Diário do Comércio - agosto 2002

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Promessas e realidade da globalização

A rápida evolução da tecnologia, a desregulamentação do mercado financeiro e a integraçãodos sistemas p rodutivos ede comércio internacional, identificadas sob o nome genérico de globalização, termo muito abrangente e pouco definido, geraram grandes expectativasparaos paísesem desenvolvimento, chamados na nova terminologia global de "emergentes". A p artir dochamado"Consenso de Washington", convencionou-se que as nações quepromovessema abertura e desregulamentaçãode suaseconomias, privatizassem as empresas p úblicas e praticassem a disciplinafiscal estariam credenciadas aseaproveitar dosbenefícios daglobalização, principalmente a disponibilidade de recursos f inanceiros externos, o incremento dosinvestimentos estrangeiros, aamplia-

ção do comércio exterior e a transferência das novas tecnologias.

Inúmeros países,dentre eles o Brasil, procuraram se ajustar ao "Consenso de Washington", promovendo as reformas liberalizantes e recebendo em troca um grande afluxo de capitais externos, tanto na forma de investimentos comode financiamentos. Aumentaram, assim, de forma muito acentuada,seu passivoexterno, desnacionalizaram suas economiase elevaram substancialmente ascontas de jurose remessasde lucros, tornandosuas economiasmais dependentes do exterior. As crisesque abalaramo mercadofinanceiro internacional, da Ásia, daRússia, daArgentina e outras de menor repercussão, reduziram os fluxos financeiros, especialmente os recursosdecurto prazo, obrigandoas naçõesemer-

Candidatos na mira

Sótive,até hoje, uma profissão,a de jornalista. São maisdecinqüenta anos, como atestaumdiplomacomquefui quinhoado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais. Durante três anos, no quadrodesses cinqüenta,fui diretor de uma firma de especialidades farmacêuticas edaempresadevidro plano de Sebastião Pais de Almeida, de saudosa memória. Mas não colei. Tão logo Oswaldo Chateaubriand meconvidou para integrar o corpo diretivo dosAssociados, deixeitudo e aceitei logo a oferta. Tenho, portanto, uma experiência que já vai longe, quase uma vida inteira, pois só tive uma carteira de trabalho. E essa, mesmo, comumadatasinistra, l° de setembro de 1939, o diaem que começou aSegunda Guerra Mundial,ou segundahecatombe, depois da qual o mundoseria outro, complemente mudado nos costumes, nas idéias, no desenvolvimento tecnológico e na decadência espirituale moral detodos os países, sem exceção, inclusiveosmais apegados às crenças religiosas.

Tenho, portanto,assim suponho, autoridade para falar sobre campanhas presidenciais. Não houve,

gentes a aumentarem os juros domésticos para atrair capitais externos, e a contrairem suas economias para reduzir as importações, provocando desemprego e instabilidade política em alguns países.

Adesregulamentação ea privatização das empresas estataisreduzirama capacidade deintervenção dos governos,enquanto adesnacionalização deixou as economias mais sujeitas às políticas globais das empresas multinacionais, cujos interesses, muitas vezes, não coincidem com a necessidade dos paísesdeincrementarem exportações, substituirem importaçõese reduziremremessas aoexterior. As empresas nacionais sofrem com os juros elevados e apressão fiscal, enfraquecendo-se, levando a uma concentraçãodo mercado, em detrimentodos empreendimentos de me-

nor porte e do consumidor. Esse cenário é agravado pelareação do mercadofinanceirointernacional, de um lado, que se retrai quando existe crise,e pelo protecionismo dasnações desenvolvidas,de outro, quando mais os países emergentes precisam ampliar suas exportações. Aglobalização passa a atuarcomo um fatorde amplificaçãodascrisesem virtude da atuação de empresas de classificação deriscos que,a partirde análises, muitasvezes superficiaisou incompletas, provocam desconfiançaem relação a algumas economias,levando à"profecia autocumprida", isto é, suas classificações acarretam fuga doscapitais oque,por sua vez, aumenta as dificuldades de solvência dos países emergentes.

A falta de um mecanismo de controle ou,pelo menos, de coordenação dos fluxos

financeiros,faz com que elesse constituam emestímulo ao endividamento e à ampliaçãodopassivo externo, quando o excesso de liquidez internacionalleva os investidores a buscar, nos países emergentes,maior rentabilidade e secontraiamde forma brusca e profunda ao menor sinal de crise, fazendo com que eventuais ganhos em termosde crescimentoemodernização das economias dospaíses emergentes resultantesdasépocas de abundância de recursos, sejam seguidos por longos períodos de recessão, desemprego einstabilidade interna, muitas vezes com conseqüências políticas indesejáveis.

Constata-seque entre as promessas de crescimento econômico oferecidas pela globalização,ea realidade de crises e instabilidade que vêm severificando,existe

uma grande diferença, a qual tem levado muitos a questionarem asvantagens da inserção da economia no mercado mundial, defendendo a volta ao isolacionismoe aointervencionismo estatal como alternativa.

Parece nãoser esseo melhor caminho, mas sim o de se buscar mecanismos institucionais emnível globa l que possam reduziras "assimetrias" e a instabilidade do funcionamentodo s mercados, direcionando a atuação dos organismos internacionais no sentido de amortecer os efeitos da contração da liquidez e de coordenar o apoio das naçõe s desenvolvidas aos países em dificuldades transitórias. Tudo isso, evidentemente, não exclui anecessidade de quecada paíspromovainternamente as medidas necessárias parareduzir a vulnerabilidade externa.

atéhoje, a partirde 1945, quando Dutra e oBrigadeiro foram candidatos, candidato que escapasse das críticasferinas,justas umas, injustasoutras, e que não se esmiuçasse sua vida, para indigitar defeitos que, na maior parte das vezes,são simplesimpressões quecausam osadversários ou inimigos ou antipáticos ao eleitor. Basta ser candidato para perder, aos olhos dos inimigos, todas as virtudes que possua. É exatamente o caso dos candidatosque estãoagora na arena para disputar o Palácio do Planalto a honra de governar este grande e mal governado país. ContraCiro, contraLula, contra Serra desencadeou-se a avalanche de impropérios, de análises, umas aparentemente eruditas, outras não, mas todascomaafinalidade de inviabilizar a candidatura em favorde outro.Por exemplo,do Ciro contra Lula ou de Lula contra Ciro, eSerracontra todos e todos contraSerra.É o Brasil político,até aproclamaçãodo candidato eleitopela JustiçaEleitoral. Depois tudo muda.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

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Levantando a cabeça

A coisa anda tão feia no aspecto psicológico que outro dia perguntei a importante empresário como iamas vendas e ele respondeu: "Estãoótimas. Jávendi opiano da famíliae estou para fechar negócio vendendo o apartamentodapraia para cobrir as dívidas". De vez em quando, sópara melhoraro astral, é bom reforçar alguns dados sobre como somos vistos.

Dados alemães

As informações que reproduzo são provenientes da Alemanha, portanto, vistas de fora, sobre os países do Mercosul. Vou comparar apenas os dados, por eles apontados em publicação mensal, referindo-me ao Brasil, ao Estado de São Paulo(destacado) e Argentina.

Área e população

OBrasil,claro, todos sabemos tem mais de8 milhões e meio de quilômetros quadrados. O Estado de São Paulo tem 249 mil quilômetros quadradose aArgentina tem2 milhões e700 mil quilômetros quadrados. No território brasileiro vivem cerca de 170 milhões de pessoas. No Estado de São Paulo 36 milhões e na Argentina 37milhões.O PIBdoBrasil é da ordem de 600 bilhões de dólares. o da Argentinade 280bilhõesdedólarese do Estado deSão Paulode 207 bilhões de dólares.

Renda

A renda per capita no Brasil, segundo a publicação alemãé de7mile 600dólares. Na Argentina é de 6 mil e 200 dólares e no Estado de

São Paulo é 5 mil e setecentos dólares. Só para citar, Na Bolívia éde 4 mile seiscentos dólares, no Chile de 3 mil e quinhentos dólares, no Paraguai de um mil e trezentos dólares e no Uruguai de mil dólares.

Mercosul

OEstado deSão Paulo corresponde à toda a Argentina.Ou vice-versa,emtermos comparativos nosdados mencionados. A Bolívia (15 milhões), o Chile (8 milhões), o Paraguai(6 milhões)e oUruguai (3 milhões) somamuma população inferioràdoEstado bandeirante.

Grandeza

São apenas alguns dados que mostrama grandezado Brasil diantede seusparceiros mais próximos. Erevelam um pouco o porque essa grandezase refletenadimensão de nossos problemas.

Sem base

Queminsiste emcomparar a perspectiva da crise Argentina (corresponde ao Estado de São Paulo em comparação econômica) com uma eventual situação tupiniquim, desconhece a ordem da importância e grandeza dosfatores envolvidos.

Maior cidade

Oestudo sobreaeconomiaalemã noBrasil étaxativo. Reproduzo o texto: "A pergunta simples poderia surgir em qualquer bate-papoinformal: qualé amaior cidade industrial alemã? A resposta, com certeza, causaria surpresa: São Paulo, no Brasil".

P. S . Paulo Saab ANÁLISE João de Scantimburgo

As ambigüidades de cada um

O primeiro debate entre os candidatos à Presidência na televisão, domingopróximo, inaugura uma novafase na campanha:a dacomparação.Muitomaisdifícildeser transposta comsucesso que aetapa finalda apresentação dos programas eleitorais gratuitos.

Agora os candidatos não se mostrarão ao público no figurino talhado por seus marqueteiros, como acontecerá a partir de 20 de agosto.

No embate direto entre adversários, sob mediação da imprensa, o resultado vai depender da competência de cadaum.Sair-sebemnão seráparaquemquiser,maspara quem puder.

Daqui emdiante, haverá 15 diasde novos debatese intensa repercussãoa respeito.Seja nonoticiário, sejanas pesquisas.

Campanhasque estavam apostandoexcessivamente nos programas gratuitos, terão oportunidade de verificar que a realidade dos fatos é um tanto mais complexa que a virtualidade da propaganda.

Para início de conversa, cada um dos candidatos terá de acertarcontas comas respectivasambigüidades.Soba lentedascâmeras,estas senhorasadquiremtantocorpo que, dependendodas proporçõesde suasformas, podem sufocar os cavalheiros que as carregam.

E nãohá entre osquatro quem nãotenha contradições bastante profundas. Em Anthony Garotinho são gigantes pela própria natureza e dispensam apresentações.

Luis InácioLula daSilva precisará dearte parafazer fechar a conta entre aquilo que pensava não faz muito tempo e o discurso que o ministro Pedro Malan tanto fez, que conseguiu fazer o PT adotar.

O problemapara Lulaé recitaro roteirosem cola,no improviso do desenrolar do raciocínio. Será um belíssimo teste, pois não haverá ventríloquos à mão.

José Serra será cobrado a resolver de uma vez por todas apatológica dicotomiaentreserenãosergoverno.A exemplode Lula,Serratambémassimilouumdiscurso que não era o seu. Louvar as qualidades de Malan e de Fernando Henriquefoi tarefaa que otucano nãose dedicou nos últimos oito anos.

Agora que é obrigado a posar de avalista das ações da Era FH, corre o risco de não ficar lá nem cá. Pode deixar órfãos os que o consideravam umdiferencial no governo e não ser adotado pelos governistas. Basta ver que na campanha ninguém "é Serra" de corpo de alma.

Ocoordenador, PimentadaVeiga,preferiaTasso Jereissatie acompanhiado PFLno lugardoPMDB. Ohomem demarketing tem antipatiapessoal aocandidato e foi imposto por Fernando Henrique. Os outros, no geral, cuidam cada um daprópria vida comportando-se como quem aindanão notou que,para continuarsendo governo, é preciso antes ganhar a eleição.

E destavez sem o "carisma"do Plano Real. Naraça, como não convém ao tucanato.

Ciro, este então é um poço de contradições que avolumam-se na proporção direta em que crescem seus índices naspesquisasdeopinião. Vamostratarapenasdeduas bem simplesinhas e de divulgação mais recente.

Primeiro, as denúncias envolvendo o vice Paulo Pereira daSilva eo coordenadorda campanha,José CarlosMartinez. Ciro defende os dois.

Mantém Martinez onde está, acha naturalíssimo que ele seja dono de uma parte daquele dinheiro que levou Paulo CésarFarias àcadeia,porapropriação indébita.Namesmalinha,não sedáaotrabalhonemde verificarseexiste algo de irregular no uso dos recursos do Fundo de Amparo pela Força Sindical, entidade presidida por Paulo Pereira e praticamente sustentada pelo dinheiro do FAT. Até aí, coerência total. Incongruente com a segurança de Ciro é o "mergulho" dos dois personagens que, por estratégia de campanha, foram aconselhados a se manter distante da cena principal para evitar constrangimentos. Ora, mas se suas biografias não fazem feio na sala de visitas, por que o exílio no quartinho dos fundos? Outro fato que certamente serácobradode Ciro énãoo apoio,mas aapropriação desua candidaturapelo PFL.Claro que voto não se recusa, masCiro Gomes afirmou, e está registrado na gravação do programa Roda-Viva, da TV Cultura, que o único partido com o qual jamais se aliaria era o PFL. Cumpre agora indagar de onde vinha tanta ojeriza. Era informação ou implicância? Em ambos os casos, não se sai bem o candidato. Se tinha conhecimento de fatos que desabonassem o PFL a ponto a fazê-lo externar rejeição com tantaveemência, seu arquivomental devedisporainda dessa memória. E, se era mera implicância, aquela reação revela ligeireza de caráter e superficialidade de conduta. De qualquer forma,não são os adversários,mas seu maioravalista político,osenadorRoberto Freire,quem cobrade CiroprovidênciascontraMartinez ePauloPereira, além de prudência na abertura dos portos ao PFL. Afinal de contas, pefelista que se preze só vai ao baile se tiver assento garantido na mesa da diretoria.

Câmara pode votar logo minirreforma tributária

O período constitucional de recesso parlamentar terminou ontem e nesta quintafeiraos presidentesdoSenado, Ramez Tebet (PMDBMS), e da Câmara dos Deputados,Aécio Neves(PSDBMG),reabrem os trabalhos emsessão emplenário nas respectivas Casas. Na Câmara, Aécio Neves, acertou com os líderes esforço concentrado dias 6 e 7 e outro nofinal domês, dias27 e28. Aécio pretende votar uma minirreforma tributária,que prevê ofim dacumulatividade do PIS e da Cofins, para dar umasinalização positiva ao mercado.A medidavaidesonerar a produção,contribuindopara ageração denovos empregos e ao incrementodas exportações."A aprovação da matériaseráum passo importantepara aeconomia doPaís, maisespecificamente para as empresas capacitadasa competirnomercado externo", afirmou. O fim dacumulatividade (Projeto

José

de Lei 6665/02) deve começar peloPIS/Pasep e só depois, observados os seus efeitos, será estendido à Confins. "É um paliativo, enquanto nãoseaprovaa reformatributária. Dequalquerforma, ajuda um pouco. E por ajudar o Brasil nesse momento de crise é que nós somos favoráveis aoprojeto. Vamosaprovar", disse olíder da bancada do PT naCâmara, deputado João Paulo (SP) Duranteo esforçoconcentrado,a Câmaradeve votar também projetos sobre segurançapública. Antes,porém, a Câmara precisa votar duas medidas provisórias que trancam apauta devotações. A MP 37/02, que dispõe sobre o funcionamento da Controladoria-Geral da União e cria cargos em comissão no Executivo Federal, está obstruindo a pauta de deliberações desde 23 de junho.

Jáa MP 38/02sobresta a pauta desde 29 de junho e trata de diversos temas relacionados aos débitos tributários deestados, doDistritoFederal, de Municípios e deempresas públicas e privadas em processo defalência oude liquidação.Institui regimeespecialde parcelamentode contribuiçãoparao Programa de Formação do Patrimônio do ServidorPúblico (Pasep),restabelece prazospara pagamentode débitostributários, inclusive do imposto de renda incidente sobre lucro inflacionário, concede benefícios fiscais à instalação, ampliação ou modernização de unidades industriais e tratamento tributário isonômico entre produção nacional e a importação de papel-jornal, e altera a legislação aduaneirae arelativaàcobrança de direitos antidumping e compensatórios. Crise – Porsuavez,ovicepresidente do Senado, Edison Lobão, assegurouque oCongresso Nacional "responderá com rapidez",caso ogoverno venha a propor medidas de

Serra acusa Ciro de favorecer as especulações

Depois de visita ontem à cidade satélite de Samambaia, próximaa Brasília, onde almoçou num restaurantecomunitário, ocandidatoJosé Serrafezduras críticasao comportamento de Ciro Gomes diante dasrecentes turbulências domercado financeiro nacional.

"Todavezque oCiroGomes abre a boca, o dólar sobe e umafábrica fecha", disse

Serra. "Eleestá assustandoos investidores e jogando no quantopiormelhor, coma intenção defaturar eleitoralmente", completou o candidato tucano.

Serra responsabilizou as últimasdeclarações de Ciro, contrárias aum acordo de transição com o FMI (Fundo Monetário Internacional) e pelaregulaçãodas contas CC-5 (de remessa de dinheiro ao exterior) apartir de ja-

neiro,pela altana moeda americana. "O que eu fico espantado é com candidato que nestemomento estájogando noquantopiormelhor. Éo caso de Ciro Gomes. Toda vez queele abrea boca,o dólarsobee umafábricafecha. Ele está jogando com o quanto pior melhor para ganhar eleitoralmente", afirmou. Segundo otucano,asdeclaraçõesdo concorrenteCiroGomes estão prejudicando a economia brasileira.

P r e v i d ê n c i a – Serra acreditaque asaídapara aPrevidência Social está em aumentar o númerode contribuintes, fazendo com que o trabalhador fique menos na informalidade e todos possam pagar menos,e pisar no acelerador da economia, para que o crescimento permita melhorar o valor das aposentadorias. (AE)

caráteremergencial para superar acrise econômico-financeira. O senador garantiu queos parlamentares não se deixariam levar por "desconfianças de natureza política" de que tais medidas pudessem beneficiar o candidato apoiado pelo presidente da República, e se reuniriam para examiná-las em curto prazo. "Não podemos subordinar ointeresse nacional aquaisquer diferenças ou desconfianças de natureza política. O país é mais importante do que qualquercandidatura, e nós somossuficientemente inteligentes para saber o que é bom para o país", disse. Segundo Lobão,o Congresso Nacional não tem a intençãode tomarainiciativa, mas "responderá com rapidez se o governo achar que é fundamentalvotar umaproposta de urgência", porque a superação da crise econômica é uma necessidade que sensibilizatodas ascorrentes políticas. (AC-AS)

Garotinho volta a criticar a equipe econômica

O candidato àPresidência da República, Anthony Garotinho,voltou acriticarontemaequipeeconômica comandada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundoele,oPaís"está falido".Deacordo compesquisa doDataFolha divulgada ontem, a popularidade de FHC está em baixa: enquanto em dezembrode 2001, 26% dos entrevistados definiram o governo FHC como ruim ou péssimo, a pesquisa recém concluída garante que 34% das pessoasconsultadasse disseram insatisfeitas, definindo a administração FernandoHenrique comoruim ou péssima.

Falido –"O queprecisa ser ditoaopovo brasileiroéque Fernando Henrique Cardoso quebrou oBrasil. OPaís está falido. Aspolíticas econômicas adotadasao longodesses

Pesquisa CNT/Sensus será divulgada na segunda-feira

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) vai divulgar na segunda-feira, às 11 horas, a pesquisa do Instituto Sensus que estava sob judice e que foi liberada na noite de quarta-feira pelo Tribunal

Superior Eleitoral. A CNT decidiuadiara divulgação para anunciar também na segunda-feira outra pesquisa que está sendo realizada pelo

Sensus, também relativa a intenção devotos aoscandidatos à Presidência da República.

A primeira pesquisa tinha sido suspensa pelo TSE, a pedido da coligaçãoPSDBPMDB, do candidato José Serra,que denunciavaafalta do nome da candidata a vice, Rita Camata,na pesquisa.O ministro-substituto do tri-

bunal, José Gerardo Grossi condicionou a divulgação do resultado ao cumprimento do compromisso assumido pelo Sensusde nãorevelar as respostas sobre a preferência do eleitorado sobre os vices.

A proposta alternativa foi feita pelo próprio instituto nopedido dereconsideração encaminhado ao TSE no último sábado. (AE)

anos por PedroMalan eArmínio Fraga e comandadas pelo presidente Fernando Henrique, inviabilizaram o Brasil acurtoprazo.Não há saída a curto prazo. O País está quebrado", disse Garotinho.

Segundo o candidato, "o Brasil é o único País no mundo, ondeagiota emprestadinheiro mais barato do que banco. Não existe isso em outro lugar do mundo, só aqui", afirmou Garotinho, durante um corpo-a-corporealizado ontem na Central do Brasil, no Rio de Janeiro. O candidato da Frente Brasil Esperança fez questão de cumprimentar as pessoas que desde cedo guardavam lugar na fila, para poder almoçarno restaurante popular (AE)

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Ritmo de crescimento nos

EUA mostra desaceleração

O crescimento econômico

dos Estados Unidos teve forte desaceleração duranteo segundo trimestree iniciouo ano em umritmo mais lento que o previamente divulgado, informou ontem o governo em umrelatório que confirmaum declínioprolongado no ano passado. O Departamento deComércio informou queo ProdutoInternoBruto (PIB) avançou 1,1% no segundo trimestre doano, emdados ajustados sazonalmente, metade dos 2,2% estimados por economistas de Wall Street. O crescimentodo primeirotrimestre de2002foirevisadode uma expansão de 6,1% para uma alta de 5%.

Os preços das ações despencaramdevido aescândalos corporativose ogasto do consumidor –responsável pordoisterçosda atividade econômicado país–cresceu apenas 1,9% em termos anuais no segundo trimestre, bem abaixo da alta de 3,1% registrada no primeiro trimestre. O departamento também

revisouos dadosdo PIBdesde o início de 1999, revelando uma retração da produção econômica nacionalpor três trimestresconsecutivos no ano passado, ultrapassando a definição técnica de recessão: doistrimestresseguidos de queda.

Anteriormente,o governo havia divulgado retração do PIBem apenasumtrimestre de 2001,o terceiro, oque levou a administração de George W. Bush a discutir se a economia havia mesmo entrado em recessão. O d ep a r ta m e nt o revisouo crescimento do PIB de 2001 de 1,2% para 0,3%. A revisão mostra que em 2002 aeconomiatevea pior performance desdea retraçãoeconômica de0,5% registrada em 1991.

frerá uma recessão e que o Federal Reserve não se apressará em elevar a taxa básica de juros.

"Apróxima (medida) do FederalReserve deveriaser uma alta dosjuros, mas provavelmente não antes de março de 2003", disse MarkVitner, da Wachovia Securities.

Segundo os analistas, as revisões do PIB somadas à performancemais fraca nosegundo trimestre deste ano resultarãoem umarecuperação econômica menos vigorosa, que necessitará de uma administração cuidadosa.

PIB avançou apenas 1,1% no segundo trimestre do ano, em dados ajustados sazonalmente

Taxa básica – Analistas disseram que o relatório mostrou uma fraqueza maior que aesperada, mas acrescentaram que ainda acreditam quea economianão so-

"Os dados são muito mais fracos que o esperado e a revisão para baixo sugere que a recessão foi um pouco mais profunda do que se estimava anteriormente", disse Sal Guatieri, economistado Bank of Montreal/Harris Bank.

"O Feddefinitivamente segurará (os juros) por mais algum tempo", acrescentou.

Nova York – A economia da cidade de Nova York apresentou leve desaceleração em julho,com afraqueza nosetorde serviçosfinanceiros e nas indústrias de tecnologia prejudicando ocrescimento do emprego.

A Associação Nacional de Gerentes de Compra de Nova York (Napm-NY, na sigla em inglês) informouontem que seu Índice de Condições de Negócios declinoupelo segundo mês consecutivo, passando de 256,4 em junho para 254,1 em julho. "Uma vez que as tendências do índice refletem as mudanças no emprego, o movimento lateral dessa medida sugere que o mercado de trabalho local criará poucos empregos nas próximas semanas", disse orelatório. Osetor deserviços da cidade – que compreende a maior parte da economia local – recuperou-selevemente em relaçãoa junho, subindo de 36,7 no mês anterior para 43,6. O índice do setormanufatureiro declinou fortemente, de 91,4 em junho para 61,2 em julho. (Reuters)

Uruguai estende o feriado bancário

O ministro daEconomia do Uruguai, Alejandro Atchugarry,confirmou ontem queoferiadobancário no paíscontinuaráaté amanhã, inclusive, e assegurou que estão"muito bemencaminhadas" as negociações com o FundoMonetário Internacional (FMI).

O ministro, que assumiu o cargo este mês, após a saída de Alberto Bensión, descartou a implantaçãode um"corralito",medida adotadapelaArgentina que restringe o saque de depósitos no sistema financeiro.

Em entrevistacoletiva,o ministro afirmouque ogov ernoreformularáa leique

Empregado com dívidas mata 8 colegas em Beirute

Um empregadodescontente disparou ontemum rifle automático contra colegas de trabalho,matando oito pessoas e ferindo quatro em umescritório de fundosde pensão para professores.

Segundo testemunhas e policiais, Ahmed Mansour, que aparentemente enfrentav a problemas financeiros, entrou no escritórioem Beirute e começou a disparar para todos os lados, matando de imediato suas vítimas.

Mansour foi preso pela polícia no local do crime.

O ministro da Educação Abdel-Rahim Mrad, que inspecionou a cena, disse que Mansour havia pego emprestado 12 mil dólares do fundo e nãoconseguia pagar a quantia de volta. Ele teve que vender seu carro eainda assim não obteve o dinheiro para devolver o empréstimo. "Ele obviamenteficou bravo", disse o ministro aos jornalistas. (Reuters)

Para OCDE, perspectivas de crescimento na zona do euro ficaram pior

As perspectivas econômicas da zona do euro ficaram menos favoráveisdo que o anteriormente previsto,com a alta do euro podendo prejudicar ocrescimento das exportaçõesda região,informou ontem a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A valorização do euro, porém, também poderá contribuirpara aredução dainflação, oque podeajudar aimpulsionar a demanda naregião,acrescentou a entidade em uma pesquisasobre a zona do euro.

A OCDE disse que seus analistas basearam-se em dados do início de junho e oscompararam às projeções feitas em seu último relatório de perspectivas para a zona doeuro, nofinal de abril.

2% doBanco CentralEuropeu (BCE). Economistas previam uma taxa de 2%.

O relatório deve confirmar as expectativas deque o BCE manterá a taxa básica de juros em 3,25 por cento nesta quinta-feira,a últimareuniãoantesdo recesso de verão(no hemisfério norte) de quatro semanas.

Jur os –As pressõesinflacionárias sobcontroledeverão levar o Banco da Inglaterra (banco central) a deixar inalterada a taxa básica de juros nesta semana.

Para os analistas, os recentes desenvolvimentos apontam para um cenário mais pessimista

regula aatividade bancáriae que espera que o Congresso Nacionalaprove asmudanças atésegunda-feira.O ministro afirmou ainda que retornaria ontem ao país a missão que negociou com o Fundo Monetário Internacional em Washington. O Uruguai pleiteia o desembolso de uma ajuda adicionalde US$1,5bilhão, acertada com o fundo há dois meses.

Tudo parado – Os uruguaios reduziram seus gastos ontem aitens essenciais,em umdia em queas contasdo fim do mês vencem e o governo tenta conter afuga de depósitos bancários do país.

"Muitas pessoas não estão pagando o licenciamento de seus carros, nem seguros, nem impostos. O que não é essencial não está sendo pago", disse o uruguaio Carlos Berriolo. "Antes de tudo você precisar comprar comida."

O feriadoresultou, naterça-feira, em longas filas nos caixas eletrônicosde pessoas tentando sacar dinheiro.

"Estamos prontos para carregar os caixasautomáticos e então aspessoas poderãoretirar seus salários, conseguindodinheiro efazendo osnegócios funcionarem, porque se a cadeia de pagamentos for quebrada asituaçãosóvai piorar", disse EduardoFer-

nandez, da associação de empregados bancários.

O jornaleiro HugoMartinezafirmouque "tudoissoé novo paranós,ontemninguém estavacomprando. Eu não acreditoque ascoisas ficarão tão ruins como na Argentina (ondetambém houveferiado em dezembro)..., as pessoas parecem calmas".

O Departamentode Tesouro dos Estados Unidos informouna terça-feira estar monitorando de perto os problemas do Uruguai, e que o país poderárecebermais ajuda financeira do Fundo MonetárioInternacional e outros organismos multilaterais de ajuda. (AE-Reuters)

"Desde então(25 deabril), os recentes desenvolvimentos apontam para um cenário mais pessimista,ainda que não radicalmente diferente, e para umainflação menor.O euro efetivamente apreciouse cerca de sete por cento desdeabril. Isso irá reduzir o crescimento das exportações e da inflação, com esta última fortalecendo gradualmente a demanda doméstica",acrescentou a OCDE.

I nf la çã o – Ospreçosao consumidorna zonadoeuro cresceram1,9% emjulhoem relação ao mesmo mês de 2001, levemente acima da alta de 1,8% vista em junho, informou ontem a agência de estatísticas da União Européia.

Aaltaemrelaçãoa junho, quando atingiu omenor patamar emdois anos e meio, fazdejulhoo primeiromês em que a taxaanual teve alta este ano.

Julho é o segundo mês consecutivoemque ataxadeinflação ficou abaixo do teto de

Todos os 31economistas consultados por uma pesquisa da Reutersrealizada na semana passada prevêem que o Comitê de Política Monetária manterá osjuros em4%, omenor patamar em 38 anos, nareunião de dois diasque termina nesta quinta-feira. O banco anuncia suadecisão às 8horas(horário deBrasília) de hoje.

"Politicamente é muito difícil aumentar (os juros) com a inflação tão baixa", disse Ben Broadbentdo Goldman Sachs."A volatilidadedo mercado de ações éimportante.Normalmente não é suficiente sozinha,mas desta vez é um efeito em escala."

Ospreços novarejo,excluindo os voláteis pagamentosde hipotecas,recuarama um nívelrecorde debaixa de 1,5por centoemjunho na comparação anual.

Além disso, a bolsa local declinou ao menorpatamar em seis meses na semana passada, acompanhando os temores ocasionados pelosescândalosem empresasdos Estados Unidos. Oeconomista-chefe do banco, Charles Bean,disse que aturbulência domercado de ações aumentou os riscos pessimistas parao crescimento. (Reuters)

Israel: explosão causa outra tragédia

Uma bomba explodiu ontem dentro de uma cafeteria lotada, na universidade israelenseFrankSinatra,no centro de Jerusalém, deixando pelo menos sete mortos e mais de 80 feridos, informou a polícia. Apesar do ataque ter ocorrido apóso término das aulas, muitosalunos ainda faziam provase lotavam a cafeteria.A universidadefica no campus Mt. Scopus, perto da divisa da parte oriental, tradicionalmenteárabe, e ocidental da cidade.A maior parte dos estudantes é de origem judaica,apesarde um grande número deárabes estudar na universidade. Oporta-voz dogoverno, Danny Seaman, confirmou a mortepelo menos seispessoas.Ele disseque aindanão está claro seumabomba foi colocadanolocalou se um homem-bomba detonou-se. A imprensa israelense disse quemaisde70 pessoasficaram feridas,sendo quemuitosdeles emestado grave.As

ambulâncias tiveram dificuldade de chegarao local, pois há apenasuma viaestreita de acesso.

O ataque ocorreuum dia após um suicida detonar uma bomba numa lanchonete na partecentral deJerusalém, numa movimentada área comercial da cidade. No ataque de terça-feira,apenaso homem-bomba morreue sete pessoasficaramferidas. Palestinos suicidasjá perpetrarammais de70 ataques,matandopelo menos250israelenses. Jerusalém tem sido o cenário damaioriadesses atentados.

Hamas assume autoria –O grupo Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque aorestaurante da Universidade Hebraicade Jerusalém.

A Autoridade Palestina condenou o ataque.

O braço militar Izz el-Deen al-Qassam do Hamas disse emum comunicadoenviado por fax à Reuters que a explosão era uma retaliação pela

morte deseu líder, Salah Shehada, emum ataqueaéreo israelense na semana passada. Outras 14 pessoas, incluindo nove crianças, também morreramduranteesta operação.

"Esta é parte de uma série de respostas que levará um longo tempo eensinará todosos israelenses", disse o grupo. A explosão aconteceu na horadoalmoço,na entrada

do restaurante deum centro internacional de estudantes na universidade. Algumas dasvítimas eram estudantes estrangeiros, disseram outros alunos.

O Hamas, que prometeu destruir Israel esubstituir o paíspor umestadoislâmico, já conduziudiversos ataques desdeque acordosde pazinterinos foram assinados por israelenses e palestinosem

1993. Desde o começo da atual revolta palestina contra a ocupação israelense, há quase dois anos,o grupo aumentou suas campanhas. Em um comunicado, a Autoridade Palestina (AP), lideradapor YasserArafat,disse que "condenava totalmente o ataque",mas considerava o premiêisraelense Ariel Sharon "responsável por este ciclo de terror". (Reuters)

Equipes de socorro atendem a um estudante da universidade, sobrevivente ao ataque de ontem em Jerusalém
Gil Cohen/Reuters

Resultado de missão ao FMI

acalmará o mercado, diz BC

O diretorde políticaeconômicado Banco Central, IlanGoldfajn, disse ontem estar confiante que o resultadodamissãobrasileira aos EstadosUnidos acalmará os mercados. "É por isto que estamos aqui ", afirmou Goldfajn, ao chegar à sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington. Indagado sobre uma previsãodeprazo paraconcluiras negociações,o diretorrespondeu: "O mais rápido pos-

sível", sem especificar datas. Goldfajnnãoquis tecercomentários sobreo tipo de programa ou acordo em negociação com o FMI, nem sobre aspressões queo câmbio está sofrendo no Brasil. A missão, chefiada pelo secretário-executivo do Ministério daFazenda, Amaury Bier, provavelmente manterá discussões com o FMI até o final da semana, para renovar ou assinar um novo programa de crédito. Os executivos

Maílson acredita em apoio internacional ao Brasil

O ex-ministroda Fazenda, Maílson da Nóbrega, acreditaqueentreo final destasemanae apróxima poderáser feito um anúncio importante em favor do Brasil, envolvendo não sóumnovoacordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI),mas também uma açãofirme da comunidade internacional, sob a liderança dos Estados Unidos. "A declaração de ontem do porta-voz da Casa Branca foi um sinalde mudança não percebido pelo mercado financeiro",disse Maílson,referindo-se à retratação do gov erno norte-americanodepois das declaraçõespouco simpáticas do secretário do Tesouro, Paul O’Neill. "Pelaprimeira veznósvimos declaraçõesenfáticas da Casa Branca, sinalizando que

o governo americano está dando uma guinada", disse. O economistaafirmou ainda que o acordo de ajuda dos Estados Unidos ao Uruguai é "umsinal adicional". "Portanto, começo a pensar que a ajuda virá, não apenas de um novo acordo com o FMI mas tambémdeuma coordenaçãode ações liderada pelos Estados Unidos, e isso poderá mudar um pouco a face da crise, no sentido de criar mecanismos que,aexemplo do passado, permitam umacoordenação internacionalde esforços a favor do Brasil". Para Maílson,asdeclarações deapoio aoBrasil feitas ontem pela CasaBranca não foram "apenasmais umdesmentido das desastradas declarações de O’Neill". "Foi algo muito mais forte". (AE)

Marcopolo reforça bom momento para exportar

Fazer qualquer prognóstico sobre o futuro econômico do Paísé umatemeridade, porque o cenário político é de indefiniçãoe omercado financeiro está em crise. A análisefoifeita ontemporJosé Antonio Fernandes Martins, vice-presidente da Marcopolo, durante uma reunião com representantes da Associação Comercial deSão Paulo, da qual participoutambém Renato Abucham, vice-presidente da entidade. Martins salientou, porém, que "nem tudoestáperdido".Se, por um lado, a alta do dólar e a fuga de algunsinvestidores peso-pesado assusta, por outro, a valorização da moeda norte-americana pode serútil às exportações brasileiras.Mas, para isso, ogoverno precisaria facilitar as operações das empresas exportadores, abrindolinhas de crédito, além de desburocratizar o processo alfandegário, cujos custos são assombrosos. Para o empresário, o Brasil se transformouem um país exportador de bens manufaturados, mantendo a tendência de crescimento gradativo, enquanto para os semifaturados acurvaé de queda ede matérias-primas de estabilidade. "Esse fenômeno vem sendo registrado desdea abertura das fronteiras às importações. Mas isso nãofoi capaz de mobilizar o governo nosentidode alavancaros

devem se reunir com Claudio Loser, diretor para o Hemisfério Ocidental, e Anoop Singh, que o substituirá no final do ano.

OBrasilainda dispõe de US$1bilhão deumcrédito total de US$ 15,2 bilhões com o FMI, quevence em dezembro. Sem entrevistas – Com exceçãode Goldfajn,osdemais integrantesdamissão brasileira chegarama Washington serdar entrevistas. "Vocês

Financial Times defende crédito ao País e diz que candidatos devem apoiar

negóciosda empresas brasileiras no Exterior", desabafou Martins, que comanda uma das maiores fabricantesde ônibus do mundo. "O que estamos vendo hoje é uma turbulência do câmbio decorrente da preocupação dos bancos, quesão os principais credores dadívida interna". Esse quadro influencioutodos os setores. As linhasdecréditodo BNDES são insuficientes (algo em torno de US$3 bilhõespor ano) e os financiamentos são inadequados àsnecessidades do setor,observouMartins, que apontou, entre outros fatores de inibiçãoàs exportações, o excesso de exigências e o peso da carga tributária, que saltou de26%, em 1993, para 34%, em 2001. Segundo Martins, oúnico ministro que se movimentou nessa direção foi o do Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior,Sérgio Amaral."Os outrosministérios parecemdar ascostas ao setorprodutivo", alfinetou. "Ogoverno nãotemestruturade estímuloas exportações, prosseguiu,e os acordos,como odosetorautomotivo, são mal negociados". Ele lembrou que, na primeira proposta de acordo discutida no Mercosul,os ônibus tinham ficadode fora,porque a Argentina não os produz.

Ricardo Ribas

têm que se acostumar que nós não vamos falar nada",afirmou de forma enérgica aos repórteres de plantão no FMI o secretário deAssuntosInternacionais do Ministériodo Comércio Exterior, Marcos Caramuru. "Não vou falar nada", repetiuBier, quando indagado sobre se o Brasil estava para negociar um novo acordo ou uma extensão do atual com o FMI, além dos prazos das negociações. (AE)

Ministros se reúnem com FHC para discutir crise

O presidente Fernando Henrique Cardosose reuniu ontem comos ministros da Fazenda,PedroMalan, eda Casa Civil, Pedro Parente. Os ministros relataram a FHC as análisesfeitas nareuniãoda Câmara de Política Econômica, que aconteceu ontem e contoucoma participação do presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e de diretores do BC. Opresidente,segundo fontes próximas às conversações, foi informado dasituaçãocomplexaque o País vive, não apenas em relação à deterioraçãodo cenário de curto prazo como também das expectativas desfavoráveisemrelação àpercepção do mercadoao comportamento da campanhado candidato da aliança PMDBPSDB, José Serra. Adeterioração dosmercados na quarta-feira, com o dólar ultrapassando os R$ 3,60, esua desaceleração –pequena – após a forte intervenção do Banco Central, é atribuída,também, aoprocesso eleitoral. Além disso, há uma pioranapercepção do risco País, escassezde recursos de linhas de financiamentoereflexos deumaconjuntura internacional adversa. Segundo as mesmas fontes,

preocupa particularmente a lentidão na resposta dos investidorese agentesdomercado financeiro àsdeclarações de apoio ao Brasil. Aavaliaçãodo governo, também deacordocom as fontes, édeque"pouco importa" a reafirmaçãodiária de que o novo acordo com o FMI será fechado no curtíssimo prazo, bem como o pronunciamento do governo americano respaldando a política econômica brasileira.Outros fatores –como osresultados das pesquisas eleitorais – contribuem paraa volatilidade dosmercados domésticose afetam o clima diário do País.

Apoio a Serra – No campo eleitoral, aposta-seque adivulgação do programa de governo do candidato José Serra possibilitará amanifestação efetiva de apoio da classe empresarial à sua campanha e atrairá o segmento econômico-financeiro, que atualmente demonstra simpatiaà candidatura Ciro Gomes.

As fontes insistiram em que a reunião com o presidente "é de rotina". Paralelamente à reuniãoda Câmara,Parente recebeu, em seu gabinete,o representante doFMI, Shinji Takaji, queestáemvisitaao País. (AE)

Ojornal britânico F in ancial Times, em editorial sobre a crise econômica no Brasil publicado ontem,disse que "há espaçopara manobra" nas negociações entre ogoverno brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI), apesar de as opções estarem sendomuito limitadaspelofato deoatualacordo do País com o Fundo expirar três meses após as eleições presidenciais.

"O FMI deveria permitir queoBrasil usemaisdesuas reservas para defender a sua moeda", disse o FT. O jornal dizainda queos dois principais candidatos de oposição, Lula e Ciro Gomes, "deveriam considerarseriamente um novoacordo parasustentara estabilidade durantea transição". "Embora tal acordo possa trazer custos eleitorais, o caos financeiro não traria vantagens para ninguém".

O FT afirmou também que as dificuldades do Brasil "tornamcada vezmais urgentea

necessidade da administração dos EstadosUnidos e de outros governos do G-7 reexaminarem a sua postura para crisesde dívidas"."A velha política está desgastada mas ainda não há substituto". O jornal acrescentouque, para isso, seria útil se líderes como o secretário deTesouro dos EUA,Paul O’Neill,fossem mais cuidadosos.

Fundamentos – O diário britânico ressaltou que os fundamentos macroeconômicose financeirosdoBrasil são muito melhores do que os da Argentina, pois o País tem atingido as metasdo FMI e superávit primário por vários anos.

"MasoPaísnão temsido ajudado pelas equivocadas sugestões de que a sua situação é similar à do seu vizinho", avaliou o FT. "Os recentes comentários de Paul O’Neill, indicando que o Brasilea Argentinaestão no mesmo barco foram particularmente prejudiciais". (AE)

PT pode negociar com o Fundo, afirma Mantega

O assessor econômico do PT, Guido Mantega, não descartou apossibilidade deseu partidovir a participardas discussões do novo acordo entre ogovernoeo Fundo Monetário Internacional (FMI). "Se o governo achar necessáriofechar umacordo como FMI queenvolva outros partidos, cabe a ele, na figura do presidenteda República, nosconvidar oficialmente para dizer do que se trata", disse Mantega, que estava em Londres ontem. "Não podemos trabalhar sobre especulações ou informações que não têm base real", acrescentou, lembrando que o PT não pode conversar formalmente com o Fundo antesdaseleições. "Não temos essa autoridade do governo, porqueas eleiçõesaindanão foram decididas", informou. O economistasalientou, no entanto, que o Brasil deveria "seesforçar ao máximo" para evitar a necessidade de umnovo empréstimocomo FMI."Esses empréstimos têm sempre um custo muito alto para o País", afirmou. Mantegaparticipou de uma reuniãofechada com cercade20 investidoresna sededo DeustcheBank.Ainda ontem,eleteriaum encontrocom representantes do Bancoda Inglaterrae, depoisseguiria paraFrankfurt, na Alemanha. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

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090184000012002OC000422/8/2002MOGI DAS CRUZESSUPRIMENTO DE INFORMATICA

090141000012002OC001342/8/2002SANTOS - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090112000012002OC000332/8/2002SAO APULOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

130125000012002OC000292/8/2002SAO PAULOMATERIAL DE CONSTRUCAO 162101160552002OC000452/8/2002SAO PAULOOUTROS EQUIPAMENTOS E

180176000012002OC000222/8/2002SAO PAULOMATERIAL DE CONSTRUCAO 180102000012002OC001632/8/2002SAO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS

130125000012002OC000282/8/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS

160108000012002OC000192/8/2002SAO

090179000012002OC000172/8/2002SAO

090104000012002OC000532/8/2002SAO

OMC condena tarifa dos EUA à Europa

A Organização decidiu que 14 sobretaxas impostas a produtos siderúrgicos de ex-estatais da União Européia são ilegais

A Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu que as sobretaxas que os Estados Unidos estabeleceram à importação de alguns produtos de aço europeus são ilegais.A decisãosereferea 14 tarifas impostas às exportações deex-estatais siderúrgicas como as italianas Ilva e Cogne,as francesasUsinore GTS, a anglo-holandesa Coruse aespanholaAceralia.

Quando essas companhias foram privatizadas, os EUA alegaram que elasse tornaram competitivas apenas por causa daajuda governamental, durante os anosemque eram estatais,e impuseram tarifas para nivelar os negócios.

A decisão da OMC não está ligadaàssobretaxas deaté 30% impostas ao aço importado pelo presidenteGeorge

W. Bush em março. A OMC concordou com a posição européiadeque novosinvestidorescompraram ascompanhias estatais por um preço justoe que não há nenhum benefício remanescentedos subsídios anteriores. "Os EUA não tinhamo direito de impor tarifas aos nossos produtos, porque osubsídio europeu não foi passado adiante para os novos controlado-

Estudo da Cepal deve mostrar início de recessão na A. Latina

AComissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal) vai apresentar hoje, em Santiago do Chile, a situação econômica da América Latina e doCaribe no primeiro semestre deste ano e as perspectivas para o restante de 2002.A revisãosobre as perspectivas decrescimento, a ser anunciadapelo secretárioexecutivo doorganismo das NaçõesUnidas, JoséAntonio Ocampo, deve mostrar que a economia latino-americana entrou em um processo recessivo.

Segundo dados preliminares,o ProdutoInterno Bruto (PIB) da região poderá cair cerca de 0,5% neste ano. O número oficial,porém, será di-

vulgado somente hoje, no "Estudo econômico da América Latina e Caribe 2001-2002", que traráinformes maisatualizados sobre odesempenho econômico da região. P io r a – Em 2000, os países l at in o -a m er ic anos haviam crescido, emmédia, 4,1%. No início deste ano,a Cepal estimou uma expansão de1% para o PIB da região em 2002. Emabril,oseconomistas do Centrode Projeções Econômicas e Estatísticas da Cepal revisaram as estimativas com os dadosfinais de2001e já projetavam uma quedade

Informações preliminares indicam que o PIB da região poderá cair cerca de 0,5% neste ano

FMI diminui previsão de crescimento para o Chile

A economia doChile crescerá menos do que o anteriormente previstoeste ano, afirmou ontem o Fundo Monetário Internacional(FMI). ParaoFundo, emboraopaís consiga lidar comos problemas regionais,aturbulência na América Latina – especialmente noBrasil, Argentinae Uruguai –pode complicar a recuperação econômica.

Em seurelatório anualsobrea economia do Chile,o FMIprevêum crescimento de2,6% nesteano,com ainflação contida dentro da meta de2% a4%.Emabril,o Fundo previa uma expansão econômica de 3%. A nova estimativaestáem linhacoma de outros países, realizada em razão deuma recuperação

global mais fraca e os problemas dosvizinhos Brasil,Argentina e Uruguai. Mas, mesmo com a Argentina em recessão, o Uruguai enfrentando uma fuga de depósitos e o Brasil sendo castigadopor preocupaçõespolíticas, o FMI prevê que o Chile administrará aturbulência. "As metas das autoridades de promover a recuperação da demandadomésticae um moderado crescimento da produção este ano são bastante apropriadas,particularmente ante um aindaelevado nível de desemprego", disse o FMI, acrescentando que o sistema de metas de inflaçãoe ocâmbio flutuante estão sendo benéficos para o país. (Reuters)

0,2%. Agora,noentanto, a recessão poderá ser ainda maior do que esse número. Há poucomais deuma semana, o ex-diretor do Centro de Projeções Econômicas e Estatísticas da Cepal, Pedro Sainz, hoje consultor desseorganismo da ONU, afirmara que "as perspectivas de crescimento paraa região eram muito ruins". Sainz, responsávelpor temas sociais e de pobreza na região, comentara que a América Latina estava começando a sentir o impacto da crise de confiança dos mercados financeiros eda desaceleração do comércio mundial. (AE)

res", disse Arancha González Laya, porta-vozde comércio da União Européia. Caminho errado – Os EUA devem agora alterar suas regrasde comérciopara assiderúrgicas estatais que foram privatizadas, disse a OMC. "Adecisão éoutra indicação de que os EUA seguiram o caminho errado no que diz respeito à política comercial para o aço", disse Richard

Weiner, diretor do departamento de comércio internacional do escritóriode advocacia Hogan & Hartson,em Bruxelas.

Weinerrepresenta aitaliana AcciaiSpeciali TerniSpA, unidade da siderúrgica alemã ThyssenKrupp AG e uma das empresas européias que contestavam as sobretaxas norteamericanas. Apesar de a decisão da OMC ser favorável à

Europa,os Estados Unidos não devem alterar suas práticasnocurto prazoeprovavelmentevão recorrerdadecisão. A OMC entãovai ter de examinar novamente o caso provavelmente atéo começo de2003. Outradecisãofavorável àUEsignificaráqueo grupo europeu poderá ameaçar com sanções comerciais em 2003. (AE)

Países de língua portuguesa poderão liberar fronteiras

Os habitantes de países de língua portuguesa poderão ter passagem livre entre as fronteiras de sete Estados depois da assinatura de acordos entreos membrosdaComunidadedos PaísesdeLíngua Portuguesa(CPLP), hoje.A formalização dos acordos deve acontecerdurante a IV Conferência de Chefes de Estado da CPLP,que começou ontem e dura até esta quintafeira, em Brasília. Areunião contarácom apresença de chefes de Estado dos sete países-membros,além doTimor Leste,o maisnovo integrante da comunidade. Com aassinatura dotratado, que inclui cinco acordos, os cidadãos que vivem nos sete países terão facilidades para atravessar as fronteiras uns

dos outros, como já acontece entre Brasil ePortugal. Os acordos prevêem a concessão de vistos de múltiplas entradas, visto temporário para tratamento médico, corredores especiais para atender os membros da comunidade nos aeroportos e a isenção do pagamento de taxas para a renovaçãodosvistosde residência. Além do Brasile de Portugal, Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste são os membros da Comunidade, fundada em 1996, que devem ratificar o tratado. Moçambique não confirmoua assinatura dos acordos. Aids – O encontro permitiráainda aassinaturade acordos de cooperação para o combate à Aids. Esses acertos

estipulamrecursos paraprevenção, diagnóstico e assistência aos doentes, além de propostas de transferência de tecnologia e política de acessoaos medicamentosa preços mais baixos. A proposta é que sejam investidos cerca de US$ 30 milhões no programa de combate à doença.

Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, o projeto será submetido à aprovação do Fundo Global de Aids, Tuberculose e Malária, ligado ao Banco Mundial, deonde devem provir osrecursos. O Brasil nãovai doar recursos financeiros, mas dará o apoio técnico e logístico, fornecendo a tecnologiade produção de medicamentosgenéricos anti-retrovirais– ocoquetel anti-Aids. (Reuters)

Vereador contesta gastos com educação

Líder do PSDB diz que Prefeitura fez "maquiagem" nos demonstrativos do orçamento e gastou apenas 19% dos 31% previstos

Overeador RicardoMontoro, que é líder do PSDB na Câmara Municipal, disse que a Prefeitura gastou 19% do orçamento e não os 31% prev istos para educação. Ele contestou osdemonstrativos publicados noDiário Oficial pelo Executivo, referente ao primeiro semestre deste ano. Segundoele,aprefeita fez uma"maquiagem"nos demonstrativos para provar que foramgastos 31%do or-

çamento com educação. Conformeos dadosdodemonstrativo quea Prefeitura tem de divulgar a cada bimestre,foram arrecadados no primeiro semestreumtotal de R$ 3.940.501.534,00. Os 31% para educação correspondema um montantede R$ 1.221.555.475 54. O Executivo divulgou que gastou 31,003%,ou seja,em torno deR$663.630,00a maisqueo mínimo previsto

pela Lei Orgânica do Município (LOM).

Conforme Montoro, a prefeita contabilizou, de forma irregular, o ganhodo Fundo deManutençãoe Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e os gastos com os programas sociais, comotransporte e merenda escolar eoRendaMínimae MerendaEscolar."Se descontarmos tudoisso,foram

Distrital arrecada 1,5 mil agasalhos

A DistritalPenha daAsso-

ciação Comercial de São Paulo jáarrecadou 1,5mil peças de agasalhos, roupas, sapatos infantis e adultos. Segundo acoordenadora do Conselhoda MulherEmpresária daAssociação,Maria Rita Marangon, boa parte das doações foram feitas com a parceria como Shopping Penha. "Lojistas do centro de

compras se mobilizaram e colocaramcaixas àdisposição do públicoparafazeras doações. Vários conselheiros da distrital tambémparticiparam", destacou.

A primeira entrega das doaçõesbeneficiou aAcasa–Associação Comunitária de Ampla Solidariedade e Apoio. A entidadepresta assistênciaa cercade 750famí-

lias carentes, com a doações de alimentos, roupas e cursos profissionalizantes, como corte e costura.

A Campanha do Agasalho 2002 terminanofinaldeste mês.Quem quiserparticipar pode levar asdoações para a sededaDistritalPenha, que fica na avenida Gabriela Mistral, 199, próximaao Mercado Municipal da Penha.

gastos 19% do orçamento em educação", disse o vereador. Ele explicou que a Lei Orgânica doMunicípioe a Lei Federal de Diretrizes e Bases da Educação não permitem que esses recursos sejam computadoscomo gastos com a educação."Se excluirmos o ganho do Fundef, a RendaMínimaa BolsaTrabalhoe aMerendaEscolar ,a Prefeituragastou apenasum total de R$ 959.578.770,00 ou

agenda

Hoje

Seminário – O conselheiro daAssociaçãoRoberto Michele Silberstein participa do seminário Políticas de competitividadee comércio e xt er io r , promovido pela Fiesp/Ciesp. Às 8h30, na sede da Fiesp, av. Paulista, nº 1.313/15º andar.

Jovem Empreendedor –O vice-presidente da Associação Maurício Trugillo Iazzettaparticipa do8º Congresso Nacional de Jovens Lideranças Empresariais,promovido pelaConfederaçãoNacional dosJovens Empresários (Conaje). O tema será O poder e o jovem empreendedor. Às 8h30, no Centro de Convenções de Curitiba, Curitiba (PR).

S a úd e – O coordenador geral executivo das distritais da ACSP, Gaetano Brancati Luigi,participa daabertura docursode gerênciade

27%do orçamentodestinado para educação.

Overeador dissequevai continuar denunciando as irregularidadesda prefeitura paratentarcorrigir ofatoaté o final deste ano.

ASecretaria Municipal de Educação destacouque,de acordo com o demonstrativo publicado no DiárioOficial do Município,a arrecadação total de impostos da Prefeitura prevista para este ano será

UnidadesBásicas deSaúde do Projeto Gerus – São Paulo, da Secretaria Municipal da Saúde em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP. Às 9h30, no Centro CulturaldeSão Paulo, sala Adoniran Barbosa, rua Vergueiro, 1.000, Paraíso. Palestras – Reunião da comissão organizadora do ciclo de palestras sobre temas de saúde. Às 10h, na rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Abílio Borin. Infraero – Ovice-presidente da Associação Carlos R.P. Monteiro participa da cerimônia de posse de Itamar de Toledo Colaço no cargo de superintendente regional do Sudeste da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Às 16h, no restaurante The Collection, no Terminal de Passageiros 1, piso mezanino do Aeropor-

de R$ 7.593.907.640,00. A aplicaçãodos recursos correspondea R$ 2.354.111.368,00, dos quais R$ 1.221.663.630,00 já teriam sido investidos em educação. O total é composto de recursosdeimpostos eadicionais. Correspondema 27,06%da receitadeimpostose R$155.318.604,00relativos ao adicional do Fundef. Dora Carvalho

toInternacional de São Paulo/Guarulhos.

Exposição – O coordenador geral executivo das distritais da ACSP, Gaetano Brancati Luigi,participa da abertura da exposição Gás130 anos de evolução . Às 19h30, no Centro Brasileiro Britânico, rua Ferreira de Araújo, 741 - Pinheiros. D eg r au – Ovice-presidente da Associação e tesoureiro da FacespMarco AurélioBertaiolli participa de coqueteldo Movimento Degrau de Poá para apresentação dos benefícios sociais na cidade. Às 19 horas, no salão Batuíra - rua Porto Ferreira, 85, Centro, Poá. Parceria – Oconselheiro da ACSPJaymePaganini participa do coqueteldo 1º Encontro pelaparceria social. Às 20 horas, na Reciclar Eventos, rua vereador José Diniz, 599, Santo Amaro.

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Associação Comercial de São Paulo

Taxa de risco acima de 2 mil pontos prejudica empresas

A produção brasileira já está sendo contaminada pelo efeito negativo doaumento do risco-país,queultrapassou os doismil pontos nesta semana. Um indício deste acontecimento é a revisão para baixo do crescimento para a economia este ano.

NaArgentina, quando o riscobateu nacasados dois mil pontos omercado internacional dava como certo um calote dadívida externa. No caso do Brasil, a desconfiança ainda não atingiu este ponto, mas já trouxe outras consequências.

Efeitos – Restrições ao crédito, para asempresasque captam dinheiro lá fora, e aumento doscustos de produção em praticamente toda a economia sãoos efeitosmais visíveis da alta do risco.

"O aumento dorisco-país faz subir a cotaçãodo dólar e pressionaa taxade juros futuros.Issoquer dizer que, qualquer empresa que depende de insumos importados ou de crédito terá os custoselevados porconta dessa pressão", diz o economista LuísAfonso Lima,do BBVBanco.

Com os jurosfuturos acima da taxa básica da economia,de18% (o contrato de DI mais negociado, o de janeiro, fechouontem comtaxade 25,31%), as operações de crédito ficam mais caras e mais restritas.

A demandatambémestá reprimida e, qualquer repasse de preços por conta do aumento doscustos de produçãosólevará aumaretração ainda maior,por isso, aexpectativa de crescimento menor para a economia.

Acordo – Para as empresasque captam dinheiro lá foraa situaçãoé aindamais crítica e de difícil solução no curto prazo.

"Ocenário dedificuldades deverá se intensificarnas próximas semanas, enquantonãoforfechado um novo acordo com oFundo Monetário Internacional",diz Antonio Corrêa de Lacerda, professore pesquisador do Departamento de Economia da PUC-SPe presidente da SociedadeBrasileira dasEmpresas Transacionais, Sobeet.

No eixo – O acordo, segundo Lacerda, éapenas um dos

pontos necessários para que a economia volte "aos eixos". Ele aponta a definiçãodo quadro eleitoral etambém a retomada da economia mundial como fundamentais para que o dólar recue para um nível médio de R$ 2,50 e o risco do Brasil recue para menos de mil pontos até o final do ano.

Revisão – "Isso é perfeitamente possível, desde que essas variáveis sejam cumpridas", diz. Mesmo assim, a Sobeetreviu ocrescimentodo ProdutoInterno Bruto,PIB, de 2,3%para 1,9%, levando emconsideração a quedana produção e na demanda pelo menosatéoutubro, quando serárealizada aeleiçãopresidencial.

O economista Emílio Alfieri, da Associação ComercialdeSão Paulo, acredita que é preciso para contornar o cenário de restrição ao crédito, queasempresas brasileirasreduzam anecessidade de financiamentoláfora.

"Até porque o custo do dinheiro está maiscaro lá fora do que aqui dentro", diz.

Antecipação – Al g u ma s empresas já perceberam isso

eestão inclusiveantecipando aquitação dedívidas em dólar, comdesconto. De acordo com Alfieri, as empresas de telefonia e de energia elétrica são as mais endividas lá fora.

Substituir asimportações também deve ser priorizado neste momento,de acordo com os trêseconomistas ouvidos pela reportagem do Diário doComércio. "Éuma forma de não ter que repassar oscustospara ospreços",diz Luís AfonsoLima,do BBV Banco.

Ontem, o risco-país, medidopelobanco americanoJP Morgan,teve umleverecuo, masestava em2.306 pontos nohoráriode fechamento dos mercados brasileiros, de acordo com a Enfoque Sistemas

OC-Bond, principaltítulo da dívida externa do País, era negociadoa 52,12%doseu valor de face, às 18 horas, com alta de 3,73%, favorecido pela recomprade US$100 milhões em títulos pelo Banco Central. (Ler maissobre oassunto na página 12)

Adriana Gavaça

Impacto diferente para vários setores

Nemtodomundo perde com o atual cenário econômico e ainstabilidade dos mercadosfinanceiros. Aalta do dólar tende a favorecer empresas exportadorase, principalmente, melhorar o lucro dos bancos. "É uma boaoportunidade para asempresas aumentarem as exportaçõese ganharem novos mercados", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo.

Ganhar novos mercados é fundamental paraas empresas exportadoras, navisão de Alfieri, já queas exportações foram prejudicadas pela crise na Argentina, destino anteriordegrande partedosprodutos brasileiros.

Mas atémesmo as empresasexportadoras deverãosofrer algum impacto negativo da alta dodólar.De acordo com o economista Luís Afonso Lima, do BBV Banco, muitas dessascompanhias também utilizam insumos importados. Ou dependem de crédito, que está escasso, para produzirem.

Lucro – Nocasodos bancos, olucrotendea subir já que eles têm um volume considerável de dólares na carteira, além de investimentos em moeda americana. Desde 1999, quando houve a mudançano regime cambial,quepassou defixopara flutuante, culminando na maxidesvalorização do real, as instituições financeiras registraram lucro recorde. Juros e reservas – "Os ban-

cosdificilmente sãoafetados por uma crise. Os juros elevados e as reservas em dólar dão agilidade para elesse recuperarem, o que não é o caso das empresas", diz Antonio Corrêa deLacerda,professore pesquisador do Departamento de Economia da PUCSP epresidente daSociedade Brasileira dasEmpresas

Transacionais, Sobeet. Prejuízo – Na contramão de quem vêa altadodólar com bonsolhos, asempresas dossetores deeletroeletrônicos, papel e celulose, transporte aéreo, automobilístico, de informática e de combustíveisterão uma grandemaratona pela frente.

Como dependem de insumos importados, essas empresas já estão enfrentando aumentode custosparaproduzir, sem terem muito espaço paraaumentar opreço do produto final.Mesmo assim, alguns produtos já começam a embutir esses custos,caso do pão francês.

Para Alfieri, da Associação Comercial,osrepasses de preços não deverão provocar umaarrancada nainflação, ainda que no médio prazo. "Em1999,quando houvea maxdesvalorização, a inflação fechou o ano dentro do limite, em 8,9%", diz. (AG)

Mercado aguarda safra de balanços para avaliar prejuízos com o câmbio

Osreflexos dapuxadado dólardevem começaraaparecernos balançosdemuitas empresas importantes, que divulgam seusresultados nestae napróxima semana. As companhias com dívidas atreladas à moeda americana, ou aquelas que dependem de componentes e insumos importadospara sua produção,tendema ser asmais afetadas.

Quem lembrou da maxidesvalorizaçãodo realno início de1999 ese precaviu deve perder menos. Já quem não se protegeu a tempo formandoum escudocontraa altado câmbio– aoperação conhecida no mercado como hedge , que se traduz na compra de dólares para se proteger dealtas maiores–, deve sentir mais oimpacto, na forma de lucros mais modestos.

Sem parcelamento – P io r : ontem, opresidente da Comissão de Valores M o b i l iá r i o s , CVM, LuizLeonardo Cantidiano, descartou a possibilidade de as empresas poderem parcelaras perdascambiais quetiverem coma alta do dólar em 2002, a exemplo do que aconteceu no ano passado.

seja, ocomprometimento das empresas com juros e dólar puloude 9% doseuganho, alcançou 17% em 1999, recuando um pouco em 2001 (4%). Para este ano, prevê o analista daABM Consulting, o nível de comprometimento deve retornar a um patamar muito próximo dos 17%. Muito devido à turbulência atual do mercado. "Nos Estados Unidos esse comprometimento é de cerca de 3%", diz Coelho.

Sinais– Indícios para que as empresas seprotegessem nãofaltaram.Em 25dejulho último (portanto bemantes de odólar alcançar os níveis atuais), aSociedade Brasileirade EstudosdeEmpresas Transnacionaise daGlobalização,Sobeet, jápreviauma redução no volumede investimentos estrangeiros diretos no País.

O momento atual é de incerteza, na medida em que o cenário é de extrema volatilidade

Em 2001, a autarquia autorizou as empresas de capital aberto, que registraram prejuízodecorrentedaalta do dólar, adistribuirasperdas em até quatro anos.

Receita comprometida –Para Fernando Coelho, da ABM Consulting, o resultado das empresas vai depender de dois fatores: do quanto aempresaestácomprometida em dólar e do quanto elaseprotegeu. "Essesdois pontosdeterminarão os efeitos, negativos ou não, nos resultados dascompanhias brasileiras."

Uma análise das 30 companhiasdecapital abertomais representativas dentro de setores variadosda economia, feita pela ABMConsulting, mostra queoporcentualda despesa financeira dasempresassobre seuganho total aumentou.

Comprometimento – Ou

Estes recursos des embar cam no País diretamente nas áreas de produção de grandes empresas.

Segundo a Sobeet, aprevisão, feita à época, era de que os investimentos ficariam em US$17,2 bilhõesnesteano. Volume cercade 24%abaixodo registradoem2001, que foi de R$ 22,6 bilhões. Fusões e aquisições– Outro reflexo da alta do dólar deve ser sentido no mercado de fusões e aquisições de empresas brasileiras. Apesar de o dólar mais caro tornar os ativos das empresas brasileiras mais baratos,a turbulência tende a afastar possíveis parceiros.

"A atração denovos investimentos estárelacionada com a perspectiva de negócios,e omomentoatual éde incerteza, na medidaem que o cenário éde extrema volatilidade", disseAndré Castello Branco, sócio da KPMG Corporate Finance. O cenárioincerto, noentanto, não evitou que o número de transações aumentasseno segundo trimestre de 2002. De janeiro a março foram43negócios. Nosegundotrimestre, chegoua 61.

Roseli Lopes

Analistas alertam para crise externa

Ospaíses ricos, principalmente os Estados Unidos, nãodeveriam menosprezar os riscos potenciais para a fragilizado sistema financeiro internacional, caso ocorra um colapso da economia. Ao contrário da Argentina, cujo contágio limitou-se ao Uruguai, umamoratóriado Brasil poderia ter impacto em toda aAméricaLatinaeem países emergentesde outras regiões,solapando ainda mais o baixo nível de confiança dos investidores das nações desenvolvidas. A avaliação é do professor Jean-Paul Faguet, diretor do Programa para Mercados Emergentes da London Scholl of Economics que,ressalta, noentan-

to, não acreditar que o Brasil irá quebrar. "O Fundo Monetário Internacional e os Estados Unidos teriam um enorme problemanasmãos casoasituação no Brasil, a nona maior economia do mundo,se agrave", disseFaguet à Agência Estado

Efeitos– "A economia mundial pode suportar uma quebra na Argentina,mas uma reestruturação da dívida no Brasilpoderiaafetar os mercados acionários, de títulose cambiais dosEstados Unidos eEuropa",avaliao professor.

Segundo o economista, a derrocada da economia brasileirapoderiater um efeito

inverso ao ocorrido durante a crise asiática. Aversão ao risco – As sérias implicaçõesde um colapso brasileiro tambémnãosão desconsideradas por outros economistas.

O chefe para Economia Global da agência de risco

Moodys, John Lonski, salientaque um agravamentoda crisebrasileira somadoaum cenário de depressãonos mercados acionáriose possibilidade de uma "dupla recessão" nos Estados Unidos teria o efeito de elevar ainda mais o clima deaversão aorisco entre os investidores. Contágio– Já o chefe de Pesquisaspara Mercados Emergentes do banco Dresd-

ner Kleinworth Wasserstein, Neil Dougall, salienta que uma crise no Brasil "teria o potencialde causarumcontágio de grandes proporções."

As economias internas de países como EUA,Espanha, Alemanha e França, apesar dos seus grandesvolumes de estoques de investimentos diretosno Brasil,nãoseriam afetadasde uma maneira preocupante por um eventual default brasileiro. Segundo o levantamento mais recentedo FederalReserve,de março, a exposição de bancos americanos ao Brasil é de US$ 23,7 bilhões, maior do que na Suiça, Espanha, Rússia ou México. (AE)

Transportes: após tumulto, sindicato recorre à Justiça

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo pretende entrar hoje com uma ação na Justiça para pediro cancelamento da apresentação donovo modelode transporte coletivo da cidade. A reunião com os deputados,que dariainício àlicitaçãopara implantaçãodosistema,aconteceuontem pela manhã na Assembléia Legislativa. Marcada por protestos e tumulto, o que seria uma audiência pública durou apenas seis minutos.

Apesarda confusão que atrapalhou a apresentação do projeto, osecretário municipaldos Transportes, Carlos Zarattini, considerou a reuniãoválidae pretende dar continuidade aos trabalhos.

"Essaaudiência dá inícioao processo de licitação. Nós temos o prazo mínimo de 15 diasparaapublicação dos editais", disse.

Já para o Sindicato dos Motoristas e Cobradores, a audiência não pode ser considerada válida porque o secretárionãoconseguiu terminar suaapresentação. Esse é, segundo o diretor da executiva do sindicato, um argumento suficiente para cancelar o encontro.Caso issoaconteça,o processo de licitação do novo modelo detransportes sofrerá atrasos. Pelo cronograma

dasecretaria,osistema está programado para começar a operar em julho de 2003. Tumulto – Os protestos contra o sistema de transporte coletivo da cidade começaram antesmesmodo início daaudiência.Pela manhã, manifestantes do Sindicato dos Motoristase Cobradores já ocupavam uma faixa da avenida Pedro Álvares Cabral,do ladodefora da Assembléia Legislativa. De acordocom osindicato, eram3.500 trabalhadores. Paraapolícia,havia aproximadamente 1.500 pessoas. Assim que chegou, o secre-

tário dos Transportes foi vaiado. Logo depois,os protestoscontinuaram como lançamento de bolas de papel contraos apresentadores do projeto. Ummanifestante chegou a jogar um molho de chavesem Zarattini.Outros depredaram osterminais de votação dos deputadosestaduais. A confusão generalizadadentro doplenáriocomeçou quando um manifestante foidetido pelapolícia. APM interviu e o secretário se retirou, escoltado por policiais. Segundo aSPTrans (empresa que coordena o transporte coletivo na cidade), du-

Marta anuncia medidas de descentralização e dá posse a 28 subprefeitos

Depois da conturbada aprovação do projeto de lei pararegulamentar aimplantação de31 subprefeituras,a prefeita Marta Suplicy empossa hoje28 subprefeitos, durantea cerimôniapara sancionar o projeto.

O Executivo também deverá anunciar hoje as primeiras medidas de descentralização e as novas funções das subprefeituras.Acerimônia de posse dos subprefeitosserá simbólica já que Marta Suplicy já vem se reunindo com os subprefeitospara iniciar a descentralização da administração da cidade.

ranteo tumulto três funcionários foramagredidos.A empresa informouque um deles,José RobertoLeite,foi atingido na cabeçapor uma placade metalarremessadae foi internadopara observaçãono HospitalNove deJulho. Os outros dois teriam sofrido ferimentos causados por socos e pontapés. Já para o presidente do Sindicato dos Motoristas, EdvaldoSantiago,não houvenenhum registrode agressão e as acusações teriamsido arquitetadaspela Prefeitura. "Queremcolocar oqueé ruim nas nossas costas." Contrato de emergência –Apesar de toda a confusão, ontemo secretárioZarattini conseguiu resolver um outro problema. Após mais uma longa reunião na Transurb (sindicato das empresas de ônibus), os empresários do setor resolveram assinar o contrato de emergênciado transporte coletivo pelos próximos seis meses.

Estela Cangerana

Comoatualmente são 28 administrações regionais, para completar as 31 subprefeituras, foramcriadasas subprefeiturasde M´BoiMirin,Parelheiros eCidadeTiradentes.

Para atender cada uma das subprefeituras serão criados aproximadamente 280cargos de confiança e outros 274 poderão ser extintos. Conforme aSecretaria deGestão Pública, depois que os cargos foremocupados, haverágastrosextrasdeR$827,7 mil mensais.

Como vai ficar - As 31 sub-

prefeituras terão orçamento próprio e autonomia para fazer licitações e participar da propostaorçamentária da Prefeitura. Cada subprefeitura ficará responsávelpor umaáreacom umamédiade 350 mila 450mil habitantes. Também serão criadas as coordenadorias deAção Social e Desenvolvimento,Planejamento eDesenvolvimento Urbano,Manutenção daInfra-Estrutura Urbana, Projetos e Obras Novas, Educação, Saúde e Administraçãoe Finanças.

Por enquanto, as subprefeituras deverão ficar responsáveis pela manutenção de orgãos municipais,como escolas epostosdesaúde,elaboração de projetos de reformas, além de limpeza e varrição de ruas, de acordo com a Secretaria de Implementação das Subprefeituras.

A aprovação doprojeto de leipara aimplementaçãodas subprefeituras foiaprovado por 31 votos a 1 e foi marcada pelarecusa dabancadado PSDB em votar o projeto. Vereadores pessedebistas alegaramfraude notexto dosubstitutivoapresentado emplenário. (DC)

Maluf – O candidato ao governo doestado PauloMaluf (PPB) visitou São Miguel Paulista, acompanhado de candidato aosenado Cunha Bueno (PPB).O candidato

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

Antonio Cabrera Mano Filho

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo

E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E

05 de agosto -17 horas

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9 o andar - Plenária

caminhou pelo bairro em companhia de autoridades, entre elas, o diretor-superintendente da Distrital São Miguel, Luis Abel Pereira da Rosa, e moradores da região.

NOTAS

Palestra tira dúvidas de empresários

A Distrital São Miguel da Associação Comercial de São Paulo promoveua palestra A NovaSociedade Limitad a frenteao NovoCódigo Civil e suasimplicações naVidaEmpresarial, com oadvogado Ivan Lorena Vitale Júnior, especialista no tema, que esclareceu as principais dúvidas dos empresários da região. Oeventofoi organizadoe coordenado pelo diretor-superintendenteda entidade, Luiz Abel Pereira da Rosa.

Comandante da GCM é exonerado

A prefeita Marta Suplic y exonerouo comandanteda Guarda Civil Metropolitana, coronel Josias Sampaio Lopes.Ele ocupavao cargona GCMdesdeo iníciodaatual gestão. O comando agora será feito pelodelegado aposentado Maximino FernandesFilho. A GCM passou a ser subordinadaàSecretaria da Segurança Urbana, criada na última sexta-feira. A mudançajáfoi publicadano Diário Oficial do município.

Manifestantes tumultuaram apresentação do sistema de transportes de SP no plenário da Assembléia Legislativa
Foto:
Distrital

BC fracassa e dólar sobe 23% em julho

Só ontem a moeda americana teve nova alta de 5,15%, com o mercado ignorando as ações do Banco Central

O Banco Central, BC, colocou US$ 1,5 bilhão de suas reservas cambiais no mercado emjulho,masfoi pouco: o dólar comercial fechou o mês com uma alta de 23% e acumulando50%deganho sobre o real.

Osespeculadores,que seguraram amoeda americana durante todo omês sob pretexto de agravamento da crise externa e crescimentoda oposição na corrida eleitoral, vencerama queda-de-braço com o BC. As intervenções da

autoridade monetária quase não tiveramefeito eodólar saiu dacasade R$2,85em meados do mês para cotações na casa dos R$ 3,50. Ontema moeda americana mais uma vez atingiu cotações recordes. Foi negociado a R$ 3,62 na máxima do dia e fechou valendo R$ 3,45 para compra eR$ 3,47para venda, de acordo com a Enfoque Sistemas, com valorização de 5,15% em relação ao fechamento de terça-feira. De janeiro até o mês passado o dólarcomercial su-

biu50%.O BCatuounomercado ontem com venda direta de US$ 50 milhões, insuficiente para conter a alta. Poucopoderde fogo - O mercado encarou a dificuldade do BC em conter a escalada do dólar como uma demonstraçãoclara defalta depoder de fogo. Quando vêem o BancoCentral semmuitasalternativaspara intervirnomercado de câmbio, os especuladores(principalmente tesourarias bancárias) encontram bastante espaço

Bovespa acumulou perda de 12,3% no mês

A Bolsa de Valoresde São Paulo, Bovespa, conseguiu ontem manter a trajetória de alta. Mas a recuperaçãonão foi suficiente para impedir que a bolsa paulista encerrassejulho com queda acumuladade 12,3%.Noano, adesvalorização chega a 28%.

A Bovespa operou em alta durante todo opregão de ontem e fechoucom uma valorização significativa de 4,50%, Ibovespa em 9.762 pontos e volume financeiro deR$ 787,8

milhões,giro superioràmédia do mês. NosEstados Unidos, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York subiu 0,54%, enquanto oNasdaq fechou em baixa de 1,16%.

Bancos recuperam – As ações de bancos foram os principaisdestaques entreasaltas ontem. BradescoPNsubiu 1,76% e ItaubancoPN, 4,70%. Os papéis tinham tendência de baixa por causa da grande carteira de títulos públicos que possuem.O temordosinvesti-

dores é queos bancos enfrentem problemas se o próximo governo resolver não cumprir contratos. Masos preços baixos das ações e as perspectivas positivas de lucros contribuíram para a alta das ações dos bancos ontem.

Os bancos já começam a publicar seus balanços do segundo trimestrenasemanaque vem. A maioralta do Ibovespa foi Brasil Telecom ParticipaçõesPN(13,1%) eamaiorbaixa, Net PN (12,3%). (RA)

para apostar na alta da moeda americana. E é exatamente o quetem acontecido desdeo fim demaio, quandoas mudanças de regras de fundos de investimentos ajudaram a desencadearam a atual crise. As intervenções diárias de US$ 50 milhões ao longo de julhotiveram efeito quase nulo sobre as cotações. Serviram apenas para reduzir o montante de reservas cambiais brasileiras,quenão podem ter menos que US$ 15 bilhões, por exigênciado atualacordo do Brasil com o Fundo Monetário Internacional, FMI. O BC perdeu reservas e só viu o dólar comercial disparar. Mas, pelo menos, conseguiu cumprirseu papeldegarantir uma liquidez mínima para o mercado de câmbio. Operadores comentam que nos últimos dias praticamente só os dólares vendidos pelo BC é que têm circuladono mercado.Senão fossem as intervençõeso mercado estaria sem moeda. Acordo com o FMI - Um novo acordo com o FMI, que aumentaria o volumede dólaresdisponíveisparaas intervenções no mercado de

câmbio, seriaoidealneste momento, segundo analistas.Emoutrassituações de crise o simples anúncio de um acordo com o fundo fez o dólar cair imediatamente.

"Comum novoacordocom o FMI, o BC poderia contornar melhor essa crise. Acredito que o BCtem,sim,munição para

intervir no câmbio, mas me parece que não quer gastá-la antes de ter a certeza de que o País fecharáumnovo acordo.Vejoo BC em um momento de observação do movimento de mercado", dizo economista-chefe do Lloyds TSB, Odair Abate. Rejane Aguiar

Real paralisou as operações

A rapidezcom queo dólar subiu ontem logo após a abertura do mercado fez o BancoReal paralisarsuas operações com câmbio para pessoas físicas durante toda a manhãe partedatarde.A moedaamericana iniciou as negociaçõessendo vendidoa R$ 3,34 (alta de 1,21% sobre a cotaçãoda véspera),saltou para R$ 3,37 às 11h05, depois para R$ 3,40 às 11h20 e assustou o mercado meia hora depois, cotado a R$ 3,50. Segundo a mesa de operações dobanco, aalta volatilidade do mercado teria tornado as operaçõesmais perigosas. O que fez o banco decidir pela paralisação.

Poucosvendendo – A alegação do banco para os clientesque procuravampela moeda ou tentavam trocar cheques de viagem era de que não havia cotação para a venda, por causa da velocidade da mudança do patamar da moeda. A situação piorou com afalta devendedores de dólares no mercado. De acordo com operadores do banco, ninguém queria vender dólares esperando que acotação fosse estourar no decorrer do dia.Após as 14h30, asoperações decompra e venda dobancovoltaram ao normal.

Roseli Lopes

Prata ainda garante seu lugar à mesa

Apesar da praticidade que impera na agitada vida moderna, há pessoas que não abrem mão de baixelas, faqueiros e objetos de decoração em prata de lei. Não só para receber amigos, mas também para o dia-a-dia. O nobre metal continua sendo muito apreciado, inclusive para presentear.

Emboranão seja mais tão usadaquanto nos áureos temposdosbarões docafé,a prata continua sendo a matéria-prima preferida para serviçosdebaixela.E nãopensemque apenasemocasiões em que as pessoas estejam recebendo amigos.Há quema use no dia-a-dia, mesmo com todaa praticidade dosobjetoseminox,acrílico ou outrosmateriais quesetornaram comuns nos tempos atuais.

Quem sempreusou, não abre mãodo preciosometal, diz Cristina Rocha Diniz, que há 30 anos é cliente da Robles

Prata de Lei e Presentes, onde adquirepeças etambémusa serviços de restauração e polimento. Atéos rechaudsetravessas que ela usa para, cotidianamente, aquecer suas refeições são deprata. Cristinadiz que eles são melhores que as bandejas elétricas, inclusive para levaràmesa, pois possuem porta pirex, onde a comida fica bem acondicionada, bonita equente namedida certa. Algumas de suas peças são antigas e ela costuma mandar polir e restaurar naRobles, sempre que necessário. Ela explica que consegue recom-

Limpeza é o segredo para manutenção da beleza da peça

Ninguém nega que baixelas, candelabros, bandejas e outros objetosdedecoração sãomaisbonitos em prata. Mas também todos reconhecemadificuldadeem limpar as peças. O metal exige limpeza constante senão fica preto. Eduardo Robles e suas clientes citam Silvo como o produto mais adequadopara talserviço.E eleé omaistradicional polidor de metais do mercado. Lançado na década de 40, produzido pela Reckitt Benckiser, mantém-se na preferência do consumidor.

No livro Sebastiana QuebraG alho , verdadeirabíbliadas donas-de-casa, a autora Nenzinha Machado Salles dá receitas de como manter a prata em ordem.E, éclaro,cita Silvocomo um dosingredientes.Ela ensina quepeças, forade uso, devem ser limpas e guardadas

embrulhadas em papel alumínio, de seda ou jornal. O brilho é devolvido ao objeto escurecido por ovo, esfregando-se suco delimão ou vinagre. Utensílios usados àmesa devem serenxaguados emágua quente, após a limpeza. A autora acrescenta que pratas riscadaspelo usoficam novas se forem esfregadas comcremortártaro (aquele mesmo que se usa na culinária) umedecido com azeite de oliva. Em seguida, lava-se com água quentee enxuga-se bem. Restos de vela derretida que ficamnos castiçaissão facilmente removidoscom pingos deáguaferventesobre eles, esfregando-osem seguida. Outraindicação deNenzinha éleite talhado.Basta deixar as peças mergulhadas nele por uma hora e lavar em seguida, para renovar a prata.

por jogosou reporpartes de peçasno mesmolocal. Edetalha: já mandourefazer peças de um faqueiro inglês que ficaram perfeitas, idênticas às originais. Tambémpara presentear, Cristina recorre à prata. Para os netos, concha de batismo e anjinhos,em prata é claro!

Psicóloga por formação –teve um consultório durante nove anos –, viúva há poucos meses, Cristina,mãe detrês filhose comsetenetos, diz que casais jovens preferem coisas maissimples, mais light.Tambémnão têmpoder aquisitivo para aparelhar acasa com prata.Cristinaa usa também nadecoração, revelandoque possui um lampadário na sala de jantar, enfeitado comdelicadas folhinhas, que sempre manda refazer, porqueelas constantemente quebram quando são limpas pela empregada. Capítulo à parte –A limpezaé um capítulo àparte. Prata suja deveficardentro do armário, ensinaCristina. É preciso limpar constantemente,senãoa peçaficapre-

ta.Em São Paulo, devido à poluição, é preciso limpar até duas vezes por semana. A dificuldade é encontrar empregada que saiba cuidar dasbaixelas, talheres,candelabrose outrosobjetosdecorativos.Elas quebramapeça porque não conhecem, não sabemlidarcomo material, detalha Cristina.

E ela também ensina como resolver o problema: se a empregada mostrao estrago e entrega a peça para ser soldada fica tudo certo. Mas se esconde e há necessidade de refazer partes da peça, em que

há custo maior, o gasto é descontado do salário da empregada. Ela garante que essa fórmula deu certoe as peças quebradas nunca mais sumiram. Outra cliente da Robles, LígiaFonsecaVidigal, também mãe de dois filhos, não abre mão da prata em sua casa.Achaquefica tudomais bonito e ela gostada prata da baixela à decoração.

A limpeza fica por conta da copeira.Quando épreciso, também manda polirna Robles. Claro que as duas estão falandode pratade lei,prata pura e não depeças banha-

das.Também parapresentearLígia preferepeçasconfeccionadas com o metal. Revela quesua filha,recém-casada,preferiu continuar o hábito familiar de usar prata. Não quis montar suacasa combaixelas mais práticas, produzidascom materiais mais comuns.

O que se nota, é que as pessoas ainda mantêm o hábito de receberamigos, oupara si mesmas, servir asrefeições em mesas bem arrumadas, bonitas,comtoda apompae circustânciaque merecem.E a prata tem lugar de honra.

Produção nacional persiste com tradição

Grifes como Cristofle, Montblance Cartiertêm mercadogarantido paraseus artigosemprata. Mas,como perdão do trocadilho, e a prata da casa? E o fabricante nacional? Eleainda temespaço no mercado?Eduardo Robles, proprietário daRobles Prata de Lei e Presentes, garante que sim. São 30 anos de mercado, uma fábrica e três lojas, tocadas por24 funcionários. Eleadmite quediminuiu a clientela, mas também houve queda na quantidade de fabricantes, o quê, de certa forma, equilibra o movimento, acredita o empresário. Porém, ele considera a força demarketingdasgrifes, quetêmmaiorpoderde penetração, eafortepresença de importados, principalmenteoschineses, como principais fatoresparaque hoje existam em torno de oito fabricantes em São Paulo. De prata de lei, maciça, evidentemente. Porque de peças banhadas há muitos.A Robles também faz essas peças, em geral bules e açucareiros, para atender bufês e restaurantes. A tradiçãoé aprincipal arma de sua empresa. Possui clientela antiga, que compra as peças pela certezada qualidade em anos de conhecimento. Prataemoutras peças –Faqueiros, baixelas, suplats,

bandejas são itens solicitados por esses clientes. Mas Eduardo revela outras fontes: antiquários adquirem muitas peças; igrejas de todo o Brasil encomendam Cristos e crucifixos,palmase espíritos santos, além decastiçais, que são peças pesadase de valor. Há ainda clubes, que encomendamtroféuse brindes. Peçascomamarca Daslu,a

boutiquedos chiques,famosos e endinheirados, são criações exclusivas da Robles. Pareceque realmenteomercado não diminuiu tanto assim, não é mesmo? Eduardo diz que o segmentode presentes registrou queda. Pelos preços das peças dá para entender que é difícil presentear com prata. Um faqueiro contendo de 140 a 145

peças em pratapura custa de R$ 12a R$ 15mil, enquanto um banhado sai por R$ 2 mil aR$ 3mil; umbule deprata delei, R$2mil aR$3mil eo samovar (chaleira), deR$ 3 a R$ 10mil,dependendo do trabalhoque ele possua.Há ainda o mercado de restaurações, emque a Roblesatua bastante. São peças para complementar faqueirosou consertos em castiçais, candelabros, bulesou bandejas. Também podeser o banho para recobrir a peça desgastada pelo tempo e uso. Apratarealmente oxida muito, diz Eduardo, precisando ser limpa constantemente.Ele recomendaouso deSilvo,umproduto que persiste nomercado hámuitos anos. Suas clientes também apontaram a mesma solução.CristinaRocha Diniz prefere que o produto seja diluído em um pouco d’água. Quando a peça fica muito suja, Eduardo recomenda o polimento. A Robles o faz gratuitamente, desde quea peça seja confeccionadaem prata de lei. E ele é usuário de prata? Sóemobjetos decorativos e antiguidades, o faqueiro é de metalprateado. Confirmando o velho ditado "em casa de ferreiro , espetode pau", Eduardo não usa prata em seu cotidiano.

Beth Andalaft
Bichos confeccionados com pedras brasileiras e pratas, uma das inovações da Robles para o segmento de decoração
Eduardo Robles tem no conhecimento de sua clientela a força de suas vendas
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Bules, samovares, cachepôs, peças variadas que continuam tendo espaço
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Serviço de check-up de contabilidade

Com tantas mudanças na legislação tributária, trabalhista e de empresas, é sempre bom refazer as contas

O pagamento de tributos e impostoséa principalobrigação de qualquer empresa constituída. No entanto, estar emdia como Fiscosignifica cumprir à risca as chamadasobrigações acessórias, que envolvem o preenchimento de livros, formulários, guias, declarações mensais, trimestrais e anuais. E elas são muitas noBrasil.Segundoo Instituto Brasileiro de Planej amento Tributário (IBPT), as empresas são obrigadas a cumprir cerca de 93obrigações somenteparamostrar que estão pagando corretamente seus impostos.

Ritual – Qualquer descuido no cumprimento desse ritualburocrático podecustar caro para a empresa. As multas aplicadas pela fiscalização sãosalgadase emtemposde

Justiça multa SBT por logomarca da Casa dos Artistas

ACasa dosArtistasrendeu maisconfusãopara oSBT.A

Justiça proibiu a emissora de usar a logomarcado programa: a letra ´O´ vazada, em formade fechadura.Adeterminação da Justiça atende à ação impetrada pela empresa Outmar Painéis e Cartazes, que alega ter registrado o símbolo em 1994. Como está descumprindo a ordem, o SBT terá de pagar multadiária no valor de R$ 100 mil. A empresa calcula que cada programa tenha resultado num lucro de R$ 67 milhões. (AE)

quedana arrecadaçãodeimpostos,qualquer detalhe esquecido pode servir de pretexto para aplicá-las. Para evitarimprevistosé semprebom conferirseos procedimentos adotados dentro da empresa estão corretos. "Comoasoperações geralmente são repetitivas, se o cálculo falhar uma única vez os erros serepetirão até que sepercebao equívoco", explicao contadorEugênio Rupeika, diretor comercial da Emav Auditoria e Contabilidade.

Check-up – No mercado hádez anos, aempresaestá lançando um serviço novo no mercado. Está oferecendo um sistema de conferência periódicadas obrigações contábeis, tributárias e trabalhistas, umaespécie decheck

up contábil,denominado Planode RevisãodeObrigações.Nãoé umtrabalho de auditoria, cujo custo normalmenteé elevadopara asempresas de pequenoe médio porte. Trata-se deuma revisãoparaauxiliar oempresárioa ter certezade que tudo está sendo feito de acordo com as normas mais atuais. "É a aplicação na prática da contabilidade, de um procedimentoque emmedicinajá é rotineiro hámuito tempo. Toda vez que o paciente é informado sobreum procedimento um poucomais complicado elesolicita aopinião de um segundo profissional", diz. Para ele,na contabilidade a questão é a mesma, ou seja, é sempre bom ter uma segunda opinião, principalmente em assuntos comple-

xos como asobrigações principais e acessóriasde uma empresa.

Ocorrequecomoas pequenas e médias empresas não são obrigadas a fazer auditoria em seus balanços, dificilmente elas têmacesso a outras opiniões.Acostumadas a trabalharsempre com omesmocontador, com quem estabelecem uma relação de confiança, as empresas raramente questionam os procedimentos adotados.Mascomo umsimples descuido podelevar a um problema tributário de grandes proporções,os empresários devemestar sempre atentos.

Irregularidades – O contador cita como irregularidadecomumo pagamentode pró-labore para diretores no-

Previdência desburocratiza e simplifica legislação

Toda legislação daPrevidência foi enxugada, consolidadae, embreve, serátransformada em um único documento de 320 artigos. O projeto que propõe a reunião das 35 leisda Previdênciajá está na Casa Civil,de onde segue para o Congresso Nacional. Aconsolidaçãoinclui leis recentes como a 10.413e a 10.421, ambasdeste ano. A primeiradispensou otrabalhador de apresentar comprovantesde empregosesaláriosde1994 paracáaosolicitar aposentadoria e outros

benefícios ao INSS, e a segundaestendeu osalário-maternidade à mãe adotiva.

Procedimentos – O objetivo é facilitar a consulta e acabar comaburocracia. Com uma únicalei, aspessoas não terãodificuldade emencontrar o procedimento para determinado assunto.Amedidafaz partedo Programade Desburocratização do Governo Federal.

A DiretoriadeArrecadação do INSS e o Ministério do Planejamento concluíram ontem, em Vitória,o segun-

do de uma sériede semináriosdemultiplicadores da desburocratização. A participação doINSSnaorganização dos seminários deve-se, segundo Lieda Amaral, coordenadora-geral deArrecadação da autarquia, ao fato de a Diretoriade Arrecadaçãoter sido um dos destaques no Programa Nacionalde Desburocratização em 2001. Até dezembro serão realizados outros 17 seminários. O próximo da série acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de agosto, em Salvador. (ABr)

Para melhorar a vida no coletivo

Considerando que milhões debrasileiros, atualmente, vivem em prédios de apartamentosouem condomínios horizontais, ou têm empresas em shopping centers, o livro da administradora de empresas Rosely Benevides de Oliv eira Schwartz, R e v o l uc i onando oCondomínio , cuja sétima ediçãoatualizadade acordo com onovo Código Civil acaba de ser lançado pela editora Saraiva,tem vocação de best-seller. Somente na cidade de São Paulo existem quase 30 mil edifíciosresidenciais. Na maioria delesos moradores elegemum síndicoparacuidar daadministração durante doisanos, sujeitoa reeleição. Ocorre que esta pessoa nem sempre está preparada

livros

O contrato administrativo

Autor: Mauro Roberto Gomes de Mattos

Editora: América Jurídica;760 páginas

para a função o que, entre outras consequências, pode provocaraumento na taxa paga pelos condôminos, por desperdício ou outro erro qualquer. Pesquisa – Pois bem, o textodeRosely, emlinguagem simples,podeserútil para moradorese trabalhadores decondomínios, epara síndicos. Descreveumcondomíniohipotético, comtodos os problemas a que as pessoas já estão acostumadas. E não é umadescrição arbitrária.A autora fez uma pesquisa entreos condomíniospaulistas para explicara suadinâmica, descobriras razõesdosaumentosconstantes nas taxas cobradasaoscondôminos e explicar porque ninguém gosta departicipar deassem-

Esta é a segunda edição do advogado cariocaqueévice-presidente do Instituto Ibero-Americano de Direito Público, e inclui asmudançasprevistas,na área, pelo novo Código Civil, que entrará em vigor em janeiro dopróximoano. "O contrato expressa um ajuste de interesses,gerandodireitos eobrigações para as partes mas, segundo o novo Código Civil, perde a validade se não se apoiar na lei", diz o autor. Entre os vários tipos de contratos de que trata, um é mais momentoso: ocontrato administrativo em moeda estrangeira e seu reajuste.

bléia de codomínio. Concomínio mais caro que o aluguel– Rosely acabou concluindo, com a pesquisae aanálise dosbalancetesa que teve acesso, que o modo de administrar e a falta de participaçãodos moradores acabam provocando o aumento das taxas de condomí-

Energia Elétrica -Suspensão de fornecimento

Autores: Raul LuizFerraz Filhoe

Maria do SocorroPatello de Moraes

Editora: LTR; 189 páginas

Diante da perspectiva deuma novacrisede energianoBrasil,a leitura deste trabalho elaborado por dois professores da universidadedo Pará pode ser interessante. "Este é um tema polêmico e preocupanteque afetaa sobrevivência econômicadetodos", dizem.

nio a um ponto em que elas chegama sermaisaltas do queosaluguéis dos apartamentos - o que é um absurdo patente.

Foipara facilitarasolução de problemas deste tipo que o livro foi elaborado. Elecontém uma partemeio sociológica oupsicológica, quetrata de como despertar o interesse doscondôminos, dos diferentestipos de grupos e dos motivosda omissão.Depois, vai às questões práticas de documentação,segurança, da legislação que rege os funcionáriose das especificidades doscondomínios horizontais.E encerracommodelos de contratos, regulamentos, editais e outros documentos.

Eliana G. Simonetti

A conclusãoa quechegam é deque opoder Judiciáriodeveria desestimularaçõesde inadimplentesparaque,todospagando suascontasem dia,houvesse dinheiroparaas concessionáriasinvestireme fossereduzido o risco de racionamento de energia elétrica.

meadosemempresas desociedade limitada. "Essasempresasprecisam manter registros dessesdirigentes como funcionários.O prólabore deve ser pago somente nos casos em que o diretor é o dono do empreendimento", explica. Além de estar sujeita ao pagamento de multa, casoseja pegapelafiscalização, aempresa corre o risco desofrer processo na Justiça trabalhista. Isso porque o INSS e o Ministério do Trabalho enca-

ramessa relaçãoprofissional com basenos dispositivosda CLT.

Alterações – Somente no segundosemestre desse ano duas importantes alterações na legislação vão exigir atualização por parte dos profissionais da área contábil. Uma delasé aalíquota mínimado Imposto sobreServiços (ISS), de 2%, que começa a vigorar a partir do próximo ano. A outra éa instrução normativa do INSS, que livra as prestadoras de serviços do pagamento das contribuições ao Sesc e Senac. Com a mudança, os contadoresdeverão fazer novos cálculos da provisãode INSSsobre o13º salário e fériasdos funcionários.

Sílvia Pimentel

Polícia e estatística contra o narcotráfico

– Foi aberto ontem em Brasília o 2º Encontro Nacional de Delegados de Entorpecentese Drogas Afins.Umdos objetivos do evento, que se estende até a próxima sextafeira, é viabilizara participação das secretarias desegurança públicaestaduais no Sistema Nacional deDados Estatísticos de Repressão a Entorpecentes, operado pela Polícia Federal. Além deremeter informações aosistema, asdelegacias de entorpecentesestaduais irãoacessar os dados,o que darámais precisãoàsoperações e ampliará aintegração das polícias no combate ao narcotráfico.

"Uma polícia beminformada, munida de dados estatísticos, temtoda acondição de desenharações derepressãoe prevençãoque evitema contaminação da sociedade por essa chaga", afirmou o ministro daJustiça Paulode Tarso.

Apreensões – Em 2001 as apreensõesdedrogas somaram nove toneladas de cocaína, 172toneladas de maconha e 185 quilos de crack. Foramdestruídos ainda3,8mil pés de maconha. Este ano, já foramapreendidas quase7,5 toneladas de cocaína. (ABr)

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Títulos de crédito (em conformidade com o novo Código Civil)

Autor: Fernando Netto Boiteux

Editora: Dialética; 303 páginas

Este é um livro feito especialmenteparaestudantes deDireito.Segue o programa de direito comercial adotado nasprincipais escolas do País. Trata dos títulos mais tradicionais e dosque têm surgidomaisrecentemente. "Muitas vezes o título passatoda a sua vida, da criação ao pagamento, sem ser representado por um papel, apenaspormeios eletrônicos, modalidade que vem revelando importância crescente na prática empresarial", diz o autor, que foi professor da Universidade de São Paulo e procurador daFazenda Nacional. Ao finalde cada capítulo, elepropõe um problema a ser resolvido pelo estudante. De quebrar a cabeça.

RICARDO NACIM SAAD

Carros que cabem na palma da mão

O gosto pessoal por algumas marcas de automóveis leva centenas de brasileiros a colecionarem miniaturas em casa

Ser dono de dezenas, centenas ou milhares de carros. A meta parece grande demais para quemnão épiloto de Fórmula1 nemproprietário de concessionária, mas é realidade para osbrasileiros apaixonados por miniaturas. Eles têm Ferrari, Mercedes e até BMW em casa. Na garagem? Não, na prateleira.

A paixão pelos veículos em miniatura,alémde mover milharesde colecionadores, gera bilhões de dólares nas indústrias de brinquedo. Muitas vezes, apossibilidadede observaros detalhes do modelo emtamanho pequeno minimiza o fato de não poder ter o mesmo automóvel em escala normal na garagem.

As indústrias de brinquedosmovimentam uma frota de milharesdeveículos de baixo custo se comparados aos automóveis, motos e bicicletas de verdade. A renovação das coleções é constante e depende apenas do desejo do consumidor. A inglesaMatchbox, uma das marcas de brinquedos da Mattel, vai comemorar50 anosemagosto. Com vendas anuais de 100 milhões deunidades e uma legiãode colecionadores,os clássicos carrinhos de ferro já conduziram muitasgerações por estradas imagináveis. Marcelo – Mas o que leva essesbrinquedos apermanecerem vivos por meio século? Para o empresário Marcelo

Tacappucci, 34anos, ocombustível que alimenta essa indústriaéo sonho, aditivado pelo gosto pessoal dos colecionadores por algumas marcas.Tacappucci comentasobre o Lincoln Continental conversível, miniatura inspirada no carronoqual John Kennedy,presidente norteamericano, perdeu a vida. "Cada miniaturarepresentauma partedahistóriada minha vida", diz o colecionador, quecomeçouaestacionarsuas miniaturasem casa aos 12 anos. "Esse Lincoln Continental é uma peça muitorara.Quemtemuma não vende". Proprietário de uma frota de300 miniaturas,Tacappucci nãoesconde sua predileção pelos carros de presidentes. Mas não se restringe só a eles.Em uma viagemaosEUA, ganhouuma miniatura deumdragster funny car (carro engraçado).

Mattel – Raul Miranda, diretor daMattel,afirmaque tradição, qualidadeeconstante investimento em materiais e design foram importantespara mantera marca Matchboxlubrificada por50 anos. A Mattel lançará nos EUA,em alusãoaos 50anos, uma coleçãodeminiaturas representando os50 Estados americanos. Deveocorrer também o leilão de um carrinho Matchbox em ouro.

Rainha dos brinquedos: Mattel projeta crescimento de 30%

Os númerosda aventura com miniaturas impressionam. A Mattel, presente em 150 países,emprega31 mil funcionários e seu faturamento, em 2001, foideUS$ 4,8bilhões, crescimentode 3% frente ao ano anterior. O portfólio da empresa é vasto e inclui linhas de produtoscomoFashion Polly, Max Steel, Matchbox, Power Wheels, Hot Wheels e FisherPrice, além da boneca Barbie, que,sozinha,geracerca de

US$ 3 bilhões por ano. No Brasil, a Mattel Inc. opera através de uma subsidiária, desde marçode 1998. SegundoMiranda, oescritório deSão Paulo,pelo quala empresa importa as miniaturas, emprega 60 funcionários. Não há planos de uma fábrica local. "Vamos continuar mantendo o mesmo padrão deadministração internacional, que prevê destinar 25% do faturamento para ações de marketing", frisou.

Em 2001, a Mattel Brasil faturou de R$ 130 milhões ante R$80 milhões do ano anterior. A previsão para este ano é de elevar o faturamento para R$170 milhões,um acréscimo de 30%. Ao todo são 1.800 pontos-de-venda espalhados pelo País, além de postos de assistência técnica nas principais cidades. O diretor daMattel explicaque aempresaquerampliar aredede distribuição para 1.900estabelecimento este ano. (RR)

Coleção: 400 bikes e 50 pequenos veículos em casa

Outro colecionador de miniaturas é Paulo Cerisola, 38 anos.Suaespecialidade não são os carrinhos, mas bicicletas. Cerisola dizque as séries da Hot Wheels, da Mattel, são as suas preferidas, devido ao capricho nos detalhes. Paulo não deixa, porém, de dar um trato pessoal em cada peça, incrementando-as de acordo com o seu gosto. "Tenhouma coleçãocomposta por 400 bicicletase 50 carrinhos.Sou fanáticopor miniaturasde bicicletas.Da minha coleção,80% daspeças foram compradas. Só não a amplio ainda mais por falta dedinheiro",diz. Cerisola contacom aajuda dafamília para organizar a coleção. Cerisola conta que parte dascomprase vendasdecarrinhos ocorrem no mercado paralelo,que acontecenas feiras de antiguidades, aos sábados, na praça Benedito Calixto, em Pinheiros, e aos domingos no Bixiga, naBela Vista, onde ele trabalha como expositor. Opreço daspeças antigas variam de acordo como ano de fabricação ea conservação."Quando aparece umaminiaturararaos colecionadores se apressam em comprá-la". (RR)

Ricardo Ribas
O empresário Tacappucci começou a colecionar aos 12 anos e hoje possui
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Como aproveitar a alta do dólar

São poucos os impostos que incidem sobre produtos exportados. Com o real desvalorizado, o Brasil está mais competitivo.

A desvalorizaçãodoreal tem pelo menos um efeito colateral positivo: facilita a vida dequem quer exportar.Os produtos brasileiros ficam mais competitivos no mercadointernacional, maisbaratos emdólar. Ecomo osimpostos já vêmsendo reduzidosháalgum tempo,nesta área, esta é uma boa hora para experimentar umainvestida para fora das fronteiras. Nos últimos tempos houve avançosnoquediz respeito ao estímulo à exportação no Brasil.Há financiamentosde longo prazo eprogramas de apoio a empresários. Por meio dos Produtos Exportação,oBNDES financiaaexportação debens decapital e serviços, com ênfase em produtos demaior valoragregado. As operações podem ser realizadas diretamente com o banco ou através de instituiçõesfinanceiras credenciadas no País e no exterior.

Ogoverno temeliminado impostos que incidiam sobre

as exportações.Adesoneração fiscal aolongo da cadeia produtivatemuma importânciafundamental nacomposição finaldo preçode exportação. Por isso,é aconselhável que o exportador acompanhe continuamente a legislação referente ao assunto.

Os principais tributosa serem observadossãoosseguintes:

• O ImpostosobreExportação,previsto naConstituição Federal, art. 153, inciso II, incidesobre aexportaçãode produtos nacionais ou nacionalizados. Masemgeralos produtos exportados pelo Paíssãoisentos.É o Poder Executivoque defineosprodutos sujeitos ao imposto. No site da Secretaria da Receita Federal épossível obter informações sobreLeis eDecretos relacionados ao assunto.

•Impostosobre acirculação de mercadorias e sobre prestações de serviços de

transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.Por forçaconstitucional (Art. 155, inciso X-a da Constituição Federal), o ICMS não incide sobre operações quedestinemao exterior produtos industrializados acabados. ALeiComplementar nº 87/96 de 13/09/96, conhecida como Lei Kandir, desonerou dacobrançado ICMS as exportaçõesde produtosprimários esemi-elaborados, a aquisição de bens de capital, a energia consumida eos bens de usoe consumo das empresas.

• Por força de imunidade constitucional (Art. 153, § 3º, inciso III da Constituição Federal), oImposto sobreProdutos Industrializadosnão incide sobre produtos industrializados destinados ao exterior.

• ACofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) é uma contribuição socialquesedestina aofinanciamento dasdespe-

Adicional de insalubridade é calculado em salários mínimos

A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho decidiu que a base de cálculo parao adicional deinsalubridade continua sendo o salário mínimo, e não a remuneração percebida pelo trabalhador comotêm entendido alguns tribunais regionais.A decisão,unânime,foi tomadanojulgamento dorecurso derevista apresentado pelas FundaçãoCecilianoAbelde Almeida eRádioeTelevisão EspíritoSanto, ambascapixabas, que respondem solidariamente na Justiça por

Vendo urgente por idade lugar privilegiado, 6 hectares c/ 2 casas, córrego e nascente

Preço: Preço: R$ 13 R$ 13 130.000,00 0.000,00

Tratar: Norivaldo

uma ação movida por Glauco José Frizzera Paiva. O autor da ação ganhou na primeira instância e no Tribunal Regional do Trabalho doEspírito Santo (17ªRegião)direito àindenização relativa ao adicional de insalubridade pelo período em que trabalhava na função de fotógrafo para a fundação e a empresa de rádio e TV. Um laudo pericial comprovou que ele mantinha contato continuado com produtos químicos nolaboratório fotográfico, sem receber o adicional de insalubridade pelo exercício da atividade.

Ao julgar suareclamação trabalhista, a Justiça do Trabalho no Espírito Santo, entre outros itens, concedeulhe o adicional de insalubridade em grau máximo – o que eqüivale a40% do salário mínimo, segundoo artigo 192da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, conforme

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falências & concordatas

o entendimento do TST. Mas a Junta de Conciliação e Julgamento, secundada pelo TRT-ES,sustentou queo cálculo do adicional devido aoreclamantedeveria ser feito com base na remuneraçãoque era percebida pelo trabalhador, e não no salário mínimo.

Base de cálculo – “Ao utilizar,no artigo 7º, item XXIII, o termo ‘remuneração’ emvezdesalário para qualificar o adicional que deveser pagopelotrabalho prestado em condições insalubres,o constituintetevea intenção de aumentar a base de cálculo sobrea qual incideo trabalhoemcondições adversas, revogando, desta forma, o artigo 192 da CLT” – sustentouo acórdãodo TRTda17ª Região.NaPrimeira Turma do TST, o relator, ministro Wagner Pimenta, reformou a decisão da primeira esegundainstâncias, observandoquea jurisprudênciado Tribunal (Orientação Jurisprudencial nº 2) é no sentido de que o salário mínimo, e não a remuneração, équeservede base de cálculo para o adicional de insalubridade.

(TST)

sas comsaúde, previdênciae assistência social. O PIS (Programa de Integração Social) é uma contribuição destinada a financiar o programa de seguro-desempregoeo abono anual aos empregados. Estes impostos incidem em cascata sobre toda aprodução brasileira, mas há projeto em tramitaçãonoCongresso para terminarcom seuefeitonegativo sobrea produtividade e a competitividade do País. Paraquem quisercomeçar agora ase aventurarno mercadoexterno, ogovernotem um site na internet: w ww . p or t a ld o ex p o rt ador.gov.br, que traz dicas e planilhas práticasde cálculo. Algumas dicassão asseguintes.

•Um bom indicador para avaliar opotencialdeum produto é seu padrão de qualidade. Seo produtoé deboa qualidade, suaschances de sucessono exterior aumentam. Além disso, é preciso que o produto esteja adapta-

do àsnecessidades egostos dosconsumidores. Para saber se um produto é potencialmenteexportável, investigue as regras vigentes no mercado-alvo para a importação do produto selecionado, se há barreiras contra ele e asnormasespecíficas para que o produtopossa ser importado.

•A identificação prévia dos possíveis clientespodeser processada via Internet ou através de informações fornecidas pelascâmaras decomércio, consuladose embaixadas, federações deindústrias eoutras entidades de classe. Uma referência é o site do MinistériodasRelações Exteriores, www.braziltradenet.gov.br.

Simplificação da burocracia – O Brasil é o único país do mundoadispor deumsistema de registro de exportações totalmente informatizado,o Siscomex. É uma ferramenta quediminui significativamente o volume de docu-

Redução de impostos sobre carros importados

A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) encaminhou ao Ministério do Desenvolvimento,Indústria eComércioExterior um pedido de redução imediata daalíquotadeimportaçãode veículosde35% para 20%.

Segundo a entidade, a medidaénecessária paraevitar um"colapso" nasatividades de importação de carros, em razão daalta do dólarnos últimos dias.

Queda abrupta – Em 30 dias, adesvalorização doreal chegou a 16,2%. No dia 28 de junho, a moeda norte-americanaeracotada aR$ 2,84. Ontem, a cotação chegou a R$ 3,61. A associação defende que a redução da alíquota seriauma importanteeinadiável compensaçãoaos importadores,"em facedadelicada situaçãode faltadecompetitividade que enfrentam neste momento", segundo afirmaram em um comunicado. Para os importadores, a alíquotade20% deveriaterentrado em vigor no dia 1º de janeiro de 2000. "Mas, houve quebra de protocolo por parte do governo, o que impôs ao mercado interno e ao Merco-

sul a elevada taxa de importação", diz o texto.

Mercadopequeno – Hoje, aimportação deveículospelas empresas associadas representa menos de 1% do mercado interno de automóveis. Asdez marcas filiadas contam com uma rede de 205 concessionárias eempregam 10 mil pessoas.

De janeiro a junho, a Abeiva registrou que o total de veículos importados caiu 43,4% em relaçãoao mesmoperíodo do ano passado. Foram comercializadas5.317 unidades, ante 9.395 veículos no primeiro semestre de 2001. Não é a primeira vez que os importadores de veículos enfrentam uma crise como esta. Eles cresceram bravamente quando houve a abertura do mercado brasileiro, no início dos anos 90. Houve uma corrida para comprar carros importados, que eram novidade para osmotoristas etinham preço atraente. Depois, as montadoras nacionaisreclamaram tanto, quefoi estabelecido um cronograma de reduçãoda alíquotadeimportação de veículos. E sempre que o real perde valor, os importadores, não sóde carros, perdem.(AE)

mentos envolvidos nas operações eéum instrumento que agregacompetitividade às empresasde pequeno e médio porte,na medida em que reduz o custo da burocracia.

Através do sistema, o exportador pode fazero registro e o acompanhamento das suas exportações e trocar informações com os órgãos responsáveis porautorizações e fiscalizações. Ocredenciamento paraoperar oSiscomex se dá logo na primeira exportação,quando aempresa éinscritaautomaticamenteno RegistrodeExportadores e Importadores (REI). Há ainda o Registro de Exportação Simplificado (RES),processado no Siscomex, uma facilidade aplicável a operações deexportação, com cobertura cambial e para embarque imediato para o exterior, até o limite de US$ 10 mil.

Clubes têm até o fim do ano para virarem empresas

Está havendo uma revolução no mundo dos clubes. Primeiro, o governo reviu as isenções de impostos e taxas concedidas atítulodefilantropia. Era uma concessão generosa que se mostrou sem sentido, já queos clubes, hoje,são emsua maiorialucrativos. Agora,o governoestuda a possibilidade de estender até 31 de dezembroo prazo para os clubesde futebol se transformarem em empresas privadas.

Segundoo secretário-executivodoMinistério deEsporte eTurismo, José Luiz Portela, essa adequação é fundamental para que os clubes possam pleitear a propostade financiamentodofutebol feita pelo governo. "Quem se transformar em empresa,aprovar ocalendárioe estiverdeacordo como novo código, pode pedir o financiamento. Semisso, não tem conversa", explicou. Ofinanciamento estásendo oferecido para possibilitar renegociação de dívidas ou planosde investimento para modernização de estádios. "Não é dinheiroa fundo perdido,não éanistia, nãoé Proer",afirmou osecretárioexecutivo. (ABr)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 30 de julho de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A –Requerida: Panificadora e Confeitaria Jardim Angela Ltda. – Estrada M Boi Mirim, 4533 – 18ª Vara Cível

Requerente: Day Brasil S/A –Requerido: Fábio Cristiano Reis Gonçalves VedacEPP – Av. Santa Inês, 806 sala 04 – 14ª Vara Cível

Requerente: United Eletric Appliances Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: TAC Ar Condicionado Ltda. – Rua Coelho Lisboa, 442 cj. 34 – 37ª Vara Cível

Requerente: Day Brasil S/A –Requerido: Itaici Madeiras Ltda. – Rua Rangel Pestana, 1099 – 03ª Vara Cível

Requerente: Calçados Bottero Ltda. – Requerida: Simone Gomes de Moraes-ME –Estrada do Lageado Velho, 968 – 27ª Vara Cível

Requerente: Tânia Regina

Maldonado Terzenov Terciano – Requerida: Sônia de Las Mercedes Ruz Fierro Serigrafia-ME – Rua Arcoverde, 512 – 06ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerido: Brasport Computer Comércio e Serviços Ltda. – Rua Anton Tomazini, 79 – 26ª Vara Cível

Requerente: Cinco Damas Artes Gráficas Ltda-ME – Requerida: Multicenter Promoções Ltda. – Av. Brig. Luiz Antônio, 2328 – 28ª Vara Cível

Requerente: Taquaral Terraplenagem Ltda. – Requerido: Catallini Transportes Ltda. – Rodovia Raposo Tavares, 6008 - km 16 – 32ª Vara Cível

Requerente: Katec Ind.Têxtil Ltda. – Requerido: Corrpos Confecção e Comércio Têxtil Ltda. – Requerida:

Moreninha Moda Infantil Ltda. e Outro – Rua Oriente, 75 – 25ª Vara Cível

Requerente: Carlos Rogério Souza Luiz – Requerida: Esplendore Pães e Doces Sta. Edwirges Ltda. – Rua Dr. Paulo Ribeiro Coelho, 280 – 26ª Vara Cível

Requerente: Indústria Eletromecânica M Rosler Ltda. –Requerido: Emetal Portões Automáticos Ltda. – Rua Cândido do Vale, 304 – 34ª Vara Cível

Requerente: Nebrasco S/A Equipamentos e Máquinas – Requerido: Transporte Novo Mundo Ltda. – Rua Oscar Fernandes da Silva, 67 – 40ª Vara Cível

Requerente: Tubos Imirim Distribuidora de Tubos Ltda. –Requerida: Thomaz Linghting Comercial Ltda. –Rua Abrão Calux, 48 – 13ª Vara Cível

Requerente: Indústria de Embalagens Tocantins Ltda.–Requerido: Revnil Tintas e Texturas Ltda. – Rua Sebastião de Castro, 47 – 38ª Vara Cível

Requerente: Comercial RL Materiais de Limpeza Ltda. – Requerida: Advanced Manufacturing Systems Ltda. – Av. Rebouças, 3506 – 33ª Vara Cível

Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerida: Gelan Auto Peças Ltda. –Rua Ibiritama, 817 – 17ª Vara Cível

Requerente: Correcta Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Loja Conveniência Cruzeiro NovoII – Rua José Barros Magaldi, 305 –23ª Vara Cível

Requerente:Perfinco Ind. e Comércio de Produtos Siderúrgicos Ltda. – Requerida: Construcorp Construtora

e Incorporadora Ltda. –Rua Manuel Calddeira, 18 – 01ª Vara Cível

Requerente: Brasília Máquinas e Ferramentas Ltda. – Requerida: ASC Recursos Humanos Ltda. – Av. Nova Cantareira, 1663 - 1º andar - sala 12 – 05ª Vara Cível

Requerente: Fribauru Distribuidora de Miudos Bovinos Ltda. – Requerido: Açougue Astor Ltda. – Rua Martim Francisco, 758 – 32ª Vara Cível

Requerente: Kinsberg Com. Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Thass Comercial Importação e Exportação Ltda. – Rua Cônego Martins, 51 – 02ª Vara Cível

Requerente: Denver Cotia Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Sky Limits Confecções Ltda. – Av. Ipê Roxo, 1184 – 01ª Vara Cível

Requerente: Auto Posto Brumar Ltda. – Requerido: Expresso Aratu Ltda. Rua Itanhaém, 461 – 21ª Vara Cível

Requerente: Rodobras Máquinas e Ferramentas Ltda. –Requerida: Art’s FormiDecorações Ltda-ME. – Rua Fontana, 62 – 39ª Vara Cível

Requerente: Carolino Comércio e Importação Ltda-EPP –Requerido: Eletro Conquista Ltda. – Rua Santa Ifigênia, 670 – 30ª Vara Cível

Requerente:YKK do Brasil Ltda. – Requerida: Indústria e Comércio KLW Ltda. – Rua Conselheiro Belisário, 427 – 22ª Vara Cível

Requerente: Quimicryl S/A –Requerido: Simão Empreendimentos Imobiliários Ltda. – Av. República do Líbano, 584 – 08ª Vara Cível

Requerente:

Governo processa empresas de gás

Sindicato de revendedores do Tocantins é acusado de formação de cartel na determinação dos preços de venda do GLP

A Secretaria de Defesa Econômica (SDE), do Ministério da Justiça, abriuoprimeiro processo administrativo por formação de cartel contra revendedoras de gás de cozinha (GLP).

OSindicato dos Revendedores e Transportadores de Gásdo Estado de Tocantins (Sirtragás)está sendoacusado de influenciar na formação dospreçosentre os re-

vendedoresde GLPem Palmas.A secretária deDireito Econômico, ElisaRibeiro de Oliveira,informou que depois da liberaçãodos preços dogás, emmaio 2001,várias denúncias de uniformização depreçoschegaramà SDE e estão sendo analisados. A secretária avisa, no entanto, que a atuação do órgão é isolada. A SDE não deve participar conjuntamente

Taxa de desemprego cai para 18,7% no ABC

O desemprego na região do A BC paulistacaiu 6,5% em junho. A taxa passou de 20%, emmaio, para18,7% daPopulação Economicamente Ativa (PEA), no mês passado, segundopesquisa divulgada ontem pela Fundação Seade e pelo Dieeseem parceriacom o Consórcio Intermunicipal das Bacias do altoTamanduateí e Billings.

Na comparação com junho doanopassado,no entanto, quando o desempregoatingia 18,2% daPEA, houve um avançode2,75% nonívelde desocupação.

O número de desempregados em junho no ABC paulista foi estimado em 234 mil pessoas.O volume corresponde a uma diminuição de

19mil pessoasnamassa de desempregados emrelação a maio, quandohavia 253 mil desocupados.A reduçãopode ser explicada pela saída de 10 mil pessoas da força de trabalhoe pelacriação de9.000 ocupações em junho. O tempo médio despendido pelos desempregados na buscaporumemprego decresceude55semanas em maio para 53 semanas em junho.Nos últimosdozemeses, houve aumento de seis semanas. Emmaio, o rendimento médio dosocupados eo dos assalariados repetiram movimentonegativo. Houvequedas de, respectivamente, 1,3%e 1,2%,paraR$842e R$ 919. (Agências)

dos esforços do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional doPetróleo (ANP) parareduzir ospreços.“O simples paralelismo de preço não forma provade cartel. Sem os indícios de que houve combinação dos valores a serem cobrados, sob o ponto de vista daconcorrência,nãoé ilícito”, explicou. Infração –No casodoSirtragás, informou Elisa, há in-

dícios fortes de infração à ordemeconômica.O Procon de Tocantins, autor da denúncia, constatou que houve a elevação dos preços em porcentuaissemelhantese no mesmo período.Além dofatodeo Sindicatoterdivulgado um comunicado em uma rádio localinformando que “em atendimento aos consumidores, as revendedoras estavam reduzindoo preçodo

gás de cozinha de R$ 22,00 para R$ 20,00”."Isso mostra que o Sirtragás teve participação nauniformização dos preços”, disse. O sindicato tem o prazo de 15 diaspara apresentar sua defesaà SDE.Após aconclusão do processo administrativo, a denúnciadeve ser encaminhada aoConselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Gasolina – O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC)inaugurou, também neste ano, a sua atuação no combate a formação de preços da gasolina nas bombas.

ASDE instaurouprocesso administrativo contra os sindicatos varejistas de combustíveis em Florianopólis (SC) e em Goiânia(GO). Eles foram condenados pelo Cade. (AE)

Brasil é 15º produtor de petróleo

Com uma produção de 1,589 milhão de barris diários em2001,o Brasilfoio 15º maior produtormundialde petróleo. Os dados constam de estudorealizado pelaempresa italiana ENI. Em 1991, aproduçãobrasileiraera de 852.000 barris, o que correspondia a 1,3% do total mundial. O crescimento, nos últimos 11 anos, foi de 86%. Entre osmaiores produtores, a principal mudança foi a queda da Rússia de primeiro para terceiro maior produtor no período, com produção de 7 milhões de barris diários em 2001. A Arábia Saudita, que há dez anos era o terceiro produtor, com8,75 milhões (13,4%),teve uma pequena queda no volume de produção, para 8,5 milhões (11,3%), mas alcançou o pri-

meiro lugar. Em segundo, estáos Estados Unidos, com 10,8% do total mundial. No continente americano, oBrasil ocupa,hoje, aquinta posiçãoentre osprodutores, atrásdos EUA, México (3,5 milhões), Venezuela (3,1 milhões) e Canadá (2,75 milhões).

Re ser va s –Emrelação às reservas conhecidas,o Brasil estáem16º lugarnomundo, com 8,4 bilhões de barris. Em 1991,essas reservas eram de 2,8 bilhões debarris. No período,o totalmundial dereservas praticamente não se alterou: passou de 1 trilhão, em1991, para1,032trilhões de barris no ano passado. Em 2001, a Arábia Saudita erao país que concentrava a maior parte das reservas do mundo, 25,4%(ou261,7bi-

lhões de barris). Em segundo lugar, vinha o Iraque (10,9%).

Seguem-se osEmirados Árabes Unidos (9,5%), o Kuwait (9,3%),Irã (8,7%),Venezuela (7,5%) e Rússia (4,7%).

Apesar de ser o segundo maior produtor,os Estados Unidosestãoem décimo segundo lugar em quantidade de reservas,numtotal de 22 bilhões de barris (2,13%).

Consumo –Segundo oestudo, em 2001 o Brasil foi o sétimo maior consumidor de petróleo, com um total de 2,123 milhõesdebarrisdiários (2,8%). OsEstados Unidos ficaramemprimeirolugar, com 19,99 milhões de barris (26,3%), seguidos do Japão, com 5,4 milhões (7,1%), da China (6,3%), Alemanha (3,7%), Rússia (3,3%) e Coréia do Sul (2,8%).

Na média, cada brasileiro consumiu 4,5 barris de petróleo, o que coloca o país em décimo sétimo lugar no âmbito mundial. Emprimeiro estão tambémosEstados Unidos, com um consumo 25,7 barris por habitante,seguidoda Arábia Saudita, com 24,2 barris, o Canadá (24,1), a Holanda (20,2) e aAustrália (16,5). Os países desenvolvidos consumiram no ano passado 17,14 barrisper capita e os países em desenvolvimento, 1,91.

Gás natural –Naárea do gásnatural,a presença do Brasilno mercadoépraticamente simbólica. Comuma produção de 8,56 bilhões de metros cúbicos, não chega a 1% do total das Américas (876 bilhões). O totalmundial é de 2,5 trilhões. (AE)

AUTOMÓVEIS NOTAS

Governo ecandidatos estão ainda só na intenção

O governo e parte dos candidatos ao cargo de presidente da República despertaram para o enorme problema que está vivendo a indústria automobilística, mas só na intenção. A falta de emprego vem se agravando na medida em que a economia não só está parada como todos os possíveis instrumentos de ativação, como juros menores por exemplo, ficam cada vez mais distantes de trazer alento. Nesta semana, o governo ensaiou uma proposta de financiamento de veículos através da Caixa Econômica, porém ficou até agora só na vontade de divulgar um plano. Os candidatos constataram que os pátios das mon-

O preçodo modelo2003

As montadoras norteamericanas optaram por não aumentar os preços dos modelos 2003, porém opcionais foram cortados para compensar esta medida. A tentativa visa incentivar a venda do modelo novo que não teria quase diferença em relação ao antigo. Os ajustes viriam na compra dos opcionais retirados. Esta aquisição traria a compensação de preço desejada pela montadora, porque em sua maioria são opcionais de uso procurados pelo consumidor.

tadoras estão abarrotados de veículos e se sensibilizaram com o problema das demissões que está todos os dias nos jornais. As tabelas de financiamento nem deram bola para a redução de taxa indicada pelo Banco Central e continuam nos mesmos níveis anteriores, ou seja, juros insuportáveis para financiar o consumo. O tiroteio provocado pelos especuladores continua e como conseqüência este último final de semana, como estamos sempre adiantando em nossas colunas, foi tempo de feirão de todas as marcas. O retorno à manipulação da propaganda, divulgando taxas de juros subsidiadas que no

Quedas de Wall Street afetam os automóveis

As vendas de veículos sofreram uma queda importante nas últimas semanas em que a especulação nas bolsas mundiais foi a tônica do mercado. As especulações foram desde a discussão sobre os balanços das montadoras até a repercussão das perdas no mercado de ações afetando o futuro comprador de um veículo. Fica cada vez mais claro que o mundo virou um enorme conjunto de vasos comunicantes, que são manipulados das mais diferentes formas sem ter se identificado um poder moderador.

fundo são apenas manipulações de preço e margem, busca provocar apenas a sensação de custos financeiros menores, mas na realidade o custo total ao consumidor não muda. Os concessionários voltam a viver a margem zero, o retorno do financiamento anulado pela taxa subsidiada e, o que é pior, a redução significativa nos volumes. Não sei se é melhor rezar para que o governo tome uma iniciativa e saia da omissão em relação ao problema do mercado automobilístico, ou se é melhor torcer para passar rápido o tempo e para que ganhe o candidato que realmente entenda a importância do segmento automotivo.

Dólar bate recorde e afeta importados

O dólar ultrapassa a barreira dos três reais e leva o mercado de carros importados a uma paralisação no interesse por parte dos consumidores. Este tipo de comportamento é típico quando asensação é de que há uma especulação de moeda articulada pelo mercado. As projeções dos economistas não apontam para a manutenção do valor do dólar em níveis tão altos, mas o clima de eleição vem afetando de forma importante todos os mercados.

Briga de gigantes no IPI dos veículos

Vem se desenvolvendo nos bastidores uma negociação sobre o valor do IPI dos carros de porte médio e dos populares. A idéia é reduzir o imposto dos carros médios de 25% para 15% e por outro lado elevar os populares de 10% para 11%. Não existe consenso entre as montadoras, pois cada uma vem brigando pela melhor estratégia no “mix” de produtos desejado em função de seu mercado. O objetivo seria criar uma maior demanda e diminuir um pouco a importância do carro popular na participação da produção. Não há ponto sem nó. Sabemos que em termos de margem de lucro o carro popular contribui com muito menos que os veículos

de porte médio. Entenderemos facilmente a disputa do bastidor pela simples análise dos números. Entre as quatro maiores montadoras o carro popular representa: para a Fiat, 75,5%; VW, 68,8%; GM, 71,2% e Ford, 54,4%. Fica muito claro quem quer e quem não deseja sacrificar o popular a favor dos carros médios. Devemos apenas lembrar que a Ford acaba de mudar seu perfil e concentrou a atuação no segmento dos populares. Por isso, embora pudesse apoiar a medida, ficou contra, pois sua nova política privilegia o carro popular. Para o consumidor seria importante baixar oIPI do médio e não mexer no popular. Será que eleição ajuda?

Amazon lança novo segmento

O novo produto da Ford que será lançado ainda este ano é o Amazon produzido na Bahia e trará uma grande novidade. Trata-se de um novo conceito de veículo, um utilitário esportivo leve, voltado para o uso na cidadecom motor de mil cilindradas erequinte em seuacabamento. Vem criando uma forte expectativa o novo lançamento da montadora, pois se esperava um concorrente do Meriva da GM que deverá sair nos próximos dias.

O jornal britânico “The Independent” cita a possibilidade mencionada por fontes das montadoras de uma possível união de operações na Europa e na América Latina. Esta é mais uma notícia que vem se somar ao quadro de enorme especulação criado em torno dos destinos da Fiat no momento de seu mais difícil ajuste. O problema não pode ser encarado só do pon-

Redes de serviço rápido surgem a todo vapor

O que antes era apenas centralizado em lojas de pneus, agora aparece em todo o mercado. São as redes especializadas em serviços rápidos de diferentes tipos. Desde amortecedores, alinhamento e balanceamento até regulagens, ajustes especiais, instalação de acessórios e alarmes. Cada segmento está se tornando um nicho de mercado explorado com novas técnicas de marketing e divulgação. Todas as iniciativas tomam por base o diferencial em preço e tempo rápido de serviço. O tempo do consumidor virou mercadoria de primeira grandeza e o sucesso está diretamente ligado à maneira de economizá-lo e valorizá-lo sempre e, é claro, com omenor preço. Esta nova concorrência vem tirar mais uma fatia do já sofrido mercado dos concessionários de veículos.

Haverá fusão entre a Fiat eaGM? to de vista econômico, pois existe um enorme componente político representado pelo peso que amontadora italiana tem no contexto econômico da Itália. Permitiria o senhor Berlusconi, primeiroministro italiano, a perda da hegemonia e do controle do principal grupo industrial do país para os norte-americanos? Resposta no próximo capítulo.

Valdner Papa Consultor do setor automotivo e-mail:valdner@globo.com

Valdner Papa

Posição

da Facesp-ACSP

País precisa reduzir a vulnerabilidade externa

Entre as promessasde crescimentoeconômico oferecidas pela globalizaçãoe a realidade de crises e instabilidade que vêm se verificando, existe uma grande diferença, a qual tem levado muitosa questionarasvantagens da inserção da economia nomercado mundial, defendendo a voltaao isolacionismoe aointervencionismoestatal comoalternativa.Parecenão seresseo melhorcaminho, massimo

de se buscar mecanismos institucionais em nível global que possamreduzir as"assimetrias" e a instabilidade do funcionamento dosmercados,direcionando aatuação dos orgãos internacionais no sentidode amortecerosefeitos da contração da liquidez. Isso, evidentemente,não excluianecessidade dequecada país promova internamente asmedidasnecessáriaspara reduziravulnerabilidade externa. Página 2

Mercado vence o BC e dólar

fecha

julho com alta de 23%

Mesmo com a colocação de US$ 1,5 bilhão de suas reservas cambiais,o BancoCentral perdeu a queda-de-braço com o mercado no mês de julho. As intervenções diárias não obtiveram resultado e o dólarencerrouomês com elevação de 23%.

Nosúltimosdias, oBCgarantiu praticamente sozinho a circulação dedólaresno mercado. Os especuladores, emespecial osbancos,conti-

Discussão com FMI deve ir até o fim da semana

Setores da indústria reduzem o ritmo e as importações

O diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos daFederação dasIndústrias doEstadode SãoPaulo (Fiesp),RobertoFaldini,afirmou que algunssetores industriaisestãoparando devidoà altado dólar, que segura osinvestimentose desestimulaoconsumo.Entre os setores atingidosestá odebens decapital: máquinas e equipamentos só são vendidos quando há inv estimento na produção. E muitas indústrias que dependemdematéria-prima importadacomeçama suspender as compras. Ver página12

Cerimônia dará posse hoje a 28 subprefeitos

A prefeita Marta Suplicy dá possehoje a28subprefeitos. Como atualmente existem 28 administrações regionais, para completar as 31 subprefeituras que constam do proj eto delei que implantou o sistema, foram criadasas subprefeituras de M’Boi Mirim,Parelheirose Cidade Tiradentes. Estas unidades serão responsáveis pela manutenção de váriosórgãos. Também serãoanunciadas as primeiras medidasde descentralização. Última página

O diretorde políticaeconômicado Banco Central, Ilan Goldfajn, disse ontem, ao chegar à sede do FMI, em Washington, que o resultado da missãobrasileiraaosEstados Unidosacalmaráos mercados. Segundo ele, as negociações serão concluídas "o mais rápido possível", mas não especificou datas. A missão deve manter as discussõesaté ofim dasemana.

Os outros integrantes do grupo não deram entrevistas. UmafontedoFMI informou que a negociação para o novo acordo com o Brasil deverá ser "longa, difícil e complicada". Ainda ontem, o assessor econômico do PT, Guido Mantega, disse não descartar a possibilidade de o partido vira participar das discussões do acordo entre o governo e o FMI. Página 8

A prata brasileira ainda brilha no mercado

Aprata continuamuito usada em serviços de baixelase objetosde decoração.E mesmo enfrentandogrifes como Cristofle e Montblanc,

fabricantes nacionaismantêm sua clientela. Este é o caso da RoblesPrata de Leie Presentes, que conta com aforça de sua tradição. Página 10

Eduardo Robles: clientela e fabricantes diminuíram, equilibrando o mercado

nuaramretendo amoeda, queontem chegoua R$3,62 na máxima do dia. Só após a intervençãomaciçado BC (segundo o mercado, foram colocados cerca de US$ 300 milhões pela autoridade monetária) é que a moeda cedeu,

fechando com elevação de 5,15%, a R$3,47. A escalada dos últimos dias é atribuída à falta de liquidez no mercado, causada pela crise de confiança dosinvestidores externos, pela piora dapercepçãode risco do País e pelo pânico de

muitas empresasque,com dívidas em dólar, tentam anteciparos pagamentoseelevamademanda numahora de escassez da moeda. O dólarmostrou comportamentodiversodos demais indicadores:osC-Bonds subiram 3,73% (o próprio BC teria comprado os títulos) e o risco Brasil registrou queda de 1,33%. A Bovespasubiu 4,5%,fechandoo mêscom perda de 12,3%. Páginas 6 e 7

Em busca do dinheiro

Atentado mata 7 e deixa mais de 80 feridos em Israel

Pelos menossetepessoas morrerame maisde 80ficaramferidasnaexplosão de uma bomba na cafeteria da Universidade Hebraica de Jerusalém. O grupo Hamas as-

sumiu a responsabilidade pelo ataque, afirmando que era uma retaliação pela morte de seulíder, SalahShehada,em um ataque aéreo israelense na semana passada Pagina 4

Transportes: audiência pública acaba em tumulto

Aaudiência públicaque deu início ao processo de licitação para o novo modelo de transportecoletivode São Paulo foi encerradaem poucosminutos, apóstumulto

a

provocado por manifestantes do Sindicatode Motoristas e Cobradores. O sindicato pretende entrar hoje com um pedido naJustiçaparainvaliar a reunião. Última Página

Economia americana cresce só1,1% no segundo trimestre

Oritmo de crescimento dos Estados Unidos caiu no segundo trimestredoano, de acordo com dadosdivulgadosontem pelo Departamentodo Comércio.OProduto Interno Bruto (PIB) tevecrescimentode 1,1%em termos anualizados no período entreabrile junho, abaixo do nível revisado de expansãode 5%verificadono primeiro trimestre. Página 4

OMC condena 14 sobretaxas dos EUA para a Europa

a Gol reajusta tarifas em 9,8% e encerra todas as promoções Página 12

Página 3

Colecionar miniaturas de carros é a paixão de muitos brasileiros Página 11 Câmara poderá votar em breve uma minirreforma tributária

As sobretaxas que os Estados Unidos estabeleceram à importação de alguns produtos de aço europeus foram consideradas ilegais, ontem, pelaOrganização Mundial do Comércio (OMC). A decisão do organismoé referente a 14 tarifas impostas a estatais de vários países . Página 5

Longas filas se formavam ontem diante dos caixas eletrônicos de bancos nas ruas de Montevidéu, capital uruguaia, no segundo dia do feriado bancário. O governo tenta conter a fuga de capitais do país. Página 4
Andres Stapff/Reuters

Dólar leva empresas a reajustar preços

Indústrias que dependem de matéria-prima importada começam a falar em repasse de custos ao consumidor final

A alta do dólar vem mexendo com os planos das empresas de diversos setores da economia. Com a moeda americana cotada a R$ 3,47 ontem, a ordem foi suspender as importações ecomeçara estudarreajustes depreçospara compensar as perdas.

Segundo informações da A ssociaçãoBrasileirada IndústriaElétricae Eletrônica (Abinee),já está sendo avaliadoorepassedo aumento de custosda matéria-prima importada para os preços das mercadorias. No setor de medicamentos genéricos,a importação de matérias-primas j á estásendo suspensa, de acordo com informações do Grupo Pró-Genéricos.

Na Samsung, por exemplo, há perspectivasdereajuste

imediato entre 10%e 15% se o real continuar se desvalorizando nos próximos dias. "Temos uma média de 20% dos nossos insumos ligados à cotação do dólar, como os tubos dos monitoresou os discosrígidos utilizadosnos nossos produtos",explicou o diretorcomercialde Produtos Digitais da Samsung, Vladimir Benega. Variação Acumulada – De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos(Eletros), o setor ainda carrega 6% de variação cambial de 2001 comoimpacto emseus custos. Segundoaentidade, os preços gerais do varejo em junho cresceram 0,98%, índice que não compensa as perdas obtidas até o momen-

to com a alta do dólar.

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) afirmouque aescalada do dólar em2002já provocou aumentosde5% nospreços dos produtos do setor. Lâmpadas – Nafábrica de lâmpadas alemãOsram, instalada noBrasil comuma unidade de produção em São Paulo, o percentual de uso de matérias-primas importadas está em torno de 30% dos insumos. "Mesmoquando não são importados,alguns itens são regidos pelos preços internacionais, casodo cobre utilizado na fabricaçãodas lâmpadas", explicou o gerente de Vendas da empresa, Everton Luís de Melo. Em setores como o de cal-

Bantec investe R$ 750 mil em fábrica de revestimento de couro

A Bantec, fabricante de revestimento de couro para automóveis, investiu R$ 750 mil na abertura deuma nova fábrica no bairro da Mooca, na zonaleste da cidade de São Paulo. A empresa manterá no ItaimBibi, ondefuncionavamas antigasinstalações,o showroom, que foi todo reformulado com investimentos de R$ 200 mil.

Amudança ocorreucomo adequação aos pedidos da indústria automobilísca.Nos últimosdois anos,a Bantec triplicou aprodução, atingindo a sua capacidade plena no último mêsde maio. Para este ano,a expectativade faturamentoda empresaéde R$ 9 milhões a R$ 10 milhões. A cifra é137%superioraos R$ 4 milhões obtidos durante o ano passado. O diretorda empresa,José

Jorge Neto, explica que os principais cliente daBantec são as montadoras. A empresapaulista atendea Mitsubishi, fabricandorevestimento para osmodelos Mitsubishi200 eTR4 Pagero,a Peugeout e está também em negociação com a Renault para produzir o revestimento de um veículoque ainda não tem data de lançamento. P es so a l – ABantec também vende revestimentos para consumidores individuais que querem personalizar o seus veículos. De acordo com Jorge Neto,nesse grupode clientes as mulheres vêm

José Neto, diretor

crescendo como consumidoras. Concessionárias como Sabrico, Option e Audi Senna integram ocastingde clientes.A Bantec efetua o trabalho de instalação dos bancos de couroconformeospedidos dos consumidores. Representação – A empresa érepresentante exclusiva dos bancos da marca Reccaro no Brasil. A fabricante alemã de mesmo nome fornece seus produtospara montadoras

comoAudi, Volkswagen, Mercedes-Benz e Maseratti. Estimulada pelobomdesempenho no mercado interno, a Bantec pretende retomar as exportaçõesdeseus produtos, que foram interrompidas há cerca de 18 anos. Aempresa jáestáiniciando contatoscom possíveiscompradores no Japão para voltar ao mercado externo.

Paula Cunha

çados,o impactodadesvalorização do real está na dificuldade de negociaçãodos preços no mercado internacional. "Exportamos88 milhões depares noprimeirosemes-

tre de 2002, o mesmo número do períodoem 2001.Com o real desvalorizado, areceita com as vendas foi de US$ 711 milhões,paraUS$ 810milhões em 2001", afirmou o vice-presidenteda Associação Brasileira deCalçados (Abicalçados), Ricardo Wirth. Segundo Wirth, a atual cotação dodólaré irreal. "Não temosmais parâmetrospara negociar, mas as empresas estãooptando porcotações mais conservadoras nos contratos", disse. Turismo – A desvalorização do real não afetou a procuraporpacotes deviagens internacionais na temporada de julho, mas deve atrapalhar o desempenho do turismo de lazer parao Exteriorno final do ano. "A expectativa é de

quehaja quedade15%nas vendasdospacotes internacionais de lazer", afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Agentes de Viagens (Abav)em SãoPaulo, Amauri Pinto Caldeira. Além do turismo, o setor aéreo também tem seus planos prejudicados. A estimativa é de que as companhias tenham perto de 50% de seus custosatreladosà moeda americana,comgastos que vão dacompradepeçase combustível até o pagamento de leasing com aeronaves. Segundo informaçõesda Vasp, a compra de combustível, por exemplo, é diária, sentindo diretamente o aumento da cotação do dólar.

Sadia teme desaceleração nas exportações, mas mantém metas

A Sadia prevê um cenário nebuloso, nos mercados interno eexterno, no segundo semestre desteano,mas mantém a aposta de crescimento dereceita brutaentre 5% e 7% para 2002.

De acordo com o diretor de relações com investidores, Luiz Murat, porém, as exportaçõespodem sedesacelerar, principalmente pelamudança de padrão do peito de frango na Europa, que prevê o aumento do nível de sal no produto in natura.

A União Européia decidiu modificar o imposto de importação de 15% para 75%

nas aves com teor salino de 1,5 grama por quilo. Só vão gozar da taxação menor os peitos importadoscom teor de 1,9 grama por quilo, o que limitao escopo de vendade produtores como a Sadia. Brasil – Também no mercadointerno oaumentodos custos com a subida do dólar, que pressiona as embalagens, e a alta do preço dos grãos, podemlevar aempresa arepassarasdiferençaspara os preços,dificultando asvendas nos próximos meses. "Não teremos osmesmos lucros de outros segundos semestres,que semprecostu-

Gol aumenta tarifas em 9,8% e cancela descontos

AGol aumentouontemas suas tarifas aéreas em 9,8%, em média, emtodas as rotas. Acompanhia demoroumais do que as concorrentespara reajustar ospreços.As demaisempresas aumentaram as passagens 11%, em média, durante a última semana.

Na ponte aérea Rio-São Paulo, a Gol retirou todas as promoções, o que elevou a tarifa ematé 55%. Elaestá cobrando R$ 168 (só ida) no trecho que ligaos aeroportos SantosDumonte Congonhas, ou R$ 1 a menos do que a Vasp na mesma rota.

Atarifacobrada pela Gol nesse trecho nocomeço de

julhoerade R$108.Jápela Interneté possívelcomprar uma passagem da ponte aérea porR$ 158, ou 6% a menos do que pelo telefone. Mesmo na web, porém, a tarifa aumentou 61% em relação à cobradaanteriormente:R$ 98. Varig e TAMestão cobrando R$ 219 na ponte aérea, 30% a mais do que Vasp e Gol.

Dólar – O aumento do dólar afeta fortemente as companhias, que têm entre 40% e 50% de seus custos atrelados à moeda americana. Os executivos da Gol estiveram reunidos ontem na sede da companhia,em SãoPaulo, para discutir custos. (AE)

mam ser melhores que os primeiros", admite Murat. O lucro líquidono primeiro semestre já se retraiu, com queda de 38,5% em relação aomesmoperíodode 2001, com R$ 103,7 milhões. Inflação – O diretor financeiro explicou tambémque a Sadianão vai maisassimilar aumentos de custos e que novas tabelas de preços serão repassadas ao varejo,se necessário. "No final de 2001 aumentamosnossos preços porque estávamos trabalhandocom margensnegativasdelucro nomercadointerno", diz. (AE)

WorldCom vai transferir clientes para a Cingular

A WorldCom fez um acordo com aCingular Wireless para transferir cerca de300 mil clientes de serviços de comunicação sem fio para a Cingular. O acordo,se aprovado pelotribunaldefalências, vai marcar a completa saída da WorldCom desse mercado, no qual ela usa serviços de rede de outras operadoraspara fornecertelefonia celular e serviços de comunicação sem fio sob sua própria marca. A WorldCom entrou nesse negócio no ano de 1996, quando adquiriu a ChoiceCellular, esetornou uma das maiores revendedoras da área nos EUA (AE)

AOL confirma investigação contábil de Justiça dos EUA

A companhiade mídia norte-americana AOLTime Warnerconfirmou ontem que o Departamentode Justiça dos EUA iniciou um inquérito sobre as práticas contábeisde suaunidadedeInternet, aAmericaOnline (AOL), confirmandonotícia veiculada pela imprensa.

A empresa afirmou em nota que irá colaborar integralmente com as investigações.

A Securitiesand Exchange Commission (SEC), que fiscalizaomercado acionário

nos Estados Unidos, também estáinvestigandoa AOL. A empresa reiterou,porém,a afirmação de que seu balanço está de acordo com os princípios contábeis americanos. Nasdaq – A Nasdaq enviou um comunicado para a AmericaOnlineLatin America (AOLA) afirmando que a companhianão cumpriutodas asexigências paracontinuarlistada nabolsa. AAOL não teria feito uma capitalizaçãodemercado deUS$35 milhões. (Agências)

Vendas e Assistência Técnica
Isabela Barros
da Bantec: empresa triplicou produção de revestimento Paulo

Expectativa otimista afasta o nervosismo do mercado de

Os juros futuros tiveram umdia de demuitas oscilações,indo na contramão do resto do mercado financeiro durante boa parte desta quinta-feira. As taxassó voltaram ao equilíbrio durante a tarde, quando serenderamfinalmenteàsexpectativas mais otimistasdeum acordodo Brasilcom oFMI ea boatos favoráveis sobre pesquisas eleitorais.

O’Neill – Também as declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Paul O’Neill, desta vez ajudaram a apagar o fogo, em vezde atiçá-lo,como acontecera na semana passada. Falou até que tinha "sentimentos especiais" para com o Brasil, relebrandoos temposem quetrabalhouna A lcoa. O mercado gostou e aumentou sua perspectiva positiva em relação a um acordo com o Fundo.

Mas, pela manhã, o quadro era outronos juros,que dispararam em direção à lua, em total contradição com o comportamento dodólar, que despencava e com os títulos dadívida externa, bastante procurados para compra.

juros

Fraga – O incêndio nos juros,quem diria,desta veztinhasido alimentado pelo próprio presidentedo Banco Central, ArmínioFraga.Ele, ementrevista à G lo bo ne ws , indagado sobre a possibilidade de alta dos juros, disse que "se houver uma ameaçade volta da inflação, nós não hesitaremos em cumprir o nosso papel."

Como o mercado não está muitosegurodequeo FMI não fará alguma exigência em relaçãoaosjuros, adeclaraçãode Fragafuncionoucomo pólvora.

Explosão – O juro do DI de janeiro de2003 chegoua registrar27,84% (máxima)no momento de maior nervosismo do dia, ante fechamento da véspera em25,31%. Mas acabou fechando com uma variação positiva (25,38%). "O’Neill hoje ajudou a consertar o que Fraga havia estragado", afirmou um experiente executivo, que não poupou decríticasas autoridadesda equipeeconômica por"não levarem emconta asituação sensível domercado nahora de darem declarações". (AE)

Dólar despenca 9,51% com o apoio americano e FMI

Bastouo porta-vozdo FundoMonetário Internacional, FMI, afirmarque as negociações de um novo acordo com o Brasil tiveram um início positivo para o dólar comercial fechar em baixa pela primeira vez desde 18 de julho. Com a correção do exagero dos últimosdias,a moeda americana despencou 9,51%, paraR$ 3,12na comprae R$ 3,14navenda, segundo a Enfoque Sistemas Também contribuiu para a queda do dólar, depois de nove dias consecutivos de alta, a retratação dosecretário do Tesouro americano,Paul O’Neill, que nofim de semanahaviadito queosEstados Unidos não seriam favoráveis auma novaajuda financeira ao Brasil.Ontem,ele afirmouque osEUAapóiam o País. O Banco Central colocou US$ 200 milhões no mercado, o que também influenciou a queda do dólar.

Reforço nasreservasCom as declarações do FMI e deO’Neill, teoricamenteaumenta a possibilidadede o

governo contarcom reforço nas reservas para enfrentar a disparada do dólar.

Diante dessa nova situação, os especuladores mudaram de estratégia e passaram avender pequenaparte dos dólares que haviam comprado, temendo perder dinheiro caso as cotações continuem caindo.

Masa qualquer sinal de problemas nas negociações com o FMIo dólar podevoltar asubir.A intenção do Fundo de contar como compromisso dos candidatos à Presidência, por exemplo, jánão agradou o mercado ontem.

da por dólares ontem, influenciando a baixa da moeda americana. Rumores de que a diferença entre Ciro Gomes (Frente Trabalhista) e José Serra (PSDB) teria caído em pesquisas foram outro fator que provocou a queda.

Risco menor - Os indicadores derisco doBrasil tiveram mais uma rodada de melhora ontem,influenciados pelas negociações do País com o FMI.

Os C-Bonds, títulos da dívida brasileira mais negociados no Exterior, chegaram à valorização de 6,95%

Tendência – A expectativa positivaemrelação aumnovo acordo com o FMI leva muitasempresasa apostar emtendência declinantedo dólar e a esperar as cotações cederem mais.Essas companhias, que precisam pagar dívidas no Exterior em curto prazo, diminuíram a deman-

Os C-Bonds, títulos dadívida externa brasileiramaisnegociadosno Exterior, tinhamvalorização de 6,95%às18 horas,cotadosa 55,75% dovalorde face segundo a Enfoqu e. A taxa de risco doBrasil calculadapelo JP Morganestavaem2.066 pontos-base no horário de fechamento do mercado brasileiro, com queda de 10,3%. Bolsaestável - Depois de três pregõesseguidos dealta, a Bolsade Valores de São Paulo, Bovespa, fechou prati-

camente estávelontem, com queda de0,03%. OIbovespa ficou em 9.759 pontos e o volume financeiro somou R$ 750,9 milhões. No ano, a Bolsa acumula baixa de 28,1%. Telemare Petrobrás – O dólar caiu, mas ainda está com cotações suficientemente altasparatornarações de empresas brasileiras atrativas para investidores estrangeiros.Por isso,papéis importantes no Ibovespa tiveram fortes altas,comoTelemar PN (2,10%) e Petrobrás PN (2,41%).

A Bovespa só não subiu ontem por causa do desempenho negativodas açõesda Companhia Valedo RioDoce, que resistiram à turbulênciadas últimas semanas. As ações PNAdaempresacaíram2,90%e as ON, 5,42%. Além disso, omercado acionárioamericano teve perdas ontem. O índiceDow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou com baixa de 2,82%, e o Nasdaq perdeu 3,63%.

Rejane Aguiar

Câmbio favorece exportação, mas aumenta custos no campo

A alta dodólar deve ampliar as exportações do agronegócio nacional no segundo semestre, mas traz consigo a problemática do aumento dos preços de adubos e defensivos agrícolas,cujametade do preçoé cotadade acordo com a moeda americana. Para osprodutoresde culturas voltadaspara o mercadointerno, como o arroz e o feijão, apenas os prejuízos com o aumento de custos são absorvidos,sem muita folgapara reajustes de preços.

De acordo com o professor da Universidade Federal do Paraná, Eugênio Stefanello, o saldo da balança comercial do agronegócio brasileiro pode chegar aUS$20,5bilhões em2002, paraUS$ 19 bilhõesnoanopassado. "O câmbio favorece as exportações dos produtos nacionais, mas as taxas atuais dificultam os fechamentosde contratos", afirma Stefanello.

Outro fatorque impulsiona o aumento do saldo da balançacomercial doagribusiness estána recuperaçãodos preços, no mercado internacional,de commoditiescomo a soja e o açúcar.

Preços – De acordo com Stefanello, o mercado não está favorável aorepassedos custoscom insumosimportadosnospreços. "Opoder

Carne suína in natura prevalece nas vendas

Nos primeirosseis meses do ano as exportações de carne suína somaram de 186.044 toneladas,em carcaça,eforamresponsáveis porreceita deUS$ 213,498milhões.Do v olume embarcado, 98,6% era carne in natura, com preçomédiode US$1.156atonelada, 16,35%abaixode 2001. A carne industrializada representou 1,4% das vendas, com preço9,86% inferior à média do ano passado.

Tendência de preço alto em boi gordo

O prognóstico é de que a oferta de boi gordo para o abate continuará restrita, pois as condições climáticas favorecem adesova comedida por intermédio dos pecuaristas, o que assegura a manutençãodeuma tendênciaaltista para as cotações,nos principais estados produtores. Já a venda no atacado tende a se mostrar firme por causa da baixa disponibilidade.

BB libera recursos para a agricultura

Naspróximas semanaso Banco do Brasildeve anunciar o lançamento de programas de financiamento para estocagem de produtos agrícolas elaborados esemi-elaborados, que somarão no total R$ 2,5 bilhões. As linhas de crédito serão destinadas à estocagem de couro, café e carcaçasde carne suínae osrecursos sairãoda Poupança Rural Ouro do BB.

aquisitivo dosconsumidores está em queda", explica. Insumos – De acordo com o diretor daSociedade Rural Brasileira (SRB)Antônio Júlio Junqueira deQueiroz,os custos com fertilizantes e defensivos,atrelados aodólar, chegam a 70% dos gastos da produção. "Asexportações devem aumentar, mas o mercadointerno ea indústriaficamprejudicados, quandoo negócio tem que ser bom para todos os lados", afirma. Queiroz é outro produtor a endossar asdificuldadesde aumento de preços para amenizar os choques de custo. "Quem perdeé oassalariado brasileiro,que recebe em real", diz o diretor da SRB. As exportações do agronegóciobrasileiroforam de US$ 7,7 bilhões no primeiro

semestre do ano, para um desempenhode US$9bilhões no mesmo período de 2001. Exportações – Segundo o economista chefedo Departamento Econômico da Confederação Nacional daAgricultura(CNA), GetúlioPernambuco, asvendasparao Exterior foram represadas em funçãoda expectativade desvalorização do real e do aumento da cotação do preço de algunsprodutosnomercado internacional. "O fluxo docomércio deve ser bem maior no segundo semestre desteano", afirma Pernambuco. De acordo com o economistachefe daCNA, os importadores acompanham a alta do dólar em relação do real, barganhando parte dos ganhos com as exportações dosprodutos bra-

Suínos: receita maior na exportação

Os números referentes às vendas externas de carne suína,noperíodo janeiro/junho, propiciam a projeção de 372 mil toneladas e receita de US$ 427 milhões, ao encerramentodeste ano–mantidos osmesmos parâmetros até aqui observados –, o que contempla acréscimode 31,32% no volume e de 15,41% no faturamento,se comparadoao desempenho registrado no final do ano passado.

Trator brasileiro para o mercado externo

Projeção da indústria de tratores eimplementos agrícolas apontampara umcrescimento substancial nas vendas externasde tratoresbrasileiros. Aindústria estima que este ano serão colocados no mercado internacional 11 mil tratorescontra as2,5 mil unidades que oBrasil exportouno anopassado.Atéo mês passado5 miltratores já haviam sido vendidos.

Paraná terá nova safra recorde de soja

OParaná poderáterum novo recorde na produção de sojana safra2002/2003.A produção prevista é de 10 milhões de toneladas, conforme levantamentodo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura, ao divulgar a primeira pesquisa de intenção de plantio da safra de verão. A próxima safra começa a ser plantada no mês que vem.

sileiros nas negociações. Para 2002, a expectativa é de produçãorecorde deculturas comoa laranja,açúcar, café e soja. Alaranja e a soja são, inclusive, duas das atividades maissuscetíveis às oscilações provocadas pela variação do dólar.

Dificuldades – Parao presidente daAssociação Brasileirade ComércioExterior (Abracex), RobertoSegato, a alta do dólar já provou, no ano de 1999,que não favoreceodesempenhoda economia brasileira.

"Os produtos manufaturados recebem uma alta violenta nos custose alguns setores da agriculta seguem abandonados, como o arroz", explica Segato."No Brasil,até ocarpete utilizado nas aeronaves é importado",lembra opresidente da Abracex.

Nessa linha, o aumento das exportações éacompanhado por outros tipos de perdas como afuga deinvestidores do Brasil easdificuldades de captaçãode empréstimosno Exteriorpor partedegrande partedas empresasnacionais."O resultadoé queessa contanão fecha.Oaumento no preço dos insumosgera inflação e atrapalha o consumo", afirma Segato.

Barros

Gado: cortes de dianteiro mais caros

Avalorizaçãodo dólar frenteaoreal, no mêsdejulho, permitiu a concentração das vendasde carnebovina noscortes dedianteiro,cujo preço médio semanal, no atacado paulista, supera em 22,6% amédia registradaem junho. Já os cortes de traseiro têmuma procura menos acentuada, como demonstra a evolução dopreço médio, que está2,61% acimada média do mês de junho.

Moderfrota e dólar impulsionam setor

O desempenho das exportaçõesdasempresas fabricantes de tratores é consequência,além davalorização do dólar, também do Moderfrota, programadoBNDES que financia a compra de máquinase implementosagrícolas. Este ano, aindústria nacional de tratores espera vender 38mil unidadescontra os 35 mil tratores vendidos no ano passado.

Área cultivada na região cresce 3,7%

O levantamento do Deral, noParaná, mostratendência de crescimentode 3,7% na área plantada com soja, devendo chegara 3.417.000 hectares. "Aprevisãodeaumento se deve às condições favoráveis de mercado e à boa liquidez da soja, observa a engenheira agrônoma Vera Zardo,queé coordenadora de conjunturaagropecuária do Departamento.

Ministério libera verba de R$ 320 milhões e garante preço ao café

O Ministério da Agricultura,Agropecuáriae Abastecimento (Mapa) divulgou ontemum plano de estímulo e apoioà cafeicultura através da inclusãodo produto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e da liberação de uma verba de R$ 320 milhões para o programa de apoio às exportações do setor. O objetivo é preservar o parquenacionale sustentar os preços em um momento de excesso de oferta. De acordo com o ministro Marcus Vinicius Pratini de Moraes, afonte destaverba é o Banco do Brasil, que concedeu R$ 170 milhões através da Poupança Rural.

Os R$150 milhõesrestantes são do Fundo Nacional de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O primeiro financiará 80% do valor da saca para estocagem, que cobre qua-

tro milhões desacas. Os produtores terão, também, acesso averbasadicionais de R$ 400 aR$ 500 milhõespara o custeio dasafra dentrodo PlanoAgrícola ePecuáriodo período 2002/2003. Segundo números doMapa, foramliberadosnoínício doanooutros R$ 690 milhões.

O pç ã o – Serão lançados, também, contratosde opção devendade caféparaosprodutoresesuas cooperativas. A partir deste mês até outubro,serão ofertadas seis milhões de sacas. Deste total, 78,2%sãodo tipoarábicae 21,6% davariedade robusta, as duas do tipo 6. Os contratos terão duas datas de vencimento:3,365 milhõesdesacasem dezembro deste ano e 2,635 milhões em março de 2003.

Agroindústria pede revisão do PIS ao governo federal

Os empresáriosda agroindústriapediram aoministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, a revisão da alíquota do Programa de Integração Social (PIS) de 1,65% no final dacadeia produtiva,conforme projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional. Atualmente,a alíquota do

PISalcança 0,65%emcada fase da cadeia. "Queremos rever os cálculos porque é preciso haver uma compensação através docrédito presumido", declarou o presidente da AssociaçãoBrasileira dasIndústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Carlos Eduardo Lovatelli. (AE)

PAIOL
Paula Cunha

No futuro de Spielberg não há crimes

Em Minority Report, novo filme do diretor, com Tom Cruise como protagonista, previsões de paranormais evitam assassinatos

O grande destaque do cinema neste fim desemana é o filme Minority Report – A Nova Lei (Minority Report), produção que trazo astroTom Cruisedirigido porSteven Spielberg. Ficção científica com ação e suspense, baseado em história de Philip K. Dick, o mesmo de Blade Runner – o Caçador de Andróides, em sua primeira parte é instigante e impactante, perdendo força em sua parte final. Mas é uma produção que deve ser vista, pois trazavanços nouso de efeitos especiais.

Magnificamente realizados, dão à Minority Report a força necessáriapara representar ofuturo em quese situa a ação: 2054. Nessa época, o assassinato foi eliminado de W ashington, nos Estados Unidos.Graças aoPré-Cri-

me, uma divisão do Departamento de Justiça que trabalha comtrêsparanormais (os precogs) capazes de prever assassinatos. Elesjamaisfalharame apolíciaprendeos potenciais assassinos antes que cometam os crimes. Vigilância – Porém, para queissofuncione perfeitamente, as pessoas são vigiadasotempotodo. Nãohá mais privacidade,até apropaganda é dirigida. Quem está no comandoda unidade é John Anderton (Tom Cruise, de Vanilla Sky e Missão Impossível, entre outros), levado a esse trabalho por umatragédia pessoal. Ele é o que mais acreditanoserviço,já que causa polêmica, pois as pessoas são presas sem terem de fato cometido oscrimes. Tudo muda, quandoo próprio

Andertoné apontado como futuro assassino.

A partir daí, Minority Report entra numa trama policialprevisível. Ofilmeprova que nãohá sistema100% seguro, pois a mente criminosa sempre dá um jeito de driblar a segurança. Ese os precogs também pudessem prever armadilhas, bem, então, o filme acabaria na primeira parte. Fãs dessa combinação de gêneros vão apreciar muito a produção, que é bastante movimentada. O elenco conta ainda com Colin Farrell (A Guerrade Hart),como oantagonista de Anderton; o veterano Max Von Sydow no papel do diretor do departamento; Samantha Morton ( Poucase Boas ), aprecog Agatha; e Lois Smith, Iris. Fracasso com humor –Conseguiume Pegar (Amatorene) é outra das estréias destefim de semana. Dirigido pelonorueguês PalSletaune, tambémco-roteirista com Jonny Halberg, é uma comédiacom umhumorbastante peculiar. Mostra um bando de fracassadossobrevivendo àssuas limitações.Odestino fazcomque elescruzemseus caminhos. Jan (Robert Skjaerstad) é dono de uma lanchoneteque nuncateveum freguês, mas eleé otimista. Aguardaa colocaçãodeum

ponto de ônibus em frente, quando terá movimento. Mas sua mulher se cansa de dividir a casa com o tirano pai de Jan e abandona o rapaz. Desiludido, ele vai para a floresta tentar o suicídio. Encontra, então, o astro de rock Iver (Philip Zanden) que fora seqüestrado por outrosdois azarados. Resolve levá-lo e pedir o resgate. Paralelamente, Bent (Trond Hovik), o baterista da banda deIver, é escalado para fazer a entrega do dinheiro. Porém, seu envolvimento vai muito além dessa tarefa.Valea pena conferir, pois são curiosos os caminhos queo diretor percorre mostrando aqueles que são considerados perdedores natos. Apesar disso, o final é totalmente otimista.

Beth Andalaft

São Paulo entra na dança em agosto

A dança ganha espaçonacidade durante estemês de agosto. Clássicaoucontemporânea, ela se faz presente em programação gratuita, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura,ou paga, no SescConsolação enoTeatro Crowne Plaza. No Centro Cultural São Paulo, a partir do próximo dia 6 e até 11 de agosto, realiza-se a 7ªMostra de Dança Clássica, com novos talentos e casais convidados, como Flávia Garcia/Jurandir Rodrigues, JollesSalles/Paulo Penachio, e Guilherme Oliveira/Thais de Assis.

As apresentações realizamse de terça a sábado, às 20 h, e aos domingos,às 19 h.A entrada é franca e os espetáculos têmuma horade duração.O Centro Cultural também abre, apartir dopróximo dia 5, inscriçõespara oficinasde dança clássica e moderna. São 30 vagas, as oficinas têm

vídeo/dvd

Onze Homens e Um Segredo

Refilmagem de um clássico dosanos 60,que tinhaFrank Sinatra em seu elenco. Conta a história de um audacioso roubo realizado por um bandodeexperts na malandragem.Oalvoé olocalondeé depositado o faturamento dos três maiores cassinos de LasVegas equevairender US$ 150 milhões. Mas é muitomaisdoque um simples roubo. Um elenco de astros e um roteiro legal resultam num excelente produto do cinema deentretenimento, comumfinal bacana.Com

duração de três meses e são realizadas desegunda asextafeira, das 10 h às 12 h e das 14 h às 18 h. Haverá seleção dos inscritos no primeiro dia de aula.

O CentroCultural São Paulo fica na rua Vergueiro, 1.000. Doze coreografias – Estréia hoje e fica em cartaz até 1º de setembro, no Sesc Con-

GeorgeClooney, Brad Pitt, Matt Damon, AndyGarcia, Julia Roberts. Direção: Steven Soderbergh. Duração: 116 minutos.DVD/VHS. Warner (nas locadoras)

Luciana D’Allevo apresenta-se à meia-note, horário alternativo do Teatro Crowne Plaza, no balé "Lilás", centrado em mulheres.

solação (fone 3256-2281), o espetáculo solo Doze Movimentos paraum Homem Só, com o bailarino J.C. Violla. Com direção ecenáriosde Naum Alves de Souza, o espetáculo traz o artista, de 55 anos,emplena forma.Em apenas uma hora, Violla dança 12 coreografias curtas de

Jornada nas Estrelas –Versão do diretor

Adaptaçãoda sériedetelevisãoparaas telasdocinema. Além de sucesso de bilheteria marcouosurgimento dos trekkers, os fãs que até hoje se encontram para discutir o seriado.Nesteepisódio, uma estranha forma de vida alienígena destrói três naves da frotaKlingon. Cabe aocomandante Kirk detero intruso. Para isso, ele chama o sr. Spock e o resto da tripulação. Assim, todo o elenco original da série participa dofilme.São dois discos e inclui cenas inéditas. Com William Shatner,

estilos muitodiferentes, desde otango deAstor Piazzola ao techno e para isso, troca de figurino oitovezes.Asapresentações realizam-seàs sextas e sábados, às 21 h, e aos domingos,às19 h.Osingressos custam R$ 30;desconto de 50% para comerciários. Balé à meia-noite – A programação alternativa dohoráriode meia-noitenoTeatroCrowne Plaza(fone2890985) está de volta a partir de hoje.Começa como balé Lilás,apresentado pela paulistana Luciana D’Allevo, dirigida por JuanCastiglione. O espetáculo mostra o universo das mulheres, aquelas que marcaram presença na história e as milhões de anônimas, comtrilhasonora original composta porAri Brasil.A temporadaestende-se até24 de agosto, apresentada às sextas e sábados, sempre à meianoite. Ingressos: R$ 15. (BA)

Música na voz de novos e consagrados intérpretes

Nossos ídolosde sempre éo projeto que o Teatro Popular do Sesi apresentanas Terças Musicais de agosto, coma participaçãode grupose intérpretes nacionaishomenageando artistas como Rolling Stones, Neil Young, Legião Urbana e RaulSeixas. O primeiro show, na próxima terça-feiradia 6,teráo grupo Zero, de Guilherme Isnard, apresentando seussucessos e do grupo de Mick Jagger. Nodia 13de agostoé avez de Paulinho Moska interpretar suas músicas eas de Raul Seixas. Na terça seguinte, dia 20, Jerry Adriani canta canções do Legião Urbana e no dia 27, encerrando o projeto, Nando Reis apresentasuas composições e de Neil Young. As apresentações realizam-se sempre às 20 h, com entrada franca. Informações pelo fone 3146-7405.

Outraopçãode música gratuitaé oprojeto Sons Urbanos,comshows nascalçadas do Centro Cultural Fiesp, na avenida Paulista. A programação abre-se hoje com Guilhermoso Wild Chicken, composto por atuais e ex-integrantes do Karnak. Nas sextas-feiras seguintes apresentam-se: D. Sailors, banda alemã de hardcore melódico

com punk rock; Black Trains Bules Band eJefferson Gonçalves; Homensdo Brasile Quadra Band. Os shows iniciam-se às 12h30. Lançamento de CD – Parceira deIsolda e Sarah Benchimol, a cantora e compositora Fhernanda faz show de lançamento do CDautoral, Definitivamente, nos dias 6 e 7 próximos, às 21 h, no TeatroCrowne Plaza(fone2890985). Fhernanda executou e produziu o disco, que chega independente aomercado. Compostopor baladas,sambas-canções,xote e bossanova,é oquartodisco de Fhernanda. Em parceria com Isolda,ela fez "Procura-se", "Deja Vu", "Gosto de Hortelã" e a música que dá titulo ao disco. Com Sarah compôs "Louco Querer" e "Tão Simples". Ingressos: R$ 20. Programa com Lulu – Hoje,amanhã(22 h)edomingo (20 h) realizam-se apresentações docantor ecompositor Lulu Santos no Credicard Hall(fone 6846-6000),para lançamento de seu 17º CD, Programa. Mas orepertório abre espaço para alguns dos grandes sucessosdeseus20 anos de carreira, em uma horae meiadeespetáculo.Ingressos: R$ 25 a R$ 75. (BA)

Leonard Nimoy,DeForest Kelley, Walter Koenig, NichelleNichols eGeorgeTakei. Direção:RobertWise. Duração: 136 minutos. DVD. Paramount (nas locadoras).

A Irmandade O astrodefilmes de ação, Jean Claude Van Damme em mais uma sessão de sopapos, saltos acrobáticos e um fiapo de história.Aquieleé um contrabandista depeças raras que vaiparar no Oriente. Ele tentaresgataro pai, um historiador raptado por um bando de fanáticos. Seguidores de uma ordem misteriosa, elesquerem recuperar um preciso pergaminho que está em poder do historiador. Uma pitadade romancefica por contada policialque vai ajudar o rapaz, já que a polícia tem interesse em eliminá-

Beth Andalaft
lo. Diverte os menos exigentes. Com Charlton Heston e Sofia Milos. Direção: Shelson Lettich. Duração: 89 minutos. DVD/VHS. Col umbia (nas locadoras)
Tom Cruise é o principal agente do serviço que evita crimes em "Minority Report", ficção científica com muita ação
Fhernanda, parceira de Isolda e Sarah Benchimol, lança "Definitivamente"
Robert Skjaerstad e Andrine Saether no elenco de "Conseguiu me Pegar"
D ivulgação

Arapuã luta para continuar operando

A rede de lojas recorreu contra a decretação de sua falência, e ganhou o direito de continuar trabalhando

A rede de lojas Arapuã teve um dia quente, ontem. Começou com sua falência decretada. Ao anoitecer, conseguiu que um juiz autorizasse aslojas apermanecerem abertas. Hoje, portanto, as 109lojasda redeque passaram o dia de ontemcomas portasfechadas, voltama atender a clientela.

A falência foi decretada pelojuiz RodrigoMarzolaColombini, da 6ª Vara Cível de SãoPaulo. Com uma dívida acumulada de R$ 1,2 bilhão, a Arapuã estava em concordatadesde1998 enãopagouas parcelascombinadas. Maso advogado das lojas, ricardo Tepedino, entrou com recurso noTribunaldeJustiça de

São Paulo e o pedido de liminar foiconcedidorapidamente pelo desembargador Sílvio Marques."Seriauma leviandade não conceder o efeito suspensivodiante da centena delojas edos milharesde funcionáriosepessoas envolvidas", disseo desembargador. "O processo é muito complexo, porque a maioria dos credoresé contrária à falência".

Oponente – Ocorre queo únicoinimigo daArapuã,no momento, é justamente o maior credorda rede,a Evadin. Adívida da redede lojas com a indústria de eletroeletrônicos soma cerca de R$ 120 milhões. E o dono da empresa, o conhecido investidor

LeoKryss, nuncaaceitoua proposta daArapuã dereestruturação da dívida. "A proposta era pagar os credores menores, com dívidas a receber inferiores a R$ 100 mil. Para os outros, propusemos um acerto alongo prazo", explica Tepedino.

Coma falência, foramfechados ontem 109 pontos de venda. Houvemanifestações dos funcionáriosem São Paulo. Muitos consumidores ficaram inseguros e ligaram para a AssociaçãoComercialde São Paulo para sabercomo fazer para pagar os carnês que

Por decisão judicial, as 109 lojas que fecharam ontem voltarão a atender a clientela a partir de hoje

ainda deviam. A Evadininsiste namanutenção da falência da Arapuã. "A empresa forneceu em mercadoriao equivalentea US$100 milhões.Antes do pedido de concordata, a Arapuãvendeu os produtos e não pagou um tostão à indústria", disse ogerente de marketing da Evadin, Jairo Siwek ao Diário do Comércio. Ele alega que a família Simeira Jacob, dona da Arapuã, se valeu de um recurso legal, o pedidodeconcordata, para calotear seus credores.Depois de um ano nãopagou

As perdas provocadas pela pirataria

A pirataria e o contrabando provocamuma evasão fiscal de R$ 10 bilhões por ano. Cerca de 1,5milhão de empregos deixam de ser criados, além dos prejuízos causados àindústria nacionale aocomércio formal que a atividade provoca.

Os dados foram divulgados hoje pela Confederação NacionaldaIndústria (CNI), durante o lançamentodo seminário"Contra Piratariae Contrabando: UmaProposta deCidadania", queserá realizado em Brasília nos dias 27 e 28 de agosto.

Prejuízos – De acordo com o levantamento daCNI, calcula-se queas indústriasde roupas, CDs, brinquedos e cigarros perdem quase R$ 6 bilhões por ano com pirataria. A indústria de software estima um prejuízo de R$ 915

Banco Central liquida consórcios irregulares

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, determinou hoje cedo a liquidação extrajudicial de oito administradoras de consórcio no País. Em todososcasos, a liquidação foi motivada pela constatação da incapacidade de honrar pagamentos e da prática de "graves irregularidades" porparte dosadministradores. Entre as administradoras liquidadas estãoa SharpAdministradora de Consórcios, deSão Paulo, ea Autobens, com sede em Recife (PE). Para todosos casos,Fraga também já nomeou um liquidante. (BC)

milhões.Calcula-se que58% dos produtos à venda no mercado do setor sejam falsificados. O seminário, pretende apresentara percepçãode setores empresariais vítimas da pirataria edo contrabando, analisando as causas, efeitos e possíveis soluções para o problema.

Tecnologia – Várias autoridades do governo –entre elas osministros daFazenda, Pedro Malan, e do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, SergioAmaraldevem participar das discussões como setor privado. A embaixadora dos Estados Unidos, Donna Hrinak, também foi convidada.

Nesta semana,grandes indústrias do setor de tecnologia da informação discutiram com o ministro do Desenvolvimento Sergio Amaral me-

didas destinadas a ajudar as empresasa enfrentarem a concorrência desleal do mercado informal. Segundoinformou odiretor corporativoda Dell,Fernando Loureiro, o chamado mercado cinzaé responsável pela venda de70% dos computadores no mercado nacional."De cada10 PCsvendidos,sete sãodo mercado informal, o que representa uma grande evasão de divisas", disse Loureiro.

Baixo preço – Os computadores do mercado cinza, conhecidos como PCs cinzas porque são montados com peças contrabandeadas,custam25%menos queosvendidos na economia formal. Apirataria atualmenteé umapreocupação mundial. Nos EstadosUnidos, 25% dos softwares vendidos são

piratas.Na Europa,deacordo com ojornal espanhol El País, em edição de maio, 40% dos discos vendidos são pirateados.O prejuízodaindústria fonográfica européia chega a 120milhões de euros por ano.

Paraoconsumidor pode parecer que a pirataria é vantajosa. Afinal, permite o acesso aprodutosque normalmente teriam preço muito elevado.Há, noentanto,alguns problemas.O maisnotável está nofatodeque o produto pirateado normalmente não temaqualidade do original. Portanto dura menose podeacabar saindo maiscaro. Ooutro éde ordemsocial. Quanto maior a economia informal,maiora população sem proteção da legislação trabalhista e previdenciária. (Agências)

TST quer que empresas paguem mais caro para recorrer

A tabela atualizada de valores para depósitos recursais na Justiça do Trabalho, publicada no Diário da Justiça no último dia 25, entrou em vigor ontem. Por lei, a atualização é anual, de acordo com a variaçao acumulada do INPCdo IBGE.Opresidente em exercício do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Vantuil Abdala, porém, defende reajustes maiorescomo forma de desestimular o excesso de recursos por parte das empresas. O objetivo do depósito recursal égarantir a execução da sentença e o pagamento da condenação, e seaplica, por-

falências & concordatas

tanto, aos empregadores, uma vezque o trabalhador, na pior das hipóteses,simplesmentedeixa deganhara causa. “Os valoresatuais são muito baixos, e com isso há todoumestímulo paraqueo empregador adieoquanto puder opagamento dasentença”,dizo ministro Vantuil Abdala.

Comoexemplo,ele cita uma causa hipotética em que a empresa tenha sido condenada ao pagamentode indenização no valordeR$100 mil. Pararecorrer dadecisão daprimeira instância(Vara do Trabalho) paraa segunda (TRT), o valoratualizado do

depósito é de R$ 3.485,03. No caso de recorrerà terceira (TST), o valor é de R$ 6.970,05.“Como noatraso da execução os juros são de apenas 1%,bemabaixo dos de mercado, torna-seextremamente vantajoso para o empregador protelar ao máximoo pagamento”,explica. O presidente em exercício do TST defende que, emcausas de maior valor, o depósito recursal represente um percentual dototal dacondenação. “A legislação estimula o descumprimento das sentenças, infelizmente com grande prejuízo para o trabalhador”, diz Vantuil. (TST)

40% do valor da dívida, como determinaa lei. "Se tivesse condições de honrar sua dívida,já teriafeitohá maistempo", disse Siwek. A Evadin poderárecorrer contra a concessão da liminar, mas tem poucas chances de vitória.No entanto,esta é uma medidaprovisória. O méritodo processoainda aguarda julgamento.

Tradição – AArapuã foi fundada na década de 50, na cidade de Lins, no interior de São Paulo, porJorge Simeira Jacob.As dificuldadesfinanceiras da empresa começaram em 1997, principalmente emdecorrência doalto índice de inadimplência.Em

1998, aempresa jáarcava com um calote de R$ 550 milhões.

Lei – A falência de uma empresa que já foi uma das maioresredesde eletrodomésticos do País reascende as discussõessobre anecessidade de atualizar a Lei de Falências, de 1945, que se tornou anacrônica diantedasmudanças no mercado brasileiro. Segundoo projetode lei, que está parado no Congresso há mais de sete anos, a Evadin seria obrigada a acatar o plano de reestruturação que foi proposto pela Arapuã e recebeu a adesãodamaioria dos credores.

Banco é responsável por extravio de talão

Enquanto o talão de chequesnãochegaà casa do cliente, o banco deve se responsabilizarpor eventuais prejuízos caso ocorram problemasno envio, taiscomo extravioou furto.Noentanto, para ter o seu direito assegurado,écomum queocorrentista tenha derecorrer à Justiça, avisa o advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marcos Diegues. Nas causas cujo valor não ultrapasse 40saláriosmínimos (R$ 8 mil), há o benefício do Juizado Especial Cível. Até 20 salários(R$ 4 mil),a presença do advogado fica dispensada. Acimadesses valores,o processoéencaminhado à Justiça comum. Há grande númerode ações vitoriosas contra os bancos, quevêm sendoobrigadosa pagar indenizações de valor elevado.

Diegues aconselha o consumidora procurar a insti-

tuiçãofinanceira assim que perceber onão-recebimento do talão. O ideal, recomenda, é fazer uma comunicação por escrito.

Bloqueio – Alexandre Costa, técnico de assuntos financeiros da Fundação ProconSP, órgão de defesa do consumidor ligado aogoverno estadual, avisa que, embora os talõesde cheque sejam bloqueados, isso não inibe o seu uso. Isso porquenão é habitualquese façaaconferência quando oschequessão de baixo valor. Quandoo bancoficasabendo do extravio ou furto do talão, deveregistrar um boletimde ocorrência(BO), nãopermitiro depósito de cheques com a numeração referente a esse talão e avisar o cliente, informa otécnico de assuntosfinanceiros daFundação Procon-SP, órgão de defesado consumidorligado ao governo estadual, Alexandre Costa. (AE)

Isento tem de declarar até o fim de novembro

A Receita Federal começou a receberontem as declarações decontribuintes isentos do Imposto de Renda. É bom nãorelaxar. Oprazotermina no último diaútil de novembro equempassa dois anos sem prestar contas ao Fisco perde o CPF. A Receita Federal pode cancelar cercade 19,1 milhões de CPFs de pessoas que não entregaram a declaração de isento2001 estão em situação pendente.

Quem possuirenda anual inferior ou igual a R$ 10,8 mil éobrigadoa apresentaradeclaração de isento. O supervisor nacional do IR, André Luis Viol, estima que neste ano 45milhõesdedeclarações sejam entregues. A entrega dodocumento pode serfeitapela Internet, pelo site da Receita Federal, pelo telefone0300780300, pelos Correiose casaslotéricas. (Agências)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 31 de julho de 2002, na C omarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Ventuno Produtos Têxteis Ltda. – Requerida: Filtrex NGR Têxtil Ltda. Rua Jereba, 35 Fundos –35ª Vara Cível

Requerente: Sebastião da Silva Brito – Requerida: Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo – Rua Joli, 273 – 20ª Vara Cível

Requerente: José Alves de Freitas – Requerida: Industrias Reunidas Francisco Matarazzo – Rua Joli, 273 – 20ª Vara Cível

Requerente: Maimell Saúde Empresarial S/C Ltda. –Requerida: Transportadora Rápido Paulista Ltda. Rua Quirino, 1090 – 09ª Vara Cível

Requerente: Auto Posto Taipan Ltda. – Requerida: Cordial Transportes Rodoviários Ltda. – Av. Jorge Alfredo Camasnue, 140 – 04ª Vara Cível

Requerente: Decorama Mármores e Granitos Ltda. –Requerida: Stonebras Mármores e Granitos Ltda. – Av. Otto Bongart, 500 – Loja218 – 18ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerido: Eletrônica Arservice Ltda. Rua Cunha Horta, 64 – 31ª Vara Cível

Requerente: Expresso Joaçaba Ltda. – Requerido: Flashmed Distribuidora de Prods. Médico-Hospitalares Ltda. – Av. Edu Chaves, 164 – 37ª Vara Cível

Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerida: Tantum Comunicações Ltda. –Rua Américo Brasiliense, 1490 – 40ª Vara Cível

Requerente: Infra Engeth –Infra Estrutura Construção e Comércio Ltda. – Requerido: ITL Empreendimentos e Construções Ltda. Rua do Roccio, 288 – 1º andar – 16ª Vara Cível

Requerente: Fixopar Com. de Parafusos e Ferramentas Ltda. – Requerida: GPA Guapironga Telecomunicações Ltda-ME – Rua Guapironga, 237 – cj. 02 –34ª VaraCível

Requerente: Lopo Calçados Ltda. – Requerida: Rag Moda Jovem Ltda. – Av.

Aricanduva, 5555 – 08ª Vara Cível

Requerente: KSQ Factoring

Fomento Mercantil Ltda. –Requerida: On Line Administração e Participações Ltda. – Av.Pedroso de Morais, 677 - 4º andar – conj. 42 – 13ª Vara Cível

Requerente: Martiaço Aços Especiais Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica Hocopa Ltda. – Rua Rosa Mendes, 509/517 – 15ª Vara Cível

Requerente: Adão Dias Manuel – Requerido: Expoente Comercial e Construtora Ltda. – Rua Engenheiro Francisco Bicalho, 216 –27ª Vara Cível

Requerente: Multiaços Comércio de Produtos Técnicos

Ltda. – Requerido: VPM Indústria e Com. de Perfilados Ltda. – Av. do Estado, 6728C – 01ª Vara Cível

Requerente: Aldomir Importadora Exportadora e Comercial Ltda. – Requerida: Cicola Embalagens Ltda. – Rua Martins, 170 – 03ª Vara Cível

Requerente: Allegreto Com. Phonográfica Ltda. – Requerido: B Brasil Cds Comercial Ltda. – Rua Caetanópolis, 346 – 23ª Vara Cível

Requerente: Importadora Comercial Dupasa Ltda. –Requerida: Q Brilho Comércio e Serv. Ltda-ME. –Av. Gal.Penha Brasil, 78 –25ª VaraCível

Requerente: Ebram Produtos

Laboratoriais Ltda.–Requerida: Amtech Importação e Exportação Ltda. – Rua Alexandrino da Silveira Bueno, 476 cj. II –33ª VaraCível

Requerente: Ledervin Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Gazarolli Confecções Esportivas Ltda. Rua Manoel Duarte Ferro, 794 – 35ª Vara Cível

Requerente: Elétrica Ipojuca Ltda. – Requerida:

Pimentel

Cai IPI sobre carros para reanimar as vendas e manter empregos

O Imposto sobre Produtos Industrializados cobrado às montadoras de veículos caiu de10% para9%para osmodelos com motor 1.0. Automóveis com potência entre 1.0e 2.0 tiveramo imposto reduzido de 25% para 16%. A queda nos modelos populares –que respondem por mais de70% das vendasem todo opaís –é deum ponto percentual:oIPIfoi de10% para 9%. Para as versões a gasolina,a reduçãoseráválida até31 deoutubro.A partir dessa data,a alíquota volta aos 10%. Para as versões a álcool, que representam pouco mais de 3% das vendas, a taxa de 9% será mantida.

Álcool – Modelos com motores acima de 2.0 cilindradas movidos a gasolina continuam com o IPI de 25%, mas os movidos a álcool tiveram a tarifa reduzida de25% para 20%.

Adecisãofoitomada pela ReceitaFederal emacordo com as montadoras, num esforço pararecuperar asvendasdosetor, quecaíram9% noprimeirosemestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Para oconsumidor final,o imposto menor poderá significar um desconto de até

8,8% no valordo carro zero. Mas o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea),Ricardo Carvalho, diz que ainda é cedo para saber se a redução do imposto vaireduzir o preçodo carro médio na concessionária. No momento, as concessionárias oferecem descontos, na tentativa de aquecer as vendas. No entanto, para quem vai pagar a prazo, as altas taxas de juros anulam o efeito da promoção.

A contrapartida das empresas no acordo fechado com ogoverno seráa manutençãodos empregos nas montadoras. É uma promessa importante, especialmente em ano eleitoral. A taxa de desemprego no Brasil,hoje, já está na casa dos 7,3%. Em São Paulo chega quasea 20% da população em idade de trabalhar.

As montadoras são grandes empregadoras de mão-deobra e mais da metade do preço pago pelos carros, nas concessionárias, é relativo a custo tributário.Porisso,sempre queas vendascaem ogoverno acabacedendo,de alguma maneira,um pouco de suareceita, atéque omercado se reanime. (Agências)

Anistia a trabalhadores perseguidos políticos

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça julga na próxima segunda-feira 58 processos de indenização de trabalhadores da iniciativa privada e de servidores da administraçãopública. Elesforam impedidos de trabalhar por motivos políticos entre setembro de 1946 de outubro de1988 eporisso podemreceberindenização.Hoje, na Comissãode Anistiaexistem 14 mil processos aguardando o cumprimento de diligências e documentos para julgamento.

Segundo o presidente da ComissãodeAnistia,o Procurador Regional da República, José Alves Paulino, existem doistipos dereparação ao requerente. A reparação única, que é paga de uma

sóvez,e areparação econômicacontinuada, queépaga mensalmente conformeo que o beneficiário teria direito a receber, hoje, se estivesse em seu cargo. Na reparação única o valor definido é de 30 salários mínimos por ano de perseguição, com teto de 100 mil reais.

A Comissão de Anistia foi divididaemtrês câmaras temáticas para facilitar o trabalhodos juristas.A primeira julga os pedidosdos servidores da Administração Pública direta ede trabalhadores do setor privado; a segunda, os da Administração Pública indireta, empresas públicas e de economiamista, eaterceira os requerentes das categorias dos militares e forças auxiliares. (MJ)

Serviços de informação não são

mais gratuitos

Os serviços telefônicos gratuitos de informação iniciadospor0800 estãocomos dias contados. Acada dia, mais empresasestãoaderindo aosserviços tarifados como 0300 e 0500.

As companhias aéreas as primeirasa adotaramudança.Nosúltimos meses, as quatro principaisempresas (TAM, Vasp,Varig e GOL) mudaram otelefone de sua central de reservasde 0800 para 0300. A taxa desse serviço hoje é deR$ 0,27 por minuto,mais impostos,paraligações originadas de telefones fixos, e R$0,50, mais impostos, para ligações de celular.

A Agência Nacional de Te-

Cai o valor máximo pago como salário-maternidade

Desdeontem,o valormáximo desalário maternidade que o governo está pagando a mães biológicas ou adotivas é de R$ 12.720,00. O teto foi reduzido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que até agora admitia desembolsos de até R$13.165,20, para acompanhar a redução do valor máximo de salário pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Desdeo dia 29 denovembrode 1999,todas asmulheres seguradas da Previdência

Socialtêm direitoaosaláriomaternidade. Inclusivedonas decasaquecontribuem pelo menos dezmeses para a Previdência. E opagamento dobenefício éfeito diretamente pelo INSS. Para inscrever-se no INSS, basta ligar para 0800-780191, acessar o site www.previdenciasocial.gov.br ou ir a uma unidade da Previdência.

Ovalor estabelecido pelo INSS é omáximo. Cada mãe

recebe, após o parto, o equivalente ao salário que recebia enquanto estava na ativa. Isso enquanto durar a licençamaternidade, de quatro meses, com direito a duas semanasde prorrogação por determinação médica.

Adoção ou aborto – De acordo com a lei, a segurada que adotarou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, tem direitoa receber salário maternidadepelo períodode 120diasse a criançativer atéum anode idade,de60 dias,seacriança tiver entreum equatro anos de idade, e de 30 trinta dias, se acriançativer de4 quatroa oito anos de idade.

A maior parte das mães não recebe mais que o salário mínimo, mas o teto pago pelo INSS está em R$12.720

Até mulheres que sofrem abortonaturalou realizado por determinação médica têm direito aduas semanas do benefício.E as mulheres

têmaté cinco anosdeprazo para requerer o benefício. Praticidade – O saláriomaternidade é pago pelo INSS através da rede bancária ou mediante convênio com empresa, sindicato ou entidade de aposentados. A mãe recebe odinheironaconta bancária que escolher. A lei brasileira não difere muito da deoutros países. É resultadode umadeterminação da O rg an i za çã o I n t er n a c i on a l do Trabalho. Os passos para requerer o salário-maternidade são os seguintes: • No sitewww.previdenciasocial.gov.brhá umformulário que deveser preenchido, impresso e assinado. A este formuláriodeve seranexada a cópia da certidão de nascimento do bebêou atestado médico comprovando a

Projeto a ser votado na Câmara pode reabrir adesão ao Refis

As empresasque têmdébitosjunto à Receita Federal e ao INSS poderãoser beneficiadas logo navolta dostrabalhos parlamentares. Os deputados terão de votar medida provisória que, entre outros pontos, trata do parcelamentode tributosfederais vencidos até o ano passado.

A medida, que já está trancandoa pauta da Câmara, permitiuàs empresasqueestavam emprocesso defalência ou liquidação optarem até o dia30dejunhodeste ano peloparcelamento dasdívidas. Mas alguns parlamenta-

res querem aproveitar a votação da MP para reabrir a possibilidade de adesão ao Refis.

Alterações – O deputado Luiz CarlosHauly(PSDBPR) apresentou uma emenda à Medida Provisória para alteraraleido Refis.Alémde reabrir o prazo de adesão até 30 de agosto, o texto também permite que asdívidas geradas até o dia 15 de maio deste ano possam entrar no cálculo do parcelamento.

Empresasfalidas comautorização judicialpara continuar os negócios também poderão aderirao programa. Segundo Luiz Carlos Hauly, a

reabertura do Refis vai estimular o crescimento econômico e, conseqüentemente, aumentar a receita tributária, permitindo à União recuperar seus créditos. "Nós temos no Brasil mais deR$ 180 bilhões a receber, só de impostos do Governo federal.O Refisfoi umaconquista da Câmara dos Deputados, só que 83 mil empresas foram descredenciadas e outrasmilharesnão aderiram porque ficaram com medo", diz. Aemenda permiteainda que as empresas excluídas do atual Refis possam reingressar no Programa. (Agências)

Projetos pretendem ampliar abrangência do Simples

gravidez.Nomesmosite há uma relação dos postosdo INSS no País. É preciso enviar a documentação ao posto maispróximoda residência da requerente.

•Há a alternativa, também, de se fazer o requerimento pessoalmente. Nos postos do INSSé preciso apresentar RG, CPF, comprovante de residência,carteira detrabalho ou comprovantesde recolhimento,atestado médico(paraquemainda nãoteveobebê) ou certidão de nascimentoda criança.Nocasodas empregadas domésticas, apresentar tambémaxerox autenticada do CPF do empregador.

•A mulher que não puder comparecer ao posto do INSS levando os documentos, nem preencher o formulário pela Internet devepassar uma procuração paraque alguém tome asprovidências por ela.

TST agiliza uniformização dos cálculos no País

lecomunicações (Anatel) exige das empresas um serviço de atendimentoao cidadão, mas ele não precisaser gratuito. Não existe também um valor único estabelecido. Nemsetratado direito do consumidor àrestituição em caso de erros em informação.

A Agência entende que o cliente está pagando pelaligação e não pelo serviço.

O Departamento de Proteçãoe DefesadoConsumidor daSecretaria deDireitoEconômico está elaborando um parecer sobre a legalidade desses serviços tarifados, mas já é sabido que as empresas podem realizara transferência desde que informem o consumidor. (MJ)

Três projetos elaborados pelo deputado Marcos Cintra(PFL-SP) quepretendem ampliar o alcance do Sistema Integrado de Pagamento de Impostose Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples) deverão ser analisados pela Comissãode Economia, Indústria,Comércio e Turismo ao final do recesso parlamentar.

O Projeto de Lei 4286/01 revoga os incisos V e VI do artigo 9º da Lei 9317/96, para permitir às empresasque se dediquemà compra, venda, loteamento, incorporação ou construção de imóveis, ou ainda as que tenham sócio estrangeiro residentenoexterior, sejamoptantes doSimples. OPL 4287/01 reduz o número de impedimentos previstos no mesmo artigo, demodo aampliar orolde pessoas jurídicas optantes do Sistema.Aorevogaros incisos VIII,IX, Xe XIdo artigo 9º, inclui filiais, sucursais, agênciasou representações, no País, de pessoas jurídicas com sede no exterior; empre-

sas cujos titulares ou sócios participem com mais de 10% docapital deoutraempresa, desde que a receita bruta global não ultrapasseo limite previsto para enquadramento; pessoas jurídicas de cujo capitalparticipem, comosócias, outras pessoas jurídicas; e empresas cuja receita da venda de bens importados seja superior a 50% de sua receita bruta total.

Adesão – Oterceiro projeto atualiza os valores de enquadramento para as empresas de pequeno porte, elevando o teto anual de faturamento de R$ 1,2 milhão para R$ 2

milhões. No entanto, a fim de evitarconflitos coma Leide Responsabilidade Fiscal, cria alíquotas de recolhimento mais elevadas do que as atuais paraempresas comfaturamento superioraotetovigente. (Ag. Câmara)

ROMA:............ US$ 679,00

LIMA:............... US$ 370,00

BOGOTÁ:....... US$ 390,00

CARACAS:...... US$ 370,00

MIAMI:............ US$ 500,00

O Tribunal Superiordo Trabalho e osTribunais Regionaisdo Trabalhoestãofinalizandoos acertos paraa implantação deum sistema padronizado de cálculos judiciais no âmbito da Justiça do Trabalho. A padronização será umavanço significativo para agilizar as execuções das dívidas trabalhistas, porque, além de diminuir amargem de erro ede divergências entre as formas de cálculo dos vários Regionais,reduzirá sensivelmente a possibilidade de contestação por parte doexecutado, que,freqüentemente,usadetodos os recursos disponíveis para protelar o pagamento da dívida. Representantesda áreade informática de todos os TRTs, sob a coordenação dos técnicos do TST, estarão reunidosno dia5de agosto,em São Paulo,parafinalizaras definiçõesdo sistema. Nas reuniõesanteriores, foram avaliadosos sistemas informatizadosde cálculos dos seis Regionais que já estavam em experiência. (TST)

Consulte outros destinos! Nacionais e Internacionais

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

ANÁLISE João de Scantimburgo

Transportes aéreos

Faz poucos dias, umavião russo chocou-se com um transporte aéreo alemão e deu-se amorte demais desetenta pessoas. Háalguns dias, um avião russo caiu numa região da Rússia e morreram vários passageiros. Nos espaços aéreos operigo é constante, não obstante os radares e todo o equipamento para o vôo cego, os instrumentos que conduzemopiloto demaneiraa salvá-lo emsituações difíceis. Em suma, a aviação comercial correperigo, comoaumento dos vôos.

É esse um dos motivos por que número elevado de pessoas temmedode viajar de avião, pois não confiam na organização de terrae também namanutenção dosaviões,isto emboratodos viajemos de avião, pois não dispomos comoos europeuse osamericanos de trens ultra-rápidos, por exemplo o TGVfrancês, para irmos ao Rio e de lá voltarmos tranqüilos dentro dos aparelhosmodernos queasempresas mantêm nas suas linhas. Reportagem recentede um dos jornaisdesta capitalmais uma vez se ocupou da navegação aérea e, como de costume,

alertou os passageiros constantes dos aviões– como eu, que vou à Academia para as sessões dequinta-feira –para os problemasque estão aumentandono controledevôos.É esseomotivopor quea minha caríssima confreira Lygia Fagundes Telles vai ao Rio, para sessões da Academia, ocupando dois lugares dos ônibus, isto é, pagando por ausente vizinho. O problema estádemandando urgentes medidas do governo federal, responsável pelos vôos, para a segurança dospassageiros e, sobretudo, para dissipação domedo psicológico que afeta a maioria dos viajantes doar. De minha parte, até hoje pouco me preocupou.Tenho confiançano pessoal de terra, como nos pilotos, e isto desde os tempos dos Junkersda Vasp.Mas, de qualquer maneira, é preciso pensar nos passageiros que têm medo ouque são obrigados a fazer vôos constantes. É um direito.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Empregabilidade

Roberto Brizola

E xistem dois dados fundamentaisa respeito dasmudanças ocorridasnomundodo empregono Brasil.O primeiroé quea taxade escolaridademédia de quem está empregadosubiu muito – e isso exige dos candidatos a uma vaga que estudem mais. O outro dado igualmente importante éque subiu tambéma taxa de escolaridade dos desempregados.Sabe oqueisso significa? Que estudar cinco anosapenas, algo muito comum no Brasil, não garante emprego a ninguém.

Até o começo dos anos 90, a escolaridade não pressionava o mercado detrabalho daforma comofaz hoje.Praticamenteum terçodos operáriosdaconstrução civil e das montadoras não tinhasequer oensinofundamental, e isso jamais representou impedimento algum.

Quando as fronteiras se abrirampara aconcorrênciaestrangeira, o país foi obrigado a encarar realidades comoesta:enquanto as montadoras européias precisavam de dez operários para fazer um carro, o Brasil empregava vinte. Na indústria de alimentos a situação erapior. Para realizar o trabalho de um operário americano eram necessários cinco brasileiros.

Parasobreviver nomundo competitivo, asempresasforam forçadas a se submetera uma reestruturaçãobrutal. Estima-se quedoismilhões de postos de trabalho tenham sido fechados na última década. Só na indústria automobilística e no setor financeiro desapareceramquase 800 mil vagas. A disputa pelo emprego com carteira assinada é feroz. Nas grandes companhias, a concorrência por um lugar como estagiáriosemostra muitomais acirrada que no vestibular de medicina. Existematé milcandidatosporvaga nasgrandesempre-

R acionamento

Parece muito cedo para se falar de racionamento de energia, quando atemosabundante, podendo,nãopoucos,até desperdiçarem luzcomo sefossem sócios da Eletropaulo e da CESP. Mas nunca é cedo para lembrar o futuropresidente,seja ele quem for, quecorremos o risco de entrarmos, denovo, na fase do racionamento, como ocorreu com o governo de Fernando Henrique Cardoso, que nãotomou providencias a tempo e a hora, para nos poupar o sacrifício do racionamento.

Temos capacidade ociosa de água, para gerarmos energia hidrelétrica. Temosusinasem boaquantidade, para atender ao consumo, que,no último racionamento sofreu queda de receita e tevede tomar providencias, quando se tratou de indústrias. Também noslares o sacrifício colheu os usuários com o racionamento, e veio o inverno, castigando os consumidores que nãopuderam usaros aparelhos de aquecimento de ambiente.

Mas temos, também, o gás natural da Bolívia, para montarmos usinas em vários pontos

dopaís,afim dequetodosos brasileirosgozem dessebeneficio tecnológico e mineral, tendo luz adequada às necessidades dolaredoconfortoque devemoster dentrodele.Técnico conceituadotem escrito num dos jornaisdesta capitalcontra ousodo gásnaturalcomogerador deenergia. Diz eleque não durará vinteanos.Muito bem, mas vinte anosé uma geração humana,que gozeos benefícios datecnologia eda natureza.

Em síntese, o futuro presidentedeve darprioridade ao Nordeste, que foi totalmente,mas totalmente, mesmo, esquecido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.Parao chefedo governo, o Nordeste era como se não existisse. Ocupe-seo presidente futuro daquelaparte de nosso território, que ele retribuirá em desenvolvimento em poucosanos. Ocupe-se,também,o futuro presidente da energia elétrica, seja por que fontes estiverem ao seu alcance, paraquenão soframosoracionamento. É isso.

João de Scantimburgo

O futuro do planeta

Asas. Alguns exames de seleção têm até cinco fases. A recompensa para quemconsegue passar vem no contracheque.

Os salários para os cargos mais altos no Brasiltambém estão se globalizando. Antes da abertura do mercado,as empresasofereciam anualmente cinqüenta postos com remuneração de mais de 15 mil reais por mês. Nos últimos anos foram abertas em média 500 vagas nessa faixa salarial,e o padrãode remuneraçãodasmatrizes estrangeiras e das filiais está se aproximando.

Some-se às novasexigências das empresas o baixo crescimento da economia brasileira nos últimos vinte anos e se obtém uma químicaexplosiva. Metadedos jovens que chegaram ao mercado detrabalhona décadade90não encontrou vaga. A dura perspectiva gerou duas realidades. Deum lado,o país produziu umestoque dedesempregados daordemde8% daforçadetrabalho e uma legião de pessoas que vivem subempregadas, como os camelôs e os vendedores de bugigangas nos semáforos. Alguns ganhamavida deformaarriscada, como os motoboys.

A outra realidade é o surgimento, identificado peloIBGE,de uma população urbana que trabalha por conta própria, sem patrão. Os dadosmostramque arenda dessas pessoas já é maior que a dos quetrabalham comcarteiraassinada. A escassez de empregos atrai milhões de jovens para os concursos públicos que, obviamente, não têm vagas para todos. Creio que o próximo presidente da República precisa concentrar esforços na questão do desemprego, antes que seja tarde!

Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

s empresas não podem mais lançar ou manterum produto no mercado considerando apenas os custos econômicos. Emnome dasobrevivênciado planeta e da raça humana devem serigualmente consideradosos custos sociais e ambientais, desde o começo até o fim da vida útil do mesmo.

Para definiro conjuntode regras e questões que envolvem o presente e o futuro de um produto esua relaçãocom omeio ambiente,os norte-americanos criaram um neologismo, praticamente um palavrão: sustainability. Ou sustentabilidade, em português.

Hoje, aolançar ou ao manter umprodutoemlinha, é preciso pensar em quanto tempo ele será útil e, principalmente, no que irá acontecercom elequando não maisforútil. Paraisso,nãobasta levar em contaapenasoscustos econômicos e os lucros eventuais.

E tudo começacom três simples perguntas:Como estacoisa veio a existir? Quanto tempo isto será útil? O que irá acontecer com isto quando não for mais útil? Ao considerarestas trêsquestões, pensesobre elasem termos detrêscustos: econômicos,sociais eambientais. Quandovocê se pergunta: "Como esta coisa veioaexistir",o quevocêestá realmente se perguntandoé quais foram oscustos sociais e ambientais, além dos econômicos,parafazer esteprodutovirar realidade.

Muitasempresas promovem um produtocomo"sustentável" só porque é reciclável, mas quandovocêpensa sobreo contexto das três questões e dos três custos, você começa a ver que reciclagem éapenas umapequena parte do todo.

Em nossa empresa, nós definimos sustentabilidade como o custorealou verdadeiro, aí incluídos os três custos. Então, se você deseja fazera mais responsável escolha de produto para um escritório, por

exemplo, vocêrealmentetem que considerarporinteiroos custos atribuídos aoproduto desdeo começoaté ofim dasua vida útil.

Ou seja: sustentabilidade significa fazer escolhas pensadas, tendo oconhecimento paraagir de um jeito que não arrisque o futuro denosso planetae seushabitantes.

O que nos leva a uma pequena e simples definição: sustentabilidade significa viver, trabalhar e fazer negócios de um jeito que garanta um futuro ondea vida seja possível.

Significa pensar na herança que estamos deixando para os filhos dos filhos dos nossos filhos. Podemos falar disso com tranqüilidade, pois nossa empresa também não é sustentável. Caminhamos para isso, mas ainda não somos,mesmo utilizando energia solar e eólica em algumas denossas fábricase comprojeto de utilizá-las em todasas 33 unidades industriais em todoo mundo.

Mesmoproduzindo tecidos feitos comgarrafas deplástico, reciclando vasilhames não-degradáveis. Mesmo adotando um programa dereciclagem decarpetes denylonusados,doandoos ainstituiçõesbeneficentes. Mesmo utilizando adesivos à base de água, portanto não-tóxicos.

Mesmolançando umcarpete inteiramenteproduzido com fibras feitas a partir do milho, portanto biodegradável, com a mesma durabilidade dos produtos feitos com derivados de petróleo, comoo nylon, que necessitade séculos e séculos para se decompor.

Atingir a sustentabilidade é como subir uma montanha mais altaqueo Everest.Masjácomeçamos a escalada, pois o que está em jogo é que tipo de planeta estaremos deixando para as futuras gerações.

Luís J. Ayllón é vice-presidente para a América Latina da Interface Flooring Systems

Sob fogo cerrado O governo Fernando Henrique Cardoso está sob intenso bombardeio eleitoral. Não bastasse o desempenho pouco mais que medíocre, atéaqui, dachapa oficialdecandidatos a presidentee vicede seupartidoe coligações, na campanha, ainda tem sobre seu ombro(e derestosobre oombro de cada detentordeCPF ou CNPJ em todo o país) o peso da desvalorização do real frente aodólar, quejoga aeconomianuma situaçãodedelicadeza indesejável. O Planalto parece grogue.

Pela Internet Circula um e-mail pela Internet intitulado "Os fracassos dogoverno FHCem seteanos deReal", certamentedistribuído pelos adversários do governo, onde os números apresentados revelam o porque do título. Não sei se é pior a comparação dos númerosnegativosou oselogios aogoverno militar, embutidos na comparaçãoquando cresceuoendividamentodo país,masainfra-estrutura foi construída, segundo o documento.

Corrente Trata-se dessascorrentes ,iniciativa, no caso, de simpatizantes decandidaturade oposição. Não costumo dar atençãoa correntesdaInternet, mas é preciso olhar o que diz esse documento para que o governo apresente explicação, se houver.Entre outras coisas, ele diz: - o crescimento anual do país foi em média de

2,44%, a mesma média da década de 809, considerada a décadaperdida;- o Brasilera a oitava economiado mundoe maior daAméricaLatina. Agorasomos a décima do mundo e em 2001 o México nosultrapassou; -em 2001o PIB ficou menor, em dólar do que em 1994; - o PIB per capita em 2001 ficou menor do que o de 1990; - a dívida externa duplicou no períododas duas gestões de FHC; - a dívida pública explodiu; - houve racionamento de energia que só existiuigual naSegunda GuerraMundial;- ataxa de desemprego aumentou; - a distribuição de renda em nada mudou; - cresceu o número de brasileirosabaixo dalinha da pobreza; - a renda do trabalhador vem se reduzindo. ininterruptamente. Paracada afirmação há úmeros, gráficos e explicações.

Defesa

A coluna está aberta a quem do governo tiverinteresse em contestar essasafirmações/informações. O espaço aqui é democrático.

Tonteira

Tudo indicaqueaprocedênciado documentomencionado é petista.Cuja candidatura anda tão assustada com o crescimento de Ciro Gomes, como a candidatura oficial. Só Garotinho passeia alegre, pelos jardins.Como quem não temmais nadaa perder.Mas, jogo se ganha em campo. Vejam o São Caetano...Eleição, na urna.

e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora

fornecido pelas agências Estado e Reuters Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

P. S . Paulo Saab

Dora Kramer

Freire quer união da centro-esquerda

O senador Roberto Freire, presidente do PPS e adversário explícito de correligionários de seu candidato à Presidência,CiroGomes,anuncia desde jáque,se depender dele, gente como Antônio Carlos Magalhães, Roberto Jefferson eJosé Carlos Martinez, ficaráà margem do governo caso Ciro seja eleito.

Freire defende uma coalização de centro-esquerda, cujo eixo seria formado pelo PPS, PT, PDT e PSDB. O PFL e o PTB seriam, nessa concepção, meros coadjuvantes.A fimdeisolar oconservadorismo,o senadoracha que seu candidato deve buscar parcerias e diálogos no campo mais progressista.

Lá atrás, antes mesmodafiliação de CiroGomes ao PPS, Roberto Freire defendia a tese da união de "uma nova formação" que desse uma cara mais moderna à esquerda e acreditava que esse grupo deveria ter uma candidatura única à Presidência da República.

Como se viu, não foi possível, os maiores não abriram mão de seus projetos - o PSDB de continuar no comando e oPT demanter ahegemonia naoposição -e cadaum saiu para a disputa como pôde.

AssimRoberto Freirejustifica,embora comnítido desconforto, sua aceitação às companhias que juntaram-se à candidatura de Ciro Gomes. "O mais importante foiimpedirumacoligaçãoformal como PFL", diz ele.

Mas,de qualquerforma, asgrandesfiguras do PFL aderiram e agoraentram em confronto com o projeto originalde Freiredando sinaisevidentesde quepretendem impor suas próprias regras.

Isso, assegura o senador, não conseguirão. "Eu não vou jogar fora a minha história", afirma, sem constrangimentode continuar noataque."Não fizpolíticatanto tempo para agora ser atacado por um arrivista qualquer emedeixar levarporisso",diznuma referênciaduplaa Roberto Jefferson e Antônio Carlos Magalhães.

Há chance de, persistindo o embate, o PPS abandonar o barco de Ciro?

"Nenhuma, inclusive porqueforam elesque pularam no nosso barco". E, pelo visto, arriscam-se a ser jogados fora dele em caso de vitória. "Antônio Carlos deveria ter sido expulso da política junto com Jader Barbalho. Mas,se isso nãoaconteceu na época,sempre é tempo de acontecer".

Muito bem, mas como isolar um partido do tamanho do PFL, com mais de 100 deputados na Câmara?

"Já fizemosisso nogoverno ItamarFranco efaremos de novo", garante Roberto Freire que foi líder de Itamar naCâmara elembraquefoi perfeitamentepossívelgovernar deixando o PFL à margem do processo.

"Se Antônio Carlosimagina que estará nocentro das decisões, engana-se. Ele já disse que Fernando Henrique é um sedutor. Pode até ser. Mas isso o coloca na posição de quem foi seduzido e abandonado. Não será seduzido outra vez".

Ele acha normal a pressão dos aliados,mas vira fera diante dos insultos. Chamado pelo ex-senador baiano de "fujão" porter desistindo deconcorrer aoSenado, lembra quefoi Antônio Carlosquem fugiu dacomissão de ética ao renunciarao mandato antes doinício do processo de cassação.

Satisfeito com o afastamento deMartinez da linha de frente da campanha, Roberto Freire considera que o caso dePaulo Pereira da Silva, o vice, é diferente. "Com o Martinez nemconversei, mas do Paulinhoestou neste exato momentorecebendo informações queindicam que as denúncias contra ele são vazias". Freireestá inclusivecomeçandoasuspeitar dequeas acusações têm origem "nos setores da aliança comprometidos com o atraso e interessados em afastá-lo da chapa".O senador não vê motivo para Ciro trocar de vice. Comotambémnãovê razãoparaduvidardodestino da candidatura por causa dos questionamentos a respeito de aliados de conduta duvidosa. "Isso só está ocorrendoporque umasituaçãoprevistapara acontecernosegundoturno,foi antecipadaparaoprimeiro.Infelizmente a adesão em massa veio antes da consolidação total de nossas posições. Mas, já que o jogo é esse, temos de saber administrar e driblar as dificuldades".

Leite derramado

Tasso Jereissati saiu de recente conversa com Fernando Henriquedizendo quea aproximaçãodo presidente com Ciro Gomes é questão de tempo. Deu a entender que construiria a ponte.

Louvávela disposição,masficoufaltandoexplicar porque não promoveuesseentendimentoquando FH pediu a ele que impedisse Ciro de sair do PSDB. O então governador do Ceará assegurou que o faria, maso tempocorreue,quando orompimentoconfigurou-se inevitável, informou que não tinha poder sobre as decisões políticas do amigo.

Tebet defende esforço para votar uma minirreforma

O presidente do Senado, Ramez Tebet, defendeuontem um esforço concentrado dos parlamentares para votar neste mês uma mini-reforma tributária para tentar acalmar os mercadosàs vésperas das eleições."Se forpara votar essa matéria eu sou a favor daprorrogação dostrabalhos", disse Tebet a jornalistas,poucoantes deabrirsessão do Senado pela manhã. Tebet admitiu, porém, que vai ser muito difícil conseguir quórum paraessas votações. Nesta manhã, por exemplo, apenasoito senadoresestavam presentese asessão teve

que ser encerrada. "Não podemos negar que em ano eleitoral a Casa está envolvida na campanha, mas o Congresso precisa se pautar pela realidade do país", disse Tebet. Os investidores têm estado nervososnos últimosmeses, temendopela capacidadede o próximogoverno deadministrar a economia. A tensãoaumentou nosúltimos dias, levando o dólar e o risco-país a níveis jamais vistos, em meio à uma crise de liquidez para as empresas brasileiraseos resultados depesquisas de intenção de voto mostrando osdoisprincipais

Serra promete criar oito milhões de empregos

O candidatodo

PSDB/PMDB à presidência da República, senador José Serra, anunciou ontem, em visitaà sededa EmpresaBrasileiradePesquisa Agropecuária(Embrapa),que pretende criar oito milhões de empregos.

Essas novas oportundades, conforme explicou aos jornalistas, seriam criadasem diferentes setores produtivos, que seriamconseqüência de uma estratégica econômicacorreta,que prevêaumento das exportações e condições para beneficiar setores que gerem postos detrabalho, como agricultura, turismo, construção civil, além da expansão das áreas da saúde e habitação.

"Tudo o que se refere à economia está voltado para o emprego", disse."Temos que batalhar para quea incerteza

Lula diz que ida ao FMI não é suficiente

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva,disse ontem que está aberto ao diálogo e sinalizou que conversariacom opresidente FernandoHenrique Cardoso se fosse convidado. "Eu sou um homem que conversa com todo mundo", disse. O petista declarou que aida do governoaoFundo Monetário Internacional (FMI)nãovai resolver, na suaavaliação, oproblema do País. "O que eu gostaria é que procurássemos outro remédio e nãodependêssemos do FMI. Se nós pegarmos agora US$ 10 ou US$ 15 bilhões, isso pode durar mais quatroou cincomeses se não fizermos o que tem de ser feito", defendeu. Lulavoltou adizerqueo Brasil precisa recuperar o crédito definanciamento do Proex, realizardesoneração da produção para exportação e acabar com efeito em cascata. "Precisamos mudar o modelo econômicoagora para voltar acrescer edistribuir renda." Lula afirmouainda que o governo não pode achar que a crise é irreversível e simplesmente ficaresperando ela chegar. (AE)

candidatos de oposição à frente na preferência do eleitor. Pauta trancada – Napróxima semana,haverá um esforço para tentar votarduas medidas provisórias que estão trancando a pauta e alguns projetos que formam o pacote da mini-reforma tributária. Entre eles, estão o projeto que trata do fim da cumulatividade do PIS e Cofins e o que cria um imposto único sobre transações financeiras. Para tentar conciliar as campanhaseleitorais comas atividadeslegislativas, opresidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), sugeriu

queostrabalhosse concentrem na segunda e na terceira semanasdestemês. Depois disso, os trabalhos da Casa só devem ser retomados depois das eleições, em novembro. De acordo com o deputado Ricardo Barros(PPB-PR), vice-líder do governo no Congresso,prioridade da próximasemanaé votaro projeto da cumulatividade, para dar uma "sinalização para o mercado."

No início da próxima semana, os presidentes reúnem aslideranças para avaliar o que realmente poderá ser votado. (AE)

econômica nãose reflita em desemprego".

FMI – Serra voltou, sem citar nomes,a criticarseus adversários que, segundo ele, não queremcompromissos emrelação, porexemplo,ao acordo com oFundo Monetário Internacional (FMI).

"Que cada candidato assumasuasresponsabilidades e arque com as conseqüências", desafiou.

"Que tem candidato que só deseja queascoisas piorem para faturareleitoralmente, tem. Eu não atuo dessa forma.Quandodigo quesoua favor doacordocomoFMI para segurança da economia, falocomo brasileiro,como senador ecomoalguémque entende de economia e sabe que uma situação delicada como esta exige responsabilidade de todos os homens públicos". (AE)

Martinez se afasta da coordenação

O presidente nacional do PTB, José Carlos Martinez (PR),nãoestámais nocomando da campanha à Presidênciada Repúblicadocandidato da Frente Trabalhista, CiroGomes (PPS). Ele se afastou do cargo ontem.O indicado para ocupar a coordenação-geral da campanha é oirmão de Ciro,Lúcio Gomes. O líder do PTB na Câmara, deputado RobertoJefferson, disse que a decisão não mancha o partido.A afirmação é em referência a dúvidas sobre um empréstimoqueMartinez recebeu de Paulo César Farias, o PC, ex-tesoureiro de Fernando Collor de Mello.

Os partidos da Frente Trabalhistatemiam ousopolítico dasdenúnciascontra Martinez no primeiro debate entre os presidenciáveis, que acontece neste domingo, na Rede-

de Ciro

Bandeirante de Televisão. Na segunda-feira,dez dias depois de confirmar que continuapagandoa dívidaaos Farias, Martinez voltou atrás e afirmou que o negócio já fora ""concluído".

Acerto – Martinez disse em nota: "Naocasião dacompra da TVCorcovado [1991],do Rio de Janeiro, empenhado em ampliar a rede detelevisão CNT [Rede OM], da propriedade de minha família no Paraná, solicitei de Paulo César Farias umempréstimo particular destinado acomplementar recursos para a aquisição da referida emissora, então propriedade do Sistema Brasileirode Televisão. Acertados os detalhes da operação, recebide Paulo César Farias umcheque administrativo do Banco Rural, no mesmo diarepassado àdiretoria do SBT"(AE)

Arapuã

até

fechou as portas, mas hoje reabre por decisão judicial

Arede delojasArapuã,que tem50anos dehistória,passouodiade ontemfechada.

Sua falênciafoi pedida pela indústria de eletroeletrônicos Evadin, econcedida, o que provocoumanifestações deprotestoem SãoPaulo.A Arapuã tem 2.000 funcionárioseumagamaenorme de clientes que ficou sem saber como fazer para pagar as prestações pendentes.

No começoda noite,o desembargador SílvioMarques concedeu um pedido de limi-

nar permitindoque as lojas voltassem aoperarnormalmente.Segundo ele,o casoé complexo porquea Evadiné o único dos credores que não aceitou renegociar as dívidas daArapuã. Eé umasituação sensível, também,porque envolve muitas pessoas.

Ainda não se sabe qual será o destinoda rede delojas. Os processos devem continuar sendo julgados nos tribunais. Mas,aomenos porenquanto, aclientela daArapuã pode ficar tranquila. Página 14

Superávit de US$ 1,2 bilhão é o maior desde outubro de 94

Emjulho, osuperávitcomercial foi de US$ 1,197 bilhão, o melhor resultado desde outubro de 1994. Um forte aumento das exportações em julho, em parte pelo arrefecimento da greve dos auditores da Receita Federal,fezcom queas vendasexternasatingissem recorde histórico no mês, de US$ 6,2 bilhões. Os bons preços externos da soja também ajudaram aimpulsionarum maior embarque do produto. E as importações cresceram menos, principalmente em razãoda queda da atividade econômica.

Com o resultado de julho, o saldo comercial subiu para US$ 3,8 bilhões no ano. O governo já pensa elevar a projeção de superávit, até dezembro, de US$ 5 bilhões para US$ 6 bilhões.Uma incógnita para agosto será o comportamento dos auditoresda Receita,que prometemretomar a intensidade das paralisações como términodo recesso do Congresso. Página 5 Redução do IPI para carros novos vai evitar demissões

A ReceitaFederal resolveu reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrados das montadoras, masem troca obteve garantias de que não haverá demissõesnosetor. Éumacordo importante,num momento deretração dasvendasede aumento do desemprego. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti,acredita quea medida poderáserbenéfica até paraaprópriaReceita. "Em vez de redução no caixa, poderásignificar umaelevação da arrecadação, em consequência demaiores vendas",entendeele.Jáo presidenteda Anfavea, Ricardo Carvalho, semostroucauteloso e ponderouque ainda é cedopara saber seopreço do carro médio será reduzido na concessionária. Página 15

Inadimplência fica estável e frio ajuda vendas em julho

Dadosdivulgados pelaAssociação Comercial de São Paulomostram que a inadimplência semanteveestável emjulho. Isso porque, apesardaalta doscarnêsem atraso, cresceuo número de pessoasque quitaram ou renegociaram seus débitos. Os registros recebidos em julho aumentaram25,8% em relaçãoaomesmoperíodo do ano passado eos registros cancelados subiram37,9%.

Uruguai tem mais chances com o FMI do que a Argentina

O Fundo Monetário Internacionalinformou ontem queestá em conversações como Uruguai sobrea maneirade lidarcomacrise bancária no paíscom urgência, mas ressaltouque nenhumacordoé iminente. "Existe uma percepção de urgência,de queprecisaser feito algo" afirmou o portavoz do FMI, Tom Dawson. Já com relação à Argentina, o organismoinformouque as conversações sobre um novo empréstimo s estão indo bem,mas queexisteainda maistrabalhoa serfeito antes deum acordo. "Essa é uma situação na qual as discussões caminham,masdependem deanálises", argumentou Dawson. Página 4

Em parte, os recursos liberados com a correção do FGTS ajudaram a aumentar o volume de contas quitadas. Por outro lado, a tempera-

turamaisbaixa eas liquidaçõescontribuíram para melhorar o resultado do comércionomês. Asvendas subiram13%, considerandoa médiadasvendas aprazo e a vista. Nosshoppingcenters, no primeiro fim de semana daLiquidaSãoPaulo, houveincrementode 4%, em média,em relaçãoao fim de semana anterior. Para Alencar Burti, presidente da Associação Comer-

cial, os dados mostram que não há razão para pânico, como o gerado pelo mercado financeiro nos últimos dias. "Seoconsumidor convive, porumlado,coma insegurança sobre o futuro, por outro,revela capacidadedese ajustar às circunstâncias. Importante é que empresários, candidatos e a população coloquem os interessesdo Brasil acima dos interesses pessoais", disse ele. Página 9

Com apoio americano ao País, dólar desaba e recua para R$

Os mercados financeiros respiraramaliviados ontem, apósa declaração do Fundo Monetário Internacional, FMI, de que as negociações como Brasil começaramde forma positiva.A cotaçãodo dólarcomercial teveforte queda de9,51%, fechando em R$3,14paravenda. As novas declarações do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Paul O’Neill, de apoioao Brasil,tambémajudaram nabaixa significativa da moeda. E o Banco Central colocoumais US$200 milhões no mercado.

O porta-vozdo FMI,Tom Dawson, ressaltouque qualquer extensão do programa do Fundo com o Brasil irá requerer políticas vistas como confiáveis pelosturbulentos mercadosfinanceiros ealgumas políticascom "probabilidade crível" de serem impalntadaspelonovo governo. Os candidatos de oposição, Luís InácioLulada Silva, do PT, eCiro Gomes, da

Tom Cruise brilha em filme de Spielberg

Em meio a espetaculares efeitos especiais, Tom Cruise atua pela primeira vez sob a direção de Steven Spielberg

Onovofilmede Steven Spielberg,que temo astro Tom Cruise como protagonista, numótimo papel, passa-se num futuro em quenãohámais crimes.

EmMinority Report – A Nova Lei ,graçasao trabalho deparanormais (osprecogs) que prevêem a ação, a polícia prende os assassinos empotencial antesque

eles atuem.Com efeitos deslumbrantes, ofilme perde força na parte final, ao cair numa trama policial previsível.Mesmo assim,é ótimo programa. Página 10

Martinez

deixa a coordenadoria

da campanha de Ciro

O coordenador da campanha do candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, deputadoJosé CarlosMartinez (PTB-PR), renunciou ao cargo. Martinez vinha tentando, nos últimos dias, explicar as circunstânciasemque obteveum empréstimodePaulo César Farias,o PC,tesoureiro dacampanha doex-presidente FernandoCollor. Lúcio Gomes, irmão de Ciro, é o novo coordenador. Página 3

3,14

Frente Trabalhista,ressaltaram queviamumacordo com o FMIcomo um último e desagradável recurso, mas sinalizaram a disposiçãode conversar sobre um possível pacto com o governo FHC. Risco cai– Acompanhando a onda de otimismo, o risco Brasil recuou para 2.066 pontos no horário de fechamentodosmercados. OsCBonds, títulos da dívidaexterna,recuperaram partedas perdasdosúltimosdias e apontavam valorização de 6,95%,cotadosa 55,75% do valordeface. ABovespa,que chegoua subirpela manhãe depois recuou,fechou quase estável, em queda de 0,03% e combomgirofinanceiro, de R$ 750 milhões. Página 7

Agronegócio terá mais custos com preço de insumos

A alta dodólar deve ampliar as exportações do agronegócio neste segundosemestre, masacarretarámais custos comaimportaçãode insumos.O superávitdabalança comercial pode alcançar US$ 20,5 bilhões, contra US$ 19 bilhões do ano passado, mas dirigentes rurais avaliam que o preço pago pela economiado Paíscom aalta dodólar nãocompensaráos ganhos do campo. Página 11

Consórcio de imóveis puxa o setor e tem elevação de 30% em 5 meses Página 6 Melhoria na qualidade de vida é tema de propaganda da União Página 13

Trigo mais caro já levou a Adria a subir preço de massas em 10% Página 12

Governo Bush está dividido sobre ataque ao Iraque

Com líderes civis e militares em discordância,um debate sobre comoderrubar opresidente do Iraque, Saddam Hussein, tomacontadogov erno do presidente norteamericano, George W. Bush. Líderes civis estariam defendendo planos inovadores para usar pequenos contingentes de soldados.Poroutro lado, militares gostariam de enviar uma força maior à região.

O vice-presidenteDick Cheney eo secretárioda DefesaDonaldRumsfeldsão a favor de confrontar Saddam de forma agressiva. Eles argumentam que o presidente iraquianorepresenta uma ameaça séria.

Muitos militaressêniorse opõema começarumaguerra em breve, uma posição que está provocandofrustração emautoridades civisnoPen-

tágono e na Casa Branca. Dúvidas –O secretáriode

Estado Colin Powell e o diretor daCIA GeorgeTenet estariamtambém levantando dúvidas sobre uma campanha militare sobre o que aconteceria depois Saddam fosse destituído.

Pessoas envolvidas no planejamento afirmaram que a razão para tantos pontosde vista diferentesé quehá diversas suposições sobrea própria natureza da guerra. "Não há maneira certa ou errada. É difícil porque você não sabe com quais países pode contarou quaisas consequências para a região."

Autoridades informaram que ogovernoaindaestáno começo do processo de discutir formasde ataquee que um plano formalaindanão foi apresentando. (Reuters)

BCE e BC inglês não mexem nos juros

OBanco CentralEuropeu manteve ontem suasprincipais taxas de juro inalteradas, a exemplode decisãosemelhante tomada, tam,bém ontem, peloBanco daInglaterra. A reunião do BCE foi a última antes do recesso de quatrosemanas dainstituição.A taxa de juro mais importante do BCE, a taxa mínima de

oferta, foi mantidaem 3,25%, mesmo nível em vigor desde 8de novembrodo ano passado, quando foi reduzida em 50 pontos-básicos. A decisão do BCE foi tomadaapós umaconferênciapor telefone deseus membros, que não divulgaram os motivosque justificaram a posição.Avisão doBCEsobreas

condiçõesatuais da economiadeverá sermostrada no boletimmensalda instituição que será divulgadona próxima quinta-feira.

I n g la t e r r a – O Banco da Inglaterra confirmou as expectativasaomantera taxa repo, ou de recompra, inalterada em 4%,após reunião de dois diasde seu conselhode

política monetária. Economistas consultados pela Dow Jones Newswires já previam que o Banco da Inglaterra não alterasse suapolítica monetária.O BOEnãocomentou os motivos que sustentaram a decisão, mas informou que as atas do encontro serão divulgadasno dia 14 de agosto. (AE-Dow Jones)

Para o FMI, um acordo com a Argentina ainda requer mais negociações

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmouontemque asconversações sobre um possível novo empréstimo para a Argentina estão indo bem, mas que há ainda mais trabalho a ser feito antes de um acordo. "Essa é umasituação naqual asdiscussões caminham. Asdiscussões estãoindo bem,mas issonão significa queestá tudo assinado, selado e entregue", disse o porta-voz do Fundo, Tom Dawson. "Foifeito algumprogresso, mas aindahátrabalhoa ser feito."

A Argentina estáhá meses em conversaçõesparareativar aajuda doorganismo, que bloqueou um desembolso de 22 bilhões de dólares em dezembro porque o governo argentino não conseguia conter o gasto público. Os comentários de Dawsonvêm umdiaapóso ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna, ter dito estar trabalhando em uma carta de intenção com o FMI para um novo acordo, um movimento habitual nas etapas finais de negociação.

Ân cora –Oporta-voz do FMI disse que ainda são necessárias discussões adicionais sobre o que irá constituir a âncora monetáriadaArgentina – em linhas gerais, políticas que visem reprimir a impressão de moeda e a hiperinflação.

Dawson informou que uma equipe de economistas do Fundo está atualmente em Buenos Airesparadiscutir assuntos monetários e questõesrelacionadasao sistema bancário.A essamissão se juntará uma outra, que discutiráa posiçãofiscaldo país.

Umpainel deconselheiros do FMI divulgou na segundafeira suas recomendações para os termos de um acordo de ajuda ao país, centrado no controle argentino de sua política monetária e no fortalecimento do congelamento bancário implementado para evitar o colapso do sistema. Um acordocom oFMI abriria para a Argentinaas portas de outros organismos , comoo BancoMundial e o Banco Interamericanode Desenvolvimento . (Reuters)

Urgência para o Uruguai

O Fundo Monetário Internacional informou ontem que estáem conversaçõescomo Uruguai sobre como lidar com a crise bancária no país com urgência,massinalizou que nenhum acordo é iminente.

"Existe umapercepção de urgência,dequeprecisa ser feito algo" disse o porta-voz do FMI, Tom Dawson durante uma entrevista coletiva.

Questionado sobre as especulações de que o Fundo aumentaria o tamanhodo empréstimo para o Uruguai ou acelerariaos desembolsos dos empréstimosjá concedidos, Dawson se negou a fazer comentários.

Prote stos – O presidente do Uruguai, JorgeBattle, enfrentou ontem uma série de protestos, após declarar um feriado bancáriodequatro dias paracombater acrise financeira ereativar a economia,já emprfundarecessão.

A única central trabalhista do país, a PIT-CNT, convocou umagrevegeralde quatro horas, das 11 às 15 horas (horário local e de Brasília), paralisandoo transportede passageiros, os hospitaise as empresas públicas.

Enquantoisso,os correntistasdisputavam oacesso aoscaixaseletrônicos para sacar os poucos recursos permitidos desde o feriado implementado na terça-feira.

Vários supermercadosprecisaram reforçara segurança,

depois de umevento insólito para o Uruguai – dezenas de pessoas saquearam um supermercado em Montevidéu na tarde de quarta-feira, o que resultou emvárias detenções. O incidentelembrou osprotestos da vizinha Argentina, que derrubaram,emdezembro, dois presidentes.

Ostrabalhadores também realizaram uma passeata pacífica, saindo doCongresso em direçãoà sedepresidencial, pedindosoluções. "Queremos saber o conteúdo das regras dejogo, dealgumas normas que serão aplicadas dependendo do que dissero FundoMonetário Internacional (FMI). Queremos convocar nossamobilização para apresentar nossa proposta", disse à Reuters Juan Castillo, dirigente do PIT-CNT.

Autoridades do governo informaram que contarão com ajuda extra do FMI para salvar o sistema, mas que a assistência estásujeita acondiçõesqueserão discutidas no projeto de lei.

Castilloacrescentou queos trabalhadores queremaumentosde saláriosparacompensar a queda do poder aquisitivo ocasionada pela depreciação do peso, e que o governo implemente obras públicas para estimular o emprego.Segundo odirigente,a greve afetou aúde, o transporte, as empresas públicas, entre outros setores. (Reuters)

Cepal prevê recuperação da AL no próximo ano

A economiada América Latina voltará acrescerno próximoano, apóscontrairse em 2002, segundo estimativa da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe(Cepal).José Antonio Ocampo, secretário-executivo da Cepal, espera que a economia da região, prejudicada pela crise argentina, recupere ocrescimento em 2003, expandindo-se entre 2,5% e 3%. Também ontem, a Cepal estimou que a economia latino-americana irá contrair-se 0,8% este ano, abatida pela Argentina. (Reuters)

O secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, é a favor do confronto agressivo
Win McNamee/Reuters

FMI negocia estender ajuda até 2003

Mas o porta-voz do Fundo ressaltou que um acerto com o Brasil depende de "entendimento" com candidatos da oposição

O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse ontem queestá em conversações com o Brasilpara estender o atual pacote de ajuda ao País até o final de 2003, mas não quis comentar se o governo brasileiro vai receber recursosadicionais dainstituição.

O porta-vozdo FMI, Tom Dawson, disse quequalquer acordocomo Brasilrequero queelechamou de"um entendimento" de que os candidatos às eleições presidenciais vão manter políticas básicas acordadas em troca de recursos.

O acordo dopaíscom o Fundoem vigor atualmente foi implementado em setembro e previa que a maior parte

dos US$ 16 bilhões destinado ao País fossem usados apenas como precaução. Mas, com a situaçãobastante diferente, hojerestaapenas US$ 1bilhãonessa linhadefinanciamento.

U r g ên c i a – "Certamente há uma questãodecerta urgência aqui", afirmou Dawson, sobre as conversaçõescoma delegação brasileira em Washington. "Claramente trata-se de algo sobre o qual se estátrabalhando bastante intensamente".

Dawson acrescentou que qualquer extensãodo programadoFMI comoBrasil irá requerer políticas vistas como confiáveis pelos turbulentosmercados financeiros

e algumas políticas que tenham "uma probabilidade crível deserem implementadas" pelonovo governo. "É natural que qualquer programa apoiado pelo Fundo precise de ter apoio político suficiente em qualquer país para ter chance de êxito", disse. O portavoz não quis precisar omontante de uma eventual ajuda ao Brasil. Os candidatos de oposição liderando as pesquisas eleitorais ressaltaram que viam um acordo com o Fundo como um desagradável último recurso, mas acenaram que es-

Governo brasileiro mostra sinais de confiança nas conversações que estão em curso em Washington

tariam dispostos a conversar com o governo sobre um possível pacto com o FMI. "Eu preferiria que nós procurássemos outro remédio, em vez de depender do FMI," disse, por exemplo, o candidato petista, LuizInácio Lula da Silva. Uma missão do Brasil, chefiada pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier, chegou aosEstadosUnidosna quarta-feira para negociar um pacote com o FMI. Confiança – O andamento das negociações com o FMI foi analisado ontem à noite

O’Neill volta atrás e elogia o País

O secretário do Tesouro dosEUA, PaulO´Neill,disse ontem, em entrevista coletiva para falar sobre sua vinda à América Latina, que a equipe econômica brasileira tem feito um trabalho "excelente" para manter as"políticas fiscal e monetária sólidas".

O´Neillconfirmouque encontrará com o presidente Fernando Henrique Cardoso,o ministro da Fazenda, PedroMalan, eopresidente do Banco Central, Armínio

Fraga, em sua visita ao País na próxima semana. "As autoridadesbrasileiras têm feito um excelente trabalho e têm tomado as medidas corretas. Os EUA continuam favorecendoo apoio financeiro aoBrasil e aoutros países que tenham adotado uma posição apropriada em implementar políticas saudáveis e sólidas e que favoreçam o crescimento econômico".

O secretário disseainda que, cada país em crise deve

ser tratado de forma diferenciadae quenãohá umasolução mágica para resolver o problema da América Latina. "Não acredito quehajauma bala de prata que você dispara automaticamente paracada circunstância, como se o mundo fosseum únicolugar monolítico",afirmou osecretário, quando perguntado se havia diferença entre a crise argentina e a brasileira. "As circunstânciasequestões são diferentes de país pa-

AUTODATA

NÃO CUSTA TENTAR

Vai ser difícil, mas a Abeiva, Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, encaminhou ofício ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pleiteando a redução ime-

O’NEILL 1

diata da alíquota de importação, de 35% para 20%. Com o dólar nas alturas, André Müller Carioba, presidente da entidade, costuma dizer: “Poucas atividades hoje no Brasil são mais difíceis do que a de vender carros importados”.

ON OFF&

Faleceu em 24 de julho, na Flórida, Estados Unidos, Joseph O’Neill, um dos mais importantes executivos da história da indústria automobilística brasileira. Americano, O’Neill chegou ao Brasil no começo dos anos 60 para comandar a área financeira da Ford. Em 1966 assumiu a presidência da Chrysler, que acabara de comprar a Simca.

O’NEILL 2

Em 1968 O’Neill foi personagem de uma passagem polêmica. Foi para os Estados Unidos em viagem de trabalho pela Chrysler e retornou como presidente da Ford, que o convocou para resolver sérios problemas que afetaram a primeira geração do Corcel.

O’NEILL 3

Joseph O’Neill permaneceu à frente da Ford no Brasil até 1979, lançou o Corcel 2 e levou a montadora a assumir o segundo lugar no mercado brasileiro. Retornou aos Estados Unidos para assumir cargo na área de planejamento no board da companhia, no qual se aposentou.

CAVALO

A Volkswagen Veículos Comerciais lança na terça-feira, 6 de agosto, a segunda geração de seu cavalo-mecânico 18.310.

SUPER 1

O Programa Super, de Supllier Performance, da Fiat Automóveis, já recebeu mais de 1 mil sugestões de fornecedores. Mais de 260 já foram

ON OFF&

aprovadas e 33 adotadas.

SUPER 2

Trata-se de programa que visa à criação de soluções que possam reduzir custos de processo ou produtos. A empresa que sugeriu a solução adotada recebe, antecipadamente, em dinheiro, parcela referente a 50% da economia gerada pela proposta.

AINDA ASSIM ... Embora, em recente visita ao Brasil, Giancarlo Boschetti, principal executivo da Fiat Auto, tenha negado categoricamente a venda da divisão automotiva do grupo italiano para a General Motors, são cada vez mais freqüentes as notícias sobre a negociação na imprensa européia.

MOTO Demorou, mas saiu. A partir de 2003 nova regulamentação reduzirá a emissão de poluentes por motocicletas no Brasil, o que poderá obrigar algumas delas a utilizar catalisador.

MAIOR Depois do Mégane, a ser apresentado oficialmente no Salão de Paris, em se-

tembro, os europeus aguardam a nova geração doRenault Scénic para 2003.A principal novidade seria uma inédita versão para sete passageiros.

TROCA

Desde 1º de agosto o napolitano Antonio Scognamillo é oficialmente o presidente da Iveco Latin America. Ele substitui a Pier Luigi Zanframundo, que retornou à Itália para assumir a área de vendas de veículos comerciais da Fiat Auto.

MENOS

As montadoras européias comprometeram-se a produzir veículos que, na média, emitam menos de 140 gramas de dióxido de carbono por quilômetro rodado até 2008 – redução superior a 25% em relação às emissões registradas em 1990.

SEGURANÇA

A revista americana do segmento de proteção ao consumidor Consumer Report elegeu os Volkswagen Golf e Passat como os mais seguros de suas categorias. Para chegar aos vencedores a publicação avaliou 85 veículos.

num encontro que reuniu no Palácio do Itamaratyo presidente FernandoHenrique Cardoso e os ministros da Fazenda, PedroMalan, daCasa Civil, Pedro Parente,das Relações Exteriores, Celso Lafer,do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, e o presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Por orientação de FHC, as avaliações do encontro não foram divulgadas. Os poucossinaisquesaíram do governo indicavam que as autoridades brasileiras estão confiantes."Mesmo que na pior das hipóteses a ajudavenhasomente do Fundo, ela nãoserá simbólica", disse um integrante de altoescalão do governo, indi-

candoqueaajudado FMI terá umvalor substancial. Além do FMI, poderão ajudar a compor o pacote de ajuda ao Brasil o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Asdeclarações doportavoz do FMI,Thomas Dawson, foram interpretadas pelos assessores da área econômica como alinhadas à proposta brasileira. No entanto, como foram genéricas, nãoépossível dizerseháalgumpontode negociação mais difícil. As indicações até omomentosão queoponto mais delicado é mesmo o compromissodos candidatos em torno do programa de 2003. (Agências)

ra país. Cada um precisa ser tratado com base nos seus próprios fatos. As medidas a serem tomadasprecisamestar alinhadasadequadamente com as circunstâncias".

SegundoO´Neill, osEstados Unidostêm apoiadoo Brasil, trabalhando em cooperação com o Fundo MonetárioInternacional (FMI). "O presidente Bush já declarou várias vezes a importânciados nossosvizinhosem desenvolvimento. Essespaíses (Brasil, Argentinae Uruguai) continuam sendo prioridades para nós".

As declarações forambem recebidas pelo governo.O ministro das RelaçõesExteriores, Celso Lafer,disse que as afirmações de O´Neill, em relação à economia brasileira "são positivas". Mas o chancelernãoinformouse Fernando Henrique irá receber o secretário navisita dele ao Brasil. (AE)

Classificados

Mecanismos de ajuda são "esparadrapos", diz FHC

O presidente Fernando Henrique Cardoso criticou hojeo que consideraa "imprevisibilidade total" da economia no mundo, comparandoindiretamente os atuais mecanismosde ajuda aos países a um "esparadrapo para cobrir uma ferida". Em discurso no último dia da4º ConferênciadaComunidadedos PaísesdeLíngua Estrangeira (CPLP), Fernando Henriquevoltou adefender mudanças noque chama de "arquitetura financeira internacional" e comentou que não háuma visão novapara resolver os problemas atuais desde o esforço de reconstrução da ordem mundial após a segunda guerra, na conferência deBretton Woods."O espírito de reconstrução da humanidade parece que foi sendo pouco a pouco sufocado e hojeexiste eventualmente,

aquie ali,umesparadrapo para cobrir uma ferida.Mas não existeumavisãorealmente nova", disse. E acrescentou: "Afaltadequalquer racionalidade, a incerteza do dia para noite, pode levar paísessólidos a enfrentarproblemas difíceis. É preciso que se resolva não no plano desses países masnoplanodachamada arquitetura financeira internacional". Ele voltou a afirmarquea preocupação com a segurança não pode ofuscar anecessidade dodesenvolvimento. Risco –O presidentecriticou também aspessoas que obtêm ganhos com análise de risco. "Os quesão economistasque têm capacidadeeconométrica são atécapazes de calcular o risco e ganhar com o risco. Eu não gosto disso. Mas há quem ganhecom o risco", disse. (AE)

Temos programa que ao lançar os dados do Ativo lança automaticamente as Fichas CIAP B e D, e caso tenha operação não tributada, resumos mensais de estorno e crédito. solicite maiores informações

Inadimplência fica estável na Capital

Recursos do FGTS ajudaram a recuperar o crédito em julho, avalia Associação Comercial. Movimento do varejo cresceu.

A inadimplência se mantev e estávelna cidade deSão Paulo em julho, frente aos níveis do mesmo mês em 2001, mostra pesquisa feita pela Associação Comercial de São Paulo. Apesar do aumento de 25,8% nototalde registros recebidos pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), mantido pela entidade, no mês, houve cancelamento de 37,9% dos registros.

Segundo o presidente da A ssociação, Alencar Burti, essa recuperaçãodo crédito foi motivada, em parte, pelos recursosliberados comopa-

gamentoda correçãodo FGTS."Isso mostraqueo consumidor se preocupa em ’limpar’seu nome sempre que surgea oportunidade,já que depende docrédito para atender suas necessidades", avaliou.

Vendas maiores – Os dados também mostram que houve crescimento no número dasconsultas,tanto ao SCPC,quanto aoUseCheque – serviços daAssociação Comercial que servem como indicadoresindiretos domovimento dovarejo. OSCPC indica as intenções de compras a prazo e oUseCheque, a vista.

Frentea 2001,o aumentofoi de 9,1% no SCPC e de 17,5%, no UseCheque,confirmando uma tendência verificada também em junho,de maior aquecimentodõs negócios não financiados, devido aos juros ainda elevados. De acordo com Burti, o resultado positivo pode ser explicadopela fracabase de comparação, já queem julho de 2001 o País já vivia o racionamento de energia elétrica. Alémdisso, ressalta,julhode 2002 teve um diaútila mais do queo mesmomês doano passado.

Outros fatores que contri-

Algodão: País vai à OMC por EUA

O Brasil decidiu que vai iniciar, nos próximos meses, outracontrovérsia contraos

Estados Unidos na OMC, desta vezpor contados subsídios destinados pelo país ao setor de algodão.

A decisão foi tomada nesta semana,depois deaAssocia-

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ção Brasileirade Produtores de Algodão (Abrapa) ter encaminhado cartas ao governo formalizando sua disposição de levaradiante oconflitoe dearcar com os custosdo processo.

A questão deveráser tratada na próxima reunião da Câ-

Fábrica de Fábrica de Fábrica de Fábrica de Roupas de Bebês Roupas de Bebês Roupas de Bebês Roupas de Bebês de de 0 a 3 anos de 0 a 3 de 0 a 3 anos de 0 a 3 a 3 mijão - pagão mijão - mijão - pagão mijãomacacão macacão macacão macacão b. de sol b. de sol b. de sol b. de sol vestidinho Fone-(11) 3915-2266 Fax-(11) 3917-7767

mara de Comércio Exterior (Camex), nodia 5de agosto. No Ministério da Agricultura enoItamaraty,as análises preliminares indicam que dificilmente o Brasil sairia perdendo em um eventual comitê de arbitragem (painel) da OMC sobre a questão. (AE)

A A A A AVERSE VERSE VERSE VERSE VERSE

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Primavera Verão 2002 Venha Conferir

buíram para o crescimento, naavaliação do empresário, foram as promoções realizadas pelo comércio (como liquidações antecipadasde inverno) e a queda da temperatura nas últimas semanas (veja detalhes abaixo). Insolvência – Com relação àsinsolvências, Burtidisse que o número de falências requeridas edecretadaseo de concordatas requeridase deferidas mostram agravamento dascondições dasempresas, causadaspelas restrições do crédito, dos juros elevados e porconseqüência daretração da economia. "Isso porque os dados apresentados ainda não refletem a turbulência recente do mercadode câmbio",observouo empresário, que considera necessário que o Governo e o Banco Central adotem rapidamente medidas capazes de conter essa instabilidade, uma vez que a desvalorização acentuada da taxa cambial traz reflexos negativos para as empresas e para a economia.

Frio e promoções ajudaram as vendas, dizem lojistas

Ofrio eas liquidaçõesmovimentaram ocomérciovarejista da cidade de São Paulo emjulho.A redeLojasCem, por exemplo, fechou com um aumento de vendas da ordem de 10%, em relação a igual período do ano passado.

Osupervisorda empresa, Valdemir Coleone,atribui a performanceàs promoções de aniversário. Segundo ele, a base de comparação deprimidade 2001,quandohavia racionamento de energia, tambémajudou no resultado. Outrosfatores,comoa Copa do Mundo eeleições estão motivando o consumidor e contribuindopara o aumento de vendas, avaliou.

Munir Candalaft,que tem quatrolojas de confecções–Miosótis,Verbena eLis –na região da rua do Arouche, no

centroda cidade, concorda que julho foi bom e deverá fechar com crescimento."A quedada temperaturamovimentou o comércio", diz.

A Razure do shopping MetrôTatuapé, quevenderoupas femininase masculinas, também comemora o resultado de julho,diz agerente ArleteMonteiro. De acordo com ela,o climamais ameno eos descontosfortespraticados naliquidação mudaram o cenário.

Pessimismo –O presidente do SindicatodosLojistas, Ruy Nazarian, porém, é mais pessimista. "O mês de julho vai representar, no máximo, um empate de vendas, em relaçãoaomesmo mêsdoano passado", diz, lembrando que o frio chegou tarde.

Teresinha Matos

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Subprefeitos planejam obras regionais

Os recém-empossados administradores já comemoram as novas responsabilidades e elaboram seus planos de ação Os28 administradoresregionais da cidade de São Pauloassumiram ontemocargo de subprefeitos. Com aproposta dedescentralizar aadministração pública, osnov os subprefeitos têm pela frente o desafio de desmistificar o lento e burocratizado atendimento à população.

Com a mudança, as unidades regionaisterãoautonomiaparaa distribuição da v erba municipal de acordo com as necessidadesde cada área,além de responderem por serviços e ações que antes dependiam das secretarias.

Embora assubprefeituras

tenham sido criadas oficial-

mente apenasontem,adescentralização jávinha acontecendohá meses em várias administrações regionais. Na subprefeitura daVila Mariana, por exemplo,um "governolocal", comrepresentantes das secretariasfunciona desde fevereiro de 2001. Mas, parao subprefeitoLuísRoqueEiglmeier, a nova nomenclatura da unidade vai contribuir em muito para o acesso dapopulação aosserviços públicos.

"Toda reivindicação,pedidoou reclamaçãode qualquer área poderá ser feita aqui. Isso facilitará o controle da população sobre as nossas

atividades", diz Eiglmeier, que está no comando da regional desde abril deste ano. Entreas prioridadesdosubprefeito estão as operações de tapa-buraco, a limpeza e conservaçãodepraças,jardins e canteiros,a coletadelixo ea poda de árvores. Expectativas– Apesar de não guardar grandes expectativas sobre averba que terá disponível, Eiglmeier aposta em parcerias e doações de empresas privadas para melhorar a qualidade de vida dos 330mil habitantesdaregião. A áreade 26,5 km²,inclui os distritos de Vila Mariana, Moema e Saúde.

Conexão ACSP mostra Projeto Telecentro Governo Eletrônico

O Conexão ACSP desta semana mostrao funcionamento do Telecentro - GovernoEletrônico, quevisao combate à exclusão digital. Arnédio de Oliveira entrevista Sérgio Amadeu, coordenador do projeto Telecentro, que já iniciou a instalação dos Pontos EletrônicosdePresença, permitindooacesso dopúblico àInternet. Apróxima edição também conta com a participação do ministrode Esportes e Turismo, Caio Luiz de Carvalho.

Já o gerente de Parcerias da A ssociação, José Roberto

Moreira, fala a respeito do Movimento deApoioao

Consumidor, o Mac.

O Conexão ACSP vai ao ar, amanhã, a partir das 11h, pela

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO Antonio Cabrera Mano Filho

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E

05 de agosto -17 horas

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9 o andar - Plenária

TV Comunitária de São Paulo,canal 14 da NETe TVA. Repriseàsquintas-feiras, às 22h30.Sugestões para oemail: conexao@acsp.com.br.

Já para a subprefeita da Mooca, Harmi Takiya, a descentralização da administraçãopública possibilitará a formação de uma estrutura melhor para resolver os problemas da região.Sob oseu comando estão os distritos da ÁguaRasa, Mooca,Tatuapé, Belém, Pari e Brás. Os dois últimospertenciam àadministração regional Sé e acabaram de ser adicionados à sua área, em um total de 35 km². "Nossas prioridades serão a implantação de áreas verdes e praças, a revitalização da avenida Celso Garciae a tentativa deresolver oproblema de habitaçãodemais de1.500

moradores derua daregião." Harmi, que está àfrente da administraçãodaregião que abriga 320 mil pessoas desde abril desteano,pretendedirecionar aspolíticas públicas deacordocom diagnósticos de problemas feitosem estudos locais.

Plano de Ação – Um levantamento com as maiores demandas da área também foi a base para o plano de ação que o subprefeito de Santo Amaro, Nerilton Antônio do Amaral, preparou parasua gestão.Segundo ele,asações se concentrarão na revitalização do bairro, na reforma de escolas e postos de saúde e no

asfaltamento de 13 ruas. Aárea dasubprefeiturade Amaral englobará 37 km², comosdistritos deSanto Amaro, Campo Grande (recém-adicionado) e Campo Belo, comcercade 200mil habitantes.

Viabilidade – A viabilidadedetodosesses projetos ainda vaidepender dedecretos da prefeita.Ostrêsprimeiros, queforam assinados ontem, serão explicados aos novos subprefeitos em uma reuniãocom o secretário de Implementação de Subprefeituras nesta manhã.

Estela Cangerana

Final de semana terá chuva

e temperaturas baixas em SP

O final de semana do paulistano deve ser de frio e chuva. Uma frente fria que já está no Estado,deve manter as baixastemperaturas atédomingo na faixa leste paulista, que inclui a capital. Para hoje, a previsão é de queo tempo permaneça nublado e há possibilidade de chuviscos, principalmente no litoral. As temperaturas serão amenas durante o dia e baixas no período da noite, com míninade13º Ce máxima de 17º Cem São Paulo.A Serra da Mantiqueira poderá registrar até 6º C.A previsão é do

Motoristas vão à Justiça pedir audiência pública

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo entrou ontem na Justiça para pedirque sejarealizadauma nova audiência pública com a Secretaria Municipal de Transportes.

Eles reivindicam arealizaçãodemaisuma reunião aberta para discutir o novo modelo de transportes para a Capital, já que a primeiro encontro dogrupo tevea duração de apenasseis minutos e acabou em tumulto no plenário daAssembléia Legislativa.De acordocom oSindicato dos Motoristas,cerca de 3,5 mil trabalhadores protestaram emfrente à Assembléia. Três funcionários da secretaria acabaram feridos na confusão.

Apesar da curta duração da reunião, Zarattiniconsiderou aaudiênciaválida,fato que revoltou os sindicalistas.

De acordo com o Sindicato dos Motoristas, queesteve reunido atéo inícioda noite deontemparadiscutir oassunto, odepartamentojurídico da entidade já havia sido acionado pelamanhãpara pleitear umanova audiência pública na Justiça.

Elesesperamque, caso a decisão seja favorável aos sindicalistas, aprópriaSecretaria Municipal de Transportes decidaadata paraumanova reunião comtodos osenvolvidos na mudança do projeto de transportes da Capital, queentrará emvigoremjulho de 2003. (DC)

MISSA DE SÉTIMO DIA

A missa de sétimo dia do Sr. ROBERTO FERREIRA

MORTARI, filho do diretor da Associação Comercial de São Paulo, Alvaro Ferreira Mortari, será realizada no próximo dia 5 de agosto, segunda-feira, às 19 horas, na Igreja Nossa Senhora do Brasil, Praça Nossa Senhora do Brasil, nº 1 - Jardim América

Foto: Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Centrode PrevisãodoTempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE). Amanhã,a faixalestedo Estado continuará sofrendo os efeitos da massade ar polar,com ventos frios vindos do oceano e muitasnuvens. Já no interioro sol predomina, mas as temperaturas continuam baixas. A mínima para a capital é de 11º C e máxima deve atingir os 15º C.

Segundo ometeorologista Giovanni Dolif, responsável pelo boletim meteorológico da Defesa Civil do Estado, o

domingo começa com o tempofechadona faixalestede SãoPaulo,mas osol poderá aparecer na parteda tarde. A previsão é de que a temperatura mínima na capital seja de 13º C e a máxima de 21º C.

No Brasil – De acordo com o CPTEC, hoje eamanhã, grande parte das regiões Sul e Sudeste poderão registrar chuvas esparsas.Também choveráno Centro-Oestedo País, mas as temperaturas estarãoem elevaçãonaregião. O Norte teránebulosidade variável,com pancadasde chuva em todos os Estados.

Ação Cata-Tranqueira acontece na zona leste

No próximo dia 03 acontecerá mais uma operação “Cata-Tranqueira”.A açãorecolherárestosdemóveis, madeiras, utensílios inúteis e tranqueiras em geralna área das avenidas Salim Farah Maluf, Marginal Tietê,Aristonde Azevedo,Aricanduva, viaduto Engenheiro Alberto

Badraelinha Férrea, noTatuapé. A subprefeitura da Mooca pede a colaboração dos moradores para que esses materiais sejam colocados nas calçadas na noite anterior. Isso porque os funcionáriosmunicipais não têm permissão para entrar nas residências.

Campanhado Agasalho–A DistritalTatuapé feza primeira entrega de doações para a Campanhado Agasalho 2002. Aação arrecadou 516 peças de roupas, calçados e cobertores. Foram beneficiadas a Associação Beneficência à Velhice Desamparada, Sociedade BeneficenteAssociação Lardas Mãezinhas e o Núcleo Assistencial Espírita Paz e Amor emJesus. Aentrega foirealizada porMariadoCarmo Thomaz, coordenadora do Conselho daMulher Empresária da Distrital Tatuapé.

Arnédio de Oliveira com Sérgio Amadeu, coordenador do Projeto Telecentro
Sandra
Vastano/ACSP

Adria rejusta preço de massas em 10%

Empresa tomou a medida para acompanhar a alta nos custos de importação do trigo, principal matéria-prima do setor

A Adria, líder nacional no segmentode massasalimentícias com20% domercado, reajustou, ontem, em 10%, os preçosdos seusprodutos. O reajuste não atingiu a linha de biscoitos da empresa, apenas as massas. Amedida foi adotada em função da desvalorização do real, com o dólar cotado acima de R$ 3.

Na média, oscustoscom trigo,insumo atreladoàsoscilações da moeda americana, respondemporaté70% dos custos de produção das massasda empresa.Atualmente, 70% dotrigo utilizado no Brasil é importado.

Antes doúltimo reajuste,a Adria jáhaviaaumentado o preçodesua linhademacarrão no início de julho, tambémem10%. "Comosbiscoitos, o aumento de preços foide8%nocomeço de julho, sem novos reajustes previstos", afirmouo presidente da Adria, Sérgio Almeida, em entrevista coletiva realizada ontem, em São Paulo.

De acordo com o executi-

vo,qualquer cotação do dólar acima de R$ 2,8 é consideradaabsurda. "Nonossocaso,o pesomaior é mesmo a oscilação nos preços do trigo", explicou Almeida. Segundo oexecutivo,a problemática do dólar, na Adria, éresolvida domesmo

modo que nas outras empresas: alongando o passivo.

A Adriapertence aogrupo argentino Socma desde 1999. A empresa é donadas marcas Basilar, Isabela, Zabete Adria, todas ligadas à produção de massas e biscoitos.

Ci fr as –A Adriatem um plano de investimentos de R$ 50 milhões no País até 2005. Para este ano, asmetas são de crescer 26% em relaçãoaodesempenho do ano passado,com faturamento de R$ 390 milhões. "Nãovamos revermetas em função das oscilações do mercado.A nossaestratégia para o País é de longo prazo", afirmou Sérgio Almeida.

Biscoitos – A Adria pretende continuar crescendo no País apartir darevalorização de sua marca.Até ser adquirida pela companhia argenti-

na, aempresamudoude mãos quatro vezes durante os últimos dez anos. No segundo semestre do ano passado, amarca Adria

lançou uma linha de biscoitos, chegando a 6% do mercado nacional do segmento.

Indústria investe R$ 11 milhões em marca de macarrão tipo premium

A Adria quer ser a primeira marca nacional de massas a investirpesado nosegmento premium, representado pelo macarrão tipograno duro.A empresaanunciou, ontem, que investiu R$ 11milhões empesquisa, equipamentos, propaganda edesenvolvimento deembalagem desua linha Adria Grano Duro.

As massas estão sendo comercializadas no varejo paulistano desdeo iníciode julho.Aotodo, são12versões domacarrão premium, oferecidas em embalagens de 500gramas. Ogranoduroé elaborado a partir de uma variedadenobrede trigo,produzido em regiões de clima

Antilhas se volta para alimentação

Após se consolidar como fornecedora do setor de confecções,a Antilhas,fabricante paulistana de sacolas e embalagenspersonalizadas, vai tentar desbravar os setores de alimentos ede brinquedos. Esseé oprimeiropassode uma nova fase da empresa, que ganhou mercado produzindo sacolasparaconfecções comoZoomp, Empório Armani, Ellus e Viva Vida. AAntilhas estáiniciando, também, negociações para exportar. Um dos contratos com boas possibilidades contempla a venda de um milhão de peças para uma rede norte-americana devarejo. O proprietárioda empresa, ValterBaptista, explicaquea perspectiva de trabalhar com

os novos clientes – externos e do ramo debrinquedos e alimentos– émaisumdesafio para aempresa, que nasceu há 11 anos como uma pequenaindústria gráficainstalada nacidade deBarueri, naGrande São Paulo. Desafio – Baptista estáacostumado anovos desafios, já que o seu sucessono ramo nasceu de uma iniciativa ousada. O empresário optou pelaatividade, na qual não possuía experiência anterior, apóstrabalhar 26 anos na indústria automobilística como gerente nacional de vendas da Ford. Exterior – Opontapé ini-

Empresa se consolidou como fornecedora de grandes grifes nacionais e agora quer exportar

cial para conquistar o mercado externofoi aaquisição de umamáquinano valor de US$ 2,5 milhões. Com a comprado equipamento,aAntilhasconseguiuuma capacidade produtiva 80% maior. O investimento gerou umaestimativa de faturamento deR$ 110 milhões para este ano, cifra13% superior ao resultado obtido em 2001.

Modelo japonês – Segundo Valter Baptista, um dos motivos do seusucesso foi a adoçãode umaversãoadaptada do sistema just-in-time, criado pela Toyota, fabricante japonesa de automóveis.

Herbert Demel deixará cargo de presidente da Volks do Brasil

O presidente daVolkswagendo Brasil, Herbert Demel,vai deixaramontadora para trabalhar na fabricante de veículos austríacaMagna Steyr. Ainformação foiconfirmadapela subsidiáriabrasileira da montadora alemã. O nome do substituto do executivo, que vai deixar o cargo até o fim do ano, não foi anunciado.Osrumores sobre a saídado engenheiro austríaco da maior montadoradaEuropa tornaram-se

mais fortes depois da nomeação doex-comandante da BMW, BerndPischetsrieder, para a presidência mundial da Volkswagen, já que Demel eraum dosnomes cotados para substituir o ex-presidente-executivo da empresa, Ferdinand Piech. Currículo – Demelestána presidência da filial brasileira há cinco anos ejá enfrentou altos e baixos do mercado doméstico de veículos: volumes recordesde vendasdecarros

Yuriko Nakao/Reuters

em 1997, crises asiática e russa em 1998 e 1999 e a tentativa de recuperação domercado desde o ano passado. Demelcolocou amontadora de volta no mercado norte-americano após sete anos, ao fecharacordos para exportação do Golf brasileiro paraos EUA eo Canadá, a partir demarço de2000. Antesdeentrarna empresa,o executivo chegou a presidir a mais importante subsidiária da Volks alemã. (AE)

Digital – A Fujifilm está fabricando uma nova câmera digital, denominada Fine Pix A303. O modelo, lançado ontemem Tóquio,éequipado comtrêslentes zoom, oque permite fazer fotos com definição de imagens de 3,24 milhões depixels.O equipamento é capaz de produzir 4.400 fotos com o uso de apenas duas baterias alcalinas. O lançamento está marcado parasetembro no Japão eterá preço de US$ 416. (Reuters)

muito frio. O resultado é a produção de uma massa mais firme,consistente. Nocaso da Adria,amatéria-prima utilizada nos novos produtos é importada do Canadá. Hoje, osegmento de massasgrano durorespondepor 5% do faturamentodo setor demacarrão noBrasil.De acordo como presidente da Adria, Sérgio Almeida, o percentual podechegar a 10% nos próximos anos. "A linha grano duro era uma lacuna no nosso portfólio. Estamos prontospara competir com os importados, hoje líderes no segmento", afirmou.

O principal foco do projeto está nas classes Ae B de con-

Omodelo just-in-time Franchising Program,com prazos rígidos estipulados para cada tarefa,abrange todas asetapas deprodução da empresa, desde a criação da sacola até a logística de entrega nos pontos-de-venda. En treg a – A distribuição, aliás, é um dos pilares de sustentação da Antilhas, já que a companhia atende12mil pontos no Brasil.Um departamentoespecial encarregasede receberospedidosdos clientes eencaminhá-los para a produção. A estrutura do sistema de entrega garante o acessoa todos ospontos do território nacional nos prazos combinados.

Paula Cunha

Mercedes-Benz não chega a acordo para evitar demissões

Não houve acordo na reunião realizada ontem entre trabalhadores da DaimlerChrysler (Mercedes-Benz) de São Bernardodo Campo, noABC paulista,erepresentantes da montadora de caminhões e ônibus em relação às demissões de 724 trabalhadores anunciadas em maio. Uma nova rodada de negociações ocorrerána próxima na terça-feira, dia06. Se não houver entendimento entre empresaetrabalhadores, os cortes vão atingir 628 funcionários da fábrica do ABC. Outros96 trabalhadores da unidade de Campinas, no interior deSão Paulo,também devem ser demitidos.

A montadora não se comprometeu avoltar atrásnas demissões, mas admitiudiscutir alternativas para minimizarosseus efeitos,comoa abertura de um Programa de Demissões Voluntárias. A empresadiz queos cortesintegram o plano para tornar as suas operaçõesmais competitivas no Brasil. (AE)

sumidores. O lançamento da linha premium está sendo feito com o reforço de 12 chefes de cozinha recrutados para aelaboraçãodasreceitas estampadas nas embalagens dos novos produtos. Hoje, a procura por receitas é umadas principais solicitações dos consumidores no ServiçodeAtendimento ao Cliente da Adria. A capacidade instalada para a produção da linha grano duro naempresa é de3,5 mil toneladas ao mês. De início, porém, serãoproduzidas apenas 300 toneladas mensais. A distribuição nacional do produto está prevista para o próximo ano. (IB)

FBI prende ex-executivos da WorldCom nos EUA

Dois ex-executivos da concordatária WorldCom, empresa norte-americanade telecomunicações que controla a Embratel, foram presos ontem sob sete acusações, que vão de fraude com títulos a falso testemunho àSEC,órgãoque fiscalizaomercado de capitais nos EUA. Um juiz federal americano, porém, permitiu fiança para o caso: US$ 10 milhões do exe x e cu t i v o -f i n a n ce i r o - ch e f e da empresa, Scott Sullivan, e US$ 2 milhões do antigo controller David Myers. Osdois seentregaramàs autoridades no inícioda manhãdeontem,vestindo ternos escuros. Algemados, eles foram levados para os escritórios dapolícia federalnorte-americana (FBI)emManhattan. Um servidor federal que estava presente durante a prisão dos doischegou a baterpalmas paraa prisão."Eu

trabalho para o governo federal e perdi US$ 9 mil", disse o funcionário públicosobreo escândalo contábil de US$ 3,85bilhões, que contribuiu para opedido deconcordata daWorldCome para uma crise de confiança nas empresas dos Estados Unidos. Réus – Sullivan e Myers foram acusados de conspiração em fraude com títulos e fraudeem negócioscom ações. Elestambémforam indiciadospor declaraçõesfalsasa autoridades da SEC. AWorldCom,a segunda maior operadora de telefonia de longa distância dos EUA, não foi envolvida na acusaçãodaPromotoriade Manhattan. A WorldCom demitiu Sullivan, que supostamente teria orquestrado a fraude contábil. O presidente-executivo Bernie Ebbers afastou-se da empresa em abril, sob pressão. (Reuters)

Varig terá que incorporar empresas para ter ajuda

O BNDES quer ter o controle financeiro detodas as empresas ligadas à Varig para evitar que a capitalização que será feita na holding seja desviadaparaas outrascompanhias do grupo, como aRio Sul ea Nordeste, informou uma fonte do banco. "Todas as empresas do grupoestão numasituaçãopericlitante.O BNDESnãovai negociar separadamente com a holding", disse a fonte. Ontem, as diretorias da Varig eRio Sulestiveramreunidas na sede dacompanhia aérea, no Rio de Janeiro. (Reuters)

Isabela Barros
Agência
Estado
Almeida, da Adria: metas mantidas apesar dos preços

Mercado financeiro

ganha novo ânimo e espera notícias do FMI

A semana nos mercados financeiros terminou muito melhor do que começou, trazendo devolta umamoderada expectativa positiva. O dólar recuou 4,14% (R$ 3,010). Os contratos futuros – do dólare dosjuros –fecharamem baixaea Bovespateveganho de 0,9%. Com esse quadro, os pregões podem experimentar umpouco maisde calma, pincipalmente se vierem acompanhados de boas notícias do FMI.

"Achoque agente estáen-

trandonuma tendência de recuperação" opinou Mauricio Gallego, gerente de Renda Variável daCorretora Concórdia que, entretanto, condicionaesta altaàajudado FMI. Os indicadores externos também contribuírampara melhoraro clima: o C-Bond registrou alta de 1,5%, para 56,3% do valor de face, enquanto o risco Brasil recuou 53 pontos, para 2.066 pontos.

Marcos Menichetti

Telemar inicia programa de recompra de papéis

A holdingTelemar está dando início a um programa de recompra de ações, aser desenvolvidonos próximos 90dias,num montanteprev isto de R$250milhões, aprovado pelo Conselho de Administração da empresa.

Ações de bancos têm boas perspectivas de ganhos

Preçosbaixose perspectivas deganhos nofuturo. Esses são os principais atrativos das ações de bancos para os investidores. Os papéis sofreram com arecente turbulêncianomercado, masainda sãoapontados comoboasalternativas deinvestimento pelos analistas.

Asações de bancos registraram pesadas perdas nas últimas semanas, o que deixou ospreços bastante atrativos. "É umaboahora paracomprar papéis debancos", diz Mauro Giorgi, analista de investimentos. Segundoele, as fortes quedas foram fruto de uma avaliação precipitada dos investidores, especialmente estrangeiros.

sa pequena possibilidade acabou deixando os preços das ações de bancos muito baixos", acrescenta. As instituições financeiras devem continuar registrando vultosos lucros, o que é bastante positivo para os acionistas. Osgrandesbancos privadosjácomeçam a divulgarseus númerosreferentes ao segundo trimestre. Nesta segunda-feira sai o balanço do Bradesco no período e, na terça-feira, é a vez do Itaú.

de remuneração para os acionistas.

O grupoaprovou também um programa de recompra de ações para a operadora Telemar, nomontantede até R$ 50 milhões. O vice-presidente de Finanças da Telemar, Álvaro dos Santos, anuncioua decisãoaem teleconferênciacom jornalistas sobre os resultados da empresa.

Deacordo com Santos, a Telemar holding teve prejuízodeR$ 76milhõesdereais no segundo trimestre, decorrente de resultado financeiro líquido negativo de R$ 500 milhões. (Reuters)

Eleição – O crescimento da oposição na corrida presidencial criouo temorde que o próximo governo pudesse não honrar títulos públicos. Comosão detentoresde grande volume desses papéis, os bancos seriam os mais prejudicadospor um eventual calote. "Os investidoresperceberam, noentanto, quees-

Bradesco – A manutenção dosjuros empatamareselevados e, principalmente, a recente escalada do dólar garantirama rentabilidadedos bancos nosegundo trimestre. Parao Bradesco,por exemplo, a estimativa de analistas é de um lucro de R$ 420 milhões no período, ganho semelhante ao do primeiro trimestre.

Lucros altos normalmente chegam aos acionistaspor meio de dividendos.E os bancos brasileiros são tradicionalmente bons pagadores

Ibovespa – Outro fator que beneficia asaçõesdebancos em curto prazo é o aumento de sua participação na carteirateóricado Ibovespa.Opeso deve ser maior na carteira que entra em vigor em setembro,porque anegociação com os papéis aumentou durante a turbulência de julho.

De acordo com Giorgi, as instituições que administram fundos de investimento atreladosao Ibovespa precisarão, até o fim deste mês, comprar mais açõesdebancos para ajustar suas carteiras à nova composição do Ibovespa.

Subindo de preço – A comprade ações de bancos neste momento torna-se ain-

da mais atrativa com o ajuste, pois elas devemsubir de preço nas próximas semanas. Segundo osanalistas,as ações de bancosnão vãocontinuar sendo negociadas abaixo de seu valor patrimonial por muito tempo. Osanalistas não vêem grandesdiferençasentre os papéisdos bancos privados. Banco do Brasil – Já no caso das açõesdo Bancodo Brasil, eles alertampara a possibilidade deinterferência políticana gestãonopróximo governo.Os trabalhos dobancopara aentradano NovoMercado daBovespa, por exemplo, poderiam ser engavetados pelo novo governo.

100% Vídeo cresce com novos serviços

A empresa está vendendo outros artigos de entretenimento, como livros e brinquedos, para ganhar receita fora da locação

A100%Vídeo, segunda maiorrede delocadoras do País, com sede em Campinas, no estado de São Paulo, pretende abrir 200 unidades de suas lojasno Brasil atéo ano de 2006. A estratégia é ganhar espaço no mercado nacional a partir dadiversificação dos serviços oferecidos dentro das próprias locadoras.

Hoje, as unidades do grupo comercializam livros, artigos para celular, CDs, fast food e doces, além da própria locação e venda de fitas de vídeo e DVDs. Ospróximos produtos aserem oferecidossão os brinquedos. A redemantém ainda caixas 24 horas do Bradesco instalados emalguns dos seus estabelecimentos.

A 100% Vídeo possui um total de 53 locadoras espalhadas pelos estados de São Paulo,Riode Janeiro,MinasGerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Norte eDistritoFederal. "Estamos executando agorao planode reestruturação das nossas lojas. A idéia é apostar na oferta de produtos que tenhamsi-

nergia como nossonegócio, que é oentretenimento", explica o diretor de Franchising da empresa, Carlos Augusto. Nobel – As unidades da rede têm, em média,200 metros quadrados de área. Todas são abertas no formato de franquia.No casoda venda dos livros, a 100% Vídeo con-

ta com lojas da Nobel instaladas dentro das locadoras. Nas lojas que nãocomportam uma livraria, a oferta dos títulos é feitanum espaço denominado 100% Livros, também dentro das locadoras. "As vendas dos livros podemchegara 80%dofaturamento da loja, para até40%

com as guloseimas e objetos depequeno porte",afirma Carlos Augusto. Pão de Queijo - O segmento de fast food é atendido pela Casa do Pão de Queijo, instalada em algumasunidades para a venda de lanches. "Nósinvestimos muitono conceito de loja dentro da lo-

Sol & Sabão busca mercado fora de SP

A rede de lavanderias Sol & Sabão, que possui 20 unidades noestadodeSãoPaulo, vai começar oseu projeto de expansãoparaasdemais regiões do Brasil. A empresa pretendeultrapassar as100 unidades em cinco anos, tendo comoprincipal atrativoa oferta de financiamento para os master-franqueados.

A Sol &Sabão fechou uma parceria coma DecisãoConsultoria, empresa especializada emfinanciamento,que se encarregará de viabilizar projetos de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES) eProgramade Geração de Emprego e Renda (Proger). "Se a pessoa estiver com o nome em ordem, não terá problemas para obter o financiamento", diz Caio Próspero, diretordarede.O responsável pelo crédito, porém, será o franqueado. O bj et iv os –A primeira metadaSol &Sabão,dentro da expansão, é ter cinco master-franqueados espalhados pelo Riode Janeiro,Nordeste, Minas Gerais e Sul do País. Esses empreendedores ficarão encarregados da usina,

ondeasroupassão lavadas, passadas e tingidas. As franquias tomam conta apenas do atendimento aos clientes. C us t o s – A master-franquia demanda investimento de R$ 300, do qual 60% pode ser financiado. O faturamentolíquidomensal chegaaR$ 17 mil após dois anos, segundo Caio. "9% do faturamento bruto vai para a rede", diz o diretor. Omaster-franqueado tambémtempossibilidade de abrir sub-franquias ou franquias, quecustam R$30 mil,incluindo as taxas e a montagemdo estabelecimento. Nesse caso, o masterfranqueado vai receber60% do faturamentobruto da franquia sob sua tutela.

A unidade de franquia tem perspectivas de retorno do investimento num prazo de 24 meses e faturamento líquido mensal de R$ 2 mil.

Intimatex mostra coleções de moda íntima até quarta-feira

A12ª Íntima- IntimatexSalãoInternacional deModa Íntima e Matéria-Prima começou ontem e estará aberta aopúblicoaté aquarta-feira no ITMExpo, emSão Paulo. O evento reunirámais de 50 empresas expositorase cerca de100marcas. Nesteano, a feiraabriu espaçoparafabricantes de maiôs e biquínis. De acordo com o organizador da exposição,Peter Thomaschewiski,a expectativaé de que os participantes negociem doismesesde sua produção durante os quatro dias demostra. Thomaschewiski destaca aentradados fabricantesdemoda praiapela primeira vez em 12 anos. "Esperamos que este ramo atraia mais negócios", explica. Osegmentoteve crescimentoestimado entre10%e 13% em 2001 sobre o ano anterior. Em 2000, houve au-

mentode10% sobre1999.A produção nacionaléde600 milhõesdepeçasanuais, segundoa AssociaçãoBrasileiradaIndústria Têxtil ede Confecção (Abit). Novas etiquetas – A Moda Mondo, especializada em camisolas e pijamas femininos, participapela terceiravezda feira. A diretora comercial da empresa, Laura MariaBaptista, diz que pretende divulgar asmarcasMondo, Intimadonna e a infanto-juvenilNight Puppies na mostra. Estetambémé ocasoda Morisco. A mais antiga fábrica delingerie do Paísatua há 70 anos e utiliza o evento para divulgação institucional da empresa.Aproprietária da Morisco, Paulette Zabarowsky Exman, acrescenta, porém, que a Intimatex tambémservecom palco para lançamentodasnovas cole-

ções. Nesteano,serãoapresentadas as de sutiãs com tule trabalhado, lycra,microfibra e cotton. A Morisco vende 2,5 milhões de peças ao ano. Osfabricantes deacessórios também estarão na mostra. É o caso da paulistana Tarlize,nomercado há 55 anos,quevai lançarumanova linha de fechos para a moda praia.A empresa detém 80% do mercado no País e exportaparao Peru,Chile, Uruguai,Paraguai, Argentina e Canadá há dez anos.

ja, sempre agregandovalor à nossa marca", explica Carlos Augusto. Todasasmarcas instaladasnas unidades da 100%Vídeo sãoadministradas pelospróprios franqueados da rede. RedesLocais- De acordo com o diretor de Franchising da empresa,o mercado nacional de locadoras de vídeo é dominado por empresas regionais. "Amaioria dasredes possui três ou quatro lojas numa única cidade", afirma. "Não é fácil obter credibilidade num segmento onde as empresas abrem e fecham com muita freqüência", explica Carlos Augusto. Os planos deexpansão da 100%Vídeo têmmetasdiferenciadas para a Região Sul do Brasil, ondea rede espera obter resultados acima da médianacional. "Temosum plano específico para o Sul do

País, ondeo frio fazcom que as pessoas fiquemmais em casa, oque éum estímuloao nosso negócio",afirmao diretor da 100% Vídeo. Outra inovação no planejamento de longo prazo da empresa paulistaéa instalaçãodeunidades dentrode shoppings centers. "Trata-se de umperfil de consumidor novo, sazonal. As pessoas não costumam ir ao shoppings todos osdias, a nãoser quem vai a trabalho", explica. Franquias – A taxa de franquia de uma unidade da 100% Vídeo é de R$ 19,8 mil. Deacordocom odiretorde Franchising da empresa, o investimentomédio para a abertura de uma loja alcança R$200 mil,com previsãode faturamento mensalem torno de R$ 40 mil.

Blockbuster se mantém como maior rede

de locação do Brasil

A redeSol &Sabão nasceu em 1986 e trabalha com roupas domésticase industriais, alémdetapetes, cortinase limpeza a seco. Não há autoatendimento. Éoferecido, porém, serviço de delivery gratuito ao cliente.

Aempresacompete com redes como a Sec à 5 e está em plena promoção de Dia dos Pais, oferecendodescontos em peças de roupas masculinas como ternos e camisas.

Isaura Daniel

A americanaBlockbuster é hoje a maiorrede de locadoras devídeo doPaís, com89 lojas abertas em São Paulo, RiodeJaneiro, Belo Horizonte, Brasília,Curitiba, Goiânia, Joinville ePorto Alegre. A empresachegou ao Brasil em 1995, comuma unidadenobairrodo Itaim, na capital paulista.

A Blockbustertem no tamanho de suas lojas o principal trunfo para chamar a atenção dos consumidores brasileiros, reforçando o conceitode grandesáreasde exposiçãodasfitas eDVDs para alugar. A rede possui 950 funcionários no Brasil, tendo

obtido um faturamento de R$ 88milhões noano passado. O desempenho representou um crescimento de 21% em relação ao exercício do ano anterior. Fra nquias – As lojas da Blockbuster também seguem omodelode franquias. No País,aredeé representada pela BWU Vídeo Ltda, empresaresultante deumacordo de franquia entre o Grupo Moreira Salles ea BlockbusterEntertainment Corporation. A marca tem lojas de locação espalhadaspor 26países, somando um total de oito mil unidades em funcionamento no mundo.

12ª Íntima/Intimatex

De 4 a 7 de agosto de 2002

Horário: das 13h às 20h

Local: ITM Expo Av. Eng. Roberto Zuccollo, 555 - Vila

Leopoldina - São Paulo Para profissionais do setor ser viço

Isabela Barros
Os lanches fazem parte dos novos produtos oferecidos aos consumidores nas locadoras da rede 100% Vídeo

Promoção de inverno deve ser planejada

O lojista deve verificar as peças que tem no estoque e os motivos para liqüidar. A entrada da nova coleção é uma dessas razões

Hora deliqüidar asroupas deinverno.A tarefa parece fácil. Mas, se engana quem pensa que para fazer uma promoção de sucesso basta baixar os preços dos produtos. "Paraconseguir bonsresultados com aliquidação é preciso ter um planejamento", afirmao consultorespecialistaem marketingJoão

Abdala Neto, do Sebrae (Serv içoBrasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de São Paulo.

O primeiro passo é identificar as razões da promoção. O lojista deveverificar o que tem no estoque e porque tem de desovar (verquadro ao lado). Mudança de estação, entrada da coleção nova no mercado epeçasque não agradarammuito osclientes estão entre os motivos para se promover uma liqüidação.

"O valor do desconto deve variar deacordo comas razões da liqüidação. Modelose cores que não fizeram sucesso com os consumidores, por exemplo, devemter umdesconto maior", afirma Neto.

Segundo Marcelo Abrão, diretor da rede de moda masculina Yachtsman, de São Paulo,o tipodaroupatam-

bém influencia na hora de decidir qual aporcentagemde desconto que a loja vai dar aos clientes."Paraas peçasdeinverno maispesadas, quetêm preços mais altos, estamos concedendo até 60%de desconto. Jáas maisleves, fáceis de vender, têm desconto menor", afirma Abrão.

O lojistatem de lembrar que a promoção é a oportunidade para o cliente comprar o quenão conseguiuquandoa coleção foi lançada.

Outra preocupaçãoqueo comerciante deve ter é com o público da marca. "Há lojas quenão devembaixarmuito os preços, pois o cliente pode se sentir ofendido. Achar que a marcaque ele usaestá desvalorizada. Para essas empresas, as superpromoçõespodem atédesagregarvalor", afirma Neto.

Oslojistas tambémdevem ficar atentos ao tempo de duração da promoção. Ela não pode ser eterna.Para ter força, ointeressanteéestipular umperíodo, que deveser o mesmo todososanos, para promover a ação. No casodas liquidaçõesde roupas de inverno, as lojas femininas podem começar as

promoções em julho e terminar em agosto. "Passado o Diados Namorados,dápara organizar a liqüidação. Essa é última data de boas vendas para o comércio, depois só no final do ano",diz a empresária Esperança Elias Dabbur, donada redede modafeminina Fillity, de São Paulo. Para Esperança é importante observar o mercado. A

Erros de português em cartazes de lojas afastam consumidores

A primeira impressão é a que fica. Os empresários que querem divulgar seus estabelecimentos comerciais ou seus produtos devem sempre lembrar desse ditado. A regra é fundamental no momento deelaborar faixas,cartazes, folhetos,notas fiscaisesites. Os erros de português podem afastar os consumidores.

Aconsultora EmíliaGuan, de São Paulo, alerta para o quequalifica de dissonância cognitiva do cliente. Segundo ela, as pessoas podem não conhecer as regras de português, mas elastêm a intuição de que háalgoerrado. Acabam desconfiando de que algumacoisaestá incorretae podem desistir da compra. Quem lê um cartaz com a inscrição: mixto-quente (ver quadro ao lado) ,por exemplo,podetemer pelapelasua saúde. Uma oficina com uma faixa onde se lê concertamos TVs e aparelhos de som provoca sérias dúvidas sobre a capacidade do profissional que oferece o serviço.

"Hoje, todos estão expostos às informações. Independentemente degrau deescolaridade, as pessoas intuem as imperfeições", diz Emília.

A consultora também condenaa estratégiadealguns comerciantes que insistem em utilizarerros degramática para chamar a atenção do público,alterandooseu padrão depercepção negativamente. "Ocomerciante opta pelo erro,mas nãoconsegue oferecer um produto diferenciado. O consumidor sente-se duplamentelesado.

Trata-se de umdesrespeito emocional, porqueele reforça a sensação de que o público não tem condições de melhorar o padrão lingüístico e de-

ve aceitar os erros como uma justificativa pelo seu baixo poder aquisitivo", afirma. Respeito e lei – O respeito pelo consumidor começa na divulgação de informações corretas em cartazes,faixas, folhetos e cardápios. Os erros podem nãoafastar osconsumidores temporários, mas, certamente, farão com que os possíveis clientes com melhor nível de informação não voltem ao estabelecimento. Para evitar dar continuidade ao imbróglio lingüístico, foi aprovado o Projeto de Lei nº 143/2001 proposto pelo vereador Pedro Porfírio, do PDT,do RiodeJaneiro. Alei punecom multa de 50 Ufirs ao dia, cerca de R$ 56, as peças publicitárias divulgadas com errosde português.Oobjetivo, segundo o vereador, é evitar que a população absorva esses erros eos incorpore ao vocabulário diário.

Medida drástica – Para o consultor de varejo Antônio

César Carvalhode Oliveira, diretor da Acomp Consultoria, do Rio de Janeiro, a punição é muito radical. Segundo ele,os comerciantesdeveriam ser orientadospara que compreendamque estesdeslizesafastamos consumidores e podem provocar prejuízosno longoprazo."Afinal, eles fixarão uma imagem que sempreremeterá àdesatualização", afirma. Uma soluçãopara diminuirosproblemas comalíngua portuguesa é o comerciante consultarum professor de português. A consultoraMarisaDe Mitri,de São Paulo, aconselha o lojista a verificar aeficiência dasempresasqueelaboram trabalhos de comunicação externa. Ela aconselha os empresários a consultar um professor para corrigir os erros mais freqüentes que são os de concordância e ortografia.

Paula Cunha

empresária diz que começa a promoção quandopercebe que os concorrentes também estão liqüidando os estoques.

"As clientes são o nosso termômetro. Elas informam que aloja tal já estáem promoção. Aí,é hora de começar", afirma. As redes de roupa masculinatêmdeesperar maisum pouco. O Dia dos Pais é uma data em que as lojas podem aumentar as vendas. "Em geral, concedemos descontos menores no mês de julho e em agosto, até o Dia dos Pais. Depois,aumentamos a porcentagem,a liqüidação fica mais intensa", afirma Abrão. Investimento – O comerciante tambémdeveinvestir na divulgação da promoção. liqüidação secreta não adianta, o consumidorprecisa ver que o lojista está dando descontos. "Oideal écontratar uma empresa de marketing para fazer os anúncios", afirma Neto. É preciso colocar nasvitrinesdas lojasosvaloresdos descontos queserão dados,as formasecondições

cursos e seminários

Dia 6

Contabilidade geral –O curso vai discutircom os participantessobreos corretosprocedimentosaserem adotados no registro dos fatos contábeis, econômicos e financeiros ocorridos na empresa, objetivando areciclagem profissional.Duração: 24horas, das 19h às 22h. O curso inicia na terça-feira (6) e termina no dia15. Local:Sindicont-SP (Sindicatodos Contabilistas de São Paulo), praça Ramos de Azevedo, 202,Centro.Preço:R$ 100.Asinscriçõespodemser feitas pelo telefone 0800-782755.

Ossetehábitosdas pessoasaltamenteeficazes –O cursoé dirigidoaprofissionaisque pretendemmelhorar seu desempenho no trabalho. Duração: das 8h30 às 17h30. O workshop é promovido pela Franklin Covey Brasil, começa na terça-feira e termina na quinta. Local: Estanplaza Berrine, avenida Engenheiro Luis Carlos Berrine, 853 , Brooklin, São Paulo. Preço: R$2.690. As inscriçõespodem ser feitasaté hoje pelo telefone (11) 5507-7800.

Assédio moral: combatendo a violência sobre o ca-

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de pagamento. Osfornecedoressão os coadjuvantes das liquidações. Eles devem ser informadosque alojaestáfazendo uma promoção. Se há falta de numeração de um produto, por exemplo,o bomcontato com o fornecedor pode resolver o problema. O atendimento ao cliente também nãopode serdeixado de lado em tempos de promoção. "Não é porque o consumidor está pagando menos que deve ser mal atendido", afirmaNeto. Parafacilitar o trabalho dosvendedorese evitar constrangimento, os itens empromoção devem ser separadosdosqueestão forada liqüidação."Émuito chato o cliente gostar de uma peça queencontrou nomeio da araradepromoçãoe depois descobrir que ela não está em liqüidação", diz Neto.

Cláudia Marques

pitalintelectual, assegurandoa competitividade das Organizações– No curso serão abordados assuntos como as condições favoráveis ao surgimento e disseminaçãodo assédiomoralnasorganizações. Duração: oito horas, das 8h30 às 17h30. O workshop acontece na terça-feira (6). Local: Mission Desenvolvimento Profissional, no Hotel Century Paulista, rua Teixeira da Silva, 647, Paraíso. Preço: R$ 750. As inscrições devem ser feitas pelos telefones 0800-143040 e0800-143041ou pelo e-mailtelemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

Assembléiadaredede agentesculturais– O objetivodaassembléia éintegrar asaçõesprofissionais dos agentes culturais de São Paulo diminuindo a informalidade do mercado cultural paulista. Duração: quatro horas, das 13h30 às 17h30. O evento acontece amanhã. Local:SebraeSãoPaulo,ruaVergueiro, 1.117, Paraíso. A assembléia é gratuita e as inscrições podemser feitasdiretamente nolocalou pelotelefone 0800-780202.

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ANÁLISE João de Scantimburgo

O temor antecipado

Poucas vezes, desde a ascensãode Getúlio Vargas, em1930,os bancoseagências internacionais manifestaram tanto temorsobre as candidaturas, especialmente a de Lula da Silva, no cumprimento dos contratosde concessãoe outros.Parece, aos estrangeiros, que qualquer dos candidatos que disputam apresidência não merece fé, portanto,aconfiança que calça os contratos egaranteopagamento dos empréstimosfeitospara os países emergentes ou em desenvolvimento menos acelerado.

O período de Fernando Henrique Cardoso foi, mais ou menos, tranqüilo quanto as relações com os financiadores externos, pois tivemos o cuidado de pagar as prestações dos empréstimos, embora a nossadívida, tantoexterna quanto interna, tenhacrescido enormemente,ao pontode jáestarmos nos afogando noseu volume. Seusucessorvai, portanto,encontrar jáum problema com o qual só veio a contar no fim do mandato, masqualquerdos candidatos não se importa com a dívida.

O candidato Lula da Silva, provavelmente, vai entrar

num processode moratória oudeacordo paraodesdobramentodasdívidas com os credoresexternos.É do seu feitioe de sua mentalidade, pois consideraos credores uns exploradoresdesalmados, que desejam o nossofracasso emfavordos Estados Unidos. Os outros dois candidatos – pois Garotinho não conta, tão fraco ele é – estão afinados com as regras internacionais e não darão trabalho para os credores. Saberão como conduzir o barco do Estado. Segundo repórter do Valor, aresponsável deum banco italiano afirmou-lhe quetodas asoperaçõescom o Brasilestão paradas,esperando oresultado daseleições, daqui a três meses, portanto, um nada, na conta do tempo nestes dias velozes queestamos vivendo.Mas, de qualquer maneiraé uma desconfiança, que já pesa no cargopresidencial, antes, mesmo, de ter inicio efetivo o exercício do mandato. Em suma,os candidatos não inspiram confiança, e esse fator influi internamente.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Crise em dose dupla

Antonio Delfim Netto

O governo comemora, commuita publicidade,osoito anos demandato do presidente Fernando Henrique. Na propaganda oficial, a economia brasileira cresceu, deuempregos eaumentou a renda dos trabalhadores. Infelizmente, seolharmos os números da economia real,opanorama ébemdiferente.Começando pela renda: os dadosdo IBGEmostram que o PIB per capita, que mede a evolução da renda dos brasileiros, cresceu menos de 7% em oito anos! Foi um longo períododeestagnação da economia e de empobrecimentoda população - o maiordesde quandose iniciou aapuração doíndice, há meio século.

Divulga-se que houveum grandeavanço social, mas utilizam-se números que não resistem à análise dos fatos. O Índice de Desenvolvimento Humano,o IDH,queo gov ernoafirmaque avançou trêsposições, nãodiferedo que aconteceu nos oito ou dez anosanteriores. Mas foi um crescimento insignificante, próximo de zero.

Arealidade équeocomportamento da economia nessesdois mandatosfoidecepcionante. A média de crescimentodo PIB no período foi de 2,2% ao ano. Com a população crescendo 1.6%, tivemos um aumento da renda per capita em torno de 7% em

Reforma do centro

Confesso que não gostei da reformada galeriaPrestes Maia, como foi concebida e como foi realizada. A coberturadaentrada paraovaledo Anhangabaú poderia ficar isolada,não tirariaa vistada Igreja,dasantigascasas de estilo francês, onde ficava instalada a firma Prado Chaves, as casascomerciaise oedifíciodoUnibanco,no fundo. Segundo comunicado da prefeitura paulistana, com essa reforma a prefeita começou o que ela,com empáfia, chamou a reconstruçãode São Paulo.

Obras essas são impossíveis deserem realizadas,senão em anos e com a colaboração detodos ospaulistanos.Mas, o principal, para começar a reformar o centro, está no enxovalho dos camelôs, que deveriam simplesmente ser excluídosdessaáreae concentrados num pop shopping, foradasruas XV,general Carneiro, rua 25 de março e adjacências e parte do Parque Pedro II, que parece um pedaçodaÁfrica incrustadoem São Paulo.

Mas não há força que possa comos camelôs,comoestá provado, desde que Erundina abriu São Paulo aos exploradores da ingenuidade popular e permitiuque os chamados ambulantespassassem a explorar osincautos, vendendo-lhes mercadoriasde quinta categoria, carregação refugada pelas fábricas, mercadorias contrabandeadas e até animaisvivos, paraseremlevados pelos fregueses que pagam, ese quiseremreclamar, depois, não mais encontram quem lhes vendeu, por mudar de lugar.

O centro tem de serreformado, a fim de ser revalorizado. Mas é inútil. A prefeita quer que passem as eleições, pois oseucandidatoprecisa dosvotos dos camelôs, epor isso ela faz como todos os políticos, enganando o povo, para queele dêo voto,se possível. Os camelôs vão continuar, ocentroficará apenasemalgumas obras, como a da galeriaPrestesMaia, enadamais se fará.

Cadê a qualidade?

Arnaldo Niskier

todoo período, umíndice que foi superado muitas vezes emum únicoano nosgovernos anteriores. O argumento de que esse foi o preço a pagar pelaconquista da estabilidade é falacioso, pois a economia brasileira já experimentou fases degrande expansão com taxas de inflação sob controle ou em declínio. O que o governo se recusa a admitiré que a política econômicaem todosessesanos revelou um permanente viés contra ocrescimento.Foi umapolítica que desprezou os problemas do setor produtivo, dedicando todas as atenções ao setor financeiro. Assistiupassivamente aoagressivoaumento dosíndices de desemprego industrial, quando aproduçãoe osinvestimentos se retraíram pela impossibilidade de obter crédito ou suportar as altas taxas de juro e aelevação da carga. Abandonouosetor exportador, mesmo diante da evidência que somente com oaumento das exportações o país poderia fazerfaceaos compromissos da dívida externa que não pára de crescer. Ao final desses oito anos de baixo crescimentoda economia, o que fica para o próximo governo é a exigência de administrar uma robusta crise nascontas externase uma não menos dramática crise social.

Antonio Delfim Netto é deputado federal

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

E m conversa com o magistrado Francisco Horta, na AssociaçãoComercial doRio de Janeiro, soubemosque um presocustaaoEstado nada menos de 800 reais mensais. O aluno deensino fundamental representaparanós cercade 630 reaismensais. A conclusão é simples: émais barato botare conservarmaisgente na escola do que financiar a delinqüência infanto-juvenil crescente, sobretudo nos grandes centros urbanos. Mesmo que seconsidere a fajuta bolsa-escola (15 reais mensaispor filhonaescola), esses númerosdevem ser comparados pelas autoridades, quenão podemolhara educação sobprismademagógico.Estamos lidandocom o futuro do Brasil.

De quem é a culpa? Será que no momento devemos prestigiar a criaçãode um tribunal que esclareça o assunto? Mais importanteé aconsciência das nossas obrigações sociais, que não pode deixar de envolver o empresariado, hoje dividido entrea perplexidadee o aumento perverso dos impostos, como se aí estivesse a boa solução.

No pouco tempo de que dispõem os professores paraas suas aulas, sobretudo na rede pública de ensino, ministrar lições de ética ou moral é um luxo. Outro pormenor: O Rio de Janeiro opera com um déficitde 20mil professores.Os livros didáticos distribuídos gratuitamente não cuidam muitodisso equandosão apresentados aos avaliadores oficiais, não raro são bombardeados com uma frase lapidar: "Os seus livrossãoexcessivamente patrióticos",como se isso fosseum defeitogravíssimo. Amerenda, outra fonte de atração àescola,nãotem continuidade.É distribuída deforma irregular,comqueixas freqüentes dos seus aparentes beneficiários. Assim, vive-se umclima defantasias, com números estampados nas televisões coloridas que estão longe de corresponder àver-

dade. Uma palavra foi retirada do dicionáriooficial derealizações: qualidade.Éverbete, na prática, inexistente. Ocorre, nos bastidores, uma briga interessante. O MEC prometeu doar 100 mil computadoresàsescolas oficiais, comrecursos doFust (áreade telecomunicações). O Governo, de tantas promessas,reduziua metapara3mil computadorese ainda assim semdar amínima garantiade manutenção adequada aos que forem instalados. Ninguémexplica direito a razão de umapromessa pomposae depois a sua ridícula redução. Pareceque ogrosso dessesrecursos retornará às empresas detelefonia, para compensálas delucros reduzidosno período. E nós com isso? Mexesenacrença popularcomose fosse um brinquedo caprichoso - e nada mais.

Por umaquestão dejustiça, com o Estado mais ausente do quedeveria, nãosepodeesquecer que há iniciativas objetivas de empresários em favor da educação fundamental brasileira.No Rio,o projeto "Mangueirado Amanhã" é um bom exemplo. A comunidade se vale da Escola Tia Neuma, que goza de bom conceito. A VilaOlímpica passou a ser uma referência internacional.

Apoucos minutosdali,nos bairros da Penha,de Ramos e de Olaria, o Complexo do Alemão, commais de100 milfavelados, não apresenta as mesmas facilidades. Houve abandono das esferas oficiais. O crime naturalmenteprosperou. Projetos sociais são necessários. Imaginação não falta. Recursos sãonecessários, mas oprincipal éa existência de uma clara vontade política deenfrentar aquestão dadelinqüênciadosmais jovens, oferecendo-lhes prioriamente uma educação generosa e de qualidade. Só a partir daí a populaçãodo Riopoderárespirar aliviada.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Olhar para fora Pouco, ou certamente nada entendode políticainternacional.Do queconsegui captardas aulasdoprofessor Irineu Strenger,emDireito Internacional, nosmeus tempos de São Francisco, tantos anos depois, agora seria reprovado. Mas, sinto, intuo,converso, ouçoe, detudo isso, o que posso depreender é que a minha sensação de leigo éa mesmadamaioria das pessoas com as quais convivo nos ambientes social, familiar, profissional: nunca, emmuitosanos, os Estados Unidos estiveram tão mal servidos de presidente da República como agora. A começar da forma meio no tapetão como o sr. Bush levou a cadeira na Casa Branca.

Explicações

Talvez Freud explique minha atitude de, num momento razoavelmente grave (e quando não é?) da situação econômicapátria,estar aqui me detendoa veros defeitos do presidentedeoutro país. MesmosemFreud, atrevome adizerquemaisdoque escapismo ou diversionismo, émedomesmo. Afinal,éele quem tem os códigos de detonação debombas atômicase poder de influência sobre empréstimos internacionais e quetais. Lula e Ciro Gomes, coitados (neste sentido) não tem nem bombinha de São Joãopara ameaçaralguém.E o máximo que podem fazer é dar calote. Queprovocaria a ira do grande cowboy do nor-

te.Se asimplesameaça de vencerem as eleições tupiniquinsjá faz o"mercado" espumar...

À vontade

Sinto-me à vontade para falar de mr. Bush, o filho. Faz sentir saudades do ingênuo charme de Bill Clinton. Gosto dos Estados Unidos. Li muito e tenho grande biblioteca sobreLincoln, a Guerra da Secessão,a colonizaçãonorteamericana e conheço praticamenteos EstadosUnidoscomo conheço os Estados e cidades doBrasil. RonaldReagan, paracitar umrepublicano, perto de Bush (o filho) era umaestadista do nível de Churchil. Se eu puder ser perdoado.

Amigos à parte

Atéestudei nos Estados Unidos, tenho bons amigos lá. Mas, sinceramente, a figura do atual presidente da grandeNaçãodonorte não tem me despertado as mesmas simpatias de umFranklin Roosevelt, paracitar outro exemplo. E olhe que com toda a campanha que Clinton sofreu (tambémnão ésanto, mas era mais "humano"), este estava "mal" de conceito. Aindavaivirar anjoecasto.Como seria comAl Gore? Acho que até osfilhos daquela pátria se perguntam sobre isso.

Na província

Enquanto isto, cá embaixo, olhando os umbigos,o que vemos? Alguém pode acender a luz e iluminar o ambiente?

P. S . Paulo Saab
João de Scantimburgo

O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?

Setor produtivo precisa de igualdade de condições

Uma frase resume o que o empresário Joseph Couri, presidentedo Sindicatoda Microe PequenaIndústria (Simpi), espera da gestão que irá suceder o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB): "Valorização do setor produtivo". Em outras palavras, dar ao parque fabril brasileiro igualdade de condições competitivas com as indústrias do resto domundo. Paraisso, Couri acha fundamental:

· Aumentar a oferta de crédito, que hoje éda ordemde 30% do PIB (Produto Interno Bruto), em comparação aos120% a140%nosEUA epaíses europeus. "Crédito barato é fundamental para a empresa investir namodernização e ampliação da sua produção", afirma Couri.

Aumentar a oferta de crédito, para as empresas poderem investir mais e elevar a produção

· Promover logo no início do governo uma ampla reforma tributária e fiscal com um foco básico: desonerar a produção nacional.

· Oferecer taxas de juros compatíveis como mercado internacional.

"Isso seria o suficiente parapôro Brasilnocaminho do crescimento, do aumento das exportações e da geraçãode emprego,queé tudo o que precisamos", diz Joseph Couri. A partirdaí seria preciso implementar algumas medidaspontuais paraincrementaras micro e pequenas empresas. Ele sugere as duas principais: ·Permitir queas microe pequenas tenham acesso ao balcão da Bolsade Valores de São Paulo (Bovespa) de forma desburo cr at iz ad a, apenas com a assinatura do contador, para projetos de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões; · Incentivar de fato as exportações das micro e pequenas empresas, por meio desuas entidadesderepresentação. "AAssociação Comercial e o Simpi,por exemplo, conhecem melhordoque ninguémenecessidades e peculiaridades dos seus associados", observa Couri.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Aluguel social deve ser pensado

O próximo governo não pode deixar de reativar a economia, baixando juros e estimulando os investimentos produtivos, como forma degerar empregos. Para ajudar esseprocesso, pode usar dois importantes instrumentos para incrementar a indústria da construção civil: o financiamento integraldo imóvel e o aluguel social, propõe o consultor imobiliário RobertoCapuano, conselheiro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci).

Elelembra quedefende essas duas idéias há muitos anos, mas nenhum candidato à Presidência mencionou isso em seus programas atéagora. Ofinanciamento integral já foi utilizado num curtíssimo espaço de tempo pela Caixa Econômica Federal (CEF) e chegou a aumentar as vendasem 30%,em menosde dois meses de vida. "Hoje são seis milhões de inquilinos que querem comprar e estão dispostos a trocar o aluguel pela prestação", explica.

Ocorre o seguinte: o inquilino quetem algum dinheiro para aentrada, prefere mantê-loem caixacomo umareserva para um

Reforma política deverá mudar o Fundo Partidário

A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados deverá apreciar, neste segundo semestre, o Projeto de Lei 5268/01, que aComissãoEspecial das Reformas Políticasaprovou em 28de agostodo anopassado. O projeto propõe modificaçõesna Lei4737/65(Código Eleitoral), na Lei 9096/95, que dispõe sobre os partidos políticos e regula dispositivos constitucionais relativos às eleições, naLei 9504/97,que estabelece normas sobre as eleições, e na Lei Complementar 64/90, que dispõe sobre as inelegibilidades.

O relatorda matériana CFT, deputado Germano Ri-

gotto (PMDB-RS), ofereceu parecerfavorável, com uma alteração importante: uma emendaque retirado textoo dispositivo queprevê dobrar as dotações orçamentárias paraoFundo EspecialdeAssistênciaFinanceira aosPartidosPolíticos (FundoPartidário) nos anos de eleições gerais de qualquer nível. A elevaçãoestá previstaemparágrafo introduzido no artigo38da LeidosPartidosPolíticos,a9096/95. Apósavotação pela CFT, o projeto deverá passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação epeloplenárioda Câmara.

Responsabilidade fiscal –

Segundo Germano Rigotto, a elevação do Fundo Partidáriochoca-se com aLei de Responsabilidade Fiscal, que considera não-autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio publico a geração de despesas obrigatórias, de caráter continuado,sem acorrespondente estimativado impacto orçamentário-financeiro, esem adeclaração doordenador dadespesa acerca da adequação e compatibilidade orçamentária e financeira. "Taisdocumentos não foram apresentados pelaComissão autorado projeto", argumenta o relator. Rigottoconsidera que,pa-

ra adequar o projeto aos princípios estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal, é necessária aexclusão dodispositivo que prevêo aumento doFundoPartidário. Argumenta,além disso, que o PlanoPlurianual (PPA)para o período 2000/2003, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)para 2002ea LeiOrçamentária para2002não contemplam aelevaçãodo Fundo Partidário.

O Projeto de Lei 5268/01 só terá condiçõesde servotado definitivamente, e assimvirar lei,após aspróximas eleições, e portanto só valerá, se aprovado, para asfuturas eleições. (AC)

Reforma tributária ainda na espera

No que refere à reforma tributária,elatem sido,nosúltimostrês anos, umdos temasmaisdebatidos na Câmarados Deputados. A ComissãoEspecial quetratado tema, instalada emmarço de 1999, reuniu opiniõesde representantes de todos ossetores produtivos e dos governos federal, estaduais emunicipais.

momento de dificuldade ou em caso de perda do emprego.

"Entãoele continuapagando o aluguel como uma taxa deproteção", salienta. Hoje, 80% dos aluguéis não ultrapassam R$ 500.

"Financiar o imóvel integralmente seria omesmo que acionar esse enorme mercado de 6milhões de consumidores", diz Roberto Capuano.

Alocaçãosocial pode atuar em duasfrentes: para a população de baixa renda que trabalha e para a terceira idade.

Capuano acha sua execução simples e viável: seguradoras,bancose fundos de pensão investiriam em moradia popular, que seria alugada pelo governopor uma remuneraçãojusta, cercade0,7% dovalordo investimento– uma casa popular custa, em média, R$ 15 mil.

"O inquilino pagaria com um desconto de 10% no seu salário", explica. Ao contráriodedar oimóvel,iniciativa que tem demostrado resultadosnegativos na Europa e Brasil, o inquilino não pode repassa-lo à terceiros e quando sua renda melhoraele acaba deixando o imóvel. (SLR)

AGENDA POLÍTICA

• Quarta-feira, dia7,termina oprazopara opreenchimento, pelospartidos políticos, dasvagas paraas eleições proporcionais (Senado, Câmara e Assembléias). Fim do prazo,também, paraopedido deregistrode candidatoàs eleições proporcionais, nos casos de preenchimento de vagas remanescentes ou desubstituição de candidatos, respeitando o prazo de até dez dias, a partir da decisão judicial que possa ter originado a substituição.

O objetivo era apreciar a Proposta de Emenda Constitucional 175/99e asdiversas propostas que alteram o SistemaTributário Nacional. Desde a instalação até a aprovação dorelatório final, foram realizadas78 audiências públicas e mais de 135 reuniões nos diversos Estados da Federação,envolvendo todos os setores da sociedade e do governo.

Além das mais de 200

Senador quer fixar limite para a dívida da União

O presidente da Comissão deAssuntos Econômicos (CAE)doSenado,Lúcio Alcântara (PSDB-CE),quer aprovar agora,noreinício dos trabalhos parlamentares, uma resolução que limite a possibilidade de endividamentodaUnião.O senador explicou que o endividamento deestados emunicípios já foi aprovado, com base em um percentual da arrecadação, e no caso da União o patamar dadívida seráaprovado parater efeitojá noOrçamento Geralda União de 2003.

Orelatordo projetoderesolução será opróprio Lúcio Alcântara, que pretende debater o assunto inclusive com o governo, antes de estabelecer um patamar mínimo para a dívida. Lúcio Alcântara defendeu também a idéia de que o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, coordene um acordo com o Fundo Monetário Internacional que tenha a participação e a aprovaçãode todososcandidatos a presidente.

"Acho que seria excelente paraopaís, iriagarantiruma transição sem grandes sustos", disseo senadorLúcio Alcântara.(AS)

emendas de parlamentares, a Comissãorecebeu 48propostasapresentadaspela sociedade civil organizada e quase mil sugestões para a proposta preliminar do relator. A Comissãoda Reforma buscou uma solução para conciliar os objetivos desimplificar osistema tributário, melhorarseus efeitos econômicos e preservar grau de autonomia fiscal dos Estados compatível com as condições impostas pelo ambiente econômico.

Foram realizadas 78 audiências públicas e mais de 135 reuniões nos diversos Estados e a reforma não sai

Modificações – Oparecer daComissão propõeimportantes modificaçõesno texto constitucional: possibilita melhor distribuiçãoda carga tributária; federaliza a legis-

Diap

laçãodoICMS, pondofima 27 regulamentos estaduais e à burocracia que a situação acarreta; federaliza as operações interestaduais,deixando-as mais transparentes; elimina tributos que incidem emcascata –PIS,Cofins, CPMF –, uma das principais causas de perda de competitividadee umaformade ogoverno federalnão repartir receita comos Estados.

Por se tratarem de contribuições, esses tributos não são hoje repartidos com os Estados; garante imunidade tributária na exportação de bens eserviços, tornando o produto nacional mais competitivo;dá tratamentotributário isonômico entre o

produto nacional eo importado; estimula os investimentos produtivos, ao assegurar oaproveitamento docrédito das aquisições debens destinados ao ativopermanente; institui alíquota extra de impostopara osetordecombustíveis, incluída no novo IVA,incidente apenas em uma fase da cadeia produtiva; aproximao sistema tributárionacional dos sistemas da quase totalidade dospaíses concorrentes. Orelatório foi aprovado por unanimidade na Comissão,mas,devidoa divergências entre o parecer dos deputados e a posição do governofederal, nãochegou aser votado no plenário da Câmara. No momento, os deputadosestão dispostos a acelerar a votaçãoapenas do projeto que trata do fim da cumulatividade do PIS. (AS)

prevê baixa renovação na Câmara dos Deputados

Levantamento realizado pelo Departamento Intersindicalde AssessoriaParlamentar (Diap) aponta que, dos 513deputados federais, 425 disputam a reeleição, entreosquais 57tentam um cargo majoritário, 10 concorrem a deputado estadual e 21desistiramde disputar qualquer cargo.

Dos que disputam uma vaga nas chapas majoritárias, doissão candidatos avicepresidente da República, oito a vice-governador, 14 concorrem ao governo estadual e 33 disputam uma vaga ao Senado. Segundo o Diap, esse quadro demonstraum dos maiores índices de candidatura à reeleição na Casa, o que indica um baixo índice de renovação. O levantamento prevê ainda crescimento na bancada do PT. Segundo avaliação de Antônio Augustode Queiroz, analista político e diretor de Documentação do Diap, o resultado da eleição deve apresentaruma configuração muito próxima da atual. Paraele, atendênciaé dereeleição decerca de70% dos atuais deputados, entre 15% e 20% de circulação no poder – eleição de ex-parlamentares, ex-ministros, ex-deputados estaduais, ex-prefeitos ou ex-secretários – e, por último, entre15%e20% derenovação real – eleição de pessoas semexperiência política anterior.

Bancadas –Para odiretor doDiap,três razõessustentam essa tese: os elevados custos de campanhas, as vantagens dos atuais deputados em relação aos novatos e as novas regras deimunidadeparlamentar que, por estar mais restrita, inibe candidatos aventureiros. Uma campanha de deputado federal varia de R$ 500 mil a R$ 5 milhões.

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Em relaçãoà novacomposição partidária da Câmara dos Deputados, para Antônio Augusto, a tendência é de crescimento do PT, pela esquerda, do PTB edo PL pela centro-direita; de manutenção das bancadas do PCdoB e do PSB,pela esquerda, e do PSDB, pelo centro; e redução de bancada do PDT e do PPS, pela esquerda,doPPB, pela direita, e do PFL e do PMDB, pela centro-direita. (AI)

"O Brasil sofre de inflação legislativa"

O tributarista Ives Gandra Martins é conhecido por ser contra toda lei que surja no Brasil. Ele explica, nesta entrevista, porque tem certeza da irregularidade de toda a norma que aparece antes mesmo de lê-la.

Sílvia Pimentel

No seu último ano de faculdade, em1.958, ojurista Ives Gandra daSilva Martinsdecidiu estudardireito tributário.Naqueleano adotava-se pelaprimeira vezno Brasilo Imposto sobre Valor Agregado. Foiumadasgrandesreformulações na legislação tributária em toda a História do País. "Alguémtinhaquecomeçardaestaca zero eachei melhor estudar o imposto e a discutir a nova técnica, vinda da Europa", lembra. Gostou do assunto e trabalha até hoje naárea. Oseucurrículoimpressiona: é bacharelem Direito pela USP, especialista em Direito Tributário pela mesma faculdade, especialista emCiênciadasFinanças, professor de DireitoEconômico e Constitucional e por aí vai. Participou e coordenou mais de 500 congressos e simpósios nacionaise internacionais sobre Direito, Economia e Política.

Não é por acaso um dos mais renomadose requisitadosjuristas brasileiros.Éconhecido por ser sempre do contra.Aponta inconstitucionalidadesna maioria das v ezes em que é requisitado a opinar. "As leis sãotão conflitantes que éimpossível não encontrar algo errado", explica. Ele dizqueas inconstitucionalidades existem porque o País viveuma espéciedeinflação legislativa, provocada em parte pela Constituição de 1.988, "a única no mundo a dar aos municípios um status de federação". Hámuitas leis desnecessárias e conflitantes que aumentam a burocracia e impedemo Brasildecrescer. Gandra não é muito amigo da Constituição em vigor. Na entrevistaabaixo, além dessesassuntos queafetama vidade todososbrasileiros, Ives Gandra fala sobre o livro cuja ediçãocoordenou eque acaba de sair, "As Vertentes do Direito Constitucional Contemporâneo" -uma homenagem ao juristaManoel Gonçalves Ferreira Filho.

discutiro papelque oEstado teria queexercer nofuturo. Ou seja, como poderíamos reduzir essa carga?

Inflação legislativa "AUnião temodireitoa uma autonomia constitucional. Os 26 Estados e o Distrito Federal são entidades federativas.E os 5.500municípios são entidades federativas. Em outras palavras,temos 5.500 Constituições. É o único País domundo nesta situação. A Lei Orgânicado Municípioé Constituição dacidade. Ora, o fatode cada umauma dessas entidades possuir leis próprias levouà inflaçãolegislativa. E o pior é que muitas vezes alegislaçãoémalfeitae cerceadorados direitosdos cidadãos. O quadro foi provocado peloexcesso deautonomia,de poderes concedidos e de constituições feitas arbitrariamente. OBrasil éo únicoPaís nomundo aconceder aosmunicípiosstatus de federação.

Antes da promulgação da Constituição de1.988, a Lei Orgânica dos Municípios era elaborada pelos Estados. Eram 23 Estados e 23 Leis Or-

"Como o imposto sobre circulação de mercadorias é estadual, existem 27 regimes jurídicos para o ICMS. E o pior é que eles se chocam, transformando o Brasil numa espécie de "federação de inimigos"

gãnicas.Cada umfazia asua leique eraadotada portodas as cidades. Depois da Constituição, pulamos de 23 para 5.500 LeisOrgânicas.Para consertar a situação, só uma reforma constituicional. Mas ninguémquerabrirmão de poder. Assim,estamos com uma Constituição feita a partir decomposiçõesebarganhas e por isso até a da Argentinaémelhor. Láospartidos criaram comissões de juristas para discutir os dispositivos e produzir a espinha dorsal que entãofoisubmetidaà votação. No Brasilo processo foi totalmente desorganizado. As comissõesfizeram oque bem entenderam."

que mudara jurisprudência oualei deveriasermodificada. Com a confusão, as empresas estão sendo altamente penalizadas.

Com relação ao ICMS, a situação é mais crítica. Trata-se de um imposto sem vocação estadual, daí a guerra entre os Estados.Maisde 100 países adotam oIVA, queequivale aoICMS,mas nãoéregionalizado. E essas nações não têm problema para administrar o imposto. Na União Européia, são quinze países a adotar um único regime jurídico parao imposto.Aqui, noentanto, temos27 regimesjurídicos para o ICMS. Isso é um convite àguerrafiscal.Se uma mercadoria sai de São Paulo para a Bahia, paga-se o imposto comdireito àcrédito. Issoporque sãodois regimes jurídicos que se chocam. Com o IPInão há problemas porquetanto naBahiacomo em SãoPaulo, é aUnião que rege o sistema. A reforma tributária deve contemplar mudançasnessa área.Enquanto isso não acontecer, continuaremos a ter uma federação de inimigos porconta de uma guerra gerada por um imposto que imbecilmente foi regionalizado. "

À medidaque secriam mais servidores públicos e estruturas,é precisocriarfunções para essas estruturas.Hoje, o cidadão, para mostrarque existe, precisa ter CPF, carteira deidentidade,carteira profissional, carteira do INSS. Atrás desse mundo de documentos existe um oceano de estruturas administrativas que são sustentadas com opagamento deimpostose taxas. Há umexcesso de exigências burocráticas difícil de serem atendidas. Aí entra a fiscalização para aplicar multas casoa lei nãoesteja sendo cumprida.Além deinflação legislativa, oPaístem estruturasesclerosadíssimas, onde imperae multiplicaçãode funções. Ele nãoavança por causadopeso dasuamáquinaadministrativa.Não deslanchapor estarazão e, evidentemente, porter pedido dinheiro emprestadopara ajudar a sustentar essa estrutura. Os investidores têm medo de aplicardinheirono Brasil tambémporque oPaís ainda não conseguiu enxugar suasestruturas. Asprivatizações, infelizmente, nãoconseguiram reverter o quadro."

Reforma tributária

grande dificuldade em se promovera reformanaPrevidência."

O efeito Argentina

"Como se não bastassem tantosproblemas pararesolver, o Brasil enfrenta atualmente uma situaçãoextremamente preocupante. Em vezde conduzir o processo econômico, está sendo conduzido pelos rumoresde um mercado quejá começou a não mais acreditar no País. Tivemos uma contaminação real do efeito Argentina. Se as coisasnão melhorarem,a previsãoéchegar nofinaldo ano com uma carta tributária correspondente a37% do PIB. No ano que vem, pode chegar a 40%, depois 45%. Isso porque tudoqueentraé destinado para pagar servidores públicos, aposentadorias e juros da dívida".

Morosidade

Federaçãomaior que o PIB

"Um dos maiores problemas do Brasil éque nós criamosumafederação muito maiordoque oPIB.Elatem estruturas que exigem uma participaçãodo cidadãoacima de suas reais condições. Temos hoje uma carga tributária de 35% do PIB, mas a União, os Estadose Municípios nãoprestamoserviço público de que a população necessita. Oresultadoéque temos uma carga tributária semelhante àde paísesmais desenvolvidos do mundo e, do outro lado, um serviço público de péssima qualidade. Neste contexto, deve-se

Guerra Fiscal "OBrasilassistea duas guerras fiscais.Nos municípios,a emenda 37, que estipulaalíquota mínimade2% para o ISS, é capaz de solucionaro problemaa partir do ano que vem. Mas para isso, o SuperiorTribunal deJustiça precisadar a sua interpretação sobre a forma correta de tributação.Apesar dealei mandar tributar no município onde está estabelecida a empresa, oSTJ diz quea tributação deve ser feita no local da prestação do serviço. Com isso,as empresasestãosendo cobradas dos dois lados.Os municípios estão utilizando a decisãodotribunal paraganhar duasvezes.OSTJteria

Desperdício de dinheiro "Temos leis demais e o grande drama é que a inflação legislativa foi criada pela própria Constituição. De 1.988 até o século passado,foram criados 1.600 municípios. Tínhamos 3.900 e passamos a ter 5.500. Levamos 488 anos para criar 3.900 e pouco mais de dois anos para criar 1.600. Só queo povo é o mesmo. Quando se separauma cidade para criar duas, significa que o povo que está na cidade A teráque sustentartodaa administraçãopública quejá estavamontada eo povoque da B, por sua vez, será obrigada a criar e sustentar uma outraestrutura políticaeadministrativa.Issocusta muito dinheiro que acaba saindo do bolso da população, dos cofres das empresas. Resultado: criamos uma carga tributária jamais vistanum País emergente – a do México é de 16%. Naverdade, os35%doPIB queo governo arrecadados brasileiros não dão para muitacoisa. Servemapenaspara pagar juros e os servidores públicos" .

O queespanta oinvestidor "O maistrágicoéque se multiplicoua necessidadede o cidadão mostrar que existe.

"No âmbito da reforma tributária,amaior reivindicação daclasse empresarialé a simplificaçãodosistema tributário e o fim da cumulatividade dos impostos. A Europa adota o IVA (Imposto sobre Valor Agregado)para 15 países. Aqui são cinco impostos paraum único País.E cada tributotem umregime

"O Brasil está vivendo o efeito da crise argentina. Se as coisas não melhorarem, a previsão é de que ao final do ano a carga tributária corresponda a 37% do PIB. No ano que vem, pode chegar a 40%, depois 45%".

próprio, exigindodo empresário a multiplicação de livros.O custoburocráticode um administradorbrasileiro é uma barbaridade, sem falar na criaçãode injustiças, comoa incidênciaem cascata quenãoexiste nasoutrasnações. Tudoisso precisariaser modificado mas ogoverno não teve coragem de mexer novespeiro.Primeiro porque amáquina burocrática funciona comouma âncora que não permite ao País deslanchar. Segundo, há o medo de que uma reforma tributáriaimpliqueem perdadearrecadação. Terceiro, não há força para ser fazer uma reformapolítica equarto, há

Reforma do Judiciário "Sou totalmente favorável ao princípio da transcendência, emque somenteas questões importantes devem chegaraos tribunais. Justiçase faz em duas instâncias. É preciso fortalecer também o efeito vinculante. Não tem sentido asposiçõescontrárias ao empregoda súmulavinculante. Seo Supremo jádecidiu, osadvogados estariam enganandooclientese aceitassem uma questão já pacificada emjurisprudência. Quem age assim está vendendo ilusões. A não ser que a intençãosejadiscutirpara ganhar tempo. Isso, por outro lado, é uma injustiça com todomundo,porque significa atravancar a Justiça com processos, jáconhecendooresultado".

Globalização e Direito "O mundo passaporprofundas mudanças. Na última semana estive em Portugal participandode palestra sobre globalizaçãoe agrande

"A Constituição gerou 5.500 constituições diferentes, uma para cada cidade, sustentadas por estruturas administrativas que se multiplicam e têm de ser pagas pelos cidadãos através dos impostos".

" As brigas entre os Estados também contribuem para aumentaro número de processos para julgamento no Supremo TribunalFederal. NosEstados Unidos,por exemplo, a SupremaCorte, que contacomnove juízes, decide 200processos por ano.OSTF possui11ministros e julga 100 mil processos no mesmo período. A Justiçano Brasil é lenta não apenas pelos muitos processos que tem para julgar. A inflaçãolegislativaé tãoalta que tudo éinc o n s t i t uc i o n a l . Quando saiu a Consti tuição, brinquei dizendo que quando me perguntassem sobre algum dispositivo eu diria: que é inconstitucional eusei. Só faltadescobrir o porquê.São tantososdispositivos nas leisqueseconflitam que sempre haverá uma inconstitucionalidade. O número deprocessosno STFé alto porque todo mundo contesta tudo. O Brasil virou um País de litigiosidade judicial econflitos permanentes. É humanamente impossível aos ministros do Supremo julgarem100mil processos. Sem a criação de mecanismos que permitam que só as questõesde relevânciasejamexaminadas pelos tribunais superiores, todas asações terão quatro instâncias, terminando sempre no STF"

discussão nomeio acadêmicoése odireitoconstitucionalclássico temespaçono mundo moderno. Considerando oque vemacontecendo na União Européia, estamosdiante deumfenômeno de agregação de soberania ou este conceito estáem mutação? Lá ospaíses são soberanos nosassuntosinternose nos comunitários estão sujeitosa órgãos supranacionais que valem mais que os nacionais. A tese que defendi é a de queestamos vivendo numa situação em que há soberania ilimitada e autonomia concedida.Entãoa conceituação de Direito Constitucional tem de ser revista".

Um livro sobre o debate "A idéia da obra foi aproveitar todo o pensamento moderno doDireito Constititucional no mundoe trazer as grandes expressões do Brasil, França e Portugal para examinar asvertentes doDireito Constitucional Contemporâneo.São 37artigos doutrinários, assinados por oitoministrosdoSTJ etrês do SupremoTribunalFederaleoutras personalidades do mundo jurídico. Nolivro cada autorapresenta um aspecto que está sendo discutido pela comunidade acadêmica mundial. O tratamento tributário constitucional dos Correios e Telégrafos,tema queescolhi, éextremamente atual.Adiscussão dizrespeito aos limites da atuação do Estadona economiae àspossibilidades deestender oserviço aosegmento privado.Sãoabordados doisregimes jurídicos:o direito privado e o direito público. Procuro abordar os dois planos, ou seja, o da presença do Estado na economia eodapresençaprivada nas atividades inteiramente públicas".

O jurista Ives Gandra Martins: crítico contundente da Constituição, da burocracia e dos políticos brasileiros
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Alemanha e França são contra ataque ao Iraque

A Alemanhae aFrança são contrárias a um ataqueao Iraque que não surja deum mandato das Nações Unidas, afirmaram os chefes de ambos osGovernos,em uma manifestação conjunta muitosignificativa,dadas as renovadas ameaças dos Estados Unidos contra Bagdá. A posição contráriaa umnovo ataquefoiexpressa pelopresidentefrancês, JacquesChirac, em uma entrevista coletiva que deu junto com o chanceler federal alemão, GerhardSchröder, ao concluir acúpula franco-germânica em Schwerin, na Alemanha.

Chirac declarou que "um ataqueseriajustificado apenas se houvesse umaordem do Conselho de Segurança da ONU; esta é, pelo menos, a posição da França eda Alemanha". Justamente na semana passada osecretário de Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld,pôsem marcha exercíciosmilitares, os maiores na história dos Estados Unidos, e, no momento de fazê-lo, voltou a falar da possibilidade deumataque de seu país ao Iraque.

to palestino-israelense. Um dos elementos que parecem diferenciar neste momento os EUA de seus aliados é, justamente, este: de um lado se dá alta prioridade a uma ação contra Saddam Husseim, mas,de outro,se adverteque abrir uma frente contra o Iraquecom oespinhosoesangrento conflitonoOriente Médio levaria todaa região a uma guerra total. Ingleses – Nafrentebritânica, tradicionalmente próxima dos Estados Unidos, sindicalistas, religiosos e a esquerda trabalhista acreditam,agoracom algunsimportantes militares, que a guerra não é factível.

Precisamente um dos militares de maior prestígio que já falou da inconveniência de um ataque aliado contra Bagdáé MichelRose,o chefeda SAS e comandante das forças da ONU na Bósnia.

Os poderes especiais – fast track – concedidos ao presidente norte-americano para anegociaçãode acordos comerciais devem reacender a disputa coma União Européia pelo mercadolatinoamericano. A Confederação do Comércio Exterior da Alemanha (BGA)saudouo acordo para aprovação da TPA (Autoridadepara Promoção Comercial)nos EUA, mais conhecida como f as t track. Ela dará maiores poderes ao Executivo para negociar acordoscomerciais.O Congresso americano, então, só poderá aprovar ou rejeitálos integralmente, perdendo o direito de alterá-los.

a um de seus projetos preferidos: acelerar a criação da Área de Livre Comérciodas Américas (ALCA). Ao fazê-lo, iniciaráuma nova rodadana disputa coma União Européia pelo mercadolatinoamericano.

Frustração – "A União Européiatambém precisa de uma zona de livrecomércio coma AméricaLatina", admitiuo presidente daBGA. Nessesentido, Bruxelasdeve concluir o mais rápido possível as negociações comerciais com o Mercosul, cujo cronograma foi estabelecido recentemente no Rio de Janeiro. A reunião contou coma presença doscomissários Pascal Lamy (Comércio)e Christopher Patten (Relações Exteriores).

Na realidade, as cúpulas militares de ambos oslados doOceano Atlântico – dos Estados Unidose daUnião Européia – estão "freando" a hipótese de uma invasão ao Iraque e, ainda que não oficialmente, interpõem sérios problemasde estratégiae também políticos.

Dúvidas – Dia após dia aumentam asdúvidas dosaliados dos EUA na Europa e nos países árabes, e, por vezes, são dúvidas em aberta oposição, taiscomo manifestaramon-

Cresce a violência contra mulher na Grã-Bretanha

Mais de 61 mil mulheres foramviolentadasnos últimos12meses naInglaterrae no País de Gales, e quase a metade dos agressores são familiares próximos, segundo informou um relatório publicado pelo BritishCrime Survey(Serviço Britânicode Pesquisa eAnálise Criminal do Ministério doInterior). De acordo com olevantamento especial, que entrevistoucercade 6,44milmulheres na Grã-Bretanha, uma em cada20 mulheres britânicas foi violentada no país a partir dos16 anos, e uma emdez passouporalgumtipo de abuso sexual. O relatório – realizado pelo departamento doMinistério do Interior do país -, constatou que quase 45% dos agressores sexuais são familiares

INDÚSTRIAS A FALTA DE licenciamento ambiental constitui CRIME AMBIENTAL Lei nº 9605/98 Somos especializados em legislação e licenciamento ambiental atuamos a 18 anos no mercado licenciando e regularizando estabelecimentos industriais. Atuamos junto à SECRETARIA DO ESTADO DO MEIO AMBIENTE e CETESB providenciamos as Licenças de Instalação e de funcionamento de estabelecimentos potencialmente poluidores. CADRI, recursos CONSULTE-NOS 3362-0746 3362-0856 Fax. 222-5133

diretos das vítimas. "As mulheres britânicas correm mais risco de ser atacadas sexualmente por seuscônjuges, pais, ex-noivos ou tios", advertiu a pesquisa oficial. Oestudo demonstrou, também, que oabuso sexual cometido contra as mulheres do país éumflagelomuito maispopulardo queamaioriadaspessoasacredita. Os últimosnúmeros checados pelo departamentode investigação criminal do país indicaramque aquantidade de violações reportadas à polícia aumentou de4.045 em1991 para 9.008 em 2002. " A l a r m a d o s – Ainda que em 1999tenham sidoreportadosapenas 7.700casos,o número real de abusos e estupros écalculado em mais de 61mil", precisouumafonte do Ministério do Interior. "O aumento no número de violações reportadas à polícia reflete de forma claracomo os serviços de segurança conseguiramque, nos últimos meses, mais e mais agressores se entregassem à Justiça", explicou ocomissário de polícia John Denham."De qualquer forma, estamos alarmados porque apenas 7,2% do total dos agressoresfoi processado", acrescentou. Ospesquisadores eco-autores do relatório, Andy Myhill eJonathan Allen,explicaramque, devidoàmargem de erro,o número de mulheres violentadas pode subir para 89 mil. (Reuters)

tem em conjunto o presidenteda França,JacquesChirac, eo chancelerfederalalemão, Gerhard Schröder,. Todos temem uma explosão não controlada da crise de longo alcance, sem que, todavia, se tenha encontrado uma verdadeira solução ao confli-

Ciência

Michel Rose não hesitou em escrever um artigo intitulado "A loucura de ir à guerra contrao Iraque",no qualexplanou os fortíssimosriscos militares epolíticos de uma intervençãoem longoprazo neste país árabe. Perplexo, por suavez,se mostrouo ex-chefedoEstado-Maiorde Defesa, Lord Bramall,para quemumainvasão ao Iraque"apenas pioraria enormemente a atual situação".(Reuters)

"Coma aprovaçãodaTPA pelaCâmara dosRepresentantes, começa uma nova era na política comercialnorteamericana",ressaltou Anton Börner, presidente da confederação,emBerlim."Eu tenhocerteza de que agora os EUA e a União Européia, comomaiores blocos comerciais, aproveitarão o momento para dar um novo impulso à rodada de negociações da Organização Mundial do Comércio", acrescentou o empresário.

A vantagem, segundo ele, é que Washington terá a mesmaliberdade de ação que a Comissão Européia para negociar temas comerciais. Com o fast track, o presidente norte-americano, George W. Bush, dará um novo impulso

Se principalmente o setor agropecuário brasileiro ficou frustrado com o resultado do encontro doRio,porquea UE não ampliou as cotas de importação dos produtos agrícolas doMercosul, o acordo para conceder a Bush aTPA cheganummomento inconveniente.

Se Brasília nunca teve muita pressa em negociar a criação da ALCAantes de fortalecer oMercosul,agora menosainda. Enãosó porquea crise argentina afetou o comércio do Mercosul:em fim de governo,acompanhado de turbulências financeiras, asdecisões importantesficarão para 2003. (Reuters)

Cientistas sonham com PC pensante

Dia após dia, desde 1984, equipes de programadores, lingüistas, teólogos, matemáticos e filósofos estão ligados emum projetode 60milhões de dólares que, esperam,transformará aexistência humana: ensinar aum computador o senso comum. Esses especialistas vêmalimentando uma base de dados chamada Cyc com 1,4 milhão de verdades e generalidades sobreavidadiária, para que possa automaticamente chegar às conclusões de um ser humano:criaturas quemorrem permanecem mortas. Cachorros têm espinhadorsal. Escalar um rochedo íngreme exigeintensoesforço físico.

Apesar das críticasdos que questionamesseesforço, os idealizadores do projeto acreditam que o Cyc formará o cérebro de computadores com grandes capacidadesde raciocínio- oquepoderia ajudaro homema trabalhar com mais eficiência, entender o próximo e ajudar a preveroimprevisível.O Cyc já ajudou a Lycosa gerar resultados mais relevantesem sua ferramenta de busca na Internet. Terror - AsForçasArmadasdos EstadosUnidos,que investiram 25 milhões de dólaresno projeto, oestãotestandocomo umaferramenta inteligente na guerra contra o terrorismo.

Asempresasusamo Cyc paraunificarbancosde da-

dosonde hádisparidadese estão examinando um novo aplicativo quealerta quando redes de computadores têm vulnerabilidadesque os hackers podem explorar. A empresa que desenvolveu o Cyc, a Cycorp Inc., criou um link na Internet para que o público possa fazer o downloadda suabase deconhecimentos e também ensinar-lhe coisas.O fundadore presidente da Cycorp, Doug Lenat, acredita que se pessoas suficientes se conectarem para compartilharmais da sabedoria coletiva mundial o Cyc rapidamente se tornará mais útil.

Até agora, o Cyc é composto apenas de umas poucas centenas de megabytes quepodem ser armazenadas num simples CD. No futuro,Lenat imagina que ele se tornará um equipamento para computadores ouserá usado num servidor de rede para alimentar diversos aplicativos. Ele poderia arquivare-mails numcontextomaisadequado para seusdestinatários,atuar como tradutor oumesmooferecer conselhos humanos sobre diversos pontos de vista. "Oque aspessoas podem fazer numabasediáriapode ser drasticamenteincrementado se tivermossucesso", empolga-se Lenat, 51 anos. HAL –Já em1940,ospes-

Objetivo é ajudar o homem a trabalhar com mais eficiência e prever melhor o imprevisível

quisadores imaginavam computadores que pudessem armazenargrandes quantidades de conhecimento, aprender com a experiênciae raciocinarporconta própria. A fantasia ficou mais famosacom HAL,ocomputador falanteque operauma nave espacial mas se transforma numassassino em"2001, Uma Odisséia no Espaço". Um programadosanos 1970ajudou médicosadiagnosticarem tipos de meningite perguntando sobre detalhesdo estadode umpaciente. Maso programa também podia concluir que umcarro incendiado tinha meningite, pois não havia como ele saber que isso seria ridículo. O problema éque os computadores são programados com conceitos fechados e o discurso humano é cheiode nuances e ambigüidade.

Doug Lenat, professor da Universidade de Stanford nosanos1980, fundou em 1984 o consórcio de pesquisa emtecnologia que criou o Cyc e a linguagem CycL,específica para ele.

Esclarecendo conceitos Os programadores finalmenteensinaram umasérie de coisas a Cyc. O resultado é que se alguém perguntar a ele se Lassie tem um nariz, ele vai raciocinar que Lassie é da ra-

ça collie, collies são cães, cães sãograndes vertebradose grandes vertebradostêm nariz, então a resposta é sim. Eles também ensinaram Cyc afazer perguntasse ele decidirqueprecisade mais informaçõessobre um conceito. Em 1986Cyc perguntou se era humanoe se havia outros computadores envolvidos nesse projeto.

Eleaprendeu asecertificar de que tudo o que lhe era dito fazia sentido comtudo o que já sabia -uma proteção contra o armazenamento de informaçõeserrôneas durante sua educação pública,o que até agorasó épossívelem computadores com o sistema operacional Linux.

Re gr as – Cycpareceter mesmo amplos conhecimentos. Se lheperguntaremse a rede Al Qaeda podeter antrax, ele vai responder que supõe que nãoestejam se perguntandosobrea bandade heavy metal Anthrax.

Alguns especialistas em inteligênciaartificialainda se perguntam se oCyc pode ser tão revolucionárioquanto Lenart prevê.Eles dizemque é mais eficiente fazer computadores que procurem e identifiquempadrões doquefazê-los seguir regras predeterminadas. O inventor e autor delivrossobre ofuturo,Ray Kurzweill acredita que as duas abordagens são corretas e que sua combinação formará a baseda inteligência artificial do futuro. (Reuters)

Chirac e Schröder só admitem um ataque com ordem explícita da ONU
Christian Charisius/Reuters

Crédito tem de ser mais direcionado à produção, defende economista

O custo alto éo grande vilão do crédito no Brasil. Afeta empresas, comércio e consumidores eimpede umcrescimento maior doProduto InternoBruto. Masaquestão v ai além, segundo o economista Marcio Pochmann, secretário de Desenvolvimento,Trabalhoe Solidariedade da Prefeitura, paraquemo atual sistema tem de ser revisto, pois é inadequado às necessidades do mercado. Segundo ele, osetor de crédito precisa de menos burocracia e deve ser maisdirecionado ao sistemaprodutivo. Atual-

mente,avalia, ocrédito tem sidomais usado para pagar dívidas do consumidor. E um dos problemas da baixa competitividade das pequenas empresas é justamente a dificuldade em obtercrédito parainvestir naprodução ena compra de equipamentos.

Pochmanndestaca ainda que existe uma grande exclusão bancária. Para ele, a estruturanão estápreparada paraatenderao segmento mais pobre, justamenteo que mais precisa de crédito.

Ver matéria de Roseli Lopes na página 7

Substituir importações nem sempre é solução

Empresários,analistas eo própriogoverno estãofalandomuito em substituiras importações, istoé,passara produzir localmente certos bens em vez de comprá-los noExterior.Amaioria das indústrias defende medidas específicas de incentivo ao processo. Háclara vantagem paraa balança comercial, mas os benefícios para a economia não são tão evidentes. Apesar das divergências,

Algodão: Governo decide hoje se vai à OMC contra EUA

Ogoverno brasileirodeve decidirhojese vairecorrerà OMC contra os subsídios dos EstadosUnidos aosprodutores dealgodão. Osagricultoresbrasileiros estãootimistas. "Temosa impressão deque hádisposiçãodogov erno de levar o processo adiante", diz Hélio Tollini, diretor da Associação Brasileira de Produtoresde Algodão, que está bancando os custos do processo. Página 6

especialistas concordam que o processo depende de uma políticaindustrial, queo País não tem. "É preciso definir, de forma criteriosa, quais setores serão beneficiados com incentivos",diz osecretáriodo Ministério doDesenvolvimento, Benjamin Siscú.O únicosegmentoque possui uma política de incentivo é o de eletroeletrônicos. Ver matéria de Giuliana Napolitano na página 5

Investimentos alternativos têm maior procura

Algumas aplicações pouco conhecidas até bem recentemente estão ganhando adeptos,principalmente depois das perdas sofridas pelos fundos de renda fixae da queda do juro básico na última reunião do Comitê de Política Monetária. As Letras Hipotecárias e as Cédulas do Produtor Rural(as CPR)oferecem boa rentabilidade e registram procuracrescente por parte dos investidores. Página 8

Novos serviços elevam as vendas de locadora de vídeos

Segunda maior rede nacional de locadoras de fitas de vídeo e DVD, a 100% Vídeo, com sede em Campinas, pretende abrir mais 200 unidadesno Paísaté2006.Essa perspectiva sebaseia no sucesso da estratégia da rede, cujas locadoras oferecem, em cada unidade, serviços diversificados, como fast food, venda de livros, artigos para celular e doces.A rede man-

témainda caixas24 horasdo Bradesco nas unidades. Atualmente, a 100% Vídeo conta 53 locadoras espalhadas pelos estados de São Paulo,Riode Janeiro,MinasGerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Norte eDistrito Federal.Todas as unidades darede têm, em média, 200 metros quadrados deárea, eoperam nosistema de franquia. Página 11

Em cinco anos, Brasil perde quase mil concessionárias

Nadamenos do que943 concessionárias de veículos desapareceramno Paísentre os anos de1997e2001, de acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).Pressionadaspelas montadoras,que queremdesovar osestoques, pelosjurosaltos, por custos fixos inflados em razão da altadastarifaspúblicase pelo mercado consumidor estagnado, muitas concessionárias fecham, são desativadas

ouincorporadas. E,enquanto as concessionáriasminguam,onúmero demontadoras passou de11,em fins de 1996, para as atuais 17. As empresas do setorvêm reduzindo asmargens delucro parasobreviver, umavez que o consumidor se mantémretraído emconsequênciadodesemprego edaqueda darenda. Além do mais, quando compra, opta em geral pelos veículos populares, que têm preço unitário mais baixo. Atualmente,cerca de

80% domercadoé ocupado pelos carros populares. Relação desigual – H ugo Maia, presidente da Fenabrave, destacaanecessidadede

Com o frio e FGTS, varejo espera

vender 10% mais no Dia dos Pais

O varejo espera ter vendas 10% maiores com o Dia dos Pais, em média, em comparação a 2001. Paraos lojistas ouvidos pelo Diáriodo Comércio, omovimentotende acrescercom achegadado frio e as promoções de inverno, como a Liquida São Paulo que, neste ano, antecedea

data, comemorada no próximo domingo. Mashá outros fatores positivos: os consumidores têm mais dinheiro na mão, pois estão recebendo o pagamento da correção do FGTSe,alguns, adevolução do Imposto de Renda.

O Sindicato dos Lojistas de São Paulo espera crescimen-

General Motors pode ser a salvação financeira da Fiat

A difícil situação econômicavivida pelaFiat nomundo aproxima aGeneralMotors deincorporar a companhia italiana ou pelo menos aumentara participaçãoacio-

nária na empresa. Desde o acordo em2000,asmontadoras trabalham de forma conjunta em alguns setores. A marca Fiat, no entanto, não deve desaparecer. Página 10

to de7% a 8% emrelação ao resultado doano passado. Nos shopping centers, as previsões variamde5%a 12%de alta.Nos últimosdez dias, as consultas ao SCPC e aoUsecheque,serviços que sinalizam intençõesde compra, cresceram 4%e 14%, respectivamente. Página 13

"País

tem inflação legislativa", diz Gandra Martins

O Brasil tem, desde 1988, 5.500 constituições diferentes e custa dinheiro mantê-las,afima ojurista Ives GandraMartins. Esse é o número de municípios doPaís, cada qual com suas leispróprias,gerando o que chama de " inflação legislativa". O tributarista também diz que a guerrafiscal entreosestados éfrutodesseexcesso de leis. "Temos 27 regimes jurídicos (os dos26 estados e mais o Distrito Federal) para o ICMS", exemplifica. E se não houver umareforma tributária, "continuaremos a ter uma federação de inimigos".

Ver matéria de Sílvia Pimentel na página 15

uma relaçãomenos desigual comas montadoras,o quejá ameaçaa sobrevivência das empresas,sobretudoa das pequenas e médias.

SérgioReze, presidenteda Assobrav, que congrega as revendas daVolkswagen,diz que o governo poderia ajudar,usando mecanismoscomo asantigas câmarassetoriais, que em 1992 reduziram impostos paraelevar vendas. A reduçãodo IPI,na quarta feira, pode significar um passo nesse sentido. Página 12

Liquidação exige bom planejamento para dar resultado

As liquidações são sempre uma boa alternativa para elevar vendas. Antes de baixar os preços, porém, os lojistas devem tomarcertoscuidados.Primeiro,épreciso ter um bom motivopara a ação. A chegada de uma nova coleçãoeovolumede produtos encalhados estãoentre asrazõespara aspromoções.Os modelos que não fizeram sucesso devem ter descontos maiores. O perfildo consumidor também influencia no tamanho do desconto. Lojas voltadas para o público de maior poderaquisitivo não devem baixar demaisos preços, poisessaatitudedesvaloriza a marca. Página 14

Erro de português em placa afasta os consumidores

Misto-quente oumixto quente? Na dúvida, o varejista deve procurar um professor deportuguês paraorientá-lo.Oque elenãopodefazer é escrevererrado, mixtoquente. Segundo consultores, os erros de português em placas,faixas, cartazes,cardápios e até em sites podem afastar o cliente. "Há consumidoresque desistem da compra",afirma aconsultora Emília Guan. Página 14

16 Mutirão de arquitetos e decoradores para a reforma de creches Última página

O tributarista Ives Gandra Martins: "há autonomia e leis demais no Brasil"
Paulo Pampolin/Digna Imagens

Substituir importações pede critério

Empresários e mesmo o governo têm falado bastante em incentivar a produção local de certos bens, em vez de comprá-los no Exterior. Os benefícios dessas medidas, porém, ainda não são claros. Apesar das divergências, especialistas concordam que o processo depende da existência de uma política industrial – o que o Brasil não tem.

Asimportações brasileiras vêm caindo, neste ano, cerca de 20% em relação a 2001. Para analistas e empresários, o recuo tem duas explicações. Uma delas é o desaquecimento da atividade econômica –segundo o IBGE, no primeiro trimestredoano,o PIBcaiu 0,73% frente ao mesmo período de 2001. Outra é a substituição de importações. Substituir importações significa produzir localmente bens que eram adquiridos no Exterior. Issoacontece quando o parque nacional passa a fabricarprodutos antesimportados e também quando grupos estrangeiros se fixamno País. Recentemente, a alta do dólar, que encarece as mercadorias importadas, têm favorecido esse processo no País.

Masdiversosanalistas, setores da indústria,do governo e até o Fundo Monetário Internacional (FMI) defendema implementação, pelo Planalto, de medidas concretasde incentivo àsubstituição das compras externas. E o Brasil não tem nada do gênero. "Não temos uma política industrial efetiva noPaís", afirmao professorSiegfried Bender, dodepartamento de economia internacional e comércio da USP. O próprio secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Benjamin Sicsú, concorda. "Existemapenas algumas ações pontuais", admite. "Pouca coisa foi feita nesse aspecto". A única política efetivade substituiçãodeimportações feita pelo governo, diz ele,foi aaprovação daleide informática, que beneficia a

Giuliana Napolitano produção local de bensligados a essa indústria. Nosdemais setoresemque houve um processo de substituição de produtos por semelhantes nacionais – entre eles, os de automóveis e têxteis –, a causa foi quase que exclusivamente cambial. "Essa substituição de importações, que ocorreu apartir de1999, não foi fruto de uma política organizada. Simplesmenteficou mais caro importar, entãoa indústria nacional passou a abastecer o mercado. Foi um processo quase natural", analisao diretorexecutivo do Instituto deEstudos para o Dese nv ol vim en to Industrial (Iedi), JúlioSérgio Gomes de Almeida. Em1994, como PlanoReal, que estabeleceu alguma paridade entre real e dólar, os produtos importados tornaram-se mais baratos –em alguns casos, mais baratos atéque semelhantes nacionais.Com isso,as compras externas aumentaram vertiginosamente (veja quadro). O cenário durou até 1999. Naquele ano, a maxidesvalorizaçãodo realencareceu osimportados e fez os empresários se voltarem, novamente, para o mercado interno. "Chamamos esseprocesso de substituição ‘espontânea’,porque atingiu itens em que havia exagero de benefícios para importar, no caso, benefícios cambiais", completou Almeida. Segundo ele, de 1999 a 2002, cercade US$7 bilhões deixaram de ser importados pelo País."Mas épreciso ir

além, é preciso haver uma política consciente de substituição de importações".

À balança comercial as vantagens são claras, ainda maiscom o dólar em alta: menos compras externas significammaior superávit,um dosprincipais itensquevêm permitindoao governocontrolar o déficit em suas contas externas. Mas especialistas divergem sobre os benefícios dessa substituiçãopara aatividade industrial.

"Não adianta sair atirando para todo lado, pois corremos o sério risco de não ter sucesso em nada"

Para SiegfriedBender, por exemplo, nem sempre esse tipodesubstituição, mesmo que competitiva, é benéfica. "O preço nãoé a única variável a ser levadaem conta. Nem sempre o produto nacional tem a mesma qualidade do importado, e você pode deixarde incorporar novas tecnologias, trazidas por produtosque vêmde fora",afirma. "É precisoavaliarem quais vale a pena investir".

A discussão passa pela necessidade de criaçãode uma política industrial. "É preciso definir,deforma criteriosa, quais setores serão beneficiados comincentivospara a substituição de importações", diz Sicsú. "Épreciso haverclareza,para quenão tenhamos apenas o favorecimento de determinados setores e, sim, medidas que fazem parte de uma estratégia de desenvolvimento".

Nogoverno,a avaliaçãoé deque asprioridadesdevem ser os setores que geramos maiores déficits na balança

comercial. "Também deveríamos estabelecer contrapartidas, que é o que já acontece na indústria de informática.Istoé, osetorrecebebenefícios, mas tem de investir em pesquisa tecnológica, em conhecimento", dizSicsú. Segundo ele,com alei deinformática, já foram investidosR$ 500milhões emprojetos de pesquisa e desenvolvimento na área. "Além disso, é precisover quais setores têm mais sinergia com outros ramosda economia.Umbenefício,nessa indústrias,pode ter um efeito mais amplo", diz Siscú. Poresses critérios, segundo o secretário, hoje, os setores"mais apropriados" parafazerempartede uma política de substituição de importações são o de eletroeletrônicose de química fina (que realiza pesquisas nas áreas de medicamentos e alimentos, por exemplo).

T r a d i ci o n a l – Bender, no entanto, consideraum equívoco traçar uma política que favoreça, logo de início, setores como o de informática e deeletrônicos."Nãoé queo País não tenha capacidade de produzir esses bens, mas os retornos seriam mais rápidos e melhores investindo em setores em que tradicionalmente oparque brasileiroleva vantagem,como ode papel e celulose, agronegócios e minérios em geral". Ele cita também aindústriasiderúrgica. "As três maiores siderúrgicas do mundo produ-

"País precisa de ousadia ao negociar"

"Precisamos ser mais ousados em relação à Organização Mundial do Comércio (OMC)".Essaé aopiniãodo secretário executivo doMinistério do Desenvolvimento, BenjaminSicsú. Segundo ele, só com uma mudança de comportamentoo Brasilpoderia implementarpolíticas públicasde benefíciospara favorecerasubstituição de importações.Isso porquealgumasmedidas deincentivo à produção local podem ser interpretadas, por parceiros comerciaisdo País, como desrespeitos às regras da OMC.Sicsúdiz queaçõesde incentivo incluem omaior acessoa linhasdefinanciamento do BNDESe a "clássica" elevação dasalíquotas de importação"."Issopode gerar questionamentona OMC.Mastemos deterousadia. As regras internacionais permitem mil interpretações".Eleressalta que, até hoje, oBrasil nuncafoiquestionado na OMC. "Isso é péssimo", avalia o coordenador do Grupo de

Conjuntura Internacional (Gacint), da USP,Gilberto Dupas.Paraele,o fato deo Brasilnão terprocessos da OMCé um sintomadeque "não fizemos o que deveríamos ter feito". "A China cresceu com isso".

De spr epa ro – Para Sicsú, umadas causasdessa"pouca atividade"doBrasilem comércioexterioré afalta de profissionaiscapacitados no governo. "Houve um desmonte de pessoal". Ele lembra queo próprioMinistério do Desenvolvimento chegou a ser extinto no governo Collor. "Ainda não conseguimos nos recuperar.Não estamos preparados e, por isso, acabamossó absorvendo oque vem de fora". Uma saída, para o secretário, seria fazer parceriascomo setorprivado."As discussõespodem edevem ser feitas assim", afirma.

Eletrônicos – Sicsú destacou o diálogo que, hoje, o governo tem com o setor de eletroeletrônicos – que, embora já tenha indústrias beneficiadas pela lei deinformática,

pleiteia o desenvolvimento de outras políticas.

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) enviou um documentoao governocompropostasde incentivoàproduçãolocal, principalmente,de componentes eletrônicos. A expectativaé substituircerca de US$ 5bilhões por ano.A entidade sustenta que o setor de é umdos que causa o maior déficitnabalança comercial e, por isso, deveria contar commais incentivos. Em 2001, por exemplo, as vendas externas do segmento somaram US$ 4,5 bilhões e as compras, US$ 12,5 bilhões.

"A soluçãoseria estimularos fabricantes a se instalarem no Paíse tambéminvestir em pesquisa edesenvolvimento", dizpresidente daentidade,Carlos de Paiva Lopes. "Temos componentes eletrônicos em tudo hoje em dia: dos semicondutores dos brinquedos aos chips, que estãocomeçando aserusados até na classificação de bois. Se nada for feito, corremos o ris-

zem, individualmente, mais do que o Brasil. Isso porque o Paístemum dosmenores custosdo mundo.Ou seja,é um setor que merece a alocaçãode recursos, para tentar tomar omercado global". O professor ressalta que, embora sejamsetoresde básicose semimanufaturados, os investimentos incluiriam, também,o esforçodevender bens de maiorvalor agregado. "Por mais que o Brasil invistaem tecnologianão tem como acompanhar ospaíses desenvolvidos. Épreciso escolhera dedo no queserá competitivo".

Segundo Bender, países

que fizeram isso no passado tiveram resultados positivos. "A China, por exemplo, se especializou em vender quinquilharias, como porcelanas, em larga escala. Hoje, com os recursos dessas exportações, está avançandoemtecnologia". Ele dizque foi uma reproduçãodo caminhoseguido pelo Japão, "que exportou, durante anos, produtos de baixo valor e, com o tempo, acumulou divisas epassoua investir em tecnologia avançada". "Somosumpaís subdesenvolvido,não adianta sair atirando para todo lado, pois corremos o sério risco de não ter sucesso em nada".

Não há dados concretos sobre o processo

co de teruma crise cambial", acredita.

Proteção – Políticasde incentivo à produção local foram – e ainda são – praticadas em diversos países,afirmam odiretorexecutivodo Iedi, Júlio Sérgio Gomes de Almeida, eoprofessor Siegfried Bender, da USP.

"A literatura diz que protegerasindústrias nacionaisé negativo, mas, se você pegar o desempenho econômico dos países que praticaram ou praticam esse tipo de política, verá que é positivo", diz Bender. Ele cita, como exemplo, o caso do SudesteAsiáticoe de países desenvolvidos, como os da União Européia e o EstadosUnidos. SegundoGomes de Almeida, além do Sudeste Asiático, Irlanda, China, Índia,Israel e,em menor escala, o México, são outros países que adotaram benefíciosàindústrialocal. "Na América Latina, com a exceção do México, nãohánada disso. Odiscursoneoliberal considera essetipode coisa um palavrão".

Nos últimos meses, diversos setores do empresariado e do governo têm falado bastante sobresubstituição de importações. Mas o fato é que ainda hápoucos dados concretos sobre o processo. Umadaspesquisas mais precisas foi feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),fundação ligadaao MinistériodoPlanejamento.De acordocomo coordenador do grupo de acompanhamento conjuntural do instituto, Paulo MansurLevy, "háevidências de substituição de importações".Segundoele, oIpeafez dois cálculos para mostrar isso. Umdelesrevelaqueas compras externas caíram mais do que aprodução industrial neste ano. De janeiro a abril, porexemplo, a atividade da indústria recuou 0,1%. No mesmoperíodo, as importações de bens de capital (basicamente, máquinas para a produção) diminuíram21%easdebens intermediários (como fios, produtos químicos e outros insumos consumidos no processo produtivo) baixaram 27% (veja quadro). Outro indicadorque pode mostrar asubstituição é a queda do consumodeimportados, disse Levy. A participação de produtos estrangeirosnacompra debensde consumofinalencolheu de 15,4%, no primeiro trimestre de 2001, para 13%, no pri-

meiro trimestre deste ano. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) também elaborou umestudo sobreasubstituiçãode importaçõesnoPaís desde 1999, apontado prováveis setoresem quepossa ter ocorrido. Não hádados precisos, mas "indíciosde segmentos onde possa ter ocorrido uma maior substituição deitens importados", dizo diretor da entidade, Júlio SérgioGomesde Almeida.Segundo ele, entre esses principaissetores, estãootêxtil eo automotivo. Emambos, as importações caíram nos últimosanos.Segundoa Associação Nacional de Fabricantes deVeículos Automotores (Anfavea), ascompras externasdeveículose autopeças, que estavamem US$ 8,6 bilhõesem 1998,caírampara US$ 6,5 bilhões,no ano passado.Entre ostêxteis,houve redução de 23% das importações entre 2000 e 2001, informou a Associação Brasileira daIndústriaTêxtil edeConfecção (Abit).Mas asentidades não têm informações precisas sobreem quemedida essa queda foi causada pelo início da produção local de certosbens. "Está havendo um acelerado processo de substituição deimportações depeças ecomponentes de automóveis, mas ainda não temos dados concretos", disse Ademar Cantero, diretor da Anfavea.

Crise das concessionárias vem desde 97

Pressionadas pelas montadoras, de um lado, e pelo mercado consumidor, de outro, as concessionárias de veículos vêm reduzindo suas margens de lucro para tentar sobreviver à crise que atinge o setor. Mesmo assim, nos últimos cinco anos, foram fechados quase 1.000 estabelecimentos e o número de empregos diretos caiu 18%.

As concessionárias de veículos vêm lutando contra umamaré de dificuldades queparecenão terfim,acirradaa partirde1997. Nasua maioria empresas médias, estãosendo pressionadaspelas montadoras quequerem desovar seus estoques, por anos seguidos de juros elevados que oneram o capital de giro, custos fixosencarecidos pela altanastarifas públicasepor um mercado consumidor estagnado pelo desemprego e queda na renda média.

O resultado dessa conjugação perversa se reflete nos números: em 1997 o Brasil tinha 5.235 concessionárias, que empregavam diretamente 261.750 pessoas. De lá até 2001,oPaís perdeu943estabelecimentos dotipo. Nesse mesmo período, onúmero deempregos diretos caiu

18%, para 214.600. Apenas de1997para 1998, os dados daFederação Nacionalda Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) registram aperda de681empresas – que fecharam, foram desativadas ou incorporadas, pondo emxeque, sobretudo nos grandes centros urbanos, asobrevivência dasmédias empresas familiares.É preciso considerar, ainda, que de lá para cá onúmero de concessionáriasfoi enxugando, as margens delucroestão minguando, enquantoo número de montadoras instaladas noPaís (automóveis,comerciaisleves, caminhõese ônibus) passou de 11, em fins de 1996, para 17 hoje. Outros números: 200 concessionárias desapareceram de 1998 para 1999 e mais 240 de 1999 para 2000. Nos dois

últimos anos, houve uma recuperação de 4,3% no total de empresas e no nível de emprego, mas permanece um acumulado de 47.150 vagas fechadas desde 1997.

As perspectivas para 2002 começaram bem, com as concessionárias acreditando numa lenta recuperaçãodas vendas, ao longo do ano. No entanto, desde meadosdo segundo trimestre esse quadro sereverteu eagora asconcessionáriasjáesperam perdas nas vendas em relação a 2001. Mais uma vez, os números da Fenabrave mostram isso. A velocidade de vendas (quantidade de dias necessários para se venderum carro)vem aumentando. Em abril, eram precisos 23 dias, em média, para fechar um negócios; em maio, o número subiu para 27 e, em junho, para 29.

Empresários querem que montadoras respeitem acordo

As concessionáriasnão têmfeitopropostas ouexigências ao governo para solucionar asdificuldades desobrevivência que envolvem o setor. Mas que os investimentos feitos sejam respeitadospelasmontadoras eque se cumpra o que foi acordado entre as partes na lei 6.727, de 1979,queregulaa vida das concessionárias de veículos. "Não somos opositores à montadoras porque vendemos carros. No entanto, o respeitomútuo éfundamental para o equilíbrio deum negócio", afirma Hugo Maia, presidente da Federação Nacional da Distribuição de V eículos Automotores (Fenabrave). Eleargumenta que não é mais possível manter uma relação desigual, sempre emfavor das montadoras, que ameaçam a sobrevivência das empresas do setor, sobretudo, as pequenas e médias empresas familiares. Segundo Maia, hoje, as concessionáriasestão totalmente descapitalizadas e têm seu patrimônio hipotecado aosbancos dasmontadoras. Ele afirma que essas empresas já estão trabalhando com lucro zero, quando não no vermelhoe que, paragarantir seus custos básicos,têm de trabalharem outras atividades, como vender pneus, óleo e seguros.Esse "desequilíbrio", segundo Maia, vem sendo questionadopelaFenabrave em várias frentes na Justiça(junto ao Cade,Promotoria da Justiça dos Direitos doConsumidore da Cidadania etc.). "As nossas empresas querem poder respeitar suas marcas, com dignidade, e com lucro que é aessênciado sistemaquevivemos." E avisa:"Não queremos brigar, mas não vamos desistir de lutarpelos nossos

interesses, especialmente, o de sobreviver."

Maia acrescenta que o setor não secolocacomovítima.

Masobserva queamargem de manobrade umaconcessionária é bem menor do que a montadora. "As concessionárias, como diz o nome, funcionam comoumaconcessão da montadora e só podem vender seus produtos. Estão amarradas". O presidente da Fenabrave enfatiza que esse não é o caso, por exemplo, dos supermercados,"que podemtrocarseus fornecedores quando bem entenderem". O mesmo ocorre coma montadora. Além disso, ela pode se instalar onde quiser, com ajuda de incentivos fiscais, portanto, tem maior poder de gestão", explica. "Nós não estamos pedindouma margemespecífica de lucro, mas a possibilidade de ter lucro".

V e n d as – Esse quadro ocorre num momento de frustração de expectativas: "Asindústrias fizeramuma projeção de venda e não acertaram". Issoporque havia uma expectativa decrescimento do mercado interno e externo, neste primeiro semestre, que acabou não ocorrendo. Segundo Maia, as vendasinternas caíram10%no período. As vendas externas

Impasse pede ação do governo

As concessionárias enfrentamo seguintedilema:precisam buscar escala para compensar a perda nas margens de lucro causadas peloscarros populares, que têm preço unitário menor, eque já ocupam mais de 80% do mercado consumidor. Masa crise econômica e,sobretudo, aperda de poder aquisitivo dos consumidores, impedeocrescimento do volume de vendas, enquantoas despesasfixas continuam as mesmas.

O impasse, segundo Sergio Reze, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Veículos Volkswagen (Assobrav),só pode ser desfeito com uma ação do governo, no estilo das Câmaras Setoriais, que reduziram impostos para reativar as vendas, em 1992.Casocontrário, osetor automobilístico continuaráparalisado. A redução do IPI adotada na última quarta-feira, é um passo nesse sentido.

Empresários lembram das Câmaras Setoriais, que, em 92, baixaram impostos para elevar vendas

limitada". Para ele, o governo estáagindo nadireçãocerta para conter a crise cambial. Mas acredita que esse esforço está impedindo uma sinalizaçãopositiva para omercado interno poder, ainda que lentamente, se recuperar. "O governo precisa dar um empurrãozinho para fazer mexer em algumacoisa efazer com que possamosvoltar atrabalhar", esclarece. Para ele, existeo desejodecompra, masé preciso mudar as expectativas do consumidor."Não háexplicação, por exemplo, para o mercado de carros usados, que nadatema ver com o câmbio, estar parado".

ficaram tambémabaixo do esperado, impedindoa exportação de120 milcarros já produzidos, o que aumentou o estoqueno pátiodas montadoraspara algumacoisaao redor de 110 mil unidades e outras95 mil nas concessionárias. Isso fez aumentar a pressãodasmontadoras sobre as concessionárias. Mas o último acordo automotivo do Brasil com o México poderá atenuar essa situação no segundo semestre. Por outrolado, acrise de confiança mundial – que tem reflexos noBrasil –deixou o consumidor ainda maisretraído, semesquecerque a quedana renda média do brasileiro e o aumento do desemprego só agravaram esse quadro interno. "Éfácil uma montadora receber incentivos fiscais, se instalar num país,e depoiscortarempregos",salienta Maia. Ele diz que asmontadoras alegam que o preço dos carros caíram em dólares. "Ora, a moeda do Brasilé o real"; e emrealos preços não caíram apesar dos cortes de pessoae das novas tecnologias de montagem. A Associação Nacional dos Fabricantesde Veículos Automotores (Anfavea) não se pronuncia sobrequestões que envolvamo relacionamento com concessionárias.

Reze lembra que as montadorastêmmaior capacidade deganhar volumedevendas comas exportações."Enquantoas concessionárias têm sua capacidade de reação

Risco – "Hoje as concessionárias trabalham com o risco e não com olucro", afirma João Batista Simão, presidente daAssociaçãoBrasileira das Concessionárias Chevrolet (Abrac). Vários fatores levaram a essa situação, que se agravou nos últimos anos, com uma sensível queda não apenasnosvolumes devendas, mas também nos valores comercializados. Isso, segundo Simão, levou o setor a trabalharhojecom umlucrolíquidomédio –quandoobti-

do –de 0,75%,muito abaixo de qualquer outro setor. Para ele, a decisão tomada pelo governo naquarta-feirada semana passada de reduzir o IPIpara algunsmodelospode representarumalento, "desde que essa vantagem seja integralmente repassada para as concessionárias e para o consumidor." Simãoresponsabiliza a competitividade global e a acirrada disputa interna entre as montadoras pela a crise que assola as concessionárias. Alémdisso,a quedanarenda do consumidor reduziu os ganhoscomplementares que entravam no caixa das concessionárias coma prestação de serviços, como oatendimentopós-vendae outros. Além dadesejadareativação da economia,o lucro sóvai voltar de fato às concessionárias quando algumas medidas forem adotadas. Entreelas, a redução de impostos, ganho de competitividade com aumento das exportações, as montadoraslançando novos modelos que estejam ao alcance do tamanho dobolso do consumidor eum programa quer estimule a renovação da frota nacional. Finalmente, Simão acredita que as concessionárias terão que reduzir ainda mais seus custos.

Lojas arcam com as dificuldades da indústria e do consumidor

"Entreomareo rochedo, quem sofre é o caramujo". Para Rubens Carvalho, presidente da Associação Brasileira das Concessionárias de Automóveis Fiat (Abracaf), a concessionária éhoje ocaramujo, espremidaentreo mercado consumidorexigente ao estremo,com forte perda no seu poder aquisitivo,e asmontadoras,disputando um mercado acirrado entre si, com carros acumulando nos pátios. Carvalhomostra-se preocupado com muitas incorporações noseusetor. "Écada vezmenor onúmero deempresas quem tem o dono e sua famíliaà frente do negócio", diz. Anecessidadecadavez maiordeescalanavenda de produtos e serviços, segundo ele, éuma ameaçaà sobrevivência da média da pequena e média empresa, sobretudo, nos grandes centros urbanos. Esse processo estásendo acelerado,segundo opresidente da Abracaf, com uma enorme redução nas margens delucro. "Hojequandoconseguimos 2%numcarroé umamaravilha". Acompetitividade no setor também ajuda nesse processo, especialmente, quando o consumidor perdeu seupotencial de compra. "Elepesquisa muito, pechincha, espreme o vendedor ao máximo", explica ele.

No outrolado, estáa montadora que faz uma previsão deprodução,quenão pode seracelerada oudesacelerada rapidamente,por dois motivos:primeiro, porquesuaca-

deia produtiva é enorme, a maior do setorindustrial. Segundo, porque secalcular errado uma desaceleração, uma montadora poderá perder espaço de mercado paraoutra que manteve sua produção. Com veículos acumulado nospátios, as montadoras pressionamas concessionáriasdetodas asformas."Essa pressão pode serpositiva, estimulante.Noentanto, do outro lado está um mercado

consumidor retraído", esclarece Rubens Carvalho. Além disso, uma revendedora tem custos fixosque são osmesmos para vender um ou 20 carros, como luz,telefone, impostos,encargos sociaise assim por diante e que não podem ser cortados. A única saída, observa o presidente da Abracaf, é uma economia mais estável, "onde seja possívelacordar umdia sem sustos."

"Não se sabe como as empresas estão vivas"

"As concessionárias são hojeas capivarasdo RioTiete. Ninguém sabe porque, masestão vivas",ironizou o empresário Assis Augusto Pires, presidente eleito do Conselhoda Fenabrave,que tomará posse emoutubro próximo, durante o congresso da entidade, que aconteceu na últimasexta-feira.Ele lembrou que, de 1997 para cá,a crise nosetor se acentuou com oexcesso decapacidade instalada na industria automobilística do País,quegerou também um excedente de concessionárias.

ParaPires, o"grandedesafio para o setor é entender que épreciso acompanharoprocesso de modernizacao adotado pelas montadorasnos últimos anos"."Cientes de que não temos ajuda do governo, nemdas montadoras, para termos melhores condições de trabalho". Pires explicou que esse pro-

cessode modernização das concessionárias passa, necessariamente,por mudanças profundas, entre elas, uma reduçãonoespaçofísico das empresas, comoforma dereduzir custos: gastar menos com IPTU,energiaelétricae outras despesas fixas. Também será preciso enxugar os estoques e melhorar o aproveitamento do capital de giro. "Infelizmente,não podemos mais aceitar umcheque para 30diasou mais".Outrasmedidas de contençãoterão que fazer parte desse programa. Porexemplo, reduziredinamizarseuestoquede peças, no mesmo estilo de "alto giro" já adotado pelas montadoras. Mais: seráprecisotornara mão-de-obra mais eficiente, de modo adar velocidade ao pós-vendas."Hoje oconsumidor não temmaistempo, portantovelocidade equalidade representam confiabilidade", concluiu.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Sistema de crédito precisa ser revisto

Para o economista Marcio Pochmann, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade na Prefeitura de São Paulo, o atual sistema de crédito é inadequado às necessidades do mercado, pois devia focar a produção. O BNDES , diz, está viciado na burocracia dos bancos.

O encarecimento do crédito afeta empresas, comércio e consumidores. Também deixa oPaís umpouco maispobre, na medida em que reduz ocrescimentodo Produto Interno Bruto,PIB, brasileiro. Para o economista Marcio Pochmann, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade na Prefeitura de São Paulo, o custo elevado é o grande vilão do crédito no Brasil. Mas não está sozinho. Oatualmodelode financiamento, diz, éinadequado às necessidades do mercado e portanto tem de ser revisto. Na sua opinião, o setor de crédito precisade menosburocraciaemais foconosistema produtivo. Hoje, segundo ele, o crédito tem sido mais usado para pagar dívidas do que como investimento na produção.

Formado em Economia com mestrado em Ciências Políticas, doutorado e pósdoutoradoem Economiana área do Trabalho, Marcio Pochmann licenciou-se da função de professor na Unicamp paraassumirseu primeiro cargo nopoderexecutivo.

Conduz, entre outros programas, oda Centralde Crédito PopularSão Paulo Confia,criado em2001 evoltado para o microcrédito.

A seguir, Pochmann fala dos problemasdo créditono Brasil, daatuação burocrática do BNDES no mercado de crédito e do projeto da Prefeitura, criticado pelo BNDES, na concessão de financiamentos sem burocracia.

Custo inibe procura

A políticaeconômica atual estabeleceu um custo muito elevado para os empréstimos emgeral. AchoqueoBrasil tem umaofertade crédito que está acima da demanda (o volume totalde crédito no mercado em junhofoide R$ 207,1 bilhões, segundo o Banco Central, contra R$ 201,8 bilhõesem maio) Olhe para ocrédito disponível para operações habitacionais, por exemplo. A demanda ébaixa emfunção dainstabilidade econômica,da insegurança do trabalhador em relaçãoa seuemprego e,por isso,não arcacom taxaselevadas de juros (a média geral, em junho,era de59,6%, segundo oBC). Comisso, muitas empresas optaram por tomar empréstimos no Exterior porque o custoera menor.

Sistema atual de crédito precisa ser redesenhado

A ofertaque temoshoje de créditoéinadequadaàs necessidadesdo mercado e principalmente doconsumidor, tanto a empresa quanto a pessoafísica.O Paísnãotem um projeto claro de desenvolvimento, de investimento naprodução. Fala-seapenas em metas de inflação. As em-

presas que fazem investimentos muitas vezes utilizam recursos internacionais.

O BNDES, um dos maiores bancos de investimento do mundo em termosde folha e de ativos de crédito, que poderia resolver parte doproblema de crédito no País, tem umagrande dificuldade em emprestar os recursos. O sistema perdeu o foco e por isso precisa ser revisto. Precisamos de um sistema que esteja mais voltado para o setor produtivo. Que não seja tão burocrático. Imagino uma rede de instituições, formada a partir do Banco do Brasil eda CaixaEconômica Federal, que operasse o créditode formamenosburocrática que a atual.

Sistema bancário hoje se mostra inadequado Uma parcela importante do setorprodutivo, e também dosconsumidores, não tem acesso ao sistema bancário tradicional. Ou seja, nós constituímososistema bancário,mas elehoje semostra inadequadopara operfilda economia brasileirae para a necessidade dosconsumidores,queseriamos possíveis tomadores de crédito.

O Brasil tem cercade40 milhõesde contas bancárias para um número quatro vezes maior dehabitantes. Entretanto, onúmerodepessoas que têmacesso a uma conta bancáriae, portanto, aocrédito oferecidopelos bancos, é muito inferior a esses 40 milhões.

Há uma exclusão bancária no País bastante acentuada que limita a obtenção de empréstimos.A estruturabancária também não está preparada para atender ao segmento mais pobre,justamente o que mais precisa de crédito.

Comércio também é excluído

A populaçãode baixarendaestáexcluída do sistema bancário. Mas tem uma parte importante do mercado, os estabelecimentos comerciais, que também estão fora, de certa forma, do crédito bancário tradicional. Poderíamos dimensionar entre 50% ouaté mesmodois terços dos estabelecimentos que também estão excluídos.

Asexigênciase ocustosão tão grandes para se ter conseguirumempréstimoque só nos resta uma conclusão:os bancos têm mais interesse em emprestar volume altos para muitos poucos tomadores do quepequenas quantidades para muitos.

Empresas perdem competitividade

Um dos problemasda baixa competitividade das pequenas empresas no Brasil tem a ver com a dificuldade em conseguirem financiamento. Sem dinheiro para in-

vestir na produção, na comprade equipamentos mais modernos ena ampliaçãode suaestrutura, essasempresas perdemmercado, especialmente o externo. Quem exporta hoje no Brasil são entre 13 e 14 mil pequenas empresas apenas.

Crédito de menor valor é mal utilizado

Grande parte dos empréstimosdemenorvalor éfeita para a classe média com o objetivo de resolver o problema de dívidas, fechar o déficit do cartãobancário, do cheque especial do que voltado para quem quer começar um negócio,paraomercado produtivo.O valor médiodos empréstimos é acima de R$ 2 mil. Portanto, ainda assim o microcrédito não chega tão fácil ao segmento mais pobre da população, para quem o valormédio dosempréstimos está hoje em R$ 100.

Brasil tem pouca experiência em microcrédito Nós, no Brasil, temos uma experiência recente na área de microcrédito. Além do mais, éumaexperiência de pouco êxito. A quantidade de crédito para micro, pequenas e médias empresas que é feita anualmente no País é muito pequena, considerando-se a procura (o investimento federal em microempresas no primeiro semestre de 2002, feito pormeiodas instituições financeiras,foideR$ 5,4 bilhões, segundo o relatório Brasil Empreendedorprograma do governo responsável pela liberação dos recursos) . O po-

tencial de tomadores de créditohojeno Brasilécalculadoentre15 e20milhões,sejam elas profissionais autônomos,pequenas empresas ouos pequenosnegociantes. Mas hojeo País tem menos de 200mil operações naárea demicrocrédito.Um número muito pequeno.

Microcrédito reproduz burocracia de bancos

Aquilo que se tem de experiência em microcrédito no Brasil não está adequado à demanda, justamente por reproduzir as exigências bancárias tradicionais. O microcrédito ainda é vistocomoum fim enão como ummeio de desenvolvimento,de uma emancipação de quem precisa de dinheiro para crescer e não para pagar dívidas. quandocriamos aCentral deCréditoPopular SãoPauloConfia.o BNDES ficou horrorizado com nossa experiência aqui em São Paulo por não seguirmos alógica dosbancos. Parao BNDES,créditosem nenhuma exigência degarantia, como fazemos, não é crédito. Para o banco, em-

Av. do Cursino, 4.247 - V. Moraes - SP www.capitanizanini.com.br

para motor 1/8 a 30cv e usinagem em geral.

prestarR$50 ouR$500milhõesdeve seguirosmesmos princípios.O quenão concordamos.

O Brasil não é Bangladesh Aidéiaquese temdemicrocrédito no Brasil é Bangladesh, Banco do Povo, etc. Não conseguimos fazer uma parceria com o governo do Estado, que tem uma experiência em microcrédito com o Bancodo Povo,que opera com a Nossa Caixa. Também não tomamosrecursosdo BNDES, que éparceiro de muitas instituições de microcrédito, porque ele impõe uma metodologia que não leva o crédito para o pobre. Eles tambémaplicamas exigências bancárias. Não adianta o BNDES usar a TJLP, taxa menor que os juros cobrados nos bancose exigirumasériede requisitos para liberaro empréstimo. Quem precisa do dinheiro não atende aosrequisitos exigidos pelo banco.

Empréstimos de R$ 50 a R$ 50 mil Nós podemosemprestar R$50 atéR$50mil.Temos

cinco linhas diferentes de crédito, com diferentes prazo e taxas. Maspreferimos fazer um trabalhode identificação daqueles que precisam mais de recursos.Estoufalando dos que vivem com R$ 300.

Central de Crédito: experiência positiva A Prefeitura de São Paulo nãotinha nenhuma experiência em conceder empréstimos.Construímos umaorganização social com parceirosque tambémnãotinham experiência, salvo os três grandes bancos – Santander, Nossa Caixae Banespa– que participam doprograma. Emprestamos em junho R$1,5 milhão,numtotalde 1.032 operações. Mês a mês o número de empréstimos cresce. Consideramos a experiência positiva tendo em vista a condição da qual partimos. Saímos do zero, contratamos pessoas sem nenhuma experiência emsistemade crédito, porque nãoqueríamos repetir os vícios do sistema tradicional. Falta de experiêncianão ésinônimo deirresponsabilidade.

Roseli Lopes
O interesse dos bancos é emprestar volume altos para poucos tomadores, afirma Marcio Pochmann

Superintendente

O superintendente de Serviços daAssociação Comercial de São Paulo, Roberto Haidar, fez palestra sobre o Portal da Associação Comercial de SãoPaulo na Distrital Ipiranga, destacando as facilidades que asolução oferece aos empresários.

Haidar também divulgou as inovações e facilidades dos serviços de informação ao crédito daentidade, como o

UseChequee oMovimento de Apoio ao Consumidor. O evento tambémcontou coma participaçãodosuperintendente da casa, Reinaldo Bittar, eda diretora Marcília Boscarato,que fazparte daComissão Empresasda entidade,responsável pela realização deações parafortalecer o comércioda região, como encontros de empresários e showrooms.

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO

Antonio Cabrera Mano Filho

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E

05 de agosto -17 horas

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9 o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS A PRESENÇA DAS A PRESENÇA DAS A PRESENÇA DAS

DISTRIT DISTRIT DISTRIT DISTRIT DISTRITAIS É AIS É AIS É FUNDAMENT FUNDAMENT FUNDAMENT FUNDAMENT FUNDAMENTAL. AL. AL. AL. AL.

P P PAR AR AR ARTICIPE! TICIPE! TICIPE!

Subprefeito e lojistas planejam a revitalização do Jabaquara

A subprefeiturado Jabaquarapretende reuniroscomerciantesdaregião para promover arevitalização do o bairro. O primeiro passo do processo é a regularização dos anúncios das fachadas dos estabelecimentos.

A região da avenida Engenheiro Armandode Arruda Pereira, próximo a estação Conceiçãodo Metrô,é aque mais sofre com os excessos de placas, faixas, além da concentração debannersepropaganda. Principalmente no trechoque vaidaConceição até a estação Jabaquara.

A primeira obraa ser feita pela subprefeitura local será a de reurbanização da avenida, com o plantio de árvores, como palmeiras, segundo o subprefeito doJabaquara Odilon Guedes. Já foi feita a recuperaçãodas praças do bairro eimplantadoo pro-

Associação prepara Dia Nacional de Combate ao Fumo

A AssociaçãoComercial está preparandoparao final do mêsum ciclode palestras na entidade e apresentações no Pátio do Colégio para marcar o Dia Nacionalde Combate aoTabagismo, que acontece em 29 de agosto. No Brasil, em decorrência do fumomorremcerca de120mil pessoas por ano. Acampanha de informações teráuma sériede palestrascomespecialistasno assunto, como Mário César Carvalho, autor do livro O cig a rr o , dodelegadodoLuiz Carlos Magnoe MárioAlbanese, presidente daAssociaçãode DefesadaSaúde do Fumante. Eles vão falar sobre legislação, asinfluências da mídia no consumo de cigarros e drogas lícitas e ilícitas . Já estão participando da organização do evento 15 órgãos,como aSecretariaEstadualdeJustiça, aAçãoLocal, a ACM Centro, Sociedade Brasileirade Cardiologiae o Sesc.ODia deCombateao Fumo será promovido na praça doPátiodoColégio junto com o Agita Galera.

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

gramaSíndico de Praça. As áreasverdesWhitaker Penteado e a Barão de Japurá, por exemplo,estão sendomantidas pelo moradores, que plantaram árvores e realizam a limpeza do local, mantendo as áreas sempre em ordem. Adiamento – A idéia inicial era de que essas obras fossem finalizadasatéofinal deste ano. Porém, conforme Guedes, a previsão de conclusão será estendida para o ano que vem,já quehaverá umcorte no orçamento de 2002 em razão da quedade R$ 700milhões daarrecadãção daPrefeitura Municipal.

O subprefeito do Jabaquara jáestá sereunindo comos empresários do bairro. A primeira reunião com os comerciantesfoi realizada naDistritalJabaquara daAssociação Comercial deSão Paulo. De acordo com a diretora-su-

perintendente da Distrital Jabaquara,Victoria AyrozaSaracchi, na ocasião foi proposto a formação de um grupo de empresários para a realização de um estudo sobre a situação dasfachadas dos estabelecimentos comerciais. Outra queixa dos empresários se refere às pichações nas paredesdo bairro.Elesestão cansados de recuperar as fachadas dos estabelecimentos,

acontece nas distritais

Hoje Pinh eiros – Adiretoria da DistritalPinheiros realiza reunião com palestra da médica fonoaudióloga Glaucya Madázio sobre o tema Aperfeiçoamento do padrão de comunicação direcionado aos profissionais da voz. Às 19h30.

Terça Pirituba – A diretoria da Distrital Pirituba realiza reunião com palestra do advogadoJosé deSouzaMar-

agenda

Hoje

D is t r it a i s – Reuniãodo Conselho das Sedes das Distritais da Associação, coordenada pelo vice-presidentecoordenador, Valmir Madázio. Às 14h, na sede da entidade,ruaBoa Vista, 51/11º andar,sala Abílio Borin.

Ple nári a –Reunião plenária da Associação Comercialde SãoPaulo,com palestra docandidato dacoligação PTB/PDT/PPS ao governodo Estado, Antonio Cabrera ManoFilho, sobre Planos de governo . Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária Líderes –O vice-presidentedaAssociação, Maurício Trugillo Iazzetta, participa dareunião doFórum deLíderes da Gazeta Mercantil. Às 17h, no Hotel Transamérica,Salão São Paulo II,avenida dasNações Unidas, 18.591-B. Líderes I – O vice-presidentedaAssociação, Maurício Trugillo Iazzetta, par-

ques, sobre o tema Age nte fiscal - como atendê-lo e Direitose deveresdoEmpresário. Às 19h30.

Quarta Butantã – Adiretoriada

Distrital Butantã realiza reunião. Às 19h. Mo oc a –A diretoria da Distrital Mooca realiza reunião. Às 19h.

Sudeste – A diretoriada

Distrital Sudeste realiza reunião. Às 19h45. Quinta

ticipa dareuniãojantarde premiação dos líderesempresariais setoriais e sociais, promovidopeloFórum de Líderes daGazeta Mercantil.Às 19h30,noCredicard Hall, avenida das Nações Unidas, 17.955.

Quarta T r a d in g s – Reunião da Comissãodas Comerciais Importadoras e Exportadoras da Assocaição, coordenada pelo conselheiro CarlosA. Nicolini,comapresença dovice-presidente da Associação deEmpresas Brasileiras para Integração de Mercado (Adebim), Michel Abdo Alaby, que falará sobre oMercosule acrise atual. Às 17h, na sede da entidade, ruaBoa Vista, 51/11º andar,sala Abílio Borin.

para depois serem destruídas pelos pichadores,disseVictoria Saracchi. A subprefeiturado Jabaquara pretende realizar um cursodegrafitagem para os adolescentesdo bairro. Os participantes dasaulas serão convidados a contribuírem para a revitalização das lojas, ruas e avenidas.

Lapa – A diretoria da Distrital Lapa realiza reunião. Às 19h30.

SãoMiguel – A diretoria da Distrital São Miguel realiza reunião. Às 19h30.

Pen ha – A diretoria da Distrital Penharealiza reunião, com palestra do advogado Ivan Vitale Júnior sobre otema Asmudanças da sociedade limitada frente ao novo Código Civile suas implicações na vidaempresarial. Às 19h30.

Quinta Palestras – Reunião da comissão organizadora do ciclo de palestras sobre temas relacionados àsaúde. Às 9h30, na sede da Associação,rua Boa Vista,51/11º andar, sala TadashiSakurai. Exportações – AFederaçãodas Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) ea Associação Comercial de São Paulo promovem o seminário Exportar para Crescer - Novos rumos para o mercado externo. Das 8h30 às 18h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar.

Sexta N eg ó ci os – Odepartamentode Comércio Exterior da Associação promove rodasdenegócioscom indústrias e comerciais exportadoras. Das9h às12h, na sededa entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. Posse – O vice-presidente daAssociação, Luis Eduardo Schoueri, participa da cerimônia de posse de Eduardo Cesar Silveira Vita Marchicomo novodiretor daFaculdade deDireitoda USP. Às 19h, no salão nobre da Faculdadede Direito, Largo São Francisco, 95.

Dora Carvalho
Odilon Guedes e Victoria Saracchi se reuniram com empresários na distrital
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Roberto Haidar e Reinaldo Bittar durante encontro na Distrital Ipiranga

Rejane Aguiar

Bancos

não perdem opor tunidade

Os bancos brasileiros mais uma vez aproveitaram bem umaoportunidade para aumentar seus lucros. As tesourarias bancárias determinaram os movimentos do mercado financeiro brasileiro nos últimos meses egarantiram avalorização dos ativos atrelados ao dólar e das carteiras de títulos e valores mobiliários.

Osganhos coma altado dólar nas últimas semanas só devem aparecer nos balançosdo terceirotrimestre. Segundo analistas, é difícil estimar quanto os bancos ganharam porquepodemregistrar entradase saídasde recursos deformas diferentes. Masé certo que ascotaçõesde R$3 trouxeram maisbenefícios doque problemasparaos bancos brasileiros.

Longe do crédito

A elevadataxabásicade juros (hoje em 18% ao ano), a forte desvalorização do real (de 50% de janeiro a julho) e o desaquecimento da economia (com o conseqüente aumento do risco de inadimplência) afastam cada vezmais osbancos do mercado de crédito. As operações de mercado, ao contrário, ficam ainda mais atraentes nesse cenário. Umexemploé o que acontece com o Banespa privatizado. De acordo com análise de Carlos DanielCoradi,da Engenheiros Financeirose Consultores, no primeiro semestre apenas16% dos ativostotais doBanespa eramestoquedecrédito. Jáaparticipação dosativosdetesouraria (títulose valoresmo-

biliários) chega a 55% dos ativos. Privatizado, oBanespa deixou de priorizar as operações de crédito para focarsuas transaçõesno mercado financeiro, acompanhando o movimento do setor. Os bancos hoje preferem lidar comvariáveis sobre as quais têm algum controle, como as oscilações de ativos no mercado, a dependerdo imprevisível mercado de crédito.

Capacidade de adaptação

Os analistas sempre destacama capacidade de adaptação e diversificação de negócios que os bancos brasileirostêm em momentos decrise–foicom essa capacidade que conseguiramno passado ganhar dinheiro mesmo com o fim da inflação e enfrentar a invasão de bancos estrangeiros. Agora devem usar essa habilidade paraprotegerem-se dapossibilidade de não-pagamentoda dívida interna do governo em caso de vitóriadaoposição na eleiçãopresidencial. Esse temor de calotetem derrubado as ações dos bancos na bolsa de valores.

É impossível para os bancosanular asperdas emcaso de calote do governo. Mas podem proteger-se de outras maneiras.Umadelasé pressionarogoverno atual para encurtar os prazos dos títulos públicos. Têmfeito issonosúltimos meses e, hoje, a maior parte das carteiras de títulospúblicosdos bancostemprazo de vencimento de 60 dias.Como nocâmbio, nessecaso tambémvenceram a queda-de-braço.

OPINIÃO

Odair Abate*

O Banco Central está certo

Se osmovimentos bruscos do dólar persistirem, a situação passa a ser preocupante. Nessa hipótese, são maiores os riscos de aturbulênciado mercadofinanceiro passarpara aeconomia real.

Por enquanto, o Banco Centralestá certoemesperar sinais mais claros do FMI antes de tentar corrigir as distorções do câmbio. A cotação do dólar reflete mais fatores emocionais do mercado do que problemas reais da economia. Por isso, o Banco Central está certo em aguardar. Gastaria hoje muita munição para colher poucos resultados. Émelhor esperarparagastar pouco e ver odólar ceder a patamares mais razoáveis. *Odair Abate é economistachefe do Lloyds TSB

Aumenta a procura por investimentos alternativos

Para o investidor que está acostumado a aplicarem caderneta de poupança ou, quando muito, em fundos de renda fixa, pode até estranhar quando o gestor de seu dinheiroapontar como oportunidade deinvestimento Cédulas do Produtor Rural, CPR, e Letras Hipotecárias. Apesar de serem pouco conhecidas, as duas aplicações têm atraído um número cada vez maior de investidores devido à rentabilidade que oferecem, deaté 22%ao ano.As duas aplicações registram crescimentode captaçãoacima de 50%.

Aexigência da marcação amercado nosfundos de rendafixa ea queda dos juros básicos na última reunião do Comitê de Política Monetária, Copom,também contribuíram paraa procuraporprodutos diferenciados.

O pagamento da cédula é garantido pelo Banco do Brasil, emissor do documento. A caderneta depoupança, por exemplo, que também égarantida em até R$ 20 mil e cuja rentabilidadeé de0,5% ao mês, acrescida da Taxa Referencial, acumula nos últimos doze meses rendimentode apenas 8,91%.

As Letras

Hipotecárias da Caixa renderam 8,80% líquidos, de 2 de janeiro a 2 de agosto

Salto – No primeiro semestredoano oBancodoBrasil emitiu R$ 500 milhões em cédulas, um aumento de 50% em relaçãoao mesmoperíodo de 2001. A expectativa, segundo MárcioMontella, diretor da Área de Agronegócios do Banco do Brasil, éatingir R$ 1bilhãoaté dezembro.

"Os investidores estão descobrindo essa formade investimento,o que é bom porque o dinheiro é revertido paraa produçãorural", diz Montella.

Corretoras – Algumas corretoras já estão,inclusive, fazendo uso dos produtos para conquistar clientes, como é o casodaSouza Barros,quehá doismeses disponibiliza a Cédula do Produtor Rural Financeira, CPR,parapessoas físicas.

O produtofunciona como uma linha de financiamento para o produtor rural, que em troca do crédito oferece retorno prefixado de em média 20% ao ano ao financiador da dívida.

As cédulas têm prazo máximo de resgate de um ano. O investidor interessado tem acesso aoproduto participando de leilão no site do banco ( www.a gronegociose.com.br) oucomprando diretamente de corretoras.

Lotes – No site são oferecidos lotes fechados de cédulas, sendoque cadaemissão éde no mínimo R$ 10 mil. Na SouzaBarros,o pisodeingresso é menor: apartir de R$5mil jáépossívelinvestir no produto.

Nossa Caixa: promoção para desconto de cheque

Oslojistas quesãocorrentistasdaNossa Caixatêmaté odia 16para descontarcheques de clientes com uma das taxasmais competitivasdo mercado. O banco decidiu criar uma promoção especial para o comércio, tendo como tema o Dia dos Pais.

As taxas para o desconto de cheques (que hoje variam de 2,20%a 4,70%), serão de

A Souza Barros não divulga qual éo estoqueinvestido na corretora emCPR. Mas,segundo Carlos Alberto de Souza Barros,a procura é crescente.

"Indicamos o produto para aquele investidor avesso ao risco eque ficou ainda mais conservador após a marcação a mercado nos fundos de renda fixa", diz. Prazos – Nacorretora são oferecidos dois prazos de resgateda CPR: dezembro de 2002 e julho de 2003. No primeiro caso, os juros oferecidossãode20% aoanoe,no segundo, de22% ao ano. O

resgate não é permitido antes do vencimento. Sobre esses rendimentos incide Imposto de Renda, de 20%, e a CPMF. A taxa de corretagem já está inclusa sobre a rentabilidade bruta.

Letras – AsLetras Hipotecárias, emitidaspelaCaixa Econômica Federal,também se destacam pela rentabilidade. No período de 2 de janeiro a 2 de agosto acumulam rendimentolíquido de 8,80%, além de serem garantidas pela Caixa. Outro diferencial do produto é aisençãodoImpostode Rendaparapessoas físicas.

Oproblemaé queasletras só estão disponíveispara investidores com capacidade de poupança deno mínimo R$ 300 mil. Além disso a aplicação tem carênciade seis meses para saques. De acordo com Sílvio Renato GomesDiz,gerente de Mercado da Caixa,o estoque de letras emitidas subiu de R$ 3,5 bilhões, no primeiro semestre de 2001 para R$ 6,3 bilhões, no mesmo período em 2002.

Adriana Gavaça

• O mercado financeiro começa a semana na expectativa do anúncio de um acordo com o Fundo Monetário Internacional,FMI. Amoedaamericana járecuouna semanapassada por causa dessa expectativa, mas pode voltar a subir se houver problemas nas negociações com o Fundo. É esperar para ver.

AGENDA ECONÔMICA

•2ªfeira:O Ministério do Desenvolvimento divulgao resultado da balança comercial nos dois primeiros dias de agosto. Também sai hoje o IPC-Fipe do mês de julho.

•5ª feira: O IBGE divulga a pesquisa industrial mensal de produção física do mês de junho.

•6ªfeira: OIBGEanuncia osresultadosde doisíndices de inflação dejulho: o Índice Nacional dePreços ao Consumidor, INPC, e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA. A Fundação Getúlio Vargas divulga o IPC-RJ. e-mail:rejanedc@yahoo.com.br

2,19% mensais, independentemente do relacionamento do cliente com o banco.

A NossaCaixa classifica o produtocomo umamaneira oportuna de os comerciantes venderema prazoe receberem a vista, através da antecipação. O produto está disponível em todasasagências bancárias da Nossa Caixa. (AG)

Bancos brasileiros ficam sob observação negativa

Aagência classificadorade riscos Fitchcolocou emrevisãopara possível rebaixamentoosratings (classificações) dos papéis de longo prazo em moedas estrangeira e local dos bancos brasileiros.

As instituições financeiras que tiveram suas classificações afetadas pela decisão foram:BancoAlfade Investimento, BCN, Bradesco, Brascan,BancodoBrasil, Fibra, Itaú, Safra, Santos,Sul América, Votorantim, BBV Banco e Unibanco.

A decisãofoi anunciada na última sexta-feira, um diaapósaagênciater colocado oratingsoberano do Brasil emobservação também negativa. Asoutras classificaçõespara asinstituições financeiras brasileiras foram mantidas.

Ao mesmo tempo, a agência tambémcolocou emobservação negativa a classificação "B"+ da Bradesco Seguros.

Osmercados deações,dólar e juros não encontram um pontode equilíbrio econtinuam provocando muitas incertezas.

Aproveitando a guinada dos investidores, que buscam umamaiordiversificação de suas aplicações e que querem fugir da instabilidade, a Caixa Econômica Federal está colocando no mercado um fundo diferente: o FIF Capital, que aplica emtítulospúblicose de emissão de empresas, preferencialmente pós-fixados. Índices – A principaldiferença é que esses papéis acompanham avariação de dois índices depreços. O IGP-M,um deles, acumula umavariação positiva de 9,99%, em 12 meses terminados em julho. Já o IGP-DI soma 9,70%, em 12 meses terminados em junho. Marcelo Bonini, superintendente nacional de Gestão deFundos daCaixaEconômica Federal, diz que o banco já ofereciaaclientes institucionais –fundosprevidenciários estaduais emunicipaise depensão– umfundo parecido, o FIF Patrimonial. Sucesso– O sucesso e a procura deum investimento nos mesmos moldeslevou a Caixaa desenharo FIFCapital, destinado a pessoas físicas ejurídicas.Em apenasdois dias – 1º e 2 de agosto – foram

captados R$ 4 milhões. A previsãoédequeo FIF Capital feche oano comuma captação de R$ 200 milhões. "Essetipo defundo parao varejo, com investimento inicial deR$ 1mil, éinédito, pois no mercado normalmente aexigência inicialé de umaaplicação acima de R$ 5 mil", diz Bonini. Rentabilidade – O objetivodaCaixa,segundo ele, é oferecer um investimento que pretende buscar uma rentabilidade compatível com a variação do IGP-M e o IGP-DI. Os aportes mínimos são de valores baixos também (R$ 100). A liquidez é diária e não há carência. A taxa de administração é de 2% ao ano. Bonini conta queo produto já estava em estudos de viabilidadeháalgum tempo. Mas que a Caixa decidiu acelerar o lançamento do FIF Capital em funçãodo crescimento da instabilidade dos mercados em julho.

Marcos Menichetti

Governo mostra disposição para OMC

Produtores de algodão, que decidiram bancar o processo de questionamento aos EUA, esperam resolução da Camex hoje

Nesta segunda-feira, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) devedecidirseo Brasil vai à Organização Mundial de Comércio (OMC) contraossubsídios que osEstados Unidos concedem aosprodutores locais de algodão. Osagricultores brasileiros filiados à Associação Brasileirade Produtores de Algodão (Abrapa), que respondem por98% daprodução nacional de algodão, formalizaram aogoverno a disposiçãode bancaroscustos do processo, disse na sexta-feirao diretor-executivo da entidade, Hélio Tollini. Segundoele, ogoverno tem mostradodisposição ementrarcoma ação contraos EUA. "Temos a impressão de que háumavontade dogov erno de levar o processo adiante", disse.

Nos últimos cinco anos, o Brasil saiu daposição de importador paraadeexportadordealgodãoem pluma. Em 1995, o Brasil comprou o equivalentea US$ 950 milhões do produto. Em 2001, vendeu no mercadoexterno US$ 154 milhões. Mas a expectativa é de queda nasafra2001/2002,para cerca de US$ 120milhões, prevê o diretor da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão,MarcoAntonio Aluísio.

Os motivos dessa queda? Os produtores nacionais reduziram a área plantadana safra 2001/2002, em razão da queda do preço do produto no mercado internacional. "Os preços no mercado internacional ficam deprimidos diante daelevadaprodução norte-americana, altamente

subsidiada. Por cadadólar produzido o agricultor norte-americano recebe US$ 1,20 de transferência", diz.

A libra-peso de algodão, queestava em US$ 0,60 em 2000, caiu para US$ 0,30 no ano passado. Os preços voltaram asubirnesteano, mas ainda não se recuperaram totalmente: giram emtorno de US$ 0,45."Circularamnotícias que os produtores norteamericanos vão reduzir a área plantada", informou. África –Além deajuda na produção, oprodutor norteamericano recebesubsídio na exportação.O exportador pode pagar em prazos mais longos e juros mais baixos. Isso colocana lonaconcorrentes mais pobres, que vivem exclusivamente da produção de algodão, como países africanos,entreeles Togo eBe-

nim, além de países em desenvolvimento como a Índia e Brasil, afirma Tollini. Os países africanos estão dispostosa iràOMCjunto comoBrasil, informouodiretorda Abrapa.Tolliniafirma queo Brasil produz um algodão dequalidade. "Há apenasum pequeno problemaque vem sendo solucionado: pequenos restos de caule ficam na planta".

Além da qualidade, diz, o algodão brasileiro tem produtividade comparávelà da

Austrália. Aprodutividade giraemtorno de1,3milquilosdealgodão emplumapor hectare, muito acima da norte-americana (700 quilos por hectare).

Europa deve eliminar cota de têxteis

As cotas impostas aos produtos têxteis brasileirospela União Européia, previstas para acabarem em dezembro de 2005, deverãose eliminadas.Essaé expectativadaAssociaçãoBrasileira daIndústria Têxtil (Abit), Paulo Skaf. Asnegociaçõesparaa eliminaçãodessas cotasstão sendo feitas há meses entre o governo brasileiroe a UE. Nesta semana, asduas partes devem chegara um acordo,

Evento para incentivar exportações

A Associação Comercial de São Paulo realiza, na próxima quinta-feira,o seminário "Exportar para Crescer- NovosCaminhos paraoMercado Externo", como parte do projeto"Dobrando asVendas Externas comas Comerciais Exportadoras". O seminário, composto por sete sessões, dará infor-

mações atualizadas sobre os pontosbásicos eessenciais em operaçõesdeexportações. O tema da sessão inicial é o panorama geral do comércio exteriorbrasileiro, apresentado por Carlos Alberto Leite Coutinho Filho, da Câmarade ComércioExterior (Camex). Nosegundo painel, José

Sebrae e Apex apóiam consórcio para café

A Agência de Promoções dasExportações(Apex), do governo, eSebraeestãofomentando a criação de consórcios de exportação por meio do treinamento e credenciamento de profissionais especializados na gestão dos mesmos. Anderson Sina, titular da Sinatrader ecredenciado pelo Sebrae-SP, está buscandoempresas torrefadoras que estejam interessadas em participar da for-

mação deum consórciopara exportação decafé torradoe moído, solúvel e café torrado para máquina expressa. O consórcio conta com subsídioda Apex e também do Sebrae, utilizadosna promoção comercial no Exterior, participaçãoem feiras, seminários e rodasde negócios, entre outras atividades. Contatos pelo e-mail: sinatrader@ig.com.br ou asina@terra.com.br.

Mercosul busca acordo com a África do Sul

Seguindoa estratégia de abrir mercadosatravésde acordos comerciais(utilizadacom excelentesresultados pelo México e Chile), e valendo-se do fato de exercer nesse semestre apresidênciado Mercosul, o Brasilterá como prioridade, segundo o embaixador Clodoaldo Hugueney, subsecretário-geraldo Itamaratypara assuntos de integração ecomércioexterior, avançarcom propostas concretas para um acordo com a África do Sul.

Nos próximos dias 8 e 9, em Brasília, acontece aprimeira rodada denegociaçõesentre representantes do Mercosul e da África do Sul. A intenção dos doisgovernos échegar a umacordo depreferências tarifáriasfixas,com adiminuição gradual das taxas para alguns setores, o que, no futuro, poderá caminhar para um acordo de livre comércio.

Atualmente, Mercosul e África do Sul comercializam cercadeUS$ 1bilhãopor ano. Estima-se que,com um acordode livrecomércio, o volume possa saltar, rapidamente, para US$ 3 bilhões. Além do setor automotivo, que seria o maior beneficiado por umpossível acordocom aÁfricadoSul, oItamaraty relacionououtros 34 setores em queas empresasbrasileiras poderiam se beneficiar –entre eles, plásticos, carnes, material de construção, instrumentos ópticos, cosméticos,alimentos,produtos cerâmicos e máquinas e equipamentos e minérios.

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial

Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

CândidoSenna, diretordo projeto Dobrandoas Vendas Externas, explicaráo papel das empresascomerciaisexportadoraspara ainserção das indústrias nomercado internacional.

A sessão 3 terá a apresentação de Regina Terezin, diretora do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo,Campinase Guarulhos, quefará umaexposição sobre as facilidades existentes para exportações inferiores a US$ 10 mil e importações inferiores a US$ 3 mil. Osdemaispainéis trarão Vincent Teillère, diretorde

Desenvolvimento de Negócios daCoface Rating, de Martinho Fernandes, gerente geral daSeguradora Brasileira de Créditoà Exportação (SBCE) e de Mari Tomita Katayama,diretoraadjunta do Progex, entre outros. Oevento terminano dia9 pela manhã,quando acontecem rodas de negócios entre indústriasque desejamexportare comerciaisexportadoras.

Informações e inscrições, no Departamento de Comércio Exterior daAssociação Comercial. Tels.(11)32443500 / 3454 / 3986.

num reunião prevista para acontecer em Brasília. Toalhas – Nasemanapassada, osfabricantesbrasileiros de toalhas conseguiram ampliar em 17% as cotas de toalhas de banhos para os Estados Unidos. Nesse caso, a cota imposta pelos EUA para a entrada de produtos brasileiros, que erade 38,5milhões de toalhas porano e foi atingidaem seismeses,aumentou para 45 milhões.

Segundo Skaf, porém, a renegociação funcionou apenas como paliativo. Nos próximos meses,o Brasilpoderá ter problemas com as cotas norte-americanas de lençóis, camisetas e calças de brim. "A Abit, com o apoio do governo, vem trabalhando para derrubar as barreiras", diz. A indústria têxtil exportou em 2001 US$ 1,3 bilhão e a expectativa é de repetir o número neste ano. (TM)

negócios e oportunidades

PARCERIA - PRODUTOS FARMACÊUTICOS

346 - Empresa paquistanesa com 41anos deexistência, fabricantede medicamentos parauso humano eveterinário,busca parceriacom empresa brasileira que reembalar esses produtos e colocá-los no mercado brasileiro

PROMOÇÃO

347-Empresa doHaitioferece serviçospara exportação e importação de produtos

SUPRIMENTOS

348 - Empresa norte-americanaoferece serviçosdepesquisae compradesuprimento industrialnos EstadosUnidos

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

REPRESENTAÇÃO

349 - Empresa da Índia deseja representar empresas brasileiras no mercado indiano e promover pesquisa de mercado para novas tecnologias

AGENTE

350 - Empresa das Ilhas Mauritius,oferece serviçode agentepara venda ecompra de produtos para companhias brasileiras.

MARKETING

351 - Empresa israelense oferece serviçosde colocação de produtos e de marketing, nossetores detelecomunicações, produtos de segurança, projetosindustriais "chavena mão" e consumo em geral

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

080296000012002OC0000312/08/2002BARRETOS - SPMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL 080296000012002OC0000412/08/2002BARRETOS - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 080296000012002OC0000512/08/2002BARRETOS - SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 380140000012002OC0000112/08/2002HORTOLANDIA - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 380156000012002OC0001612/08/2002IAR AS/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090147000012002OC0010512/08/2002LINSSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090162000012002OC0010812/08/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090166000012002OC0003812/08/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090109000012002OC0002412/08/2002SAO PAULOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA 090102000012002OC0009312/08/2002SÃO PAULOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

080296000012002OC0000606/08/2002BARRETOS - SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180289000012002OC0001906/08/2002CASA BRANCASUPRIMENTO DE INFORMATICA 180310000012002OC0003306/08/2002C ATANDUVASUPRIMENTO DE INFORMATICA

180281000012002OC0006706/08/2002CRUZEIR O/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180257000012002OC0003606/08/2002FERNANDOPOLISMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180257000012002OC0003506/08/2002FERNANDOPOLISMAT.DE ESCRIT.PAPEIS

180257000012002OC0003306/08/2002FERNANDOPOLISMAT.DE

180155000012002OC0012806/08/2002SAO JOSE DOS CAMPOS/SPGENEROS ALIMENTICIOS

180124000012002OC0002006/08/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 380182000012002OC0003706/08/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 100107000012002OC0000406/08/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 180123000012002OC0008506/08/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 102401100632002OC0002106/08/2002SÃO

Teresinha Matos

GM está mais próxima de incorporar a Fiat

A difícil situação econômica enfrentada pela Fiat no mundo vem reforçando a possibilidade de que a montadora italiana seja incorporada pela General Motors. A GM já tem 20% de participação acionária na empresa e estaria de olho na tecnologia da Fiat em veículos menores. Diversas ações conjuntas já mostram a proximidade das duas montadoras.

General Motors e Fiat devem voltar a negociar a participação acionária de suas empresas antes de 2004. Os prej uízos consecutivos acumuladospelamontadora italiana nos últimos dois anos reforçam o sentimento do mercado automobilístico de que pode haverincorporação total ou parcial dos ativos da Fiat, numavelocidadealém das expectativas iniciais.

Emcasode fusão,as duas empresasficariam commais de 42% de mercado de automóveiscomerciais levesna AméricaLatina ecompouco mais de 50% no Brasil. No acordo assinado em 2000,quedeu àGM20%das açõesdaFiate àmontadora italiana 5,3%, a Fiat ficou

com a opção de estudar a vendados80%restantes sódepois de quatro anos. Aaliança feitahá doisanos deuorigem auma novaempresa, a GM/Fiat Powertrain, joint-venturecriada parafabricarmotorese transmissões, quejáestápresenteno Brasil. Na prática já está ocorrendo aunificaçãodos processos das áreas de compras de componentes, autopeças e materiais das companhias. A Fiat estaria responsável pela parte de motores e transmissões no País. Mas trocas de postosentreexecutivos das duas montadoras e intercâmbio de profissionais, de acordo com fontes ligadas ao setor, sugerem muito mais do que a simples parceria.

Para o consultor André Beer, que já foi vice-presidente daGM,já está havendoum processotranqüilo deincorporação das empresa. Ele não acredita no desaparecimento da marcaFiat. Aocontrário, afirma que o interesse da GM seria complementar sua linha de produção. A montadora italiana firmariapresença no segmentodeveículos mais baratos e menores, enquanto a GM ficaria com o filédo mercado, omaisrentável, dosautomóveis médios e também de luxo. Fusão – O presidente da Associação Brasileiradas Concessionárias Fiat (Abracaf), Rubens Carvalho, não acreditaemfusão total."Estrategicamente aGM pode

adquirir uma parte maior da Fiat, mas ela não tem interesse na administração", diz. JoséEdgard PereiraBarreto Filho, consultor de empresas automobilísticas nos Estados Unidos,acredita quea GMestá deolho nomercado asiáticoe por isso teminteresse na tecnologia Fiat para veículos menores. "Como a Fiatnãotem presença no mercado norte-americano e não tem força na Europa, o plano da GM para elaseria Ásia e América Latina", diz. O professor daUSP especializado nosetor automotivo, Glauco Arbix, afirma que o negócio pode até ser benéficoà Fiatmasnão àGM.A Fiat tem uma posição forte na América Latina, masa GM não vem obtendo o crescimento desejadonaregião.

Parcerias crescem entre montadoras

Diante da marcha lenta da economia mundial, várias montadoras têm unido forçaspara reduzirescalas e melhorar as vendas.Há um excedente na capacidade de produção calculada em 40%nomundo, comuma oferta aproximada de 70 milhões e demanda de 50 milhões de veículos. No Mercosul, o percentual é de 60%. São 3,5milhões de

unidades versus 2,2 milhões de demanda interna e também externa.

Os conglomerados automobilísticos buscam melhorar a rentabilidade por meio deparcerias queenvolvema sinergia de tecnologia e troca de participações acionárias. A Toyota associou-se à GM na Califórnia para repassar seus métodos de produção.Com aPeugeot-Citröen pretende enveredar no mercado de carros pequenos ebaratos. AKia/Asia foiadquirida pela Hyundai. A Daewoo virou pó. E a Daimler-Benz incorporoua Crysler. No caso da GM e Fiat, o consultorAndréBeer diz que a parceria também tende a se intensificar.

Nos Estados Unidos, segundoo consultor José Ed-

gard PereiraBarretto, setornou impossível prever o nível devendasnos próximos anos. Devido às inúmeras parcerias está difícil prever o que pode acontecer.

Ele afirmaque até2004 serão lançados 50 novos modelos por ano, 35% acima da média dosúltimos quatro

S ti l o – Oautomóvel Fiat Stilo (foto), que chega às concessionárias da marca no próximomês, éumexemplo do intercâmbiodecomponentes Fiat/GM. O novo veículo utilizao motorChevrolet 1.8 Família 1, de 105 vc, do Novo Corsa daGM. O Che-

vroletMeriva,que chegaao mercadobrasileiroantes do europeu,também serámontado com o mesmo motor do Novo Corsa. As variações entre estesmodelos Fiat eGM vãoaparecerapenasnos detalhesde alguns componentes, caso dos cabeçotes. D ivulgação

anos.Tudoisso porcausada concorrência entre gigantes. Internet –Outra formade reduzir custos e ganhar escala de forma conjunta são as centraisdecompras pelaInternet,comoa Corvisint,que reúne GM,Ford,DaimlerCrysler, Renault-Nissan e Peugeot-Citröen.

Fenabrave aguarda posição sobre formação de cartel

Suspeitas de concentração de mercadojáatingem as quatro maiores montadoras no País. A Secretaria de Direito Econômico (SDE)do Ministérioda Justiçaencaminhou no início deste ano ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um processoqueinvestiga umapossívelformação de cartelporparte daFiat,GM, Volkswagen e Ford. Adenúncia foifeitaainda em 2000 pela Associação Nacional de Distribuiçãode Veículos Automotores (Fe-

nabrave).Segundoa entidade, naépoca,haviaindícios de que as montadoras estavam combinandoospreços dos automóveis. Os fabricantesestariam aplicandotambém preços abusivos nas peças de reposição. O processo chegou a ser arquivado, aentidade entrou com pedidode reconsideração e atualmente aguarda um posicionamento por parte do Cade."Esperamos queasdenúncias sejaminvestigadas ", explica o presidente da Fenabrave, Hugo Maia.

Ele lembra ainda que a General Motors vende na Europa e no Mercosul os mesmos modelos de automóveis (Corsa, Astra, Vectra),sob asmarcas Opel e Chevrolet. Já os modelos fabricados pela Fiat para a América Latina são diferentes e inferiores aos destinados ao mercado europeu. Os consumidores latino-americanos, por exemplo, não têm acesso ao Fiat Ponto, modelo europeu de carro popular tecnologicamente muito mais avançado do que o Palio fabricado no Mercosul. Perdas –Depois deamargarprejuízo pelosegundo ano consecutivo(127milhões de euros no segundo

trimestre), aFiatvemsendo forçada a negociar. As vendas recuaram para14,6 bilhões deeurosante os15,8bilhões de euros em 2001. Crysler – Omercadoafirma que a Daimler-Crysler seria outra candidata àaquisição damontadora italiana.A Fiatcomplementariaas linhas de caminhões e carros de luxo da empresa.

Na Itália,um porta-vozda Fiat negouà agênciade notícias Ansa que o grupo italiano estejapensando emabandonarasuaprodução deautomóveis. O executivo acrescentou também que o ano de 2004 é a data-limite para a recuperação da empresa.

Sinergia das empresas beneficia consumidores

A sinergia entre GM e Fiat está beneficiando, ao menos nestaetapa inicial, oconsumidor brasileiro. Os componentesmaiseficientes das duasfábricasforam implementados nos novos lançamentos, caso do motor do Novo Corsa, usado simultaneamente no Fiat Stilo e no Chevrolet Meriva. Já as versões básicasdoNovoCorsa (1.0,1.3e 1.6), lançadoem março deste ano, ganharam o motor Fire, da Fiat. O intercâmbiode tecnologias é favorável, segundo especialistas. Para o consultor André Beer, que já foi vicepresidente da GM, a iniciativa vai se intensificar.

Fábio Braga,presidente da SAE Brasil, entidade que congrega engenheirosde carros, concorda. E afirma que a utilizaçãocruzada dos componentes mais eficientesresultará em mais qualidade e satisfação do consumidor.

Nopróximo ano,assinergiasprevistassãona área de utilitários. ComoaFiatnão tem nenhumapicape média, dispondo apenas da Fiorino,

incluída nacategoria doscomerciais leves, é provável que a marca italiana desenvolva alguma linha depicapes médias, aproveitando a tecnologia e a tradição da GM no segmento,prevêo editordarevista Autoesporte, Glauco Lucena. Em contrapartida, a Fiat poderia ceder componentes de tecnologiapara a fabricaçãode umfurgão multiuso da GM, já que a montadoraitaliana atuano segmento comercializando o modelo Doblò.

Europa – A primeira fábrica,Powertrainda Fiat-GM, fruto daassociaçãoentre as duasempresas, estásendo construída em Russelheim, cidade sede da marca Opel, na Alemanha.

A novaunidade deprodução começa a operar agora no final do ano e terá capacidade defabricar, anualmente,230 milconjuntos de transmissão. Oscomponentes serão empregados em diversos modelos com tração dianteira. No Brasil, acabade ser construída uma fábrica da Powertrian em Betim (MG).

GM (foto) já tem alguns dos seus componentes em carros Fiat, como o Stilo, que entra em breve no mercado nacional
D ivulgação
Tsuli Narimatsu
Consultor André Beer: a parceria entre a GM e a Fiat tende a se intensificar
Agência
Estado

Arquitetos desenvolvem franquia social

Decoradores e paisagistas também trabalham de graça na reforma de creches. Projeto é inspirado em mostras de decoração. namento esebeneficiamda estruturada Casapara odesenvolvimento de projetos. "Foi assim que nasceu a reforma da primeiracreche paulista no ano passado. A CasaTransitóriade Jundiaí, que atende 60 crianças", diz a arquitetaCláudia Mendonça,coordenadora doProjeto

Usar a experiência e os contatos do dia-a-dia profissional para ajudarcriançascarentes. Essaéa proposta do Projeto Casada Criança. A idéia, quenasceu em1999 da vontade da arquiteta recifense PatríciaChalaça, devebeneficiar aproximadamente 2.000 crianças até o final deste ano.

O projeto já envolveu mais de seis mil profissionais voluntários, nareformade 21.113 m², em seis creches espalhadas por todo o Brasil. A té dezembrode 2002,outrasseis unidades estarão prontas,quatro delasemSão Paulo. Tudo através de trabalho voluntárioe doaçõesde

Foto: Divulgação

empresas. O Casa da Criança nãoaceitanenhuma contribuição em dinheiro. Asreformas acontecem nos mesmos moldes das mostras de decoração que,

aliás, foram uma das inspiraçõesparaa criaçãodoprojeto. Otrabalho édividido em duasetapas. Naprimeira, uma construtora responsabiliza-se pela casa, fazendo a re-

forma completa na estrutura já existente. Depois, profissionais de arquitetura, decoração e paisagismo "adotam" cadacômodo,criando ambientes exclusivos.

Apoio – A idéia já conquistou uma dasmaiores organizações não-governamentais do País, o Instituto Ayrton Senna.Hátrêsanos, aONG mantéma parteadministrativa e pedagógica do projeto, além de ajudar na buscade empresas patrocinadoras.

A organização é tão grande, quea CasadaCriança jáofereceatéuma"franquia social". Profissionais da área que queiramexecutar trabalhos similares recebem trei-

Casa da Criança na região Sudeste do Brasil. O grupo de profissionaisliderados por Cláudiaé responsávelpor quatro obras na cidade de São Paulo, com previsão de inauguração em outubro.

Para ela, o sucessoda iniciativa está ligado ao fato de as pessoas não precisarem sair do seu cotidiano. "Fun-

Exposição apresenta cápsula do tempo

Até odia 1º desetembro, o Centro Brasileiro Britânico

abriga a mostra Gás – 130

Anos de Evolução, que conta a história de SãoPaulo através do desenvolvimento e dos div ersosusos dessetipode energia na Capital.

Uma cápsula do tempo é o principal destaque da exposição. EnterradanoBalão de Gás nº 1 do Gasômetro da rua Figueira, em 1891, tornou-se uma das relíquias daquele tempo por guardar em seu interior fotografias, selos, moedas, cartas, manuscritos e jornais para mostrar como era o

dia-a-dia dos paulistanos daqueleperíodo. Aexposição apresenta a peça pela primeira vez ao público,que foi reencontrada em 1987.

A mostrafaz partedas comemorações dos 130 anos da Comgás. A história do gás em São Paulo começacom a implantaçãodo produto,nofinaldo séculoXIX.Foi uma revolução no cotidiano da cidade, já que as ruas ganharam um novo tipo de iluminação, que antes era feita por óleo de baleia.A indústria também começou aproduzirnovos utensílios domésticos.

Os visitantespoderão conferir na mostra mais de 50 peças do acervoda Fundação

duas salasde 100 m².Os visitantes poderão opinar, através de um painel multimídia, o quea próximacápsula irá guardarpara que,daquicem anos, as pessoas saibam como viviam os paulistanos no início deste século, segundo FernandoArouca, um dos organizadores da mostra.

A exposição vai até o dia 1º de setembro.Desegundaa sexta-feira, das 10h às 17h, no CentroBrasileiro Britânico, que fica na rua Ferreira da Araújo, 741, Pinheiros.

Dora Carvalho

ciona porque é um trabalho voluntário que está dentro da atividade profissional de cada um. Usamos nossa rede de contatos diários." Beneficiados – Para ser beneficiada pelo projeto,a creche deveapresentar algumas condições básicas. "Preferimos crechesemque já fazemos acompanhamento, que possuam entidades mantenedoras e que,preferencialmente, estejam situadas em locais de fácil acesso para os profissionais envolvidos", explicaMargareth Goldemberg, superintendente do Instituto Ayrton Senna.

Estela Cangerana

Avenida é fechada para construção de novo piscinão

A Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e a CET interditaram a avenidaArraias do Araguaia, na zona Leste, para aexecução daestrutura de entrada de água do piscinão Inhumas.Oprazo paraainterdição é de 90 dias. O piscinão Inhumasfaz parte das obrasde emergênciaparacontenção de enchentes na Bacia do Aricanduva.Além deste reservatório, estãosendo executados os piscinõesAricanduvaVe Rincãoeo alargamentodo córrego Aricanduva.

Sala da Casa Transitória de Jundiaí ganhou cara nova com a reforma de 2001
Patrimônio Históricoda Energia de São Paulo. O acervofoidivididoem
Do lampião ao gás encanado: mostra em Pinheiros reúne mais de 50 peças
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Varejo espera crescer com Dia dos Pais

Comércio aposta nas promoções, no frio e também no ingresso de recursos com as correções do FGTS e a restituição de IR

O varejo estáotimista em relaçãoaoDia dosPais,mesmodiantedas turbulências no mercado financeiro. Devem ajudara movimentar o comércio achegada dofrio e as promoções de inverno, como o LiquidaSão Paulo que, neste ano, antecede o Dia dos País, que será comemorado no próximo domingo. Mas há outros fatores positivos: o consumidor tem mais dinheiro na mão, pois está recebendo o pagamento da correção do FGTS e a devolução do Imposto de Renda.

Algunsdos setoresque esperam notícias positivas com

adata sãoodevestuário, de eletroeletrônicos e de presentes,comobebidas."Os pais, com certeza, vão receber os tradicionais presentinhos", diz oeconomista daAssociação Comercial deSão Paulo, EmílioAlfieri. Segundoele,o frio e as liquidações estão sendo decisivos parao aumento de negócios no varejo. Nos últimos dezdiasas consultas ao SCPC e Usecheque – serviços de proteção ao crédito da Associação Comercial,quesinalizam, respectivamente, as intenções decomprasno crediárioeà vista – estão mantendo o

Com dólar, lojistas da 25 de Março retêm estoques

Os lojistas eimportadores da região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, estão retendo seus estoques em decorrência da disparada do dólar nos últimos dias.De acordo com a União dos Lo-

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jistas da Rua 25 de Março e Adjacências(Univinco), os comerciantes de produtos importados estão evitando as vendas a prazoe realizando vendas àvista numacotação média de R$ 3. (AE)

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mesmonível decrescimento verificado durante o mês de julho. As verificações feitas aoSCPC aumentaram 4% e as feitas ao UseCheque, 14%, em relaçãoao mesmoperíodo do ano passado. Em julho, as consultas aos dois indicadores registraramexpansão de 9,1%e de 17,5%.Para Alfieri, isso reflete a venda contínuade produtosdebaixo valor, como confecções. Roupas e bebidas – O presidente do Sindicato dosLojistas de São Paulo, Ruy Nazarian, acredita num aumento de vendasno dia dosPais entre7% e8%,emrelaçãoa igual período de 2001. "O brasileiro nunca deixa de dar uma roupa para o Pai, ou itens como bebidas", pondera Munir Candalaft, proprietário de quatro lojas de roupas íntimas para homem, também está acreditando num movimento forte. "O Diadas Mãese odia dosNamorados foram fracos, espero queo frioe aspromoções mudem isso nessa data pro-

mocional", diz. Para atingir esta meta, aslojas Miosótis, Verbena e Lis remarcaram todos os preços para baixo. Os produtos com preços promocionais tambémdevemfuncionar como ochamariz da Razure do shopping Metrô Tatuapé. A loja está ofertandocalçade sarjaaR$ 25,00 ecamisa delinha aR$ 19,90. "Osprodutos empromoção acabam vendendo mais",diz agerenteArlete Monteiro. "O brasileiro faz as compras na última hora", diz agerenteda HeringStoredo Central Plaza Shopping, Jaqueline OliveiraBarreto. Ela concorda queo tempofrio e os descontosda estaçãovão contribuir para as vendas deslancharem.

E l et r o e le t r ô n ic o - Valdemir Coleone,supervisorde Lojas Cem, também confia no poder de fogo da data. "Um período com data promocional sempre contribui para um resultado melhor", diz. Coleonediz quea redeLojas Cem vende muitos bar-

beadores e produtos dosegmento "faça você mesmo", como furadeiras e serras ticotico, nessa época. Apesardo otimista, osupervisor afirmaestar "preocupado" com a alta do dólar em relação ao real. "Mais de 90% dosbrasileirosnunca

viu uma nota de dólar, mas as oscilações influenciamnegativamente o mercado", explica. Se as turbulências no mercado financeiro diminuírem, oDia dosPaispoderáainda ser melhor, avalia.

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Lucro do Bradesco recua 13%, para R$ 904 milhões

OBradescoteve noprimeiro semestre deste ano lucro líquidode R$ 904milhões, de acordo com balanço divulgadoontem.O resultado dos seis primeiros meses de2002 é13,2% inferior ao registrado em igual período de 2001, de R$ 1,042 bilhão.

De abril a junho o lucro foi de R$ 479 milhões– 2,7% superior ao doprimeiro trimestre de 2002, mas 22,9% menor do que o registrado no segundo trimestredo ano passado.

Ativos– O Bradesco encerrou o semestre comativos totaisde R$ 124,5 bilhões, o que mais uma vez assegura sua posição de maior banco priv ado doPaís. Osativos, que cresceram 22,2% em relação aosnúmerosdo fimdoprimeiro semestre de 2001,já incluemasaquisições do banco Mercantil de São Paulo, da Finasa e da administradora de recursos de terceiros do Deutsche Bank.

ticipação no capital do Banco Espírito Santo.

Provisões– Provisões para possíveisperdas comdevedoresduvidosose volatilidade do mercado financeiro, crescimento modesto das operações de crédito e desaceleração da economia explicama queda dolucro do Bradesconoprimeiro semestre, nacomparação com os seis primeiros meses de 2001.

Projeção de crescimento da carteira de crédito do Bradesco foi revisada para um máximo de 12%

"O aumento da volatilidade do mercado nos últimos meses exigiu mais atenção ecautelana administração de riscos", disse o p r e si d e n t e- e x ecutivo do Bradesco, MárcioCypriano.

to negativo da mudança de regras no balanço.

Atualizados os papéis, o bancopôde reverterasprovisões e terum lucro maior do que registrariase não tivessefeito aadaptaçãoàs novas regras. Sem a atualização, olucrolíquidonoprimeiro semestre seriade R$ 870 milhões.

Indústria e comércio ainda não começaram a usar pra valer o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, SPB. O motivo é que o repasse das sobretaxassobre acompensação decheques eDOCs, acima de R$ 5 mil ainda não chegouatéosclientesdas instituições financeiras.

O Banco Centralpassará a exigir um depósito compulsório dos bancos para compensar essesdocumentos.

outro em que a empresa mantém conta-corrente. Custo – Darccin reclama doalto custodastransações, quevariamdeR$8a R$12. "Procuramos executar as transferências pela Internet, ondeo custo émenor,mas nem sempreisso épossível." pela Web uma TED custa entreR$3 eR$5,dependendo do banco. Na opinião do executivo, enquanto o custo não cair o SPB não terá muito sucesso.

A instituição adquiriu também o controle acionário do Banco do Estado do Amazonas, BEA, e do Banco Cidade. E elevou para 3% sua par-

Proteção – Essa cautela garantiu aoBradesco umaproteção eficiente de sua carteira de títulos evaloresmobiliários. Assim como os cotistas de fundos de investimento, os bancos também poderiam terprejuízos na atualização diáriados valoresdetítulos públicos, determinada pelo Banco Central em maio. Mas o Bradesco havia feito reservas em trimestres anteriores para eventuais perdascom a atualização e evitou o impac-

Resultado fica em linha com a expectativa dos analistas

O lucro registradopelo Bradesco no primeiro semestre do ano ficou próximo da expectativa de cinco analistas ouvidos pela Agência Reuters queesperavam um total de R$ 919 milhões.

"Tivemos um semestre marcado por piora das expectativas, tanto no mercado interno quantoexterno", justificou o presidente da instituição, Marcio Cypriano, citando a queda da economia americana, além de incertezas eleitorais e da alta volatilidade no câmbio. "A redução do lucroé insignificante (nesse cenário)." Semmelhora– "Eu não espero que oresultado vá melhorar muito (nos próximos m e s e s ) porque a economia não vai permitir", afirmouTomasAwad, analista da Corretora BBA.

A pioradaeconomia refletiu-se principalmente no aumentode 48%de provisões

para inadimplentes,quealcançaramR$ 1,344bilhão no final do primeiro semestre. Para o analista da Bear Stearns, JasonMollin, uma eventual recuperaçãoda economia brasileira traria uma "fantástica" oportunidade para acompra de açõesde bancos brasileiros. "Mas nós acreditamos queos riscos ainda são muitoaltos",ponderou ele, mantendo a recomendaçãoneutraparaas ações do banco.

Receitas– As receitas de operações de crédito do Bradescosubiram 11,9%, para 7,069 bilhões de reais. Segundo o Bradesco, o bom desempenho foi resultante do aumento do volume médio e da variação cambial que se reflete em parte de sua carteira. O resultadooperacional do Bradescorecuou 7,8% na comparação semestral, para R$ 1,219 bilhão. (Reuters)

Ganho com ocâmbio – O Bradesco teve ganho líquido de R$ 99 milhões com a alta de 22,4%do dólarno segundo trimestre. Os investimentos do banco no Exterior valorizaram-se R$447 milhões e, destemontante,obanco descontou os custos de proteção desses ativos.

A carteira de crédito do Bradesco teve crescimento de 19,9% no segundo trimestre na comparação com igual período de2001. Oaumentoé em grande parte decorrente da incorporação das carteiras de crédito dosbancos adquiridospeloBradesco desdeo início do ano.

Crédito – De acordo com Luiz CarlosTrabucoCappi, v ic e- pr es id e nt e- ex ec ut iv o do banco, os empréstimos

para pessoas físicas tiveram o pior desempenho no segundo trimestreno segmentode crédito,com retração de 2,5%emrelação aigual período de 2001. Na outra ponta ficaram os empréstimos para grandes empresas, que cresceram 25%.

Retraçãocontinua– Para Cypriano,a demandapor crédito continuará retraída até o fim do ano. Por isso, foi revisada a projeção de crescimentoda carteiradecrédito doBradescono ano. Emjaneiro, a expectativa era de um aumento entre15% e 20%, estimativa que agora vai de 10% a 12%.

O Bradesco registrou saídasdeR$ 5,1bilhõesdosrecursos aplicados em seus fundosde investimento,dinheiro de cotistas assustados com as mudanças nas regras dos fundos emmaio. Destetotal, R$4 bilhõesforampara CDBsdobanco, R$800milhões para a caderneta de poupançae osR$300milhões restantes para contascorrentes.

HSBC anuncia resultado provisório de US$ 5 bilhões

O banco HSBC Holdings divulgou ontem lucros mais baixos eprovisões ampliadasparaempréstimos. E, embora muitos investidores continuem cautelosos quanto àsperspectivas para seusprincipais mercados,a instituição ganhou o benefício da dúvida.

O HSBC, um dos principais conglomerados financeiros domundo,anunciou queolucroprovisório antes deimpostose depoisda amortização deativos intangíveis, caiu 7% ante o ano passado, paraUS$5,057bilhões,e seaproximoudolimite superior dasprojeções do mercado.

Argentina – O lucro foi prejudicado pela exposição do banco à crise econômica daArgentina eporprovisões para cobrirempréstimos, que aumentaram62% frente o resultado ano passado, para US$ 715 milhões. As reservas ficaram abaixo da maioria das previsões eo HSBC disse quenãovianecessidade em revisar suas provisões para a Argentina. Empréstimos arriscados

vêm prejudicando os resultadosbancários esteano,entre os quais os de instituições britânicas como o Barclayse o LloydsTSB, àmedida queas falências empresariais e a criseeconômicaafetam as carteiras de crédito. Mas o HSBC não previa nenhum problema nessa área.

Sem alarme – "Estamos extremamente bem provisionados no momento. Eu não sugeriria queexiste qualquer motivo de alarme quanto ao nível de provisões do HSBC", disse Keith Whitson, presidente-executivo do banco. Asaçõesdo grupofinanceiro superaram as de seus rivais europeus em cerca de 7% até agora este ano.

Mas osinvestidores dizem que elas começam a parecer caras, agora. Obanco tem operações nosEstados Unidos,Europa, América Latina e Ásia. Alguns gerentes de fundos afirmaram à Agência Reuters que estão satisfeitosem manter ações do HSBC, pois esperam uma possível recuperaçãoda economiamundial. (Reuters)

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Resultado: osempresários ainda estão preferindo usar o antigo sistema,emitindo chequesque sósãocompensados no final do dia.

Economia – A opção indica umaeconomia decustos, principalmente porque as tarifas cobradas pelos bancos chegam a até R$ 12, para realizar uma Transferência Eletrônica Disponível, a TED, na qual o dinheirosai da conta on-linee em tempo real. "Os cheques custando o mesmo que antes têm levado muitos comerciantes a ainda preferirem esse sistema na hora de pagar o seu fornecedor", dizRogério Darccin, gerente da Área Financeira da Camil Alimentos.

A Baco’s Alimentos, importadora de vinhos, tem feito em média quatro TEDs por dia, desde que o piso caiu para R$ 5 mil nasemana passada. Aempresa tambémregistrou umaumento dedespesas paraatuarnonovo sistema.

Camil: clientes de pequeno porte (50%) ainda não estão tecnologicamente preparados para o SPB

Redução – Assim como a Camil, a gerência financeira da Baco’s aguard a uma redução das taxas cobradas pelos bancos para realizara transferência eletrônica, oque deve acontecer com a adesão de mais pessoas ao SPB.

Sem cobrança – A empresa foi notificada por três dos dez bancos com que trabalha de que não haverácobrança extra sobre a compensaçãode cheques, acima de R$ 5 mil, até novembro.

A empresa jáutilizava a TED, antes mesmo de o mínimo ter caído de R$ 50 mil para R$ 5 mil na última semana. Oproblemaéquea Camil tem pago seus fornecedores dentro do novo sistema e recebido pelo antigo.

Pequenos – Nem contamos com o pagamento de nossosclientes de pequeno porte, querepresentam 50% da clientela da Camil, para fecharocaixa, porqueelesaindanão estão tecnologicamente preparados para atuar de acordo com o novo SPB", diz Darccin.

Alémdasquantias pagas diariamente para os fornecedores, a Camil ainda faz cerca de oito TEDs para transferir dinheiro de umbancopara

Automação – Na rede Drogão, com 43 unidades em São Paulo, a mudança do sistemaantigo para o novo foi muito pouco perceptível. Aempresa já vinhainvestindo na automação do fluxo de caixa e por isso não teve dificuldades para administrar as finanças,a partir da mudança do piso do SPB. É que, na semana passada, a Drogão passou autilizarnaprática um sistema que vinha testando há um ano e meio.

Alternância – Mesmo estandoaptapara atuarnonovo sistemade pagamentos,a rede de drogariascontinua alternando entre a TED e a emissão decheques, quando temque executar pagamentos acima R$ 5 mil. "Só quandoo custocom o chequeficar maioré que o novo sistemadeverá começar de fato", dizNelsonde Paula, gerente de Marketing da rede. A expectativa do Drogão é de que a sobretaxa comece a ser cobrada a partir de outubro.

Adriana Gavaça

Preço do ouro em dólar já subiu 10,1% no ano

Umestudo daEconomática mostra que o preço do ouroem dólar,no mercadointerno, acumula valorização de 10,1% em 2002, até o dia 2. Trata-se do maiorganho anual acumulado desde 1989, quando aaltafoide 33,6%.

Odesempenho dopreço do ouro internamente é compatível com o mercado externo, dadoqueo ouroé uma commoditie e, portanto, o seu preço é formado no mercadointernacional e inde,pende da regiãoondeo minério foi extraído.

Base:NY – A cotação no Brasil toma por base os negóciosna Bolsa de Nova York,

em dólar, referentes àonça troy– medidade pesoequivalente a 31,1035 gramas. No mercado interno, levando-seemconta opreço do ativo em reais, a alta foi de 43,7%, o quecoloca a aplicação em ouro como a melhor alternativa no ano.

A diretora técnica do Instituto BrasileirodeCertificação de Planejadores Financeiros, IBCPF, Márcia Dessen, avaliaque aescolha pelo ouro é recomendada apenas para quem busca atrelar parte de seus investimentos à valorização do metal. "O ouro não érecomendado para quem busca uma aplicação vinculada à taxa de câmbio."

Bolsa de Nova York puxa

A Bolsa de Nova York fechouemforte baixaontem, pressionada pelas dúvidas dos investidores a respeito da recuperação econômica dos EstadosUnidos, queaumentaramapósa divulgação de um relatório que mostrou desaceleração no setor de serviços. Os mercados europeus seguirama tendênciadebaixa, agravada pelos temores de novos resultados negativos por parte dasempresas.

O índice Dow Jones cedeu 3,24%, enquantoo Nasdaqrecuou 3,35%, e encerrou aos 1.206 pontos, o pior fechamento desde abril de 1997.

das pelasperdas demonstradas pela gigantesueca Ericsson , cujos papéis fecharam em baixa de 17%.

"Existea preocupaçãode que, com adesaceleração econômica,os lucrosvãoseguir a mesma tendência. Não vão se desintegrar, mas enfraquecer", disseBarry Hyman, estrategista-chefe deInvestimento da Ehrenkrantz, King, Nussbaum.

Desaceleração no setor de serviços dos EUA trouxe novas preocupações para os investidores

Gigantes dosetor bancário como o JP. Morgan Chase e o Citigroup foramabalados após a Lehman Brother reduzir os preços-alvo para as suas ações.

Europa – Na Europa, as bolsas encerraram a segunda-feira em baixa devido a preocupaçõesemrelação à economiaamericana eafeta-

Londres – Em Londres, o índice FT-100 fechou em queda 1,94%, aos 3.996 pontos.

A Bolsa de Paris fechou em baixa de 4,01%, em 3.115 pontos, enquanto que o mercadoacionáriode Frankfurt registrou uma perda bem maior: 5,66%.

EmMadri,abolsa local acompanhou asdemais efechoucom desvalorização de 2,47%, aos 5.963 pontos. Pesou sobre o índice espanhol a exposição de grandes empresas,como ogrupoSantander eaTelefónica, àAméricaLatina. (Reuters)

Bovespa: fuga de capital externo

Os investidores estrangeiroscontinuam sacando recursos da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. A recuperação da semana passada não foi suficiente para atrair esses investidores devolta. Balançodivulgado ontem pela Bovespamostra queo saldo de investimentosestrangeiros em julho ficou negativo em R$ 772,6 milhões.

O déficit foi resultadode vendas deações por estrangeiros, deR$3,525bilhões, superiores àscompras, que somaramR$2,753 bilhões. De janeiro ajulhoa evasão chega aR$1,165 bilhão.A saída de recursos no mês passado é expressiva, mas menor do que a registrada em junho, queatingiuo volume de R$ 1,014 bilhão.

Pregão– As fortes quedas do índice Dow Jones da Bolsa de Valores deNovaYork (3,24%) e da Nasdaq (3,35%) ontem impediram quea Bovespa tivesse o segundo pregão consecutivo dealta. A bolsa paulista encerrou os negóciosnoprimeiro diada

semana com desvalorização de 3,87%.

O Ibovespa ficou ontem em9.469 pontose ovolume financeirosomou R$ 505,7 milhões, giro inferior à média da última semana. Com o resultadode ontem aBovespa passa a acumularquedas de 2,9% nomês e de30,2% desde o início do ano.

Apreensão– A nova rodada de alta do dólar no Brasil e

a expectativa em torno de um novoacordodo Paíscomo FundoMonetário Internacional, FMI, deixaram mais uma vez os investidores apreensivos na Bolsa. Também houve, segundo operadores, um movimento de realização de parte dos lucros dos últimospregões da semana passada. Destaques– Ações de empresas exportadoras volta-

ram adestacar-se entreas maiores altasdoIbovespa. Subiram Aracruz PNB (2,5%) e Embraer PN (1,1%). As maiores baixas do índice foram ações dosetor de telecomunicações: Net PN (-17,6%), Inepar PN (-15,6%), Telemar ON (-9,9%) e Telemig Participações PN (-8,7%).

Rejane Aguiar

Dólar dispara e vai a R$ 3,18

O dólar voltou a disparar ontem,empurradopela escassez de moeda. Investidores acreditam que somente um novopacote deajuda do FMI seja capaz de fazer com que a engrenagem do mercado de câmbio retome seu giro normal.

Semoferta, quemprecisou comprar dólares foi obrigado a pagar o preço, que chegou a R$3,180 na máxima do dia. No fechamento, a moeda recuou um pouco, cotada a R$ 3,170, para venda, no seg-

mentocomercial, emaltade 5,32%.

Rolagem – Segundo profissionais,a procurapelodólarfoi motivadasobretudo porum movimentode manutenção deposições porinvestidores, que não conseguiram rolar os R$ 2,167 bilhõesem títulospúblicos atrelados ao câmbio, que vencem amanhã.

"O BC está apostando que o apoio do FMI, com o governo norte-americano, permitirá a retomada das linhas de cré-

dito externas. Se o FMI e o Federal Reservederem o aval, qual banco não vai querer entrar nesse mercado,que é altamente lucrativo nessas taxas?", comentouFernando Leite, chefe da mesa de Câmbio da Quality Corretora. Os contratos futuros voltaram aser bastante procurados. Comissoadefasagem entre o contrato de setembro, que projetou a moeda a R$ 3,098 para o fim destemês, diminuiu em relaçãoao preço do dólar à vista. (Reuters)

Dekasseguis aprendem como gerenciar negócio

A Fundação Banco do Brasil está capacitando trabalhadoresdekasseguis quequerem montar seus próprios negóciosno País. Oprogramapiloto estáfuncionando desde o fimdo mês passado, em São Paulo. Quarenta pessoas se inscreveram para o primeiro treinamento.

O objetivodo curso é orientaros dekasseguisna abertura de um empreendimentono Brasil.O projeto foi desenvolvido em parceria o Ministériodo Trabalho e com o CentroCape (Instituto Centrode Capacitação e Apoio ao Empreendedor), de Belo Horizonte.

Atualmente, há cerca de 180miltrabalhadores brasileiros no Japão, segundo dadosdoBancodoBrasil. Eles remetem, emmédia, US$ 1 bilhão por ano para o País. Segundo a coordenadora do programa Cláudia Moura, do Centro Cape, o dinheiro ganhopelosdekasseguis tem três destinos. O primeiro é a compra da casa. Depois, do carro e, por último, a abertura de um negócio próprio.

Eé aíquecomeçamosproblemas. "Muitos profissionaisnãotêm operfilempre-

endedor ea empresaacaba não dando certo", afirma. Para identificarse apessoa temou nãojeitopara serdono deumnegócio,otreinamentofoidividido em três módulos.No primeiro,os profissionais têm como tarefadescobrir avocaçãoempreendedora. "Quem percebe que não leva jeito já desisti nessa etapa", afirma Antônio Valdir Oliveira, da Fundação BB. Dos 40inscritos, 14 desistiram. "Eles perceberam queera melhor serem empregados doque abrir uma empresa", conclui Oliveira. Na segunda fase do curso que está acontecendo esta semana, o grupo vai conhecer o mercado brasileiro. "Há pessoasque acabaramdechegar do Japão, ficaram fora quatro anos e desconhecem a dinâmica do mercado, por isso temos de mostrar como as coisas funcionam", diz Cláudia. Pesquisa – Os dekasseguis saemasruas, fazempesquisas. Aintenção é queeles vejamque tipo denegócio dá certoeo motivodobomde-

cursos e seminários

Dia 9

Fundação Banco do Brasil cria curso para orientar trabalhadores que vêm do Japão a abrir uma empresa

sempenho dealgumas empresas. Apartir dessasinformações, elescriam umaempresa fictícia quetem de dar lucro em 16 dias, quando termina a segundafase. Os alunos já criaram dois negócios: uma revistaria e uma corretoradeseguros. Aotodo,serão criadas cinco empresas distintas. "Com essaexperiência,eles aprendemafazer um plano de negócios, definiruma estratégia de cr es ci me nt o, formatar custos", explica Cláudia. Depois depronto, oplano de negócios vai passar por um banca formadaporumgerente de uma agência do BB e consultores. Eles vão questionar os profissionais sobre a solidez da empresa, apontar oserros eosacertos dosprojetos. Após a sabatina, os alunos estarão prontos para a última etapa, naqual cada um monta o seu próprio plano de negócio. "Eles vão sair do treinamentocoma empresa formatada", diz Cláudia. O cursoé gratuito,a carga horária é de 144 horas, diaria-

mente, das 9h às18h. Os interessados podem procurar as agências doBB no Estado de SãoPauloe no Japão. "Queremos dar o apoio para quem está saindodelá. Assim, elenão vai cometer erros. Chegará no Brasil e já vai receber orientação", afirma Oliveira. Paraná eMato Grosso do Sul também devem sediar os treinamentos para os dekasseguis. São estados nos quaishá concentração de japoneses. Empréstimos – Com um plano de negócios em mãos, osfuturos empresáriospodemrecorrerao BBouqualquer outro banco parafazer empréstimos para a empresa. "Ficamais fácilconseguir financiamento, pois há poucas chancesdonegócio nãodar certo", afirma Oliveira. Hoje,o queacontece éque muitos dekasseguis abrem uma empresa, fracassam, ficam endividados e voltam paraJapão. "Comessaatitude, todosperdem. Osbancos e o empresário, que tem de se submeter, muitas vezes, a duras condições de trabalho no Oriente", diz Oliveira .

Cláudia Marques

Scania ensina como fazer

bom uso de caminhão

Mudanças no e-commerce são garantia de bons resultados nos negócios

Hau Lee

D ois anos jáse passaram desde odesastredas vendason-lineem 1999, quando empresas de vendas pelaInternetseviram incapazes decumprir comcustos razoáveis e dentro do prazo suas entregas, deixando clientes insatisfeitos.

E aindaque oe-commerce tenha melhorado muito depois disso, a eficiência de seus processos que se baseia em atingirum custorazoávelna entrega de bense serviços, continua a ser um diferencial que as empresas perseguem. Isso ocorre porque os processos envolvidos são caros e críticos,tanto para omundo on-line quantopara ooff-line, e porque eles determinam o sucesso do negócio.

Metodologias e processos de assessment comportamental – O curso é direcionado a profissionais de RH e gestores de pessoas. Vai enfocaraimportânciada objetividadenomapeamentocomportamental.Duração:oitohoras,das8h30às18h.O treinamento acontecenasexta-feira(9). Local:MercerHumanResourceConsulting, avenida Doutor Chucri Zaidan, 920, 11º andar, Morumbi. Preço:R$ 800.Asinscriçõespodem serfeitasapartir dehojepelo telefone(11) 3048-1854e3048-1815ou peloe-mail seminários.humancapital@mercer.com.

Dia 10

Introdução ao mercado de reciclagem – O evento é direcionado a empresários que querem entrar no mercado de reciclagem. Duração:oitohoras,das9hàs 18h.Ocursoacontecenosábado(10). Local: Mission Desenvolvimento, noAuditório Sincopeças, avenida Paulista, 1.009, 5º andar. Preço: R$ 350. As inscrições podem serfeitasa partirdehojepelostelefones 0800-143040e0800143041oupeloe-mail telemarketing@mission.com.brounosite www.mission.com.br.

Curso de italiano – O CCBI (Centro Cultural Brasil Itália) abriu as inscriçõespara ocurso deitaliano queinicia emagosto. Asaulas têmduraçãode 1h30eserãoministradasde segundasàsquintasfeiras, com cinco opções de horários:7h30, 9h30, 14h00, 18h40 e 20h15. As aulas começam no dia 19 de agosto. Preço: R$ 675 (parcelado em até três vezes). Local: CCBI, rua Thomaz Carvalhal, 723, Paraíso. Asinscrições podem serfeitas pelos telefones(11) 38844422 e 3051-6131.

A Scaniaestá investindo em educação no transporte. A empresa doou dez caminhões, novalor de R$2 milhões, para oCETT (Centro de Educação e Tecnologia no Transporte),de Concórdia em Santa Catarina.

Segundo Emanuel Queiroz,diretordemarketing da Scania, o objetivo da empresa é orientar os motoristas a fazer um bom uso dos caminhõesedirigirde maneira responsável. "Ofuncionamento eficazdocaminhão depende muito do condutor, por isso resolvemos ensinálo como obter um melhor desempenho do veículo", diz. Os cursos são pagos. O treinamento Caminhão Escola , porexemplo,custa R$ 360 reais mais R$ 82 de alojamento eR$ 180 paraa alimentação,ou seja,é precisogastar R$ 622. São 153 horas de au-

las teóricas mais três mil quilômetros de prática. Porém, a Scania deve usar os cursos para fidelizar econquistar clientes. "A idéiaé oferecer o treinamento gratuito para nossos clientes", afirma Queiroz.

Centro – O CETT é o primeiro centro dessetipona América Latina. Tem capacidade paraatender 3.800alunos por ano. São oito salas de aula, onze laboratórios, auditório para250 pessoas,biblioteca e uma pistade treinamentoexclusiva paracaminhões pesados. Entre os cursos oferecidos estão direçãodefensivae econômica, legislação detrânsito etransporte na região do Mercosul. Este último é um dos mais procurados pelos motoristas. Ele ensina como eles devem agir quando estão dirigindo em outro país. (CM)

Cadeia de abastecimento – O segredo está em criar uma cadeia deabastecimentoeficiente, fazendo maior uso dos fluxosde informaçãodo que dos fluxos físicos, e capitalizando, do melhor modo, infra-estrutura, paramelhorar a distribuição. Estes conceitos podem ser viabilizados por meio de cinco estratégias: adiando as decisões logísticas, praticando desm a t er i a l i z aç ã o , trocando recursos, potencializando os transportes e pondo em prática o modelo clickand-mortar.

Estratégias baseadas na excelência da gestão da informação geram bons negócios

(dois terços) dos cond., ou às 10 horas (dez horas) em segunda convocação com qualquer número de presentes para deliberar a ordem do dia: 1 - Ata de Constituição do Condomínio, 2 - Formalização da Convenção do Condomíno, 3 - Aprovação do Regimento Interno, 4 - Assuntos gerais. Obs.: Quem não puder comparecer poderá fazê-lo através de procuração assinada pelo condômino com firma reconhecida, lembramos que todos deverão comparecer, mesmo os inadimplentes, para tomar ciência dos acontecimentos.

MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A - INDÚSTRIA DE AZULEJOS ELIANE CNPJ 86.532.538/0001-62 EDITAL DE CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Senhores Acionistas de MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A - INDÚSTRIA DE AZULEJOS ELIANE, para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia treze (13) de agosto (8) de dois mil e dois (2002), às nove (9:00) horas, na sede da Sociedade, em São Paulo, SP, à Avenida Brasil, 1693, sala 02, Jardim

Vice-Presidente. (03, 06 e 07/08/2002)

Ata de Reunião do Conselho de Administração

Aos 16 (dezesseis) dias do mês de julho de 2002, às 14:00 horas, na Avenida Casa Grande, nº 1731, na cidade de Diadema-SP, compareceu a totalidade dos membros eleitos e empossados deste Conselho, independentemente de convocação.Para compor a mesa foi indicado para presidir os trabalhos o Sr.Toma Kass Mwosa, que convidou a mim Cláudio Fontanella, para secretariá-lo. O Sr. Presidente informou aos presentes que a reunião tinha por objetivo deliberar acerca da outorga de poderes de representação ao Sr. Marcos Lourenço Ribeiro, brasileiro, casado, contador, portador da cédula de identidade RG nº 20.771.477-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 500.721.376-49, residente e domiciliado na Rua Barra do Parateca, nº 61, Jabaquara, na Cidade e Estado de São Paulo, por indicação da acionista Promocika Participações Ltda. para que, juntamente com o diretor presidente da sociedade, o mencionado Sr. firme documentos pelos quais a sociedade outorgará poderes exclusivos

1– Adecisão logísticano momento certo. Adiar a decisão logística temcomo objetivo evitar que os produtos sejam fabricados ou distribuídos antes de se conhecer a verdadeira demanda. Desse modo impede-se que os produtos não envelheçam em armazéns e que o custo de reenvio cresça quando a demanda mudar. Paraisto, éabsolutamentenecessário o uso eficienteda informaçãodosdiferentes parceirosque fazem parte da cadeiade valordo negócio.Asempresas delogística, que têm investido pesado em tecnologia de informação, são quem viabilizam naturalmente esta estratégia. Um exemplodisso éo esquemamergeintransit, no qual um operador logístico só tira os componentes do armazém a partir de uma ordem de compra. Em seguida, armao produtono pontode consolidaçãomais próximo do cliente, e faz a entrega. 2 – Transformar fluxo de produtos em fluxo de informação. Desmaterializar significa quase queeliminar oscustos de manuseio, carregamento, armazenamento, entregas, devoluções, perdas edanos de produtos. Os mais fortes candidatos para a desmaterialização são produtos como software, publicações, música, vídeos, fotos, faturas, dinheiroe algunsserviços.Porém, a desmaterialização tem chegadoa outrostiposde produtos como brinquedos e telefonescelulares,que podemser atualizados baixando software pela Internet. 3– Trocade recursos. Fazer

umpoolde recursosé uma estratégiahá temposcomum no mundo off-line.A Korean, empresadecimento comminasde pedrasefábrica no leste dosEUA tem demanda de clientesnooeste, umaoutra empresa de cimento com minas de pedras e fábrica no oeste tem demanda de clientes no leste. Com o custo do transporte alto, as duas empresas de cimento permutaramseus pedidos. Clientes no leste são atendidos pelafábrica oestee viceversa. O volume de cimento nas duasfábricas éfeito para atender as necessidades dos clientes, independenteda localização deles. Porém, notase que somente a informação viajou, não o produto físico. Essa estratégia pode servir também para cadeias de valor de outros tipos denegócios, como: webservers,sistemas de informação, capacidade de comunicação, armazenagem, transporte e logística. 4– Potencializarostranspor tes. Recentemente, algumas empresas desenvolveram idéias inovadoras para reduzir o custo de entrega excessivamentealto emordens de compras pequenas em regiões extensamente geográficas. Ovarejista Streamline, de Boston, ainda que não tenha sido bem-sucedido idealizou uma estratégia digna de ser imitada. Consolidou a entrega dos pedidos por vizinhança, em uma única viagem, e em um dia da semana preestabelecido. Também,ofereceuserviços adicionais como devolução de vídeos ou envio de roupas para a lavanderia, capitalizando a viagem de volta. Parceriascomoutros distribuidores como motoboys ou lojas que já fazem o serviço de entrega são outros métodoseficientesparase potencializar os transportes.

5 –Clicksand Morta r (CAM) requer colaboração do cliente. Nesta estratégia a empresa oferece o processamento digital da transação na qual oclientefaz suapartepegandoele mesmoo produtono local indicado.Estemodelo funciona para produtos caros, por exemplo, venda de carros da Ford Motor Co pela Internet. Ou quando a conveniência para oclienteé muito grande, como no caso doserviço dedevoluçãoda Return.com. Quem comprar um produto em uma loja parceira da Return.com pode, se necessário, devolvero produto. Ésó visitaro siteda return.com ecadastrar adevolução, que logo em seguida a Return recolhe o produto e completa o ciclo com o fornecedor.Essas estratégias vão além da contenção e redução de custos, são uma fonte de criação de novas oportunidades de negócios.

Hau Lee professor Universidade de Stanford. Nos dias 12 e 13, estará no Brasil ministrando um curso na Câmara Americana de Comércio

Pais podem controlar filhos via satélite

Famílias preocupadas com segurança estão adotando sistemas que permitem monitorar o deslocamento dos

Pais atormentados pela violência urbana, preocupadoscom asegurançados filhos e com a iminência de sequestro, já contam com mais um serviço oferecido pelas empresas de rastreamento de veículos por satélite.

Por meio do sistemaGPS (Sistema de Posicionamento Global)apoiadopor celulares e Internet, é possível estabelecer uma "cerca eletrônica v irtual" que permite saber com exatidão a localização do veículodo filhooufamiliar, escutaro queé conversado dentrodo carro,seravisado se avelocidade máximafor ultrapassada eatéser informadosealguém sentouno banco do passageiro.

O produto, batizado de Syslock, começa a ser comercializado este mês pela Pollus Sat, empresa especializada no rastreamentode veículos de passeio e caminhões.

O diretor comercial, José Roberto Leite, explica que a idéia de unir tecnologia e serv iços num produto voltado especialmente para ospais surgiu depois dos sequestros dafilha doapresentadorde TV, Silvio Santos (Patrícia Abravanel)e do publicitário Washington Olivetto, que repercutiram de forma intensa nos meiosde comunicaçãoe chamarama atençãodas famílias brasileiras. Pais – É o caso do consultor de empresas Demétrio Kojin, que acaba de adquirir o novo sistema. "Meufilho trabalha longe de casa , sai às 7 horas da manhã e só voltaàs 22 horas. Como eu vou saber se está tudo bem durante o dia?", diz o consultor Kojin. Kojin garante que a aquisição foi aceitacom tranquili-

dade pelo filho. "Ele também sesentemaisseguro, apesar de perder partede sua liberdade", afirma o pai. No segundo semestre do ano passado,o volumede vendas daPollusdobroue a empresa detectou que grande parte dos pedidos era feita por pais preocupados com a segurança dos filhos. A Pollus Satfechou2001comum faturamento em torno de R$ 12 milhões e o número de clien-

tesnacasados15mil. Em breve, garantea empresa, os paispoderãodar suasbroncasnosfilhos peloviva-voz do carro. Hoje esse tipo de comunicação é feita via celular. José Leite conta que muitos paisque utilizamo sistema têm filhosenvolvidos como usodedrogas."Ontem um pai desesperado me disse que ofilho afirmaquevai paraa discoteca e na verdade está na favela", lembra Leite.

O que vende e o que encalha na Web

OsCD’se oslivrosjáprov aram quedãocertocomo artigosde Internet.Osdois itens são osmais vendidos pelos grandes sites de comércio eletrônico do Brasil como o Submarino. Amesma teoria de sucesso,porém, não se aplica a todo os tipos de produtos. É preciso maior cuidado ao investir, por exemplo, num canal de comercialização on-line voltado a roupas, alimentos ou calçados.

Os especialistas em comércioeletrônico afirmamquea Web pode ser um bom meio de vendas para qualquer produto, mas alertam para algunsfatores quedevem ser levados em conta em cada caso. O consultor de marketing do Serviço de Apoio às Micro

e Pequenas Empresas (Sebrae), Gustavo Carrer Azevedo, diz que todo produto que exige prova ou ajuste, como as roupas, deve ter sua marca reconhecida pelo internauta. Deacordocom Azevedo, sites de grifesconhecidas comoLevi’se Gapptêmtabelas de altura e peso para orientar o consumidor. Estes recursos devem ser utilizados, mas o fator maisimportantepara conquistar credibilidadedo clienteé agarantiadetroca ou a devoluçãoda mercadoria, em caso de insatisfação. Sap atos – A fabricante paulistana de calçados Di Pollini, por exemplo, oferece no portalum molde virtual decada modelopara ousuário imprimire experimentar

• Soluções em Rede –Windows 2000 e Linux

• • Servidores –Proxy, E-mail’s, Internet, Arquivos

Basta clicar no link batizado "E agora, qual é o número?" A empresa contratouaDigital Sea Web para elaborar o site e priorizou a apresentação dos modelos de maneiraclara com informaçõessobreo material utilizado, números e modelos disponíveis na empresa. Eficiência – O varejista deve seguir algumas regras básicas para oferecer seus produtos na Internet. "A rede funciona como um suporte e um bom meio dedivulgação dos catálogos de um fabricante de sapatos e roupas.Por isso, a empresa precisa tersempre emestoque osprodutosoferecidos,pois ointernauta nuncamais retornaráaosite se não encontrar o que foi

oferecido", explica Azevedo. No caso deoutrosprodutos como móveis, o consultor do Sebrae aconselha os empresários aapresentá-los comdimensões bem definidas. Já para a venda de cosméticos, se asmarcas não forem consagradas, deve ser utilizadoo recurso de pré-venda, enviandoamostras gratuitas para a casa do cliente.

Pes quis a – O diretor de marketing doSubmarino, Peter Furukawa, diz que a entradadenovosprodutos no site da empresa é definido em pesquisa juntoaos consumidores. Nocaso daliteratura, entre 30% e40% das vendas são de lançamentos.

Paula Cunha

Antes mesmode chegaràs lojas já foram vendidas150 unidadesdo produto.Opreço gira em aproximadamente de R$ 1.950, dependendo das opções de serviços.

Público – O diretor comercial da empresa conta que a procura pelo serviçoderastreamento de veículos por satéliteestá aumentandojunto às classesmédia alta."Antes só instalávamos os produtos em carros de luxo. Agora começamos nosmédios e tivemos que flexibilizar os prazos de pagamento, dividindoem até quatro vezes", diz. Como funciona – Uma vez apertado obotão depânico que fica dentro do carro, a empresa aciona o sistema GPS. Asinformaçõescapturadas são transformadas em coordenadas (latitude e longitude)e enviadas viacelular digital para a central de operações emonitoramento24 horas da empresa.

mapa também pode ser acessado de casa, pelo pai.

Enquantoisso,no painel do carro, umapequena luz acendepara tranquilizaro cliente,quejá temcertezade estarsendo monitoradopela empresa. Elepodereceber uma ligação no celular e, caso atenda, é questionado com uma pergunta-senha do tipo: "Você vai jantar hoje?"

O sistema de rastreamento de veículos da Pollus Sat começa a ser comercializado este mês

No tempo levado para a localização, que dura alguns segundos, os funcionários daPollusSat ligam o viva-voz e escutam tudo o que se passa dentro do carro. A polícia é acionada e os funcionários da empresa vão dando as coordenadas doque estáacontecendo dentro do automóvel.

Com a possedesses dados, o computadorcontendo um software específico de mapeamento digitalizado localiza o endereço do veículo com uma boaaproximação.O

Caso o cliente não esteja mais no veículo, obloqueador degasolinaé acionado. Leite diz que a empresa registra 30 sequestros por mês entre os seus clientes. Segundo a PolíciaMilitar,no primeiro semestre deste ano ocorreram 200sequestros, odobro do registrado nomesmo período do ano passado.

Tsuli Narimatsu

• • Rede –Projeto, Suporte, Instalação, Link Compartilhado, Cabeamento

• • • • • VPN –Interligue sua empresa com Segurança

• • Firewall –Solução Completa para a sua Empresa Combinar tecnologia com produtividade? Nós sabemos como fazer!

Leite, diretor comercial da Pollus Sat: sistema de controle é utilizado por pais preocupados com segurança dos filhos Clóvis

Saúde é direito desrespeitado no País

Farmácias vão lançar remédios com jeito de doce e pirulito. Mas não gostam da idéia de vender a granel. E querem reajuste. Que tal balade goma com hormônios ou pirulito com analgésico? Essas novas apresentaçõespara antigose nov os medicamentos prometem revolucionaro mercado brasileiro. Dentro de60 dias, as farmáciasde manipulação brasileirasdeverão oferecera novidadeaos consumidores de todas as idades É aroupa sobmedida para o paciente, porémmaisdo que nunca,essesmedicamentosterão queficar fora do alcance das crianças, alerta ovice-presidente AssociaçãoNacional deFarmacêuticos Magistrais Anfarmag, Marco Perino. As guloseimas, com sabores de frutas, disfarçarão o gostodo medicamento. A técnica foi desenvolvida há cinco anos nos Estados Unidos e hoje é um sucesso.

As guloseimas terapêuticas só poderão ser encomendadas às farmácias de manipulação com receita médica. Os medicamentos nas formas de pirulitos, balas e picolés cus-

Anistia para falidos será votada por acordo partidário

A medida provisória 38/02, que permite aos estados, municípios e ao Distrito Federal, além de empresas públicas e privadas em processo de falência, o parcelamento de dív idas fiscaisvencidasdesde 29 de junho,deverá ser votada por acordo ainda nesta semana. Motivo: ela está trancando apautada Câmarae impedindo a votação de projetos sobre segurança considerados prioritáriospelo presidente daCâmara, Aécio Neves (PSDB-MG). Entre os projetos dochamado pacote anti-violência prontos para serem votados estão os que tipificam a pedofilia, o seqüestro-relâmpagoe acorrupção como crimes. Aécio reúne-se hoje com os líderes partidários. (AE)

tarão 20% a mais do que nas apresentações convencionais emulsões, comprimidos, cápsulasepó. Avantagemé que opacientepoderá comprar apenas a dose certa recomendada pelomédico, diz Perino.

Problemas de embalagem – Ele refere-se ao fato de que o medicamento comprado no varejo farmacêutico convencional raramente vem com onúmero de comprimidos suficiente para curar a doença. O excesso de drogas na embalagem acaba tendo um custo maior do que o do remédio encomendado às farmácias de manipulação. Esta foi umadas razões da aprovação,naComissão de Seguridade Sociale Família da Câmara, eno Senado, do projeto que exige que as farmácias vendam agranel medicamentos sobas formasde cápsulas, pílulas, comprimi-

Laboratórios querem 15% de reajuste nos preços por causa do aumento do dólar

dos, ampolas e supositórios. O caso adquire mais importância neste momento em que aindústria farmacêutica começoua conversarcom o governo sobre um possível reajuste extraordinário para o setor devido à alta do dólar. Elaquer 15%de aumento,o que,deuma sóvez,vaipesar no bolso dos brasileiros. Preço de remédio sempre foi um problema no País.E osfarmacêuticos não são muito favoráveis à idéia da venda a granel.

Código do Consumidor –Um dos direitos básicos do cidadão é a preservação da saúde. Conforme o Código de Defesado Consumidor, todocidadão temdireito àsaúdee àsegurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos eserviços considerados perigososou nocivos. O fornecedor de produtoseserviços nocivosoupe-

rigososdeveráinformar, de maneira ostensivae adequada, a respeito da nocividade e dos perigos que estes podem causaràsaúde doconsumidor.

Direitos edeveres – Além disso, seo fornecedortomar conhecimentode quealgum de seus produtosapresenta periculosidade, após este já estar nomercado, deverácomunicaro fato imediatamenteàsautoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários aseremveiculados na imprensa, rádio e televisão. Tanto o fornecedor quanto o laboratório responsável pelaprodução domedicamento respondemporpossíveis problemas que ocorram com o produto, tais como: deterioração, alteração, falsificação,prazo devalidadevencido.

Em caso deproblemas, recomenda-se recorrer ao Procon, à delegacia de polícia ou à Secretariade VigilânciaSanitária. (Agências)

Justiça proíbe bloqueio de celulares pré-pagos

A JustiçaFederal de Santa Catarinadeterminou queas operadoras de telefones celulares doEstado não podem maisimpor limitedetempo para a utilização de crédito dos telefones pré-pagos. A liminar dojuizPauloHenrique de Carvalho, da 4ª Vara Federal deFlorianópolis, foi concedidaa pedido doMinistério Público Federal, em açãocivil públicacontra as operadoras de telefonia móvelTelesc Celular(dogrupo Telecom Italia) eGlobal Telecom (do grupo Portugal Telecom) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Segundo a decisão, a restrição imposta obriga o usuário a utilizar o serviço sem que haja necessidade, o que fere o

IOB RESPONDE

1) Qual é a data limite para autenticação do Livro Diário?

A autenticação do Livro Diário, bem como dos livros e dos instrumentos de escrituração mercantil, de modo geral, deve ser feita (IN DNRC nº 65/97):

a) antes ou após ter sido efetuada a escrituração quando se tratar de livros, conjuntos de fichas ou de folhas soltas ou conjunto de folhas contínuas; ou

b) após efetuada a escrituração quando se tratar de microfichas geradas por meio de microfilmagem de saída direta do computador (COM).

Todavia, de acordo com a IN SRF nº 16/84, para fins de apuração do lucro real, é aceita pelos órgãos da Secretaria da Receita Federal a escrituração do Livro Diário autenticado em data posterior ao movimento das operações nele lançadas, desde que o registro e a autenticação tenham sido promovidos até a data prevista para a entrega tempestiva da Declaração de Rendimentos relativa ao ano-calendário a que os lançamentos se referem.

2) É obrigatória a escrituração do livro Razão?

Sim. Nos termos do art. 259 do RIR/99, éobrigatória, para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, a escrituração e a manutenção do Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação. A escrituração deve ser individualizada, obedecendo-se a ordem cronológica das operações, observando-se que:

a) o Livro Razão ou as respectivas fichas estão dispensadas de registro ou autenticação em qualquer órgão. Entre-

Código de Defesado Consumidor.O juiz não aceitou a justificativa da Anatelde que olimite parao consumodos créditosé indispensávelpara não comprometero custo operacional das empresas. Sem prejuízo– De acordo com adecisão, asoperadoras devem reativar o serviço bloqueadopara todososusuários que não fizeram nova inserção decréditos emperíodoestipulado.As empresas têmdez diaspara reativaros serviços bloqueados. Caso contrário, pagarão multa diária deR$ 10mil. “Nãohá qualquer prejuízo para as operadoras, muitomenos para o Poder Público”, disse o juiz.

Segundo normada Anatel, oplanode serviçomóvelce-

lular pré-pago caracteriza-se pelo pagamento antecipado das ligações telefônicaspor meio decartõesadquiridos pelos usuários.A normalimitaem90 dias otempo de utilizaçãodos créditos. Depois desse tempo, se não houver inserção de novos créditos, o serviço é bloqueado para chamadas originadas da linha pré-paga. Após 30 dias, o serviço é bloqueado para chamadas feitas por terceiros. Para o juiz, a determinação “além de afrontar o princípio de que o valor pago deve corresponder exatamente ao serviço prestado, fereos direitosbásicos estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor”. Só pode haver corte em caso de quebra de contrato. (STJ)

Livro mostra porque 30% dos remédios são falsificados

A editora América Jurídica acabade lançaro livro Falsificação de Remédios e Poder de Polícia, escrito pela advogada SôniaGuerraCruz. Elefoi feitoa partirdaconstatação, pela Organização Mundial de Saúde, que 30%dos medicamentosvendidos nomercadomundialsão falsificados. "No Brasil,verdadeira máfia está atuando nesteramo e tem causado diversas lesões aos cidadãos.Diversas pessoastiveram seusdestinosligados pela mesma tragédia: tomaramremédios falsificados", diz a autora. Edaí para afrenteconta umaporção decasos,alguns famososoutrosmenos rumorosos. Édestamaneira que demonstra a pesquisa que fezantes deescrever seu livro.Faladas pílulas anticoncepcionais Microvlar, cuja falsificação acarretou umasérie deproblemaspara mulheres que sentiam-se seguras tomando o anticoncepcionale acabaramengravidando, além de um processo criminalnasegundavara da capital, em São Paulo. Morte de criança – Conta também o caso do Amoxil, receitado paraotratamento de infecçõesrespiratórias.A falsificação foi descoberta pelopróprio laboratóriofabricante do remédio, oSmithkline Beecham Brasil Ltda, que recolheu tudo o que havianas farmácias,em1998. Até hoje não se descobriu os autores do crime. Mas pior é a história daTrioxina, umantibiótico.Uma menina com pneumonia, que tomou o remédio falsificado em 1998, acabou morrendo.

A indústria farmacêutica sempre foiuma áreapolêmica no Brasil. Primeiro porque o País não tinhauma lei que respeitasse patentes, então la-

boratórios de fundo de quintal produziam, sem qualquer controle, muitasvezescom componentes químicos de procedência duvidosa, remédios paratodo o tipode mal. Depois, porque mesmo com aleidaspatentes aprovada pelo Congresso, nunca houve fiscalização eficientepara inibir a prática. Vigilância Sanitária – Falsificar medicamentos no Brasil, hoje em dia, é considerado crime hediondo,que nãodá direitoa liberdadecondicional mesmo ao réu primário. Mesmo assim, Sônia Guerra Cruz enumera uma lista de medicamentos comprovadamente falsificadosque,segundo ela, continuam em circulação, como a Novalgina, um analgésicomuito popular, e o próprio Amoxil, receitado a crianças com dor de garganta.

Háleique coibaafalsificação. O problema, segundo a autora, é fazê-la cumprir. Então,seu livrotrata do trabalho davigilância sanitária. "Afinal, de que adianta o legislativo incluiroscrimes contra a saúde no rol dos crimes hediondos se o poder públiconãoconsegue fazer atuar opoder depolícia que possui?", conclui.

tanto, na escrituração deverão ser obedecidas as regras da legislação comercial e fiscal aplicáveis aos lançamentos em geral; b) anão manutenção do Livro Razão ou fichas, nas condições determinadas na legislação, implicará no arbitramento do lucro da pessoa jurídica.

3) Como deve ser contabilizado o aumento do valor de bem do Ativo decorrente de reavaliação? Esse valor está sujeito à tributação pelo Imposto de Renda?

A diferença entre o valor da nova avaliação e valor líquido contábil do bem deve ser incorporada ao ativo reavaliado e terá como contrapartida conta de “Reserva de Reavaliação” no Patrimônio Líquido.

O art. 434 do RIR/99 estabelece que a contrapartida do aumento de valor de bens do ativo permanente, em virtude de nova avaliação baseada em laudo nos termos do art. 8º da Lei nº 6.404/76, não será computada no lucro real enquanto mantida em conta de reserva de reavaliação.

O art. 4º da Lei nº 9959/2000 estabelece, por sua vez, que a contrapartida da reavaliação de quaisquer bens da pessoa jurídica somente poderá ser computada em conta de resultado ou na determinação do lucro real eda base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido quando ocorrer a efetiva realização do bem reavaliado (mediante alienação sob qualquer forma, depreciação, amortização ou exaustão ou baixa por perecimento, nos termos do art. 435, II do RIR/99).

4) Como deve proceder o contribuinte pessoa física proprietário imóvel declarado por valor irreal? Posso atualizálo a valor de mercado?

Não. No exercício de 1992, ano-calendário de 1991, foi

facultado ao contribuinte apresentar a declaração de bens na qual os bens e direitos poderiam ser avaliados a valor de mercado no dia 31.12.91, e convertidos em quantidade de Ufir, pelo valor desta no mês de Janeiro/1992 (art. 96 da Lei nº 8.383/91).

Todavia, atualmente inexiste previsão legal para atualização de valores de bens constantes da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física.

5) Pessoa jurídica que explore a atividade de prestação de serviços de cobrança extrajudicial pode optar pelo Simples?

Sim. Nos termos do Ato Declaratório (Normativo) SRF nº 7/2000 as pessoas jurídicas que prestem serviços de cobranças podem optar pelo Simples, desde que essas cobranças sejam extrajudiciais.

Todavia, cabe lembrar, que, tendo em vista o disposto inciso XIII do art. 9º da Lei nº 9.317/96, segundo o qual estão impedidas de aderir ao Simples as pessoas jurídicas que prestem serviços de advogado, as empresas de prestação de serviços de cobrança judicial permanecem impedidas de optar por esse regime, haja vista que a atividade de cobrança judicial requer a prestação de serviços desse profissional.

Eliana G. Simonetti

Ritmo de digitação identifica usuário

A assinatura digital, reconhecimento da pressão e velocidade com que o usuário tecla, é uma nova forma de proteger sistemas

Aproteção dos sistemase dados das empresas tem agora umnovomecanismode segurança: aassinaturadigital. A solução, desenvolvida pela EccoxTecnologia daInformação, consiste na identificação dos usuários das redes atravésdaforma como cada um digita a sua assinatura no teclado do terminal.

Oserviço estásendotestado pela empresa e estará à disposição dos clientes corporativosnametadede novembro. A tecnologia utilizada para viabilizar a assinatura digitalé a das redes neurais, método em que os programastentam reproduziros mecanismos defuncionamento do cérebro humano.

Digitação – A assinatura digital identifica os usuários dossistemas pelavelocidade,

NOTAS

Virtual Expo: uma feira sem pavilhão

Feira virtual.Essa éa mais nova ferramenta do setor de eventoscriada peloportalCEvents.com. Amostra, chamada Virtual Expo, é realizada num ambiente negocial dentro daprópria Web. O Grupo Cipa vai utilizar a Virtual Expo, no mês de agosto, para realizar aversão on-line de três exposições quepromove. Para visualizaro ambiente basta acessar o endereço www.c-events.com e clicar no link Virtual Expo.

IG tem nove milhões de contas de e-mail

Oprovedorde acessoàInternet, iG,registrou nofinal de julhoorecordenacional na categoria e-mail. O iG chegou à marca dos 9 milhões de endereços de e-mail contra os 6,9 milhõesdos seis primeiros meses doano.Já nosegundo mês do seu lançamento, em 2000, oiGforneceu ummilhão decontas. Aúltima pesquisa doIbope apontou o provedorcomo o mais utilizado no meio doméstico, com 37% desse mercado.

Microsoft, Dell e Intel fazem pacto

O centro de pesquisa para computaçãoavançada da UniversidadedeCornell vai receber US$ 60 milhões para desenvolver supercomputadores com tecnologia da Dell Computer, Intel e Microsoft. O acordo para o recebimento de recursos das companhias vai permitir a duplicaçãodo tamanho de sistema de supercomputação docentro, que já trabalha com equipamentos das três empresas. O objetivo é desenvolver supercomputadores, com alta perfomance, maisbaratosdo que os de mercado.

ritmo e pressão sobre o teclado na horadedigitar.Nesse caso, alémdasenhaedologin, a tecnologiaé mais uma ferramenta de controle do acesso a determinados programas do sistema.

"Numterminal debanco, por exemplo, osistema não seria violado em caso de roubo docartão docliente, que contaria com a segurança extra daassinatura digital",diz o diretor comercial da Eccox, José Garcia da Costa Neto.

Impressão – Segundo Costa Neto, a estratégia era desenvolver uma ferramenta de identificaçãomais práticae acessível que o método de reconhecimento da íris ou a impressãodigital. "Trata-se de uma solução mais barata e ainda inédita no Brasil", afirma o diretor comercial.

Observação médica fora do hospital

O médico do Incor não necessita estar dentro do hospital para saber a temperatura, pressão arterial ou batimento cardíaco do paciente. A instituição está implementando umprojeto tecnológicopara acompanhamentodos pacientesfora do hospital. As informações captadaspelo monitor queficaaoladoda cama do doente são transmitidas ao aparelho portátil que o médico leva. O projeto tem a parceria da Telesp Celular.

Advogado on-line na livraria Saraiva

A rede de livrarias Saraiva tem um espaçona Internet dedicado aos juristas. No site www.saraivaJur.com.br podem ser encontradas desde dicas de concursos na área até notíciasdeinteresse dos advogados e ofertas de livros jurídicos. Aredetemtambém umplano deassinatura que podeincluir versõesdigitais de livros consagrados e atualizações delegislação emdiversas áreas, como a trabalhista e jurisprudência.

EMPRESA

PCs e Periféricos.

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A empresa está formalizando uma parceriacom a Universidade de São Paulo (USP) paraa realizaçãode novas pesquisas, alémda própria assinaturadigital. Atecnologiaserá focada emempresas

de todososportes."Vamos atender desdebancos atépequenas empresaspreocupadascoma segurançadeseus dados", diz Neto.

Assinatura – As empresas podemselecionar osprogra-

masdo sistema que querem proteger com o uso da assinatura digital. "A identificação dos usuários de acordo com essa tecnologia também serve parainibirfraudes, comoo uso dos arquivos por funcionários nãoautorizados", explicao presidenteda Eccox, Maurício da Costa e Silva.

De acordo com Silva, estão sendo estudadas ainda outras aplicações da nova ferramenta para os seus usuários.

Testes – Aassinaturadigitaldesenvolvida pelaEccox está sendotestadanos laboratórios da empresa. O próximo passo é implantar o sistema,também em fasedetestes,noambiente deumaempresa parceira. Aindanão há estimativasde quanto vai custar o serviçopara asempresas interessadas.

A Eccox foi criada há 10 anos, emSão Paulo,e éespecializada nodesenvolvimentode softwaresdequalidade de códigos de linguagem e de bancosde dados.Entreos clientes da empresa, estão instituições financeiras como Unibanco, Banespa e Santander, além da montadora Fiat e operadora de telefonia Telefônica.

Missão Comercial – A empresa é uma das representantes nacionais a participar da missão comercial do software brasileiro no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, em setembro.O programa é coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e tem por objetivo divulgar as tecnologias nacionais.

Reebok cria personal trainer on-line

Entrar na Internetpara saber quantos quilos você ainda precisa perderou a quantidadedeaulasde ginástica que deve fazer para chegar os sonhados 55 quilos.A possibilidade está aberta a partir de hojeaos 3.400alunos daReebok SportsClub,academia localizada no bairro doMorumbi, em São Paulo.

A academia gastou US$ 200 milpara implantaroReebok On-line, umprograma onde os alunos podem acompanhar aevoluçãodopróprio corpo naInternet.De posse de umlogine umasenha,o desportista encontra na Web uma tabela com o seu cronograma de atividades na academia, o registrodos exercícios járealizados ea amostra de quanto aindaprecisa malhar para chegar ao peso e aos músculos ideais.

Detalhe: uma tabelinha colorida indica em que altura da corrida o atleta está. "O gráfico mostra se a pessoa já atingiu 30%, 50%, 80%da sua meta",conta odiretor-presidente da Reebok Sports Club, José Otávio Marfará.

A cada 15 dias o aluno passa por uma consulta na qual são

atualizadas as suas medidas e avaliado o avanço obtido. Faltas – O programa facilita a descoberta das razões pelas quais alguns dosalunos não chegam aosobjetivos, já que todas as faltas e presenças ficam registradas. Quem está viajando equer fazerginásticanohotel emqueestáhospedado, por exemplo, pode verificar via Internet quantos e quais exercícios são pedidos no cronograma daquele dia.

O personal trainer on-line, comoé chamadoporseus criadores, tem preço. São cobradosR$20 adicionaisà mensalidadedeR$ 209 da academia, após 60 dias de uso gratuito. Oprograma foidesenvolvido pela própria equipe da Reebok e esteve em fase de teste por seis meses, períodonoqualfoi utilizado por 500 alunos."Eles melhoraramafreqüênciana academiapois osoftwarefunciona

também comoummotivador", afirma Marfará.A partir de hojeo Reebok On-line passa a estar disponível para todos osalunos. Oobjetivo é atingir 60% das pessoas inscritas na academia. Marfará também vaiutilizar o programapara pesquisascientíficas, jáque oresultadodos exercícios de 2mil alunos ficarão registrados.

Isabela Barros
Isaura Daniel
Marfará, diretor-presidente da Reebok, ensina a manusear o software que registra as atividades físicas do aluno
Clóvis
Ferreira/Digna Imagem

ANÁLISE João de Scantimburgo

Debate vazio

Tivemos, já, o primeiro debate. Graças à TV Bandeirantes, que mantém a tradição de abrir esse diálogo ou monólogo entreos candidatosque vão disputar a presidência da República daqui a alguns dias. Tomaram parte pela ordem em que foram colocados na mesa, LuísInácio Lula da Silva, oprimeiro colocado nas pesquisas,JoséSerra, candidato de Fernando Henrique Cardoso,que, no entanto, não trabalhapor ele, Ciro Gomese oinefável Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro. Devo dizer que o debate foi chochíssimo,apesarde um pequeno bate boca entre Serra e Ciro. Mas, no todo, devemos convir que os candidatos se mostraram civilizados, respeitando-se uns aos outros. As pequenas derrapagens no código de boas maneiras não empanaram o todo, isto é, o debate. A apresentadora, Márcia Peltier, solene, no seu vestido escuro, penteado simplese maquilagem adequadaaoato,concorreuparamantera compostura dos candidatos.

Deve-se anotarque até mesmoo candidato Lulalevantou-se deseu lugare foi

até o de Ciro Gomes, na maior cordialidade, que é como sedeve debaterpara um cargo de tanta relevância, como é ode presidenteda República. O candidato Garotinho, para justificar o nome com que seapresenta politicamente, faltoucom um pouquinho derespeito ao candidato José Serra. No mais,suasintervenções não merecem consideração. Não ficaramnamemória daaudiência.

Finalmente,o debate foi medíocre.Não apontouao eleitor informações sobre cada um dos candidatos, em suma,nãopassoudelugar comum,desses deenfastiar,ao cabo de uma hora, eu que fiquei uma hora e meia, para versesaiam idéiasdacabeça dos candidatos. Nada,nenhuma chispailuminoucomo um relâmpago o estúdio da Bandeirantes, e ficamos sem saber, exatamente, o que pensam os quatro candidatos ao primeiro lugardo Estado. Mas, valeu o começo, outros debates virão.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Classe média mais pobre

Durante o ano todode 2001a inflaçãomedida pelo IGP-M da Fundação Getulio Vargaschegou a10,38%. Somente no mês de julho deste anoomesmo índicebateuem 1,95%, númeroestecausado pela pressão do dólar e pela enxurrada de aumento nos preços administrados pelopoder público (combustíveis, gás,telefone, energia elétrica etc).

Num momento emque o mercado consumidor já registra números desanimadores, a disparada do IGP-M associada aefervescência daeconomia mundial, causam mais incertezas na economia interna. Os preçosao consumidor só não subirammaisem julhoemrazão da retração da demanda em v ários segmentos. Supermercados e shoppings-centers, por exemplo, registraram noprimeiro semestre de 2002 quedas elevadas nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.

Os salários no Brasilvêm perdendo seu poder de compra ano após ano desde 1998. De lá pra cá 35% do salário real foi pelo ralo.Essa situaçãoé crítica, uma vez que a queda da rendadiminuio consumo,oque, por sua vez, fecha postos de trabalho no setor produtivo, e assim se cria um terrível círculo vicioso.

Desde 1997fatos externos vêm causando estragos na economia brasileira. Primeiro foi a crise asiática e em seguida a moratória russa. Depois vieram a recessãoamericanae a quebradeira da Argentina. A desvalorização cambial e os jurosnas alturasforam osmeios utilizados pelo governobrasileiro para defender a economia de uma derrocada. O resultado dessas medidasfoio aumento do desemprego ea queda na renda dos assalariados.

O debate de domingo

Contrariamente a meus hábitos, estilo e processo jornalístico, estou escrevendo em cima do fato: aos 9 minutos após haver assistido ao primeiro debate entre os candidatos, promovido pela Bandeirantes.Normalmente escrevoem umsegundo tempo, depois que a notícia foi decantada por jornalistas e comentaristasdalinhade frente. O que, se de um lado vem em um segundo tempo, poroutra permite uma reflexão melhor instrumentadae, emconseqüência – pelo menos assim esperomais próxima da essência e do significado dos eventos. Éinegávela utilidadedessa exposiçãouniversaldos candidatosao eleitoradoe omérito da já tradicional iniciativa da Bandeirante. É importantíssimo que ela se faça como um debate onde não só as idéias,como a própria personalidade de cada presidenciável, ficam sujeitas a arguição e crítica dos demais. O eleitorado,todos, semexceção, somos leigos, despreparados e ignorantes sobre esses doisaspectos fundamentais, em face dos conhecimentosquetodos os profissionaisda políticapossuem.Apolítica, comoartede conquistar o poder pode ser, desde adesgraçada bíbliamaquiavélica, definida como a arte de mistificar o povo. E o sistema democrático, que éomenos pior de tudo aquilo que até aqui se inventou, favorece, sobremaneira, asartes da mistificação. Daí a importância do debate. Esses dois ângulos contin-

Enquanto foipossível sedefender das crises externas usando o câmbio e os juros o país se safoudaquebradeira.No entanto, medidas estruturais não foram implementadas para diminuir a excessiva dependência externa brasileira nem o elevado custo de financiamento de sua dívida pública. Muito pelo contrário,esses fatoresse agravaram nos últimos anos. O financiamento da dívida pública é um dos principais elementos responsáveis pelo alto índice de apropriação de riqueza pelo governo brasileiro. Hoje 40% do PIB e 90% dos recursos bancários são carreados paraopoder público,enquantoa médiamundial éde15% e8%, respectivamente. Boa parte desses recursos poderiam estar financiando os agentes produtivos,com conseqüente geração de empregos e renda. As recentesfraudescontábeis emgrandescorporações americanas e européias foram decisivas para espantar parte dos dólares necessáriospara o paísfecharsuascontas. Instituições de crédito internacionais estão restringindo o crédito para o Brasil, o que diminui a oferta da moeda americana, pressionandoseupreço. Ao que tudo indica, o Brasil não terá como escapar do FMI para obterrecursos da ordemde US$ 15 a US$ 20 bilhões. Nãofoi porfaltade aviso.O governonãose mobilizoude modo apromover asreformas estruturais para minimizar a dependênciaexternae diminuir seu grau de participação na apropriação de recursos privados.Hoje, aempobrecida classemédia,que deveriaser um dospilares docrescimento econômico, paga um alto preço pela imprudência do poder público.

Marcos Cintra é deputado federal

genciam ovalore a limitação do evento. O votonão é nunca decidido por um processo de racionalidadeque sequerdelongecorresponda aum juizoobjetivoeserenoexercido pelo eleitor. Entram muito mais em jogofatores emocionaiseinteresses. O próprio veículo utilizado, a TV, fala mais ao emocional do que ao intelectuale a necessidade de imporordem e compostura aos participantes do debate,de certamaneira oenlata e encasaca, tornando cada candidato muitosemelhante aos demais.

Deixando-se de lado as preferências partidáriasjá definidas antes do debate, deum modo geral pode-se dizer que todos os candidatos, comgraus sutísde diferença, parecem terse saído bem e estarem surpreendentemente bem preparados. O que o debatenãopermitiu enãoparece capazdepermitir,é um confronto e avaliaçãodos projetos e soluções que os candidatos possuem a respeito dos principais problemas, sobre os quais parecem estar de acordo. Quanto aisso pareceque mesmo o eleitor comum não terá dificuldade em enumerá-los. A diferença fica, assim,por conta das promessas eda credibilidade quepossam inspirar.E virão daí asmudançcas edefinições eleitorais, que começarão a ser mostradaspelas análise e pesquisas.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Comunicação

Reynaldo Farah

M atéria de grande complexidade, acomunicação é estudada em cursos especializados, em faculdades, dezenas de livrospublicados eespecialistas espalhados porquase todos os setores de atividade ligados ao comércio, indústria, serviços, rádio, jornais, televisão,campanhaspolíticas ouinstitucionais, na escola, na oratória, no marketing, etc., etc.

Numa empresacomerciala boacomunicação é abasedas boas vendas, do gerenciamento, do climainternoe na suaresponsabilidade social. É evidente queos líderes são os maiores responsáveis por esta situação ideal,poissãoeles que ensinam, transmitem, aperfeiçoam e servem de exemplo ou modelo.

A boa e eficaz comunicação pessoal exige uma série de fatores natos ou adquiridos, tais como, voz, postura, vocabulário, conteúdo, aparência,gestos, auto-controle, emoções, saber ouvir, conhecer bem o que transmite, empatia, simpatia, sorriso, pontualidade, transparência, objetividade, nível do(s) ouvinte(s), e outros.

Muitas organizações modernaspossuem uminformativo interno, contendo vários assuntosligados àvidadas mesmas, como por exemplo, sociais, aniversários, datas festivas, artigos, notícias ou novidades e assim por diante.

Éinegávela utilidadedeste

veículo de comunicação como fatorde motivação,integração, estímulo e o espírito comunitário.

Integração é, também, o sisudochefedescerdo pedestalde vezem quando,ecumprimentar os seus auxiliares e funcionárioschamando-os pelosnomes e,se possível,como "supremo esforço" de um sorriso.

Nada melhor paraquebrar o gelo do ambiente.

As reuniões de trabalho de rotina são uma ótima ocasião para o líder testar a sua capacidade de comunicação, de acordo com as premissas supracitadas.

Outro aspectoquedeve merecer omáximo de atençãodo executivo, são as comunicações através de correspondências, ligações telefônicas, telefonistas (porta de entrada da empresa) e vendedores (os mais rápidos divulgadoresdaimagemda representada).

Se o caro leitor achar que esses cuidados são tomados pela maioria das firmas, ficará assustado em saberque é justamente aocontrário, comos prejuízos jáapontados. Poroutro lado, quemjulgar muitocomplexas asconsiderações objetodeste,é bomnão seesquecer que,na competiçãoempresarial, assim como na esportiva, ganha quem dedicar-semaisnoseu autoaperfeiçoamento emtodosos sentidos.Como Freud,o futebol também explica.

Reynaldo Farah é conselheiro da ACSP

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do

Trapalhadas de D. Marta Averdadeé queaspessoas têm mêdo dedona Marta Suplicy,ouFavre(mas,na verdade,Schmitd deVasconcellos). Quem convive ao seu redor morre de angústia. Pavor de serhumilhado empúblico sofrendo repreensão, descomposturaou indelicadeza por parte da insígne alcaide paulistana. Pelos corredores do Palácio das Indústrias, ainda sede da municipalidade, o destempero verbal da ex-senhora Eduardo SuplicY é sinônimo de pânico. Talvez seja poristo que estáfaltando quemdiga àprefeitaqueela foi eleita para "prefeitar" e não para ficar falando coisas que exigem desmentido dela própria ou, pior, deixando a cidade à sua própria sorte – caótica, comosempre –enquanto vai fazercampanha eleitoral para Lulana Bahia e passar lua-de-mel (quantas mais?) como o neo-marido (?,namorado?), oargentino LuisFavre, naCosta do Sauípe, "point" dos chiques tupiniquins.

Damas

Marta meteuos pés pelas mãos ao criticar a atriz Patrícia Pillar por estaralavancando votosparaCiroGomes na campanha eleitoral. Agrediua verbalmente, ao seu estilo peculiar, acusando-a de manipulação,submissãoe outras bobagensfeministas emvoga nos tempos emque Marta era comentarista sexual da Globo. Depois alguém do PT chamou suaatenção pelaeventualne-

cessidade do apoiode Ciro, se este não for para o segundo turno. A "inteligentzia" da esquerda pátria chiou.Pillar é íconedo socialismomaltrapilho. E, sem nenhum constrangimento, nossa prefeita deslocou o foco de sua metralhadora verbal inconsequente para a mulherde AntonyGarotinho, Rosinha, que lidera, de longe, a pesquisaeleitoral para ogoverno doRio, bemà frenteda petista Benedita da Silva, para quem Marta sambou também recentementeemnovo abandono à cidadeque deveria dirigir.

Reação carioca Pordeverde ofício,cumprindo as exigências demeu trabalho, na sexta-feira passada estivenoRio.Sósefalava malde DonaMarta. Osjornaiscariocas eas pessoas na rua debochavam acintosamente da"guerra dasmulheres".Rosinha, antesdaqueda do palanque, disse que Marta usou a fama do antigo marido para depois de eleita descartálo. Isso é manipulação, afirmou, entre outras coisas em sua defesa.

Bahia

A Cãmara Municipal de São Paulo quer saber. Foi o povodeSão Pauloquepagou a passagem de Dona Martaecomitiva? Porque ela abandonou a cidade para fazer campanha e passear na Bahia senão estáde licença para ausentar-se da cidade. Aliásé bomsaber queainda existe Câmara Municipal.

e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

P. S . Paulo Saab

Um seminário para a atualização de contabilistas

Com a carga tributáriaalcançandoíndices jamaisvistos,empresas de todosos portes vêm exigindo muito maisdo contador doquea apresentação derelatóriose balanços recheados de númerosque sóele entende. Hoje, os empresários estão atrás de sugestões e alternativas para que o seu negócio sejalucrativoe paraquesepague o mínimo possível de impostos e taxas, dentro da lei. "O contador deixou de ser ummerocalculador deimpostospara serumelemento chave na gestão das empresas modernas", diz o contabilista ediretorda Associaçãodas Empresas Contábeis do Estado de SãoPaulo(Aescon), Gabriel deCarvalho Jacintho.Ele éum dosresponsáveis pela programação do 18o Encontro dasEmpresas de Serviços Contábeis do Estado

de São Paulo,que acontece nos dias 15, 16 e 17 de agosto, no centro deConvenções de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Atualização – O encontro será promovidopeloSindicatodas Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon). As expectativa é receberperto de 800 profissionais da área contábil no Estadode São Paulo,que terão acesso a palestras e painéis sobreas práticasatuais dacontabilidade e a qualidade na prestação de serviços.O encontro também será uma oportunidade para os empresários se aprofundarem em assuntos queacontecem fora dopaís mas comrepercussões no Brasil.

"O contador deixou de ser um mero calculador de impostos para ser um elemento chave na gestão"

Manipulação de balanço –É o caso da manipulação de balanços para esconder a real situaçãofinanceiradas empresas. Esta é uma prática mais comum entre as companhias de capitalaberto, que têm de prestarcontas aseus acionistas, mas interessa também aospequenos, que precisam tercontrole de seus negócios para continuarem em atividade. Aproveitando os recentes escândalos envolvendo fraudenas demonstraçõescontábeis de importantes empresasamericanas,haverá umapalestra de FranciscoFernandes, que possui escritório nos Estados Unidos especializado no atendimentodepequenas e médiasempresas. Elevaitra-

çar um paralelo entre a rotina contábil praticada no mercado americano coma que é adotada no Brasil.

Oencontro dacategoriavai contar ainda com a presença doconsultor de qualidadedo Sebrae, José Humberto da Rocha,que vaiabordar otema "Qualidade TotalnasEmpresas Contábeis",e do professor de ComunicaçãoJurídica da Faculdade deDireito deCampos,Andral NunesTavares, que vai proferir a palestra "Negociando com Sucesso".

Sílvia Pimentel

O 18º Encontro das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo será realizado em Ribeirão Preto Inscrições podem ser feitas pela internet no endereço sescon.org.br ou pelos telefones 3328-4924/4929 ser viço

Carros a gás terão de ser cadastrados

As empresasque convertemos motores movidosa combustíveis líquidosem motoresagás metanoterão que se cadastrar no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), do Ministério da Justiça. Tambémos proprietários dosveículos convertidos ficam obrigadosa portar o Certificado de Segurança Veicular (CSV). O documento será fundamental para que o motorista tenha sua situação regularizada junto aos órgãos de trânsito. A portaria que defineos critérios eas normas para conversão dos motores serápublicada, ainda este mês, no Diário Oficial da União.

O CSV será emitido por instituições técnicas de enge-

nharia,credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e homologada pelo Denatran. Nosmunicípios comfrota inferior a 50 mil veículos, será aceitaaemissão doCSVpela empresa instaladora. Procedimentos – Para obterocadastramento,as empresas deverão encaminhar ao Denatran requerimento comespecificaçõesda interessada,formulário deinformaçõessobre a empresa e modelo do Certificado de Segurança Veicular (CSV). Além desses, será necessário anexar documento com procedimentos para capacitação técnica para instalação de GMV; o modelo do Certifica-

do de Capacitação Técnica (CCT)e oCertificado de Adequação à Instalação de GMV.O custo docadastramento é de aproximadamente R$ 250. A empresa deverá depositareste valoremfavor doFundoNacionalde Educação e Segurança do Trânsito (Funset).

O Denatran terá quinze dias corridos, contados do recebimento do requerimento, para emitir o Certificado de Adequação à Instalação de GMV. Nos casos em que o departamento solicitar outros documentos, para emissão docertificado, o interessado terá o prazo máximo de trinta diasparaatendero pedido. Depois desseperíodo, o Denatran poderá arquivar o

processo.

De acordo com estimativa do Denatran, mesmo com toda esta burocracia a frota brasileiradecarros movidos a gás deve atingir1,5milhão até2004. Hoje no Rio, São Paulo e Minas 203.620 veículosutilizam ogás combustível. Autilização degás éoficialmente liberada desde 1996. Segundoo Denatran,é combustível maissegurodo que o álcool e a gasolina porque só queimaa 620 graus. Além disso, o abastecimento do GMVé feitosem queo produto tenha contato com o ar,o queelimina apossibilidadede combustão. Outra vantagem:o gásé menospoluidor e reduz os riscos de explosões e incêndios. (MJ)

Novo processo contra a Shell por poluição provocada em Paulínia

WaldirTolentino de Freitas, advogado que representa os moradoresdo bairroRecanto dosPássaros, emPaulínia, entrou ontem com uma açãode indenizaçãocontraa ShellBrasil S.A.Aação éem favor de Antônio de Pádua Melo, pordanos morais e materiais. O pedido da indenização por danos materiais é de R$ 493 mil e, por danos morais, de R$ 2,8 milhões.

A assessoria da Shell informou que a companhia considera a opção dosmoradores de entrar com ação indenizatória como legítima e que também poderá tomar a mesma atitude em sua defesa.

A querelagira emtorno da descoberta dequeresíduos enterradospelaShell provocam graves males à saúde das pessoas. O subsolo e as águas subterrâneas da área da Shell na cidadeforam contaminadosporsubstâncias tóxicas presentes nas borras de combustível enterradas. Além da contaminação nosdepósitos de combustíveis, foi constatadaa presençadepoluentes

orgânicos persistentes em instalações contíguasà Shell, na área onde funcionou, até 1978, a fábrica de agrotóxicos do grupo.As substânciasencontradas foram isodrin e aldrin.

Agrotóxicos – Desde o ano passado essassubstâncias fazem parte de uma Convenção da ONU para o banimento de químicas perigosas. Segundo o promotor Roberto Carramenha, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça doMeio Ambiente,o Ministério Públicotemacompanhado o caso desde 1993, constatou insuficiência nas informações da empresa e da Cetesb,eentrou emmarço com uma ação civil pública contra a Shell e a agência ambiental do Estado.

Entre as medidas solicitadasestãoa realizaçãodeexames nos moradores e dos trabalhadores daempresa.Este processo, cujopedido deliminar foi negado, corre independente do queentrou ontem na Justiça. (Agências)

Precatório de pequeno valor tem de ser pago

O Conselho da Justiça Federal aprovou, emsessão extraordinária, alteraçõespropostas na resolução que regulamenta os procedimentos para pagamento de somas a que aFazenda Pública for condenada.E naresolução que trata dos procedimentos paracumprimento de sentenças proferidas nos Juizados Especiais Federais.As alteraçõesvisama adequá-las aodisposto naEmenda Constitucional 37,que altera os artigos100 e 156da Constituição e acrescentaartigos

ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. A Emenda 37 altera o artigo 100 da Constituição, que tratados precatóriosdevidos pela Fazenda federal, estadual ou municipal em virtude desentençajudiciária, obrigando o pagamento de pequenos valores, ou seja, quandoa importância total do crédito executado for superiora 40saláriosmínimos perante aFazenda dos estadosedo DistritoFederale30 salários mínimos perante os municípios. (STJ)

TV Justiça estréia neste mês com programa Via Legal

O programatelevisivo Via Legal marcará a estréia, ainda em agosto, emcadeia nacionalda JustiçaFederal natelinha. O Conselho da Justiça Federal,emparceria como SuperiorTribunal deJustiça e com os Tribunais Regionais Federais,instituiu Centrode Produção de Programasda Justiça FederalparaTelevisão.

O Centro de Produçãode Programas da Justiça Federal para Televisão funcionará nasdependências doCentro

deEstudos Judiciários, que será o órgão coordenador, incumbidode receberasmatérias produzidasno STJe nos cinco Tribunais e de editálas. Mediante trabalho conjunto,essesórgãos devem produzir, continuamente, programas para veiculação em TV. O Via Legal será um informativo de 26 minutos transmitido pelas emissoras afiliadas da RedeCultura em todo o Brasil e pela TV Justiça, canal gerenciado pelo Supremo Tribunal Federal, pre-

visto para ser inaugurado em 11 de agosto.

“É preciso aproximar a Justiça da imprensa”, ressalta o presidente do STJe CJF, ministro Nilson Naves. Ele acredita que a TV tornará a linguagem jurídica acessível ao cidadão comum. “A linguagem empregada pela imprensaajudaa aproximaropovo do Judiciário”, conclui Naves. Além disso, acrescenta, “oJudiciário éuma dasmais importantesfontes deinformação da atualidade”. (STJ)

Requerente: Márcio de Araújo Moreira Plásticos. – Requerido: Engplastic Ind. e Comércio Ltda. – Rua dos Andradas, 12-B – 16ª Vara Cível

Requerente: Márcio de Araújo

Moreira Plásticos –Requerida: Braspec Comércio de Peças Ltda. –Rua Ema Albani, 204 – 28ª Vara Cível

Requerente: X Med Comercial Ltda-EPP – Requerido: Dr. Cortizo Centro de Diagnósticos Médicos S/C Ltda. – Rua Vergueiro, 1855/1885 - 6º andar – 34ª Vara Cível

Requerente: Comercial Tie Limitada. – Requerida: Papernet Suprimentos de Escritório Ltda. – Rua Emilio Goeldi, 607 – 39ª Vara Cível

Requerente: Good Plice Comércio de Materiais p/ Construção Ltda. – Requerida: Pilz Engenharia Ltda. – Rua Gomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível

Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerido: Pérola Retífica de Motores Ltda. – Av. Airton Pretini, 321 – 27ª Vara Cível

Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerido: Coliseu Com. de Mármores e Granitos Ltda. – Rua Helena do Sacramento, 400 – 02ª Vara Cível

Requerente: Excim Importação e Exportação Ltda. –Requerida: Confecções Pablo Ltda. – Rua José Paulino, 345 - sala 102C11º andar – 37ª Vara Cível

Requerente: Isar Isolamentos Térmicos Ltda. – Requerido: Civil Engenharia e Planejamento Ltda. – Av. Pedroso de Morais, 477–14ª VaraCível

Requerente: Renato Ragazzini – Requerida: Progold Comércio e Representação Ltda. – Rua Cônego Eugênio Leite, 1173 – conj. 71 –12ª VaraCível

Requerente: Brazmo Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Lupal Produtos Alimentícios Ltda. – Rua João Paula Franco, 555 –13ª VaraCível

Requerente: Celso Marques –Requerida: SH Administração e Representações Comerciais Ltda. – Praça Dom José Gaspar, 30 - 1º andar – 35ª Vara Cível

Requerente: Pelkote Indústria e Com. de Papéis Ltda. – Requerido: Universo do Papel Comercial Ltda. – Rua Sebastião

Requerente: Serveng Civilsan S/A. - Empresas Associadas de Engenharia –Requerida: Terra Base Terraplanagem e Comércio Ltda. – Rua Lourdes, 70 – 19ª Vara Cível

Bolsas de todo o mundo caem, puxadas pela preocupação com os EUA

Asbolsasde valoresdetodo o mundo fecharam ontem com fortesbaixas. NosEUA, as dúvidasdos investidoressobre a recuperação econômica cresceram apósa divulgação de um relatório que mostrou desaceleração no setor de serviços norte-americano. O índice Dow Jones caiu3,24%e oNasdaqregistrou queda de 3,36%.

A preocupação com a economia americana derrubou ainda os mercados europeus, assim comoasperdasda gi-

Dólar escasso faz a moeda subir para R$ 3,18

A escassez de moeda no mercadofez disparar mais uma vez, ontem, a cotação dodólar, que fechou aR$ 3,18, emalta de5,32%. Analistasavaliamque sóoanúncio de um acordo com o FMI podeacalmar o mercado.

Ainda ontem, o risco do Brasilsubiu6,5%,para 2.180 pontos,e oC-Bondstiveram queda de 5,74%, negociados nofinaldatardea 53,37% do valor de face. Página 7

Inflação medida pela Fipe

O Índice de Preços ao Consumidor(IPC), medidopela Fipe,subiu para 0,67%em julho na cidade de São Paulo. Foiamaiortaxa desdeoutubro de2001, quandoo índicehavia registrado alta de 0,74%. Apesar de ter crescido bastante em relaçãoa julho, quando fechou em 0,31%, o indicador ficou abaixo das expectativas dosanalistas, que previam alta de 0,85%. Deacordocom o coorde-

Fuga de capital externo da Bovespa é de US$ 772,6 mi

Os investidores estrangeiros continuam retirando recursos da Bolsa de Valores de SãoPaulo.Somente nomês de julho,deacordocomos dados divulgados ontem, a perda de capital externo atingiu US$772,6milhões.No acumuladodo ano,dejaneiro a julho, aevasão chegou a US$ 1,165 bilhão. A saída de recursos no mês passado é grande, masmenor doque a ocorrida em junho. Página 7

O’Neill reforça apoio ao País

Paul O’ Neill, secretário do Tesouro norte-americano, reiterou queos EUAapóiam as discussões queas autoridades brasileiras estãomantendo com oFMI. O’Neill, que iniciou uma visita ao País domingoe ontemseencontrou com o presidente Fernando Henrique, disse que o sucesso do Brasil é importante para o sucesso econômico de todo o Hemisfério.

Ainda ontem, o porta-voz do FMI, Francisco Baker, disse que é"prematuro" estabelecerum prazopara otérminodas negociações doPaís com oFundo. "É arriscado criar expectativas quepossam ser frustradas", justificou. O chefe da missão brasileiraaos EUA,AmauryBier, informou que asconversas estão "avançando". Página 9 Secretário

Assinatura digital, uma nova forma de proteção

A proteção a sistemas e dados de empresas tem uma nova aliada: a assinatura digital. O sistema, que identificaapressão, velocidadeeritmo comque ousuário tecla,

nador do IPC, Heron do Carmo,o resultadoreflete omenor impacto das tarifas públicas,quedeverão afetarmais fortemente o índice em agosto eum poucomenos emsetembro. A alta em julho foi liderada pelo aumento dos preços dos alimentos,com elevação média de 1,12%.

A alta do dólar teve alguma influência no resultado, mas ocoordenador doIPC,Heron do Carmo,minimizou o

efeito do cêmbio nos preços. Para agosto, aexpectativa da Fipeédeumataxade inflação de 1%, acima da previsão anterior (0,85%), em consequência das tarifas públicas.

Dieese – O Índice do Custo de Vida, medido pelo Dieese, apontou, no mês passado, a maiorinflação desdejulho de 2001, de 1,34%. O ICV também foi pressionado pelo preço dosalimentose pelas tarifas públicas. Página 8

Cabrera afirma que fará guerra fiscal para defender São Paulo

O candidato ao governo de São Paulo pela coligação PPS-PTB-PDT, Antônio Cabrera,disseontem, em palestra na plenária da Associação Comercialde São Paulo, quesuaprincipal

Bradesco fecha o semestre com lucro de R$ 904 milhões

O balanço do Bradesco , divulgado ontem, aponta lucro deR$ 904milhões no primeiro semestre.E,mesmo assim,odesempenhoé 13% menor em relaçãoao mesmo período de 2001.. Página 6

Aumenta o controle dos filhos por meio de satélite

missão,se eleito,é defender os interessesdo estado, até comuma guerra fiscal. "Vamos fazer uma guerra de guerrilha,estudando caso a caso e, se for preciso, oferecendo incentivos para não perdermos empresase, sobretudo, empregos", destacou. Alencar Burti, presidente da Associação,ressaltoua importânciado voto consciente nas eleições. Página 3

Pesquisa Sensus mostra Ciro 9 pontos atrás de Lula

Pesquisade intenção de votodivulgada ontempelo

Instituto Sensus mostraque o candidato à Presidência peloPT,Luiz Inácio Lulada

Silva,continua naliderança, com 34,9%, seguido por Ciro

pode ser usado comocomplemento asenhas elogin. A tecnologia começa a ser comercializada em novembro pela empresa Eccox Tecnologia da Informação. Página 11

Pais preocupados com a segurança estão adotando cada vez maiso rastreamento via satéliteparagarantira segurançadosfilhos.A modaé instalardispositivos dentro

doscarros, formando uma espéciede cercaeletrônica. Se ofilho ultrapassara velocidadeou sealguémsentar no banco do passageiro, o pai poderá saber. Página 10

Gomes (PPS),com 25,5%.O candidato tucano, José Serra, está em empatetécnico com Anthony Garotinho (PSB), emterceiro lugar.Elestêm, respectivamente, 13,4%e 12,5% dos votos. Página 3

Empresas que possuem carros a gás vão ter de se cadastrar Página 14

Balança comercial tem superávit de US$ 281 milhões em 2 dias Página 5

gantesuecaEricsson. Londres teve queda de 1,94%, Frankfurtcaiu5,66%, Madri, 2,47% e Paris, 4,01%. No Brasil, a bolsa paulista aprofundou as perdas no fim do pregãoe fechou odia em queda de 3,9%.Além do clima deexpectativa poruma nova ajuda externa, pesou sobre a Bovespa o mau resultado de Wall Street. Ações de liquidez destacada,comoas da Telemar e da Petrobrás, estiveram entreas principais quedas do dia. Página 7 a a BB orienta dekasseguis que querem montar o seu próprio negócio Página 12

do Tesouro dos EUA, Paul O’Neill, dá entrevista: apoio confirmado
Alencar Burti e Antônio Cabrera, na plenária: candidato promete incentivos para o estado não perder empresas

Candidato defende maior mobilização

Antonio Cabrera, que postula o governo estadual, acha que a bancada paulista deve lutar mais pelos interesses do Estado

O candidato ao governo deSão Paulopelacoligação

PPS-PTB-PDT, Antônio Cabrera, criticoua limitada liderança dos últimos gov ernadores para mobilizar a bancada paulista na Câmara dos Deputados na defesa dos interesses doEstado. Para ele, ospaulistas precisam, realmente,aprender afazer política.

"Quando eu eraministro da Agricultura(1990) osgov ernadores do nordeste vinham com deputados, senadores e até prefeitos para defender os interesses da sua região, independente de partidospolíticos", lembrou ontem durante a reunião Ple-

nária daAssociação Comercial de São Paulo (ACSP), onde apresentou seus projetos de governo. Cabrera enfatizou que sua principal missão é defender os interesses do Estado, inclusivena guerrafiscal."Vamos fazerumaguerrade guerrilha, estudandocasoa caso ese for precisodando incentivos paranão perdermos empresas e, sobretudo, empregos",salientou. Ele observouqueoEstado perdeu, em cinco anos, 40 grandes frigoríficos, fato que causoudanos irreparáveis para váriossetores doagro-negócio de São Paulo. Voto consciente – Alencar

Burti,presidente daFederaçãodas AssociaçõesComerciaisdoEstado deSãoPaulo (Facesp)e Associação Comercial ressaltouaimportância do voto consciente nas

eleições deste ano, tanto para presidente comopara governador. "Neste momento de crise precisamosvalorizar nosso voto", afirmou. Ele reafirmou a disposição histórica

Sensus: Lula tem 34,9% e Ciro 25,5%

Luiz Inácio Lula daSilva, candidatodo PTàPresidência da República, continua liderandoa preferência do eleitorado, segundo pesquisa CNT-Sensus divulgada ontem, que mostra o petista com 34,9% dasintenções de voto na lista estimulada, seguido dos candidatos da Frente Trabalhista,Ciro Gomes, com 25,5%;do PSDB/PMDB, José Serra, com 13,4%; do PSB, Anthony Garotinho, com 12,5%; do PCO, Rui Pimenta, com 0,5%, e do PSTU, José Maria, com0,3%. Osindecisos eos votosembranco enulossomaram 13,2%.

Os resultados apresentarampequena oscilação em relação àpesquisa realizada de 22 a 25de julho pelo Instituto Sensus, cujadivulgaçãofoi suspensaeposteriormente liberada pela Justiça. Nela, Lula aparecia com 33,8%; CiroGomes, com 24,4%; Serra, com 14,3% e

Garotinho,com11,5%, enquanto indecisos, brancos e nulos totalizaram 15,5%.

A pesquisa foirealizada de 30 de julho a 1º de agosto entre 2mil entrevistados em 195 municípios de 24 Estados brasileiros, com margem de erro de até 3%.

A pesquisaespontânea feita no levantamentodo Instituto Sensus mostrou Lula com 26,7% dasintenções de voto, o que representou a recuperação domesmo porcentual registrado na pesquisa de junho.No levantamento feito entre 22 e 25 de julho, a citaçãode Lulahavia caído para24,5%.A votação espontânea emCiro foi de 17,1% contra 14,5 em julho e 6,8% em junho;Serra obteve 7,2%ante7,4%emjulho e 11,1% em junho; e Garotinho, 6,7% ante 5,7% emjulho e 6,8% em junho.

Rejeição – A pesquisa mostra quea rejeiçãoa Lulaatingiu 33%. O resultado apre-

Menor renda e pessimismo

A pesquisa CNT/Sensus realizada entre 22e 25dejulho mostrouum aumento no número de entrevistados que apontaram queda em sua renda mensal nos últimos seis meses. O número subiu de 27,7% em junho para32,3% nesteúltimo levantamento, enquanto os que se sentem coma mesmarendacaiude 52,5% para 50%. O número dos que revelaram ter tido aumento de renda caiu de 18,6% para 16,7%.

Também aumentou o pessimismo para os próximos seis meses, pois o número dos que acreditam quea rendaaumentará nesse período caiu de 34,3% para 31,9%. Os que achamquea renda vai diminuir subiu de 15% para 19,1%, e os que acham que continuaráigual manteve-seem 42,5%. Coerentemente comessa avaliação, cresceu o número dos que acham que ahora é ruim para comprar carros (77,2% para 81,3%) e bens duráveis (62,1%para67,2%).O número dosque achamque a hora é boa para compra de carro caiude 8,1%para 7,3%, mas nocaso debens duráveis passou de 14,7% para 14,8%. (AE)

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senta uma queda significativa em relação aos 40,9% da pesquisarealizadaentre22 e25 de julho, queteve sua divulgação temporariamentesuspensa pelaJustiça. Arejeição a Ciroatingiu 23,9%na última pesquisa,contra 27,9%e 40,3% dos dois levantamentosanteriores. Ocandidato JoséSerra teverejeiçãode 34% no último levantamento enquantoque naspesquisas anterioreseste númeroestava em44,5% e38% respectivamente.

JáAnthony Garotinho continua com o maior índice de rejeição, com 43%. Ele obteve50,5% nolevantamento de julho e 45,2% no de junho. Asrejeições aJosé Maria,do PSTU,e aRuiPimenta, do PCO,estão respectivamente em 25,2% e 24,2%.

Quando foi perguntado aos eleitores qual seria o únicocandidato em quem eles votariam, Lulaobteve 27,6% da preferência, Ciro 17,9%, Serra10,4%e Garotinho 8,5%. JoséMariae RuiPimenta obtiveram 0,6% cada. Diantedas perguntasem quais candidatos poderia votar, Lula obteve 35,8% das citações, Ciro53,9%,Serra 50,6%, eGarotinho 42,8%. JoséMariafoicitado por 11,9% eRui Pimenta por 9,7%. Esses dois últimos candidatos são desconhecidos respectivamente por 61% e 64,4% dos entrevistados. O instituto Sensus fez também uma pesquisasobrerejeição com a apresentação de umalista paraque oeleitor escolhesse os candidatos em quem não votariam de jeito nenhum. Lula obteve 25,4% das citações, ante 13,3%de

Garotinho, 12,3% de José Serra e 10,1% de Rui Pimenta e JoséMaria, e6,1% deCiro Gomes. Cercade22,9% dos entrevistados não citaram rejeição anenhumnome. Segundoo diretor doSensus, Ricardo Guedes, índices de rejeição superiores a 12 % são considerados elevados.

Votos deFHC –A capacidade do presidente Fernando Henrique Cardoso em transferir votos parao seu candidato à presidência da República,JoséSerra, caiu para 6,4% em julho, contra 10,4% em junho, e voltou ao mesmo patamar de maio, quando ficou em6%. Este éo número dos eleitores que só votariam no candidato indicado pelo presidente. Já o númerodos eleitores que poderiam seguir a indicação de Fernando Henrique permaneceu praticamente estável, em34,9%, comparado aos34,5% dejunho e aos 36,1% de maio. Tambémoscilou oíndice dos eleitores que não votariam nocandidato apoiado pelopresidente: 52,6%,contra 49,7% e50%, respectivamente, nos dois levantamentos anteriores. (AE)

da Associação em promover o debate, "para aprimorar o processo democrático."

Burtimostrou aocandidatoosprojetos deinclusãosocialdaAssociação Comercial, como o Degraus – que pretende empregar como aprendizes, 120miljovens até o final do ano no Estado –eo Projeto Empreendedor, para formação denovos empresários.

O candidato a vice-presidência nachapa deCiro Gomes,Paulo PereiradaSilva, compareceuaosdebates na plenária, elogiando a iniciativa da Associaçãoem promover o debate político e as lutas comunscontra oIPTUPro-

Para cientistas políticos, debate não empolgou

O debate dos presidenciáveis na TV Bandeirantes não apresentou nada que pudesse empolgar o eleitor, avaliou ontem o cientista político do Departamento de Ciência Política da Universidade de Brasília, Luiz Pedoni. O diretordo Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, também considerouque odebate ficou dentro da "mais completa normalidade",podendo alterar muito pouco, pelo menos imediatamente, asituação dos candidatosnas pesquisas eleitorais.

Coimbraacredita que o candidatodoPSB, Anthony Garotinho,foio quesesaiu pior.Os outrostrês tiveram um desempenhoparecido.

Para ele, Serra, Lula e Ciro deram respostas corretas e equilibradas. Otom agressivo usado por Garotinho, na cobrança a Serra colocou o candidato do PSB em situação de desvantagem, segundo Coimbra. "As pessoas reagem mal aessetom agressivode cobrança, o impacto imediato não épositivo.",afirmou Coimbra. (AE)

gressivo e a CPMF. Negou as críticas à sua gestão na presidência da Força Sindical. "Porisso estouaquitranquilo", disse. Antônio Cabrera criticou a maneira como foram feitas as privatizações emSão Pauloe prometeu,se eleito, usar o peso do cargopara reveros contratos de privatização das estradas paulistas, "mas que terão que ser respeitados." Para ele, o combate aodesemprego eainsegurança passa por mais investimentos na construção civil e pelo fortalecimento da NossaCaixa como órgão de fomento.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Propostas petistas são bem recebidas na Bovespa

O candidatodo Partidodo Trabalhadores (PT) à Presidência da República, Lula, disse ontem naBolsa de Valores deSão Paulo(Bovespa) que vai criar fundos de investimentospara reaquecer o mercadode capitais. Aproposta do candidato converge com a dos operadores no que diz respeito àampliação do número deempresas listadas nas bolsas brasileiras.

Lula deixou clara a sua disposição de retomar o crescimento econômicobaseado na reduçãodataxadejuro, "que hoje onera a produção e as exportações, além de atrair apenaso capitalespeculativo". Ainda sobre a criação dos fundos de investimentos em ações, eledisse quequer discutir com osrepresentantes do setor, que já têm em mãos umPlano Diretorparao Mercado de Capitais, o melhor caminho, "deixando de lado asespecificidades,mas antenado coma aproximação dos pequenos e médios investidores".

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Ação Voluntária

C O N V I T E

O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “O papel da mulher na sociedade”, com a Deputada Federal Zulaiê Cobra Ribeiro, no próximo dia 19 de agosto, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.

Adesão: meias soquetes (para homens, mulheres e crianças, preferencialmente brancas) Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405

Alencar Burti, a esquerda, e Antonio Cabrera, ontem na Associação Comercial

Presidente americano está otimista com a economia

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse ontem que está otimista emrelaçãoà economianorte-americana, frizando que as taxas de juros estão baixas e que a política econômica fez efeito, apesar das especulaçõessobreumapossível recessão de queda dupla.

"Estou otimista sobre nossaeconomia,e devoestar mesmo", afirmou Bushdurante um almoçopara levantamento de fundos."Os fundamentos da economia são fortes. As taxas de juros estão baixas. A política monetária é eficiente", declarou.

Relatórios dogovernodivulgados na semana passada fizeramaumentar ostemores de queocorra uma recessão em quedadupla,como efeito doiníciode2002.Os relatórios mostraramque a taxa de crescimento da economianorte-americana desacelerou muito maisque o esperado no período de abril ajunho desteano,revelando fragilidadeno mercado de trabalho e no setor industrial. Falandomaiscedo em Pittsburgh, ondedisse que nove mineiros resgatados eramuma inspiração para o

país,Bush usoua expressão "declínio econômico".

"É oespírito determinado da América e nosso otimisto e habilidade para resolver problemas que nos ajudarão a lidar com o declínio econômico", disse.

Japão – Um importante indicador das condições econômicas futuras do Japão registrou uma leitura otimista em junho, enfatizando expectativas positivas para uma recuperação econômica.

O índice dos principais indicadores mostrou uma lei-

tura preliminar de 70,0, em umaescalade100,bem acima da marca de 50 que divide a retração da expansão, informouo governonestasegunda-feira. O índice do mês anterior foi revisada para 90,9.

O índice dos principais indicadores –que compreende dados de emprego, confiança do consumidor, preços das ações da bolsa de Tóquio e taxa de estoque– assinala as condições econômicas para os próximos meses. Apesar dos dados otimistas dos últimos meses, alavanca-

Tiroteio em escola cristã deixa seis mortos no Paquistão

Homens mascarados abriramfogo nocampus deuma escola cristãdacidade paquistanesa de Murree, localizada a cerca de60 quilômetros a nordeste de Islamabad, matando pelo menos seis pessoas e ferindo outras duas. A utoridades paquistanesas acreditam que o ataque possa ter sido o último de uma série deincidentes violentos dirigidos contra interesses ocidentais no Paquistãodevido aoapoio dogovernolocal à guerra contra o terrorismo. Nenhumdoscerca de150 estudantes –incluindo 30 americanos – eprofessores –a maioria formadapor britânicos – foi atingido no ataque,que ocorreu às 11h20 (horário local)deontem na

Escola Cristã de Murree. De acordo com a polícia, morreramnoataque doisguardas de segurança, um recepcionista, um cozinheiro, um carpinteiro e um transeunte.

Cerca dequatro homens carregando mochilas se aproximaram da guarita da escola, retiraramas armas - rifles Kalashnikov - e abriram fogo, matando, num primeiro momento,os guardas de segurança. Um outro guarda respondeu aostiros, dando início a um tiroteio dentro do campusescolar. Antesde fugirem, osatacantesmataram o cozinheiro e o carpinteiro, que tentavam se esconder.Depois,atingiram o transeunte.

Morreram dois guardas, um recepcionista, um cozinheiro, um carpinteiro e um transeunte

Alerta –Segundo odiretor da escola,o australianoRussel Morton, a instituição, que forma missionários cristãos

para oSul da Ásia,nunca recebeuameaça deataquedesde sua fundação, em 1956. No entanto, o chefe de polícia local, Moravet Shah, disse ter alertado a direção da escolahá algumassemanassobre a possibilidade de um ataquedevidoà sualigação religiosa e àsua identificação como instituição estrangeira. Depoisdo aviso,segundo Shah,a instituição aumentou a segurança no local. Em Islamabad, o Ministério do Interior informou ainda não ter informação sobre a identidade ou os motivos dos atacantes. Entretanto, um policial encontrouno local uma nota expressando "ressentimentocontraações de forçasestrangeiras", presumivelmenteos EUA.Opolicial falou na condição de anonimato. (AE-AP)

dos sobretudoporumaalta das exportações,a economia do Japão como um todo continua castigadapor preocupações sobre a dívida das empresas, o crescente desempregoe afracademanda do consumidor.

O índice coincidente, que indicaas atuaiscondiçõesda economia, caiu de uma leitura de 100,0 em maio para 77,8 em junho.

O Gabinete japonês revisaráos dadoscoletqadosantes de divulgar umaleitura final para o mês. (Reuters)

Partidários de Oviedo pedem renúncia de Macchi

Cercade 2.000partidários doex-general g olpistaLino Oviedo se manifestaram pacificamenteontemem uma praça da capital paraguaia, reiterando opedidode renúncia dopresidente Luis González Macchi.Osmanifestantes,do partido União Nacional de Cidadãos Éticos (Unace), formado por Oviedo em maio, marcharam tambématé asededoCongresso, nocentro de Assunção. Nenhumlíder doUnace nem representante de Oviedo participou da mobilização. Parao analista político Carlos Martini, "chama a atençãoo fatodesteprotesto não ter reivindicações sociais no momento em que o país se debateemuma grande pobreza". Ele acrescentou ainda que se trata "simplesmente de uma manifestaçãopolítica solicitandoa demissão de González Macchi que, sob todos os aspectos,é um mau presidente". (AE-AP)

Parlamento do Iraque convida delegação dos EUA para visitar Bagdá

O líder doParlamento iraquiano convidou ontem o CongressodosEstados Unidos para enviar umamissão de deputadose especialistas em armas a Bagdá para investigar alegações de que o Iraque desenvolveria armasde destruição em massa. Saadoun Hammadi, em umacarta aoCongressodos EUA,convida tambémpara que adelegação inclua"qualquer número de deputados que achar apropriado, acompanhados por especialistas nas áreasque considerarrelevantes para a proposta da visita, istoé, (especialistas) químicos, de biologia e nucleres".

A cartadisseque adelegaçãoteriaacesso a"qualquer unidade necessária para procurar e inspecionar fábricas e instalações supostamente produzindo oucomaintenção de produzir armas químicas, biológicas ou nucleares".

Saadounentregoua carta ao embaixador polonês em Bagdá. A embaixada da Polônia é responsável pelos interessesnorte-americanos no país.

Ataques –O presidentedo Paquistão, Pervez Musharraf, um aliadoestratégico na guerraamericana contrao terrorismo, afirmou ontem que ele não acredita que Osama bin Ladentenha planejadoosatentados de11desetembro do anopassado nos Estados Unidos. "Não acredito que tenha sido possível que Osama tenhafeito aquilo sentado lá em cima das montanhas", disse Musharraf. Falandode Bin Laden, Musharraf disse: "Talvezele tenha sidoofinanciador,a força motivadora (dosatentados). Mas aquelesque executaram sãomais modernos. Elesconheciam os Estados Unidos, eles conheciam aviação. Nãoacreditoque ele (Bin Laden) tenha planejado. Oplanejadorfoi outra pessoa". Pervez Musharrafnão disse, no entanto, quem ele pensaestar por trás dosataques. Os Estados Unidos culpam Bin Laden e sua rede terroristaAl-Qaeda, queatuava no Afeganistão antes da guerra antiterror, pelos atentados. (AE-AP)

Sharon pede ação contra movimento pacifista

O primeiro-ministro israelense,Ariel Sharon, pediu ontem àProcuradoria-Geral para que investigue a iniciativa do movimento pacifista Bloqueda Paz,queenviou cartas aoficiais do Exército para informar-lhesqueseguirácomsua operaçãonos territórios palestinos como objetivo de protocolaruma possíveldenúnciacontra Israelno TribunalPenalInternacional (TPI).

Segundo aimprensa israelense,durante a reunião semanal do governo realizada ontem, Sharon definiu como "inconcebível" a iniciativa do Bloco da Paz, que é liderado pelo jornalistae escritorUri Avneri,e pediuaoprocurador-geral Elyakin Rubinstein para que verifique a possibilidadede umaação penal contra o grupo pacifista.

A resposta doBloco da Paz foi imediata: por meio de um comunicado, afirmou que não se deixará "intimidar pelas ameaças de Sharon". Nas últimas semanas, o grupo enviou cartas a 15 coronéis e generais em postos de comando nos territórios palestinospara informar-

lhessobre aformação deum comitê para denunciarno TPI eventuais "crimes de guerra" cometidospelos militares israelenses. M or te s – Soldados israelenses mataram na manhã de ontemdois palestinosnaaldeiaBurka,próximo a Nablus, naCisjordânia, informaram jornais locais. Segundotestemunhas palestinas,o Exército de Israel abriu fogo contra os palestinos que estavamdentrodesuas casas. Outras quatro pessoas também ficaram feridas. Horas antes, dois colonos israelenses foram mortos e duas criançasficaram feridas em uma incursão de extremistaspalestinoscontra um automóvel que viajava em direção ao nortede Ramallah, na Cisjordânia. Nosúltimos dias,devido ao crescimento da violência na região,Israelproibiu os palestinos de usarem as estradas do norte de Ramallah, incluindo Nablus, Tulkarem, Kalkilya, Jenin em Ramallah. Ataques palestinos neste fim de semanamataram12pessoas e deixaramoutras 70 feridas . (AE-Ansa)

Para a China referendo poderá levar Taiwan a um desastre

PARA SUA EMPRESA, TIRAMOS TODAS AS CERTIDÕES

● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal

● Certidão Negativa:INSS – FGTS – PFN – Dívida Ativa da União

Comercial, Receita Federal, Secretaria e Prefeitura ● Declaração de Imposto de Renda Física e Jurídica – Extratos C/C ● Inscrição de Autônomos – Registros Livros Fiscais –

Ogovernoda China disse ontem que o presidente de Taiwan, Chen Shui-bian, está levando a ilha ao desastre, ao dar apoio a um referendo sobre a independência. China e Taiwansesepararam em 1949,ao finalda guerracivil quelevou os comunistas ao poder no continente.Os nacionalistasserefugiaram na ilha. Por isso, Pequim considera Taiwan como uma "província rebelde", quer reanexá-la e ameaça represálias

militares casohajadeclaração de independência.

"Alertamos seriamente as forças separatistas de Taiwan a julgarem a situação, para que paremimediatamenteo cavalo à beirado precipício", disse Li Weiyi, porta-voz do gabinete do governo para assuntos de Taiwan.

Segundo analistas, Chen estáse aproveitandodoforte apoio norte-americano a Taiwanpara firmarsuaposição. Nosábado, eledisse que

a realização de um referendo é "umdireitohumanobásico", e que na realidade "há um paísdecada lado"doestreito de Taiwan. Essas foramsuas declarações mais fortes desde que assumiuo cargo, em 2000. O chefe do Conselho de Assuntos para oContinente, Tsai Ing-wen, tentouabafar os comentáriosdo presidente, pedindo queeles não fossem "interpretados além da conta". (Reuters)

Bush: "As taxas de juros estão baixas e a política monetária é eficiente"
Jason Cohn/Reuters

Inflação vai a 0,67% em SP, mas fica abaixo do esperado

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiupara 0,67% em julho, na cidade de São Paulo. Apesar de ter aumentado bastante em relação a julho –quando a inflação foi de 0,31% –, o indicador ficouabaixodas expectativas dos analistas, que previam alta de 0,85%. Segundo o coordenadordoIPC,Heron do Carmo, o resultado reflete o menor impacto das tarifas públicas, que deverão afetar mais fortemente oíndice em agosto e, residualmente, em setembro.

A alta em julho foi liderada pelo aumento dos preços dos alimentos, de 1,12%. Três alimentos foramosresponsáveis pela variação, o pão fran-

cês, o feijão e o óleo de soja, com altas de 9,64%, 15,39% e 8,94%, respectivamente. "A contribuiçãodos três juntos somadas foi de 0,22% e, portanto, a variação do grupo podeser atribuídaquaseque integralmente a eles", diz Heron do Carmo.

Segundo o economista, o câmbio é apenas um coadjuvante na alta do trigo. Contribuíram a elevação do preço da energia etambém a questão de abastecimento do grão no Mercosul.

O óleo de soja aumentou em razão do câmbio e da alta dasoja nomercadointernacional. Já o feijão reflete apenasuma questão daoferta, prejudicadapelo climaque

Fipe volta a minimizar efeito do dólar nos preços

"O câmbio ainda não é problema para a inflação. Se o dólar se mantiver entre R$ 2,90 a R$ 3,00 não há razão paraalterara previsãodeinflação", disseo coordenador do IPC-Fipe, Herondo Carmo. Em sua opinião, não há praticamente diferença entre um dólar a R$ 2,80 e R$ 3,00. "Uma partedesse efeito do câmbio já foi incorporado aos preços em 2001, quando odólar chegouaessenível", relembra.

Na hipótesedo descolamentodo dólar, haveriaum aumento especialmente de tarifaspúblicas. Aí haveria repercussão no custo de vida emSãoPauloem 2003. "As tarifas públicas em São Paulo j áforam reajustadasneste ano", afirma.

Opróprio mercadofinanceiro,deacordocom oeconomista, não refez as previsões para o câmbio até o final do ano. A expectativa é de que chegue ao final de 2002 em R$ 2,60. "Mesmoa Argentina com todos os problemas que enfrenta,com curralito, governo provisório esem acordo com FMI está com o dólar

a 3,60 pesos", compara. A análise é diferente da feita por outro economistada Fipe, Juarez Rizzieri, na semana retrasada. Para ele, se o dólar continuasse emR$ 3,00,poderia começar a haver repasse para os preços. El eiç ões – Heronavaliou também queos candidatosà presidência não são motivos de temor."Um é odo governo, o outro é apoiado por um partido,o PFL,que estevena base de apoio governamental porquaseoitoanos, eoterceiro está ou esteve em vários governos em diversos estados e cidades importantes.As diferenças dosprogramas econômicos doscandidatosestão apenas na ênfase", diz. De acordo com o economista, o ladoreal da economiacontinuaapostando no País. "Asempresas permanecem investindo etentam ganharparticipação demercado", diz . Heron relembrou ainda que a economia está desindexada. "A massasalarial mantém-se estacionada. Quem aumenta o preço não vende", destaca. (TM)

Itautec Philco S.A. - Grupo Itautec Philco

Companhia Aberta FATO RELEVANTE PAGAMENTO DE JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO Comunicamos que o Conselho de Administração deliberou pagar,“ad referendum” da Assembléia Geral, aos Senhores Acionistas titulares de ações ordinárias em 5.8.2002, juros sobre o capital próprio no valor de R$ 0,031 por ação.

O pagamento será efetuado em 30.8.2002, pelo valor líquido de R$ 0,02635 por ação, já deduzido o imposto de renda na fonte de 15% (quinze por cento), exceto para acionistas pessoas jurídicas que comprovarem, até a data de início do pagamento, a sua condição de imune ou não tributada (Lei nº 9.532/97). A importância correspondente ao pagamento dos juros acima será imputada no cálculo do dividendo obrigatório do exercício de 2002, em conformidade com a Lei nº 9.249/95.

Locais de Atendimento: - Rua XV de Novembro, 318 - Térreo - São Paulo-SP; - Rua Sete de Setembro, 99 - Subsolo - Rio de Janeiro-RJ; - Av. João Pinheiro, 195 - Mezanino - Belo Horizonte-MG; - Rua Sete de Setembro, 746 - Térreo - Porto Alegre-RS; - Rua João Negrão, 65 - Curitiba-PR; - Av. Estados Unidos, 50 - 2º andar - Salvador-BA; - SCS Quadra 3 - Edifício D. Ângela - Sobreloja - Brasília-DF. Manaus-AM, 2 de agosto de 2002.

ITAUTEC PHILCO S.A - GRUPO ITAUTEC PHILCO Ricardo Egydio Setubal Diretor de Relações com Investidores

afetou umadassafras."A tendência nesse caso é de baixaem agosto",explicouHeron.

Governo – Os preços administrados também tiveram participação expressiva no IPC, masaquémdasprevisões. A gasolina apresentou alta de 3,04%, mas a expectativa era de um aumento maior, de 5%. A conta de telefonefixo e o ônibus também pesaram no resultado do mês,com altas de 2,75% e 0,99%, respectivamente.

O grupo habitaçãoteve umavariação de0,48%,acima dos 0,36%domêsanterior. As tarifas públicas responderampelo impacto maior. Em razão do aumento das tarifas de telefonia, o segmento serviços de comunicações teve uma variação de 1,77%.

Nas despesas pessoais o aumento de 0,71% foi ocasionado pela variaçãode 1,75% de recreaçãoecultura,que

nesse período sazonalmente aumenta impulsionado pela procura maior dos pacotes de viagens.

Os preçosdeitensdevestuário, porém, ficaram praticamente estacionado, com alta de0,09%. Isso reflete o período de liquidação.

Ago sto – Para este mês, a expectativa da Fipe é de inflação de 1%, acima da previsão anterior de0,85%. Astarifas públicas devemresponder pela maior parte dessa alta, com energia,telefone eágua contribuindo por 0,64% dessa variação.

Apesar disso, Heron continua acreditando que, no ano, o IPC deverá ficarem 4,5%. "A demanda permanece contida, principalmentediante da perspectiva da massa salarial". Atéjulho, oíndice acumulado está em 2% e a variação nos últimos 12 meses é de 5,17%.

Teresinha Matos

OÍndicedo CustodeVida (ICV), calculado pelo Dieese na cidade de São Paulo, subiu 1,34% em julho. O aumento é omaior desdejulho de2001, quando o indicador registrou alta de 2,12%. Em junho, o ICV ficou em 0,6%. Os maiores responsáveis pela inflação domês passado foram ospreços administrados, isto é, aqueles administrados pelo governo. Osreajustes que mais pesaram em julho foram os de energia elétrica (14,1%), gásde botijão (4,6%), telefonia (12,5%) e gasolina (2,3%), mostrou a pesquisa do Dieese. Alimentos –Também pesaramos gastoscomalimentos. Ainflaçãodo grupo subiu 1,12% em junho. Os preços de alimentos que mais subiram em julho foram leite (6,5%),feijão (11,4%)e arroz(3,2%).A altadodólar também puxouparacimao

preço dos alimentos industrializados, como farinha de trigo(7,6%), bolachaáguae sal(3,8%),pão francês)e óleos comestíveis (10,3%).

As tarifas públicas e os preços dos alimentos foram os que mais pressionaram o índice do Dieese

Depois dos preços administrados edosalimentos,o custo comtransportes,que subiu 0,56%emjulho,foi o que mais pressionouo ICV do mês passado.O aumento foi sentido nos gastos com transporte individual (0,6%) –devido ao aumento dagasolinae dodiesel (6,3%)– e também no coletivo (0,5%), emrazão doreajuste das tarifas dos ônibus interestaduais (5,8%). Os preços de artigos de vestuário, porém, caíram 0,5% e os de equipamentos domésticos, 0,4%. As baixas, de acordo como Dieese, refletema demanda reprimida por produtos não essenciais eassociados asetoresmuitocompetitivos. (Agências)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:

Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

130219000012002OC0003513/8/2002ADAMANTINAOLEO DIESEL

380149000012002OC0006213/8/2002ALVARO DE CARVALHOGASOLINA

380149000012002OC0006513/8/2002ALVARO DE CARVALHOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380149000012002OC0006313/8/2002ALVARO DE CARVALHO - SPOLEO DIESEL

130219000012002OC0002813/8/2002ANDRADINA -SPOLEO DIESEL

130219000012002OC0003713/8/2002ASSIS-SPOLEO DIESEL

130219000012002OC0003813/8/2002ASSIS-SPGASOLINA

130219000012002OC0002713/8/2002CAPAO BONITO - SPOLEO DIESEL

130219000012002OC0002513/8/2002CO L I N A- S POLEO DIESEL

080313000012002OC0000513/8/2002JABOTIC ABALSUPRIMENTO DE INFORMATICA 080313000012002OC0000613/8/2002JABOTIC ABALMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080313000012002OC0000713/8/2002JABOTIC ABALMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

130219000012002OC0003013/8/2002JAU - SPOLEO DIESEL

130219000012002OC0002313/8/2002MOCOCA - SPOLEO DIESEL

130219000012002OC0002413/8/2002MONTE ALEGRE DO SUL -SPOLEO DIESEL

130036000012002OC0002213/8/2002NOVA ODESSAOLEO DIESEL

130036000012002OC0002113/8/2002NOVA ODESSA - SPGASOLINA

130036000012002OC0002013/8/2002NOVA ODESSA - SPA LCO O L

130219000012002OC0002113/8/2002PINDAMONHANGABA - SPOLEO DIESEL

130219000012002OC0002613/8/2002PINDOR AMAOLEO DIESEL

130219000012002OC0002213/8/2002PIRACICABA - SPOLEO DIESEL

130219000012002OC0003213/8/2002PRESIDENTE PRUDENTEOLEO DIESEL

090141000012002OC0014813/8/2002S A N TO SGENEROS ALIMENTICIOS

130219000012002OC0002913/8/2002SAO JOSE DO RIO PRETOOLEO DIESEL

090106000012002OC0000213/8/2002SAO PAULOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

180135000012002OC0005313/8/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

130219000012002OC0003113/8/2002TAT U IOLEO DIESEL

130219000012002OC0003313/8/2002VOTUPOR ANGAOLEO DIESEL

Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

090121000012002OC000517/8/2002ASSISGENEROS ALIMENTICIOS

090121000012002OC000507/8/2002ASSISGENEROS ALIMENTICIOS 090121000012002OC000497/8/2002ASSISGENEROS ALIMENTICIOS

180146000012002OC000547/8/2002BOTUC ATUOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080300000012002OC000117/8/2002BRAGANCA PAULISTAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

200151000012002OC001167/8/2002CAMPINAS S.POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180310000012002OC000347/8/2002C ATANDUVA/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180302000012002OC000817/8/2002DR ACENA/SPMATERIAL DE CONSTRUCAO

180147000012002OC000087/8/2002FERNANDOPOLISPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090104000012002OC000557/8/2002FUNDES CONV. PPI / CVE / 2002MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090104000012002OC000567/8/2002FUNDES CONV. PPI / CVE / 2002MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

090104000012002OC000577/8/2002FUNDES

090116000012002OC000627/8/2002M

DE INFORMATICA

180254000012002OC000237/8/2002PRESIDENTE VENCESLAU-SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090130000012002OC000337/8/2002SANTA RITA DO PASSA QUATROOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 080333000012002OC000017/8/2002SANTO ANASTACIOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 380175000012002OC000037/8/2002SANTO ANDREOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180103000012002OC000097/8/2002S A N TO SSUPRIMENTO DE INFORMATICA 232101230552002OC000737/8/2002SãO APULOMATERIAL DE CONSTRUCAO 090133000012002OC000817/8/2002SAO JOAO DA BOA VISTAGENEROS ALIMENTICIOS

180308000012002OC000427/8/2002SAO JOSE DO RIO PRETO-SPGENEROS ALIMENTICIOS

180308000012002OC000437/8/2002SAO JOSE DO RIO PRETO-SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180308000012002OC000447/8/2002SAO JOSE

Vereadores retornam do recesso de olho nas eleições

ACâmaraMunicipal de São Paulovolta do recesso hoje movimentada pela campanha política. Dos 55 vereadores, pelo menos 14 serão candidatos nas próximas eleições, em outubro. Entre oscargos pretendidosháum candidatoagovernador do Estado (CarlosApolinário/PGT), uma vice-governador (Celso Jatene/PTB), doisaspirantesao senadoe vários que pretendem ser deputados estaduais e federais. Mas, apesar todaessa movimentação nosquadros políticos,alguns vereadoresgarantemque ostrabalhosnão sofrerãomuitos prejuízosno segundo semestre. Eles não acreditam nochamado "recesso branco".

Entre as votações que já estão em pauta, há projetos como o Plano Diretor, medidas dezoneamento,Lei Orçamentária ereduçãodoIm-

posto sobre Serviços (ISS).

"Certamente, nesse semestre não teremos a mesma presença efetiva de alguns vereadores, principalmente os candidatos, mas acredito que os projetos importantes terão quórumsuficiente eapopulação não será prejudicada", diz a vereadora Myryam Athiê (PMDB), que não é candidata a nenhum cargo. Ela acredita que a r es po ns ab il id adepolíticae os compromissos assumidos não serão esquecidos,mesmo noaugeda campanha eleitoral.

Dos 14 vereadores que serão candidatos, nenhum se licenciou do cargo até agora

Projetosesquecidos– Já para o vereador Gilberto Natalini,este semestre será o momento detentar aprovar algunsprojetos de vereadores que foram esquecidos nos seis primeiros meses do ano.

"Existemmedidas muitoimportantes que foram deixadas para trás pela urgência da bancada governista em aprovar projetos do executivo. Este é omomento de retomarmos essas questões", afirma o vereador Natalini. Ele diz apostar no funcionamento normal da Câmara. "A obrigação do vereadoré estar presente àssessões. Aqueles que se sentirem impedidos disso por causa da campanha devemselicenciar." A licença é um recurso que os vereadores podem usar para se afastar dos trabalhosdurante operíodoeleitoral, sem prejuízo de seus cargos.Noentanto, oposto de vereador nãoexige afastamento no caso de candidaturas, a medida é opcional.

"Historicamente, nenhum vereador costuma se licenciar naCasa", dizolíder dabancadagovernista, Arselino Tatto (PT).Seu partido terá sete candidatos saídos da Câmara.Mesmoassim, elediz apostarna vontade política detodas asbancadasparaa provação dosprojetos mais importantes.

Hoje, Tatto pretende montar um cronograma de votaçõesnareuniãodo Colégio dos Líderes deBancadas. Na mesmo encontro, o vereador RicardoMontoro (líder do PSDB) pretende propor que um dia dasemana seja reservado para os projetos mais relevantes para a cidade. "Não é possívelqueos candidatos não possam abrir mão de um dia de campanha por semana para cumprir suas obrigações com o município."

Buraco surge na pista local da Marginal Tietê e atrapalha o trânsito

Depois dotranstorno causado pelofechamentoda ponte Eusébio Matoso, há cerca de 15 dias, o paulistano sofreu ontem como trânsito na Marginal Tietê.Um grande buraco surgiu durante o fimdesemana napistalocal, sentido Lapa-Penha, perto da ponteAtílio Fontana(antiga Anhanguera), zona Oeste. Em função da cratera, foram interditadasas faixasda

direita e central e parte da esquerda. Os carros foram desviados para avia expressa. O trânsito ficou lento durante todo o dia desde o Cebolão. A previsãoda CETera queo problema estivesse sanado até o final da noite. Os motoristasque trafegavam pelaCasteloBranco também enfrentaram congestionamento desdeOsasco até a chegada à Capital.

Tentativa de furto de cabos prejudica passageiros da CPTM

Os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) operaram ontem em esquema de emergência para atender os passageirosdalinha C,entreJurubatuba,na zonaSulda cidade,eo município de Osasco, naGrande SãoPaulo. Na madrugada de domingo, houve uma tentativa de furto de cabos da rede elétrica aérea, provocando curto-circuito seguidode incêndio, prejudicando assim a circulação das composições. Ontempela manhã, os trens que vêm de Osasco pararam na Estação Socorro, na zona Sul. Quem precisava seguir até Jurubatuba,a última estação da linha, era obrigado ausar umaoutracomposição, que fazia apenas o trajeto de ida evolta nesse percurso.

NOTAS

Assalto no Metrô: menores são presos

Policiaiscivis prenderam emflagrante trêsmenores que assaltaram, ontemà tarde, a bilheteria na Estação Penha do Metrô,na zona Leste. Osmenores assaltaram abilheteria e para fugir, entraram em um perua de lotação. Policiais do metrô acionaram uma viatura do GOE que passava pelo locale, após perseguição, otrio foi preso.O dinheiro roubado, cuja quantia não foi divulgada, foi recuperado. Um dosdetidos já teria cometido outros assaltos em bilheterias do Metrô.

Isso porque não há sinalização entreas estaçõesJurubatuba e Socorroem razão justamente dofurto dos cabos entre as duas estações.

O assistente operacional da CPTMCláudio Otoboni informouque aproximadamente milpassageiros fazem esse percursono horário de pico damanhã. Segundoele, os usuários tiveram um acréscimo de, no máximo, cinco minutos nasviagens por causa da troca de trens na Estação Socorro. A linha C transporta cerca de 60 mil passageiros por dia.

S o br e c a rg a – A tentativa de furtode cabos elétricos acabou provocandouma sobrecargano sistema,gerando, curto-circuitoque,por consequência, provocou um incêndiona saladesinaliza-

Incêndio destrói fórum em Aparecida

A polícia de Aparecida, no Interior de São Paulo, vai realizar uma perícia no fórum da cidade quefoiparcialmente destruído ontem porum incêndio. Os policiais investigamse oincêndio foicriminosoouacidental.O fogo, quecomeçou às 5h da madrugada,atingiu umasalada 1ª Varade Aparecidadestruindocomputadorese todos os processos que estavam no local. O Corpo deBombeiros domunicípio deGuaratinguetá enviou duas viaturasl. Não houve vítimas.

ção naestaçãoJurubatuba, que ficou parcialmente destruída.

Segundo a CPTM, o curtocircuitoocorreu emcadeia, destruindo ainda instalações nas estações Grajaú e Interlagos, que foram desativadas, alémde"tirar doar"asubestação Cidade Dutrade energia, localizada também na região de Interlagos Descarrila – A locomotiva de um trem da empresa MRS descarrilou por volta das 10h30 de ontem entre as estações Lapa e Piqueri, na linha A da CPTM. Não houve feridos. A locomotiva foi recolocada nos trilhos no início da tarde, mas apenas uma via continuava liberada para o tráfego. Otrecho deveriaser totalmenteliberadoatéo final da tarde. (SM)

Obra na Luz provoca fechamento de rua

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou, por 50 dias, a rua General Couto de Magalhães, no bairroda Luz,notrecho entreas ruas dos Gusmões e Mauá, na região central de São Paulo. A interdição aconteceparaa realização de nova etapa da obra demodernização daestação da LuzdaCPTM.Para seguir para a rua José Paulino ou parao bairro doBom Retiro,o motoristadeverá seguirpelarua dosProtestantes, rua Mauáe viaduto General Couto de Magalhães.

Comercial de São Paulo
Estela Cangerana
Sebastião
Moreira/AE
A cratera, no sentido Lapa-Penha, fica próxima da ponte Atílio Fontana

PM realiza revista em

presídios do Interior e apreende droga e celular

Policiais militares fizeram ontem um ampla revista em presídios do Interior do Estado.Eles apreenderamarmas, drogas, bebidas, celulares e "terezas" (cordas feitas com lençóis entrelaçadosusadas para fuga),durante revista realizadaontem, das 8até o meio-dia, em presídios na região deCampinas, no Interior paulista.

De acordo com informações do Centro de Operações daPolícia Militar,na penitenciária III de Hortolândia, foram apreendidos 11 celulares,10 carregadores, 101 trouxinhas de maconha, uma talhadeira, uma navalha, uma tesoura, 23facas, além de 25 medalhas de chumbo.

Policiais também encontraram uma corda "tereza" de doismetrose um litrode "Maria Louca" - um tipo de

NOTAS

Meteorologia prevê mais chuva na sexta O mêsde agostocomeçou chuvoso na Capital paulista. Depois de dois meses seguidos de déficit de chuva, o InstitutoNacional deMeteorologia(Inmet) havia registrado, até as 15hde ontem, 40,2 milímetros de chuva. O índicenormalno mêséde 39,8 milímetros, na estação do Inmet noMirantede Santana, zonaNorte. Devechover mais na sexta, quando uma nova frente fria passa pelo Litoral.Astemperaturas não mudam muito no Estado.

Convocações

cachaça produzida pelos detentos, feitacomarrozfermentado e cascas de laranja.

No Centro de Detenção Provisória (CDP),emHortolândia, policiais apreenderam dois celulares, um carregador, cinco facas, uma barra de ferro e seis trouxinhas de maconha.

Os policiais encontraramtambém, noCentrodeDetenção Provisória (CDP), em Campinas,15 telefonescelulares, 12carregadores,seis trouxinhas de maconha, um trouxinha de cocaína, uma pedrade crack,25 facas,três serras, e duas "terezas" de cinco metros cada.

Cento e sessenta e quatro policiais militares,pertencentesao 3ºBatalhão daPM, participaramda revistaaos presídios no Interior do Estado. (AE)

Deslizamento em obra mata operário

Um operário morreu soterradoontem, emBarueri, naGrande SãoPaulo,quandotrabalhava nasfundações de uma obra na rua Rubi. O deslizamento de terra ocorreu porvolta das11h. Ohelicóptero Águia, da PM, havia sido acionado para o transporte davítima. Noentanto, conforme os bombeiros, ele foi resgatado já sem vida. Três pessoas haviamsido soterradas. Segundo os Bombeiros, as outras duas pessoas conseguiram se salvar.

Elevadores Real S.A. CNPJ 61.080.271/0001-99 Assembléias Gerais Ficam convocados os Srs. Acionistas desta sociedade a se reunirem em A.G.O. e A.G.E. a serem realizadas no dia 19/08/2002 às 19:00hs. na R. Afonso Vergueiro, 104 - 1º andar, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre as seguintes ordens do dia: a) Eleição da nova diretoria; b) Mudança de endereço da atual sede social. SP, 02/08/2002. Wagner Fiorante - Diretor Presidente; Gilberto Fiorante - Diretor Vice-Presidente. (03, 06 e 07/08/2002)

MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A - INDÚSTRIA DE AZULEJOS ELIANE

CNPJ 86.532.538/0001-62 EDITAL DE CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Senhores Acionistas de MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A - INDÚSTRIA DE AZULEJOS ELIANE, para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia treze (13) de agosto (8) de dois mil e dois (2002), às nove (9:00) horas, na sede da Sociedade, em São Paulo, SP, à Avenida Brasil, 1693, sala 02, Jardim América, a fim de deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1) Re-ratificação da Ata da Assembléia Geral Extraordinária de 01.09.2001, a fim de que se inclua imóveis transferidos, apresentando relação completa dos mesmos. O presente Edital de Convocação foi elaborado em conformidade com o Artigo 124 da Lei 6.404/76. São Paulo, SP, 02 de agosto de 2002. EDSON GAIDZINSKI - Presidente Conselho de Administração. (03, 06, 07)

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1ª Convocação: 15/08/2002 - 10:00 hs 2ª Convocação: 21/08/2002 - 10:00 hs. EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Convocamos os quotistas dos Fundos acima mencionados a se reunirem em

Assembléias Gerais Extraordinárias, a serem realizadas na sede do ADMINISTRADOR dos Fundos, na Avenida Paulista nº 1274 - 3º andar, nesta Capital do Estado de São Paulo, na data e horários acima estabelecidos a fim de discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Cisão de cotas dos Fundos acima; b) Outros Assuntos de interesse social. São Paulo, 07 de Agosto de 2002.

Vereadores definem pauta para o segundo semestre

Os líderes das bancadas dos partidos na Câmara Municipal de São Paulo se reuniram, natardede ontem,paradiscutira pautadevotações eas prioridades para osegundo semestre. O encontro do Colégio dos Líderes, no primeiro dia deatividade na Casa após o recesso dejulho,serviu para os vereadores definirem um cronograma dos trabalhos e acertarem a inclusão de projetos na pautadediscussões.

Uma dasprincipais reivindicações da oposição foi atendida. Areclamação era deque,noprimeiro semestre, muitos projetos de vereadores não foram a pleito para dar prioridade às medidas apresentadas pelo executivo. Entre aspropostas daPrefei-

Campos de Jordão: DER interdita estrada

Em razão de obras de recuperação, reforço e alargamentodapontesobreo Rio Paraíba doSul, nokm 7,5da rodoviaFloriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), o DER interditaráumafaixapor 90 dias.A rodovia,principalvia deacessoàCampos doJordão, tem movimento intenso nesta época do ano, principalmente nos finais de semana.Otráfego naestrada irá fluir alternadamente nos dois sentidos, orientadoatravés de semáforos.

Atas

turaestavama criação das subprefeituras e o novo sistemade transportecoletivoda cidade de São Paulo.

"Nestasemana votaremos pelo menos 55 projetos de vereadores",garantiuo novo líder da bancada governista, vereador Arselino Tatto (PT).

A ausência das discussões dos projetos próprios era uma das questõesque haviairritado vários políticos da oposição antes do recesso. "Nos primeiros seis meses deste ano, a bancada governista colocou na pauta com urgência apenas aspropostas do executivoe desconsiderou medidas importantes sugeridaspelos vereadores, como o meu projeto queregulaas estaçõesde rádio-base",disse overeador

Explosão de fogos fere dois em Cohab da zona

Leste

Uma explosãode fogosde artifício deixou pelo menos duas pessoas com ferimentos graves noConjunto Habitacional Santa Etelvina, a CohabSanta Etelvina,nazona Leste de São Paulo. O Corpo deBombeiros foi ao local para atender a ocorrênciaeinformouque será feita perícia para verificar a causa do acidente. De acordo comas primeirasinformações o localera utilizado como depósito de fogos de artifício.

OURINHOS ENERGIA S/A CNPJ/MF nº 03.704.898/0001-77 – NIRE Nº 35.300.176.839 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 22 DE FEVEREIRO DE 2001 Data e Hora: 22 de fevereiro de 2001, às 10:00 horas; Local: sede da empresa na Capital do Estado de São Paulo; Convocação: dispensada a convocação, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, conforme assinaturas lavradas em livro próprio; Presença: presentes acionistas representando a totalidade do capital social; Mesa: Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço: Presidente; Telmo Giolito Porto: Secretário. Ordem do Dia: (a) Deliberar sobre a renúncia do Diretor indicado pela acionista Telar Engenharia e Comércio Ltda., assumindo esta acionista, a condição de dissidência perante a companhia. Deliberações por Unanimidade: (a) Aprovar a renúncia do Sr. Marco Antônio Botter, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da cédula de identidade, expedida pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, RG nº 5.620.467, inscrito no CPF sob o nº 033.968.268-09, residente e domiciliado em São Paulo, Estado de São Paulo, qualificado como Diretor indicado pela fundadora e acionista da companhia, Telar Engenharia e Comércio Ltda., tendo em vista a condição de dissidente assumida pela mesma, mediante a transferência da totalidade das ações que detinha na companhia para os acionistas remanescentes, nos termos indicados e lavrados no Livro de Transferência de Ações da Companhia; Lavratura e Leitura da Ata: foi oferecida a palavra a quem quisesse fazer uso desta, ninguém querendo fazer uso, foi encerrada a sessão para a lavratura desta ata, que reaberta a sessão e lida, foi por todos achada conforme, aprovada e assinada. (aa) Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço: Presidente e Telmo Giolito Porto: Secretário. A presente é cópia fiel da lavrada no livro de registro de Atas da Assembléia Geral de Acionistas da Sociedade. Acionistas: Construtora Gomes Lourenço Ltda., Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda. e Telar Engenharia e Comércio. São Paulo, 22 de fevereiro de 2001. (a.a) Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço: Presidente; Telmo Giolito

Editais

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LOGOTECH SERVIÇOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº 33000975 para fabricação de sensores eletrônicos para automação industrial, situada à Rua Maratona, nº 41. Vila Alexandria. São Paulo. NICOL’S INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº 33000978 para fabricação de produtos de plásticos em geral e moldes para injeção de plásticos, situada à Rua dos Inocenteas, nº 95. Socorro. São Paulo.

Gilberto Natalini (PSDB). "Com apressa deaprovar suas ações, o governo não deu espaço para discutirmos nossas propostas", confirmou a vereadoraHavanir Nimtz (PRONA).Com onovocronograma de votações,ela espera poder colocarem pauta alguns de seus projetos para a área de saúde.

Plano Diretor– Apesar da verdadeira enxurrada de propostas próprias que os vereadores daoposiçãoquerem ver aprovadas, a bancada governista espera voltar a debater também outras questões do executivo, como o comentado Plano Diretor. "A partir dapróximasemana pretendemos voltar a debater o Plano. Aidéia é de queele possa ser votado até o dia 20 de

agosto", afirmou olíderdo governo na Câmara. O vereador acredita que nãoencontrarámuitas dificuldades nesseprocesso. "Ainda estou me inteirando da situação. Mas já pude sentiruma grandevontadepolítica por parte de todos os partidos nareunião dos líderes. Esses projetos interessama toda a cidade", disse o petista Arselino Tatto. Segundo ele, por enquanto, acampanha eleitoralainda nãoestáatrapalhandoo andamento dostrabalhos na CâmaraMunicipal. Nomeio da sessãode ontem a tarde, por exemplo, 44 dos 55 vereadores da Casaestavam presentes ao plenário.

Cestas –O Conselho da Mulher Empresária da DistritalPenha da Associação Comercial entregou cem cestas básicas básicas para famíliascarentesda região.As

doações foram feitas por Maria do Céu de Oliveira, que fez o cadastramento das famílias,e pelo diretor-superintendentedaDistrital Penha, Ivan Lorena Vitale.

Estela Cangerana
Luciana Sampaio/N-Imagens

ANP vai controlar setor de combustível

Governo aprovou resolução que passa para a agência a responsabilidade de regular os preços do mercado, como o de gás Ogoverno passouoficialmente para a Agência Nacional de Petróleo(ANP) a responsabilidade de acompanhar o mercadode combustíveis.A medidadeve adiar peloperíodo dedez diasum possível tabelamento de preços do gás de cozinha. Emportariaprevista para ser publicada hoje, o Ministério das Minas e Energia determina que a ANP acompanhe ativamente o mercado de combustíveis,e nãoapenas

do gás de cozinha – ou Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) –, paraevitar práticas abusivas de preços, conforme verificadoemalgumas localidades brasileiras no mês de julho. Segundo dados da ANP, emjaneiro opreço médiodo botijão de 13 quilos de gás era de R$ 21,85. Em julho, a média ficouem R$26,29 obotijão, sendo que em algumas regiões do país o preço chegou a atingir R$ 32. Segundo aresolução,a

ANP deverá fazer um acompanhamento ativo do mercado decombustíveis,requisitando todas as informações necessárias à proteção do consumidor quanto a preços, qualidade e oferta de produtos. O texto não estabelece preço máximo para botijão de gás, mas determina que, se forem comprovadaspráticas abusivas depreço"ouocorrência decircunstânciasque afetema adequadaformação de preços, aANP implemen-

tará as ações que se fizerem necessárias aoretorno ànormalidade, podendo inclusive, em caráter temporário, fixar preços máximos". Petrobrás – O ministro das Minase Energia,Francisco Gomide, afirmou que a portaria servecomomais um alerta àsempresasqueestão praticando margens abusivas na venda degás decozinha. Disse aindaque nãovai influir no preço praticado pela Petrobrás, fornecedora do

George W. Bush assina "fast track"

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, assinouontem alei daAutoridade de PromoçãoComercial (TPA, na sigla em inglês), também conhecida como "fast track". A leilhe dá o direito de fazer negociações comerciais, que podem ser aprovadasou rejeitadas,mas não emendadas pelo Congresso.O ex-presidente Bill Clinton tentou aprovar a me-

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dida,mas seuprópriopartido, o Democrata, votou contra a concessão.

Bush disse que novas negociações comerciais vão ajudar a economia norte-americanaetambém atirarospaíses emdesenvolvimentoda pobreza, que contarãocom a aberturado mercadodos

EUA. O presidente disse ainda que à medida que o livre comércio espalhar riquezas

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portodoo mundo,ascondições que favorecem o terrorismo serão reduzidas.

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çõesdelivre comérciocomo Chile, MarrocoseCingapura. Alémdisso, vai"explorar" um pacto de livrecomércio com outros países,como a Austrália. Ele citou ainda negociaçõespara tentarformar uma zona de livrecomércio no hemisfériooeste. Opresidente mencionou aindaa liberalização do comércio com países sul-africanos e centroamericanos. (AE)

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A determinação de controlar opreço do gásde cozinha foi feitapelo presidenteFernando Henrique Cardoso em meados de julho e especulava-se quehaveria interferência nos valores cobrados pela Petrobrás.

A estatalpratica desdejaneirouma políticadepreços de combustíveis atrelada ao mercado internacional, que leva em consideração a cotação dopetróleo e avariação do dólar.

Segundo o ministro, a Petrobrás, única produtora de GLPno Brasil,estápraticando preços corretos,e se houver necessidadede redução, ela será feita pelas distribuidoras. "O preçoda Petrobras é o mesmo de antes (do fim do subsídio), só que antes era maquiado pelosubsídio", disse o ministro, prevendo porém que aestatalpoderá adotar umapolítica mais conservadora de preços a partir da portaria.

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deverá adotar uma política mais conservadora, pode por exemplo não dolarizar o GLP queé produzidodentro do país, quecorresponde a65% da produção", disse Gomide, afirmando que a portaria não "contamina apolíticade abertura de mercado".

O governo brasileiro subsidiava o preço dogás de cozinha até janeiro deste ano, quandoo mercado de combustíveis foi aberto e os preços passaram a ser livres.

Em janeiro, retirou o subsídio, que correspondia a cerca de R$ 5, adotando umprograma de auxílio-gás, no valor de R$ 15, que é pago a cada dois meses à população de baixa renda.

O ministro disse que o preço justo parao produto seria o praticadonoiníciodeste ano,acrescido de R$ 5, correspondente ao subsídio. Mascomo os preçosvariam entre as várias regiões do país, o ministroevitou sugerirum valor específico para obotijão. (Agências)

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Jovens recorrem cada vez mais ao bisturi

Cresce o número de adolescentes que recorrem à cirurgia plástica. Médicos só aconselham operações após análise criteriosa.

O númerode cirurgias plasticasentre adolescentes aumentou de 5% para 14% do total deintervenções realizadas em um período de seis anos (de 1994 a2000), de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Foram feitas, no ano passado, um total de 350 mil intervenções cirúrgicasdesse tipoem todo o Brasil.

No caso dosadolescentes, eles têmentre 15 e 18anos e decidempela cirurgiaplástica quando orelhas de abano, nariz ou o tamanho das mamas começa a ter efeitos na auto-estima ou afetara saúde.Essas estãoentre ascirurgias mais procuradas.

Mas cresceu também o interesse de muitas meninas em fazer cirurgias de aumento de seios, por meio de próteses de silicone,e lipoaspiração,segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Luiz CarlosGarcia, queatuaem SãoPauloPorto Alegre, Caxias do Sul e Rio de

Janeiro. A motivação, geralmente, vem do padrão de beleza imposto pela mídia.

A realização de cirurgias plásticasno Brasil vêm crescendo aumataxa quevaria entre 10% e 20% nos últimos quatroanos. Nototal,foram realizadasem 2001 cercade 350 mil intervenções cirúrgicas. Metade delas com objetivos estéticos.O crescimento do númerode cirurgiasplásticasestá diretamenteligado às condiçõeseconômicas do País.Em períodosde crise,a procurafatalmente cai,afirma Garcia.

Padrões de beleza – No caso das adolescentes, a explicação para a decisão de fazer uma cirurgia plástica está ligada à auto-afirmação. Padrões de beleza impostos pela mídia e grifes de moda e até o desejo de ser modelo ou manequimestãomotivando as adolescentes a optarem pela cirurgia plástica. Exemplo disso é o caso da Miss Brasil do ano passado, a gaúcha Ju-

liana Borges, de22 anos, que fez19 intervençõesantes de participar do concurso.

Damesma formaque outras candidatas, ela fez lipoaspirações e implantesde sili-

cone. Em uma cirurgia de dez horas, reparou um problema de orelhasde abano,pôs silicone nos seios e fez lipoescultura nas costas e na cintura. Aplicoutambém bioplasti-

que (mistura de silicone com colágeno)nas maçãsdorosto,no maxilareno lábiosuperior. Família – Deacordocom Luiz CarlosGarcia, cadacirurgia tem um momento certoparaser realizada. Para a otonoplastia(correção de orelhas de abano), aidade mínima é de cinco anos; rinoplastica (nariz), quinze anos. Já a redução de mamas só pode serfeita apósquatro anos da primeira menstruação. Ascirurgias consideradas mais discutíveis são as de lipoaspiração edeimplantação de prótese de silicone. Nesse momento, é preciso o acompanhamento do pais e psicológico, com a ajuda de profissionais especializados. Há casos em que a própria famíliacomeça aperceberque o jovem está com a auto-estima em baixa provocadapor um problema estético. Foi o caso de Lysette Nader Chamas, que é mãe de Isadora, de 16 anos. Na infância,

Isadora passouporduas cirurgias que deixaram cicatrizes no abdômen. "Isso nunca incomodou,mas no último verão, começaram as primeiras queixas", disse. A famíliatodadecidiu então quea cirurgiaseria feita no mês de julho, período de fériasescolares. Amãeescolheu umprofissionaldoRio de Janeiro, que era de confiança dos familiares. Cuidados – Antesde fazer uma cirurgia, é necessário verificar se o médico tem todas as especializações necessárias para ser um cirurgião plástico. ASociedade Brasileirade Cirurgia Plástica criou um selo de qualidade para os médicos especializados. Antes de decidir pelo bisturi, no entanto, o candidato à cirurgia deveprocurar obter informaçõescom outrospacientese procurar também pelo selo de qualidade, finaliza Luiz Carlos Garcia.

Rua Aurora: um lugar muito especial no Centro da cidade

Mauro Friedhofer

Certasruas setornam pólos e a Aurora é especial.Despontaem frenteà Livraria DuasCidades, uma das maisinteligentes, aguça agargant aeopaladar por bebidas e alimentos importados,assisteos teatros do "bas fond", ouveo roncar dosmotoqueiros consertando suas máquinas, ofereceosmais recenteslançamentos em informática e telefonia e, ainda se prostitui um pouco antes de chegar ao Eixo Cultural da Luz.

Endereço quejá foitema de várias obras literárias, cinematográficas, fotográficase de outrasmodalidades, deverá se transformar em sinfonias,no trecho próximo à Universidade LivredeMúsicaTom Jobim, conservando-se ainda comoorigemde muitasenovas estórias.

Alfabetizado e educado na praça da República (ah! meu Caetano deCampos,quando voltarás?), eu cruzava a Aurora diariamente, rumo ao largo do Arouche, onde morava.

Entretanto, destacodas minhas vivênciascom aquelarua, uma, que acada ano ganha maiorgrandeza esignificado. Talvezmesmo,a cada dia.

Em 1994, ali fincou pé, o comitê eleitoral de um jovem político. Havia sido um combativovereador edisputava cadeira à Assembléia

Legislativa. Ele e eu, judeus. Ele, minha esposa, amigos de longa data. Decidi apoiálo. Porocasiãoda primeira conversa no comitê, olho no olho, perguntei-lhe:

-Comovocê,Walter, retratado como comunista, pretende conquistar votos na coletividade judia, tida como conservadora? (ambos sabemos o quanto a cultura judaica se mantém intacta, mas o intelecto épermanentemente modificador). Sem titubear,respondeume o Waltinho : -Digaaosnossos irmãos patrícios que a experiência no Legislativo mefez evoluir para o Humanismo. Êta resposta matreira, pensei naquele momento. Elegeu-seumaeduas vezes, consecutivas.

Durante seus mandatos foi líderde Bancada,secretáriochefe daCasa Civil e,como presidente da Assembléia Legislativa, foi governador. Na solenidade de inauguração do Parlatório daquela Casa de Leis e da celebração de quase50contratos de parceria comentidadesda sociedade civil, reconheci no deputado Walter Feldman o humanista da rua Aurora.

Deixandode ladoumtexto preparado, faloucomo coração e de improviso para uma platéiaheterogênea. Masouvi comose eleestivessefalando só ediretamente para mim. Creio que

cadaum dos presentes sentiu da mesma forma. Manteve incólume o compromisso assumidocomigo e, provavelmente, com muitos.

Se por acasoaquela oração ficou gravada, permitome sugerir sua publicação por este Diário do Comércio, tamanha a identidade com o discurso e com a conduta do nossopresidente, Alencar Burti. Senti-me privilegiado por ter na memóriao diálogo da rua Aurora:

-Comunista ?

-Humanista ! Conselheiro consciente quesou,da DistritalCentro desta ACSP,jamais usaria a coluna do Diário para propaganda eleitoral de quem quer quefosse.Mas,cidadão sedentopor iniciativassadias, integridade,bom sensoe equilíbriodaqueles queocupamcargospúblicos, éum dever reconhecer e destacar a figura daqueles que assim procedem.

Seguramente, seus mandatos como deputado e comopresidente da Assembléia,têm um registro ímpar, e são condutas como essa que devem servir de exemplo aos mercadores de votose devantagens, que ainda ocupam as cadeiras que lhes foram confiadas por seus eleitores.

Mauro Friedhofer é Conselheiro da Distrital Centro da Associação Comercial

Associação Comercial de São Paulo
Dora Carvalho

ANÁLISE João de Scantimburgo

Segurança doméstica

Segundo notícia de um dos jornais, ablindagem nãosó dosautomóveis, mas, também,de cômodosda casa de moradia, está aumentando para quem dispõede posses para opagamentodessa defesa, que nãoé barata, ao contrário, fica perto de cem mil reais. Segundo a notícia em questão, blinda-se até mesmoquartos de dormir, comparedes de aço, portas duplas, dessasque, paraabrir, épreciso todo um arsenal de ferramentas e aparelhos queexigem horas detrabalho.São,portanto, inviáveis.

Nos automóveis, as blindagens aumentam, masaté mesmocarros blindados não têm salvo a vida de seus ocupantes, como ocorreu com o prefeito de SantoAndré faz poucos dias.A blindagem é uma segurança, mas não total,pois basta colocar sob o carro uma bomba de controle remoto, que a explosão, quando acionado o aparelho mortífero, explodeo carro,levando comeleavidados passageiros.Tem ocorrido muito, nãosónoBrasil, como nomundo, especialmente na área onde atua a máfia italiana.

As empresas que fazem as blindagensgarantem que a proteção oferece se-

gurança. Mas não escrevem o que afirmam, pois nada é seguro, nesse campo, equem estádentro de um carro pode ser vítima de uma explosão oude perfurações por fuzis ultraespecializados, quea vida tem poucovalor. Vai-se comum tiro bem dado por atirador de elite da bandidagem. São, portanto, asblindagensformas de oferecer um percentual não total de segurança, dandooportunidadepara ovisado safarse do perigo.

Estamos, comose vê, nas mãos dos bandidos ou dos desafetos ou dos simplesexperimentadores de armas altamente sofisticadas, como ocorreu faz poucotempo,nesta capital.Tenho ditoque avida está sem valor.Repito,a vidaperdeu valor,para pessoas honestas, sérias, decentes epara os bandidos que as querem mortas porqualquermotivo, em geral para o latrocínio ou a imposição do medo, a fim de que possam roubá-los semperigode reação.É onde chegamos, neste mundo doido em queestamos vivendo.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

A educação e a política

S ehá umaclassevivendo em plenodeclínio, cumulada com vários casos de desmando, dedescaso para com apopulação,pelainsensibilidade social, pelos privilégios, entre outros,é a classe política. Paraa maioriada população, nãohá quem se salve. Político é quase sempreconfundido comgente quecuida deinteresse próprio e que se locupleta com negociatas, a custa do dinheiro público.

Ocorre por isso que muita gente recusa-sea participar da vida político-partidária. Assim, a educação política é fundamental para reduzir este quadro e que esta devaabranger todasasfases e perspectivas da personalidade humana, com ênfase em suaformação educacional.

É imprescindível que constem da formação profissional do professor em todos os níveis,condições para que possam promover na escola,a formação política das novas geraçõesem nosso País.

Se quisermos o aprimoramento dasinstituições,a implantaçãoe a consolidação de umregime genuinamente democrático, temos que organizar e dinamizar a educação políticade nossos j ovens. Cultivaroespírito crítico é fundamental quan-

Promessas eleitorais

Uma leitura sumária das declarações, promessas e projetosque os candidatos à presidência vêm apresentando, evidencia que a despeito dasnuanças entre seus discursos,seguemtodos o mesmo estilo e modelo. O de fazer promessas ao eleitorado semqualquer respeitoà realidadedosfatose aslimitaçõesdosnúmeros.A adoçãodademagogia éirresistívelquando inexiste nenhuma forma de se cobrar da administração do candidato umavez eleito oresultado desuas promessas de campanha.Dada acomplexidadedas questões político-sociais é impossível também delimitar seja a veracidade das promessasseja afalsidade das intnções. Assim, em lugar de programas objetivos eviáveis degoverno, oque se oferece ao eleitorado são peças retóricas e ideológicas de novelas, nas quais sonhos e ambiçõesda maioriasão fraudulentamenteconvertidos, por prestidigitação, emalvos realizáveis da administração e da política. É daí que surgem os falsos julgamentos pelosquais os políticos transferem ao povo a responsabilidade pelos maus governos, pelas más políticas, pelosmaus políticos. Cada povo tem o governo que merece – não haverá bons governos enquanto nãohouver umeleitorado esclarecido...–e assim por

to estimular a criatividade. Os políticosquevencem fazem escola no mundo políticoefora dele.Equando umdemagogo consegue êxito, cresce o número dos que querem abrir caminho e fazer carreira,recorrendo a demagogia.

Não só os políticos, mas todos os entes que desempenham qualquer funçãopública, por mais modesta que seja, hão de se lembrar que o mais importante paraa coletividade é o espírito público com quese comportam. A idoneidade é preliminar. A responsabilidade do político éimensa antea expectativa da opinião pública e principalmentedo eleitorado. O eleitor espera que o eleito procedacomoele,e gostaria de agir ,se tivesse o mandato, e não como muito provavelmente agiria se fosse eleito.

Portanto, é necessário que existaumorganismo autônomoresponsável portreinar,divulgare oferecer conhecimentos políticosnas instituições educacionais para os jovens, com o intuito deformar opiniãoe aospolíticos que não honrarem seu mandato sofram as devidas conseqüências eleitorais.

Fernando Azevedo é pós-graduado em Política e Estratégia pela USP e conselheiro da ACSP-Distrital Centro

do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

diante. Comose opovo pudesse ser esclarecido antes de seus governantes. Pode-se, entretanto, empregar vários meiospara se obrigar os candidatos ase tornaremmais objetivos, realistas e verazes. Um deles sãoas análises críticas da viabilidade econgruência dosprogramasque apresentam. Outroseriaexigir que respondessema questões concretas, por exemplo, indicaremcomo dividiriame empregariamos recursos orçamentáriosa sua disposiçãodurante seu mandato.O terceiroseria pedir queenunciassem10 projetos de leide sua prioridade. Outrofinalmente, seria pedir que soluçãodariam a alguns dos maiores e mais conhecidos problemas, comobaixo desenvolvimento, altatributação, fraca competitividade etc. Desgraçadamente, tudo issosupõeumnívelde engajamento que a sociedade não parecedispostaa assumir. Dessa forma, o processo democrático de escolha dosnossos overnantes aindacontinuará, por muito tempo, a ser produto anti-democraticamente fabricado pelo aluguel por politicóides de uma minoria de marqueteiros, fabricantesde eventos, opiniões e votos.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Obstáculos para Ciro

A candidaturaCiro Gomes eas últimas pesquisas eleitorais revelam o crescimento do candidato do PPS, levando-o, em algumas sondagens, à situação deempate técnicocom o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. O rápido crescimento de Ciro porém,poderá se converter num obstáculo asua caminhada rumoao Paláciodo Planalto.

Fazendo uma analogia ao futebol, a candidatura Ciro poderá setransformarnaquele time que atinge o ápice nametadedo campeonato ficando sem fôlego para a reta final. No estágio atual da disputaeleitoral, Ciro está sendo alvo de ataquesbasicamente docandidatotucano JoséSerra, quetem no candidato do PPS o seuprincipal adversário para chegar ao segundo turno.

Contudo,com asua decolagemnas pesquisas,o ex-governador do Ceará passaráa seralvotambém do PT já que o seu crescimento está colocandoem risco a liderançade Lula na corrida presidencial. Além disso, na visãodos petistas, o adversário ideal para Lula nosegundo turnoé otucanoJosé Serra,poisficaria claro parao eleitorquem é oposição,o mesmonão ocorre na disputa Lula ver-

Ah! Os debates Que fique claro desde já: sou amplamente afavor dos debates e os considero um monumentoà liberdadede expressão e possível igualdade de oportunidade entre os candidatos, nos termos da lei que os políticos fazem para eles mesmos. Além disto, é um oportunidaderica para os eleitoresqueresistem acordadosaohorário em que esse tipo de programa vai ao ar (a maioria acorda cedoe dormefaz tempo quandooprograma estáno auge)melhorconhecer os candidatos.Aimagem não esconde nada.

foi o rei da conciliação. Quem diria.E Garotinhopasseou sua jovialidade intelectual pelo vídeo.

Ao largo

Nofundo, mesmo,nãose disse anda de importante. Lula, como acusava Maluf no passadode ser"competente" (compete, compete e não vence) mostrou que também tem aprendido com sua "competência" decandidato eterno do PT (será que agora vai?) ficou constrangido e antes das críticas saiu na frente lembrando que o item que maisincomoda apopulação hoje emdia,a insegurança pública, nemfoi mencionado.

sus Ciro porque o candidato do PPS também tem discurso oposicionista.

O avanço do ex-governadordo Cearánaspesquisas também o está transformando em objeto de investigação pela imprensa.As denúncias trazidas pelos jornais já levaram ao afastamento do seu coordenador de campanha,o presidente doPTB JoséCarlosMartinez e as baterias estão voltadas agora para o seu vice, Paulo Pereira da Silva, presidente licenciado da Força Sindical. As próximaspesquisas deverão apurar se essas denúncias causaram ou não estragos na candidatura Ciro.

Finalmente, como crescimentodeCirona preferência do eleitorado, o PFL passou a aderir em peso a sua candidatura e com a intençãode influirnosrumos da campanha. Essa movimentação dos pefelistas já começaa causar atritoseos maisvisíveissãoas rusgasentre oex-senador Antonio Carlos Magalhães e opresidente doPPS, Roberto Freire. Essas brigas internas pelacondução da campanha também poderãoter reflexosnegativos para a candidatura Ciro Gomes.

Paulo Eduardo Bazanelli Guido é economista e consultor de mercado

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40

Descober tas Eu,por exemplo, quepor dever de ofício desconheço as idéias dos quatro candidatos em termos práticos, posto que mudam de opinião e alianças periodicamente, aprendi que Garotinho é sarcástico.Que Serraé nervoso por dentro. Que Lula se veste melhordoquetodosos outros juntos e que Ciro não sorri, mesmo. Nunca. Quanto aprendizado.

Lições

As acusaçõesentre quase todosde mentiroso,ainda que feitas com polidez, disto e daquilo, propiciaramdescobrir que numdebate com tempo controlado a mão de ferroa desinformaçãofica valendo.Afinal nãosesoube o destino da montanha de dinheiro dasprivatizações, perguntado por Serra, e na recíproca, estenãose livrou da acusação de mentir sobre os números que falava. Lula

Show a parte

Debate decandidatos éum show a parte, onde o que menos conta é o conteúdo cercado, cerceado,engessado do debate. Vale a transmissão dos preparativos, abriga das"militâncias" (espécie de torcida organizadapaga)e ,depois, a disputapara verquem "venceu"o debate.E adiscussão que fica sobre o desempenho dos candidatos.Cada umdefendeo seu.Parece torcidade futebol. Só que nenhum dos "jogadores" bate bem na bola. Da bola seria exagero dizer.

Desafio

Caso algum leitor desta coluna tenha mudadode voto ou sedecidido por algum candidato emfunção do debate de domingo à noite, favor notificar-me. (psaab@uol.com.br ) Será destaquenacoluna. Evivao debate.

P. S . Paulo Saab

Bons amigos, mas da onça

Como se já não tivesse problemas suficientes com os adversários quelhe cobram coerência, respeito aos fatos e consistência, Ciro Gomes cada vez mais precisa administrar os estragos causados pelos amigos de sua candidatura. É certo que a presença dealguns donos de biografias no mínimo questionáveissempreautorizaocandidatoa apresentar-seaoeleitorado comoumhomemtolerante, capaz de relevar o passado condenável das pessoas. Afinal, o ser humano é falível.

Problema mesmo são aqueles que, além de não se reconhecerem objeto de constrangimento, ainda reivindicam mesade pistanacampanha e,inconformadoscom oostracismo, reincidem nos erros dopassado.A fatura fica para ser paga por quem se ocupa da construção de um projeto futuro. No noticiário dos jornais de ontem, duas manifestaçõesde aliadosmostraramque, seo inimigo não der cabo de Ciro, existem amigos que podem fazê-lo com algum empenho.

Caso nãonutrissem horrordeclarado aJosé Serra,poderíamos desconfiar que Fernando Collor e Antonio Carlos Magalhãesseriam quintas-colunas dostucanos infiltrados na campanha da Frente Trabalhista. Só a auto-referência majestática dos napoleões da glória inexistente pode explicar os elogios de Collor a Ciro e os ataques de Antonio Carlos a Anthony Garotinho. Nenhum dos dois percebeu que quanto mais recolhidos ao silêncio, mais ajudam o candidato de sua preferência. O presidentecorrido do poder achou por bem atribuir à comparação consigo o crescimento de Ciro nas pesquisas etratouelemesmodereforçar aquilo queatéentão era uma tática inimiga.

"Somosjovens,temoscompromisso comoNordestee com o novo", disse Collor, no que pareceu ser um daqueles acessos de ausência de senso que o acometiam no poder. Se tivesse tanto reconhecimento popular assim, a ponto de tornar-se alavanca de quem quer que seja para a vitória, deveria elemesmo aventurar-se avôos para alémda província onde controlatudo e todos atravésdo monopólio dos meios de comunicação.

ACM, da mesma forma, inebria-se com os índices da aldeia e, como se jamais tivesse passado por um processo de condenação nacional (ou imagina que o Congresso se disporia a cassá-lo não fosse a pressão popular?), recorre ao velho estilo dos bilhetes insultuosos para cobrar as críticas feitas por Garotinho no debate de domingo.

Chamao candidatodo PSBdemau-caráter, revelaque recebeu de Garotinho ofertas para acertos eleitorais e aindadá umjeitodeincluir namensagemamulher doexgovernador, na condição de sua "fã de carteirinha".

Umbelíssimodesserviçoaum candidatoque,seforao segundoturno,precisarádo apoiodeGarotinho.Éfato que Ciro declarou na semana passada que dispensa os votos do ex-governador. Mas é verdade também que há pouco também dispensava os de Antonio Carlos.

Se realmente Ciro for à disputa final, não poderá abrir mão deoferta algumae não écom hostilidadesque conseguirá a necessária ampliação da sustentação política paravencer.Emambosos casos,ColloreACMagiramem benefício próprio eacabaram rendendohomenagens à amiga onça.

Erro de pessoa

Fernando Henrique Cardoso reclama dos achaques de Itamar Francoquando este oconsidera ingratopor não passar o resto da vida lhe agradecendo a nomeação para o Ministério da Fazenda, em 1993.

Masnãoagemuito diferentequandoautorizaassessoresa reclamarque seugoverno nãoestá sendosuficientemente defendido por José Serra.

Ou muito as evidências enganam, ou o candidato é Serra e não Fernando Henrique, cujo governo acaba em dezembro. Parece haver aí, nessas reclamações, ou um erro de pessoa ou um excesso de auto-referência.

ASerracabe,na condiçãodequemprecisaconquistar votos e se eleger, mostrar suas idéias ao eleitorado. O governo entraria na história exatamente fazendo campanha - nos limites das restrições legais - para seu candidato. SeaFH interessaelegerosucessor, aocandidatointeressa conquistar o eleitor. E, se passar o tempo todo falando - bem ou mal - do antecessor, corre o risco de contribuir para o adensamento da biografia do ex-presidente, mas ficar sem a Presidência. O que, diga-se, hoje não é um risco tão remoto assim.

Em1994, FHtambém eracandidatodo governo,mas nem por isso sua referência maior era a administração que terminava. Talvez tenha ficado mal acostumado por causa do repetecode 1998 quando,então, comocandidato, cabia a ele a exaltação dos próprios feitos.

Considerando que esta não éuma campanha para reeleição nem concurso do mais belo clone do Brasil, natural que ocandidato oficialpreserve, nomínimo, suaidentidade. E oeleitor que decida sea acha boa ouruim e vote como bem lhe convier.

Ministério assume erro

contra vice de Ciro Gomes

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) distribuiu nota oficial ontem informando que não houve irregularidades na aplicação de recursos do Fundode Amparo ao Trabalhador (FAT) pela ForçaSindical na execuçãode açõesdequalificação profissional no ano passado.

A nota se refere à denúncias veiculadasna imprensacontra o ex-presidente da entidadee candidato avice-presidente da Repúblicana chapa daFrenteTrabalhista, Paulo Pereira da Silva.

A nota informa, ainda, que houve um procedimento indevido de alimentação do sistema deinformática administrado peloMinistério e, porisso,apareceu umdado informando que uma mesma pessoa teria participado de 32 cursos de treinamento em váriascidades dediferentesEstados.

Oerro,segundo anota,foi cometido porexecutoras contratadas pela Força Sindical, no momento do cadastramento dos treinandos.

Dias deangústia –"Já não iria abandonar a campanha antes (das denúncias) porque tinha certeza que não devia nada. Agora muito menos, porqueficou comprovado queusamos, naForçaSindical, corretamenteo dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)", disse Paulinho na tarde de ontem.

Coordenador do PFL para Frente critica José Serra

Osenador GeraldoAlthoff (PFL-SC), coordenadordo PFL na campanha do candidato doPPS,CiroGomes, disse ontem queo candidato doPSDB, senadorJoséSerra (SP),"faltou comaverdade" ao falar, no debaterealizado pela TV Bandeirantes, sobre o contrato da Fence– empresa decontra-espionagem –com o Ministério da Saúde, durante sua gestão.

"Serradisse queoutrosorgãos públicos tinham contrato com a Fence, isso realmente é verdade, mas ele se esqueceude falarsobreosvalores do contrato feitocomo Ministérioda Saúde. Ele faltou com a verdade", afirmou o senador.

Eleressaltou queocontrato daSaúde com a Fence foi superiora outros orgãos, citando os tribunais superiores. Segundo Althoff, até julho de2001, na administração deSerra, oMinistério da Saúde pagou R$25.722,57 e, em outubro do mesmo ano, o montante cresceu para R$ 72.906,66.Jáem janeiro de 2002, o valor cresceu para R$ 100.830,80; em fevereiro de 2002, para R$ 125.489,12. Emmarço de2002,segundo GeraldoAlthoff, oMinistérioda Saúde pagouR$ 125.489,12 paraaFence. "Nóstentamos fazerumainvestigação disso na Comissão de FiscalizaçãoeControle masfomos tolhidos",disseo senador pefelista. (AE)

Ele relatou queforam dias deangústia, desde sábado, quando surgiram as denúncias contra ele, de ter usado irregularmente os recursos da FAT. "Eutinha certeza de quenão existia nada disso, mas eu e minha família passamos mal essesdias", desabafou. Paulinhoinformouque durante trêsanos odinheiro do FATfinanciou 690mil cursos,feitos pelaForçaSindical.

"Tenho certeza que não havia nenhum fantasma entre eles", afirmou, qualificando a denúncia como política. "Faz parte",brincou, dizendo-se aliviado com a nota distribuída pelo Ministério do Trabalho eEmprego(MTE),negandoas irregularidadesdenunciadas diasantes."Estou mais tranqüilo agora que a verdade apareceu", disse. Para ovice-candidatoà Presidênciapela FrenteTrabalhista (PPS-PDT-PTB), a campanha prosseguirá agoracom mais força do que nunca.Paulinho lembrou queestámarcadapara hoje uma plenária de sindicatos de todo oBrasil quetratará da questão dos salários no País, aqui em São Paulo. "Vamos aproveitar para botar a campanhanas ruas",salientou.

Ca rta –Ocandidato da Frente Trabalhista (PPSPDT-PTB)à Presidência da República, Ciro Gomes, di-

vulgou ontem uma "carta aberta àimprensa"em que respondeas acusações que recebeudo candidatogovernista José Serra, durante o debaterealizadona Rede Bandeirantes no domingo. No documento, Ciroreitera que no período em que foi ministro daFazenda, osalário mínimo atingiucercade US$ 100, em valores atualizados. O ex-ministro da Fazenda diz ainda que após sua saída do governo houvedisparada de tarifas.

O candidato afirma ter concluído um processo de resgate de 100% dos títulos da dívida mobiliária do Cea-

rá, processo iniciado por Tasso Jereissati, seu antecessor, a quem chama de "grande brasileiro" e "amigo".

Por fim, Ciro relata na carta ter recebido, em 1993, no plenáriodaOrganização das Nações Unidas(ONU), o Prêmio Maurice Pate, "laurel mundial que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)concede, anualmente,agovernosou instituições que implementam programas ou políticas de sucesso em benefício das populações infantis".

Sergio Leopoldo Rodrigues, com agências

Maluf quer rever regras para debate de domingo

O candidato ao governo do Estado,Paulo Maluf (PPB), afirmouontem quesó iráao debate da TV Bandeirantes, nanoite dopróximodomingo,se houverumamudança nas regras estabelecidas pela emissora. "Se forem os 11 candidatos ao governo, como tem sidoanunciado, isto não será um debate, mas uma luta de ringue", disse ele. Maluf antecipouque vaise reunirhoje coma direçãode jornalismo da TV Bandeirantes paraconhecer, emdetalhes, as regras. "Eu quero participar dodebate,mas ami-

nha proposta é que ele seja divididoem duas etapas", afirmou.

Maluf almoçou ontem comprefeitos, vereadores e líderes políticos de cidades do interior paulista, no comitê suprapartidário de apoio à sua candidatura, em São Paulo.

Entre os comensais, o presidente da Câmara Municipalde Santos,JoséAntonio Marques de Almeida, do PPS, e o prefeito Anis David Filho, do PMDB de Pedregulho, terra do ex-governador Orestes Quércia (PMDB). (AE)

Horário eleitoral não mudará polarização, diz Bornhausen

O presidente nacional do PFL, JorgeBornhausen,disse ontem que o horário eleitoral gratuitonatelevisão eno rádio, quecomeça nopróximo dia 20, não vaialterar a polarização entre os candidatos do PT e da Frente Trabalhista à presidênciada República, Luiz Inácio Lula da Silva e Ciro Gomes. Na avaliação de Bornhausen, apesar deos tucanos estaremapostandotudo na propaganda gratuita para reverter adesvantagem de seu candidato, senador José Serra(SP), nas pesquisasem relação a Lula e Ciro, tudo indica que não haverá alteração na tendência do eleitorado. "Ohorário eleitoral terá pouca decisão para o voto do eleitor", disse ele, ressaltando queisso éconseqüência da antecipação da campanha, diferentemente doque ocorreu em eleições passadas. Outra razão por ele apontada é o fato deos candidatosjá estarem sendo expostos na mí-

dia, por meio de entrevistas de debates.

Pr od uto – Indagado se o publicitário Nizan Guanaes não conseguirá melhorar o desempenho eleitoral de Serra,Bornhausen afirmou: "O problema não é de marqueteiro, é do produto". Segundo ele, as denúncias contra o candidato a vice-presidente na chapa de Ciro, Paulo Pereirada Silva,tampoucodeverão influir nas preferências do eleitorado por Ciro. "Até o momento, essasdenúncias nãotrouxeram problemas", disse o presidente do PFL. Em relação à declaração de apoio do ex-presidente Fernando Collor a Ciro, ele acredita que isso não terá nenhuma influência na candidatura de Ciro. "Todo mundo está querendo aparecer", observou, "da mesmamaneira como ele (Collor)quis ser candidato à prefeiturade São Paulo, ou seja, está buscando espaço na mídia". (AE)

Associação Comercial de São Paulo

Assembléia Geral Edital de Convocação Ficam convocados os associados da Associação Comercial de São Paulo a se reunirem em assembléia geral, em segunda convocação, no dia 12 de agosto de 2002, às 16h30, no 9º andar do edifício-sede da entidade, sito na Rua Boa Vista nº 51, para, nos termos do artigo 56, c.c. o artigo 54, do Estatuto Social, deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

I - Proposta da Diretoria Executiva, devidamente aprovada pelo Conselho Deliberativo, referente à reforma estatutária. São Paulo, 06 de agosto de 2002. Alencar Burti Presidente

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Uribe assume mandato na Colômbia

O novo presidente diz que vai ser difícil resolver problemas como o desemprego e a pobreza em apenas quatro anos

Algunsvêem neleapossív elsalvaçãoda Colômbia, enquanto outros temem que suagestão comopresidente leveopaís aumaguerratotal. Alvaro Uribe assume a presidência da Colômbia hoje com suaimagem favorávelatingindo os 70% e com a tarefa de não desiludir um país que acredita poder sairdacrítica situaçãoeconômicae social,agravada pela violência.

Mas Uribe é cauteloso e advertiu que em quatro anos será difícil solucionarproblemascomoo desemprego,a pobreza e a desaceleração econômica. O que ele promete é tentar colocar em ordem a caótica situação no país.

O presidenteeleito, que substitui oconservadorAndrés Pastrana, não prestou serviço militar, mas umade suas principais iniciativas é a de duplicar o número de efetivos das Forças Armadas para combater a guerrilha esquerdistae os paramilitares de ultradireita.

O país, com 40 milhões de habitantes, enfrenta uma guerrainternahá38 anos, que só naúltima décadajá matou 40 mil pessoas.

Logo apóssereleito,ele surpreendeu a todos e anunciou quebuscará apaz coma guerrilha por meio da Organização das Nações Unidas (ONU).

Uribe, umdissidente do

PartidoLiberal, obteveuma ampla vitórianas eleiçõesde 26 demaio, oque deveráimpulsar suas iniciativas. Temperamento forte– O advogado de 50anos, católico, casado e pai de dois filhos é considerado um homem de temperamento forte, direto e autoritário,que gosta também de cavalos e da vida campestre.

Com aspectointelectual, rosto bem delineadoe estilo pausado de falar, Uribe estudoudireito eao longodos anos cursouespecializações nas universidades de Harvard e Oxford.

O homem nascido em Medelín, capitalda provínciade Antioquia, foi acusado de re-

Chávez pede calma antes da decisão sobre acusados de golpe

O presidente da Venezuela, HugoChávez,pediu aseus seguidorese adversáriosque respeitem a decisão da Corte Suprema sobre levar ou não a j ulgamento quatro chefes militaresacusados deliderar o fracassado golpe de Estado de abril.

Chávezfez seu apelopela TV, pouco antes de embarcar para uma viagem de dois dias à Bolívia eà Colômbia. "Seja qual for a decisão que tome o tribunalsupremo daJustiça, eu a respeitarei, e peço a todos os venezuelanos que a respeitem e confiem em nossas ins-

tituições", afirmou. "Seja qual for a decisão que se tome aqui, não haverá nem golpe nem guerra civil nem explosão social. Conclamo todos à calma", prosseguiu Chávez, que emabril passou 48 horas afastado do poder pelos militares.

Na semana passada, a CorteSuprema decidiu adiar a decisão sobre o julgamento, o que provocou três diasde violentos protestos, especialmente entre simpatizantes de Chávez e policiais subordinados ao prefeito oposicionista deCaracas. Foramosinci-

Situação bancária se normaliza no Uruguai

No segundodia dereabertura dos bancosno Uruguai depois do feriado de quatro dias na semanapassada, as filas,ontem,foramquase inexistentes. Parao BancoCentral, a situação está se normalizandomais rapidamentedo quese esperava.Afalta deliquidez em pesos continua contribuindo para a queda do dólar, queregistra22pesos para compra e 26 para a venda. Ontem, a cotação foi de 22 para compra e 28 para venda. "A diferençaentreacrise noUruguaie naArgentina estána intensidade em que foi aplicado o ’corralito’ e, principalmente,na atuação da administração dos dois países contraa crise",disse o economista argentino Jorge Á vila, da Universidade e

Consultoria Cema.

"No Uruguai houve uma cirurgia dacrise; naArgentina uma carnificina", disse o economista. Dos22bancos existentes noUruguai,país de3,3 milhõesdehabitantes, 16 são estrangeiros. Com a lei de fortalecimento aprovada por exigênciado FMIno Congresso no fim de semana, quatro bancos foram suspensos e estão comas portas fechadas. Além disso, os bancos estataisRepública eHipotecário estão reprogramando a devolução das aplicações de prazo fixoporum período detrês anos.Estes correntistasterão a opçãode recebera devolução em dólares com correção monetária ou em títulos do governo. (AE)

dentes mais gravesdesde abril.

Na segunda-feira, os jornais publicaram uma entrevista comum grupoarmado que se dizdefensor do presidente e que ameaçou matar dirigentes da oposição e tambémpoliciais. Ogrupoassumiu a autoria de um atentado que deixou cinco feridosna sexta-feira.

Em sua viagem, Chávez se encontrará com o presidente eleito da Bolívia, Gonzalo Sánchez de Lozada, e com o recém-empossado colombiano, Álvaro Uribe. (Reuters)

FMI deve baixar prognósticos de crescimento

OFundo Monetário Internacional (FMI) vai rebaixar osprognósticos decrescimentodas principaiseconomias domundo devidoà fragilidadedas bolsas,aos escândalos de contabilidade e à incerteza sobre os resultados corporativos, disse nesta terça-feiraumjornal alemão.

O periódicoBoersen Zeitungdisse que,deacordo com os prognósticos internos, o organismo prevê que a economia dos Estados Unidos crescerá 2,2%este ano, e não 2,5% como previsto anteriormente. Odiáriotambém afirma que o FMI rebaixará suas previsões para o crescimento daAlemanha deste ano de 0,9% para 0,7%. (Reuters)

lações com o narcotráfico e com os paramilitares durante a campanha presidencial –especulações que ele negou e que não foram comprovadas até agora.

Uribe, cujo pai foi assassinado pelasesquerdistas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) há 19 anos, já criticou os diálogos de paz entre o governo e essa guerrilha,cancelados por Pastranaem 20defevereiro. Por suaspropostasde campanha,os críticosdizemque o presidente eleito busca empurraro país para oabismo da guerra total. Ele responde:"sou umdemocrata com autoridade. A Colômbia nãotem autorida-

de enão conteveos grupos ilegais. Esses poderosos grupos feriram eprejudicaram a população enossoEstado não a defendeu".

Alvo das Farc – Uribe foi governador daprovínciade Antioquiaentre 1995e1997, onde formou grupos de civis que apoiavam com informação asForças Militares,algunsdos quaisforamacusados de relações com os ilegais paramilitares quecombatem a guerrilha. Ofuturopresidente, que também foi congressista e prefeitode Medelín,aterceiracidade maispopulosado país, é uma das pessoas mais protegidasdaColômbia, já que foi declarado alvo militar

dasFarc,que podem tentar assassiná-lo. O ato de posse do cargo ocorrerá emum recintofechado com forte segurança. Em abril, em plena campanha, Uribe saiu ileso de um ataque com explosivos em uma cidade do Caribe, onde morreram quatro pessoas. Ele contabiliza 15 atentadosdurante suacarreira política. Alvaro Uribe sempre está acompanhado por mais de 100 seguranças, entre eles policias fortemente armados. Ele apenas lamenta não poder andardebicicletapelas ruas,optando porexercitarse emuma bicicletaergométrica. (Reuters)

Governo argentino mostra a O’Neill progressos econômicos

AArgentina sepreparou parareceber osecretário do Tesouro dos Estados Unidos ontem com os frutos das amargas reformas econômicas receitadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para convencer o norte-americanoa ajudaraacelerar um acordo crucial entre a instituição e o país. "Oministro (daEconomia argentino) RobertoLavagna terá um tempo para exibir tudo com oque se comprome-

teuemsua visitaaosEstados Unidos", disseosecretáriogeral da Presidência, Aníbal Fernández, emreferênciaà visita do secretário norteamericano, Paul O’Neill. O governo não busca recursosdo FMI, apenas necessita de uma reprogramação dos vencimentos com essa instituição ecom outrosorganismos internacionais para não cair em inadimplência.

Duhaldetem repetido nas últimas semanas os registros

de sinais de recuperação da economia argentina,como uma altade quase30% daarrecadaçãoem julhoemcomparação a julho de 2001. "Esse funcionário (O’Neill) vai levaruma visãodo esforçorealizado pelapopulação argentina e os sucessos obtidos porque muitos desses esforços estão começandoa dar seus frutos,aindaque não setraduzamno bolso dohomem comum de todos os dias", disse Fernández. (Reuters)

O Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE encerra julho com uma exposição sobre a Revolução Constitucionalista de 1932. Serão mostradas gratuitamente dezenas de fotos, cartazes e documentos da época no saguão da sede, em São Paulo.

A mostra fecha as comemorações dos 70 anos do levante. “Queremos mostrar que o sangue derramado não foi em vão”, explica o presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli, “a luta foi a favor dos preceitos democráticos e, apesar da derrota, seus objetivos foram alcançados graças à força e criatividade paulista”. As imagens mostram propagandas de grupos revolucionários e de campanhas de arrecadação de ouro. Há fotografias dos armamentos, combatentes, políticos da resistência e das voluntárias, que desempenharam papel fundamental na produção de fardamentos, alimentação e assistência médica.

O CIEE escolheu o mês para homenagear a Revolução Constitucionalista. No início de julho, promoveu uma solenidade em honra aos veteranos do levante junto com a Academia Paulista de História e o Instituto Roberto Simonsen,da FIESP/CIESP. Além de palestras sobre o tema, foram distribuídas medalhas comemorativas aos sobreviventes e aos parentes dos soldados de 32. Igualmente, foi editado um livro: “A Revolução de 32 - Um painel histórico” (Coleção CIEE 53).

de superfície e próximo do Terminal Jabaquara Região inexplorada neste tipo de empreendimento

Fone: 5622-0700 5622-0700 5622-0700 5622-0700 das 10 às 17 hs

Fax: 5622-0508 5622-0508

Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 4.986 CEP 04325-001 - São Paulo/SP

O presidente da J.B. Lodi Consultoria, professor João Bosco Lodi, realiza palestra no dia 8 de agosto, quinta-feira, às 19 horas, sobre o tema: “A importância da governança corporativa para o desenvolvimento das empresas”, nos auditórios do CIEE/SP. Será distribuído, gratuitamente, o livro: “Governança Corporativa”, de autoria do palestrante, após um coquetel de confraternização.

Inscrições gratuitas e obrigatórias pelos fones (11) 30409945/9947/9436, pelo site www.ciee.org.br ou pelo fax (11) 30409851. Serão fornecidos certificados de participação.

Comércio vende mais com liquidações

Liquida São Paulo termina com balanço positivo, na avaliação dos lojistas. Dia dos Pais e FGTS também ajudaram.

Aliquidação de invernona Capital, a LiquidaSão Paulo, terminou com resultados positivos, na avaliação do comércio. Dados da Associação Brasileira de Lojistas deShoppings, Alshop, revelam que de 26 de julho a4 de agosto, período de duração da promoção,as vendasna GrandeSão Paulocresceram 3%,frentea igual período de 2001 O movimento de consultas ao ServiçoCentral deProteçãoao Crédito, SCPCe ao Usecheque –indicadores de vendas no crediárioe a vista levantados diariamente pela Associação Comercial de São Paulo – confirma o resultado.

Noprimeiro finaldesemana de agosto, ostelefonemas ao SCPC e ao Usecheque cresceram 4,7% e 12,2%, respectivamente, em relação ao mesmo intervalo de 2001.

Emílio Alfieri,economista da Associação Comercial, diz que o resultado reflete, nas vendas a vista,além da liquidação,omovimento doDia dos Paise oreforço decaixa do brasileiro que está recebendo acorreçãodoFGTS. Somente em julho, foram injetados na economia cerca de R$2 bilhões, como pagamento das correçõesdo FGTS. Em agosto e setembro, a renda adicional será de R$ 3

Nível de atividade na indústria de SP cai 1,4%

OIndicadordo Nível de Atividade (INA) da indústria paulista caiu 1,4% em junho em relação a maio, informou ontem a Fiesp. A entidade admite quejulho poderáregistrar recuo ainda maior, o que comprometeria a previsão de crescimentonoano. Aestimativa da Fiesp para 2002 foi mantida emum crescimento de 2%, mas Roberto Faldini, coordenador-adjunto titular do Departamento de PesquisasEconômicas daentidade, reiterou o discurso feito no mês passado,dizendo que nãoficarásurpresosea indústria tiver retração.

Em relação ajunho do ano passado, o INA também teve queda de 1,4%, acumulando no primeiro semestre contração de 2,6%. "O que mais me preocupa é a tendência da atividade indo para baixo".

O setor de material elétrico e eletrônicofoi oque mais prejudicou aatividade, apresentando queda mensalde 4,7% em junho e despencando29,6%na comparação como mesmoperíodo de 2001.O setor detransporte tambémfoi destaquenomês ao cair 0,1%na comparação mensale 8,4%emtermos anuais– puxadopelaindústria automobilística.

O total de vendas reais da

indústria em junho caiu 0,7% sobre maio e 7,4% em relação ao anopassado, "umaqueda bastante significativa", disse Faldini, acumulando baixa de 2,7% no ano. Pessimismo – Sobre os dadosdomês de julho,que já deverão absorver parte da recente escalada do dólar, o coordenadorafirmou ainda não terdados oficiais, mas prevê que mostrarão um forteimpacto da turbulência dos mercadossobre aindústria."Essa volatilidadepegou todosnós de surpresa.Ninguém esperavaque (odólar) subissetanto. Quandohá uma volatilidade assim, a primeiramedidaque setoma é parar para pensar". Apesar do pessimismo,a Fiespfazuma ressalva estatística. Como julho de 2001foium período fraco paraa indústriaem razão do início do racionamentode energia,os númerosda comparação anual podem "nos trazer surpresas". Diante deum cenárioturbulento, Faldini aponta soluções. Como um aumento de preços é inviável devido à fraqueza da demanda, uma das soluções seria oaumento das exportações.Ele citouasnegociações do Mercosul com a UniãoEuropéia edo Brasil com o México. (Reuters)

O’Neill: País é bom lugar para empresa estrangeira

O secretário do Tesouro dosEUA, PaulO´Neill,disse ontem que oBrasil éum grande país paraas empresas estrangeiras que queiram participar de um processo de desenvolvimento econômico. O Brasil, segundo ele, teve nos últimos anos ganhos de produtividade muito elevados quando comparado a outros países.O’Neill afirmou que o tipo de investimento que tem sido feito porgrandesempresastem trazido mais tecnologia ao País.

O secretáriodisse também que o brasileiro tem como característicatrabalhar "duro" e se adaptar rapidamente às mudanças. "O Brasil éum país de escolha parapessoas interessadasem fazer parte do desenvolvimento da situação econômica", afirmou,

bilhões. Até o final do ano, espera-se um adicional de R$ 11,5 bilhões. Nas transações do crediário,porém,o crescimentoé resultado da base deprimida de 2001, quandoo país vivia um período de racionamento de energia elétrica. "Vivendo de eventos" – "O comércio estávivendode eventos, comoa liquidaçãoe o Dia dos Pais, já que os fatores macroeconômicos não ajudam o movimento a deslanchar", explicaAlfieri. Segundo ele, paravender, o lojista precisainvestir empromoção– comoa LiquidaSão Paulo, megaliquidação que

Vendas

As promoções e feirões movimentaramas vendasde veículos no varejo (deconcessionárias para consumidores) no mês passado. Foram comercializadas 124,3 milunidades, volume11,5% superior ao dejunho, segundo a Associação Nacional dos Fabricantesde Veículos Automotores (Anfavea). Em julho, asofertascontribuíram para diminuir os estoques de veículos. Ovolume decarros nos pátios das fábricas e concessionárias passou de 170,3 mil unidadesemjunho,o equivalente a47 diasde vendas, para 155,9 mil veículos no fim de julho (40 dias). Para o presidente da entidade, Ricardo Carvalho, o aumento das vendas e a redu-

acontece a cada estação na cidade, envolvendoshoppings e lojas de rua.

No CentralPlaza,shopping instaladona VilaPrudente, os negócios cresceram, durante a Liquida, 15%, emrelação ao resultadode igualperíodo doanopassado. Já o fluxo de visitantes teve umincrementode12%, dizo superintendente João Carlos Alves Feitosa. NoInterlagos,as vendas também subiram 15%, segundo a superintendente CarlaBordon.Por teracontecido antes do Dia dos Pais, a liquidaçãoantecipou aspromoções para a data e ajudou a

acabar com os produtos de inverno, avalia Carla. Promoções continuam –Ofriodos últimosdiastambém ajudou adesovar os estoques,dizemos lojistas. Apesar disso,muitos estabelecimentoscontinuam com preços promocionais até o final da coleção de inverno.

O shopping SP Market, por exemplo, está promovendo está semana uma liquidação relâmpago. As 300 lojas, que estão oferecendo descontos entre20% e70%,prevêem um aumentode vendas de 7%, em comparação ao resultado de igualperíodo do ano passado.

Aospoucosamoda verão ganha espaço nas vitrinas do varejo paulistano. "Os lojistasjá começam a pensar na renovaçãode estoques e se preparam para a nova estação", diz o superintendente do Central Plaza. Aexpectativa doeconomista daAssociação Comercial é que, a partir da segunda quinzena deagosto, amoda verão tome conta das prateleiras. "Até o Dia dos Pais o comércio vai manter as promoções, mas apartirdaí a venda deinverno nãose sustenta mais", diz.

Teresinha Matos

de veículos crescem

ção dosestoquesemjulho podem sinalizara virada da tendência de queda iniciada no fim do ano passado. A produção de veículos, porém, continuaem queda. Entrejunho ejulho,a redução foi de 0,3%, para 147.020 unidades. Na comparação com julho de 2001 (157.791 veículos), houve redução de 6,8%. No acumulado do ano, o volume fabricado pelas montadorassomou 1,037 milhãodeveículos, total 9,1% menorqueo mesmo período de 2001, segundo a Anfavea. Aqueda naprodução ocorreu, também, devido às paralisações nas linhas de montagem dasprincipais montadoras, em razão da concessão de férias coletivas.

Além disso, apesar doresultadopositivo dasvendas emjulho, omontantecontinua inferioraode 2001.No acumulado do ano, as vendas foram de 831,4 mil unidades, resultado 9,1% inferior ao do mesmo intervalo de 2001. Expectativa se mantém –Carvalho disse que a redução do IPI vai provocar uma migração das vendas de veículos 1.0 para o segmento de carros médios. Ele acredita que o nicho de veículoscom motorizaçãoentre 1.0litro e2.0 litros terá sua participação nas vendas totais elevada de 20% para 30%. "A mudança no IPI foi uma decisão estrutural que terá efeitos no longo prazoe nãoumamedidaemergencial para alavancar ven-

Montadoras demitem 586 em julho

O nível de emprego nas montadoras deveículose máquinas agrícolascaiu 0,6%dejunhopara julho. Dados da Anfavea mostram que osetor demitiu 586 trabalhadores no mês passado. A indústriaagoraemprega 93.220 pessoas. Frente a julho de 2001, a queda é de 3%.

Segundo o presidente da Anfavea, Ricardo Carvalho, a queda no emprego em julho é um "rescaldo" dos Programas de DemissõesVoluntárias

Caminhoneiros podem entrar em greve neste semana

durante entrevista em São Paulo, na manhã de ontem. Uruguai – Após a entrevista,o secretário seguiu para Montevidéu, onde almoçou com o presidente Jorge Batlle e a equipeeconômica do governo.De acordocom oministrode RelaçõesExteriores do Uruguai, Didier Opertti, o país pretendeagradecer, duranteo encontro, aajuda financeirados EUAe asnegociações para a criação da (Alca. "A visita de O´Neill torna esta possibilidade de avanços da Alca muito mais realista". Nesse segundodia dereaberturadosbancosno Uruguai, depoisdo feriado de quatro dias na semana passada, quasenão háfilas. Parao Banco Central, a situação está se normalizando mais rápido do que se esperava. (AE)

Líderes dos caminhoneiros autônomos irão se reunir nos dias7 e8 deagosto emPresidente Prudente, interior de São Paulo, para articular uma paralisação nas estradas do estado. "Vamospreparar um documento de reivindicação evotaroinícioda paralisação",informou JosédaFonseca Lopes, da Federação dos Caminhoneiros dos Estados de São Paulo, Minas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo ele, o protesto poderá começar no fim de semana. Acategoria alegaestar descontente com as más condiçõesde trabalho, osfretes baixos e os pedágios altos. Os motoristas reivindicam medidas dogoverno paraevitar roubos de cargas e para acabar coma impunidade para policiais corruptos. (AE)

(PDVs) anunciados por algumas montadoras nos últimosmeses.AGeneral Motors de São José dos Campos, nointeriorde SãoPaulo,ea Scania, de São Bernardodo Campo, estãoentre as empresas queincentivarama saída deseus trabalhadores por meio desses programas. Carvalho lembrouquea determinação do governo federal de reduzir o IPI dos veículos apartir de1º deagosto não está atrelada a nenhum

compromissodosetor de manter os empregos. "Nenhuma montadora tem interesse emdispensarseus trabalhadores, mas não um compromisso do setor de não demitir". A GM, que chegou a anunciaro cortede 700trabalhadorescongelouas demissões até fevereirode 2003 e vai abrir um PDV até lá. A DaimlerChrysler (MercedesBenz) informou que pretende dispensar720funcionários. (AE)

11,5%

das", comentou. Por essa razão, a Anfaveanão alterou as previsões para 2002. A Anfaveaprojeta produção de1,9 milhão de veículos este ano, o equivalente a um aumento de 5% em relação a 2001. As vendas devem totalizar 1,650 milhão de veículos, um crescimento de3%, eas exportações devemalcançar US$4,5 bilhões, uma alta de 10% Carvalho reconheceu que a entidade podemudar asestimativas,masfrisouque as montadorasprecisam deum prazo maior para refazer suas projeções levando emconta as mudanças no IPI e a entrada em vigordos acordos comerciais do Brasil com o México e o Chile, prevista para os próximos meses.

Asvendasde veículosnacionais e importados no mercado interno no atacado (das montadoras para as concessionárias) cresceram 1,1% de junho a julho, para 112.134 unidades.

As exportações ficaram em US$2,160 bilhõesnosprimeiros sete meses do ano, valor 13,5% menor que o registrado de janeiro a julho de 2001. Em julho, o resultado foideUS$ 361,1 milhões, 12,9% superiorao dejulho, mas 4,1% inferior ao de julho de 2001.

Não há resultados concretos de reuniões com FMI, diz secretário

Osecretáriode Assuntos Internacionais doMinistério daFazenda, MarcosCaramuru, que faz parte da missão brasileiraenviadaao FundoMonetário Internacional (FMI),emWashington, disse queaindanão há resultados concretosdo encontroe quenão haveránotícias "naspróximas24horas". Ao ser perguntado se haveria notíciasnaspróximas 48 horas, Caramuru limitouse a sorrir.

Negociadores brasileiros e técnicos doFMI trabalham para anunciar até o final desta semana o novo acordo com o Brasil. Alémdas expectativas do mercado quanto à conclusão dosentendimentos,os técnicoscorrem contraorelógio porque os funcionários do Fundo entram em recesso

na próxima semana. O chefeda missãobrasileira quenegociacomoFMI, Amaury Bier,disse queespera a conclusão das negociações entre o Brasil e o Fundo o maisrápido possível."Asnegociações estão indo muito bem eestamostrabalhando no sentidodeconcluí-laso mais rápido possível".

Bierdisse,noentanto, que "nãoé possívelprever otempo". Ele também não quis fazer declarações sobre a oscilaçãodo dólar no Brasil. "Não tem sentido ficar comentando movimentos do mercado de câmbio no Brasil", afirmou.

Ajuda em dinheiro – Também ontem, o ministro da Fazenda,Pedro Malan, disse que o apoio internacional ao Brasil não será "expresso apenasem palavras,massim

com novos recursos financeiros’’. Malan,que estava no Rio de Janeiro nesta terça-feira, também não quis fazer previsões sobre otérmino das negociações com o FMI. Segundoele, não é da tradiçãodo Ministério daFazenda especularsobre oandamento de negociações. "As conversas vãoindobem, mas não vamos entrar numesquema de construir expectativassobre o dia e a hora em que o anúncio será feito’’.

O ministro afirmou que quandoo novo acordo estiverconcluído, eleserádivulgado eacrescentou queo mercado tema maniade gerarexpectativas eacabafrustrado quando suas próprias estimativas não se materializam. (Agências)

Ricardo Ribas

BNDES amplia crédito à exportação

Mas o aumento é temporário e deve durar apenas até normalização dos financiamentos, disse o ministro Sérgio Amaral

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior, Sérgio Amaral, disse ontem que o Banco Nacional doDesenvolvimento

EconômicoeSocial (BNDES)está aumentandoas suas linhas de créditoà exportaçãoenquanto asturbulênciasfinanceiras estãoreduzindo ofinanciamento ao Brasil. Amaralexplicou que

essa ação do BNDES se dará basicamente nas linhas de pré-embarque e é temporária – irá apenas até a normalização da oferta de linhas de crédito paraexportação. "Esperoqueesses problemas possamser eliminadosoureduzidos muito significativamente com o acordo com o FMI", disse. Oministro definiuoau-

Saldo comercial deve passar de US$ 6 bilhões neste ano

O governo elevou ontem a previsão de superávit comercial para este ano. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, a balança brasileira deve registrar saldo superior a US$ 6 bilhões até dezembro. Em 2003, será possívelultrapassar osUS$8 bilhões, qualquer que seja o governo.

As projeçõesestão infladas como bomresultado dosaldo comercial acumulado no ano, de mais de US$ 4 bilhões, deacordocom osprimeiros números de agosto.

Em palestra durante semináriopara empresáriosrealizado na Fundação Getúlio Vargas, noRio, ontem,Ama-

ral também pediu uma reformatributária que permita o crescimento das exportações, "substituindo a cascata de impostos por umaalíquota única",fazendocoro comosdiscursos dos atuais candidatos à Presidência,que elegeramo aumento de exportações como uma das suas prioridades. Oministro culpouoconflito deinteresses entre a agropecuária ea indústria para ofracasso daaprovação da reformatributária nogoverno atual, mas disse esperar "que em breve haja uma convergência entre os setores para que seja dado o sinal de que pelo menos a reforma está começando". (Reuters)

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abertas

mento do financiamento à exportaçãocomo "umremanejamento da carteira de empréstimo no banco por motivo conjuntural". Ele disse também que o banco está trabalhando para flexibilizar as condições de crédito para pequenas e médias empresas exportadoras. Afirmou ainda que os pedidos ao BNDES serãoanalisados caso a caso, conformeprioridades que serão estabelecidas.Como exemplo, ele citou ocasoda soja, no qual há algumas multinacionais quetêm recursos próprios e, nesse caso, não seriambeneficiárias dosrecursos da instituição federal.

O secretário executivo da Camex, Robério Oliveira Silva, disseque o BNDESjá foi transformado em um "autênticobanco deexportações" tendo direcionado 34% do orçamentodoprimeiro se-

mestre para financiamento de vendas externas. Segundo o secretário, os desembolsos do BNDESExim alcançaram US$2,6bilhõesapenas no primeiro semestredeste ano. O montante é igual ao empregado durante todo oano de 2001, oque representou 23,9% do totalliberado por essalinha de crédito.

Desembolsos do banco chegaram a US$ 2,6 bilhões no 1º semestre, igual ao volume de todo o ano de 2001

Silva explicou que aredução das linhas de curto prazo para financiamento ao comércio exterior ocorreramdevidoà intensa volatilidade do mercado, masserão retomadas tão logo a situação se normalize.

CCR – Sérgio Amaral disse esperar queo Convênio de Crédito Recíproco(CCR) volte nos próximos dias.Se-

gundo ele,além do CCR, o governo está trabalhando para aumentar asgarantias de crédito dos financiamentos brasileiros aocomércio exterior. O ministro informou e que haveráumareuniãosobre isso em Brasília daqui a duas semanas. A reuniãoseráde representantes do governo brasileirocom oBanco I n t er a m e r ic a n o de Desenvolvimento (BID), Corporação Andina de Fomento (CAF), e Fonplata. Amaral nãofoiespecífico, masdisse que essas instituições estão procurando melhorar asgarantias decrédito para aumentar o intercâmbio comercial entre os países da AméricaLatina. Eleafirmou queaCAFvem ajudando as

exportações einvestimentos na América latina e deu um exemplo sobre como sua participação melhoraa garantia de uma operação. "A CAF tem crédito A efaz uma operação conjuntacomoBNDES.Os recursosdoBNDES nessa operação também passam a ter crédito A, que tem preferência de pagamento", afirmou.

De acordo com o ministro, tantoo BIDquanto aCAF podem aumentar a participação deles para melhorar a garantia. SegundoAmaral, não se tratade seguro decrédito mas “é alguma coisa nessa direção". Ele disse, ainda, que em uma reunião anterior no Equador foi discutida a criação de fundos multilaterais para o BIDemprestar recursos para vários países ao mesmo tempo através desses fundos. (AE)

Brasil tem 1% do mercado mundial

A participação do Brasil na pauta de exportação mundial foi de apenas 0,97% em 2001. Apesar da expectativa de se obter umsuperávit deUS$ 6 bilhõesna balançacomercial brasileira este ano, um estudo da Secretaria deComércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento mostra que odesempenho das exportaçõesbrasileiras pode ser muito superior. Desde 1990,quandooexpresidente Fernando Collor abriu a economia, as exportações brasileirasregistram umaparticipação nasvendas mundiais inferior ou próxima a 1%. Por outro lado, os estudos mostram que há uma recuperaçãodas vendas externas. Hádoisanos, as exportações brasileiras estão crescendo mais que a média mundial. Em 2000, as vendas brasileiras subiram15%em relação aoanoanterior, enquanto asexportações mun-

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Governo trata comércio de forma "ideológica", diz Fiesp

O presidente da Fiesp, Horácio LaferPiva, criticouo tratamento dado pelo atual governo àsexportações. "Nãovejo no Paísuma consciênciaclara sobrea importânciadas exportações. Não acho que o tema foi colocado na agenda de debates do governo FHC". Piva disse lamentar que a participação do Brasil no mercado internacional já tenha chegado a 1,5% e hoje esteja

diaissubiram13%.No ano passado, o Brasil incrementou suas exportações em 6%, ante a uma queda de 4% no mundo. O Brasil é o 30º colocadono rankingmundial, atrásdepaísescomo Coréia do Sul e China. Concentração – Para o coordenador do Departamento

em tornode 1%.Segundoo empresário, o governo"tem grandesméritos",mas as exportações foram tratadas apenas "de forma ideológica".

Piva disse, no entanto, que os candidatos à Presidência da Repúblicajá mostraramque estão conscientes da importância desse tema e que as exportações "deverãoentrarna agenda do dia do próximo governo". (AE)

de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior, Roberto Dantas, é preciso incentivar novas empresas a exportar. Noano passado, 13 mil empresasrealizaram exportações. No entanto, apenas 40 delas são responsáveis por 40% dosprodutos vendidos. “É preciso aumentar abaseexportadorapara aumentar aparticipaçãono mercado internacional”.

Dantas observou que, se o Brasil conseguirelevar em um pontopercentualsua participação no mercado mundial, estaráexportando maisdeUS$ 100bilhõespor ano. Os estudosdaSecex apontamaindaqueo Brasil vemconseguindo,nos últimosanos, ampliar aparticipação de produtos específicos na pauta no mercado mundial. Apesar dos subsídios concedidos pelos EstadosUnidos eUniãoEuropéia, oprodutorbrasileiro vem conquistando espaço no mercado internacional.

Naexportação mundialde açúcar (incluindo o de beterraba), por exemplo, a participação brasileira saltou de 20,6% em 2000 para 28,5% em 2001 e,no primeiro semestre desteano,chegou a 31,9%. “Queremos mostrar é que poderíamos conquistar mais mercado se nãotivessem os subsídios”, disse. O mesmo quadro se repete para a soja, café, fumo, carnes de frango, suína e bovina. Os números apontam também para ocrescimento dos

produtos manufaturados na pautadeexportação. Em 1979, básicose manufaturados tiveram desempenho similar. Em 1980,os produtos manufaturados passaram a liderar a pauta de exportação com 44,8% mas ainda muito próximos dos básicos, que representavam 42,2%. Em 1990,os manufaturados passam arepresentar 54,2% dasexportações e,em 2000, atinge 59% da pauta, ante 22,8%dos produtosbásicos. Em relação às importações, os estudos mostram que na década 1990/2000, quando foi promovidaa abertura da economia e foram reduzidasasalíquotas do imposto deimportação, as compras no mercado externo cresceram 10%, três pontos percentuais acima do crescimento mundial.

Abertura comercial – Os dados mostram ainda que o Brasil exportou no ano passado apenas 11,6% do Produto Interno Bruto (PIB),o que mostra o graude abertura da economia. SegundoDantas, nos países europeus,o porcentual varia de 30% a 40%.

O índice ainda é baixo se comparado com outros países mas é o maior desde 1985. OMéxico, porexemplo,exportou25,8%do PIB em 2001. A China exportou 23,1%e a Coréia do Sul, 35,8%. As importações brasileiras representaram 11% do PIB. (AE)

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A culpa é do spread

Um estudo doIpea mostra que a possibilidade de moratória ea faltade regulamentação internacional sobreo tratamento dado aospaíses pobresque não honram seus compromissos colaboram, e muito, para o aumento do spread (taxa de risco) brasileiro. E mais: os determinantes dos jurosexternos tambéminfluenciam as taxas dos juros domésticos. De acordo com aeconomistaKatia Rocha,uma dasautorasdo estudo Determinantesdo SpreadBrasileiro: Uma Abordagem Estrutural, a redução nosjuros internos só será possível mediante uma diminuição do spread, ou seja, da taxa de risco brasileiro.Para isso,oBrasil precisa reduzirdrasticamente sua dívida externa. Otrabalho concluiuainda queo melhor modelo para analisar odeterminante do spread brasileiro é relacionar a dívida externa líquida do País com o PIB dos bens comercializáveis a preços correntes. Lembra que as relações mais utilizadas atualmente, como dívida externa/exportações ou

importações/reservas, não conseguem determinar comprecisão onossograu de endividamento externo. "Dessa forma, a melhor recomendação do modelo para redução do spread é a diminuição do endividamentoexterno",diz Katia Rocha, que é da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea. O trabalho dos pequisadores do Ipea analisa ainda os determinantes do spread implícito no CBond, oprincipal título da dívidaexterna,ou seja,odiferencial da taxa de juros brasileira comrelação aum títulode baixo risco. Resumindo: o estudo aponta que a taxa de risco é determinada pelo mercado devido à possibilidade de o país declarar moratória no futuro. Com basenesse modelo, a pesquisa do Ipeaconclui que paracada acréscimo percentual deendividamentoexterno doBrasil,o spread aumenta0,25% ao ano. Katia Rocha lembra que os fatores políticos e da históriadas moratóriasanteriormente praticadas afetam diretamente a taxa de risco brasileira.

Do paraíso ao purgatório

Com a crise econômica do Uruguai, o sistema financeirodopaís, quefuncionaaos moldes de um paraíso fiscal, deixou de ser uma opção para os empresários da América do Sul interessados em escondera receita doCaixa 2 do fisco. O gerente de uma agência bancária em Montevidéuinforma que,aexemplo dosargentinos,empresários brasileiros que possuem contasnopaís já se preparam para fechá-las. A dúvida é para que Paraíso Fiscal enviar osdólares, an-

a

Debate quente

Assessores econômicos dos principaiscandidatosà presidência da República estarão hojenaCâmara AmericanadeComércio de SãoPaulo (AmchamSP) para discutir o programa de governo de seus respectivos partidos. O jornalista Paulo Henrique Amorim será o moderador do debate entre o público e GesnerOliveira (PSDB),Guido Mantega (PT), Mauro Benevides Filho (PPS) e Tito Ryff (PSB).

Propostas

Durante o encontro, o presidenteda Amcham-SP,Álvarode Souza, apresentará aos assessores econômicosdospresidenciáveis as prioridades para o próximo governodefendidas pela Câmara em cinco áreas prioritárias – comércio exterior einvestimento,reforma deestado, educação, responsabilidade social e segurança pública.

Pinóquio e a montanha Quando otucanoJoséSerrairá responder a pergunta de Ciro Gomes, feita durante o debate na TV

Caramba vai vender sorvete

colorido na região Nordeste

A sorveteria paulista Carambaplaneja levarseussorvetes coloridos para o Nordeste do País. A empresa já está elaborando estudos de viabilidadenasprincipais capitaisdaregião epretende,a partir do próximo ano, começar a instalar as franquias.

Atualmente, a rede conta com18 unidades franqueadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Amazonas, nos formatos de quiosque e também lojas. Algumas das unidadesestão no interior de São Paulo.

A expansão para o Nordeste faz parte do processo de reestruturação da empresa, que começou há trêsanos, quando a marca foi adquirida pelo empreendedor Walter Peracchi, proprietário da Dicorp, do ramo de estética.

tes de lavá-lose promover o retornodo dinheiroaoBrasil. Vale lembrar que uma parte dosR$ 169 milhões queo juizNicolau dosSantos Neto desviou do TRT andou passeandopelo sistema financeiro uruguaio.

A estimativa do mercado financeiro uruguaio é que hoje existam cerca de 1.500 contasbancáriasde brasileiros noUruguai. Elas representariam5%dos do volumedos depósitos feitosporestrangeiros nos bancos uruguaios.

Bandeirantes? Qual o destino da montanha de dinheiro que o governo arrecadou durante o processo de privatização? Já o candidato do PPS está sendo chamado pelostucanos dePinóquio. Segundoos partidáriosde Serra,o presidenciável CiroGomes mentiu descaradamentequando disse queo salário-mínimochegou a US$100 enquantofoi Ministro da Fazenda.

Sua Majestade, o bode A carne de bode, muito apreciada porpolíticos emviagem aoNordeste durante as eleições, como o próprio presidente FHC, vai chegar a São Paulo até 2003. Líder no segmento na Bahia, a Baby Bode pretende entrar no varejo paulistano com seus cortes de caprinos e ovinos. A idéia é começar divulgando amarca coma inauguração dorestaurante DomCabrito, na capital paulista. Para quem duvida, FHC garante que não há iguaria maior que aclássica buchada de bode nordestina. "Ruim éa comidadoItamaraty", afirmou o presidente, na semana passada.

TROCO

TELESP – A Telesp Celular Participações obteve Receita Líquida Total de R$ 860,9 milhões no segundotrimestredeste ano, com crescimento de 21% em relação a igual período de 2001.

TELESP 1 – O EBITDA da companhiaatingiu R$352,9milhões, 78% maior que o mesmo período do ano passado.

com Isabela Barros

TELESP 2 – A margem EBITDA atingiu41%, 13pontospercentuais a mais em relação ao mesmo trimestre de 2001.

TELESP 3 – A operadorade telefonia atingiu amarca de 5,52 milhões de clientes no segundo trimestre,com crescimentode 17%emrelação aomesmoperíodo do ano passado.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

Com sede na cidade de Cotia,aCaramba optou por mantero padrão visual dos sorvetes e retomar a expansão de franquias que havia sido abandonada pelos antigos proprietários.Antesda remodelagem, a rede, que nasceu na cidade de Santos há 36 anos, possuía 18 unidades próprias e 12 franquias. As unidades própriasforam vendidase osistema de quiosques foi adotado a partir da nova administração.Hoje, grande parte deles está instalada em supermercados.

Fr anquia s – De acordo como gerentedeoperações,

IvanMarcosFerreira, arede hoje conta com apenas três lojas em shopping centers em São Paulo e amaioria delas é de quiosquespequenosem supermercados.

As opções de franquias oferecidas pela Caramba variam de acordo com o tamanho das lojas. Elas custam de R$ 5 mil a R$ 25 mil. Além da taxa de franquia, o candidato deve adquirir a máquina para fazer o sorvete italiano de acordo com os padrões da rede. O equipamento, com fornecedorindicado pela Caramba, custa a partir de R$ 23 mil. O faturamento anual dos quiosques está estimado em R$ 8 mil mensais para as unidadesmenores, emtornode

Varig incorpora empresas e executivo pede demissão

Os acionistas da Varig aprovaram ontem a incorporação daVarig Participações em TransportesAéreos (VPTA), composta pela Rio Sul e Nordeste, àholding Varig, para viabilizar a reestruturação financeira da empresa. Emreuniãode cercade duashoras, realizadanasede administrativa da Varig no Rio deJaneiro,os acionistas receberam também o pedido de demissão do vice-presidente executivoe presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rubem Berta, entidade controladora da Varig, Yutaka Imagawa. Imagawa eracontrário à incorporação das empresas, uma exigência feita pelos credores da companhia para que

seja viabilizado o pacote de ajuda econômica que visa salvar a Varig de uma falência.

A incorporação tem objetivo de dar maior controle aos credores num eventual aporte de capital, o que está sendo negociadocom os credores pelo BNDES. A Rio Sul detém 8,40% domercado ea Nordeste, 4,62%.As três juntas terão 38,22% do mercado.

A 1.ªVaraCíveldoForo Regional do4.º Distrito,em Porto Alegre, também liberouontem anegociação de ações da Varig, suspensa por liminar, e removeu a interdiçãodas aplicações financeiras daFundação RubenBerta,da FRB-PARInvestimentos S.A. e de administradores da companhia aérea. (AE)

General Motors modifica suas práticas contábeis

A GeneralMotors vaipassar a incluir como despesas as opçõesde açõesde seusfuncionários a partirde 2003. A medidafaz da montadoraa mais recente empresa amudarsuaspráticas contábeis, depois de uma série de escândalos envolvendo executivos de alto escalão de várias companhias norte-americanas.

A GM prevê que os encargos com as opções de ações de funcionários totalizem cerca de US$ 85milhões em 2003. Jáem2005 gastostotaiscom

as opções de papéis devem alcançar US$ 130 milhões.

A empresa ressalta que os cálculos utilizados para avaliar as açõessão imperfeitos. "Nós estamos entusiasmados em tomar essas medidas para restabelecer a confiançados investidores",afirmouo diretor financeiro da montadora, John Devine.

A GMinformoutambém que passará a ter seus resultados financeiros certificados por altos executivosda companhia. (Reuters)

R$ 12 mil mensais para os estabelecimentos demédio porteedeR$15mil paraos maiores.Nocaso daslojas,o valor vai para R$ 20 mil. Segundo a coordenadora de marketing, Samanta Melo,aCaramba estáequipada comas máquinasnecessárias tantoparaafabricação do sorvetede massaquanto da variedadesoft, semelhante aos sundaes do McDonald’s. Além disso,é tambéma própriaredeque elaboraascasquinhas e as coberturas.

A sorveteria é conhecida principalmentepelas cores chamativas e fortes dosseus sorvetes. Existem,por exemplo, saborescomoalgodão docee chicletevoltados ao

público infantil. Para os adolescentes sãooferecidos os sorvetes de menta e cereja. Já os adultos consomem as variações de pistache, nozes e café."Além daqualidade,da aparênciadiferenciada edo sabor, conquistamos nossos clientes com sorvetes de tamanho maior e servimos nossas variedades de massa em porções generosas",diz o gerentede marketing,Dawison Morato. Comohá saboresespecíficos para cada faixa-etária, há tanto crianças, quanto adolescentes eadultosentre os consumidores damarcade sorvetes Caramba.

Nestlé confirma compra de empresa americana

A gigante suíçade alimentosNestléAG confirmou a aquisição da norte-americana Chef America por US$ 2,6 bilhões em dinheiro.A Chef America deve gerar vendas de US$ 720 milhões em 2002 . O nível de lucro da empresa encontra-se em um dos patamares máximos das empresas de alimentos nos EUA, de acordo com a Nestlé.

A ChefAmerica éconhecida por seusprodutos congelados vendidos sob as marcas Hot Pockets, Lean Pockets e Croissant Pockets. Atransação está sujeita ainda à aprovação de órgãos reguladores e deverá ser concluída dentro

de 60 dias, comunicou a Nestlé. A companhianão especificou o impacto esperado dos ganhos decorrentes da planejada aquisição.

A Chef America é uma empresa de capitalfechado fundada há 25anos, que fatura mais de US$ 700 milhões por ano e cujas vendas cresceram 18,3% no primeiro semestre. Sua linhade sanduíchesHot Pockets,quesóprecisair ao microondas paraserconsumido, teve altade32% nas vendas este ano. Ao adquirir a marca HotPockets,a Nestlé continuasuasaquisições em setores de rápido crescimento nos Estados Unidos. (AE)

Lojas Duty Free terão produtos brasileiros

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, vai inaugurar na sexta-feira, no Aeroporto Internacional de São Paulo,em Guarulhos,o primeiro Duty FreeMade in Brasilda rede Brasif. Serão abertas 26 lojas em oito aeroportos internacionais do Brasil até o fim do mês. Aintenção éoferecerprodutos brasileirospara osviajantes de vôos internacionais que estão deixando ou chegando ao País. Os preços, dependendo do produto, como por exemplo cosméticos, podemseraté 50%menoresdo

que noprópriovarejoem função das isenções de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e Imposto sobre Circulação de Mercadoriase Serviços(ICMS),de acordo com Amaral. Segundoo ministro,estaé uma forma demostraros produtosnacionaisaos estrangeiros. Como oconsumidor só poderá pagar em dólares, diz Amaral, a medida contribui para o aumento das reservascambiais aomesmo tempo em queserviráde mercado-teste para exportadores de bebidas, alimentos, vestuário e brinquedos. (AE)

EM LINHA Joel Santos Guimarães
Isaura Daniel
A abertura de quiosques de rua com a marca Caramba ocorreu após o empresário Walter Peracchi adquirir a rede
Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Balanço do Itaú mostra

queda de 28% no lucro

e resultado de R$ 1,04 bi

O Itaú, segundo maior banco privado do País, teve lucrolíquidode R$1,048bilhão no primeiro semestre. O resultadoé 28% inferior ao registradoem igual período de2001, deR$ 1,457 bilhão. Mas o lucro do banco cresceu 8% entreoprimeiro eo segundo trimestres deste ano, passandode R$504milhões para R$ 544milhões. Os dados fazemparte de balanço divulgado ontem.

A quedadolucrodoItaú não surpreendeu, de acordo com Mauro Mazzaro, analista daPlannerCorretora de Valores. "A comparação com o primeiro semestre do ano passado fica prejudicada porque o quadro econômico piorou nos seis primeiros meses deste ano", diz. Bom resultado – Considerando essa diferença de cenários,o analista afirmaqueo resultado do Itaú foi muito bom. Noprimeiro semestre de 2001, o Itaú havia registrado ganhos extraordinários de R$ 225 milhões, o que distorce ainda mais a comparação.

O Itaú encerrou o primeiro semestre com ativos totais de R$87bilhões, comcrescimento de 16,2% em relação a igual período de 2001. O aumento é decorrente da valorização dos ativos do banco no Exterior. O retorno anualizadosobre opatrimôniolíquido(R$ 8,288bilhões)foi de 26,9%.

Asoperações decréditodo Itaúpassaramde R$ 27,046 bilhões no fimdoprimeiro semestre de 2001 para R$ 30,158bilhõesagora em junho, oque representa um aumentode11,5%. OItaú atribuiu ocrescimento principalmente ao montantede créditos atrelados à variação do dólar, porque adotou uma política maisrestritiva de concessão deempréstimos nos últimos meses. Provisões – Para protegerse de eventuais perdas nas operações de crédito, o Itaú fez um provisionamento deR$ 943 milhões para devedores duvidosos no primeirosemestre. Essasprovisões refletem,segundoosanalistas, acautela quea maiorparte dosbancos tem para emprestar dinheiro nesse momento de crise.

OBradesco,que anunciou lucro líquidodeR$ 904 milhões, tambémfezfezprovisões adicionaispara orisco de inadimplência.A exemplodo Bradesco,o Itaúatualizousua carteira de títulos e valores mobiliários, de acordo com as novas regras do Banco Central. O volume de recursos administrados pelo Itaú chegou a R$ 56,2 bilhõesno fimdo semestre. A participação do banco no mercado de administraçãode recursos de terceiros subiude 12,85% em março para 13,18% no fim de junho.

Rejane Aguiar

Poupança capta R$ 4,9 bi e saldo vai a R$ 131 bilhões

As cadernetas de poupança tiveram, no mês de julho, uma captaçãolíquida (depósitosmenos saques,maiso crédito dorendimento)de R$4,941 bilhões, segundo balanço feitopeloBanco Central, BC.

Ovolumeé inferiorao do mêsde junho, quando as cadernetas apresentaramuma captação da ordem de R$ 6,092 bilhões, o maior volume do ano.

Os depósitos

cresceram R$ 4,288 bilhões, subindo de R$ 42,805 bilhões para R$ 47,093 bilhões

Saldo total–Mesmo assim o saldo total do sistema de poupança rompeu a casa dos R$ 130 bilhões, atingindo o seu maior nível em mais dedoisanos,evoluindo de R$ 125,683 bilhões para R$ 131,453 bilhões. O total de depósitos feitos

em julho cresceu R$ 4,288 bilhões, passando de R$ 42,805 bilhõesparaR$ 47,093 bilhões. Mas os investidores sacaram umvolumemaior de recursos: R$ 5,460 bilhões. Emjulho foramretirados R$ 42,972 bilhões, ante 37,512 bilhões em junho. Crescimento – Até o mês de junho as cadernetas registraram um saldo de captação bem mais modesto. O melhor resultado no primeiro semestre foi em fevereiro, de R$ 563 milhões. Em alguns meses, a captação chegou a ser negativa, como em janeiro e abril. (veja gráfico)

Um dos motivos para o salto no mês de junho teria sido, segundo o mercado, a deter-

minaçãodoBCpara que os administradores dosfundos de investimento antecipassem para o final de abril a marcaçãoa mercado dos títulos de renda fixa, prevista para 31 de outubro.

Fugadosfundos – Com a antecipação da atualização diária do valor dos títulos pú-

blicos, os investidores desses fundos perderamdinheiroe segurança. E umadas aplicações que mais têm se beneficiado deste movimento dos investidores vem sendo a caderneta de poupança.

Fundos: desconfiança eleva os saques

Mais um problema para a indústria de fundos,que não conseguerecuperar opatrimônioperdido nos últimos meses: analistas da áreafinanceira dizem que a maior dificuldade agora não consiste maisem saberorientaro investidor sobrequal aplicação deverá ser a mais rentável mas, sim, em convencer esse mesmo investidora permanecer como dinheiroaplicado, principalmente em renda fixa.

"O investidor estámuito mais conservadordepoisda marcação a mercado", diz Arnaldo José da Silva, diretor do BMG Asset Management.

Sebrae faz propostas para aumentar o crédito

Há cincomesesdo fim do mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, o Banco Central, BC,decidiu criar um grupo de trabalho para avaliar medidas que possam deslanchar o crédito para as micro e pequenas empresas. A base para esse trabalho éum levantamentofeito pelo Sebrae e entregue ontem a Armínio Fraga,presidente da instituição.

De 15 propostas apresentadas,os técnicos daentidade destacam que o volume de crédito concedido pelos bancosé muitobaixo. Arelação do volumedo créditoem relação ao Produto Interno Bruto, PIB é de apenas 28%.

PIB– "Segundo estudos apresentados por diversos especialistas à comissão de economia da Federação Brasileira das Associações de Bancos, Febraban, a relação crédito/PIB no Brasil é uma das mais baixas domundo", destaca o documento.

O própriopresidente do BC reconheceque aconjuntura atual dificulta a reversão dessecenário."Não érazoável achar que em cinco ou seis meses,comomomento que

vivemos atualmente, se obtenha grandes resultados."

Exigências – Segundo o presidentedo Sebrae, Sérgio Moreira, existe uma ociosidade grande no sistema, criada, principalmente, pelo fato deas microempresasnão conseguirem atender àexigência de garantias paraobter o crédito.

"Somente atacando essa área de ineficiência, já ajudará.Não estamos falando de novosrecursos, masdedirecionar melhor os que já estão aí", completou.

Propostas– Entre aspropostasapresentadas peloSebrae estãoa inclusãona central de risco decrédito do BC deinformações positivassobre o histórico de crédito das micro e pequenas empresas e a criaçãode um fundode recebíveis pelo Sebrae, para antecipar pagamentos às empresas que prestam serviços à entidade.

Além disso foi sugerida a criaçãode uma companhia de seguro de crédito, além da isenção do Imposto sobre Operações Financeiras, IOF, nas transaçõesdas entidades de microcrédito. (AE)

Saques – De janeiro a julho,deacordo comdadosda Associação Nacional dos Bancos de Investimento, Anbid, a indústria registra redução de R$ 45,8 bilhões do patrimônio investido, sendo R$ 37,8 bilhões apenas nos fundos de renda fixa e DI.

No caso dos fundos de rendafixa,a marcaçãoamercado – atualização diária do valor dos títulos públicos em carteira– temlevadoosinvestidores auma verdadeira corrida a fimde sacar o dinheiro queainda permanece aplicado.

No acumulado do ano até o mês passado, só os fundos DI registraram saques de R$ 19,5 bilhões, sendo R$ 6,6 bilhões apenas no mês de julho.

Mesmo com as perdas de até 4% sobre o patrimônio investido, registradaspelos fundos de renda fixa após a exigência da marcação a mercado, o conselho permanece omesmoentre osanalistas: quem pretende dar início a uma aplicaçãofinanceira agora eresgataro dinheiro em menos deum ano deve preferir investimentos de menor risco.

Recomendação – Este seria o caso dos fundos DI, que sofrem menos com a volatilidade da economia. "É difícil recuperar a confiança do investidor nesse tipode investimento", diz o diretor do BMG. Mesmo assim, ele indica a aplicação por considerála a menos volátil.

Investimentosem fundos deações sósão indicadospara quem nãotem aversão ao risco e está disposto a aguardar uma recuperação dos negócios na Bovespa.

Cambiais – No caso dos

fundos cambiais, mesmoa turbulência econômica tendo favorecido esse tipo de investimento no último mês, os analistas nãoindicam aaplicação para agosto,devido às fortes oscilações de preço que vêmocorrendo nessemercado.

Quem contrariouos analistas e permaneceu com o dinheiro aplicadoem umfundo cambial em julho, porém, conseguiu rentabilidade média quase dez vezes superior do que setivesse permanecido em um fundo DI.

Avalorizaçãodo dólar frente aorealemjulho, de 23%, contribuiupara queos fundos cambiaisregistrassem uma rentabilidade nominal de 10,32%.

Euro – Osfundos referenciados em euro tiveram desempenhoainda melhor,de-

vidoà desaceleração da economia americana, fechando o mês de julho com valorizaçãonominal de 11,59%. Na outraponta,os fundosDI apresentaram o pior ganho médio mensal: 1,15%. Os dados fazem parte do estudo mensalrealizado pelo Laboratório deFinançasdaUSP, divulgado ontem.

Dólar – A aplicação vinculada ao dólar não é indicada como investimento, segundo Silva,doBMG, porque a moeda americana tanto pode continuar subindo, como voltarparaR$ 2,60,casoseja confirmado um acordo com o FundoMonetário Internacional, FMI.

Com as ações ocorre o contrário.Apesarde serindicada, para quem visa criar uma poupança de longoprazo,o investidor não tem aceito a indicação.

Ações – Motivospara isso nãofaltam. Adesvalorização doIbovespasoma 30%no ano, enquanto os fundos de ações perderam 22,21% em igual período. São números quetrazem insegurançapara o investidor, que pretende direcionar a suaaplicação para a compra de ações.

Adriana Gavaça

Roseli Lopes

Mercado de achocolatados se reformula

Enquanto novas empresas investem no segmento, as mais antigas correm para renovar as suas marcas e garantir vendas

A venda de achocolatados cresceu 5% emvolume no anopassado.O segmentoé um dos maisimportantes do setor de matinais eestáganhando impulso coma chegadade novasmarcase areformulação das antigas.

Amarca Mococa,por exemplo,pertencenteà holandesa Royal Numico, está deixando deatuar nomercado populare transformando oachocolatadoempó Moc numproduto commaiorvaloragregado paracompetir com produtostop de linha como Nescau e Toddy.

O Mocoquinha, bebidalíquida voltada para o consumidor infantil,ganhou nova embalagem e também vai entrar na disputa com as duas marcaslíderes. A Nestlédomina 50% do mercado com o Nescau e aQuaker 30% com oToddy.Asdemais disputamparticipações bemabaixo de 7%. Se depender da enxurrada de iniciativas ocorridas no setor, porém, o mercado pode se redesenhar.

Ogerente deproduto da Mococa,Leandro Haddad Florio,diz queo objetivoda

companhia é atingir o segundolugar emvendas nospróximos cinco anos. Hoje a empresa possui 5% de participação. "Vamos convencer os

consumidores eo mercado que o nosso produto mudou", afirma Florio. A Mococa acrescentou 10 tipos devitaminas aosacho-

colatados (oNescauacrescentou novee osdemais têm sete) e direcionou o Moc para opúblico jovem, que representa 75% do consumo do produto na versão pó. Com ocrescimento lento daeconomia,a estratégiada empresa,que incluielevaros preços, chega a assustar. "A marca popular é rentável, mas não está nos objetivos do grupo", diz o gerente de mercado, Luis Manglano.

O fabricante não revela o valor investido na reformulação, apenas admite que o produto está dentrodos padrões de qualidade damatriz, a Royal Numico,que assumiu a marca Mococaem 1999. O maisprovávelé que essa estratégia façadoBrasiluma plataforma de exportação do produto para os demais países atendidos pela Numico. Quaker –Após aPepsiCo comprartodas as operações da Quakerno mundo,no final de 2000, o mercado brasileiro passou a ser visto como prioridade. O reflexodisso é queesteanoaQuaker inaugurou umafábrica deToddy no Nordeste, com capacida-

dedeproduçãodenove mil toneladas ao ano. Também foi lançadoo Toddylight em póe prontoparabeber,em embalagem tetrapack com 250ml,para jovens.Ointuito, segundo a empresa, é atingir o consumidor nordestino, responsável por 25% das comprasdeprodutos achocolatados no Brasil.

A marca Toddy garante 40% do faturamento da Quaker no Brasil ecresceuem média 15% em vendas do ano passado para este ano.

Novos –O aumentodo consumo está motivandoa entrada de novos concorrentes.A Cinalp, dasmarcas Chocótimoe Chocolike,que antes batalhava para entrar

nasgrandes redes,resolveu concentrar o foco no pequeno varejo. Resultado: cresceu 25% no anopassado. O diretordaempresa,José Carlos Coelho, diz que apulverização da distribuiçãofoi determinante para o resultado.

O achocolatado Turma da Mônica surgiu há dois anos e pertence à Wow, empresa quenasceu deumaparceria entre a maior empresa de bebidas prontas da Ásia, a King Car, e o grupo brasileiro Brasfanta. A Wow está investindo US$ 40 milhões numa fábrica em Caçapava, em São Paulo, paraproduzir oachocolatado líquido.

aéreo segue para o Senado

Projeto de criação de agência do setor

O projeto que cria a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi aprovado ontem pela comissão especial da Câmara que examinou o assuntocom um únicovotocontrário, o do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP).

Como a votaçãoteve caráterterminativo,o textonão precisará ser analisadono plenário da Câmara e seguirá diretamentepara aapreciação do SenadoFederal. De acordo com o substitutivo aprovado, de autoria do relator, o deputado Leur Lomanto (PMDB/BA), a Anac passará a serprincipal órgão regulador do setor aéreo nacional, substituindooDepartamento de AviaçãoCivil (DAC), que será extinto.

Alta nos custos derruba lucros da Audi no mundo

Amontadora deautomóveis deluxo Audi AGcreditou a queda nasvendas e lucros mundiais duranteo primeiro semestredeste anoao aumento generalizado dos custos.A companhiaafirmou também que não espera uma melhoria no mercado automotivo globaldurante o segundo semestre de 2002. Ainda assim,a Audi reiterouem comunicado que espera que as entregas de veículosdesteano atinjamomesmo volume devendas recorde registrado no ano passado. Em 2001,foramcomercializados726.134 automóveis com a marca Audi.

Ao longo dos seisprimeiros meses desteano, a Audi obtevelucro líquidode386 milhões de euros, o equivalente aUS$ 375,6milhões, o que representa queda de 18% em relação a 2001. (AE)

A Anac será responsável, por exemplo, pela autorização de construção de aeroportos e terá competência paraproporao Congressoa concessão de aeroportos para empresasprivadas. AInfraero, que atualmente gerencia os aeroportos brasileiros, não será extinta e continuará vinculada ao Ministério da Defesa. Mas caberá à Anac editar normas pararegular a cobrança das tarifas da Infraero epara disciplinaradistribuiçãodoespaçonos aeroportos. O controle do espaço aéreo continuará sob responsabilidade da Aeronáutica.

Receita – A Anac terá como fonte de receita 50% do valor arrecadadocomas taxasde embarque. O orçamento do

primeiro ano de funcionamentoda agênciadevegirar emtornode R$100milhões. Oquadrode pessoaldaAnac serácomposto pelosatuais funcionários do DAC.

A agência só deve ser implementada no próximo ano, após aprovaçãodoprojeto pelo Senado, o que deve ocorrer até o mês de dezembro.

A criação da Anac é importante para as empresas aéreas, principalmente para Varig e Vasp, cujasconcessõesterminam em 2003. O projeto prorroga todas as concessões até2010. O presidentedo SindicatoNacional dasEmpresas Aéreas (SNEA), George Ermakoff, disse, no entanto, que o setor defendia prazo até o ano de 2015. (AE)

Volks reforça produção com caminhões pesados

A entrada em novos segmentos demercado éa principal estratégia da Volkswagen Caminhões e Ônibus paramanteras metasdecrescimentono Brasil,apesar da esperada redução dos volumes negociados pelas montadoras no País este ano.

A empresa apresenta esta semana a versão 2003 do caminhão VW Titan Tractor 18.310,que inaugura uma participação mais marcante da companhia no segmento dos extrapesados.

Apesar de já ter sido lançadoemjaneiro,o novo Titan Tractor traz inovações, o que deve esquentar a disputa com as concorrentesScania, Volvo e Mercedes-Benz no segmento."Éa primeiravezque investimos para valer nesse nicho", diz o diretor-superintendente da área na Volks, Antonio Roberto Cortes.

A montadora aplicou R$ 20 milhões no desenvolvimento e divulgação do produto. De acordo com Cortes, o grande apelodecomercialização do novo caminhão é o preço, entre20% e50% mais barato que os da concorrência. F a b r i c a ç ã o – O investimento resultou num caminhão mais simples, desenvolvido a partir desolicitações dos usuários,dentro doconceito de produçãosob encomenda aplicado na fábrica da montadora em Resende (RJ). "Algumas empresas frotistas nosdiziam que precisavam de um caminhão que não fosse necessariamente tão pesado como os que há no mercado", conta Cortes. O caminhãotemgrande volume e baixopeso. São 42 toneladas de peso bruto total, menor do quea média usual de 45 toneladas. (AE)

Fiat lidera vendas no Brasil e luta para sair de crise

A Fiat permaneceu na liderança de vendasnacionais de veículos no atacado (da fábrica paraasconcessionárias) no mês dejulho, coma comercialização de27.951 unidades de automóveis e comerciais leves, ante 24.963 unidades da segunda marca, a General Motors.

O bom desempenhoda montadora italiana no Brasil contrasta com os últimos acontecimentos mundiais vivido pela empresa.Os investidores, porexemplo, come-

Novo executivo assume comando da America Online

A AOLTime WarnercontratouJon Miller,umex-importante executivo da USA Interactive, para liderar a divisãoonlineAOL. Miller recentemente deixou o conglomeradode comunicações USA Interactivee substituirá Robert Pittman, vice-presidentede operaçõesdaAOL Time Warner, que pediu demissão em julho sob pressão, alguns meses após ter sido escolhido para tentar retomar o crescimento dosnegócios da America Online.

Anomeação deMiller éa primeiraindicação deum profissionaldeforada AOL para um cargo importante na divisão on-line.O fato também marca uma agitaçãoda empresa que tem visto a saída de importantes executivos.

Miller assume o maior provedorde acessoà Internetdo mundo em um momento difícil, marcadopela investigação de autoridades norteamericanas sobre as práticas contábeisda AOL.ODepartamento de Justiçados Estados Unidos está investigando balanços da AOL. (Reuters)

internacional

çamanegociar grandesblocos de ações da montadora, sinalizando que estão querendo livrar-se da participações na companhia. "As ações estão com preços muito baixos", afirmou o chefe de investimentos do Euroconsult em Milão, Giulio Baresani. AFiattem sidoafetadapelasfortesperdas emseusnegócios com automóveis, queda na sua participação no mercadomundial efortedívida. Só nesse ano, as ações do grupo já caíram 44,9%.

O Brasil, porém,é um dos melhores mercados para a companhia.Enquanto aFiat se manteve na primeira posição em vendas no mercado nacional, aVolkswagencaiu para o terceiro lugar. Os resultados, divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantesde Veículos Automotores (Anfavea), indicam a Ford como aquarta maior montadora. No acumulado do ano, a Fiat manteve aliderança, com 204mil veículos. (Agências)

Índia – Uma modelo apresentou ontem,no quintodia dedesfiles daIndianFashion Week, em Nova Dhéli, na Índia,um acessórioquedeve ser integrado ao vestuário local. A peça foi criada pelo designer indiano Rina Dhaka. Os desfilesterão duração de um semana e mostram as peçase tendências criadaspor diversos estilistas do país numatentativa deaumentaro volumede negóciosde seu pequeno, mas crescente mercado de moda. (Reuters)

Manglano (ao fundo) e Florio, da Mococa: empresa
a marca Moc
Pawel Kopczynski/Reuters

Nervosismo faz negócios despencarem na Bovespa

A Bolsade Valoresde São Paulo, Bovespa, mais uma v ez perdeu liquidezemjulho. De acordo com balanço divulgado ontem, a média diária denegócios caiu 23,8% em relaçãoaofraco mêsde junho.O volume médio passou de US$ 216 milhõespara US$ 164milhões em julho.

Já a média diária de número de negócios aumentou 4,43% no período, o que reflete oforte movimentode v enda de ações nas últimas semanas.

À vista – A Bovespa registrou diariamenteuma média de 27.816transações, contra 26.635 de junho. Em julho foram fechadosno mercadoà vista 90,6% dos negócios. O mercado de opções ficou com 5,9% e o a termo, com 3,5% das transações.

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Os bancos responderam por32% dasoperaçõesfeitas naBovespa, seguidosporinvestidores estrangeiros (29,3%), pessoas físicas (20,7%), investidores institucionais(15,3%), empresas (2,4%) e outros (0,3%).

Alta: NYajuda– No pregão deontem,a Bovespa aproveitou obom desempenho da Bolsa de Nova York (o índice Dow Jones subiu 2,87% e o Nasdaq fechou com altade 4,43%),para re-

cuperarmais umapartedas perdas de julho. Abolsa paulistaretomoua tendência de alta e encerrou os negócioscom valorização de 3,01%, Ibovespa em 9.755 pontos e volume financeiro de R$ 449,5 milhões. Com este resultado a Bovespa agora tem estabilidade nomês. Desde o início doano as perdas chegam a 28,1%.

Telemar – A recuperação das ações preferenciais da Telemardeterminou a altada

Bovespa ontem.Com 12,6% dovolume denegócios,os papéis subiram 8,19%, compensando a forte queda de 7% da véspera. As maiores altas foram EletropauloPN (12%), Inepar PN (11,6%) e Telemar Norte LestePNA (8,7%).Asmaiores baixas doíndiceforam Net PN (-18,5%), Cemig ON (-3%) e Comgás PNA (-2,9%).

Rejane Aguiar

Telesp Celular mantém oferta

A Telesp Celular Participações pretende concluir em 6 de setembro o aumento de capital, inicialmente estimadoemR$ 2,4bilhões.Masjá admitequea captação pode serinferior ao previsto, em decorrência docenário adverso. A empresa não trabalhacom apossibilidade de cancelar a capitalização. Adesão reduzida – Em conferência com analistas ontem, a vice-presidente exe-

cutiva daholding, AnaPaula Canais,disseque onível de adesão dos minoritários é "relativamente reduzido"até agora. Ela reafirmou os prazosparareservas,que seencerram hoje nos EUA e no próximo dia 14 no Brasil. A empresaestabeleceu em R$ 3,50 o preço de emissão. Açõesdo BB– O CSFirst Boston será ocoordenador da oferta pública que o governo está fazendo para vender

parte de suasações do Banco do Brasil,BB. Ogoverno vai vender pelo menos 16,5% do capitaltotal.Apenas 8,5% dasaçõesdo BancodoBrasil estão em poder do público. NET: preço– ANet ServiçosdeComunicação, maior operadoradeTVa cabo do País, anunciou quefixou o preço de R$ 0,70 por ação ON e PN para o aumento de capital, estimado em pelo menos R$ 1 bilhão.(Reuters/AE)

Dólar fecha em queda por menor pressão e expectativa com o FMI

A cotação do dólar no segmento comercial inverteu a tendência dealta ecedeu ontem 1,89%, para R$ 3,110 paravenda,livreda pressão provocada por um vencimento de títulos públicos atrelados ao câmbio. Assim quea procurapela moeda diminuiu, no começo da tarde,as cotaçõesforam levadas para baixo pela expectativa deum anúncio (que poderia acontecer até amanhã) da ajuda que está sendo negociada com o FMI.

otimistas, as tesourarias de bancos seanteciparamna venda de dólares para realização de lucros.

Acumulado – Ainda que neste mês, até ontem, o dólar esteja acumulando perda de 10,23% frente ao real, convém lembrar que em julho a moeda americana contabilizou ganho de 23,05%. E, no ano, até ontem, rentabilidade do dólaraindaé expressiva, de 34,50%.

Assim que a procura pela moeda caiu, no começo da tarde, as cotações foram levadas para baixo

Rumores –"Houve alguns rumoressobre oacordocom o FMI, o que ajudou a tranqüilizar o mercado", disse Daniel Szikszay, gerente de Câmbio do Banco Schahin. Além disso, o anúncio à tarde de queo BNDES, a exemplodo BancodoBrasil, vai atuarpara facilitaro crédito de curto prazo às pequenas e médias empresas exportadoras também foi bem recebido. Diante dessas expectativas

Logo apósa abertura, a moeda americana subiuaté 3% (R$3,26)e encerrou operíodo damanhãcotado aR$3,22, com ganho de 1,74%.

Futuros caem – Na Bolsa de Mercadorias e Futuros, todas as projeçõesfuturas para a moeda americana voltaram a fechar abaixo da cotação à vista. O giro financeirocom contratosfuturos de dólar cresceu51,80%, deR$5,83 bilhões (38.712negócios) na segunda-feira para R$ 8,85 bilhões (57.171 negócios) ontem. (Agências)

McDonald’s atua em novos segmentos

A rede de fast food investe em novas áreas para manter a liderança, oferecendo outros tipos de serviços nos restaurantes

No mundo globalizado, até mesmo as empresas líderes em seus segmentos precisam se renovar constantemente paranãoperderespaço. Éo que está fazendoo McDonald’sBrasil, amaisfamosa marca de fast food. Com investimentos de R$ 28 milhões na diversificação de negócios, a rede vai aproveitar períodos ociosos de seus restaurantes com novidades, para atrair novos clientes e manter os costumeiros. Àfrentedesses projetos está Flávio Escobar, ex-franqueadoe agoradiretor dodepartamento Segmentos.

Umadas novidadesdodepartamento é o McCafé, área anexa aorestaurante, destinada exclusivamente ao serviço decafé. Criado na Austráliaem 1993e presenteem mais 17 países,o McCafé foi lançado no Brasil em 2000 e aquitemcaracterísticas peculiares aosbrasileiros. Originalmente, o serviço foi criado paraocupar operíodo pós-almoço, duranteo qual hácapacidade ociosadorestaurante. Aquifuncionacomo um momento de pausa, onde a pessoa degusta um café e pode ler jornais e revistas, diz Escobar.

Em parceria coma Nestlé, oMcCafé atende tambéma antigo pedido dos consumi-

dores da rede, que reclamavam a ausênciada infusão muito apreciada pelos brasileiros. Atualmente existem 20 unidades funcionando em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná. Até o final deste ano serão 52 unidades, sendo três delas quiosques.O McCafé representa de 8% a 9% das vendas de um restaurante. Ofaturamento desse segmento foi R$ 1,4 milhãono anopassadoea expectativaéchegara R$6,5 milhõesneste ano.Osinvestimentosparaa abertura do McCafé variam de R$ 80 mil a R$ 110 mil.

Invenção brasileira –Criadono Brasil em1990,o quiosque desorvetesestá presente hoje em mais 13 países.Escobar dizque oobjetivo é transformá-lo em centro desobremesasa partirde 2003, ampliando a oferta com tortas e outros doces, fugindo da sazonalidade. Há 633 quioques funcionando atualmente, devendo chegar a 700 até o final deste ano. Em 2001, o faturamento foi de R$ 107 milhões, com previsão de R$ 121 milhõesem 2002, um crescimento de 13%. O

quiosque requer investimentos da ordem de R$ 65 mil e dá retorno em dois ou três anos, detalha Escobar.

Outroserviço que começouporaqui éaMcEntrega,

testadoinicialmenteem 11 restaurantesno anopassado. Hoje são 46 pontos, devendo chegar a 120 até o final deste ano. SegundoEscobar, aentrega possibilita 17% de cres-

Restaurante do futuro

Em outra ponta, o McDonald’s Brasilantecipacomo serão os pontos-de-venda nos próximos anos, com o uso detecnologia, testandoos nos Restaurantes do Futuro. O piloto está funcionando desde 10de julhoem Alphaville,SãoPaulo.O segundo está programadopara iniciar atividades no próximo sábado,10 deagosto. CéliaTeizen,diretora detreinamento darede, diz que oprojeto é brasileiro,criadopor um grupo de trabalho formado por funcionários,parceiros como a HP e arquitetos. O objetivo é usar a tecnologia para oferecer mais conforto e tambémdiversãoao cliente. O restaurantedo futuro assemelha-se ao queé mostrado nocinema emficçãocientífica,destaca Célia. Assim, ocliente fazpedidos via chat. Na própria mesa,

cimento nas vendasdo restaurantes que a adota. Em 2001,o faturamentodosegmento foi de R$ 2,9 milhões e a expectativa é fechar este ano com R$ 23 milhões. Na madrugada – Experimentado em Porto Alegre, em99, ohorário estendido chegou, no ano seguinte, a SãoPaulo, nosrestaurantes que possuem drive-thru, que operavam até às 5 h da manhã às sextas esábados. Hoje são 66 unidadesque permanecemabertas na madrugada, devendo chegara75pontos até o final deste ano. A expectativa é que as vendas cresçam 191%com esseserviço, passando de R$ 3,6 milhões de 2001paraR$ 10,5 milhões neste ano.Escobar destaca que a competição émuito

grande, porisso épreciso diversificar o negócio eaproveitaras oportunidades de mercado.

Oferecer espaçospara a criançabrincar eojovem permanecer mais tempo no restaurante é outra estratégia do McDonald’s.Por isso,foi criada a McInternet, presente em51restaurantes, 30deles em São Paulo. Foram investidos R$ 2,2 milhões para que o clientepossa acessar ainternetgratuitamente, obterum e-mail ebrincar,fazerconsultas ouaté mesmorealizar transações bancárias. Em média háseis terminais por restaurantes, à disposição dos clientes durante todo o período de funcionamento.

ondehá teladecomputador na qualele aciona os pedidos eo funcionário traz à mesa. Ainda na mesa, pode-seusaro fone de ouvido para fazer a solicitação. Há também a opçãode acionar o totém à entrada do restaurante, fazer o pedido, pagá-lo e retirá-lo no balcão. Porém, a tecnologia também pode ser usada para informação ou diversão. Emtrês pontosdo restaurante há chips (beacon) que emitem imagens para computadores de mão que ficam com os funcionários. Eles podem ser usados para acessar páginasde jornaisou desenhos daTurma doRonald, que serão impressos e entregues aos clientes. O projeto-piloto dosrestaurantes

do futuro está sendo desenvolvido com investimentos da ordemde R$190 mil.Serão avaliados após três meses de funcionamento e, caso aprovados, implantadosgradativamente. Célia explica que a região de Alphavillefoiescolhida por possuir população flutuante e moradora formada porexecutivos, adolescentes

edonas-de-casa, ouseja, representativa de todos os segmentos que arede deseja atingir. Embora o restaurante do futuroseja voltadopara o público jovem,tem sidofreqüentado tambémpor consumidores na faixa dos 30 aos 40 anos de idade. Não há definição de custos para implantação do novo sistema, pois ele terá parcerias. (BA)

Sabores para o Dia dos Pais

Que taladoçar abocado papai nadata aele dedicada? Pode ser presenteando com bombons ou encomendando uma bela sobremesa. Opções não faltam no mercado. As novidades daKopenhagen, trazem as embalagens Bombonière Gourmet ouCaixa Classics. A primeira, uma lata em estilo europeu, é recheada comas especialidades da marca, como bombons Gianduia, Mimosa, Montlimar, Numbiquara, Paracatu e São Paulo.

A Classics é uma embalagem com estampa floral e contém bombons decastanha de caju, avelã e amêndoa, entre outros. A Gourmet custaR$ 35eaClassics,R$17. Porémos bombonsque as compõem também podem ser adquiridos a granel. Detalhes pelo fone0800-100678. A DoceiraHolandesa (fone 221-6727) oferece kits em divertidas embalagens: caixa gravata, compostapor bombons sortidos (R$25) e caixa boneco,com torrone,dominó, trufas e bombons (R$ 25) e a caixa camisa com gravata, contendo quatro trufas gigantes (R$ 19).

Trufas ao Conhaque são a base da tortade chocolate quea Confeitaria Christina

(fone5561-2354) crioupara o Dia dos Pais. Feita com cinco camadas de massa de chocolateintercaladas com recheio de trufas ao conhaque, a torta é coberta com trufas e raspas de chocolate.Custa R$ 28,90 o quilo. A Le Patissier (fone 4612-0972) prepara odoce Paris-Prest,feito à base de profiteroleemformato redondo, semelhante à rodade umabicicleta.Recheado comcremepraliné pesa cerca demeio quilo e custa R$ 17.

Letrasrecheadas dejavali – Quem quiserfazer o almoço em casa, sem muito trabalho,e emocionaro papai, conta coma sugestãodaLa Vera Pasta (fone 5051-3912). Especializadaem pratosprécozidos, a rotisserie criou dois formatos de massa recheadas com carnede javali, deforte sabor.Osformatos são o "carrão" vermelho (R$ 22opacotede 500g)eotravesseirocom letrasqueformam a palavra papai (R$ 24 o pacote de 500 g). (BA)

Beth Andalaft
Flávio Escobar numa das lojas McCafé, uma das novas apostas da rede de fast food, um local para o momento de pausa
Raul Júnior/Divulgação
Testes em Alphaville com restaurantes pilotos de como será a rede nos próximos anos
D ivulgação
Rosto e gravata na caixa de bombons
Fotos: Divulgação
Letras e "carrões" na massa recheada com carne de javali para emocionar

Arte pode abrir mercado para empresas

O executivoMarcelo Giannubilo, diretorda BrasilConnects, tem uma receita para osempresários que querem conquistar clientes noBrasil oudesbravar mercadosestrangeiros comoo russo e o chinês: investir em cultura. A BrasilConnects promove exposições.Amostra 500AnosdeArteRussa,que estáhádois meses em São Paulo, foi organizada pela ONG. Em outubro, é a vez da arte chinesa chegar à capital. O patrocínio de uma mostra podeser umpasso importante paraas empresasque querem exportar seus produtos. Isso já é realidade para os empresários que estão apoiando a exposição da China. Veja o que ele diz sobre o apoio à cultura e o trabalho da BrasilConnects. Exposição de arte pode ser oportunidade de negócios

Quando aBrasilConnects resolve desenvolver um tema para uma mostra, esse assunto é testado, pesquisado para ver sevai serbem aceitopelo público. Apósessa primeira etapa,são assinadosumasérie de protocolos de intenções de acordos bilaterais.

Nocasoda exposição 500 Anos deArte Russa(na Oca, no Parque Ibirapuera, que teve início em 11 de junho e termina em 8 de setembro), foram feitosvários acordos com o governo russo para desenvolver semináriosde negócios no Brasil. Uma mostra também é uma oportunidade para transações comerciais.

O assunto não foi escolhido por acaso. Para formatar a exposição, nósestudamos os interesses brasileiros e russos, como quais produtos o Brasil quer exportar e o que eles nos oferecem. Essasações tornaram o evento interessante para os patrocinadores. Em outubro,vamos trazer paraa Oca os Cavaleiros de Xi’Ane aArteMilenar Chinesa (inicia em 28 de outubro deste ano e encerra em 28 de fevereiro do próximo ano).

As ações são as mesmas, sabemosque hámuitointeresse dos empresários brasileiros na China e dos chineses no Brasil.Possodizer queagimos até comoum facilitador nas negociações entre os empresários. Antes da exposição acontecer, foram feitos seminários entre empreendedores dos dois países. No final de 2003, vamos levar para a Cidade Proibida, na China, uma exposição sobrea culturaindígenada Amazônia.Atrocaserá bastante intensa.

Sobre os investimentos na mostra chinesa

Osempresários que querem investirna exposiçãoda Chinatêm três alternativas. Elespodem comprarcotas para patrocinar a mostra só na China, somente no Brasil (São Paulo ou Rio de Janeiro) ou nos dois países. O que acontece équeas empresas que têm interesse só no território chinêssão as quejá exportampara lá,como aEmbraer,ou ascompanhiasque estão entrando na China, como as empresas de destilados e indústrias de carnes e aves. Osempresários que que-

rem entrarnoBrasil podem compraruma cota apenas paraamostra noPaís.Osinvestimentos culturais servem para complementar a estratégia de marketingdas companhias. A marca fica até mais agradável para o cliente.

Levar a cultura brasileira para o Exterior ou trazer o mundo para o Brasil

Acho que é mais importantea disseminaçãodacultura brasileira lá fora. Osestrangeiros têm de conhecer melhor a produção cultural brasileira.Sea gentetrazerapenasa culturadeforaparao País, vamos estartrabalhando para promover os outros e não o Brasil.

Acredito que exposições como a da Arte Russa, aqui no Brasil, são muito importantes, mas levar a Amazônia Desconhecida paraa Inglaterra, a obra do Niemeyer para a França é maravilhoso.

Como o empresário pode ganhar patrocinando arte

O patrocinador pode agregar valor à imagem, fazer um bom marketing de relacionamento com os clientes, principalmente, quando quer en-

trar numnovo mercado,como aChina. Existemtambém os benefícios ligados à mídia espontânea.O nome da empresa sainasTVs,jornais e revistassempre que se fala da exposição.

Há ainda as vantagens fiscais,100% dosnossosprojetos são submetidosas leis de incentivo como a Lei Rouanet(concebida em1991para promover mais investimentos culturaisno País). Por meio dela,asempresaspodem abater até 100% do valor gasto compatrocínio, desde que ele não exceda 4% do valordo Impostode Rendadevido pela companhia.

A Lei Mendonça éoutra que ajudao empresário. Ela permite que os contribuintes do IPTU (ImpostoPrediale Territorial Urbano) edo ISS (Imposto SobreServiços) abatamaté 70% do valordo patrocínio desses encargos.

Sobre como o patrocínio pode ser um diferencial entre marcas

O cliente, quando percebe que a marca que ele consome está ligada a uma causa cultural ou ambiental, tem uma propensãopara compraro

senvolvemos 34 projetos culturais e ambientais no País.

produto da companhia socialmente responsável. Uma marcadeleite oude carro, porexemplo, podeter o investimento cultural como diferencial na hora de vender o produto.

Filantropia e responsabildade Há empresários queconfundem filantropia com responsabilidade social. Quero dizer que é possível ser socialmente responsável investindo em arte.Essa atitude proporciona o enriquecimento cultural do povo. Os investimentosem segmentoscomo esporte, cinema e saúde cumprem a mesma função.

Sobre o crescimento do público de exposições

Hoje, em São Paulo, temos várias coisasacontecendo,o Renoir, no Masp (Museu de Artede SãoPaulo),aArte Russa,naOca, oItaúCultural. Todos os eventos estão semprelotados, comfila no finalde semana. Isso não acontecia há dez anos.

Na mostra da Rússia, por exemplo, até ofinal de julho, cerca de 40 mil pessoas visitaram a Oca.A do Redescobrimento, em2.000, foirecorde depúblico, cerca de2,7milhões de pessoas. A mostra foi feita em São Paulo e depois viajouparao Rio, Brasília, Maranhão, Recife,Salvador, Porto Alegre, Chile, Portugal e Argentina.

Uma empresa diferente ABrasilConnects nasceu para fazer a mostra do Redescobrimento.Foi idealizada por pessoas ligadas à Bienal. Orecorde depresença naexposição gerou uma agenda cultural de uns três, quatro anos.De possedessesnúmeros, resolvemos formar uma ONG (Organização Não Governamental), que tem como missão apoiare desenvolver os bens ecológicos e culturais doBrasil. Emdoisanos,de-

Como funciona a BrasilConnec ts Primeiro, comunicamos aos empresários o que pretendemosfazer, queexposição estamos pensando em trazer parao Brasil.Como já disse, levamos em conta os interesses comerciais e culturais. Mostramos para os empreendedoreso que eles ganham associando a marca deles ao evento. Depois, montamos umplano dedivulgação paraopúblico,paralevar as pessoas à mostra. O fator públicoé importanteparacustear a exposição, mas o patrocínio aindaé o responsável pelo pagamento de grande parte das despesas. Por último, desenvolvemos ascotas paraos empresários.Existem asdotipo master, as de apoio e as de serviços,comopermuta. Essa somatemdesermaior ou igual ao custo da exposição. Esteano foi muito difícil conseguir patrocinador. Achoque as ações só vão acontecer mesmo a partir do próximo ano.

Sobre os projetos para o próximo ano

Vamos levar a arte brasileira para a Suécia.A idéia é fazer o Brasilinvadir acidade de Estocolmo. Queremos casar uma exposição de arte contemporânea brasileira, usandoalgumas coisas da mostra do Redescobrimento, com um festival de danças do País, gastronomia e esportes, jogos entre Brasil e Suécia.

Projetos sociais para as empresas Há dois projetossociais que estamospromovendo em São Paulo. O primeiro é o Periferia SP, no Jardim Ângela. Estamos realizando clínicasde grafiteria emarcheteria com as crianças do bairro. Elas têm aulas com profissionais e, depois de um tempo, essas obras são expostas. As primeiras já estão em exposiçãono shoppingJardimSul, em São Paulo. Esse programa tem tirado as crianças da rua e feito elas se interessarem por cultura.

Ooutroprojetoéo PES (Programa Educativo Social) que leva, gratuitamente, para as exposições estudantes do ensino fundamental, médio e universitário, de escolas públicas ouprivadas, professores, idosos, deficientes físicos e pessoas carentes.

Dez/01Dez/00

Receita Bruta de Vendas e Serviços121.817,10529.483,11

Deduções de Vendas Impostos e Descontos(34.080,44)(162.916,59) Receita Líquida87.736,66366.566,52

Custo dos Produtos Vendidos(303.148,46)(762.325,90)

Lucro Bruto(215.411,80)(395.759,38)

Despesas Operacionais Vendas–48.756,38

Despesas Administrativas173.321,13186.650,86

Despesas Financeiras3.545,44101.264,63

Receitas Financeiras100.118,10179.625,96

Outras Receitas Operacionais9.896,16(13.529,37)

Resultado Operacional(282.264,11)(566.334,66)

Receitas e Despesas não Operacionais18.431,43(830.284,85)

Lucro (Prejuízo)Antes da Provisão p/Contrib. Social(263.832,68)(1.396.619,51)

Contribuição Social––

Prejuízo Líquido do Período Base(263.832,68)(1.396.619,51)

Provisão p/Imposto de Renda––

Prejuízo Líquido do Exercício(263.832,68)(1.396.619,51)

Aumento das Depreciações no Permanente103.332,51239.964,61 Redução do Realizável a Longo Prazo17.321,89–Diminuição no Permanente Técnico4.259,251.062.244,13

Giannubilo, da BrasilConnects: investir em arte dá credibilidade à empresa
Egberto Nogueira
Cláudia Marques

Saiu a regulamentação dos dogueiros

A lei municipal, em seus 29 artigos, é detalhadíssima. Exige boné, jaleco e até curso de especialização.

Os cerca decinco mil vendedores de cachorro quente espalhados pelas ruas da capital eGrandeSão Paulojá podem trabalharcommais tranquilidade,semmedo de terem suas mercadorias apreendidas pelafiscalização.

A provada há quasequatro anos, finalmente foiregulamentada aLei12.736,que normatiza o comércio de hot dog nosveículos adaptados para a venda de lanches. É um avanço. Mas a lei tem cria um mundo de burocracia.

"Finalmente conseguimos regularizar uma atividade que há muitotempo movimenta a economia e gera empregos", comemoraopresidenteda AssociaçãodosDogueiros AutonômosMotorizados, Matheus Gregório. Os procedimentos para obter a permissão (TermosdePermissão deUso)eo valorda taxa de licença serão disciplinados através de portaria a ser publicadano Diário Oficial

Ambulantes – D ifere ntemente doscritérios adotados

Cai mais uma vez a arrecadação do ICMS paulista

A arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em São Paulocaiu5,6% emjulho,ante igualperíodode 2001,segundoo coordenador da Arrecadação Tributária da Secretaria da Fazenda, Clóvis Panzarini.

"Deveremos ter uma queda menor em agosto", disse, lembrando que em agosto de 2001 a economia já havia iniciado afase dedesaquecimento. Panzarini explicou que a maior queda na comparação como anopassado foi de 9%,registradaemmaio. Emjunho,a reduçãofoide 6,8%.O totalarrecadadoem julho com o principal imposto do Estado foi de R$ 2,253 bilhões. A queda entre janeiro e julho foi de 5,8%. (AE)

Fim de prazo para entrega de guia da Previdência

Encerra-se hoje o prazo para que as empresas apresentem a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social (GFIP)referente ao mês passado. As empresas que não entregam aGFIP, ou informam valores inferiores aos realmente pagos, prejudicam ostrabalhadores quandoesses requeremaposentadoria ououtrobenefício ao INSS. Além disso,ficam sujeitas a multas por crime de sonegação fiscal. Portanto é bom estar atento. Informações – Com os dadosdaGFIP épossívelsaber ascondições sociaisecadastrais dotrabalhador nomercado formal em todo o País.

Asinformações da Guia são transferidas para o banco de dados do Instituto, que é consultado quando o segurado solicita os benefícios da Previdência Social. (MPAS)

por municípios menores, que encaixaram os dogueiros na categoria de ambulantes, em São Paulo, a atividade era exercida deforma ilegal.As apreensões demercadorias pelos fiscais eram frequentes. Por causa disso, sempre houve pressão da entidade para se criar umalei, até porque o crescimento de vendedores contribuiupara alavancar negócios de outros setores.

Segundoa associação, atualmente com 1.700 filiados, aatividade geracinco mil empregos. A venda de cachorro quente em veículos adaptados teve início em 1996, contribuindo para aumentar as vendasde vans, de alimentos e equipamentos adaptados.

Exigências – Os chamados dogueiros motorizados vendem diariamente 6 toneladas de salsichae amesma quantidade de pães. Espalhados em ruas com fluxo intenso de pessoas, como perto de hospitais, escolas e faculdades, os dogueirosestarão maislivres para trabalharmas deverão

cumprir uma série de exigências. Aleipossui29artigos detalhados. Paraconseguir a permissãopara trabalhar é precisoestar comdocumentação doveículo em dia. A multa para quem não cumpriras novasregras estáfixada em R$ 2.250,00.

Mudança – Segundo Gregório, a entidade está pensandoem sugerir alteraçõesem pelo menos dois artigos da nova lei de modo a flexibilizar algumas normas.

Deacordocoma lei, será concedida permissãodeuso para apenas um dogueiro por quarteirão. "A calçadada Faculdade Mackenzie, por exemplo,comporta até três vendedores devido ao intenso fluxode estudantes" ,diz Gregório. A entidade também pretende pedir alteração no artigo que proíbe a colocação de equipamentos ou mobiliário nas calçadas, incluindo bancos e cadeiras para uso de clientes.

Novas normas – Quem teminteresse no ramo deve conhecer asnovasnormas.

São as seguintes.

• Será concedida somente uma permissãodeusopara cada interessado.

•Poderão ser credenciados como auxiliares para o exercício da atividade a família do permissionário e um ajudante.

•Qualquer rasura,adulteração ou mofidicação, empréstimo, usopor terceiros, transferência ou cessão do TermodePermissãode Uso implicará no imediato cancelamento da permissão.

• A emissão doTermo de Permissão deUso obedecerá asdiretrizes, procedimentos e critérios a ser estabelecidos

conjuntamentepelas Secretarias Municipais dasSubprefeituras e de Transportes.

• Ovendedor autônomo motorizado deverámanter à disposiçãodafiscalização os exames médicos e laboratorias,como hemograma,que deverão ser renovados anualmente.

•Ovendedor deveráparticipar do Cursopara Dogueiro Motorizado sobre normas especiais demanipulaçãode alimentos, aserpromovido pelaSecretaria Municipalde Abastecimento.

• Somentepoderáser comercializadoalimento com procedência, com embala-

Doze anos de Estatuto

O Estatudo da Criança e do Adolescentecompleta 12 anosdeexistência. Segundo estudo feito pelo Ipea, o Instituto dePesquisa Econômica Aplicada, na última década a lei provocou avanços na implementaçãode políticaspúblicas.O Ipeafirmouacordo de cooperação com o Ministério da Justiça para realizar umapesquisasobre asituação socioeconômica das criançase dos adolescentes brasileiros. Masjá há outros trabalhos na área.

Escolaridade eriqueza –Os pesquisadores Carlos Henrique Corseuil, Daniel Domingues Santos e Miguel Nathan Foguel, do Ipea, compararamos jovensdo Brasil com os de outros países latino-americanos,no que dizrespeitoà escolha entre trabalhoe estudo.Descobriram que a influência dos pais édecisiva."NoBrasil,os filhos depais que cursaram o ensino fundamental têm probabilidade de estudar 17 pontos percentuaismaior do que aqueles cujos pais são analfabetos. São importantes também o grau de urbanização,o númerodecrianças e de idosos.

A decisão a favor da educação afeta o nível de distribuiçãode rendadosindivíduos, a propensãopara terfilhos, a criminalidade, ataxa dede-

semprego. Na comparação, o Chile é campeão em escolaridade. Brasil e Peru estão num nível intermediário.Honduras tem poucos jovens matriculados em escolas. É preciso, portanto, melhorar. Queda de gastos – Mas outro trabalho, realizado tambémnoIpea porAnaMaria deResende Chagas,Frederico Augusto Barbosa da Silva e PauloRoberto Corbucci,demonstra que naúltima década houve alterações importantes nosmontantes ena composição dos recursos destinados a crianças e adolescentes no Brasil. As descobertassãopreocupantes. Os gastos do governo federal com a faixa da população comidadeentrezeroe 18 anos caíram.Tanto em termos absolutos quanto como proporção doPIB. "Issonão significa que houve redução do grau decobertura dessa população. Pode ter ocorrido compensação pelosestados e municípios", dizemasautoras do estudo. Empresas – Sem dúvida, quem tem trabalhado a favor da infância e da juventude do governo, na falta deinvestimentos públicos, sãoas empresas privadas. A filantropia empresarial já soma R$4,5 bilhões por ano. Entre as 500 maiores companhias do País, amédiade doação,porano,

está na casa doR$ 1,5 bilhão. Graças aoemprenho de alguns empresários que desenvolvem projetos sociais as taxasdeanalfabetismo emortalidade infantil vêm caindo no Brasil.

Nos tribunais – O Estatuto também teve reflexos nas decisões judiciais. Algumas decisões recentes do Superior Tribunal deJustiça demonstram sua importância.

• Em caso de pais separados, o direito de determinar a regulamentaçãode horárioe local para visitas ao filho menorpoderá serexercidopor qualquer um dospais,caso haja divergência quanto às circunstâncias doseu exercício.Foi o quedecidiu, por unanimidade, aQuarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, mantendo a decisão da QuartaCâmaraCível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O ministro Barros Monteiro citou um trecho do Estatuto da Criança edo Adolescente: “O pátrio poder seráexercido pelopaiepela mãe, assegurado a qualquer deles odireitode recorrerà autoridadecompetente para a solução de divergência”.

• O pedido de guarda de menor com o objetivo exclusivo de se obter benefício previdenciário éinadmissível. A conclusão édaQuartaTurma do Superior Tribunal de

CPFs pendentes podem ser regularizados com declaração

A Receita Federal regularizou a situação de 3 milhões de CPF (Cadastro dePessoa Física)apenasneste ano. No começo de 2002, depois da inclusão dos 10milhões de documentos de contribuintes isentos que deixaram de entregar a declaração de 2001 (ano-base 2000), o cadastro daReceitacontava com43

milhões de CPFs cancelados. Como 3 milhões de pessoas entregaram suas declarações de janeiro até agora, o número dedocumentosincluídos no cadastro de CPFs cancelados caiu para 40 milhões. São cancelados os CPFs das pessoas que deixam de entregara declaraçãode rendaou de isento por dois anos segui-

dos.Entram no cadastrode "pendentes" os documentos das pessoas que deixaram de entregar a declaração por um ano. Os isentos da declaração deImposto deRenda queestiverem em situação pendente podem regularizar sua situação apresentando a declaraçãodesteano,oque pode ser feito pela internet. (ABr)

gens que contenham todas as informações exigidas na legislaçãovigente, comonome e endereçodo fabricante,peso líquido edata da fabricação.

•As matérias-primas deverão ter procedência conhecida e as notas fiscais de compra deverão ser apresentadas à autoridade sanitáriamunicipal sempre que solicitadas. Deverão ser colocados cestos de lixo com tampa, acoplados ao veículo, ficando sob a responsabilidade do comerciante manter a área limpa.

•Os manipuladores deverão usar uniforme, como boné ou gorro protegendo o cabelo e jaleco de cor clara, com dispositivos de visualização noturna

•Osmanipuladores dealimentos nãopoderão exercer sua atividade quando acometidos por doenças infectocontagiosas outransmissíveis ouapresentarem ferimentos visíveis.

Sílvia Pimentel

da Criança

Justiça.Para osministros, nãosepode permitirqueum menor, que conta com a possibilidadede assistência dos próprios pais, tenha sua guarda deferida a outro responsável,mesmoque seja um parente, para que este adultopossa pleitearobenefício previdenciário.

• Crianças eadolescentes só podem participar de novelas,mesmo comofigurantes, com prévia autorização judicial. Esteé oteor deuma decisãodaPrimeiraTurma do SuperiorTribunal deJustiça ao julgar recursoapresentado pela TV Globo contra acórdão do Tribunal de Justiçado Riode Janeiro(TJ-RJ). Ao analisar o recurso especial da TV Globo, o relator, ministro GarciaVieira, destacou que a autoridade judiciária deve expediralvarápara assegurar ao menor condições apropriadas, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente, levando em contaas instalações,a adequaçãodo ambiente e a natureza do espetáculo. No seu voto, acompanhado por unanimidade na Turma, oministrodiz queé inquestionável anatureza de espetáculo público dosprogramas de televisão. Também ressalta que apenas nos casosem queomenoré espectador bastaa autorização

do responsável.

•A Fundação Celesc de Seguridade Social – Celos, de Santa Catarina,deverá restabelecer a inscrição, como dependentes, de mais de trezentas crianças e adolescentes, queestão sobguardajudicial de empregados da Centrais Elétricas do Estado de Santa Catarina, a quem a Celos, entidade de previdência privada, é ligada.A decisão é da Sexta Turmado Superior TribunaldeJustiça,que deu provimento aorecursodo Ministério Público do Estado deSanta Catarina,que contestava a exclusãodos menores.ACeloshavia negadoo direitoàscrianças, alegando que as entidades de previdênciasocialfechadas não estão obrigadas a incluiros menores confiados à guarda de seus associados como beneficiários dos serviços que prestam aos titulares.Segundo oministro Fernando Gonçalves, relatordo processo no STJ, “O artigo33, §3º do ECA é claro ao estabelecerque a guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários,razão pela qual não se admite a derrogação destedispositivo pelaLei 9.258/97” .

O Simples atende empresas familiares

Uma pesquisa feita pelo Sebrae e pela Receita Federal sobreo Simples(SistemaIntegrado de Pagamento de Impostose Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) revela que 43,4% das optantes pelo sistema não têm nenhum empregado e 41,2% empregam deumacincopessoas. Isso

quer dizer que muitas empresas sãofamiliaresoupequenas. Os especialistas não acreditam em sonegação porque o custo dos encargos compessoal para ooptante do Simples é muito pequeno. A pesquisa também revelou que nenhumaempresado Simples destina seus produtos para o exterior. (Sebrae)

Polêmica em torno de imposto paulista

A tributação sobre doações e heranças de bens imóveis ou títulos, que existe desde 2001, é parcialmente inconstitucional

O GovernodoEstadode SãoPauloinstituiu, apartir de primeiro de janeiro de 2001, o Imposto sobre Transmissão CausaMortis eDoação queincide sobre quaisquer transmissão de bens móveis ou imóveis, como por exemplo ações, quotas, participação civel ou comercial ou dinheirorecebidospor sucessãolegítima outestamentária epor doação,por pessoas ou empresas. Esta é uma lei que já existe em estados comoo MatoGrossoe no Distrito Federal.

Tributo real – A lei paulista, autorizada pela Constituição Federal, tem causado grande polêmica."A legislação, elaborada às pressas, é parcialmente inconstitucio-

nal", diz o advogado Marcelo Uchôada VeigaJunior,num estudo que seu escritório elaborou sobre o assunto. "O Estado instituiu um autêntico tributo real que somente considera ovalor dosbens tributados, sem qualquer preocupação com as condiçõespessoais docontribuinte".

Segundo Veiga Junior, a legislação paulista pode ter sua constitucionalidade questionada alegando-se: • a inexistência de lei complementar definindoo fato gerador, a base de cálculo e os contribuintes do imposto; • a falta de lei complementar coibindo os conflitos de competência entre os Estados eo Distritofederal, pos-

síveis de ocorrerem com relação a este tributo; • a falta de lei complementardisciplinando atributação de heranças e doações envolvendo doadoresresidentesnoexterior oucom bens ou inventários processados fora do País.

A Secretaria da Receitado Estado deSão Paulo explica que o ITCMD, sigla que identifica o imposto sobre t ra n s mi s sã o "causa mortis" e doação de quaisquer bens ou direitos, incide sobre a transmissão de qualquer direito, bem imóvel ou bem móvel. Progressividade – No pas-

Indefinição do fato gerador, conflitos de competência e outros deslizes dão margem a questionamentos

sado,sóos imóveiseramtaxados poruma alíquotaúnica de 4%. Agora, seja qual for o tipo de bem (depósitos bancários, aplicações financeiras, ações, etc.), quando a soma totaldo espólioultrapassar 7.500 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps), correspondentes a R$ 73.725, o imposto deverá ser recolhidona seguinte progressão: até o montante de 12 mil Ufesps (R$ 117.960,00) aplica-se a alíquota de 2,5%, e acima desse limite, 4%. Uma fórmulalegal tradicionalmente utilizada no País, para proteger herdeiros

Mais segurança em shoppings

A Lei11.218, publicadano dia 25 de julho no Diário Oficial do Estado, que dispõe sobrea implantação de planos internos de segurança em lojas de departamentos, shopping centers, supermercados e casas de espetáculos, promete aumentar a burocracia e causar confusão na cabeça dos empresários.A opiniãoé do consultor legislativo Attilio Piraíno, da Conemp Consultoria Legislativa. Na sua opiniãohá vários pontos confusos na lei que talvez sej am esclarecidos depois da regulamentação através de decreto.

"Há uma misturade normas que visam, ora aumentar a segurança no que diz respeitoà criminalidade,ora asegurança para evitaracidentes, comoincêndios,envolvendoconsumidores eusuários no interior dos estabelecimentos". Noterceiroparágrafo,por exem-

plo, háa obrigatoriedadeda apresentaçãode planos de combate à incêndio. Além de invadira competência da Prefeitura, o dispositivo é redundante. Os estabelecimentos comerciais há muito tempo são obrigadosa elaborar projetos nesse sentido. Bombeiros – As vistorias costumam serfeitas pelo CorpodeBombeiros. "O Contru não libera o funcionamento dosestabelecimento sem um avaldo Corpo de Bomberios",explicao consultor.

A lei também não esclarece qual o órgão que ficaráresponsável em fiscalizar se as normas estão sendo ou não cumpridas.Se tiverquepassar pelocrivo de todosos órgãoscompetentes,os donos deestabelecimentos devem se preparar para enfrentara burocracianahorade apresentar seus planos de segurança. O terceiroparágrafo

diz que os procedimentos operacionais devem ser aprovados pelosórgãos públicos competentes. São elesa Secretaria deSegurança Pública,a Prefeituraeo Corpode Bombeiros."Épara deixar qualquer empresário pirado", ressalta. Circuitos – Em um de seus parágrafos, a lei obriga os estabelecimentos a instalarem sistemas decomunicação interna dos profissionaisde segurança com walkie-talkie e com central de circuito interno. Para o presidente da AssociaçãoBrasileira dosLojistas de Shoppings(Alshop), Nabil Sahyoun, alei não vai alterar em nada o cotidiano dos lojistas. "O Estado está apenascolocandono papel normasque hámuitotempo já vem sendo adotadasnos centros de compras", disse. Apesar de serpapel do Estado garantir a segurança dos cidadãos, praticamente to-

dos os shoppings da cidade já adotamsistemas internosde segurança. Os custos são bancados pelospróprios lojistas. Segundo Nabil, 30% da receitas de condomínio são destinadasparaa manutençãoe aperfeiçoamento da segurança aos milhões de pessoas que diariamente costumam frequentar os shoppings. A maioria doscentros decompras conta com circuito interno de TVe seguranças espalhados nas dependências internas e externas dos centros de compra, incluindo os estacionamentos.

A lei estabelece um prazo de90 diaspara osestabelecimentos se adequarem às normas. Osestabelecimentos que não cumprirem seus dispositivos depois desseprazo estarão sujeitos a pagar multa diária de cem salários mínimos.

Sílvia Pimentel

Sindicatos têm de aprovar PDVs

OPlanode Demissão Voluntária (PDV) de empresas públicas eprivadasquenão contoucoma participação do sindicatodacategoria na elaboração e na homologação não vale como recibo de quitação geral. Este é o entendimento que tem prevalecido na análise de recursos envolv endo PDVspelo Tribunal Superiordo Trabalho(TST) e que sistematicamentetem determinado ganhode causa a favor dos empregados. De 1995 - ano em que as adesões aos planos ganharam força como alternativapara enxugamento de pessoal - até hoje nenhum dosrecursos envolvendo reclamações pós desli-

gamento pormeio de PDV contou com a participação de sindicatos. Especificidades – O vicepresidentedo TST, ministro VantuilAbdala, afirmouque ainda nãose pôdeformular um enunciadoou jurisprudência em torno de questões envolvendo PDVs porque a maioria dos casos que têm subido atéa instânciasuperior tem apresentado particularidades. Embora ainda não hajaum procedimentopadrão, apresençado sindicato nas homologações tem sido sempre lembrada pelos ministros como imprescindível e está bastante próxima de se tornar norma.

falências & concordatas

O artigo queenfatiza a necessidadeda participaçãodo sindicatono reciboderescisão é o de número 477, inciso 1º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Sem jurisprudência –Vantuil Abdala criticou o Governo federal, que foi o primeiro alançar mão dos PDVs para aliviar os quadros de pessoalde bancosoficiais, sem,no entanto,formatar uma lei que o garantisse comoinstrumento legalpara uso das empresas. Ele acreditaqueo Governopoderiater normatizado os PDVs por meio de um projeto de lei. Este dispositivo funcionaria como um norte para as decisões

judiciais. "Sem uma jurisprudência cristalizada para o PDV e sem a participação do sindicato laboral na homologação, não há nada que impeça os empregados de pleitear outros direitosque nãoestavam embutidos na negociação", afirmou o ministro. Entre os que têmsido objeto de reclamação estãoas Lesões porEsforço Repetitivo (LER), por exemplo. Apesar dasdivergências de opiniões em torno dos PDVs, o ministro Vantuil Abdala os consideraum instrumento econômico importante para o saneamento de empresas com dificuldades financeiras. (TST)

do tributo que incidiasomente sobre a transmissão de imóveis, era constituir-se empresa em qualquer uma de suas modalidades(S/A, S/C, Ltda.), incorporar todos os benspossuídosao patrimônio dessa companhia e, finalmente,no momentode transmissão(por falecimento ou doação), transferir aos herdeiros as cotas ou ações da sociedade, conforme o caso. Essa saída deixou de existir. Noque dizrespeito aempresas, a legislação paulista é constitucional, segundo o estudo feito peloadvogado paulista Veiga Junior. Justiça– "Anova LeiEstadual veio onerar os contribuintesnoscasosde transmissãodebens eresultará

certamente em uma busca ao Poder Judiciário", diz o advogado Durval Noronha, num trabalho quefez sobreo tema. Já há duassúmulasdo Supremo Tribunal Federal sobre o assunto:

SÚMULANº 98- Sendo o imóvel alienado na vigência da Lei 3.470, de 28.11.1958, aindaque adquiridoporherança, usucapiãooua título gratuito,é devidooimposto de lucro imobiliário.

•SÚMULA Nº 99 -Não é devido o imposto de lucro imobiliário quandoa alienação de imóvel, adquirido por herança,ou atítulogratuito, tiver sido anteriora vigência da Lei 3.470, de 28.11.1958.

Eliana G. Simonetti

Fisco terá acesso a gastos com cartões de crédito

Até o fim de 2002, a Receita Federal passará a ter acesso à movimentação financeira das administradorasde cartões ede seus clientes.O objetivoésaber seosgastosdos usuários dos cartões são compatíveiscom seusrendimentos. Há duas semanas, o Fisco descobriu o caso de um clientede cartão decrédito quegastoumais deUS$150 mil em uma viagem de apenas uma semana a Miami, sem ter rendimentos que permitissem esse gasto. Os técnicos da Receita cruzam informações para verificar se os gastos mensais de 22 milhões de pessoas com cartões são compatíveis com sua renda declarada.

Osistema está emfasede implementação e o prazo para que as informações sejam repassadas à Receita pelas administradorasde cartõesencerra-se no final do ano. Aí, o Leãoterá um poderoso instrumento paraflagrar quem está omitindo renda para pagar menosimposto. Osportadores decartões decrédito movimentampor mês,em compras, mais de R$ 6 bilhões. Os fiscais estarão atentos às pessoas que têm uma média de gastos mensais, mas que em um determinado mês excedem esses valores.

Mais receita – Ainda não há estimativadosresultados que o acréscimo das informações de cartões de créditoresponsáveishoje por8,2% das compras efetuadas em todo o país - trarão para os programas de fiscalização da Receita. Os dados individuais de gastos comcartõesvirão complementar abase jácriada com os dados da Contri-

buiçãoProvisória sobreMovimentação Financeira (CPMF), queem um ano já rendeua cobrança adicional deR$ 1,5bilhão deImposto de Rendadevido porempresas e pessoas físicas.

Créditofácil– Os cartões decrédito deixaramde ser simplescartões para aquisição de compras a prazo, e hoje são considerados não só uma importante forma de pagamento como um instrumento paraaquisição decrédito. Muitos usuários utilizam os cartões para pagar valores totais de compras fugindo dacobrança detaxas de financiamento.

Informações– O ut r os , usam seus cartões como fontes de crédito,ou seja, efetuamcompras eraramente pagam todo o saldo devedor, ou ainda utilizam ocartão para saques em caixas automáticos com pagamento em 30 dias, sujeitando-se às taxas de juros cobradas. Sem dúvida,os cartõesaumentamem muito acapacidade decompras, sem burocracia.

Uma das grandes conveniências do cartãoé queele minimizaanecessidade de andar comdinheiro nacarteira, permite ao usuário adiarpor algunsdias opagamento de suas compras e acaba por estabelecer uma forma de avaliação de crédito, isto é, o tipo de cartão que você possui, permite identificar de formasimples oseu perfilde renda.As administradorasjá usavamessas informações para atender sua clientela, oferecendoprodutos de seu agrado.Agora, quem vaise banquetear será oLeão. (Agências)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 5 de agosto de 2002, na C omarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Carmignani S/A. Indústria e Comércio de Bebidas – Requerido: Dapenha Distribuidora de Bebidas Ltda. – Av. Augusto Antunes, 780 a 798 – 05ª Vara Cível

Requerente: Distribuidora de Produtos Farmacêuticos Gramense Ltda. – Requerido: Drogaria Commando Ltda-ME – Rua Mendes Gonçalves, 167 – 06ª Vara Cível

Requerente:Pareto Ind. e Comércio de Ferro e Aço Ltda. – Requerida: Scac - Fun-

dações e Estruturas Ltda. – Av. Engenheiro Billings, 2403 – 04ª Vara Cível

Requerente: Pires do Rio Citep Com. e Ind. de Ferro e Aço Ltda. – Requerida: SP Telas Ltda. –Av. Dr. Assis Ribeiro, 4102 – 04ª Vara Cível

Requerente: Cibraço Com.e Ind. de Ferro e Aço Ltda. –Requerida: Editora Letras Letreiros Ltda-ME – Rua Costa Aguiar, 1586 – 30ª Vara Cível

Requerente: Hidro Elétrica do Brasil Ltda. – Requerida: All Service Pioneer Engenha-

ria Ltda. – Av. Roque Petrone Júnior, 557 – 24ª Vara Cível

Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. –Requerido: Ademilson Francisco Costa Ipero-ME – Rua Dr. José Manoel de Freitas, 116 – 08ª Vara Cível

Requerente: JN Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Embrapack Distribuidora de Papéis e Embalagens Ltda. – Rua Atílio Piffer, 33 – 21ª Vara Cível

Requerente: Szulim Sznajder –Requerida: Cinematográfi-

ca Mauá Ltda. – Pça. Júlio Mesquita, 20 Apto. 21 – 17ª Vara Cível

Requerente: Joaneta Calçados Ltda. – Requerida: Pipeline Com. de Calçados Ltda. –Av. Santa Catarina, 1912 –17ª Vara Cível

Requerente: Disparcom Distrib. de Peças p/ Ar Condicionado Ltda. – Requerido: Ambient Clean Serviços Técnicos Ambientais Ltda. – Rua Alberta Veiga, 213 – 17ª Vara Cível

Requerente:Têxtil R C Ltda. –Requerida: Multicanal Ind.

e Comércio Confecções Ltda. – Rua Mendes Junior 617 – 18ª Vara Cível

Requerente: Cozinha e Mesa Camargo’s Ltda-ME –Requerida: Comagi Construtora Atayde Girardi Ltda. – Av.Paulista, 143915º andar – 05ª Vara Cível

Requerente: Kripton Factoring de Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Dabliu’D Confecções e Com. Ltda. –Av. Santa Marina, 61 – 37ª Vara Cível

Requerente: Hexal do Brasil Ltda. – Requerida: Rocha e Agostinho Ltda. – Rua Tucunã, 302 – 21ª Vara Cível

Menos pressionado e na expectativa sobre FMI, o dólar tem queda de 1,89%

Menos procurado ontem e, portanto, com menor pressão, o dólar cedeu e fechou cotado a R$ 3,110 para venda. Ajudou na baixa a expectativ a de proximidade de um acordo como FMI.Na Bolsa deMercadoriase Futuros, as projeções futuras para a moeda americana fecharam abaixo da cotação a vista.

O C-Bondsubiu3,04%, valendo 55% do valor de face. E o riscodo Brasil baixou para 2.122 pontos-base,contra os 2.164 pontos da véspera.

Média de negócios na Bovespa em julho caiu 23,8%

O volumemédio denegócios na Bovespa em julho caiu deUS$ 216milhões para US$ 164 milhões. A média diária das transações recuou 23,8% sobre junho, que já tiveraumfraco desempenho. Ontem, a Bolsa, ajudada pelo resultado de Nova York, teve elevação de 3,01%. Página 20

Governo assume erro contra o vice de Ciro Gomes

O Ministério do Trabalho reconheceu que errou ao divulgarinformações queacusavam ocandidato avice de Ciro Gomes, Paulo Pereira da Silva, deter usado irregularmente recursosda Força Sindical. Paulinho disse estar maistranquilo, agoraquea verdade apareceu. Página 3

Atividade industrial teve retração de 1,4% no mês de junho

As bolsas internacionais tiveram altas expressivas ontem,puxadas principalmentepelarecuperação do mercado americano. Obomdesempenho dosíndices foi decorrência da busca por ações baratase pelaexpectativa de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, reduza ataxade juros dopaís. Oíndice DowJones teveelevaçãode 2,87%eo Nasdaq, de4,44%. Asbolsas européias também mostraram recuperação. Página 20

Vai a R$ 131 bilhões o saldo da caderneta de poupança

Balanço feito pelo Banco

Central revela que as cadernetas de poupança acumulamumsaldode R$131 bilhões. Apenas no mês de julho, a captação líquida das cadernetas somou R$ 4,941 bilhões. O volume é expressivo, masainda inferiorao do mês de junho, quando o investimento apresentou captação recorde de R$ 6,092 bilhões. O melhor desempenho das cadernetasé resultadoda

A indústriapaulistateve queda de 1,4% na atividade industrial em junho, na comparação commaio. No primeiro semestre, aretração já atinge 2,6%. As vendas reais em junho também caíram em relação a maio. Página 23

desconfiança dos aplicadores eminvestimentos de risco maior, nessemomento de turbulência na economia. Conservadorismo – Uma

prova da preocupaçãodos aplicadores é o comportamento dos fundos de investimento, que não conseguem recuperar o patrimônio perdido nosúltimosmeses.A maiordificuldade, noatual momento, não é nem orientar oinvestidor sobreos fundos mais rentáveis,mas convencer esse mesmo cliente a permancecer com o dinheiro aplicado no segmento, principalmente em renda fixa.

Venda de carros cresce, mas estoque

é alto

As vendas deveículos no varejo cresceram 11,5% em julho, diante de junho, para 124,3 mil unidades, segundodadosda Anfavea, aas

sociação que representaas montadoras. Com isso, o estoque de carros nos pátios das fábricas econcessionáriasrecuou,mas continua

bastantealto: o volume equivale a 40 dias de vendas. Além disso, aproduçãode veículos caiu 0,3% entre junho e julho. No ano, a baixa

Arte , uma boa receita para abrir novos mercados para as empresas

O executivo Marcelo Giannubilo, diretorda ONGBrasilConnects, de SãoPaulo, acredita que os investimentos em cultura podem complementarestratégias de marketing das empresas. "Companhias que querem desbravar um determinado mercadopodemrecorrer a cultura para serem bem aceitas", afirma. A ONG foi a responsável pela mostrado Redescobrimento, realizada em 2.000. Este ano, atrocacultural e comercial está sendo feita com os russos. Página 24

chega a 9,1%. O nível de empregodo setor também diminuiu. As montadoras demitiram 586trabalhadores no mês passado. Página 23

Depois da marcação a mercado dos títulos públicos, houve uma grande corrida parasacarodinheiro nesse segmento. SóosfundosDI registraram saques de R$ 19,5 bilhões, perdendo R$6,6 bilhõessomenteem julho. Apesar das perdas de até 4% sobre opatrimônioinvestido,os analistasressaltam que os fundosDI ainda estão entre as aplicaçõesde menor volatilidade. Página 19

Sobe para US$ 6 bi a projeção de superávit comercial

A balança comercial brasileira deve fechar o anocom superávit de US$ 6bilhões. Esta é a nova projeção do governo, queinicialmente previa umresultado de US$ 5 bilhões. E o BNDES está elevandosuas linhasdecrédito à exportação,destinadas a enfrentar omomento financeiro turbulento. Página 16

EM LINHA

Do paraíso ao purgatório

Com a crise econômica, o sistema financeiro do Uruguai, que funciona nos moldes de um paraíso fiscal, deixou de ser opçãopara osempresários da América do Sul,interessados em escondera receitado Caixa 2.O gerentedeuma agência bancária emMontevidéu conta que,a exemplodosargentinos, empresários brasileiros que têm contas no país se preparam para fecha-las. Adúvida é para qual paraíso fiscal enviar os dólares, antes de lavá-los epromover o retorno do dinheiro ao Brasil. Joel dos Santos Guimarães, página 21

Guerra em preparação no mercado de achocolatados

Com novas marcas entrando no páreo e a reformulação das antigas,o segmento de produtos achocolatados deve serredesenhado. Umadas marcas que pretende brigar

Aumenta o número de jovens que recorrem à cirurgia plástica Última página

Sorvetes coloridos, trunfo para a Caramba vender no Nordeste Página 21

por espaço é a Mococa, hoje a terceiracolocada, quequer chegar a segunda, tomando o lugar da Toddy. A venda de achocolatados cresceu 5% no ano passado. Página 22 a a Mesmo em queda, lucro do Itaú supera R$ 1 bilhão no semestre Página 19

Vista aérea do pátio da Volkswagen, ontem, em São Bernardo do Campo, revela que os estoques das montadoras continuam muito elevados
Marcelo Giannubilo, da BrasilConnects: arte é uma forma de ser bem aceito
Egberto Nogueira

Banco do Brasil abre linha

para antecipar o 13º salário

O Banco do Brasil já está antecipando o13º salário para seus clientes através de uma linha de crédito exclusiva. O objetivoé liberaratéR$ 150milhões em três meses.

A partir daspróximas semanas, outrosbancos já anunciaramque entrarãona disputa por esse mercado, como é o caso do Santander-Banespa,Caixa EconômicaFederal e Bradesco.

Dívidas – A linha de crédito éindicada principalmente para quemgastou demaise está endividado. "Antecipar o 13º salário pode ser uma maneira de quitar dívidas e as-

sim fugirdos juroscobrados no cheque especial ou no empréstimopessoal",diz César Munhoz, gerente-executivo daÁrea de Varejodo Banco do Brasil.

Ocusto para antecipar o 13º salário nobanco é de 3,4% ao mês, contra8% mensais do cheque especial e 5% ao mês doempréstimo pessoal.

compra pelo preço a vista, ao invés de optarpelo financiamento.

Os juros também nesse caso são inferiores aos praticados pelas financeiras em lojas

Mesmo paraquem ainda não seendividou, odinheiro do 13ºsalário pode serbem usado no pagamentode uma

Os juros também nesse caso sãoinferiores aospraticadospelas financeiras em lojas. As operaçõesde crédito diretoao consumidor, CDC, têm custo quevaria entre 5% e 7% ao mês. Cliente – Para teracesso àlinha decrédito especial é necessário que o interessado seja cliente do Banco. O dinheiro é creditado na conta eos juros de3,4%, in-

Juros altos: empresário faz protesto

Estrategicamente estacionado em frente ao Ministério da Fazenda, com o Congresso ao fundo, o empresário Carlúcio Antônio da Silva, do Guarujá,colocou umacorda verdee amarelano pescoçoe simulou umenforcamento, para protestar contraas altas taxas de juros do País.

"Os juros do Brasil me levaram à forca", dizia a faixa que explicava seu ato, colocada ao ladoda caminhoneteemque transportaseupatíbulo. Na mesma faixa, colocou outro recado, paraafastar insinuações: "Não sou político."

Indignação – Em um dos diasmais secose quentesdo ano na capital federal, Silva planejava permanecer sob um solinclementeatéofim datarde paramostrar suaindignação.

Aos 53 anos,dono de uma lojade parafusos,Silvadiz que está com dívidas nos bancos e não tem condições de pagar.

Esmola não – O microempresário afirmanão querer esmola, mas a ajuda do Banco Central e doBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, para

conseguir "financiamento comjuros honestosesuportáveis parapagar". "Éimpossívelsuportar os juros exorbitantescobrados pelosbancos: 178,76% ao ano", afirma Silva emsua páginana Internet ( w ww. ohom emd afo r-ca.com.br). "As microempresas estão todas endividadas nosbancos", reclama. "Em 30 anos de loja,eudeixei dedarnomínimo 300 empregos, por causa dos juros: juro é recessão e pior queinflação, produz queda nasvendas docomércio em geral."(AE)

cidentessobre a operação, debitados mensalmenteda conta do cliente.

O prazo para a quitação do empréstimo vaiatéo dia20 de dezembro, que éa data limite para as empresas efetuarem o pagamento do 13º. Alinha,disponível desde junho em São Paulo e no Rio Grande do Norte,e desde julho, em todo o País, já antecipou R$ 10 milhões. A expectativa éde chegar aum volume deR$150milhões em contratosvinculados ao13º salário.

Funcionáriopúblicos – A Nossa Caixa dispõe de uma linhadecrédito para antecipação de 13º salário o ano inteiro, voltada para funcionários públicos,que recebemo salário através do banco. Há um mês ainstituiçãolançou ainda uma linha específica paraos metroviários.Astaxas, nas duas operações, são divulgadasapenas no momento da contratação.

Adriana Gavaça

BBA tem lucro de R$ 170 milhões

OBanco BBA Creditanstalt e suas empresas coligadas (entreelasa financeira Fináustria) divulgam amanhã o balanço consolidado do primeiro semestre de 2002. Deacordocom as informações do BBA, o total de ativos dainstituição soma R$17,9 bilhões, o patrimônio líquido

R$1,5bilhão eolucrolíquido, após impostos e provisões, ficou emR$ 170 milhões.

A área de mercado de capitais do BBA apresentou uma recuperação expressivaem suas atividadesem relação a 2001. Em renda fixa, destacou-seno mercadolocalon-

Sudameris: Itaú finaliza compra

O Itaú, segundomaior banco privado do País, comunicou ontem que está bem próximo de finalizar a compra da unidade brasileira do Banque Sudameris, juntoao italianoIntesaBci . "Nós estamosprogredindo conformeo combinadoem contrato, e todas as etapas estão sendocumpridas",afirmou o vice-presidente sênior do Itaú, Henri Penchas, em conferência telefônica. "Nós

acreditamos poderconclui-lo no terceiro trimestre deste ano", acrescentou. A desvalorizaçãodoreal frente ao dólar aumentou as preocupações sobre a conclusão da aquisição, já que o valor da operação – estimada em 1,45 bilhão de dólares – poderiaseraltoem reais.OItaúreservou R$ 608 milhões para se protegerdeumpossível impacto cambial no acordo para compra do Sudameris.

decoordenou quatrooperações quetotalizaramR$1,9 bilhões.

Ações – Em renda variável, o Banco aumentou sua participação na Bovespa de 1,70% do segundo semestre de 2001 para 2,70% agora. “Um reconhecimento dosinvestidores da qualidade dos nossos analistas”, enfatizou o presidente do BBA, Fernão Bracher.

A administração de recursos de terceiros, que é desenvolvida separadamente do Banco, pela BBA Investimentos, tem R$ 8,4 bilhões sob sua administração.

Na área internacionalele ressaltou a conclusão de uma operação estruturada de captação de recursos externos no valordeUS$ 50milhões,por dez anos, comgarantia parcial do IFC (International Finance Corporation). “Além de prover o banco com recursos em moeda estrangeira de

longo prazo essa operação representou significativa melhora noíndice de alavancagem”, disse Bracher. Fináustria – Outra empresa dogrupo,aFináustria, manteve aatuaçãocentrada no financiamento de veículos, ampliando sua participação no segmento de concessionárias, com a compra da operação do Banco Sofisa.

Segundo o presidente da empresa, João Dionísio Amoedo, essa participação na carteira de crédito total subiu para 17%.

Ao término do semestre a financeiraapresentou umlucro líquidode R$36 milhões,ante R$ 21milhõesnosprimeiros seis mesesde 2001 e R$27 milhõesno segundosemestredo anopassado. Opatrimôniolíquido foi de R$ 218 milhões com uma carteira de crédito de R$ 1,2 bilhão.

Liderança – No ranking publicado pela revista Valor Financeiro, a Fináustria ficou em primeiro lugar entre as maiores financeirasdo Brasil,porativos, com R$ 1,6 bilhão.

Amoedo diz que a expectativa da financeira éfechar o ano com crescimento pequenodacarteira, entre5%e 10%, conseqüênciada reduçãotantodo volumedevendas de veículosquanto das operações de financiamento.

Marcos Menichetti

Investidores de fundos

Aloucura que tomou contado mercadono mês passado fez com que os investidores que aplicaram dinheiro do seuFundo de Garantiapor Tempode Serviço, FGTS,em fundos mútuos de ações da Petrobrás eda Valedo RioDoce sentissem pela primeira vez na pele os altos e baixos da bolsapaulista.Muito mais osbaixos. Pode ser que muita gente tenha sentido vontadede sacaro dinheiro, mas é melhor pensar bem antes. Quem saca nabaixa, diz o mercado, realiza prejuízos. Este sobe-e-desce faz parte da vida de quem aplica em ações. Mas para estes investidores dosfundos Petrobrás eda Vale, em particular, é uma novidade, poisa maioriatinha seus recursosquietos eseguros no FGTS. É a primeira grande crise enfrentada por este pessoal. O rendimento do FGTS é de 3% ao ano mais TR e ponto final. Com a Bolsa, a coisa é diferente. O pregãomexeu com osnervos demuita gente.Os cotistasdestes fundos certamente tiveram a curiosidade de buscar informações sobreo que estava acontecendo, com medo de perder dinheiro.Ter dinheirona Bolsaé isso: é preciso pensar a longo prazoe estarpreparado paraessa oscilaçõesbruscas. Ganhos e perdas –Quando o dinheiro estava noFGTS, tudo bem. Mas agoraascoisassão mais complicadas. Os fundos mútuos deprivatização da Petrobrás perderam em julho cercade22,4%.No ano, a perda é menor: 17%. Emcompensação, desdea sua criação, eles acumulam valorização de 45%. Se o dinheiro estivesse no FGTS acorreção seria depouco mais de 11%. Portanto, essa turma está ganhando. Como se vê, esta oscilaçãodospapéis da estatal nãodeve ser motivopara que os cotistaspensem em sacarseu dinheirodofundo agora. No longo prazo, as coisas continuam positivas.

corretora FatorDoria

Atherino fala em um potencialde valorização de mais de 80% em 12 meses. Éclaroque existemriscos. Se o governo intervier nos preçosdos combustíveis, como fez no caso do gás de cozinha, o preço dos papéis pode cair.

Situação melhor– No casoda Vale,a situaçãofoi um poucomelhor: osfundostiveram rentabilidade negativa de 3,41% até o dia 30 dejulho.Masacumulam alta de 38,85% desde a sua criação, em março. Quem entrou neles e ficou até agora está ganhando dinheiro.

As ações da empresa forambem atéagoraporque a Vale é uma grande exportadora,queé beneficiada pela alta do dólar. Com esta explosão da moeda americana,os lucrosdamineradoratendem acrescer bastante.

No caso da Vale, vários analistas dizem que o preço das ações está perto do justo e, portanto, não há espaço paragrande valorização.

Ter dinheiro na Bolsa é isso: é preciso pensar a longo prazo e estar preparado para oscilações bruscas

Cautela –Quem está assustado com o que aconteceu no mês passado com a Petrobrás, e pensa em sacar os recursos edevolvê-losaoFGTS, precisa lembrar que terá de se conformar com o ganho anual de 3% ao ano mais a variaçãoda TR.Éa piorrentabilidade oferecida no mercado. Perde até para a poupança,que pagar6%ao ano mais TR.

Pelos números preliminaresda Associação Nacional dos Bancosde Investimento, os novatos da Bolsaresistiram aobatismo de fogo.

Patrimônio – Os fundos Petrobrás temumpatrimôniototalde R$2,2bilhões.Em julho,foramsacadosR$17 milhões.Seo pânico tivesse tomado conta dessaturma certamente os saquesteriam sido muito mais fortes.

Os analistas sãoquase unânimes emdizer que o preço dospapéis daPetrobrás estámuito subvalorizado. Em umrelatório publicado recentemente, a

Com os fundos Vale, cujo patrimônio total chega a R$ 1,3 bilhão, observou-se omesmo fenômeno.Mesmocomtodo onervosismo do mercado,os saques emjulho totalizaramR$1 milhão.

Leandro Loyola, do site onnews.com.br

Principais mercados da Europa registram

perdas ao final do dia

As bolsas devalores da Europa fecharam a quarta-feira em baixa, depois que um rali protagonizado por papéis de tecnologia no início da sessão perdeu força.

NaAlemanha, asencomendas àindústria manufatureira caíram3,2% em junho, enquanto o número de desempregados, ajustadosazonalmente, cresceu 8 mil em julho.EmFrankfurt,a bolsa local caiu2,89%, paraencerrar aos 3.465 pontos.

Londres– Em Londres, o índiceFT-100 tevequedade 0,89%. As ações do Royal Bank of Scotland caíram 5,7%, liderando as baixas no setor bancário, em meio a preocupaçõesde que o Santander Central Hispano poderia vender sua participação de 8%. As da siderúrgica Corus avançaram 3,35%.

Segundo o estrategista MarkTinker,do Commerzbank, os investidoresque seguem os fundamentos estão se mantendo "delado", enquanto outros aproveitam os preçosbaixos de ações que haviamcaído muitorecentemente para comprar.

Para ele, os próximos eventos-chaves para o mercado de ações serão areunião do FederalReserve, nodia13,e o vencimento do prazo para que grandes empresas dos EUA certifiquem seus informesde resultados financeiros,nodia seguinte.Esses dois eventos deverão removeralgumas das incertezas que vêm afetando os mercados, disse Tinker. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de de0,43%. Operadoresdisseramque asações dos setores de mídia, serviços públicos e comércio varejista cederamterrenodevido à realização de lucros.

A BolsadeMadrifechou em quedade1,25%. Analistasdisseram queomercado maisuma vez foitorturado pelavolatilidadeebaixo volume. De acordocom operadores, diante da falta de notícias domésticas edo período de férias de verão, os pontos de referência ao mercado serão o índice de produtividade dotrabalhador americano, esperado para amanhã.(Agências)

Bom humor predomina e mercado antecipa acordo

A expectativa positivaem relação à conclusão rápida do acordo do Brasilcom o Fundo MonetárioInternacional, FMI, conteveo nervosismo no mercado financeiro ontem.Dólar eriscocaíram e bolsa e títulos da dívida externa subiram.

O dólar comercial teve o segundo dia seguido de baixa. A moeda americana encerrou osnegócios cotadaa R$3,01 paracompra eaR$ 3,02para venda, comdesvalorização de 3,05% em relação ao fe-

chamento de terça-feira. Ansiedade – "O mercado aguarda com ansiedade o acordodetransição como FMI. Estima-se que pode envolverentreUS$ 10bilhõese US$ 20 bilhões, com redução do piso das reservas cambiais emtorno deUS$5bilhões", disse oanalista MárioPaiva, da corretora Liquidez, no início da tarde. Segundoele,a continuidadeda melhorado mercado brasileiro depende do volumede recursos do acordo. No início da noite foi

Projeções de juros recuam

A sensação de que o acordo com o FMI poderia ser anunciado ainda ontem beneficioutambém omercado de juros. Os juros futuros registraram quedassubstanciais na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, acompanhando a quedado dólar. O juro do contrato do DI de setembro fechou a 18,40%, ante 18,75% de terça-feira. A apostamajoritária entre os analistas era de que o volu-

me de recursos do novo pacote do FMI somasse algo entre US$ 15 bilhões e US$ 25 bilhões.Os rumores mais otimistas falavam em US$ 35 bilhões. Este total seria dividido em: algum dinheironovo (até US$ 5 bilhões); outra parte advinda da redução do piso das reservas líquidas; e umaterceira resultantede adiamento de desembolso de amortizações, peloBrasil, de 2003 para 2004. (AE)

confirmadoum volume de crédito da ordem de R$ 30 bilhões para o País. Risco em queda – A taxa de risco doBrasil calculadapelo banco americano JP Morgan voltou a operarabaixode 2.000 pontos. No horário do fechamento dosnegócios no Brasil,a taxa de riscoestava em 1.903pontos-base,com queda de10,2%.Os CBonds, principais títulos da dívidaexterna brasileira,tinham alta de 5,13% às 18 horas, cotadosa 58,87%do valor de face. Com a melhorada taxa de risco e dos mercados de câmbio,juros etítulosda dívida externa, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, subiu pelo segundopregão consecutivo.

Bovespa – Abolsa paulista fechoucomvalorização de 1,17%, Ibovespa em 9.869 pontos e volume financeiro de R$ 571,1 milhões. Com este resultado, passa a acumular alta de 1% no mês e queda de 27,3% no ano. As altas das bolsasde valoresnosEstados

Unidos nofimdosnegócios beneficiou a Bovespa. O índice Dow Jones subiu 2,15% e o Nasdaqfechoucom altade 1,59%.

Telemar – Na Bovespa, maisumavez obomdesempenho das ações preferenciais da Telemar garantiu a valorização do Ibovespa. Os papéis tiveram alta de 2,01%, com17,9% do volume total de negócios.

Asaçõesde bancostambémtiveram fortes altase contribuíram para os ganhos do Ibovespa.Bradesco PN subiu 3,52% e Itaubanco PN, 5,83%.

As maiores altas do Ibovespa foram Inepar PN (6,2%) e Acesita PN (6,1%) e as maiores baixas, Aracruz PNB (-5,8%) e Gerdau PN (-3%).

Rejane Aguiar

Som pesado nos carros é uma paixão

Equipamentos sofisticados e incrementados fazem parte do arsenal usado pelos homens apenas por hobby ou para competir

Por hobbyou paraparticipar de campeonatos, muita gente coloca um som"envenenado" no carro. Entendase por "envenenado" potente, com muitaaparelhagem, entre CD player, altofalantes, módulos eoutros acessórios. A procura só não é maior por doismotivos: financeiro,já que muitos componentes são importados eaaltadodólar elevou ainda mais os preços e por medo de assalto. Mas este último afugenta menos os "sonsmaníacos" porque, segundo os comerciantes do ramo, o medo é driblado com insufilm (aquela película que dificulta a visão dointerior do carro) e alarmes.

Passa o tempo, mas o gosto por som incrementado no carro continua o mesmo. Os con-

sumidores deaparelhagem de som situam-se na faixaetária dos 25 aos 29 anos, diz Marcelo Portela, da divisão automotiva da importadoraOriente Trade. Por que?Porque abaixo dessa idade, poucos têm dinheiro para bancar ainstalaçãode equipamento pesado. Eduardo Seigi Nishida, da área demarketingdaPioneer, diz que omercado brasileirotem grande potencial.

Portela considera que o mercado se divideem dois grupos. O primeiro formado por aqueles que desejam o som como companhia enquanto dirigem. Esses, gastam pouco, comprando apenaso básicoe trocando-o quando troca de carro.O segundosegmentoé formadopelos fanáticosque enchem o carro de equipa-

mentos e os trocam a cada seis meses. Após a estabilização da economia, este foi o mercado que mais cresceu. Tudode novo – O jovem corretor de seguros Caio Pretes, 24 anos, é um exemplo da paixão por som. Ele gastou em torno de R$ 5 mil para equipar seu Corsa e 15 dias depois capotoucom ocarro. Houve perda total. Ele pretendegastar um pouco menos, mas vai recolocarsom potente num novo Corsa. Há quem gaste até mais do que o valordopróprio carro, diz Ricardo Furlan, da Hoffer Sound & Film. Segundo ele, a maior partedos equipamentos é colocadanos carros populares, com custos que variam de R$ 5 mil a R$ 30 mil. Anselmo Conceição, 21

Competição apenas pela fama

Potência, segurança, seria tediosoenumerar as categorias existentes em campeonatos de som automotivo, já que elas chegam a 30 modalidades. MarceloPortela, da Oriente Trade, diz quehoje esses concursos são verdadeiras Fórmulas-1, pois fabricantese comerciantes também participam, diretamente ou patrocinando competidores.Mas agrandemaioria participa mesmopelos"15 minutos de fama", pois o vencedorganha apenastroféu, diz Luís Rogério Weissmann,

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presidente da Usacdo Brasil (United StatesAutosound Competition).

Luiz HenriqueMeda, da MTM Brasil, empresa que promove campeonatos, registra de 80 a 100 competidores em suas provas. Revela, ainda, que50% delessão lojistasoufabricantese orestante, clientes. Weissmann explica que para quem trabalhano segmento,a participação rende dividendos como propagandapara alojaenegociação com fabricantes.

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Colecionando troféus –Aos41anos deidade,Pedro Tavares acumula mais de 500 troféus ganhosem campeonatos de som automotivo. Participando desde 1996, ele que trabalha na área (possui uma loja de instalação de som automotivo,em Marília, interiorde SãoPaulo), temum Corsasó para competições. No dia-a-dia,eleouvesom básico, nada incrementado, em outroCorsa. Noprimeiro, investiuR$25 milpara equipá-lo;nosegundo, apenas R$ 1 mil. (BA)

anos, proprietário de um Gol, gastouR$2mil para equipar seu carro. Apenas por hobby, porquecurte ouvir som alto no carro. Tem medo de assalto, sim, por isso recorreuaoinsufilme ao alarme, masnão deixou de

colocara aparelhagemque queria. Não fez isso antes por falta de dinheiro. E, afinal, o queseusahojeno carro?

Quemequipamesmo vai de CD player. Rádioe toca-fitas só quem fica no som básico.

Antônio Alves Pereira, da

Ravel Centro Automotivo, dizque 99% daclientela de sua loja optapelo CD player. Os preços variam de R$ 440 a R$900. Comacessórios, o custo pode chegar a R$ 6 mil. Alexandre Taíra, da Sofisticar Sons e Acessórios, revela que as mulheres raramente colocam som potente no carro. São os homens que usam o som como forma de chamar a atenção das pessoas. Alex SandoBaran,proprietário da Power Bass Sound, confirma as mesmas tendências em sua loja. Embora não haja legislação específica sobreo somautomotivo,ele éregido pelalei dosilêncio, devendoser respeitados os horários noturnos.

Beth Andalaft

Inovação tecnológica constante

Aindústriadesom automotivo e as lojas importadoras colocam no mercado brasileiroprodutos paraosmais variadosbolsose gostos. Há do som básico, com simples rádio etoca-fitas,simeles aindaresistem aotempo,aos mais modernos CDs players, DVD player ouMP3. Tudo é umaquestão dedisponibilidade financeira. A Pioneer do Brasil, que chegou ao País no ano 2000, prefere trabalhar com osmais simples,para se firmar no mercado, diz Eduardo Seigi Nishida.

Migliano 1110 lj:

Sãotrêsmodelos de CD player, com preços variando deR$500 aR$ 600, quetocam um discono painel. Nishida detalha que o consumo no Brasil émaior em relação a outros países da América Latina, aproximando-se aodepaíses de Primeiro Mundo. Os carros populares saem de fábrica sem qualquer equipamento desom. Osdemais, que trazem acessórios, incluem CD player. Na Oriente Trade, que trabalha com marcasimportadas, como Eclipse, Oritron, Crossfi-

re e Neptune, os preços variam de R$ 450 a R$ 4.500. Alta tecnologia – Estão chegandoaomercado neste mês os novosmodelos da linhaSony, comdiversasinovações. O CD player MEX5DI exibe imagens gravadas em cartãomemory stick.A pessoa tambémpode gravar suas próprias imagens ou exibir a capa do CD que está ouvindo. Esse modelo reproduz arquivos gravados em MP3. O modelo MEX-1HD tem capacidade para armazenar 165 horas de música. (BA)

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Campanha contra a reforma tributária

A Secretaria daReceita Federal divulgou um estudo cuja oportunidade é notável. Às v ésperas da votação, na Câmara dos Deputados, daextinção dacumulatividade da cobrançadoPIS edaCofins, os técnicos da Receitaconcluem,aoanalisar oefeito dessastaxas sobreoconsumo, que elas são mais justas do que o IPI e o ICMS. Impostos indiretos– A carga tributáriaque pesasobre os ombros dos brasileiros (empresas e pessoas físicas), hoje,já ultrapassaos 35%do PIB. Semelhanteà daInglaterra, Canadá e Espanha, países muito maisricos. Há um agravante a mais.Os impos-

tos brasileiros sãoindiretos, ficam escondidos no preço dasmercadorias. Obrasileiro, ao ir às compras, não sabe quanto vale a mercadoria e quanto de seu dinheiro é recolhido pelas empresas ao governo.

Importância na arrecadação – Pior: aarrecadaçãode tributos cumulativos,em especial do PIS e da Cofins, tem ganho importância na receita tributária total. Em 15 anos, sua participação na arrecadação aumentou 73%, enquanto aimportância relativa do IPI eICMS, somados,aumentou em apenas 32% É natural, portanto,que o governo não esteja muito dis-

posto a abrir mão dos tais impostos cumulativos que oneramo produto brasileiroe tornam o País menos competitivo nomercadointernacional, mas abastacem o Tesouro, queanda precisando de caixa.

Bem, os técnicos da Receita fazemumasérie deensaios para afirmar que"a incidência do PIS/Cofins apresenta característica de um tributo proporcional em relaçãoao consumo, comleve progressividade nas últimas faixas de renda". Ou seja, onera mais osmais ricose, portanto,sua cobrançaé maisjusta doque a do ICMS e a do IPI. Reforma mais ampla –

Conclusãodostécnicos: "A discussão decumulatividade versus não-cumulatividade vai mais longe doque a mera extinção do PIS/Cofins. Atinge, também, além dos regimesdoSimples edoLucro Presumido,atéoISS, que tambémé cumulativo.Nesse sentido, "meias-reformas" podem até minimizar, mas não resolvem oproblema. "É preciso orientar o debate e não permitir que soluções parciais acabem por compromentero funcionamentodo sistema", dizem.Agora resta observar as votações da reforma tributária no Congresso.

Eliana G. Simonetti

Novo site ajuda empresas a contratar deficientes

Empresas que empregam mais de 100 funcionários e que vêmencontrando dificuldade para preencher parte de suas vagas com portadores de deficiência,uma determinação legal,podemcontar com o auxílio do site que acaba deser criado pelo Grupo Catho. A Lei7.853/89, regulamentada pelo decreto 3.298/99, obrigaas empresas a contratarem deficientes. As vagas que devemser reserva-

E

das para esse público variam deacordo como númerode funcionários. Podem chegar a5%do totaldeempregados se aempresapossui mais de mil funcionários.

O site da Catho (www3.catho.com.br/sites/ppd/) possui um serviço de busca para facilitara contratação. Para ter acesso aos currículos cadastrados, basta ao empresário especificar o perfil do profissional desejado. As empre-

Planejamento de Economia Tributária RUA DR. EUCLIDES DA CUNHA Nº 110 - BRÁS -SP BARREIRO

Assessoria Contábil

Análise Tributária

Recursos Humanos

Prossegue investigação sobre Eduardo Jorge

sas podem aindafazer anúncios gratuitos sobre as vagas existentes e reservadaspara deficientes.O sitetraz ainda informações sobre a legislação e como asempresasdevem proceder antesda contratação, alémde artigos escritospor especialistassobre osprincipais tipos de deficiência.

explicações. Elas tiveram que assinar um termode compromisso, que estipula um prazo para o cumprimento das regras. Segundo procuradora Adélia Augusto Dominguesasempresasjáestão no caminho da conscientização. "Pelo menos 80% das empresas que acompanheiestão na fase de contratação",diz. Ela compara a lei com aquela que obriga o uso do cinto de segurança nosveículos. "Ninguém queria usar mas todos acabaram se acostumando. ", diz.

A 5ª TurmadoTribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul), determinou o prosseguimento de inquérito instauradopela PolíciaFederal, a pedido do Ministério Público Federal, para apurar eventual envolvimento de Eduardo Jorge CaldasPereira no desvio derecursosdestinados à construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. Contra habeas corpus – A decisão deu-se em recurso interpostopelo MinistérioPúblico Federal contra "habeas corpus" concedido pelo Juízo da 1ªVara Criminal deSão Paulo que considerou o MPF incompetente para realizar investigações eque asprovas apresentadaseram inconsistentesporqueeram originadas de notícias veiculadas em jornais e revistas.

Considerou ainda que o investigado estariasujeitoa coerçãoe constrangimento pela forma como vinham sendo conduzidos os trabalhos. O Juízo determinou aindaqueo nomedeEduardoJorgefosseexcluído dos registros do distribuidor judicial nos quais figurava como "réu".

Para a desembargadora relatora, Suzana Camargo, a decisãodo Juízoda 1ªVara merece ser reformada. Segundo ela, apesar do MPF ser competentepara realizarinvestigações, o inquérito foi instaurado e presidido pela Polícia Federal. Suzana Camargo conclui determinando o"normal prosseguimento do inquérito policial"edasinvestigações sobre Eduardo Jorge Caldas Pereira. (TRF3)

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Ação Voluntária

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Dificuldades – A lei não estabelece multa para as empresas que não cumprem as regras para o preenchimento devagas. Mas o Ministério PúblicodoTrabalho estáde olho naquelas queainda não se adaptaram. Neste ano, por exemplo, 50grandes empresas foramchamadasnaProcuradoria Regional do Trabalho da 2a Região para dar

O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “O papel da mulher na sociedade”, com a Deputada Federal Zulaiê Cobra Ribeiro, no próximo dia 19 de agosto, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.

Norma Burti

Diretora-Superintendente Adesão: meias soquetes (para homens, mulheres e crianças, preferencialmente brancas) Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405

livros

Desquite,Divórcio eAnulação do Casamento

Autor: Josué Rios

Editora: Globo; 106 páginas O livro compõea Série Cidadania Écurto, rápido,claro.Efala detemas pouco comuns. Explica o que é abandonodelar,o quedevefazer quem já está abandonadodefato, osrequisitospara anularo casamento. Neste último ítem, uma dica: "Fique atento! Paraa Justiça, o casamento é uma relação exclusivamente pessoal e, por isso, o marido tem a obrigação de ser apto para o sexo com a sua mulher. E o fato de ele se realizar sexualmente fora do casamento não o dispensa desse dever". Então, o casamento pode ser anulado sob o argumento de falha nesta obrigação. O direito à posse e guarda dos filhos cabe ao cônjuge inocente.

Osnovosconceitosdo novoDireito Internacional- cidadania,democracia e direitos humanos

Organizadora: Danielle Annoni

Polêmica – Alguns advogadosespecializados na área trabalhistareclamam dasdificuldades para encontrar deficientes que preencham os requisitosprofissionais exigidos pelas empresas. O caso é mais complicado quando se trata de companhias maiores. Aquelas com mais de mil empregados,devem contratar 5%, ouseja, 500 deficientes. Para estas, o site pode ser de grande valia.

IBGE – Segundo oúltimo censo do IBGE, 24 milhões de brasileiros são portadores de algum tipo de deficiência. Quase ametade delesapresenta problemas visuais. Cerca de 6milhões são portadores de deficiência física e quatro milhões apresentam problemas auditivos. Os deficientes mentaissomam 2 milhões.

Editora: América Jurídica;497páginas A autora, professora do curso de pós-graduação dafaculdade deDireito da Universidade Federalde SantaCatarina, éumareuniãode textos de estudiosos que, de alguma forma,estão percebendoosefeitos da globalização econômica e cultural no dia-a-dia das trocas comerciais, dos contratos,dos tratados, do trabalho eda educação. Algumas qualidades dacompilação: o leitor pode escolher otema de seu interesse. Outra: nem todos os que escrevem são advogados. Há pontosdevista sociológicos,porexemplo,emalgunscapítulos. Ealinguagem é fluente na maior parte dos artigos.

STJ suspende bloqueio de bens de empresa

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) restabeleceu,em decisão unânime, aliminar concedida pelo presidente Nilson Navesdurante orecesso forense em favor da indústria Ítalo LanfrediS/A Indústrias Mecânicas, dacidade de MonteAlto(SP). Comadecisão,fica suspenso o bloqueiode 50% dosdepósitos das suas contas bancárias e 30% dos créditos a receber de seus clientes até o julgamento do recurso especial. O bloqueio dosvalores foi determinado apedido daM. Pereira Advogados Associados para garantir o pagamentodeuma multadocontrato deprestações deserviçosad-

vocatícios firmados entre as duas empresas. Para justificaro pedido, a Ítalo Lanfredi argumentou que o bloqueio estaria dificultandoo pagamentode seus compromissos – salários de cerca de 800 empregados, impostose fornecedores.Na cautelar, a indústria destacou queo levantamento do dinheiroestaria garantidopela cauçãopor elaoferecidapor meio deimóveis desua propriedade. O ministro Ari Pargendler acolheu o pedido da empresa erestabeleceua liminarantesconcedida pelo presidente Nilson Naves em favor da Ítalo Lanfredi, independentemente deoferecimento de caução. (STJ)

Eleição - Vença a sua - as boas técnicas do marketing político Au tore s: Marco Iten eSérgio Kobayashi Editora: Ateliê Editorial, 228 páginas Os dois jornalistas, com experiência em assessoria a candidatos a cargos eletivos, produziram um manual para quem quer ser eleito, com dicas como a organização de umcalendário de atividades e a necessidade de criação de umbanco dedados.Éum textointeressante, porém, para os não-políticos, os eleitores, aqueles que são envolvidos pela propagandaeleitoral. O livro permite que se aprenda como essa gente trabalha. "Registramos fenômenos políticosepartidários,resultados eleitoraisquedescrevema necessidade do candidato estar atento às experiências recentes", dizem os autores. E contam rapidamente as histórias de Lula, Collor, Tancredo Neves

O baú de casa agora é objeto de feira

O Mercado de Pulgas reproduz na Chácara Santo Antônio o costume europeu de trocar e vender peças pessoais usadas

Sabe aquelavitrolaque já tocou muitos LPs do ABBA, aquele jogo de louças da época da vovó ou a coleção de revistas emquadrinhosda década de 80 que vocêtanto queria e as lojas não vendem mais? Todos esses objetos podem estar bem ao lado da sua casa,no armáriodovizinho.

Como chegaraté eles?Um clube de São Paulo, chamado Transatlântico, criou uma feira para queos paulistas abram guarda-roupas e baús e se desfaçamde objetos pessoais que não querem mais.

A sétimaedição doMercado de Pulgas, como é chamada amostra, vai ocorrer no domingo de18 deagosto, na Chácara Santo Antônio, zona Sul, uma das regiões mais nobres da capital paulista. O objetivo dos organizadores é implantarno Brasil um costume que jáé popular na A lemanha. "Queremos acabar com o preconceito em relaçãoao usado. Na Europa, esse tipo detroca é comum", diz a organizadora do Mercado de Pulgas,Irene Zietemann.Os germânicos pro-

movem pelomenos umafeira acada semanapara trocar ou comercializar as suas bugigangas domésticas. Pessoas – Diferente das exposições convencionais, no Mercado de Pulgas não são as empresas que negociam, mas asprópriaspessoasfísicas. É preciso, porém, reservar e alugar espaço para comercializar durante a mostra.

Opreçoficaentre R$40e R$ 80, dependendo do tamanhodamesautilizada. Para esta edição, porém, todos os espaçosjáforam vendidos. Mas jáé possívelreservar lugar na oitava feira que ocorre

durante o mês de setembro. Os artigos oferecidos vão desde roupas,brinquedose os quadros até mobílias, coleções de revistas,jóias, bijuterias, utilidades domésticas, relógios, livros e porcelanas. O gerente geral do Club Transatlântico,o alemão Heiko Obermüller,que desde pequenofrequentavao Flomarkt, como são chamadas as feiras de mercado de pulgas na Alemanha, diz que aprendeu a conservar melhor suas coisasdepoisdedescobrir que elas poderiam ter um valordevenda outrocamais tarde. Foi Obermüller, aliás,

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quem trouxe a idéiade promover o Mercado de Pulgas no Club Transatlântico. Alta sociedade – De acordo com os organizadores, a moda de passar adiante peças de acervopessoaljáinvadiu até mesmo as rodas da alta sociedade. Há famílias tradicionais,porexemplo, que vão até a feira parase desfazer de objetos de algumfamiliar falecido. "Também há casos em que osfilhos saemde casa,o casal semuda parauma residência menore precisavender os objetos", conta Irene. O maiordiferencial acaba sendoo preçodaspeças,já que a maioria dos expositores não vão à feira com fins lucrativos. "São pessoas que ven-

dem seus objetos para arrecadar algum dinheiro ou para se livrarde algo que está ocupando espaçoem casa", explica Obermüller. Na última feira era possível encontrar relógiosalemães por R$ 15, mesa japonesa com banqueta ealmofadas por R$150 e LPspor apenas R$ 1. Para o dia 18 há previsão de que peças como máquinas fotográficas, vitrolas,porcelanas francesas,lustres, jóias, LPs, brinquedos, livros e roupas estejam entre as mercadorias de venda.

O Mercado de Pulgas ocorre mensalmente e deve ter entre65 e70expositores neste mês. A feira já virou referênciana ChácaraSantoAntô-

nio.Nas primeirasexposições, os participantes se limitavam a 30. "A feira é também uma integraçãocultural pois as pessoas contam um pouco da suahistóriaatravésdos objetosque colocam àvenda",resume aorganizadora Irene. Amostra ocorreentre 10h e 18h. O local é coberto.

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7º Mercado de Pulgas
Data: 18 de agosto (domingo)
Local: Club Transatlântico, na rua José Guerra, 130, na Chácara Santo Antônio, na cidade de São Paulo
Informações: (11)5181 8600
Entrada: gratuita ser viço
Até bonecas foram comercializadas na última
do Mercado de Pulgas

Burti toma posse na Fundação Zerbini

Presidente da Facesp e da Associação Comercial de São Paulo, agora conselheiro da Fundação, defende ação de voluntariado

"É preciso estimular toda a forma desolidariedade, de v oluntariado, de participação associativapara darnov as perspectivas para asociedade brasileira", disse ontem Alencar Burti, presidente da Federação das A ssociaçõesComerciais do EstadodeSão Paulo(Facesp) e Associação Comercial deSão Paulo(ACSP) ao tomarposse comomembro doConselho Consultivoda Fundação Zerbini.

Para Burti, a Fundação e o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor) devem ser olhados com orgulho pelos paulistas, comoum modelode gestão epesquisas a ser imitado em todas as áreas, não apenas na medicina. "O trabalho da Fundação Zerbini e do InCor representam um grande salto na área de atendimento médico epesquisa deponta paraa medicina brasileira", destacou.

dentedoConselho da Mulher Empresária (CME), foram empossadoso vice-presidente da Associação, Renato Abucham, Miguel Ignatios, Nildo Masini e Delfim Netto. Empresários como Eugênio Staub (Gradiente), Hermann Wever (Siemens), omédicoAdib Jatene e o presidente da AssembléiaLegislativade São Paulo, Walter Feldman (PSDB), também estavam na nova lista de conselheiros.

Cinquenta novos conselheiros foram empossados ontem. A maioria deles é de empresários

Entre os cercade 50 novos conselheiros empossados ontem,na suamaioriaempresários, muitos deles pertencentes aos quadros diretiv os daAssociaçãoComercial. Além de dona Norma Burti, diretora-superinten-

Participação – Alencar Burti observou que apresença de vários nomes da Associação Comercialentre os novos conselheirosda Fundação Zerbini mostra aamplitude ea enorme participação social da entidade, na luta por uma vida melhor, mais justapara os brasileiros. "Essaparticipação reafirma a importe participação da Associação na vida deste País, sobretudo,nos momentodifíceisda vida nacional", disse. José AntônioRamirez, presidente doConselho Diretor do InCor, destacou a personalidadecriativa, tenaze avisão de futuro do médico EuryclidesZerbini. Paraele,o InCor,queé

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO

Fernando

ACSP

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E 12 de agosto -17 horas

apoiado pela Fundação Zerbini, "é hoje um exemplo nacional de centrode excelência naassistência médica e pesquisa, que fortalecem a Faculdade de Medicina da USP." Lembrou quepelo menos três mil pesquisadores vieram buscar conhecimento em 2001, no InCor, que resultou,entre outras coisas, em mais de 100 teses de pós-graduação ou doutoramento na área de doenças complexas.

Sérgio Almeida de Oliveira, professor-diretor científicodo InCor, destacouaim-

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portância daFundação Zerbini na sua parceria com o InCor ea responsabilidadeque

cabea cadaumdos novos conselheiros, "para ajudar no avançodesse trabalho de

atendimentoe pesquisa."

Mário Gorla, presidente da Fundação há apenas 120 dias, disse queencontrou grandes problemas ealegriasnoseu novo trabalho, que representa um importante desafio para sua carreira.

WalterFeldman, presidente da Assembléia LegislativadeSão Paulo,fezum relatosobre as importantes contribuições da Fundação edo InCorpara amedicina pública eprivadado Brasil. "Além de resultar num avançado centro de pesquisa, tem colaborado muito na área do atendimento ao público."Ele reconheceuque apenascom recursospúblicos esem o apoio do setor privado da Fundação, "o InCor não seria um instituição do porte que é hoje."

Rodrigues

InCor fez 250 mil consultas em 2001

A Fundação Zerbini e o InCorsão instituiçõesquehoje não podem ser vistas separadamente, pois é com o apoio financeiroe degestão daprimeira,que osegundo pode prestaruma assistência médicade padrãointernacional naáreade cardiologia àpopulação, de todo o Brasil e de vários países do mundo que

chegam a São Paulo todos os dias. A receita do InCor para 2001 foida ordemde R$152 milhões. Em 2001 oInCor fez250 mil consultas, 11 mil internações e 4,1 mil cirurgias. Desse total, 78% foram atendendo pacientesdo SistemaÚnico de Saúde (SUS) , 20% pacientes de convênios, seguros e

planos desaúde e 2%de pacientesparticulares. Em setembro de 2003 oInCor completará 25 anosde existência. E no dia 26 de maio do ano que vem,completará 35 anos que o cirurgião EuryclidesZerbini fez oprimeiro transplante de coração no Brasil, osegundo nomundo. (SLR)

Instituto Jurídico realiza reunião para aprovação de regulamento

O Instituto Jurídico da Associação Comercial de São Paulo promoveu uma reunião comadvogados representantes de associações comerciaise câmarasdedirigentes lojistas de várias cidades do País. O objetivo do encontro foi a aprovação de um novoregulamento operacional da RededeInformações e Proteção ao Crédito, a RIPC. Agora todas as entidades terão um procedimento padrão de trabalho, que vaidesde a utilizaçãodo sistemade bancode dados até o atendimento ao consumidor.

Segundo Carlos Celso Orcesi, superintendente do Instituto Jurídico da Associação, apadronização dosprocedimentos técnicos vai beneficiar diretamente os consumidores.O documentodetalha todo o procedimento que deveserrealizado antes deincluir um registrono Serviço Central deProteção ao Crédito, o SCPC, por exemplo. As empresas poderão arcar com responsabilidades civis pela inclusãoindevida dere-

gistros no cadastro de inadimplentes.Todas asentidadesquefazemparteda rede terão um departamento específicopara fornecer informações e auxiliar o consumidor a regularizar sua situação cadastral.

Restrições –O grupo tambémtratou dequestõescomo algumas restrições do Procon, Assembléias Legislativas eMinistério Público que várias cidades estão implantando para restringir a inclusãode consumidores inadimplentes em bancos de dados.

Na opinião do advogado

Alexandre Lima,da Câmara de Dirigentes Lojistasdo Rio deJaneiro (CDL-RJ),oprincipalperigo dessasrestrições é que elas podem provocar um efeito inverso e inibir a concessão de crédito. Paraque asempresasnão corramriscos, elaspoderão implantar critérios próprios de abertura de crédito. "Com a intenção de proteger,esses órgãos estão provocandouma reação contrária, queé a inadimplência eo riscodo empresário", disse Lima.

Dora Carvalho

Sergio Leopoldo
Alencar Burti assina livro de posse durante solenidade realizada ontem no anfiteatro do InCor, do Hospital das Clínicas
Clóvis Ferreira/Digna Imagem
Encontro aconteceu ontem na sede da Associação Comercial de São Paulo
Luciana Sampaio/N-Imagens

Interessante artigo de Fernando Rodrigues, publicado na Folha de S. Paulo sob o título "Faltade Capitalismo",chama aatenção para o fato de que nãoexiste na atual eleição paraPresidência da República um candidato "capazde defender abertamente o capitalismo" e que "há uma mensagem no fatode ninguémse apresentar abertamente como defensor do livre mercado,das regras claras decomp etição". Eessamensagem, segundo o autor, é a deque, "para o bem ou para o mal, fal-

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Choque de capitalismo

ta capitalismoao Brasil. E vai continuar faltando, nãoimporta quem vençaa eleição de outubro".

Essa mensagem é extremamente preocupante porquerevela que os empresários não souberam,até agora, mostrarparaa sociedade a importância da economiade mercado e da atividadeempresarial para o desenvolvimento. Seessa importância fosse reconhecida, os candidatos, seguramente, estariam procurando apresentar propostas para o fortalecimento da economia de mer-

cadoe espíritoempresarial, como fez Mário Covas naeleiçãode 1989, pregando um " choque de capitalismo" como caminho para oPaís superar seus problemas.

O queseassiste,no entanto, sãoasafirmações dos candidatos deque"vou criarmilhões de empregos, vou construir milhões de casas, vou aumentar as exportações esubstituirimportações" ou outras promessas do gênero, como se bastasse o voluntarismo pessoal para resolver os problemas nacionais. Como afirmaFernan-

do Rodrigues, nenhum delesafirma queo principalobjetivo de seugoverno "équealguém,interessado em abrir umnegócio, seja um carrinhode cachorro quenteou uma fábrica de aviões, terá rapidamente uma licençapara trabalhar, baixos impostos para pagar egarantia de que as leis serão cumpridas".

Oestímulo aoempreendedorismo, que transforma espírito empresarial latentena maioriados cidadãos eminiciativas econômicas, éque conduz um país ao desenvolvi-

Campanhas políticas

Desde que acompanhoas campanhas políticas, vale dizer, desde as candidaturas Dutrae Brigadeiro, ouço as promessas, os compromissosque se supõe serem assumidospara serem honrados no exercício dosmandatos. Não há candidato que não faça afirmações, sobretudo, como gostamalguns de afirmar, ninguém vai conferir, notadamente por faltarem meios para tanto, e não funcionar umafirma especialmente organizada para esse trabalho.

No debatede domingonão faltaramaspromessas,as lembranças de atos que teriam sido praticados no interesse do povo,até coma citaçãode cifras que seria difícil conferir na hora do debate,e depoisnão interessa,senão paraalgum birrento caçador de mentiras.Mas, os candidatos falaram o que quiseram, embora, como acentuei emcomentário anterior, civilizadamente, dentrodo código de boasmaneiras, graças, principalmente,à elegânciada apresentadora Márcia Peltier. É oque estáfaltando aos debates.Algumestudiosode ciênciapolítica e de eleições passa-

das, a partir de Dutra até agora, tendo Jânio Quadros pelo meio,como um exemplo,com os quadros diantedo público, bem visíveis, para que, a cada afirmação de obra, ouiniciativa tomada,os gráficosconfirmaremou mostrarem que o candidato esta faltando com a verdade, eufemismode mentira. Seria pedagógico e poria oeleitor diante deuma provade queseu candidatoouos candidatos nãofalam serio.

Odebate, deque aTV Bandeirantesteve a idéiaem temposremotos, são para esse fim, para informaro eleitor. Programas ninguém guarda na cabeça, mesmo porque os candidatos seescusamdefalar deles, de seus objetivos e de suas razõespara disputara eleição,notadamentepara oprimeiro cargo doEstado. Mas,o debate deve ser completo ecabe àmoderadora, no casoMárciaPeltier, mostrar os bastidores das candidaturas, para que o eleitor bemse oriente quando for votar. É o que penso.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Importância do voto

Teminício amanhã, sexta-feira,no Palácio9 de Julho (auditório Franco Montoro) o ciclo de Seminários promovidos peloInstituto Brasileiro de Desenvolvimento da Cidadania (Instituto da Cidadania) sobre "A Importância do voto", destinado aos alunos dasescolas públicas e particulares doensino médio de São Paulo e que estarão iniciando sua participação como cidadãos pelo exercício do voto.

Informação

Durante nove semanas, ao longo dos meses de agosto e setembro, iniciando-se nesta sextafeiraedepois acada segunda-feira, cerca de 260 alunos estarãorecebendo informaçõesdentro do programa do Seminário,a respeitodavida política do país, a democracia, representação popular, partidospolíticos, sistema de governo e poder,além deoutras considerações úteis para entenderem o seu papel a respectiva importância do votopara avida do país ecada um deseus habitantes.

Par ticipantes

Os seminários serão ministrados por professores da USP, PUC, FGV eFAAP, todosvoluntários, comosãoas atividadesdo Institutoda Cidadaniae sãorealizados com o apoio do Instituto do Legislativo Paulista,órgão daAssembléia Legislativa, Secretariada Educaçãodo Estado, dasescolas par-

mento. A liberdade de iniciativa necessita:liberdade para empreender, burocracia mínima, juros "civilizados",sistema tributário simples, semelhante aos das nações com as quais transacionamos, com tributação moderada. Emsuma,um "ambiente institucional" queestimule oespírito empreendedor e ofereça igualdade de condições para enfrentar a competição externa. O governo nãoprecisa criar empregos. Precisa oferecer educação, incentivar apesquisa, propiciar infra-estru-

tura, garantir segurança e defender a concorrência, impedindo a ação de monopólios, oligopólios ecartéi s que possam distorcer o funcionamento do mercado. Caberá ao setor privado, atravé s da iniciativa de milhares de indivíduos, mobilizar os recursos nacionais para gerar riquezasecriar empregos e oportunidades de ocupação para a população. Para issoé fundamentala valorização e o reconhecimento do papel do empresariado como agente do desenvolvimento do País.

ticulares doensino médioe RádioEldorado

AM. As escolas publicas eparticulares participantes inscreveram-se previamente. Oauditório, para as 9 semanas de seminários, já está com lotação esgotada pelos estudantes.

Aber tura

Opresidenteda Assembléia, deputado WalterFeldman,o secretário daEducação, Gabriel Chalita, o presidente do Instituto da Cidadania (este colunista) e representantes das empresas apoiadoras farão a abertura.Em seguidacomeçarão asaulas comparticipação, inclusive, noprograma, de representantesdos institutos dospartidos políticos.

Embrião

Entendo que se trata do embrião da futura Escola de Política e Cidadania que o Instituto e o Poder Legislativo do Estado trabalham para estruturar, visando melhorar aqualificação dos postulantes acargos eletivos e de liderança social e empresarial. Neste caso,maisde 2milnovos eleitores estarão escolhendo seuvotodeforma mais consciente.

Suprapar tidário

Todas as iniciativas são suprapartidárias e voltadas para o foco educativo que embasa as iniciativas do Instituto da Cidadania. A TV Assembléia estará transmitindo os eventos quereceberão coberturada RádioEldorado.

P. S . Paulo Saab
João de Scantimburgo

Brasil fecha acordo de US$ 30 bi com o FMI

Programa prevê liberação de 80% dos recursos em 2003, o que exigirá o apoio dos candidatos à Presidência da República

OBrasil fechouontemum novo acordocomoFundo Monetário Internacional, peloqual poderácontarcom US$ 30 bilhões em dinheiro novo e mais a liberaçãode US$ 10 bilhões das reservas internacionaisdo Banco Central.Oprograma, de15 meses,prevê desembolso stand by, ou seja, o dinheiro

Posição

fica noFMI e o Brasil pode sacar quando quiser. Ogoverno terá de manter umsuperávit primário de3,75% do Produto Interno Brutoem2003, 2004e 2005.O limitemínimopara as reservas internacionais do BC, de US$ 15 bilhões , foi reduzidopara US$5 bilhões, liberando US$ 10 bilhões pa-

da Facesp-ACSP

Candidatos não fazem a defesa da livre iniciativa

Nenhum candidato à Presidência da Repúblicafala abertamente em defesa da livre iniciativa. O que se assiste sãoafirmações dotipo"vou criar milhões de empregos,vou construir milhões de casas, vou aumentar as exportações" ou outras promessas dogênero, como sebastasseo voluntarismo pessoalpara resolverospro-

No ano, vendas de carros importados têm queda de 38%

Asimportadoras deveículos enfrentam um momento difícil, agravado com a disparadado dóla ream anutençãodaaltaalíquota de IPI. Em julho , as vendas registraram retração de 2,65% , compadas a junho. No acumulado do ano, deacordo com os dadosda Abeiva,entidade que representa o segmento, a queda é de 38,5%. Página 18

blemas nacionais. Enão se fala em estímulo ao empreendedorismo,que levaum país aodesenvolvimento.A liberdadede iniciativanecessita de liberdade para empreender, burocracia mínima, juros"civilizados" esistematributário simples,como o das nações com as quais transacionamos, com tributação moderada. Página 2

Paulinho se diz surpreso com jogo pesado da campanha

Apósterficadolivre das acusações sobresupostasirregularidades na Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, candidatoa vicede CiroGomes,disseestar surpreso como jogopesado da campanha. "Eu nãosabia que eraassim, não. Penseique iríamos discutir propostas sobreos principais problemas do país", declarou. Página 3

Colômbia: 17 mortos em

explosões na posse de Uribe

Apesar doforte esquema de segurançamontado para a posse de Alvaro Uribe como novopresidenteda Colômbia, pelomenos 17 pessoasmorrerame20 ficaram feridasontem em Bogotá.

Unique faz sucesso como grife de jóias para homens

AUnique resolveudesbravaro universomasculinode j óias. Criada há um ano, a grife já tem 60 pontos e pretendechegara90atéo fim do ano. Entre os planos estão lojas com marcaprópriae a v enda deacessórioscomo óculos e cintos. Página 16

Quer falar com

Aparentemente, as explosões foram causadas por granadas de morteiros. Uribe, que promete ser linha-dura contraa guerrilha, já foialvo de 15 atentadosdurantesua trajetória política. Página 4

Paulistanos vêem na Filosofia uma receita contra o stress

Profissionais de diversos setores encontraram na discussão das idéias de Sócrates ou Platãomotivo para encontros após o expediente. Em São Pauloexistem diversasiniciativas nestaárea, casodoCaféFilosófico da Livraria Cultura. Página 13

raintervenções nomercado. Aliberação dasreservasdeve derrubar acotação dodólar, avaliam analistas, para os quais amoeda,que fechou ontememR$ 3,02,devecair para R$ 2,80 a R$ 2,90. Como80% dosrecursos serão liberados no anoque vem, aaprovaçãodo pacote estácondicionada ao apoio

dos principais candidatos à Presidência e pode encontrar resistência."No momento está em cursoumprocesso de consultas a esserespeito", diziamasnotas distribuídas peloMinistérioda Fazenda e pelo FMI ontem à noite. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo,avalia queo acor-

Petrobrás descobre reservas na Argentina

A Petrobrásanunciouontem a descoberta de reservas degáse petróleonaArgentina. As reservas, que foram encontradas naBacia de Neuquén,na regiãosul dopaís, ainda precisam ser testadas antes de serem declaradas comercializáveis. Trata-se da primeira descoberta feita pela estatal brasileira no país vizinho.De acordo com nota da Petrobrás,o primeiropoçodetectou umpotencial

de produção de 240 mil metros cúbicos de gás natural e 82 metros cúbicos de condensado, um petróleo leve. Em sua nota, aestatal diz que a descoberta é importante "para tornar a Petrobrás uma empresa integradana indústria petrolífera argentina". Hoje, aempresa produz apenas 10 milbarris de óleo equivalente pordianaquele país, emparceria comoutras cinco empresas. Página 16

Sobrinha resgata obra de Tarsila do Amaral

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Tarsilinha do Amaral: dedicação às pesquisas sobre a vida de Tarsila

Tarsilinhado Amaral já nasceu comum nomeimportante. A tia, Tarsila do Amaral, foi uma das maiores pintorasbrasileiras. Hoje, Tarsilinhadivide o tempo entreasaulasde equitação, que dá na Hípica Paulista,e oresgate da obrada tia. Hátrêsanos, escreve a biografia de Tarsila, quedeveser lançada em setembro. No início do ano, Tarsilinha inaugurou a Casa de Tarsila, em Rafar, no Interior. Página 12

do éaté melhor do que o mercado esperava. "O acordo é bom eseria ótimo seos candidatos entendessemque esse é um compromisso que deve seraceitocomo uma saídaparao Brasil acurto prazo",disse.O presidente da Associação Comercial entende que caberádepois aonovogoverno buscar es-

tratégias que tirem o País da dependênciade capital estrangeiro.Ele entendeainda que o acordo demonstra a confiança do FMIna economia brasileiraesignifica "umimportante reforço de caixa para oBC,oquedeve acalmaro mercadocambial e diminuir as incertezas até o final do ano". Página 9

Dólar cai e bolsa sobe, antecipando a medida

Osmercados financeiros, já antecipandoo anúnciodo acordo do governo com o FMI ainda ontem, mostraram bom humor. O dólar comercial caiu 3,05%, cotado aR$ 3,02para venda,enquanto a Bovespateve elevação de1,17%.Osindicadores externos seguiram no mesmo ritmo: orisco Brasil recuou para umnível abaixo dos 2.000pontos eo C-Bond teve alta de 5,13%. Página 11

Bancos já começaram a antecipar o 13º salário

Osbancosjá iniciaram o movimento deoferecer linhas decréditoparaantecipação do 13º salário. O Banco doBrasilsaiu nafrente,com uma carteira de R$150milhões destinados aos clientes. Estaéuma boaalternativa para quem precisaquitar dívidas e fugir dos altos juros cobrados no mercado. Ocusto paraanteciparo

13º salário no banco é de 3,4%ao mês, menosdametadeda taxa mensal do cheque especial (8%)e inferior ao juro doempréstimopessoal (5%).Outrasinstituições financeiras jáanunciaram que entrarãona disputa por esse mercado, como é ocasodo Santander-Banespa, Caixa Econômica Federal e Bradesco. Página 10

Seade inicia censo de empresas em São Paulo

A FundaçãoSeade começou nestemês asegunda edição de umlevantamento que pretende avaliar as transformações ocorridas na última década nas empresas do estadode São Paulo.Serão pesquisadas 43mil firmas,entre indústrias, unidades de serviços, comércio e instituições financeiras. Osresultados

a

deverãosairem seismeses.A pesquisa vai levantar aspectos produtivos, tecnológicos, comerciais, patrimoniais e de dinâmica regional das empresas.Oestudoobteve investimentos de R$ 9 milhões, partealocada pelogovernoe outra por patrocinadores, como aAssociaçãoComercial de São Paulo. Página 18

Para o chanceler alemão, ataque americano ao Iraque é equívoco Página 4

Tarifas dos Correios terão reajuste médio de 10% a partir de hoje Página 19

Ação na Justiça contra empresas de energia emperra acordo elétrico Página 19

a

Seade faz "censo" de empresas em SP

Fundação vai pesquisar 43 mil firmas, incluindo comércio, serviços e bancos. Os resultados serão divulgados em seis meses. Em aproximadamenteseis meses, oestado deSão Paulo terá uma radiografia completa das transformações ocorridas na última década nas empresaspaulistas. Começou ontem asegunda ediçãoda Pesquisa da Atividade Econômica Paulista - 2001, realizada pela Fundação Seade. Serão pesquisadas 43 mil empresas (cerca de 20 mil apenas no município deSão Paulo), totalquevai chegara80 mil incluindo as filiais, num universode1 milhãodeempreendimentos. Serão ouvidas todas as empresasdoestado commais de30empregados. As demais serão pesquisadas por amostragem.

A novidade nesta segunda edição em relação à primeira é a inclusão do setor deserviços.Noano passado,dosnov os investimentos feitos no estado – estimados em US$ 23 bilhões –, os aportes feitos ao

setor de serviços suplantaram os doindustrial, destacouo diretor adjunto de Produção de Dados do Seade, Luiz Henrique Proença Soares. Os questionáriosvão ser respondidos por 17 mil indústrias, 9,7 mil estabelecimentoscomerciais,2,8 mil empresas de construção civil, 12,1 empresasdeserviçose 1,4 instituições financeiras. A mostra vai abranger74 setores deatividade distribuídas por16 regiõesadministrativasdo estadoetrês regiões metropolitanas(Grande SP, Campinas e Baixada).

Investimento – O aumento do tamanho da amostra e a inclusão do setor de serviços ampliaramo investimento no estudo, que saltou de R$ 5 milhões no estudo de 96 para R$ 9milhões em2002. Esses recursosforam alocadosentrediversos órgãosdogovernodo estadoe governofede-

ral. Há o apoio de diversas federaçõesde empresas,entre elas a AssociaçãoComercial de SãoPauloea Federação das dasAssociaçõesComerciais do Estado, Facesp. Mais de mil pesquisadores, distribuídospor 21 escritóriosregionais e88técnicos, 22com nível demestrado e doutorado, estarão envolvidos no levantamento.

O estudo vai possibilitar mostrar a economiado estado de São Paulo, que é a quarta em ordemde importância naAmérica Latina,superada apenaspelopróprio Brasil, México eArgentina,emsua complexibilidadee multifacetamento,diz Soares. Vale ressaltar que o estado responde por 50%da produção industrial brasileira.

A pesquisa pretende apresentar em detalhesa reestruturação daeconomia paulista, considerandoos aspectos

produtivo, tecnológico, comercial, patrimonial e a dinâmica regional. As empresas vão responder questõescomo os investimentosefetuados em 99 e 2001 e os programados para entre 2002 e2004. A intro-

dução de produtos comnovas tecnologiastambém será umitem tratado.Ainovação é um indicador do grau de competitividade dasempresas, diz o diretor do Seade. Alémdisso, serácomposto um painelde ondevem are-

ceita das empresas e a contribuição das exportações no faturamento.Isso podeajudar a definir as políticas em relaçãoaos mercadoscomoAlca e Mercosul.

Em 96, 23 mil firmas participaram

Aprimeiraediçãoda pesquisa da Fundação Seade, que apresentou os dados relativos aouniversodas empresas paulistas em 96, trouxe informaçõesrelevantes. Segundo o estudo, que pesquisou 23 mil empreendimentos, as empresas de varejocom apenasuma lojaempregavam 78%dopessoal ocupado.

O comércio varejistarespondia por 72% do pessoal ocupado no setor, o atacado por15% eo segmentoauto-

Venda de carro importado cai

A disparada do dólar e a manutenção da alíquotade 35% do Imposto de Importação sóagravaramos problemas das importadoras brasileiras de veículos. Com pouca margem para administrar maisprejuízos, algumasempresas suspenderam pedidos e estão negociando comas matrizes o preçoFOB (antes do embarque), paranão inviabilizara atividade.Emjulho, em relaçãoa junho, as empresas iliadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) registraram queda de 2,65% nas vendas. Em junho frente ao mesmomêsde 2001,porém, houve crescimento de 24,5%, motivado porpromoções. A alta,porém,não reverteu as perdas acumuladas pelo setor. No acumulado deste ano,

a baixa chega a 38,5%. As importaçõesdecarros representam 9,1% do mercado de automóveis,e a Abeiva responde por 0,97% desse total, porcentual quechegou a 5% em 1997.

O presidentedaentidade, André Müller Carioba, disse que as vendasde importados estão cada vezmais concentradas nos segmentosdeluxo, alto luxo, além dos veículos de uso off-road e vans, aos quais aindústria nacionalsó agora começou a dar mais atenção.Issoexplicao aumentodevendas daKiaMotors, de 24% em junho, frente aomêsanterior. "Julho foi salvo salvo pelo desempenho da Kia", declarou Carioba. Os principais veículos comercializados pelaempresa sãoa van Besta e o jipe Sportage. IPI – Cariobadestacou

que, nos próximos meses, o setor deverá ser prejudicado pelaredução doImpostosobreProdutos Industrializados (IPI). Isso porque o carro nacional fica com vantagem comparativa de preço.

A desvalorizaçãodoreal frente ao dólar levou a Abeiva a solicitardo governono fim dejulhoa imediataredução da alíquota de importação, hoje em 35% para 20%. "Corremos o risco de um colapso na cadeia de distribuição de carros de importação", disse.

A KiaMotors enxugouseu quadro de funcionários, de 178para130 colaboradores. ASsangyong, quelançourecentemente o utilitário-esportivo Rexto, foimais radical: suspendeua importação e orecebimentode pedidos na matriz. "Estamos com as vendas temporariamente

38,5%

canceladas e quando chegarem os novos lotes, os preços poderão sofrer um acréscimo de10%", lamentou José AméricoHuertas, diretorde marketing da empresa.

Ranking – A Kia Motors foi a marcaque maisimportou no ranking daAbeiva dejulho, com 748 unidades, seguida pela BMW, com 91 unidades e pela Suzuki, com 39 veículos. A Kia Besta foi o modelo mais vendido, 430 unidades; a KiaSportage teve 224 unidades comercializadas e a Kia Bongo, 47 unidades. Osmodelos KiaBesta, Kia Bongo, Kia Sportage e BMWSérie 3 são líderesnos segmentos de vans,caminhões leves,utilitários esportivos compactos e automóveis de luxo, respectivamente.

motivo por 11%. De um total de 350 milempresas comerciais, apenas86 mil utilizavam computadores.

Asempresas com maisde 500 empregadosconcentravam60%do parquedecomputadores paulistasem 96. Entre as empresas industriais paulistas, 8,2% exportavam partede suaproduçãoe areceita equivalia a aproximadamente a 10% da receita total das empresas.

Retorno –A primeiraedição da pesquisa exigiu um ano detrabalho decampoe maisseis mesespara compilação.Na ocasião,a Fundação Seade trabalhou com sete escritórios regionais. Segundo a coordenadora técnica do estudo,Maria de Fátima Araújo,70% dasempresasresponderam à pesquisa. Neste ano, a expectativa é de um retorno de 80% Sigilo – Ostécnicos do Sedae garantem que o sigilo dos dados estatísticos,que agora também podem ser enviados por Internet. (TM)

Marcas entregaram um Porsche e 91 BMWs no mês

Apesarda crise, asimportadoras de veículos conseguiramalgumas façanhasno mês passado:vender automóveis dos segmentos esportivo esuper luxo,do qualfazem parte modeloscomo Jaguar, BMW, Ferrari, Maserati e Porsche. Em julho foram comercializados: um Ferrari 360 F1 Modena Spider, que custa a bagateladeR$ 1,278milhão,um Maserati Spyder, de R$ 672 mil,um PorscheBoxsterS, que nãodeixa aconcessionária por menos de R$ 335 mil. A

BMW, dentreas marcas,foi a que se saiumelhor. A estratégiafoi nacionalizar os preços dos carros para o Real. Com isso, a marca entregou 91 carros, sendo que 45 deles do utilitário-esportivo X5 Sport4x4. Seupreçomínimo: R$247 mil. A Jaguar vendeu 22 carros em julho, dos quais 14 do modelo X-Type (R$ 159 mil) e oito do S-Type (R$ 215 mil). Uma dasjustificativaspode ser a de que os compradores dessestipos decarros são indiferentesaosboatos eà desvalorização do real. (RR)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

090150000012002OC0003915/8/2002SANTO ANDREEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

080336000012002OC0000115/8/2002SAO JOAO DA BOA VISTAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180308000012002OC0004515/8/2002SAO JOSE DO RIO PRETOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

130136000012002OC000129/8/2002AR ACATUBA-SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

130136000012002OC000119/8/2002AR ACATUBA-SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

130136000012002OC000099/8/2002AR ACATUBA-SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

hs. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro de "Presença dos Acionistas". Convocação: "Dispensada a publicação de Editais, conforme o disposto no § 4º do art. 124 da Lei nº 6.404, de 15.12.1976". Composição da Mesa: Presidente – Aziz Rahal Neto; Secretário – José Roberto Gava. Deliberações: Aprovado por unanimidade o Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2001, dispensada a publicação do balanço, conforme o disposto no Art. 294 da Lei nº 6404, de 15.12.1976, abstendo-se de votar os legalmente impedidos. Encerramento: Nada mais havendo a tratar foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, no livro próprio, a qual, tendo sido lida e aprovada, vai por todos os presentes assinada.São Paulo, 30.04.2002.Ass.: Aziz Rahal Neto - Presidente da Mesa; José Roberto Gava – Secretário. Acionistas: Aziz Rahal Neto; José Roberto Gava. "A presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio." Ass.:Ass.: Aziz Rahal Neto – Presidente da Mesa; José Roberto Gava –Secretário.Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob nº 157.409/02-8 em 30/07/2002. José Darkiman Trigo – Secretário Geral.

BTM PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A C.N.P.J./M.F. nº 61.359.154/0001-69 - NIRE nº 35300127111 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 28 DE JUNHO DE 2002.

Data, Hora e Local - Aos 28 de junho de 2002, às 11:30 horas, na sede social à Avenida Paulista nº 949 - 8º andar, sala 12 - São Paulo - SP. Aviso de Convocação - Deixaram de ser publicados tendo em vista a totalidade dos acionistas presentes. Livro de Presença - Assinaram o Livro de Presença, os acionistas representando a totalidade do Capital com direito a voto. Composição da Mesa - Presidente: Hiroyuki Kudo, Secretário: Hiroshi Harada. Ordem do Dia - a) Eleição de um Diretor Presidente; b) Eleição de um Diretor Executivo; c) Outros assuntos de interesse social. Deliberações: 1.- Aprovado por unanimidade de votos, com as abstenções dos legalmente impedidos, o remanejamento de cargo do Sr. Hiroyuki Kudo, japonês, casado, banqueiro, portador da cédula de identidade de estrangeiro RNE V210929-5, inscrito no CPF/MF sob o nº 215.440.178-39, residente e domiciliado nesta Capital à Alameda Lorena nº 320 ap. 102 - Jardim Paulista, que passará a exercer o cargo de Diretor Presidente em substituição ao Sr. Masato Miyachi que apresentou a sua renúncia em 24/06/2002. 2.- Aprovado por unanimidade de votos, com as abstenções dos legalmente impedidos, a eleição do Sr. Luciano de Castro Cerqueira, brasileiro, casado, bancário, portador da cédula de identidade RG. nº 5.611.236 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 593.116.908-30, residente e domiciliado em Campinas/SP, à Rua Henrique José Pereira, 402 - Jardim Chapadão, ao cargo de Diretor Executivo, em substituição ao Sr. Hiroyuki Kudo que passará a exercer as funções de Diretor Presidente. 3.- Em outros assuntos de interesse social, fica ratificada a renúncia apresentada pelo Sr. Masato Miyachi ao seu cargo de Diretor Presidente, em 24/06/2002. Encerramento - Tendo em conta que não havia outros assuntos

130136000012002OC000109/8/2002AR ACATUBA-SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080297000012002OC000139/8/2002BAU RUPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA 200153000012002OC000129/8/2002BAU RUPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA 090115000012002OC001389/8/2002BAURU - SPEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

180146000012002OC000579/8/2002BOTUC ATUOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180146000012002OC000559/8/2002BOTUC ATUSUPRIMENTO DE INFORMATICA 180146000012002OC000569/8/2002BOTUC ATUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 380119000012002OC000379/8/2002FRANCO DA ROCHAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090104000012002OC000599/8/2002FUNDES

PARA INFORMATICA

180316000012002OC000019/8/2002JACUPIR ANGAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090116000012002OC000649/8/2002MARILIAGENEROS ALIMENTICIOS

090175000012002OC001129/8/2002MOGI DAS CRUZESMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090126000012002OC001769/8/2002RIBEIRÃO PRETO/SPMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

090141000012002OC001559/8/2002S A N TO SGENEROS ALIMENTICIOS

080336000012002OC000029/8/2002SAO JOAO

Teresinha Matos

Dora Kramer

Uma casa de marimbondos

A controladora-geralda União, Anadyrde Mendonça Rodrigues, resolveu prosseguir nas investigações sobre irregularidades nos repasses de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Assim, atirando no que vê, Anadyr pode acabar acertando no que ainda não viu.

Elaconsiderouinsuficientepara encerrarocasodocumento do Ministério do Trabalho atestando que houve umerrodedigitaçãona listagemquemostraummesmo trabalhadorregistradoem 32cursosprofissionalizantes promovidos pela Força Sindical, com dinheiro do FAT. Levantamento recebido pela controladoria mostra que ainda falta esclarecer a razão pela qual metade dos 255 mil trabalhadores inscritos em cursos da Força no ano passado eram fantasmas.

Defato,o argumentodo"errode digitação"nãoisenta PauloPereira daSilva, ex-presidentedaForça, assimcomo não subtrai ao Ministério do Trabalho a obrigação de explicarporqueum repasse-nocaso,deR$ 38milhõesnão tem sua aplicação devidamente fiscalizada.

Alguns fatos nessa história merecem registro: assim que adenúnciafoidivulgada,há 10ou15dias,PauloPereira daSilvadeimediato alegouapossibilidadedeocorrência do tal erro de digitação. Seria este ou "armação política", o motivo da acusação.

Ora, seele já sabiado que setratava, por queficou dias expostoà suspeita,sendo necessáriaaintervenção doexministro do Trabalho Francisco Dornelles para que o Ministériodivulgasseexatamente aversão inicialaventada como hipótese?

Quando finalmente resolveu se manifestar sobre um erro, pelo visto, conhecido, o ministério disse que as empresas que a Força contratou para treinar os trabalhadores erraram no cadastramento. Registraram alguns deles com o mesmo número de CPF.

Apresenta-se essa justificativa como se fosse a coisa mais natural do mundo a existência de registros com vários nomes diferentes e um mesmo CPF. Ninguém desconfiou de nada, ninguém percebeu nada. Nem na Força Sindical, queterceirizouotrabalhonem oministério,que,naorigem, pagou por ele.

Francamente, na melhor das hipóteses reinava, na gestão do senhor Francisco Dornelles, umainequívocaleniência na distribuição e aplicação dos recursos, para que mais de 100 mil registros errados não fossem notados. Dinheiro, aliás, distribuído também para a CUT, a CGT e aSDS, cujascontabilidades, no quese refereà administração do FAT, sofrem tantas desconfianças quanto o caixa da Força Sindical.

E éexatamente por issoque hádois anos existena Câmarauma propostadecriação daCPIdoFAT, nuncalevada à frentepela possibilidade de atingira todos igualmente, governo e oposição.

Por essas e por outras, cumpre estreitar a atenção sobre a disposição de Anadyr de Mendonça de levar à frente essas investigações.

Caso haja um arrefecimento - o que não combina com o temperamento dela -, teremos uma boa pista a respeito da razão que mobilizou o ex-ministro Dornelles a organizar a operação salva-vidas de Paulo Pereira da Silva. Está tudo muito mal explicado nessa história. Inclusive a acusação do vice de Ciro de que o governo foi que "montou" asacusações. Sinceramente?Parece manobradiversionista.

FH esclarece

O presidente Fernando HenriqueCardoso envia mensagem a propósito da nota "erro de pessoa", publicada ontemaqui,arespeitodas versõesdequeeleestariaaborrecidopor nãoverseugoverno adequadamentedefendido por José Serra na campanha eleitoral. Escreve o presidente: "Gostariade esclarecer as observaçõesfeitassobre minhas reaçõesaodesempenhodo candidato José Serra.

Seu comentário coincide com afirmações que li em outros jornais,atribuídas a mim porsupostos interlocutores, segundo as quais eu teria comentado que não há defesa dogovernoporparte docandidato José Serra.Isso não procede.

A única observação que costumo fazer sobre a campanha é a de que ela não é, e não deve ser, plebiscitária - contra oua favordo governo. Consideroque seriaum equívocotentartransformara eleiçãopresidencialnessetipo de julgamento sobre o governo atual.

Além disso, para ganhar a confiança do povo brasileiro, cada candidato deve apresentar-se ao eleitorado como é e mostrar o que pensa. A identidade do candidato, sua personalidade, suas idéias e propostas para o País são os atributosfundamentais dequalquerpostulanteao cargode presidente da República.

E é o que, acredito, o candidato José Serra vem demonstrando." Louvávelo apreçopresidencial pelaveracidade dos fatos embora o mesmo não se possa dizer daqueles que se arvoram a condição de porta-vozes palacianos.

Paulinho se declara muito

surpreso com jogo pesado

Candidato avice nachapa encabeçada pelo ex-ministro Ciro Gomes (Frente Trabalhista), osindicalista Paulo PereiradaSilva, oPaulinho, disse ontem que ficou surpreso com o "jogo pesado" da campanha eleitoral. "Eu não sabia que era assim, não. É jogopesado. Penseiqueiríamosdiscutir propostassobre os principais problemas do País,épara issoquesoucandidato avice,nãoparaficar desmentindoas denúncias falsas contramim",disse Paulinho. Acusado de participarde irregularidadesna aplicação de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), durante suapresidênciana ForçaSindical,ele foiisentado dasacusaçõesna terça-feira, em nota oficial do Ministério do Trabalho. Paulinho aproveitou para criticar Serra edisse que o

candidato tucanodestruiu emseis meses tudoo que o presidente FernandoHenrique Cardosoconstruiu em oito anos. "Quem quer ser presidente nãopode detonar a base aliada. Mas é o jeito dele,né? OSerranãogostade povo, confunde melancia com abóbora, vaca com boi", disse Paulinho.

O candidatodisseainda que o "carimbo" de mentiroso queSerra está querendo colocar em Cironãovai pegar. "Mentiroso é o candidato oficial do governo, que diz ter resolvido o problema da saúde, maso que agentevêé o povo nas filas do SUS; disse que o ia ter remédio mais barato,maso aposentado não pode pagar. Quem fez remédio 45% mais barato para os aposentados foi a Força Sindical", acusou Paulinho, referindo-seaSerra, quefoimi-

nistro da Saúde. Paulinho afirmou que a estrutura da entidadenão está ligada ao movimento sindical e será usada na campanha deCiro."A Forçaéumaentidade civil, fora da estrutura sindical e quemdecide onde elaseráusada sãoosseusfiliados. Fora um ou outro sindicato, todos estão com Ciro", afirmou.

Gestão de Medeiros – Paulo Pereira da Silva negou que tenham ocorrido irregularidades no órgão sindical durante a gestão do deputado federal Luiz Antôniode Medeiros (PL),ex-presidente da entidade. Em entrevista aoJornaldaGlobo, naúltima segunda-feira, Ciro Gomes afastou a hipótese de envolvimento de Paulinho na acusação de desvios de recursos da Força e afirmou que sehouve algumairregu-

Serra lança programa e coloca o emprego como prioridade

Aretomada docrescimentoeconômica propostapelo candidato JoséSerra (PSDBPMDB) prevêageração de oito milhões de novos postos de trabalho. Mais de um terço dessas vagas serão geradas no campo,no setoragropecuário. No setor agropecuário seriam 2,9 milhões de vagas. O turismogeraria 854mil, a educação, 727 mil, a construção, 600 mil,e a saúde, 500 mil. Esses dadosfazem parte daproposta degovernode Serra,divulgada natardede ontem em São Paulo.

O projeto de crescimento econômico do PSDB tem como objetivo remover os quatro principais obstáculos para a retomadado crescimento. Esses pontos são: aprovação de uma reforma tributáriaque sejafocadano aumento da competitividade

dasempresas;melhoria da infra-estrutura do País; redução da taxa de juros a partir de uma redução da dependência externadoPaís;e melhores condições para financiamento de longo prazo.

Como já vinha defendendo, Serra quer uma reforma tributária que desonere as exportações, acabandocom impostos em cascatas na produção nacional, como PIS e Cofins. Oprogramaprevêa isenção de impostos para maquinário importado necessário à produção nacional.

Ciclo cumprido – Divididos emdez capítulos,o programa diz que o governo Fernando Henrique"cumpriu um ciclo", de consolidar a democracia e estabilizar a moeda, mas aponta a necessidade de implementação de políticas sociais e de modificações

também na área econômica. Segundo otexto, as necessidadesda populaçãosão "oportunidadesde trabalho, segurança e serviços sociais de boa qualidade", eleitos objetivos centrais do plano.

C re s ci m en to – Paraampliar a geração de novos postosdetrabalho,o programa de Serradizser preciso um crescimento de 4,5% em média ao entre 2003 e 2006, e estimular aagricultura,a indústria de construção e de turismo.Com essasmedidas,a previsão é de 8 milhões de novos postos, de 2003 a 2006. O programa prevê também investimento naqualificação dostrabalhadores, por meio do Planfor(Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador),que deveatingir"pelo menos 85% dos municípios do país". (AE)

Lula diz que ainda não chegou o momento de brigar com a Frente

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz InácioLulada Silva, disse ontem que ainda não está no momentodele brigarcomo candidatoda FrenteTrabalhista (PPS, PTB e PDT), Ciro Gomes, segundo colocado nas pesquisas de intenção devoto. Lulaafirmou que "se tiver de brigar com Ciro, vai brigar".

Opetista contouquerecebeu cópia –dosjornaisde Pernambuco e da Bahia, – da foto em que Ciro Gomes aparece beijando a mão do ex-senador Antônio Carlos Maga-

lhães (PFL-BA). Mas não a levouaodebate daTVBandeirantes, no último domingo, "para não ficar tentado a mostrá-la".Na ediçãode sábado dejornaisdoPaís,é ACM quem aparece beijando a mão de Ciro. Lula disse: "Dar a mão pode dar, o que não pode é beijar". E completou: "As únicas mãos que eu beijeiaté agoraforam daminha mulher e do Papa".

Foto –Lula negouque tenha criticado a aliança de Cirocom ACM."Eunão fiz uma crítica.Eu apenasconstateiuma fotoquenão fuieu

laridade,ela teriaocorrido na ocasião emque Medeiros presidiu a entidade. "Não teve nenhuma irregularidade na gestão do Medeiros, ele é meu amigo e eu o apoio para deputado", defendeu Paulinho.Segundo ele,a afirmação deCiro teriasido mal colocada. "Ele(Ciro) quis sereferira coisas que aconteceram láatrás", explicou,se referindo às denúncias feitas em 1994 por um exassessor de Medeiros, Vagner Cinccheto. Segundo Paulinho,as acusações deCinccheto ede outro ex-assessor de Medeiros,MarcosCara, não teriam fundamento. "Agora eles também estão falandodemim", dissePaulinho. "Estou há três anosna presidência da Força Sindical e,desde1994 nadiretoria, nunca teve nenhuma irregularidade". (AE)

Garotinho mantém a candidatura, garante Rosinha

A candidata aogoverno do Estado do Rio de Janeiro pela Coligação Rio Esperança, Rosinha Matheus (PSB), afirmou ontem que seu marido, Anthony Garotinho, candidatoà Presidência da República, não vaidesistirde sua candidatura. "Eu sou candidata ao governodoRio eGarotinhoà Presidência da República. Não vamos desistir",disse ela.

Segundo Rosinha, os comentários sobreumapossível desistênciadeGarotinho para concorrer ao governo do Rio fazemparte deum plano paradesestabilizar ambas as candidaturas.

Rosinha falou que o governoGarotinho, mesmopegando umagrande dívidado governo anterior, não deixou de pagar as obrigações. "Concluímosobrase deixamos outras emandamento, jápagas", declarou.(AE)

quem a tirei.Foi algum fotógrafoe foi publicada emvários jornais",disse, acrescentandoque "aliançapolíticaé plenamente possível, assim como o apoio, quando não há uma aliança formal, é sempre bem-vindo".

Lula esclareceu:"O queeu disse équeninguémprecisa beijar a mão de ninguém nessa altura do campeonato porque não estamos precisando disso".Luladisse queatroca deacusações entreoscandidatos Ciro Gomes e José Serra (PSDB) pode levá-lo a vencer no primeiro turno. (AE)

Acordo elétrico emperra em baixa renda

Precisa ser definida a posição das empresas frente os consumidores que têm direto de pagar tarifas menores de energia

O diretor-geral da Agência Nacional deEnergia Elétrica (Aneel), José Mário Abdo, dissequea homologação do acordo geral do setor elétrico seráfeitasomentedepois da decisãosobre arepresentação encaminhadaà Agência pelo deputado JoséCarlos Aleluia (PFL/BA).

O parlamentar,que foirelator da medida provisória do setor elétrico no Congresso, defendea idéiadequeas 32 distribuidoras de energia que,com baseem liminar conseguidanaJustiça, não estão aplicando osnovos critérios dedefinição docliente de baixa renda não têm direito aos benefícios do acordo. Sem a homologação, as em-

37% das

Uma pesquisa feitanosegundo trimestre deste ano pelaConfederação Nacionalda Indústria (CNI),com1.397 estabelecimentos do País, rev elou que37%dasgrandes empresas investiramem medidas permanentes para economizar energia,principalmente comaquisição deaparelhos e equipamentos com maior eficiência energética. Os dados foram apresentados ontempelo presidenteda CNI, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, durante a entrega do

AUTOMÓVEIS

presasnão podem receber a segunda parceladofinanciamento do BNDES para cobrir as perdas com o racionamentodeenergia, umavezqueos valores da recomposição tarifária de cada empresa serão determinados pela Aneel.

Segundo Abdo, a decisão sobre oassuntodeve sertomada antes do dia 31 de agosto, dataprevista nalei dosetor elétrico como prazo limite paraa homologação. Esta mesma lei fixou um consumo de 80 KW/h por mês para definir oconsumidor de baixa renda, que temdireito a uma tarifa mais barata de energia e está isentodo seguro-apagão e da taxa extra.

Prejuízos – Abdo disse que,

paralelamente à discussão do acordo geral do setor elétrico, o governo está buscando também uma solução para o problema dos prejuízos causados às distribuidorasde energia pelo aumento do número de consumidores considerados de baixa renda, que têm descontos nas tarifas.

SegundoAbdo, oito milhões deconsumidorespassaram a ter o benefício do “baixa renda” com a definição do novo critério. Ele disse que édesejável que sesolucione as duas pendências, porque isso atenderia às duas partes. “Atende aos oito milhões de consumidoresque gozarão do benefício deserem de baixarenda,como

também atende às distribuidoras”, afirmou.

Odiretor-geralda Aneel voltoua dizer que amelhor solução é a constituição de um fundo e que a Agência é contra um aumento de tarifas para cobriros prejuízos. “A idéia da Aneel édeque não deve ser via tarifa”.

Segundo Abdo, o problema afeta principalmente as distribuidoras das regiões Norte e Nordeste, que têm um número elevado de consumidores de baixa renda em suas áreas de atuação. A Cepisa, do Piauí, por exemplo, teria um impacto de 9% na sua receita.

Tarifa-fio –A Aneeltambém realizará,em 12 desetembro, audiência pública

empresas mantêm economia

PrêmioNacional deConservação e Uso Racional de Energia à Companhia Energética de MinasGerais (Cemig). O prêmio é promovido pelo Ministério de Minas e Energia. Ao mesmo tempo em que mostrou os ajustes feitos pela indústria, Ferreira cobrou firmezadas autoridadespara suprir as brechas legaisque afastaramos investimentos no setor.“Este aperfeiçoamento do ambiente institucional,com oobjetivo de afastar asincertezas epermi-

tir o ingresso permanente de recursos privados no setor de energia,deve ser prioridade daagenda nacional”,afirmou. O empresário considera a expansão da oferta necessária para suportar a retomadado crescimentoeconômico.Entreos obstáculosa seremafastados, Ferreiralistou as dificuldadespara a geraçãode eletricidadee acumulatividadetributária sobre o gás natural.

A pesquisa mostrouainda que 40% dasgrandes empre-

O governo acorda e a montadora aproveita

Com atraso, o governo acordou para o problema econômico e social que é gerado por uma indústria automobilística parada, e depois de uma disputa muito interessante de bastidor, onde o prestígio do mineiro Aécio Neves prevaleceu, saiu o acordo de redução do IPI, incluindo os carros populares, graças à influência da mineira Fiat. A redução, que foi representativa nos carros superiores a mil cilindradas até dois litros, traz uma esperança de retomada para este segmento. Nos populares, entretanto, a redução foi quase que simbólica e este fato propiciou às montadoras toma-

rem para si o ganho da redução sem repassar ao consumidor a vantagem. As explicações são muitas. A começar que os bônus comerciais praticados já adiantavam ao consumidor a vantagem, mas a verdade é que o ganho por enquanto está no bolso da montadora, no caso dos carros populares. Porém, devemos lembrar que o mercado é soberano e ditará a verdade através da venda que só aumentará se o consumidor reconhecer sua vantagem no momento da decisão da compra. O último fim de semana foi de pura especulação de preços, onde de um lado o consumidor pesquisava se

o preço havia realmente reduzido e de outro as montadoras e os concessionários tentavam convencê-los que a redução já estava sendo praticada. Se tomarmos o resultado das vendas, veremos que o consumidor não acreditou na história que lhe foi contada. Levará ainda um tempo para que os preços realmente reflitam a real redução, isto se as indústrias não ficarem com parte da redução no seu bolso. O mercado entende que dependerá da eliminação dos estoques com imposto já recolhido para que os preços traduzam de forma clara a redução de impostos.

sas e 36% das pequenas e médiasestão consumindo menos energia por cada unidade produzida, em comparação com o período anterior ao racionamento de energia. A indústria, segundo Moreira, consome 38% de toda a energia gasta noPaís, sendo 15% dosderivados de combustíveis e 43% da eletricidade. No caso daenergia elétrica,metade do consumo industrial é paraacionamento demotores e40% paraprocessos de aquecimento. (AE)

para a definiçãode uma metodologia de cálculoparaa "tarifa-fio".

Segundo aassessoriada agência, na proposta a ser apresentada,oreajuste da Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD),a nomenclatura oficialda "tarifafio, será atrelado ao aumento anual das tarifas defornecimento dasdistribuidoras.O objetivo é evitar que uma defasagementreos reajustes provoque distorções de sinais para os consumidores.

A definição da "tarifa-fio" é considerada essencialpelas empresas dosetor elétrico,já que determinará o retorno financeiro da atividade de distribuição de energia no novo

Tarifas dos

modelo do setor elétrico.

O novo modelo estabeleceu uma cisão daárea de distribuição, na forma como era concebida no modelo estatal, coma criaçãodaárea decomercialização e com a limitação da atividade de distribuiçãoao transporte deenergia debaixa tensão na malhade fios pertencentes às distribuidorase aorebaixamento da tensão da eletricidade que vem das geradoras.

O novo modelo do setor estabelecetambém queaatividade dedistribuição, assim como a transmissão de energia,será regulada, reservando-se a competiçãopor preços às comercializadoras e geradoras de energia. (AE)

Correios

terão reajuste de 10,3%

As tarifas dos Correios serão reajustadasem10,3%em média a partir de hoje. De acordo como Ministériodas Comunicações, opreçoda carta não comercialpassa de R$ 0,40 para R$ 0,45. A carta comercial passa de R$ 0,55 para R$ 0,60, já incluídos Cofins ePasep. Oserviço demalotes terá um aumento médio de 0,9% e os serviços telegráficos serão corrigidos em9,6%. O preço da cartasocial (enviada

de pessoa física para pessoa físicae comenvelopemanuscrito) permanece em R$ 0,01. O ministério informou que, nos mercados de livre concorrência, osCorreios aumentarão em 6,2%o vale-postal e em 10,7% impressos e porte pago. Segundo o ministério, a alta é inferior à variação do IGP-M medida desde oúltimo reajuste, em julho de 2001, que foi de 11,61%. A tarifa internacional fica igual. (AE)

Senado italiano ajuda a Fiat

Como já havíamos adiantado anteriormente, a força política italiana finalmente aparece para dar uma enorme ajuda ao processo de reestruturação do principal grupo privado italiano: a Fiat. A nova lei, conhecida como Omnibus, inclui apoio financeiro ao setor automotivo, perdão à evasão fiscal e suspende impostos sobre carros compactos que reduzam seus índices de poluição. A ajuda vem sob medida e vai de encontro ao interesse

político de manter o controle da empresa nas mãos dos italianos. Este passo fecha o pacote de medidas que vêm sendo colocado em prática nos últimos meses. Os bancos já fizeram seu papel, alongando a dívida e ficando com a opção de ações em caso de não pagamento. A montadora vem cortando seus custos sistematicamente e agora o governo dá a pincelada final no quadro do ajuste. Mesmo diante deste cenário mais positivo a junção com a Gene-

ral Motors continua a todo vapor, uma vez que várias atividades hoje já funcionam em parceria. Para os norte-americanos é importante que a situação não se deteriore, mas também não pode melhorar muito de forma a custar-lhes mais caro. No Brasil, o diálogo entre as duas montadoras vem se ampliando a cada dia, não só no âmbito operativo, mas principalmente na troca constante de informações. O objetivo comum é atacar a VW.

Seis Sigmas, empresa enxuta ou ambos?

As principais indústrias norte-americanas, européias e japonesas discutem a nova era, tentando conciliar a qualidade necessária representada pelos seis sigmas com a necessidade de manter a estrutura absolutamente enxuta, sem gorduras ou excessos. Às vezes, a missão é conflitante, pois a qualidade exige o comportamento próximo da perfeição eisto custa muito caro. A intelectualidade do mundo da administração fala agora de nove sigmas in-

corporando três novos conceitos aos seis sigmas antigos: a volta aos conceitos básicos (“back to the basic”); a tecnologia a serviço da economia e não como instrumento e o desejo de manter o foco no resultado.

NovoFiesta ajuda os números da Ford

O novo Fiesta vem confirmando sua representatividade no faturamento da Ford. O veículo já representa 30% das vendas e possui espera para entrega. Este modelo teve uma boa aceitação no mercado interno e vem também sendo foco de volume importante de exportações para a montadora norteamericana. Mesmo assim, a atitude conservadora de corte de custos continua. As montadoras optaram de forma generalizada por reduzir os volumes produzidos.

Presidente da VW deixa o Brasil

Herbert Demel, atual presidente da VW Brasil deixará o cargo em troca de uma posição na montadora austríaca Magna Seyer, que produz modelos sob encomenda da BMW e da Daimler-Chrysler. As mudanças de cadeiras da empresa alemã fazem parte do plano ousado de retomada de mercado. A recente mudança de IPI vem no momento certo ajudar onovo modelo Polo que é favorecido com amaior redução de preço entre todas as faixas.

Os importados sofrem com o dólar disparado

O mercado de importados vem sofrendo com as oscilações do dólar e a Abeiva, associação que o representa, já entrou com solicitação junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pleiteando a imediata redução da alíquota de importação dos atuais 35% para 20%.O mercado de importados já encolheu consideravelmente nos últimos anos, mas ainda representa uma rede de 205 concessionários, com 10 mil empregos diretos.

Carros da GM pedirão socorro em 2004

A partir de 2004, os novos modelos da GM nos Estados Unidos e Canadá receberão um sistema computadorizado capaz de ligar para o serviço de socorro em caso de acidentes, informando sua localização. O sistema foi desenvolvido por uma subsidiaria da própria GM, a Onstar, que atua nas áreas de segurança e de serviços. Através desta novidade, o a avaliação do tamanho do impacto e a comunicação com os acidentados estarão também disponíveis.

O yen tem apresentado cotações baixas em relação ao dólar, isto é, a moeda japonesa também vem se enfraquecendo diante não só da moeda norte-americana como da européia. Este efeito, por outro lado, tem significado um aumento substantivo nas exportações japonesas principalmente para os Estados Unidos.

A Nissan iniciou nos Estados Unidos um trabalho na Internet de procura de clientes com perfil de renda de vinte e oito mil dólares para compra de seus produtos. É a

primeira vez que a indústria automobilística utiliza a Internet como trabalho próativo e dirigido com foco em produto epreço. Mais uma inovação surge no mercado.

Valdner Papa

Brasil e FMI fazem acordo de US$ 30 bi

O programa será de 15 meses e prevê a liberação de 80% dos recursos em 2003. Meta de superávit é mantida e reservas caem.

OBrasil fechouontemum novo acordocomoFundo Monetário Internacional (FMI), que prevê um socorro deUS$30 bilhõesaoPaís.O programa será de 15 meses com desembolso stand by, ou seja, o dinheiro ficará no FMI e o Brasil poderá sacá-lo quando quiser. Segundo o ministério,o acertoestá em processo de consulta aos candidatos à presidência.De acordo com oFundo,80% dos US$ 30 bilhões estão previstos para serem sacados em 2003 (veja texto abaixo). O acordo serásubmetido à direção do FMI em setembro.

A meta do superavit primário foi mantida em 3,75% do ProdutoInterno Bruto(PIB)pa-

ra o próximo ano, "para ser revisada acada trimestre", segundo nota do diretor-gerente doFMI,Horst Köhler, distribuída ontem. Mas o acordo estabelece umpiso menor paraas reservasinternacionaisque devem ser mantidaspeloPaís.O mínimo, fixado em US$ 15 bilhões no programa anterior do Brasil com o Fundo, foi reduzido para US$5 bilhões –menos ainda doqueosUS$10 bilhões esperados. Com o acerto, amplia-se em mais US$ 10 bilhões a margem do governo para intervir no câmbio. "Ao reduziras vulnerabilidadese incertezas,onovo programadoFMI proporciona uma ponte para o novo

Acerto é o terceiro feito nos mandatos de FHC

O programade ajuda financeira acertado ontem com oFMI éo terceirofeito duranteo governoFernando Henrique Cardoso.

O primeiro acordo foi fechado em novembro de 1998, logo depoisdo agravamento da crise russa.Esse socorro disponibilizouumtotal de US$ 41,5 bilhões para o governobrasileiro. Dessemontante,US$18 bilhõeseram recursos dopróprioFMI. Outros US$ 9 bilhões,do Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O acerto previa também um volume de US$ 14,5 bilhões da cooperação de vários países da União Européia,EstadosUnidos, Japão e Canadá.

O acordo estabelecia metas de ajuste fiscal até o final de 2001. Foram definidos objetivos desuperávits primários (receitas menos despesas sem incluirdespesas comjuros)a cada trimestree todasforam cumpridas. A cada revisão do acordo,feita pelamissãotécnicadoFMI, oPaístinhadireito a um novo saque dos recursos disponibilizados. O Brasilnãochegou asacarto-

dos os recursos a que tinha direitoneste acordo. Apesar disso, em setembrode 2001, quandooPaís sepreparava para encerrar o programa com o FMI, as turbulências do mercado internacional e a crise da Argentina forçaram o governo aassinarumnovo acordo com o Fundo. Essenovo acertocolocouà disposiçãodopaís US$ 15,650 bilhões e cancelou o crédito restante do acordo de 1998. Já em setembro de 2001, oBrasil sacouUS$ 4,7 bilhões da nova linha como formade reforçarasreservas internacionais eacalmar os investidores.

Em abrildesteano,o governo brasileiro chegou a pagar US$ 4,2 bilhões ao FMI, praticamente quitandoo saque de setembro de 2001. No entanto,com o aumento da volatilidade do mercado, agravamento da criseargentina, desaceleração da economia mundial eproximidade das eleições presidenciais brasileiras, o Paísteve de recorrer novamenteao Fundo em junho e sacar cerca de US$ 10 bilhõesdoacordo de setembro último. (Agências)

Mercado espera mais

crédito para comércio

Comonovo acordocomo FMI, oBanco Centraldeverá aumentar suaatuaçãono mercado para suprira demanda porlinhas decrédito de comércio. Aexpectativa do mercado é que o BC oferte algo entre US$ 3bilhõese US$5bilhões para resolver um dos principais motivos da alta da cotação da moeda estrangeira nas últimas semanas: a escassez de recursos paraqueempresas exportadoras e importadoras brasileiras possam rolar as suas dívidas. Esses recursos usados pela

governo que começa em 2003,eapóia acontinuação de uma estratégia de políticas queirãosustentar a estabilidade macroeconômicae trazer o crescimento econômico doBrasil maispróximopara o seu potencial de médio prazo; preserva a inflação baixa e a sustentabilidade externa, e dá sustentaçãoaosesforços para aumentar o emprego e melhorar as condições sociais dos brasileiros", afirmou Köhler.

Segundo o executivo, o Brasil"está numatendênciasólida de longo prazo de políticas sólidas,que merecemfortemente oapoio dacomunidade internacional". Köhler afirmouaindaqueo debate

democrático no Brasil é bemvindo. "E o Fundo está pronto para apoiar qualquer governo comprometido com políticas econômicas saudáveis".

AnotadoFundodiz também que, durante a última semana, "ocorreram discussões intensasem Washington"entre a missão brasileira, emmissão à capital norte-americana, e os técnicos e a gerência do FMI. Um acordofoi atingido, prossegueo comunicado,sobreum programaquepode serapresentado à diretoria executiva do FMI paraaprovação no início de setembro. EUA e Fiesp – ODepartamento doTesourodosEstados Unidos divulgou nota sobreo acordoentre oBrasil eo

FMI. O texto diz apenas que "o Brasiltem políticaseconômicascorretas emandamento, para mantera estabilidadede modo que a economia possa continuar a crescer. OsEUA estão prontos a apoiar o Brasil, à medida que o país continua a implementaressas políticas. Estamos contentescom o anúncio de hoje (ontem)". AFiesptambém divulgou comunicado emque dizque oempréstimo doFMIoferece"recursos suficientespara o Brasil e chega em boa hora". Além disso, cobra o apoio dos candidatosà Presidênciae tambéma ofertade maisdólares pelo Banco Central. "Afinal,(o acordo)permite uma transiçãomais suavede

Governo já consulta candidatos sobre continuação do programa

O governo já está consultandoos principaiscandidatos à Presidência a respeito do acordocomo FMI.Ainformação constadeumanota divulgada ontem pelo Ministério da Fazenda."As autoridades brasileiras estãoconvencidas de que este acordo serve aos interessesdo País e confiam em que ele contará como apoiodosprincipais candidatosà eleiçãopresidencial. No momentoestá em cursoumprocesso de consultas a esse respeito".

No entanto, ontem mesmo o acordo já começou aenfrentarresistência. Guido Mantega, assessor econômico do candidato do PT à Presidência, LuizInácio Lulada Silva, afirmouque ostermos doacordo "engessam"opróximo governo. A afirmação do economistase refere ao item que prevê a manutenção dosuperávit primáriode 3,75% do PIB até 2005. "Isso limitaa capacidadedeinvestimentossociais quepretendemosfazer",afirmou. "Se reduzirmos os juros e o superávit primáriofor mantido até 2005, o esforço para o reaquecimento da economia seráinútil, porque osacrifício para manter esse índice im-

autoridade monetárianão seriam incluídosnocálculo do piso de reservas internacionais líquidas, definido pelo FMI. A falta de crédito para osetorprivado seintensificou em meados de julho por causa das turbulências no mercado doméstico, e afetou o crédito comercial. O ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, declarou queespera que haja a normalizaçãodas linhasde financiamentoàs exportações, pelos bancoscomerciais e pelo BNDES. (AE)

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possibilitará os investimentos que o PT prevê."

O candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, apenas divulgou, pormeio de um porta-voz, uma declaração semelhanteà quetinha feito anteriormente, quando questionado sobreas negociações com o Fundo: "Eu seria o último a atrapalhar o esforço dos negociadores brasileiros que estão tentando solução para ograve desastre que este governo produziu."

O assessor econômicode José Serra (PSDB), o economista Gesner de Oliveira, disse queo presidenciáveltucanonãodariaapoio incondicionala umeventualacordo. "É precisoconhecer ostermos. Maso candidato tem expressado sua opinião em apoiar de forma criteriosa."

O candidato do PSB,Anthony Garotinho, não quis se manifestar, informando que primeiro querconhecer aíntegra do acordo.

O apoio dos candidatos é necessário ao programa porque elese estenderápor 2003 e 80% dos recursos estão previstos para seremliberados no ano que vem. Desde o início, oFMI haviacondicionadoonovo programaaalgum

grau de comprometimento dofuturo presidente daRepública. As negociações deverão serfacilitadas pelofato denãoter sidoexigidoum compromisso formal e tambémporqueo novo acordo não prevê um aperto fiscal adicional em 2003. Ontem, oministroPedro Malan (Fazenda)eo presidente do BC, Armínio Fraga, receberam o presidente mundial do Citigroup, Deryck Maughan, e o executivochefepara aAméricaLatina, Gustavo Marin. Em 1999, logo após a adoçãodo regime de câmbio flutuante, o Citibank liderou uma articulação entre os bancospara manter abertasas linhas decrédito para o Brasil. (Agências)

governo, um primeiro ano de mandato menos vulnerável àscondições domercadointernacional de crédito e não impõecondições adicionais de arrocho fiscal ou monetário, nem a este nem ao próximo governo", escreve o presidente da entidade, Horácio Lafer Piva.

A nota diz que a Fiesp espera que o Banco Central se disponha a oferecer mais dólares ao mercado,"quetrabalhe para restabelecer as linhas de comércio exterior, principalmentejunto aos bancos estrangeiros,e que dêmais atenção amedidas querecuperem o nívelde atividade ainda neste segundo semestre". (Agências)

Turquia recebe mais US$ 1,1 bi do Fundo Monetário

O Fundo Monetário Internacional (FMI) também aprovou ontema liberação de mais US$ 1,1 bilhão para a Turquia. Desde o ano passado, o país sofre uma forte crise financeiraevivesuapior recessão após o fim da Segunda Guerra Mundial. No final de junho, o Fundo haviadesbloqueadopara o país umaoutraparcela de US$ 1,15 bilhão. A novaparcela seinscreve no acordo stand by aprovado emfevereiro deste anopelo FMI eque prevê umtotal de US$ 17 bilhões em empréstimosdoFMIà Turquia em três anos.

Desse totalde US$ 17bilhões, a Turquiajá recebeu US$ 12 bilhões. (Agências)

Ponte fechada: prejuízo social de R$ 3 mi

CET calcula em US$ 1.500 cada quilômetro de lentidão causado pela interdição da Eusébio Matoso. Obra custará 6 milhões.

Os danos causados pelo caminhão pranchacomexcesso de altura, daTalude ComercialConstrutora, que se chocou com a ponte Eusébio Matoso, na Marginal Pinheiros, não se limitaram à estruturafísica daobra. Os estragos, que atingem a casa dos milhões de reais, também estãotumultuando avidade muitos paulistanos. Os danos sociais causados à população foram calculadospelaCompanhia de Engenharia de Tráfego(CET)em R$3milhões. Já o conserto da ponte custará outros R$ 6 milhões, de acordo com aSecretaria de Infraestrutura Urbana (Siurb). Esses valores de prejuízo fazem parte dos relatórios que os dois órgãos municipaisestãoconcluindo edevem encaminhar ao MinistérioPúblicoatéa metade de setembro. Os números da CET usaramcomobasede cálculo US$ 1.500 por cada quilômetro de lentidão oca-

sionadopela interdiçãoda ponte. Jáo valorda Siurbfoi estimado em parceria com a empresa Construbase, que está realizando aobra emergencial de reformadaestrutura da ponte. Osrelatóriosserão entregues à Promotoria de Habitação eUrbanismo, do MinistérioPúblico doEstado de São Paulo. Caberá então aos promotoresestaduais adecisãose seráounãomovida açãocontra osresponsáveis

pelo prejuízo.

Por enquanto, o Ministério Públicoacompanha as obras de reparoda ponte, emparceria com oInstituto de Desenvolvimento Urbano (IDU).Se, quandoa obraestiver terminada, ainda for verificado risco ouprejuízoà população,a Prefeituratambém poderá ser acionada por elo órgão estadual. Desde 1998, os promotores já investigaram erequisitaram obras em outras 10 pon-

tes e viadutos em São Paulo. Estragos – Os estragos causados pelairresponsabilidadede motoristas de caminhões são comuns na cidade. Por mês, há uma média de 50 ocorrências de veículos pesados que raspam, esbarram ou rasgam suas lonas nas pontes das marginais dos rios Tietê e Pinheiros. Onúmeropode parecerpequeno seconsideramos que passam aproximadamente 130 mil caminhões por dianasmesmas vias,mas odesgastecausado pelos incidentes vaidanificando as construções.

"Fazemos um trabalho contínuo de fiscalização e avisamos a Prefeitura quais são as pontesque poderão apresentarproblemas", dizo engenheiro Antônio Prestes, encarregado de transportes de excedentes e cargas de produtos químicos naCET.Segundo ele, as medidas que a CETpode tomarcontraos veículos quedesrespeitam os limites de altura são poucas.

"Nossaobrigaçãoé informar, com sinalização e placas, fiscalizar o cumprimento das normas e multar de acordo como quea legislaçãofederal estabelece." A lei, no caso do caminhão entalado, define multa deR$ 178. Já alguém que ultrapassa o limite de velocidade em uma via pode ter de pagar mais de R$ 500 por sua infração. Indignação– "Isso é um absurdo! A irresponsabilidade de uma pessoa causa um transtorno enorme para centenas de outras eele quase não paga por isso", dizia indignada a motorista Esmênia Batista, que ontem, por volta das11h,tentava atravessara ponte Eusébio Matoso em direção ao centro da cidade. "Há váriasplacas indicando a altura da ponte, o motoristado caminhãotem deseguir a sinalização. Se pudesse, processaria os responsáveis por essa falta de responsabilidade absurda, que prejudicam tanta gente." Além de Es-

Ocorrências já fazem parte da rotina das marginaiss

A ponte Eusébio Matoso, naMarginalPinheiros, teve cinco vigas danificadas pelo choque de um caminhão prancha nodia 25 dejulho. Para consertar a estrutura da ponte, a Prefeitura vais gastar aproximadamenteR$6 milhões na troca das cinco vigas estragadase nadeoutras12 que compõem a obra. Também será construída uma passagem tubular para os pedestres. Por ser de cárater emergencial,os reparostem o prazo máximode 180 dias para serem finalizados. Além da Eusébio Matoso, a ponte Atílio Fontana, na MarginalTietê, tambémestá passando porreformasde emergênciadesde oiníciode junho deste ano. Os reparos foram necessários porque um caminhãoquetranspor-

tavauma retroescavadeira chocou-se com a ponte, danificando sua estrutura.

Osproblemas comaspontes e viadutos são corriqueiros. Aspontes dosRemédios eTatuapé,ambasna Marginal Tietê, foram outras que exigiram cuidadosemergências da Prefeitura nos últimos anos. Em1996,rachaduras napontedos RemédioscustaramR$7,2 milhõesaoscofrespúblicos, alémdevários mesesdeinterdição naspistas. A liberação total para o tráfego sóaconteceu em janeiro de 98. Em 1996, um incêndio prejudicoua estruturadaponte Tatuapé. Cinco pilares foram danificados, além das superfícies externase da alça de acessoàMarginal. Aobralevou seis meses. (EC)

mênia, váriosoutrosmotoristas que passavam pelo local se mostravam revoltados com a situação. "Leveimais demeiahora para andar dois quarteirões, tudo por causadessa ponte", queixava-se Oswaldo Gonçalves, em seu Del Rei. EduardoKawamura,que passa com freqüência pelo local a trabalho, confirmava as queixas de Gonçalves. "Sempre passo por aqui e, depois dessa interdição, estoulevando de 20 a 30 minutos a mais para percorrer o mesmo trecho."

A interdição na ponteEusébio Matosocompromete duasfaixasna pistabairrocentro. As obras devem durar 180 dias e o trânsito deve continuar complicado.

Estela Cangerana

CET cria rotas alternativas para ajudar motorista

A Companhia de Engenhariade Tráfego(CET)preparouum esquemaespecial para aregião daponte EusébioMatoso. Comoduasfaixas estão interditadasno sentido bairro-Centro, uma pista adicional estásendo liberada duranteo picoda manhã.Além disso,háinterdições narua BentoFrias, na alça deacesso da Marginal Pinheirosparaa ponte nos dois sentidos.

Também foram preparadas váriasrotas alternativas. Quem vem dasrodovias RaposoTavares eRégisBittencourt com destino ao Centro deverá utilizar oRodoanel e avenida da Escola Politécnica para alcançar a ponte do Jaguaré. Para, a partir da avenida Francisco Morato, chegar aoCentro, aopção ése encaminharà ponteCidade Jardim.

Para quem vem da Paulista ou Centrocom destinoà região do Butantã, a melhor opção é passar pela ponte Cidade Universitária. (EC)

Associação Comercial de São Paulo
Indignada, Esmênia Batista disse que, se pudesse, processaria os reponsáveis
A interdição na ponte Eusébio Matoso, na Marginal Pinheiros, compromete duas faixas e deve durar 180 dias
Fotos: Dudu

Sobrinha de Tarsila, uma

vida entre a arte e a equitação

Da tia famosa, a artista Tarsilado Amaral, Tarsilinha herdou o nome.E muito talento. Não para apintura, mas para montar cavalos. Ela já foi campeã brasileira e paulista de hipismo. Atualmente, Tarsilinha dá aulas de equitaçãoem SãoPauloe preparaa biografia da tia. O livro "Tar-

sila por Tarsila" deve ser lançado ainda este ano. O gosto peloscavalos vem defamília,Tarsila também montava. Tarsilinhamonta desde quatro anos de idade. Como profissional, desde os 13, quando já participava de competições.O trabalhocomo professora, ela iniciou aos

18anos, naHípicaPaulista. Hoje, dona de um haras, no interior, ela divideo tempo entre oscavalos, arquivosde fotos etextos de Tarsilae entrevistas com quem conviveu com a artista. Tudo para concluir a biografia da tia.

A pesquisa deTarsilinha sobreavida eo trabalho de

Artista viajou o Brasil e encontrou cores e formas para pintar suas telas

Tarsila doAmaral

foi uma pintora modernista. Pintou o Brasil.Viajou todoo País para descobrir suas formas e seu colorido. Encontrou. Desrespeitou normas do modelo da época e encheu suas telas com cores, muitas cores. Foiela,ao ladodeAnita Malfatti, DiCavalcanti e Guignard, a partir da Semana de Arte Modernade 1922,responsávelpela chamada arteprimitiva, com a cara do Brasil. Segundo o escritor Mário de Andrade, Tarsila foi a primeira a conseguir realizar uma obra que mostrava arealidade nacional. Ela traduziu em cores vibrantestodas as sombras do País. Paulista, de Capiv ari, no interiordo

Estado, a pintora nasceu no dia primeiro de setembro de 1886,numafazenda cafeeira. Cresceu no meio da natureza e foi educada segundo padrõesda aristocraciarural da época.Na fazenda, Tarsila tinhauma professora, recebia aulas emcasa, vários gatos, umterreiro enorme para correr e uma bibliotecarecheada de livros, quase todos em francês. Elainiciou seusestudosem São Paulo noatêlie de pintura dePedro Alexandrino.Em 1920, foi estudar em Paris. Ficoudois anos naterrados grandes nomes da pintura como Cézanne, Monet e Renoir. Em 1922,logodepoisda Semana de 22, Tarsila retornou ao Brasil e integrou-se ao Grupodos Cinco, formadopor A nita Malfatti, Menottidel Picchia,Mário deAndradee OswaldAndrade. Casou-se com Oswald eviajounovamentepara aFrança, antesde abrir seu atêlieem São Paulo. Lá ficou impressionada com as telas cubistas (escola de pintura onde predominam figuras geométricas). Pintou oqua-

dro "A Negra" e empolgou o francês FernandLéger, seu professor naépoca. Iniciavao período chamado Pau-brasil, no qual a artista usava o cubismo como técnica, mas inova colocando em suas telas temas e cores bem brasileiras. NoPaís,o cubismo ainda erapoucoconhecido. Eacuriosidade levavaintelectuais e colecionadores aoatêlie de Tarsila, em São Paulo. Além do interesse pelaobra da artista,a coleçãoparticular de telasde pintores comoDelaunay e Léger também atraía as pessoas. "Ela foi uma grande colecionadora. Quando estava em dificuldade financeira, se desfez das obras", conta Tarsilinha.

Doperíodo Pau-brasil,podem ser lembrados os quadros

"Carnaval em Madureira" e "São Paulo", ambos de1924, e "Manacá", de1927. Mais tarde, quando pintouo "Abaporu", em 1928, sua obra mais conhecida, querendo causarimpacto no marido Oswald de Andrade,Tarsila iniciouo movimento Antropofágico. Liderado por Oswald, o movimento propunhaaadaptação da cultura européia tornando-a bem brasileiro. E a figura do "Abaporu" idealiza esse processo. O quadro mostra uma figura solitária monstruosa, pés imensos, sentada numa planícieverde, com um braço dobrado repousando num joelho, a mão sustentando uma cabecinha minúscula e é símbolo do período Antropofágico. Oswald enxergava o "Abaporu", que em tupi-guarani significa homem que come,como um homem nativo, da terra, umselvagem, umantropófago.

A fase Antropofágica foi a mais importante daartista.Outras telasdesse período são "ALua"e "O Lago". Em 1933, já separada de Oswald, Tarsila vai à Rússia. De lá, segue para Paris, onde pinta "Operários", inspirado nosrussos. Dessaépoca, de pintura social, ela pintou também"Segunda classe". Nos anos cinquenta, Tarsila retomou as paisagense as cores brasileiras, quetanto a caracterizaram evoltou àpintura Pau-brasil,que foiintituladadeNeo Pau-brasil.Em 1937, mudou-se definitivamente para São Paulo. Devido adificuldades financeiras(teve devendera fazenda Santa Teresa doAlto, inspiraçãopara suasobras e desenhos)e fez muitos trabalhos de fácil colocação nomercado, sobretudo flores epaisagens. Morreuem 17 de janeiro de 1973, devido a complicações deuma cirurgia nos rins. (CM)

Tarsila começou há três anos. A empolgação contaminou atéos alunos de equitação. Algunsviraram colaboradores do estudo. "Um deles encontrou e mevendeu um desenho da Tarsila", conta. Otrabalho começoupor curiosidade. "Queria saber maissobre avidademinha tia, mas não sabia como conseguir as informações, então fuiconversando comaspessoas dafamília", afirmaTarsilinha. As entrevistas ficaram mais sérias e ela passou a gravar fitasdosbate-papos. "Muitacoisa ainda era mito na família, como a vida amorosade Tarsila. Nãosecomentava nada", afirma. As histórias proibidas, Tarsilinha vai contar no livro. Tarsila secasou três vezese, entre os casamentos, teve outros relacionamentos, o que era fora dospadrões da época, ainda mais numa família tradicional como a Amaral. A última união, com o jornalista ecrítico de arteLuís Martins, cerca de 20 anos mais jovem que a artista, também foi rodeada demal-entendidos, que Tarsilinha vai abordar e desvendar na biografia. Outro assunto que vai ser abordadonolivroé asituação financeira e emocional de Tarsila. Segundo Tarsilinha, a tia não morreu pobre nem triste, apesar de ter perdido a únicafilha eaneta numacidente. "Ela viveu uma situação financeira difícil, mas

conseguiu se recuperarvendendo obras de artistas importantes (ver texto ao lado) e fazendo telas, como retratos encomendados", explica. Apersonalidade deTarsila também foi uma grande descoberta para Tarsilinha. "Descobri uma mulher forte, que passava por provações semse queixar. Era bonita, sedutora e dedicada aos amigos. Ela estava sempre pronta para ajudar os queprecisavam dela", conta. Relação entre família –Quando Tarsila morreu, Tarsilinhatinha apenas oito anos, mas já sabia que possuía um nome importante, que a tia era uma pintora que tinha revolucionado a arte brasileira. Além do nome, havia uma grande afinidade entre as duas. "Ela sempre queria me

ver, saber das minhas molecagens, ouvir as minhas histórias.Me dava atenção", conta Tarsilinha. Outraatitude dasobrinha dedicada, para resgatar o trabalho de Tarsila, foi a abertura de ummuseu, no municípiode Rafar,interior deSão Paulo, no qual, hoje, fica a fazenda onde aartista nasceu. Antes, a casa ficava no município deCapivari, por isso, Tarsila sempre se considerou capivariana. "O museu está aberto desde oiníciodeste ano,masaindaestamos em fase de montagem, há poucas obrasexpostas", contaTarsilinha. Ela também colaborou com a escritora Maria Adelaide Amaral para uma peça sobre a vida de Tarsila.

Cláudia Marques

SÓ BEBIDAS

Whisky Escocês Litro a partir deR$29,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Chileno Cabernet SauvignonR$9,90

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Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

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Cachaça de Salinas ReservaR$25,50

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Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Pça. João Mendes, esquina c/ Rua Quintino Bocaiuva, 309 - Centro
Quadro "Abaporu", de 1928: fase antropofágica
Tela "São Paulo", de 1924: fase Pau-brasil
Tela "Operários", de 1933: fase social, inspiração russa

Unique se consolida em jóias masculinas

Empresa vai distribuir seus produtos em 30 novos pontos-de-venda e começa a planejar a abertura de lojas próprias

A Unique, grife paulistana de jóiasmasculinascom um ano de mercado,quer garantirapresençadosartigos da marca em 90 pontos de distribuição até o final deste ano. A meta faz parte do plano de consolidação nacional da grife, quetemassuas jóiascomercializadas em 60 joalherias de todo o Brasil. Aumentar o faturamento em 40% até o final de 2003 também está no planejamento.

O gerentecomercial da empresa, Carlos Alberto Petriz, explica que existem poucasmarcasde jóias masculinas no mercadobrasileiroe que a empresavem tentando preencher essa lacuna.

Os resultados conseguidos amédio prazopela grifeservirão como termômetro para a ampliaçãodo lequede produtossobo nomeUnique.A empresaquertambém pro-

duzir acessórios de couro, como cintos e carteiras, além dascoleções de relógiose óculos. Atualmente, aprópria Unique cria os modelos e o padrão das jóias, mas terceiriza a produção. Os planos incluem, a longo prazo, ainstalação depontosde-venda próprios com a marcada empresa. "Esta idéia, porém, só começará a ser implementada após a consolidação da linha de jóias e daentrada dosoutros acessórios no mercado", explica Petriz. Os atuais 60 pontos de distribuiçãorecebem avisita de dez representantes que atuam comoexecutivos da empresa, oferecendo toda a linha dejóias efechando negócios de comercialização.

A Unique pretende produzir também acessórios de couro como cintos e carteiras, além de óculos

Aempresa inaugurana próxima segunda-feira oescritóriocentral desuarepresentaçãoemSãoPaulo, no bairro do Itaim Bibi. Col eção – O catálogo de jóias da Unique é composto porbraceletes, pulseiras, anéis, prendedoresde gravatas, abotoaduras, berloquese cordões. Além dos metais preciosos tradicionais, comoo ouroe a prata, aspeças são elaboradas comum material diferenciado denominado caccin. Trata-se de uma espécie deborracha siliconada queé misturadaaos demais componentes, dando tons mais discretos às peças.

Público –A Unique desenha e desenvolve os produtos para os consumidores da

Exportações da CSN devem dobrar este ano

As exportações da CompanhiaSiderúrgia Nacional (CSN), que chegaram a US$ 265milhões noanopassado, devem dobraresteanoseo ritmode embarquedosprodutos se mantiver inalterado nos próximos meses. A previsão é de analistas de comércio exterior e do setor financeiro, que acompanham atentante os movimentos da empresa. Segundo esses analistas, o volume exportado pela CSN deveráchegar aUS$ 500milhões ou atéultrapassar esse valor. Opresidente daCSN, Benjamin Steinbruch, não quis confirmar a informação,

Gol

receberá

masadmitiu que os embarques estão maiores esse ano, assimcomoo preçodoaço. "As restrições americanas às importações de aço elevaram o preçodo produto eo mercado aproveitou para fazer correções",diz.Em2001, as exportações responderam por 25% das vendas da CSN. Na próxima quinzena, executivos da Corus virãoao Brasil falar com credores, acionistase governosobrea associação dasempresas. No acordo, a CSN deterá 37,6% docapital da empresaresultante da fusão, sendo a maior acionista individual. (AE)

mais quatro Boeings até novembro

A Gol estáanunciando aumento de sua frota. A companhia receberá mais quatro aviõesnovos aténovembroe fechará o ano com 19 aeronav es.Virão umBoeing737800 em setembro, um Boeing 737-700 emoutubroe mais doisBoeings emnovembro, 737-700 e 737-800.

O vice-presidente técnico da empresa, David Barioni, informou que o projeto de ampliação da frota para 2003 ainda está em estudo.

Aempresa tem umafrota padronizada deBoeings 737 para cortar custosem manutenção e treinamento de pessoal. Ospilotos da empresa, por exemplo, estão treinados para todos os aviões da frota. Alémdisso, seummodelo apresenta algum problema, pode ser facilmentesubstituído por outro igual. Segundo a Boeing, esta solução é comumentre asempresasde baixo custo e baixa tarifa, como é o caso da Gol. (AE)

Cozy – O presidente daMazda Corporation, Lewis Booth, apresentouontem oautomóvel Demio.Trata-sede umsubcompato batizado Cozy. Há outros dois modelos da linha denominados Sport e Casual. Segundo analistas, o Cozy deve superar seus rivais por apresentar acessórios únicos, como uma tela de cobertura quase transparente que permite a entrada de luz natural no veículo quando estiver fechado. (Reuters)

classe A,cuja faixaetária oscila de25 a50 anos.O principal público é composto por empresáriose executivos preocupadosem utilizar peças discretas e ao mesmo tempo modernas. Homens – A idéia da grife nasceudeumapesquisa encomendada pelos atuais proprietários. Os empreendedores desejavam oferecer jóias diferentes dospadrões atuais de algumascoleções queainda ressaltam as peças tradicionais, como os relógios com pulseiraslargas eas pesadas correntes douradas. Queriam, também,um conceito de produto que pudesse sercomercializado independente de vinculação com coleções femininas,como costuma acontecer com algumas linhas de relógios.

Petrobrás

A Petrobrás descobriureservas de gás e petróleo na Argentina, a primeira grande obra da estatalbrasileira no país vizinho. Asreservas foram encontradasna Baciade Neuquén,na região Suldo país, e ainda precisam ser testadasantesda declaraçãode comercialidade do produto. O primeiro poço perfurado no campo detectou um potencial de produção de 240 mil metros cúbicos de gás natural e 82 metros cúbicos de condensado, espéciede petróleoextremamente leve, produzido a partir do gás.

faz descoberta na Argentina

Segundo notadistribuída pela estatal, a descoberta é importantepara tornaraPetrobrásuma empresa integrada na indústria petrolífera argentina. Atualmente, a empresa produz apenas 10 mil barris de óleo por dia no país, com outras cinco empresas. A Petrobrás,porém, acaba de fechar umacordopara aquisição da petroleira argentina PerezCompanc, que temuma produçãode181,7 mil barris de óleo equivalente por dia, 106,2 mil deles na Argentina. Ainda negocia a compra da Petrolera Santa

Fe, subsidiária local da norteamericana Devon, que produz outros 20 mil barris. ANP – NoBrasil,aPetrobrásenfrenta adiscussãosobre o preço do gás de cozinha. Ontem a empresa se comprometeu a seguir o que for determinadopelaAgência Nacional de Petróleo (ANP) em relação ao GLP. "A Petrobrás não é agente deste processo. É simplesmente um dos atores, e como empresadisciplinada,cumprirá asdeterminaçõesdo órgãoregulador", afirmou o presidente da estatal, Francisco Gros.

Avon Brasil adia suplementos alimentares para próximo ano

A AvonBrasiladiou aestréia de sualinha de suplementosalimentares, frutode uma parceria mundial firmada coma RocheConsumer Healthy. O lançamento de cinco produtos para crianças, mulheres e homens, previsto parao segundosemestre,foi adiado para 2003 devido ao processo de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a diretora de NovosNegócios daAvon,ElisabethFreitas, asfórmulasdesenvolvidas globalmente pela Roche Vitaminas têm de ser adaptadas às normas locais.

"Estamos preocupadosem entrar no mercado brasileiro de acordocomasleislocais, quesão tãoexigentesquanto asdoFDA (Foodand Drug Administration)", explica, citando o órgão de controle norte-americano.

Mercado –Quanto àconcorrência nomercadolocal, Elisabeth diz que projeções de volumee vendasnoprimeiro anodeatuaçãosóserão possíveis após a obtenção dosregistros na Anvisa,sem prazo definido. A partir de 2003, prometea executiva,a Avon terá novidadesna área Saúde eBem-Estar, quereú-

neo portfólio desuplementos alimentares. Essa linha é denominadatambém como "Bem Natural" na empresa. Roc he – A Roche Consumer Healthy é uma divisão da Roche Vitaminas. O grupo suíço está negociando a venda dos negócios de vitaminas e químicafinaparaseconcentrarnossegmentos farmacêutico e de diagnósticos. Sobre osmovimentos da indústria Natura,quebusca sócio estrangeiro para pesquisa e desenvolvimento, Elisabethinformou queaAvon não mantémqualquer negociação com a empresa. (AE)

Itautec venderá produtos de armazenamento

A Itautec, braço detecnologiada informaçãodoGrupo Itaúsa,anunciou ontemo lançamentode trêsprodutos de storage, armazenamento de dados, com marcaprópria, os primeiros a serem montados no País por uma grande fabricante nacional. Até o anúncio, a Itautec comercializava equipamentos de terceiros, em um mercado dominado pelas gigantes IBM eHewlett-Packard, a HP. De acordo com a gerente da área destorage da Itautec, Ivany Cavalcanti,a meta da

com sua marca

unidade é comercializar US$ 4 milhões emprodutos da linha até o final do ano. "Entramos com marca própria porque acreditamosque esseé o momento", justifica Ivany. Vendas – Noanopassado, omercado brasileirodearmazenamento em discos movimentou US$ 409 milhões, entre equipamentos externos e internos aos servidores. Para este ano, a previsão da International DataCorporation (IDC) é deque o mercado de armazenamento de dadosno Paíscresça 8%,repe-

tindo o índiceregistrado em 2001. Em 2000,entretanto, o crescimentohavia sido de 13% sobre o ano anterior. "O aumento no volume de negócios nãoé dosmaiores,mas acreditamos que concentrar dados é a única saída da informática", reforça a gerente. A estratégia da Itautec para alavancaros negóciosnosetor de armazenamento de dados, de acordo com Ivany, é lançar os trêsequipamentos com preçoscompatíveisao orçamento de pequenas e médias empresas. (AE)

Gros disse que a estatal não mudou sua política de preços para gasolinae diesel, que continua baseada nas condições de mercado, avaliadas diariamente pela empresa. Consumo – A ofensiva do governo para conter a alta do preçodogás, aliás,devecomeçara surtirefeito jánesta semana. Naavaliaçãoderepresentantes dos segmentos de distribuição erevenda,o preço do gás vai cair antes da intervenção da ANP. Ninguém quis arriscar, porém, qual será o tamanho dessa redução de preço. (AE)

Loja virtual da rede Marisa tem roupas para os homens

A fim de aproveitar o movimento do Dia dos Pais, a lojavirtualdaredeMarisa incluiunomix deprodutos roupasmasculinas.O site, quefoicriado emmarço de 2000 e hoje fatura o equivalente a umaloja física, trabalhavaatéagora apenascom moda íntima e feminina. De acordo com o diretor de operações da Lojas Marisa, Rodrigo Terpins, o desempenho da Marisa na Internet vem crescendodia adia.Os números não são divulgados, mas oexecutivo garanteque o faturamento aumenta em ritmo mais acelerado do que do grupo todo. Surpresa - Desdeosprimeiros meses de operação até agora, o movimento quadruplicou, oque surpreendeu a empresa."Lançamoso site naquele momento do boom daInternete conseguimos permanecer. Não perdemos dinheiro",conta Terpins, lembrando quediversas iniciativas semelhantes naufragaram em pouco tempo. Opróximo passo éincluir no site os itens de cama, mesa e banho, oque deve ocorrer até o final de agosto. A maior parte dos compradoreseletrônicos,segundo levantamento da empresa, já é cliente da loja. "Do total, 92% já fizeram pelo menos uma compra na Marisa", diz. (AE)

Petriz, gerente comercial da Unique: grife cria jóias próprias para os homens
Clóvis
Ferreira/Digna Imagem

Filosofia no final do expediente

Profissionais de diversos setores se reúnem em grupos para aliviar o stress discutindo idéias de Sócrates e Platão

Imagineque são20horas, fim do expediente.Tudoo que você quer é sair correndo para casa? Pois tem gente que fazdiferente. Ecomeça aestudarfilosofia nessehorário, na companhia de pessoas de diferentesidades e tiposde formação profissional.

Via deregra, tudocomeça porcuriosidade,apartir de um panfleto deixando no restaurante na hora do almoço ouda indicaçãodealgum amigo. E termina se incorporando à rotina de um número cada vez maior depaulistanos. Paraaliviarocansaço pós trabalho, música clássica ambienteotempo todoesalas com nomes dos principais filósofos de todosos tempos, como Platão e Sócrates.

NaAssociação Cultural

Nova Acrópole, com três unidades na capital paulista, são sete níveis de estudos para completar o Curso de Filoso-

fia à Maneira Clássica. As aulassão semanais,commédia de duração de duas horas cada. No local, é possível ainda participar de cursosde xadrez,artes marciaise teatro, entre outros. "Estão todos buscando algo mais, conhecimentosque nãoforamencontrados na sociedade,no trabalho ou nareligião", explica a diretora da unidade da Nova Acrópole no bairro da Vila Mariana, Rita Juchem.

Atualidade – Os estudos de filosofia tentam conciliar o conhecimento clássico com temasde interessecontemporâneo, como memória, vocação,éticaou êxito. "São discussões baseadas nopensamento filosófico, sem vínculos com religião", diz.

A mensalidade paraparticipar do curso de filosofia da Nova Acrópole é de R$ 75. As demais atividadesoferecidas já estão incluídas no valor.

Além daparticipação frequente na escola, há também a possibilidadede fazerparte do chamado Círculo de Amigosdaassociação, oque envolve palestrase idasa eventos programados em datas esporádicas. É quase uma espécie de sarau filosófico.

Hoje, a Nova Acrópole tem um total de 100 alunos matriculadosem suas trêsunidadesemSão Paulo.Aassociação possui bases em outras 40 cidades brasileiras. O projeto chegouaoBrasil há17anos, tendo surgido naEspanha, emjulhode 1957.Ofundador da NovaAcrópolefoi o médico earqueólogoespanhol Jorge A. Livraga.

S er en id ad e –Os participantes da Nova Acrópole são unânimes em afirmar que o estudo da filosofialhes trouxe serenidadee paciênciaparalidar comas situaçõescotidianas na vida pessoal e também profissional. "Eu me sinto mais tranquila e consigo transpor asdificuldades do dia a dia sem ofender ninguém", afirmaa contadorae participante daNova Acrópole,CleideRychtarik, que tem 28 anos de idade.

Paraa cabeleireiraRegina Marteli, 42, frequentadora da Nova Acrópole junto com osfilhosMarceleRenan, com 19 e 9 anos,o estudo da filosofia trouxemais segurança até parasermãe. "Entendo melhor os meus filhos e as mudanças que acontecem na

vida deles", diz Regina. Dos dois, Renan participa da chamada Correntinha Filosófica, para crianças, e Marcel está no 2º nível de Filosofia.

De acordo com o consultor Marcos Elias, 54, também no segundonível docurso, oestudo nãotraz resultadosobjetivos, mas responde pelo senso de ética que aplica à sua vida atualmente.

Isabela Barros

Livraria Cultura mantém Café Filosófico há cinco anos

Os filósofos paulistanos contamcom vários espaços para a discussão deseustemas prediletosna metrópole paulista. A Livraria Cultura, por exemplo, mantém o seu Café Filosófico há cinco anos. O projeto consiste na organização de duas a três palestras por mês, sempre com assuntos ligadosà filosofia, literatura, psicanálise e história. Segundo informações da Cultura, os temasmais científico vão começa a ganhar es-

paço durante os encontros. A Associação PalasAthenas, no Paraíso, também oferece cursos,encontros,simpósios, seminários e congressos sobre temas diversos. As discussões de interesse contemporâneo, como ética ou o êxito, estão presentes. Segundo a mitologia grega, Palas Athena éprotetora dos heróis,além de guardiãde Atenas. Éadeusadainteligência ativa, ligada à arte e socialização dos homens. (IB)

Rita Juchem, diretora da Nova Acrópole: filosofia traz conhecimento que não é encontrado no trabalho ou na religião
Clóvis Ferreira/Digna Imagem
Regina participa da Nova Acrópole com os filhos Renan (menor) e Marcel
Clóvis
Ferreira/Digna
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Uruguai recebe crédito adicional

Fundo Monetário expande sua linha de crédito em US$ 494 milhões para impedir o contágio das crises financeiras regionais

O FMI anunciou a expansão de sua linha de crédito para o Uruguai em US$ 494 milhõescom oobjetivo deajudar o país aevitar o contágio dascrises financeirasregionais. Um porta-voz do FMI disse que US$ 793 milhões poderão ser usados pelo Uruguai imediatamente.

Na quarta,o BancoInteramericano deDesenvolvimento (BID) anunciou que enviaráao Paísuma ajudade US$ 500 milhões. Os recursos fazemparte daantecipação dos US$1,5 bilhão queo Uruguai recebeu na segunda-

feiraatravésdo Tesouro, o chamado empréstimo-ponte.É esperadoque oBanco Mundial faça logo o mesmo com o valor deUS$ 250 milhões.Nototal,opacote financeiro para o Uruguai prevêUS$3,8 bilhões,valorque foi ampliado nofim semana, já que o acordo assinado em junho previa US$ 3 bilhões. Greve – Osbancários uruguaios adiaram a greve que realizariamontem.Os bancosabriram normalmente em todo o país. No quarto dia dereabertura das agências, depois do feriado bancário da

semanapassada, outranovidade é o funcionamento parcial dos bancos Comercial e de Crédito. Eles começam hoje a pagar as contas-salário ea aceitardepósitos emcheque.Asduasinstituições tinham sido suspensas pelo Banco Central por irregularidades e falta de liquidez. Por sua vez, cinco diretores do banco Montevidéu – donos tambémdo CajaObrera – foram processados e presos pelo juiz Pablo Eguren. Entre os processadospor "fraudes" e"violações dasnormas"estão osproprietáriosdo ban-

Ressentidos, os argentinos questionam prioridades do FMI

Os argentinos aindaestão tentando entender porque a ajuda do FMIsaiuprimeiro para o Brasil e para o Uruguai e ainda nãotem datacerta para chegar à Argentina. Apesar de, agora,o mercado acreditar que o acordo com o País vai sair nas próximasduas ou três semanas,no máximo.E de o próprio presidente Eduardo Duhalde ter anunciado que o acordo será assinado no dia sete ou oito de setembro.

O chefe de gabinete e portavoz do governo,Alfredo Atanasof, explicou que a Argentina está em "default" – recebeu ajuda financeira do Fundo, na

forma de blindagem (cerca de US$ 18 bilhões), e depois fez a megatroca da dívida com a postergação dos vencimentos da dívida.

Bronca nacional – A manchete do jornal "El Cronista" de ontem resume a incompreensão: "FMI posterga ajuda financeira à Argentina e dá US$ 30 bilhões ao Brasil". E aindaacrescentou:"Em menos de quatroanos, o governo brasileiroconseguiu um totalde US$86,7bilhõesdo Fundo".Numa entrevistaao programada emissoraTodo Notícias,o ministro da Economia, RobertoLavagna, foi

bombardeado, váriasvezes, com a mesma pergunta. "Por quêpara oBrasil primeiro,e US$ 30 bilhões, e para a Argentinanada?". Oministro explicou queo socorro ao Brasil e ao Uruguai era para evitaro "default"dadívida deste países."E nósjá passamos desta fase, já estamos em default", disse.

Nos bastidores do FMI, a diferença no tratamentoentre ostrês países ficouainda mais clara nos últimos meses. Ali, lembram com freqüência que a Argentina não cumpriu as promessasque fez no governo de De la Rúa.(AE)

co,osirmãos Dante,Juane José Peirano Basso, do Grupo Velox. Eles podem sofrer uma pena de até dois anos de prisão.Os advogados de defesa classificaram a decisão da Justiça, tomada nesta madrugada, como "um disparate" e anunciaramque vãorecorrer. JoséPeiranoeDante também estão sendo processados no Paraguai,ondesão igualmente acusados de cometer irregularidades com bancos paraguaios.

Reservas – No Uruguai, eles foramdenunciados pelo Banco Centrale sãoaponta-

dos no governo como os principais responsáveis–junto com a corrida bancária dos argentinos nopaís – pela queda brusca das reservas do BC. Nosúltimossetemeses, as reservas caíramcerca de 76%. Porém, só no mês de junho passaram deUS$ 1,4 bilhão para pouco mais de US$ 600milhões,devido ao socorro sistemático da autoridademonetária aoMontevidéu,que recebeu,emmédia, US$ 60 milhões diários do Banco Central.

Instabilidade – A maior preocupação dopresidente

Comissão

Jorge Batlle é afastar o fantasma da "instabilidade"do sistema financeiro do Uruguai –umdos principais epouco atrativosparaa economia destepaísde3,3milhões de habitantes, cuja saída para o crescimento, para Batlle, está na aceleração de um acordo decomércio bilateralcomos Estados Unidos. Pressa que foi reiterada no encontro que teve, esta semana, com o secretário do Tesouro norteamericano, PaulO´Neill,e que não agrada seus parceiros do Mercosul,especialmente o Brasil. (Agências)

européia revisa a previsão para o 3º trimestre

A ComissãoEuropéia afirmou ontem prever que o crescimento da zonado euro se recupere no segundo e terceiro trimestresdo ano,mas reduziuaexpectativa doritmo daexpansãono penúltimo trimestre do ano.

A Comissão acrescentou que esperauma expansão econômica de entre 0,3 e 0,6% no segundo trimestre, estimativainalterada emrelação à anterior. Para o terceirotrimestre, a previsão foi revisada, passando de um crescimento de entre 0,7 e 1,0% para 0,6 e 0,9%, refletindo a desaceleração no setor manufatureiro dosEstados Unidos e a fraqueza dos setores varejista e de construção da zona doeuro. Se essas previsõesse cumprirem, a performanceserá melhor que a do primeiro trimestre.

O produtoInternoBruto (PIB) dazonado eurocresceu 0,3% no primeiro trimestre em relação ao anterior e na

comparação com igual período de 2001.

Economistas consultados pela Reuters previam em médiaque o número trimestral fosserevisadoparauma expansão de 0,2%,mas mantida a taxa anual.

BCE – O Banco Central Europeu (BCE) mostrou-se cauteloso nesta quinta-feira sobre ocrescimento nazona do euroeste ano,mas acres-

centou que os riscos inflacionários ficaram menos alarmantes.

Orelatório mensal de agosto do BC reforçou a posturade esperar para verem relação à taxa básica de juros e, ao contrário das expectativasdo mercado,nãoforneceu pistas sobre a possibilidade de um corte de juros em meioà fracarecuperaçãoda Europa. (Reuters)

Fundo prevê que a economia do Japão terá retração de 0,5%

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que a economia do Japão ainda está exposta a riscos negativos consideráveise defendeu queo país adote medidas adicionais de estímuloeconômico se houver necessidade.

Em sua revisãoanual sobre o desempenho da economia do Japão,o FMI elogiouas recentes melhoras econômicas

Preços ao produtor

têm queda nos EUA

Os preços aoprodutor nos EstadosUnidos declinaram em julho, refletindo a queda nos preços de automóveis e caminhões, informouoDepartamento de Trabalho nesta quinta-feira. O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla eminglês), umamedida dainflação no atacado,recuou 0,2%, após subir 0,1% em junho. Economistas de Wall Street previam um avanço de 0,1% no mês passado.

O departamento acrescentou que, excluindo a queda de 1,5% nos preços de automóveis e a de 1,6%nos custosdecaminhões, o PPI ficaria inalterado.

O núcleo do índice, que exclui os voláteispreços de energia e alimentos, teve bai-

Inundações – Váriascidades da Europa sofreram ontem fortes chuvas e inundações. Em Viena, obairro Wegscheid, ficou totalmente alagado (foto ao lado). Na Itália, as plantações de uva e oliva foram afetadas. Em Londres,as águascausaram inundações em vários pontos dometrô.Em Novorossiisk, no Mar Negro, vários turistas foram levados pelas águas.

Bader

xade 0,3%,o maiordeclínio desde outubro.Economistas previamque onúcleoficasse inalterado em julho.Os preços de energia aumentaram 0,1% no mês passado, enquanto os custos de alimentos recuaram 0,1%.

Auxílio-desemprego – Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram na última semana, informou o governo ontem.O número de pedidos iniciais caiu para 376 mil nasemana encerradaem 3 de agosto, de acordo com dados com ajustessazonais, seguindo um número revisado de 391 milpedidos na semana anterior, disse o Departamento deTrabalho. (Reuters)

do país, revisando em alta as estimativas doPIB de2002. O FMI previu uma contração de 0,5% daeconomia em2002, ante a estimativa anterior de abril que projetava retração de 1%. O FMI, no entanto, destacou queainda háriscos negativos para a economia japonesa casonão seresolvam os problemas nos setores bancários e corporativos. (AE)

Fraude pode ser US$ 2 bi maior na WorldCom

As fraudescontábeis da WorldCom podem alcançar US$ 6 bilhões ou US$ 6,35 bilhões, enão osUS$ 3,85 bilhões revelados. É o que dizem duas reportagens diferentes sobre as investigações arespeito daempresa,divulgadas ontem.Segundo aTV CNBC, os novos auditores que estão examinando as contas dacontroladora da brasileira Embratel descobriram mais irregularidades que teriam sido cometidas no ano fiscal de 2000, no total de US$ 2bi.Já oWallStreetJournal, informa queas irregularidades contábeistotalizam 6,35 bilhõesdedoláres– US$2,5 bi a mais do que havia sido revelado em junho. (AE)

Criação da Alca é pouco

provável, diz ex-chefe comercial americano

O ex-vice Representante Comercial dos EstadosUnidos, Richard Fischer, foi categórico ao afirmar que é bastanteimprovável,senão impossível, que a Área de Livre Comércio dasAméricas (Alca)serealize. Emsuaavaliação, o atual ambiente político em toda a região impede a concretização dasnegociações de livre comércio.

Fischer citou, como principais entraves àcriação da Alca, a situação deArgentina, Colômbia, Guatemala,Venezuela, Haiti e Uruguai. Por conta dasituação políticada

AméricaLatina, ele acredita que a melhor forma de se chegar aolivre comércio éum acordo bilateral entre Brasil e Estados Unidos, paísesque eleconsidera osdoisprincipais ímãs da região.

Fischer ressaltou que a participação das exportações no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é a menor de toda a AméricaLatina, apesar deo País sera nonamaior economia do mundo.Ele destacou que 25% do que o Brasil vende aoexterior são dirigidos aos Estados Unidos,masos EstadosUnidos sóexportam para o Brasil menos de 1% de seu total.

ParaFischer,o Brasiléum grande mercado para helicópteros, telefones, CDs e

Maioria

fax, por exemplo,mas os Estados Unidosaindanãopenetraram de fatona economiabrasileira, assimcomoo Brasil não está presentenos EstadosUnidos, omaiorimportador do mundo, cujo déficit comercialno anopassado foi de US$ 470 bilhões. Protecionismo – O ex-númerodoisdo USTRdisseser fundamental, paramelhorar as relações comerciaise se chegar ao livre comércio, que Brasil e Estados Unidos evitem políticas protecionistas. "Preocupa-me a política brasileirade substituiçãodeimportações", afirmou. Ainda assim,defendeu que,paraa manutenção da democracia e da liberalizaçãocomercial emtodoo continente,épreciso lidarcom oprotecionismo na agricultura e no aço. Em março, os Estados Unidos adotaram salvaguardas contra asimportações deaço e, um mês depois, aprovaram umalei agrícolaqueincrementa fortemente o subsídio à produção agrícola. O Brasil foi prejudicado pelasduas medidas.

Para Fischer, o próximo presidente do Brasil e George W.Bush, dos Estados Unidos, deveriam se aproximar e propor a formação de um acordo bilateral delivrecomércio. (AE)

Brasil e União Européia

fecham acordo para têxteis

O Brasil e a União Européia fecharam ontem o acordo para o comércio de produtos têxteis e devestuário, que vinha sendo negociadonos últimoscinco meses.Oacordo estabeleceu o fimdas dez cotasque limitavamo volume de produtos têxteis brasileirosdesembarcadosnos 15 países do blocoeuropeu. Essas cotas atingiam 240 itens tarifários,divididos em dez categorias, como as roupas de cama,mesa ebanho, ostecidos efibras dealgodão, asfibras sintéticas e os vestuários. Noanopassado, essascotas atingiram cerca deUS$81,5 milhões das exportações brasileiras do setor. A contrapartida brasileira

País

limitou-se ao compromisso dogovernodenão elevaras atuaistarifas de importação de produtos dosetor têxtil –de 14%, para fibras, de 16% a 18% para tecidose de 20% para vestuário.O País ainda comprometeu-se a impedir que o Mercosul venha a prorrogar o adicional de 1,5 ponto porcentual aplicado sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), pelo menos para o setor têxtil.

Oacertofoi considerado "emblemático" porambos os lados poracabar combarreiras aplicadasao segundo setormais protegidonomundo dois anosantesdoprazo determinado pela OMC.Segundo o embaixador Clo-

doaldo Hugueney, subsecretário-geral de Assuntos de Integração,Econômicose de Comércio Exterior do Itamaraty, o acordo deverá se refletir nas negociações sobre o livre comércio entre o Mercosul ea UniãoEuropéia etornar-se um exemplo de como é possível abrir mercados atualmente ultraprotegidos. Pelos cálculos da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o impacto desse acordo aindanesteanoserá reduzido. Permitirá,em princípio, o acréscimo das exportaçõesdo setorparao mercado europeu em cerca de US$ 50milhões, uma vez que o acordo entrará em vigência somente entre meados

outubro e o início de novembro, depoisda suaaprovação pelo Conselho da União Européia.Nospróximos dois anos,osembarques adicionais poderãoalcançarUS$ 450 milhões.No ano passado,as vendas brasileiras do setor paraa UniãoEuropéia totalizaram US$ 220 milhões.

Tanto os negociadores europeus como osbrasileiros ainda concordaram emnão criar restrição não-tarifárias sobre esse comércio. Do lado doBrasil, issosignificaráo compromissode exclusão dos produtostêxteiseuropeus dos mecanismos de valoração aduaneiraaplicados pela Receita Federal. (AE)

divulgará Proálcool na Índia

Uma missãocomercial chefiadapelo secretário do Desenvolvimento daProdução, Reginaldo Arcuri, embarca amanhãcom destinoà Índia eà China. Oobjetivo é divulgaro Programa Brasileiro do Álcool (Proálcool), principalmente na Índia, e ampliar as negociações para umacordo delivrecomércio com a China. Segundo Arcuri,o governo brasileiroirá

dos importadores não repassa toda a alta do dólar

As recentes altas do dólar frente ao real estão motivando arevisão databela depreços dos importadores de alimentos e bebidas. A estratégia da maior parte das empresas, porém, é evitar os repassesimediatos enamesma proporção da valorização. Comoem geraltrabalhamcom estoque,ascorreções tendem a ser inferiores à da variação da moeda. O diretor comercial da importadora de vinhos, massas, doces e atomatadosLa Pastina, Celso Fernandes, explicou que as mercadorias são pagas somente quando chegam ao Brasil, pelacotação do dólar do dia, o quetornao negócio vulnerável. "Não temos sistemas de hedge", disse.

A Expand, que trabalha sobretudo com vinhos,está conseguindomanteros preços dosseus produtosgraças ao volume estocado. "Temos estoques quevão durarcom folga até outubro", afirmou o diretor comercial, LuisGastão.

Estratégia é revisar os preços, mas tentar não transferir o aumento na mesma proporção

Eletrônicos –As empresas importadoras de produtos eletroeletrônicos também já começaram a embutir o aumento do dólar. De acordo com o diretorcomercial da loja virtual Submarino, Peter Furukawa, astabelas recentes das empresas comas quaistrabalha estão embutindo reajustes de cercade 10%.

O método de proteção mais eficaz, segundo Fernandes, seria a aplicação no mercado futuro de dólar na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Massão operações decurto prazoea rolagema cada mêscusta cerca de2% a 3%,o que desestimulao investidor.

Na Casa Santa Luzia, tradicional loja paulistanade importados, há 20 dias os produtos tiveram um aumento decerca de 10%. Segundoo diretor Jorge da Conceição Lopes,os estoquespossibilitam uma manobra mais elástica de preços. "Não podemos tomar nenhumamedida que afugente o cliente", argumenta ele. "Se o aumento for pequeno, é tolerável."

Até agora, segundo Furukawa, a Submarino ainda não foi obrigada a repassara diferença,masdeve fazê-lo a partir de agora. Os produtos que podem subirsãoas câmerasefilmadoras digitais, laptop e palmtop e vários outros itens da linha deinformática. Eleespera ainda um reajuste no curto prazodos produtosnacionais que têm insumos importados.

O presidente da Associação

Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros),Paulo Saab,afirma que, se o mercado não absorver os aumentos, as empresas serãoobrigadas areduzira produção para manter margens.

AEletrosjá revisouduas vezes a projeção do desempenhodo setor para2002. No começo doano,esperava crescer cerca de6% pararecuperar a perda de 2001, que foide6,8%. Depois,aprevisão passou para 3,5% de crescimento. No momento, é de 1,5%. (AE)

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propora elaboração de um cronograma para a construção do acordo."Não será um cronograma fixando datas, mas de seqüências que ajudem a construir este acordo", explicou o secretário. Arcuri acredita que o início das discussões com a China já significaumgrande avanço. Ele lembraque Chinasó recentemente passouaintegrar aOrganização Mundial doComércio (OMC)e ,por isso, não tem acordo de livre comércio com nenhum país. Ogoverno brasileiroadmite, contudo,que emum primeiro momentopossaser negociado umacordo de preferênciastarifárias, como foi feito com o México e o Chile.

O Brasiltambém irá propor a negociaçãode uma acordo automotivo. "Hoje já

há bastantenegócio entreas empresas instaladas no Brasil e na China. Queremos discutir oportunidades para acelerar esse comércio", disse Arcuri.Representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores (Anfavea) integram amissão.Na Índia,amissão brasileira dará ênfase ao Proálcool.A legislaçãoindiana foialterada recentemente para permitir a mistura nagasolina e nodiesel de até 5%deálcooletanol.Segundo Arcuri, a missão dará prosseguimento ao memorando de entendimento assinado em abril pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, SergioAmaral.Deve haver umatransferência detecnologia da indústria do açúcar e do álcool brasileira para a Ín-

dia, segunda produtora mundial decana-de-açúcar. Arcuri informou que um dos objetivosda missãoé promover a venda de tecnologia e equipamentos de processamento dacana paraos empresários indianos e, eventualmente, deautomóveis. Tambémserá discutidoo uso do álcool como carburante.

Arcuri disseque todaa cadeiado álcooledo setorautomobilístico estará representadanas reuniões."Oque interessa mais efetivamente aoBrasil éfazer comqueos maiores produtores de cana e de açúcar sejam também produtorese consumidores de álcool, o que dará equilíbrio nos preços no mercado internacional etraria grandesganhospara oBrasil", disseArcuri. (AE)

Convênio oferece novo serviço a lojista

Associação, Facesp e NossaCaixa: parceria permite aos comerciantes receber contas de serviços públicos

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federaçãodas AssociaçõesComerciaisdoEstado deSãoPaulo (Facesp),que representa396 Associações emtodo oEstado,deram ontemmais um passo importante para ajudar o comerciante paulista,sobretudoo micro, pequeno e médio,a aumentarsua produtividade, agilizar seus negócios,oferecer novosserviços a seus clientes e melhorar sua margem de rentabilidade, numa economia altamente competitiva.

Apartir deum convênio assinado pela Associação e Federação com o Banco NossaCaixa os estabelecimentos comerciais terão àsua disposição um sistema, na verdade um verdadeiro terminal bancário, desenvolvido pela Facesp e Associação, capaz de recebercontas de serviços públicos (água, luz, telefone etc.) da população. Mas a parceria tem um objetivo aindamaisamplo, aocriar mais adiante afigura do correspondente bancário pleno.

Isso quer dizer que os lojistaspoderão ter, mantidas as proporções, umaespéciede agência bancária em seus estabelecimentos, por meio da Facespe AssociaçãoComercialque desenvolveu– egerencia – o sistema de integração como centrode processamento de dados doBanco NossaCaixa.

O convênioprevê trêsetapas: aprimeirapermite efetuarpagamentos contasde luz,água, telefoneegás,em dinheiro nos estabelecimentos comerciais. Asegunda etapadoconvênio prevê o pagamento, além de dinheiro, também em chequesou cartões magnéticos detaxas eserviços relativosa veículos (IPVA, licenciamentoe transferências; DPVAT e outros), taxa de emissãode CarteiraNacional de Habilitação (CNH) efichas decompensaçãopróprias e de outros bancos até a data do vencimento. Para a última etapa,o lojistapoderá fazere

receber depósitos à vista, à prazo e poupança,alémde aplicações, resgate de fundos, execução de cobrança de títulos até mesmo encaminhar ao banco propostas de aberturas de contae pedidosde empréstimos e financiamentos. Revolução – Ainiciativa conjunta da Facesp e Associação Comercial com o Banco Nossa Caixa SA foi considerada "revolucionária"pelos presidentes Alencar Burti, da Federação eAssociaçãoComercial, e Geraldo Gardenali, da NossaCaixa. Burti salientouque essaparceriarepresenta um importante salto no fornecimento de um diferen-

classe média empresarial precisadetodoo tipode apoio para poder se desenvolver, gerar riquezas e empregos no País. Onovoconvênio,segundoBurti,deverá representar umapoioe também propiciar uma proximidade como gerentedo banco,como um caminho para melhorar o acesso ao crédito para as micro,pequenase médias empresas. Geraldo Gardenalienfatizou a importância do convênio com a Federação e Associação Comercial para ampliar e facilitar o atendimento a seus clientes."Essa iniciativa vai possibilitar à NossaCaixa aproximar sua linha de produtos e serviços de um númeromaior declientes", disse.

cial competitivopara todos seus associadosno comercio paulista, por meio da enorme capilaridadedas quasemil Associações Comerciaisespalhadaspor todoo Estado. "Vai ser um importante instrumento de apoio ao pequeno emédio empresárioe um facilitador para a vida do cidadão paulista", enfatizou. Alencar Burti acrescentou que mais umavez a Federação e a Associação inovam ao criar novos e avançadosserviços "comgrandes e positivas repercussões para os associados das Associações Comerciais e paraos da NossaCaixa." Ele lembrou que a

Além disso,Gardenali disse que essa parceria representará a integraçãode duas enormes redes, das Associações Comerciais e da NossaCaixa,que atingem praticamentetodo o Estadode São Paulo.Para o presidente da NossaCaixa a nova parceria representa uma"revolução" na maneira prestar atendimento aos clientes do banco e das Associações Comerciais. Gardenali e Burti elogiaramtambém a parceriaque mostra um importante avanço nas relações do setor privado como setor público.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Metrô oferece

Achados e Perdidos através da Internet

O serviço de Achados e Perdidos doMetrô deSão Paulo é antigo, existe desde 1975. No posto central da estação Sé,os usuários podem procurar objetos que foram esquecidos nos trense estações de todo o sistema. A novidade é queagora a população poderáconsultar através da Internet quais são os objetosque foramencontrados no Metrôe estão àespera de seus donos.

No entanto, o novo sistema debuscados AchadosePerdidos tem alcance limitado. O serviço está disponível apenas para a pesquisa e localização de objetoscujos proprietários possam ser identificados, como, por exemplo, documentos, agendas, pastas e carteiras.Para efetuarabusca, é necessário colocar o nome completo do proprietário do objeto perdido. Os produtos e documentos permanecem à disposição dos interessados por 60 dias. Após esse prazo, são encaminhados paraentidades assistenciaisouparaos órgãos emissores.

OAchadose Perdidos do Metrô funciona na estação Sé de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, exceto feriados. Na internet, o endereço é www.metrosp.com.br/achados/achados_perdidos.html. Documentos também podemser consultadospelotelefone da Central de Informações (3286-0111).

Crianças ligadas a Ong entregam abaixo-assinado na Câmara

Cercade 300criançase adolescentes da Organização deCultura eCidadania(Occa),umaOrganização Não Governamental (Ong)que atua na zona Sul daCapital, reuniram-se no pátio da Câmara deVereadores paraentregarem um abaixo-assinado e fazerem um ato de desagravo contramatérias publicadas em um jornal de circulação nacional.As reportagens levantavam suspeitas sobreo vereador Vicente Cândido comrelação a desviode verbadoadapela Enterpa Ambiental.

AOcca,criadaem 1999, atendea um totalde2.500 crianças e adolescentes da periferia levando projetos culturais,esportes e recreação, divididosem doisprojetos-

Vagões de trem pegam fogo no Pari

Três viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas, por volta das6h de ontem , para um pátio,localizado na avenida doEstado, 2.500,no Pari,região Centro-Leste da Capital, onde um incêndio atingiu vários vagões da Rede Ferroviária Federal(RFFSA) que estavam fora de circulação, aguardando a realização de um leilão. A polícia acredita que alguémtenha ateado fogonosvagões, todosjávelhos e sem condições de uso no estado em que estão. O incêndio foi controlado sem dificuldade pelos Bombeiros.

base: o Acaraí e o 50 Horas. O primeiro recebe uma verba anual de R$ 230 mil e o segundo R$ 200 mil. A suspeita surgiua partir da demissão de Carlos AlejandroMartinez, professorde xadrez,apoiado porAngela Carvalho,afastada do projeto.

O assunto chama a atenção porque envolve, inclusive,

Enfartado provoca acidente de trânsito

Após sofrer uminfarto em meio ao trânsito, o aposentado José Cipriano Moreira Machado, de 79 anos, atingiu a motociclista Adriana Malaquias Lino,de30. Osdois morreram. Oacidente ocorreu por volta das 20h de quarta-feira na avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, no sentido JabaquaraDiadema. Segundo testemunhas, o aposentado dirigia seuEscorte, aoteroataque, chocou-secontraa moto de Adriana e contra um táxi que passava na avenida. O caso foi registrado no 35ºDP.

umadenúncia doMinistério Público, feita pelo promotor Fernando Capes.Por enquanto nada foi provado e os monitores receiam a perda de verba dopatrocinador, além dasinevitáveismanchas na imagem do projetoe nado vereador Vicente Cândido, que ajuda que captação de recursos para a entidade. (RR)

Dois protestos complicam trânsito

Duas manifestaçõesforam realizada ontem nacidade. Umdos protestosfoi defuncionários da Febem na avenida CelsoGarcia. Aoutra manifestação foirealizada na avenidaPaulista contraaAlca. O protestoda Febem começou por volta das 9h30 e contoucom 400pessoas. Cinco menores fugiram duranteamanifestação, mas quatro foram recapturados. NaPaulista, a manifestação começou porvoltadas 12h30. Os manifestantes provocaram lentidão nos dois pontos da cidade.

Gardenali e Burti (ao Centro) com diretores da Associação e da NossaCaixa durante assinatura de convênio ontem
Ricardo Lui/Pool 7
Luciana
Sampaio
NOTAS

"O País deveria ter ido antes ao Fundo"

Para o economista Emilio Garofalo, especializado em Câmbio e Comércio Exterior, o Brasil demorou para acertar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional. Garofalo também criticou a atuação do Banco Central, que "agiu de forma muito tímida na intervenção no mercado."

O Brasil acordouontem respirando um pouco mais aliviado. O anúnciodo acordo com oFundoMonetário Internacional,FMI, naquarta-feira, também desacelerou omovimento dealtado dólar. Depoisde rompera barreira dos R$ 3,50 nos últimos dias, e deixar até os mais acostumadosà volatilidadedo mercadode câmbiodeolhos arregalados, amoeda americana recuou. Foi vendida ontem a R$ 2,915. Uma queda de 3,48% sobrea cotação do dia anterior. O primeiro reflexo do acordocom oFMI, na visão do economista Emilio Garofalo, especializado na áreadeCâmbio eComércio Exterior.

Apesar do alívio trazido peloFundo, ogovernopoderia ter evitadoa alta exagerada do dólar,segundoGarofalo.

Bastava, para isso, ter ido antes ao FMI. "O BC só foi ao Fundoquando asituaçãoficou extremamente grave." Segundo o economista, a atuação do Banco Central na venda de dólares para conter a alta também foi tímida.

Nestaentrevista exclusiva ao Diário doComércio, Garofalo faz um desenho da crise que levou o dólar a um dos maiores níveis no Plano Real. Fala da crise de 1999, que nada tem a ver com a atual, muito pior.

Fala ainda dos reflexos, benéficos, que o acordo deverá trazerao Brasil.Entre eles,a melhora significativanas relações de confiança e na recuperação das linhas de crédito àsexportações brasileiras, quesecaram nesteano coma crisededesconfiançaque se instalou no País.

ParaGarofalo, oacordo "foi melhor doque o esperadopelo mercado e pelacomunidade internacional".

Emilio Garofalo trabalhou no BancoCentralcomo coordenador dadivisão dePlanejamento do Departamento de Operações das Reservas Internacionais,Depin, ediretor do próprio Depin, além deconsultor da Câmara de Comércio Exterior, Camex. Hoje, atua como consultor de empresas nasáreas de Câmbio e Comércio Exterior.

Ir ao FMI era fundamental

A ida do País ao Fundo MonetárioInternacional foi o passo mais acertadodogoverno para acabar com a desconfiança que seinstalou no País, devidoa umacoincidênciadecrises. OBrasildemorou para ir ao Fundo. Deveria ter ido antes.

Omercado internoestava insatisfeito comos rumosda política monetária do atual governo.Quando oBanco Central começoua fazer swaps ( contratos de troca) v inculados às Letras Financeiras do Tesouro, o mercado seviu sobrecarregado com LFTs. Opreçodessespapéis

começou acair. Aconseqüência não teria sido tão desastrosa se o Banco Central não tivesse,em determinado momento, exigido a marcaçãoamercado dasLFTs.Como o mercadoestava saturado com LFTs, elas foram desvalorizadas, criando um mal-estar generalizado no mercado, além de desconfiança.

Combinação de crises deu início à alta do dólar

Além das dúvidas quanto ao ajuste da taxa de câmbio, o mercado, que já vinha nervoso,entrounoambiente eleitoral,quejá tornanaturalmenteo mercadomaisturbulento. Depois, teve uma crise nosEstados Unidosum tanto quanto inédita, que foi a crise de confiança iniciada com a divulgação dos balanços fajutos, falsificados, principalmente da WorldCom. Aquelasérie de autodenúncias provocou ummal-estarinternacional.Os administradoresde grandes fortunas passaram a ter medo do mercado de risco. E se eles enxergam omercadonorteamericano como sendo de risco, oquedirá dos demais países. Houve,aí, umacombinação deduas crises.Uma amplificada pelo passado e outra que veio de fora. Esse cenário formou um pano defundo perfeito para que os devedores brasileiros em moeda estrangeira, sejam eles importadores ou tomadores de eurobônus,e que tradicionalmente conseguiam rolar suas dívidas, passassema ser cobrados para que efetuassemo pagamento de seus débitos. Ou seja, todoesse pessoal que tinha vencimento em eurobônus emjunho, finalde junho,julhoe no mêsde agosto, em vez de conseguir uma tranqüila rolagem desses papéis, como seria normal,tiveramde iramercado comprar dólares, oque causouuma pressão nademanda.

BC teve atuação tímida Mais doque certoou errado, as reservas internacionais existemparaserem usadas em situações como a vivida nas últimas semanas.O Banco Central, guardião da moeda, devecomprare vender dólares para manter ovalor de sua moeda.Nesse ponto eudiria queo BancoCentral agiude formamuito tímida naintervenção nomercado. Ele deixou que a situação piorasse. Só foi ao Fundo quandoelaficou extremamente grave. Talvez tivesse evitado esseagravamento se nãotivesse optado lá atrás por permitir a flutuação selvagem do câmbio.

Crise atual é diferente da vivida em 1999

A crise que o mercado financeiro e o País vivem hoje é

muitodiferente da de1999. Nesse ano, o Brasil acabou "criando" uma crise ao tentar fazerum ajustetécnicodo câmbio.O realestava claramente sobrevalorizado e precisava de um ajuste para viabilizar as exportações e estancar um poucoas importações. Oajustefoi feitopor alguém muitocompetente em economia, mas sem nenhumaexperiência emmercado.O governoperdeu o controleda transiçãoe odólar,queestavaemtorno de R$1,10e R$ 1,20, foipara R$ 2,20. O real acabou desvalorizado em praticamente 100%.

Dúvidas também são diferentes

Em 1999, a dúvida do mercado era em que patamar o dólariria seajustar. Masnão existiamdúvidas de quehaveriaum ajuste emalgum momento. Na semana passada, quandoo dólarchegou a R$ 3,60, houve dúvidas sobre um ajuste. Quem comprou o dólaraR$ 3,60estavadesesperado porque apostava que ele chegaria a R$ 4.

Exportador deixou de vender a moeda

Comoé queo mercadose abasteceu de dólares?Pelo mercado de capitais. Ou seja, pela conta capital, pelo crédito, pelo financiamento. Portanto,tudo foisuspenso. Eaí vemo nó da questão.O exportadorbrasileiro nãovende dólares depois de embarcarsua exportação. Elenão espera quea mercadoriaseja embarcada, chegueaodestino, que o importador pague a mercadoriae depoiselevende os dólares. Não. No Brasil,vende-se odólar por antecipação. Vendeseseis meses antes doembarque. É o chamado ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio, operaçãode crédito realizada pelosbancos comerciais, por meio da carteira de câmbio,com as empresas exportadoras) .O ACC,mais do que uma oportunidade delevantar um dinheiro a um custo baixo, acabou sendo o financiamento do caixa das empresas por muito tempo.

Ou seja, elatoma os financiamentos láfora, compra matéria-prima, paga seus empregados, seus custos etc. É um mercadoque se autoalimenta. OACC financia a própria exportação. Como essas linhas sumiram, e eu diria que sumiram pela primeira vez desde 1982, houve uma interrupção fortenesse tipo de financiamento.

O exportador deixou de vender dólares. Ao mesmo tempo que teveum forte aumento da demanda por causa das crises deque falamos,a única fontede oferta quetinha sobrado secou. Foi então que o dólar saiu de R$ 2,50

para chegar a R$ 3,60.

Taxa cambial elevada foi fruto do medo de quem tinha dívida em dólar

A taxaelevada dodólar na semana passada foi fruto do medo. Nãohavia nenhuma variável macroeconômica que exigisse uma taxa acima de R$2,50. A alta tevetudo a ver com o endividamento das empresas.

Nós temos uma história de pelo menos 30 anos no Brasil em queadotou-se uma verdade: tomar dinheiro externo é sempre melhor do que tomar dinheiro no Brasil. O dinheiro externo tem prazo mais longo e é mais barato. Nisso estava implícita a idéia de que a taxa de câmbio nãoteria flutuaçõestãoviolentas como essa em que o mercado viu a partir de janeiro do anopassado, quando o Banco Central mudou a política interna.

Hoje as empresas começamarepensar.Muitas já pensam em trocar as dívidas emdólaresporreais. Optaramporpagaros altos juros do real do que ficar sujeito a altasabsurdas docâmbio. Neste caso, as empresas estão cobertas de razão.

O câmbio, dejaneiro a julho,subiu emtorno de50%.

Se as empresas tivessem tomado esse dinheiro em reais arcariam com juros em torno de 10% em seis meses. Historicamente é um bom negócio tomar dinheiro externo. Mas isso não ocorreunos últimos dois anos. A falta de linhas de crédito obrigou as empresas fossem ao mercado liquidar seus débitos.

Taxa do câmbio era irreal

O dólar fez um movimento totalmente desbaratado, sem nenhuma coordenaçãocom a realidade. O País não precisa deum dólarde R$3,60, o País não pode ter um dólar de R$ 3,60porque issoimpacta na dívida pública, na inflação e nãomelhoraa vidadoexportador, além de arrebentar comoimportadoreas empresasque devememmoeda estrangeira.

Umdólara R$3,60 éincompatível com o País.Só

blicabrasileirasaiude

57% do PIB emmaiopara61% em junho. Isso faz com que o indicador dívida pública/PIB piore. No momento em que a dívida ultrapassa os60%do PIB é um sinal para o investidordequenão existeconfiança noPaís, porque há o risco de elenão ter capacidade para pagar sua dívida. Aí se coloca arodaparagirar ao contrário.

Temos índicesnegativos em cascata. O dólar em torno deR$ 2,50é umteste derealidade que fiz com várias empresas eeconomistas. Éevidente que se for deR$2,55 não mata ninguém. Acho que é esse um valor bom também paraabalançade pagamentos.

Como romper esse ciclo

que o mercado achou o dólar caro aR$ 2,80. Achoucaro a R$2,90, aR$ 3,20, mas ele chegou a R$ 3,60. O mercado perdeu a noçãoque tinha em 1999 de que haveria um ajuste. Se recolheu. Quemtinhadevender a moeda não vendia e quem precisava comprar dólares correu ao mercado temendo que subisse ainda mais.

R$ 2,50 seria uma boa taxa para as exportações Não existe umaformulação matemática para avaliar qualo patamar ideal para o dólarhoje, considerando-se asituaçãoatualdo País. Eu comparo essa avaliação a uma pessoa queestácom muita fome.

Elenão chega ao restauranteefala: quero432 gramasde comida. Ele diz eu queroumprato cheio.Eo que é o prato cheio hoje para o mercado de câmbio? O prato cheio é R$ 2,50. O que é o patamar deR$ 2,50? É o dólar do finaldo ano passado, corrigido pelo juro do DI. É um valor que os exportadores – e digo isso com base no meu contato pessoal com a maioriados bons exportadores –, não teriam problemas decolocaçãode seus produtosno mercado externo.

Impacto na dívida pública

Umdólar caro também pesana dívidapública.Hoje, 30% do que o governo deve é dolarizado. A dívida pú-

Aí vocêvê porque omercado colocou tanta esperançano acordocomo FMI.O acordo significa que o Fundo está dizendoque o Brasil está se comportando direitinho. Eque acreditano País. Seessaatitude do Fundo conseguir reverter esse climanegativoque estáno mundo, os devedores vão voltararolar suasdívidase os exportadores terão dólares para vender.

Flexibilização monetária, redução do depósito compulsório, dos juros...

Se depois do ajuste do País com o Fundo os bancos continuarem comprandomuitos dólares, um corte de liquidez ia bem, para evitar possível falta damoedano mercado. Comose fazisso? Reduzindo a chamada posiçãocomprada dos bancos ouaumentando ocompulsório ou, ainda, os juros.

Dizer que o País está quebrado é exagero OBrasilnão está quebrado. Qualquerempresaou país quebra se faltar crédito. Se todos acreditarem que está quebrado, e tirarem o dinheiro doPaís,elecertamente vai quebrar. Sequemtem dinheiro aqui dentro começaraentrar em pânico, e mandar parafora,vaichegar uma hora que o mercado vai ficar estrangulado, como ficou estrangulado em 1983, em 1987 e também em 1988. Acho que é preciso que não apenas o governo, mas o mercado, tome medidas para minimizar esse sentimento ruim.

Roseli Lopes
Garofalo: câmbio alto foi fruto do medo dos endividados em dólar
Paulo Pampolin/ Digna Imagem

Mercados reagem bem a novo acordo

Todos os indicadores mantiveram a tendência positiva; o dólar recuou 3,64% e a Bovespa teve alta significativa, de 4,51%

O acordo do governo brasileiro com o Fundo MonetárioInternacional,FMI, melhorou osindicadores derisco do País e manteve dólar em baixa e bolsa de valores em alta ontem.Na quarta-feira,a simplesexpectativa emrelação ao anúncio do acordo teveefeito semelhantenomercado financeiro.

O pacote de US$ 30 bilhões oferecemunição paraoBanco Central combater a especulação no mercado de câmbio.Emelhoraas condições de captaçãoderecursos no Exterior para as empresas

brasileiras. Oacordo deve, com isso, equilibraros volumesdeentradas esaídas de dólares nomercado decâmbio,levando amoedaamericana para cotaçõesmaisrazoáveis.

Câmbio – Odólar comercial fechou ontem cotado a R$ 2,905para compra ea R$ 2,910paravenda,com baixa de3,64%. Namínima cotação do dia a moeda foi negociada a R$ 2,865. O Banco Central anunciou que não vai continuarvendendo diariamente US$ 50 milhões para garantir a liquidez do mer-

Reflexos até na Europa

A s bolsaseuropéias encerraram opregão deontem em alta, influenciadas pelo bom desempenho das principais ações do mercado espanhol e dos papéis do banco holandês ABN Amro – que no Brasil controla o banco Real. Essasações foramimpulsionadas pelo otimismo gerado pelo acordo doBrasilcom o FMI.

A BolsadeMadrifechou como índiceIbex-35 emalta de 5%.A ajudadoFMI impulsionou as ações da Telefónica (+7,75%) eBSCH (+8,16%), eteve efeitopositivo sobre outros ativos. A Bolsa de Milão subiu 3% pelo mesmo motivo. Em Londres, oíndiceFT-100 teve alta de 3,57%, aos 4.240 pontos. Asnotícias do acordodo Brasilcom oFMI ajudaram asações debancos que têm exposição à América Latina. (Agências)

cado. A decisão reduziu a baixadodólardurante odia, mas nãofoi suficiente para inverter a tendência. "O acordo foimuito bemrecebidopelo mercado. O montante envolvido,que superou as estimativas, parece suficiente para manter oclima de otimismopelo menos em curto prazo", avaliou Alexandre Carneiro, da Adinvest Consultoria, doRio. Eledestacou areaçãofavoráveldos indicadores de risco.

Risco cai– Ataxa derisco doBrasil,calculada peloJP Morgan, caía 5,43% no horário de fechamento dos negócios no mercado brasileiro, para 1.760 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas

Os C-Bonds,principais títulos da dívida externa, subiam 1,90% às 18 horas, para 60,25% do valor de face. A melhora dos indicadores de riscoé muitoimportanteparao Brasil,porquedeladepende areabertura delinhas de crédito para o País.

ParaCarneiro, neste primeiro momento,o mercado não se mostra preocupado

com a maneira como o próximo presidente vai lidar com o FMI— 80%dos recursosdo acordo estarão disponíveis apenasno ano quevem."O impactopositivo doacordo afasta essa preocupaçãopor enquanto", diz o analista. Bom pregão– A Bolsade Valoresde SãoPaulo,Bovespa, tevemais umdia deforte alta. O pregão paulista encerrou osnegócioscomvalorização de4,51%e Ibovespa em 10.315 pontos.Com este resultado, amplia para 5,6% os ganhosacumulados no mês. No ano, a queda agora é de 24%.

Além do acordo com o FMI,favoreceu aBovespao bom desempenho do mercado de ações nos Estados Unidos. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova Yorksubiu 2,87 %eoNasdaq fechou em alta de 2,69%. Em Wall Street, o acertodoBrasil comoFMI foi citado como um dos motivos para a alta das bolsas. O acordotambémajudou as bolsas européias. Nesses mercados, subiram ações de empresas que têm investi-

mentos no Brasil. Volume cresce – Os preços baixos e a melhora do cenário levaram os investidoresàs compras. Foi grande a procura por ações ontem e, por isso, o volume financeiro da Bovespa somouR$996,6 milhões,giromuito superiorà média registradanas últimas semanas. O movimento favoreceu papéisde empresasque haviamsofrido com arecente turbulência.Dasdez ações mais negociadas ontem, apenas Valedo Rio Doce PNA, quehaviaresistidoà crise,fechou em baixa, de 1,42%. Telemar PN (4,80%) ePetrobrás PN(6,52%)puxaram a alta do Ibovespa ontem.

Destaques – As maiores altas do Ibovespa foram Eletropaulo PN (17,3%), Brasil Telecom Participações ON (12,1%)e CespPN(11,3%). As maiores baixasforam Net PN (-19,6%), Companhia SiderúrgicadeTubarão PN (-3,7%)e Embraer PN (-2,4%).

Rejane

O timismo contagia e juros futuros cedem O mercado de juros também festejou o anúncio do acordo com o FMI e acompanhouo movimento de queda do dólar. O juro do contrato de DI futuro que vence em 1º de janeiro de 2003, o mais negociadona BM&F,caiuao nível de21,93% aoano, ante 23,81% da véspera. E quanto aos juros?Bem, ninguém estavapensando mesmo que o pacote do FMI pudesse representaralgum alívioaosjuros imediatamente. Mas,ajulgarpelas restrições mantidas de política econômica, qualquer redução dos juros, mesmo que o próximo presidente venha a ser alguém de oposição, teria de seguir a cartilha do gradualismo. (AE)

Errata

Estavaincorretaa cotaçãode venda do dólar paralelo, nos indicadores da primeira página, do Diário doComércio de ontem. A cotação correta era de R$ 2,95.

Crescem os projetos de diesel vegetal

A Universidade Federal do Paraná é uma das entidades que vem trabalhando para tornar viável o combustível de óleo de soja

O Brasil importa anualmente 10 bilhõesde litros de óleodiesel, volumequecorresponde a 30% do consumo nacionaldo produto.Anecessidadede diminuir adependência externa e de reduzir as compras lá de fora, para equilibrara balança comercial doPaís, estãoestimulando o desenvolvimentode diversos projetosde fabricação do diesela partirde óleosvegetais. Amaioriadeles propõea adiçãodocombustível feito com óleo de soja ao diesel convencional.

De acordo com dados da UniversidadeFederal doRio de Janeiro (UFRJ), a produção anual de óleos vegetais alcança 3,5 bilhões delitros, v olumeainda considerado insuficiente parareduzir significativamente os níveis de importação do diesel.

Dentroda sériedeiniciativas na área está sendo testado um combustível que tem como composição89,4%de óleo diesel, 8,0%de álcool e 2,6%doaditivo derivado de óleo de soja, o éster. A adição em veículos como caminhões

e ônibus ajudaria a retirar até 40% da fumaça lançada no ar porestestiposde automóveis.As pesquisas indicam que são lançados anualmente cercade 70milhões detoneladas de gás carbônico pelo Brasil na atmosfera. Outra vantagem é que a soja é um produto amplamente difundido emtodo o País e, portanto, uma fonte de energia renovável com custos mais baixos queos da extração de petróleo.

Paraná – Diversasentidades estão estudando a viabilidade do projeto. Algumas com apoio de órgãos oficiais, comoodoMinistério da Ciência e Tecnologia. Uma delasé aUniversidadeFederaldo Paraná(UFPR).Junto com o Instituto de Tecnologiado Paraná(TecPar),a Universidaderecebeu um veículo daVolkswagen/Audi dieseldo modelo 1.9 turbo para levar adianteas pesquisas com diesel vegetal.

Segundoum dos coordenador do projeto, José Carlos Laurindo, professor da UFPR emembro doTecPar, autili-

zaçãodo veículocedidopela Volkswagen/Audinos testes de circulação, porém, ainda depende de uma autorização por parteda AgênciaNacional dePetróleo (ANP)."Trata-se de um licenciamento especial, pois não existe autorização para ouso deste diesel diferenciado emveículos particulares", explica. Atualmente, a Volkswagen produz modelosGolf eAudi movidosa dieselapenaspara exportação. Aempresavendeu para o continente americano cerca de oito mil unidades no ano passado.

Origem – O éster de soja, derivado do óleo do grão, foi descobertopor umcientista deBrasília,Alfredo Raphael Campi. A partir da descoberta, aEcomat, umacooperativa de produtores de álcool da região Centro-Oeste, resolveu pesquisar também a nova alternativa de combustível.

A empresatambémfaz partedo grupo depesquisadores paranaenses ligados à UFPR. De acordo com o diretor administrativo da empresa, Sílvio Rangel, a Ecomat estáfornecendo amatéria-prima para o projeto.

Preço do algodão continua subindo

Nosúltimos trintadiaso preçoda arrobado algodão em pluma no mercado interno registrouumaumento médio de14%. Ontem,a arrobada plumachegoua ser comercializada a R$ 40. No mesmoperíodo do anopassado, acotação domercado, R$ 22,60 a arroba, era inferior ao próprio preçomínimo fixado para o produto. Em consequência disso, cooperativas egrandes cotonicultores estão tentando renegociar comempresasdo setor têxtilcontratos devendasantecipadasdesafra fechados no final do ano passadoe noiníciodesteano.Na época,o preço da arrobado algodãoera 35%menorque os praticados atualmente.

Deacordocom otécnico daCompanhia Nacionalde Abastecimento (Conab), DjalmaFernandes deAquino, asvariaçõesque vêm ocorrendo no preço da arroba do algodão no mercado interno podem seratribuídas adois fatores: oprimeiro tem relação direta com a substancial redução da produção interna; osegundo emais importante é a crescente desvalorização doreal frenteao dólar, com maior intensidade nos dois últimos meses. Essa desvalorização provocou um diferencialde 43,6% entre o preçodo algodão no

Nos últimos trinta dias o preço da arroba do algodão teve aumento médio de 14% no mercado interno

mercado nacional e a paridade de importação (R$ 53,20 a arroba). Nesse caso, o técnico considerou ataxacambial média deR$ 3,2392registrada entre os dias 29 de julho e 2 de agosto. Aquino ressalva que mesmo com uma eventual queda na cotação da moeda norte-americana aindahaverá espaço parao crescimentodo preçoda arroba do algodão no mercado interno.Aprevisãoéde quea arroba possa chegar a um patamar entre R$ 48 e R$ 49. Outroindicador que,segundo o técnico da Conab, vem dandosuporteparao

aumento de preçoda arroba do algodão no mercado interno é a paridade de exportação. O algodão brasileiro dos tipos 6/0e 5/6 da safra 2001/2002 e 2002/2003é exportado para o norte da Europa cotado entre US$ 46 e US$51 cents/libra peso.Isso significaqueosvalores FOB Paranaguá representavam na primeira semana de agosto R$ 41,20 e R$ 46,09 a arroba, oqueresultouem sobralíquidapara ocotonicultordo Mato Grosso de R$ 37,60 a R$ 42,42 por arroba de algodão. Diante desse quadro, Aquino entende que os preços irão garantir aoscotonicultores bons resultados financeiros .

Joel Santos Guimarães

Safra de cana fica abaixo da previsão

As previsõespara aprodução de cana-de-açúcar no período2002/2003 foramrevisadasemfunçãodas alterações climáticas observada nas principais regiões produtoras do Centro-Sul do País.

O Departamento de Planej amento eEconomiada União da Agroindústria Canavieirade São Paulo (Unica) estima que a safra deverá

PAIOL

A força que vem do pequeno agricultor

Das 7 milhões de propriedades rurais do Brasil, 6,5 milhõessão depequeno portee representam 25% da área total. Existem 5,4 milhõesde agroindústriasnoPaís, 86% do setor de alimentos, que colhemacadasafra 15milhõesdetoneladasde grãos. Os pequenossãoresponsáveis pormais de60% daproduçãonacionaldefeijão, de 30%daárea demilhoemais de 25% da produção leiteira.

situar-seentre 264e 270milhõesdetoneladas, número 9% superior ao resultado obtido na safra do ano passado. A previsãoé inferiorà estimativa divulgadano início deste ano, de 272 milhões de toneladas.Segundo aentidade, aavaliaçãoatualindica que a qualidade da matériaprima é superior em apenas 1% à estimativa anterior.

Preço da soja dispara no Mato Grosso

Levantamento das cooperativas revela que nos últimos trêsmeses opreçoda sacade sojanoMatoGrosso, maior produtor nacional do grão, saltou de R$ 18 para R$ 35. O crescimento édequase 50% em menos de 90 dias. Também no primeirosemestre as exportações de soja geraram receita de US$ 564 milhões. A previsão é que as vendas externas da soja matogrossense cheguem a US$ 1,1 bilhão.

De acordo com as projeções da entidade,a alteração ocorreu emrazão dosfatores climáticos desfavoráveis nas regiões produtorasdecana durante a colheita. Já foram colhidos 50% da safra.

Açúcar – Comamudança, a expectativa de produção de açúcar para operíodo éde 17,3 a 17,5 milhões de toneladas. As exportaçõesdo pro-

CNA propõe preço regional para o leite

AComissão Nacional de PecuáriadeLeite daConfederaçãoda AgriculturaePecuária do Brasil (CNA) entregou ao Ministério da Agricultura,Pecuáriae Abastecimento proposta de fixação de preçosregionais dereferência para Empréstimos do GovernoFederal (EGFs)doleite. A meta é evitar a formação deexcedentese reduçãodos preços comoaumentodesordenado da produção.

A empresa está ligada ainda ao programa coordenado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, aBRDistribuidora,o Tecpar,aAssociação dosProdutores deÁlcooldo Paraná (Alcoolpar). O estudo, que ocorre paralelamente ao projeto da universidade paranaense,já contacom20 veículoscirculando há um anoemeio noDistritoFederal, em Brasília, e nas capitais Cuiabá e Campo Grande. "Os testes efetuados com os veículos em circulação indicam que os custos do novo combustívelsão os mesmos que os do diesel puro, mas o governofederalpoderia desonerar os consumidores de impostos paraestimularo consumidor finalautilizálo", sugere Rangel. Governo – O Ministério de Ciência eTecnologiaconta com doisprojetos emdesenvolvimento nesta área. Um deles é orientado para as pesquisasque estudamautilizaçãode álcooljuntamente com o diesel e o outro é o que propõe a adição do óleo vegetal ao combustível.

O coordenador geralde políticassetoriais do Ministério,José Carlos Gomes Costa, informa quea participação do ministério deverá se estender até a Agência Nacional de Petróleo (ANP) aceitar oficialmente o combustível. Verba – Asverbas para os projetosapresentados pelas diversas entidades serão destinadas exclusivamente aos estudos para a substituição doóleo diesel convencional. O valor, porém, ainda não foi definido pelo Governo Federal.Existem quatrosubgrupos compostos de 220 participantesde diversos setores integrados ao projeto.

De acordo com José Carlos GomesCosta,os projetos contamcom aparticipação da Associação Brasileira das Indústrias deÓleos Vegetais (Abiove), Associação Nacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores (Anfavea)e o Sindicato Nacional da Indústria deComponentes paraVeículos Automotores (Sindipeças).

Sebrae ensina produtor a atuar como empresário

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas) SãoPaulo lançou ontem, em Catanduva,a segundafase doprograma SistemaAgroindustrial Integrado(SAI).O projeto atua em 18 municípios da região, com a economia ligada à produçãodo limão, frango caipira,banana, laranja, turismorural egadode leite,e tem por objetivo capacitar os produtores rurais locais.

Durante a primeira etapa do projeto na região, que durou de 1998a 2000, foram atendidos10.504 milprodutores, gerados1.504 milempregos e treinadas 3.250 pessoas,entre produtorese demais envolvidos na atividade agropecuária local.A iniciativafazparte doPrograma Brasil Empreendedor.

duto devem se situar entre 10 e 10,3 milhões de toneladas e a produção de álcool atingirá 11,2 bilhões de litros. O presidente daUnica, Eduardo Pereira de Carvalho,diz queas previsõesnão tiram a tranqüilidadedo mercado de açúcar e álcool. "O País continuará a participar dosnegócios internacionais dos produtos", diz. (PC)

Proposta: litro valerá de R$ 0,26 a R$ 0,33

A CNA sugeriu ao Governo o preço de R$ 0,30 por litro de leite para a região CentroSul, R$ 0,26 para o Norte e R$ 0,33 no Nordeste.No último trimestre de 2001, o produtor recebeuemmédia R$0,29o litro em razão do aumento na oferta. Os fornecedores das 16 maiores indústrias de laticínios do País elevaram em 14,7%a entregadiária,saltando de136 litros em 2000 para 156 litros em 2001.

Ainda na primeira fase, foi montada uma agroindústria, a Palmitos Rosolém, de Cajobi, que atualmente produz 15 mil vidros de palmito por hectare ao ano e envasa 25 mil vidros de 300g por mês em sistema de embalagem.

Técnicos do Escritório Regional de São José do Rio Preto realizaram38 caravanase missões de produtores rurais

Política impulsionará exportação de lácteos

De acordo com a CNA, a implantação dessa política de preços para os EGFs dará sustentação à cotação interna do produtoe poderá impulsionar as exportações de lácteos. O governo financiará a estocagem do leite pelas indústrias,o queajudaria aretirar eventuais excedentes do mercado. Com o produto financiado,haverácondições enxugar omercado eevitar pressões sobre a cotação.

afeiras comoAgrishowe Apas,em SãoPauloe àEstação Experimental de Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), reunindo 2,5 mil pessoas.

Foramministradas 60 palestras técnicas sobre temas comomandioca, camarão, carneiro, legislação, piscicultura, mamona e bovinos.

"A idéia do Projeto SAI é trazer desenvolvimentoregional baseado nacadeiado agronegócio, com elevação de produtividade por meio da ligação entre tecnologia, mercado e processos", afirma Mauro Medeiros,coordenador do projeto na região.

O objetivo é transformar o produtor em empresário rural e identificar, organizar e capacitar ascadeias produtivas, promover odesenvolvimento rural sustentável, a melhoria das condições de vida egeração deemprego, assim como promover o desenvolvimento do segmento agroindustrial nacional.

O projeto, com parceria da Secretaria Estadual daAgriculturae Abastecimento, funciona em 350 municípios paulistas e ésubdividido por regiões. (Agência Sebrae)

Produção, importação e vendas externas

Entre janeiro ejulho deste ano, as compras externas de leite cresceram 17,8% em valor, para US$ 153,24 milhões, e 27,8% em volume, para 132,16 miltoneladas.Neste ano,oPaís produzirá21,06 bilhões de litros de leite, com umdesempenho 2%superior ao ano passado. De janeiroa junho, oPaís exportou US$ 19,76milhões,desempenho 184,5%superiorao mesmo período de 2001.

Paula Cunha

Franquia de personalidade pede atenção

Antes de investir em rede de uma pessoa famosa, franqueado deve verificar se o artista tem credibilidade no mercado

Quem pensa que abrindo uma franquiade umapersonalidade vai trabalhar menos está enganado. Só o nome famosonão bastapara onegóciodar certo.O franqueado precisa se dedicar muito e tomar cuidado na hora de escolhera personalidade.Arecomendaçãode GérsonKeila, presidente daABF (Associação Brasileirade Franchising),é ficarlongedaspessoas que causam polêmica. O motivo ésimples. O nome da empresa vai estar sempre associado às ações da personalidade. Se ela se envolver numescândalo,a lojavaiser prejudicada,por mais queo negócio seja bem administrado. "Imagineum empresário que tem umafranquia do jo-

gador Maradona. É muito difícil a empresa se livrar do fardodonome", afirmaAndré Giglio,da consultoria Francap, de São Paulo. O franqueado devedar preferência às pessoasque têm credibilidadecom opúblico,personalidades mais sérias. Um dosexemplosé a rede de fast-food e churrascaria Montana GrillExpress, dos cantores sertanejos Chitãozinho e Xororó, de Campinas. Conhecidos por criar gado de corte, eles montaram a empresa há oito anos. Hoje, sãodez restaurantese 13 churrascarias.

"O nome da dupla já estava ligado ao ramo alimentício antes das casas serem inauguradas. Eram criadores respei-

tados. Isso deu credibilidade ao negócio",afirma Giglio.A rede está em expansão. "Estamos com uma meta até o final do ano de abrir um restaurante a cada 45 dias", diz ClóvisCabrino Júnior, diretor da marca Montana. Segundo Júnior, a dupla ajuda a trazer os clientespara os re st au ran te s.

Para ter sucesso, empresário deve evitar franquias de pessoas que sempre causam polêmica

"Quando podem,Chitãzinho e Xororó vão às inaugurações. A intenção é mostrar que eles, realmente, fazem partedo negócio", diz. Outro ponto positivo éque asimagens seautosustentam. "Se o cliente se decepcionar com o atendimen-

Empresária investe em vídeos com aulas

Regina Miranda era professora de artesanato e pinturaemateliês. Em1992,jáestabelecida no mercado,resolveu abrir um negócio próprio. “Comecei dando aulas de pinturas especiais e pintura em seda”.O próximo passofoi organizarcursos deartesanato. Chegou a ter 15 mil alunos. A procura foi tão grandeque a empresária resolveu expandir os negócios. Os cursos foram gravados em vídeo edistribuídos paratodoo Brasil.Emseteanos,a empresa de Regina, a Ateliarte, já vendeu 120 mil fitas. “Em1995, resolvivender fitas de vídeo VHS ensinando a fazer artesanato. As pessoas me ligavam e diziam que queriam aprender a fazer, entre outras coisas, velas e sabonetes. Mas elasnão tinham co-

de artesanato

mo vir a São Paulo”, diz. Hoje, Miranda já tem dez tipos de cursos em fita. De acordo com a empresária, os cursos mais vendidos são os que ensinam a fazer velas,sabonetes, sais, balões, pintura em seda e bijouterias. “Nósmandamos fitasparao País inteiro. Já temos clientes até no Japão”, conta. Regina observa que o artesanatotornou-se umaalternativa para pessoas que já trabalham, masqueremcomplementar a renda mensal, ou para as que estão desempregadas e procuram uma fonte de renda. Estemercado é dominado por pequenas e microempresas.

Para a empresária,o grande salto do artesanato foi com oprograma deAnaMaria Braga,inicialmente na TV

Record. “Ela divulgava trabalhos de artesanato na televisão. Foi uma explosão no mercado. Eu fui muitas vezes ao programa ensinar fazer trabalhose,com isso,fiquei mais conhecida", conta Em sete anos, a Ateliarte conseguiu um cadastro de mais de 40 mil clientes. O preço da fita é de R$ 35 mais o preço do frete. “Nosso objetivo agoraé ir parao mercado atacadista”, afirma.Eladiz que aBlockbusterfez uma proposta os cursos na rede em formato DVD.

Segundo Regina,oscursos de artesanato têm como público-alvo as donas de casa. “Mas já tivemos em um mesmo curso uma primeira-dama e um pedreiro de obraque queriam se aperfeiçoar empinturas de parede”, conta. (ASN)

to ou com a comida, vai dizer que a churrascaria do Chitãozinho e Xororó é ruim. Nesse caso, a imagem da dupla é que podeser afetadapela da franquia", afirma. Muito trabalho – A assinatura da personalidade estampada na fachada da loja não é fundamental para o d e s en v o l v im e nto do negócio. Franqueadora e franqueado têmde cumprirseuspapéis. O treinamento que as empresas oferecemaos franqueados e a estrutura para auxiliar o empreendedor, orientando-oa organizar ofluxo de caixa, o estoque, são impor-

tantes para o sucesso. O empresário também tem de trabalhar, e muito, para que a franquia seja bem sucedida. Não adianta se apoiar na marca famosa e cruzar os braços. "O negócio não vai caminharseo franqueador nãosepreocupar comaqualidade do atendimento aos clientes,promover açõespara fidelizar os consumidores e acompanhar deperto o desenvolvimento daempresa", afirma Giglio. Outracoisa aque os empreendedores têm de estar atentos é ao mercado. É precisofazer umaanálise, verse há espaço para o negócio. A empressa Clarity,da ex-modelo Luma de Oliveira, por exemplo,foi um problema

para os franqueados. A maioria fechou as portas. Segundo Josi Soares, da consultoria Nepomucenoe Associados, de São Paulo, os produtos entraram nummercado muito concorrido,o decosméticos, e com preços elevados. "Eram produtospara aclasse C,porém, os preços eram para a classe B, então, era difícil de vender", afirma. Outro problema alegado pelos franqueados foi a falta de assistência da rede. Por causa disso, em abril deste ano, a ex-modelofoi condenada apagar R$1,6 milhãoa dez empresários que haviam investidoem franquiasda Clarity.

Sogefi dá curso e bolsa-auxílio para jovens de baixa renda

A indústria Sogefi, fabricante de filtros para automóveis, deSãoBernardodo Campo, está oferecendo cursosde qualificaçãoprofissional para jovenscarentes. Inicialmente, 20 pessoas,entre 16 e 17 anos, serão beneficiadas pelo programa. Paraparticipar do projeto chamadoFormare,os adolescentes têmde passar por um processo seletivo. Na primeiraseleção,cercade 200 jovens se inscreveram. Desses, 20 foram escolhidos. Os requisitospara partici-

par são os seguintes: ter concluído o ensino fundamental e estarcursando o ensino médio, não ter freqüentado cursotécnico, terrenda familiar inferior a R$ 400 e não serfilho de funcionários do grupo Sogefi. O primeirocurso aser ministrado na escola Sogefi será o de mecânico de montagem de produtos.As aulascomeçam nasegunda-feira(12)e terminam emabrilde 2003. Háumintervalodeum mês para as férias escolares. A carga horária é de 24 horas-aulas

cursos e seminários

Dia 12

Como entender matemática financeira – O curso é direcionado a micro e pequenosempreendedores que precisamaprender matemáticafinanceira. Duração: 20horas, das 8h30às 12h30. Oseminário começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, avenida Vergueiro, 1.117, Paraíso. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequenas empresas) e R$ 180 (médias egrandes empresas).Asinscriçõesdevem serfeitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Compras na empresa – O seminário é direcionado a micro epequenos empresáriosque queremorganizar o departamento de compra da empresa. Duração: 16 horas, das8h30 às 12h30. O cursocomeça na segunda-feira. Local: SebraeSão Paulo, avenidaVergueiro, 1.117, Paraíso. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequenas empresas) e R$ 150 (médias e grandes empresas). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Planejamentoestratégico para microe pequenas empresas – O objetivo do curso é orientar os futuros empreendedores na abertura de um negócio próprio.

Duração: 20horas, das 18h30às 22h30. Ocurso começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, avenida Vergueiro, 1.117, Paraíso. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequenas empresas) e R$ 180 (médias egrandes empresas).Asinscriçõesdevem serfeitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Vendas por telefone, dê uma alô para esse recurso –O objetivodo cursoé orientaros microe pequenos empresários e profissionais da área de vendas na hora do atendimento por telefone. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, avenida Vergueiro, 1.117, Paraíso. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequenas empresas) e R$ 150 (médias e grandes empresas). As inscrições devemser feitasaté hoje pelo telefone 0800-780202.

por a semana, das8h da manhã até 12h. Alémdocurso, osalunos tambémvão receber uma bolsa-auxílio de R$ 100, assistência médica, alimentação, transporte e seguro de vida. Os jovens também terão a oportunidade de serem colocados no mercado de trabalho.A empresasecompromete aajudá-los aconseguir emprego. Se não houverem vagas no grupo Sogefi, os alunosserão indicadosparatrabalhar em outras companhias. (CM)

Dia 14

Recuperação e compensação de impostos – O curso é direcionado a profissionais da área contábil. Duração:oitohoras,das9h às18h.Oeventoacontecena quarta-feira.Local:Auditório daAdeval,ruaLíbero Badaró, 471, 21º andar. Preço: R$ 300 (associados) e R$ 380 (não-associados). As inscrições podem ser feitas até hojepelo telefone (11) 3241-0155ou pelo site http://www.adeval.com.br/inscricao2.htm. Estratégias de definição de preços– O curso é dirigidos a profissionais da área administrativa. Duração:oitohoras,das9h às18h.Oeventoacontecena quarta-feira. Local:Mission Desenvolvimento,no Auditório Pontes de Miranda, alameda Santos, 2.400.Preço: R$450.Asinscrições podemserfeitas até hoje pelos telefones0800-143040 e 0800-143041 ou peloe-mail telemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

Dia 15

Processo e conceitos da reposição eficiente – O objetivo do curso é ofereceràs empresas da indústria e do varejo uma solução para resolver de uma única vez os problemas de excesso de estoque e perdas de oportunidades de venda. Duração: oito horas, 8h às 17h. O eventoacontece nodia 15. Local: Associação ECR Brasil,avenida DiógenesRibeirodeLima, 2.872,7º andar,Lapa.Preço: R$170(associados)eR$220 (não-associados). As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 3838-4520 ou pelo e-mail: ecr@ecrbrasil.com.br.

Cobrança erecuperação dedívidas – O eventotem como objetivo apresentar procedimentos de cobrança. Vai ensinar como organizar cobrança por correspondência, telefone epormeio de visitaspessoais. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O evento acontece na segunda-feira.Local: MissionDesenvolvimento, no Auditório Sincopeças, avenida Paulista, 1.009, 5º andar. Preço:R$ 450. Asinscrições podemser feitas até hoje pelos telefones0800-143040 e 0800-143041 ou peloe-mail telemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

Cláudia Marques

Empresa tenta popularizar carne de bode

A Baby Bode, da Bahia, vai abrir um restaurante em São Paulo e vender cortes do produto nas regiões Sudeste e Centro-Oeste

No que depender dos planos daempresa baianaBaby Bode,especializada noabate e venda de cortes do animal, o consumo dessetipo decarne vai sepopularizarnoBrasil.

Ogrupose preparaparacomercializar seus produtos fora da Bahia até 2003, começando pelos mercados do Sudeste e do Centro-Oeste.

Nos próximos cinco anos, estão previstosinvestimentosdeR$5milhões. Oprimeiro trabalho de divulgação damarca nacapital paulista será a abertura do restaurante Dom Cabrito, especializado em pratos que tenham o bode como ingredienteprincipal.

A casa vaiter comosócioo cantor Frank Aguiar.

A idéia é entrar com a venda dos cortes no varejo de su-

permercados, além do fornecimento para hotéis,lojas de conveniênciae restaurantes. NaBahia,a BabyBodejácomercializa seus produtos na rede de supermercados Bompreço, a maior da região Nordeste e uma das quatro maiores do setor no País. N or de st i no s – Deacordo como superintendente da empresa, João Torres Dantas Neto, omercado paulistano tem um grande potencialde consumo da carne de bode, reunindo um grande número de nordestinose imigrantes europeus em sua população. "As carnesdecaprinose ovinos sempreforamconsideradas nobresnaEuropa. Comoa criação se adaptou muito bemao climanordestino, o consumo se populari-

zou na região também", diz. A expansão nacional será garantidapela criação de25 mil cabras/matrizes, encarregadas de gerar 30 mil cabritos a cada ano. Osoutros 20 mil animais serão adquiridosde fornecedoresdo Nordeste, totalizando50mil bodes anuaisabatidos.Num prazo decinco anos, serão 80 mil cabritos no mesmo período.

Carneiro & Cia faz do Uruguai base para criação de animais

Depoisdo cabrito,o cordeiro. O filhote do carneiro e da cabra é a aposta da Carneiro&Cia paraganharespaço nomercado nacionaldecortes de animais, reforçando, sobretudo, a atuação no segmento de food service, com o abastecimento dehotéise restaurantes. A empresa teve noschefsdos restaurantes paulistas sofisticados os principais divulgadoresdoconsumo desse tipo de carne.

O crescimento dos negócios será garantido pelo arrendamento de um frigorífico na cidade de Salto, no Uruguai, onde os cordeiros serão abatidoseembalados para venda no País.As encomendas de cortes especiais serão preparadas em São Paulo.

OUruguaifoi escolhido comobase decriaçãodevido aotamanhodoseu rebanho deovinos, superioraobrasileiro. "A rastreabilidade dos animais também será mais fácil, com maior controle de qualidadee cortedecustos emtornode 25%",explicao presidentedaempresa Carneiro & Cia, Jorge Calfat.

Até o final deste ano, a produção deve crescer das atuais 20 toneladasmensaispara 100 toneladas. O incremento deve proporcionar um faturamentodeR$ 5milhõesem 2002, para R$ 3 milhões do ano passado. A meta é dobrar os negócios da empresanos próximos dois anos.

Crescimento – Onúmero declientes doscortes decor-

deiro da Carneiro & Cia cresceu 30% nos últimos 10 meses. A empresa vende seus produtos para 600 clientes em sete estados doPaís, incluindo as redes de supermercados WalMart, Pão de Açúcar,Extra,BigeSé. "São consumidores corporativos como os hotéis Caesar Park, Sofitel, Maksound ou Copacabana Palace,no Riode Janeiro", explica Calfat.

SegundoCalfat, acarnede cordeiro só não é mais popular no Brasil devido à rejeição criada pelo consumo da carne de carneirovelho. "Antes não existia a comercialização do cordeiro, abatido até os oito meses de vida. O resultado éum produtodesabor levee saboroso", explica Calfat. C o ns u m o – Deacordo comCalfat, aestimativa éde que cada brasileirocoma pouco mais de 500 gramas de carne de cordeiro por ano,

para 250 gramas per capita há poucomais dequatroanos. "O públicovem descobrindo o sabor do cordeiro, sobretudo com o crescimento do númerodepessoas quefazcursos degourmet e sedispõe a cozinhar pratossofisticados em casa", afirma Calfat.

O churrasco decordeiro ainda é oprato mais popular preparadocom essetipo de carne, mas já existem modalidades maissofisticadas, comoo carpaccioelaborado a partir do animal.

De acordo com o empresário Calfat, o preço do quilo do filé mignon do cordeiro custa R$ 40 na loja instalada na sede da empresa, no bairro paulistanodos Jardins.Jáopreço médio da mesma quantidade de filé de carne de gado é de R$18. "Existemopçõesmais populares, como a vitela a R$ 22 o quilo, queserve até seis pessoas", afirma. (IB)

Nova unidade da DuPont elevará produção nacional de Lycra em 50%

A DuPontTêxteis investiu

US$ 200 milhões para ter no Brasil seu maiorcentro têxtil tecnológico no mundo. Localizado na cidade paulista de Paulínia, o complexo será inaugurado hoje com apromessade oferecertecnologia avançada deproduçãopara polimerização e fiação de Lycra, tecido inventado pela DuPont no ano de 1959.

A nova unidade aumentará

em50% aprodução deLycra no Brasil e será também a 11ª

fábrica do tecido no mundo.

O vice-presidente da DuPont Têxteis e Interiores, Rubens Approbato Machado Junior,afirmaqueo novo empreendimentoreflete a importância estratégica do Brasil no mercado têxtildas Américas. Do investimento total,US$ 15 milhõesforam destinados à compra de equipamentos para controle de emissões da fábrica. A unidade fica ao lado de outra fábrica de Lycra da DuPont.

Bode Defumado –A linha de produtos da Baby Bode é composta por mais de 30 cortes da carne do animal, preparados no frigoríficoinstaladoemFeira deSantana,na Bahia. Nospróximosdois meses será lançada uma linha de peças defumadas, como o pernileacostela. "Também entraremos com produtos diversos, como hambúrguer,

picanha ou almôndega de bode", conta Neto.

Maisadiante,a empresa pretende lançar uma linha de artigosenlatados visando a exportação. "As vendas para o Exterior sãoa última etapa doplanode expansãodaBaby Bode", afirma Neto. No momento, o grupo está procurando parceirospara a distribuição de seus cortes no Sudeste e Centro-Oeste.

Dom Cabrito – O restaurante Dom Cabrito,a ser inaugurado emSãoPaulo, seguirá os moldes da casa que a empresamantém emFeira de Santana, com uma loja anexa para a venda da carne do bode. A empresa não revela ainda em quebairro da capital paulista o empreendimento será instalado.

General Motors poderá comprar Fiat após 2004

O executivo-chefe da área financeira da matriz da General Motors, John Devine, afirmouontem, queaGM não pretende aumentar sua participação na Fiat Auto, divisão de automóveis da companhiaitaliana, antesdoano de 2004. "Nósnão estamos em discussões ativascom a Fiat para fazernadaantes desse prazo", diz Devine. A Fiat, na qual a GM tem 20%de participaçãoacionária, temuma opçãode venda que pode forçar a GM a comprar osdemais 80%da montadoraem2004. Apossibilidade daGMcomprar orestante daFiattornou-semais forteporcausadas fracas vendas mundiais da Fiat.

Compactos – No Brasil, a GMvem falandoemconstruir uma nova imagem. Principaldefensora damudançada alíquotadoImpos-

to sobre Produtos Industrializados(IPI) paraoscarros commotorização acimade 1.0, a empresa pretende reduzir a participação dos chamados modelos populares para menosdametadeda produção brasileira. Até 2006,a montadoravai lançar seis novos carros no Brasil, nenhum deles na faixa das versões hoje responsáveis por 75% das vendas. Exportação – Aestratégia também visa ampliar o leque de produtos para exportação. O presidenteda GM,Walter Wieland, calcula que em dois anos, 35% da produção local será exportada, ante uma participação atual de 25%.

O principal alvo da montadora éoCanadá,mercado que pode se tornar o segundo maior cliente da marca. A empresa já negocia o envio do monovolume Meriva. (AE)

Além dascarnesdecaprinos e ovinos, a Baby Bode vai investir numa unidade de beneficiamento do couro fornecido pelo cabrito, sobretudonas modalidadeschamois e pelica. A empresaproduz ainda adubo a partir do esterco dos animais.

Abate – A Baby Bode trabalha exclusivamente com o abate decabritos, os filhotes do bode e da cabra. Via de regra, são utilizados os animais com até seis meses de vida. "A carne émais macia,saborosa e rica em ferro", diz Neto. De acordo com o empresário,o bodepossui umacarne magra, já que o animal se alimenta só de plantas,muitas delas medicinais.

Embratel e Telemar já podem operar com telefonia local

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou ontem a Embratel e a Telemar a prestarem serviços detelefonia localemtodoo País. Oconselheiro daagência,Luiz TitoCerasoli,explicou quea Embratel poderá escolher as cidadesemque pretende oferecer os serviços, pois, de acordo com as regras, nãohácompromisso quea obrigue ase instalar em determinadas cidades.

Aoperadora,que atuaem telefonia delonga distância, somente poderá entrar em operaçãona telefonialocal depois de assinar o termo de autorização.Ainda não há uma data marcada.

A Embratel pôde pedir as autorizações porque cumpriu antecipadamente as metas deuniversalização dos serviços previstas para dezembro de 2003. (AE)

Whisky Escocês Litro a partir deR$29,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Chileno Cabernet SauvignonR$9,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Licor de Pêssego ItalianoR$19,90

Cachaça de Salinas ReservaR$25,50

Champagne Francês Veuve Du VernayIso 9002R$29,90

Os 200 trabalhadores que serão empregadosnanova unidade serão distribuídos em turmas multitarefas. Segundo a DuPont,a operação será menos hierárquica e possibilitará aos funcionários visão global do negócio. No início do ano, a DuPont anunciou acriação da DuPont Textiles & Interiors, subsidiária global, que nasceránofinalde 2003,parasera maiorfabricantede fibras têxteis do mundo. (AE)

Vinho Português Dão Novo MundoR$12,50

Vinho Liebfraumilch ArgentinoR$4,99

Vinho Português Messias Douro ReservaR$19,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

Isabela Barros
Calfat, da Carneiro & Cia: o público vem descobrindo o sabor do cordeiro
Paulo Pampolin/Digna
Imagem

Campanha contra a corrupção

Governo adere à convenção interamericana, mas a ONG Transparência Brasil quer mais. "Voto Limpo 2.000" é seu mote.

Debates e denúncias sobre corrupção sãocomunsem ano eleitoral. Aproveitando a onda, a Transparência Brasil, uma organização não-governamental associada à Transparency International, que monitora o grau de corrupção no planeta lançou a campanha "Voto Limpo 2002". "A percepção que se tem é que as medidas dopresidente Fernando Henrique no combate à corrupçãonão têm sido eficazes", disse ontem Cláudio Abramo, diretorda organização no Brasil, no encerramento de um seminário sobre lavagem de dinheiro, realizado na Câmara dos Deputados.

Convenção – A afirmação é forte. O Governo brasileiro, através deseu representante j untoàOEA –Organização dos Estados Americanos, Embaixador Valter Pecly Moreira, formalizou,em W ashington, sua adesão à Convenção Interamericana

Contra a Corrupção, adotada

em Caracas, Venezuela, em março de 1996. A decisão demorou seisanos masacabou saindo. O Decreto Legislativo que trata damatéria foi promulgado pelo Congresso Nacional no último dia 25 de junho. Coma inclusãodo Brasil, 27 dos 34 países que integram aOEA járatificaram o acordo.

Entrave ao desenvolvimento – Segundoo presidente daTransparência Brasil, Eduardo Capobianco, o combate à corrupção é considerado umitemprioritário, já que atrasa o desenvolvimento dos países aotornar sua economia menos eficiente.Mas nãotemsido citado com frequência pelos candidatos a cargos administrativos.

Capobianconão sepreocupacomo temasemrazão. Ele é ligado ao Sindicato da Indústria da Construção Civil.Um relatóriodivulgado emmaio pelaTransparência internacionalconcluiu que

BB é condenado a indenizar clientes

Os advogados Francisco de AssisPereira eAugustoTorres de Abreu Pereira,pai e filho, devem receber indenização no valor de cem salários mínimos, a serem pagos pelo Bancodo Brasil.Titularesde uma conta emuma agência do banco em Fortaleza, no Ceará, eles tiveram umcheque no valor de R$ 198,00 indevidamente devolvido.A decisãoéda QuartaTurma do Superior Tribunalde Justiça (STJ), que restabeleceu o valor da reparação dos danos morais fixado na sentença. O TJ-CEhavia fixadonovovalor em R$ 100mil para cada um deles.

Homônimos – Na açãode indenização por danosmorais contra o Banco do Brasil, os advogados afirmaram que, em agosto de1995, foram surpreendidos com a devolu-

Receita

çãodo cheque, porinsuficiência defundos.Alegaram possuir quantiasuficiente ao pagamento, aplicada em fundo de curtoprazo, com programação de resgate automático. Além disso, a administração do banco teria atribuído ao titular daconta informações cadastraisinverídicas,em decorrênciade equivocada apreciação de dados de homônimos.

“Segundoos precedentes da Quarta Turma, em tais casos, que não têm especificidade maior, nem especial gravidade,o constrangimentoa que sãosubmetidos osclientesdobanco devemseravaliadosem quantitativos que se aproximem daquele fixado na sentença:100 saláriosmínimos”,concluiu orelator, ministro Ruy Rosado de Aguiar. (STJ)

são justamente as empresas deste setor que são mais assediadas por corruptores nos países emergentes. O documento,chamado Índice de paísescorruptores 2002, é baseado em 835entrevistas feitas com executivos de 15 países entre dezembro de 2001 e março de 2002.

Vírus – No Índice de Percepções de Corrupção de 2001 da Transparência Internacional, uma escala que vai de zero (máximo de corrupção) a dez (máximo de integridade), o Brasil recebeu nota 4.SegundoCapobianco, "o vírus da corrupção está solto,disseminadona sociedade, temos que ficar atentos e mobilizados. Hoje temos governantes mais íntegros, mas ainda há muito afazer, aindasão necessáriasmudanças".

Em um ano e meio mais de 300 funcionários públicos federais foram punidos pela Corregedoria

tor, nas comunidades e entidades organizadas da sociedade civil o exercício da reflexão sobre as propostas dos futuros governantes, senadores e deputados. "Quem é o candidato,o queelepropõe, quemfinancia acampanha dele eporquefazisso, são questões que devem serconsideradas", dizAbramo.

Agência – O material dacampanha edicas sobrecomo obter informações a respeito dos candidatos podemser acessadospelainternet, no endereço www.transparencia.org.br.

ção de uma agência anticorrupção,com a participação do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas da União.

A campanha "Voto Limpo 2.000" quer estimular no elei-

Adireçãoda Transparência Brasil também pretende entraremcontato comos candidatosà Presidênciapara pedir que eles assinem uma carta, comprometendo-se com a instalação de mecanismos de combate à corrupção. Entre eles, está prevista a cria-

Como denunciar – Há um embrião de um organismo assim já emfuncionamento no País. É a Corregedoria GeraldaUnião, querecebedenúncias relativasa órgãosda administração federal e investiga indícios de corrupção. Foicriado inclusive um site paradivulgar oque vem sendo feito nesta área. No endereço da Corregedoria na internet, o www.presidencia.gov.br/cgu, as pessoas podemtomar conhecimento das punições administrativas aplicadasa servidorespúblicos federais desdejaneiro de 2001.

Neste ano emeio, mais de 300 funcionários públicos foram punidoscom demissão, suspensão oudestituição do cargo. No site também é possívelobter instruções sobre

como fazer denúncias. Índice de corrupção – Outra novidade nesta área: por sugestão da CorregedoraGeral da União, Ministra Anadyr de Mendonça Rodrigues, o InstitutoNacional de Metrologia (Inmetro), está desenvolvendo critérios para a elaboração de um "índice de corrupção", um indicador que permita mediro grau de desvio ético na Administração Pública Federal. Segundo o promotor AndréLuisAlves deMelo, de Minas Gerais, existe um processo demudança emfermentação,também,no PoderJudiciário. "O trabalho dos dos promotores mostrou que é possível fazer justiça de forma rápida e sem burocracia", diz. Areforma do Judiciário estáaguardando votação no Congresso. Entre as propostas está a criação de um sistema de controle externo para juízes e tribunais.

G. Simonetti/Agências

Direito tributário em debate

Nos próximos dias16 e 17 (sexta e sábadoda semana quevem)acontecerá, em BuenosAires, naArgentina, o quarto Colóquio Internacional de DireitoTributário, um seminário promovido pelo Centro de Extensão Universitária,dirigidopelo jurista Ives GandraMartins noBrasil, e aUniveresidad Austral, argentina. Os temas em debate: Fraude fiscal e moralidade administrativa tributária e Tributação nas telecomunicações. "Sempre escolhemos temas polêmicos para mastigar", diz Ives Gandra Martins. Os livrosresultantesdos encontros anteriores, publicados no Brasil pela editora da IOBThomson, tratamde temas comoelisãofiscal, imunidade tributária de entidades sem fins lucrativos e sigilo bancário --e são citados até em decisões tomadas por

recebe declaração

de mais de um milhão de isentos

A Receita Federal divulgou ontemumbalanço parcial sobreaentregade declarações de isentos do Imposto de Renda. Em umasemana, 1.036.891já entregaramsuas declarações para processamento.

O prazo de entregafoi aberto noinício do mêse vai até o dia 29 de novembro. Do total de documentos entregues, 976 mil foram enviados pela Internet e 60.779 pelo telefone 0300-78-0300. Nesse total não estão incluídas as entregas feitasnosCorreios. Aslotéricas só começarão a receber adeclaração napróxima segunda-feira e as agências do Banco do Brasil, a partir dodia 22.A declaraçãode isento deve serapresentada pelos contribuintes que no ano passadotiveramrendimentos tributáveis inferiores a R$ 10,8 mil. (ABr)

falências & concordatas

ministros do Superior Tribunal deJustiça. Oencontro da semana que vem, portanto, promete ser importante. Projetoem expansão– Os colóquios foraminauguradosem1 999,emSãoPaulo. Desdeentão, vêmocorrendo anualmente.Já no segundo encontro,ocorridoem Buenos Aires, entre oscercade 200 participantesregistrouse a presença de australianos, espanhóis, uruguaios e chilenos. No terceiro colóquio havia até romenos.

Nesteano, quatrooutras universidades participarão do evento: a Universidad de laSabana, da Colômbia; a Universidad Salamanca,da Espanha,uma dasmaisantigas do planeta; a Universidad deLosAndes,doChile,e a Universidad deMontevideo. A Universidade Panamericana do Méxicojá se inscreveu parao encontrodopróximo

ano, em São Paulo. A forma de organização do projeto éinteressante.Depoisda escolha dos temas com repercussãointernacional no direirotributário, são formuladas perguntas para os maioresespecialistas. Eles escrevemseus trabalhosrespondendo estas questões, bastante específicas. Então, quando todos se encontram, os debates são rápidos e objetivos. Há a exposição do problema, doponto de vista do relator, das divergências, e a conclusão. Em um dia e meio a polêmica está esgotada. Espinha dorsal – Neste ano,IvesGandra Martinseo argentino AlejandroAltamirano serão relatores no debate sobre tributação nastelecomunicações. O debatesobre fraude fiscal e moralidade administrativatributária serárelatado porAlejandroLinares Luque, argentino, e por

Cecília Maria Marcondes Hamati, brasileira. Especialistas de diferentes países podem falarsobrelegislação tributária,e de forma tão específica, porque os princípiosquenorteiam as leis, em todo o mundo, são os mesmos. "Háuma espinha dorsal quesuportaalegislação tributáriaemtodoo mundo", explica Ives Gandra Martins. "Em torno dela sempre surgemtesesinovadoras e interessantes".

Os expositores e participantes são todos professores renomados. Então, o que eles dizem chama a atenção até de quem lida com a execução da lei,ouseja, comaarrecadação tributária. Estão inscritos, para o encontro em BuenosAires,vários fiscaisetécnicos da Secretaria da Receita Federal.

FHC culpa Congresso pelo atraso na reforma tributária

O presidente Fernando Henrique Cardoso cobrou ontem aaprovação dareforma tributária pelo Congresso Nacional e rebateu as críticas feitaspelos candidatos da oposição à sucessão presidencialde quea reformanão foi aprovadaemseus dois mandatos por falta de vontade do Executivo.

"O que eu mais fiz foi pedir reformas. Os que hoje pedem,votaram contraontem. A reforma tributáriaestá lá e o Congresso não vota. Não vota porque é muito complicada, uns ganham outros perdem", afirmou. No debate transmitido no último domingo pela TV Bandeirantes, oscandidatos de oposição disseramque aconclusãoda reforma éfundamental para que a indústria nacional possacrescermais egerarmais empregos. (ABr)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 7 de agosto de 2002, na C omarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Multiplast Ind. e Comércio de Plásticos Ltda. – Rua Antonio Foster, 391 – 15ª Vara Cível

Requerente: Nemer Mármores e Granitos S/A. – Requerida: Nova Vida Comércio Mármores Granitos Madeira Ltda. – Rua dos Reis Magos, 100 – 03ª Vara Cível

Requerente: Carreze Transporte de Documentos e Encomendas Ltda-ME –Requerida: Contorno Gráfica e Editora Ltda. – Rua São Bernardino, 8 – 17ª Vara Cível

Requerente: Klockner Pen-

taplast do Brasil Ltda.–Requerida: Arte Blister Sist Embal Flexiveis Ltda – Rua Mário Cardim, 563 – 25ª Vara Cível

Requerente: Maria Carla Biancardi Ferreira. – Requerida: Maxuxas Modas Ltda-ME – Rodovia Raposo Tavares, s/n km 14 e 15 – 30ª Vara Cível

Requerente: Globalgrain Com. Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Panificadora e Distribuidora Iguape – Rua Hanna Abduch, 357 – 22ª Vara Cível

Requerente: Luiz Antonio Moysés e outro. – Requerente: Márcio Antonio Moysés – Requerida: Sucaplast Embalagens

Plásticas Ltda. – Rua Portela de Goes, 225-C –25ª VaraCível

Requerente: Metal Alloy Indústria e Comércio Ltda.–Requerida: Ótica e Relojoaria Nova Aquarius LtdaME – Rua Tenente Coronel Carlos da Silva Araújo, 369 – 29ª Vara Cível

Requerente: S/A Corrêa da Silva Ind. e Comércio – Requerida: Deltatex Com. de Malhas Ltda. – Rua da Graça, 446 – 30ª Vara Cível

Requerente: Açocorte Ferro e Aço Ltda. – Requerido: Dimensão Mecânica e Frezadora Ltda. – Rua Tita Ruffo, 879 – 04ª Vara Cível

Requerente: Aquarius SBC Editora Gráfica Ltda. – Requerido: Relevo Prepress

Gráfica e Editora Ltda.ME – Rua Achiles Orlando Curtolo, 646 – 38ª Vara Cível

Requerente: Mel-Materiais Elétricos Ltda. – Requerido: Hideletric Elétrica Hidráulica Comercial Ltda. – Rua Cantagalo, 723 –Conj. 01 – 36ª Vara Cível

Requerente: Hotelaria Accor Brasil S/A – Requerida: Settes Assessoria e Participações S/C Ltda. – Av. Paulista, 1499 - 9ª andarconj. 910 – 20ª Vara Cível

Requerente: Adiplan Banco de Imóveis e Participações Ltda. – Requerida: Armac Locação Comércio e Transporte Ltda. – Rua Lourenço de Almeida, 365 – 28ª Vara Cível

Requerente: João Soares dos Santos – Requerida: Casa de Carnes Vila Aparecida dos Santos Baroni – Rua Alfredo Ricci, 154 – Conj. Habit. José Bonifácio – 02ª Vara Cível

Requerente: Saraiva S/A Livreiros Editores – Requerida: Livraria e Papelaria Dionísio Ltda-ME –Rua Barão de Itapetininga, 88 –3º andar –salas 310/311 – 09ª Vara Cível

Requerente: Cesta Nobre de Alimentos Ltda. – Requerida: Semper Engenharia Ltda. – Rua Dona Germaine Bourchard, 617 – 16ª Vara Cível

Requerente: Cesta Nobre de Alimentos Ltda. – Re-

querida: Engeclima Ar Condicionado Ltda. Rua Dom Bernardo Nogueiro, 238 – 18ª Vara Cível

Requerente: Cesta Nobre de Alimentos Ltda. – Requerida: Cabomar S/A –Rua Antonio Chiarizzi, 155 – 32ª Vara Cível

Requerente: Cesta Nobre de Alimentos Ltda. – Requerida: Mooca Firenze Distrib. de Autom Serv e Peças Ltda. – Rua do Oratório, 3680

Eliana
Eliana G. Simonetti

Pequena empresa exporta

12% do total brasileiro

As microepequenasempresas continuamprocurando encontrarcaminhopara aumentar sua participação no mercado externo. Ontem, maisuma vez,algumasdezena de empresários se reuniram durante todo o dia na sededaAssociação Comercial emSão Paulo noseminário "Exportarpara Crescer-NovosCaminhos paraoMercado Externo", promovido pela entidade e pela Federação das A ssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp), a procura desses atalhos.

Asmicroe pequenasempresas responderam por 12% dasvendas externasbrasileiras – que, no ano passado, somaram US$ 58 bilhões. "As pequenas contribuíram com a balança favorável dos últimos anos, especialmenteo incremento de suas vendas para o Mercosul", disse ontem o analista de comércio exterior da Câmara de Comércio Exterior(Camex),

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Carlos Alberto Leite CoutinhoFilho. Parajustificaressa importância,o técnico lembra que, das 294 exportadoras que participaram do Programade Financiamento àExportação (Proex) em 2001, 64% (187 empresas)são de pequeno emédio portes.Das 294 empresasbeneficiadas, 40,8% realizaram operações de até US$ 100 mil. Mercosul – Asmicro e pequenas empresas paulistas (com até 19 empregados) exportam especialmentepara os países da América Latina e Estados Unidos.O primeiro maior mercado em2000 (último dado disponível) era a Argentina (27%) e o segundo os Estados Unidos(10%). "A proximidade eas afinidades culturais e linguísticas favorecem os negócios", destacou o técnico da Camex. As pequenas empresas tambémenxergam vantagens em exportar. Das 10.372 micro e pequenas exportado-

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ras doEstado59%vêemo mercadoexterno comouma oportunidade de aumentar vendas, 48% de expansão da empresa e dos negócios e 44% como maneira de diversificar mercados. Dificuldades – Mas encontram dificuldades. José Cândido Senna, que coordenou o eventoe o programa Dobrando as VendasExternas comas ComerciaisExportadoras, aponta alguns fatores inibidorescomooconhecimento insuficiente do mercadoexterno; dificuldades paradivulgar oproduto no Exterior; desconhecimentodos procedimentospara exportar e conhecimento insuficienteda exportação."A exportação tem que ser vista como uma atividade lucrativa",diz.Segundoele,o melhor caminhoé aespecialização,com a indústria produzindo, a comercial exportadora colocando o produto no exterior e ooperador logísti-

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co gerenciando as entregas. Comerciais exportadoras – A Associação Comercial e a Facesp, através do projeto Dobrando as VendasExternas comas ComerciaisExportadoras, estámostrando um caminho aosfabricantes interessados no mercado externo."As exportações dos pequenos poderiam ser feitas por meio defamílias de produtos, permitindoao pequenoganhar escalae atingir o mercado externo",comentou o diretor do projeto. A Associação já mantém um cadastro com quase 500 comerciais exportadorase importadoras,29 traders,41 trading companies,filiadas à Associação Brasileiradas Empresas de Tradinge1,5 mil despachantes. Também catalogou 30.810fabricantes de bens que integram as famíliasde produtoscomdinamismo exportador.

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A Associação Comercialde São Paulo e a Federação das AssociaçõesComerciais do Estadoassinaram ontemcom oInstitutode PesquisasTecnológicas (IPT), daUSP, um convênio de cooperação visandoaumentar asexportações das micro epequenas empresas via Programa de Exportação (Progex), que ajuda oempresário aadequarseu produto às exigências internacionais. Oobjetivo doacordo é ampliar o intercâmbio de informaçõeseo apoiodeeventos que propiciem contatos entre empresas exportadoras e importadoras e indústrias com potencial de exportação.

Alencar Burti, presidente da Associação Comercial, destacou a importância de se estreitar relações com um institutode pesquisacom credibilidade como o IPT num mundoonde atecnologia e a pesquisa ganharam relevância. "Esse acordo vai ampliaras oportunidadesdo micro e pequeno empresário chegar ao mercado externo".

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O acordovai permitir o compartilhamentode informações." Além disso, estão previstos a realização de seminários, workshops, cursos e outros eventos", diz José Cândido Senna, diretordo projeto Dobrando asVendas Externas com as Comerciais Exportadoras - Como conseguir US$100 bilhões deexportações, da Associação e Facesp. Está prevista ainda a interaçãodos siteswww.logisticainternancional.com.br do Comitêde Usuáriosde Portos, da Federaçãoe da Associação edo IPTpor meiode links específicos. O projeto prevêaindaa realizaçãode missões técnicas de empresários aoExterior, com opropósito de introduzi-losnas novas tecnologias e processos produtivos. (TM)

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Obras no córrego

Aricanduva devem ficar prontas até o final do ano

As obras na bacia do córregoAricanduvaserão entreguesatéo finaldeste ano.A promessa foi feita ontem pela prefeita de São Paulo, Marta Suplicy e o secretário municipal deInfra-Estrutura Urbana (Siurb), Roberto Luiz Bortolotto, durantevisita àsubprefeitura de Itaquera. A prefeita garantiu que isso evitará as enchentesdeverão que, historicamente, têm ocorrido na região.

Marta vistoriou as obras emergenciais de combate às enchentes na bacia do córrego a c o m p an h a d a pelo secretário de Implentação das Subprefeituras, Jilmar Tatto e do subprefeito A ntônio Edson

Prefeita garantiu que a construção dos piscinões evitará as enchentes no próximo verão

Ferrão. “Colocamos o Aricanduva como prioridade máxima paraquenão haja mais enchentes na região”, disse.A prefeita também aproveitoua visita parase reunircom funcionários, lideranças e governolocal, no anfiteatro da Subprefeitura. Aregião devecontarcom um total de oito piscinões até o final do ano. Três deles já estão em funcionamento: Caguaçu, Limoeiro e Aricanduva I. Asobras foram realizadas através do Programa de Canalização de Córregos,Implantaçãode Viase Recuperação Ambiental e

Social de Fundos de Vale (Procav II). Por meio de contratosde emergência ainda estão emandamento ospiscinõesRincão, Inhumas e Aricanduva V. Serão entreguestambémos piscinões Aricanduva II e III. Segundo ogoverno municipal, 650milhabitantesda regiãodevem ser beneficiados com a finalização dessas obras.EstudosdaSiurb, baseados nas maiores precipitações de chuvados últimos 25 anos,apontaramque, para minimizar as enchentes na bacia do Aricanduva, seriapreciso armazenar cerca de 2 bilhões de litros de água,durante o pico daschuvas. Para que isso acontecesse seriam necessários 11 piscinõesem funcionamento.

A prefeitatambém participouda inauguraçãodoPátio de Eventos deItaquera, um "baixo de viaduto" que foi recuperado e transformado em área de lazer pela administração municipal. O pátio tem 9.000 m² e capacidadepara 20 milpessoas.A inauguração contou com a presença de cerca de5.000 bolsistasdos programas sociaisBolsa Trabalho eComeçar deNovo da região, que,desde julho, recebem os benefícios da Prefeitura.

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO

Fernando Gomes de Morais

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E

12 de agosto -17 horas LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9 o andar - Plenária

Cirurgia plástica em jovens preocupa médicos do HC

O Departamento de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas (HC) está preocupado com o aumento da procura por cirurgia plástica entre adolescentes, conforme apontou pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Os médicosdoHC são contra a realização de intervenções cirúrgicas em adolescentescom objetivos puramente estéticos.

Segundo o professor Marcus Castro Ferreira, chefe do departamento de Cirurgia PlásticadaFaculdade de Medicinada USP,osriscos de determinadas cirurgias plásticasemjovens podem dobrar,jáqueesses adolescentesainda nãotêmestru-

Famílias carentes da Penha recebem 100 cestas básicas

ADistrital Penhaentregou 100cestas básicasparafamílias carentes dobairro com o apoio da Distrital Santana da Associação Comercial. As doações foramfeitaspelo Sincopetro (Sindicato do ComércioVarejista deDerivados dePetróleo doEstado de São Paulo).

No dia da entrega, estiveram presentes Maria do Céu de Oliveira, que fez o cadastramentodas famílias para receberem o benefício, Carlos deLena, diretor-superintendenteda DistritalSantana, e Ivan Lorena Vitale, diretor-superintendente daDistrital Penha.

Osdiretores daSincopetro Ronaldo Condomitti e Olga EleutériodaSilva, além do padreJosé Maria, da paróquiaSanta Terezinha, também estiveram no evento.

tura psicológica e, muitas vezes, o organismo não atingiu amaturidade necessária paraintervenções comolipoaspiração eimplantede próteses de silicone. Ele explica quealguns implantes, como de siliconena região dos glúteos e na panturrilha, estão emfase experimental no Brasil e não se sabe os danos que a técnica pode provocar. "Sãorecursos estéticos que não têm nem10 anosde aplicaçãoprática,ao contrário daprótese nos seios, que tem quase 30 anos e é mais confiável", disse.

Iimplantes de silicone nos glúteos e na panturrilha ainda estão em fase experimental

No Hospital das Clínicas as cirurgias decorreção (quando é um problema que afeta a saúde do paciente) são realizadas gratuitamente, subsidiadas pelo SUS. As intervenções estéticas são pagas. O HC não detectou um aumento na procura decirurgias plásticas para adolescentes e, conforme Castro Ferreira, quando um adolescente quer fazer uma cirurgia, primeiro é encaminhado para uma assistente social,paraa realização de uma análise psicológica.Ocuidadoé para verificar sehá ounão neces-

sidade de algum procedimento médico.

Os pais – Paraaterapeuta

Maria Helena BritoIzzo, a maior responsabilidade nessecasoé dospais."Quandoa motivação para fazer uma cirurgia plástica for apenas vaidade, a família do adolescente temde usarde suaautoridade. Épossívelmelhorara auto-estima sem recorrer à atitudes tão drásticas".

Erro médico - O Conselho Regional de Medicina aponta que de 1998 a 2001, o número de casosdeerros médicos cresceu. Foram contabilizadas 47 queixasem 98 contra 212 em 2001.

Dia mais quente do inverno deste ano registra 31 graus

O paulistano enfrentou ontem o dia mais quente desteinverno, commáximade 31 grause mínimade16,7 graus. Segundoo Instituto Nacionalde Meteorologia (Inmet),a média das mínimas em agosto é de 12,2 graus e, das máximas, 23,4 graus. O recordeabsoluto demáxima no mês é de 33,1 graus, registrado em 1955. A empresa InfoTempo prevê mudança no tempo parahoje, coma aproximação de uma nova frente fria do Estado. Na faixa sul e oeste, em parte do leste,incluindo o litoralsul eaGrande SãoPaulo, o céu fica parcialmetne nublado, com possibilidade de chuviscos. As temperaturas ficam entre 15e 25 graus nacapital eentre20e 27em Santos. Nosábado,achuva pára e o tempo melhora .

O programa C on e xã o AC SP destesábado conta com a participação deRubens Figueiredo, cientista político especialista em marketing político e em pesquisa deopinião pública, econselheiroda AssociaçãoComercial.Em entrevistaespeciala Arnédio de Oliveira,Figueiredo fala sobreo cenário das eleições 2002.

No quadro Conexãocom o Presidente,Alencar Burticomenta os desafiosenfrentados pela indústria automobilística.

O Conexão ACSP vai ao ar, amanhã, a partir das 11h, pelo CanalComunitário (14da NET e TVA). Reprise às quintas-feiras, às 22h30. Sugestões parao e-mail: conexao@acsp.com.br. (DC)

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Arnédio de Oliveira entrevista Rubens Figueiredo, cientista político
D ivulgação
Dora Carvalho

ANÁLISE João de Scantimburgo

Política em declínio

Quemestuda aHistóriado

Brasil – ou quem a estudava, em outrostempos,quando eraobrigatório oestudo -vêse diante de um fato notório, o declíniode Republica,a mediocridade apavorante das instituiçõese doshomense mulheres que devem gerir a herança dosantepassados, que no dia 15 de novembro de 1889 prometeram mundos e fundos para o povo brasileiro, ou para os magotes de povo que, sem nada compreenderem, apoiavam gritos esparsos de viva a República.

Os primeiroschefesde Estado que tivemos traziam o legado dafaculdade deDireito, ocompromissomaçônico, a fidelidade partidária, e o exemplo americano, sempre fascinantepara osbrasileiros. De 1889 a 1930 o Brasil foi governado pelospartidos republicanos estaduais, pois no período histórico prevaleceram esses partidos, não tendo havidopartidos nacionais.Ode Glicério semalogrou, e nada mais se fez para nacionalizar a política, até hoje não nacionalizada, apesar do ministro Jobim querê-lo.

Depoistivemos os 15 anos de Getúlio Vargas, até que um golpe militar o depôs em 29 de outubro de 1945, mandando-

o para a sua fazenda de Santos Reis, no Rio Grande do Sul, de ondeele saiupelo votopopular,para,ao cabodequatro anos, sair pelo suicídio para as paginas da História. Vieram depois os presidentes quese seguiram,numa sérieemque se salvou pelo entusiasmo, pela simpatia epelo jeito mineirodefazer políticaoalegre JuscelinoKubitschek.O Brasil já era outro. Depois tivemosJânio Quadros, um maluco sem critério, mas grande demagogo, desses queensinam osmarqueteiros a fazer eleições, tivemos João Goulart eseus comunistasde fancaria,e osmilitares com sua mentalidadee seuautoritarismo. Finalmente,osseus sucessores. Mas, convenhamos,que seopera napolítica brasileira um declínio, inclusive com o louvado por um dos grandesjornaispaulistanos comoestadista. Éo declínio dequetivemos uma amostrano debatedoúltimo domingo. É a República que rolanamediocridadede que temos exemplos em abundância.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O acordo com o FMI

S umarizando oanunciado acordo comoFMInoque tem de relevante: 1 – Serão US$ 30 bilhões, sendo que, desdevalor, apenas US$ 6 bilhões estariam disponíveis para saque em 2002, a partir de setembro, e US$10 seriamusadosparapagar dívidaa vencer como próprioFundo em 2003.Naprática, sãoUS$ 20bilhõesdedinheiro novo, confirmando o furo de Nahum Sirotsky, de Jerusalém; 2 – Redução de US$ 15bilhõespara US$5bilhõesno piso de reservas internacionais, liberandorecursospara ação do Banco Centralno combateà desvalorização docâmbio; e 3– manutenção daexigência desuperávit primário de 3,75% do PIB. Foium bom acordo?Sim,até inesperado, em face das circunstâncias. É o bastante para resolver os problemascambiais?Não, de forma alguma. Os recursossão insuficientes mesmopara chegar bem até o final do ano. Na prática, será possível segurar, pelo menos até novembro, ataxa de câmbio emtornodos US$3,00,masisso só acontecerá se os agenteseconômicos nãoagirem emconjuntoparaliquidarseu passivoem dólares, para remeter recursos para o exterior e para antecipar importações, aproveitando-se da taxa de câmbio mais favorável. Essas três ações,se praticadas em conjunto por um grande número de agentes econômicos, poderá gerarumabolha desaídadedólares, de difícil administração. Isso só confirmaria que o acordoserviuapenas paratransferir para o futuroo colapsocambial do país. Um acordo dessa natureza não tem o poder de resolver os problemas estruturais do balanço de pagamentos,quedependem,

Visão econômica-1

Quando da crise mundial da década de trinta, iniciada com o crash daBolsa de NovaYork em setembro de1929, (daqual arigor só se saíu pelo imenso esforço deprodução econômicoexigido pela Segunda Guerra, iniciada em 1939) uma nova leitura e interpretação do funcionamento daEconomia proporcionou a política de recuperação do New Deal,diretamente inspirado pelas idéias de John Maynard Keynes, cujos seguidores constituiam o Brains Trust que assessorouRoosevelt. Areceitaprática deduzida do Teoria Geral do Emprego, do Juro edaMoeda (1936)dessegenial economista britânico, dizia que se faltava ao setor empresarial confiança e recursospara realizarempreendimentos capazes dereativar a Economia, promovendo oemprego e odesenvolvimento, era necessário queo Estado assumisse esse papel mediante "gastos deficitários", istoé,mesmo que para isso não dispusesse de " superavits primários" e tivesse de assumir dívidas e emitir papeis. Da visão keynesiana restou, com o decorrer do tempo, a idéia de que o keynesianismo consistia em umatransfusão de sangue inflacionárioe em uma transferência para o Estado da iniciativa econômica. Trata-se de uma visãosuperficial e errônea. O que havia de original e essencialnateoriaera afirmação da importânciada atividade empresarial comomotor dodesenvolvimento econômico. A tal ponto que se emergencialmente

de um lado, da redução dos gastos públicos e, do outro, da geração degrandes superávitsnabalança comercial. A decisão de reduzir as reservas internacionais poderá dar a FHC a oportunidadede manter uma taxa de câmbio aceitável no final do seu governo, mas a um preçoque considero elevadodemais paraa tranqüilidade do Brasil. O valor de US$ 15 bilhões já é desproporcionalmente baixo quandocomparadoao tamanho daeconomia,dadívida externa e dos fluxos de comércio. Reduzir esse valor para US$ 5 bilhões éumaatitudepróxima do irresponsável, com a qual ninguémsensatopoderia estarde acordo..

Oque veremoséa queima de reservas preciosaspara mantera taxa cambial em nível pouco realista.Nãoé umaboacoisa,especialmentepara onovo governo que tomará posse em janeiro. Queira Deusquenenhum fato novo desfavorávelno âmbitointernacional ocorra,agravando as dificuldades de pagamentos. A economiabrasileira estaráextremamente vulnerável. Na prática, esse acordo deu fôlego paraaqueles agenteseconômicos que precisam desesperadamente fecharcâmbio parapagar passivooupara importar.Aatitude mais inteligente de qualquer deles éfazer issoo quantoantes, fugindo do risco cambial. É o que eu recomendaria para qualquer um fazer,ou seja, livrar-se de qualquer passivo referenciado em dólares eantecipar o possível qualquer importação planejada. O futuro está cada vez mais sombrio.

Nivaldo Cordeiro é mestre em Administração de Empresa

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

ela falhasse, se transformaria na mais importante tarefada política, aser vicariamenteassumida pelo Estado. Jamais passou pelacabeçade Keynesquepolíticos pudessem substituiro empresariado como promotores e administradores daatividade econômica. Conhecem-se as seqüelas desse erro de interpretação. As décadas seguintes viramo desastroso crescimentohegemônico da tecnocracia e da estatização, inaugurandouma eradeavanço do Estado sobre os recursos, a iniciativa e o comando administrativo por políticos, seus afilhadosemandarinsda Economia Política. Disso se começou a sair com areação deMadame Thatcher em1989, mas permanecemos ainda atolados nessa estrutura arcaicado pré-keynesianismo cujoúltimo,principale maior prejuizo, foi o alastramento da corrupção. Alastramento que promoveua maiorvoga de corrupção financeira, a qual, depois de apodrecer as estatais e enriquecer políticos ladrões, nos dias correntes contaminoue assalta acredibilidade dos demonstrativos financeiros de empresas das mais reputadas e das próprias empresas auditoras encarregadas de responder pela credibilidade de sua gestão. Aquiestamos.Eessaé uma das nuvensmaissombriasdo horizonte econômico-financeiro da conjuntura mundial.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Independência

Luiz Gonzaga Bertelli

E m 1973,percebemos,pela primeira vez,queoBrasil havia construídoasuacivilização e o seu sistema de transporte na dependência do petróleo. À época, gastávamos em tornode 800mil barrisdiários. Osnossos estoques eram suficientes para apenas três meses de consumo e a nação brasileira estava escravizadaa umsó energético.Silenciados os canhões no Oriente Médio, ficou pairando sobre os brasileiros a extrema vulnerabilidade brasileira.

Nosdiasatuais,apesar do desenvolvimento havido,aprodução internaalcançaemtornode 60%dasnossas necessidadese continuamos importando 40% para o refino e derivados, com um dispêndio deUS$7bilhões, no anotranscorrido, apósterbatido por duas vezes no teto dos US$ 30/barril, aolongode 2001. As nossas reservas seriam suficientes para os próximos 17 anos.

A maioria dos analistas concorda queo petróleocontinua sendo uma fonte finita, começando a se esgotar, a partir de 2010, após alcançarmos o pico de produção. Na obra publicada pela PrincetonUniversity, ogeólogo KennethS. Deffeyesenfatizaque isso não significa oesgotamento súbito das reservas, embora mantido o ritmo atual do consumo, dificilmente durarão mais de 40 anos. Em 1956, M. King Hubbert, nos laboratórios daShell,em Houston, chegara aprever que a produção de petróleo nosEUA iniciariaa declinar no inícioda década de 70. Comefeito, a produção de petróleo americana alcançara o seu pico em 1970,começando a cair, logo após. Por outro lado, a expectativa é de que a colheita da safra de cana de 2002/03 atinja 330 milhões de toneladasemtodo oPaís,osuficientepara afabricação demais de 12 bilhões de litros de álcool e 20 milhões detoneladas de açúcar. Osprofessores daUniversidade de Brasília (UNB), Gilberto VasconceloseBautista Vidal, acentuam: "O que impede a nos-

Império da lei

energética

saindependênciaenergéticae a posteriorexportaçãode energia seria amente colonizada dos nossos dirigentes,que preferem implementar pacotestecnológicos importados dos países ricos a desenvolver potencialidades energéticas".

Portanto, o Brasil é uma das únicas nações do planeta, com efetivas condiçõesde substituir, peloálcoolda cana-de-açúcar e óleos vegetais, 100%da gasolina e do diesel, que consumimos. Para tanto, não necessitamos de tecnologia externa, máquinas importadas, capitais ou recursos humanos de outros países. Quandoainda setentacolocar em dúvida, com discussões bizantinas, a eficiênciado álcool combustível,é semprebomrecordarmos algumas experiências exitosas. Os foguetes alemães, por exemplo, as famosas bombas voadoras da Segunda Guerra Mundial, usavamálcool produzido a partir de batatas, assim como os primeirosfoguetes, lançados pelos americanos no Cabo Kennedy.Nas corridasdeautomóveis especiais, quese realizavam alguns anos atrás, vários carrosbateram recordes mundiais nas pistas de Salt Lake City, usando álcool100% comocombustível. O engenheiro alemão Otto, nosseus primeirosmodelos,utilizou o álcool. A era do petróleo barato fez com que todo o desenvolvimento de motores fosse voltado a este combustível fóssil. O carro a álcool trouxe a independênciadaengenharia automotiva brasileira. Ademais, duas evidências merecem destaque nas virtudesdo carro aálcool: a inquestionável redução do CO (monóxido de carbono)e a não contribuição para o agravamento do efeito estufa(CO²). A poluição do ar, achuva acidae o aludido efeito estufa decorrem, inquestionavelmente, da queima de combustíveis fósseis nos motores dos veículos.

Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do CIEE, diretor da Fiesp/Ciesp e da ACSP

Divido com o leitor as "dúvidas" que me assolam em relação a esta polêmica que está nos jornais sobre a utilização, pela Secretariada Segurança Pública, com a autorização de juízes, de detentos que são libertados para se infiltrar em quadrilhasde criminososde modo a desbaratá-las. Obviamente, comocidadão, inclusive, comformaçãojurídica obtida na Faculdade de DireitodoLargode SãoFrancisco, onde me graduei,defendo e defendereisempre o impérioda lei.E autilização desses detentos parece estar forados preceitoslegais.O Tribunal de Justiça, inclusive, está afastandoosjuízes que concederam autorização e existe pressão para afastamento do secretário da Segurança Pública,Saulo deCastro.

Questão difícil

As "dúvidas"que mencioneinão sereferem aoimpério dalei, quedeve estarintocável, mas aofato de termos legislações e situações contemporâneas onde os criminosos estão levando vantagem sobre a ação da polícia, justamente defasada em todos os sentidos na comparação com a "modernidade" dos criminosos.

Desequilíbrio

Enquanto os bandidos agem sempre ao arrepio da lei, beneficiando-se de sua leniência ebrechas,com modernidade tecnológica, in-

clusive, a polícia,além de estar desequipada, humana e tecnologicamente, temque obedecer aos limites da lei (arcaica, tambémdefasada), aos quaisoscriminososdesdenham acobertadose sofrem as pressões conseqüentesse adotammeios,digamos, "fora da lei".

Salsicha no pão

Enquanto os diversos setores da sociedade discutem os aspectos legais eéticos de situações comoesta, enquanto nossos legisladores não cumpremsua responsabilidade demodernizara legislação, enquanto nossos governantes não dão à segurança pública aprioridade (inclusiveorçamentária) que a população necessita, é justamente a população que,pagando seus impostose agindo honestamente, fica espremida como salsicha no pão, entre aação criminosa hoje avassaladora em seus níveis, e a ineficácia do aparelho estatal(seja qual for seu nível) em cumprir sua obrigação de defender o cidadãocomum pagador de impostos ecumpridor de seus deveres.

Candidatos

Aí prestamosatençãonas declarações e"programas de governo" dos principais candidatosa cargosexecutivose nos resta... sentar e chorar. E ficar na dúvida. Seguimos sendo honestos cidadãos ou aderimos ao crimeque tem, inclusive, coberturasocial e de mídia em seus "direitos"?

Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

P. S . Paulo Saab

FMI: acordo limita próximo governo

A equipe atual comemorou a ajuda, que não exige metas extraordinárias. Mas a maior parte dos recursos só sairá em 2003.

O governo obteve um acordo"espetacular" comoFundo Monetário Internacional (FMI), peloqual receberá US$30 bilhões,comemorou ontem o presidente do Banco Central,ArmínioFraga, em uma entrevista coletiva convocada paraexplicar anegociação.O acordotraz metas mais folgadas para a inflação, aumenta opoder defogo do BancoCentral no mercado de câmbio e não pressupõe nenhuma mudança na conduçãoda políticamonetária, ouseja, nosjuros.Também nãoprevê apertosadicionais para as contas públicas em 2002e 2003,emborapreveja que o arrochofiscal continuará em 2004 e 2005. A meta desuperávit fiscalestabelecida é de 3,75% do PIB, válida

de 2003e 2005. Masa maior parte dos recursos, R$ 24 bilhões, está prevista para ser liberada em 2003. Isso faz com que o próximo governo tenha de cumprir metas já estabelecidas pelo Fundo.

Os primeiros US$ 3 bilhões estarão disponíveis ao País no início de setembro, quando o programa será formalmente aprovado pela diretoria do Fundo. Outros US$ 3 bilhões poderão ser sacados em dezembro. O restanteserádesembolsados ao longo de 2003,conformeo cumprimento das metasacertadas com o Fundo – a de superávit primário é a principal, mas tambémsão avaliadas as taxasdeinflação episodasreservas internacionais.

Inflação – Foramnegocia-

Lobby de bancos pode ter garantido empréstimo

Um lobby de bancos dos EUA foi o que garantiu a aprovação do empréstimo do FMI para o Brasil. Essa é a avaliação feita pelo jornal The Wall Street Journal , em sua versãoon-line. Para os bancos, um eventualcalote no Paísprejudicaria aeconomia latino-americanaeteria reflexosnosEUA. Issoporque

as instituições têm investimentos no País. Ontem, após o anúncio do acordo, as ações do doCitigroup e doJ.P. Morgan subiammais de7%, por exemplo. Em 1999, com a adoçãodo regimedecâmbio flutuante, o Citibank liderou uma articulação para manter abertasas linhas decrédito para o País. (Agências)

das metas mais folgadas para a inflação. A meta central para dezembro foi fixada em 6,5% e a margem de tolerância,ampliadade 2para 2,5 pontos porcentuais. Em outras palavras, a inflação de 2002 poderá chegar a 9%no ano, sem que isso implique esclarecimentos formais ao Fundo.

Acerto não altera objetivo de superávit primário e permite inflação maior e reservas mais baixas

Como o acordo em vigor só valia até setembro,o Fundo não havia fixado valores para o IPCA, o índice que serve de referência para o regime de metas de inflação, no final do ano.

Apesardesses valoresacertados como FMI,o governo não alterou a sua meta oficial

determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) queéde 3,5%,podendochegar aoteto de 5,5% em dezembro.No entanto,opróprioBCjá admitiunaatada última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que esse valor será extrapolado. Para o ano que vem, as metas negociadas com o Fundo são: 6% para o período de 12 meses terminado em março; 5,5% em junho e 5% em setembro, também com margem de tolerância de 2,5 pontos."É claroque nossasprojeçõesdeinflação estão bem abaixo disso", ressalvou Fraga. A meta oficial do

governo para2003 é de 4%, podendo chegar a 6,5%.

Juros – Apesar de ganhar maisfolgajunto aoFMIpara o cumprimento das metas de inflação, Fraga nãodeixou claro se essa mudança abre espaço, de imediato, para o BC continuara trajetória de queda da taxa de juros retomada na reunião do Copom de julho, quando a taxa Selic caiu de 18,5% aoano para 18% aoano. Irritado,preferiu desqualificar questionamentos sobre quando o novo acordo poderá surtir efeito nosjuros. "Issoéperda de tempo". Mais tranqüilo, o ministro da Fazenda, Pedro Malan,disse queesse eraum assuntodecidido nas reuniões do Copom. A avaliação do mercado, porém, é de que

o governo terá mais espaço para baixas a taxa. Sem "ração" – Apoiado nos novos recursos e também na redução do limite mínimo das reservas internacionais de US$ 15 bilhões para US$ 5 bilhões, oBanco Centraldecidiu acabar com as intervenções diárias de US$ 50 milhões (chamadas de "rações") que vinha fazendo no mercado de câmbio. Elas voltarão a ocorrerquando ogoverno julgar necessário."Vivemos uma fase de volatilidade alta e decidimos terumapostura mais flexível para reagir a esse tipo de situação", comentou. Malan disse que o governo estánegociando empréstimoscomo BancoMundiale o Interamericanode Desenvolvimento (BID). (AE)

Programa mostra confiança externa

O novo programa de ajuda firmadocom o FMI representa um voto de confiança noPaíse noseufuturo,afirmou ontem o ministro da Fazenda, Pedro Malan,afirmou, durante entrevistacoletiva concedida para comentar o novo programa de ajuda financeira ao País. O presidente Fernando Henrique Cardoso reforçou. FHCdisse que "talvez" tenha

AUTODATA

TUDO COMO ANTES

A Tritec Motors, empresa paranaense que fabrica motores para o BMW Mini, desmentiu informações veiculadas pela imprensa de que a parceria com a montadora alemã poderá ser rompida. “Temos contrato com a BMW para fornecer motores até 2007”, garantiu Denise Cecatto, porta-voz da Tritec.

WIEDEMANN 1

A hipótese vem de Hannover, sede mundial da Volkswagen Veículos Comerciais: seu principal executivo, Bernd Wiedemann, é um dos altamente cotados para suceder, no Brasil, a Herbert Demel, cuja saída do grupo alemão foi anunciada no primeiro dia deste mês.

WIEDEMANN 2

Wiedemann integrou a equipe das Autolatina e, depois, com a dissolução da associação FordVolkswagen, manteve-se na empresa alemã.

FÁCIL 1

A Citroën reviu seus pla-

Os rumores sobre o fim do fornecimento surgiram após a divulgação de que a BMW criará joint venture com o Grupo PSA Peugeot Citroën para o desenvolvimento de nova linha de motores pequenos.

Também joint enture da DaimlerChrysler com a BMW, a Tritec, criada em 1999, produz também motores para os modelos Chrysler Neon e PT Crui-

ser, mas 80% da produção – de 80 mil unidades em 2001 – são destinados ao Mini. “O fato de a BMW ter fechado o contrato com a PSA não quer dizer, necessariamente, que deixaremos de produzir motores para ela”, diz Cecatto, que ainda levanta a hipótese de a fábrica paranaense produzir outros motores para novos mode-

ON OFF&

nos de produção para o C3, compacto que será fabricado a partir de 2003 na fábrica de Porto Real, RJ. Diante da recente mudança das alíquotas de IPI, revelou que em vez de 15 mil unidades, produzirá 30 mil por ano.

FÁCIL 2

O C3 será apresentado oficialmente ao consumidor brasileiro no próximo Salão do Automóvel, em São Paulo. Junto com ele, a Citroën mostrará o C8, monovolume maior do que o Picasso que chegará importado por aqui também em 2003.

OPORTUNIDADE 1

O diretor comercial da

Fiat Automóveis, Lélio Ramos, lamentou que o Governo Federal não tenha reduzido mais a alíquota de IPI dos populares, que caiu de 10% para 9% no início do mês.

OPORTUNIDADE 2

O Governo, entende o executivo, perdeu a possibilidade de injetar mais compradores no mercado de veículos novos.

FOCO A Suzuki abriu mão mesmo de brigar pelo segmento de automóveis no mercado brasileiro. Tem importado apenas o Grand Vitara, e suas variações, e o Jimny.Agora iniciou as vendas do

los da montadora alemã. Instalada em Campo Largo, PR, a empresa está aumentando sua produção, que passou de 700 unidades por dia em junho, para 800 unidades diárias no mês passado.

A Tritec espera produzir 170 mil motores ao longo de 2002 e exportar US$ 270 milhões, contra os US$ 132 milhões registrados em 2001.

Ignis, mais um utilitário esportivo.

MURACA

Depois de trinta anos Luiz Muraca deixou a Volkswagen, onde respondeu pela gerência de marketing nos últimos anos.

LIBERADO

A Honda obteve a primeira autorização governamental concedida em todo o mundo para a comercialização de um automóvel movido a célula de energia. O modelo é o Honda FCX e a certificação é da EPA, Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos

sidoesta aprimeira vez em que o FMI concede umempréstimo a um País no final de um governo."É um voto de confiança nãosó ao governo como ao País, que tem condições de cumprir seus compromissos". O presidente disse ainda que o acordo "serve para dar oxigênio" ao País e "afastar fantasmas, para que possamos atravessar commais tranqüilidade esta nova etapa". Malan afirmou também que oacerto vai contribuir para superar as turbulências e incertezas egarantiráuma transição tranqüila de governo. "O acordo mostra o Brasil com um enorme e fortíssimo apoio internacional, o que facilita (a vida) do próximo governo", avaliou. Candidatos – Reforçando nota divulgada na quarta-feira,logoapóso fechamento do acordo, pelo Ministério da Fazenda,Malandisse estar convencido de que o empréstimoserveaosinteresses do País e,por isso,deve merecer o apoio de todos que pensam

no País. Ele afirmou que as manifestações recentes já denotam esse apoioe mostrou confiançano apoiodetodos osprincipais candidatos à Presidênciaaos termosdo acordo (veja texto abaixo). Segundoo ministro, o acordo não requer assinatura doscandidatos àPresidência da República. "Mas facilitaria enormemente o processo se os principais candidatos expressassem de forma clara algo que estamos c on v en ci d os : que esse acordo serve aos interesses do País e será reiterado."

que, após as eleições, o futuro presidenteindicará uma equipe para trabalharjunto com a atual equipe econômica para facilitar o processo de transição.

FHC diz que esta pode ser a primeira vez que o Fundo ajuda um governo em final de mandato

Para Malan e também para o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, o custo de não obter o empréstimo seria muito mais alto e se traduziria em taxas de crescimento menores, mais desemprego emaiores dificuldades naobtençãode recursos externos. Malan também acredita

Melhor opção – Malan dissequeesse financiamentoéa melhor opçãoentreasalternativas–oua faltadelas–no mercado internacional. Ele avaliou ainda que o acordo não representa umafalha na política econômica brasileira, pois o FMI existe justamente para ajudar os países a enfrentar as turbulências reais ou percebidas. Elelembrou que a Inglaterra recorreu ao Fundo na década de 60 e a França, na de70. "Enenhum delesse sentiudiminuído porisso", observou.

Malan disseque o acordo nessas condições foi obtido graças "ao peso do Brasil na região e no mundo". (Agências)

Candidatos dizem apoiar o acerto, mas fazem críticas

Os quatro principais candidatosà PresidênciadaRepública disseram ontem apoiar o acordo firmado com o FMI. Mas a oposição fez críticase apontouressalvas aos termos do programa.

Para o candidato do PSDB, senador José Serra,o acordo será benéfico para o Brasil. "O novo programa é muito positivo. Primeiro, porque não implica nenhum sacrifício adicional para a economia do País e, segundo, dá segurança econômica, e nós precisamos disso parater investimentoe gerar emprego, é umadas pré-condições fundamentais". Na avaliação de Serra, o novoacordo dará tranqüilidade ao processo eleitoral. "Vai facilitar a transição entre osgovernose éumexemplo daconduta responsável das autoridades econômicas brasileiras".

Em relação à oposição, o governo se preocupou em informar os candidatos e seus assessores tão logo concluiu o

"De joelhos" – O ex-governador do Rio e candidato pelo PSB, Anthony Garotinho, afirmou ainda estar "preocupado" com o acordo edisse queo próximo governo terá que ir "quase dejoelhos"ao FMI. "Ninguémdeve comemorar uma ida ao banco para pegardinheiro emprestado para pagar dívidas".

Da mesma maneira que os outros candidatos,mesmo em meio acríticas, o assessor econômico de Garotinho, Tito Ryff,disse que,se eleito,o ex-governador utilizaria os recursos do FMI, caso fosse necessário. (AE)

acerto. O deputado Aloizio Mercadante (PT-SP) disse queo presidente Fernando Henrique Cardoso telefonou na quarta-feira à noite para o presidente do partido, deputadoJosé Dirceu.Namesma noite, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, ligou para Tito Ryffe pediuque elefalasse com Garotinho. Dirceu disse tergarantidoao presidente Fernando Henrique Cardoso o cumprimento do acordo. Ontem, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou concordar com a idéia de oBrasil procurarajuda financeira no FMI,mas ressaltouqueo governosótevede recorrer ao Fundo diante de um modelo econômico equivocado. O candidato da Frente Trabalhista à presidência da República, Ciro Gomes, criticou oacordo ese disse"chocado" com as repercussões positivasda medida."Temos de comemorarque oBrasil aumentou em US$ 30 bilhões a sua dívida", ironizou. Apesar disso, o assessor econômico do candidato, Mauro Benevides Filho, afirmou que um eventual governo Ciro vai honrar oacordo. Ele questionou, porém, a meta de superávit primário estabelecida e disse que só é possível avaliá-la em comparação com a necessidade de pagamento de juros.

Acordo com FMI "amarra" futuro governo

mercado, mas 80% dos recursos dependem de compromissos do novo presidente

Dólar cai abaixo de R$ 3 e a Bovespa tem alta de 4,51%

O acordo com o FMI satisfez o mercado. Com isso, a cotaçãodo dólarrecuouontem para R$ 2,910 para venda.É aprimeiravez quea moedafecha abaixodeR$3 desde o dia 26 de julho. A Bovespa também reagiu bem e teve elevaçãode 4,51%,com um bomgiro financeiro.E o risco do Brasil cedeu5,43%, para 1.760 pontos-base,enquantooC-Bond registrou elevação de 1,90%. Página 8

Cordeiro criado no Uruguai virá para as mesas nacionais

O cordeiro éa aposta da Carneiro &Ciaparaganhar espaço no mercado nacional de cortes decarne. A empresa se consolidouno segmentodefood serviceeacabade arrendarumfrigorífico, no Uruguai, local que vai transformar na suabase para criação dos animais. Página 10

Produção industrial do País teve aumento de 0,7% em junho

Dados do IBGE divulgados ontem revelam quea produção daindústria nacional cresceu 0,7%em junhona comparação com o mesmo mêsdo anopassado.Mesmo tendo havidouma pequena recuperação, o instituto considera que a economia continua estagnada. Página 13

O empréstimode US$ 30 bilhões acertado pelo Brasil com o FMI foi amplamente comemorado ontem pelo governo e pelomercado financeiro. Masvalelembrarque apenas US$ 6bilhões podem ser sacados no atual governo e amaior partedos recursos, US$24 bilhões,estáprevista apenas para 2003.Isso significa que, para ter acesso à ajuda, opróximogovernoterá de se comprometer a cumprir asmetas estabelecidas.Daía necessidade de comprometimento doscandidatos àPresidência com o acordo.

Uma dasmetas acertadasé a de superávitprimário, que

País demorou a ir ao Fundo, afirma ex-diretor do BC

O Brasil poderia ter evitado a alta exagerada do dólar, que na semana passada rompeu a barreira dosR$ 3 efoi vendido a R$ 3,60, se tivesse ido ao FundoMonetário Internacional (FMI), há mais tempo. Aopiniãoé doeconomista Emilio Garofalo, especializado em Câmbio e Comércio Exterior.Garofalo,quejá foi diretor do Banco Central, considerou tímidaa atuação do BC na venda de dólares

Preço da arroba do algodão sobe 14% em trinta dias

Nosúltimos trintadiaso preço do algodãosubiu 14% no mercado interno. Ontem, aarroba foicomercializada a R$ 40, contra R$ 22,60 do mesmodiado anopassado. Os cotonicultores estão tentando rever contratos acertados em 2001, com preço 35% menor que o atual. Página 9

Gene Hackman e Mel Gibson nas telas

Umadasestréias cinematográficasdessefim de semana, As s a l t o, mistura suspensee açãoe temum elenco de primeira, reunindo GeneHackman e Danny De Vito. Mas tambémMel Gibson está de volta àstelascomoherói, em Fomos Heróis , mais um filme de guerra sobre o Vietnã. Quem quer uma boa produçãonacional podever O Príncipe , de Ugo Giorgetti. Página 11

para contera moeda, mas elogiouo acordofechado com o FMI e anunciado pelo governo na quarta-feira. Segundo oeconomista,o acordo não só melhora a imagem do Brasil no Exterior, comodeveprovocar umamelhorasignificativa nasrelaçõesdeconfiança enarecuperação das linhas de crédito às exportações brasileiras. Ver matéria de Roseli Lopes na página 7

Pequena empresa continua em busca do mercado externo

Dezenas de empresários reuniram-seontem, nasede da Associação Comercial de São Paulo, em seminário, paradiscutir oscaminhospara ospequenosganharem o mercado internacional.De acordocom umanalistada Camex, presente ao evento, asmicroe pequenas empresas respondem,atualmente, por cerca de12% das vendas externas do Brasil. Página 6

Muito cuidado com investimento em franquia de famosos

O nome de um artistafamoso estampadona fachada da lojanem sempresignifica um empreendimento de sucesso.Antes deescolheruma franquia de personalidade, o franqueado deve verificar a credibilidade do famoso. Uma recomendação dos consultoresé manter-selongedaspessoasque causam muita polêmica. Página 14

deve atingir 3,75% do PIB até 2005. Para compensar o aperto, ameta deinflação foi ampliada: paraeste ano,por exemplo, a taxa pode chegar a 9%, enquantoo alvoestabelecido pelo próprio governo é de, no máximo, 5,5%. O presidentedoBanco Central,

Armínio Fraga, não deixou claro se a maior folga na metade inflaçãoabre espaço,de imediato,parao BCcontinuar a trajetóriade queda da taxadejuros. Aavaliaçãodo mercado, porém,é deque haverá mais espaço para uma redução da atual taxa.

● Wall Street Journal diz que pressão de bancos ajudou as negociações

● Candidatos da oposição apóiam o acerto, mas criticam as metas

● Uruguai ganha crédito adicional ; argentinos questionam tratamento

Ibope: Serra e Garotinho estão empatados, com 11%

Ocandidato dogovernoà Presidência, José Serra, caiu maistrês pontospercentuais napesquisa divulgadana noitedeontem pelo Ibope, e está atualmentecom 11% das intenções de voto, empatado com Anthony Garotinho(PSB). LuizInácioLula daSilva (PT)e CiroGomes (PPS),mantiveram-se perto da estabilidade. Lula tinha 34%napesquisa anteriore ficoucom 33%na atual,en-

quantoCiro subiu de25% para 27% dos votos. Nos cenários projetados para o segundo turno,um confronto entre Ciro e Lula dariaa vitóriaaocandidato doPPS por 46% a41%.Os números anterioresindicavam 47% a42%. Nos outros dois cenários projetados, a vitória seriado PT. Contra Serra, Lulavenceria aeleição por49% a36%e, contraGarotinho, por 50% a 32%.

Convênio oferece novo serviço

para o comércio

Uma parceria entre a Associação Comercial deSão Paulo(ACSP), aFederação das Associações Comerciais doEstado deSão Paulo(Facesp) e o Banco NossaCaixa, assinada ontem, vai oferecer mais um serviçoaos comerciantes associados às entidades. Oconvêniodisponibiliza umsistemaquefunciona àmaneira deumterminal bancário, capazde receber contas de serviços públicos,como água,luz etelefone. A Facesp e a Associação Comercial desenvolveram o sistema e vão gerenciá-lo. Alencar Burti, presidente da Federação e da Associação Comercial, afirmou na ocasiãoque, maisumavez, as entidadesinovam ao criar novos e avançados serviços, "comamplas epositivasrepercussões tanto paraos nossos associados como para a NossaCaixa". Última página

Armínio Fraga, presidente do BC, e Pedro Malan, ministro da Fazenda, divulgam os detalhes do acerto com o FMI
Geraldo Gardenali ( NossaCaixa) e Alencar Burti na assinatura do convênio
Ricardo Lui/Pool 7
Gene Hackman, sempre bom ator, com Rebecca Pidgeon, em "Assalto"
Páginas 4 e 12

Dora Kramer

Responsabilidade institucional

Há algum tempoé explícita, e quaseconsensual, a percepçãode queoBrasilde anteontemnãoéo mesmopaís de hoje,que amanhãestará tambémdiferente. Abandonamos devagar aquela postura derrotista, segundo a qual engajamentopolítico traduzia-seno diagnósticopermanente do apocalipse.

É um conforto aos nervos a permissão para reconhecer os avanços nacionais sem incorrer no risco da acusação da alienação abobalhada. Sem nos subtrairmos a consciência de que há ainda muitas léguas a percorrer antes de dormir, pelo menos paramos de discutir a utilidade da luz elétrica e da água encanada.

A incorporação do óbvio ao debate nacional - pré-requisito sem o qual os olhos permanecem fixos no retrovisorganha materialidade na campanha eleitoral em curso. Não obstante algumas concessões à intolerância, ao deboche e ao populismo, o embate evolui no bom caminho: estreita-se o espaço da demagogia da mesma forma como se reduz amargem de êxito das pirotecnias eo índice de aceitação da repetição de velhos jargões, frases feitas e simplificação de realidades.

Emblemático desse avanço é o ambiente em que se dá a discussão sobre o acordo firmado com o FMI.

Nenhum dos candidatos cedeu à lógica fácil e inconseqüente do "Fora FMI". Absolutamente compreensível que os postulantes não-governistas tivessem uma reação diferenciada, mais crítica, que a do candidato oficial.

Comvariações deestilo econveniências eleitoraislegítimas, todos reconheceram oimperativodorecursoao fundo,sendo ocandidato doPTo maisassertivo nanecessidade de opaís buscar a única fontede dinheiro disponível face a conjuntura.

O mérito de Lula reside exatamenteno fato de seu partido estar atémuito recentemente engajado numinútil e juvenilplebiscito arespeitodopagamento dadívidaexterna.Pois agoramuito maisútilque cobrardo PTposições passadas, é saudar a sua evolução para uma postura mais realista.

Os economistasda equipede CiroGomes impõemalguns reparos, mas o candidato afirma que será o último a querer atrapalhar acertos que mantenham o país com a cabeçafora daágua. Excelente,pois quemnão atrapalhajá ajuda enormemente. Inclusive a si mesmo, na medida que assegura serenidade ao ambiente e, se for eleito, um início de governo com espaço para respirar.

Se a gente pensar que não faz muito, dois ou três anos, vários dos personagens agoraem destaque estavam embarcados na tolice do "Fora FHC" com a empolgação de secundaristas, é de se louvar ainda com mais entusiasmo o avanço.

Naquele diapasão de palavrório sem começo, meio ou fim - sem falar na ausência de pé e cabeça -, estaríamos hoje mergulhados numa desorganização institucional de conseqüênciasimprevisíveis.Ocenáriotantopoderia ser aquelededissensoabsolutoquefavorece asaventuras, quanto o de terror total que leva o eleitor a votar com medo de errar e não com vontade de acertar.

Pelo rumo que escolhemos - sociedade e políticos por ela levados aposições maisresponsáveis -,tornar-se menora margemdeerro.Qualquer quesejaoresultado,sairemos desse processo na condição de vencedores no quesito consolidação democrática, carregando a reboque a política e os políticos sempretão resistentes aabandonarseusvelhos dogmas de ineficácia largamente comprovada.

Maluf na mira

O Ministério Público de São Paulo ainda mantém os detalhes em sigilo, mas já conseguiu encontrar um caminho para chegar ao dinheiro de Paulo Maluf depositado em contas no paraíso fiscal de Jersey.

Os procuradores descobriram a trajetória, tanto de idaincluindoaí a origem- quanto devolta de partedo dinheiro, via a empresa do candidato do PPB ao governo de São Paulo.

A idéia é formalizar uma acusação, ainda antes da eleição.Para isso,estão faltandochegar àsmãos dosprocuradores apenas duas informações.

Seisso acontecerde fatoantesde 6de outubro,examina-se a possibilidade de solicitar à Justiça a cassação do registro dacandidatura de Maluf.O MP começouontem a esquadrinhar a legislação eleitoral, em busca de sustentação jurídica.

Amigos, amigos...

No dia 17 de julho, quando ainda se discutia a aliança do PPS com Fernando Collor emAlagoas,Ciro, querendo encerrar o assusto disse que já era hora de "superar o constrangimento" pelo acordo e tocar a vida em frente. No mesmo dia,Roberto Jefferson defendeu a aliança sob o argumento de que "dez anos de cassação já permitem que Collor seja julgado pelo povo". Poisfoi oex-presidenteabriro voto,paraolíder doPTB julgá-lo um "canalha" e Ciro, constrangido, recusar o apoio.

Reforma tributária precisa ser votada logo, diz Serra

O candidato da coligação Grande Aliança (PSDBPMDB) à Presidênciada República, José Serra, disse hoje que o governo federal deveria parar de ouvir a sociedade sobre a reforma tributária para poder votá-la. "Acho que o governo tem de parar de ouvir a sociedade,ele já ouviu demais", afirmou em entrevista para a rádio Jovem Pan, ontem, em São Paulo.

"Os empresários da indústria querem um modelo, os do comércio,outro, osda agricultura, um outro tipo, e o Congressoquer umquarto", avaliou. Ele disse que não estáquerendoa exclusão da sociedade nas discussões, masponderou que"ogoverno já ouviu muito a sociedade sobre otema e agoratem de arcar com o ônus de tomar um modelo e lutar politicamente por ele".

"Oque emperraareforma tributária éque com ela se pretende várias coisas: bene-

ficiar atividade produtiva e dar mais dinheiro para estados e municípios", enumerou. "Só que se a gente for por múltiplos objetivos, a gente nãoconsegue. Umponto fundamental é que a reforma deve ter um foco", analisou. O foco, para ele, seria a isonomia. Ele disse que a reforma deve buscarum tratamento igualitário na produção nacional,ou seja, que a empresa estrangeira que produz aquideve sertratada como a brasileira."A produção importada não paga impostos como paga a produção doméstica", lembrou. Ele explicoutambémquea reforma deve retirar os impostos queconstam nosprodutos brasileiros quesãoexportados,pois elesencarecem as exportações brasileiras.

Otimismo– O candidato dissetambém que as dificuldadesque herdará, seeleito, são parteda soluçãoda atual crise eque estáotimistacom

as perspectivas de crescimento do País. Quem for eleito enfrentarátaxade jurosededesemprego elevada, dívidas interna e externa maiores – com encurtamentode prazospor contada pressãodomercado – ecrescimento baixoda economia. Tudo pode ser agravado pela crise internacional. Ele disseque aprojeção média de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) –4,5%aoano –nãoéelevada paraesse quadro,pois oBrasil tem espaço para crescer.

"Todos os problemas são parte da solução. Se a economiaestivesse crescendoaceleradamente, com pressões sobre inflação, importações crescendo demais, absorvendotambém partedasexportações etc, seria um problema porque teria de dar um tranco", avaliou . "Estamos numa situaçãooposta; aoinvés de darumtranco, nóstemosde darum impulso,as condições são melhorespara isso",

Ciro Gomes diz que é preciso ter

equilíbrio diante das calúnias

Conhecido pelo temperamento difícil,o candidato da Frente Trabalhista (PPS, PTB e PDT) à Presidência da República,Ciro Gomes, disse em discursona BaixadaFluminense que tenta se controlar para manter a serenidade e o equilíbrio diante das "calúnias" dos adversários. "Tenho rezado, pedido a Deus para me iluminar. Porque quero confessar aqui que a minha natureza é de responder assim, na testa", afirmou Ciro, usando uma expressãocearense que denota o revide imediato.

Menos de uma hora depois, o candidatose irritou e xingou os fotógrafosque registravamsua imagemenxugando osuor comum lenço. "Não posso fazer nada, por causadesse bando de babacas", disse Ciro a um assessor, diante dos fotógrafos.

Aomencionara tentativa

de manter a calma, Ciro havia dito: "Tenho ouvido a voz e a inteligência do povo brasileiro. Tenhoque me preparar paraser opresidente doBrasil. Portanto, tenho que me mantercom serenidade e equilíbrio, o que não confundam essessenhores com qualquer tipo de vacilação."

O candidato trabalhista passou quatro horas em campanha nos municípios de Duque deCaxias eSão Gonçalo, no Rio. Em dois discursos, disse estar sendo caluniado, agredido e insultado. Cobrou do candidato do PSDB, José Serra, uma resposta para a perguntafeita nodebate da TV Bandeirantes, no último domingo, sobreo destinodo dinheiro da venda das estatais. No confronto entre os presidenciáveis, Serra não respondeu ao questionamentodeCiro.O candidato

doPPS acusouo governode "complacente com a corrupção" e prometeu "tomar a presidência dos banqueiros". Linguagem popular – Ciro usou uma linguagem popularefugiu detemasdedifícil compreensão da política econômica. "Éegoísmo dos governantes que sófalam em dólar,juros, políticaindustrial", discursou.

O candidato se apresentou como filho de funcionários públicos e reafirmou que foi "educadona escolapública", apesar da comprovação de que, na cidadede Sobral, onde morou, estudou em duas escolasparticulares,o Colégio Sobralense e o Colégio Marista Cearense.

O candidatosaiu às14h30 sem dar entrevistas e passou o resto da tarde na casa da namorada, a atriz Patrícia Pillar, na zona sul carioca. (AE)

Deputados baianos conseguem unir salário e aposentadoria

A AssembléiaLegislativa daBahiadeu partidaaum "trem da alegria" concedendo aposentadoriaa nove deputados governistas. Outros dois da oposição estão prestes a obter obeneficio. Todos ainda exercem o mandato e poderãoacumular ovalorda aposentadoria especial com o subsídiode deputado estadual, um rendimento mensal que, somado, chega a aproximadamente R$ 13 mil.

O presidente da Assembléia, deputado Reinaldo Braga(PFL) umdos"aposentados" garante que o benefício é legal. Seu líder,o ex-senador Antonio CarlosMagalhães (PFL-BA) nãogostouda inciativa:"Não possoopinardo ponto de vista legal, mas moralmente é umabsurdo", disse, assinalando que "governistas e oposicionistas se uniram

contra o erário público". De acordo com a lei de benefícios da Casa, criada em 1999,poderequerer osalário extra odeputado queprovar nomínimo 30anos detempo de serviço em qualquer profissão. Dessetempo exige-seque o beneficiadotenha apenas cinco anos de mandato parlamentar ininterrupto ou dez al-

contrapôs. Serra explicou que hoje as indústrias têm capacidade ociosa,mas podem produzir mais, o que diminui custos nas fábrica . Com isso, haveria mais geração de emprego, mote centralda campanha do candidato. "Temosespaçopara aceleraraprodução eparavender lá fora porque o dólar, mesmo caindo, semprevai ficarmais alto do que estava e isso torna maisbarataa exportação", disse. Para ele, o dólar mais altotem efeitoinverso sobreas importações eo câmbiofomentará, portanto, a substituição dos produtos importados por nacionais. "Produzimos mais aqui e podemos vender melhor lá fora".

Apoio – Questionado sobre se o apoio dos banqueiros internacionais à candidatura o incomodava, o candidato da coligação disse que era indiferente. "Não incomoda nem ’desincomoda’", ironizou.

"Eles não votam aqui".(AE)

TV Bandeirantes muda as regras e Maluf vai a debate

A direção de jornalismo da TVBandeirantes, reunida nesta quarta-feiracom osassessores dos candidatos ao governo de São Paulo, decidiu mudar as regras do debate marcado parao domingo. Segundo o diretor de jornalismo daemissora, Fernando Mitre, o tempo total foi reduzido de quatro horas para duas horas e quarenta minutos epassoudequatropara cinco blocos. Por sua vez, o ex-prefeitoPaulo Malu f (PPB) confirmou, pormeio da assessoria,que vaiparticipar. Na terça-feira, Maluf havia anunciado que só iria comparecer se asregrasfossem modificadas.

ternados. Agrande vantagem é que o valor da aposentadoria éo mesmodosubsídio dedeputado estadual, cerca de R$ 6,5 mil. Segundo Reinaldo Braga,asregrasforam todas aprovadas pelo Supremo Tribunal de Justiça. "Isso tudo é condenável, sobretudo na vésperade umaeleição",criticou ACM. " (AE)

Segundo Mitre, no primeiro bloco,o mediador José Paulode Andrade fará uma pergunta "genérica" que deve ser respondida por todos os candidatos.Na segundaena terceira parte,os concorrentes serão questionados por jornalistas da Band. No quarto bloco os candidatos vão fazer perguntas entre si. Na parte final,cada umterá um minuto para fazer as considerações finais.

Alémde Maluf,vãoparticipar Geraldo Alckmin (PSDB), JoséGenoino (PT),Fernando Morais (PMDB), Antônio Cabrera (PTB), CarlosPittoli (PSB), Ciro Moura (PRP), Carlos Apolinário (PGT), Robson Malek (Prona)e Antônio Pinheiro (PV). (AE)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Produção das indústrias cresce 0,7%

Mas o aumento, registrado em junho frente a 2001, não reverteu o cenário de estagnação da atividade, avaliou o IBGE

A produção industrial cresceu emjunho 0,7%ante o mesmo mês do ano passado etambémregistrou pequena elevação(0,8%)na comparação com maio. Apesar da pequena recuperação – em maio, houve queda dos indicadores –, o cenário ainda é de estagnação, avaliou o IBGE, responsável pelapesquisa. "A produção está paradanomesmo nívelhátrês meses", disse o chefe do Departamento de Indústria do instituto,SilvioSales. Segundo ele, essa "estabilização" aparece tambémno resultado acumulado do primeiro semestre (-0,1%). Valeconsiderartambém que, em junho de 2001, o País já v ivia o racionamento de energia.

Hamilton Kai, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), considera que a produção industrial está estagnadadesde o início do ano e acredita que o acordo fechado com o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderá ter algum efeito positivo sobre o setor. "Supondo alguma normalidade no cenárioeconômico, osegundo semestre poderá ser melhordo queno anopassado", disse. Oprincipal fatorqueilustra a estagnação até junho é o cenário apurado pela média móvel trimestral,ressaltou Sales. Esteitem, considerado o principalindicador detendênciada produção,revelou queo níveldeprodução industrial no trimestre encerrado no mês foi exatamente o mesmo dos terminados em abril e maio.

Estoques – O economista doIBGEconsidera também as taxas de crescimento de junho "muito discretas"e disse que os números do mês mostram que as empresas"estão procurando umnível mais adequadode produção que vá equilibrando os estoques". Sales citou várias vezes a SondagemConjunturalda FundaçãoGetúlio Vargas(FGV) para reforçar sua análise. Divulgada nofinal domês passado, a sondagem revelou altos estoquesnas indústrias

e diagnosticou "ares de recessão",de acordocom aexpectativados empresáriospara os negócios notrimestre de julho a setembro. "As estatísticas de julho vão revelar commaior clarezaos efeitos das mudanças (volatilidade) na economia na realidadeda indústria",avaliaSales. No que diz respeito ao desempenho semestral, houve diferenças nos resultados do primeiro trimestre(-2,1%) e do segundo trimestre (1,9%), na comparação com iguais

períodos do ano passado. Segundo Sales, os números dosdois trimestres mostraram efeitos substanciais das bases decomparação, já que nos primeiros três meses do ano passadoa indústriaestavaem altadeprodução eno segundo trimestre, emconseqüência do racionamento, já havia desaceleração. A indústria extrativa mineral teve ótimo desempenho no semestre (11,8%, puxada especialmente pelo crescimento de 14,3% em petróleo

e gás natural), enquanto a indústriade transformaçãoteve queda de 1,5% no período. "A agroindústriae aprodução e refino de petróleo foram o foco de dinamismo do semestre", disseSales.Os principais resultados positivos foram de gasolina e álcool (3,8%), adubos e fertilizantes (259%) e indústria farmacêutica (9,3%), entre outros. Os destaquesnegativos do primeiro semestre ficaram com material elétrico e de comunicações(-12,3%), além

de produtos como automóveis (12,4%), autopeças (9,2%), eletrodomésticos (-4 7%) econfecçõesecalçados (-5,2%).

Segundo Sales, os desempenhos positivos foram influenciados especialmente pelas exportaçõese pelaprodução agrícola, além da produção de genéricos no caso dos farmacêuticos. Os produtos em queda,por outro lado, sofreram osefeitos da redução da demanda interna de consumo. (AE)

Empresas não investem em tecnologia

Osindustriais brasileiros consideram aabertura comercial comoo principalfatorparao êxitodassuasempresas nospróximoscinco anos. Embora quase todos considerem fundamental a inovação tecnológicacomo meio de elevara competitividade dos seus produtos, a maioria deles nãose sente capaz de investir nessa área. Na prática,os esforços realizados pela indústria continuam concentrados na aquisição de máquinas e equipamentose medidascomo capacitação de mão-deobra permanecem como uma iniciativa menor.

Estudo da CNI mostra que as firmas concentram esforços na compra de máquinas

novas tecnologias, tanto no mercado interno como no externo, surgiu nos resultados da pesquisa "A Indústria ea QuestãoTecnológica", realizadapela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelaFinanciadorade Estudos e Projetos (Finep). O trabalhofoi realizado entre outubroe dezembro de 2001 e baseou-se na investigação de 531 empresas- das quais 367 de grande porte. Hoje (8) o presidente da CNI, Carlos Eduardo Moreira Ferreira,e oministro daCiência eTecnologia, RonaldoSardenberg, apresentaram as conclusões do estudo.

Esse quadro de desequilíbrio entre os anseios pela abertura comerciale areal preparação das empresas para a concorrência com fabricantes estrangeiros maisadaptadosàs

A indicação de que a inovação tecnológicaé fundamental paraa competitividadeda empresa foi apontada por 95,9% dos executivos entrevistados. Entretanto, 51,2%

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

reconheceram que não se sentemcapazes deinvestirnesse setor. Entre asdificuldades apontadascomo barreirasà inovaçãotecnológica, 67% dosempresários indicarama escassez derecursos financeiros próprios para investir nessa área.O difícil acessoa linhas de financiamentos ea falta de apoio governamental foram itens mencionados por 46%. Afalta depessoal qualificado aparece como dificuldadepara 35% do universo entrevistado.

A pesquisa mostra que a maioria dos consultados considera acapacitação tecnológica como o segundo item maisimportanteemsua estratégia dedesenvolvimento. A capacitação foi citada como relevantepor 71%dosentrevistados e ficou atrás somente da aquisição de bens de capital, apontada por 73%.

Entretanto, quando questionados sobreas iniciativas efetivamente adotadasnesse

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

180243000012002OC0004416/8/2002FR ANCASUPRIMENTO DE INFORMATICA 090125000012002OC0009116/8/2002FR ANCA/SPEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

380158000012002OC0000716/8/2002ITAI - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080338000012002OC0000116/8/2002SAO JOSE DO RIO PRETOMOBILIARIO EM GERAL

180124000012002OC0002216/8/2002SAO PAULOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 180153000012002OC0023816/8/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA 180153000012002OC0023916/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 080342000012002OC0000216/8/2002SER TAOZINHOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL

campo, osempresáriosprovaram que a formaçãoda mão-obra nãoconsta entre suas prioridades -esse quesito vem depois do reaparelhamento daprodução, da inovação doproduto edos processosprodutivose dasmudanças organizacionais.

Apenas 29,9% douniverso consultadoindicouque investe nessa área. Os dados ainda indicam que as empresas preferem desenvolver isoladamente seusprojetosde inovação. Essa disposição foi

manifestadapor 46,2% dos executivos entrevistados. Apenas 26,2%se disseram interessado em compor parcerias. Nesse caso, 49% afirmaram que essascomposições se dão comos clientes e 46%, com os fornecedores. As parcerias com empresasdo mesmo setor foram indicadas apenaspor 26%,e as comas instituições do chamadoSistema S (Senai, Sebrae etc.), por 25% dos entrevistados. As universidades e consultorias são opções para 24%. (AE)

Faturamento industrial recua 1,89% no semestre

O faturamento da indústria de transformação do País caiu 1,89% no primeiro semestre,comparadoao mesmo período doano passado, conforme pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar disso, a coordenadora-adjunta de política econômica da entidade, Simone Saisse, avalia que a recuperaçãoda atividade, previstapara oinício doano que vem,poderá serretomada já no segundo semestre.

A análise da economista leva em conta pelo menos três elementos considerados positivos: a redução da taxa de juros pelo Banco Central, o acordo fechado com o FMI esta semana, ea esperada redução do "pânico"vivido nosegundo trimestre quanto àsexpectativas econômicas. A projeção é de crescimento de 4%no semestre e entre 1% e 2% no ano. Simone reconheceque o quadrode "razoávelvolatilidade" poderá permanecer até as eleições, mas não nos níveis anteriores. Na sua avaliação, a turbulência mais aguda, que era esperada para o período mais próximo às eleições de outubro, pode já ter sido antecipada. Além disso, ela considera que o acordo com o FMI gera tranqüilidade de que o País tem recursos necessários para seuscompromissos.

tivos a base de comparação do segundo semestre do ano passadoé baixaporque foiafetada em cheio por uma sucessão de choques econômicos, principalmente o racionamento. A CNI divulgou ontem seus IndicadoresIndustriais, que levam em conta informações de cerca três mil grandes e médias empresas do setor detransformação. Naavaliação daentidade,a atividade da indústria sofreu ainda no primeiro semestre efeitos dos choquesque geraramadesaceleração no ano passado.

Mas a CNI espera crescimento nos próximos meses, devido ao acordo do FMI e à redução dos juros

S a l á ri o s – No semestre houvetambém recuode 0,74% no pessoalocupado e de 0,66%nos salárioslíquidos. Jánas horastrabalhadas foi registrado crescimento de 0,32%, provavelmente ligado ao aumentodo número de horas extras. Em junho as vendas recuaram 3,84%, comparado aomesmo mês no ano anterior, mas tiveram um avanço de 4,23%, com ajuste sazonalsobre maio quando houve umaforte queda nas vendas.

www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

"Foium efeitopositivoo acordo ter sido negociado logo com o FMI, com essa equipe que tem muita facilidade em negociar com o Fundo", ponderou. Alémdos elementos que ela aponta como posi-

O nível de emprego caiu pela segundavez seguidaem junho, sobre o mês anterior, depois de sucessivos crescimentos desde dezembro, descontada a sazonalidade. Um grupo de fatores afetou a atividade no segundo trimestre. A economista explicou queas taxasde jurosbásicos acabaram não caindo no período, o câmbio avançou, o prêmiode risco do País aumentou e o custo de crédito ficou maior, o que enfraqueceu aperspectiva deretomadano segundo trimestre. (AE)

Estréias privilegiam público masculino

Cinema traz filmes dirigidos aos homens, no fim de semana em que se comemora o Dia dos Pais, inclusive produção nacional

Nofim desemana emque se comemorao Diados Pais, o cinema traz produções maisvoltadas paraopúblico masculino, embora nada impeça as mulheres de também apreciarem esses filmes. Chegam às telas nesta sexta-feira: O Assalto (Heist), Fomos Heróis ( WeWere Soldiers ), a produçãonacional O Príncipe e Superpai (Joe Somebody). Conseguiume Pegar (Amatorene), comentado nesta páginana semanapassada, teve sua estréiatransferida para hoje, se nãofor adiado novamente.

O grandedestaque é O Assalto que, apesar de não ter uma trama original, é um belo exemplo de cinema entretenimentodamelhor qualidade.Graças aoseu elenco. Formado por veteranosatores e tendo à frente Gene Hackman numainterpretação inesquecível, o filme prende a atenção do inícioao fim. Escorrega na parte final ao repetirváriasvezes aespertezade um bandido passar a perna nooutro,mas não chega a comprometer a produção.

Bem realizado, com bons efeitos especiais, mostra a história de Joe Moore (Hackman, de Atrásdas Linhas Inim ig as ), umladrão queestá para se aposentar e aproveitar a vida com a bela mulher (Rebecca Pidgeon, Deu a Louca nos Astros) em seu barco. Mas ele é gravado por uma câmera de vigilância e seu receptador (Danny DeVitto, As Virgens S ui ci da s )o obrigaa fazer

Oficinas gratuitas ensinam a fazer bonecos e cordel

Oficinasde criaçãogratuitas são a ofertado Centro Cultural Banco do Brasil para estemês deagosto. Paraparticipar basta chegar meia horas antes do início e retirar senha. As oficinas realizam-se sempreaos domingos,às 15h30, comatividades variadas. Neste domingo, 11, o tema será oficina trapos e farrapos, com a construção de bonecos. Há 25 vagas. No domingo seguinte, 18, será a vez de construindo e contando cordel, aula artística com improvisos e diversão, com40vagas.Ambas destinam-se às crianças acima de 7anos. Informações pelo fone 3113-3651. (BA)

vídeo/dvd

Coleção Marilyn Monroe

O maior mito de Hollywood,aloira Marilyn Monroe ao alcance das novas gerações: estásendo lançadoum pacotede12 DVDs(seisem cada caixa) e um documentário inédito com a mais famosa das loiras do cinema norteamericano.Quando secompletam 40 anos de sua morte, o espectador tem a chance de veroureverfilmes como

Quanto Mais Quente Melhor, Nunca FuiSanta , O Pecado

Mora ao Lado , Torrentes da P ai x ão , Como Agarrarum

Mil ioná rio e Adorável Pecadora, entreoutros. Éum mix

mais um assalto. O pior é que ele deve incluir o sobrinho dele,Jimmy(Sam Rockwell, As Panteras) no bando. O problema éque além de inexperiente, o rapaz almeja também roubara mulherde Joe. A trama assemelha-se a tantosoutros filmes sobre bandidos e o jogo entre os novatos e os velhos de guerra. O final deste lembra o recente A Cartada Final , com Marlon Brando, Robert De Niro e Edward Norton. Porém, o elenco aqui leva vantagem. São imperdíveis as cenas de

Hackman com Vitto, mas é preciso salientarque Rockwell tambémé brilhante e ainda há Delroy Lindo. Direção e roteiro são do excelente dramaturgo David Mamet. Reminiscências – O Prínc i pe , sexto longa metragem de Ugo Giorgetti, é um típico trabalho do diretor (Sábado e B o le i r os , entre outros). A ação se passa em São Paulo e centra-seno retornoaoPaís de Gustavo (Eduardo Tornaghi). As cenasiniciaisjá mostram o que vai ocorrer. O personagem não reconhece a

Tragédia ocupa o palco da av. Paulista

A partirdeste sábadoe até 1º de dezembro, o Centro Cultural Sesi viverá em clima de tragédia. Trata-se da programação dedicadaa umdos mais importantesdramaturgos inglês, William Shakespeare. Aestréiadoprojeto realiza-se nestesábado, às20 h, com H a ml e t .No sábado seguinte, 17, às 15 h, entra em cartaz Romeue Julieta . As duas peças alternam apresentações e entre elas ainda há palestras, bate-papo,exposiçãoe cybercafé.Tudocom entrada franca. Hamlet éuma dasimportantes obras da dramaturgia mundial. Uma história de assassinato, intriga,vingança,

de grandes sucessos de Marilyn e outros filmes menos conhecidos. Paraa compra,cada caixacusta R$ 177,90 ou R$ 34,90 cada DVD. Fox (nas locadoras).

cidade em que sempre morou.Àmedida queelevaireencontrando osvelhos amigos, vai descobrindoque eles tambémse transformaram. Nada é como antes. Subjacente aessa trama,Giorgetti mostra aviolência queassola a cidade.Boaprodução que conta com Otávio Augusto, Ewerton de Castro, Ricardo Blat e NídiaLycia no elenco. BrunaLombardi também desfilasua inalterada beleza pela tela. Drama de guerra – Mais uma vez a guerra é tema de fil-

me hollywoodiano. Fo mo s Her óis abordaado Vietnã, numa adaptaçãodo best-seller We WereSoldiers Once... And Young ,escritopelo tenente coronel Harold G. Moore e pelocorrespondente de guerraJosephL. Galloway. Comroteiro edireção de Randall Wallace(de Coração Valente) trazMel Gibson(O Patriota) no papel de Moore. É um filme regular, que repete algunsclichêsdogênero, sobretudo porque os norteamericanos são obcecados por se mostrarem patriotas.

infidelidade, amor, loucura edesejo. A versão atual é adaptada e traduzida por José RubensSiqueirae dirigida porFranciscoMedeiros. Oelenco é formado por atores que participaram de Subúrbia, uma das peças maispremiadas de 2001. H aml et se rá apresentadadequinta adomingo, às 20 h. Amor proibido –Talvez a maisconhecida dashistórias de amor, Romeu e Julieta, traduzida porBeatrizViégasFaria e dirigida por William Pereira, será encenada por um grupo de jovens atores do

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Produção quemostra com muita leveza e humor a históriada simpática Amélie.Ela vivesozinha emParis etudo muda em sua vida quando encontrauma caixaemseu apartamento. A jovem não sossega enquanto não entregar ao dono os objetos infantisque estão na caixa.Seu propósito é ajudar as pessoas, tentando corrigir o que considerafalhas do destino. Até queencontraoamor desua vidaeé uma outrahistória engraçada. Comédia românticado novocinemafrancês.

Núcleo Experimental do Teatro Popular do Sesi. Esta é a primeira grande montagem do drama em São Paulo, desde1984, quandofoiencenadapelo Grupo Macunaíma, sob direção de Antunes Filho. Romeu e Julieta será apresentada aos sábados e domingos, às 15 h. Os ingressos devem serretirados comuma hora de antecedência. Palestras e debatessobre a obra do dramaturgo serão conduzidos por estudiosos de sua obra. Reservas pelo fone3146-7405. Há aindacybercafé,ondesepode navegar pelas páginas da internet e exposição de fotos. (BA)

Mas mesmoassim éum trabalhointeressantede se ver. A produção mostra o grupo de jovens soldados do 1ºBatalhãoda 7ª Cavalaria seguindo para uma região do Vietnã conhecidacomoo ValedaMorte.São 400homens inexperientescercados por 2000 norte-vietnamitas. É umterror com todasas cenas sangrentas aquese tem direito. Fomos Heróis t a mbém mostra as mulheres desses soldados a quem cabia suportar o drama. À frente delas estava Julie (Madeleine Stowe, A Filha do General ), mulher deMoore. Oelenco conta aindacom SamElliott, Greg Kinnear, Barry Pepper e Chris Klein. Pai herói – Superpai é uma comédia boboca,mas até simpática. No centro da ação está Joe Scheffer(Tim Allen, Heróis fora de Órbita), aquele homem pacato, sem muita iniciativae queninguémnota. Até o dia em que um colega bate nele na frente da filha. Joe queria ser oherói da menina e não consegue esquecer o vexame. Decide,então, desafiar o colega para uma luta. Paraissopassa atreinarcom o ex-astro de filmes B de ação Chuck (James Belushi, Feitiço do Coração). Paralelamente envolve-se com a mocinha Meg (Julie Bowen, do seriado de TV Ed). Segue à risca a cartilha de produções do gênero, mas pode ser um programa para o Dia dos Pais.

Beth Andalaft

Projeto multimídia com entrada franca vai da arte à moda

Exposições, música, dança, fotografia, moda,artescênicas e gastronomia fazem parte de e(x)tra pH, projeto multimídia que a empresária Cristiana Arcangeli realiza no períodode16a 19deagosto, num casarão no Jardim América. Com entrada franca, o públicopoderáparticipar de diversasatividades culturais, sempre das 9 às 21 h. No sábado, 17 deagosto, Gal Oppido dará um curso de fotografia, às 15 h. Inscrição pelo fone 3167-0400. Às 20h, Jairde Oliveira, filho de JairRodrigues, apresenta umsho w acústico. Há ainda uma exposiçãode arte.O eventorealiza-se à r. Canadá, 324. (BA)

ComAudrey Tautou, Mathieu Cassovitz, Rufs, Lorella Cravotta. Direção: JeanPierreJeunet. DVD/VHS

Duração: 120minutos. Imagem (nas locadoras)

3000 Milhas para o Inferno Vistosos macacõese costeletas para ficar parecido com o eterno rei do rock, Elvis Presley, e participar da SemanaInternacional emLasVegas. Michael eMurphyseguem paralá devidamente paramentados. Porém, o que eles querem mesmo é roubar 3,2 milhões de dólares. Deixam um rastrode destruição e cadáveres na fuga. Mas é um bando de quinta e até a trapaceira Cybil e seu filho conseguem ludibriá-los. Se não for levado a sério,até diverte. É engraçado ver Kevin Costner no papel de um suposto filho

Beth Andalaft
deElvis.Com KurtRussell, Christian Slatere David Arquette.Direção: DemianLichtenstein. Duração: 119 minutos. DVD/VHS. Eu ropa (nas locadoras)
Gene Hackman e Danny De Vito dão show de interpretação em "O Assalto"Bruna Lombardi, com sua inalterada beleza, está no elenco de "O Príncipe"
Mel Gibson vai mais uma vez à guerra em "Fomos Heróis". Agora ao VietnãTim Allen e James Belush estão, na boboca, mas engraçada "Superpai"
A história de intriga, inveja, assassinatos, amor e vingança de "Hamlet" chega ao Sesi
João Caldas/Divulgação

"Fast track" é fundamental para Alca

Os EUA precisavam aprovar a lei para investir em acordos de livre comércio. Para o Brasil, porém, a TPA trouxe mais barreiras.

A aprovação daTrade Promotion Authority (TPA), também conhecida como fast track, pelo Congressonorteamericano, eraconsiderada fundamental para os Estados Unidos conseguirem negociar acordos comerciais. Pela lei, que foi sancionada na semana passada pelo presidente George W. Bush, o Congresso dá ao governoautoridade para negociar acordos comerciais e se compromete anãoemendálos, ou seja, os parlamentares continuamcomo poder de aprovar ou vetar as propostas, mas não podem fazer emendas ( veja quadro ). Isso dá maior poder de ação ao governo e também mais agilidade às negociações, porque as discussões não precisam mais ser feitasponto porponto –são feitas em bloco. Como os EUA são o principalmercado para as exportações brasileirase os dois países estão às portas da negociação para aÁrea de Liv reComércio dasAméricas (Alca), a lei também traz conseqüências para o Brasil.

A principalrefere-se ao maior acordo de comércio que vem sendo discutido pelos dois governos: a Alca, que abrange 34países americanos. Paraos EstadosUnidos, a TPA era essencial para que o país pudesseiniciar asnegociações. "Essa lei era o instrumento básico para a criação da Alca", avalia o economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida,diretor executivodoIns-

tituto deEstudos parao Desenvolvimento Industrial (Iedi). "OsEstados Unidos estavamamarrados, não conseguiriam negociar". Sob esseaspecto, odiretor daAssociação deComércioExterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, diz que o fast track pode ser positivo para o Brasil. "Pelo menos, o governo vai conversar com um negociador que tem poderes efetivos para negociar". Ele ressalta, porém, que a imensa lista de"produtos sensíveis" imposta pelo país acaba criando uma barreira adicional. "Na prática, ficou ainda mais difícil".

Para aprovaro fasttrack, o Congresso norte-americano exigiu que cerca de 500 produtos considerados críticos ou estratégicoscontinuassem aseravaliados porcomissões de parlamentares antes de terem suas condições de comérciomodificadasporacordos.Éa lista de produtos "sensíveis", que, antes do fast track, abrangia

Brasil terá pavilhão em feira na Costa do Marfim

Um pavilhão de 600 m² marcará aparticipação do Brasil na Feira de Agricultura da Costado Marfim,a SARA 2002, que acontecerá entre 22 e 30 denovembro. Cadaexpositor brasileiroterá umestandede20 m²(serão25expositores),cujocusto, incluindo montagem , iluminação, umamesa, três cadeiras e testeira, será de R$ 4.500,00, dividido em três parcelas.O despacho aduaneiro das mercadoriaspara compor o estande, tanto no BrasilcomonaCosta do Marfim, são gratuitos.

O custo de participação é re-

PAÍSES QUE DESEJAM

IMPORTAR DO BRASIL

TAIWAN

352-Frutos domarcongelados e pescados

353-Ração, sojaemgrãos, farelodepeixe,melaço, fermento, gérmendealgodão, alimento para animal

TOGO

354 - Confecções, computadores,artigos esportivos,joalheria, cosméticos, celulares, calçados, alimentos, artigos religiosos e relógios

AUSTRÁLIA

355 - Sementes de girassol e sucosdefrutasou produtos hor tícolas

NEPAL

356 - Polietileno (PE) PVC, PC, PP, LLDPE, HDPE, LDPE, Pet e outras formas

duzido pelo subsídio concedido pelo governofederal,via Apex. A feira contacom o apoio dos Ministérios da Agricultura, da Cultura e de Relações Exteriores, além da Embratur e do Sebrae e do suporte logístico daembaixada do Brasil na Costa do Marfim. A empresa responsávelé a IntereventosLtda.O prazo máximo de entregados produtos destinados à feira é 1º de outubro, no Porto de Santos, e 1º de novembro, Aeroporto de Guarulhos. Contatos pelo tel. (11) 3242-2658, fax (11) 31062857 ou e-mail: intereventos.sp@ig.com.br.

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL

PAQUISTÃO

357 - Roupas de couro, entre elas, jaquetas,casacos,casacos longos, calças, saias.

358-Luvas decourodetodos os tipos

ÍNDIA

359-Tecidos detodosostipos; artigos de algodão tecidos a mão e também artigos de juta

360 - Tubose pneumáticos deborracha(novos e recauchutados) e acessórios para pneus

ESTADOS UNIDOS

361 - Telefonescelulares, linha completa TDMA, CDMA e GSM – os produtos podem ser usados, recondicionadosou novos

300mercadorias. Gomes de Almeidaexplica, noentanto, que não significa que os produtos que fazem parte dessa lista não possam ter suas condiçõesde comérciomodificadas – com tarifas de importação reduzidas, por exemplo. "Masamedidalimitaa negociação".

Estãoincluídos nessa nova lista produtos agrícolas, suco de laranja, derivados deaço, ferro e papel e celulose, entre outros."Isto é, praticamente todos os itensde exportação que interessamaoBrasil", afirma oeconomista. Além disso,algumas dessasmercadorias já são protegidaspor barreiras, alfandegárias ou não. É o caso do suco de laranja, que tem tarifa de importação de 56%, dos derivados do aço, que têm sobretaxas que variam de6% a142% e dos têxteis (salvaguarda de 38%), entre outros. Sem contar os subsídios concedidos aos agricultores locais. Emmaio desteano, Bushassinou anovalei agrícolaamericana,que

prevê a concessão de US$ 17,5 bilhões por ano em subsídios entre 2002e 2007,volume cerca de 80% maior ao que era pago anteriormente."Onde somosfortes, háproteção", diz Almeida. O próprio presidente Bush,ao assinara TPA, disse que iria "usar a lei agressivamente para criar mais empregos bons para os trabalhadoresamericanos, mais exportações para os trabalhadores americanos eum padrão melhor de vidapara as famílias americanas". "No fundo, o que os EUA querem, não só o governo, masapopulação também,é garantir umareserva de mercado. Não há interesse em mercado livre", afirma Castro.

Por isso, dizem os analistas, se oPaís quisercompetir "de igual para igual" com os EUA, precisanegociar aredução dessas tarifas e subsídios – especialmente,com acriação da Alca. "Daforma como está,o Brasilnão teminteresse emparticipardaAlca, porquenossomercadoé aberto aos produtos que os americanosquerem exportar,masos EUA são fechados para o que queremos vender", dizCastro. Ele lembraque, 25% das exportações brasileiras são destinadas ao mercado americano, enquanto os EUA vendem ao País 1% do que embarcam para o Exterior. No finaldejulho,o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, divulgou algumas con-

clusõesdeumestudo quea entidade está preparando sobreas conseqüênciasdaAlca para o Brasil. Pela pesquisa, se a área de livre comércio entrasseem vigorhoje, o País

Acordos

perderia o equivalente a US$ 1 bilhão por ano. "O governo terá de negociar muito, e será difícil", prevê Castro.

Giuliana Napolitano

podem ter de passar pelo Congresso no Brasil

No Brasil,o governotem plenospoderes paranegociar acordoscomerciais: aspropostas não precisam passar pelo Congresso. Pelo menos por enquanto.Nasemana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou umaPropostade Emenda Constitucional (PEC) que definecomo "competência exclusiva do Congresso" autorizar o presidente anegociar acertos decomércio queprevejam a redução de barreiras tarifárias ou nãotarifáriasa bens eserviços.Ouseja,pela proposta, acordos de livre comércio, como o do Mercosul e odaAlca, devempassarpelo Congresso antesdeserem aprovados. O autor da PEC é o deputado Aloizio Mercadante (PT-SP). Para ele, o projeto traz "mudança institucional profunda na política de defesa dos interesses econômico-comerciaisdoBrasil nasnegociações internacionais".

O economista JúlioSérgio Gomesde Almeida, diretor do Instituto deEstudos para

o Desenvolvimento Industrial (Iedi), aprova a iniciativa. "É um passo na direção do que acontecenos Estados Unidos, que eu considero bastanteinteligente, porque dá ao negociadorum balizamento. Não éengessar a negociação, mas estabelecer parâmetros e também criar mais uma moeda de troca. É possível dizer: ’o que você me dá em trocapara eu convencer meus palamentares?’".

Para diretor da Associação deComércio Exteriordo Brasil (AEB), José Augusto de Castro, "o Congresso pode dizer não quando, diplomaticamente, ogovernonão consegue". Esse seria o ponto positivo da proposta. Ele ressalta,no entanto,que háoutros fatores negativos a serem avaliados. "O Congresso tende a analisar um acordo politicamente também, enão só tecnicamente. Isso pode atrapalhar", afirma. "Em princípio,as negociaçõesdeveria serfeitas só pelo governo, sem envolver o Congresso". (GN, com Agências)

negócios e oportunidades

Empresários coreanos vêm

A KoreaTrade Investment Promotion Agency (KOTRA) – Divisão comercial do Consulado Geral da República da Coréia, organização governamental sem fins lucrativos, cuja finalidade é promovero intercâmbiocomercial entre empresas coreanas e estrangeiras, trará a São Paulo, no próximo dia 26 de agosto, uma missão comercial formada por 15 empresas coreanas. O objetivodessas firmas é contatar importadores e distribuidores brasileiros. Os produtos oferecidos peladelegação coreana sãoos seguintes:

• MP3player,monitor de LCD, câmara digitale digital MP3 music portátil(gravaçãodiretademúsicas de rádio, TV e aparelho de som);

•Câmara de circuito fechadoe controladoresdeimagens (VCR, multiplexer, DVR, lens);

• Gravador digital de voz, câmaradigital, MP3playere USB flash storageportátil (4 em 1);

•Moldes de injeção plástica para veículos e eletrodomésticos;

•Controladores detemperatura para automóveis (condensador, evaporador, radiador, oil cooler, heat exchanger e autopeças)

• Equipamentos de segurança eletrônica (câmaras à prova d’água,colorida daynight,preto ebranco, com zoom,miniatura,vídeo intercom system, bloqueador de celular, DVR e controle);

• Sistemas de pagamento

Governo organiza missão brasileira ao México

OMinistério deDesenvolvimento está organizando uma missão empresarial à Cidade do México, nos próximos dias 29e 30. Aagenda preliminar prevê a realização de seminários sobre as economias brasileira e mexicana e indicações de oportunidades de negócios entre empresários dos dois países, além de encontros empresariais, que deverão ser pré-agendados. OBNDES éoresponsável pela recepção da ficha de ins-

crição, pelo e-mail: bndes.seminars@ibcbrasil.com.br. O prazo se encerra neste dia 14. Além do BNDES, o evento conta com o patrocínio de 15 bancos brasileiros, o apoio da embaixada brasileira no México e de instituições mexicanas, como Nacional Financeira (Nafin) e o Banco Nacional deComércio Exterior do México, que estão colaborando na seleção de empresas mexicanas interessadasem negociar com brasileiros.

a S. Paulo

eletrônico, obtençãode informações de itinerário de ônibus e localização de veículo por celular;

• VCR, TV para cozinha, aparelho para estudode línguas estrangeiras por captura digital,VCRtime lapseeautomotivo, VCP doméstico e car combo (DVD+VCR);

•Equipamentos de segurança eletrônica, cabeçote magnético, sistemasde freqüênciade rádio,DVR, telemáticos,PDA reader, EAS, detectorde metal e impressão digital;

•Materiais de papelaria em geral (arquivos, pincéis artísticos e decaligrafia,avental, pastas, clips, giz de cera, lápis de cores etc.);

•Placas de DVR, sistema de segurança digital de imagens e CCTV;

• Refilpara cartuchode tinta ecartuchos recondicionados (HP, Samsung, Canon, Lexmark, Epson);

• Medicamentos (antídotos, matéria-prima, produtos farmacêuticos, vacinas etc.) e produtos para bebês (protetor parapele, chupetase mamadeiras ortodônticas, sabão de roupa etc.);

•Laminadora (digital photo laminator, new generation photolaminatore compact photo laminator).

As reuniões serão realizadasno Hotel Crowne Plaza (r. Frei Caneca, 1360), das 9 horas às 18horas. A KOTRA solicita que seja feitainscrição antecipada com Jennifer, pelotel.(11)289-4200, fax (11) 289-4684ou e-mail:kotrasao@tks.com.br.

Vendas para o Oriente Médio cresceram 133%

A balança comercial de julho mostraque houvecrescimento nas exportações do Brasil paraos principaisparceiros comerciais, frente a junho, exceto Europa Oriental (queda de 20,5%).Os maiores aumentos: Oriente Médio (133,0%), Ásia (77,9%), União Européia(49,3%)e Estados Unidos (15,9%). Subiram até os embarques para a Argentina, em 18,2%. Frente a julho de 2001, houve ampliação para osprincipais

blocos,exceto paraoMercosul, com queda de 51,2%, puxado pela baixa da Argentina (53,6%). As maioresaltas foram asdaÁsia(57,4%), OrienteMédio(57,4%), UE (24,2%) e EUA (20,2%).

Habitação ganha reforço de R$ 60 bi

A partir do próximo mês, o crédito habitacional concedido pelos bancos vai ser engordado pelas verbas do Fundo de Compensação das Variações Salariais. O volume, apesar de significativo, ainda é insuficiente para reduzir o crônico problema da casa própria, cujo déficit já ultrapassa 10 milhões de unidades.

O setor de habitação se prepara para receberR$ 60bilhões, provenientesdoFundode CompensaçãodasVariaçõesSalariais,FCVS, que começam aretornar como crédito habitacional apartir do dia 1º do próximo mês.

O volume, apesar de expressivo, ainda é considerado pequeno pelomercado, para resolver o problema habitacionalbrasileiro. Aestimativa é de que haja um déficit de 11milhõesde moradias,segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil, Sinduscon, de São Paulo.

"Seriamnecessários pelo menosR$ 100 bilhões para que o crédito imobiliário passasse a ser significativo no

Brasil", diz Eduardo Saidan, vice-presidente do Sinduscon de São Paulo. Resolução – De acordo com aresolução 3.005, do BancoCentral, asinstituições financeiras terão oito anos, a partirde setembro, pararedirecionar odinheiro do Fundo de Compensação das Variações Salariais para a habitação e, assim, cumprir a obrigatoriedade de investir 65% dos recursos que captam através da poupança. Os recursos do FCVS (usadoamplamentea partir de 1995, parasocorrer bancos emprocessode liquidação), até agora podiam ser contabilizados pelosbancos como crédito imobiliário.

Conclusão: essedinheiro vinhasendo computadonos 65%queos bancossãoobrigados a reverter da poupança para o créditoimobiliário, quando na verdade era usado paratapar umburaco dosetor financeiro. Em outras palavras, o dinheiro destinado a esse Fundo vinha ocupando o lugar de novosempréstimos habitacionais.

Queda – Para se ter uma idéia, em 2001, quando parte desses empréstimoscomeçou a vencer, o estoque do créditoimobiliário caiu de R$54bilhões,em janeiro, paraR$24 bilhões,emdezembro. Umadiferença de R$ 30 bilhões. Emjunho último,o estoque decréditodestinadoà habitação, de acordo com dadosdo BancoCentral,somavaR$24,1 bilhões,enquanto o saldoda poupança atingiu, em igual período, R$ 105 bilhões, descontados osR$ 24bilhões dosdepósitos rurais, que não entram na conta para o direcionamentode recursospara ahabitação. Em uma conta bem simples é fácil perceber que hoje os bancos têmrevertido efetivamenteapenas 23%do

Liberação dos recursos será parcelada

OdinheirodoFundo de Compensação das Variações Salariais, FCVS,que passoua ser retido nos bancos, principalmenteapós acriação do Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema FinanceiroNacional),em1995, terá três etapas de liberação.

A primeira, deR$ 18,7 bilhões, já começará a ser revertida a partir de setembro, à razãode 1%dessevalorpelo prazo 100 meses. A segunda parte, de R$ 15 bilhões, de recursos do FCVS que ainda não venceram, deverão ser incorporadosno decorrer dos oito anos.

e demora 100 meses

que captam em poupança. Rombo – O rombo estimado é de cerca de R$ 45 bilhões, o equivalente a quase duas vezesoque representahojeo estoque destinado ao crédito habitacional.

O resultado todomundo conhece: quem precisoude financiamento para comprar a casa própria, nos últimos anos, só encontrou dificuldades para conseguir realizar seusonho. Aalternativa, muitas vezes, ficou reduzida a financiamentos alternativos, através de construtoras ou cooperativas.

Até 1992, quando os créditosdoFCVSainda nãoera contabilizado,foram financiadas 64.869unidades habitacionais no País, número esse que caiu para 35.795 unidade, em 2001,segundo o Sindicato da Habitação,Secovi-SP.

Carta de crédito– É certo que os bancos até agora burlavam a lei contabilizando como financiamento habitacional oscréditos doFundo de Compensação das Variações Salariais. Masnão era só isso. Segundo associações ligadas aosetor de construção civil e habitacional, osbancos vinhamemitindocartas de crédito que acabavamnãosendo usadas,mas queentravam na conta dos 65%.

Governo

O próprio Banco Central diz que percebeu esse problema. "Por isso limitamos, com a nova resolução, em 3% o volume de dinheiro destino à habitação pormeioda carta de crédito", disse Sérgio Darcy, diretorde Normas do Banco Central.

pouco incentivou o aumento do crédito habitacional

Os R$ 27 bilhões restantes do FCVS, cuja soma total é de R$ 60 bilhões, pertencem à Caixa Econômica Federal. Como aCaixa investe hoje acima do porcentual de 65% exigido, ela não precisará reverter de imediato os créditos do FCVS.

Maiorvolume – At ua lmente, osfinanciamentos habitacionais liberados pela Caixa Econômica Federal respondem por 80% do volumetotalde recursoslibera-

Balanços – A expectativa do BancoCentral éque esses recursos comecem a aparecer nos balanços dos bancos a partir de 2003. O BC aguarda ainda que sejam liberados R$ 200 milhõesao mês,nos primeirosseismeses de2003, com essevalor subindopara R$ 300milhões já apartir do segundo semestre.

dos mensalmente pelosistema financeiro no País.

No primeirosemestre deste ano foram liberados R$ 2,1 bilhões, contra R$ 1,9 bilhão, em igual período do ano passado. De acordo com Sílvio Renato GomesDiz,gerente de Mercado de Negócios da Caixa Econômica Federal, o banco estáhojesuper aplicado. Ele avaliou a resolução editada pelo BancoCentral como importante para o setor.

"Quanto maisagentes estiverem atuando em prol do setor habitacional, ele terá condições maiores de crescer e desenvolver aeconomia do País, pois a construção civil é uma áreaimportanteparaa geração de empregos", diz o executivo da Caixa.

BC quer criar mercado de títulos imobiliários

O Banco Central, BC, estuda a criação de um mercado de títulosimobiliários paraincentivar o setorde habitação. Pela resolução 3.005, que entra em vigor no dia1º de setembro, as instituições financeiras poderão investir até 26% (dos 65%) doque elasobrigatoriamente têm dereverter da caderneta de poupança no setor imobiliário, para a emissão desses títulos.

A idéia do Banco Central é que esses papéis gerem um mercado de recebíveis no futuro,capazde atrair grandes investidores, principalmente

fundos de pensão. De acordo com Sérgio Darcy, diretor deNormas do Banco Central, este mercadopoderá experimentar um grande crescimento nos próximos anos.

ParaArthurParkison, vice-presidente para Mercado de Capitais do Sindicato da Habitação de São Paulo, Secovi-SP, ao invés de direcionar de imediatoesses 26%paraa emissão de recebíveis o dinheiro poderia ser investidona totalidade naconstrução denovos imóveis. Parkison, porém, disse que o mercadode recebíveispoderá

se constituir no futuro em uma forma moderna de tomar e dar créditopara osetorhabitacional. O vice-presidente para Mercado de Capitais do Secovi também acreditaque ostítulos poderiamatrairgrandes instituições, como asde previdência.

Atualmente as letras hipotecárias, emitidas pela Caixa Econômica Federal, já fazemesse papel. No primeiro semestre de2002o dinheirodaaplicaçãofoi usado para o financiamento de 1.200 unidades. O investimento mínimoda aplicação é de R$ 300 mil.

Os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso deixarão para osetor imobiliário uma triste lembrança: a de pouco incentivo ao crédito habitacional. "Nesses oito anos praticamente não existiu uma políticavoltada para essa área", diz Romeu Chap Chap, presidente do Sindicato da Habitação, Secovi-SP. Ele diz que o FCVS teve seu papel deimportância para a liquidez dosistema financeiro. Mas que o preço pago pelo setor foi alto, porque enxugouo volume de recursos à disposiçãoparao financiamento de novos imóveis.

Fraga – Chap Chap,durantereunião com associados do Secovi-SP, naúltima quinta-feira,elogiou aatuação de ArmínioFraga,que viabilizou a medida, depois de longos entendimentos com os bancos de um lado, e com empresáriodo setor,de

outro. Ele disse, inclusive, queestafoiuma das principais reivindicações desua gestão no Secovi, nos dois últimos anos. ArthurParkinson, vice-presidente para Mercado de Capitais do Secovi-SP, considerou a proposta do Banco Central de devolver os recursos do FCVS um caminho para a modernidade. Mas não deixoude considerarapropostatímida, namedida em que os bancos ainda terão 100 meses para devolver odinheiro ao setor imobiliário. Esta também é a opinião do presidentedoSindicato da Indústria da Construção Civil, Sinduscon, doRio de Janeiro, Roberto Kauffman. Prazo menor – O sindicato defende que odinheiro volte aosistemaem umprazomenor: de 50 meses. E que o porcentual deinvestimentos em títulos (segundo a resolução

elerepresentará 26%dos 65% dos recursos da poupança quedevem serdirecionados àhabitação). "Um porcentual de15% jáseria osuficiente, até porque os bancos podem negociar esses títulos entre si, nãoretornando esse dinheiro paraa construção", diz. O sindicato iráapresentar aspropostas aoConselho Monetário Nacional,do Banco Central, nesta quarta-feira.

Participação – As associações ligadas aos setores de habitação econstrução civilesperam que o dinheiro do FCVS faça aparticipação dos financiamentos imobiliários, por meio dos bancos, tornarse maisexpressivo. Aparticipação dos financiamentos via bancos de novas unidades lançadas no Brasil caiu 4% no primeiro semestre de 2002, emcomparação comigual período do ano anterior.

Em 2001,58,7% dosimóveis novos foram financiados pelos bancos,contra 56,3% neste ano. Em contrapartida, a participação das incorporadoras cresceu:passoude 41%,no primeirosemestre de2001,para 43,6%,em 2002.

ColaborouSergio Leopoldo Rodrigues

Medida pode gerar 4 milhões de empregos na construção

Não são sóos interessados em adquirir a casa própria que poderão ser beneficiados com os R$ 60 bilhões que deverão ser injetados no mercado nos próximos oito anos. Quatromilhões detrabalhadores poderão ser absorvidos pela construção civil, com a liberação dosrecursospelos bancos.

O Sindicato da Habitação diz que para cada R$ 1 milhão investidono setor imobiliáriosãogerados imediata-

mente 65 empregos diretos, indiretos e induzidos.

Caixa – A geraçãode quatro milhões de vagas, porém, só ocorrerá se também os créditosdo FCVSda CaixaEconômica Federalretornarem ao sistema: são R$ 27 bilhões. "Estamos trabalhando por hora com osR$ 33,7 bilhões que jádisseramqueirãoretornardefato aosistemahabitacional", diz Celso Petruti, diretor do Programa Habitacional do Secovi-SP.

civil

Unidades – Quanto ao impulso que a indústria da habitação poderá sofrerapartir da resolução3005, oSecoviSP estima que poderão ser construídas 750mil novas unidades, apenas com os recursos do FCVS. Onúmero representaquase o dobro doque foi construído nos último dez anos, cujo total foi de 446.977 unidades. Nomesmo período,o volume de recursos liberados foi de R$ 18,7 bilhões.

Dinheiro do FMI saiu

barato para o Brasil

O acordoque ogoverno brasileiro fechou na semanapassada com oFundo Monetário Internacional, FMI, saiu barato para o País. Especialistas dizem que nenhumaoutra linha de crédito externo permitiria ao Brasilneste momento pagar menos do que 20% ao ano de juros.

Pela parte que sacar dos US$ 30 bilhõesde dinheiro disponível doacordo ogoverno vai pagar 2,22% de juros aoano. Essa éa atual taxa básica de juros do FMI, calculadacom basenosjurosdos EstadosUnidos,da Inglaterra e do Japão. Há, ainda,umadicional de cerca de 1% ao ano, taxa que varia conforme o montante de recursos de cada acordo e das condições do paísque está recebendoo empréstimo. Ataxade 2,22%mais o adicionalde 1% vale paradois terços do acordofechado nasemana passada. Parao restante, a taxa adicional varia de 3% a 5% anuais.

Alternativas

mais caras

Segundo Júlio Callegari, economista da Tendências Consultoria Integrada,se nãofosseaoFMI,o Brasil captaria recursos no mercadointernacionala taxas emtornode 25%aoano. Esseéo retornodostítulos da dívidaexterna brasileira negociados no mercado secundário —em quesão vendidos pelosinvestidores queadquiriramospapéisdiretamente dogoverno brasileiro. Considerandoacrise de confiança que o Brasil atravessa (ou atravessava, antes

do acordo com o Fundo), talvez o País tivesse que pagar maiscaro ounem conseguisse o dinheiro, afirma Callegari. Seoptasse pela captação de recursos de bancos e investidores estrangeiros,o governo brasileiro gastaria muitomais para conseguir valores muitoinferioresaos do acordo com o FMI.

Preço justo

Na avaliação de Emílio Garofalo, ex-diretordo BancoCentral ehoje consultor de Câmbio e Comércio Exterior, o preço dos recursos do FMI é justo, principalmente considerando que o Brasil é um país à beira de uma crise. Oeconomista faz outra comparaçãode custosde um empréstimo externo. A taxa de risco do Brasil na casa dos 2.000pontos-base significa que para conseguir dinheiro no mercado internacional o governo teria que desembolsar ao ano 20% de juros acima das taxas dos títulos do Tesouro americano— custo inviável para o País e pouco vantajosoparaos investidores diante do risco de calote. Para Garofalo, nem mesmoas temidas exigências do FMI para levar o acordo adiante foram pesadas desta vez, ao contrário do que costuma acontecer. Basicamente, tudo o que foi pedido já está sendofeito ou previsto. Bastasaberseo próximopresidente daRepública vai concordar com todosos termosdoacerto feito pelo atualgoverno, como as metas de superávit fiscal e de inflação. Mas essa é outra discussão, que deve ficar para 2003.

OPINIÃO

Alexandre Carneiro*

Exterior ainda orienta Bovespa

O acordo do governo brasileiro com o Fundo Monetário Internacional, FMI,teve efeito bastante positivo para abolsa de valores brasileira emum primeiro momento. A melhoradas expectativas desencadeou um forte movimento de compras de ações que estavam com preços depreciados naBolsa de Valores de São Paulo.

Masa continuidade da recuperação da Bovespa vai dependermais do desempenho do mercado de ações nos Estados Unidos.O ritmo dereação daeconomia americana deveser aprincipal referência para os negóciosnoBrasil. Setudo correr bem, a Bovespa pode fechar o ano melhor. * Alexandre Carneiro é analista da Adinvest Consultoria

ATENÇÃO

• O comportamento do dólar comercial depois de anunciado o novo acordo do Brasil com o Fundo Monetário Internacionaldeve concentrar asatençõesno mercado financeiroestasemana.Como jáaconteceuemoutrasocasiões,os investidorespodemencontrar outrasjustificativas para a alta do dólar, como as pesquisas eleitorais.

AGENDA ECONÔMICA

• 2ª feira: O Ministériodo Desenvolvimento divulga o resultado da balança comercial na segunda semana de agosto. Saem também as primeiras prévias de mês do IPC-Fipe e do IGP-M.

•3ª feira: O IBGE divulga a pesquisa mensal de comércio referente a junho. Sai o IGP-DI de julho.

•6ª feira: Será divulgada pelo IBGE a pesquisa mensal da indústria do mês de junho. e-mail: rejanedc@yahoo.com.br

Estratégia de premiações faz cada vez mais sucesso

Ossorteios de prêmios, adotadosporalgumas instituições financeirascom ointuito deengordar a carteira de clientes, vieram para ficar. Aestratégia temsemostrado acertada epor isso écada vez maior onúmerodebancos quetêm usado este apelo bem-sucedido.

Enquanto amaioria dostítulos de capitalização do mercado tem prazomais longo e premiação única, a Real Segurosapostou numprodutodiferenciado.Colocou nomercado nodia 1ºde agostoúltimo o RealCap20. O produto tem prazodecapitalização menor que os vendidospela própria seguradora: 12 meses. E oprêmio, em vezde único, foi pulverizado.

Diariamente – Todos os dias a Real Seguros sorteia um carro no valor de R$ 20 mil entreos compradores do RealCap 20, cuja mensalidade é de R$ 20 por mês. Será assim durante um ano. "Com a premiação diária aumentamos a atratividade do produto na medida emque maisparticipantes ganham o prêmio",disse Sheyla Pelosi, diretora de Marketing da Real Seguros.

A meta da seguradora era de vender 350 mil títulos no prazo de um ano, contado da data de lançamento do produto. Mas, apenas nos primeiros dias da campanha, 200 mil títulos já haviam sido comecializados. "A procura surpreendeu atémesmo aRealSeguros", afirmou Sheyla.

Poupança – A estratégia de premiação, defato, tem-se mostrado bem-sucedida. Um dos melhores exemplos é a Caixa Econômica Federal. Em novembrode2000,o banco lançouno mercado a campanha Poupança Premiada da Caixa. Queria conquistarmais investidores e tambémaumentar seuvolume de captação em 12 meses, prazo previsto da promoção. Campanha– Usando co-

mo base os sorteios da Loteria Federal, a Caixa passou a premiar os poupadores do banco que mantivessemnaconta poupança umsaldomédio mensal de R$ 100.

O sucesso da campanha, no entanto,foi tãograndeque Caixa decidiuprorrogá-la por prazo indeterminado. Antes da Poupança Premiada Caixa o banco tinha R$ 29,5 bilhões depositados em caderneta de poupança.

Resultado histórico – Depois deum anode campanha, mais especificamente em dezembro de 2001, o saldo total passoupara R$34,5 bilhões.No mesmo período, a Caixa conseguiu 4,381 milhõesdenovos poupadores.

vembro de 2000. Passou para 31,07% no mês passado.

"Atingimos neste ano um nível de captação em poupança histórico", disse José Renato Borba, gerente nacional daSuperintendência Nacional de Serviços e Captação da Caixa.

Os clientes do seguro HiperAuto BBV, concorrem ao sorteio de 10 barras de ouro, desde o dia 1º

Diantedo resultado, a campanha foi, mais uma vez, prorrogada. E com sucesso. Em 31 de julho de 2002, o saldo total da Caixa chegou a R$ 40 bilhões. Recorde histórico do banco em depósitos em poupança.

Maisparticipação– Com esse volume, aCaixa aumentou suaparticipação nomercado.Era de27,23% emno-

Fundo comprêmio – O BBVBanco usoua mesmolinha de premiação em seu fundo de investimento DI. O HiperFundo BBV é o único fundo DI do mercado brasileiro que distribuium carro pordia útil aos cotistas pessoa física. Alémdocarro, oinvestimento dádireitodeocotista concorrer a sorteios deprêmios extras, como viagens, eletroeletrônicos, bicicletas, telefonessem fioetc. Oinvestidor precisa ter nofundo um saldo médio semanal de R$ 1 mil.

Fidelização – "Queremos fidelizar nosso cliente não apenas coma boarentabilidade, mas também com prêmios", disse Márcio Marchesi, diretor de Promoção de Produtos para pessoas físicas do BBV Banco. Segundo Marchesi, o fundo tem um patrimônio hoje de

Analistas internacionais já apostam em redução dos juros

Vários analistasinternacionais já estão apostando na possibilidade de uma redução da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, marcadapara osdias20 e21. Isso depoisque oacordo divulgado com o Fundo Monetário Internacional, FMI, elevou as metas trimestrais para ainflação, coma estimativa do IPCA fixada em 6,5%.

"A elevação da estimativa da inflação trimestralno novo acordo do FMI e a flexibilização da banda,que agora passou para 2,5 pontosporcentuais para cimaou para baixosugeremque,nos níveis da taxa Selic atual, há es-

paço para uma queda dos juros", disseo estrategista-sênior para Mercados EmergentesdaMerrill Lynch, Felipe Illanes. Câmbio – Ele ressaltou, porém, que será preciso observar ocomportamento do câmbio. "A evolução do real até a reunião do Copom dará o sinalou não deque poderá haverum corte daSelic." O analista lembrou que o IPCA de julho(1,19%),ficou um pouco acima do esperado.

O economista para Mercados Emergentes do HSBC, David Lubin,tambémacredita que o afrouxamento da meta de inflação alimentará a

especulação no mercado de um corte da Selic. Segundo ele, se acrescentarmos à nova meta de 6,5% a margem de variação de 2,5 pontosporcentuais, o FMI estáafirmando queuma inflação de 9% neste ano seria aceitável. "É bem possível um corte da taxa Selic na próxima reunião do Copom", disse.

R$ 660 milhões. De maio de2000, quando o fundo foi lançado, até 1ºde agosto último, o BBV Bancodistribuiu 558 carros e mais 85 milprêmiosentre osinvestidores do Hiperfundo. O fundo é aberto aoinvestimentodos não-correntistas também. Seguro – O BBV Banco tambémdecidiu adotara premiação no segmento de seguros do banco. Desde o dia1ºde marçodesteanoos clientesdo HiperAutoBBV, segurode automóvel, concorrem ao sorteiode 10 barras de ouro (não-físico, custodiado na BM&F e livre de impostos) por mês para segurados pessoa física. Participamda promoção apenas osseguradosque renovaremou contratarem o seguro no mês anterior à data dosorteio.A campanha vai atéfevereiro de2003. Apremiação é feita com base nos sorteios da Loteria Federal.

Roseli Lopes

Pontes oferecem riscos à população

Engenheiro especialista em pontes e viadutos garante que muitas obras exigem cuidados imediatos para evitar acidentes

Centenas de pontes em São Paulo podem estaroferecendosérios riscosà população. A opinião é do engenheiro Augusto Carlos Vasconcelos, especialistas em estruturas do Instituto deEngenhariade São Pauloe autordolivro Pontes Brasileiras. "A Prefeitura não confirma esses dados, mas muitas obras exigem cuidados imediatospara evitar verdadeirascatástrofes", diz Vasconcelos. Segundo ele, a prefeitura fez um estudo em cerca de 400 pontes e viadutos e os classificou de acordo com o risco oferecido.

Para Vasconcelos, os maiores perigos paraas obras são dois. Um deles é a deterioraçãoprovocada peloambiente, principalmente com rela-

çãoà permeabilidade,que permite infiltrações, apenetração de oxigênioe a consequente corrosãodoaço.O outroéo excessodecarga. Um exemplodos danosocasionados pelas infiltrações é o estadode conservaçãodo Elevado Costa eSilva, oconhecido Minhocão. Outro problema pode ser causado pelo desgaste dos apoios de borracha dos viadutos. Com otempo, o pavimentoacabacedendoe cria uma espécie de degrau no piso do viaduto,prejudicando os veículos.O consertoexige o levantamento da estrutura e a troca do apoio, como o queestá sendofeito narodovia dos Imigrantes. Mas Vasconcelos lembra

Órgãos públicos dividem a conservação das obras

Dados da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana(Siurb) apontam um total de 994 estruturas na cidade deSão Paulo.Destas, a secretaria se diz responsável pelaconservação de256 obras. São 47 pontes, 136 viadutos e73 passarelas.Outros 500 pontilhões estão sob a responsabilidade das subprefeiturase as238estruturas que sobram dividem-se entre Metrô, Sabesp, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)e outrosórgãos públicos.

A Siurb negou que tenha umestudo classificatóriosobre cerca de 400 pontes e viadutos, poistem sob suaresponsabilidade apenas 256 estruturas e todas elas são vistoriadaspor técnicosda Prefeituramensalmente. O

órgão público também não confirmouque tenhareformado 10 obrasatravés da intervenção da Promotoria de Justiça de Habitaçãoe Urbanismo do Ministério Público. Segundo suaassessoria, asecretaria recebe periodicamente vários estudos e sugestõesde entidadesedasociedade, inclusive do Ministério e eles são atendidos conforme a necessidade.

Atualmente, asecretaria está reformando nove viadutos e duaspontes na cidade. Os viadutos são o Augusta, Bresser, Café, Conselheiro Carrão, Lapa, Plínio de Queiroz, Pacheco Chaves, OrlandoMurgele ElevadodoGlicério. Já as pontes são a Eusébio Matoso (Marginal Pinheiros) eaAtílioFontana (Marginal Tietê). (EC)

Tipo de concreto aumenta probabilidade de corrosão

Muitasdas ponteseviadutos mais recentes apresentam umacomposição diferente de concreto,que era usada entre os anos 70 e 90 e os deixa mais vulneráveis a infiltrações. "Como aprimoramento de qualidade do cimento, usava-se uma menor quantidade do produto para preparar o concreto. Issonão afetoua resistênciadomaterial, masdeixou-o maisvulnerável à penetração de umidade e oxigênio",diz oengenheiro Augusto Carlos Vasconcelos, especialista emestruturas do Instituto deEngenhariade São Paulo.

Com uma quantidade inferior decimento, oconcreto ficavacom porosabertos.As infiltrações, com opassar do tempo, corroíam o aço da estrutura. Isso aconteceu, principalmente, doiníciodos anos 70até a década de90. A ponte Eusébio Matoso, de 1968, é uma dessas obras. A permeabilidadedeteriora a estrutura ao longo dos anos ediminui avida útilda obra. "Naquela época acreditava-se que uma ponte dessas podiadurar para sempre. Não se faziamcálculosde previsão de durabilidade", explica Vasconcelos. Segundo ele, oproblema foiresolvido recentemente coma utilização de aditivos que impermeabilizam o concreto nas obras novas. "As estruturas de hoje são feitas paradurarpelo menos50anos. Hoje em dia não se aceita maisalgo quedure ametade disso", disse. (EC)

Distrital Butantã

CEP

quenãoexiste umaregrageralparaaconservação desse tipo de obra. "Não se pode generalizar. Cada estrutura exige cuidados específicosque sópodem serdefinidosatravés de vistorias."

Eusébio Matoso – No entanto, apesarde nãoter estado pessoalmentenolocal,o engenheiro acredita que os reparos na ponte Eusébio Matoso, na Marginal Pinheiros,nãosãoosmais acertados. A reforma que a Secretariade Infra-EstruturaUrbana (Siurb)estáfazendo na ponte inclui a troca das cinco vigas queficaramcomprometidaspelo choquedocaminhão, além de outras doze da etsrutura original.A empresaqueestárealizando os reparos, aConstrubase,orçou o serviço em R$ 6milhões. Comoas obras são emergenciais,o prazo do Siurbparaa liberaçãoda ponte é de 180 dias. "A simples troca de vigas não vai diminuir a vulnerabilidadeda estrutura. Issoé uma loucura. Vai apenas postergar outro acidente para daqui hádezanos",afirma. Segundo ele, a solução para dar resistência suficiente à estrutura,evitando grandeses-

agenda

Hoje

Facesp – Reunião do conselho diretor e gestor da Facesp. Às9h,rua Boa Vista, 51/9º andar.

Sipat – Solenidadede abertura da6ª SemanaInternade PrevençãodeAcidentesdo Trabalho(Sipat) daAssociação.Às10h, rua Boa Vista, 51/11º andar.

E xe cu ti va – Reuniãoda diretoria executiva.Às 12h30, ruaBoaVista, 51/12º andar.

C ív ic o – Reuniãodacomissão de eventos cívicos da Associação, coordenada pelo vice-presidente Francisco Giannoccaro. Às 15h, rua Boa Vista, 51/11º andar.

P le n ár i a – Reunião plenária da Associação Comercial , com palestra do candidatoao governo,Fernando Gomes de Morais, sobre Planos degoverno . Às17h, rua Boa Vista, 51/9º andar.

Fórum –O diretor-superintendente daDistrital Centro, RobertoMateus Ordine, participa da reunião da Câmara de Fomento eEmpreendimentosde PequenoPorte doFórumSão Paulo. Às 17h, na Câmara Municipal de SãoPaulo, viaduto Jacareí, 100/8º andar, sala Tiradentes.

Terça Debate – A Associação dosDirigentes de Vendas e

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

tragos em caso de choque com caminhões, seria a construção de uma laje maciça. "A obraseria mais cara e mais demorada, masa soluçãoé definitiva."O engenheiro lembra que essa não foi a primeira vez quea Eusébio Matoso sofreu esse tipo de avaria. "Ainda tenho em casa um recortede jornalde julhode 1983, que fala de um acidente similar na mesmaponte", afirma. A outra solução possível paraevitar acidentesno localseria rebaixaroasfalto, aumentandoo vãodepassagem dos veículos. Atualmente,esse espaço varia entre

Marketing do Brasil (ADVB)e a Associação Comercial de São Paulo,promovem o Fórum de Debates 2002 Que Brasilqueremos, que Brasil teremos ", com palestrado candidatodo PPS à presidênciada República, Ciro Gomes. Às 12h, no Clube Atlético Monte Líbano, avenida República do Líbano, 2.267, Ibirapuera. Abad – O superintendentegeral daAssociação,Luiz Márcio Domingues Aranha, participa da sessão solene de abertura da ABAD´2002-22ª Convenção Anual do Comércio Atacadista e Distribuidor. Às 14h30,noCentro de Convenções ExpoTrade, Curitiba.

Ec ono mis tas – Osuperintendente institucional da Associação, Marcel Domingos Solimeo, participa da cerimônia deentrega dotítulo Economistadoano2002, ao economista Aloizio Mercadante Oliva, edo VII Prêmio Corecon de Excelência em Economia. Às 19h, no Buffet Rosa Rosarum, ruaFranciscoLeitão, 416,Pinheiros. Infraero – O Conselheiro Consultivo e Diretorda Associação, José Candido Senna,participa davisitatécnica aosaeroportos internacionaisde Cumbica (Gua-

Associação Comercial de São Paulo

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale

Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200

4,30 metros e 4,50 metros. No entanto, essa opção facilitaria a ocorrência de enchentes.

Preocupação – Além da preocupação doengenheiro, o Ministério Público também está atento aos reparos naEusébio Matoso. A Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismodoórgão público acompanha as obras atravésde umaparceiracom o Instituto do Desenvolvimento Urbano (IDU).

"A solicitação do Ministério Públicoé acompanhara fase inicial das obrase todo o procedimento para ver se ele está correto", disse Ivan Sei-

rulhos) e Viracopos (Campinas) para apresentação pela Infraero e Receita Federal dos procedimentos de despachos de importação e exportação. Às 8h, saída na sede da Associação,rua Boa Vista, 51.

Quarta SCPC – Reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC),coordenada pelo superintendenteCelso Amâncio. Às9h30, ruaBoa Vista, 51/9º andar.

Quinta Prêmio – O coordenador da Câmara de Política Urbana(CPU) evice-presidente da Associação, Luciano Wertheim, participa da entrega do Prêmio Qualidade

S i n a p r o c i m/ S i n p r o c i m 20 02 .Às19h30, no Jockey Club, avenida Lineu de Paula Machado, 1.263.

P a le s t ra – O coordenador- geral executivo das distritais da Associação, Gaetano Brancati Luigi, participa deencontro com ex-atletas do futebolpromovido pela distrital Santana da Associação, com palestra de Ari Pereira, sobre O Desporto e o Direito. Às 19h45, na Distrital Santana, rua Jovita, 309.

A d vo g a do s – Avice-coordenadora doFórum de Jovens EmpresáriosdaAssociação, Alessandra Ferrei-

xas, presidente doIDU. De acordo com o laudo do Instituto, apromotoriapoderá pedir a interdição da ponte, caso haja umgrande risco."Não estamos questionandoa escolhadaPrefeitura,mas queremossabersea ponte ésegura", dizo diretor do IDU, Elton Peetz. Além de acompanharos trabalhosnaEusébio Matoso, a Promotoria, desde 1998, investiga outras pontes e viadutos. Oórgãojáacionoua Prefeitura para reformar, pelo menos, outras dez obras.

Estela Cangerana

ra Selhorst,participa de evento solene promovido peloInstituto dosAdvogados de São Paulo. Às 18h, no salão nobre da Faculdade de Direito do LargodeSão Francisco.

Urbana – Reunião da Câmara de Política Urbana (CPU), com discussão do atual estadodo projeto do novo plano diretor do município.Às12h30, ruaBoa Vista, 51/12º andar. Combate –Reunião do Dia Nacional de Combate ao fumo. Às 9h30, na sede da entidade, ruaBoa Vista, 51/11º andar. Sexta

Árabe – O vice-presidente da Associação, Alfredo Cotait Neto, participa de evento em comemoração aos 50anos da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. Às19h30, noBuffet Rosa Rosarum, rua Francisco Leitão, 416, Pinheiros. Sábado

Exposição – O coordenador-geral executivo das Distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa da abertura da exposição de obras, a céu aberto, promovidapelo Museu do Folclore Rossine Tavares de Lima e pela Associação Brasileira de Folclore. Às 11h, na Praça Dr. Enio Barbato,s/nº, JardimCaxingui, Butantã.

A ponte Eusébio Matoso, na marginal Pinheiros, teve cinco vigas avariadas pelo choque de um caminhão

Espadas ainda geram negócios na Eberle

Profissionais das Forças Armadas usam em solenidades as peças que começaram a ser fabricadas pela Eberle em 1923

A divisãonão é aque mais gera receita paraa Eberle, indústria gaúcha de componentes industriais, mas mantém a empresa no ranking das últimasgrandes fabricantes de espadasdo Brasil.Aprodução, iniciadaem 1923,sobreviveuaté mesmoà perda de espaço do instrumento como objeto de luta. Duas mil espadas eespadilhasainda são fabricadas ao ano no setor decutelaria da Eberle, com sede em Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul.

As peças não vão para as mãos de cavaleiros de batalha, como no início do último milênio, mas são compradas por profissionais da Mari-

nha, Exército,Aeronáutica e Polícia Militarparausoem treinamento interno, solenidades ou coleções pessoais. A fabricaçãodas espadas, na Eberle, depende muito mais do trabalho humano do que das máquinas. "Não abrimos mão do artesanal pois é o que dá odiferencial ao produto", diz o supervisor da divisão, Nestor Molon. Uma gravação em adamascado, impressãodegravuras sobrea espada,porexemplo, consome pelo menos uma hora de um cuteleiro. A cinzelação da espada de um oficial general, processo onde os detalhes são reforçados manualmente, também fica a

Instrumento perdeu lugar em lutas, mas ganhou função decorativa

As espadas vêm perdendo a funçãode luta. Um dos poucos órgãosde Defesaque aindaasutilizam comoinstrumentos detrabalho éa Cavalariada PolíciaMilitar.Nesse caso,as espadas fazemparte dos equipamentos levados

juntoaocavalo. Masnão são usadas como arma. O Exército utilizaoobjetopara atividades de esgrima em esporte interno. Em todos os órgãos, porém, inclusive na Marinha e a Aeronáutica, a espada faz parte de solenidades oficiais. (ID)

cargo daartedos funcionários. Omesmoseaplicaà confecção das bainhas de couro que são laqueadas. Como a produção não é de grande escala, porém,não são mais de 12 os empregados que levam oprocesso adiante.Os produtossãovendidos na própria loja da empresa, na cidadede Caxiasdo Sul,e também sob encomenda.

As repartições oficiais do setor de Defesa chegam a fazer algumas aquisições, mas a maioria das compras, em torno de 90%, são iniciativas individuais deprofissionais da área ou grupos de academias. Hátambémas espadasnãooficiais, como a de lâmina ondulada chamadaFlamígera e voltada para os integrantes da Maçonaria.

O preço médio de cada unidade variaentre R$400 eR$ 700. Todas as vendas, porém, são controladaspeloMinistérioda Defesa,queperiodicamente audita a empresa. "A aquisição também precisa ser autorizada por algum comando deunidademilitar", explica Nestor Molon.

Sabre é usado para abrir champanha

Os sabres, espécie de espadas curvas que cortam apenas deumlado, entraramparaa linhadeprodução da Eberle por solicitação dos próprios consumidores.O pedido, que foiatendido há cerca de doisanos,partiu degrupos que utilizam a peça para abrir garrafas de champanha.

A Eberle buscou a parceria de profissionaischilenose franceses edesenvolveuo produto.Os"sabreiros", como são chamados os homens que usam a peça, costumam abrirchampanhacom golpe de sabre, pressionando o instrumento sobre a garrafa.

A tradição veiodoséculo XVIII, quando Napoleão e seus soldados usavamo próprio sabre, queera então instrumentode luta,paraabrir garrafas de champanha e comemorar vitóriasconseguidas nos campos de batalha.

A lâmina, fabricada com aço inox, é adamascada. O estojono qualosabre éembalado pode ser personalizado para ser dado como presente. Atualmente os sabres são usados em comemorações especiais e requintadas. (ID)

Whisky Escocês Litro a partir deR$29,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Chileno Cabernet SauvignonR$9,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Licor de Pêssego ItalianoR$19,90

Cachaça de Salinas ReservaR$25,50

Champagne Francês Veuve Du VernayIso 9002R$29,90

Vinho Português Dão Novo MundoR$12,50

Vinho Liebfraumilch ArgentinoR$4,99

Vinho Português Messias Douro ReservaR$19,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

As espadas da empresa seguem normas técnicas e têm a aprovação do Campo de ProvasdeMarambaia,onde armas são testadas antes da entrada no mercado nacional. Exterior – A Eberle chegou a sergrande fornecedora internacional de espadas entre o final da década de 70 e início dos anos 80.Hoje, as exportações, que têm como destino a Marinha do Uruguai e as Forças Armadas da África, respondem apenas por 5% da produção.A metadaempresa, porém, é dar mais atenção ao comércio externo daqui por diante."Queremosex-

portar mais", diz Nestor.

Ao todo, a divisão fabrica cinco milpeçasao ano,incluindotambém ossabres, espadins, miniaturas de espadas e abre cartas. Os abre cartas eas miniaturassão, aolado dos sabres, os objetos mais novosna linha. "Há seisou sete anos começamos a fabricar os abre cartas e lançamos tambéma linhademiniaturas", conta Nestor. Restauração – Hoje, entre 10 a 20% do volume de serviços do setor na Eberle vem de consertos e restaurações de espadas eespadins. "Restauramos quase que diariamen-

te",dizNestor. Aprópria Eberle mantém em estoque peças originais de reposição, faz cincelação à mão, douração e também montagens. Uma espada de uso pessoal do MarechalManoel Luís Osório, queficou expostana PraçaXV de Novembro do Riode Janeiroentre 1879e 1993, está na lista de reparos já feitos pela empresa. Hoje, a peça estáno Museu Manoel LuísOsório, nacidadegaúcha de Osório.

Eberle – A divisão de espadas não é a atividade mais conhecidadaEberle, quepertence ao grupo Eberle Mundial. A empresa atua também com componentes de fixação para vestuário e calçados, como botões,além demotores elétricos, conversores e máquinas.Noanopassado, a Eberle obteve um faturamento de R$ 202,100 milhões.

Uma das suas primeiras atividades foi afabricação de espadas. A Eberle foi fundada em1896e desdeo anode 1923, quando instalou asua primeira forjaria, produzas espadas. Só em 1928, a indústria começoua produziros botões de pressão e os rebites ocos.Osmotores elétricos entrarampara alinhaindustrial em1939. Aempresa abriu o capital em 1966.

Bosch cria marca para atender os consumidores domésticos

A Bosch, tradicional fabricante de ferramentas, quer ganhar a simpatia dos usuáriosdomésticos. A empresa pretende aumentar as vendas juntoahomense mulheres que seencarregam deperfurar o orifício da parede de casa ou afiar afaca da gaveta da cozinha porconta própria.A marcaSkill foicriadaexatamenteparao consumidor queutiliza os produtos da Bosch como hobby.

Com a estratégia,a empresa pretende reforçar sua liderança no mercado interno de ferramentas, ondemantém uma participação de 50%.

O chefe dodepartamento de marketing parao setor de ferramentas na América Latina, LuísBressane,dizquea marcaSkill foi lançada para conquistar oconsumidor individual."Nossoobjetivo é construir e consolidar este segmento. Por isso, oferecemos soluções completas para quem quer fazer tudo em casa com os produtos Skill", explica Luís Bressane.

O chefe dodepartamento demarketing daempresa acredita que os produtos não devemcompetircom os demaisartigosda Bosch,que sãodos segmentosprofissional e semiprofissional. Estratégias –Para reforçar seu nomejunto aopúblico, a empresaorganizou açõesde marketingnos 600 pontosde-venda autorizados. O material promocional está sendo distribuído em todo o País eosdivulgadores aproveitaramo Diados Pais,considerada a melhor data de vendas

da empresa, juntamente com oNatal, parareforçara comercialização. As medidas têm por objetivo ampliaro campode atuaçãoda Bosch,queconstatou, em pesquisarecente,que os consumidores associam o nome da empresa à furadeira. A Bosch fabrica, também, serras tico-tico, esmerilhadeiras,politrizese serrasespeciais paraa utilizaçãoem trabalhos com mármore. Outra ação de marketing é a associação da marca Skill às corridas de Stock Car. A empresa estápatrocinandoum doscorredoresdo circuito, AdalbertoJardim,com expectativa de atingir o público jovem, principalmente os casais recém-formados que estãomontandosuascasas e necessitam de ferramentas.

Atualmente, operfil do consumidor das ferramentas Bosch é o homem casado ou solteiro, comidade quevaria de 20 a 60 anos, que possui interesseem consertosemecânica. No caso do profissional, há asferramentas daárea de mecânica, carpintaria e ser-

ralheria, além das destinadas aos setores de auto-peças. Desem penho – Atuando no ramo deferramentas desde1968no País,afilialbrasileira daBosch jáfabricou 23 milhõesde ferramentasdesde a sua fundação. A unidade nacional, além de abastecer o mercado interno, também exporta para todaa América Latina, além do México, e para a África do Sul. Aunidadebrasileira faturoucercade 900milhões de euros noano passado.Mundialmente, a Bosch teve receita de 34 bilhões de euros no anopassado,contra 31,5 bilhões de euros em 2000. História –Aempresa iniciou suasatividades em1886 na Alemanha,quando ofundador Robert Bosch inaugurou a Oficina de Mecânica Fina eEletrotécnica.O espaço consertava e recuperava aparelhos elétricose mecânicos. O principal impulso para o crescimento ocorreu quando Bosch inventou omagneto de baixa voltagem, que garantea igniçãodecombustível.Ainvenção ligouonome da Bosch à indústria automobilísticaetambém contribuiuparao crescimento mundial da empresa.

A Bosch contacom 190 fábricas no mundo. Deste total, 40 estãolocalizadas naAlemanha. Há subsidiárias e empresas associadas em 50 países.NoBrasilexistem cinco fábricasdaempresa, trêsestão em São Paulo, uma na Bahia e outra no Paraná.

Isaura Daniel
Paula Cunha
Nestor Molon, supervisor na Eberle: espadas são vendidas para oficiais
Embalagem do sabre fabricado pela Eberle pode ser personalizada

Como os pequenos fazem para exportar

Empreendedores acham meios de driblar as dificuldades burocráticas e de financiamento e conseguem vender para fora

Por queas microe pequenasempresasbrasileiras não exportam? Porque nãotêm acesso afinanciamento,não têmcapital degiroetc.etc.

Deixando de lado a eterna ladainha, empresários,comerciais exportadoras e importadoras, traders e operadores logísticos se reuniram na sexta-feira na Associação Comercial de São Paulo na segunda roda denegóciosdo projeto"Dobrando asVendas Externas comas Comerciais Exportadoras".

Asmicro e pequenasempresas responderam no ano passado por12% dasexportações brasileiras. Apesar de reconhecer queos caminhos do mercado externo são tortuosos, esses empresários estãodispostosa arregaçar as mangas. Alguns já ensaiam os primeiros passos e a Associação Comercial está ajudando. Umanova rodadade negóciosentre pequenosfabricantes e comerciais exportadoras e importadoras deverá

acontecer em setembro, disse José Candido Senna, coordenador do projeto.

Debutantes – Ossóciosda Confecção Marea, do Brás, uma microempresa que emprega quatro funcionários, querem buscar o mercado externo para fugir da sazonalidadeinterna do produto que fabricam: jaquetasde couro sintético. Como produto na sacola, Sérgio Peres e Evellyn Martins Peres vieram olhar de perto o que acontece numaroda de negócios.Resultado: pelo menos uma das comerciais exportadoras presentes,a CallExport,que faz exportações de pequenos lotesdeconfecções compradasno Brás para os Estados Unidos,se mostrouinteressada.A confecçãoproduz20 milpeçaspor estação, faturando cerca de R$ 150 mil. Como a Marea ainda não exporta,no verãobrasileiro, tem de se voltar para a produçãodeblusinhas emsuplexe jeans infantil, peças mais ba-

Ação Voluntária

C O N V I T E

ratas,que reduzessefaturamento."A idéia é manter a festa que termina com o o inverno durante o ano todo".

E ng at in ha nd o – Os primeirospassos no mercado externo aBonito & Companhia, que produz modeladores, malhas para recuperação de queimados e soutiens para

O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “O papel da mulher na sociedade”, com a Deputada Federal Zulaiê Cobra Ribeiro, no próximo dia 19 de agosto, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.

Norma Burti

Diretora-Superintendente

Adesão: meias soquetes (para homens, mulheres e crianças, preferencialmente brancas) Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405

mulheresque fizeram cirurgiade mama,jádeu.A empresa tem exportado para o Chile,Argentina,Portugal e Espanha por intermédiodo Exporta Fácil, dos Correios. Alémdisso, estávendendo diretamente para compradoresestrangeirosque participamde congressosmédicos. "Um médico da República Dominicana levatodos os

meses cerca 400 peças quandovem aoBrasil",diz aproprietáriaMartade Paula Conceição. A Bonito, que faz entre 40 mil e 50 mil peças ao mês, tambémestá sepreparando: está produzindo catálogosemespanhol einglês e agora está no Progex, Programa de Exportação do IPT, diz o proprietário Ronaldo da Conceição, angustiado em encontrar rapidamentea trilhado mercadoexterno."Da mesma forma que o brasileiro se encantacom o produto estrangeirogostaria que povos de outros países se beneficiassem comnossa roupa, que tem qualidade", diz.

Tradição –O quasecentenárioLaboratórioCera Dr. Lustosa, de SãoJoão Del Rei, MinasGerais, tambémvislumbra no mercado externo um jeito de a empresa deslanchar. Com um produto barato,a cera Dr. Lustosa, usada para aliviar ador de dente, quer ganhar o mundo, diz Roberto Fontes Lustosa. Há menosdeum ano no comando da microempresa,

Traders e empresários dão dicas para negociar no Exterior

Conselhos de exportação das comerciais exportadoras e importadoras, traders e operadores de logística

•Ovalor ea quantidadeda exportaçãonão deve inibir o fabricante

• Opequeno empresário deve se concentrar na produção e deixar avenda e a logística para especialistas

•As roupas precisam estar dentro da especificação de cada mercado,levando-se em

contatamanhos ediscriminação da composição do produto na etiqueta

•Qualidade e preço competitivos são fundamentaisno mercado externo

•O produto deve estar ajustado emtermos de design e embalagem. OIPT, porintermédio do Progex, pode orientar os pequenos empreendedores

•A empresa deve estar estruturada administrativamente

Roberto, da terceira geração dafamília, modificou aembalagemdo produto, investiu em máquinárioe dobrou aprodução. "Hádezanosa empresa mantinha-se praticamente parada no tempo". Oanimado neto doDr. Lustosa, criadorda cera, vê possibilidade nos novos mercados doBrasilcomoosda África, Índia, China e Oriente Médio. Aempresa temainda dois outros produtos na cartola–umtira caloseumtira verrugas– quepodemser lançados quando os frutos da reestruturação e da exportação amadurecerem.

E xp e ri ên c ia – Comum certo know howde mercado externo, aPapéisAmália,de Campinas,tem30% doseu faturamentoproveniente de exportações. A empresa, que emprega130 funcionáriose fatura R$ 1,6 milhão por mês, coloca seus produtosna América Central, América Latina e Estados Unidos e quer ampliaresseshorizontes, diz aassistente de exportação Márcia da Silva. Comdoisnovos produtos voltados aos segmento de cadernos escolares, Papéis Amália também quer fugir da sazonalidade do mercado brasileiro. "O período escolar na Europa, por exemplo, é diferente do brasileiro".

Matos

Projeto Dobrando as Vendas Externas

Para se inscrever para a próxima rodada de negócios, entrar em contato com o Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial. Tel: (11) 3244-3500 ou 3244-3397 ser viço

Evellyn Martins e Sérgio Peres, da confecção Marea: "inverno o ano todo"
Ricardo Lui/Pool7

Instabilidade do mercado volta, com rumores eleitorais

O otimismo do mercado financeiro, apóso anúnciodo acordo de US$ 30 bilhões com o Fundo Monetário Internacional, FMI, ficou arranhado nofechamento dasemana, na última sexta-feira, com a voltada elevaçãodo dólar e a queda da Bovespa. Nem mesmo uma nova injeção derecursos, de R$7 bilhões, desta vezpor parte do Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento serviu para melhorar oânimodo mercado,mais uma vez pressionado com váriosrumoreseleitorais, que voltaram forte e davam conta até mesmo de uma possível renúnciadocandidato José Serra (PSDB),depois negada por assessores.

A lua-de-mel dos mercados durou apenas um dia: a cotação do dólar comercial subiu 4,12%,paraR$3,030 na venda. "É especulação total",disse Fernando Ferreira Leite, chefe da mesa de Câmbio da Quality Corretora.

O nervosismo eleitoral também afetou fortemente a Bovespa, que fechouem baixa de 3,2%

Marcos Menichetti

Agropecuários: mais negócios na BM&F

Operações com futuros cresceram 45% no último mês; café e boi gordo já são a principal referência de preços

Mesmo em um ambiente de instabilidadeenervosismo no mercado financeiro, a negociação de contratos agropecuários naBolsa de Mercadorias eFuturos, BM&F, tem apresentado crescimento.Em julhoforam negociados 75.317 desses contratos na bolsa de futuros,o que representaum aumento de 45,04%em relação aomês de junho. Nos sete primeiros meses doanoo crescimento foi de 6,33%, em co mp ar aç ão com igual período de 2001.

de 20% das posições em aberto (contratos não liquidados) nesse segmento da BM&F estão nasmãosde estrangeiros.

Os contratos de café movimentam anualmente 50 milhões de sacas, mais do que a safra brasileira

A intervenção cada vez menor do governona regulaçãodos preços agropecuários, ea entrada de investidores estrangeiros nos mercados agrícolasdaBM&F, sãoosprincipais responsáveis pelo crescimentodo númerode contratos futurosnegociados.

Desde dezembrode1999 os investidores estrangeiros podem comprare vender contratosagropecuários na bolsa de futuros.Hoje, cerca

Espaço maior– Mais do que a tendência de aumento danegociação, oque tem chamado a atenção é o espaço queoscontratos agropecuários da BM&F têm conquistado comoreferência dospreços de produtos agropecuários no Brasil. "Nos mercadosdecafée boi gordo oscontratos negociados na BM&F já são a principal referência de preços para produtores e compradores",diz Fabiana Perobelli, economista da área agropecuária da Bolsa.

Boi gordo – No caso do boi gordo, aBM&F chegoua alterar características dos contratos para que acompanhassem melhor ascondições do mercado interno. Os antigos contratos em dólar prejudicavam a formação de preços doboi gordoporque refletiam mais a instabilidade da moedaamericana do

que mudanças no mercado de boi. "A BM&F identificou essa necessidade de adaptação etrocoua moedados contratospara oreal",diz Fabiana.

A alteração deu grande impulso para os negócios com boigordo. Onúmero decontratos negociados caiu de 109 mil em 1997 para 92 milem 2001. Esteano, a BM&F registrou 98 mil contratos de boi gordo negociados de janeiroa julho, mais doquedurantetodo o ano passado.

Café lidera – Os contratos futuros de café, o carro-chefe entreosagropecuários na Bolsa, já movimentam anualmente mais do que a safra

brasileira do produto. Segundoa economista, em2001 o volumenegociado naBM&F foi equivalentea50 milhões de sacas de café, enquanto a produção brasileira ficou em 35 milhões de sacas. Metadeda safra– O volume decafé negociado nos contratos futuros da BM&F atingiu no ano passado cerca de 50% da produção mundial no período. "Em outrasbolsas demercadorias o volume negociado anualmentechegaa cinco, dez vezes a produção mundial em um ano. Essa é a meta da BM&F", dizFabiana, destacando que noBrasil ainda há muitoespaço para esse crescimento.

São negociadoshojena BM&Fcontratosfuturos de boi gordo, café, milho, açúcar e álcool anidro. Soja ealgodão– E xi st em tambémcontratos de soja e algodão,com liquidezmuito baixa. A bolsajá estuda alterações nesses contratos para aumentar o volumede negóciose tambémolançamento de contratosfuturosde bezerro e café robusta. Osmercados agropecuários representam cerca de 1% do volume total negociado na BM&F. Assimcomo na maior partedas bolsasde futuros no mundo, os contratos financeiros são maioria.

Idosos se revelam potenciais consumidores

Os idosos deixaram de ter papel passivo na economia nacional. Os 15 milhões de brasileiros que já passaram dos 60 anos consomem R$ 171 bilhões ao ano. Algumas empresas já perceberam o potencial da terceira idade no mercado consumidor. A Petram, por exemplo, vai construir um condomínio voltado para os mais velhos em Atibaia.

A ditadura dos valores, serviços eprodutosdestinados ao público jovem acaba ignorando uma suculenta fatia de mercado quemovimenta em torno de R$ 171 bilhões por ano e éformada por brasileiros com mais de 60 anos. São eles os melhorespagadores e poupadores doPaís. Masestão carentes de produtos e serviços especiais. Dos 15 milhões de pessoas que integram essa faixa etária no Brasil, mais de 60% ainda éresponsável pelosustento desuas famílias.E aprevisão do IBGE é de que esse número dobrenos próximos 20 anos. Até lá, eles estarão movimentando R$ 325 bilhões. Oprofessor esociólogoda USP, JoséPastore, explica

que os idosos terão mais renda para consumirnos próximos anos, apoiados pelas atividades informais, os seguros públicose privados."No mundointeiroas projeções indicam o idoso como a "bola da vez" no mercado de consumo ao longo da primeira metadedoséculo XXI",dizPastore. O potencialdesta geração é enorme porque eles planejamcomantecedência os gastos, têm economiase não hesitam em ajudar a família. T u ri s m o – Oturismoéo setor daeconomia que melhordetectou opotencial de consumoda chamadamelhoridade. Essaturmaadora viajar erepresenta30% do movimentodas agências do setor. Os idosossustentam o

turismo na baixa estação (março a junho e agosto a dezembro), especialmente em estâncias hidrominerais,cidades históricas e praias. Na BB Tur, operadora de viagemdo Bancodo Brasil, 30% dos clientes têm mais de 60 anos. E segundo a agência, 25% dos que recebemaposentadoriassuperiores atrês saláriosmínimos gastaboa parte em atividades de lazer. Para trabalhar com esse público,é preciso organizar pacotes diferenciados. Nilce ZontaDias, gerentedaTimbó Turismo, agência especializada em viagens para crianças e idosos, diz que é preciso conhecer a saúde dos excursionistas, trabalhar com guias extremamente atencio-

Petram planeja condomínio voltado para idosos em Atibaia

OBrasildeverásero primeiro país da América Latina a ter um bairro especialmente projetado para facilitar o dia a dia daqueles que jánão têm mais a mesma força dos 20 anos de idade.A Petram Panejamento e Desenvolvimento está concluindo o projeto Conviv, um condomínio em Atibaia (SP)com ruas e imóveis especialmente planejados para atender as demandas desse público.

Detalhessimples, aliado à tecnologia, diferenciamo empreendimento. Nas casas, botõesdepânicoficarão espalhados na altura do interruptordeluz enochãodos imóveis, para casos de emergência. Umavezacionados, v ão dispararuma sériede ações de atendimento de urgênciacomo a abertura da porta da residência, contato com a central médica mais próxima, liberação do sinal de imagem interna dacasa

paraavaliação dascondições do paciente e o envio de emailou chamadaporcelular para a família do morador. Amobília serámaisbaixa, as camas mais altas (para evitar tonturas na hora de levantar) e os banheiros dotados de barras de apoio com piso anti-aderente e cadeiras para sentar embaixo do chuveiro. As casasterão até120 metros quadrados e custarão em torno de R$ 120 mil. Os apartamentosterão45 metros

sosefalantes,organizar pacotes menos corridos e oferecer umaalimentaçãobalanceada, masfarta.Nos hotéis as roupasdecama ebanho devem ser antialérgicas.

Futuro – A Fundação Instituto de Administração pesquisou o "perfil do consumidor do futuro" e detectou que os idosos são um ótimo nicho de mercado, ainda pouco explorado."As empresasbrasileiras precisampensarem produtospara essemercado, desdeembalagens comletras maiores efacilidade para abriraté omanuseiodeveículoscom câmbioautomáticoe produtosnaárea deserviços esaúde", diza coordenadora da pesquisa, Renata Giovinazzo.

Renata acredita que os investimentos do futuro voltados a este público devemse concentrarem setorescomo construção civil (agregando serviços específicos),educação(já queas pessoastrabalharãoaté uma idade mais avançada e mantêm interesse pelaatualização profissional), turismo e lazer.

Funcionai s – O aumento daexpectativa devida dapopulação brasileira já está promovendo profundastransformações em algumas linhas de produtos. Não é à toa que biscoitos, achocolatados e leites vêm acrescidos de vitaminas e fibras.

Aindústria debiscoitos Festiva está lançando biscoitos contendocálciocomas quantidades diárias indicadas."Imagine uma senhora comendo quatro bolachas ao invés de ter que tomar o cálcio em forma deremédio",

diz Daniel Cohen, o dono. O po r tu ni d ad e s – Sãodiversas as possibilidades de trabalhar com os mais maduros. EmSão Paulo,a Elevem Model’s está fazendo um importante trabalho de resgaste daauto-estima dasmulheres acimade35 anos.Aproprietária, Beth Maia,explica que através docurso demodelo e manequim, as mulheres, principalmente as de terceira idade, estãoaprendendo uma profissão e saindo da depressão, fator comum nesta fase de transição da vida. NoRiodeJaneiro, uma corretora deimóveis seespecializou em terceira idade. O diretor da Correta,JoséAlves, explica que a maior parte das pessoas idosas, depois de viúvas, querem vender seus imóveis porcausa dedívidas ouexcessode espaçonasantigas residências.

quadrados e serão em grande parte alugados a R$ 1.500. Na primeiraetapa serãoconstruídos240imóveis, masa previsão échegara500 unidades. Atibaia foieleita por causa do clima favorável.

O orçamento do empreendimento é de R$ 80 milhões, explica a diretorada Petram, Amélia Kometani. A empresa busca investidores para o projeto sairdo papele játem conversações adiantadas com os fundos de pensão.

Cadarço – O Spring laces, cadarço emespiral, dispensa a necessidade do usuário se abaixar para amarrar os sapatos. Fabricadocom elástico, mantémocalçado firmeno pé.Ocadarçoé produzido pela Flexite, empresa que está há 40anos nomercado de produtos técnicos e cordas. DanielGuzovsky,o proprietário, viu oproduto há seisanos, nosEstadosUnidos. Como já fabricava cordõesno Brasil, achouque o produtoseria interessante para crianças,pessoas obesas e também com mais idade. Ele conta que uma senhora paraplégica veio me cumprimentá-lo aos prantos agradecendopelo produto."Émais uma coisa que eu não vou ter que pedir para os outros fazerem", disse ela. O produto é encontrado na franquia Sapataria do Futuro. O preço sugerido é de R$ 3,50.

Internet já tem 500 mil usuários com mais de cinquenta anos

Éumerro imaginarquea geraçãomadura ficariafora da rede mundial de computadores. Uma pesquisa realizada pelo Instituto DB Diga me, aponta umcrescimentosignificativo do números de usuários ativos na Web com mais de 50 anos de idade. O levantamento, feitona própriaInternet, detectou que 500 mil pessoas nessa faixa de idade visitam a rede diariamente. Nosegundosemestre do ano passado, esse número era a metade.

A utilização daWeb é vista comouma ferramentaimportantede atualizaçãopara pessoas deidademaisavançada. "Éuma formade mostrar que estão ativos, por dentro do que acontece no mundo", afirma o diretor do Diga me, Marcelo Ferraro. De acordo coma pesquisa, osusuários mais maduros navegam procurando principalmente novidadesnas áreasde saúde,psicologia, música, dança, viagense compras. E não são poucos os que se aventuramembatepapos.Algumas iniciativas voltadas para esse público começamasurgir. Portaiscomo Uol, Yahoo e Salutia vêm investindo em material diferenciado. Sem contar osespecíficos como o Prateada, Terceira Idade e Mais de 50. A Web leva vantagem sobre os jornais.Háumcomando no computador que aumenta o tamanho das letras, uma das principaisnecessidades dequem, namaioria doscasos, já usa óculos.

Marca Da vovó vai empregar

profissionais da terceira

Embreve,nas prateleiras de supermercadose restaurantes, a marca Da vovó indicaráqueosprodutos foram feitos por pessoas com mais idade ou são avalizados por elas. A iniciativa é da Associação Brasileira do Clube da Melhor Idade (ABCM).

O projeto, batizado "Idoso não é sucata", tem o intuito de valorizar o trabalho na terceiraidadee gerarumafontede renda complementar a eles.

O Ministério do Trabalho e doBancodoBrasil apóiam. Ambos jádestinaramrecursos e estão capacitando mil profissionais paraaconfecção de geléias e produtos ar-

tesanais este ano. A presidente daABCM, Nadir Parigot, explica que os produtos com a marca Da vovó estarão disponíveis ao mercado apenas no próximo ano.

Numa primeirafase, sóos supermercadosdo RiodeJaneiro venderão osprodutos. Pão de Açúcar e Sendas já mostraram interesseem distribuir a mercadoria. Produção – Nem tudo, porém, será produzido pelos idosos. Algumas frentesde trabalhoserão terceirizadas, como o Da vovó Cosméticos, queterá produtostestados e escolhidos pelassenhoras com mais de 60anos que in-

idade

tegramo clube promotor. A marca Davovó seráutilizada também em restaurantes como umaespécie de selo de qualidade. "Aqui se faz comida da avó", explica Nadir. Os lucros do projeto serão destinados aos idosos associados aoclube quenão têm condiçõesdeviajarou que não têmmaisfamiliaresvivos.A AssociaçãoBrasileira do Clube da Melhor Idade (ABCM) é uma entidade filantrópica, semfinslucrativos, formada por mais de 200 mil pessoas de idade em todo o País. Para o próximo ano, a previsão é que um milhão de associados integrem o clube.

Beth (frente à esquerda) promove cursos de modelo para terceira idade
Milton Michida/Digna Imagem
Amélia, da Petram, espera parceria com fundos para tirar projeto do papel
Milton Michida/Digna
Imagem
Tsuli Narimatsu

O

pacote do FMI

O FMI não é tão feio quanto o pintam os nostálgicos das esquerdas, derrubadas e pisoteadas com a queda do Muro deBerlim e,logo emseguida, com o soçobro da União Soviética,apior invençãoqueo diabo fez naTerra. Pois esse FMI, contra o qual Lula e seus companheiros tantoinvectivam,acaba deconceder um empréstimo de 30 bilhões de dólares ao Brasil, segundo condições que o país, ou o sucessor do sr.FHC, poderá facilmente saldar.

A angústia que pesou sobre os banqueiros durante longos e atormentados dias, as preocupações das milhares de pessoas bem informadas, os boatosque correram,lembrando, inclusive, o saque da poupança, promessa não cumprida pelo estróina que foi eleito para nosdesgovernar, essa angústia acabou. Estamos mais tranqüilos,de tal modoqueo ministro Pedro Malan e opresidente do BC, Armínio Fraga, foramcolhidos portodososfotógrafos, sorridentes e confiantes.

Fica, agora, para o próximo governo, que ainda não sabemosquem seráoseu chefe,o cumprimento das cláusulas

do empréstimo, que, convenhamos, foram de pai para filho, como não se faziahá muito tempo. Para alguma coisa valeu aincontinência verbal dosecretárioO’Neill, doTesouro americano.Como ele falou o que não deveria ter dito e teve de se desculpar, a melhor maneira encontrada para resolver o assunto foi o empréstimo. Está consagrado.

O Brasil demonstrou aos países do mundo, sobretudo aosque têmnecessidade de dinheiro vivo do FMI, em quantidades elevadas, como é o casoda Argentina,sua pujançae seucrédito,conquistado em poucos anos, pois havia saído deuma vertigem inflacionária faziapoucos anos, ede umnovoregime monetário recente para qualquer nação, onde dez ou vinte anos são nada na sua história. O empréstimo caucionou a fortaleza brasileira, erguida em pouco tempo com uma soma altíssima. É o nosso merecimento.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Empréstimos e impostos

Antonio Delfim Netto

N os oito anos do governo FernandoHenrique, o Brasil recorreutrêsvezesaosocorro do FundoMonetário Internacional.O primeiro em 1998, quando obteve o empréstimo de 41 bilhões de dólares para segurara crise cambial,atéque passasseareeleição; novamente em 2000,quando oFundo adiantou um "vale" de 15 bilhões para ajudar a rolagem das dívidas até o final do segundo mandato; e, como nada disso foi suficiente para afastar a aflição dos credores diante do aumento da vulnerabilidade externa, voltamos agora ao FMI para um novo reforço de 30 bilhões de dólares, com desembolso previstoemduasetapas:6 bilhõesdedólares ainda nestegoverno e osrestantes24 bilhões condicionadosàaceitação das condições do acordo pelo próximo governo do Brasil. Nas duas ocasiões anteriores ouvimos explicações tendentes a minimizar os custos que deverão ser pagos pela sociedade brasileira em função dos acordos firmadoscom oFundo. Às vésperas desseterceiro acordo,quandoa excitação pré eleitoral deixa o gov erno à beira de um ataque de nervos,seusporta-vozes apressam-se em garantirque não haverá custos importantespara a sociedadebrasileira. Épreciso então ignorar que se trata de mais um empréstimoe, comotodo empréstimo,teráqueser pago, com"omeu,oseue nossodinheiro", na precisa definição do presidente do Banco Central. Seria preciso tambémignorar a lição do"pai" doseconomistas, o escocês Adam Smith, que no século 18 já ad vertia os governos e seu povoque "oempréstimo de hoje é o imposto de amanhã"...

Visão econômica-2

Aregressãoeconômica em quenos encontramos pode ser resumida àconfiscatória participaçãoque o Estadoassumiu no montante do PIB das nações. Istoé umaanomalia semparalelo na históriamoderna. Seria precisovoltarao século18,anteriormenteàs revoluçõesdemocráticase liberais, para se encontrar umaestrutura social em que os soberanos e cortezãos parasitáriosmonopolizavamtoda ariqueza social.Nessesentido,sociologicamente o século 19 representa uma regressão histórica de tudo aquilo pelo qual o século 18 lutara com seu Constitucionalismo,para definir elimitarasfunçõesdo Estadoe estabelecerdireitos imprescritíveis dos cidadãos. Regressão que viria a desembocar no século 20 no monstruoso climax representado pelo totalitarismo.

Tudo issopode parecer eé muito complicado, mas inexiste nada mais complexo do que a História humana, feita de avançoseregressões. Oavançodos Estadose dos políticos sobre a vida econômica é um dos maioresexemplos dessasinvoluções ea estruturanaqualvivemos produtodessa regressão.Superamos com oenorme sacrifício humano daSegunda Guerraos eminentes riscos políticos do totalitarismo. Masnão noslivramosda imensa carcassa burocrática que nos legou mediante a qual a minoria política se as-

Nos dois mandatosquea maioria dos eleitoresteve a elegância de entregar ao sr. FernandoHenrique, acargatributária quenos oprimepassou de28% para37% doProduto Interno Bruto.Entre 1995e 98 elaaumentoudois pontospercentuais. Em 1998 o Brasil firmou o primeiro acordo, quando o FMI exigiu um superávit primário de 3.5% e, em apenas um ano, a carga tributária subiu maisdois pontos, passandode 30% para 32%doPIB em1999.Em2000 tivemos aextensão doacordo e um ano e meio depois o superávit primário exigido passou a 3.75%. Em 2002 atingimos o nível de 37% do PIB. É a maior carga tributária do mundo, se a compararmos com a dos países de renda semelhante à nossa. Na negociação do terceiro acordo, concluída esta semana, permaneceu aexigênciadeum superávitprimário mínimode 3.75% . É evidente que este nível é incapazde manterconstante a relação DívidaLíquida/PIB. De qualquer forma,a economia brasileira continua condenada a ter uma carga tributária mínima de 37% para sustentar os superávits exigidos pelo FMI. É a garantiamínima que oscredores pedempara acreditar que vamos pagar os empréstimos. Porocasiãodosdois acordos anteriores,o corretoteriasido fazer oajuste pelo cortede despesas enão com o aumento de impostos. Tenho insistido em que esteé oúnico caminhopara se chegar a um ajuste seguro e duradouro, que seja capaz de estimular odesenvolvimento da economia e honrar o próprio pagamento da dívida.

Antonio Delfim Netto é deputado federal

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

senhoreouda riqueza social, propagou apesteda irresponsabilidade e da corrupção e voltouaexercer umdespotismo realqueinterfere comoquehá de mais privado e individual na vida de cadacidadão-eleitorcotribuinte.

Em 1776,no anomesmo da independência norte-americana, ema Riqueza dasNações Adam Smith apontava a divisão dotrabalho e aespecialização dasfunções comouma daprincipais leisda evoluçãohistórica esocial.A absorsãoda Economia pela Política e a substituição do empresariado pelos políticos e seusburocratas foi a grande involução sociológica que antecedeu edificultao desenvolvimento daNova Era daglobalização, doecumenismo humanista que tem no reacionarismo políticonacionalistaseu inimigo principal.

Todos os candidatostêm evidenciadoem suasdiretrizesobjetivos epreocupaçõesuma temática que pouca diferença faz. Nenhum deles, entretanto, explicita suadisposição deimprimiraosetor público,aoEstado, vale dizer a si próprios, a disposição de racionalizarde disciplinar, racionalizar,enxugaros gastos públicos que são a banda podre das mazelas de nossa economia. Eesse éo fulcromesmo dos nossos macros problemas.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@samet.com.br

A tradição tem seu lugar

Arnaldo Niskier

O problema é antigo e até foi muito citado,quando houve no Brasil, nos idos de 68, a chamada ReformaUniversitária. Criou-se no ensino superior o 1o Ciclo, que seria uma espécie derevisão necessária de conhecimentos indispensáveis, básicos, para que o aluno pudesse se encontrar de forma natural com as liçõespróprias doensino superior.

Para dar clareza ao pensamento: alunos alcançavam (e hoje isso émuito pior)a Universidade sem ter omínimo de condições de absorver as aulas de seus mestres, pois faltava-lhes (ou falta) a base correta. Essaverdade serve também para os que, demagogicamente, desejam apressar a formaçãodas crianças,com oensino por meio de ciclos. O resultado é umavergonha comprovada: amaioriados educandos atinge aquarta série semsaber quasenada, com dificuldades inclusive para ler,escrever e raciocinar criticamente.De que adianta o sistema de ciclos se o resultado é esse?

Com tanto novidade por aí – e pessoas aparentemente lúcidas condenandoos conservadores, que seriam ostradicionalistas –esquece-se oconteúdo quedeve ser privilegiado na escola, a formação dos cidadãos passou a ser quimera dificilmente alcançável. Cantar o Hino Nacional, por exemplo, é um constrangimento a que o jovem não deseja se submeter.O queessagente, afinal, que se diz pertencer ao grupo de educadoresde vanguarda,tem na cabeça?

Quando se discute o assunto, como fizemos nas Faculdades Metropolitanas Unidas, de São Paulo,surgea questãoquenão deixa de ter o seu relevo: "Como mudar o ensino médio, calcandomais naformação doindivíduo, se é preciso preparar os alu-

Olho eletrônico Posso estar sendootimista demais, contudo,do altode quase 30 anos de jornalismo político começo a cheirar no ar aquilo que os locutores chamam de "momentos dramáticos" no final de um jogo de futebol, onde asequipes ainda têm chance de vencer ou algumas delas se segura desesperadamente no placar. Na linguagem do futebol é isso. Se for na do turfe, é possível que ao final do primeiro turno acabe dando olho mecânico entre os candidatos. Explicoo porque dessa mera sensação.

nos paraos macetesdo vestibular?" Isso não pode ser a causa determinantede umaatitudeque, em geral, cabe mais aos próprios professores. De outro modo, a crise permanecerá, aprofundando o abismo que nos separa da qualidade do ensino,deforma geral.

Um dado essencial: enquanto algumas escolas estão inebriadas pela novapedagogia, todas as que, pela tradição,permaneceram fiéisàssuasorigens,ocupam os primeiroslugares nas classificações que são periodicamenteorganizadas,a revelar uma verdade incontrastável. Isso no Rio e em São Paulo é visível a olho nu. Comose explica o fenômeno?

A febre dos cursinhos foi decorrentedaexcessiva massificação, ocorrida sem muito planejamento e controle. Tem-se a sensaçãodeque precisamosde um número ainda maior de estudantesuniversitários. Masnão de qualquer estudante, que busca apenas odiploma denível superior, sem a preocupação de se formar adequadamente para um mercadocada vezmaisexigente. Se hojetivéssemos 5milhões de universitários– eestamoscaminhandoparaisso –não haveria muitas razões para comemorar o feito. Aquantidade, àsvezes,é inimiga da qualidade.

Em lugar de estarmos testando metodologias que fizeram sucesso láfora, empaíses superindustrializados, deveríamos buscar nos livros e na força da leitura sistemáticarecursos paravalorizar o queé nosso, juntandoas conquistas da tecnologia, como é o caso da internet, com os admiráveis valores que se encontram em obras notáveis de brasileiros ilustres,hojequaseignorados por professores e alunos.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Nas ruas Lula deveria estar, ou está, mais preocupado do que aparentacom CiroGomes. Meu termômetro favorito de rua, os motoristas de táxi, parecem uma unanimidade, mas como a maioria que no momento está olhandopara Ciro,ainda esperam algo para bater de vez o martelo nacandidaturado ex-governador cearense. Esse algoque esperam podeser o maior tempo de que Serra disporá na televisão e no rádio e à melhoria do desempenho do candidato tucano que, nos último dias, tem conseguido ser mais presente e explícito.

Na frente

A vantagem de Lula estar ainda em primeiro lugar nas pesquisas(e noainda nãovai ironia nem sarcasmo) pode serparaele, nesteinstante, uma desvantagem.Está esperando para ver. E enquanto espera,Ciroavança eSerra co-

meça a conseguir articular um discurso. Atéentão nãotinha nenhum.

Favor

Ciro fez um favor a Serra no debate da TV Bandeirantes. Indicou algumas vulnerabilidades dacandidatura oficial, podendo ter dado tempo ao tucano para se preparar melhor paraa televisão.Lula está mais preservado, mas também cedeumuito espaçoaosdemais adversários, notadamente Ciro.

Esperar para ver

Por isso tudoe muito mais, quemachaque ojogoestádefinido ou algum candidato está fora do páreo, pode se equivocar mais a frente. Não excluo nemGarotinho, embora seja visível também o esvaziamento de conteúdo (e não só de apoioerecursos)desua candidatura.

Fora do barco

Ouso recomendarum poucomaisde cautelaàquelesque se precipitam fora do barco de candidato com aparentes menorespossibilidades devitória parase agarrar aosquecrescem. Correm o risco de ficar de fora de todos os barcos. Menos, ospefelistas, claro.Sempreestarão em todososbarcos. Qualquer quesejao governo. Um dia, quem sabe, ainda terão um próprio.

Não dá

Ciro e ACM. "Pau de galinheiro" etudo mais.Duro de engolir o romance atual.

P. S . Paulo Saab

Atender cliente pela Web pede cuidado

Demorar mais de 24 horas para enviar o e-mail com a resposta e mandar arquivos com vírus podem afastar o consumidor

O atendimento ao cliente pela Internet já é uma realidade paraas grandesempresas, que têm em seus sites espaços para os consumidores reclamarem e esclareceremdúvidas. "AWeb éum canal eficaz,baratoecômodo, que tendea consolidar-se,junto com o telefone, como as duas mais importantes formas para se atender pessoas", afirma o consultor Sérgio Almeida, autordo livro Ah!Eu não acredito! Como cativar o clienteatravésde umfantástico atendimento, da Editora Casa da Qualidade.

Mas, para que o resultado seja positivo, o empresário

precisa estar atento aos textos do e-mail e evitar cometer erros, comoa demorapara enviara respostaao consumidor. Essa atitude pode afastálo. Veja as orientações de Almeida para atender bem o cliente pela Internet.

• Dê respostas rápidas – O e-mail com a resposta do cliente tem de ser enviado em,nomáximo, 24horas.Se houver necessidade de um telefonema para maiores esclarecimentos,é bomfazê-lo dentro desse tempo.

• Seja breve nas mensagens – Nada de lero-lero nas respostas. Utilize uma página de texto apenas, duas já éde-

mais. Em geral,os clientes não têmpaciência para ficar lendo trechos longos.

• Simplicidadee objetividade – Essas são as palavras de ordem na Internet. A melhor comunicação é amaisclara. Evite frases confusas, com duplo sentido e que deixam o cliente cheio de dúvidas.

• Cheque os arquivos antes deenviá-los –Nadapiordo que mandarpara umcliente um arquivo com vírus, por isso, antes de enviar, veja se não há nada errado no e-mail.

• Evite enviararquivospesados–Dêpreferência às mensagens detexto. Asimagens, além de não serem lidas

por alguns programas, deixam os computadores lentos. Passe as informações essenciais e prontifique-se a mandar complementos se o cliente precisar.

• Seja elegante–Evitegírias eexpressõesgrosseiras. Nãouse letrasmaiúsculas, pois, por convenção, essas letras, na Internet, significam queointerlocutor estágritando, falando alto. É falta de educação.

• Não faça publicidade no e-mail de resposta – Quando se trata de fidelização, encantamentoe relacionamento, as perdas são maiores que os eventuaisganhos. Osconsu-

midores queperguntam algo àempresa, queremaresposta, não propaganda. As mensagens com anúncios sódevem serenviadas se o cliente pedir, ou seja, se se cadastrar pararecebê-las. Mesmo assim,ébomdeixar claroque elepode cancelara permissão quando quiser.

• Cheque comcuidado os destinatários –Antes de enviar a mensagem, verifique se apessoaé,realmente, aque vocêquer enviar oe-mail. Trocar os destinatáriosé um verdadeiro mico.

• Personalize suas mensagens– Lembre-sequecada consumidor éúnico.Faça

Esporte na empresa melhora produtividade

A idéia de fazer ginástica no localdetrabalho aindafaz com que muitas pessoas pensem naqueles programas inventados pelas indústrias japonesasnasdécadas de60e 70. Os funcionários eram forçados afazer umnúmero infinito de flexões antes do início dassuasatividades diárias. Essa visão mudou bastante com a chegada das academiasdeginástica, nos anos 90, e com o aumento da preocupação com a saúde. No trabalho, a ginástica está sendousada paramelhorara produtividade epromover a integração das equipes. Hoje, grandes empresas têm um espaço, dentro dacompanhia, destinado à prática de exercícios físicos.

A conta que tem levado os empresáriosa investiremem atividades físicas é simples. Quanto maissedentários são o funcionários, mais despesas se tem com eles. Os profis-

sionaisque nãopraticamesportes ficam doentes com freqüência e faltammuito ao trabalho. Além disso, a convivência emum espaçocoletivo contribui para a maior integração entre todas as áreas da empresa que, muitas vezes, têm pouco contato. Este é o caso da Cargill, companhia do ramo agropecuário que comercializa, processa e distribui produtos agrícolas ealimentíciosem todo o País. Ela tem uma tradição noestímulo àsatividades físicas. Até o mês de março deste ano, a empresa mantinha nasede, emCampinas, um espaço destinado à prática de exercícios. Com a transferênciadaCargill para São Paulo, asoluçãofoi alugar uma sala, dentro de uma academia próxima ao escritório para osfuncionáriosmalharem. Osempregados nãopagam nada.

Segundo Paulo Terra, que

coordena o departamento de atividadesfísicas eculturais da Cargill, o ganho para a empresa é aintegraçãoentre os funcionários."Pessoas de áreas diferentes, que nunca se cruzavam, se encontram na academia epodemtrocar idéias até mesmo de trabalho", afirma.

Tr ad iç ã o – ASadia, uma das maiores indústrias de alimentos do País,instaloua primeira academiade ginástica em sua sede há 20 anos. A coordenadora do departamento de esportes, Marli Primo, dizque a preocupação com a saúde dos funcionários é constante na empresa. "Nossa filosofia é oferecer um espaçocom qualidade e professores especializados, que dão aulas de ginástica e alongamento", diz Marli. Cercade 70%dosfuncionários freqüentam a academia.

Ela destaca que há uma distinção claraentre as ativida-

desfísicascomfins específicos de tratamento como a ginástica laboral, principalmente a destinada a evitar lesõesprovocadas poresforços repetitivos, e as que visam o bom condicionamento físico, além das de caráter estético. O espaçotambém é aberto aos familiares dos funcionários, que podem freqüentá-lo fora dos horários de pico de atendimento. Assim como em academias

de outras companhias,o espaço da Sadia tambémfunciona como um meio de integração entreos funcionários detodosos níveisedepartamentos. "Os presidentes de nossos conselhos eos executivos compartilham o mesmo espaço comos funcionários dalinhade produçãoetodos convivem em harmonia", explica Marli.

Paula Cunha

Academia de pequeno porte custa cerca de R$ 18 mil

Quanto custamanterosfuncionários de uma empresa em forma? Depende do tamanho e do número de usuários da academia.

A Queens, empresa especializadana importaçãoe montagemde academias de ginástica emescolas, empresas, clubes e condomínios, elaboraprojetos específicos para todos essestipos de empreendimentos.

De acordo com a avaliação daempresa,uma miniestação, composta de duas esteiras, duasbicicletas euma estaçãopequenade musculaçãocustacerca deR$18.500. É otamanho ideal parapequenas empresas.Este preço podeser maiorseforem adquiridos pesos adicionais e

outros acessórios.

Já uma academia maior, composta de quatro esteiras, duas bicicletas verticais e duashorizontais, alémde uma estação grande de musculação, pode alcançar a cifra de R$ 46.100. Os assessoresda empresa alertam que não basta adquirir os equipamentos para instalar uma academia em uma empresa se não houver acompanhamento deprofissionais do setor que orientem oseu uso,com instruçõese aulas para os usuários.

A contratação de um professor também pode ser efetuada pela Queens, que se encarrega pela indicação do profissionalepelo processo de seleção. (PC)

cursos e seminários

Dia 14

Recuperação e compensaçãode impostos – O cursoé direcionado a profissionaisda áreacontábil. Duração:oito horas,das 9hàs 18h.O evento acontece na quarta-feira. Local: Auditório da Adeval, rua Líbero Badaró,471,21ºandar.Preço:R$ 300(associados)eR$380(não-associados).Asinscriçõespodemserfeitasatéhojepelotelefone (11) 3241-0155 ou pelo site http://www.adeval.com.br/inscricao2.htm.

Estratégias de definição de preços – O curso é dirigidos a profissionais da área administrativa.Duração: oito horas, das 9h às18h. O evento acontecena quarta-feira.Local:MissionDesenvolvimento, noAuditório Pontes de Miranda, alameda Santos, 2.400. Preço: R$ 450. As inscrições podemser feitasaté hoje pelostelefones 0800-143040e 0800143041 ou pelo e-mail telemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

Dia 15

Processo e conceitos da reposição eficiente– O objetivo do curso é oferecer às empresas da indústria e do varejo uma solução para resolver de uma única vez os problemas de excesso de estoque e perdas de oportunidades de venda. Duração: oito horas, 8h às 17h. O evento acontece nodia 15.Local: AssociaçãoECRBrasil, avenidaDiógenes Ribeirode Lima, 2.872, 7º andar, Alto da Lapa. Preço: R$ 170 (associados) e R$ 220 (não-associados).As inscrições podemserfeitaspelotelefone(11) 3838-4520 ou pelo e-mail: ecr@ecrbrasil.com.br.

com que ele perceba que a mensagem é para ele, não para todo o cadastro de clientes daloja.Coloqueo nomedo consumidor no campo assunto. Antes de enviar, cheque a grafiacorreta do nome do consumidor.

• Ofereça outrasopções–Lembre ao cliente que ele tem afacilidadeea comodidade de entrar em contato com a empresade outrasformas, como por telefone,faxou pessoalmente. Muitas vezes elesesente prejudicadopor terapenasum jeito de falar com a loja.

Cláudia Marques

Hotel e lanchonete compram juntos para reduzir custos

Proprietários de hotéis e lanchonetes do município de São José de Ribamar, a 32 km da capital do Maranhão estão vivendo uma experiência de cooperaçãoinédita nalocalidade. O resultado mais comemorado apartirdessa união é uma redução nos custos operacionais, que se reflete no bolsodo consumidor e garante maior lucratividade aos negócios.

O grupo é formado pelo HotelMar eSol,Restaurante Mar e Sol, Casa da Peixada, Terraço Lanches,Pizzaria Mar e Sol, Cabana da Praia e Irla Bar e Restaurante.

Tudo começou em novembro doano passado.Atéentão,eles se consideravam concorrentes.Hoje, praticamum tipo decooperação da qual resultou uma estratégia de compras em conjunto, responsável por uma economia médiade 25%na aquisição de insumoscomo pescado,gêneros nãoperecíveis, verduras e legumes.

Fornecedores, queantes desprezavam esse mercado e alegavam dificuldades para abasteceros estabelecimentos, em razão da distância entreSãoLuís (ondeestãoa maioria dos distribuidores) e Ribamar, hoje entregam produtos com regularidade, no prazo e com a qualidade desejada pelo grupo. Há casos, quandohámuita oferta,em que o grupo é que define preço e forma de pagamento.

Acompra conjuntagarante oestoque, oequilíbrio dos custos operacionais e a oferta de preçosmais baixos,num atrativo extra para os clientes. “Os ganhos já estão aparecendo,maso melhoréque podemosbarganhar comos fornecedores”, diz José Carlos Chaves Barbosa, proprietário da Casa da Peixada. Orientados peloSebrae (ServiçoBrasileiro deApoio àsMicro ePequenasEmpresas), osempresáriosacertaramum calendário permanente de reuniões quinzenais e elaboraram um diagnóstico das casas. Tudo é discutido e compartilhado. Essa atitude mudou a vida das empresas. "Nossos estabelecimentos estãotendo resultadospositivos e somos lembrados como exemplode credibilidade", diz Barbosa. (ASN)

Empresas vendem mais carros a álcool

Em julho, a alta foi de mais de 400% em relação a 2001. E a expectativa é continuar crescendo, com a redução do IPI.

As montadoras e as concessionárias estão esperando uma explosão na venda de carros a álcool nos próximos meses. Oprincipalmotivo é queo automóvela álcoolvai ficar mais barato do que o similara gasolina,graças àredução do Imposto Sobre Produtos Industrializados(IPI).

A alíquota para os modelos 1.0 passoude 10% para 9%. Para veículos com motores de 1.3 a 2.0, a carga tributária caiu de 25% para 16% nas versõesmovidas agasolinae de25% para14% nasmovidas a álcool. Para oscarros populares a gasolina, a alíquota menor só é válida até 31 deoutubro. Depois,voltaao normal. Paraos outros carros, incluindo os que são movidos a álcool, não existe prazo definido.

"Os consumidores vãose interessar cada vez mais por carros a álcool", prevê Ricardo Carvalho, presidente da Associação Nacional deVeículos Automotores (Anfavea).

Gasolina mais cara – Mas, mesmo antes daredução do

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IPI, a procura por carros a álcool já estava crescendo. Desde oiníciodoano,quando houve aumentos seguidos no preço da gasolina, os revendedores já falavamque os consumidores começariam a procuraroscarrosa álcool. Segundo dados da Anfavea, só em julho foram vendidos 4.411 carros a álcool – o melhor mêsdesde agosto de 1995, que registrou 5,2 mil unidades vendidas.

Na comparação com junho deste ano, quando foram comercializados 2.815 carros, as vendas dos modelos a álcool em julho apresentaram alta de 56,96%. Comparado a julho de2001,o crescimentofoide 420,77%, pois naquele mês foram vendidos 847 unidades. 40 dias de espera – Quem quiser comprar um carro a álcool tem de esperar cerca de 40 dias. Issoporque as concessionáriasnão têm esses carros estocados e precisam fazer o pedido para as montadoras, que demoram para entregar."Quemvai atéuma concessionáriacom oobjeti-

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vo de comprar um carro a álcool não troca por um movidoa gasolina. Elespreferem esperar atéque amontadora entregue", diz oconsultor de vendas Jack Tamman, da Fiat Amazonas, no bairro de Perdizes,zona oestede SãoPaulo. Segundo ele, os modelos a álcool fabricados pela Fiat só podem ser vendidos por encomenda. "Nas lojas, as op-

Universidade no Rio abre curso que vai das 23h à 1h

A Universidade Estácio de Sáestá oferecendooitocursosde extensãonumhorário bem alternativo: das 23 horas à 1 da manhã. O objetivo, segundoa instituição,éatingir a um públicoque nãotem tempo para estudar de dia. Em maio de 2000, o Ministério daEducação (MEC) proibiu a Estácio de abrir cursosde graduaçãoe depósgraduaçãoem doisturnosna madrugada – das 22h30 às 2h30 e das 5hàs 9h. O MEC informou quenãoregula cursos de extensão – que não podem emitir diplomas. Segundo a universidade, os alunos receberão apenas certificados de conclusão. AEstácio éfamosapor se envolver em polêmicas.No ano passado, o analfabeto Severino Silva, de 27 anos, que sabeapenasassinaro nome, foiaprovado novestibular para Direito. Na época, a universidadeanunciou quearedação –que não foifeita por Silva, que alegou se sentir mal – passaria a ser eliminatória. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

ções que temos são só usados", ressalta. Tamman comenta queo númerode clientesqueprocuram os carros movidos a etanolaumentou bastante nesteano."Atéo anopassado, era muito difícil alguém comprar um carro a álcool. Mas neste ano, 15% dos consumidores queentramna concessionária querem saber

quais os modelos que a montadora fabrica a álcool", salienta. O gerentedarevendedora Volkswagen Faria Veículos, Alberto deCarvalho, dizque 30% dos clientes que entram emsua lojaperguntampelos carros a álcool. "Para ter uma noção dadificuldadeque é achar um carro a álcool, só tenho duas unidades disponí-

veis na loja". Carvalho comenta que, devido ao aumento da procura, precisou fazer pedido nesta semana. "Por causa da alta no preço da gasolina, muita gente está optando peloálcool. Mas acredito que essa procura aumentará ainda mais nos próximos meses por causa da mudança na alíquota do IPI". (AE)

Petrobrás descobre reserva gigante na Bacia de Campos

A Petrobrás descobriureservasque podem chegar a 600 milhões debarris de petróleo na Bacia de Campos, a maior descoberta desde o campo de Albacora Leste, em meados da década de 90. A empresa ainda vai avaliar o potencial de produção do campo,atualmentede3 mil barris por dia. A expectativa é que o campo possa produzir, inicialmente, 60 mil barris de petróleo por dia durante os testes.

A estatal informou que a estimativa de reservas refere-

se apenas aos dois únicos poços perfurados no local. Outros dois serão perfurados imediatamente para iniciar os testes de produção. O campo, que pode ser considerado um campo gigante, está localizado no litoral do Espírito Santoe tempetróleopesado, de cerca de17° API (medida norte-americana de qualidade do óleo).

Por isso, a empresa vai instalar um sistema pioneiro de bombeiodoóleono fundo do mar – geralmente, o bombeioéfeito daplataformae

precisa demais energiapara extrairo mesmo volumede petróleo.

Oanalista doUnibanco Research, Cleomar Parisi, destacouque adescobertaé degrandesdimensões, uma vezque aestatalproduzpor ano 566 milhões de barris. De acordo comoanalista,aexploração de fato desse material virásomente nomédio e longo prazo, devido às etapas de exploração. "Essa notícia garanteque aPetrobrás poderá manter sua expansão no futuro". (AE)

IPCA subiu para 1,19% em julho e ficou no teto das estimativas

Ainflação medidapeloÍndicedePreços ao Consumidor Amplo(IPCA)atingiu, em julho,o maioríndice do ano,de1,19%. Oresultadoé quase trêsvezes superior ao registrado em junho (0,42%).Éo índicemaisalto medidopelo InstitutoBrasileirode GeografiaeEstatísti-

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

ca (IBGE) desde julho do ano passado(1,33%). Onúmero ficou perto do teto das estimativa do mercado,que variavam de 1,05% a 1,20%.

A elevação foiprovocada especialmente pela concentraçãode reajustesdepreços administrados, pela alta do dólrae pela entressafra, que elevou aumento dos preços dos alimentos. As maiores altas ficaram com telefone fixo (10,54%), gás de cozinha (4,42%), energia elétrica(4,26%) egasolina (2,87%). Nos alimentos, os destaques ficaram com feijão carioca (18,54%) e produtos cominsumos influenciados pelo dólar como o óleo de soja(9,13%) e opão francês (5,64%).

O IPCA, que é o índice usadopelo governoparaavaliar o cumprimento das metas de inflação como FMI, já acumulanoano altade 4,17%. Para 2002,o tetodametaé 5,5%. Nosúltimos 12meses, oindicador apuraelevação de 7,51%. Regionalmente, o maior índice foiregistradoemSalvador(1,52%),onde alguns itenstiveramaumentos acima da média nacional, destacando-se a gasolina (7,80%) e oitem empregadosdomésticos (3,56%).

O menor resultadoficou com Belo Horizonte e Belém, ambas com 0,94%. São Paulo teveinflaçãode 1,3%emjulho.

OIPCA pesquisafamílias com rendimentomensalde uma 40saláriosmínimos, qualquer que seja a fonte. Baixa renda – O Índice Nacional de Preçosao Consumidor(INPC), quemede a inflação entre famílias com rendimentos de1 a8 salários mínimos, apresentou variação de 1,15% em julho.

No mês anterior,a alta havia sido de 0,61% No ano, a variaçãoacumuladaé de 4,61% e, nos últimos 12 meses, de 9,08%.

O maior índice regional foi registrado em Curitiba (1,52%), devido à alta dos alimentos (1,44%), ônibus urbano (2,22%)e energiaelétrica(9,14%). BeloHorizonte(0,77%)ficoucom omenor resultado. (AE)

O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?

Reforma tributária é questão estratégica

"O importanteé queo novo presidente olhe para frente, e não para seu umbigo, com os pés no chão", receita JoséFernando Boucinhas, presidenteda Boucinhas & Campos+Soteconti. Em outras palavras, ele acha que o fundamental serão as grandesdecisões políticas e não as técnicas. "Espero que o futuro governante do País, seja ele quem for, defina politicamente suasprioridades, poishoje estamos muito reféns dos tecnoc ratas", explica.

Para Boucinhas, está claro quetodos os candidatos querem ver o Brasil crescendo – para ele, o idealseriam taxasanuais superiores a 5%.

sição dos candidatosde promoverem suaspróprias negociações, oquenão quer dizer, necessariamente, rompimento de regras e contratos. "Até segunda ordem, negociação representa uma via de duas mãos. Ao presidente caberá as decisõese aos técnicos implementá-las", afirma.

A Presidência é um cargo político e as decisões não deveriam se subordinar apenas aos tecnocratas

"A China, com mais de um bilhão de habitantes, cresce a 12% ao ano e tem reservasdeUS$200 bilhões!", compara. Também acreditaque definirprogramasde apoioàs microe pequenas empresas pode ser uma prioridade, se a meta forgerarempregos.

"Mastudo issodependede um posição política, ou seja, de como essas coisas se inserem nas negociações com os bancose organismosinternacionais", pondera.

Como a presidência é um cargo eminentemente político, essas decisões serão políticas,alertaJosé Fernando Boucinhas, que olha com naturalidade adispo-

Issonão quer dizerque tudo deva ser mudado. Mas conta desde já com algumas mudanças. Uma delas se refereà reforma tributária, que foi feita pela p r ed o m in â ncia de tecnocratas preocupados, únicae e xc lu si vamente, com os resultados daarrecadação no final do mês.

Dessemodo, opresidente daBolcinhas& Campos+Soteconti encara a reforma tributária nãoapenas uma opção política, como também umadecisão estratégica paragarantir não apenas o crescimento sustentadodo País,comoa própria arrecadação.

Ele explica: "Essa reforma temque resultar na redução da carga tributária conjugada com um aumento na base de arrecadação. Isso irá fomentara economia, reduzir o preço dos bens no mercado, aumentar, portanto, suasvendas e,no final, recuperar a arrecadação de impostos".

Sergio Leopoldo Rodrigues

Apoio vem da credibilidade

Credibilidade éa palavra chave parao novogoverno impor seu projeto nacional e obter apoio da comunidade internacional, segundo José Milton Dallari, professor de economiadaUSP e sócio-diretor da Decisão Consultoria.Mas para obter credibilidade não poderá abrir mãos da estabilidade econômica, do equilíbrio fiscal da União, Estados e Municípios e de promover as reformas estruturais.

Dallari diz quais são as reformas inadiáveis: a tributária, trabalhista, da previdência e areforma política. "Issodeve serperseguido nos primeiros momentos do novo presidente, seja ele quem for", afirma. Sem isso, argumenta o professor, o Brasil continuaráextremamente vulnerávelperante a comunidade internacional.

Aocontrário, dizDallari,se onovo presidenteconquistar essa credibilidade vai ter o apoio os organismos internacionais esuperar, sem

Aprovado projeto que pune as fraudes em pesquisas

Os institutosde pesquisas pré-eleitorais que, comprovadamente, fraudarem os resultados dos levantamentos divulgados paraa população poderão ser punidos não apenas com multa e detenção dos proprietários– comojá define a legislação – mas também com a cassação do registro de funcionamento da empresa. Isso é o que estabelece projeto do senador José Eduardo Dutra (PT-SE) aprovado, porunanimidade, na reunião da Comissão de Constituição, Justiçae Cidadania(CCJ) doSenado. A matéria já seguiupara o Plenário da Câmara. O risco de fechamento da empresa, explicou o senador, reduzirá a possibilidade de os proprietários dosinstitutos de pesquisa aceitaremdinheiro para fraudar dados, prática existente pelo fato de esse valor costumar ser maior do que o montante da multa a ser paga. O projeto estabelece tambémque aJustiçaEleito-

Proposta que altera a legislação penal aguarda votação

ral deverádecidir sobreo caráter fraudulento da pesquisa na metade do tempo atual. Conforme destacou Dutra, sua propostatambém é inovadora ao caracterizar o que é a fraude da pesquisa eleitoral. "Embora a legislação se refira à pesquisafraudulenta, não estabelece o que caracteriza a fraude", destaca o autor na justificaçãode seuprojeto. Pelo texto,ficam definidas trêssituações que tipificamo crime: falsidade das informações prestadas; falsificação do resultado divulgado ediscrepânciassuperiores àmargem de erro entre as pesquisasdosdez diasanterioresà eleição e o resultado desta. "O projetoinibe, dessaforma, não apenas asempresas fraudulentas mas também as incompetentes, que evitarão a divulgação delevantamentos feitos com critérios não muito

"O projeto inibe não apenas as empresas fraudulentas mas também as incompetentes"

científicos", observou Dutra. Apoio – A iniciativa de Dutrarecebeu váriasmanifestaçõesdeapoio dossenadores da CCJ efoi considerada, pelo relator como "inteiramente procedente".Pedro Simon (PMDB-RS) contou que foi vítima, recentemente, de manipulação promovida por institutos de pesquisa que não incluíram seu nome nas sondagens para a presidência da República. "Sabemos todos que a divulgaçãode pesquisas tem grande influência sobrea formação da intenção do voto", disse Simon. Câmara – Tramitam na Câmaradezprojetosde lei que alterama legislaçãoeleitoral referente às pesquisas. A maioria deles criaregras mais rígidas para a divulgação dessas estatísticas. Para o autor de uma das propostas, o deputado EulerMorais (PMDB-

GO), as pesquisas são um instrumento importante para orientação dos candidatos e eleitores. Por isso, ele defende que, junto à divulgação de números sobreintençãodevotos, sejaminformados dados como a margem de erro do estudo eo períodoemque foramrealizadas asentrevistas. A proposta recebeu parecer favorável dorelator naComissãode ConstituiçãoeJustiça, Luís Barbosa (PFL-RR). A legislaçãoeleitoral jáprevêdiversasnormas paraadivulgação das pesquisas, entre elas, a exigência do registro prévio de informações básicas, como o contratante,os recursos empregados,o questionário completo e a metodologia utilizada. O órgão eleitoral deve observarse apesquisa obedeceu aorigor científico,suspendendo sua divulgação caso seja verificadaalguma irregularidade. Só esse ano, 218 pesquisas sobre as eleições presidenciais foramprotocoladas no TSE. (AC-AS)

Novo painel eletrônico do Senado garantirá sigilo total

maiores dificuldades,as atuais turbulênciasfinanceiras mundiais. O novogoverno,segundo oconsultor,terá ainda outra missãoa cumprir,se quiser fazer o Brasil voltar a ter um crescimento sustentado: "Precisamos ter um saldo positivonas exportações ao redor de US$ 10 bilhões, nos próximos 10 anos", prevê.Exportar e importar mais vão ajudar a dinamizar a produção, renda e emprego. Mas para vender mais lá fora o governo terá que agir com firmeza,segundoJosé Milton Dallari, para:

· Retirar todosos impostosqueincidemsobre os produtos de exportação

· Retomar, com o aval de suacredibilidade, aslinhas de crédito internacionais para o Brasil.

"Se ficarmos por aí, não tenho dúvidas queo Brasil vaipassar portodas asdificuldades impostas sem maiores conseqüências", conclui. (SLR)

AGENDA POLÍTICA

• Quarta-feira,dia14,termina oprazoparaojuizeleitoral decidir sobre as recusas e reclamações contra a nomeaçãodosmembrosdas mesasreceptoras.Publicação,pelos tribunais eleitorais, do edital de convocação do sorteio que determinará a ordem dos candidatos na cédula oficial.

Depois de terem sido aprovadasno Senado,cincopropostasdiscutidas eacolhidas pela Comissão Mista de SegurançaPública tramitam agora na Câmara dosDeputados. Encontram-senesta situação, por exemplo, o projeto quedispõesobreos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos evalores e o quemodifica apenaimposta aos crimes de corrupção. Entre as propostas, está a inclusão detráfico ilícitode órgãos ou pessoase de financiamento do terrorismo no rol decrimesdelavagemou ocultaçãode bens,direitos e valores. O projeto concede ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) o poder de requereraos órgãos daadministração públicainformaçõesbancárias e financeiras depessoasenvolvidas em atividades suspeitas. (AS)

O novo paineleletrônico que seráutilizadonas votações e no registro de presença noPlenário do Senado,garantirá sigilo absoluto e total. É o que informa Mário Sérgio Pereira Martins, presidente daComissão Técnica Especial, instituída com o objetivo de planejar esupervisionar a instalaçãoe adequaçãodo novo sistema.

O novo sistema de votação eletrônica doSenadofoi montado pela empresa Visual, de Belo Horizonte, que presta serviçosàAssembléia Legislativa de MinasGerais há mais de dezanos. Depois de pronto, o sistema será ainda inspecionado por técnicos daUniversidade deCampinas (Unicamp), a quem caberá conceder-lheacertificação, antes de sua entrada em funcionamento. Paragarantirmaior eficá-

População poderá votar as alterações na CLT

A Comissão de Trabalho, Administraçãoe ServiçoPúblico devecolocaremvotaçãoneste semestreoProjeto deDecreto Legislativo 1359/01, de autoria do deputado Paulo Paim (PT-RS), quedispõe sobreaconvocação deplesbiscito paraque a população opine sobre a revogação da Consolidação das Leis do Trabalho.

Paimlembra queoProjeto de Lei 5483/01, do Poder Executivo, propõe nova redação para oart. 618 daCLT, estabelecendo que "as condições de trabalho ajustadas mediante convenção ou acordo coletivo prevalecemsobreo disposto em lei, desde não quecontrariema Constituição Federal e as normas de segurança e saúde do trabalho." Em sua avaliação, o projeto

representa claroprejuízo aos trabalhadores.

O relator da proposta na Comissão, deputado Luiz Antonio Fleury (PTB-SP), disse que "cabe ao Congresso aperfeiçoar otexto, inclusive para redimensionar o relacionamento entre capital e trabalho". (AC)

cia na montagem do novo sistema de votação eletrônica, o Senado realizoua escolhada empresa pelo método de melhor técnica e menor preço, previsto na Lei8.666, que regulamenta aslicitaçõespúblicas, evitando a licitação apenas pelaaferiçãodomenorpreço. Amontagem do novo sistema custou R$ 420,8 mil reais ao Senado.

MárioSérgio PereiraMartins explica que a empresa mineira recebeu aComissão TécnicaEspecial do Senado em sua sede, onde foi possível verificaro grau de qualificação disponívele a adequação da empresa aopadrão de serviço exigido pela instituição.A comissão também entrou em contato com a Assembléia Legislativa mineira, afimdemedir oseugraude satisfação com relação aos serviços da empresa ganhadora da licitação.

No caso de haver contestação do resultado de uma votação secreta, uma nova deve ser realizada

Impressão digital – O sistema também está montado para, no futuro, caso haja deliberação do Plenário neste sentido,passaraoperar de forma biométricanasvotações– leiturada impressão digital dosenador. Inicialmente, o sistema biométrico será utilizado apenas para o caso de inclusão,alteração,

verificação e exclusão de senha do parlamentar, não sendo utilizado para o reconhecimento do parlamentar nas votações. A identificação continuará sendofeita como é hoje, apenas pela checagem do código do senador. Prevê ainda o novo programa um mecanismo de criptografia, segundo explicaMário Sérgio, demodo a embaralhar os dados nomeiodo caminho entre o acionamento da mensagem (o voto) e sua recepção pelos computadores,evitandoque ela seja captada de fora do sistema. Nocaso dehaver contestação do resultado de uma votaçãosecreta, teriade ser feitaoutra votação, conforme prevê o Regimento Interno. Com onão armazenamento dos dados nas votações secretas,evita-se,assim,que se possa obter informações de comocadaparlamentar votou, após realizada a votação – explica Mário Sérgio. O sistema contendo os três computadores que vão operar o painel eletrônico será fechadoa chave numasala à qualsomente temacessoum número restrito e conhecido de funcionários,por viabiométrica(leitura dassuasimpressões digitais). (Agências)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

"O sistema tributário é uma casa em ruínas"

O tributarista Raul Haidar critica o sistema tributário, o Poder Judiciário, o Congresso, a Receita Federal e a legislação. Diz que o próximo governo terá de fazer reformas com urgência, que os candidatos não têm demonstrado esta disposição e que o País está como uma casa em ruínas que querem consertar só com a troca da vidraça.

O advogado tributarista e conselheirodaOrdem dos A dvogados do Brasil, Raul Haidar éespecialistaemdefendercontribuintes das injustiças cometidas pelo Fisco. A sua maisrecenteeimportante vitória nos tribunais foi aobtençãode umasentença de mérito, na 11ª Vara da JustiçaFederal, quelivrou uma cliente sua de ter o sigilo bancário quebrado. A batalha envolve a polêmica Lei Complementar 105, doano passado, que confere à Receita Federal super poderes para pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal,sem necessidade de mandadojudicial. AReceita Federal já apelou da decisão e o caso está para ser julgado no Tribunal Regional Federal. Paulistano que já atuou como jornalista em veículos como aGazeta Mercantil,Raul Haidar formou-sena Univ ersidade Católica deSão Paulo e especializou-se emDireito Tributário na Universidade de São Paulo

Ainda na faculdade, prestou, em 1970, o mesmo concurso do ex-secretário da Receita Federal,Osires Lopes Filho, paratrabalhar comotécnico emtributação noMinistério da Fazenda. Passou,mas desistiu da carreira depois de 30 dias de empregado. "Cheguei à conclusão de que não tenho vocação para o serviço público", explica.

Quebra de sigilo

"Em muitospaíses osigilo bancário podeser quebrado pela autoridadefiscal. Mas mas não de forma generalizada como está acontecendo aqui. Ossinaisexteriores de riqueza justificam a instauração de umprocedimento fiscal. Essa possibilidade sempre existiuem todaa regulamentação tributária. Não havia anecessidade baixaruma lei como essa,quepermite a quebradosigilo. Atualmente, o Fisco está querendo vasculhar a vida das pessoas com base unicamentena movimentaçãofinanceira, sem que haja outros indícios de fraudes. É um exagero e pode levar a abusos. Para evitá-los, o contribuintedeve seproteger. Só deve depositar em sua conta bancária o seu dinheiro.Se porexemplo eleé detentor de recursos de terceiros,comoacontece comos

"Atualmente, o Fisco está querendo vasculhar a vida das pessoas com base unicamente na movimentação financeira, sem que haja outros indícios de fraudes. É um exagero e pode levar a abusos".

advogados ou administradores de condomínios, é bom ter cautela no controle das contas de forma que possa comprovar a origem desses depósitos.

Parece ter acertado em sua conclusão. Construiu uma carreira de sucesso em sua banca privada. E ganhou renome como defensor do empresariado contra o apetite exagerado do Leão. Na entrevistaabaixo, concedida ao Diário do Comércio, H a idarmostrasua disposição para oenfrentamento. Não poupa ninguém. Critica o governo, oCongresso, oJudiciário,oscandidatos às próximas eleições.

Aborda oseu estudo,feito em 1970, sobre a fusão do IPI com o ICMS, com o objetivo de simplificar arotina fiscal.

Haidar foi um dos primeiros tributaristas brasileiros a propor a unificação dos dois tributos. Mais detrinta anos depois, ainda defende a fusão."Oimpostodeveria ter umaalíquota seletiva,ouseja,variandode acordocoma essencialidade do produto".

Haidarataca aindaaspropostasdos presidenciáveis para a reforma tributária e critica duramente o Projeto de Leique estápara servotado na CâmaradosDeputados, visando a "acabar" com a cumulatividade do PIS. "É uma propaganda enganosa do governo, poisa vantagem da não cumulatividade termina como aumentoda alíquota da contribuição", diz.

liza osospagamentos (confissãodedívida) dessascontribuições, o sistemade processamento de dados dá baixa nos valores registrando o pagamento. Mas alguns problemas vêm ocorrendo nesses cruzamento. Um deles está relacionado a erros de digitação, por parte do contribuinte, do banco arrecadador ouda própriaReceita. Sãoinúmerososcasos emqueos contribuintespagaram o imposto na data do vencimento mas foram notificadospela fiscalização.A multa éde75% do valordo imposto totaldeclarado, nos casos de inconsistência de dados. É um absurdo.O valor é desproporcional ao suposto prejuízo causado ao Fisco. Por causa de um suposto não recolhimento de R$9,00, em 1997, a Receita chegou a aplicar uma multa de R$ 145 mil a umcontribuinte. Hojehá uma corrida de empresas defendendo-se da cobrança desses valoresexorbitantes. Isso sem contar que na maioria das vezes aplica-se a multa sem a prévia notificação" .

Fome de impostos

clusão de que ela não é compensatória, acaba forçando as empresas a buscarem seus direitos via Poder Judiciário".

Reforma Tributária

Na ação que movi contestei basicamente aretroatividade da Lei Complementar 105. O Fisco pegou operações bancáriasrealizadas em 1998. Mas há outros argumentos, também fortes. A movimentação financeira não é fato gerador de Imposto deRenda. Ao aprovar a lei 9.311, que regulamentava a CPMF, o próprio Congresso deu garantias deque essa contribuiçãojamais seria utilizada para efeitos defiscalização. Seria um instrumento de arrecadação. Mas a principal ilegalidade é a quebra dosigilomediante decisãoda ReceitaFederal.É sabidoque odireito aosigilo bancário não é absoluto. Mas devehaver interessepúblico que justifique a quebra, como noscasos emque háindícios decrime.E quemdevejulgar é o poder judiciário, que é um órgão imparcial".

Exagero nas multas "O Fisco também vem exagerando na aplicação de multas ilegais, indevidas e confiscatórias. O caso mais recente, que gerou inúmeros autos de infração,estárelacionado à chamadaauditoria daDTCF (Declaração de Contribuição de Tributos Federais). Atualmente, aReceita Federalestá fazendo auditoria nas declarações entregues em 1997. As pessoas jurídicas todos os meses devem informar ao Fisco os tributos devidos. Depois, quandoa empresarea-

"Aânsia dosgovernosem arrecadar cada vez mais impostos sempre existiu. Nos últimos anos, no entanto, está mais acentuada em decorrência do avanço tecnológico da Receita Federal. Além disso, os ficais hoje estão muito bem preparados para cumprir suas funções.O níveltécnico dosfiscais brasileirosé um dos melhores do mundo" .

Contribuintes maisconscientes

"Hoje os contribuintes estão muitomaisconscientes sobre os seus direitos contra asinjustiças doFisco doque no passado. Tanto que recorrem muito mais à Justiça. No entanto, a elevada carga tributária tambémtemcontribuído para aumentar a discussão. Háoutra particularidade. Desde a queda e estabilização dos índices de

"As propostas dospresidenciáveis não sãonem um poucoconsistentesno que diz respeito àreforma tributária.Odiscurso deumdeles é desonerar a produção e transferir acarga tributária para o consumo. A proposta é absurda,poisa tributação nos dois casos – consumo e produção – recai sobre a mesmapessoa, ouseja, oconsumidor. No mundointeiro só se tributa o consumo, o patrimônio ou a renda. Quando se falaemtributar aprodução, quena verdadeé uma outra taxaçãosobreo consumo. Tanto faz para o consumidor pagaro impostonoato de compra ou adquirir a mercadoria com oimpostojáimbutido. O que é absurdo é que ele pague duas vezes.

des estão ruindoe o telhado está desabando, certamente o problema não será resolvidocom asimples trocade um vidro na janela. Hoje temos um sistema tributário que se assemelha a uma casa nessas condições. Praticamente todosostributos apresentam distorçõese estão defasados".

Gastos públicos

"A questão quese coloca hojeé seaa economiabrasileiraresistiria aumareforma radical. Não se pode esquecer que o governo precisa arrecadar. Logo, uma mexidana cargatributária teriadevir acompanhada de cortes orçamentários. Exemplo:parece

"São inúmeros os casos em que os contribuintes pagam imposto no vencimento mas são notificados. A multa é de 75% do valor declarado, nos casos de inconsistência de dados. É um percentual absurdo".

"O IPVA deveria ser extinto. Quase a metade do preço de um carro no Brasil é imposto. Se o consumidor já paga quando compra e quando usa, porque deve pagar imposto todos os anos pelo fato de possuir um automóvei?"

inflação, em 1994, as empresas passaram a se rebelar contra os abusos. Na época da inflação, era comum os contribuintes pagarem multas e até impostos,mesmosendo injustos, poisrepassavam o custoparao preçosdosprodutos ou serviços. Hoje isso não é mais possível. Quem aumentar preçocorre sério risco denão vender. A própria dificuldade para sonegar impostos, sejadecorrente do aperfeiçoamento tecnológicoda fiscalizaçãoou dacon-

A reforma tributária precisa serfeita com urgência no próximo governo. Para atender aos anseios da sociedade, aformaideal passaportrês caminhos. Oprimeiro éa simplificaçãodo sistema, principalmentepara trazer maiorsegurançaao contribuinte. Eladevecontemplar também aredução dasalíquotasouo número de impostos. Alguns, naminha opinião, precisariam ser eliminados.É o caso doIPVA. Oscarrosjásão tributados nafase de produção ecarregam impostos também sobre a sua manutenção. Quando se abastece o carro noposto, oconsumidorjá paga tributos sobre os combustíveis,comoICMS, PISeCofins. Ao adquirir o veículo, o mesmo já vem onerado. Quase a metade do preço de umcarrono Brasiléimposto. Seo consumidorjá paga quando compra e quando usa, porque deve pagarum impostotodosos anospelo simples fato de possuir? Sou favorável a uma reforma radical,feitade um só vez. Osistematributárioé como uma casa.Se estamos numa casa velha , cujas pare-

despropositada a idéia de reaparelhamento daAeronáuticanomomento atual.AAeronáutica quer gastar 700 milhões dólares na compra de aviões, cuja utilidade é discutível.Avião decaça noBrasil vai servir para caçar quem? O problema do controle de gastos é outro. O governo que não tem verbapara comprar umaviatura mantémdiversos palácios repletos de caríssimas da obrasde arte. Essa ostentação não condiz com o mundoatual em que vivemos. É umresquício da era colonial. Nãohouveuma preocupação verdadeira com a redução de gastos. O governo precisa cair na real. A maioriadas pessoas quando tem dificuldades financeiras acaba se desfazendo de coisas supérfluas para honrar seus compromissos. O governo não age da mesma forma, apesar deestar atolado em problemas. Eleprecisa se conscientizar de que é impossível manter um país com povo pobree classesgovernantes ricas".

Propaganda enganosa do projeto que trata do PIS e da Cofins "O Projeto de Lei em votação na Câmara sobre o fim da cumulatividade do PIS é pro-

paganda enganosa do governo. Pois a vantagem da não cumulatividade termina com oaumentoda alíquota.Se passar como está,a proposta vaibeneficiarapenasas empresas industriaiseexportadoras, prejudicandopor outrolado, principalmente, o setordeserviços. Asempresas de serviçosterão umaumento de 154% na carga tributáriaquecarregam. Isso porque a alíquota atual do PIS,de 0,65%,vai subirpara 1,65%. Como o setor de serviços não tem como gerar créditos,vaiarcar coma alíquota integral. Uma clínica médica, por exemplo, com faturamentomensal de R$100mil vai pagar R$ 1.540,00 a mais coma nova fórmula. Resultado: assim como outras empresas, será obrigada a despedir dois ou três funcionários para compensar esse custo adicional. Opior équeapesardas distorções provocadas, é muito provável que o projetosejaaprovado. Isso porque em matéria tributária, o Congresso tradicionalmente faz o que o Executivo quer. Sem falar que muitos deputados sequer lêem as leis que aprovam. O Legislativo estáse desprestigiando cada vezmaisporconta da sua omissão".

Morosidade da Justiça "A reformado judiciárioé indispensável paraagilizara Justiça. Emprimeirolugaré preciso aumentar o número de juízese deservidores. As férias forenses também precisamserrevistas. Nãotem sentido umjuiz ter direito a 60 dias deférias durante um ano. As férias coletivas no judiciário também são outro absurdo. OEstado foicriado historicamentepara viabilizaraJustiça, paraqueaspessoas não a façam com as próprias mãos. Dosserviços públicos prestados, ela talvez seja uma das mais essenciais aos cidadãos. Sendo assim, deveria funcionar 24 horas por dia durante o anointeiro. Juízes são como médicos. Por acaso os hospitais fecham em férias coletivas?

Sílvia Pimentel
Raul Haidar: tributarista critica propostas de reforma tributária dos candidatos e do governo Fernando Henrique
Clóvis Ferreira/ Digna Imagem

Brasil deve acatar tratado internacional

O que o tributarista Ives Gandra Martins falará sobre tributação nas Telecomunicações no Colóquio de Buenos Aires

O jurista Ives Gandra Martins é especialista em tributação. Conhece tudo sobre o tema. Seu último trabalho trata dos impostos cobradosna área das telecomunicações. É uma área diferenciada, porqueenvolvevários paísese por isso, segundo ele, deve ser regulamentada por tratados internacionais.

"A legislação correspondenteà tributaçãoindireta deve ter caráter internacional, apenas devendo ter caráternacional ostributosincidentes sobre o sujeito passivo pessoajurídica,comoo imposto sobre a renda, ou aqueles outros tributos de nature-

za não circulatória ou de caráter social, que, de rigor, não afetam as relações mundiais", acredita. "Todaa tributação circulatória internacional deve ser regida, como é em parte pelotratadodeMelbourne,por legislaçãointernacional comum, à semelhança do que ocorre, no plano do direito comercial, com a letra de câmbio e com o cheque".

Colóquio– Estaé umadas idéias que Gandra Martins defenderá nesta semana, quando falara cercade 200 juristase tributaristasde várias partesdo planetaque estarão reunidos em Buenos

Aires. Eles participarão do IV Colóquio Internacional de Direito Tributário, promovidopelo Centro deExtensão Universitária, dirigido pelo jurista Ives GandraMartins, e pela Universidad Austral, de Buenos Aires.

No encontro, além da tributação sobre telecomunicações, será debatido outro tema polêmico:a fraudefiscale amoralidade administrativa tributária. No sábado, será lançado o livro que reunirá os textos dos participantes do coló-

quio - o de Ives Gandra inclusive.

"Toda a tributação circulatória internacional deve ser regida por legislação internacional"

O evento está rapidamente se tornando um marco entre os profissionais de Direito. Os livros resultantes dastrês edições anteriores do Colóquio servem de fonte de informações para juízesno Brasile na Argentina, quanto têm de tomar decisões sobre temasainda poucoexplorados. Os debates esclarecem questões complicadas emomentosas, de repercussão internacionalna áreadoDirei-

STJ diz que viúva pode voltar a assinar com o nome de solteira

É juridicamente possível o pedidode restabelecimento do nome de solteira pela viúva quando presentes circunstâncias própriasque justifiquem a alteração do registro. Oentendimento unânimeé da Terceira Turmado Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A viúva requereu ao juiz de Direito da Vara de Registros Públicos de Brasília (DF) a supressão do sobrenome de seu marido,morto em1996, de modo que pudesse voltar a assinar eusar seu nomede solteira. A requerente édiplomata. Dissequesempre usou o nome de batismo, com ele tendo se formado em cursos superiores, inclusive o do Instituto Rio Branco, tendo passado a ser conhecida pelo nome já consagrado no Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em1984, adotou,pelocasamento, o nome do marido, continuando entretanto a

falências & concordatas

usar no meio profissional, familiarenoexterioro nome de solteira. Procurou suprimir judicialmente o sobrenomedo marido de seu nome uma vez que houve a dissoluçãodo casamentocoma morte do marido.

Oministro CarlosAlberto Direito, relator do caso no STJ, entendeu que não há impossibilidade jurídica algumano pedido.Eque alegislação estácaminhando neste sentido. (STJ)

to Tributário. Acordos – No Brasil, a questãodatributação sobre serviços de telecomunicações éumexemplo detemapolêmico. Há os que aceitem o fato de que aadesão do País ao tratado internacional tem como consequência a submissão da legislação internaao que foi acertado. Outros preferem defender a idéia da autonomia dos países na definição de suas leis, e a relatividadedopoder dosacordosinternacionais de uma maneira geral.

Outroproblema:a quem cabe definir o que sejam serviços de comunicação? "En-

tendo que ao poder tributante cabe apenasestabelecera incidênciasobreserviços de comunicação, mas não lhe cabe a definição do que sejam tais serviços,sea Constituição outorgara outro ente competência privativa ou exclusivapara tanto",dizGandra Martins.

O que são os tais serviços de comunicação, que impostos recaem sobre eles, quem deve recolhê-losequala melhor forma de tributar ligações parao exteriorsão algumasdas questõesque serãodebatidas em Buenos Aires.

Arrecadação de impostos

no mês de julho bate novo recorde

AReceita Federal arrecadou, em julho, R$ 21,280 bilhões em impostos e tributos. Segundoo secretárioEverardoMaciel,esta foiasegunda maior arrecadação mensal de toda a história da Receita.

Até agora, a maiorarrecadação foi registrada em janeiro desteano,quandoforam arrecadadosR$ 22,680bilhões com impostos. Segundo o secretário-adjuntoda Receita,RicardoPinheiro,o resultadoapurado

em julho foi influenciado basicamente por dois itens: umaarrecadação extraordinária de R$ 1,115 bilhão relativaàdesistência deaçõesjudiciais – eo conseqüente pagamento dos tributos que estavam sendo questionados naJustiça– eumaarrecadação de R$ 397milhões por meio do Imposto de Renda retido na fonte cobrado de operações de swap. As receitas administradas somaram no mês de julho R$

19,937 bilhões e as demais receitas, R$ 1,343 bilhão. Oresultadoapurado no mês passado foi 13,42% maior, em termos reais, que o arrecadado em julho de 2001. De janeiro ao mês de julhodesteano, a arrecadaçãoda Receita Federal atingiu o montantede R$133,996bilhões.O valor arrecadado nesseperíodo representaum crescimento realde9,83% em relaçãoao mesmoperíodo do ano passado. (AE)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 08 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Gerdau S/A. –

Requerida: Mercantil Manzano Ltda. – Rua Jarbas de Carvalho, 269 – 14ª Vara Cível

Requerente: Campibras Com. e Representações Ltda. –Requerida: Karrena do Brasil Projetos e Comércio Ltda. – Rua Guararapes, 1855 – 4º andar –20ª VaraCível

Requerente: Klockner Pentaplast do Brasil Ltda. – Requerido: Color Card Marketing Promocional Ltda. – Rua Tito, 1390 – 16ª Vara Cível

Requerente: Açofácil Com. de Produtos Siderúrgicos Ltda. – Requerida: Decorações Augusto Ind. e Comércio de Móveis Ltda. –Rua An-

tonio Bianchi, 73 – 29ª Vara Cível

Requerente: Danilo Ferraz Martins Veiga – Requerida: Rodoviário Trans Oeste Ltda. – Rua Jacques Gabriel, 280 – 35ª Vara Cível

Requerente: Sansei Editora Ltda. – Requerido: Booth Brazil Montagem Ltda. Rua Iapó, 233 – 22ª Vara Cível

Requerente: Malharia Nossa Senhora da Conceição Ltda. – Requerida: Tend Tudo Comercial Ltda. –Rua Prof. Francisco Morato, 2319 – 04ª Vara Cível

Requerente: SBC Sistema Brasileiro de Crédito e Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Comércio de Artefa-

agenda tributária

DIA 12

ICMS/SP – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de junho/2002 para os CNAE’S: 17213 a 17795, 18112 a 18228, 19313 a 19399, 26417, 26425, 35319 e 36960.

ICMS/SP – Fabricantes de telefone celular, de latas de chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Junho / 2002.

ICMS/SP –Indústriais ou Atacadistas de Pequeno Porte (art. 11 das Disposições Transitórias (DDTT) do RICMS/2000 – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Junho / 2002.

ICMS/SP –Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2002.CNAE´S –

01112 a 01627, 02119 a 02135; 05118 e 05126; 10006, 11100, 11207, 13102 a 13293, 14109 a 14290; 16004, 26913 e 26921; 45110 a 45608; 50105, 50202, 50504, 51110 a 51195; 55115 a 55190 e 55247; 63118 a 63401; 65102 a 65994; 72109 a 72907, 74110 a 74993; 85111 a 85324

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS

DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO

ANIDRO CARBURANTE – O contribuinte deverá apresentar, confor-

tos para Festas Tekinho Ltda. – Rua Joaquim Ferreira da Rocha, 1177 –13ª VaraCível

Requerente: Belcosa Distribuidora de Cosméticos Ltda. –Requerido: Anaton Distr. de Produtos Nacionais Ltda. – Av. do Cursino, 3632 – 12ª Vara Cível

Requerente: Agenciadora de Transportes Presidente Ltda. – Requerida: Linaltec Comércio e Representações Ltda. – Rua Nigéria, 82 – 03ª Vara Cível

Requerente: Federal Tecnologia e Serviços Ltda. –Requerida: Maria Car Prado Yamak Bazar-ME – Rua Sérgio Porto, 115 – 26ª Vara Cível

Requerente: Indústria Têxtil

me os prazos, as informações relativas aoperações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) – as refinarias de petróleo ou suas bases, na hipótese de o imposto ter sido por elas retido.

IPI(DIPI – BEBIDAS) – Entrega à unidade da Secretaria da Receita Federal com jurisdição sobre o estabelecimento, da DIPI-Bebidas com informações relativas às operações praticadas no mês de Julho / 2002. SIMPLES –Pagamento, pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições (SIMPLES), do valor devido sobre a receita bruta do mês de Julho / 2002. COMPROVANTE DE JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO –(PJ) – Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de Julho / 2002.

DIA 14 IRRF – Pagamento do Imposto

Tsuzuki S/A. – Requerida: Cameron Confecções Ltda. – Rua Manoel de Carvalho, 134 – 05ª Vara Cível

Requerente: Optiglobe Telecomunicações Ltda. – Requerido: Intercontinental Telecom Corporation do Brasil Ltda. – Av. do Café, 277 Torre A - 5º andar – 27ª Vara Cível

Requerente: Cardoso Ind. e Comércio de Plásticos Ltda. – Requerido: Mercantil Zein Ltda. –Rua Vinte e Cinco de Março, 983 – 22ª Vara Cível

Requerente: Comercial Tie Limitada – Requerido: Autel S/A Telecomunicações Av. Nossa Senhora do Sabará, 1764 – 07ª Vara Cível

Agosto/3ª semana

de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 04.08 a 10.08.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.

IPI (exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 1º decêndio de Agosto / 2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00.

DIA 15

ICMS – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2002.CNAE – 64203

ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA –sorvetes e acessórios – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Julho / 2002.

ICMS/SP –DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO ACUMULADO (DCA) –Último dia para o estabelecimento que apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado de ICMS, apresentar à repartição fiscal da respectiva jurisdição o Demonstrativo do Crédito Acumulado (DCA).

ICMS/SP – PRODUTOR –

Requerente:Valdir Marques –Requerida: Columbia Vigilância e Segurança Patrimonial Ltda. – Rua Tabor, 762 – 37ª Vara Cível

Requerente: Marea Com. de Alimentos Ltda. – Requerida: Kracatoa Grill Restaurante Ltda. – Av. Presidente Castelo Branco, 4000 – 32ª Vara Cível

Requerente: Marea Com. de Alimentos Ltda. – Requerido: Limone Bar e Comércio Ltda. – Alameda Casa Branca, 1008 – 38ª Vara Cível

Requerente: Marea Com. de Alimentos Ltda. – Requerido: Bulls Comércio de Alimentos Ltda. – Alameda Santos, 1054 – 28ª Vara Cível

RELAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE MERCADORIAS EM ESTABELECIMENTO DE PRODUTOR –último dia para o produtor apresentar a Relação das Entradas e Saídas de Mercadorias, relativa ao mês de Julho / 2002, para fins de utilização de créditos do ICMS, na repartição fiscal a que estiver subordinado.

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE – O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) –as refinarias de petróleo ou suas bases, nas demais hipóteses. PIS/ PASEP –Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de Julho / 2002. COFINS – Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de Julho / 2002. DCTF –Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informa-

Requerente: Marea Comércio de Alimentos Ltda. –Requerida: JK Bar e Comércio Ltda. – Av. Juscelino Kubitschek, 201 – 09ª Vara Cível

Requerente: Stampa Artefatos de Couro Ltda. – Requerido: Lonei Confecções e Comércio Ltda. – Rua Dr. Cândido Espinheira, 361 –08ª VaraCível

Requerente: Unival Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda. – Requerida: Pilz Engenharia Ltda. Rua Gomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível

Requerente: Crylor Ind. Com. de Fibras Têxteis Ltda. –Requerido: Sky Limits Confecções Ltda. – Av. Ipê Roxo, 1184 – 01ª Vara Cível

ções sobre fatos geradores ocorridos no 2º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas em geral, inclusive as equiparadas, exceto: a) microempresas e empresas de pequeno porte submetidas ao regime do SIMPLES; b) pessoas jurídicas imunes ou isentas cujo valor mensal de impostos e contribuições a declarar seja inferioraR$ 10.000,00 (dez mil reais); c) pessoas jurídicas inativas, assim consideradas as que não realizaram, durante o ano-calendário, qualquer atividade operacional, não-operacional, financeira ou patrimonial; d) órgãos públicos, autarquias e fundações públicas.

Notas:

1ª) A DCTF deverá ser transmitida pela Internet, com utilização do programa ReceitaNET.

2ª) No caso de pessoa jurídica que tiver mais de um estabelecimento, a DCTF deverá ser apresentada de forma centralizada, pela matriz. CIDE – Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas em Julho / 2002 a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos

Requerente: Crylor Ind. Com. de Fibras Têxteis Ltda. –Requerido: Teciza Ind.e Comércio e Representações Ltda. – Rua Siqueira Bueno, 929-A – 31ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Droga Beni Ltda-ME – Av. Agostinho Rubin, 579 – 02ª Vara Cível

Requerente: Eriflex Com. e Representações Ltda. –Requerido: Carrocerias Osmar Ltda. – Rua Cristovão

Requerente:Freios

a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes, incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (CIDE –Combustíveis).

PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas àcompetência julho / 2002, devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual, bem como o empregador doméstico (contribuição do empregado e do empregador). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento.

DIA 16

ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Julho/2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp. gov.br), pelos contribuintes com oúltimo dígito de inscrição estadual 0 e 1.

Eliana G. Simonetti

Deportados europeus querem voltar

Será criado em Berlim um centro contra deportação para ajudar os 4,3 milhões de desterrados a voltarem para seus países

Desterrados planejam construir, em Berlim, um centro contradeportação.

Suameta écombater ocrime de deportação no mundo inteiro e tratar da questãodos 4,3milhões dedeslocadosde países do Conselho da Europa, que aguardam o momento de retornar à sua pátria.

Berlim foi escolhida para sede do CentroContra Deportação porque foilá queinúmeros deslocados na Europa procuraram refúgio. Além disso, a capital alemã é a fronteira geopolítica entre o Leste e o Ocidente.

Depois queo Parlamento alemãoaprovou, recentemente, a base legal para o centro de documentação, estão sendo tomadas agoraas medidas concretas paraa sua construção, segundo a presi-

dente da Fundação Contra Deportação e da associação que reúneos desterradoseuropeus (sigla VbVem alemão), Erika Steinbach. A deputada federalda União DemocrataCristã (CDU), da Alemanha, acredita que ocentro estará pronto e funcionando dentro de cinco anos. Seu projeto para combater o problema secularemuito atualnaEuropa no século 21 conta com o apoioda organização ativistados direitoshumanos Sociedade para Povos Ameaçados. O secretário-geral desta ONG, Tilman Zülch, acusa os governos europeus de não combaterem a deportação com a energia necessária nem se empenharem pelo retorno dos que desejam voltar à sua pátria.

Tabu alemão – A deportaçãofoi praticadaem largaescala, principalmente na Europa, nos últimos 15 anos,e o processofoi facilitadocom a queda de fronteiras.Zülch observou que,deumlado, existe na Alemanha um tabu sobrea deportação de alemães. Por exemplo,os milhões de alemães expulsos dos sudetos, depois da Segunda Guerra Mundial, como vingança pelos crimes cometidos pelos nazistas naantiga Tchecoslováquia. Mas, de outro lado, começou o deslocamento forçado de pessoas no coração da Europa – na Bósnia, Croácia e em outrosmembros doConselho da Europa.

Tropas internacionais não detêm expulsões de grupos étnicos nas zonas de conflito

"A deportação tornou-se novamente umproblema europeu", diz o representante da Sociedade para Povos Ameaçados, "e não reagir, só observar e tolerar é uma regra dos governos europeus. Mesmo as tropas internacionais deproteção nos focos de conflito não detêm a violência para impedir expulsões de grupos étnicos". As primeiras levas de deportaçõesna Europaregistradas pela ONG datam da primeira metade do século 20, quando entre 50 milhões e 80 milhões de pessoas foram expulsas de suas pátrias. As vítimas eram principalmente albaneses, sérvios, ciganos e chechenos.

Leste Europeu lidera taxa de suicídios

Cerca de um milhão de pessoas se matam por ano em todo o mundo.Em comunidades fechadas a influências externas, como nos países islâmicos, por exemplo, as taxas são as menores do mundo. A cada 35segundos,uma pessoa comete suicídio. Apenas na Alemanha,há alguém se matandoa cada45 minutos. Suicídios perfazem 2% de todasas causasmortis no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima em um milhão o número de suicídios cometidos apenas em 2000. "No correr dos próximos20 anos,esse índice deve provavelmente cresceraté 1,5 milhão", afirma Diego De Leo, presidente da AssociaçãoInternacional de Prevenção de Suicídios. Índices – Países do Leste Europeu sãoosrecordistas emmédia desuicídio. ALituânia (41,9) lideraa estatística, seguida por Estônia (40,1), Rússia (37,6), Letônia (33,9) e Hungria (32,9). Gua-

temala, Filipinas e Albânia são os países com a menor taxa, variando entre 0,5 e 2 a cada 100 mil. O Brasil registra um índice de5,6ea Alemanha de 11,7.

Em númerosabsolutos, porém, a China lidera as estatísticas. Foram195 milsuicídios no ano 2000. Entreos métodos mais usados estão overdose de medicamentos e cortede pulsos,sendoquea tentativade suicídioqueleva em maior númerode vezes à morte é o enforcamento. Nos EUA, noentanto,60%das pessoasque sematamusam uma arma de fogo. Estima-se que porcada suicídioconsumado, há 20 tentativas que não levam à morte.

Causas –Osíndices desuicídio sãomaiores nospaíses industrializados. Emcomunidades fechadas a influências externas ouempaíses que respeitam normasde comportamento mais rígidas, como as nações islâmicas, o índice é significativa-

mente baixo.

"Osuicídionão éapenas um fenômenode cidades grandesanônimas", afirma Ulrike Haase,psicólogado Serviço Alemão de Ajuda em Situações de Crise. A conjuntura econômica instável é um fatorque geralmentelevaao crescimento do número de pessoas que se matam.

Entre os grupos de risco, estão geralmente vítimasde doenças mentais.A OMS acredita que 400 milhões de doentes mentais emtodo o mundo estão predispostos a se matarem.Na Alemanha, por exemplo, 10% da população apresenta sinaisde depressão, enquantooíndice registrado no Brasil é 7%. No Brasil, 70% dossuicídios ocorrem em decorrência de umafase depressiva.Pessoas mais velhasse suicidammais quejovense oconsumoexagerado de álcool aumenta o risco de suicídio.

Juventude – Na Alemanha, 40 jovens tentam se matar por

Crise noUruguai – U r uguaios fazem fila em frente da embaixadada Espanha.Descendentes deespanhóis e

também de italianos estão tentando obter nacionalidade européia para buscarem melhorescondições de vida

nos países europeus. A maioria resolveu tentar trabalho na Europa após meses procurando emprego.

Bombardeios e estupros –Entreos4,3 milhõesdedeslocados europeus, que aguardam atualmente o momento de retornar à pátria, há muito medo de novos ataques ou que asautoridades de seus países impeçam o seu retorno. Muitos deles são traumatizados, como descreve a chechenaLisa Bersanova. Ela vivecomoexilada política em Nurembergue e representa o movimento dos seuscompatriotas refugiados na Alemanha.

"Bombardeios maciços, execuções, estupros, limpezas étnicas,prisões, torturanos campos de prisioneiros e perseguições do povo checheno pelo Estado russo fazem parte docotidiano",disse ela. E acrescenta: "As expulsões do povo checheno lembram a

dia, mas apenas três deles realmente morrem.Considerando-seapenas apopulaçãojovem,o suicídio é, em países comoa Dinamarca, Suíça, Alemanha e França, a causa mortis número um ou situase nas estatísticaspouco abaixodos acidentes de trânsito. O maioríndice mundial de jovens suícidas, no entanto, é atingido pela Nova Zelândia. Homens eMulheres – Em todoo mundo,oíndice de suicídios é mais alto entre os homens. Aúnicaexceção é registrada em regiões do interior da China. Na Alemanha, os homensse matamaté três vezes maisdo queas mulheres. No Brasil, 9,3 homens se mataram em cada 100 mil, paraapenas 2,3 mulheres (dados de 1995).

Tentativas de suicídios realizadas por homens são quase sempre mais graves, mais brutais e levam com mais freqüência à morte do que as empreendidas pelasmulheres. (Reuters)

experiência triste dos alemães depois da Segunda Guerra Mundial.Nós chechenossomos solidários com os alemães eoutros povose saudamos,de coração,a criaçãodo Centro contra Deportação." O centro será principalmente para cuidar dos deslocados vivos, mas também para impedir novos crimes de deportação e massa e, segundo seus mentores, servirá ainda para lembrar as maisde15 milhões depessoas que foram expulsas de suas pátriasnoLeste Europeu,entre 1945 e1948, quando terminou a Segunda GuerraMundial naEuropa. Cerca de três milhões delas morreram emconseqüência dadeportação,segundo a Sociedadepara Povos Ameaçados. ( Reuters).

Brigadas Vermelhas e Al Qaeda ameaçam Itália

Duas frentes"quentes" para asegurançada Itália: as ameaças podemchegarde dentro, das Brigadas Vermelhas-Partido Comunista Combatente (BR-PCC) que, após ter assassinadoMarco Biagi, estão planejando novas ações;ou do exterior, e dos terroristas islâmicos que lideram a Al Qaeda, prontos para atacar locais simbólicos. Este é o quadro que emerge da 49ª Relação apresentadaao Parlamento italianopelos Serviços Secretos. As Brigadas VermelhasPartidoComunista Combatente "continuarão a atacar". Oalertafoi dadopelosServiços Secretositalianos, segundo os quais estarão na mira os setores ’mais sensíveis do Estado’.Segundoa49ª relação semestral apresentada ao Parlamentoitaliano nasemana passada,os terroristas’planejarão ações regulares no tempo’ contra as esferas nas quais

se "expressam odiálogo social,os propósitos reformadores institucionais sobre o federalismo, Previdênciae Educação, as políticas de coesão européia e Atlântica". Alvos – O assassinatode Marco Biagi testemunha o propósito daorganização de selecionar e atingir as pessoas que, mesmo sendo menos conhecidas da opinião pública e em nívelde mídia,representam um significativo ponto de referênciana elaboração dos processosreformadores, especialmente em matéria de modernização do mercado de trabalho.

Ainda de acordo com o documento,"aumentou a possibilidadedeque iniciativas assumidas pela Itália,interpretadascomo ’persecutórias’,a faça integrar novamente na lista dosobjetivos em risco" da rede terrorista Al Qaeda, liderada por Osama Bin Laden.(AE-Ansa)

Asteróide não vai bater na Terra

Astrônomos descartaram a possibilidadedeo asteróide 2002NT7 se chocar coma Terra no dia 1° de fevereiro de 2019. Oasteróide,quetem doisquilômetros de diâmetro foi descoberto em 9 de julho. Inicialmente, cientistas acharam que havia umapequena possibilidade de ele colidircoma Terraem2019. As últimasobservações, porém, concluíram que o asteróide vai passar ao largo do planeta nessa data. "Nós podemos desconsiderar qualquerpossibilidade de choque em 1° de fevereiro de2019",disse Don Yeomans, da Nasa – a agência espacial americana. Poren-

quanto os cientistas ainda não podem descartam a hipótese deo 2002NT7 entrar em rota de colisão com a Terra no futuro. "Ainda não dá para descartarcompletamente o riscode um choque em 2060, mas aparentemente essa hipótese também será eliminada em breve", disse Yeomans. Analistas esperam que em algumas semanas novas observaçõespermitam quese tenha umaidéiamelhorsobre a trajetória do asteróide no futuro. Não há observaçõesanteriores 2002NT7no passado, pois o asteróide costuma viajar por regiões do espaçoque nãosãofreqüente-

mente monitoradas. Sensacionalismo– Na opiniãodeBennyPeiser, da Universidade John Moore de Liverpool,na Inglaterra,não hámotivopara celebração. "Seria prudente avisar que futuras observações podem resultaremnovas datasdecolisão", disse Moore. O interessemundial na possível colisãodoasteróide com aTerra provocoupolêmica entreos astrônomos. Muitos deles estão insatisfeitos com o que consideram reportagens alarmistas naimprensaedizem queapolítica oficial de divulgação de informaçõesdotipo deve ser revista. (Reuters)

Ciência

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 10, 11 e 12 de agosto de 2002

TENDÊNCIAS/SEMANA

Dinheiro do Fundo Monetário saiu até barato para o Brasil

Especialistas consultados pela coluna entendem que o acordo fechado como Fundo MonetárioInternacional saiu barato para o Brasil. Isso porque, segundo eles, nenhuma outralinha decréditoexterno possibilitaria ao País, neste momento, pagar juros menoresdoque 20%aoano,especialmente considerando-se a crise de confiança que o Brasil atravessa. Pelos termos do acordocomo FMI,ogoverno brasileiro pagará apenas

FMI muda para se adequar à nova exigência mundial

O Fundo Monetário Internacional surgiu em 1945. Desde então,tornou-se um termômetro dastransformações da economia mundial. Noinício,o seuobjetivoera auxiliar a manutenção das taxas de câmbio dos países. O FMI passoupor períodosde grandes arrochos para a liberação decrédito epreocupase, hoje, em estimular políticas econômicasque primem pela estabilidade. Página 12

Arrecadação recorde em julho atingiu

R$ 21,280 bilhões

Na segunda maior arrecadação mensal de toda a históriada ReceitaFederal,foram arrecadados em julho, nadamenosque R$21,280bilhões em impostos e tribu tos.O resultadodo mêspassado ficou 13,42% acima, em termos reais, do resultado de julho de 2001. Página 16

2,22%dejurosanuais pela parte que sacar dos US$ 30 bilhões. Os 2,22% representam a atual taxa básica de juro do Fundo.Existe umadicionalde cerca de 1% ao ano, válido para dois terços do acordo. Segundo o ex-diretor do BC, Emílio Garofalo, consultor na áreadeCâmbio eComércio Exterior,o preçodosrecursos do FMIfoi razoávele astemidas exigências daquele organismo internacional não foram muito pesadas. Página 8

Governo promete R$ 60 bi em 8 anos para habitação

A partir do próximo mês começam a chegar ao setor de habitação osrecursos provenientesdo Fundo deCompensação dasVariações Salariais. Esse dinheiro está garantido pela Resolução 3.005, do Banco Central, pela qual as instituições financeiras terão 8anos, a partir de setembro, para redirecionar os recursosque entrarem para

o crédito habitacional. O dinheirovaiser liberadoem etapas: a primeira delas, de R$ 18,7 bilhões, já começará a ser revertida em setembro, à razão de 1% desse valor, pelo prazo de 100 meses. A segunda parte, de R$ 15 bilhões (de recursos do FCVS que ainda nãovenceram),deve ser incorporada no decorrerdos 8 anos.Finalmente,os R$ 27

bilhões restantes pertencem à Caixa Econômica Federal, que nãoprecisará reverter de imediato os créditos do Fundo,umavez queobanco jáinveste,hoje, acimado obrigatório (65% do que é captado na poupança).

Ainda é pouco – Apesar de expressivo, o volume de R$ 60 bilhõesainda é considerado pequeno pelo merca-

A ameaça que ninguém está vendo

Em São Paulo há 994estruturas, entre pontes, viadutos, passarelas epontilhões. Infiltrações,excesso de carga, faltade manuten-

"Não adianta trocar só as vidraças", diz tributarista

O tributarista Raul Haidar, conselheiroda OAB,dizque osistema tributáriobrasileiroé como uma casa em ruínas. Para melhorá-la, não adianta apenastrocarasvidraças. É preciso pô-la abaixo e erguer uma nova estrutura. Ementrevista exclusivaao Diário doComércio , Raul Haidar critica a lei que permitea quebradosigilo bancário sem ordemjudicial e as multas exorbitantes cobradas pelaReceita Federal.E se afirma preocupadocomas propostas doscandidatos à Presidência. Página 15

a Forças Armadas garantem espaço para fabricante de espadas Página 10 Programa do Projeto Degrau mostra primeiros frutos em Mogi e Poá Página 17 Consumidor doméstico ganha uma linha especial da Bosch Página 10

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

çãoechoques, comooque atingiu a ponte Eusébio Matoso, na Marginal Pinheiros,podem tercolocado em risco centenas dessas

obras,usadas pelapopulação diariamente. A gravidade do assunto é tanta, que o Ministério PúblicoEstadualmantém umtrabalho

Mercado consumidor descobre os maiores de 60

Brasileiros com mais de 60 anos são os melhores pagadores epoupadoresdoPaís. Mesmo assim, sãoum público quase ignorado pelo mercado de consumo, atualmente dominado por artigos para jovens. No Brasil,começa-se a acordar paraesse grupo depessoas,queplaneja os gastos com antecedência, tem economias e nãohesita em ajudar a família. Empresas de turismo, construtoras e fabricantes de diversos produtos – desde alimentos até acessórios,comocadarços que dispensama necessi-

dade de abaixar para amarrar ossapatos–, começam ainvestir nesse público, com re sultados positivos. Página 11

permanente de fiscalização das estruturas desde 98. O órgão já solicitou da Prefeitura a reforma de pelo menos dez obras. Última página

dopararesolver odéficithabitacional brasileiro, de 11 milhões de moradias, pelos cálculosdoSindicato da Indústria daConstrução Civil de São Paulo. De acordo com a avaliação feita pelo Sindicato, seriamnecessários pelo menosR$ 100 bilhões para que o crédito imobiliário passasse a serrealmentesignificativo no País. Página 7

Bancos reforçam a estratégia de premiar os clientes

A estratégia dos bancos de premiar osclientes quecompram seus produtos veio para ficar. Osucesso foitão grande que é cada vez maior o númerode insitutiçõesfinanceiras que utilizam o sistema, desde a pioneira CaixaEconômica Federal, com sua PoupançaPremiada, atéo RealSeguros que, em agosto, lançou o Real Cap 20, com sorteio diário de um carro no valor de R$ 20 mil. Página 8 Fast track beneficia EUA, mas traz mais barreiras ao Brasil

Ao mesmo tempo em que aumenta o poder de fogo dos EUA em negociações comerciais, a Trade Promotion Authority , conhecida como fast track, trouxe mais barreiras ao Brasil. Empresáriose analistas já discutemos efeitos damedida, principalmente em relação à Alca. Página 5

Pequenos mostram como conseguem exportar

Empresários, traders erepresentantesde comerciais exportadores e importadores sereuniram,na sexta-feira, naAssociação Comercial, para discutir formas de ampliar as vendas externas das micro e pequenas empresas. Apesar dereconhecerem que há inúmeras dificuldades, principalmente burocráticas edefinanciamento, alguns empreendedores mostram como conseguem embarcar seusprodutos para oExterior.Em 2001,ospequenos responderam por 12% das exportações do País. Página 6

Cliente quer resposta rápida para dúvidas via Internet

Para prestar um bom atendimento ao cliente pela Interneté preciso atenção. Arespostadeve serrápida. Aempresa deve enviar o e-mail para oconsumidorem, no

máximo, 24 horas, segundo o consultor Sérgio Almeida. Outro ponto que merece atençãoé otexto,quedeve ser curto,simples eobjetivo. Nada de lero-lero. Página 14

A Ponte Eusébio Matoso ficará interditada por 180 dias para reforma, após os estragos provocados por um choque de caminhão no dia 25 de julho
Foto: Dudu
Daniel Guzovsky, da Flexite: cadarço especial

FMI muda para acompanhar o mundo

O Fundo existe desde 1945 e, de lá para cá, passou por diversas transformações. Recentemente, mudou de atitude em relação aos países "socorridos", como ficou evidente com a aprovação do empréstimo de US$ 30 bilhões ao Brasil. O volume é o mais alto já liberado e as contrapartidas exigidas são brandas perto do que já foi imposto a outros governos.

O acordo firmado com o Brasil nasemanapassadaé um indicativo de mudança nas formas de atuação do FundoMonetário Internacional (FMI) daqui por diante. Aliás,desdeasuafundação,emdezembro de1945,a instituição vemsendo um termômetro dasmudanças pelas quais a economia mundialvem passando.Se,antes, a principal preocupação estava noauxílio àmanutenção das taxas de câmbio dos países, passando por períodos de grandes arrochos para a liberação de crédito, hoje o momento é de estimular a continuidade de políticaseconômicas queprimem pelaestabilidade ecumprimentodas metas estabelecidas.

"O Brasil representa a grandemudança nasformasde atuação doFMI. Aestratégia édeixarde ladoosplanosde metas rígidos do finalde90 para recompensar atitudes sérias tomadas pelos países nos acordos passados", explica o economista e coordena-

dor doscursos doIbmec em São Paulo,Carlos Alexandre da Costa.

Segundo Costa, a Argentina foi o último país a sentir os efeitosdaspolíticas então praticadas pelo FMI. "O Fundocostumavaser tãoduro comalguns países queaté perdia dinheiro. Agora as regras mudarame valeconfiar nos credores com bom histórico decumprimento das regras".

Câmbio Fixo –Quando foicriado, oFMI tinha entre suasprincipais atribuições o auxílio à manutenção dossistemas de câmbio fixo adotados pelos países,evitando maiores oscilações nas relaçõesde troca no comércio exterior.

"Era uma ferramentaque facilitava as trocas internacionais e evitava a inflação no período entre guerras", explica Costa.

De acordo com o economista e coordenadordoIbmec, o fim do câmbio fixo na década de60 levouo fundoa se voltar para os empréstimos, que tinhamcomo missão corrigirosdesajustesdo colapso desse sistema e o endividamento trazido pelochoque do petróleo.

"A estratégia é deixar de lado os planos de metas muito rígidas do final da década de 90"

A medida evitava situações emque houvessedesvalorização em excesso por determinadasmoedas, mantendo o equilíbrio mundial em relação ao dólar.

"Foi quando começaram a surgir os grandes planos de ajustes fiscais e monetários recomendados pelo FMI. Antes, osempréstimos eram mais generalizados, semtantos critérios a serem observados antesda liberaçãodaslinhas de crédito", afirma.

A década de 70, reflexo dessasituação, foiademenor atuação do fundo, devido às novasexigências impostas

aospaíses credores.Para se ter umaidéia,entre 1973 e 1977, foramconcedidos empréstimos da ordem deUS$ 11,83 bilhões. No período seguinte, entre 1978 e 1982, foram liberados US$ 38,35 bilhões.

Questionamento – As políticas de arrocho fiscal propostas peloFMI aos seus membros/credores provocaram questionamentosno mundo todo. "A interferência políticavem diminuindo também porisso, comexigências cada vez menores para quem cumpre os acordos", afirma o economista do BBV Banco, Luís Afonso Lima. "Metas de superávit primário de3,75%, comoa estabelecidapara oBrasil,por

Acordo com País é prova de confiança

Os US$30bilhões liberados pelo FMI para o Paísna semana passadasão omaior montante concedido a um credor do Fundo até hoje. Até então, a Argentina havia recebido o maior empréstimo: US$ 22,1 bilhões em 2000. Os argentinos só tiveram acesso a US$ 13 bilhões dessa cifra. Ovalor do novo pacote, acima do esperado pelo mercado, éconsiderado umcrédito de forte poder moral para a retomada da confiança dos investidores no Brasil, diminuindo a especulação antes das eleições de outubro. "É como ter a posse de uma bomba poderosa em período deguerra. Quanto mais potente, menoresas chancesde ter que usar", explica o economistadoBBVBanco Luís Afonso Lima.

Para o professor de Economiada USPJoaquim Eloide Toledo,a liberaçãoanuncia-

da não foi surpresa.

"Por mim omontante era ainda maior,mesmoqueo Brasil precise corrigir rápido questões como a indecência do riscopaísacimadosmil pontos quetemos hoje.Não basta conter ataxade câmbio", afirma.

C on d i çõ e s –O empréstimoconcedido ao Paísdeve ser pago num prazo entre três e cinco anos, com taxas de juros de 2,22% aoano e spread entre 300 e 500 pontos base.

Dos US$ 30 bilhões, apenas US$ 6 bilhões serão liberados até o final de 2002, ficando os outros US$ 24bilhões à disposição do candidato a presidente escolhidonas próximas eleições.

O País não é obrigado a utilizar todo o crédito liberado, mas apenas o quejulgarnecessário.

Candidatos - Antes de oficializarorecebimento do

empréstimo, o atual governo entrouemcontato com os dois principaiscandidatosà presidência, que, em linhas gerais, deram o seu aval à medida, garantindoa continuidadedas negociaçõescom o FMI a partir de 2003. Oapertofiscal previstoé poucomaiorqueo atual, dentro doesperado para os próximos anospelosanalistas. As metas são de obter superávit primário de 3,75%. Antes, opercentual era de 3,5%. É esse superávit que vai garantir o pagamento dos juros da dívida contraída pelo País.

Em nota oficial publicada no anúncio do pacote, o FMI disseque oacordo significaa criação de basesseguras para queo novopresidente assumao mandatonoano que vem. A idéia seria garantir a estabilidade damoeda,assegurandoamanutenção dos

Brasil teve 3 empréstimos desde 94

O governoFernando HenriqueCardoso fechou,aotodo, três acordos com o FMI nosúltimos oitoanos. Oprimeiro aconteceuem1998, quando o fundo emprestou US$ 18bilhõesao País. O montante não foi usado totalmente. Naocasião, asmetasde ajuste fiscal combinadas deviam serseguidas até 2001.

Osegundopacote veio no ano passado, com outros US$ 15,6bilhões. Nessecaso, as turbulências do mercado foram causadaspelo agravamentodacriseargentina e peloimpacto dosatentados terroristas de 11de setembro

contra os Estados Unidos em todo o mundo. Oterceiro eúltimoacordo da era FHC foi assinado na semana passada, com a libera-

ção de US$ 30 bilhões de crédito para o País. O volume de recursos surpreendeu o mercado, que não esperava cifras acima dos US$ 25 bilhões. O novopacote terácontinuidade com o próximo presidente, escolhidonaseleiçõesde outubro. Em 2002, apenas US$ 6 bilhões do empréstimo virão para o Brasil. Na década de80, o primeiroacordo firmado veioem 1982, com US$ 4,4 bilhões liberados.

No ano seguinte, foram US$ 5,7 bilhões. A década acaboucom US$ 5,5bilhões em84 eUS$ 1,4 bilhão em 88.

exemplo, estãodentro doesperado parao anoque vem", acrescenta. Antes do País, membros do Fundo como aItália e outras nações da Europajá tiveram metas de superávit primário de 6% estabelecidas pelo FMI.

"Não recebemosum pacote com metaspesadas dessa vez,pelo contrário",avalia Costa. Er ros –Segundoo presidente da Sociedade Brasileira deEstudos dasEmpresas Transnacionaise daGlobalização (Sobeet) e professor de Economia da PUC em São Paulo, Antônio Correia de Lacerda, o apoio à manutenção do câmbio fixo na Argentina foi um dos maiores erros históricos do FMI até hoje.

"Houve confiança em excesso no mercado no caso argentino.Já oBrasiléum exemplode apoio recente que deu certo, mesmo saben-

do que o ideal é que o País comecelogo a andar comas suas próprias pernas", afirma o professor.

Nobel – O economista americano Joseph Stiglitz, ganhadordo NobeldeEconomia em 2001 e ex-vice presidentee economistachefe doBancoMundial, também faz suas críticasàs formas de atuação do FMI.

Para Stiglitz,o Fundoestabelece políticasde liberalização do mercado de capitais que atendem aos interesses do mercado financeiro internacional.

Particularidades daseconomias dos diferentes países não estariam sendo levadas em conta.

Oeconomista acreditaque a instituição tem poderem excesso quando desenvolve propostas de aplicação de políticaseconômicas austeras aos países subdesenvolvidos credores.

Fundo surgiu para ajudar países após a 2ª Guerra

atuais índices de inflação.

Dólar – Aprimeirarepercussão doanúncio do novo pacote desocorro financeiro ao Brasil foi aqueda na cotação dodólar, quefechou em torno de R$ 2,9 na quinta-feira da semana passada.

O crédito concedido ao País chega nummomento em que asespeculações no mercado financeiro pareciam ter chegado ao limite, comodólar atingindoopatamar de R$ 3,64.

Bancos - Segundo informações dojornal americano TheWallStreet Journal , os bancos daquele país foram os principais lobbystas da aprovaçãodo acordo firmado com o Brasil.A estratégia teria sido impedir que uma eventual crise afetasse os investimentos na América Latina, oque prejudicariaos Estados Unidos.

O pacoteprovocou areação da Argentina, que há quase oitomeses rondao FMIà expectativadeum acordo que lheajude a aliviara atual crise."Os argentinosnãodevem apostarnaconcretização de um acordo a curto prazo.Simplesmente nãoháindícios de como a política econômica do país será conduzida a curto prazo", explica o economista e coordenador doscursos do Ibmec em São Paulo Carlos Alexandre da Costa.

"A Argentina não fecha acordoporqueseu governo não consegue sequer apresentar promessasquemereçam alguma credibilidade", completa o professor de Economia da Universidade de SãoPaulo(USP), Joaquim Eloi de Toledo.

Alvode interpretações controversas e da ira de muitosmilitantespolíticos em todo omundo, oFMIfoi idealizado nacidadeamericana deBretton Woods,em 1944, com inauguração em dezembro de 1945. O mundo sequestionava sobrecomo sanar os prejuízos trazidos pelo SegundaGuerra, tentando traçar estratégiaspara evitarque novosconflitosdo tipo se repetissem. Hoje, o Fundo possui 184 países membros, cada qualcom a suacotade participaçãonas reservas do organismo. Ainstituição foiconcebida com acontribuição de45 representantesde diferentes países.A lógicaeraa dacooperação econômica internacional paraevitar arepetição depolíticas econômicasdesastrosas,como as que levaram à depressão dos anos 30. Procedimentos – Segundo o economistae coordenador doscursos doIbmec emSão PauloCarlos Alexandre da Costa, os paísesem busca de empréstimoseguem umritual deseis etapas atéobter o aval do FMI. "Depois de procurar o fundo, o País interessado tem uma espécie de rascunhode suaproposta elaborado para as negociaçõesponto a ponto nas missões organizadas comas equipes econômicas e osrepresentantes do banco. Com a aprovação desseante-projeto,o documentocircula pelosdepartamentos do banco até obter o aval definitivo".

Hoje, para obter um empréstimo, os governos seguem um ritual de seis etapas até ter o aval do FMI

No acordo aprovado na semana passada,por exemplo, o País combinou o pagamento de taxas de 2,22% ao ano. O BrasilparticipadoFMI com 1,43% das cotas. R e pr e s en t a n te s – OFMI temcomo representantesdos países membros autoridades como os ministros da fazenda oupresidentes dosbancos centrais de cada lugar. No caso do Brasil, esse posto é ocupado pelo ministro Pedro Malan. Há ainda um Comitê Monetário e Financeiro Internacional, com24representantes de grupos de todosos 184 membros. Por fim, existe uma diretoria executiva com 24 integrantes eumdiretor gerente, cargo hoje ocupado por Horst Köhler.

As duas últimas etapas seriama liberação do crédito sob a supervisão do banco e o pagamento da dívida, sempre num prazo médiodetrêsa cinco anos.

T ax as –Astaxas de juros cobradas variam de país para país, levandoemconsideração critérios como o limite de cotas de cada um e a sua saúde financeira no momento em que o acordo é negociado.

As três principais áreas de trabalho emquesedivideo FMI são as de monitoramento das políticas econômicas dos países,assistência financeira e assistência técnica. Os pressupostos básicos oficiais de atuaçãodo fundo são promover a cooperação monetária internacional, facilitar a expansão e oequilíbrio do comércio internacionale estimularaestabilidade econômicanos países.Tambémentrano estatuto do fundo oencurtamentodos desequilíbrios nos balanços de pagamentos.

Isabela Barros

ANÁLISE

Desprivatização

Com acara desempre, enfarruscada deazedume e brandindo o dedo em riste comoum mestre-escola ameaçando meninos indisciplinados, Lula promete entre outras disciplinasdesprivatizar o Estado. Privatizar todos sabemos o que é. Édevolver pela venda aosetor privadoempresas econômicas controladas e adminstradas por políticos,as estatais, um dos principais focosde ineficiência, prejuízo, corrupção e ingovernabilidade do Estado brasileiro. Mas o que opresidenciável querdizercoma ameaçadedesprivatizar?Não pode seralgo contrárioa privatizar,oque seria re-estatizar. Embora o PTsempre tenhasemanifestado contrário à privatização, por entender que as estatais eram patrimôniodopovoe do País,confundindo oEstado com a Nação e os políticos comos cidadãos que os sustentam, não pode ignorar que as estatais eram o celeiro e ceva da nomenklatura cabocla.. O que ele quer dizer, então, com desprivatizar? O conceito de desprivatizar envolve a idéia de que o Estado foi apropriado por grupos e interesses privados embenefíciopróprio – afamosa tesedo "patrinmonialismo" deFaoro, velha de quase meio-século. Essa apropriação teria sido feita em prejuizoda sociedade e do "social" de que Lula se apresenta como redentor. Esquecendo alinha li ght da

car tas

CSN-Corus, fusão ou venda?

Sr. Diretor

Em21.01.1941, GetúlioVargas assinou oDecreto 3002, autorizando acriaçãodaCSN (Companhia SiderúrgicaNacional) e aconstrução da usina siderúrgica em Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro,iniciando aindustrializaçãodo paísnaproduçãodeaçose folhas de flandres. Faz parte do seu acervo a jazida, mina Casa de Pedra, localizada emCongonhas, Minas Gerais, com minério de altíssimo teor de ferro. Em05.04.93, noGovernoItamarFranco, aCompanhiafoi privatizadaeadquirida por um consórcioprivado, sendopresidente do Conselhode Administraçãoda CSN o sr. Benjamin Steinbruch. Este, em 2000, assinou oacordo deseparação acionária entre a CSN e a Vale do Rio Doce,acordando não colocar o minério da Casa de Pedrano mercado internacional, especificando que seu uso seria para consumo próprio da companhia. Oatualacordo entreabrasileiraCSNea anglo-holandesa Corus deve alterarde forma expressiva o mercado mundial de minério de ferro, pois a fusão vai resultar na ampliação de 10 milhões para 30 milhões de toneladasanuaisa produçãodamina da Casa de Pedra. Neste caso, caberiam duas perguntas: por que esse aumento de produção nunca foi feito pela CSN? No caso da terceirização, não estaria havendo uma quebra do acordo fechado com a Vale do Rio Doce?

A mina Casa de Pedra, principal trunfoparaatrair aCorus, nada custou à CSN, pois foi considerada, na privatização, como parte industrial e de logística do grupo, integrada que estava à siderúrgica, sem valor comercial, deacordo coma avaliaçãofeita

marquetização da campanha eleitoral, numareunião recenteem quesedirigia aempresários, Lula os advertiu de que"Não vaitermoleza!Pela primeira vez na vida republicana vocês (os empresários) vão ser chamados à responsabilidadede tiraroPaís dasituação em quese encontra." (Como seessa situaçãofosse de responsabilidade do empresariadoenão dospolíticos.)

Masse o Estado se acha apropriado por interesses privados, que interesses serão esses? Sabe-se que o Estado se apropriadecercade34% de tudo oque o povo produz (PIB).Também se sabe pela Leide ResponsabilidadeFiscal, que de tudo o que ele arrecada vai até 60% o limite do que gastacomseu próprio pessoal.E comotambém se sabeque oPT éo partidodos funcionários públicos, conclui-se que o que Lula promete, quando promete desprivatizar, é privar a nomenklatura dosseus partidáriosdaapropriação queexercem sobreo Estado. É lógico? Lógico é. Só que não faz sentido.Se fosse eleito, mesmo que quizesse, o PTnãoo deixariafazerissso. Conclusão? Desinformação e confusão. Não é só que eles não sabem o que fazem. Também não sabem o que dizem.

Benedicto Ferri de Barros O titular desta coluna, João de Scantimburgo, encontra-se em férias

pelo BNDES.

ConformeLuis Nassif(Folha de S. Paulo, 23.07.02), a compra da CSN pela Corus é questão nacional:numafusão asduasempresas desaparecem dando lugar auma terceiraque assumirá os ativos de ambas.

O que realmente acontecerá é que a Corus assumirá o controle daCSN epagará seusacionistas com papéisda CSNHoldCo., ou seja,além davenda docontrole da CSN, haverá exportação do capitaldela,sem queentre um dólarnopaís, apenas troca de ações ( Jornal do Brasil , 18.01.02).

Até o BNDES tem dúvidas sobrefusãoou compraequerresguardarseucrédito deUS$660 milhões com a Vicunha Siderúrgica, queparticipou doconsórcioque adquiriua CSN. A CSN éconsideradaajustadae eficiente, embora nãovenha apresentandolucro, poiscarregaumadívida deaproximadamente US$2,1 bilhões.Por seu lado,a Corusé problemática, pois tem cerca de 47.000 empregados e em 2000 e 2001 acumula prejuízo de US$ 2,2 bilhões (Folha de S. Paulo - 28.07.02).

O presidenteda CSN,BenjaminSteinbruch, anunciouaassinatura deacordo paraa fusão daCoruscom aCSN(O Estado de S.Paulo - 18.07.02),que passará a ter 37,6% do capital da nova companhia, ou seja, quem passa a decidir o futuro da fusão éa Corus,cuja sedeficará em Londres.

Particularmente, cremosque a propalada fusão entre a CSN e a Corus não existirá, podendo tratar-se apenas de uma venda disfarçada, que nenhum benefício trarápara os interessedo Brasil.

José Sérgio Toledo Cruz São Paulo - Capital

O risco Ciro

Quando Roseana subiu eleitoralmente comoumrojão,alguém que nãome lembroquemcomentou que ela estava gozando o benefício da ignorância a seu respeito. Era uma questão de esperar. Quando se começasse a conhecer os fatos, como rojão que era, ela caíria com velocidade superior àque subira. Nãodeu outra. É nomínimo surpreendente que o PFL se haja surpreendido. Aparentementeo mesmo fenômenopode serepetir comreferência aCiro.Comoa mídia vem comentando, poucoou nada sesabe a seu respeito. Quer com referência a sua pessoa, quer comrelação asua vidapública e seu desempenho administrativo. Assim, parece estranho o açodamentocom quevelhasraposas políticas vêm se precipitando para aderir a Ciro como uma alternativaa Lula– acompanhando a curva das pesquisas deintenções devotocomo seignorassemqueelas, comoasBolsas, obedecem à mesma arquitetura das montanhas russas. Verdade seja dita que as declarações de políticos, mormente em épocas eleitorais, valemtanto como matéria de jornais amanhecidos. Eo compromisso de eleitores com o que declaram em pesquisas temidêntico valore igual volubilidade. Talvezuma das piorescoisas que possa acontecerpara um candidatoseja uma ascenção prematuranas preferênciaseleitorais.Écomo nascerantes do

tempo. Também na política a viabilidade dos prematurosé inferior a dos que nascem a termo. Pois é uma lei universal de que tudo oque sobe,desce. Esubir antes do tempo é cair antes da hora. Na sua quarta gestação eleitoral, Lula que o diga. E FHC que se sentou antes da hora na cadeira que Jânioviria aocupar.Alargada campanha só vai começar a 20 destemês eafitade chegadasó em outubro poderá ser rompida. Nãoháhipótesede velocistas venceremmaratonas.E acampanha eleitoral é mais maratona que velocismo.. É portantotambém surpreendente o nervosismoque agita os altos escalões de Serra. Dada a largada da campanha ele disporá de mais do dobro de tempo de propagandanaTVe algoequivalente quanto arecursos financeiros. Tambémnão melembro de quem me disse que no estágio atualdo nosso colégio eleitoral "a cara" é o que conta, e se o eleitor"não vaicomela",quanto maiora exposiçãodocandidato maiora rejeição.Neste caso,o que importana passarelaé o modelo que desfila.

ComodiziaRiobaldo, o herói de Guimarães Rosa, viver é muito perigoso.Parece que se tornar presidenciável é mais ainda. Embora seja menos do que ser cidadão-eleitor e– ainda porcima –contribuinte.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Brasil otimista

Farah

D

esde a sua descoberta, o País tem sidoalvo de ambições de vários povos, ávidos pelos seus recursos naturais, extensões de terrasprodutivas, mão-de-obra barata, índole do povo e histórica carência derecursos financeiros, tecnologia, etc.

Apesar deos brasileirosterem conhecimento há décadas destes fatos, é tristevermos o pessimismodominar grandeparte dapopulaçãocomose oBrasil nãotivesse saída e nem potencial e razões para ser otimista.

No mundo globalizado, tudo o que acontece do outro lado reflete aqui, fatoeste, irreversível que os governos esquerdistas tentam negarcom asdiscurseirasdemagógicasbem ao gosto daparcela do povo mal informado.

OBrasilainda temtantacoisa por fazer num marde recursos naturais e climas, que não se justificao pessimismo ea perda da esperançadecrescimentoe riquezas.

Ofator primordialparaatingirmos estes objetivos,reside na escolha dos líderes para gerenciarem com responsabilidade, visão, planejamento ehonestidade este cobiçado patrimônio.

Aliás, só a montanha de dinheiro surrupiada em 500 anos de roubalheiras,dariaparalevaro País ao pódio dos mais desenvolvidos. Comomudaros políticos nefastos émais viávelque mudara realidade dos fatos, resta-nos portanto,ootimismopelo que ainda temosa obrigaçãode realizar,respaldadanafortuna que dorme na água, na terra, no ar, no sub-solo, no verde e a carência de um povo mais escolarizado, esclarecidoe comumaboa dosede confiança no futuro.

O ex-líder de Israel Ben Gurior, quando soube da renúncia do expresidenteJânio Quadros,excla-

mou:"Comopode renunciaro presidentede umpaís comtanta água?".

Historicamente, como já foi citado, o nosso "Paísão" foi sempre cobiçado pelas potências de todo o mundo.

Ascidades de Santa Bárbara e Americana,no Estado de São Paulo, foramfundadaspor norte-americanos sulistase escravocratas que vieram em busca de vida nova,logo apósaderrota na Guerra de Secessão no século 19. Além de teremrealizados inúmeros empreendimentos comerciais, industriais, escolase até o tradicional Mackenzie. Os ingleses chegaram a dominar grande parte do comércio internacional do País e até chegaram a controlar a alfândega no Rio de Janeiro. Holandeses, comMaurício de Nassau em Pernambuco, os franceses rodando as nossas costas e tentaram tomara Capital.Os portugueses então, nem se fala pela extração do pau-brasil, ouro, pedras preciosas,etc.,ao ponto de tornarem-seuma dasmaiores potências da época. Portanto, sejamos otimistas mudando o País através das urnas e da maior aquisição de cultura, conhecimentos, com mais escolas, melhorando a saúde, procurando adquiriruma profissão e que,mesmo modesta,"seráum bem nas incertezas do amanhã". Agora,por exemplo,muitos empreendedores norte-americanos estão comprando grandes extensões de terras na Bahia, como um autêntico redescobrimento de um lugar para prosperarem sem guerra, semterrorismo, semneuroses e com abundância de tudo.

Portanto, sejamos otimistas, porque temos razões para isso!

Reynaldo Farah é conselheiro da Distrital Butantã da ACSP reynaldo.farah@bol.com.br

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Estimulando os jovens É preciso que toda a sociedadecontribuade alguma maneira –a melhordelas é dando sempreexemplo positivo - para mudar a imagem de descrença, incredulidade e até antagonismo, que os jovens eleitoresque estão começandoachegar àcondiçãodecidadãos plenos, têm dos políticos e da vidapolítica do país. Como conseqüência do Seminárioa Importância do Voto que está sendo ministrado aos estudantes doensino médio das escolas públicas e particularesdeSão Paulo,peloInstituto da Cidadania em parceria com o Poder Legislativo, tem ficadoclaro oque todosimaginavam.O estudante,como derestoa população,desconhecea política epensa que nela só há coisas negativas.

Ser ventia

Tanto na primeira edição do Seminário, realizada na última sexta-feira, quantoem entrevistas de rua comestudantes doensino médio, fica muito forteo sentimento até de revoltae distanciamento existente entrea vontadede todos de um país melhor e a formacomo encarama vida pública no país. Não há, na cabeça damaioriadaspessoas, uma relação de necessidade de melhor informação e participação na vida política e pública dopaís eas decisõestomadas pelos políticos. Os políticos são vistos como uma espéciedecategoriaou classe distantedosinteressese necessidades da população e não

como aqueles quedeveriam emergir do meio dessa mesma populaçãopara representá-la em seusvalores nasesferas de decisão do Brasil.

Má imagem

À pergunta"para queserve um senador, um deputado?", respostas do tipo "não sei nem quero saber"porpartede quemvaivotarsão maisdo que cômicas (ou trágicas) preocupantes em demasia. Não raras vezes surge a resposta: "servem para roubar".

Informação necessária

A população em geral e os jovenseleitores,em particular, necessitam ser melhor informadossobre os mecanismos de poder numa sociedade democrática representativa como a nossa, porque a única maneirade mudarmosos maushábitos ,osvíciose aviciada estrutura da representação política,partidáriae mesmo dedireção dacoisa pública, étrazendoà participação, via educação e conhecimento, novas gerações que ocupem espaço políticoecomecema mudaro país porserem melhor formadosem termos,inclusive, de ética e moralidade. Pelo Instituto da Cidadania, já com o apoio do próprio poder público , da iniciativa privada, da universidade, e das escolas, estamostentandoplantar essas sementes.

Leitores

Obrigado à todos aquels quetêm meescrito, muito. psaab@uol.com.br

P. S .
Paulo Saab

Câmara tenta apressar minirreforma tributária para antes das eleições

Duranteo esforçoconcentrado nos dias 27 e 28 de agosto, a Câmarados Deputados deverá formar uma comissão de líderes e vice-líderes para selecionar e sistematizar projetos para uma minirreforma tributária destinada a fomentara produção e asexportaçõesbrasileiras. Apropostaé do líder doPT,deputado João PauloCunha(SP),encaminhada por ofício ao presidente daCasa, deputado Aécio Neves (PSDB-MG).

O líder explicou que, além de selecionar propostas já em tramitação, a comissão teria tambémpoderes paraelaborar e apresentarnovos projetos, os quais seriam encaminhados para discussão e votação em regimedeurgência pelas comissões eo plenário. "É necessário que se vote ainda esteano propostas para desonerar a produção, gerar emprego e tornar a nossa economiamais eficienteecompetitiva", afirmou. Os eventuais obstáculos regimentais, segundo João Paulo, poderão

ser contornados poracordo de líderes.

A bancada do PT se colocou à disposição da presidência da Câmara paraauxiliar no que for necessário para que se coloque em prática a minirreforma tributária. Fim dacumulatividade –João Pauloelogiou arecente iniciativa da Câmara que criou Comissão Especial para elaborar umprojeto de lei complementar quepropõe o fimda cumulatividade do PIS/Pasep."Foi positivo,porém insuficiente para atender oclamornacionalde aprimoramento do nosso modelo tributário", destacou.

João Paulo admite ainda que a atual conjuntura econômica e política inviabiliza o prosseguimento do processodevotação daPECdaReforma Tributária. "A minirreforma tributária será uma solução intermediária e emergencial para aprimorar e racionalizar a incidência tributáriasobre osetorprodutivo", defendeu. (AI)

Candidatos se preparam para o horário gratuito

Os candidatos à Presidência continuam nesta semana a busca por uma maior exposição na mídia na tentativa de garantir uma boaposição no "grid de largada" do horário eleitoral gratuito,que começa no próximo dia 20.

A grande expectativa, segundo analistas, é se o candidato dacoligaçãoPSDBPMDB, José Serra, vai conseguir recuperarnos próximos dias algum terrenonas pesquisaseleitorais, queocolocam atualmente empatado emterceiro lugarcomAnthonyGarotinho,da coligação liderada pelo PSB.

"Eu acho a situação dele difícil, mas nãoousaria enterrar suacandidatura.Nãohá uma base concretapradizer que oSerra está morto. Há uma grande margem de eleitores indecisos ainda", acredita o analista político Carlos Lopes, da Santafé Idéias.

Os tucanosapostam todas suas fichas no início do horárioeleitoral, nodia20 de agosto.Segundoos coordenadores de campanha de Ser-

ra,durante o horário eleitoral, ocandidato poderámostrarque tem "mais preparo" para enfrentar a administração pública e a equipe mais completa.

Alémdisso,os coordenadores contamcom ofatode que Serra terá o maior tempo diário do horáriogratuito, numtotalde cercade20minutos.O poder defogodo horário gratuito,no entanto, érelativo. "Ohorárioeleitoral não éo fundamental. Nas eleições passadas, o instituto Vox Populie aCNT fizeram pesquisas sobre comportamentode eleitorescom os programas eleitorais. As pessoas diziam ter assistido parte de programas, mas nunca um programa inteiro", acrescenta Lopes.

Aavaliaçãode Lopeséque quem assisteaoprograma eleitoralgratuito é apessoa quejátem seucandidatodefinido. "A caça ao voto acontece mesmo nas inserções que são feitas durante aprogramação normal daTV ", lembra Lopes. (Reuters)

Fernando Morais quer atrair mais empresas para S. Paulo

O candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, jornalista Fernando Morais, criticou"a luvadepelica dostucanos quenão fazem guerra fiscal" –numaalusãoaoexgovernador Mário Covas e ao atual GeraldoAlckmin,ambosdoPSDB –paragarantir que, se eleito, "vou criar atrativosnãoapenas paraasempresas estrangeiras, mas tambémpara asnacionaisvirem para São Paulo."

Morais, que já foi secretário Estadualda Educação eda Cultura, garantiu que não há outra saída para São Paulo deixar de perder empresas para outros Estados. "Se ofereceremumterrenocom comodato de 20 anos, ofereceremos 40;seofereceremisenção de ICMS por 10 anos, ofereceremos por20 e assimpor diante", afirmouontemà noite, durante uma lotada reunião Plenária da Associação Co-

mercial de São Paulo (ACSP). Para o candidato do PMDB, o último a ingressar na disputa eleitoral estadual, seu eventual governo estaráfocadoem quatro prioridades: desemprego, violência, saúdee educação pública. Mas deixou claro que os recursos são escassos eque nãopretendemexer na carga tributária para aumentar o caixa do Estado. "Assim sendo, sobra apenas umaúnica saída para arranjar recursos para os investimentos nessas áreas: o governador ir à Brasília,junto comlíderes empresariais ede trabalhadores, renegociardiretamente com opresidente daRepública, enãocomburocratasdo Banco Central, a dívida de São Paulo",enfatizou. Paraviabilizar essa negociação, Morais

acha que opeso econômico e político do Estado deve ser levado em conta.

"Honraremos a dívida com a União, mas não nas bases humilhantes que foi acertada pelo PSDB"

Angústias –Alencar Burti, presidenteda Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eAssociação Comercial de São Paulo (ACSP), disse aos empresários queépreciso ouvir atentamentetodos os candidatos, "paraver qualtema proposta capaz de reduzir nossas angústias." Destacou o papel supra -par tidá rio da Associação Comercial, mesmo neste "instante muito difícil para São Paulo e para o Brasil."

Segundo Burti, somente o diálogo e o debate vão esclarecer os eleitores para um voto mais consciente. "Precisamos olhar as propostascom aten-

ção para podermos formar umjuízo doscandidatosque seafinam comnossosideais", disse. AlencarBurti lembrou que, mais do que nunca, é preciso pensar na classe média empresarial,"a grande responsável por gerar riquezas e empregos no País."

Morais disse que sem uma união da sociedade paulista, dificilmenteo Estadovoltará a ter capacidade de investimento, sobretudo, pelo desembolsomensalcom opagamento da dívidada União, hoje de R$ 95 bilhões. Ele criticou a forma como foi feita a negociação,que nãolevou em conta o custo social do pagamento dos juros, mais amortizações. "Honraremos a dívida com a União, mas não nasbaseshumilhantes que foi acertada pelo PSDB", enfatizou.

FHC quer se reunir com candidatos

O presidente Fernando Henrique Cardoso está tentando montar uma agenda de encontros com os quatro principaiscandidatos àsucessão presidencial para conversar sobreostermosdo acordo com oFundo Monetário Internacional (FMI) e o processo eleitoral brasileiro. O candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, já aceitou o convite. A expectativa é de que os demais candidatos nãoofereçamresistência ao encontro. Adata em que FHC se reunirá com os candidatos e oformato da reunião

ainda não estão definidos. O presidente do PPS, Roberto Freire,disse queo convite não causa problema à Frente Trabalhista. Segundo Freire,o encontroentreCiro e Fernando Henrique não deverá confundir o eleitorado. "Trata-sede uma conversa com o presidente da República e Ciro foi o único que disse claramente que não pretende manter o acordocom o FMI se ointeresse públicoindicar o contrário", disse Freire. "É importante demonstrarque queremos dialogar". Apossibilidade deumen-

contro do presidentecom os principaiscandidatos– Luiz Inácio Lula da Silva, José Serra, Ciro Gomes e Antony Garotinho – estásendo analisada pelo governo há algum tempo.Inicialmente, aproposta considerava que o encontro deveria ocorrer após o segundo turno das eleições.

A intensidadede contaminação do processo político nosrumosda economiado País,no entanto,imprimiua necessidade de antecipar a reunião.O governo está preocupado e se empenhará para evitar que o processo

eleitoral contaminea estabilidade econômica e atuará para reverter os indicadores do mercado, que não evidenciam a resposta esperada com a formalizaçãodo acordo com o FMI, semana passada. O acordo com o Fundo, na avaliação de fontes do governo, foi um importante instrumento paraconferir tranquilidadefinanceira aomercado,mas nãoafastou asdúvidasdos investidores estrangeiros e nacionais a respeito do compromisso dos candidatos em manter os termos negociados. (AE)

Ciro Gomes tenta atrair votos de evangélicos

Os coordenadores da campanha do candidato da FrenteTrabalhista(PPS, PDTe PTB) à Presidência, Ciro Gomes, programaram, para este mês, doiscompromissos do candidato com os líderes evangélicos do Rio de Janeiro. Os colaboradores do católicoCiro pretendemmostrar a amplitude nãosó partidária, mas também religiosa, da aliança em torno do candidato trabalhista.

Até agora,ocandidatodo

PSB, Anthony Garotinho, presbiteriano, temcentrado sua campanha no apoio de importantes gruposevangélicos. Os evangélicos somam 26 milhões de fiéis no Brasil, equivalente a 15,4% da população, segundo o Censo 2000. Há dez anos, eram apenas 9,1%.

Até o final do mês, Ciro deverá participar do lançamentode umapublicaçãointitulada"O pensamentodeCiro Gomes àluz da Bíblia".A organizaçãoé deEdnaldoCar-

valho,coordenadordo Movimento Evangélico Popular Socialista, um braço do PPS. Simpatia – Segundo alguns evangélicos que apóiam Ciro, vários fiéis partidários da candidaturaGarotinho têm demonstrando simpatia pelo candidato trabalhista, queestá isoladoemsegundo nas pesquisas eleitorais,enquantoo socialistaocupao quarto lugar.

Opresidente daprincipal instituição de apoio a Garoti-

nho,a Associação dos Homens do EvangelhoPleno (Adhonep), pastorCustódio Rangel, no entanto, nega que os empresáriosevangélicos estejam trocando de candidato. "O Ciro é um bom candidato, pode terevangélico votando nele, mas a massa está com Garotinho. Decidimos, em uma reunião, que todas aslideranças evangélicas do Brasil apoiariam Garotinho. É uma ordem, tem que cumprir", diz o pastor. (AE)

Serra defende fim da condicional para traficantes

O presidenciável José Serra (PSDB) defendeu ontem o fim do porte de armas para civis, aocomentar oassassinato de uma criança de cinco anos, vitima deuma briga de trânsito em São Paulo. O candidato afirmouque oporte de armas leves deveria ser res-

e sequestradores

tritoaosquetrabalham na área de segurança, como policiais e detetives. Serratem adotadoaquestãoda segurança comouma de suas principais bandeiras de campanha,defendendo inclusive algumas propostas polêmicas, como o trabalho para presidiários. Alémde penasmaislongas para criminosos, Serra defendeu o fim da liberdade condicional para sequestradores, traficantes de armas e de drogas e acabar com regalias como visitasíntimasparaalta periculosidade. (AE)

Encadernações:

* Livros, Jornais e Revistas

* Diários

* Notas Fiscais

* Folhas de Pagamento

* Trabalhos Escolares

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

ALGUNS DE NOSSOS CLIENTES: ALGUNS DE NOSSOS CLIENTES: NOSSOS

ALGUNS DE NOSSOS CLIENTES: ALGUNS DE NOSSOS CLIENTES: Fundação Getúlio Vargas, USP, FIESP, SESI, GRUPO VOTORANTIM, CIA SUZANO DE PAPEL E CELULOSE ENTRE OUTROS.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Uribe declara "estado de emergência"

O governo colombiano também decretou o pagamento de um imposto especial para financiar a luta contra os guerrilheiros

O presidente da Colômbia, A lvaro Uribe, decretou ontem o "estado de emergência" paratentarconter aondade violência patrocinada por rebeldes e paramilitaresem todo o país. Nos últimos cinco dias, pelo menos 115 pessoas morreram.

O"estado deemergência" entrou emvigor apartir da meia-noitede ontem (2h00, pelo horário deBrasília) e teráa duração de 90dias, e prorrogáveis por um período igual se o presidente achar conveniente, segundo a Constituição.

Com implantação do "estado de comoçãointerior", umadas trêsfases do"estado de emergência", criado na Constituiçãode1991,o governo decretouo pagamento de um impostoespecial para financiar a luta contra os

Israelenses

guerrilheirosdasForças ArmadasRevolucionárias da Colômbia (Farc), do Exército de Libertação Nacional (ELN) e os paramilitares, declarou aministrada Defesa Martha Lucía Ramírez. Ao explicar os motivos que levaram o governo a implantar essas medidas,o ministro do Interior e Justiça, FernandoLondoño, disseque"nestes momentos excepcionais, as medidas são fáceis de compreender e foram amplamente previstase dispostas no decreto de estado de emergência".A ministra Ramírez salientou que o decreto deve arrecadar cercadeUS$ 780 milhões para fortalecer o Exércit oeaPolícia naluta contra osgruposarmados. Durante a posse de Uribe, na semana passada, 21 pessoas morreram.

fazem greve por melhores salários

Trabalhadores israelenses realizaram ontem uma greve geral de três horas por melhores saláriose comoum alerta aos planos governamentais de reduziro orçamentode2003. A greve incluiu quase todo o setor público, além de fábricas eempresasprivadas, principalmente osbancos. Arádio estatal permaneceu fora do ar durante toda a paralisação.

Esta foi a primeirade uma série de protestos planejados pelossindicatos israelenses. Segundo o porta-voz da federação sindical Histadrut, AvinoamMaguen,cerca de1,5 milhão de trabalhadores participaram deste primeiro ato.

A Bolsa de Tel Aviv permaneceu abertae astransações cambiais nãoforaminterrompidas.Ao contrário, o atendimentoao públicodos bancos não funcionou. Continuaram funcionando tambémserviços hospitalarese de emergência.

"Estamos realizando uma greve simbólica, e depois daremos outra oportunidade para asconversações (com oMinistério das Finanças)", disse o presidente do Histadrut, Amir Peretz. "Se emalgumas semanas não houver avanço, toma-

remosmedidasmais sériasa partir de 1º de setembro".

Também ontem, uma importante empresa de alta tecnologia anunciou a demissão de1.200 funcionáriosemIsrael e nos Estados Unidos, em mais um exemplo da crise que assola o setor.

AComverse Tecnology Inc.. enviouconselheiros para sua sede no subúrbio de RamatEfal de TelAviv para ajudar os funcionários a lidar coma notícia.Acompanhia, com 18 anos de existência, já havia demitido 500 pessoas.

Política – O desmoralizado campopacifistade Israel deu as boas-vindas a um potencial novo salvador –um ex-general e popular prefeito que anunciou sua candidaturaparaliderar oPartidoTrabalhista nas próximas eleições e está no alto nas pesquisas de popularidade.

Amram Mitzna, de 57 anos, umnoviço na política nacional,derrotariao líder trabalhista BinyaminBenEliezer, oministro daDefesa quefiscaliza osmaioresataques militares contra os palestinos, segundo uma sondagem entreintegrantes do partido. (Agências)

Lentes Lentes de Contato

Sacrifício – A guerrainterna vividapelaColômbiaexigirá enormes sacrifícios para o bolso de seus cidadãos, principalmente depoisdoanúncio pelogoverno deumimposto adicionalsobre opatrimônio e uma nova reforma tributária, advertiram dirigentes políticos e econômicos.

Alvaro Uribe, utilizando-se de poderes legislativos do estado de emergência, decretouhoje um aumento para 1,2% da alíquota doimposto sobre os patrimônios superiores a 150milhõesde pesos (US$60.000),com oqualesperaarrecadar amais cercade dois bilhões de pesos (US$ 800 milhões) no próximo ano, que serão utilizados para financiar

Com o decreto, o governo deve arrecadar cerca de US$ 780 milhões para fortalecer o Exército e a Polícia

e ampliar o melhoramento das Forças Armadas. "Este imposto é um esforço tremendo para a economia, cujos recursos devem ser destinadosexclusivamenteà segurança eque deveter como contrapartida o poderde fiscalização por parte dos contribuintespara queodinheiro se traduza em uma diminuição do terrorismo",disse ontem o presidenteda Associação Nacional de Industriais (ANDI), Luis Carlos Villegas. Para o senador liberal Luis Guillermo Vélez, adeclaração de estado de emergência (ou estado de comoção interna), fundamento utilizado para criar o imposto, se justificaporque "nãohánenhum

Cesta básica argentina sobe 92,3%

O preço dacesta básica de produtos alimentícios, de higiene e delimpeza na Argentina subiu92,3% entrejaneiro e agosto, segundo um estudo privado, enquanto cálculos do governo apontam para um aumento de 34,7% dos preços no varejo. Os preçosno varejocomeçaram a subir em janeiro após uma décadadecâmbiofixo que manteve a inflação controlada. Umcomunicado da associação de defesa do consumidor, Adelco, disse que a cesta básica, que inclui 28 produtos, sofreu um aumento de 0,28% na semana passada.

A diferença entreessa mediçãoe adogoverno éexplicada pelo fato de que as tarifas de serviçospúblicos, congeladas por decisão oficial, têm uma peso maior no índice de inflaçãodovarejo."A carne vermelhasubiu 71,29%",in-

NOTAS

Airways: US$ 75 mi de empréstimo

desde janeiro

formou a Adelco ao referir-se ao aumento dos preços acumulado desde 11 de janeiro. Osprodutos exportados resgistraram importantes altas, uma vezque os produtores locais cobram em pesos, no mercado local, o equivalente ao valor em dólares recebidos de seus compradores no exterior. Desde a desvalorização, em janeiro, o peso perdeu maisde70 porcento deseu valor em relação ao dólar. Pobreza – Segundo estudos privados, 5 milhões de argentinos engrossaram as filas dos pobres entre outubro e maio,oque equivale auma média de 24 mil novos pobres por dia.

Dados oficiais indicam que a metade dos 36 milhões de argentinos vive napobreza e que odesemprego afetauma em cada cincopessoas em idade de trabalhar. (Reuters)

Taiwan tenta se filiar à ONU pela 10ª vez

país do mundoqueregistre tantos ataques terroristas".

Poroutro lado, o senador advertiu quetal impostoé muito alto comparado com a alíquota de 0,5% decretada há três anos paraarrecadar fundos parafinanciar abatalha contra aguerrilha e que, portanto,poderia agravar ainda mais a crise econômica pela qual passa o país. "O imposto aos patrimôniosdeve serapoiadopara que possafinanciar aproposta do presidente Uribe de lutar contraa violência,masareforma tributária me parece um erro", explicou Vélez, que é ex-presidente do Partido Liberal e especialista em temas econômicos no Congresso.

Recessão – De acordo com o senador, a reforma tributária proposta pelo governo Uribe vai "golpear mais o

consumo e afetar os salários –o que pode piorar ainda mais a recessão,porque caímosna espiral recessiva que ocorre quandoos governosaumentam a tributação acreditando que vão arrecadar mais e, quando não conseguem, continuam aumentando os impostos".

Para o ministro da Fazenda, Roberto Junguito, o sacrifício exigido dos colombianos com o pagamento de impostos mais altos contribuirá para a recuperação da segurança, dos investimentos e do crescimento deuma economia queregistra quatroanos de estancamento euma profunda recessão.

Atualmente, os gastos com defesa na Colômbia, incluindoapolícia, alcançam 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB). (AE)

Empresas estão entre as 100 maiores economias

Quais são ascemmaiores economias do mundo? A resposta dada a essa pergunta por economistasda ONUaponta que 29das cemmaiores economias não sãopaíses, mas empresas multinacionais.

Segundoum estudopublicado ontem em Genebra pela Unctad (Conferência da ONU para Comércio eDesenvolvimento), a General Motors, por exemplo, é maior que a economia do Peru e a Ford supera a Nigéria. Aseconomias doUruguai e daGuatemala, juntas, são equivalente à Toyota, e Cuba e a Volkswagen são pra ticame nte do mesmo tamanho.

Segundo a ONU, a General Motors é maior que a economia do Peru e a Ford supera a Nigéria

Segundo a ONU,a avaliaçãodotamanho das empresas não pode serfeita apenas comrelação às suas vendas, como normalmente ocorre quando economistas querem mostrar aimportância econômica dos conglomerados no cenário internacional.

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O juiz Robert Mayer, do tribunal defalências de Alexandria, Virginia, autorizou a US Airways a tomar emprestado US$ 75 milhões para reestruturação sob concordata, que necessitade aprovação emaudiência finalmarcada para setembro. O financiamento será fornecido por um grupo de bancos liderado peloTexas PacificGroup,Bank of America e Credit Suisse Fitrst Boston. (AE)

Estudantes fazem greve no Uruguai

Osestudantesda maior universidadedo Uruguaicomeçaramontem umagreve por tempo indeterminado contra política econômica do governo,em meioa umadas piorescrisesdahistória do país. AUniversidade da República,estatal, concentra quase 80% da educação superior no país. A greve pode ser seguida também pelosprofessores e funcionários da instituição. (Reuters)

Taiwanlançou discretamente uma nova ofensiva para tentar tornar-semembro da Organização das Nações Unidas (ONU),provocando umareação enfurecida da China, que exigea reunificação com a ilha capitalista.

Uma autoridade do Ministério dasRelaçõesExteriores de Taiwan disse que a ilha deu início a sua 10ª tentativa de ser readmitidanaONU, daqual foi expulsa em 71. (Reuters)

Coréias ampliam conversações

As duasCoréias afirmaram ontem que avançam significativamente as conversações de alto nível destinadas a reviver o processo de reconciliação na dividida península.

As conversações emnível de gabinete – as primeiras em nove meses –ocorrem em momentos em que o governo comunista do Norte parece se encaminhar àretomadado diálogo com oprincipal aliado do Sul, os EUA. (AE-AP)

Cálculo – Para queasempresas possam ser comparadas aospaíses, o cálculo deve incluir os salários pagos aos funcionários, amortização e o pagamento deimpostos. "Dessa formatemos umanoção de qualé ovalor adicionadode uma empresa e, assim, podemos compará-la ao PIB de um país", explicouum economista da Unctad ao Estado.

Anovaclassificação da ONU, portanto, tem os Estados Unidos na primeira colocação entre as maiores economias do mundo, seguido peloJapão eAlemanha. O Brasil está na 9ª posição, com umaeconomiacujo valor adicionadoerade US$599 bilhões, em 2000. A primeira empresa a aparecer na lista das maiores economias do mundo é a ExxonMobil, em 45º lugar e com um patrimônio maior queo do Paquistão. AShell,por exemplo, vem na 62ª colocação, acima de Marrocos e Ucrânia. Já aalemãSiemens émaior que a Líbia. Crescimento – A ONU ainda alerta que a importância econômica dasempresasmultinacionais não pára de crescer. Em 1990, as cem maiores companhias representavam 3,5%doPIBmundial. Dez anos depois,as mesmascem empresas representam 4,3% daeconomia mundial,oque significa que crescerama ritmos mais aceleradosqueos países nos últimos anos. Aprova dessecrescimento está no número de empresas entreas 100 maioreseconomias do mundo. Em 2000, foram 29 empresas, enquanto em1990eram apenas24as multinacionaisentreas 100 principais unidades econômicas. (AE)

Estratégia – Entregadores de gásvestidosdehomemaranhaem Bangcoc,Tailândia. Após a empreitada da

distribuidora de gás, que conta comseis "super-heróis", asvendas triplicaram em duas semanas.

Receita das empresas cresce; lucro cai

Segundo estudo da FGV, o faturamento das 500 maiores companhias do País subiu 8,7% em 2001, a maior taxa desde 1995

O faturamento total das 500 maioresempresas brasileiraatingiuR$ 478 bilhões em 2001, com um crescimentode 8,7%em comparação comoanoanterior, jádescontando a inflação. Esta foi a maiorevoluçãodos últimos seis anos,tendosuperadoa marcaanterior, de7,2%em 2000. No entanto, a deterioraçãodo ambientemacroeconômico, com aumento da taxa de juros e forte desvalorizaçãodo real nosegundo semestre fez as despesas com encargos financeiros levarem boa parte dos ganhos.

O resultado final é que a soma dos lucro das 500 maiores empresas brasileiras em 2001 foi idêntica a de2000, já descontando a inflação, ficou em R$ 25 bilhões. Estes são alguns dosprincipaisresultados da pesquisa,que será di-

vulgada na quarta-feira pela revista Conjuntura Econômica, da Fundação Getúlio Vargas(FGV), sobreoranking das 500maiores empresas do Brasil, elaborado considerando a receitae o ativo total de cada uma.

O aumento doscustos dos empréstimos captados no exterior emseguida aosatentados terroristasde11desetembro nos Estados Unidos e a elevaçãodas taxasde juros noBrasilentre outubroedezembro foram alguns dos principais fatores que causaram impactonegativosobre as empresas.

Neste ano, o tipo de dificuldade que atingiu as empresas em 2001, como o aumento do custodosempréstimos captados no exterior, também está presente."Acho queeste ano está pior", observa o pro-

fessor da FGVAloisio Campelo Júnior, um dos responsáveis pela pesquisa. "Esperava-se quedepois dadesvalorização de 1999,mantendo o ajuste fiscal,o Brasilcrescesse, mas em 2000 e 2001 o crescimento foi abortado por crises externas", diz Campos. "E estamos passando por mais uma fase difícil agora em 2002 com esses escândalos de fraudes contábeisno Estados Unidos, a bolsa de Nova York desabando,o capital saindo daqui com medo do Brasil, a queda de juros nãofoi possíveleo dólarsobe", comenta.

Mas os juros e a desvalorização do real baixaram os ganhos; e o endividamento aumentou

Prejuízos – Ao longo do ano passado, as empresas endividaram-se não só para remunerar

encargos financeiros de curto prazo,mas tambémparafazer novos investimentos. Segundo a FGV,em média,o endividamento de curto prazo aumentou de 54% para 58% do patrimôniolíquido,e oendividamento de longo prazo em relação ao patrimônio subiude 41% para 47%. O número das empresas, entre as 500maiores, que tiveramprejuízo no ano subiude154 em 2000 para 167 em 2001,e aquantidade das que ficaram com patrimônio líquido negativo, ou seja, que têm mais dívídas que patrimônio, aumentou também - de 14 para 18, de um ano para ooutro."Uma empresa com patrimônio líquido negativopode sereer-

Caminhoneiros podem parar no dia 25

Os caminhoneiros autônomosmarcarampara odia25 de agosto a paralisação nacional da categoria.

Os trabalhadores são aconselhados por líderes sindicais a ficar em casanessa data, ao

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invés de utilizar caminhões para bloquear as estradas, como ocorreu nagrandegreve de 1999. Adecisãofoitomada depois de reuniões realizadas na semana passada em Presidente Prudente,no interior de São Paulo.

O movimento é organizado pelo sindicalista José da FonsecaLopes, daFederação dos Caminhoneiros dos Estados de São Paulo, Minas, Ma-

toGrossoe MatoGrossodo Sul. Oprotesto járecebeu a adesão do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos (Sindicam) deSão Pauloe Paraná.Amanhã,sindicalistasterão um encontro comrepresentantes doMinistério dosTransportes, em Brasília, para discutir as reivindicações da categoria. Os autônomos são cerca de 350 mil, segundoa Confede-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

ração Nacional do Transporte(CNT). Elesestãodescontentes com os fretes baixos, os pedágios altos, os roubos de cargas e a falta de obras de conservação nas rodovias. As entidades sindicais já começaram adistribuir panfletosaos motoristasconclamando os trabalhadores para a paralisação no dia 25. Segundo Lopes, o movimento não está ligado às centrais sindicais. (AE)

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guer se em algum momento voltaradar lucro,masédifícil", diz Campelo. Dólar – Amaioria das empresas, noentanto, foiafetada negativamente pela alta do dólar. Segundo apesquisa da FGV, a rentabilidade média caiu de6,3% em2000 para 5,7% em 2001. Apesar das dificuldades, a rentabilidade do ano passado ainda é considerada boa pela Fundação, já que é a terceira melhor marca desde 1994, quando a média foi de 7,8%.

O lucro bruto operacional – que exclui despesas com impostos,juros, amortizações e depreciação – também aumentou 8%, subindo de R$124 bilhõesparaR$134 bilhões.

Campelo observaque "algumas empresas têm hedge natural, comoa Embraere a

Vale doRio Doce,que melhoramtoda vez queocâmbio se desvaloriza,mas é preciso considerara desaceleração também em mercados no exterior".A Embraer, que atualmente é aprincipal empresa exportadorabrasileira, com encomendas em carteira de US$23,4 bilhões em dezembro do anopassado, subiu da13ªpara a 8ª posição no ranking da FGV. Estatais – A Petrobrás continuaaseramaior empresa brasileira, mas o númerode estatais na lista das dez maiores também mantém atendência de redução. Este ano, além da empresa petroleira, só Furnas Centrais Elétricas, entre as estatais, aparece entre as dez maiores, no 4º lugar. Há quatro anos, no ranking de 1998, haviasete estataisentre as dez maiores. (AE)

Lucro da Ambev sobe

181% e vai a R$ 358,7 mi

A AmBev , maior produtora debebidas doPaís, anunciou ontem forte alta no lucro do segundotrimestre, apesar da ligeira queda no volume comercializado. Entreabril e junho, aempresa –fruto da fusão entre Brahma e Antarctica – teve lucro líquido de R$ 358,7 milhões, alta de 181,4% em relaçãoao mesmoperíodo do ano passado. O resultado ficou bemacima das expectativas dos analistas.

Em comunicado à imprensa, a AmBev afirma que o volumedevendas caiu2%no segundo trimestre, mas que a queda foi compensadapela duplicação dasvendasda marca "super premium" da companhia, a Bohemia.

A receitalíquida nosegundo trimestre aumentou 14,2% para R$ 1,54 bilhão. O faturamento no Brasil cresceu 18%, enquanto a receita noexteriorcaiu6%, apesardo aumentodasfatias de mercadonaVenezuelae naArgentina. Emmaio,a AmBevanuncioua compra de participaçãona cervejaria argentina Quilmes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)cresceu 21,4% entre abrile junho,paraR$ 471,5 milhões, "oque marca o12ºtrimestre consecutivo de crescimento percentual de dois dígitosna geraçãooperacional decaixa", informou a AmBev.

Alta depreços – Analistas já esperavam que o aumento de preços de 12% na segunda

metade de 2001 ajudasse os resultados da Ambev nos primeiros trimestres de2002 na comparação ano a ano. Além da Bohemia,a AmBev atribuiu odesempenho no segundo trimestre à inclusão do Gatorade ao portfólio da companhia,entre outros fatores.

A desvalorizaçãodoreal em relação ao dólar, de mais de25% noacumuladodo ano, "tem provocado impacto direto nos custos atrelados à moedaestrangeira, como, por exemplo, matérias-primas e embalagens".

"Com o resultado... a companhia está adotando uma série de medidas emergenciais para reduzircustos em geral nopróximoano, entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões", disse em teleconferência odiretor de finanças da AmBev, Felipe Dutra. Semestre – Considerando o período de janeiro a junho, o lucro líquido da AmBev foi deR$581,5 milhões,altade 56% em relaçãoao primeiro semestre de 2001.

O Ebitda no semestre foi de R$985,3milhões, anteR$ 838,4milhões noanopassado.

A receita líquida da AmBev até junho deste anofoi de R$ 3,2 bilhões, contra R$ 2,87 bilhões no mesmo período de 2001.

A participação da AmBe v ao final do semestre no mercado brasileiro era de 67,8%, de acordo com dados da própria empresa. (Reuters)

Malan: conta externa está sob controle

Segundo o ministro, o balanço de pagamentos é sustentável: o déficit em conta corrente caiu e o saldo comercial cresceu

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, afirmou ontem que não existe problemade sustentabilidade no balanço de pagamentosbrasileiro.

Durante palestra para alunos do Instituto Rio Branco, em Brasília, Malan buscou demonstrarque,nos últimos anos, o Brasil vem reduzindo gradativamenteseu déficit em transações correntes. Segundo ele, esse déficit caiu de US$33,6bilhões,em 1998, para US$ 18,1 bilhões, prev istospara esteano. Malan

informou, ainda, que também o resultado da balança comercial neste mesmo período vem registrando uma significativa melhora,prevendo que,este ano,a balançapoderá acumularumsuperávit superior aUS$ 6 bilhões ( veja abaixo ). "Temos de resolver alguns problemas de curto prazo, como é o caso das linhas externas,mas não vejoproblemas estruturais no balanço de pagamentos". O ministro fez um apanhado sobre ocenáriomundial.

Na avaliaçãodele,além de ações nocampointernacional, o Brasil também precisa resolver "questõesdomésticas" que, no seuendender, são os pontos de importância fundamental para o País. Como exemplo de ação internacional, Malan citou o recente acordocom oFundo Monetário Internacional (FMI)eos entendimentos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial (Bird). Como ação doméstica, Malan

citou o que considera os quatro pilares fundamentais, que são a estabilidade macroeconômica, aconsolidaçãoda estabilidade político-institucional e jurídico-administrativa doPaís, o crescimento econômico baseado noaumento da produtividade e a melhoria das condições de vida da população.

BC – O diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Beny Parnes, disse que o déficit de conta corrente deveráficar "abaixoou ao

Saldo comercial é de US$ 637 mi no mês

Abalança comercialregistrou um superávit de US$ 356 milhões na segundasemana de agosto, elevando o saldo acumulado no mês para US$ 637 milhões. Com o resultado dasemana,osuperávit acumulado noanoaumentou para US$ 4,440 bilhões.

redor" de US$ 18 bilhões neste ano,ante a mais recente projeção do BC de um déficit de US$20bilhões.Noano passado,o Brasil registrou umdéficit decontacorrente de US$ 23 bilhões. Umdos pontos que deverá contribuir para uma melhora no déficit, segundo Parnes, éa expectativa de um desempenho acima do esperado da balança. Além disso, os dividendos remetidos aoexterior pelas multinacionais– fatorque causou preocupação em ju-

nho, quandofoi registradoo envio de mais de US$ 700 milhões em dividendos e lucros para as matrizes no exterior –voltaram à média tradicional nos mesesde julhoe agosto. "Tradicionalmente, esse númeroé deUS$300 milhõesa US$ 350 milhões por mês", explicou. Parnes ressaltou que os gastos com viagem e turismo também estão caindorapidamente. "Nogeral,o quadro dos números de conta corrente no Brasil está melhorando a cada dia". (AE)

O saldoentre os dias 5e 11 deste mês foi resultado de exportações de US$1,169 bilhãoe importações de US$ 813 milhões.

A média diária das exportações no período foi de US$ 233,8 milhões e a de importações, deUS$ 162,6 milhões. Na primeirasemana domês, entre os dias 1 e 4, foi registradoumsuperávit deUS$281 milhões,com amédiadiária de exportações deUS$ 342,5 milhões eade importações, de US$ 202 milhões.

Projeção maior – Recentemente, o governo anunciou

Exportação de alumínio sobe 12,6%

no primeiro semestre

As exportações de alumínio totalizaram US$666 milhõesno primeirosemestre de 2002, o que representa uma quedade 12,6%em relaçãoaomesmoperíodo do ano passado.Emvolume,as v endas somaram 405,7 mil toneladas,o que indicauma queda de 1,2% em relação ao primeiro semestre de 2001. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

Deacordocom o coordenadordecomércio exterior da AbalAugustoCassanello do Amaral, a quedadas exportações no semestre reflete ainda a retraçãodo preço do alumínio na Bolsade Metais de Londres (LME, na sigla em inglês)e osdoismeses deracionamento de energia no período. Naquelemomento, as empresasreduziram as vendasexternas dandoprioridade ao abastecimento do mercado doméstico.

Segundoo executivo, o preço doalumínio,que atualmente está cotado a US$

1,4 mil a tonelada, sofreu quedasentreUS$ 100eUS$ 150por toneladaduranteo primeiro semestre do ano.

P r o d ut o s – As vendas de alumínio primário e ligas responderampela maiorparte do montantevendido ao mercadoexterno, comreceita deUS$ 476milhões. Os produtos semi e manufaturados por sua vez, representaram US$ 190 milhões das exportações do setor. Em volume,as vendasde alumínio primário e ligas totalizaram 348,2 mil toneladasea de produtos semi e manufaturados 57,3 mil toneladas.

A previsão da Abal é de que asexportaçõesde alumínio fechem o ano em tornode US$ 1,7bilhão a US$1,8 bilhão, com volumesentre 750 mil a800 miltoneladas. "Esperamos um segundo semestre aquecido, atomarcomo base a retomada das exportações, principalmentenas últimas semanas", afirma Amaral.

Importações – Segundo

balanço da Abal,as importações do insumototalizaram US$ 190 milhões no primeiro semestrede2002,oque representa umaqueda de 17,4% em relaçãoao mesmo períododo anopassado.Em volume, as compras somaram 66 mil toneladas, o que representa umaquedade 2,5% em comparaçãoaos primeirosseismeses de 2001. Ascompras deprodutos semie manufaturadosresponderampela maiorparte do alumínio importado, com cifradeUS$ 174milhões.As importações de alumínio primário e ligas, por sua vez, somaramUS$7 milhões, enquanto as compras de sucata no mercado internacional somaram US$ 9 milhões.

Em volume,asimportaçõesdeprodutos semiemanufaturados dealumínio somaram52 miltoneladas,enquanto as compras de alumínioprimário totalizaram4,9 mil toneladas easde sucata, 9,1 mil toneladas. (AE)

País pode começar a importar trigo da Rússia e da Ucrânia

Empresas brasileiras analisam apossibilidadede importartrigodaRússia eda Ucrânia este ano, ou em 2003, comoalternativa àsremessas de altocusto vindas da Argentina, afirmou ontem um comerciante brasileiro. "Empresasno Brasilestão procurandoportrigo, incluindo o russo e o ucraniano", disse Denis Parisot, diretor-geral da empresa Partrade,emreunião comcomerciantes do setor de grãos da Rússia.

SegundoParisot, suacompanhia, especializada nocomércio de frutas entre a AméricaLatinae aEuropa,atua atualmentecomo agentepara alguns importadores brasileiros de cereais e procurava fornecedores de trigo na Rús-

sia e Ucrânia.

A Argentina é fornecedora de 95% das importações brasileirasdetrigo, que atingiram7 milhõesdetoneladas em 2001, com carregamentos ocasionaisvindosdos Estados Unidos, do Paraguai e do Uruguai.

A crise da economia argentina, entretanto, tornou seus produtos muito caros, forçando companhias brasileiras a buscarem outras fontes, inclusive no leste europeu, afirmou Parisot. Ele disse que no mês passado a Polônia exportou25 mil toneladasde trigo para o Brasil a um preço inferior ao oferecido pela Argentina.

"Acredito que os exportadoresrussos eucranianos possam fazer o mesmo", disse

Parisot. "Osvolumes vãodepender da qualidade (do cereal) oferecido".

Os exportadores russos de cereais receberam bem a proposta,mas disseram quea quantidade dasexportações ainda deve ser estimada.

A previsão oficialda colheita de grãos na Rússia para este anoé de73 a76 milhões de toneladas,número inferior aos 85 milhões de toneladas registrados no ano passado. Mas alguns analistas dizem que a safra real pode ser maior.

A Ucrânia deve ter uma safra de cereais no mesmo nível do recorde de 39,7 milhões de toneladas alcançado no ano passado, incluindo21milhõesdetoneladasde trigo. (Reuters)

que irá aumentar sua projeção oficialpara o anode um superávitde US$5 bilhões para umsaldo positivode US$ 6 bilhões.Ontem, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse que a balança poderá ter superávitsuperiora US$ 6 bilhões. (Agências)

Vendas

de açúcar ao Exterior têm alta de 20% em julho

Os embarques brasileiros de açúcaratingiram amarca recorde de 1,47 milhão de toneladas em julho, segundo dados da agênciadetransporte Williams Brasil. O relatório da empresamostra um aumento de 20% em relação à 1,25milhão detoneladasexportadas nomesmo período do anopassado eum crescimento de 22% em relação aos embarques registrados no mês de junho.

Cercade1,1 milhãodetoneladas, ou 75% dos embarques totais, saíram do Porto de Santos.Outras 300mil toneladas foram embarcadas no porto de Paranaguá e o restante saíu de Itajaí e de Vitória.

Segundo dados daUnião da Agroindústria Canavieira paulista(Unica), asexportações de açúcartotalizaram mais de5 milhõesde toneladas entre maio e agosto, totalizando um aumento de 50% comparado ao ano passado.

A estimativa da Unica foi de uma colheita de 264 a 270 milhões de toneladas de cana-de-açúcar nosestados do Centro-Oeste eSãoPaulo, 9 porcento superioràcolheita doanopassado. Aregiãodo Centro-Oeste eo estadode SãoPaulosão responsáveis por cerca de 85% da colheita brasileira. (Reuters)

O Brasil entregou à OrganizaçãoMundial doComércio (OMC)documentos que dizemqueas barreirasimpostas pela Argentina ao frango nacional são ilegais. Buenos Aires terá até o dia 27 de agosto para apresentar sua defesa antes quea OMC faça seu julgamento.O Itamaraty argumenta que a medida antidumpingestabelecida pelo governo argentino há dois anosviolaoito pontosdaregras da OMC e representa, na verdade, uma iniciativa para evitar que os produtos brasileiros supostamente invadam o mercado vizinho.

Segundo as regras da OMC, as barreiras antidumping são aplicadasapós uma investigação que comprova que um determinado produto estaria entrando no mercado compreços desleaise ge-

rando prejuízos para a indústria nacional. Com base nessa regra, Buenos Aires argumenta que os produtores brasileiros estariam vendendo ofrangonacionalna Argentinaa preços inferiores aos praticados no mercado brasileiro, o que comprovaria o dumping. Por isso, estabeleceu um preço mínimo de US$ 0,98do quilo de frango para que o produto brasileiro possa entrar no país.Casoo valor mínimo não seja respeitado, uma taxa é cobrada. A AssociaçãoBrasileira de Exportadores deFrango (Abef)argumenta quearealidadeé queo produtonacional émais competitivo que oargentino. Segundoos produtores, no primeiro ano daaplicação da barreiraargentina, o prejuízo superou R$ 150 milhões. (AE)

Empresários da Malásia

vêm a SP nos dias 22 e 23

OEscritório Comercialda Embaixada da Malásiaem

São Paulo está promovendo a vinda de umamissão empresarial de produtores de borracha dopaís,nos próximos dias 22e 23. Adelegação reservou o dia 22, a partir das 14 horas,para contatoscom empresas de São Paulo. Os produtos oferecidos pela Missão são os seguintes:

· Peças para impressoras e aparelhos de fax

·Peçasde borrachadealta precisão parao segmento médico

· Cateteres, luvas de procedimento e cirúrgicas

· Preservativos

· Pneus e câmaras

· Peças para equipamentos elétricos

· Anéis para costura

· Produtos químicos (elastômeros)

· Adesivospara construção e indústria da madeira e autopeças em geral

Missão de empresários da Malásia 22 e 23 de agosto Encontros com empresários brasileiros acontecerão no dia 22, a partir das 14 horas, no Hotel Quality Suites (r. da Consolação, 3.555). Informações com o Escritório Comercial da Embaixada da Malásia. Tel: (11) 3285-2966 ou e-mail: matradesp@terra.com.br, com Júlio Cesar ser viço

Vendas a vista garantem o movimento do Dia dos Pais

O Dia dos Pais contribuiu paramovimentar ovarejo paulistano nosprimeiros 11 dias de agosto. Também impulsionaramos negócios as liquidações easpromoções de inverno, que continuam, e o pagamento da correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Mas as vendas ficaram concentradas nospagamentos a v ista. As consultas ao UseCheque, serviço da Associação Comercial de São Paulo quefunciona comoumindicador dosnegócios avista,

cresceram 19,7% no período, frente ao mesmo intervalo de 2001, considerando a média diária de telefonemas. Jáas consultasaoServiço Central deProteção ao Crédito (SCPC), que mede as intenções de compras a prazo, ficaram estáveis. Foi usado o critério de média diária porque o mês de agosto, até o Dia dos Pais, tem um dia útil a mais do que igual intervalo de 2001. Fazendo ocálculo acumulado, sema diferenciação por dia útil, observa-se queda de 10,1%no crediárioe cres-

cimentode7,8% no cheque neste ano, frente a 2001. Segundo o economistada Associação Comercial, Emílio Alfieri, o consumidor tem preferido comprar a vista devido às turbulências do mercadofinanceiroe àsincertezasem relaçãoao futuro da economia eda políticado País com as eleições. "Isso inibe oconsumidor,quese retraie acaba nãoassumindo compromissos de médio prazo", diz. "A incerteza tem feito o papel que o racionamento de energia fez em 2001".

Alfieri ressalta,entretanto, que oresultado doDia dos Pais não pode ser projetado para frente. "As datas promocionais são eventos isolados, queo varejotemaproveitado muitobem", diz. Oeconomista lembra que no momento nãohá variáveleconômica quepossibilite arecuperação sustentada das vendas, já que o desemprego continua elevado, os juros, idem, o real está desvalorizado e a renda do trabalhador, em queda.

Crescimento foi de 3%, dizem lojistas

Opresidente doSindicato dosLojistas, RuyNazarian, estima queo Diados Paístenha propiciadoum aumento de vendasentre3%e3,5%, em relação a igual período do ano passado. O comércio vendeu presentinhos, produtos com preços entre R$ 40,00 e R$ 50,00. "O resultado pode ser considerado bom, apesar da base de comparação fraca, porqueem 2001já haviaracionamento de energia".

Daqui para frenteo movimentodeverá cair,poiscontribuempara frearasvendas os fatoresmacroeconômicos – juros, desemprego etc.

Metas cumpridas – A rede Zogbi, quecomercializa modamasculina efeminina, alcançou as metas de vendas programadas paraoDiados Pais. "Os negócios registraram aceleração de 8%, em comparação à performancede igual período do ano passado", destacou o gerente de Marketing, Marcos Giantaglia.

Para atingiresse resultado, a empresa, que tem 30 lojas, investiu forte em kits promocionais para a data – uma calçae camiseta,porexemplo, saíamporR$ 29,80 – eem marketing e publicidade. "Não sobrou praticamente nada dosprodutos ofertados para o dia", relata Giantaglia. Até o final do mês a rede continua liquidando os estoques, que já estão bem reduzidos. As lojas Miosótis, Lilás e Verbena,da ruadoArouche, tiveram um crescimento modesto no Dia dos Pais. "Os pijamas, cuecas emeias saíram bastante", dizo proprietário MunirCandalaft. Segundoo lojista, se estivesse frio as vendas teriam alcançado um patamar maior. "O que ajudou a

dar uma animada foramas promoções, que continuam até o final de setembro, quando a moda verão chega de vez às vitrinas", diz.

S ho pp in g – Nosshoppings, a datatambém foi positiva. A avaliação da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) é de uma expansão de vendasentre 2,5% e 3%, em relação a igual período do ano passado, diz o presidente da entidade, Nabil Sahyoun.

O movimentode negócios

no Interlagosfoi 10%maior, em relação à performance anotada mesmo período de 2001. A superintendente CarlaBordon Gomesatribui a expansãoao apeloda data, preços competitivospraticados pelos lojistas desse centro de compras e facilidades de pagamento. Os produtos campeões de vendas no Interlagos foramositens de moda, como roupas, calçados e acessórios.

No shopping Central Plaza o incremento de vendas foi da

ordem de 16%. "Somente no sábado o fluxo de pessoas apresentou umaumentode 9%, em relação ao mesmo dia do ano passado", destacou o superintendente José Carlos Alves Feitosa.

Nos onze primeiros dias do mês, o público visitante do centro de compra se ampliou em12,5%. Os paisdaVila Prudente eregião -onde está instalado o Central Plaza - ganharammuito telefonecelular, perfumes, calçados, acessórios e vestuário. (TM)

Preço médio do gás de cozinha cai apenas 0,46%, para R$ 26

Opreçodo gásdecozinha caiu apenas 0,46% na semana passada para o consumidor final, segundo dados divulgadosontem pelaAgênciaNacionaldo Petróleo(ANP), apesarde algumas distribuidoras terem reduzido o preço no mercado atacadista. O preço médio do botijão de 13 quilos ficou em R$ 26,08, em média,no Brasil, ainda bem acima dos R$23,00"sugeridos" pelogoverno como o ideal para evitar o tabelamento de preços do produto. Na última semana de julho o botijão custava, em média, R$ 26,20. A questão continua em discussão no governo e na sexta-feira o Secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, CláudioConsidera, estevereunido comtécnicosda ANP para discutirum possível tabelamento.

Ainda segundo a ANP, em algumas cidades, como São Paulo, houve redução de preçosnas distribuidoras,mas

falar com

empresários de uma só vez?

Tarifas públicas e dólar puxam

inflação da Fipe para 0,79% em agosto

isso não foi repassado ao consumidor. Na semana de 28 de julho a3 deagosto, obotijão era vendido na capital paulista por R$ 21,47 e caiu para R$ 20,98, emmédia, nasemana passada.Nesse mesmointervalo,o botijãosubiu de R$ 25,06 paraR$25,23,oque significou alta de0,68%. Ou seja asrevendedoras ampliaram a margem de co merc ial izaç ão de 16,72%para 20,26%.

No Rio, o botijãocustava R$ 19,29 na última semanade julho e caiu para R$ 18, o que representa redução de 6,7% no período. Para o consumidor final, porém, a redução foi de apenas 0,9%, passando de R$ 23,30 para R$ 23,09 o botijão. No Rio, a margemdas revendasfinais subiude20,79% na última semana de julho para 28,28% na semana passada. Ga so li na –A ANPinfor-

mou ainda quea gasolina ficou0,23%mais caraparaos consumidoresbrasileiros na última semana.O combustível, que estava sendo vendido aR$ 1,753nofinal dejulho, passou a custar R$ 1,757 na semana passada, em média, no País.

O valor "sugerido" pelo governo para evitar o tabelamento é de R$ 23; gasolina sobe 0,23%

Em São Paulo, a alta foi um poucomaior. Ocombustível era vendido a R$ 1,701 na última semanade julho e passoua custar R$ 1,712naprimeira semanade agosto, uma variação de 0,65%.

No Rio, a variação foi de 0,12%, com o preço médiodocombustível passandodeR$ 1,668 para R$ 1,670.

Já o preço álcool ficou 2,82% mais caro em São Paulo na semana passada. O combustível estava sendo vendido a R$0,767 entreos diastrês e dez desse mês, enquanto na última semana de julhoseu preço médio era de R$ 0,746. Coma alta,amargem decomercialização do produto para as distribuidoras saltou de 32,98% para 34,09%.

Segundo o corretor paulista Celso Correiaessa éuma alta normal. "Os produtores costumam aumentar seus preçosacada viradademês. Não acredito,porém, queisso aconteçaem agostoporque o patamar já está muito alto", explica. Na cidade do Rio, o combustível apresentoupequena alta(0,57%) passando de R$ 0,884 para R$ 0,889. Já na média do Brasil o preço doálcool combustível permaneceu inalterado (R$ 0,914). (AE)

Foram as tarifas públicas, o câmbioe aentressafra osfatores que influenciaram de maneira maissignificativa a taxa de inflaçãona cidade de São Paulo na primeira quadrissemana deagosto–período de 30 dias encerrado no último dia 7. O Índice de Preçosao Consumidor(IPC)da Fipe fechou operíodo com alta de 0,79%, mostrando elevações de0,12 pontoporcentual sobre a taxa de 0,67% apurada no fechamento de julhoe de0,56ponto sobrea inflaçãode 0,23%naprimeira quadrissemana do mês passado. O único grupo a apresentar queda em relação à última pesquisa foi Vestuário,com baixa de 0,16%, em razão das liquidações de inverno que acontecem por todaa cidade.A maior alta do período foi,mais uma vez, Alimentação, com alta de 1,26%. O vilãofoio pão francês, que não deve mais subir à taxa de 11%, como se viu agora. Isso porque, de acordo com ocoordenador da Pesquisa de PreçosdaFipe, Heron do Carmo, o produto já incorporou no seu preço quase toda a desvalorização docâmbio. Além disso, afirma Heron, comoacordo acertadonasemanapassadaentre oBrasile o FundoMonetário Internacional (FMI) o Banco Central teve suacapacidade deintervenção cambial ampliada. O quepreocupao economista éa possibilidade de o governovoltar a autorizar aumentos para a gasolina e o gás de cozinha. Fora isso, Heron diz que o IPC deve transcorrer dentrodo previsto.O economista também acredita

que o preço do feijão pressionará menos o índice daqui parafrente. Outras pressões que ainda aparecem no IPC deverãoser reduzidasnodecorrer do mês. São os casos,por exemplo, do subgrupo recreação e cultura (1,94%), que incorporou os aumentos das tarifas de ônibus para fora da cidade (5,44%) e o item viagem e excursões (3,24%). Essas variações refletem ainda os efeitos das férias de julho. Tendência de baixa – Para agosto, a previsão é de um IPC de 1%, segundo Heron. Ele dizacreditarque,parao final do mês,algumaspressões,verificadas naprimeira parcialde agosto, possam se arrefecer.

Só o grupo vestuário teve queda de preços, de 0,16%, com as liquidações de inverno

O economista acrescentou que, apesar dos efeitos negativosdo câmbio, da entressafra edo efeito férias,entre outros, sobre a inflação, o indicador na primeira quadrissemana ficou abaixo do que se registrou no mesmo período de 2000(1,63%)e 2001 (1,51%). Em razão disto, Heronmantém a previsão de uma taxa de inflação, no ano, de 4,5%.Eleconsideraque emsetembro oíndice deinflação na cidade de São Paulo deva apresentarumaqueda acentuada emcomparação com agosto, já que no próximomês oIPCnão terámais tanta influência das tarifas públicas. O economista lembra que a inflação registrada na primeira quadrissemana de agosto incorpora não apenasa desvalorizaçãocambial atual, mas tambémmuito do que ocorreu noano passado, tanto com o dólar como com o clima. (AE)

IGP-M chega a 1,01% na 1ª prévia de agosto

A primeira prévia do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) de agosto fechou em 1,01%, acima da taxa de 0,82% registrada nomês anterior. A taxa foi a maior desde agosto de 2000 e sofreu a influência da alta do dólar, de preços administrados(controlados pelo governo)e da entressafra agrícola. O IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, é compostoportrês subíndices. O Índice dePreços por Atacado (IPA),o Índicede Preços ao Consumidor (IPC) e o ÍndiceNacional de Custo de Construção (INCC).A maior variação ocorreu no atacado(1,30%), enquanto no varejo a altafoi de apenas 0,67%. Nos preços ao consumidor, a maior pressão sobre a inflação veio dos preços administrados, mas o peso relativo dos aumentos motivados pelo dólar e pela entressafra de produtos aumentou. Na prévia, os planos de saúde (2,99%), telefone residencial (2,71%), eletricidade (1,59%)e gasolina(152%) representaram quase metade da inflação no varejo.

No período anterior, os preços administrados, direta ou indiretamente, tiveram impacto superior. Reflexo do aumentodocâmbio, opão francês, que não aparecia entreos principaismotivos da inflação no varejo, figurou no segundo lugar no ranking das maioresinfluências. Opreço doproduto aumentouem média 4,44% no País, taxa que foi inferior ao aumento isoladode5,46%no Rio de Janeiro e de 5,32%em São Paulo. O trigo já havia subido anteriormente no atacado. Apesar disso, o coordenador de Análise Econômica da FGV, Salomão Quadros, afirmou que não está ocorrendo um repasse generalizado do câmbio para os preços. "Não há razão para que os repasses doatacado parao consumidor se ampliem. Eles tendem atéa se reduzir, gradativamente", afirmou. No atacado, os produtos agrícolasvariaram 1,96%na prévia e os industriais, 1,05%. O INCC subiu 0,19%. No ano, o IGP-M acumula alta de 6,57% e, nos últimos 12 meses, de 9,59%. (AE)

Câmbio: governo não vai adotar novas medidas

O governo nãoadotará medidas adicionaispara baixara cotação do dólar, disse ontemoministro daFazenda, Pedro Malan. Apesar do pacote de ajuda internacional ao Brasil no valor de US$37bilhões,sendo US$ 33 bilhõesemrecursos novos, amoeda americana fechou ontem em alta. L ei a mais na página 7

"Nãotem medidaadicional", afirmouMalan. Segundoele,o governoestátrabalhando na "construção do apoiodoméstico" ao novo programaacertado como FundoMonetário Internacional, FMI.

Dimensões – "Tenho certeza de que esse apoio virá quando todosperceberem que o acordo serve ao País em três dimensões: permite lidar com a situação maisturbulentadomomento, assegura uma transiçãodemocrática tranqüilaeassegurao primeiro ano da próxima administração, que terá US$ 24 bilhões à sua disposição, mais os recursos adicionais do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento."

Na avaliação de Malan está em cursoumprocesso em que os candidatos à Presidência da República têm se mostradocomprometidos como respeitoa contratosinternos e externos e aos acordosinternacionais, com a preservação dainflação baixae coma preservação daresponsabilidadefiscal,"com tudooque ela significa, inclusive a geraçãode superávits primários que estabilizeme coloquem em trajetória declinantea re-

Fato Relevante

lação entre a dívida pública e o PIB."O ministrose refereà obtenção de saldos positivos nascontas públicas, quesão utilizados para abater a dívida e,eventualmente, reduzir seu estoque.

Dificuldades momentâneas – Ele acreditaque, àmedida que essa posição dos candidatos forse consolidando e isso ficar claropara os analistas econômicos será possível "superaras dificuldades do momento."Segundo Malan,o processodeentendimento sobrea contribuição do acordo com o FMI à transição ainda está ocorrendo. Escelente – O ministro disse,em palestra no Instituto

Rio Branco, ondesão treinados os diplomatas brasileiros, que o acordo foi "excelente".

A única diferença entre os compromissos firmados com o Fundo eaqueles que o governo jáhaviaassumido internamente são as metas de resultado primário para2004 e 2005. Por centu ais diferentes – A Lei de Diretrizes

Os assessores do futuro presidente poderão participar da primeira revisão do acordo, em novembro

O r ç a m e nt á r i a s , LDO,fixa em 3,5% do Produto Interno Bruto, PIB, esta meta. Mas o acordo indica um porcentual maior, de 3,75% do PIB.

"Mas oacordocontempla revisõesa cadatrêsmeses", explicou Pedro Malan. "À luz da evolução das questões do-

Intervenções

mésticas umarevisão poderá ser feita", complementou. Equipe de transição – Se desejarem,assessoresdo futuro presidente poderão participar da primeira revisão do acordo,marcada para novembro.

"Se for deinteresse, estaremos dispostosa conversar", disse Malan. "Em nações civilizadas é razoável que a futura administração comece atomar conhecimento das questões com doismeses de antecedência."

Já antecipando anecessidade de conviver com uma equipede transição,emnovembro o governo vai criar cargosem sua estrutura, inclusive uma diretoria no Banco Central, para acomodar os integrantes da nova administração federal. (AE)

no mercado de dólar podem voltar,

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse ontem,no programa Bo m Dia, Brasil, da TV Globo, que as intervenções da instituição no mercado decâmbio, suspensas após o acordo com o FMI pordecisãodele próprio, podem até voltar, mas de uma maneiramenos programada."Eu nãodescarto isso", afirmou, ao comentar o nervosismo quehouve no mercadonaúltima sexta-feira.

Ele, no entanto, considera que aprincipalcausa desse nervosismo pode ter sido que "ficoua impressão,talvez,de queoacordo nãoeratãofir-

admite Fraga

me assim, que haviadúvida, que alguns talvez não tivessem interesse em levá-lo adiante", ponderando, no entanto: "Em minha opinião, foi uma interpretação equivocada."

Fraga também não acha que as pesquisas eleitorais tenham sido fator predominante para esse nervosismo. Ele lembrou que oBanco Centraldisselogoque terá mais ou menos US$ 15 bilhões de espaço para intervir, forao queviera captar adicionalmente.

Captação– Por exemplo, háa expectativa decaptar, ainda este ano, algum dinheirodo BancoInteramericano de Desenvolvimento,BID,e do Banco Mundial, Bird, que na sexta-feira já acenaram com recursosadicionais. "Eu disse que a nossa idéia era dar mais liquidezao mercadodo que vínhamos dando antes."

Fraga esclareceu,também, queadecisão desuspendera intervenção diária deUS$ 50 milhões, mas deixando espaço para intervenções aleatórias, foi tomada porque ainda há uma visão de que o País está vivendo um momento de alta volatilidadee deinsegurança. “Issoleva algumtempoparapassar.E nesseambienteo melhorseria terflexibilidade. Só." Fragadissequeo BC está

Turbulência faz Tesouro

estudando "algumasformas defazer umaintervenção pontual"paracompensar a escassez de linhas de crédito dos bancos internacionais para oBrasil, até quea situação se normalize.

Leilão decrédito– A primeira coisa possível, segundo ele, seria a ofertade linhas de créditopelopróprio BC, através da rede bancária. Isso poderiaserfeito pormeiode algum tipo de leilão, voltado exclusivamente para essa finalidade.

Além disso, Fraga disse que também oBNDES vemtrabalhando com o BID nesse sentido, de o Banco Interamericano fornecer financiamentos em dólares. Mas isso, segundo o presidentedo BC, ainda podelevar algumassemanas.

Dinheiro do Fundo – O presidente doBanco Central disse ainda que "fere o bom senso" a leitura que eventualmente o mercado possa ter feito, de que o novo presidente asereleito esteano possa vir a não utilizar os US$ 24 bilhões do FMI.

Disse ainda que"no Brasil, nósjá sabemos:nósprecisamosdejuro baixo,prêmioe riscomais baixo,umpouco de tranqüilidade para olhar para o longo prazo. E o governo ter suas contas em ordem é fundamental." (AE)

O Tesouro Nacional reduziu ovolume de ofertade títulos públicos federais para vendadireta pelaInternet. No mês de junho foram colocados à venda 2 milhões de títulos, entreprefixados epós-fixados. Em julho e início de agosto a oferta caiu 75%, para 500 milhões de papéis. O motivo alegado seria a situação deturbulênciados mercados financeiros do País. Segundo RubensSardemberg, secretário-adjunto da Secretaria do Tesouro Nacional, ogoverno tempreferido adotar uma postura mais cautelosa em função do momento econômico do País. Procura cresce – "Apesar da redução do númerode papéis públicos colocados no mercado, aprocurapor títulos públicos federaiscontinua acima da oferta", disse ontem Sardemberg ao Diário do Comércio Entreoinício dejaneiro–, mês emque ostítulos passarama ser vendidosdiretamente aos investidores pela Web–, até final de maio, o volume de papéis negociado foi deR$ 22,5milhões, comum valormédio de operação de R$ 7.393,69. Em junho, esse volume acumuladosubiu echegoua R$ 28,7 milhões, com valor médio de operação igual a R$ 7.143,12. No mês passado foramnegociadosR$ 32,5

Em julho foram vendidos R$ 32,5 milhões em títulos, com valor médio de R$ 7.140 por opeeração

milhões em títulos federais, com valor médio de operação de R$ 7.140,32. Garantia de recompra –Entre títulosprefixados e pós-fixados o governo tem hoje para colocar à venda cerca de R$ 7 bilhões. O Tesouro Nacional, quando negocia os títulos, assumeocompromisso de recompra semanal dos papéis, dandomais tranqüilidade aos aplicadores. Os títulosque estarãovencendoem 2deoutubrodevem proporcionar aseus investidores um ganho bruto em torno de 18,5%, porcentual equivalente à taxa básica de juros,a Selic.Os títulos públicos federais são papéis emitidos pelo Tesouro.

NaInternet– Os títulos adquiridos pelo investidor pela rede mundial de computadores, a partir deR$ 200, são os mesmos vendidos pelo governo às instituições financeiras, nosleilões doTesouro Nacional. A liquidez dos papéis é semanal, ou seja,o governo recompra ostítulos nomercadotodasemana. Essetipode investimento é indicado para quempensa numaaplicação paraomédio elongoprazos. Quantomais tempooinvestidor ficarcomos papéis maior seráa suapossibilidade de ganho.

Roseli Lopes

CEF venderá 680 imóveis ocupados por agências

ACaixaEconômica Federal realizarácinco concorrênciaspúblicas paravender 680 imóveis hoje ocupados porsuas agências.Aspropriedades estão em todo o País esão avaliadasem cerca de R$ 600 milhões.

A operaçãointegraosesforçosda Caixapara se adequaraoAcordo deBasiléiae às ResoluçõesNº 2.099e 2.669, do Banco Central. Elas determinam que, até dezembro, o ativo imobilizadodas instituições financeiras corresponda a, no máximo, 50% do patrimônio líquido.

Garantia – Os compradoresdos imóveis receberão, em troca, a garantiade que a Caixa ocuparáosedifícios

pordez anos,mediantecontrato de locação,renovável por igualperíodo. Ainstituição garantirápagamentode aluguel por cinco anos, mesmo que desocupe o imóvel antes desse prazo. Osimóveis serãovendidos em cinco concorrências públicas,cujos editaisserãodivulgados entreos dias21 de agosto e 30 de outubro. A aquisição poderá ser feita à vista ou a prazo. Na primeira forma, a Caixa permitirá desconto de 5% sobre o valor ofertado. Na segunda, aentrada mínima será de 20% e o saldo será parcelado em até 120meses.Asprestações serão corrigidas pelo IGP-M da FGV, mais juros. (AE)

Altas temperaturas alteram inverno

O Instituto Nacional de Meteorologia registrou ontem segunda maior temperatura da estação. Calor deve se repetir hoje.

Acapital paulistaregistrou ontema segundamaiortemperatura desteinverno.Foram30ºC, medidospeloInstitutoNacional deMeteorologia(Inmet) nazonaNorte de São Paulo. A previsão para hoje feita pelo Centro de Prev isãodo Tempoe Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(INPE),é queo tempocontinuará quenteea máxima podealcançar a marcados 31ºC,empatando com amaiortemperaturajá registrada neste inverno, na última quinta-feira, dia 08. Nesta terça-feira, o sol deve predominar em todasas

áreas, com pouca probabilidade de chuva. Segundo o boletim meteorológico da Defesa Civildo Estado,essas condições inibem a dispersão dos poluentes e a qualidade do ar poderá ser prejudicada. O problemasó seresolverá amanhã,quando achegada de uma frente fria deverá trazerinstabilidades, compancadas dechuva. Astemperaturas caem pouco. A máxima para quarta-feira será de 29ºC e a mínima de 16ºC. Na quinta-feira a massa de arfrio continuaagindoem SãoPaulo,o tempo fica nublado e as chancesde chuva são ainda maiores.A tempe-

Há séculos, El Niño modifica as condições do clima na América

O El Niño éumfenômeno climáticoantigo,que pode causar enchentes, secas e tempestades. Há registros de sua ocorrência já no século XV, antesmesmoda chegada do navegador Cristovão Colombo às Américas. Seus efeitos foram sentidos duranteséculos pelospescadores dascos-

ratura máxima chega aos 28ºCe a mínima alcança os 14ºC.A frente fria deve se afastar para omar na sexta-

tas doPeru eEquador, principalmente na época do Natal. Daí o nome El Niño, em alusão ao período do nascimento do menino Jesus.

Sua principal característica é oaquecimento anormaldas águas superficiais do oceano Pacífico. O fenômeno não ocorre com ciclo regular. (EC)

feira, quando as temperaturas ficarão amenas, com pouca probabilidade de chuva. ElNiño – Deacordo com

os meteorologistas, o calor incomum para o inverno já pode ser considerado um dos sinaisdo El Niño, que deve evoluir atéoinício de2003.

As primeirascaracterísticas do fenômeno surgiram em junho, com a elevação da temperatura dasuperfície do mar em até 1ºC no oceano Pacífico Equatorial.

A presença doEl Niño traz mudançasdiferenciadas nas regiões do Brasil.No Norte e Nordeste há secas,no Sul ocorrem grandes precipitações. A temperatura também aumenta no Sul e Sudeste.

A previsão climática para os meses de agosto, setembro

e outubro do CPTECpara a região Sudeste confirma a intensificaçãodo calor. A média climatológica para a temperatura máxima éde 22ºC a 32ºC,com aumentogradativo no mês de outubro. A médiadas mínimas fica entre 12ºC e 20ºC, com os menores valores sendo registrados nas regiõesserranas.Um dos pontosde destaquedoboletim doCPTECéa diminuição gradativa durante o trimestre da incidência de massas de ar frio,que poderiam causar uma queda significativa da temperatura.

Estela Cangerana

da empresa especializada responsável pela avaliação do acervo líquido da Cia e pela elaboração do competente Laudo de Avaliação; (iii) examinar e aprovar o Laudo a que se refere o item (ii); (iv) discutir e aprovar a cisão parcial da Cia, com a versão da parcela cindida para a 294, observadas as autorizações governamentais necessárias; (v) autorizar a redução do capital social da Cia em função da cisão referida no item (iv) acima e a alteração do art. 4° do seu Estatuto; (vi) outorgar poderes aos administradores da Cia para praticar os atos necessários à implementação e formalização da operação de cisão com a conseqüente versão do patrimônio cindido ao capital da 294; (vii)

discutir e aprovar a alteração do objeto social da Cia e a alteração do art. 3° do seu Estatuto; (viii) discutir e aprovar a alteração da denominação social da Cia e a alteração do art. 1º do seu Estatuto; (ix) retificar a deliberação constante do item 6.6 da AGOE realizada em 30/04/02. Instruções Gerais: (A) Permanecem à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Cia os seguintes documentos: Protocolo e Justificação da Cisão Parcial da Cia e Laudo de Avaliação do acervo líquido da Cia. (B) O Acionista que desejar ser representado por procurador deverá depositar o respectivo mandato, com poderes especiais, na sede da Cia, em até 2 dias úteis antes da Assembléia a que se refere este edital.Tratando-se de Acionista pessoa jurídica, a procuração deverá ser acompanhada dos atos constitutivos do Acionista. São Paulo, 08 de agosto de 2002. Fernando Cesar Calamita - Dir. Financeiro e de Relação com os Investidores (10, 13 e 14/08/2002)

ANTONIO CARLOS MARGOSSIAN, brasileiro, casado, contador, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, portador da Cédula de Identidade RG n.º 8.131.042-SSP/SP e CPF n.º 003.649.688-00, DECLARA sua intenção de exercer cargo de Diretor de Planejamento e Controle na BrasilPrev Seguros e Previdência S.A., e que preenche as condições estabelecidas nos arts. 3º e 4º da Resolução CNSP n.º 65, de 3 de setembro de 2001, alterada pela Resolução CNSP n.º 74, de 13 de maio de 2002. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais impugnações à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, no endereço abaixo, no prazo máximo de quinze dias, contados da data desta publicação, por meio de documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o Declarante poderá, na forma da legislação em vigor, ter direito a vista do respectivo Processo. São Paulo (SP), 12 de julho de 2002. Antonio Carlos Margossian. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS – SUSEP. DECON – Rua Buenos Aires, 256 – Centro – Rio de Janeiro (RJ). (13-14/08/2002)

, às 17 horas, na sede da Cia, na Cidade e Estado de São Paulo, na Av. Dr. Cardoso de Melo, 1450, 5º and, Vl Olímpia, para deliberar sobre a seguinte ORDEM DO DIA: (i) autorizar o aumento do capital social da Cia, mediante a emissão de ações ordinárias e preferenciais série C, D e E; (ii) ratificar a contratação da empresa especializada responsável pela avaliação dos bens a serem conferidos como forma de integralização do aumento de capital referido no item (i); (iii) examinar e aprovar o Laudo a que se refere o item (ii). São Paulo, 08 de agosto de 2002. Fernando Cesar Calamita - Dir. Financeiro e de Relação com os Investidores.(10, 13 e 14/08/2002)

ASSOCIAÇÃO UNIVERSITÁRIA INTERAMERICANA

CNPJ 60.552.551/0001-90

A presidente da Diretoria Executiva da Associação Universitária Interamericana, no exercício de atribuição prevista no artigo 18, letra “c”, dos Estatutos Sociais, CONVOCA os sócios da entidade para comparecerem à Assembléia Geral Extraordinária a realizarse na sede da entidade, situada na rua Bernarda Luiz, 342, no dia 21 de agosto de 2002, às 17 horas, em primeira convocação, com presença mínima de dois terços dos sócios com direito a comparecer, e às 18 horas, em segunda convocação, com qualquer número, para o fim de deliberar sobre: a. reforma do artigo 6º dos Estatutos Sociais da Associação, matéria a ser deliberada “ad referendum” dos sócios fundadores, na forma do artigo 34 dos referidos estatutos; b. supressão dos parágrafos primeiro e segundo do art. 7º dos Estatutos Sociais da Associação, matéria a ser deliberada “ad referendum” dos sócios fundadores, na forma do artigo 34 dos referidos estatutos; c. reforma do art. 12 dos Estatutos Sociais da Associação, matéria a ser deliberada “ad referendum” dos sócios fundadores, na forma do artigo 34 dos referidos estatutos; d. reforma do art. 13 dos Estatutos Sociais da Associação, matéria a ser deliberada “ad referendum” dos sócios fundadores, na forma do artigo 34 dos referidos estatutos; e. reforma do art. 28 dos Estatutos Sociais da Associação, matéria a ser deliberada “ad referendum” dos sócios fundadores, na forma do artigo 34 dos referidos estatutos; f. convite ao sócio efetivo sr. Heitor Lemos Fecarotta para integrar o quadro de sócios fundadores desta Associação; g. outros assuntos de interesse da Associação. Cynira Stocco Fausto Presidente Diretoria Executiva

1.654.436 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, em tudo idênticas às já existentes, com preço de emissão aproximado de R$ 3,69

e gratuita, renunciaram, neste ato, ao seu respectivo direito de preferência na subscrição das novas ações ora emitidas pela Sociedade, ações essas totalmente

Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

Semana dedicada à prevenção de acidentes

Abertura da 6ª Sipat foi feita pelo presidente da Associação, Alencar Burti. Palestras e atividades prosseguem até sexta-feira.

A Associação Comercial de São Paulo está promovendo a 6ª edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, aSipat. Aabertura do eventofoirealizada, ontem, por Alencar Burti, presidente da casa e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Burti agradeceu o empenho de todos os funcionários elembrou aimportânciado associativismo edoespírito

participativo para prestar serviços de excelência a todos os associados. O primeiro dia da Sipat contou com a palestra do professor João Roberto Gretz sobre Qualidadede Vida.De formabem-humorada, opalestrante lembrou a importância de pequenos cuidados do dia-a-dia, como alimentação equilibradaepráticade exercícios físicos para minimizar o estresse. "A atividade esportiva,alémde reduzir a

Professor é autor de livros sobre motivação pessoal

Mais conhecido como ProfessorGretze autordevários livrossobre motivação pessoal e qualidade de vida, João Roberto Gretzé tambémum exemplo de determinação para ter boa saúde. Até 1995,ele pesava 110 quilos. Depois de se tornar adeptodo vegetarianismo, passar a fazer condicionamentofísico etambém acaminhar todos os dia por uma hora,chegou aos80 quilos, que mantématé hoje."Evito doces, gorduras efrituras. Tenho mais energia do que qaudnotinha 30anos",afirmou o palestrante do primeiro dia da Sipat. Gretzé autordos livros A Força do Entusiasmo; É óbvio!; Viabilizando Talentos; O prefeito deJerusalém;Vidacom Qualidade eo Líderdos Líderes. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.gretz.com.br. (DC)

pressãoarteriale evitardiabetes, aumenta a auto-estima e o bem-estar", enfatizou.

Também participaram do primeiro dia da Sipat o superintendente-geralda Associação, Márcio Aranha; o superintende doInstituto de Economia Gastão Vidigal, MarcelSolimeo; Fernando Moya, superintendente de recursos humanos; Roberto Haidar, superintendenteda Serviços; DaviAlmeida, presidente da Comissão Interna dePrevenção deAcidentes (Cipa)e VictoriaAyrosa Saracchi, diretora-superintendenteda DistritalJabaquara, que representou asquinze distritais da entidade.

Tema – A Sipat deste ano tem como tema central Saúde é vital para você viver legal. Ao longo da semana, serão realizadas várias atividades para motivaros cuidados com a saúde e o bem-estar.

Hoje,apalestra Prevenção aoUso deDrogas, com Joel Beraldo,irá informarosparticipantes sobreos problemasdecorrentes da utilizaçãode substânciasquecausam dependência química.

Amanhã, oInstituto deMoléstias Ocularesvaioferecer exames gratuitos de Acuidade Visual. Na quinta-feira, é a vez do tema Comofalar em Público, com as fonoaudiólogas Gláucya Madázio e Renata Azevedo.

No último dia da Sipat, umapeça teatralsobrehigiene bucal, da Cia Bonecos Urbanos, do Sesc, vai mostrar os principais cuidados para manter a saúde dos dentes.

Forte nevoeiro fecha a ponte aérea

Um forte nevoeiro causou atrasos e filas no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro,que ficoufechado por mais de cinco horas ontem. Das5h às 11h,42 aviões que deveriam chegar ao SantosDumont nãoconseguiram pousar e 27 partidas sofreram atrasos.

A situação só começou a ser normalizada às 13h, quando vários vôos decolaram do aeroportolevando ospassageirosque ficaramboa parteda manhã esperando no saguão. Para o período da tarde, o atraso foi menor.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim, também no Rio, operou por instrumentos duranteboa partedamanhã. Ali, onze aviões deixaram de pousar e sete deixaram de decolar desde as 5h da manhã, quando asoperações foram interrompidas. Reflexos –O fechamento dos aeroportos do Rio teve reflexos no tráfego aéreo de outrascidades. EmSãoPaulo, por exemplo, quatorze vô-

a manhã

os da ponte aérea Rio-São Paulo que partiriam do Aeroporto de Congonhas, na zona Sul,sofreram atrasos,segundo informação da Infraero. Em Minas Gerais, os aviões com destino ao Rio de Janeiroforamretidos nopátiodo aeroportodaPampulha, em Belo Horizonte Entre os que esperaram pelos vôos noSantos Dumont estavam o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, quedividiua salavip como músico Ivan Lins. (Agências)

agenda acontece nas distritais

Hoje Fá cil – O Diretor-superintendente da Distrital São Miguel daAssociaçãoComercial de São Paulo, Luiz Abel Pereira da Rosa, participa da solenidade de abertura do Sistema Fácil, oferecido pelo Sebrae. Às 11h, no Poupatempode Itaquera, avenidadoContorno,

60, Itaquera.

Quarta SCPC – Reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial, coordenada pelo superintendente Celso Amâncio. Às 9h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar.

Hoje

Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara tem palestra do consultor contábilJosé Maria Chapina Alcazar sobre P l a ne j amento tributário com foco em pagar menos imposto de forma legal. Às 19h30.

No encerramento, o Momentoda Fama vai contar com aapresentação musical de funcionários da Associação Comercial. Durantetoda asemana,os funcionários também poderão fazer exames odontológicos gratuitos no Sesc Odontologia,da ruaFlorêncio de Abreu, 305. Acidentes de trabalho – As estatísticas do Ministério do Trabalho apontamque de

1998 até o ano 2000 foram registrados um total343.996 acidentes de trabalhoem todo oPaís. EmSão Paulo,no mesmoperíodo, foramcontabilizados 8.252 acidentes. A indústria da construção estáemprimeirolugar no ranking de incidênciade acidentes. Foram registradas em todo o Estado, entre 1998 e 2000, 56 mortes.

CME fará desfile de moda para ajudar a Santa Casa

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial de São Paulo está preparando um desfile de modasbeneficentepara arrecadarrecursos paraaIrmandadeda Santa Casade Misericórdia de São Paulo.

O evento vai acontecerno dia 24 de setembro,no NacionalClub. Aarrecadação será feitaatravés davenda de 400 convites.

Segundo Norma Burti, dire to ra -s up er intendente do Conselho da Mulher Empresária, o evento já conta com a parceria de várias empresas. Dentre elas está a MaisonTerana, da empresária Thereza Santos, quevai aproveitaraocasião para lançar a coleção primavera-verão 2003 de moda feminina.

sários. Foramdiscutidasa importância do associativismo e apromoção da integração feminina no contexto sócio-empresarial, político e econômico doPaís, além do incentivo àpromoção de eventos, campanhas e encontros nacionais.

O evento, que conta com parceria de várias empresas, acontece no dia 24 de setembro

C on g r es s o -O Conselho daMulherEmpresária tambémparticipouda reunião do Conselho Nacional da Mulher Empresária (CNME), em Brasilía, e foi representado por Massai Yshikawa Salusse, vice-diretora superintendente da entidade.

Duranteo evento,foifeito o Planejamento Estratégico dos Conselhos Nacionaisde Mulheres e de Jovens Empre-

O CNME deverá promover agoraa integraçãodosvários conselhosestaduais juntoao órgão, dentreeles, o Conselho da Mulher Empresária da Associação, segundo Massai Salusse. Agasa lho -O fechamento parcial da Campanha doAgasalho 2002já contabilizou umaarrecadação de 27.788peças. Foram doados roupas, cobertores e sapatos. Até agora, foram beneficiadasentidades deassistência àfamíliasou crianças carentes e idosos. Todasas distritais daAssociaçãoComercial seempenharam na arredação de agasalhos para ajudar os mais carentes. A campanha deste ano vaiaté ofinal do mês de agosto. Quem quiser doar pode entregaras peçasemuma das quinze distritais da Associação Comercial ou na sede da entidade, que fica na rua Boa Vista, 51, no Centroda cidade. (DC)

Comercial de São Paulo
Dora Carvalho
Roberto Haidar, Marcel Solimeo, Márcio Aranha, Alencar Burti, Victoria Saracchi, Davi Almeida e Fermando Moya Ricardo Lui/Pool7
Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, ficou lotado durante
devido ao atraso dos vôos da ponte aérea

São Paulo Wellness

emite R$ 240 mi em debêntures

A SãoPaulo Wellness S/A estálançando debênturesno Bovespa Fix. Os títulos da companhia começaram a ser negociados ontem no mercado de títulos derenda fixa da Bovespa, com a colocação primária de 212.007 papéis, que representam um volume financeiro de R$ 240,5 milhões.

Gerdau – Esta éasegunda colocação primária de debênturesnoBovespaFix em menos de umasemana.Na última sexta-feira foi realizada acolocação primária da Gerdau, no valor de R$ 299,9 milhões.

ASãoPauloWellness é umasociedade depropósito específico, SPE, com o objetivo dedesenvolver, administrar eexplorar umempreendimento em Alphaville.

Após oregistrodaoperaçãonoBovespa Fix, aCompanhia Brasileira de LiquidaçãoeCustódiarealizoua liquidação física efinanceira dos ativos, permitindo que os investidoresrecebam as debêntures no mesmo dia do pagamento.A operaçãofoi coordenadapela UnitasDistribuidorade TítuloseValores Mobiliários.

Semana começa ruim nos mercados

Pressão eleitoral permanece e dólar sobe 4,4%, risco do País ultrapassa os 2.200 pontos e a Bolsa perde 2,6%

A exemplo doque aconteceuna sexta-feira, o acordo doBrasilcomo FundoMonetário Internacional, FMI, nãofoi suficiente para segurar as cotações do dólar comercial ontem.

A moedaamericana disparou mais umavez, os indicadores de risco pioraram e a bolsa de valores teve forte queda. Os analistas dizem que o crescimento da oposição na corrida presidencial voltou apreocupar os investidores.

Dólar– O dólarno segmento comercial encerrou osnegócios cotado a R$ 3,145 para compra e aR$ 3,155 para venda, com valorização de 4,47%. Na máxima cotação do dia amoedaamericana chegou a sernegociada a R$3,16 na ponta de venda. Durantea tarde,oBanco Central,BC, chegouavender lotes dedólares no mercado, masa intervenção não fez as cotações baixarem.

confiançados investidores externos no Brasil. Ainda faltam linhas de crédito para empresas brasileiras, o que as leva a procurar dólares no mercado de câmbiopara pagar compromissos em moeda estrangeira.

A taxa de risco do Brasil estava em 2.209 pontos-base no horário de fechamento dos negócios

Pressão – "A pressão sobre o dólar é em grande parte decorrente da escassez de linhas de financiamentoexterno paraempresas", disseMário Paiva, gerente de Câmbio da corretora Liquidez. Segundo ele, enquanto esse cenário não mudar a moeda americana vai permanecer em trajetória de alta. "Nesse caso, a demanda por dólares ainda será superior à oferta", afirmou Paiva.

Ontem, o presidente do BC, Armínio Fraga, acenou com a possibilidade de o BancoCentral, inclusive,fazer leilões de crédito para reduzir o problema de financiamento externo das empresas.

O acordo de US$ 30 bilhões com o Fundo aindanão foi o suficiente pararestabelecer a

Risco piora – Os indicadores de risco tiveram mais uma rodada de piora. De acordo

coma Enfoque Sistemas, ataxa de risco do Brasil calculada peloJPMorgan estavaem 2.209 pontos-base no horário de fechamento dos negócios no mercado brasileiro, com alta de 9,68%.

Os C-Bonds,principais títulos da dívida externa, eram negociados a 52,62% do valor de face às 18 horas, com queda de 4,75%. A piora do risco acaba alimentando a alta do dólar. E a situação não deve melhorar hoje,após oanúncio, na noite de ontem, de que o banco Morgan Stanley reduziu suarecomendaçãode comprados títulosdadívida brasileira, de nível de mercado para abaixo da médiado mercado.

Bovespa – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, seguiu omau humordos demais mercados no Brasil e fechou com queda expressiva pelo segundopregão consecutivo.A bolsapaulistacaiu ontem 2,62%.

O Ibovespa fechou em 9.723 pontos e o volume financeiro somouR$647,1 milhões,giro superioràmédia do mês. Com este resultado, a Bovespa agora tem per-

das acumuladas de 0,3% no mês e de 28,3% no ano. As ações preferenciais da Telemar, asmais negociadas no pregãodeontem(15,2% dos negócios) caíram 4,33% e puxaram para baixo o Ibovespa. Também fecharam em baixa papéisimportantes como Petrobrás PN (-4,15%), Bradesco PN (-6,57%) e Itaubanco PN(-4,85%). Amaior alta do índice foiTelemig Participações PN (2,6%).

Rejane Aguiar

Valor em Bolsa: apenas dois

setores melhoram

Entre 12 setores pesquisadospela Bolsade Valoresde SãoPaulo,Bovespa, apenas dois – mineração e papel e celulose –ganharamvalor de mercado em julho. Os outros dez foram atingidos em cheio pela turbulênciado mercado financeiro no mês passado.

Mineração cresceu5,9% e celulose epapel, 2,1%.Segundo a Bovespa, o aumento do valor demercado das empresas desses setores é decorrente de receita de exportações em dólares.

Química – Naoutra ponta o setor que mais perdeu valor foi químicae petroquímica (-13,2%), principalmente porcausado desempenho ruim das açõesda Petrobrás.

Ospapéisda estatal caíram com o anúncio da compra da empresa argentina Perez Companc, considerada como uma operação de risco. Também tiveram quedas ossetores deenergiaelétrica (-12,6%, por causadas dívidasemdólar dasempresas)e financeiro (-10,3%, com o temor de que o próximo governonão honretítulos públicos). Telecomunicações (-2,6%), alimentos, bebidas e fumo (-2,5%),eletroeletrônico (-2,3%), têxtile vestuário (-1,4%)e material de transporte (-0,6%)apresentaramperdas menosexpressivas. Metalurgia teve queda de 4,4% ecomércio, de 8,3%. (RA)

O conhecimento do empreendedor é o segredo para a sobrevivência

Jorge Luiz da Rocha Pereira

Olhando para os lados no comércio ou parafrente, principalmente lendojornais ou onoticiário na televisão, as informações que nos rodeiam no dia-a-dia são: o dólar alto e o tal do risco Brasil, que identifica o risco de realizar investimentos em açõesde empresasna bolsa, caminhando junto com o índice da Nigéria, e outras pregações pessimistas.

Mas o que podemos fazer para sair dessa onda?Ficar com os braços cruzados e atados uns aos outros esperandoa novaversão do Titanic Brasil? Penso que não.

Quaissãoos empresários atuantes no atual cenário?

Aquele empreendedor que nãoconsegue entendercomoo concorrente vende o seu produto chave quase novalordoseu custode aquisição,ou aindaos entusiastas da utilização de descontos sobre descontos para atrair os consumidores. Existem também os desesperados que vendem em diversasparcelas os seusprodutose serviços,utilizando oartifício do desconto antecipado dos famosose perigosos cheques pré-datados. Poderíamoscitar centenasde modelos de empresários. Mas quem está agindo na causa do aumento de clientes ariscos?

Alguns poucos que lutam contra a fortemaré deintranqüilidade,imposta porvariações e oscilações de mercado edesuas necessidadesdeconsumo.

a política de negociar com os credores,ampliando oshorizontes. Tem se de oferecer uma folga para o fluxo de caixa, evitando o caminho mais simples de aglutinar empréstimos atraentes oude descontar cheques.

• O empreendedor tem de estarcienteque mesmooprincipal motor da empresa, o seu produto, pode falhar. Tem se de lembrar que formasde substituiçãoprecisamser implementadas com rapidez e segurança. Afinal, pressionar os fornecedores para atender a sua necessidade de adequaçãoà realidade do seu negócio não é crime.

• Outra atitudeéreduziro peso da empresa. Muitas vezes isso é doloroso, mas jogar ao mar aquilo que não representa o essencial paraa sobrevivênciaé fundamental paraa salvaçãode todos.Os custosfixosprecisam estar sempre sendo revistos e analisados para não prejudicar a correta navegação pelo mercado. Estar leve otempotodo é primordial para as manobras mais críticas.

• O risco de desastre é diretamente proporcional ao desconhecimento da empresa, dos recursos financeiros, do mercadoe doslimitesfuncionais e operacionais.

Empresário tem de ter total conhecimento da empresa, dos funcionários e do mercado

• Querer realizar os mesmos estratagemas denavegação de barcos semelhantes muitas vezes significa a tragédiatotal, como por exemplo seguir as propostas de preços de vendareduzidos mesmo que abaixodocusto de compra da sua empresa.

Conarh vai discutir inclusão de deficientes nas empresas

Tempo de inclusão nas empresas.Esseéotemado 28º Conarh (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas), que começa hoje e termina na sexta-feira (16), em São Paulo.O evento deve atrair três mil profissionais. SegundoCésarSouza, diretor do Monitor Group e coordenador do Conarh, o congresso vai discutir como promover a inclusão de profissionais nasempresas.Serão discutidasdesde formaspara incluirdeficientes físicosnos quadrosde funcionáriosdas empresas até modos para a inclusão de fornecedores e clientes, fazendo-os participar da companhia.

Quanto a contratação de portadores de deficiência física,serão apresentadosprogramasde empresasque deram certo contratando esse tipo de mão-de-obra.A Medley Indústria Farmacêutica (vermatériaabaixo) é um desses exemplos.

Outro assuntoabordado será aexclusãode talentos dentro daempresa, entenda-se falta de oportunidade.

"Usamos o padrão americano, que exclui quem não compartilha dele. Eesse modelonão temdeser oteto,mas oponto departida. A intenção é mostrar que a companhia só tema ganhar se prestar atenção aos talentos ocultos", diz César.

As formaspara melhorara relação entre fornecedores, clientes e funcionários também vão ser debatidas no Conarh. "Hoje, as empresas precisam gerar valor para várias pessoase nãosomentepara os acionistas. Funcionários, clientese fornecedores têm de se sentirparte da companhia. Aí, entra a área de recursos humanos, que terá seu papel ampliado. Essesprofissionais não vão treinar mais só empregados,vão dartreinamento tambémaos fornecedores e consumidores", afirma César.

Profissional de recursos humanos têm de ser preparar para treinar clientes e fornecedores

Umdos fundamentospara a tranqüilidade danavegação das empresas pelos mares do mercado, que por diversas vezes ficam revoltos e perigosos, é o total conhecimento naarteda navegação.Essa atitudecompreendeo total domíniodo barcoe dasua tripulação mas também dos mares, de seuscaminhos e peculiaridades.

Quando umaempresacorre algum riscode naufragar,o gestor inicia um plano decontingências específicase exclusivas paraaquelemomento. Porém, quando todosos artifícioshabituaisforam utilizados,semque se tenha conseguido a adequação desejada,entraemoperação o diferencialcompetitivo daequipee daprópria embarcação. Nesse caso,é importanteconsiderarseus limitesoperacionaise funcionais, nãopermitindo que as ações criativas coloquem em qualquer momento o barco e sua tripulação em perigo.

Mas como fazer isto?

No momento da tormenta alguns parâmetros básicosprecisam seranalisados ecompreendidos totalmente por todos os participantesda aventura no mercado. Veja alguns deles.

• O conhecimento de todos os produtos eserviços adquiridos, como também dos limitesdos fornecedores e da sua qualidade.

• Oconhecimento totalda empresa, desdeas possibilidadesde recursosfinanceiros,como o capital de giro até o potencial da equipe de trabalho.Nenhumaempresa aguenta navegar comvelocidade máxima o tempo todo.

• É preciso colocar em prática

• O objetivo. Não esqueça dele. É o ponto de apoio e força para que todosapliquem seus conhecimentos e trabalho com o máximo de comprometimento e vontade de vencer.

• Osgrandes momentos da navegação empresarial estão diretamente ligados às ações estratégicas de superação para quetodos consigamsair deum momento crítico ilesos, inclusive a empresa.

• O desenvolvimento de produtos e serviços totalmente novos e que atendam às necessidades de consumo do momento de crise. É preciso procurar, a todo instante, a exclusividade, surpreender o mercado, deixando os paradigmas como um alerta e nãocomoum padrãointransponível.É oconjunto demotores de propulsão de recalque que oferecem a força amais para os momentoscomplicados ede maior risco.

• Procure seus diferenciais competitivos. Coloque a fábrica de necessidades futuras para funcionar. Não permita que seus funcionários fiquem jogando paciência nos computadoresda empresa nas folgas durante o atendimento, façacom queutilizemtodos osrecursosdisponíveis na organizaçãopara encontrarassaídas paraatrair novos clientes e fidelizar os atuais, cooperando a todo instante, mesmo que com umremo para asaída do barco da tormenta.

Jorge Luiz da Rocha Pereira é consultor do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e-mail: jorgep@sebraesp.com.br

Instituto Pró-Cidadania –Oobjetivo doinstituto,que será lançado no Conarh, é

preparar os deficientes físicos ementaisparacompetir no mercado de trabalho. "Observamos que muitas empresas deixavam de contratar deficientes porquenãoencontravam profissionais capacitados.A maiorianão tem curso superior",diz Marcelo Scalabrini, diretor da SLRH e conselheiro do instituto. Um dosprimeiros cursos que o Pró-Cidadania pretende oferecer éo de atendimento por telefone. "Os call centers das empresas são locais que podem empregar muitos deficientes", diz Scalabrini. Atendimento via Web –Outranovidadeque será apresentada no Conarh é o serviço Eu Mais, da consultoriade recursoshumanos Thomas Internacional.Com o serviço, os profissionais poderão descobrir seu perfil comportamental e realizar um acompanhamento da carreira pela Internet. O formato Web terá três

passospara seremseguidos pelo profissional,num prazo de45dias. Primeiro,o programa traça o perfil comportamental do indivíduo.Na segunda etapa, o profissional vaireceber, viae-mail, osrelatórios referentes às análises de seu perfilpessoal. O sistema faz uma avaliação identificando seus talentos e apontando suas deficiências. Por último,o programa orienta o profissional a elaborar um planodeautodesenvolvimento e um plano de carreira. A pessoa recebe um acompanhamento, via Web, para implementar as mudanças sugeridas no planejamento da carreira.

Segundo Edson Rodriguez,vice-presidente da Thomas, o serviço é indicadoparajovens noiníciodo desenvolvimento profissionale traineese pessoasque queremredirecionar suas carreiras. O Eu Mais p ode seracessado napágina da Thomas, noendereço www.thomasbrasil.com.br.

Cláudia Marques

Programa social da Medley tem um ano

A indústria farmacêutica Medley,de Campinas,fabricante de medicamentos genéricos, iniciou o programa de contratação de deficientes físicos no ano passado. No Conarh, profissionais da empresa vão mostrar como foi desenvolvido esseprojeto de inclusão social.

A Medley tem cercade 1.100 empregados, destes, 30 são portadoresdedeficiência, física ou mental. Eles trabalham nas áreas administrativaede embalagemdemercadorias. "Emgeral, sãopessoas com problemasnos membros inferiores", afirma Ângela Agoston,gerente de treinamento da empresa.

O programa começou após a identificação daspessoas comdeficiência dentro da Medley. "Foi feitoum levantamento detalhado da saúde dos funcionários. Depois desse mapeamento, começa-

mos a contratar outros portadoresde deficiência físicae mental", afirma Ângela. Durantea implantaçãodo projeto, aempresa foifazendo alguns ajustes."Além de preparar os outros funcionários parareceber osdeficientes, tivemosde adotaroutras medidas. Umadelasfoi ade liberar os deficientes cinco

cursos e seminários

Dia 14

Recuperação e compensação de impostos – O curso é direcionado a profissionais da área contábil. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O evento acontece naquarta-feira. Local: Auditório da Adeval,rua Líbero Badaró, 471, 21º andar. Preço: R$ 300 (associados) e R$ 380 (não-associados). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3241-0155 ou pelo site http://www.adeval.com.br/inscricao2.htm.

Estratégias dedefinição de preços– Ocurso é dirigidosa profissionais da áreaadministrativa, contábile empreendedoresque estãoiniciando um negócio e ainda não sabem comodefinir o preço de venda do produto. Duração: oito horas, das 9h às18h. O evento acontece na quartafeira. Local: MissionDesenvolvimento, no Auditório Pontesde Miranda, alameda Santos, 2.400. Preço: R$ 450. As inscrições podem ser feitas

minutos antes dos outros empregados para eles chegaremaosônibus queoslevam paraa casacomtranqüilidade", diz Ângela. Pontos positivos– O fortalecimento do espírito de grupo entre os trabalhadores foiumdos pontosfortesque contribuiu parao prolongamento do programa. "As pes-

soasficaram maissolidárias noambiente de trabalho", afirma Ângela. Hoje, sempre que há uma vaga na empresa, os profissionaisdas áreasderecursos humanos e de saúde analisam se elapode serpreenchida por umdeficiente. "Definimos o perfil da função e quais ostipos dedeficiência nãolimitam o desempenho do profissional", diz Ângela. Para serem contratados, os candidatos passam por uma dinâmica de grupo e uma entrevista, de acordo com as características da vaga. "O processo seletivo é o mesmo para os outrosempregados. Essa atitude já é para incluí-los, de verdade, no mercado de trabalho", afirma Ângela. (CM)

ser viço

Medley

Telefone: (19) 3708-8247 Site: www.medley.com.br

atéhoje pelostelefones 0800-143040e0800-143041 oupelo e-mailtelemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

15

Processo e conceitos da reposição eficiente – O objetivo do curso é ofereceràs empresasdaindústria edovarejo umasoluçãopara resolverde uma únicavez osproblemas deexcesso deestoque eperdas deoportunidades de venda. Duração: oito horas, 8h às 17h. O evento acontece no dia 15. Local: Associação ECR Brasil, avenida Diógenes Ribeiro de Lima, 2.872, 7º andar, Alto da Lapa. Preço: R$ 170 (associados) e R$ 220 (nãoassociados). As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 3838-4520 ou pelo e-mail: ecr@ecrbrasil.com.br.

Dia

Software vira auxiliar na construção civil

A Cersoft criou um programa que calcula o material de construção necessário para cada cômodo planejado na obra

Ainformática chegouaos canteiros da construção civil. Jáhá softwaresqueauxiliam o gerenciamento de obras desde a compra de materiais atéo acabamentofinal.Um sofisticadocondomínio fechado ou mesmo um puxadinho podem ser planejados com a ajuda da tecnologia.

A Cersoft Indústria de Software,por exemplo,desenvolveu umsoftwarechamado Construware, que facilita o planejamento e a execução de construções. O produtoé destinado, também,a profissionais de arquitetura e decoração e estudantes.

A C&C Casa e Construção, redede lojasde material de construção que comercializa

o software,está organizando sessões especiais de demonstração paraatrair interessados e auxiliar no uso. O preço éde R$79,90eo suportetécnicoé gratuito.Atualmente, três mil usuáriosjá estão utilizando o produto. Como funciona –O diretor de marketingda Cersoft, Mário de Faria Júnior, explica quea idéiade elaboraro softwaresurgiude umapesquisa elaborada pela empresa e que constatou carência pelo produto nomercado. Opassoseguintefoi oferecer o software a distribuidoras de material deconstrução.A C&C foi a primeira a ser procurada eaparceriaestabeleceu-se logo em seguida.

No software, as etapas da construção, como fundação ou infra-estrutura, estão subdivididas. O usuário configura o programa de acordo com as dimensõesda obrase as

suas necessidades. Cada fase da construção está localizada em uma pasta específica do software, que pode serabastecida com todas as informações sobre oseu andamento.

Bilhete aéreo no computador da empresa

OAmadeus Corporate Traveller éumprogramade reservasde viagenson-line que permite aos funcionários de umaempresapesquisare fechar as reservas de vôo, hotelecarro, comoumagente de viagem. Deacordo com a diretora dee-businessda Amadeus Brasil, Rosana Coldibelli Meira,oprogramaé capaz de reduzir entre 10% e 20% os gastos que uma grande empresa têmcom viagens de funcionários a trabalho.

Atecnologia dispensa a troca de telefonemas entre empresas, agência e operadoras de turismo em busca de tarifas mais econômicas e horários compatíveis.

As reservas criadaspor meio desse sistema são transferidas para a agência selecionada pela corporação. Cabe à agência emitirosbilhetese prestar os demais serviços como entrega do PTA etransporte. "O sistema não dispensa a atuação das agências de turismo,mas pelocontrário, facilitaavidadelase dos

clientes", explica Rosana. A Rosenbluth InternationalBrasil,multinacional gerenciadora de viagens para empresas,já estáimplantando o softwarejunto aos seus clientes. E a Du Pont, especializadano setorde química, foi aprimeira cliente ase beneficiar do programa Corporate Traveller. Além da rapidez do processo,diz aexecutiva demarketing daRosenbluth,Priscila Rovere, outra vantagem é que o programasegue as políticas definidaspelaempresa. Por exemplo, respeita acordos de descontos firmados entre as empresas com companhias aéreas e hotéis. Du Pont –"A principal vantagem éque não perdemos o horário de um vôo enquanto estamos intermediando oprocesso", diza coordenadora de viagens corporativas da empresa, Teresa Ovsiany. Teresaafirmaque as viagens aserviço se tornaram um custo significativo para as corporações, oque

exige a busca por mecanismos decontrole e também redução de despesas.

O própriofuncionárioda empresa queforviajarpode buscar os melhores horários e

Na etapa fundação, por exemplo, o usuário pode elaborar o orçamentodas compras do material necessário até a sua conclusão. À medida queo material é adquirido, o usuário lança os dados de despesas e o sistema controla oscustos ea necessidade real da obra, de acordo com suas dimensões especificadas no início. O software calcula, por exemplo,os custos do material necessário para construircada dependênciade umacasa,comoos quartos, a sala e a cozinha. Além disso, ele atualiza automaticamenteo fluxode caixa da obra, suagestão e liquidez. Fornece informações decontas apagare areceber,

fazer asua própriareserva, sem intermédiodesecretárias. Ford e 3M já demonstraram interesse no programa.

Tsuli Narimatsu

Agentes da Flytour fazem emissões diretas para Varig

AFlytour, redede franquias de agências de viagem e central de vendade bilhetes aéreos, vem ampliandoa informatização da venda de passagens. Hoje, osagentes podemofereceraos seus clientes os chamados bilhetes eletrônicos ou e-tickets da Tam e da Varig.

O modelo é similar ao adotado pelaGol, quecomercializa as suaspassagens através de um código de reserva liberado pelo site ou pela central telefônica da empresa.

A estratégia consiste na venda dos bilhetes direto da Internet pelos agentes de viagem. "Antes as agências só

SÓ BEBIDAS

Whisky Escocês Litro a partir deR$29,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Chileno Cabernet SauvignonR$9,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Licor de Pêssego ItalianoR$19,90

Cachaça de Salinas ReservaR$25,50

Champagne Francês Veuve Du VernayIso 9002R$29,90

Vinho Português Dão Novo MundoR$12,50

Vinho Liebfraumilch ArgentinoR$4,99

Vinho Português Messias Douro ReservaR$19,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

podiam emitir passagensou PTAsenviando aordemde venda paraacentral daFlytour. Agora o processo é feito semintermediários, direto do nosso portal de negócios", explica ocoordenador de Tecnologia da agência Flytour, Johnny Caldas. Pelonovo sistema,os bilhetesaéreos podemseroferecidos 24 horas por dia pelas agências."Se oagentequiser, libera o e-ticket para o cliente atédocomputador decasa,a qualquer hora", diz Caldas.

A idéia é agilizar os processos de vendados bilhetes aéreos, eliminando os custos de emissão do PTA, em torno de R$10,ou dopapelutilizado paraa impressãodapassagem aérea. A Varig tem exclusividade na venda deseus etickets para asagências ligadas à Flytour.

Com o sistema, o passageiro não precisará ter nenhum bilhete em papel em mãos para embarcar. "Todo o processoé informatizado.Bastalevar acarteira deidentidade queo restoestará nosistema da companhia aérea", explica o coordenadora de Tecnologia da agência.

Isabela Barros

elabora o cronograma de execução da obra e executa também ogerenciamento total da documentação como as notas fiscais e recibos. O software podeauxiliar tambémna pesquisadepreços do materialde construção a ser utilizado durante a obra. "Como éconectado diretamente àInternet, o softwarepossibilita aaquisição de produtos mais baratos e evita desperdícios de material com o controle rígido dos estoques. Esta é sua maior vantagem,já queoBrasilé umdos campeõesdedesperdício em obras", diz Mário de Faria Júnior.

Feira de fotografia se volta ao mundo digital

Começa hoje, emSão Paulo, a 10ª PhotoImageBrazil. A feira tem o objetivo de lançar produtos, realizarnegócios e atualizaros profissionaisdas áreas defotografia, vídeo e imagem. Os setores de vídeo, pré-impressão, impressão digital e finalização começaram a participar do evento na edição do ano passado. "A ampliação é conseqüência doavançotecnológico queestá integrandotodosos processosdeobtençãoe de tratamento de imagens", diz a diretoradaempresa organizadora do evento, aAlcântara Machado Feiras e Negócios,Duda Escobar. Antes voltada apenas para fotógrafos e lojistas do setor, a feira passou areceberprofissionais ligados à produção de vídeo, marketing ewebdesigners. Todos têm em comum a necessidade de atualização em um mercado que lança novidades rapidamente. De acordo com os dados fornecidos peloInstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasilhoje conta com cerca de 100 mil fotógrafos. Neste ano, serão montados 105 estandescom produtos de 250 marcas de câmeras fotográficase equipamentos para imagens,o que indica crescimento de22% nonúmerode standsede 15%no total de expositores. Desempenho – Para2002, a expectativaé de quea feira

PhotoImageBrazil é oportunidade de atualização para fotógrafos, web designers e lojistas do setor

movimentecerca de R$ 60 milhões. No ano passado, os negócios da mostra alcançaram R$ 48 milhões. Mercado – De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Material Fotográfico e Imagem (Abimfi), o Brasil consumiu89milhões de rolos de filmes em 2001, contra 84 milhões no ano anterior. O número reflete o avanço do faturamento do setor no País, que apresentou elevação de 5% no ano passado sobre os R$3,5 bilhões do período anterior . O Brasil é o oitavo mercado fotográfico do mundo.

N o vo s –A maioriadas empresas do setor aproveita a feira paralançar produtos. AEpson, por exemplo,apresentará umacâmera digitalquecapturaimagens dealtaresolução com um zoom que permite reduzir em até cinco vezes a distância das imagens. Durante a feira ocorre o 28º Congresso deInfoImagem, direcionado aos lojistas do setor que desejamentrar em contato com novas tecnologias do segmento. O evento promoverá palestras na área. (PC)

Feira Internacional da Imagem

Local: Centro de Exposições

Imigrantes

Data: de 13 a 16 de agosto

Horário: 14h às 21h

Ingresso: grátis

Público: profissionais da área ser viço

Combinar tecnologia com produtividade? Nós sabemos como fazer!

• Soluções em Rede –Windows 2000 e Linux

• • Servidores –Proxy, E-mail’s, Internet, Arquivos

• • Rede –Projeto, Suporte, Instalação, Link Compartilhado, Cabeamento

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• • Firewall –Solução Completa para a sua Empresa

Paula Cunha

Sistema acelera conexão entre

lojas e operadoras de cartões de crédito

A Primesys, empresa de serviçosdetecnologia do Grupo Portugal Telecom, está oferecendo seuserviço de transmissãode dadosentreo v arejoeas administradoras de cartão de crédito. A solução, denominadaPrimesys TEF (Transferência Eletrônica de Fundos), faz a conexão diretaentreaslojas easempresas de cartão, sem necessidade de recorrer a um outro servidor para fazer contato. O objetivo éagilizar a comunicação entre os dois pontos. Segundo o diretorde marketing da Primesys, Paulo Pessoa, a empresa desenvolveu um software específico para fazera ponteentre o varejo easadministradoras de cartão decrédito. "Oprograma lê a fita magnética do cartão e apartirdaí transmiteos dados. Équando aadministradoraautorizaou nãoacompra", explica o diretor.

nia. Os três principais tipos de serviços oferecidos pela Primesys sãoosdesoluções de rede, soluções de Web e integração de sistemas. A estratégiaé trabalhar de acordo com as necessidades específicas de cada cliente.

"Atuamos em todo o País, o que elimina anecessidade de ter vários interlocutores para a oferta de um mesmo serviço", explica Pessoa.

Consumidor – Dentro da linhade especificação dos produtos deacordo com o perfil dos clientes corporativos, a empresa oferece ferramentasde avaliação dos serviços prestados dentro do própriosite dasempresas usuárias.

Tecnologia exclui intermediários da comunicação entre a loja e a administradora da bandeira

"A informação do que não está dando certochega mais rápido até nós,com retorno das colocaçõespelo nosso CRM (Customer Relationship Management)", explica o diretor de marketing.

Visa cria cartão com chip para substituir

A Visa Vale,empresarecém-constituídapelos bancos ABN-Amro Real, Bradesco, BB Bancode Investimentose Visa,prometecolocar no mercado, no decorrer do próximo ano, um cartão que vaisubstituir ovale-refeição de papel. Os cartões magnéticos,na verdade,já estãosendo utilizados em substituição aos tíquetes-alimentação, masaVisa deveserumadas primeiras empresasaoferecer o cartãoplástico também para o setor de refeições

A grande novidade vai ser o chip inserido no produto. Diferente dos cartões de alimentação, queusamo mesmo sistema dos cartões de crédito e fazema consulta de saldoe transmissãodedados de forma on-line, o cartão comchipvai trabalharcom transações off-line.

lançado: os gastos significativos com telefonia e o congestionamento das redes.

Empresas –O focodoPrimesys TEF estánas empresas varejistas com necessidade de realizar várias operações com cartão de crédito todos os dias,como redes desupermercados, cadeias de restaurantes e lojas de grande porte. "A meta é reduzir custos com o uso de um servidor para fazer ocontato entreo varejoe as empresas decartão,agilizando os processos", afirma.

Além do TEF, a empresa trabalha com soluções integradas para os seus clientes, sobretudo dosetor detelefo-

NOTAS

Relógio é quase um computador de pulso

A Timex acaba de lançar umrelógio quevai facilitara v ida de atletas de triatlhon, canoagem,mountain bike, ciclismo, corrida e esqui. Utilizando a tecnologia GPS, ele mede velocidademáxima atingida e velocidade média. O preço do relógio, chamado Speed and Distance, varia entre R$ 700 e R$ 800.

A Primesys atuano Brasil tendo por base a experiência da PTPrime,tambémpertencente ao Grupo Portugal Telecom, nomercado lusitano. A PT Prime possui uma participação total de 80% entre os clientes corporativos portugueses.

AsmetasdaPrimesys são de fechar o ano com um faturamento de US$ 70 milhões no Brasil. Está previsto um investimento de US$ 400 milhões no País.

Pixel: prova virtual para lentes coloridas

Um software desenvolvido pelaPixel, empresacomsete anos demercado, permite a provavirtualdelentes de contato. O consumidor pode verificar como ficam as lentes coloridas no seu próprio rosto, num simulador virtual, sem prová-las deforma real. O produto foi licenciado para a Ciba Vision/Norvatis.

Ao invés da consulta de cada clienteserfeitadeforma individual,porlinha telefônica, as máquinas da Visa, que já estãopreparadas para ler o chip, vãoarmazenaros dados dediversos clientes e fazer uma sótransmissão esporadicamente. Onovo processo resolve uma das questões pelas quais até agora o vale-refeiçãoplástico nãofoi

"Seriam milhões de trabalhadores usando ocartão entre 11 horas e 14 horas", explica o presidente da Visa Vale, NewtonNeiva, justificando porque o sistema on-line não éusado para refeição,assim como na alimentação.

O cartão de refeição com chip da Visa Vale deve começarasertestadodurante janeiro do próximo ano.

Alimentação – A Visa Vale foi formalmente constituída no mês dejulho justamente paratrabalhar comvales-benefício. Em setembro os funcionários do Bancodo Brasil começam a utilizar o cartão com tarja magnética para alimentaçãoda VisaVale,semelhante ao já lançado pelas demais empresas do setor, como teste.Nesse caso,o sistemautilizado seráojá conhecido on-line.

O cartão de alimentação seráo primeiroprodutoda Visa Vale, quejá ingressa no mercado de benefícios dentro da erado plástico. "Além deduraremtornode três anos,o plástico garanteque as compras serão feitas apenas em empresas do ramo", diz o executivo Newton. Uma

das grandesdificuldadesdo setor de vale-benefícios atualmente é o uso dos tíquetesalimentação emcompras fora do setor de alimentos. Mercado – O mercado de vales-benefíciotem vendas deR$6 bilhõesaoano.Hoje existem73 milempresas cadastradas e 5,5 milhões de funcionários beneficiados peloPrograma deAlimentação do Trabalhador (PAT). Newton acredita que deve ocorrerumaexpansão desse setorem50% nospróximos cinco anos,em função,principalmente, daextensãodo benefícios para empresas e tambémcidades de menor porte.O plásticodevefacilitar o processo.

Hóspedes de hotel têm Web rápida

O Novotel Morumbi, do grupo Accor,implantou o sistemadebandalarga para agilizar o acesso de hóspedes à Internet. Osistema é oferecidode forma gratuita nos quartos, nobusiness center, computadores do lobby e nas salasde reuniões. Oprograma adquirido é o Speed Business com solução Guest Net.

Uso da Internet bate recorde no Brasil durante o mês de julho

Maisumaveza Internet brasileirabateu um recorde. Em julho, os internautas passarammaisde10horas conectadosà Web em computadores residenciais, tempo 27% maior que o período médio de navegação registrado no mesmo mês de 2001. A média de navegação de 10 horas e 22 minutos, medi-

da em julho pelo Ibope eRatings, foipuxada pelo aumento de acessos em banda larga. "Com o acesso em banda larga cresceu muito no último ano, o tempo de navegação sobe bastante", diz o analistade Internetdoinstituto, Alexandre Magalhães. De acordocomlevantamento do instituto, em junho

onúmerodeusuários que acessaram a Internet em banda larga foi 1,580 milhão, ante 575 mil acessos em 2001. O número de usuários tambémcresceu. No mês passado, 7,8 milhões de usuários domésticos acessaram a Internet pelo menos uma vez, 2,9% de crescimentosobre o mês de junho. (AE)

Isaura Daniel
Newton está à frente da Visa Vale, empresa fundada por quatro instituições financeiras para operar com vale-benefício
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Autônomo pode pagar

menos imposto se abrir empresa

Quem trabalha por conta própria na áreade prestação de serviços deve analisar qual a melhor opção para recolher impostos. Nem sempre a prestação de contas com o Fisco na condição de autônomoé vantajosa.Na dúvida,é bom verificar com a ajuda de umcontadorqual aopção que geramaior economiano pagamento de impostos e tributos.A leinãopermite,na maioriados casos, queas prestadoras deserviçosfaçam aopção pelo Simples. Mas há a possibilidade da tributação pelo regime de lucro presumido.

Em muitas situações, a carga tributária pode ser reduzidaemcercade10,6% seo profissional liberal abrir uma empresa, em vez de prestar serviços como autônomo. A regra se aplica a qualquer profissional comfaturamento anualinferior aR$ 24milhões. Esse é olimite fixado paraingressarnoregime. A escolha do lucro presumido, no entanto, só é vantajosa se a margem de lucro for superior

a32% dareceita bruta."Como na prestação de serviços por firmas depequeno porte amargem delucro, emgeral, ésuperiora isso,estaéuma alternativa quenão pode ser ignorada", alertao consultor contábil e tributário da G. Jacintho Consultoria, Gabriel de Carvalho Jacintho. Para mostrar as vantagenstributárias de se recolher impostos como empresa do que como pessoa física, o consultor dá um exemplo prático, de umprofissional comrenda mensal de R$ 10 mil. Como autônomo, se forem deduzidos osvalorescorrespondentes à contribuição previdenciária máxima a dois dependentes, o valor de seu carnê-leão equivaleria a 22,7% de sua receita. Já como pessoa jurídicatributada pelo lucro presumido, a sua cargatributária será deapenas 14,89%.

Economia – A economia ocorre principalmente com o Imposto de Renda. Na condiçãode empresa,o IRcorresponde a apenas 4,8% do fatu-

falências & concordatas

ramento. Isso porque, nesses casos, a alíquota básica do IRPJ para aprestação de serviços, queéde15%, incide sobre 32% da receitabruta, que á a forma de apurar o imposto pelolucro presumido. Por se tratar de pessoa jurídica, há outros impostos a recolher,como aContribuição Social sobre o Lucro Líquido , a Cofins,o Pis e oINSS. Vale lembrar que o Imposto sobre Serviços varia de acordo com o municípioe oramo deatividade. Para o cálculo, foi consideradaa alíquotade 5%, que é a adotada na cidade de São Paulo. Segundo o consultor, mesmo considerando um custo administrativo de 2%sobre areceita bruta, a economia vai girarem torno de 10,6%.

Pagos todos os impostos, restariam, líquidos, R$ 7.297,48 para o autônomo contra R$ 8.511,00 para a empresa,ou seja,umadiferença deR$ 1.213,52, por mês. "Durante um ano, como pessoa jurídica, a economia seria de R$14.562,24, equivalente

a um carro por ano", compara o consultor. Ele explicaque emborana suadeclaração anualderendao autônomopode abater despesascom saúdeeescola, entreoutras,a vantagem no caso de empresa ainda persiste. Isso porque a Lei 9.249/95, em vigordesdejaneiro de 1996, isenta a distribuição dos lucros de pessoas jurídicas e, portanto, não há nada para ser tributado em sua declaração anual de rendimentos como pessoa física.

Carga tributária – A elevada cargatributária, que hoje corresponde a 35% do PIB, temlevadomuitas empresas a analisar com cautela a escolha dos sistemas de tributação. Segundo os especialistas, o enquadramento errado nos sistemas disponíveis (Simples,lucro reale lucropresumido) faz com que as empresas paguem muito maisimpostos e tributos do que deveriam se fossem tributadas corretamente.

Receita Federal vai exigir cadastro de estrangeiros com bens no Brasil

A partir de 1º de dezembro, será obrigatórioainscrição no Cadastroda PessoaFísica (CPF) de estrangeiros que tenham bens ou direitos no País. Até as pessoas físicas domiciliadas no exteriorque já possuem bens que necessitamde registro,comoimóveis,aeronaves eveículos,ou participações acionárias no Brasil deverão observar o prazo para solicitar o CPF. A medida foi anunciada ontem pelo secretário-adjunto da Receita Federal, JorgeRachid. Eleadmitiu que ela serápouco eficazsobre o mercado financeiro, já que os fundos de investimento e as corretoras, pessoasjurídicas, estãoisentas dessaobrigatoriedade. Cerca de98% do investimento dos estrangeiros no País sedá através FIFs e corretoras. Cadastro – Para aspessoas jurídicas domiciliadasno exterior que possuem bensno País a obrigatoriedade do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) já está em vigor desde oinício do mês.Sem o CNPJou oCPFas pessoasfísicase jurídicasdomiciliadas

no exterior não poderão vender ou alugar seus bens. O documentoserápedido na horada transação",disse. Para solicitar o documento, bastará que o interessado acesse o site da Receita Federal (www.fazenda.receita.gov.br) eimprima oformulário.Com oformulário preenchido oestrangeiro deveráprocurara embaixada ou oconsulado brasileirono exterior.

Convênios – Rachid informou tambémque qualquer instituiçãofinanceira quefizer um convêniocom aReceitaFederal poderáoferecer a seus clientes oserviço de inscrição doCPF. Atéo momento apenas o Banco do Brasil e aCaixa Econômica Federal, alémdos Correios, são conveniados da Receita para o fornecimento de CPFs.

Podem ser parceiros da Receita parao fornecimentode CPFs outras entidades públicas, como por exemplo os governos estaduais. O governo doDistrito Federalfoi oprimeiro afirmarconvêniodo gênero. (AE)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 9 de agosto de 2002, na C omarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Columbia Tristar

Home Entertainment Ltda.

– Requerido: Hobby Vídeo

Comércio e Serviços

Ltda. – Av.Washington Luis, 1708 – 24ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A –Requerida: Eletroferro

Com. de Aço Ltda. – Rua Guaimbé, 304 – 16ª Vara Cível

Requerente: Columbia Tristar Home Entertainment Ltda.

– Requerido: Moema Vídeo

Com. de Fitas e Serviços Ltda. – Rua Pio XI, 801 –17ª VaraCível

Requerente: Haydee Costa Aranha – Requerida: Sucaplast Embalagens Plásticas Ltda. – Rua Portela de Goes, 225-C –25ª VaraCível

Requerente: Gilmar Correia de Lima – Requerida: Mahnke Industrial Ltda. – Av. Adolfo

Pinheiro, 2464 – Conj. 52 –09ª Vara Cível

Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerido: Calçados Armen Ltda. – Av. Rangel Pestana, 2218/2220 – 18ª VaraCível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Distribuidora Cancin Ltda. – Rua Aurora Paulistana, 252 – 34ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Irmão Cesar Indústria e Comércio Ltda. – Rua Caiara, 188 – Várzea de Baixo – 02ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. –Requerida: Vimar - Eletrificação Engenharia Ltda. – Rua Alcides de Castro Macedo, 219 – 16ª Vara Cível

IOB RESPONDE

1) O empregador pode alterar o contrato de trabalho e a remuneração de empregado comissionista?

O empregador e o empregado poderão livremente pactuar a transferência de área de trabalho do empregado comissionista, bem como a alteração da respectiva remuneração de salário fixo mais comissões para salário fixo, observando-se, contudo, que não pode haver redução salarial, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

De acordo com a CLT, as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contrariem as disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.

Requerente: Wilbert Cecil Foyes Gittens Júnior –Requerida: Pilz Engenharia Ltda. – Rua Gomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível Requerente: Denver Eletrodos Soldas e Máquinas Ltda. –– Requerida: Emecom Engenharia de Construções Ltda. –Rua Bagé, 230 –Conj. 93 - Bloco D – 06ª Vara Cível

Requerente: Eucatex Química e Mineral Ltda. – Requerida: Pinturas Souza e Rocha Ltda. – Rua Roberto Simonsen, 120 – 3º and – Conj. 309 – 03ª Vara Cível

Requerente: Aquarius SBC Editora Gráfica Ltda. – Requerido: Planaset Ind. Gráfica e Editora Ltda. – Rua Antonio Gil, 1419 – 27ª Vara Cível

Requerente: Unipar Comercial e Distribuidora S/A –Requerida: Polimil Indústria e Com. de Embalagens Ltda.EPP – Rua Particular, 13 – Particular, 13 – 39ª Vara Cível

Requerente: Irmãos Galeazi Ltda. – Requerida: Eurometal Comércio de Brindes Ltda. – Rua Dr. Afonso Vergueiro, 240 – 14ª Vara Cível

Requerente: Jea Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Gallozzi Engenharia de Instalações Ltda. – Rua Ponta Porã, 152 – 24ª Vara Cível

Requerente: Auto Americano S/A Distribuidor de Peças – Requerido: Fabio Diesel Com. e Prestação de Serviços Ltda. – Rua Aricanduva, 148 – 07ª Vara Cível

Requerente: Megamix Engenharia Ltda. – Requerido: S. Romero Construções e Serviços Ltda. – Av. Sapopemba, 872 – Conj. 06 – 28ª Vara Cível

Requerente: Tekla Industrial Ltda. – Requerida: A Ferro Indústria e Comércio Ltda. – Rua Dr. José Elias, 231 – 29ª Vara Cível

Requerente: J V Comércio e Representações Ltda. –Requerida: Pilz Engenharia Ltda. – RuaGomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível

Requerente: Cerâmica Almeida Ltda. – Requerido: Paraná Pisos e Azulejos Ltda. – Av. Marechal Tito, 7805 – 13ª Vara Cível

Requerente: Almeida e Camargo Comercial e Distribuidora Ltda. – Requerido: Supermercado Mark Ltda.

– Av.Vila Ema, 2591 – 23ª Vara Cível

Requerente: Fast Service Comércio de Papéis Ltda. ME – Requerido: Editora Up To Date Ltda. – Rua Pascoal Vita, 405 – 30ª Vara Cível

Requerente: Gráfica Cristina Ltda. – Requerido: Papelaria Rezende Ltda. - ME – Rua Martim Francisco, 641 Loja – 22ª Vara Cível

Requerente: Polyenka Ltda. –Requerida: Tecemil Ind. e Com. Têxtil Ltda. – Rua João Boemer, 1078 – 36ª Vara Cível

Requerente: Kripton Factoring de Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Stok Hair Distribuidora Ltda. – Rua Amaro Alves Tenório, 37 –15ª VaraCível

Requerente: Pesado Líder Transportes e Serviços Ltda. –Requerida: TWR

Transportes Logística e Distribuição Ltda. – Rua Clodomiro Amazonas, 1422 - 7ª and – 10ª Vara Cível

Requerente: Drika Confecções Ltda. – Requerido: Mam Comércio Ltda. – Av. Ibirapuera, 3103 – 04ª Vara Cível

Requerente: Fornecedora de Papel Forpal S/A – Requerida: Promocional Gráfica e Editora Ltda. – Rua Marambaia, 188 – 15ª –Vara Civel CONCORDATA

Requerente: Chantal Boyer do Brasil Ltda. – Requerido: Chantal Boyer do Brasil Ltda. – Rua Cerro Corá, 1548 – 09ª Vara Cível Requerente: Itaipava Engenharia Ltda. – Requerida: Itaipava Engenharia Ltda. – Praça da República, 162 - 6º and – 04ª Vara Cível

(Inciso VI do art. 7º da Constituição Federal de 1988; arts. 444 e 468 da CLT)

2) O empregador pode descontar do salário do empregado o dia que este faltou ao trabalho para prestar vestibular?

Não. De acordo com o disposto na CLT o empregado pode faltar ao serviço, sem prejuízo do salário, nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso VII do art. 473 da CLT)

3) As empresas devem manter material de primeiros socorros?

Sim. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à

Observe-se que nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

prestação de primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida. O material deve ser guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.

(Subitem 7.5.1 da NR 7 da Portaria nº 3.214/78, com redação da Portaria nº 24, de 29.12.94)

4) O valor pago a título de participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa está sujeito à incidência de FGTS?

Não. Os valores pagos aos trabalhadores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa, quando pagos ou creditados de acordo com a Lei nº 10.101/2000, não integram a remuneração para efeito de recolhimento do FGTS.

(Inciso I do art. 13 da Instrução Normativa nº 25, de 20.12.2001)

5) Qual a providência que deve tomar o contribuinte individual que perdeu

suas guias de recolhimento da contribuição previdenciária?

Os contribuintes individuais (autônomos e equiparados e empresários) que perderam suas guias de recolhimento da contribuição previdenciária poderão solicitar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) um extrato dos recolhimentos das suas contribuições, ficando o Instituto obrigado a fornecer o referido documento.

(Inciso I do art. 368 do Regulamento da Previdência Social-RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06.05.99)

6) O período em que a empregada esteve afastada em licença-maternidade é considerado tempo de serviço para efeito de concessão de aposentadoria?

Sim. O período em que a segurada esteve afastada recebendo salário-maternidade é considerado como tempo de contribuição para efeitos previdenciários.

Observe-se que osaláriomaternidade integra o salário-de-contribuição, havendo incidência de contribuição previdenciária. (Inciso V do art. 60 e § 2º do art. 214 do Regulamento da Previdência Social-RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99)

7) Como fica a situação do empregado que adoece durante as férias?

Quando o empregado adoece durante o período de férias, o respectivo gozo não é suspenso ou interrompido. O período de férias flui normalmente. Se após o término das férias a doença persistir, a empresa deve pagar os primeiros 15 dias de afastamento (ou período inferior, conforme o caso) contados a partir da data em que o empregado deveria retornar ao trabalho. A contar do 16º dia de afastamento compete à Previdência Social o pagamento do auxílio-doença previdenciário.

(Arts. 71, 72 e 75 do RPS, alterado pelo Decreto nº 3.265/99)

8) Por quanto tempo a empresa deve manter arquivados o Cadastro Geral de Empregados eDesempregados (Caged), as guias de recolhimento do INSS e os documentos relativos ao FGTS?

O prazo de guarda desses documentos é de 36 meses a contar da data da postagem para o Caged, 10 anos para as guias de recolhimento do INSS e 30 anos para os documentos relativos ao FGTS.

(§ 2º do art. 1º da Portaria nº 561/2001; § 5º do art. 225 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99 e § 5º do art. 23 da Lei nº 8.036/90)

Governo tem de apoiar ação social privada

Cláudia Marques

O empresário Mário Adler, ex-presidente da Brinquedos Estrela, já fez parte dos sem indústrias. Nos anos 90, com a abertura econômica,elevendeuafábrica epassouacuidardeprojetos pessoais. Montou uma empresa para perfurar poços artesianos eestásededicandoa debaterproblemassociais,comoaviolência. Veja o que Adler diz sobre o empresariado e o governo.

Motivação para os empresário investirem

Os empresários estão mudando. Há 15 anos, não se falava emresponsabilidade social no País. Eraassunto do governo. O empreendedor dizia: eu pago impostos para o governo investir no social e ponto. Hoje, não. Grandes, pequenos e médios empreendedores investem em programas sociais.

Nós acordamosparao campo social, agora, o governo tem de dar uma motivação para queosinvestimentos continuem. Se uma empresa contribui comdinheiro para a construção deum hospital, de uma sala de aula no exterior o valor édeduzido do Imposto de Renda. Aqui, isso não acontece. Teríamos que criaruma leisimilar aRouanet (destinadaa investimentos culturais noPaís. As empresas podem abater até 100% do valor gasto com patrocínio,desdeque elenão exceda 4% do valor do IR devido pela companhia) para os investimentos na área de saúde e educação.

Nessalei,o valordoadopela empresa poderia ser deduzido do IR, desde que a doação fosse paraumacoisa séria.Temoso exemplodos norte-americanos. Qual o motivo das grandes companhias americanas investirem tanto na área social lá nos EstadosUnidos? Élógicoque temum compromisso com a sociedade, mas a política de dedução do IR dos EUA é a grande motivação.

Sobre as ações isoladas do empresariado

Pouca gente fala: que bom que tal empresário está ajudando,vamos nosunir aele eparticipar. Falta união. O que vejo é muita gente sozinha, fazendo ações isoladas.Tem muitoindustrial que quer ser o pai da coisa, ocriador dedeterminado programa. Essa postura não é boa, ninguém ganha. Hávários institutossociais no País, eles atiram para todos os lados.Se houvesse uma divisão, um investe só em saúde, outro só em educa-

çãoou cultura, ficaria mais fácil de se trabalhar. Eles ficariam mais fortes, as ações atingiriam mais pessoas.

Sobre como ser socialmente responsável

As empresastêm deexercer suafunçãosocial deformaaltruística.Os empresários não devem investir em projeto socialcomo mershandisingpara vender seus produtos. A indústria tem de fabricar suas mercadoriascom qualidadee preço certo. Com isso,ela deve obter lucros, que podem ser investidos em programas sociais.

O empresário deve divulgarque estáajudando,mas nãodeve dizer: eu ajudo crianças, por isso vocêsdevem comprar meus artigos.

A receita para crescer e o problema do longo prazo

O empresário brasileiro precisater condiçõespara planejar ações no longo prazo. No Brasil, a gente não sabe quanto vai custar o dólar daqui a 15 dias. Com os juros é a mesma coisa. Tudo pode mudar de um diapara o outro. Como nós vamos aumentar asexportações com essa política econômica? Não dá. Para exportar é preciso planejamento. Como dólar alto, poderíamos aproveitar e vendernossos produtos no exterior. Oproblemaé que, quando a venda for concretizada, ocâmbio podeser outro. E,quemcomprou de uma empresabrasileira, não quer saber se o dólar subiu ou desceu ea indústria nãovai maisconseguir venderpara eleno preçoinicial.Se oempresárioassumiu umcompromisso, tem de cumprir, mesmo levando prejuízo. Outra coisa éadedicação ao produto. Precisamos ter menos gente interpretando leis para as companhias (segundoAdler, naEstrela,se gastava muito com pessoas cujas funções eram ver se o produtoestava deacordo com determinada lei. O motivo:a legislação mudava muito rápido) e mais pessoas desenvolvendo,criando no-

Ação Voluntária

C O N V I T E

vas mercadorias.

Sobre o desemprego no País O desempregoestá ligado diretamente ao crescimento econômico doBrasil. Não podemos esperar muito mais tempo para fazer as reformas, principalmente atributária, que atrapalha o desenvolvimento do País. Se o Brasil crescer 4,5% do PIB (Produto InternoBruto)aoano,é possível criar cercade8 milhõesdeempregos. E, quem estáempregado, consome.É um ciclo. Obom dessa conta é que asempresas brasileiras têmcondições deproduzir. Nãoserão necessáriosinvestimentos na infra-estrutura dascompanhias.Há indústrias usando apenas 50% da sua capacidade produtiva. Os desafios do próximo presidente da República Esperoque opróximogoverno invista, seriamente, em educação e saúde. O atual governofez boascoisas, criouo bolsa-escola, por exemplo. Mas ainda háuma pautade ações que precisa ser feita. Acho que épreciso se construir mais escolas,pagar corretamente os professores, que hoje vivemde bicos para completar areceita mensal. Esses profissionais têm de ter qualidade de vida melhor, serem capacitadosparapoder ensinar os alunos. Uma solução para melhorar a remuneração dos professores é a criação de um fundo com essa finalidade. Os depósitos poderiamser feitospelainiciativa privada. O governo entraria noprojeto concedendo descontodo IR.Osempresários contribuiriam com o fundo e deduziriam do IR.

As salas de aula precisam de inovação tecnológica. Temos de criarum ensinode inclusão. Ensinar informática, por exemplo, é importante para incluiros jovensnomercado trabalho, livrá-los da exclusão digital.

No campo da saúde, é um absurdo agente deixaras pessoas morrendona filasdehospitais. A gente paga muito imposto di-

recionadoàsaúde paranãoter acesso a tratamento médico.

Os momentos difíceis na Estrela

Quando saí da Estrela, em 1996,foi ummomentocontraditório. A saídafoi difícil, mas adequada. Na minha trajetóriadentro daEstrela,que durou mais de 30 anos,eu trouxe para o Brasil brinquedosde primeira linha,modernos, com a mesma tecnologia dosamericanos eeuropeus. Eu viajava, fazia pesquisas e adequava os

brinquedos ao gosto brasileiro. Eu gostava muito. Em 94, recebemosuma punhalada. O imposto cobradodos importados caiude 85% para 20% da noite parao dia (atitudetomada,segundo ogoverno da época, para modernizar o setor, mas que acabou contribuindo para a entrada de produtos asiáticos, muitas vezes, de qualidade inferior aoque era produzidono País). Os importados ficaram mais baratos que o produto nacional, principalmente os produtos feitos pelos chine-

ses, que têm meios para baratear o custo de produção. Então,começamosa importar. Abrimos umdepósitode vendas, demitimoso pessoal de design, que pensava os novos brinquedos, e muita gente da fábrica. Em 1996, tinham sobrado cerca demil funcionários, dossete mil que a fábrica tinha. Outra coisa que contribuiu para a minha saída, foi não ter sucessor.Tenho duas filhas que trabalharamna Estrela, mas nãoqueriam assumiros negócios. Então, decidi vender aempresa para oCarlos (Carlos Antônio Tilkian, que na época – abril de 1996 – era vice-presidente da Estrela).

Sobre o seminário Violência e Criança

No ano passado, decidi promover umseminário, emparceria com a Universidade de Tel Aviv, de Israel, para discutir os problemasdacriança.Este éo segundo ano do evento (começa hoje e termina na sexta-feira, na USP, em São Paulo). Vamos debater a violência dentro da escola, entre os alunos,entre alunos e professores e a que vem de fora, as drogas, os pais. Estudiosos brasileiros e israelenses vão apresentar soluçõespara melhorara qualidadedevida nas escolas. Crianças que foram vítimasde violênciavãocontar o que sofreram. Discutir o tema é uma boa forma para começar a resolver o problema.

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955 Telemarketing 0800-11-2929 www.ciee.org.br

O XX Seminário Nacional Antidrogas nas Escolas Superiores será realizado no dia 22 de agosto, quinta-feira, às 8h30min., após um café da manhã, no auditório Ulysses Guimarães, no campus Liberdade, das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU (av. Taguá, 150, São Paulo). Os debates, com a presença de autoridades

e especialistas, abordarão o tema: “Esporte x Drogas: precisamos vencer este jogo”.

As inscrições, gratuitas e obrigatórias, devem ser feitas pelos telefones (11) 3040-9945/ 9947/9436 ou pelo fax (11) 30409851. Serão fornecidos certificados de participação.

O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “O papel da mulher na sociedade”, com a Deputada Federal Zulaiê Cobra Ribeiro, no próximo dia 19 de agosto, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.

Norma Burti

Diretora-Superintendente

Adesão: fraldas descartáveis (tamanho P) e sabonetes

Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405

O professor do Curso de Especialização em Seguros da FIA/FEA-USP e advogado, Antônio Penteado Mendonça, realiza palestra sobre: “Os planos de saúde no Brasil”, no dia 23 de agosto, sexta-feira, às 8h30min., após um café da manhã, nos auditórios do CIEE/SP. Será distribuído, gratuitamente, livro de autoria do palestrante.

As inscrições, gratuitas e obrigatórias, devem ser feitas pelos telefones (11) 30409945/9947/9436 ou pelo fax (11) 3040-9851. Serão fornecidos certificados de participação.

Luiz Gonzaga Bertelli recebe do provedor Octávio de Mesquita Sampaio e do vice provedor, Hélio Pirágine, o título de Irmão da Santa Casa.
Antônio Penteado Mendonça.
Mário Adler: empresário precisa ser motivado a investir em programa social
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Os direitos do motorista e as multas

Saiba como recorrer de uma multa de trânsito e o que fazer se sua carteira entrar na lista dos que atingiram os 20 pontos

Todomotoristatem odireito decontestar legalmente as multas sempre que discordar da punição aplicada ou considerá-la injusta, seja ela atribuída por fiscais, policiais ouradares eletrônicos.Além de livrar o motorista do pagamento da infração, o recurso, quando aceito, evita oacúmulo depontos negativosna carteira de habilitação.

Alémdas reclamações usuais, do tipo "eu não estava naquelelocalnaquele momento",o recurso écabível em situaçõesde emergência, como enchentes,catástrofes, socorro médico ou transportede mulheres grávidasem trabalhodeparto paraamaternidade.

Transferência de pontuação – Veja comoproceder se o motorista responsável pela condução do veículo no ato da infração não é o proprietário, para que ele não tenha quearcar comos pontosnegativos noseuprontuário.

Assim que receber a notifica-

çãoemcasa, oproprietário deve informaro número do CNH dapessoa quecometeu a infração ao orgão de trânsito responsável pelaemissão da multa. Para isso, basta preencher o formulário que vem juntocomanotificação de infração, chamado"Indicação do Condutor", com os dados domotorista responsável pelamulta (nome,endereço, númerodacarteira de habilitação, do RG e do CPF). Atenção: o prazo para indicar os dados do condutor do veículo é de apenas 15 dias.

Multa – Este procedimento sólivra o proprietário do carrodospontos emsuacarteira de motorista. O valor da multa continuará sendo cobrado normalmente. Para evitaro pagamentoé que existe apossibilidadede recurso. O recurso pode ser solicitado pelo proprietário do veículo, pelomotoristaque estava dirigindo o veículo na ocasião da infração ou por

umrepresentantelegal, desde que tenha procuração passadaemcartório efirma reconhecida. Existem três tipos de recursos:

•Defesa Prévia - É a apelaçãofeita pelomotoristalogo após receber o Auto de Infraçãodiretamente dopolicial. Esse tipo de recursoé feito antes dopagamento damulta.

• Primeira InstânciaQuando o recurso é apresentado após o recebimento, por correspondência, da Notificação de Autuação. Nesse caso,aapelação podeserapresentadaaté adatadovencimento damulta.Também não é preciso pagar antecipadamente a infração.

• SegundaInstânciaQuando o motorista contesta o julgamento do resultado obtido (nocaso de indeferimento) na Primeira Instância. Essa etapa de apelação exige o pagamento prévio da multa. Nesse caso, será necessário anexarumacópiada

A lei caça seu bicho de estimação. Saiba como evitar problemas.

Terminou na última segunda-feira o prazo para o cadastramento obrigatório de cães e gatos sem pagamento de multa na capital paulista. O RegistroGeral do Animal (RGA) éexpedido pelo CentrodeControle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, dentro dos preceitos do Programa Saúde Animal.

Pararealizaro cadastramento,o proprietário deve levarseucãoougatoa uma das clínicas conveniadasda cidade, munido deRG, CPF, comprovante de residência e carteira de vacinação do animalatualizada.A taxaparaa retirada do RGA é de R$ 3,00. Mas este valor vale apenas até odia 12de setembro.Depois disso, os donos de cães e gatos pagarão multa no valor de R$ 20,00.

O RGA visao controleda população de cães e gatos na e a promoçãoda melhoriada saúde na cidade. Abandono – Já foram cadastrados mais de 70 mil animais, mas estima-se que existam um milhão e meio de cães e milhares de gatos abandonados na cidade.Todos os dias, centenasde cãese gatos abandonados são recolhidos das ruas, paraevitar a transmissão de doenças.

No Centro deZoonoses de SãoPaulo, osbichosapreendidos ficamtrês diasà espera

de seus donosou dealguém quequeira adotá-los.Depois disso, são sacrificados. Outras informações podem ser obtidasno CentrodeControle deZoonoses, pelotelefone 6224-5500.

Procon – Ter um bicho de estimação em casa não é brincadeira. Segundo o Procon, o bichinho adquirido é equiparado,do pontode vistalegal, a um bem durável - sujeito às normasdo Códigodedefesa do Consumidor.

Para maior segurança o Proconrecomendaque o candidatoa donodeum bicho de estimação verifique se a loja está funcionando regularmente e se fornece carteira de vacinaçãoeatestado médico do animal,além de nota fiscalcoma descriçãodobichinho, a data e o valor pago. Animais adotados no Centro de Zoonoses já vem com tudo prontinho- vacina, plaquinha para pendurar no pescoço e RGA.

Adoção simbólica– Os que não se dispõem ao trabalho e à burocracia exigidos a quem mantém um animal de estimaçãoem casa,têmuma alternativa politicamente correta. Para ajudar a preservar espécies em extinção, o Projeto Tamar promove a adoção simbólicade tartarugas marinhas. Oprocessoé simples.Ésó preencher uma ficha que está

falências & concordatas

disponível nosite doprojeto e enviá-la pelocorreio juntamente com um cheque nominal no valor de R$50,00. Em troca você recebe um certificado deadoção,umacamiseta do projeto e concorre a uma viagem para conhecer a"basemãe" doTamar,na Praia doForte,na Bahia, ou para Fernando de Noronha. Com odinheiro arrecadado, oTamar dácontinuidadeao seutrabalho de conservação das tartarugas marinhas e ajuda amanteroscercade 300 pescadores que trabalham no Projeto. O endereço do site éwww.tamar.com.br/ Zoológico de Legislação – Para conhecer as leis, decretos e portarias de proteção dos animais silvestres brasileiros, consulte o site da Renctas (Rede Nacional Contra o Tráficode Animais Silvestres). A Renctas é uma rede de organizações nacionais einternacionais para troca de informaçõese organização de campanhas contra a venda ilegal de animais silvestres brasileiros. No site, vocêpoderá encontraraNova LeiAmbiental brasileira inteira,além deváriasinformaçõessobre tráficodeanimais. O endereço é ww w. re nc tas .o rg .br /l eg is lacao

multa já quitada. Requerimento – Para recorrer de uma infração, basta preencher um requerimento endereçado ao diretordo órgão de trânsito, com sua argumentação oudefesa, solicitandodeferimento. O site do DER na internet (www.der.sp.gov.br) traz vários modelos, um para cada fasedo recurso.Épreciso anexar ao pedido os seguintes documentos:

•Cópia do AutodeInfração ou Notificação de Infração (frente e verso).

• Cópiado Certificadode Registroe Licenciamentodo Veículo.

•Cópia do RG ou CPF do requerente.

• Cópia da Carteira de Habilitação do condutor do veículo na ocasião da infração.

• Qualquer outrodocumentoque sirvade basepara a defesa.

É recomendável manter guardadauma cópia do recurso.

Principiantes – Para o usuário quetemCarteirade motorista provisória, o limite é de 4 pontos, e para o usuário que temuma CNHdefinitiva, é de 20pontos em 12 meses. O atualCódigo de Trânsito Brasileiro entrou em vigor em 21 de janeiro de 1998. Por forçada resolução54/98 doContran -ConselhoNacional de Transito, os pontos passarama tereficáciapunitiva a partir de 21 de maio de 1998.

Todososcondutores que tiveram, desde aentrada em vigor da lei, os seus nomes incluídos na listados que atingiramo limitedepontuação, receberam uma notificação do Detran ou da Ciretran, estipulando o período estabelecido para o exercício do direitode defesa,antesde tersua carteira de habilitação apreendida.

Nestaoportunidade, alei admite que omotorista alegue - e prove: •ausência de transferência

Família terá nova possibilidade de contrato

Osbrasileiros, deumamaneira geral, devem estar atentos às mudanças que afetarão suas vidas com a entrada em vigor, apartir de janeiro do próximo ano, donovo CódigoCivil. Ele mexe comempresas, com casamentos, com heranças. Muitos advogados estão se preparando para a virada e é bom consultá-los antes de tomar qualquer iniciativa.

Um exemplo simples: até o final deste ano, quem se casar terá que optar por um dos seguintes regimes de bens: universal (em que tudo é dos dois), parcial (em que só o queéadquirido apósocasamentoé depropriedadecomum) ou separação total (em que o casal não compartilha qualquerpropriedade). Em janeiro haveráumanovidade.Éo regimedecomunhão de aquestos.

Comunhão de aquestos –Este éum sistemamuito utilizado nospaíseseuropeus. Funciona da seguinte maneira: cada um tem suas propriedades, mas tem o direito de dispor dos bens do outro. A vantagem, para um empresário, porexemplo,é queele conta com um patrimônio líquido maior.E pode vender uma propriedadesem precisar da assinatura da esposa, o que facilita amobilização do capital.No entanto,emcaso deseparação, terádeprestar

contas doque fez como patrimônio do casal. Osadvogados ainda têm dúvidaseeste novoregime irápegar. Háleisque nãopegam,mesmo.A comunhão de aquestos,no entanto, é umaboa alternativa.E oCódigo passará aadmitir que as pessoas mudem sua opção pelo regime de bens, depois do casamento.Então sempre haverá a possibilidade de correção de rumo. Curso – Para atualizaros profissionais acerca das mudançasno direitodeFamília resultantes da entradaem vigor donovo Código Civil, o InstitutodosAdvogados de SãoPauloestá promovendo umcurso,que vaiatéofinal do mês. "Há muitas novidades àsquais oscidadãos eos profissionaisainda nãoestão familiarizados", diz André Guena Reali Fragoso, um dos coordenadores do curso.

Na programação estão, entre outras, uma palestrade Maria Alice Zaratin Lotufo sobre adoção, no dia 21 (quarta-feira); e uma exposiçãodo juizAirtonPinheiro de Castro sobre união estável edireito patrimonial,nodia 22. As reuniões acontecem das19 às22horasna sededo Instituto, na rua Líbero Badaró, 377, Centro. Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone 11(xx) 31068015.(EGS)

de propriedade pelo comprador, apresentando cópia do respectivo recibo; • ausênciade baixade eventualdeferimento de recurso junto às instâncias competentes; •eventuais equívocosoperacionais na alimentaçãodo sistema;

• aquisição do veículo após as datas das infrações; e • comprovação inequívoca doencaminhamento do documento de indicação do condutor infrator, no prazo legal, cujo órgão autuante não tenha processado a informação.

Informações – O balcão de informações doprédio sede do DETRANatende cercade 4.500 pessoas pordia, fornecendo informações a respeito detodosos procedimentos do Departamento. O cidadão tambémpoderáreceber informações atravésdotelefone 1514.

Projeto isenta todo transporte público do

IPVA

Projeto de lei apresentado naAssembléia Legislativa, pretende beneficiar o segmento do transporte público de passageiros,ônibus, microônibus, peruas e vans.

A proposição altera os incisos V e VII do artigo 9º da Lei nº 6.606, de20 de dezembro de1989, que dispõesobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A medida atende aos motoristasprofissionais autônomos e às empresas que possuamônibus emicroônibus empregados exclusivamente no transporte urbano, suburbanoou metropolitano.

Se aprovado, o projeto permitiráa todos os proprietários de veículos automotores utilizados no transporte público de passageiros usufruir os benefícios da lei de isenção deImposto sobreVeículos Automotores, atualmentesó concedidos aos proprietários de táxis.

As justificativas para a proposta sãoasseguintes:a necessidade de adequação desse segmento às mudanças resultantes do Código Nacional de Trânsito eo fatode queesses novos veículos invadiram o sistema devido à saturação do modeloconvencional do transporte coletivo e à necessidade de absorver uma grande massa de mão-de-obra antes ociosa.(Ass.Legisl)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 12 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Maria Carla Biancardi Ferreira – Requerida: BM Bedran-ME – Av. Jacutinga, 270 – 26ª Vara Cível

Requerente: VTS Engenharia Planejamento Representação Import. Comércio Ltda. – Requerida: Fenci Construções Ltda. – Rua Dr. Costa Júnior, 356 – 35ª Vara Cível

Requerente: Dufer S/A – Requerido: VPM Indústria e Com. de Perfilados Ltda. – Av. do Estado, 6728-C –01ª Vara Cível Requerente: Indústria e Comércio de Plásticos NN Ltda. –Requerido: Fioratti Comer-

cial Distribuidora de Auto Peças Ltda. – Rua Eugênio Kusnet, 62 – 05ª Vara Cível

Requerente: José Paulo Fonseca – Requerida: Indústrias Matarazzo de Embalagens Ltda. – Rua Joli, 165 – 13ª Vara Cível Requerente: Multi Ponto A Ponto Distribuidora Ltda. –Requerida: Prestofarma Comercial Importadora e Exportadora Ltda. – Rua Carlito, 90 – 06ª Vara Cível Requerente: Multi Ponto A Ponto Distribuidora Ltda. –Requerida: DCS Comercial Ltda. – Rua Benta Pereira, 431 – 12ª Vara Cível

Requerente: Multi Ponto A Ponto Distribuidora Ltda. – Requerido: Mercadinho Carumbe Ltda. – Av. Manoel Bolivar, 225 – 40ª Vara Cível

Requerente: Rextur Viagens Turismo Ltda. – Requerida: Via Brasil Transportes Aéreos Ltda. – Av. São Luiz, 86 - 15º andar – 05ª Vara Cível

Requerente: Rextur Viagens e Turismo Ltda. – Requerido: Tryus Representações Viagens e Turismo Ltda. –Rua Cel. Xavierde Toledo, 266 – 20ª Vara Cível

Requerente: MDC Produtos Gráficos Ltda. – Requerido: Editora Ateniense Ltda.

Rua Lagoa Bonita, 31 – 08ª Vara Cível

Requerente: MDC Produtos Gráficos Ltda. – Requerida: Ege Gráfica Editora Ltda. – Rua Pedroso Alvarenga, 1046 - 12º andar - conj. 125 – 26ª Vara Cível

Requerente: Cerealfoods Com. e Indústria Ltda. – Requerido: Pães e Doces Priscila VG Ltda.-ME – Rua Dezesseis, 01 – 19ª Vara Cível

Requerente: PW Auto Posto Ltda. – Requerido: Vai Levando Transportes Rodoviários Ltda. – Rua Lino Coutinho, 1141 – 17ª Vara Cível

Requerente: PW Auto Posto Ltda. – Requerido: JF Ciappina dos Santos Transportes-ME – Rua Labatut, 47 – 18ª Vara Cível

Requerente: Replas Comércio de Plásticos Ltda. – Requerido: Reviver Peças e Equipamentos Ltda. – Rua dos Trilhos, 2193 – 16ª Vara Cível

Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. –Requerida: A Millenium Desentupidora Dedetizadora Ltda. – Rua Alexandre Dumas, 1090 – 37ª Vara Cível

Requerente: Replas Comércio de Plásticos Ltda. – Reque-

rido: Nex Plas Comércio de Plásticos Ltda. – Rua Hemisfério, 601 – 33ª Vara Cível

Requerente: Replas Com. de Plásticos Ltda. – Requerido: Silvaplásticos Ltda. – Rua Afonso XIII, 645 – 14ª Vara Cível

Requerente: Mercantil

Eliana G. Simonetti

ANÁLISE

Boa notícia

Turbulências fazem parte da realidade. O momento que vivemos está carregado delas, localmente e planetariamente. Sob todos os aspectos. Do clima aodólar, dasBolsas aosecretário do Tesouroamericano. Da gangorra eleitoral aos saldos da balança comercial. Em momentos assim é indispensável cultivara serenidade e o sangue-frio, assentar-se sobre a experiência e distinguir o fugaz dopermanente,o importantedo circunstancial, o meramente conjuntural do quefazsentido alongoprazo. RelembraroPenta edarmais prazo ao São Caetano e ao Serra. Esquecer a Marta e o Ciro e lembrar do Martinez. Neste sentido,nadapodenos auxiliarmelhordo que umaboa notícia cuja importância trascende o momento e as circunstâncias.

E quenotícia mais importante do ponto de vista da qualidadede vida edasolidariedadeda comunidadebrasileira, do que saber que nossos netos,osfilhosdenossos filhos, nossos adolescentes, paraaléme acimadetodos os problemas e desentendimentos, acima de tudo valorizam e prezamsua família? Equem nos informa sobre isso é a pesquisa A vozdos adolescentes , feita pela Unicef,que nosrevela números estatísticos espantosamente deslumbrantes. Transcrevolivremente de editorial do JT: ouvindo 5.280 dos 21,2milhõesdebrasileiros de12 a 18 anos,95% consideramafamília comoains-

tituição mais importante para a sociedade; 85% a avaliam comoa melhorgarantidora dos seus direitos; 70% sentem-se mais felizes nela e 61% mais infelizes se com ela se desentendem; 84% consideram justa a correção que recebem dos pais e 90% se sentem respeitados em casa. Éduvidosoque tais números possam seratingidos por outras sociedades e povos.Se olharmosparatraz, veremos queavós dehoje,epais dadécadados 70, soubemos transpor o famoso "gap,o fosso entre asgerações", eque,assim como conseguimosconservar oamor erespeitode nossosfilhos,elessouberam fazerc mesmo com nossos netos, eliminando a mais terrível ameaça de destruição de uma convivênciafeliz esolidária, queseria o desacerto e o desamor entre as gerações. Este, sim, é um fatosólidoeestrutural, que transcende o tempo, se projeta para o futuro, assegura "fundamentos" e reduz a nada a banalidadede másnotíciasconjunturais.Eeste éapenas um dos demais aspectos que caracterizamasociedade eaconvivência brasileirae podemser diariamenteapreciados por notícias de movimentos de solidariedadee amorquenosso povo cultiva com rara e espontânea criatividade. Como diz o Bial: "È chato ser brasileiro".

Benedicto Ferri de Barros O titular desta coluna, João de Scantimburgo, encontra-se em férias

Realidade concreta

O ataque às torres gêmeas do World Trade Center, de Nova York, em 11 de setembro de 2001, foi um divisor de águas na historiamundial. Nãosó pelasimplicações econômicas,políticas esociais,masprincipalmente noaspectopsicológicocomportamental.

Este fato desencadeou uma gama de problemasimplícitos na economiaamericana, taiscomo das empresas combalanços maquiados – Enron, WorldCom, Xeroxetc.– que,somadosaoutros tipos deproblemas, inclusive, dospaíses emergentes,criaramumcaldo daculturapropício ao surgimento do pessimismo e medo patológico.

A percepção de algumas agências americanassobre economia e finanças, mormentedos países emergentes,está mescladade muita irrealidade. Qualquer cidadão de bom senso sabe discernir os problemas reais do País, dos existentes na imaginação das pessoas.

O Brasil Real é muito maior que sua crise conjuntural. Por tratar-se de ano eleitoral, o contexto afigura-se mais cinzento, não justificando, entretanto, tamanha esquizofrenia do mercado.

O problemamaior éo daeconomia americana, que não apresentaarecuperação queseesperava após o incidente de 11 de setembro. Dada a importância dela,noconcerto dasnações, produz conseqüênciasimprevisíveis sobretudonos países emergentes, tais como Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai(todos os do Mercosul).

Aspessoasfísicas, porsuavez,

Boa notícia-2

Retomo o assuntopara, alargando e aprofundando a questão, dar mais ênfase ao significadodetermos,os brasileiros,superado o conflito das gerações que, no preciso ano de 1968, saudou aRevolução dos Jovens de 28 demaio, desfechadana universidade de Nanterre, cidadezinhapróxima deParis, comoum "espontâneo" movimento de idealismoda juventude, para promover a regeneração do gênero humano. Este, como tantos outrosacontecimentos epersonalidades históricos,foram adulteradosna suainterpretação por motivos ideológicos, por ações políticas deliberadas e por maciçapropaganda queenvolveuamídiamundial einduziu inteligênciasdasmais cultase lúcidas em fantasiosas e equivocadasinterpretações idealísticas.

Capitaneada por Daniel Cohn Bendit, estudante franco-alemão, essemovimento agitava como slogansque nãose devia confiar emninguém quetivesse mais de 30 anos, proclamava queera proibidoproibir, queo professornão deviaensinar eos alunos estavam liberados de aprender. Escolheracomo seus gurus,Sartre eMarcuse,o primeiro filósofo propagandista do marxismo, osegundofilósofo que, em Eros e Civilização, revogava as leisbiológicas relativas ao sexo e proclamava o polimorfismo sexual universal como o

caminho dereforma dacivilização repressiva. Em breveensaio quepublicamos hámais deuma décadano Cadernode Sábado do Jor nal da Tarde, procurando desmitologizar as interpretações da voga, mostramoscomo esseradicalismo "espontâneo"dosjovens ocorria sincronisadamente naEuropa, naÁsiae nasAméricas, em surtos consertados que explodiam como fogosde artifício deum um eventomagno da agitprop, no auge da guerra fria, quando os Estados Unidosarquejavamna GuerradoVietnã, os heróis do mundo eram Ho Chi Min,FidelCastro,Che Guevara, Débray e a bíblia era o livrinho vermelhode MaoTséTung. Chienlit (baderna) que De Gaulle apagouna Françacom cinco minutos de pronunciamento pelatelevisão.NoBrasilo evento assumiu sua expressão maior na batalha do Mackenzie x USP dadana rua Maria Antonia,da qual José Dirceu do PT foi um dos capitães...

Pareceassimque, decorridas trêsdécadas, sejauma belanotícia sabermos queesse conflito universalnão chegou,emnosso país, a destruiro entendimento, o afetoe a confiançaentre nossos adolescentes seus pais e seus avós de hoje, homens que então já tinham mais de 30 anos.....

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Ainda o acordo com o FMI

Nivaldo Cordeiro

se retraem; passam a jogar na defensiva no campo do consumo. Isto provoca queda de receita das empresas,que por sua vez, são obrigados a reduzir a produção e, conseqüentemente,passama demitir pessoal.

O medo vai tomando conta daspessoas nummundo plasmado na violência ascendente, causando-lhes problemas de saúde, tanto no aspecto físico como e, principalmente, no aspecto psicológico.

Osadeptos do quanto pior melhor vão atiçando "fogo na fogueira" incontrolável da ganância e da especulação. O dólar, tendoeste caldodeculturareinante, dispara, gerando todos os dissabores quejá, napele, todos nós estamos sentindo. Os índices deinflação jácomeçam arefletir todo este estado de coisas. As pessoas influentes,que poderiam atuar comobombeiros, estão inertes. Em momentos de crise é imperativa uma certa "frieza" para poder raciocinar, encontrando alternativas viáveis para os problemas de curto prazo. Passadasas eleições,acreditamos que a economia vai para seu curso normal. O pior cenário é o cenário de indefinições.É imperativo reduzir-se as incertezas para gerar um clima de otimismo na economia. Os agentes econômicos passarão ajogar novamente no ataque, os fluxos de capitais internacionais se regularizarão, colocando a economia em seu trilho normal. Pelo menos esta é a expectativa das pessoas de bom senso!

Antonio Casagrande é contabilista e administrador de empresas

P arece claro que o governo Bushsóconcordouem endossar a liberação de recursos do FMI parao Brasildepois deum formidável movimento lobista, liderado pelos próprios banqueiros internacionais. Não fosse isso, talvez a semana tivesse virado comocâmbioauma taxa superior a R$ 4,00 por dólar. Teria sido o caos.

Ofatoé queoFMIfuncionou como emprestador em última instância da economia brasileira. O drama do Brasil, que é também odrama dosinvestidoresinternacionais, é queesse acordo não veio amarrado a nenhuma forma de mecanismo que pudesse solucionar os problemas estruturais quegeraram acrise. Naprática, todo recurso que aqui aportar do FMI apenas substituirá a exposição daqueles investidores que tiverem a felicidade de repatriar seus capitais. É como se estivesse ocorrendo uma "estatização" da dívida brasileirapeloTesouro dosEUA,que vaitornando-seo grande credor do Brasil. Isso, em umgovernoRepublicano, não deixa de ser uma fina ironia. Naverdade,o acordo conseguiuapenastrocaro momento do default, de agora para daqui a pouco, tão logoos recursos liberados foremesgotados. Parao Brasil o acordo foi muito bom, poisdá ànossaelite dirigentealgum tempo para definir o que fazer. Para os banqueiros, também foibom,porque podemsalvar alguns recursos que, no curto prazo, teriam que declarar como perdidos. Para o governo Bush, creio que não foi bom: flexibilizaram em questões de princípios ecolocaram recursosdocontribuinte americano em algo que, a princípio, nãolhes diz respeito.O argumento de que os recursos liberados"salvaram"a economia mundial de uma crise não resiste ao exame. Salvaram, mesmo, foi a exposição de alguns espertos e o vexame de FHC entregarogoverno emsituaçãomais desesperadora.

datilografados. Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Dilema democrático Como compatibilizaranecessidade e o desejo de renovaçãona vidapolíticadopaís coma falta de apetite que os chamados candidatos nanicos provocam nos eleitores em geral,nos demaiscandidatos,na mídiaenos debates,como se viu na TV Bandeirantes domingoà noite,entre ospostulantes ao cargo de governador de São Paulo?

principalmente.Os pequenos têm seu valor e deveriam mereceruma oportunidade,masas grandes siglas os engolem e nas grandes siglas prevalecemos feudos e grupos de domínio partidário, refletido issona vida pública do país.

Sem graça

Os possíveis mecanismos para superação da crise começam e acabam emum únicoponto: na redução do Estado. O governo FHC, em um atestado de cegueira da pior espécie, ainda teve a cara-de-pau de enviar vários projetos de leiao Congresso propondorevisão desalários defuncionáriospúblicos, oraem tramitação. É de um irrealismo notável. Esse alheiamento de FHC àrealidade das coisasé que está na raiz da atual crise.

Combater a crise para valer significa congelar salários de funcionários públicos, congelar saláriomínimo,cortaros ditos programassociais semdónem piedade, rever a concessão de benefícios da Previdência Social, significaimplantar umprograma consistente e claro de resgate dadívidapublica,o queexige muito mais do que os propalados 3,75% desuperávit primário. Uma políticaassim, emum ano, dariafrutosde longoprazopara o Brasil, favorecendo o desenvolvimento.

Por outrolado, éimperativo reduzirimportações eaumentar exportações, gerando grandes superávits na balança comercial. Emportuguês claro,estamosfalandoaquide umaprofundarecessão, a fim de reorganizar o setor externo da economia, em paralelo com a redução dadívida pública e dos gastos do Estado. O novo governo poderá fazer qualquer ação, desde que cumpra essesrequisitos. Aalternativa éo caos.

O anode 2003será, emtudo e por tudo,muitodifícil.Haverá uma grande crise, cujas primíciasestamossentido agora.Alguém precisa avisar ao professor Cardoso que não cabe aumentar salários de funcionários públicos e aos brasileirospara apertarem os cintos.Cada centavodeve ser economizado para fazer frente aos tempos sombrios que se aproximam.

Nivaldo Cordeiro é mestre em Administração de Empresas

Sem Maluf O debate já foi fraco pela ausência do líder nas pesquisas, o candidato Paulo Maluf. Sobrouo governador Geraldo Alckmin para levar pancada de todo lado, pois estáno cargo e todostentaram tirarumacasquinha. Alckmin estábem,e apenasno itemsegurançapúblicaainda temvulnerabilidade. Nos demais, não foi saco de pancadascomo muitostalvez pretendiam. Os candidatos JoséGenoíno eFernandoMoraes,pelasexpressões de seus partidos (PT e PMDB, respectivamente), ainda deram alguma emoção ao debate.

Pequenos

Os demaiscandidatos,com todo orespeitoque merecem, são ocupadores de espaço na legislação eleitoral para difundir seus partidos pequenos e projetar-se para uma futuracandidatura acargolegislativo. Alguns até confessaram isso. O do PV, pelo menos, eu vi e ouvi.

Outro foco

A renovação necessáriatem que se dardentrodoâmbito dosgrandes partidospolíticos,

Maluf não foi pela proliferação de candidatos e debate sem Malufficasem graça,portudo que representa e como age. É o líder e serviria de escada, como tentaram acabar fazendo com Geraldo Alckimin, o segundo naspesquisas.A nãoserqueo horário eleitoral mude muito a atual correlaçãodeforças, a tendênciaéMaluf eAlckmin iremparao segundoturno. Genoino e (menos) Fernando Moraespodem crescerbeme surpreender, mastalvez falteo espaço, a visibilidade que as candidaturasà presidência da República têm.

Nem falar

Candidatos ao Senado, à Câmara dosDeputadose às Assembléias Legislativas,então, nem pensarem debatesou exposiçãopública. Emcompensação,paratodosos cargos,a sujeira nas ruas...

Mérito

ATVBandeirantes está de parabéns pelo esforço que vem fazendo napromoção dosdebates.É umgrande serviçode utilidade pública.Outras emissoras,inclusive derádio, também.

E-mail para o leitor psaab@uol.com.br

Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem

máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40

P. S . Paulo Saab

Projetos contra o trabalho escravo

Comissão entrega propostas ao Ministério da Justiça com estudo que mostra existirem cerca de 10 mil escravos hoje no Brasil

O ministro da Justiça Paulo de Tarso Ribeiro recebeu ontem de representantes da Organização Internacionaldo Trabalho (OIT) e Ordem dos A dvogadosdoBrasil, entre outrasentidades, documento com propostas para modificar a legislação e combater o trabalho escravonoBrasil.

Parece brincadeira, mas é isso mesmo. Aindaexistetrabalho escravo no Brasil. Normalmente não como aquele do tempo da colonização, com feitore senzala.São trabalhadores que são privados de direitosmínimos, eque a lei precisa proteger.

Estatística – Os dados apresentados aoMinistério são alarmantes para um País queaboliuaescravatura há maisdeumséculo. Entre

1995a 2001,oGrupoEspecial deFiscalização Móveldo Ministério do Trabalho e Emprego libertou mais de 3.400 trabalhadores rurais encontrados vivendo em condição de trabalho escravo. Estimativasda Comissão PastoraldaTerra indicama existênciade pelomenos10 mil trabalhadores brasileiros nessa situação. A prática é mais intensa nos estados do Norte e CentroOeste. Nessas regiões, é comum encontrar trabalhadores rurais em instalações precáriase semdocumentoscomo carteira de identidade ou de trabalho. Na verdade, quantomais distantes estão dos centros urbanos, maisas pessoas ficam sujeitas àexploração

alheia.Falta informação,fiscalização, assistência.E sempre há os que se aproveitam da situação.

Punição – Entre as sugestões mais significativas para coibir este tipo de violência estão a aplicaçãode multa de R$2.500,00por trabalhador escravizado ao empregador ruralque descumpriralegislação trabalhista. O valor está fixado no anteprojeto delei que altera Lei 5.889, de julho de 1973.A multaserá aplicada ao empregador se ele incorrer em alguma dessas práticas:

• recrutar trabalhadores fora dalocalidade de execução do trabalho mediante fraudeou cobrançadequalquer dívida do trabalhador;

• não assegurar condições

do seu retorno ao local de origem

• efetuar descontosnão previstoem lei,não efetuaro pagamentode débitostrabalhistas no prazo legal, coagir ou reter documentos com a finalidade de manter o trabalhador nolocal daexecução dos serviços

Pressa – Aspropostas que acabam de chegar ao Ministério da Justiça têm por objetivo também apressar a votação de vários projetos sobre a questão que estão parados no Congresso Nacional. Este é um problema antigo. Existem propostas até de inclusãodeste delito na Leide Crimes Hediondos, que não dádireito aliberdadecondicional ouhabeascorpusao acusado.

Empresas de serviços versus Sesc

Menosde ummêsdepois de editar a Instrução Normativa número 70, livrando as empresas prestadoras de serv iços do recolhimento de contribuições destinadas ao Sesc e Senac, o INSS reviu sua posição. A Instrução Normativa 79 revoga o artigo que beneficiava o segmento, obrigando os fiscais a continuarem a cobraro recolhimento pelo setor de serviços.

Para as cerca de 60 mil empresas filiadas à Federação de Serviços do Estadode São Paulo(Fesesp),as normas nãosurtirão efeito.Hátrês anos essasempresasdeixaram de recolher 2,5% sobre a folhadesalários,com base numa sentença de mérito em primeira instância. Segundo ovice-presidenteda entidade, Luigi Nese, mesmo aquelas que não estão sendo beneficiadas pela sentença têm chances de ganhar o mesmo direito se ingressarem na Justiça. "Já há jurisprudência firmada no STJ. Nas três ações julgadas pelo tribunal, enten-

deu-seque ascontribuições devem ser pagas pelas empresas do setor comercial" , diz. A mesma opinião tem o advogado Wladimir Novaes Martins. "De um modo geral, oSesce oSenacvêmperdendoações na Justiçae as empresas deverão continuar contestando opagamento", diz.O advogadotributarista Sidney Stahl considera a atitude doINSSumademonstração de falta de coerência. Briga – A atitude do INSS reascendeuma discussãoan-

tigaepolêmica. Hácercade dez anos, quando as empresas deserviços constituíram sindicatos próprios, elas contestamas contribuições.Isso porque empregam mais do que osetor comercial,e acabam desembolsando muito mais.Enquanto os custos com empregados representam cercade 8% a10% para uma empresacomercial, nas prestadoras de serviços os gastoscoma folhadesalário podem chegar a 80%.

Sílvia Pimentel

Até no sistema financeiro – Existe até umanteprojeto dePropostade Emenda Constitucionalprevêa alteraçãodoartigo 109daConstituição, que trata dos crimes contra o sistema financeiro.

A idéia éincluir a seguinte redação: "os crimes contra a organização dotrabalho,o crimede reduçãoacondição análoga à de escravo e crimes que envolvamtrabalho degradante ou forçado".

Prisão – No âmbitopenal, o documento ressalta o substitutivo apresentadopela deputadaZulaiê Cobra ao PL 5.693. Oartigo 149do CódigoPenal Brasileiro ficaria com a seguinteredação: "Reclusão de 5 a10 anos e multa paraquereduziralguém à condiçãoanáloga àdeescra-

Apoio

vo, negociar pessoa como objeto para qualquer finalidade ou beneficiar-se dessanegociação".

Odocumento entregueao ministro conclui: "É importante ainda realizar gestões junto ao Poder Judiciário e suas entidadesrepresentativas, no sentido de assegurar a penalização dos autores de crimes relativos ao trabalho escravo, reconhecendo a competência da Justiça Federal paraojulgamentodeste crime,bem comodoscrimes contra a organizaçãodo trabalho".

Ao deixar o ministério, a comissãopartiu para aluta. Foi visitaros tribunaisem busca de apoio.

para combate à lavagem de dinheiro

Estiveram reunidos ontem,no Tribunal Regional Federal da3ª Região, TRF3, autoridades americanas e juízes federais brasileiros. As autoridades americanas obtiveram informações sobre o sistema judicial brasileiroe conheceram os métodos utilizados no País para o combateà lavagemdedinheiro. Ao final do encontro, os americanoscolocaram-se à disposição para a permanente troca de informação entreos dois países epara a realização de intercâmbios e cursos quepossamserrealizados tanto no Brasil como em território americano. Para o juiz federal Fernando Moreira Gonçalves, que coordenou oencontrono TRF3, "acooperaçãoentre autoridades de diversospaíses éfundamental parao sucessodocombate àlavagem de dinheiro". (TRF3)

o CIDADES & ENTIDADES o

Alencar Burti recebe duas homenagens

No dia do seu aniversário, o presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Facesp ganha medalha e jantar

Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)eAssociação Comercial de São Paulo, foi condecorado com a Medalha Constitucionalista, durante reuniãoplenária daAssociação Comercial na tarde de segunda-feira.Porocasião de seu aniversário,na noitedaquele dia, Burti também foi homenageado com um jantar na casa deespetáculos Olympia, na zonaOesteda cidade.

A medalha e um Diploma de Mérito foram entregues, pelocoronel GeraldoFaria Marcondes,presidente da Sociedade Veteranos de 32MMDC.A condecoraçãoé oferecida para autoridades que engrandecem os ideais legalistas da Revolução de 32. O coronel agradeceu o empenho que o presidente da Facespe AssociaçãoComercial teve em apoiar e divulgar as comemorações dos 70 anos da Revolução,ocorridos no dia 9 de Julho deste ano.

Ainda durante a entrega da medalha, Alencar Burtidestacou a importância histórica do Movimentode 32e anecessidadedemanter vivo os ideais de defesa da Constituição, como exemplo moral para as futuras gerações de brasileiros.

Homenagem – Ao jantar em homenagem a Alencar

Burti estiverampresentes mais de 1.000 pessoas, entre familiares, amigos, políticos e líderes empresariais. Entre eles, o governador de São Paulo,Geraldo Alckmim, os deputados federaisDelfim Neto, Arnaldo Faria de Sá e Gilberto Kassab, o senador Romeu Tuma, o ex-governador Orestes Quércia, o conselheirovitalício epresidente emérito da Associação, Daniel Machado de Campos, o presidente da Assembléia Legislativa, Walter Feldman, todos os vice-presidentes da Facesp, a diretoriae o conselhosuperior da Associação, os conselheiros ediretoressuperintendentes das 15 distritais.

O presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais doBrasil (CACB) eex-presidente da Associação, Guilherme Afif Domingos, disse, em nome detodosospresentes, que Burti é umautêntico empreendedor e que sua gestão tem a marca do agragador do solidário e do amigo leal.

Burti recebeuuma placa comaassinaturados superintendentes das distritasdo vice-coordenador das sedes distritas, Valmir Madázio, e do coordenador-geral executivo, Gaetano Brancati Luigi. Burtiagradeceu ocarinhode todose, emespecial, osvicepresidentes daFacesp.

Prefeitura apresenta diagnóstico da situação da criança na Capital

A prefeita Marta Suplicy entregou ontem o Mapa da Criança edoadolescente da cidade de São Paulo ao diretor-presidente da Fundação Abrinq, HélioMattar. Odocumento confirma a presençadomunicípiono Programa Prefeito Amigo da Criança,aoapresentar um diagnóstico da situação da criançae do adolescentena cidadee indicarum planode açãoda Prefeituraparaessa parcela da população.

O Mapa mostra que, atualmente, 34% da população do municípioé formadapor pessoas entre0 e19anos. A maioria delas reside na periferiade São Paulo.O documento também destaca os investimentos do governo mu-

nicipal para esse público. Investimentos– Segundo a secretária da Assistência Social, Aldaíza Sposati, a grande concentração dos gastos da Prefeitura está naeducação (31% do total),seguida pelo abastecimento e trabalho. A previsão de investimentos do governo municipal para este anoé de R$ 2,6bilhões. No ano 2000, esse valor foi de R$ 1, 1 bilhão.

A secretária Aldaíza ainda apresentou o Projeto Estação Cidadania, que pretende instituir cincocasas detriagem de menores emsituação de risco até o final de 2003. Com o projeto, a Prefeitura pretende assumir a responsabilidade do sistema de acolhida dessascriançase adolescen-

tes, trabalho feito atualmente pelo Estado. A primeira Estação Cidadaniadeve serinaugurada nopróximo mês de setembro na zona Leste. Durante o evento de ontem, a prefeita também anunciou um reajuste per cap i ta dos convênios municipais com creches e Espaços Gente Jovem (EGJ). Rede de prefeitos – O ProgramaPrefeito Amigoda Criança é uma iniciativa da Abrinq para mobilizar as administrações municipaisna implementação de políticas públicasde proteçãoacriançase adolescentes.A rede já conta com a participação de 1.530municípios. Destes, 289 já entregaram seus mapas de ação. (EC)

agenda

Hoje Plano Diretor – O diretor-superintendente da DistritalCentro daAssociação Comercial de São Paulo, Roberto Mateus Ordine, participa daaudiência pública da Comissão de Política Urbana sobreo planodiretorestratégico do município de São Paulo. Às10h30,na Câmara Municipal, Viaduto

100/1º andar, plenarinho. SCPC – Reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial, coordenada pelo superintendente Celso Amâncio. Às 9h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar.

Sílvia Pimentel
O governador Geraldo Alckmin esteve no jantar pelo aniversário de BurtiO coronel Geraldo Faria Marcondes entrega medalha a Alencar Burti
Jacareí,

Dora Kramer

PMDB cobra mais política

A cúpula do PMDB esteve domingo com o presidente Fernando HenriqueCardoso e,pela enésimavez, repetiu que faltaação política à campanhade José Serra.Os pemedebistas depositamesperançasno horário eleitoral, mas não com a fé inabalável dos tucanos.

Eles achamque senão houver nitideze lógicano discursodocandidatonoque tangeàsrelaçõesdelecomo atualgoverno, nãohaverámilagredemarketingque dê jeito na candidatura.

E aí, por mais que a direção reitere seu apoio a Serraentre outros motivos porque não lhe resta outra saída, não conseguirá segurar a tropa se as pesquisas não refletirem avanços na preferência do eleitorado pelo candidato oficial.

Os sobreviventes tanto poderão aderir a Ciro Gomes como se aliar a Luiz Inácio Lula da Silva, destino mais provável daquelesquehojejuramfidelidade aSerra"atéofim". Epor "fim", entenda-se 15 ou 20 dias antes da eleição.

O que FH vem ouvindo desse grupo, integrado por Michel Temer, Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e Eliseu Padilha, é que não adianta insistir apenas na tecla da "mudança"porque, alémdestapalavrade ordempertencerà oposição, trata-se de uma idéia de difícil compreensão paraoeleitorado queviuJoséSerra participardogoverno Fernando Henrique durante dois mandatos.

As divergências que externava como ministro do Planejamento, senador e depois ministro da Saúde, são, por esse raciocínio,desconhecidas dagrande massa.E esta,pondera o PMDB, precisa saber qual é, afinal de contas, a razão lógica para escolher José Serra como presidente. Nesse ponto, os pemedebistas discordam dos marqueteiros e até de alguns políticos do PSDB, que acreditam na possibilidade de Serracapitalizar o desejo pornovos rumos apenas pelo fato de ter uma identidade própria. Pela análise dos parceiros de aliança de Serra, essa é uma argumentação complexae tortuosa demaispara convencer o eleitorado menos informado, a maioria. Na opinião deles, o mais correto seria Fernando Henrique tomar a iniciativa dedizer que seugoverno acertou emalguns pontos, errou em outros, não conseguiu fazer tudo o que pretendeu, járepresentou uma mudançaem relaçãoao passado e Serra seria o presidente ideal para continuar o processo de mudanças.

Ou seja, preserva-se a "continuidade" do slogan inicial e arquiva-se aidéia de rejeitaro "continuísmo", dadaa dubiedade do conceito. Na conversa de domingo, mais uma vez Fernando Henrique ouviu que apresentar Serra como o candidatoda mudança pura esimples fere alógica dos fatos. E impede que se estabeleça uma relação de confiança entre o candidato e o eleitorado.

Em resumo, o discurso soa falso.

Na concepção dos pemedebistas está faltando aos publicitáriosresponsáveis pelacampanhaa captaçãodo sentimento político dos aliados que, nas andanças país afora cuidando das próprias campanhas, estão percebendo uma total incompreensão do que significa a candidatura José Serra.

Faltam argumentos que justifiquem o voto nele, mesmo àqueles cuja posição tende a ser favorável ao governo. Nessevácuo, cresceCiroGomes pelapercepçãode quefaria muito mais sem destruir o que está feito.

Justamente o caminho que o PMDB enxerga para a recuperação de Serra.

Apresentá-lo apenas como "o mais preparado" tem sido insuficiente. Há cerca de ano, quando dava os primeiros sinaisde rejeiçãoa JoséSerra, opresidente do PFL, Jorge Bornhausen, alertava quepara fazer do tucano um candidato viável seria preciso mais do que ressaltar-lhe a sabedoria.

Afinal, dizia o pefelista, eleição não é vestibular. Como deresto também não deveria servir de instrumentopara lavagemdebiografias, masestaé umaoutra história.

Briga inútil

Pressão éo quenão falta paraJosé Serraromper publicamente comTasso Jereissati.O candidato,no entanto, resiste.Pelas declaraçõesamenas que tem feito quando cobradosobreoapoiode TassoaCiroGomes,Serrapreferefazerde contaquenãoécomele. Evidentequenão nutreamenor ilusãoarespeitoda posiçãodoex-governador, que também não age às escondidas.

A questão é que, nessa altura dos acontecimentos, Serra não estáexatamente precisando deatritos nemde transformar um adversário implícito em inimigo explícito.

Ainda mais um inimigo com a eleição de senador garantida e que, hoje, é tido nas conversas de bastidor como provável futuro presidente do Senado.

Numa casa que tudo indica abrigará de Antônio Carlos Magalhães aLeonelBrizola,o rompimento comTasso configura-se contraproducente para qualquer um que tenha projeto político nacional.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Encontros de candidatos com FHC serão na segunda

Os encontros dos principais candidatos presidenciais com o presidente daRepública estão marcados para a próxima segunda-feira, no Palácio do Planalto, segundo informação da Presidência da República. O objetivo das reuniões é o de tratarda economia brasileira, dos entendimentos com oBancoMundialeo Banco Interamericano de Desenvolvimento, o conteúdo do acordo com oFundoMonetário Internacional e o papel do acordo no processo de transição para um novo governo, segundo informação divulgada pelo governo federal. Segundo notado Palácio doPlanalto, oencontrocom Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, será às 12 horas; com

Luiz Inácio Lula da Silva,da aliança PT-PL, às 13 horas; comAnthony Garotinho,do PSB,às14 horas;ecomJosé Serra, da coligação PSDBPMDB, às 15 horas. Lula – O candidato do PT à presidência,Luiz InácioLula da Silva,afirmou ontemque está disposto a conversar com o presidente Fernando Henrique Cardoso, mas não quer apenas "dividir o ônus" da atual crisefinanceira, esim trocar informações sobre o que podeser feitoagora para lidar com os problemasda economia. "Compromisso com o Brasil nóstemos. Se o governoquiserapenas dividir o ônus, não nos interessa, nós queremos é discutir o que se pode fazer daqui para a

frente, se o governo estiver disposto acumpriralguma coisa", disseLula, emvisita à cidade de Umuarama, na região noroeste do Paraná. Garotinho – Já o candidato do PSB, Anthony Garotinho, impôs condições para aceitar oconvite dopresidenteFernando HenriqueCardoso. Ele ameaçou nãodiscutir o novo acordo de R$ 30 bilhões com oFMI se nãopuder sugerir ao governo propostas para o processo de transição. Garotinho disseque só conversará com o presidente se souberpreviamente apauta específica do encontro.

"Nãoqueropassar para a opinião pública que estou em concordância com uma situaçãoque euseique vaies-

Ciro Gomes apresenta suas propostas a empresários em SP

Com um tom mais contido e mais sóbrio, o candidato da Frente Trabalhista (PPSPDT-PTB), CiroGomes, apresentou ontem algumas idéias aos seus "compatriotas" empresários epolíticos, em São Paulo:

• "Não quero só criticar o titular do governo Federal mas o modelo neoliberal".

• "Nãoquero insultarainteligência dos brasileiros" – ao criticar aproposta decriar, respectivamente,8e 10milhões de empregos, dos candidatos José Serra (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

• "Não seremos salvos nem teremos um desenvolvimento sustentado baseado no capital estrangeiro."

• "Nãovouvendera alma para ser presidente do Brasil."

• "Poupança eaplicações financeiras são intocáveis..."

• "Não quero ser síndico de umamassa falida,nem sair pelaporta dosfundos,como na Argentina..."

• "Dada as circunstâncias, o Banco Central não tinha outra alternativa senão ir ao FMI..."

• "Vão lá é domesticar o Lula que já está bem domesticado"

• "O Brasil tem conserto..." Ciro Gomes reuniu quase 1.400 pessoas – na sua maioria empresáriose políticos– no Fórum de Debates da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), em São Paulo. Com isso, superouamarcarecorde obtida anteriormente, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), de 1.271 participantes. Muito aplaudido, Ciro foi prestigiadopeloseu vice,o sindicalista PauloPereira da Silva, pelo candidato da Frente ao governo deSão Paulo, Antônio Cabreira, por deputados federais como Emerson Capaz (PPS), estaduaiscomo Victor Sapienza (líder doPPS da Assembléia), e até pelo ex-ministro da Infra-Estruturado governo Collor, João Santana. Deformageral,sua fala agradou os empresários que receberam bemas críticas à inserção do Brasil na globalização,sem basecompetitiva nos juros, tecnologiae escala de produção. Ciro creditou essa"inserçãosubmissa" do Brasilao modelo neoliberal. Para ele, crescimento sustentado só virá com maior oferta

de crédito e aumento da poupança interna. Creditou ainda ao modelo neoliberalafalta deumprojeto nacionalde desenvolvimentodelongo prazoeprometeu reverter esse quadro comumplano compostode algumas "tarefas" básicas: elevarapoupançapor meio da reforma tributária; fazer a reforma previdenciária,eliminar o déficitem contas correntes com umplano ousado de exportações. Por fim, reduzir os jurose negociar o alongamento dos prazosda dívida interna, sem traumas, nem quebra de contratos.

CiroGomestambém prometeu uma política mais agressiva paraa recuperação do salário mínimo, alternativas parareduzir ainformalidadee incentivar projetos que promovam a transferência de tecnologiapara o País. Defendeu ainda uma ampla reforma política que possa aperfeiçoar a democracia, por meio do voto distrital misto e financiamento público de campanhas políticas.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Burti alerta para as dificuldades dos pequenos empresários

Quase 100 perguntas chegaram àsmãos docandidato da FrenteTrabalhista,Ciro Gomes, ontem noFórum da ADVB. Alencar Burti, presidente da Federação das AssociaçõesComerciaisde São Paulo (Facesp)eAssociação Comercial de São Paulo,do comitê debatedor,disseque asmicroe pequenas empresasestãosendo espremidas pelacarga fiscale pelasgrandes corporações, que têm maior resistência nosmomentos de adversidade econômica.

Ponderou ainda ao candidato que é difícil imaginar desenvolvimento sustentado semestímulo à classe média empresarial, responsável por 90% dos empregos gerados no País. "Só dando condições a esse setor poderemos voltar

acrescer", disse.Depoisperguntou a Ciro Gomescomo abordariaesse problema se viesse a vencer as eleições. CiroGomes respondeu queagiriaem duasfrentes: criando mega-empresas em áreas específicas onde haja competitividade mundial e focando sua ajudaao micro,

tourar lá na frente. Se for simplesmente para ouvirum relato e nãopoder opinar, não poder sugerir, apenasreferendaraquiloque jáestádiscutido e aprovado, o que vou fazer lá? Só vou se eu souber a pauta do encontro", afirmou o candidato.

Elogios– A iniciativa do presidente tem rendidoelogiosdeseus partidários.Olíder doPSDB naCâmara, deputado Jutahy Júnior (BA), foi um deles."A prioridade é o País,e issoestá acimade questões políticas e eleitorais", afirmou.

Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin, candidato doPSDB à reeleição, considerou oconvite um "bom exemplo". (Agências)

PT parte para o ataque ao candidato do PPS

O PT abandonou a neutralidadeemrelação ao candidatodo PPSà Presidênciada República, Ciro Gomes, e o transformouemalvo. Oargumentodos ataqueséparecidocom odo tucanoJosé Serra: uma possívelsemelhança de Ciro com o ex-presidente Fernando Collor, afirmações docandidato que vão sendo desmentidas com o passar do tempo e a coleção de seis aliadosconsiderados conservadores, entre eles o ex-senador Antonio Carlos Magalhães, candidatoao Senado pela Bahia.

pequeno e médio empresário. ParaBurti areforma tributária epolítica abrirãoas bases para um novo momento na vida brasileira. "A classe média empresarial precisa de oportunidade, incentivo e segurança,para acabar como desempregoea chagadainformalidade". (SLR)

OPT vinha mantendoa neutralidade paraevitar desgastes políticos que pudessem afugentar possíveis aliados no segundo turno. Mas, desde que a posição do candidatodo PPSse consolidou em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, a orientação petista mudou. Primeiro, a Fundação Perseu Abramo, uma organização não-governamental (ong) do PT, começou a fazer análises a respeito do perfil de CiroGomes.Na edição de agosto do “Periscópio”, a publicação eletrônicada ong,a Fundação faz um longo estudoa respeitodeCiroe concluique sua força, baseada numa postura oposicionista radical, pode ser também a sua perdição, dado o número de aliados governistas. Hoje, pela primeira vez, o “Informes”, boletim da bancadadoPT naCâmara,atacou Ciro. A publicação petista dizquea candidatura do presidenciável do PPS tem sidocaracterizada “comoum retrato do vazio”. (AE)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Crise pode se aprofundar, adverte o FED

OFederal Reserve (Fed), banco centralnorte-americano, decidiu ontem manter inalterados os juros básicos dos EstadosUnidos, em 1,75% aoano,comviésde baixa.Com isso, oorganismo sinaliza a possibilidade de reduzir os juros nos próximos meses, se a perspectiva piorar. Na notaemitida após a reunião, o Fed advertiu que aeconomia dopaís estámais frágil ecorreo perigo de maior deterioração.

A fragilidade dos mercados financeiros eos problemas contábeis dasempresassão os responsáveis pela mudança na percepçãodo Fed, que desde março tinha abandonado oalerta depossível enfraquecimento daeconomia. Maso crescimentoteveforte desaceleração no segundo trimestreeo investimento empresarialtambém entrou emdeclínio emjulho. Osecretário doTesouro,Paul O presidente do Fed,

Banco Central americano mantém taxa de juro em 1,75% ao ano, com viés de baixa, e provoca queda nas bolsas de valores O’Neill, em entrevista depois dareunião,disse acreditar quehaverá melhorianoterceiro trimestre, tanto em termosde PIB comoem relação ao lucro das empresas. Concordatas – Um dos dados quemostra afragilidade americanapode serobservada pelo total de ativos das corporaçõesdecapital aberto que estão emprocesso de proteção contrafalência. Os ativos de companhias negociadasem bolsade valores e que pediram concordata chegaram a US$ 267,6 bilhões, umrecordeesteano, segundo dados da BankruptcyData.com, empresaque fornece informações sobre falências. Escândalos contábeis e dívidas derrubaram algumas das maiores corporações dos EUA. No ano passadointeiro os ativos dasempresas com capital aberto em processo de falência somaram US$258,6bilhões,

anuncia a manutenção da taxa de juro

Agência Moody’s rebaixa a nota da Petrobrás

Aagênciade classificação de risco Moody’s anunciou ontem o rebaixamento do rating demoeda estrangeirada Petrobrás, umdiadepois do cortedas notasdo Brasil.De acordo com a agência, grande parteda dívidada empresaé atreladaao dólare, alémdisso, aPetrobrás teminvestido em projetos de petróleo fora doPaís,"mas essesinvesti-

O Brasil não conhece o Brasil

O Brasilreal não é omesmo paísdomercado financeiro. Em vez delucro fácil, o Paísacorda cedo,trabalhae produzriquezasque garantem o crescimento da economia. Éo caso do agronegócioe tambémdo programa de combate à Aids.

Joel dos Santos Guimarães , página 11

mentos não geram um fluxo de caixa significativo."

A Moody’s reduziu o rating dos títulos em moeda estrangeira da empresa de "Ba1" para "Ba2",com perspectiva estável.Asnotas globais em moedalocal forammantidas. Após o anúncio, aumentaram asperdas nasações da empresa, que fecharam em baixa na Bovespa. Página 6

Ciro Gomes fala sobre seus projetos aos empresários

DuranteFórum naADVB o candidato da Frente Trabalhista (PPS-PDT-PTB), CiroGomes, apresentouaos empresários osprincipais pontosde sua campanha, incluindo a reforma tributária. Alencar Burti, presidenteda Associação Comercial de São Paulo, disse que é precisopensarnosmicroe pequenos empresários. Página 3

Cesta básica vai a R$ 165 e bate recorde no Plano Real

O preço da cesta básica em São Paulochegou anovo recorde no Plano Real, ao registrar ontem altade1,09%, segundo pesquisa do Procon.

Quer falar com 20.000

Publicidade Comercial - 3244-3344

3244-3643

O valor médiopassoupara R$ 165,30. Ositens que mais subiramforamos dehigiene pessoal (2,57%) e de alimentação (1,02%). Página 9

"Lei da mordaça" para os analistas de

Os grandes bancos de investimentos de Wall Street impuseram uma espécie de "lei da mordaça"a seusanalistas e estrategistas quando o assunto é Brasil. O objetivo é evitar novas reações negativas, em relação àsrecomendações para a dívida ou para asações brasileiras, o que poderia resultaremperdas de negócios no País.

Wall Street

Alguns bancos até tornaram a medida oficial (caso do Santander e,maisrecentemente, do ABN-Amro). De acordo com oanalista e professor daColumbia University,Albert Fishlow,"osbancosestãoprocurando não interferir no processo eleitoralbrasileiro, principalmente porque estáentrando na sua reta final". Página 6

Ex-presidente da Estrela quer mais apoio para ação social

O empresárioMário Adler, ex-presidenteda Brinquedos Estrela, acompanhou diversas fases do empresariado brasileiro. Nos anos 90, com a abertura econômica, vendeu afábrica eintegrouo grupo dos sem indústria. Montou umaempresade poços artesianos e passou a se dedicar a programas sociais. Hoje, Adler faz parte docrescente movimento de empresários brasileiros socialmente responsáveis. Aárea escolhida, as crianças, já é conhecida do empresário. O tema será debatido num seminário,

promovido por Adlerem parceria coma Universidade de Tel Aviv, que teminício hojee termina nasexta-feira, em São Paulo. Página 13

● Bovespa acompanha os mercados e fecha em retração de 2,87%

● Dólar tem dia de forte oscilação e avança 3,64%, cotado a R$ 3,165

● Malan afirma que o Brasil "é maior do que essa turbuência" a a

segundo informou a BankruptcyData.com.

Trêsdas 10 maioresconcordatas da história dos EUA ocorreram em 2002. A gigante da telefonia WorldCom , com US$103,9bilhõesem ativos, é a campeã da lista, esmagando o recorde de 2001 da gigante de energia Enron , que faliu com US$63,3bilhões de patrimônio.

Mercados –O mercadode ações fechou em queda forte, depoisda decisãodoFederal Reserve. Oíndice DowJones caiu2,37% eoNasdaqfe

chou com baixa de 2,87%. "O comunicado doFed foimeio inconsistente,com um comentário sobre risco de nova recessão,massemcorte na taxa de juro. E uma coisa de que o mercado não gosta é inconsistência", avaliouStevenKroll, diretordaMonness Crespi & Hardt."Vimos uma deterioração significativa,masalguns investidores esperavam corte do juro e venderam por causa dadecepção", disseLiz Miller,gerente da TrevorStewart Burton & Jacobsen. Páginas 4 e 7

Comércio entre países da América Latina cai 15%

O comércio entre os países da América Latina recuou 15% no primeiro semestre de 2002 em comparação ao mesmoperíodo do anopassado,segundo aAssociação Latino-Americana de Integração (Aladi). Para a OMC, omotivoé aquedadoritmo deimportação das nações, necessário para manter o balanço de pagamentos favo-

rável, especialmente em momentos de turbulência. Brasil –No Brasil,as vendas docomércio varejistano semestre tiveram queda de 0,85%. Emjunho, aretração foide 2,05% anteigualmês do ano passado. De acordo comoIBGE,essa retração é "frutoda conjuntura econômicaadversa edodescontrole cambial". Páginas 4 e 8

Pesquisa Ibope revela um pequeno crescimento de Serra

Pesquisa Ibope divulgada ontem, mostra que foi pequenaa variaçãonaintenção devotospara a Presidência da Repúblicaem relação ao levantamentoanterior. Luiz

Inácio Lula da Silva (PT), que tinha 33%dapreferência dos pesquisados, subiu para 34%. Ciro Gomes (Frente Trabalhista)manteve os mesmos 27% da pesquisa anterior.José Serra,do PSDB, cresceu de 11% para12%. Anthony Garotinho, do PSB, manteve os mesmos 11%.

IGP-DI chega a 2% em julho, mas pode recuar, avalia FGV

Ainflação medida pelo IGP-DI subiu para 2,05% em julho. Apesardocrescimento, aFundaçãoGetúlio Vargasvê tendênciadequeda, porque onúcleodoíndice (que desconta asmaiores altase quedas de preços)vem caindo desde março. Página 9

Alan Greenspan,
Mário Adler: sem indústria, mas responsável

IGP-DI aumenta para 2,05% em julho

Mas a Getúlio Vargas diz que a tendência da inflação é de queda, porque o "núcleo" do índice vem recuando desde março

A inflação de julho, medida peloÍndiceGeral dePreçosDisponibilidade Interna (IGP-DI),ficou em 2,05%, resultado 0,31 ponto porcentual superior ao dejunho. Mas, apesar de a variação dos preçosao consumidor ter praticamente dobrado, passando de 0,55% em junho para 1,03% em julho, o núcleoda inflação, queé calculado com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ficou estável entre um mês e outro(0,40%em junho e 0,41%), demonstrando que osaumentosforam concentrados em tarifas e preços fixadosporcontrato,como já era esperado.

Nos preços ao consumidor, as maiores pressões vieram de telefonia, energia e planos de saúde

Juntos, osreajustes dastarifasde telefone,daeletricidaderesidencialeos preços dos planos e seguros de saúde foram responsáveis por mais de 60% da variação constatada no IPC. Se for somada a es-

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tes a quarta maior influência no aumento do índice, o preço dagasolina,o porcentual de participação sobepara 70%. "Isto confirma que a inflação ao consumidor foi bastante localizada nospreços administrados, já que a gasolina não é tão regulada como eletricidade e telefonia,mas também não é tão livre quanto o chuchu", comentou o coordenador de Análise Econômica da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros. O núcleodainflação, que expurgaasmaiores altaseas maiores quedas de preços paraverificar se osaumentos são ou nãogeneralizados, está emtrajetória decrescente desdemarço.É umaqueda lenta, que fez o índice acumuladoem 12 meses passar de 7,49% emfevereiro para 6,62% emjulho, apesarde o IPCter aumentadonosúltimos meses. "Isso indica que a

Arames Recozidos Arames Trefilados BTC para Parafusos Artefatos Galvanizados Rolos, Barras, CA 60 SIDERAL

tendênciada inflação éde queda", disseQuadros, que evitou fazer projeções para a taxa deste ano.

O comportamento do IPC demonstra, também, que já estácomeçando ahaverrepasse da altados preçosdo atacado para o varejo no item alimentação, que havia registrado em junho alta ligeira de 0,05%, depois de uma deflação de 0,28% em maio.

Em julho,aumentonesse itempulou para 0,75%.Alimentação ehabitação (neste caso, com forteinfluência dosreajustesde telefonia e eletricidade) foram os principais responsáveis pela grande variaçãodo IPCemjulho. "Mesmo assim, não é correto dizer,como processoeconômico, que o repasse do atacado para o varejo está sendo amplo", analisou Quadros.

O Índice de Preços por Atacado (IPA) dejulho teve aumentode 2,82% econtinua fortemente pressionadopela variação cambial. Das 15 maioresinfluências do mês

IMOBILIÁRIA

PINHEIRENSE “40 anos de tradição”

Venda, Locação e Administração bairro de Pinheiros e imediações

paraa formaçãodo índice,9 tiveram elevação de preço em decorrência da alta do dólar. Aprincipaldelas foioóleo diesel, que registrou variação de 8,04% em julho e respondeu porcerca de10% daalta total do IPA.Os combustíveisde uma maneira geral (óleo diesel e óleos combustíveis no IPA e gasolina e gás de botijão no IPC) foram responsáveis por 16% da alta do IGP-DI, índice que mede a

variação de preços do mês fechado, do dia 1º ao dia 30. Do mesmo modo que os derivados de petróleo,que têm variação em grande parte atreladaao preçointernacional doproduto, foramas commodities agrícolas, especialmente a soja e o trigo, as principais influência naalta dos preços no atacado.

O IPA-DI continua sendo o índice comasmaiores variações:no acumuladodo

ano,já atinge7,42%e, em12 meses, 11,91%. Por esta mesma relação, os porcentuais do IGP-DI são de 6,21% e 10 17%, e do IPC-DI, 3,99 e 7,07. O ÍndiceNacional deCustos da Construção (INCC), terceirocomponente naformaçãodo IGP-DI,registrou em junho alta de 0,29%, no acumulado do anoestá em 5 30%e, em 12meses, em 8,69%. (AE)

Cesta básica chega a R$ 165, novo recorde do Plano Real

O preço da cesta básica da cidade de São Paulo chegou a novo recordedo PlanoReal, aoregistrar ontem uma alta de 1,09% em relação a ontem, segundo pesquisadiária realizada pela Fundação Procon-SP.O preçomédio,que era de R$ 163,51, passou para R$ 165,30.Os itens da cesta de alimentação apresentaramaltade 1,02%,assimco-

O BARATEIRO

mo os de limpeza (0,06%) e de higiene pessoal (2,57%). Dos 68 produtos pesquisados, 36 tiveram alta, 20 sofreram redução de preço e 12 permaneceram estáveis.O custo mínimo encontrado para a cesta entre os 70 supermercados pesquisados pelo Proconé de R$ 144,46.No mês, acesta acumula altade 3,19%enos últimos30dias,

4,08%.No ano, o custoda cesta até agora sofreu variação de 4,49%.

Desde 18de julho oProcon-SPnãodivulgavaa pesquisa diária, realizada pelo Dieese. O contrato de prestação de serviço expirou no dia 17 daquele mês e o órgão público dependia de um processo de licitação para renovar o contrato. (AE)

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Chefes de família cada vez mais jovens

Em São Paulo, 320 mil famílias são mantidas por pessoas com idade entre 17 e 21 anos, que deixaram o estudo de lado

Cada vez mais cedo, jovens moradoresda periferiade grandes cidades vêm deixandode ladoaescola eatividades típicasda adolescência para assumir a função de chefes de família, seja da sua própria ou paraajudar a sustentar pais e irmãos. De acordo com os dadosdo Censo 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro deGeografia eEstatística),o número de pessoasnessas condições em São Paulo, com idade entre 17 e 21 anos, chega a 320 mil.

A apuração das condições dos chefes de domicílio feita pelo IBGE é realizada com base nas respostas dos entrevistados. Isso significa que,quando o jovem tem o maior rendimento mensal da família ou é o único queestá empregado, acaba sendo apontadopelos seusfamiliarescomo ochefeda casa,explica AnaLúciaSabóia, responsável pela divisão de indicadores sociais do IBGE.

ro, está fazendo com que os jovens optemcada vez mais cedo por antecipar condições da vidaadulta, comoo casamento, de acordocom Márcio Pochman,secretáriodo Trabalho da Prefeitura de São Paulo.

No Grajaú, zona Sul, a taxa de gravidez em adolescentes é de 46,82% para cada mil mulheres

Parase ter uma idéia do crescimento dagravidezna adolescência,nobairro do Grajaú,zonaSul deSãoPaulo, a taxade fecundidade em adolescentes com idade entre 14 e 17 anos é de 46,82% para cada grupo demil mulheres, de acordo com a pesquisa intitulada Indice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ),da Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). O estudo traçou os fatores quecolocam os adolescentes em situação de risco ou de exclusão social.

Trêsfatores vêm contribuindo para ocrescimento no número de chefes de família. Desemprego familiar, gravidez na adolescência e a falta deperspectivanofutu-

OíndiceIVJ (oindicador varia em uma escala de 0 a 100 pontos, emque ozero representa odistrito com menor vulnerabilidade e 100 o de maior) atribuiu 92 pontos de vulnerabilidade aobairro do Marsilac, extremo Sul da Capital.No JardimPaulista,essa pontuação cai para seis. O trabalho dos pesquisa-

dores da Fundação Seade demostraaindaquea proporção de mães entre 14 e 17 anos é de 12,42% em relação à população daCapital. Essenúmero caipara 1,04%no Jardim Paulista. O rendimento médio mensal dos responsáveis pelos domicíliosnessesbairrosé de R$ 447,04,no Marsilac,e de 5.144,03,no JardimPaulista. Pelo menos 41,30% dos jovens, entre 15 e17 anos,do Marsilacnão freqüentama escola. Já a proporção de adolescentes quetem entre 18 e 19 anosque nãoconcluíram o ensinofundamental éde 66,30% em relação ao número depessoasquevivem naquele distrito. Outro estudo reafirma a falta de perspectivas futuras

dejovens entre15e 25anos. Segundo apesquisa intitulada de Exclusão e Excluídos de São Paulo, daSecretaria Municipaldo Trabalho,feitaem

um universo de 170 mil famílias, com característicasde exclusão social,apontou um novoperfil deexcluído.São jovens de até 25 anos de idade que nunca trabalharam. Mesmo estudando um pouco mais, esses jovens nãotem garantia de emprego porque os empregadores estão em buscadeprofissionais com experiência. Também cresceuonúmerode famílias monoparentais. O estudo da Prefeitura demonstra o aumento o númerode famílias com apenas um dos cônjuges e um filho.

Na opinião deMárcio Pochman, épreciso criarpolíticas públicasde apoioespecí-

fico para essa faixa de idade. É que nãoadianta ojovem estudar e fazercursos de capacitação profissional e depois nãoconseguir emprego, como indicou o estudo, diz o secretário do Trabalho. Avanço - OIBGEtambém apontouqueo número de chefes de família entre 15 e 19 anos cresceuem todoo País. No Censo de 1991eram 81 mil casos e, no de 2000, foram contabilizados340 milmil jovens. No Estado de São Paulo, o número de chefes de famíliaentre 15 e29 anos, com essas características, é de 1,5 milhão de jovens.

Dora Carvalho

Novo perfil inclui gravidez

precoce e

moradia dividida com os pais

Dificuldades profissionais e gravidezprecocetambém estão ajudando a delinear um novo perfil familiar.Casais na casa dos 19 a 22 anos, com filhos, morando na casa dos pais. Conforme dados do Censo2000, aproximadamente 10%das famíliasbra-

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Robson Ferreira Martins, de 21 anos, écasado com Tatiana Nogueira de Oliveira, de 20 anos. Depois de um ano de namoro,Tatianaficou grávida deÁgata, que tem agora 11 meses. Robson estudou atéa oitava série do ensino fundamental,masosestudos vão ficar de lado, pelo menos por enquanto, porquea prioridade agoraé osustentodo bebêe da esposa, que não está trabalhando paracuidar dacriança. Tatianaainda está concluindoa oitavasérie doensino fundamental. Para sustentar a família Robson Martins trabalha das 8 às18 horas, naVila Nova Conceição, zona Sul, de pintor de carros. Paga R$ 180,00 dealuguel, emuma casade três cômodos, de um tio. "Decidi assumir aresponsabilidade de ter uma nova família e estou feliz", disse. Mas hácasaisqueoptam

pormanteruma vidaemcomum, independenteda chegada de uma criança. É o caso do auxiliar de escritório Carlos AdrianodeSouza,de22 anos, recém-casado, com Janaina Oliveira Linard, de 25. Depoisde dois anos denamoro, decidiu casar. "Esperar mais para quê?, disse. Os dois moram nobairro doIpiranga, em uma casa cedidapela família.

Aos 22 anos, Álvaro Neves Correia e Luciene Maria do Nascimentotambém decidiram morar juntos. Eles são moradores do Grajaú,bairro da zona Sul da Capital. Após um ano, chegou Bruno, que agora está com 2 anos e 4 meses. Depois de enfrentar muitas dificuldades, a expectativa do casal agora é deretomar osestudos para conseguirem melhorescondições de trabalho. "É para comprar a nossaprópria casa", disse Luciene, que também mora em uma casa cedida pela família. (DC)

Associação Comercial de São Paulo
Luciene, Bruno e Álvaro: casal quer voltar a estudar, conseguir um emprego melhor e comprar a casa própria
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Cotação do dólar tem fortes oscilações

Banco Central age mas não consegue impedir a instabilidade da moeda americana, que fecha em alta de 3,64%

O mercado financeiro brasileiro teve um dia de instabilidadeontem. Ademora na reabertura de linhas de crédito externo para empresas brasileiras, orebaixamento das notas do Brasil pela agência de classificação de risco Moody’s e comentários diversos a respeito do rumo da corridapresidencial afetaram o mercado. O dólar comercial mais umavezfoi odestaque,com fortes variações ao longo do dia.Depois deoscilarentre

cotaçãomínima deR$3,13 (-0,79%)e máxima de R$ 3,27(+3,64%),amoeda americana encerrou os negócios cotadaa R$3,155 para compra e a R$ 3,165 para venda,com valorização de 0,32%,deacordo coma Enfoque Sistemas Risco eC-Bond – Os indicadores de risco acompanharamo vaivémdodólar epioraram. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan subia 4,12% às 18 horas, para 2.300

pontos-base. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa, eram negociados a 51,62% do valor de face no horário defechamento dos negócios no Brasil,com queda de 1,67%. Segundo o gerentede Câmbio de um banco europeu, o mercado opera em uma espéciede bolade neve. "Orisco sobeporque odólar está em alta. E o dólar não vai cairenquantoo risconãorecuar, poiso riscoelevado dificultaacaptação dedólares

Para Soros, crise é internacional

O megainvestidor George Soros disseque ofracasso do pacotedoFMI em geraralívio para o Brasil mostra que háalgode erradonosfundamentos do sistema financeiro internacional. "Os problemasdo Brasilnão podemser responsabilizados por qualquer coisa que o País tenha feito, a responsabilidade cai diretamente nasautoridades financeiras internacionais", escreveu Soros num artigo publicadoontem no jornal

Financial Times

Redescontoda dívida –Soros voltou a defender a sua propostadequeos bancos centrais dos países desenvolvidos deveriamoferecerum redesconto para a dívida brasileira.

Nessaoperação, osbancos centrais comprariam ospapéiscomumdesconto, mas os vendedores teriam que se comprometer a recomprálosem umadataacertada mutuamente.

"Os bônus brasileiros iriam subir eaconfiançavoltaria com a presença de um credor deúltima instância",disse Soros. Segundo ele, os bancos comerciais reestabeleceriam suas linhas de crédito e o crescimento ancorado nas exportações seria reiniciado. "Minha proposta resolveria o problemaque orecente pacote não conseguiu solucionar e não seria mais custosa", disse o investidor. "Ainda não é tarde para adotá-la."(AE)

porempresasbrasileiras no Exterior", comenta. Novo piso – Ele afirma que o mercado já está considerando cotações entre R$ 3 e R$ 3,15comoo novopatamar do dólar.Por enquanto, orecuoparaacasa dos R$ 2,60, previsto pelos analistasdepoisdoacordo como FMI, está longe de se tornar realidade.

crescimento dos candidatos de oposição nas pesquisas continuainspirando cautela dos investidores, principalmente externos. O Banco Centraltem atuadonomercadode câmbiocomvenda direta de dólares, mas sem muito sucesso.

Bolsa acompanha – A BolsadeValoresdeSão Paulo, Bovespa, não teve forças para resistir ao mau desempenho dos demais mercados no Brasil edaBolsa de Nova York. Fechou embaixa de 2,87% emseu terceiro pregão consecutivo de queda.

O Ibovespa ficou em 9.444 pontos e o volume financeiro somou R$ 524,3 milhões. Comoresultado deontem,a Bovespa amplia para3,2% as

perdas acumuladasno mêse para30,4% a queda noano. Nos EstadosUnidos, a manutenção dos juros básicos determinada pelo banco central americano(Federal Reserve), provocouquedasem Wall Street. O índice Dow Jones da Bolsa de NovaYork caiu 2,37% e o Nasdaq fechou com baixa de 2,87%. Além de rebaixar as notas da dívida brasileira, a Moody’s também reduziu as notas de empresas. Adecisão atin-

giu em cheio ações de empresas relacionadas pela agência na Bovespa ontem. Petrobrás – Tiveram fortes quedas Petrobrás PN (-5,65%)e ON (-6,90%), Bradesco PN (-4,76%) e Itaubanco PN (-3,65%). As ações preferenciais da Telemar caíram menos que outros papéis (-2,2%). As maioresaltas do Ibovespa foram Inepar PN (8,3%) e Gerdau PN (4,8%).

Rejane Aguiar

O Brasil não conhece o Brasil

O Brasil real não é o mesmo país visto, vivido e explorado pelomercado financeiro.Aoinvés dolucrofácilda especulação, o Brasil real acorda cedo,trabalha eproduz riquezas que garantem o crescimentoda economia brasileira .Éoc aso, por exemplo, do agronegócio, queeste ano novamentevai garantiro superávitdenossa balança comercial. Se o mercado financeiro derruba nossa auto-estima quando os analistasinternacionais colocam o chamado risco Brasil namesma canoadaNigéria, oBrasil realécriativoe desenvolve programas e tecnologias que acabam servindo de referência mundial.

O maisrecente exemplo disso é o programa de combateà Aids desenvolvido pelo Governo brasileiro, que, em pouco mais de dez anos,reduziuem55% a mortalidade e evitou o surgimento de 58milnovos casos, no mesmo período. Além disso, oscasos de internação foramreduzidos em80%. No mês passado, durantea 14ª Conferência Internacional de Aids,em Barcelona, Ongs de cente-

nasdepaíses ali presentes defenderama adoçãodo programa brasileiro em todo mundo. NoBrasildos especuladores essefatofoi solenemente ignorado. Por unanimidade, os participantes da conferência elegeramo modelo brasileiro como referência mundial quando setrata demedidas para combater e vencer a luta contra a Aids. De acordo como jornalElPais, omais influente da Espanha, se existeum projeto que mostra queé possívelo tratamento universal dos portadores do HIV, inclusive nos países mais pobres, este é sem dúvida o modelo brasileiro. Exportar oprograma brasileiro para os países pobres é o principal objetivos das Ongs,segundo revela ZackieAchmat, ativista sul-africano que é aidético e se recusaa ser tratado enquanto os aidéticos de seu país nãotenhamacessoa remédios. O Brasil, segundo oElPaís, mostrouque isso é possível quando quebrou a patente das multinacionais, passoua produzir genéricose barateouocustos dos medicamentos.

Custos reduzidos

Osdados oficiais mostram que aoquebrar as patentes eoptarpelaproduçãode anti-retrovirais,o Brasil reduziu de US$ 12 mil para US$ 2,5 mil o custo do paciente aoano.Isso proporcionou uma economiadeUS$ 500milhõesao governo brasileiroem sete anos. O custo do tratamento para os aidéticos brasileiros é 10% menor que o adotadopelos paísesdesenvol-

a

Cofre verde

Até o final deagosto o Banco do Brasil vai liberar mais R$ 1,2 bilhão para asafra 2002/2003.Dototal de R$ 21,7 bilhões que o Governo Federaldestinou paraapróxima safra,R$15,5bilhões vãoserfinanciados peloBanco doBrasil. Estãoincluídos nessevalor R$2,5 bilhões da Caderneta de Poupançaque serãodestinadosàs agroindústrias que produzem para o setor rural.

Milho poderoso Na estratégia traçada pelo Governo Federal para estimular o plantiode milhoduranteesta safra,o BancodoBrasilirá financiaraté 100% dos orçamentosde custeio dosprodutores de milho enão apenas os habituais R$ 80. O limite de créditopara cada produtor será se R$ 250 mile de R$ 300 mil para o milho que é irrigado.

Corações e mentes

Um poderoso empresário paulista,ao analisar ocomportamento de Lulanessa campanhaeleitoral, acha queaos poucoso petistacomeça a ganhar o coração e as mentes de parte do PIB brasileiro. Ele entende que se o candidato preferidodo capital,otucano JoséSerra, não decolar, Lula terá o voto da

Fascar adota franquias para aumentar número de lojas

AFascar,redede lojasde calçados masculinos, inicia neste semestre umciclo de expansão adotando um novo modelo de negócio, o da franquia.Com 22unidadespróprias distribuídas emshoppingcentersde todooBrasil, a meta é abrir 11 pontos franqueadosnos próximos24 meses. Serão seis no Rio de Janeiro, três em Belo Horizonte e dois em Curitiba.

Aempresa,que foifabricante de calçados até o ano de 1987, hoje atua apenas no varejo. A produçãofoi terceirizada. Os estudos de viabilidade para aadoção do modelo de franquiasforam iniciados no final de 2001 e concluídos no início deste mês.

A rede nãopretende abandonar as lojas próprias, onde são comercializados calçados para homens comidades entre15e80anos etambém acessórios comopastas executivas,meias, cintos,carteiras e itens de conservação como produtos de limpeza.

vidos paraassistir aseus doentes. Hoje,existemno Brasilumtotalde 116mil infectados que recebem tratamento. Atualmente, o Ministério daSaúde distribuigratuitamente quinze remédios aos soropositivos, oito dosquais fabricados aqui na versão genérica. O restoé adquiridodos laboratórios, a preços reduzidos,em funçãodeacordos feitos com as empresas.

maioria dosempresários,nadisputa deum segundo turnocom o candidato do PPS, Ciro Gomes.

Pacto social O executivo justifica a opção: Lula tem umprograma de Governo com propostas de crescimento da produçãoe doempregoe deincentivo à indústria nacional. Além disso, apoiou o acordo com o FMI. O empresário lembra ainda que o petista tem deixadoclaro que, se eleito, pretende fazerumpacto social entre o Capital e o Trabalho, paraencurtaro caminhodoPaís rumo ao desenvolvimento.

Lula e Ricupero

O secretário-geral da Unctad, embaixador Ruben Ricupero, em entrevistaaositedo candidatopetista (www.lula.org.br)disse concordar com atese defendida por Lula de que só um novo pacto social poderá repor o Brasil na trajetóriado crescimento:"Umgoverno de compromisso moral com as maiorias, que se imponha pela capacidade de mobilizaçãoem torno de um grande acordo baseado numa política dedistribuição da renda e incentivos à indústria de bens consumo de massa, teria força para renegociar espaços de crescimento com os credores".

TROCO

EL EI TO RE S – Deacordocomo

STE, 115.054.216brasileirosirão

votar nas eleições deste ano. Desse total, 635.632 são eleitores com 16 anos de idade. Os dados do STE revelam ainda que 1.627.147 eleitoresem condiçõesde votartêm mais de 79 anos de idade.

ELEITORES 2 – Asmulheres representam50,8%do eleitorado brasileiro: 58 milhões e 613 mil estão aptas a votar. Os homens, que já foram maioria, respondem por

48,9% do número de eleitores. ELEITORES 3 –Serão 335.871seçõesdistribuídas em2.884zonas eleitorais em 5.658municípios. A região Sudeste, com 50,9 milhões de eleitores,respondepor 43,98% do eleitorado brasileiro.

ELEITORES 4 – DadosdoSTEmostram que dos milhões de brasileiros que estão no Exterior, só 89.936 poderão votar nas urnas que a Justiça Eleitoral irá instalar nas embaixadas brasileiras dos EUA e Europa.

A instalação de lojas em cidades como Porto Alegre, Juiz de Fora, Joinville e Fortaleza integram osplanosde longo prazo da empresa, de acordo com o coordenador de franquias da rede, Rafael de Souza Borges Júnior. Franq ueado – O futuro franqueado da Fascardeve terexperiência anterior no ramodo varejo,segundo grau completo eresidir próximoao ponto escolhido.

Além disso, passará por um processo de treinamento de 60horas, na sede damaster franqueadora em São Paulo, nas lojas e nos fornecedores. Na fase seguinte, já nasua unidade franqueada, o franqueado contará com a orientação de um treinador durante uma semana. Ele terá noções deadministração,produtos,vendas, atendimento ao cliente e operação do

Metade dos shoppings do Brasil planeja expansão

Quase ametade dos grandes shoppings instalados hoje no Brasil deve fazer ampliaçõesnodecorrerdos próximos cinco anos. Isto significa que 98 emprendimentos vão aumentar de tamanho no período,absorvendo partedos R$3 bilhões que devem ser investidos no setor até 2007. Em torno de43% das ampliações podem ocorrer até o final de 2003. Os dados são resultado de um estudo feito pela Associação Brasileira de ShoppingCenters (Abrasce) juntocom aACNielsen-CBPOe sinalizam as perspectivasde crescimento dosetor, que vem atraindocada vez mais investidores,inclusive internacionais. Cada shopping deverá ter um gasto médiode R$ 14milhõescoma ampliação, de acordo com

avaliação da Abrasce. Parte do sucesso desta indústriaestá ancorado na exploração dopotencialde lazer das obras. Uma das garantias de alto fluxo de visitantes são os cinemas multiplexque hoje estão presentes em 34% dos empreendimentosalém de diversas lojas-âncora na á rea de alimentação. Todo novo empreendimento investe pesadamente nesta área e também em serviços. O estudo mostrou também que está aumentando aterceirização naadministração. Os dados da Abrasce indicam que atualmente 49% dos empreendimentos são tocados por empresas de fora, ao contráriodo queocorriaháalguns anos, quando osproprietários assumiam a função administrativa. (AE)

Aé re a –A companhia aérea norte-americana American Airlines vai demitir 7mil fun cionár ios num projeto de r e es t r u tu r ação. Ontem, passageiros pediam explicações nos balcões da companhia temendo redução de vôos. (Reuters)

sofware de administração. Taxas – O candidato aprovadoterá quedesembolsar R$ 388 mil, o que equivale à taxa inicial de franquia (R$ 40 mil), projetos complementares,obra civil emóveis (R$ 180 mil), ar refrigerado e instalações (R$ 8 mil), equipamentos deinformáticae software (R$ 10 mil), estoque inicial (R$ 120 mil, com prazos de pagamento de30 e 60

Oferta de

dias),capitalde giro(R$25 mil) e diversos (R$ 5 mil). Os royalties de 6% são cobrados sobre o custo da mercadoria, ou seja, sobre o valor total dascompras efetuadas pela loja por mês no primeiro semestrede atividade.Após este período, a taxa passa para 8%. Jáa expectativade faturamentodas franquiaséo mesmodasunidades próprias darede,ouseja,R$ 97.500 mensais. A previsão de retorno é de até 36 meses. História – A Fascar nasceu noanode 1963. Oseuproprietário, Manuel de Souza, resolveu utilizar suas habilidades de sapateiro e criar modelos próprios para vender aos seus clientes. Fundou a Indústria e Comércio de Calçados Fascar que fabricava, inicialmente,calçados apenas para a sua própria loja. Em pouco tempo, a produção atingiu a marca de 200 pares mensais e a empresa passou a fornecê-los também para outras redes varejistas. A expansão da empresa e sua instalaçãoemshopping centers ocorreu a partir de 1976.Atualmente,a Fascar mantém apenasestabelecimentos de varejo e trabalha emparceria comempresas fornecedoras, queseguema orientação técnicadaFascar para manter opadrão da linha de calçados masculinos e também acessórios.

2ª linha reduz ociosidade na telefonia

Com um estoque conjunto superior a 4,5 milhões delinhas telefônicas instaladas, mas não comercializadas, Telemar e Telefônica estão empreendendo esforços em campanhas deincentivoà aquisição da segunda linha. O objetivo é buscar retorno paraum investimentojáfeito,masque aindanãocomeçou a gerar receita. O excesso deoferta éresultado doprograma de antecipação de metas, oque obrigouasoperadoras a instalarem centrais paraoatendimento àlistade espera.O problemaé quecadaum desses equipamentos comporta dezenas de linhas, que agora estão ociosas.

Emparalelo, existiu uma previsãode demandaque nãose concretizou. "Faltou planejamento e conhecimentoda áreaondeatuam", diza gerentedepesquisa em telecom da consultoria IDC, Vanessa Cabral.A tentativa de venda da segundaou até terceiralinhaé aalternativa mais barata para as operadoras de telefonia. Vanessa aponta outras alternativas que poderãoser usadas pelascompanhias, porém comcusto bemmais elevado. "Elas poderão transformar isso em pré-pago para oferecer àscamadas debaixa renda", explicaa analista da consultoria IDC. (AE)

Celular de terceira geração

só chega ao Brasil em 2005

A sigla 3G arrancou de operadoras européias de telecomunicações maisde 100 bilhões deeuros nacompra de licenças de telefonia móvel de terceira geração. Isso foi há dois anos. Agora, essas operadoras estão desistindo do negócio, e o Brasil, que chegou a prever leilões de3G para este ano, abandonou o assunto. Presidentesde empresas brasileiras detelefoniacelularestão de acordo que essa nova geração tecnológica, que permiteaplicações multimidia como a transmissão

de imagens em movimento, não acontecerá antes de 2005. "A 3Gvai ocorrernum prazo posterior ao que era esperado", afirmou opresidente da Telesp Celular, Gilson Rondinelli. "Começam a vencer os prazos paraoiníciodas operações na Europa, mas não existem aparelhos", diz. A opinião é consenso no setor."As operadorascelulares continuam vivendo fundamentalmente das receitas de voz", afirmou o presidente da Telemig Celular, Antônio Ribeiro dos Santos. (Reuters)

EM LINHA Joel Santos Guimarães
Colin Braley/Reuters
Rafael, coordenador de franquias da Fascar: planos de abrir 11 novas lojas
Milton Michida/Digna Imagem

Varig enfrentará nova ação na Justiça

Pilotos entrarão na Justiça com uma ação de responsabilidade

Depois daaçãocautelar que decretou a indisponilidade dos bens dos gestores da Fundação Rubem Berta, no iníciodomês, aAssociação dos Pilotos da Varig (Apvar) vai entrar com uma ação de responsabilidade civilcontra os gestores da instituição, responsáveis pelo controle doGrupo Varig,incluindoa própria Varig, as empresas Rio Sul e Nordeste.

Os representantesda Apv ar sereúnem hoje com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)paraapresentarum planoconceitualela-

borado com soluções que viabilizam o aporte financeirode investidoresdomercado na companhia aérea. Entre osgestores quetiveram seusbens indisponíveis, estão executivos como George Ermakoff e o presidente da Varig,Ozires Silva,quedeve ser substituído hoje.

Dívida – O total de dívidas da companhia estáem torno de US$ 1 bilhão. A Apvar atribui os consecutivos prejuízos da empresa nos últimos anos ao atual modelo de governança corporativaadotado, em que osdiretores daFundação Rubem Berta são sobe-

ranos nas decisões da Varig. Aidéia eradeixara gestão sob a responsabilidade de profissionais do mercado, facilitando a captação de investimentos. Em 1999,por

exemplo,o prejuízodaempresa foi de R$ 50 milhões, para R$ 480 milhões no ano passado. O patrimônio líquido daVarigéhoje negativo em R$ 658 milhões. Liberação – Na semana passada, o Ministério Público emitiu um parecer pedindo a liberação das contas correntese aplicaçõesfinanceiras dos envolvidos,o que foi aceitopela juíza Marlene Landvoigt, da 1ª Vara Cível da Justiça do Rio Grande do Sul,responsável peladecisão anterior.No momento,seguem indisponíveis apenas os bens dos executivos.

Kodak converte lojas em centros digitais

A transição da fotografia tradicional para adigital já está causando mudanças expressivasnaslinhas deprodutoseserviços dasgrandes companhias fotográficas.É o casodaKodak, quenoBrasil começa a transformar as suas 1.750lojaslicenciadas em centros digitais.

Além dosserviços jáoferecidos,como revelaçãoevenda de produtos fotográficos, esses centros poderãoconverter asfotos antigasem digitais ou vice-versa. E estarão conectados via Internet a um site que servirá como uma espécie de álbum digital.

As imagens ficam disponíveis para amigos e familiares, que podem solicitar a impressão empapel, pagarcom cartão decrédito ereceber as fotos na própria casa. Ou podem passar no centro digital da Kodak, que capta as fotos e imprime, corrigindo erros e excesso de cores.

Se rv iç os –"Os ganhos do v arejo virão de serviços opcionais", afirma o vice-presidente da Kodak Company,

Jaime CohenSzulc. Segundo ele, o pequeno varejista precisa estar atento às mudanças domercado. "Ele não pode correrorisco denãoseatualizar pois a fotografia digital é

ogrande passodaindústria", diz o vice-presidente.

A estrutura a ser implementada no primeiro trimestre de 2003 ésemelhanteao site O fo to dosEstados Uni-

dos,adquirido em1999pela companhia, que utilizaa estrutura das lojas Kodak. Máquinas – Segundoestatísticas oficiais, no ano passado foram vendidas 30 mil câmeras digitais. A previsão para este ano é algo entre 60 mil e 80 mil unidades, mas o levantamento nãoabrange os equipamentos trazidosem viagens ou adquiridos no mercado informal.

Omercado defotografia tradicional, tem negócios estimados entre US$ 100 bilhõese US$ 125 bilhõesno mundoe édisputadopor companhiasde grandeporte comoFuji, AgfaeCanon.A transição para a infoimagem, ouseja, ocasamentoentre computador e máquina fotográfica, amplia esse mercado, hojeestimado emUS$ 225 bilhões. Essereposicionamento colocaaKodakde frente com gigantes da informática, como HP, Sony e Microsoft, naáreadesoftwares para imagens.

Fusão une Gerdau e canadense Co-Steel

Abrasileira Gerdaue acanadense Co-Steel anunciaram ontem um acordo para a fusãodas operaçõessiderúrgicas das duas na América do Norte. A nova companhia resultante da fusão vai se chamar Gerdau AmeriSteel Corporation e terá mais de 2,5 bilhõesdedólares canadenses (US$ 1,7bilhão)emreceita anual, com cercade 198 milhões de ações em circulação, negociadas naBolsadeToronto, no Canadá.

Cursino,

A GerdauAmeriSteel vai englobar as atuais afiliadas da Gerdau,duasnoCanadá e cinconosEstados Unidos, além das quatrounidades da Co-Steel. Os atuais acionistas da Co-Steel ficarão com 26% da nova empresa e a Gerdau e seus acionistas com 74%.

A transação deverá ser concluídanoquarto trimestre deste ano.Aspartes estão conduzindo uma auditoria de outros ativos nos próximos dez dias e o acordo pode-

Redutores e Moto redutores, redução 1:5,166 a 1:500 para motor 1/8 a 30cv e usinagem em geral.

ráserrescindido, caso ainvestigação revelealguma imprecisão relevante que não tenha sido reparada num período de trinta dias. O conselho da Gerdau AmeriSteel teránovemembros, entre os quais quatro atuais diretoresda Co-Steel. Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho administrativo da Gerdau, e Phillip E. Casey, presidente executivo (CEO) da AmeriSteel, terão os mesmos cargos

INDÚSTRIAS

na nova companhia, que espera não realizar nenhuma reestruturação significativa das unidadesoudemissões entre os 4.800 empregados.

Ranking - AGerdau S.A. é lídernosegmentode aços longos no Brasil, Chile e Uruguai. No País, a empresa operacom70 filiaisdedicadasà distribuição deprodutos de aços longose planos.A Açominas,sua subsidiáriasno Brasil,é umadas maioresexportadoras de aço. (AE)

De acordo com o advogado da Apvar, Jorge Lobo, a ação de responsabilidade civil contra os gestores da Fundação Rubem Berta será movida dentro de 30 dias.

"Se os envolvidos forem considerados responsáveis pela atual situação de crise da empresa, terãoque pagarindenizaçãoparaajudar acobrir o rombo", explica Lobo. Para oconsultorjurídico daApvar, PauloCalazans, a Varig não conseguiucaptar ainda investimentospor não ter apresentadoao BNDES umplano denegócios capaz de convencer o mercado.

"Nãotemos perspectivas de quandoa situaçãopoderá ser resolvida,daí onosso interesse emcolaborarapresentando soluçõesao BNDES", afirma Calazans. Para agravara situação,11 aeronaves Boeing 737-300 serãodevolvidas àempresa de leasingdaGEemsetembro. Sete aviões já foram entregues.A Varig possui uma média de 60 aeronaves. "Seria preciso um trabalho de otimização dos vôos muito sério para compensar a perda dos aviões", diz Calazans.

Petrobrás adquire mais uma empresa argentina

A Petrobrásanunciouontem a aquisiçãoda Petrolera Santa Fe, daArgentina,por US$ 89,5milhões, asegunda no país vizinho em menos de um mês. Aoperação garante à estatal uma produção de 6 milbarrisdepetróleo e642 mil metros cúbicos de gás por dia no país. A estatal pagou pouco mais de US$ 1 por cada um dos 84,7 milhões de barris deóleo equivalente(somado aogás)de reservas da Santa Fe. "Foi umnegóciomuito barato",disseo analista de petróleo doUnibanco, Cleomar Parisi. Ofechamento donegócio era esperado pelo mercado. O presidente da estatal, Francisco Gros, já havia comentado algumasvezes asnegociações com a americana Devon pela comprade suasubsidiária Santa Fe. Mas esperava-se desembolsode US$ 150 milhões. É a terceira empresa do setorque aestatal comprana Argentina no último ano. No final de 2001, a empresa assumiu parte dos ativosda RepsolYPF constituídos basicamenteda refinaria Baia Blancaeuma rededepostos sobabandeiraEG3. Emjulho, a Petrobrás comprou o

grupo Perez Companc, pagando US$ 1,1 bilhão, parte emcaixa epartepor meioda assunção de dívida. APetrobrásestá deixando deser uma companhiabasicamente importadora, tornando-se também exportadora. Noprimeirosemestre deste anoa empresa importou o equivalente a 534 mil barris diáriosdepetróleo,o que representa quedade 21,2% em relaçãoao primeiro semestrede 2001.A compra, no Exterior,de petróleo cru cresceu 1,26%, subindo para 321 milbarris diários, contra os 317 mil em igual período do ano passado. Campos – O campo petrolífero de Roncador, na Bacia de Campos, cenário da morte de 11 petroleirosapósa explosãoda plataforma P-36, há 17 meses, voltará a produzirpetróleoe gásnaturalem outubro. Um dos maiores reservatórios do País, com mais de 1 bilhão debarris de óleo, Roncadorrecebe nomêsque vem uma plataforma com capacidade para10 mil barris por dia. Aproduçãodaunidade,chamadaFPSO Brasil, chegará a 90 mil barris por dia no ano que vem. (AE)

Rede varejista americana estuda instalação no País

A maior rede varejista de calçados do mundo,a norteamericana Payless ShoeSource,estáestudando expandir sua presença na AméricaLatina eos próximosalvos são o Brasil e o México.

A empresa, quetem5 mil lojasem12 paísestentasolucionar impasses referentes a fornecedores e sistemas de distribuição, além de espaços para locação, afirmou o vicepresidenteBeric Christiansen.A empresapossui ações naBolsa deValores deNova

York e abriu neste ano as suas primeiras operaçõesna região, começandopelo Equador, Peru e Chile. A Paylessatua noformato do auto-atendimento e utiliza áreasgrandes.Umaloja tradicional nos Estados Unidos, ondepossui1.500pontos-de-venda,oferece nas prateleiras 10 mil pares,em média.Na AméricadoSul, entretanto, as lojas perderam área e o volume de produtos expostoscaiupara setemil pares de calçados. (AE)

Vendas e Assistência Técnica
Isabela Barros
Tsuli Narimatsu
Szulc, da Kodak: pequeno varejista precisa estar atento a mudanças do setor
Paulo Pampolin/Digna
Imagem

Receitas para popularizar o produto

Nestlé coloca sugestões de pratos fáceis em nova embalagem do creme de leite para torná-lo produto de consumo cotidiano

Considerado um produto nobre, associado a pratos requintados ereceitas difíceis, ocremedeleitepassaa estampar receitas fáceise rápidas em seus rótulos, com o objetivode torná-loumproduto mais popular. Andrei Rakowitsch, diretor da divisão de alimentos e bebidas da Nestlé, diz que as novas receitas demonstram queo produtopodeser usadonocotidiano, em pratos simples. Para isso, a cozinha experimental da empresa criou pratos facílimosde preparar denominados de Receitas 1, 2, 3!

Há ainda o fato de que o consumidor brasileiro é um aficcionadopor receitas, apreciaencontrá-las nasembalagens do produto.A Nestlé usa esse recurso há mais de 50anosna sualinhadeprodutos culinários, composta de cremes,leite condensado,

caldos e temperos. Comprova-se essa preferênciacom o número de solicitações de receitasfeitas aoServiçoNestlé ao Consumidor: 30 mil pedidospor mês. Em 2001,70% dos1,6 milhãodecontatos feitospor consumidores foram solicitações de receitas. Entre os clientes cadastrados, 70% são mulheres.

Rakowitsch acrescenta que

o consumidortambém gosta muitode dicasde culinária, sugestões para realçar o sabor ou aperfeiçoar uma receita. A Nestlé foi pioneira na criação de serviço de atendimento ao consumidor, fazendo-odesde1960. Oslivretos dereceitas são famosos, há muitas donas-de-casa que os colecionam. A empresa oferece hoje o serviço também na in-

Bananas em vez de batatas chips

Emvez de batata, banana. Mas o resultado é tão saboroso quanto e o valor nutritivo, maior. É o chips de banana, o salgadinhoqueas crianças adoram eos adultosnão dispensam como tira-gosto. Produzido com a fruta verde, o chips contém cálcio, potássio, fibras e vitaminas,diz A dauto Oliveira, presidente do GrupoMax Brasil Full Service Broker, fabricante do produto.Alémda Banana Chips salgada, a empresa também produz banana passaemariolas (balasepalitos de banana).

Oliveira ingressou no segmento por necessidade de diversificar negócio.Na verdade,aMax Brasiléumaagência de marketing promocional, segmento quenãotem clientes fixos,massimjobs (trabalhos específicos) em

determinados períodos. Trata-sede um mercado altamenteinstável easempresas ficam sujeitas anão ter faturamento. Foinuma dessas crises,que Oliveirae seussócios decidiram produzir algo. A maior experiência que tinhamera nacriação demarcas no mercado alimentício e o contato com o varejo. Mercado atrativo – Numa viagem, o irmão de Oliveira comproubanana chipnaestrada. Pesquisado o mercado, descobriram que era inexplorado. Só havia produção artesanal na região de plantadoresda fruta.Formaramuma cooperativa com produtor, a safra ésempreabundante,e com ofabricante.Foiconstruídaumafábricaem Juquiá,São Paulo,comcapacidade para produzir 40 toneladas/mês entre banana chips

e banana passa. O produto começou achegar aomercado de São Paulo e Curitiba em julho último. Por enquanto, detalha Oliveira, somente no atacado, atingindo15%do mercado de São Paulo. A Max Brasil está em negociação com redes de supermercados para que o produto chegue ao varejo. A chips éfeitacoma banana verde, que nessa fase não tem açúcar e tem a mesma consistência da batata. A passa é feita quando a fruta está madura ejátem açúcarnatural. Atualmente, a Max Brasil usa apenas 15%de suacapacidadede produção de chips e 10% desuacapacidadede passa. Aprevisão éa deatingir 50% da capacidade das duas até o final deste ano. Oliveiraexplica quepretende lançar,noano que

SÓ BEBIDAS

Whisky Escocês Litro a partir deR$29,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90

Vinho Português MessiasR$9,90

Vinho Chileno Cabernet SauvignonR$9,90

Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90

Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90

Licor de Pêssego ItalianoR$19,90

Cachaça de Salinas ReservaR$25,50

Champagne Francês Veuve Du VernayIso 9002R$29,90

Vinho Português Dão Novo MundoR$12,50

Vinho Liebfraumilch ArgentinoR$4,99

Vinho Português Messias Douro ReservaR$19,90

Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90

ternet, por meio do site www.nestle.com.br. A Cozinha Experimental da Nestlé é formada porcinco áreas, contando com otrabalho de cozinheiras e nutricionistas. Estratégia de popularização – Asreceitas fazem parte de toda uma estratégia de popularização do creme de leite, dizRakowitsch detalhando que inclui folhetos, degustação, propaganda e outras formas de divulgação. Líderno segmento cremes,aNestlé coloca o produto no mercado nas versões:lata ecaixa tetrapack,tradicional e light.As receitas(10 docese 10salgadas) serão renovadas periodicamente, no mínimo, acada seismeses.Já queaconsumidora sabe cada vez menos cozinhar e dispõe de pouquíssimo tempo para isso, as sugestões são bem simples. Confira abaixo algumas delas.

vem, outrasversões debanana chips:com parmesão;caribenha, levemente apimentada;ecom açúcarecanela. Os preços sugeridos ao consumidor são:banana chipssalgada, pacotede 40g,R$ 1,20; banana passa,caixa de100 g, R$ 1,30; banana passa a granel, caixas de 10 quilos, R$ 42; balase palitos debanana,de R$ 0,80 (90 g) a R$ 5 (um quilo).Atacadistas ouvarejistas interessadosno produtopodem manter contato pelo fone 5561-5783 ramal 230. (BA)

Sopa de abóbora : 1 kg de abóbora picada, 2tabletes de caldo de galinha Maggi, 1 lata de creme de leite. Coloquea abóbora,os tabletes de caldo e 2 xícaras (chá) de água em uma panela. Tampe e cozinhe até a abóbora se desmanchar. Bata a mis-

tura no liquidificador,junte o creme de leite e leve ao fogo apenas para aquecer. Sirva a seguir, polvilhando comcebolinha verde se desejar. Rende cinco porções

Torta demaçã : 2 maçãs vermelhas, 1 pacote de biscoitoVitalifeAveia eMel Nestlé, 1 lata de creme de leite Nestlé light, 2 colheres (sopa) de adoçante granular. Corte as maçãs em fatias e misturecom oadoçante.Reserve. Triture o biscoito no liqüidificadore misturemetade do creme de leite. Espalhe a massa de biscoitoem um recipiente refratário redondo pequeno untado e disponha as fatias de maçã. Leve ao forno porcerca de 20minutos, até dourarligeiramente. Tire do forno,espereamornare despejeo restantedo creme de leite. Rende oito porções.

Aumenta o número de mulheres que mudam a cor dos cabelos

A mulher não se limita mais a cortar os cabelos quando quer mudar a aparência. Ela trocade cor também.E essamudançaocorre já naadolescência. Sea coloração servia para encobrir fios brancos, hoje serveà transformação. Esse foi um dos fatores quelevou a categoria de produtos para coloração dos cabelos a crescer aceleradamentenos últimos tempos. Dados do Sipatesp (o sindicato dos fabricantes do segmento) apontam que a coloração ficou com 30,8% do mercado de produtos para cabelos no anopassado.No anterior, detinha 28,6%. Pesquisa dehábitos eatitudes realizada pela Interscience verificouque, em1997,37% das mulheres brasileiras usavamprodutosde coloração. No ano passado, esse número subiu para 59%. Em quatro anos passou de 15 milhões para 24 milhões de usuárias. O crescimento foi proporcionado pelo ingressode consumidores mais jovens no mercado e pelos lançamentos das indústrias, nacionais e internacionais, de tinturas populares. Entre elas, Koleston, da Wella, líderde mercadocom 32% de participação em 2001, segundo dados Nielsen. Mais uma versão – A Wella realizou pesquisasjunto às consumidores edescobriu que elas identificamdoistiposde coloração no merca-

do:aquelasque proporcionam cores intensas, com 100% de cobertura dos brancos e resultado duradouro, masque agridemo courocabeludo; easque prometem cabelos maciose hidratados, masoferecem coresopacase rápido desbotamento da cor.

Por isso, a empresa lança Koleston comextrato deamêndoas e filtro UV, prometendo equilíbrio entrecor e tratamento. Também estão chegando aomercado trêsnovasnuances da marca: chocolate acobreado, tabaco emarrom ultraclaro.O produtocustaR$ 14. Lançada em 97, Koleston comvitaminasfez as vendas aumentaram em 45%. No ano seguinte, com o kit para mechas e duas nuances de loiro, o crescimento de 19%. Em 2000, a Wella lançou a versão com filtroUVe vitaminas, gerando mais 5% de vendas. Em 2001, com o lançamento dos vermelhos especiais aumentou mais 8% na comercialização do produto. (BA)

Beth Andalaft
Sopa de abóbora, um dos novos pratos salgados sugeridos na embalagem
Torta de maçã, sobremesa que fica pronta em apenas alguns minutos, é uma das novas receitas de sobremesas

Crédito à exportação ganha US$ 1,9 bi

Governo vai destinar recursos do BID, das reservas do País e de bancos da Europa e da Ásia para garantir financiamentos

O governo vaidestinar US$ 1,9 bilhão para suprir a carência de recursos para o financiamento das exportações, além do volume ainda não definido que o Banco Central usará para "irrigar" as linhas oferecidas pelosbancosprivados. A maior parte desses recursos são de empréstimos doBanco Interamericano deDesenvolvimento (BID) destinados,originalmente, a projetos depequenas e médias empresas e da área social. Outra parcela virá da liberação, peloBanco Central, de parte das reservas. Ontem,ao apresentaressa cifra,o ministro doDesenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior,Sérgio

A maral,declarouque não faltará crédito paraas exportações eque, senecessário, o País poderárecorrer aoBanco Mundial."Aslinhaspara

as exportações serão gradualmente normalizadas a partir da próxima semana".

Conforme afirmou, o volume adicional de US$ 1,9 bilhão será destinado às linhas de financiamento de operações de pré-embarque (produção de bens destinados à exportação) e de pós-embarquedoBanco Nacionalde Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Deacordocom decisões anteriores dogoverno,o BNDES deverá estendera essas modalidades 35% do total de recursos de sua carteira de crédito. Em condições normais,olimite éde25%.O banco ainda deverá oferecer umanova linhaemergencial para o financiamento de operações de curto prazo. Do total de US$ 1,9 bilhão, US$ 1 bilhão faz parte do novo

Verba extra do BNDES ainda não está definida

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento

EconômicoeSocial (BNDES), EleazardeCarvalho, disse ontem que ainda não está definido o montante de recursos que o banco irá destinar para a ampliação dos financiamentos às exportações. Segundo ele, o BNDES é umaentre as várias instituições queestão envolvidasno projetode ampliaçãodasexportações.

Eleazar disse que o banco v ai cumprir a sua parte, mas ressaltou que há uma série delimitações em funçãode um grande número de requerimentos e necessidades enormas regulatóriasa serem seguidas."Vamos fazer anossa parte,mas éimportante que outras pessoas façam a sua", disse.

Eleazar explicou que, nos primeiros sete meses do ano, a instituição destinou US$ 3 bilhões afinanciamentos de projetos paraas exportações,o que representa35% dos desembolsos dobanco deste ano.

O executivo disse que a intenção é de que o banco passe a aplicar uma parcela "importante" derecursos nofinanciamento às exportaçõesatéqueos bancos comerciais retomem suas linhas de financiamento e aumentem a competição, o que levará a uma redução das taxas de juros. "Infelizmenteelas (as taxas dejuros) estão altas", disse.

E m b r ae r – Os desembolsos totais do BNDES – que incluemos recursos dalinha BNDES-Exim, destinadaa exportadores– atingiramR$ 16,6bilhões nosprimeiros sete meses do ano, com aumentode40% emrelaçãoao mesmoperíodo do anopassado. Só em julho, o banco estatal liberou mais R$ 2,88 bilhões.Odestaque continua indopara as operações de apoio à Embraer. Pelos dados da instituição, foiaplicado R$ 1,015bilhão para o segmentode"outros equipamentos de transporte" no mês passado,onde estãoca-

acordo do País com o BID e começará a ser desembolsado no final do ano. Segundo Amaral, o governoiniciou"conversas" coma diretoria do BID para acelerar a liberação dessesrecursos.De formaimediata,o BNDES se valerá de US$ 450 milhões que o BID já desembolsou ao País. Trata-se da primeira parcela de um programa de US$ 900 milhões, cuja finalidade era financiar projetos de pequenase médias empresas. Segundo Amaral, agora, esses recursos se destinarão às empresas exportadoras desses mesmos portes. O banco ainda contarácom US$400 milhões captados de instituições financeiras da Europa e da Ásia.

"As linhas serão gradualmente normalizadas a partir da próxima semana", disse Sérgio Amaral

dastrados os clientesque compram os aviõesda fabricante brasileira.

Doiníciodo anoatéjulho, o setor de"outros equipamentos de transporte" ficou com R$ 4,5 bilhões, o que significa cercade 27% dosdesembolsos totais da instituição no período. O outro setor que mais recebeu recursos do BNDES,até julho,foi ode eletricidade/energia, com umtotal deR$ 2,5bilhões. Emrelação aoano passado,o setor teve aumento de desembolsosde 677%,o queilustra o esforçoda instituição para "recuperar o prejuízo",já que o apoio do banco à área de eletricidade e energia era quase nulo antes do início do racionamento, em junho de 2001. Os outros setores mais beneficiados pela instituição estatal de fomento foram: alimentose bebidas, comR$ 980 milhões nos primeiros setemeses doano (quedade 7% noano); transporteterrestre, com R$ 873 milhões (aumento de 4%); celulose e papel, comR$542milhões (queda de 14%); produtos químicos, com R$440 milhões (aumento de 89%); construção, com R$ 416 milhões (aumento de 23%); veículoautomotor, comR$356 milhões (queda de 48%); máquinas eequipamentos, com R$345 milhões (quedade 20%). (AE)

OutrosUS$ 140milhões serão igualmenteprovenientes de programas já em execução do País com o BID. Esses recursos fazem partede um volumejá desembolsado pelo organismo internacional e que, de imediato, teve a função de reforçar as reservas internacionais.

Social –Segundo Amaral, suadestinação paraaslinhas de créditode exportaçãonão

trará prejuízosaos projetos sociais,que estariam aseu amparo."Nãose tratadedinheiro carimbado",afirmou o ministro. "Esses recursos foram convertidos em reais e cobrem despesas já efetuadas pelo governo com seus programas da área social". Amaral, no entanto, tentou reduzir a importância das avaliações deque estariam faltando recursosno sistema bancário parao financiamento deexportações. Conforme afirmou, há US$13 bilhões d i s p o ní v e i s atualmente. No início do ano, esse total era de US$ 16 bilhões. Reservas – "Criou-se a impressão de que os bancos não estãooperando maisocréditoàs exportações.O quesecou foi só a linha nova", repetiu o ministro. Para suprir essa carência, o Banco Central usaráparte dassuasreservas. O volumeainda nãoestá definido, nem o mecanismo pelo qual o governo poderá se assegurar deque osrecursos serão mesmodestinadosao setor exportadorpelosbancos privados. Se efetivada, es-

sa decisão deverá reforçar sobretudo oAdiantamento de Contratode Câmbio(ACC), uma daslinhasmaisimportantes para ofinanciamento da produção debensde exportação e que atende pequenos e médios empresários. Mas o ministro não deu sinal verdepara asuplementação imediata de recursos para a linha deequalização de ta-

xas de jurosdo Programa de Financiamento das Exportações (Proex). Apenas indicou que esse reforço continua em avaliação. Trata-se da linha que financia principalmente os embarques de produtos com maior valor agregado, como bens de capital e aviões. "Estamos vendo o melhor caminho. Nãovão faltarrecursos para o Proex". (AE)

País já pode ter perdido

O presidente do ForexBrasileiro, Carlos Eduardo Sobral,estimaque oBrasilperdeu US$ 8 bilhões de linhas de crédito ao comércioexterior neste ano, declinando de US$ 13 bilhões para US$ 5 bilhões. A perda de mais de 60% das linhasocorreu nosúltimos60 dias. O Forex reúne executivos da área de câmbio ecomércio exterior no País. A entidadepatrocina seminário "O Desafio de Financiar o ComércioExteriorno Curto Prazo", que acontece na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), em São Paulo.

Segundo o diretor de Empréstimos Estruturados do BancoBNP,Ernesto Meyer, os bancos europeus mantiveram suas linhas, apesarde aplicarem uma certa seletividade.Nocasodas instituições americanas,houve um corte de linhas pororientação do FederalReserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos), feita após inadimplência de linhas de comércio exterior da Argentina.

Lauro Vallejo, vice-presi-

dente do Standard Chartered Bank, instituição quetem umamaior atuaçãona Ásia, sugere que o Banco Central brasileiroconversenão só comos banqueiros privados externos, mas também com osbancos centraisdospaíses desenvolvidos. Ele dizque as fusõesque dosbancosprivados no exterior, como o J.P. Morgan eChase, p ro vo ca ra m também uma histórica redução daslinhas de comércio externo nas instituições privadas. Segundo ele, o número de bancos que fornecem recursos de comércio exteriorpara oBrasil, nosúltimos 20 anos, caiu de 250 para 150.

País captavam recursosno exterior e repassavam para as empresas,ficando coma margem deganho. Sonksen diz queagora atendência é que haja uma sofisticação das operaçõesde comércioexterior.

8 bilhões

sendo feitas", observou. De acordocom ele,"o ajustenas contasexternasestá sendo enorme, mas o custo disso é a recessão". Segundoele, "isso aí passacom o tempo. Enquanto isso, teremosrecessão".

E, para a Andima, o governo não vai convencer bancos estrangeiros a diminuir as restrições ao Brasil

O diretorinternacional do Deutsche Bank, Werner Sonksen, afirma que é preciso também uma “aculturação” dos bancos privados nacionais à escassez de linhas no exterior. De acordocom ele, atéagoraasinstituições do

Brasil deverá entrar na OMC contra Europa e Estados Unidos

O Brasil vaiiniciar, em setembro,duas novasdisputas na Organização Mundial do Comércio(OMC)contra os Estados Unidos e a União Européia. Os ministros daCâmara de Comércio Exterior (Camex) aprovaram na terça-feira que oPaís apresente aoorganismoseus pedidos deconsultas formais– oprimeiro passo de possíveis controvérsias– contraossubsídios queos EUAconcedem a seus produtoresde algodãoe os que a UEadota para a ex-

portação de açúcar. Para o País, ambas as políticas ferem as regras da OMC. Segundo o ministro do Desenvolvimento, SérgioAmaral, os estudos que embasarão ambos os processos estarão concluídos atéapróxima reunião daCamex, emmeadosde setembro.Suaexpectativa é de que aindaneste mês o País encaminhe ao Órgãode SoluçãodeControvérsias da OMC os pedidos de consultas. Depoisde 90dias da primeira consulta, caso

não haja soluções negociadas,o Brasilpoderápedira formação de conselhospara arbitrar as questões (os chamados painéis). Oscasos vêmsendoanalisados pelo governo há meses. Mas somenteagora,depois de constatadas as chances elevadasdeo País venceresses processosna organização houve consensodos ministros quecompõem aCamex de levar a briga contra os dois pesos pesadosdocomércio internacional à OMC. (AE)

Andima – Opresidente da Associação Nacional das Instituiçõesdo MercadoAberto (Andima), Edgar da SilvaRamos, considera que as autoridades brasileiras não conseguirão convencer os órgãos supervisores de outros países a diminuir asrestrições que impõem aos bancos para emprestar a empresas brasileiras, mesmo para comércio exterior. "Este é o grande problema", afirmou Ramos. Para ele,o Banco Central não tem problemas com a dívidaexternanem coma interna,mas asempresasestão enfrentando problemaspara obter e rolar financiamentos. "Mas as renegociações estão

Fr aga – Opresidente do Banco Central, Armínio Fraga, vai aproveitar a viagem que faránoiníciodesetembro à Suíça, para participar da reunião anual do Banco Internacional de Compensações (BIS), para conversar sobre a economia brasileira com os principais representantes dos bancos estrangeiros. A assessoria de imprensa do BCprocuroudesqualificara viagemcomosendo uma série de visitas em busca de linhas de crédito para as exportaçõesdo País."Não temesse caráter",informou. Deacordocom aassessoria do BC,é provável queFraga seja acompanhado pelo diretor de Assuntos Internacionais doBC, BenyParnes.O roteiro daviagemainda não está definido. (AE)

Feng Shui na reunião de negócios

O Espasso Araguari utiliza os elementos ar e água para harmonizar os ambientes utilizados em eventos para empresas

A idéia é chamar a atenção a partirde detalhescomocristais espalhados pelas janelas ou marionetestailandeses decorando os ambientes. Tudo estrategicamente colocado de modo a atrair executivos dispostos aaguçar a criatividadenas reuniões denegócios, conciliando produtividade e qualidade de vida.

Oseventos organizados peloEspasso Araguari,em sua sede noJardim Europa, em São Paulo, acontecem em ambientes decorados segundo as propostas do Feng Shui, método através do qual a circulaçãodaágua edoar tentam reproduzir a harmonizaçãoda naturezanasresidências ou em escritórios.

A casa de eventos já recebeu profissionais de empresas como a Microsoft e McDonald’sparareuniõesefestas de confraternização. No caso da Microsoft, os profissionais da companhiapassaram umdia nojardim tailandês do local pintando quadros para estimular a capacidade de criaçãonotrabalho.O McDonald’s escolheu o endereço para sediar a sua festa havaiana de final de ano com os funcionários da rede.

O Espasso Araguaritambémésolicitado paraarealização de casamentos. "A proposta é fazer com que os visitantes se sintam em casa,o que é uma tendência mundial no setor dehotelaria e eventos hoje. O objetivo é investir

em ambientes cada vez menos frios, com ênfase no atendimento",explica a gerente comercial doEspassoAraguari, Giulia Pierro. As reuniões realizadas na hora do almoço contam com serviços comomassagem rápida deshiatsu paraos participantes e apresentação estilo voz e violão com o cantor JuliusMardan. Comdireito a canções executadas em cinco

idiomas diferentes.

Ambientes – Os principais ambientes doEspasso Araguari são ohallde entrada, restaurante, auditório, sala de reuniões, jardim tailandês e jardim indonésio. Todas as áreas juntascomportam entre 800 e mil convidados.

Entre os clientes do local, estão empresas tão diferentes comoa Basf, HBO, Agência Reuters e artistas como a

apresentadora infantil Eliana, que procuram o espaço para realizar suas coletivas de imprensa. "O forte do público corporativo está nas agênciasde publicidade,sobretudo asmais arrojadas",afirma a gerente comercial Giulia. Caça ao tesouro – Nessa linha, uma agência de publicidade já organizouaté um dia de treinamento com atividades como uma "caça ao tesouro" para estimulara criatividade de seus profissionais.

mundo completamo clima de descontração no local.

Rosas Colombianas – Toda a decoração das festas e reuniõesno EspassoAraguaia sãoescolhidaspelas empresas/ clientes. Do cardápioàs floresa seremutilizadas nosarranjos, quevão das famosas rosas da Colômbia até espéciestropicais ede cores fortes, como as helicônias.

O Espasso mantém, entre outros ambientes, um jardim tailandês e um jardim indonésio

"Algumas empresas solicitam que assalasde reuniões não tenham cadeiras, apenas tapetesparafacilitar orelaxamento dos profissionais", explica Giulia.

As salas destinadas às reuniões contam com cristais nasjanelas. Tudoparaharmonizaraentradadeluz no ambiente. "A decoração é feitacom materiais como o bambu, suavizandoa área", diz Giulia.

Na hora do intervalo, ficam àdisposição dosexecutivos objetos como sinosou jogos orientais,como otangram, que criam imagens a partir de formasgeométricas. "Tambémtemos os tabuleiros de xadreze livros espalhados por todos os lados", acrescenta a gerente comercial.

A colocação de peças de artesanato de todo o Brasil e do

"São 30tipos de cardápios diferentes,que inclusive podem ser misturados se o cliente quiser", afirmaGiulia. O estilodafestaouda reunião também é determinadopela clientela da casa.

"Já fizemos desde festas bregasaté encontrosreligiososde templosbudistas, incluindo casamentos em que o dourado era a cor predominante, escolhida pela noiva", conta a gerente comercial do

EspassoAraguari. Entreas festas organizadas dessa forma, estão eventosde laboratórioscom tubosdeensaio com gelo secona decoração, além de arranjos com canade-açúcar num encontro de usineiros, por exemplo. Atematizaçãoé feita em parceria com o decorador do próprio Espasso Araguari. Pr eç os –Ospreços para utilização do espaço em reuniões, festas ou eventos são cobrados por pessoa, de acordo com o tipo de decoração e também cardápio. O site do Espasso Araguari (w ww .es pa ss oar ag uari.com.br) tem umlink para propostasdevalores. Acasa de eventos existehá nove anos. A atual proposta de ambientes baseados no Feng Shui foi desenvolvidahá um ano, com a mudança do espaço do bairro de Moema para o Jardim Europa.

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Isabela Barros
Giulia no jardim indonésio: objetivo é fazer com que todos se sintam em casa
A ambientação serve de estímulo para os encontros de trabalho

BC aumenta compulsórios para socorrer os fundos

O Banco Central, BC, anunciou ontem um conjuntode medidaspara tentarresolver a crise dos fundos de investimentos. OBC vai recomprar até o limite de R$ 11 bilhões, títulos públicos federais(LTFs) empoder destes fundos. Ao mesmo tempo, foram elevados os compulsórios dos bancossobre a poupança(de20% para25%), depósitos à vista (de 45% para 48%) e sobre os depósitos a prazo(de15% para18%), para fazer face a essa recompra de papéis.

Apesar de Luiz Fernando Figueiredo, diretorde PolíticaMonetária do BC,negar queumdosalvosdas medidas seria conter a especulação com odólar, a saída deR$ 11 bilhões dos cofres dos bancos v aireduzir sensivelmenteo poder de fogo das tesourarias no mercado.

Crédito – Além disso, a decisão do BC, de acordo com o economista Marcel Solimeo,

diretor do Institutode Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo,vai enxugaraliquidez do sistema, tirando um volume expressivo de recursos em circulação, comreflexos negativos na taxa dejuros,no consumoe nonível deatividade já baixo da economia. O economista ressalta que "todo remédio tem um efeito colateral" e que,com a redução do dinheiro à disposição dosbancos, poderáocorrer um aumento darestrição ao crédito, "que já era forte."

Confiança– Solimeo ressalta que estas medidas, por outro lado, podem restabelecera confiança e acalma no mercado, mesmo tendo o BC demoradopara tomar alguma decisão. A Comissão de Valores Mobiliários, CVM, por sua vez, resolveu voltar atrás evai permitir queos fundos de investimento abandonem amarcaçãoa mercado, exigida a partir de

maio, que acabou precipitando toda a turbulência e a falta de confiançaque se abateu sobre os fundos de investimento, principalmente os de renda fixa. Acrise acabou contagiando outrosmercados financeiros.

Perdas– "O mercado estava esperando edesejando algum tipode intervençãodo governo na situação dos fundos". Estesjá perderammais deR$ 53bilhõesdesde oiníciodo anoatéodia 9,segundo a Associação Nacional dos Bancos de Investimento, Anbid. Só neste mês já foram sacados R$ 7 bilhões.

A decisão de rever a marcaçãoa mercado,avalia oeconomista da AssociaçãoComercial, podeatacaradesconfiançados investidores, "queé oprincipalproblema hoje".Seestas medidasvão funcionar ou não Solimeo diz que ainda é preciso aguardar alguns dias e ver qual será a reação dos investidores.

Leilões – Figueiredo anunciou tambémqueoBCvai realizar leilões de troca de títulos de vencimentos longos por pápéis comprazosmais curtos, o querpossibilita, segundoo diretordaisntituição, um ajuste na carteira dos fundos.

Segundo ele, a medida estásendotomada "paraacalmar a vida financeira dos cidadãos e empresas, enquanto não seresolvem essas incertezas internase externas". Deacordocom Figueiredo, o BC entende que afase deturbulência é de curta duração.

Marcos Menichetti

Depósito compulsório: medida de política monetária usada pelo BC para reduzir a liquidez do sistema financeiro ou reduzir a capacidade de crédito do sistema bancário, encarecendo os empréstimos. glossário

Unibanco tem lucro de R$ 475 mi

O Unibanco, quarto maior banco privado do País, anunciou ontem aumentode 14,5% no lucro líquido do segundo trimestre, ampliando aquantidadede empréstimosede clientesapesar da fraquezana economia.O banco teve lucro líquido de R$ 253 milhões, comparado aos R$ 221 milhões no segundo trimestre de 2001.

No primeiro semestre o Unibanco acumula ganho de R$ 475milhões,contra R$431 milhõesnos primeirosseis mesesde 2001(crescimento de 10,2%).O total

de ativos cresceu 7,3% no trimestre encerradoem junho, toalizando R$ 63,3 bilhões. Empréstimosajudam – O aumentodo lucroacimadas expectativas ocorreu com o crescimento de4,9%no portfólio deempréstimos do banco durante o segundo trimestre, paraR$ 26,5bilhões, ou 6,6% acima do total registrado no final de junho de 2001.

O mercado previa, em média, queolucro líquido do Unibancono segundotrimestrefossedeR$ 237 milhões, de acordo com estimativas de cinco analistas que acompanhamo setorbancário. Apesardo resultadoacimadas expectativas,asações do Unibanco eram negociadas sem variação de preço em relaçãoaofechamento da véspera, na Bovespa. Intermediação – O lucro com intermediação financeira– oqueo banco ganhou com empréstimos e transaçõesmenoso custodessas operações – subiu 7%,para R$ 962 milhões em junho último, contra R$ 899 milhões um ano antes. Maso crescimentodocrédito teve um preço, num momentoemque osetorfinanceiro luta contra turbulências

econômicas, após mesesde altas taxas de juros e desaceleração global. As provisões porempréstimos duvidosos do Unibanco subiram 11,6% no segundotrimestre,para um total de R$ 1,7 bilhão. Os principais concorrentes do Unibanco,o Bradescoe o segundo colocado Itaú, reduziram as expectativas de crescimentode crédito em2002

Recuo da Selic em julho ainda não mudou a taxa do cheque especial

A reduçãode0,50ponto porcentual do juro básico da economia, a Selic, promovida pelo Banco Central em julho, não serviu para puxar parabaixoas taxas cobradas em operações de crédito para pessoas físicas.

De acordo com pesquisa mensal realizada pela Fundação Procon-SP,e divulgada ontem, as taxasde juros médias praticadas no cheque especial mantiveram-seiguais no início de agosto, em comparação com igual período de julho.

Pequeno recuo – Já os juros médios cobrados em operações de empréstimo pessoal pelos bancos sofreram um recuopoucoexpressivo: passaram de 5,72% ao mês, em julho,para5,69%mensais, em agosto.Os dados foram coletados nos dias 7 e 8 desse mês.

para cerca de10%. No início doano, aprevisãoera deaumento de 15%.

O Unibancoseguiu omesmo caminho e reduziu a projeção decrescimento docrédito de 20% para 15% devido às incertezas na economia brasileira.

Taxas – O Unibanco é o quarto maiorbanco privado do País, atrás também do Banespa, que foi comprado pelo espanhol Santander cerca de dois anos atrás. Em termos operacionais,o Unibanco disse quea expansãoda base de clientes e o crescimento do número de produtos por clientes ajudaram aimpulsionar o ganho com taxas, para R$ 1,2 bilhão, ante R$ 1 bilhão em 2001.

Novas contas– O banco disse que adicionou 546 mil novascontas nosprimeiros seis meses doano, dentro do programade atrairclientes com rendamensal acimade R$ 1 mil.

"A meta deabertura de 1,8 milhão de contas durante o programa deverá ser cumprida quaseumanoantes do previsto", previu a instituição financeira no relatório divulgado ontem. O Unibanco encerrou o semestre com 5,5 milhões de clientes. (MM)

Aqueda de 0,03 pontos porcentuais nataxamédia dos empréstimos pessoais ocorreudevido às reduções promovidas pelo BBV Banco e peloReal. Oprimeiro alteroua taxamensalde4,50% para4,20%, umareduçãode 0,30 pontos porcentuais. O corte doReal foiparecido: passou de 6,20% para 5,95% (decréscimode0,25 pontos porcentuais).

Mesmo semmexer nosjuros cobrados de seus clientes, aNossa Caixacontinuasendo o banco que oferece a taxa mais atrativapara empréstimopessoal,de 3,95% mensais. Amaior, de 6,95% ao mês, continua sendo praticada pelo Itaú.

Igual – Nenhum dos 13 bancos pesquisados pela Fundação Procon (BBV Banco, Banco do Brasil, Banespa, BCN, Bradesco, CaixaEconômica Federal, HSBC, Itaú,Mercantilde São Paulo, NossaCaixa, Real, Santander e Unibanco) promoveu mudanças nas taxas praticadas no cheque especial.

Também nessa modalidade decrédito aNossa Caixaé o banco que tem omenor custo mensal,de 7,95%. A maior taxa média, de 9,50%, é praticada pelo BCN, segundoo levantamento do Procon. Ao ano, a taxa cobrada no cheque especialpermanece ainda extremamenteelevada.Elaéde 173,81%,bem distantedataxabásica da economia, a Selic, de 18% anuais.

Adriana Gavaça

Mercado de juros futuros tem um dia tranqüilo

Omercadode jurosnãose deixou contaminar pelas pressões do câmbioe teve uma quarta-feira tranqüila. Os contratos de DI futuro registraramqueda de taxa em relaçãoàvéspera easpesquisaseleitorais tambémnãotiveram efeito negativo sobre os negócios. Boa parte dessatranqüilidade de ontem vem do fato de que a reunião do Comitêde Política Monetária, Copom está próxima: será na semana que vem, dias 20 e 21. Ninguémestá esperandoqueo BancoCentraleleveo juro básico daeconomia,dos

atuais18% aoano (taxa Selic).

Prêmios altos – Mas os prêmiosdos contratosdeDI futuroainda estãomuitoaltos - o de setembro (vencimento em 1º de setembro), que deveria refletir os juros de agosto, estáacima da Selic atual (fechou ontem em 18,15%) e o do mês seguinte, outubro,beiraos 19% (18,80% ontem).

Como esse nível elevado de taxa não está compatível com a expectativa de manutenção dos juros pelo Copom, a tendência éde um declínioaté a data da reunião.(AE)

Financiamentos do BNDES crescem 40%: R$ 16,6 bilhões

Os desembolsos do BNDES atingiram R$ 16,6 bilhões nos primeiros sete meses do ano,com aumento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.

Só em julho o banco estatal liberouR$ 2,88 bilhõese o destaque continuasendoas operações de apoio à Embraer.Pelos dados dainstituição, foram aplicados R$ 1,015bilhão para o segmentode"outros equipamentos de transporte" no mês passado, item em que es-

tãocadastradosos clientes que compram os aviões da fabricante brasileira.

De cada R$ 3 liberados pelo BNDESparao setorindustrialemjulho,cerca de R$ 2 foram para esse segmento, com osrecursos restantes divididosentre os outros 22 setores industriais. Do início doano até julho, osetorde "outros equipamentos de transporte" ficou com R$ 4,5 bilhões, o que significa cerca de27% dosdesembolsostotais no período.

Energia – Outro setor em destaqueentre os que mais receberam recursosaté julho foi o de eletricidade e energia, com R$ 2,5 bilhões. A maior parcela foi liberada no iníciodoano, maso banco alocoumais R$520 milhõespara asempresasdo setor no mês passado. Em relação ao anopassado, o setor de eletricidade eenergia teve aumento de 677%, o que indicaoesforço dainstituição pararecuperaro terrenono apoio ao setor. (AE)

Câmbio mantém trajetória de alta

Vencimento de US$ 2,5 bilhões em títulos cambiais hoje pressiona o dólar e

Apesar das intervenções do Banco Central, BC, com venda direta dedólares no mercado de câmbio, a moeda americana teve mais um dia de alta ontem. Fechou cotada a R$ 3,195 para compra e a R$ 3,205 para venda, com valorização de 1,26% sobre o fechamento de terça-feira.

O vencimento de US$2,5 bilhõesem títuloscambiais hoje foi oprincipal combustível da altado dólar comercial. Aformação dataxa de câmbio que servirá como base para a liquidação desses títulos terminouontem. Por isso, investidores que têm dinheiro a receber do BC com o

resgate dos papéis pressionaram as cotações do dólar para aumentar os ganhos. Isso ofuscou a boa notícia do dia, que foi a liberação de US$ 1 bilhão de recursos das reservas cambiaise do BNDES para linhasde crédito para empresas exportadoras.

Rolagem – O BC tentou rolaros US$ 2,5bilhões por meio de leilões, mas só conseguiuadiara datade vencimento em 65% do volume dos papéis (US$ 1,625 bilhão) desse vencimento de cambiais.Também haviao interesse dos investidores em elevar o preço da moeda ame-

Bovespa reduz perdas ao final para 1%

A forte pressão no câmbio e o vencimento do índice Bovespafuturo levaramaBolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, aencerrar osnegócios ontem em baixa. Segundo inv estidores, as perdas sónão foram maiores devido à relativa recuperação do risco Brasil e à valorização dos títulosexternos da dívida brasileira, alémdos fortesganhos registrados em Wall Street. ParaLuiz AntônioVazdas Neves,diretorda Planner

Corretora,o fechamento desta quarta-feira resultou de umacombinaçãode fatores: "O dólar já abriu pressionado e ainda havia o vencimentos

dos contratosfuturos. Oclima aqui dentro estava ruim e ponto."

O Ibovespa fechou com retração de 1,07%, aos 9.343 pontos. O momento de maior nervosismo se deu logo no início da segunda etapa dopregão, quando o índice chegou a recuar4,53%, atingindo amínima de 9.016 pontos.

Ao longo da tarde, o índice conseguiu recuperar parte da desvalorização, puxado, principalmente, pela reversão do índice Dow Jones, que chegou a registrar uma baixa de 1,13%,para depoisiniciar uma escalada rumo ao fecha-

mento, encerrando comganhode 3,08%.O índiceNasdaq, por sua vez, fechou o pregão americano emalta de 5,12%.

Volume – O giro financeiroda Bovespafoia R$940,5 milhões, praticamente o dobro damédia diáriaregistrada nomês de julho (R$ 486,26 milhões), não representa um ganho real de liquidez da bolsa paulista. O volume das transações à vista somouR$730 milhões.Jáo número de negócios foi recorde, superando a marca das 49 mil operações.

As maiores altas registradas foram TelemarPN

(2,76%), Bradespar PN (2,08%)e Bradesco PN (1,93%).

Capital estrangeiro – A Bovespadivulgouontem o balanço dosdez primeiros dias de agosto dos investimentos estrangeiros. Foram registradas vendasde R$ 1,392 bilhãoe compra de ações num totalde R$ 1,209 bilhão, resultando em um déficit, de R$182,396 milhões. Com esse resultado, asaída de capitalexternoda bolsa paulista sobe deR$ 1,165 bilhão, ao final dejulho, para R$ 1,347 bilhão.

ricana para fortaleceraPtax (média das cotações), que será usadana liquidaçãodessa operação nesta quinta-feira. A Ptaxencerrou aR$ 3,1965 na venda. Ou seja, o BC terá que pagar hojeboaparcela deles. Pela rolagem de parte dos títulos cambiais os investidores cobraramcaro doBC: taxa de 28% ao ano além da variação cambial até o vencimento. Pouca oscilação – "Por causa do vencimentodos títuloso dólarosciloupouco ontem.

O dólar oscilou pouco ontem. As cotações ficaram travadas em R$ 3,20 durante a maior parte do dia

Ascotações ficaramtravadas em R$ 3,20duranteamaior parte do dia", afirmou Carlos Alberto Abdalla, da corretora Souza Barros.

Prova de que a alta do dólar ontem foi resultadode espe-

culação ligada ao vencimento dos papéis cambiais foi o comportamento dos indicadores de risco. Risco cai– Ataxa derisco do Brasil calculadapelo banco americano JPMorgan estava em 2.172no horário de fechamento dosnegócios no Brasil, comqueda de 5,57%. De acordo com a Enfoqu e Si stem as , os CBonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham alta de 4,12% às 18 horas, cotados a 53,75% do valor de face. Segundooperadores,o governo brasileiro aproveitouos baixospreços dospapéis para recomprá-los, o que provocou a alta ontem.

Rejane Aguiar

Armani veste de executivos a estrelas

Cresce no Brasil o número de pessoas que usa a marca do estilista italiano que mudou o conceito de moda no mundo

Nomundo damoda, oitaliano Giorgio Armani é tido comoo estilistaque deuvida nova aos ternos masculinos. Imprimiu um estilo esportivo sem perder a classe, deixou os homens mais à vontade. Também está entre os grandes aliadosdasmulheres.

Mudou o corte e o conceito do tailleur. Pode-se dizer que o universo feminino nunca maisfoi omesmo depois de A rmani. "Essa é a graça de usar a marca, a gente faz parte de toda uma mudança no jeito de vestir", afirma a médica

Jacqueline Lunardelli, de São Paulo. Hoje, Armani veste de executivos, quetransitam nos principais centros econômicos mundiais, a estrelas de cinema, desde que estejam dispostos afazer verdadeiros investimentos em roupa.

Jacqueline fazparte dessegrupo crescente de profissionais que compram e vestem

as roupasdo estilistano Brasil. As três lojas de São Paulo (ver matéria abaixo) registraram um crescimentode 60% no ano passado. Para a médica,a versatilidadeé aprincipal característica dos terninhos da marca. "Não uso roupa branca para trabalhar, então,visto um Armani eo jaleco de médico por cima. Se tenho de sair para um almoço ouaté mesmoum jantarimportante, sei que estou bem vestida, que posso ir direto do consultório sem meintimidar",afirma.As primeiras aquisições Armani da médica foram feitasháseisanos, na Inglaterra. Agora, cliente fiel, ela compra no Brasil.

A advogada paulista Juliana Rosseto Leomil, especialistaemdireito bancário,é outra freguesa. Quando visita aloja,vaidiretoaostailleurs. Ela iniciou comprando peçasesportivas daEmpório

Armani, que tem roupas mais jovens,e depois passou para os tailleurs da Giorgio Armani, mais clássicos."As roupas nunca saem de moda, o corte e as cores agradam durante anos",diz Juliana.Armanié conhecido por usar uma paleta reduzidade cores,o que torna as peças atemporais.

Gregose troianos– É difícilencontrar umamarcaque agradehomens e mulheres. Giorgio Armani faz isso bem. Elecriou modelosque vestemo homemde maneira mais confortável, com tecidos leves e delinhas menos marcadas. Armani tirou a gomados ternosetalvez poris-

Estilista construiu o império da moda

O grupo Armani é, atualmente,umdoslíderes do mercado mundial de moda e design. Desenha, fabrica, distribui e vende roupas, acessórios, óculos, relógios, produtos para casa,perfume e cosméticos com vários nomes da marca. Giorgio Armani, ArmaniCollezione, Mani,Empório Armani, Armani Jeans, A rmaniExchange, Armani JúnioreArmaniCasa agradam consumidores de 34 países do mundo.

A marca é um verdadeiro império. Cresce numa velocidade impressionantedesde os anos 70, quandoGiorgio Armani, que desenhava coleções para o estilista Nino Cerruti, decidiutrabalharcom um título próprio.Em 1975, com o colegaSergio Galeotti montoua GiorgioArmani

S.p.A. No ano passado, o grupo registrou um crescimento de 23% no faturamento da rede, de 1.034 milhões de eurospara 1.270 milhões. Em 2001, foram abertas34 lojas Armani no mundo. Nos últi-

mos trêsanos, amédiade crescimento foi de18%.Os números assanham os concorrentes. Executivos de duas poderosas corporações da moda, a LVMH, proprietária da marca Donna Karan, e a Gucci, sempre procuram Armani tentando convencê-lo a vendera grife.Mas oitaliano não cede. "O lema do Armani émantera independência. Ele é um dos únicos, no mundo da moda, que consegue administrar a empresa dessa forma", afirma Patricia Gáia. Armani tropical – No Brasil, há trêslojas da marca, duas Empório Armani e uma boutique Giorgio Armani, todasem São Paulocomandadas pela empresária Michelle Nasser. A primeira E.A foi aberta em1997. Em 98, comaredeem processo de expansão no País, foi inaugurada a segunda loja, no shopping Iguatemi.Nas Empório Armani, os clientes encontram uma moda mais jovem, acessórios, como óculos e sapatos, ejeans. "As inovações

que Giorgio faz, como roupas com tecidostecnológicose jeans com lavagensdiferenciadas, estão entre os pontos fortes das E.A.", afirma Patrícia.Os clientes,em geral,são maisjovens, apartirde16 anos. Mas pessoas com mais de 60 anostambémencontram na unidadejeans clássicos para usar no dia-a-dia. No ano passado, o grupo se consolidou na capital paulista, abriuuma GiorgioArmani e registrouum crescimento de60% emrelação a2000. A linha da boutique é direcionada a executivos e pessoas nafaixa etáriaentre 40 e60 anos."São roupasquemantém o estilo Armani, mas mudam a cada nova estação, com o uso de tecidos diferentes", afirma Patrícia.

Para esteano, anovidade será a inauguração de uma lojaE.A., noRiode Janeiro,no Fashion Mall, em outubro. A unidade,que vaiocupar um espaço de 800 metros quadrados,foidesenhada pelo próprio Giorgio Armani com

o arquitetoPaoloCermasi, seguindoo conceitodaE.A. de Londres, combinando artesanato com modernidade. Ao anunciaraabertura da unidade, no último mêsde julho, Giorgio Armani disse quealojado Rioéumexemplo da filosofia do grupo que busca criar um ambiente no qual a arquitetura suporte a apresentaçãodas coleçõesde formamoderna, mas acessível aos clientes. (CM)

sotenha setornado forteno segmento masculino.

Na loja E.A., da rua Haddock Lobo, no Jardim Paulista, em São Paulo, é comum ver jovens executivos apressados, falando ao telefone, fechando negócios e comprando roupa.Tudo aomesmo tempo. Ourologista Wagner deÁvila,de SãoPaulo,éum dosfreqüentadoresda loja. Wagner, que comoa médica Jacquelinenãotrabalha de branco,usa terno egravata Armani no dia-a-dia."O caimento é perfeito e o tecido nãoamassa. Possoficar odia todocomaroupaea noite ainda estou inteiro para um jantar", afirma Ávila.

Ajustes e Sedex – O atendimento ao cliente é o outro ponto forte da marca no Brasil. Segundo a empresária Fátima Nobre, de São Paulo, consumidora Armani, a roupasaida lojaperfeitamente ajustada."Se agenteengorda ouemagrece depois deum tempo, eles ainda fazem acertos na peça", conta. Eas regaliasnãoterminam aí. A loja também faz entregas porSedex emtodoo País.O cliente recebe ocatálogo, faz o pedido. Peçascom tamanhos diferentes são enviadas peloCorreio paraeleprovar. Ele decidicom qualvai ficar, manda de voltaasque não gostou e efetua o pagamento. "Há consumidores que nunca vieram pessoalmenteà loja. A venda é feita na total confiança", diz Patrícia Gáia,

diretora da marca no Brasil. As três unidades Armani têm um cadastro de 25 mil clientesem todooPaís.São consumidoresque nãoseassustam com as criseseconômicas. "Os brasileiros tomam um baque nos primeiros dias dedificuldade, depois analisam a situação e voltam a consumir. Foi assim na época da desvalorização do Real e nos dias posteriores ao atentado de 11de setembro, nos EUA", conta Patrícia.

Preços – Quem entra nas lojas Armani tem de estar disposto a comprar o conceito da marca, que tem um custo. Nas unidadesE.A. de São Paulo, que têmcercade500 itens, as peçasmais baratas, acessórios por exemplo, custam R$ 195, as mais caras R$ 6 mil. Na boutique Giorgio Armani, osvalores sãomais altos, os ternos custam, em média, R$ 4 mil. Já os preços dos vestidos de festa estão na casa dos R$ 8 mil.

Peça de museu – A moda de Armani já virou peça de museu. As mudanças que ele empregou namoda contemporânea, transferindo o estilo esportivopara ostrajesmais pomposos, renderamexposiçõesno Guggenheimde Nova Iorquee node Bilbao, no ano passado.NosEUA, mais de 400 peças foram expostas. A mostra reunia roupasusadas porestrelas docinema e outros acessórios.

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A médica Jacqueline: vestir Armani é participar da evolução da moda mundial
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Plano para a Varig envolve R$

Especulações em torno do novo presidente da companhia continuam. Diretor financeiro da Rio Sul é opção.

A Associaçãode Pilotosda Varig (Apvar) e a consultoria

GGR Finance apresentarão, hoje, um plano alternativo de reestruturação do capital da empresa a um grupode credores da companhia. O projeto prevê a emissão de papéis em torno de R$ 4,5 bilhões. O trabalho foi apresentado ontem aoBanco Nacionalde

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que analisa ainda o projeto oficial da Varig. As especulações em torno do substituto de Ozires Silva naempresa continuam e podem terminarhoje, com indicação do novo presidente da companhia aérea.

Até o momento, o nome do diretor financeiro da Rio Sul, A rninLore, é um dos mais cotadospara o posto.Estão nopáreo aindaosexecutivos

Manuel Horácio eMaria Sílvia, respectivamente ex-presidentes daTelemare da CSN. Ontem, o ex-secretário

executivoda CâmaradeComércio Exterior Roberto Giannetti afirmounão ter aceito o convite da diretoria para presidir a Varig. As apostas no nome de ArninLore sãobaseadas naestratégia de adotar um interventor temporário para o atual momento de crise que enfrenta a empresa.

Investimentos – Segundo o diretor da GGR, Bruno Rocha, R$2bilhõesdosR$4,5 bilhõespropostos viriam da conversão de dívidas da Varig com o Aerus (fundo de pensão dos empregadosda compahia)ede R$650milhões com os pilotos, ambas não reconhecidas pelacompanhia aérea.Os investidoresdo mercado entrariam com um investimento deR$800milhões na empresa.

lhões, parceladas num prazo total de 18 anos.

SegundoRocha, oprojeto apresentado pelaApvar édiferente doplanoproposto pelaFundaçãoRuben Berta (FRB), controladora da Varig.O executivo informou que há pelo menos duas grandesdiferenças: oprojetodos pilotos contempla injeção de dinheiro novo de imediato e a FRBperde efetivamenteo controle da empresa.

I n t er e s s a do s – "Duvido quea fundaçãotraga osinvestidores. Nós temos os parceiros certos para o projeto e eles se manifestariam se o plano fosseaprovado", afirmou o executivo da GGR.

A diferençaparao total preliminar poderia ser completada porfinanciamento dopróprio BNDES,alémda participação de outros credores no negócio.

A Apvar informa que já tem um grandeinvestidor interessado em aportar recursos na empresa, cujo nomenão foidivulgado, equetambém está pronta paramover uma

Keds brasileira é base para a exportação de tênis com design

Amarcaamericana Keds, que há oito anos vemconquistando o mercado brasileiro com o design arrojado deseustênisfemininos, está abrindoespaço paraoBrasil lançar modelos e exportá-los. O principal lançamento que sai daqui para o mundo são os tênis especiais para corrida.Antes, a Keds só fabricava sapatos convencionais em forma detênis, sem tecnologia para a área esportiva. No País, a marca é licenciada pelaVulcabrás,que produzpormês 60milpares Keds,sendo 25modelos desenvolvidos poruma equipe de criação brasileira e outros 15 tipos vindos da Europa. Ostênisdesenhadose desenvolvidos por brasileiros passampelocrivo dasede

Faturamento da subsidiária nacional cresceu 35% com vendas dos sapatos para o Exterior

americana e já estão sendo exportados para países como os EstadosUnidos, Portugal, México, Uruguai, França e também Grécia. Por causa destas exportações, o faturamentoda Keds Brasil neste primeiro trimestre do ano cresceu cerca de 35% e atingiu os R$ 46 milhões.

A gerente Keds no Brasil, Giovana Bartelle, afirmaque adesvalorização cambial, aliada ao design tipicamente brasileiro, é que está impulsionando as exportações da marca. A empresa não revela números precisos, mas confirmaque jáestá exportando bem mais do que 50% da produção interna. Lojas – Osplanos daKeds para omercado brasileiro passam pelosistema defran-

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quias. A empresapretende se lançar com lojasde produtos exclusivos da marca.

EmSão Paulo,foiinaugurada há quatro anos uma loja própria naruaOscarFreire, onde são comercializados tênis, acessórios e roupas de estilo casual soba marca Keds. A experiênciaestá servindo para sedimentar etestaro projeto das franquias.

C he g a da –AKeds conquistou mercadoatravés da distribuiçãode seusprodutos, inicialmente importados, em estabelecimentos comerciais doramo,graças à criação de calçados que reúne o conforto de um tênis e o design de um sapato.

A marca é licenciada exclusiva da Vulcabrás desde 1996, que tambémpossui alicença damarcaReebok.A Vulcabrás pertence à Grendene.

Tsuli Narimatsu

CSN tem perdas de R$ 407 milhões no primeiro semestre

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) teve prejuízo de R$407,725 milhões no primeiro semestredeste ano, um aumento de 118,53% das perdas na comparação com o mesmo período de 2001.

A receitalíquida,porém, subiu15,46%, paraR$2,144 bilhões enquanto o resultado bruto cresceu18,67%, para R$ 839,157 milhões. O financeiro líquido passou de negativo em R$30,591 milhões para positivoem R$211,380 milhões. Acompanhiacontabilizoudespesas operacionais de R$ 1 473 bilhão, o que incluivariaçãomonetária e cambial negativa de R$ 1,173 bilhão e "amortização da variação cambial especial" de R$ 207,066 milhões.

Com isso,o resultadooperacional negativo subiu 54,12%, para R$ 723,889 milhões. O patrimônio líquido é de R$ 4,709 bilhões. (AE)

ação judicial em relação às dívidas não reconhecidas, contando com procurações, até o momento, de cerca de 800 pilotos.A Varig,porém, diz desconhecer as dívidas. "Dívida paraexistir temde ter algum fundamento. Não sei como chegaram aestes números", comentouo diretor de controladoria da Varig e de Relações com o mercado, Manuel Guedes.

O executivo informou que a Varig tem dívidas com o Aerusdaordem deR$200mi-

Adiretoriada Varig já divulgou que seu modelo de capitalização inicial é da ordem de US$ 300 milhões, também já com alguns interessados. O plano da Apvar também sinaliza que o capital da Varig ficará pulverizado. (AE)

Perdigão registra prejuízo e pode ficar sem a associação com Sadia

ABrazilian FoodsTrading (BRF), associação entre Sadia e Perdigão criada para atuar em mercados emergentes, corre o risco de ser desfeita. O desempenho dos negócios no exteriornão satisfaz aSadia, que se queixa do faturamento abaixodas expectativas e ameaça desfazer a parceria.

A Perdigão,que fechou o segundo trimestre com prejuízolíquidodeR$ 15,3 milhões, informa que manterá a empresa operando comou sem o sócio. "A Perdigão pretende manter a BRF mesmo coma saídada Sadia", dizo vice-presiden te-financeiro

da Perdigão, WangWei Chang. Ele explica que os embarques abaixo doesperado se devem "ao fato de a companhia não conseguir entrar no varejopor conta dasrestrições comerciais da Rússia". Chang acusa a Sadia de exigir resultados imediatistas."A grande diferença é que projetamosaBRF paramédioe longo prazos, e esse é o primeiro ano de funcionamento", comenta o executivo. Nos primeirosseis meses de 2002 a BRF faturou US$ 97 milhões. Dos R$ 501 milhões exportadospela Perdigãono primeiro semestre, 20,8% fo-

Scania vai vender US$ 30 milhões para a Europa

Asexportações paraa Europa vão compensar parte da perda dareceita deste ano com vendas externas da filial brasileira daScania Latin America.A montadora iniciaráestemês oenviode700 caminhõespara paísescomo Espanha, França e Suécia. O contrato, que deverá durar pelo menos até dezembro, renderá à subsidiária do Brasil cercadeUS$30milhões, quase a metade da projeção de exportações deste ano, entre US$70 eUS$ 80milhões. "Assumimos opapel estratégicoque nosera destinado dentro dogrupo", afirmouo presidente da Scania Latin

America, Hans-Christer Holgersson, ao explicar a vocação da filial brasileira para as vendas externas.

Segundo o executivo, os investimentosdeUS$300 milhões aplicados no País a partirde 1996tinham comoum dos principaisobjetivos preparar as fábricas para exportar e renovar as linhas de caminhões produzidos.

Além das remessas para a Europa, a Scania vai produzir 100 chassis de ônibus para mercados asiáticos e300 veículospara oMéxico. Acompanhia também estuda negócioscomosafricanos, atual atribuição da matriz. (AE)

Cade adia julgamento sobre aquisição do Sé

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou ontem o julgamento da medidacautelar solicitada pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do MinistériodaFazenda, que pede a suspensão temporáriadaaquisição da redeSé deSupermercados pelo grupo Pão de Açúcar.

O despacho devia ter julgamento na sessão de ontem. A Seaesolicitou asuspensãoda operaçãode comprano fim de julho, apósidentificar indíciosde que a participação doPãode Açúcarnomercado ficariaelevada emsete cidades paulistas. O Pão de Açúcar passará a controlar todas as lojas da rede. (AE)

ram gerados por comercialização por meio da BRF. Preju ízo – O prejuízo da Perdigão representa uma margem líquida negativade 2,4% contra os 7,8% positivos do anoanterior. O cenáriointernacional, comoferta excessiva de aves e preços em queda, o aumento nos custos deprodução,em24%,e a desvalorizaçãocambial foram os fatoresatribuídos para o resultado negativo do período, segundo Chang. A companhia fechouo semestre com lucrolíquido de R$ 2,8milhões,94,7% inferior ao ano passado. (AE)

Argentina ainda é bom negócio para Microsoft e IBM

AMicrosoft superousuas próprias expectativas ao conseguirlucrar naArgentina, apesar da caóticarecessão. A empresa esperava ter prejuízo no país esteano depois do peso perder 70% de seu valor emrelação aodólar,prejudicandoa compradesoftwares importados da companhia pelos consumidores.

A empresaespera agora, porém, que as vendas de 2002 atinjam US$ 51 milhões no País. Se confirmado, o resultado pode ajudar a Microsoft a recuperar os investimentos feitos no país este ano.

IBM – JáaA IBMinjetará US$ 181milhões nasua unidade argentina, mantendo os planos de investimentos apesar da recessão local. O presidente da IBM, Sam Palmisano, comunicou ao presidente argentino Eduardo Duhalde ainjeçãodacapital durante umavisitarápidaa Buenos Aires, no início da semana. O dinheirovaipermitir que a divisão pague suas dívidase mantenhaasatividades planejadas. Aeconomiaargentina deverá se contrair mais de16% esteano devido à crise que colocou os bancos à beira do colapso. (Reuters)

Ozires Silva pode ser substituído hoje por executivos do mercado ou pelo diretor da Rio Sul Arnin Lore Agência

Atenção aos contratos de comércio internacional

No passado, amaioria dos contratosde compraevenda eram realizados internamente.Naprática,tanto ocomprador comoo vendedorestavam sujeitos à mesma legislação. Depois da globalização, as coisas mudaram, e muito. Para evitar problemas jurídicos futuros, os empresários devem prestar atenção nas regras ou padrões internacionais que regulam os contratos de compra e venda. É necessário ainda conhecer , ou pelo menos ter noções básicas,sobreo quealegislação brasileira permite que saia ou entre no País. As claúsulas em geraldevem obedecer às regras internacionaise normas de comércio exterior brasileiras.

"No caso de importação, porexemplo, muitos se esquecemde quea ReceitaFederal vai exigir o pagamento de impostos, ou que é preciso algum tipo de licençapara importar determinada mercadoria", explicao advogado especializado emcomércio exterior, Hélio Fernando R. Silva.

Detalhes exigidos – Além de especificar prazoe condições depagamento, paraque o importadorou exportador não tenhaproblemas,atéos tributos devidospelas partes deverãoestar detalhados no documento. No caso das importações, a classificação tarifária errada do produto, que define a alíquota do tributo, é um dos problemas

que ocorrem commaior frequênciae queacabamimpedindo aefetivação datransação. O recolhimento a menor deIPI ouIIpode colocarem risco o negócio e atrasar a importação.

Passos – Um dosgrandes problemas do Brasil, que acaba dificultando as trocas internacionais,é quenãohá uma legislaçãounificadade comércio exterior, reunido todas as normas sobre o assunto. "Falta ao País, uma espécie de Código Aduaneiro ou administrativo de comércio exterior,condensando as regras e facilitando a vida dos empresários",diz oadvogado. Importar ouexportar, paraobrasileiro,requer um périplo por diversos organis-

mos da administração pública.

Oprimeiro passopara quem quer vender ou comprarfora dasfronteiras éverificarse os tributosdevidos foram pagoscorretamente e se as regras tributárias foram atendidas. A via crucis dos empresáriosinclui aSecretaria de Comércio Exterior (Secex), que é quem informa quais são os requisitos administrativos para importar ou exportar e se há necessidade de licença ou autorização especial.É necessário checar todas essasinformaçõesantes de fechar o contrato.

Proposta extinção de isenção de INSS a entidades filantrópicas

O ministro da Previdência e Assistência Social,José Cechin, defendeu, durante a posse do presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS),a extinçãoda isenção dacota patronal ao INSS das entidades filantrópicas. O ministroressaltou que não é contra a filantropia, mas que para fazê-la é preciso que as entidades ultrapassem a isenção fiscal. "A filantropia não pode ser feita apenas com o dinheiro que não é repassado aogoverno; épreciso que as entidadesapliquem mais recursos", disse Cechin.

Manual para os que querem se aventurar

A Editora Aduaneiras acaba de lançarum livro prático para empresários que estejamdispostos a seaventurar no comércio internacional. É Consórciosde Exportação, escritoporGraccho Machado Maciele Leila MariaMoura Lima,ambos especializados em comércio exterior.

Sub-aproveitamento – O livro começa com uma informação espantosa: as pequenas emédiasempresasresponderam por 46%das exportações de manufaturados da Dinamarca, 26%da França, 40% da Coréia e 53% da Itália.

no comércio externo

NoBrasil,a participação das pequenas emédiasempresas nas vendas para o exterior é de apenas 5%. Cooperativas – Pois bem, não há dúvida de que não é fácil para opequeno empresário brasileiro exportar. Por isso, os autores propõem a associação em cooperativas. "A cooperaçãoentre empresas, dentre elas oConsórcio de Exportação, se apresenta como principal alternativa para enfrentar os desafios, além de ser uma estratégia de sobrevivência e de crescimento comprovadamente eficiente em países desenvolvidos", di-

zem.E dãoasdicas decomo colocar a idéia em prática, em detalhes, inclusivecommodelos de documentos. (EGS)

A última etapa é procurar o BancoCentral echecarsea forma de pagamento combinadaseráou nãoaceita.Seo prazo for superior a 360 dias, por exemplo, a instituição vai exigir o Registro deOperações Financeiras.

Oconceito decontratointernacional e de comércio exterior,esuas principais características,serátema de curso da Aduaneiras, no mês de setembro. Na oportunidade, o advogado e a mestre em Direito Tributário Eliane Lamarca vãoexplicar aimportância de inserirnos contratos cláusulasque permitama possibilidade de resolver possíveis conflitos entre as partes atravésda arbitragem, instituídanoBrasil pelaLei 9.307/96. Informações sobre o curso podem serobtidas pelo telefone (021) 22031314

Fumantes perdem na Justiça

A Souza Cruz informou ter obtido a 100ª decisão favoráv el em açõespropostas por fumantes que pleiteiam indenizaçõespor danossupostamente causados pelo cigarro.

O Juiz Venilton Cavalcante Marrera, da Vara Cívelda Comarca de Cosmópolis, em São Paulo, julgou improcedente a ação de Severino Nunesda Silva,acatandoos argumentos de defesa apresentados pela fabricante.Ele pedia indenização novalorde R$ 2, 5 milhões. Estafoi acentésima ação j ulgadanostribunais brasileiros das 286 ações seme-

livros

O abuso de poder

Au to r: JandiraMaria Vannier

Teixeira Álvares

lhantes propostas em diversosEstadoscontra aSouza Cruz. Destas 100 decisões, 79 foram de1ª instância e21 de instâncias superiores, incluindo decisões dos Tribunais de Justiça de São Paulo, Rio de Janeiro,Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais. A ação foi proposta em maio de2001 contraa Souza Cruz. Ele alegou que teria começado afumarhá60 anos, aos 18 anos de idade, motivadopela propagandaenganosadaCompanhia, equeconsumia mais de duas carteiras pordia. Noanode 1999,Se-

E d it o r a: AméricaJurídica; 90 páginas O abusode poder éumtema pouco abordado na literatura jurídica. Este livro éa tese de mestrado da autora. Ela não trata doabuso depoderdeuma formageral.Seatem àatitude doEstado e de seus funcionários em relação aos cidadãos, num contexto democráticode direito. "A partirdomomento que o Estado cria ou aperfeiçoa mecanismos políticos de controle, por exemplo, o desenvolvimentode umademocraciaparticipativa,maiores serãoaspossibilidades de se coibir o abuso de poder e, consequentemente, dar subsídios para uma aferição mais razoável e efetivado âmbito de atuação da atividade estatal e da busca do real interesse público", diz Jandira.

verinoda Silvafoidiagnosticado portador de enfisema pulmonar e, em 2000, de câncer de pulmão, que conforme alegou em sua ação, teriam sido causados pelo consumo de cigarros.

Na decisão, o juiz ressaltou, entre outros pontos, que a fabricaçãode cigarros éuma atividade lícitae regulamentada pelo Poder Público. Sendoassim, não poderia gerar responsabilidadeparao fabricante.

Ações de fumantes e ex-fumantes contra os fabricantes decigarros começaramno Brasil apartir de1995, se-

Prisão civil por dívida e o pacto de San José da Costa Rica - de acordo com o novo Código Civil Brasileiro

Autor: Valériode OliveiraMazzuoli

guindo tendênciadaindústriaindenizatória existente nos Estados Unidos, onde gruposde advogadosingressavam com grande quantidade deações, buscando responsabilizar as empresas por danos causados aosconsumidoresemfunção deatos praticados pelos próprios clientes, equenosúltimos anos tem sido objeto de críticasda comunidade jurídica americana. NoBrasil, assimcomo acontece nos tribunais americanos, o Poder Judiciário vem reiteradamente rejeitando as ações. (Agências)

Editora: Forense; 228 páginas O livro é um trabalho de pesquisa que defendeuma idéia: a de que a defesa do direito patrimonial deve ser levada até o limite, masnunca com osacrifício da liberdade pessoal de alguém. Segundo o autor, a figura da prisão civil é algo superado, e é importante não apenas remediar, masevitar atodo ocusto queo direitomaior, queéa liberdade,seja sobrepostoporum direitosecundário, que é o crédito fiduciário. O problemaé que o caso não foi solucionado pelo novo Código Civil, que entrará em vigor em janeiro de 2003, que em seu artigo 652 admite a prisão do infiel depositário. O livro, portanto, vale como contribuição ao debate.

Avaliação– Cechin disse, ainda, que os conselheiros do CNAS têmo poder eo dever de avaliar e de decidir quais as entidades que realmente prestamserviços deassistência social à comunidade e que osrelatores devemvotarde acordo comos fatosanalisados. O ministro tambémfalou que não interferenasdecisões do Conselho e que as entidades que discordarem de alguma decisão doCNAS têm o direito de sustentação oral durante o julgamento do

Acordo

pedido de revisão. "Qualquer entidadeque viermeprocurar durante o julgamento do Conselho seráencaminhada para este", concluiu Cechin. Deturpação – A filantropia, no Brasil, tem uma história triste. Por ter sido estimulada por incentivos fiscais oferecidos pelo governo, ela acabousendo distorcida. Nãosómuitasempresas só prestam serviçosà sociedade por se livraremdo pagamentodeimpostos. Muitas alegam falsamente prestar serviços filantrópicos. O governo vem, háalguns anos,investigando empresas catalogadas como filantrópicas no Ministério da Justiça e no Ministério da Previdência e AssistênciaSocial. Muitasjáforam descredenciadas.

A renúncia fiscal do INSS durante esteanoé deR$8,2 bilhões, sendo queas filantrópicas são responsáveis por 23% deste valor (R$ 1,9 bilhão).Para o ano de2003, a previsão de renúncia das entidades filantrópicasestáem torno de R$ 2,2 bilhões, de umtotal de R$ 9bilhões. (MPAS)

forma rede entre organismos da Justiça

Os 849 juizesfederais titulares e substitutosde primeirograuque atuamno País vão contar com um moderno sistema de informação on-line de crimes praticados no Brasil e no exterior. O presidente doSuperior Tribunal deJustiça (STJ),ministro Nilson Naves, e o ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro assinaramo acordode cooperação técnico-institucional entre oConselho da Justiça Federal (CJF) e o Departamento de Polícia Federal.

Oobjetivo équetodoo banco de dados dos criminosos possa sercolocado à disposição dos magistrados. Com isso, umjuiz que esteja em Brasília analisando determinadoprocesso federalque tratadecrimedo colarinho branco, por exemplo, poderá saber se o mesmo acusado cometeu outrodelito noâmbito federal em qualquer parte do território nacional.

Semcusto – A formalização deste acordo, que não trará qualquer ônus para as par-

Princípioseregras deinterpretaçãodos contratosno novo Código Civil

Autora: Mônica Yoshizato

Bierwagen

Editora: Saraiva; 144 páginas

tes,consistirá emsetero acesso recíproco aos sistemas que possibilitem consultar a folha de antecedentes, procurados e impedidos, registro de armas, cadastro de veículos, passaportes e cadastro de estrangeiros. Essaintegração permitirá consulta à Polícia CriminalInternacional (Interpol),à Integração Nacional de Informação de Justiça eSegurançaPública (Infoseg) e ao Sistema Nacional de Informação Criminal (Sinic) sobre inquéritos instaurados, bem como mandados de prisão,decisões definitivasea soltura ou recolhimento dos sentenciados.

Este acordo teve início com o ex-presidente do Superior Tribunalde Justiça,ministro PauloCostaLeite, eoentão ministro da Justiça José Gregori. Naquela ocasião, considerou-se "extremamente oportuna" a iniciativa diante dos atuais desafios de preservação da ordemjurídica e da segurançadentrodo Estado de direito.(STJ)

A entrada em vigor, em janeiro do próximoano,do novo CódigoCivil, abriráumnovo capítulo na história do direito privado brasileiro. As normas que regem os contratosserão profundamente alteradas. O Estado ganhará mais poder sobre a vontade das partes. "O novo Código Civil insere-se nas tendências do direito moderno, construindo uma nova concepção de justo", diz a autora. Ela apresenta as mudanças em capítulos curtos e objetivos, em linguagem clara. E ao final, apresenta um índice remissivo que facilita a consulta.

Adotar uma criança será mais fácil

O novo Código Civil, que entra em vigor em janeiro, simplifica o sistema. Saiba como e porque se candidatar à adoção.

O novo Código Civil, que entraemvigor emjaneirodo próximo ano, alterará regulamentos quedizem respeito à família brasileira - o que interessa a todos. Um capítulo, em particular, foi bastante mexido, parafacilitar aadoção de crianças no País.

As principais novidades são as seguintes:

• Poderão adotar pessoas maiores de 18 anos.

•Companheiros nãocasados, que vivemem união estável, estão aptos a adotar.

•Se a criançaa ser adotada tiver mais de 12 anos, terá de concordar com a medida.

•Maioresde 18anostambém poderãoser adotados, com assistência efetiva do poder público.

• Só se admite amudança do prenome se o adotado for menor de idade.

O tema é momentoso. Dois Cursos deExtensão em Direito deFamílila estãosendo oferecidos, até o final do ano, pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (fone 11 31068015) e abordam a questão em algumas de suas palestras.

Novela das seis – Adoção e maus-tratos contra crianças terão espaço também na próximanoveladas seis,darede Globo, Sabor daPaixão , de Ana Maria Moretzsohn, que está recebendoo apoioda 1ª Vara de Infância do Rio de Janeiro.

Bruce Willis – Nos Estados Unidos,na última terça-fei-

Conversas sobre crianças e seus problemas na família

O pediatra argentino LeonardoPosternak émédicoe psicanalistae atendecrianças efamíliashá 30anosem São Paulo. Lançou um livro delicioso pela editora Globo: O direito à verdade -Cartas para uma criança. Trata, na forma de cartas escritas por supostas crianças, de questões delicadas. Pais e filhos deveriam lê-lo. É indescritível.Nãoé ummanual quetrate dodesenvolvimentodo bebê. Discute assuntos maisfundos ede algumaformaajuda asolucionar problemasfamiliares. Háuma carta para uma criança cujos pais estão se separando. Outra para uma criança que será hospitalizada. E uma especialmente parauma criançaadotada. Nesta, a uma certa altura, Posternak contauma histori-

nha: Uma criançaperguntou a sua mãe: -- De onde eu vim? Onde foi que você me apanhou? Meio chorando, meio rindo, e apertando o filhoem seu peito a mãe respondeu: -- Você estava escondido emmeucoração, comoum desejo, meu querido. (EGS)

Roubo cresce mais rápido que população

Nosúltimos seis anos,os roubos cresceram em60 das 61 cidadespaulistascom maisde100 milhabitantes pesquisadas pelo Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. Ecresceram num rítmo mais acelerado do que a população. O levantamento, divulgado ontem, mostra reduçãono número deste tipo de crime em apenas uma cidade, Jacareí. Ali,os roubos caíram 17% no período.

O coordenadorda pesquisa, José Peres Netto, informou quea metade das cidades analisadasapresentou percentuais deroubo supe-

riores ao da capital, que registrou um aumento de 96%.

Omunicípio deCotia,por exemplo, teveaumentode 355% e passou a ocupar o 33° lugar no rankingde assaltos doEstado, subindodezposições. Praia Grande éa primeira colocada da lista. Em 1995aconteceram 544roubospara cada grupo de100 mil habitantes, contra 1.201 em 2001. A cidade é seguida por Campinas,Santo André, São Vicente, Guarujá, São Caetano, Hortolândia, São Bernardo e Santos.

Atenção:o estudo não inclui dados sobre roubos de veículos. (Inst.F.Braudel)

falências & concordatas

ra, o ator americano Bruce Willis lançou uma campanha de televisão em favor da adoçãodecrianças. Seoproblemaé sério nos Estados Unidos, é gravíssimo noBrasil. Os candidatos a pais adotivos têmpreferênciapor bebêse uma infinidadede criançase adolescentes órfãosou abandonados vivem nas unidades da Febem.

Nesta semana foi criado um comitê paraavaliar as unidades de internação de menores, uma das medidas tomadas para homenagear os dozeanos doEstatuto da Criança e do Adolescente. E mais: o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (IPEA)pesquisará asituação socioeconômica dascrianças e adolescentes noBrasil para ajudar a formulação de novas políticas públicas.

Vítimas daviolência – Há dados impressionantes sobre o resultadoda aplicaçãode políticas inadequadas nesta área.A criminalidadeentre osjovens, porexemplo,aumenta. Pior. Segundo o presidente do Conanda, Cláudio Vieira, os adolescentes “são mais vítimas do que protagonistasda violência".Dosoito mil adolescentesemregime de privação de liberdade, apenas10% cometeramcrimescontra avida. Noentanto, 50% das mortes de jovens são por assassinato.

Razões para a adoção –Tomar a decisão de adotar uma criança não é fácil. As pessoas são cheias de medos e preconceitos. Mas seria recomendávelpelomenos estudar apossibilidade. Osmotivospara aadoção nemsempre sãoa infertilidade ou a

perda de um filho. O abandono e a violência, dois dos pioresmales dasociedade, podemser razõesfortespara acolher uma criança de qualquer idade, raça, origem. Há instituições que se dedicama facilitaro processo.O Projeto Acalanto fundado em 1993, já intermediou mais de200adoções. Faz aponte entre as crianças e os interessados, orientando-osantes, durantee depois daadoção. Feito o contato com o Fórum, os pretendentessãoaconselhados aparticipar dereuniões das casas de apoio, hoje emtorno de 50 emtodo o Brasil. O endereço do projeto nainternet é:www.projetoacalanto.org.br Teoria e prática – Vários estudos estão sendo realizados no Brasil,comparando o Códigode Menores,Leinº 6.697 de 10 de Dezembro de l979, com a atual Constituiçãoe oEstatutoda Criançae do Adolescente , lei nº 8.069 de 13 de Agosto de l990, que trouxe inúmeras inovações aotema e co nfr ont and ooscomo novo Código Civil. "É mister que seja estudado e compreendido o Direito material eprocessualinserido nesta legislação para efetiva aplicabilidade ao caso concreto, cuja finalidade ultrapasse os contornos do papel e atinja as ruas e orfanatos deste país", diz Vânia Márcia Damasceno Nogueira, assessora jurídica da PolíciaMilitar de Minas Gerais, estudiosado tema.

masdecisões judiciaisrecentes sobreo tema sãoasseguintes:

•A Justiça Federalde Chapecó (Santa Catarina)mandou o INSS pagar salário-maternidade para uma mãe adotiva que tinha tido seu pedido indeferido pelo INSS.

O assassinato é a causa da morte da metade dos jovens brasileiros. O Ipea vai estudar suas condições de vida.

Adoção e Justiça – A l g u-

TSE muda forma de contagem de votos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade de votos de seus ministros, mudar as regras para a contagem dosvotos nas eleições de outubro. De acordo com o TSE, somente nas urnascom impressãodo voto o eleitorterá que escolher todos os candidatos para que os votoscomputados sejam válidos.

Apedido dospartidospolíticos, o TSE decidiu suspender a resolução que modificava a regra para o voto interrompido, que permite o aproveitamento parcialdos votos dados pelo eleitor. Votosseparados– Agora,

osseis votos paradeputado federal, deputado estadual oudistrital, doissenadores, governador e presidente da República serão individuais, ou seja, a cada confirmação o voto é computado na hora. As urnas quetiverem módulo impressor externo, a serem utilizadas em todasas sessõeseleitorais deSergipe, Distrito Federaleempelo menos dois municípios de cada estado,ovototeráque ser global, porque estas urnas não aceitamo sistemade aproveitamento dos votos digitados parcialmentepelo eleitor. Elas serão reformadas mais tarde. (ABr)

• A Universidade Federal de Pelotas deve conceder 120 dias de licença maternidade para aservidora Janice de Moraes Blois. Em dezembro de 2001, ela e o marido ganharam a guarda provisória de uma criança. A Universidade concedeu licença de apenas 90 dias e foi condenada pelo juiz da 2ª Vara Federal de Pelotas(RS), CristianoBauer SicaDiniz. Eleentendeuque “o tratamento igualitário para mãe adotiva e mãe biológica se justifica pela necessidade de assegurar-sea convivência entremãee filhonos primeiros meses de vida, independente da natureza do vínculo”.

Anatel

• O deputado federalJosé Carlos Coutinho (PFL-RJ) apresentouprojetode lei 6172 que dispensa a presença doadvogado nospedidosde adoção de crianças e adolescentes. Segundo o deputado, a exigência da presença de advogado nos pedidos feitos nas Varas da Infância e da Juventudetem dificultadoa concretizaçãode váriasadoções por causa do valor elevado de honorários cobrados.

• O arrependimento da mãe biológica, posteriormente, não impede a adoção, prevalecendo os direitos e interessesdo menor.Adecisão é Quarta Turmado Superior Tribunalde Justiça,aojulgar recurso do Ministério Público de São Paulo contra a perdado pátrio poderde uma mãe.O ministro relator,Aldir Passarinho Júnior,disse que deveria ser mantido o "statusquo emque acriança vive há muitos anos, sem embargo de ser assegurado à mãe o direito avisitá-lo e assistí-lo".

Eliana G. Simonetti

quer novas regras para tributação

O vice-presidente da Anatel,Antônio Carlos Valente, defendeu o estabelecimento de uma regra transitória para a tributação no setor de telecomunicações até aaprovação da reforma tributária. Na sua avaliação,serianecessária uma redução das alíquotasde ICMS para os cartões telefônicose paraaassinatu-

ra básicaparaainclusãodas classes De Enosserviçosde telefonia.Ele considerou a tributação "perversa"por incidir de maneira uniforme e por constituirum "impeditivo" para a inclusão das camadasmaisbaixasda população. A incidência de impostossobreserviçosde telecomunicações é de 40%. (ABr)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Isocryl – Impermeabilizantes Ltda. – Requerido: Petrus Engenharia e Empreendimentos Ltda. – Rua Machado de Assis, 229 – 11ª Vara Cível

Requerente: Isocryl – Impermeabilizantes Ltda. – Requerido: Cetroni Construtora e Incorporadora Ltda. – Av. Leôncio de Magalhães, 327 – 10ª Vara Cível

Requerente: Indústria de Plásticos Jama Ltda. – Requerida: Irmãos César Ind. e Comércio Ltda. – Av. Nossa Senhora da Encarnação, 678 – 02ª Vara Cível

Requerente: GEM Alimentos e Bebidas Ltda-EPP – Requerida: Panificadora Rio Pequeno Ltda. – Av. do Rio

Pequeno, 1300 – 05ª Vara Cível

Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. – Requerido: Pontu Mais Auto Distribuidora de Peças –Rua Secundino Veiga, 370 – 12ª Vara Cível

Requerente: Petrosul Distribuidora Transportadora Comércio Combustíveis Ltda. – Requerido: Auto Posto Iguana Ltda. – Av. Aricanduva, 5000 –39ª Vara Cível

Requerente: Brasprint Representações S/C Ltda. –Requerida: Soma Darani Ltda. – Rua Manoel da Nóbrega, 796 – 28ª Vara Cível

Requerente: Mundial II Fomen-

to Mercantil Ltda. – Requerida: Mirzan - Comercial e Distribuidora Ltda. – Rua Carneiro da Cunha, 872 – 07ª Vara Cível

Requerente: Sagra Produtos Farmacêuticos Ltda. –Requerida: Drogaria Sidney Farma Ltda-ME –Av. Baronesa de Muritiba, 439 – 36ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerida: Panificadora e Confeitaria Diamante Ltda. – Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2094 – 31ª Vara Cível

Requerente: Sagra Produtos Farmacêuticos Ltda. –Requerida: Rogério Alves da Costa Drogaria-ME

Rua Constelação do Caranguejo, 720 – 30ª Vara Cível

Requerente: Dimper Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria Sidney Farma Ltda-ME – Av. Baronesa de Muritiba, 439 – 36ª Vara Cível

Requerente: Sagra Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerido: Empório Farmacêutico Ltda. – Rua Barata Ribeiro, 146 – 16ª Vara Cível

Requerente: Contempera Distribuidora de Vidros Ltda. –Requerido: Civil Engenharia e Planejamento Ltda. –Av.Pedroso de Morais, 477 – 14ª Vara Cível

Requerente: Quality Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Dabliu’D Confecções e Comércio Ltda. – Av. San-

ta Marina, 61 – 37ª Vara Cível

Requerente: Guarupack Embalagens Ltda. – Requerida: Celplast Ind. e Com. de Embalagens Plásticas Ltda. – Rua Bamboré, 514 – 35ª Vara Cível

Requerente: Sirtel Centrotel Distribuidora Ltda. –Requerida: Monace Tecnologia S/A

Plano Diretor pode ser aprovado em

definitivo ainda hoje

na Câmara

A segunda votação do novo PlanoDiretorpode acontecer ainda hoje na Câmara Municipal deSão Paulo.Em primeiro pleito, na noite de terça-feira, oprojeto conseguiu 47 votos favoráveis, entreos48vereadores presentesàsessão,istoé, 14votos alémdoprecisoparagarantir a passagem do texto.

A aprovação gerou surpresa, pois estava marcada para amanhãde ontemmaisuma audiência pública para discutir a proposta. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, disse queos debatesrepresentaram um avanço. "Acidade ganhou pela instauração do diálogo", disse. Última página

Posição da Facesp-ACSP

País deve preparar-se bem para as negociações da Alca

O recenterelatório da Unctad sobre as 100 maiores economias doplaneta adverteque a participação dasmultinacionais continua acrescer. Os dados revelamque agrande presença dessas empresas na vida das nações causa impactos nem sempre bem avaliados, embora não se possa negar o seu importantepapel paraodesenvolvimento de muitospaíses, inclusive o Brasil. Os númerosda

Unctad justificam um debate isento do papel das multinacionais,aceitando ofatodeque algumastêm dimensõeseconômicas superiores àdemuitos países e estudando meios de controlar seuspoderes. Nomomentoem quevamos discutira Alca,essespontosdevem ser analisadospara que possamos nos preparar e negociar a nossa adesãoemtermos favoráveis para o Brasil. Página 2

Mais estímulo à pequena empresa, defende Montoro

O professor André Montoro, candidatoa deputadofederalpelo PSDB, entende que o Estadodeve regular as relações das pequenas empresascom asgrandes ecriar mecanismos de acesso tanto ao mercadonacional quanto internacional. Segundoo candidato,esse é um dos principais pontos da futura agenda econômica do CongressoNacional. Oestímulo à pequena empresa brasileira só será possível, diz ele, com a reforma tributária. Página 3

Pesquisa feita pela CNT/Sensus mostra que só Ciro cresceu

O candidato da Frente Trabalhista,CiroGomes, obteve 28,6% das intenções de voto na pesquisa realizada pela CNT/Sensuse divulgada ontem.Apenas elesubiu(3,6%) emrelação à pesquisaanterior. LuizInácioLuladaSilv a aindalidera,com33,4% dosvotos, Serratem13,4%e Garotinho, 12,1%. Página 3

Exército brasileiro reforça fronteiras com a Colômbia

As Forças Armadas brasileiras estão acompanhando atentamente amobilização das Forças Revolucionárias da Colômbia(Farc), que estão em confronto direto com os militarescolombianos desdeaposse donovopresidente, Álvaro Uribe. Página 4

falar com

Empresas fazem reuniões em ambiente especial

Criatividade durante as reuniões detrabalho. Essa é aproposta do Espasso Araguari, um local no Jardim Europa utilizado para reuniões de empresas. O espaço tematé jardimtailandês eindonésio eé decoradosegundo oFeng Shui, método pelo qual a circulação daágua edo ar tentam reproduzir a harmonização da natureza. Os profissionais da Microsof,porexemplo, passaramum diano jardim tailandês pintando quadroscomo estímuloaouso da criatividadenotrabalho. "A propostaé fazer com queos visitantesse sintamemcasa", dizagerente comercial do local, Giulia Pierro. Página 10

BC enxuga o mercado e tenta resolver problema dos fundos

O Banco Central anunciou ontem uma série de medidas pararesolvera crisedosfundos de investimentos. Uma delas é a recompra, pela instituição, detítulospúblicos federais em poder destes fundos atéo limite de R$11 bilhões. OBCelevouaindaos

depósitos compulsórios dos bancos sobre a poupança, depósitos avista e aprazo. Luiz Fernando Figueiredo, diretor de PolíticaMonetária do BC,negouque umdosalvos seriaconter aespeculação com o dólar, mas o fato é que a saída deR$ 11 bilhõesdos

cofres dos bancosdeve reduzirbastante opoderde fogo das tesourarias no mercado.

A decisão do BC, segundo o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de SãoPaulo,vai tirarumvolume expressivo de recursos em circulação, com reflexos

negativos na taxa de juros, no consumoe nonível deatividade da economia. Com menos dinheiro à disposição dos bancos,devehaver maior restrição aocrédito.Por outro lado,asmedidaspodem restabelecera confiança e a calma no mercado Página 6

"Acordo com FMI é uma farsa", diz Delfim

O deputado federal pelo PPB eprimeirovice-presidentedaexecutiva dopartido,economista Antonio Delfim Netto, disse ontem que o acordo de US$ 30 bilhõesfechadocomoFMI "é uma farsa". Segundo ele, que participou dareuniãodo conselho consultivo doServiçoCentral de Proteçãoao Crédito (SCPC), da Associação Comercial deSão Paulo, essa situação vemse revelando lentamente. "É impossível fechar um acordo com o fundosem aumentar as condicionalidades", disse. Página 9

Mais US$ 1,9 bi para exportações

Ogoverno anunciouque vaidestinarUS$1,9 bilhão para suprira carência de recursos para o financiamento das exportações, além do volumeainda nãodefinidoque

o BCusará parairrigar aslinhasoferecidas pelosbancos privados. A maiorparte dessesrecursos sãodeempréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento

(BID) destinados, originalmente, a projetos depequenas e médias empresas eda área social.Uma partepoderá vir de recursos de bancos da Europa e da Ásia. Página 5

Dólar mantém alta e fecha a R$ 3,205; Bovespa cai 1,07%

Mesmo com a intervenção do Banco Centralo dólar fechoumais umavezem alta, de 1,26% sobre a véspera, cotadoaR$3,205 paravenda.A especulaçãoligada ao vencimento, hoje, depapéis cambiais, foi o principal motivo da alta. E a Bovespa caiu 1,07%,depois teteroperado embaixa muito maiorno início do dia.Nos 10 primeiros diasde agosto,a saídade capital externo da bolsa foi de R$ 182,3 milhões. Página 7

a

Indústria paulista cortou 8.147 postos só no mês de julho

Onívelde empregonaindústria paulista teve em julhoseu piordesempenho desde agosto do ano passado, auge doracionamento de energia elétrica. Segundo a Fiesp, em julho, 8.147 postos detrabalho foramfechados, comqueda de0,52% na taxa frente a junho. Página 8

Com o novo Código Civil, ficou mais fácil adotar uma criança Página 15

Lucro do Unibanco cresce 10,2% no semestre e atinge R$ 475 mi Página 6

a Como enfrentar a burocracia na hora de importar ou exportar Página 14

Delfim Netto com o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti: forte crítica ao acordo fechado pelo governo
Ricardo Lui/Pool7
Giulia: a proposta é fazer com que visitantes se sintam em casa no Espasso
Fernando Antony/Digna Imagem

Superintendente de Pinheiros irá representar empresa de certificação

O diretor-superintendente daDistrital Pinheiros,EnricoFrancesco Cirillo, passou a ser representante da Latu Sistemas S.A., empresa internacional decertificação e capacitação em Sistemas de Qualidade e Gestão de Normas ISO 9000, ISO 14000, Eurepgap e QS 9000, por meiodesua empresaWE World Evolution.

A Latu Sistemas atua em toda a América Latina e tem como parceiro a OQS da Áustria,que jácertificou maisde 3,5milempresas emtodoo mundo.

AWE WorldEvolutioné agora representante oficial para oBrasil dasoperações comerciais daempresa,com a coordenação técnicade auditoria realizadasportécnicos internacionais comqualificaçãoda EuropeanOrganization for Quality (EOQ),

daqualaLatu Sistemasfaz parte.

Segundo os executivos da WE,o modeloEuropgap de certificação contribuirá para o desenvolvimento dasexportações brasileirasde Frutas e Vegetais, que a partir de 2003, não poderão mais ser exportadas para aqueles países se não tiverem esse tipo de certificado.

A reunião deassinatura teveapresença dosproprietários da WE World Evolution, EnricoFrancesco Cirilloe EmilioMicheleCirillo, que irá dirigir o escritório derepresentação daLatu; Federico Turcio Jung, da Lato Sistemas;MiguelLujan Palettae PauloRufino, daCâmarade Comércio Mercosul e RobertoCysnee LizetteRandodo Instituto Avançado de Desenvolvimento Pessoal e Profissional (IADEPP).

Distrital Jabaquara faz balanço de campanha

A Campanha do Agasalho 2002 promovida pelo Conselho da Mulher Empresária da DistritalJabaquara da AssociaçãoComercial arrecadou 1758 peças de agasalho, 105 pares de sapatos e oito cobertores.

As doações foram feitas por empresas da região, como o Colégio SãoSabas,a Nikkey Modas SantaCatarina, oSacolão São Paulo, a ABC Livros, a Prima Escola, além da

Lotação clandestina toma conta de 40% do transporte

Brasília –A frotadelotações piratas já superou as empresasregularizadas que atuam emSãoPaulo.Hoje são 16 mil ônibus legaisna Capital, contra 18 mil peruas e vans irregulares. Isso já corresponde, segundouma pesquisa divulgada hoje pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU),a40%do transporte público. O prejuízo anual, conforme os dados, é de R$ 3,4 bilhões. Segundo o levantamento, graças à clandestinidade o poder público deixa de arrecadar por ano R$ 450 milhões em impostos.

A pesquisa nacional mostrou que São Paulo, Rio de JaneiroeRecife sãoascapitais brasileiras onde a pirataria no transporte coletivo urbano

está crescendo cada vez mais, principalmente pela omissão dos governos estadual, federal e municipal. "O tratamento do poder público é deixar acontecer. Édeixar este tipo de serviçose instalar livremente", critica o presidente daNTU, Otávio Vieirada Cunha Filho.

A situaçãoé tão grave que hoje os serviços legalizados transportam diariamente59 milhões pessoas –sendo que 55 milhões delas em ônibus e o restante em metrôs e trens –enquanto ospiratas jácarregam 5,5milhões depassageirospordia,o equivalente a pouco mais de 10% do regular.

A frota clandestina também aumentou e está em torno de 70mil veículos, contra

100 mil legalizada. "Isso não representa apenasprejuízo para as empresas, mastambém para o governo", avalia.

I m p r ov i s o – Outro problema apontado pela pesquisa foi a legalizaçãoimprovisadado transportealternativo em algumas capitais. Conforme o estudo, cerca de 67% dos municípios com populaçãosuperior a300mil habitantesregulamentaram este tipo de serviço.

O estudo mostra ainda que, somente na Capital paulista, aproximadamente 130usuários do transporte público utilizam o sistema pirata, um índice só superior a Fortaleza (167pessoas para cadalotação clandestina) e Nova Iguaçu (RJ), que tem o porcentual mais alto: 220 pessoas utili-

zam diariamente oserviço ilegal. “Nos últimoscinco anos, em todoo Brasil, as companhias regulares perderam em torno de 10% de seus passageiros”,afirma opresidente da NTU. Peruas e vans – No ranking dosveículos mais utilizados notransporte clandestino,as vansea peruaslideramcom um porcentual superior a 50%,vindoemseguida os mototáxis, que hoje são 32% da frota irregular do País. Osônibus piratassomam 24%, enquanto que os carros particulares oumesmo táxis são 20%.Em SãoPaulo eRio de Janeiro existem, conforme o estudo divulgado, de 10 mil a 15 milvans atuando ilegalmente no transporte de passageiros. (AE)

Impasse permanece em nome de túnel

A mudança de nome do Túnel9de Julhoparahomenagear o médico Daher Elias Cutait, que desagradou as entidadesde preservação da memóriada Revolução Constitucionalista de 1932 e conta com o apoio de mais de 20 entidades, continua em um impasse.

De acordo como vereador William Woo (PSDB), que é relatordeum projetodelei para manter oficialmente a denominação9 de Julho, o texto já está emcondiçãode entrar napautadevotação, masencontra resistência, principalmente, nabancada do PT para ser votado em plenário, disse.

O vereador apresentou um projetodelei sustandoodecreto da prefeita Marta Suplicy que mudou o nome da via para Daher EliasCutait. Mas o Executivo alega que o túnel não tinha nomeação oficial.

peças de agasalho

colaboração de moradores do bairro.

A entrega dos agasalhos foi feita peladiretora-superintendente daentidade, Victoria Ayroza Saracchi, e pela coordenadora do Conselho da Mulher Empresária da distrital, Etles Maziero.

Asdoações foramentregues para o Instituto Gabriele Barreto Sogari,queatende portadores denecessidades especiais.

Com a pressão de diversas entidades, overeador WilliamWooeRaul Cortez (PPS) estão pressionando o Executivopara tomar uma decisãoem relaçãoàpolêmica criada como novo nome.

agenda

Hoje F u t u ro – O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Carlos R.P.Monteiro,participa hoje de um almoço organizado pela diretoriada Nestlé do Brasil. Na ocasião haverá palestra dos profes-

Lançamento de livro no Centro

A Distrital Centropromov eu o lançamento do livro

Brasil: O amanhã começa hoje, do general Oswaldo Muniz Oliva . O evento, coordenado pelo superintendente Roberto Mateus Ordine, teve palestra doautore apresençademais de100 pessoas, entreelas, o presidente do Rotary Praça da República, Valdir Crema; Seite Sakay, do Rotary Liberdade e dogovernador doRotary, distrito 4430, Ruy Cardoso de Mello Tucunduva. Roberto Ordine e o general

Segundo Maria Cecília NaclérioHomem, do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, já foramrecolhidasmais de5 mil assinaturas,reivindicando a nomeação original.

A Comissão Permanente deEventos CívicosdaAssociação Comercial de São Paulo também apoia a manutenção donomeTúnel9deJulho."Éumadata muito importante para o povo paulista

sores Hélio Jaguaribe e Jacques Marcovitch.O temaa ser abordado é O futuro do Brasil. O evento acontece às 13h, na sede da Nestlé, na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, 1.376/18ºandar, nobairro do Brooklin.

NOTAS

Grupo é preso após assalto no Metrô

Quatro pessoas foram detidasem flagranteontem,por volta das9h30,apósassaltarem as bilheteriasdoMetrô SantaCruz, nazona Sul.Policiaisdo GrupoArmado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) conseguiram capturar o grupo durante a fuga. Aindasegundo informações do Metrô, o dinheiro e osbilhetes roubadosforam recuperados.

e deveser pres-ervada",disse Francisco Giannoccaro, vicepresidenteda Associação e coordenador dacomissão de eventos cívicos.

A entidade também está promovendo um concurso com a participação de escolas da rede pública com o tema 9 de Julho. Asinscrições poderão ser feitas nas escolas, através de um ficha, e a entrega da premiação acontece no dia 15 de outubro.

A Associação Comercial de São Paulo também vai criar a medalha Carlos de Souza Nazareth para homenagear, anualmente, personalidades que tenham posição de destaque nosetor sociale empresarial.A escolhano nome é em homenagem ao antigo presidenteda Associação, que teve forte atuação no Movimento Constitucionalista de 1932e chegoua ser exilado do País. (DC)

Pirituba entrega mais de 1.400

peças de agasalho

ADistritalPirituba entregou 1.452 peças de agasalhos, calçados, cobertores esapatos para a Associação dos Voluntariados do Hospital Geral de Taipas,Recanto dos Idosos e Nossa Ong Portadores do HIV.

Asdoações foramentregues pelo diretor-superintendente da distrital, Bortolo Calovini, e

que colocaram faixas e caixas de coleta em seus estabelecimentos para incentivar as doações.

Enrico Cirillo, Emilio Cirillo, Federico Turcio, Paulo Rufino e Miguel Paletta
Dudu
Cavalcanti/N-Imagens
Em reunião, a Comissão Permanente de Eventos Cívicos da Associação também decidiu apoiar a manutenção do nome
Ricardo Lui/Pool 7
O trabalho da distrital conseguiu arrecadar mais de 1700
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Oswaldo Muniz Oliva durante lançamento do livro
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
pela coordenadorado ConselhodaMulher Empresária, Carla Calovini. Acampanha 2002contou com a colaboração do Shopping Center Pirituba, Supermercado SanSatoe Hipermercado Pirituba,
Bortolo Calovini e Carla Calovini (à direita) fizeram a entregar das doações

A Unctad-Conferência das Nações Unidaspara oComércio eDesenvolvimento divulgou estudo sobre as 100 maioreseconomias doplaneta, incluindo nações e empresas, que mostra que 29 multinacionais se encontram nessa lista, apresentandoum valor agregado superior ao do PIB de muitos países. Assim, a Exxol/Mobil, que figura em 45º lugar na classificação, e a General Motors, que aparece em 47º, apresentamumValor

Agregadosuperior aodoPIB de países como o Peru, Argélia e Nova Zelândia, entreoutros, oque revelao tamanho dessas empresas e seu impacto sobre as economias, tanto de seuslocais deorigem,como das nações onde operam.

O relatórioda Unctadadverte que essaparticipação expressiva das multinacionais continua a crescer, tendo passadoda casados 3,5%do PIBmundial em1990,para cerca de 4,3%desse Produto em 2000, apresentando taxas

A conquista silenciosa

de crescimentosuperiores às da economia global. Tomando-se dadosdorelatório de 1999, verifica-se que, de um total deativos das100 maiores multinacionais, da ordem de 5.092bilhões de dólares, mais de 40%(41,7%) se encontram no exterior, assim como 49% dasvendas dessas empresassão realizadas por filiais em outros países. Dos mais de13 milhões de empregosgeradospelas 100 rnaiores multinacionais, 45% são nos países hospedeiros, númerosquerevelam a grande importância dessas empresasnão apenas para a economia mundial, como, especialmente, para ade muitas nações em desenvolvimento.Estados Unidos,Europae Japãodetêm 91 das 100 maioresmultinacionais, sendo que paísescomo Hong Kong (China), Méxicoe Venezuela aparecem nessa lista). Dentre as 50 maiores multinacionais denações em desenvolvimento predomi-

nam organizaçõesde pequenos e médiospaíses asiáticos, enquanto o Brasil apresenta apenas 4 empreendimentos nessa relação, mostrando o baixo grau de internacionalização das empresas brasileiras,em grandeparte devido aoamplo mercado interno nacional.

Esse dados revelam que a grande presençadasmultinacionais na vidadas nações provoca impactos nem sempredevidamente avaliados, embora não sepossa negar o importante papeldessas empresas para o desenvolvimento de muitospaíses, inclusive o Brasil, ondederam contribuição relevante parao processo de industrialização. O gigantismo que asmesmas vem apresentando nasúltimas décadas, especialmente com um processo expressivo defusões, incorporações e aquisições,propiciado pela desregulamentação das economias, colocaalgumas indagações sobre atéque ponto

Jusça, o mais querido

Jovens e crianças não têm memória.A velocidade com que são assaltados pelo oceanode novidadesdavidanãolhesdátempo para isso. Passe, entretanto, o tempoese veráquecoisas importantes das mais remotaspermaneceram vivas, gravadas indelevelmente noque há demais verdadeiro no homem: as saudadesdo seucoração. Sucede o mesmo com a história de um país no turbilhão de sua mocidade, como oBrasil.Naânsia deconstruir, nãotemostempode nos lembrar, mas décadas e décadasirão polindoedestacando a estátua dos construtores de nossa grandeza continental e ecumênica. Vemesta reflexão como consoloaofato dequesendo este o ano do centenário do nascimento de Juscelino Kubitschek, não mais do que 17 pessoas entrevistadas têm sequera idéiade quem foi ele.

Cinco décadas apenas são passadas de seu governo e na história de um povo como o nosso isto é uma dimensão detempomuito acanhada para comportar a visualização de corpo inteiro deum homemcomo Juscelino Kubitscheckde Oliveira– oJusça, oPeixeVivo, oPé-de-Valsa, um dos mais brasileiros detodososbrasileiros, naquilo quetemosdemelhor na nossa grandeza como povo e gente: aalegria, a bondade, acordialidade, oespírito de paz, de criatividade,

de realização. Para os que compartilhamosde seu tempo, de sua presença, de seu governo, entretanto, ele játemdistância suficiente para o enxergarmos com a grandeza que possuia e a saudade que deixou. Três traços apenas bastarão pararecapitular suafigura. Seu Plano de Metas, que prometia50anosde progresso em 5anos de governo. A construçãode Brasília. A anistia aos rebeldesde Jacareacanga eAragarças. Como empuxodado por seu plano o país cresceuà taxa de8,1% ao ano, chegando a 10% em 1958. São inumeráveisas iniciativas modernizantes devultoemtodosos setores, uma das quais, apenas, foi a instalação da indústria automobilística.

Juscelino atingiu seu alvo.Demos um saltode meio século nos seus 5 anos de governo. Mas como nada se faz sem custo e não há sucessosem mesquinharias, seus detratores ainda hoje se detêm nos custos de suas realizações, denegrindo a grandeza de seu governo – o melhor de todo o período republicano. Aquele em que nesseséculo,pelo menos se sentiao orgulho dese compartilhar com Jusça –o mais queridode nossos governantes –a alegria de ser brasileiro.

Benedicto Ferri de Barros O titular desta coluna, João de Scantimburgo, encontrase em férias

a atuação dessas empresas não podecomprometer objetivosde paísesonde selocalizam, dada a "assimetria de poder" entre essas corporações e governos fracos que, muitas vezes,setornamdependentes das mesmas para a execução de suas políticas econômicas. Nemsempreos objetivos dos governos e o das multinacionais são coincidentes, porque elas atuam com baseem umalógica global.Assim,anecessidade de um paísdeaumentaras exportações e reduzir as importaçõespode se chocar como objetivo da matriz da empresa transacional, cujo planejamento envolve seus interesses no mercado mundial. Também aremessa de lucros, muitasvezes,pressiona asituaçãocambialem momentos de dificuldades, sem queos interesses do país sejam considerados. Questiona-se atéque pontoessa concentração excessivade poder nas mãosde umgrupode

multinacionais nãoacaba limitando a concorrência e o livre funcionamentodos mercados, não apenas porque tais empresas podem influenciar decisões govenamentais ou legislativas, como se observou nas medidas protecionistas aprovadas recentemente nos Estados Unidos, como exercer umacompetição desigual com os empreendimentosde menor porte, sejacomo concorrentes, fornecedores ou clientes, provocandoo enfraquecimento do segmento empresarial nacional oque, em conseqüência,acaba favorecendo maior concentração.

A economista inglesa Noreena Hertz, autora do livro A conquista silenciosa, e militante antiglobalização, considera quea "democracia e seus instrumentosde representação estão sob ameaça" pelo crescente poder financeiro das multinacionais,o que pareceseruma visãomuito radical,masquedeve servir para que se aprofunde o de-

bate sobreessasituação,d e forma a que sepossa faze r uma análisedarelação custo/beneficio da atuação dessa empresas, tanto emsuas nações de origem,como naquelas em queoperam, especialmente nos em desenvolvimento. Tal análisenão pode partir de posições ideológicas, seja dos "fundamentalista s de mercado",como daqueles que idolatram o Estado como grande condutorda sociedade.Acreditamosqueos númerosdivulgados pela Unctad justificam um debat e isento do papeldas empresas multinacionais, aceitandoo fatodequealgumas dela s possuem dimensões econômicas superiores ade muitos países, mas estudando formasde controlarseus poderes. No momento em que vamosdiscutir a Alca, esse s pontos devemser analisados, para que possamosestar preparados paranegociar nossa adesão em termosque sejam favoráveis para o Brasil.

identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Coerência cabível

Tenho tentado ser coerente ao longo destes mais de 20 anos de publicação diária da coluna. Por isto sinto-me absolutamente à vontade em algumas críticas que faço, até porque o objetivo é sempre dar uma contribuição positiva parao aprimoramento da gestão pública. E , contribuir para a formação da opiniãodoleitor arespeitoda vida dopaís,buscandona maior parte das vezes refletir essa opinião dos milhares de leitoresdo DC e destacoluna.

Ontem e hoje

Lembro-me com nitidez dascríticasbastante fortes que o antigo MDB fazia através demembros seus, que vieram a criar o PSDB, como o ex-governador Franco Montoro, ao então governador PauloMaluf,deuso da máquina pública para fins políticos ou partidários. Depois de assumir o governo, a própria gestão Montoro transformou,por exemplo, o auditório do Palácio dos Bandeirantes em passarela da política partidária. Só para citar.Oentão PMDB,e depois o PSDB, passaram a ser criticados pelo PT por uso da máquina pública.

Carros oficiais

Os jornais denunciam que em encontro político do PT noClube Homs,na avenida Paulista, em São Paulo, um procurador público contou 16 carros oficiais, da administração petista, presentes ao encontro de caráter eleitoral. O procurador, inclusive, segundo as notí-

cias, abriria sindicânciaa respeito.

Nada muda

Étriste constatarquenão há nada mais parecido com partido no governo do que a oposiçãoquando assume o governo. Senão fizerpior. É uma questão dese conhecer a fundos os escaninhosde cada administração.

Moralidade

A prefeita Marta Suplicy, que fez campanha e provavelmente seelegeucomum discurso afavor damoralidadeda coisapública,jactasepermanentemente de ter efetuadoessa mudança.É possível que emmuitas coisas, sim.Em outras, osjornaisestão aí,nocotidiano, mostrando que o comportamento de integrantesdo seu governo emnada diferedos que antes eram acusados com contundência pela verborragia da ilustre alcaide que, inclusive, acha natural ausentar-sedesuas funções nas sextas-feirasparadedicar-se àcampanhaeleitoral de seu partido. Claro, vai argumentar, por exemplo, que ogovernador GeraldoAlckmin não se licencioue faz campanhatambém. Acusar outros é sempre umaarma de defesa.

Leitores

As correspondências à coluna, felizmente, cresceram muito.As mensagens dos leitoressão publicadas,juntamentecom areprodução da coluna, no site www.institutocidadania.org.br, no ícone Coluna PS. (e-mail: psaab@uol.com.br)

P. S .
Paulo Saab
João de Scantimburgo

Governo deve baixar previsão para PIB

Estimativa para este ano, que era de 2%, caiu para 1,5%. Número deve constar de memorando a ser enviado ao FMI.

O governo cortou de 2% para 1,5% a projeção de crescimentodo ProdutoInterno

Bruto (PIB) em 2002. Esse é o númeroque circula nos meiostécnicose que deverá constar doMemorando de PolíticaEconômica que acompanha o novo acordo doBrasilcomo FundoMonetário Internacional(FMI).

Para o próximo ano, a estimativa é de uma taxa de crescimento de 3%.

A frustraçãosobreo nível

de atividade se deve, sobretudo, à crise financeira, quese aprofundou apartir dofim de maio. O dólar caro e as incertezasquanto aofuturoda políticaeconômica inibemo investimento e o consumo de bensduráveis, quesão dois fatores importantes para aquecer aeconomia. Dependendo daprofundidade eda extensãodacrise, astaxasde crescimento podem ser ainda menores.

Asincertezas dos agentes

econômicos fizeramsubir as taxas de juros no longo prazo, o que também representa um obstáculo aos investimentos. Por isso, acreditam os técnicos,nemmesmo umeventual corte na taxa de juros básica teria um efeito forte o suficiente para fazer a economia crescer 2% este ano. Noprimeirosemestre, as taxas decrescimento registraram variação de apenas 0,07% com relação a igual períodode 2001,ouseja, aeco-

nomia ficou praticamente estagnada. Taxas mais elevadas eram esperadas nosegundo semestre, mas a atividade econômica vem perdendo fôlego desdeosegundotrimestre do ano. Para impedir uma queda ainda maisaguda dataxade crescimento,ostécnicos da área econômicaapostam nas exportações. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, já declarou que o superávit comercial deverá ficar acima

dos US$ 6 bilhões neste ano. Essa cifra édiferente da que consta daúltimaversãodo acordo brasileiro com o FMI, que estima superávit de US$ 5 bilhões.

No entanto, para que as exportações cresçam é necessário retomar as linhas de créditoaos exportadores, que escassearamapós oaprofundamentoda crise.Ogoverno está tentandocontornar esse problemaampliando linhas de crédito do Banco Nacional

Indústria corta 8 mil vagas em julho

Onívelde empregonaindústria paulista teve em julho o pior desempenho desde agosto doano passado,auge do racionamento de energia elétrica,segundoa pesquisa da Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), divulgada ontem.

Em julho, 8.147 postos de trabalho foram fechados, o que representouumaqueda de 0,52% na taxa de emprego em relação a junho.

Em agosto de 2001, a queda fora de 0,8%. Neste ano, até agora, a indústria paulista teve apenasum mêsde crescimento do emprego, em abril, e ainda assim foi um parco aumento de 0,08% ante março.No acumuladodosúltimos12meses, aindústriareduziu 59.100 empregos, praticamente empatando com número registrado em1999 (59.106). Nosprimeiros sete mesesdoano, aFiespcontabilizada uma queda de 1,58% noíndice,que representa menos 25.056 vagas.

AFiesp demonstroupessimismo quanto à retomada dascontrataçõeseste ano, afirmou Clarice Messer, diretora de Pesquisas eEstudos Econômicos. "O cenário atual é desanimador e nada do que se possa fazer de política econômica terá resultado

nesteano", afirmou.Mesmo que os jurossejam cortados, elaafirma queo reflexo no emprego só viránoano que vem.

Segundo Clarice, a fraca demanda, em razão do encolhimento de salários e da falta de confiança do consumidor, o créditocaro e oelevado nível deestoque nãopermitem ao empresário ter a segurança de investir na produção ou de contratar novos funcionários. "Oempresáriosó empregaquando há um horizonte claro,quandotem a perspectiva docrescimento", explicou.

Clarice afirmou que o quadroeleitoral indefinidoe as fortes oscilações do câmbio prejudicam aindamaisa indústria. "As encomendas do comércio para a indústria estão absolutamente fracas", revelou. Ela acredita, noentanto, que depois das eleições poderá haverumapequena melhora no consumo, até por contadaentrada dodécimo terceirosalário etambémdo pagamento dos expurgos do FGTSdos planos Verão2 e Collor.

Re ve rs ão –Ocenário do emprego industrial parece ainda mais grave quando constatada a inversão de tendênciasde setoresimportan-

Incubadora da USP busca novos projetos

Três empresasdoCentro Incubadorde Empresas Tecnológicas (Cietec)estão deixandoaincubadora eselançando no mercado.Ao mesmo tempo, ainstituição div ulgou edital buscando novos projetos que possam ser apoiadospor ela.O Cietec fica no câmpusda Univ ersidade de São Paulo (USP). A entidade será, a partirdejaneiro doanoque vem, um ponto de marketing ecomercialização das empresas incubadas de todo o País, que queiram vender no mercado paulista.

OCietecfoiformado em abril de 1998,tem 75 empresasincubadase começaa apresentar os primeiros casos desucesso. Umdeles éoda LaserTolls,que jáabriusua sedeprópria efaturamento de US$ 100 milpormês, segundo Sergio Wigberto Risola, gestor executivo do Cietec. Outra empresa de sucesso é a BionatPro-Line, que desenvolveu enxertosósseos utili-

zandoossos bovinos.Osenxertos são usados em ortopedia e ortodontia. "Estão atendendo mais de 400 clínicas, pensandoem exportar".A terceira é a Hormogen,que saiu da incubadora porque foi comprada pelo laboratório Biolab. Ela desenvolve novas aplicações para o hormônio do crescimento. Aspropostaspara o edital podem ser enviadas até dia 30 de agosto. Ocentro espera aprovarentre 30 e35projetos.De acordocom Risola,o Brasiltem 155 incubadoras, 90 delas com perfil tecnológico. (AE)

ser viço

Cietec – USP Edital para novas propostas deve ser retirado, até 30 de agosto, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), na Cidade Universitária, das 8h às 17h. É preciso pagar uma taxa de R$ 20,00 para pegar o edital. Mais informações, tel. (11) 3039-8300.

tes. O setor de mecânica registravacrescimento noemprego noprimeiro semestre, de 0,47% ante janeiro a junho do anopassado.Segundoo levantamento feito em julho, o desempenho do setor passou a ser negativo, com queda com de 0,59% de janeiro a julho em relação ao mesmo período de 2001.

O setor de material plástico

também reverteu a tendência positiva(1,17%), noprimeiro trimestre, para uma queda de0,24% de janeiro ajulho, quando comparado com o mesmoperíodo do anopassado.No complexode vestuário, calçados e artefatos de tecidos, areversãofoide 0,31% até junho, para baixa de 0,18% até julho. Noano,o setor quemais

demitiu até agora foi o de produtos alimentícios, com queda de 6,97% ante o mesmo período de 2001. "O consumidor contabiliza17 meses de achatamento de salários, o que justifica a troca ou substituiçãode produtossupérfluos pelos essenciais mais baratos", explicou Clarice.

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), inclusive com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além disso,o BancoCentral estudaa oferta de novas linhas de crédito.Ocrescimentodas exportaçõesdepende aindado mercado mundial.

Outro fator que deverá ajudar aevitarumaquedano PIB é o pagamento das parcelas do Fundode Garantia do Tempode Serviço (FGTS), referenteà correçãonãocreditadanosplanos Verãoe Collor. Segundo estimativas do governo,essa diferença deverá injetar R$ 11,5 bilhões naeconomia atédezembro. Esse dinheiro extrafará crescer a venda de bens de consumoduráveis.O efeitojáapareceu no Diados Pais, quandoo comércio contabilizou vendas acimado esperado. Naavaliação dos técnicos o dinheiro do FGTS terá um efeito econômicosemelhante ao pagamento do décimo terceiro salário. (AE)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:

Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

090113000012002OC0006822/8/2002AR ACATUBAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090113000012002OC0006922/8/2002AR ACATUBAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090113000012002OC0007022/8/2002AR ACATUBAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090113000012002OC0007122/8/2002AR ACATUBAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090113000012002OC0007222/8/2002AR ACATUBAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090113000012002OC0007322/8/2002AR ACATUBAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090113000012002OC0007422/8/2002AR ACATUBAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080301000012002OC0000322/8/2002C

080306000012002OC0000122/8/2002FERNANDOPOLISMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

380119000012002OC0003822/8/2002FRANCO DA ROCHASUPRIMENTO DE INFORMATICA

380119000012002OC0003922/8/2002FRANCO DA ROCHAPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

080316000012002OC0000222/8/2002J AUSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080316000012002OC0000322/8/2002J AUMOBILIARIO EM GERAL

200152000012002OC0008622/8/2002RIBEIRÃO PRETOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

200152000012002OC0008722/8/2002RIBEIRÃO PRETOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080334000012002OC0000122/8/2002S A N TO SSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080262000012002OC0003722/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

090180000012002OC0001122/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

130035000012002OC0001022/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

090102000012002OC0009822/8/2002SÃO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS

090032000012002OC0028322/8/2002SOROC ABAGENEROS ALIMENTICIOS

Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

180242000012002OC0006616/8/2002AR AR AQUAR A/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180242000012002OC0006716/8/2002AR AR AQUAR A/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090121000012002OC0006016/8/2002ASSIS - SPGENEROS ALIMENTICIOS

090121000012002OC0005916/8/2002ASSIS - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090121000012002OC0005816/8/2002ASSIS-SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090115000012002OC0013916/8/2002BAU RUGENEROS ALIMENTICIOS

130032000012002OC0028316/8/2002CAMPINAS - SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380147000012002OC0002116/8/2002C AMPINAS/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180289000012002OC0002716/8/2002CASA BRANCASUPRIMENTO DE INFORMATICA

090125000012002OC0009316/8/2002FRANCA SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180202000012002OC0002616/8/2002FRANCO DA ROCHA - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180201000012002OC0003916/8/2002G UA RU J APECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

180319000012002OC0006116/8/2002I TA P E T I N I N G AOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

DE INFORMATICA

180269000012002OC0004116/8/2002I

090142000012002OC0013816/8/2002ITU/SPGENEROS ALIMENTICIOS

180316000012002OC0000716/8/2002JACUPIR ANGA/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380125000012002OC0002616/8/2002MARILIAMATERIAL DE CONSTRUCAO 200157000012002OC0004416/8/2002MARILIASUPRIMENTO DE INFORMATICA 090152000012002OC0006116/8/2002MOGI

CRUZESOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090184000012002OC0004516/8/2002MOGI DAS CRUZES-SP.PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 200160000012002OC0008716/8/2002O S A S COMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090117000012002OC0007416/8/2002PRESIDENTE PRUDENTEMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090122000012002OC0013516/8/2002PRESIDENTE PRUDENTEOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090122000012002OC0012716/8/2002PRESIDENTE PRUDENTEGENEROS ALIMENTICIOS

090137000012002OC0005416/8/2002REGISTR OGENEROS ALIMENTICIOS 130167000012002OC0001116/8/2002REGISTR OMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090137000012002OC0005216/8/2002REGISTR OPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

090137000012002OC0005316/8/2002REGISTR OEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

180137000012002OC0005816/8/2002REGISTR O/SP.SUPRIMENTO DE INFORMATICA

090129000012002OC0010016/8/2002RIBEIRAO PRETOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080333000012002OC0000816/8/2002SANTO ANASTACIOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

200154000012002OC0011316/8/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

200154000012002OC0011716/8/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

200154000012002OC0011416/8/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

200154000012002OC0011616/8/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

200154000012002OC0011516/8/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETOGENEROS ALIMENTICIOS

180153000012002OC0024616/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180153000012002OC0024716/8/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

232101230552002OC0008216/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

232101230552002OC0008516/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090148000012002OC0010716/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180129000012002OC0003116/8/2002SAO

180129000012002OC0003216/8/2002SAO

102401100632002OC0003516/8/2002SÃO

180317000012002OC0007716/8/2002SOROC

380107000012002OC0006616/8/2002TAU

nos

A transição de um novo Brasil

Os candidatos a presidente da República irão ao encontro do presidente Fernando Henrique Cardoso na segunda-feira, mas não é certo que tenham, de fato, entendido o sentido do convite. Ou, então, entenderam, mas acharam porbem dedicarem-seaumcerto esperneioapenaspor honra da firma.

Em respeito àinteligência de cada umdeles, desconsideremosos "avisos";Lula, dequenão dividiráo ônusda crise, Ciro, de que não será "domesticado", Garotinho, de que não se presta ao papel de mero avalista.

Sãoreducionismosmuito semelhantesàsreclamações dos tucanosa respeitodos malefíciosdo encontropara a candidatura de José Serra. De acordo com esse raciocínio, o presidente da República não deveria reconhecer a hipótese de a oposição vencer as eleições. Daí a negar que a terra é redonda seria um passo.

Tirando os delírios, o restotodo vale: acalmar os mercados, atender a uma sugestãodo FMI, compromissar o futuro eleito eas forças em disputacom o cumprimento das metas do acordo, quaisquer dessas razões servem para explicar parte doevento. Mas não atotalidade do acontecimento.

Esteguarda relaçãonão apenascoma postura,necessidadesecircunstânciasdo governooudoscandidatosa comandá-lo a partir de janeiro próximo. Trata-se principalmente de um procedimento atinente às normas não escritas que movem uma nação - sem distinção entre governantes e governados.

Em duas palavras, é o que se chama de mudança de mentalidade.Coisa quenãose fazdanoitepara odiae queo Brasilvem fazendoaos poucos,naquelenosso ritmodevagar - desta vez, queira Deus - e sempre.

Pactosporaquicostumamser malvistos,dadoodesgaste provocado pelo mau, e excessivo, uso do conceito empassadorecente.Talvez porqueosespíritosnãoestivessem maduros para tal, fato é que pacto virou quase um sinônimo de comissão (no bom sentido, é claro). Quando não se sabiao que fazer ounão se queria fazernada, propunha-se um pacto ou formava-se uma comissão.

Pois sem que tivesse havido uma cerimônia de batismo, eis que estamos finalmente a pactuar uma transição de governo de forma tão civilizada quanto inédita.

Oencontro dopresidenteFernandoHenriquecom os candidatos é parte desse movimento, que inclui a existência de um grupo encarregado de desvendar o mapa da mina para a próxima equipe governamental, a determinação da elaboração de relatórios detalhados sobre as urgências e os projetos em andamento de cada setor, e um código de conduta cuja regramáxima é a deque todo servidor públicoé obrigado a tornar disponíveis suas informações de trabalho. Não seria esse um comportamento natural e corriqueiro que dispensaria maiores exaltações?Com toda certeza deveria ser e, sem dúvida, o será desta experiência em diante. E para que se dê a ela o devido valor, vejamos dois ou três exemplosdetransições.O últimopresidentedoregime militar, João Figueiredo, saiu do Palácio do Planalto pela portadosfundos,sempassar afaixapresidencialaosucessor, José Sarney.

Cinco anos depois, José Sarney foi sucedido por Fernando Collor, que passou a campanha chamando o presidentedaRepúblicade"batedor decarteiradahistória".Desnecessáriodizerque atransiçãonãose deuemambiente dos mais civilizados.

Defenestrado do poder, Fernando Collor de lá saiu fazendo carade mau, deixando aItamar Franco eao Congresso a tarefa de administrar a transição no dia-a-dia, por mais de dois anos.

Recentemente,a passagemdo governodoRio, deAnthony Garotinho paraBeneditadaSilva,dispensaapresentações no quesito ausência de espírito público.

Oencontro desegunda-feira fazpartede umprocesso de transição em que, pela primeira vez, há uma inequívoca preocupaçãocomsoluções decontinuidade. O acordo com o FMI implica a liberação de 80% do dinheiro no próximo governo.

O presidente, evidentemente, perguntará aos candidatos se lhes interessadispor dosrecursos. Ninguémserá instado a assinar coisa alguma - prerrogativa exclusiva do atual governo - nem solicitado a fazer declarações de apoio incondicional. Cada qual sabe de si, mas o importante nessahistória todaéque perdeterrenonoBrasil amentalidade de que, ante a existência de divergências políticas, o que vale é a lei do cada um por si.

Como convém

Ésaborosa, mas fantasiosa,aversão dequeFernando Henrique receberáum candidato decada vezpara evitar juntar Serra e Ciro na mesma sala. Uma reuniãoconjunta seria descortês einócua. Entre eles estará o próximo presidente, o que por si só justifica a deferência da conversa particular. Nada mais inadequado doque obrigá-losacompartilharimpressões comosadversários. Para isso existem os debates públicos.

Apenas Ciro Gomes sobe em pesquisa da CNT/Sensus

O candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, foi o único que teveaumento nas intenções de voto na pesquisa elaborada pelo InstitutoSensus paraaConfederação Nacional dos Transportes,entreos dias11e13 deste mês.

De acordo com os dados, o candidatodoPT/PL, Luiz Inácio Lula da Silva, mantém a liderança nas intenções de votos com 33,4%, seguido de CiroGomescom28,6%. Na pesquisaanterior, Lulatinha 34,9% e Ciro, 25,5%.

Em terceiro lugar aparece o candidato do PSDB/PMDB, José Serra, com 13,4%, e em quarto lugarAnthony Garotinho, com 12,1%.Serra manteveo mesmo porcentualde intençõesde votos, enquanto Garotinho caiu 0,4 ponto porcentual.

O candidato do PSTU, José Maria, teve 0,5% de intenção de votose ocandidato do Partidoda CausaOperária (PCO),RuiCosta Pimenta,

Presidenciáveis investem em eleitorado mineiro

Ostrês candidatosàpresidênciada Repúblicamelhor situados nas pesquisas eleitorais farãocomíciose caminhadas em Minas Gerais neste final de semana. Não se tratade umacoincidência,mas de uma estratégia fundamentada em dadose nahistória política do Estado. Os coordenadores dacampanha de LuizInácio Lulada Silva (PT), Ciro Gomes (PPS) e José Serra (PSDB) sabem exatamenteo quantovale brigar pelo voto do eleitor mineiro. Além de ser o segundo maiorcolégioeleitoral do País, com 12,6 milhões de votos, o Estadofunciona como umreflexodo restantedo País.Daío motivode atrair mais os candidatos do que SãoPaulo, onde vivem25,6 milhões de eleitores. "Quem vence em Minas, ganha a eleição noBrasil", assegurao deputadoRoberto Brant(PFLMG). Oempresário Luiz Guaritá Neto,primeiro-suplente do candidato ao Senado EduardoAzeredo (PSDB), argumenta que "existem várias Minas num único Estado”. Pesquisadora da Fundação JoãoPinheiro, Laura Mendonça, analisa oquadro pelo que conhecedeseusconterrâneos.Segundo ela,osmineiros são eleitores cautelosos, que podem mudar de opinião até a última hora. Tudo dependeráda impressão que ficar do candidato no final da campanha. (AE)

teve 0,1% deintenção de voto. O número de indecisos, brancose nulos caiu de 13,2% para 12,1%.

Rejeição – O nível de rejeiçãoaLulasubiu de 25,4% para 29,7%. O segundo maiornívelderejeiçãoé de Garotinho, com 16,5%, ante 13,3%da pesquisarealizada no final de julho. Serra tem nível derejeição de 13,9%, ante 12,3% na pesquisa anterior. Ciro Gomes teve o ní-

velde rejeição elevado de 6,1% para 7,7%.

De acordo coma pesquisa, 24,4% dosentrevistados disseram que Lula é o único candidato em que votariam para presidenteda República.No mesmo quesito, Ciro Gomes aparece com 17,8%, seguido de Serra com 7,9% e Garotinho, com 7,4%. 2º turno – O candidato da Frente Trabalhista venceria num segundo turno o candi-

dato do PT com 48,6% contra 42%. Jánum segundoturno entreLulae Serra,opetista venceria com 49,5% ante 38,2%. Se o segundo turno fosseentre LulaeGarotinho, ocandidatodoPT venceria com 50,6% ante 32,5%. Caso o segundo turno fosse entre Ciro eSerra, ocandidatoda Frente Trabalhista venceria com 53,4% dasintenções de votos ante 30,3% de Serra. Voto espontâneo – O candidatodo PT continua liderando as intenções de voto espontâneo, quando não é apresentada umalista prévia decandidatos.De acordo com a pesquisa, Lula tem 25,8%,seguido porCiroGomes, com 19%, Serra tem 7,3% e Garotinho, 6,2%. Onúmero deindecisos, brancos e nulos somou 40,3% dos entrevistados. A margem deerro da pesquisa éde 3pontos porcentuais.OSensusouviu2 mil pessoas em 195municípios do País. (AE)

Estado deve proteger empresas pequenas, diz André Montoro

Uma nova visão política para desenvolver a micro, pequenaempresa brasileira:usar a força do Estado para regular as relações do setor com as grandesempresas,além decriar novos mecanismos de acesso à novos mercados nacional e internacional. "A verdade é que o forte não precisa tanto da proteção doEstado",afirmao professor André Montoro, candidato à deputado federal pelo PSDB paulista.

O professor de economia da USP e ex-secretário de Economia e Planejamento do Estado argumentaqueesse éumdos trabalhos importantes da futura agenda econômica do Congresso Nacional. "Eachoque com minha experiência administrativa posso contribuir muito nesse sentido", diz Montoro, quetambém já foi presidente do BNDES.

Para ele, o esforço para estimular as micro,pequenas e médias empresas deveocorrer, principalmente, dentro da reformatributária. "Acho

queaí teremoso espaço necessário para desonerar a produção, dar a proteção necessárias para que o setor possa se engajar no esforço exportador doPaís", explica. Aliás, André Montoro lembra que "oCongresso tem exercitado poucoesse poder, que está em suas mãos."

Pequenas – As iniciativas parafavorecer asmicro epequenas empresas não param por aí. Montoro acredita que é preciso atuar também em outra frente: implementando programas de qualificação técnica, de vendas, de marca e de estratégias de distribuição. "É como no pequeno negócio agrícola, ondeas maioresdificuldades estão fora da porteira", afirma.

AndréMontoro afirma que decidiuusarsuaexperiência doExecutivonoLegislativo. Saiu candidato à deputado federal porque acredita que a próxima agenda legislativa deverá ser basicamente econômica, em tor-

no do crescimento. Um exemplo, segundoele,é a questão orçamentária: "Grandesproblemas doBrasilsãocausados pelanossa fragilidade fiscal", diz. Eleacredita que um trabalho dedisciplina fiscal,como o executado quando era secretário nas administraçõesdos governadores MárioCovas e Geraldo Alckimin (PSDB), deve ser matéria legislativa. Só assim, observa Montoro, será possível combinar um esforço para reduzir despesas e dar maioreficáciano gastododinheiro públicos. O candidato garante que a reforma tributárianão avançou porque ficou restrita à discussãode impostoseoutrasfontesde receita."Sóteremos sucesso quando discutirmos receitas e despesas ao mesmo tempo,ou seja, discutindo também a parte que cabe àUnião, Estadose Municípios", esclarece.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

NA HORA DAS ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO A MARCA É:

NAS MELHORES LOJAS DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO

Acordo com FMI é "farsa", diz Delfim

O deputado do PPB disse que é impossível fechar um empréstimo de US$ 30 bilhões "sem aumentar as condicionalidades" cial no mundo moderno". O entendimento eraque semprehaveria gentedispostaa investir no Brasil.

"O fechamento de um acordo com oFundo Monetário Internacional (FMI), às pressas, é uma farsa. E essa situação vem se revelando lentamente". A afirmação foi feita ontem pelo deputado federalpeloPPB eprimeirovicepresidenteda executivado partido, economista Antonio Delfim Netto, durantereunião do conselho consultivo do Serviço Central de Proteção aoCrédito (SCPC), da Associação Comercial de São Paulo. "É impossível fechar um acordo com o fundo sem aumentar as c o n d i c io n a l i d ades", completou.

Para o economista, o governo errou ao dizer que o Brasil poderia virar a Argentina com as eleições

Na avaliaçãode Delfim,a meta de superávit primário de 3,75%do PIB,exigida no acertocom oFundo,deveria ser"o mínimo"."O FMIsabe que esse patamar é insuficiente". Na realidade, prossegue, considerando a taxa de crescimento, prevista parao ano entre 1% e 1,5%, e o juro real dospapéisdo governo, estimado, em 11%, o superáv itprimário deveriaser de 5,4%. "Para cumpriro acordo, isso é o necessário. O FMI sabe aritméticatanto quanto nós", destacou.

Para o economista, a situação é delicada. Esse jogo irá

AUTOMÓVEIS

até o dia 26 de outubro, data do segundo turno das eleições. "No dia seguinte, vão surgiras condicionalidades, que se não forem colocadas vão gerar turbulências". Ele acredita em dificuldades no mercado no próximo ano. Isso explica a reunião de segunda-feira entreos candidatosàpresidência eopresidente FernandoHenrique Cardoso. "O FMIquer ouvir mais altoo compromisso dos candidatos".

Delfim lembrou que, aos poucos, esses problemas vão emergindo. "O próprio mercado está revisando sua posição em relação ao empréstimo", disse, lembrando queRisco Brasil voltou a subir e o dólar passou, depois de ter caído na semana passada, passou novamente dos R$ 3. Er ro –O deputado avalia que aeconomiabrasileira chegouàcrise aessasituação porque partiu de um erro inicial. Oseconomistas oficiais acreditavam quequandohá liberdade de movimentos de capitais não precisa se preocupar com o déficit em conta corrente. "Eles acreditavam que apenas os economistas ’jurássicos’ achavamqueera necessáriosuperávit comer-

Naopinião de Delfim, o problemado Brasilnomomento refleteuma combinação de dificuldades internas e externas. "A dívida externa afetatambém outros países em desenvolvimento como México eCoréia, que,no entanto, não passam pelas mesmas turbulênciasobservadas no mercado brasileiro". O mercadosó percebeuesses problemas por conta de

manobra errada do governo quechamou aatenção parao País. "Ao dizer que um único candidato poderia ser vencedor na eleição presidencial, caso contrário nos tornaríamosuma Argentina,ogoverno assustou a sociedade e despertou a atenção para as questões internas", lamentou. Dívida interna – Delfim lembrou que, desde 1994, a dívida interna cresceu seis vezes, saltandode28% doPIBpara cercade60%. "Masnãodeve causar problemas, já que pode sair do bolso direito para o es-

querdo, ou seja, é de brasileiro para brasileiro", explicou. Há apenas a necessidade de um alongamento maior, atitude que deve ser levada à frente só depois dogoverno ganhar a confiança do mercado. "O perigodo calote interno é remoto, játem que ter a aprovação do Congresso", disseDelfim. Atualmente,oprazo gira entre 26 e 28 meses. Elogio – Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Federaçãodas AssociaçõesComerciais do Estado de São

Paulo,destacou duranteo encontro a satisfação de receber na entidade e ouvirum economistae político doestirpe de Delfim Netto. Burti ressaltou ainda a importância de conduzir a AssociaçãoComercial, entidade comhistória detradição."Estacasa éadalivre iniciativae trabalha comvistas aum país melhor", ponderou, lembrando que essa luta será levada em frente para todos preservarem sua liberdade de escolha.

Teresinha Matos

Deputado defende reforma política

O deputado federal do PPB Delfim Netto voltou a defendera realizaçãodasreformas tributária, previdenciáriae trabalhista. "Mas, primeiro, a sociedade precisa discutir o quefazer coma reformapolítica", disse.

Em sua opinião, a reeleição tem queser eliminada."Sem controle social, a reeleição é uma tragédia e contribui para o restabelecimento das oligarquias", frisou.E explica:o prefeito se reelege, depois elege seu vice,o secretariado, o suplente, se perpetuando no governo; além de exterminar opoderlegislativo,por falta de quadros".

Navisão deDelfim,avan-

Osbastidores da redução do IPI

Após a redução do IPI levada à efeito pelo governo, o mercado entrou em ebulição para o ajuste dos carros em estoque que já possuíam o recolhimento da alíquota anterior. A luta entre montadora e rede encontrava a força do mercado exigindo os preços reduzidos de imediato e sem distinção entre estoques e novos faturamentos e, de outro lado, a necessidade de determinar quem pagaria a conta gerada pelos carros em estoque. O desfecho do bastidor teve diferentes histórias. Em comum, só há o fato de o consumidor ter, agora, acesso aos preços reduzidos independentemente da origem do carro. Algumas montadoras assumiram plena-

mente os custos do ajuste, outras o fizeram parcialmente parte e um terceiro bloco não assumiu nada. Estes diferentes posicionamentos vêm trazendo ao mercado distorções maiores de preços do que seria correto esperar, uma vez que se o custo do ajuste fica por conta única do distribuidor nem sempre ele reduzirá a totalidade para evitar perdas ainda maiores do que as que vem sofrendo em suas margens. Fica mais uma vez clara a necessidade de sintonia fina na relação entre os participantes do setor de distribuição. Os consumidores mostraram, como sempre, ao longo dos últimos dias, sua postura conservadora.

A pesquisa por parte dos compradores foi intensa e a confirmação da redução dos preços foi fator decisivo na compra. É claro que a sensação que ficou era de que haveria uma redução maior de preços, o que gerou uma quebra de expectativa por parte do interessado, porém a verdade dos números é cada dia mais transparente e o mercado começa a responder com maiores vendas, apesar da frustração inicial. Devemos salientar que mesmo com as melhores expectativas de negócios, o processo de redução de produção e principalmente de custos por parte das montadoras continua aceleradamente.

ços como voto distrital e fidelidade partidária exigem maistempo."São produtos da história", destacou.

O economista lembrou ainda a tradição federalista do País e das derrotas dos governos que tentaram mudála. "Cada vez que há um pouco de liberdade, os estados reivindicam maior capacidade de arrecadação tributária", explicou.

Carga tributária – Delfim chamou a atençãopara o aumento da carga tributária nos últimos anos. Nocomeço do governo de Fernando Henrique Cardoso estava em 27% e no segundo semestre de 2002 saltou para37%. "Quandoo

Brasilcresciade verdadea carga era semelhante ao do Chile e daTailândia, em torno de 20% e 21%", destacou. "O governose apropriade 42%de tudoqueproduzimos", disse Delfim. Portanto, dos 12 meses trabalhados, o brasileiro entregacinco nas mãos do Estado. Por isso, tambémDelfim vêoacordo como "fajuto". "O Brasil não vairesolver seusproblemas semcortardespesas eoFundo Monetáriosabedisso", ponderou.

Privatizações – Delfim relembrou aaplicação equivocada dos recursos obtidos comas privatizações. "Esse patrimônio foi totalmente

queimado.Nada foi investido", disse. De acordo com o economista, somente em 2002 o país vai pagar US$ 110 bilhões em juros da dívida externa. Isso representa três anos da receita do estadode São Paulo, daordem de US$ 35bilhões. "Trata-se de um número inimaginável", disse. "O governode FHCé 90% de ideologia e10%de macroeconomia", opinou. Segundo ele, a equipe é composta por gente que nunca entrou numa empresa e não conseguedistinguir umaduplicata deuma notapromissória, ouum torno deuma freza. (TM)

Força aos carros não populares

A redução do IPI trouxe uma força extra aos veículos superiores a mil cilindradas. A diferenciação de preço foi muito significativa e aproximou até demais os novos preços dos carros de maior cilindrada dos valores dos carros populares. Em vários casos a diferença ficou tão pequena que trará fatalmente forte diminuição de vendas destes últimos. Curiosamente, todos os recentes lançamentos são de motorizados acima das mil

cilindradas, que se beneficiam por completo da redução dos preços. Coincidência ou bom senso em ampliar o mercado além dos populares, o que importa é o resultado final tão esperado e desejado por todos surgiu e, com isso, uma esperança de melhora nas vendas, de manutenção de empregos e de crescimento da indústria automobilística, pois com ela as empresas satélites a ela ligada também colaboram no aumento da força de trabalho e

no crescimento de nosso país. Devemos apenas torcer para que aqueles que consideram o carro um produto supérfluo e que desejam aumento de impostos, exatamente na contramão da história, não venham a ter o poder para fazer com que voltemos a um passado repleto de desilusões. A crise internacional está ainda longe de ser resolvida, não podemos sobrepor problemas e gerenciamento inadequado em quadros tão delicados.

O lançamento do Meriva

A General Motors lançou o Meriva no Espaço São Paulo – Estação Júlio Prestes, com show de Roberto Carlos. Foi um espetáculo de organização, cenário e, principalmente, divulgação do produto. O carro, que já é um forte diferencial de mercado, mostrou sua força em inovação, espaço interno e versatilidade.

O lançamento com motor 1.8 fez com que o beneficio de redução do IPI contemplasse significativamente o novo Meriva, que chega ao mercado com preços muito atrativos. A Chevrolet completa sua atuação no segmento das mini vans que começou com a Zafira. A rede começará a comercializar este modelo a partir do dia 25 de agosto e a expectativa do mercado é muito grande.

O mercado de carros – Parte 1

Nos sete primeiros meses do ano foram comercializados 831.387 unidades no atacado, que significa 16,9% menos que o total registrado em 2001. Em julho foram vendidas 112.134 unidades, representando menos 10,9% que mesmo mês do ano anterior, porém em relação a junho deste ano o mercado cresceu 1,1%. Os números começam a demonstrar que a recuperação será lenta, porém gradativa, agora apoiada pela redução do IPI.

O mercado de carros – Parte 2

A produção em julho atingiu a marca de 147.503 veículos. No acumulado do ano, o total ultrapassa a marca de mais de um milhão de unidades. A exportação vem sendo um instrumento de manutenção de produção e tende a se consolidar como tal, com o dólar nestes patamares, apesar de uma projeção de 1,6 milhão de unidades já ter sido revisada para algo em torno de 1,4 milhão.

O mercado de carros – Parte 3

Os meses de agosto e setembro serão importantes para a análise de tendência do mercado, pois os lançamentos das montadoras se consolidam agora e deverão trazer aumento nas vendas até o final do ano. Devemos reconhecer que os novos lançamentos são produtos mundiais e, assim, seu peso na formação de volume é significativo, além do fato destes lançamentos se situarem em uma faixa de preço mais atrativa do mercado.

O mercado de carros – Parte 4

As posições das montadoras no mercado e sua atuação continuaram inalteradas no mês de julho, porém GM e Ford aumentaram suas fatias, graças aos lançamentos recentes. A VW está buscando consolidar sua posição através do Pólo e a Fiat ainda depende do novo lançamento para manter a liderança. A mudança do IPI pode aqui também trazer novidades, principalmente nas marcas menores.

Carros brasileiros circulam no mundo

A qualidade dos automóveis brasileiros já permite que os modelos aqui produzidos possam estar presentes em grandes mercados mundiais. A Ford produzirá na Bahia o Fusion e o exportará para o mercado norte-americano em 2004. A Fiat já exporta para Itália o Palio Week End e o Fiorino. A Mercedes Bens já produz

classe C no Brasil para exportação. Esta estratégia de produzir carros para exportação em países em desenvolvimento está se consolidando como uma forte tendência. A África do Sul, por exemplo, produz BMW, Mercedes e VW para exportação para Europa, Japão e Austrália. A China começa a ser um novo pólo de produção.

Valdner Papa

Exército brasileiro reforça as fronteiras com a Colômbia

As Forças Armadas brasileiras estão acompanhando atentamente amobilização das Forças Revolucionárias da Colômbia(Farc), que estão em confronto direto com os militarescolombianos desdeaposse donovopresidente, Álvaro Uribe.

As informaçõesdisponíveis entre os militares brasileiros são de que as Farc avançaram em direção à Venezuela,mas nãoestãofazendoo mesmo em direção à fronteirabrasileira.Apesar disso,o

Exército mantém intensa a vigilânciana fronteiradaregião amazônica.

Estado deemergência–Apesar dos temores de alguns ativistas pró-direitos humanos,adecisãodo presidente ÁlvaroUribe deassumirpoderes especiais recebeu apoio de 72% da população, segundo uma pesquisa divulgada pelaemissora de tevêCara-

col. Mesmo daqueles que precisam pagar um novo imposto para financiara guerra reforçada contra os rebeldes que combatem o governo. A declaração de Uribede "estado de comoção interna", feita nasegunda-feira, permite a criação um imposto de guerra, assimcomo planos para recrutar milharesde soldadose policiais.

"Não há dúvida de que a medida seja justificável", escreveu o ex-ministro da Defesa Rafael Pardo terça-feira, numa coluna nojornal El Tiempo, o maior do país."A democracia, em todos os níveis, está sobameaça", disse Pardo, acrescentandoqueo perigo parte não do novo governo, mas dosrebeldes esquerdistas. "Uribetem oapoio total

O estado de emergência permite que sejam recrutados mais 10 mil policiais e 6 mil soldados

da comunidade nacional", afirmouFernando Giraldo, diretor do departamentode Ciência Políticada Universidade Javeriana, em Bogotá. Graçasaos poderes especiais decretados segunda-feira,serãorecrutadosmais 10 mil policiais e 6 mil soldados, segundo a ministrada Defesa, Martha Lucia Ramirez. Para financiar o reforço, um imposto de 1,2% será aplicadoa pessoas e empresas com patrimônio acimade US$60 mil. O ministro das Finanças, Roberto Junguito, disse esperarquea nova taxaarrecade US$ 800 milhões.

Mesmoaqueles queterão de pagar uma grande fatia do impostodizem estar com Uribe."O governoprecisa dessedinheiro", afirmouRi-

Japão registra recorde de falências

O número de falências no Japão aumentou em julho a um nível recordenoano, com a deflação comprometendoas finançasdasempresas em dificuldades. À frente, as perspectivas podem ser piores, em razãodas incertezas sobre as economias globais.Ocorreram 1.814falências no mês passado, 15,8% a mais que no mesmo mês de 2001, informou a empresa de pesquisa Teikoku Databank.

Este foi o primeiro aumento na comparação anual em trêsmeseseo piorpatamar para omêsde julhodesdeo período pós-guerra.

NOTAS

UE justifica requisito exigido a candidatos

A União Européia (UE) justificou ontem sua decisão de solicitaraospaísesaspirantes a ingressar no bloco que não assinem acordos com osEUA queprotejam as tropas americanas de serem julgadaspor umnovotribunal internacional para crimes de guerra. Os EUA consideraram tal requisito"inadequado".Uma dezenadepaíses,em suamaioria,ex-Estadoscomunistas, querem incorporar-se àUE, bloco atualmente composto por 15 nações. (AE)

Deflação se traduz por preços em queda que desencorajam o gasto do consumidor –que compreende 55%da atividade doméstica –, porque ele espera que os custos caíam ainda mais. O custo da dívida das empresasque faliramem julhoaumentou fortemente em61,1% emtermosanuais para 1,20trilhão deienes (10,15 bilhões de dólares), o terceiro maior aumento para o mês no pós-guerra.

Incerteza – O Conselho de Políticado Banco doJapão (banco central) ficou dividido sobrea eficáciado usoda intervenção monetária para

Governo uruguaio estuda devolução

O governo uruguaio estudaumaforma degarantira devolução aoscorrentistas dos fundosa prazofixo congelados emtrêsbancos suspensos caso as instituições não reabramsuas portaspor faltade capitalização,disse ontem o presidente do Banco Central, Julio de Brun. A reabertura total dos bancoscomerciais Montevideo-Caja Obrera eCrédito,fechados por uma crise de liquidez, depende deseus sócios estrangeiros ou de outras instituições financeiras . (Reuters)

conter a escaladado iene, segundo a ata da reunião de 15 e 16de julhodivulgadanesta quarta-feira. Algunsmembros doconselho disseram apoiar a intervençãono mercadodecâmbio, enquanto outros questionaram sua eficiência em conter a queda do dólar. Areunião ocorreuquando o dólar havia atingido um nívelrecordede baixa em 17 meses,cotado a115,50ienes. As autoridadesmonetárias do Japão intervieram por pelo menossete dias emmaio e junho, tentando reverter a alta do iene. (Reuters)

Zona livre para armas nucleares

As ex-repúblicassoviéticas situadasnaÁsia Centralpodem estar perto de fechar um acordopara estabeleceruma zona livre de armas nucleares em uma das áreas mais instáveisdomundo. Atentativaé evitar quehajaumacorrida armamentista na região, já bastante conturbada pelos conflitosna Chechênia,no Afeganistão e entre o Paquistãoe aÍndia.AsONU está presente na região para tentar impedirqueesses países desenvolvamarmas nucleares. (AE)

cardo Obregon, presidente daBavaria,em entrevistaao Dow Jones Newswires. Obregon estimou quea Bavaria, umadas maiores companhias de capital aberto da Colômbia, terá de pagar cerca de US$ 13,2 milhões.

Mortes – Somente na semana passada, pelo menos 28 combatentesmorreram em confrontos entre a guerrilha dasForças ArmadasRevolucionárias da Colômbia (Farc) e osgrupos paramilitaresno sudoeste do país.

Na zona de Valparaíso, a cerca de 420 km a sudoeste de Bogotá,tropas do Exército encontraram na terça-feira 15 cadáveres em avançado estado de descomposição, informouo coronel William Pérez,comandante interino da Brigada 12 do Exército. Só ontemas tropas doExército conseguiram chegar à região. (AE)

Em carta de intenções ao FMI, Argentina prevê queda de 11% no PIB

O ministro da Economia, RobertoLavagna, deve enviar na sexta-feira o esboço da carta de intenções ao Fundo Monetário Internacional (FMI).Noesboço, Lavagna prevê umaquedado PIBde 11% para este ano. O valor estipulado como meta pelo ministro argentino é significativamente melhor que a queda de 16% calculada pelos organismos financeiros internacionaise tambémporanalistas de Buenos Aires.

Dequalquer forma,aqueda de "apenas" 11% prometida pelo ministro será a maior da história da Argentina, e seria duas vezes e meia superior à do ano 2001, que foi de 4,5%.Lavagna,no entanto, mostrou-semais otimista que as opiniões que predominam na “city” financeira portenha, e no esboço que será encaminhado aoFundo sustenta que,no anoque vem,a economia argentina registrará expansão de3%. A econo-

mia deste paísestá em declíniohá quatroanos, quando teve início o mais recente período recessivo. Os motivospara ootimismo existentenaequipeeconômica estão nodesempenho do segundo trimestre deste ano, queindicaria uma queda de 14% em relação ao mesmoperíodo do anopassado. No ministério da Economia o clima é de celebração por este índice, jáque o FMI previaque, no segundo trimestre, aquedainteranual seria de 20,3%.

A cartade intenções também deve incluir uma meta de superávit fiscal primário de 2,5 bilhõesdepesos para este ano,o equivalente a 0,7% do PIB. A meta de inflação colocada no esboço de carta de intenções seriade45%,muito mais otimista do que nos organismosfinanceiros eentreos economistas nativas. No FMI, no entanto, há poucos meses a previsão era de 80%. (AE)

Enchentes causam a morte de quase 100 pessoas na Europa

Quase uma centena de pessoas morreram, dezenas desapareceram emilhares ficaram desabrigadas em conseqüênciadeinundações no centro da Europa, provocadaspordez diasde chuvas torrenciais. A maioria das vítimas é constituída de russos. Pelo menos 60delesperderam avida embalneários do Mar Negro.

Na capital da República Checa, umadas cidadesmais castigadas pelas enchentes, a

populaçãorespirava ontem mais aliviada. O sol apareceu e o nível das águas do Rio Vltava estabilizou-sea10 ou15centímetros dotopo domuro de contenção no centro histórico dePraga quereúne váriospalácios e igrejas – todas edificações medievais. Até o meio dia o níveldas águassubia avelocidade de10 centímetrospor horas. No início da tarde, o quadro começou a se reverter.

Emtodo opaís,ototal dedesabrigados chegaa 200mil. O

presidenteVlacav Havelpediu ajuda financeira externa. Igualmenteatingida, a Áustria começaaserecuperar, com unidades do Exército, Corpo de Bombeiros e voluntários empenhados numa ampla"operação delimpeza". A situação não é menos gravena Alemanha.OchancelerGerhardSchroeder liberou cercade U$ 400 milhões para atender cerca de 10 mil desabrigados na Baviera e Saxônia. (AE)

Inundações no centro de Praga, República Checa, ameaçam monumentos históricos como castelos e igrejas medievais

Cidade pode ter novo Plano Diretor hoje

A cidade deSão Paulo está prestes a terum novo Plano Diretor. Oprojeto aprovado em primeira votação na última terça-feira,poderá sofrer segundo pleitoainda hoje. Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, os debates para a nova proposta representaram umavançoparao município. "A Prefeitura não foi atendida em tudo, mas acidade ganhou pela instauração do diálogo, que é a razão da evolução", disse Burti, que elogiou os envolvidosno processodediscussões.

Segunda votação do projeto está prevista para hoje na Câmara. Alencar Burti elogia processo de discussão sobre o tema. ta nova urgentemente",afirmou Belleza. O diretor-superintendente da Distrital Centroda AssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP), Roberto Mateus Ordine, que acompanhoutodo oprocessode debates do projeto,também acredita que o texto aprovado apresenta alguns aspectos positivos.

Primeiro pleito do projeto recebeu 47 votos favoráveis, entre os 48 vereadores presentes à sessão

Segundoele, não devehaver separação entre o executivo ea sociedade."Como diálogo foi possível aprimorar oprojeto doPlano Diretorque devesero caminhoa seguir, já que a negociação é a melhor forma de conciliar todas as posições."

A aprovação na última terça na Câmara Municipal cau-

sou surpresas. O projeto recebeu 47 votos favoráveis, entreos48vereadores presentes à sessão, 14 votos a mais do que o necessário para garantir a passagem do texto. O espanto ocorreu porque estava marcada para amanhã de ontem maisuma audiência pública para discutir a proposta. "Todos ainda aguardavam a audiência para continuardebatendo oassuntoe,de repente,oPlano foi aprovado na noite anterior",disseo arquitetoGilberto Belleza, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) - Departamento São Paulo. Segundo ele, o texto do substitutivo que foi votado ainda apresenta muitas falhas, mas é aceitável de uma maneira geral. Pressa – A aceitação para a aprovaçãoapressada émotivada pela situação urbana atual."O desrespeitototalao Plano Diretor anterior exige a implantação de uma propos-

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO

José Genoíno

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo

DIA E HORÁRIO DIA DIA E HORÁRIO DIA 19 de agosto -17 horas

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9 o andar - Plenária

"A concepção do Plano não é ruim,naverdade elaé até acertada. Noentanto, sua execução ainda é uma incógnita",disse Ordine.Mesmo assim,o superintendenteda DistritalCentro, queparticipouda últimaaudiênciapública sobre otema, não concordacoma aprovação apressada."Deveria haver um prazomaior paraa idéia ser ’mastigada’ umpouco melhor.Dojeito como está sendo feito, dá a impressão de uma conotação política no processo, com vistas ao calendário eleitoral.E isso é preocupante para o setor empresarial."

Preocupações – Na visão de Ordine,alguns pontosdo Plano ainda não estão claros e

Alunos da Unesp quebram portas e invadem reitoria

Cerca de 150 alunos da Universidade Estadual Paulista(Unesp)invadiram ontem, às10h30,oprédioda reitoria, na alamedaSantos, para impediravotaçãodo plano de expansão queaumentaráem 50%a suaatuação no Estado em 2003. O projetoprevênovos campus em oito cidades do Interior. Os alunos acreditamque o planovaibaixara qualidade do ensino, principalmente porusar professoresviajantes e fazer parcerias com prefeituras. Eles quebraram com ospésduas portasdevidroe invadiram a reunião onde estavam o reitor,José Eduardo de Souza Trindade, e todos os diretores da Unesp. (AE)

merecem atenção especial. O primeiro deles é o coeficiente construtivo básico, que define o índice de aproveitamento dasáreas. Aidéiaoriginal da Prefeitura instituía um coeficiente únicopara todaa cidade. As construções que excedessem oíndice pagariam uma taxa, a falada outorga onerosa. A nova versão diminuias restriçõesàconstrução e a torna gradual. Até 2003, os índices variam de umaa três vezes aárea do terreno, dependendodo zoneamento. Para 2004, os coeficientes variam de uma a duas vezes a área do terreno, também de acordocom ozoneamento. Ainda são previstos coeficientes máximos para as regiões, com objetivo de controlara verticalização.Aoutorga onerosa permanece com mudanças de cálculo. Otexto prevê aformação de uma Comissão Normativa de LegislaçãoUrbanística. Ela dará assessoria ao Conse-

Aprovação, na última terça-feira , causou surpresa entre representantes de entidades

lho Municipal de Política Urbana também na questão da ourtorga. "Minha preocupação pessoal é se serão escolhidos representantes legítimos para participar desse grupo", explicou odiretor-superintendente da Distrital Centro. Submacrozonas – O ut ro ponto preocupante, na opinião deOrdine, diz respeito às quatro submacrozonas instituídas.Elas sãoregiões que agrupam distritos com características semelhantes de infra-estrutura, taxa de emprego everticalização, como a região central, por exemplo. Na área, a idéia é estimulara habitação da população paulistana. Mas, para o diretor-superintendente daDistritalCentro,o Planonãoespecifica a forma ideal de se fazer isso."O incentivoà habitação precisaser feito com critérios específicosrelativos a cada área. A proposta que imaginamos comporta o estímulo à habitação orientada."

Ordinesugere queissopossa ser feito através de condições que favoreçama moradiade funcionários públicos, policiais militares e professores, por exemplo. "Sãopúblicos que promoveriamosnegóciosno Centro, ocomércio, serviçose avocaçãodaárea para o turismo.

Voto Contra– Apesar das várias observações feitas pelos organismos da sociedade, o Plano Diretor foi aprovado em primeira votaçãopor quase todos os vereadores presentesao PlenáriodaCâmara durante a sessão. O único votocontrário àproposta foi do vereador Salim Curiatti (PPB).

O vereador,que afirmou que sóvotará a favordo projetonosegundo pleitocaso suas emendassejamincluídas no texto, apontoudois pontos negativos ao Plano. "Sou contra a definição e aplicação da função social da propriedade como está e da verticalização dos cemitérios", disse Curiati.

P ol ui ç ão – Um grupo de ambientalistas realizou ontem uma manifestação no Monumentoàs Bandeiras, no Ibirapuera, zona Sul da ci-

dade, para marcar o Dia de Combate à Poluição. Os manifestantessubiramno monumento e colocaram máscaras nasestátuas (foto).No

entanto, conformea Guarda Civil Metropolitana,eles danificavama jardinagemao redor domonumentoe foram retirados do local.

Baixo desenvolvimento

atinge

90% da população na Capital

Aproximadamente 90% da população da Capital vive em condiçõesbaixas oumuito baixas em relação ao Índice de DesenvolvimentoHumano (IDH). É o que revela pesquisadivulgada ontem pela Secretaria do Desenvolvimento,Trabalho eSolidariedade do Município.

O estudo, queenglobou os 96 distritos da Capital, dividiu a cidade em quatro regiões distintas em termos de IDH: índice alto, que a secre-

taria comparou àEuropa, médio, comparável àÁsia, baixo, quelembra aÍndia,e muito baixa, África. O IDH dos distritos, referentea2000, foiobtido com metodologiasemelhante à empregada pela ONU para levantar o índice dos países. Na capital, aprefeitura levou em conta apenas variáveis relativasaosrendimentos do chefe de família, anos de estudo e à taxa de mortalidade infantil. O índice vai de 0 a 1.

Apenas seisdistritos têmo IDH alto (acima de 0,8), enquanto 38 possuem valores muito baixos, menos de 0,5). Os distritos com melhor IDH estão na região sudoeste e incluem Moema e Morumbi. Os compior índiceestão no extremo das zonas Sul, Norte e Leste. O pior é o do distrito deMarsillac, na periferiada zonaSul,com índice 0,245, enquantoMoema,o mais bem colocado, tem 0,884. No geral, a cidade tem 0,520.

Comercial
Sebastião
Moreira/AE

Exportação de celular vai a US$ 571 mi

As exportaçõesdaZona Franca de Manaus cresceram

US$80 milhõesesomaram US$ 463 milhões no primeiro semestre deste ano, ante os US$382 milhõesregistrados nomesmo períododo ano passado. Segundo osecretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior, Benjamin Sicsú, o maior destaque do aumento foram as vendas externas de telefones celulares, principalmente em funçãodo desempenhoda Nokia. Ele informou que, em 2001,foram exportados US$ 848milhões em celulares. Neste ano,apenas no primeiro semestre, oBrasil exportou US$ 571 milhões.

Segundo o governo, produto foi o que puxou o aumento das vendas da Zona Franca de Manaus no primeiro semestre compromisso de investir na Amazônia", disse Sicsú. As portarias prevêem a redução desses porcentuaisem até 45%,casoa indústriautilize embalagens artesanais produzidas na região. "Queremos estimular oartesanato e fomentarageraçãode empregos", explicou.

a melhorar o desempenho do setorna balança.Oprincipal mercado é os Estados Unidos. "Nós estamos competindocom oMéxicoe comos países asiáticos", disse Sicsú. Sicsúressaltou que asindústrias têm conseguido substituir as vendas à Argentina, que no ano passado importou US$ 300 milhões.

Aparelho deve ser o 3º principal item da pauta de exportação de manufaturados do País neste ano

Sicsúafirmaque oBrasilé "muitocompetitivo" naprodução de aparelhos celulares. Ostelefones móveis devem ser o terceiro principal produto na pauta de exportação de manufaturados na balança comercial brasileira neste ano, atrás apenasde aviões e coladosnas vendasdeveículos, disse o secretário.

AlémdaNokia, Sicsúinformou que a fábrica da Motorola, em São Paulo, e da Siemens,em Manaus,ajudarão

C os mé ti co s – Após dois anosemeio denegociação,o governo autorizou a instalação de fábricas de cosméticos na ZonaFranca daManaus. Sicsú explicou que ainstalação de fábricas neste setor era proibida porquenão havia regulamentação sobre o uso daflora regional.

Segundo o secretário, a abertura ao setor visa substituir asimportaçõesde insumos. Asportarias fixam os porcentuais mínimos de utilização de matérias-primas da região quedevem ser empregados nosprodutos de cosméticos paraque possam obteros incentivos fiscais concedidos pelaUnião às empresas instaladas na ZFM. Atualmente, 80% dos insumosutilizados pelaindústria de cosméticos são importados. "Váriasindústrias têmo

S ub s t it u i çã o – As indústrias instaladas na Zona Franca de Manausreduziram em US$ 334 milhões as importações realizadas no primeiro semestre desteano em relação aos seis primeiros meses de 2001. Até junho foram importadosUS$1,191 bilhão ante US$ 1,526 bilhão no primeiro semestre do ano passado. Para Sicsú, a queda se deveem grande parte pela "substituição concreta de importaçõespor insumos produzidos no País".

Sicsú acredita que o impacto do dólar nos preços dos insumos importados influencioupoucono resultadodo semestre. Ele anunciou que a expectativa do governo é conseguirfechar oanode 2003sem déficit na balança comercial da ZFM.

Atualmente,o póloindustrial exporta 11% do que produzpor ano eimporta25% dos insumos que utiliza. Com agradualsubstituição deimportações emedidasde

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

incentivos às exportações, Sicsúesperaequilibrara balança comercial no próximo ano.Ele calcula quea ZFM passaráa exportar 20%da produção e reduzirá as importações para o mesmo porcentual.

Segundo Sicsú, o déficit comercial vem sendo reduzido anualmente.A estimativado Ministério é que a Zona Franca de Manaus feche este ano com um saldonegativo de cerca de US$1 bilhão.Em 2001, odéficit totalizouquase US$ 2 bilhões. (AE)

Zona Franca de Manaus existe há mais de 30 anos

Umprimeiro projetoparaa criação da Zona Franca de Manausfoi feito em 1957, por umalei queregulamentoua região como Porto Livre. Dez anos depois, o governo editou uma nova legislação,estabelecendoincentivosfiscais às empresasque se instalassem na zona franca. Esse é o modeloque vigoraatéhoje. Aidéia era criar um pólo de desenvol-

vimentoindustrial, comercial e agropecuário. A produção da da região é divida em cinco setores: eletrônica deconsumo, informática, duas rodas, químicos e descar táveis. AZonaFrancade Manaus engloba umaárea de10mil km² que abrange os estados de Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e aéreas do Amapá.

Extra do governo à exportação deve ser eventual, diz secretário

As linhas de financiamento às exportações doPaís estão sendo estudadas pelo governo deforma anão desequilibrar o setorfinanceiro. "Nós queremos entrar eventualmente ecomplementarmente, e não permanentemente. Por isso, as linhas precisam serestudadas deformaque continue o setor privado sendoo principalfinanciador das exportações nacionais", afirmouontem osecretárioexecutivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, Benjamin Sicsú.

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:

Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

Segundo o secretário, o Banco Central e o Banco Nacional de Desenvolvimento EconômicoeSocial (BNDES) estão estudandoo mecanismo operacionalpara colocar no mercado os recursospara financiamentodas exportações.Eledisse também que o setor econômico do ministériotemtrabalhado, aténosfinsde semana, para colocar as linhas à disposiçãoomais rapidamente possível.

Questionado se a oferta de linhas de crédito oficiais teria efeito na cotação do dólar, Sicsú disse quea valorização da moeda americana se deve mais à especulação. Segundo

ele, omundo precisacriar mecanismos de controle dos recursos especulativos. Irrigação – O governo anunciou na quarta-feira que vai destinarum totalde US$ 1,99 bilhãoparasupriracarência de recursos para o financiamentodas exportações, além do volume ainda nãodefinido que oBanco Central usará para "irrigar" as linhas oferecidas pelos bancosprivados.A maior parte desses recursos são deempréstimosdo BancoInteramericano deDesenvolvimento (BID) destinados, originalmente, a projetos de pequenase médiasempresas e da área social. (AE)

Plano Diretor: implantação só em 2003

Execução depende de aprovação da Lei de Uso e Ocupação do Solo. Urbanistas e arquitetos ainda encontram algumas falhas.

Mesmo depois de sua aprovaçãoem segundavotação,o Plano Diretor de São Paulo só poderá ser implantadona práticaapós aaprovaçãoda Lei de Uso e Ocupação do Solo.Issodeve acontecersóem abril do ano que vem, quando serão apresentadas as propostas paraum novozoneamentoda cidade,queentrarão em discussão na Câmara Municipal.

De acordo com o secretário dePlanejamento Urbano, JorgeWilheim, asmudanças propostas pelo projetode lei que regulamenta o Plano Diretor dependerão também da criação de planos regionais, realizados comas subprefeituras, queajudarão aviabilizar a implantação.

Wilheim apresentou os principais pontos da proposta doExecutivo,ontem, durante debate realizado na CâmaraAmericanade Comércio de São Paulo. Participaram da discussão urbanistas, representantes deentidades dosetorimobiliário eda construção civil.

Críticas – A principal críticaapontada pelosdebatedores édequeo plano diretor não contemplaa regiãometropolitana da Capital. Na opinião do urbanista Cândido Malta Campos Filho, falta determinar como serão feitas as obras públicas que tenham a intervençãodo governoestadual e de cidades vizinhas.

É o caso, por exemplo, do Rodoanel e, dentro da cidade, as obras que interferem nosistema viário e de transportes, comoa construçãodenovas estações do Metrô. Além disso, Cândido Malta enfatizou que o texto do projeto delei nãofornece informações claras sobre como serãotratadas questões referentes aos mananciaise contenção de enchentes, que também sãode competência dogoverno estadual.Todas essas informações só serão contempladas em futuras leis complementares.

Segundo ourbanista, apesar de o Plano Diretor manter as zonas estritamente residenciais (Z-1), o3º parágrafo, do artigo146, aponta que asáreas a300metros decorredores urbanos serão de uso misto, independentemente de a região ser considerada na Lei de Zoneamento de uso residencial.

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO José Genoíno

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo

DIA E HORÁRIO DIA 19 de agosto -17 horas

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9 o andar - Plenária

AL. AL. AL.

P P PAR AR AR ARTICIPE! TICIPE! TICIPE! TICIPE!

Incentivos – O estudo realizado pelo professor Tadeu Masano,da FundaçãoGetúlio Vargas, mostrou algumas falhas no planejamento da cidade,que conformeele,não foram consideradas na proposta do novo Plano Diretor. O projeto de lei não prevê, por exemplo, incentivos para trazerde voltaas empresas que deixarama Capital nos últimos 20 anos. Segundo Masano, não há incentivos para odesenvolvimento da periferia,apesarde apontar coeficientesmenoresde outorga onerosa nessas áreas.

O vereadorNabil Bonduki (PT), relatordo projeto de lei, disse que, em uma primeira etapa, as áreas que terão incentivos para o desenvolvimento urbano sãoas que estão no entorno de ferrovias, antigos bairros indústriais e a região central.

Dora Carvalho

Para CPU, mercado imobiliário precisa de tempo para adaptação

O principaltema da reunião da Câmara dePolítica Urbana (CPU), realizada ontem na Associação Comercial de São Paulo, foi o projeto de leidonovoplanodiretor da Capital.O grupo,queéformadopor engenheiros,arquitetose empresários da construção, analisou o substitutivo aprovado em primeira votaçãopela CâmaraMunicipal.

Segundo Luciano Wertheim, coordenador da CPU, asmudanças contidasno substitutivo tornaram o projeto mais viável para o setor imobiliárioe deconstrução

cívil. "Mas o mercado vai precisar de tempopara se adaptar", disse. Masa maiorpreocupação do grupo é a situação dos empreendimentos queestão em fase deaprovaçãonaPrefeitura. É queeles ficarão numa fase intermediária entre a nova lei de zoneamento e a que estáem vigor atualmente. A principal dúvida é comoserão tratados os projetos que começarem a ser construídos noano quevem,conforme

Alfredo Cotait Neto, engenheiro evice-presidente da Associação Comercial.

Bloqueio –Segundo oses-

pecialistas em urbanismo presentes na reunião, o Plano Diretor é, naverdade,um instrumento que bloqueia o crescimento da cidade. Em outras grandes cidades européias, por exemplo, a idéia de plano diretor já está ultrapassada."Eles entenderamque as cidades são dinâmicas e que não dá para prever como seráocrescimento emdez anos", disse Wertheim. O substitutivo do projeto delei aprovadoemprimeira convocaçãopela Câmara Municipalprevê diretrizes com prazo de implantação em dez anos. (DC)

Programa Conexão ACSP traz entrevista com Norma Burti

No programa C o ne xã o ACSP desta semanaArnédio de Oliveira entrevista Norma Burti, diretora-superintendentedoConselho da Mulher Empresária (CME), e Lúcia Vivaldi, coordenadora-geral de visitas técnicas . A próxima edição tem as participaçõesde Roberto Haidar, superintendentede Serviços, de João Carlos Cavalcante, gerente da Unidade de Negócios Novos Associa-

NOTAS

Inverno é o mais quente em 40 anos

O invernono Sudestee no Centro-Oesteé omaisquente em 40anos. Graças ao fenômeno El Niño ea uma massa de ar quente no oceano Atlântico. De junho até o início deste mês,a temperatura estáaté 4grausacima damédia histórica do país, segundo o CPTEC do Instituto Nacional dePesquisas Espaciais. Naprimaverae noverão,as temperaturas serãomaisaltas, em torno de 35 graus.

dosda Facesp,edeCarlos Bertini, gerente de negócios PessoaFísica. Eles falam sobre os resultados da Campanha de IncentivoSuper Equipes.

O Conexão ACSP também mostra a homenagema João Scantimburgo, diretor do Diáriodo Comércio e membrodaAcademia Brasileira de Letras, nolançamento deseumais recentelivro Política e Ética

Viação Santo Amaro fecha as portas

Os 543 funcionários da Viação Santo Amaro serão transferidos para o grupo Ruas e para ogrupo São Judas. A empresa deixa de existir e as linhas operadas por ela foram distribuídas entre os dois grupos. Não houve demissões.Ontem,os ônibus nãosaíram da garagem.A viação Ibirapuera foi vendida ontem para a Viação Parelheiros,quemanteveos 588 funcionários.

Associação Comercial de São Paulo

Destaque para areunião plenária que recebeu o candidatoao governo do Estado , Antônio Cabrera (coligação PPS-PTB-PDT). No quadro Conexão com oPresidente, Alencar Burti fala sobre a importância das plenárias com os candidatos.

O Conexão ACSP vai ao ar, amanhã, às 11h, no Canal Comunitário(14da NETe TVA), com reprise na quintafeira às 22h30.

Bombeiros gastam seis horas em resgate

Depois de seis horas de trabalho, desdeàs 10h30, equipesdo CorpodeBombeiros resgataram ontem um operáriosoterrado emumterreno da avenidaRobert Kennedy, na zona Sul. Ele foi levado consciente para o pronto-socorro doGrajaú. Ohomem, de 60anos, foisoterrado enquanto perfurava um poço. Os bombeiros precisaram calçar aslaterais para evitar novo deslizamento de terra.

Mooca e Pinheiros vão fazer festa no final de semana

Dois conhecidos bairros da Capital comemoram seus aniversários neste final de semana. A Mooca faz 446 anos e Pinheiros completa 442. Amanhãcomeçam ascomemorações da subprefeitura daMooca, comato cívicoàs 9h na Estátua Padre José de Anchieta (av.Paes deBarros, esquina comaruadaMooca). Às10h, umadramatização da 1ª grevede operários em 1917, na rua Javari. Há aindavárias atividades programadasaté o encerramento das festividades no dia 31 deagosto, apartir das13h naruados Trilhos,combarracas de comidas típicas e shows gratuitos. Pinheiros – As comemorações promovidas pelasubprefeitura de Pinheiros acontecemno domingo18. Às 9h30umpasseio ciclístico sairá da Praça Barão de Pinto Lima;às 10h30haverámúsica instrumentalno Largoda Batata e às 12h acontece missana igreja doLargo dePinheiros. Mais informações: na Mooca,fone292-2122; em Pinheiros, 3031-2777.

Luciano Wertheim (à esquerda) coordenou ontem reunião da Comissão de Política Urbana da Associação Comercial
Secretário Wilheim apresentou ontem os principais pontos do plano

Lucro do BBV Banco

cresce 290% no 1º semestre: R$ 53,4 bilhões

O BBV Banco registrou lucro líquido de R$ 53,498 milhõesno primeirosemestre de 2002, oquerepresentou um aumentode 290,52%sobre o mesmoperíodo do ano passado,quando obancolucrou R$13,699 milhões.Os ativos totais do banco subiram 12,38% no período, para R$ 13,2 bilhões.

Com esse resultado, o BBV Banco éo terceiro,dos bancosque jádivulgarambalanço do primeiro semestre, a registrar lucro superior ao de 2001. Banespa e Unibanco foram as outras instituições que tiveram resultadomelhorneste primeirosemestre do ano.

Investimentos– O que motivou oBBVBanco aregistrar lucrodequase300% acima de 2001 foi principalmente o investimento que a instituição fez nos últimos cincoanos, que serviupara dobrar a rede de atendimento e para que o número de clientes atingisse a cifra de um milhão de pessoas.

Hoje são 559 pontos de atendimento em todoo País, sendo 441 agências segmentadas (varejo, comercial, empresas e corporativo).

De acordo com José Carlos López, vice-presidentede Finanças do BBV Banco, a instituiçãochegouagora àfase de colher os frutos de investimentos em infra-estrutura e tecnologiafeitos nosúltimos anos. Foramaplicados cerca de R$ 500 milhões na modernização.

No primeiro semestre desteano as amortizações do banco somaram R$ 45 milhões,contra R$30,2milhões, emigual período do ano passado.

Crédito – O crescimento físico já favoreceu o aumento daparticipação dobancono mercado.Uma das carteiras que mais cresceu nos primeiros seismeses deste anofoi a de crédito,cujo aumentofoi de128,82%. Asoperaçõesde financiamento mais doque dobraram,pulando de R$ 2,467 bilhões, no primeiro semestrede 2001,para R$ 5,645 bilhões, nos primeiros seis meses de 2002.

Asreceitascom crédito tambémtiveram crescimento significativo, de 74,11%, passando de R$ 388,6 milhões para R$676,6 milhões. Com esse desempenho a participação no mercado de crédito do BBV Banco subiu de 0,50%,em 1998, para 1,7%, ao final de junho.

Inadimplência baixa – O vice-presidentede Finanças do banco destaca que o crescimento nas operações de crédito foi feito com qualidade. O banco tem hojeuma das taxas de inadimplência mais baixas do mercado (3,5%, para as operações classificadas pelo Banco Central nas faixas entre D e H (consideradas as de maior risco),enquanto amédia do mercado é de 9,3%.

"As parcelasem atraso sobre o total de nossa carteira de créditoé ainda menor, de 1,4%",diz López.Mesmoassim,o bancomantémcomo provisõespara empréstimos duvidosos de R$ 68 milhões. Asreceitascom serviços subiram, deR$ 65,6milhões para R$ 72,8 milhões.

Adriana Gavaça

Crise provoca queda nos prazos de financiamento

A crise de confiança nos mercados tem provocado aumento nas taxas de juros e redução do prazo doscontratos.Esse movimento também já é observado nas financeiras independentes. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Crédito, Financiamento e Inv estimento,Acrefi, Ricardo Malcon, aredução deprazos de financiamento é reflexo da quedanas vendase davariação cambial.

A Casas Bahia, por exemplo,passou aoferecer descontos de até 20% nos preços deseus produtosem atéseis vezessemjuros. Antesarede varejista parcelava em até dez vezessem juros.Oconsumidor que parcelar compras acima de seis vezes vai pagar juros mensais que variam de 3,5% a 5%.

Exportadores enfrentam agora vencimentos externos

Em meio à forte redução nas linhas de crédito para comércio exterior, vários exportadores brasileirosenfrentam neste segundo semestreo vencimentode grandes quantias em obrigações internacionais, o que jogouosetor numagravecrise de liqüidez. Segundoo estrategista de Dívida Corporativa para Mercados Emergentes do bancoJP Morgan, Aaron Holsberg,as linhasde crédito de comércio exterior para oBrasil caíram de um nível de aproximadamente US$ 25 bilhões,no finaldo anopassado,paracerca deUS$12bilhõesatualmente. Eestafalta de dólares tempressionado a taxa de câmbiobrasileira. Ontem amoedaamericana fechou em alta pelo quinto dia consecutivo. Leia mais sobre o mercado na página 8 "A velocidade e a magnitudedaredução nas linhasde créditopara comércio exterior paraas empresasbrasileiras superaram as nossas expectativas", disse Holsberg. Linhas de crédito de curto prazo e relativamente baratas sempre representaramentre 25% a 50% do funding(captação) dosexportadores brasileiros. Segundooanalista,

como os tomadores de recursosnão estãoconseguindo renovar suas exposições a essaslinhasde comércio exterior, eles (esses tomadores) têmsido forçadosa pagaras linhasde créditoparaexportação em dinheiro.

Embora essa cobertura seja elevada no caso de muitos exportadores,ela aindaéinsuficienteparapagar todaadívida de curto prazo.

A redução nas linhas de comércio exterior para as empresas superaram as expectativas

Caro– Nessa busca desesperada por recursos, explicou Holsberg, o financiamento emdólar, quando disponível, tem saído bastante caro paraosexportadores. "Soubemos definanciamentos aum custode Libor (taxa dejuros cobrada na Inglaterra) ma is 7% a 10% para alguns exportadores de menor porte."

O estrategista do JP Morganlistouo vencimento de dívida no curto prazo de vários exportadores.

Klabin – A Klabin, por exemplo, tem US$ 110 milhões em bônus vencendo em novembro e dezembro. Segundo Holsberg, a Klabin vinha planejandoa emissãode debêntures emreais e uma operação estruturada envolvendo comércio exterior (ambas de US$ 100 milhões). Mas não conseguiu executar

aindanenhuma das duas operações. A Gerdau temvencimentosdeUS$ 300milhõesneste semestre(entre linhasdecomércio exterior e commercial pa pe r ),além do pagamento finaldeUS$ 210milhõesreferentes à compra de participação acionáriana Açominas. Mas a empresa conseguiu fazer uma colocação privadade debênturesde R$ 300 milhões(quase US$ 100 milhões).

A Companhia Siderúrgica Nacional, CSN, tem um vencimento de US$140 milhões em outubro. Neste mês, a companhia pagou por completocerca de US$ 350 milhões em bônus que se venceram, usando os recursosde uma emissãode debêntures em reais feita no início deste ano.

Só na segunda– O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, só deverá bater o martelo na segunda-feira sobreo montante necessário e disponível para suprir a carência de financiamento à exportação.

Apesar do anúncio feito na quarta-feirapelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, de uma suplementação de US$ 1,99 bilhão,ainda nãoestãoconcluídos os cálculos do real volume da demanda de pe-

quenase médiasexportadoras não atendida pelo sistema financeiro e dos recursos que o BNDESconseguirá captar, sejado BancoInteramericano de Desenvolvimento (BID), seja deinstituições européias e asiáticas.

Flexibilidade – A diretoria do Banco deveráadotar regras mais flexíveisparaa concessãodo financiamento do pré-embarque por agentes financeiros que operam com o BNDES. O crédito para o pré-embarque, que permitea produçãodebens destinados à exportação por pequenas emédias empresas,foijustamenteo segmentoque secounosúltimos meses. Segundo Zagury,o volume aser definido pelo BNDES será suficiente parasuprir asnecessidades do setor exportador. (AE)

Commercial paper: expressão em inglês que significa títulos de crédito emitidos por uma empresa ou instituição, representativos de sua dívida perante o credor, utilizados para a captação de recursos internacionalmente. Corrrespondem às nossas notas promissórias, onde o emitente faz uma promessa incondicional por escrito e se compromete a pagar em determinada data uma soma determinada em dinheiro. glossário

Andima: cotistas de fundos perdem

Crédito pessoal– Além da redução dos prazos, outra má notícia é o aumento das taxas no créditopessoal.Segundo dados da Acrefi, a taxa média de juros prefixadospara crédito pessoal subiu de 5,06% para6,12%em julho.Aalta, dequase21% nomês,interrompeu atrajetória decrescenteiniciadaem fevereiro, nas principais modalidades do crédito ao consumidor. Os volumes definanciamentode créditoà pessoafísicacaíram emjulho.Segundo dadospreliminares, osaldo consolidado do crédito prefixado àpessoafísica encerrou o mês em R$ 59,59 bilhões, com queda de 1,03% emrelação a junho. Osaldo poderá ficar um pouco acima de R$ 60 bilhões, estável em relação ajulho (R$60,21 bilhões). (AE)

Aooferecer atroca detítulospúblicos pós-fixados de longo prazo por outros de até umano, semquantidadedeterminada, o BancoCentral está induzindoos administradores defundos arealizar perdas para os cotistas. Esta é a opiniãodo vice-presidente daAssociaçãoNacional das Instituições do Mercado Aberto, Andima, Alfredo Neves PenteadoMoraes,que, em entrevistaà Agência Estado,despejou críticassobreas medidas dogoverno paraestancar os saques nos fundos de investimento. Eleachadifícilque quem sacoudosfundos volteacolocaros recursosporconta dasmedidas."Pode seréque não continuem saindo recursosna mesmaproporçãoem queestavam, mas não ficou absolutamente claro para mim se essas medidas vão estabilizaras perdas",afirmou.

Se as perdas dos fundos não estancarem, os saques poderão atécontinuar, segundoo executivo.

Prejuízo– De acordo com ele,"comessaoferta doBC, para ter uma carteira com taxasmaisestabilizadas,o administrador vai ter de fazer a trocaeisso nãoébomporque, nesse momento, os títulos estão com um deságio muito grande e ele vai realizar perdas para os cotistas".

Moraes considera que "seria melhor dara opçãoaos fundosde venderemparao Banco Central oque tiveram de resgate líquido em um mês, com um deságio fixo. Isso diminuiria a volatilidade dos fundos."

O vice-presidente da Associação observou que anova regra que dispensa a marcação diária pela cotação do mercadosecundário paratítulos de até um ano desde que

BC quer menos cheques no sistema bancário

O BancoCentral, BC,quer estimular, cadavez mais,a substituiçãode chequeseordens de pagamento (DOCs) por meios eletrônicos nas transaçõesdos clientescom os bancos. Segundo o diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, essaseráasegundaetapa do Sistema de Pagamentos Brasileiro, SPB. "Nessa segunda fase vamos nos concentrar na modernizaçãodos instru-

mentos de pagamento, sobretudo os de varejo, com foco na segurança e eficiência." Oprojeto,que estáemfase inicial,levará doisa trêsanos para ser concluído. Durante esseperíodoo Banco Centralincentivará as instituições financeiras a oferecereminstrumentos eletrônicosdepagamento mais modernos, eficientes, rápidosedebaixo custopara os usuários. (AE)

o fundomostre capacidade de manter o papel na carteira até o vencimento dá margem para arbitragem. Diferenças – De acordo com ele, fundosdiferentes poderão marcar de forma diferenteo mesmopapel,caso, por exemplo, um assuma que vá ficar com o papel até o vencimento eo outro não. "Alguém podesair deum fundo emqueache queoativoestá com valor muito alto e ir para outro em que acha que o preço maisbaixo estámais acertado e dá maior possibilidade de ganho", afirmou.

Moraesavaliaainda que

Será realizado hoje, pelo Banco Central, BC, o primeiro leilãodetroca detítulos longos por papéisdeprazo mais curto. Segundo o diretor de PolíticaMonetária do BC,Luiz FernandoFigueiredo, o leilão de hoje será o primeiro de uma série para atender a total necessidade de troca. O volume pode chegar a R$ 13 bilhões.

Prazos – O chefe de Operaçõesdo MercadoAbertodo Banco,Sérgio Goldenstein, disse que o BC estará oferecendo LetrasFinanceiras do Tesouro(LFTs) com vencimento em 19 de março e 18 de junho de 2003, em troca de LTFs com vencimentos entre 2004 e 2006.

A novidade do leilão, de acordo com Goldenstein, é que o BC estará facultando às

"não éinteressante"o aumento dosdepósitoscompulsórios. Para ele,essetipo de recurso deve ser usado para enxugara liquidez"quando há o pressuposto de aceleração da atividade, o que não é o caso, já que todos os prognósticos sãode umaeconomia desaquecida". Moraes disse que a medida "aumenta com certeza os jurosaotomadorfinal". Para ele,"os compulsórios não deixam de ser uma parte da cunha fiscal, e, se eles aumentam, aumenta a diferença entre o que recebe quem investe e o que paga quem toma."

instituições que quiserem a compra a termo,e pela mesma taxa do leilão, de 20% dos títulos de curto prazo que estarão sendo vendidos. Em dezembro – A compra a termopelo BC de20% dos títulos de curto prazo que serão vendidos será realizada no dia 18 de dezembro. Segundo Goldenstein, só emdezembroé queaoperação terá impacto monetário, com oBCdandoliqüideza esses 20%.

Impactozero– O chefe de Operações do Mercadoexplicouque naoperação de troca detítulos oimpacto monetário é zero, pois a compra será igual à venda. Ele tambémdisse queodeságio será divulgadouma horaantes do início do leilão, previsto para as 11 horas. (AE)

Primeiro leilão é hoje

Bolsa fecha em queda por incerteza com medidas

ABolsa de Valoresde São Paulo, Bovespa, amargou perdas ontem, apesar da recuperaçãode WallStreet.As primeiras reações positivas às medidasanunciadas pelo Banco Central no diaanterior transformaram-se em incertezas ao longo do dia para osinvestidores. Àpreocupados com o cenário eleitoral somou-se ade uma redução ainda maior da atividade econômica,emfunção do aumento docompulsóriodos bancos.

O Ibovespa fechou em baixade1,71%,aos 9.183 pontos. O índice variou da máxima de1,39% àmínima de 1,95%. "Mais uma vez foi um misto de fatores externos e incertezas internas", afirmou Á lvaroBandeira, da Ágora Senior Corretora. Em Wall StreetaBolsa de

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Nova York demonstrou comportamento volátil duranteamaiorpartedo pregão. Mas, ao final dos negócios, houve uma recuperação:o índice Nasdaq encerrou em alta de 0,8%, e o Dow Jones teve ganho de 0,86%.

Girofinanceiro– Apesar dos ganhos em Wall Street,a liqüidez reduzida da Bovespa impediu arecuperação do mercado. Abolsa teve um giro de R$ 424,5milhões, abaixo da médiade R$ 486,2 milhões de julho. A primeira parte do pregão paulistanão troouxe muito ânimo paraosoperadores. "O mercado está apático. Não tem liqüidez. Abrimos em alta porque, após a queda de

O aumento dos compulsórios reduz a capacidade dos bancos de emprestar dinheiro

JORGE E. PINTINHA BÁRTOLO Advogado - OAB 31660 Danos morais - débitos c/ bancoscartões de crédito, consultoria em franquias - compra e venda de postos de gasolina, padarias, imóveis etc. Divórcios e escrituras Tel.: 6949-6745 (manhã) 9980-3355 Av. Nossa Senhora do Loreto, 1052 - Vila Medeiros

quarta-feira, osinvestidores acharam queo pregãode quinta poderia ser melhor. Mas não deu para sustentar os ganhos iniciais", disse o operador Cláudio Andres, Stock Maximum Corretora. Crédito prejudicado – Em relação ao cenário interno, os i nv e s ti d o re s buscaram digerir o pacote do Banco Central. "No curtoprazo asmedidas do BC deveriam produzir efeitos positivos. Mas no longo prazo irá desprivilegiar o crescimento econômico, pois o aumento de compulsórios reduz a capacidade dosbancosdeemprestar dinheiro", afirmou Bandeira. Para ele,o dinheirodeverá tornar-se mais escassoe influirna taxade jurospraticadas pelo mercado. Se a economia deixar de crescer ou crescer menos, as empresas e seusbalanços refletirão a desaceleração. O temorem relação aestecená-

rio, segundo Bandeira, prejudicou ocomportamento da bolsa ontem. Segundo o operador da corretora Finabank, Ademir Carvalho, "os balanços (das empresas) que nós temos recebido não são dos melhores".

Confusão – A declaração do candidato à Presidência Ciro Gomes(PPS) em um jantar comempresáriose banqueiros emSãoPaulo, também aumentou a preocupação dos investidores.Ele teria demonstrado indiferença às recentes turbulências, dizendo que"o mercadoque se lixe."

"O mercado, que já está estressado, fica ainda mais irritado. Atéonde eu seiesta declaração deuconfusão, sim", afirmou Bandeira.

As maioresaltas dopregão foram Brasil ON (9,20%)e Petrobrás BR PN (4,37%). As maioresbaixasforam Tele CentroOeste PN(15,88%), Tef DataBrasil PN(11,86%) e Eletrobrás ON (7,93%).

Marcos Menichetti/Reuters

Falta de moeda ainda atrapalha e

Acotação dodólarfechou emalta peloquinto pregão consecutivo,apesardas medidasanunciadasna véspera pelo governo, que poderiam trazer mais tranqüilidade aos mercados financeiros em geral. Segundo operadores, o mercado está muitoenxuto, com pouca moeda disponível para as operações e suscetível até mesmo às demandas rotineiras por moeda.

Sustentadopela faltadeliquidez o dólar fechou com variação positivade 0,16%,a R$3,210napontade venda do segmentocomercial. Pela manhã,logo apósaabertura, a moeda chegou a cair 2,03%, para R$ 3,140.

Mais perto dofinal da primeira etapade negóciosa moeda americana já era cotada a R$ 3,205 para a venda, estável relação aofechamento de quarta-feira.

Saídas – "O mercado abriu para baixo mas por enquanto a liqüidez éestreita. Eu acredito quecom essasnovas regras do Banco Central o dólar deva ceder um pouco. O único problema éque ainda há algumassaídas previstas e

podeserque derepentecomecea pressionardenovo", disseMario Battistel,diretor de Câmbio da Novação Corretora.

À tarde o dólar iniciou a escalada,apesar davendade moeda realizada pelo Banco Central. Segundooperadores, a autoridade monetária interviuduas vezes.Nofinal dodiaoBC confirmou ter agidono mercado, mas sem revelar o quanto vendeu. Pacote – Na quarta-feira o governo anunciou novas linhasde financiamentopara apoiar a exportação, além de uma série de medidas para reequilibrar a rentabilidade dos fundos deinvestimento.A falta de linhas de crédito para os exportadoresvemsendo apontada como uma das causas da pressão no câmbio.

"Acho queo mercadocontinua desconfiado quanto à realliqüidez dosistemaapós as notícias dos últimos dias. Principalmente quanto às medidas do Banco Central em relação aos fundos de renda fixa", disse Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora Senior. (Reuters)

Gift Fair dá largada para negócios do Natal

A feira de artigos para o lar e presentes começa amanhã e marca o início do abastecimento dos lojistas para a data

A Housewares& GiftFair, feiraespecializadaem presentes, artigos para casa e utilidades domésticas, inicia sua 25ª edição amanhã no Expo CenterNorte, emSãoPaulo.

A mostramarcao início do abastecimento dos estoques de lojistas para o Natal.

AGift Fairésignificativa para o fechamento de negócios do setor de artigos para o larepresentesechega aresponderpor 60% da comercialização do segundo semestre do ano de algumas indústriasexpositoras. Deacordo como organizador,Tasso Jordão, aGiftrepresentade uma trêsmeses do faturamento total do setor no País.

Neste ano, 30 millojistas visitarãoa feira,índice5,2% maior queo total de28,5 mil v isitantes que participaram da edição anterior.

Deacordo comosorganizadores, além dos cerca de 30 mil lojistas de diferentes pontosdo Brasil, representantes estrangeiros dosetortambémparticiparãoda mostra como compradores.

Entre eles, destacam-seos empresários de países como Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Turquia, Índia,China, Paquistão, Vietnã, Indonésia,Coréia,Hong Konge também Taiwan.

Objetos de decoração, como luminárias, espelhos e vasos fazem partes dos produtos expostos na Gift Fair, que tem até concurso para os melhores designs

Empresas do ramo aproveitam a feira para apresentar as tradicionais panelas, talheres e vasilhames, com formatos e desenhos mais arrojados

No total, serão 750 expositores que lançarão produtos de cercade 16áreas, entreas quaisdestacam-se osdepresentes finos e corporativos, artigos de cama,mesae banho e utilidades domésticas.

Peças de cama e banho, como toalhas e capas de almofadas, nunca faltam nos estandes da Gift Fair, que ocupa um papel importante nas vendas do segmento

Entre os presentes finos apresentados na mostra estão os charutos, sugestão infalível para os homens, e modelos sofisticados de canetas e lanternas

Tasso Jordão explica que está havendo bastante intercâmbioentre estes setorese que alguns deles estão optando por apresentar seus produtos em espaços compartilhados. Além disso, segmen-

Embraer mantém metas apesar de queda de 38% no lucro líquido

Mesmo diante de um lucro líquido38%menor noprimeiro semestre desteano em relação ao mesmo período de 2001, a Embraer mantém atitude austera com os negócios eprevê entregar135aviões este ano e 145 em 2003.

O presidenteda companhia, Maurício Botelho, afirmouontem quea empresajá sofreu o impacto de 11 de setembro, revisou as expectativ as e agora tem razões para esperar por melhoras.

Uma concentração deentregas no segundo semestre, inclusivepara aárea militar, deve garantir ganhos maiores à empresa em relação aos primeirosseis mesesdo ano, uma vez que nenhum pedido

Solectron fecha a fábrica de São José dos Campos

ASolectron, empresanorte-americana de componentes eletrônicos para telecomunicações instalada em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, anunciouontem que vai fechar a unidade, hoje com 700 trabalhadores.

Aempresa se comprometeu a transferir as 700 pessoas paraaunidadede Jaguariúna, na região de Campinas. O Sindicato dos Metalúrgicos deSão Josédos Camposnão aceitou aproposta,acredita em uma demissão em massa e teme que os trabalhadores sej amiludidoscom atransferência e demitidosdepois. A Solectronfoi inauguradaem 1999 para servir à Ericsson na produção de celulares. (AE)

foi cancelado. "Os investidores estãovoltando deforma restrita", disse o executivo. Botelho admitiu, porém, que as dificuldadesdas companhias aéreas americanas preocupam, já que o país foiresponsável por 76% das vendas da Embraerno primeiro semestre. Aempresa planeja apostar em mercados alternativos como Índia e China. A Embraer anunciou lucro líquido de R$ 342,8 milhões no primeiro semestre do ano, queda de 38,46%em relação ao mesmo período de 2001. A receita líquida caiu 16,23%, para R$ 2,884 bilhões. C aç as –Durante anúncio dos resultados, o presidente daempresa criticouoclima

de especulação que envolve a licitação da Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de caças supersônicos. O contrato é avaliado ematé US$1bilhão. "Queeusaiba, não há decisão nenhuma que aponte para este ou para aquele, isso é fruto de especulações", disseBotelho, referindo-se a notícias que apontavam o consórcio Saab/BAE Systems, anglo-sueco, como onovofavorito, comocaça Gripen.

O executivo espera para este ano, apóssucessivos adiamentos, o anúncio do Conselho de Defesa apontando o vencedor. "Acreditamosque a decisão sai ainda neste governo", declarou. (AE)

TAM transfere manutenção de jatos para interior de SP

ATáxi AéreoMarília (TAM), empresa de táxiaéreo daTAM, vaitransferir os serviços de manutenção de aeronaves executivas do aeroporto de Congonhas, na zona sulde SãoPaulo, parao aeroportodeJundiaí,no interior do Estado.O contrato que permitirá a mudança, válido por 25anos, será assinado com o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) hoje, às 10h30, na cidade de Jundiaí. A empresaocupará uma áreade44 milmetros quadradosnonovolocal, onde deverá realizar a manutenção de 40 aeronaves por semana. Comisso,o aeroportoCongonhas ficará um pouco mais

desafogado. Serão cerca de 360 pousose decolagens a menos todo mês.

R e ce i t a – A TAM informou que está investindoR$ 15 milhões na infra-estrutura dadivisãode táxiaéreopara dobrar o seu faturamento até 2004. A Táxi Aéreo Marília tem250 funcionáriosefaturou R$ 48 milhões em 2001, com previsãode crescer 4% no decorrer deste ano.

A TAMdecidiu mudarpara Jundiaí porque seu espaço emCongonhas, de 4,4 mil metrosquadrados,não poderia ser expandido. A previsão é de que as obras do novo centro comecememsetembro e que o projeto esteja concluído em 120 dias. (AE)

tos considerados menores como os de bijuterias e embalagens para presentesestão conquistando mais espaço neste tipo de evento. Grife –Este éo casode fabricantes de presentes finos

Computadores ficarão 20% mais caros até setembro

O preçode computadores pessoais no Paísdeve subir 20% atéo fim de setembro, segundo projeção da International Data Corporation (IDC). Osprincipais fatores para aalta do valordos equipamentossão aoscilação do dólar e a retração das vendas, que nosegundo trimestreficaram 5% abaixo dos resultados obtidosnos primeiros três meses do ano.

Deacordo como analista da IDC Brasil Marcelo Quintãs, alguns fabricantes de PCs e de componentes eletrônicos já reajustaram os preços em até 20%. "A tendência é de que aquelesque nãorepassaram a alta do dólar façam o reajuste nas próximassemanas", diz o analista.

Deabril ajunho foramcomercializadas no País 803 mil máquinas ante os 844 mil equipamentosvendidos no primeiro trimestre. (AE)

Espaço Zero Galeriade Arte.

A especialidade daempresa é a produção de peças personalizadasde vidro e de cristal.

De acordo com a proprietária da Espaço Zero, Elvira M. Schwartz,o público-alvo da

empresaé oconsumidorque pertence à classe A. A participação na Gift Fair representa60% das vendas no segundosemestredafabricante. Elvira diz que aproveita a exposiçãopara lançar novas coleções,como as de cubase luminárias,queforam batizadas Seft.

Profissionalização – Nesta ediçãoda Gift Fair,o setor continuaapostando naespecialização comum ciclo de palestras que abordará temas como a gestão de compras no varejo, o design como diferencialpara atrairconsumidores e marketing de varejo. "Comestaspalestras, buscamosa profissionalização do setor", afirma Jordão. Paraincentivar osegmento, a feira também promove o prêmioHousewares &Gift Design,onde empresasedesignersapresentam assuas criações. Neste ano foram selecionadas15 peças entreas 104 inscritas.A entregado prêmio acontece hoje.

A Housewares&GiftFair ocorrena avenidaJoséBernardo Pinto, 333, na Vila Guilherme, até a terça-feira, 20 de agosto. A entrada é gratuita, mas exclusiva para profissionaisdosetor.A feira funciona entre 9h e 19h.

Telecomunicações abrem oportunidade aos pequenos

O diretorda Embratel, Eduardo Levy Moreira previu,ontem, novasoportunidades de crescimento para pequenas emédias empresas no setor de telecomunicações. Moreira diz que as empresas poderãoexplorarnichos ainda não ocupados pelasgrandescompanhias na oferta deserviços devoz ede comunicação de dados. O executivo está participando do painel"O Cenário do Setorde TelecomunicaçõesBrasileiro"no IITelecom -Fórum de Telecomunicaçõesparao Sistema Financeiro. Odiretoridentificou os principaisfatores que podemcontribuirpara o crescimentodo mercado de telecomunicações. Entre eles estão a ampliação da capilaridadederedes, oaumentoda demanda das empresas, a contínua procura por serviços de maior qualidade, a

Ação Voluntária

C O N V I T E

preparação para convergência entre os serviços de voz e dados, a conclusão da construçãode backbones(redes principais) nacionais e a queda de preços dos serviços. O executivo listou,também,fatores considerados por elecomoinibidoresdo crescimento do mercado, como asexigênciasregulatórias. Os demais itens da lista apontados por Levy Moreira sãoareduzida concorrência efetiva em mercados específicos,o altocusto doacesso ea crise econômica. Eledisse quea Embratel vem procurando utilizar melhor os recursos já existentes. Aofazer umbreve relatosobreo crescimentodomercado de telecomunicações após a privatização, o diretor disse que aEmbratel estámantendo cerca de 60% de participação no mercadode telefonia de longa distância. (AE)

O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “O papel da mulher na sociedade”, com a Deputada Federal Zulaiê Cobra Ribeiro, no próximo dia 19 de agosto, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.

Norma Burti

Diretora-Superintendente

Adesão: fraldas descartáveis (tamanho P) e sabonetes

Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405

Paula Cunha

Projeto incentiva consumo de banana verde

A bananicultura Heloísa de Freitas Valle descobriu que a fruta pode servir de base para massa de pastel e até brigadeiro

A bananicultora Heloísa de Freitas Valle já tinha ouvido falar de uma tal de sopa de bananaverde, masnãoconhecia a receita do produto. Há oito anos, depoisque asua propriedade no interior de São Paulo foi assaltada à noite, incluindoadespensa,a agricultora decidiu preparar, por conta própria, o prato parao jantar.Estava criadoo Projeto BananaVerde, que estimula a produção de alimentos à base de uma mistura elaborada a partir da fruta, chamada de biomassa.

A descoberta já é utilizada por empresas de laticínios, preparo de refeições coletivas e massasde pastel.O projeto teve o apoio técnico e também científico da Universidade Federal de São Carlos. De acordocomHeloísa,o desperdício das bananas verdes na lavoura chega até 60% do total cultivado. Nessa linha, o aproveitamentoda fruta verdeseria umaforma de amenizar as perdas."A produtividade é muito alta e

Pesquisa impulsiona agronegócio no País

O crescimento que o setor agropecuário registrounos últimos25 anosfoidecisivo para a inclusãosocial de parcela considerávelda populaçãoedeterminouo crescimento da indústria e serviços. A opinião é do presidente da Embrapa, Alberto Portugal,em artigopublicadopela revistaAgroanalysis daFundação Getúlio Vargas. Portugalafirmaque amaiororganização do agronegócio eos altos investimentos em pesquisae tecnologia resultou, entre1975 a2000, emqueda real de preços dos alimentos básicos de 5,25% ao ano.

os compradores podem escolher apenas as pencas grandes nahorade fecharnegócio.O restantevaipara olixo", explica Heloísa. Na média, cada hectare de banana produz até 22 toneladas do alimento, com cortes de20 em20dias.Para seter uma idéiada produtividade,

Tecnologia determina maior produtividade

"Essa revolução invisível, tem em sua base uma fator incontestável:a pesquisaagropecuária", afirma o presidente da Embrapa acrescentando que "a tecnologia tornou possível o aumento da produtividade agrícola. Gerourenda e emprego.Acaboucom asazonalidade, diminuiu os custos eenriqueceuadietados brasileiros. Alterou a geografiada agricultura, interiorizou odesenvolvimento". Segundo Portugal, a modernização tecnológicaaumentou a competitividade do campo, provocando crescimento de 3,13% ao ano na exportação.

cadahectare detrigoproduz 1,5 tonelada do alimento, para três toneladas de milho a cada hectare plantado. N ho qu e – Depoisdedescobrir a sopade banana verde,Heloísa desenvolveunovas receitas à base do alimento. "Comecei a brincar na cozinha e vi que podia preparar

Paraná: investimentos superam R$ 2 bilhões

Nos últimoscinco anos47 empresas agroindustriais investiram R$ 2bilhões no Paraná, estado que responde por 25% da produção nacionaldegrãos. Foram gerados 17 mil empregos diretos. Esses investimentos referem-se aosempreendimentos do programa estadual de apoio à industrialização.Pelo projeto, a empresa pode aplicar na própria atividade, por 48 meses, os recursosdo ICMS. Ao final do período, recolhe o impostocom correçãomonetária. Entre as agroindústrias que aderiram estão também as cooperativas.

SÓ BEBIDAS

Vinho chileno Cabernet Sauvignon-MerlotR$13,50

Vinho chileno Stª CristinaR$9,90

Vinho italiano Valpolicella D.O.C.R$15,50

Vinho italiano Bardolino D.O.C.R$14,50

Vinho italiano Gabbia D’Oro TintoR$9,90

Vinho italiano Lambrusco Dell’Emilia AmabileR$9,90

Vinho italiano Frascati D.O.C SuperioreR$11,50

Vinho Liebfraumilch Argentino Garra AzulR$4,99

Vinho Chianti D.O.C. Superiore c/PalhaR$22,50

Champagne Francês Veuve Du VernayISO 9002R$29,90

Whisky Escocês Haig “Gold Label”R$35,90

Whisky Escocês Clan Mac GregorR$29,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves/RS)R$5,90

P P PARA CAIXA ARA ARA CAIXA ARA

desdenhoque atébrigadeiro debanana verde, semfalar nos pães e doces que também podem ser elaborados", diz. Nocaso dobrigadeiro, a quantidade de leite condensado éreduzida como acréscimo da biomassa, diminuindoas caloriasdodoce. Aestimativa é de que o aproveita-

Exportações de São Paulo vêm do campo

São Pauloexportou US$ 8,834 bilhões no primeiro semestre de2002, correspondente a 35,3% do total nacional. Desse valor, US$ 2,683 bilhões foramgeradospelo agronegócio paulista,que respondepor 26,1%dasexportações nacionais do setor, segundoestudodo Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Nomesmo período, abalança comercial de Estado registrou déficit de US$ 876milhões devido às importações de US$ 9,710 bilhões,o quesignifica43,3% do total nacional.

mento da banana, demodo geral,sejade praticamente 100%. Até mesmo partes como a folha e o caule da bananeira podemser utilizados, respectivamente, pelasindústrias de papel e telhas.

Biomassa – Abiomassada fruta é produzida pela empresaItalbraz, instaladana cidade de SeteBarras, no interior de SãoPaulo. AparanaenseRisotolândia,de refeiçõescoletivas, jáutilizaa massa naelaboração de seus pratos. Um frigorífico de Belo Horizonte seencarrega de fabricar itens como linguiça e salsicha de banana verde.

Parcerias – A idealizadora do projeto, porém, está à procura de novas indústrias interessadas na produçãode alimentos à base da biomassa.

O produto ainda não é oferecidonovarejo paraoconsumidor final, apenas em grandes quantidades para empresas do setor de alimentos. "A banana tem um preço muito baixo, o que ajuda a reduzir custos na indústria.

Superávit do setor é de US$ 1,22 bilhão

O agronegóciopaulista conseguiu um superávitde US$ 1,227bilhão noprimeiro semestre deste ano. As importaçõesdosegmento foram de US$ 1,456 bilhão, o que significa 41,5% do montante nacional.Apesar disso, a receita dasvendas externas do agronegócio doestado de São Paulo diminuiu 0,6% em relaçãoao dosprimeirosseis mesesdo anopassado. Adiminuição,porém, foibem menor doquearegistrada nas exportações brasileiras, que caíram13,3%. Aprodução agrícola vem se destacando na economia paulista.

Sem falar que a composição dosalimentos ficabemmais saudável emalgunscasos", explica Heloísa. De acordocomacriadora do projeto Banana Verde, o quilo da fruta ainda tem um custo estimado de R$ 0,10. Até ofinal de setembro, Heloísa vai lançar um livro de receitasapartirda banana verde, aserpublicadopela Editora Senac. Só entre os doces, serão mais de 80 opções de preparo à base da fruta. Consumo familiar – A bananaéconsideradauma das quatro mais importantes culturas agrícolas do mundo, junto com o arroz, trigo e milho,nessaordem. Osafricanossão grandesconsumidores: 25% da populaçãousa banana da dieta diária. A estimativaé deque 85% de todaa produçãomundial seja consumida pelas famílias em suas residências,sem grandeaproveitamento industrial.

Novas normas para classificar o trigo

O Ministério da Agricultura e Pecuária(Mapa) está fazendo um consulta pública até o dia 27 de setembro, para mudar as regras de classificação do trigo. O objetivo é uniformizar aclassificação do trigo nacionalem relaçãoao da Argentina, maior exportador do cereal para o Brasil. As novas normastêm porobjetivo valorizar oproduto nacional com maior remuneração para os produtores e adquirir umtrigodemelhor qualidade. Aprimeiraproposta demudança sugeridaé oaumento de13% para14% da umidade do trigo.

Exportação de amendoim pode aumentar com novas variedades

Novostipos deamendoim estãochegando ao mercado agrícolanumatentativa de reverter abaixaexportação do produtopeloPaís. Entre as 196 mil toneladas colhidas nasafra passada,apenascinco milforam vendidas no mercado externo.

O grão batizado Runner IAC 886, por exemplo, resultado de um longo processo de melhoramento genético, deverá incrementar os negócios dosetorno Estadode São Paulo, responsávelpor80% daprodução nacional.O amendoim écultivado principalmente por pequenos e médios produtores em propriedades familiares.

De acordo com as informações fornecidasda Secretaria deAgricultura eAbastecimento do Estado de São Paulo, o amendoim IAC 886 é semelhante ao produzido em outros paísesexportadores como Estados Unidos, Argentina e China, o que deverá favorecer as exportações brasileiras. O rendimento é de 18 a 20 kg e seu ciclo é menor que o do produto tradicional.

Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento, o aumento do interesse pela produção dogrão do tipo Runner é porqueele se aproximadospadrões exigidos pela maioriados compradores estrangeiros. Estímulo – Este novo cultivo deve ajudara incrementara safranacional quetotalizou185,7 miltoneladasno período2002/2001,com redução de 6,5%frente à safra anterior, que chegou a um total de 196,7 mil toneladas. O mesmo aconteceu com a a área destinada ao produto, que caiu 11, 2% no mesmo períodopara 90,5milhecta-

res.Estes númerossãoresultado dos baixospreços recebidos em 2001 (R$ 10 pela saca de 25kg).Nesteano, as chuvas que atingiram as principais regiões produtoras duranteoplantio reduzirama produçãoe provocaramaumento de preços. A saca atingiu os R$ 20, o que deve estimular o cultivo em 2003. Outro fatorque teve forte impacto para aqueda dos preçosdo amendoimnoano passado foram asnotícias de que a cultura estaria contaminadapelaaflotoxina. De acordo com aConab, ela foi detectada emalgumasáreas produtoras, mas está controlada na maior parte do País. Paula Cunha

Isabela Barros
PAIOL
Heloísa: após descobrir a sopa de banana verde, a fruta virou base até para a preparação da massa de pastel
Aguinaldo

Estréias trazem da poesia à guerra

Chegam às telas filmes de diversos gêneros, mostrando conflitos entre povos e também pessoais, indo do drama à comédia.

Suspense, terror e drama são os gêneros das estréias cinematográficas destefim de semana. Chegamàs telas: Ins ôn i a ( I n so m ni a ), M a ld i ta s A r anh as ( Eight Legged Fr eaks ), En igm a ( En igma ), Nunca Mais ( En oug h )e os nacionais As TrêsMarias e Gregório de Mattos. Com a direção deChristopher Nolan, diretor e co-roteirista do grande sucesso Amnésia, Insônia também é um suspense que prendea atençãodoespectador, mas perde de longe para o anterior.

Protagonizado por Al Pacino (de O Poderoso Chefão, entreoutros),o filmemostraa culpa que consome o policial W ill Dormer,poreleinterpretado.Dormer vaipara uma pequena cidade do Alasca investigaro assassinatode uma adolescente. Na verdade, eleestá indopara láporque seu parceiro Hap(MartinDonovan, OLivro daVida) estásendo investigado,o que pode colocar em risco a carreirade Dormer.Durante uma busca pelo assassino ele, acidentalmente,matao parceiro. Porém, passa aser chantageado porFinch (Robin Williams, O HomemBicentenário), responsávelpela morte da adolescente.

Nessa épocado ano,aquela regiãopassa pelo fenômeno conhecidoporSolda MeiaNoite,porqueé diaclaro o tempo todo. Dormer vive, então, uma situação angustiante poisnão dormedurantedias.

Pacino está ótimo e dá susten-

tação ao filme. Williams está maiscontidoe não compromete. O desperdício é Hillary Swank (Garotos Não Choram) que temumpapel pequeno, como uma jovem investigadoralocal quepuxa ofio da meada de toda a trama.

Pura diversão – M aldi tas Aran has ,produzido como uma homenagemaos filmes B, aquelesrealizadoscom poucodinheiro,tramas absurdas e efeitos mal ajambrados, é uma divertida comédia de terror. Tão caro como qualquer outro filme hollywoodiano, satirizaassuperproduções, tem diálogos espertos, jogosde palavras, queperdem muitonatradução, eefeitos especiaismuito bem realizados. Protagonizado por David Arquette (Spot, Um Cão da Pesada), especialistaeminterpretar asimesmo em comédias besteirol, mostraa invasão deuma cidade por enormes e monstruosas aranhas,resultantes de mutações por lixo tóxico. A diversão vem da presença

vídeo/dvd

O Senhor dos Anéis O primeiro filmedatrilogia baseado na obra de J.R.R. Tolkienjá estádisponívelno mercado de locação. A Sociedade doAnel mostrao início das aventuras do hobbit Frodo. Cabe a ele salvar a Terramédia econseguir recuperar o Um Anel, aquele que dá todo o poder do mundo a quem o possui. Em termos de efeitos especiais e recriação dos seres inventados por Tolkien o filme é nota 10. A história é inconsistenteeo final fica mesmo para oterceiro filme da série. Mesmo assim merece ser conferido. Com Elijah

Wood, Ian McKellen, Liv Tyler, Viggo Mortensen e Cate Blanchet. Direção: Peter Jackson. Duração: 178 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras)

de todosos tiposcomuns em filmes do gênero, masaqui usados como deboche. O garotoesperto quesabe tudo,o trapalhão apaixonadopela mocinha quesedeclara na hora errada, o empresário picareta que posa comosério homem de negócios, e o xerife que comanda o combate. Mas é umamulher que toma as rédeasdaação.Diversão garantida acompanhada de muita pipoca. Preparo físico – Nun ca Mais exige muitacondescendência do espectadorpara aceitar as inverossimilhanças da produção. Conta uma história de violênciadoméstica bem conhecida das mulheres. Slim (Jennifer Lopez, Ol har de Anjo) éuma garçonete casada com o rico empresário Mitch (Billy Campbell). Um

dia, ela descobre que o marido tem por hobby traí-la. E o que é pior: espera que ela aceite em trocadaboavida queleva. Quando ela se rebela, ele a enchedetapase pontapés.Só resta a Slim fugir.

Claro que ele não aceita e a persegue de todas as maneiras. A partir daí, entra-se no terreno do abuso da ficção. A pobre garçonete, convenientemente é filha de um homem rico, aparentementedo mundo do crime, que banca a sua transformação. Em um mês, ela aprende a lutar e torna-se uma"Popó"desaias. Arma parao ex-marido,dálhe uma surra de "criar bicho" e tudo acaba bem!

Traição na guerra – O tema já foi abordado em U-571 – A Batalha do Atlântico,mas em Enigma envereda pelo drama

Apresentação única de balé flamenco em SP

Na juventude, Yoko Komatusubara estudou dança tradicionaldo Japão ebalé clássico. Aos 15 anos iniciou a carreira artística, dançando O Lago dos Cisnes . Foi para Madri em 1959 aprender a dança espanhola. São 40 anos de carreira que Yoko vem comemorar com única apresentação em São Paulo,na próxima terça-feira,dia20, no Teatro Cultura Artística. O espetáculo será uma

Pavilhão de Mulheres

Baseado em best seller de Pearl S.Buck,estedramase passa na China,pouco antes da Segunda Guerra e mostra a dominação a que as mulheres eram submetidas. Madame Wu, apesarda vida abastada, está cansada de servir ao marido. Por isso, o induz a ter uma segunda esposa,esperandoqueele adispense de préstimos sexuais. Ao mesmo tempo,ela conheceo padreAndree seenvolvecom ele. A família vai desmoronar,paralelamente aoperíodo emqueo impériochinês perde força, frente ao comu-

adaptação de Bodas de Sangue, obradopoetaespanhol Frederico García Lorca. A apresentação teráaspresençasdo bailarino Currillo de Bormujos, do BaléNacional da Espanha; da bailarina MaribelGallardo, da Academia Nacional de Dança da Espanha e do guitarrista Juan Carlos Berlanga. O espetáculo inicia-se às 21 h e os ingressos custam de R$ 30 a R$ 110. Detalhes pelo fone 3258-3344.

da traição pessoal e do próprio conflito. O tema central são as engenhocas nazistasconhecidas como enigma, que permitiamaosalemães emitirem mensagens codificadas quase que indecifráveis. Quase, porque o jovem Jericho (Dougray Scott, MissãoImpossível 2 ) consegue decifrar o código. O rapaztambémenfrenta um problema pessoal, ao ser abandonado pelanamorada Claire (SaffronBurrows, Do Fundo do Mar). Quem vai ajudá-lo é Hester (Kate Winslet, Íri s ),amigada moça. Éum drama regular, que conta ainda comJeremyNortham em seu elenco. Sertão fashion –A produção nacional AsTrês Marias parece um grande equívoco. Dá a idéia de uma versão feminina de vinganças no Nordeste, mas perde-se totalmente. Conta a história da matriarcaFilomena Capadócio (Marieta Severo) queincumbe suas três filhas de vingaram a morte do pai e dos irmãos. Maria Francisca (Júlia Lemmertz), Maria

Rosa (MariaLuísa Mendonça) e Maria Pia (Luiza Mariani) devem contratar matadores para executar a tarefa. Desfilando figurinos fashion, elas passeiam em carros vistosos e com dinheiro vindo sabe-se lá de onde por um agreste não definido. Em versos – Outra produção nacional que chega às telas é Gregório de Mattos , docudrama de Ana Carolina que enfoca a vida do poeta baiano (1636/1696), conhecido comoo "Bocado Inferno".Todo declamado,ofilmeusaa própria poesia de Gregório para narrar sua vida. Em pretoebranco, temnotambém poeta baianoWally Salomão o intérprete principal. Marília Gabriela, Ruth Escobar, Xuxa Lopes, Virgínia Rodrigues, Guida Vianna e Eliza Lucinda completam o elenco. Torna-se cansativo pela linear atuação dos não-atores Salomão e Marília.

Documentário

relembra

os ataques terroristas

Neste sábado, 17, e no próximo, 24, a CNN, canal de TV paga, apresenta o documentário AmericaRemembers (A América Relembra), enfocando oataqueterroristade 11 de setembrode 2001. O documentário,em duaspartes, revê os acontecimentos usando a memória de suas equipes envolvidas nacoberturado atentado aNova York, Washington e Pensilvânia. Depoimentos de âncoras, correspondentes, produtores e cinegrafistas,alémde imagens inéditas dos escombros, estão na primeira parte, que irá ao ar às 21 h. A segunda parte, no sábado seguinte, no mesmo horário, mostrará as conseqüências dos ataques e a atuação do governo americano.As duas partes terão reprisesnos domingos seguintes (18 e 25) às 14 h e 23 h e nas terças seguintes (20 e 27) às 21 h. (BA)

nismo que começa a se instalar. Com Willem Dafoe e Luo Yan. Direção: Yim Ho. Duração: 116 minutos. DVD (Columb ia -22/08)/VHS ( U n iversal - nas locadoras).

O Corcunda de Notre Damme II

Um dos clássicos do cinema de terror em versão Disney para a garotada. Desenho animadoque trazdevolta Quasímodo, o solitário tocador de sinos. Nesta aventura, ele enfrenta odono deum circo que rouba La Fidele, o mais importante sino da Catedral.Paraisso, usaa assistenteMadelaine comoisca, que conquista a confiança do corcunda. As complicações aumentam quandoo garotinho Zefir, filho de Esmeralda, é pego pelo dono do circo. Quasímodo é oherói que vai

DVD/VHS. Buena Vista (nas locadoras)

Beth Andalaft
recuperar o sino e o garoto. Aventura com muita música. Versõesdubladas elegendadas. Duração: 65 minutos.
Al Pacino e Robbin Williams vivem no "sol de meia noite" em "Insônia"
Fotos: Divulgação
Beth Andalaft
David Arquette interpreta o mocinho a quem cabe enfrentar as "Malditas Aranhas"
Kate Winslet e Dougray Scott juntam-se para decifrar o "Enigma" na guerra
Marília Gabriela e Wally Salomão narram a vida de "Gregório de Mattos"
A produção nacional "As Três Marias" centra-se em vingança feminina
Jennifer Lopez luta para "Nunca Mais" apanhar

As razões para se fazer um testamento

O assunto é incômodo e a prática é pouco comum entre os brasileiros, mas fazer testamento é simples e útil

O brasileiro, otimista por natureza, não tem o hábito de pensaremmortee porisso dificilmente faztestamento, um documentode simples elaboração que pode facilitar muito avida deseus herdeiros. O assunto é incômodo mas vale a pena perder algum tempo com ele.

Codicilo– Poucos conhecem uma categoriade documento chamado codicilo (uma palavra de origem latina que significa pequeno escrito).É um tipodetestamento simplificado, mantido pelo novo CódigoCivil que entrará em vigorem janeiro do próximo ano.

Diz o artigo 1.881:"Toda pessoacapaz detestarpode-

rá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer disposições especiais sobre seu enterro,sobre esmolas de pouca monta e certas e determinadas pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobresdecertolugar, assim comolegarmóveis, roupas ou jóias de pouco valor, de seu uso pessoal".

Esta, portanto, é uma alternativa para quem não tem muitosbens a deixar. Mas atenção: o codicilo tem de ser escritoe assinadoa mão.A Justiça nãoadmitedocumento datilografadoou gravado em disquete.

Alvará e inventário –Quando alguém morre sem deixar codicilo, e com bens de

Livro cuida passo a passo do Direito de Sucessão

A Editora Forense acaba de lançar a segundaedição do livro Direito dasSucessões - teoria e prática,de Mario Roberto Carvalho de Faria, professor da Pontifícia UniversidadeCatólica do Rio de Janeiro, da Universidade Cândido Mendese da Escola Superior de Advocacia. Herançacartorial – É umlivro prático, recheado de exemplos, escrito por um entendido no assunto. Mario Roberto Carvalho de Fariapertence a uma famíliaque,por assimdizer, é dona de um cartório dedicado

a cuidar deórfãos e sucessões há décadas. Além de esclarecer a legislação, então, o autor cuida de explicar a burocracia que envolve a transmissão de bens, e reproduz em seu livro modelos de alvarás, petiçõeseacordosde partilha amigável.

Noscapítulos finais,Carvalho de Faria cuida dos cálculos. Quanto custa transmitir bens e que impostos são devidos,se tudo for feito conforme a lei. Não é pouco. Detalhe: sea pessoamorrer

Governo quer os cabeças da lavagem

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Alberto Cardoso, disseontem queo objetivodogoverno brasileiro, nosetordainteligência, éalcançar osprincipais mentores da "lavagem" de dinheiro no país.

O general citou que o traficante EliasMaluco,por exemplo, acusado da morte do jornalista Tim Lopes, é um elemento de alto risco para a sociedade, mas está qualificado,nos setores de inteligência, como "gerente" de uma cadeia de processo de "lavagem" de dinheiro.

de dinheiro

Para que tenham uma aparência delegalidade,disse Cardoso, os chefes do crime organizadousam agentesintermediários para a lavagem. O dinheiro lavado, segundo a visão do governo, é aquele quefinanciaacompra de armas e drogas, e é devolvido para osgrandeschefes pelo dobro do valor. "Para que os chefes docrimeorganizado permaneçam,é preciso que lavem o dinheiroe, em muitos casos,atuemnacorrupçãode agentesdo Estado", disseogeneral, queabriu,no Palácio do Planalto,o seminário "Segurança da Informação". (ABr)

pequeno valor,comoalgum dinheiro ou direitos trabalhistas a receber, basta que seus herdeiros requeiram ao juiz um alvará para receber os benefícios. O alvará também é usadoem outrassituações, como para ofilho que recebe alimentos ter acesso à parcela do FGTS que corresponde à sua pensão.

Novo Código– Mas se há bens, é necessário que se abra inventáriopara quesepossa passá-los aos herdeiros. A ordem de sucessãona herança está prevista no Código Civil, sendo os herdeiros diretos os descendentes,depois osascendentes mais próximos. Na fila da herança, em seguida vêm o cônjuge ou compa-

deixando dívidas,inclusive tributárias, seusbensserão oferecidos, primeiro, ao Estado. Os outros credores terão de aguardar na fila para receber o que lhe é devido. (EGS)

É ampliada a investigação sobre o sistema prisional

Com afinalidadedeampliar as investigações sobre presídios e distritos policiais do Estado de São Paulo, a ComissãoParlamentar de Inquérito do Sistema Prisional passará a ser feita em conjuntocom aComissão deSegurança Pública. Na manhã desta quintafeira, em entrevista à TV Globo,orelator daCPI,deputado Wagner Lino, afirmou que os deputados pretendemouvir o secretário Saulo de Castro Abreu Filho e os dois juízes afastados pelo Tribunal de Justiça sobre asdenúnciasde que presos seriam utilizados em operações do Gradi. A data dos depoimentos, no entanto, ainda não foi marcada, já que os parlamentares queremouvirprimeiro odetentoRoni Clay Chaves, que fez as denúnciasao Gradiemcarta enviada à Ordem dos Advogados do Brasil. (OAB)

nheiro, sobrinhos, tios e parentes mais distantes, epor fim o Estado. O novo Código Civil, no entanto, dará maiores direitos ao cônjuge na herança quando o regime de casamento for oda comunhão parcial de bens. Ele concorrerá com a parte do patrimônio deixadapara osfilhos, alémda metade dos bens a que tem direito.

Dez minutos – Quer dizer, quem nãose derao trabalho de fazertestamento poderá deixar espaço para muita discussão. Para tomar esta providência,é preciso ir a um cartório. O tabelião marcará um horário e poderá pedir o preenchimento de um questionário. No dia marcado,énecessáriolevar cinco testemunhas.

O trabalho do tabelião, é claro, tem um preço. Pode ser umvalor fixo (mínimode R$100,00) ou uma porcentagem (em torno de 3%) do valorda herança.Porisso, érecomendável fazeralguma pesquisa de preço antes de escolher o tabelião que fará o testamento. Se ocartório for informatizado, todosos procedimentosnão tomarão mais dedez minutos.Assim, em vez de dividir os bens conforme a lei, o juiz obedecerá o desejo do falecido.

Proteção depatrimônio –O testamento éuma disposição de última vontade que al-

guém faz, para produzir efeitos após a sua morte. Permite que se deixe uma parte da herança para alguém que não sejalegalmente considerado herdeiro. Permite também que seimponha cláusulasno sentido de proteger opatrimônio da família, de maneira quea herançafique sempre na descendência, ou que não seja atingidapor execuções oupenhoras, nempossa ser alienada pelo herdeiro. Tipos de testamento – Há três formas básicas de testamento:o particular, ocerrado eo público. O particular é feito pela pessoa sem a intervenção deum tabelião,mas com a presença de testemunhas. A desvantagem deste tipo é que a pessoa não recebe a orientação do tabelião, que sempre pode evitrar irregularidades. Segredos – O cerrado normalmenteé utilizadonoscasos em queas disposições do testador podem ferir susceptibilidades de parentes ou conhecidos. Então cada um só fica sabendoda partedo documento que lhe diz respeito. Só o testador eo tabelião conhecem a peça inteira. Finalmentehá otestamento público, que éelaborado pelo tabelião segundoa vontade do testador. Este é lido

em voz altapelo mesmo, peranteastestemunhas eotestador, não deixando qualquer dúvida quanto a sua autenticidadee legitimidade. Neste caso, o tabelião e as testemunhas ficam conhecendo oteordamanifestação de vontade do testador, mas devem guardar sigilode todo o conteúdo.

Os tabeliães cobram de R$100,00 a 3% do valor da herança para produzir um testamento

Endividados – Estes, como sevê, sãooscasos emquea pessoa tem posses para dividir entre seus herdeiros. Há outros casos, em que a pessoa morre endividada, sem propriedades suficientes para cobrir suas dívidas. Neste caso,os herdeirosnãosão obrigados a pagar as pendências deixadas.

Em alguns financiamentos de imóveis, háuma cláusula obrigando os herdeiros a cumprirem o contrato em caso de morte do titular. Então, se os herdeiros quiserem ficar com o bem, devem honrar a dívida. Para o credor conseguir cobrar um espólio, antes da divisão dos bens entre os herdeiros, exige-se que ele tenha documentos como notas promissórias ou cheques do falecido.Casocontrário, ficará a ver navios.

Eliana G. Simonetti/ Agências

STJ condena Cemig por cortar luz de casa de consumidora

A Primeira Turmado Superior Tribunal deJustiça condenou a Companhia Energética deMinas Gerais (Cemig) a pagar indenização a título de compensação pordanos morais porter cortadoo fornecimento de energia elétrica de uma consumidora inadimplente em suacontade luz.Comadecisão unânime, que beneficioua aposentada Maria Angélica de Jesus,os ministros reformaram acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).

Bem essencial – No entendimento dos ministros, a energia é um bem essencial à população e constitui serviço público indispensável. Dessa forma,o cortedo fornecimento configura, segundo o relator, ministroJosé Delgado, uma prática abusiva e ilegal da concessionária, mesmo sendo um meio para compelirousuário aopaga-

mento da tarifa vencida.

Moradora deFreiInocêncio,município deMinasGerais, Maria Angélica propôs Ação Ordináriade Reparação de Danos contra a Cemig, em 1999. Seu argumento é de que como cortedeenergia, por mais de quatro horas, a Companhia violou asua honra e imagem, por ter exposto a consumidora ao ridículo e aoconstrangimento diante dos vizinhos. O ato foi apontado pela aposentada como “reprovável, desumano e ilegal”, além de ter ferido os princípiosconstitucionais da inocência presumidae da ampla defesa.

Inadimplência – A Cemig determinou a interrupção do fornecimento deenergia, no dia 14 de junho de 1999, porque Maria Angélica não pagara as contas referentes aos meses demarço eabril daquele ano, com valores de R$ 26,45 e R$ 22,86. A aposenta-

Requerente: Ideal Sistemas de

da não nega que estava inadimplente. Naquelemesmo dia efetuou o pagamento e horas depois a energia foi restaurada.

A consumidora pediu uma indenizaçãoequivalente a 500 vezeso valor das faturasvencidas naocasião docorte, ouseja R$24.655, devidamente atualizados de jurosdemora e correção monetáriaa contar da data do fato. De acordo com a decisãodoSTJ, entretanto, quem vai estipular o valor da indenização é o Juízo onde a ação teve origem, ou seja, o juiz de Governador Valadares, Minas Gerais. Noentendimentoda PrimeiraTurma,o corte de energia violou o artigo 22, do Código deProteção eDefesa doConsumidor.Segundo o relatordoSTJo odevedor snão pode ser exposto ao ridículo, constrangimento ou ameaça. (STJ)

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Requerente: Argamont Revestimentos e Argamassas Ltda. – Requerida: Nat Corrêa Construções Ltda. – Av. Guilherme Cotching, 707 - 1º andar - Bloco 02 –40ª VaraCível Requerente: Schmalfuss e Cia Ltda. – Requerido: Comercial de Gêneros Alimentícios EG Ltda. – Av. João Rodrigues Ruiz, 109/129 –16ª Vara Cível

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Déficit de eletroeletrônicos cai US$ 2 bi

O déficitda balançacomercial do complexo eletroeletrônico diminuiUS$ 2,444 bilhões no primeiro semestre deste ano. O saldo negativo caiude US$ 4,2bilhões,no primeiro semestredo ano passado, para US$ 1,8 bilhão, neste ano.Osecretário-executivo do MinistériodoDes en vo lv im en to , Benjamin Sicsú, afirmou queo déficit do setor está "domesticadoe sobcontrole". Abalança do setor deve fechar o ano com um déficit comercial deUS$ 3,5 bilhões, informou, considerando a recuperação do setor de telecomunicações, que está voltando a importar.

Balança do setor foi negativa em US$ 1,8 bilhão no semestre, com queda de atividade, dólar e substituição de importações exceção das unidadesde discoflexível.Ele citoucomo exemplo de substituição de importação a implementação da fábrica da Samsung, em Manaus, para a produção de disco rígido. "É a primeira fábrica daSamsungfora da Coréia", disse. O secretário acredita que a instalação dessaunidadevai facilitaraprodução de componentes semicondutores (chips) no Brasil. Segundo ele,astecnologias são bastante similares.

Faturamento diminuiu 1% no período. Para o ano, a previsão é de estabilidade frente a 2001.

Sicsú atribuia melhorado resultado a três fatores: substituição deimportações,o impacto da valorização do dólar frenteao reale aqueda do faturamentodosetor de telecomunicações no primei-

oportunidades

ro semestre, que levou à queda dasimportações. Maso aumentonas exportaçõesde celulares contribuiu para a melhoria do desempenho comercial do setor. O secretário lembrou que a lei de informática, regulamentada no ano passado, provocou a queda das importações do setor. A lei prevê redução de Imposto sobre ProdutosInd u s t r i al i z a d o s (IPI) mas exige queparte do faturamento das empresas seja destinado para pesquisa e desenvolvimento tecnológico, alémdaampliação dousode conteúdo nacional. O segmento de informáticareduziu seu déficit de US$ 859 milhõesno primeirosemestre doano passado para US$ 699,8 milhões neste ano. Samsung –Todos oscomponentes de informáticasão produzidos no Brasil, com

Receita – A indústria eletroeletrônica teve uma queda de 1% no faturamento do primeiro semestre desteano em relaçãoao mesmoperíodo do ano passado, segundo divulgou ontem a Abinee, entidade que representa o setor. Com isso, a previsão de faturamento parao ano,que emjaneiro eradecrescimento de7%, foirevista paraestabilidade em relação a 2001. O principal segmento que freia o desempenho do setor é o de telecomunicações, cujo

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faturamentono primeirosemestre caiu 43% ante igual período do ano passado. Asexportações dosetorno primeiro semestre foram 5,6%menores do queem igual período de 2001. SomaramUS$ 2,02 bilhões de janeiro a julho,ante US$ 2,147 bilhões nos mesmos meses do ano passado. As importa-

ções tiveram uma retração de 35%no período,tendopassadodeUS$ 7,2bilhões em 2001, para US$ 4,7 bilhões no acumulado deste ano. A menor importação éo principal indicador, segundo a Abinee, daqueda deatividade dosetor. Isso tambémé perceptível quando analisadaautilização da capacidade produti-

va. Emjunho de 2001era de 84%, tendo caído para 66% em junho deste ano. A previsão da entidade é que,em setembro, a utilizaçãoestejaem69%.A baixa atividade do setor reflete-se noemprego: emjunhoestavam empregadas 126 mil pessoasna área,o menornúmero desde 1994. (AE)

BNDES divulgará estudo sobre atração de empresas de chip ao País

OBancoNacional do Desenvolvimento Econômicoe Social (BNDES) divulgará dentrode15 diasoresultado da licitação internacional que está sendorealizadaparaa contrataçãode umconsórcio,queterá comotarefaelaborar um estudo sobre o atrativo de instalação de fábricas de chips no Brasil. Segundo o secretáriodoMinistério do Desenvolvimento, Benjamin Sicsú, trêsconsórcios secan-

didataram: um é liderado pela A.T.Kearney Consultoria, o outro pela Betchel e oterceiro pela Booz-Allen.

Ovencedor teráumprazo de sete a oito meses para concluir os estudos e apontar quais medidasprecisam ser adotadas pelo governo para estimular a entrada dessas indústrias noBrasil. Segundo Sicsú, o faturamento do mercadode semicondutoresno ano passado foi de US$ 160

bilhões. A previsãoé de que no mundo o setor movimente US$ 600 bilhões nos próximos 8 anos. "O setor normalmente reinveste 30% do faturamento do ano anterior: 15% empesquisa e15% em novas plantas", informou. "Isso quer dizer que haverá investimentos da ordem de US$ 100 bilhões por ano em construção de novas fábricas. É esse pedaço queestamos disputando", disse. (AE)

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Democracia plebiscitária

Um dosmaisgravesriscos do PTismose achano despreparointelectualde seus quadros. Olhando suspeitosamente a cultura como sinal de elitismo, aexemplode Lula, que deixoupassarmais deumdecênio sem se aprimorar fazendo uma faculdade, a maior parte de seus altos escalões sofre dessa deficiência em seu equipamento de ação. Vêm daí idéias primárias ou retrógradas com relação à economia e à política, idéias quea experiência histórica relegou como ineficazes e perigosas.

Uma delas é a da democracia populista, participacionista, plebiscitarista. Está bem que a sociedade participe ativamente da política. Mas isto deve ser feito antespelos métodosda supervisãoe dacrítica do que pelos processos da democracia direta. Entretanto, o PT insiste sempre em pregara mobilização da população para opinar e decidir sobreassuntos deinteresse político e social. Como se isto fosse uma forma de ampliar oexercício democrático. Não é.A chamadademocracia direta, participativa, que advoga a mobilização do eleitorado para decisões detoda a ordem, é um instrumento de decomposição doestadodemocrático, como o provou a experiência histórica dos tribunos romanos.

Asrazõespelas quaisa democraciadiretaé destrutiva doestado democrático são simples e claras. A primeira é a de que o exercício do governo

e da administação exige, como qualqueroutra atividade,um preparo que o cidadão comum não possui, não sendo outra a razãopela qual se confiaaos políticos, como profissionais, o exercício dessaatividade. A segundaé que ela favorece o populismo demagógico, visto que geralmentesãoativistas mobilizados por agitadores os que promovem eparticipam detais atividades. Eesse tipo de gentegeralmente não exprime a postura da maioria democrática. Assim,os militantes echefesativistasacabam por encaminhar o pronunciamento da população de acordo comseus interesses,manipulando a vontade popular a seu favor e achincalhando a democracia. Como se viu em Roma.

Ainda agora,o deputado Paulo Paim (PT-RS) propõe plebiscito para a lei que pretende revogar a Consolidação das Leis do Trabalho, facilitando os acordoscoletivos entreempregados e empregadores, alegando que o projeto de reforma do governo representa prejuízo paraos trabalhadores. Ora, o desemprego éuma das mais graves situaçõeseconômico-sociais da atualidade e os trabalhadores devemsaber em cada casoo que melhor lhes convém do que o deputado que se propõe protegê-los.

Benedicto Ferri de Barros O titular desta coluna, João de Scantimburgo, encontra-se em férias

Crescer sem luta de classes

Evandro Mesquita

N a reflexãovoltadaparaa compreensão docenário

econômico-social brasileiro parece, desde logo, frágil a interpretação de que o único tipo de contradição importante consiste na contradição de classes.

Diferentemente, o aprofundamento da análise revela que a contradição principal que envolve o Brasil é a representada pela oposição entreele eos paísesdesenvolvidos. Tal contradição se efetiva pelo exercício do poder de iniciativas econômico-financeiras impostas unilateralmente por esses países.

Sob esse prisma, o Brasil representa uma unidade, não obstante suas contradições interiores, que nãoalcançama mesmaimportância da polaridade internacional, sendo por isso momentaneamente secundárias.

Assim, a contradição principal está representada, não pela diversidade de classes, mas pelo estado geral dependentedenosso País, deum lado,e ocomportamento dominante e protecionistadas nações desenvolvidas, com as quaisnos relacionamos, de outro. A contradição principal, em conseqüência, exprime não a base de classe, mas uma base da nação. No caso brasileiro, pois, asuperaçãodoantagonismo deve valer-se da constituição de uma estratégia de desenvolvimento nacional, como autoconsciência queasociedade brasileiradeve terda necessidadedaretomada do crescimento, sem privilegiar a luta de classes no momento atual, porque, em função da contradição principal, a realidade brasileira forma um todo único, onde

Entre dois riscos

Talvezuma das piorescoisas que possa acontecerpara um candidato seja uma ascensão prematuranas preferênciaseleitorais.Écomo nascerantes do tempo. Também na política, a viabilidade dos prematurosé inferior a dos que nascem a termo. Pois é uma lei universal de que tudo oque sobe,desce. Esubir antes do tempo é cair antes da hora. Na sua quarta gestação eleitoral, Lula queo diga. EFHC,que se sentou antes do tempo na cadeira que Jânio viria a ocupar. A largada campanha sóvai começar a 20 deste mês e a fita de chegadasó emoutubropoderáser rompida. Não há hipótese de velocistasvencerem maratonas. E a campanha eleitoral é mais maratona que velocismo. Ciro emergiu como um efeito secundário e pouco identificadodo vaziodeixado pelo estouro da "bolha Roseana" eo conseqüenteaumento do "risco Lula". A política, como a natureza, tem horror ao vácuo. Que outra explicação se pode dar à surpreendente ascensão de um candidato praticamente desconhecido, quer como pessoa, quer comopolítico, quer como administrador?

É portantotambém surpreendente o nervosismoque agita os altos escalões de Serra. Dada a largada da campanha, ele disporá de mais do dobro de tempo de propagandanaTVe algoequi-

valente quanto arecursos financeiros. Tambémnão melembro de quem me disse que no estágio atualdo nosso colégio eleitoral "a cara" é o que conta, e se o eleitor"não vaicomela",quanto maiora exposiçãodocandidato maiora rejeição.Neste caso,o que importana passarelaé o modelo que desfila. Não menossurpreendente foi a revoadade velhasraposas políticaspara oônibusde Ciro.Até Collor se precipitou para tomar umacarona.E, sebemCirohaja veemente descartado o incômodo dessaadesãoeleitoralmente negativa, parece haver recebido com tranqüilidade a adesão dessesvelhos oligarcas.E nistoresideseumaiorrisco.Na hipótese de sua vitória, eles viriam a constituir uma séria regressão à mudança dos costumespolíticos, e, no caso mais provável denada conseguirem diante da independência, autocratismoe inflexibilidade de Ciro, constituiriam uma oposição mais poderosa do que Collor enfrentou.

O risco maior desta eleição, porém,é paraoeleitoradoque continua indeciso e perplexo e, ainda, mais o ficará em um eventual segundo turno em que seja postodiante dodilema dosdois riscos: o risco Ciro x o risco Lula.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Estátua à Justiça

Paulo de Azevedo Marques

adivisão declasseséfato depeso menor nesta fase do processo. Por isso as iniciativas que, dentro do contexto brasileiro, agem, ou mesmoresultam, aindaque nãodesejado, emoposição àênfase do desenvolvimento, podem ser consideradas, não a serviço de umaclasse particular denossa sociedade, mas a serviço do outro lado da contradição principal, ou seja, aserviçodosinteresses das nações dominantes.

A teoriageral da contradição nahistóriaé queiluminaaquestãoemanálisee afastaa reação primária dos que recusam a ênfase do desenvolvimento, em razão denelenão encontrarbemdefinido o timbre da ideologia de determinada classe. Por outro lado é irônica a idéia dequeodesenvolvimento acarreta opreço dainflação oumesmoda desorganizaçãoeconômica.Tal idéianãotemqualquer justificação, porque o desenvolvimento é sempre vantajoso para as populações não desenvolvidas.

A essênciado projeto dedesenvolvimento sedefine pelaintenção coletiva de fazer o gesto capazde elevaranaçãoa umnovo nível de existência, ou seja pela decisãodeconstruir oserfuturo da nação.

Diversamentedo fundamentalismo neoliberalpatrocinado pelo governo de um lado, e do recorrente e cediço apelo à luta das classes,proposto por setoresde esquerda, remanesce a alternativaconsciente daretomadado processo nacional de desenvolvimento econômico e social.

Evandro Mesquita é diretor da Fundação Ulysses Guimarães de São Paulo

O sidealizadores daestátuaà Justiça,erigida emBrasília, na Praça dos Três Poderes,em frente ao Supremo Tribunal Federal,imaginaram com esta iniciativa lembrar PallasAtenae,a Deusa da Justiça na mitologia grega, e colocar anova capital sob o signo e inspiração da terrível mas justíssima deusa.Jamaiscogitaramfosseessa estátuao monumento maisfocalizado eevidenciadonaCapital Federal.Éfrontispício dos Três Poderes, das avenidas,do horizonte,daterra edo céu, dos movimentos sociais e políticos, do povo de Brasília.

De traços elegantes e modernos,abela efascinanteestátuaé concepção e execução doescultor mineiro Alfredo Cescchiati, cuja presençaestá imortalizada também emoutras esculturasde Brasília.

O custo da estátua foi orçado, pelo escritório Cescchiati, em um milhão de cruzeiros. Programouse a sua doação a Brasília pelo povo de Goiás e de São Paulo,a exemplo do que já ocorrera com o monumento dosBandeirantes, doado a Goiânia pelo Centro Acadêmico XI de Agosto,sob a liderança, entre outros, de então acadêmico Antonio SylvioCunha Bueno. Divergênciapessoal entre Guilherme Augusto Lopes e Paulo de Azevedo Marques, presidentes do "XI", frustrou a iniciativa e a estátua foidoada pela Novacap, sem qualquerreferência aosseus idealizadores.

A idéia dessa estátua surgiu durante a Semana Nacional Mudancista,realizada na velha e sempre nova Faculdade de Direito do LargodeSão Francisco, promovida pelos Centros Acadêmicos XIde Agosto,de SãoPaulo,eCentro AcadêmicoXI de Maio, de Goiás,em março de 1957; marcoua presençapioneirados acadêmicosde Direitona CapitalFederal eéuma dasmais belas páginas da vida universitária brasileira. Foia participaçãoindependenteecorajosa dosmoçoseda sociedade brasileira, representada naquela semana mudancista

datilografados. Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

por suas melhores expressões, na jornada do ontempara o futuro, que desbravou os sertões da geografiabrasileira, quandoBrasília era um "detalhe e um enigma, um sonho e um conflito" Integraram aorganização de honra da SemanaMudancista o presidente Juscelino Kubitscheck, os governadores Jânio Quadros e José Ludovico de Almeida, o deputado Ulysses Guimarães, presidente da Câmara dos Deputados,magníficosreitores, líderesempresariais eprofessores universitários. Políticos damais alta expressão, ministros, OAB e UNE prestigiaram o evento. As teses dos universitários versaramsobre temasde grande atualidadeno âmbito daHistória, do Direito, da Economia, Engenharia, Arquitetura, Urbanismo e Sociologia. Curso de extensãouniversitária "Problemasda Mudança da Capital", promovido pela Universidade de São Paulo, foi o ponto alto do conclave. Nasemana mudancista,foi planejada,juntamente com a Fundação Coimbra Bueno, a Jornada Bandeirante Brasília-Santos, tendo porobjetivo a implantação do primeiro polígono de asfalto do Brasil,baseado na rota dos Bandeirantes rumo ao Oeste. Osuniversitários brasileiros, sobliderança doCentro Acadêmico XIde Agostoe doCentro Acadêmico XI deMaio, foram o rosto e os protagonistas da História, que se funde no bronze e na memória, a caminho dos séculos. A SemanaMudancistafoiantes de tudo, uma opção idealista pela nacionalidade,quelevouà mudançada Capitalpara ocoração do Brasil.OCentro Acadêmico XI de Agosto inscreveu-se na préhistória deBrasília.Nãotransigiu com aConstituição. Fez-se a Capital da Esperança. A estátua à Justiça, nascida nessecenário de grandeza políticae cívica,é irresistível esperança da realização plenadaverdadeira elegítima justiça no Brasil

Paulo de Azevedo Marques foi presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto e é conselheiro da ACSP

Incógnita no ar Háuma grande incógnita no ar. De modo geral a maioriadas pessoasestáapreensiva e decepcionada com as opções que se apresentam para o cargo depresidente da Repúblicae,mais do que isto, absolutamente indecisa quanto ao direcionamento deseu voto. Seaspesquisas fossem espontâneas,nãoindicando o nome dos candidatos,o graudeindefinição seria ainda maior. Mesmo com Lula e Ciro à frente, ninguém arrisca dizerquemjá ganhou.Pior: vejo todo mundo (força de expressão, claro) esperando para ver com quem vai, para se definir deúltima horaou porexclusãoou pelochamadovoto útil. Tudo isto é muito ruim.

Comentários

Écomum ouvircoisas do tipo: "Nunca navida um dia penseiqueiria terqueconsiderarvotarno Lula".Ou:"O Ciro é imprevisível e de pavio curto. Inconfiável". Ou: "O Serra é omelhor preparado, mas nãotem carismae éturrão".Ou:"O Garotinho não temchance". Ou, ainda: "O Lula aburguesou-se". Etc.

Partidários em ação O que se nota, no entanto, é que os partidários desta ou daquela candidatura estão saindodo armário. Mesmo os não militantes, ou os não pagos, em face da visão que se tem dos candidatos, neste momento,estão se apresentando mais ostensivamente.

Outro diaem Brasíliapeguei um motoristadetáxide Sobral que por pouco não me convenceu que Ciro Gomes é representante diretode Cristo naTerra. "Mas ele éde São Paulo", ousei argumentar. "Nãosenhor –retrucou osábio motorista–,ele apenas nasceu lá, mas é de tradicional família de Sobral. O Cid Gomes, irmãodele, éhoje o melhor prefeito da história".

Exceção

Por motivos quepenso intuir, mas não entendo, esta atitude não alcança ospartidáriosdeSerra.Estão encolhidos. "Ele não aglutina, quis impor sua candidatura e agora paga opreçodafalta de simpatia",diz um funcionário de alto escalão que tem (teria?)todoo interessenavitória tucanapara manter-sena agradável boquinha federal.

Pá de cal

Filiado ao partido de Garotinho e candidato a cargo eletivo,confessa: "‘Sei que meu candidato apresidente praticamente não tem chances de vencer, mas eu estou no páreo", diz,comparando aeleiçãoà umacorrida decavalo, na expressão popular.

Já tem?

Evocê,leitor,já temseu candidato apresidente definido? Já se definiu sobre o governador? Senadores (são dois)?Deputado federal?Estadual? Responda pelo e-mail psaab@uol.com.br (sigilo garantido).

Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem

P. S . Paulo Saab

Eleito terá acesso à revisão do acordo

O presidente da República eleito em outubro poderá, se quiser, acompanhar a revisão trimestral do acordo com o FMI, em novembro. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, diz que o atual governo fará o convite para que o novo presidente indique alguém de sua equipe de transição para participar da reuniãode acompanhamento do cumprimento das metas acertadas há dias com o fundo.

Embora arevisão seja um procedimentohabitual, Malan considera que, dentro do processo de transição, é adequado que se abra a possibilidade da participação de representante do governo que toma posse em janeiro do ano que vem. O ministro ressalta, no entanto, que a proposta não implica divisão de poderes ou tarefas.

"A responsabilidade sobre toda e qualquer decisão até a meia noite do dia 31 dedezembro de 2002, é deste governo",explicaoministrocuja intençãoéapenasadeabrir mais um espaço de partilha de informações entre a administração que termina e a nova equipe. "Não é obrigatório, o presidente eleito aceita se achar conveniente".

Pedro Malan pontuaque o convite temo mesmo sentido daoferta já feitapor ArmínioFraga para queo novo chefe da nação indique alguém de sua confiança para ocupar provisoriamente uma diretoria do Banco Central.

Tudo isso, afirma Malan, são ações que buscam conferir o máximode ordenamento,civilidade etranqüilidade à troca de governos.

Já o encontro do presidente Fernando Henrique Cardoso com os candidatos, na segunda-feira, tem objetivo mais concreto e imediato. O governo não pedirá coisa alguma a nenhum deles. Apenas explicará os detalhes do acordo, dirá que ele cumpre os objetivos de contribuir para aplacar as turbulências provocadaspela agitação domercado financeiro, assegura uma transição mais tranqüila e que, os quaseUS$ 30bilhões(entre odinheiro doFMIe osrecursos conseguidos junto ao BID e ao Bird) disponíveis para 2003, ajudarão a governabilidade no primeiro ano de mandato. A ausência depedidos não significa, noentanto, que o governo não tenha expectativas em relação ao que farão os quatro candidatos. Primeiro, gostaria que todos admitissempublicamente queestão cientesdostermos doacordo. Para isso, nenhuma pergunta que fizerem deixará de ser respondida e informação alguma será negada.

Em segundolugar,Malanespera queelesreconheçama utilidade do acordo para o país. É evidente que o ministro tem noção de que cada qual procurará capitalizar eleitoralmente a reunião. Agora, acredita que se houver reações de cunho meramente eleitoreiro como objetivo de buscar dividendos políticosrecorrendoabravatase frasesdeefeito,"estarãoprestando um grande desserviço ao país e a eles mesmos".

Isso porque, na opinião de Pedro Malan, ganhará muito politicamente quem semostrar mais responsável na avaliaçãoposteriordaquiloque forexpostonaconversa com o presidente.

De qualquer forma, a versão dos encontros em separado – acompanhados também por Malan e pelo ministro-chefe do GabineteCivil, Pedro Parente –,não ficará exclusivamente nas mãos dos candidatos.

O presidente Fernando Henrique deverá fazer depois da últimareunião, comocandidato JoséSerra,às 15h,um pronunciamento - não se sabe se na forma de entrevista ou comunicado- paraapresentarsuaprópria avaliação.Pedro Malan ressalvouque a decisão finalsobre essa manifestação aindaserá tomada por FernandoHenrique, mas o ministro considera adequado que ela ocorra. "Opresidente tomouainiciativado convite,écorreto que depois explique à nação como transcorreram as conversas e faça sua análise a respeito delas".

O ministro da Fazenda acha bastante possível que o simples fato de acontecerem as reuniões tenha influência positivasobreasdúvidasdo mercado.Masnãoconsidera quesó isso,fotografias dopresidentecom oscandidatos, seja suficiente para serenar os ânimos.

A variaçãodos humorese temores,na opiniãode Malan,vai dependerdocomportamento dosinterlocutores de FH. "Nesse momento é muito importante impedir que a lógica da campanha eleitoral, nem sempre pautada pela racionalidade, provoque situações que aumentem as turbulências em vez de reduzi-las".

Reforma tributária

Oministro daFazendaadiantaque,alémdoacordo com o FMI, Fernando Henrique tratará com os candidatos também de assuntos atinentes ao Congresso. O maisimportante, osprojetos relativosà reformatributária que já se encontram em tramitação no Parlamento. Uma vez que todos eles têm defendido essa reforma, e acusam o atual governo de não ter-se empenhado por ela, opresidente pediráentão oapoiodeles juntoa seuspartidos, para a aprovação, ainda este ano, das propostas que o Executivo enviou e o Legislativo não votou. Os quatroserãoinformadostambém sobre ações na área econômica nos próximos meses.

Vox Populi: Lula e Maluf lideram pesquisa em SP

Se aseleiçõesfossemhoje, os paulistas elegeriam Lula (PT) para presidente, Paulo Maluf(PPB) paragovernador, Romeu Tuma (PFL) e Orestes Quércia (PMDB) para senadores, segundoo instituto Vox Populi, numa pesquisa encomendadapelo SindicatodaMicroe da Pequena Indústria de São Paulo (Simpi).

Na corrida parao governo paulista,Maluf tem38%das

intenções de voto, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem 25% e ocandidato doPT,José Genoino, 9%.Numadisputaem segundo turno, Maluf venceria Alckmin hoje por 47% a 40%. Na entrevista espontânea, 55% não responderam. A pesquisa encomendada pela Simpi se baseia em 1.511 entrevistas feitas em 63 municípios paulistasentre os dias 12 e 13 de agosto. A mar-

Garotinho tenta se aproximar dos católicos

O candidato do PSB,Anthony Garotinho, fez um movimento de aproximação com aIgreja Católicaontem pela manhã ao entregar ao secretário-geral da ConferênciaNacional dosBispos do Brasil(CNBB) seuprograma de governo.

Garotinho,que pertenceà Igreja Evangélica, tem insistidoemafirmar quenãoquer ter apenas o apoio dos fiéis de suaigreja emsuacampanha, embora muitos de seus compromissos decampanha sejam com evangélicos.

A não "evangelização" é uma das principais cobrançasdos partidários doPSB emrelação à campanha.Segundo a assessoria do candidato, os principais pontos apresentados durante o encontro foram aspolíticas para combater a pobreza e a desigualdade social.

Alca – Outro ponto de destaque na conversa, segundo a assessoria, foi umplebiscito sobre a Área de Livre Comércio dasAméricas (Alca),cuja criaçãovem sendocondenada por Garotinho e pela IgrejaCatólica, além de outras entidades.

Da parteda CNBB,foram expressas quatro premissas que devem, na opinião da entidade, serem seguidas pelo próximo presidente: o desenvolvimento sustentável, os direitos humanos, o combate à miséria e à fome e a aplicação da lei contra a corrupção. No final do encontro,o secretário-geral da CNBB evitou fazer comentários sobrea participação da religiãonapolítica dopaís, disse apenas que"nãodevemos explorar a religião como instrumento para conquistar votos". (Reuters)

Não há oposição, diz coordenador do PSDB

Na atual campanha presidencial nenhum candidato pode dizer que é verdadeiramente de oposição. A avaliação é de um dos coordenadoresdo programadegoverno do presidenciáveltucano José Serrae prefeitode Vitória (ES), LuizPaulo VellozoLucas (PSDB). Num contraste à posturamoderada queSerra vem adotandona campanha governista, Vellozo Lucas é taxativo ao acusar os adversáriosdaFrente Trabalhista, Ciro Gomes,e doPT, Luiz InácioLuladaSilva,de se apropriarem deespóliosdo governo Fernando Henrique Cardoso nesta campanha. Com base nessa análise, Vellozo Lucas, defendeu que Serra assuma uma postura de oposição –nãoao presidente FHC–, masàs "forças retrógradas" que formaram a base desustentação do governo nos últimos oito anos. "Essediscurso temqueficar claro",diz. No entanto,até agora,os coordenadores da campanha tucana ainda não chegaram a um consenso sobre a questão. Os maisàesquerda,como Vellozo Lucas, defenderam, desde o início, o rompimento com o PFL. "Serra sempre fez oposição a essa base de sustentação eàs políticas neoliberais defendidas poreles", diz o coordenador.

gem de erro é de 2,5%. No que diz respeito às eleições presidenciais, o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de voto no Estado de São Paulo, com 34%, seguido do candidatodo PPS, CiroGomes, com30%.José Serra, do PSDB, teve 16% e Anthony Garotinho, do PSB, 10%.

Senado – A eleiçãoparao Senado está sendo disputada

Malan

diretamente por trêscandidatos nesse momento: Romeu Tuma, queestá com 34% das intenções de voto, Orestes Quércia, com 27%, e AloizioMercadante (PT), com 23%. Entre os demais candidatos, os melhores colocados são:CunhaBueno (PPB), com 6%, José Anibal (PSDB) e Adhemar de Barros (PGT), com 4%,e Wagner Gomes(PCdoB), com 2%. (Agências)

e Scalco são escalados para encontro

O presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu que oministro da Fazenda, PedroMalan, eoministrochefe da Secretaria Geralda Presidência, Euclides Scalco, serão as autoridades que participarão com ele das conversas com os presidenciáveis na segunda-feira. Malan foi escolhidopela experiência de quaseoito anos nocargo epor terconduzido os entendimentos paraa renovaçãodo acordo com o FMI. A escolha de Scalco é de natureza política.

Ex-líder do PSDB na Câmarae coordenadorpolítico da campanha dereeleição de FHC em1988,Scalco acumulou experiência na relação entre o Executivo e o Legislativoe éreconhecidocomo bom articulador em todas as correntes políticas.

O formato da reunião pre-

vê umaexposição sobre as negociaçõescomo Banco Mundial(Bird), oBancoInteramericano de Desenvolvimento(Bid)e oFMI,queresultaram nos empréstimos que serãofeitos aoBrasil, no caso US$ 30 bilhões do fundo e US$ 7 bilhões dos dois bancos em 18 meses. O presidente pretende mostrar que os candidatos receberãoogoverno comascontas em ordem e com o balanço de pagamentos de2003praticamentefinanciado emumano emque as previsõespara a economia internacional são ruins. FHC pretende mostrar que oacordo como FMInão foi suficiente para reverter a crisede credibilidadequeo Brasil enfrenta e que tem se refletido na forte oscilação da taxa de câmbio e na retração das linhas de financiamento para o comércio exterior. (AE)

Brasileiros já são "pilotos de prova", afirma FHC

Vira-casaca– As críticas docoordenador do programadegoverno deJoséSerra nãose concentraramapenas nas forçasque jádeixaram o governo Fernando Henrique,mastambém emalgumas, ainda presentes, como é o caso do tucano Tasso Jereissati, que já declarou explicitamente seu apoio a Ciro e faz ataques freqüentes a José Serra. "O Tasso não está do nosso lado e isso tem de ficar claro", diz Vellozo Lucas. Além de Tasso, o coordenador tambémnão poupou críticas ao presidenteda Petrobras, Francisco Gros. Circula em Brasília a informaçãode que Ciro jáo teria convidado para serum de seusministros daáreaeconômica eque Gros estaria pedindo, nos bastidores, apoio ao candidatoda Frente Trabalhista. (AE)

O presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a fazer hojeum discurso otimista em relação ao futuro do País ao garantir, na solenidade de entregadecondecoração da ordem do mérito científico, que as dificuldades serão superadas porque os brasileirosjá setornaram "pilotos de prova", de tão acostumados que estãoa enfrentar turbulências.

Fernando Henriqueafirmouacreditarqueuma sociedadeestásendo criada "com sementes demaior igualdade deoportunidades, com sementes de maior justiça". Eacrescentou quefalava em sementes porque elas precisavam ser plantadas para que outrospossamcolher. "Nós vamos colher como nação", disse ele a uma platéia de empresários e parlamentares, incluindo o senador

Roberto Freire, presidente do PPS, aliado de Ciro Gomes. Pessimistas – Mais uma vez, o presidente sereferiu aospessimistas, "que começam errando e procuram olhar só obstáculos". Depois de reiterar que é um otimista, o presidente afirmouque "os otimistas procuramverna dificuldade, asoportunidades". Segundo ele, as oportunidades são muitas, como nação, comopovo ecomo País. Masafirmou,no entanto, que"essas oportunidades não serão vislumbradasse não houver conhecimento e nãose transformarão, efetivamente, emprática,se esse conhecimento nãofor capaz de criar condições concretas de desenvolvimento tecnológico, formasdecomportamento, meios de participação nos benefícios gerados pela sociedade". (AE)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Exportadores enfrentam fortes

vencimentos externos nos próximos meses

Os exportadores brasileiros, além de de enfrentar uma forte reduçãonas linhas de créditopara comércio exterior, agora têm pela frente mais uma dificuldade: o vencimentode grandesquantias em obrigações internacionais, oque jogouo setornuma grave crise de liqüidez. De acordo como JP Morgan, as linhasde créditode comércio exterior caíram de US$25 bilhões,em 2001,para US$ 12 bilhões. E esta falta de dólares tempressionado a

taxa de câmbiobrasileira. Só na segunda-feira o BNDES deve definir sobre o volume necessário parasuprira carência de financiamento à exportação. O banco poderá adotar regras mais flexíveis para a concessão do financiamento do pré-embarque por agentes que operam com o BNDES. Este tipo de crédito, destinado àsexportações porpequenasemédias empresas, foi justamente osegmentomais prejudicadonos últimos meses. Página 7

Zona Franca exporta

US$ 571 mi em celulares

Os aparelhos celulares foram os maiores responsáveis pelo aumentodasexportações daZona Francade Manausno primeirosemestre. As vendas do produto somaramUS$ 571 milhões– em todo o ano de 2001, foram exportados US$ 848 milhões.

Deacordocom dadosdo Ministério do Desenvolvimento,os celularesdevemse tornaro terceiroprincipal produtonapauta brasileira deexportação demanufaturadosnesteano, atrás apenas dosaviões e colados nas vendas de veículos. Página 5

O terror para fazer rir de Malditas Aranhas

Filme Bera aquelaprodução feita com pouco dinheiro, roteiro capenga e "defeitos"especiais, facilmenteperceptíveis. Ma lditas Aranhas , uma das estréias do fim de semana, homenageiaessetipo de filme.Brinca comogênero, apresentandotodos

os clichês em tom de deboche. Ou seja, é um terror para rir. Quem prefere filmes mais sérios pode optar, entre outros, pelo suspense de Insônia, com Al Pacino e RobbinWilliams,oupor Enigma , umfilme de guerra com Kate Winslet. Página 11

a a Gift Fair traz presentes e utilidades e dá a largada para o Natal Página 9 Pesquisa Vox Populi mostra que paulista vota em Lula e Maluf Página 3 Consultores de moda dão dicas sobre cuidados com as novas coleções Página 13

Medidas do Banco Central têm resultado morno no mercado

As medidas anunciadas ontem peloBanco Central, de estímulo aos fundos de investimento e de enxugamento de dinheiro dos bancos, foram bem recebidas, de modo geral, pelo mercado. Mas trata-sede umalíviolimitado, até porque, se a curto prazo as medidas devem produzir efeitos positivos, a longo prazo prejudicam o crescimento econômico, já que o aumento dos compulsórios fará com

queosbancos reduzam os empréstimos.Com recursos mais escassos, um dos efeitos deve ser juro mais elevado. Ontem, o dólar fechou em altamaisuma vez, apesar das medidas. Segundo operadores, a moeda ainda é escassa,oque tornaqualquerdemanda pela moedaum fator de pressão. O recuo do preço pela manhã atraiuempresas que precisam honrar compromissos no Exterior, o que

Aneel vende 11 linhas de transmissão de energia

Em leilão realizado na Bolsado Rio,o governo licitou oito lotescontendo 11 trechos de linhasde transmissão oferecidos à iniciativa privada com deságios de 0,01% a15,09%. Consideradoo rematemaisdisputado entreos realizadoscom li-

As taxas de juro sobem e os prazos de financiamento caem

Dados da Acrefi mostram que a crise de confiança nos mercados já está provocando aumento nas taxas de juro e diminuição nos prazos de financiamentonas financeiras. A Casas Bahia, por exemplo,está dividindoospagamentosematé seisvezessem juros, mas antes parcelava em até dezvezes. Para comprar em mais parcelas, o consumidor pagarájurosmensaisde 3,5% a5%, Ocrédito pessoal também está mais caro: a taxa média de juros prefixados para crédito pessoal subiu de 5,06% nomês dejunho para 6,12% em julho. Página 7

Brasileiros já se tornaram "pilotos de prova", diz FHC

Durante a solenidade de entrega decondecoração da Ordem do Mérito Científico, ontem, o presidente Fernando Henrique afirmouque os brasileiros já se tornaram "pilotos de prova", referindose ao fato de a população estar acostumadaa enfrentarturbulências. No discurso, FHC se disse um otimista e que, ao contrário dos pessimistas, que só olham osobstáculos, procura ver oportunidades nas dificuldades. Página 3

Aguinaldo Pedro/Digna Imagem

nhas (todos os lotes foram vendidos), o leilãodeverá motivarinvestimentos de R$ 912,12 milhões. Em leilões desse tipo, vence quem oferecea menor estimativa dereceita,ou seja, quem vai gerarserviços maisbaratos ao consumidor. Página 12

acabou puxando as cotações do dólar. A moeda fechou a R$ 3,210paravenda,com uma elevação de 0,16%. As incertezas comos efeitos do pacotedo Banco Central sobre a economia e a preocupaçãocom ocenário eleitoralcausaram maisuma queda na Bovespa, de 1,71%, com baixo giro financeiro. Mas, ao menos, o risco Brasilrecuava5,65%às 18heo C-Bond subia 4,6%. Página 8

Vale bate novo recorde na venda de minério

ACompanhia ValedoRio Doce bateu novo recordede vendasde minériode ferroe pelotas durante o segundo trimestre de 2002. A empresa alcançou36,330 milhõesde toneladas,superando em 4,5% o recorde anterior,de 34,769 milhõesde toneladas, registrado noterceirotri mestrede2001.O mercado interno foi responsávelpor 38,6%dareceita brutada controladora no período. NoExterior,aChinaé o maior mercadoda Vale,respondendopor10,3%do faturamento geral. Página 12

Banana verde, fonte de alimentação e de lucros

A bananicultora Heloísa de Freitas Valle descobriu numa sopa de bananaverde as utilidades quea fruta pode ter como alimento. OProjeto Banana Verde, criado por ela, propõe o uso de uma mistura da banana, batizada biomassa,na produçãodosalimentos.Abiomassa jáéutilizada até para fabricação de linguiça.Oobjetivoé aproveitara bananana totalidadee, em funçãodoseu preçobarato, reduzir custos para empresas da área alimentar. Página 10

Petrobrás terá de reduzir o preço do botijão de gás

AAgência NacionaldoPetróleo (ANP)determinou ontem quea Petrobrásreduzaem12,4% opreçodobotijão de gás de 13 quilos a partirde segunda-feira. Osdistribuidorese revendedores estão se comprometendo a repassar a queda ao consumidor, diz a agência. Página 12 Economia dos EUA crescerá 3,5% ao ano, prevê O’Neill

O secretário do Tesouro americano, Paul O’Neill, calcula queaeconomiados EUAdeva crescer entre3% e 3,5% ao ano se as exportações eimportações voltarem aficar equilibradas.O’Neil l elogiou ainda a atual política monetária do Fed. Página 4

Lucro líquido da Embraer tem queda de 38% no semestre

A Embraer, fabricante brasileira de aviões, teve queda de 38%nolucrolíquidodo primeiro semestre do ano. Apesar disso, a empresa mantémasmetas deentrega de 135 aviões nesteano, acreditandonuma recuperaçãono segundo semestre. Página 9

Heloísa de Freitas Valle: banana verde pode ser base até para massa de pastel
Malditas Aranhas: em contato com lixo tóxico, elas ficam descomunais D ivulgação

EUA crescerão 3,5% ao ano, diz O’Neill

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos acredita que com essa taxa anual de crescimento a inflação será zero

O secretário do Tesouro dosEstados Unidos, Paul O’Neill, afirmou na noite de quarta-feira prever que a economia de seu país melhore no terceiro trimestre e cresça entre 3 e 3,5% anualmente, com uma "inflação zero".

"Se retornarmos ao equilíbrio (de exportações e importações) no terceiro trimestre, podemos prever uma expansão na faixa de 3%. Esta é uma taxa que, acredito, vai nosdeixar comumainflação zero",disse elea líderesempresariais em Seattle, EUA.

O’Neill também elogiou a política monetáriado Federal Reserve (banco central do país), eacrescentou prever que o chairman Alan Greenspan continuemostrando prudência.

Questionado sobre a recente turbulência na indústria aéreanorte-americana –com muitas empresas à beira da falência –, o secretário afirmou acreditar que parte do problema se deve aos custos excessivosde prêmiosde seguro que algumastêm que pagar desdeos ataquesde 11

de setembro. Cias. Aéreas– O’Neill defendeu o programa de garantia deempréstimo deUS$ 10 bilhões aprovado pelo Congresso dos EUA para ajudar o setor aéreo, após os atentados de 11 de setembro.

Ele apontou que o setor aéreo vem enfrentando grandes aumentos de custos em prêmiosdeseguro.Ele afirmou queno anopassado, aconta de seguro referente ao risco deataques terroristasnas companhiasaéreas dosEUA foideUS$15milhões. Este

Saddam insiste em ficar no poder

Saddam HusseineoConselhodoComando Revolucionário concordaram que o líder iraquiano deve se candidatar à Presidência emum referendo marcado para o fim do ano. A iniciativaacontece no momento em que os Estados Unidospressionam poruma "mundança de regime" no país e pela queda de Saddam. A agênciade notíciasiraquiana, estatal,disse que o Conselho do Comando Revolucionário, em uma reunião presidida por Saddam, foi unânime aoconcordar coma indicação, mas não marcou uma data para o referendo. Um referendo em 15 de outubro de 1995, para confirmarSaddam naPresidência,

foi o primeiro a acontecer no Iraque desde que o país se tornou uma república, após a revoluçãode 1958 que acabou com a monarquia.

A votação se seguiu a emendas na constituição interina do Iraque que incluíram uma cláusula para elegero presidente por votosecreto para um turno de sete anos. Números oficiais apontaram que Saddamganhou as eleições com 99,96% dos votos dos mais de oito milhões válidos.

Bush– Os Estados Unidos não têm outraescolha a não ser agir contra o presidente doIraque, SaddamHussein, disseontema assessorada Casa Brancapara Segurança Nacional, Condoleezza Rice.

Bush inclui o Iraque na lista de países queclassifica como "eixo do mal" (com Irã e CoréiadoNorte)e acusaSaddam de desenvolver armas de destruição em massa. SegundoRice, Saddamestevepróximo por duas vezes de adquirir uma bomba atômica. Ataque – Aviões americanose britânicos que patrulham os céus do sul do Iraque bombardearam duas baterias antiaéreas iraquianas,informouontem oComando Central dos EUA, comsede emTampa (Flórida).Osataques ocorreram nas provínciasdeWasit eMissancomo uma resposta a ameaças militares iraquianas e quatro civis ficaram feridos. (Agências)

ano é de US$ 873 milhões. Produção Industrial – A produção total da indústria dos Estados Unidos registrou umaaltainesperadaem julho, estimuladapelo setorde automóveis, informouo Federal Reserve ontem. O Fed disse que a produção industrialcresceu 0,2% no mês passado, após a alta revisadade0,7%em junho.Excluindo a produção de veículos, a produção caiu 0,1%.

Asindústrias tambémtrabalharam em um nível um poucomais próximoàcapacidade total em julho, acrescentouoFed. Autilizaçãoda capacidadeinstalada atingiu 76,1%, o maior patamar desde agosto de 2001, após registrar 76% em junho. A produçãodo setor manufatureiro, que compreendeamaior parteda indústriageral,aumentou 0,1%.

Presidente do México suspende

visita a Bush no Texas

O presidente mexicano Vicente Fox cancelou uma visita dehojea28 deagostoaquatro cidades do Texas e ao Rancho Crawford, de Bush, em protesto contra a execução, na quarta-feira, do condenado mexicano Javier Suárez Medina, acusadode matarum policial americano em 1988.

Fox insistiu até o último momento que Suárez Medina era um cidadão mexicano ao qual foram negados seus direitos de cidadania.Bush, porém, éum

enérgico defensorda penade morte e, para muitos mexicanos,a execução colocamais ênfase na falta de influência do Méxicosobre seuimportante sócio comercial do norte. Supreendida pela decisão do presidente mexicano de rejeitaro convite para visitar o presidenteGeorge W.Bush em sua fazenda no Texas, a Casa Branca reagiu da melhor forma possível, enfatizando as sólidas relações entreos dois países. (AE)

Auxílio-desemprego –Por outrolado, ospedidos deauxílio-desemprego nosEUA subiram moderados6.000 na última semana ,informouo governo.O número depedidos iniciaisavançou para388 mil pedidos na semana encerrada em 10 de agosto, de acordocom dadoscom ajustessazonais,seguindo umnúmero revisado de 382 mil pedidos na semanaanterior,disse oDepartamento deTrabalho. No mesmo períodode2001,os pedidos alcançaramuma taxa maior, 396 mil. (Agências)

NOTAS

Colômbia elimina subsídio da gasolina

A eliminação dos subsídios aos preçosinternos dosderivados de petróleo na Colômbia causará um aumento imediato do valor por litro de vários produtos, alertaram os distribuidores. Segundoo governo, o fimda subvenção renderá aos cofres públicos o equivalentea US$ 700 milhões porano queserá revertido para programas sociais. Os distribuidoresafirmam que esses 16%que deixarão de receberserão repassados aosconsumidores e alertam para um possível aumento do contrabando de gasolina proveniente da Venezuela e do Equador. (AE)

Ajuda ao Paraguai exige rígidos ajustes

O crédito de US$ 200 milhões que o Fundo Monetário Internacional (FMI)recomendou esta semana para o Paraguai poderá acalmaro mercado financeiro local, mas, para recebê-lo, os paraguaios deverão ajustar ainda mais seus cofres. O presidente Luis GonzálezMacchiprevê utilizar osrecursospara defendera moedanacional,o guarani,e fortalecerasreservasinternacionais. Ocrédito está condicionado à aprovação no Congressode um pacote de severas medidas tributárias e bancáriasque os parlamentares começarama estudar esta semana. (Reuters)

Uruguai não poderá ajudar bancos

O governo uruguaio informou que não poderáresolvertodos oscasos debancos privados,alguns comparticipação estatal, quetiveram operaçõessuspensas na semana passadaem meio a umacorrida bancáriaque colocou emrisco todoo sistema financeiro.

O governo nãopermitirá que os bancosMontevideoCajaObrera, Comercialede Crédito reabram definitivamente até que os sócios privados injetem capital ou até que, no caso do MontevideoCaja Obrera, surjaum novo sócio que seencarregueda entidade. (Reuters)

ANP determina redução de preço do gás de cozinha

AAgência NacionaldoPetróleo (ANP)determinou que a Petrobrás reduza em 12,4%opreço dobotijãode gás de 13 quilos a partir da próxima segunda-feira. Segundo odiretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, os distribuidores e revendedores doproduto estão se comprometendo a repassar a queda para o consumidor.

Rego Barros explicou que a medida éexcepcional etem caráter transitório, com o objetivo "de garantir uma transiçãoomais tranqüilaeestável possível para o País". Barros disse também que a decisão foi tomada porque o gás é omaisessencial dosderivados do petróleo e o consumidor brasileiro jáestá atravessando ummomento difícil, por causadas turbulências econômicas do País.

O diretor afirmou que o porcentual de redução foi negociadocom a Petrobrás,os revendedores e osdistribuidores de GLP.

Questionadose haveráum prazo determinado para o repasse ao consumidor final, Barros afirmou que nãofoi definido olimite detempo, mas quecasoa reduçãode preço não ocorranãoestá

descartado um tabelamento do produto na revenda. Sebastiãodo RegoBarros disse que a determinação de reduçãodos preçosdoGLP na refinaria, enão na ponta para o consumidor, ocorreu porque há mais de 80 mil pontos de revendano País e a medidaseria dedifícil implementação.Apesar disso, ele reiterouque não está descartado um tabelamento na revenda caso não seja feito o repasse.

SegundoBarros, osrevendedoresedistribuidores já prometeram àagência,atra-

vés das entidades representativas, que vão procurar repassar integralmente ao consumidoraqueda de12,4%determinadaparaa Petrobrás. "Nossa expectativaé que o preço caia até um pouco mais na revenda, mas só o tempo irádizer", disse Barros. Segundoele, épossível queo controle do preço na refinaria seja extinto "se houver um casamentonas quedasdacotação dodólar e dopreço internacional do petróleo".

Disse ainda que a ANP está negociandotambémcom o Confaz a adaptação do ICMS

sobreo GLPnosEstados ao novo preço das refinarias. Hoje o preço do botijão de gás de 13 quilos nas refinarias é R$8,97e cairáparaR$7,86, emconseqüência dadeterminação da ANP. Nada acomentar –A Petrobrás informou que não irá se pronunciar sobre a determinação da ANP de reduzir o preço do gás de botijão. Por meio da assessoria de imprensa, a direçãoda empresa disse que "a Petrobrás não temnadaa comentar. Decisões do órgãoregulador devem ser cumpridas". (AE)

Produção de petróleo da Petrobrás diminuiu 4% no mês de julho

A parada para manutenção deduas plataformas daPetrobrás reduziu em 4% a produçãode petróleodaempresa no mês de julho, para uma média de1,494milhãode barris diários. Emjunho, a empresa havia batido o quarto recorde consecutivo de produção, com uma média de1,550 milhãobarris diários. Ameta dacompanhia é atingir produção diária de 1,9 milhão de barris até 2005.

Se somada à produção de gásnatural equivalente, a produção total da companhiaatingiuuma médiade 1,743 milhão de barris diários emjulho, informouaPetrobrás em um comunicado. As plataformas que saíram de operação para manutençãoestão localizadasnos campos de Marlime Marlim Sul, na Bacia de Campos, Rio de Janeiro. Argentina –A companhia

AUTODATA

REDE CHEVROLET

Agora é oficial: Mauri Missaglia não é mais concessionário Chevrolet. A passagem da bandeira, que era da TransAm, no bairro do ItaimBibi, em São Paulo, já foi formalizada. Quem assume a região, agora, é a Nova veículos, de Mauro Salerno, detentor

DATA1 AVolkswagen comemora 45 anos de inauguração de sua planta de São Bernardo do Campo, SP, no próximo dia 2 de setembro.

DATA2

Nesse exato dia, em 1957, saía da linha de montagem da fábrica o primeiro veículo realmente nacional da marca: uma Kombi, com mais de 50% de índice de nacionalização em peso.

DATA3

Desde então a Volkswagen do Brasil, a maior operação da montadora alemã fora da Alemanha, já produziu nada menos do que 14,7 milhões de veículos, sejam automóveis de passeio, caminhões ou ônibus.

de concessionárias Chevrolet na avenida João Dias, na Zona Sul de São Paulo, na avenida Celso Garcia, também em São Paulo, e em Santos. E detentor do open point da antiga Marcco 23, naave nida 23 de Maio, em São Paulo. (Vicente Alessi)

ARGENTINA 1

A indústria automobilística Argentina produziu 84 mil 826 veículos de janeiro a julho deste ano. O volume representa queda de 45,9% frente à produção registrada nos sete primeiros meses de 2001 e sinaliza um dos piores anos de toda a história do setor.

ARGENTINA 2

Das dez montadoras instaladas na Argentina, duas praticamente estiveram paralisadas nesse período. A Scania produziu apenas três caminhões –contra 332 no mesmo período do ano passado – , enquanto a Fiat, que investiu pesado em planta inaugurada em 1997, fabricou apenas 676 unidades de seus automóveis –

28 mil 771 em 2001.

ARGENTINA 3

A maior fabricante argentina este ano é a Ford, responsável por 27 mil 410 unidades em sete meses. A Chevrolet somou 19 mil 696 veículos e a Volkswagen outros 10 mil 669.

LINHA NOVA 1

A Scania Latin America apresentou na quartafeira, 14, sua linha de caminhões 2003. Os novos Scania têm poucas mudanças no visual mas na parte mecânica, contudo, a Série 4 sofreu 142 alterações no chassi, 104 no motor, 83 na cabina, 61 na caixa de câmbio e 34 nos eixos.

LINHA NOVA 2

Dentre as mudanças mecânicas merecem destaque o reforço no compressor de ar dos freios, o tanque de combustível redesenhado e a suspensão que ficou mais robusta.

LINHA NOVA 3

Desde abril, quando aumentou seus preços em 25% tentando recuperar parte dos pre-

juízos acumulados no ano passado, a Scania vem perdendo vendas e, com elas, também a sua tradicional liderança do segmento de pesados.

LINHA NOVA 4

Para tentar recuperar parte dos negócios a montadora está oferecendo financiamento com prazos de 72 meses – enquanto no mercado o usual é de 48 meses no máximo. Com isso, a marca espera estimular principalmente os transportadores autônomos e pequenos frotistas.

LINHA NOVA 5

O mercado de caminhões pesados poderá fechar este ano com apenas 13 mil unidades vendidas no mercado interno, quase 30% menos com relação ao ano passado.

REFLEXO

Com a queda do IPI a Ford deve aumentar a participação da versão 1.6 no mix de produção do Fiesta de 10% para 30%.A versão custa agora R$ 1,5 mil a mais que o Fiesta 1.0 Supercharger.

tambémestá empenhadaem demonstrar aogovernoargentinoque não pretende desnacionalizar a indústria de petróleodo paíscom a compra da Perez Companc. Háduassemanas, odiretor da Área Internacional da estatal,Jorge Camargo,esteve com o presidente da Argentina, Eduardo Duhalde, para demonstrarquea Petrobrás tem interesseemaumentar osinvestimentos na Perez Companc. "Fomos lá para sublinhar que a Petrobrás está confiando na Argentina e que temos interesse pelo processo de binacionalização, mas não nadesnacionalização da indústria argentina",afirma Camargo. A proposta de compra da PerezCompanc por US$ 1,1 bilhão - parte em dinheiroe orestante em assunção dedívida -foi anunciada hápoucomaisdeum mês. (Agências)

A Agência Nacional de EnergiaElétrica (Aneel)licitou,em leilão realizado na Bolsa de Valores doRio deJaneiro, osoito lotes contendo 11 trechos de linhas de transmissão oferecidos à iniciativaprivada comdeságios de 0,01%a15,09%– em leilões do tipo, vence quem oferece a menor estimativa de receita, ou seja, quem vai gerar serviço de energia mais barato ao consumidor.Considerado pelaAneelo rematemaisdisputado entre os realizados com linhas de transmissão – apesar do deságio,todos os lotes foram vendidos,o leilão,marcado principalmente pelo "apetite" de investidores espanhóis, deverá motivar invest imentos calculados emR$ 912,12 milhões na construção de 1.853 quilômetros novos de malha de transmissão de energia.

arrematou alinha Itumbiara -Maribondo oferecendo umareceita anual de R$ 26,250 milhões,o querepresentou umdeságiode 11,68%.O consórcioElecnor-Isolux,formado pelas duas empresas espanholas, conquistou a concessão da linha Tijuco Preto - Cachoeira Paulista, comumareceita anual de R$ 27,840 milhões e um deságio de 11,99%.

Todos os lotes foram licitados. O remate foi considerado pela agência o mais disputado.

"Oresultado foi efetivamente positivo, diante do momento de incertezas vivido pelo País", disse o diretorgeral daAneel, José Mário Miranda Abdo, destacando queosdeságios deverão resultar em benefícios para os usuáriosdo transportede energia. Noleilão anterior, realizadoemsetembro de 2001,a Aneelregistrara,entre quatro lotes de linhas oferecidas, o encalhede um deles – a concessão de um trechono Pará–eo rematede outro pela receita máxima estipuladapela Aneel –sem deságio, portanto.

Os espanhóis foram grandesvencedores do leilão. O consórcioInter Expansión, formado pelos grupos espanhóis Cobra, Elecnor,Osolux eInstalaciones Inabensa,

A ASA InvestmentAG, empresa suíça que pertence ao grupo espanhol Abengoa, ficou com o lote que abrangia as linhas Uruguaina- Maçarambá, Maçarambá -Santo Ângelo eSanto Ângelo- SantaRosa, com uma receita anual deR$ 25,8 milhões, que representou deságio de 2,89%. José Castellanos, presidente da Expansión Transmissão de Energia, representante do Consórico InterExpansión, disse queos investimentosdogrupo noPaísdeverão subir,com asaquisições de hoje, de R$ 300 milhões para R$ 500milhões. Eleespera, contudo, obter financiamentos do BNDES para 70% do valor a serinvestido. Analistas já vinham prevendo disputa para esseleilão,que registrouo maior número decandidatos pré-classificados - 23ao todo, entreempresas isoladaseconsórcios.

O governo já licitou 27 linhas de transmissãode energia,incluindo asleiloadasontem. Das 16 concedidasanteriormente, 2 estão em operação, 10 dentrodo cronograma e 3linhasvãoentrar emoperação dentro do prazo estipulado. Apenasuma estácomprojeto atrasado. (AE)

Vale atinge novo recorde de vendas de minério de ferro

A CompanhiaVale do Rio Doce (CVRD) bateu novo recordede vendasde minériode ferro epelotasdurante osegundotrimestrede 2002,alcançando 36,330 milhões de toneladas, superando em 4,5% o recorde anterior, de 34,769 milhões de toneladas, registradono terceirotrimestrede 2001. No acumuladodo semestre,as vendassomaram70 milhõesde toneladas, volume 14,1% superior ao do mesmo período de 2001. Segundo informações da empresa, os embarques cresceram 7,9% no segundo trimestre de 2002 em relação ao primeiro trimestredo ano,e 16,5% contra o igual período do ano passado. As vendas deminério de ferro foramresponsáveis por 78,9% do volume total embarcado de abril a junho de 2002. Osgranulados responderam por 10% e as pelotas por 11,1%. Segundo relatório da empresa,as vendas de pelotas foram as que mais cresceram, com aumento de 23,1% sobre os primeiros três

meses de 2002. Omercado internofoiresponsável por 38,6% da receitabruta dacontroladorano segundo trimestredoano. Em volume, asvendas para o mercado domésticocresceram 13,7% noperíodo, em relação ao trimestre anterior, e 18,4%emrelação ao mesmo período de 2001.

No 2º trimestre do ano, o mercado interno respondeu por 38,6% da receita bruta da empresa

China eJapão –A China foi omaior mercadoda Vale do Rio Doce no exterior, respondendo por 10,3% da receita bruta da controladora. Em volume, as vendas de minério de ferro para a China cresceram 13,6% no segundo trimestredoano emrelaçãoao primeiro trimestre;e 78,6% contra o segundo trimestre de2001, totalizando 5milhões de toneladas.

O Japão recebeu 4,3 milhões de toneladasno período, com crescimentode 16,2% sobre o primeiro trimestre do ano ede 4,9% em comparação com o segundo trimestre do ano passado. O país respondeu por 8,1% da receita bruta da empresa.

Segundo informações da empresa, as perspectivas são de continuidade do crescimento das importações chinesas no segundo semestre do ano. Segundo a empresa o crescimento é motivado pela expansão do Produto Interno Bruto(PIB) do paíse pela substituição de minério doméstico pelo importado, e da manutenção dos atuais níveis de preços do aço. (AE)

Empresa oferece com todas as garantias e supervisão

O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?

Pequena empresa pede ajuda para não morrer

"Não viaté agoranenhumcandidato a presidente daRepública dizer claramentecomovai fazer para impedir a morte diária decentenas demicro epequenasempresas, esmagadas porum número sem fim de impostos e sua burocracia, juros altos e pelas grandes empresas, que não estão nemaíparaa gente, que gera o maior número de empregos neste País."

A afirmação édo pequeno empresário

Manoel José Tomé Pereira, p r o p r ie t á r i o da padaria Rodésia, amais tradicional da Vila Madalena, em São Paulo. Menos preocupado com os altose baixos do mercado financeiro, ele pede apenas que algum dos candidatos assuma,no papel,um compromissocom as micro e pequenas empresas, "que foram totalmente esquecidasnos últimos anos." O pior é que Manoelnãovê umsinalde que isso possa mudar no futuro próximo.

As medidas para dar vigor ao setorsão quasetodas simples. Duas medidas rápidas: desburocratizar e ampliar as linhas de crédito e reduzire simplificar os impostos queincidem sobre o setor.

Partido Humanista quer ampliar sua atuação no País

O pedido: desburocratizar as linhas de crédito e reduzir e simplificar os impostos

Outra iniciativaurgente que Manoel Pereira sugere ao futuropresidente:uma intervençãodo Estadopara "por ordem" nasrelações comerciais entre grandes empresasemicro epequenas."Não sei como isso podeser feito, mas é uma iniciativa necessária, pois os grandes fornecedores estão quebrando os pequenos negócios, que não têm poder de barganha", afirma o empresário.

É fundamental deslocar o focoatual das eleições da campanha presidencial para as campanhas dos candidatos ao Senado, Câmarados Deputados e Assembléias Legislativas. Sem isso, corre-se o risco de agravaro atual desequilíbrioexistente entreos três Poderes da República –Executivo, Legislativo e Judiciário– dandoainda mais força ao Executivo.

"Essaé umaquestãomuito sériaque secolocapara aNação", alerta oadvogado José Raul Brasiliense, candidato ao Senado pelo PartidoHumanista da Solidariedade (PHS), fundado háseis anose quejá tem600 vereadores,cerca de 10 prefeitose doisdeputados – um federal e outro estadual – espalhados pelo Brasil.O partido temcomo base os movimentos católicos e o parlamentarismo como opção política de governo.

essa distorção que chega a ponto do presidente nomear os membros do Supremo Tribunal Federal (STF). "Como isso não faz qualquer sentido, defendo que essa escolha seja feita dentro do próprio Judiciário", explica.

"Será quenãovaisobrar um planinho sequer para as micro e pequenas empresas que estão ou morrendo, ou indopara ainformalidade?", ironiza o incrédulo dono da padaria Rodésia.

Finalmente, o dono da padaria Rodésia acha que a segurançapública éfundamental para os micro e pequenos empresáriosque não têm cacife para bancar sua própria equipe de segurança. "Isso inviabilizaria ainda mais nossos negócios", diz.Noplano macroeconômico, Manoel espera que o próximo presidente se volte, sobretudo, para educação,saúdeesegurança.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Vencedor precisa ser estadista

O coronel da reserva José Vicenteda Silva,ex-integrantedo Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial eatualsecretário Nacionalde SegurançaPública doMinistério daJustiça,não decidiu seuvoto, mas temformado nacabeça o perfil necessário ao novo presidente da República: "Eleprecisavestir ofigurino de um estadista e se dedicar aointeresse dapopulação e não apenas de sua fatia política", afirma.

Some-se a isso a capacidade de escolher lideranças capacitadas para gerenciar cada área de atuação do governo,tendo comometao bem-estar da população brasileira. Nessesentido, o coronel José Vicente enxergacomo áreas prioritárias para a próxima gestão concentrar investimentos em: educação, paraformação deum cidadão pleno e consciente dedireitos edeveres; saúde;einfra-estrutura básica, para impulsionaraprodução eelevaro nível de emprego.

Para sua áreade especialidade – a segurança pública –, o secretário Nacional nutreaesperança deverconcretizados alguns pontos

AGENDA

quevem defendendo há muito tempo. Por exemplo, uma políciaúnica emais eficaz no controle da criminalidade. Issoexigirá,segundo ele, uma organização mais racional da polícia. "Coisa que ainda não temos hojeem dia eque passará por um novo planejamento permanente, preocupado com a prevenção ao crime e bom atendimentoà população", explica.

Nesse sentido, os resultadossó aparecerão defato com investimentos, não apenas em salários, mas também em treinamento e aparato materialna Polícia Federal para combater o crimeorganizado edarsegurança às nossas fronteiras. "Esse presidente-estadista terá que promover um grande esforço de cooperaçãoentre União,Estadose Municípios paraatuar na esfera deprevenção social contra a violência",alerta o coronel.

Ele explica que é preciso voltarosolhos para os jovens carentes que vivem nas periferiaspobres dascidades, com dificuldades familiares eeducacionais, onde muitossão aliciados pelo crime organizado. (SLR)

POLÍTICA

• Tem início na terça-feira, dia 20, a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Fim do prazo para os TREs julgarem os recursos às nomeações de membros das mesas receptoras.

O candidato ao senado José Raul Brasiliensedeixaclaro que o parlamentarismo é uma forma de ajudar a reequilibrar aaçãodostrêspoderes, evitando o fortalecimento de um presidente que acaba legislando por meio dedecretos. Se eleito, promete investir contra

Programa – Especializado em direito tributário, ocandidato játevevárias experiências na administraçãoprivada e pública. Durante o governo Franco Montoro (PSDB) foi diretor da Dersa, Ceagesp, presidente do Conselho de Administração da Fepasa e secretário-adjunto dos Transportes. Ele relata que, por causa da verticalização, o PHS – que tem 120 diretórios no Estado de São Paulo – decidiu não apoiarnenhum candidatoà Presidência.Sua candidatura ao Senado é uma forma deampliar as bases eleitorais do partido.

Ele pretendefazer isso a partir de um plano político de atuação no senado, já definido em alguns pontos básicos. Primeiro, lutar pelo parlamentarismo e pelo equilí-

brio entre os poderes. Segundo, apoiar um Estado que defenda a economianacional. "Nesse sentido, proponho, porexemplo,negociar uma forma deproteger as empresasnacionaisque se endividaram em moeda forte e que, com adesvalorização do Real, estão ameaçadas de falência", salienta.

Brasiliense disseainda que o PHS também pretende empreender uma luta pela reforma tributária, como forma de desonerar o setor produtivo nacional. "Precisamos buscar rapidamente formas práticas para reduzir encargos e buro-

Comerciais políticos são mais eficientes que horário eleitoral

O horárioeleitoral gratuito começa amanhã, mas de acordo com especialistas o que deve mesmo fazer a diferença na decisão do eleitor são os comerciais dos candidatos.

A menos dedois meses das eleições, uma boa parcela dos eleitores aindaestá indecisa. Segundo dados da última pesquisa doIbope, quandoa resposta é espontânea – ou seja,aquelaem queosentrevistadossão questionados sem que sejam citados os nomesdos candidatos –, 42% disseram não saber em quem votar para presidente ou simplesmente não opinaram.

Mesmo no grupo daqueles que já têm candidato, muitos

admitem queainda podem mudar de idéia.

A esteticista Rosa Maria Graciano Belchior,de 30 anos, faz parte dos indecisos e espera que o início do horário eleitoral gratuito ajudeem suaescolha."Voutentar assistir o horário político pra conhecer melhor os candidatos, ter mais informações sobre eles, e aí escolher", disse. O horário político dos presidenciáveis contarácom doisblocosde 25minutosàs terças, quintas e sábados. Além desses blocos, cada candidato terá direitoa inserções diárias de 30 segundos cada. Os especialistas acreditam que são justamente esses "co-

merciais", sem hora marcada e que pegam o telespectador ou ouvinte desurpresa quedevem influenciar o eleitor. "(Os blocos de 25 minutos do) horário eleitoral gratuito nãosãomuitoeficientes. Os comerciais são aspeças mais importantes da campanha pois são suficientemente curtos e são inesperados, não tem hora para aparecer", explicou Francisco Ferraz, professor deciênciapolíticada UniversidadeFederal doRio Grande do Sul (UFRGS).

"O comercialcurto,que veicula umaúnica mensagem, de maneira forte, intensa,pode ser muitoeficaz", completou ele. (Reuters)

Projeto pretende evitar fraudes

O pedido de concordata da WorldCom, empresa de telecomunicações americana, e as últimas notícias sobre fraudes emgrandes corporações reforçam omedo de uma possível fuga de investidores das bolsas de valores. Para evitar problemas dessa ordem em empresas brasileiras, há o Projeto de Lei 3471/00 – em tramitação na ComissãodeEconomia, Indústriae Comércio, cujorelatoré o deputado Emerson Kapaz (PPS-SP) –, que moderniza os padrões contábeis no Brasil.

O parlamentar explica que aspreocupações dosamericanos e dos brasileiros são bem distintas. "O que a gente vive é o contrário dos Estados Unidos. Lá, eles querem inflaro balanço,porqueprecisam apresentar resultados até superiores aoverificado para

queas açõesdessasempresas nas Bolsas sejam valorizadas e haja mais e mais compradores.Aqui, oque a gente vê é uma tentativade esconder o lucro nos balanços para fugir do Imposto de Renda."

O deputado destaca que a função do projeto que moderniza os padrões contábeis é aproximar as normas de publicações de balanços no Bra-

craciapara as micro, pequenas e médias empresas", diz. Além disso, engajar a empresa nacional de todos os tamanhosnum plano factível de exportações planejado por quem entende do assunto: os próprios empresários. Para ocandidatodo PHS, não émais possívelque "tecnocratas iluminados" façam planos fechados em seus gabinetes e imponham isso à sociedade. José Raul lembrou que oministro da Fazenda, PedroMalan, eopresidente do Banco Central (BC), Armírio Fraga,podem até ser competentes, mas nãopodemmais decidire oempresário, que correriscos e gera riquezas,depender doque eles decidem. "Isso mostra queo erronão éadministrativo, mas político", esclarece. "Sou favorávelà democracia participativae nãomais à democracia apenas representativa", esclarece. Para ele, um bom exemplo disso, foi a elaboração do Plano Diretor, na Capital paulista: "Um secretárioiluminado fezoplano a seu modo sem consultar os cidadãos."

Sergio Leopoldo Rodrigues

Senador defende exame do acordo com o FMI

silàs dos países mais rigorososdo mundo. Kapaz acrescenta que, para atualizar constantementea legislação brasileira, o projetopropõe a criação de um Comitê de Normas Contábeis,formado por contadores, representantesde universidades,institutos de pesquisa,empresasde auditoria e do ConselhoFederal de Contabilidade. (AC)

Parao senadorCasildo Maldaner (PMDB-SC) o Senado temo direitoe odever de examinar as cláusulas do acordo que deverá ser assinado pelo governo brasileiro com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele acredita que estedebate possa se daraindaestemês, quando ocorrerem sessões deliberativas no Senado. Embora reconheça a necessidade de recursos externos para o país, Maldaner diz que os senadores precisam serinformados sobreo custoqueo acordorepresenta para o Brasil. Maldaner considerou "muito positiva" a decisão do presidente FernandoHenrique Cardoso de chamar os candidatosà Presidênciaparaconversar noPaláciodo Planalto sobreo acordocom oFMI. Osencontrosacontecem hoje.

No entanto, Maldaner ponderou queo presidente deve se manter acima de suas preferências partidárias, expondo os fatos aos candidatos como um magistrado que preside aseleições, enão como umpolítico quefaz campanha por seu candidato. (AS)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

O candidato do PHS, José Raul Brasiliense
Paulo Pampolim/Digna Imagem

"Falta de informação facilita especulação"

Contadores com formação deficiente e trabalho desvalorizado produzem pouca informação a respeito das empresas. Eles são vistos como meros planejadores do pagamento de impostos. Mas sua função é fundamental para a boa administração, para o crescimento da economia e a contenção da atividade especulativa.

O professor titulardo Departamento de Contabilidadeda FaculdadedeEconomia e Administração da Universidade de São Paulo,Eliseu Martins, é um contador apaixonado pela profissão, colocadaem xeque recentemente por causa dos escândalos envolvendo fraudes nos balançosde importantes empresas americanas.Ex-diretor da Faculdade de Economia da USP, da Comissão de ValoresMobiliários edosetorde fiscalização do Banco Central, Martins admite que oepisódioarranhou aimagemdosprofissionais da área, especialmentedaqueles que exercem a atividade de auditores. Masasseguraque muitodificilmente maquiagemde balançocomo estáse v endo nos EstadosUnidos será feita no Brasil. "Osistema tributário brasileiro acabafuncionando como inibidor, pois exagera na tributação sobre as receitas das companhias", explica. Por outro lado, por induzir à sonegação de impostos, o sistema contribui para a má qualidade da informação contábil no Brasil. "As regras contábeis são muito boas. Mas enquanto existir sonegação nos níveis atuais, a qualidadeda contabilidadebrasileira será deficitária", diz. Na entrevista abaixo, Eliseu Martins explica os truquesutilizados pelasempresas norte-americanas para maquiar balanços. Explica também porque a qualidade da auditoria no Brasil deixa a desejar. E fala sobre a ação dosespeculadores no País. "Falta ao Brasil capacidade para produzirdólares. Aalta recente da moeda mostra que os fundamentos da economiatalveznão sejamtão bons, o que dá espaço à especulação", diz.

dohá espaçopara suasapostas.Os fundamentosbásicos da economia brasileira continuam bons, maso principal, relacionadoà balançacomercial, não vai bem há muitotempo.Eas informações sobre o desempenho das empresas deixa a desejar".

Sonegação impede boa informação contábil

"As regras da contabilidade brasileiraestão entreas melhoresdo mundo, apesarde não estarem harmonizadas comas normasinternacionais. Todos os projetos para a reformulação da lei caminham emdireção às regras internacionais, mas elas também não são perfeitas. Não podemos reclamar muito das regras contábeis brasileiras. Em termos de contabilidade,

"A economia de mercado depende da informação. Só com boas informações disponíveis as melhores decisões podem ser tomadas. Mas as grandes empresas de capital fechado não querem divulgar suas informações".

Fundamentos econômicos em xeque "O recente episódio de alta brutal do dólarmostraque talvez os fundamentosda economia não sejam tão bons comose propala. Um desses fundamentos,talvezo mais importante, refere-sea nossa capacidade de produzir dólares parapagar osjuros dadív ida.Esseé umpontofraquíssimo da economia. Dívidas assumidasemdólar dev emserpagas namesma moeda, exigindo esforço maior para produzir dólares. Paraisso, énecessárioter uma balança comercial que produza saldo líquido suficiente para pagar os juros. A alta quase que incontrolável foiacompanhada porespeculação, mas não foi só isso. Os especuladores só conseguem agir com sucesso quan-

oproblema maissérioque enfrentamos é o elevado grau de sonegaçãode impostos.O volume de sonegação praticado no Brasil é alto e envolve pequenas, médiasempresas e, provavelmente, as grandes. As últimas em geral têm mais dificuldade para sonegar e preferemmuitasvezes optar pelo planejamento tributário. A contabilidade é feita somente com aquilo que foi registrado. E não adianta apelar paraa éticadosprofissionais da contabilidade porque na maioria dos casos eles próprios nãosabemsobrea sonegaçãopraticada pelosseus clientes. A situação é tão crítica no Brasil que não adianta apelar nem para aéticados empresários. Em muitos segmentos,a sonegaçãoestátão sedimentada que quem for ético não sobrevive. Enquantoexistir sonegação,aqualidadeda contabilidadebrasileira será deficitária. Enquanto não for feita uma reforma tributária que distribua melhor a cobrança dos impostos será difícilreduzir onível de sonegação.E enquanto ela existir,será impossível melhorar a qualidade da informação contábil no País".

Truques para impressionar omercado nosEstados Unidos

"Muitas das empresas americanas e européiasestão aumentando de forma fictícia as suas receitas. Mas aumentam também as despesas. A intenção édar aimpressão deque aumentaramde tamanho.O esquema é mais ou menos assim: o preço de tabela do produto é R$100,00, mas oferece-sedescontode10%. Na contabilidade, a regra considerada amais corretaé con-

siderar R$ 90,00 como o valor de venda. Oque as empresas começarama fazer,principalmente aquelas ligadas à nova economia? Elas contabilizam ovalor de vendade R$ 100,00. Na hora de apurar o lucro, consideram os R$ 10,00 como despesas. Passam a chamar de despesas de comercialização ou de marketing. Dessa forma, não háalteração no lucro, mas infla-se o valor da receita. Como ascompanhias da chamada nova economia normalmente têm baixíssimos lucrose a maioria até apresentaprejuízos, especialmente aquelasligadas à alta tecnologiae internet, muitos analistasvêm dando muito valor à evolução do faturamento. Partemdo pressuposto de que aquelas que estão crescendo muito no faturamento, mesmo apresentando prejuízos, serão lucrativas no curto prazo. As fraudes recentes são divididas em doisgrupos: dasempresas que maquiaram o lucro e as que fajutaram receitas e faturamento, sem alterar o lucro. A WordCom parece ter feito as duas coisas".

NoBrasil alutaé parapagar menos impostos "O truque deaumentar as receitas e ao mesmo tempo as despesas, semalteraçãono lucro, praticamente não ocorre noBrasil. Issoporque empresasrecolhem muito imposto sobre a receita, o que não acontece nos Estados Unidos. Atendênciaaqui, principalmentenoque diz respeito às empresasde capital fechado, é procurar ver o quepode serfeito paradiminuir oslucrose, consequentemente, reduzir a tributação. Embora as companhias fechadas não sejamobrigadasa publicarbalanços, elas devem apresentar seus números ao Fisco" .

Brasil que remuneram os executivos de forma mais ou menos semelhante àamericana. Distribuem bônus conforme o desempenho. Mas os valores estãomuito aquém do que sepaganosEstados Unidos e na União européia. Portanto, apressãosentida pelos executivos noBrasilé menor. Mas isso não quer dizer que nãohaja problemas. Às vezes, as empresas querem mostrar um patrimônio maior do querealmente têm para obter crédito, por exemplo. Ou então, forçam a situação quando estão em processode negociação.Àsvezeso acionista controlador está pensando em vender a empresa e para valorizá-la encontra uma forma de aumentar o lucro de forma fictícia".

muito maisrentável,começaram a jogar opreço do trabalho láembaixo.Opreço baixo cobrado pelo serviço de auditoria era um truque para queprofissionais entrassem numa empresae fossem,aos poucos, oferecendo outros tiposde serviço,maisvalorizados e mais caros. Resultado: diminuiuaqualificação dosprofissionais de auditoriae aqualidade dotrabalho foi para o ralo. Outros problemas sãode funcionários que saem das empresas de auditoria para trabalhar nas empresasquetinham como clientes, assumindo posições importantes. Aísãocolegas

outras grandes empresas. Então, conhecer sua saúde financeira éimportante. Uma economia de mercadotem uma forte dependência da informação. É necessário que o máximopossível deboasinformaçõesestejam disponíveis para que as melhores decisões sejam tomadas sem privilégios. Quandoasaúde financeira de umacompanhia vai mal, é preciso considerar os empregos que estão emrisco,a quantidade de fornecedores negociando com a empresa. Não é apenas umaquestão de responsabilidade social. Osdesastres produzidos por empresas que são fechadas atrapalham a economia.

É justamente esse ponto, da obrigação de publicar balanços,queestá atrasandoavotação do projeto. O lobby das grandes empresas émuito forte. Elas não querem divulgar suasinformações.Em muitos países europeus a publicação é obrigatória. Em algunsdeles,não sãosóasempresas que devem divulgar, mas as igrejas, os clubes e hospitais beneficentes. Aqui não. E temosenormes empresas de capital fechado, muitas delas estrangeiras, com o privilégiodenão terdemostrar seus números".

"As companhias da chamada nova economia normalmente têm baixíssimos lucros. Estão maquiando o balanço para aumentar o faturamento e dar a sensação, aos analistas, de que darão lucro no futuro"

Altaremuneração dos executivos "Nocaso dasempresasque fajutaram o lucro nos Estados Unidos, que são os casos mais graves, não há dúvidas de que esses fatos vêm ocorrendo por causa da remuneração dos executivos, baseada no valor das ações da empresa no mercado.Eles ganhamàmedida queasaçõessevalorizam. Por isso, têm feito coisas do arco da velha para a ações subirem. E nada melhor do que dizerque aempresa está crescendo".

A remuneração no Brasil "Háalgumas empresasno

Auditoresnão podem prestar consultoria "A ComissãodeValores Mobiliários se antecipou a muitospaíses aointroduzir algumas regrasparaevitar fraudes nosbalanços. Osauditores que trabalham para as companhias abertas não podem prestar serviços de consultoria(contabilidade ou impostos) para a mesma empresa. Háinstruçõesbaixadas pelaautarquiaqueobrigamo rodízioentre osauditores. De quatro em quatro anos asempresas são obrigadas atrocar de auditor. Há ainda aobrigação dos auditoresde analisar a qualidade do trabalho do outro, a chamada revisão pelos pares. São váriasasregras masque estão produzindo poucos efeitos. Isso porque a maioriadas grandes empresas de auditoria ingressaram na Justiça contestandoas normas. A maioria conseguiuliminares e não está,necessariamente, obedecendo asregras. Esseé um dos problemas que considero mais sérios no serviço de auditoria, hoje".

Quedana qualidadedo serviço de auditoria "Quando as empresasde auditoriapassarama entrar na áreada consultoria,que é

"Muitos dos funcionários que trabalhavam no Banco Nacional, quando descobriu-se que ele estava quebrado, eram ex-funcionários da empresa que auditava os seus balanços"

auditando ex-colegas.Não hánormasa respeito.Ocaso doBanco Nacional éum exemplotípico. Muitosprofissionais que trabalhavam em posições chave na instituiçãofinanceira eram exfuncionários da empresa que auditavaseusbalanços. Se houvesse um rodízio, isso estaria resolvido.Poresta razão, as regrasda CVM merecem apoio irrestrito".

Lobby atrapalha votação de projeto quealtera regras contábeis "O projetosobre mudançasnasregras contábeisque está emvotaçãonaCâmara dos Deputadosnasceuem umacomissão consultivada CVM, da qual eu participava, antesde ser entregue ao deputado Emerson Kapaz, que éorelator. Hámuitotempo defendo a obrigatoriedade de as empresas fechadas publicarem seus balanços. Participeitambém deoutracomissão do Ministério da Justiça, nogoverno Sarney,que já procurava introduzir essa regra no mercado. As empresas têm umaresponsabilidade socialmuito grande.Elasgeram empregos etomam créditos no mercado.São clientes degrandesemuitos fornecedores. Negociam com

Perfil do bom contador "O bomcontadorhojeé aqueleque conhece muito bem as necessidades gerenciais dasempresas. Os empresários precisam de informaçõespara bemadministrar seusnegócios. Ea contabilidade é uma das principais ferramentas para alcançar esseobjetivo. O contador precisater em mente que o mais importante é contribuir para o processode produçãode riqueza. Depois, para suadistribuição, ou seja, na definiçãoda partequevaipara os impostos e da que é distribuída aos acionistas.Infelizmente, no Brasil, muitas vezes, aplica-se a técnica exclusivamente para o controle fiscal. Isso é muito ruim e tem acontecido por culpa até dos profissionais, que passaram a vender serviçosde contabilidade voltados exclusivamente paraáreade impostos. Uma das maiores razões para a quebra de empresas é a falha emoutros tiposdecontrole, não menos importantes que o fiscal."

Cursosnão atendem necessidades daeconomia brasileira

Os cursos de contabilidade têmmuitasdeficiências em relação ao estágio em que está a economia brasileira. Para se ter umaidéia,hojenem 5% dos docentesdoscursosde contabilidade têmmestrado. Temos cerca de 10 mil professores e menos de 500 têm título de mestre ou doutor. Mas as coisas vêm melhorando. O Conselho Federal de Contabilidade e os conselhos regionais vêmtrabalhando para melhorar a qualidade do ensino. O problema é que ainda há muito a fazer".

Sílvia Pimentel
Eliseu Martins, professor de contabilidade da USP: informação transparente
Clovis Ferreira/Digna Imagem

Cientistas e políticos pedem maior proteção do clima

As recentes tempestadese inundações na Europa apontam para um novo inimigo a ser combatido com meios políticos e econômicos: o aquecimento globaldoplaneta. A Europaameaça virar Atlântida, e a culpa parece ser do aquecimento global. Alguns especialistas, como o meteorologista de Munique

Joachim Reuder, contra-argumentam queas violentas precipitações nada têm de extraordinário, "mesmo parecendo que a freqüência de tais acontecimentos aumentou nos últimos tempos". Mas essa afirmação está longe de ser tranqüilizadora, pois a ação destruidora de temporais isolados poderá aumentar, mesmo que, no geral, o verão se torne mais seco.

De forma justificada ou não, a onda de enchentes na Europaestá despertando preocupação generalizada pela alteração doclima mundial. O ministro alemão do MeioAmbiente, JürgenTrittin,pediu esforçosinternacionais mais decididos para reduzir a emissão dos gases que provocam o efeito estufa. "Seriabom seoutrasnações fizessem tantoquanto a Alemanha em defesado clima mundial", disseo ministro. Trittin lembrou que o gov erno Schröder se compro-

meteu a reduzira emissão de dióxido de carbono (CO2) em 21% e já alcançou os 19%. Ele classificouos acordosinternacionaisfechados até agora como um primeiro passo importante, porém insuficiente.

Odiretor doProgramadas Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Klaus Töpfer, também exortou as nações industriaisa assumirem maiorresponsabilidade. Ele considera indispensável tantopouparenergia como continuar desenvolvendo as energias renováveis. O ex-ministroalemão doMeioAmbiente não tem dúvidas de que as recentes catástrofes climáticas sejam, emparte,obra humana, uma tendência a ser "maciçamente combatida".

Expectativas de melhora –Embora a África, com 14% da

populaçãodo planeta,seja responsável por apenas 3,2% do total das emissões de CO2, é justamente lá que as conseqüências da alteraçãodo clima se fazem sentir com grande dureza.Töpferaconselha moderarasexpectativas em torno do Encontro Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, ase realizar no fim do mês, em Johannesburgo. Nãoqueele contecomofracasso da conferência, realizada10anos apósacúpulano Rio de Janeiro, mas "com certezanão sairemostodosfelizes". Uma conferência não bastapara consertaromundo, advertiu Klaus Töpfer. Regra ouexceção – O historiador do climaRüdiger Glaser lembraque,nos últimosmil anos,a EuropaCentral temsido constantemente atingidapor inundaçõesdra-

máticas, fortestormentase ondas de frio. Geralmente elas se intensificam ou cedem num ciclo de 30 a 100 anos. Em certas fases, as catástrofes climáticas nestas latitudes foram até mais freqüentes do que nos últimos 200 anos. "Esteé ocaso das enchentes entre1500e1750", explica Glaser.Especialmente catastrófica foi a chamada "pequena Idade do Gelo", entre 1550 e 1850, com seus verões frios e chuvosos e invernos glaciais.

Hans-Joachim Schellnhuber,doInstitutode Pesquisa doClima, dePotsdam,prevê novos eventosmeteorológicosextremospara aAlemanha,caso oaquecimentoglobal não seja freado. As presentes tempestades seriam "somente pequenos anúncios da futura transformação do clima".Segundo ocientista,é preciso evitar que a Terra esquente mais de2ºC emrelação ao ponto atual – o que será difícil poisnãohánadapara compensar a atual tendência. Um problema é o fato de as pessoasnão maisestarem adaptadasàscondições vigentes. Porém aalteração do clima terá queser considerada, tantopelosserviçosde combate às catástrofes como na construçãodetelhadose canalizações, advertiu Schellnhuber. (Reuters)

Projeto leva jovens da Palestina para "férias da guerra" na Alemanha

Resultado deiniciativa particular, o projeto Férias de Verão levou jovens palestinos à Alemanha com o apoio da Igreja Luterana. Adolescentes entre 13a 16anos, vindosde sete cidades diferentesda Palestina,tiram "férias da guerra" na Alemanha. O projeto surgiu de uma iniciativa particular e contou com o apoio da Igreja Luterana de Bensberg, onde os adolescentes ficaram acomodados até ontem.

Umdos encarregados,Ahmed Albaba, estudante palestinodePsicologia eJudaísmo, conta que a idéia nasceu em Jerusalém e teve início em março deste ano. O principal objetivo é fazer com que adolescentes possam se entreter e conhecer uma alternativa de vida sem ouso da violência. "Eu observei que esses jovens sãomuito abertosecarinhosos comas pessoas.O que mais me surpreende é que muitaspessoasnão esperam que eles aindapossam sentir tanta alegria assim", declara Ahmed.

Acompanhamento – O quadrode programasdeentretenimentoé feitocomum acompanhamento educativo. Educadores dão toda assistência a estes jovens, que aprendem oalemão,brincam de encenar, participam de jogos efazem muitas pinturas,ondeocotidiano cinzento dasbombas ehelicóp-

teros se reflete em cores. Os educadores responsáveis procuram fazercom que elesaprendam alidar comas obrigações da vida diária, como por exemplo arrumara mesa ou até mesmo ajudar na cozinha. Depois dos deveres cumpridos,elesbrincam livremente e aproveitam o clima do jardim da igreja. Previsões positivas– Os participantes doprojeto estão trabalhandocom muito entusiasmo e pretendem trazermais jovensparapassar fériasna Alemanhaem futuro próximo.Famílias árabese alemãs já demonstraram interesse e querem colaborar, oferecendo hospedagem ameninos emeninasque venhamaparticipar do projeto.

Guerra – Desde do início da segunda Intifada, em setembro de 2000, mais de 1500 palestinos e cerca de 600 israelenses forammortos. Quase que diariamente são anunciados atentados suicidas de palestinos e invasões israelenses em territórios palestinos.

O projeto alemão quer impedir que as crianças se tornem vítimasdo terror ao conviverem com tamanha violência.Muitas delasnuncativeramuma vida"normal". São adultos do amanhã, que crescem com rancores do passado. (Reuters)

O ano de 2001 foi ruim para as quatro maiores economias da UE

Oanode 2001foiprejudicial paraas economiaseuropéias, principalmente para os quatro maiores paísesda região: Alemanha, França, Itáliae Grã-Bretanha, que representamquase 69%dapopulaçãoe 72%doProduto Interno Bruto do total das 15 nações da União Européia. O fato já erasabido, mas uma série de novos dados divulgados pelaagência de estatísticas Eurostatarespeito destas quatronações confirmou apobre performance obtida no ano passado. Destes dados surge, em outras palavras,muito claramente, deque formaas dificuldades econômicas de hoje começaram precisamente no finalde 2001.O momento atual da economia européia é, de fato, de crescimento muito reduzido, que cada vez maisse assemelha a umaestagnação que, por sua vez, poderia resvalar lentamente

CIÊNCIA

para uma recessão. Neste delicado momento conjuntural, muitoinfluem, de outro lado, a possibilidade deuma guerraentre osEstados Unidos e o Iraque.

França – Ao revisar o comportamento dosúltimos cinco anos,os especialistas da Eurostat não têm dúvidas em assinalara França’como o país com a maior taxa de crescimento’ entreos quatroEstados mais importantes do Velho Continente. O relatório destaca, principalmente, aexcelenteexpansão alcançadapelopaís gaulêsnoano passado com +3% do PIB.

As coisas mudaram, contudo, drasticamenteno anoseguinte, quando o crescimentofrancês caiupara ummuito mais modesto 1,8%.

Contração – Na realidade, os quatro países levados em conta pelo documentoevidenciaram que a contração do crescimentosofridapela

França foi, na realidade, muito marcada também pela Itália,cujocrescimento entre 2000e 2001 passou de 3,8% para 1,8% e, na Inglaterra (de 3% para 2,2%).

Entretanto,precisa aEurostat,o país quedemonstrou pior desempenho foi a Alemanha – a verdadeira locomotivada Europa cresceu apenas 0,6% frente ao mais consistente 3% de 2000.

O estudo mostra ainda outro aspecto interessante das quatro economias maispoderosasdaregião, ouseja,as significativas diferenças entre seu nível de vida, que se refletem nas diferenças de renda per capita.Dos quatro, o país com esteindicador mais baixo é a Itália, com uma renda por habitante de 21 mil euros, frente aos 25,1 mil da Alemanha e 24,1 mil da França.A Inglaterraéaque temo indicador:26,5 milporhabitante. (AE-Ansa)

China testa sementes "espaciais"

As plantas que brotaram de sementes enviadasao espaço pelos chineses estão florescendo na província de Hebei, informou a imprensa estatal da China. As plantas, a maioria ervas e vegetais, têm folhas maiores, talos mais fortes e apresentam maior resistência aos insetos. Anotíciafoi publicadano jornal China Daily,citando informações de Chen Miao-

zeng, que cuida das plantas na Base dePropagação Espacial de Plantasde Kewei, em Anguo. Elas foram expostas à gravidadezero ea umapressão atmosférica reduzida quando estavam em órbita. O diretor do programa de Kewei, Li Xiaoyue, disse que as sementes foram plantadas em abril. Nos últimos anos, trabalhadores em Kewei puseram mais de 30 tipos de sementes

emnaves espaciaisnãotripuladas, incluindo a Shenzhou III, lançada em março. A China dá grande importância a seu programa espacial, tanto parafins depesquisa quanto de prestígio. O governo chinês quer realizar o primeiro vôo tripulado do país atéo fim destadécada. Emseguida,o objetivoserá manter umaestação espacial tripulada. (Reuters)

Cidade alemã inundada na semana passada: Europa pode virar Atlântida

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de agosto de 2002

Juro só tem condição de ser reduzido depois de setembro, dizem analistas

Dificilmente a taxa de juro básicoda economia, aSelic, será reduzida na próxima reunião doComitê dePolítica Monetáriado BancoCentral, nesta semana. A partir de setembro, porém, coma flexibilização da meta de inflação por parte do FMI, há boas chances de queda, segundo analistas econômicos.

Cenário externo limita a redução da taxa no Brasil

Os juros externos,ou seja, o prêmio de risco exigido pelos investidores internacionais para rolar a dívida brasileira,devemcontinuar limitando o espaçopara redução das taxasinternas noPaís. Segundoo Institutode Pesquisa Econômica Aplicada , asaídaestáemdiminuir a dívida externa,que é quem puxa o juro externo. Página 8

TENDÊNCIAS/SEMANA

De acordocom EmílioAlfieri, economistada Associação Comercial deSão Paulo, se o encontro do presidente Fernando Henrique Cardoso com os candidatos, nesta segunda-feira, forpositivoe resultaremapoio ao acordo como FMI,épossível quejá nessa reuniãoo Copomadote um viés de baixa. Página 8

Corretoras : novos produtos para fugir à crise da Bovespa

Aqueda degirofinanceiro na Bovespa (que hoje movimenta pouco mais de 15% do volume denegócios de 5 anos atrás)levou ascorretorasdevaloresamudar suas estratégias.Para sobreviverà crise,elasestão diversificando as fontes de receita e lançandonovos produtos.Uma parte delas ampliou as operações na BM&F. Página 9

Economia norte-americana ainda está sob controle

A situação da economia americana é delicada, mas ainda não pode ser consideradaforade controle.Háproblemas com contas externas e desconfiança da população emrelação ao mercado, mas o bom desempenho da economia real trazalívio. Aanálise é do economista José MárcioCamargo, daTendên-

Especialista aponta má conservação de pontes e viadutos

Bastou uma inspeção visualparaque ovice-presidente da Associação Brasileirade EngenhariaeConsultoria Estrutural, engenheiro JúlioTimerman, observasse problemas de manutenção em várias pontes de viadutos paulistanos. Portentareconomizarnamanutenção, a Prefeitura acabagastando muito mais em obrasde emergência, avalia ele.

Apenas comosR$6 milhões que serão gastos na reforma da ponte Eusébio Matoso seriapossível investigar, classificar e preparar um planejamentode conservação para as994estruturas da cidade. A Ponte da Freguesia do Ó e o viaduto do Glicériosãoexemplos do descaso da Prefeitura. Última Página

Insegurança faz as vendas de imóveis subirem até 50%

As vendasdeimóveis em São Pauloaumentaram até 50% neste anoem relação a 2001e estão concentradas nosúltimos meses.Segundo empresasdo setor,o movimento sedeve, principalmente, ao medo do que pode acontecer no País após as

eleições. Porisso, o crescimento nãochega asersurpresa para as imobiliárias, que esperam um mercado aquecido tambémnos próximos meses."Apartir de maioos negóciosdeslancharam e,no segundosemestre, muitas poupanças devem ir paraa comprade imóvel", diz odiretor daFernandez Mera, Gonçalo Fernandez. Há procura por imóveis de todos os tipos: populares, sofisticados,comerciais, residenciais,para alugaroucomoinvestimento. "Há uma fila de investidores interessa-

"País caminha numa trajetória

recessiva", diz Gonzaga Beluzzo

As turbulências do mercado externo, especialmente nos EUA, estão levando o Brasil para uma trajetória recessiva. Estaé a opiniãoé do economista Luís Gonzaga Beluzzo, do Departamento deEconomia daUniversidade de Campinas. Beluzzo, que já passou pelo Ministério da Fazendaàépoca doPla no Cruzado, em 86, diz que a economia brasileira se preparava em 2001 para um ligeiro crescimento quando foi puxada para baixo pela turbulência externa. Com isso, em 2002, o crescimento deverá ser inferior à previsão inicial. Ainda segundo o economista,adecisão doBCderever a marcação a mercado para os fundos de investimento, mesmo feita na hora errada, deverá ajudaro governo a rolar a dívida pública.

Ver matéria de Roseli Lopes na página 7

Publicidade passa a falar de serviços

Ascompanhias telefônicas serãoas grandes responsáveis pela receita do setor publicitário neste ano.A Embratelvaigastar

R$ 100 milhões e a Telefônica até criou um super-herói.A operadora do15, aliás, é uma das poucas que tem campanha institucio-

nal no ar. A tendência agora éfalar deserviços nascampanhas,diz odiretorgeral deatendimentoda Talent, Mauro Rabello. Página 11

dosem lojase escritórios de altopadrão",diz Valentina Caran, presidente daimobiliária de mesmo nome. Os imóveispopulares para compradorescom carta de crédito da CDHU sumiram. Ver matéria de Teresinha Matos na página 6

Tributos acabam inibindo maquiagem de empresas no País

O professor de contabilidade da USP, Eliseu Martins, que já foi presidente da CVM ediretordoBC, dizqueasonegação impede a boa informaçãocontábil noPaís.Mas a maquiagem de balanços, como houve nos EUA, é mais dificil aqui porque o sistema tributário nacional funciona comoum inibidor,poisexagera natributação dareceita das companhias. Página 13

Brasil e China querem ampliar o comércio bilateral

Brasil e China vêm aumentando ocomérciobilateral. Só nesteanovieramaoPaís setemissões comerciais chinesase,desde abril,ogovernobrasileiroenviou aoparceiro asiático dois grupos de empresários. Um objetivo desses encontrosé alinhavar um acordo de livre comércio entre os países. Página 5

Negócios a vista têm alta de 17,3% na quinzena

Osnegócios avistacontinuammovimentando ovarejo emSão Paulo.As consultas ao UseCheque, serviçodaAssociação Comercial deSãoPaulo,um indicador das vendas a vista, subiram 17,3%na primeiraquinzena deagosto emrelação a2001. Mas as consultas aoSCPC, que indicaas vendasa prazo, ficaram estáveis. Página 6

cias. Camargo diz que os números positivos do lado real da economia sugeremcuidado com o pessimismo excessivo. As autoridades americanas têm condições de administrar a crise de confiança,diz, mas issonão permiteaosanalistas subestimaros efeitosnegativos da desconfiança dospequenos investidores. Página 8 a a Hering quer se expandir com a marca PUC, de roupas infantis Página 10 Para vender na Internet, franquias e franqueados trabalham juntos Página 12

Distribuidora pretende popularizar o consumo de perfume francês Página 10

Rabello, da Talent: campanhas não devem trabalhar só a imagem da marca, mas também enfocar os serviços
Luiz Gonzaga Beluzzo: BC foi inexperiente na hora da marcação a mercado
Paulo Pampolim/Digna
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Aumenta interesse entre Brasil e China

Apenas neste ano, vieram ao País sete missões comerciais chinesas e o governo brasileiro enviou duas ao parceiro asiático

O Brasil e a China vem inv estindo numa maioraproximação comercial. Os últimos acontecimentos enúmerosdo comercialbilateral apontam nessesentido. Desde abril, duas missões oficiais brasileirasjá visitaramoparceiro naÁsia. Umaprimeira, quepassoupelaChina em abril passado, foi mais ampla.

Reuniu empresas dos ramos de agronegócio, siderurgia e metalurgia, informática, telecomunicações, transportes, químico, comércio, aviação, motores, entre outros. A segunda encerrou seus trabalhos ontem. Dessa vez, o Bra-

sil visitou o parceiropara apresentar os avanços tecnológicos nos setores sucroalcooleiro e automotivo. Também deua largadanas negociações para alinhavarum acordo de livre comércio.

A posturados chinesesem relaçãoao mercadobrasileiro, a exemplo dos demais paísesasiáticos, tambémébastante agressiva. Somente neste ano,setemissões comerciais chinesas visitaram a Associação Comercial de São Paulo em busca de negócios e parcerias.

A primeira esteve em São Paulo em fevereiro etrazia

Marcopolo abre fábrica de ônibus no país asiático

AMarcopolo, empresa brasileira queestáentre as maioresdo mundonafabricação de ônibus, começou a produzir na China, na cidade deChangZhou. Afábricafoi instalada num galpão antigo, numa área total de 100 mil metros quadradose devecomeçaraoperar em 2003, segundo José Antonio FernandezMartins, presidente da empresa. "Reformamosum galpãoindustrial para adequá-lo à linhade montagem. Depois, foram instalados os processos de produção".

A subsidiáriachinesada Marcopolo fechou um acordocom aIveco,fornecedora

dos chassise motorização.A fábricachinesa temcapacidade para produzir 6 mil ônibus porano, "comtendência de atingir70mil unidades por ano em 2010".

Atualmente,63% do faturamento total da empresa vem das exportações, incluindo as operações em Portugal, África do Sul, México e Europa entre outros. Em 2001 foram exportados 4,5 mil unidades. Para este ano a estimativaé deembarcar5,7 ônibus.Martins não esconde: a suameta é entrarno mercado norte-americano.

empresários chinesesdo ramode agronegócios.A última, que visitou a Associação Comercial em julho, trouxe prefeitos de províncias do paíseempresários dediversas áreas daindústria manufatureira e de ponta.

Nova missão – Trinta empresários, de16 companhias chinesas, de diversas áreas desembarcamem São Paulo no próximo dia 27 em busca de aproximaçãocom osbrasileiros. Estarão aqui desde fabricantesde produtospara aeronaves até empresas de promoção de feiras.

"A empresa Guizhow Yonghong Aviation Machinery Company está interessada em fazer parceria com empresas brasileiras parainvestir em uma fábrica de radiadores para automóveis", diz o gerente do Departamento de ComércioExterior daAssociação Comercial, Sidney Do-

cal. Jáa WuhanBoiler Company, que fabrica caldeiras para empresas da área de geraçãode energia,metalurgia, têxtil e de engenharia química, pretende se associar com empresas que possuam tecnologia depontanessaárea. Elajá exporta seus produtos para a Ásia, Africa e Europa. Trata-sede umamissãoda China Council for Promotion of International Trade, chefiada pelo diretor geral do Departamento de Relações Internacionais do órgão, Wang Jinzhen. A Associação Comercial

está organizandoo encontro em São Paulo, que será às 9 horas, no Hilton Hotel Trocas –Em2001, as exportações brasileiraspara o parceiro cresceram 75%, chegandoa US$ 1,9 bilhão. Asimportações tambémaumentaram 8,6%, somando US$ 1,3 bilhão.

Nesteano, dejaneiroa junho, as vendas brasileiras para aChina somaram US$662 milhões. As importações daquelemercadoficaram em US$ 639 milhões. No mesmo período doanopassado,os

negócios eram maiores. As vendas brasileiras chegavam a US$ 858 milhões e as compras do mercado chinêsa US$ 626 milhões. As projeções para esteano sinalizam uma queda nos negócios bilaterais, refletindo especialmentea crise mundial. A China compra do Brasil especialmenteminério deferro,soja, sucodelaranja, madeira, couro e automóveis, entre outros produtos. O Brasilimporta partesepeças de produtos eletroeletrônicose de informática e carvão, entre outros itens

em São Paulo

Mais informações, pelo tel. (11) 3244-3771 ser viço

Destaque para importações agrícolas

A China éum dos maiores importadores de produtos agrícolas do mundo. Compra doExterior, anualmente, US$ 15 bilhões, com destaque napautaparaprodutos como carne, açúcar e soja. Na pautadecomércio do Brasil com a China, os produtos agrícolas têm destaque especial. De janeiro a novembro do ano passado, por exemplo, o País exportou para o parcei-

Palestra de recuperação de crédito

Proteger empresasexportadoras e importadoras contra possíveis infrações fiscais e orientá-las para a recuperação a utilização adequada dos créditosde ICMS em operações realizadas com o mercado externo são os objetivos do workshopquea Associação Comercial de São Paulo promoverá no próximo dia 27. Aexposição estaráacargo de Hamiltonde Oliveira Marques, ex-Julgador Chefe

da Secretaria Estadualda Fazenda de São Paulo, atualmente consultor da Global Assessoria Empresarial e professoruniversitário; autor das obras "O ICMS no Transporte Rodoviário de Cargas", "Tarifa do ICMS-SP no Comércio Exterior" e "A Nota Fiscal no Desembaraço Aduaneiro". Tópicos como: procedimentosque antecedemaexportaçãoeimportação; de-

sembaraços aduaneiros em outros estados; manutenção do crédito nas operações diretase indiretas,por meiode comerciais exportadorase importadoras; definição do saldo credor e do crédito acumulado; asecuritização do créditoe comoutilizar ocrédito como moeda serão apresentados no seminário. Informaçõese inscriçõesna Associação Comercial, tels.: (11) 3244-3500/3454/3986

1ª mostra da indústria portuguesa

A Associação Empresarial de Portugal (AEP), em parceria com o Investimentos, Comércio e Turismo de Portugal (ICEP), organizam, de 17 a 20 de setembro, a 1ª Mostra Portugal Industrial,no Pavilhão doIbirapuera, em São Paulo. De acordocom Pedro Gil Ribeiro,representante da Exponor Brasil, braço da AEP responsável pela organização dasfeiraspromovidas pela entidade portuguesa,"o principal objetivodo evento é promover aimagem de um Portugal moderno, produtor debensde altovaloragregado, potencializando asua internacionalização na América do Sul e expansão para novos mercados". Estarãopresentes mais de 60 empresas, desetores industriaisemque Portugal tem um diferencial, como o

Feira na Indonésia

A Embaixada da Indonésia em Brasília comunica a realização, entre os dias 16 e 20 de outubro, da"17th Resource Indonésia 2002",em Jacarta, a maior feira no Sudeste Asiático. Em2001, afeira contou com 1.200 expositores e mais de 20 mil visitantes de 88 países, gerandonegócios daordem de US$ 47 milhões.

A Resource Indonesia abriga expositoresde umaampla gama desetores –entre eles, têxteis e vestuário, mobiliário, produtos depapelaria, autopeças, cosméticos, brinquedos, alimentos e bebidas. O Departamento de Comércio ExteriordaAssociaçãoComercial dispõe de catálogo e convites.

metalmecânico, metalurgia e moldes,tecnologiade informaçãoe eletrônica. São aguardadas a confirmação de empresas portuguesas já radicadas no Brasil. Osorganizadores prometem uma grande divulgação e um amplo programa de atividades paralelas, com seminários, workshops,rodadas de negócios. Haverá três grandes eventos especializados:

• Espaço Portugal Tech 2002 – Mostra Portuguesa de Tecnologia;

• EspaçoPortugal Moldes 2002 – Mostra Portuguesa de Moldes;

• Espaço Portugal Metal 2002 – Mostra Portuguesa de Empresas da Metalurgiae da Metalmecânica. Informações com Pedro Ribeiro,tel.: (11) 3151-6444 e e-mail: pedro@exponor.com.br

ro US$ 769 milhões. A venda de soja vem ganhando um impulso forte. Em 2001, as exportações desse grão chegarama US$537 milhões,ante os US$ 370 milhões do exercícioanterior. Masopotencial dos negócios brasileiros nessa área ainda é muito maior. Já oBrasilcompra poucos produtos agrícolasda China. De janeiro anovembro do ano passado, as importações

Associação

renova com governo acerto de recurso externo

A Associação Comercial de São Paulo renovou, em julho, com vigência pelos próximo doisanos, convêniocom o Ministério das Relações Exteriores do Brasil. O objetivo é manteraentidade integrada ao Sistema dePromoçãode Investimentos e Transferência de TecnologiaparaEmpresas(SIPRI), naqualidade de Ponto Focal do Ministério para o estado de São Paulo. O convênio busca desenvolver atividades que estimulem a captação de investimentosestrangeiros, preferencialmente associados à transferênciade tecnologia eaoperaçõesque possamgerar exportações.Para que tal aconteça, cabe ao Ministério, por meio dos Setores dePromoção Comercial (SECOMs),que funcionamjunto a algumas embaixadas brasileiras no Exterior, identificar oportunidades de cooperação com empresas estrangeiras, repassando a informação à Associação. A entidade localiza empresasque possamcorrespondamao interesse.O link da BrazilTradeNet como site da Associação também estáprevisto no acordo.

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial

Gerente: Sidnei Docal

R. Boa Vista, 51 – 8º andar

Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

brasileiras daChinaserestringiram a apenas US$ 24 milhões, com predominância do alho.

Balança – Pequimtem um comércio exterior estimado emUS$ 500bilhões. Opaís asiático exportou em2001 US$ 266 bilhões e importou US$ 244 bilhões. A entrada da China na Organização Mundial de Comércio(OMC), noano pas-

EUA

sado (dia17 de setembro), exigiu do parceiro redução de tarifas em produtos como suco de laranja, açúcar e óleo de soja. Asbarreirastarifárias vão cair mais até 2004. No caso de produtos industriais, a reduçãoestimadaé de8,9%;para agrícolas,espera-se baixa de 15%. A expectativa é deque as barreiras sejam eliminadas até 2010. (TM)

negócios e oportunidades

só são mercado para exportador que conhece

O advogado norte-americano Leslie Glick,especialista nocomércio bilateral do escritório Porter, Wright,Morris & Arthur, afirma que, apesar do desaquecimento daeconomia dos Estados Unidos, o país ainda continuasendoum grandemercado queasempresasbrasileiras nãoexploram corretamente. Para justificar sua afirmação, Glick recorre ao volume de negócios entre os dois países. Em 2001, as exportações brasileiras corresponderam a apenas 1% do total

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL

SÍRIA

362 - Companhia síria especializadaem consultoriaindustrial tem clientes que desejamimportar do Brasil os seguintes produtos:

•fábrica completa para produçãode refrigerantes em garrafas plásticasou vidro,incluindo todo maquinário e equipamentoparalinha de produção;

•máquinas ferramentas como tornos, perfuratrizes, máquina de gravar em metal, fresadoras, moldadoras;

•fábrica completa para secar e granular a gema e a clara de ovos;

• máquinas fabricarcopos de wafer para sorvetes; COSTA RICA

de importaçõesamericanas, um dos menores índices da América Latina. Glick, que recentemente esteve na Associação Comercial como palestrante, elencou umasériedeprodutos cujas importações deverão crescer substancialmente nos próximos anos. Alimentos e bebidas,orgânicos, étnicose suplementos,que têmimportações de US$ 16 bilhões por ano,devem elevar-separa US$ 30 bilhões. Máquinas para a construção civil e equipamentos de segurança são outros setores em expansão.

363 - Artigose equipamentospara jardinagem e paisagismo: sistemas de irrigação, cortadores de grama, enxadas e pás, vasos, regadores, botas eluvas, fertilizantes,inseticidas; florese plantasartificiais

PAÍSES QUEDESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL

TURQUIA

364- Avelãs, frutassecas, nozes, grãos,sementes(condimentos)

PAQUISTÃO

365 - Bolas costuradas a mão paratodas asmodalidades esportivas; equipamentose acessóriospara esportes

366-Fios têxteis:algodãoe algodão/poliester, tecidosde malha e sobras de algodão

Teresinha Matos
Missão de empresários chineses
Quando: 27 de agosto, às 9 horas
Onde: Hilton Hotel (2º andar),

Banco Central errou e foi inexperiente

O economista Luís Gonzaga Beluzzo diz que a marcação dos fundos é necessária, mas o BC escolheu o momento errado para adotá-la, quando o mercado estava turbulento. Diz ainda que a dívida pública seria melhor administrada com juros menores e que o País está numa trajetória recessiva.

Foi um sim ao mercado financeiro. Assim o economista Luís Gonzaga Beluzzo enxerga a decisão, que considera acertada, porém tardia, do governo, de voltar atrás em relação à exigência da marcação a mercado nos fundos de renda fixa, anunciada na última quarta-feira, dia 14.

Hádiasque omercadoesperava poruma iniciativado Banco Central, BC, quepudesse reverter omovimento de saquese perdados fundos de investimento, que já chega a R$ 53 bilhões.

ParaBeluzzo,a antecipação da marcação a mercado, em maio, foi um erro do BC, uma imprudência, porque foi feita num momento em que omercado estavaturbulento.Ela sófoifeita naocasiãoporque faltouexperiênciae traquejoaoBC, dizBeluzzo, como conhecimento de quem já esteve no Ministério da Fazenda, à época do Plano Cruzado.

"O Banco Central deveria terprevisto, eadministrado melhor, a fuga de recursos dos fundos", diz.

Apesar dacrítica, oeconomista estáotimista quanto aosefeitos que a meia-volta do governo trará para o mercado. O maisimportante deles é o aumento da procura por títulos públicos, essencial para queogovernoconsiga rolar sua dívida interna.

Nestaentrevista, Beluzzo afirma aindaqueo País está numa trajetória recessiva, dev ido ao momento de crise econômica internacional, em especial nos Estados Unidos. E que é impossível falar, neste momento, em alongamento da dívida pública, que seria melhor administrada se os juros paraa rolagemfossem menores, a exemplo do que acontece emoutros países.

Pouca habilidade

Faltou um poucode experiência e de traquejo à equipe doBancoCentral aodecidir pelaantecipaçãoda marcação a mercado nos fundos de renda fixa em maio, quando a marcação estava prevista para setembro.

O BC tambémfoi imprudente ao não reverter rapidamente a situação quando ficou claroque teríamos torrentes desaques dosfundos, devido à antecipação.

Sem dúvida que parte dessa fuga dos fundos pressionou o câmbio. Nãoforam só empresas que enviaram dinheiro para fora do País. Muita gentepessoa física trocou reais por dólares. Porisso, a decisão, agora, foi acertada.

Obrigação do BC é administrar a crise

A marcação a mercado está correta. O problema é que ela foi feita num momento inadequado,em queomercado estava instável e turbulento.

O Banco Central teria de ter antecipado as reações dos investidores. Coisa quenão fez. E por isso a decisão do banco acabou provocando os saques dos fundos. O BC pode até não ternenhumaresponsabilidade pela crise. Mas tem por obrigação administrá-la.

A crença em mitos A equipe que está aí à frente do Banco Central acredita em certos mitos a respeito da gestão monetária.Talvez porisso aceitou a idéia de que uma taxa de câmbio flutuante seria suficientepara um país que tem umpassivo externo elevado, como o Brasil.

O Banco Central imaginou quea flutuaçãocambialbastariaparao bomdesempenho da política cambial. O que é um equívoco.

Recuperar volume

Espero que a decisão do governo anunciada na semana passada não apenas estanque asaída de recursos dosfundos, mas recupere parte do que saiu. Essa recuperação é importante porque implicará diretamente na maior procura por papéispúblicos. O aumento da demanda por essespapéisajuda ogovernoa rolar sua dívida pública. Não será difícil para oBC colocaresses papéisnomercado. Principalmente porque está trocando os que têm vencimentomaislongo poroutros, com prazo de resgate menor.

Numa situaçãodeestresse como aatual, deincertezas como nós estamos vivendo, é muito difícil que se consiga escapar de lastrear os fundos com papel público.

Trajetória recessiva OPaísestá, claramente, numa trajetória recessiva. Em outrostempos,estaríamos tendoumaumento na taxa de emprego na indústria paulista. Maso que está-se vendo atualmente éumnúmero cada vezmaior de postos de trabalho fechados.

Aindanão conseguimos nos recuperar do sustoda ameaça do apagão,vivido no ano passado. Quando a economia começou a se preparar paraum ligeirocrescimento tivemos a turbulência na economia externa (crise nos EstadosUnidos, agravada pelos ataques de 11 de setembro e fraudes contábeis das empresas americanas), queacabou jogandoa economianovamente para baixo. Desde 1999,comexceção do ano 2000, ocrescimento doPaístem sidomenor.No anopassado,foimuito pequenoe, em2002, deveráser inferioràquiloque amédia do mercadoestava projetando, em torno de 2,5%.

Aumento do depósito compulsório para os bancos

Ao optar peloaumento do depósito compulsório ogoverno abriu espaço para rolar mais facilmentesuadívida poprqueterá mais dinheiro para recomprar seus títulos no mercado.

Taxas de jurosmuito altas são um veneno para a economia. Eporquetemosjuros elevados? Porque o mercado tem de dar uma remuneração para quemconsegue separar parte da renda e aplicar no mercado financeiro.

Uma remuneração muito baixa desestimularia o investidor, que poderia direcionar o dinheiro para outras coisas, inclusive para o consumo.

"Não administramos o Fed" Numpaíscomo oBrasil, queacaboudesair deuma experiência inflacionária aguda, que tem uma moeda, digamos, sujeita a desconfianças, fraca, aliás estruturalmente fraca porque não é conversível, é preciso tomar muitocuidado.Não podemos submetê-la a testes.

Émuito diferentevocêter câmbio flutuante com uma moeda central e conversível e ter câmbioflutuante com uma moeda não-conversível, uma moeda periférica.

Às vezes, olhandopara a maneira como a economia vem sendo gerida, tenho a impressão de que a equipe do BancoCentralacha quesão diretores do Federal Reserve (o banco central americano)

Dívida pública: problema são os juros da rolagem

Com a alta do dólar a dívida pública brasileira deverá corresponder a 60% do Produto Interno Brutobrasileiro ainda neste ano.Essa, aliás, nem é umaporcentagem muito assustadora,se comparada a outros países.

Existem países em que a proporção da dívida interna emrelação ao PIB émuito maior do que no Brasil. Há anos que a Itália tem uma dívida interna superiora 100% de seu PIB.

OJapão,por exemplo, tem uma dívidapública que equivalea140% deseuProduto InternoBruto. Masos juros cobradosnarolagem da dívidanãochegam sequer a 2%. Por isso o país nãotem seu orçamento comprometido. Já no Brasil, os juros para a rolagem são de 8%. Se pensarmos numa dívidade poucomais deR$ 700 bilhões...

Alongamento da dívida Escuto falar do alongamento da dívida há muito tempo. Acho que isso só pode ser feito na medida em que se tem um horizontedetranqüilidade maior. Houve umatentativa, nos anos 80, de se alongar o perfil dadívida.Na época, iria custar ao País os olhos da cara porque o mercado pedia

taxa de juros elevadíssima. A operação foi abortada. É preciso ter garantia de estabilidade e juros estáveis O alongamentodadívida interna é uma operação muito complicada. Você tem de garantir uma certa estabilidade de preços, dar expectativas de taxas de juros mais ou menos estáveis. Isso não quer dizerque osjurosvão ficarparados, mas precisamflutuar muito pouco.

Masquandovocê tem incertezas muito grandes, é óbvio que a tendência do mercado é encurtar os prazos porque não querarcar com taxas de juros elevadas. Dependendo das circunstâncias éprecisoencurtar oprazoe ainda ter taxa de juros alta.

BC reconhece necessidade do mercado

Éruim falaremreestruturaçãodos prazosdadívida.

Quandoo governo diz isso ele induz o mercado a sair fora, adeixardecomprarseus papéis ou a ficar muito curto, ou seja, a adquirir papéis com prazo de resgate menor.

O que o Banco Central está fazendo neste momento, ao ofereceraomercado papéis de curto prazo em substituiçãoaos deprazo maior,que vêm sendo recomprados pelo governo,éreconhecer que nesta circunstância de forte turbulência temdeceder às avaliações que omercado estáfazendo, que éoportuno trabalhar com papéiscom vencimento aindadentro deste governo.

Não temos inflação, mas temos instabilidade monetária

No passado, a dívida internabrasileira giravatodaem overnight, nãoera indexada, como hoje. Com a maior estabilização econômicao País conseguiufazer umalongamento dos prazos.

Mas quando há perspectiva de elevação das taxas de juros, quando opróprio mercado avalia que os juros vão subir a tendênciaé de encurtar os prazos. Éo que está acontecento. Nós não temos inflação, mastemos instabilidade monetária.

Comisso,é naturalqueos adminstradores das carteiras dosfundos tendama querer reduzir osprejuízos de suas carteiras comprando papéis mais curtos.Quem estámais carregado desses papéis e tem dese financiarno mercadoé

naturalmenteobrigadoa reduzir o prazo dos papéis.

Adoção do câmbio flutuante

Aadoçãodo câmbio flutuante foi uma medida muito bem-sucedida. Principalmente no papel que se esperava dele, que era o de trazer um pouco de alento às exportações brasileiras. A mudança também foi feitanummomento em que a economia mundial estava alterando seurumo. Sobretudo a economia americana. Ela conseguiu reverter a situaçãoruimda balança comercial brasileira.

Superávit importante O câmbio flutuante ainda permitiu ao País ter um superávitimportante em2002.

Ainda que esse superávit tenha sido sustentado mais pelaqueda dasimportaçõesdo que pelo avanço das exportações.Esperamos que isso mude daqui para a frente. É preciso tercautela com o câmbio flutuantenumpaís que temuma moedadébil, e com um passivoexterno elevado, ou seja, com um estoquedeativos estrangeiros quegeramumasaída derecursos regulares. Um dólarelevado pode melhorar arenda dosexportadores. Mas é prejuízo grande paraas empresasdevedoras em moeda estrangeira.

O Brasil precisa de crédito de longo prazo

Há uma confusão conceituale técnicasobre anecessidade de o País formar uma poupança de longo prazo. O que oBrasil precisa éde um crédito de longoprazo. Precisa ter um sistema de crédito, sobretudoum sistema bancário, que opereem moeda nacional,que opere em reais, e queseja capaz de financiar o investimento produtivo.

OBrasilsemprefez isso usando poupança compulsória ousemicompulsória, desde os anos 50. O fato é que o País nãoconseguiu construir um mercadode crédito de capitais quesustentasse o crescimento. E as tentativas não foram poucas.

Mercado não conseguiu desenvolver-se Você teve areforma de 1965, que na verdade era uma tentativa de reproduzir o que tinhaocorridonos Estados Unidosnosanos 30,emtermos de sistema de crédito. Uma segmentação do mercado, a separaçãopor funções – banco comercial, banco de investimento, financeiras, corretoras, distribuidoras –, mas o mercadobrasileiro não conseguiu se desenvolver. Quandoa economia está começando a crescer e há um aumentona demandapor crédito, os bancos relaxam umpoucoe diminuem o spread. Acontece quecomo as taxasde juros jásão muito altas a inadimplência começa aaumentar eosbancos começam a fazer contraçãodo crédito. Ospreadsobe.Isso não é favorável à economia.

Problema está na renda O Brasil sempreusou a poupança compulsória.Mas sevocênão cria rendapara que as pessoas possam poupar não hácomo estimular a poupança nem permitir o acesso ao crédito.

Os trabalhadores não têm a capacidadede criarsua própriarenda.A economiaéorganizadaassim.Vocêtem o sistema bancário, que é crucial. Quanto à poupança é possível ser estimulada de várias formas.

Mas é preciso que a economia rode.Se aeconomia não rodarnão sepagar maissalários, e se estes não crescerem, não conseguiremos aumentar a poupança interna.

Juros não devem ficar menores tão cedo

A taxadejuros éalta porque o mercadotem de compensar o risco de o investidor ficar em reais.

Com a situação atualdo País, especialmentecom as instabilidades devido à eleição presidencial, não creio queoBanco Centraltenhao destemor ou a ousadia de baixar a taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, que começa nesta terça-feira. Acho muito difícil que a Selic seja reduzida agora.

Roseli Lopes
Belluzzo: "A equipe que está aí à frente do Banco Central acredita em certos mitos a respeito da gestão monetária"
Paulo Pampolim/Digna Imagem

Economia americana ainda está sob controle

A situação da economia americana hoje édelicada, mas aindanão pode ser considerada fora de controle. Há problemas com as contas externas e desconfiança da populaçãoem relaçãoao mercadofinanceiro, mas o bom desempenho da economiareal nosEstadosUnidostraz certoalívio.A análiseédo economista José Márcio Camargo, sócio daTendências Consultoria Integrada. Em relatóriodistribuído para osclientesdaconsultoria, Camargo afirma que os números positivos do lado real da economia americana sugerem cuidado com o pessimismoexcessivo. A taxa de crescimento do PIB perdeu o ritmo, mas continua positiva. Vendas no varejo e produtividade aumentam mais do que estimavam os economistas. A inflação permanece baixa paraospadrões históricos dos Estados Unidos. Outro sinalpositivo, de acordo com o economista, é ofatode as autoridades americanas estaremapertando o cerco em torno das empresaspara tentarevitar novos escândalos contábeis. Afastadas as surpresas debalanços fraudados, os pequenos investidores americanos podem voltara confiarnomercado de ações. Fed ainda tem instrumentos

Além da capacidade de recuperação da economia real americana, Camargo destaca o bom trabalho do Federal Reserve, Fed, o banco central do país, para

afastar o risco de recessão. Para ele, oFed tem mostrado uma grande capacidadedeantecipar os eventos, reduzindo as taxas de juros sempre que surgem sinais de crisedeliquidezourestrição ao crédito no país. Embora a política de redução dejurostenhasido agressiva nosúltimos meses – osjuros americanos estão hoje em seu nível mais baixoem40 anos–,oeconomista ainda vê espaço paranovas quedasnocaso de ameaça de desaceleração econômica. "Os instrumentos de política monetária para debelara crise ainda existem e podem ser usados", escreve Camargo. Riscos no caminho

As autoridadesamericanas têm condições de administrar a crise de confiança. Mas isso não permite aos analistas subestimar os efeitos negativos da quebra de confiançados pequenos investidores.

Segundo Camargo,essa crise de confiança pode afetaro nívelde atividadepor vários caminhos.Um deles é o aumento dainadimplência nosistemabancário. Outro, a redução do volume decrédito disponível no país. "A possibilidade de umaredução drástica na oferta decrédito não pode ser descartada", diz. Se os pequenosnão mais confiarem no mercado de capitais aumenta a procura por ativos reais e saemrecursosdo mercado.Porisso, essaconfiançaéespecialmente importante neste momento.

OPINIÃO

Mauro Giorgi * Investidores sem proteção

Por causa da forte alta do dólar, nos últimos 60dias houve um descasamento entreosaumentosde preços de produtos cotados na moeda americana e os ganhos dosinvestimentos financeiros.

Isso demonstraque em momentos de significativa turbulência no mercado de câmbio não há proteção para os investidores.

O que o pequeno investidor pode fazer é confiar que a autoridade monetária, o Banco Central, consiga evitar uma perda maior no poder de compra da moeda brasileira. Em momentos decrise como o atual as aplicações de renda fixa continuam sendo a melhor opção. *Mauro Giorgi é analista de investimentos

ATENÇÃO

• O Comitê de Política Monetária, Copom, reúne-se esta semana para discutir a trajetória do juro básico da economia. Assim comoem julho, a reuniãoacontece em um período de turbulência no mercado, o que torna a decisão sobre os juros ainda mais complexa. Os analistas estão divididos, mas poucos esperam novo corte na Selic.

AGENDA ECONÔMICA

•2ªfeira: OMinistério deDesenvolvimento divulgaos dados da balança comercial na terceira semana de agosto.

•3ª feira: Começa a reunião de agosto do Comitê de Política Monetária, Copom. A FGV divulga o IGP-M referente aosegundo decêndio deagosto. Também saia segunda prévia do mês do IPC-Fipe.

•4ª feira: OIBGE divulga a pesquisade emprego referente ao mês de julho. Termina a reunião do Copom.

•6ª feira: Sai o IPCA-15 de agosto

E-mail: rejanedc@yahoo.com.br

Acordo com o FMI pode atrapalhar corte do juro

O recente acordo com o FundoMonetário Internacional, FMI, deve impedir queataxabásicade juros,a Selic, caiana reuniãodo Comitê dePolíticaMonetária, Copom, agendada para a terça e quarta-feiradesta semana, a exemplo do que aconteceu no mês passado.

A partir do próximomês, porém, aexpectativados analistas consultados pelo Diário do Comércio é de queda, devido à flexibilização da metadeinflação paraeste ano. Atualmente a Selic está em 18% ao ano.

"O FMI não colocou nenhuma cláusula impedindo uma redução dos jurosagora. Mas o Banco Central deve agir com moderação, paranão perder credibilidade, na medida em que acaboude recorrerao Fundo, atrás de recursos", diz oeconomista LuísAfonsoLima, do BBV Banco.

Apoio – Alémde onovo empréstimo ter sido liberado há uma semana, o presidente Fernando Henrique Cardoso ainda necessitado apoiodos candidatosà Presidênciaao acordo firmado como Fundo. A reuniãocom os presi-

denciáveis estáagendada para esta segunda-feira.O desfechodo encontrotambém deverá servir de termômetro para a decisão do Copom. "É precisoque oscandidatos apóiem o acordo para que o mercado financeiro tenha umareaçãopositiva, coma redução do risco-país e a taxa de câmbio", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo.

A inflação, descontado os preços administrados, já estava dentro da meta

Tendência –Caso o resultado dos encontros com os candidatossejade apoio ao acordo,é provável quejá nesta reunião o Copom decida adotar umviés de baixa paraa taxa, no entendimento dos analistas.

Enquanto a expectativa paraareunião deagostoéde manutenção,os analistas acreditam que há espaço para reduções da taxa já a partir de setembro.

Otimismo – O BBV Banco, por exemplo, projeta uma taxa Selic de 16,75% ao ano para dezembro. "Caso o mercado seacalme épossível queo

BancoCentralreduzaa taxa até mesmoantes dapróxima reunião", dizLima. Emílio Alfiericoncorda quehaverá espaço suficiente para reduções nos próximos meses, devido principalmenteà flexibilização dameta deinflação para este ano. O governotrabalhava com uma meta inicial de 3,5%, com dois pontos porcentuais delimite para baixoou paracima. Como novo acordo, o limite superiorfoi ampliado para 9%.

Redução – O e c on o m i st achefe da Sul América Investimentos, Luiz Carlos daCostaRego,também acredita quea flexibilização da metade inflação irá levar o Banco Central a reduzir a Selic. Para ele, esse corte poderia acontecer mesmo que a meta não fosse modificada, porque a valorização do dólar não está sendo repassada para os preços, em função de a demanda estar reprimida. Inflação – Ele dizque a inflação acumulada nos últimos

doze meses, de em média 7,5%,nãoestásendo puxada pelos chamados preços livres e sim pelos preços administrados,comocontas deconsumo."A inflação, descontado os preços administrados, já estava dentro da meta", diz.

Rego é um dos poucos analistas que acredita que o Banco Central pode surpreender o mercado, decidindo cortar os juros básicos já na reunião destasemana. "No mês passadoas condições de turbulência eramas mesmase aindaassim aSelicfoireduzida em 0,50 ponto porcentual". Compulsórios – A elevação dos depósitos compulsórios também pode influenciaradecisãodo colegiado, na medidaem queuma quedadosjuros poderiacompensar essa medida.

Mesmo que isso ocorra, o economista Emílio Alfieri, da AssociaçãoComercial, diz queo varejosairáperdendo, já que aredução do dinheiro em circulação, através do aumento docompulsório, deverá reduzir os prazos de empréstimos nos bancos.

Adriana Gavaça

Prêmio de risco limita queda da Selic

Enquanto a dívida líquida do Paíscontinuarsubindo, os juros externos (prêmio de risco exigido pelos investidores internacionais para rolar a dívidabrasileira), continuarão limitando o espaço para uma redução dastaxas internas.Segundo estudorealizado pelo Institutode Pesquisa Econômica Aplicada,Ipea, a taxa básica de juros interna, a Selic, nãotêmcondições de cair abaixo de10%, a médio prazo.Como resultado, a economia tem tido pouco espaço para crescer nos últimos anos.

Para se ter uma idéia, a dívida líquidaemjunho de 1994 correspondia a30,4% doPIB,o equivalente a R$ 147 bilhões. Em junho últimoesse porcentualjáhavia subidopara58,6% do PIB, atingindo R$750bilhões. Um aumento de 92,7%.

Prêmio dobra – O prêmio exigido também subiu: só nosúltimos seismesesele praticamentedobrou. Passou de 13,9%,em dezembro de 2001, de acordo com estudodo Ipea,para próximode 30%, em agosto passado. Na outra ponta, a média de crescimento da economia foi de2,3% nosoitoanos dogoverno Fernando Henrique.

No ano passado, o crescimento foi ainda menor:de 1,51%. E a previsão para este anonão émuito diferente. Tem variado entre 1,80% a no máximo 2%.

O Ipea realizou estudo para avaliar essas questões econcluiuquea saídaparaoproblemaestá nadiminuição imediatado endividamento externo, que seria o principal motivoparaque osjurosexternos subam. "Nossa análise apontou

BC inicia recompra de títulos

O Banco Central anunciou para esta segunda-feira, a primeirarecompra deLetras FinanceirasdoTesouro (LFTs) com vencimento até 2006.

Deacordocom odiretorde Política Monetáriado BC,Luiz Fernando Figueiredo, ovolume financeiro detítulosa serem adquiridos será de R$ 2 bilhões.Com a recompra o BC começa a implementar a principalmedida, anunciadapelo

governo, paradeter afuga de investidores dos fundos. Figueiredo explicou que o BC compraráo quefor necessário de títulos.Deacordo com o diretor, o BC administrará a liquidez adicional aos R$ 11bilhões com osinstrumentos que possui. Ele não explicitou se, para retirar o excesso de dinheiro do mercado, será utilizado orecolhimento compulsório. (AE)

que oendividamentoexterno é que tem elevado o spread dos títulosbrasileiros", diz Kátia Rocha, analista da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea, que é umadasresponsáveis pelo estudo Determinantes do Spread Brasileiro: Uma Abordagem Estrutural" Relação – De acordo com o estudo,cada aumentodeum ponto porcentual da dívida externa líquida eleva em 0,25% ao ano o spread dos títulos brasileiros. Pela regra, segundo o Ipea, os juros externosdevemser inferiores aosjurosinternos de um país. Quando há um desequilíbrio entre essas duas condicionantes geralmenteé porque está havendo uma desconfiança dosinvestido-

res externos, quanto à capacidade de o país honrar a sua dívida. No rastrodesta história geralmente ocorre uma desvalorização cambial. As oscilações recentes do câmbio podemser explicadaspelo aumento do prêmio exigido externamente para o País. Nível – Até dezembro do ano passado, enquanto os juros internos estavam em 19% ao ano, os juros exigidos pelo mercado externo para o C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, eram de13,9%. Isso significaque, naquela época,ataxabásica de juros internos poderia cair atéo limite de 13,9%, oque aindarepresentaria uma das mais altas do mundo.

KátiaRocha,do Ipea, diz que é preciso desconsiderar o período atual, nahora de estabelecer um limite mínimo de quedapara osjuros internos,porqueesse éummomento atípico. "Éuma bolha especulativa que tem feito inflar orisco-país eos prêmios exigidopara rolaradívida brasileira", diz.

Como diminuiros juros externos está condicionado basicamente à redução do endividamento externo, alguns economistasdefendem medidas emergenciaispara baixar osjuros pagospelos empréstimos feitos pelo País.

O aumentodo ajustefiscal de 3,75% para 5% do PIB é umadas medidas quevem sendo defendida. Outra saída seria reduzir os juros em pelo menos mais cinco pontos porcentuais. (AG)

acontece nas distritais

Hoje Pi nhe ir os – Adiretoria da Distrital Pinheiros realiza reunião ordinária. Às 19h30.

Terça Pirituba – Adiretoriada

Distrital Pirituba realiza reuniãoordinária. Às 19h30.

Quarta

M oo ca – Adiretoriada

Distrital Mooca tem reunião e palestra do escritor Joaquim Nogueira, sobre Informações sobre as vítimas de violência. Às 19h.

Lapa – A diretoria da Distrital Lapa realiza reunião com palestra do general Oswaldo Muniz Oliva sobre o tema de seu livro Brasil: o amanhã começa hoje Às 19h30.

Sudeste – A diretoria da DistritalSudeste realiza reunião. Às 19h45. Quinta Penha – A diretoria da Distrital Penha realiza reunião. Às 19h30. São Miguel – Adiretoria da Distrital São Miguel realiza reunião. Às 19h30.

Menos Imposto – A DistritalJabaquarada Associação

Comercial de SãoPaulo promoveu a palestra Pla nejamento Tributário com foco em pagar menos imposto de forma legal, com o consultor contábil JoséMaria ChapinaAlca-

A 6ª ediçãoda Semana Interna de PrevençãodeAcidentes de Trabalho (Sipat) da AssociaçãoComercial de São Paulo terminouem festa. O encerramento foi realizado com o Momento da Fama, que reveloutalentos musicais da entidade. Vários funcionários participaram de umconcurso de revelação de talentos, com ap re se nta çõ es de sucessos da música popular brasileira.

zar. O evento foi coordenado pela diretora-superintendente da entidade Victoria Ayrosa Saracchi e teve a participação da coordenadora do Conselhoda MulherEmpresária (CME) da distrital, Etles Maziero.

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sociadose, emterceiro,Aparecido Rodrigues Roque. Também participaram do concurso de talentos AlexandreTakata, FernandoDouglas, CleberBritoeEverton Bispo,do departamento de expedição; Paulodos Santos SouzaJunior,da secretaria geral eThiago deMendonça, da Distrital Jabaquara.

Os próprios funcionários da Associação escolheram as melhores per fomances

Após as apresentações, os próprios funcionários da Associação escolheram as melhores performances. O ganhadordo concursomusical foiEduardo dosSantos, da Unidade deNegócios Pessoa Jurídica, que cantou os sucessosda bandaLegiãoUrbana.

Emsegundo lugar,ficouDanila Alves Monzani, da Unidade de Negócios Novos As-

LTDA.

Elaboramos os seguintes serviços:

Fotografias (book infantil, casamentos), Filmagem, Buffet Infantil, Som, Iluminação

Mais de cem f u nc i o n á ri o s compareceram a festade encerramento da Sipat que contou aindacom a divulgação dosdesenhosinfantis premiadosecom adivulgação dos ganhadores do concurso de charadas.

As criançasganhadoras do concurso dedesenhos infantis foram:Patrícia Santos,de 11anos,filhade Jaime Santos, da UNPJ;João Vitor Pereira, 5 anos; filho de Jander AntônioPereira, daDistrital

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Fone: 6168-4660

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Santo Amaroda Associação; FelipeFélix, de5anos,filho de MarceloSantosFélix, do Recursos Humanos;Raquel Almeida,de11 anos,filhade Denise Almeida, da UNPF e Bruno Mantovan; de 11 anos, filho deVanderlei Mantovan, da UNPJ. Já os vencedoredores do concurso decharadas foram: MariaAntonieta Scarpe,do Apoio Comercial, que ficou emprimeirolugar; Ritade Cássia Matos, da Distrital

Mooca, queficou emsegundo e, em terceiro, Mária de Fátima da Costa, da UNPF. Fernando Moya, superintendente de Recursos Humanos da Associação Comercial de SãoPaulo, quefez aapresentação de todo o encerramento, destacou o sucesso do sexto ano consecutivo de realização da Sipat e agradeceu o apoio recebido de todosos funcionários.

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Pontes e viadutos têm má conservação

Engenheiro Júlio Timerman, vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural, observou vários problemas de durabilidade em pontes e viadutos da Capital paulista. Segundo ele, algumas exigem cuidados e reparos no prazo máximo de um ano.

A Prefeitura de São Paulo garanteque tomatodos os cuidados e faza manutenção necessária nas pontes, viadutos, passarelas e pontilhões da cidade. Mas, basta um passeio pelas ruasde São Paulo com um olhar maisatento para desconfiar da qualidade desses cuidados. A convite do Diário do Comércio ,o vicepresidente da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), engenheiro Júlio Timerman, fezumavistoria visualeanalisou oestadode conservação de algumas obras da cidade. O resultadomostrou quea conservação feita pelo gover-

no municipal deixamuitoa desejar. Embora a Prefeitura anuncie que faz vistorias mensais, elas não atendem as necessidade de manutenção dasobras. "Aadministração tem que se antecipar, sair dessa roda-vidade atenderapenas emergências e fazerum planejamentoreal. Afaltade verba não justifica a ausência dos cuidados necessários." Segundo oengenheiro, comosR$ 6milhõesqueestão sendo gastos para reformar a ponte Eusébio Matoso, porexemplo, seria possível fazer umainvestigação, classificação eplanejamentode manutenção em todas as 994 estruturas sobsua responsa-

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO José Genoíno

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo

DIA E HORÁRIO DIA 19 de agosto -17 horas

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9 o andar - Plenária

bilidade na cidade. Isso evitaria enormes gastos futuros. Avaliação– Na Marginal Tietê, a ponte da Freguesia do Ó, zona Norte, é umdos exemplos demá conservação. "Aarmadura exposta (ferro àmostrapelodesgaste do concreto)demonstra que a obra tem um claro problema de durabilidade", disse. Timerman explicou que esse tipo de estragorequer reparos em um prazomáximo de 12 meses para evitar um comprometimento maior.

O problema, que é visível em todaa extensãoda ponte, é o resultado do choque constante de veículos grandes. De tanto esbarraremna obra,os caminhões acabam retirando o concreto queprotege as estruturas internas. O ferro fica exposto e, com o tempo, acaba corroído. A análise do engenheiro ainda identificou problemas de funcionalidade na ponte."O gabarito (espaço na vertical para a passagem dos veículos) é muito baixo, com 4,4 metros de altura."

De acordo com Timerman, é difícil definir quanto custariam osreparos nessaponte. Mas ele estimaumvalorem tornodeR$ 1milhão,casoa reformafosse feitaimediatamente. Daqui há um ano esse número poderáser odobro ou até mais. Isso porque os problemas das estruturas aumentam em progressão geométrica. "Umconserto que hoje custa US$ 100 mil, poderáser deatéUS$500 milno ano que vem."

Vigas àmostra – A ponte da Freguesia do Ó é um

agenda

Hoje

CME – ReuniãodoConselho da Mulher Empresária (CME) da Associação, coordenada pela diretora-superintendente, NormaBurti, compalestrada deputada federal Zulaiê Cobra Ribeiro, sobre O papel da mulher na sociedade . Às 14h30, na sede daentidade,ruaBoa Vista, 51/12º andar.

Cí vi co – Reunião da comissão de eventos cívicos da Associação, coordenada pelo vice-presidente Francisco Giannoccaro. Às 15h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai.

exemplo de obra em vigas visíveis, que facilita a realização de inspeçõesvisuais.No entanto, na cidade de São Paulo écomum encontrarestruturas feitasem "caixãofechado", que apresentam maior resistência, mas dificultam as inspeções porque possuem vigas embutidas. "Oaspecto visual é melhor, mas é preciso abrir janelas para verificar o estado de conservaçãointerior", observa o vice-presidente da ABACE.

Entre as obrasneste estilo estão o viaduto do Glicério e o Bresser, que passa por reparos da Prefeitura."O ruim desses viadutos é que os estragosse manifestamdamesma formaque umcâncer.Como

eles sãofechados, édifícil perceber qualquerproblema quando ele aindaestá no começo. Quando os estragos aparecem por fora é porque a estrutura interna já está toda comprometida", adverteTimerman. O viadutodo Glicério,no Centroda cidade,está sofrendodesse mal. Oengenheiro identificouuma série de sinais queindicam graves complicações internas.Por todaa extensão da obra, é possível ver manchas esbranquiçadas embaixo do viaduto, isso significa que, devido à infiltraçãodeágua, ocalque protegeria oesqueleto daestruturaescorreupara fora. Além do ferroaparente, há

tra do candidato petistaao governodoEstadode São Paulo,JoséGenoíno, sobre Planos de governo. Às 17h, na sede daentidade,ruaBoa Vista, 51/9º andar.

Fórum– Odiretor-superintendente daDistrital Centro da Associação,Roberto Mateus Ordine, participa do debatesobre o tema Micros epequenas empresas: gerando emprego e justiça social, da Câmara das micros e pequenas empresas do FórumSão Paulo. Às 10h, na Câmara Municipal, viaduto Jacareí, 100/8º andar.

putado estadual pelo PPS Arnaldo Jardim.Às 19h,no Club Homs, avenida Paulista, 735. Proin – O vice-presidente da Associação Francisco Giannoccaro participada cerimônia de entregadoII Troféu Proin, promovida pela Instituição Educacional Prof. Pasquale Cascino. Às 20h, no Teatro Paulo Autran, avenida João Dias, 2.046.

atéplantas que brotaram no meio da obra. Investigação especial –"Há uma série de anomalias visíveis. Esse viaduto tem de entrar emum programa de investigação especial.Precisa-se abrir ’janelas’ para analisar a parte interna." Além dos problemas de durabilidades,o Glicériotambém mostrou falhas de funcionalidade por não possuir a barreira rígida,que éuma espéciede"muro" baixoqueserve para proteger a passagem dos pedestres eimpedir que um veículo descontrolado saia da pista. Timerman ainda verificou que as juntas de dilatação, que são vãos que devem ser deixados na pistaparaa dilatação e contração do concreto, não possuem mais as borrachas que dão acompanhamentoa essemovimento. O que émais um fator que facilita a infiltração da água, a maior inimiga do concreto. Parafinalizar,o Glicério ainda apresenta construções embaixo. "Os baixosdos viadutos precisam serdesocupados.Isso representa um risco iminente de incêndios."

TICIPE!

P le ná ri a – Reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, com pales-

Campanha – O assessor da presidência da Associação Arnédio Bastos Oliveira Neto participa dafesta de campanha na capital do de-

Terça Saúde – Reunião dos organizadores da Feira da Saúde da Associação.Às9h30, na sede, rua Boa Vista, 51/11º andar, auditório.

Quinta Co mbat e – Reunião do Dia Nacional de Combate ao fumo. Às 9h30, na sede da entidade, rua BoaVista, 51/11ºandar, sala Tadashi Sakurai.

Conjuntura – Reunião do Comitê deAvaliação da Conjuntura daAssociação, coordenada pelo conselheiro EdyLuizKogut.Às 12h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/12º andar, no Espaço Nobrede Recepções e Eventos (Enre). FJE – Reuniãodo Fórum de Jovens Empresários (FJE) da Associação, coordenada pelo diretor, Marcus AbdoHadade, com palestra do presidente da Rede China In Box, Robinson Shiba, sobre A história da China in Box. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º andar.

Choque constante de caminhões na ponte da Freguesia do Ó desgastou o concreto, expondo a estrutura de ferro
Fotos: Luciana Sampaio/N-Imagens
Júlio Timermam mostra vão de dilatação na ponte da Freguesia do Ó
Estela Cangerana
Viaduto do Glicério apresenta problema grave de infiltração de água

Hering retoma expansão com marca PUC

A empresa abrirá franquias de roupas infantis fora de São Paulo e incluirá a PUC entre os negócios prioritários deste ano

Apesar das dificuldades viv idas pelaHering este ano, como encerramentodesuas operações na Argentina, a redução do mix de marcas e a paralisação da produção para terceiros, a empresa brasileira fundada em 1880 está retomando seu projeto de expansão no mercado interno e acaba deabriruma franquia da marca PUC em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Aconcentraçãodos negócios este ano ficará sobre quatromarcasdaempresa, Hering, PUC, Omino e Dzarm.

Saem domercadoasmarcas

Public Image, Hering Magic e Folha, voltada para o auto-

serviço. Amudança deestratégia da empresa, segundoa gerente defranquias,Karen Hering, passa pelo fortalecimento do sistema de franchi-

sing, adotado há pelo menos doze anos na empresa. No sistemade franquias,a empresapossui120lojas no Brasil e 12 na América Latina,

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semcontarcom as fechadas na Argentina. Nos últimos anos,porém, aHering vem sofrendo com problemas financeiros. Segundoo balançodivulgado emabrildeste ano, as dívidas internas estão na casa dos US$ 130 milhões e estão sendo renegociadas. "Ainauguração destanova loja éimportanteporque chegamos a um dos mais importantes estados do Brasil", diz Karin Hering. Além de Minas, estão sendo prospectados os mercados do interior paulista (Ribeirão Preto eSorocaba), doSul do País, (Curitiba, Florianópolis ePorto Alegre) doCentro-

Oeste (Goiânia) e também do Nordeste(Recife)do Brasil. "As lojas fazem parte do reposicionamento da marca no mercado", afirma. Os investimentosna nova unidade alcançaram R$ 600 mil. Mar ca –A PUC é voltada ao público infantil, deum ano a12 anos. Segundopesquisas da empresa,os consumidores desta marcapertencemàs classesAeB, 93%doscompradores são mulheres e 50% dosprodutos vendidossão femininos.O restantedos

A Hering está tirando do mercado as marcas Public Image, Hering Magic e Folha

produtos, 24,5%são masculinos, 18% pertencem à linha praia e acessórios, como mochilas, tênis e perfumes, e 7,5% são da linha underwear. A rede de franquias PUC conta atualmente com 10 lojas, somente nacidade deSão Paulo. Estáprevista para este anoaabertura denovasunidadesda PUCemCampinas (SP), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro(RJ), PortoAlegre (RS) e Curitiba (PR).

Distribuidora tenta popularizar consumo de perfume francês

A distribuidora francesa de perfumes Parfumsde France está tentando ganharo mercado de produtos importados no Brasil popularizando os perfumes franceses. A empresa comercializa as marcas dogrupofrancês Comptoir des Parfums no País ao preço médio de R$ 30 ofrasco de 100ml.Ovalorfica abaixo dos valores praticados por grande partedas grifesinternacionais do segmento.

Com sede emParis, o conglomerado Comptoir de Parfumsjá comercializoumais de 120milhões defrascos de perfume em todo o mundo. Além da parceria com o grupo, a estratégia da Parfums de France para vender num País queconvivecom odólarvalorizado vem sendo aredução das margens de lucro. A empresa espera vender 1,2 milhão de unidades no mercadobrasileiro este ano. Em 2001,foramcomercializados 700 milfrascos contra 220 mil em 2000, ano do lançamento dos seus produtos no País. Os últimoslançamentos da distribuidorano

Brasil foram o perfume femininoSenses eo masculino chamado Handsome.

De acordo com o diretor da Parfums de France, Laurent Morcrette, a empresa vem estudando também a entrada na comercializaçãodecosméticos. A Parfums pretende

adaptar produtos franceses à consumidorabrasileira. A Parfums participa da 2ª Mostra de Perfumes, que termina hoje no Centro de Convenções da Câmara do Comércio Brasil-EUA, em São Paulo. Paula Cunha

Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

Tsuli Narimatsu
Morcrette, da Parfums: empresa reduz lucro para manter perfume acessível
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Corretoras diversificam seus negócios

A redução drástica do volume de transações com ações na Bovespa obriga empresas a oferecer outras aplicações

ABolsade Valores deSão Paulo, Bovespa, movimenta hojepouco mais de 15%do volumede negóciosdecinco anos atrás, recuando de US$ 1 bilhão para US$ 164 milhões emjulho último.Parasobreviver nesse ambientede quedade girofinanceiro, ascorretorasdevalores tentam compensar a perda de receita da intermediação de compra evenda deaçõescom acriação de novos produtos.

O mercado acionário garantia, há alguns anos, a maior fatiadosganhosdas corretoras de valores. Mas a constante saída de investidores,principalmente institucionais,da Bolsa fez cair significativamente a participação das ações nas receitas das corretoras. Intermediação cai – Na Souza Barros, há cinco anos a intermediação de negócios com ações respondia por 45% da receita, porcentagem quehojecaiu paracerca de 25%.A SociedadeCorretora Paulista, Socopa, registrou uma quedade 28%na participação da corretagem de ações sobrea receitatotal. Corretoras grandes etradi-

cionais como a Novação optaram por encerraras operações na Bovespa. "Cada vez mais as corretoras têm procurado diversificar as fontes de receita, para não dependeremapenasde um mercadoou produto.E a estratégia tem sido bem sucedida", dizPaulino Botelho, diretor da Coinvalores e presidenteda associaçãoque reúne as corretoras. Uma das alternativas que as corretoras encontrarampara manter o cadastro e conquistar novos clientes foi aumentar as operações nosmercados de derivativos da Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F. Proteção– Corretoras tradicionaisdomercado de ações têmampliado suas operações na BM&F. "O mer-

cado futuronos dáa possibilidade deofereceropções de proteção aos clientes. Muitos não conhecem osbenefícios dos derivativos eé nosso papel mostrá-losaos clientes", diz Carlos Alberto Souza Barros, diretor daempresaque leva seu sobrenome.Desde 1997, a participação das operaçõesnos mercadosfuturos na receitada corretorasubiu de 10% para 15%. Gilberto de Souza Biojone, diretor da Socopa, afirma que o aumento de operações com contratos futuros agropecuáriosna BM&Féuma dasestratégiasda corretora para enfrentar a crise. Para difundir os mecanismos de proteção dosmercados futuros agropecuários, a Socopa promove cursos pela Internet

para informar produtores ruraisa respeitodasvantagens do mercado futuro. Orientação – "O que procuramos fazer é identificar as necessidades de nossos clientes para criar produtos que possamatendê-los", dizBiojone. A Socopa investiu nos últimos anos na formação de uma equipe paraorientar os clientes na hora de investir. "Nãoadianta concorrer combancos nosegmentode fundos deinvestimento. Por isso, procuramos trabalhar mais na orientação para os clientes",afirma. NaSocopa, também têmcrescidoasreceitas com aluguel de ações. Aposta em ações – Embora busque alternativas para contornar a crise,a Souza Barros ainda aposta no crescimento do mercado de ações. "A bolsa de valores é muito volátil, já viveu outros momentos de crise no passado e recuperouse. Por isso, acreditamos que a atual crise é apenas uma fase", diz Souza Barros. Segundo ele,como osbancos pouco seinteressam pela intermediação de ações, as corretoras devem aproveitar

ao máximo esse nicho de mercado, trabalhando com sua especialidade. Um dos principais focos da corretora é o aumento da participação depessoasfísicas no mercadoacionário. Para issomontou, hápouco maisde dois anos, umasala deações no shopping VillaLobos, na zonaOeste de São Paulo. Na loja, os clientes pessoafísicapodem darordensdecomprae vendade ações coma orientaçãode profissionaisda corretora. Cerca de 30 pessoas visitam a loja diariamente. Alternativas – Mas, en-

quanto a Bovespa não se recupera,a SouzaBarrostambém atua no segmento de renda fixa, com a distribuição de Certidão de ProdutorRural, CPR. Trata-se de uma espécie de CDB garantido pelo Banco do Brasil, que tem dado retorno decercade20% aoano. Também têm peso importante nacorretora operações de câmbio para empresasde comércio exterior.A participação dessa intermediação na receita total daSouza Barros cresceu de 45% para 60%, nos últimos cinco anos.

Dólar e Bolsa: mais otimismo

Osmercados financeiros abrem hoje de olho no resultado do encontro dos candidatos com o presidente Fernando Henrique. No fechamento da semana, a expectativade quepesquisaseleitorais apontariam quedade Ciro Gomes e melhora de José Serra animaram osinvestidores, com baixa significativa do dólar e alta da Bovespa.

A bem-sucedida troca de títulos públicos realizadapelo Banco Centraltambém conferiu otimismo aos pregões. A moeda americana no comercialfechou embaixa de 2,65%, vendida a R$ 3,125. No mêso dólarregistra quedade 9,94%,mas tem alta de 34,99%desdejaneiro.A Bovespa registrou ganho de de 3,73%, e giro de R$ 444,6 milhões. (MM)

Teles dão fôlego ao setor publicitário

As companhias telefônicas serão as grandes responsáveis pela receita do mercado publicitário este ano. Em época de vacas magras, a abertura dos serviços de DDD e DDI caiu como uma luva sobre as agências do segmento. A Embratel promete gastar R$ 100 milhões com propaganda e a Telefônica acaba de criar o personagem Super 15.

Emtemposdevacas magrasno mercado publicitário, com as verbas das empresas divididasentre amídia convencionale omarketing no ponto-de-venda,as companhias telefônicas podem injetar novo ânimo ao setor.

A abertura domercado de DDD e DDI começou arepercutir com o lançamento da campanha da Telefônica, a partir do personagemSuper 15.Noresto domercado,o foco nos lançamentos de produtos em detrimento das ações institucionais representa a perda de prestígio das grandes campanhas de reforçodemarca que eram promovidas décadas atrás.

De acordo com o diretor de mídia da Procter & Gamble e presidente do Comitê da Mí-

dia daAssociaçãoBrasileira de Anunciantes (ABA), Pedro Silva, as teles devem promover uma das disputas mais acirradasdoanoem termos de propaganda. "É mais uma parte do processode privatização dosetor que vemà tona. Ainda assim o boom não será o mesmo de 2000, quandoas empresascomeçarama construir as marcas", diz.

Concorrência –O gerente depublicidadeda Embratel, Luiz Freitas, afirma que a empresa já contava com a entrada da concorrência nos serviços de DDD e DDI. Via de regra, a média de investimentos deR$ 100 milhõespor ano deve ser mantida.

"Não estamos isentos de mudanças de rumo,já que o mercado é dinâmico, mas em

Super-herói reforça imagem da Telefônica no mercado

OSuper15 daTelefônicaé uma das mais amplas campanhasdecaráter institucional em andamento no mercado publicitário brasileiro. A estratégia é começar a divulgaçãodos serviços de DDD e DDIemSão Paulo,paradepoispartirpara asdemaisregiões do Brasil. A empresa está investindoR$10milhões na iniciativa até o final do ano, sem divulgar ototalidade de sua verba publicitária para 2002.

A Telefônica é responsável por uma das maiores campanhas institucionais deste ano

A campanha, baseada no super-herói Super 15, está sendo exibida em filmes de TV e cinema, além dos anúncios em rádio,jornais e revistas. Completam a iniciativa canais como os outdoors e açõescommodelosfantasiados circulandopelasruas da capital paulista.

A idéia é fazer com que o personagem escale edifícios, desfile nos faróis de trânsito e ande de patins nos parques públicos. Tambémforam projetados canhões de luz no céudametrópole ede algumas cidades do interior do estado com o logotipo do herói da operadora de telefonia. Efeitos– O Super 15 foi desenvolvido pela agência

princípio não prevemos reforço de propaganda no segundo semestre", explica.

Aentrada daEmbratel no mercado local de telefonia está prevista para o próximo mês de outubro,comênfase no mercado corporativo.

Aconsolidação do21 no DDD será mantida a partir de açõescomoas propagandas de TV em horários de grande audiência, como os jogos de futebol transmitidos pela Rede Globo de Televisão.

A Embratel possuientre 75% e 80% do mercado de telefonia de longa distância do Brasil. O contrato com a atriz

Ana Paula Arósio, principal personagem das propagandas, segue até 2004. A empresa tem privilegiado campanhas de serviços e produtos.

Opublicitário esuperintendente comercial do SBT, Flávio Correa, diz que esperava uma guerra publicitária maior entre as companhias telefônicas. "Outros setores dão sinais de que estão aproveitando bem as oportunidadesparainvestir, como as montadoras depois que o IPI foireduzido pelo Governo", afirma. A Fiatpode se destacar comoumdosprincipais anunciantes do ano. Institucional – Para o diretorgeraldeatendimento da agência Talent, MauroRabello, as campanhasque trabalham apenas a imagem da marca podem ter problemas. "Émais interessanteoferecer serviços que substanciem o queaempresaestá prometendo. Não dá para querer salvar o mundo", diz. Algumas empresas tentam conciliar as duas pontas. "A Kodak sempre fazumlink entre marca eproduto, diferente deempresas comoa Unilever,que realçamitens isolados", diz o professor do Departamento de Administração da FEA-USP, Humberto Baptistella Filho.

Estrela abandona anúncios institucionais

DM9-DDB.Os filmesexibidos natelevisão tiveramseus efeitosespeciais realizados pelo Motion Analysis Studios, de LosAngeles, nos Estados Unidos. H er ói – Aescolhadeum super-herói própriocomo garotopropaganda estáligadaà facilidadedetrabalhar com ohumor naspeçaspublicitárias, sempre enfatizando oaspecto dopoder quea Telefônica passa a ter no mercado com a oferta daschamadas do DDD e também DDI. Odireito deoferecer asligações de longadistância dentro do País foi retomado pela Telefônica no final de julho, quando foram resolvidas as pendênciasjurídicascausadas pelosprocessos movidos pela Embratel contra a medida.Jáo DDIcomeçoua ser oferecido no último dia sete de maio pela operadora. O processo de expansão dosserviços oferecidos pela Telefônica no decorrer dos últimos três anos contou com o trabalho de 55 milprofissionais em todo o estado de SãoPaulo. Osinvestimentos totais no processo chegaram a R$ 13 bilhões.

A Estrela tem muito clara a sua estratégiademarketing paravenderbrinquedos: focar suas propagandas nos lançamentos eem açõesde recreação elazerdentroou fora do ponto-de-venda. As campanhas institucionais veiculadas no horário nobre na década de80 já teriam cumprido o seu papel de consolidaçãoda marcapara várias gerações de brasileiros. "O poderde decisãodas criançashoje émuitogrande eanossa missãoémantê-las informadasdos últimoslançamentos da marca", diz o diretor de marketing da Estrela, Aires José Leal Fernandes. Paraseter uma idéiada evoluçãodesse mercado, a Estrela está preparando 26 filmesde propagandaparao próximo Dia das Crianças. Emtodooano passado,foram32 filmes.As açõessão concentradas nos períodos da manhã e da tarde, horários de maior audiência dos telespectadoresinfantis. "Omarketing institucionalvira sub apoio nesse contexto", explica Leal Fernandes.

No quesito lançamentos, serão 100 novos brinquedos nas prateleirasparao12de outubro. "Podemoslançar até 350 brinquedos por ano", diz o diretor de marketing. Casa dos Sonhos – As ações derecreação daEstrela envolvemexposições dediversostipos eaté aparticipação em eventos como o São Paulo Fashion Week.

A estratégia éconsolidada pelo projeto Casa dos Sonhos, que completará dois anos em novembro. A inicia-

tiva consiste numa espécie de museu de brinquedos/espaço de lazer,com visitas agendadas para escolas e público em geral nosfinais de semana. Aestimativa éde que,até o momento, 150mil visitantes já tenham passado pelo local até o momento.

A empresa também vem ampliando o número de promotores de seus produtos nos pontos-de-venda.

Noanode2002, aEstrela deve investir R$ 19 milhões em propaganda, para os R$ 17 milhões do ano passado. Hoje, a marca é dona de 35% domercado "oficial"de brinquedos do País, tendo faturado R$ 170milhões em 2001. As metas são de crescer 8% esseanoemrelação ao exercício anterior.

S u s i e – AbonecaSusieé um dos produtos mais vendidos com a marca Estrela, liderandoo segmentonacional de bonecas, que por sua vez responde por 15% do faturamento da empresa.

Nascomemorações dos65 anos da companhia, ao longo do mês de agosto, foi lançada uma linha de jóias em ouro 18 quilates com marca Susie. Os produtos estão sendo comercializadosem150 joalherias de todo o Brasil.

A Estrela tematualmente 400 itens licenciados com a marca,entre osquaistoalhas de banho, cadernos, mochilas, lancheiras e roupas comercializadas pela rede de lojasRiachuelo. Nopróximo dia 29, aempresa estará lançando a sua linha de bonecas Dricks,dirigidasao público pré-adolescente.

Receita do setor deve cair R$ 2 bilhões

A Associação Brasileira dos Anunciantes(ABA) estima que o faturamento do mercado publicitário nacional seja de US$ 10 bilhões em 2002. No ano passado, foram movimentadosUS$12 bilhões

no setor. O principal anunciante do País em 2001 foi a Unilever, com R$ 126,2 milhões aplicadosem propaganda.O segundo lugar do ranking ficou com a Volkswagen, com R$ 90 milhões e o terceiro com a Embratel e os seus R$ 88,9 milhões de verba destinada à publicidade. OBrasilocupa hojeaposição de oitavo maior mercado publicitário do mundo em volume de anúncios.

Instabilidade –De acordo com o diretor de Mídiada Procter & Gamble e presidente do Comitê de Mídia da ABA, Pedro Silva, o atual cenário de instabilidade na economia brasileira, combinado coma desvalorizaçãodoreal

em relação ao dólar, podem adiaros investimentos das empresas em propaganda no segundo semestre do ano.

"Nesse contexto, os investimentos partem sobretudo das empresas que descobriram na crise uma oportunidade de reforçar as suas marcas quando aconcorrência está fora do jogo", explica.

Além dos anunciantes otimistas com acrise, empresas com planos pré-estabelecidos amenizamos prejuízos do mercado publicitário. "É o casodasteles,quejá sabiam que a liberação das chamadas de longa distância viria no segundo semestre", diz Silva. O professordo DepartamentodeAdministração da

Faculdade deAdministração eEconomia daUniversidade deSãoPaulo(USP), Humberto Baptistella Filho, confirmaa teoriadolucro aoinvestir em tempos de crise. "É certo que a retração da economia vai levar à redução dos investimentos em propaganda, mas os grandes anunciantes sabem que quem plantar agora leva o reconhecimento do consumidor quando a situação se estabilizar", afirma Baptistella. Agências – A agência com o maior faturamento do setor em 2001 foia McCANN Erickson, com R$ 240,7 milhões de receita.O segundolugar ficou com o grupo J W T, com R$ 128,7 milhões.

Isabela Barros
Rabello, da Talent: é mais interessante oferecer serviços nas campanhas
Aguinaldo
Pedro/Digna
Telefônica
criou o Super 15 dentro de uma das maiores campanhas do ano
Fernandes, da Estrela: nossa missão é manter as crianças informadas
Milton Michida/Digna Imagem

Escolas, empresas de produzir pessoas

A cobrança de impostos e a inadimplência está dificultando a vida das instituições privadas. Já existe quem as assessore.

Ospaisdecriançase adolescentes em idade escolar têm umproblemano Brasil.

A qualidadedo ensino,tanto em escolas públicas como nas privadas, deixa muito a desejar.Muitasvezeshá equipamento de ponta, instalações impecáveis, mas osalunos não se interessam pela escola, parece que não aprendem nada de útil, e a aflição dos pais emrelação aofuturo, àconcorrência no mercado de trabalho, só aumenta.Nos últimos anos houve uma série de modificações na regulamentação do ensino no Brasil.

Do ponto devista formal o paísestá bem.OMinistério da Educação foi assessorado por especialistasespanhóis e produziu um bomtrabalho. O problema é implementar a reforma. "O que está se descobrindo é que o fator fundamental da reforma educacionalé o professor. Épreciso formarpessoaspara traba-

Juíza diz que árbitros podem liberar FGTS

OCaesp(Conselho Arbitral do Estado de São Paulo) conseguiuna 17aVaraFederalde SãoPaulo decisãoque beneficia cerca de 60 trabalhadores. Eles terão liberados recursos do FGTS(Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), retidos pela CEF (Caixa Econômica Federal).

“As decisõesdos árbitros do Caesp que determinavam aliberaçãodesses recursos não estavamsendo aceitas pelaCEF,o que ocasionou vários mandados de segurança”, afirma Cássio Telles Ferreira Netto, presidente da entidade. “Para deixar o processo menos trabalhoso, o Caesp decidiuapresentar ummandado de segurançaem seu próprio nome”. Ajuíza Andréa Basso, decidiu que a CEF deve reconhecer e cumprir as sentenças dos árbitros. (Agências)

agenda tributária

lhar numa perspectiva mais moderna",dizLuís Antonio Laurelli, diretor regional sul daredede escolasPitágoras, um dos três maiores grupos privados de ensino do País. Hojeas escolaspodem estabelecer livrementea periodicidadede avaliação,omomentode aprovação, e25% da grade de matérias quecompõem seu currículo. Em muitos municípios, as prefeituras estão assumindo aadministração das escolas estaduais, definindo os livros que vão adotar e os temas que serão abordados,conformeas peculiaridades daregião eda clientelaque atendem.Mais: 25% do orçamento dosmunicípios é direcionado, obrigatoriamente,paraa educação. Não faltadinheiro.No entanto, o ensino público,

emboraatenda 90%dapopulação matriculadaemescolasnoPaís,ainda émuito fraca.

A reforma deu mais liberdade às escolas. Elas podem definir 25% de sua grade horária

Impostos e filantropia –As escolasprivadas, porseu lado, estãoenfrentando um período de crise. Até pouco tempo atrás, muitas eram liberadas do pagamento de impostos, por se declararem entidades filantrópicas. O governo, entretanto, fechou o cerco em torno dessa filantropia às custas do herário público. Atualmente,até escolasreligiosas têm de pagar impostos,segeraremlucro. Conclusão: as escolas particulares estão tendode secomportar como outra empresa qualquer. Controlarcustos, administrar gastos, captar clientela. Numa escola, 55% da receita é gastacom a folha

Periculosidade

antecipa aposentadoria de vigia

Em votação unânime, a Quinta Turmado Superior TribunaldeJustiça rejeitou recurso doInstitutoNacional doSeguroSocial(INSS) contra decisão do TRF 4ª Região (Porto Alegre), segundo a qual casoo segurado prove ter trabalhado em condições perigosas, insalubres ou penosas, tem direitoa contar o tempo para concessão de aposentadoria especial.Com isso, a autarquia terá de reconhecer o período no qual PedroDutkevistrabalhou na funçãode vigilante. Mesmo com a conversão da atividade especial, Dutkevis não totaliza o tempo necessário, mas prevalece a determinação da averbação dotempo trabalhado como vigia.

Em março de 1998, Dutkevis requereu a aposentadoria. Segundo os cálculos do INSS, seu tempo de serviço contava

apenas 25 anos,dois meses e 22dias.Isso porquenãoforam incluídos operíodode atividade rural, em regime de economia familiar, e aquele no qual trabalhouem condiçõesespeciais, nafunção de vigia. OINSS sustentou que as funções de vigilante e vigia não são contempladas com adicional de insalubridade, periculosidade e risco.

De acordo com o relator no STJ, ministro Gilson Dipp, tendo sido comprovado que Dutkevisesteve expostoao fator de enquadramentoda atividadecomoperigosa, ou seja, o uso de arma de fogo, na condição devigilante, "deve serreconhecidootempo de serviço especial, mesmo porque o rol de atividades consideradas insalubres, perigosas ou penosas, descritasno Decreto 53.831/64,é exemplificativo e não exaustivo".(STJ)

depagamento dosfuncionários. Eé precisosempre reinvestir em equipamentos e materiais atualizados.Não é fácilpara quemnão temvocaçãoparao ramodosnegócios. Especialmente em um período de economia desaquecida, com inadimplência crescente.

Hoje a Rede Pitágoras promove em São Paulo um debatesobrequestões relativas à educação. Vai tratar de valores dasociedadecontemporânea com os quaisa escola temde lidarede comofazer paracriar atividades eestratégias alternativas para interessar os alunos e capacitá-los para o mercado de trabalho. Até no Japão – A Pitágoras tem sede em Minas Gerais. Tem310 escolasassociadas, que envolvem 150 mil alunos e 11mil professores.Tem até escolas no Japão, para atender dekasséguis. Administra escolasmantidas porempresas como a Aracruz Celulose e a Embraer. Seus números são impressionantes. O trabalho mais interessante que oferece é o de assessoria a escolas no que diz respeito àadministração propriamente dita do estabelecimento eaotreinamentode professores.Ao todo, arede dá 5 mil horas por ano de treinamentopara professores.E faz28 congressos para pais, paraensiná-losa lidarcom problemas comuns na infância e naadolescência. "Hoje

Uma cartilha para a mulher vítima de violência doméstica

A Secretariade Estadodos Direitos Humanos do Ministérioda Justiça lançouuma cartilha com dicas para ajudar mulheresvítimas deviolência doméstica.

Sairde casanumasituação de conflito, escapar de cantos elocaiscom acessofácilafacas,tirar ascrianças decasa para evitar que sejam usadas como objeto de chantagem, e mantersemprealgum dinheiro escondido para emergências são algumas das orientações que a cartilha traz.

Oscompanheiros, maridos, namoradosouex-namorados são os responsáveis por 80% das mortes violentas demulheres noBrasil.Estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apontaque 25%das faltasao trabalho têmcomo causa a violência doméstica. (MJ)

Agosto/4ª semana

DIA 19

ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Julho / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 8 e 9.

DIA 20

ICMS/SP – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2002 para: 15431; 41009; 50300 a 50423, 52116 a 52795; 55212 a 55239, 55298; 60100 a 60224; 66117 a 66303, 67113 a 67202; 70106 a 70408, 71102 a71404, 73105, 73202; 75116 a 75302; 80110 a 80950; 90000, 91111 a 91995, 92118 a 92134, 92312 a92398, 92517 a 92622, 93017 a 93092; 95001; 99007

falências & concordatas

IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 1º. decêndio de Agosto / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”.

DIA 21

ICMS/SP – SIMPLES PAULISTA– Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2002 pelos contribuintes enquadrados no Simples Paulista, na condição de Empresas de Pequeno Porte –EPP’s. IRRF –Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11.08 a 17.08.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários, residentes ou domiciliados no País.

não pode mais haver desperdício. Jáestão ocorrendofusões e aquisições nesta área. Ao final deste processo, só sobreviverão as que tiverem muito boa qualidade do pontodevista pedagógico eadministrativo", diz Laurelli. A competição não está fácil para ospequenos. APitágoras está entrando agora em São Paulo.Vai enfrentaroutrasduasredes gigantes.A Positivo e a Objetivo.

Eliana G. Simonetti

Donos de imóveis rurais têm de declarar imposto

Todas aspessoas físicas e jurídicas detentoras deimóveis rurais, independente do tamanho, terão de apresentar adeclaraçãodeImposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)entreosdias19 deste mês e 30 de setembro. O supervisor nacionaldo Imposto de Renda da Secretaria da Receita Federal, AndréLuís Viol, explicouque mesmo os proprietários isentos de recolher o tributo terão de apresentar a declaração. Comoentregar – O documento poderáser entregue pela internet, em disquete ou em formulários. Somente as pessoas físicasdonas deimóvel pequenopoderão, sequiserem, apresentar as informações empapel.A entrega deverá serfeitanas agências dosCorreios e Telégrafos, a umcustode R$2,50pordeclaração.

A definiçãode pequena propriedade varia de região pararegião. EmSãoPaulo, pequena propriedade tem até 200 hectares. Os demais proprietários de imóveisrurais terãodeencaminhar adeclaração pelainternet (www.receita@fazenda.gov.br.) ou em disquete. Osdisquetesterão deserentregues nas agências do BancodoBrasil e da Caixa Econômica Federal. Asentregas fora do prazo estarão sujeitas a umamulta de R$50,00 por mêsparaos isentos.Nosdemais casos, a multa é de 1% ao mêsoufração deatraso,calculada sobre oimposto devido. A expectativa da Receita Federal é de arrecadar, neste ano,cerca deR$ 250milhões com oITR, cujaalíquota variaconformeo tamanho eo grau de utilização do imóvel (de 0,03% a 20%).(AE)

DIA 23

IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 2º. decêndio de Agosto /2002, incidente sobre os produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. DCIDE COMBUSTÍVEIS –Entrega da Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e/ou Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/PASEP e COFINS (DCide-Combustíveis) referente a dedução efetuada no mês de Agosto / 2002. Fonte

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 15 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Artesana Divisórias e Forros Ltda. – Requerida: Di Cota Gesso Forros e Divisórias Ltda. – Rua José Maria Alves de Deus, 794 – 35ª Vara Cível

Requerente: Kapital Factoring Sociedade de Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Tiefix Comércio e Representações Ltda. – Av. do Cursinho, 1832 – Sala 05 –04ª Vara Cível

Requerente: Moacir Menino Marques – Requerido: Sergfer Com. de Metais Ltda. – Rua Jericino, 346 –30ª Vara Cível

Requerente: Indústria Mecânica Renol Ltda. – Requerida: Advanced Manufacturing Systems Ltda. – Av. Rebouças, 3506 –33ª Vara Cível

Requerente: Artesana Divisórias e Forros Ltda. – Requerido: GB Engenharia e Comércio Ltda. – Rua Jesuíno Arruda, 676 –Conj. 36 – 09ª Vara Cível

Requerente: Kapital Factoring Sociedade de Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Virianic Comercial de Tubos de Aço Ltda. – Rua Secundino Domingues, 290 – 22ª Vara Cível Requerente:Trifel Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Irmãos Barbi Com. de Materiais para Construção Ltda. – Rua Erva de Santa Luzia, 905 – 06ª Vara Cível

Requerente: Perfix Perfuração e Fixação Ltda. – Requerido: Autel S/A Telecomunicações –Av. N. Sra. do Sabará, 1764 – 07ª Vara Cível

Requerente: Zamprogna S/A Importação Com. e Indústria – Requerido: VPM Ind. e Comércio de Perfilados Ltda. – Av. 9 de Julho, 2021 – 01ª Vara Cível

Requerente: AAR Suprimentos para Informática e Material de Escritório Ltda. – Requerida: All States do Brasil Ind. e Comércio Ltda. –Rua do Parque , 90 – 35ª Vara Cível

Requerente: Braslon Comércio Internacional Ltda. – Requerida: Deltatex Comér-

cio de Malhas Ltda. – Rua da Graça, 446/448– 30ª Vara Cível

Requerente: Laborprint Gráfica e Editora Ltda. – Requerida: FOB Brasil Ltda. – Rua Cel. Lisboa, 412 – 19ª Vara Cível

Requerente:Trifel Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: CMV Materiais de Construção Ltda. – Rua Romualdo Souza Brito, 02-A – 20ª Vara Cível

Requerente: Decisão Cobranças S/C Ltda. – Requerida: Befriends S/A – Rua Teodoro Sampaio, 605 – 21ª Vara Cível

Requerente: Alumtek - Laminação de Alumínio Ltda. –Requerida: – GVS Indústria

e Com. de Artefatos de Metais Ltda. – Rua Benfica, 943 – 18ª Vara Cível

Requerente: Alumtek - Laminação de Alumínio Ltda. –Requerida: Aliterm Alumínios e Isolantes Térmicos Ltda. – Rua Barão do Bananal, 300 – 01ª Vara Cível

Requerente: Rinox Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Metalúrgica Hidramar Ltda. – Av. Eng. Eiras Garcia, 45 – 27ª Vara Cível

Requerente: ADS Assessoria de Comunicações Ltda. –Requerida: Iconexa S/A –Av. Dr. Cardoso de Mello, 1608 - 13º e 14º and. - 31ª Vara Cível

Requerente: Metalúrgica Ferra-

me Ltda. – Requerida: Comercial Eurosteel Ltda. –Rua Soldado Antonio Matias de Camargo, 277 – 19ª Vara Cível

Requerente: Tecidos Cassia Nahas Ltda. – Requerida: Edileusa Aparecida Soares - ME – Rua Tristão de Campos, 88 –14ª Vara Cível

Requerente:Triton Comércio e Indústria de Óculos Ltda. –Requerido: Alicindo

Com eleições, compras de imóveis crescem até 50%

Ao contráriodo quese viu no ano passado,omercadode compra e venda de imóveis em São Paulo está aquecido. Estimativas de empresas do setor apontam parauma aceleração de vendas entre 20% e 50%,em relaçãoaonúmeros de igualperíodo de 2001.E a festa deve continuar no próximos meses. Mas o aumento denegócios nãochegaa ser uma surpresa para as imobiliárias – no final do ano passado,o próprioSindicato da Habitação (Secovi)já esperava vendas maiores em 2002. O principal motivo é o medo do quepode acontecerno País após a eleição de outubro. Odiretor denovosnegóciosThomas Salles,da LopesConsultoria, lembra que,tradicionalmente, boa parte da poupança do brasileiro está aplicadaem imóv eis."E,em momentos de crise, o brasileiro busca aindamaiso portosegurodos imóveis", lembra. A Lopes registrou, nos primeiros setemesesdo ano,umcresci-

mentode vendasdaordem de 30%, em relação a 2001. "A partirde maioos negócios deslancharam e, no segundosemestre,as poupançasdevem sergastas nacompra de imóvel",destaca o diretor da FernandezMera, Gonçalo Fernandez.

Asimobiliárias dizem que estão sendo procurados imóveis de todosos tipos: populares, sofisticados,residenciais, comerciais, para morar, alugar oucomo investimento. "Há fila de investidores interessados em lojas eescritórios de alto padrão", diz Valentina Caran, presidente daimobiliária que leva seu nome."Alguns tipos deprodutos, como os imóveis populares para compradores com carta de crédito da CDHU, que oscilam entre R$ 25 mil e R$ 30 mil, por exemplo, não são encontrados", acrescentaFrancisco Régis Perez, sócio-dire-

torda Imobiliária Harmonia.

Salles dizainda queo poupador estáinvestindoem unidades hoteleiras e em fundos imobiliários.

Imobiliárias dizem que, para certos tipos de produtos, como os populares, há escassez de oferta

A nt ec ip aç ã o – AFernandezMera anotou um aumento de vendas da ordem de 30% em julho, em relação a igual mês do ano passado. Segundo Gonçalo Fernandez, na realidade houve uma antecipação de compras. Isto é, os consumidores estão procurando fechar negócios antes das eleições. Mas ele enxerga um lado negativo nessa história: "quem nãotem poupança teme perder o emprego e também sai do mercado".

O medo de mudanças políticas tem disparado em 50% a procura na Valentina Caran Imóveis por escritórios e lojas em regiões nobres já locados. "São escritóriosde500m², compreços superior aR$1 milhão, adquiridos porinvestidores", diz Valentina.

Oaplicador antesqueria produtosque proporcionassem 1,5% de renda ao mês, agora já aceitam os que propiciam ganhos de 0,9% a 1%. "Eosproprietários também já não querem vender o imóvel,porisso aescassez",diz

Valentina.

T er re no s – Na Messias Imóveis, imobiliáriainstalada na zona Leste da Capital, o movimento devendascresceu ataxas superioresa 20% este ano, em relação a 2001. O diretor Manoel Messias Teixeira diz que a procura na região tem sido por sobrados e por terrenos de alta liquidez. "O consumidor está exigente. Quer produtos com boa localização e liquidez", diz ele. Segundo Messias,terrenos na faixa de preço de R$ 100 mil não ficam parados na carteira da imobiliária. Outro produto requisitadonaregiãosãoossobrados com preçoem torno deR$ 150 mil. "O brasileiro procura fugir do condomínio", explica. Francisco Perez, da Harmonia, concorda: "as exigências do consumidor cresceram". O mercado está agitado,masosnegócios demoram para sair. "Só depois de análiserigorosa dasvantagens e de discussãodas exigências do comprador", diz. Segundo Perez,osapartamentosusadosde dormitórios, em bomestado e com preço adequados (comercializadospor cercade R$140 mil) também apresentam velocidade boa de vendas. "Hoje um imóvel desse tipo é vendido em 60 dias. No ano passado, precisávamosde cerca de cinco meses".

Há um aumento de procura também por imóveis de alto padrão,comocasas em Granja Viana, em Cotia, com quatro dormitórios (preço em torno de R$ 300 mil).

A mesma situação se repete nos terrenos popularese nos situados em bairros sofisticados. "Os terrenosem bairros populares comoGuainazes e Sapopemba , com 150 m2 e preço nafaixa de R$ 20 mil, vendem como água", diz o diretordaHarmonia. Jáoslocalizados no Jardim Ghedala, com ocusto do m² girando entre R$ 1,2 mil e R$ 1,5 mil exigem um processode decisão mais lento.

Teresinha Matos

ambiental constitui CRIME AMBIENTAL Lei nº 9605/98 Somos especializados em legislação e licenciamento ambiental atuamos a 18 anos no mercado licenciando e regularizando estabelecimentos industriais. Atuamos junto à SECRETARIA DO ESTADO DO MEIO AMBIENTE e CETESB providenciamos as Licenças de Instalação e de funcionamento de estabelecimentos potencialmente

Venda a vista movimenta o varejo de São Paulo na 1ª

quinzena de agosto

A primeira quinzena de agosto foi favorável ao comércio da cidade de São Paulo. As consultas ao UseCheque,serviço daAssociação ComercialdeSão Paulo que funcionacomo indicadorde vendasa vista, apontaram crescimento de 17,3% em relaçãoaomesmoperíodo do ano passado. Frente a julho, a alta foi de 7,2%. De acordo como Instituto de Economia Gastão Vidigal, da entidade,oresultado ocorreu não apenas pelo Dia dos Pais, mas pelas liquidações promovidas pelo varejo. Para o presidente da Associação, Alencar Burti, outros fatores também contribuíram para o desempenho docomércio, especialmenteaquelesdo chamadoramomole (bens nãoduráveis,taiscomo,confecções e calçados).

"Apesarde oinverno deste ano estar mais quente, houve alguns dias de temperatura mais fria, o que ajudou nas vendas. Além disso, teveo ingresso de dinheiro do crédito complementar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)e possivelmente alguns até usaram o dinheiro de parcelareferenteaos recursos sacados dos fundos de investimentos", avaliou.

Inadimplência, no cheque e no crediário, se manteve estável em relação ao ano passado

mantendo estável, apesar do aumentodonúmero de registros recebidospelo SCPC, que cresceu 27,8% na quinzena sobre agosto do ano passado.Isso porqueo total de cancelamentos no período tambémcresceu, 38,5%."Os recursos que vêm sendo injetados pelo FGTS devem estar contribuindo para a forte renegociação dos débitos por partedos consumidores em atraso", analisou o presidente da Associação Comercial. Cheques sem fundo –A pesquisa também mostra que a inadimplênciados cheques sem fundo se manteve estável emjulho, tantonacomparação com o mesmo período do ano passado, quanto em relaçãoaomêsde junhodeste ano. Onúmero de cheques sem fundo em segunda apresentação incluídosno cadastro do UseCheque aumentou em15% em julho em relação ao mês anterior, mas como a quantidade de cheques compensados tambémcresceu cercade 15%,a inadimplência do cheque se manteve estável.

Pr azo – Asconsultas ao Serviço Central de Proteção de Crédito (SCPC) – termômetro das vendas a prazo – tiveram pequena quedade 0,2%naprimeira quinzena deagosto,frente ao mesmo período de 2001.Em relação ajulho,a baixafoide 1,3%.

ParaBurti, issoocorreu em função da redução dos prazos de financiamentoe domaior rigor na concessão do crédito porparte do comércio, em virtude daalta dosjuros eda instabilidade da economia.

I na di mp lê nc ia –A inadimplência líquidaestá se

A proporçãodecheques sem fundo sobre os compensados foi de1,49% tanto em junho como em julho, percentual que pode ser considerado elevado, mas que é inferioraoobservado em meses anteriores.

Segundo Alencar Burti, a estabilidade da inadimplência docheque semfundo resulta do grande esforço que a entidade temfeitoemaprimorar as informações dos cadastros para evitar, especialmente, aaçãodos golpistas. "Mas é necessário que o Banco Central adote medidas para aumentar asegurança da utilização desteimportante meio de pagamento, que é fundamental para a atividade do varejo", frisou.

Franquias e franqueados se unem para vender na Web

Quem fica com os lucros dasvendas pelaInternet?A franquia ou o franqueado? Com o crescimentodosnegócios pela Web, os empreendedoresestão buscando soluções conjuntas para resolver o imbróglio.A utilizaçãodaInternet paraavenda deprodutose serviços cresceu 37% no Brasil no ano passado, segundouma pesquisa da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

Segundo AndréGiglio, diretor da Francap, consultoria de São Paulo especializada na orientação dos interessados em iniciar umafranquia, os maiores entraves ocorrem emempreendimentos quejá existiam antes da popularização da Internet. "As empresas utilizavam a rede mundial apenas para divulgar lançamentos e promoções. Só depois, passarama vender os produtos para usuários da Web. Aí, muitas companhias tiveram dificuldade para formatar o serviço", afirma.

Mas, quem deucerto pode servir de exemplo para as empresas que estão com problemas. A iniciativa da rede de liv rarias Nobel está entre as bemsucedidas. Asoluçãofoi

tornar o franqueado sócio da rede nas vendas pela Internet. Por meio de um computador da própria loja, que está equipado com umnúmero que identifica a unidade, o franqueado fica com uma comissãode 10%dovalor totalda venda efetuada. Para odiretor devarejo da rede, José Nivaldo Gomes Cordeiro, o objetivo é atenderna lojaquem nãopossui computador e quer receber livros em sua casa. Este serviço já está àdisposição dosclientes em toda arede franqueada desde o início do mês.

Mas se o cliente decidir fazer a compranosite,sem indicar nenhum pontocomercial ele passa a ser cliente da rede.

Segundo Cordeiro,todos osfuncionários receberam treinamento, especialmente os das unidadesmais distantes dos grandes centros urbanos, ondeos clientesserão mais beneficiados,pois poderão ter acesso mais rápido a livros que não conseguem encontrar em suas cidades.

Nobel incentiva venda pela Web nas livrarias e divide porcentagem com o franqueado

Entretanto, o internauta que acessar osite da Nobel pela primeira vez em sua casa, por exemplo,e indicar uma lojaem suacidadepara aentrega do livro escolhido terá se cadastradoautomaticamente neste ponto e ele será o seu fornecedora partirdeste momento. Se esta unidade for uma unidade franqueada, ela receberá a comissão pela venda automaticamente. Não haverá disputaentre a franqueadora e a franqueada.

Balanço RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO 2001 S

Central de Intercâmbio – Outro tipode atividade também está se beneficiando com os negócios devenda pela Internet. A Central de Intercâmbio,empresa que vende passagens e programas de intercâmbio, decidiurespeitar ainiciativadosusuários eclientesno momento da escolha da operadora para areservade passagenseviagens de intercâmbio.

MiriamVerri, gerentede franquias da CI, afirma que a empresaadotou apolíticade respeito à praça de atuação de cada unidade franqueada. "Quandoiniciamosa venda

Livro desvenda o comportamento do consumidor moderno

em 08/02/2001. Sampavix S/A Antonio Tadeu Fachetti Diretor Superintendente David Santos Contador – CRC-ES 2342 CPF. 117.954.177-49

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de estágiospara oexterior, a empresa decidiu que o cliente poderia escolher alojaao qual estaria vinculado, pois precisaria estar sempre em contato para levar documentação etc", diz Miriam.

O sistema da CI funciona daseguinteforma: o cliente faza comprapelaInternete escolhe a loja que for mais fácilparaele levarapapelada. Pode ser perto do trabalho ou da casa dele. O lucro da venda ficaparao franqueadoqueo consumidor escolheu.

Segundo ela, quando a rede inicioua utilizaçãodaInternet, as vendas eram centralizadasno sitedaCentral ea matriz encaminhava os pedidos diretamente para as franquias, o cliente não escolhia o local que queriaealguns franqueados reclamavam.

Paula Cunha

Desvendar o comportamento do consumidor. Essa é a proposta do livro do professornorte-americano Michael R. Solomon, que foi lançado no Brasil, na semana passada.Sucesso de vendas nosEstados Unidos, O Comportamento do Consumidor , da Artmed Editora, mostra como o fato de ter algum bem afeta avida das pessoase influenciao sentimentoqueo consumidor tem de si e dos dos outros. Olivro incluiinúmeros exemplos de práticas de marketing e de consumo relativas a indivíduos eempresasde todo o mundo. Salomon destaca como as diferenças culturais modificamo comportamento doconsumidor. Ele afirma queo comportamento do consumidor é uma ciência aplicada. Por este motivo eleapresentanolivro exemplos práticos quesustentam asteorias elaboradas.

Na primeira parte,Solomon apresenta uma visãogeral do comportamento do consumidor. Eleexaminacomoo indivíduo recebe informações de seu ambiente imediato e como esse material é aprendido, armazenado na memória eusado paraformare modificaratitudesindividuais sobre os produtos e sobre si próprio. Na segundaparte, Salomon explora os modos como os consumidores usam as informaçõesadquiridas para tomar decisões sobre as atividades de consumo.

Por último,oautorcompleta o quadro examinando o impacto do marketing sobre a cultura de massas. (CM)

ser viço

Livro: Comportamento do Consumidor

Preço: R$ 94 Site: www.bookman.com.br

Programa vai administrar o conhecimento dos funcionários

Pensenuma empresado futuro.Os funcionáriosregistrando na Internet seus conhecimentose assoluções que encontraram para os problemas dacompanhia. Todas as reuniões importantes gravadas num portalda Web. Nada de informação perdida. Pois bem. O sistema jáexiste eagoracomeça aser comercializado noPaís. Trata-seda gestãodo conhecimento numa empresa.

A ferramentafoi desenvolvida pela Radium Systems, de São Carlos, interior de São Paulo, em parceria com o NUMA (Núcleode Manufatura Avançada), da USP, e foi lançada nasemana passada durante oConarh (CongressoNacional sobreGestãode Pessoas).

O sistemafunciona deformasimples.O empreendedorescolhe,dentro da empresa, os departamentos que têm dados importantes e precisam serregistrados.Cada setortem umgestorencarregado de filtrar as informações que foram adicionadas no site pelos funcionários.

Segundo Oswaldo Gouvêa deOliveiraNeto, umadas vantagens do programa é evi-

tar as perdas de conhecimento queacontecem quando um funcionário deixa aempresa. "Em geral, os profissionaisque ocupam cargos importantes saemdas companhiaslevando comelesmuitosdados importantesparaa sobrevivência da empresa", afirma. Com o sistema da Radium, isso pode ser evitado, pois, são relatados as decisões tomadas num momentode dificuldade quepodem ser úteis numa outra situação. Arelação doempresário com os fornecedores e os clientestambém pode ser melhorada com a troca constante de informações. "É possível identificar a performan-

ce dos parceiros e escolher quemserve melhoraempresa", afirma Neto. Com os clientes, a situação é parecida e a identificação pode ser feita por meio do call center. O programa pode selecionar e arquivaras reclamações esugestões dosconsumidores. O material pode ser usado parase fazer uma nova campanha de marketing, por exemplo. Valor – Mas osistema ainda tem um valor elevado. O empreendedorque quiser implantá-lo vai gastar entre US$ 20 mil (R$ 62 mil) e US$ 50 mil (R$ 155 mil).

cursos e seminários

Dia 20

Demonstração do fluxo de caixa – O curso é direcionado a profissionais da área contábil. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h30. O curso acontece na segunda-feira. Local: IOB Thomson, rua Correa Dias, 184, Paraíso.Preço:R$420(assinantesIOB) eR$495(nãoassinantes).As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755.

O desafio da venda direta na América Latina – A ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas) e a FGV–EAESP (Fundação Getúlio Vargas–Escola de Administração e Economia de São Paulo) promovem a palestra com o argentino Jorge Mendez, vice-presidente/ diretorregionalpara aAméricadoSulda WFDSA(WorldFederation of Direct Selling Associations). Duração: duas horas, começa às 11 horas. O curso acontece na terça-feira. Local: EAESP, avenida 9 de Julho, 2029, sala 507, São Paulo. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 5042-0587.

Contabilidade para empresas construtoras – O curso é direcionado a profissionais de empresas construtoras. Duração: 12 horas, das 8h30 às 18h30 no primeiro dia e das 8h30 às 12h30, no segundo turno. O curso começanasegundaeterminana terça-feira.Local:IOB,ruaCorrea Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 305 (assinantes) e R$ 350 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755. Dia 21

Comodeveser oprofissionaldoséculoXXI– Na próxima quartafeira, a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) realiza o workshop Oprofissional doSéculo XXI –Consciência, Motivaçãoe Habilitação. Duração: uma hora e meia, das 19h (coffee break) e 19h30 às 21h (palestra). Local: Century Paulista Flat, rua Teixeira da Silva, 647, Paraíso. Preço: R$25 (associados) e R$ 50(outros participantes). As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3889-0505. Dia 22

Comunicação erelacionamento – Ocurso é direcionadoa profissionais das áreasde marketing e comunicação. Duração:oito horas, das 8h30 às 18h30. O curso acontece na quinta-feira. Local: IOB Thomson, rua Correa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 250 (assinantes IOB) e R$ 290 (não assinantes). As inscrições devem serfeitas até hoje pelo telefone 0800-782755.

Cláudia Marques

A Esfinge

Qualéoanimalque pela manhã anda comquatro patas, ao meio-dia comduas e à tardecom três?–esta era(em termosvulgares)a questão quea Esfinge propunhaaos que pretendiam entrar em Tebas, sob o risco de serem devorados seerrassem naresposta. A resposta era: - o homem. Essa a questão que se propõe a respeito de Ciro. Questão para a qual ninguém ainda foi capaz de dar resposta conclusiva eque pode, comonocaso da Esfinge, lançar todo o eleitorado em grande confusão e o país em situação visceralmente problemática. Eistojustamentenumperíodoem que não é menor a confusão planetária provocada pela globalização, seus eventos e efeitos. Como dissemos em artigo anterior, podemos nos ver em um segundo turno colocados entre odilema dese ficaro bicho come, se correr o bicho pega. Quer dizer, forçados a escolher entreo camuflado risco de um PTinforme e de um PPS disforme.

Como nas demais coisas humanas, o governodepende do indivíduoeeste sedefinepor suas idéias e seu comportamento. Ciro éumefeitosecundário do"risco Lula",que nenhuma maquiagem marquetológica conseguiu nem conseguirá eliminar. O "risco Ciro"parece igualmenteimprevisível. Como personalidade ele se afigura ambíguo e indecifrável. Parece deum lado certoque, comotodohomem

derompantes, ele éum radical,um autócrata– tipode personalidade inflexível, não maleável,gênero tipológicoo mais desastroso e impróprio para o exercício da Política, que éuma arte da tolerância, da concessão, da conciliação. O episódio recente de sua reação contrária a de todo o mundo comrelação ao acordo do FMI vem nessa linha. De outro lado eleparece, porsua história eorigens, umrebento tardio dovelho oligarquismocaciquista dos grotões. Faz assim umamistura desconexae indecifráveldeumdireitista da esquerda e deum esquerdista de direita, sem ser talvez nem umacoisanem outra,mas simplesmente umfanático de si mesmo.

As observações aqui postas pouco inovam no que dissemos em artigosanterioressobreo assunto, massua repetiçãovisa a enfatizar a questão crucial com que nos deparamos para podermosnos decidir.E amenosque aaberturadacampanhaeleitoral venhaa abrirnovasperspectivas, esclarecendo as opções, na futura eleição estaremos todos fechando os olhosedando umsaltonoescuro. Um salto na escuridão em que os políticos nos conservam no seu empenho de nos manter ignorantes de seus processos de escolha de nulidades.

Benedicto Ferri de Barros O titular desta coluna, João de Scantimburgo, encontra-se em férias

A escuridão universitária

Arnaldo Niskier

A Light virou vilã de uma história lamentável de inadimplência.Desde dezembro,o governo federal não paga as contas de luz da sua maior universidade (UFRJ). O valor alcançou 8 milhões dereais. Quandoa empresasuspende ofornecimento de luz, provavelmente depois de mil tentativasde receber oque é dela, arma-se um bolo em torno do gesto.Écomo ogatunoque grita "pega ladrão".Uma forma de mistificar a opinião pública. Instado a falar sobre o assunto, o ministroda Educação culpou oantigo reitor,por elenomeado, embora tivessetirado o terceiro lugar na votação dos estudantes e professores. A mesma gracinha quefoi feitaem outras universidades federais,comoa da Bahia, com idêntico e negativo resultado. A culpanão é dos reitores, mas daautoridade que nomeia, sejao ministro,sejao presidente daRepública. Seeles não sabem escolher...

Aproxima-se otristefimdo governo e começam as tentativas de prestaçãode contas.Num artigo auto-elogioso, escrito na Folhade S.Paulo de 11 de agosto, sobotítulo "Luzessobreosnúmeros", o ministroda Educação comete uma série de heresias, como a de assegurar que o nosso sistema público federal de ensino superioré, hoje, muito melhor do que era em 1994. Opinião suspeita.Ele abordanúmeros,fala pouco (e muitopouco) sobre a qualidade doqueseofereceaos nossos sacrificados alunos. Passouum tempãosemdar aumento aos professores, sofreu a maior greve da história universitária brasileira, foi impedido de

Com "P" maiúsculo

Pedro Malane ArmínioFrga se destacam no panorama da administração política brasileira como duas figuras singulares. Nocenário denossoshomens públicoscompartilham traços originais e incomuns: seriedade, competência, despreendimento, honestidadee– digamos com coragemumapalavraem desuso –patriotismo. Ambos têm umgabarito pessoale profissionalqueoscoloca entre o que possa haver de mais alto no setorprivado enelespoderiam, tranquilamente, quer no Brasil, quer em qualquer parte do mundo, ocupar as mais altasposições comvantagens pessoaise financeiras enormemente superiores asque usufruemem seus cargos. Só sepodeatribuir tal atitude a essavirtude desqualificadaentre amaioria dosnossos políticos: patriotismo. Vêm tais palavras a propósito de noticiário recente de que, sem dúvida com pleno apoio do presidente FHC, com o qual constituiramo mais estávele melhor entendimento – estão tomando providências no sentido de permitirqueseus sucessores –sejam os que forem – possam assumiredesempenhar seus cargoscom omelhor preparo eo mínimo de abalo nafasede transição para um novo governo. Creio que isto seja fato inédito nahistóriado Brasil–mormente diante da eventual perspectiva de que a sucessão passe paraforças não-continuistase até ferrenhas opositoras das ati-

vidadesque desenvolveram. Atividadesque, inegavelmente, diga-seo que se quiser, representamum modelo decapacidadeprofissional quepoupou ao Paísopior naconjuntura mundial de turbulências de seu período e que recebe o reconhecimento e cumprimentosdo mundointeiro porsua eficácia profissional. Dir-se-á que isto corresponde aos interesses políticosdoatual governo, posto que a hipótese de seu candidato àsucessãovir aservencedor ainda não podeser descartada. Deinteiro acordo.Isto podeser política.Mas épolítica com P maiúsculo,feita pelo interesse doPaís, acimadedivergências par tidárias..

Na atualidade,o esquemafinanceiro do gerenciamento das dividas está sendo dirigido no sentidode assegurarumfluxo de vencimentos que facilite a gestãodo novo governo.Está sendo providenciada a adaptaçãodos principaisórgãos de gestãodos seus setores para permitir que assessores do futuro presidente trabalhem com a atualequipe apartir denovembro,visando a familiarizá-los com os problemas operacionais correntes.

Tanto quanto sabemos, repetimos, isto é inédito no País. E tanto quanto sabemos isto é Política, com P maiúsculo e da melhor qualidade.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

O que não se quer ver

Antonio Delfim Netto

visitar qualquer dessas instituições, sob penade agressão física, e agora afirma que os críticos "estão longe da realidade", como se não freqüentássemos o ambiente emquenos formamosefizemos toda uma carreirade magistério público.Se umcerto númerode professorestemhojemais mestrado e doutorado é às custas dos próprios mestres e não por ações deincentivodogoverno. Ésó perguntar para eles.

Diz mais o ministro: "O número de alunos cresceu de forma expressivanesse período,considerando-sea estagnaçãodos14 anosanteriores." Éverdadeiraa segunda parte da afirmação, mas cumpre ressaltar quea qualidade piorou muito. Universidades sucateadas, sem material para os seus laboratórios, com professorespagandomuita coisadoseu próprio bolso combalido, para que a autoridadepossa hoje comemorar os ganhos.

Mais adiante, no citado artigo, o ministro dá uma colher de chá à verdade: "O número de professores efetivos se manteve estável no período, em torno de 42 mil". Como se explica, então, o milagredetero mesmonúmero de professores e o ministro falar que o número dealunoscresceude forma expressiva? Quem deu aulas paraeles? Ou isso éuma simples balela? Cadê os cursos noturnos prometidos? Cadê os 100 mil computadores nas escolas? É a isso que o ministro chama de "números espetaculares". E são mesmo.Se nóspensarmos, comona velha matemática, no campo real dos números negativos.

O editorial sob o título Ajuste Oneroso,da ediçãode7 de agosto, e duas notas do Painel do Leitor, no dia,na Folha de S. Paulo, oferecem excelente material para reflexão de nossas autoridadeseconômicas, se elas se deremao trabalho de ler textos em português. O editorial e os comentários de doisleitores –que respeitosamente peço licença para citar, os srs. Igor Cornelsen eEduardo Guimarães– tratam com grande acuidade do problemadas exportaçõeseda qualidade dos saldos verificados nos meses recentes em nossa balançacomercial. Dizoeditorial da F ol h a : "A melhora do saldo não é fruto de exportações dinâmicas, mas sim de importações muito deprimidas" advertindo judiciosamente,mais adiante que... "Oajuste da balança comercial quese vemobservando se baseia, em suma, na compressão da atividade – e, portanto, do emprego e da renda"... Na nota enviadaao Painel, comentando o editorial, o sr.Igor observa que "o Brasilé um dos poucos países que tem tido déficit comercial comos EUA,um sinal de quetemos problemas"e cita como exemplos virtuosos a Alemanha,Japão,Coréia, Taiwan, Cingapura, Hong Kong e a China Continental, "quetiveram em comum umexpressivo saldocomercial,particularmente comos Estados Unidos.Ou oBrasil corrige o seu fraco dinamismo exportador, abrindo mercados nos países que podem pagar, ou invo-

luntariamente continuaráaexportar a sua juventude para empregosindesejados noJapão,no Mercado Comum Europeu e nos Estados Unidos ..."

A mensagem do segundo missivista,sr.Guimarães, sintetiza combastanteprecisãoo quese nega, naprática, aosetor exportador. Diz amensagem: "De teimosoquesou, estounaBolívia, um dos paísessulamericanos aos quais viajo periodicamente para tentar vender meus produtos – sem apoio creditício, valendo-me de recursos próprios... Minha empresa épequena ese houvesse no Brasil a pálida sombrade umapolíticaséria decomércio exterior,estou seguro que poderia triplicar os negócios aqui mesmo na América do Sul".

Etermina, comoquepedindo apenas um pouco de condições isonômicas para enfrentar a competição: "... fico perplexo ao constatarqueos taistigresasiáticosconseguem, delá dooutro lado do mundo, vir aqui à América do Sul e vender mais do que o Brasil..."

Essasnotas, simples e objetivas, foram publicadas na mesma semana em que o Banco do Brasilcortouo minguado crédito que relutantemente vinha concedendo aos exportadores brasileiros. No auge da crise externa que construíram diligentemente nosúltimos oitoanos, nossas autoridades econômicasmostrammais umavezqual orumo que se impôs ao país.

Antonio Delfim Netto é deputado federal

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Silêncio inquietante A Câmara Municipal de São Paulo anda muito silente. Preocupa ofato de, eem ano de eleições quase gerais, estar olegislativo municipalfora do focoda mídia, especialmente porque não se sabe que tipo de acordosestão sendo firmados entre aprefeitura petista e as bancadas que deveriam ser de oposição etêm apoiadovotações em assuntos polêmicos e mal explicados.A recente aprovação emprimeiro turnodo planodiretor dacidadeestão envolta em uma névoa de faltademaiores esclarecimentos à população. Pena que os que deveriam ser combativos vereadores de oposição se encontramcalados. Penaquea mídia desdenhe o que se passa no Palácio Anchieta e pena que os vereadores petistas, outrora combativos defensores populares, hoje estejam acomodados nasbenesses de ser governo.

Preocupação popular

Antes e depois

O queseráqueacontece com os oposicionistas que viram governo? Quem viu e quem vêo desempenhona Câmara Municipal, só para dar um exemplo (nem vou falarda prefeituraem si,hoje), enquanto erabancada de oposição e agora, como situação,pode atéseescandalizar com adiferença de atitude. Umcerto grau de melhor comportamento é entendido;afinal,osvereadores do partido deixaramde serestilingue e viraram vidraça, mas passarama agir,em muitos casos,comoos queantesdenunciavam. Encontra-se explicação somente na teoria do poderpelopoder enãopelo comprometimento coma causa pública.

Uniforme e mochila

Prometi não falar da prefeitura mas não resisti. A propaganda agora é porque serão distribuídas 900 mil mochilas euniformes escolaresasalunosda escola municipal de SãoPaulo.Só quemtema curta visãodeque apopulaçãoprecisade esmolaemvez de condiçõesde sedesenvolver pelo aprendizadoe participação, pode achar que isso é umagrande obra.É típicade quema gera.Estilo fanfarrae maquiagem. Enquanto isto, milharesde criançasnem acessoà escolatêm, na mesma cidade.

A preocupação não é de minha exclusividade. Veja o dizoleitor OOS,doutorem Medicina: "Osenhor vereador RicardoMontoro,láda CâmaraMunicipal de São Paulo,no melhordosestilos dinásticos, atávicos e/ou congênitos, coma expressãoque Deus lhedeu,perante as câmeras de TV, não justifica seu voto à anistia de imóveis irregulares, mas avisa, no pior estilo mestre-escolade primeira infância: ‘Foiessa a última vez’. Foi o que ouvimos de sua senhoria".

P. S . Paulo Saab

Candidatos foram compreensivos, diz FHC

Durante encontro com presidenciáveis, Fernando Henrique procurou enfatizar um apoio dos candidatos ao acordo com FMI

O presidente Fernando Henrique Cardoso procurou enfatizar um apoio dos presidenciáveis aoacordo dopaís com o FMI,que ficouum pouco vago nas declarações dos líderes das pesquisas eleitorais após encontros nesta segunda-feira.

"Todos tiveram uma reação de compreensão", disse FHC sobre a posição dos presidenciáveis em relaçãoao acordo, após sereunirseparadamente com os quatro principaisconcorrentes na disputa pelo Planalto.

O presidenteque tinhaao seu lado no pronunciamento o secretário-geral da Presidência, Euclides Scalco, o ministro da Fazenda, Pedro Malan,eo presidentedoBanco Central, Armínio Fraga – que

estiveram presentes durante todos os encontros.Ele disse que pediu a Fraga eMalan que "não poupassem detalhes sobre oacordo (...) nãohá dúvida nenhuma de que entenderam o acordo".

"Todos disseram que vão honrar o acordo",disse mais enfaticamente opresidente quando perguntado por jornalistas se havia recebido apoio explícitosobreo assunto.

O presidente repetiu várias vezesqueos candidatos da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, eda coligação liderada peloPT,Luiz InácioLulada Silva,repetiram ocompromisso com o superávit primário de 3,75% do PIB no próximo ano e o respeito aos contratos assumidos neste gover-

no.Os dois,no entanto,não deram declarações específicas de apoio ao acordo com o Fundo de uma maneira geral,

Serra repete discurso sobre acordo com o Fundo Monetário

O candidato doPSDBPMDB, JoséSerra, defendeu o acordo do governo brasileiro com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ressaltou que as taxas de juros do empréstimo são bastante baixase convenientes.Segundo ele,amédia destastaxaséde 5,27% ao ano. "Portanto, é muitoadequado",disse Serra, depois da audiência com o presidente.

Serra informou que duranteo encontroapresentou quatro questões relativas à economia nacional. Ele manifestou preocupação com o preço do gás que ele conside-

rou equacionadocom arecente medida do governo, que forçoua queda dos preços. Serrapediu também ao governo que faça estudos para contrabalançar a alta do dólar nos preços do trigo "para não refletir no preço do pão". Serra argumentouao presidente que o dólar deverá cair após as eleições, dai a necessidade de antever medidas nesse sentido. Serra defendeutambéma aprovação pelo Congresso do projeto de lei queretira a cumulatividade nacobrança do PIS, que para ele, poderá abrir caminhopara umamudança

futura na cobrança da Cofins, que é, segundo ele, cinco vezes mais alta que o PIS.

O terceiro ponto apresentado pelo candidato José Serra a Fernando Henrique foi o pedido de extensão de prazos e de abrangência do Refis (o programa de refinanciamento da dívida fiscal e previdenciaria) a 80 mil pequenas e médias empresasque ficaram de fora do programa por não terem tempo de se habilitarem. O quarto ponto foi a disponibilização de crédito para exportação,com recursos doBid ereservas doBanco Central. (AE)

Ciro evita se comprometer com o FMI, mas diz aceitar metas

O candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, evitou se comprometer diretamente com o acordo do governo brasileiro como FundoMonetário Internacional(FMI), depois do encontro que teve com opresidente Fernando Henrique Cardoso.

Mas se comprometeu com os pressupostosbásicos do acordo, aoafirmarque,se foreleito, promoverásuperávit primário de 3,75% do PIB em2003, manteráa estabilidade monetária (o câmbioflutuante) epreser-

vará a austeridade fiscal. Ciro Gomes pontuou a sua declaração com tintas oposicionistas, ao afirmar que o relato sobrea dureza ea extensão da crise que ouviu do presidenteresultam deummodelo econômico contra o qual luta há sete anos. Ele abriu porém, pela primeira vez, espaço em seu discurso para dizer que o quadro da crise brasileira resulta também daincompreensãodo mercadointernacional sobre as especificidades e potencialidades da economia brasileira.

Neste contexto, Ciro considerou inevitávela evolução dosentendimentos como FundoMonetário Internacional. Para as expectativas do governo, ofatodeeleter condicionado uma manifestação formal sobre o acordo apenas depois de ler os documentos oficiaisdeveserentendido como algo natural. O importante eraobter do candidato o compromisso comas basesinternasgarantidorasdo empréstimo de US$ 30 bilhões ao Brasil. E isso Ciro fez. (AE)

Morais renuncia e Posella é o novo candidato do PMDB

Oescritore ex-deputado estadual Fernando Morais renunciou ontem asuacandidatura aoPMDBpelo gov erno doEstado. Oargumento para a desistência é o de que "não concordaria em participar de uma farsa".

Em nota à imprensa, Morais afirma que,háumasemana, foi "surpreendido" por um comunicado da produtora de TV encarregada da propaganda eleitoraldoPMDB que informavaque o tempo que deveria ser destinado a ele, por lei, no horário eleitoral gratuito, teria que ser cedido ao candidato ao Senado,

OrestesQuércia. "Faleicom Quércia para esclarecer essa questão. Ele insistiuque essa erauma decisãodopartido", afirmou Morais. Morais afirmou que não poderia "compactuar" com essa idéia. "Por mais fortes que sejam oslaçosqueme unem ao partido e a Quércia, se aceitasseumacondição dessa, estarianegando todaa minha vida de militância política", afirmou.

Novo candidato – O deputado federal Lamartini Posellavaiser o candidatodo PMDB ao governo do Estado de São Paulo em substituição

a FernandodeMorais.Em 2000,Posellafoi ovicedosenador RomeuTuma (PFLSP) na disputa àprefeitura paulistana. Pastor daIgreja Batista Pedra Viva, Posella é muito ligado aQuércia,que domina o diretório paulista. Antes deanunciar onome do novo candidato, Quércia contestou os argumentos utilizados porMoraisparadesistirdesua candidatura. "Nuncahouve imposiçãode meu nome no horário eleitoral da TV destinado a campanhado governador doEstado,até porquealei eleitoral proíbe isso", alegou. (AE)

apesar de considerá-lo "inevitável" dada a atual conjuntura econômica. Já o candidato governista, José Serra (PSDB-

PMDB) reafirmouo apoio total aoacordo, enquanto Anthony Garotinho (PSB) repetiusuas críticasao apro-

grama do FMI. Perguntado quais medidas seriam tomadas se o mercado financeiro nãoreagisse positivamente ao resultado dos encontros, FHC disse que o "mercado evolui e as medidas já estão sendotomadas", citando o anúncio nesta manhã de mais 2 bilhõesde dólares paralinhas decomércio. "O mercadoterá compreensão de que é bom negócio continuar financiando o Brasil", disse o presidente. Fernando Henrique também disse esperar que o Congresso aprove neste ano uma minirreformatributária. Ele reafirmou que o acordo vai possibilitar uma transição tranquila, pois garante recursos importantespara onovo governo. (Reuters)

Lula propõe medidas e mostra preocupação sobre reservas

Opresidenciável LuizInácio Lula da Silvaapresentou ao presidente Fernando Henrique Cardoso propostas que poderiam ser adotadas já para ajudar o país a sair da crise, aomesmo tempoem que expressou suas preocupações sobreo níveldas reservasinternacionais.

"Estamos conscientes da gravidade da situação e dispostosa dialogarcomtodos os segmentos da sociedade, de modo a evitar que ela traga mais aflição ao povo brasileiro", disseLula emdocumento entregue ao presidente. Apesar da boa vontade de ne-

gociação, Lula aponta no documento que as atuaisdificuldades "decorrem do esgotamento do atual modelo econômico".

A preocupaçãocomo uso das reservas, segundo Lula, decorre do fato de o novo acordo com oFundo Monetário Internacional nãoprever oaporte significativode recursos no curto prazo.

Cumprindo oque prometeraquando dissenasemana passada queo acordocom o Fundo não seria o principal assunto desua conversacom o presidente, Lula aproveitou para detalhar medidas que

vem defendendo nos últimos dias. A principal delas trata da necessidadede reabertura de linhas de financiamento para empresas endividadas em dólar e para o comércio exterior.

Outramedida visauma "ofensiva diplomática" para apoiar oesforço exportador, além de negociações com a Organização Mundial do Comércio (OMC)e formalizaçãode acordosbilaterais.No documento, o candidato reafirmouseucompromisso de honrar contratose controlar a inflação, "como rigor fiscal necessário". (Reuters)

Garotinho critica o acordo e chama governo de derrotado

Ocandidatodo PSBàPresidênciada República, AnthonyGarotinho, dissena nota distribuída à imprensa após reunião com o presidente que o atual governo "derrotado" quersobreviver nofuturo governodaoposição, impondo ao próximo presidente as amarras de sua política monetária, monitorada de fora pelo FMI e pela banca internacional. Garotinho dizainda que nem ele nem o PSB têm compromisso com esta política e classificou a atitude do governocomo uma tentativa de desmoralizar o processo eleitoral. Segundo o candidato do PSB, não se deve debater oacordoem si, "mas por quese tornoutão imperiosoe inevitável".Emsua opinião, oacordo podeaumentar a vulnerabilidade externa etornaoPaís mais

pobre e mais de pendente.

Eledisse aindaem notaà imprensa que o acordo com o FMI deveria ser submetido ao Congresso Nacional e discutido com a sociedade antes de serassinado. Paraele, nenhum acordo firmado pela atual administração pode ser "umacaixa preta negociada intramurosem Washington",nem pode comprometer o futuro governo.

Segundo Garotinho, no próximo ano,"os burocratas de hoje terãovoltado para os Estados Unidos, muitos deles para trabalharnoBanco Mundial e outros no próprio FMI, e os bancos aumentarão seus lucros".

Emresumo, Garotinho afirmouque seuencontro com opresidente "nãoacrescentou nada". Disse que esperava receber pelo menos uma cópia do acordo do Brasil

e que, sem conhecê-lo, não podia dar um cheque em branco ao governo que se finda. (AE)

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal. Colabore

FHC ao lado do ministro da Fazenda Pedro Malan (esquerda) e com presidente do Banco Central, Armínio Fraga
com o FMI

José Genoíno defende reforma política

Genoíno, candidato ao governo pelo PT, diz que São Paulo precisa ter mais peso no campo político e não só no econômico

O deputado federal José Genoínio, candidato do PT ao governo paulista, foi muito enfático ontem ao falar sobre seu programa de governo baseado numa posturapolíticade defesadosinteresses dos paulistas, inclusive, na Reforma Política, para elevar a representação do Estado de São Paulo na Câmara dos Deputados.

Genoíno advogaque São Paulo precisa ter no campo político, omesmopeso que tem no econômico. "Pois São Paulo tem umpapel decisivo num novo projeto de Nação", disse aempresários reunidos na Reunião Plenária da Associação Comercial de São Pau-

lo (ACSP).

O candidato do PT enumerou alguns enfoques especiais que pretende dar à sua gestão: reativaropapelindutor do Estado naeconomia;usara NossaCaixa como agência de fomento, sobretudo, para estimular as microe pequenas empresas; investirem pólos de desenvolvimento tecnológico, inclusive, criando uma agência de fomento às exportações; criarprogramas de empregabilidade; melhorar o ensino médio e ampliar e aprimorar o desempenho da polícia no combate à criminalidade.

Além disso, José Genoíno disseque pretende,seeleito,

exerceruma maiorliderança em conjunto com a sociedade paraexigir uma parte maior doorçamento daUniãopara projetos do Estado. Eleres-

pondeu atodasasquestões formuladaspelos empresários:disse quevai reduzir as tarifas e rever o número de pedágios nasestradas paulis-

Economia alemã fragilizada preocupa a zona do euro

Preocupações coma recuperação econômica da zona do euro cresceram ontem com o anúncio dobanco central da Alemanha de que a maior economia da região está tendoumcrescimento modesto.

Umrelatório mensaldo Bundesbank, estimando um crescimento de 0,25% no segundo trimestre de 2002,se somou a dados sobre a Itália e a Holanda que já haviam destacado afragilidade darecuperação na região – fortalecendo a posição de que o

Banco Central Europeu (BCE)pode ter de adotar uma postura ofensiva e reduzir as taxas de juros mais uma vez este ano. "Não hádúvidasde que o terceiro trimestre do ano tem sido surpreendentemente de notícias negativas",afirmou JulianCallow, economistachefe para a zona do euro do banco CSFB, em Londres. "Não esqueçaqueos Estados Unidos também estão mais fracos doque o esperado, então essa tendência não está restrita à zona do euro.

Mas nós podíamos ter esperado dados melhores de consumo e estoques."

As notícias divulgadas nesta manhã de que os preços ao consumidor da zona do euro continuam abaixodo tetode tolerância de 2% do BCE, subindo apenas 1,9% em julho, somaram-seàs especulações de redução de juros. A próxima reunião do BCE está marcada para 12 de setembro. Redução de perspectivas –As revisões do crescimento americano em 2001 ea expansão mais fraca que o espe-

rado, umcrescimento anual de 1,1%, no primeiro trimestre acenderam aluzamarela nos dois lados do Atlântico. As previsões para a zona do euro foram reduzidas,após a queda do índice de principais indicadores econômicos e fracas contribuições da Itália, onde a economia expandiu 0,2%, e da Holanda, com crescimento de 0,1%.

Agora,a Alemanhasomou-se aessas fracasperformances, com virtual estagnação por cinco trimestres consecutivos. (Reuters)

Militantes palestinos rejeitam acordo

Enquantoas tropasisraelenses começam a seretirar de Beléme da Cisjordânia, conformeo acordofirmado entre Israel e Palestina,os grupos militantes palestinos Hamas, Jihad Islâmica e Frente Popular de Libertação daPalestina disseram que discordam da negociação e preferem manter osatentados contra alvos de Israel. "A resistência sempreencontrará maneiras de manter sualuta semsechocar coma A utoridade Palestina", afirmouAbdel-Aziz AlRantissi, do Hamas, à Reuters. "Nossosrifles permanecerão apontados parao inimigo sionista, e só contra o inimigo sionista".

O acordo foi firmadono domingo entre o ministro israelense da Defesa, Binyamin Ben-Eliezer, e uma delegação palestina chefiadapeloministro do Interior,Abdel Razzak Al Yahya, e por Mohammed Dahlan, assessor de segurança do presidente Yasser Arafat. Aretirada israelense de Gaza e de Belém seria o primeiro avanço significativo emquase dois anosde levante palestino contra a ocupação, que jáprovocou mais de 2 mil mortes. Os palestinos,dizia otexto divulgado nodomingo,"assumiriam a responsabilidade deacalmar asituaçãodesegurança e reduzir a violência e o terror". Já Israel "fará tudo

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para facilitar ascondições da população palestina".

Segundo um assessor do governopalestino, issosignificaque ossoldadosisraelenses desocupariam Belém e partes de Gaza "em 48 horas" – o que já está acontecendo. "Asforçasde segurança nacionais palestinasserão deslocadas (para vigiar essas áreas). Vão se seguir mais passos nospróximos diaspara a retirada de todasas cidades", afirmou Nabil Abu Rdainah. Israel não comentou os detalhesdo acordo.EmBelém, otoquede recolherfoi suspenso até a noite, poucos soldados circularam pelas ruas e os tanques permaneceram nos arredores da cidade.

Fontes palestinasdizem que,emGaza,aretirada vai significara reaberturada principalestradada região, atualmenteocupada porvários postosdecontrole,ea saída dos militares de "zonastampão" criadas por eles junto a cinco cidades.

O Ministério daDefesa anunciou ainda que nos próximos dias funcionáriosde baixo escalão dosdois lados devemvoltara sereunirpara discutir questões de segurança.O impassedurou maisde uma semana, jáque os palestinos queriam incluir uma cidade da Cisjordânia nesse primeiro passo, o que acabou sendo contemplado nas negociações. (Agências)

Helicóptero russo cai na Chechênia; 85 militares mortos

Um gigantesco helicóptero russo Mi-26 caiuontem perto de Grozny, capital da Chechênia, deixando pelo menos 85 militaresmortos. O Ministérioda Defesarussoatribuiuas causasaproblemas mecânicos. Mas rebeldes chechenos que lutam pela independênciadapequena republica muçulmanaasseguram que derrubaram o aparelho com um foguete terra-ar e rajadas de metralhadora. (AE-AP)

tas, que vai discutir a redução de alíquotas de ICMS com setoresemdificuldades eque vai elaborar com empresários do ramo uma nova política de turismo para o Estado.

Alencar Burti, presidente da Federação das Associações

Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)eAssociação

Comercial de São Paulo (ACSP) lembrou que o debate ea negociaçãosão osúnicos caminhos para a construção de umaNação melhor e mais justa. Relatouao candidato as preocupaçõese as dificuldades que vêm sendo enfrentadaspelos micro, pequenos e médios empresários noquadro dedificuldades

que atravessa o País. Prefeita – Pela manhão candidato do PT ao Palácio dosBandeirantes, JoséGenoino,falou paraempresários noFórum daAssociação dosDirigentesde Vendase Marketing do Brasil (ADVB). AprefeitadeSão Paulo, Marta Suplicy (PT) participou do fórum defendendo acandidaturade Genoíno.A AssociaçãoComercial foirepresentada peloseu vice-presidente Francisco Giannoccaro emembrosde sua diretoria, como Napoleão Abreu e Miguel Ignátios, entre outros.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Indicador econômico dos Estados Unidos tem pior queda desde setembro

Um dos principais indicadores daatividade econômica dos Estados Unidos registrou em julho sua pior queda desde setembro de 2001, influenciado pela incerteza dos mercados de ações, pela queda na confiança do consumidor e pela crise de credibilidade das grandes corporações do país. Deacordo comumlevantamento realizadopelo Conference Board, grupo privado de pesquisas nos Estados Unidos, o índice dos principais indicadoreseconômicos caiu 0,4% no mês passado – a maior queda desde os 0,6% registrados em setembro– depoisdeuma quedarevisada de 0,2% em junho. O índice de junho foi inicialmenteregistrado como estável.

Pontos problemáticos – O número de julho ficou dentro das expectativasdoseconomistas consultadospela Reuters, que esperavam uma queda de 0,4%. "A segunda queda consecutiva no índice de indicadores aumenta os temores sobre a recuperaçãoatual", disse Ken Goldstein, economista-chefe da Conference Board. "Mercados financeiros voláteis,escândalosdas corporações e expectativas decrescentes dosconsumidores são os pontos mais problemáticos", acrescentou. Oeconomista afirmou,no entanto, que "as últimas evidências não mostram enfraquecimento significativo dos mercados consumidores, umavezque ademandapor carros e casas continua fortes. (Reuters)

Alimentos americanos chegam rotulados

Cuba recebeu no domingo um carregamento de várias toneladasde alimentosnorte-americanos,o primeiro em que as marcas dos produtosaparecem escritasnosrótulos. A importação acontece graças a uma brecha no embargo comercial aoqual os Estados Unidos submetem Cuba há mais de 40 anos.

Cuba já havia comprado desdenovembro 600miltoneladas decereais, frangoe outros produtos americanos, aproveitando-se de uma lei aprovada em 2000 por Washington, que autoriza a venda àvista deprodutos de origem agrícola à ilha. Agora, a companhia Marsh International, subsidiária dos supermercados Marsh, fechou um acordo de 750 mil dólares paravender 140produtos a Cuba.No domingo, chegou a primeira parte desse carregamento.A Marsh será a primeira marca americana exibidanas prateleirasdos supermercados cubanos.

"Cuba é um mercado viável, com muito potencial,e queremos estarnele",afirmou Mohamed Bouras,diretor de

a Cuba

vendas internacionais da rede de supermercados, quefoi a Havana supervisionar odescarregamento. "Estimamos quenossas vendasnovarejo possam atingir 35milhões de dólares (por ano)." PedroAlvarez Borrego,diretor da agência estatal de importaçãode alimentosAlimport,disseque nesteanoseu paísdevecomprar US$120 milhões em comida dos EUA. "Por que deveríamos comprar osprodutosdos EUA porterceiros? Isso aumenta os custos", afirmou. Marcas famosas comoCoca-Cola e Marlboro são facilmente encontradas em Cuba, mas chegam pelo Canadá, México ou América Central. Com aperspectiva deexportar para Cuba, industriais e produtores agrícolas dos EUA aderiram à campanha pelo fim doembargo. Recentemente, a Câmara aprovou a eliminação de algumas restriçõesa viagense ao financiamento deexportaçõespara Cuba. A medida deve ser seguida ainda neste ano pelo Senado,mas opresidenteBush prometeu vetá-la. (Reuters)

Genoíno, ao lado de Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de SP

Automação determina sobrevivência

Modernizar para não ser engolido pelos grandes empresas e tampouco ficar fora do mercado. Eliminar erros e desperdícios. Otimizar processos. Esses têm sidoos principais motivos pelos quaismaisemaisempresas, deváriosportesediferentessegmentos, em todo o País, investem em ferramentas da automação. Sergio Rinibik,CEO da Associação Brasileirade Automação Comercial, conhecida como EAN Brasil, defende a automação comercial como necessidade prioritária para as pequenas e médias empresas, que hoje já representam 80% das 42 mil companhias que são associadas à entidade.

A busca de competitividade a partir da automação tem gerado vantagenscomo o melhor gerenciamento dos estoques, maior eficiência no relacionamento com os consumidorese planejamento adequado do negócio.

É por isso que a EAN Brasil, associação multissetorial, sem fins lucrativos, que administraa numeraçãodecódigode barrase incentiva o processodeautomação no País, dá cursos e consultorias gratuitas aosvarejistas brasileiros interessados na adoção de novas tecnologias.

Pormeio daentidade é possível conseguir uma lista completa de fornecedores de equipamentos e obter uma assessoria sobre os sistemas de automaçãomais adequados ao seu tipo de negócio.

Aentidadeatua em99países do mundocom amissão dedifundir eestabelecerpadrões comuns para os sistemas de codificação e automação comercial. No Brasil está presentedesde1983. Éatravésda EANque asindústrias

obtêm acertificação para a utilização dos códigos de barras, onde sãoinseridas informações como nome do fabricante, número do lote, tipo de produto e validade. Por meio desta combinaçãobinária,aliás,é possível rastrearparaondeforam os produtos e em caso de operaçõeslogísticas, detalhar o tipo de contêiner e os meios de transporte utilizados. Nocasodosetorde alimentos e medicamentos, a adoçãodo sistematempermitidoque osprodutoscontaminados ou comalgum tipo dedefeito sejamretirados rapidamentedo mercado. Estima-se que, ao dia, o código de barras seja lido cinco bilhões de vezes no mundo. Sergio Ribinik,CEO da EAN Brasil,em entrevistaao Diário do Comércio , expõe asvantagensem investirem automação eafirma ser esta uma ferramenta prioritária para as pequenas e médias empresasque buscamqualidade, eficiência em sua administração e rapidez no atendi-

mentoaosclientes.Para ele, os empresários brasileiros estão cada vez mais conscientes de que éimpossível sobreviver sem aautomação de seus processos internos. Prova disso é o crescimento nonúmero deassociadosda entidade, em meio à desaceleração econômica.Enquanto em 2000 a entidade fechou o exercício com 39milempresas,em 2001essenúmero saltou para 42 mil. E a previsão para este ano é alcançar os 46 mil associados.

Vantagens da automação "Aautomação trazmelhor conhecimento do próprio negócio,redução decustose capacidadedo controleoperacional. Quando inserida na cultura da empresa, sobretudo na micro e pequena, ela se torna umaferramentafundamentalpara acontinuidade do empreendimento. Possibilita aocomerciante saber comprecisãoo que maise menos vende, qual éo perfil dos clientese seushábitos de compra. Dessa formaele po-

SÓ BEBIDAS

Vinho chileno Cabernet Sauvignon-MerlotR$13,50

Vinho chileno Stª CristinaR$9,90

Vinho italiano Valpolicella D.O.C.R$15,50

Vinho italiano Bardolino D.O.C.R$14,50

Vinho italiano Gabbia D’Oro TintoR$9,90

Vinho italiano Lambrusco Dell’Emilia AmabileR$9,90

Vinho italiano Frascati D.O.C SuperioreR$11,50

Vinho Liebfraumilch Argentino Garra AzulR$4,99

Vinho Chianti D.O.C. Superiore c/PalhaR$22,50

Champagne Francês Veuve Du VernayISO 9002R$29,90

Whisky Escocês Haig “Gold Label”R$35,90

Whisky Escocês Clan Mac GregorR$29,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves/RS)R$5,90

de traçar estratégias para fidelizar o consumidor e melhorar o atendimento.

Numa banca de jornal, por exemplo,o donopodeidentificar uma determinada capa que estásaindo maise encomendar imediatamentepara evitar a falta.Um supermercado ou uma pequena mercearia podem programar melhoras suascompras setiverem em mãos os dados contabilizados sobre o tempo de giro dos produtos. Os beneficiadossãoas empresas, que gerem melhor seu negócio, e o consumidor, atendido de maneira mais rápida e eficaz.

Pequenos e médios

Já existeuma fortepercepção por parte das empresas de menor portesobre anecessidade de priorizar investimentos emautomação para operar lucrativamente.

Hoje, mais do que nunca, o pequeno empresário precisa estar atento para não cometer erros, ou no mínimo, corrigílos comrapidez. Paraisso ele necessita de informações absolutamente corretas sobre sua operação. Não dá mais para ficar comprando produtosaleatoriamente. Temque focar as compras no que vende.Ficar comprodutoparado no estoque ou com itens que simplesmente não saem é hoje inadmissível. Contabilizar perdase roubos éainda um item importante que uma vez identificado, podeser combatidocom uma simples mudançana localização do produto ou mudança no layout da loja. Automatizar proporciona um melhor serviço, ganho de tempo e qualidade, preocupações que devem estar na mente dos gestores.Se a empresa é automatizada, é mais eficiente e terá produtos de maior acesso, oque determinará melhores condições para a comercialização.

Comoacirramento da competitividade no setor, se fez necessário repensar a maneira detrabalhar. Fazeruso de conceitos e padrões adotados emoutros ramosda economia é para se manter. Hoje, EAN e empresários do setor trabalham para que cada itemcomercial (produto) e unidade logística recebam um único código de barras para sua identificação. Essaetiquetagem na origem, maisdoque umsinaldemodernidade,tornou-se uma necessidade de organização para o segmento.

Intercâmbio eletrônico

Por que padronizar O código debarras torna o produto facilmente identificável em qualquer país, o que significa queele abreas portas para a exportação. Além disso, usaramesmalinguagemque todosos parceiros daindústria aovarejopossibilita agregar novas parcerias comerciais.

Situação no Brasil

OBrasil éumdospaíses maisavançados do mundo emsistemas deautomação comercial. Não perde em nada para a tecnologia existente nosEstados UnidoseEuropa. As grandes empresas utilizam tecnologias similares. O que falta para nós, como País com dimensões continentais,éaumentara penetração nopequenovarejo, o que é apenas uma questão de tempo.

Sobrevivência

A empresa quenão se moderniza e não investe em novas tecnologias passa a ser uma empresa de segunda categoria e com custos mais altos do que as concorrentes. Não usar a tecnologia existente faz com que ela deixe de terclientesetambém fornecedores. Aquele pequeno varejoque nãotedá aomenos um cupom de compra é malvisto pelos clientes. Sedemorarpara atender, pior ainda. Oconsumidor mudou,ficou muito mais exigente e vai comprar em lugares que ofereçam o melhor, mais rápido emais completo atendimento.

Trabalho pela frente

Há muito trabalho a se fazer no País. No setor de materialde construção, por exemplo, que manuseia cerca de40mil mercadorias, até pouco tempo a captura automática dedadosestavasomente na saída da revenda.

Outra ferramenta importante sob administração da EAN é o "Eletronic data interchange" (EDI), em português chamado de"Intercâmbio eletrônico de dados". Quandoasempresas secomunicam para encomendar mercadoriasourealizam transmissões dedados paraclientes, fornecedores ou bancos, há um sistema padrão que integra os processos internos da empresa com normas internacionais de segurança e linguagem.

As vantagens em adotar o sistema estãona reduçãosignificativada operacionalização das informações, dispensando rotinas burocráticas. Grandes volumes de dados comerciais podem ser comunicadospor computadorem questão de minutos, o que confere agilidade.

As companhiastambém podem controlar e manejar melhor suas necessidades de produção, decomprase entregas.O EDI éum componente-chavenos elosdeligaçãoentre cliente,fornecedor etransportador nafabricação"justin time"ena"quick response", resultando em significativas reduções nos níneis de estoque.

Empreendedores

Os empreendedoresdo futurosãoaqueles quedefato vão atrás de tecnologia e principalmente investemem recursos humanos.A automação é uma ferramenta imprescindível para a conquista de níveis adequadosde competitividade,sem os quais, é impossível sobrevivernessa era de globalização.

Futuro da automação

As tecnologias de leitura de identificação do código de barrasestão evoluindo. Em breve, oconsumidor poderá enchero carrinhode umsupermercado e o equipamento faráinstantaneamentea leitura de todos códigos dos produtos de forma simultânea. Outra possibilidade, ainda em estudo, é do consumidor entrar no supermercado com um leitor óptico, passarpelos produtos erecebêlos na saída, todos embalados e devidamente contados.

Ribinik, da EAN: automação traz conhecimento sobre o próprio negócio
Aguinaldo Pedro/Digna Imagem

BC dará mais US$ 2 bi a exportadores

O Banco Central comunicou que usará os recursos, das reservas internacionais, para compensar a escassez de crédito ao País

O Banco Central anunciou ontem que vai garantir mais US$2bilhõesem financiamento às exportações.O desaparecimento das linhasde crédito aexportadores brasileiros, causado pela crise financeira do País,tem sido

apontadocomo umdosmotivos dapressão nomercado de câmbio.

O valor anunciado nesta segunda-feira faz parte de um "programa inicial" para auxiliar os exportadores, afirmou oBCem umcomunicado,

dando a entender que mais recursospodem serconcedidos, se necessário. Os dólares, que sairãodas reservasinternacionais do País, serão oferecidos aos bancoscomerciais por meio de leilão e só poderão ser uti-

BNDES terá linha pré-embarque

O BNDES divulgou ontem as normas da modalidade especial deapoio financeiroàs exportaçõesdo Programa BNDES-Exim Pré-embarque, para auxiliar os exportadores duranteoperíodo de escassez de financiamento externo ao setor.Empresas detodos os portes poderão obter os recursos. A participação doBNDES seráde até 100% do valor FOB da exportação –o FOB(Free on Board, nasigla em inglês) equivale ao valor da mercadoriaembarcada semaincidência de impostos e fretes. O prazo para pagamento do empréstimo seráde até 180 dias a contar da data da contratação. Os encargos são os seguintes: Taxa de Juros de

Longo Prazo (TJLP, atualmente em 10% ao ano) ou Libor (título norte-americano) semestral;diferença doBNDES(1%ao anoparaasoperaçõesdemicro, pequenase médias empresase 2,5% ao ano para as grandes empresas); e diferençado agente financeiro (até 3%, para empresas de qualquer porte). Os recursos extraordinários para exportação serão liberados no prazo de cinco dias úteis. Esse prazo é contado a partir da data em que o agente financeiro encaminharaoBNDESa Ficha-Resumo da Operação (FRO). O valormáximoserá de US$ 8 milhõespor companhiaeserão apoiadas"empresasde todos osportes ede todosos

setores", como diz o relatório divulgado pelo banco.

Os recursos a serem liberados emcurto prazofinanciarãoa produçãode benspara exportação, sem restrição de ordem setorial. Além dos recursos doBNDES, haverá uma dotação adicional de R$ 2 bilhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Segundoas normasdanova modalidade de crédito, denominada BNDES-Exim Pré-embarque de Curto Prazo,as operaçõesserão realizadas porintermédiodos agentesfinanceiros repassadores de recursos do BNDES. O processo terá tramitação simplificada e a liberação dos recursos seráfeita no prazo de cinco dias úteis. (AE)

lizados para o financiamento dasexportações, com os Adiantamentos de Contrato de Câmbio(ACCs) eAdiantamentos sobre Cambiais Entregues (ACEs) – as duas linhasde crédito à exportação de instituições privadas.

O BC ainda não explicou, no entanto, como será feita essa vinculação dos dólares vendidosao mercado. Segundo aautoridade monetária,os detalhesdomecanismo de financiamentoserão divulgados hoje.

As linhasdo BC vãose somar a outros US$ 3 bilhões já anunciados na última semana peloBancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o financiamento às exportações, viarecursosdo FundoeAmparo ao Trabalhador (FAT), do BancoInteramericano de Desenvolvimento (BID) e de instituiçõesasiáticas eeuropéias ( veja outros detalhes abaixo).

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o montantede recursosdisponíveis parao financiamentoà ex-

Brasil vai à OMC por suco de laranja

O Brasil deu início à sua batalha legal contra as barreiras agrícolasimpostas pelos Estados Unidos.OItamaraty entregou ontem à Organização Mundial do Comércio (OMC)um pedidopara a formação de um painel (comitê deinvestigação) contra as restrições às exportações do sucodelaranjaimpostas pela Casa Branca. A barreira comercial vem sendo aplicada desde 1970 e é a mais antiga lei protecionista enfrentadapelos exportadores nacionais.Os produtores brasileiros alegam que a taxa cobrada pelo governo da Flóridaàs exportações brasileirasé ilegal. Oestado norteamericano cobraum impos-

Preço do gás cai 2%, mas lojas reclamam de distribuidoras

Opreço médiodogás de cozinha (GLP)aos consumidores caiu 2,19%, para R$ 25,51, na semana passada, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mas, nos bastidores,revenda edistribuição travamumaguerra. Os revendedores reclamam que receberam ontem (quandoentrou em vigor adeterminaçãodogoverno de baixaropreçodo GLP em 12,4%) produtos com o mesmo preço da semana passada. "As distribuidoras não estão repassandoe,em algunscasos, chegam aaumentar os preços", disse o presidente da Federação Nacional dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo(Fergás),Álvaro Chagas.Ele ameaçair àANP caso as tabelasnão sejam revistas. OSindicatoNacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás) alega que os novos preços só serão repassados quando os estoques forem trocados. (AE)

toextrade US$40portonelada de suco de laranja exportado pelo Brasil. A taxa coletada,que rende cercadeUS$5milhões por ano aos cofres públicos norte-americanos,é utilizada parapromover osuco delaranja dos produtores da Flórida,concorrentes dosuco brasileiro.A prática éconsiderada como uma violação às regras da OMC.

Apesarda existênciada barreiras, o País conseguiu exportar cerca de US$ 200 milhões em suco de laranja para o mercado norte-americano em 2001. A decisão de recorrer à OMC, porém, somente ocorreu depoisque aprópria jus-

tiça da Flórida começou a investigara legalidadedoimposto. Oprocesso foi aberto no início do ano pelos importadores norte-americanos, aliados inesperados do Brasil, que se queixavam da necessidade de pagar um imposto suplementar.

O Brasilchegou a realizar consultasbilaterais com os diplomatasdaCasa Branca para tentar evitara intervenção da OMC.Os norte-americanosindicaram quepoderiam promover uma mudança nalei, masnunca fizeram uma propostaconcreta de como seria a mudança e nem mesmo uma data para que ela ocorresse.Depois devárias reuniões realizadas em Gene-

Criação de Marca Brasil é "bobagem", diz analista

O diretor geraladjunto da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Roberto Castelo, criticou os esforços do governo em criar uma Marca Brasil para ajudar asvendas dos produtos do País no exterior. "Acho isso deMarca Brasil a maior bobagem", disseCastelo.Eleargumentou que a marca é vinculadaao produtoenão sepodecriarmarca semproduto. "AAlemanhaé conhecida como produtora de bons automóveis por causada Mercedes Benz eda BMW. O Japão ficou conhecido em eletrônica porque a Sonyé uma boamarca", exemplicou."A MarcaBrasil é marca Brasil de qual produto?O Brasilé conhecidopor qual produto?Primeiro precisa terproduto.Não tem. Tem os aviõesda Embraer, mas aí a marca é Embraer". De acordo com Castelo, no entanto, adiscussão internacional sobre estender a regra

de origemque hojevale apenas para vinhos e licores – comoos vinhosda regiãode Bordeaux,na França– éboa. "O Brasil vê esse debate como uma oportunidade enão comouma ameaça.Poderemos, por exemplo, teruma regradeorigem paradesignar a carne dos Pampas como de boa qualidade e outra para caracterizar as frutasdo Vale do São Francisco". Para o diretor, "não dá para avançar na competitividade sem inovação, porque competitividadeé qualidadee preço e isso se consegue com inovação". Ele observouque o País tem uma base científica e tecnológica, nas universidadese nasindústrias,mas produz poucaspatentes."O que falta é uma ponte entre as universidades e os segmentos industriais". Segundo ele, o projeto delei daInovação do Ministério de Ciênciae Tecnologia é um avanço na construção desse elo. (AE)

portação no sistema bancário caiudeUS$16bilhões, no início deste ano, para US$ 13 bilhões em julho. Mas o total de financiamentos cancelados pelos bancos estrangeiros aindanãofoi calculado.Os exportadores reclamam que, além de escassear, ocrédito também se tornoumais caro e de prazo mais curto. Durante a crise financeira asiática de 1997, bancos norte-americanos e europeus foram convencidos a rolar os empréstimos a bancos sul-coreanos e empresasda região. Essa iniciativa,aliada à ajudafinanceira concedidapelo FundoMonetário Internacional (FMI) e de outras fontes multilaterais, ajudou a aliviar a crise. "Road show" – O ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, deverão viajaraoExterior para tentar convencer instituições financeiras a manter suas linhas de créditopara empresaspriva-

Integrantes do governo devem se reunir com banqueiros em Nova York, disse o Washington Post

das brasileiras, informou ontemo presidenteFernando HenriqueCardoso. "Malane Armínio Fraga deverão viajar paraconversar. Hánaturalmente muitapressão nosentido de que os bancos que financiama exportaçãovoltem a financiá-la com naturalidade, porque eles estão perdendo dinheiro(ao não emprestar parao Brasil)", disse. "Aqui a situação é de tranquilidade quanto à possibilidade de pagar as dívidas feitas, sobretudo no casoda exportação, e não há nenhuma razão para que haja tão pouca liquidez", afirmou FHC. A assessoriado ministro Malancomparou asviagens, que ainda estãosendoagendadas, ao "road show" promovido por Malan e Fraga emmarço de 1999,após a desvalorização do real, quando o governoobteve de bancos europeus e norte-americanos o compromisso de que manteriamsua exposiçãono Brasil. (Agências)

bra, os diplomatas brasileiros se convenceram de que somenteconseguirão obterresultadosse recorreremà OMC.

O pedido brasileiro será debatido pela organização no dia 30 de agosto. Caso não haja umaoposição dosEstados Unidos, será formado um comitê compostopor trêsárbitros para julgar se a prática norte-americana estáou não de acordo com as regras internacionais do comércio.

A decisão do Brasil de combater a barreira ao suco de laranja deve ser a primeira de uma sériede questionamentos no setor agrícola, que ainda poderá incluir o açúcar e o algodão. (AE)

Fenabrave terá curso para administrador de concessionárias

O ministro da Educação, PauloRenatoSouza, assina hoje, em Brasília, o convênio deinvestimento paraaconstituição do Centro de EducaçãoTecnológica (Cetef), da Federação Nacional da Distribuiçãode VeículosAutomotores (Fenabrave). O projeto prevê a formação de uma nova categoria profissional: a de administradoresdeconcessionárias de veículos. O objetivo da Fenabrave é formar cerca de 20 mil profissionais, que podem obter certificação nos níveis básico, técnico e tecnólogo (nível superior profissionalizante).O Cetef,que fazparte da Universidade Concessionário do Futuro– lançadapelaFenabraveem outubro–,contará comrecursos de R$ 4,3 milhões do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), doMinistérioda Educação e da Secretaria de EducaçãoMédiae Tecnológica. (AE)

Superávit comercial é de US$ 194 mi na 3ª semana

Abalança comercialmanteve,naterceira semanade agosto, o ritmo de geração de superávits e obteve um saldo positivo de US$ 194 milhões, resultado deexportações de US$ 1,216 bilhão e de importaçõesdeUS$1,022 bilhão. Nomês,asexportações somam US$ 3,070bilhões e as importaçõesUS$2,239 bilhões,com superávitdeUS$ 831 milhões.

Segundo o ministério, a média das exportações da terceira semana de agosto foi de US$ 243,2 milhões, com queda de 8,2% em relação à média da semana anterior. Contribuíramparaa redução a queda de 27,1%nas vendas de semimanufaturados como celulose,açúcar bruto, couro, peles, alumínio e óleo de soja. Tambémforam menores asvendas deprodutos básicos como minério de ferro e soja. A exportação de manufaturados caiu 2,1%.

No mesmo período as importações apresentaram crescimentode 17,5%. Aumentouo gastocomcombustível e lubrificantes, químicos orgânicos e inorgânicos, automóveis e plásticos. Nacomparação comagostode 2001foi registradoum incremento de2,7%nasexportações eumaqueda de 15,8% nas importações. Nosprodutosbásicos as exportaçõespassaram de

US$ 69,3 milhõesparaUS$ 80,8 milhões. Entre os semimanufaturados a venda cresceuporconta dosprodutos decelulose,óleo desoja,alumínio,couro epelos. Osmanufaturados mais vendidos no mercado internacional, comaumento deUS$129,6 milhões de agosto do ano passado paraUS$ 130,7milhões em agosto deste ano, foramo sucode laranja,motores para veículos,laminados planos deferro ouaço, gasolina, pneumáticos e móveis. A queda de 15,8% nas importações na comparação das três semanas de agosto com as trêssemanas deagosto de 2001 foi motivada pela redução dosgastoscomequipamentos elétricose eletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, combustíveis e lubrificantes, automóveis e outros.

No ano,o superávitda balança já chega aUS$ 4,6 bilhões. A previsãooficial do governo aindaé de saldode US$ 5 bilhões para o ano, mas o BancoCentral eo próprio Ministério do Desenvolvimento Indústriae Comércio Exterioresperam uma soma igualou superioraUS$ 6bilhões. A projeção média do mercado, segundo pesquisa do BC divulgada ontem, subiu de US$ 5 bilhões para US$ 5,96 bilhões, entre as duas últimas semanas. (AE)

Colégio usa realidade virtual para ensinar

O Objetivo tem vários projetos onde usa recursos em 3D, softwares e simuladores para ensinar biologia, geografia e

Os alunos doColégio Obj etivo aprendem geografia sobrevoando a América do Sul.Elesnãotomam avião, porém, nem saem da escola para realizar a façanha. Tudo éfeito numtrailerchamado Viajante Virtual, onde recursosem 3Dse misturam ao conteúdo curricular.

Dentro do pequena sala móvel e deóculos escuros no rosto, os estudantes ouvem o barulho de umhelicóptero e sabemque aviagemvai começar. Tudo lembra um modernoparque de diversão, mas é aula de geografia.

O Viajante Virtual, onde

tambémépossível acompanhar o movimento das ondas sonoras de um carro de corrida,não éo únicorecurso tecnológico queo Colégio Objetivo utiliza nas classes. Há ainda a Sala de Aula do Futuro, o Simulador Virtual eoLaboratório Campode Gauss. Na Sala de Aula do Futuro uma grande tela de computador substitui o quadronegro e oaprendizado ganha aajudade um software. Os próprios alunos têm monitores nascarteiras epodem dar comandos enquanto aprendem física, biologia ou cartografia.Naslições sobreoes-

paço, umtoquenomouseé capazdefazer anaveimaginária sob o controle do aluno darumavoltaaoredor de Plutão ou Saturno. O mesmo ocorre no ensino do relevo. O estudante clica sobre a região NortedaAustráliae ficasabendo a altitude do local. Simulador – A grande sensação dosalunos, porém,são os Simuladores Virtuais. O estudante sobe numskate ou sentanum tapete"voador"e, com óculos especiais, pode ir do oceano às montanhas para acompanhar o ciclo da água. Umrastreador de posição determinaas imagens que aparecem na lente dos óculos de acordo com o movimento do aluno. "Dá a impressão de estar subindoe descendo ruas", diz o aluno André Luiz Vietri Mello Freire, da 1ª série do Objetivo deAlphaville, após um passeiovirtual com o skate. Há ainda o Laboratório, um trailer animado que semovimenta paradarao aluno noçõessobreforça centrífuga nas aulas de física. Os projetoscomeçaram a ser desenvolvidos há cerca de

Estudantes da sexta série criam páginas pessoais na Internet

Ainformática eatecnologiadeixaram deserassunto de meios acadêmicos.Em algumas escolas da rede particularde SãoPaulo ocomputador já disputa espaço com o lápis e a caneta. E os alunos nãoprecisam esperaroensinomédio paraaprender alidar com mouse e teclado. NoColégio SantaCruz, por exemplo, a informática faz parte do rotina escolar até mesmo dosestudantes do1º ano do ensino fundamental. Neste ano as turmas do 1º ano estão criandofábulasegravando o material em CD’s. "Usamos ocomputador para fazer agravação", conta a coordenadora do ensino de Informática do Santa Cruz, Helena Andrade Mendonça. O objetivo é introduzir os alunos desdemuito cedo às novas tecnologias.

No 2º ano do ensino médio háa matériaExpressãoMultidisciplinar. Cada grupo de estudantes temum semestre para pesquisar um tema e construir umsite sobreo assunto. Já na 6ª série, a missão dosalunos édarinício aum projeto que só vai terminar no ensino médio: a construção de uma página pessoal na

Internet.O conteúdoéatualizado a cada ano.

O Colégio possuitrês salas de informática."Émuito maispróximo da linguagem utilizadapelascriançase jovens", diz Helena.A coordenadora acredita que 90% dos alunos do Santa Cruz tenham computadoremcasa. "Jáé natural para eles", diz. (ID)

cincoanos noObjetivo.Hoje, entre as mais de 500 unidades da rede de ensino no Brasil, pelo menos 20 possuem Sala deAula Virtual."A aula interativadáde20azero na aula tradicional pois é muito mais próxima dovideo game que o aluno tem em casa", diz o diretor do Centro de Pesquisas e Tecnologia do Obje-

tivo, Almir Brandão. Os projetos foram desenvolvidos pela própria equipe de tecnologia do Colégio Objetivo. Gastos – Nos 25 conjuntos de SimuladoresVirtuais,o Objetivo gastouem tornode US$ 120 mil.Parte da tecnologia utilizada foi fornecida pela Absolut Technologies, empresa especializada em de-

Rede pública estadual possui 29 mil micros

Se os projetos de informática da rede pública de ensino não são tão ousados quanto os das escolas particulares, há pelo menos a preocupação de asseguraro contato dosalunos com ocomputador. Entre as quatro mil escolas da rede pública do Estado de São Paulo que têm da 5ª até a 8ª série doensino fundamental e ensino médio, três mil já possuem salas deinformática. São29 milcomputadores espalhados pelas escolas. Umdos grandesinvestimentos, aliás, tem sido o treinamentodosprofessores, já quegrande partedeles nãoé familiar ao mundo da informática.O chefedoDepartamento de Informáticana Educação do Estadode São Paulo, Marcos Pessoa,diz que até o final do ano passado eram 100 mil os participantes

de treinamento na área. Nesse total, porém, estão incluídos professores que fizeram mais de um curso. "A participação depende da vontade de sereciclardo professor, nós não obrigamos ninguém a fazeros cursos",esclarecePessoa.O governomantémum total de50 núcleosde tecnologia com 150 professores capacitados para transmitir a formação aos colegas. O objetivo do programa não é dar noções de informática aos alunos, mas trabalhar a tecnologia aplicada às disciplinas curriculares. Nesse caso, as salas de informática das escolas, alémde acesso à Internet,impressora escanner, têmsoftwares educacionais. "São programas com simulações em química, física e biologia, dicionários, almanaques", afirma Pessoa. (ID)

senvolver sistemas de visualização para escolas. De acordo com odiretor da Absolut, Hans Ulmer, o custo para implantar uma sala virtual varia de R$ 40 mil até US$ 200 mil. Além de vender equipamentos, a empresa dá treinamento às escolas interessadas.

Leadership descobre crianças e cria mouse em forma de peixe

A empresabrasileiraLeadership descobriu entre as crianças apaixonadas por computadores um nicho de mercado. "Hádois anosfizemosumestudo econstatamos queas criançasestavam se interessando cada vez mais pelainformática", dizo gerente de marketing da empresa, Rafael Montello. A partir de então, mouses tomaram forma de peixinho e microfone silhuetasdegirafas naempresa. Hoje,a linha infantil representa 8%dos negócios da Leadership. Entre os produtos escolares estão o teclado colorido, a mochila com espaço para carregar o notebook e caneta comcores epalm. "Queremos que a criança olhe para o mouse bonito e se sinta parte do mundoda informática", diz Rafael Montello. (ID)

Isaura Daniel
De óculos com rastreador de posição no rosto, os alunos viajam virtualmente sobre montanhas e mares
Os alunos da 6ª série do Colégio Santa Cruz aprendem a criar páginas na Web

Crise econômica tem muito de exagero, dizem analistas

O que existe,de concreto, na alardeada crise brasileira? Exageroé arespostadealguns especialistas. Os indicadores econômicos, se não estão em niveis excelentes, pelo menos sãobonso bastante para, pelo menos porenquanto, afastaro temor de que acrisefinanceiraseestendaparao restantedaeconomia.

O Brasil está crescendo menos do que emoutros anos, é verdade. A Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais ede Globalização Econômica, Sobeet, revisou parabaixo suaestimativade crescimentodoPIB em 2002, de 2,3% para 1,8%. Mas a situação da balança de pagamentos brasileira em 2002 é melhor do que em 2001,lembraMaria Helena Zockun, economista e diretora técnicana Ordemdos A dvogados do Brasil, OAB, em São Paulo.

Menosdinheiro – A Sobeet também reviu para baixo o v olume líquido deinvestimentos diretosestrangeiros para este ano. O volume prev isto inicialmentede

US$ 22,6bilhões caiupara

US$ 17,2 bilhões.

SegundoAntônio Corrêa de Lacerda,professor da

PUC-SPe presidente da Sobeet, até aí nada depreocupante. A queda já era prevista pelo mercadodevido àredução global dofluxo de investimentos.O númerodeprivatizaçõesnoBrasil, que atraiu dinheiro estrangeiro emoutros anos, também é menor neste.

Déficit menor – Comparado ao que a China recebe –cerca deUS$ 40bilhões–, os US$ 17,2bilhõesprevistos para entrar no Brasil são pouco. Mas o volume ainda é muito maior do que aquilo que outros países da América Latina recebem,diz Lacerda. "Seesse volume se concretizar,vai financiar mais de 90% do déficit em conta corrente."

timento diretos também tem outro motivo, de acordo com osanalistas. Segundo Maria HelenaZockun,a liquidez internacional foi afetada pelo crescimento menor da economia mundial, freado em grandeparte pela crisenos Estados Unidos. "Hoje, não são apenas os americanos que duvidamda capacidadedo presidente GeorgeBushde enfrentar e controlara crise, completa Lacerda.

Ainda assim, a redução que o Brasil teve na captação desses recursos ainda está abaixo da queda global, de outros países, diz a economista da OAB.

Apesar da desvalorização do câmbio a inflação está controlada, diz Maria Helena Zockun

Deacordocom oBoletim Focus, elaborado pelo Banco Central,BC, combase naexpectativado mercadofinanceiro, o déficit em conta correnteneste anodeve sermenor do que o que se imaginou – algo em torno de US$ 19,65 bilhões, contra os US$ 20,20 bilhões estimados inicialmente.

O menor volumede inves-

Importações –O Brasil deve exportar menos nesteano. Algoem tornode US$ 56,8 bilhões, um volume 2,4% menores doque em todo o ano passado. Mas as importações até dezembro também deverão ser menores, sobre o ano passado.

O volume estimado pela Sobeet paraeste ano éde US$51,2bilhões.Uma diferença dequase8% sobre 2001. Isso deixaria o País com um saldocomercialpositivo de US$ 5,6 bilhões.

Caixa dá início a parceria com Associação para mostrar linhas de crédito

Inflação sob controle – Segundo Maria Helena Zockun, apesar de toda a desvalorização queo câmbio vem apresentando, pressionando de certa forma a credibilidade do Brasil, a inflação brasileira está controlada.

O superávit primário (aquilo que o governo gasta a menos doque arrecada, excluído do cálculo a dívida pública)está elevadoe tudoindica que ele serámantido. "Todos os candidatosà vaga de presidente do Brasil se comprometeram emmanter um superávit primário alto".

Ospresidenciáveis também já manifestaramsua intençãodemanter aestabilidade monetária, a inflação reduzida e oseu comprometimento com a questão fiscal, diz a economista.

Oque, paraela,é importante para eliminar o clima de nervosismoexagerado queo mercado vive hoje. "Toda crise é motivada pelo medo, que me parece descabido neste momento,mesmo com asituação internacional não contribuindo para acalmar essaansiedade", diz Maria Helena. "E o medo sempre foi mau conselheiro".

Roseli Lopes

Títulos: BC recompra só R$ 834 mi

O Banco Centralrecomprou menos da metade do totalde Letras Financeiras do Tesouro(LFT)que estava disposto a retirar do mercado ontem. Aoperaçã oéaprimeira da série de recompras que tem como finalidade dar fôlego aos fundos de renda fixa, que passampor um sério problema de liquidez.

Foram realizados dois leilões. Dos R$ 2bilhões em títulos que o BC estava disposto a recomprar apenas R$ 834,2 milhões foram negociados.

A fracapressão vendedora foi considerada um aspecto positivoparaalguns analistas. "O resultado do leilão de recompranão foi ruim. O mercado não mostrou desespero em venderseus títulos, tanto que o BC só recomprou parte do que estava disposto a comprar", avaliou um analis-

ta de um grande banco em São Paulo.

Desinteresse – No entanto, outros profissionais afirmaramque apressãovendedorasónão foimaisforte porque o mercado não tem interesse em se desfazer de títulos comvencimento ainda este ano. No leilãodesta segunda-feira oBC sepropôs a recomprar papéis com vencimento em 16 de outubro e 20 de novembro próximos.

"Porque euiria venderpapel curto ao BC se na verdade oqueeuqueroé papelcurto?", perguntou um operador derenda fixadeumgrande banco estrangeiro em São Paulo.

Inesperado – O mercado esperavaque aaçãodo BCse concentrasse na recompra de papéis mais longos."Oproblema não estános papéis de 2002. Essestítulos têmliqui-

dez enão têmdificuldade de giro no secundário.Inclusive, esteleilão foi inesperado pois o mercadoesperava que ele recomprasse papéis que vencemem2003, quesãoos queestão comsériosproblemas de liquidez", comentou um operador de renda fixa de um grandebancodevarejo brasileiro.

A discrepânciaentre astaxas médias doprimeiro para osegundoleilão, segundo operadores, deveu-se certamente a erro de alguma instituição financeira, cuja propostabemmais elevada do que as demais acabou por distorcer amédia. OBCinformou que defato, houve uma taxa demasiadamente alta queprovocou a distorção. Assim, os preços "reais" pelos papéis estão melhor representados pelos deságios médios do segundo leilão.

A taxa média de deságio na primeira parte do leilão foi de 0,85%. Também foram recompradas13.440 LFTscom vencimentoem 20/11/2002, em valorfinanceiro de R$ 18,9 milhões e taxa média de deságio de 0,96%. À tarde, o BC voltou à carga com a recompra de 104.559 LFTs com vencimentoem 16/10/2002, aumataxa médiadedeságio de 0,17%(e valorfinanceiro de R$ 147,2 milhões).

Arecomprade LFTs com vencimento em 20/11/2002 somou 42.469 títulos,com valor de R$ 59,8 milhões e taxamédia de deságiode 0,26%.

Hoje oTesouro Nacional ofertará, em seu tradicional leilão de terça-feira, até500 mil LTN com vencimento em 2/10/2002 e LFTscom vencimento em 16/10/2002. (Reuters/AE)

RECUPERARCRÉDITOATRAVÉSDOSRC

ÉMUITO SIMPLES!

Faça sua adesão ao SRC que a Associação Comercial de São Paulo negocia o recebimento dos débitos para você, efetuando cobrança amigável epersonalizada de pessoas físicas registradas ou não como inadimplentes em nosso banco de dados.

ACaixaEconômica Federal, emparceria coma Associação Comercial de São Paulo, deu início ontem à "Quinzena deCréditoEmpresarial".Atéo próximodia 30 umaequipede gerentes, especializados na área de concessão de crédito para micro e pequenas empresas, estará trabalhando emquatrosede distritaisda Associação Comercial(Centro,Lapa, Pinheiros e Sudeste).

Oobjetivoda iniciativaé tornar mais claro para os empresários que tipos deempréstimos estãoàdisposição no banco. Além disso, a equipe da Caixa estará pronta para fechar negócios. A expectativa é atenderaté cinco mil empresas e alcançar a soma de R$ 30milemlinhas de crédito.

No primeiro dia da quinzena a procura ainda foi tímida. Deacordo com os gerentes, que estão deplantão nas distritais, a tendência daqui para frente é dessa procura ganhar força na medida em que forem fechados os primeiros negócios.

A distritalCentro, por exemplo, recebeu ontem a visita de três empresários interessados em conhecer os produtos da Caixa, além de seis ligações, com o mesmo objetivo.

Expectativa – "Esperamos que pelo menos10%,dos cinco mil empresários que esperamosatender nos próximodias, fechem negócios com a Caixa",afirma Sandro VimerValentini, gerentede Mercado da Caixa.

Na opinião do economista Marcel Solimeo,diretor do Instituto de EconomiaGastãoVidigal, da Associação Comercial, aparceriaéuma oportunidade para quepequenosempresáriose banco se conheçam melhor.

Segundoo economista,os empresários aindasentem

muita dificuldade em saber qual é o produto que melhor se encaixa ao seu perfil. Do lado dos bancos Solimeo acreditaque aindafalta conhecimento de como funcionam as pequenas empresas no Brasil. "A parceria possibilitará essa aproximação."

A parceria é um projeto piloto daCaixa EconômicaFederal que, dependendo do resultado será estendido para as demais distritais (15 ao todo) da Associação Comercial. Valentini, gerentede Mercadodobanco, dizqueomesmoprojeto poderáserestendido para outras organizações, como aFiesp e o Sebrae.

"Temos disponívelR$ 1,6 bilhão para aplicarem micro e pequenas empresas até o final do ano. As parcerias serão umaforma dechegarmosde forma mais agressiva até esse público", explica oexecutivo.

Noano passado a Caixa emprestou R$2,1 bilhões atravésde linhas decrédito voltadas às empresas. A expectativa para esse ano é de elevar esse número em pelo menos 50%, atingindo R$ 3,5 bilhões. As micro e pequenas empresas representam 80% dos clientes empresariais da Caixa, o equivalente a 500 mil contas.

Dentre os produtos que estarãosendo oferecidosnas distritais pelo banco está o Giro Caixa. Alinha funciona comocapitaldegiro, com prazo para quitação de até 24 meses, com um dos mais baixos custo do mercado. Os juros, nessetipodeempréstimo, variam de Taxa Referencial, acrescida de0,83% ao mês,até TRmais 2,9%mensais.A média cobradano mercado, paraeste tipode operação, ébem superior,de 4% ao mês.

Adriana Gavaça

Sobem os juros para seguros de veículos

Os juroscobrados noparcelamento do seguro de veículos tiveram em julho alta noparcelamento deatéquatromeses, comrelaçãoa junho.Para umprazo maioras taxas permaneceram inalterada segundoapesquisa mensal da Agência Estado , feita entre osdias 14 e15 de agosto, com 12 seguradoras. Oaumentonosjuros médiosnoparcelamento deaté quatromeses foi de1 ponto porcentual, de 2,25% para 3,25% mensais.Para esse prazo a seguradora que cobrou as maiores taxas foi a Marítima Seguros, com 4,5% aomês.Essataxaé cobrada quandoa primeira parcela é paga após 30 dias. Com o pagamento noato dacontratação da apólice a seguradora, como a maior parte das insti-

tuiçõespesquisadas, não cobra juros.

Vale lembrar que muitas vezes osjurosestão embutidos no preço do seguro. Cinco a sete meses – As maiores taxaspara parcelamento de cinco a sete meses do seguro foram cobrados pela Companhia deSeguros Minas-Brasil, pelaLibert y Paulista Seguros e pela Marítima, com 3,5% mensais. A Generali Seguros, deacordo com a pesquisa, era a companhia que tinha os menores juros para o mesmo prazo (de 2% ao mês).

Nocasode parcelamentos entre 8e 12meses asmaiores taxas eram cobradas pela Phenix Seguradora (4,50%). Para o mesmo prazo novamente aGenerali cobravaos menores juros (2%). (AE)

Comdex começa hoje e deve animar setor

Evento responde por 10% da receita do País com informática. Museu mostra evolução dos computadores no Brasil.

Apresentando inovações comoumageladeira com acesso à Internet, novas soluções de automação comercial e um MuseudoComputador, começa hoje a 11ª edição do Comdex. O evento,que dividecoma Fenasoftoprimeiro lugar no ranking das maiores feiras de informática do País,segue até o dia23 no Pavilhão de Exposições do A nhembi, em São Paulo. A estratégiados 454expositorespresentes no evento em 2002éde fecharR$2bilhões em negócios no período.

O diretordoComdex, Marcus Faria, aposta na especialização do público da feira, formado por 44% de gerentes

diretores e presidentes de empresas de informática.

Automação Comercial - A expectativa é deque o Comdex 2002 respondapor 10% detodaa receitadosetorde tecnologia noBrasil, estimada em R$ 20 bilhões em todo o ano passado.

O Comdex sempre foi tidocomo uma das principais plataformas de lançamentos comerciais no País. Neste ano, o evento estádando ênfaseaos equipamentos de automação comercial.O objetivodosfabricantes é atrair redes de varejo de todos os portes com os seus últimos lançamentos. Outro segmento que se destaca é o de imagem digital,

já que grandeparte das grandes empresas está investindo em equipamentosdevideoconferências para reduzir seus custos comviagens, agilizando a troca de informações entre as suas filiais.

Softwares - Para atrair também opúblico de estudantes decomputação quejá trabalhamna área,afeira monta,hátrês anos,o seu NOC - Network Operation Center. Trata-se de um centro onde empresas apresentamseus softwareseequipamentos interconectados com as redes pertencentes a outros grupos e companhias.

Mostra tem geladeira com Internet

Produtos de tecnologia de pontavãoseras grandesestrelasdoComdex. Entreas curiosidadesda mostraestão desde uma geladeira com acessoà Internet até um parograma devideoconferência à prova de rebeliões. O obj etivo dos expositores do congresso é chamar a atenção dos consumidores e vender.

A Seal Tecnologia, por exemplo, é a empresa especializada emautomação comercial que vai dar o pontapé paraampliaçãodoseu mercado noComdex. Aempresa v ai passar acomercializar equipamentosde videoconferência àprova derebeliões. Os aparelhos foram desenv olvidospara instalaçãoem locais como o presídio e o fórum e permitemque juízes e promotores interroguemo réude formaon-line. Aempresa espera aumentar em 10%ovolume denegócios em relação ao evento de 2001, do qual também participou.

Jáa LG, especializadaem monitores eno ramode eletrodomésticos, resolveuchamar aatenção apresentando uma geladeira que possibilita o acesso à Internet. Em sua própria cozinhao usuário poderá, através de um painel, consultar seu site favorito. Aindanão existeperspectiva dos preços que serão praticados junto ao consumidor. Crescimento – Outraempresa que está aproveitando o evento para ampliar sua meta defaturamento éa Bematech. Participandodo Comdex pela quarta vez,a empresa apresentará projetos especiaisdeassistênciatécnica e também para osprodutos que fabrica para parceiros. A recém-criada área Original Equipment Manufacturer (OEM), que fabrica equipamentospara automação bancáriae os vendecom a marcaBematechpara empresas como Itautec,HP e IBM,deve reforçarosnegó-

ciosda empresaeste ano. Segundo o analista de marketing, Marcelo Mendes, a reestruturação e a participação na Comdex devem garantir a meta de faturamento deR$ 80milhões paraesteano.A empresa alcançou acifrade R$ 57milhões no ano passado. Coreano – A empresa coreana Namo Interactive mostrará noComdex o Active Square 4,um softwareque minimiza o tempo de execuçãode softwares, facilitando tarefas de edição on-line, agilizando elaboração de home pagese controlando o tráfego de informações na Internet. (PC)

Museu - O Museudo Computador terá 50peças e equipamentos representandotodasas fasesdaevolução doproduto.A estrutura montadaéa deumtúneldo tempo por ondeos visitantes devem circular. O primeiro computador utilizado pela PrefeituradeSão Paulo, um 1401 da IBM, com 800 quilos de peso, estará exposto. Reajustesde Preços - S egundo analistas, as perspectivas do setor de informática do País em 2002 não são mui-

Comdex terá máquinas que imprimem notas com código de barra da Bematech e geladeira com acesso à Internet, fabricada pela empresa LG

topositivas.A previsãoéde que os preços de computadores e outros equipamentos registremalta nos próximos meses, interrompendo um processo de queda de custos desde o início do ano.

Aperspectiva de aumento de preçosdos computadores deve-se, principalmente, à alta do dólar nos últimos meses.Técnicosdo setor lembramqueexistem componentes importantes, como os processadores centrais, que não são fabricados no País.

De acordo com o instituto IDC,a expectativaé de reajustes de cerca de 15% até o final deste mês. Atualmente, os preços médios dos PCs comercializados noBrasil oscilam de R$ 1.700 a R$ 2.000. Nessa linha, a média de três anos detempo de usode um computadornoPaís devese ampliar. Cerca de 35% dos 14 milhões dePCs existentesno País pertencema usuários domésticos. Entretanto, os analistas acreditam que o aumento nos índices de desemprego nos últimos meses faz com que esta decisão de troca deequipamentoseja adiada por muitos consumidores. Retração - A tendência é de retração global no setor de tecnologia, dizem técnicos do setor. O mercado mundial de PCsregistrou quedade 0,8% no segundo trimestre deste anoem comparação com o mesmo período do

anopassado. NoJapão enos Estados Unidos, o primeiro trimestre do ano registrou quedas de 12% e 0,8%, respectivamente, sobre igual período de 2001. Já o Brasilregistrou crescimento de 18%no ano passado, com um totalde 3,3 milhões de PCs vendidos. Neste ano, o número está em 1,72 milhão de unidades vendidas no primeirotrimestre, oque aponta queda de 2,7%.

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Paula Cunha

Bolsa de Nova York sobe

2,42% e impulsiona os mercados europeus

A Bolsa de Valores de Nova York iniciou a semana em alta,com os investidoresanimadospor númerosfavoráv eisde companhias varejistas, como osda gigante Lowe’sCose daToysRUs. Osbonsresultados influenciaram positivamente os principais mercados acionários europeus.

O índice Dow Jones registrou v alorização de 2,42%, atingindo amarcados 8.990 pontos.O indicador de tecnologia Nasdaq subiu 2,46%,para 1.394 pontos.

de mídia estavam entre as que mais subiram.

A Bolsa de Londres subiu 2,24%. As ações do setor de mídia estavam entre as que mais subiram

"Existem algumas notícias positivas que melhoraram o sentimento", afirmou o chefe de Investimentos da Eastover Capital Management, Michael Kayes. "Algunsdos ganhos foram bons, como os da Lowe’s e da Toys R Us."

Londres– As principais bolsas européiasacompanharam as valorizações registradas em Wall Street. A Bolsa de Londres subiu 96,8 pontos (2,24%). As ações do setor

Paris – Na Bolsade Paris o índice CAC-40 fechou em alta de118,92 pontos(3,52%). Ovolumevoltou aserreduzido, por causa da temporada defériasde verãonaFrança. Operadores disseram que o mercado francês foi impulsionado pela abertura positiva da Bolsa de Nova York. O destaque do pregão foi Vivendi Universal, com alta de 22,47%., Em Frankfurt, abolsa local fechou em altade 152,98pontos(4,15%). As ações de empresas de tecnologia e do setor financeiro lideraram os ganhos.

Madri – O índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, fechou em alta de 256,40 pontos (4,05%). Os volumes foram extremamente reduzidos, sem notíciaslocaisqueimpulsionassemo mercadoem qualquer direção. Entre os destaques estavam BBVA (+5,53%) e BSCH (+7,55%). (Agências)

Cotação do dólar cede, mas a Bovespa fecha em baixa

Nemeuforia,nem decepção.Foi mornaa reação do mercadofinanceiro brasileiro aosencontros dosprincipais candidatos à Presidência comFernando Henrique Cardoso. Os analistas consideraram positivaa disposição dos candidatos para conversar com o presidente, mas a falta de anúncios de compromissos formais ontem barrou o otimismo.

Odólar comercialencerrouos negócioscotadoa R$ 3,100para compra ea R$ 3,105paravenda,com desvalorizaçãode 0,64% em relação ao fechamentode sexta-feira. Na mínimado dia amoeda americanafoi negociada a R$ 3,062 na ponta de venda.

Títulos sobem – Os indicadores de risco foram influenciados pelo mercado de câmbioe melhoraramontem.Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinhamaltade 2,95%nohorário do fechamento dos negóciosnoBrasil, cotadosa 56,75% do valor de face. A ta-

xaderisco calculadapeloJP Morgan estava em1.996 pontos-base às 18 horas, com quedade 3,81%,deacordo com a Enfoque Sistemas "Nos encontros com o presidente os candidatos mostraram disposição para negociar, mas não avançaram muito emrelação ao quejá haviam declaradoarespeito doacordocomoFMI edas metas que terão que cumprir. Por isso a reação do mercado não foi muito positiva", afirmou Gustavo de Alcântara, analista de Renda Variável do banco Prosper. Opç;ões – As reuniões com os presidenciáveistiveram influência menor sobre o mercado acionário. Na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa,o diafoi devencimento de contratos de opções sobreações,o queorientoutodo o vaivém do pregão.

Por causa da pressão dos investidoresvendidos no mercado de opções (osque apostaram na baixa das ações), a Bovespa fechou com queda.Esses investidores

venderam papéisno mercadoà vista para obterganhos no mercado de opções e determinaram o recuo.

A Bovespa fechou com desvalorização de1,14% noprimeiro pregão da semana, com Ibovespa em 9.416 pontos e volume financeiro de R$ 845,4 milhões. Desse total R$ 318,1 milhões foram referentes a exercícios de opções decomprae vendadeações. Comoresultado deontema

Bovespa passa a acumular quedas de 3,5% no mês e de 30,6% no ano. TelemarPN,a ação mais negociada do dia (com 14,8% do volume), fechou com baixa de 1,02%. As maiores altas do Ibovespaforam CSNON (3,6%) e Embraer ON (3,5%) e as maiores baixas Tele Leste Celular PN (-7,1%) e Tef Data Brasil PN (-7,1%).

Rejane Aguiar

Juros futuros mantêm a trajetória de queda na BM&F

O anúncio do Banco Central de mais US$ 2 bilhões para linhas externas acabaram se sobrepondo à decepção do mercado com os resultados das últimas pesquisas eleitorais e garantindo um bom início de semanapara osnegócios. Os juros futuros recuarammais um pouco,prosseguindo sem maiores obstáculosnomovimentoderedução dosprêmios, às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetá-

ria, Copom – que tem início hoje–, para a qual a maioria espera manutenção da taxa Selic em 18%.Na BM&F, o DIde setembro fechou a 18,07%, ante 18,12% de sexta-feira. Quanto aoresultadodas pesquisas eleitorais, o mercado levouumtombo feio ao embarcar,na sexta-feira, nos boatos sobrequedaforte de Ciro Gomes e ascensão de Serra, não confirmadospelosresultados das pesquisas. (AE)

Informações direto do ponto- de- venda

Software Promowap permite que promotores de venda abasteçam as centrais de dados sobre os itens comercializados

A estratégia é levar o repasse deinformações emtempo realparaos promotoresnos pontos-de-venda. Como uso de um celularouqualquerterminal deacesso àInternet, é possível enviar à central relatórios sobre a comercialização dos produtos, informando a quantidade de itens vendidos,osmodelos mais procurados eaté o vendedor como melhordesempenho naquele momento. A tecnologia, desenvolvidapela empresa de recursos humanos e ações promocionais S & L Recursos

comercializadose osestabelecimentoscom omaiorgiro demercadorias", explicao gerente deProdutos da S& L Marcelo Scalabrini. Deacordo comScalabrini, o serviço agiliza a troca de dados entre o promotor e a empresa, que passa a ser feita em tempo real .

Sistema é voltado para empresas interessadas em divulgar seus produtos nos pontos- de- venda

Humanos, consiste num software denominado Promowap.

O Promowap pode ser empregado,por exemplo,pelos v endedores instalados em quiosques.

"O funcionáriopode acessar o sistema da empresa para dar baixa na venda do artigo. Dessaforma, são considerados pontos como ovolume de vendas, os modelos mais

"Os nossos promotores atuam nos mais diversos segmentos,comoa oferta de produtos veterináriospara fazendeiros do interior do País.O Promowap ajuda no envio rápidodas informações, sem necessidade de esperar até o fim dodia para receber, por fax, o relatório das vendas", diz o gerente da S & L. Wap - O repassedas informaçõescomo usodocelular é feito com o auxílio da tecnologia Wap, ou simplesmente Internet sem fio. No caso específico do controle de estoque, oPromowap se encarrega de dispararuma mensagemàcen-

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tralda empresa informando que pontos- de- venda precisam repor suas mercadorias. "Oobjetivo éexatamente permitir um gerenciamento completo do desempenho de vendasda empresa", diz o executivo da S & L.

Empresas- O Promowap está sendo lançando para o mercado essa semana, com trêsempresas /clientesjáutilizando o serviço.

Deacordo comScalabrini, a expectativada S& L éde chegar a um total de 500 promotores de venda utilizando o novo serviço em todo o País nos próximos quatro meses.

O serviçopode serutilizadopor empresasde todosos

portesqueinvistamna promoção de seus produtos.

"O software é adaptável às necessidades de cada empresa", explica Scalabrini.

O Promowap está sendo oferecido a todas as empresas quecontratam osserviçosde promoção da S & L.

"O softwareé onosso diferencial de mercado no segmento de promoção", afirma Scalabrini.

A S& L atua com500 funcionários envolvidos em seus projetos de ações promocionaisparaempresas, incluindo profissionais contratados, terceirizados e temporários.

Indústria e varejo investem na transmissão de dados

O repasse de informações em tempo real entre o varejo e as empresas fornecedoras de produtos eserviçosjá éconhecido dos emp r ee n d ed o r es . Antesde chegar às atividades de promoção, a tecnologia vinha sendo empregada pelas grandes empresas e seus clientes corporativos.

Tendência é de que apareçam novas tecnologias voltadas para as atividades de promoção

A idéiaé interligar todo o processo de venda desde a saída dos produtos da fábrica. A reposição dos estoques, porexemplo, seriagarantida quandoosartigos saíssem dos carrinhos dos consumidores e chegassem ao caixa do supermercado.

"Omercadode soluções para o varejo écada vez mais competitivo e novas tecnologias devem aparecer ao longo do ano, sobretudo no âmbito

das ações promocionais", explica o gerente de Produtos da empresa paulista S & L RecursosHumanos Marcelo Scalabrini. Nesse aspecto, os promotores devenda podem abastecer as empresas deinformações inclusive sobre os hábitos e preferências específicas dos clientes nos pontos- de- venda.

"Toda a logística pode ser coordenada emtempo real pelas empresas, que passam a acompanhar de perto a execução de seus projetos", afirma Scalabrini.

Opçõescomo aescolhade uma quantidade mínima de produtos para a venda passam asercontroladas com mais eficácia, além da escolha dospontos-de- venda mais importantes. (IB)

• Soluções em Rede –Windows 2000 e Linux

• • Servidores –Proxy, E-mail’s, Internet, Arquivos

• • Rede –Projeto, Suporte, Instalação, Link Compartilhado, Cabeamento

• • VPN –Interligue sua empresa com Segurança

• • Firewall –Solução Completa para a sua Empresa

S egundo J. L Buckley, Professor da Universidade de Direito de Georgetown, nos Estados Unidos,a maioria daspessoas não planejafracassar, mas fracassa por não planejar. O que isto significa? Já sabemosque hojeexige-se gestão descentralizada e visão global do negócio para se obtermaior qualidade, produtividadee competitividade.

Seaconcorrênciaé maisintensa eas mudanças rápidas exigemmaior capacidadede respostas, todo profissional deve pensarse está fazendo bemseu marketingpessoal. Esta falta de planejamento nada mais é do que falta de reflexão sobre seu marketing pessoal.

Mas o que significa marketing pessoal? A chave do sucesso não é a habilidade de inventar novos produtos, mas sim acapacidade de adaptação, inventando novas formasdepensare agir.

so saber vender suas qualidades. Você deve divulgar suas crenças, planos, idéias, informaçõesque dispões,serviços quepode prestar,etc., Masé bomtero cuidadodenão transmitir uma imagem de prepotência. Apenas valorize o que você tem de bom. Para isso,seja claroao exporseus valores e tente ser o mais convincente possível, afinal, se você não souber vender seu peixe, quem saberá? Lembrese que avidaéumasérie de ações e reações, o que você dá, receberá de volta, as pessoas à sua volta reagirão ao que você transmite.

A maioria das pessoas não planeja fracassar, mas fracassa por não fazer um planejamento

Hoje, é preciso entender melhor omercadoe vender mais, vender a si mesma com eficácia. A isto chamamos de marketingpessoal. Éacapacidade de relacionamento, conjugada ao fatorimagem. Éa expressãodascompetências, habilidades, atitudes e comportamentos, como objetivo de criar, manter ou melhorar sua imagem.

A pergunta: quem sou eu? é oprimeiropasso para um marketing pessoalbem sucedido.Que tipodeidentidade você construiu?Ou, quetipo deidentidadedeixou que construíssempara você?

Quais são suas crenças, seus v alores, quedãomotivação para conseguiralgo,ouque paralisam a sua ação?

Carreira – Quanto mais você investir em seu marketingpessoal,maisestará incentivandosuaprópria carreira e seu marketing pessoal. Não basta ter talento, é preci-

Por isso mesmo, não tenha medode venderseus projetos, de mostrar suas sugestões para o cliente, chefe ou para a pessoa quea esteja entrevistando. Atémesmo para as pessoas que convivem com você em sua vida pessoal. Quem se constrange, fatalmenteestará reduzindosuas chances de sucesso.

Enquanto profissionais do mercado, todos nós somos um produto.O marketing pessoal é a sua propaganda, é onde vocêapresenta suashabilidades e demonstraque tem capacidade de atender às expectativas e exigências desse mercado e quem sabe, até superá-las.

Caminho certo– Para ser bemsucedida não siga os passos deoutraspessoas. Procurar opróprio caminho éa receitaperfeita. Por ser original, com mais facilidade será umatrilha desucesso, pois temum diferencial: você.

Stefi Maerker é diretora e consultora da Secretary Search & Training, especializada no recrutamento, seleção e treinamento de secretárias executivas. Também é autora do livro Secretária – Uma Parceira de Sucesso e do recémlançado Mulheres de Sucesso, ambos da Editora Infinito/Gente.

Abertas as inscrições para prêmio da CNI

Asempresas interessadas em divulgar programaspara o aumentar a competitividade daindústria nacionalvão poderparticiparda segunda edição do Prêmio CNI (Confederação Nacional da Indústria). As inscrições devem ser feitas na federações dasindústriasdecada estadoatéo dia seis de setembro.

A premiação é promovida pelaCNIcom o objetivode identificarcontribuições expressivas que resultem no aumentoda capacidade de competição do setor industrial. Quatro modalidades compõem o prêmio: qualidade e produtividade, ecologia, design, e interação universidade-indústria. Asmodalidadesda premiaçãosãosubdivididas em categorias. As empresas podem participar com projetos em mais de uma categoria.

Treinamento intensivo é receita para vender grife

Para conquistar um cliente que sedispõeapagarmais por um produto devido à marca, é necessário fazer com que o momento de compra seja mágico. É preciso vender oconceito, algo quenão se transmite apenas na ambientaçãoda loja, massim no atendimento dado pelos vendedores, que são uma espécie embaixadores da empresa. Éporisso quegrandesgrifes nãose cansam de treinar seusfuncionários peridiocamente. NajoalheriaTiffany & Co, por exemplo, são feitos doisnovos treinamentospor mêscom osvendedores.A grife, conhecidapelaforma diferenciadacomo sãolapidados os seusdiamantes (com muito mais brilho), acaba de concluirum treinamento especialpara olançamento do primeiro relógio da marca. "Foramdois dias de imersão totalnonovoconceito transmitido pessoalmente pelo vice-presidente de atendimento da rede",

afirma a gerente-geral da rede no Brasil, Laura Pedroso. Na Tiffany & Co, os vendededores têmformação superior,experiênciaprévia no ramo, falam mais de um idioma, mas não são remunerados por comissão.

A estratégia é adotada para evitar ansiedade na horade vender, o que acabaria com o requinte que envolve o conceito da marca,explica agerente-geral. Servir fantasi a – Parao consultor do Grupo Friedman, Fernando Lucena, do Rio de Janeiro, lojas que pretendem implantar a propostadeque o cliente comprará para "ser" não pelo fato de "ter" devem ter atendimento diferenciado.

der mais caro, deve servir seu cliente tambémcomfantasia", afirma Lucena.

Oprimeiropasso para transmitir essa atmosfera diferenciadaé recrutarvendedorescom operfil damarca. No caso do mercado de luxo, discrição, boaformação cultural e educação são os elementos fundamentais.

Empresas pagam salário fixo para vendedores. O objetivo é evitar a ansiedade na hora da venda

"Maisdo que um produto, está se levando algo que identifica um estilo de vida. Eos vendedores precisam transmitirisso não apenas em forma de discurso masematitudes diárias", afirma Lucena.

Issosignifica queelesnão podem ficar conversando entre si dentro da loja ou invadir a intimidade do cliente.

Ele lembra que há uma tese de que 80% do que se compra não é necessário à nossa existência. "Porisso,quando uma marcase propõea ven-

Aparê ncia – A adoção de uniformeé importante para reforçar o conceito da marca. Adereços (jóias,bijouterias e outros acessórios) e cortes de

cabelo sãopadronizados. Na Louis Vuitton,grife internacional de roupas e acessórios, asvendedoras fazem cursos de maquiagem, recebem um benefício bimestral para cuidar da beleza, ou seja, um vale-comprasparaser gasto com cabelo e unhas.

Recebem dicas de comportamento e treinamento mensal.Quem ocupacargomais elevados vai para França, sede daempresa,e passauma semana inteira para conhecer a filosofia da empresa. "Promovemos umaimersãototal nomundo Louis Vuitton", afirma o gerente de marketing da marca no País, Romeo Bonadio. Só assim, dizele, ovendedor pode transmitir verdadeiramente o conceito da marca.

Agrifeéconhecida pela edição limitada dos produtos que fabrica.Uma bolsa da marca francesa pode custar até R$ 40 mil.

Projeto beneficia padarias paulistas

Paramelhorar opadrãode trabalho e gerenciamento das padariaspaulistas, o Sebrae (ServiçoBrasileiro deApoio àsMicro ePequenasEmpresas)de SãoPaulo eaBunge AlimentosS/A vão realizar estemêso programaMultiplicando os Pães.

A primeira ação, prevista para a próxima semana, será a realização do Primeiro Encontro sobre Dinâmica de Varejo ePanificação,umna ZonaLeste dacapital eoutro no Grande ABC.O objetivo doseventos é sensibilizar os empresários para participarem do programa. O público inicial do Multiplicandoos Pãesé umgrupo

de 160 proprietários de panificadoras. Oitentada região doABC e80 da ZonaLeste. Eles receberão assistência para melhorar odesempenho dasempresas. Emseguida, serão incluídos maisdez padarias daZona Leste,indicados pelo escritório do Sebrae como modelos de gestão. A idéiaé promover,entre estes empresários, o uso ideal dasboaspráticas degestão. As empresas mais inovadoras e lucrativas do setor vão ser usadascomo exemplo para quem ainda tem de melhorar aadministração donegócio. A gestão que deu certo num empreendimento será compartilhada com os outros em-

cursos e seminários

Phenomenonof Shopping-Retailing– Apalestraserádada peloprofessor inglês Donald McFetridge, coordenador do Centro de Estudos em VarejodaUniversidadedeUlster, Inglaterra.Duração:duashoras,das 19 às 21h. O curso acontece hoje eserá dado em inglês. Local: FEA, sala Prof. Ruy Leme, avenida Professor Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas hoje pelo email mba_varejo@fia.fea.usp.br.

Dia 21

Pequena indústria – Para a Politorno Móveis Ltda, vencedoranacional em2001,na modalidade qualidade e produtividade, o troféu CNI veio em um momento crucial. A Politorno éuma pequenaindústria de móveis em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul.O diretor, IvanorScotton, contaque aempresa foi criada em 1985e estava em concordata quando participou da premiação. “Para uma empresa pequena como anossa,receber oOscarda indústria foi muito importante",afirma. Esteano,a empresa conseguiu dar a volta por cima. Renegociou as dívidas enão está mais em processo de liquidação. Paraparticipar,a empresa precisa terimplantadoos projetos no ano passado. Eles devem ter ,nomínimo,seis meses de execução. (ASN)

Como deve ser o profissional do século XXI – Na próxima quarta-feira, a Alshop (AssociaçãoBrasileiradeLojistasdeShopping) realizao workshop OprofissionaldoSéculo XXI–Consciência,MotivaçãoeHabilitação. O objetivo é preparar gerentes, vendedores e profissionais que atuam no varejo para os novos tempos.Duração: uma hora e meia, das 19h (coffee break) e 19h30 às 21h (palestra). Local: Century Paulista Flat, rua Teixeira da Silva, 647, Paraíso. Preço: R$ 25 (associados) e R$ 50 (outros participantes). As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3889-0505.

Dia 22

Comunicação e relacionamento – O curso é direcionado a profissionais das áreas de marketing e comunicação. Duração: oito horas, das 8h30 às

presários.

A Bunge Alimentos S/A é uma das maiores empresas de alimentosdopaís, líder em margarinas, óleos comestíveis, misturas para bolo e produção de farinhas de uso doméstico, industrial e para panificação.Para aempresa, esse encontro significa a consolidaçãodo seurelacionamento com o setor, reforçando sua marca.

Parao Sebrae,oenvolvimento da Bunge representa o esforço conjunto para a capacitaçãodos empresáriosda panificação, melhorando sua gestão e aumentando sua competitividade.

Mercado – Segundo pes-

quisa da ABIP (Associação Brasileira de Indústria de Panificação), realizadaem 1998/1999, o faturamento anual das padarias é de R$ 16 bilhõese o segmento é responsávelpor 580milempregosdiretos. Apesquisatambém indicou a existência de 48mil em 1998 e42mil em 2000.Mas a tendênciade queda dosegmento nomercadoestá se revertendo. Em 2001, foi registrada a existência de 52 mil panificadoras no Brasil. (ASN)

ser viço

Sebrae

Telefone: (11) 3177-4673

18h30. O curso acontece na quinta-feira. Local: IOB Thomson, rua Correa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 250(assinantes IOB) e R$ 290 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800782755.

Contribuição tributária – O objetivo do curso de aplicação prática nos registros tributários obtendo, dessa forma, um instrumento de gestão empresarial. Duração: 16horas, das 8h30 às 18h. Ocurso acontece na quinta-feira. Local: IOB Thomson, rua Correa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 390 (assinantes IOB) e R$ 450 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755.

Aplicandoas tecnologiasdogerenciamentoeletrônico dedocumentos nosprocessos dosescritórios jurídicos – , abordandoaspectos da atualidade ligados aoemprego de novas tecnologias parafacilitar e implementarinovaçõesnosescritóriosde advocacia.Duração: 16horas, das 8h às 18h. O curso acontece na sexta-feira. Local: Mission Desenvolvimento Empresarial, Auditório Pontes de Miranda, alameda Santos, 2.400. Preço: R$ 800 . As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11)3067-6700 ou pelo e-mail telemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

Dia 23
Tsuli Narimatsu
Hoje

Só 6% avaliam economia para comprar

Pesquisa da Associação Comercial mostra que os consumidores olham mais a situação pessoal do que a conjuntura econômica

A situação financeira pessoal é mais relevante para a decisão de consumo do que a conjuntura econômica que o País atravessa.A informação foi apurada na pesquisa sobre consumo feita entre 7e 9 de agosto pelo Cepac – Pesquisa e Comunicação, para a Associação Comercial de São Paulo. Deum totalde 825questionários,apenas 6%dosentrevistados disseram preocupar-se com a questão da economia para a decisão de compra.

"Os consumidores,especialmente os debaixa renda, têmsempre necessidadesa serem atendidasque nãopodem ficarna dependênciada estabilidade econômica, principalmente quando o Paísviveumlongo período marcado por turbulências e instabilidade", explica o pre-

sidente daAssociaçãoComercial, Alencar Burti. Osquestionários foram respondidospor consumidores com idade superior a 16 anos, a maioria do sexo feminino (53%), sendoque40% trabalham no mercado formal e 35% na informalidade. O restante, a maioria de aposentadose estudantes,não participam da população economicamente ativa.

Dos entrevistados, apenas 28% se disseram beminformados sobre a situação brasileira, mas para 61% deleso Brasil atravessa uma crise econômica que é reflexo do problema político, enquanto 23% atribuem os problemas à situação econômica internacional.

Renda – Considerando-se a renda do mês anterior à pesquisa, 78,7%disseram pos-

GM anuncia recalls para cerca de 720 mil veículos

A General Motors anunciou ontem dois recalls que, j untos,abrangem cercade 720 mil veículos. O primeiro é umrecall de570 milcarros dos modelos ano 2000 das picapes ChevroletSilveradoe GMCSierra edosutilitários esportivos Tahoe/Suburban e Yukon/YukonXL. Esses modelos podem ter problemas nos sensores das bolsas e nosmódulos de diagnóstico que podem interferir no tempo e na seqüência do disparo dos air bags.

O segundo recall envolve aproximadamente 150 mil

suir rendafamiliar deaté10 salários mínimos e apenas 12%disseram terrecebidoo dinheiro referente à reposição das perdas do FGTS, sendo que 26%ainda devem receber orecurso e57% não têmdireitoàreposição. Dos que receberam ou que vão re-

veículosmodelos ano2000e 2003dos automóveiseutilitários esportivos das marcas Buick, Cadillac, Chevrolet, GMC, Oldsmobile e Pontiac. No comunicado, a empresa afirma queesses veículospodem apresentarmódulos infladores de air bags do lado do motoristaque podemquebrar em um ponto de solda quando disparados. Cerca de 8 mil desses veículostêm módulosinfladores queserão substituídos.Não há relatos de acidentes, vítimas ou fatalidades relacionados a esse problema. (AE)

do dia: 1. redução de um cargo de Diretor Geral e criação de mais dois cargos de Diretor; e conseqüente reforma do Artigo 19 do Estatuto Social;2. alterar o montante global da remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria, fixado pela Assembléia Geral Ordinária de 12/03/2002. São Paulo, 19 de agosto de 2002. Augusto Esteves de Lima Júnior Presidente do Conselho de Administração, em exercício (20-21-22)

MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A INDÚSTRIA DE AZULEJOS ELIANE CNPJ 86.532.538/0001-62 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 1. Data, Hora e Local: Aos treze (13) dias do mês de agosto (8) de dois mil e dois (2002), às nove (9:00) horas, na sede da Sociedade, localizada à Avenida Brasil, 1693, sala 02, Jardim América, em São Paulo, SP. 2. Convocação e Presença: A convocação foi por Edital publicado no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” nos dias 03, 06 e 07 de agosto de 2002 e no Jornal “Diário do Comércio” nos mesmos dias, comparecendo a maioria dos acionistas, conforme assinaturas lançadas no livro de presença, que se encontra sobre a mesa. 3. Mesa Dirigente: Edson Gaidzinski-Presidente e Vicente Gaidzinski-Secretário. 4. Deliberações da Assembléia: Foi deliberado e aprovado por unanimidade dos presentes, re-ratificar a Ata da Assembléia Geral Extraordinária de 01.09.2001, referente a incorporação da empresa Eliane Porcellanato Ltda, para completar a relação de imóveis transferidos a esta empresa por ocasião da incorporação, passando a relação completa dos imóveis transferidos a ser a seguinte: 1) Um terreno urbano, situado em Linha Sangão, Morro Esteves, no Município de Criciúma - SC, com a área de 54.970,61 M2, devidamente matriculado no Livro N. 2, sob o n. 37.443 no Cartório de Registro de Imóveis Rubens Costa do Município e Comarca de Criciúma - SC, terreno este contendo as benfeitorias para o acervo fabril de revestimentos cerâmicos com a área total de 21.441,77 M2; c.2) Um terreno urbano, situado em Linha Sangão, Morro Esteves, no Município de Criciúma - SC, com a área de 10.706,50 M2, devidamente matriculado no Livro N. 2, sob o n. 37.332 no Cartório de Registro de Imóveis Rubens Costa do Município e Comarca de Criciúma - SC., Terreno este sem benfeitorias; c.3) Um terreno urbano, situado em Linha Sangão, Morro Esteves, no Município de Criciúma - SC, com a área de 12.204,00 M2, devidamente matriculado no Livro n. 2, sob o n. 13.204 no Cartório de Registro de Imóveis Rubens Costa do Município e Comarca de Criciúma - SC., Terreno este sem benfeitorias; c.4) Um terreno urbano, situado em Linha Sangão, Morro Esteves, no Município de Criciúma - SC, com a área de 11.900,00 M2, devidamente matriculado no Livro n. 2, sob o n. 9.239 no Cartório de Registro de Imóveis Rubens Costa do Município e Comarca de Criciúma - SC., Terreno este sem benfeitorias; c.5) Um terreno na Fazenda Poço do Sal, em Paratanama, PE, com área de 60,008 ha. Matrícula n° 1.826 do Cartório de Registro de Imóveis de Paratanama, PE; c.6) 01 (um) Apartamento n° 101 do Edifício Iracema Bion em Campinas, São José, SC, matrícula n° 35.535 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de São José, SC; c.7) 05 (cinco) Lojas n°s 06, 07, 13, 16 e 93, localizadas no Esmeralda Plaza Shopping, em Marília, SP, matrícula n° 27.469 do Cartório do 2° Ofício do Registro de Imóveis de Marília, SP; c.8) 05 (cinco) lotes de n°s 15, 16, 17, 20 e 21 em Baurú, SP, matrículas n°s 44.522, 44.523, 44.524, 44.525 e 44.526 do Cartório do 2° Serviço de Registro de Imóveis de Baurú, SP; c.9) 09(nove) lojas comerciais de n° 16, 33, 158, 180, 189, 201, 210, 215 e 216 no Prédio Caxias Martcenter em Caxias do Sul, RS, matrículas n°s 74.275, 74.292, 74.415, 74.437, 74.446, 74.458, 74.467, 74.472 e 74.473 no Serviço Registral de Imóveis da 1ª Zona do Município de Caxias do Sul, RS; c.10) Um terreno urbano, situado à Rua Voluntários da Pátria, s/n°, no município de Cocal do Sul, SC, devidamente registrado no Livro n° 2, sob a matrícula n° 1.066, no Cartório de Registro de Imóveis e Hipotecas da Comarca de Urussanga, SC, terreno este sem benfeitorias; c.11) 02 (dois) apartamentos de n.°s 600 e 900, conforme Matrículas n/°s 18.078 e 16.080, respectivamente, no Condomínio Edifício Flamboyant, em Garça, SP, devidamente registrado no Serviço de Registro de Imóveis e Anexos da Comarca de Garça, SP; c.12) 18% (dezoito por cento) do prédio comercial de dois pavimentos sob n.° 185, Loja A, sito à Avenida Nelson Cardoso, com onze vagas para automóveis na Freguesia de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, conforme matrícula

ceber o dinheiro da reposição,47%pretendem pagar dívidas e 27% fazer compras (veja gráfico).

Segundo Burti,o fatode a maior parcela dos entrevistadoster aintençãode usaros recursosadicionais doFGTS para quitas as dívidas vem

sendoconfirmado pelocrescimento da recuperação dos consumidores junto ao SCPC daentidade. Eledestacou que, embora a grande maioria da populaçãoesteja poucoinformadasobrea situação econômica doBrasil, aindaassim atribuiaproblemas políticosas dificuldades vividas pelo País.

Intenção de compra –A pesquisa mostra também que apenas16% dospesquisados têm intenção de comprar maisnospróximos três meses, 53% disseram que vão diminuir as compras e 25% esperam continuar comprando na mesma proporção. Para o presidente da Associação Comercial, o resultado da pesquisaconfirma que o consumidor brasileiro se preocupa muito em manter seunome "limpo"porque é,

Arnim Lore assume presidência da Varig falando em demissões

A Varig anunciouontem que Arnim Lore substituirá Ozíres Silva como presidente da companhia aérea, que enfrenta problemas financeiros e tenta uma recapitalização. Lore, que era diretor financeiro da Rio-Sul,subsidiária da Varig assumiu o cargo disposto a atacar focos de prejuízoeineficiência earecolocar a empresa no caminho da lucro. Outrameta seráreverter o patrimônio negativo, que está"bastante alto",segundo o executivo. Lore não descartou novas demissões e reformas administrativas e pregou a "harmoniainterna ea pacificação do grupo".

"O processo de procurar os responsáveispela situação atual não leva a nada, além de ser altamente prejudicialà empresa", registrou, numa cartade apresentação."Seos nossosparceiros externostiveram a iniciativa de dedicar recursos para ajudar aalavancar definitivamente o nosso progresso, não é razoável imaginar que internamente tenhamos atitudes nãoconstrutivas noseumais amplo significado".

Além de Ozires, deixaram a Varig o diretor-financeiro, Dorival Schultz, e o de Admiministração, Miro Mota.

Dívidas – O executivo, que já foi diretor do Banco Central e da própria Varig, de onde saiu por divergências com o entãopresidente Fernando Pinto, disse que seu objetivo é buscaro equilíbriofinanceiroe a rentabilidade daempresa. Lore reafirmou a continuidade doprocesso derenegociaçãodasdívidase do capital da empresa.

Apesar da disposição, o executivonão detalhouas medidas que pretende adotar. Disseque aindaera cedo para afirmar que as diretorias dastrês companhiasdogrupo – Varig, Rio Sul e Nordeste – serãoconcentradas numa só para reduzir duplicidades. Mas indicou que poderá fazer novos cortes de pessoal, ao comentarque a companhia vai seajustar aotamanho da sua frota, quevem sendo reduzida.

Loretambém confirmoua formaçãode umcomitê financeiro primeiramentepor iniciativa do BNDES, eque agora reúne os principais credores da empresa aérea, coordenados pelo Unibanco. Disse, ainda, queé cedo para dizerqueos credoresvãose tornar acionistas. Mas argumentou que oscredores não demonstram interessemem

intercederna administração daVarig. Naprática,estas empresas querem ter seus créditosbem gerenciadose com perspectivas de pagamento. O novo presidente avaliou que o valor de US$ 300 milhões seria suficiente para o processodecapitalização da empresa. No entanto, não definiu um prazopara o término do processo. A cifra havia sido definida na gestão do ex-presidente Ozires Silva, que sinalizara o interesse de encerrar o projeto até setembro. Lore frisou que pretende encerrar a capitalização"tão logoseja possível".Afirmou, contudo, que isso depende de a empresa convencer osinvestidores de que é umbom negócio, citando ocalendário intenso do País nos próximos meses, comas eleições e a posse do novo presidente.

A indicação de um novo nomepara apresidência da Varig foi uma condiçãoimposta pelos credores da companhia e peloBNDES para a continuidade das negociações para recapitalizaçãoda Varig. Loreera onome mais provável por causade seu apoio por credores da Varig, como oUnibanco, ondejá trabalhou. (Agências)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

no geral,um bompagador e depende muito de comprar a prazo, especialmente bens de maior valor.

De acordo coma pesquisa, dentreos produtosque os consumidores deixam de comprar quando a situação financeiraaperta, destacamse: roupas/calçados, com 24%das respostas, seguidos de cosméticose perfumes (14%) emóveise eletrodomésticos (10%). Para pagar as compras, a forma mais utilizada ainda é o dinheiro (62%), seguida do cartão de crédito (15%), cheque (14%),sendo quedestes 7% sãopré-datados, eo crediário(5%). Comrelaçãoàs compras a prazo, 69% dos pesquisados disseram estar muito cautelosos e 21% poucocautelosos nahora deassumir endividamento.

Supermercados vendem 5,4% mais no mês de julho

As vendas reais dos supermercados cresceram 5,45% em julho na comparação com junho. Talresultado,segundo a AssociaçãoBrasileira de Supermercados (Abras), foi motivado pelo ingresso na economia dos recursos referentes ao início do pagamento da correçãodoFGTS. Também contribuiu o fato de julho ter tido trêsdias úteis a mais do que em junho. Frente a julho de 2001, as vendas, jádeflacionadas pelo IPCA, aumentaram1,96%. Segundo a Abras, este desempenho decorreudofatode, em julhode 2001,as vendas terem sido prejudicadas pelo racionamento de energia. Naquele mês, foi registrado o pior desempenho de todo o ano de 2001. No acumulado deste ano, as vendas dos supermercados acumulam queda de 1,59% nas vendas. O resultado é melhor do que o registrado até junho –que era dequeda de 2%.Segundo aAbras,o desempenhoem julho poderia tersido melhor,caso ospreços de produtos e insumos importados e tambémde artigos que sofrem com o efeito da sazonalidade não tivessem aumentado epressionado os índices de preços. (AE)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

180244000012002OC0004027/8/2002BA R R E TO SGENEROS ALIMENTICIOS

080297000012002OC0002327/8/2002BAU RU / S PMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090131000012002OC0005027/8/2002CAMPINAS - S.PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 380109000012002OC0005027/8/2002PRESIDENTE VENCESLAUGASOLINA

200147000012002OC0006627/8/2002SA PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

180283000012002OC0001121/8/2002JAC AREIPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 090152000012002OC0006421/8/2002MOGI DAS CRUZESOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180265000012002OC0001021/8/2002M

A política brasileira de defesa do livre mercado

O Brasil está avançado no que diz respeito às normas queregulam adefesa daconcorrência. São trêsos órgãos queatuamna apuraçãode condutas nocivas à competição no mercado, geralmente decorrentes defusões eaquisições entre empresas: Secretaria de Acompanhamento Econômico (SAE), Secretaria de Direito Econômico (SDE) e Conselho de Defesa Econômica (Cade). Alei que disciplina a matéria é a8.884/94. Jáos crimesdecartelestão previstos na lei 8.137/90.

Decisões lentas – A grande questão que se coloca no momentoéa lentidãodessesórgãos paraanalisar ejulgar os casos. Osprocessosdeconduta, em que se analisa a prática de cartel, preços predatórios e vendas casadas, entre outros,podem demorarcercadecinco anos para serem solucionados, depoisda denúncia por parte do concorrente que se sente prejudicado. Há uma tremenda burocracia, períodos esticados de investigação,elaboração de pareceres ejulgamentos sem prazofixo para deencerramento.

White Martins – O caso da White Martins é um exemplo típico da lentidão. O processoteve inícioem1997 esomenteno mês passado o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) multou aempresa em R$ 24 milhões por práticas contra a concorrência. O motivo da condenação foi dificultar o acesso de sua concorrente, a Messer Grieshem, a fontes de matéria-prima necessárias à produção de gás carbônico, que é utilizado como subproduto pelas duas companhias. Os conselheiros do órgão entenderam queo controle da W hite Martins sobre essas fontes eliminou a concorrência eprejudicou osconsumi-

dores, aumentando os preços do produto no mercado. Projeto – "A estruturaé burocrática, prejudicando a eficiência. Existeum anteprojeto de leina Casa Civil unificando os três órgãos e criando aAgênciaNacional de Concorrência, mas está longe desair do papel",diz o advogado JoséCarlos Magalhães Teixeira Filho, presidente da Comissão de Direito da Concorrência da Ordem dos Advogados do Brasil. Em tempos de globalização etendência deconcentração nomercado,o assuntointeressa ao consumidor e às empresasmenores. "Quanto mais concentrado um segmento, mais difícil ficapara opequeno concorrer", explica. É difícil precisar o número de casos envolvendo pequenasempresas quebateramàs portas dos órgãos reguladores pedindo providências contra osefeitos prejudiciais à livre concorrência decorrentes da concentração de empresas em um setor. Mas com certeza, depois da globalização e a chegada de grandes grupos varejistas no mercado,osconflitos aumentaram.

cuidar deassuntosligadosà concorrência. "Se bem orientada, a matéria diminuirá o custoBrasil, poisosinvestidores preferem colocar dinheiro emmercados járegulamentados", diz o advogado.

O assunto será debatido em evento da Ordemdos Advogados doBrasil eda Universidade Mackenzie,no próximo dia 23 (tels. 3116-1098). Há vários processos em curso nos órgãos regulamentadores. Veja quais sãoas principais e mais recentes decisões:

Pelo menos 90% dos países possuem estruturas para cuidar da concorrência

• ASecretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, encaminhou na semana passada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) parecer favorávelà adoção de medida cautelar, suspendendo o processo de compra da rede Sé Supermercados pelo grupo Pão de Açúcar. Segundo parecer doSDE,a fusão dos grupos dará ao Pão de Açúcar um elevado graude concentração em pelo menos três cidadespaulistas:São Paulo, Araraquara e Mogi das Cruzes.

Em Paris, por exemplo, uma leiantiga proíbea construção de grandes supermercados visando permitir a permanêncianomercado de empresas menores.NoBrasil, leis desse tipo, protegendo aspequenas empresas, não existem.

O temadefesa da concorrência é complexo e vem despertando o interesse das nações.Tanto quehá dezanos, somente 10% delas possuiam órgãos reguladores. Hoje, pelo menos 90% dos países criaramestruturas própriaspara

IOB RESPONDE

1) A que penalidades está sujeito o contribuinte que recolher tributo ou contribuição em atraso sem o acréscimo da multa de mora?

O pagamento ou recolhimento após o vencimento do prazo, sem o acréscimo de multa moratória, sujeita o contribuinte à multa de 75%,calculadasobre a totalidade ou diferença de tributo ou contribuição, a ser aplicada por meio de lançamento de ofício (Lei nº 9.430/96, art. 44).

2) O valor recebido em virtude de acidente de trabalho é tributável?

A indenização e os proventos de aposentadoria ou reforma recebidos em decorrência de acidente de trabalho são isentos de tributação pelo Imposto de Renda (RIR/99, art. 39, XVII e XXXIII).

Há que observar, todavia, que a pensão paga em decorrência de falecimento por acidente de trabalho é tributável.

3) Quem está obrigado a apresentar a Declaração Anual de Isento?

Está sujeita à apresentação, no período de 1º.08 a 29.11.2002, da Declaração Anual de Isento a pessoa física inscrita no CPF que ficou dispensada da apresentação da Declaração de Ajuste Anual do ano-base de 2001, exercício de 2002, ou seja, que no ano-calendário de 2001 não: a) recebeu rendimentos tributáveis (rendimentos: do trabalho assalariado, não assalariado, proventos de aposentadoria, pensões, aluguéis, atividade rural, etc.) cuja soma foi superior a R$ 10.800,00;

b) recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (esta discriminação existe no comprovante de rendimentos), cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;

cláusula do contrato poderá pagarmultade 1%a30%do seu faturamento.

•A Secretaria de Acompanhamento Econômico sugeriu aoCadeapunição das empresas Alcan Alumínio do BrasilLtda., AlcoaAlumínio S.A., Aluvale- Vale do Rio Doce Alumínio, Billiton MetaisS.A. eCBA -Companhia Brasileirade Alumínio, por formação de cartel no mercadonacional dealumínioprimário, nos termos do artigo 20da Lei8.884. Asempresas sãoacusadas deadotarfórmula comum para fixação dos preços do alumínio primário vendido no país.

• O órgão emitiu parecer aprovando,com restrições, aquisição daempresa Petipreço Supermercados Ltda. pela Bompreço BahiaS.A.A operação envolveuaaquisição deseis lojas da empresa Petipreço, nas cidades de Salvador e Lauro de Freitas, ambas no Estado da Bahia. A Seaeconsideroua existência de trêsmercadosrelevantes geográficos: dois na cidade de Salvadore umnacidade de Lauro de Freitas.

Projeto defende pequenos e quer limitar hipermercados

Ainda esteanopoderáser proibida a construção e instalação na cidadede novos hipermercados, lojas com mais de 2 mil metros quadrados. É o que prevêo projeto de lei 0096/2001, de autoriado vereador Antonio Goulart (PMDB). Liderançasempresarias e trabalhadores do segmentoda micro e pequena empresa,vereadores erepresentantesdoexecutivo municipal,reunidos ontem em torno da Câmara das micro e pequenas empresas, noFórum São Paulo, na Câmara Municipal deSão Paulo,defenderam a urgência do disciplinamento daabertura desses grandes estabelecimentos que sufocamos pequenos empreendimentos.

vias e a construção de estacionamentospara atenderaos estabelecimentos demenor porte.

Oprojeto quedisciplinaa instalação dos hipermercadosjá foiaprovado pelascomissões técnicas da Câmara Municipal.Estava em pauta naCâmara nasemanapassadamas nãofoivotado. "Eu acredito que o assunto é tranquilo, já que a abertura desses grandes estabelecimentos resulta no fechamentode muitas microempresascomo padarias e açougues, resultando em aumento do desemprego", destacou Goulart.

• ASecretaria de Direito Econômico condenouo ShoppingCenterNorte, em São Paulo, que impõe cláusula de exclusividade territorial noscontratosdelocação de seus lojistas. Assim, os lojistas ficam impedidos de montar outro estabelecimentocomercialem umraiodeum quilômetro do shopping. A cláusula,segundoa SDE,limita a concorrência à expansão de novas lojase cria dificuldades para o funcionamento dos shoppings concorrentes. Se oShopping CenterNorte não retirar a

Após a análise da rivalidade e das condições de entrada de novos concorrentes, a Seae concluiu que haveria condições de aprovação sem restrições para os dois mercados da cidadede Salvador.Porém, no caso do mercado de Lauro deFreitas,a análisedas eficiências (benefícios econômicos) geradas pela operação demonstrou, a partir das informações disponíveis, que o efeito líquido da concentração foi negativo. Dessa forma, a SEAE recomendou que a operação seja aprovada sem restrições, caso a empresa Bompreço apresenteestudos detalhados ecertificados por auditores independentes.

Sílvia Pimentel

Desde1.996, entre 500 e 600 padarias fecharam as portas na cidade,o que acarretouaperda de8milpostos de trabalho, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação de São Paulo, Sindipan, FredericoMaia. Eledizque osgrandes estabelecimentosafetam o movimento deveículos na regiãoemque sãoconstruídos. Também resultam no fechamento de muitas microempresas.Ereivindica a revitalização docomércio de rua, com arecuperaçãodas

Geração de empregoCercadedois terçosdospostos de trabalho no município de São Paulosão gerados por empresas comaté20trabalhadores. O secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade, MárcioPochmann, dizque3,8 milhões trabalhadores paulistanos estão nas pequenas empresas. Entre 1.990 e 2001, cerca de 4 mil estabelecimentos micro e pequenos dosetor industrial foramfechados, coma perdade570 mil postos de trabalho com carteira assinada.O desemprego saltou de 120 mil para 1 milhão de pessoas.

Teresinha Matos

"Por uma legislação unificada para as pequenas"

O diretor superintendente da DistritalCentro da Associação Comercial de São Paulo, RobertoMateus Ordine, defendeuontem durante mais um encontroda Câmara dasmicro epequenas empresas no Fórum São Paulo, a criação de uma legislação única,no âmbitomunicipal, estadual e federal,para atender à microempresa."Hoje o microempresário tem deser ao mesmo tempo administrador,advogadoe contador", disse. Ordine relembrou o papel da AssociaçãoComercial na luta para a implementação da legislação tributáriada microempresa."Os primeiros debates começaramainda na década de80", lembrou."Na Itália, os pequenos passaram a produzir para as grandes empresas que colocavam os produtos no mercado externo", disse. (TM)

c) participou de empresa como titular ou sócio; d) alienou bens ou direitos em que foi apurado ganho de capital; e) teve a posse ou propriedade de bens ou direitos cujo valor total foi superior a R$ 80.000,00; f) passou à condição de residente no Brasil; g) relativamente à atividade rural: g.1) obteve receita bruta em valor superior à R$ 54.000,00; ou g.2) deseja compensar prejuízos apurados em anos-calendário anteriores.

Todavia, atualmente inexiste previsão legal para atualização de valores de bens constantes da Declaração de Ajuste Anual do IRPF.

4) Que valores não integram a base de cálculo do IRPJ devido mensalmente por estimativa?

Não integram a base de cálculo do imposto de renda mensal devido por estimativa (IN SRF nº 93/97, art. 7º):

a) os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicação financeira de renda fixa e de renda variável;

Nota:

Os rendimentos e ganhos a que se refere a letra “a” serão considerados na determinação da base de cálculo do imposto de renda mensal quando não houverem sido submetidos à incidência na fonte ou ao recolhimento mensal previstos nas regras específicas de tributação a que estão sujeitos (arts. 65 a 75 da Lei nº 8.981, de 1995).

b) as receitas provenientes de atividade incentivada, na proporção do benefício de isenção ou redução do imposto a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus;

c) às recuperações de créditos que não representem ingressos

de novas receitas; d) à reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas; e) aos lucros e dividendos decorrentes de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição e a contrapartida do ajuste por aumento do valor de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial; f) ao imposto não cumulativo cobrado destacadamente do comprador ou contratante, do qual o vendedor dos bens seja mero depositário;

g) aos juros sobre o capital próprio auferidos.

5) Pessoa jurídica optante pelo lucro presumido recolheu o Imposto de Renda relativo ao 1º trimestre de 2002 em quota única em 30.04.2002. Posteriormente, mediante elaboração de balanço, constatou-se que seria mais vantajoso efetuar o recolhimento com base no lucro real. Neste caso, pode-se utilizar o Redarf para alterar o código de recolhimento e, dessa forma, mudar de regime de tributação?

Não. Nos termos do art. 516, § 1º do RIR/99, a opção pelo lucro presumido é irretratável para todo o ano-calendário. Assim, uma vez iniciado o pagamento do imposto com base no lucro presumido, não será mais admitida a mudança para o regime de tributação com base no lucro real, em relação ao mesmo ano-calendário.

Seus documentos tirados a jato

Saiba como aproveitar o sistema Poupatempo, onde se tira Carteira de Trabalho e se licencia o carro sem burocracia

Quem ainda anda pagando despachantes ou perdendo umtempo enorme em filas paratirar documentosestá perdendo umaoportunidade.Ogovernode São Paulo oferece, desde1996,o Programa Poupatempo.Seus postos reúnemvários órgãos e empresas prestadorasde serviços de natureza pública e serviços de apoio (fotocopiadora, foto, etc.) num único espaço, funcionando 12 horas seguidas, de segunda a sexta feira, e 6 horas aos sábados.

Informações sobreos órgãos e serviços oferecidos em cada Posto Poupatempo, bemcomo,documentos necessários, quem pode e quais as condições parasolicitálos,prazos, taxas eformulários podem ser obtidos pelo telefone 0800171233, de segunda asexta-feira das6h às 22 horas, e aos sábados, das 6 às 17 horas. A ligação é gratuita

Mais solicitados– Os documentos mais solicitados são carteiradeidentidade, atestadode antecedentescri-

Clubes debatem como se tornarão empresas

A Medida Provisória que obriga as entidades esportiv as a se transformarem em empresa, assinada pelo presidente FernandoHenrique Cardosonodia 14dejunho, será discutidapor dirigentes, procuradores e empresários de atletas em São Paulo, durante oFórum deDiscussão2002, encontropromovido pelo Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (SindiClube) entre os dias 21 a 30 de agosto. Pela nova norma, os clubes deverãose transformar em empresas e recolher impostos comooutraqualquer. Deixarão de ser considerados instituições filantrópicas, como eramaté agora, anão ser que nãotenham finslucrati-

vos e não remunerem seus diretores.Para osdirigentes dos clubes, a medida terá efeitos sobrea formade contratação deatletas profissionais e amadores. E haverá uma série de adaptações que terão de serfeitas,na formadeadministração dos clubes. O Fórum será coordenado peloadvogadoValter Piccino, consultorjurídicoe trabalhista.Segundoele,a MP 39repõeo princípio da Lei Pelé, editada em março de 1998, queretirava dosclubes a tarefa deformação de atletas. Odebate ocorrerána capital e nas cidades de São José dos Campos, Santos, Campinas,Bauru,SãoJosédo Rio Preto e Ribeirão Preto. Informaçõespelotelefone (11) 5052-3951. (Agências)

Juíz manda reintegrar empresa ao Refis

Ojuiz federalCésarAntônio Ramosdeterminou a reinclusãode quatroempresas noPrograma deRecuperaçãoFiscal -Refis. AJustiça do Distrito Federal anulou os efeitos da portaria do Comitê Gestor que excluiu as empresas do Programa.

A Receita alegava que as empresasnão têmodireito de semanteremnoRefis quando estão inadimplentes. E quedepois da exclusão é aberto um prazo para o contribuinte se defender. O juiz rejeitou a tese e concedeu a reinclusão mediante o depósito das parcelas vencidas. De acordo com o juiz, "não se pode negar queéilegítimae ineficiente,para osfins aque

se propõe, afórmula em que o ato é lavado a conhecimento do interessado". Ramos disseque "nãose temnotícia de que a exclusão dos contribuintestenha sidoprecedida de representação fundamentada".

A Justiça entendeu que "o ato de exclusãodo Programa de Recuperação Fiscal foi objeto em portaria do Comitê Gestor publicada no Diário Oficial, fazendo-se menção apenas ao número do processo administrativo e do dispositivo legal que serviu de base para alijar do certame milharesde empresas que teriam contrariado as condições impostas para a adesão". (Agências)

falências & concordatas

minais, carteira de trabalho, carteira de motorista, licenciamento de veículose seguro desemprego. Paraconseguir a1ª via da Carteira de Trabalho em apenas cinco minutos é preciso ter em mãos:

•Duas fotos 3X4, com fundo branco, coloridas ou preto e branco, iguais e recentes.

•Algum documento original, em bomestadodeconservação, ou seja, sem rasuras e legíveis ou cópia autenticada por cartório competente. Dados como: nome, datae

local de nascimento, filiação, número eórgão emissor,são importantíssimospara tirar sua carteira.Os documentos aceitos com maior facilidade são: carteira de identidade, certidão denascimentoou certidão de casamento. Licenciamento – Agosto é o mês delicenciamentode carros com finais deplaca 5 e 6.Seo IPVAtiver sidopago em cota única, o licenciamento noPoupatempo leva apenas 30 minutos.Paga-se uma taxa de R$ 11,57. Para isso, os requisitos sãoos se-

guintes.

• Ser o proprietário, seu parente próximo ou procurador, com idade mínima de 18 anos.

•Oveículo nãopodeapresentar restrições judiciais, como registro de furto ou roubo.

•Quitar possíveis débitos.

No caso de veículos com maisde 15 multas é preciso solicitar as guias para pagamento nos órgãos emissores e licenciar somente após20 dias úteis. Os documentos exigidos

são o RG, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) - original ou cópia, o último documento delicenciamento. É preciso ter em mãos também o Comprovante de Autenticação Digital original fornecido pelo bancoconveniadocomprovando o pagamento da taxa delicenciamento ede outros possíveis débitos. Para obter outras informações, consulte o site: www.poupatempo.sp.gov.br

Eliana G. Simonetti

Declaração de IR de isentos

O Banco do Brasil passa a receber a partir de quinta-feira a declaração anual de isentos de2002 (ano-base2001) da Secretaria da Receita Federal. A declaração poderáser entregueem qualquerum dosterminais deauto-atendimento do BB apenas pelos clientes do banco. O custo da transação é de R$ 0,75 por declaração, que será debitada na conta do correntista. Alémdaprópria declaração, os clientesdo BB poderãoentregaradeclaração de terceiros, digitandoo número do CPF, data de nascimento e título de eleitor do declarante. A instrução normativa daReceita Federal que per-

mitiu essa nova modalidade de entrega,autorizou todos os bancos a receber a declaração de isento. Mas porenquantoapenas oBB sehabilitou.

Na semana passada as casas lotéricas que passaram a receber adeclaração deisento de 2002. A declaração também pode serentregue portelefone,internet eagênciasdos Correios.

A estimativa da Receita é de que 45 milhões de pessoas entreguem a declaração de isento durante o calendário de 2002, aberto em 1 de agosto e comencerramento parcado para odia 29 denovembro. Em 2001, foram enviadas 43

milhões de declarações. São obrigados afazer a entregada declaraçãodeisento todos os portadoresde CPF, inclusive os menoresde idade, queganharam atéR$ 900 por mês ou R$ 10.800 no ano de 2001.Osquereceberam maisdo queisso sãoobrigados a fazer a declaração de renda.

Estãolivresdaentrega da declaração de isento as pessoas que tiraram o CPF este ano. Também não precisam entregar a declaração de isento as pessoas que tiveram seu CPF informado na declaração em conjunto de IR. Tanto osisentos como os contribuintes obrigados a entregar

Governo e ONG formam aliança para combater a corrupção

A ministra-chefe da Controladoria-Geralda União, Anadyr de Mendonça Rodrigues,eo secretário-geral da organização não-governamental Transparência Brasil, jornalista Cláudio Weber Abramo,têm pontosdevista comuns sobre o combate à corrupção no país. São eles, a manutençãoe aperfeiçoamento da Controladoria-Geral daUnião eouvidorias em toda Administração Federal.

AministraAnadyr eojornalista Cláudio Abramo conversaramalgumas vezessobre o combate à corrupção no país, nestes 16 meses desde a criação da Corregedoria e, depois, Controladoria.

Dia 8 último,Abramo lançou acampanha "VotoLimpo 2002", e sugeriu aos candidatos àPresidência daRepública,entre oitopontosconsiderados "essenciais"ao

combate à corrupção, a "manutenção e aperfeiçoamento da Controlaria-Geral da União" e a "criação de um sistemade ouvidorias que abranja todaa administração".

A ministra Anadyr escreveu aCláudioAbramopara dizer-lhe que "é altamente gratificante e recompensador saber que os esforços empreendidos pela Controladoria-Geral da Uniãosejam reconhecidos pela entidade Transparência Brasil - "de reconhecido prestígio nacional e internacional, no combate à corrupção". E que a organizaçãohajaconsiderado ser "medida anticorrupção" essencial que, sob a próxima regênciapresidencial, ocorraa "manutenção e aperfeiçoamento da Controladoria-Geral da União".

Sobre a proposta de criação

de um sistema de ouvidorias queabranja todaa administração, disse Anadyr ao jornalistaque,com oDecreto 4.118 de 28.3.2002, foi atribuída à Controladoria-Geral daUnião acompetênciade exercer as funções de Ouvidoria-Geral. E, com essa nova atribuição, Anadyrjá procurou todos ministériospara que criem suas ouvidorias. Dia21 próximo,informou aministraAnadyr deMendonça Rodrigues,mais de30 ouvidoresestarão reunidos emBrasília, noPaláciodo Planalto, para avaliar o trabalho feitoe discutircomo melhorintegrar aorganização com apopulação."Inicialmente, oencontro seriaapenas para os ouvidores do Executivo.Noentanto, outros ouvidores mostraram-se interessados e vamosabrir a discussão", explicou.(ABr)

a declaração de renda correm o risco de ter o CPF cancelado. A Receita Federal cancela o CPF de quem fica dois anos sem entregar a declaração de renda oudeisento. Neste ano, cercade 10milhõesde pessoas tiveram o CPF cancelado.No próximoano, mais 19,1 milhões decontribuintes podem sofrer a mesma puniçãose deixarem deentregara declaração de2002. Aspessoasque deixaramde entregar a declaração no ano passado estão com o CPF incluído na lista dedocumentos "pendentes" da Receita. Se adeclaraçãodeste anotambémnão forentregue, oCPF será cancelado. (ABr)

Projeto quer aparelho que controle telefone

As empresas prestadoras de serviços de telecomunicações poderão serobrigadas a fornecer aos usuários aparelho de medição de contagem de pulso telefônico. A proposta é do deputado José Carlos Coutinho (PFL-RJ), que apresentou Projeto de Lei 7092/02, que modifica aLei 9472/97.

O sistemadeve servirpara que o usuário tenha um efetivo controledas chamadas locais e interurbanas feitas a partir de seu aparelho. A colocação domedidor nãopoderáimplicar custosadicionais de tarifação aos usuários.

"O serviço de telefonia é campeão de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor de todo o País, principalmente em relação ao custo", justifica o autorda proposta. (Agência Câmara)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 16 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerido: Aut. Imperador Ltda. – Estrada Velha de Mogi das Cruzes, 37 – 39ª Vara Cível

Requerente: Caropa Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Shadow Bar e Restaurante Ltda.-EPP –Rua Tabapuã, 1434 – 15ª Vara Cível

Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerido: Jeamar Auto Peças Ltda. – Av. Cangaíba, 2604 – 11ª Vara Cível

Requerente: Hidro Elétrica do Brasil Ltda. – Requerido: Hidrossil Instalações Hidráulicas Ltda. – Av. Santo Amaro, 537 - conj. 6 - s/loja – 12ª Vara Cível

Requerente: Richard Saigh Ind. e Comércio S/A – Requerido: José Aparecido de Miranda Panificadora-ME – Rua Arroio Itapevi, 134 –

23ª Vara Cível

Requerente: Bay Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Diagrama do Brasil Ltda. –Rua Francisco Xavier de Abreu, 505 – 03ª Vara Cível

Requerente: Campari do Brasil Ltda. – Requerido: Super do Brás Comércio de Produtos Alimentícios Ltda. –Rua Virgilio do Nascimento, 445 – 30ª Vara Cível

Requerente: Produtos Alimentícios Super Tri II Ltda. –Requerida: Passaredo Transportes Aéreos Ltda. –Av. Ipiranga, 318 - Bloco B - 8ºandar – 26ª Vara Cível

Requerente: Plastunion Ind. de Plásticos Ltda. – Requerido: Pirâmide Areia Ltda. – Rua Eugênio de Freitas, 355 –19ª Vara Cível

Requerente:Pezpan - Comércio Internacional Ltda. – Requerido: José Francisco Oliveira Pesc. Ltda. – Rua

Guaianazes, 1203 - Apto. 19 – 13ª Vara Cível

Requerente:Pezpan - Comércio Internacional Ltda. – Requerido: Alfredinho Pescados Ltda.-ME – Rua Conselheiro Carrão, 3434 –29ª Vara Cível

Requerente: Leson da Amazônia Componentes Eletrônicos Ltda. – Requerida: NilSon Comércio Ltda. – Rua Adolfo Gordo, 294 – 25ª Vara Cível

Requerente: Le Son Laboratório de Engenharia Sônica Ltda. – Requerida: Nil-Son Comércio Ltda. – Rua Adolfo Gordo, 294 – 25ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Droga Nossa do Varginha Ltda.ME – Rua dos Arribentos, 27 – 10ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Farmá-

cia Droga Nove Ltda. – Av. Nove de Julho, 1285 – 34ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Drogaria N. Sra. Fátima Vila Clementino Ltda.-ME – Rua Capitão Macedo, 289 – 04ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: José Martins Robles DrogariaME – Av. Otacílio Tomanik, 14 – 12ª Vara Cível

Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Guapironga Telecomunicações Ltda. – Rua Guapironga, 237 - conj. 02 – 34ª Vara Cível

Requerente:C. Scheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. –Requerido: Manoel Carlos da Silva Marques-ME – Av. Benedito de Andrade, 71 lj. 36 – 09ª Vara Cível

Requerente: Fábio Luiz Basile

– Requerido: Alexandre da Silva Sartori-ME – Al. Jurupis, 1278 – 38ª Vara Cível

Requerente: Rede Master Comercial Ltda. – Requerida: Mathas Tecnologia e Informática Ltda. – Rua Cel. Jaime Americano, 30- sl 06 –20ª Vara Cível

Requerente: Dealer Comércio deVeículos e Peças Ltda.–Requerida: Refrisul Instalações Frigoríficas Ltda. –Rua Bento Freitas, 162 Conj.1011 – 08ª Vara Cível

Requerente: Helenice da Silva Franceira – Requerida: Sônia Maria Girello MarianoME – Rua Belém, 344 – 24ª Vara Cível

Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Gima Com. e Reforma de Máquinas Operatrizes Ltda. – Rua Prof. Antonio Sampaio Dória, 427 – 21ª Vara Cível

Requerente: Chocolates Dan Top Fiorentina Ltda. – Requerido: Comercial Estrela da Formosa Ltda. – Av. Carneiro Ribeiro, 136 – 17ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed

Ltda. – Requerido: Drog. Jaime Ltda.-ME – Rua Jaime Paiva, 300 – 21ª Vara Cível Requerente: Roadrunner Brasil Produções Fonográficas Ltda. – Requerido: Edinei Antonio de Oliveira –

ANÁLISE João de Scantimburgo

Solução adequada

O presidente Fernando Henrique Cardosoteve excelente, plausívelidéia, reunindo candidatos à presidência da Republica para uma tomada deconhecimento dosproblemas do Estado, nesta fase histórica,em quenosdebatemos com um crise, até há poucos meses inesperada. Os candidatos vãose defrontarcom ela, tendo, portanto, que saberaomenos osgrandesnúmeros, acomplexidadedos negócios em andamentos nas esferas doEstado, emsuma, têm que saber o que se passa. É a primeira vez que um presidentese dáao trabalho, louvável por todos os sentidos que se faça análise,dereunir os candidatosmaiscotados nas pesquisas de opinião; essa sondagem que orienta o eleitorparaas urnasnodia da eleição e lhes mostra o que é o Estado, como está o Estado, o que foifeito, oque deve ser feito e o queprecisa ser feito, semmais demora,como,por exemplo, umareformaparcial da tributação, adiada até hoje pelopróprio presidente, ou tinha outros planos.

Evidentemente, os candidatos não saberão de tudo o que é preciso saber para se saí-

rem razoavelmentebem nos primeiros cemdias, osfamosos cemdias copiados dos americanos, ao tomarem conhecimentodos problemas que lhes serão exibidos. Mas já terão umaidéia,aindaque perfunctória, dos problemas estatais, e não entrarão no Palácio do Planalto chucros, jejunos das questões nacionais, sobretudo quando economistasrespeitáveis anunciam recessão nos próximos meses. Louvemos o presidente por essa iniciativa. Écomo se faz, se quer o Brasil bem governado, à margem de disputas partidárias e de tendências ideológicasquejápassaram de moda e fizeram muito mal aos paísesque asadotaram. Éum costume monárquico, esse, em queos futurosgovernantes – veja se o caso da Inglaterra – ficam sabendo, quotidianamente, dos problemas do Estado, parapoderem governar nointeresse dopovo que os elegeu. Um progresso, portanto, concentra-se nessa solução.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Desconfiança

A desconfiança é tão velha quanto ohomem. Velada ou abertamente, ela se manifesta em muitos atosentre dois ou mais seres vivos, isto é, racionais e irracionais. No reino dos irracionais a lei pela sobrevivência leva a presa a desconfiar do predador,eneste, incluímosohomem.

Ogato domésticoporexemplo, desconfia do cachorro, a rato dosdois e opassarinho desconfia dos três.

Quando o patrão tem uma secretáriabonitaesexy,sua mulher ou namorada fica com ciúmes,compitadas dedesconfiança. O homem quando muda ocomportamento comacompanheira, tornando-se mais gentil, levando flores, presentes eoutros agradosnãousuais,é horadeligaro "desconfiômetro".

No universoda união homem-mulher, esta é a virtuosa e o varão é tachado de "infiel por natureza" ea desconfiançapermanece em estado latente.

Os pais que sededicam à família e ao cuidado com o futuro dos filhos,tambémtêma sua parcelade desconfiançaquando estes,na adolescência,mostramum comportamentoeatitudes estranhos.

Nos governos, na política, nos serviços públicos e outros a desconfiança prevalece, por melhores discursos quese façam, por promessas emocionadas fogode palha,na uniãodos partidos antagônicosem época de eleições, pelos abraços, pelos beijinhosnascrianças enaslágrimas passageiras.

Asassinaturas em documentos precisam ser reconhecidas em cartório que, por sua vez, devem tomar cuidados para que os mesmos não sejam falsificados. A desconfiança em receber

Problemas no ar

Temos de que nos consolar: a crise da aviação civil não é só brasileira,mas, ao que parece, mundial, com uma ou outra exceção. Amaioria dasempresas de transportes aéreos está em má dificuldade, dessas que se encontram bem na tangente do precipício, bastando uma brisa, nãoum furacão,paraderrubar o endividadoe precipitá-lona falência certa. Foi assim com a Pan Am, foi assim com a Braniff, foi assim com tantas companhias que jánãonoslembramos como e quando ocorreu.

Leio no Herald Tribune que a United Airlines, a maior empresadeaviação civildosEstados Unidos, com seus seiscentos aviões, está prestesa apresentarpedido deconcordata,que, como todos sabem, é a ante-sala dafalência,sobretudo num setor queexige numeráriovivo todos osdias e nãopode, nem deve atrasar o pagamento de seupessoal, sobpena deter problemas emterra e noar, como já os tivemos com empresas brasileiras.

Como se não bastasse, temos a Delta e a American Airlines também com pedidos de con-

cordata prontospara serem submetidos à justiça.São mais duas, com problemas que não serão solucionados com facilidade, e terão diminuição de freqüência de passageiros, todos precavidos contra amásituaçãodasempresas. Foraessas, há outras; há,por exemplo, fenômenoinexplicável, aSwissair, que, embora suíça, quebrou, e hoje está substituída pelaSwiss, aindacom nomepara fazer.

Finalmentetemos asempresas brasileiras,a principaldentre elas, a Varig, que tem, segundo publicações fidedignas, uma dívida dequatro bilhõesde dólares. Como vai a nossa empresapagar importância tamanha?Pedindo emprestado?A que bancos? Procurando sócios?Quem quererásê-lo,no mundo capitalista? Enfim, sua situação é difícil. Mas as demais companhias também estão endividadas,e voamportolerância doscredores.É a criseda aviaçãocivil, comexceçãoda AirFrance, aomenosno momento.

João de Scantimburgo

Defendendo o liberalismo

Apagamentos em cheque, já atingi opico e aténos pagamentos em dinheiro feitos com cédulas de maiores valores.

Da desconfiançanasce aexigência de fiador,garantiade créditoe pesquisasdocomprador ou do tomador, etc. As mulheres casadouras devem desconfiar quando o paquerador se desmancha em elogios, sorrisos, gentilezas e quando faz exibiçãogratuita da sua riqueza(se houver).Estaencenação todasàsvezes,encobre mediocridade e fraqueza, para decepção da moça sonhadora. Por outro lado, a desconfiança tem as suas vantagens para a vida dos povos.

Assim, porexemplo,opolicial que desconfia de algum suspeito; omelianteque rondaa sua casa;o malandroque tenta aplicar um golpe; o fiador necessário nos contratos de aluguele empréstimos;desconfiar dos empregadose funcionários rebeldes, mal intencionados e vingativos; os porteiros dos edifícios em geral, desconfiam dos visitantesestranhos; osguardas esegurançasídem; os taxistas dos passageirossuspeitos;enfim, a população desconfia da violêncianas24 horasdodia. Até o governo americano desconfiadetudoedetodos que chegam ao seu território, e tem insônia em manter relações normais comosgovernosesquerdistas dos países emergentes. E vivaa desconfiançadas mil faces que é inerente aos seres vivos, que permitea perpetuação das espécies com um mínimo de segurança. Se vis pacem, para bellum (Se queres a paz,prepara a guerra).

Da desconfiança.

Reynaldo Farah

é conselheiro da Distrital Butantã da ACSP reynaldo.farah@bol.com.br

s idéias liberais são aparentementesimples eintuitivas, mas depois de 150 anos de propaganda enganosadas esquerdas,as idéiassocialistase comunistaspassaram, noimaginário das pessoas desavisadas, a ter o caráter de senso comum. Hoje, os inimigos doliberalismo, adotando os ensinamentos deAntonioGramscina ação política e de Keynes na administração daeconomia,conseguiram fazer crer a muita gente que o ativismo estatal, traduzido basicamente no ato de elevar os impostos (einflação,oquedá no mesmo) e criar privilégios de renda descolados do esforço produtivo, comoalgo natural, que deve ser praticado pelos governantese aceitoscomalegria pelos governados.

Há um pacto entreos políticos populistas e esquerdistas e os aspirantes à mesada estatal para perpetuar essa estrutura de poder espúria, que conspira contra os que trabalham e praticam as virtudes. Vagabundagemremunerada passou a ser virtuosa e esbulho tributarista uma mera técnica de governar, perdendo o seu caráter violento.

O artigo de Paul Krugman publicado na Folha de S. Paulo do último dia 10, é emblemático para mostrar o esforço mundial que osadeptos doscredos antiliberais têm feito para desacreditar as verdades permanentes. Analisando o porquê de o Brasil estar em crise, ele conclui:

"Dez anos atrás, Washington garantiu aos paíseslatino-americanos que, seelesseabrissem para bens e capitais estrangeiros e privatizassem suas estatais, viveriam um grande crescimento econômico. Mas issonão aconteceu.

A Argentina está uma catástrofe. México e Brasileram, até alguns meses atrás, vistos como histórias que deram certo, mas a renda per capita hoje,nos doispaíses,está apenas um pouquinhoacima do que era em 1980. E, como a desigualdadese agravou muito, a maioriadas pessoas provavelmente está em piorsituaçãodo que há 20 anos. Podemos nos sur-

artigos

datilografados. Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Tolerância necessária

preender pelo fato de a população estar farta de ainda mais chamados por austeridade?"

Ora, Krugman faz claramente aquium raciocíniosofístico, pois qualquer economista liberal sabeque não bastama abertura a capitais estrangeiros e a privatizaçãode empresaspúblicas para caracterizar uma políticacomoliberal. Essas medidas seriam apenas conseqüências de outras muito mais essenciais, muito maisdoutrinárias,como a redução dos gastos estatais, a redução dos impostos,a federalização da ação do Estado (isto é, transferir competências da Uniãoparaas demaisesferasde governo) e a desregulamentação das relações econômicas. Osliberais defendemde formacategórica a separação entre o poder econômico e o poder político. O que vimos no Brasil foi o contrário. A carga tributária disparou, osgastos públicostambém, o descontrole das aposentadorias, dos salários dos funcionários públicos e dos gastos com novos programasditossociais nuncafoi tão grande.O Brasil executou uma política de cunho socialista nos últimos oito anos e essa política lançou o país na grande crise que está posta. Os líderes latino-americanos jamais foramentusiastasno livre mercado,especialmente FHC, omaioríconesocial-democrata em atividade na região. As privatizações serviramapenasde instrumentopara gerar recursos quepermitiramo financiamento desuas políticas suicidas por um período. O problema é queessas políticas têm fôlego curto eseu produto final ésemprea crise,traduzidana quebra cambial enaexplosão inflacionária.

Os liberais não podem ser acusados pela crise, seja porque não formularam a políticade governo, sejaporque seusprincípios mais sagrados foram ignorados. A gastança populista é monopóliodosideais esquerdistas.

Nivaldo Cordeiro é mestre em Administração de Empresas

Esperei alguns diaspara escrever sobre o caso da menina Tainá, de cinco anos,morta por uma bala desferida em discussão de trânsito. Nem vou dizer em discussão estúpida de trânsito porque é redundância. Toda discussão de trânsito é boçal, lamentável, porque decorre deincidenteou acidenteonde raramenteentraa vontade de um dos envolvidos em provocá-lo. Daía necessáriatolerância quando isto ocorre.

Ignorância

Quase sempre a discussão é fruto da ignorância,mas muitas vezes também da prepotência, da ausência de parâmetros e da falsasensação de superioridade que muitos nutrem por fatores como estar armado, ser praticante de algum tipo de luta ou a arrogâncianatural da idade, da faltade educação no laroudas máscompanhias. Sem nenhum preconceito. É constatação estatística. Inclusive, porque a maioria dos acidentes ocorre envolvendo pessoas comidade entre18e 24 anos.

Respeito

Esperei também por respeito aos familiares damenina tragicamente morta. Nãomecabe indagar o que fazia uma menina de cinco anos num carro que se dispõe a perseguir outro. A perseguiçãoem si,numacidadecomoSão Paulo,portodos os títulos, jáé insana. Com crianças dentro do carro, então, não há nem o que dizer.

Pressão constante

A pressão a que todos nós estamos submetidos no cotidiano dagrande cidadenão podeservir dejustificativa paraatos insanos. Lembro-me do filme Um diade cão como advertênciade comoobom sensodeveprevalecer na relação urbana. Cada um de nós tem mil motivos para sair por aí querendo ser o vingador do mundo. Já imaginaram a barbárie se algunspoucos apenas resolverem desabafar sua ira atirando por aí?

Maus exemplos

Quem entende de sociologia, psicologia, enfim, quem estuda o comportamento humano, podeme desmentir, ounão. Acho quemuito docomportamento presunçoso de alguns seres humanos decorre da falta de exemplopor parteda família,doseducadores edaautoridade pública. Sãopessoas que nãoaprenderamoslimites de cada um e se julgam melhores e acima dos demais. Como quem sejulga no direito de apontar umaarma edisparar, numaridícula perseguição de trânsito.

Sem referência

Os meios decomunicação de massa que difundem filmes, novelas,programas, ondenão há mínimaregra ética,de moral, de respeito ao semelhante, contribuem também de forma irresponsável para a difusão de exemplos que nasmentes menos dignas, mais fracas, se transformam em inspiração.

P. S . Paulo Saab

BC anuncia mais US$ 2 bi para exportadores

gem dos representantesdo governobrasileiro parauma série deencontros com investidores internacionais. Mercados – Oanúncioda liberaçãode recursosparaos exportadoresea reunião do presidente com os candidatos ao governoajudaram ontem aacalmar os mercados.O dólar comercial fechou cotadoa R$3,105 para venda, com queda de 0,64% sobre a véspera.O risco Brasilcaiu eo C-Bondsubiu. Os jurosfuturosfecharam em queda na BM&F. Já a Bovespa caiu1,14%,mais influenciada pelovencimento de opções no dia Oencontrocomos presidenciáveisnão chegou aentusiasmaro mercado, mas foibem-recebido. Opresidente da Associação Comercial de São Paulo,Alencar Burti,disse esperarque a atuaçãodos candidatos leve a uma reação positiva do mercado, com bons reflexos na economia. Páginas 3 e 5

candidatos ao

todos garantiram honrar os contratos firmados pelo atual governo e procurou

PROVA DE MATURIDADE – Numatosemprecedentes,opresidenteFernandoHenrique

o

Para compensar escassez de crédito, BNDES também liberará recursos, de forma simplificada, de até US$ 8 milhões por empresa O Banco Central divulga hoje uma estratégia para irrigaromercadocomcerca de US$2 bilhõesdas reservas internacionais do País. Os recursosserão utilizadosem razão dadificuldade dasempresasem obter linhasde crédito no Exterior, um dos motivos depressãono mercado de câmbio. As medidas a serem divulgadas pelo BC se somam às anunciadas há alguns dias pelo BNDES, que envolveram cerca de US$ 2,6 bilhõesde novos recursos para o comércio exterior. Naseqüência, opresidente da instituição,ArmínioFraga, e o ministroda Fazenda, Pedro Malan, viajam para o exterior para convenceros grandes bancos internacionais a restabelecer aslinhas de créditopara oBrasil. "É claro que os bancos precisam voltar (aemprestar), porque eles tambémestão perdendo dinheiro”, disse opresidenteFernandoHenrique Cardoso,ao comunicara via-

candidatos ao acordo com o FMI.

Genoíno defende reforma política

Em reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, realizada ontem, o candidato ao governo pelo PT,o deputadofederal José Genoíno, disse que São Paulo precisa ter no campo político o mesmo pesoquetemno econômico. O candidato respondeu a todasas perguntas dos empresários e apresentouseu planodegoverno.

Genoíno disse que pretende reativaropapelindutor do Estado na economia, estimular as micro e pequenas empresas, criar programas de emprego, aprimorar o desempenhoda políciae melhorar o ensino. Página 4 O candidato ao

Morais renuncia; Posella concorrerá pelo PMDB ao estado

O escritor FernandoMorais renunciouà candidatura aogoverno do estado por "nãoconcordar com uma farsa."Em notaoficialdivulgada ontem,Morais afirmou tersido orientado peloseu partido,o PMDB, para ceder seu tempo no horário eleitoralgratuito aocandidatodopartido aosenado, Orestes Quércia. O novo candidato éodeputadofederal Lamartine Posella. Página 3

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Comdex mostrará novas tecnologias a partir de hoje

O Comdex começa hoje, em SãoPaulo, coma promessade animaro setor de tecnologia no País. Com previsão de alta nos preços dos computadores, as empresas começam a apresentar seus lançamentos para aquecer o mercado.Entre asnovidades daárea constamumsistema de videoconferência à prova debalas para presídios efóruns e uma geladeira com acesso à Internet. Página 10

Saldo da balança chega a US$ 831 milhões em agosto

A balança comercial brasileira manteve atrajetóriade superávits e registrou, na terceira semana de agosto, saldo de US$ 194 milhões. Com isso, o saldo do mês subiu paraUS$ 831 milhões, com exportaçõesde US$ 3,070 bilhões e importações de US$ 2,239 bilhões.Entre a segunda ea terceirasemanas deagosto, asexportações caíram8,2% eas compras cresceram 17,5%. Página 5

Só 6% avaliam economia antes de comprar, diz estudo

Pesquisa feita para a Associação Comercial de São Paulo mostra que apenas 6% dos consumidores paulistanos avaliam a conjuntura econômicadoPaís antes de comprar.A maiorialevaem conta,principalmente, sua situação financeira."Os consumidores, especialmente os de baixarenda, têm sempre

Caixa vai orientar associados sobre linhas de crédito

ACaixaEconômica Federal, emparceria coma Associação Comercial deSão Paulo,deuinício ontem à "Quinzena de CréditoEmpresarial". Gerentesespecializados da área de crédito da instituição vão orientar os micro epequenos empresários em quatrosede distritais da Associação. Página 6

necessidades aserem atendidas quenão podem ficarna dependência daestabilidade econômica",diz opresidente daentidade, Alencar Burti. A pesquisa apontou ainda que,dos consumidores com direitoà correçãodoFGTS, 47% devemusaro dinheiro parapagar asdívidase27%, para compras. Página 12

Arnim Lore assume comando da Varig e não descarta cortes

A Varig anunciouontem que Arnim Lore substituirá OzíresSilva na presidência da companhia. Lore era diretor financeiro da Rio-Sul, subsidiáriadaVarig, ejáfoi presidente do Banco Central. Eleassumiu afirmandose disposto a atacar os focos deprejuízoenão descartou novas demissões. Página 12

Página 14

Automação comercial, uma questão de sobrevivência para empresas Página 8

de intenção de voto, propôs medidas imediatas para ajudar o País a sair da crise e Ciro Gomes, segundo colocado, usou de cautela. Serra defendeu o acordo . Página 3 a a Vendedor de artigos de grife tem de ter treinamento intensivo Página 13 Projeto da Casa Civil cria agência para defesa do livre mercado

Cardoso manteve reuniões separadamente, ontem, com os os 4 principais
Planalto. Pela ordem, recebeu Ciro Gomes, Luiz Inácio Lula da Silva, Anthony Garotinho e José Serra. Ao fim do encontro, o presidente ressaltou que
enfatizar
apoio dos
Lula, que lidera as pesquisas
lado do presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, durante Reunião Plenária

Manutenção de pontes e viadutos deve ser planejada

Um programa demanutenção eficientede obrascomo pontes, viadutos e pontilhões deve ser feito com critériose planejamento.Essa éa opinião doengenheiroJúlio Timerman, vice-presidente da AssociaçãoBrasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE)."Comos R$ 6 milhões que estão sendo gastos nos reparos da ponte Eusébio Matoso (Marg inal Pinheiros) daria para investigare planejara conservação em todas asestruturas da cidade", disse. Ao todo, o municípiode SãoPaulo tem994 obras desse tipo.

Segundo ele, um dos exemplos de programabem organizado é o queacontece nas rodovias paulistas, sob o controle do governo estadual.

Paracumprir as exigências do programa, a Autoban, que administrao sistemaforma-

do pelos 306 quilômetros das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, começouumtrabalho específico em dezembro de 2000.

Em cercade60 dias,uma equipe de 25 técnicos fez um diagnóstico inicial em 260 estruturas. As inpeções visuais classificaram as obras deacordo comseu estadoe necessidades em três itens: funcionalidade, segurança estrutural e durabilidade. A partir da classificação, foi elaborado um planejamento de conservação,a partirdas necessidades deintervenção. O passo seguinte foi aprofundar ainvestigação comequipamentos,em umavistoria dereferência. Comumdiagnósticodefinitivoem mãos,

A verba gasta para reparar a ponte

Eusébio Matoso daria para vistoriar todas as estruturas da cidade

os técnicos puderam preparar um projeto de recuperação das pontesmais necessitadas. Mesmo depois dos reparos, as estruturascontinuam passando por uma vistoria de checagem anual. Programa – Assim como a Autoban, as doze c on c es s io ná r ia s das rodovias estaduais devem seguir o Programa Controle de Obras deArte Especiais, da Agência Reguladora deTransporteno Estado de São Paulo (ARTESP).

OPrograma exigequeas concessionárias sigam todas as etapas de conservação descritas nomanual deorientação,queindicaatéo que os relatórios técnicos devem conter. Nas vistorias de referência, porexemplo, háonze

itens que precisam ser observados. Entre eles, ainfraestrutura (as fundações da obra),mesoestrutura (ospilares),superestrutura(o tabuleiro, que é a parte de cima daponte), pavimento(asfalto ou concreto), junta de dilatação (espaços deixados para a expansãoe contração do concreto), passeio e guardacorpo (ondepassam os pedestres e onde eles se apóiam) e o guarda-rodas (mureta que evita que o carro invada o passeio).

AARTESPfoi criada este anoparasubstituira antiga Comissão de Concessões, do governodoEstado. Atualmente há 3.509 quilômetros derodovias sob concessão, que devem receber R$ 6,7 bilhões emmelhorias aolongo de 20 anos.

Estela Cangerana

Deputada federal faz palestra no CME

O Conselho da Mulher

Empresária (CME) reuniu ontem mais decem mulheres,entrelíderes empresariais, personalidades e coordenadorasdosCMEsde todas as distritais da Associação Comercial. O encontro aconteceu na sede da Associação e contou coma palestrada deputadafederal Zulaiê Cobra Ribeiro sobre o papel da mulher na sociedade.

A mesa de trabalhos da reunião foi composta pela deputada, pelapresidentedo CME,Norma Burti,pelacoordenadora doCME daDistrital Penha,Maria RitaMarangon,pela coordenadora da DistritalSudeste,Maria JacintaPachecoAthia,e, representando todasas vicepresidentes dos CMEs, Maria Lúcia Schoueri.

Durante seu pronunciamento,Zulaiê Cobraelogiou a existência eos trabalhos do CME e exaltou a importância daatuaçãofeminina emto-

dos os setores da sociedade. A deputada federal ainda lembrou a luta pelos direitos da mulher, a criação dos ConselhosMunicipais eEstaduais da CondiçãoFeminina,a participação das mulheres napolíticae nomeioempresarial.

"As mulheres, tão eficien-

agenda

Hoje

Cônsules - Ovice-presidente daAssociação, Francisco Giannoccaro, participa de jantar em comemoraçãoà sétimaedição do Dia do Cônsul , instituído pelo Cônsul-geralA.H. deMalta,ÍtaloBaggio, compromoção da Associação dos

tesnaadministração dolar, têm enorme potencial e capacidade para administrar também o País", disse. Ao exaltar a capacidade ea auto-estima feminina, Zulaiê afirmou que sonha comodiaemqueo Congresso Nacionalestará repleto de mulheres.

A reuniãoda tardedeon-

CônsulesHonorários no Brasil (Ancobrás). Às20h, noSheraton MofarrejHotel, salão Vivaldi, alameda Santos, 1.437 Saúde – Reuniãodosorganizadores da Feirada SaúdedaAssociação. Às 9h30, rua Boa Vista, 51/11º andar, auditório.

tem do Conselhoda Mulher Empresária da Associação tambémcontou coma presença da presidente do grupo de voluntárias do Hospital do Mandaqui, Irene Chaves D’Aquino, de Maria Carolina Khoury e da diretora-executiva doCME Centro,Lúcia Vivaldi.

NOTAS

Marginal fechada por 30 minutos

O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) provocará explosões, até sexta-feira, para o aprofundamento do leito do rio Tietê. A obrafaz partedoprojeto de combate às enchentes. Haverá interdição por 30 minutos, das23h45 à0h15,dasduas pistasnosdoissentidos da marginal Tietê próximas à barragem da Penha, entre as pontes Imigrante Nordestino e General Milton Tavares, e da rodovia Ayrton Senna.

Taxistas protestam pela aprovação de projeto que prevê o fim das frotas

Os motoristas de táxi de frota da Capital, que ontem realizaram um protesto pelas ruasda cidade,têm hojereunião marcada na Câmara Municipal. Uma comissão formada por 15 frotistas vai se reunir com os vereadores representantes dos partidos para pedir a aprovação de projeto de lei apresentado pela própriaPrefeitura eque prevêo fimdas empresas de frotas e a transferência de álvaras para os motoristas. Eles também pedem a concessão de novos alvarás.

"Se esse projeto for aprovadopelos vereadores,nóspoderemos trabalharpor nossa conta, com nossos próprios carros", explicou Basílio de JesusDantas, representante dosfrotistas eintegranteda comissão de negociação.

Segundo ele, ostaxistas de forta têm de pagar, em média, diárias de R$ 70,00 às empresas de frota. "Nós já temos 19 vereadores que se mostraram favoráveis ao projeto, agora vamostentar convenceros outros", disse Basílio.

Protesto – Dezenas de taxistasde frotaparticiparam do protesto de ontem. A categoria passou em carreata pela avenida Paulista e, escoltados pela Polícia Militar, seguiu em direçãoà CâmaraMunicipal, no Centro da cidade. Lá chegaram porvoltaddas 11h30,fazendoum buzinaço. Os veículosfecharamas duas pistas do viaduto Jacareí, causandoum poucolentidão no tráfego.

Da Câmara Municipal, eles seguiram parao Palácio das Indústrias, sede da Prefeitura, também na região central. Os manifestantes foram recebidos por um assessor da prefeita Marta Suplicy e conseguiram agendar a reunião para hoje.

Os motoristas de frota, conforme a Prefeitura, são obrigados a trabalhar em cargahorária excessivaparapagar as diárias, consideradas altas. Estima-seque acidade tenha hoje em tornode 5 mil motoristas de frota e que cada um deles trabalhe, em´média, 18 horas por dia. (SM)

Metroviários decidem hoje se entram em greve

Os metroviários decidem hoje em assembléia, às 18h, na sede do sindicato, se decretam greve a partir de amanhã.Acategoria reivindica pagamento da participação noslucros doMetrô. Nodia 13, o sindicato e a empresa tiveram uma reunião de conciliaçãono TRT(TribunalRegionaldo Trabalho), masos trabalhadores nãoaceitaram o pagamento de R$ 615, 00 da segunda parcela da participação nos lucros. A juíza Vânia Paranhos tem atéo dia 22para definir umanovaproposta eapresentá-la para a empresa e para trabalhadores. Ontem,os funcionários trabalhamsem o uniforme para protestar. Problema – Uma composição da Linha Azul do Metrô

Antonio Fagundes internado em SP

Oator AntônioFagundes foi internado com pneumonia no Hospital Sírio-Libanês , às 23h de sábado. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Fagundesestásob os cuidados do médico David Uip, sendomedicadocom antimicrobianos porvia venosa, antitérmico e também vem submetendo-se à fisioterapia respiratória. Segundo o boletim,oatordeverá permanecer no hospital até a sua total recuperação.

(Tucuruvi-Jabaquara) teve de ser desocupada na estação Liberdade ontem pela manhã.Segundo aassessoriade imprensado Metrô,o trem perdeua traçãoeteve deser tirado de circulação às 7h45. O tráfego nas estações Sé, Liberdade, São Joaquim e São Bento ficou temporariamente paralisado. As demais estaçõesfuncionaram comtrens em velocidadereduzida por cercade50 minutos.Ainda segundo o Metrô, as estações chegarama ficar superlotadas, mas não houveconfusão.

Por voltadas 8h10,o trem foiremovido paraoestacionamento da estaçãoAna Rosa e o sistema passou a operar normalmente cerca de 20 minutos depois. (Agências)

Acidente fere oito crianças e motorista

Um microônibusescolar bateu, por volta das 7h de ontem, em uma caçamba na rua Cisplatina, altura da ruaCipriano Barata, no bairro Ipiranga, zona Sul de São Paulo. Nove crianças e omotorista tiveram ferimentos. Algumas vítimas ficaram presas às ferragens. Uma criança foi encaminhada para opronto-socorro São Paulo e os demais feridos foram para o prontosocorro doIpiranga,onde passaram por exames.

Norma Burti e Zulaiê Cobra Ribeiro durante reunião do Conselho da Mulher Empresária, ontem, na sede da Associação Ricardo Lui/Pool 7

Mercados financeiros têm dia apático

A cotação do dólar comercial recuou apenas 0,16%, depois de oscilar muito durante o dia; Bovespa cai 1,63%

Oanúncio daliberaçãode

US$ 2 bilhões do Banco Central, BC, para linhas de crédito de exportação não trouxe novidades e o mercado financeiro teve mais um dia morno ontem. Dólare bolsafecharamembaixa eosindicadoresderisco tiveramumadiscreta piora.

Depoisde oscilar bastante ao longo do dia – entre queda de 1,35% e alta de 0,8% –, o dólarcomercialfechou com baixa de 0,16%, pelo terceiro dia seguido.A moedaamericana encerrou o dia cotada a R$ 3,095 para comprae a R$ 3,10 para venda. A expectativa em torno do detalhamento da liberaçãode recursospara exportação e o reduzido volume de negócios provocaram a volatilidade das cotações.

Tendência – "Se as recentes medidas doBC conseguirem restabelecer aslinhas decréditopara os exportadores é possível que o dólar continue em queda", disse Ofir Elias Filho, diretor da áreainternacionalda corretoraLiquidez.

Segundo ele,a combinação da volta dessas linhas de cré-

ditocom oefeito positivodo encontro dos candidatos com opresidente Fernando Henrique Cardoso pode levar o dólar a cotações inferiores a R$ 3.

NaBolsa deMercadoriase Futuros, BM&F, o giro financeiro com contratos futuros de dólar passou de R$ 7,39 bilhões(47.636 negócios),na segunda-feira, para R$ 8,12 bilhões (52.681 negócios) ontem.

Piora – Os indicadores de risco doBrasil tiveram desempenho ruim ontem. A taxa de risco calculada pelo banco americano JP Morganestava em 2.018 pontos-base no horário de fechamento dos negócios no mercado brasileiro, com alta de 1,10%, de acordo com a Enfoque Sistemas Os C-Bonds,principais títulos da dívida externa brasileira, caíam 0,44% às 18 horas, cotadosa 56,37%do valordeface.Antes, pela manhã, os papéischegarama subir1,77%, para57,62%do

valor de face, após a entrevistado presidentedoBanco Central, Armínio Fraga. Ele disse que o País poderá recomprar mais do que os US$ 3 bilhõesem títulosda dívidaexternaprevistos anteriormente.

O giro de negócios na Bovespa somou apenas R$ 386 milhões, bastante inferior à média diária no mês

Bovespa – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, fechouem baixapelosegundo pregãoconsecutivo. Oreduzidovolume de negócios e o mau desempenho do mercado de ações nos Estados Unidos determinaram a d es v al o r iz a çã o da Bovespa ontem. A bolsa paulista caiu 1,63%, com Ibovespa em 9.263 pontos. Com este resultado, passa aacumularquedas de 5,1%no mês e de 31,7% noano.EmNova York, o dia foi de perdas. O índice Dow Jones caiu 1,32% eaNasdaq recuou1,26%.

Nova suspeita de infecção pela bactéria antraz nos Estados Unidos preocupouosinvestidores e influenciouas que-

das das bolsas de valores. O girode negócios na Bovespa ontem somou apenas R$ 386,3 milhões, bastante inferior à média que vem sendo registradaeste mês. Os operadores gostam de lembrarquesempre queovolume fica abaixo deR$ 400 mi-

lhõesa Bovespa sequer conseguepagar oscustosdas operações do pregão. Destaques – Telemar PN, a ação mais negociada, caiu 2,49%, puxando para baixo o Ibovespa.Também caíram outras ações importantes como PetrobrásPN (-1,25%)e Itaubanco PN (-1,93%). As maiores altas do Ibovespa foram Eletropaulo PN (4,2%) e Ipiranga Petróleo PN (3,6%) e as maiores baixas, Copel PNB (-6,2%) e Eletrobrás PNB (-5,1%).

Rejane Aguiar/AE

Bolsas européias realizam lucros

Os principais mercados acionários europeustiveram um dia de realização de lucros.ABolsa deLondresfechou em quedade 57,9 pontos (1,31%). Operadores disseram à Agência Dow Jones quehouve umarealizaçãode lucros, depois dos ganhos recentes. Segundo eles, o mercado londrinodeverá continuar a consolidar-seem torno dos níveis atuais. Entre as ações que mais caíramestavam asdaWPP,do setor de mídia (-6,40%), refletindoa decepçãodosinvestidores com uma projeção de perspectivas oferecida pela companhia. As da indústria farmacêuticaAstraZeneca caíram 7,03%, depois de

rebaixamentode recomendação porváriosanalistas.

Segundo o analistaAnais Faraj, da Nomura Securities, "existe um sentimento de que omercado descontou uma recessão dupla."

Paris – A Bolsa de Paris registrou perda de 52,39 pontos (1,50%). Entre os destaques negativos do pregão estavam as açõesdo setorfarmacêutico (Aventis: -4,24%, SanofiSynthelabo: -4,67%), que cederam diante da realização de lucros. AsaçõesdaVivendi Environnement subiram 16,10%,emreaçãoà informesde queseus credoresteriam aprovado o rompimento do vínculodegarantia contra quebra da empresa

com a controladora, a Vivendi Universal(cujasações avançaram 11,50%).

Frankfurt – ABolsa de Frankfurt recuou1,80%.As ações da Deutsche Telekom subiram 2,86%, favorecidas poruma reportagemdo The WallStreet Journal, segundo a qual a Voicestream e a Cingular estariam estudando uma possível fusão.

A Bolsa de Madri também sofreu com umreduzido volume de negócios e fechou em baixa de 1,77%.Preocupa os investidores a exposição das empresas espanholasà situação na América Latina.As ações do BSCHcaíram 3,30% e as da Telefónica tiveram queda de 1,22%.(MM/Dow Jones)

Imbel compra línter para pólvora no País

A Coopermibra, cooperativa do Paraná, vai extrair o produto do caroço do algodão para fornecer à indústria bélica

A Cooperativa Mista Agropecuária do Brasil (Coopermibra),doParaná, firmou contratocom a Indústriade Material Bélico do Brasil (Imbel) parao fornecimento do línter, produtoextraído do caroço do algodão. Olínter é utilizado na fabricação de pólvora e tem diversasoutras utilidades na indústria, comoa produção detintas, filtrode cigarroeaté dapelícula da salsicha.

A Coopermibra entregará 50 toneladas do produto para a Imbel fabricar pólvora

O negócioprevêa entrega de 50toneladaspordiado produto em estado bruto para ser processado pela Imbel. A té então,o línterutilizado pela Imbel era trazido já pro-

cessado de fora do Brasil. De acordocom ovice-presidenteda Coopermibra, Valdomiro Bognar,uma toneladade línter emestado brutoestácotadaem US$ 200. Já o produto importado pronto saipor US$ 1,2mil."O custo doprocessamentodo línter nãoé tãoalto e o preparo do produto no Brasil ajuda a cortar gastos naindústria", afirma o presidente. Na média,o línter representa 8% de cada tonelada de caroço de algodão esmagado para o processamento.

A l g od ã o – A maior parte do algodão utilizado pela Coopermibra virá do Mato

Grosso. A cooperativa espera faturar R$ 25 milhões em 2002coma suaunidadeindustrialde algodão, incluindo a extração do farelo, óleo e línter do produto.

A divisão foi inaugurada pela Coopermibra há oito meses, játendoemvistaa possibilidade de fechar acordo com a Imbel.A receita total da companhia prevista para este ano deve ficar entre R$ 160 e R$ 180 milhões.

Para os próximos anos, a cooperativa apostanaretomada da cotonicultura no Paraná. "Contamos com uma leiestadual recenteque reduz o ICMS para o cultivo do algodão", diz Bognar. Contrato - Antes de fechar contrato com a Imbel, a Coopermibra mais estocava que

vendia o línter em estado puro extraído do algodão. "Dificilmente chegávamos a vinte toneladas por dia, mas agora a produção vai se estabilizar", afirmao vice-presidenteda cooperativa paranaense.

Segundo Bognar, é o línter

Feira da Gestante tem descontos de 70%

Com entrada gratuita, preços competitivos e descontos especiaisdos fabricantes, a 43º Feira da Pechincha, Gestante, Bebê e Criança, que começouontem emSãoPaulo, esperareunir 70milvisitantes até o próximo domingo, no Pavilhão de Exposições do Ibirapuera, portão 3. Oevento éumaboaalternativa para gestantesou para quemprecisa encontrarroupas,enxovais,móveis eartigos parabebês numsó lugar. Os expositores são os próprios fabricantes, o que garante descontosdeaté 70%, afirma ocoordenador dafeira, Célio Corradini.

Estima-se que a feira movimentealgo emtornode

R$2,5 milhões durante os seis dias de duração. O final de semanaéa datamaiscobiçada por quemquer comprarbarato na feira. Vale a pena, porém, garantir os melhores artigos durante a semana.

Entre os principais destaques estão lançamentos como o Banho Fácil, um suporteatoalhado quesemoldaà forma do corpo do bebê, mantendo-o deitadonabanheirae impedindoqueele engula a água do banho.

Para os maiores, está sendo lançado na feira o Andador com sirene, telefone, sons e luzes eo Carrinhode bebêtriciclo com freio de mão Na seção de decoração infanto-juvenil, asúltimas novidades são o design mais arredondado dos móveis para evitaracidentes comuns da infância, como por exemplo, que a criança bata a cabeça na quina da cômoda. Outra linha deprodutos que alia modernidade e praticidade são os berços flexíveis quesetransformamem umsofá comdois lugares.

Credicard disputa pagamento de contas com bancos

As contas mensais de água, luz, telefone, condomínio, escola, planos de saúde, entre outrosdocumentos com fichade compensação, já podem serpagas comcartão de crédito. A Credicard, a partir destemês, começaaoferecer o serviço pelaInternet para umabasede 7 milhões de portadores, disputando mercado com os bancos que também oferecem aos seus clientes a possibilidadede efetuar os pagamentos via Web.

A estratégiada Credicardé fidelizar clientescompontuação em programas de incentivo e aumentar as transações. A expectativa é de crescimento de 5% no ano, acréscimo de R$850 milhões ao faturamento de R$ 17 bilhões do ano passado. (AE)

Ex-executivo da Enron promete declarar-se culpado

O ex-diretoradministrativo de finanças globais da Enron,MichaelKopper, concordou em declarar-se culpado hoje pelas acusações de lavagem de dinheiro, conspiração e fraude, disseram fontes próximas às investigações à rede de televisão CNN. Eledeverá apresentarsua declaração em Houston, o que seria aprimeira indiciaçãocriminaldocaso Enron. Kopper renunciouaocargo na empresa em junho do ano passado. A Enron pediu concordata em dezembro do ano passadoapós anunciarque havia inflado amplamente seus balanços. Um porta-voz do Departamento de Justiça dos EUA recusou-sea comentar a notícia, segundo a rede de televisão. (AE)

Objetivo? Tornar o berço durável para o resto da vida.

A le i t am e n to – Paraas mães com dificuldades para amamentar, a feira traz novidades em equipamentos para impedir o endurecimento do leite e acessórios que evitam a dornosseios. Psicólogasde plantão explicam sobre a importânciadoaleitamento e como evitar o refluxo.

Asroupasda modabebê, incluindoo lançamento da coleção primavera/verão, custam a partir de R$ 10 a pe-

ça. Apesar do foco da feira ser produtos para bebês, há artigosparacrianças comaté12 anos. Entre os expositores estão Quarto de Criança, Alegrini, Baby Housee Bebê e Casa

Tsuli Narimatsu

43º Feira da Pechincha, Gestante, Bebê e Criança

Data: 20 a 25 de agosto

que dá volume à pólvora. Outra possível aplicação do produtoéo usonaalimentação do gado bovino. "Antes havia muito desperdício, sem um trabalho organizado de armazenamento do algodão no Mato Grosso", diz o vice-presidente da Coopermibra. A extração do línter do caroçodo algodãoenvolve190 funcionários na sede da Coopermibra, na cidade de Campo Mourão, no Paraná. Ao todo, 250 profissionais trabalham na cooperativa, cujasprincipais atividades são a soja,milho e trigodurante o inverno.

Imbel – A Imbel é uma empresa públicafederalligada ao Ministério daDefesa para a produção demateriais militares.Segundo odiretorfi-

nanceiro da Imbel, coronel AlfredoMaurício deAraújo, a produçãode pólvoraa partir dolínter emestado bruto fornecido pelaCoopermibra dependerá das encomendas recebidas ao longo do ano. "O Ministério daDefesa passa por dificuldades financeiras", explica o coronel. Alémdouso militar,aImbel também fornece materiais processados para o mercado civil. No caso do línter, o processamento dá origem a uma substância chamada colódio, utilizada pela indústria de tintas. Antesdo acordo com a Coopermibra, a Imbel importava o línterpronto de países como Israel, Japão, EUA e África do Sul.

FAB escolhe fabricante de jatos e não divulga nome

A Força AéreaBrasileira (FAB) afirmou ontem que escolheua propostavencedora para construir 12 aeronaves, em umcontrato deUS$ 700 milhões, e rejeitou notícias de que teria sidoinfluenciada porquestões políticas.Onome da fabricante, porém, não chegou a ser divulgado.

O comandante da FAB, Carlos Almeida Baptista, disse que apresentará a avaliação sobre amelhor proposta assim que o presidente Fernando Henrique Cardoso convocar um conselho de defesa nacional. Entretanto, nenhuma data foi acertada.

Oconselho, queagrupao presidente, ministros e líderes do Congresso,tem a última palavra nonegócio, um dos maiores envolvendo forçasarmadas latino-americanas. A licitação teve ofertas de empresas como a norte-americana Lockheed Martin, a sueca Saab e a Embraer.

Baptista e oministroda Defesa, Geraldo Quintão, não deram indicações sobre a proposta vencedora, negandonotícias deque ogoverno havia escolhido a fabricante com base em fatores políticos ou em propostas que prometiam forte investimento no País. "Nossaavaliaçãoestá pronta,feita porumacomissão de 60 especialistas", disse Baptista ementrevista realizada para negar especulações sobre o vencedor. "Nosso processo é perfeito. Não há influência externa", diz. ALockheed, maior fornecedora de equipamentos para defesa, ofereceu seus caças F16. A Embraere afrancesa Dassault apresentaramuma versãoalteradado jatofrancêsMirage. Aempresarussa Sukhoiofereceu o modelo Su-35 Super Flanker. E a Saab e a britânica BAE Systems estão nacorrida comocaça Gripen. (Reuters)

Dell investe em vendas de PCs baratos e sem marca

Das 14h às 22h (semana) e 10h às 22h (fim de semana)

Local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera- portão 3 - gratuita ser viço

Globo.com faz parceria com empresa dos EUA

De carona na febredos blogs,sigla para weblogse uma espécie de diário pessoal baseado na Internet que pode ser atualizado pelo usuário, a Globo.comfirmou parceria de dez anos com a Pyra Labs, empresa norte-americana detentoradeuma dasferramentas mais popularesna Web para aconstrução desse tipo de página, os chamados Blogger.com.

A iniciativa tem por objetivo elevar aaudiência do portal, hoje o terceiro no ranking depropriedades doIbope eRatings.com, com 439milhões de usuários únicos em julho. Para os próximos60 dias, a expectativa éde que o portal ocupe o segundo lugar norankingnacional deaudiência na Internet, aumento

puxado pelo tráfego gerado pela nova ferramenta, no ar desde ontem. "Noprimeiro ano, a estimativa é de 100 mil usuários cadastradosno www.blogger.com.br e até o terceiro ano, 300 mil", afirma o diretor demarketing, Frederico Monteiro.

O portal não revela quanto foi investidona parceriae na adaptação dosoftware,cuja versão original está em inglês, para o País. Mas dá dicas do grauda apostanosblogueiros. "Com certeza, as maiores somas deinvestimento da Globo.comnos próximos meses será direcionada para a ferramenta", diz Monteiro. O novo serviço faz parte da estratégiadeexpansão do portal, que no ano passado lançou 25 produtos. (AE)

A DellComputer, segunda fabricante mundial de computadores pessoais, vai começar a vender, na sexta-feira, PCs sem marca e de baixo custo nos Estados Unidos. Os equipamentosserão comercializados porvarejistasque têm como clientelaos pequenos empresários.

A iniciativa é o primeiro esforço da empresa no segmento de PCs sem grife, chamado dewhitebox eavaliadoemcerca de US$ 3 bilhões por ano em solo norte-americano. A iniciativa daDell, entretanto, deverá somarmenos de 1% aototal de receitas anuais da companhia. O preçodoequipamento seráde US$ 499, sem o monitor. A meta da Dell é atrair executivosque atuamcomogerentes de Tecnologia da Informação (TI)de pequenase médias empresas com até 200 empregados. Opreçoe as

A Dell Computer venderá os equipamentos sem marca por US$ 499 nos Estados Unidos

possibilidades de personalização são as principais razões pelas quais essas máquinas sem marca são compradas nosEUA."Se você olharo mercado norte-americano, mais de40% daparticipação no segmento de desktops está com os PCssem marca", disse a porta-voz da Dell Computer. No Brasil, o universo dosetor édiferente, pois ele confunde-se com o mercado cinza, equipamentos quechegam aosconsumidores por meio de contrabando e evasão fiscal. O diretor-geral de comunicação e assuntos corporativos da Dell Brasil, Fernando Loureiro,dizque aempresa avalia se háoportunidade no mercado brasileiropara o lançamento do whitebox. Há no País cerca de 15 milhões de computadores, metade destinada às pequenas e médias empresas. (Reuters)

Isabela Barros
Gestantes aproveita a mostra, que começou ontem no Ibirapuera, para providenciar o enxoval dos filhos
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Pequenas deveriam publicar balanço

Embora não exista obrigatoriedade legal, a publicação de informações econômico-financeiras pode ser muito vantajosa

No Brasil,somente asempresas de capital aberto, que negociam açõesem bolsas, são obrigadasapublicarbalanços. Essa á a regra pelo menos enquanto não for votado projetode leique estende a obrigação às companhiasde capital fechado até um determinado limite de faturamento.Oprojeto estáparadono Congresso.E, semserem obrigadas, as empresas menores nem pensam no assunto.Mas hávantagens na divulgação dos dados referentesao desempenho das empresas.

Apesar dos custos envolvidos, muitasempresas, inclusive as menores,poderiam se beneficiarda iniciativade mostrar seus números para o mercado sob vários aspectos. É importante para oconsumidorconhecer asaúdefinanceira das empresas, prin-

cipalmente daquelasque vendem ou prestam serviços. Digamos que seja uma forma criativa de se destacar perante a concorrência. Numa economia cadavez maiscompetitiva, serve comouma ferramenta de marketing interessante.

Investimento – "Não é comum as empresas quenão têm essa obrigação legal mostrarem seus números, principalmente por causados gastos.Masainiciativa poderia ser encaradacomo investimento", diz o diretor da Confirp ConsultoriaContábil, Reinaldo Domingos. Poderia atrair consumidorese investidores. Edeixarosfornecedores mais seguros.

Segundo os entendidos em balançosdeempresas,o ato espontâneo deabrirpara mercado as demonstrações financeiras éuma formade

Ação contra leilão de energia elétrica

Uma medida cautelar preparatória para uma ação civil pública foi movida, na Justiça Federalde SãoPaulo, como intuito de declarar nulos dois atosnormativos doMinistériodasMinas eEnergiaeda Aneel. Segundouma resocuçãoda Aneelde9de agosto último,aenergia brasileira seráleiloadaparaas distribuidoras a partir de setembro. E uma norma autoriza o repassedos custosdaenergia para o consumidor.

Aautorada açã oéaPro

Teste, umaorganizaçãosem fins lucrativos ligada à segunda maior associação de defesa do consumidor daEuropa, a Euro Consummers,que está

funcionandono Brasildesde o início do ano. Segundo Flávia Lefevre, do conselho diretor da Ong, o problema é que o governo não conseguiu ainda definir quantode energia tem assegurada. Vai vender o que não sabe se tem e isso desencadeará uma série de contratos."O resultadoé que se criaráuma expectativa que, se não for concretizada, desencadearánova criseenergética e aumento nos preços", explica."O consumidorirá sofrer". Aação éapenas para suspender oleilãodas geradoras sob controlefederal. A Cemig, de Minar, ea Copel, do Paraná, jáestãoemprocesso de leilão. (EGS)

Brasil recolhe IR sobre desvalorização cambial

O Colóquio Internacional de Direito Tributário, realizado no último final de semada emBuenosAires,foi um sucesso. Estiverampresentes professoresdospaíses do Mercosul, do Chile, do Peru e daEspanha.Eo Méxicojá avisou quevirá àpróxima ediçãodo evento,em São Paulo, em agosto do próximo ano. Então, terá prosseguimentoum dostemasdebatidosem BuenosAires:odas fraudes. Os professores querem discutir normas contra a elisão fiscal nas relações internacionais.

Acontece que nos países emdesenvolvimento existe tributação sobre ajustes cambiaisede inflação,oqueprejudicaa competitividade. A diferençadecorrente dadesvalorizaçãocambialde uma empresa exportadora, por exemplo, recolhe imposto de renda. Osespecialistasqueremainda descobriraforma idealdeajustesobre ainflação. "Afinal, no caso brasileiro, o governo eliminou a correção monetária, mas a inflação continua", diz o jurista Ives Gandra Martins, organizador do evento.(EGS)

falências & concordatas

mostrar transparência eética, principalmente quando háo acompanhamentode uma auditoria independente para darcredibilidade aos números apresentados. Asempresas deserviços, por exemplo,poderiam aproveitara publicaçãode balanços para mostrar seus "produtos", já que não possuem prateleiras e vitrines, como o comércio.

Consumidores, clientes e investidores ficam mais seguros quando têm informações claras

Domi ngos aconselha apublicação pelomenos quando a empresaestá emprocesso de negociação.Antes de fechar umnegócio, independente do tamanho da empresa, é comum os investidores exigirem que osbalanços sejam verificados por auditorias independentes. "Nesses

casos,a publicação éindispensável", diz. Marketing – A mesma opinião favorável à publicação espontânea dos números tem o presidente do Conselho Regional deContabilidadedo Estado (CRC), Pedro Ernesto Fabri."As empresas poderiam transformar os seus balanços, geralmente frios, econômicos ede difícil leitura, em peças de marketing", sugere. Em vezdo formato tradicional – geralmente lido somente por quem entende decontabilidade– as demonstrações financeiras poderiam ser elaborados numa linguagem mais acessível, utilizando gráficos, por exemplo.Tudo paratransformar a leitura mais agradá-

vel sejapara o consumidor, fornecedor e até o concorrente da empresa. E tornar as informações úteis para todos. Do ponto de vista de makering, são incontáveis os motivos que poderiamlevaras empresas a se preocupar com o assunto. "É importante, por exemplo, a empresa mostrar que está admitindo funcionários, aumentando seulucro, ou seja, que é companhia de sucesso ", diz Fabri. Além do diferencial mercadológico, Fabri toca num outro pontoque nãocostuma ser levantado pelas empresas. O consumidor de hoje aprendeu a valorizar as demonstrações de responsabilidade social. Considera que os empresáriosmaisresponsáveis fazem produtos mais confiáveis. Embreve,poderão valorizar informações sobre a saúde financeira das

empresasque produzem o que costumam consumir. Atualmente, as poucas empresas que se preocupam com o assunto divulgam suas informações econômicas apenas via internet, em seus sites.

Entidades – T en d ên ci a oposta acorre com as entidadesfilantrópicase organizaçõesnão-governamentais ligadasaoterceirosetor. Em em geral,essasorganizações investem pesado para mostrar seus balanços. Primeiro paradarcredibilidade às ações sociais desenvolvidas. Querem darsatisfação sobre como estão utilizando recursos muitasvezesprovenientesdedoações. Depois,para conseguir a adesãode outros segmentosda sociedadepara a causa que abraçam.

Simples trabalhista será proposto

O ministro do Trabalho, Paulo Jobim, vai entregar aos presidenciáveisproposta de emenda constitucional para a criação de tratamento tributário diferenciado para as micro epequenasempresasna área trabalhista. A criação do Simples Trabalhista, será baseada no modelo dosistema simplificado de pagamentodeimpostos federaiscriado em1996para seis tributos sob o controle da Receita Federal. Segundo o ministro, a proposta exigirá mudançana Constituciçãopara estabele-

cerencargos trabalhistase previdenciários diferenciados para microe pequenas empresas. "A proposta será apresentada aos presidenciáveis durante a fase de transição do governo", afirmou Jobim. "E poderá incluir menores alíquotas para recolhimento detributos previdenciários e do Fundo de Garantia do Tempo deServiço (FTGS).

O ministrodefendeu também a flexibilização da Consolidação dasLeis Trabalhistas (CLT) prevista em projeto de lei encaminhadopelo go-

verno ao Congresso, cuja tramitação está sendo contestada principalmente pelos partidosde oposição."Aflexibilizaçãonãovisa aretirar direitos, mas assegurar a composição em um país com vários ramos de atividades econômicas ediversidades regionais", disse. Como exemplodos empecilhos legaisimpostos pela CLT, Jobim citou um acordo firmado entre um sindicato de vigilantes e o sindicato patronal estabelecendo jornada de 12 horas corridas com folga de 24 horas. "O acordo foi

Debate sobre o controle da constitucionalidade

Desde que a Constituição de 1988 foi promulgada, o Supremo TribunalFederal já julgou mais de 2.600 ações diretas de inconstitucionalidade. É um número excessivo queresultado fatodeosistema judiciáriobrasileiro admitiro controledifusoda constitucionalidade. A corte máxima do País, com isso, fica presa a discussões repetitivas e detalhistas, e suas decisões não repercutem em outros tribunaisde instâncias inferiores.

Há previsão de alteração desse sistema naReforma do Poder Judiciário que está no Congressosob arelatoriado deputado BernardoCabral, mas não deverá ser votada neste ano.

Odebatesobreo controle daconstitucionalidade das leis,a atribuiçãoquedeveria ser a única de responsabilidade dos ministrosdo Supremo, que atenderia questionamentos sem ouvir partes contrárias, estará em discussão amanhã, no XI Encontro Nacionalde Direito Constitucional que reunirá alguns dos principais juristas do país e do exterior.

Local – O encontro acontecerá no Salão Nobre da Faculdade deDireito daUniversidade deSão Paulo,no Largo SãoFrancisco, 95, Centro, durará quatro diase terá sete painéis.

Na ocasião, a Editora América Jurídica promoverá seção de autógrafos da obra "As

Vertentes doDireito Constitucional Contemporâneo".A obra – uma homenagem ao professorejurista Manoel Gonçalves Ferreira Filho – foi coordenada pelotributarista Ives Gandra da Silva Martins, contando com a colaboração degrandes constitucionalistas brasileiros e internacionais,entre ministros,professores e personalidades de renomena esferajurídica.Dos 35 convidados que participam do Encontro,21 são colaboradores do livro. Inscrições podem ser feitas pelo telefone 11-38121588, pela internet, no site www.abconst.com.br ou pelos emails abconst@abconst.com.br e mgff@abconst.com.br. (EGS)

barrado porquea CLT estabelece jornada máxima de 8 horas", lamentou. As propostas do ministro coincidemcom asidéiasque serão encaminhadasaos presidenciáveis pelo Movimento Nacional das Micro e Pequenas Empresas (Monampe),queconta com oapoio do presidente do Sebrae Nacional, Sérgio Moreira. Mais informações podem ser obtidaspela internet nos endereços: Monampe: www.monampe.com.br, e Sebrae-RS: www.sebraers.com.br (Sebrae)

Recursos e tecnologia para pequenas empresas

O ministro de Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, afirmou que a Lei de Inovação Tecnológica,deveráser aprovada aindaneste ano. De acordo com o ministro, o presidente Fernando Henrique assinou o Projeto de Lei que deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional.Deacordo com Sardenberg,aindaeste mêsserão disponibilizados R$ 20 milhões para o Setor de Tecnologia da Informação.Osrecursosserão disponibilizados em quatroprogramas, sendo dois deapoio à pequenaempresa. Neste ano,50 empresas foram beneficiadas com a Lei de Informática e outras 33 estão sendo analisadas. (ABr)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 19 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Maria Helena Floriano - ME – Requerido: Foan Flex Com. de Compon. Mult. em Espumas de Poliure – Rua Melchiades Neres Campos, 11 – 22ª Vara Cível

Requerente: Lídio Henrique

Oriani – Requerido: Plastec Ind. e Comércio Ltda. –Rua Guamiranga, 1100 –12ª Vara Cível

Requerente: Activas Plásticos Industriais Ltda. – Requerido: Plastec Ind. e Comércio Ltda. – Rua Guamiranga, 1100 – 12ª Vara Cível

Requerente: Nelson Armando Moraes Meirelles – Requerida: Planear Climatização Ltda. – Rua Oscar Freire, 2321 – 08ª Vara Cível

Requerente: Medcall Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerida: Drogaria da Luz Ltda. – Av. Casper Líbero, 377 – 40ª Vara Cível

Requerente:Pemagran - Pedras Mármores e Granitos Ltda. – Requerido: Mármores São Domingos Ltda. –Av. Joaquim de Nazaré, 439 – 16ª Vara Cível

Requerente: Medcall Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerido: Rede Popular Drogaria e Perfumaria Ltda.-ME – Rua Aroaba, 455 – 07ª Vara Cível

Requerente: Nut Fixadores Ltda. – Requerida: Sampar Ind. e Com. de Parafusos Ltda. – Av. Conselheiro Carrão, 1320 – 13ª Vara Cível

Requerente: Melinox Comercial e Importadora Ltda. – Requerida: Fixantena Ind. e Comércio Ltda. – Rua Jabiaçu, 135 – 28ª Vara Cível

Requerente: Avel Apolinário

Veículos S/A - Divisão Caminhões – Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. – Av.Ragueb Chohfi, 6300 – 03ª Vara

Cível

Requerente: Avel Apolinário

Veículos S/A - Divisão Caminhões – Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. –Av. Ragueb Chohfi, 6300 –38ª VaraCível

Requerente: Avel Apolinário

Veículos S/A - Divisão Caminhões – Requerida: Via-

ção Esmeralda Ltda. – Av. Ragueb Chohfi, 6300 – 01ª Vara Cível

Requerente: Avel Apolinário

Veículos S/A - Divisão Caminhões – Requerida: Viação Vila Rica Ltda. – Av. Ragueb Chohfi, 6300 – 33ª Vara Cível

Requerente: Carneiro Mendonça Industrial e Exportadora Ltda. – Requerido: Café Jaraguá Ind. e Comércio Ltda. – Av. Franz Liszt, 153 – 26ª Vara Cível

Requerente: Laticínios Letícia Ltda. – Requerido: Mini Mercado Miro Ltda. – Rua do Farol, 300 – 06ª Vara Cível Requerente: Laticínios Letícia Ltda. – Requerido: Merca-

dinho Grande Ypê Ltda. –Av. Agarapes, 1559 – 27ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A –Requerida: Mega Construtora e Incorporadora Ltda. – Rua Helena, 260 – Conj. 91 – 31ª Vara Cível

Requerente: Laticínios Letícia Ltda. – Requerido: Mercadinho Grande Ypê Ltda. –Av. Agarapes, 1559 – 27ª Vara Cível

Requerente: Felap Máquinas e Equipamentos Ltda. – Requerida: Magafer Esquadrias Metálicas Ltda. – Av. Luiz Imparato, 438 – 29ª Vara Cível

Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. – Requerido: Hideletric Elétrica Hidráulica Comercial Ltda. – Rua Monte Serrat, 407 – 36ª Vara Cível

Requerente: IBC Instituto Brasileiro de Cultura Ltda. – Requerida: Electroliber Brasil Ltda. – Rua Bergenthaler, 232 – 2º andar – 35ª Vara Cível

Requerente:

Requerente: Cabomaxi Com. e Serviços Ltda. – Requerida: Ster Engenharia Ltda. –Av. Marechal Mário Guedes, 220 – 13ª Vara Cível

ANÁLISE João de Scantimburgo

O mal da terra

Vale a pena ler – de resto sempre vale a pena – o número de Veja desta semana, sobre os perigos que rondam a terra, ameaçada, portodos oslados ou, para sermos científicos, na rosa dos ventos, de acabar antes de seu fim previsto. O pólo sul estáse desfazendo eo mar vai aumentando, com ameaça de destruir as cidades das orlas marítimas. Bastam l0 centímetros deelevaçãodonível marítimo para que o Rio de Janeiro seja engolido e só se salvarãoos moradoresdasfavelas, que estão no alto.

O Compromissode Kyoto, finalmenteaceito pelos EstadosUnidos, foiumgrito de alerta contra os destruidores da terra, principalmente o bicho maismalvadoquefoi criado para viver em paze sempre se manteve em guerra contra o seu semelhante: refiro-me, evidentemente, ao bicho homem, esse animalque é capazde escravizaro seupróximo,escorchá-lo, levá-lo àmiséria,enfim, praticar contra ele todos os males possíveis e imagináveis. Aciênciatudo pode,ou quasetudo.Pode,por exem-

plo, substituir o calor das chaminés e os gases que são lançados à atmosfera por máquinas silenciosase seguras,semos defeitos – porque hoje são defeitos – que se registram em nossos dias nos equipamentos industriais, ao qual os empresários no momento estão dando pouca atenção, quando deveriam dá-la e muito, no interesse próprio e da terra. È preciso ter em conta, o bicho da terra tão pequeno,comodisseo nossoCamões,que sótemos umaterra,estaem quevivemos. Ohomemnão poderá habitar na lua, pois sua constituiçãofísica não opermite e,ademais, a luaé pequena para uma população da China, para citar um único exemplo. Essa terra em que habitamos,ea únicaquepossuímos, temqueserdefendida, antes que venha a catástrofe final, asuadestruição.Pensemos nisso, com a Veja e os cientistas, e lutemos pela Terra.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Transporte público

Ouvir dealguém quefabricar automóveisefacilitar suacompradeixou deseressencial aodesenvolvimento sustentável econômicoe socialdo país teria como resposta do senso comum que esse alguém estaria louco ou contrário aos interesses da nação. Infelizmente, esse senso comum está presente no setor detransportecoletivo urbanoe comumente vem sempre acompanhado da frase "... não seria melhor defender otransporte público e melhorar o serviço para depoisfalardo automóvel".Eé issoqueosetortemfeito pelo menos nos últimos 30 anos e cujos resultados estão sendo a redução dosinvestimentos federaise o afastamentodo governofederal de uma política nacional para ostransportes urbanos.Poroutro lado, osgovernos estaduais e municipais, responsáveis pelo transporte urbano e pelo trânsito, apresentam medidas tímidas de restrição ao uso do automóvel e de priorização do uso da via pública para o transporte coletivo. Os dados demonstram que a geração de emprego não justifica o privilégio dado aos automóveis. A indústria automobilística está em 38º lugar no ranking dos 41principais setoresdegeração de empregonopaís, segundoo BNDES – o setor gera 85 empregos enquanto que a indústria do v estuário, por exemplo, gera 211.Em 2010,estima-se um crescimento da população de 2,5% ao ano, enquanto que a frota de veículos deverá crescer 4%, podendo chegar a 47 milhõesdeveículos contraos22,3 milhões de hoje.

Na Europa, o poder público tem-se alinhado às políticas ambientais ede qualidadede vidae está reestruturando suas cidades paratratara mobilidade nos centrosurbanos deformasustentável na qual a prioridade seja dada ao deslocamento de pessoas e não mais ao de veículos. É urgente que osprefeitos e

Não há que temer

Todas as opiniões colhidas pela revista Veja sobre o Brasil são favoráveis ao nosso país, emboraprocurando situara crítica emplano elevado,sem baixar a prognósticos que, afinal, acabam não se realizando. O Brasil,posto na berlinda de outros, em situação difícil, como a Argentina, com toda a sua riqueza, por exemplo, acaba saindo vencedor. É o que pensamos, embora tenhamos problemase nãopoucos,que devem ser enfrentados pelo próximo presidenteeseugoverno.

O Brasil sofreu os efeitos da crise de1929, a GrandeDepressão, que chegou ao cúmulo de não poderem os Estados Unidosficar comumapartida de café despachada sob encomenda de firma americana, por nãoteremnos Estados Unidos dinheiro para o pagamentode freteseoutras despesas típicas da navegação. O barco voltoucomo foi, sem que tivessesido possívelreceber nem mesmo fazendo abatimentos elevados, que pagasse o combustível e o passadio. Nada. Os EstadosUnidos não atenderam.

Mas a GrandeDepressão

governadores dasgrandes cidades invistam os recursosdo IPVA na construção de metrôs e na qualificação deseus trens urbanos e que,com poucos recursos, implantem faixas e vias exclusivas, utilizando-se das já existentes, para corredoresde ônibus e mesmo para disponibilização do sistemaviário principal,noshoráriosdepico, somente paraa circulaçãode ônibus. E, com amunicipalização do trânsito, que seimplantem rodízios, pedágiosurbanos,taxação diferenciadapara oestacionamento em áreas saturadas e outras medidas de desestímulo à circulação automotiva.

A União, por suavez, deve condicionar os financiamentos de obras no sistema viário só para projetosonde houverprioridade absoluta aotransporte coletivo e ao não-motorizado. Deve tambémse empenhar,junto com o legislativo federal, para que os recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (espécie de imposto sobre combustíveis, como gasolina e óleo diesel) sejam alocados em umFundoNacionalde Infra-estrutura, do qual pelo menos 25%deveriam ser vinculados ao transporte urbano. Somadosaos outros fundos estaduais e municipais, esses recursos promoveriamuma revoluçãona mobilidadeurbana, com investimentosem metrôs, ferrovias, vias exclusivas para ônibus ou bonde e em calçadas e ciclovias por todo o país.

O país quercidades sem genocídiosanuais notrânsitoe queo serhumanoseja,de fato,a referência parao trabalhoe parainvestimentos públicos, que visem a mobilidade e não mais a fluidez do tráfego. Para isso, é preciso que os carros ao circular, não poluam, não inviabilizem a circulação de pessoas emercadorias, nãomatem emutilem seres humanos e não degradem a qualidade de vida das populações urbanas.

Nazareno Affonso é urbanista

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

afetoufundamentalmente os produtores de café e, em geral, os agricultores. Hoje, o Brasil é outro, é uma grande nação industrializada,a oitavaounona economiado mundo,mais robusta do que a russa,por exemplo, e não terá muito trabalho, nos próximos anos, paraultrapassara Espanha ea Itália.Tudoé questãodeuma boa política de Estado, como a queropresidente,com a reunião dos quatrocandidatos maisfortes para o próximo pleito.

Atémesmoo sr.GeorgeSoros, um dos maiores capitalistas do mundo, autor ou contratador de um autor de livro sobre ocapitalismomoderno e sua situação, até mesmo esse grande capitalista e especulador deBolsas deValores deu opiniãoaltamente favorável ao Brasil. Opaís poderia estar melhorseo presidenteFHCtivesse incorporado o Nordeste no desenvolvimento do sul, mediante obras contra as secas. Mas esse dia virá e ver-se-á quesomos umapotência industrial, com moeda forte e estável.

João de Scantimburgo

O barato sai caro

Marcelo Rocha e Tadeu Ragot

A recente decisão judicial contrária aos pregões promovidospela PrefeituraMunicipal de São Paulo para a contratação de obras de recapeamento asfáltico gerou intensa polêmica em torno da legalidade desse instrumento.E trouxe à tona questões que merecem reflexão. Na sentença, a Justiça definiu que,"paraobras eserviçosde engenharia, as modalidades possíveis são somentecartaconvite,tomadadepreços ou concorrência".

O pregão já foi adotadopela União por meio de Medida Provisória e tem se mostrado uma forma de contratação pública aparentemente eficaz, no que tangeà agilidade e àeconomia do dinheiro público. De outra parte, porém, ao inverter as fases da contrataçãoeclassificar as ofertas por lances para, só então, habilitar o vencedor do pregão, acaba por propiciar decisões de compra exclusivamentecom base no menor preço. Isso contamina afase dahabilitação devidoà vantagemde umaoferta já conhecida. O problema é que, muitas vezes, o barato sai caro e a aparente velocidade e economiaqueopregão oferecepode não ser verdadeira, já que a qualidade pode ser comprometida. Além disso, alei promulgada claramente restringe, e muito, o direito de recurso dos participantesdopregão.Afinal, ela prevê a possibilidade de recurso apenas na fase final do processo, apóso anúnciodoganhador. Parece lógico suporque tais recursos serão rejeitados, restando ao interessado buscar a proteçãodeseu direitopelaviajudicial.

Outro argumento dos defensoresdospregões équeháuma indústria de liminares nas licitaçõestradicionais, oque torna morosasas contratações.Maso que existe, na verdade, é uma indústria de ilegalidadesque motivaas liminares.Aindabem

Campanha morna

Alianças

que, comoé naturalao Estado de Direito,os concorrentestêm apossibilidade delevarsuas contestações ao Judiciário.

A MP 2.182/2001, que criou a figura do pregão como modalidade decontratação, limitou seuuso àesferadaUnião. ALei 10.520 estendeu o uso do pregão a Estados e municípios, mas somente para contratar bens e serviços comuns. Na capital paulista, o uso de pregões está previsto na Lei Municipal 13.278/2002. Ofatoé queregulamentaros pregõescomdecretos municipais se configura como inconstitucional, já que direitos devem ser regulados porlei enão por atos emanados de órgãos e setores da administração pública. As únicas modalidades possíveis para a contratação de obras e de serviços deengenharia são aquelas previstas na lei 8.666/93 (Lei das Licitações), como reconhecido na sentença judicial, que estabelece as regras gerais de licitação e não inclui o pregão. Por isso, não é lícito admitir o procedimento pretendido pela administração pública municipal de São Paulo, sob o argumento de que isso traria agilidade na contratação e iníciodas obras públicas. Não se pode deixar de observar a lei, ainda que o procedimento legal represente maior morosidade nas pretensões da administração municipal, comvistas àcontratação de obras ede serviçosde engenharia. Alémdisso, dadaa complexidadee natureza,estasatividades certamente não se enquadram na modalidade de serviços comuns de que trata a legislação invocada pelo município. Assim, recomenda-seo queé defendidopela responsabilidade técnica daengenharia brasileira:obrase serviçosdeengenharianão devemsercontratados por pregões.

Marcelo Rocha é diretor da Novabase do Brasil e Tadeu Ragot é advogado especialista em Direito Público.

Começou o horário obrigatório no rádio e na televisão de campanha eleitoral. Pelo que observei nesse primeirodia, a atual campanha, em relação às anteriores, traz como novidade... nada. A mesmice de sempre, os "jingles", as bravatas, os auto-elogios e as "técnicas" dos marqueteiros milionários que no mais das vezes são técnicas de iludir candidatos e mentir aos eleitores. A campanha vinha até aqui morna. Vamos vercomo vaificar tendo começado o horário que deveria se chamar: Desgraçado Horário Obrigatório de Mentiras e Falsidades de Campanha.

Distancia

Espero que esse malfadado espaçoimposto possaaomenostirar amaioria doseleitores da indiferença e mesmo raiva. De todas as mensagens de leitores/eleitores que recebi (inclusive de maioresde70e entre 16 e 18 anos, que são optativos) sobreos candidatos, nenhum,exatamente nenhum,mencionava umapreferência ou definição. Todos reclamavam, protestavam, reagiam, contraaqualidade dos candidatos e "propostas" vistas até então.De minha parte agradeçoa colaboração comacoluna. Emboraeutenha também permanecido com a mesma opinião de antes, ou seja, estamos mal servidos de candidatos.

Oquemais temofendidoo leitor desta colunasão as alianças absolutamente distantes de qualquer linha ideológica ou programática que foramfeitas, notadamente, peloscandidatos LulaeCiro. Viraram pragmáticasdemais. Desautorizam o passado de muita gente e dos partidos e só mostramodesejo davitória pela vitória. Pelo "pudê".

De volta ao horário Acampanha pelorádioe TV, especialmenteTV,pela sua penetração,pode serdecisiva para muitos candidatos. A massa não tem TV a cabo e assiste aos canais abertos, únicos de acesso e que trarão a mensagem quasesempre imbecilizante saída das mentes geniais dos marqueteiros milionários. Deve ser por isso, por exemplo, queoseleitores sãotratados numa linguagem para crianças de 6 anos, inclusive, nas vozes e enfoques "didáticos".

Assim somos É o que temos. Assim somos. Por isso voucontinuar lutando pela e para a melhor educação de nosso povo. Mesmo que alguns leitores que acompanhamos projetos educativos do Instituto da Cidadania (nada a ver com um de nome similar doPT)entendamquede nada adianta tentar educar os jovens para a política. Eu ainda acredito que pela educação mudaremos o país.

Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters Os artigos enviados à

máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40

datilografados.

P. S . Paulo Saab

O rombo da Previdência

Social provocado pelas entidades filantrópicas

O rombo da Previdência e a constatação de que as entidades filantrópicas são responsáveis porquaseum quarto da renúncia fiscal do governo levaram oministro daPrevidência e Assistência Social, José Cechin a pronunciar-se, recentemente, afavor dofim da isenção às entidades filantrópicas. Neste ano, a renúncia fiscaldo INSS seráde R$ 8,2bilhões. As entidades filantrópicas sãoresponsáveis porR$1,9 bilhãodestetotal.

A previsãopara o próximo ano éde que arenúncia salte para algoem tornode R$2,2 bilhões.Fala-se, portanto,de muito dinheiro.

Paliativo– Sócio do Mesquita Barros Advogados, especialista em Direitodo Trabalhoe PrevidênciaSocial,o professor da USP Cássio Mesquita Barrosafirma que "a propostado ministroajudaria sim a diminuir o déficit, mas é apenas um paliativo".

"O que é necessáriode fato é debruçar-se sobre o programa da Previdência Social que

oportunidades

é extremamenteambicioso: promete tudo e entrega apenas vinte por cento do prometido.

Segundo o advogado, é preciso identificarasprioridades e substituir os benefícios ou serviços menos significativospara osseguradose que,no conjunto,significam um rombo no orçamento.

Osegmentoda assistência médica deveria ser adaptado ao sistema privado de livre escolha. Já a Previdência básica – relativa aaposentadoria, gravidez, velhice e doença deveriam permanecer como responsabilidade do Estado. Em termos de arrecadação, deve-se atacar o segmento de trabalho informal. Facilitar a formalização para aumentar a base de contribuintes.

A previsão oficial do governoé fecharesteano comum déficit de R$ 16,6 bilhões. Em 2001, o resultado negativo ficou em R$ 12,8 bilhões. Este é um dos principais problemas a serem enfrentados pelo novo governo. (EGS)

O impasse da correção da tabela do Imposto de Renda

O debatesobre oerro descoberto pelo governo na Medida Provisória 22, que corrige a tabela do Imposto de Renda PessoaFísica, écuriosíssimo. Primeiro, porque não édeseacreditar quesó agora o governo tenha descoberto a falha. Explica o jurista Ives Gandra Martins, especialistaem direitotributário: "A MP 22 foi feita pelo governopara corrigir umprojeto de lei do Congresso, vetado pelo presidente da República, soba alegaçãodeque esteestava eivado de erros. Portanto, deveria ser irretocável".

Os contribuintes brasileiros passaram anos pagando cada vez mais impostos, porque o governonão corrigia a tabela doimposto, sobo argumento de que não havia inflação e nem correção monetária no País. Quando a Medida Provisória foi feita, pelos técnicos super-experientes da Receita Federal, ela aumentava o limite de isenção

ADVOCACIA

• Cíveis

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doimpostode Renda,a alíquota máxima,e aconstribuição socialpara empresas prestadoras de serviços. Acabou sendo aprovada sem este últimoítem - oda contribuição social sobre prestadoras de serviços. No artigoprimeiro, tratada tabela progressivado Imposto de Renda.E bem no finalzinho a medida, transformada na lei 10.451 pelos congressistas, estabelece que a validade das medidas adotadas é de primeiro de janeiro a 31 de dezembro de 2002. Impasse – "Normalmente a legislação sobre Imposto de RendaPessoa Físicaémuito clara. É incomum que estabeleça umprazo determinado de validade e esta novidade acaboucriandoum impasse emrelaçãoa 2003.Senão houver alterações,voltaráa

"Como não aumenta nem cria impostos,correção da tabela do IR pode ser feita a qualquer tempo"

valer a tabela do ano passado. Issosignifica queo limitede isenção,de R$1.058,00,voltará a ser de R$ 900,00. Muito mais gente será obrigada a entregarparte deseusrendimentos ao Fisco", diz Marcos Botter, advogado tributarista consultivo do escritório Amaro Stuber, de São Paulo. Ant erior idade – De acordo com a Constituição, em seu artigo 62,o governo não pode criar ou aumentar impostos no mesmo ano - a lei tem deser do anoanterior. A emenda 32,editadarecentemente para proteger o contribuinte, dizque medidasprovisórias têm de ser aprovadas em 120 dias, e, em se tratando de matéria tributária, a aprovaçãotem desedar antesdo final doano. Issorestringiria bastante aspossibilidades de soluçãodo problema, espe-

cialmenteem ano eleitoral, em que não se estávotando muita coisa.

Segundo o jurista Ives Gandra, apressão popularpara a soluçãodoproblema deverá ser grande.Mas ogoverno poderá deixarparaeditara medida provisória corrigindooerro àsvésperasdaeleição. E então deixar o problema para ser resolvido pela próximaadministração, o que será doloroso para o próximo presidente,para quem uma arrecadação maior será uma dádiva.

A tese de Gandra Martins, no entanto, é de que o princípio da anterioridade não vale para este caso. Afinal, a correção da MedidaProvisória 22 não criará nem aumentará impostos. Vai,sim, reduzira cargatributária. Eportanto pode vigorar imediatamente apóssua aprovaçãopelo Congresso.

Eliana G. Simonetti

H. Stern faz mercado de troca de jóias

A rede de joalherias aceita peças em ouro, quebradas ou antigas, como parte de pagamento para aquisição de nova coleção

Quetal abriroporta-jóias, pegar aquela peça guardada hátanto tempo,mas nunca usada, einclui-la comoparte depagamento deumacessório novinho em folha? A rede de joalheriasH. Sternespera queseus clientestomemessa atitude eparticipem do TrunkShow, um"mercado de troca"queérealizado há mais de20 anos,no período de agostoa meadosde outubro. Christian Hallot, assessordadiretoria, diz queo clientepode levarpeçasquebradasou qualquerpedaço de ouro.

Após avaliação do teor do metal,eleé pesadoe pago com preço acima da cotação do dia. Mas Christian ressalta essa supervalorizaçãoocorre apenas durante oTrunk

Show. Pedraspreciosasnão são adquiridaspela H.Stern. O clientepode ficarcom elas ou reaproveitá-lasem novas peças criadas pela joalheria. Ovalor doouro seráabatido na aquisição de uma nova

jóia. Para atraira clientela, a empresa faz umapréviada coleção queserá lançada somente emdezembro eo cliente tem a exclusividade de adquirir antes. Christiandizqueo movi-

Bar e restaurante garantem parte da receita dos hotéis

Eventos, reuniões e coquetéis sempre foram alguns dos eventos realizadosem hotéis dacidadedeSãoPaulo, respondendo por parte do movimento desses locais. A ocupação desses hotéis está voltadapara aárea denegócios, são executivos e empresários que vêmà cidadepara participar de feiras, seminários ou relações comerciais.

No BourbonSão Paulo Hotel, diz Anelise Ramos, coordenadoradeeventos, o movimento de não hóspedes que freqüentam o bar e o restaurantechegoua 65%do total no mês passado e deve repetir o desempenho neste mês. Alguns jantares de empresáriose executivosjáforam realizados ali. A maior parte do movimento é de coquetéisque encerramnegócios.O bar, que funciona a partir das 17h, e comporta

20pessoas,recebe executivos para happy hour e também muitos hóspedes.

Aumenta faturamento –Já o restaurante, que serve café da manhã, almoço e jantar, comportando 65 pessoas, aceita reserva deespaço para passantes. Segundo Anelise, noalmoço, os não hóspedes são em número maior. O jantaré maispara hóspedes.No Braston São Paulo Hotel (antigo Brasilton), Rodolpho Ticianelli, gerente de vendas e marketing, diz que o Trade Lobby bar eorestauranteO Braseiro são freqüentados por executivospassantes que representam 30% do movimentodo hotel.Noalmoço, 90% dosfreqüentadoresdo restaurante são passantes. O aproveitamento dos bares e restaurantes por passantes tem representado boa parte do faturamento dos ho-

mentodurante oTrunk Show éproporcional aode cada loja. Ou seja, lojas maiores, com maior fluxo de cliente,recebem maisinteressados duranteomercadode troca. Realizado durante

uma semanaem cadaloja, o Trunk Show está no momentonaloja doShoppingIbirapuera. A partir do dia 27 e até 31 de agosto realiza-se no Iguatemi. No Center Norte, de 27 a 30 deagosto. De 17 a

20 desetembroé avez do Shopping Paulista e de 24 a 27 de setembro, no Villa Lobos. Étnica e romântica – Durante o Trunk Show a H. Stern apresenta algumas das jóias quechegarão àslojas nofinal doano.As peças, feitas com pedras coloridas,seguem as tendências étnicaeromântica.Inspiram-se noOrientee na natureza, tendo formas orgânicas e florais. A coleção Lizardincluibrincosde rubis multifacetados em ouro amarelo. A Bloom usa citrinos, rodolitas eturmalinaslapidadas. A Collet usa turmalinas e citrinos. São11 coleçõescom preçosque variamde R$569 (anelemouro amarelo)aR$ 56 mil (colar de citrino).

téis da cidade. O bar doBraston comporta 70 pessoase funciona das 10 h às 24 h. A partir das 17 horasatende parao happy hour. O local tambémé escolhido por grupos de funcionários de escritórios, para reuniões de confraternização. Restaurantede inverno –Já no tradicional São Paulo Othon Classic, há 54 anos em funcionamento, o restaurante Chalé Suíçoabre somente nos meses de junho e julho, pois oferecepratos típicosde inverno, como fondue. Mila Diniz Althoff, assistente da área de alimentos e bebidas, detalhaque o movimento é 100% de não hóspedes, quase sempre de políticos e executivos da classe A, para reuniões

SÓ BEBIDAS

Vinho chileno Cabernet Sauvignon-MerlotR$13,50

Vinho chileno Stª CristinaR$9,90

Vinho italiano Valpolicella D.O.C.R$15,50

Vinho italiano Bardolino D.O.C.R$14,50

Vinho italiano Gabbia D’Oro TintoR$9,90

Vinho italiano Lambrusco Dell’Emilia AmabileR$9,90

Vinho italiano Frascati D.O.C SuperioreR$11,50

Vinho Liebfraumilch Argentino Garra AzulR$4,99

Vinho Chianti D.O.C. Superiore c/PalhaR$22,50

Champagne Francês Veuve Du VernayISO 9002R$29,90

Whisky Escocês Haig “Gold Label”R$35,90

Whisky Escocês Clan Mac GregorR$29,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves/RS)R$5,90

em família. Já no TheFour Seasons,o outrorestaurante do Othon, o forte é o almoço durante a semana, recebendo hóspedese nãohóspedes quase na mesma proporção. O Vip Bar, ocupado para o happy hour no final de tarde, lota às quintas e sextas-feiras, também mesclando hóspedese passantes.O Othonfecha espaços para reuniões de amigos, coquetéise festasde aniversários.Porém, essas

Mostra ensina a "por

atividadesrepresentam apenas 40% do faturamento do hotel, que tem nos homens de negócios seu principal público. O hotel tem ainda na hospedagem a sua maior fonte de sua receita(BA)

a mesa"

com sofisticada criatividade

Com avoltadatendência dereceber emcasa, também pelaviolênciaque fazaspessoas sair menos, "por a mesa" ganhou significativa importância. Aexposição M es a s Decoradas D&D, parceria do shopping de mesmo nome com Olga Krell,traz41sugestõescriadaspor renomados decoradores e arquitetos. Atéo próximodia1º desetembro, a mostra permite observar as mais variadas combinações de estilos e materiais. Românticos,requintados,sofisticados outípicos são os climas criados pelas mesascaprichosamente decoradas.

Os arquitetosOlegário de SáeGilberto Cionisãoresponsáveis pela mesa Tiffany,

usandoalinha Natureda marca, que oferece de jóias a louças e cristais com motivos comofrutas, flores epássaros. A dupla optou por frutas que além de aparecer nos objetosda mesa,tambémestá aplicadano piso,em tamanho gigantee com acabamento emlaca altobrilho, criado pelaartista plástica Adrian Riskallah. O mobiliárioé da Dpot, commesa emtampo cristale duaspoltronas em seda e a iluminação da Dominici, com designer do italiano Achille Castiglioni.

Cocar de penas, bananeiras, conchas e frutas tropicais foramusados namesaBrasilidade, criada porCilene Monteiro Luppi. Palha, osso,

vidro ealumíniomisturamse aos tons prateados, salmão e turquesa que Clarisse Reade usou noSingle Dinner,colocandoainda umbonecode papier marche fazendo as vezes de um garço. João Mansur optou pelo clean e moderno na mesa Oriental Japonesa abusandodo pretocompinceladas de ocre e bronze. Há mesas para vários momentos: bodas de prata, aniversário de 15 anos, jantar de gala e até piquenique. (BA)

Beth Andalaft
Colar da coleção Lizard, em ouro amarelo com turmalinas verde e
rosaBrincos, também da coleção Lizard, em ouro, espinélio e diamantes
Fotos: Divulgação
Olegário Sá e Gilberto Cioni optaram pela linha "Frutas" da Tiffany para decorar a mesa
O bar do Bourbon São Paulo recebe muitos não hóspedes em sua happy hour, o que também ocorre em outros hotéis da cidade
D ivulgação

Pesquisa mostra que 72%

das indústrias de base sofrem com a pirataria

Uma pesquisade identificação dos problemas causados pela pirataria, elaborada pela AssociaçãoBrasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), divulgada ontem, revelou que 72,6% das empresas têm sofrido prejuízos com a atividade ilícita. Segundo a amostra, que entrevistou761 firmas,a pirataria acarreta perdas de 24% no faturamento das empresas, representando um prejuízo de R$ 5 bilhões ao ano e o fechamento de 28 mil postos de trabalho.

Entreostipos de pirataria sofridos, 33,7% das empresas entrevistadas apontaram a fabricaçãode produtos não patenteados efielmentecopiados; 25% referem-se ao consertoou reparaçãode produtos,recolocados no mercado como se fossem novos; 21,7% responderam que a utilização de peças e partes de fabricação de terceiros, colocados, porém, como originais.Há situações em que o produto ainda está na garantialegal oucontratual dofabricante. "Esse procedimento compromete a durabilidade e o desempenho do equipamento original, independente de estar em período degarantiaou não", afirmouElizabethPozza, do Grupo de Trabalho sobre Distribuição e Combate à Pirataria da Entidade da Abi-

maq.Segundoela,12% dos entrevistados disseramque sofrem com a fabricação e colocação de produtos patenteadose 7,6%coma utilização da marca patenteada. Das empresas pesquisadas, 15,6% disseramter entrado com ação jurídica contra a pirataria, 31,3%pediram revisão deprojetos, 25%fizeram revisão de custos, 14,1% trocaram de distribuidor, 9,4% trocaram deassistênciatécnica e4,6% tomaramoutras atitudes para combater a venda de peças e serviços pirateados, entre elas, "conscientizar o cliente parao não usode produtospiratas", disseJosé Velloso Dias Cardozo,da diretoriade IntegraçãoMercadológica.

A maioria das empresas informantes (84,3%)não tem encontrado dificuldades nos registrosdemarcas epatentes. Porém, 15,7% do universo consultado reclamaram da extraordinária morosidade no processono InstitutoNacional Propriedade Industrial(INPI)–leva, nomínimo, cincoanos-, excessiva burocraciae demoranaanálise e aprovação, entre outros. Do total, 69,6% das empresas possuem produtospatenteados e 59,3% já caíram em domínio público, o que facilita a ação dos piratas.

Inflação vai a 0,95% em SP;

Fipe eleva previsão do mês

Ainflação medida pelaFipe na cidade de São Paulo foi de0,95% nasegunda quadrissemanade agosto(período de 30dias terminados no último dia15). A taxa é bem superiorà registrada pelo Índice dePreçosao Consumidor (IPC)naprimeira prévia, de 0,79%. Mas, apesar doaumento, oporcentual ficou dentro das expectativas do mercado, que oscilavam entre 0,90% e 0,95%.A maiorvariaçãodo período foi Alimentação, que subiu 1,39%.

O item Habitação registroua segundamaior variaçãodoperíodo (1,36%), seguido porSaúde (1,04%)e Despesas Pessoais (0,59%). Os preços do segmento Educação subiram 0,16%. A continuidade dasliquidações de invernofizeram comque, mais umavez, Vestuárioregistrasse deflação, de 0,27%. Aumento daprevisão –Com a alta, a Fipe fez uma pequena revisão na expectativa de inflação paraagosto, de 1%para1,10%, informou hoje ocoordenadorda enti-

dade, Heron do Carmo. A revisão, segundo ele, levaem contaoaumento alémdoesperado no preço dos alimentos, em especial o pão francês, que registrou,na segunda quadrissemana de agosto, alta de10,73%, dandouma contribuiçãode 0,13 ponto porcentualpara ataxa deinflação do período.

Ocorre, afirma Heron, que as tarifas de telefone fixo (7,87%) e energia elétrica (5,29%) contribuíram com 0,40 ponto porcentualpara a composição doíndice nase-

gunda prévia de agosto. Para o resto do mês, o economista esperamais uma contribuição de 0,18 ponto porcentual para esses itens, o que leva a crer que a inflação ficará em 1,10%.

Heron do Carmo ponderou, no entanto, que se o gás de cozinha,cuja reduçãototal determinada pelo governo ficouemtorno de 12%,recuar ainda em agosto algo em cercade5%, oíndiceanual poderá ficar em torno de 5%, conforme aprevisãoanterior. (AE)

Com dólar, IGP-M sobe para 1,73%

A segunda prévia de agosto do Índice Geralde Preços de Mercado(IGP-M) fechou em1,73%. O númeroé 0,72 ponto porcentual superior ao daprévia anterior, segundo dados divulgados ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além disso, na segunda medição de julho, o índice registrou variação positiva de 1,49

Osegmento quemaiscontribuiupara aelevação foi o depreços noatacado,devido à valorização do dólar nas últimas semanas.Comisso, o Índice de Preçosno Atacado (IPA),quetem pesode60% no IGP-M, praticamente du-

plicou da primeira para a segunda prévia do mês, passando de 1,3% para 2,42%.

No atacado, 12 das 15 maiores contribuições de alta de preçosdecorreramdireta ou indiretamente do câmbio. Ospreços dotrigosubiram 15,75%;farinha detrigo, 20,44%; óleode soja,7,64%; milho,7,39%; soja,6,81%;e óleo diesel, 5,21%.

"A presença de itens que sofreraminfluência dodólar é grande.O grau decada aumentotem a ver com a influência da taxa de câmbio no produto", disse o coordenadordeAnálises Econômicas daFundação GetúlioVargas

(FGV), Salomão Quadros. Varejo – No varejo, contudo,a inflaçãoficou quaseestável, evoluindo de 0,67% para 0,71%. De acordo com o economista, a inflação ao consumidor permaneceu estável porqueorepasse apartirdoatacado continua localizado, basicamente nos alimentos. O pão francês subiu 5,67% e representoua segunda maior contribuição nainflação ao consumidor.

Amaior partedosaumentosdepreços novarejocontinua ligada a tarifas e safra de produtos.

O IGP-M é compostopor

três subíndices. Além do IPA, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no indicador central, e o Índice Nacional deCusto de Construção (INCC), com peso de 10%.

Na segunda prévia de agosto, o INCC subiu 0,34%, comparado com avançode 0,61 por cento na segunda prévia de julho. No ano, o IGP-M acumula alta de 7,33%. Nos últimos 12 meses,aelevação chegaa 10,37%.

Asegunda préviadoIGPM de agosto é referente ao período de 21 de julhoa 10 de agosto. (Agências)

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955 Telemarketing 0800-11-2929 www.ciee.org.br

No dia 22 de agosto, quinta-feira, a partir das 8h30min., após um café da manhã, será realizado o XX Seminário Nacional Antidrogas nas Escolas Superiores, que tem como tema: “Esporte x Drogas: precisamos vencer este jogo”. O encontro, que contará com a presença de autoridades, psiquiatras e médicos ocorrerá no auditório Ulysses

Guimarães, no campus Liberdade, da UniFMU Centro Universitário (Av. Taguá, 150, São Paulo/SP). As inscrições, gratuitas e obrigatórias, devem ser feitas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/ 9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo site www.ciee.org.br. Serão fornecidos certificados de participação e material informativo.

A II FENAET (versão 2002)Feira Nacional da Integração Educação-Trabalho será realizada entre os dias 27 e 29 de agosto, no Shopping Frei Caneca, na capital paulista.Promovido pelo

CIEE, o evento visa aproximar instituições de ensino e organizações empresariais, que tenham programas de educação a distância, “e-learning” e universidades corporativas.Tam-

bém serão realizadas palestras de especialistas, durante a feira. As empresas interessadas em participar devem entrar em contato pelos telefones (11) 3040-9970/9971.

Crédito a exportadores poderá ser superior aos

US$ 2 bilhões prometidos

O Banco Central poderá destinar acima de US$2 bilhões parafinanciar exportadores, disse o diretor dePolítica Monetária doBC, Luiz Fernando Figueiredo. Na segunda-feira, o BC divulgou queiria leiloarUS$ 2bilhões das reservas internacionais doPaíspara completaraslinhas de crédito à exportação dos bancos comerciais.

Oprimeiro leilãoacontece nesta sexta-feira. Serão oferecidos US$100 milhões,com prazo de 180 dias. Podem participar daoperaçãoapenas os "dealers" do BC, isto é, bancosqueoperam emnome do Banco Central. Os recursos adquiridosem leilão deverão ser repassadosàs empresas em um prazo máximo de dois dias. Página 5

BC discute flexibilização das metas com o FMI

O presidente do Banco

Central, Armínio Fraga, disse que temdiscutidocomo FMI umapropostaparaflexibilizar as metasde superáv itfiscal firmadascomo Fundo. Segundo ele, a proposta éajustar os objetivos conforme os ciclos da economia. Fragaexplicouque se poderiater comoparâmetro

Nova pesquisa do Ibope mostra que só Lula teve crescimento

A pesquisa Ibopedesta semana traz poucas oscilações nasintençõesdevoto. Sóo candidato do PT, Luiz Inácio LuladaSilva,subiuum ponto e ficou com 35% dos v otos.Todos osdemais caíramum ponto porcentual. Ciro Gomes, doPPS, baixou para 26% dos votos; José Serra, do PSDB, caiu para 11%; eAnthony Garotinho, do PSB, ficou com 10%.

Um tiro na galinha dos ovos de ouro

O País que neste ano está desembolsando quase R$ 90 bilhões parapagarosjuros da dívida externa é o mesmo que cortouR$65 milhões de verbas de investimentos da Embrapa. A medida pode ajudara interromperumciclo de desenvolvimento sustentável da modernaagropecuáriabrasileira: em funçãodas pesquisasdesenvolvidas pelaEmbrapa équea agropecuária brasileiratem um dos maiores índices de produtividade domundo. O cortede verbacomprometeu vários projetose a empresatenta liberarR$ 20milhões para conseguir fechar o balanço em dezembro.

Joel dos Santos Guimarães , página11

uma média desuperávit que seria ajustadaaosciclos da economia real. Ele enfatizou, noentanto, que a metade superavit fiscal de 3,75%do PIB acertada com o FMI é "crível" e ficou abaixo das demandasdemercado. "O mercado vinhapedindo um alvo maior por fazer uma análise distorcida". Página 5

Erro na tabela do IR será corrigido apenas no próximo governo

Fraga e Malan buscam agora

o apoio dos bancos externos

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e o ministro da Fazenda, Pedro Malan, iniciam na próxima segunda-feira, em Nova York, uma série de encontros combanqueiros internacionais. Depois do socorro financeirodo FMIedasconversas com os principais candidatosà Presidência, Fraga eMalan esperam convencer as instituições a retomar as linhas de crédito ao Brasil.

De acordo com o presidente doBanco Central,o objetivo da viagem é não apenas garantir ofinanciamento externoaosexportadores brasileiros, mas conseguir uma mensagem geral deapoio à economia do País. Deverão participar destes encontros banqueiros americanos,europeus e,possivelmente, asiáticos,alémde algunsrepresentantes do FMI.

Unidade nacional – O presidente daAssociaçãoComercialde São Paulo, AlencarBurti,elogiou oesforço do governo nabuscadesaídasparaacrise, masalertou

Produção industrial teve queda de 1,7% no semestre

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam quea ocupação industrial acumulounosemestre um recuo de 1,7% ante igual período do anopassado.A estagnação da produção industrial afetou o mercado de trabalho e provocou queda no empregodo setor.A folhade pagamento acompanhouo fraco desempenho da ocupa-

ção na indústria eapresentou uma retração de 2,4% no primeiro semestre. Deacordo coma aeconomista do Departamento de Indústria doIBGE, Denise Cordovil,osresultados sobre oempregocoincidem com aestagnaçãodiagnosticada naproduçãoindustrial dejunho, influenciadanegativamente pelas turbulências econômicas. Página 8

Reengenharia sem dor

quesem umprojetonacional, no qual todos os brasileirosestejam comprometidos, em todosos setores, dificilmente se obterá soluções."Só aunidade nacional

podelevar oBrasila sairdessascrises cíclicase, paraisso, énecessário quesedeixede lado os interesses pessoais, corporativose ideológicos", ressaltou Burti. Página 5

Inflação da Fipe sobe 0,95% e IGP-M tem alta de 1,73%

A inflaçãocontinua subindo.O custo devidamedido pela Fipeaumentou0,95% na segunda quadrissemana de agosto, ficando bem acima daprimeira,de 0,79%.Ea segundapréviado IGP-M, medida pela FGV, fechou em altade 1,73%,ou 0,72ponto porcentual sobre a anterior. Nocaso doIPCda Fipe,os alimentos foramo maiorfatordepressão doíndice,em especial por conta da elevação do pãofrancês,que teve altade10,73%. JáoIGP-M tevemaiorpressãodos preços noatacado,emconsequência da alta do dólar.O

Classe média também

adere às adegas em casa

A apreciação de vinhos está sedifundindo entre aclasse médiae estimulandoempresas do setor. AArt Des Caves viu nocrescimento anualde 10%do mercadode vinhos

resultado da quadrissemana levouaFipe aelevaraprojeçãodainflação paraagosto de1% para 1,10%. Página 9

O empresário Michel Haradon,da indústriade defensivos agrícolas Fer sol, só se veste de branco e é oúnico donodeBMW

que tem uma mulher como motorista. AFersoltem 55% de mão de obra feminina.Em96, eleestevea um passo da falência. De-

via US$ 10 milhões e fez um anúncio atípicoem casosdecrise: umareestruturação que evitasse demitir funcionários. Página 13

um motivo para fabricar adegasclimatizadas. Hádesde consumidores interessados em pequenos formatosaté os que transformam salas inteiras em adegas. Página 11

Trunk Show permite que jóia antiga sirva para pagar a nova Página 10

Imbel vai utilizar línter nacional para fabricação de pólvora Página 12

Advogados tributaristas contam como foifeita a medida provisória de corrige a tabeladoImposto deRenda eexplicam que,paracorrigíla,não existeprazo limite.O princípio da anterioridade só vale para acriaçãoouo aumento de impostos e não para a redução deles,como é o caso em questão. Com isso, o problema deverá ficar para o próximo governo. Página 15 a a Publicar balanço pode ser vantajoso para as pequenas empresas Página 14

Fraga: o objetivo da viagem é obter uma "ampla sinalização" de apoio ao Brasil e não apenas a retomada do crédito
Dida Sampaio/AE
Michel Haradon, da Fersol: funcionários foram informados da crise e incumbidos de estabelecer
Egberto
Nogueira

Dora Kramer

Evolução da espécie

Peculiares – mas nãonecessariamente consistentes –algumas manifestações de desconfortocom relação à quaseunânimeavaliaçãopositiva arespeitodoencontrodo presidentedaRepúblicacom osquatroprincipais candidatos à sua sucessão.

Não se trata aqui de impor reparos ao sagrado direito de discordar. Nada mais saudável que um raciocínio inusitado para despertar o senso comum de sua natural tendência à letargia intelectual.

A issodá-se o nomede contraditório,cujo exercício, emgeral,levaaoavançodas idéias.Outracoisaéaresistência à constatação do óbvio, também chamada de teimosia. Açãode efeitoparalisante, muitomais conservadoradoque apretendidaousadiaexpressa por seus autores leva a supor à primeira vista.

Negar a excepcionalidade – no sentido mesmo de exceção à regra – de um episódio daquela natureza na história da política brasileira, marcada por litígios não raro fatais para a democracia, é subtrair à sociedade o registro de uma evolução de costumes.

O quenão significa dizerque devemosnos considerar, por isso, plenamente atendidos em nossas expectativas porum paísmelhor –aí incluídasas relações civilizadas nãosó entre políticos, masentre vizinhos, pedestres,motoristas, patrões,empregados, pais,filhos,alunos,professores,etc. –,maisconsciente, menosviolento, mais educado eevoluído na capacidade de fazer escolhas.

Reconhecido o valor do exemplo, podemos, então, seguir em frente.Rompida a lógica dolitígio, subimos de patamar. Não chegamos ainda ao estágio daquelas sociedades onde – argumentam os que não vêem razão para a relevância que se deu ao fato – não há mais necessidade de autoridades reunirem-se para reconhecer que embate de forças políticas não é guerra de extermínio.

Mas, com isso, também nos distanciamos das nações onde lamentavelmente ainda prevalecem critérios quase tribaisem campanhaseleitorais.Ambientes detal forma conflituados que deles podem resultar desde assassinatos de candidatos àpresença detraficantesna disputa legal pelo comando do país.

Não estamos reinventando a roda nem postados subdesenvolvidamenteembasbacadosante umfatoabsolutamente natural. Apenas vivemos uma fase de transiçãoque noslevará, embreve,a conferira devidanaturalidade ainterlocuções que não impliquem rendições, adesões ou ardilosas intenções.

Recentemente já convivemos com a tolice de questionar outra obviedade: o valor da estabilidade da moeda. Quemsubestimou aquestão, perdeuenergia, tempoe votos.Jáos queacreditaramqueela seriaumcombustívelpolíticoeternodemoraram parasedar contade que inflação baixa, como regra, é patrimônio coletivo e não mais capital eleitoral.

Osmenosjovenslembram-se decomonoiníciodo processo de redemocratização a eleição era um fato excepcional. Naépoca, criticar a relevância conferida a elas, sob oargumento de que nomundo democrático estavamincorporadas aocotidiano,soava tãopernósticoquantoparecem hojeasalegaçõesde quenadade extraordinário há no fato de governo e oposição, ainda quenum atoepisódico,enxergarem ascircunstâncias do País para além de suas conveniências específicas. Não faltará quem considereessa interpretação fruto de otimismo exacerbado ou mesmo de ausência de tino paraa teserodriguianasegundoa qualtodaunanimidade é burra.

Mas, considerando que a tendência à desqualificação gratuita é instrumento de uso banal entre exibicionistas da originalidade inexistente, vale recurso aomestre Nelson para lembrar que certas evidências pertencentes àcategoria "doóbvioululante",não costumamcedera argumentos de ocasião.

Menina de trança

Ex-prefeitadeSantos,a deputadafederaldoPTTelma de Souza orgulha-se de ter um bom relacionamento com todos os candidatos à Presidência da República, mas revela um laço do passado que hoje a liga ao adversário Ciro Gomes.

Telmadeuaulas particularesdematemáticaparaPatríciaPillar, quandoelatinha10 anosemorava em Santos.

Ontem, durante o encontro de FH com os candidatos a presidente, a petista entregoua todos eles um documento sobre a situação dos portos no Brasil, elaborado a partir de um seminário com 400 participantes. Reservou a Lula a prerrogativa do primeiro exemplar, mas confessou que o queentregou a Ciro foi acompanhado de um carinho especial pela ex-aluna.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Presidenciáveis investem no

horário eleitoral gratuito

Os candidatos à Presidência da República deram ontem início aos seus programaseleitoraisgratuitos no rádio e na TV. Veja abaixo os assuntos abordados na estréia de cada um.

Lula – O primeiroprograma do candidato foi todo dedicadoà questão doemprego. No início dos 5 minutos e 19segundos aque o partido temdireito,olocutor anunciou: "Otemadeste programa é a geração de emprego". Durante todo o tempo, Lula criticou a atitude da Petrobrás de construir plataformas foradopaís."Éum duplo prejuízo",decretouLula, citandoovalorqueserá pago aos estaleirosestrangeiros (US$1,5 bilhão)e osempregos quedeixarão deser criados no País (25 mil)

Ciro – O candidato da

Frente Trabalhista estreou hojeno horárioeleitoralgratuito na televisãosem emitir uma únicapalavra nosseus quatro minutos edezessete segundos.O telespectador presenciou apenasum grande número de imagens com umlocutor falando sobreas gestões do candidatoà frente da Prefeiturade Fortalezae do governo do Ceará. O programa comunicou que as propostas do candidato eram para "gerar mais empregos, acabar com o déficit habitacional, reduzir o índice de violência que amedronta a população, garantindo mais segurança nas ruas, melhorar a saúde e um projeto de saneamento básico nas áreas mais carentes".

Serra – A estréia do programa eleitoral gratuito do presidenciável tucano foi centra-

da na questãoda geração de empregos e cercadade artistaspopulares,comoo apresentador Gugu Liberatoe a dupla sertaneja Chitãozinho eXororó. Ancoradopelaexapresentadora global Valéria Monteiro, ocandidato falou da necessidade de melhorar a segurança pública e da prioridadede geraçãodeempregos, principalmente para a juventude.

O programa começou com a apresentação da biografia de Serra. Comcenas e fotos de época,o público soube, por exemplo, queo candidato estudou emescola pública na infância, queo pai trabalhou nomercado Municipal, que presidiu a UNE, foi exilado na época da ditadura militar e lutou ao lado do adversário Luiz InácioLula da Silva, do PT, pelas Diretas Já. O

Em visita ao Uruguai, FHC diz sonhar com moeda única

O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem, durante visita ao Uruguai,queaindasonha com uma moedaúnicaparaos países do Mercosul e que não tem dúvidas deque os membrosdobloco sairãodacrise econômica que enfrentam.

Fernando Henrique, que chegou aoUruguai parauma visita oficial de dois dias, afirmou que agoraque os sistemas cambiais de Argentina, Brasil e Uruguai são similares, a idéia de uma moeda comum poderia ser implementada. O bloco é composto pelostrês países mais o Paraguai.

"Agora que as moedas quasepor casualidadesecolocaram em um certo alinhamento, isso podefazer com que outravez sonhemos coma moeda comum.Nãopara amanhã, maso sistemacambial que é semelhante nos três países permitirá talvez um maiorhorizonte de integração", disse o presidente. Nos três países a moeda lo-

cal flutua livremente em relaçãoaodólar. Atédezembroa Argentinavivia sobumregime de câmbio fixo, que atava o peso aodólar na paridade de um para um, o que distanciava o país de seus sócios.

Segundoanalistas, ocaminhoparauma moedacomum no bloco implicaria em que ahistoricamente desordenadasituaçãofiscal dos países seguisse para um caminho de estabilidade.

FHC acrescentouque os candidatosà Presidênciado

Brasil respeitarãoosacordos do bloco e quenão tem dúvidasde queostrês paísesdeixarãopara trása criseeconômica que os afeta.

Durante sua visita, Fernando Henrique se reuniu com o presidente uruguaio Jorge Batllee comautoridades do governo. Em suacomitiva, o presidentelevou cerca de15 executivos e líderes empresariais cominteresses emrealizarinvestimentosno setor produtivo e financeiro do país vizinho. (Agências)

Quércia é o principal assunto

dos candidatos do PMDB na TV

O candidatoa senador

Orestes Quércia (PMDB-SP) dominouo temponapublicidadeeleitoralgratuita na televisão voltado para os candidatos adeputadofederal. Todosospostulantes aum cargono Congressopediram votospara Quérciaepoucos apresentaram propostas próprias. Aaparição dele, sozinho, no espaço destinado aos deputados federais, é proibida, mas referências, não. Durantetodo otempo,no canto superior direito da tela, era mostrada umapequena imagem de Quércia, discursando. Também era apresentado um logotipo com o nome e número do candidato. O candidato a deputado federal MarceloBarbieri,por exemplo, gastou todoo tempo falandoda"mudança" promovida pelo partido no

governo estadual.

Segundo Barbieri, o candidato do PMDB de São Paulo aoSenado será"um grande senador, na defesadosinteresses do Estado".

Desistência – A atenção especial que o PMDB vem dando ao candidato ao senado foi justamenteo motivo que levou o jornalista e escritor Fer-

presidente FernandoHenrique não participoudo primeiro programa. Garotinho – O candidato do PSBà Presidênciaabriu seu horárioeleitoralnatelevisão hoje se comparando com osex-presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek."Sou acusado,comoo foram Juscelino e Getúlio, de ser demagogo, populista,de estar só preocupado comos pobres", afirmou. Segundo ele, seeleito, fará do Brasilo quefizeram esses doisgovernantes, "umBrasil moderno e independente", com medidas que não sacrifiquem o País. Além das referências a JK e GV, foi mostrado um pequeno perfil do candidato, com imagens de sua família. Garotinho tem 2 minutos e 13 segundos no horário. (AE)

Para Malan e Fraga, resultado do encontro é positivo

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse que "as conversas comos quatroprincipais candidatos demonstram uma atitudede estadistado presidente eum graude maturidade política-institucional do Brasil".

nandoMorais adesistir,ontem,de ser candidato a governadorpelo partido.Morais alegou que a legenda pretendia reservaroespaço que seria seu para ampliar o tempo de Quércia na publicidade eleitoral gratuita. A sigla, então, chamou o deputadofederal LamartinePosella como substituto. (AE)

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, acha que osobjetivos doencontro entre o presidente Fernando Henrique e oscandidatos foram alcançados.Ele avaliou que os candidatos deram sinais de que há um entendimento naqueles itensque representam umabase dapolítica macroeconômica e adiantou quepode haver uma ação conjunta para aprovar reformas ainda neste ano. "Eu saírealmente satisfeito e vendonisso um caminho bom para o País." Fraga explicou que o atual governobusca tranqüilizaro mercado para dar maior folga para o novo presidente. Ele ressalvou que isso não implica que o novo presidente tenha de manter o atual modelo dedesenvolvimento como um pacote pronto. "Cada candidato tem de apresentar as duas idéias", ressalvou. Fraga reconhece que são necessários avanços em algumas áreas, embora julgue ser essencial amanutenção dos pilares daatualpolíticamacroeconômica. "Esperamos que o próximo presidente faça mais e melhor,mas a base precisa ser defendida porque ela tem dado resultado", afirmou opresidente do Banco Central. (AE)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Fernando Henrique ao lado do presidente uruguaio Jorge Batlle
Reuters/Pablo
La Rosa

Americanos boicotam petróleo iraquiano

Segundo a ONU, as importações caíram de cerca de 1 milhão de barris para entre 100 e 200 mil barris por dia em cinco meses

Empresas norte-americanas cortaram dramaticamente aimportação depetróleo do Iraque nos últimos cinco meses,contribuindo para umgrande declínionas exportações de Bagdá, disse o j ornalWashingtonPost na edição de ontem.

Segundo o Post, um especialistada Organizaçãodas

Nações Unidas (ONU) informouaum comitêdoConselho de Segurança na segundafeira queas importaçõesdos EUA decombustível não-refinadocaíramde cerca de1 milhão de barris por dia há cincomesesparaentre 100 mil e 200 mil barris por dia. Autoridades dosEUA eda ONUestimamqueo corte

equivalea algo em torno de 20 milhões de dólares por dia, disse o jornal. Exigências iraquianas –Citando diplomatas norteamericanos e analistasda indústria,oPostafirmou que petrolíferas dos EUA tomarama decisãodevido àsexigências do Iraque por comissãoea política depreços do

país que torna impossível aos negociadoressaber quanto eles pagarão por barril de petróleo até que tenham a mercadoria em mãos. O Post disseaindaqueainiciativa das empresas dosEUA podesignificar que elas buscam fontesalternativasdo produto no caso do país entrar em guerra com o Iraque.

No lugar de armamentos, leite e açúcar

OIraqueexibiu ontema umgrupo de jornalistasum depósito cheio de leite para bebês e açúcar, na tentativa de desmentiruma reportagem publicada nos Estados Unidos,que diziaque olocal era usado para a produção de armas biológicas.

O ministro do Comércio, Mohammed Mehdi Saleh, guiou os jornalistas pelos três galpões de Taji, a noroeste de Bagdá,ondefica guardada parte do leite e do açúcar entregues pela Organização das Nações Unidas(ONU) em troca de petróleo – uma exceção humanitária no embargo comercial ao Iraque, imposto há mais de uma década.

Na semana passada,o jornal TheWashingtonTimes citou fontes do serviço secreto norte-americano que asseguravam queasinstalações de Tajiserviam paraa fabricação de armas biológicas.

"Eles (os EUA) estão checandooIraque atodomo-

mento, mas umsatélite não pode dizer a informação real", afirmou Saleh aos jornalistas. "É realmente um lixo de informação converter leite ealimentos pararecém-nascidos em armas de destruição em massa."

Opresidente George W. Bush já disse queoIraqueé um inimigo"atéprova em contrário", e está disposto a usar todas as ferramentas, inclusive a militar, para derrubar Saddam Hussein. A informação do Washington Times se baseava em uma foto de satélite que mostrava um comboio de 60 caminhões no depósito.Os galpões de Taji eram usados para guardar carne, antes da GuerradoGolfo (1991).Asinstalações foramdestruídas naquele conflitoe recentemente reconstruídas por uma empresa francesa. (Reuters)

Procura por investimentos externos surpreende Unctad

Nuncaos paísesemdesenv olvimentoestiveram tão abertos aos investimentos externos como agora. A conclusão é da Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio eDesenvolvimento),que publicouumestudo mostrando que 71 países modificaram suas leis em 2001 paraatrair maisinvestimentos diretos.

Segundo especialistasda Unctad, a AméricaLatina foi umadas regiões que mais se esforçoupara modificarsuas leis em relação aos investimentos.Dos 71paísesque promoveramreformas em suas normas, 13sãolatinoamericanos, entreelesa Argentina, Equador, Uruguai e

México. A exceção, segundo a ONU, foi a Venezuela, que fez modificaçõesem sualegislação que acabaram desincentivando investidores externos.

Na avaliação de Abraham Negash, especialista dadivisão deInvestimentos daUnctad, aindaé cedo para avaliarse as leis vãoajudara atrair investimentos. "Poderemos ter uma noção dos resultados no início de 2003", afirmou oespecialista, quelembra que não são apenas as leis quegarantemaentrada de capitala um país, mastambémsua situaçãosocial,eco-

A ONU já contabiliza mais de 2 mil acordos bilaterais de investimentos em vigor no mundo

nômica e política. "O que temos certeza é de que, com leis transparentes,os governos estarão dando passos importantesparaatrair investimentos", completa Negash. Segundoa Unctad, além das modificações cons titucio nais realizadas nesses países, 97governos assinaram acordos bilaterais de investimentos em 2001, o maior número de tratados jamais concluídos em um só ano. Com esses novos acordos, a Unctad já contabiliza mais de 2 mil acordos bilaterais de investimentos em vigor no mundo. (AE)

"Sevocê pensarquenos próximos oitomeses estaexpressiva fonte de petróleo poderá repentinamente não estardisponível, vocêinvestirá no desenvolvimentodefontes alternativas", disse James Placke,ex-diplomata norteamericano e especialista na indústria petrolíferairaquiana ao Post.

Ataque – Aviões americanos e britânicos atacaram ontem um comando da defesa aérea iraquianae estruturas decontrole ecomunicaçãoa cerca de 200 km ao sudeste de Bagdá, informou o comando central americanoemTampa, Flórida. De imediato, não foidivulgadose asaçõesdeixaram vítimas. (Agências)

leva 70 pessoas para o hospital no Texas

Setentapessoas estão sendo submetidas a procedimentos de descontaminação nacidade deMcAllen, noestado americano do Texas, depoisdeterem sidoexpostasa umpó branco suspeito,segundoosite darede deTV CNN. O material estava em um pacote encontrado no escritóriodaempresa Hotels.com. Mas não há informações sobre comoo pacote chegou à empresa.

Segundo a CNN,duas pessoas que tiveram amplo contatocom omaterialapresentaram reações na pele, nos lábios e no nariz. Mas duas outras pessoas que também tocaram o material não apresentaram sintomas.As demais estavamapenas dentro do escritório e foram levadas para hospitais por precaução. Treze queixaram-se de coceiras e irritação na pele. Quatro tiveram dores decabeça e ir-

Déficit comercial dos

ritação nos olhos. Opresidente da Hotels.com,Dave Litman,disse que,segundo autoridadeso informaram, não se tratade um novo ataque com a bactéria do antraz. O escritório fica próximo aumaimportante rodovia que cruzaa cidade e que precisouser fechadaenquanto osbombeiros trabalhavamno local. McAllen é uma importante porta de entrada para quem vai do México para os Estados Unidos. O episódio ocorre em meio à preocupaçãogeradapelas experiências da rede terroristaAl-Qaeda, de Osama bin Laden, comarmas químicas, gravadas emvídeos quevem sendo divulgados desde domingo. Noano passado,a contaminação criminosa de correspondências com a bactéria do antraz matou sete pessoas nosEstados Unidos. (Agências)

EUA tem

alta de 8,1% no 1º semestre

O déficit comercial dos Estados Unidos cresceu 8,1% nos primeirosseismeses de 2002, enquanto o déficit total para junho teve pequena queda, comparado-se ao nível recorde registradoem maio, anunciou o Departamento de Comércio.

O saldo comercial, que mede a diferença entre as importações e as exportações de bens e serviços, foi negativo em206,01 bilhõesdedólares no período que se estendeu de janeiroajunho,resgistrandocrescimento de15,52 bilhões de dólares, se comparado com os mesmos seis meses de 2001.

O déficitde junho,que foi de37,16 bilhõesdedólares,

foilevementemenor queo recorde registrado no mês de maio, quando o saldo negativo na balança comercial norte-americana alcançou os 37,84bilhõesde dólares. Os númerosdejunhofazem do segundotrimestre desteano operíodocom ostrêsmaiores déficitsmensaisjáregistrados.

Exportações – As exportações do país foram de 82,02 bilhões dedólares emjunho, aumento de 1,7% em relação amaioe seumaiorníveldesde agosto de2001. Noprimeirosemestre desteano,as

exportações caírampara os 476,4bilhões de dólares, o quesignificaumaqueda de 8,9% emrelação aosseis primeiros meses de 2001. As importações norteamericanassubiram 119,2 bilhões dedólares emjunho, registrandoseu maiornível desde março de 2001, com leve alta de 0,5% se relacionado com o mês de maio. De janeiro ajunhodesteano, as importações totalizaram 682,4 bilhões dedólares, comqueda de 4,3% em relação ao mesmoperíodo do anopassado. (Reuters)

Comércio entre Japão e China cresceu 3,4%

O comércio entre o Japão e a Chinasubiu 3,4% no primeiro semestre de 2002, comparadocom igualperíodo do anopassado, para um número recorde de US$ 45 12 bilhões, de acordo com a Organização de Comércio Exterior do Japão. As importações provenientesdaChina aumentaram 5,2%, para US$ 27,88 bilhões,enquantoas exportações japonesas para os chineses saltaram 20%, para US$ 17,24 bilhões. A China é o segundo maior parceiro comercial do Japão, atrás apenas dos EUA. A maior categoria de importadosprovenientes da Chinafoiade maquinárioe equipamentos, respondendo

por 33,9%,ouUS$9,44bilhões do total das importações. De acordo com o MinistériodasFinançasdo Japão, as importações japonesas estão crescendo, já que as companhias desse país têm transferido sua produção para a China, obtendo vantagens doscustosmais baixos de produção.As mercadorias depois voltam ao mercado japonês como importações. As importações japonesasde equipamentos decomunicação,incluindo telefonesmóveis,quase dobraram, para US$ 370 milhões. Já o crescimentodas exportaçõesjaponesas foi liderado pelos automóveis, aço e setores ligados à metalurgia. (AE)

O ministro do Comércio do Iraque, Mohammed Mehdi Saleh, mostra estoque de leite onde EUA diziam haver armas
Reuters/Faleh

Produção industrial recua 1,7% no ano

O valor médio da folha de pagamento das empresas também caiu, 2,4%, no primeiro semestre, segundo pesquisa do IBGE

Aestagnação daprodução industrial afetou omercado de trabalho e provocou quedano emprego do setorem todos os indicadores de comparaçãoem junho.Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro deGeografiae Estatística(IBGE),a ocupação industrial acumulou no semestre um recuo de 1,7%anteigual períododo ano anterior. Houve redução tambémanteigual mêsdo ano passado (1,3%), a sétima consecutivanessa base de comparação,eem relaçãoa maio (0,1%).

A folhade pagamentosdo setoracompanhou ofraco desempenho da ocupação e também apresentou quedas. Os resultadosnegativos foram fortemente influenciados pela indústria paulista.

Aeconomista doDepartamento de Indústria do IBGE, DeniseCordovil, destacou que os resultados apresentados pelo emprego coincidem com aestagnaçãodiagnosticada naproduçãoindustrial dejunho, influenciadanega-

tivamente pelas turbulências econômicas. Denise lembrou aindaque ascontrataçõesou demissões implicam custos e, por isso, osreflexos das dificuldades enfrentadas na indústria sobre a ocupação "chegam mais lentamente".

Recuperação – Apesardas reduções, ela destacou que há uma "trajetória ligeiramente ascendente"do emprego do setor. O argumento é que os dadosdamédia móveltrimestral (o principalindicador detendência)revelaram que o trimestre encerrado em junho registrou um aumento de0,2%no empregoanteo terminado em maio. Paraa economista,isso mostra que "apesar das quedas apresentadas emalguns indicadores, o mercado de trabalho está em compasso de esperados desdobramentos da crise econômica".

Telecom –Mais umavez o segmento de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos ede comunicações liderou a quedada ocupação,sofrendoos efeitos da reduçãodos inves-

timentos dasempresas detelecomunicações. As indústrias do setor apresentaram recuos significativos tanto no semestre(12,9%)quanto na comparação comjunho do ano passado (15,1%).

Na outra ponta estão os segmentosde refino depetróleo eproduçãode álcool (33,5% ante junho2001e 36,6% no semestre) e alimentos e bebidas (3,6% no mensal e 1,6% no semestre) como destaques entre as influências positivas. Asafra do fumo elevoutambéma ocupação nasindústrias dosetor,com expansões de 14 5% no mês e 17,5% nos primeiros seis me-

ses do ano.

Emtermos deinfluências regionais a indústria paulista, que respondepor50%da produção do setor, puxou parabaixo aocupação doPaís. Na análise daeconomista do IBGE, a queda do emprego na indústria em São Paulo em junho (-3,7%)e nosemestre (3,5%) em ritmo mais elevado que a média nacional ocorreu porque o setor no Estado "está sofrendo maior influência das incertezas do ambiente econômico".

Folha – Pressionadas pelos recuosna produção,asindústrias não apenasreduziram a ocupação em junho e

Fracassa leilão de energia da Cemig

Não apareceraminteressados para o primeiro leilão eletrônico de energia velha, realizadoontem, noqualforam ofertados 300 MW médios pelaCompanhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Segundo o diretorde Finanças da empresa, Cristiano Corrêa de Barros, em nota divulgada naterça-feira, aCemigdeverá realizarnovos leilõesaté o

fim do ano."A empresa consideroupositivo ofuncionamento dosistema eletrônico implantado pelo Banco do Brasil para a oferta de energia da Cemig".

A oferta da energia foivia Internet, utilizando a infraestrutura eletrônica doBanco do Brasil, responsável pela gestão docadastramentode senhas dosparticipantese

Exportação de caderno sobe 75% em volume

Oscadernos escolaresse transformaram emuma espéciede vedete dasexportaçõesbrasileiras no primeiro quadrimestredesteano. De acordo coma Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), as vendas externas de cadernos entre janeiro e abril cresceram 41% em receita e 75% em volume, em comparação com o mesmo período do ano passado. A entidade atribui esse resultado à conquista de mercado de novas empresas de médio porte queatuam nesseramo. O setor de cadernos exportou,nosquatro primeiros meses do ano, 10,93 mil toneladas. A receita das vendas saltou de US$ 8,6 milhões para US$ 12,1 milhões nesse período. "Não se trata de uma consequência fortuita, já que oscadernos, dentrodosetor gráfico,têmmostrado presença assídua ecrescente nas exportações do País", disse o presidente da Abigraf, Mário César de Camargo.

Segundo oexecutivo,a venda decadernos escolares

mostra uma alternância interessante, que combina com o iníciodoperíodo escolar no Hemisfério Sul (janeiro/fevereiro)comodo Hemisfério Norte(julho/agosto)."O setor percebeuissoe, desde então,tem direcionadoefocado seus produtos para um mercado muito interessante", disse. Entre osprincipais mercados para oscadernos escolares brasileiros estão, os países da América do Norte e da América do Sul. Para Camargo,nãose trata apenas de umaexplosão momentânea, já que osetor vem adotando um marketing diferencial por meio das capas temáticas que atraem crianças e adolescentes.

AAbigraf estimaqueeste ano o setor de cadernos escolares deverá exportar pelo menosUS$ 25milhões,50% a mais em relação ao ano passado."É bomlembrar queo crescimentode 41% no primeiro quadrimestre deste ano ainda não reflete a desvalorização dereal", ressaltou Camargo. (AE)

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC

Apenas

noprimeiro semestre como prosseguiram nos cortes da folha depagamento edo número dehoras pagas.Houve reduçãode2,4% nafolhado setor no acumuladodoprimeiro semestre e quedas de 2 3% ante junho do ano passadoe de1,1%emrelaçãoa maio.

Aindústria paulista influenciounegativamente todos os resultados.Na passagem de maio para junho, por exemplo, segundo oIBGE, a redução de3,3%observada na folhada indústria deSão Paulo "foi determinante para que o total da indústria brasi-

leira atingisse quedade 1,1%".

O mesmo ocorreu na comparação com junho de 2001, indicadorno qualSãoPaulo tambémfoi destaque, com reduçãode 5,1%e, ainda,no acumulado do ano, com queda de 4,9% na folha da indústria paulista, puxando para baixoos resultadosnacionais.

As horaspagas pelaindústria caíram 2,2% no primeiro semestre deste ano e registraramquedas tambémem junho ante igual mês do ano passado (1,2%) e ante maio (1,1%). (AE)

Vendas externas de carne crescem 45,8% em julho

controle das garantiasque permitem a participação no leilão. Os 300 MW médios foramofertadosem seislotestrês de50MW médios para contratos de dois anos,cujo

preço mínimo foi de R$ 75,00 o MWh, e outros três lotes, tambémde 50 MW,para contratos de quatro anos, compreço mínimo de R$ 78,99 o MWh. (AE)

As exportaçõesde carnes (boi, frango,suíno, peru e outras carnes) somaram 244.879 toneladas em julho, 45,83% acima das 238.329 toneladas vendidasemigual mês de 2001. Os dados são do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento. Nomesmo intervalo,areceita cambial dosegmento aumentaram 10,69%,para US$ 263,799. Porprodutos, as exportaçõesdecarne suína"innatura" aumentaram 98%em junho, ante2001. Osembarques da frango "in natura" su-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

biram 45,19%e osde frango industrializado, 27,93%. Já as vendas externasde carnebovina industrializada em julho de 2002 apresentaram um crescimentode 30,52%em relação ao mesmo mês do ano passado.

PIB –O ProdutoInterno bruto (PIB)do setoragropecuário também cresceu. Enquanto aeconomia nacional mostrou expansãodeuapenas 0,73% no primeiro trimestre deste ano,na comparação com2001, o PIBdo setor agropecuário avançou 3,03%. (AE)

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350103000012002OC0000128/8/2002SãO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380101000012002OC0005328/8/2002SÃO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080287000012002OC0002828/8/2002SUZANOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

130136000012002OC0002222/8/2002AR ACATUBA-SPOUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES 080294000012002OC0000222/8/2002ARARAQUARA- SPGENEROS ALIMENTICIOS 080294000012002OC0000322/8/2002ARARAQUARA- SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090121000012002OC0010222/8/2002ASSIS - SPGENEROS ALIMENTICIOS

090115000012002OC0014122/8/2002BAU RUPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380147000012002OC0002322/8/2002C AMPINASOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

130033000012002OC0000122/8/2002CAMPINAS SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180289000012002OC0003022/8/2002CASA BRANCAPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180289000012002OC0003122/8/2002CASA BRANCASUPRIMENTO DE INFORMATICA

180310000012002OC0005722/8/2002C ATANDUVAPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

130146000012002OC0000722/8/2002DR ACENASUPRIMENTO DE INFORMATICA

180302000012002OC0008422/8/2002DRACENA - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180302000012002OC0008322/8/2002DRACENA - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180250000012002OC0009122/8/2002DR ACENA/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

350111000012002OC0002622/8/2002G UA RU L H O SOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

350111000012002OC0002722/8/2002G

080309000012002OC0000822/8/2002I

AEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

180303000012002OC0000622/8/2002J AUSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180233000012002OC0004922/8/2002JUNDIAI/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180233000012002OC0005022/8/2002JUNDIAI/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 380125000012002OC0002822/8/2002MARILIASUPRIMENTO DE INFORMATICA 200157000012002OC0006322/8/2002MARILIASUPRIMENTO DE INFORMATICA 090175000012002OC0012522/8/2002MOGI DAS CRUZESOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090175000012002OC0012622/8/2002MOGI DAS CRUZESGENEROS ALIMENTICIOS

180305000012002OC0003522/8/2002OURINHOS SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 080328000012002OC0001222/8/2002PIR AJUEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA 180267000012002OC0003522/8/2002PRAIA GRANDE/SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090137000012002OC0006122/8/2002REGISTR OEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

090137000012002OC0006222/8/2002REGISTR OGENEROS ALIMENTICIOS

130167000012002OC0001322/8/2002REGISTRO (SP)MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090126000012002OC0018122/8/2002RIBEIRÃO PRETO/SP.OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090126000012002OC0018022/8/2002RIBEIRÃO PRETO/SP.OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090126000012002OC0017922/8/2002RIBEIRÃO PRETO/SP.OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090126000012002OC0017822/8/2002RIBEIRÃO PRETO/SP.PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

080285000012002OC0000422/8/2002SANTO ANDREMOBILIARIO EM GERAL 180160000012002OC0005122/8/2002SAO JOSE DO RIO PRETOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180160000012002OC0005322/8/2002SAO JOSE DO RIO PRETOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

200154000012002OC0013422/8/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

200154000012002OC0013222/8/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

280106000012002OC0009522/8/2002SAO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS 152101150552002OC0003422/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090160000012002OC0003722/8/2002SAO

090156000012002OC0008122/8/2002SÃO

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180317000012002OC0007822/8/2002SOROC

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br

Para BID, crédito externo a companhias brasileiras voltará

rapidamente

O presidente doBanco Interamericano de Desenvolvimento(BID), Enrique Iglesias, afirmou ontem que está segurodeque oscréditospara empresasbrasileiras serão retomadosrapidamente. As incertezas das últimas semanas, com a alta do dólar e a queda das Bolsas, levaram algumas instituiçõesa reduzirem a exposição ao chamado risco Brasil, diminuindo as linhas de crédito.

Para Iglesias, oacordofirmado entreo País eo Fundo Monetário Internacional (FMI), com respaldo do próprio BID e do Banco Mundial (Bird), é uma garantia a essas instituições de que a situação no Pais estánormalizada. "Espero que outras instituições, nessa reunião da banca privada internacional, sigam o exemplo do Santander, que informou estarmantendo as linhasde créditoparaexportaçõesnoBrasil",disse. Ontem, o diretor da divisão para a América Latina do banco espanhol,Francisco Luzon, declarouque ainstituição manteráabertas aslinhas de crédito para empresários brasileiros. Seria insultante se as cortássemos",afirmou. "Este é um sinal de confiança. Continuaremos apoiando

nossos clientes (no Brasil)".

OSantander temcercade5 milhões de clientes no País. BNDES – Iglesias também afirmouque estádispostoa conversar com o BNDES para reforçar carteiras de empréstimos às empresas brasileiras.Ele lembrouqueo BIDofereceu linhade US$1 bilhão para financiar asexportações brasileiras e garantiu que "nãohá nenhum motivopara que hajadesconfiança em relação ao País" e que as eleições constituem um momento importante de afirmação democrática na região.

O presidente do Bird avalia que a crise de 1999 foi mais grave, porque ameaçava os países emergentes

"Aeconomia brasileirae suas instituições estão sólidas,os problemas são externos, de outra natureza, que é aescassezde crédito em função da recessão americana".

Otimismo –O vice-presidente do Bird, instituição queparticipa dopacote de ajuda aoPaís comUS$ 3bilhões, Manuel Conthe, também está convencido de que a fasedeturbulênciano mercadofinanceiro brasileiro já passou.

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General Sócrates,

"A crise de 1999 foi muito mais gravedoque essa de agora porque ameaçava contagiartodos ospaíses emergentes",disse. Para Conthe, oBrasil reúne todas as condições para retomar seu crescimento, mesmo coma crisena Argentina, país que "muito em breve, também deverá encontrar alternativaspara resolver seus problemas."

O presidente da Associação Espanhola daBanca Privada, JoséLuis Leal,dissequeo Brasilnãopreocupaos bancos desse país, com forte presença na região. "Tudo vai voltar aonormal muitorapidamente. Euestou tranqüilo emrelação aissoporquese trata de uma economia grande ediversificada, comgrandes chances de recuperação rápida". (AE)

Campanha de Solidariedade

em prol da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

DOAÇÃO DE BRINDES/SERVIÇOS

Antilhas Embalagens (Mauricio Groke)

Biosfera (Marilena Giusti Costa)

DIMEP Sistemas de Ponto e Acesso Ltda. (Dimas de Melo Pimenta)

Dinah Maluf Ordine (Coordenadora do CME - Distrital Centro)

Efigenia Janete de Almeida Chamma (integrante do CME - Distrital Santana)

Estética Nelma Izo (Nelma Izo)

Global Events (Soraya Ibner)

Jacques Janine (Luciane Cristina Candotti)

Marize Magda de Souza Simonsen (integrante do CME)

Norma Burti (Diretora-Superintendente do CME)

O Rei do Rattan Manufacture & Design (Sandra Ramos Martins Guimarães)

Rosil Embalagens Plásticas Ltda. (Ruy Teixeira Coelho)

Sono dos Anjos Ltda. (Adriana Vivaldi) DEPÓSITOS FEITOS NO BANCO BRADESCO Contato Serviços Temporários Glauco Del Ciel Publicidade Pequenos Anúncios Juracy de Freitas 2 Meninas Bar e Mercearia Ltda. Rubem Garcia (2 não identificados)

As doações em dinheiro poderão ser feitas no Bradesco, agência 99-0, na conta 296.666-2 Associação Comercial de São Paulo. Solicitamos que os depósitos sejam preenchidos com clareza para conhecimento e divulgação dos doadores. * As doações de brindes poderão ser feitas na Distrital Pinheiros, na Rua Simão Álvares, 517, Pinheiros - São Paulo.

Fraga e Malan buscam apoio de bancos privados ao Brasil

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga,e o ministro da Fazenda, Pedro Malan, seguempara Nova York na próxima segundafeira em busca de apoio dos investidores internacionais ao País.Elesdevemsereunir com banqueiros europeus e norte-americanos. Durante entrevista coletiva ontem paraexplicar osmotivosda viagem,Fragaafirmou queos encontros têm por objetivo não apenas promover areaberturadas linhas de financiamento aos exportadores brasileiros, mastambém obter uma mensagem mais geral de apoio à economia do País. Por isso, afirmou o executivo, os encontros terão objetivos mais amplosdo que os contatos mantidosem1999 com instituiçõesinternacionais. "Em 1999, nós tratamos de restabelecer aslinhas de comércio. Agora, queremos uma sinalização mais ampla e nãorestritaà questão das linhas", afirmou. Segundo Fraga, a idéia é obter dos bancos uma ampliação dos negócios com o Brasil de uma forma mais geral. "Ás vezes uma instituição pode ampliaras linhas de comércio e diminuirnum outrotipo deoperação. O que nósqueremos não é isso", disse (veja a repercussão nosmercados financeiros na página 7).

Banqueiros e FMI – Participarão das reuniões cerca de 10 a 12 banqueiros dos Estados Unidos, da Europa e talvezdaÁsia.Segundo Fraga, serão contatadasinstituições que têm maior volume

de negócios com oBrasil. Além disso,o FundoMonetárioInternacional (FMI), que garantiu um pacote de US$ 30 bilhões para o Brasil, disse quevaienviarumrepresentante para acompanharos encontros.Umporta-vozdoFundo afirmou que aentidade participarotineiramente de encontros entre países devedores e seus credores, com observador, para fornecer informações, se necessário.

Fraga relatou que tem pro-

curado manter contatos com os bancos centrais de países desenvolvidos para explicar a situação atual do Brasil. Ele adiantou que,nareunião de segunda-feira, fará umaexplanação sobre a melhoria da balança comercial brasileira e,também, sobrea redução dodéficit emtransaçõescorrentes. Na questão política, o presidente do BC pretende dizer aos bancos que já há, no Brasil, consenso sobre questões mínimasde macroeconomia,como aresponsabili-

dade fiscal,a responsabilidade monetária e o respeito aos contratos.

Nos últimosmeses,as linhas de crédito a exportadores brasileiros secaram no Exterior, o que forçou as empresas acomprar dólaresno mercado interno,elevando a cotação da moeda norteamericana frente ao real. "Estouconfiantede que estaremosdandomaisum passo para contornar o problema defalta deliquidez",afirmou Fraga. (Agências)

BC discute flexibilização com FMI

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse ontem que tem discutido com o FMI uma proposta paraflexibilizar asmetas desuperávit fiscal deacordocom os ciclos da economia. Fraga explicou que se poderia tercomoparâmetro uma média desuperávit primário que seria ajustada aos ciclosda economia real. Ele enfatizou, entretanto, que fez esta proposta tendo em mente os problemas vividos pelos países asiáticos nacrise de 1997. “No caso do Brasil, nós tínhamosem 1998umcaso clássicode ‘livrotexto’. Tínhamos déficit primário, e isto é insustentável", afirmou. Segundo o executivo, a meta de superavit fiscal de 3,75% do PIB para este ano acertada com o FMI ficou abaixo das demandasde mercado."O mercado vinha pedindo uma meta de superávitmaior que os 3,7% porfazer, creioeu, umaanálise distorcidatendo

como elemento de análise cenários decurto prazo".Ele também disseque um superávit fiscal de 3,75% é"uma meta crível". Na visão do presidente doBancoCentral,a metaatual abreumespaço apropriado paraa manutençãoda políticade geraçãode superávits primários. Assunto superado – Fraga enfatizouainda que a retomada do crescimento da economia irá facilitaro cumprimento desta meta. Ele acredi-

ta que atualmente fatores externos têm restringindo a capacidade deexpansão econômica do País. Para oexecutivo,nãohá mais o que se discutir sobre o compromisso do governo de gerar superávit primário. "Issoé um assuntosuperado. Nãosediscutemais", disse, em referência às propostas econômicas dos dois principais candidatos de oposição que vêm liderando as pesquisas de opinião. (AE)

Metas de superávit podem trazer retração econômica

Metasde geraçãodesuperávit primário – como a estabelecida entre o Brasil e o FMI no último acordo de empréstimo ao País – trazem, na maioria das vezes, retração econômica. Isso porque, para gerar saldo, o governo precisa reduzirinvestimentos e,conforme o caso, aumentar a arrecadação (via impostos, que oneram a produção). O inverso também pode ser verdadeiro. Isto é, com maior espaço paraassumir gastos,o governopode baixar impostos einvestir, incentivando o crescimento econômico.

BC pode ampliar recurso à exportação

O diretor de Política Monetária do BancoCentral, Luiz Fernando Figueiredo, disse ontem que o Banco Central poderá destinar mais de US$ 2bilhões para financiar exportadores.Na segunda-feira,o BCdivulgou, em comunicado, que iria leiloar US$ 2 bilhões das reservas internacionaisdo Paíspara completar as linhas de crédito à exportação de bancos comerciais. Oprimeiroleilão acontece nesta sexta-feira. Figueiredo também explicou quea intençãodo Banco Central é de que o impacto da operação sobre o mercado de câmbiosejaneutro. Isso ocorrerá, segundo ele, porque o BC irá fazer operações de compra e venda dedólar no futuro com datas de liquidação coincidentes. A idéia, afirmou, é de o BC continuar atuando sobre a liquidez do

mercadocom suasintervenções normais.

Apesardisso, oexecutivo explicou que essas operações de venda futurade dólares irão afetar aliquidez de uma forma indireta por meio dos exportadores. "Os exportadoresvãoaumentar aliquidez do mercado de câmbio, e não o Banco Central", afirmou ele.

Ca ra ct er ís ticas – Com esse programa de crédito, o governo esperar cobrir a queda verificada nos financiamentosa exportadores nacionais desde o iníciodo ano.O estoquedessas linhas passou de US$ 13,7 bilhões, em janeiro, para US$ 11,8 bilhões no dia 15.

BancoCentral, BenyParnes, noprimeiro leilão,do dia23, a autoridade monetáriairá ofertarUS$ 100 milhões em linhas paracomércio,com prazo de 180 dias.

O primeiro leilão de dólares das reser vas internacionais acontece na sexta-feira

Segundo odiretor deAssuntos Internacionais do

Poderão participar do leilão somente os bancos que operam em nome do BC no mercado de câmbio, oschamados dealers. O BC estipulará limites para cada instituição. Esse limite levará em conta o volume médio de recursos aplicados pelo banco no comércio exteriornas últimas quatro semanas. Os recursosadquiridos no leilãodeverão serrepassados às empresas pelos bancos em, no máximo,dois diasapós o leilão.Se esse prazo nãofor cumprido, ainstituiçãofi-

EUA estudam criar linha para País

OExport-Import Bank (Eximbank), agênciade subsídios às exportações dos EstadosUnidos, está avaliando a concessãode uma linhade créditoparaajudar empresas brasileirasa adquirirem produtos norteamericanos, utilizandocomo mesmo modelo os US$ 2

bilhõesoferecidos aos bancos da Coréia do Sulem 1998.

O porta-voz do Eximbank, BoOllison,disse queestão sendoestudadasvárias opçõesparaa aberturadas linhas de financiamentoe nenhuma proposta foi ainda apresentada para a diretoria

da instituição americana. Funcionários do governo norte-americanoe do FMI disseram na semana passada, durante encontro com investidores, quetambém estão tentando convencer as agências deestímulo aocomércio exterior européias a apoiarem o Brasil. (AE)

nanceira terá de depositar os dólares no BC,sem remuneração. O BC poderá adotar ainda alguma punição adicional, se for o caso; Na época do vencimento da operação,o banco fará o pagamento ao BC em reais. A autoridade monetária, por sua vez, poderáusar esses recursospara recomprardólaresno mercadodecâmbio, caso haja necessidade. (AE)

Ação Voluntária

Violência afasta professor e estudante da sala de aula

Nos últimos dez anos os indíces de violência nas instituiçõesde ensino cresceram tanto que muitos professores ealunos praticamentedesistiram de iràs escolas. Segundo um estudo da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura),53% dos estudantes de escolascom alto risco de violência não têm concentraçãosuficiente paraaprender. Outros 40% não têm vontade sequer de ir à escola. Entre os professores não há estatísticas similares, mas, dados daprópria secretaria Estadual deEducaçãorevelam que seismil educadores, dos 230 mil que trabalham na redepública, faltamdiariamenteao trabalho.Oprincipalmotivodaausência, segundo o próprio secretário daEducação, GabrielChalita, seriao medoda violência.

Segundo o Sindicato dos Professores do EnsinoOficial do Estado de SãoPaulo (Apeoesp), esse número de faltas alcança os 13 mil diariamente, se forem consideradas as redes pública e privada de ensino.

Para ter dados ainda mais precisos, a Apeoesprealizou uma enquetecom osprofessores. Os resultados, que ain-

da estão em fase de tabulação, devem ser divulgados nas próximas semanas.O levantamentofaz partedostrabalhosda ComissãodeEstudos sobre ViolêncianasEscolas do sindicato.

Debate – "Há muito tempo estamos debatendo esse tema.Massó comumaampla discussão envolvendogoverno, educadorese comunidade é que poderemos minimizaro problema",disse opresidente da Apeoesp, Carlos Ramiro deCastro.Para ele, algumas medidasjápoderiam contribuir paraa diminuição da violência.

Entreelas, areduçãodo número de alunos por sala de aula, mudançasna avaliação e alterações na grade curricular. "O governo deveriarespeitar o limite máximo de 35 alunos porsala. Além disso, os estudantes nãorepetem mais de ano por causa do sistema de progressão continuada, o que causa indisciplinae agressividade",explica Castro.

Programacurricular– Já na questão da grade curricular, o presidente da Apeoesp é a favor da volta de disciplinas como Filosofia, Sociologia e Psicologia,que foramretiradas do programa oficial. Ele

também é contraa redução da carga horária de História e Geografia, e acredita que matérias como Educação Física e Artística deveriamestar presentes em todas as séries. "Temosdelembrar quea escola deve ser um centro de formação integral dos alunos." Castro criticaasmedidas desegurança dogoverno estadual. "As escolas parecem presídios. Isso é o atestado de incompetência da política educacional." Para ele, falta prevenção e sobre repressão.

Estatísticas – "O governo quer dizer que resolveu o problema, quandona verdade só fez uma maquiagem nos dados", disse opresidente do

sindicato. Castro refere-se a uma pesquisadivulgada em julho último pela secretaria Estadualda Educação. Segundo o governo, houve quedade57,2% no número de escolas da rede pública com índices deviolência,entre maio e junho de 2002. Jáas estatísticasdaUnesco foram baseadas emuma pesquisa realizadacom aproximadamente 47 mil pessoas em 14 capitais brasileiras. O estudo, que levou dois anos para ser concluído, foi lançado no livroViolência nas Escolas no fim do último mês de março.

Pesquisa mostra que abuso contra crianças é maior em casa

Pesquisa feita com crianças e adolescentes vítimas de violênciasexual atendidasno hospital infantil da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrouque 97,2%foram molestados dentro de casa, porparentes ouamigos da família. O estudo revelou ainda queos médicos que prestam o primeiro atendimento são malpreparados. Eles não

Alencar Burti recebe título de cidadão mooquense

notificamo Conselho Tutelar, como manda a lei. Foram pesquisados 129 prontuáriosde pacientesque passaram pelo hospital. Os números mostraram que 30,6% foram molestados pelo pai ou padastro, 34,5% por conhecidosdafamília, 8,3% pelo irmão, 8,3%peloprimoe 5,5% peloavô.Apenas 2,8%foram vítimas de estranhos. (AE)

Sem-teto fazem protesto no Centro contra despejo

Cerca de 300 integrantes do movimentodos sem-teto fizeram umprotestoontem, emfrenteà sededaPrefeitura, no Parque Dom Pedro II. Eles queriamumaaudiência coma prefeitaMartaSuplicy para evitar o despejo de cerca demil famíliasqueocupam um terrenopróximoao Jardim Pernambuco,nazona Leste da Capital. Os sem-teto se concentraram na rua da Figueira eocuparam afaixa da esquerda eo passeio.O trânsito ficou lento no local.

Prefeita assina decretos ligados ao meio ambiente

ASecretaria Municipaldo MeioAmbiente e adeRelações Internacionaisapresentam hoje, na sede da Prefeitura, aspropostas quedeverão ser levadaspara Johanesburgo na Rio + 10.

A prefeita Marta Suplicy vai assinardois decretos:um de criação do Programa Municipalde Qualidade Ambiental e outro para normatizar o uso do solo por indústrias, apresentando os futuros parques da Capital.

O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, e da Associação Comercial de São Paulo,Alencar Burti, e Antonio Vico Mañas, diretor-superintendente da Distrital Mooca da entidade, foram homenageadossemana passada com o título de ci-

dadão mooquense. As homenagens foram realizadas duranteacerimônia de comemoraçãodoaniversário de 446 anos do bairro da Mooca, naIgreja NossaSenhora do Bom Conselho. Empresários,lojistase autoridades da região participaram da cerimônia.

Metroviários suspendem greve após decisão do TRT

O TribunalRegional do Trabalho (TRT) de São Paulo decidiuontemque opagamento da segunda parcela da PLR (participação nos lucros e resultados)deverá serigual para todos os funcionários do Metrô.Adecisãolevou os metroviários a desistirem da greve de24horasmarcada para hoje.

A informação de que a greve estava suspensa foi passada pelo sindicato da categoria às 19h deontem.Segundoo TRT, a proposta apresentada aos funcionários era de pagamento proporcional ao salário ou pagamento linear.

A juíza Vânia Paranhos, relatora do processo, afirma em sua decisão que"não se justifica participação maior, pois todos contribuem coletivamente para alcançar os resultados eos funcionáriosjá recebem saláriosdiferenciados emvirtude dos cargos que ocupam."

Com isso,todos osfuncionários doMetrô deverãoreceber R$ 740, 00 a título de PLR, segundo o sindicato da categoria.

Os metroviários realizariam, ainda ontem à noite, uma assembléia na sededo sindicato.

O economista econsultor

financeiro Gilberto Melito

Junior e Luiz Fernando Moura,especialistaem negócios imobiliários, realizaram a palestra Fundo de Investimento Imobiliário – Segurança de Imóvel e Rentabilidade de Mercado Financeiro, na Distrital Tatuapé da Associação Comercial de São Paulo. Na ocasião, o diretor-superintendentedaDistrital Tatuapé, Ricardo Thomaz, entregou aos palestrantes a placacomemorativa que marca apassagemdos dezanosda entidade.

Associação Comercial de São Paulo
Estela Cangerana
Antonio Vico Mañas e Alencar Burti durante cerimônia de entrega do título
Divulgação/Distrital
Divulgação/Distrital

Expectativa é de que o BC não altere a taxa básica

Ao que tudoindica, o Banco Central deverá interromper mais umavez a traj etóriade quedada taxabásica de juros, a Selic. A manutenção da taxa é tida praticamente como certa para a reunião doComitê dePolítica Monetária, Copom, cuj oresultado seráconhecido hoje à tarde. Os analistas estão divididos apenas quanto se o Banco Central irá ou não adotar o viés de baixa para a reunião de setembro, oque indicaria um possível corte para o próximo mês. ASelic foi reduzida no mês passado, de 18,5% para 18% ao ano, após quatro meses sem alteração.

Alta do dólar – O mercado aponta a piora no cenário econômico, apósaúltima reunião de julho, com o dólar ultrapassando os R$3, como o grandevilão paraa manutenção dos juros. Aliado a esse fator está o recém-firmado acordo com oFundo Monetário Internacional, FMI.

Apesar de o acordo prever aflexibilizaçãoda metade inflação para2002, o que abre espaço paraosjuros caírem, uma redução agora poderia ser mal interpretada peloFundo, na opinião dos analistas.

Sem unanimidade– O economista-chefe do HSBC, Alexandre Bassoli, lembra aindaque naúltima reunião, em julho, a decisão por baixaros jurosjá não havia sido unânime.

Dois dos sete diretores doBanco Centralqueformamo Comitêhaviamsi-

docontrários àdecisão, por considerar queo momentoexigia cautela."Essa tese pode ter ganhado força da última reunião até agora, principalmente porque aturbulência sóse intensificou", diz. Risco – Bassoli lembra ainda que a ata da última reunião atribuía à incerteza econômica o risco-político. Para o Copom, de acordo com a ata, essa situação podiaser classificada de temporária, na medida em que os diretores acreditavam queopróximo governo irá manter os princípios da economia.

"É essa confiança que abre espaço para o Copom voltar a surpreendere reduziraSelic novamente em 0,50 pontos porcentuais",diz. Bassoli,no entanto,acredita queomais provávelagora seráamanutenção da taxa, com a adoção do viés de baixa para a próxima reunião.

Menos otimista,Arnaldo José da Silva,diretor do BMG Asset Management, não vêcondições parauma redução da Selic, enquanto

não houver um recuo significativo da taxa de câmbio e do risco-país.

Meta– Silvadiz quenem mesmoa flexibilização da meta de inflação para 2003 dá condições para uma redução daSelic,enquanto essesou-

trosfatoresnão apresentarem melhora. "O que não deixa de ser um fato lamentável, jáque uma redução dos juros básicos poderia contribuir para uma redução do déficit emcontacorrente", avalia.

Viés – Justamente pela falta de condições, o diretor do BMGAsset Management acredita que amanutenção do juro básico da economia não deverá vir acompanhada do viés de baixa.

A Consultoria Tendências também divulgou boletim ontem, no qual dizia esperar a manutençãodos jurossem adoção do viés para a reunião de setembro.

Adriana Gavaça

Bancos: corte até dezembro

Mesmo sem acreditar muito emum corte dojuro básico da economia para este mês, os bancos estão confiantes de que até dezembro a Selic estará em um nível inferior ao atual.

Pesquisa realizadapela Federação Brasileiradas Associações deBancos,Febraban, na segunda semana de agosto, edivulgadaontem, mostraas projeções de 61 instituiçõesfinanceiras sobre o comportamento de 29 variáveis econômicas.

A estimativa dos bancos para ataxa Selic ficou em agosto inferior à pesquisa do mês anterior. Enquanto em julhoestimava-seuma taxa média de juros de 18,19% ao ano para 2002, em agosto a

projeção foi de 17,87%.

Paradezembro de 2002 a expectativa é de que a taxa Selic recue para 16,94% anuais, inferior aos 17,09%projetados em julho.

Redifinição– A redução na projeção de juros, segundo a Febraban, éo resultadoda redefinição dameta deinflação para 2003, que permite uma absorçãomenosabrupta dos choques externos.

Também orelatório semanal Focus, do Banco Central, BC, realizado com base em projeçõesfeitas pelasinstituiçõesfinanceirase empresas do mercado, apontauma expectativa derecuo paraa taxa Selic, para17% anuais,até dezembro deste ano, e para 15%, até dezembro de 2003. (AG)

Projeções mantêm o recuo na BM&F

Na véspera da decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, omercadode j uros teve um comportamento tranqüilo e reduziu maisumpoucosuas taxas nos negócios com contratos de DI futuro.

Continuou ajustando-se, assim,à perspectivapraticamente consensualde que aSelic,o jurobásicodaeconomia,será mantidanos atuais 18% ao ano. Como esta posição é praticamenteconsensual, nãohá emoção nos "bolões" de apostas sobre a Selic nas mesas de operação. Ajustes – O contrato de DI futuroque venceem1ºde setembro,daqui adezdias, fechouonteme neste exato nível de taxa (18%). Os contratosde outubrode2002 até abril de 2003 também registraram recuo de juro, mas os prêmios ainda são

umpoucoalto (o deoutubro,querefletiriaos juros de setembro, registrou 18,42%, por exemplo).

Otimismo – M a r g in a lmente, alguns consultores vêemchances dea Selicsofrer um corte-surpresa, embora pequeno (0,25 ponto porcentual).

Entre eles, o Bank of America e a consultoria

G7. A argumentação éde que a inflação ainda está abaixo da meta acordada com o FMI para o ano que vem. SegundooseconomistasdaG7, umcortesurpresa poderia se alinhar bem com a recenteestratégiadoBC, de insistir em que os mercados estão traduzindo erroneamente os fundamentos. Na BM&F,a reduçãodos

jurosdoscontratos deDIfuturo teve também a contribuição daexpectativa positiva quantoao financiamento do Banco Central às exportações, cuja operaçãofoi detalhada à tarde.

O Bank of America e a consultoria G7 vêem chances de a Selic sofrer um cor te-surpresa, embora pequeno

Nocasodos DIsquevencem ainda este ano, odesetembro fechou a 18%, ante 18,07% de segunda-feira; o de outubro, a 18,42%, ante 18,48% do fechamento de segunda-feira; e ode novembro, a19,56%, ante o fechamento de 19,73% da véspera.

Leilões – Ontem o BC vendeu a totalidade da oferta de 3,5 milhões de LFTs com vencimento de 20/08/03 no leilão de troca por LFTs com vencimento em 2004, 2005 e 2006.

JP Morgan descarta que o País declare moratória da dívida pública

Oeconomista-chefe do banco JP Morgan no Brasil, LuísFernandoLopes, disse ontem que não vê a possibilidade de o Brasil declarar moratória default da sua dívida pública ou que ocorra um colapso dobalançodepagamentosno finaldeste anoou início do ano que vem. "Se fossemos contemplar o pior cenário, em razão de uma eventual deterioração do ambiente externo, ou de o ciclo eleitoral resultar bastante negativopara asexpectativas, o que poderia ocorrer (e não o que achamos que vai ocorrer) seria ainflação fazendo otrabalho sujode ajustaras contas fiscais no Brasil. Nãoacreditamos que possa haver um default aberto pelo Brasil da suadívida pública", explicou Lopes, durante teleconferência.

ternas, secontinuar essa redução das linhasexternas de financiamento. Masé um choque negativo vindo somente do setor privado e não dadívida pública", afirmou Lopes.

Revisão – O JP Morgan revisousuas estimativasparaa taxa de crescimentodoBrasil, para a taxa de câmbio e para o superávit da balança comercial. Segundo Lopes a projeçãoé deumcrescimentodo ProdutoInternoBruto (PIB) brasileiro de 0,5% nesteano,ante aprojeçãoanterior de 0,7%. Para 2003, a sua estimativa é de que o PIB brasileiro cresça 2%, ante uma estimativa anterior de 2,7%.

A projeção do banco é de um crescimento do PIB brasileiro de 0,5% neste ano, ante a estimativa anterior

Inflação – Segundo ele, o Brasil tem uma longa tradição de deixar a inflação "fazer otrabalho" decortar ovalor real dos gastos públicos e também de reduzir o valor do principaldos credoresvis-àvis com os títulos do Tesouro Nacional.

Uma das razõespara arevisão para baixo do crescimento, segundo oeconomista, é que não haverá espaço para redução da taxa de juros pelo Banco Central no curto prazo. O real continuará se depreciando até antes da eleição presidencial.

A cotação do papel teve um deságio de 1,95% ao ano. Pelamanhã, oTesourofez o seu tradicional leilãode venda de títulos públicos, no qualacabou vendendo500 milLTNs com vencimento em 2/10/2002, à taxa de 18,80% ao ano, inferior à do leilãoda semana passada (19,70%) apurada na venda do mesmo papel. Como a vendaera limitadaa 500mil títulos, o Tesouro não negociou as LFTscom vencimentoem16/10/2002,que também constavam da oferta. E hojeo Tesouro inicia mais uma etapa de troca de LFT-Bs(títulosemitidos na negociaçãode dívidas estaduais)em poderdomercado por LFTs, novamente feita pormeio detrês leilões(de hoje atésexta-feira) porcausa dograndenúmerode papéis. (AE)

"No pior cenário, que não acreditamos que vá ocorrer, o BC recomprariaa dívida, monetizando a economia e a inflação sobe, causando impactona economia, que poderia entrar em recessão. Mas não haveria um default aberto ou congelamento dos ativosfinanceirosou corralito, como na Argentina", disse Lopes. Dívida pequena – Em relação à dívida externa, o economista do JP Morgan disse que a dívida externa do governo é pequena e, portanto, improvável um default.

"Maso setor privado tem uma dívidaexternamaior.

Poderemosver algumasempresas brasileiras declarando default da suas obrigações ex-

Câmbio – O JPMorgan projetaagora um câmbio de R$3,50 atéofinal desetembro, devendo em seguida passar por uma fase de estabilização evoltara seapreciar por volta do final doano, quando deverá fechar 2002 por volta de R$ 3,20.

"No curto prazo, a inflação estásubindo,o BCnãopode cortar os juros para estimular o crescimento, o desemprego está aumentando. Aeconomiaestá emrecessão.Observamosisso nosegundotrimestre desteano econtinuaráem recessãomoderadaaté o final deste ano", afirmou. "Apolítica monetáriaem 2003será marcadaporgrande partedareduçãonosjuros, somenteno segundosemestre do próximo ano, com algumas intervenções pontuais no final desteano eno iníciode 2003",acrescentou o economista. (AE)

Recompra de títulos pode superar US$ 3 bi

O Banco Central, BC, estudarecomprar títulosdadívida externa brasileira em um valor superioraosUS$3 bilhões inicialmenteprevistos pelo governo. A ação tem por objetivo recuperar o preço desses papéis, que têm se desvalorizado no mercado internacional, com a desconfiança dos investidores estrangeiros em relação ao País. Total– O presidentedo BC, ArmínioFraga, afirmou ontem que o governo já recomprou cerca de US$ 2,5 bilhões emtítulosexternos, principalmenteos quetêm vencimentos previstos para os anosde 2003 e2004. Os vencimentos desseperíodo totalizam US$ 9 bilhões. "Achoque compramos2,5 bilhões (de dólares). Não decidimosainda oquefaremos após atingiro nívelde3 bilhões.Por enquanto, queremos deixar em aberto,mas certamente consideramos,

sim, a possibilidade de continuar arecompra", afirmou Fragaa repórteres,enquanto detalhava as visitas que fará a banqueiros internacionais na próxima semana, para buscar apoio ao Brasil. Medidas– A recompra de títulos externos foi anunciada pelo governo em junho último, junto com o aumento da meta de superávit fiscal do País,dentro de um pacote de medidas que buscavatranqüilizar osmercados financeiros.

Segundo Fraga, os preços dostítulos brasileiros ainda estão "em níveis bastante incompatíveis com a visão que eutenho danossacapacidadee desejodepagamento (da dívida). "Com a entrevista, o C-Bond,principal títuloda dívidaexterna,passou a subir, mas depois perdeu força e fechou em baixa. (Reuters)Leia mais sobre a s cotações na página 7

Um tiro na galinha dos ovos de ouro

O País que este ano está desembolsando quaseR$ 90 bilhões para pagar os juros de sua dívida interna é o mesmo que,emnome da políticadeausteridade fiscal,cortou R$65 milhões da verbade investimentos da Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária, a Embrapa. Gestora do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA),que congrega 200 organizações públicas eprivadas, aEmbrapa foi a mola mestra do grande saltotecnológicoe da consequente modernização do agronegócio brasileiro. Graças ao avanço da pesquisa e da tecnologia no campo é que o agronegócio brasileiro responde hoje por30%do PIBnacional. Será o desempenho da cadeia produtiva do agronegócio,quepelo segundo anoconsecutivo,irá assegurar osuperávitdanossa balança comercialem 2002 e o crescimento,ainda que pequeno, do PIB.

Dados oficiais,que osburocratas doEstado parecem ter esquecido, mostram aindaque amodernizaçãodo

agronegócio e os altos investimentos em pesquisae tecnologia permitiu, a partir de 1975, uma queda real de preços dos alimentos básicos de 5,25%ao ano.A modernidade docampo, alavancada pelapesquisa agropecuária, permitiu ocrescimento de 3,13%aoano nasexportações do segmento. Esse ciclo de desenvolvimento sustentáveldamoderna agropecuária brasileiracorre oriscode serinterrompido comadecisão do Governo em cortar este ano em 41% o orçamento da Embrapa. Sem recursos, projetosepesquisas agropecuárias desenvolvidas nos 40 centrosde pesquisa da empresa já estão parcialmente comprometidos. É que sem dinheiro a Embrapateve queatrasar opagamento de fornecedores, suspender as compras insumos eequipamentos necessários aotrabalho de seus 2.104 pesquisadores. A falta de dinheirolevou aindaaempresa aatrasaratéo pagamento da empresa que fornece o vale-refeição de seus 6.317 funcionários.

Em busca do dinheiro perdido

Embora a direção da Embrapanãoconfirme, pesquisadores ediretores de seus centros de pesquisa dizem queo cortenoorçamento já provocou a demisão de pesquisadores e a paralisação de pelo menos 18 projetos depesquisas agropecuárias, que vinham sendo desenvolvidas nos quatroprincipais centros de pesquisa da empresa Os centros de pesquisa de trigo, soja, algodão e pecuária de corte teriam sido os mais afetados.NaEmbrapa/Trigo, porexemplo, dois projetos que desenvolviam novas variedadesde trigo para aregião Centro-

Oeste foram suspensos. Com ocorte derecursos, a Embrapabriga paraconseguir que o Tesouro libere ummínimode R$ 20milhões,única formadaempresa conseguir fechar o seu balanço em dezembro. A forte pressãodo Ministro da Agricultura,Pratini de Moraes,e dosprotestosdas lideranças do agronegócio brasileiro pareceter sensibilizadoos donosda chavedo Tesouro Nacional. O ministro da Fazenda, Pedro Malan anunciou aliberaração dos R$ 20 milhões necessários paraquea maiorempresa mundialde pesquisa agropecuária saia do sufoco.

Refrescando a memória

Além do ministro Pratini,asentidadesrurais enviaram cartas na tentativa de refrescara memóriadaqueles, que segundo um importantelíder ruralista "não sabem diferenciar as testas de uma vaca de um pé de café". Os ruralistas lembraram aos donosdo cofre que foramasnovasvariedade desoja desenvolvidas nos laboratórios da Embra-

pa que deram condições ao agricultor brasileiro de conseguir a maior produtividade média por hectare do mundo numespaço inferior a duas décadas. Hoje, enquanto o sojicultor brasileirocolhe trêsmil hectaresde sojaporhectare,o produtornorte-americano não consegue colher mais de 2.600 quilos em cada hectare.

Menos gastos e mais tributos

Sea Embrapa"comehoje o pão que o diabo amassou", a responsabilidade, segundo os economistas, é da política fiscal que, para produziu superávit, cortougastoseaumentou acargatributária. Com isso, cortou os investimentos e as despesas de custeio do setor público. Essa situação étambém responsávelpela faltade recursosem diversas áreas do setor públi-

Consumo de vinho estimula

negócios de fábrica de adegas

A apreciação de vinhos está sedifundindo entre aclasse médiae estimulandoempresas especializadas na construção deadegas. Afabricante paulistanaArt DesCavesdecidiuexplorar omercadoda bebida, que cresceem média 10%aoanonoBrasil, fabricando ecomercializando 23 modelos de adegas.

Aempresaproduz, mensalmente, cerca de 250 adegas climatizadascom preçosque variam entre R$ 1.700 e R$ 15 mil. De acordo com o proprietário da Art DesCaves, AlcirPenaVidigal, maisda metade das vendas são para consumidores individuais. Também são elaborados, porém, projetos para restaurantes, hotéis, bares e pubs. O mercadode vinhosé ascendente no Brasil. Nos Estados Unidos eem alguns países europeus o índice de evolução do consumoda bebida está situado em 2% anuais. Atuando nosetor hácinco anos, a Art Des Caves nasceu da associaçãoentre oempresário Vidigal,naépoca proprietário de uma loja de móveis, eMarco Antônio Fernandes, dono de uma importadora de vinhos e alimentos. "A idéia veio dos comentários de clientes do meu sócio, que se queixavamde nãopossuir espaços adequados para acondicionar seusvinhos",

explica Alcir Pena Vidigal. Modelos – Para os iniciantes, a empresa fabrica o modelo Basique, que mede 72 cm de altura, 52 cm de largura e58cm deprofundidade.O preço éde R$ 1.700 ea capacidade para 40 garrafas. Entretanto, existem unidades cujo custo pode alcançar atéR$ 100 mil.Geralmente, sãodestinadas aclientesque colecionam vinhos há bastante tempo e que costumam até freqüentar leilões nos EstadosUnidos ena Europa que oferecem vinhos raros a US$ 50 mil a garrafa. "Para estes, o céu é o limite", diz. Entre os materiais utilizadosna fabricaçãodasadegas

Samsung exporta discos rígidos feitos em Manaus

A Samsung Eletrônica inicia em janeiro as exportações de discos rígidos, produtos que começaram a ser montados na fábrica de Manaus em março e já respondem hoje por 15%dofaturamentoda companhia no Brasil.

De acordo como diretorcomercialde produtosdigitaisdaSamsung, Wladimir Benegas, as vendas dos discos devem somar 800 mil ainda este ano. Entre março e julho, jáatingiram 400milunidades. A capacidade anual da fábrica, única da Samsung fora da Coréia, chegaaum milhão, caso exista demanda. A intenção da empresa é exportar entre 10% e 15% da produção no próximo ano.

Venezuela, Peru, Chile e Argentina serão os primeiros paísesacontar comosdiscos rígidosmontados noBrasil.

co federal. Recentemente, as Forças Armadas dispensaram milhares de recrutas porque não haviadinheiro para o rancho dos soldados. Por faltade recursos,a força tarefaque investigaocrime organizado no Espírito Santo, nãotemdinheiro nem para a gasolina das viaturas e para pagar a diária dos hotéis dospoliciais envolvidosna operação.

"São os países que já recebem nossos monitores", justificou Benegas, destacando que os próximos devem serGuatemalaeEquador. Osdiscos são montados em Manaus. A partir dejaneiro,as placas passam areceber oscomponentes fabricados no Brasil. G an ho s –A previsãoda Samsungéelevaro faturamento em 58% este ano, ante US$ 320 milhões do ano passado, alcançando US$ 503 milhões. Dessetotal, 45% correspondem às vendas de celulares, 15% de disco rígido e 40% de monitores.

A grande demanda por monitores, aliás, fez a empresa investir US$ 100 mil para dobrara produção local. O crescimento de vendas da divisão no primeiro semestre alcançou 20% sobre igual período do ano anterior. (AE)

Vivendi estuda reduzir presença em Hollywood

A Vivendi,gigante francoamericana de mídia que atravessa uma crise financeira, está considerando se retirar de Hollywoode dividir as suasoperaçõesde entretenimento nos Estados Unidos. Em um esforçopara reduzir a dívida do grupo, aVivendi está avaliando a possibilidade de uma oferta pública deações dadivisãoUniversaldecinema emúsica.A operação poderia envolver a LibertyMedia,pormeio de

uma fusão com alguns dos ativos de mídia do grupo. Jean-RenéFourtou, novo presidente daVivendi, está preparando um plano geral de venda de ativos para reduzir dívidasdogrupo eresolveracrise antecessorJeanMarie Messier. Oantigo presidente estava tentando seduzirHollywood e gastando muito com a produtora de cinemaUniversal Pictures ea redede produçãodefilmes USA Networks. (Reuters)

da Art Des Caves estão 120 tipos deacabamentos (empátina,decapê, laca, marmorizado, aço escovadoou polido, mogno, marfim e rádicas, entreoutros), comportasde madeira ou vidro,de acordo com a preferênciado cliente. O consumidorescolhe, também, a decoração interna do ambiente comdiversos tipos de garrafeiros e acessórios como climatizadores para queijos, servidoresde vinho e umidores para charutos. Serviços – Além de fabricar e elaborarprojetos paraadegas, a ArtDes Caves também oferece serviços de reforma e adaptação para clientes que já possuem suas adegas. Em ge-

ral,sãopessoas quetêmuma unidade emsuas residências e que desejam ampliá-las. Outros empreendedores que solicitam este tipo de serviço são os restaurantes que utilizam o espaçopara acondicionar seu próprio estoque e quetambém oalugam para seus clientes medianteo pagamento de uma taxa. As perspectivassão de aumento nospedidos nospróximosmesesjá quenoverão aspessoas queremumambiente adequadoparaosvinhos. As adegasvêm com equipamentos de controle de temperatura e de umidade.

Paula Cunha

Proposta para adoção de TV digital sai em setembro

O Ministériodas Comunicaçõesconcluiráaté oinício desetembro umdocumento que estabeleceráa políticade adoção da TV digital no País. O documento será apresentado diretamente ao presidente FernandoHenrique Cardoso, sem a realização de novas consultas públicas.

A adoção da política para o setorterá aparticipação dos ministérios das Comunicações, Ciência e Tecnologia, Relações Exteriores, Planejamento e Fazenda, além da AgênciaNacional deTelecomunicações (Anatel).

A idéia do ministérioé de que o sistema de transmissão digital suporte o melhor desempenho técnico nas aplica-

ções dealta definiçãopara os televisores fixos e suporte definição padrão para os televisores móveis eportáteis. Assim, o sistemapermitirá melhortransmissão emaltadefinição, transmissão de múltiplos programas, recepção móvel e portátil dos sinais. Desde o ano passado a Anatel elaborapropostas demodelosde negócios,detransição do sistema analógico para o digital e de exigências dos países detentores de tecnologia. Atualmenteexistem cercade 54milhões detelevisores noBrasil ea expectativaé de que serão necessáriosdez anos para a substituição dessestelevisores analógicospelos modelos digitais. (AE)

EM
japonesa, o veículo foi construído na New United Motor Manufacturing Inc, a joint venture das duas empresas em Fremont, noestado norte-americano
Kimimasa Mayama/Reuters
Alcir Pena Vidigal: procura por adegas da Art Des Caves cresceu com aderência da classe média ao consumo de vinho
Clóvis Ferreira/Digna
Imagem

Bolsas de Londres e Paris

registram ganhos, mas tendência não é firme

A maioria das bolsas de valores européias encerrou em alta, motivadaspor bons resultados de empresas.

Apesar deterem conservado a valorização até o final, algunsdos pregõesdesacelerarama trajetóriaaolongo do diaatentosao sobe-e-desde de Wall Street.

A Bolsade Londresfechou próxima da estabilidade, com discreta alta de 0,09%. As ações da British Airways subiram 3,50%, em reação aos resultadosde suasubsidiária australiana, a Qantas, e da alemã Lufthansa.

gista Ian Williams,da Granville Baird.

Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC -40 fechou em alta de 44,59 pontos (1,30%), em 3.485,21 pontos. Os volumes voltaram a ser reduzidos, porcausa da temporada de férias de verão.

Analistas dizem que é difícil determinar uma tendência a partir de apenas duas semanas de agosto

Dúvidas – "De uma maneira gerala tendência domercado ainda é de queda. Tendo emvista as dúvidas sobreas projeções de desempenho das empresas, aindahá risco de queda, masé difícil determinar uma tendência de longo prazo a partir de um período de duas semanas de agosto, tradicionalmente uma épocamuito quietanomercado", comentou o estrate-

As ações do setor de tecnologia subiram, em reação à altadas açõesda Ericsson na Bolsa de Estocolmo (Alcatel +9,50%, Cap Gemini: +7,22%, STMicro elec troni cs: +2,68%). Asda Thomson Multimedia, porém caíram 7,11%, depois deuma ofertasecundária de ações de 219 milhões de euros.

Vivendi – Os papéis da Vivendi Environnementsubiram 11,74%, prosseguindo na recuperação de preços, depoisda aprovaçãodadesvinculação das garantias de dívida dacontroladora Vivendi Universal (cujas ações subiram 2,36%). As ações da seguradora Axa fecharamem alta de 5,47%.(Agências)

Mercados exibem otimismo

com possível queda do juro

A possibilidade de queda do juro básico da economia antesda reunião emsetembrodo Comitê dePolítica Monetária, Copom, garantiu um fechamento favorável para o mercadofinanceiro brasileiro ontem. Em sua reuniãodeontem oCopom manteve os jurosem 18% ao ano, mas decidiu adotar o viés de baixa.

A manutençãodosjuros não chegoua afetaro mercado, pois jáera esperadapela maiorparte dosanalistas.Os indicadores de risco do Brasil melhoraram, o dólar caiu e a Bolsa de Valoresde São Paulo, Bovespa, fechou em alta. Câmbio – Odólar comercialteve oquarto dia consecutivo dequeda. Amoeda americanacaiu 0,48%e fechou cotada aR$ 3,075 para compra e a R$ 3,085 para venda,deacordo coma Enfoque Sistemas

Segundo o gerente de câmbio deum banco europeu, lentamente a liquidez está voltando ao mercado de câmbio."A expectativaposi-

tiva em relação aos leilões de crédito paraexportação já provoca discreto movimento de venda de dólares", afirma o profissional. Leilãodecrédito – O Banco Central, BC, realizaamanhã o primeiro leilão de dólaresquedevem serdestinados aofinanciamento das empresas exportadoras. O leilão faz parte deum pacote de US$2 bilhões do BC para garantir linhas de crédito para exportações.

patamaresbastante desfavoráveis. Isso mostra, segundo eles, quea confiançados investidores aindanão foirestabelecida.

A expectativa positiva dos leilões de crédito já provoca um movimento de venda de dólares

Tendência –Desde meados da semana passadao mercado financeiro parece ter assumido uma trajetória mais otimista, comseqüências devalorização do real e alta da Bovespa.

Masem relatório daTendências Consultoria Integrada, os economistas Dany Rappaport e Maristella Ansanelli destacam que porenquanto dólar,ações eindicadores de risco ainda estão em

Risco melhora – De fato, osindicadoresde riscodo Brasil melhoraram, mas continuam longe do ideal. A taxa deriscocalculada peloJP Morgan estava em1.880 pontos-base no horário de fechamento dosmercados, comqueda de 6,65%, segundo a Enfoque S i st e m as . OsCBonds, títulos da dívida externa mais negociados, subiam 4,42% às 18 horas, para 59% do valor de face.

Bolsa – Depois de dois pregões seguidos debaixa, a Bovespa recuperou parte das perdas ontem. A bolsa paulistaencerrou osnegócioscom valorizaçãode 1,88%, Ibovespaem9.437 pontosevolume financeiro de R$ 604,4 milhões. Com este resultado, passa a acumularquedas de

3,3% nomês ede 30,4% no ano.

Osmercados de ações nos Estados Unidostiveramum diamelhorontem, oquefavoreceu a Bovespa. O índice Dow Jones teve alta de 0,95% e a Nasdaq subiu 2,36%. Petrobrás– Na Bovespa, destacou-se a recuperação das ações da Petrobrás, que concentraram 22,7% dovolumetotaldabolsa. PetrobrásONsubiu3%e PetrobrásPN, 1,52%.Contribuiu para a alta anotícia de que a empresa vai lançar 750 milhões dedebêntures nomercado interno.

A maior alta foi EletropauloPN,que subiu21%.Aempresa decidiu pagar uma dívida de US$ 120 milhões em vez de tentar rolar o passivo. A maior baixa do índice foi Acesita PN (-2,8%).

Rejane Aguiar

Plano Diretor: emendas adiam votação

Até a noite de ontem, relator do projeto ainda lia as mais de 160 propostas. Sessão coruja estava marcada para a madrugada.

O Plano Diretor, mais uma vez, foio centrodas atenções no dia de ontem na Câmara Municipal de São Paulo. O texto, quejá passoupor inúmeras alterações, continuou sofrendomudanças paragarantir sua aprovaçãoem plenário. Apesar de toda a reformulação do conteúdo, o relator do Plano,vereador Nabil Bonduki (PT), pretendialev á-loaoplenárioainda na noite deontem oumadrugada de hoje. A idéia era pelo menos iniciar asdiscussões

Decretos

A prefeita Marta Suplicy assinouontem doisdecretos para viabilizar asnovas políticas de gestão ambientalde São Paulo e a criação de 28 novos parques. O primeiro textoregulamenta oPrograma Municipal de Qualidade A mbiental e foi elaborado pela Secretariado MeioAmbiente.Já o segundo prevê normas de licenciamento de áreas suspeitas decontaminaçãodosoloe daáguadecorrentes de uso industrial. A partir de agora, caberá às empresas provar queas áreas a seremreutilizadasestão livres de qualquertipo de subs tâncias tóxicas.O decretovai v alerpara as regiõesocupadas porindústriasantesda décadade1980, períodoem que não existia leis para regu-

para a segunda votação. Para isso,a basegovernista já haviamarcado sessão corujapara a0hde hoje.Junto com o Plano Diretor, os vereadores aindapretendiam votar outros doisprojetos: o de regularizaçãodeloteamentos clandestinos e a anistia a imóveis irregulares. A confiança na aprovação do Plano em segunda votação veio das inúmeras concessões que foram feitas para a inclusão de emendasdevereadores de todos os partidos. Des-

de que passou pela primeira votação na última terça-feira, dia 13, o projeto já havia recebido, atéontem,maisde 160 propostas de emendas. Segundo orelatorBonduki, todas foram lidas e sua inclusão estudada. "Estamos conversando comtodos osvereadoresque apresentaramemendas para analisar o que será aceito", disse o vereador petista. Ele e o líder da bancada governista naCasa, vereador Arselino Tatto (PT), passaram toda a

noitedeterça-feira eodiade ontem nesse trabalho.Mesmoassim, aindahaviamuito a serdiscutido atéa noitede ontem. A previsão dos próprios vereadoresera deque o texto não ficaria pronto para serapresentado noplenário antes das 21h. Emendas– Entre as mudanças que já haviam sido feitas noprojetoatéo finalda tarde de ontem, estavam a inclusão de artigos que tratam doincentivo aoturismona Capital paulista e a criação de

para preservar meio ambiente

lamentar o usodo solo pelas indústrias,segundo asecretária do Meio Ambiente Stela Goldenstein.

Antes de receber a licença, os empreendedores terão de apresentar umlaudo com a avaliação química da área. Conforme a secretaria do Meio Ambiente, será de responsabilidadedo órgãoaveriguar se oslaudos estão sendo feitos dentro dos procedimentos técnicos corretos. P ro ib iç ão –O Programa deQualidade Ambientalda Prefeitura estipula que o Executivo não poderá mais comprarprodutos ouserviçosde empresas que tenhaatuação nociva ao meio ambiente. É o caso de mobiliários originados de madeiraem extinção, como o mogno, que teve a sua

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADOS CONVIDADOS CONVIDADOS CONVIDADOS

Luiz Eduardo Lopes da Silva Advogado

Plínio Ribeiro Volponi Advogado

TEMA TEMA TEMA TEMA “Mediação eArbitragem”

DIA E HORÁRIO HORÁRIO DIA E HORÁRIO HORÁRIO DIA E HORÁRIO 26 de agosto -17 horas

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

compra proibida através de portaria assinada ontem. Marta Suplicy também assinouumanorma interna que prevê ousoracionalde energia elétricaecomprade papel reciclado por todos os órgãos municipais.

A Secretariado MeioAmbiente estimaque serãoeconomizados em torno de R$ 700 mil, com a implantação do Programa de Uso Racional da Água, em 31 parques. Novos parques - A Prefeitura está buscando o apoio da iniciativaprivada paraconstruirmais28 parque.Asno-

vasáreas verdes deverãoser construídas em bairros da periferia de São Paulo. Osdois primeirosparques já estãosendoconstruídos com aajuda daComgás.O primeiro,que seráinaugurado até o final de setembro, é o Chácara das Flores, no Itaim Paulista. Com aproximadamente 40 mil m², á a área verde fazia parte de umaantiga fazenda. Depoisserá avez da inauguraçãodo Parque Vila do Rodeio,também nazona Leste da cidade.

Dora Carvalho

Prefeitura prepara documento para apresentar na Rio + 10

APrefeitura vaiapresentar naConferênciada Organização dasNações Unidaspara o Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 10, o documento As cidadesdo MercosulnaRio+ 10. O texto foi elaboradoem parceria com 80 cidades da América Latina, entre elas, BuenosAires (Argentina), Montevidéo(Uruguai) eCidade do México.

Ata

O objetivo é rever os acertos e falhasnos últimosdez anos em relação ao meio ambiente mundial, desdea Eco-92,que definiu aAgenda 21com váriosobjetivos erecomendações aos governosde cada país, mas obteve poucos resultados.Os conferencistas se reúnemem Johanesburgo, Africa do Sul, entre 26 de agosto e 4 de setembro. (DC)

YORK S.A. Indústria e Comércio

CNPJ 43.992.908/0001-31

Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 21 de agosto de 2002 Data, Hora e Local: 21 de Agosto de 2002, às 9:00 horas, na sede social à Rua São Felipe, 787. Presença: Acionistas representando 68,75% do Capital Social votante. Mesa Diretiva: Dr. Ernesto Assad AbdallaPresidente. Flávio Elias Jabra - Secretário. Publicações: Convocação, no Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, nos dias 13, 14 e 15 de agosto de 2002. Ordem do Dia: a) Aumento do Capital Social através de subscrição de 4.500.000 (quatro milhões e quinhentas mil) ações preferenciais nominativas, sem direito a voto, com preço de emissão de R$ 1,00 (um real) cada uma, sendo o aumento de capital de R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais); b) Alteração do Artigo 5º (Capital Social); c) Outros assuntos de interesse da Sociedade. Deliberações: Pelos acionistas presentes, foram discutidos e, por unanimidade aprovados, os itens da ordem do dia: a) - O aumento do Capital Social de R$ 15.590.000,00 para R$ 20.090.000,00, sendo o aumento de R$ 4.500.000,00, realizado mediante a emissão de 4.500.000 ações preferenciais nominativas, sem valor nominal, para subscrição particular, nas seguintes condições: cada acionista exercerá o seu direito de preferência na subscrição das ações na proporção do número de ações que for titular; as ações serão subscritas pelo preço de R$ 1,00 (um real) por ação e integralizadas, em moeda corrente nacional, no prazo de 30 (trinta) dias após a subscrição. Fixado o prazo de 30 (trinta) dias após a publicação da ata desta Assembléia, para os atuais acionistas exercerem o seu direito de preferência na subscrição das mencionadas ações e das eventuais sobras não subscritas por outros acionistas, bem como para terceiros subscreverem referidas ações preferenciais, nos termos do § 8º do artigo 171 da Lei nº 6.404/76. b) - A alteração do Artigo 5º do Estatuto Social, cuja redação, se homologado o aumento de capital, passará a vigorar da seguinte forma: “Art. 5º O Capital Social é de R$ 20.090.000,00 (vinte milhões e noventa mil reais), totalmente integralizado e dividido em 160.400.000 (cento e sessenta milhões e quatrocentas mil) ações nominativas, sem valor nominal, sendo 105.900.000 (cento e cinco milhões e novecentas mil) ordinárias e 54.500.000 (cinqüenta e quatro milhões e quinhentas mil) preferenciais.” c) Não houve manifestação sobre outros assuntos de interesse da sociedade. Aprovação e assinaturas: Foi a ata lida, aprovada e assinada pelos presentes. aa) Flávio Elias Jabra - Secretário. Ernesto Assad Abdalla - Presidente. Acionistas: Flávio Elias Jabra. Ernesto Assad Abdalla. Malvina Abdalla Dabus. Extrato da ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 21/08/02 transcrita na íntegra no livro competente. a) Dr. Ernesto Assad Abdalla - Presidente.

mais Zonas Especiais de Interesse Social(Zeis). Aquestão doturismo foiumasugestão dolíderda bancadatucana, Ricardo Montoro (PSDB), queesteve reunidocom orelator Bonduki na terça-feira. Já aquestão das Zeisfoi apresentada pelolíderdo PMDB, vereador Milton Leite. Pelo projeto,as Zonas Especiaissãoáreas pré-determinadas emque aPrefeitura dará prioridade aprojetos habitacionaise investiráem infra-estrutura. O Centro era

umadas quatroregiõesdefinidas. A idéia de Milton Leite é incluir outras áreas, como o extremo sul da cidade, que é seu reduto eleitoral. Além das inclusões, o governo também fez concessões coma exclusão de idéias. Umadelaserao incentivoà construção de cemitérios verticais, que motivoudo único voto contra o Plano em sua primeira votação pelo vereador Salim Curiati (PPB).

Estela Cangerana

Servidores da educação protestam contra reajuste

Cerca de 1.500servidores municipais da educação fizeram um protesto ontemna cidde. Eles saíram em passeatadaavenida Paulistaparaa CâmaraMunicipal,no Centro. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)otrânsitoficou prejudicado. Os professores municipaisrealizaram paralisação de 24 horas em protesto contra reajuste salarial. O Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem)esperava aparticipaçãode 5milpessoas. Aentidade écontra oacordo coletivo salarial assinado pela

Frotistas

Prefeitura com cerca de 25 entidades do funcionalismo. O acordo prevê reajuste de 2% retroativo a maio de 2002, mais 2,62% de aumento a ser pago em janeiro de 2003 e outros 2,62% em janeiro de 2004,além de bônus deR$ 300,00, em três parcelas, para servidores comvencimentos até três salários mínimos. Opresidente doSimpeem, vereadorCláudio Fonseca (PCdo B),afirmouque acategoria quer a reposição de 8,16% dainflação, dejaneiro de2001 aabrilde 2002,além deumplano parareporperdas acumuladas desde 94, calculadas em 62%.

pedem urgência

na votação de projeto

Uma comissão, composta por 23 associações de taxistas de frota,se reuniu comos líderes detodos ospartidos na Câmara para pedira votação comurgência doprojetode lei do Executivo que acaba comasempresas defrotana cidade. Solicitaramtambém preferência aos4.200 motoristasdas frotasna licitação quevaideterminar adistribuição dosalvarásque hoje pertencem às empresas. Osmotoristas decidiram iniciar anegociaçãocomos líderes depois de teremse reunido como presidenteda Câmara, José Eduardo Martins Cardozo, e com o líder do governo,ArselinoTatto, do

PT. O projeto de extinção das frotasestá na Comissão de Constituição e Justiça e deverá tramitar ainda pelas Comissõesde Transportes,Administração eFinanças.Por sugestão dovereadorCarlos Giannasi(PT), osmotoristas vão pressionar para a formação de um Colégio de Comissões, para que a proposta seja examinada de uma só vez. "O projeto acaba com o trabalho escravo das frotas", disse Giannasi."Com ofechamento das empresas haverá desemprego,por isso vou apresentar uma emenda dando prioridade aos motoristas de frotas na licitação dos novos alvarás." (SM/AE)

Os professores e funcionários seguiram em passeata até a Câmara Municipal
Márcio Fernandes/AE

Salão é inspirado em filme francês

Maria Cecília buscou inspiração na montagem "O marido da cabeleireira" para decorar o estabelecimento com estilo retrô

O neon cor-de-rosa com o nome Lux, emmeio à vitrine cheia de bobs coloridos pendurados, chamaa atençãode quem passa pelarua Aspicuelta, na Vila Madalena.

Uma espiadelamais atenta doladodefora mostraque nãose trata de um salão de beleza comum. O ambiente lembra uma barbearia antiga, com direito a chão quadriculado e cadeiras especiais.

A decoração,em estilo retrô, alia o moderno e o antigo. Paredes azuladas, guardaroupaegeladeira àmostra compõemum universosemelhante aalguns salõesalternativos de Nova York.

E o serviço é feito pessoalmente porquemjápassou dois anos nos camarinsda Globomaquiando epenteando gente famosa.

Esse foi o ambiente criado porMariaCecília Schlithler, chamada carinhosamente por Ciça. Ela mesma faz questãodeatender osclientesdo salão paraacompanhara evolução de cada um.

É esseatendimento personalizadoque vemtrazendo um númerocadavez maior de consumidores ao salão próprio aberto no início deste ano, em fevereiro.

Antes,Ciça estavaconcentrada no trabalhopara a televisão e atendia paralelamente em umestúdio próprio.Mas a partir deste ano resolveu investir exclusivamente em seu salão de estilo retrô.

E aocontrário doscabeleireiros mais sofisticados, não concentra atesouraapenas nos famosos.Atende todos de igual para igual.

"Por causada TVeu tinha que cancelar vários clientes. Não estava conseguindo conciliar as funções. Tive a oportunidade de alugar este ponto na Vila Madalena e achei que era o momento de investir em mim", diz a proprietária.

Parte da decoraçãofoi inspirada no filmefrancês "O maridodacabeleireira", de 1990,dodiretor PatriceLaconde.Nofilme, umacabeleireira solitária atende sozinha em uma barbearia.

Público – A charmosa Vila

Vila Madalena é local charmoso para negócios e residências

O charmosobairro daVila Madalena, naregião oesteda cidade, éfamoso poragregar as maisdiferentestribos da cidade de São Paulo. Reúne negóciosincrementados como galerias de arte, ateliês e lojas de grife. Mas ainda mantém moradores tradicionais, com suas casas simples. É este ambiente que mistura oantigo emoderno quese concentra grande parte da vidanoturna fervilhantedacidade. Na Vila Madalena é onde ocorre o maior consumo de Bohemiadacidade,se-

gundoaAmBev. Ééhojeum dos bairros mais cobiçados para bares e casas noturnas. C r es c i me n t o –Nos anos 70, muitos estudantes da Universidade de São Paulo, a USP, alugavam as casas grandesdobairro eformavamno local uma espécie de república. Masfoiapartirdosanos 80 queo bairrocresceu mesmo. Começaram a surgir bares, restaurantese uma série de negócios alternativos. História – A Vila Madalena erachamada de Vilados Farrapos. Fazia parte do bair-

ro de Pinheiros,uma extensa regiãoque crescia,noinício da ocupação de São Paulo, da a várzea doRio Pinheiros até o espigão da Paulista. No séculoXVI,aVilados Farrapos era habitada por indígenasque haviamabandonado a parte central da cidade depois da instalação dos jesuítas e do colégio, em 1554. Em1910,coma construção de uma linha e de uma estaçãodebondesnaregião, a Vila ganhouimpulso. Masse desenvolveu mesmo a partir da década de 70 e 80. (TN)

Vinho chileno Cabernet Sauvignon-MerlotR$13,50

Vinho chileno Stª CristinaR$9,90

Vinho italiano Valpolicella D.O.C.R$15,50

Vinho italiano Bardolino D.O.C.R$14,50

Vinho italiano Gabbia D’Oro TintoR$9,90

Vinho italiano Lambrusco Dell’Emilia AmabileR$9,90

Vinho italiano Frascati D.O.C SuperioreR$11,50

Vinho Liebfraumilch Argentino Garra AzulR$4,99

Vinho Chianti D.O.C. Superiore c/PalhaR$22,50

Champagne Francês Veuve Du VernayISO 9002R$29,90

Whisky Escocês Haig “Gold Label”R$35,90

Whisky Escocês Clan Mac GregorR$29,90

Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves/RS)R$5,90

Madalena, reduto de artistas eintelectuais,foi obairroescolhido por ter o perfil do salão edopúblicoidealizado por Ciça."Eu atendopessoas cansadas desse tratamento impessoalque asgrandesredes estão impondo, num ambiente diferente. Este é um salãode bairrocom estilo",define a proprietária.

Hobby -Apaixonada por cortes de cabelos desde os seis anos de idade, Ciça é uma especialista autodidata. Não fez cursos na área de beleza. Mas

seutalento costuma ser recrutado para filmes e comerciais de televisão.

"Já cortava o meu cabelo e o das minhasamigas desdepequena", conta. Ciça já vendeu antiguidadesem feiras, mas nunca deixou delado asua profissão-hobby.

Espera – Para aqueles que aguardam o atendimento no salão, há revistas da moda e livros que mostram a diferença de conceito do lugar. São livrosdearte, gravuras,eaté umíconeda décadade40,o

famoso livro"Beleza epersonalidade", de Verônica Dengel.Aliteratura ajudaas clientesa recomporseuspadrões estéticos, sem se subjugar aos modismos e à ditaduradebelezaemvigor. Neste livroépossívellerdicas como: "A pessoa atraente é aquela agradáveldever,de estar eouvir". Essa éparte da mensagem quea cabeleireira quer passar. "Abelezaéum conjunto de atitudes", diz.

Viagem à floresta amazônica entra na rota dos executivos

Animais, comida indígena, pesca de piranha e passeios na selva.Com o dólar nas alturas, a florestaamazônica entrou para a rota de viagem dos brasileiros que gostam de aventura. Como o barão da borracha, BrianFitzgerald, o Fitzcarraldo, que no início do século XX construiu um barco e navegou pelos rios que cortam a selva, os executivos estão optando por programasem hotéisflutuantes.Os menos ousados,podem ficar em terra firme. Há alternativas para todos os gostos. O Jungle Palace está entre osprogramas preferidosde turistas do Brasil e da Europa. Ohotelfica a35quilômetros de Manaus, no igarapé do Tatu. Para se divertir na viagem, os hóspedes têmde estar dispostos a navegar pelo rio Negro durante três dias. O hotel é flutuante e a maioria dos passeios são de barco. Entre as atividades do hotel, estáa pesca de piranhas. Elaéfeita sempreemregiões de igarapés cobertos de vegetação fechada. Segundoo médico Nelson Astor,de São Paulo,pescarum peixepredador é muito emocionante.

A caminhada na selva é um dos poucos passeios feitos em terra firme. Sempre acompanhada deguias quemostram e explicam as plantas. Na floresta estão concentradas mais de 50% das espécies de flora do mundo. "Ver de perto a selva foi uma experiência maravilhosa", afirma a enfermeiraCláudia Bugard,do Rio de Janeiro.

A visita às aldeias indígenas e as vilas caboclastambém agradam os executivos que vivem fechados em escritóriosde grandescidades."Ver o jeito simples como essas pessoas vivem faz muita gente despertarparaalgumas questões. Atépodemajudá-

lasaresolver problemasnas empresas", afirma Tatiana Viana de Almeida, da Cia Nacional de Ecoturismo, de São Paulo.

Para quem gosta de arte indígena,pode aproveitarpara visitara comunidadedeTerra Preta,formadaporpovos das etnias baniwas, niengatus e tucanis. Lá é possível encontrar braceletes, colares e arcos que custam de R$ 2 a R$ 10. Passeios noturnos – O utropasseioprocurado pelos executivosé otournoturno feito por alguns hotéis. O passeio é feito em canoas com o objetivo de encontrar jacarés. Quando acham os animais, os guias direcionam um forte focode luz nosfilhotes, fa-

zendo com que eles fiquem imobilizados. Depois, com segurança, pegam um e trazem paradentro dobarco. É possível tocar nos animais e até tirar foto.

A comida da região é outro pontoapreciado pelosturistas, principalmente as frutas como o açaí e o buriti. Preços – Os valores variam deacordo comas empresase com os pacotes. Uma viagem dequatro dias parao hotel JunglePalace, pelaFreeWay, custa cerca de R$ 2 mil e pode ser dividida em até quatro vezes. Parao Ariaú,R$ 2,2mil. Na Cia Nacional de Ecoturismo, o preço é R$ 1.840.

Tsuli Narimatsu
O ambiente do salão Lux lembra uma barbearia antiga, com móveis antigos e paredes
coloridasMaria Cecília: o gosto por cortar cabelos surgiu na infância e acabou virando profissão
Cláudia Marques
Jungle Palace, no Amazonas: hotel flutuante navega pelo rio Negro
Nicolau
Kietzmann
Milton Michida/Digna Imagem

Index vai vender jeans na Alemanha

A empresa passará a fornecer para duas redes de varejo alemãs, o que deve assegurar faturamento maior em 2002

A IndexJeans,fabricante gaúcha de roupasemjeans para jovens,vai começara v ender os seus produtos na Europa. A empresa fechou no mês passadoum contratode fornecimentocom duas redes de varejo da Alemanha, o que deve ser a porta de entrada para o mercado europeu.

Apesarde terreduzidoa projeção de crescimentodas vendas no mercado nacional, as exportaçõesdevem garantiro aumentodofaturamentoentreR$1milhãoe R$4 milhões neste ano.Noano passado, a empresa teve uma receita de R$ 24 milhões.

O negócio com os alemães, que trabalham com lojas multimarcas, foi fechado durante a Interjeans, a mais importante feira do segmento nomundo, que ocorreuem Colônia, na Alemanha. O diretor comercialda fabricantes, Ricardo Meneguzzo, atri-

buio sucessoaos padrõesdiferenciados de textura dos tecidos utilizados pela Index Jeans e aos modelos arrojados das peças da marca. Os jeans da empresa são fabricadoscom técnicasdela-

vagensde jeansqueincluem o lixamento e esmerilhamento.Partedos acabamentos sãofeitos comsilicone.Além disso,são adotadosmétodos de tingimento desenvolvidos pelo próprio departamento

de pesquisa da empresa. A tintura, por exemplo, é feita inicialmente noladoavesso das peças e produtos químicos são adicionados às tintas tornam as cores visíveis do lado direito das mesmas.

Ex-executivo da Enron admite culpa em fraude

Com a participação na feira da Alemanha, a empresa acabou descobrindoqueamodelagembrasileira éadequada para os padrões europeus, ospreços dosprodutosnacionaissãocompetitivos eo índigo brasileiro tem boa aceitação naEuropa. "Os compradores alemães pagam melhorpelo nosso produto por-que nossas matérias-primas têm uma boa qualidade", explica Meneguzzo. De acordocom oexecutivo, além dos contratos com as duas redes de lojas multimarcas, há boas perspectivas de fechamento denovosnegócios nos próximos meses. A empresaconta agoracom uma representante na Alemanhaque seencarregaráda divulgação da marca no continente europeu.

Segundoo diretorcomercialdaIndexJeans, foiuma surpresa a aceitaçãodos mo-

delos brasileirosnaíntegra. "Tínhamos a impressão de que seriam necessários muitos ajustesnos tamanhos e medidas para que o consumidoreuropeu aceitassenossos produtos", afirma. Perfil – Com o novo mercadoem desenvolvimento,a Indexesperaque aempresa atinja um faturamento entre R$ 25milhõese R$28 milhões durante este ano. No início do ano, as expectativas eramde crescimentode12% nas vendas no mercado interno em2002.Agora,elasforam revisadas para 6% em razão do quadro de dificuldade do mercado brasileiro.

AIndextem duasfábricas em Erechim,no RioGrande do Sul, e 300 funcionários nas unidades.A empresa nasceu em1992 edistribui osseus produtos em todo o Brasil.

Cade impede rede Pão de Açúcar de fechar lojas Sé

A Nestlé SA, maior companhiadealimentos ebebidas do mundo, obteve crescimento de 79% no lucro líquido no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do anopassado. Aempresacredita oresultado aos ganhos extraordinários registrados no período e afirmou que, apesar das difíceis condições de mercado, espera continuar a registrar progressosnas vendase lucros durante o restante do ano. Nos seismeses até junho, a Nestlé obteve lucro líquido de 5,66 bilhões de francos suíços, o equivalente aUS$3,76bilhões, ante os 3,15 bilhões de francos suíços registrados há um ano. Contribuiu para o resultado o ganho de 3,9 bilhões de francos suíços, iguaisa US$ 2,6bilhões, davendaparcialda unidade de produtos voltados para os olhos Alcon Inc. e avendade suaunidadeFIS, que acrescentou 500 milhões defrancos suíços, o equivalentea US$333 milhões,aos

Empresa alcança lucro líquido de US$ 3,76 bilhões e mantém meta de crescimento de 4% para o ano

cofres da companhia suíça. As vendas subiram para 44,22bilhões defrancossuíços,ouUS$29,5 bilhões, 7,2% superior em relação aos 41,24 bilhões francos suíços faturados de janeiroa junho de 2001. A expectativa dos analistas era de crescimento de 8,3%. O resultado foi afetado pelos efeitos das variações cambiais, alteraçõesde preços, aquisições e desinvestimentos. O executivochefe da companhia, PeterBrabeck, porém, afirma que a Nestlévaimanter asuameta anual de crescimento interno de4%, apesar das difíceis condições do mercado.

Acompanhia conseguiu reduzir a sua dívida líquida para 16,2 bilhões defrancos suíços ante os 19,4 bilhões de francos suíçosacumulados até31 dedezembro. Naocasião,a dívidasubiuemfunção da aquisição da norteamericanadepet foodRalston Purina, por um valor de US$ 10 bilhões. (AE)

● Declaração de Imposto de Renda Física e Jurídica – Extratos C/C ● Inscrição de Autônomos – Registros Livros Fiscais – Talão Nota Fiscal SUA CONSULTA É IMPORTANTE

MichaelKopper, ex-executivo daEnron admitiuontemaculpa emacusaçõesde lavagem de dinheiro e fraude eletrônica. O indiciamento fazpartede umacordo que ajudará o Departamento de Justiça dos EUA levantar casos criminaiscontraos executivos da empresa. Koppertrabalhavacom o ex-diretorfinanceiroda Enron, AndrewFastow, que também está sendo investigado pelo Departamento de Justiça. Kopperconcordou empagarum totaldeUS$12

milhões, referente ao montante recebido quando a Enrondecidiucomprar uma entidadeque eleadministravacom seuparceiro, Williams Dodson, a Chewco. Do total, US$ 4 milhões serão entreguesao Departamentode Justiça e US$ 8 milhões à SEC, a CVM dos Estados Unidos. A acusação envolve até cinco anos de prisão e uma multa de US$ 250 mil sobre conspiração, alémde10anose umamulta de US$ 100mil para cobrir a lavagem dedinheiro realizada. (Reuters)

Parceria com Sony derruba as exportações da Ericsson

Enquanto a Motorola e a Nokiamantêmfirmes seus programas de exportações de aparelhos celulares, a Ericssondesapareceu dalistados maiores exportadores brasileiros.Em fase de transição para a joint venture com a japonesa Sony, o que resultou na Sony Ericsson,a nova companhia, que ainda patina nomercado interno, não conseguerepetirnas vendas externaso mesmodesempenho da Ericsson sozinha.

A empresa encerrou2001 com vendas externas no valor FOB de US$ 437 milhões, ocupando a 21ª posição na

listados maioresexportadores da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A fracaperformanceexportadoraéresultadoda escolhada tecnologiaGSMcomo carro-chefe daSony Ericsson. O sistema de telefonia móvel está presente no Brasil exclusivamente na Oi, dogrupo Telemar, eainda nãoapresenta escalaquejustifique a produção local,de acordo com o diretor de marketingdaSonyEricsson, Aldo Moino. "Vivemos um momento de transição para Sony Ericsson", explicao diretor de marketing. (AE)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e os representantes do supermercadoPão de Açúcar assinaramontem umacordo que, entreoutrosaspectos, proíbe o Pão de Açúcar de fechar total ou parcialmente qualquer uma das lojas de supermercados adquiridasda rede Sé e demitir pessoal. O Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação terá vigência até o julgamentofinal peloCadeda operaçãodefusão daredeSé de Supermercados com o

grupo Pão de Açúcar.

O acerto foi resultado de uma ampla negociação entre o Cade e o Pão de Açúcar para evitarque fossejulgadopelo Cade o pedido de medida cautelar feito pela Secretaria de AcompanhamentoEconômico (Seae) do Ministério daFazenda parasuspendera compra da Rede Sé. Foram autorizadas apenas asdesativaçõesdetrês lojas em Bauru e de um posto localizado no Shoping ABC pelo fatode oPão deAçúcar não atuar no local. (AE)

Sony – Onovo modelode televisãocomtela planada Sony,oPlasmaWega, foi apresentado ontem em Tóquio.O microchiputilizado noaparelho étecnologiaex-

será vendido por US$ 9.326 (Reuters)

Mercedes-Benz enfrenta protesto por demissões

Os trabalhadoresda montadoraDaimlerChrysler, a Mercedes-Benz, de São Bernardo doCampo, iniciaram ontem um movimento de protesto contra as demissões, anunciadas em maio,de 628 funcionáriosmensalistas e horistas da unidade.

Durante a manhã,cerca de 150 empregados dossetores de comprase desenvolvimento defornecedoresda montadora paralisaram suas atividadesnuma manifesta-

çãocontra ochamadoplano de competitividade da empresa,queprevê o cortede 15% dos custos fixos. Durante a semana passada, amontadora começoua comunicar os trabalhadores sobreasdispensas, quedevem ser efetivadas a partir de 1º de setembro.Aparalisação de ontem durouaproximadamente duas horas. Nos próximos dias, funcionários de outros setores pretendem realizar protestos-surpresa. (AE)

Paula Cunha
As roupas da Index Jeans que irão para a Alemanha são fabricadas com processo
diferenciado de lavagem e tintura
Haruyoshi
Yamaguchi/Reuters
clusiva da Sony. A marca Wega deve recolocar a empresa nomapa domercado que mais crescehoje.O modelo de 50 polegadas

Cachaça especial serve como digestivo

Restaurantes finos, como Fasano, La Tambouille e O Leopoldo servem o destilado ao final da refeição substituindo o licor

Ainda são poucos osrestaurantes que se arriscam a servi-lapura comoaperitivo oucomodigestivo, masacachaça tem sido melhor aceita pelaclientela. Tradicionalmenteassociadaa balcão de bar,onde éservida emdoses, eaceitaapenas comoingrediente da caipirinha nas casas maissofisticadas, amaisbrasileira dasbebidasdestiladas registra pedidos de uma pura em restaurantes refinados comooFasano,oLa Tambouille e O Leopoldo.

Aristides Moreira Cardoso, gerente do La Tambouille,

diz que a casa serve a cachaça Tharagelada, comodigestivo. Embora o volume seja pequeno,5%do totalde bebidas consumido, ela é bastante apreciada.Chegouà casa porque oproprietário Giancarlo Bolla é sócio da destilaria que a produz. Mas a Thara também é consumida em caipirinha. AdosecustaR$6. NoFasano,diz ogerenteAlmir Paiva, ela substitui o conhaque como digestivo, quasesempre pedidaporformadores deopinião,conhecedoresdebebidas,que têm noçãodessa outrafinalidade

da cachaça. Também nesta casa chega a ser pedida puracomo aperitivo. Mas representa pouco no volume total debebidas consumidas no restaurante: incluindo as caipirinhas, fica com apenas 3% a4% do montante consumido. Almir explica que os estrangeiros fazem questão de tomar caipirinha. Acasa trabalha comasmarcas HavanaeNegaFulô, cujas dosescustam

Formadores de opinião e conhecedores de bebida optam pela cachaça como digestivo

R$15. Osommelier Flávio Júniorda Silva,de OLeopoldo, diz que pouquíssimos clientes pedema cachaçacomo digestivo e, em geral, são estrangeiros. Pr econ ceit o –Como aperitivo também não há saída, obrasileiro prefere uísque e vodca,detalha Flávio. Ele acredita, com base em sua experiência, que existe muito preconceito em relação à cachaça, quase sempreassociadaàs classes de

Destilação faz a diferença da bebida

Se a cachaça vem conquistando espaço entre um público mais selecionado é porque os produtores têmrealizado um trabalhodeaprimoramento da bebida. Não faltam cachaças especiais no mercado, muitas delasproduzidas em Minas Gerais. O esforço dessas destilariasé também no sentido deconquistar espaço nomercado externo.A Associação Mineirados Produtores de Cachaça de Qualidade (Ampaq) tem atuado junto ao governo federal para ampliar as exportações, com a formaçãode cooperativas. Hoje, diz Marco Antônio Magalhães, consultor da Ampaq,exporta-se apenasem torno de 1%.

Destilação seletiva – Foram 15 anos desenvolvendo uma tecnologia que possibilitasse uma destilaçãoseletiva, ou seja, retirar impurezas da cachaça, sem que ela perca suas características. Há quase um ano, osprodutores colocaram a cachaça Thara no mercado. Especial, produzida em Taquaritinga, interior

e Thara passa por um processo de destilação seletiva, o que as torna especiais, para serem bebidas puras

deSão Paulo,ela nãoprecisa ser envelhecida dado o seu altonível depureza,dizJacke Leonard, um dos sócios da Destilaria Santa Emília. Parao consumidorfinal,a garrafa custa R$ 16 e pode ser encontrada nos empórios Santa Luzia e Santa Maria. Jacke consideraque a cachaça tem suaimagem muito vinculada à caipirinha. Pura associa-se às classes menos favorecidas.

B id e st il a da – Outro pro-

dutor que também busca impor-senomercado éJosé VandirSeta, da Destilaria Três Meninas, que a fabrica a cachaça bidestilada Uma. Também uma bebida especial,passa por umprocesso que lhe dá maior pureza, sendo envelhecida emtonéis de carvalho. Vandir diz que sua intenção é criar novos hábitos de consumo,para que ela seja tomada pura, ao natural ou gelada. Como digestivo, o produtor nãoaconselha. Po-

de ser usada em caipirinha, mas ele ressalta que o limão e o açúcar mascaram o sabor. A Uma é comercializada no Mercado Central de São Paulo e Vandir quer colocá-la em empórios, bares e hotéis. O preço finalpara consumidor gira em torno de R$ 12. O mercado externotambémé alvo da Uma. Até novembro, Vandirlança outracachaça–aTodas–, compreçosimilar à Uma, masbranca, pois não será envelhecida. (BA)

Consumo faz surgir bar especializado

A caipirinha ou batida de limão éo maisconhecido eo mais consumido dos drinques produzidoscom cachaça, quanto a isso não há a menor dúvida. Essa preferência do consumidor levou ao surgimento de alguns bares especializados em cachaça. O Le Caipirinha Bossa Bar e Gastronomia é uma dessas casas. Segundo Henrique Funari Neto, sócio e gerente administrativo, é uma casa tipicamente brasileira.

Abertoem abril último, o Le Caipirinha trabalha exclusivamente coma Cachaça Thara.Inclusivepossui um recipiente,quefaz parteda decoração, para acondicionarabebida usadanopreparodosdrinques.Muito freqüentado por mulheres, o bar temna caipirinha, com cachaça ou vodca,o forte de seu movimento. Funari diz que70%do volumedebebi-

O recipiente, que fica no meio do Le Caipirinha, contém a cachaça utilizada no preparo de batidas e drinques

da consumida se dá na forma de caipirinha.Em seguida, em destilados, estáo uísque.

O chopp é o fermentado mais consumido. Variedade –Jáo Unha de

Gato, outro bar especializado em cachaça, diz Vanessa Torres, daadministração, trabalha com 200 marcas de cachaças. AdosevariaR$2 (a famosa 51) a R$ 14 (Havana). O

menor poderaquisitivo. O Leopoldo trabalha coma Pirassunungapara caipirinhas easespeciais EspíritodeMinas,Coronel Xaviere São Francisco como digestivo. A dose da comum custaR$ 7 e dasespeciais,R$11.No Le Coq Hardy, diz o sommelier Honório Luís da Silva,a cachaçaé apenas consumida emcaipirinhae por estrangeiros. A casa usa as marcas Velho Barreiro e Nega Fulô. Omaitre BertiloWirth,do Appolinari, revela queo restaurantechegoua trabalhar com a Nega Fulô, mas era tão

pouco consumida,que eles trabalhamapenas comcachaça comum (Ypiocae 51). Aclientelasó aconsomeem caipirinhas oubatidas e80% são estrangeiros. O brasileiro prefere a vodca como ingrediente. As mulheres, optam por caipirinha de saquê, champanhe ou prosecco. Com base em sua experiência, Bertilo acredita que o problema da cachaça é o cheiro forte,ohálitode bebida que deixa em quem a consome, constrangendo a pessoa.

Beth Andalaft

Remédio na antiguidade, drinque

nos dias atuais

Não é de hoje que a cachaça se fazpresentena vidadas pessoas. Os primeiros relatos sobre afermentação (meio pelo qual seextrai da canade-açúcaros váriostipos de álcool, entre eleso etílico) apontamos antigos egípcios como realizadoresda façanha.Acura deváriasmoléstias eraobtida pela inalação de vaporde líquidosaromatizados e fermentados. Os gregos registravamo processo deobtençãoda água que pegafogo–água ardente(al kuhu). Osalquimistas atribuíam a ela propriedades místico-medicinais.

A fermentação surgiu no antigo

Egito e servia à cura. Espalhou-se pelo mundo e serve ao prazer

Da Europa,a aguardente vai para o Oriente Médio. Os árabes descobrem equipamentos para a destilação, parecidos com os usados atualmente.Eles adenominavam deal raga que, posteriormente, resultou em arak,nome dado à aguardente misturada com anise degustada com água. Velho e NovoMundo passaram aadotar atecnologia de produção e surgiram os vários destilados.

NaItália,a grappaéodestilado de uva; Alemanha, a cerejagerao kirsch;naEscócia, ouísque dacevada;na Rússia, a vodca do centeio; na

barrecebe homensemulheres, a partir dos 25 anos. A cachaçaéconsumidaem batidas ou pura, e nesses casos, revela Vanessa, são as mulheres que bebem mais. (BA)

Chinaeno Japão,osaquêde arroz. Portugal usa a tecnologia e destila do bagaço de uva, a bagaceira.Ao desembarcaremno Brasil,trazem-napara cá. Aqui, eles descobrem num engenhodaCapitania deSão Vicente,por voltade 1532, ovinhodecana-deaçúcar, agarapaazeda.Esse caldo, chamado de cagaça, era servido aos escravos. Destilada, a cagaça vira cachaça. Troca por escravos – Os engenhos se multiplicam entre os séculos XVI eXVII. A cachaça era usada comomoeda para comprade escravos na África. A popularização da cachaça e oalto consumo fizeram cair as vendas de bagaceira edos vinhosportugueses nacolônia, o quelevou a Corte a proibir a produção, comercialização e o consumo dabebida.Alegaram que ela prejudicavao trabalhodaretirada do ouro das minas. Porém, apesarda proibição, a bebida continuava a ser consumida. Osportugueses resolveram taxaro destilado. Mas apesar de todos esses percalços,as técnicasdeprodução foram aprimoradas e a cachaçaconquistou oseuespaço como uma bebida típica brasileira. (BA)

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Uma é a cachaça bidestilada
D ivulgação
Fernando Antony/Digna Imagem

S.A.

1Examinamos os balanços patrimoniais da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2002 e de 2001 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2Nossos exames foram conduzidos em conformidade com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemas contábil e de controles internos da companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia e das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES longo prazo e de rendas de arrendamento, mas propiciam a apresentação do lucro líquido do semestre e do patrimônio líquido, de conformidade com os princípios de contabilidade previstos na legislação societária brasileira. 4Em nossa opinião, com base em nossos exames, exceto pela não reclassificação mencionada no parágrafo 3, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2002 e de 2001, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis previstas na legislação societária brasileira e normas do Banco Central do Brasil no que se refere ao mencionado no parágrafo seguinte. 5Conforme mencionado na nota explicativa nº 03 às demonstrações contábeis, a Companhia adotou, neste semestre, os novos critérios para registro e avaliação dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos, determinados pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 23 de julho de 2002

3A Companhia registra as operações e elabora as demonstrações contábeis com observância das diretrizes estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. Essas diretrizes requerem que o ajuste ao efetivo valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja reconhecido como insuficiência ou superveniência de depreciação, classificada no ativo permanente (nota 05). Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a Lei nº 6.099/74, para as rúbricas de ativos circulante e realizável a

TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTESORLANDO OCTÁVIO DE FREITAS JÚNIOR CRC 2SP 013.439/O-5SÓCIO-CONTADOR CRC 1SP 178.871/O-4

Ministro descarta tabelamento do gás

Francisco Gomide também informou que o leilão da chamada energia velha foi adiado para o dia 16 de setembro

Oministrode Minase

Energia, Francisco Gomide, descartou por enquanto a possibilidade de tabelamento dos preços do gás de cozinha. Segundo ele, os preços "estão dentro de uma normalidade tranqüilizadora. O tempo todo,esperamosnão precisar chegar ao tabelamento".

Oministro participouontem dareunião doConselho Nacional dePolítica Energética (CNPE). Segundo ele, Conselho decidiu que o leilão daenergiaquefazparte dos

AUTOMÓVEIS

contratos defornecimento entreasgeradoras easdistribuidoras, achamada energia velha, foiadiado dodia 9de setembro para o dia 16 de setembro. Gomide explicou que o atraso sedeve à falta de publicação dealguns instrumentoslegaisnecessários ao leilão. O CNPEaprovou ainda uma resolução que autoriza a AgênciaNacional de Energia Elétrica (Aneel) a fiscalizar os preços mínimos desses leilões.

SegundoGomide, asgera-

doras terãode enviarpreviamente os valores à Aneel, que terá poder até de fixar o preço mínimo, caso detecte risco de prática dedumping entre as geradoras. "São medidas para evitar práticas abusivas e garantir adequada formação de preços", afirmou. OConselho decidiuainda reduzir de quatro para dois os submercados para comercialização deenergia elétrica.A partir de 1º de janeiro de 2003 haverá o submercadodo Sul, Sudestee Centro-Oeste, in-

Mercado ganha fôlego com a redução do IPI

Na primeira quinzena do mês de agosto já se percebe o efeito positivo sobre as vendas provocado pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados–IPI. Estimativas obtidas através de pesquisa junto à rede de distribuição apontam que chega a 7% o crescimento das vendas no período.

Devemos levar em consideração que o consumidor ainda está adotando a postura de pesquisar e confirmar a redução dos preços, uma vez que a indefinição no primeiro momento sobre a diminuição de preço no estoque existente não foi captada claramente. Mas hoje já podemos identificar uma mudança visível no perfil do consumidor, principalmente no que concerne à motorização do veículo.

Bill Ford busca aposentados

Bill Ford Jr. chamou executivos aposentados da Ford para assessorá-lo nos ajustes que a montadora norte-americana vem desenvolvendo na busca da retomada do lucro e da participação no mercado. A experiência é, na verdade, o acúmulo de informações valiosas já vividas em momentos difíceis que geralmente ou se repetem ou possuem formas semelhantes. Assim, as horas de vôo sempre falam mais alto.

Após um longo período de domínio absoluto do veículo de mil cilindradas, o popular começa a ceder terreno para os carros de maior cilindrada.

O impacto só não foi maior por estarmos ainda em patamares insuportáveis de taxas de juros para o financiamento ao consumidor, além é claro do clima de instabilidade que reina em cada manchete diária de toda a mídia.

Aindústria automobilística vem fazendo seu papel de trazer lançamentos e inovações como fatores de motivação adi-

cional para a decisão de compra do veículo. Amaioria das montadoras apresentou seus novos produtos, que incluem automóveis destinados a novos nichos de mercado,comoé o caso do Meriva.

O verdadeiro efeito da redução tributária será sentido em setembro, quando os estoques já estarão renovados e as reduções serão plenas e reais em todos os produtos. Especula-se que o mercado conseguirá operar com um aumento real de 10% em relação aos volumes anteriores. Éesperar para ver.

33% das residências brasileiras possuem carro

O automóvel foi o bem de maior crescimento no Brasil, segundo pesquisa do IBGE. Ele superou bens populares como geladeiras, televisões e outros. Este crescimento con-

Serviço rápido ganha importância

As redes de distribuição estão motivadas por uma nova iniciativa: a terceirização do serviço rápido. A força da idéia tem por base a importância que o tempo vem representando para cada um de nós, já que hoje a vida é na realidade uma administração do tempo disponível. Levar ao consumidor a possibilidade de resolver seu problema em minutos é algo de grande futuro e resposta no mercado automotivo.

centrado em grandes centros explica a piora do transito, mas não justifica o despreparo governamental em não prever e olhar para o futuro.

cluindo aí ausina Itaipu Binacional, e o mercado Norte e Nordeste, queseráformado pelaChesfe Eletronorte. Atualmente, há o submercados daregião Norte,o daregião Nordeste, regiãoSul e o sistema Sudeste-CentroOeste. Gomide explicou que o mercado vemse preparando há anos para dar esse passo esó nãoháaindaa fusãoem um únicomercado, devidoa limitaçõesna transmissãode energiadoNorte parao Sul doPaís. "Maisum dia tere-

mos um mercado único".

R ev i ta li z aç ã o – Gomide informou ainda que será editada até amanhã uma medida provisória com cinco pontos do Programa de Revitalização do SetorElétrico, anunciado em janeiro. O primeiro deles, segundo Gomide, é a criaçãodoFundode Dividendos, queserá umaforma de subvenção, formada pelos lucros obtidos na venda, em leilões,deenergiavelha das geradoras federais. Osegundo pontotratado

subsídio ao gás natural usado pelas termoelétricas, aser custeadocomrecursos da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide).Oterceiro pontodaMP deverá definir o que sejam consumidores livres e consumidores cativos, pois esta definiçãonãoestava clara.Por fim, deverá estabelecer que as concessionárias devem concatenar a data dereajustede tarifas com os contratos celebrados no leilão público de venda de energia. (AE)

Onde ganha o consumidor com o novo IPI

Inicialmente, ele ganha com a redução do preço. Ganha também no acesso maior aos produtos de melhor desempenho e de luxo. É claro que os compradores de veículos usados também serão beneficiados pela redução proporcional de preços em toda a gama de modelos, de forma mais preponderante nos não populares. Os consumidores que procuram efetuar uma troca de veículos serão menos

beneficiados, pois a médio prazo com o ajuste dos preços a diferença apagar será quase a mesma. Assim, neste caso é melhor antecipar a decisão antes da queda de preço dos usados, aproveitando a queda imediata dos novos. Uma forma indireta de ganho ocorre no carro popular, que por ter seu preço pouco reduzido ao mesmo tempo em que os demais modelos sofreram maior redução, esta aproximação de

valores induzirá o mercado a praticar preços mais agressivos nos populares. A conclusão é de que todos os efeitos da redução do IPI ainda não estão presentes no mercado e ao longo do mês de setembro uma melhor avaliação poderá ser efetuada a respeito de todas as diferentes vantagens deste novo perfil de mercado que agora se inicia. O consumidor deve estar atento e tomar sua decisão no momento certo.

Montadoras continuam ajustando custos e produção

Mesmo com o quadro de maior alívio proporcionado pela redução do IPI, as montadoras continuam firmes no sentido de diminuir seus altos estoques e reduzir seus custos. A Volkswagen acaba de conceder férias para 4,5 mil funcionários em todas as suas unidades. Estas decisões tomam por base os estoques, que hoje representam mais de 75 mil unidades nas montadoras, superando os vinte dias de suprimento. As redes de distribuição também estão com seus níveis de estoque em patamares semelhantes. Mesmo com um incremento de mercado, é salutar um ajuste de produção para tornar compatíveis em cada uma das pontas os volumes ideais.

Carros importados sofrem com o dólar VW dá bônus no Polo 1.0

O dólar está mantendo a cotação em torno dos três reais. Este comportamento vem trazendo dificuldades para a venda de carros importados. O consumidor não aceita pagar o preço com o dólar no valor atual e, assim, a rede acaba por criar uma taxa de dólar subsidiada para manter o volume de vendas em patamares mínimos. O ambiente de eleições ainda manterá este mercado na dependência da flutuação cambial e dos juros altos.

O novo Polo recebeu um bônus de R$ 1.836 para ajustar o nível de preço comparativo com o motor 1.6. Estes tipos de ajustes deverão ocorrer de forma mais ampla em todas as marcas de modo a evitar que o carro popular tenha seu preço muito próximo dos modelos de maior motorização. O novo modelo Polo 1.0 da VW foi lançado no mesmo momento da redução do imposto, criando a necessidade de ajuste.

O carro pode ser uma interessante proteção de valor em momentos de mercado tumultuado. A idéia é de Eurico Pacheco, consultor e professor de marketing, que lembra

Carro pode ser investimento de proteção que o carro usado não tem perda de valor no curto prazo e tem liquidez rápida. Em um momento em que os investimentos em fundos perdem rentabilidade, éde se pensar.

valdner@globo.com

Valdner Papa

Como tirar o máximo de seu contador

As empresas costumam contratar contabilistas apenas para que eles cuidem do pagamento de impostos. Estão perdendo.

Empresários que ainda pensam que osescritórios de contabilidade limitam-se a preencher guias e a pagar impostos devem reverseus critérios sobre o que a atividade pode oferecer.Naáreada contabilidade, existemduas situações comuns: ou o profissionalestá sendosubutilizadopela empresaou ocontador nãosemodernizouo suficiente paraajudaro empresário a gerir seusnegócios.

Na opinião do presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de SãoPaulo, PauloErnestoFabri, ogrande problemaé que os empresários ainda não enxergam o contador como um parceiro. Por outro lado, ele admitequeainda háprofissionais sem umavisão global

da empresa e muito limitados acumprirasobrigações fiscaise contábeis."Ocontador moderno,além de apurar e pagar impostos deve se preocupar em gerar relatórios que permitam a boa gestão dos negócios", diz. Controle decustos – Depois da estabilização da moeda, ocontrole decustos passou a ser a palavra de ordem dentrodas empresas. Por causa principalmente da alta carga tributáriabrasileira, próxima a 35% do PIB, muitas empresas encaram os gastoscomo pagamentodeimpostos como a origem de seus principais problemas. Assim, investem na contratação de contadores exclusivamente para tentar diminuir esses custos.

Aconteceque nemsempre

Opções

O novo Código Civil entrará em vigor dentro de cinco meses. É um calhamaço de normas que afetam a vida das famílias,das empresas,osfatos jurídicose o destino dos bens.Pouca genteestáinteirada da enormidade de transformaçõesque surgirão.Até os advogadosestão tendodificuldadeem estudarseus

2.046 artigos a fundo. Mas há uma série de livros sendo lançados para ajudar os brasileiros nestatarefa. Algunsmais simples, outroscom comentários e anotações, comparando a legislação ainda em vigorcom aqueestá porvir, tratando das decisões judiciais a respeito dos temas que sofrerão alteração. O assunto é de interesse especialmente paraasempresas, poisháalterações em contratos, em suadefiniçãojurídica, em suas obrigações.

As empresas – Em sua preleção, logoemseguidaà aprovação dotexto do novo CódigonaCâmara dosDeputados, o jurista Miguel Reale, quecoordenou ostrabalhos deelaboraçãodisse que,umavez unificadoodireito das obrigações, a conseqüênciaimediata era"levar na devida conta aestrutura

livros

AgênciasReguladorase a evolução do DireitoAdministrativo Econômico

Autor: Alexandres Santosde Aragão

Ed it or a: Forense;509 páginas O autoré procurador eadvogado noEstado doRio de Janeiro eé professorna UFRJ. Fazum estudo sobre as relações existentes entre o desenvolvimento econômico e o Direito, centrando sua atenção nas agências reguladoras, um instituto de Direito Público que surgiu no Brasilnadécadade90. Nos

são os impostos os principais vilões a seremcombatidos. Embora sejaimportante investirnoplanejamento tributáriocomo forma de não entregaraoleão maisdoque o necessário. Planejamento gerencial –"Pelo menos 80% dos problemas dasempresas estãorelacionados a estratégia de venda, produçãoeadministração", diz o diretor da Confirp Reinaldo Domingos. Ele aponta a falta de planejamento gerencial como o principal causaparaa quebrade empresasmenores. Recentemente, uma pesquisa do Sebrae realizada com 450 micro e pequenasempresas constatou que 86% dos empresários nãotêmuma noçãoclarada suaestruturadecustos. Em geral, fixam os preços de seus

produtos olhando os do concorrente.

Desta forma, ofracasso do empreendimento pode ser atribuído ao fato de o empresário ser um excelente vendedor,masnão ternoçõesde administração e, muito menosde como controlar seus custos de forma eficiente. "É justamente essa visãode organização e planejamento que as empresas contábeis podem oferecer", explica.

Pontos críticos – Ao interpretaros dados contábeis,o profissionalda área écapaz de identificar os pontos críticos da empresa e onde deve ser mexido para a melhor gestão dos negócios.

Hoje, muitas empresas contábeis oferecemsoluções relacionadas à organização da firma, logística, política de

cargos esalários e planos de carreira. "Aconsultoria contábil tem obrigação de ensinar ao empresário como se cria uma estrutura produtiva,administrativa ecomercial", diz.

Estima-se a existênciade cerca de 40 mil escritórios contábeis no Brasil. A grande maioria não faz propaganda dos serviços que oferecem e decomo podemcontribuir para melhorar a gestão das empresas. Os empresários também não perguntam. Procuram umcontador comoprocuram umdespachante, para preencher guias erecolhertaxas. Estes, estão desperdiçando aoportunidade de aproveitar melhor o serviço que estão pagando.

Sílvia Pimentel

para entrar sabido em 2003

da atividade empresarial: ela não ésenão umaespecificação dodireito obrigacional".

Disseainda que odireito de empresa, na estrutura do Código, é uma projeção natural e imediata dodireito das obrigações. Entende-se por empresa não uma entidade, masa atividade empenhada na produção, circulação e distribuiçãoda riqueza. É usada no sentido de atividade que tem por fim obter resultado econômico.

" A empresa entra para o direito positivo no País por força da necessidade de se estru-

Estados Unidos, a Interstate Commerce Commission foi criada em 1887 para regulamentaros serviços detransporte ferroviário. Anovidade levanta uma discussão sobre a perda de poder do Executivo e do Legislativo na normatização e no controle de áreas sensíveis como a telefonia e a energiaelétrica."As agênciassãoindependentesenão soberanas",explicao autor."Oestadodemocráticode direitonãopossuinenhummodelode ordem econômica fechado, mas, ao revés, estabelece os parâmetros e valoresdentrodos quaisasmaioriaseventuaispoderãose moverparaimplantar as suas proposições de política econômica e social".

turara atividadeeconômica voltada à produção ou à circulação debens ouserviços, reconhecendo, efetivamente, o que a doutrina de há muito preconiza como uma necessidadeparaa modernização do direito comercial", diz Luiz Antonio Soares Hentz advogado em Ribeirão Preto,juiz deDireito aposentado, e diretor daUNESPem Franca.

Éclaro queosleigosnão vão dedicar dias ao mergulho nanovalegislação. Masérecomendável aos empresários quesaibama quenormases-

Globalização e direito

C o o rd e n a d o re s : A d r oa l d o Leão eRodolfoPamplonaFilho

tão submetidos e às pessoas em geral como passará a funcionar o casamento, a sucessão, a adoção de crianças. Para este sobrevôoou para um estudo mais aprofundado, há alguns lançamentos recentes. São os seguintes:

• Novo CódigoCivilCome nta do , coordenadopelo deputado federalRicardo Fiuza,eeditato pelaEditora Saraiva, que em suas 1843 páginas trata, artigo por artigo, do histórico e da doutrina em torno do assunto.

•O novo CódigoCivil anotado, deJ. FranklinAlves Fe-

Editora: Forense; 317 páginas Olivroé umareunião de 18 textosque abordamo tema sob diferentes aspectos. Tratam dedefesa do consumidor, dosistema jurídico na nova ordem, demeioambiente,deeducação edecriminalidade, entre outras coisas.Os coordenadoressão professores da Faculdade de Direito da Universidade de Salvador.Os textos que reuniram não seguem uma linha ideológica comum. Nem partem do princípio de que a globalização é um processo irreversível. Apenas analisam o fenômeno e suas consequências. "O constitucionalismo contemporâneo que moldou a política do Estado dobemestarsocialestásendo golpeadopelodiscursodoretornoaoestado mínimo, quesequer foi solução para osacontecimentos do século XIX. Os mentores dessaproposta são asforçastransnacionais, aliadas com opoder executivodos países, comose amão invisível,o mercado, bastassem emsi eà pós-modernidade,diz AdroaldoLeão. Éum livrode política internacional e Direito.

Livro fala para o contador que é um empresário

lipe e GeraldoMagela Alves, com colaboraçãodocomercialista João Bosco Cascardo de Gouvêa, publicado pela editora Forense, tem 473 páginas etrazcomentáriosem linguagem corrente, anotando as inovações por capítulos ou seções.

• Onovo CódigoCivil, de Sálvio deFigueiredo Teixeira, ministro do Superior Tribunal deJustiça,lançadopela AméricaJurídica com345 páginas tem o diferencialde trazer um quadro sinótico comparativo entre o Código anterior e a legislação esparsa e onovo texto.Torna aconsulta bastante prática.

• O novo Código Civil , da equipe Forense, publicado pela editora Forense, tem 233 páginastraz oCódigo eum extenso e útil índice de assuntos, que agiliza a consulta.

•Código Civil Anotado, de Maria Helena Diniz, publicadopela editoraSaraiva,com 1.526 páginas éumestudo exaustivo, que toma artigo por artigo do novo Código para explicar o significado de seu texto e comentar as novas normas aleis,decisões judiciais e discussões filosóficas.

Eliana G. Simonetti

O Direito e a internet

Coordenação: Valdir de Oliveira Rocha Filho

Atransformação dosantigos escritórios de contabilidade em modernas empresas de serviçoscontábeis éretratada no livroqueacaba ser lançado pelaEditoriaAtlas, Empresas de Serviços Contábeis, Estruturae Funcionamento. Éum livrodirigido a contabilistas, mas pode ser útil aos empresários que usam seus serviços.

Na primeiraparte dolivro são abordadosdesdeoshonorários dos profissionais até a necessidadede implantar sistemas informação ágeis para acompanhar as mudanças na legislação. Irineu Thomé tratadosaspectoslegais paraa constituição deuma empresa contábil e das vantagens ede setrabalhar ounão como autônomo.

O livro édividido em quatro partes. Os primeiros capítulos descrevem aestrutura idealde umaempresacontábil e os últimos são comentários sobre ofuturo dessas organizações.

O autoré conhecidono meio contábil por ter sido presidentedo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis(Sescon). Éleituraobrigatória para quemestá estudandoCiências Contábeis e para pequenos contadores que desejam conhecer a fundo o leque de serviços que pode ser oferecido pelas empresas modernas. "A especialização, parcial oucompleta, quandoatinge seusobjetivos éumaopção rentávelparaos escritórios de contabilidade", diz o autor. (SP)

Editora: Forense Universitária; 186 páginas Se háumaáreadoDireito que está em plena ebulição é esta, a do Direito na Internet. Discute-se certificação eletrônica (o que abala a estrutura dos cartórios), direitos autorais (já que a cópia e o estelionato estão livres dequalquer controle) e tributação (uma questão que interessa aos leões de todo o mundo, já que o comércio pela internet está crescendo rapidamente). Alguns desses temas são abordados neste livro. Conclusão dos autores: Qualquer conclusão de imediato acerca dos efeitos vindouros da internet no universo jurídico é, necessariamente, precipitada". "O efervecente debate sobre os limites da proteção legal para a propriedade intelectual continuará por muito tempo e aumentará na mesma proporção em que crescer o número de usuários da internet, principalmente daqueles que se utilizam de acesso rápido à rede mundial de computadores", dizem. A leitura esquenta o debate.

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

A responsabilidade dos eleitores

Começou esta semana o horário político gratuitono rádioenatelevisão, destinado aapresentarà população o perfil dos candidatos aos diversoscargos eletivos, suas promessas e propostas, embora a participação exp ressiva dos especialistas emmarketing esteja,em muitos casos, transformandotaisprogramasem produções altamente sofisticadas,que buscamatingir muito mais oemocional do que o racional do eleitor. De qualquer forma, estaé a oportunidade para que o cidadão possaconheceros p ostulantes àPresidência da República,aos governos estaduais, aoSenado Federal, à Câmara dos Deputados eàs AssembléiasLegislativas, avaliar suas trajetórias política epessoal, comp arar suas propostas e decidir o seu voto.

Apesarda grandeantecipação da campanha eleitoral nesta eleição, que contribuiupara aumentara

instabilidade econômica decorrenteda vulnerabilidade externa do País e da situação internacional desfavorável, é de se esperar queo horáriopolíticopermita uma definição mais clara dos candidatos sobre temas fundamentais para a manutenção da estabilidade monetária, levando à redução da instabilidade. Deve possibilitar também a definição nãoapenasde seusprogramas,mas, sobretudo,de comoserãofinanciados seus projetos, o grau deprioridade decada um ea formacomoserão compatibilizados os objetivos de responsabilidade fiscalcomas promessasque envolvem maiorvolume de gastos. Não basta ao eleitor preocupar-se apenascom operfil eas propostasdos presidenciáveis, deixando em segundoplano aescolhados candidatos aosdemais cargos, porque asmedidasde ajuste que terão que ser ado-

A dinâmica do poder

Exatamentecomo oesperado, transcorreu a reunião de FernandoHenrique Cardoso com os quatroprimeiros colocados nas pesquisas de opinião paraa PresidênciadaRepública. Tudo correu educadamente, prevalecendo as boas maneiras, em lugar de protestos e acusações de um contra outro, inclusive o presidente. Foi uma demonstração de maturidade, digna dos países do assim chamado Primeiro Mundo.

Mas o que foi dito no encontrodo presidentecom ospresidenciáveistem o sentido deuma exibição debom comportamento na democracia, não se referindo ao que pode ocorrer no futuro do exercício do poder por um dos candidatos. A dinâmica do poder, que está, apenas, encostada e não desaparecida, vai conduzir o presidente no exercício do mandato, obrigando-o a fazer oque omercado mundial impõe e não o que ele quer, como se o Brasil fosse uma aldeia da África.

A política éuma ciência complexa.Ciência dogoverno da nação pelo Estado, irrompe, todos os dias, com fatos novos na agen-

tadas e as reformas que precisam serrealizadas dependem emmuito doCongresso Nacional e, portanto, dos deputados federaisesenadores que forem eleitos. O desempenho das contas públicas estaduais étão relevante para o superávit fiscal como o resultado obtido peloTesouro Nacional,pelo que aescolha dos governadores e dos deputados estaduais precisa ser feita com o mesmo rigor que a doscandidatosaos cargos federais. A tarefa de reduzir o peso do setor público sobre a sociedade, eliminar os desperdícios, acabar com os privilégios, desburocratizar a economia e facilitar a vida dos cidadãoscabe tantoao Executivo eaoLegislativo federal,como aosgovernadores dos Estados eàs Assembléias Legislativas. Os empresários,como cidadãos e comoagentes econômicos produtoresdas riquezas, devem se preocupar também, para escolher seus

candidatos com a trajetória e asposições dos mesmos com relação aostemas que são fundamentais,para que a livre iniciativa e a economia demercado possam prosperar econduzir oPaís ao desenvolvimento. Infelizmente, até o momento, quase não se tem visto candidatos, seja parao executivo ou legislativo,quese apresentem comodefensores da liberdadede empreender, que proponham estimular a criação de empresas, desburocratizar a atividadeempresarial eque valorizem afigurado empresário como promotor do desenvolvimento.

tiva, preferindo defender setores mais bem organizadospoliticamente, cujo apoio pode render votos.

A culpa poressa situação édos própriosempresários, edas entidadesempresariais,que nãoconseguiram demonstrar àsociedade a importância de seu papel econômicoe social.Porisso os candidatos não consideram eleitoralmente compensador seapresentar como defensor da livre inicia-

É de se esperar que os empresáriosseengajem com mais convicção na campanha eleitoral em favor daqueles candidatos que se comprometeremcom adefesa daestabilidade, arealizaçãodas reformas,ofortalecimento dalivre iniciativa, o crescimento sustentadoda economia e a erradicação da pobreza pelo estímuloà geraçãoda riqueza e àigualdadede oportunidades.

Na atualsituação econômicae social brasileira,o que está em jogo nas eleições nãoé apenas aescolha de governantes para os próximos quatro anos, mas sim de estadistascomprometidos com asprofundas mudanças que se fazem necessárias para que o Brasil possa superar os constrangimentos internose externos, que têm impedido seu cres-

cimento de acordo com suas necessidades e potencialidades. Porisso, émuito grande a responsabilidade dos eleitores na escolhade seus candidatosaos vários cargos em disputa.Para os empresários éainda maior essaresponsabilidade porque,acima deseusinteresses setoriaisouregionais, eles devembuscarescolher políticos comprometido s com alivreiniciativa,pois somente a liberdade de empreenderpode estimular a criatividade e capacidad e do nosso povopara conduzir oBrasilaodesenvolvimento econômico e socia l que a Nação almeja. Tudo isso é necessário, mas nãoserá suficiente s e nãohouver, após as eleições, um grande"pacto de governabilidade", em qu e todos os partidos e segmentos sociais se unam para que o País possarealizar as reformas estruturaisindispensáveis àretomadado crescimento.

da do presidente, ou diante de sua mesa de trabalho, obrigando-o a se adaptar aos impulsos do meio, das relações internacionais, aos caprichosdosgrupos políticos e,segundo a Constituição de 1988, à força do Congresso,sobretudoagora,emque as medidas provisórias, das quais osr. FHC abusou, estão limitadase não poderáo chefe do governo tambémlegislar, comolegislou. Está muito bem o que fez o sr. Fernando Henrique Cardoso, reunindo os presidenciáveise tratando, sem profundidade, por impossível, dos problemas que um delesterádeenfrentar, com suaequipe, a partir deprimeirode janeiro futuro. Mas repito, o poder é dinâmico, funciona semos controles que uma locomotiva obriga o maquinista a proceder. O poder é complexissimo, sobretudo no Brasil de hoje enoBrasilherdado de FHC. Começa bem a campanhaeleitoral, mas o principal virá depois.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Início de campanha

Nãoé pornada, não. Mas, converseicom muita gente sobre o início do horário eleitoral na televisão e houve uma unanimidade quanto ao programa de José Serra.Todos elogiaram, disseram ser omelhor e mais ricomas, ecomo sempre há um mas, a rejeição foigeral daforma agressiva comoo candidato Ciro Gomes foi atacado, ainda que simplesmente se reproduziu oque eledisse em ocasiões anteriores.

Sem proveito

Meusconsultores informais consideraram que o objetivo de demonstrar a fragilidade ou instabilidade emocional de Ciro pode até ser alcançadopor essesataques públicoscomo osfeitos pelo tucano contra o exgovernadordo Ceará.Entendem,todavia, queSerra nãoserá obeneficiário de eventual desprestígio de Ciro, como conseqüência dos ataques,até pela própria antipatia da posição. Lula será obeneficiadonum eventual esvaziamento de Ciro, por estas análises.

Pobreza e esplendor

As mesmas análises indicam que o programa de Serra édisparado omais bonito,ode Lulaforçaum pouco abarra na tarefa de mudarsua imagem,enquanto os de Ciro e Garotinho foram considerados pobres. Falando doponto de vista estético, claro. De conteúdo não há ainda muito aavaliar, atéporque os marqueteirosfazem mais festa emúsica do que

apresentação de propostas.

Mesmice

De minha parte, pelo que já vi, endossoessasopiniões.O horárioobrigatórioéuma passareladevaidades edisputas entrepublicitários, que buscam defenderseus propagados talentos às custas de candidatosesperançosos. Ea massa sofre uma manipulação que eu diria até enganosa naformacomo os candidatos são embalados paraconsumo, transformados emprodutosmuitos distantes do que na verdade são.

Rádio

Osprogramas de rádio são de uma chatice infinita. Aquela hora de áudio ruim efalas malcompreendidas éumatortura. Dacortena barba de tantabobagem e mentira que são ouvidas.

Democracia

A liberdade de expressão deveser defendida. Maso rádio e a tv, enquanto veículos e por seus profissionais,estão sobcensura de uma leiesdrúxula queimpedecomentários ecríticas.Já no horário do TRE vale tudo.Um acusandoo outro. E tudo o mais que já sabemos arespeito. Vou continuar defendendo a liberdade em todos os seus sentidos. Já que amaioria das coisasque a maioria doscandidatos diz não é defensável.

E-mail do colunista psaab@uol.com.br. A opinião doleitor sempreé bem-vinda.

P. S . Paulo Saab ANÁLISE João de Scantimburgo

Quem tem de publicar

balanço e quais as vantagens

Asempresas constituídas sob a forma de sociedade anônima, independentemente de terem ou não ações negociadas na Bolsa de Valores, sãoobrigadas a publicar balanços. É o que determina a Lei 6.404 e suas alterações posteriores. Na parte que trata das obrigaçõesdas empresas, a lei é detalhista.

Normas da CVM– As demonstrações financeiras das companhias abertas devem observar as normas da Comissão deValores Mobiliários (CVM). Uma delas é a obrigatoriedade deos balanços serem auditados por auditores independentes regis-

tradosna comissão.Eles devem serassinados pelosadministradores econtabilistas habilitados. A publicação deve ser feita em jornal de grande circulação, editado no mesmo local da sede da companhia.As publicações devem ser feitas sempre no mesmo jornal e, qualquer mudança, deveráser comunicadapreviamente aos acionistas em assembléia geral.

As empresas devem, ainda, providenciar a publicação no Diário Oficial da União ou do Estado, sempre respeitando o local da sede.

Casos específicos – A Lei

dasS.A. dispensaaobrigatoriedade da publicação quandoassociedades anônimas possuem menos de 20 acioninistas e têm patrimônio líquido inferior a R$ 1 milhão. Em contrapartida,empresas enquadradas nessa situação devemmanterarquivada na Junta Comercial cópia de suas demonstraçõesfinanceiras.

Companhias abertas – Há vantagensemser umacompanhia aberta. Segundo um estudo feito pela Bovespa, elas são as seguintes:

• maior facilidade para a obtenção de recursos, que podem vir não apenas das

instituições de crédito,mas também do mercado de capitais, • como ações negociadas nabolsa têmliquidez,e são trocadas por pequenos investidores, fica mais fácil para as empresas fazer novasemissões, •adisseminação deinformaçõespara omercadoem geral facilita asnegociações com os bancos. Se as informações são boas,os empréstimos até barateiam, • abre-se a oportunidade para avenda daempresa em boas condições.

Sílvia Pimentel

Álcool, agora, só em forma de gel

A comercializaçãode álcoollíquido está proibidaem todo o Brasil. Desde ontem, apenas as farmácias têm permissão paravender oproduto, em frascos de no máximo 50 mililitros. A determinação é da AgênciaNacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e tem uma justificativa: todos osanos,em média,o álcoollíquidoquei-

ma cercade150 milpessoas no País. A mudança para o álcool em gel, com menos poder de combustão, deverá reduzir os acidentes.

A partir de agora, os estabelecimentos poderão vender o álcool quepossuem emestoque, masnão poderão fazer novas compras aos fornecedores. Quem nãorespeitar a determinação poderá ter de

Campanha de Solidariedade

em prol da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo DOAÇÃO DE BRINDES/SERVIÇOS

Antilhas Embalagens (Mauricio Groke)

Biosfera (Marilena Giusti Costa)

DIMEP Sistemas de Ponto e Acesso Ltda. (Dimas de Melo Pimenta)

Dinah Maluf Ordine (Coordenadora do CME - Distrital Centro)

Efigenia Janete de Almeida Chamma (integrante do CME - Distrital Santana)

Estética Nelma Izo (Nelma Izo)

Global Events (Soraya Ibner)

Jacques Janine (Luciane Cristina Candotti)

Marize Magda de Souza Simonsen (integrante do CME)

Norma Burti (Diretora-Superintendente do CME)

O Rei do Rattan Manufacture & Design (Sandra Ramos Martins Guimarães)

Rosil Embalagens Plásticas Ltda. (Ruy Teixeira Coelho)

Sono dos Anjos Ltda. (Adriana Vivaldi)

DEPÓSITOS FEITOS NO BANCO BRADESCO

Contato Serviços Temporários

Publicidade Pequenos Anúncios

2 Meninas Bar e Mercearia Ltda.

Glauco Del Ciel

Juracy de Freitas

Rubem Garcia

(2 não identificados)

As doações em dinheiro poderão ser feitas no Bradesco, agência 99-0, na conta 296.666-2 Associação Comercial de São Paulo. Solicitamos que os depósitos sejam preenchidos com clareza para conhecimento e divulgação dos doadores.

* As doações de brindes poderão ser feitas na Distrital Pinheiros, na Rua Simão Álvares, 517, Pinheiros - São Paulo.

falências & concordatas

pagar multa de até R$ 1,5 milhão. A fiscalização ficará por conta dasvigilâncias sanitárias estaduais e municipais. Jáexiste umaliminarconcedida pela Justiça a 12 indústrias que fazem parte da AssociaçãoBrasileirados Produtorese EnvasadoresdeÁlcool, mas os supermercadistas avisaram queacatarãoa determinação doministério da

Outra resolução do ministério determina que seja incluída,noálcool,uma substânciadegosto muito ruim, para evitarque eleseja bebido.

Oálcoolem formadegelé mais caro do que o líquido, mas a Anvisa espera que com o aumento daprodução o preço caia. (Agências)

Acordos valem mais do que CLT, diz tribunal

A Quarta Turma do Tribunal Superior doTrabalho reconheceu, com base na Constituição,a possibilidade de patrõese empregados negociarem a exclusãoda parcela de ajuda-alimentação da remuneração do trabalhador para fins derescisão do contrato. O entendimento foi expresso pelo ministro Barros Levenhagen durante o exame e concessão de um recurso de revistapropostopelo Banco do Estado do Paraná.

A prevalência da negociação coletiva é imposta pelo

art. 7º incisoXXVI da Constituição Federal. "É impossívelconflitaro princípio da norma mais favorável ao trabalhador com item isolado do referido acordo, tendo em vistaque estedeve serobservadonasua totalidade,segundo o critério de concessões recíprocas", concluiu o ministro Levenhagen ao lembrar que acordos e convençõescoletivas são firmados por meio negociaçõesonde as partes sacrificamcertas prerrogativas em troca de outros ganhos. (TST)

Governo deve consertar lei de correção da tabela do Imposto de Renda

O Governo deve baixar medida provisória para manterem27,5% aalíquotamáxima do imposto de renda de pessoas físicas. A justificativa é a de que haveria um erro de redação em lei aprovada no Congressoque reduziuaalíquota para 25% a partir de 2003. No final do ano passado, deputados fecharamum acordo para aprovar um projeto de lei quecorrigia em 17,5% as faixas salariaisdo imposto derenda. Omesmo projeto também elevouo limite de isenção de R$ 900 paraR$1.058.Naépoca, alegandoproblemas deredação no texto do Congresso, o presidente Fernando Henrique vetou o projeto e baixou uma Medida Provisória. Os parlamentares não gostaramporque descobriram que aMPtornavapermanente a alíquota máxima de 27,5% e aumentava a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas deserviços.Houve umnovo acordo eo Congresso aprovou um projeto

suprimindo o artigo que aumentouo impostodasempresas de serviços e determinando o fim da alíquota de 27,5% em dezembro deste ano. Os assessoresda Câmara acham que isso é mais uma tentativado Governo para evitar perda de arrecadação. Mas,lembram que mesmo que o presidente mande uma MP para manter a alíquota do imposto de renda, essa medida terá que ser votada pelo Congresso até dezembro deste ano, por causa do princípio daanterioridade e que anegociação não vai mais depender do atual Governo, mas do Presidente da República eleito em outubro. OdeputadoLuciano Pizzatto (PFL-PR),da vice-liderançado GovernonaCâmara, afirmou que o contribuinte não será prejudicado por um possível equívoco dos parlamentares ele acredita que há boa vontade, tanto porpartedo Congresso, quanto do Governo de resolver o problema. (Agência Câmara)

Foi prorrogado o prazo para a adesão ao Refis

Asempresas quetiveramo pedido deadesão aoPrograma de Refinanciamento das Dívidas Fiscais (Refis) indeferido por falta de garantia ou arrolamento dos bens poderão regularizar sua situação na Receita Federal e na PrevidênciaSocial até o dia 31de agosto. O prazo foi prorrogado. Para ter o pedido de adesão ao Programa restabelecido, o contribuinte deve apresentar a declaração doRefis atéas 20h do dia 31 de agosto. A declaração deve ser feita por meio do programa Receitanet, disponívelno endereço da ReceitaFederalna Internet: www.receita.fazenda.gov.br . Além datransmissãoda Declaração Refis, na hipótese de indicação degarantia, deverá serformalizadanaunidadedaPGFN do domicílio fiscal do contribuinte, de acordo como disposto na InstruçãoNormativa ConjuntaPGFN/INSS nº002,de

25dejulho de 2002.Outras informações podem ser obtidos nositedaReceitaFederal.

O Refis é um programa de parcelamentode dívidasfiscaisdesenvolvido peloGoverno Federal e abrange débitos com a Receita Federal, Previdência Social eaqueles executados pela Procuradoria daRepública.Paraparticipar do Refis, a empresa deve terdébitosuperiora R$500 mil. Segundo dados da Receita Federal, na última vez em que houve esse parcelamento, muitas empresas aderiramao programa,masnão apresentaram garantias para suas dívidas. Por isso o prazo para a apresentação da documentação foi prorrogado. A opção pelo Refis exclui qualquer outra forma de parcelamento de débitos relativos atributosoucontribuições da SRF ou do INSS, inclusive com vencimento posteriora 29defevereirode 2000. (Agências)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 20 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Duarprint Ind. e Comércio de Papéis e Artefatos Ltda. – Requerido: Central Serigrafia Comercial Ltda. – Rua Aricanga, 931 – 39ª Vara Cível

Requerente: Lutepel Ind. e Com. de Papel Ltda. – Requerido: Newprint Embalagens Flexíveis Ltda. – Rua Dr. Assis Ribeiro, s/nº –10ª Vara Cível

Requerente: Maria Carla Biancardi Ferreira – Requerido: Dapa Com. e Distribuidora de Vestuário Ltda. – Av. Dr. Salomão Vasconcelos, 597 – 09ª Vara Cível

Requerente: Fieltex S/A Indústria Têxtil – Requerido: CR Roupas Ind. e Comércio Ltda. – Rua Santa Felícia, 285 – 33ª Vara Cível

Requerente: Becton, Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda. –Requerida: Flashemed Comercial Importação Ltda. – Av. Edu Chaves, 164 – 37ª Vara Cível

Requerente: Indústria e Com. de Máquinas Teform Ltda. –Requerida: ICM Ind. de Materiais Cirúrgicos. –Av. João Dias, 1084 – 17ª Vara Cível

Requerente: Barra Mansa Com. de Carnes e Derivados Ltda. – Requerida: Supermercados Safira Ltda. – Rua Prof. Paulo M. Albernaz, 210 – 29ª Vara Cível

Requerente: Gypsonita do Brasil Artefatos de Gesso Ltda. – Requerida: Codrasul Saneamento Ltda. – Rua Alarico Franco Caiuby, 568 - sala 02 – 38ª Vara Cível

Requerente: Editora Abril S/A – Requerido: Account Publicidade Ltda. – Rua Barão de Casa Branca, 48 –04ª Vara Cível Requerente: Valdemar Aparecido da Silva – Requerido: Atual Serviços Temporários Ltda. – Rua Barão do Rio Branco, 359 – 24ª Vara Cível

Requerente: Assai Comercial e

Importadora Ltda. – Requerido: União da Vila Formosa Pães e Doces Ltda. –Av. João XXIII, 320 – 05ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Tirreno’s Restaurante e Cafeteria Ltda. – Rua Frei Caneca, 647 e 649 –18ª VaraCível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. –Requerida: Panificadora Dina Ltda. – Rua Pinheiros, 62 – 40ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Carlos Ires Amorim Faria-ME – Rua Inácio Monteiro, 1002 – 14ª Vara Cível

Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Nova Charlu Pães e Doces Ltda. – Rua da Independência, 552 – 32ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. –Requerida: Casa Cohab Pães e Doces Ltda-ME –

Av. Nagib Farah Maluf, 622 – 16ª Vara Cível

Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerida:

– Rua Duarte de Azevedo, 344 –06ª VaraCível

Requerente: Felap Máquinas e Equipamentos Ltda. – Requerido: Inco Componentes Industriais S/A. – Rua Alto Belo, 1070 – 07ª Vara Cível

Requerente: Megareia Com. de Materiais para Construção Ltda-EPP – Requerida: Mil Milhas Transporte de Cargas Ltda. – Rua Tuiuti, 2763 – 25ª Vara Cível

Requerente: Felap Máquinas e Equipamentos Ltda. –Requerida: Gilberto da Silva Guedes EsquadriasME – Rua Elisa Pedroso, 200 – 39ª Vara Cível

Requerente: Alcoa Alumínio S/A. – Requerida: Ligamax Comercial Importadora e Serviços Ltda. – Av.Tomás de Souza, 152 – 03ª Vara Cível

Requerente: Sodexho Pass do Brasil Serviços e Comércio Ltda. – Requerido: Lookplast Ind. e Comércio de Luminosos Ltda. – Rua Visconde de Parnaíba, 3375 – 06ª Vara Cível

Requerente: Sudeste Segurança e Transporte de Valores Ltda. – Requerida: Transbraçal Prestação de Serviços Ind. e Comércio Ltda. – Rua Celso Garcia, 142 – 20ª Vara Cível

Requerente: Cremer S/A. –Requerida: Columbia Comércio e Representações Ltda. – Rua Vigário Albernaz, 888 – 23ª Vara Cível

Requerente: Scarpa Atacadista de Peças Ltda. – Requerida: Via West Auto Peças e Acessórios Ltda. Av.Paula Ferreira, 2458 –35ª VaraCível

Requerente: Resume Revestimento Superficial de Metais Ltda. – Requerida: TLC Com. e Serv. Mat. Eletr. e Ferragens Ltda. – Rua Vapabussu, 517 – 11ª Vara Cível

Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerida: BV Brasilven Com. de Equipamentos Automotivos e Serviços Ltda. –Rua Rafael de Oliveira, 27 – 15ª Vara Cível

Requerente: Total Fomento e Representação Bancária Internacional Ltda. – Requerido: Brasmax Ind. de Plásticos Ltda. –Rua Taquari, 45 – 33ª Vara Cível

Requerente: CEC Sociedade de Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Romar Hobby Ind. e Comercial Ltda-EPP – Av. dos Bandeirantes, 3434 – 28ª Vara Cível

Saúde.
Ação Voluntária

18% ao ano,

Copom decide manter o juro em

mas sinaliza para queda

OComitêde PolíticaMonetária doBanco Centraldecidiuontem manterataxa básica de juro da economia em 18%ao ano,considerando o quadro de incertezas que permanece. No entanto, o BC adotou oviés debaixa, sinalizando a tendência de queda dataxaantes mesmodapróxima reunião do Copom.

De acordo com o presidenteda Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, amedidajá era esperada e pouco deve mudar na eco-

nomia. "O terceiro trimestre será igual ao segundo e ao primeiro,aomenos para quem nãoreagir proativamente",afirma Burti.Se,por um lado, anão-redução do juroénegativa, épositivoo fatodeoBCnãocedera interesseseleitorais,o quepoderia piorar a situação do País. "Àmedida queoambiente político clarear e a especulação estiver contida, os investidores estrangeiros retomarão aconfiança no País", destacou ele. Página 14

Posição da Facesp-ACSP

Empresário deve se engajar e defender a livre iniciativa

Começou o horário político gratuito no rádio e na TV e esta é aoportunidade para que o cidadão possa conheceros postulantes aos várioscargos.Espera-se queos empresáriosse engajem com maisconvicção na campanha,em favordos candidatos que se comprometerem com a defesa da estabili-

dade,as reformas, o fortalecimento da livre iniciativa, o crescimento sustentado da economia.O queestáem jogonão é apenas a escolha de gover nantesparaos próximos quatroanos, mas deestadistas comprometidos com as profundasmudançasque se fazem necessárias no Brasil. Página 2

"Barbearia" de mulheres vira point na Vila Madalena

Bobsna vitrine,cadeira debarbeiroe atépisoquadriculado.Decorar osalão de maneiraretrô foia formaque MariaCecília encontrouparasair docon-

falar com

Desemprego aumenta no País e renda do trabalhador diminui

Ataxa dedesempregono Paísficouem 7,5%daPopulação Economicamente Ativa emjulho.Oníveléigual ao de junho, mas é o maior parao mêsdesde99,informou o IBGE. Para o instituto, o desempregonão cairáde maneira significativa neste segundo semestre. O argumentoé queaseleiçõesinibem a criação de empregos. A pesquisa mostrouainda que o número de desocupa-

dosvemcrescendomais do queode ocupados.Entrejulho de 2001 e julho deste ano, houve aumento de2,4% das vagas,mas apopulação desocupada cresceu 28,4%.

O IBGEressaltouainda que os empregos criados concentraram-senossetores de comércioe serviços,quepagam menoressalários. Aregião metropolitanadeSão Pauloregistrouo maior desempregodoPaís, de 8,9%,

Petrobrás vai lançar debêntures de dez anos

A Petrobrásvai lançar750 milhõesde debêntures, na primeira operação da empresa feitano mercado interno. Previstapara odia 29próximo,aoperação estásendo coordenada pelaCaixa EconômicaFederal, Bradescoe Banco Pactual.De acordo com odiretorfinanceiroda empresa, JoãoNogueiraBa-

Mercado mais calmo: a Bolsa sobe 1,88% e o dólar cede 0,48%

A sinalizaçãodecortedo jurobásicoantes dareunião de setembro do Copom deixou omercado maisotimista. ABovespa interrompeua sequência de quedas e encerrou comvalorizãçãode 1,88%.Odólar teverecuode 0,48% e acotação ficouem R$3,085. Orisco Brasilcaiu e o C-Bond subiu. Página 15

Dívida pública bate outro recorde e vai a R$ 674 bilhões

O saldo da dívida pública mobiliária bateumaisum recorde emjulho: R$674,40 bilhões. A elevação foi de R$20,65 bilhõesedeveu-se, principalmente, ao nervosismo do mercado, que exigiu mais papéisatreladosao dólar,além demenoresprazos de vencimento. Página 14

hobby

vencional aocortar cabelos femininos. Ela se inspirounofilme francês"O marido da cabeleireira" e em salõesalternativos de Nova York. Página 16

Ali Jarekji/Reuters

tista, estas debênturesterão prazode10anos.As visitas realizadas aosinvestidores institucionais, como seguradoras e fundos de pensão, para os quais é direcionada a operação,registraram uma boa receptividade, afirmou o diretorda companhia,que semostrou confiantenosucesso da operação. Página 14

no mês passado. Em junho, a taxa estava em8,5% e,em julho de 2001, em 6,2%. Renda – O rendimento dos trabalhadorestambém está diminuindo. No primeiro semestre deste ano, os ganhos reais dos assalariados recuaram 4,3%, em relação ao mesmoperíodode 200, na maior redução semestral registrada nos últimos quatro anos. Em junho,a renda média era de R$ 793,61. Página 6

Empresariado precisa se unir, diz Alencar Burti

Durante evento realizado ontemna BolsadeMercadorias e Futuros (BM&F), o governador GeraldoAlckmin afirmou que "a casa está arrumada" e que tem R$ 25 bilhões para investirem infraestrutura nos próximos anos, casosejaeleito. Naocasião, AlencarBurti, presidente da Federação das Associações

doEstado deSão Paulo(Facesp)e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), destacou aimportânciados empresários seunirempara identificar um candidato que se revele defensor do empreendorismo privado e que apresente projetosque possam facilitar e incrementar a vida das empresas. Página 3

Sauditas tiram dinheiro dos EUA

É crescente a reação aos Estados Unidos nospaísesárabes.Os ricosinvestidores sauditas, porexemplo, já teriam sacado mais de US$ 200 bilhões dos bancos america-

Selva amazônica, a nova onda dos executivos

Os passeios exóticos na selva amazônica caíram no gosto de executivose profissionais liberais do País. Hotéis antesfrequentadossó por

estrangeiros estão recebendo brasileirosembusca de emoções. Pescar piranhas e encontrarjacarés sãoalgumas das atividades. Página 16

nos desde o atentado de setembro do ano passado. As acusações americanas aoislamismo foram mal-recebidas e o dinheiro estaria indo para a Europa. Enquantois-

contra a situação da Palestina

so, uma empresa iraniana estáganhando dinheirocom oboicotea refrigerantes como aPepsie aCoca-Cola, oferecendo uma bebida chamada Zamzam Cola. Página 4

a a Lucro do Banco Real cresce 15% no semestre e atinge R$ 481 mi Página 14 União Européia critica controle sanitário da carne suína do País Página 5

A rota da Index para vender jeans vai de Erechim até a Alemanha Página 18

Islamitas jordanianos, vestidos como palestinos suicidas, fazem protesto em Amã
Maria Cecília: os cortes de cabelos são profissão e também

Dora Kramer

TV testa pose de bom moço

A ofensiva tucana sobre Ciro Gomes logo na estréia do horário eleitoralnatelevisão alcançou ocandidato da FrenteTabalhista exatamentenomomentoem queele fazia os ajustes finais no figurino de bom moço.

O aperitivo servido por Nizan Guanaes na noite de terça-feiramostrou quea aliançagovernista,além denão dar por perdida a vaga no segundo turno, ainda está disposta a dar amplo sentido político ao bordão "não é brinquedo, não", adotado pela campanha.

Ante a provocação, Ciro terá dois caminhos: o contraataque ou a indiferença. Se preferir encarnar o ameno fidalgo para tentar reconquistar o terreno perdido nas capitaise asimpatia doeleitoradomaisinformado, apanhará calado.

Mas, além de contrariar sua natureza nada vocacionada ao papel de saco de pancadas, a postura entrará em desacordo com aquele cidadão indignado, disposto a enfrentar atudo e atodos, queencantou as massase subiu nas pesquisas.

Caso atenda ao chamamento dos tucanos e vá com eles ao centro do ringue, corre o riscode pôr a perder o projetoserenidadeedeixar-se denovoescravizarpelosarroubosde temperamento.Seusinimigos maispoderosos, poisquando permiteque seaproximem, jáfoi visto que sobre eles não tem controle.

Como de resto vinha ficando mais que evidente, Ciro tratou ele mesmo de armar o adversário, que no horário eleitoral gratuito não precisou emitir um só juízo de valor:bastou mostrar aobra do autor declamada por ele mesmo.

Momentos depois da exibição do programa da noite, um ministro do TSE considerava difícil - mas logicamente não impossível - que a Justiça concedesse a Ciro direito deresposta umavezque oquese viufoio candidatoem pleno exercício da agressividade. E não o contrário.

Deslizedo PSDBtalvez tenhasidoa apresentaçãoda imagem de Ciro numa entrevista de rádio, dado que a lei proíbe os partidos de mostrarem filiados de outras legendas em seus programas.

Engenhosa a fórmula encontradapor Nizan Guanaes. Ainda mais que PSDB e PMDB têm tempo suficiente para fazer a campanha de seu candidato e ainda cuidar da desconstrução do adversário, tudo num mesmo programa.

Como a Frente Trabalhista dispõe de espaço reduzido, ou consegue na Justiça ocupar o tempo do atacante para se defender, ou terá de gastar seus próprios minutos para fazê-lo.

Situaçãoquenão éinteressanteparaCiro, jáqueestá muito à frente de José Serra nas pesquisas e, em tese, não precisaria gastar energia com ele e sim se ocupar da consolidação da preferência atéagora conquistada, para assegurar passagem ao segundo turno.

Restariaainda aopção dereservaro horárioeleitoral para a exibição da face, digamos, propositiva, deixando a briga com os tucanos para a cobertura jornalísticada campanha.

O problemaaí é quena propaganda partidáriao candidatodizoquequer,mas onoticiárioestáforadeseu controle.

Como também não está sob controle de partido ou de publicitário alguma reaçãodo eleitoradoàs propagandas.Oesforçotucanotanto podeviraseconfigurareficiente, como pode resultar em rigorosamente nada. Só o que não se podia esperar é que, depois de espalhar aos quatro cantos do mundo que a esperança final estava no programa de televisão,a campanha governista se apresentasse em cenário de anticlímax. Tucanosemgeraltêm certatendênciaàsoberba,a olharomundo comaquelearde"oque vemdebaixo não nos atinge", "porque somos os melhores e venceremos no final".

Na eleição de 1996, JoséSerra desdenhou do poder de fogo de Paulo Maluf e foi o que se viu. Agora, pelo visto, o tucanato convenceu-se de que mais vale correr para tirar o pai da forca que elocubrar sobre a morte da bezerra. O que der e vier

Quatrodécadas de destaque na cena política não se constroemsem muitoesforço ecompetência. Afamília Sarneyensina agoraqueépreciso tambémtalentopara apostar na diversificação de interesses.

José Sarney, é o que diz o senador, ficará com Lula; a exgovernadora Roseana há muito entrou em entendimento comCiro Gomes eo deputado SarneyFilho permanece com Serra.

Considerando que a família não é pequena - muito menos desprevenida -, é possível que haja alguém preparado para a eventualidade de a candidatura Garotinho dar sinal de vida.

Assim é neste mundo moderno e sem fronteiras. Afinal de contas, não se deve confundir alternância de poder com abstinência de poder.

"A casa está arrumada", diz Geraldo Alckmin na BM&F

Num discurso sereno e sem atacar diretamente seus oponentes, o governador e candidato àreeleiçãoaogoverno deSãoPaulo,Geraldo Alckmin (PSDB),garantiu que"a casa está arrumada" e que terá R$ 25 bilhõespara investir em infra-estruturanos próximos quatro anos."Por isso preciso ganhar a eleição e por isso estoupedindo o votoe o apoio devocês", disse para uma platéia de seletos empresários reunidos ontemna sede da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).

O tom em que apresentou as realizações do governo Mário Covas-Alckmin (ele está no comando do Estado ha18meses) agradouosempresários, sobretudo, sua disposição de reduzir o ICMS parao álcoolde25%para 12% ededesenvolverpólos regionais de desenvolvimento no Estado.

Defendeu-se dos ataques que vem sofrendo de seus adversários contra a progressão continuada noensino,afirmando que ela não represen-

Facesp debate a influência política na economia

A Facesp realiza evento que vai debater os atuais quadros econômico e político do Brasil. Atenta aos acontecimentos do país, aentidade que congrega as associações comerciais do estado de São Paulo realiza o evento nesta sexta-feira (dia 23), das 12h às 17h, no open Hall ConventionCenter,em Guarulhos (avenida Antonio de Souza, 715,Centro). Otemado evento é "Como a Atual Crise Ancorada no Câmbioe a Sucessão PresidencialPodem nos Afetar".

Segundo o vice-presidente da Facesp, Ivan Carlos Cavassani, responsável pela Região Metropolitana, "tanto os dirigentes das associações quanto os empresáriostêm de estar atualizados perante o cenárioda economiae,nesses eventos, terão a oportunidadede recebereminformações e trocaremopiniões valiosas para suas atividades". Haverá aindapalestras sobre a evolução da prestação de serviços pelas Associações Comerciais e aapresentação doMovimento Degrau,projeto que trata da responsabilidade social dessas entidades. Oeventoseguinte, coma mesma programação, será no dia 30,na cidadede Marília. Esses dois encontros são preparatórios parao1ºgrande Congresso da Facesp, que será realizado em novembro.

ta uma "aprovação garantida" para o aluno e prometeu mudanças nessa área. Informou que aavaliação dos alunos, hoje feita de quatro em quatro anos, passará a ser feitaanualmente, emconjunto com um programa de capacitação dos professores da rede Estadual de ensino.

Segurança –Na áreade segurança pública, rebateu promessas de que a rota na rua resolveriao problemada violência eda criminalidade. "A Rota está na rua 24 horas por dia", disse. Geraldo Alckmin deixouclaro aosempre-

sáriosque éfalsaqualquer promessa de solucionar o problema da segurança de uma hora para outra. "Essa área não tem mágica. Tratase de uma batalha que precisa servencida todos os dias", disse. Ele enfatizou sobre a Rota: "São apenas 500 homens que sozinhos não podemresolver nada."Elelembrou quedesdeogoverno Paulo Egydio Martins, a Rota temtrêscompanhias."De lá para cá onosso governofoi quem criou a quarta", frisou. O governador pediu o voto dosempresáriospara ocan-

didato do PSDB à presidência José Serra,justificando: "Um candidato temsensibilidade, mas não tem condições; o outrofez economia masnão tem sensibilidade social; Serra tem capacidade e sensibilidade social."Também pediu votos para o candidato ao senado peloseu partido, José Anibal, e para o candidato do PFL RomeuTuma. "Assim estaremos bemrepresentados", afirmou. Alckmin também mostrou para aplatéiaa importância de reativaro desenvolvimento econômico, em conjunto com um Estado agindo mais incisivamente nas áreas sociais. Prometeumanter um diálogo aberto com a iniciativa privada, como forma de incrementar o setor produtivo. Apresentou algumas prioridades para seu segundo mandato: turismo, agronegócio, capacitaçãotecnológica, segurança e serviços públicos no padrão doPoupatempo para saúde e educação.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Empresários devem se unir em prol da livre iniciativa, diz Burti

Osempresários mostram que estão unidos em torno de um candidato – seja ele quem for – que tiver compromissos muito claros com a defesa dos ideais dalivreiniciativa.E mais:queacreditem que a economia de mercado possa levaro Paísaodesenvolvimento sustentado.Isso ficou claro ontem, durante o discurso do governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à reeleição, naBolsa de Mercadorias & Futuros.

O presidente daBM&F, ManoelFelix CintraNeto, deixou bem claro a expectativadosempresáriosque São Paulo precisa de um governador que acredite no papel das bolsas – BM&F e Bovespa –para alavancar investimentos, gerar riquezas e distribuir renda no País.

"O mercado não vai apoiar qualquer candidato que se proponhaa nãocumprir

contratos eque demonstre que o País não tem credibilidade para receber capitais e investimentos de longo prazo", disse Cintra Neto. O presidente da Bovespa, Raimundo Magliano, avalizou as palavras de Cintra Neto.

Livre iniciativa – Alencar Burti,presidente daFederaçãodas AssociaçõesComerciaisdoEstado deSãoPaulo (Facesp)e Associação Comercial de São Paulo (ACSP) qualificou como "sério" e baseado em "um programa com propostas", o discurso do governador Geraldo Alckimin. "Ele apresentouseusplanos com realismo esendo de responsabilidade", afirmou.

ParaBurti, omaisimportante nestemomentode transição política– tantopara oExecutivo,comoparao Legislativo – é uma união dos empresários para identificar um candidato que se mostre,

defato,um defensordoempreendedorismo privado, que mostre projetos que possam,na prática,facilitar eincrementar de todos os modos a vida das empresas. "Para isso, o candidatoprecisa valorizando o empresário que corre risco para gerar riqueza eempregosnoEstadoe no País", disse. Alencar Burtiacredita que é fundamental ouvir aspropostas dos candidatos e defendeuuma participação maisativa dos empresários na campanha de candidatos comprometidos com asreformasestruturais esociais fundamentais parapromovero desenvolvimentosustentadodo País."Isso torna ainda maior a responsabilidade do empresário que, unido, precisaescolher umcandidato acima dosseus interesses pessoaisousetoriais", resumiu. (SLR)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Raimundo Magliano, Alencar Burti, Geraldo Alckmin e Manuel Felix na BM&F

Sauditas retiram investimentos dos EUA

Estima-se que desde os atentados do 11 de setembro o total de fundos sacados por investidores chega a US$ 200 bilhões

Osricos investidoresda

A rábia Saudita, a pátria de Osama bin Laden e de 15 dos 19 terroristas do 11 de setembro, retiraram dos bancos americanosdezenasde bilhões de dólares nos meses posteriores aos atentados, informouo jornalbritânicaFinancial Timesem suaedição de ontem. Um analista citado pelo diário disse que o total de

fundos sacados por investidores individuaischegaa US$ 200 bilhões.

Segundo o jornal, a aliança entre osEUA e aArábia Saudita foi duramente abalada depois dos atentados. Acusações de que o austero modelo de islamismo daArábia Saudita alimentao terrorismo e de que suas instituições de caridadefinanciama rede Al-

Qaedaforamrecebidas, no reino, como ataques contra a sociedade saudita. Semente do Mal – Um analistadaRand Corporation disse, numareunião doPentágono, neste mês, que a Arábia Saudita era a “semente do mal”,exacerbandoos temores daelite do país deque ela está sendo demonizada nos Estados Unidos eseu dinhei-

Preço do petróleo não sobe por temor de guerra, diz analista

A recente escalada dos preçosdopetróleo –que se aproximaram ontemdos

US$ 30 o barril Brent em Nova York – vem sendo causada muito maispelos fundamentosdessemercado do que pelos temores de um ataque norte-americanocontra o Iraque.

O analista da Agência Internacional de Energia (AIE), Michael Wittner, explica que o comportamento dos preços

MOVIMENTO DEGRAU

nos próximos meses será determinado principalmente pelos níveis dos estoques da commodity nos Estados Unidos e também pela decisão da Organizaçãodos PaísesProdutores de Petróleo (Opep) deelevarou nãoassuasquotas de produção.

A AIE, com sede em Paris, é ligadaà Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "Um eventual ataqueao Iraque já vem sendo cogitado há meses pelo mercado e não foi aprincipalcausada recente pressãoaltista", acredita Wittner.Ele afirmou quea maioria dos analistas não achaque haveráumaofensiva militar contra Saddam Hussein no curto prazo. "Trata-se, por enquanto, apenas de uma possibilidade. Masé óbvio, seo conflito ocorrer,a volatilidadeserá grande." (AE)

Desenvolvimento e Geração de Redes

Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho

ro não está mais seguro lá. O Financial Times afirma que, comoparte daluta contra o terrorismo, as autoridades americanas e sauditas têm monitorado as contas de dezenas decompanhias eindivíduos da Arábia Saudita, uma medida que alarma os comerciantes árabes. Youssef Ibrahim, membro-sênior do Conselhode

Relações Exteriores quetrabalha num projeto para reexaminaras relaçõesentre os dois países disse que a atitude dos investidores foi motivada porcomentaristas linha-dura dosEUA quepropuseram o congelamento dosativos sauditas.A tendência, disse ele,deverá seacelerarpor causa da ação judicial de US$ 1 trilhãolançadana semana

passada por parentes das vítimas de11 de setembro. A ação acusa instituições e gruposde caridade sauditas,e três membros da família real, de financiar o terrorismo. Acredita-seque osinvestidores não estejam fechando suas contas nosEUA, e sim transferindodinheiro para contas na Europa, afirma o Financial Times. (AE-Ansa)

Refrigerante iraniano lucra com o boicote aos americanos

Uma empresa iranianade refrigerantes está fazendo dinheiro graças àcampanha de boicote aos produtosnorteamericanos na Arábia Saudita, oferecendouma "alternativa islâmica" a bebidas como a Pepsi e a Coca-Cola.

O distribuidor saudita da Zamzam Cola, cujo nome remete a um poço sagrado perto de Meca,disse ontem que os pedidos já triplicaram as estimativas previstas para a primeira semana de vendas, por enquanto restritas ao leste do país.

Irritação – Ao boicotar a Coca-Cola e a Pepsi, a população saudita está demonstrando sua irritaçãocom o apoio dado pelos Estados UnidosaIsraelno conflito contraos palestinos. Por causa disso, as exportações norte-americanas para a Arábia Saudita caíram mais de40% noprimeirotrimestre desse ano.

O gerente da Majarrah disse que só na primeira semana vendeu 4 milhões de latinhas do refrigerante iraniano, que vem também em versão diet.

Vazamento de

Segundo ele, a Zamzam já começou a ampliar sua fábrica,para dar conta dos pedidos,e podeabrirfiliaisem Barein ou nos Emirados Árabes Unidos –o quetraria vantagens fiscais e diminuiria o custo do frete até a Arábia Saudita.

A Zamzam Cola também vende seus produtos em Barein,Iraque,Paquistão eem alguns países africanos e agora, maisdo quenunca, tema esperança de ampliarsua atuação para outras partes do mundo. (Reuters)

gás causa

incidente no aeroporto de Miami

A polícia esvaziou um dos nove terminaisde passageiros no Aeroporto Internacional de Miami ontem e enviou especialistas em materiais nocivos aolocaldepoisque passageiros começaram a tossir, afirmou uma portavoz doaeroporto,um dos maismovimentados dos Estados Unidos.

Um local emobras teria sido a fonte dos gases irritantes que entraramnosistemade ventilação do terminal B do Aeroporto Internacional de Miami), causando problemasrespiratórios empelo menos 35 pessoas. O chefe de segurançado aeroporto, Mark Forare,descartoua possibilidade de ataques ou de liberação de produtos químicos ou biológicos,a despeito de autoridades terem aventadoque asubstânciase assemelhava ao antraz.

O incidente alarmouo sul da Flórida, pois foi nesse estado americano que apareceram os primeiros casos de contaminação por antraz logodepois dos ataques de11

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NovaYork e Washington.

O Aeroporto Internacional deMiamié o17ºmaismovimentado do mundo em nú-

desetembroa
mero anual de passageiros, 9º em transporte de carga e 11º em vôos diários,segundo os dados da Airports Council International. (Reuters)
Equipe de especialistas em materiais nocivos no aeroporto de Miami Reuters/Marc

Inflação do IGP-10 sobe

para 2,26% em agosto, maior nível desde 2000

Ainflação medidapeloÍndice Geral de Preços 10 (IGP10) atingiu 2,26% em agosto, nívelmaisaltodesde agosto de2000, quando foide 2,52%,segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV).Os indicadores que compõem o IGP-10 também registraramrecordes: oÍndicedePreços do Atacado (IPA), de3,13%, é o maior desde dezembro de 1999; o Índice de Preços ao Consumidor o (IPC), de 1%,é omaior desde agosto de 2001.

Alta do dólar puxou os preços agrícolas no atacado e tarifa pública pressionou o varejo

A tendência para setembro, no entanto, é de redução dosíndices, segundooeconomista da FGV, Salomão Quadros."Acho que agente vaiter umavirada,a nãoser que o dólar suba mais. Fazer uma previsão do IPA com a

atualvolatilidade cambialé muito difícil, mas noIPC a perspectivacertamenteé de queda,atépelofator sazonal", afirmou.A valorização do dólar pressionamais os preços agrícolas no atacado. No IPC, os três itens que maisinfluenciarama inflaçãoem agostoforam ospreçosadministrados pelo governo. O primeiro deles foi o telefone residencial, que subiu 6,75% e foiresponsável por 0,2ponto porcentual no IPC.A eletricidade residencial subiu 3,2%, com contribuiçãode 0,15.O terceirolugar ficou com os planos e seguros de saúde, que contribuíram com 0,12 pontoporcentual e subiram 3,78%. O período de coleta doIGP-10 foi de11 de julho a 10 de agosto. (AE)

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Desemprego foi de 7,5% em julho e deve continuar alto

A taxa média de desemprego aberto atingiu 7,5% da População Economicamente Ativa (PEA) em julho, mantendo-seestável emrelaçãoa junho, segundo divulgou o Instituto Brasileiro degeografia e Estatística (IBGE). Apesar da estabilidade, a taxa foi amaior nomês de julho desde 1999.

Além disso,o número de desocupados continua crescendo bemacima dapopulação ocupada. De julho do ano passado parajulho desseano, a população de desocupados e procurandotrabalho cresceu 28,4%enquanto onúmeroe ocupados aumentou 2,4%.

A taxa de desemprego livre deinfluências sazonaisfoide 7,4% em julho,umpouco acima da registrada em junho (7,2%).

Eleição prejudica – Paraa gerente do departamento de emprego erendimento do IBGE, Shyrlene Ramosde Souza, o desemprego não cairá de maneira significativa neste segundo semestre. Ela explicou que, apesar de o instituto não fazer previsões, "não se deve esperar neste semestre que o mercado evolua ao pontode gerarpostos de trabalhosuficientes parareduzir a taxa". O argumento é que os agenteseconômicos tendema nãofazer investi-

mentos emperíodo de eleições e a espera pela definição eleitoral inibea criaçãode empregos.

Shyrlene citou o aumento de 2,4% da população ocupa-

da nos últimos 12 meses como um sinal de "melhora", mas admitiuque "háressalvas" em relação a essa melhora. Além do crescimento bem superiordos desocupados

(28,4%),na suaavaliação, a taxa de desemprego continua elevada e o emprego está crescendonos setoresdecomércio e serviços –que pagam os menoressalários ( veja mai s detalhes abaixo). São Paulo – Na Região Metropolitana deSãoPaulo, a taxa dedesempregofoi de 8,9% em julho– ante 8,5%, em junho,e 6,2%, em julho de2001. Ataxa éa maiorentre asseis regiõesmetropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Entre os setoresde atividade em São Paulo, a maior taxa de desemprego foi registrada na construção civil(12,5%), seguida pela indústria de transformação (9,6%), o comércio (8,7%) e serviços. (AE)

Rendimento real cai 4,3% no semestre

A renda dos trabalhadores continua em queda, segundo o IBGE. Noprimeiro semestre desteano,a baixafoide 4,3%,frenteaomesmo período de 2001 – a maior redução semestral registrada nos últimos quatro anos.Em 1999, a queda de janeiro e junho haviasido de4,1%, passando para 2,1% em 2000 e 1,7%no anopassado. Osdados são deflacionadospelo ÍndiceNacional dePreçosao Consumidor (INPC).

O rendimento médio em junho desteano ficouem R$ 793,61, aproximadamente quatro salários mínimos. Shyrlene ressaltou que a queda no primeiro semestre deste ano ocorreu em todos os setores de atividade."Há uma demandaforte poremprego no mercado, com crescimento donúmero dosque procuram trabalho e, portanto, atendência éde reduçãodos salários", disse. No semestre,houve redução

acumulada norendimento médio dos trabalhadoresda indústria (3,5%), construção civil(9,6%), comércio (9,5%) e serviços (4,4%).

A renda das pessoas ocupadas vemapresentado quedas mensais (na comparação comigual mêsdoano anterior) desde janeiro do ano passado. Segundo Shyrlene, a baixa acumulada desde então totalizou cerca de 4,5%, o que considera uma "queda acentuada". (AE)

Estamos divulgando um extrato do Balanço Patrimonial Combinado e da Demonstração Combinada do Resultado do Conglomerado Financeiro Alfa correspondentes aos semestres findos em 30 de junho de 2002 e 2001. Essas demonstrações financeiras combinadas incluem as demonstrações financeiras individuais do Banco Alfa S.A., da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos e do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas empresas controladas com os correspondentes percentuais de participação : Alfa Arrendamento Mercantil S.A. (60,90%), Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. (49,98%) e BRI Participações Ltda. (99,54%).

Essas demonstrações financeiras combinadas foram elaboradas somando-se os saldos apresentados nas demonstrações contábeis individuais, eliminando-se as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas, as receitas e as despesas correspondentes às operações realizadas entre as empresas integrantes e consideram as demonstrações contábeis da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. pelo método financeiro.

Aseguir, apresentamos o desempenho obtido pelas instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa no decorrer do semestre.

ESTRATÉGIAOPERACIONAL

No segmento de Atacado o Banco Alfa de Investimento S.A. permanece com o seu firme propósito de apoiar as empresas nos seus investimentos e expansão de seus negócios através das seguintes principais atividades: de crédito a grandes Empresas, de asset management, de corporate finance e de private banking. Com as oito agências instaladas nas principais cidades do País, temos conseguido nos manter como instituição de decisões rápidas tanto em negócios por nós conduzidos como em participações em transações efetuadas em conjunto com outros Bancos. No varejo, a Financeira Alfa S.A. vem ampliando a sua participação no mercado, oferecendo uma série de produtos através de pontos de venda informatizados e equipes de venda própria e terceirizada, com destaque para as operações de crédito direto ao consumidor, crédito pessoal e antecipação de recebíveis que totalizaram R$ 446,2 milhões ao final do semestre, com crescimento de 19,1% em relação a dezembro de 2001.

As políticas de atuação nos processos de monitoramento de custos administrativos e de pessoal das instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa S.A. têm sido firmes e permanentes, bem como, os investimentos em atualização tecnológica, a otimização de processos e o treinamento e a qualificação de seu quadro de funcionários são considerados fatores indispensáveis e decisivos para a competitividade deste mercado. Efetivada com sucesso a implantação do Sistema Brasileiro de Pagamentos em abril último, os sistemas encontram-se em pleno funcionamento com as movimentações transcorrendo normalmente.

DESEMPENHO DAS ATIVIDADES

MOBILIÁRIOS S.A. E BRI PARTICIPAÇÕES LTDA. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO BALANÇO PATRIMONIAL COMBINADO EM 30 DE JUNHO

Resultado e Patrimônio Líquido

As instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa apresentaram lucro líquido no semestre de R$ 45,2 milhões, correspondendo a rentabilidade anualizada de 10,5% sobre o patrimônio líquido final do semestre.

O patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 883,3 milhões ao final do semestre. O capital de giro próprio alcançou R$ 832,4 milhões e o índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 21,8% ao final do semestre demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia. Avaliações de Rating

As instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa mantiveram das mais conceituadas empresas de avaliação de risco de crédito do mercado as seguintes classificações de rating:

• Fitch Ratings, em nível internacional, as classificações “C” para rating individual, “B” e “B+” para créditos de curto e longo prazos em moeda estrangeira respectivamente e “4T” para suporte legal. Observe-se que as avaliações para operações internacionais dependem da avaliação do risco do País. Em nível nacional, as classificações foram “F1(bra)” para crédito de curto prazo e “A+(bra)” para crédito de longo prazo.

• Atlantic Rating em nível nacional, a classificação “AA”.

Recursos Captados e Administrados

O volume de recursos captados e administrados atingiu R$ 5.966,49 milhões na data do balanço, representado principalmente por R$ 1.099,3 milhões em depósitos à vista, interfinanceiros e a prazo, R$ 29,0 milhões em captações no mercado aberto, R$ 2.065,0 milhões em obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no exterior, empréstimos e repasses do País e do exterior e R$ 2.773,1 milhões em fundos de investimento e carteiras administradas.

Asset Management

AAlfa Asset Management, área de negócios do Banco Alfa de Investimento S.A., está posicionada entre as trinta maiores administradoras de recursos do País. Ao final do semestre, o patrimônio líquido dos fundos de investimento e carteiras administradas totalizava R$ 2.773,1 milhões, representado principalmente por recursos provenientes de clientes dos segmentos de corporate finance e investidores institucionais.

AAlfa Asset Management manteve a sua classificação de rating “AA” em nível nacional junto a empresa avaliadora de risco Atlantic Rating, atribuída apenas para as “administradoras de recursos avaliadas como de ótima qualidade”.

Ativos e Empréstimos

O ativo total alcançou R$ 4.497,6 milhões ao final do semestre. Desse montante, R$ 986,1 milhões estão representados por aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários representando 21,9% desse ativo total.

As instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa adotaram os novos critérios para o registro e avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, os quais não produziram efeitos relevantes no resultado e no patrimônio líquido final do semestre. Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular Bacen nº 3068 de 08/11/2001, a Administração declara possuir a capacidade financeira e a intenção de manter até o vencimento final os títulos classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento” cuja condição está amparada por estudos de projeção de fluxo de caixa.

Acarteira de crédito, incluindo leasing, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos, alcançou R$ 3.213,6 milhões, com crescimento de 9,1% em relação a dezembro de 2001 e representatividade de 71,4% do ativo total. Aposição de créditos vencidos acima de 15 dias totalizou R$ 18,8 milhões, correspondente a 0,6% da carteira total, sendo que R$ 10,3 milhões encontravam-se vencidos há mais de 60 dias. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 32,7 milhões, representando 1,02% do total da carteira de crédito, montante superior ao total de créditos vencidos e ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682 do Banco Central do Brasil.

Destaque-se para o volume das operações com repasses de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES que atingiu o saldo de R$ 1.162,5 milhões ao final do semestre.

Agradecimentos É indispensável traduzir o reconhecimento das instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa ao trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como

Brasil e Uruguai assinam

acordo de livre circulação de bens, serviços e pessoal

O presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente do Uruguai, Jorge Batlle, assinaram ontemum acordoquepermitea livre circulação de bens, serviços e mão-de-obranas cidadesgêmeas das fronteiras entre os dois países.

Segundoo embaixador

A ntonino Gonçalves, diretor-geral do Departamento das Américas do Itamaraty, o acordo definirá o marco legal para uma realidade que já existe na região de fronteira entre os países.

Antonino disse quea intençãodo governobrasileiro seráfazerdeste acordoum

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embriãodeumprojeto que permita o mesmo tratamento ao Mercosul ampliado, ou seja,nasfronteiras entreoBrasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia. O acordo permitirá alivrecirculação de mercadorias, serviços e trabalhadores em uma faixa limite de 20 quilômetros na fronteirado Uruguai como Brasil, e irá beneficiar cidades gêmeas de Rivera-Santana do Livramento, Chuy-Chuí, Artigas-Guaraí e Rio BrancoJaguarão.

Os presidentes também assinarão acordo de cooperação na área técnicae entre as academias diplomáticas dos dois países – o Instituto Artigas e o Instituto Rio Branco. V is i t a – Fernando Henrique chegouaoUruguaina terça-feira, para uma visita de doisdias.Aochegar, FHC disse queainda sonhavacom a criação de uma moeda única no Mercosul, principalmente agora, quando as moedas dos países começam a apresentar algum alinhamento. "Agora que as moedas quasepor casualidadesecolocaram em um certo alinhamento,issopode fazer com que outra vez sonhemos com a moeda comum. Não para amanhã, maso sistemacambial que é semelhante nos três países permitirá talvez um maiorhorizonte de integração".Eleretornou aBrasília ontem. (AE)

UE critica controle sanitário

feito à carne suína no País

A União Européia critica os controles de saúde pública e animal efetuadospelas autoridades brasileiras na produçãode carne suína. O bloco afirma quea fiscalizaçãodos estabelecimentos produtores de carne suína,feita por Brasília, é "ineficiente e ineficaz", além de colocar em questão a administraçãodo procedimentodeaprovação desses estabelecimentos. AUE acrescenta, ainda, que o sistema de cadastrodos produtoresdesuínosé "obsoletoe pouco confiável".

As críticas fazem parte do relatório elaborado pelos veterinários da Comissão Européia que estiveram, em Santa Catarina, no mês de março,emmissão técnica, a pedido dopróprio governo brasileiro como uma forma de acelerar o processo de reconhecimento sanitárioe conquistar omercado europeu para a carne suína.

Somente estemês, partedo relatório foi divulgado no Boletim Cotidiano Europeu, uma publicação oficial da UE. As críticas ainda vão mais longe. Os veterinários da UE afirmam: "O controlelocal pelos veterinários oficiais (brasileiros) é ineficaz; nãoexistem documentosdentro dosestabelecimentos provando que as inspeções veterinárias foram efetuadas; as inspeções

post mortemnão sãorealizadas deacordo comasregras comunitárias e os procedimentos escritossobre asmedidas tomadas dentro dos abatedouros noscasosdefebre aftosa e febre porcina clássica são inadequados".

Porfim, orelatórioafirma que o método de certificação dacarne suínaé"duvidoso" aos olhos técnicos europeus. Resposta – A missão do Brasil juntoà UE escreveu umaresposta aoBoletim, também publicada. Nela, as autoridades brasileiras indicam que"medidas corretivas jáforam tomadas" e "não aceitam as conclusões" dos técnicos europeus.

Elessugeremque os programas sanitáriosbrasileiros deveriamser avaliadossob outra metodologia. A carta reforça também a posição do

ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, dizendo-se "preocupado com a avaliação técnica dos veterináriosda UE".Entretanto, segundo fontes comunitárias, fora a carta diplomática,o Brasilnãoapresentou nenhum outro relatório, nem solicitação oficial de outra visita. De acordo com os últimos números divulgados pela AssociaçãoBrasileira daIndústria Produtora e Exportadora deCarne Suína (Abiceps), o Brasil exportouUS$ 364milhões noano passadode carne suína , representando uma altade quase150% emrelação a 2000. Quem está por trás deste aumento estrondosoé aRússia, comprandoa carne suína brasileira desde o segundo semestre de 2000. O setor também tem participa-

ção napautadeexportação para Hong Kong, Uruguai e Argentina. Este ano conquistou Cingapura. Os países da UE produzem 18milhões de toneladas anuaisde carnesuína, ocupandoo primeiro lugarno ranking mundial de exportação de produtos à base de carne deporco(carne,abates, preparação, gordura etc.), segundodados da Comissão Européia. Os principais paísesexportadores são Dinamarca (396,4 mil toneladas/ano), França(121,51 toneladas/ano) e Holanda (119 07 toneladas/ano). Mesmo assim, oseuropeusimportam cerca de 60 mil toneladas por ano de carne de porco, uma vez que o consumo europeué de40 quilos/anopor habitante, quatro vezes superior ao brasileiro. (AE)

China eleva tarifas de siderúrgicos

A Chinaimpôs tarifasextrassobre as importações de fio-máquina(wire rod) e chapas de açolaminadas a quente de 15% e 26%, respectivamente, apósesses produtos excederem suas quotas de entrada no país. Também aplicou tarifas retaliatórias sobre as importações de chapas de zinco galvanizadas e de laminadosa friode23% e

18% respectivamente, segundo comunicado.

A China impôs um novo regimedetarifas em 24 de maio emretaliação àdecisão dos EUAadotadaemmarço de sobretaxar as importações de aço. O regime criou tarifas de7% a26% sobreprodutos de aço,umavezexcedidaa quantidade designada durante 180 dias.

AChina uniu-sea outras produtoras de aço junto à Organização Mundial do Comércio(OMC), emprotesto contra as tarifas de até 30% decididaspela Casa Branca. Também pedecompensação à indústriasiderúrgica do país e ameaçoutarifas de retaliação de 24% sobre as exportaçõesdos EUAdepapel, óleo de grãos e outros. (AE)

Juro não muda, mas BC

sinaliza corte até setembro

Nem arevisão para baixo do crescimento da economia para este ano, nem o empréstimo de US$ 30 bilhões do acordo com oFundo MonetárioInternacional, FMI,foramsuficientespara queo Banco Central desse sequência à política decorte do juro básico, retomada no mês passado.Dólare risco-paísem alta fizeram com que os diretoresdoBanco Central, que formam o Comitê de Política Monetária, Copom, preferissempor unanimidademanter a taxa básica de juros, a Selic, em 18% ao ano. Juntamente comessa decisão, o colegiado adotou o viés de baixa, o que indica que a

taxa poderá cair antes mesmo da reuniãode setembro,nos dias 17 e 18, o que animou os mercados. Leia mais sobre o assunto na página 15 Ansiedade – "O Banco Centralpodiater preferido reduzir a taxa em 0,25 pontos porcentuais aoinvés deadotar viés de baixa. O viés acaba porgerar umaansiedade no mercado quanto ao tamanho do corte e quando ele acontecerá", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. Mesmo assim, ele diz que o viésé uma medidapositiva, na medida em que sinaliza que a tendênciapara os juros é de queda daqui para frente.

Economia sofre com altas taxas

Além de elevar a dívida, os juros emalta têmuma consequência bemmais visível: a desaceleração da economia.

De acordo com Clarice Messer, diretora do Departamento de Pesquisas Econômicas da Federação das Indústriasdo Estado deSão Paulo,Fiesp, os juros em alta e as turbulências no mercado financeiro, com a disparada do dólar, deverão contribuir para que o País repita o baixo crescimento do ano passado,de1,5%.A indústria deveráter umdesempenho ainda pior. "Se fecharmos o

Estrago nadívida – Para o economista JoaquimEloi Cirne deToledo, vice-presidente deFinançasda Nossa Caixa, o Banco Central teve várias oportunidades de reduzir os juros, principalmente noinício doano, esempre achou umadesculpapara mantê-los em nível elevado. Aconsequência disso,segundo Toledo, é visível sobre a dívida pública, que aumentounos últimosanosporque os juros não foram reduzidos como deveriam.

Na terça-feira, a Global Investdivulgou que os juros reais noBrasil (taxa de juro básica, descontadaa inflação) voltaram a liderar o ranking mundial dos países com as maiores taxas, superando a Polônia.

ano com crescimento de 1% já estará de bom tamanho", diz. Mesmoque osjuroscaiam em todas as reuniões do Copom até o final do ano, o resultado sódeverá sersentido no ano que vem. "O impacto não deverá ser o suficiente para mudar muita coisa neste ano", acredita Emílio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo. Clarice Messer diz que, de qualquer forma, as reduções serão positivas para reativar a economia em 2003. (AG)

Fundos: saques caem e captação fica positiva

Asmedidas doBancoCentral, BC, de retirar a obrigatoriedade de os fundos de investimento fazerem a marcação a mercado, no último dia 14, já surtiram os primeiros efeitos. Levantamento feito pelo Laboratório de Finanças da USP, mostra que o volume de recursossacados dos fundos de Renda Fixa e DI caíram entre os dias 15 e 19, como a captação já é positiva no período. O total de saques nos fundos de Renda Fixa na quinta-feira, dia 15, portanto um dia após o anúncio dasmedidas, chegou a R$ 172,05milhões. No dia 16, asretiradascaírampela metade, para R$85milhões. Na última segunda-feira os depósitos superaram os saques,somando umacaptação de R$ 55,5 milhões.

Movimento semelhante foi percebido nos fundos DI. No dia15 essas aplicações tiveram uma captação negativa de R$ 233,5 milhões, segundo o Laboratório de Finanças da USP.Nasegunda-feira, dia 19, a captação era positiva em

R$ 26,7 milhões.

Ajuda da Selic – "As medidas do BC se mostraram acertadas", disse ArnaldoJosé da Silva, analista daBMG Asset Management.Segundo ele,a continuidade desse movimentopositivo vaidepender dapolítica queo governo adotar para essas aplicações daqui para a frente. Amanutenção dataxabásica de juros, a Selic, em 18%, apesar do viésde baixa, também é um motivo a mais para queos investidoresapostem novamente nos fundos de investimento. a rentabilidade dos fundos de renda fixa está atrelada aos juros. Nesse mesmo período, a rentabilidade dessasaplicações, como era de ser esperar, subiu. Nas aplicações de renda fixa o ganho no dia 15 foi de0,0576%. Passou para 0,1214% no dia 19. Os fundos atrelados ao DI renderam 0,0478% no dia 15 e 0,1166% na última segunda-feira.

Roseli Lopes

"A desconfiança do mercado externo que estamos assistindo agora é fruto da política de juros adotada pelo governo, queelevouoestoqueda dívida", diz.

Oportunidade perdida –Alfieri também acredita que o governo perdeuuma boa oportunidade de reduzir sensivelmente a taxa básicanos quatro primeiros meses do ano, quando o dólar e o risco-país estavam embaixa. "Aquele eraum momento propício e foi desperdiçado", diz o economista.

Oseconomistas consulta-

dos pelo Diário do Comércio estão confiantes, porém, de que o viés de baixa será usado peloBanco Central,.Masdizem que isso ainda depende de o governo adotar uma postura mais firme na liberação de empréstimosà exportação,o que poderia diminuir a necessidade por financiamento externo.

Dólar – A atuação no mercado de câmbio também é vista como uma solução para colocar um ponto final no sobe-e-desce das cotações. "Enquanto o dólarnão se firmar em R$ 3 dificilmente os juros irão cair", diz Clarice Messer, diretora do Departamento de Pesquisas Econômicas da Federação das Indústrias de São Paulo. Ela defendeainda um discurso mais ameno dos candidatosà Presidência, o quepoderia tranqüilizaro mercado.

OBanco Central, em nota divulgadaontem, justificoua decisão de manter o juro dizendo que "as incertezas na economia aumentaram desde a última reunião do Copom". Osdiretores, entretanto, acenaram coma possibilidadede queda da taxa no curto prazo, aodizerem queháumamelhora no cenário, que é confirmado pela previsão de inflação abaixo da meta para 2003.

Adriana Gavaça

Dívida pública bate recorde: R$ 674 bilhões

O saldo da dívida pública mobiliária bateu novo recordeemjulho, atingindoum total de R$674,40 bilhões, com um crescimento de R$ 20,65 bilhões, ou 3,16%, sobre junho.

Mais uma vez, o nervosismo no mercado financeiro contribuiu para elevar o saldo, encurtar prazos de vencimento e aumentar a parcela da dívida sujeita à variação do câmbio.

Resgate – Medidas adotadas pelo Tesouro e pelo Banco Centralem julhoimpediram uma piora mais acentuada do perfil da dívida pública. Naquele mês foram resgatados R$18,6 bilhões em títulos. Essaoperação,porém, não foisuficiente paraimpediro crescimentodosaldo, impulsionado pelaaltade 20,54% do dólar.

cresce 15% e vai a R$ 481 milhões no 1º semestre

O ABN Amro Real e suas empresas coligadas registraram um crescimentodo lucro líquido de 15% no primeirosemestre desteano, comparativamenteao mesmo período doano passado, que foi de R$ 418 milhões para R$ 481 milhões. Acrescentando-se R$ 92 milhões de resultados extraordinários (créditos tributários), o lucro da instituição sobe para R$ 573 milhões, 37,2% a mais do que o resultado apresentado em junho de 2001.

A rentabilidade sobre o patrimôniolíquido, quando projetada ao ano, atingiuo índice de 28,7%.

Ativos – Os ativos totais do Banco Real fecharam osemestre emR$36,7bilhões, uma elevação de26,5%em relação ao total registrado em junho de 2001, de R$ 26,97 bilhões.

O crescimento de 28,9% do resultado bruto da intermediação financeira– quepassou de R$ 1,561 bilhão para R$2,012 bilhões– foiimpulsionado pelas receitas de operações de crédito e pelos efeitosda valorizaçãodostítulos em carteira.

Além disso,foram resgatados R$ 35,4 bilhões em títulos corrigidos pela variação cambial, reduzindo sua participação no total da dívida de 29,87% para 28,49%.No entanto,no mesmo período o Banco Central celebrou contratos (de swap) que protegem os detentores de papéis corrigidos pela taxa Selic, contra perdas com a desvalorizaçãodo real.Dessaforma, mesmo havendo menos títulos atrelados ao dólar, a exposição da dívida ao câmbio subiu de 33,15% para 37,5%. Contraponto – Segundo o coordenador-geral de Administração da Dívida Pública do Tesouro, Paulo Valle, o

efeito da queda da cotação do dólar poderá servir decontraponto às operações de troca de papéis com vencimento entre 2004 e 2006, por títulos com vencimentoem2003, feitas pelo BC, para tentar resolver a sangria dos fundos de investimentos.

Curto prazo– Por causa dessas trocas o total da dívida que vence em até 12 meses subiude 34,92% para36,60%. Em julho,o prazomédio de vencimento dos papéis do estoquetotal dadívida caiude 32,86 meses para 32,58 meses.

Segundo o chefe do Departamento de Operações do Mercado Aberto do BC, SérgioGoldenstein, em agosto foram rolados apenas 47,6% dos vencimentos de principal dos papéis cambiais. A queda pelosegundo mêsconsecutivo no volume de rolagem dos papéis com correção atrelada à taxa de câmbio se deve à faltade demanda por he dge(proteção) no mercado. "O dólar está caro e a perspectiva é deuma cotação menor", disse Goldenstein.

Rolagem – A dívida federal interna em títulos públicos já cresceueste anoR$ 50,32bilhões. Aampliação dadívida teria sido ainda maior se o Tesouro Nacional eo Banco Central não tivessem aumentado o volumede resgate de títulos ao longo do ano. Até julho, foram retirados do mercado R$ 74bilhões, volume já bem superiorao resgatelíquido feito em 2000 e 2001. (AE)

Crédito – A carteira de crédito alcançou em junho de 2002o totalde R$ 14,9 bilhões, crescendo 15,3% em relação ao mesmo período de 2001. Incluindo-seavaise fianças, o aumentofoi de 28,6%, para R$19,2 bilhões. Assim como os outros bancos de varejo que já divulgaramseusbalanços, oRealestima um crescimento de apenas 10%em suacarteira, até dezembro, o que confirma uma contrição dos financiamentos no mercado.

Provisionamento– As provisões para créditos duvidosos foram elevadas par R$ 336 milhões em relação ao nível registrado em junho de 2001.Mesmoassim, o porcentual em relaçãoà carteira de empréstimos manteve-se no nível de 7%. Quanto à qualidadedos créditos, 86% dovolume emprestadoestá classificado nosníveis deAA a B, os de menor risco. O total de recursosadministrados,através defundos de investimento e carteiras administradas, atingiu R$ 17 bilhões em junho de 2002,uma evolução de 8% quando comparadoaomes-

mo período de 2001. O volume de depósitos deu umsalto de54,1%,passando de R$ 8bilhões, nos primeiros seis mesesde2001,para R$12,4bilhões,aofinal do primeiro semestre. OBancoReal easempresas ABN Amrocoligadas possuem hoje 5,5 milhões declientes, considerando todos os segmentos e produtos comercializados, sendo que 3,1milhõessão correntistas.

Nossa Caixa– O banco Nossa Caixa registrou lucro líquido de R$ 171 milhões, no primeirosemestre,um crescimento de 33,28% em relação aos primeiros seis meses de2001 (R$128,4milhões). O patrimônio líquido da Nossa Caixa, este ano, atingiu R$1,27bilhão,anteR$ 1,21 bilhãono primeirosemestre do ano passado. Osativostotais daNossa Caixa evoluíram de R$20,4 bilhões para R$ 23,7 bilhões, um crescimento de16,18% no período. O resultado brutodaintermediação financeira subiu 27,62%, passando deR$ 779,1 milhões para R$ 994,3 milhões.

Marcos Menichetti

Petrobrás lançará 750 milhões

de debêntures

A Petrobrásanunciouontem que vai lançar no mercado interno 750 milhões de debêntures.A operaçãoestá sendo coordenada pela Caixa EconômicaFederal, Bradesco e Banco Pactual. Segundo odiretor financeiro dacompanhiapetrolífera,João NogueiraBatista,é a primeiraoperação daPetrobrás nomercado interno.

Eleexplicou queasdebênturesterãoum prazo dedez anos e que a operação ainda depende de registroda Comissão deValores Mobiliários, CVM. A data prevista para o fechamentoda opera-

ção é o próximo dia 29. Receptividade: boa – O diretor daPetrobrás terminou ontem um programade visitas aos investidores institucionais,como seguradorase fundos de pensão, paraos quais é dirigida a operação. A receptividade, segundo ele, foi muito boa. Nogueira Batista acredita no sucessodaoperaçãopor causadonome daempresae da necessidade queos investidores institucionaistêm de diversificar o risco e de terem na sua carteira papéis de longoprazo compatíveiscomas suas obrigações. (AE)

Pressão sobre o dólar anula ação do BC e cotação sobe

O clima no mercado financeiro brasileiro continua melhor do que há algumas semanas, mas ontem reapareceram sinais deturbulência. O dólarcomercial resistiu a duasintervençõesdo Banco Central, BC, e fechou em alta depois de quatro dias consecutivos de queda. Os indicadores de riscotiveram nova rodada depiora. Jáo mercadode ações manteve a tendência de alta.

No casodo mercado de câmbio, o fluxo negativo de recursos determinou a alta de 1,94% do dólar comercial ontem. Amoeda americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,135 para compra e a R$ 3,145paravenda.O BC atuouduasvezes, pormeio de leilão de linha externa (em que vende dólarescom compromissode recompra) ede vendadireta damoedaamericana no mercado.

Busca por dólar– Houve maiscompradores doque vendedores de dólares, com destaque para empresasque ainda buscama moeda para

pagar compromissos externos. Uma delas, segundo operadores, é aEletropaulo, que temumadívidade US$ 225 milhões. Risco sobe – Os indicadores de risco acompanharam a virada do dólar e pioraram. A taxa derisco doBrasil calculada pelo JP Morgan estava em1.900pontos-base às18 horas,em altade 1,06%,segundo a Enfoque Sistemas Os C-Bonds,principais títulos da dívida externa do País, caíam 1,48% no horário de fechamentodosnegócios noBrasil, negociados a 58,12% do valor de face.

Leilão de crédito – É grande aexpectativa domercado em relação ao leilão de linhas de crédito para exportadores que o BC faz hoje. Não há dúvida quanto à demanda por esses recursos. Mas os analistas esperam para ver a que taxas dejuros vãosair aslinhas de crédito.Omercadotambém aguarda oresultado dos encontros do ministro da Fazenda,PedroMalan, edo presidente do BC, Armínio Fraga, com representantes de bancos internacionais, a partir de segunda-feira.

Há, ainda, expectativa em relaçãoàsprimeiras pesqui-

sas depois do início da propaganda eleitoral na televisão. Se José Serra (PSDB) não reagir os investidores devem começar a sepreparar para um governo de oposição. Preço baixo– Os baixos preçosdasações atraíram compradores,garantindo a alta da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa,ontem. ABolsa encerrouo pregão comvalorizaçãode 2,80%e Ibovespa em 9.702 pontos.Mas o giro financeiro voltouacair: R$477,5milhões. Comoresultado deontema Bovespa acumulaquedas de 0,6% nomês ede 28,5% no ano.O mercadode ações americano contribuiu para manter a Bovespa em alta ontem: oDow Jonessubiu 1,07% e o Nasdaq, 0,97%. O bom desempenho das duas açõesmais negociadas garantiuos ganhosdo Ibovespa: Telemar PN subiu 5,76% e Petrobrás PN teve altade 2,77%. Amaiormaior baixa foi Net PN (-4,6%).

Rejane Aguiar

Bons resultados de empresas impulsionam as bolsas da Europa

As bolsas devalores da Europa fecharamem alta nesta quinta-feira, após investidores teremse animadocom os resultados financeiros de empresas como a Rolls-Royce e a ThyssenKrupp. "Ébom vermuitascompanhias aparecendo (com resultados) em linhaou melhores queo esperado eo mercado está respondendo a isso", disse Sharon Coombs, estrategista do HSBC,em Londres. Apesar da alta, adesconfiança em torno do fôlegodos mercados para sustentar a valorização ainda persistia.

tiveram elevação de 7,27%.

A recuperação do mercado vem sendo liderada pelas ações de bancos e de seguradoras

Londres – A Bolsa de Londres encerrou os negócios com ganho de 1,60%, ,impulsionada pela altada Bolsa de Nova York. As ações da RollsRoyce subiram15,30%;os lucros da empresa no primeiro semestre ficaram de acordo com as previsões. As ações do setorde petróleosubiram em reação àaltados preços (BP Amoco:+2,97% eShell: +2,72%). As ações da Corus

Aestrategista Tamzin Hobday, da West LB Panmure, observouque arecuperaçãodo mercadodamínima alcançada em 24 de julho foi liderada em grandeparte pelas ações dos setores bancário edeseguros. Segundo ela,o setordetecnologianão tem mostrado um desempenho tãobom. "Osinvestidores continuam mostrando aversãoariscoseo foco da atual baixa do mercado continua a sera transparência e a saúde dos balanços."

Paris – A Bolsa deParis apresentou resultadomais significativo, com valorização de3,08%. Aalta foiliderada pelas ações da rede varejista Pinault-Printemps-Redoute, quesubiram 17,93%. Com a altado índice Nasdaq as ações detecnologia e telecomunicações também subiram (Alcatel: +12,84%, Cap Gemini:+10,83%e France Telecom: +10,60%. (R euters/Dow Jones)

Ypiranga restaura patrimônio histórico

Para fortalecer a marca e mostrar a preocupação com o desenvolvimento cultural, empresa está recuperando monumentos

A empresaTintasYpiranga,deSão Paulo,estáinvestindoem projetos pararestaurar casase monumentos importantes para a história doPaís. Dois programasjá estão sendo realizados.A recuperação do prédio da FAU (Faculdade de Arquitetura da USP) e do centro histórico da cidade de Itu, no interior do Estado.

O objetivo do projeto é fortalecera marca Tintas Ypiranga no Brasile mostrar aos consumidores que a empresa está preocupada com odesenvolvimentocultural do País. Segundo Eulália Ramos,

gerente de produto da Ypiranga,preservar opatrimônio histórico foi a forma que a empresa encontroupara contribuir com a sociedade. O projeto daFAU, na rua Maranhão, nobairrode Higienópolis,começou há um ano e nove meses. A Ypiranga vai pintar toda a parte externa dafaculdade. Na primeira etapa, os profissionais da empresa retiraram uma amostra dasparedes do prédio para desenvolver uma tinta como a original, que foi usada na época da construção.

Além da mesma cor, a tinta para arestauração temde ter

Prevenção de doenças é tema de campanha

Para aumentaracompetitividade e a produtividade, os empreendedores precisam investirem programasde prevenção dedoençae acidentes detrabalho. Esse éo temadacampanha daCNI (ConfederaçãoNacional da Indústria) lançada esta semana. O projeto foi feito em parceria com o Sesi (Serviço Social da Indústria) e com a AssociaçãoBrasileirade Prevençãode Acidentese temo objetivo dereduzir osafastamentosdefuncionários dos seus postos de trabalho.

No ano passado, cerca de 320 mil pessoas foram afastadas das empresas, em função dedoenças ocasionadas por suas atividadeslaboraisdiárias. Desse total, 50% é decorrentede LER(Lesões porEsforçoRepetitivo). Asdemais estão divididasentre osproblemas respiratórios, alérgicos e contusões em geral.

Os númerossão daúltima pesquisa do Ministério do Trabalho e Emprego, realizada em 2000, e apontam ainda que 80% das pessoas afastadas desuasatividades por conta da LER são mulheres.

O presidente da CNI, MoreiraFerreira, dissequecada vez que se afasta um trabalhador de sua atividade, oempresário tem que arcar com o alto custocom otratamento médico-hospitalar e com a substituição doacidentado,

acarretando na queda da produção e prejudicando a melhoriadascondições detrabalho. “Se for feito um trabalhodeprevenção nasindústrias, reduz-se o número de pessoas afastadas.As empresas e os trabalhadores ganham mais”, afirma. Mauro Dafre,presidente da ABPA, disse que na campanha deste ano a prevenção da hipertensão,da diabetese do sedentarismoserá enfatizada por serem doenças que são pouco informadas no ambiente de trabalho.

Ações decomunicação serão realizadas também com formadores de opinião, em escolas, instituições governamentais, empresas epara toda a sociedade.

Números– Dados do Ministério daPrevidência eAssistência Social indicam que o país arrecada em torno de R$ 1,9 bilhão com seguros de acidentes de trabalho, o que representa menos de 10% dos gastos com o atendimento ao acidentado, salários por dias não trabalhados,aposentadoria por invalidez, pensões e até treinamentos de pessoal. Deacordo com a pesquisa, o Paíse as próprias empresasgastam R$ 23bilhões por ano para cobrir acidentese doenças profissionais,o querepresenta 2,2% doPIB(Produto Interno Bruto). (ASN)

GRUPO ITAUTEC PHILCO NIRE. 13500014079 EXTRATO DO 9º ADITAMENTO DA CONVENÇÃO DO GRUPO ITAUTEC PHILCO, DE 1º.7.2002 Quorum de Deliberação: presença total das sociedades integrantes do Grupo. Deliberações: aditada a Convenção do Grupo ITAUTEC PHILCO para registrar: 1. que passaram a integrar o Grupo Itautec Philco as sociedades Itautec Philco Distribuidora S.A., Itec S.A., Itautec América, Inc., Banctec Informática S.A., Trend Shop S.A., Adiboard S.A., Colina Projetos e Pequisas Ltda., Davos Projetos e Pesquisas Ltda., Paineiras Projetos e Pesquisas Ltda., Urupês Projetos e Pesquisas Ltda.; 2. os dados atualizados de todos os integrantes do Grupo a saber: ITAUTEC PHILCO S.A., CNPJ 54.526.082/ 0001-31, com sede em Manaus-AM, na Rua Javari, 1155 - Distrito Industrial; ITAUTEC INFORMÁTICA S.A., CNPJ 51.764.058/0001-42, com sede em São Paulo-SP, na Rua Santa Catarina nº 1 - Prédio 18 - térreo - parte; ITAUTEC.COM SERVIÇOS S.A., CNPJ 52.731.577/0001-77, com sede em São Paulo-SP, na Rua Santa Catarina nº 1 - Prédio 3 - parte; ITAUTEC PHILCO DISTRIBUIDORA S.A., CNPJ 04.191.033/0001-17, com sede em São Paulo-SP, na Rua Santa Catarina nº 1 - Prédio 3 - parte; ITEC S.A., CNPJ 96.452.347/0001-44, com sede em São Paulo-SP, na Av.Paulista, 1938 - 20º andar; ITAUTEC AMÉRICA, INC., sociedade estrangeira com sede nos Estados Unidos da América, no endereço 7.200 - Corporate Center Drive, Suíte 114 - Miami - Flórida; BANCTEC INFORMÁTICA, S.A., sociedade estrangeira inscrita no CADEMP-BACEN sob nº 793.609, com sede na Alameda Antonio Sergio, 63 - C, 2795 - Linda-a-Velha, Concelho de Oeiras - Distrito de Lisboa, Portugal;TREND SHOP S.A., CNPJ 62.209.820/ 0001-45, com sede em São Paulo-SP, na Rua Santa Virgínia, 299 - parte; ADIBOARD S.A., CNPJ 58.017.674/0001-89, com sede em Jundiaí-SP, na Rua Wilhelm Winter, 345 - Distrito Industrial; COLINA PROJETOS E PESQUISAS LTDA., CNPJ 04.191.040/000119, com sede em São Paulo-SP, na Rua Santa Catarina nº 1 - Prédio 3 - parte;DAVOS PROJETOS E PESQUISAS LTDA., CNPJ 04.191.036/0001-50, com sede em São PauloSP, na Rua Santa Catarina nº 1 - Prédio 3 - parte;PAINEIRAS PROJETOS E PESQUISAS LTDA., CNPJ 04.191.042/0001-08, com sede em São Paulo-SP, na Rua Santa Catarina nº 1 - Prédio 3 - parte; e URUPÊS PROJETOS E PESQUISAS LTDA., CNPJ 04.191.438/ 0001-55, com sede em São Paulo-SP, na Rua Santa Catarina nº 1 - Prédio 3 - parte; 3. a alteração do item 2.2. da Convenção, que passa a assim se redigir:“2.2. São sociedades filiadas a “ITAUTEC INFORMÁTICA”, “ITAUTEC.COM”, “ITAUTEC DISTRIBUIDORA”, “ITEC”, “ITAUTEC AMÉRICA”, “BANCTEC”, “TREND SHOP”, “ADIBOARD”, “COLINA”, “DAVOS”, “PAINEIRAS”e “URUPÊS”.; 4. a alteração do foro de eleição da Convenção do

a mesma textura e omesmo brilho do material utilizado quando o prédiofoi pintado pela primeira vez. "Essa é a fasemais difícil. Para chegarno produto final, são feitos vários testes. Aidéiaé deixar as paredes restauradas e não com cara de nova",afirma Miguel J.M. Martin, responsável pelaárea que desenvolve as cores da Ypiranga. Acompanhamento – Um profissional pago pela empresa acompanha todoo tra-

Prédio da FAU (Faculdade de Arquitetura da USP) será o primeiro a ser recuperado

balho feito pelospintores de parede. "A aplicação correta da tinta também é importante parase conseguirum bom resultado com a r e st a u ra ç ã o" , afirma Martin. No projeto de Itu, serão recuperadas 52 casas no centro histórico. O programa foi dividido em três fases. Na primeira, 10 patrimônios serão restaurados. O investimento em tintas deve ser de cerca de R$ 50 mil, sem contar o desenvolvimento do produto.

Telefônica

A Telefônica vai pagar bolsa de incentivo a universitários dacidade de SãoPaulo. Cercade 200 estudantes serão beneficiados.Oprogramaéuma parceriadogrupo com a Prefeitura de São Paulo e faz parte do projeto Bolsa Empreendedor Orepasse será feitopor meio daFundação Telefônica,entidade quecoordenaas atividades sociais das empresas do grupo. "Direcionamos nossos esforços incentivando os jovens universitários para oapoioa projetos que ampliam os benefícios às camadas carentes denossasocie-

O Museu Republicano será o primeiro a ser pintado. A estimativa éque emseis meses os 10 prédios da fase inicialestejam prontos.Ameta da Ypiranga é desenvolver de três a dois projetos de restauro por ano em todo o País. Artes plásticas – Este ano, a empresa já restaurou a obra do artista plástico Hélio Oiticica, na Floresta da Tijuca, no Museudo Açude, noRio de Janeiro. "As peças estavam encobertas pela mata. Nós pintamos erecuperamoso sentidoque oartista queria dar para a obra", diz Martin. Cores dacidade – A idéia

derestauraro patrimônio histórico iniciou em1992 como Coresda Cidade,feito em parceria com a Fundação Roberto Marinho até 1998. O programa recuperou prédios nosestados doCeará, doRio Grande do Sul, do Paraná e do Rio de Janeiro. Cerca de 150 casas entornodo Centro Cultural Dragão doMar, em Fortaleza, o Memorial do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, e o conjunto Arcadas do Pelourinho, em Curitiba estão entre oslocais que foram recuperados.

dá bolsa para universitários

dade", afirma Fernando XavierFerreira, presidentedo Grupo Telefônica no Brasil. Osestudantes escolhidos irão receber bolsa mensal de R$300 porum períodode seis meses.O formuláriode inscrição está disponível no site da Prefeitura de São Paulo (www.prefeitura.sp.gov.br) e pode ser enviado até o dia 18 de outubro. Aseleção seráfeitaaté ofinal deste ano e as bolsas serão pagas durante todo o primeiro semestre de 2003. Dados – Para se inscrever, é necessário ter entre18e 25 anos, morar na cidade de São

cursos e seminários

Dia 27

Como entendera matemática financeira –O objetivo do cursoé capacitar os profissionaisa entender matemática financeira.Duração: 20 horas, das 18h30 às 22h30. O curso inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro 1.117, Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoa física, microe pequenaempresa)eR$ 180(médiaegrande empresa).Asinscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Como preparar a empresa para a qualidadetotal – O curso é direcionado a empreendedores que querem implantar programas de qualidade naempresa. Duração:16horas, das18h30às 22h30.Ocurso iniciana segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequena empresa) e R$ 150 (média e grande empresa).As inscrições devemser feitasaté hoje pelo telefone 0800-780202.

Vendas portelefone – O objetivo docurso éensinar osempresários a implantar sistemas de vendas por telefone. Duração: 16 horas, das 18h30 às22h30. Ocursoinicia nasegunda-feira. Local:SebraeSão Paulo,rua Vergueiro 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequena empresa)e R$150 (médiae grandeempresa). Asinscrições devemser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Workshopsobre casamentosefestas – O eventoédirecionado ahomens e mulheresque querem se casar.São mais de 30especialistas dos maisvariados segmentos, desde aqueles que trabalham com vestidos, grinaldas,véus, smokingaté convitese fotos.Duração: 14horas, 14hàs 22h.O eventocomeça nasegunda-feirae terminana terça-feira.Local: BuffetSerra, salõesAntonioe Aliete,rua Quatá,804,Vila Olímpia,São Paulo. Para participar é preciso levar um quilo de alimento. Mais infor-

Paulo há pelo menos dois anoseestar matriculado em uma dasseguintesinstituições de ensinosuperior: Escola Politécnica daUSP (Universidade de São Paulo), PUC (Pontifícia Universidade Católica), Anhembi/Morumbi, Unicsul, Universidade São Judas Tadeu, Radial Faculdades, FIT (Faculdade Integrada Tibiriçá), Instituto Paula Souza,Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo), Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista) e Mackenzie.

Fundação Telefônica– A fundação foicriada em1999

paracoordenar asatividades no campo da responsabilidadesocial daempresa.Nos programas,há umincentivo ao uso das novas tecnologias deinformaçãoede telecomunicações nas áreas de saúde, desenvolvimento social e educação.

Internet gratuita – E nt re os projetos da Fundação, destacam-se o Internet nas Escolas, que irá dotar 2.100 escolas estaduais paulistas de acesso àweb em alta velocidade e o Programa de Apoio aos ConselhosMunicipais dosDireitosda Criançaedo Adolescente. (CM)

mações pelo telefone (11) 3846-6544 ou no site www.buffetserra.com.br.

Ética na política e na empresa – A ASIA, associação que reúne os antigos alunosdoColégio SãoLuís,eaEditoraCLA estãopromovendoumdebate com o consultor e jornalista Mario Ernesto Humberg, autor do livro Ética na Política e na Empresa e o ex–Secretário Nacional de Justiça, João BenedictodeAzevedoMarques.Duração:apartir das19h.Oevento acontece na segunda-feira. Local: Colégio São Luís, rua Luís Coelho, 395. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas na hora da palestra no próprio local.

Produtos e serviços na área de câmbio – O objetivo do curso é explicitar a estruturada carteirade câmbio, destacandoprodutos eserviços, com ênfase na estruturação, formalização, riscos e garantias. Duração: 10 horas,das18h45 às21h30.Ocurso inicianasegundae terminanaquintafeira. Local: Auditório da Adeval, rua Líbero Badaró, 471, 21º andar. Preço: R$ 300 (associados) e R$ 380 (não-associados). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo site http://www.adeval.com.br/inscricao4.htm ou pelo telefone (11)3241-0155.

Gestão estratégicatrabalhista – O objetivodo curso é orientaros profissionais daárea quanto aosaspectos contratuais trabalhistasem suas variadas formase interpretações. Duração: oitohoras, das 9h às18h. A palestra acontece naquinta-feira. Local: Auditório Pontesde Miranda, alamedaSantos,2.400. Preço:R$400.Asinscriçõespodem serfeitasa partir de hoje pelos telefones 0800-143040 e 0800-143041 ou pelo e-mail telemarketing@mission.com.br ou no site www.mission.com.br.

Empresa oferece com todas as garantias e supervisão

Cláudia Marques
Dia 29

Comédias e dramalhão nas estréias

Fim de semana em que as telas do cinema são tomadas por humor para adolescentes e mais um drama de perdas e culpas Poucas estréiascinematográficas estão programadas para este fim de semana, trazendo comédias besteirol e um dramalhão. O Império (do Besteirol) Contra-Ataca (Jay and Silent Bob Stricke Back) encerra, espera-se, o ciclo do diretor e ator Kevin Smith na criação de histórias com os personagens títulos.Elesforam coadjuvantes nas produções anteriores– O Balconista, Barrados no Baile, Procura-se Amy e Dogma –, e agora ganham um filme só deles. Embora oroteirosatirize todas as comédias besteirol, detone Hollywood, tire sarro de astros e estrelas, também é apelativo, abusa de piadas chulas e palavrões.Vai agradar mais ao público adolescente. Smith conseguiu reunirumelenco deastrosque, muitasvezes, fazemblague de si mesmo no transcorrer

da história.Jay (Jason Mewes) eSilent Bob(Smith) descobrem que o gibi inspirado neles está sendotransformado em filme e eles não ganharam nada comisso. Descobrem aindaque nainternet são tratados como dois idiotas (e são mesmo!). Resolvem, então,seguir para Hollywood e impedir queo filmeseja realizado.Pé na estrada, eles vivem as mais absurdas aventurase cruzam com astros de vários quilates. Ao invadir os estúdios, contracenam comninguém menos que Mark Hamill, o intérpretede LuckySkywalker de Guerra nasEstrelas . Carrie Fisher,a Princesa Léia,também faz uma ponta na produção. Entre outros estão no filme: Ben Afleck, Matt Damon, ChrisRock, JasonLee,Shannon Elizabeth e Jason Biggs. Reprise de chavões – O ou-

Design em mostra – Entender a importância históricadodesign éumapossibilidade quese abrecom amostra Moma Design. Composta por mais de 100 produtos que integraram a coleção do Museu de Arte Moderna de Nova York, e que foram adquiridos pela Fiesp, traz expressivas realizações do século XX, entre elas os móveis de madeira v ergada Thonet; a poltrona Mole,do arquitetobrasileiro SérgioRodrigues;a Red &

vídeo/dvd

Uma Mente Brilhante Obcecado em ter uma idéia original, o matemáticoJohn Nash isola-sena universidade, alheio a tudo o que ocorre à sua volta. Desajeitadono trato comas mulheres,casase com a aluna Alícia. Já formado e professor notório sofreumprocessode esquizofrenia, que destrói sua brilhantecarreira.Baseado na vidareal deNash,agraciado com oPrêmio Nobelem 94. Emocionante drama graças à magníficainterpretação de Russell Crowe. Ele passa todo o sofrimento do personagem na luta para vencer a doença.

Blue, desenhada por Gerrit Rietveld, em 1917;a espreguiçadeira, de Le Corbusier, de1927(na foto);vasilhas plásticasde EarlS. Tupper, entre outros. Moma Design pode ser visitada pelo público durante afeira MetroDesign 2002,que se realiza até este domingo, dia25, das13 hàs 22 h, no Transamérica Expocenter (fone3819-7955), com ingressos a R$ 15 e entrada franca para profissionais cadastrados. (BA)

ComJennifer Connelly,Ed Harris,Christopher Plummer e PaulBettany. Direção: Ron Howard. Duração: 134 minutos. DVD/VHS. U niversal (nas locadoras)

tro besteirol é Tudo para Ficar com Ele (The Sweestest Thing) que apela para todas as baixarias comuns em comédias do gênero.A diferença éque aqui elas são ditas e feitas por mulheres, copiando o que de pioroshomensfazem em históriasdesse tipo.Háuma explicação, a roteirista Nancy Pimental,em suaprimeira experiência cinematográfica, éuma dasautorasde S ou th Park, o maisabusivo dos desenhos animados. A protagonista é Cameron Diaz que faz o que mais sabe: dança várias vezes emcena,inclusive de

calcinha, repetindoatuações anteriores.

Ela éChristina,mulher moderna queprefere "ficar" com váriosrapazes aengatar um relacionamento sério. Ela e as amigas Courtney (Christina Applegate, da série Um Amor de Família) e Jane (Selma Blair, Segundas Intenções) fazemdisso fatocorriqueiro. Atéo dia,semprehá um,em queChristina conhece Peter (Thomas Jane, Pecado Origin al ) e passaa ter estranhos sentimentos. Se não apelasse tanto, aprodução atéseria engraçadinha e divertiria.

Perdas e culpas – O dramalhão fica por conta de No Limitedo Silêncio ( The Unsa id ),protagonizado eproduzido porAndy Garcia. O drama aborda mais uma vez a perda de um filho, como o fizeram O Quartodo Filho e Entre Quatro Paredes. Nesta produção, Michael (Garcia) é um psicólogo famoso que não conseguiuajudar opróprio filho adolescente, que se suicidou. Porisso,ele abandona oatendimento noconsultório. Masuma ex-aluna apresenta-lhe o casodojovem Tommy(Vincent Kar-

theiser) quesofreu umtraumanainfância, aovero pai matar a mãe. Michaelreluta maspassaa cuidardogaroto. Eleestávivendo umprocesso detransferência, tentando salvar o filhoperdidopor meiodorapaz.Este,que nãoénadado que aparenta, percebe e passa amanipular opsicólogo. Apesardo esforçodeGarcia, No Limite do Silêncio é previsívelerepetitivo. Adireçãoé deTom McLoughlin(SextaFeira 13 parte seis).

Teatro com ingressos a R$

Uma excelente notíciapara quem gosta de teatro. A Secretariade Estadoda Culturafez uma parceria coma Apetesp (associação dos produtores deteatro) oferecendo ao público ingressos a R$ 1 para 110 peçasnacapital eoutros136 espetáculos que percorrerão o interior e a Grande São Paulo. A edição 2002 dos projetos Domingono Teatro e Caravana Paulista de Teatro realizase de25 de agostoa 15de dezembro, com sessões sempre aos domingos.

Os ingressosestão àvenda noPoupatempoItaquera e Santo Amaro enas estações Santana do metrô e Barra Funda da CPTM. A renda obtida com os ingressos será revertida ao Fundo de Assistência à Classe Teatral (Fact), entidade comandadapelaatriz EttyFraser,quetrabalha em prol de artistas portadores do vírusHIV.A programação completa do projeto pode ser consultada nosite www.culturapress.com.br. Neste domingo,25,fazem parte doprogramaas peças adulto: A Proposta (C e n t r o CulturalSão Paulo), As Malvadas (TeatroSérgio Cardo-

O Fio da Inocência

Suspense da melhor qualidade. O personagem central é o solteirão Joseph, encarregadode umacozinhaindustrial, exigenteedetalhista. Emsua casa,eleassiste aantigos vídeos de culinária e prepara pratos requintados. Essecomportamento vaiexplicar, no final, as atitudes do personagem. Um dia cruza o seu caminho a jovem Felícia. Grávida, ela está àprocura do namorado que a abandonou.Nãosabeo risco que corre ao aceitar a ajuda de Joseph. BobHoskins estáperfeito, com um ar sinistro que

so), UmaVidano Teatro (Teatro Ruth Escobar), Noite de Reis (Teatro Augusta), Godspell (Teatro Imprensa), Pólvora e Poesia (Tusp) e Major Bárbara (Teatro Sérgio Cardoso).Os infantissão: Chapeuzinho Vermelho (Teatro Ruth Escobar), Sonho de Uma Noite de Verão (Teatro Maria Della Costa), A Cigarraea Formiga(Teatro Enge-

nhodeArte) e Ninzinho, a Confeiteira (TBC).

Para o dia 1º de setembro, a programação ofereceteatro adulto: Uma Vida no Teatro (Teatro Ruth Escobar), Tão Longe de Casa (Teatro Jofre Soares), UmPadre à Italiana (Ruth Escobar), N o s ot r o s (Jardim São Paulo), Cachorro (Ruth Escobar), Auto daPaixão e da Alegria (Paulo Eiró),

1,00

Mãe Coragem eseus Filho s (TBC) e OTambor eo Anjo (SérgioCardoso). Infantis são: UmCheirinho de Pão (Paulo Eiró), Uma Aventura Mágica contra o Monstro Brigueiro (Teatro Folha), Os Saltimbancos (Ruth Escobar), O Marinheiro Pimpão e o Coelho Trapalhão (Teatro de Bolso) e GolayoseSalayos (Shopping Sílvio Romero). (BA)

Caetano Veloso de volta à praça

Tem música na praça neste sábado, dia 24. Mais precisamente na Praça da Paz, ParquedoIbirapuera, às16horas, quando se realiza mais um espetáculo dasérie Pão Music 2002 . Comemorando seus 60 anosde idade, CaetanoVelosoé o astrodavez e traz como convidadoso rapper MVBill e acantora Marti`nália, filha do cantor e compositor Martinho da Vila.O cantor e compositor baiano dá prosseguimento à temporada iniciadapor Gal Costa, em junho. Gilberto Gil se apresenta emoutubro e Maria Bethânia em novembro. Fechando o projeto, os

quatrosreeditam DocesBárbaros,cantando juntos, como fizeram na década de 70. Caetano, que já participou do Pão Music nas comemorações dos 500 Anos de Brasil, levando cerca de 120 mil pessoasà PraçadaPaz, vaiapresentar um repertóriodesucessos.MV Bill, que jáfez samba de partido-alto, é agora intérprete de rap. Está lançandoseu segundoCD, Declaração de Guerra,com músicas em que prega a paz e a solidariedade. Mart`nália, quefazia back-vocal para o pai, estáemcarreirasolo, como primeiroCD justamentedirigido porCaetano.

A abertura do show é feita pelo integrantes do projeto Meninos do Morumbi. Recitais – No domingo, 25, o pianista Nahim Marum, ganhador doprêmio demelhor solistada APCA, apresenta-seno MuBe(Museu Brasileiro da Escultura), às 16 horas. O recital terá obras de Beethoven e Chopin. Ingressos: R$10. Informaçõespelo fone 3081-8611. Também no domingo, às 11h30,o pianistachinês LiWangapresentase na Fundação Maria Luísa e Oscar Americano (fone 3742-0077). No programa, Mozart, Liszt eSchubert. Ingressos: R$ 5.(BA)

dá amedida exatada tensão necessária ao filme. Com Elaine Cassidy. Direção: AtomEgoyan. Duração:116 minutos.DVD/VHS. E ur opa (nas locadoras)

A Casa de Vidro Este é um suspense regular, maisvoltado parao público jovem.Conta ahistória dos irmãosRuby eRhett que,ao ficarem órfãos, passam a morar nacasa devidro dotutor Terry. Jogador inveterado e adeptodeuma vidacheiade confortos, ele está sendo ameaçado porseus credores. Claro que os irmãos são abastados e Terry pretende eliminá-los para se apossar da fortunaequitar suasdívidas. MasRubynão sedeixaenganar eo enfrenta. Ofilme é previsível e não há tensão suficiente para prender o espec-

Beth Andalaft
tador. Com Leelee Sobieski, Stellan Skarsgard, Diane Lane. Direção: DanielSackhem. Duração:111 minutos. DVD/VHS. Col umbia (nas locadoras)
Beth Andalaft
Cameron Diaz , Selma Blair e Christina Applegate em Tudo para Ficar com EleBen Affleck, Jason Mewes e Kevin Smith fazem O Império do BesteirolTeri Polo e Andy Garcia protagonizam o drama No Limite do Silêncio

Confaz autoriza Estados a anistiar multa do ICMS

Contribuintes em atraso com opagamento do ICMS poderão acertar seus débitos semmulta ejuros,decorrentes de fatos geradores ocorridosaté 30dejunho de2002.

O Conselho Nacional de Política Fazendária(Confaz) publicou ontem no D iá ri o Oficial da União c o nv ê ni o número 98 autorizando todosos Estados a conceder a anistia paraos contribuintes inadimplentes.

Deacordo comconvênio, os valores em atraso até 30 de junho poderãoser acertados de uma só vez até 30 de setembro, sem multa e juros. Ele estabeleceainda outrasopções de pagamento. Umadelas é pagar até 31 de outubro, com dispensa de90% dosacréscimoslegais. Aoutraalternati-

va éacertar osvalores atrasados até o final dos meses de novembro e dezembro. As empresaspodemainda parcelar seusdébitosem12vezes, sendo o vencimento da primeira em 30de setembro. Além da anistia de multas e juros, o convênio autorizaos Estados a aceitarem o parcelamento dos débitos em até 120 meses.

A anistia de multa e juros para os débitos em atraso do imposto até 30 de junho foi autorizada ontem

Adesão – "A anistia não éuma novidade emSão Paulo.Em 2000houve uma concessão de parcelamento semelhante com dispensade jurosemultas eque recebeu adesão maciça dos contribuintes paulistas", lembrou a tributarista do

Grupo IOB Thomson, Cíntia Ladoani. Segundo ela, com a autorização do Confaz, caberá a cada Estado baixar decreto lei estabelecendo a anistia de multas relacionadas ao imposto.No Estadode São Paulo, os contribuintes atrasadosjá estavam contando com a concessão debenefício semelhante.

Projeto de lei enviado pelo Governo do Estado de São Paulo àAssembléia Legislativaprevê a dispensa de multas e juros para débitos com o ICMS e IPVA, mas para fatos geradores ocorridosaté31de março.

Por causa doatraso na vo-

tação, será forte a pressão para que odecreto seja baixado o mais breve possível. Crítica – Há quem discorde da concessão desse tipo de anistia.Na opiniãodotributarista SidneyStahl, doescritórioStahl Advogados, em São Paulo, o principal objetivo dogoverno éfazer caixa rapidamente diante da queda de arrecadação doEstado. "Mesmodiante daaltacarga tributáriado País,próximaa 35%do PIB,eda pesadaalíquotado impostoestadual,a anistiatributária éperigosae pode estimular a sonegação", diz. A solução para a inadimplência no pagamento de impostos é uma profunda reforma tributária.

Sílvia Pimentel

Deputados são convocados para votar

O presidente da Câmara, A écio Neves,fezontemum apelo aosdeputados parainterromperem suas campanhas eleitorais e comparecem ao Congresso na próxima semanaparavotaro projeto que acaba com a cumulatividade do PIS/Pasep.

O projeto 665/02 acaba coma cobrança em cascata dessas contribuições e está na pauta do Plenáriodas próximas terça e quarta-feiras. Nesses dias, aCâmarafará um esforço concentrado de votações. Antes deapreciar a matéria, porém, os deputados terão de votar a Medida Provisóriado Refis (MP 38/02) edoisprojetoscom urgência constitucional: um que trata da certificação digital e outro que isenta advoga-

dos de multas na Justiça. Além dessas matérias, há outradificuldade. Algumas emendas tentam manter a atual alíquotadoPIS/Pasep, de 0,65%,para ossetores agroindustrial e de serviços. Medida – Se não houver acordoparaa votação,será editada umamedidaprovisória introduzindo o fim da cumulatividade. Segundoo presidente doPSDB, amedida deverá ser parcial, atingindo apenaso PIS. Maso líder do Governo na Câmara, deputadoArnaldo Madeira, afirmou quenão há nenhumarestrição noGovernoparaedição de MP.Elateria o mesmoteor dapropostaque já tramita na Câmara. Aintenção doExecutivoé deixar a votação do restante

da reforma tributária parao finaldoano, apósosegundo turno das eleições.

Dúvidas – O presidente do PSDB,deputado JoséAníbal (SP), acredita que o Governo federal deverá começar a reforma tributária pormeio da medidaprovisória, asereditada ainda este mês. Segundo ele, aMPdeverá eliminar apenas umaparte do efeito cascata do setor produtivo. Para o parlamentar, será muito difícila aprovação do projetoqueacaba comofim da cumulatividade de impostos sobre aprodução e serviçossejavotado noesforço concentrado. Aproposta enfrenta resistências de alguns setores. Senãohouverconsenso, a medida provisória poderá sereditada alterando

apenas osimpostos queincidem sobre o Programa de Integração Social (PIS). “Eu acho que ésó a questão do PIS, sem o Pasep neste momento.Ainda assim, será preciso um certo tempode negociação. Se nãofor possívelpela negociação, aío governo pode optar pelaMP", disse.

Orestante dareformatributária será discutido após o segundo turno das eleições. O Governo quer votar até o finaldoano aeliminaçãodo do efeitocascata sobreo Pasepe aCofins.Paradefinir umapauta de projetos, está prevista para apróxima sexta-feira reuniãodo presidente da Câmara com o presidente FernandoHenrique Cardoso. (Ag. Câmara)

Congresso discute reforma da Justiça

O presidentedo Superior Tribunalde Justiça,ministro Nilson Naves, profere hoje palestra no VI Congresso da Associação Brasileira de Direito Tributário, em Belo Horizonte, sobre a reforma do Judiciário e as implicações da súmula vinculante. A súmula vinculanteé um dositensprevistos nareforma do Judiciário e defendido pelopresidente doSTJ.De acordocom a proposta que estátramitandono Senado Federal, o Supremo Tribunal Federalpoderáinstituir as súmulas vinculantes sobre entendimentos jáfirmados pelo Tribunal, com vários j ulgamentos. Como efeito v inculante,o entendimento

doTribunal passaaorientar as decisões jánasprimeirae segunda instâncias. Assim, o processo judicial será agilizadocom decisões rápidas –sem anecessidade de novos recursos– poisjá estarádefinido o entendimentoda instância máxima sobre o Direito em questão. Agilidade – Ao contrário dotexto dareforma queestá sob aanálise doSenado, Nilson Naves defende que o dispositivo não seja instituído apenas para oSupremo. Segundo o ministro, a agilidade que asúmula vaipossibilitar deveatender todosostribunais superiores,"poistodos, especialmente oSTJ,sofrem como número excessivo de

falências & concordatas

recursos que chegam todos os dias", acredita o ministro. “A proposta da súmula vinculante tem o objetivo de contribuir com princípios de segurançajurídica edaefetividade doprocesso,igualmente o de atacar a sobrecarga do Judiciário, motivo crônico da crise que inquieta toda a sociedade. A queixa principal nãoé contraa lentidão? A súmula reproduzirá, tecnicamente, amelhor interpretação da lei, após exaustivae ampladiscussão da matéria controvertida. Nãohá porqueter medodela.Com asuaaplicação, situações concretas semelhantes ouidênticasterãodecisões iguais, apressando, as-

sim, ospassos doprocesso”, defende o presidente do STJ. O Superior Tribunal já trabalha com súmulas, enunciados que definem o julgamento de questões já pacificadas no Tribunal, como discussões previdenciárias e os processos envolvendo o Fundo deGarantia por Tempode Serviço (FGTS). Essas súmulas, que não são vinculantes, agilizam o julgamento dos recursos apenas noâmbito do STJ. Caso a Reforma também autorize o STJ a editar súmulas vinculantes, os processos envolvendo questões já pacificadas poderão tersoluções mais rápidasjá nosJuízos de primeiroe segundo graus. (Ag. Brasil)

Poupatempo facilita abertura de novas empresas em São Paulo

Em algumas das unidades espalhadas pela cidade do sistema Poupatempo existem aquelas denominadas Fácil, o Sistema de ProtocoloIntegrado criado para diminuir o tempo e a burocracia que envolvem o processo de abertura de empresas. Para utilizar o serviço, o futuro empreendedor deve dirigir-se a um dos balcõesdo Fácil e apresentara xerox do RG edoCPF. OSebrae/SP (ServiçodeApoio àsMicroe Pequenas Empresas de São Paulo) se encarrega de preencher erealizaro Pedido de Busca de Nome e Pesquisa de CPFem24 horas.Emseguida, o cliente recebe uma relação de documentos necessáriosparaabrir aempresa, além da Guia de Arrecadação Estadual (GARE) e o Guia de Arrecadação Federal (DARF) já preenchidos para serem pagos no banco. Com toda a documentação em mãos, o Fácil cuida da tramitação do processo na Junta Comercialdo Estadode São Paulo(Jucesp), naReceita Federal, Secretariada Fazen-

da Estadual, Instituto Nacionaldo ServiçoSocial(INSS), Conselho Regionalde Contabilidade(CRC)e naVigilância Sanitária. Estesórgãos são parceiros integraisdo sistema,sendoo Sebrae/SP gestor e coordenador do Fácil. Informaçõessobre os serviços oferecidos,documentos, condições, prazos e taxas podem ser obtidas através do telefone 0800 171233), de segundaa sexta-feiradas6h00 às 22h00 e aos sábados das 6h00às 17h00ou pelaInternet,noendereço www.poupatempo.sp.gov.br.

O problema maior, agora, é o cuidadoque se tem de tomar antes de decidir abrir um negócio. Sim, porquea abertura foi simplificada, mas o encerramento de umaempresa que não dá certo é uma complicação danada.Todos esses órgãos que foram reunidos pelo Fácil têm de ser percorridos umaum.Enãohá facilitação alguma nos procedimentos burocráticos.

Licenciamento de carro pode ser feito pela rede

Osproprietários decarros com placas terminadas em 5 e 6no EstadodeSão Paulodevem pagar olicenciamento estemês. Pode-se efetuar o pagamento por meiodo serviço eletrônico oferecido por alguns bancos, sem a necessidade de se dirigir ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

O pagamento pode ser realizado nos bancos: ABN AMRO,Banco doBrasil,Banespa, BancoCidade, BCN, Bilbao Vizcaya, Bradesco, Itaú, Nossa Caixa, Sudameris, Unibanco equiosques darede 24 Horas. Para fazero licenciamento no banco, basta fornecer o número do Renavan. Todos os valores a ser pagos, como a

taxa de licenciamento (R$ 11,57), oseguroobrigatório (R$ 51,62), o IPVA (se ainda não foi pago)e multas (se houver),vão aparecer no computador do caixa.

Há aindaa cobrança de uma taxa no valor de R$ 6,67, para o envio do novo Certificado de Registro e Licenciamento deVeículo(CRVL) pelo correio.

O prazo paraa entrega do documento éde cincodias úteis. O proprietário que não quiser esperarpeloenvio do recibo na residência, poderá retirá-lo imediatamente após aquitação.Nesse caso,épreciso dirigir-seao Detranou a um Poupatempo. Assim ficarálivretambém dataxade postagem. (AE)

Juiz dá prazo para HC estocar farmácia social

O Hospital dasClínicas e o governo do Estado de São Paulo têm um mês para normalizar osestoquesdesuas farmácias, chamadas "sociais". E oferecer gratuitamente"de maneiraintegrale regular", medicamentos prescritos aospacientes não internados, incluindo aqueles consideradosde altocus-

to. A decisão é do juiz Edison da Silva Martins Pinto, da 3ª Vara daFazenda Pública de SP. Parao magistrado,o Estado temo dever deprover a saúde da população. O não cumprimento da decisão implicará multa de R$ 2 mil por dia deatraso nofornecimentoderemédios paracadapaciente. (AE)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 21 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Sagra Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerido: Wladimir Ramirez Paiva - ME – Av. Senador Queiróz, 171 – 03ªVara Cível

Requerente: Brunnen Termoplásticos Ltda. – Requerido: Plasmotec Plásticos Industriais Ltda. – Av. Rio Bonito, 815-A – 05ª Vara Cível

Requerente:

Requerente: Mar Girius Continental Ind. de Controles Elétricos Ltda. – Requerida: Construparts Tecnologia da Construção Ltda. – Av. Jaçanã, 707 – Conj. 03 –18ª VaraCível

Requerente: Kofar Produtos Metalúrgicos Ltda. – Requerido: TPS Indústria e Comércio Ltda. – Rua Domingos Borges, 01 – 29ª Vara Cível

Requerente: Felap Máquinas e Equipamentos Ltda. – Requerido: Estacionamento Funilaria Pintura Viceluz

Requerente: Comercial de Têxteis do Brasil Ltda. ME – Requerida: Multi Surf Com. de Roupas Ltda. – Largo Treze de Maio, 520 Loja 45 – 29ª Vara Cível

Ltda. – Rua Júlio de Castilho, 126 – 19ª Vara Cível

Requerente: Francisfer Comercial Ltda. – Requerida: Rodrigues Lima Construtora Ltda. – Rua do Rocio, 2916ª and. – Conj. 61/62 – 37ª Vara Cível Obs: Houve Depósito Elisivo no valor de R$ 10.250,50 –Miguel Petroni Neto - Juiz de Direito da 37ª Vara Cível

Requerente: Elegance Atacado de Tecidos Indústria e Com. de Confecções Ltda. –Requerida: Tend Tudo Comercial Ltda. – Rua Professor Francisco Morato, 2319 – 04ª Vara Cível Requerente: Valdo Stevanato –

Requerido: Catalyst Comercial Ltda. – Av.Indianópolis, 2885 – 14ª Vara Cível

Requerente: Embramadem Empresa Brasileira de Madeiras e Embalagens Ltda. – Requerida: Pilz Engenharia Ltda. – Rua Gomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível

Requerente: BFS Master Business Finance Strategy S/A – Requerido: Sky Limits Confecções Ltda. – Av. Ipê Roxo, 1184 – 01ª Vara Cível Requerente: Holcim (Brasil) S/A – Requerida: Paulínio Com. e Manutenção Industrial Ltda. – Rua AntonioCubas, 263 – 32ªVara Cível

Requerente: Bigg’s Vidros e Peças para Veículos Ltda. –Requerida: Viação Vila Rica Ltda. – Av. Ragueb Chohfi, 6300 – 33ª Vara Cível

Requerente: Banco Rural S/A – Requerida: Conduban Ind. e Com. de Condutores Elétricos Ltda. – Rua Ganges, 780 – 12ª Vara Cível

Requerente: Artesofas do Brasil Ltda. - EPP – Requerida: KGM Móveis e Decorações Ltda. – Av. Conselheiro Carrão, – 784/2790 – 01ª Vara Cível

Requerente: DN Aço - Distribuidora Nacional de Aços Ltda.

– Requerido: Bruno ZianiME – R. Peixoto Gomide, 1573 – 27ª Vara Cível

Requerente: ABC Diesel Com. Import e Export Ltda. – Requerido: Auto Viação Vitória

ANÁLISE João de Scantimburgo

Joanesburgo

Escrevi anteontem sobre a terra, a única que temos para nela viver, constituir família, terdescendentes e morrer, queessaéanossa trajetória no mundo. Volto hojepara tomar Joanesburgo como tema, pois se reunirão na cidadeprincipal daÁfrica doSul mais de uma centena de naçõesque vãose ocupardesta infeliz terra, onde o seu bicho tão pequeno, como cantou Camões, a está destruindosistematicamente, ainda quetenhafilhos enetosdos que mais afirma gostar.

Li, aindaontem, que o subsolo do Brasil, com águas para milhares de anos, já está contaminada. E quem a contaminou? Ohomem,oser humano, esse,que devastaa Amazônia, que em menos de cinqüenta anos devastou São Paulo,e vaidevastaroutras regiões, com a mesma eficiência, que, posta a serviço de toda a nação, a faria rica, próspera e feliz. Masquem vai convencer o ser humano, que é antes desumano com a sua única propriedade, a terra, na qual vive e onde vai repousar eternamente.

EmJoanesburgo seráoutra etapa. Mas valerá a pena?

Direi que semprevaleráa pena, pois fará bem para o

homem, para seus semelhantes epara a suaânsia de riqueza, que écadavez maior, provavelmente por umadefeituosa interpretação do que seja o capitalismo, essemétodo aplicado para aumentar riqueza, mas quesirva atodosnãoa alguns,apenas,como está acontecendo, nestemomento em que o mundo está explodindo de fortuna,comonunca antesdesta quadra histórica.

O capitalismo, como tudo o mais, deve ser submetido à lei moral. Nãohá progresso, não há vida feliz, não há melhoria dos excluídos pela miséria, se não houver moral ou ética,que éa mesmapalavra em duaslínguas, a latinae a grega. O capitalismo deve ser submetido à ética, como a política, como as profissões, todas elas, como tudo o que é humano, poissemmoral não se vive. Que seja essa a bandeira dos homense mulheres do nosso tempo, a fim deque agente humanaviva bem na única terra que possui e vai possuir.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Comunique a verdade

A verdade, normalmente perseguida pelas pessoas, égarantiadeuma vida longae com qualidade.Ao v ermos dinossauros como a Enron, a WorldCom, a Merck, aXerox e aTycosedesequilibrando e caindo do alto de suas mentiras, compreendemos que as empresas, assim comoas pessoas,necessitam ser verdadeiras em tudo que compõem sua identidade. Somente oferecendo qualidade e verdade, é que se obtém destaque, com lucros reais e, conseqüentemente, uma vida longa no mercado.

A identidade e a comunicação deumaempresa,marca ou produtoprecisam serverdadeiras. Não devemos divulgarfatosmentirosos, como também nãopodemos sertímidosa pontode nãocomunicar todas as qualidades reais oferecidas, pois assim dificilmente teremos um crescimento proporcionale justo pela qualidade oferecida. O tempo necessário para que, através de uma divulgação informal, o público descubra a qualidade por si só, pelo acaso oupelaexperimentação, é muitogrande, significando perda de oportunidades, de crescimento e prejuízo certo paraa empresa, marcaou produto.

Descubraqualé odiferencial de sua empresa e comunique-o. Pode-se utilizarpara isto, um gerenciamentoeficiente de marca, estratégias de

Mais reuniões

O ministro da Fazendae o presidentedo Banco Central anunciam, tambémeles, reuniões napróximasemana, com os principais banqueiros queoperamnopaís. Émais umareunião,na qualosparticipantes darãoopiniões, diretrizes, farão julgamentos e dirão o que pensam da atual situação e dasperspectivas futuras, quando seinstalar o novo governo e começarem a rolar os famosos cem dias, por nós copiados dos americanos.

As reuniões, que agora se fazem, deveriam ser feitas há mais tempo comos mesmos candidatos,embora nãoestivessem,ainda, fixadososnomes,a nãoser osdeLula eCiro. Seria a oportunidade adequada para opresidente dar umbalanço emseugoverno, doqual asegunda partedos oito anos arrancados do Congressoforam catastróficos, comoodemonstra ataxado dólar. O presidente errou, pensandoquelhe seriamúteisos oito anos,mas foramcontráriosaosseus interessesdeter uma biografia brilhante.

Agora, sem ser tarde, é já no

crepúsculo do governo que se trata dos grandes problemas, mas em linhas gerais, sem que seja possível neles penetrar mais do que já foi feito, na reunião, em que faltou tempo para qualquer análise menos superficialdas grandesquestõesdo Estado, sobretudo o Estado brasileiro, emfase adiantada de engrandecimento, ao ponto de já se colocarcomo aoitava ounona economia industrializada do planeta.

Mas,a reuniãocom ospresidenciáveis e com os banqueiros na próxima semana, é bom para o Brasil, para a estabilidade da moeda, para ao contenção do processo inflacionário, emsuma, para a boa ordem da economia e das finanças, da macroeconomia e, porvia de conseqüência, da microeconomia, em país que dela tem necessidade premente,mais doque qualquer outro da América.

Os srs. Pedro Malan e Armínio Fraga estão cumprindo muitobemo dever que lhesincumbe o cargo.

João de Scantimburgo

Ciro Gomes e o mercado

Paulo Eduardo Bazanelli Guido

Emarketing, uma publicidade pertinente, ou o que é mais inteligente e econômico, um bom design aplicado.O importante é comunicar. Deixe bem claro se o seu atendimento é diferenciado, se o design é ergonômico, se o aparelho é de última geração, se o sabor é natural ouse a suaempresa é ecologicamente correta. Nãopense queasqualidades de seus produtos ou de seus serviçossão tão óbvias parao seu públicocomo são para você, a pontode achar que nãoé necessáriodivulgálas.O públiconormalmente não tem amesmapercepção que você gostaria que ele tivesse.

Noteentretanto quese as qualidades divulgadas aos quatro cantosnão sãoverdadeiras, istoé propagandaenganosa. O tempo e o dinheiro perdidos na tentativa de recuperação da imagem de empresas,comoas quehojeseencontramnaberlinda, serão enormes. Por isso precisamos ser verdadeiros.Comunicar sim, mas com o cuidado de não mentir sobre as qualidades das empresas,dos produtos e serviços oferecidos. Lembre-se: as pessoas não são tãoingênuas como se imagina. Maiscedo oumais tarde, acabarãodescobrindoa verdade sobre sua empresa, marca ou produto. Espero que seja este o seu objetivo.

Luiz Renato Roble é consultor de Identidade Estratégica

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

m razão do seu discurso duro contraa atualpolítica econômica, motivado em parteparasediferenciar do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes desperta hoje mais temor no mercadodo queo candidato do PT. Além de temer que o candidato do PPS faça alteraçõesprofundas na política econômica do governo do presidente FernandoHenrique Cardoso,o mercado receiaqueem virtudedoseu temperamentoexplosivo, o presidente Ciro poderiater dificuldades de relacionamentocom oCongresso,justamente num governo que ao que tudo indica terá um início bastante complicado. Embora ocandidato do PPSnas pesquisaseleitorais estejaisolado emsegundolugar com uma boa vantagem sobre o terceiro colocado, o candidato governistaJosé Serra, as últimas sondagens eleitoraisrevelamum fato preocupante para a candidatura Ciro:o candidato está perdendopontos entre os eleitores de maior nível de escolaridadee depoderaquisitivo. Em outras palavras, Ciro está perdendo espaço entre os eleitores que são considerados formadores de opinião. Aqueda deCiro entreesses eleitorespodeestar ocorrendo em conseqüênciados ataques que o candidato da Frente Trabalhistaestásofrendo do tucano JoséSerra,mas tambémpode serum sinalde que os eleitores mais conservadores começam a temer um eventual governo Ciro em virtude do seu discurso duro. Essaqueda adquire maior relevânciaporque comoinício da propaganda eleitoral gratuita no rádioe na televisão,a candidaturaCiroficará muito mais exposta e o candidato do PPS será alvo de ataques tanto do tucano José Serra quanto do petista Lula. O candidatodo Paláciodo Planalto terá mais que o do-

bro de tempo de Ciro na TV e temnocandidatoda Frente Trabalhista o seu principal adversário para chegar ao segundo turno.

Lula por sua vez, apesar de estar liderando as pesquisas eleitorais, vêessaliderança ameaçada por Ciro. Além disso, na visão dos petistas, o adversário ideal para Lula no segundo turno é o tucano José Serra, pois ficaria claro para o eleitor quem é oposição, omesmonão ocorrenadisputa Lula versus Ciro porque o candidatodo PPStambém tem discurso oposicionista. O candidatodo PPSporém não está passivo diante desse quadro.

Parareduzir otemor do mercado em relação à sua candidatura, Ciro está tentando uma aproximação com nomes de peso do empresariadonacionale trouxe para fazer parte daequipe queirá elaborarseu programa econômicooeconomista José Alexandre Scheinkman, o qual fala a língua do mercado. Em outraspalavras, Scheinkman na equipeeconômica de Ciro é garantia de que pelo menos três pilares do atual modeloeconômico seriam mantidos: inflação baixa, austeridade fiscal, com superávit primário(diferença entrereceitas edespesas,exceto gastos comjuros)nafaixade 3,75%doPIB eorespeitoaos contratos da dívida interna. Ciro também atuará em outra frente: o candidato fará o maior esforço possível para conter o seu temperamento explosivo e na propaganda eleitoral na televisãotentará demonstrarcalmae serenidade.Não épossívelafirmar que essas medidas serão suficientesparagarantira Ciro umlugar nosegundoturno das eleições,mas écerto que para conquistar aconfiança do mercado o candidato do PPSteráquefazer muito mais.

Desinformação fatal Uma grande universidade particular de SãoPaulo acaba de concluir pesquisa com seus milhares de alunos e ficou evidente a tragédia: a imensa maioria desconhece o sentido da palavra "cidadania",assim comojá seconstatou no ensinode segundo grau que a esmagadora maioria desconhece (e nem quersaber) quaisasfunções doEstado, comofuncionao poderpúblico, o que é democracia, liberdade, voto, etce tal.Essetipo dedesinformação é um dos principais males do país. Nos mantêm ancorados na ignorância e nas mãos dos grupos de elite política que dominam a vidapública hádécadas,para não dizer séculos.

Em frente

Nãodesanimo. Quanto mais vejo aignorância grassarentreos jovens,maisme animo a buscar meios, mecanismos eformasdefazer chegar-lhesa informação,o conhecimento, despertar a curiosidade e o desejo de participação, paraliberá-los dacômoda posiçãodocrítico fácil, que de tudo fala mal, de revoltasemsaber oporque etorná-losagentesda mudança. Pelo voto. Pela presençanavida políticae pública do país.

Em andamento

Tem sido gratificante a série de seminários sobre a importância dovotoque estamos fazendo,em parceria

entre oInstituto daCidadania, que presido, e o LegislativoPaulista, ondesemanalmente reunimos cercade 300 estudantes que irãovotar pela primeira vez, da rede publica e particular do Estado, paradar-lhesinformaçõese motivações,parao exercício do voto.

Fila de espera

Posso dizer ao meuleitor que há fila de espera das escolas, na expectativa de que alguma desista,para levar seus alunos ao evento, tamanhatemsido suautilidadee o interesse despertado nos estudantes a partir de um conhecimento melhordecomosão osmecanismosdemocráticos de poder, de representatividade eleitoral, no país.

Esperança

Parodiando o título da novela da Globo, temos a esperançadequeas gerações que estão nos bancos escolares, hoje, deles sairão com muito mais preparo e consciência para o exercício da liderança pública e privada nopaísdoque temoshoje, inclusive, nas universidades. Estes estudantes devem correr atrás do tempo perdido. Ou serão eternos lamentadores.Como aminhageração. Ou parte dela. Há os que como eu, e muitos outros, voluntariamente, arregaçaram as mangas em defesa da causa da educação e da cidadania.Quemmais se habilita?

e

P. S . Paulo Saab
Paulo Eduardo B. Guido é economista e consultor.

Volkswagen fará 100 mil carros a álcool

Em troca da produção no Brasil, pelo Protocolo de Kyoto, a empresa poderá abater parte da meta de redução de poluentes

Na próxima semana, o presidente Fernando Henrique Cardoso e o chanceler alemão, Gehrard Schröder, assinarão uma declaração conj untapor meio daqual a V olkswagenfaránovos investimentos no Brasil para a produção de 100 mil carros a álcoolnospróximos anos.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, CelsoLafer, o acordo,que será firmado durante a reunião da Rio+10, em Johannesburgo, na África do Sul, atendeaoProtocolo deKyoto, peloqual ospaíses em desenvolvimento terão de reduzir a emissão de gases poluentes, num primeiro períodofixadode 2008a2012.

Com os investimentos no Brasil para carrosaálcool,a Volkswagenreceberáum certificado que dará à empresa o direitodeabaterum porcentualda meta dereduçãoda emissão de poluentes.

O diretor-geral doDepartamento de Meio Ambiente e Temas Especiaisdo Itamara-

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ty, Everton Vargas, explicou que o governoalemão se beneficiarádo acordo porque acabará tendo uma meta menor de redução da emissão de gases poluentes. Segundo ele, a redução da emissão de gases será calculadacombasenuma estimativa de quanto deixará de ser emitido de gás carbono emrazãodaprodução dos 100 mil carros a álcool.

Projeto piloto – De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, a assinatura desse documento será uma experiênciapiloto em relação ao Protocolo de Kyoto e que um acordo semelhante está sendo estudado comaInglaterra."Os países comdificuldades emseater aos parâmetros de Kyoto podemcapturar créditos para

extrapolaressa meta". Amaral explicou ainda que o acordo,que prevêinvestimentos alemães de R$ 100 milhões, reduzirá o preço dos veículos no Brasil. Ele disse que as empresasalemãs darão subsídios a algumas frotas, como a de taxistas, oque reduzirá o preço do carro em R$ 1 mil. O ministro lembrou que o governo promoveu a redu-

ção da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para estimular a venda dos carros a álcool. As negociaçõescomosetor sucroalcooleiro estãoavançando nosentido dese obterdo setor uma garantia de abastecimento do mercado. M ad e ir a – Amaral também lançou ontem o Programa Nacional de Certificação

deOrigemFlorestal (Cerflor). Essecertificado vaieliminar"barreiras invisíveis"à exportação de móveis brasileiros, segundo o ministro. A certificação florestal tem como objetivoatestarque as madeiras utilizadas pelas indústrias brasileiras são colhidasdentrodecritériose padrões que respeitam o meio ambiente. (AE)

EUA isentam mais produtos de aço

OsEstados Unidosanunciaram ontema exclusão de mais 178 produtos derivados do aço – cercade 3,2 milhões de toneladas – das controversas sobretaxas que o presidente George W. Bush impôs em marçopara ajudara indústria norte-americana.Segundorepresentantes decomércio dos EUA, a União Européia e o Japão serão os mais beneficiados. No Brasil, a medidavai favorecerapenas

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a exportação de chapas de aço galvanizadas, vendidas àindústria automobilística e produzidas pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e pela Usiminas. O produto recebeu uma cota extra de 80 mil toneladas.

"Nosso focosãoossemiacabados, placas principalmente, mas pelo menos este item poderá beneficiar o Brasil",disseo vice-presidente do InstitutoBrasileiro deSi-

derúrgia (IBS), Marcopolo Mello Lopes. Ele lembrou que as placas, no volume de 500 mil toneladas, foram excluídasna listadivulgadapelogoverno americanonoúltimo dia 13, aumentando a cota que poderáser exportada pelo Brasil, limitada em março a 2,5milhões de toneladas.

Isenções – Desde junho, os EUA já isentaram cerca de 500 produtos importados de-

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to de Comércio do país. Osrepresentantes decomércio dos Estados Unidos disseram que fornecedores japoneses e da UE receberam a "esmagadoramaioria" das 727 exclusõesdeprodutos anunciadasdesde março.Os representantes, que pediram anonimato, confirmaram que asúltimasexclusõesincluem um pedido da fabricante deautomóveisDaimlerChrysler. (Reuters)

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Dora Kramer

Trair ao votar, melhor se

calar

"Farto de certas malandragensantipartidárias, o governadordo Cearáavisa,aquem interessarpossa,que seguirá, emqualquer hipótese,o jogoque amaioria de seu partido resolver jogar".

O textoacima é o trechoinicial de umrelato publicado em novembro do ano passado, sobre uma conversa com TassoJereissati,cujoconteúdomostracomo nessa vida nem tudo o que se diz é o que se faz. Na ocasião,Tassoainda nutriaesperançadesero candidato do PSDBà Presidência, mas casoa legenda fosse entregue a José Serra, assegurava: "Ele terá todo o meu apoio". Tasso desembarcava naquele momento em Brasília para um encontro com os governadores de Pernambuco e do Maranhão, Jarbas Vasconcelos e Roseana Sarney, manifestando contrariedade com as suspeitas quese levantavamà época arespeito desua posiçãonacampanhaeleitoral quecomeçariadali aalguns meses.

Não admitia dubiedades, fazia ar de "me respeitem" quando aventava-se a hipótese de ele abandonar a candidatura de seu partido e apoiar Ciro Gomes. Por isso, a referência às tais "malandragens partidárias" em tom de rejeição.

Pois bem, como por seu próprio critério acaba de cometer uma delas,lícito supor que oex-governador do Ceará estejapreparando suatransferência departido e que não se sinta minimamente ofendido se ganhar corpo a proposta de aplicar-lhe uma punição.

Luiz Paulo Velloso Lucas defende a tese de que o caso deve ser examinadopela comissão de éticado partido. Comcerteza absolutaexternaaposição deJoséSerra, quedecidiu nãoalimentarpublicamenteo assunto, mas reservadamente considera que Tasso fica numa posição extremamente difícil no PSDB.

Cita como evidência disso o fato de a cúpula partidária ter reagido com hostilidade a Tasso. A título de parêntese,porém, registre-se:o candidatose esquecede quequalquer dificuldade nesse sentidoserá bastante atenuada caso o próximo presidente da República seja o escolhido por Tasso Jereissati. A vitória, como se sabe, é eficiente elixir para todas as feridas.

Talvez porisso mesmo éque nãohaja unanimidade entre o alto tucanato quanto o que fazer: absorver o golpe ou reagir a ele?

Os partidários da primeiraopçãoachamque,seo PSDB administrou até agora a questão Tasso/Ciro, melhor não fazer nada atédepois das eleições. As energias agora têm,por estaanálise, deestar voltadaspara conquistar votos para José Serra. É a tese do secretário-geral do partido, deputado Márcio Fortes: "O mal já está feito. Pelo menos Deus fez o bem e o Paraguai perdeu", ironiza, referindo-se ao palanquearmadoemFortaleza, paratentarcapitalizara vitória da Seleção na Copa do Mundo.

E entre os que consideram não apenas prudente, mas urgente,a tomadade algumaprovidência, hátucanos com assento no Palácio do Planalto. Apontam que a leniênciafrente aumaposturaque Tassovemadotando de há muito, levou a campanha de Serra a sofrer os malefícios da ausência de um eixo de comando político. É nesseponto queserecorda que, quando Sergio Motta comandava o comitê eleitoral de FH, certas - para usar a expressão de Tasso - "malandragens partidárias", não eram toleradas.

E aí, surge a lembrança também do ranking do candidato à reeleição,em 1998, no Ceará.O presidente ficouemquartolugaratrás dosvotosnuloseem branco.

"SeTassonãomexeu umapalhaporFernandoHenrique naquela época, não seriapara Serra que faria alguma coisa agora",aponta um fundador do partido, eterno crítico das dubiedades de posições no PSDB. Pelo raciocínio dele, se o gesto de Tasso Jereissati não gerar nenhuma conseqüência, o comando partidário perderá o direito e a autoridade para reclamar, caso outros correligionáriosresolvamanunciarquepretendem trair ao votar.

Eaí oPMDBpoderá seperguntar:seos tucanosque são finos não se entendem, o que fazem eles mesmo nesse ninho de mafagafos que só se engalfinham?

Sem culpa

OcandidatoJosé Serracansou deserpressionado, principalmente pelos aliados pemedebistas, para romper com Tasso oficialmente antes que ele o fizesse. Menosde 24horasdepois deo ex-governador do Ceará ter tomadoa iniciativa, um amigoperguntou a Serra se estava arrependido.

- De jeito nenhum, pois era exatamente o que ele queria para, não apenas ficar mais livre para trabalhar pelo Ciro, aindasair dahistória comovítima daminha intransigência.

Governo explica proposta do orçamento a candidatos

Oministro doPlanejamento,Orçamento eGestão, Guilherme Dias, mostrou ontem aoscoordenadores dos programas de governo de três dos quatro principais candidatos à Presidência da República um esboço do que será a proposta do Orçamento Geral daUnião para 2003. Mangabeira Unger, assessor do candidato daFrente Trabalhista, Ciro Gomes, pediu paraadiar o encontro com Dias para o dia 27.

Nos encontrosem separado com cada um dos assessores dos presidenciáveis, o governo mostrou que caberá ao novo presidenteencabeçar o processo de negociação com o Congressopara obter,ainda neste ano, a aprovação de medidas para compensar a perdade receitasde maisde R$ 10 bilhões no próximo exercício.

Dias feztambémumbalançodos gastosfederais,es-

pecialmente dosinvestimentos em andamento no âmbito do Plano Plurianual (PPA) 2000-2003. Principal instrumento de planejamento de longo prazo do governo federal,o PPA, batizadode "Avança Brasil",pretendia investirdurante quatroanos cercadeR$50bilhões em obras sociais e de infra-estruturapara marcar osegundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. O PPA, para o período de 2004a 2007,contendoas prioridadesdo novo governo, terá de ser enviado ao Congresso até o fim de agosto do ano que vem. Faltou informação – O prefeito licenciado de Vitória e coordenadordoPrograma de Governo do candidato José Serra,LuizPauloVellozo Lucas, afirmou que, ao contrário do queesperava,não houve nenhuma informação dadasobre oprojeto de Lei

Orçamentária de 2003. SegundoVellozo, Diasexplicouque, por determinação constitucional, as informações sobre o orçamento só podem serdivulgadas apóso seu envio para oCongresso Nacional. Ocoordenador do programa de José Serra propôs ao ministro que os assessores doscandidatos apresidentesejam, então,convidados mais uma vez, no mesmo dia da entrega do orçamento ao Congresso, para conhecer os detalhes da proposta orçamentária de 2003.

Dissonância cognitiva – Já o coordenadoreconômico dacampanha docandidato do PSB, Anthony Garotinho, o economista TitoRyff, afirmou que teve com o ministro do Planejamento, Guilherme Dias, uma reunião eminentemente técnica sobre a preparaçãodo Plano Plurianual 2004-2007. "Foi uma iniciativa dogoverno parareduzir a

TSE proíbe PSDB de usar imagem de Ciro Gomes na TV

Oministro CaputoBastos, do TribunalSuperior Eleitoral (TSE), concedeuliminar aocandidatodaFrente Trabalhista à Presidênciada República, CiroGomes, eproibiu o candidato doPSDBPMDB, José Serra, de usar em suapropaganda eleitorala imagem eo áudio deCiro chamando de burro um ouvinte de uma rádio baiana. Cirotinha pedido,também, queoTSE lheconcedessedireito de resposta no horário de Serra. Mas a decisão sobre esse pedido aindadeverá sair nos próximos dias.

O líder do PSDB na Câmara, deputadoJutahyJúnior (BA), disse que as imagens de Ciro exibidas noprograma

de Serra "não têm juízo de valor". Segundo ele, "ali é o Ciro sem maquiagem e sem truque.Se elenãogostou,não gostou dele mesmo". Ouvinte tinha razão – Não bastasse ter chamado oeleitor de "burro",o candidato à presidência, CiroGomes, errou ao dizer quea Suíça tem primeiro-ministro, e não presidente.

Em entrevista a um programa de rádio de Salvador, Ciro chamoude "burro" umouvinte-eleitor, que fazia perguntaa ele.Oouvintedisse que dava a impressão de que o candidato presidiria a Suíça, se vencesse as eleições."A Suíça não tempresidente da República, mas primeiro-mi-

Investidor estrangeiro começa aceitar oposição

Boaparte doalíviovivido nos últimos diasnosmercados brasileiros está sendo provocado pelo fato de os investidoresestrangeiros estarem iniciandoumprocesso de aceitação de uma eventual vitória oposicionista nas eleições presidenciais. Aindaháa esperança de que o candidato do governo, e o preferido pelos mercados, José Serra venha a disputar o segundoturno, mas aperspectivadeumpróximo governo encabeçado por Lula, do PT, ou por Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, já não assusta tanto. "Há sinais de que o mercadoestá começandoa assimilar uma possívelvitóriaoposicionista naseleições presidenciais", disse o diretor global para títulos soberanos da agência de classificação de risco Fitch, David Ridley. O professorparaAmérica Latinada London Schoolof Economics (LSE), Francisco Panizza, éainda mais incisivo. "Nosmeus contatoscom investidores sinto que uma

vitória deSerra estácada vez mais sendo descartada," disse o economista. "Fazendo uma comparação com a psicanálise, é como se os investidores estivessem racionalizandoa morte de seu candidato e percebendo que as opções não são tão assustadorascomo se pensava antes."

Ridleyobservou queosesforços do governo para tentar garantiruma transição sem traumas na economia estão surtindo algunsefeitos positivos. "O acordo com o FMI, a reunião do presidente com os candidatose outrasmedidas que vêmsendoadotadasestão reforçando a avaliação de que o próximo presidente, seja quem for, não irá abandonar as políticas consideradas essenciais paraa estabilidade econômicacomo orespeito aoscontratos." Panizza também ressaltou que tanto o governocomo oscandidatosdeoposiçãotêm contribuído para transmitir um pouco mais de tranqüilidade aos mercados externos. (AE)

dissonância cognitiva",disse Ryff parafraseando o presidente Fernando Henrique ao criticar o comportamento do mercadofinanceiro emrelação a economia brasileira. Projetos importantes – O prefeito de Ribeirão Preto, Antonio Palocci (PT), coordenadorda campanhado candidato presidencialLuiz InácioLula daSilva,afirmou que seu partido pretende preservartodos osprojetosimportantes que estão em execução pelo governo FHC. Palocci afirmou, noentanto, que um eventual governo petistavai gerarnovosprojetos parafortalecer osprogramas considerados prioritários pelo partido. Antecipou, por exemplo, queo PTpretende lançaro Programa deInfraEstrutura de seu governo. "O Plano Plurianual 2004-2007 será modificado,mas vamos aproveitar tudo o queestá sendo feito", disse. (AE)

MP pede quebra de sigilo e embargo dos bens de Fleury

nistro",respondeuCiro, que ainda completou: "São estes petistas furibundos. Isso é para você deixar de ser burro".

Oproblema, porém,éque o ouvinte tinha razão: a Suíça tem presidente. Segundo o regime suíço,em vigordesde o século XIX, o presidente da Confederaçãotem ummandatodeapenas umanoetoma posse todo o dia 1de janeiro. O presidente é escolhido entre ossete membros do Conselho Federal, quesão eleitos a cada sete anos. Desde o início de 2002, o presidente suíçoéKaspar Villiger, que tem afunçãodepresidiro ConselhodeMinistrose representar o país até o final do ano. (AE)

O Ministério Público Estadual (MPE) pediu ontema aberturade ação cautelar,a quebrados sigilosbancárioe telefônico e o embargo de todos os bens no Brasil e no exterior dodeputadofederale ex-governador deSão Paulo, Antônio FleuryFilho (PTB), e de mais sete pessoas físicas e jurídicas que estariam envolvidas em desvio de dinheiro público,remessasilegais de dinheiroede ouroparaoexterior. "Querem me atingir porque integro a Frente Trabalhista que apoia o Ciro Gomes" disse ele. "Os promotores nãosabem do queestão falando, pois meu sigilo já está quebrado emeus bens indisponíveis desde 95". (AE)

Parte de jogadores se opôs a ato político

Aintençãoda cúpula da ConfederaçãoBrasileira de Futebol era a de promover um ato políticoquepudesse dar mais visibilidadeao presidenciável Ciro Gomes (PPS) no jogo defesta pelo pentacampeonato, na quarta-feira, contra o Paraguai, em Fortaleza. Como a repercussão do uso político da partida foi ruim, a CBF e a assessoriadeCiro sedecidiram por um evento no hotel onde estava hospedada a seleção. O candidato deveria ir ao vestiário da equipe no estádio Castelão epoderia atéentrar em campo com os campeões. Mas o roteiro da visita de Ciro acabouexcluindo essesdois itens. Atémesmo emfunção dacontrariedadeda maioria dos atletas convocados para o amistoso. Politicagem – O presidente da entidade, Ricardo Teixeira “pediu” então aos jogadoresCafú, RobertoCarlose Kaká que participassem do ato de entregade camisas da Seleção a Ciro, horas antes da

partida.Não houve recusa, mas se criou um mal estar entre osatletas. Ostrês criticaramna vésperaaexploração políticaem torno dojogo. RobertoCarlos tinha sido o mais enfático. “Não quero saber depoliticagem”,declarou, na terça-feira. O atacante Ronaldo, da Inter não se opôs apresentear Ciro e sua mulher, Patrícia Pillar, com uma camisa autografada, pouco depois de seus colegase dotécnico LuizFelipe Scolari terem “concordado” em atender Teixeira. As imagens foram registradas pelaequipe de produçãodo programa eleitoral gratuito de Ciro. No entanto, para serem levadas ao ar, precisam de autorização dos procuradores de Ronaldo. Dos jogadoresde destaque da Seleção,Rivaldo manteve a coerência e não apareceu na área do hotel reservada para o evento. Ele também dissera umdiaantes quenãomisturaria futebol com política. (AE)

Economia nacional deve crescer somente 1,5% em 2002, admite a Fazenda

A expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do País dev erá ficar em apenas 1,5% neste ano, reconheceu ontem o secretário-adjuntode PolíticaEconômica do Ministério da Fazenda, Roberto Iglesias. Antes dessarevisão, o governo projetava uma alta de2%até dezembro.Além de pequeno, o crescimento econômico só será atingido porque a base de compara-

ção éfraca. Em 2001,o Brasil amargava os efeitos do racionamento de energia elétrica, dacrise argentinae dosatentados aos Estados Unidos. Segundo Iglesias,épossível esperar algum impulso para aeconomianestesegundo semestre apartirdo setorexportadormas, para isso,énecessário resolvera escassez das linhas decrédito para o Brasil. Página 12

Pressão eleva o dólar, mas Bovespa tem dia de ganhos

Apósquatro diasdequeda odólar subiu2,11%,ontem, cotadoaR$ 3,145.Aaltadeveu-se basicamente à saída de recursos parapagardívidas de empresas no exterior. O BC entrou vendendo dólares no mercado, para evitar uma disparada nascotações. Já osbaixos preçosdas ações, por um lado,e o empurrão dasbolsasamericanas, levaram a Bovespa a uma valorização de 2,80%. Página 8

Estados já podem anistiar multa e juro de ICMS em atraso

Contribuintesque estiverem atrasados com o pagamento de ICMS poderão pagarodébito semmultaejuros. Os Estados foram autorizadosontempelo Confaza concedera anistia.Oconv ênio do Confazestipula, entre outras opções, que os v alores em atraso até 30 de j unho últimopoderãoser acertados de uma só vez até o dia 31 de outubro. Página 14

Previsão de superávit da balança sobe para US$ 7 bi

O governo aumentou para pelo menos US$ 7 bilhões a estimativa de superávit comercial do País neste ano. Essaé asegunda vezque aprevisão é elevada apenas neste mês. Até julho, esperava-se quea balançacomercial fechasse2002com saldode US$ 5bilhões.No iníciode agosto,aprojeção foiampliadapara US$ 6 bilhões. Mas oque devemotivar aaltaéaredução dasimportações, já que asexportações

devem ficar abaixo do registrado em2001. Segundoo Ministro do Desenvolvimento,Indústria eComércioExterior, Sérgio Amaral, neste ano, a expectativa é que as compras externas atinjam US$ 48 bilhões ou US$ 49 bilhões até dezembro, 12% menosdoresultado doanopassado. Para asexportações,a previsãoé deUS$ 56bilhões, volume que, se confirmado, será 4% inferior ao de 2001.

A quedadasvendas,disse o ministro, deve-se à redução

Governo do Uruguai prevê 11% de queda no PIB e inflação de 40%

A situação do Uruguai continua a se agravar. Na nova carta de intenções assinada com o Fundo Monetário Internacionalogoverno uruguaio estimaqueda de 11% do Produto Interno Bruto do país. No início do primeiro semestre, a projeçãoerade uma expansão de 1,75%. A

Brasil produzirá 50% mais camarão neste ano

De 40 mil toneladas de camarão produzidas em 2001, o Brasil salta neste ano para 60 mil toneladas. A produção aindaé baixa,considerandose o clima ameno e propício ao cultivo, mas a produtividadedocamarão brasileiro é amais alta domundo, com 4,7 milquilos produzidos por hectareao ano.No Exterior, a média éde apenas 2,2 mil quilos por hectare.

Em "Tudo para ficar com ele", Cameron Diaz usa os métodos de conquista dos homens

O Brasil é o oitavo produtor mundialdocrustáceo. Tambémas exportaçõesdo produto cresceram nestes ultimosanos, tendopassado de US$3 milhões,em1998, para US$ 106milhões em 2001. OsEstados Unidossão o principal comprador do camarão.O maiorprodutor nacional é o estado do Ceará, seguidopelo RioGrandedo Norte e pela Bahia. Página 10

retração da economia, apenas no primeiro trimestre, foi de 10,1%. As importações em julho despencaram 40,1%, emcomparação comomesmo período do ano passado. A criseemqueoUruguai seencontra mergulhadosó temcomparaçãocoma do começodos anos 80,quan-

Volkaswagen vai fabricar 100 mil carros a álcool

A Volkswagen vai fazer novos investimentosno Brasilparaaproduçãode 100 mil carros a álcool nos próximos anos. O acordopara o programa, que será firmado nodecorrerda Rio+10,na África doSul, temcomo objetivo atender ao Protocolo de Kioto, pelo qual os países em desenvolvimento precisarãodiminuir aemissão de gases poluentes. Página 6

Lui/Pool7

Ricardo

do aeconomia dopaís apontou encolhimento de 18,7%.

Além do PIB desastroso, o governo prevê ainda que a inflação, estimada de início parasubir12% porcausada desvalorização do peso,deverá disparar para 40%. No anopassado, ocusto devida havia subido 3,59%. Página 4

dos preços das commodities no mercado internacional. No ano, até a terceira semana de agosto, o País acumula saldo comercialde US$ 4,6 bilhões. Para 2003, a previsão do governoé de queo superávit da balançafique entre US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões.Segundo Amaral, o número deve-se à perspectiva de melhoradocenário mundial e da economia argentina, umdosprincipais mercados do Brasil. Página 5

EUA estudam concessões para ajudar a Argentina

O governo norte-americano estudasocorrer a economia daArgentinadeforma indireta, permitindoa entrada deuma sériede produtos argentinos, isentos de imposto, emseumercado.Parao economista argentinoRafael Ber, a iniciativa é mais política que operacional. Página 4

China in Box, exemplo de estratégia bem sucedida

Bolsa de Novilhos promete agitar a Expointer 2002

Paramascarar adeslavadacomédia romântica, o roteiro de Tudo para Ficar com Ele , filme que estréia hoje, até apela para piadinhasvulgares. O filmetemcomoatrativo abelaCameron Diaz, no papel de uma mulher modernaqueadota osmesmoscomportamentos masculinosde conquistar e não se envolver com ninguém. O humorganhaespaço no fimde semana porquetambém traza estréia de O Império(do Besteirol)ContraAtaca , protagonizado e dirigido por KevinSmith,omesmo de Ba rrad os no Baile e Dogma. Aoutraestréiafica porconta dodrama NoLimite doSilêncio, com Andy Garcia. Página 11 Cameron Diaz , na picante comédia Tudo para Ficar com Ele

Começaamanhãe vaiaté 1º de setembro, em Esteio, no Rio Grande doSul, a Expointer2002, maiorfeiraagropecuáriada América Latina e aquinta maiordo mundo. Nestaedição,a BolsadeNovilhos, umamodalidade inédita no Brasil de negócios feitoscomboi gordo,deveimpulsionaras vendasnoevento.Pelo menos dois mil bovinos de abatedeverão ser oferecidos. O pregão começa segunda-feira, dia 26, a partir das8h30.Os compradores (frigoríficos)terão àdisposição R$ 2milhões, garantidos pelo Banrisul. Página 10

A históriada redeChina in Box foi apresentada ontem, como case de sucesso, duranteencontro doFórumde Jovens Empresários, na Associação Comercial de São Paulo.O empreendedorRobinsonShibarelatoua estra tégiadarede paracrescere chegar aos atuais 106 pontosde-venda. Adaptaçãoao gos-

to regional e a aposta no sistema de franquias foram fundamentais paraaexpansão. Oencontro contoucomaa participação da sub-coordenadora do Fórum, Alessandra Ferreira Selhorst,do coordenador Marcus Abdo Hadade, e do diretor-executivodaMGDesign, André Luiz Gonçalves. Página

Tintas Ypiranga divulga marca com restauração de locais históricos Página 13 Vendas da indústria no Rio têm crescimento de 10,6% em julho Página 12

Estados Unidos anunciam isenção para mais 178 derivados do aço Página 6

Shiba, Hadade, Alessandra e Gonçaves participaram do evento de ontem

PIB deve crescer só 1,5% neste ano, admite governo

A turbulência quetomou contados mercadosnosúltimosmesesvai restringiro crescimento da economia este ano. O governo, que projetava um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2% neste ano, já admite algo próximode 1,5%."Tudodepende daprofundidade eda duração da crise",disse o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Roberto Iglesias. "Se chegarmos às eleições em condições normais,haverá crescimento".

Além de ser pequeno, o crescimentodo PIBsóacontecerá porque a base de comparação é ruim.

A produção industrial caiu 0,07% na comparação entre o primeiro semestre de 2002 comigualperíodo de2001. "Foi praticamente um empate dezeroa zero",disseIglesias. Para osegundosemestre do ano, espera-se que haja crescimentoporquequalquer desempenho, por mais modesto queseja, parecerá bom se comparado ao finalde 2001, quando aeconomia amargava os efeitos do racionamento de energia elétrica, da crise argentina e dos atentados terroristas aos Estados Unidos.

Exportação é esperança –

Iglesias acha que será possível esperar algum impulso para a economia nesta segunda metade deano apartir dosetor exportador. Assim que for resolvido o problema das linhas decrédito,quese tornaram escassas com a crise, será possível voltar a exportar. No entanto, é difícilprevera dimensão desse efeito. Em primeiro lugar, porque o crédito poderá não retornar nos volumesnecessários logo. "Alguns bancos estão esperando aaprovação do acordo com o Brasil pela diretoria do Fundo Monetário Internacional (FMI)",comentouo secretário.Essaformalidade deverá ocorrer somenteemsetembro. Para queas exportações cresçam é necessário aindaqueademanda por produtos brasileiros no mercadointernacional aumente, coisa que não ocorreu até agora.

tir. Por outro, a turbulência fez subir os juros de longo prazo.

Hoje,o jurobásico parafinanciamentosa longoprazo estáem26%, quandonoiníciodo ano estava próximoa 18%. Essataxaéqueditaos juros cobrados para o crédito ao consumidorem produtos devalor maiselevado,como automóveis.

E o avanço só ocorrerá porque a base de comparação é ruim. Previsão anterior era de 2%.

O efeito do adiamento dos invest imentos que deveriam estar ocorrendo agora se fará sentiraté 2003.Iglesias acha que é alta a probabilidadede osempresários deixarem para fazeros investimentos somenteno anoque vem, quando o quadro estará mais claro. "Se não investiram até agora, vão deixarpara 2003", avalia.

Freio – A crise também afetou as decisões de novos investimentos. Por um lado, os empresários estãoesperando um quadro mais claro sobre a políticaeconômicado novo governo paravoltara inves-

Osnúmeros coletadospela Secretaria de Política Econômicado MinistériodaFazenda mostram que aeconomia havia iniciado o ano com um bom impulso, e no período de janeiro a março o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7% na comparação com o último trimestre de 2001. "Se continuasse nesse ritmo, che-

AUTODATA

A vinda da linha Renault Midlum para o Brasil –pelas vias da Volvo –começa a se tornar pública. Na quinta-feira, 15 de agosto, um Midlum 220 era transportado sem qualquer camuflagem – a não ser o logotipo mal coberto

por fita crepe – em cima de uma carreta-prancha, ironicamente puxada por um cavalomecânico Scania,em Caxias do sul, RS. Aparentemente o modelo acabava de sair de implementadora de terceiro eixo, configura-

ção inexistente na Europa. Não é a primeira vez que os Midlum são flagrados por aqui. Há cerca de dois meses um protótipo leve do Midlum – a linha abrange das 7,5 toneladas a 16 toneladas – r odava na cidade de São Paulo.

Os Midlum deverão chegar aos Brasil no fim de 2003, mas ainda não há informações de quais versões serão oferecidas – além, naturalmente, desta mais leve com 7,5 toneladas e motor de 150 cavalos, e da média com motor de 220 cavalos.

garíamos a 8% neste ano", disseIglesias. Noentanto, apartir de março o nível de atividade desacelerou para 1,3%.

SP em baixa – A indústria, particularmente a de São Paulo, é que tem apresentado pior desempenho. Nas contas da Confederação Nacionalda Indústria(CNI),que acompanha a atividade industrial em todo o País, o número de horas trabalhadas na produção vem a taxas de crescimento positivasdesde ofinal do ano passado.

Do quarto trimestre de 2001 para o primeiro trimestre de 2001, o aumento medido pelaCNI foi de 0,1%; do primeiro parao segundotrimestre de 2002 o crescimento foi de 1,6% e, do segundo paraoterceiro trimestreoaumento foi de 0,6%, indicando uma perdade fôlego, mas ainda assim mantendo uma taxa positiva.

O mesmo dado da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra um aumento de 0,2% do último trimestre de 2001 para o primeiro trimestre de 2002 e depois quedas, de 0,5% e 0,9% para os períodos de comparação seguintes ( vejaabaixo o desempenho daindústria do Rio de Janeiro). (AE)

Setor químico puxou

Asvendas reaisdaindústria fluminense cresceram 10,61% em julho, em relação ao mês anterior, e registraram expansão de 14,05% no mês, ante igual perigo do ano passado.Os dadosforamdivulgados ontem pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro(Firjan).Na comparação dos seteprimeiros meses deste ano em relação a igual período de 2001, as vendas do setor no estado do Rio cresceram 5,61%.

Com esseaumento significativo, a Firjan revisoupara cima asprojeções parao desempenho das vendas neste ano. A economista da entidade, Lucianade Sá,disse estimarum aumentode 7%nas vendas reais daindústria fluminenseem 2002,anteigual período do ano passado. A previsão anterior apontava um crescimento de 5%. A elevação na estimativa ocorreu com base nos dados apurados do desempenho do setor até o momento,com aumento de 5,61% nas vendas no acumulado do ano ante igual período de 2001. Mas apesar do maior otimismo, a expansão das vendas no estado neste ano deverão permanecerinferiores ao crescimento registrado em 2001, quechegou a10%. Além disso, Lucianadisse es-

perar um "aumento menos intenso"nasvendasa partir de agora até o final do ano. Segundo ela, a combinação de incerteza quanto aos rumos da política econômica, crédito restrito, juros elevadose queda do rendimento deverão ampliar os efeitos negativos sobre asindústrias fluminenses neste segundo semestre. Química – Osetorquímico respondeu por sete pontos porcentuais do crescimento de10,6% nasvendas reaisda indústria fluminense em julho, ante igualperíodo do anopassado. Retirandoosetor dos cálculos do indicador, o crescimento seria reduzido para 3,6%,segundoobservou aeconomistada Firjan, Luciana de Sá. A indústria química, que tem o maior peso na indústria fluminense, apresentou crescimento de 10,94% de um mês para o outro, sob impactopositivo especialmente do aumento nos preços dos combustíveis e do gás de botijão. Emprego – Apesar do aumento nas vendas, a indústriacontinuoureduzindo o número de empregados, sendo que a ocupação caiu 0,41% emjulho em relação aomêsanterior –comeliminação de 1.550postos de trabalho. Frente a julho de 2001, a redução foi de 1,8%. (AE)

Anatel decide baixar preço para fazer novo leilão de licenças SMP

O leilão das sobrasdaslicenças do Serviço Móvel Pessoal (SMP) – sucessor do atual Serviço Móvel Celular (SMC) – nas bandas De E será realizado dia22 deoutubro nasede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).O edital serápublicado noDiárioOficial nasegunda-feira, dia 26. As sobras foram organizadas em dez lotes e, segundo osuperintendente deServiços Privados da Anatel, Jarbas Valente, poderá participar do leilão qualquer empresa que tenha sede no Brasil.

ram telefonia celular ou SMP naáreada novalicençaterão de se desfazer da licença anterior.

MÃO

Quem andou no Stilo, automóvel médio que a Fiat lançará no início de setembro, garante que os motores 1.8 e 1.8 16V, originários do Chevrolet Meriva, estão muito melhores no modelo da montadora italiana. Motivo: apurado trabalho de componentes como a central eletrônica.

CONTRAMÃO

Estava tudo certo para que o Corsa utilizasse o motor 1.0 Fire da Fiat. A mudança das alíquotas de IPI jogou água fria na fervura.

MIGRAÇÃO 1

MIGRAÇÃO 2

Segundo dados divulgados pela Fenabrave, Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, com base nos números do cadastro nacional de emplacamentos, o Renavan, as vendas dos veículos médios no período cresceram 28,04%, enquanto que o segmento de populares recuou 9,14%.

TINTAS

A produção de tintas para

A migração das vendas do segmento de populares para os médios, como era prevista por analistas de mercado depois das novas alíquotas de IPI, já pôde ser observada no balanço das vendas no varejo dos quinze primeiros dias de agosto.

o setor automotivo em 2001, 28, 1 mil galões de 3,6 litros, correspondeu a 9,7% da produção total de tintas no Brasil. Em cifras, as tintas voltadas ao setor automotivo renderam cerca de US$ 250 mil do total de US$ 1,73 bilhão.

VARTA

A empresa alemã Varta está negociando seu setor de baterias automotivas com a americana Johnson Controls. O valor do negócio, a ser concluído até o fim deste ano, deverá superar US$ 300 milhões.

SUSPENSYS 1

Com investimentos de R$ 50 milhões o Grupo Randon, de Caxias do

Sul, RS, e a americana Meritor Heavy Vehicle Systems estabeleceram joint venture para a ampliação da Suspensys Sistemas Automotivos – uma nova fábrica está sendo construída em Caxias do Sul.

SUSPENSYS 2

O negócio colocará a Suspensys como o segundo maior fabricante mundial de vigas de eixo e envolve contrato de exportação de US$ 250 milhões e a transferência de fábricas da Inglaterra e Estados Unidos para empresas de autopeças controladas pela Randon no Brasil.

As companhias de telefonia fixapodem adquirira licença masa operaçãosó poderá começar quando cumprirem as metasde universalizaçãode seus serviços, previstas para dezembrode 2003. As empresas que já ope-

Preço menor –O preço mínimoestabelecido pela agênciapara asdez licençasé 30% menor que o da última licitação, em março, quando as licençasnão foramvendidas. A garantia para participar do leilão equivale a 10% dopreço mínimo.Entre os lotes, orelativoàcidade de São Paulo e 63 municípios da Grande São Paulo (banda E), custará R$ 124,4 milhões. O lote 2, que abrange os demais municípios doEstado deSão Paulo (banda E), R$ 115,7 milhões, eo lote 3,que corresponde a Minas Gerais (banda E), R$ 61,7 milhões. No total, a Anatel pretende arrecadar pelo menos R$ 701

1 milhões com a venda das licenças. Segundo Valente, quatro empresas, entre fixas e celulares, já manifestaram interesse de participar do leilão. Segundo ele,nãofarãoparte dessa licitação aslicenças do Rio de Janeiro, Espírito Santo e região Norte porque nessas áreas já existem quatro operadoras.NoParaná eemSanta Catarina, serão leiloadas duas licenças para cada Estado. A forma de pagamento estabelecida pela Anatel prevê que 10%do valortotal deve ser pago nodia da assinatura do termode autorização eo restante,em seisparcelas de 15% cada, acrescidos de juros simples de 1% ao mês e variação do índice de inflação IGP-DI.Aprimeira dessas parcelas terá carência de três anos. (AE)

Governo informatiza cobrança de taxa sobre fretes marítimos

O ministro dosTransportes, João Henrique de Almeida Souza, lançou ontem no Rioo programa Mercante, um mecanismo eletrônico de cobrança do Adicionalao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMN), taxa cobrada sobre o valor do frete no transporte marítimo. O programa começa a funcionarno Rioapartir deterça-feira e noporto de Santos no dia 27 de setembro. De acordo com o ministro, osistema,quejáestá sendo utilizado emoito portos,vai eliminar papéise carimbose inibir fraudes na cobrança da

taxa. "Estamosaperfeiçoando o sistema para construir mais navios, já que o dinheiro arrecadadocom ataxa tem essa finalidade. Hoje,a liberaçãode recursoséparcimoniosae sofrida todomês.A intenção é desburocratizar a liberação destes recursos".

A previsãoé deque oprograma será totalmente adotado até março do ano que vem, quando os 21 portos brasileiros obrigados a contribuir com o AFRMN estiverem automatizados. O ministério pretendearrecadarcerca de R$ 696milhõesatéofimdo ano com o AFRMN.

C a mi n h on e i ro s – Oministro disseaindaque existe uma equipe do ministério estudando a carta de reclamações doscaminhoneiros, que ameaçam parar no domingo. A categoria pede, entre outras coisas,a reduçãodo ImpostosobreCirculação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente nas cargas, redução no valor dospedágios, queda de 30% no preço doóleo diesele instalaçãode rádios PX nos postos da Polícia Rodoviária Federal e nos caminhões. "Vamos tentar um entendimento antes da greve", afirmou. (AE)

Equipe econômica espera

com banqueiros

A expectativa na área econômica dogovernoé que o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, não sairão de "mãos abanando" da reunião que terão, na próxima segunda-feira, com representantes de instituiçõesfinanceiras internacionais. Os técnicos reconhecem adificuldade deseremsuperados a aversão a investimentos no Brasil eas dúvidas em relação ao processo eleitoral, mas garantem que Malan e Fraga apresentarão esclarecimentos sobre aperspectiva daeconomia brasileira,como a melhoria da balança comercial e a garantia de que a rolagem da dívida interna não oferece risco.

Eleições – Segundo assessores daárea econômica, questões como a composição das novas equipes de governo – quepreocupam osinvestidores – são mais complexas e fogem ao raio de ação das autoridadesbrasileiras. Estes assessores afirmam que é comumna conversacombanqueiros indagações como quemseráo ministrodaFazenda deum eventualgover-

no Luís Inácio Lula da Silva. Na exposição que farão aos banqueiros, Fraga e Malan se reportarão às declarações públicas dos quatro principais candidatos se comprometendo amanter ascontas públicassobcontrole. Éocasodo PT,que reafirmouadisposição deajustar receitase despesas de modo a obter o superávitprimário necessáriopara evitar o crescimento da dívida frente ao PIB.

Medo contagioso – Na conversa"olho no olho e muitainformação", os dois vãocombatero que opresidente FernandoHenrique tem classificadocomo"dissonância cognitiva dos mercados". Ou seja, a dificuldade que os analistas têm de avaliar os dados da economia brasileira e projetar, com frieza e isenção, suas tendências. Na prática, o que eles têm a dizernão difere muito do que têm declarado no Brasil ementrevistas epalestras. Mas, acreditam os assessores, o contato diretoe a presença das duas autoridadesfarão a grande diferençana percepção sobre o real tamanho dos problemas brasileiros. (AE)

Governo eleva para US$ 7 bi previsão de saldo comercial

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, anunciouontemque ogoverno elevou para pelo menos US$ 7bilhões a previsão de superávit comercial do País este ano, a segunda melhorana projeçãodabalança neste mês.

Até julho, a previsão do governo era de um saldo de US$ 5 bilhões. Recentemente, Amaral já havia declarado quea soma poderia ficar em torno de US$ 6 bilhões.O último aumentofoi feito, segundoo ministro, emrazão das expectativas de que as importações cairão três vezes mais do que as exportações este ano. "Abalança comercial brasileiraseráem tornode, ou superior, a US$ 7 bilhões neste ano", afirmou.Eledisse ainda que as estimativas do governo agora são de exportações de US$ 56 bilhões e importações de "US$ 48 ou US$ 49bilhões", afirmou.Secon-

Mas é a queda das impor tações, estimada em 12%, que deve garantir o superávit da balança neste ano

firmadas, as projeções para as compras e vendas externas representariam quedas de, respectivamente, de 12% e 4%emrelação a2001."Essa quedarefletea retração na economiamundial easituação na Argentina", disse. Em termos de volume, no entanto,as exportaçõesdevem se igualar às do ano passado. A quedaéresultado deumaredução de6% nos preços mundiais de commodities, que representam boa partedas exportações do Brasil.

O governo conta com a perspectiva de umsaldo comercial "robusto" esteano para ajudar a mudar as expectativas ruins queos investidores desenharam sobre a economia brasileira. Uma nova revisãodobalanço de pagamentos deste ano, com base nasrecentesinformações sobre o comércio exterior, será divulgada pelo Banco Central.

O País acumulou, até a ter-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa 090185000012002OC0002730/8/2002-11888MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090185000012002OC0002530/8/2002011-3066-8811MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL 090185000012002OC0002630/8/2002011-3066-8811SUPRIMENTO DE INFORMATICA 090115000012002OC0014530/8/2002BAURU - SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 380172000012002OC0000130/8/2002C AMPINASOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 080303000012002OC0000130/8/2002C APIVARIMOBILIARIO EM

ceirasemanadeagosto, um saldo comercialpositivo de US$ 4,634 bilhões, resultado de exportações de US$ 34,345 bilhões e importações de US$ 29,711 bilhões. Apesar de elevado,o superávittem sido mantido muito mais pela queda das importações do queporum fôlegomaiordas exportações. Até julho, as exportações, pelo contrário, caíram7,7% em relação ao mesmoperíodo do anopassado,enquantoas importações registraram uma queda de 18 9%.

Estimativas do mercado levantadaspelo BancoCentral apontam paraumsuperávit

de US$ 5,960 bilhões em 2002. 2003 – Amaralanunciou também que osaldoda balança comercial no próximo ano deve ficar entre US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões. No entanto, segundo o ministro, ao contrário danova estimativa desuperávit anunciada para este ano, a previsão para 2003 não ébaseada emum estudo mais criterioso. Segundo Amaral, essa previsão para 2003sedeve àperspectivade melhora na economia argentina, que éum dos principais mercados brasileiros, e a um alíviona retração da economia mundial. (Agências)

nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b

Ampliar crédito ao País será difícil,

A tentativa do governo brasileiro de conter, ou até reverter,ocorte parcialdaslinhas de financiamentoexterno às empresas será uma tarefa "muito difícil", disse o diretor global para títulos soberanos da agência de classificação de risco Fitch,David Ridley,referindo-seaos encontros da equipe econômicacom banqueiros em Nova York. "O melhorresultado possível dessas reuniões seráuma estabilizaçãodo atualníveldas linhas de financiamento, o que já seria um fator positivo", disse Ridley. "Acho o aumento daslinhas muito improvável".

Ridley observou que em situações semelhantes no passado, o governo norte-americano deu apoio paraque os créditos fossemantidos. "Mas dessa vez não estamos vendo atéo momento uma ação efetiva do Federal Reserve com esse objetivo." Segundooanalista, aeconomiainternacional eos escândalos contábeis em grandes corporações norte-americanaselevaram a aversão ao risco entre

avalia Fitch

asinstituições financeiras. "Os bancosestão adotando uma estratégia de reduzir sua exposição aorisco".Ridle y lembrou que asações devários bancos com exposição ao Brasil sofreramrecentemente perdas por causa das incertezascom a economia do País. Ridley disse que a extensãodo sucesso da estratégia da equipe econômica em reabrir as linhas de crédito poderá sermedidopelocomportamentono mercadocambial. "Ocomportamento do câmbio será monitorado atentamente", afirmou. Santander – O banco Santander Central Hispano, porém, assegurou ontem que continuará a apoiar e a oferecercréditoao Brasil.Emilio Botin, presidenteda instituição,que temgrandevolume de investimentosnoBrasil, transmitiu essa mensagem ao presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Botin afirmouque obancomanterá seus compromissos com investimentosno Brasilindependentemente dos resultados das eleições. (AE)

Associação entra na luta contra o fumo

Público poderá participar de ciclo de palestras sobre o tema. Caminhão biblioteca terá amostras de substâncias tóxicas.

A AssociaçãoComercial de SãoPauloestápreparando uma série de atividades para o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Palestras com especialistas e atividades físicasna praçadoPátio doColégio deverão marcar a data. A Associação promove o evento emparceria

coma Secretaria

Estadual de Justiça, Associação de Defesa da Saúde do Fumante (Adesf),o ServiçoSocialdo Comércio (Sesc), Ação Local, Departamento de Narcóticos (Divisãode Prevençãoe Educação),dentreoutras entidades, que estimularão a prática de atividades físicas. O evento vaicontar ainda

Atividades físicas farão parte do evento promovido pela Associação no Dia Nacional de Combate ao Fumo

com as palestras de Mário Albanese, que vai falar sobre os direitos do fumante. O delegado depolícia doDenarc Luiz Carlos Magnovai alertarsobreos perigosdasdrogas e mostrar como pode ser feita a prevenção do problema dentro de casa.O eventoterá a partipação do jornalista Mário César Carvalho, autor do livro O Cigarro De acordo com Gaetano Brancati Luigi, coordenador geralexecutivo dassedesdistritais, todos oschefes administrativos das 15 sedesdistritais daAssociação Comercial serão convidados para a série de palestras.O objetivo éque elessejam dissemina-

Visita – A Distrital São Miguel recebeu a visita de Orestes Quércia,candidatodo PMDB ao senado. Quércia, que estava acompanhadode candidatos a deputado fede-

ral e estadual, foi recebido pelo diretor-superintendente Luiz AbelPereira daRosa. O evento teve aparticipação de diretorese conselheiros da entidade, como Ary Giron.

TEMA TEMA TEMA TEMA “Mediação eArbitragem” DIA E HORÁRIO HORÁRIO DIA E HORÁRIO HORÁRIO DIA E HORÁRIO 26 de agosto -17 horas LOCAL LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

Luiz Eduardo Lopes da Silva Advogado

Plínio Ribeiro Volponi Advogado

dores das informações junto às equipes que trabalham nos diversos bairros da Capital, no qual a entidade atua.

Apraçado PáteodoColégio será um dos pontos de informação sobre os males provocados pelo tabagismo. O

público poderá conferir mini palestras explicativas no local. O Denarc deve levar uma bibliotecamóvelpara apre-

sentar aos visitanteso aspecto de várias substâncias tóxicase passíveisdecausar dependência química. O objetivoé ajudar pais emães a identificarem esseselementos dentro de casa, caso tenha filhos ou parentes que apresentem sintomas e comportamentos típicos de quem está utilizando drogas.

O Dia Nacional de Combate ao Fumoacontece no próximo dia 29 de agosto, das 9 às 14horas,junto como Agita Galera, na praçado Pátio do Colégio, Centro, e no auditório da Associação Comercial. As palestras acontecem no auditório daAssociação Comercial de São Paulo, que fica narua BoaVista, 51,no 11º andar.

Conexão traz entrevista com candidato

O Conexão ACSP desta semanaapresenta entrevista exclusiva com CiroGomes (PPS), candidato da Frente Trabalhista à presidência da República. A entrevistafoi concedida à Arnédiode Oliveira durantealmoçopromovido pela Associação dos Dirigentesde VendaseMarketing do Brasil, a ADVB, em parceriacoma Associação Comercial.

Ciro Gomes fala sobre a necessidade de aumento do créditoe dapoupança interna, redução dos juros e incremento das exportações, além da importânciada realização da reforma tributária.

Oprogramaconta ainda coma participação deGa-

briel Jabra, presidente da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Crédito e Cobrança, que mostra como oprocessode crescimentoe

diversificação dos setores atendidos pelascooperativas estão ajudando empresas e trabalhadores. O Conexão ACSP também

Denarc apreende drogas em escola

Na megaoperaçãopromovida peloDepartamentode Investigações sobre Narcóticos (Denarc)entre terça-feira e ontem foram presas 52 pessoas envolvidas com o tráfico de drogas em 102 escolas da Capital paulista. Na operação, realizada por 150 policiais, foramapreendidos uma submetralhadora, três

NOTAS

Antonio Fagundes já deixou o hospital

Oator AntonioFagundes recebeu alta ontem do Hospital Sírio-Libanês.Segundo aassessoriade imprensa do hospital, por recomendação médica,Fagundesainda deverá permanecer em repouso por mais alguns dias, só retomando suas atividades profissionais apartirdodia 29. Fagundes estava internado com quadro de pneumonia.

revólveres, grandequantidade de drogas e munição. Apesar do númerode pessoas presas, segundo os policiais,nenhum traficanteimportantefoi detido."Pegamos ospassadorese,comas informações deles,vamos atrás dos fornecedores", disse o diretor do Denarc, Ivaney Cayres de Souza.

Avião da Varig tem problemas no pouso

Um aviãodaVarigteve problemas no trem de pouso, na noite de quarta-feira, momentos antes de pousar no Aeroporto deCumbica,em Guarulhos. De acordo com a Varig, o vôo 2153, procedente de Curitiba, apresentou problemase adireção doaeroporto acionou os bombeiros,masaaeronave pousou sem problemas.

A megaoperação começou nas 87 escolas relacionadas como as mais críticas pela Divisão de Inteligência. Depois, foram percorridaspelapolícia outras 15 instituiçõesde ensino de bairros próximos. Oobjetivo doDenarcé continuar investigando as escolas."Vamosvoltara cada 15 dias", prometeu Souza.

esclareceopúblicosobre as ações que a Associação está movendo contra entidades que utilizam o seu nome paraconfundir osassociadose arrecadar mensalidades indevidas.

Marcel Solimeo, diretor do Instituto de EconomiaGastão Vidigal da Associação Comercial comenta osfatos econômicos mais importantesdasemana efalasobreo acordo com oFundo Monetário Internacional (FMI). O Conexão ACSP vai ao ar amanhã, às 11h, no Canal Comunitário(14da NETe TVA). Reprise às quintas-feiras, às 22h30. Sugestões para o endereço eletrônico: conexao@acsp.com.br. (DC)

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Associação Comercial de São
Ciro Gomes dá entrevista a Arnédio de Oliveira durante evento da ADVB
Dora Carvalho
Organizadores do evento se reuniram, ontem, na sede da Associação, para discutir o programa de atividades

Real Seguros divulga

balanço hoje com lucro líquido de R$ 13 milhões

A RealSeguros,um dos braços do banco ABN Amro Real,teve um lucro líquido de R$ 13 milhões no primeiro semestrede 2002, de acordo com o balançoda empresa que será divulgado hoje. Oresultado equivalea um retornode 5,58%sobre seu patrimôniolíquidodo iníciode janeiro,e ficou dentrodoquea empresa previra para o período, segundo Júlio Bierrenbach, seu presidente.

Mas o lucro poderia ter sido duas vezes maior. Só não o foi por dois motivos. O primeiro é a dedução de R$ 14,6 milhões que a Real Seguros teve defazer deseu resultado por conta do fim do benefício fiscal determinado pela Medida Provisória38. AMP determinou a dedução de 100% do prejuízo fiscalapurado por empresas até 1995. Negócios em alta – O segundomotivofoia decisão da empresa de empurrar para o segundo semestreo lançamentodacampanha RealCap 20, o título de capitalização da Real, no mercado desde o dia 1º de agosto.

Em menos de um mês as vendasdo RealCap20superaram em muitoa meta de vendade 350 miltítulos em agosto (ver boxe). Em apenas duas semanasforam vendidos440 milplanos. "Semesses dois fatores o resultado no semestre seria de R$ 27,6 milhões",diz Bierrenbach.PróximoaosR$ 32milhõesconseguidos em 2001.

Entre as 10 mais– O adiamento da campanha também reduziu ligeiramentea receita com a venda de títulos de capitalização daempresa em relaçãoao primeirosemestre de 2002. Olucro líquido no segmento de capitalização foi deR$ 9,9 milhões, ante R$ 11,3 milhões em 2001.

O patrimônio líquido da Real Capitalização em 30 de junho chegouaR$79,9 milhões. Quase 15% maior que no anopassado. Em 2001,a Real Seguros figurou entre as dezseguradoras doPaíscom a maior rentabilidade sobre o patrimônio. Fechou o semestre em 30 de junhoúltimo com um patrimônio líquido de R$242,4 milhõessobre os R$ 213 milhões registrados em junho de 2001. Um aumento de quase 14%. Mais clientes– O volume de negócios da Real Seguros também cresceu. Fechou o primeiro semestre com um aumento de 10,62% sobre o ano passado.Partedesse crescimento foi puxado pelas receitasconseguidas nosegmentode previdênciaprivada. Hoje, o segmento responde por 52% das reservas da seguradora.Umaaltade 45% sobre o ano passado. Do R$ 1 bilhãode reservas, R$ 554,7 milhões são provenientes dos planos de previdência.

Automóveis – A carteira de seguro deautomóveisapresentou um crescimento de 2,5%.Acima domercado, que se expandiu em apenas 1% em igual período. O número de clientesda Real Seguros aumentou 22,3% sobre o primeiro semestre do ano passado. Em30 dejunho último, eram 1.142.244 clientes de seguros, previdênciae capitalização.

A receita líquida referente aos prêmios deseguros cresceu 7,54%, abaixoapenas do mercado segurador, cujo crescimento no primeiro semestre desteano foi de 13% segundo a Federação Nacional dasEmpresas deSeguros Privados,Fenaseg. Asprovisõestécnicas chegaram a 1,051 bilhão em 2002.

Bacha: Brasil decepcionará

quem aposta na moratória

Na seção "Cartaaos Editores"do jornalbritânico F inancial Times, oeconomista EdmarBacha defendequeo Brasil novamentedeixará os analistas financeiros que apostam contra o país perplexos."Após perderemapostas deque oBrasiliria entrarem default (moratória) em 1998, passar por uma depressão em 1999 ou voltarà hiperinflação em 2001, retomam o jogo original – o Brasil irá pedir moratória nesteanoou no ano que vem. O Brasil provará que estão errados novamente", sentencia Bacha.

O economista destaca que, ao contrário dadívida pública do Méxicoem1994, da Rússia em 1988, da Argentina noano passadoou doUruguai neste ano, composta por dólares ou em mãos de estrangeiros, a dívida brasileira é,em suamaior parte,mantida domesticamente.

Serviço da dívida – "Com o recente pacote doFMI, o governo tem mais doque o suficiente paracumprir com o

serviço de suadívida estrangeira. A maior parte da dívida externa brasileiraéderesponsabilidade do setor privado, equase todaela estáprotegidano mercado domésticopor papéis do governo brasileiro atrelados ao dólar", observa Bacha."Nãohaverá qualquer moratória expressiva do setor privado por causa da depreciação do real."

Bacha ressalta ainda que, ao contrário do Méxicoe daRússia, e mesmo do Brasil anteriormente, quando os governos tentaram defender suas moedas sobrevalorizadas, ocâmbio brasileirohoje é flutuante.

ma. "O dólaraprecia-se, mas as reservas dogoverno se mantêmea dívidasegue renovada domesticamente.

Parte da dívida domésticaé atrelada ao dólar (e paga em reais) e cresce quando a moeda deprecia-se.Esta éa razão pela qual o governo brasileiro recentemente elevou para 3,75% do PIB a meta de superávit primário", ressalta o economista.

"Passadas as eleições, a saída de capital cessará e um movimento contrário será iniciado"

Dólar – "Se um brasileiro quiser mudar seus investimentosda dívidadoméstica para dólar poderáfazê-lo somente dependendode outro investidor que queira vender tais dólares – e manter a dívida brasileira no lugar", afir-

Fuga de capitais– Bacha observa que"a fuga de capitais não é o que explica a acentuada depreciação do real. Os brasileiros são livrespara comprar dólarese vendê-los no Exterior, masdevidamente registradanaschamadas contas CC-5,utilizadas paramuitas outras operações legítimas, alémdafuga de capitais. O fluxo de saídavia CC-5 aumentou, mas apenasmoderadamente. Osestrangeiros podem estarsurpresos, mas

os brasileiros continuam a acreditar que sua poupança encontra-se bem protegida domesticamente", afirma.

Credores – "O real está fraco porque os credores estrangeirosdecidiram negar-se a oferecer linhas regulares de crédito ao Brasil", critica Bacha. "Váriosfatores adversos convergiram para produzir um grande aperto na oferta de crédito ao país. Mas isto não pode levar o Brasil à moratória. Se a falta de liquidez permanecer o real continuará adepreciar-se e a economiaacontrair-se, gerandoa perspectiva de um superávit comercial elevado o suficiente parahonrarasobrigações externas do País."

"Ao mesmo tempo, o preço dosativos brasileirospermanecerá baixo. Após outubro, passada as eleições, o fluxo de saídade capitalcessará eum movimento contrárioserá iniciado. E mais uma vez o Brasil desapontará os garotos prodígios financeiros", conclui Bacha. (AE)

Mercado brasileiro já atingiu o piso

O mercado brasileiro já atingiu o piso ouo fundo do poço, na opiniãodo diretor da Pacific Investment Management Company(Pimco), Mohamed El-Erian, responsável pela gestão de US$ 7 bilhões em fundos que aplicam em títulos dedívida de mercados emergentes.

"O Brasil jáentrounum processodecura", afirmou El-Erian à Agência Estado "Nãoserá umprocessolinear. Aindavamos vermuita volatilidade no mercado brasileiro,masesse processo de curada economia brasileira jáseiniciou eestásendosustentado por três remédios", disse o gestor da Pimco. Remédios – O primeiro "remédio", de acordo com ElErian, são asmedidas econômicas consistentes e corretas adotadas pelo governo. O segundo seria oenfraquecimento do movimento de

Título faz sucesso e é relançado

A sériede 500mil títulosdo RealCap 20 colocada no mercado noinício domês deverá estar totalmente vendida até a próxima quarta-feira, dia 28. embaladapelo sucessoantecipado dotítulo, aReal Seguros deve voltar à carga e colocar à venda, no mês de setembro, uma nova série,também de500miltítulos,para atender àdemanda peloproduto, que surpreendeu até mesmo a empresa, segundo Patrícia Feltrin, diretora do RealCap 20. "O mercado respondeu melhor do que esperávamos", disse ontem Júlio Bierrenbach, presidente da Real Seguros. A meta dese vender 350 mil títulos durante todo o mês de agosto foi ultrapassada apenas nasduas primeirasse-

manas após o lançamento do produto. Nesse período, foramvendidos440 miltítulos de capitalização. Parte do sucesso, segundo Bierrenbach,sedeveà inovação do produto no mercado dentro do portfólio da empresa. O RealCap 20 tem prazo de duraçãode 12meses,menor que osdemais planosda Real Seguros. Oparticipante concorrea um carropor dia, durante12 meses,novalord R$ 20 mil, livre de impostos. Se ao finaldesse períodoo participante não for sorteado receberá de volta R$ 200. Diante do sucesso,a expectativa em relação ao produto é das mais otimistas. "Pretendemosvender 1 milhão de títulos até o final do ano", diz Júlio Bierrencach. (RL)

aversão globalao risco.E o terceiroéa atitudemaisanalítica dos investidoresem relação à eleição presidencial. Antes, a atitude dos investidoresem relação às eleiçõesbrasileiraseraalgo como ’pretoe branco’.Agora, há mais entendimento sobre os candidatos. Além disso, os candidatosestão emitindo mais sinais sobre políticas econômicas a serem adotadas no futuro", afirmou El-Erian.

Vontade – Foi onervosismo sobre a vontade, e não a capacidade, de oBrasil pagar a sua dívida que jogou o mercado brasileiro para baixo. "A vontade de pagar tem a ver comas eleiçõesecom acontinuidade de políticas econômicas. Mas, do ponto de vista da capacidadede oBrasil pagar a dívida, o mercado brasileiro já está abaixo do piso", explicou.

Foi onervosismo sobrea vontade, e não a capacidade, deoBrasil pagarasuadívida quejogouo mercadobrasileiro para baixo. "Avontade de pagar tem a ver com as eleições e com a continuidade de políticas econômicas.Mas, doponto devista dacapacidade deo Brasil pagara dívida, o mercado brasileiro já está abaixo do piso", explicou.

Volta às compras – Para ele, na medida em que esse processo de cura do mercado brasileiro ficar mais evidente, muitos investidores que estãovendidos ou underweight (peso abaixo da média) deverão voltara comprara dívida brasileira.

"Quanto maior a alta dos preçosdos títulosbrasileiros mais confortáveis estarão os investidores para recompor suas posições", afirmou ElErian, que mantém recomendação overweight (acima

BrasilPrev quer aumentar receita para R$ 1

A BrasilPrev, empresa de previdência complementar aberta,controlada peloBanco doBrasil e oPrincipal Financial Group, espera fechar o ano com receitas de R$ 1 bilhão. Jáalcançou R$444 milhões noprimeiro semestre, um crescimento de 24,7% em suas receitas, em relação ao mesmoperíodo do anopassado (R$ 334,3 milhões).

Nomesmo período,segundo dados da Associação Nacionalde PrevidênciaPrivada, o segmento registrou umcrescimento de 8,5%na arrecadação (incluindo os planos VGBL,Vida Gerador de Benefícios Livres).

Rendagarantida – Do resultado alcançado nosprimeiros seismesesdoano os planos tradicionaisde previdênciaprivada– renda ga-

bilhão até

rantida – ficaram com a maior partedasarrecadações: R$ 352,79 milhões. Os PlanosGeradores deBenefícios Livres, PGBL, responderamporoutros R$91,20milhões. Com isso, a BrasilPrev aumentousua participação nomercado, que passoude 11,2% em junho de 2001 para 12,1% agora.

Investimentos – A carteira de investimentos da empresa atingiu amarca deR$ 2,9bilhões, um crescimento expressivo, de 42%, em relação ao primeiro semestre de 2001. No mesmoperíodo o mercado registrou expansão menor, de 32,8%,na carteira de investimentos.

O lucrou líquido da empresa foide R$12,2 milhõesno primeiro semestre,resultado 17,7% superior ao do mesmo

dezembro

período de 2001 (R$ 10,4 milhões). As receitas financeiras somaram R$211,7 milhõese foram 35,3% superiores às do primeiro semestrede2001essas receitas são obtidas com arentabilidade dosinvestimentos feitospara oscontribuintesdos planos.ABrasilPrevterminou osemestre com 786mil participantes, um aumento de mais de 100 mil clientes em um ano. Para o presidente da empresa, Fuad Noman,os números dosemestre demonstram a solidez daempresa. "Todasas ações da BrasilPrev sempre estiveram voltadaspara asatisfação dos participantes. E é issoque o resultado mostra: a confiabilidade ea credibilidade do serviço que prestamos." Marcos Menichetti

da média) para o Brasil. Para fortalecer esse processo de recuperação do mercado brasileiro, as reuniões marcadas paraa próximasegunda-feira,emNova York, do ministro da Fazenda, Pedro Malan, e do presidente doBC,ArmínioFraga, com osgrandes bancos privados são fundamentais, diz. Mais segurança – " Ac ho que,apósessa reuniãoem Nova York, na segunda-feira, osmercados vãose sentir mais seguros emrelaçãoao Brasil doque hoje.Isso porque o mercado está operando sob aperspectiva de que os bancos ainda estãoreduzindo suaslinhas eexposição ao Brasil", afirmou El-Erian. "Como vai ficar mais evidente o fim desse processo de redução de exposição ao Brasilos mercadosdevemreagir positivamente", acrescentou. (AE)

Perdas com fundos devem ser recuperadas logo

Oinvestidorque perdeu dinheiro com as recentes medidas adotadas pelo governo para resgatar a credibilidade dos fundos poderá recuperar o prejuízo nas próximas semanas, avaliam especialistas. "Dentro de 15 a30 dias estaremosnuma situação de equilíbrio denovo", disseo diretor deuma grandeinstituição financeira.

O diretor de um grande banco afirmou que oBC errou aodecretar amedida naquela data. "A venda das LFTs (LetrasFinanceiras doTesouro Nacional) de curto prazo já estava sendo feita pela tesouraria dos bancos estrangeiros no País, cujas matrizes não queriam carregar o risco brasileiro", contou."Se oBC tivesseadotadoessa posição logo não haveria problema."

Movimento Degrau começa a ser implantado na cidade

A Distrital São Miguel da Associação Comercial de São Paulo é a primeira a formar o Conselho Local na Capital e buscarparceriasparaa implantação do Programa Conv ivência e Aprendizado no Trabalho.

Ainiciativafaz partedo

MovimentoDegrau —elaborado pelaFederaçãodas

A ssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, pelaAssociaçãoComercial de São Paulo e pela RedeBrasileira deEntidades

Assistenciais Filantrópicas, a Rebraf — que visa incentivar empreendedores de todo o Estadoa oferecer oportunidades detrabalhopara aprendizes adolescentes.

Oobjetivoé fazervalera

agenda

Hoje

A dv o ga d os –O diretor da Associação Elias Farah participa de reunião-almoço do Instituto dos Advogados deSão Paulo,com palestra dopresidente do Conselho Federalda OAB, Rubens Approbato Machado, sobre Advocacia- EnsinoJurídico -Crise . Às 12h15, no Hotel Pergamon, rua Frei Caneca, 80.. Sábado Soldado – O diretor-su-

Lei 10.097, que prevê o trabalho dejovens de14 a18 anos incompletos.Ao mesmo tempo quetrabalha, ojovem tem a oportunidade de receber formação técnica, por meio de um curso teórico.

Empresas de médio e grande portes são obrigadas a destinar vagas para aprendizes

A leidetermina que empresas de porte médio e grande destine em seus quadros de funcionários de 5% a15% das vagas disponíveis para aprendizes.Mesmonão sendo obrigados,micro epequenas empresas também podem contratar aprendizes. De acordo com Valmir Madázio, vice-presidente coordenadorinstitucional das

perintendente da Distrital Sudeste,José Frederico Athia, participa da solenidade emhomenagemao Dia do Soldado. Às 20h, no quartel general do Ibirapuera,avenida Sargento Mário Kozel Filho, 222. Guri – O superintendente da distrital Penha, Ivan Lorena Vitale,participa da inauguraçãodo poloDom João - Projeto Guri. Às 16h, na EE Dom João Maria Ogno, rua Maria Carlota, 400.

sedes distritais da Associação Comercial, todos os diretores-superintendentes deverão agora se empenhar para mostrar aosempresários elideranças regionais a importância do Programa Convivênciae Aprendizado no Trabalho.

A DistritalSão

Miguel é a primeira da Capital paulista a formar um Conselho Local. O coordenadortambém jáfoiescolhido: DaviAlves, daWinner Comércio de Pneus Ltda. Após várias reuniões, com diversosrepresentantesde associaçõesregionais, o diretor-superintendente daDis-

trital SãoMiguel,LuizAbel Pereira da Rosa, conseguiu reunir um grupo de educadoreseempresários daregião paraa realização de ações conjuntas como objetivode sensibilizar o empresariado local a oferecer oportunidades de trabalho para jovens da faixa de 14 até 18 anos. O diretor-superintendente da Distrital São Miguel destacou que o Programa sensibilizoua populaçãodaregião, quequer evitar que esses jovens fiquem nas ruas. "Nosso objetivo é promover uma série dedebates parasensibilizar o empresariado do bairro sobrea importânciadoprograma", disse.

Dora Carvalho

Fórum de Jovens Empresários homenageia seu ex-integrante

O Fórum de Jovens Empresários (FJE) da Associação

Comercial de São Paulo (ACSP) homenageou ontem Maria Lúcia Salvattore, viúva de Norberto Salvattore, por sua intensa participação e apoiodado aoFJE. Umamedalha e um livro autografado pelos integrantes do Fórum, reunidoontem ànoite,foi entregue por Wagner Aliprandi, um dos fundadores

do movimento de jovens empresários da ACSP. Wagner Aliprandidestacou o estímulo que Norberto Salvattore sempre deu ao fortalecimento do Fórum. "Foi um homem que sempre estimulou seus companheiros e cumpriu opapel a que sedeterminou", disse.Dona MariaLúcia agradeceuahomenagem, lembrandoa importância doFórumparaa

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vida seu marido. O coordenador e a sub-coordenadora doFJE, daAssociação Comercial, respectivamente, Marcus Abdo Hadade e Alessandra Ferreira Selhorst, também falaram sobrea lutacotidiana deNorberto Salvattore dentro e fora da entidade e sua importante contribuição como empresário e pessoa humana em todas suas atividades. (SLR)

NOTAS

Pingüins voltam ao zoo de São Paulo

Depois de dez anos, o Zoológicovoltoua exporpingüins. Sãooitoavesadultas que chegaram doentes à costa brasileira, trazidaspelas correntesmarinhas, em2000, e foram reabilitadas. Os "pingüins de Magalhães" foram colocadosà visitaçãoontem. O recinto foi remodelado e conta com um refrigerador, paraesfriar a temperatura principalmente à noite.

CIRCULANTE E REALIZÁVEL

LONGO

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez10.20665.701 10.206

Relações Interdependências1627 16

Operações de Crédito3.156.0552.347.341 3.156.055 Outros Créditos961.278952.771 961.278

Outros Valores e Bens46.11140.038 46.111

PERMANENTE367.086299.025 337.149 Investimentos65.70044.097 35.763 Imobilizado de Uso249.499232.831 249.499 Diferido51.88722.097 51.887

CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO22.429.59919.189.04622.429.601 Depósitos16.793.28614.893.95916.793.286

Captações no Mercado Aberto3.413.0331.937.5463.413.033

Recursos de Aceites, Emissões de Títulos154.05163.495154.051

Relações Interfinanceiras178.028318.669178.028

Relações Interdependências8.7536.4248.753 Obrigações por Empréstimos7181.535718 Obrigações por Repasses do PaísInstituições Oficiais289.554243.807289.554 Outras Obrigações1.592.1761.723.6111.592.178 - Provisão para Contingências816.027911.014816.027 - Outras Provisões776.149812.597776.151

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS1415314

PATRIMÔNIO LÍQUIDO1.274.3681.213.1261.274.368 Capital788.601788.601788.601

Reservas de Capital146.001134.402146.001

Reservas de Reavaliação36.24637.48136.246

Reservas de Lucros82.07964.69482.079 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM (607.528)–(607.528) Lucros ou Prejuízos Acumulados828.969187.948828.969

TOTAL DO PASSIVO23.703.98120.402.32523.703.983

2002 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO

de Prestação de

Operacionais(180.094)(70.432)(180.094) RESULTADO OPERACIONAL305.619298.390 305.619 RESULTADO NÃO OPERACIONAL(10.728)(2.158)(10.728) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES294.891296.232 294.891 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL(104.676)(148.488)(104.676) PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS NO LUCRO(18.991)(19.271)(18.991) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE171.224128.473 171.224 Número

"Distritais vão buscar parcerias em 15 bairros da Capital", diz Valmir Madázio

China in Box dá a receita do sucesso

O proprietário da rede, Robinson Shiba, falou sobre a sua estratégia ontem no Fórum de Jovens Empresários da ACSP

A história é de umafranquia de sucesso que começou com ainiciativa de um dentista chamado Robinson Shiba,no ano de 1992,e conta hoje com 106 lojas em quase todos os Estados do Brasil. São 42.500 refeições entregues em sistema de delivery todos os dias e uma loja pronta para ser inaugurada no México. Previsão para 2003: abrir outras 10 franquias em território nacional.

AChinain Boxvenceuo principal desafio de quem monta o primeiro negócio próprio: obter crédito. Shiba, presidente da empresa, levou apenas umano, apósa abertura do negócio, para formataro sistema de franquia. O número de franquias saltou de 35 em1994para 90 em 1995. Apanhadopela crise

russa, resolveu seus problemas ouvindoe praticandoos conselhos de um consultor. Levou mais doisanos para criar rígidos sistemas de controle operacionalede serviços. Shibacontaque para crescer e ganhar escala, intro-

duziu a regionalizaçãode alguns hábitos e temperos. No Nordeste, por exemplo, os pratos são mais apimentados e ofrango deveserfrito sempele.Até meadosdadécadade90, alojamasterde Fortaleza vendia quatro vezes

mais que a melhor loja de São Paulo. "O consumo de comidaoriental noNordeste é bemmaior do queseimagina", afirma o empreendedor. Shiba acreditaquealguns fatores garantiram o rápido sucesso do seu negócio: ter

Ryder: novo centro para atender GM

ARyder do Brasil,maior empresa de logísticado País, está transferindoseucentro de operaçõesde Mauá para São Bernardo do Campo, na próxima semana, para atender aGeneral MotorsArgentina, que está ampliando as operaçõesdetransporte de peças produzidas no Brasil. De acordo com o presidentedaRyder no Brasil,Antonio Wrobleski, a nova planta incorpora requisitos tecnológicos deúltimageração,é maiscompacta epossibilita ampliar aestruturaem até 40%, se necessário, sem grandes ajustes adicionais.

Apartir desteano, aRyder está enviando diariamente 20 caminhões doBrasilparaa fábrica daGM Argentinaem Rosário. A empresa coleta peças com cerca de 400 fornecedores brasileiros e as transporta em apenas 72 horas. Fica responsável ainda por toda a documentação burocrática para a exportação.

Localização – O novo centrologístico ficapróximoà Imigrantes e principais rodovias. Ocupa um terreno de 70

mil metros quadrados com 12 metros quadrados de área construída, rodeadode áreas verdes. Erecebeuinvestimentos de US$ 700 mil. Mercado–No Brasil,apenas 0,5% das empresas utiliza algumtipo deserviçoespecializado em logística.Nos Estados Unidosesse percentual alcança os 33%.

O mercado ainda está em desenvolvimento, segundo Antonio Wrobleski, masse seguir atendênciamundial que avalia o segmento em 8% do PIB industrial, no Brasil, dizele, poderáchegar aUS$ 20 bilhões por ano.

Empresa – A Ryder do Brasilé umasubsidiária da empresalíderem logística nos EstadosUnidos.A companhia atua em 12países e tem foconosmercados Nafta, União Européia eMercosul. O faturamentodaempresa no mundo foi superior a US$ 5 bilhões no ano passado. No Brasil,a subsidiáriafaturou US$ 80milhões em 2001e aestimativaéatingir US$300 milhões nos próximos cinco anos,a contarde

Aeronautas se mobilizam contra demissões na Vasp

A presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, informou ontem quea categoriaestá se organizando para evitardemissões na Varig e garantir os direitostrabalhistas dos demitidospelaVasp. Ontem, cercade 100comissáriosdemitidos da Vasp protestaram contraa faltadepagamento dosdireitostrabalhistas na frente do balcãodaempresa no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Oprotesto provocouatrasos nos vôos dacompanhia na ponte-aérea Rio-São Paulo. GraziellaBaggio informouquea Vaspdemitiu170 comissárioscomo parte do processo de reestruturação, iniciadoem2000. "Muitos empregados demitidos em dezembro nãoconseguiram receber os recursos da rescisãoaté agora", disse.A empresa ainda chegou a se mani-

festar a respeito desse caso. Vasp – A Vasp chegou a perder aposição de terceira companhia aérea doméstica para a Gol em abril, mas se recuperoue esteve empatada com aconcorrente emjulho. Com 352,7 milpassageiros transportados e produtividadede 66% nos vôos,a Vasp fechou julho com 12,68% de participação naaviaçãobrasileira. A companhia teve prejuízo líquido consolidado de R$60,5milhões noprimeiro trimestre de 2002. A presidente do Sindicato Nacional dosAeronautas está tentandoagendaruma reuniãocomonovo presidente daVarig, ArnimLore, para discutiras demissões.A especulaçãoéde queaempresa deverá dispensar 150 pilotose250comissários. A Varigpossui hoje1,3 milpilotose 3mil comissáriosem seus quadros. (Reuters)

Wrobleski: unidade foi transferida para atender

2003. Entreseusprincipais clientesestão DaimlerCrysler, GM Brasil, Polaroid, Toyota, Volkswagen Argentina, Volkswagen Brasil, Xerox e Unilever.

Tsuli Narimatsu

Ford já está mais perto da meta para mercado nacional

A meta planejada pela Ford de participação de 15% no mercado brasileiro de veículos em 2004 já está mais perto de ser atingida. Quando projetouo índice, amontadora amargava cerca dametade desse porcentual e ainda corria o risco de ser ultrapassada pela novata Renault, que ameaçava sair do quinto lugar no ranking para o quarto, pertencente à veterana. Hoje, depois de crescimentos consecutivos mensais, a montadora recuperou parte de sua fatia no bolo, com participaçãode10,6% nasvendas noatacado em julho,e já prevê participação de 13% no fim do ano. "A meta para 2002 pode até ser alcançada antes", afirmou o novo presidente da Associação BrasileiradosDistribuidores Ford (Abradif), JoãoCarlos Felix Ferreira, em sua primeira entrevista à imprensa. (AE)

saído na frente,criar um novoconceito de"aparência" (limpeza, qualidade, padrão) para a comida oriental e o Plano Real, que favoreceu a abertura de franquias. "Muita gente deixou seus empregos e decidiu montar seu próprio negócio", relata. Agora a rede se prepara para vencerum outroconcorrentedepeso, nahoradoalmoço: acomidapor quilo. "Estamospreparando alguma coisa nova", diz. Além disso,Shiba dáalgumasdicasparafuturos franqueados. Primeiroresumindoo quecabeao franqueador:estudode viabilidade, seleção dofranqueado, estudodolugar (cidade,bairroe ponto), suporte(projeto, treinamento, planejamento de marketingdainaugura-

ção) eacompanhamento mensal dos franqueados já existentes. A rede China in Boxcobra6% de royalts sobre o faturamento, além de outros 3,5% para promoções, marketing e campanhas de propaganda de franquias. Durante a reunião de ontem, o coordenador do Fórum de JovensEmpresários (FJE), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcus AbdoHadade,lembrou da importância da troca deexperiênciaspara colocar em prática o espírito empreendedor. A sub-coordenadora doFJE, AlessandraFerreira Selhorst e o diretor-executivo da MG Design, André LuizGonçalves, participaram do encontro.

Sérgio Leopoldo Rodrigues

Empresas aéreas reduzem descontos nas passagens

A TAM e a Gol anunciaram,ontem, queestãoreduzindo os descontos concedidosnaspassagens aéreas.A idéiaé compensara altada moeda americana e o aumentodo queroseneutilizadona aviação, entre outros custos. No caso da Gol, será retirado odesconto de 10%que a empresa concediapara astarifas cheias. Já a TAM tem planos de reduziros descontosdeaté10% deváriasdas suas tarifas promocionais. Esta é, na prática, a terceira vez que as companhias aumentam os preçosdas passagens nos últimos três meses. Procuradas pela Reuters, as assessorias da Varig e da Vasp não souberaminformar se também promoverãoreajus-

te nos preços das passagens. Nomêsde junho,ascompanhias mais antigas no mercado reajustaramas tarifas em 9%, enquanto a Gol, que começou a operar em janeiro do ano passado, reajustou em 7%.No final dejulho,o aumento foi de 11,4%, em comparação aos 9,8% da Gol. Asempresas negam que a retirada de desconto caracterize um aumento de tarifa, mas o impactopara o consumidor já pôde ser sentido ontem, para osusuários da TAM, e deveserobservado hoje, pelos clientes da Gol. A ponte aérea Rio-São Paulo, por exemplo, que custava R$219 naTAM, passoupara R$ 239, segundo a assessoria da empresa aérea. (Reuters)

Alessandra, Hadade, Shiba e Gonçalves participaram do Fórum de Jovens Empresários ontem na ACSP
montadora na Argentina

Produção de camarão aumenta 50%

As atuais 40 mil toneladas devem saltar para 60 mil até o final do ano. O Ceará é o principal pólo produtor do Brasil. Chegou a hora do camarão nacional.A atual produção do crustáceono Paísainda é baixa diantedo tamanho do nossolitoral edo climaameno epropícioaocultivo encontrado na faixa litorânea daregião Nordeste.Paraos próximos anos,as perspectivas são de crescimento. As 40 mil toneladas produzidas em 2001,por exemplo,devem chegar a 60 mil toneladas até o mês de dezembro.

A produtividade do camarão brasileiroé a maisalta do mundo,com 4,7milquilos produzidosporhectare todosos anos. No Exterior, a médiaé de2,2mil quilospor hectare/ano. As exportações do crustáceo são superiores ao consumo interno,com 23 mil toneladas vendidas para o

mercado internacionalno ano passado. OPaís ocupa o oitavo lugar no ranking mundialdo produto,liderado pela Tailândia. Segundo estimativa do Ministério da Agricultura, a área de criação docrustáceo pode passar dos atuais 8,5 mil hectarespara 30mil hectaresem todo o País. Até 2005, seriam 25 mil hectares. Hoje, 95% do camarão produzido no Brasil vemdoNordeste.O estado do Ceará éo maior produtor nacional, seguido pelo Rio GrandedoNorte epelaBahia. Fora da região,o estado de Santa Catarina é o principal pólo de criação. "As condições de produção são as melhores do mundo, com a temperatura amena da águaesol namaiorpartedo

ano no Nordeste", explica o técnicodo MinistériodaIntegração Nacional, Rosalvo de Oliveira Júnior."O Equador édo tamanho doCeará e possui200 milhectaresde área de produção de camarão", afirma o técnico do Departamento dePesca eAqüiculturado Ministérioda Agricultura, Raul Madrid.

Frigoríficos terão R$ 2 milhões para compras na Expointer

Uma modalidade inédita denegócios comgadogordo no Brasil deve impulsionar as v endas na Expointer 2002, que será realizada de amanhã até 1º de setembro, em Esteio, no Rio Grande do Sul. A Bolsa de Novilhos, um pregão virtualque serátransmitido ao vivopelo Canal Rural, promete concentrar a atenção dos ag ro p ec u ar is t as . Pelo menos dois mil bovinospara abate deverão ser oferecidos.

O pregão teráinício na segunda-feira, dia26,a partir das 8h30min.Os compradores (frigoríficos), terãoà disposição para os negócios R$ 2 milhões garantidos pelo Bancodo Estadodo RioGrande do Sul (Banrisul). Produtores, cooperativas e indústrias

terão R$ 1 milhão disponíveis e serão beneficiados com elevação do limitede crédito na compra de animais – de R$ 10 mil para R$ 20 mil nos bovinose deR$5mil paraR$10 mil nos suínos. O Banrisul também vailiberar recursos para agricultores familiares, com limite de R$ 5 mil por cliente. "A realização da Bolsa é inédita no Brasil e o faturamentocom a venda de animais na feiradeve dobrar", calcula o presidente da Federação Brasileira dasAssociaçõesde Criadores de Raças (Febrac), promotorada Expointer,José Paulo Cairoli. O pecuarista acredita que a somano leilãovirtualdeve passarde R$ 1,6 milhão. Na Expointer 2001,o faturaNo ano passado, a exposição conseguiu R$ 2,28 milhões com a comercialização de animais

mentototalcoma vendade animais foi R$ 2,28 milhões. As imagens dos novilhos inscritos paraofertaserão projetadas em um telão, instalado no auditório do prédio daadministração do Parque AssisBrasil,onde serealizaa feira. Osfrigoríficosinteressados, cadastrados no banco, poderão fazer os lances diretamente nopróprio localou pelotelefone,via CanalRural. Oslotes colocadosà venda terão de 20 a 25 animais. F e ir a – AExpointeréa maior feiraagropecuáriada América Latina e a quinta maiordo mundo. A edição deste ano contarácommais de 2.500 expositores de animais, máquinas,implementos, serviços e artesanato. São esperados 500 mil visitantes. Pela primeira vez a Expointervaicontarcom aparticipaçãode avestruzes.Outra

O O O O O

TIMENTO TIMENTO TIMENTO, , , , , O O MENOR MENOR MENOR MENOR MENOR PREÇO PREÇO

COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: NÃO NÃO TEM TEM FILIAL FILIAL FILIAL FILIAL e apr e apr e apr e apr aproveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para para infor infor infor mar que os pr mar que os pr mar que os pr mar que os pr preços de eços de eços de eços de eços de seus pr seus pr seus pr seus pr produtos impor odutos impor odutos impor odutos impor odutos impor tados tados

AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA sem a alta do dólar! sem a alta do dólar! sem alta

Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo:

Exportações – De acordo com estimativa da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão(ABCC), as exportaçõesdo crustáceo passaram de US$ 3milhões em 1998para US$106milhões no anopassado. OsEstados Unidos são o principal comprador internacional. Há dois meses, a ABCC fir-

mou convênio com a Agência de PromoçãodasExportações (Apex) paraampliar as exportações,comvisitas de prospecção aos mercados dos Estados Unidos,Japãoe da União Européia. O camarão nacionaltambém ganha pontos por estar livre de vírus como a mancha branca, problema que afetou osmaiores produtoresmundiais do crustáceo. Há dois anos,a importaçãodo produtofoi suspensaparaevitar contaminação.

Tecnologia –O incremento da produção nacional está ligado ao aprimoramento dastécnicasdecriação. "São métodos como a utilização de águadoce esalgada nostanques, além do manejo dos camarões com raçõesespe-

ciais", explica Rosalvo de Oliveira Júnior.A produtividade altado camarãobrasileiro tambémfaz partedesseprocesso."OCeará tem trechos de produção com até sete mil quilosporhectareano", informa Júnior.

De acordo com a ABCC, existem cercade 500criadoresdo crustáceoespalhados pelo Brasil. Na média, 80% dessesempreendedores são de pequeno ou médio porte. Osnovos projetosdecriação do produto esbarram na necessidade de aprovação de uma leiespecífica para ocamarão.A medidavemsendo elaborada pelo Conselho Nacionaldo Meio Ambiente (Conama) há dois anos.

Os concursos e exposições de gado de leite e corte são atração na Expointer, maior feita da América Latina do setor novidade em relação às ediçõesanterioresé oaumento daparticipação deanimais rústicos, os de pasto. Neste ano, oeventoreúne 6.312 animais,sendo 5.712 animaisde galpãoe 600rústicos. O número de inscrições à exposição de galpão é 7,63% superior ao ano passado, quando estavam inscritos um total de 5.307 animais. Alémda participação de expositores nacionais, está confirmada a presença de expositores do Uruguai, Peru, Alemanha, Inglaterra, França, Espanha,Rússia epaíses árabes. O evento também temespaço paraaapresenta-

Superávit do campo alcançará US$ 21 bi

Com baseno desempenho nocomércioexterior dacadeia do agronegócio no primeirosemestre, técnicosdo Governoe lideranças estimamqueasexportações da agroindústria alcancem US$ 26bilhões no ano, adicional de US$ 2 bilhões emrelação as vendas de 2001. As importações devem ficar no mesmo patamar: US$ 5 bilhões, o que significa superávitde US$21 bilhõesparao agronegócio, 10,52% maior que em 2001.

Mais agricultura na exportação do País

A previsão dos especialistas é queo superávitda balança do agronegócio em agosto fiqueentre US$2,3 bilhões a US$ 2,5 bilhões. Economistas do Ministério da Agricultura acham que em 2002 a participação dos produtos do agronegócioirá ultrapassar40% do total arrecadado com as exportaçõesbrasileiras. Em julho as vendas externas do setor foram responsáveis por 40,8% da receita gerada pelas exportações do País.

Exportações serão recorde em agosto

Este mês, as exportações do agronegócio devem ficar perto dos US$ 3 bilhões em funçãoda retomadado ritmode embarques previstos para esta época do ano. Em julho, as vendas externas do setor já cresceram 44% emrelação a junho, com receita superior a US$ 2,5 bilhões. Como as importaçõesdo períodosomaram US$ 444 milhões, o superávit foideUS$2,092bilhões. Atéjulho,osaldoera de quase US$ 9,7 bilhões.

Mola mestra do comércio exterior

Dados do Ministérioda

Agriculturamostram que, considerando osúltimos doze meses, o que envolve o período de agosto do ano passado a julho de 2002, o valor totaldas exportações doagronegócio atinge US$22,7 bilhões, gerando,nos mesmos meses, um saldo superavitário de US$ 18,2 bilhões. Esses números correspondem aumcrescimento de 7,4% em relação aos doze meses anteriores.

ção depesquisas, serviçosde assistência técnica, informática e produtos. Entre as principais atraçõesestá aexposição dos melhoresanimais de cada raça, comoa disputa "Freiode Ouro",voltadaaos cavalos crioulos.

Volume de embarques de soja ainda crescem

As exportações do complexo soja devem chegar a US$ 1 bilhão este mês, confirmandoa tendênciadeaumento dos embarques, o que começou aocorreremjulho,embora o setor esteja também se beneficiando da melhor cotação para o grão e o óleo. No mês passado, as vendas externas somaram US$ 802,2 milhões contra US$ 391 milhões registrados emjunho.Crescemtambémos embarques de suco de laranja e de café.

Agricultura cresce e indústria vegeta

No primeiro semestre, a agroindústria brasileira cresceu 8,3%, em comparação ao mesmo período de 2001, taxa bem superior àatingida pela média da indústria nacional (-0,1%).O desempenhodeve-seao comportamentoda safra neste ano, o aumento da produtividade obtida pela indústria e campoe a desvalorização cambial combinada com a abertura denovos mercados, o que vem estimulando as exportações.

Isabela Barros
PAIOL
Tsuli Narimatsu

Bares e restaurantes têm vida curta

Evento promovido pela Associação do setor discutirá formas de reduzir os custos, treinar funcionários e expandir os negócios

Serproprietário deumbar ou restaurante em São Paulo está se tornando uma atividade economicamente arriscada.Acada 100novosestabelecimentos abertos, 35baixam as portas logo no primeiro ano.Metadefecha no segundo eemcincoanos,a grande maioria (75%) simplesmente já desapareceu.

Em São Paulo, a cada 100 novos estabelecimentos abertos, 35 fecham suas portas logo no primeiro ano

Paraevitar a quebradeira que assola osetor, a A ssociação de Bares eRestaurantes Diferenciados (Abredi) promove nos próximos dias 28a30 deagosto,noCentro de Convenções Anhembi, umcongresso paradiscutir formas dereduzircustos, treinar funcionários, aumentar acompetitividade eexpandir os negócios.

C o n j u n t u r a – De acordo com opresidentedoconselhodeliberativo daentidade, Persival Maricato,a situação do setor reflete o que aconte-

ceno País."Pelo terceiroano consecutivo,o poderaquisitivo da população e o número deempregos diminuem,enquanto a violência e a insegurança aumentam", diz. Gastos-O lazer é apenas o 11º item nasprioridades do orçamento dos consumidores,segundo oIBGE. "Antes vem casa própria ou aluguel,escola dos filhos, planos de saúde, alimentos em casa etc. Com a crise, corta-se o lazer, a gastronomia eo turismo", explica Maricato.

Empresário-Para Geraldo Magela Carneiro, proprietário dobem-sucedido Consulado Mineiro, comdoispontosno bairro de Pinheiros, Zona Oeste da cidade, o congresso será umaboa oportunidadepara queosempresários discutamalternativas de sobrevivência.Apesar desua casa na Praça Benedito Calixto(aberta há 15anos) viver

lotada, ele reconhece que a frequência diminuiu.

Há dois meses , o empresário vendeuum outrorestaurante de sucesso que mantinha nacidade, o Espírito Capixaba, também em Pinheiros,especializado na culinária do Espírito Santo. "Trabalhar comfrutosdo

maré caroe trabalhoso",explica Geraldo Carneiro. Evento -São esperados cercade8 milempresários,que motivados pela crise, devem buscar alternativas.Para se ter idéia dagravidade dasituação, o movimento nos bareserestaurantesda cidade ainda caiu20% apósos aten-

Empresa domina mercado brincando

Quem passa pelas lanchonetes da redeMc Donald’s e observa aqueles enormes brinquedoscoloridos nos quais ascrianças mergulham empiscinas combolinhasde plástico não imagina que a empresa que os constrói, a SPI Playgrounds, detém 80% deste mercadono Brasil. O desempenho se deve ao fato da empresa também fornecer estes equipamentos e montar salas de recreaçãopara escolas, hotéis, supermercados, bufês especializados emfestas infantis e até hospitais, concessionárias de automóv eis e grandes companhias querecebem gruposdeestudantes para conhecê-las.

A empresa, de origem canadense,está atuando no mercado brasileiro há cinco anos eseuprincipal cliente,tanto aqui quanto mundialmente, é a rede norte-americana de lanchonetesMc Donalds.Ela tambémelabora projetos de áreas delazerpara diversos ambientes e tipos de empresas."Fazemosa adaptação dos nossosmodelos deacordo com o perfil e a necessidade de cadacliente", explica o diretor da SPI, Ian Pacey. Além disso, ela comercializa produtos da área de lazer

infantil deoutras marcascomo,por exemplo,as norteamericanasWater Toys, Playland, Step 2, Learning Loft, Little Tikes, Toobers&Zots e Splash Kayak, a francesa Amca, a italiana Chicco e as brasileiras Bandeirantes, Freso, Alpha Play e Xalingo.

D e se m p en h o – Segundo Pacey, a empresa comercializa 60 projetos de playgrounds de porte variado por ano.Seuspreçosvariam de acordo com a dimensão e podem oscilar a partir de R$ 500 para uma brinquedoteca, composta dejogos, duasmesas de atividades, uma casa de bonecas pequena,um escorregador pequenoe um piso aderente especial, até os playgrounds completos quevariam de R$ 15 mil a R$ 100 mil, conforme os tamanhos escolhidos pelos clientes.

A SPIPlaygrounds doBrasil nacionalizou toda a sua produção no ano passado devido à alta do dólar e às crises internacionais, principalmente a da Argentina. Seus representantes não divulgamseu faturamento, mas a média de comercializaçãode60projetos anuais de diversas dimensões é consi-

deradapositiva. Aexpectativa para este ano é a de manter este número de negócios. Quanto às exportações, a empresa pretende manter a meta de vender15%de sua produção para países da América Latina. Atualmente, os principais compradores sãodoEquador, Venezuela, Chile, Argentina e Paraguai. Aunidade brasileiraatende, também, compradores do sul da África, que anteriormente eram atendidos pela fábrica inglesa.

Material reciclado – T odos os produtos da SPI como os escorregadores, piscinas de bolinhas, painéisde atividades,paredesde escalada, entre outros, são elaborados com plástico especial reciclável,que facilitaa fabricação de peças mais leves, seguras e práticas. Amadeira utilizada é de reflorestamento e possui certificado de origem. O piso emborrachado também é elaborado a partir de material reciclável atóxico.

Outrapreocupação da companhia éa segurançade seusprodutos. A fabricação de todosseguea cartilha de normas que orientam a construção e manutenção de playgrounds elaboradapelaAs-

sociação Nacionalde Fabricantes deBrinquedos (Abrinq)epela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

P la no s – Para2003, aSPI pretendeampliar seucampo de atuação no País, oferecendoseus produtosemcapitais comoCuritiba, Goiâniae Brasília. Seus diretores planejam também cadastrar representantes locais nestas e em outras cidadesparaconsolidar omercado. "Estamos cadastrando profissionais que atuam no ramo hoteleiro epossuemuma rededecontatos mais extensa", finaliza.

Paula Cunha

tadosterroristas nosEstados Unidos, segundo a Abredi. Desafios – Além da retração econômicanoturismo (com a quebra da Soletur, cri-

sedascompanhias aérease diminuiçãodo turismo internacional) e da economia como um todo, outros grandesproblemas tambémafetam o segmento de bares e restaurantes. Alémda faltadeprofissionalização eescassez demãode-obra qualificada háo excesso de concorrência, criminalidade, desemprego e insegurança econômica.E ainda fatores eventuais, como a epidemia de dengue no ano passado, que acaba refletindo nos hábitos e retraindo as saídas das pessoas à noite. Números – No Brasil, o setoré formadopor cerca de 756mil estabelecimentos. Gera 5milhões deempregos diretose 12milhõesindiretos.MovimentaUS$90 milhões por ano.

Estilos diferentes em uma mesma região

Abrirdiferentescasas numa mesma região é a estratégia adotadapeloempresário OsvaldoPrior, noramohá mais de 20 anos,sócio de lugares conhecidos como os bares Elephante 2 e 3, a pizzariaFarolde Sardenhaeorestaurante Praia dos Assados. Prior resolveu abrir casas com propostas diferentes e operações semelhantes para baratearos custos. Na cozinha, a estrutura dos estabelecimentos épraticamentea mesma. Muda apenaso tipo deserviço,a decoraçãoeo cardápio.

O bar temuma proposta mais intimista, voltado para jovens;orestaurante émais dedicado à família, e a pizzaria une as duas propostas anteriores. "Tenho que aprovei-

taro potencial de consumo das pessoasquefrequentam essa região da Saúde", diz. Crise- Osvaldo Prior também vemsentindo osbaques da instabilidade econômica e lembra que há uma falsa idéia de que se trabalhar com bebida ecomidadádinheiro. "Antigamentese ganhavaaté 40% em casas noturnas. Hoje mal se consegue atingir 20%", afirma. Ele explica o porquê de tantos empreendedores caírem noerro dosbares. " As pessoas vão a um bar, vêem a cerveja por R$ 2quando no supermercado pagam R$ 0,50, e acham queéumbomnegócio mas não sabem dos encargose tributos incidentes no setor, que é um dos mais bem fiscalizados". (TN)

COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: NÃO NÃO NÃO NÃO TEM FILIAL FILIAL e apr e apr e apr e apr aproveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para para infor infor infor infor infor mar que os pr mar que os pr mar que os pr mar que os pr preços de eços de eços eços de seus pr seus pr produtos impor odutos impor odutos impor odutos impor odutos tados tados tados tados AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA sem a alta do dólar! sem a alta do dólar! sem a alta do dólar! sem a alta do dólar! sem alta

Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo:

Exceção à regra, Geraldo Magela Carneiro é o proprietário Consulado Mineiro, que já tem 15 anos de existência
Tsuli Narimatsu

Setor de alimentação cresce mais que PIB

A indústria de alimentos não vive um período de euforia, mas é um dos segmentos que mais vem garantindo receita no Brasil. A taxa de crescimento deve ser de 2,5% este ano, acima do crescimento do PIB, estimado em 1,5%. Os economistas dizem que a razão é simples: em tempos de crise a alimentação é a última despesa a sofrer cortes no orçamento.

Aindústria dealimentosé um dos poucos setores do País quedevefechar oano com desempenho superior ao do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo estimativa da AssociaçãoBrasileira de Alimentos (Abia), o resultado de2002 deveser 2,5%maior que no ano passado. Já o crescimento esperado para o PIB éde1,5%.No primeiro semestre, odesempenho registrado pela indústria alimentíciafoi1% melhorqueno mesmo período de 2001.

A média daindústrianacional como umtodo foi ne-

gativa em 0,1% nos primeiros seis meses do ano.

Segundo a Abia, o faturamento do setorde alimentaçãofoide R$112bilhõesno ano passado. Já asexportações ficaramemUS$ 10 bilhões.Aolongodo ano, ganharam espaçosobretudo as empresasde congelados,que voltaram a crescercom o fim do racionamento de energia. Biscoitos –No caso dos produtosquedependem do trigona linhadeprodução, como as massas e biscoitos, a situação é bem menos animadora. O trigo é um insumo cotadoem dólar,tendoaumentado de preço nos últimos meses com a desvalorização doreal. Aestimativa é deque oprodutorepresente até 70% dos custos totaisde produção desse segmento. "A indústria de alimentos cresce de acordo comtrês pontos: a expansão da economia, darendaedopróprio crescimento vegetativo da população", explica ocoordenador do Departamento Econômicoda Abia, Denis Ribeiro.

Segundo Ribeiro, produtos de maior valor agregado e preço comparativo baixo, como os chocolates e outras guloseimas,tambémestão em alta nos supermercados. "São itensvendidosem pequena quantidade, acessíveis aum bom número de consumidores", afirma o coordenador. Verde-Amarelo – Para o final do ano, a expectativa é de obter um Natal com ênfase nosprodutosnacionais em detrimento dos importados. Seria uma espécie de segunda ediçãodo chamado Natal Verde-Amarelo, campanha implantada pelosetor desu-

alimentação é última a ser cortada pelos

permercados no ano passado para estimular as vendas. De acordo com o professor de Economia da USPe da PUC, Gilson de Lima Garofalo,osalimentossão osúltimos itens do orçamento familiara sofreremabalosem tempos de crise econômica.

Chocolates: receita virá da exportação

A Associação Brasileira da Indústria deCacau, Amendoim,Balase Derivados (Abicab) teráoseucrescimento em 2002 ligado comércio exterior. As balas, por exemplo, devem ter suas vendas externas ampliadas entre 5% e 10% até o próximo mês de dezembro.

"A estratégia é partir para foraseo poderaquisitivoda população vem caindo nos últimos meses", afirma o presidente da Abicab, Getúlio Ursulino Neto.

Ao contrário do que estima a Associação Brasileira de A limentos (Abia),a Abicab acredita que está faltando dinheiro no orçamento dos brasileiros para comprar chocolate. "Sãomuitospro-

dutosnovos,com cada vez mais valor agregado. Os consumidores não estão conseguindoacompanhar odesempenho da indústria", diz. Preços – Segundo Neto, os preçosdosprodutos do segmentoestão emqueda. "Jáé possível comprar três bombons por R$ 1 com facilidade", afirma e executivo. Em 2001, todo o setor de doces,incluindo balas,chocolates e artigos com amendoim, obteveexportações de US$ 193 milhões. De 1998 para cá, a média de crescimento foi de 30% ao ano. O faturamento geral da indústria das guloseimas foi de R$ 6 bilhões no ano passado. Láfora, osEstadosUnidos sãoo principalcomprador

dosdoces brasileiros.A Argentina era outro cliente cativo do setor, só diminuindo as importações dasbalas echocolatescomo agravamento de suacrise econômica, em dezembro do ano passado. "Estamoscompensando a queda nas vendaspara a Argentinacom outros mercados. Ao todo, exportamos para 135 países", diz Neto. Aprodução nacional de chocolates em 2001 foi de 327

mil toneladas. Já as balas tiveramum volume de 467mil toneladasproduzidas. Em toneladas de doces produzidas, oBrasilj áéoquinto maior mercado do mundo. Na últimaPáscoa, melhor época do anopara a venda dos doces junto com o Natal, o crescimento da produção em relaçãoa 2001foi de3%. Aotodo, foram preparadas 18, 6 mil toneladas de ovos de Páscoa para o período.

"O cotidiano agitado dos grandes centros ajuda a aumentar o consumo de produtos industrializados", diz.

Outro ponto está no conceitode alimentação ligada ao lazer. "Asfamílias têm nas refeições caprichadas uma forma de reunir a família e os amigos", explica Garofalo.

Nesse sentido, a Perdigão obteveumcrescimento de 12% nas vendas de seus produtos elaborados/processados, tendo investido sobretudo no lançamento de novas linhas depizza,incluindo as versões doces do produto.

Frango e Iogurte – Segundo Garofalo,aindústriaali-

crise econômica no País

mentícianacional aindacolhe os frutos do boom do consumo registradono iníciodo Plano Real, em 1994. Na época, tiveram alta nas vendas itens como o frango e o iogurte, duas marcas do período. "O setor obteve um grande crescimento noperíodo,sobretudo qualitativo. O Brasil já possui um dos padrões mais altos do mundo na produçãode frangose carnesde modo geral, porexemplo", afirma oprofessor deeconomia. O incremento da tecnologia no agronegócio nacional foio pontapéque faltava para odesenvolvimento da indústria de alimentos.

Cotação do trigo barra ganhos com biscoitos

O setorde massase biscoitos é o que menos vai se beneficiarcomocrescimento da indústria alimentícia em 2002, devido à alta do preço do trigo, cotado em dólar. Entreasempresas, aordemé dereduzir oscustose freara produção. Pelo menosaté as eleições do mês de outubro.

Na Wickbold, depães,o desempenhodo primeirosemestredeste anofoi igualao do ano passado, sem estimativas de recuperação dessa diferença até dezembro.

A Festiva obteveum dos maiorescrescimentos de mercado dos últimos anos no segmentode biscoitos. A marca jáéas egundamais vendida na regiãoda Grande SãoPaulo, perdendoapenas para os artigos da Nestlé. A estratégia para ganhar espaço foi investir em mercadorias de consumo mais popular, com preço médio 50% inferior ao das empresas líderes no mercado nacional.

dos brasileiros

Há mais congelados no cardápio

O setor de congelados está tendoumdos melhores desempenhos daindústriade alimentosem2002.Em empresas comoa Perdigão,por exemplo, contabilizaram aumento de caixa no segundo trimestre do ano.No mercado interno, a Perdigão obteve umaumentode 20,2%em sua receita com produtos elaborados/processados. Os maiores destaques dosegmento para aempresa foram asmassas, pizzas e pãesde queijo congelados.

O faturamentobruto da Perdigão cresceu12,2%no segundo trimestre no comparativo com o mesmo período doano passado, chegandoaR$ 728,5milhões.O resultado está ligado àsvendasnomercadointerno, sobretudo de produtos que têm um maior valor agregado. Ao todo,osinvestimentos da empresa brasileira no período chegaram a R$ 42,2 milhões,aplicadosem linhade

produção e desenvolvimento de novos artigos.

Chapecó – A Chapecó fez opção pelo mercado externo para ampliar suas vendas em 2002.O mercadointerno vemsendosustentado principalmente pela comercialização de itens de custo mais baixo, como asmortadelas, lingüiças e variações de apresuntados de modo geral.

"As margens são maiores com as exportações", explica o diretor comercial da Chapecó, Fernando Faro.

E x t e r io r – Os principais mercados daempresa noExterior são a Rússia, Japão, Oriente Médio e toda a Europa. O frangoé hoje um dos produtos de maior comercialização da Chapecó fora do Brasil, junto com os suínos.

A Chapecó fechou 2001 comumfaturamento deR$ 683,3 milhões, paraR$ 400,1 milhõesem 2000. Odesempenho foi garantido pelo incremento das exportações.

"A farinha de trigo aumentou50%.Não háoquefazer senão negociar reajustes de preço com o varejo", explica o diretor executivo da empresa, Edilberto Wickbold.

Para cortar custos, a Wickbolddecidiu otimizara distribuição de seus pães pelos 13mil pontos-de-vendaque possui emseis estadosbrasileiros.Aordemagora éampliar a quantidade de entregasde produtosnas rotasem vigor atualmente.

Biscoitos – Jáa Festiva,de biscoitos,estimaque osnegócios já estejam entre 10% e 15% menores que no mesmo período de 2001. A meta para 2002 era de crescer 20%.

Emseus cortesde custos,a empresa já reduziu o quadro de funcionáriosem 25%,diminuindo tambémas verbas destinadas àpromoção dos biscoitos em todo o País. "Porhora, todososplanos ficam adiados para o ano que vem", explica o presidente da Festiva, Daniel Cohen.

De acordo com Cohen, os efeitos do apagão na empresa ainda estavam sendo compensados quando o preço trigo começou a subir.

O investimento em sabores exclusivos tambémajudou a alavancaras vendasdosbiscoitos. Ao todo, são 61 tipos doproduto distribuídosem 19 sabores, comoqueijo, flocos, pamonhae abóbora,entre outras opções. Adria – Nomeiodotemporal,aAdriafoiuma das poucas empresas do segmentoa investirem novaslinhas de produtos em2002,com metasde crescimentoemrelação ao ano passado. No início de agosto, a fabricante anunciou oreajuste de 10% nospreços desuas massas e biscoitospara compensar apressão doscustos provocada pela alta do trigo.

No mesmo período,a empresa anunciouo lançamento de uma nova linha de massas: omacarrãogranoduro ou premium, feito de trigo especialcolhidoem regiões muitofrias. Aotodo,foram investidosR$ 11milhõesem projetos de pesquisa, equipamentos e propaganda. Me ta s – Asmetasdaempresa sãode crescer26% em relação ao desempenho do anopassado apartir dosnovos lançamentos e do processo de reestruturação das marcas no portfólio da empresa.

Supermercado:
brasileiros em períodos de
Ribeiro, da Abia: setor de alimentação cresce conforme a renda dos brasileiros
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Lucy Bianco/Digna Imagem
Isabela Barrros
Lucy Bianco/Digna Imagem

ANÁLISE João de Scantimburgo

Pesquisas e vitórias

As pesquisas de opinião, para quem atrouxe dos Estados Unidos, constitui um capítulo da psicologia social. É onde se debate o tema e onde se ensinamosalunos ausarem essa coleta de dados sobre determinado assunto e preverem se ele pode ser ou não ser bem sucedido. Uma das pesquisas que sofreuum tremendoimpacto de negação foi a que deu Deway contraTrumancomo presidente. Fracassou. Curioso, nesseepisódio, foi ter o grande jornal de Chicago, o Chicago Tribune, publicado a vitóriade Deway,com basenas pesquisas,elogo aseguir ao anúncio davitória de Truman terde se desmentir,alegando que crera nas sondagens e estava certo dequeo adversário de Truman ganharia a eleição. Mas, na verdade, perdeu.Durante alguns anos as pesquisas ficaram mais ou menos desmoralizadas, até que voltaram com força total,criando atéuma categoria de profissionais, os marqueteiros.

De fato,aspesquisaslevaram publicitários a se aperfeiçoarem no estudo da apresentação de seus candidatos, especialmente na televisão, onde é fácil chamar a atenção do publico. Por exemplo, Lula da Silva,queera maisoumenos desmazelado no vestuário, ele,antigo operário,torneiro mecânico, acabou aceitando as lições deseu marqueteiro e hoje se apresenta elegante-

mente, com ternos de fazer inveja ao técnico futebolístico Luxemburgo.

A corrida presidencial já começou ecomeçou paravaler, comos mesmoslugares comuns de outras campanhas, uns xingando os outros, e procurando desfazê-los como pessoas de bem perante os futuros votantes. Os marqueteirosestão apostos,comseus truques, seus ardis, seus segredos profissionais e sua certeza – pois devem ter certeza – na vitória dos candidatosescolhidos comopropósitode vencer. Por enquantoestána frente, de resto desde o primeiro dia, o candidato Lula da Silva. Veremos os demais. O candidato que conta com oapoiode Fernando Henrique Cardoso está em lugar baixo nas pesquisas. Mas valerá apena ter o apoiodo presidente da República, numa fase em que os ventos sopram contraas suasvelaseas marésse levantam contra a sua precária embarcação? Sou de opinião que o candidato José Serra deveria correr sozinho, com suas próprias forças eseu marqueteiro, deixando de contar, certo e convencido, com o presidente. No entanto, esperemos oseis deoutubro. Aapuração é que dirá a verdade.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Paraíso ecológico

O valente monomotor,naquelecéu azul, dá mais uma volta e até se duvida do que os olhos vêem: ipês roxo e amarelo, triplaris cor-de-rosa, o verde imensoda mata, aágua barrenta do rio Cuiabá, com todos osseus mistérios.Uma visãodo paraíso ecológico em que se constitui, na região de Porto Cercado,o Sesc Pantanal, com osseus impressionantes120mil hectares.

Nohotel de60apartamentos, erguido na mata, a duas horas de Cuiabá, tem-sea impressãode viver num outro mundo. Energia solar,gerador, lixoreciclado,tudopara protegeranatureza eassim dar ao recém criado Centro de Integração Ambientalas condições exemplares sonhadas pelos seuscriadores: Antôniode OliveiraSantos, LeopoldoBrandão e Maron Abi-Abib. Eles chamam a atençãodos entusiasmados visitantes para as novidades emqueseempenham: oorquidário, oborboletárioe ocaminho das formigas, para pesquisas de especialistas do mundo inteiro (alguns já lá se encontram). O rioCuiabá éum drama.De mais de 100 anos. Sofre uma brutalpoluição,desde os gloriosos tempos das usinasdecana-deaçúcar (todas hoje desativadas), atéosdespejos atuais,oquetem sido uma tragédia para as espécies que habitam a região. Jacarés epiranhas encontraramum modus-vivendi, mas o bicho homem é que parece mesmo incorrigível. Casasconstruídas nosbarrancos do rio e indústrias sem consciência ambiental fazem malaorio, querespira comdificuldade.O quenãoimpedea presença de centenas de jacarés e milhares de piranhasnas suaságuas, alémde

A Colômbia

Está empossado, paraa governar, como presidente, o sr. AlvaroUribe Velez.Nãoconheço, no mundo, cargo mais pesado, mais espinhoso, mais difícil do que esse. As forças revolucionárias,Farc,arrasarama Colômbia, comose tratassede uminimigo queeraprecisovencer.O presidentePastranafezo que pôde, mas não teve coragem ou não encontrouapoio entre os seus conterrâneos, para enfrentar o mal sob a forma de revolução latino-americana. O sr. Uribe também terá de se armar decoragem. Deve-sesupor que ele o fez antes de se lançar candidato à presidência. Ele vai combater revolucionários que, inconformados com a queda do comunismo, querem fazer da América Latina uma nova sedevermelha. Para isso,deve contarcom oauxílio dos Estados Unidos, o único país que poderá socorrê-lo, pois que nós, seus vizinhos, estamos, também,ameaçados doespraiamento da revolução para as nossas florestas amazônicas. Creio que o que pretendem as

forças revolucionáriasé isso, a restauração da esquerda comunista, derrubadapelo tropelda liberdade quepôs abaixoo Murode Berlime, logoapós, aantiga União Soviética, que matou cercade centoe cinqüentamilhões de pessoas para nada, para absolutamente nada, senão para manter em boa posição na mídia osintelectuais, unsnotáveis,comoLucaks,outros de meiapataca, comoos quetivemos aqui.

O presidenteUribe pareceter tutano,tanto queresolveucorrer a disputapresidencial. Venceu. Agora, é vencer as forças revolucionárias, arrasá-las, se possível, masprenderos cabeças, os líderes, os guevaristas, que sãounsestúpidos, crentes no romantismo sangüinário do médicoargentino quefoiauxiliar Fidel Castro e acabou morto na Bolívia, para onde emigrara, a fim de fazer a revolução latino-americana. Que Uribe seja bem sucedido, é o que desejamos.

João de Scantimburgo

Cascatas de impostos

Antonio Delfim Netto

O

presidente Fernando Henrique anunciouque "estáempenhadoem realizar a reformatributária",no apagar das luzes deseu segundo mandato. É uma declaração surpreendente para aspessoas razoavelmente bem informadas. Não diriaquese tratadepuraenganação devido ao respeitoque devemos àpessoa do supremo mandatário da Nação.

outros animais que ali fazem a festa, como garças, tuiuiús, antas, capivaras, águias e macacos, sem contarosdourados epacuspescados com parcimônia, nas tranqüilas águas do rio. Alvorada dos pássaros, passeios debarco, cavalgada, pôrdo-sol lindíssimo, o fenômeno da focagem, mostrando aos visitantesperplexos,na noitequaseescura, o brilho vermelho dos olhos dos jacarés. Nesta RPPN (Reserva Particularde PatrimônioNatural),com suasincríveis eeficientesbrigadas deincêndio,preserva-se a vida, no país quetem a maior biodiversidade do mundo. Queimadas, ali, nem pensar. O Sesc pretende que pela regiãopassem50mil pessoaspor ano. Que tenhamo privilégio de conhecer aquela notável experiência de perto,inclusive com a entusiástica participação das universidades brasileiras. O presidente da Confederação Nacional do Comércio, Antônio de OliveiraSantos, envolvidototalmente pelo projeto, há pelo menos cinco anos, pretende que ali no cerrado bem característico se produza alimentos sem degradar a terra, num recurso inteligente de preservaçãoambiental. Eisso traz empregos afamílias locais,prendendo um pouco mais as pessoas às suas respectivas famílias. A experiência, inédita no Brasil, torna efetiva a recomendação constitucionaldeoferecer educação ambiental aos jovens estudantesbrasileiros,o quetemsidoletradelei,desde aCarta Magnade 1988,masna prática sóunspoucos abnegadostêm saído da mesmice para projetos à altura do país.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Mas não é possível aceitar pacificamente aquelesolene enunciado frente às câmeras da TV,ainda mais porque elefoi acompanhado de um comentário que desmerece a atividade do Congresso Nacional. Disse Sua Excelência: "O projeto (da reforma) está lá; porque não o aprovam?" ...E,parademonstrar o seu "empenho", o presidente ainda acenou com a possibilidade de ativá-lo por Medida Provisória!

Emprimeiro lugar,oprojeto a que se referiu o presidente prevêapenas uma pequenamudança no sistema tributário. Sei do que estou falando, pois me coube presidir a Comissão Especial da Câmara dos Deputados que o elaborou. É uma mudança importante, mas extremamente limitada, diante da imensidão do problema que hoje representa acarga tributária: trata-se de substituir o sistema de cobrança "em cascata" do PIS/Pasep, porum impostosobre o valor adicionado.

Inicialmente se tentou algo mais amplo,com ainclusão no projeto dos demais impostos em cascata, mas foi preciso entrar emacordo como Executivo, temerosode perderarrecadação, chegando-se àforma atual. Ele atinge uma parcela pequena daarrecadação, algoentre 8 e 10 bilhões de reais. Mas serámuito útilaprová-lo,para abrir caminho para uma verdadeira reforma tributária, que se espera mereçaodevidoempe-

nhodopróximo governo. Assim mesmo, este pequeno avanço só se realizou graças à ação do presidenteda Câmara,deputado Aécio Neves, numa dura negociação com o Executivo.

Emsegundolugar épreciso reconhecer que, desde que o paísse tornouindependente, em1822,nem noImpérionem no período republicano, jamais seprovidenciou um aumento decarga tributária daordem quese impôsà sociedadebrasileira nestes dois mandatos presidenciais. Em apenas oito anos, a carga deimpostos foi acrescidade10 pontospercentuaisdo PIB: em 1994, ela era de 27%; foi crescendo ano a ano e termina em2002em 37%do PIB, aos quais se devem acrescentar mais 4.5% do déficit fiscal nominal, o que significaque os brasileiros entregam ao governo, sob a forma de tributos, mais de 41% de tudo o que produzema cada ano.

Em nenhum momento,o Executivo Federal se interessou emapoiar osprojetos dereformatrabalhadosno Congresso na atual sessãolegislativa. Pelo contrário, exerceunaplenitudeo seupoderpara obstruiras votações. Eassimagiuporque não podia abrir mãodeum centavo de arrecadação,já que suas despesas cresceram descontroladamente, superando a taxade crescimentodo PIBem todo o período.

Aumentou a participação do governo na economia, sem melhorar a eficiência da máquina estatal e sem ampliar investimentos em setores vitais como energia e transportes.

Deixa como legadoao próximogoverno amaiorcarga tributária do mundo para um país com renda "per capita" entre 4 e 5 mil dólares e, de quebra, uma senhora dívida que, como se sabe, é o imposto de amanhã ...

Antonio Delfim Netto é deputado federal

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

O choro de Lula Agora nãofalta maisnada. Depoisda baixariaque tem sido a discussão entre Ciro e Serra, Lula chorar no horário eleitoral, recordando os problemas desuainfânciade nordestino pobre, foi a gota d’água da apelação "dudiana" para mostrá-lo "gente como a gente". Pode ter sido comovente para muita gente, mas em termosdedemagogia eleitoral, alcançou,definitivamente,onível detodosos demais competidores.

Alegria de Marta Não sei de que tanto ri a prefeita Marta Suplicy. Ela aparece nohorárioeleitoral com o mesmo discurso usado quando ganhoua prefeitura paulistana, dizendo que é preciso votar no candidato de seu partido para governador, para mudar São Paulo.Ela nãodiz seéoEstado ouacapital. Infere-se que deva ser o Estado, atéporquea capital até agora ela mudou em nada. Feliz com a vida, de cargo importante, namorado (ou marido?) novo,com omesmo discursinho"oso" (meloso, choroso) de sempre, ela sorri para as câmeras sem nenhum constrangimento.

Piedade

Pediria piedade aos produtores dos programas eleitorais se não tivesse aprendido a assisti-los com outro espírito. Vejo agora a programação dos candidatos como se fosse um humorístico. É o melhor da televisãoatualmente.Do rádio

nemdigo nada, porque além deser cópiadeáudio dosprogramas de televisão,o som do alto-falante da praça da Matriz de Poço Fundo é mais nítido.

Escracho

Sou um defensor ardoroso dademocracia. Dasliberdades deexpressão, opinião,de todas asformas deliberdade, mas com responsabilidade. No caso da propaganda eleitoral, a irresponsabilidade das afirmações, acusações, promessas, leviandades,– denadaseexige prova–vêmcoladas àfalta decompostura dos chamados partidosnanicos e à exuberância das produções à laSpilberg dosmarqueteiros, que em períodoeleitoral engordam as poupanças pessoais. No geral é um escracho só, totalmente distante do que é de fato opensamentodo brasileiro médio.

Brasil

A seleção brasileira de futebolviroumercadoria de segunda. Penta campeã do mundo, depoisde umacampanha exuberante, é jogada, sem preparo e sem necessidade,frentea um Paraguai aguerrido (quem não estaria?) para arrancar uns votos para um dos candidatos (conseguiram?) eexpor um time que brilhou ao vexame internacional e à descrença, com a maior desfaçatez dos dirigentes.Quem ganhouumpenta, comoo Brasilganhou,deveria ficar um ano sem jogar, alimentandoo mitoeo medo dos adversários. Foi rídículo.

P. S . Paulo Saab
Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo

Integrar equipe garante sucesso de fusão

Banco criou programa acarajé com paella para mostrar aspectos positivos da cultura espanhola e da brasileira aos empregados

Quandouma grandecompanhia adquire uma pequena empresa, em geral, o ambiente detrabalhofica tenso. Os funcionários têm medo dos cortes, a produtividade cai e o processo de aquisição pode ficar um poucoconturbado. Para evitar esses problemas, o planejamentoeo gerenciamento das questões culturais é muito importante.

Uma pesquisa realizada pela revistaForbes,nosEUA,

com 500 executivos apontou seisfatores críticospara osucesso de um processo de aquisição. A reduçãodas diferenças culturais entre as empresas, o gerenciamento de metas definidas na fase pós-aquisição,a implementaçãodas mudançasnecessárias ea resolução de conflitosde estilos gerenciais estão entre eles. Segundoo consultorMarceloScalabrini,diretor da consultoriaSLRH, osdesa-

cursos e seminários

Hoje

Cooperativa deserviços e trabalho –uma alternativa eficazpara a terceirização – O objetivodo cursoé esclarecer,orientar edebater a participaçãoda cooperativade serviçose trabalhoem projetosterceirizadosdeserviçosespecializados. Duração:oitohoras,das8h30às 18h. O curso acontece na quarta-feira. Local: IOB Thomson, rua Correa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 290(assinantes IOB) e R$ 320 (não assinantes). Asinscrições devem ser feitasaté hoje pelotelefone 0800782755.

Dia 29

Dia 29

Gestão estratégica trabalhista – O objetivo do curso é orientar os profissionais da área quanto aos aspectos contratuais trabalhistas em suas variadas formas e interpretações. Duração: oito horas, das 9h às 18h. A palestra acontece na quinta-feira. Local: Auditório Pontes de Miranda, alameda Santos, 2.400. Preço: R$ 400. As inscrições podem ser feitas a partirdehojepelostelefones 0800-143040e0800-143041oupeloemail telemarketing@mission.com.br ounosite www.mission.com.br.

Dia 30

Dia 30

Fraudes corporativas – O objetivo do curso é ensinar aos empresários como evitar fraudes na empresa. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O cursoinicianasegunda-feira. Local:MissionConsultoria,Auditório Pontes de Miranda, alameda Santos, 2.400. Preço: R$ 400. As inscrições devemser feitasapartirde hojepelotelefone0800-143040 oupeloemail telemarketing@mission.com.br.

Curso on-line de licitação pública – O objetivo é fornecer informações sobrenegócios comogoverno ediminuiradistância entrecompradorese fornecedores.Preço:R$498 (assinantesRCC)eR$ 776(não assinantes).Para participar,o empreendedordeve acessar o portal www.rcc.com.br, da RCC - empresa especializada em licitações públicas. As inscrições estão abertas durante todo o mês de agosto. Por meio do curso o usuário poderá conhecer leis, portarias, decretos e várias exigências que são, constantemente, atualizadas na área de licitação.

fios relacionados a pessoas são a chave para o sucesso da nova empresa. "É fundamental queas companhiasparticipantes percebam a importância de orientar as pessoas para oatingimento dosobjetivos do novo negócio", diz. Scalabrini dizque, paraserem competitivas depoisde um processode aquisição,as companhiastêm de,primeiramente, alinhar as políticas e os programas deRH. "É pre-

ciso avaliar oquadro de funcionários ecriar estratégias para os reter talentos", diz. Outra coisaimportanteé disseminar entre osempregados a aceitação e a incorporação da cultura da nova empresa."No início,semprehá muitasresistências porparte dos empregados", afirma FernandoAntonio daCunha,vice-presidente deRHe qualidade doBBVA(Banco Bilbao VizcayaArgentaria).

Em1998, ogrupoespanhol comprou obanco brasileiro Excel Econômico e instalou programas de integração. Acarajé compaella – Para diminuir o atrito cultural com os funcionários, o banco criou oAcarajécompaella. SegundoCunha, oobjetivo era mostrar para os empregados que a empresa não ia mudar completamenteo modo de trabalhoeque, para se conseguirharmonia none-

gócio, era preciso unir as coisas positivas dos dois países. OAcarajé compaellafuncionou durante um ano. Nesseperíodo, foram dadaspalestras apresentando o que os espanhóis poderiam acrescentar à empresa e qual seria a contribuiçãodo Brasil,que tem um dos sistemas bancáriosmais desenvolvidos do mundo, para o banco.

Cláudia Marques

Rede oferece cursos para empresas

A aceleração do ritmo das inovações tecnológicas, especialmente no campo da informática,estáforçando as empresasde todosossetores aencontrarmeios deatualização dos funcionários. A rede paulista de ensino de informática S.O.S Computadores está oferecendo a empresas cursos corporativos de acordocom as necessidades de atualização dos funcionários que não podem freqüentar cursos regulares.

Segundoo diretorcomercial, GilbertoLessa, omercadode cursos especiais para empresascresceuno último ano. Para2003, aexpectativa de crescimento é de 80%.

Criada em meados de 2000 e ampliada no ano passado, a divisão já ofereceu o serviço e seus cursos a companhias como Colgate, Bayer, Sadia, Sebrae,Varig,Amexe United Airlines. Entretanto, eles podem ser adaptados a corporações de porte menor.

"Nossos consultores ajudama definirotreinamento que melhor se aplica à empresa, que ainda pode escolher o local onde o curso se realiza-

rá, seja na própria companhia, na S.O.S matriz ou em alguma unidade próxima à companhia", explica Lessa. Custos – SegundoaS.O.S, os preços dos cursos para empresas são diferentes dos cursosregulares, poiscadauma tem necessidades diferentes quanto a currículos, cargas horárias e horários.

De acordo com Lessa, umaempresa comdezfuncionários, por exemplo, que necessita de um curso de Excel, Windows e Word terá desconto de 30% em relação aos preços do curso regulardadonas unidades daS.O.S, quesãode R$790 poraluno, ou seja, saipor R$ 533. São oferecidos tambémcursos avançadospara áreas como a financeira e de publicidade.

E-learning – Além dos cursos corporativos, a S.O.S. oferece às empresas os cursos a distância. A rede elaborou uma metodologia de ensino específica para cada tipo de curso e um guia de orientação para as empresas. Quem contrata o serviço pode tero sistema instalado emsuaprópria rede.Oscursos oferecidos são Windows ME, Office (Word2000, Excel, PowerPoint, Access 2000, Outlook) e EditoraçãoEletrônica(CorelDraw 10.0, Photoshop 6.0).

Exemplo – Anecessidade de aperfeiçoamento constante é uma preocupação da ACSP (Associação Comercial deSão Paulo).Por isso,a entidade financia cursosde informáticae inglêscontratando professores ou estabe-

lecendoconvênios comcursos eescolas.Todosos funcionários têm acesso aos programas da entidade. Além disso, a ACSP estabeleceu um sistema de bolsas de estudo parciais para os cursos médio e universitário. O economista e diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, MarcelSolimeo, explica que estas medidas são adotadas para aperfeiçoar os conhecimentos dos funcionários da entidade de maneira constante.

Paula Cunha

ser viço

S.O.S Computadores

Telefone: (11) 5017-1885

E-mail: cursoempresa@soscomputadores.com.br

O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?

Obras de infra-estrutura necessitam ser retomadas

O presidente do Secovi (Sindicatoda Habitação), empresárioRomeu Chap Chap, estáconvencido que não bastará, ao próximo presidente, apenasfazer a liçãode casapara fazerandar asreformas necessárias no CongressoNacional.

Precisará, também,retomar os investimentosem infra-estrutura deixados de lado nos últimos anos.

"Não adianta o novo presidentefazero Brasil crescerse depois esbarrar na falta de energia", diz Chap Chap. Na verdade, ele mostrasua preocupação com o futuro:"Arrumamosa casanosúltimos oito anos, mas, infelizmente, investimos muito poucona infra-estrutura paragarantir umcrescimento sustentado."

Não adianta o novo presidente fazer o Brasil crescer se depois esbarrar na falta de energia

Em outras palavras, ChapChap reconhece a fragilidadedo modelo energético nacional, a falta demodernização desaídas estratégicas para nossas exportações – rodovias, estradas de ferro e portos – e desenvolvimento de modelos de gestão mais competitivos.

O empresário lembra que açõesnessadireção não precisam apenas de dinheiro, mas tambémde tempo. "São obras de maturação mínimade doisanos ou mais", explica.

A somatória dessas questões comàs turbulências que a economia mundial atravessa, eseus reflexos negativos no Brasil, torna aindamaisdifícil amissão dosucessorde Fernando Henrique Cardoso

(PSDB), segundoRomeu Chap Chap. Principalmente, porque eleenxerga um círculo vicioso, difícil de ser quebrado: menos empregos, menos salários, menos consumo... E isso segue assim sem parar", afirma. Portanto, na opinião do presidentedoSecovisó há uma saída, para o futuro presidente: articular com muita sabedoria uma ação combinada em três frentes: redução dos juros com a reforma tributária e trabalhista. Para dar certo, segundo Chap Chap, será preciso promover simult a ne a m en t e umaredução deimpostos queoneram aprodução (redução da carga tributária) com umaumentona base decontribuintes, para compensar as perdas de arrecadação. Isso implica também na redução dos encargostrabalhistas para garantir dois objetivos:reduzira informalidade dapessoa físicae jurídica no Brasil, aumentando o número de contribuintes(nos doiscasos), inclusive, para a previdência social. "Apenas assim poderemos gerar recursos para os investimentos necessários em infra-estrutura e por a máquina da economia para rodar", disse.

ParaRomeu Chap Chap o setor da construção civil dará uma grande contribuição na geração de empregos. "Mas enquanto não houver renda para comprar imóveis o setor não vai deslanchar", salientou.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Olhar o dia-a-dia das pessoas

Os empresários esperam muito do próximo presidente: que faça as reformas, quebaixeos juros,queaumente asexportações, que melhore as condições do ensinoeda saúdepública, que combatae controle a violênciae quepromova, sobretudo, o desenvolvimento econômico necessário para gerar empregos, muitos empregos.

Maspara André Porto Alegre,gerente geralda agência Energia, Young & Rubicam, para articular tudo isso é preciso que o presidentedo Brasiltenha,sobretudo, uma característica muito pessoal:"bomsenso". Para ele,essa qualificação será importante para entender os desafios e negociar com a sociedade suas soluções. "Não será uma tarefa fácil", reconhece.

Câmara propõe soluções para a geração de empregos

Com oíndicenacional de desemprego batendona casa dos 7,5% no mês passado –segundo a PesquisaMensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – a geração de novospostosde trabalhotornou-se um dos principais temasda atual campanha eleitoral.

A Câmara não está alheia ao assunto. Para ouvir as propostasdos candidatosàPresidênciada República,ascomissõesde Amazôniae Desenvolvimento Regional; e de Trabalho, Administração e Serviço Público promovem audiência pública conjunta

na quarta-feira(28), durante o último período de esforço concentrado da Casa antes das eleições.

Os quatro presidenciáveis que lideram aspesquisasforam convidados para o debate,mas LuizInácio Lula da Silva(PT) eJoséSerra (PSDB) avisaram que não poderãocomparecer. Ciro Gomes (PPS) eAnthony Garotinhoconfirmaram presençaeserão ouvidospelos deputados sobre uma lista de temas que inclui, além da geração de empregos, os direitos trabalhistas, o combate às desigualdades regionais e a política para a Amazônia.

Centenas de propostas – A criação de empregosé objeto de centenasdeprojetos em tramitação naCâmara.Os deputados tentam estimular aaberturade novasvagasno mercado de trabalho por meiode medidasdeincentivo tributário às empresas empregadorase aotrabalhoautônomo;da flexibilizaçãode direitostrabalhistas;e da criação de pólos de desenvolvimento.

Noprimeiro grupo,estão os projetos que concedem isenção oureduçãode impostos às empresas que, por exemplo, ofereçam o primeiro emprego a quem nunca te-

ve carteira assinada. Outros projetos tentamabrir vagas para segmentos específicos mais atingidos pela faltade emprego, como adolescentes eidosos; eem setoressecundários da economia, como o ecoturismo; e do mercado de trabalho, como as ONG. A compra de equipamentos destinados ao trabalho autônomo também é estimulada pelos parlamentares. Há propostas de isenção de impostos paraaquisição detáxis, automóveis particulares de transporte coletivoe, na árearural,incentivos para a compra de máquinas agrícolas. (AC)

Acordo sobre Alcântara gera discussão

Opolêmico acordofirmado entre os governos do Brasiledos EstadosUnidospara lançamentode foguetesnorte-americanos a partir da Base deAlcântara, noMaranhão, volta a ser discutido pelaComissão deConstituição e Justiça e deRedação da Câmara dos Deputados, duranteo atualperíodo deesforço concentrado da Câmara. Os deputadosvão iniciara discussãodo relatórioapresentado pelo deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) ao Projetode DecretoLegislativo 1446/01, que aprova com ressalvas os termos do acordo. Orelatorpropõe mudanças no texto original e afirma que oCongresso tem poderes para alterar o acordo

Senador não vê maturidade para voto facultativo

internacional, que neste caso seria renegociado pelos governos dos doispaíses considerando as mudanças propostas pelos parlamentares. Umadas sugestõesdosdeputados é apermissãopara inspeção, pela alfândega brasileira, doscontêineres norte-americanos. Eles querem, ainda, que a decisão de declarar umanaçãoinimigaseja tomada de comum acordo, quando estiver envolvido o uso da basebrasileira de lançamentos espaciais. Polêmica - Oimpasse em torno do acordo celebrado entre os dois países teve início emnovembro, quando a mensagem de assinatura do tratado chegou ao Congresso ecomeçoua tramitarnaCo-

missão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Na mensagemque encaminhou a matéria (MSG 296/01), o Governo aponta vantagens comerciais para o Brasilnessaparceria com os norte-americanos. Os críticosda idéia,porém,consideram o acordo lesivo à soberania nacional, uma vez que daria excessivos poderes a autoridades americanas. Na opiniãodo ministroda Defesa,Geraldo Quintão, o Brasilestáperdendo muito dinheirocom oatraso naratificaçãodo acordo pelo Congresso. Quintão,que participou de um seminário sobre Política de Defesa Nacional na semana passada, realizado pela Comissão de

Cobertura eleitoral

André Porto Alegre acredita que há uma distância entre o discurso da maioria dos candidatos e os problemasdodia-a-dia vividos pela população. "Eles falam decoisas macro,distantes da vida real", explica. Enquanto isso, a população se debate com questões muito claras e palpáveis: atendimento precário nos hospitais,faltade qualidadeno ensino, desemprego. O executivo acredita que, entre os candidatos à Presidência, odo PTtem conseguido uma comunicação melhor com o eleitorado, inclusive, usandoobom senso de trabalhar sua campanhaem cimade umprograma. "Esse bom senso políticotem conseguido garantiruma vantagemao candidato Luiz Ignácio Lula da Silva", afirma. (SLR)

AGENDA POLÍTICA

• Termina nestaterça-feira, dia27,o prazopara osdiretórios regionais dos partidos indicarem integrantes para aComissãoEspecialde TransporteeAlimentaçãoparao primeiro e segundo turnos (caso necessário).

O senador José Fogaça (PPS-RS) nãoconcorda com ofim daobrigatoriedadedo voto para as eleiçõesgerais. Ele dissenão estar certode que o Brasiljá tenha amadurecimento político para isso. O votofacultativoestá previsto em proposta de emenda à Constituição do senador CarlosPatrocínio (PFL-TO) que recebeu parecerfavoráveldo relator,senadorÍris Resende (PMDB-GO), na Comissão deConstituição, Justiça eCidadania (CCJ)do Senado.A mudança,mesmo que aprovada no Senado e na Câmara, não valeria para as eleições deste ano. "Acho ovoto facultativo bom, em princípio, mas para o momento políticoatual eu só concordaria com a adoção dessapossibilidade paradois tipos de processos eleitorais, o plebiscito e o referendo. Paraas eleições gerais, eu não aplicaria o voto facultativo", disse Fogaça, lembrando que opaíssó voltouavotarpara presidente daRepública há pouco mais de uma década. Fogaça lembrou que as mudançasna legislaçãoeleitoral devem sempre ser aprovadas até um ano antes do pleito para poderem valer. Portanto, qualquermudança sóserá implementada para as eleições de 2004se for aprovada até outubro de 2003. (AS)

RelaçõesExteriores da Câmara, dizque oacordonão fere a soberania nacional. Oposição – O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputadoAldo Rebelo (PcdoB-SP),éumdos quediscordam da posição do Governo. Para Rebelo, existem cláusulas inaceitáveis, como a que impede o acesso das autoridades brasileiras à base de lançamento defoguetes. "Como o acordo veda o acesso às informaçõeseaocontrolesobreo que estásendo realizado, torna-se impraticávelparao nossoPaís",disse. Para ele, o Brasil não pode seisentar da responsabilidade sobre o que ocorre dentro de seu território. (AC)

mostra uma mídia mais amadurecida

A mídia brasileira nunca demonstrou tanta maturidade eequilíbrionacobertura de uma campanha eleitoral como vemfazendo esteano. A avaliação édo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), queexamina desdeo início do ano a quantidade e a qualidade das menções aoscandidatos ao Planalto nos principais jornais, revistas e emissoras de TV do país.

A pesquisacontrariaas acusações dos candidatos Anthony Garotinho e de Ciro Gomes de que a mídia nacional é governista. "Isso é choro de candidato", disse o cientista político Marcus Figueiredo, coordenador do estudo. O estudo daIuperj mostra que, pelo menos até agora, a grande mídia não tem usado o noticiário para, deliberadamente, beneficiar ou prejudi-

car nenhum candidato. A distribuição dosespaços tem sido feita de forma equilibrada,deacordo comcritérios de interesse jornalístico. Essa também é aavaliação dos seis pesquisadores da seçãobrasileirado Observatório Global da Imprensa ( Media Watch Global), que monitora a mídia internacional e está acompanhando a cobertura eleitoral com apoio logístico do PT. Pelas duas pesquisas,asnotíciassobre os candidatos oscilam,ao longo das semanas, em volume e no tratamento, avaliado como positivo, negativo ou neutro. Padrão americano – Os quatro grandejornaisanalisadospela Iuperj–Folhade S.Paulo,O Estadode S.Paulo, O Globo e Jornal do Brasil – demonstram, segundo Figueiredo,praticamente o mesmo nívelde equidade,

com o Estadão seguindo um "viésmais governista",embora não tão ostensivo quanto no passado. Para o cientista político,a impressãogeral de que a mídia é tendenciosa e sempre está do lado do governo é um reflexo da própria história da imprensa brasileira, quenasceuligadaaopoder. Figueiredoacreditaque os grandes jornaisdopaís já estão adotando posturas republicanas semelhantes às da imprensa norte-americana. Collor – O amadurecimento damídiabrasileira vemocorrendode forma paulatina há algumas décadas, mas o divisor de águas foi a eleição, em 1989, de Fernando Collor de Melo. "A mídia embarcou na alternativa Collor e quebrou a cara como toda a elite. Desde então, passou a ter um comportamentode maior equilíbrio." (Reuters)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Burti pede choque de responsabilidade

Durante encontro de Associações Comerciais, em Guarulhos, Alencar Burti disse que o País precisa de mais patriotismo

"Acima de tudo,o Brasil precisa de um choque de realidade, responsabilidade e patriotismo",disse Alencar Burti,presidente daFederaçãodas AssociaçõesComerciaisdoEstado deSãoPaulo (Facesp)e Associação Comercial de São Paulo, na última sexta-feira, para mais de 300 pessoas, empresários e representantes de 85 Associações Comerciais, reunidos numevento daFederação, em Guarulhos,paradiscutir novospassos parao Projeto Empreender, os caminhos do mercadode informaçõeseo Movimento Degrau.

Burti destacou que o sucesso doevento– preparatório do 3ºCongresso Estadualda Facesp, marcado para 7, 8 e 9 de novembro, no Guarujá –reforça a importância do mov imento associativista no País. "É a ação que faz um sonho se tornar realidade", dis-

se.Para ele,a necessidadede afirmar valores, especialmente opatriotismo,é fundamental para dar andamento a um projeto que leve em conta os interesses da Nação e não de grupos sociais. Nesse sentido,Alencar Burti enfatizou o papel centenário da Associação Comercial que sempre esteve presente nas lutas maiores da sociedadebrasileira. "Sóa sociedadeunida podemudaro curso da história deste País, e issoé oque estamosfazendo aqui agora", disse. Ele acrescentouque éprecisovalorizar o empreendedor como forma decidadania. "Poisele é também um empreendedor social, cuja missão é compartilhar iniciativas voltadas para a melhoria da vida de todos os cidadãos," resumiu. Novos serviços – O vicepresidente Tesoureiroda Facesp,MarcoAurélio Ber-

taiolli,falousobrea importânciadoencontro parao Congresso. Lembrouque as Associações Comerciaisestão sensibilizadas para o Projeto Empreender, numa nova fase para mobilizar suas bases de apoio nos Municípios. Emseguida, Roberto Haidar, superintendentede Serviços daAssociação Comercial de São Paulo, apresentou um panorama atuale as projeções para os serviços e pro-

dutos prestados pelas Associações ComerciaisEmpresariais (ACEs), numquadro atual composto de muitas incertezas de dificuldades. Para Haidar, embora as informações de créditodo Sistema RIPCsejam deextrema qualidade econfiabilidade, o crédito no Brasil ainda representa apenas 28% do Produto Interno Bruto (PIB), menor doque na Argentina(33%) ou no México (37%). Mos-

Degrau é realizado por empresários

"O Movimento Degrau –que pretende, como Programa Convivência e Aprendizadono Trabalho,empregar 120 miljovenscomoaprendizesatéo finaldesteanono

Estado de São Paulo– é um dos maiores programas sociaisexistentes no País,feito pelo trabalhoformiguinha dosmicro, pequenose médios empresários", disse Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederaçãodas AssociaçõesComerciais do Brasil (CACB).

Durantea reuniãodaFederação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), na última sexta-feira, em Guarulhos, Gulherme Afif buscoumostrar aimportância do novo empreendedor social,o empreendedor cívico,paraampliaraforça imposta pela longa trajetória de legitimidade epela tradição históricadas AssociaçõesComerciais no País.

"Esse nosso trabalho desen-

Segunda

CME – Reunião da diretoria e das coordenadorasdo

Conselho da Mulher Empresária, coordenada pela dire tora-sup erintend ente, Norma Burti, com discussão sobreas campanhasdo agasalho, material escolar e chábeneficente emprol da SantaCasa. Às14h30, rua Boa Vista, 51/11º.

Cívico – Reunião dacomissão de eventos cívicos, coordenada pelo vice-presidente, Francisco Giannoccaro. Às 15h, rua Boa Vista, 51/11º andar.

P le ná ri a – Reunião plenária da Associação Comercial, com palestra dos advogados LuizEduardo Lopes da Silva e Plínio Ribeiro Volponi, sobreo temaMediação e arbitragem. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º andar. Terça China –O Diretorda Associação Farid Murad coordena recepçãoeencontros de negócios com missão

volvido tambémcomoempreendedores cívicos fortaleceessalegitimidade, anossa tradição e reforça opapel de nossa entidadecomo integradores nos municípios", observou Afif. Elelembrou que são quase 400 Associações Comerciais Empresariais (ACEs) apenas no Estado de São Paulo, capazes de agir em nome do bem comum. Além disso,salientou GuilhermeAfif, oMovimento Degrau dá maior visibilidade

empresarial Chinesa da CCPIT-China. Às 9h, no Hilton Hotel, avenida Ipiranga, 165/1º andar.

Saúde – Reunião dos organizadores da IIFeirada Saúde.Às9h30,nasede da entidade, rua BoaVista, 51/11º andar. Workshop – O diretor da José CândidoSenna coordena o Workshop A recuperação de créditos de ICMS na exportação e importação , tendo como expositor Hamilton de Oliveira Marques. Às 13h30, rua Boa Vista, 51/9º andar.

C o r r id a – Reunião para discutir o apoio da Asssociação na realização da Corrida pela paz , organizada pela Câmara Americanade Comércio (Ancham), com a presença do presidente da Ancham, Álvaro deSouza e do diretor de marketing da Câmara, Alexis Pagliarini. Às 14h30,ruaBoa Vista, 51/10º andar.

às ACEs. "É o que chamam agora de marketingsocial de umaempresa ou entidade", afirmou. Paraele,o Movimento Degrauleva emconta as grandes preocupações dos paulistas hoje: desemprego e violência. "E coloca no seu foco principalo jovemadolescenteque precisade uma oportunidade para escapar da escola do crime, pela escola do trabalho", disse.

Rogério Amato, presidente da RedeBrasileira deEntida-

Quarta Cio i – Reunião-almoço da Câmara Intersetorial de Operações Internacionais (Cioi),coordenada pelovice-presidente Renato Abucham, com palestra da analista sênior do Banco do Brasil, Alessandra Aranda, sobre Pro ex .Às12h30, rua BoaVista, 51/12ºandar,no Espaço Nobre de Recepções e Eventos.

Quinta

A t i vi d a d e s – A Associação, em parceria com a Secretaria Estadual de Justiça, Associação de Defesa da Saúde doFumante (Adesf), o Serviço Social do Comércio(Sesc), AçãoLocal, Departamento de Narcóticos (Divisão de Prevenção e Educação), dentre outras entidades,realizamo Agita Ga ler a para marcaroDia Nacional de Combate ao Fumo. Das 9h às 14h, na praça do Pátio do Colégio. Fumo – A Associação Comercialde SãoPaulo, em

trou que háum espaço enorme para crescer( crédito representa 164% do PIB na Alemanã e 149%no Canadá) "é precisamos nos preparar desde já para isso."

Segundo osuperintendente, a estratégia traçada nesse sentidoébaseadaem alguns pontos fundamentais: mudar sempre para inovar e melhorar os serviços, estabelecer novas parcerias, fidelizar o cliente com critérios de satisfação evalorizar oconsumidorfinal.Nesse sentido, um grande passofoi dado em 1999 com a integração das informações noEstadoe concluída com a integração nacional ao redor o RIPC.

"Hojetemos omaior,melhoreúnico bancodedados nacional deinformações para pessoa física no Brasil", ressaltou. "Mas por enquanto...", acrescentou, para reafirmar que para a liderança

des Assistenciais e Filantrópicas (Rebraf), parceira da Facespe AssociaçãoComercial no Movimento Degrau, relatou a trajetória do Movimento parachegaraoestágio atual de unir milhares de empreendedores sociais, para criar uma novacategoria: o empreendedor cívico. "É aquelequesabeque nãoé possível fazer nada sozinho e que aprende a compartilhar ações", disse Amato. Durante o evento,o presidente da ACE de Guarulhos, Anunciato Thomeu,e da ACE de Poá, PedroFernandes, relataram as conquistas já feitas até agora, em seus Municípios, no Programa Convivência eAprendizado noTrabalho. "Estamos avançando rapidamente nos nossos objetivos", disse Thomeu. "As lições que temos aprendido como Programa mostram que estamos no caminhocerto", concluiuFernandes. (SLR)

parceria com outras entidades, promove ciclo de palestras contra o fumo com exposição do professor Mário Albanese; do delegado do Denarc Luiz Carlos Magno e do jornalista e autor do livro O Cigarro, Mário César Carvalho, para o Dia Nacional de Combate ao Fumo . Às 10h,ruaBoa Vista,51/11º, auditório.

Aniversário – O vice-presidente da Associação Francisco Giannoccaro participa de almoço em comemoraçãoaoaniversáriode 91 anos do conselheiro Giulio Lattes. Às 12h30,no restaurante Le Bistro Cocagne, rua padre João Manuel, 1.253. Sexta

Prêmio Eco – O vice-presidente da Associação Carlos R.P.Monteiroparticipa da solenidadede entregado Prêmio Eco 2002 . Às 11h30, na Amcham Expo Center, rua Amaro Guerra, 415, Chácara Santo Antônio.

ser mantida ao longo do tempo épreciso ter novas ações de melhoria dos produtos em mente. Resumiu queo sistema RIPC representouuma economia de até 45% para os usuários de 27 Estados, 1.800 entidades, 150 mil empresas e 250 mil usuários.

"Hoje osconcorrentes olhamparagentecom mais cuidado",disse Haidar,ao mostrar a importância e o crescimento acelerado de outrosserviços, como, o UseAuto, Segam, de Recuperação de Crédito (SRC), Síntese Cadastral. Também apresentou produtosque estãopor ser implantados em breve, comoum créditscore &creditbehavior; autorizador de crédito,promotora virtuale CDC."Um pacote quedeve chegaraomercado ainda este ano", concluiu. Sergio Leopoldo Rodrigues

Associação acredita que Plano

Diretor evitou danos

O projeto do Plano Diretor aprovado não é o ideal, mas evitou danos maioresà empresas. Foi assim que reagiu o presidenteda Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eAssociação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, à aprovação,sem segunda votação do Plano Diretor da cidade. "Foi opossível a partir da negociação ocorrida na Câmara Municipal", disse. Burtisalientou que,quandoo Executivo transferiu o debate do Plano Diretor para o Legislativo, foi possível evitarummalmaiorparaa indústria habitacional. Ele elogioua Câmara "que soube ouvir a sociedade, atendendo algumas mudanças ."

Isso, segundo Burti, permitiu queas alteraçõesocorressemnum processo denegociação,"únicamaneira de pensar no bem público comum."Além disso,eleacreditaque espera que haja o mais rápido possível mudanças no sistematributário nacional, capazde desoneraras áreas produtivas, induzindo o crescimento da economia. Burti enfatizou quea sociedade já não suporta a atual carga tributáriae queUnião, Estados eMunicípios aindanão entenderam os novos tempos. "Pois eles não quebram como as empresas, que,por isso, tiveram queseajustar rapidamenteaosnovostempos de mercado muitocompetitivo", resumiu.(SLR)

acontece nas distritais

Terça Jabaquara – A diretoria daDistrital realizareunião com palestra da escritora MarilúMartinellisobre O líder na Empresa do 3º Milênio. Às 19h30.

Lapa – A diretoria da Distritalrealiza reunião, com palestrada gerente daSPTrans Daniele Campos Pereira edosubprefeito do bairro Adaucto José Durigan. Às 19h30.

Butantã –A diretoria tem reunião de inauguração da nova sede, rua Alvarenga, 415. Às 20h. Quarta

Centro – A diretoria da DistritalCentro realiza reunião. Às 18h.

Lapa – A diretoria da Distrital promove encontro mensal comempresários da região Oeste. Às 18h30, na Churrascaria Novilho de Prata,ruaMarquês de São Vicente, 1.215 Ipiranga – A diretoria da Distrital Ipiranga realiza reunião. Às 19h.

Vila Maria –A diretoria da Distrital tem reunião para implantação do Movimento Degrau. Às 19h30.

Santo Amaro – A diretoria da Distrital realiza reunião. Às 19h30. Tatuapé –A diretoriada Distrital Tatuapé realiza reunião. Às 20h. Pirituba – Adiretoriada Distrital Pirituba promove almoço mensalde confraternização. Às 12h,no Restaurante Casablanca, avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 4.123. Sexta M oo c a –A diretoriada Distritalrealiza reunião com palestra domédico reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, sobre Artrose, avançosnotratamento. Às 14h. Sábado

Pirituba – Adiretoriada Distrital realiza desfile cívico em comemoraçãoà semana da pátria. Às 9h, no nº 860 da avenida Elisio Cordeiro de Siqueira. Domingo Penha – A diretoria da Distrital promoveShow de Capoeira em comemoração ao 335º aniversário do Bairro da Penha. Às 10h, no Teatro Martins Pena, Largo do Rosário, 20.

Natanael dos Anjos, Haidar, Burti, Anunciato Thomeu e Solimeo em encontro
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Guilherme Afif Domingos explicou como funciona o Movimento Degrau
Dudu

"Internet estimula guerra fiscal"

O uso da Internet no Brasil ainda gera insegurança no consumidor pela falta de normas regulamentando assuntos importantes. Na área fiscal, Estados e Municípios brigam na Justiça para tributar os provedores de acesso.

OusodaInternet paraa realização de negócios entre empresascresceu 37% nos últimos doze meses. O dado foi divulgado recentemente pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Outras estatísticas mostram que a rede já conta com nove milhões de usuárioseque15%deles costumam fazer compras virtuais.O e-commerce ainda tem muito espaçopara crescer. Em parte, não se desenv olve pela insegurança jurídica que o mundo virtual acarreta. OBrasilcarecede leisclarassobreo assunto, principalmentenoque diz respeito àtributação. "A Internet gerou uma guerra fiscal entre Estados e municípios, que disputam o direito de tributaremos provedores de acesso". A opinião é do advogado tributarista Gilberto MarquesBruno, queseconsidera um estudiosodoassunto. A curiosidade emestudar o tema teve início com a privatização do sistema de telecomunicaçõese perspectivas de crescimento da economia depois do advento da rede mundial.

Fundador e conselheiro do Instituto Brasileirode Direito Eletrônico ecolunista de maisde120sites daárea de Direito, o advogado está preparando livro que vai reunir os principais artigos publicados sobre os aspectos jurídicos envolvendo a Internet.

Na entrevista abaixo, Gilberto Marques Bruno aborda ospontos nebulososqueenvolvemo mundovirtual eas dificuldades encontradas para regular a matéria no Brasil.

Projetos não faltam "O Congresso Nacional possui cerca de 100 projetos

agenda tributária

DIA 26

ICMS/SP –Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2002. CNAE´S –15113 a 15229; 15318 a 15423, 15512 a 15890, 17116, 17191, 19100 a 19291, 20109 a 20290, 22110 a 22349, 23400, 25119 a 25194, 26115 a 26190, 26301, 26492, 26999, 27421, 31429, 31526, 31607, 34312 a 34495, 35220, 35920, 35998, 36110 a 36919, 37109 e 37206; 60232 a 60259.

DIA 28 IRRF –Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 18.08 a 24.08.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.

DIA 30 DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES IMOBILIÁRIAS (DOI) –Entrega à Receita Federal, pelos Cartórios de Ofício de Notas, de Registro de Imóveis e de Registro de Títulos e Documentos, da Declaração de Operações Imobiliárias relativa às operações de aquisição ou alienação de imóveis realizadas,

delei paradisciplinarassuntos relacionados à Internet. Eles tratam desde a confidencialidade das informações, documentoeletrônico, assinatura digital,atéos crimes cometidosna rede.Oprincipal entravepara aaprovação é justamente a infinidade de assuntosainda não regulamentados. Com isso, os pontosprincipaisacabam ficando delado. A questãofiscal é umexemplo. Afalta denormas sobrea tributaçãona rede criou uma guerra fiscal entreEstados eMunicípios.Os primeiros querem cobrar dos provedoresde acessoo ICMS. JáosMunicípios entendemquetêm odireitode cobrar o ISS. Na minha opinião,nãohá comotributar nesse momento porque não hálegislação quedigaclaramente quais as situações para a cobrança e as hipóteses para a ocorrência de uma fato gerador".

Decisão isolada "Há umadecisão doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) favorável ao recolhimento do imposto estadual dos provedores de acesso que cobram assinaturados seususuários. Isso é discutível. Não há legislação específicaesclarecendo se oserviçodisponibilizado na rede éde comunicação ou de valor adicionado. Outra questãomal resolvida equevemgerandopolêmicaé aforma dese cobraro imposto estadual. O ConselhoNacional dePolíticaFazendária (Confaz) baixou recentemente uma resolução impondo alíquotade 25% para oICMS. Mascomo determinar a base para a incidência do imposto? Opulso utilizado? Penso que não. Com relação àsquestões

fiscais, os EstadosUnidos vivem dilema parecido. Mas encontraram uma fórmula interessante para lidar com o assunto. OPaísestabeleceu uma espécie de anistia de cinco anos para resolver as questões de ordemtributária. Os americanos acharammelhor esperar o mercado se movimentarprimeiro paradepois definir a melhor forma de imporatributação. Valelembrar que os Estados Unidos possuem sistemas diferenciados de tributação. Há variações nos Estados sobre a incidência em produtos e serviços. Acredito que os provedoresde acessodevempagar algum tributo federal relativo somenteaos serviçosdetelecomunicações".

Provedores entram na Justiça

"Já os provedores de acesso aqui estão travando uma guerra na Justiça. A Associação Brasileira dos Provedores de Acesso(Abranet) está contestandoa cobrança do impostoestadual.Isso porque adecisãodo Superior Tribunal de Justiça é isolada e, portanto, não atinge a todos. Alguns provedores vêm depositando osvalores das alíquotas do impostoem juízo. Os depósitos vêm sendo feitos até que ocorra a decisão de mérito.Hátambémprovedores que não estão pagando.Dessaforma, napiordas hipóteses, a Secretaria Estadual da Fazenda, com base na resolução do Confaz,pode ir paracimacom processo de execução fiscal para tentar cobrar. Sem umalei disciplinandoa matéria,a brigatende ase arrastar porum longo período"

Compras são tributadas normalmente

"A ausência de legislação para disciplinar alguns assuntos permite a utilização de outras leiscomo paradigma. No que diz respeito às operações de compra e venda de produtos através dos sites, a incidência de tributos ocorre normalmente, sem muitos problemas. As empresas que vendem através da rede mun-

dial, apesar de virtuais, têm por trás uma personalidade jurídica. Nesse aspecto,é como sea negociação estivesse sendo feita num estabelecimentocomercial tradicional".

Governoprefere investir no combate à sonegação "O governoparece nãoter pressa em votar as propostas. Emtermos detecnologiada informação, aprioridade é formar bancos de dados para inibir asonegação deimpostos. Umexemplo éa Secretaria daReceita Federal, que possui aparato tecnológico capaz de identificar com facilidade quem está sonegando impostos,através do cruzamento de informações da CPMF.A sua preocupação com a rede de mundial está restrita ao que ela pode oferecer para inibir a sonegação de impostos. Nofuturo,quem sabe,elevolte suasatenções para a criação de mecanismos para tributar as operações". Documento eletrônico já é uma realidade "O uso do documento eletrônicoe da assinatura digital, apesar de não estarem regulamentos, já é uma realidade no Brasil. Existe um proje-

Agosto/5ª semana

durante o mês de Julho / 2002, por pessoas físicas ou jurídicas.

IRPJ – APURAÇÃO MENSAL – Pagamento do Imposto de Renda devido, no mês de Julho / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa.

IRPJ – APURAÇÃO TRIMESTRAL – Pagamento da 2ª quota do Imposto de Renda devido, no 2º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral, com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1%.

IRPJ – RENDA VARIÁVEL –Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos, no mês de Julho / 2002, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro e de participações societárias, fora de bolsa.

IRPJ – LUCRO INFLACIONÁRIO – a) Pagamento do Imposto de Renda devido sobre a parcela considerada realizada no mês de Julho / 2002, do lucro inflacionário acumulado existente em 31.12.92, inclusive o saldo credor da correção

monetária complementar pelo IPC/90, pelas pessoas jurídicas que, até 31.12.94, optaram por oferecêlos à tributação de forma antecipada (mediante redução da alíquota do imposto), em 120 parcelas mensais. b) Pagamento da 3ª parcela do Imposto de Renda devido sobre o saldo do lucro inflacionário a tributar, na forma do art. 9º da Lei 9.532/ 97, caso a empresa tenha optado pela sua liquidação antecipada, em até seis parcelas mensais e sucessivas, apartir de junho/2002 (art. 12 da MP nº 38/2002).

IRPF – CARNÊ-LEÃO – Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior, no mês de Julho / 2002.

IRPF –LUCRO NA ALIENAÇÃO DE BENS OU DIREITOS –Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de Julho / 2002 provenientes de:

a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplica-

ções financeiras, adquiridos em moeda estrangeira.

IRPF – RENDA VARIÁVEL –Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de Julho / 2002.

IRPJ / SIMPLES – LUCRO NA ALIENAÇÃO DE ATIVOS – Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo SIMPLES, incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de Julho / 2002.

CSL – APURAÇÃO MENSAL – Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de Julho / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa.

CSL – APURAÇÃO TRIMESTRAL – Pagamento da 2ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no 2º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ, (com base no lucro real, presumido ou arbitrado), acrescida de 1%.

a serem solucionadas, como o elevado número de processos, falta de pessoal e equipamentose númeroexcessivo de recursos" . Relações de consumo precisam de normas

"As relaçõesde consumo no mundo virtual são pontos relevantes quenecessitam de regulamentação. Oconsumidorprecisade garantiras de que o seu cadastro estará armazenado somenteno banco de dados dessa empresaede quenãoseráutilizado de forma indevida. A responsabilidadepelo usoindevido de cadastrosé outraquestão pendente. Ela está sendo tratada no mesmo projeto de lei sobre documentoeletrônico e assinatura digital".

Selo de garantia

to delei sobre o assunto em fase mais adiantada no Congresso. Ele prevê normas para a questão da confidencialidade, formaçãode bancos de dados, sigilo de informações eautenticidade dosdocumentos que trafegam pela rede.Hoje nãohá garantiasde que determinada empresa vai manter em sigilo seus bancos de dados.

O uso do documento eletrônicapoderia tambémagilizar oandamento dosprocessos dosistema Judiciário. Facilitaria em muito a vida dos advogados. A OAB, em São Paulo, tem legitimidade para dar veracidade para qualquer documento eletrônico enviado por advogados inscritosecadastrados. Na prática, ao invés do profissional se deslocar de SãoPaulo para o Acre, por exemplo, é possívelenviar umrecurso ou uma manifestação processual via sistema eletrônico. Se o tribunal estiver interligado,a respostaserá bem mais rápida.

É claro que a maior utilização desses documentos não vai resolver todosos problemas ligadosà morosidadeda Justiça. Há questões crônicas

FINOR, FINAM E FUNRES –Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de Julho / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa – art. 9º da Lei nº 8.167/91 (aplicação em projetos próprios).

FINOR, FINAM E FUNRES –Recolhimento da 2ª parcela do valor da opção com base no IRPJ devido, no 2º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real – art. 9º da Lei nº 8.167/91 (aplicação em projetos próprios). IRPF – QUOTA –Pagamento da 5ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de 2001, acrescida de juros pela taxa Selic de Maio a Julho / 2002 mais 1%.

REFIS – Pagamento, pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (REFIS): I – da parcela mensal devida com base na receita bruta do mês de Julho / 2002; II – da prestação do parcelamento alternativo em até sessenta prestações (acrescida de juros pela TJLP).

"A Comunidade Econômica Européia está adiantada nesse sentido, depois da criação do Projeto Mercúrio para as operações virtuais. Ele impõe às empresas virtuais com atividades voltadas aocomércio eletrônico a obrigatoriedade dacriação deum código de conduta. As lojas virtuais são certificadas pelas associações comerciaise de consumidoresdos paísesonde estão sediadas. O objetivo égarantir aos consumidores total segurançanascompras pela rede. Os fornecedores de produtos eserviços secomprometem a exercer as boas práticas mercantis, tanto na forma de apresentaçãode seus produtos ou serviços, como norespeito àspolíticas de privacidade e segurança. Quando o consumidor entrano sitedasempresassignatárias do projeto, deparase com um selo de qualidade. Isso significa que a empresa está certificada e que opera dentro de critérios de total qualidade e legalidade na prestação de serviços e venda de bens através da rede. Considerandoo crescimento do comércioeletrônico no Brasil e aspromissoras perspectivasdeavanço, mecanismo semelhante poderiaser criadoporentidades ligadasao comércio".

IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 2º decêndio de Agosto / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. IPI (devido por ME ou EPP não optantes do SIMPLES) – Pagamento do IPI apurado no mês de Julho / 2002 pelo contribuinte enquadrado como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), conforme definidas no art. 2º da Lei nº 8.864/94, isto é, não optantes pelo SIMPLES (art.2º da Lei nº 9.493/97).

DIF – CIGARROS –Entrega da Declaração Especial de Informações Fiscais (DIF-Cigarros), com informações do mês de Julho / 2002 relativas às obrigações tributárias do IPI, do PIS/PASEP e da COFINS, pelas empresas fabricantes de cigarros.

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (EMPREGADOS) – Recolhimento das contribuições descontadas dos empregados em Julho / 2002. Consultar o respectivo sindicato, o qual pode fixar prazo diverso.

Gilberto Marques Bruno: "Sem legislação, não há como cobrar impostos ".
Paulo Pampolin/Digna Imagem

O Japão e seus dez anos de agonia

O Japão está indo para o quarto ano de deflação. A taxa de crescimento do país chegou a -2,5% em 1998 e não saiu mais da casa do 1%. A riqueza local, garantida pela renda per capita de US$ 35 mil, não consegue garantir o futuro do emprego. No ano passado, o país simplesmente não cresceu.

Se houve um milagreeconômico palpável e indiscutível no século XX este foi o do Japão. Em setembro de 1945, arrasados por mais de 10 anos de guerra (a aventura militar japonesacomeçou emmeados dadécada de 1930, na China), os japoneses se alimentavam comleiteempó misturado com areia e terra.

Era a sobra dos depósitos americanosdesse produto. Nãohaviaindústria depéno país. No princípioda década

de 1980a indústria eos bancos japoneses eramtão vigorosos que os economistas decidiramque oséculo XXIseria o "século japonês", e que os Estados Unidos virariam uma potência econômica colocada em segundo lugar. Era tanto o dinheiro que os japoneses foramàs compras.Enfeitaramseu país comobras de arte adquiridas na Europa, enriqueceramseu portfólio com imóveisdos Estados Unidos. Livros sobre a magia

dagestão empresarial japonesa infestaram as livrarias. Pois bem, tudo isso é passado.O solse pôspara oJapão. Flagrada no dia de hoje, a economiajaponesa éum exemplo de estagnação.O país não cresce significativamentedesde os anos90.As falências contam-seàsdezenas de milhares. Só no mês passado, 1.814 companhias japonesasfaliram, número 15% maiordo que emjulho de2001. Otrabalhadorjapo-

nês, queusufruiu deum sistema informal (de origens culturais antigas) de garantia no emprego, está experimentando a tragédia do desemprego. O índice de desempregadosé odobro doo quehavia há 10anos. Parece pouco perto do desemprego no Brasil (7,5%) ou no Uruguai (15,6%), masatenção. Para os japoneses, desemprego não significaapenas uma situaçãodesconfortável. Desemprego é uma coisa parecida com desonra. Há mais. Nosanosdesua bolhadourada, osbancosjaponeses emprestaram a rodo. Eagoracarregamna barriga US$ 450 bilhõesem créditos podres. Numacomparação bruta,é(apenas)um pouco menos do que a dívida pública brasileira.E olhe quenos

últimos anosos bancos vêm recebendodinheiro a fundo perdido do governo, para melhorar a contabilidade.

Oresultado detudoissoé queo japonêsfoi feridonum ponto do espírito que é essencialpara obom desenvolvimento das matérias econômicas: aconfiança.Ojaponês, hoje, é, antes de tudo, um desconfiado. Se a minha empresa pode me demitir, pensa ele, então eu tenho que guardar cada centavo de iene para me precaver. É isso: o japonês está guardando tudo o que pode. Comoconseqüência desse consumo menor, as empresas baixaram seus preços. Com preços menores e mercado em redução,o prejuízoaparece. Eprejuízosignifica maiscortedeempregos, mais calote nos bancos.

Deflação se torna problema para o país

Há quase quatro anos a deflação,processo contrárioao da inflação, faz parte do cotidiano dos126 milhões de moradores do Japão. A queda de preços é um dos principais problemasquea economia j aponesa, mergulhadana pior crise desde o período pós-guerra, precisaresolver. "A doença da economia japonesa está nadeflação", diz o conselheiro da Área Japonesa da Deloitte Touche Tohmatsu, o japonês Takanori Suzuki, presidente doBancode Tóquio entre 1990 e 1994. Odinheirodos japoneses, que não chega ao caixa das lojas, estádebaixodocolchão. Tanto que bancos e cofres domésticosguardam hoje US$ 11,7 trilhões para os habitantes dopaís do imperador A kihito. Os economistas apontam ainda uma segunda razãoparaos carrinhosde compras vazios: não há o que osjaponeses queiramcom-

prar. "Osjovens nãotêm interesse em adquirir produtos como casas ou televisores, poisessas necessidadesjáestão supridas", explica o presidenteda CâmaradeComércio e Indústria Japonesa no Brasil,AkiraKudo.O fenômeno é visível em economias com baixo índice de natalidade, em que os filhos já chegam ao mundo com a maioria das

China leva companhias e empregos dos japoneses

A explosão comercial da China se revelou um grande entravepara aeconomiajaponesa.Háhoje emtornode 30 mil empresas japonesas instaladas em território chinês, de acordo com a Jetro. Se a instalação em território chinês barateia aproduçãodas empresas japonesas, acaba sugando empregos locais e deixando semocupaçãoas pessoasdeidade maisavançada. Suzuki,da Deloitte, chamao fenômenode"esvaziamento" do Japão. De acordo com oconselheiro,27% do lucro das 498 empresas registradas naBolsa deTóquio vem de fora do país.

Hojea Chinajá fabricaaté mesmo computadores, o que há pouco tempo era privilégio dos japoneses. A tecnologia de produçãofoi exportadajuntamente comasempresas. O mesmo ocorreu com os eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Tanto que os economistas são unânimes em afirmar que o Japão precisa passaraumanovafase industrial. "Precisamos fabricarprodutos maissofisti-

cados tecnologicamente", diz Suzuki. Os carros movidos a hidrogênioe equipamentos da nanotecnologia sãocitados como algumas das saídas para a indústria. O presidente da Câmara Japonesa acredita que as empresas que registraram maior númerode falência foram justamente as de setorestradicionais,como o têxtile televisores,quenão têm mais espaço no Japão. Brasil – Se não fosse a crise, o Japão teria mais participação nos negócios do Brasil. Há, porém,algumas iniciativas, como daMitsui que aumentousua participação na Caemi, de exploração de minério deferro, noano passado, e o consórcio japonês JBP que comprou a totalidade das ações da Celulose Nipo-Brasileira (Cenibra).

necessidades asseguradas. Por trás da falta de motivação paraas compras,porém, estátambéma confiançana economia, arranhada por uma série de pacotes econômicosmal sucedidos.Omedo dodesemprego,que pulou da faixa dos 2% na década de 80 para os atuais 5,4%, faz comque apopulaçãoprefira poupar agastar. "Osjapone-

ses nãotêm certeza se terão suas aposentadorias no futuro", explicao diretor-presidenteda JapanExternalTrade Organization (Jetro) no Brasil, Takezo Yanagida. A mesma populaçãoqueacreditava na infalibilidade do imperador até o final da II Guerra Mundial vive agora, emplena monarquiaparlamentarista, uma crise de confiança no futuro do seu país. Os japoneses estão preferindo até mesmo os cofres aos bancos, temerosos pelo futurodosistema financeiro. "Quemestásedando bem hoje no Japão são os fabricantes de cofres", brinca Suzuki. No ano passado, o crescimento do Japão ficou praticamenteestagnado.São milhões de japonesesdesempregados e uma dívida públicaqueultrapassaoPIB. A grandecontradição é que o topoda riqueza, assegurado por uma renda per capita de

US$ 35 mil, vem se revelando o início do declínio. Apesarda falta de crescimento, porém, o país ainda está a anos luz das quebradeiras verificadas em alguns países sul-americanos."O Japão não quebra. O que sustenta o Japão,que ainda é omaior credor do mundo, é a poupança", asseguraSuzuki.Os depósitosefetuados porempresas e pessoas físicas alcançam US$ 15 trilhões.

Exportação – Asexportações chegam aassegurar um superávit volumoso para o paísse comparadoaosresultados obtidospor países em desenvolvimento.Para osjaponeses, porém, o saldo positivo de US$82,49 bilhões na balança comercialdoano passado,foi umdos pioresjá registrados.Os EstadosUnidos, que respondem por 30% das compras deprodutos japoneses, também enfrenta dificuldades econômicas.

Como sesai deuma estagnação econômica aliada a uma deflação? Keynes diria que ogoverno deveriaintervir, injetando dinheiro na economia.Ogoverno jáfez isso, emmais de 10pacotes bilionários de socorro. Não deu certo. Uma outra solução seriatrazera rentabilidade dos investimentos a um nível tãobaixo quedesestimularia a poupança. Isso também foi feito. Os juros sobrea poupança estão a 0,0025%. A forçada economiajaponesa é estonteante.A produçãoanualé de US$ 4,4trilhões, as reservas internacionais são deUS$ 400 bilhões, os serviços públicos estão entre osmelhores domundo. Não há sombra de miséria. O problema japonês é um excelente tema para reflexão.

Explosão no valor das ações

marca

início do declínio

Os problemas da economia japonesa, naverdade, começaram entre 1990 e 1991, logo após as ações das empresas alcançaram o auge do seu valor na Bolsade Tóquio,no final da décadade 80.Os créditos concedidos pelos bancos, que tinham como garantia as ações eos terrenos,minguaram diante da queda de valor depapéis eterrenos. Asempresas deixaramdereceber empréstimo e os bancos ficaramcom ummico namão. Os japoneses, preocupados, começaram areter as compras enquanto a China iniciava aexportação deprodutos baratos para o país.

O resultado foi a queda geral de preços e a transferência dasempresas japonesaspara o solo chinês, levando junto parte dos empregos. As ações de empresas japonesas valem hoje um quartodo que valiam na metade dos anos 80.

Crédito podre dos bancos dobrou em doze meses

O governo do primeiroministro Yoshiro Mori aposta naresolução dos créditos podres dos bancos, que dobraram no último ano, como cartada para que o país volte a crescer. Alógica équerecuperando a saúde financeira, as instituições financeiras voltem a emprestar, as empresas retornem aos investimentos e o dinheiro circule novamente. As medidas implementadas até agora, porém, nãotiveramsucesso. "Os bancos estão segurando o dinheiro poistêm medoque vire também crédito podre", explica Takanori Suzuki. O ex-presidente doBanco de Tóquio acredita que o principal problemaa seratacado não são as instituições financeiras, mas a própria deflação. "Mas a receita para

acabar coma deflação éa diminuiçãoda taxade juros e não há maiso que diminuir nas taxas do Japão", diz. Além da remuneração zero para a poupança, as taxas cobradas para empréstimos alcançam 2%. É esse, aliás, o grande problema de caixa das empresas, que vêem os lucros diminuindo dianteda queda dos preços dos seus produtos evalordos ativos,enquanto asdívidas edespesascontinuam num mesmo patamar. Como não podem contar com arecuperação dosempréstimos feitos às companhias,os bancos vêm garantindoas entradasfinanceiras comacomprade títulosdo Tesouro Americano. Hoje, um terço dos títulos americanosestão nasmãos de japoneses. O problema,porém, é que a economia americana também enfrenta recessão. Diantedisso, os próprios economistasnãovêem uma solução no curto prazo para que o país volte a crescer. "A recuperação do Japão só deve ocorrer dentro de dois ou três anos", acredita Suzuki.

Isaura Daniel
Suzuki, da Deloitte: a doença da economia japonesa está na deflação
José Cordeiro/Digna Imagem

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 24, 25 e 26 de agosto de 2002

Indústria de alimentos faz previsão de crescimento de 2,5% para este ano

A indústria de alimentação não vive um período de euforia,mas éum dossegmentos quemais vemgarantindoreceita no Brasil. A taxa de crescimentoeste anodeve serde 2,5%, acimado crescimento do PIB, estimado em 1,5%. Oseconomistas dizemquea razão é simples: em tempos de crise,aalimentação éa últimaa sofrercortes no orçamento familiar.Ofatura-

mento do setor totalizou R$ 112 bilhões em 2001. Quem mais vem ganhando mercado são as empresas de congelados. Os produtos têm abocanhado mais espaçona mesa dos brasileiros. Já as indústriasdemassase debiscoitos não conseguem cresceremigualritmo, pois opreço dotrigo,principal matéria-prima, detém parte do crescimento. Página 11

Bancos ganharam com juros elevados e serviços

Umestudo daAustinAsis, feitocom exclusividadepara o Diário doComércio, mostra que 25 bancos conseguiram manter suas receitas, em2002, com as altas taxas de juros cobradasnas operações de crédito, com a prestação de serviços, com a área de tersouraria e com serviços não-bancários. A análise foi feita com base nos balanços.

Mercados ficam atentos à viagem de Malan e Fraga

Os mercados financeiros abrem a semanana expectativa dosresultadosdos encontrosdo ministro daFazenda, Pedro Malan, e de A rmínioFraga, presidente do BancoCentral, combanqueiros estrangeiros,a partir de hoje em Nova York. O sucesso ou o fracasso da missão,de reabrir as linhas decrédito internacionaispara as empresasbrasileiras, v ai influenciar o comportamento dos investidores, segundo os analistas. Página 9 Crédito extra para exportação é baixo, afirmam analistas

Analistas decomércioexterior avaliamquesãoinsuficientesosrecursos extras anunciados pelo governo paratentar compensaraescassezde financiamento externo às exportações.O crédito internacional aoBrasil jádiminuiucerca de US$5 bilhões desde janeiro. A expectativa é que os encontros de Armínio Fraga e Pedro Malancomos banqueirosestrangeirosreverta partedas perdas."Mas aquestãoé se essas instituições acreditam noBrasil",pondera Roberto Segatto, da Abracex. Página 6

Os 25 bancosanalisados detêm, juntos, 42% do total de ativosdo setor,quehoje éde R$1,004 trilhão.ParaErivelto Rodrigues, diretor da AustinAsis, oganhocom ascarteiras de crédito tiveram participação relevante, apesar deo volumedeoferta dedinheiro por parte das instituiçõesfinanceiras estarcada dia mais escasso. Página 7

"Crise é muito mais de expectativas do que de fundamentos"

O Brasil tem problemas, massão administráveis,diz o economista Eduardo Gianetti daFonseca,professor da Faculdade Ibmec. Segundo ele,o que ocorrecomo Brasilatualmenteé o fenômeno da"profecia auto-realizável", quando todos acreditamnapossibilidade de um desastre,agem como se elefosse inevitávele esteacaba acontecendo. A crise é muitomaisfrutodas expectativas do que dos fundamentos, acredita ele. Página 8

Tailândia

quer ampliar venda de móveis ao Brasil

A Tailândia quer ampliaravenda demóveisao Brasil. Hoje, o País recebe apenas 0,04% do total exportado pelo parceiro asiático, queatingiu US$1 bilhão no ano passado. Além disso, boaparte dosnegócios concentra-se no segmento sofisticado. Lojas como aMilênio vendem móveis e objetos decorativos fabricados emmadeiradelei, couro,juncoe metal,que custamde R$2 mil a R$ 5 mil. Página 5

Associação Comercial, um dos

100 melhores locais de trabalho

A Associação Comercial de São Paulofoieleita pela revistaExame uma das 100 melhoresempresasdo País parase trabalhar,ao lado de nomes como Coca-Cola, Bradesco, Pão de Açúcar e Credicard.Para chegaràsescolhidas, a revistalevou quase um anoem pesquisas e entrevistas em todo o Brasil.

De acordo como presidente da Associação, Alencar Burti, o título é um reconhecimento aotrabalhopermanente econjuntode todaaequipe. "Oagradecimentodeve ser feito a todos os que trabalhamna Casa.Investirnos profissionais garante resultados positivos tanto para a empresa quantopara seus colaboradores", ressalta ele. A atenção para com o crescimento profissional e as oportunidades de carreira são alguns dos destaques dos programasda Associação Comercial . E esse esforço para o bem-estar dos colaboradores se reflete nos resultados daempresa.Apesarda forte concorrênciademer-

cado, a receita da entidade vem crescendo em média 10% nosúltimos anos.Em 2001, o faturamento anual da Associação Comercial ultrapassouosR$ 70milhões, umresultado expressivopara uma empresaque se mantém através da venda deinformações e do pagamento dos associados. Última página

Burti pede "choque de responsabilidade"

Representantes de 85 associações comerciais se reuniram sexta-feira, em Guarulhos, para discutir os novos passosdo Projeto Empreender,os caminhosdo mercadode informaçõese oMovimento Degrau. No evento, queépreparatório parao Congresso Estadual daFacesp, AlencarBurti, presidente da Associação Comercial deSão Paulo,destacou a necessidade de "um choque de realidade, responsabilidadee patriotismo"noPaís. Na ocasião, Afif Domingos explicou aindaofuncionamentoe osobjetivos doMovimento Degrau. Página 17 Alencar Burti,

O sol se põe para a economia do Japão

Há quase quatro anos a deflação fazparte docotidiano dos 126milhões demoradores doJapão. Eisso setornou umaverdadeiradoença da economia do país.Os preços vêm caindogradativamente, motivados pelo baixo consumo local. Os japoneses têm preferido enviar o dinheiro para a poupança a consumir.

Oreceio dofuturoimpulsionaa opçãopelapoupançae oresultadoéque odinheiro fazfalta na contabilidade daindústria, que não consegue reagir. No ano passado,o paíspraticamente não cresceu. Asfalências podem sercontadas emdezenas de milhares. Os bancos já acumulam US$ 450 bilhões

em créditos podres, deempréstimos sem esperançade pagamento. A contradição maioréque opaísdariqueza, assegurada por uma renda per capita de nada menos queUS$ 35 mil,não consegue encontrarsoluçãopara fazer a economia decolar. Ver matéria de Isaura Daniel na página 4

Perda em fundos de investimento é comum nas crises

Estudodo especialistaem Finanças,Bolívar Godinho Filho, revela que as perdas dasindústrias de fundossão comunsem temposdecrise econômicaou política,eque aatualnão éfrutoapenasda exigência de marcação a mercado exigida pelo Banco Central. Oestudomostraquea ondade saquesocorridanos últimosmesesde maio ejunhonão foi maior do que a emoutras crises, como ada Rússia e a asiática. Página 8 Guerra fiscal entre estados já atinge também a Internet

OusodaInternet paraa realização de negócios cresceu 37% nos últimos doce meses. Masé umaáreacarente deleis claras ehoje, segundo oadvogado tributarista Gilberto Marques Bruno,viveum momentode guerra entre estados e municípios,que estãodisputando o direitodetributarosprovedores de acesso. Página 14

Guilherme Afif Domingos e Rogério Amato durante o encontro realizado em Gaurulhos
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Carla Gimenes, proprietária da Milênio, de São Paulo: a loja importa cerca de 15 contêineres de peças por ano
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Tailândia quer vender móveis ao Brasil

O País recebe apenas 0,04% do total de vendas tailandesas no mercado externo, que somaram US$ 1 bilhão no ano passado

ATailândia temapostado na exportação de móveis para oBrasil. Oparceiro asiático que, em1999, vendeuao Exterior US$ 786 milhões em móveis,noanopassado negociousomente nesse segmento US$ 1,013 bilhão, acima dosUS$ 962milhões exportados em 2000,segundo dados da Thai Furnite Industries Association, entidade que reúneosfabricantesde móveis tailandeses.

Os números são mais do que odobro dasvendas brasileiras no segmento. O Brasil exportou US$483milhões noanopassado (em 2000as vendas externas de móveis alcançaram US$ 488 milhões).

OBrasil temumapequena participação nesse mercado –em 2001, as exportações de

móveis da Tailândia para o Brasil somaramUS$ 336mil em2001, apenas 0,04%do totaldevendas externas do parceiro. Para tentar aumentaresse porcentual,osfabricantes asiáticos estão de olho no mercado brasileiro.

Hoje, os negócios entre os parceiros concentram-se no segmento de ar tigos sofisticados

S o fi s t ic a ç ão –Hoje, os empresários distribuemseus móveis por intermédio de lojas sofisticadas. Fabricados em madeira de lei, couro, juncoe metal, entre outros materiais, os produtos tailandeses podem ser encontrados em estabelecimentos como EspaçoTil, MilênioeGovinda, na capital paulista.

AMilêniotraz háseisanos

móveis eobjetos decorativos da Tailândia. "As peças da região estão emevidência, basta folhear umarevista de decoração", diz aproprietária Carla Gimenes. AMilênio importa,anualmente, oequivalente a 15 contêineres de móveis e artigosde decoração, entreprodutos da Indonésia,Tailândia e daÍndia. São móveis em madeira e os rústicos em rattan e junco, além de estátuas em bronze.

Um sofáde trêslugares em rattan sai por R$ 2 mil. Os preços das estátuas variam entre R$ 3 mil e R$ 5 mil.

Aalta dodólar frente ao

reale oprazode entregaelevado dos importados têm forçado a varejista a buscar outras alternativas. "Quando o clientequer umamesa fora dasespecificaçõesacabo fabricando no Brasilmesmo", diz Carla Gimenes.

Loja e restaurante – As lojasGovinda sãotodaslocalizadas aolado derestaurantes domesmo nome.O gerente Jaílson Alves Silvaconta que, os restaurantes surgiram primeiroe exibiamdiversaspeças, estátuas e biombos tailandeses."Osclientesse encantavam com aspeças e pediampara comprar",afirma. Assim,há cinco meses,os proprietários decidiram abrir um estabelecimento comercial.

Hoje, aloja dorestaurante

Hong Kong terá mostra de moda

Os empresários brasileiros interessados em conhecer as tendênciasda modaoutono/inverno de 2003 e 2004 e tambémem incrementaros negócios com os países asiáticos têmuma oportunidade em outubro próximo.

No período de 2 a 4 de outubro acontece,em Hong Kong, a Interstoff Ásia Outono – Tecidos e Tendências

para Confecções e Acessórios.

Estarãoreunidas noHong Kong Convention & Exhibition Center, 500 empresas de vinte países diferentes. Estarão mostrando as últimas novidades em tecidos eacessórios para confecções.

O comprador terá a oportunidade de conhecer, por exemplo, tecidosfeitoscom

propriedades bacterianas, impermeáveis e resistentes aos raios ultra-violetas. Também estarãosendolançados produtos resistentes ao rasgo e ao desbotamento. Paralelamente acontece um seminário, com duração de três dias.

Nesta edição, Robin Anson, da Textiles Intelligence, empresa especializada em in-

formação comercialdirecionada aosegmento, estaráfazendo uma palestra. Serãodiscutidos aindatemas como desenho e tendência, estratégiade mercado e tecnologia. (TM)

ser viço

Mais informações com a Messe Frankfurt do Brasil. Tel.: (11) 3839-7257 e 3839-7258

Missão chinesa busca negócios em SP

Comprovandoa agressividadecomercial daChinana busca de mercados, uma importante delegação empresarial daquele país estará em São Paulo, amanhã, dia 27, paraencontros comempresas brasileiras.

Acomitiva,apoiada pelo principal órgão de promoção de negócios chineses, a China Council for Promotion of International Trade (CCPIT), receberáos interessados, no Hilton Hotel,das 9horasàs 12 horas.

Amissão desejacontatar empresasqueatuem nosseguintes ramosde produtose serviços:

•Para Exportar: itenspara automóveis, como partes de motores,partes deeletricidade, sistema de freio (discos, tambores, cilindros, freio a vácuo), radiadores em alumínio, plásticose borrachas para vedação de portas e janelas, balancinse transdutoresde corrente; pisosde borracha, ligas de alumínio, tubos plásticos e de alumínio, pisos anti-estáticos, alumínioextrudado, painéisde alumínio, portas e janelas de alumínio e outros materiais de construção;aparelhos elétricos, relês usados na aviação, em máquinas, equipamentos ferroviários, sistemasdeenergia eoutros;copiadorase acessórios para

impressoras a laser; lingote de ferro gusa e aço laminado; rolamentos (mais de 6.000 tipos,de 1mm a450mm de diâmetro), cônicos, de autoalinhamento, de movimento linear, deencosto/escora, etc; caldeiras para queima de óleo, gás, bagaço de cana, com reutilização de sobras decalor edegás carbônico, para recuperação de soda;

Os empresários chegam amanhã, para contatar firmas brasileiras de produtos e ser viços

• Para Importar : minério de ferro dealta qualidade; matéria-prima industrial e produtos mecânicos acabados; válvulas de alta pressão e tubos de aço para caldeiras;

• Acordos e cooperação:

joint-venture para produção de peças para automóveis; joint-venture paradesenvolvimento e fabricaçãodediversostipos deassentospara autos etrens; joint-venture para projetosindustriais; cooperação com parceiro quepossua tecnologia avançada em incineração de soda e de geração de energia eólica.

•Centro de Feiras – Além disso,participará damissão um representantede umdos quatro maiorescentrosde feirasde Beijing,realizando exposições nos mais variados setores.

Esse representante dará as-

sistência a expositorese visitantes que vêm ao Brasil para acertar parceria com empresas organizadoras de feiras.

•Banco Huaxia – Estarão compondo a delegação quatrovice-presidentes deste banco, fundado em 1992, com capital formado por ações e que opera com personalidade independente.

Osexecutivos desejamconhecer sistemasde empréstimos e serviços bancários oferecidosàs empresasporbancos brasileiros.

Para outras informações e confirmaçãode presença, contataro Departamentode ComércioExterior daAssociação Comercial de São Paulo, pelos tels. (11) 3244-3500, 3454 ou 3986.

Setor de supermercados faz 1ª feira para importadores no Rio

Acontece de 23 a26 de setembro, noRio deJaneiro, a 1ª FeiraparaCompradores Internacionais de Supermercados.O objetivoéapresentar osprodutosbrasileiros, queserão vistos, conhecidos edegustados porcompradoresdasprincipais redes supermercadistas internacionais. A feira ocorrerá numa área de 1.800 m², em estandes padronizados, paralelamenteà realizaçãodaExpoAbras 2002.

A feira teve origem a partir de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Associação Brasileira de Supermercadistas (Abras), oMinistério doDesenvolvimento, In-

dústria e Comércio Exterior, Ministério das Relações Exteriores ea Agênciade Promoção de Exportações (Apex). AApex estábancandoa vinda de 400 compradores de redes de supermercadosdos EstadosUnidos, Holanda, Portugal, França,Alemanha, Inglaterra,Japão, Chinae Coréia queconhecerãoprodutos em que o Brasil tem um diferencial competitivo, como: artefatos de plásticos, artigos de papelaria,artigos esportivos, brinquedos,cachaça, cervejas e refrigerantes, café torrado e moído, café solúvel, calçados,cama, mesae banho, carne (frango, bovina e de suínos), carvão vegetal,

Govinda,queficano Brooklin, tem 500 metros quadrados e conta com mais de 5 mil peças– 30%tailandesas, diz Silva.

castanha de caju, balas, confeitos e chocolates, frutas, massas e biscoitos, farináceos, especiarias, mel, geleias, moda praia, pescado e camarões, sucos de frutas, sacolas e equipamentos para supermercados.

O custo do estande padrão de 9m² vaideR$ 7.350,00, para empresas expositoras da ExpoAbras 2002,a R$ 9.800,00, para as não-expositoras.

Interessados em compartilhar estande comoutras empresas, rateando o custo, podemcontatar aTrustTrading,comMariaJosé, pelo tel.: (11) 3106-2857e e-mail: trust@trust-trading.com.br.

O Govinda importa anualmente entre três e seis contêineresde móveise objetosde decoração,alémde bijouterias. Háde móveisartesanais trabalhadoscom fios de outro a leões tailandeses em bronze, que custamcerca de R$ 15 mil.

Teresinha Matos

Pela primeira vez, feira vai reunir 10

países asiáticos

Bangcoc, capital da Tailândia, vai sediar de 14 a 20 de outubro a Asean Trade Fair 2002. Estarão mostrando seus produtos,numafeira com área de 20 mil m²,empresas dos dez países do bloco Asean (Cingapura, Camboja, Indonésia, Laos,Malásia, Birmânia,Filipinas, Vietnã, Brunei e Tailândia).

Trata-seda primeiraedição da feira quevaireunir cerca de 500 empresas dos seguintes segmentos: agronegócio,automobilístico, eletroeletrônico, moda, decoração, energia e informática. A expectativa dos organizadoresé dereceber10 milcompradores internacionais e 100 mil visitantes.

A Asean será uma oportunidadeúnica para negócios. Também vaifacilitara nomeaçãode representantes,

aproximação de empresas parausode licençaefazerassociações. Rodrigo Solano, gerente doescritório comercial daTailândia emSãoPaulo, entende que há boas oportunidades para as comerciais importadoras e exportadoras. Oescritório comercial estará intermediandoa aquisição de pacotes para os profissionais da área com descontos em hotéis e nas passagens áreas.

"Osinteressados emparticipar da missão podemprocuraro escritório,queoferece um passo apassoaesses profissionais", diz. (TM)

ser viço

Asean Trade Fair 2002 14 a 20 de outubro Informações com o Escritório Comercial da Tailândia, no tel.: (11) 3031-8447

negócios e oportunidades

Mercosul é inconsistente na origem, diz analista

Em palestra na última reunião da Comissão das ComerciaisImportadoras eExportadoras, daAssociação

Comercial, Michel Abdo Alaby, presidente da Associação de Empresas Brasileiras para a Integraçãode Mercados (Adebim), traçouum quadro pessimista para os negócios no Mercosul nos próximos meses.

Alaby apontou como principais motivosa tendência recessiva daconjuntura mundial, influenciada pelos Estados Unidos.Arecessão contamina desde a Europa – a Inglaterra, por exemplo, projeta um crescimento negativo de 5% para este ano – e a Ásia até, é claro, os países que formam o Mercosul.

Adependênciado capital externo e a formaçãoinsuficiente de poupançainterna quepossa atendera umcrescimento sustentado,foram

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL

ALEMANHA

367 - Resinasvegetais, acrilatos em geral, colas, dispersões, diluentes, "hotmelts", aditivos, emulgadores

BANGLADESH

368 - Equipamentos para fábrica de fermento e maquinaria para indústria de óleo de soja e de palma

373 - Açúcar (2.000 tons)

JORDÂNIA

369- Óculos e armações, chapéus e bonés, relógios e pulseiras, artigos esportivos, artigos elétricose eletrônicos,

apontados pelo palestrante como o"calcanhar-de-Aquiles" dessas economias. Ele ressaltou aindaque há um erro na gênese do Mercosul, pois enquanto a estratégia do Brasil na formação do bloco é a de construir aliançaspara fortalecimento em negociações com outros blocos, o objetivo dos demais países (Argentina, Paraguai e Uruguai)é muito maiscomercial,ou seja,de acesso ao mercado brasileiro. Por essa inconsistência,o Mercosul não avançou, como seria necessárioparafacilitar as negociações de produtos entre ossócios – aúnica realização significativa foia criaçãoda Tarifa Externa Comum (TEC), masque tem muitas lacunas. Alaby cita como exemplo as barreiras tarifárias aindaintocadase lamentaque ocomérciointrabloco deva baixar entre 60% e 70% neste ano, frente a 2001.

vestuário eartigos depapelaria

ILHAS MAURÍCIO

370 -Eletrodomésticos, confecções, calçados, sabão em pó,tecidos,roupa intima, roupa de cama,cortinas, alimentos, suco de frutas, leite em pó

GÂMBIA

371 - Roupa feminina e masculina: vestidos, calças,roupa intima, roupa para dormir, calçados de couro masculinos e femininos, sacolas e bolsas

TOGO

372 - Computadores e acessórios para computadores e celulares

Com reformas, economia pode crescer mais em 2004

O cenário econômico para 2003não será muitofavorável: o crescimento será baixo, no máximo 2%, ligeiramente acima dos 1,6% estimado para este ano. Há uma esperança: que o novo governo faça as reformas, para garantir um crescimento maior apenas em 2004 e 2005. "Sem isso teremos mais quatroanos comoeste",previu oeconomista MarcelSolimeo,diretordo Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na sextafeira, na reunião da Federaçãodas AssociaçõesComerciaisdoEstado deSãoPaulo (Facesp), em Guarulhos.

Para Solimeo, no entanto, os empresários devem ser otimistas,poisum cenário de crise tambémcarrega também muitas oportunidades.

"OBrasil não vai acabar e nem todos os setores estão sendo prejudicados pelas di-

oportunidades

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ficuldades atuaisda nossa economia", salientou. O economista enfatizouque épreciso localizaras oportunidades,nãose deixarabaterpor pessimismos. Além disso, afirmou, " a crise pode ajudar o empresárioque é eficiente."SegundoSolimeo, um crescimento de 2% da economia é pouco, "mas representa umUruguai por ano." Eleprocurou mostrarque as restrições externase internas impostas à nossa economia são grandese épreciso muitoesforço para superá-las.

Sem as reformas manteremos nossa economia com crescimentos "medíocres" ainda por muitos anos

ficit público, juros altos e a enorme carga tributáriageram umefeitobola de neve sobre a dívida pública. Nesse quadro, o resultado daseleições pesamuitopouco, segundoMarcel Solimeo. O que vai definir, de fato, um novo caminho,avalia, éuma reforma estrutural para corrigir distorções externas e internas.Mesmo assimessas mudanças terão efeitos de mais longo prazo.

Primeiro, relatou as dificuldades impostasao crescimento sustentado pela restrição nas importações e dificuldades de obtenção de recursos externos para financiar o déficit em transações correntes. Internamente,dé-

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De imediato,a alternativa possível é estabelecer, logo no início doanoque vem, uma política muito agressiva para as exportações,capaz de gerar umimpulso"saudável" para ocrescimento. "Mesmo assim não podemos pensar em grande crescimento", alertou o economista. Além disso, Solimeo advo-

IPCA-15 registra inflação de 1%, com alimentos e tarifas públicas em alta

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gaqueserá precisoreduziro gasto público, istoé, despe sas com a máquina burocráticadoEstado. "Usaros37% da cargatributáriaparagastoscomdespesas ejurosnão deixa nadaparainvestirno crescimento", diz. Daí, acrescenta, vem a importância das reformas estruturais, com destaque paraa daprevidência pública, "umsacosem fundo" para 900 mil pessoas, já que houve algum avanço na previdência privada. Somente cortando gastos do próprio governo rapidamente, sugere Solimeo,será possível aumentar a poupança internae obterrecursospara investir no crescimento, gerar renda enovos empregos. Caso contrário, Solimeo prevêquea economianacional repetirá ocrescimento"medíocre" deste ano ainda por muito tempo.

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Os reajustes dos alimentos, preços administrados e tarifasmantiveramforte influência sobre a inflação e elevaram para 1% o Índice de Preçosao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em agosto, ante 0,77% em julho. O resultado superoua estimativa média domercado,que apontava para uma taxa de inflação no período (de meados de julho a meados de agosto) de 0,90%. O indicador é considerado um importantetermômetrodo comportamento no mês do IPCA, usado comoparâmetro para as metas de inflação.

Os produtos alimentícios, pressionadospelocâmbio e pela entressafra, aumentaram1,63%, resultadoquatro vezes superior ao de julho (0,42%).O destaqueficou com o pão francês que sob impacto do aumento no preço do trigo(influenciado pelo dólar) subiu8,87%. A entressafraprovocou altassignificativasnofeijão carioca (13,14%), tomate (10,10%) feijão preto(8,30%), farinha de trigo (6,87%) e outros. Masas maiorespressões sobre oíndiceforamexercidas nos produtosou serviços com preços administrados, aindaqueos reajustesnesse grupo tenham desacelerado desde oIPCA fechadode julho(2,52%) até oindicador divulgado hoje (1,45%). Os destaques foram ônibus interestaduais (11,07%), telefone fixo (5,53%), energia elétrica (3,37%), gás de cozinha (2,52%) e ônibus intermunicipais (2,05%). As tarifas aéreas subiram 7,52%.

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Bancos ganham mais com serviços

Receitas de 25 bancos analisados pela Austin Asis são provenientes das receitas com os juros cobrados nas operações de crédito – um dos mais altos do mundo –, com a prestação de serviços e tarifas, área de tesouraria e serviços não-bancários. Juntas, essas instituições detêm 42% do total de ativos do setor, que hoje está em R$ 1,004 trilhão.

Nem acrise argentinanem osatentados de11 desetembro aos Estados Unidos. Nem a crise energética nem o risco político atual. Nenhum desses fatores, que fizeram a economia brasileira se contrair e produziram reflexos negativosem todosos setoreseconômicos, foicapazdeevitar que os bancos lucrassem no primeiro semestre deste ano.

Estudo exclusivo da Austin

A sis feito para o Diário do Com ércio mostra que 25 bancos, que juntos detêm 42%dototal deativosdosetor (hojena casado R$1 trilhão), tiveram, noperíodo, lucro líquido de R$ 3,2 bilhões. O resultado foi inferior ao do primeiro semestre do ano passado–R$3,8bilhões –, é verdade. Mas ainda está muito longe de ser ruim. Por isso, os bancosnão têm do que reclamar.

O motivo para o bom resultado éque asinstituições aindatêm ganhosbemsignificativos comtesouraria, prestação de serviços etarifas,serviços não-bancários (previdência privada, capitalização etc.) e, especialmente, com o crédito.

Caminhosdolucro – Os bancos não aumentaram a oferta de dinheiro para empréstimo, que, aliás, está cada vez menor. As instituições financeiras ganharam como créditoporque cobram uma dastaxasdejuros mais altas domundo nas operaçõesde empréstimoe financiamento. O chamado spread. Segundo Erivelto Rodrigues, diretor da Austin Asis, parte substancial dos ganhos conseguidos pelas instituições financeiras no primeiro semestre do ano saiuda remuneração com os spreads. "O spreadaindatem um peso muitogrande nareceita dos bancos", concorda Alberto Spilborghs, sócioda KPMG. Nãoéàtoa.Osempréstimos àspessoasfísicas custam juros médios de 56% ao ano. Para as empresas, saem a 25%, em média. Serviços – Outro canal que irrigou as receitas dos bancos foi o segmento de prestação de serviços e tarifas, cobradas pela administração de contas-correntes, aplicações etc. Com o fim dos elevados ganhos nas operações de f loatin g , conseguidos sobre os

depósitos à vista nos anos 80, quando ainflação estavanas nuvens,osbancos começaram asubstituir essesganhos pelos conseguidos com receita de serviços.

A partir da implantação do Plano Real a receita com serviços vem aumentando se guidamente, entre 30% e 40% aoano. "É um crescimento relevante", diz Rodrigues.Eos bancostentamencontraralternativas para crescer cadavez mais por meio dessa receita.

Tesouraria – As instituições financeiras também sustentaram suas rentabilidades com o ganho de suas tesourarias. Com a taxade juros elevada, os bancos compraram muitos títulos públicos indexados à Selic eao dólar, conseguindo excelentes retornos nos últimos meses.

Por fim, os serviços nãobancários – previdênciaprivada, títulos de capitalização, segurosetc. –sãoo quartoe último fatorque manteveos lucros dosbancos numpatamar invejadoporoutrossetoresdaeconomia. Em alguns casos os ganhos com esse tipo de serviço pode representarentre 25%e 30%do resultado do banco.

Marcação – Nem mesmo a marcaçãoa mercado,que provocou perdas aos fundos de investimento, afetou de maneira significativa o resultado dos 25bancos analisados pela Austin.

O patrimônio líquidode muitos dessescontinuou crescendo.Emalguns casos chegou a251% sobre o ano passado. Juntos, esse grupo de bancos soma um patrimô-

Juros e câmbio dão muito

Taxas de juros elevadas e dólarsubindo. Resultado:os bancos, mais uma vez, ganharam. Com uma taxade juros mais alta, as instituições financeiras preferiram comprar títulos públicos, que têm remuneração pela Selic, hoje em 18% ao ano.

O ganhocom a áreade tesouraria dos bancos também veio dos papéis indexados aodólar,que disparou no primeiro semestre. "A tesourariateve participação importante na composição da receita operacional dos 25 bancos analisados", dizEriv elto Rodrigues, diretor da A ustin Asis.

Universais – As instituições de varejo têm de ser encarados como bancos universais. "Os bancostambém estão ganhandodinheiro com os serviçosnão-bancários", diz Rodrigues. Fazemparte dessa área de atuação o segmento de previdência privada, o de capitalizaçãoeseguros, quevemaumentandosua participação no lucro dos bancos nos últi-

mosanos. "Esses serviços mostraram uma composição relevante noresultadodo banco", observa Rodrigues. Segundo a Austin Asis, em alguns casos os negócios em atividades não-bancárias podem teruma participaçãono resultadodobanco equivalente a 25% ou até 30%. "NoBrasilseusa muito pouco seguro,previdência privada ecapitalização epor isso sãoáreas comgrandes perspectivas de crescimento",completa. Eos bancos, sem dúvida deverão explorar isso daqui para a frente, diz.

nio líquido deR$ 41 bilhões, contraR$ 32bilhõesemjunho de 2001. Uma variação positiva de quase 26%. Bem mais que ocrescimentode 13,7% registrado em junho do ano passado.

Folhade pagamento – O Itaú, por exemplo,apresentou,em30 dejunho,umlucro líquido consolidado

28,1% menorque o do primeiro semestre de 2001. Aindaassim oresultado foide R$ 1,048 bilhão. O Bradesco viu seu lucro líquido despencar 13% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2001. Mas conseguiu fechar operíodo com um ganho de R$ 904,2 mihões.

Segundo a Austin, o que o Itaú, por exemplo, conseguiu de receita comprestação de serviços e tarifas, no primeiro semestre deste ano, é 150% mais do que o banco gasta com suafolha depagamento no mesmo período.No Bradesco essa relação chega a 110%. Não dá mesmo para os bancos reclamarem.

Crédito teve participação relevante

Por ironia, mesmo com um cenário econômico tão desfavorável nosegundo semestre de 2001eprimeirode 2002, foicom a carteirade crédito queos bancos conseguiram, senão alavancar os lucros, pelo menosestancar asperdas entre os meses de janeiro e junho deste ano.

lucro

Rentabilidade – A rentabilidade sobreo patrimôniolíquido dosbancoscaiu, mas foipositiva.Entreos25 balanços analisadospela Austin, arentabilidadefoide 18,5% sobre o patrimônio líquido, ante 25,8% em 2001. OBradesco eoItaú apresentaramrentabilidade menor sobre o patrimônio líquido em2002, comparativamente a2001. De 17,9% (22,8% em 2001) e 25,3% (39,9% em 2001), respectivamente.Jáa rentabilidadedo Unibanco foi maior: 15,2%, contra 14,9% em 2001.

A previsão inicial de crescimento dascarteiras decrédito feita pelos próprios bancos não seconcretizou. Osetor estimara uma expansãode 25%a30%, apenas noprimeirosemestredo ano. Mas nãodeverá passardos 10% em2002,naopinião de Erivelto Rodrigues, diretor da consultoria Austin Asis. Ganho maior –O mais surpreendente é que, apesar de a estimativa de crescimento nãoseter concretizadoareceitacomas operaçõesde crédito cresceu.

Oganhode 25bancosque jápublicaram seusbalanços, entre grandese médiosno primeiro semestre, analisados pela Austin Asis, foi de R$ 23,531bilhões. Ou29,2% mais do que o conseguido no primeiro semestre de 2001 (R$ 18 milhões).

Bradesco eItaú – O Bradesco, por exemplo, maior banco privado do País, teve

uma receita com operações de créditode R$6,8bilhões em 2002. No mesmo período do ano passado conseguiu R$ 6 bilhões. O Itaú, segundo maior bancoprivado, lucrou R$ 5,6 bilhões com crédito no primeiro semestre de 2002. Ou 53%maisque em 2001 (R$ 3,6 bilhões).

"Um aspecto positivo para os bancos e que tem forte peso sobresuas receitasainda é o sp re ad ", afirmou Alberto Spilborghs, sócio daconsultoria KPMG, explicando os ganhos.Os bancosestãotendo dificuldades em conseguir um crescimento em suas carteiras decrédito como volume de operações, dizMartins, da Austin Asis. Um dosmotivos évelho conhecido do mercado e também dos consumidores: a inadimplência, que aumen-

tou no primeiro semestre deste ano.

Reforçono caixa– M as ainda tem o problema da instabilidade econômica e a perspectiva de os bancos emprestarem enão receberem aumenta. Essequadrofez os bancos reforçarem, no último semestre, o caixa das despesas com provisões para devedores duvidosos.

Em relação ao primeiro semestredo ano passado esse reforço cresceu50%nos25 bancos.Em anosanteriores, não passou dos 20%. Conservadores– O reforço dessas despesas é justificado. "Quando você tem um cenárioeconômico com tendência desfavorável é normal que osbancos se movimentem no sentido de se prevenir contra o aumento da inadimplência", diz Rodrigues.

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Roseli Lopes
Erivelto Rodrigues: "Boa parte das receitas dos bancos veio dos ganhos com o spread, um dos mais altos do mundo"
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Associação: um bom lugar para trabalhar

Pesquisa da revista Exame coloca a Associação Comercial de São Paulo entre as 100 melhores empresas para trabalhar. Um título que o presidente da Associação, Alencar Burti, divide com os funcionários e atribui ao trabalho conjunto.

Alguns destaques são os programas de capacitação e valorização oferecidos aos funcionários.

A revista Exame elegeu a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) como uma das 100melhores empresas para se trabalhar.ParaAlencar Burti,presidente daAssociação, oprêmio éo reconhecimentodeumtrabalho conjunto, que acontece há vários anos."Você sótem umaempresa desucesso quando os funcionáriosestão satisfeitos, entendemseus papéis e têm consciência de que trabalham emuma equipe.Isso não se consegue de uma hora para outra", disse ele.

A Associação Comercial, que se inscreveu e foi escolhida pelaprimeira vezentre os melhores empregadores pela revista, apresentou esforços exemplaresna áreaderecursos humanos. Entre os pontos de destaquedesse trabalho está a oportunidade que a empresa dá para o crescimento profissional de seus empregados.

Maisde30% dasvagassão preenchidas com promoções internas. Não é difícil encontrarcasos de profissionais que começaram como officeboys ehoje sãogerentes da

Associação.O tempodecasa também é motivo de orgulho para muitos. "Temos pessoas queestão há40,48 anostrabalhando aqui", afirmou Burti. "Boa partedos nossos profissionais nãovestem a camisa da empresa, eles têm o emblemadaAssociação tatuado na própria pele", exorta o presidente.

Qualificação – A Associação Comercial tambémé um exemplo na questão do investimento crescente no treinamentoe qualificaçãodeseus colaboradores (como Alencar Burti prefere chamar as pessoas que trabalham na ca-

sa). Só nos primeiros seis meses deste ano,o investimento nessa áreajá foi 40% maior do que o total gasto em 2001. Foram R$ 142 mil em treinamentos, contabilizando 10 mil horas. Umamédia de 16 horas por cada funcionário. No ano anterior, o total gasto nessa área foi de R$ 100 mil. Aindahá umprogramade incentivo ao estudo,com reembolso de até R$ 250 por mês para gastoscomcursos de formação técnica e profissional. A ajuda é para os estudosemqualquer níveldeensino, da educação fundamental àpós-graduação. Além disso, a Associação ainda promove encontros de formação em diversas áreas. Umexemplosão as reuniões bimestraisque acontecem há cinco anos para os office-boys. Durante essas ocasiões, eles assistem palestras e discutem temas como drogas, AIDS, dicas profissionais e questões ligadasao com-

portamento.

Resultados – "Investir nos colaboradores éalgo que dá resultados positivos tanto para a empresa quanto para o profissional. Esse é o caminhocerto", ensinaAlencar Burti.

Tanto esforço parao bemestar dos colaboradores se refletenos resultadosdaempresa. Apesar da forte concorrênciado mercado,areceita da Associação Comer-

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cial de São Paulo vem crescendo em média 10% nos últimos anos, com um aumento recorde de 35% no faturamentode 2000, comparado a 99.

A receitade 2001ultrapassou os R$ 70 milhões, um númerobastanteexpressivo se considerarmos quea Associação semantém apartir da venda de informações e dos pagamentos dos associados. Oslucros são divididos com

os funcionários. Através do programa de Participação nos Resultados (PNR), todos os colaboradores receberam umsalárioa maisnoano.A folhadepagamentoe osencargossociais, inclusive,correspondem a mais de 26% do faturamento da Associação. O número está bem acima da médiadas outrasempresas, quegastam, em geral, entre 10%e 12%doque ganham com seus funcionários.

Funcionários têm inúmeros benefícios

A Associação Comercial de SãoPaulo oferece inúmeros benefícios eprogramasde aprimoramento aos funcionários. Há uma preocupação constanteem melhorarcada vez maisa qualidadede vida dos profissionais e seus familiares.Naquestão daremuneração, a Associação adotou como padrão oferecer o saláriomédiode mercado para cada cargo.Esses valoressão definidosa partirdepesquisasperiódicas. Algumas áreas, inclusive, recebemsaláriosacima damédia,como o departamentode Informática, por exemplo. Benefícios– A Associação também procura sempre acrescentarítens aenorme lista de benefícios para seus colaboradores. Mensalmente, a Casa gasta R$ 104 mil em assistência médica.Todos os

funcionários possuem um Plano deSaúdegratuitodo Bradesco para o padrão enfermaria. Já o plano odontológico é 50% subsidiado. Os funcionários recebem vale-transporte, vale-refeiçãoe cestabásicamensalmente. Há ainda o auxílio funerale gratificaçãopara quem se casa. Os recém-casa-

dos tambémganhamcinco diasna colônia de férias da UFAC, o grêmio dos funcionários. Alémda colôniana Praia Grande, o grêmio possui umclube decampo efaz promoções com freqüência. Na parte de formação e qualificação profissional, a Associação Comercial investe em treinamentos e man-

Periodicamente há encontros e palestras de formação para os profissionais

tém um programa de incentivo aoestudo, quereembolsa partedo valor gastoem cursos de formação. Maso empenho não se limita ao crescimento profissional de seus integrantes. Semestralmente,há encontros com as mulheres gestantes da Casa com umamédica. Elas conversamsobreo parto, cuidadoscom obebê, dicase discutem também o lado emocional. Quando o bebê nasce, a funcionária ainda ganha ummini-enxoval parao recém-nascido. Há aindaumprograma que auxilianarecolocação profissional e inúmeras iniciativas no campo da responsabilidade social. O sucesso de todos esses trabalhos aparecenoorgulhodeser funcionário da Associação Comercial de São Paulo.

Pesquisa foi feita em 320 empresas

Háseis anosa revistaExame publica o Guia Exame - As 100 MelhoresEmpresas para Você Trabalhar. O processo de seleção para a edição 2002, que começou em janeiro deste ano, aconteceu em três etapas e pesquisou mais de 320 empresas de todo o Brasil. Entre elas, companhias tradicionais, comoa Coca-Cola,

Bradesco e Pão de Açúcar.

Na primeira etapada seleção, pelo menos300 funcionáriosde cadaempresaresponderamquestionários de satisfação. Oobjetivo erafazerum diagnóstico interno. A partir das respostas, 129 empresas foram classificadas para a etapa seguinte.

As escolhidas foram visita-

das porprofissionais da revista, que realizaram duas reuniões em cadauma delas. Nessa etapa, calcula-se que foram percorridos mais de 40 mil quilômetros por todo o País, em quase 400 horasde entrevistas. Paraescolheras 100melhores,aterceira etapadaseleçãoavaliouas políticase

práticas de Recursos Humanos apresentadas pelas concorrentes.Ametodologia de avaliaçãoconsiderou critérios como justiça, respeito, ambiente amistoso, exemplos motivadores, lideranças, orgulho dos funcionários e características exclusivas de acordo com a cultura interna de cada companhia.

Burti: você só tem uma empresa de sucesso quando os funcionários estão satisfeitos e entendem seus pápéis
Estela Cangerana

Fundos: crise é parecida com outras

Estudo aponta que volume de saques em maio e junho não é maior do que em outras crises, como a da Rússia

Engana-se quem pensa que a indústriadefundossócomeçou aapresentarperdas após a exigência da marcação a mercado (atualização diária dos títulos dessas carteiras), peloBancoCentral,a partir de maio. Ou que essa determinação –járetiradapelo próprioBC– foiaúnicaresponsávelpelos saquesdessas carteiras.

Estudo realizado pelo especialista naárea deFinanças, Bolivar Godinho Filho, mostra que,em outrosperíodos de crises financeiras,como a asiáticaea daRússia,etambém emoutros anosde eleição presidencial, a indústria de fundos sofreu perdas bem parecidas com as atuais. Volatilidade – A explicação é simples: os investimentos em renda fixa aplicam em títulos públicos e quando a economia enfrenta volatilidade, quer sejade ordem interna ou externa, o preço desses títulos oscila, o que prejudica arentabilidade dosfundos. Levandoemcontaque

MOVIMENTO DEGRAU

maisda metadedosinvestimentos da indústriadefundos brasileira está concentrada em renda fixa, fica fácil entender o elevado volume de saques nesses períodos críticos.

"O investidor preferenesses momentosde perdasresgatar o seu dinheiro e direcionar os recursos para aplicações mais seguras, como a poupança, compra de imóveis, dólar e ouro", diz Bolivar Godinho Filho,que éprofessor de Finanças daBrazilian Business School.

Caderneta ganha – N as duas ocasiões apoupança cresceu. Nacriseasiáticaos depósitossubiram R$16,5 bilhões. Já nacrise da Rússia osdepósitos aumentaram em R$ 1 bilhão.

A crise atual de desconfiança dos investidores também está relacionada com as eleições

O estudo aponta quepor pior que tenhasido este ano para a indústria de fundos, na crise asiática, quando ainda nemse ouviafalar demarcação a mercado,foram sacados dos fundos de renda fixa R$ 28,7bilhões, deagosto de 1997 ajaneirode1998.Na criserussaas saídasforamde de R$ 18,4 bilhões.

Desenvolvimento e Geração de Redes

A explicação para as perdas registradaspelosfundos naquelasocasiões, deacordo com Godinho Filho, é que muitos bancosjá faziam amarcação a mercado dos títulos, apesar de não haver a exigência. "Muitascarteiras tinham papéis de longo prazo, o que contribuiu para omau desempenhodos fundos e,porconsequência, para a fuga dos investidores", diz.

Eleições – No final de 1998, quandoocorreu aúltima eleição presidencial,a indústria defundos brasileiravoltou a sofrer perdas, com os saques chegando aR$ 1,7 bilhão. Naquele períodoera

Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho

dadocomocerta areeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso e, mesmo assim, o investidor ficou desconfiado, na opiniãode Godinho. A desvalorização cambialnoinício de1999só serviu para agravar o temor dos investidores.

Saques antes – "A crise atual de desconfiança do investidor não está relacionada apenas com amarcação a mercado, mas também com a sucessão presidencial, haja visto que ossaquestiveram início antesmesmo da exigência pelo Banco Central", avalia.Ofatode doiscandidatos de oposição estarem na frentedas pesquisastambém serve para aumentar a desconfiança dos investidores.

As medidas adotadas pelo governo, no último dia 14, e que retirou a obrigatoriedade da marcação amercado dos títulos, ajudouno sentidode estancar umpouco ossaques dos fundos.

Recuperação – Um dia após o governo tervoltado

atrás nas regras,as captações ainda ficaramnegativas em R$ 172,05 milhões. No dia subsequente este volume já haviacaído para R$ 85 milhões. No dia 19, último dado disponível, apurado pelo Laboratório de Finanças da USP, a captação (depósitos menos saques) chegou a ficar positiva emR$ 26,7milhões.

De janeiro a 31 de julho os saques somavam 45,8 bilhões.

Para Godinho Filho, a marcação a mercado é importantemas haviasidoexi-

gida no momento errado. "O governo deveria ter feito a marcação antes de as eleições começarem ainfluenciara economia, ou deixar para depois de outubro."

Eledizque aindústriadeverá começar a recuperar-se principalmente depois de definida as eleições, quando os títulos devem parar de oscilar tanto eas carteirascomeçarem a apresentar rentabilidade melhor.

Gavaça

Dificuldades existem, mas a dívida é administrável

Risco político, fragilidade interna e um ambiente externo desfavorável. A combinação desses três fatores tem tidoum efeitobombásticoparaa economia brasileira. Issonãoquer dizer, porém,que oPaísestejaà beira deuma gravecrise, próximo de dar o calote na dívida, como teme o mercadointernacional. Aopinião é de um dos mais conceituados analistas de macroeconomia, oeconomista EduardoGianetti daFonseca, também professor da Faculdade Ibmec.

Ao seu ver,o que está acontecendo hojecom o Brasil éa chamadaprofecia auto-realizável, emquetodo mundo acredita que vem aí umgrandedesastre,age como se o desastre realmente viesse e aí o desastre acaba acontecendo.

Metereologia – "Eu digo que economia poderia ser comparada àmeteorologia, se a previsão do tempo tivesse poder de afetar o próprio tempo. Imagina se ao fazer a previsão de uma grande tempestade, todo mundo acreditando que ela vem e, sem qualquer razão objetiva, a tempestade viesse. Você pode ver nuvens negras muito longeefalar: atempestadeeum furacão vão vir para cá. Todo mundo acreditandoque isso vai acontecer. No caso da meteorologia isso não ocorre, mas coma economia sim", disse Gianetti daFonseca em entrevistaexclusiva ao Diário do Comércio Para eleé precisoque haja um esforço contínuo de convencimento dos banqueiros internacionais de que o Brasil não é uma nova Argentina. É certo que o País ainda enfrenta problemas sérios nos fundamentos, como no âmbitofiscal, gerado pelo alto grau deendividamentodo setorpúblico (adívidalíqui-

dainternaéde R$591bilhões, segundo relatório de junhodoBanco Central),o quecausa grandedependência externa.

Mas, segundoFonseca, essa dívida é perfeitamente administrável. "Elasó deixaráde seradministrávelse houver uma expectativa de que ainsolvência éinevitável.Oquenãoé preciso ocorrer."

Eleições – O quadro da sucessão presidencial isoladamente, na avaliaçãodoeconomista, com candidatosde oposição na liderança das pesquisas, não teria poder para causar essa situação de estresseno mercadofinanceiro, como defendem alguns analistas.

Mas, essa situação, no entendimento de Fonseca, junto com uma economiaque recon he ci da me nt e tem fragilidades, além do ambiente externo, só poderia resultar na turbulência financeira atual, como dólare orisco-país pressionados.

fazendo movimentos defensivos para evitar futuras perdas, diminuindo sua exposição em mercados de alto risco ecorrendoparaa segurança.

"O Brasil é diretamente prejudicadopor esse movimento, porquenósestamos em umpaís emque orisco é alto. Ainda mais que você está lidando com uma situação de incertezanoquadro eleitoral", diz.

Soluções – A curto e médio prazo,parao Brasilcontornar esses problemas serão necessários muitos argumentos para convencer o mercado. Segundo Gianetti da Fonseca, o acordo com o Fundo Monetário Internacional, FMI,ajuda, masépreciso mais que isso.

"A dívida só deixará de ser administrável se houver expectativa de que a insolvência é inevitável"

Crises – No casodoambiente internacional, segundo oeconomista, aspreocupações estão concentradas no desenrolar dacrise argentina e em quase todoo Cone Sul, aliada à baixa atividadade da economia dos Estados Unidos e aos escândalos contábeis de grandes corporações americanas.

"Esses fatores combinados têm gerado grande aversão ao risco porparte dosbanqueiros e dos grandes investidores externos",dize emenda: "aindamais quemuitosinvestidores tiveram pesadas perdas na Argentina, com empresas deinformáticae com a WorldCom."

Temores – Agora, esses mesmos investidoresestão

"Eu acho que os candidatos deveriam começar a fazer declarações tranqüilizandoo mercado e os investidores. Mas penso que só quando tivermos uma definição clara do novo governo e a nomeação da equipe econômica é que poderá haver umanormalização dasituação", diz.

Sem previsões– Qu ando indagado sobre o que poderá acontecer com a economia brasileira a partir do próximo ano, o economista eprofessordiz queprefere nãofazer muitos diagnósticos para além do final de 2002.

Para Gianetti daFonseca, "o País aindatem muita fragilidade. Essas expectativas não se tornam ruins a troco denada. Agora,muitasvezes elas precipitam acontecimentos que de outra maneira não aconteceriam. Ojogo hoje é basicamente de expectativas, muito mais do que de fundamentos econômicos." (AG)

Mercados de olho na viagem de Malan

Resultado de encontros do ministro e do presidente do BC com banqueiros nos EUA servirá de balizador para os investidores

Os encontros do ministro da Fazenda, Pedro Malan, e do presidentedo Banco Central, BC, Armínio Fraga,comrepresentantes de bancos estrangeirosserãoo moteparaodesempenho domercado financeiro esta semana. Tudo vai depender damaneiracomoas autoridadesbrasileiras serão recebidas, e que tipode compromisso vão conseguir arrancar dos bancos estrangeiros. Embora contem com o respaldo de um acordo de US$30bilhõescomo FMI, Malan e Fraga têm uma tarefa espinhosa: convencer os bancosa reabriremaslinhas de crédito para empresas brasi-

leiras. O objetivo é evitar que as companhias procurem dólares no mercado de câmbio noBrasilpara pagar dívidas no mercado internacional.

Aversão aorisco — Ao longo da semana o mercado deve reagir imediatamente a declarações, de apoio ou não, dos banqueiros internacionais. Espera-se que entendam a situação do Brasil, mas um compromisso formal de reabertura de linhas de crédito surpreenderia.

"Emtermosde risco,oproblema do investidor estrangeiro não é de agora e não está restritoao Brasil.Bancosestrangeirosestão escaldadosdepois

A agenda da semana

2ª feira: Sai oresultado da balançacomercial na quarta semana de agosto.

3ª feira: O Banco Central, BC,divulga oresultadodas contas externas de julho.

4ª feira: A Fipe divulga a terceira préviado IPCde agosto.

Também saema atada última reunião do Copom e nota do BC sobre juros e spread bancá-

rio. OTesouro Nacionaldivulga o resultado primário do governo em julho.

5ª feira: O BC divulga dados sobre necessidade de financiamento edívidalíquidado setor público. Sai o IGP-Mde agosto, calculadopela Fundação Getúlio Vargas.

6ª feira: O IBGEdivulga o PIB do segundo trimestre.

de terem perdido dinheiro nas bolsas americanas e européias nos últimos dois anos", diz o analista de Investimentos Mauro Giorgi. Ao lado do dólar, os indicadores derisco é quedevem refletir melhor os discursos dos bancos.

Ambientemelhor — A continuidadeda tendência de baixa do dólar depende do sucesso de Malan e Fraga. Mas não se pode esquecer que o clima no mercado está um pouco melhoragora.Na semana passada a moeda acumulou altade apenas0,16%, ao fechar cotada a R$ 3,110 para venda na sexta-feira. O ambiente melhorou bastanteno mercadodecâmbio com os resultados favoráveis dos aguardados leilões de crédito para exportação, do BC. Ademandadosbancos superou as ofertas de US$ 100 milhõesemcada leilão,oque mostra o interesse pela operação.A idéiadosleilões élevar dólares das reservas do BC paraomercado eevitarquesirvam para especulação.

AtadoCopom — Os analistas também aguardam a divulgaçãoda atadaúltima

reunião doComitê dePolítica Monetária,Copom, na quarta-feira.Aatatrará as justificativas para a manutenção do juro básico em 18% ao ano e, principalmente,para aadoçãodoviés de baixa. Osmotivos dadecisão sãoimportantes porque os analistas jácomeçam aquestionar anova funçãodo viés. Em vez de ser um instrumento para opresidente do BC baixar os juros sem precisar reunir o Copom,acabouvirando apenas um sinalizador de quedas futuras.

"O Copom usouum expedienteque deveriater umcaráter puramente técnico para dizer ao mercado que o governo tem boas perspectivas para a economia emcurto prazo", concluíram oseconomistas Gustavo Loyola, Luiz Carlos Mendonça de Barros e Paulo Rabello de Castro e o advogado Antônio Mendes, que fazem parte de comitê que elabora cenários para a consultoria de finanças MaxBlue. Pesquisas eleitorais — Também deve chamar a atenção do mercado a divulgação de pesquisasque jádevem

mostrar o primeiro impacto do horário eleitoral gratuito na televisão. Se o desempenho do candidato do PSDB, José Serra, não melhorar, o mercado deve começara trabalhar mais seriamente com a possibilidade de um novo governo de oposição. Nesse caso,um fortalecimento da candidatura de CiroGomes (FrenteTrabalhista)durante o horário eleitoral poderiatrazer onervosismo devoltaaomercado.Os investidores, quem diria, passariam a torcer poruma vitóriado PT,que temoptado por discursos menos radicais e recebidoelogios até da federação dos bancos. Mercado de ações — A Bolsa de Valoresde São Paulo,pontamais fracadomer-

cado brasileiro,deve continuar refém do desempenho de outros ativos e do mercado de ações nos Estados Unidos. A expectativa é de que continue tentando esboçar recuperação ou, pelomenos, não afundarmais. Nasexta-feira, a bolsa divulgou que os investidores estrangeiros tiraram R$ 525,1 milhões do mercado de açõesnos 20 primeiros dias de agosto, elevando para R$ 1,690 bilhão o déficit acumulado no ano.

Rejane Aguiar

Crédito extra à exportação é insuficiente, dizem analistas

Nasúltimas semanas, o gov ernoanunciou diversas medidaspara ampliarocrédito a exportadores. Segundo estimativas do Banco Nacional de Desenvolvimento EconômicoeSocial (BNDES), o total de recursos extras deve ficar em torno de US$4 bilhões,no curtoprazo. Para analistas, porém, o v olume éinsuficiente, diante da seca generalizada de recursos externosdisponíveis aos exportadores brasileiros.Nocomeço doano,o créditototal disponível às empresasestavaemUS$ 16 bilhões. Hoje,estima-se que esteja em torno de US$ 11 bilhões – ou seja, US$ 5 bilhões a menos.

A expectativa do governo é de que osbancos internacionais voltem a financiar as empresas brasileiras, especialmente depois dos encontros que o presidente doBanco Central, Armínio Fraga, e o Ministro daFazenda, Pedro Malan, terão hoje com banqueiros estrangeiros em Nova York. "Mas a questão é se essas instituições acreditam no Brasil",ponderao presidente da Associação Brasileirade ComércioExterior (Abracex), Roberto Segatto. O diretor da Associação de

Comércio Exterior doBrasil (AEB), José Augusto de Castro, concorda. "Acho razoável ampliar esse limite",defende. "Aparentemente,pelo menosparte docréditoextra do BNDES já se esgotou", completa ele.

O diretor responsável pela áreade exportação do BNDES, IsacZagury, diz que ovolume é suficiente. "A tendênciaé de normalização das linhas externas de financiamento", afirma. Apesar disso, ele mesmo admite que o governo poderá liberar mais recursos pa-

O próprio governo admite aumentar a oferta, se necessário. País já perdeu cerca de US$ 5 bilhões.

ra a exportação, se necessário. "Vamos avaliar com o tempo.Mas temos disposição paracolocar maisrecursos, o quanto for necessário", garante. Na semana passada, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, já havia ditoque ototal de recursos extras poderia ser aumentado. E m er g ê n ci a –Zaguryenfatiza, porém, que a atuação do governo é emergencial e deve durar o tempo que permanecer acrise de financiamento externo.

A aversão mundial ao risco, que se acentuou depois da descoberta de fraudes em balanços dediversascompanhias americanas, aliadaà crisedaArgentina eàproximidade das eleições no Brasil, fez com queos bancos internacionais diminuíssem– e, emalguns casos,cortassem completamente – as linhas de crédito ao País (veja quadro).

Paratentar resolveroproblema, o governo está tomando diversas medidas de ampliação de créditoaos exportadores. No BNDES, as linhas de financiamento externo, querepresentavam 25% do totalde desembolsos do banco em 2001,já aumentarampara35% nesteano.O banco tambémcriou umalinha emergencial de financiamento, a BNDEs-Exim PréEmbarque, com recursos de R$ 2bilhõesdoFundo de Amparo aoTrabalhador (FAT).

O Banco Central (BC) vai leiloarumtotal deUS$2bilhões das reservas internacionais do País, paraelevara oferta de crédito dos bancos privados.

Giuliana Napolitano e Teresinha Matos

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa 090113000012002OC000752/9/2002AR ACATUBA-SPEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA 090113000012002OC000762/9/2002AR ACATUBA-SPEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA 090131000012002OC000532/9/2002CAMPINAS - S.PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080305000012002OC000022/9/2002C ATANDUVAEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA 080281000012002OC000192/9/2002I TAQ UAQ U E C E T U BASUPRIMENTO DE INFORMATICA 080316000012002OC000042/9/2002J AUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 380125000012002OC000292/9/2002MARILIAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180112000012002OC000602/9/2002PRESIDENTE PRUDENTEPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 180112000012002OC000612/9/2002PRESIDENTE PRUDENTESUPRIMENTO DE INFORMATICA 080264000012002OC000542/9/2002SAO

Falta de financiamento não foi o principal vilão das vendas externas

O financiamento externo ao País começou a rarear no início do ano. Apenas no primeiro semestre, a queda foi deUS$ 3bilhões, emrelação ao volume de2001. Nas últimas semanas,a crisese agravou, e asempresas perderam mais cerca deUS$ 2 bilhões. Masareduçãodo crédito–apesar de significativa – não teve efeitos tão desastrosos sobre as exportações do País. Segundo ogoverno, aqueda de 7,7%das vendasexternas de janeiroa julhosedeve muito maisàretraçãomundiale àcriseda Argentinado que à falta de financiamento. Para o diretor da Associaçãode

Comércio Exteriordo Brasil (AEB), JoséAugusto de Castro, um dosmotivos é que algumas grandes exportadoras estavam capitalizadas e não deixaram de vender porfalta decrédito. "Asempresas sabemo custode perderumclienteno Exterior", diz ele.

timo de US$ 100 milhões para operações de pré-embarque, com prazo de pagamento decinco anos. Essetipo de crédito de longo prazo, diz Murat, não existe mais.

Informações nos portais da

Muitas grandes empresas são capitalizadas e conseguem enfrentar curtos períodos de crise

Éocaso daSadia.Segundo o diretor definanças da empresa, LuizMurat, asvendas da empresa são quitadas em prazo curto, em no máximo 30 dias, por isso não há necessidade de volumes grandes de dinheiro para financiaros clientes no Exterior. Do volume que a companhia precisa financiar,conseguiu obter, no ano passado,um emprés-

A Sadia exportou noprimeiro semestre 275 mil toneladas,o querepresentouum incrementodaordem de 24%, em relação aomesmo períodode2001.Em reais, no mesmoperíodoo movimento aumentouapenas 7%.As exportaçõesdaempresa registraram aumento de 10% em julho ante igual mêsde2001e osprimeiros sete mesesa aceleraçãofoi 16%, emrelação a igual período do ano passado. José Augusto de Castroressalta, porém, queo crédito é instrumento essencialparaasexportações.Ele lembra que nãosão todas asempresas que conseguem se capitalizar. Além disso, muitas precisam de financiamento para comprarmatérias-primas e rolar dívidas.

O presidente da Associação Brasileira daIndústria Têxtil (Abit)reforça dizendoquea falta de recursostem afetado de maneirageral osdiversos setores."Èpreciso queesses recursos anunciados pelo governo estejamefetivamente nos bancose sejam repassadosàsempresas, quetêm compromissos". (TM)

Governo tenta acordos com México e Colômbia

O ministro do Desenvolvimento,Sérgio Amaral, viaja nesta semanapara oMéxico, acompanhado de 170 empresários brasileiros para tentar ampliar o comércio bilateral. Ogoverno esperaavançar nas negociações paraa assinatura de acordode livre comércio com o governo mexicano. Oministrotambém viaja para a Colômbia, onde participa de negociações para umacordo delivrecomércio entre Mercosul e Comunidade Andina. Os dois países são os presidentes "pro tempore" dos blocos comerciais. Trinta empresários acompanharão o ministro à Colômbia.

"As perspectivas são encorajadoras", disseAmaral, referindo-se ao acordo como México. "Pretendodiscutir com o secretário de comércio os procedimentose ocronograma para esse acordo", informou.A missãoempresarial estará no México nos dias 29 e 30 de agosto.

No dia 1ºde setembro, Amaral irá àColômbiapara negociar umacordodelivre comércio entre Mercosul e

Comunidade Andina. Ele acreditaque oacordodeve ser assinado ainda este ano. "Outra questão éa entrada em vigor. Em alguns setores a abertura pode ser imediata; em outros o tempo de reduçãodo impostodeimportação pode levar tempo".

O governo brasileiro também está negociando acordos delivrecomércio comaChina e a Índia. (AE)

Saldo comercial vai a US$ 5 bi no ano

O superávit de US$ 430 milhões, registrado na quarta semana de agosto, surpreendeu analistas e aumentou expectativas

Abalança comercialregistrou superávit de US$ 430 milhões na quarta semana de agosto, resultado de exportações no valor de US$ 1,436 bilhãoe importações de US$ 1,006 bilhão. Com este resultado,a balançajáacumula saldo positivode US$ 1,261 bilhão neste mês e deUS$ 5,064 bilhões no ano.

O resultado, mais uma vez, surpreendeu positivamente os analistas do mercado. Com osaldojáacumulado emagosto, salvo surpresas desfavoráveis nesta última semana, o superávit mensalserá omelhor parao mêsde agosto desde 1994. Por isso, os bancosrevisaram paracimasuas projeçõespara ore-

sultadodo final do ano. No Citibank, a estimativa passou de US$ 5,3 bilhões para US$ 7 bilhões. NoBBV, deUS$ 4,2 bilhões para US$ 6,3 bilhões, e na BBACorretora, de US$ 4,7bilhõespara entre US$7 bilhões a US$ 7,5 bilhões. Segundoeconomistas, há diversos fatores que podem explicar osbonsresultados dasúltimas semanas. Além do câmbio favorável (refletindoainda cotaçõesemtornode R$2,70 aR$ 2,80),eles citam a aparente recuperação das importações pelosEstados Unidos, a estagnação das quedas voltadasparaomercadoargentino, algum resquício da greve dos auditores da Receita Federal e a recupe-

ração dos preços internacionais da soja (há versões de que osvalores deexportaçãodo produto de agosto a dezembroserão maioresdoque os dejaneiroaagosto, contrariandoa sazonalidade do produto). Como contrapontospara ospróximos meses,

esses analistaslembram que podehaver umefeitonegativo deaumento dasimportações em razão da greve na Receita e também das dificuldadesderenovação daslinhas comerciais nas últimas semanas, alémdasazonalidade positivapara asimportações

BANCO DAIMLERCHRYSLER S/A

(MF) Nº 02.831.756/0001-08 RELATÓRIO DA

que costuma ocorrer o últimotrimestre doano, emrazão do aumento de compras externas porconta dasfestas de fim de ano. Conta corrente – A melhor surpresa dosbons resultados comerciaisde agostopoderá estaratrelada, noentanto, aosseusefeitos sobreascontas correntesnoperíodo. Analistas já começam a falar na possibilidade deo déficit no mêsficar muitopróximo do zero. Osmais otimistas, até em um pequeno superávit. "Em agosto, os pagamentos de juros externos serão mais baixos, nas minhas contas abaixo deUS$1 bilhão. Coma balança melhorando enormemente, estou come-

çando aachar quepoderemos ter um resultado muito próximo de zero em agosto", comenta Alexandre Schwartsman, da BBA Corretora.

O ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, declarou ontem que o saldo previsto de US$ 7 bilhões na balança comercial deverácontribuir com asignificativa redução do déficit em transaçõescorrentes doPaís.Indicador da capacidade de o País gerar dólares eda sua necessidade de financiamento externo, esse indicadordeverá fechar o ano em3% do PIB, nas contasde Amaral.Atualmente, esse déficit corresponde a 3,7% do PIB. (AE)

Senhores Acionistas: Atendendo às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., os Balanços Patrimoniais e demais demonstrações financeiras relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2002 e 2001, acompanhadas das Notas Explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes. Colocamo-nos ao dispor de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. São Paulo, 26 de julho de 2002.

findos em 30 de junho (Em milhares de reais)

566.935602.293 DISPONIBILIDADES202223

INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ161.850275.588

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros161.850275.588

OPERAÇÕES DE CRÉDITO401.008323.785

Operações de Crédito-Setor Privado422.390337.882

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa)(21.382)(14.097)

OUTROS CREDITOS2.6051.151

Imposto de Renda a Compensar977652

Diversos 1.628499

OUTROS VALORES E BENS1.2701.546

Despesas Antecipadas7046

Bens Não de Uso Próprio1.5001.500

(Provisão para Desvalorização)(300)

REALIZAVEL A LONGO PRAZO 348.260318.300

OPERAÇÕES DE CRÉDITO329.766307.060

Operações de Crédito-Setor Privado347.349320.429

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa)(17.583)(13.369)

OUTROS CREDITOS18.49411.240 Créditos Tributários17.90410.960

Opções por Incentivos Fiscais590280 PERMANENTE 2.6962.193 INVESTIMENTOS113107

Outros Investimentos113107

IMOBILIZADO DE USO2.0561.772

Outras Imobilizações de Uso2.8472.206 (Depreciações Acumuladas)(791)(434) DIFERIDO527314

Gastos de Organização e Expansão639364 (Amortizações Acumuladas)(112)(50) TOTAL DO ATIVO: 917.891922.786

PASSIVO 20022001 CIRCULANTE 601.585614.384

Depósitos Interfinanceiros325.485426.249

Depósitos a Prazo12.649 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS255.018166.841 Finame255.018166.841 OUTRAS OBRIGAÇÕES8.43321.294 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados3095 Fiscais e Previdenciárias4.9362.498 Diversas3.46718.701

DEPÓSITOS23.513 Depósitos Interfinanceiros23.513 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS277.927248.276 Finame277.927248.276 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 9982.438 Resultados de Exercícios Futuros9982.438

Saldos em 1º de janeiro de 200137.000(1.479)35.521

Prejuízo do Semestre (1.346)(1.346)

Saldos em 30 de junho de 200137.000(2.825)34.175

Mutação do Semestre (1.346)(1.346)

Saldos em 1º de janeiro de 200237.000310(6.686)30.624 Lucro líquido do Semestre

Destinação do lucro líquido do semestre: Reserva legal

Saldos em 30 de junho de

1Elaboração das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas do Banco Central do Brasil, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF).

2Descrição das principais práticas contábeis

a. Apuração dos resultados

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro rata” dia. b. Aplicações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos e obrigações por repasses Estão demonstradas pelo valor do principal, acrescido dos rendimentos ou encargos incorridos calculados “pro rata” dia. c. Provisão para créditos de liquidação duvidosa

A movimentação na conta de “Provisão para créditos de liquidação duvidosa” pode ser verificada no demonstrativo abaixo: R$ 20022001 Saldos em 1º de janeiro40.01319.860

Constituições no semestre4.28110.072 Créditos baixados no semestre(5.329)(2.466)

Saldos em 30 de junho38.96527.466

O montante de créditos recuperados no semestre findo em 30 de junho de 2002 foi de R$ 130. d. Permanente Demonstrado ao custo de aquisição. As depreciações e amortizações, calculadas linearmente, consideram a expectativa de vida útil econômica dos bens e recuperação dos gastos, respectivamente (instalações, móveis e equipamentos de uso10%, veículos e sistemas de processamento de dados - 20% e gastos de organização e expansão - 20%). e. Provisão para imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável. A contribuição social foi constituída à alíquota de 8% mais adicional de 1% sobre a base de cálculo definida pela legislação em vigor. Foram constituídos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 17.904 (em 2001 – R$ 10.960), sobre as diferenças temporárias decorrentes da não-dedutibilidade de outras provisões.

3Operações de crédito Segue abaixo a composição da carteira de créditos, por nível de risco e setor econômico: R$ IndustriaComércioP. FísicasOutros ServiçosTotalProvisão Risco200220012002200120022001200220012002200120022001 AA4.1129.8556.05412.9665681.13831.06461.85441.79885.813 A33.76922.38034.24153.72942.23469.809181.969111.239292.213257.1571.4611.286 B20.57512.69131.96921.44522.09418.543100.64489.354175.282142.0331.7531.420 C13.5497.59130.45921.83830.02717.985114.86865.784188.903113.1985.6673.396 D1.1579115.5421.9243.0391.80225.35829.67835.09634.3153.5103.431 E8016141.9791.5521.2755076.6504.42410.7057.0973.2112.129

Semestres findos em 30 de junho (Em milhares de reais)

DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE:56.034162.485 Aumento dos Subgrupos do Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo38.817133.394 Depósitos4.056

Obrigações por Empréstimos e Repasses38.817121.310

Outras Obrigações8.028

Diminuição dos Subgrupos do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo17.16229.075

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez17.16229.075

ALIENAÇÃO DE BENS E INVESTIMENTOS5516

Imobilizado de Uso5516

APLICAÇÕES DE RECURSOS: 63.211164.198

PREJUÍZO AJUSTADO1.131

Prejuízo do Semestre1.346

Depreciações e Amortizações(215)

INVERSÕES EM:707153

Imobilizado de Uso707153

APLICAÇÕES NO DIFERIDO :72151

Aumento dos Subgrupos do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo18.421162.763

Operações de Crédito16.713162.382

Outros Créditos1.659357

Outros Valores e Bens4924

Diminuição dos Subgrupos do Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo44.011 Depósitos42.771 Outras Obrigações1.240

REDUÇÃO DAS DISPONIBILIDADES: (1.471)(166)

MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA

6Outras obrigações - Diversas Referem-se basicamente a recursos de BNDES a repassar relativos a contratos de FINAME –R$ 534 (em 2001 - R$ 13.859), operações de créditos a processar – R$ 1.267 (em 2001 - R$ 3.287) e provisões de pagamentos a efetuar - R$ 1.175 (em 2001 – R$ 1.179).

7Resultados de exercícios futuros

Referem-se a recebimentos antecipados de receitas de operações de crédito, que serão apropriados ao resultado, no prazo de vigência das respectivas operações.

8Patrimônio líquido

O capital social é representado por 34.623 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O dividendo mínimo, segundo o estatuto, corresponde a 25% do capital social, ressalvada a ocorrência da hipótese prevista no § 3º do art. 202 da Lei nº 6.404/76.

9Outras informações

• Em 30 de junho de 2002 e 2001, o Banco não possuía operações com derivativos.

• O Banco mantém negócios, em condições usuais de mercado, com empresas ligadas. Em 30 de junho de 2002, os valores representativos destas operações são representados por aplicações em depósitos interfinanceiros no valor de R$ 161.850 (em 2001 - R$ 275.588), tendo gerado no decorrer do semestre uma receita de R$ 17.872 (em 2001 –R$ 21.593) e depósitos interfinanceiros no valor de R$ 137.040

4Outros créditos - Diversos

Referem-se basicamente a pagamentos ao BNDES a processar R$ 1.135, adiantamentos de décimo terceiro salário e de despesas administrativas R$ 198 (em 2001 - R$ 319) e cobranças a processar R$ 250 (em 2001 – R$ 166).

do sistema do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

O diferencial competitivo

Jorge

O Brasile omundo estão experimentando diversas modificações nos conceitosde mercadoe desobrevivência empresarial. As oscilações econômicas dos países ficam dependentes dos humores e rumoressobre o desenvolvimento, implantação e sucessodas estratégicascomerciais praticadas por parte dasgrandes empresasmultinacionais ou globalizadas.

Mas, oque umaestratégia de gestãoerradade alguma grande empresa, localizada na Europa, pode afetar nas relações comerciaisdopequeno comércio brasileiro?

Emprimeirolugara simples divulgaçãopor parteda mídia de queo mercadointernacional está suspeitando das ações praticadas por uma empresa, coloca em dúvida os procedimentos e as formas organizacionais aceitas no mundo. Tudo aquilo que o comercianteno Brasilestá realizando na sua administraçãopode estarerrado ou fora dos padrões aceitos.

Em segundo lugar, a febre do pessimismo começa a se espalhar porentre os diversos mercados. E deixa fornecedores e consumidores mais ariscos,que encarama todos como suspeitos de algum ato de discriminação nas relações comerciais.

Fica claronos diasde hoje que produtos eserviços precisam andar de mãos dadas, oferecendo aomercadomelhorias contínuas de qualidade no atendimento e nas própriasnecessidades deconsumo, ficanas mãodos empreendedoresa incumbênciade desenvolver novos diferenciais competitivos.

Quantomaiorforo relacionamento do empreendedor com os seus clientes, perguntando aelessobresuas necessidades atuais e futuras, analisando as respostase criando o aumento da satisfação para ambasas partes, maiorpoderãoser aproduçãode diferenciaiscompetitivos.

Portanto, sempre pergunte aoseu clienteseele estáplenamente satisfeito com o produtoouserviço comercializado, propondo alguns diferenciais, analisando sua reação de aceitação ou não sobre a idéia proposta.

Perguntar ao consumidor se ele está plenamente satisfeito com o produto é um bom exercício

Os preços de produtos e serviçoscomeçam suaciranda,procurando atalhos para preencher lacunasde prejuízos ou acomodações em relação aos custos.

Em quarto lugar, todo o comércio fica à mercê da mesmiceemrelação aosprodutose serviços oferecidos aos seus clientes.

Neste instante deapreensão mercadológica somente o diferencialcompetitivo poderá conduzir o negócio para mares mais calmos, pois as v antagenscomerciais crescemem proporçãodiretaà exclusividade einovação dos argumentos oferecidosao mercado, através de produtos e serviços diferenciados.

Mas o que é este diferencial competitivo?

Imagineumaloja que na venda de uma calça ofereça a confecçãoda barrada calça vendida no prazo de quinze minutosao preço de R$ 1. Quantos problemas este lojista esta evitando para o seu cliente,que estáacostumado a esperar dias para este tipo de serviço e muitas vezes tem que pagar por isso cerca de R$ 10, ou ainda quando o consumidor passa esta tarefa para familiares, quea recebecom certa restrição.

Veja, este empresárioque além de oferecer um diferencial em seu negócio proporciona um aumento provável das vendas em função da permanência do consumidor pormais quinzeminutosem seu estabelecimento.

Com este serviço estará aindafidelizando ocliente e aumentando sua receita.

Compras poderão ser pagas com uso de impressão

Estarna vanguardado mercado sempre dará vantagens ao seu idealizador, pois comono exemplo citado, se algum concorrenteconseguirfazer abarra em15 minutos,o inovador estará já na etapa defazera barraem 5minutos, oferecendo outros serviços deajustes e assistência sobre o produto,pois seu conhecimentoadquirido daatividade implementada oferecerá sempre uma vantagem adicional.

Sempreesteja prontopara hospedar novos produtos em seus serviços, ou novos serviços aos seus produtos, de forma direta ou através de parcerias que causem impactos satisfatórios aos clientes.

Umdoscuidadosque o empresário precisa ter na tentativa de atender os seus clientes é o de não sair do seu focodemercado,como no exemplo citado de comércio deroupase nãodecosturae serviços afins.

Procure sempre ter um negócio com avisão vertical do empreendimento, evitando a abertura demasiada do leque de atividades,tornando-se uma empresa horizontal e semfoco.Encontre oseudiferencial competitivo nos desejos de seus clientes ounos consumidores dos seus concorrentes.

Jorge Luiz da Rocha Pereira é consultor especialista do SEBRAE-SP e-mail: jorgep@sebraesp.com.br

Avelha impressãodigital está ganhando uma nova versão.Os sistemasbiométricos estãochegandoao Paísepodemajudar ocomércio. Em projetos pilotos em andamento noBrasil, a digital é capturada por sensores ópticos. Ela pode funcionar como senha para Internet, ferramenta para fazer compras em lojas, passaporte para dados sigilosos nas redes corporativas, facilitador de controle de recursos humanos, entre outrasaplicações. Suascaracterísticasdão contadorecado: a digitalnão podeser clonada, roubada ou emprestada e muito menos esquecida. Os primeirossistema biométricos foramdesenvolvidos nosEUA.A biometria oferece comodidade aos clientes. Elapermite que o consumidorpague suascontassem precisarusarcartões de plástico. Pormeio do sistema, é possível verificar a identidadede uma pessoa consultandoos dadosdaimpressão digital, leitura da íris, voz, palma da mão etc. As fer-

Sebrae

ramentas para a autenticação incluem scannersde impressão digital,quepodemestar dentro dos mouses e sistemas que verificam íris e a voz.

Terra – O projetoparao usoda biometriadoprovedor de acesso à Internet Terra está na fase final. Em três meses, os assinantes do portal, vãoutilizar aimpressãodigital como senha para acessar à Redee fazer compras. Segundo Carla Dazzi, gerente de comunicação do Terra,a bio senha, como está sendo chamada, vai proporcionar mais segurança ao internauta,além da comodidade de não precisar decorar diversos códigos ou comprar tendo de informar o número do cartão de crédito.

tos", afirma Carla. Para usar o sistema do Terra,ointernautaprecisa adquirir o scanner para a leitura da digital. A empresa deve comercializar o produto no shopping virtual doportal. Por meio dessa ferramenta, o usuáriopoderá cadastrarsua impressão digital eusá-la no portal.

Por meio da impressão digital ou da leitura da íris será possível receber as contas dos clientes

"Enquanto uma senha alfanumérica tem uma média de oito dígitos, a impressão digital é única e resulta da combinação de mais de 500 elemen-

O sistema do Terra está sendo desenvolvido em parceria com a C om p u le t ra , companhia gaúcha especializada em biometria.

Outra empresa que usa o sistema é a Associação Atlética Banco do Brasil, de São Paulo. Lá, há terminais na portaria e nas piscinas parachecar se o sócio passou por exame médico. O sistema também foi instalado nos restaurantes para que os consumidores não precisem andarcomdinheiro para aumentar a rapidez de atendimento. O programa reconhece o sócio e debita da

conta-corrente. Preço – Os valores ainda são caros para as pequenas empresas. Um pontonão sai por menos de US$ 2 mil. Para implantá-lo também é importante ter um banco de dados com todas as informações cadastraisnecessárias para fazer o confronto das informações.

EUA – Desde osatentados de 11 desetembro, nos EUA, o uso da impressão digital está se espalhando.Em dezembro do ano passado, pela primeiravez, umagranderede defast foodtestou osistema.

O McDonald’s implantou, numa lojana Califórnia,um programa para coletar as impressões digitaiseosnúmeros de cartões de débitos de clientes que queriam pagar as refeições apenas com um toque. Os consumidores cadastram as informações. Agora, quando fazemuma compra, há um confronto de dados e o valor é debitadoda contacorrente do cliente.

vai criar rede de design no País

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) lançou ontem, emBrasília, oedital para a aplicação de quase R$ 20 milhões em projetos destinados à promoção da atividadededesign noPaís. O edital Via Design 2002 prevê a criação daRede Sebrae de Design para atender empreendimentos de pequeno porte.

Oedital representaa maior iniciativa já realizada no país para popularizar o acesso das pequenas empresasao mundododesign.O principal objetivoé ajudar empreendedores a valorizar essa atividade como estratégia para a geração de produtos com padrão internacional.A íntegrado editalestará disponívelapartirdesta semana no site do Sebrae (www.sebrae.com.br).

Poderão participar do edital entidades sem fins lucrativos a serem criadas ou apoiadascom recursosdopróprio Sebrae. Caberá acada unidaderegional doSebrae amissão de mobilizar os profissionais do segmento e estimular a criação dessas entidades para participar do edital. Os projetosaprovados vão receber apoio financeirodurante, no máximo,24 meses.Osrecursos deverão

ser aplicados em recursos humanos, equipamentos, insumos, manutenção, entre outros.

As inscrições são gratuitas e estarão abertas até o dia 28 de outubro. O resultado do edital serádivulgado no dia6 de dezembro deste ano.

Paraparticipar daconcorrência,osprojetosterão de apresentar programa de sustentabilidade econômica e financeira dasunidades dedesign a serem criadas ou consolidadas.

Modalidades – São quatro as modalidades descritas noedital:centrode design, núcleo einovação edesign, núcleo deinovação edesign em artesanato e projeto integrado. Os valores a serem distribuídos serão divididos de acordo como tamanho e função daunidade: até R$ 300 mil para centro de design, até R$ 150 mil para nú-

cleo de inovação e design, R$ 150milpara núcleodeinovação e designem artesanato e R$ 900 mil para projeto integrado.

Cada tipo de unidade servirá para atender às demandas de suas regiões, formando entidades sem fins lucrativos que atuemna áreade design queatendam ospequenos negócios, prioritariamente em forma de pólos e cadeias produtivas locais. Entre asatribuições daRede deDesign, divididasentre cada tipo de unidade, estão: criação debanco deimagens dos produtos e banco de dadossobre ofertae demanda, promoção de exposições, organização de seminários e palestras, orientaçãoàs empresas, realizaçãode cursos e treinamento, capacitaçãode recursos humanos,ações associativas e serviços de inovação e design.

cursos e seminários

Hoje

Gestão estratégica trabalhista – O objetivo do curso é orientar os profissionais da área quanto aos aspectos contratuais trabalhistas em suas variadas formas e interpretações. Duração: oito horas, das 9h às 18h. A palestra acontece na quinta-feira. Local: Auditório Pontes de Miranda, alameda Santos, 2.400. Preço: R$ 400.As inscrições podem ser feitas a partir de hoje pelos telefones 0800-143040 e 0800-143041 ou pelo emailtelemarketing@mission.com.br ou nosite www.mission.com.br.

A rede vai procurar privilegiaroartesanato, umavez queem cadaestado serão aprovadasduas propostas, sendo uma necessariamente voltadaà criação denúcleos de inovação e design em artesanato.Cadaumdeles terá pelomenostrês oficinas de design para o artesanato. O estado podetambémapresentar proposta para um projetointegrado,que contempla ao mesmo tempo um centro de design. (ASN)

Faça sua adesão ao SRC que a Associação Comercial de São Paulo negocia o recebimento dos débitos para você, efetuando cobrança amigável epersonalizada de pessoas físicas registradas ou não como inadimplentes em nosso banco de dados.

Utilização da arbitragem requer mudança de cultura

"Precisamos mudar toda uma cultura, para adotarmos efetivamente osistemade CâmarasArbitrais paraasolução de conflitos contratuais", disse ontem advogado LuizEduardo LopesdaSilva, durante palestrana reunião plenáriada Associação Comercial de São Paulo (ACSP), cujo tema foi "Mediação e Arbitragem".

O vice-presidente da Associação Comercial, Carlos Monteiro, representando o presidente Alencar Burti, destacou a importância do assunto. Defendeua idéiada A CSP instalar sua própria Câmara voltada para a micro, pequena e média empresa. "Umaimportante formade poupar tempo e dinheiro dos nossos empresários",salientou.

O superintendente jurídico da Associação, Carlos Celso Orcesida Costa,mostrou que a ACSP e a Federação das

AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) têmduas condiçõesnecessárias paraimplantar osistema de arbitragem:credibilidade e uma capilaridade que nenhumaoutraentidade dispõeno País."Outrasentidadesjá têmsuas Câmaras de Arbitragempara seusgrandes associados, masa nossateria queter amicro, pequena emédia empresa como meta", afirmou, D es ta qu e –Além de Lopes da Silva, também os advogados PlínioRibeiro Volponi e Ana Paula dos Reis PirajáSilveira, procuraram mostrar as características técnicas e jurídicas da mediação e arbitragem. Deram especial atençãoà morosidade eelevado custo deuma ação jurídica eseus efeitos negativos para a relação comercial.

O assunto foi discutido ontem, durante reunião plenária da Associação Comercial

"Umprocessoleva,em média,hoje emSão Paulotrês anos", disse Lopes da Silva. Isso, segundo ele, acaba privilegiando a parte devedora eacaba, quasesempre, produzindo acordos ruins. Ao contrário, Ribeiro Volpini, mostrouasvantagens paraaspartes queelegemno contrato o juízo arbitral pararesolver conflitos. "É preciso que hajaessa aceitaçãodaspartes já nocontrato, eda maneira maisesmiuçada possível, parareduzir omaior número de controvérsias futuras", disse.

A advogada Ana Paula Silveira lembrou que que o árbitronão precisa, necessariamente, ser um técnico de formação jurídica, "mas uma espécie de perito que entenda muitobema questão."Ela

lembrouque, quandonecessário, é possível a contratação deumtécnico especialista para auxiliar no julgamento. Geminiano Jurema, da Associação Comercial de Alagoas, relatou que a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) já firmou umconvêniocomo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) eSebrae paraimplantarosistema de arbitragem noPaís,a partir da capilaridade dasAssociações Comerciais, de olho em mais de dois milhões de pequenas empresas. "Já existe, 46 Câmarasvinculadasà CACB", informou. Napoleão de Abreu, conselheiroda AssociaçãoComercial de São Paulo e candidato à Camara dos Deputados pelo PTN, salientou a importância da arbitragem no setor imobiliário.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Lojas usam sistema em área trabalhista

A arbitragemganha terreno para resolver conflitos trabalhistas novarejo. Graçasa um convêniofirmado em 2000 entre aAssociação Brasileira de Lojistas deShopping Centers(Alshop)e Associação Brasileira de Arbitragem (Abar),3. 800conflitos trabalhistasforam resolvidos atravésda arbitragem.O pagamentode horas extras e de comissões é a principal causa de conflito entre patrões e empregados.

Hoje,25 lojasassociadas à A lshop já recorreramàscâmaras arbitrais para fazer homologações de seus funcionários. A pioneira foi a Cami-

saria Colombo. "A arbitragem traz vantagens tantopara as empresas como para os funcionários. Isso porque seusnomesnão constam em certidões do Poder Judiciário,já queos processos correm em absoluto sigilo", diz a diretora e árbitra daAbar, EdileneSorrente. Trata-se de um detalhe importante, ao considerar que é grande o número de empresas com receiode contratar funcionários que já ingressaram na Justiça do Trabalho contra ex-patrões. De acordo com a árbitra, quando háacordo entreas partes,o conflitoéresolvido

IOB RESPONDE

1) O empregador é obrigado a fornecer carta de apresentação ao ex-empregado?

Inexiste na legislação trabalhista a obrigatoriedade do fornecimento ao trabalhador da carta de apresentação ou referência. O seu fornecimento é mera liberalidade do empregador e, no caso da opção pelo fornecimento, o documento não deve conter nenhuma informação desabonadora.

Observe-se que a carta de apresentação ou referência, embora pouco usada, constitui instrumento utilizado na busca de novos cargos ou empregos. A sua principal finalidade é atestar o conhecimento que se tem do comportamento da pessoa apresentada, de forma a destacar suas qualidades e virtudes.

2) O segurado aposentado por invalidez está obrigado a submeter-se à exame médico?

Sim. Osegurado aposentado por invalidez está obrigado a submeter-se, a qualquer tempo, à exame médico, processo de reabilitação profissional e tratamento a cargo da Previdência Social, independentemente de sua idade, sob pena de suspensão do benefício.

O segurado pode recusar-se apenas a submeter-se à tratamento cirúrgico e transfusão de sangue, que são facultativos. (Art. 46 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº 3.048/99).

3) Há incidência de contribuição previdenciária sobre a complementação do auxílio-doença?

Não. A importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa não integra o salário-de-contribuição.

(Alínea “n” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/91,acrescentada pela Lei nº 9.528/97).

4) Ohorário noturno do trabalho rural é o mesmo do urbano?

logo na primeira audiência. Caso contrário, o processo pode demorar até 60 dias parasersolucionado. Aleida Arbitragem fixa prazo de 180 dias para a resolução do conflito. Por força de umregulmentointernodaAbar, os custos envolvidos com o processo e pagamento dos honorários dos árbitrossão pagos pelos empregadores. Aos empregados que concordam em resolvera questãoatravésda justiça privada, ainstituição oferece advogadossem qualquer custo.

Desdequefoi criada,em 1997, a instituição já realizou cerca de 8 mil procedimentos

arbitrais. Desses, apenas quatrofuncionários decidiram ingressar na Justiça do Trabalho, depois de terem sentença decidida na justiça privada. Para se utilizar da arbitragemde formalegal, énecessárioconstar nocontrato de trabalho cláusula prevendo essa possibilidade. A instituição possui modelosde contratos disponíveis para as empresas interessadas eorienta sobreos procedimentos necessários. Vale lembrar que a alternativa só pode ser usada emcomum acordoentrepatrões e empregados.

Sílvia Pimentel

Frente parlamentar da micro e pequena empresa quer benefícios fiscais

A Frente Parlamentar das Microe PequenasEmpresas vai intensificar seus esforços nestasemanapara aprovar novosbenefícios fiscais para osegmento. Entreasprincipais reivindicações,estão a renegociação das dívidas tributáriaspor 150meses,anistia de multas e a inclusão de empresas deprofissões regulamentadas no regime especial doSimples, comomédicos, jornalistas e advogados. A semana édecisiva para a Frente Parlamentar em razão da votação, prevista para amanhã, da medida provisória 38,que estabeleceunovos prazos para pagamento de dívidas tributárias apenas para empresas com ações na Justiçacontra acobrança dostributos, em concordataou falência e setores do governo.

AMP38está trancandoa

pauta de votação do Congresso.Paraliberara pauta, com aaprovação da medida provisória, osparlamentares dafrentequerem incluirna emenda do relator da matéria, deputado Armando Monteiro (PMDB-PE),a extensão darenegociação fiscal às dívidas previdenciárias. A intenção é pedir a criação de um novo novo Refis (ProgramadeRecuperação Fiscal) para as micro e pequenas empresas.

Criado em 1999, esse programaestabeleceuprazos de até 50 anos para o pagamento das dívidas tributárias. Mas muitas empresas ficaram com receiode aderirouforam excluídas por falta de pagamentoemrazão dacrise provocada no ano passado peloracionamento deenergia. (Agência Sebrae)

Receita recebe seis

milhões de declarações

Mais de6 milhõesde contribuintesisentos jáentregaram suas declarações do Imposto de Rendaà Receita Federal.O prazode entregafoi abertono dia 1ºde agosto e vaiaté29denovembro. Do total de documentos recebidos,2,98milhõesforam entreguesnas lotéricase2,91 milhões pela internet ( w ww . r e c ei t a . f az e nda.gov.br). Outras 148 mil foram feitas pelo telefone 0300-78-0300. Os números não incluem asdeclarações entregues nos Correios e agências do Banco do Brasil. A Receitaesperareceber cercade 45milhões dedocumentos. Adeclaraçãodeve ser apresentadapor aqueles que noanopassado tiveram

rendimentostributáveis inferiores aR$ 10.800.A partir desse valor, apessoa passa a ser obrigada a fazer a declaração de ajuste anual. Aqueles que não entregarem adeclaração pordois anos seguidos terão o CPF (Cadastro de Pessoa Física) cancelado. Anão-entrega por um ano levaaReceitaa suspender ainscrição nocadastro. Adeclaração deisento foi criadaem 1998 para manter atualizado o cadastro do CPF, hoje com 133,2 milhõesdedocumentos. Desse total, 75,7 milhões estão com a situação regular. Até agora, foram cancelados 38,3 milhões de CPFs. Outros 19,1 milhões correm o risco de ser cancelados. (AE)

Não. Para o trabalhador rural considera-se trabalho noturno o executado entre as 21 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as 20 horas de um dia e as 4 horas do dia seguinte, na atividade pecuária.

Ressalte-se que o trabalho noturno na atividade rural tem acréscimo de 25% sobre a remuneração normal da hora diurna.

(Art. 7º da Lei nº 5.889, de 08.06.73, e art. 11 do Decreto nº 73.626, de 12.02.74).

5) A prorrogação do contrato de trabalho temporário depende de comunicação ao Ministério do Trabalho e Emprego?

Sim. A prorrogação estará automaticamente autorizada se a empresa tomadora ou cliente comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho eEmprego (MTE) aocorrência de um dos seguintes pressupostos:

a) prestação de serviço destinado a atender necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente que exceder de três meses; ou

b) manutenção das circunstâncias que geraram acréscimo extraordinário dos serviços e ensejaram a realização do contrato de trabalho temporário.

Observe-se que o órgão local do MTE, sempre que julgar necessário, empreenderá ação fiscal para verificação da ocorrência do pressuposto alegado para a prorrogação do contrato de trabalho.

(Art. 4º da Instrução Normativa nº 2, de 11.06.2001).

6) Quais são as situações em que o empregado não está prestando serviços, mas o empregador deve depositar o FGTS?

O depósito do FGTS é obrigatório nas hipóteses em que o trabalhador se afasta do serviço, por força de lei ou acordo, mas continua percebendo remuneração ou contando o tempo de afastamento como de serviço efetivo, tais como:

a) serviço militar obrigatório; b) primeiros quinze dias de licença para tratamento de saúde, exceto no caso de concessão de novo benefício decorrente da mesma doença, dentro de 60 dias contados da cessação do benefício anterior; c) licença por acidente de trabalho; d) licença-maternidade e licença-paternidade; e) gozo de férias; f) exercício, pelo trabalhador, de cargo de confiança imediata do empregador; e g) demais casos de ausências remuneradas. (Art. 9º da Instrução Normativa nº 25, de 20.12.2001).

7) Quais são os requisitos de conforto que devem ser observados nos assentos utilizados nos locais de trabalho? Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

Observe-se que para as atividades em que os trabalhos devem ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. (Subitem 17.3.3 da NR 17, na redação dada pela Portaria nº 3.751/90).

ANÁLISE João de Scantimburgo

Criminalidade em voga

Faz poucos dias, por causa de uma banalíssima esbarrada no traseiro de um veículo, houve tiroseumamenina, que estava nocarro modestamentedanificado, recebeu um tiro na cabeça, uma dessas balas perdidas que matam sem que a vítima saiba de onde partiu o tiro. Uma ocorrência que nãodeveria incomodar quem foiabalroado,tendo presente que poderia o autor estar armadoe tudo acabaria no necrotério, como acabou, e no hospital.

Não é o primeiro caso. Não seráoúltimo, poisquetemos um número grande de pessoas que nãoaprendemqueestamos vivendo numa sociedade perigosa, onde muitos andam armados, com ou sem licença, e atiram, porque a justiça é branda e às vezes nem pune, se oadvogado criminalistafor bom.Maso certoéque uma meninaquepoderia vira ser mãe de família,uma artista plástica ou escultora, uma pianistade renome,uma escritora, futura acadêmica, enfim, poderiaenriquecerafamília, o meio social em que vive, com seunome refulgente, morreu. Está enterrada. O crime ficou banalizado, principalmente por não ser

severa a justiça, e não poucos criminosos escapam das malhas da lei, por terem bons advogadosdo crime,especialistas em tirar para fora das prisões jovens que ali deveriam apodrecer, por terem arrebatado um bem precioso de uma pessoa. Tudo noBrasil concorre para facilitar o crime, desde acorrupção napolícia, de algum lugardo pais,até a fragilidade dajustiçaemagir com energia, como édeseu dever.

Está em discussão, agora, se devem ou não os Estados Unidos eliminarde sualegislação apena demorte.Éassunto controvertido. Háos favoráveis e osdesfavoráveis. Como em tudo, na vida. A pena de morte, diz-se, não fez baixar a taxa doscrimes.Estou enão estou de acordo. A sorte gera o medo e este é bom conselheiro,comoseria do jovemque matoua menina,acomodada dentro de um automóvel superficialmente danificado. Enfim, o Brasil não a tem e, aindamais, suajustiça étolerante.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Investimento ou caos

O setor de transporte coletivo em São Paulo passa por uma crisesem precedentes,que tem como causa principal a falta deprioridade aosinvestimentos.

Entre os sintomas dessa situação, estão os constantes congestionamentos na cidade, que passaram de 40 km/dia, em 1992, para 120 km/dia, em 2000, mesmo com a implantação do rodízio, queretirou decirculação 20% da frota particular.

O governo do Estado de São Paulo tem procurado viabilizar a construção das linhas4 e 5 do Metrô, comgrande sacrifício e sem contribuição federalou municipal. A tentativa de buscar a expansão dos sistemas de transportes estruturadores, por meiodeconcessões àiniciativa privada, não obteve sucesso. Em outros países, o problema de mobilidade das grandes cidades vemsendo resolvido com investimentos públicosa fundo perdido. Dos Estados Unidos à China, as redes de metrô têm sido implantadas com 100 % de investimentos governamentais. NoBrasil,o governofederal não investe no setor por considerar queo problemaé deresponsabilidadedosgovernos locais. No caso de São Paulo, a cidade mais afetada pela crise dos transportes públicos, os limites de endividamento do Estado e da Prefeitura dificultama obtençãode novos financiamentos.

Em dezembro de 2001, em atendimento à Emenda Constitucional33, foi instituída, pela Lei 10.336, a Contribuição de Intervenção noDomínio Econômico (Cide) quetem a possi-

O guru de Ciro

Carta Capital emseu número 202, de agosto corrente, publicou uma entrevista de 8 páginas sobre Roberto Mangabeira Unger, dado como o guru de Ciro Gomes, o documento mais interessanteque conhecemossobre essa eminência ideológicado presidenciável. Trata-sedodescendente do ramo oligárgico dos Mangabeiraque dos 2aos 12 anos viveu nos Estados Unidos, que nos dezanos subseqüentes viveu e se formouemdireitono Rio de Janeiro, que voltou aos Estados Unidos e aos 24 anos assumiuposição deprofessor em Harvard, onde continua. Não éum estranho àvida política, cujosarraiaisfreqüentou desde menino, levado pelas mãos do avô Mangabeira, mas nela sempre desempenhou atividades de retaguarda intelectual, como assessor do MDB, redator domanifesto defundaçãodo PMDB e conselheiro do PDT de Brizola.Além deser o professor mais jovem da história de Harvard, é também membro eleito e vitalício da Academia Americana de Artes e Ciências. É, sem dúvida,umanotabilidade intelectual e inegavelmente figura de idéias a um tempo originais e algo estapafúrdias,nogênero do radicalismo utópico-idealista. Gênero que combina uma lúcida visão dos problemas com a crença em soluções mirabolantes a serem promovidas pelamágica dopoder político. Traço queexplicasua parelhaxifopága com

bilidade de arrecadar, aproximadamente, 10 bilhõesde reais/ano.Estes recursospoderãoser empregadosna solução do grave problema de mobilidade na cidade.

A criação da Cide veio em substituiçãode umaantigataxa, aParceladePreço Específico (PPE), que não tinha destinação determinada.A novacontribuição écobradasobre a importação, refino e comercialização de combustíveis, emespecial agasolina e o óleo diesel, e, conforme prevê dispositivo constitucional, deve ser empregada em infra-estrutura para o transporte. Contribuição comoessaresolveu o problema de transporte na Alemanhae, portanto,não podemos deixar que seja desviada para outrosfins,a exemplo daCPMF. Onossopaís nãopode mais continuar na contramão sem investir o necessário para atenderàs necessidadesde locomoção dasmetrópoles brasileiras.

Para evitarque issoocorra, já existe uma frentedemobilização, o Grupo deAções PróTransportes (GAT), envolvendo diversas entidades do setor, que está empenhada na aprovação do projeto de lei 6.770, que estabelece critérios e diretrizes paraaplicação dosrecursosarrecadados pela Cide na infra-estruturadetransporte coletivo das cidades. Esse projeto está previsto para entrar em votaçãoaté ofinal deste mêse requer todoo nosso empenho para sua aprovação.

Emiliano S. Affonso Neto é presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Ciro – o espírito sem limites com a vontade ilimitada. Ele partedeumdiagnóstico consensual atépara oeleitor o mais comum, de que o problema do país éretomar odesenvolvimento e crê queisto só pode ser conseguido revertendo-se o modelo atual, que privilegia os interessesfinanceiros sobreosinteresses produtivos: os juros no Brasil produzem rendimentos maiores do que qualquer atividade econômica é capaz. Acha também que o modelo atual privilegia uma minoria corporativista em detrimento do povo –classes populares e média em geral.Acreditaqueasolução se acheem estimularaautonomia do País face ao mundo e bota sua féem que istopossaserconseguido mediante umexercício de hegemonia,capazde daruma direçãoe caminhoà novaorganização das forças nacionais. Suas propostas têm algo do movimento de uma cruzada e compartilhamdeigual ingenuidade e contradições. Há um ar de radicalismo e irracionalidade nos seus seus conceitos de hegemonia e preconceitos e uma perigosa fénas mágicas dopoder político. Seu luminoso idealismo radical embute todas as contradições dosidealismos quedesprezama realidade domundo, dosnúmeros e dos interesses constituídos que ele se propõe reverter.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Serra e a elite econômica

T enho alguns conhecidos no meio da elite econômica de São Paulo e o ambiente psicológicodessas pessoas,a maioria apoiadores dacandidatura Serra,édedesolação. Pressentem que acandidatura fezágua eterão que aceitar ofato. A desolação éreal, écomo se fosseum sentimento de perda,como se alguém tivessemorrido.Oque maisescuto équeo candidatoé preparado e que daria continuidade ao bom governo de FHC. Analisemos.Traduzido em miúdos, ogovernoFHC foi bom para o empresariado como classe?Não, definitivamente não. O empresariado perdeu muito e a suaperda não foi episódica, foiestruturalepermanente. A imoral elevação da cargatributáriaque foifeita não chegou apenas por um momento, mas para ficar muito tempo. Temo que reverter a situação será trabalhodeumageração.O empresariado perdeu porque a dívidapúblicase expandiude forma alucinante, obrigando o governo a gastar maior parcela do orçamento com a dívida pública, reduzindo a demanda do Estado.

O empresariadoperdeu porquese crioudesnecessariamente uma crise cambial de largas proporções. SeFHC deixauma herança maldita, esta é a crise cambial, quevai obrigarmuitas empresas aquebrarem, areduzirem de tamanho. Veremos o drama de patrimôniosde gerações sucessivas serem transformados em sucata, como vimos na Argentina.

A crisecambial já decretou uma forte recessão para o próximoanoe, quemsabe,oseguinte,no mínimo.Criseprofunda. Osempresários serãomuito prejudicadospor ela, talvez alguns deles tenhamaté que trocar de classe. Empobrecerão. Por queele, Serra,é considerado competente? Acho que porque faria tudo que FHC fez e

Síndrome do absurdo

Tenho enfatizado nas palestras freqüentes para as quais sou convidado como presidente do Institutoda Cidadania, Brasil afora, que estamosacometidos pela "síndrome do absurdo". Ligamos a televisão e nos noticiários exclamamos "que absurdo!"diante danotícia. Abrimoso jornal elá dentro vem a sensação: "que absurdo!" Com o rádio a mesma coisa. A cada notícia, um "que absurdo".

Razão clara

maisum pouco,istoé, maisintervençãodoEstado, mais elevação de impostos, mais regulação da vida econômica e mais perseguiçãoa empresasprivadas, como fez quando no Ministério da Saúde, no setor de medicamentos. Isso serve de medida decompetência? Pelojeito sim, pois seu eleitorado órfão lamenta por isso. Na verdade, oúnico segmentodo empresariadode fatoganhadornogovernoFHC foio dosbanqueiros,o que seria mantido no governo Serra. Mesmoassim,comoa política econômica implantada éirracional e tange o país para o abismo, no final todos acabarão perdendo.O riscodecalote nadívidaéreal. Quemganhacoma desordem da crise econômica? Ninguém, nem os banqueiros. Trata-se aqui de uma versão tupiniquim da Síndrome de Estocolmo. Éa seduçãoque oseqüestrador faz da vítima seqüestrada, no caso o esbulhador com vítima esbulhada. Se há um segmento social que só perdeu com FHC,essefoio empresariado. Como entãoapóiamdeforma tãoentusiasta aquelequeaprofundará ummodelo sabidamente socialista e inimigo da ordemcapitalistae, maisque isso,incompetente para geraro desenvolvimento?

Pelo jeito,as classestrabalhadoras parecem mais bem preparadas para votar do que os ricos, pelo menos aquelesa quem conheço. Elas não perderam o sensode perigo. Nossos empresários estãorealmentedecididos, se depender deles, a cometer um suicídio de classe, coletivo. Serão salvos por aqueles que são ainda osmaioresperdedores comas políticas socialistas de FHC: os trabalhadores, que perderam mais queos impostosextorquidos, perderam o emprego e a esperança em um futuro melhor.

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Istoocorre porseralta aincidência de notícias que afrontam nosso valores, nossas crenças e o padrão de comportamentodaspessoasque agem corretamente, porobrigação e formação moral. Não se trata de falso moralismo. Os mais simples valores do cotidiano da população estãosendo solapados, aviltados, violadosa cada instante.

Quem viu, sabe

Quem assistiu na noitede domingo último a reportagem sobreo envolvimentode policiais militarescom traficantes num dos super habitadosbairros redutosdetráfico de drogas no Rio de Janeiro deve ter dito intuitivamente mais de uma vez "que absurdo". Asgravaçõesapresentadasmostram queoaparelho policialestá absolutamente corrompido, entregue aos bandidos, e a sociedade se tornou refém das drogas e do crime.

Onde mais?

É só no Rio que o nível de sustentode policiaissai dotráfico de drogas?É sóno Rioque policiais se vendem por cem reais? Fingem apreender drogasem ações combinadascom ostraficantes e tudocontinua como sempre?Quantos "queabsurdos " serão que necessários para a autoridade pública, os governantes, os políticos, osmagistrados,os promotores,asociedade em si, chamar de vez a si a tarefa de erradicar o poder das mãos dos marginais? Ou a corrupção já contaminou à todos? Inclusive os candidatos atuais a cargos públicos?

É visível

Só não vê quem não quer que os policiais em geral são mal pagos, mal formados, deorigem humilde, sem estrutura de sustentação mínima nacontrapartida do risco que correm pela profissão.Sónãovêquem nãoquer que policiais assim são frágeise passíveisde sedução mínima,rendendo-sea quem lhe pagamais do que o aparelho público.

Avanços

A sociedade brasileira tem avançado na conscientização de que deveseauto-mobilizar e construir (não cabe reconstruir oquesempre foiimposto)suas regras de conduta, suas normas, valores edesejos. Ainda estamos, entretanto, muito longe do dia em que essa sociedade dirá ao Estado o que dele quer atravésderepresentantes verdadeiramente comprometidos.

P. S . Paulo Saab

Candidatos ao Senado

falam sobre seus planos para combater a violência

O debate entre os três principaiscandidatos àsduascadeiras no Senado porSão Paulo: Aloysio Mercadante (PT), Romeu Tuma(PTB) e Orestes Quércia (PMDB), queprometia ser umados mais quentesdatemporada ficou parecendo um café da tardeentreamigostal era o clima de cordialidade excessiva.Ofato comuméqueos três têm propostas convergentes noque diz respeito a segurança e paraa retomada econômica. O debate foi promovido pelaFolha de São Paulo, no Teatro Folha, e reuniuumaplatéiadecerca de 250 pessoas, entre e assinantes, simpatizantes, correligionários e a imprensa. Paraocandidato petista,a soluçãopara reduzirosíndicesdeviolência edecriminalidade passa por uma profunda reformulaçãodas polícias. Naopiniãode Mercadante, "não adianta a polícia prender o bandido sem contar com o apoio das leis criminais". Ele disse que querpressionar os governosestaduais emunicipais para "daremsuporte ao policiais,deforma adarmais preparação, treinamento e

remuneração digna, devolvendo o amor próprio à classe que vive o risco das ruas". Numato falho,quearrancougargalhadas daplatéia,o candidato Romeu Tuma chamou oseu concorrenteMercadante de "senador", sem ser eleito, admitiu que a situação de segurança está crítica, mas que existem mais de 200 projetos tramitando no Congresso.Para Tuma,oproblema da segurança está relacionadoafalta deperspectivas dos jovens no mercadode trabalho. "Sem escola e sem trabalho ojovem acabacaindo na marginalidade para sobreviver", comentou. Quérciafoi mais incisivo. Segundo ele, "80% dos crimes sãopraticados por bandidos reincidentes,porque asleis são tolerantes demais". Sua proposta éde mudaras leis penais. "O bandidonão tem medodeser preso,poissabe que entra numa delegacia e sai meia hora depois. Quando vai para um presídio acaba fazendo um ‘curso intensivo’ do crime", comentou o candidato peemedebista.

Ministro defende melhora da política criminal

O ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ramos, abriu, ontem, areunião doConselho Nacional de Política Criminal ,ressaltando aimportância da implementação intensificada do Plano Nacional de Segurança Pública. Elesalientou também a necessidade do aprimoramento e melhoriada política criminal brasileira, assimcomoda modernização do sistema de segurança públicadopaís, comíndices devitimização, entre outros pontos.

Durante o encontro, que prossegue hoje, será discutido,inclusive, oindultonatalino. Emrelação aesse item, elelembrou queépreciso mais rigore critériosna aplicação das concessões de “perdões” para os presos. Para ele, as concessões de indulto de-

NOTAS

Sérgio Amaral se reunirá com ONGs

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, recebeu a presidente do InstitutoArte Viva,Frances Reynolds Marinho. Ela informouque oministrodeverá participar deencontro com representantes de Organizações Não-Governamentais e outras entidades para discutir a formação de um fundo para divulgar a MarcaBrasil no exterior. (AB)

Presidenciáveis debatem rumos da agricultura

Os quatro principais candidatosà Presidênciaconcordaram com as principais reivindicações dosgrandes produtoresruraisdo Brasil, em debate promovido ontem pela Confederação Nacional daAgricultura (CNA). Todos defenderam o subsídio governamental edisseram que, se eleitos, vão aumentar o crédito, reduzir ou eliminar impostos ebrigar contra as barreiras protecionistasdos EUA e da União Européia. Aindaassim,aavaliação do presidente daCNA, Antônio Ernesto Salvo, foi crítica. Queixou-se dequehouve muita "divagação" por parte de todos os convidados.

"O debate foi bom e importante, mas eles continuam na periferia",disse Salvo, refe-

Lula "é um novo produto", diz jornal espanhol

rindo-se aopetista LuizInácio Lula da Silva,a Ciro Gomes, do PPS, ao tucano José Serra e a Anthony Garotinho, do PSB. "Agora, já entendem 50% do assunto", avaliou, ao final, o presidente da CNA. No debate, que durou duas horas e teve regras rígidas para garantir quetodos os candidatos respeitassemo tempoestabelecido parasuarespostas e considerações, foram abordados seis assuntos: agriculturae meioambiente, créditorural, direitodepropriedade e reforma agrária, subsídios agrícolas, biotecnologia e tributaçãona agropecuária.

Crédito Agrícola – Pesquisa promovida pela CNA entre 15.140 produtores de todo o Paísmostraque amaior

Pesquisas

preocupaçãodo setorreferese ao crédito agrícola,que vem minguando. Os produtoresaproveitaram parapedir aoscandidatos querevejam o valor total das dívidas, já renegociadas no ano passado com o governo de Fernando Henrique Cardoso, para pagamento num prazo de até 24 anos e taxas de juros de 3% a 5% ao ano.

Quando o candidato do PT cobrou mais energia do governoe dissequeépreciso "não seacovardar" naluta na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o protecionismo dos países mais ricos, José Serraaproveitou a deixa para relembrar uma vitória sua comoministroda Saúde no mesmo organismo. "Aliás, fizemos isso com as

patentes demedicamentose ganhamos uma briga que antes parecia impossível". Reforma Agrária– P ara desgosto daplatéia,porém, os presidenciáveis também concordaram em um ponto repudiado pelos empresários do setoragrícola: farãoa reforma agrária, ainda que sem violênciae sema desapropriação de terras produtivas. Ligado ao Movimento dos Trabalhadores RuraisSemTerra (MST),Lula foio mais incisivo na defesa da reforma agrária, mas procurou tranqüilizar o empresariado rural:"É possívelfazera reformaagrária sem uma única ocupação de terra e uma única violência, porque temos 90 milhões de hectares de terras disponíveis no Brasil". (AE)

mostrarão os efeitos iniciais da campanha na TV

vem ser vistas com cautela. Paulo de Tarsodisse ainda queevidentemente háa necessidade de se liberar os presos que não oferecem perigo para a sociedade, além de que “eles nãotêmqueestar no aprendizado do crime das cadeias”.“Não se podeliberar pessoas que amanhã estejam delinqüindo de forma mais intensa. Em algumas circunstânciasa liberaçãode determinados presos que voltam a delinqüir é muito preocupante,comoo casodaquele que matou o jornalista Tim Lopese queestavasoltopor força não de um indulto, mas não de um habeas Corpus. Nósestamos preocupados queessas questõessejamdiscutidas com toda cautela que otema exige”,afirmou oministro. (AB)

Câmara promete esforço concentrado

ACâmara dosDeputados promete mais um esforço neconcentrado durante a semana para tentar votar a chamada minirreformatributária, que visaterminar com acumulatividade dos impostos. O projeto consideradomais relevante pelo governo éo que acaba com a cumulatividade da cobrança do PIS ao longo da cadeia produtiva–medida que pode ampliar as exportações. (AE)

Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) se converteram.Éassim queoprincipal jornalespanhol, ElPais,avalia a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as eleições presidenciais."O atual Lula,umhomem de56anos, é um novo produto", afirma o jornalemum amploartigo sobre o candidato. Segundo o diário espanhol, o publicitário Duda Mendonçaconseguiu transformá-lo, de dirigente sindical em “político profissional moderno”.

O jornal ainda aponta que o programa de governo de Lula não contem rastrode seu "passado esquerdista" e queLula vemquebrandotabus, como escolher um empresário paravice eser oprimeiro candidatoavisitar aBolsade Valores de São Paulo.

O diário lembra que o candidato ainda apoiou o acordo realizadopelo Brasilcom o FundoMonetário Internacional (FMI).O jornalespecula que o compromisso do petista com o superávit fiscal primário de 3,75%, em 2003, poderáinviabilizaro plano de governo do partido. (AE)

Lessa pede ajuda pela defesa de Viana

Ogovernadorde Alagoas, Ronaldo Lessa (PSB), pediu aos chefesde executivosestaduais que reforçem o protesto contraa cassaçãodacandidatura à reeleição do governador do Acre,JorgeViana(PT). "Conheço o trabalho dele, sobretudoasações contraapistolagem", disse, convencido que a decisão do Tribunal Regional EleitoraldoAcreserá derrubada peloTribunalSuperior Eleitoral. (AE)

Os principais candidatos à Presidência da República poderão ver nos próximos dias os primeiros efeitos de suas estratégias napropaganda eleitoral no rádio e na TV nas intenções de votos dos eleitores. Os institutos Ibope e Vox Populidevem divulgarhoje as primeiras pesquisas realizadas após oinício do horário gratuito, na semana passada. Amanhãé avez doinstituto Sensusdivulgar asondagemencomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

As lideranças políticas terão então uma resposta, ain-

Grande oportunidade de negócios

da que preliminar,à principal questão do momento:se os ataquesdo candidato governista, José Serra (PSDBPMDB),a CiroGomes,da Frente Trabalhista, estão surtindo efeito."As pesquisas vão dizerse acampanhade ataque do PSDB funcionou ou não, se (o Serra) ainda tem condições de reverter a situação", avalia Luciano Dias, analista político daGoes Consultores.

Falta de coerência – Com o maior tempo entre os presidenciáveis no horário gratuito, Serra aproveitou a última semana para acentuar suas

críticasaCiro, naquiloque tem chamado, educadamente, de falta de coerência – embora em seu programa os ataques sejam menossutis, procurando mostrar momentos em que Ciro aparece como intempestivo. Na terça-feira passada, o Ibope divulgou a última pesquisa realizada antes do horário gratuito,mostrandoo candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva,com 35%das intenções de voto,seguido por Ciro, com 26%. José Serra apareciacom 11%dos votose AnthonyGarotinho com 10%. (Agências)

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Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

BEBEDOUROS

Mercado quer medidas concretas de bancos

Apoio de banqueiros internacionais a Malan e Fraga agrada, mas só ações efetivas, como linhas de crédito, reduzirão a turbulência

Um grupo de16 grandes bancos internacionais prometeu ontem aoministro da Fazenda,Pedro Malan,e ao presidente do Banco Central, Armínio Fraga,manter onív el de negócios no Brasil. Após reunião em Nova York, osbancos, entreosquais constam o Citigroup, J.P. Morgan Chase eDeutsche Bank, emitiram um comunicadono qualafirmamestar comprometidos com o Brasil

e seu programa econômico no longo prazo e prometeram manter os patamares gerais de linhasde crédito para empresas brasileiras. A notícia foi vista com bons olhos pelos mercados, mas os analistasadvertemque os comentários tranquilizadores de Fraga e Malan precisam ser seguidos de de ações específicas dosbancosnos próximos dias, sem o que não serão eliminadas as incerte-

zasatuais. "É difícil dizer se as palavras deFragasignificammaislinhas decrédito ou não", disseSiobhan Manning, estrategista para a Amé-

Câmaras de arbitragem ganham cada vez mais importância

Osistema deCâmarasArbitrais para a solução de problemas contratuais foi tema da reunião plenária de ontem da Associação Comercial de São Paulo. Osistema apresenta uma série de vantagens, mas para ser adotado exige uma mudança de cultura, segundoo advogado Luiz Eduardo Lopes da Silva. O vice-presidente daACSP, Carlos Monteiro, destacoua importância do tema. Página 14 Características

ricaLatina daCaboto.Para ele, os comentários não mostram um acordo concreto. Fraga destacou que os bancosanunciaramo compro-

Poupança captou mais de R$ 4 bi em 20 dias de agosto

As cadernetas de poupança continuam atraindo os investidoresem buscadesegurança.Em 20dias deagosto, o sistemaregistroucaptação líquida de R$4,013bilhões. Esseresultado pode levara captação deagosto asuperar a domês de julho,quando a caderneta atingiuR$ 4,0945 bilhões.A Caixa Econômica Federal teve um novo recorde, com volume total , até dia 23, de R$ 42 bilhões. Página 8

TAM encurta a fila do check-in

A TAMencontrou uma forma de reduzir as filasde check-in. Um computador demãocumpre amissãode antecipar, ainda na fila, o preenchimento do cartão de embarqueparapassageiros que nãovão despacharbagagem. O equipamento foi desenvolvido pela empresa Intermec. Já são 12 os aparelhos que a companhia estáutilizando nos aeroportos de todo o País. Além de dar mobilidade aofuncionário, o sistema permite maisrapidez:otrabalho é feito em 40 segundos. "O check-inmóvel permitea ampliação de atuação nos aeroportos",ressalta odiretor delogística comercialda TAM,Ubiratan daMotta. Os dadossão enviados por radiofrequência para o servidor dobalcão deatendimento da companhia. Página 10 No ckeck-in móvel, o funcionário

Impressão digital pode substituir os cartões

Pagar umaconta usando um toque. Essa é a tecnologia da biometria que começa a ganharespaço noPaís. Osistema permite identificar o

clientecom basenos dados, previamente cadastrados, da impressãodigitale daíris.O programa substitui senhas e cartões de plástico. Página 13

Clientes seguem, on line, a rota das mercadorias

ABraspress, empresa de encomendas, criouuma forma de os clientes acompanharem a trajetória das suas encomendas. Braspress Tra-

cking é o sistema on-line pelo qual o cliente pode saber, por exemplo, emquepontodo caminho está aencomenda e a hora de chegada. Página 10

metimento geral como País, e que alguns indicaram que consideramfazer mais.Ele acrescentou que espera um maior nívelde apoioà medida em que melhore a confiança. "Nãoesperamos queesse encontro seja uma solução por si só paratodas as ansiedades lá fora. Mas é mais um passoparademonstrar que este é um país que caminha na direção certa",disse Fraga, nasede doFederal Reser-

ve, onde ocorreu a reunião. De todo modo, o apoio dos bancos teve reflexo positivo. A Bovespa subiu 4,35%, o risco Brasilcaiu4,01%,eo C-Bond teve alta de 1,70%. O dólarcedeu 0,64%,vendido aR$ 3,090.O BCfez avenda deapenas US$ 85 milhões (do total de US$ 100 milhões) em leilão para financiamento de exportações,o que sinaliza que os bancos estão desovando dólares. Páginas 6 e 9

Saldo comercial já passa de US$ 5 bilhões no ano

O balança comercial registrou superávit de US$ 430 milhões na quarta semana de agosto. Com isso, o saldo do mês subiu para US$ 1,261 bilhão. Oresultado voltou a surpreenderos analistaselevoumuitosbancosa revisarem para cima suas previsões para oano. No BBV,a projeçãosubiu deUS$ 4,2bilhões para US$ 6,3 bilhões e, no Citibank,de US$5,3bilhões para US$ 7 bilhões. Página 7

31% dos empregos no Brasil estão no estado de São Paulo

Pesquisa divulgada ontem peloIBGE, feita em 2000, mostraque sãoPaulo concentra 31% dos empregos no País. Além disso, mostra que o número de empresas criadas naquele ano foi 6,5% em comparação ao ano anterior. Noentanto,a mortalidade das empresas continua alta, segundo o estudo. Página 12

Pobreza é o tema principal na abertura da Rio+10

Na abertura da Cúpula Mundial sobre DesenvolvimentoSustentável o pre sidente sul-africano, Thabo Mbeki,afirmou quedesdea Rio-92 a degradação ambientale a pobreza só aumentaram eque épreciso obterresultados concretos. Página 4

Energia elétrica aumenta 14,21% em 231 municípios

A Agência Nacional de EnergiaElétrica autorizou reajuste de 14,21% para as tarifas de energia da Elektro Eletricidadee Serviços. O reajuste passa a valer a partir de hoje. A empresa atende a 1,716 milhão de unidades consumidoras em 231 municípios deSão Pauloe doMato Grosso do Sul. Página 12

Brasil é o 4º país que mais cresce no setor de cartão de crédito

Estudo divulgado ontem pela Credicard mostra que a indústria decartõesdecrédito do Brasil é a 4ª que mais cresce nomundo,mas em volumede transações o País ocupa o 11º lugar no ranking mundial.Estes númerossão relativos a 2001. Página 8

Pesquisa revela que América Latina valoriza pouco a democracia Página

Fax ainda é mais utilizado do que o e-mail pela área de compras Página

Disque-Denúncia registra 77 mil chamadas desde sua criação Última página

vai até a fila preencher o cartão de embarque do passageiro sem bagagem

Pobreza é tema da abertura da Rio+10

Thabo Mbeki, presidente sul-africano, abriu o evento dizendo que não é preciso rediscutir a Rio-92, mas cumprir as metas

O presidente da Áfricado Sul,Thabo Mbeki, abriu, na manhã de ontem, aCúpula Mundial sobre DesenvolvimentoSustentável, anunciandoque seustemas-chave são a pobreza e a “crise ecológica global”.O presidente americanoGeorgeW. Bush não participa do encontro. O secretáriode Estado, Colin Powell está representando os Estados Unidosem Johanesburgo. A atitude do presidente foi criticada por ambientalistas e atores americanos. Mbeki, nomeado presidente da conferência, disse que “nãoé segredo quea comunidade global não tem demonstrado disposição de cumprir os compromissos” firmados no Rio de Janeiro há dez anos e que, nesse período, “a degradaçãoambiental ea pobreza aumentaram”.

MedidasPráticas – Mbeki

reiterou queo objetivodessa cúpula é adotar “medidas práticas para alcançar resultados” com base nos princípiosconsagrados naAgenda 21. “Não temos nova agenda para descobrir. Não hánecessidade de rediscutir o que já foi resolvido”, salientou opresidente. “Temos agoraé quemostrar que estamos comprometidoscoma solidariedade humana, em lugar da lei do mais forte. Os povos do mundo esperamprogramas práticos paratornaresses princípios realidade.”

Comunidade global não tem demonstrado disposição para cumprir os compromissos

Negociadores dos 188 paísesrepresentadosna cúpula estão tentando obter acordo sobre os 25% do Plano de Implementação da Agenda 21 sobre os quais não se alcançou

Objetivo da Cúpula Mundial é avaliar o que foi feito desde 92

A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+10, reúnerepresentantesdepaíses detodoo mundo, organizações não-governamentais e instituições internacionais dez anos após a Rio-92 –quando foifirmada a Agenda21, ou seja,compromissos que os países deveriam cumprir emprol da preservação ambiental.A Cúpula foi iniciada ontem e vai até o dia 4 de setembro.

A Rio+10 vai avaliar como os países desenvolveram apropriadamente suas estratégias nacionais desustentabilidade, seeles ratificaramos acordos econvenções relativosao desenvolvimento sustentável e os obstáculos enfrentados nesseprocesso. Oobjetivo não é o de refazer a Agenda 21, mas reforçar o compromisso de todas as partes comacordos já aprovados etraçaras novas prioridades. (Agências)

América Latina valoriza pouco a democracia

Entre os latino-americanos, 52% consideram que o desenvolvimento econômico é mais importante doque a democracia; e, entre os países que dãodestaque aosistema democrático, o Brasilé o que o valoriza menos. Ao mesmo tempo, 56% doscidadãos da regiãoqueremter presidentes eleitos e liberdades civis.

É o queaponta a pesquisa anual Latinobarómetro, divulgada em Santiago (Chile), realizada em17 paísesda região e que representa opiniões, atitudesecomportamento de 400 milhões de pessoas. Segundo o estudo, a democracia é o mais importante apenas para 24% dapopulação, enquantoque 17% dizemqueambos são importantes.

Este dado não sofreu variações em relação à pesquisa do ano passado – confirmando a debilidadeda democraciana região, onde a satisfação com aeconomia éprioridade edá suporte aoregime democrático.

De acordo com a Latinobarómetro, os países com maior adesãoà democracia são Uruguaie Costa Rica, com 77%, e, entre os que valorizam o regime, o que apresentamenortaxa éoBrasilcom 37%. Ao mesmo tempo, Chile e Equador, respectivamente com 31% e 29%, são os dois paísesonde émaior aindiferençaem relaçãoaoregime democrático.

consenso na reunião preparatóriade Bali,entremaio ejunho. O outro documento a ser firmado peloschefes deEstado e de governo no dia 4 é uma declaraçãopolítica,com o compromisso de executaro Plano de Implementação. Ap arth eid global – O secretário-geral da cúpula, o indiano NitinDesai, que falou emseguida, também colocoua ênfase notema da pobreza.Desai lembrouo discurso de boas-vindasde Mbeki, feitona noite de domingo, no qual o presidente sul-africanodisse queadivisão entre ricos e pobres representa um “apartheid global”. Desai lembrou queo apartheid acabou porque “o resto do mundo” não o considerou problema só dos sul-africanos, referindo-se às pressões internacionaispara quea ÁfricadoSul pusessefim ao regime de segregação racial. “Da mesma maneira, a solidariedade será necessária para acabarcomo apartheid global”, filosofou o indiano. “Simplesmente nãotemos o direito de desapontar bilhões de pessoas”, exortou o diretor-executivo doPrograma das Nações Unidas para o Meio Ambiente(Unep), o alemão KlausTöpfer, enfatizando que “ospobres são as maiores vítimas do desenvolvimento insustentável”. (AE)

Bird:

é preciso combater a miséria

O vice-presidentedo BancoMundial(Bird) paraDesenvolvimento Sustentável, IanJohnson, endossoua visão que devepredominar na Cúpulade Johannesburgo, segundo aqual ocombate à pobreza deve ser a via principal para a solução dos problemasdo meio ambiente. Em entrevista coletiva depoisda aberturaoficial daconferência, Johnson defendeu a tese deque aquestão dapobreza estáno “coração”doproblema dodesenvolvimento sustentável.

“Em2015, aeconomia mundial terá crescido quatro vezes”, previu ele, argumentando que omeio ambiente será severamente afetado se

essecrescimento ocorrer de acordo com os “padrões atuais”de desenvolvimento.

“Precisamos de uma nova forma decrescimento inteligente, comrespeito pelosrecursos naturais e socialmente responsável”.

Johnson passou em seguida a falar sobre a agricultura nos países em desenvolvimento, que tem levado à “degradaçãodo solo”. Osprogramas doBancoMundial, segundo o vice-presidente, ficarão prioritariamente focadosno desenvolvimento sustentável,sobretudo na área da agricultura.

Da parte dos países ricos, Johnson defendeu a eliminação dossubsídios agrícolas,

que,segundoele, somam US$300bilhõesaoano. “O Birdnão écontraossubsídios, mas contra os subsídios ineficientes, inclusive nos países pobres.” OBird criou um Departamento de Comércio, encarregadode fazer estudos sobre o impacto dos subsídios.

O vice-presidente explicou queemmuitos casosoqueé necessário é melhorar a infraestrutura dos países pobres e sua produtividade, em vez de simplesmente concedersubsídios.“Aprodutividade de umagricultor africanoéum terçoda deum asiático”,declarouJohnson. “Épreciso umarevoluçãoagrícola na África.” (AE)

FMI faz mais exigências à Argentina

E, nospaísesonde ocorre alternância no poder, onde há mudanças de governo, aumentao apoio no iníciodos novos governos. Isso mostra que as pessoas têmaexpectativa dequeum novo governofaráa democracia funcionar melhor tanto doponto devista politico como econômico.

Este é o caso do presidente Hugo Chávez, da Venezuela, onde ademocracia alcançou 61% de adesão quado ele foi eleito em 2000. Caso similar é o ocorrido com Alejandro Toledono Peru, que teve 62% de adesão inicial.

Em paísesem crisecomo a Argentina,os cidadãoscriticaram fortemente o governo. Por esse motivo, o apoio à democracia obteve apenas 10% e só 14% expressaram confiança no governo.

Além disso,asondagem também revelou que 56% dos cidadãos latino-americanos não abrem mão de eleger seus governos e manter suas liberdadescivis. Masapenas29% têm confiança em seus governos e 36% os aprovam. Osdados evidenciamuma expansão do conceito de cidadania,apoiadopor uma década de discurso democrático, aumento dos níveis de educação e inclusão de grandessegmentos dapopulação à cidadaniaatravés da alternância das elites, como é o caso do Peru, Venezuela, México e Equador. (AE)

Há poucos meses, o presidente Eduardo Duhalde lamentou a política de extremo rigor que o Fundo Monetário Internacional(FMI) estava tendo coma Argentina."Parece quesempre que a gente está se aproximando da fita de chegada, o pessoal do Fundo afasta a fita para mais longe, e mais uma vez, temos que continuar correndo", disse na ocasião.

O lamento de "El Cabezón" (o Cabeção), como é conhecidoo presidente,mostrouser uma realidade. Mais uma vez, quando pareciaque asnegociações com o FMI entravam em umareta final,o organismo financeiro decidiu apresentar novas exigências.

Segundo fontes do organismofinanceiro citadas pelo jornal"Clarín",o chefeda missãodo FMIpara aArgentina, o economista britânico John Thorton,teria informado a equipe doministro da Economia, Roberto Lavagna, que o Fundo agora exige que o governo argentinoimplemente uma profunda reestruturação dos bancos estatais.

Até a semana passada, o governo Duhalde esperava conseguir o fechamento de um acordo financeiro até meados desetembro. Maso panorama que surge indicaria que as negociações poderiamprolongar-se por mais tempo. Homem da Funerária –Thorton, chamado por seus colegas do Fundo como "o homem da Funerária", teria afirmado que é preciso que os bancos estatais "encolham". Segundo o chefe da missão, o governo teria que implementar medidas que diminuam o númerode depósitos novos queos correntistasargentinos estão abrindo no Banco de la Nación e no Banco de la Província deBuenosAires (Bapro), os dois maiores bancos estatais do país. Nos últimosmeses, como abandono de diversos bancos privadosdo país(cujascasas matrizesnão respaldaramas filiais na Argentina), os correntistas argentinos começaram a preferir os bancos estatais, transferindo para ali grandeparte dascontasque estão retidas dentrodo "cor-

Clube Internacional da Amizade

20 anos aproximando brasileiros e estrangeiros com dignidade e respeito p/ amizade ou futuro compromisso

ralito" (semicongelamento de depósitos bancários).

Com esta nova exigência, o governo se depara com um novo problema, já quea interferência nos bancosestataiséconsiderada impopular,além deteraresistência férrea no Congresso Nacional. "O homem da funerária" tambémcomunicou queos bancos estatais terãoque ter restrições paraa expansãode seus negócios comerciais.

Piquetes –Ontem os principais pontos de acesso a Buenos Airesforam interrompidospelos piqueteiros(desempregados), além de várias

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manifestações que aconteceram pelo centro da cidade. Os motoristasde transporte escolar e de turismo também protestaram contraopreço do óleo diesel.

Os piqueteiros querem que o governo regularizeo pagamento da assistência dos planossociaisparaos chefes de família desempregados.Eles denunciam que somente na grande Buenos Aires, cerca de60milpessoas estão com os benefícios atrasados. Em todoo paíssãomaisde100 mildesempregados sem receber a ajudado governo. (AE)

Mbeki: "Temos que mostrar que estamos comprometidos com a solidariedade humana, em lugar da lei do mais forte"

São Paulo concentra 31% dos empregos do País

São Paulo concentra mais empregos no País do que as regiões Nordeste, CentroOeste e Norte juntas, de acordo com pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileirode GeografiaeEstatística (IBGE). O estudo, de 2000, confirmou também que o dinamismo na formação dos negócios em todo o País prossegue, apesardasturbulências econômicas. O número deempresas criadasem2000 cresceu6,5%,ante oanoanterior. "Nos últimoscinco anos (de 1997 a 2000), percebemos que,independente da conjuntura, novas empresas eempregosestão surgindo", disseacoordenadora docadastro,Maria Luiza Zacha-

rias. O númerodepessoas ocupadas aumentou 4,6% entre 1999 e 2000. Segundo o cadastro, o estadodeSão Pauloemprega 30,9% dopessoal assalariado do País, fatia maiorque os 29,1% que correspondem à soma das regiões Nordeste (16,9%), Centro-Oeste(8%) e Norte(4,2%). Aregião Sudeste emprega,sozinha, 53,3% dos assalariados, seguida pela Sul (17,7%). Ocadastroapontou tambémque, alémdo aumento de4,6%na ocupaçãonoPaís entre 1999e2000, houve crescimento dos ganhos dos trabalhadores. O salário médio real do pessoal ocupado formalmente aumentou

0,9% de um ano para o outro. A gerente explicou que isso ocorreu apesar de o salário médiotercaído de5,2saláriosmínimosem 1999 (R$ 691,90) para 5 salários mínimos em 2000(R$ 734,76). O ganho real, segundo ela, ocorreu porque o salário médio cresceu 6,2% no período, enquantoainflação medida pelo INPC registrou variação anual de 5,3%.O salário mínimoreal, deflacionadopelo INPC,aumentou 3,6%de um ano para o outro.

Novas – Noquedizrespeito à demografia dos negócios, o cadastromostrou que, acada 10 empresas criadas em 2000 no Brasil, 6,45 foram fechadas. Segundoo IBGE,quantome-

nor o porte das empresas, maiorsão as taxasdenascimento e mortalidade. Cerca de 90% das empresas criadas no Brasil a cada ano empregam até quatro empregados. Enquanto foram estabelecidas 659,2 mil novas empresas comatéquatro funcionários no País em 2000 "nasceram" apenas 102 empresas com500 oumais funcionários. Por outro lado, enquanto 426,8 mil empresas de até quatro empregados fecharamas portas naquele ano,107 acimade 500"morreram" no período. Em 2000, havia 4,1milhões deempresas formalmente constituídas no País,ocupando30,6 milhões de pessoas. (AE)

Construção: só 20% de vagas formais

Osempregadoscom carteira assinada representam apenas20% damão-de-obra da construção civil brasileira. A conclusão édeestudodivulgado ontempeloDieese. O levantamentoretrata asituaçãodosetor nofinaldos anos 90.

Baseado emdados doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Dieese concluiu que, em 1999, a construção civil brasileira ocupava4,743milhões de pessoas.Do total, apenas 954.025 (20,2%) eramempregados com carteiraassinada. Os trabalhadoressem carteira representavam 1,461milhãode pessoas, ou 30,9%docontingente. Já os trabalhadores autônomos somavam1,944 milhão,ou 41,1% dototal. Osempregadores respondiam por 4,2% dototal, ou201.509pessoas. Já o contingente ocupado com aconstrução deunidadespara uso próprioera de 57.007pessoas, ou1,2% do

total. ODieeselistouainda 114.674 trabalhadores não remuneradosnosetor, ou 2,4% do total. Para a entidade, um dos efeitos da pequena formalidade dosetor são ascondições de trabalho precárias. Em 1999, cercade50%dos empregados trabalhavam mais de 44 horas semanais, sendo que, destes, 22,35% tinham jornada superior a49horas. Na outra ponta, quase 10% dos empregados trabalhavam menos de 40 horas semanais. Para o Dieese, isto pode indicar a inexistência de ocupaçõesemperíodo integral, comprometendo a renda dos operários que seencontram nesta situação.

quisaNacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE. Naquele ano, isso significava R$ 688 por mês.

Áreas metropolitanas –A Pesquisade Emprego eDesemprego(PED)do Dieese mostra que,em 1999,os trabalhadores ocupados pela construção civil representavamde 3,9%a 8,3% do totalde empregados nas oito regiõesmetr opol itan as analisadas.

Estudo do Dieese mostra que empregados com carteira assinada eram minoria na década de 90

O DistritoFederal correspondia ao primeiro índice e BeloHorizonte, à maior participação.

O Dieeseacrescenta que, em1999, 85% dostrabalhadores ganhavam menos de cinco salários mínimos por mês no setor, citando a Pes-

Preço do gás cai 4%, mas governo investiga cartel

O preço do botijão de gás continua em queda. Segundo pesquisa da Agência NacionaldoPetróleo (ANP),ovalormédioem SãoPauloera de R$ 22,75 no fim da semana passada, 9,84%inferiorao cobrado na primeira semana de agosto. Em média, no Brasil,o preço dobotijãocaiu cerca de 4% na semana passada. O governo, porém, está preocupado comaatuação dasdistribuidoras degás. A manhã, o diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros,sereúne comoministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, e com representantes daSecretaria deDireitoEconômico e dos Procons estaduaispara discutirascondições do mercado. A preocupação com a possibilidade de cartelização é um dos principais itens da pauta. Na recente pesquisa da ANP, apesar de o preço final ter caído em 50 das 55 cidades pesquisadas, o valor cobrado pelas distribuidoras subiu em 12 cidades. Em sete, houve

uma altasuperior a 4%– em Nova Iguaçu,naregiãometropolitana do Rio, a alta chegoua 10,24%.Seisempresas dominammaisde 90%do mercado de distribuição: AgipLiquigás, Ultragaz,Minasgás, Nacional GásButano,Supergasbráse Shellgás. Afaltade concorrênciaé apontadapela revendacomo omaiormotivo paraapouca mobilidade nos preços. A maior queda no preço do botijão foi registrada em Rondonópolis (MT), de 16,76%. Mesmo assim, a cidade continua com um dos maiorespreços do Brasil, de R$ 30,80 por botijão. Em 28 cidades, obotijão degás está custandoosR$23 (oumenos) definidospelo ministro de Minas eEnergia, Francisco Gomide,como ideal. Em SãoPaulo,as cincocidades pesquisadas tiveram quedas expressivas no preço, que variaram entre 8,87% em Campinas e 12,65% em Mauá. Na capital paulista, porém, houve alta de 4,24%. (AE)

Arotaividade dosetoré maior que a média brasileira. Em 1998 e1999, conforme o PED, variava entre52,8% e 62,8% a porcentagem de trabalhadores das regiões metropolitanascujo tempo de permanência no atual emprego era de até um ano. Segundo o Dieese, a rotativida-

de é uma característica do setor, já que os postos de trabalho encerram-secom ofim da obra.

Para a entidade, o preocupante, neste caso,é a demora na recolocaçãodos trabalhadores. Em 1998 e 1999, o tempo médio de buscapor emprego, na construção civil, oscilava entre 33 dias (em Recife) e 70 dias (em Belo Horizonte).Issosereflete naelevada participaçãodos operários do setor noíndice de desemprego.

No mesmo período, 8,3% dos desempregadosdeSão Paulo tiveram,como último emprego, um posto na construção civil.EmBelo Horizonte, o índice subia para 11%.

O documento "Os trabalhadores ea reestruturação produtiva na construção civil brasileira" foi divulgado ontempeloDieesee integrao Programa de Capacitação paraDirigentese Assessores Sindicais (PCDA). (AE)

Mercado eleva previsão de inflação e

Omercado financeironão se empolgoucom asituação econômica, apesardapossibilidadede oCopomreduzir as taxas de juros nas próximas semanas. As projeções econômicas coletadas semanalmente pelo Banco Central mostram o mesmo ceticismo em relação à inflação, ao crescimento da economiae agora, ao câmbio. As estimativasde mercado para o IPCA em 2002 aumentaram na média de 6,27% para 6,43% e as estimativas para 2003 subiram de 4,50% para 4,80%. Asprojeções docrescimentodoPIB em2002recuaram de 1,70% para 1,50% epara 2003caíram de3,25% para 3%. Pela primeira vez em várias semanas, as projeções de mercado para a taxa de câmbio no fim de 2002 subiram de R$ 2,70 para R$ 2,80 eas estimativas detaxade câmbio parao fim de 2003 passaramdeR$ 2,80paraR$ 2,90. Apesar disso, as estimativas para a taxa Selic no final de 2002 e 2003 ficaram está-

Energia elétrica aumenta

14,21% a partir de hoje nos estados de SP e MS

A Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel)autorizou ontem um reajuste de 14,21% para astarifasde energia da Elektro Eletricidade eServiços, doEstado de São Paulo. O reajuste passa a valera partirdehoje.A empresaatende a 1,716 milhão de unidades consumidoras em 231 municípios de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Segundo aAneel, aElektro havia solicitado um reajuste

de 20,28%.Ao calcularo aumento,aagêncialevou em conta a variação dos custos que a empresateve nos últimos12meses, incluíndoos custosnãogerenciáveis, como a energiacomprada de geradoras, a Conta de Consumo de Combustível (CCC), a ReservaGlobal deReversão (RGR), a taxade fiscalização e os encargos de transmissão. Sobre os custos não gerenciáveis incide o IGP-M. (AE)

Greve paralisa 800 mil caminhoneiros no País

Caminhoneiros das regiões Sudeste e Centro-Oeste do País entraram em greve no domingo parapressionaro governo por maior segurança nas estradas e pela redução do preço do diesel.

O presidente da Federação Interestadual dos Caminhoneiros Autônomos(Fetrabens), José de Fonseca Lopes, disse que oscarregamentos de açúcar, café, soja, suco de laranja e carne para os portos de Santos, Paranaguá e Rio Grande estão restritosa 20% do movimento normal. "Cerca de 800 mil dos 1,2 milhões de caminhoneiros aderiram à greve", disse Lopes."Há apenas 400milcaminhoneiros autônomos no Brasil,mas 67%das companhias de transporte são entre médias e pequenas emuitas aderiram a greve por solidariedade", informou.

Segundo aentidade, aparalisação não tem data para terminar.

Lopes acrescentouque a Fetrabens tem o apoio de caminhoneiros autonômos de SãoPaulo, Minas Gerais, MatoGrosso eMatoGroso do Sul, as principais regiões produtoras de commodites do país.

baixa PIB

veis, segundo a sondagem, em 17% e 15%, respectivamente. As projeções de mercado para o investimento diretoem 2003 recuaram, na média, de US$ 17,55 bilhões para US$ 17 bilhões. Para 2002 se mantiveram nos mesmos US$ 17 bilhões. Por outrolado, asexpectativas do mercado em relação ao superávit da balança comercial em 2002 subiramde US$ 5,96 bilhões para US$ 6 bilhões. Para 2003 também foram elevadas de US$ 6,5 bilhões para US$7,2bilhões.Comisso, as projeções de mercado para o déficit em transações correntes em 2002recuaram, namédia, de US$ 19,5 bilhões para US$ 19 bilhões.As estimativaspara 2003 também foram revisadas deUS$ 19bilhõespara US$ 18,5 bilhões.

As projeções parao déficit nominal sem câmbio do setor público,em 2003, aumentaram de 3% do PIB para 3 23% do PIB. Para 2002,as projeções ficaram estáveis em 3,60% do PIB. (AE)

Segundo osindicalista, a federação reivindica maior segurança nas estradas para os caminhoneiros, que são alvos frequentes de roubo de cargase desequestro, euma reduçãode30% nopreçodo

diesel, com congelamento de preço durante6 meses."Nós nosencontramos comoMinistério do Transporte, da Justiça e de Minas e Energia no dia 20 de agosto para apresentar as nossas revindicações. Elesdisseram que teriamuma respostano dia29 de agosto, mas a greve já estava marcada, e nós queremos queeles saibamquevamos adiante com ela", disse. O governo não comentou a greve ontem.

Santos eParanaguá –Agências de transporte localizadasno portode Santos disseram que apenas uma fração dos caminhões está se movimentandono porto, mas osnavios estariamsendo carregados normalmente com commodities estocadasemsilos earmazénsdo porto.

"Não temos certeza de quando a greve começará a afetaros carregamentosdos navios", disse um encarregado de uma grande agência do porto de Santos.

No Porto de Paranaguá, no Paraná,havia apenas120caminhõesno pátiono início da tarde, segundo o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Paraná (Sindicam). Em uma segunda-feira normal, haveria entre1.200e 1.500 caminhões.

Mais de80% dacarga movidanoBrasil éfeita porcaminhões. (Agências)

FMI deve discutir acordo com Brasil em setembro

O FundoMonetário Internacional (FMI) aceitou a carta de intenções do governo brasileiro para o empréstimo de US$ 30 bilhões acertado no início do mês.

A informação foi dada ontem por fontes ligadas ao Fundo. Segundo essas fontes, a instituição espera discutiros novos recursospara o País junto ao seu conselho executivo, em reunião previsra para ocorrer no dia 6 de setembro. "Nós basicamente temos uma carta de intenções", afirmou a fonte ligada ao FMI. "Oconselho devediscutir o acordo no dia 6 de setembro". Umanúncio formal do FMI sobre oassunto deveaconte-

Fontes ligada ao Fundo disseram que o organismo aceitou a carta de intenções do governo

cernos próximosdias,informaram as fontes. Normalmente, o conselho do FMI só aceita discutir empréstimos quando é certo que podeser aprovado. Ouseja, iIsso significa que o pacote de ajuda ao Brasil deve ser aceito sem maioresdificuldades. No início deste mês, Brasil e o Fundo acertaram um pacote de ajuda financeira no valorde US$ 30bilhões – a maior parte está prevista para ser liberada no próximo ano. O FMI anunciou que aceitava ajudar financeiramenteoBrasilem princípio, com as negociações de alguns detalhes pendentes, especialmente relacionados às eleições. (Reuters)

Cartões: Brasil é o 4º país que mais cresce no mundo

Aindústriabrasileira de cartõesde créditoéaquarta quemaiscresceno mundo, ficando atrás apenas de países asiáticos,como aCoréiado Sul,Taiwan eChina. OPaís aparece aindana 7ª posição do ranking mundial em termos de emissão de cartões, à frente inclusivedaFrança, que até o ano de 2000 ocupava esta posição.

Em volumede transações, porém,o Brasilaindaocupa o 11º lugar, atrás de economiascomoas daEspanhae da China. Osdados fazem parte do estudo "Indicadores do Mercadode MeiosEletrônicos dePagamento", div ulgado ontem pela Credicard, cujo tema este mês foi o mercado internacionalde cartões de crédito.

Pouca mudança –Os números são relativos ao ano de 2001. Mas, de acordo com Carla Schmitzberger, vicepresidente deMarketingda

Credicard, essaclassificação não devemudarmuitoem 2002. "Claro que disso depende a variaçãocambial até o final do ano", diz.

Em 2000, a indústria de cartões brasileira chegou a ficar entre as10maioresem termos de faturamento, mas acabouperdendo avezpara Alemanha,devido àdesvalorização cambial.

Faturamento – Em 2001, a indústria de cartões do País evoluiu 21,1%, com o faturamentoatingindo R$58,6bilhões. Sóqueem dólares as receitas caíram 4,7%, justamente em virtude da desvalorização do real frente a moedaamericana. Ofaturamentopassou deUS$26,1bilhões, em 2000, para US$ 24,9 bilhões, em 2001.

O mercado mundialde cartões decrédito movimentou no ano passado US$ 3 trilhões. Ofaturamento da indústria americana liderou o rankingmundial, comUS$ 1,3 trilhão. Com esse resultado a participação da indústria de cartõesdos EstadosUni-

dos foide 44%sobre ovolume totalde transações realizadas no mundo durante o ano passado. Ásia – Essa participaçãojá foi maior.Em 2000,a indústriaamericana detinha 46,1%do volumetotalfaturadoem todoo mundo,mas acabouperdendo espaçopara a indústria asiática, cuja participação saltou de 21,2%, em2000, para 24,7%, em 2001. A Coréia do Sul foi o país que apresentoumaior crescimento noperíodo,de 49,9%. Jáaparticipação da América Latina ficounos mesmos 3%. Até agosto, a previsão é de

que aindústriabrasileirade cartões deveregistrar crescimento de 14,7%no ano, em relação a igual período do ano passado, com o faturamento atingindo os R$ 42,9 bilhões. O crescimentode 14,7%, que vem sendoregistrado pela indústria em agosto, segundo a Credicard, foi puxado principalmente pelas vendasdos Dia dos Pais. A Credicard mantevea expectativa para crescimentoem 2002 em 14%, com estimativa de receitas alcançando R$ 66,7 bilhões.

Adriana Gavaça

Utilização no País ainda é baixa

Comparada àindústria americana de cartões, a brasileira ainda tem muito espaço para crescer.

Enquanto nosEstados Unidos19% doconsumo privado se dá através do uso de plásticos, no Brasil esta relação está no nível de 8%. "Essenúmerovem apresentando um movimento crescente, desdeaimplantaçãodo Plano Real", diz CarlaSchmitzberger,vice-presidente de Marketing da Credicard. Em 1994, quandofoi implantadooPlano Real,ouso do cartão de crédito sobre o

Correios abre licitação para venda de seguro

As seis mil agências da rede própriadosCorreiosem todoo País poderãooferecer apólicesdesegurosde todos os tipos, com cobertura para casase automóveis, por exemplo,além de seguros de vida.

AEmpresaBrasileira de Correios e Telégrafos vai licitar a contratação de seguradoraspara acomercialização deapólices. Serápublicada hoje, noDiário Oficial da União, portaria do Ministériodas Comunicaçõesautorizando a transação com apólices, pelos Correios, em parceria comseguradoras filiadasaoSistemaNacional de Seguros.

Setembro – A licitação, segundo nota divulgada ontem pelo ministério, começa em

setembro. OsCorreios deverãoencaminharà Secretária de Serviços Postais do ministério, no prazo de 60 dias após a publicação da portaria, o plano e o cronograma de instalação do serviço.

A idéia é privilegiar a população de baixa renda nos municípiosintegrantes dosprogramas sociais do governo federal.E,também, aqueles que se encontram afastados dosgrandes centroscomerciais, e que estão fora do atendimento pelo setor.

Estima-sequemais de50 milhões depessoasnãosão atendidas por esse tipo de serviço. A expectativaé de que, em cinco anos, essa iniciativa promova um crescimento de 10% no mercado nacional de seguros. (AE)

consumoprivado erade 2,6%. Essa relação passou para 6,4%,em 1999; 7,3%,em 2000 e para 8,2% em 2001.

Baixa utilização – Mesmo comesse crescimento ocartão de crédito ainda é utilizado por apenas 1/3 da população brasileira. Nos Estados Unidos, 91% da população economicamente ativa (PEA) possui cartão de crédito,sendo que, no Brasil,o porcentual é de 34%.

Apenetração da indústria brasileira é menor principalmenteentre apopulação de baixa renda, considerado um

mercado promissor para os próximos anos.

Perfil – Segundo aCredicard aspessoascomrenda acima de R$ 2,5 mil representavam 65% dos 35 milhões de plásticos em circulaçãoem dezembro de 2001, enquanto os usuários comrenda entre R$ 300 e R$ 500 correspondiam a 20% desse total.

Carla Schmitzbergerdiz que o novo perfil do cliente dasadministradoras écomposto por pessoascom renda acima de R$ 200, idade superiora 16anose queresidem em centros urbanos. (AG)

BBVA quer comprar

instituições nos EUA

O grupo financeiroespanhol BBVAanunciou ontem queestáaberto à aquisições nosEstados Unidose naEuropa para promover um crescimento não-orgânico.

O BBVA "continuaa apostaremcrescimento não-orgânico enquanto combina de forma adequada lucratividade e risco", disse o presidente-executivo dainstituição, JoseIgnacio Goirigolzarri,em palestraaos alunosdaescola deadministração deSantander, na Espanha. Consolidação – "O processoreal deconsolidaçãobancária na Europa ainda não começou", disse Goirigolzarri, acrescentando também que o BBVA "poderia ter participação importante em nichos do mercado norte-americano,

As cadernetas de poupança mantiveram, no mês de agosto, captação positiva elevada, e podem até ultrapassar os números de julho. Somente até o último dia 20, a captação líquida– depósitosmenosas retiradas, mais os juros creditados –, foi de R$ 4,013 bilhões, de acordo com o levantamentofeitopelo Banco Central, BC.Em todo omês de julho a captação líquida somou R$ 4,0945 milhões. Neste mês ovolumede saquescontinuou caindo. Os depósitos superaram as retiradas emR$3,290 bilhões, até odia 20. O total de depósitos ficou em R$ 31,399 bilhões e o de saques, em R$ 28,109 bilhões, incluindo as modalidades rural e vinculada. Saldo cresce –Os depósitos,até a semana passada, eram inferioresaos registradosemjulho. Mas os saques também foram menores. Esse movimento ajudou a manter o saldo total, nosprimeiros20 dias de agosto, em um nível superior aodomêspassado. Mesmo faltando alguns dias para o encerramentodo mês.Ototalgeral estáemR$135,467 bilhões. No mês passado o volume fechou em R$ 130,629 milhões. O volume derecursos que entraram nas cadernetas de poupança este mês é menor que os R$ 6 bilhões conseguidos emjunho, quando,segundo análise do mercado, muitos investidores tiraram

seu dinheiro dos fundos de investimento, pós-marcação a mercado. Ainda assim, a captação líquida está entre as mais elevadas do ano.

Oresultado dosprimeiros vinte dias de agosto também ficou acima das captações mensais feitas durante todo o ano passado, cujo melhor resultado foiinferior a R$3 bilhões.

Mesmo faltando alguns dias para o encerramento do mês o volume total soma R$ 135,467 bilhões.

Caixa: recordes – Na Caixa Econômica Federal o volume dedepósitos, até odia 23de agosto, ficou em R$ 1,058 bilhão.Com isso,o banco,que detém maisde 90%do mercadode poupança doPaís, acumula um saldo total recorde de R$ 42 bilhões. Outro recorde, segundo Celina Lopes,superintendente Nacional deServiços eCaptação, dizrespeito ao número de contas depoupança. Até o dia 23 foram abertas 320 mil cadernetas, o que elevapara 20,1 milhões o total de poupadores na Caixa. Fimda campanha– Ao contrário do mercado como um todo, na Caixa não houve recuo novolumede depósitos. Em julho, a captação foi de R$4,4 bilhões. Atéa última sexta-feira era de R$ 5,2 bilhões. Os saques vêm tendo variação menor. Em junho, foram de R$ 6,2 bilhões. No mês passado, repetiram o número eaté o dia 23deste mês eram de R$ 5 bilhões. A Caixa encerrouneste mês sua campanha Poupança Premiada, quepremiavaos investidores quemantivessem saldo médio de R$ 100 em caderneta. Lançada em2000, a campanha acabou estendidaaté 2002 devido ao sucesso junto aopoupador, incentivando osdepósitos nainstituição. Segundo Celina Lopes, a Caixa avalia a volta da campanha, mas sob um novo modelo, ainda em estudo.

porque sua presença na América Latinaestá praticamente completa."

Participação – O BBVA tem cerca de 11,6% de participação de mercado na América Latinae cerca deum terço dos ativos do grupo está na região. Trata-se deuma presença um pouco maior do que seuprincipalrivalespanhol,o Santander Central Hispano, quetem exposição similar à América Latina. No entanto, os dois grupos financeiros têm tido problemas com as volatilidades econômicas na região, depreciando bilhões emativos. Os preçosdas ações do BBVA e Santander tiveram quedas expressivas este ano, motivadas pela exposição na América Latina. (Reuters)

Roseli Lopes

Habitação: Caixa assina contratos de subsídio

Quaseumanoapós ser criado pelaMedida Provisória2.212,de 31deagostode 2001, oProgramadeSubsídioà Habitação de Interesse Social,PSH,começoua sair do papel. A Caixa Econômica Federalassinouontem os dois primeiros contratos. Serãobeficiadasascidades de Arapongas e Londrina, no Nnorte do Paraná. Em Arapongas,serão financiadas100 unidadeshabitacionais, num total de R$700 mil.Osistemade construção escolhido será o demutirão,emque ospróprios moradores erguerão suas casas. Já em Londrina serãoaplicadosR$ 3milhões em 450 moradias.

Seleção – As famílias foram selecionadas pelo poder público municipal.O PSHbeneficia famílias com renda mensal de até R$ 1 mil, mas a

Caixa optoupor darprioridade àquelas cuja renda bruta mensal vai até R$ 580,faixa que concentra 80% do déficit habitacional do País. O programa ésustentado por recursos do Orçamento Geral da União, num total de R$ 350 milhões, em 2002. Segundo a Caixa,até outubro, devem serfinanciadasmais 8.264 moradias em várias cidades, com investimentos totaisde R$45,6milhões,dos quais R$ 30,9milhões exclusivamente usados para subsídio das operações.

A outra partedos recursos assegurará o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.O PSH éusado na complementação da renda dos compradoresde imóveis populares,fazendocom que pessoasantes reprovadaspelos critérios normais possam ter acesso ao crédito. (AE)

Triplica número de chamadas para o Disque-Denúncia

O número de chamadas recebidas pelo serviço DisqueDenúncia mais do que triplicoucomparando oprimeiro semestre de 2001 e o de 2002. De janeiro a julho do ano passado foram 11.083 denúncias, contra 37.780 no mesmo período deste ano. No total, o serviço já atendeu 77.323 chamadas desdesua implantação em outubro de 2000. As ligaçõesajudarama polícia paulista a solucionarmais de 1.900 casosnesse período, envolvendo tráfico de drogas, homicídios,roubos, furtos,seqüestros, estupros e contrabando, entre outros. As denúncias maisfreqüentes foramsobre tráfico de entorpecentes. No primeiro semestre de 2001 o serviço recebeu 5.281 chamadas des-

se tipo, que representaram 47,6% das ligações.No mesmo períododeste ano,o número subiu para 16.416,ou seja, 43,4% do total. O número de denúncias sobre homicídios também subiu,mas sua pa rti ci paç ão percentual no totalde ligações caiu entre os dois períodos. Entre janeiro e julho do ano passadoforam 890casos, o equivalente a8% dasdenúncias. No primeiro semestre de 2002, foram 2.371 ligações sobreo assunto,o querepresentou 6,2% do total.

O serviço de telefone atendeu mais de 77 mil casos desde sua implantação, em outrubro de 2000

Contra a Violência,em parceira coma Secretariade Segurança Pública do Estado de SãoPaulo,já ajudouaresolver diversos crimes. Só entre os meses de abril e maio deste ano,oserviço ajudouapolícia a prender 277 crimi nosos. Também foram feitas apreensões de 30 veículos, 58 armase95 unidades de dorgas como maconha, cocaína e crak.

Resultados – O DisqueDenúncia,que éoferecido pelo InstitutoSãoPaulo

Também entre abril e maio, uma denúncialevou à descobertade umcativeiro, que mantinha 25 pessoas, incluindo crianças eumamulher grávida,em cárcereprivado, em Perus (São Paulo).

Benefícios – Segundo o

presidente do Instituto, Eduardo Capobianco, a parceira para serviços desse tipo só trazbenefícios a todos os setores da sociedade. Como funciona de formaindependente, o Disque-Denúncia dá mais tranqüilidade às pessoas quantoaosigilo eaoanonimato do denunciante. Já osórgão públicosde segurança ganhamcominformações de apoio ao seu trabalho. A infra-estruturado serviço é custeada pelo Instituto, enquanto que a secretaria de SegurançaPública ofereceos profissionais para a central de atendimento às ligações.

O Disque-Denúncia funciona 24 horas, todos os dias. O telefone é 0800-15-6315.

Começa preparação para 7 de Setembro

OConselho CívicoeCultural da Associação Comercial de SãoPaulo está preparando várias atividades para comemorar oDia da Independência do Brasil. Segundo Francisco Giannocaro, vice-presidente daentidade e coordenador doConselho, na próximasegunda-feira, durante reunião plenária, a data será lembrada com a distribuição da letra do Hino da Independência, execuçãodo música e palestra.

"Precisamos revitalizar as datas e os símbolos do País. O Hino daIndependência (que teve amúsica compostapelo próprioDomPedro)é um dos exemplos do abandono dos valores históricos brasileiros", destacou Giannocaro,ontem,durante reunião do Conselho.

A AssociaçãoComercial vai distribuir seis mil cartazes em bairrosdacidadepara lembraro 7deSetembro.O alvo é o público que passa todososdias pelasestaçõesdo Metrô e pelos estabelecimentos comerciais. As quinze distritais daAssociação Comer-

cialtambém ajudarãoapromover a data.

Co ncur so - Osalunos da redepúblicadeensino tem até o próximo dia 15 de setembro para entregar as redações para o Concurso 9 de Julho.Jáforam enviadosmais de100textossobre otema. Todasas redaçõesserãocorrigidas por uma comissão de professores escolhidapelo Sindicato das Escolas Particulares de São Paulo.

Ex-presidente da Associação faz 100 anos

No últimodomingo, dia 25,o ex-presidentedaAssociação Comercial Décio Ferraz Novaes completou 100 anos. Novaes, que sempre se destacou nos setores de comércio, indústria eserviços,esteveà frente daAssociação entre 48e 50.Antesdisso, jáhavia sido vice-presidente. Nascido em São Carlos e

formado em Direito pelo Largo de São Francisco, ele foi presidentedo Instituto doCafé, do Banespae da São Paulo Seguros. Dirigiu tambémoBanco Econômico, aBrásmotor, Sabrico, Discopa, Excopa e Companhia Atlântica de ArmazénsGerais. Décio Ferraz Novaes é conselheiro vitalício da Associação.

A dataprevista para a entrega da premiação é a segunda quinzena de outubro. Os estudantes receberãocoleções delivros,certificadose medalhas.

A reunião do Conselho Cívico eCultural realizadaontemteve aparticipaçãodos conselheiros da entidade Antonio Augusto Bizarro, Carlos Antônio Barros Moura, OgPozzoli, Oswaldo Muniz Oliva, Valdir Abdallah,Luiz

NOTAS

Polícia Rodoviária examina motoristas

A Polícia Rodoviária Federal vacinou1.213criançase atendeu220motoristas durante comando médico realizadono finaldesemananas principais rodovias de São Paulo.Osmotoristas passaram por exames de colesterol, pressãoarterial, massacorpórea odontológico. Nas criançasforamaplicadas vacinas contra apoliomielitee foram feitas aplicaçõesde flúor nos dentes.

Campanha do Agasalho realizada pelo

O Conselho da Mulher

Empresária (CME) da Associação Comercial de São Paulo divulgou ontem,durante reunião, o balanço parcial da arrecadação da Campanha do Agasalho realidaeste ano. Até agora,segundo dadosdo CME,foram recolhidas 48.078 peças.

Objetos perdidos em trens serão doados em 60 dias

Ospassageiros queperderamouesqueceram algum objeto dentro dos trensou das estações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tem mais 60 diaspara procurar oserviço deAchadose Perdidosda empresa. A unidade funciona na estação Barra Funda, zona Oeste São Paulo. Depoisdesseprazo,as peças serão doadaspara o Fundo Social de Solidariedade do Governo do Estado. Os documentos serãodevolvidos parao órgãoexpedidor,segundo informações da CPTM.

EduardoCorreiaDiase VivianoFerrantini. Também estiveram presentes Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geralexecutivos das sedes distritais da entidade; Roberto Mateus Ordine,diretor-superintendente daDistrital Centro; coronel Mário Fonseca Ventura e coronel Paulo Tenórioda Rocha Marques.

Dora Carvalho

Anhaia Melo terá faixa reversível

ACET implanta hoje, às 6h, uma faixa reversível na avenida Professor Luís Inácio de AnhaiaMelo, sentidobairro/Centro, entre as ruas Torquato Tassoe Dianópolis. A medida faz parte donovo modelo operacionalparao trânsito da capital. A faixa reversível, comextensão de 1.350 metros, funcionaráde segunda a sexta, das 6h às 9h, ocupando a faixa da esquerda do sentido contrário.

Adoaçãofoi amaneiraencontrada pelaempresapara dar um destinoaos produtos até agora nãoreclamados. Por lei, os objetos localizados têm de ficarguardados durante 30 dias. Conforme a CPTM, 3.000 itens permanecemguardados em uma sala da empresa. Todos osdias,130 pessoas, em média, procurampor cédulas deidentidade,cartões de crédito e cartões de banco, entre outros objetos. O departamento deAchados ePerdidosfuncionade segunda à sexta-feira. (SM)

Em Guarulhos, mais de 30 mil sem água

Moradoresdo JardimPresidente Dutra, em Guarulhos, ficam sem água amanhã para obras doServiço AutônomodeÁgua eEsgoto (Saae). Os serviços serão realizados das8h às18h. Aestimativa édeque 30 milpessoassejam afetadas.Aprevisão é deque o fornecimento seja normalizado até as 4h de quinta-feira.Casos de emergência podemser comunicados pelo 0800-101042.

Paraa campanha, foram doadoscobertores, sapatose roupas. A coleta dos agasalhos foi feita pelas 15 distritais daentidade eonúmerode doações ainda deve crescer, já que todas elas continuam recebendodonativosde empresas e moradores da regiões em que atuam. (DC)

Campanha vacinou

930 mil cães e gatos contra a raiva

Mais de 930 mil cães e gatos foram vacinados duranteos 13diasemquedurou a30ª campanha de vacinação contraa raiva,que foiencerrada no domingo. Onúmero corresponde a 93% da meta proposta, que era a de vacinar um milhão de animais. Receberama vacinaantirábica 821.814 cães e 109.921 gatos, num total de 931.735 aplicações,segundo balanço divulgadoontempelo Centrode ControledeZoonoses (CCZ), órgão vinculado à Secretaria de Abastecimento do Município.

Apesar dofinal dacampanha, a vacina continuará sendoaplicada até ofinalde agosto no posto da Praça Fortunato da Silva,emSão Miguel Paulista, zona Leste, ou nos postosfixos darua Santa Eulália, 86, em Santana, zona Norte,erua PadreJoséde Anchieta, 646, na zona Sul. Estes dois postos atendem durante o ano todo. Maisinformações sobrea vacinaçãocontraraiva em cãesegatospodem serobtidas no Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone 6224-5500. (SM)

Marginal Tietê é fechada à noite

A CETinterditou desde ontem otrecho entreas pontes Aricanduva e Imigrante Nordestino, na Marginal Tietê. O bloqueiode tráfego, realizado entre23h30 e0h, prossegueatésábado, nosdoissentidosda via,para aexecução deserviçosde detonaçãono leito dorio Tietê.Equipes da Dersa edaCETmontarão desviosde tráfegosnoperíodo da interdição. O local já está sinalizado.

Associação Comercial de São Paulo
Estela Cangerana
A reunião do Conselho Cívico e Cultural para decidir as comemorações de 7 de Setembro foi realizada ontem
Ricardo Lui/Pool 7
Integrantes do CME fazem balanço da campanha em reunião na Associação
Ricardo Lui/Pool 7

Mercado reage bem a encontro em NY

Apoio de bancos internacionais e bom saldo comercial dão o tom dos negócios: dólar recua 0,48% e Bolsa sobe 4,35%

O encontro do ministro da Fazenda, Pedro Malan, e do presidente do Banco Central, BC, Armínio Fraga,comrepresentantes de bancos internacionais em NovaYork, mais um superávit da balança comercial(US$ 430milhões na quarta semana de agosto) garantiram umdiapositivo para omercadofinanceiro brasileiro ontem.

Obom resultadodosleilõesdelinhaspara exportaçãofeitos pelo BCtambém ajudaram. Dólar e riscocaíram e a Bovespa fechou com tendência de alta.

A carta de apoio aoBrasil

divulgada pelos 16 bancos estrangeiros depois da reunião teve reflexos positivos. A possibilidade denova piora no cenário, no entanto,não está afastada. Malan e Fraga arrancaram "somente simpatia e sorrisos" dos banqueiros internacionais, nas palavras de um operador do mercado de câmbio.

Mantero nível– Faltou o compromisso efetivo de aumento do fluxo de recursos para o Brasil, medida concreta queprovavelmente causaria fortequeda dodólar.Na nota, os bancos apenas dizem que vão "manter seu nível ge-

ral de negóciosno Brasil, incluindo as linhas de comércio exterior". Manter as magras linhasatuais não significa muita coisaparao dia-a-dia das empresas no País.

Odólar comercialencerrouos negócioscotadoa R$ 3,090para compra ea R$ 3,095paravenda,com queda de 0,48%. Também influenciaram abaixa damoeda americana os bons resultados de dois leilões de linhas de crédito feitos pelo BC.

Operações fechadas– Segundooperadores,já teriam sido fechadas operaçõesde exportação com os recursos

Juros futuros recuam na BM&F

O comunicado oficial dos 16 bancosqueparticiparam da reunião com Fraga e Malan, nos estadosUnidos, ontem, veioem linha coma expectativa principal do mercado financeiro brasileiro. Desde cedo, o mercado de juros já antecipava esseresultadoe, diante da confirmação, manteve-setranqüiloe prosseguiu no recuo de taxas.

Boatos – Boatos sobre pesquisaeleitoral doIbope aser divulgada hoje – dando conta de quedadocandidato da Frente Trabalhista CiroGomes, e de alta do candidato do PSDB-PMDB,JoséSerra, tiveramefeitospositivos no mercado.

NaBolsa deMercadoriase Futuros, BM&F, os contratos de DI com vencimento em se-

tembrofecharama 17,90%, ante 17,95%de sexta-feira;o de outubro, a18,15%, ante 18,20% do fechamento anterior; eo de novembro, a 19,01%, ante 19,21%.

Hoje oTesouro realizaseu tradicionalleilãode títulos, ofertando até 500 mil LTNs (vencimento em 2/10/2002) e LFTs(vencimentoem 16/10/2002). (AE)

do BancoCentral.Semais empresas tiverem acesso ao dinheiro menorserá ademanda por dólares no mercado àvista.Assim, há mais chances de a moeda americana continuar em queda. O BC fez ontem dois leilões. No primeiro, ofertou US$ 100milhões,mas ademanda dos bancos foide apenas US$ 85 milhões. No segundo,o BC conseguiu repassar osUS$ 15 milhões restantes.As taxasficaram em torno de 4,5% aoano, abaixodos leilões de sexta-feira. Desova – O fato de os bancos não terem comprado todo o lote deUS$ 100 milhões ofertado mostra que já estão desovando seu próprio estoque dedólares.Outraexplicação para o repasse de apenas US$ 85 milhõesno primeiroleilãoéo fatodeoBC ter recusado astaxas de juros sugeridas pelos bancos. Um compromisso de aumento das linhas de crédito das instituições internacio-

naispara oBrasiljá eraconsideradoimprovável pelos analistas, quenãose surpreenderamcom aatitude cautelosa dosbancos. Comisso, osindicadoresde riscomelhoraram apenascomo apoio manifestado pelos representantes dos bancos.

O Ibovespa fechou acima dos dez mil pontos pela primeira vez desde o dia 8 e tem ganho de 3,4% no mês

Risco cai – De acordo com a Enfoque Sistemas, a taxa de risco calculada pelo JP Morganestava em 1.771 pontos-baseno horário de fechamento dos negócios no Brasil, com queda de 4,01%.

Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, subiam 1,70% às 18 horas, para 59,87% do valor de face. Novas pesquisas – A partir de hoje os investidores vão ficar atentospara adivulgação de novas pesquisas eleitorais, que jádevem mostrar o primeiro impactoda propaganda gratuita no rádio e na televisão. Saem nesta terça-feira pesquisasdo Ibopee doVox Populi e amanhã é a vez de levantamento do Instituto

Sensus. Parao mercado, o prazo para reação do candidatogovernista, JoséSerra, está se esgotando. "Aexpectativa do mercado demelhoradeSerranas pesquisas foi um dos motivos que impulsionouo mercado de ações ontem", disse Gilberto Pereira,analista dacorretora Liquidez. Caso o desempenho de Serra não melhore os investidores já começam a trabalhar com cenáriospara umgoverno de oposição. Bolsa sobe – Também favorecida peloresultado do encontrode Malane Fragae pela inversão da baixa da Bolsa deNova York, aBovespa encerrou os negócios com alta de 4,35%, Ibovespa em 10.097 pontose giro de R$ 483,9 milhões. O Ibovespa fechou acima dosdez milpontospelaprimeira vez desde o último dia 8. Comoresultadode ontema bolsa paulista agora tem alta de 3,4% no mês e queda de 25,6% noano.A maior alta foiEmbratel PN (18,9%)e amaior baixa Gerdau PN (2,1%).

Rejane Aguiar

Rota de encomenda é acompanhada na Web

A Braspress oferece às empresas clientes a possibilidade de acompanhar pela Internet a trajetória da mercadoria enviada

A Braspress,empresa paulista de encomendas, está oferecendoumserviçode rastreamento de cargas via Internet aos seus clientes corporativos. Aestratégia, denominada Braspress Tracking, consisteem acompanhartodos ospassos do transporte da mercadoria desdea origematé odestino finalno sitedaempresa: www.braspress.com.br.

O acessodos clientesà ferramentaé feitoatravésde uma senha específica enviada por envelope lacrado e acompanhadade umprotocolode

confirmação da entrega.

O serviço foi lançadohá um mês e jáestá à disposição de 600 dos 20 mil clientes ativosdaempresa,devendo se

estender a todo o público nos próximos meses. Ocustoda ferramenta já está incluso nos preços da Braspress, sem gastos adicionaispara osconsu-

TAM usa computador de mão no check-in para acabar com filas

As intermináveis filas que costumam seformar nosaeroportos para o check-in estão com os dias contados. A fabricantede equipamentos de coleta de dados Intermec Technologies Corporation desenvolveu paraa TAMum computador de mão sem fio acoplado a uma impressora que preenche o cartão de embarque com os dados do vôo e do passageiro. O novo sistema foi batizado check-in móvel e a companhia aérea adquiriu 12 aparelhos que já estão em utilização.

A operação duracercade 40 segundos e o serviço é destinado aospassageirosque viajam sem bagagem. O custo médio por kit (composto pelo coletor de dados e pela im-

pressora)é deUS$ 4mil. O sistema jáestá sendoutilizado nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Santos Dumont (RJ), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG).

Funções – As funções que o software desenvolve contam com amesma basede informaçõesqueos funcionários da companhia aérea dispõem no balcão de atendimento.

Ele pode cancelar uma operação de check-in, fazer a troca de assentos ou elaborar a pontuação do cliente no programa de fidelidade.

O equipamento opera com o mesmosistemautilizado peloscomputadores dosbalcões. O kit completo tem peso inferior a um quilo, é carregadopelo funcionário em

uma bolsa confeccionada para estefim. Aimpressora, de pequeno porte, fica pendurada na cintura do portador.

O maior ganhoé a mobilidade do funcionário e a rapidez noatendimento. "Ocheck-inmóvelpermite uma ampliação do espaço de atuação nos aeroportos", diz Ubiratan da Motta, diretor de logística comercial da TAM.

O aparelho transmite as informações por radiofreqüênciapara oservidor dobalcão deatendimento. Conrado Navarro, gerente de sistemas da Intermec, diz que a empresatem planosdeaperfeiçoar o kit e oferecê-lo também a outras companhias aéreas.

O O O O O MAIOR MAIOR MAIOR MAIOR SOR SOR SORTIMENTO TIMENTO TIMENTO TIMENTO, , , , , O O MENOR MENOR MENOR MENOR MENOR PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA:

NÃO NÃO NÃO NÃO TEM FILIAL FILIAL e apr e apr e apr e apr aproveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para infor infor infor infor infor mar que os pr mar que os pr mar que os pr mar que os pr preços de eços de eços de eços de eços de seus pr seus pr seus pr seus pr produtos impor odutos impor odutos impor odutos impor odutos impor tados tados tados tados tados

midores corporativos. "Estamos focados sobretudo nos clientes preocupadoscom o transporte de mercadorias de alto valor", explica odiretor comercial da Braspress, Giuseppe Lumare Jr. Segundo oexecutivo, foi criadoum departamentoespecífico de GestãodaInformação naempresapara acompanharo funcionamento do novo serviço. "É umsetor quevai cuidar de variáveiscomoa entrega na hora certa e o tempo que os funcionários levam para disponibilizar as informações

aos clientes no site", afirma. Op eraç ão – Aoentrar no site da Braspress e digitar a senha,oclientepodeler uma espécie derelatório doenvio de suaencomenda,com informações sobre otrecho do percurso em que a mercadoria se encontra e a previsão da hora da entrega, por exemplo. Também podemservisualizadas as notas fiscais e faturas das encomendas. Ospróprios funcionários de transporte da empresa são os encarregados de abastecer a central de informações para os clientes. "Os consumido-

res ganham tempo usando o serviço,diminuindo anecessidade de ligar para a nossa central de atendimento na hora de checar o envio das encomendas", diz Lumare Jr. A Braspress possui 40 filiais espalhadaspelo Brasil.Em cadaumadelasfoi criada uma base para acompanhar o novoserviço derastreamento. Osprazosdeentregadas mercadorias vai de12 até 96 horas, deacordo comas distâncias.Aempresa atende apenas clientes corporativos.

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Isabela Barros
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Software permite que síndico e administradora controlem contas juntos

Administrar um condomínio de grande porte é uma tarefa que exige organização. Já existem softwares que facilitama execuçãodotrabalho de controle de orçamento. As informações sobre o andamento das despesas e entradas do prédioficam disponíveis para síndicos e administradores em tempo real.

A GKAdministração de Bens, empresa paulistana especializada na administração de condomínios, criou um sistema quepermite,entre outras tarefas, ocontrolede custos,contas apagar,prestação de contas edepartamento pessoal. O software fica centralizado namatriz da empresa, mas também é acessado no terminal instalado no condomínio. O síndico tem acesso ao link do seu condomínioe podelançartodas as despesas e fazer o provisio-

Diário de cavalgada por Juscelino na Web

O diário de uma cavalgada em prol do centenário do nacimento de Juscelino Kubitschek podeser acompanhado pela Internet. A aventura terá notícias diárias no endereço www.minc.gov.br. O grupo de 20 cavaleiros,que saiu de Brasíliana últimasexta-feira devechegar emDiamantina, terra natalde Juscelino,no dia 12 de setembro,data de comemoraçãodos 100 anos do ex-presidente. Os cavaleiros,moradores daregião de Diamantina que estão sendo levados por 45 cavalos, planejam viajar 36 quilômetros por dia. Serão percorridos um total de 756 quilômetros. O diário também pode ser vistopelaWebno endereço www.correioweb.com.br.

namento para pagaros compromissos assumidos, como reformas e consertos. Ele tem acesso àsplanilhasmensais de despesas epode comparálas por um período de até um ano, sabendo emque meses, porexemplo, os gastoscom luz ultrapassarama média. Para acessar dados mais antigos, a administradora faz um back up da base de dados. Di mensõe s – Segundo o proprietário e diretor geral da GK, Gabriel Karpat,o programa destina-se a condomínios de médio e grande porte. Ocusto dependedonúmero de apartamentos,moradores e funcionários.Num condomínio de porte médio o custo de implantação gira em torno de 4% da arrecadação das despesas mensais, o que equivale a cerca de R$ 150 mil.

Alunos da Poli criam lição de casa on-line

Os alunos da Engenharia Civil da Escola Politécnica da USPpodemfazer exercícios em casa,naInternet, ereceber a correção na hora. O sistema criado pelos estudantes indica quando a resposta está incorreta e aponta os erros mais comuns naquele exercício. O programaé usado nas disciplinas FerroviaseHidrologia Aplicada.

E-mail ainda não substitui o fax em setor

Os departamentos de compras das grandes empresas aindanãoestão100% adaptadosaouso dosmeios eletrônicos na hora de fechar negócio. Aconclusão éda consultoria TheAdvisors eda empresa de negócios na Internet Commerce One, que juntas realizaram pesquisa sobreo assunto. A estimativa é de que 48% das companhias ainda tenhamno faxo seu principal meio de envio de informações relativasàs compras de modo geral. Já o e-mail é utilizado por 33%das empresas analisadas. De acordo com a mostra, 10%das companhias fazem suas compras através da troca

Pesquisa indica que apenas 33% das empresas usam o correio eletrônico para comprar

Tema tabu ganha site para discussão

As pessoas com problemas de urologia,como impotência eincontinênciaurinária, ganharamum espaçonaInternet para discussão e orientação.A SociedadeBrasileira de Urologia criou um link paraleigosna Webcomoobjetivo de facilitaras informações sobre as doenças, muitas vezesassuntotabu. Ositeé www.sbu.org.br/area_leigos.

de dados entre os seus sistemas internos e as redes de informações dos próprios fornecedores. Ao todo, 9% das empresas utilizamoutros meiospara fazer suascompras de todos os setores. O estudo incluiu 40 empresas de diferentes setoresdo eixo Rio deJaneiro/ São Paulo. Apenasas companhias ligadas ao setor financeiro foram excluídas da análise. Fa tu ra men to – Ofaturamento de55% dasempresas avaliadas na pesquisa está acima de R$ 1 bilhão por ano, com 33% faturando entre R$ 800 mil e R$ 1 bilhão. Entre as companhias, 40% fazem comprasderotina acimade R$ 600 milhões. Ferramentascomo osleilões eletrônicos, por exemplo, conseguemchamara atençãode apenas10% dos empreendedores.Em 45% doscasos, ouso doserviço

aindaestá sendoestudado pelas empresas avaliadas. Fornecedores – Segundo o estudodaThe Advisors eda Commerce One, a tendência é de quehaja um reconhecimentodaimportância da Web como canal de compras, com ofortalecimento dos contatos eletrônicos entre empresas e fornecedores.

As compras poderão ser feitas com contratos de longo prazo, incluindo os contratos mundiais, comduração variando entre um e três anos. O controle completo dos gas-

tos poritem, famíliae fornecedores também será organizado eletronicamente.

A terceirização dos processosdecompras visandoareduçãode custosé outratendência,como suporte cada vez maior de consultorias externas pelas empresas. Procedimentos como os leilõeseletrônicos ea busca pelas melhores ofertasde compras na Internet também estarãoemaltano mundo corporativo nacional.

Isabela Barros

Pesquisa do Ibope aponta empate

técnico

de José

Serra e Ciro Gomes

O candidato do PSDB à Presidência,José Serra,ficou tecnicamente empatado com Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, segundo pesquisa do Ibope divulgada ontem. É a primeira pesquisa após o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Serra subiu de 11% para 17%, enquanto Ciro caiu de 26% para 21%. Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, manteve-se na liderança, com35%, mesmo porcentualanterior. Antho-

nyGarotinho(PSB) subiu um ponto e tem agora 11%. Na pesquisa de intenção de voto doInstituto Vox Populi, também divulgada ontem, CiroGomescaiu sete pontos.Ele recuou de 32% para 25%. Serra cresceu cinco pontos e agora tem 15%. Luiz Inácio Lula daSilva caiu um ponto,mas continuaemprimeiro lugar entre os eleitores, com34%. JáAnthonyGarotinho(PSB)recuou de9% para 8%. Ver mais na página 3

Governo reduz a previsão

de déficit em conta corrente

O déficit em conta corrente do País voltou a cair em julho, para US$ 550milhões. O valor é o menor desde janeiro de 1997, como informou ontem o Banco Central. Com oresultado, o déficit acumulado em12meses tambémdiminuiu,para US$ 16,666 bilhões(ou 3,19%do PIB).Os númeroslevaramo BCareduziraprevisão desaldonegativopara 2002.Aestimati-

Taxa de desemprego cai em julho, mas cenário ainda é ruim

Dados divulgados ontem pelo Seade/Dieese mostram que odesemprego naregião metropolitanade SãoPaulo teve uma ligeira queda em julho.A taxa ficou em 18,1% no mês, contra os 18,7%registrados emjunho. Comisso, o número de desempregadosna regiãoé estimadoem 1,710 milhão de pessoas. A pesquisa revelou ainda que o nível de ocupação cresceu 1,3% em julho, a taxa

mais elevada para o mês desde1990, quando houveum aumento de 1,5%. Apesar dos resultados,osanalistas entendem que o cenário ainda é ruim e deverá piorar nos próximos meses, pela falta de perspectiva de investimento produtivo e a ausência de crédito no mercado. Em agosto, os números já devem mostrar osreflexos da crisecambial, afirma Sérgio Mendonça, diretor do Dieese. Página 8

Corrida pela Paz lembrará os atentados nos EUA

No próximo dia 8 de setembro serárealizada naCapital a Corrida pelaPaz, cuja intenção é lembrar o aniversáriode um ano dosatentados terroristas nos Estados Unidos.A corridaé umainiciativa da Associação Comercial de São Paulo, em parceria com a CâmaraAmericana de Comércio de São Paulo (Amcham). O evento pretende contarcom aparticipaçãode 4 mil pessoas. Última Página

a

DVD supera as vendas de fitas de vídeo e gera feira

As vendas de filmes em formato DVD superaram as de fitas de vídeo.Aproveitando o bom momento, fabricantes de aparelhos e as distribuidorasdefilmes realizamemsetembro aDVDTradeShow. Alémdeaparelhos,a feira terá lançamentos detítulos eworkshops paraosprofissionais do setor. Página 12

va anterior, que era de US$ 19,694bilhões,baixou para US$ 17,034 bilhões. O motivosãoossucessivos superávits registrados pela balança comercial.De janeiroaté a quartasemanade agosto,o saldoda balança já passava dosUS$5 bilhões,volume superior àexpectativa inicial do governo para todo o ano. O resultado da conta correnteindica acapacidadedo

País de gerar recursos em dólare,comisso, mostrase há necessidadede obterinvestimento estrangeiro.O Brasil

Dólar sobe 1,29%; outros mercados têm dia calmo

Nãofosse pelofracassodo Banco Centralna operação de rolagem de papéis cambiais que vencem na segunda-feira, provocando a alta do dólar, os mercados financeiros teriamfechado todos favoravelmente.O dólarcomercial registrou elevação de 1,29%, cotado a R$ 3,135 paravenda, emconsequência de oBCnão aceitarasaltas taxas exigidas pelo mercado. A pesquisa Vox Populi, que

apontou a subida de José Serrae a queda de CiroGomes na corridapresidencial,animou os investidores. A Bovespaatingiu altade 2,71%. OsC-Bonds, principaistítulos da dívidabrasileira, mostravam uma valorizaçãode 0,84% (cotados a60,73% do valor deface)no horário de fechamento dos mercados no Brasil. Orisco-país, porseu lado, recuava 3,78%, para 1.704 pontos-base. Página 11

Veuve Clicquot e Chandon atuam juntas no Brasil

As subsidiárias brasileiras da Chandon e da Veuve Clicquotestão unindooperações no País. Oobjetivo é ganhar força no estímulo ao consumo de champagnese espumantes noBrasil, hojesituado em 1,9 litro per capita. Na França, sedemundial das duas marcas, o consumo alcança 60 litros. Juntas, Chan-

done Clicquot deterão85% do mercado brasileiro. A empresa formadapelas marcasse chamará LVMH Vinhos e Destiladosdo Brasil. A fabricação dos produtos éfeitana regiãoserranagaúcha.ForadoPaís, ambosos grupos já pertencemà companhia LVMH- Louis Vuitton Möet Hennesy. Página 14

precisa desses recursos externos para fechar seu balanço. Emjulho, ovolume foisuficiente, deUS$929milhões. No entanto,ovalorficou bemabaixodo US$1,530bilhão apurado no mês anterior.Isso fezo Bancocentral baixar a perspectiva de ingresso de recursos externos noPaísneste ano.Aprevisão passou de US$ 18 bilhões para US$ 16,5 bilhões. Página 7

PIB medíocre

Ogovernodeu obraçoa torcer e reduziu aprojeção do crescimentodo PIB para algoentre 1,5%e 1,7%.Está certoqueo resultado nãoé tão ruim, considerando o atual momento de turbulência na economia do País e do mundo, mas oPIB brasileiro hápelomenos duas décadasvem tendodesempenhopífio, segundoaclassificaçãodo InstitutoBrasileiro de Economia (Ibre) da FGV. Joel dos santos Guimarães, página 13

BB teve lucro de R$ 823 milhões no primeiro semestre

Superando as expectativas do mercado, o Banco do Brasil obteve lucro líquido de R$823 milhõesno primeiro semestre, um resultado 170%maior doregistrado em igualperíodode 2001, quando o lucrodo banco foi de R$ 304milhões. As receitascom operaçõesdecrédito foram destaque. Página 10

Sucesso na contramão da lógica

a Enrom vende participação nas brasileiras Elektro e Cuiabá Página 13

Chineses buscam aproximação comercial maior com o Brasil Página 5 Nigéria suspende pagamento de serviços de sua dívida externa Página 4

O empresário português Jorge da Conceição Lopes, daCasaSanta Luzia, de São Paulo, tem umareceita para manter acompanhia saudável durante 76 anos. Contrariandoos administradores de empresas eos consultores, Lopes sempre manteve os estoques de produtos altos. Até agora deu certo. A estratégia já livrou a Santa Luzia,que trabalhamuito com importados, de situaçõescomplicadas, comoas vividasduranteo governo Collor."Semrecursos para repor os produtos,só sobrevivemos por causa do grande volume que tínhamos estocado", conta Lopes. Página 15

Álvaro de Souza, Alencar Burti e David Cytrynowicz: réplica do Marco da Paz
Jorge da Conceição Lopes, da Casa Santa Luzia: sucesso da empresa está diretamente ligado ao volume estocado

quarta-feira, 28 de agosto de 2002 . ..continuação

HEWLETT-PACKARD ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.

No semestre findo em 30 de junho de 2002, os créditos tributários apresentaram a seguinte movimentação: SaldoConsti-Reali-Saldo InicialtuiçãozaçãoFinal

Imposto de renda sobre prejuízos fiscais1.161–(904)257

Imposto de renda sobre P.D.D.2.2981.763–4.061

Imposto de renda sobre ajustes a valor de mercado de TVM–827–827

Imposto de renda sobre ajustes a valor de mercado de “swap”–2.949 – 2.949 3.4595.539(904)8.094

Contribuição social sobre P.D.D.827635–1.462

Contribuição social sobre ajustes a valor de mercado de TVM–298–298

Contribuição social sobre ajustes a valor de mercado de “swap”–1.062–1.062 8271.995–2.822

Pis e Cofins sobre ajustes a valor de mercado de TVM–121–121

Pis e Cofins sobre ajustes a valor de mercado de “swap”–430–430 –551–551 4.2868.085(904)11.467

10. Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias 20022001

Provisão para imposto de renda2.097522

Provisão para contribuição social3.3052.411

Imposto de renda retido na fonte a recolher17

Imposto sobre serviços a recolher3021

PIS a recolher139–

COFINS a recolher642–

Provisão para imposto de renda diferido17.64412.304

Total23.85815.265

Parcela de curto prazo6.2142.961

Parcela de longo prazo17.64412.304

No semestre findo em 30 de junho de 2002, a provisão para imposto de renda diferido apresentou a seguinte movimentação: SaldoSaldo InicialConstituiçãoRealizaçãoFinal Imposto de renda diferido sobre superveniência de depreciação11.6106.034–17.644

11. Obrigações por empréstimos

Representadas por recursos obtidos no Exterior, com a Hewlett Packard Coordination Center com vencimentos até dezembro de 2003 e incidência de encargos financeiros variáveis entre 2,66% e 6,50% ao ano acima da variação cambial (entre 4,9688% e 7,73% ao ano acima da variação cambial em 2001).

12. Outras Obrigações – Diversas 20022001

Credores por antecipação de valor residual28.95519.285

Obrigações por aquisição de bens e direitos1403.064

Provisão para pagamento a efetuar10044

Outros credores6952 Total29.26422.445

Parcela de curto prazo14.55114.592

Parcela de longo prazo14.7137.853

13. Capital Social Em 30 de junho de 2002 e 2001, o capital social totalmente subscrito e integralizado, estava representado por 21.335 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, estando assim dividido: Quantidade de ações

Hewlett Packard Company21.334

Hewlett Packard Participações Ltda.1 Total21.335

Aos acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório de 12% do lucro líquido ajustado de acordo com a lei. No semestre findo em 30 de junho de 2002, de acordo com a legislação e por decisão dos acionistas, foram revertidos para a conta de lucros acumulados o valor de R$ 2.573 referente aos dividendos provisionados sobre o lucro do exercício de 2001. 14. Outras Receitas (Despesas) Operacionais 20022001

Outras receitas operacionais

Variação monetária sobre antecipação de impostos–28

Multas e juros de mora sobre recebimentos em atraso328187

Descontos obtidos sobre pagamentos a fornecedores–83 Outras67–395298

Outras despesas operacionais

Multas e juros sobre impostos–(76) Diversos(5)(3) (5)(79)

15. Transações com Partes Relacionadas As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições normais de mercado, no que se refere a prazos de vencimento e taxas de remuneração pactuadas. 20022001

Passivo

Obrigações por empréstimos162.055140.033

Resultado

Empréstimos, cessões e repasses(33.923)(27.589)

16. Instrumentos Financeiros Derivativos As operações realizadas pela

ROCHA RIBEIRO DA SILVA – Diretor Presidente CINTIA JULIA GASPARRO SILVESTRE – Diretora

Ilmos Srs. Diretores e Acionistas da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A.

1.Examinamos os balanços patrimoniais da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A., levantados em 30 de junho de 2002 e 2001, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

é efetivada através de definição de estratégias de operação, estabelecimento de sistemas de controle e determinação de limites de posições. A Sociedade realiza operações envolvendo instrumentos derivativos, os quais são registrados e atualizados em contas patrimoniais ou de compensação, que se

tinam a atender às suas necessidades próprias. A administração desses riscos é efetuada por meio de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. Esses instrumentos financeiros representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores, nos termos e datas especificados nos contratos, ou, ainda, compromissos para trocar pagamentos futuros de juros, tendo como finalidade reduzir a exposição a riscos nos respectivos mercados. Os contratos de “swap” são abaixo sumarizados: 2002 Operações registradas na CETIP ValorCurvaValor de mercado IndexadorinicialAtivoPassivoAtivoPassivo USD x CDI34.7858.419–1.590–USD x PRE81.8193.427––1.541

120121– 180181– 360Acima 360Total 71190642.5231.107(756)(3.150)49 Os ganhos e perdas registrados no período, em função da avaliação dos instrumen-

acumulados GanhoPerdaGanhoPerdaTotal Ajuste a valor de mercado–(11.447)–(350)(11.797) Efeito tributário–4.310–1324.442 Efeito líquido–(7.137)–(218)(7.355) O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos é apurado segundo modelo de precificação desenvolvido pela Sociedade, que determina o valor líquido provável de realização. Os contratos de derivativos envolvendo operações de “swaps” encontram-se na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos

2.Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Sociedade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Sociedade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3.A Sociedade registra as suas operações e elabora as suas demonstrações financeiras com observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil como provisão para insuficiência (ou superveniência) de depreciação, classificada no ativo permanente (nota 4). Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a disposição da Lei nº 6.099/74, para as rubricas do ativo circulante, realizável a longo prazo e rendas de arrendamento, mas resultam na adequada apresentação do resultado e do patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. 4.Em nossa opinião, exceto quanto à não reclassificação mencionada no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2002 e 2001, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, modificadas pelo Banco Central do Brasil no que se refere ao mencionado no parágrafo

CRC2SP015199/O-6CRC1SP077599/O-1

Déficit em conta corrente volta a baixar

Em julho, o saldo foi negativo em US$ 550 milhões, o menor valor desde 1997. Com isso, o BC melhorou a previsão do ano. O déficit em conta corrente doBrasildiminuiupara seu menornível desdejaneirode 1997emjulhoe levou ogoverno a reduzir a previsão de saldo negativo para o ano. No mês passado, o déficit somou US$ 550 milhões,ante o US$ 1,294 bilhão apurado em junhoe osUS$2,037registrados em julho de 2001.

Segundo oBancoCentral, a melhoradoresultado em julhodeve-se aosuperávitda balança comercial, quechegou a US$ 1,1 bilhão no mês. Nos últimos 12 meses terminados em julho,o déficit emconta correntecaiu para US$ 16,666 bilhões, o que representa 3,19% doProduto Interno Bruto (PIB).O déficitacumulado em 12 meses vem diminuindodesde ofinalde2001. Emsetembro, por exemplo, estavaem US$ 26,350bilhões (5,05% do PIB). Passou para US$ 22,058 bilhões em janeiro (4,36% do PIB)e,em junho, estavaem US$ 18,153 bilhões(3,5% do PIB). Com isso, o BC reduziu as projeçõesdedéficitpara

2002. A estimativa, que era de US$ 19,694 bilhões, caiu para US$ 17,034 bilhões. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BancoCentral, Altamir Lopes,a revisão das perspectivas deve-se aos sucessivos saldos positivos da balança. Para 2003, o governo prevê um déficit externo ainda menor, de US$ 15,401 bilhões. O saldo comercial,por suavez, deveatingir US$ 9bilhões, nas contas do BC. Na semana passada, o governo também

elevou paraUS$ 7 bilhões a estimativa de superávit comercialdeste ano.Nasegunda-feira,oministrodo Desenvolvimento, SérgioAmaral, havia dito que o saldo comercial deUS$7 bilhões deveria contribuir para a redução do déficit emconta corrente.Na suaavaliação,o déficit deveria fechar o ano em apenas 3% do PIB.

Altamir afirmouque abalança comercial "tem sido ajudada pelocâmbio, mas que também está se obser-

vando um fenômeno de substituição de importações". Ele acrescentou que o saldo projetado para este ano "é conservador".

O presidente do BC, Arminio Fraga, afirmou ontem que odéficitemconta corrente poderá ser menor que a previsão de US$ 17 bilhões, ainda este ano.Nos 12 meses encerrados em julho de 2001, o déficit em conta corrente erade US$ 27,353 bilhões (5,02% do PIB).

Balanço – O balanço de pagamentos foi deficitário em US$ 2,393 bilhões em julho. Os gastos registrados na conta de serviços e renda, que inclui pagamentode juros,remessas de lucros e dividendos e despesas de viagens ao exterior, caíram de US$2,2bilhões em julho de 2001para US$ 1,9 bilhão em julho deste ano. Em agosto, essa redução deveráser acentuada.Lopes, estima um déficit de apenas US$150milhões nomês.Os dados das primeiras semanas deagosto confirmam aexpectativa. Até hoje,os gastos

Para governo, recurso externo deve cair

O déficit em conta corrente caiu, mas os investimentos estrangeirosdiretos feitosno País também. Em julho, esses recursossomaramUS$ 929 milhões. O volume, apesar de ter sido suficiente para financiar o saldo negativo da conta corrente,de US$ 550 milhões, ficouabaixo do US$ 1,530 bilhão dejunho e também aos US$2,490bilhões captados no mesmo mês do ano passado. O resultado levou o Banco Centrala reduzirem US$1,5

bilhão sua projeção para o ingresso deinvestimento estrangeiro direto noBrasil neste ano, em meio a temores pré-eleitoraisque geraram períodos de turbulêncianos mercados domésticos. Pelas novasestimativas, os investimentosem 2002 devem somar US$ 16,5 bilhões, contra previsão anterior de US$18 bilhões.Para 2003,a estimativa é de ingresso de US$ 17 bilhões. Neste ano, atéjulho, os investimento estrangeiros di-

retos líquidos somam US$ 10,546 bilhões, também inferiores aos US$ 12,390 bilhões de dólares obtidos no mesmo período do ano passado. Previsão conservadora –"Essa queda de investimento diretoestámaisvinculada à volatilidade do mercado externo e, óbvio, também pelo mercado interno",afirmou o chefe doDepartamento Econômico doBancoCentral, Altamir Lopes, acrescentando que o País não tem recebido maisrecursos de privati-

zações. Segundo Lopes,a estimativa de investimentos paraeste anoé"conservadora" se consideradoo fluxo de recursos que já entraram no país emagosto: US$880 milhões, com previsão de fechamento em US$ 1 bilhão. O executivo também considerounatural amelhorada balança comercial num cenáriode menoringresso derecursos externos. "Você estáfazendoum ajuste via câmbio",afirmou Lopes. (Agências)

com juros somavam US$ 601 milhões,praticamente ametadedoUS$ 1,1bilhãoregistrado em julho.

Nos primeirossetemeses do ano, o balanço de pagamentosacumula umsuperávit de US$ 2,975 bilhões.

As reservas internacionais do país caíram em US$ 2,9 bi-

lhões emjulho,totalizando US$ 39,1 bilhões. Dívida externa– Em maio, a dívidaexterna estava estimada em US$ 208,151 bilhões – valor superior à prévia de abril, de US$ 207,919, mas inferior ao resultado fechado de março, de US$ 210,777 bilhões. (GN/Agências)

Brasil decreta moratória,

diz analista americano

Independentemente do resultado da eleição presidencial, seja vitorioso o candidato dogoverno ouum candidato da oposição, o Brasil entraráem moratória emabril de 2003. A avaliação é do analistas norte-americano Walter Molano,chefe depesquisas do BCPSecurities. Molano, um dos primeiros analistasaquestionar aeficáciado acordo fechadopelo Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Molano sustentou que a dinâmica tanto da dívida interna quanto da dívida externa é insustentável. Para mantera solvênciada dívida,oBrasil precisaria,segundo ele, acu-

mular trêsdesempenhos: ter um crescimentodo Produto Interno Bruto (PIB)de 3% a 4% aoano; manter ataxa de jurosreaisem 10%eumataxade câmbioabaixo deR$ 2,60.

"Me lhor " –“O default (moratória) éo melhorpara oBrasil”, afirmou,lembrando que, após decretarem moratória, tanto a Rússia quanto o Equador recuperaram o crescimento. Indagado se uma reviravolta nas pesquisas de intenção de voto, com a ascensãoda candidatura de José Serra, poderiaevitar o default, Molanofoi taxativo: “O problema da dívida não é político”. (AE)

ISMAEL PAES GERVASIO Contador CRC 1SP130437/O-0
IVO ROMANI – Diretor
EDMILSON PEREIRA DOMINGOS – Diretor

Milhões de empregos

Não éde hoje, portanto não manifesta novidade alguma. Mas emtodos os comícios,desdeque ocandidato não o seja para o município, lá vem a promessa de criação de um milhão, dois, três,quinze milhõesdeempregos.Essa éumaautêntica, umagenuína formade seduzir o eleitorado pobre e sem garantia de emprego, sabendo o candidato que nãohápossibilidade de cumprir o prometido.

Durante o primeiro mandato do sr. FHC, mandato no qual o presidente deveria terficado, para colocar-se na galeria dos presidentes como umdos maisoperosos, duranteesse mandato foi prometidaa altacifra de criação de milhões de empregos, dosnúmeros não me lembro, poisa introdução do real na nomenclatura financeirado país, exige um dispêndio de verba com a qualnãocontava e não conta o governo federal, por mais esforço que faça na cata de verbas.

Defendi, reiteradamente, ocambioflutuante, para dar realidade à moeda, não concorrer paraenfraquecê-

car tas

Crise na aviação

"Prezado dr.Scantimburgo.

Lendo, como sempre com grandeinteresse, seus artigos no prestigioso Diário do Comércio, vimos no dia 20 passadoseus comentáriossobreos "Problemas no ar".

De fato, a aviação comercial no mundo todo,desde o ataques terroristas em Nova York noano passado,vemenfrentando grandes dificuldades.

Em seuartigo,entretanto, provavelmentepor informações errôneas que o sr. terá recebido,há doislapsos quetomamos a liberdade de levar ao seu conhecimento.

A maior linha área do mundo é a American Airlines, com frota de 1.126aeronaves,incluindo a American Eagle, sua subsidiária.

A American Airlines não tem "pedido de concordata prontopara sersubmetidoà j ustiça". O que ela fez foi modificaro sistemade"hubs", entroncamentos de onde saem dezenas de conexões, alémdetomar outras providênciaspara reduzirseus custos. Com isso, poderá dispensar 7.000 funcionários (de seu quadro de aproximadamente 120.000 empregados), sem prejudicar as operações.

Tem aindadisponíveis,em depósitos, mais de2,5 bilhões de dólares, além da garantia materialque representamsua frota e suas instalações.

Dequalquer modo, dr. Scantimburgo, foi um bom

lae vencerainflação, que era, sem dúvida, todos se lembram, vexatória para um país dasdimensões do Brasil e com sua responsabilidade naAmérica.Poiso presidente termina o seu segundo mandato com alguns milhões de desempregados, amaioria, evidentemente, paupérrima,abaixo do nível da miséria.

Agora, os candidatos Lula daSilva,Serra,Ciroe até mesmo oinofensivo e fraquíssimo Garotinho também prometem a criação de empregos,semlevar em conta a capacidadedo país. E a ilusão era o superávit do Tesouro, fator com o qual tinhao presidentemeios de dar o arrancopara a empregabilidade dos sem emprego. Todos os que não têm emprego são pobres, pois para os ricos a falta de emprego é, simplesmente, uma ocupação.Deixe-sedelado, portanto, a balela dos milhões de empregos. Eles virão, mas daqui a muitos anos.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

pretexto para cumprimentálo edesejar crescente sucesso ao Diário do Comércio".

Erli R. Rodrigues

Diretor Regional América Latina

São Paulo - Capital Princípios éticos "Prezado dr.Scantimburgo.

Congratulo-o peloseu incessantetrabalhoem prolde uma democracia amparada nos princípios éticos, que reafirme os valores morais básicos e restabeleça a confiança no país.

Tratamos a ética com tamanha seriedade, quenosso Código de Ética faz parte da apresentaçãoda Simonsen Associados".

Harry Simonsen, Jr. São Paulo - Capital

Segurança pública "Sr. diretor.

Dispostos a dar um jeito na segurança pública, em 6de outubro um batalhão de policiais federais, civis e militares coloca suas armas à disposição doseleitores. Com um olho no voto dos colegas e outro no medo da população, a maioria garante ter umareceita para o combate ao crime. E, enquantoalguns candidatos recorrem a soluções mais lights, defendendo uma plataforma politicamente correta,outros apelampara aposiçãoradical doprende-e-arrebenta naesperança de ver o nome e o número aparecendo na urna eletrônica".

Fernando Jukolvsky São Paulo - Capital

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Dois gurus?

Ospolíticos compartilham com os camaleões a faculdade dese mimetizaremaoambiente, comoprocesso dedisfarce queos adapteàs exigênciasdo meio. Isto ésobretudo evidente nosperíodoseleitorais, quando, sob o comando dos marqueteiros que funcionam de contra-regra, mudam não só de roupa como decara, discurso e comportamento– segundoos resultados das pesquisas eleitorais. Notam-se metamorfoses duradouras quando acolhidos nos quadrospolíticos.Comunistas confessos, piqueteiros, subversivos e baderneiros de carteirinha,velhos guerrilheiros, viram ladies and gentlemen , assumemposturassegundoosfigurinos do es tablishment. Torna-se difícildistingui-los dos "neo-liberais". Passando a gozar os privilégios docorporativismo político, aderem deliciadamente àetiqueta do meio-ambiente. Jáas mudanças ocorridas nos períodos de campanha são meramente camaleônicas, isto é, miméticas. Indumentária, discurso e comportamento podem ser mudados de um programa para outro segundo os resultados dos ibopes. Mas ninguém muda do dia para a noitedetemperamento, de convicções e de personalidade. Um Lula descontraído, afávelesorridente entreosbanqueiros, é uma evolução caracteriológica do semblante enfarruscado e radical do PT sovietizado, ainda que possa a vir arecuperar a antiga fisio-

nomia se derrotado naseleiç õ e s.

O campeãodas metamorfosesvem sendo,entretanto,Ciro Gomes.De longe otemperamento mais egocêntrico e autocrático entre os presidenciáveis, nenhum tem semostrado mais rápido e volátil nas mudanças. Mantendoseudiscurso, queé inegavelmente seu melhor dote eleitoral, ele vem aparentementecontando até 3antesdese entregar aosseus destemperos compulsivos –o quenão étão difícilde fazer.Porém, maisdo que isso,vemsanfonando seu ônibus com uma facilidade que raia pela incongruência. Às restriçõesque omercadoeleitoral apresentouao seuexcêntrico guru, recentemente contrapôs aadesãodeJ. A. Scheinkman, deixando atônitoe escanteado o próprio presidente do PPS. Tudo o que fazsupor que ele continua aser ele mesmo, e que coma mesmafacilidadecom que coopta adesõesse desfará delas se colidirem com suas disposições autocráticas. Assim, todasasmudanças periféricas que vem fazendo eleitoralmente parecem não mudar em nadaseu temperamento e sua personalidade e fica cada vez mais difícil conceber como poderá, se eleito, conciliarosaco degatosqueestá montando no seu ônibus eleitoral. Amenosquepretendase desfazer do ônibus e do saco, o que parece ainda mais difícil.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

A guerra do perde-perde

Martins Altenfelder Silva

A chamadaguerra fiscal–na qual alguns Estadosdisputam insólito jogo cuja meta é perder mais –vai-se tornando fator de prejuízopara aNação. Tratase de redução irracional de receitas, pois os grupos nacionais e internacionais responsáveispelos investimentos produtivosvêem o Brasil como mercadosempre atrativo. Assim, não é gratuito o fato de o País, dentre os emergentes, figurar em segundo lugar como destino dos empreendimentosmultinacionais,atrás apenas daChina, ondevivecerca deum terço da população mundial. A descentralização econômica ea reduçãodas disparidadesregionais sãomesmo necessáriase têm sido efetuadas, nãosópelo movimento natural do mercado, como por uma clara política com visão nacional. Isenções de impostos e concessão de outros privilégiosrepresentam aressurreição de práticas anacrônicas, que somente conspiram contra a economia. Pormais quese estimule pela isençãooudiferimento do ICMS (ImpostosobreCirculação deMercadoriase Serviços), principal tributo estadual, o executivo estrangeiro estranhao fato de o País não manter nacionalmente umregime tributário equânime.

São Paulo,porfirme decisão de seu atual governo, optou por nãoparticipar destaguerrasem vencedores, decisão quenão implicou a perdade investimentos. Somente este ano, até o mês de junho, a iniciativa privada já consolidou empreendimentosde US$ 1,15 bilhão no Interior do Estado, com a inauguração/expansão de fábricas da Nestlé, Coca-Cola, Basf, Sadia, Toyota, Embraer,Unilever, IberOleff,Buy Química, Tecumseh, Draktel e Vitopel, somando 12 mil novos empregos diretos. Além disso, es-

Debate para governador Foi,maisumavez, muito morno o debate entre candidatos ao governo de São Paulo. O evento,destavez promovido pela TV Record,a exemplo do anterior,da TVBandeirantes, não contou com a presença do candidato Paulo Maluf, que lidera aspesquisasdeintenção de voto, deixando aosdemais presentes aberta a porta para as críticas pela ausência.

me engano do Prona, que tambémnãofoi. Pelaformacomo os candidatos dessepartido se apresentam aos berrosno horário obrigatório, sua ausência foi umacontribuiçãoà leido silêncio e bom tom.

Segundo turno

tudoda FundaçãoSeademostra que os problemasde2001 –racionamento de energia no Brasil, criseargentina, atentadosterroristas e redução do nível de atividades nos Estados Unidos – não tiveram impactonegativosobre os investimentosprodutivos em SãoPaulo.Em 2000,ototal anunciadofoi de US$ 23,51bilhões; em 2001, praticamente repetiu-se o número.

Os problemas de 2001 também nãoabalarama confiança dosinvestidoresestrangeiros na economia paulista: 31% dasinversões anunciadas sãodo Exterior, especialmenteEuropa eEstados Unidos, seguindo-se a Ásia e América Latina. Os norte-americanos, cujo ceticismo em investir foi potencializadopelos atentadosde 11desetembro,anunciaram volumeinclusive um pouco maior em 2001 do que em 2000 (US$ 3,6 bilhões contra US$ 3,56 bilhões).

O estudomostra, ainda,que a GrandeSãoPaulo eo Interior equilibraram-se na capacidade de atrair investimentos (41% do valor anunciado são relativos à Região Metropolitana e 38,6%, ao Interior.Isto evidenciauma política de desenvolvimento focada na descentralização e redução das disparidades regionais, para a qual não foi necessário estabelecer diferenças tributárias entre as regiões paulistas. Infraestrutura de transportes, coma integração de rodovias, ferrovias, hidrovia e portos, acesso das empresas aouniversodaciênciae tecnologia, telecomunicações e certezade regrasestáveis napolítica industrial e empresarial são atrativos muito maisfortes do que isenções tributárias.

Ruy Martins Altenfelder Silva é secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Paulo

Mesmo tom Repetiu-se o debate da Bandeirantes na monotonia. Aliás, o anterior teve alguns momentosde discussãomais duraentre Geraldo Alckmin e FernandoMoraes.Com aretiradada candidatura deste, Lamartine, que o substituiu, focou mais em si mesmo no que na provocação.Novamente ficou evidente que há dificuldades imensas para renovaçãodo quadro político atravésdos chamados partidos nanicos. Seus representantesnão trazem consigo estofo que justifique essas candidaturas.

Sem Maluf É mais do que óbvio que Paulo Maluf deve ter medido o chamado custo benefício de sua ausência e, comofez no debate da Band, concluiu matematicamente que perderia menos sendocriticadopela ausênciado que estando presente. Por lideraraspesquisas eserpolêmico, seria oalvo dosataquesdetodos os demais candidatos.

Também não foi. Houve um candidato, se não

O governador Geraldo Alckmin, segundocolocado nas pesquisas,trabalha comesse foco. Chegar ao segundoturno, confiando,aexemplode eleiçõesanteriores,sempre lideradas no primeiro turno por Maluf, que oelevado índice de rejeição do candidato do PPB , o derrote novamente.

Genoíno

Muito mal comparandoa posição deJosé Genoíno, do PT, nestaeleição, seassemelha à de Serra, num incômodo terceirolugar, precisando,a exemplo do tucano,deum choque de vitalidade para dar um pulo. Conseguirão?

Apatia ainda é grande

Ainda háumelevadocontingente deeleitores apático em relação ao pleito deste ano. O baixo nível, notadamente da campanha presidencial, não tem motivado muito a empolgação,a nãoserpor partedos que gostam de uma boa briga. É nestaindiferença atual,aliada à esperança de mudanças no meiodo caminho,que sesustentam os candidatos fora da reta dechegada nestemomento da campanha.

E-mail do colunista psaab@uol.com.br

Estado e

fornecido

P. S . Paulo Saab

Andor carrega-se com vagar

Trêsconstataçõespodemser feitasapartirdosresultadosdasúltimaspesquisas deopiniãoeleitoral:ohorário gratuito na televisão tem peso considerável; intenções não são decisõesimutáveis; aprecipitaçãocontinuasendo uma péssima conselheira, além de companhia traiçoeira. Posta a evidênciade que ainda vale o velhodito de que, quantomaisdevagarcarrega-se oandor, melhor para a preservação da integridade do santo, permanecem desprovidas decrédito quaisquer manifestações decerteza absoluta a respeito do resultado do primeiro turno das eleições. Para o qual, cumpre ressaltar, ainda faltam quase 40 dias. Naturalquea quedadeCiroGomes desacelereoentusiasmode suatropa,como énormalqueos tucanoscomemorem a subida de José Serra. Mas nada, por enquanto, sustenta eventuaisconvicçõesde quea alteraçãodo quadro tenha sido definitiva.

Nesta longa eantecipada campanha eleitoral jáse cometeram erros de avaliaçãosuficientes: Roseana Sarney foi fenômeno imbatível, Lula ganhou no primeiro turno, polarizoucom Serra obastantepara fazerdos dois os oponentesda fase final, Garotinho representouperigo latente,Ciro tambémvenceuno primeiroturno,Serra abandonou a candidatura e, por último, a certeza inabalável era a de que Ciro e Lula disputariam o Planalto com discretavantagem parao candidatodafrente maisque trabalhista, amplíssima.

Tão imutável foi considerado este cenário que Tasso Jereissati, antevendo-se dono dasigla, abandonou cerimônias com o PSDB, arvorou-se em engenheiro de uma reaproximação entre Ciro e o presidente Fernando Henrique edeu ordemparaqueos ataquesdeJoséSerra fossemignorados.A interlocuçãodoembatedeveria serfeitaapenas com Lula, o adversário.

Exposta a precipitação detodos os autores, culpar a quem?Ao eleitornãoficabem, restando,então,conferir tal crédito ao imponderável. Mas este é um fator que só se apresentacomo acidenteouresultadode fatosurpreendente, inesperado.

Considerando que nada houve de inusitado, ou que não estivesse absolutamente programado – como a tática adotada pelo candidato tucano à Presidência em relação a Ciro Gomes–, voltamos ao pontoinicial: o Brasil nãoé um cassino e eleição não é jogo de azar.

Apostasquenãolevemem consideração o discernimento do eleitorado e sua capacidade de adaptar suas vontades ao desenrolar dos acontecimentos mostram-se pautadas por um misto de leviandade, ligeireza de raciocínio, oportunismo, insegurança e medo de errar.

Como trata-se de um conjunto de circunstâncias insuficientes paraproduzir resultados,as pitonisasde plantão prestariam um grande serviço ao País e à própria credibilidade se refreassem um pouco suas certezas e não as alterassem profunda e definitivamente em função das novas pesquisas.

Elas mostram um efeito: o do comportamento dos candidatos na percepção do eleitor. Mas não são capazes ainda de estabelecer, muito menos consolidar, as causas que o farão votar neste ou naquele.

Estas, daqui em diante, começarão a ficar mais bem delineadas, à medida que os postulantes à vaga de presidente da República tenham suas características cotejadas pelaobservação mais interessadadeumpúblicoque até agorasepostava comomeroespectadorde umjogode políticos e partidos.

Daíaimpossibilidadereal, concretaeobjetivadefazer apostas sem incorrerno risco do desrespeitoaos valores que são mais caros à emoção e à razão de quem vota. À primeira vista, os tucanos acertaram na exploração do temperamento autoritáriode Ciro.O quenão querdizer que não possam vir a perder a medida desse acerto e se tornarem vítimas da própria armadilha.

Não custa lembrar que a soberba, o desdém pelo inimigo, o excessode confiança na forçada estrutura governamental e a desorganização interna levaram o PSDB ao improvisodeuma campanhacujoeixosóveioa sefirmara partir do embate direto com Ciro Gomes.

E, convenhamos, é preciso mais que a falta de educação de um adversário paragarantira eleição de quem quer que seja.

Como é que é?

Nos programas do horário eleitoral gratuito do PT e do PSDB há duas agressões auditivas. Uma peca por excesso, outra por escassez.

O tucano apresenta seu planode emprego como "projeto segunda-feira", numa concepção otimista sobre o primeiro dia útilda semana tão sofisticadaque soa incompreensível.

Já aapresentação da equipe desaúde de Lulacausa boa impressão até o momento em que o candidato aparece dizendo que com aquelas pessoas tudo vai "foncionar". Sinceramente, arranha até a excelência da turma.

Números do Vox Populi mudam rumo da campanha

A nova rodada de pesquisa VoxPopuli, encomendada pelojornal "Correio Braziliense", mostra que o candidatodo PPSà Presidênciada República, CiroGomes, caiu sete pontos e aparece agora com 25% das intençõesde voto, mantendo o segundo lugar.O candidatodoPSDB, José Serra, subiu cinco pontos e está com 15%. Luiz Inácio Lula da Silva,do PT, caiu um ponto percentual, mas permanecena liderançacom

34% das intenções de voto. Anthony Garotinho, do PSB, caiu doispontose aparece com 8%,mantendo-seem quarto lugar. Os números do Instituto Vox Populi divulgados ontem sãosurpreendentes porque indicamumamudança sem precedentes na disputa porumavagano segundo turnodacorrida presidencial.No períodode oitodias contadosda últimapesquisa do instituto até o fechamento

José Sarney anuncia apoio formal a Lula

Oex-presidente José Sarney anunciou hoje formalmente oseu apoioao candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva. "Lula terá a minha colaboração. Com sua experiência de negociador, ele pode ser umforte componente de estabilidadepeloseu conhecimentode movimento sindical,de sociedadecivil. Ao contrário do que dizem, será um pontode estabilidade e não de instabilidade", afirmou oex-presidente na porta de sua casa após encontro com Lula. E acrescentou:"Meu apoio não seresume aoMaranhão. É nacional,dentro daliderança que eu tenho". Conforme relato deSarney, na conversa, Lula informou que pretende, caso eleito, voltar com o programa do leite dentro do projetodecombate à fome. Elepreviuque todo o PMDBirá apoiarLula nosegundo turno e ressaltou: "Com esse conjunto de for-

Rio +10 pode servir para pôr em prática a Agenda 21

AsenadoraMarina Silva (PT-AC) disse esperar que com aRio + 10 –Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável que acontece em Johannesburg, África do Sul – as decisões da Agenda 21, resultante da Eco 92 realizadano Rio de Janeiro, possamser efetivamenteimplantadas equeasquestões ambiental e social possam ser analisadas em novas bases.

Mas Marina acredita não haver mais espaçoparadiscussãode grandes teses. "É necessário implementar o que resultou da Eco92 e ampliar as ações, realizando a junção da problemática ambientalcom a social, pois as duas andam juntas", disse.

A senadora lastimou,entretanto, que os Estados Unidos, principal emissor de CO2, não tenha ratificado até agora oProtocolodeKyoto, documento que estabelece metas dereduçãodegases poluentespelospaíses, ea Convenção da Biodiversidade, segundo a qual deve haver rateio entre os países dos custos e benefícios da exploração e conservação da biodiversidade. Marina também lamentou a ausência de George W. Bush na Rio+10. (AS)

do levantamentodecampo ocorrido ontem, diminuiu 12 pontos porcentuais a diferença que separava o candidato da FrenteTrabalhista, CiroGomes, dacandidatura de JoséSerra, daGrande Aliança PSDB-PMDB.

ças, certamente ele ganhará". José Sarney disse estar feliz comosentendimentos feitoscomo candidatodoPT. Ao ser surpreendido por uma chuvaem Brasíliaapós um longo período de seca, o ex-presidente disse: "Esta chuva podeser umprenúncio de uma chuva de votos para Lula". (AE)

Poder do marketing– Em 18 deagosto,doisdiasantes do inícioda campanhaeletrônica naTV, Ciroaparecia com 32% das intençõesde voto, em empatetécnico,já no primeiroturno, comLuiz Inácio Lula da Silva (PT-PL), que tinha 35%. A estratégia de ataque e desconstrução da candidatura Ciro, definida pelomarketing do tucano, derrubou Ciro em sete pontosporcentuais. E, mais importante para Serra: os eleitoresque desistiram de Ciro aderiram a ele, e nãoa Lula, que caiu um ponto, para 34%, nem para Garotinho, que também perdeu um ponto (de 9% para 8%).

Uma parte desse eleitorado foi, naturalmente,aumentar agrande massadeindecisos.

Maso fato concreto é que a campanha eleitoral na TV está mudando o rumo da competição eque osestrategistas de Serraacertaramna tática de combate, derrubandoo adversário e atraindo apoios para o tucano, que recuperou terreno, passando de 10% par 15% das intenções de voto. Os coordenadores da campanha de Serra diziam, segunda ànoite,quando esses números ainda não eram conhecidos,que, se houvesse um movimento parecido com oapresentado peloVox Populi, a campanhase reforçariae seriacapaz demobilizar, com entusiasmo, as bases doPMDBe do próprio PSDB,que andavamum pouco desanimadas com o desempenho do candidato nas pesquisas. Segundo eles,a estratégia de desconstrução da candidatura de Ciro vai continuar, até que se invertam asposiçõese Serrapasse asegundo lugar, polarizando a disputa com Lula. (AE)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

O CIEE, o Instituto Roberto Simonsen da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP/CIESP e a Revista Sentidos realizam, no dia 5 de setembro, quinta-feira, das 8h30min. às 12h30min., na sede da FIESP/CIESP (avenida Paulista, 1.313, São Paulo/SP), um encontro com os candidatos às próximas eleições para a Presidência da República e respectivos assessores da área educacional. O objetivo do evento é a discussão das propostas para a Educação, Inclusão Social e Preparação de Recursos Humanos para o Mercado de Trabalho. O encontro reunirá empresários, educadores, profissionais ligados às instituições do Terceiro Setor e jornalistas. As inscrições são gratuitas e obrigatórias, pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

A superintendente executiva da COMUNITAS - Parcerias para o Desenvolvimento Solidário e especialista em políticas públicas e articulação Estado-Sociedade Civil, Thereza Lobo, profere palestra sobre o tema: “As Linhas de Financiamentos Internacionais para Projetos de Instituições Filantrópicas”, no dia 30 de agosto, sexta-feira, a partir das 8h30min., nos auditórios do CIEE/SP. A palestra faz parte dos Encontros CIEE do 3º Setor. Na ocasião, a superintendente executiva da Associação de Apoio ao Programa Capacitação Solidária e coordenadora nacional do Programa de Capacitação Solidária, Célia Marisa de Ávila, também falará sobre o tema: “Programa Capacitação Solidária”. Os interessados em assistir ao evento devem doar um quilo de alimento não perecível. A arrecadação será destinada a uma entidade filantrópica. As inscrições são gratuitas e obrigatórias e devem ser efetuadas pelos telefones (11) 3004-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Será fornecido certificado de participação.

Desemprego cai para 18,1% em S. Paulo

O nível de ocupação também cresceu, 1,3%, em julho. Mas a Fundação Seade e o Dieese prevêem piora nos próximos meses.

O desemprego na região metropolitanade SãoPaulo diminuiude18,8% para 18,1%da PopulaçãoEconomicamente Ativa (PEA) em j ulhoantejunho, segundo pesquisa conjunta da FundaçãoSeade edo Dieese,divulgada ontem.

APEAde julhofoiestimada em 9,447milhões de pessoas. Com isso, o contingente de desempregados na região é calculado em 1,710 milhão de trabalhadores.

Segundo a pesquisa, o nível de ocupação aumentou em j ulho, em1,3%.Foia taxa mais alta paraeste mês desde 1990, quandohouve aumento de 1,5%. Emjulho deste ano, foram criados 98 mil nov asvagas.Dessas,a maior parte foi aberta na indústria (43 mil), que ampliou o total

de ocupados em 2,8%, ante junho,eem 3,4%antejulho do anopassado.O setorindustrial que mais contratou no período foi o de química e borracha, com 4,6%, seguido porvestuárioe têxtil,com 2,1%.

Nosetor deserviçosforam criadas, em julho, 28 mil ocupações, amaioria de assalariados sem carteira assinada, enquanto no comércio foram abertos 8milnovosempregos. Outros setores(que englobam serviços domésticos e construção civil) abriram 19 mil vagas em julho.

As reduçõesmais expressivas da taxa de desemprego ocorreram entre as crianças e adolescentesde 10a 14anos (16,5%), pessoas sem experiênciaanterior(8,3%), jovens de 18 a 24 anos (5,6%) e

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários tem por objeto a prática de todas as operações permitidas às sociedades corretoras de valores mobiliários pelas disposições legais e regulamentares.

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis da Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários (ITAUVESTCOR) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normativos do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões.

NOTA 3 -RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Registradas a valor futuro, retificadas por conta redutora dos rendimentos a apropriar.

b) Títulos e Valores Mobiliários - A partir de 30.06.2002 passaram a ser adotados novos critérios de avaliação e classificação contábil dos títulos e valores mobiliários, definidos pelo BACEN, através da Circular nº 3.068, de 08.11.2001. Dessa forma, os títulos e valores mobiliários passaram a ser classificados nas seguintes categorias: •títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; •títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido; e •títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos em contrapartida ao resultado do período. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas. c) Investimentos - Em títulos patrimoniais das Bolsas de Valores, de Mercadorias e da CETIP-Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos foram atualizados pelos seus valores patrimoniais informados pelas mesmas. Os demais estão registrados pelo valor de custo, corrigido monetariamente até 31.12.1995.

mulheres (5%).

Apesar da criação de novas vagas e de julho ser o terceiro mêsconsecutivo de queda nodesemprego, os analistas dosdois institutos

afirmam que o cenário ainda é ruim edeverá piorar nos próximosmeses. "Agosto estásendo ummêsmuito complicadoparao emprego,com aconsolidaçãoda

perspectiva de que não haverá investimento produtivo e com a falta de créditono mercado",afirmou Sérgio Mendonça, diretor-técnico do Dieese.

A taxa de desempregode julho foi maior que a do mesmo mês do ano passado, de 17,73%da PEA. "Atéagora, ossete mesesdeste anotiveram taxasmaiores queos mesmos meses de 2001", lembrou Paula Montagner, gerente de análiseda Fundação Seade.

Segundo aprevisãode Mendonça, os números de agosto traduzirão melhor a situação dos trabalhadores da capital e dos 38 municípios pesquisados. "Omês de agosto já refletirá a crise cambial", salientou.

O tempo médio de procura

de trabalho pelos desempregadosaumentou umasemanadejunho paraomêsseguinte,tendo chegadoa 51 semanas, em média.

Rendimento – O rendimentomédio realdostrabalhadores ocupados caiu 0,3% entre maio e junho,para R$ 844(a pesquisa tem defasagem deum mêsno itemrendimento).Frente ajunhode 2001, porém,quando osalário estava em R$ 919, a queda chega a 8,1%.

O salário dos homens manteve relativa estabilidadeem junho, tendo crescido apenas 0,4%emrelação amaio,enquanto o das mulheres aumentou 0,7% noperíodo. Ainda assim,oshomens ganham, em média, R$ 997. A remuneração dasmulheres ficou em R$ 652. (AE)

d) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS - Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda........................................................................................15,00% Adicional de Imposto de Renda....................................................................10,00% Contribuição Social......................................................................................8,00% Adicional de Contribuição Social..................................................................1,00% PIS...............................................................................................................0,65% COFINS.......................................................................................................3,00%

O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos são provisionados com base nas adições e exclusões fiscais temporárias. Os valores sob discussão judicial permanecem integralmente provisionados. NOTA 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Abaixo, composição da carteira da ITAUVEST-COR por tipo de papel, os quais foram classificados como títulos disponíveis para venda, demonstrando o seu valor de custo histórico e valor de mercado. VencimentoProvisão para Acima de 365Valor deAjuste a Valor diasMercadoCustode Mercado TÍTULOS PÚBLICOS - BRASIL

Letras Financeiras do Tesouro....122122128(6) Total 122122128(6) NOTA 5 - INVESTIMENTOS Outros Investimentos

Bolsa de Valores de São

Bolsa de Valores do Extremo

Bolsa de

Liquidez R$ 6.733 (R$ 6.009 em 30.06.2001) e Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários R$ 547 (R$ 408 de 1º.01 a 30.06.2001).

Argentinos mudam hábitos de consumo e vendas caem

O governo argentino não para de receber reveses. Depois de ouvir um rotundo "não" doFundo Monetário Internacional(FMI), querejeitou segunda feiraà noite a carta de intenções do ministro de Economia, Roberto Lavagna,números doInstituto Nacional de Estatísticas eCensos(Indec,o IBGE argentino) mostram queos argentinosestão comprando cada vezmenos emudando seus hábitos de consumo. No mêspassado,por exemplo, as vendas em supermercados despencaram 27,7%, emcomparação com o mesmo mês de2001. De acordo com o Indec, os preços,deuma formageral,dispararam 69,1% nos últimos sete meses . No decorrer do ano, as vendas nesses estabelecimentocaíram 21,7%eos

preços acumulam uma elevação de 34,6%. Já as vendas em shoppings, centros de consumo do que restou da classe médiae médiaalta, seretraíram 27,3%. No ano, a queda chega a30% em volumee a 14,9% em receita.

Mudançade hábito– A crítica situação financeira dos argentinos, agravada aindamaiscomoconfisco dos depósitos desdedezembro do ano passado, fez mudar os hábitos de consumo. Os argentinos ensaiam agora estratégias de sobrevivência. Para isso,passam acomprar produtosde marcasmaisbaratas,tamanhos menores, aquisições no atacado e compras comunitárias. As grifes, tamanhos maiores eprodutosquase personalizados ficaram paraos turistas,que invadiramBuenos Airesno

períodomais friodoinverno argentino (junho e julho).

Os númerodoIndecconfirmam aindaquea crisefinanceira do país, que começou seagravaremsetembro de2000, enxugou a liquidez de pesos, que, porsua vez, acelerou a recessão, que já entrounoquarto ano.Comisso, a maiorqueda do consumo não ocorreu nos primeirostrês anosde quedaconstante doProduto Interno Bruto (PIB), mas nos últimos meses deste ano.

De acordo com recente estudo divulgado pela ACNielsen, os argentinos buscam alternativas de produtos em oferta para atenuaras perdas de seupoderaquisitivo. Segundo oestudo, os supermercados começamaconcentrarsuasvendas emprodutos básicos.

O fim doscongelados – A ACNielsen observou ainda que os argentinos começam a deixar de comprar produtos congelados, até pouco tempo atrás uma preferência por causa develocidadecoma qual a alimentação era preparada. Agora, a opção é o preço e não mais a praticidade. Cozinhar em casa sai mais barato. Resumindo: a quedado poder aquisitivo vem provocando quedas constantes no consumo, que, consequentemente,faz cair também a produção da indústria. Esta, por suavez, vê a cadadia um risco maior para os recursos investidos emmarcas tradicionais. A s prateleiras dos supermercados, antes com produtos de marcas e tamanhos até exagerados, começam a dar lugar a produtos básicos e tamanho menor. (AE)

EUA reduzem taxa de aço para 5 países

A Comissão de Comércio Internacional dos EUA (USITC,na sigla eminglês) rejeitou tarifas antidumping sobrelaminadosa frio da Austrália,Índia, Japão,Suécia e Tailândia, em votação de quatro contra um. O voto da comissão suspende as tarifas antidumping propostasem maio pelo Departamentode Comércio dosEstadosUnidos,segundoa alegaçãode que os produtores de aço desses paísesestãovendendo certos produtosde lamina-

Classificados

dos nos EUA,a preço abaixo do valor justo de mercado. Brasil – O Departamento doComércioe oUSITCainda têm quetomar uma decisão sobreoutrospaísesacusados de dumping em laminados a frio,inclusive o Brasil, CoréiadoSul, Rússia, Bélgica e Argentina. Em 9 de maio, o Departamento de Comérciodos EUAordenou às autoridades alfandegárias a exigência de depósitos ou bônus para as novas tarifas antidumping recomendadas

em 20 países, variando entre 2%a 154%, ainda pendente de decisão final por parte da USITCe doDepartamento de Comércio. Em 2000, os EUA importaram 2,76 milhões detoneladas dechapas de aço laminadas a frio e tiras deaço, dos36,38 milhõesde toneladas dasimportações gerais de aço. Importações – O Departamento do Comércioanunciou que as importações de aço em julho subiram 14,5% emrelação ao mês anterior,

para um nível de 2,69 milhões de toneladas métricas. As importações em julho representam um ganhode 16,1% em comparação com o ano anterior, quandoasimportações totalizaram 2,31 milhõesde toneladas.Os EUAimportaram do Brasil 341.700 toneladasemjulho,uma alta de 5,4% em relação às 324.100 toneladas no mês anterior e umacréscimo de 49,3%em comparaçãocom as 228.800 toneladas emmesmoperíodo do ano passado. (AE)

Data, Hora e Local: Aos 2 dias do mês de julho de 2001, às 9h, na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP. Quorum: Acionistas da Companhia representando a totalidade do Capital Social. Mesa: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Dorival Antônio Bianchi. Convocação: Dispensada a convocação editalícia, de conformidade com o disposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei n o 6.404, de 1976. Ordem do Dia: deliberar sobre propostas do Conselho de Administração para: I. aumentar o Capital Social no valor de R$4.688.928,25, elevandoo de R$380.000.000,00 para R$384.688.928,25, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros – Estatutária para Aumento de Capital de 1996”, sem emissão de ações, de acordo com o Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76; II. aumentar o Capital Social no valor de R$5.311.071,75, elevando-o para R$390.000.000,00, mediante a emissão de 4.800.000 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, a serem subscritas ao preço de R$1,106473281 por ação, com integralização à vista; III. alterar a redação do “caput” do Artigo 6 o do Estatuto Social, em decorrência das propostas anteriores. Deliberação: aprovadas, sem quaisquer alteração ou ressalva, as propostas do Conselho de Administração, registradas na Reuniãon 387 daquele Órgão, de 29.6.2001, a seguir transcritas: “ Propostas do Conselho de Administração a serem submetidas aos acionistas da Bradesco Previdência e Seguros S.A., em Assembléia Geral Extraordinária de 2.7.2001. I. Aumentar o Capital Social em R$4.688.928,25, elevando-o de R$380.000.000,00 para R$384.688.928,25, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros – Estatutária para Aumento de Capital de 1996”, sem emissão de ações, de acordo com o Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76. II. Tendo como objetivo adequar o Patrimônio da Sociedade a fim de incrementar suas atividades e seus resultados, vimos propor aumento do Capital Social, no valor de R$5.311.071,75,

e/ou juros sobre o capital próprio que vierem a ser declarados a partir da data da aprovação do respectivo processo pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. Farão jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas às demais ações, a partir daquela data. III. Alterar a redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social, em decorrência das propostas anteriores.”. Dando seqüência aos trabalhos, disse o senhor Presidente que, relativamente à proposta para aumento do Capital Social mediante a emissão de novas ações, a Diretoria estava autorizada a dar andamento normal ao processo, na forma exposta, abrindo a subscrição de ações, sendo que os senhores Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Durval Silvério, Edson Borges, Dorival Antônio Bianchi, Mário da Silveira Teixeira Júnior, Márcio Artur Laurelli Cypriano, Ageo Silva, Décio Tenerello, Laércio Albino Cezar, Arnaldo Alves Vieira, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Sérgio Socha e Julio de Siqueira Carvalho de Araujo abriram mão do direito de preferência à subscrição das ações em favor da acionista Bradesco Seguros S.A., que por meio de seus representantes, subscreveu a totalidade do aumento de capital, assinando o respectivo Boletim de Subscrição e integralizando no ato, mediante a conferência do seu acervo líquido dos bens, direitos e obrigações relacionados às operações de seguro de vida. Os bens, direitos e obrigações encontram-se descritos no respectivo Laudo de Avaliação, e foram previamente avaliados de conformidade com o disposto no Artigo 8o da Lei no 6.404/76, pela empresa PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, que, por sua representante, senhora Maria Salete Garcia Pinheiro, contadora, CRC RJ48.568-9, presente à Assembléia,

íntegra, sem quaisquer alterações ou ressalvas, em especial quanto aos números nele contidos. O Laudo de Avaliação e a relação descritiva dos imóveis constantes do referido

A ONU alerta: a crescente violêncianaColômbia está impedindo que as Nações Unidas consigam entregar alimentos e remédios às populações carentese aosrefugiados no país.

Ontem, em Genebra, o Programa Mundial da Alimentação da Organização das Nações Unidas pediu para que as partes envolvidas no conflito permitam queos funcionários da entidade possam transitarpelopaís para conseguir fornecerajuda humanitária.

Segundoa porta-voz do programa, Christiane Berthiaume, desdeo iníciodo ano cerca de 40 caminhões de alimentos da ONU foram parados eroubados pelosparamilitares de direita e por grupos de rebeldes esquerdistas nas estradas colombianas.

A ONUaponta que homens armados nas entradas

das cidades, principalmente naprovíncia deAntioquia, representama maiordificuldade para a livrecirculação da ajuda humanitária.

As estradas entre Medellín e Quibdo e entre Medellín e Bogotá são asmais perigosas do país e os alimentosacabam ficando detidos por dias antes de serem liberados para as populações.

Segundo a ONU, todosos dias, cerca de130 mil colombianos dependem dosalimentoseremédios daONU para sobreviver. "Sem conseguir ter acesso à essas pessoas, umacatástrofe humanitária podeestar pertode serobservada naColômbia",afirmaa porta-voz. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se recusam a negociar como governocolombianoe não aceitam a mediação das Nações Unidasparacolocar fim ao conflito. (AE)

Nigéria suspende pagamento da dívida

O presidente do Banco Central da Nigéria, Joseph Sanusi, informou que o país suspendeu os pagamentos de serviços de sua dívida externa em junho, porcausadaredução das reservas internacionais. Asreservas somavamUS$ 10,2bilhões emdezembrode

2001;em julho,estavam em US$8,290bilhões. Adívida externa do país é estimada em US$ 28,5 bilhões. "O setor externo da economia estava sob grande pressão, o que provocou um aumento no déficit do balanço de pagamentos", afirmou Sanusi. (AE)

Cúpula Mundial – E nquanto políticos, representantes de entidades e jornalistasparticipamda Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentávelem Johannesburgo,África do Sul, as ruas da capital sul-africana servem de palco para os maisvariados protestos–de pessoas pedindo emprego a

manifestaçõespró-Israel ou pró-Palestina.Na foto, sulcoreanos carregam faixas com a mensagem "Parem Bush",o grande vilãodo evento.O presidente americanoserecusa acumpriro Protocolo de Kyoto, cujo objetivo éreduzir aemissão de gasese sequerapareceu em Johannesburgo.

integralização das ações passam a partir desta data a ser de propriedade desta

3 - que as ações subscritas e integralizadas no referido aumento terão direito a dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que vierem a ser declarados a partir da data da aprovação do referido aumento de capital pela Superintendência de SegurosPrivados - SUSEP, fazendo jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas às demais ações, a partir daquela data; 4 - que, tendo em vista a aprovação das propostas do Conselho de Administração, com a subscrição integral e a integralização do aumento de capital, o “caput” do Artigo 6 o do Estatuto Social, passa a ter a seguinte redação: “Art. 6 ) O Capital Social é de R$390.000.000,00 (trezentos e noventa milhões de reais), dividido em 790.300.000 (setecentos e noventa milhões e trezentas mil) ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal.”; 5 - que toda matéria ora aprovada somente entrará em vigor e se tornará efetiva depois de homologada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e de estarem atendidas todas as exigências legais de arquivamento na Junta Comercial e publicação. Quorum da Deliberação: unanimidade de votos dos acionistas. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes, que a subscrevem. Assinaturas: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Dorival Antônio Bianchi; Acionistas:

Energia: recurso extra vai para empresas

Ogovernopoderá usar os recursosda ContadeDesenv olvimento Energético (CDE), criada para incentiv arfontesalternativas de energia e promover a universalização dos serviços,para cobrir a perda de receita sofrida pelas distribuidorasde energiacom amudançano critério do consumidor de baixa renda.

A decisão consta de um medida provisória,publicadaontem, que trata de pontos do Programa de Revitalização do Setor Elétrico.

Essa conta é formada por recursos provenientes do pagamento deconcessões, das multasaplicadaspela AgênciaNacional deEnergiaElétrica (Aneel) edas cotas anuaispagas por todos os agentes quevendemenergia ao consumidor final.

resposta às críticas de que recursos destinados à universalização estariam sendo canalizados para o caixa das empresas.

Conta de Desenvolvimento Energético poderá cobrir perdas com consumidores de baixa renda

Segundo o ministro, os recursos daReservaGlobalde Reversão (RGR), previstos em decreto presidencial há duas semanas,continuarão a ser usados até a revisão periódicadas distribuidoras,que começa no próximo ano, com datadiferente paracada empresa. A partir daí, passarão a ser usados recursos da CDE e do fundo dedividendos. Para que a CDE seja utilizada como recurso definitivo, ainda será editada uma regulamentação da medida.

Critérios – Segundo cálculosdoMinistério deMinase Energia,seriam necessários R$ 40 milhões por mês para cobrir as perdas.

Oministrode Minase Energia, Francisco Gomide, ressaltou que, além da CDE, o governo poderá usar também recursos do fundo de dividendos das geradoras federais para cobrir a perda de receita das distribuidoras. "Se a energia chegar ao cliente e ele não puder pagar, não universalizou o serviço", disse, em

Amudançano critériode baixa renda aumentoude4 milhões para 14 milhões o universo dos consumidores caracterizados como de baixa renda, que pagam uma tarifa mais barata e estão isentos da cobrança do seguro-apagão e da tarifa extra para recompor as perdas com o racionamento de energia. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

080313000012002OC000194/9/2002JABOTIC ABALMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

380109000012002OC000524/9/2002PRESIDENTE VENCESLAUOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380109000012002OC000534/9/2002PRESIDENTE VENCESLAUPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

270102000012002OC000254/9/2002SAO PAULOMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

090173000012002OC000374/9/2002SãO PAULOOUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

080293000012002OC0000129/8/2002AR ACATUBASUPRIMENTO DE INFORMATICA

090121000012002OC0011229/8/2002ASSIS - SPGENEROS ALIMENTICIOS

090121000012002OC0010829/8/2002ASSIS - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080299000012002OC0000529/8/2002BOTUC ATU/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

130104000012002OC0000129/8/2002C AMPINASOUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES

200151000012002OC0012729/8/2002CAMPINAS S.PMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

200151000012002OC0012929/8/2002CAMPINAS S.PMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

200151000012002OC0013029/8/2002CAMPINAS S.PGENEROS ALIMENTICIOS

200151000012002OC0012829/8/2002CAMPINAS S.POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380142000012002OC0003329/8/2002C AMPINAS-SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380152000012002OC0006229/8/2002CASA BRANCASUPRIMENTO DE INFORMATICA

090171000012002OC0008229/8/2002G

090171000012002OC0008129/8/2002G

080279000012002OC0005529/8/2002ITAPECERICA

080279000012002OC0005629/8/2002ITAPECERICA

080279000012002OC0005729/8/2002ITAPECERICA

080279000012002OC0005829/8/2002ITAPECERICA

080279000012002OC0006129/8/2002ITAPECERICA

080279000012002OC0006029/8/2002ITAPECERICA

080279000012002OC0005929/8/2002ITAPECERICA DA SERRAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080309000012002OC0001529/8/2002I

180319000012002OC0007029/8/2002I

POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180262000012002OC0003429/8/2002REGISTR OMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080338000012002OC0000529/8/2002SAO JOSE DO RIO PRETOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180280000012002OC0000529/8/2002SãO JOSé DOS CAMPOSPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 130175000012002OC0002529/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090177000012002OC0001229/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090177000012002OC0001429/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180186000012002OC0002329/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180164000012002OC0002229/8/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

291201290482002OC0000129/8/2002SÃO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 400107000012002OC0000929/8/2002SÃO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090148000012002OC0011429/8/2002SãO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 180120000012002OC0000529/8/2002SAO PAULO - CAPITAL - SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 130030000012002OC0004829/8/2002SAO PAULO/SPOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 090032000012002OC0033329/8/2002SOROC ABAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

Itauvest Banco de Investimento S.A.

CNPJ. 61.033.106/0001-86

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais)

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL O Itauvest Banco de Investimento S.A. tem por objeto a prática de todas as operações ativas, passivas e especiais permitidas aos bancos de investimentos. NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis do Itauvest Banco de Investimento S.A. (ITAUVEST-BI) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normativos do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. Em decorrência da cisão parcial de seu patrimônio líquido conforme AGE de 20.09.2001, e de acordo com o artigo 9º, inciso I da Circular nº 3.017, de 06.12.2000, do BACEN, as demonstrações contábeis não estão sendo apresentadas comparativas com os saldos de 30.06.2001.

NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Escriturados ao custo de aquisição atualizado e ajustado por provisão para refletir o valor de mercado, quando este for inferior.

b) Imobilizado - Demonstrado ao custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, sobre o custo, a taxa anual de 10%.

c) Diferido - Corresponde a gastos pré-operacionais realizados no imóvel a ser utilizado pelo ITAUVEST-BI, amortizados linearmente por três anos, equivalente ao prazo do contrato de locação do mesmo.

d) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS - Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo.

Imposto de Renda...........................................................................................15,00% Adicional de Imposto de Renda.......................................................................10,00% Contribuição

DIRETORIA

O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos são provisionados com base nas adições e exclusões fiscais temporárias. NOTA 4 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Ações - O capital social está representado por 204.248.332 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 102.124.166 ações ordinárias e 86.805.542 ações preferenciais classe A e 15.318.624 preferenciais classe B.

b) Dividendos - Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 1% do lucro líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. Cálculo Lucro Líquido do Semestre.............................................................................554

Ajuste:

• Reserva Legal...............................................................................................(28) Base de Cálculo do Dividendo........................................................................526 Dividendo Mínimo Obrigatório.........................................................................5

c) Reservas de Lucros RESERVAS DE LUCROS 1.004

Legal...............................................................................................................51

Especial Itauvest BI (*)....................................................................................953

(*) Constituída visando possibilitar a formação de recursos para o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, futuras incorporações desses recursos ao capital social e para o pagamento de dividendos intermediários. NOTA 5 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES a) As Aplicações Interfinanceiras de Liquidez estão representadas por Aplicações em Depósitos Interfinanceiros do Banco Itaú S.A., com vencimento de até 1 dia. b) Em 30.06.2002, não existiam posições em aberto no mercado de Derivativos.

Diretor Presidente e Diretor Superintendente

ROBERTO EGYDIO SETUBAL

Diretores Vice-Presidentes

ALFREDO EGYDIO SETUBAL

HENRI PENCHAS

HUMBERTO FÁBIO FISCHER PINOTTI

RODOLFO HENRIQUE FISCHER SERGIO SILVA DE FREITAS

Diretores Gerentes

CARLOS HENRIQUE MUSSOLINI

JACKSON RICARDO GOMES

JOSÉ CARUSO CRUZ HENRIQUES

LUIZ ANTONIO NOGUEIRA DE FRANÇA Antonio Marques Brandão Netto

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Administradores e Acionistas Itauvest Banco de Investimento S.A.

Examinamos o balanço patrimonial do Itauvest Banco de Investimento S.A. em 30 de junho de 2002 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos do semestre findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações

Brasil não explora comércio com China

A avaliação foi feita pelo chefe de uma missão de empresários chineses que veio a São Paulo ontem e segue para o Sul do País

O comércio bilateral Brasil e China ficou no ano passado emUS$ 3,2bilhões. Mas,na visão deempresários chineses, esse volume não combina comoporte dosdoispaíses.

O diretorgeral do Departamento deRelaçõesInternacionais do China Council for the Promotion of International Trade, CCPIT,órgão gov ernamental de fomento ao comércio internacional, W ang Jinzhen,acreditaque as empresas brasileirase chinesas precisam ampliar este intercâmbio comercial.

Jinzhen chefiou uma comitiva decerca de30 empresários chinesesqueparticipou de eventopromovido pela Associação Comercial de São

Paulo, na manhã de ontem. Jinzhen destacou as vantagens do mercado chinês para o empresário brasileiro. A principal: a China vem registrandoum crescimento de 9% ao ano do PIB. O chefe da missão enxergaoportunidades para empresas brasileiras na indústria automobilística, de telecomunicações e no agronegócio. "A indústria automobilística cresceu 30% no primeiro semestre, igual patarmar deexpansão atingiu a de telecomunicações no mesmo período", disse.

Mas paraacelerar osnegócios entre empresasdos dois mercados, segundo Jinzhen, os brasileiros precisam co-

nhecer o mercadochinês. "A China vai abrir sua economia paulatinamente e com planejamento", acrescentou. Porta de entrada – O diretor do Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial,queorganizou oseminário,Farid Murad, destacouopapeldo Brasil como a porta de entrada para os produtos chineses na América, especialmente a Latina, ena África. "Oadvento do Mercosul e os acordos bilateraisque oBrasil tem assinado vão nos conduzira essecaminho",destacou. Murad lembrou que o Brasilestá despertandoparao comércio exterior. "Otema

Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis da Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.,

exportaçãoestáinserido na sociedade eé vistopelos candidatosàpresidênciada República como alternativa parao desenvolvimento", disse.

Noentender de Murad, embora a participação do País no comércio internacional sejamodesta (menosde 1% do movimento global), a pautabrasileira édiversificada e composta de produtos de ponta,comoaviões. "Anoa anoo volume de transações vem aumentando e novas empresas estão se inserindo no comércio exterior",presseguiu.

MasMurad ressaltouque os empresários brasileiros "precisam ser mais agressi-

vos". Nesse sentido, o empreendedor brasileirotem muitoa aprender comos chineses, disse. Porto Alegre – Composta de 24 empresas da área de auto-peças epartes deveículos, equipamentospara geração de energia, bancos e centro de exposições,a missãochinesa estaráhoje emPortoAlegre. Além de serrecebida oficialmente pelo governodo Rio GrandedoSul, os empresários vão se encontrar com parceirosbrasileiros de diversas áreas no Hotel Embaixador, das 10 às 16 horas.

Em São Paulo, os negócios entreempresasbrasileiras e chinesas começaram de forma efetiva. Maurice Eskinazi,

daEquipamentos Danvic, quercomprar caldeirasavapor para geração de energia termoelétrica. "A chinesa Wuhan Boiler Company tem o produto certificado. E o preço é inferior ao do produto norte-americanoque a Danvic importa", destacou. Osentendimentos vãoprosseguir.

O diretor da Braxtrading, Roberto Suga,interessado em importardiretamente da China peças e partes de carros antigos também contatou fabricanteschineses "Hojeo Brasil traz esse produto - produzidona China -dosEstados Unidos", explicou.

Teresinha Matos

MUTAÇÕES DO

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

-

FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 E 2001 (Em Milhares de Reais)

A Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. tem por objeto a prática de todas as operações permitidas às sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários pelas disposições legais e regulamentares.

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis da Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (ITAUVESTDIST) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normativos do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões.

NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Registradas a valor futuro, retificadas por conta redutora dos rendimentos a apropriar. b) Títulos e Valores Mobiliários - A partir de 30.06.2002 passaram a ser adotados novos critérios de avaliação e classificação contábil dos títulos e valores mobiliários, definidos pelo BACEN, através da Circular nº 3.068, de 08.11.2001. Dessa forma, os títulos e valores mobiliários passaram a ser classificados nas seguintes categorias: títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;

• títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido; e • títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos em contrapartida ao resultado do período. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas.

c) Investimentos - Em título patrimonial da CETIP - Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos foi atualizado pelo último valor disponibilizado pela mesma. Os demais estão registrados pelo valor de custo.

d) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS - Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda ..................................................................................15,00%

provisionados.

NOTA 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Abaixo, composição da carteira da ITAUVESTDIST por tipo de papel, os quais foram classificados como títulos disponíveis para venda, demonstrando o seu valor de custo histórico e valor de mercado VencimentoProvisão Acima deValor depara Ajuste a 365 diasMercado CustoValor de Mercado

TÍTULOS PÚBLICOS - BRASIL 575758(1) Letras Financeiras do Tesouro .......575758(1) Total 575758(1)

NOTA 5 - INVESTIMENTOS Outros Investimentos

DE TVM - Circ. 3068/01 Variação no Período do Valor de Mercado

DOS SUBGRUPOS DO ATIVO: Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

30.06.200230.06.2001

TÍTULOS PATRIMONIAIS 148115

CETIP........................................................................................148115

OUTROS

Investimentos por Incentivos Fiscais

225196

225196

TOTAL 373311

NOTA 6 - PATRIMÔNIO LíQUIDO

a) Ações - O capital social está representado por 305.340.720 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em AGO/E de 29.04.2002, foi deliberado o aumento de Capital no valor de R$ 630, mediante a incorporação de reservas sem emissão de novas ações, homologado pelo BACEN em 18.06.2002. b) Dividendos - Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 1% do Lucro

Líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. Cálculo Lucro Líquido do Semestre ..................................................................................466

Ajustes: Reserva Legal ....................................................................................................(23) Base de Cálculo do Dividendo .............................................................................443 Dividendo Mínimo Obrigatório ..............................................................................4

c) Reservas de Capital e de Lucros

30.06.200230.06.2001

RESERVAS DE CAPITAL 3715

Atualização de Títulos Patrimoniais ...........................................92 Opções por Incentivos Fiscais ...................................................2813

RESERVAS DE LUCROS 5.4234.760 Legal...........................................................................................560497

Reserva Especial Itauvestdist (*) ...............................................4.8634.263 (*) Constituída visando

foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos

Corrida pela paz vai lembrar atentados

Parceria entre a Associação e a Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham) pretende reunir 4 mil pessoas

A Associação Comercial de São Paulo acaba defirmar uma parceriacom a Câmara

A mericana deComércio de SãoPaulo (Amcham) para a realização da Corrida pela Paz, nopróximo dia 8desetembro, que vai marcar o aniversário de um ano dos atentados terroristas nos Estados Unidos.Oeventodeverá reunir mais de 4 mil participantes.

O ato pela paz contará com o apoio do World Trade Center deSão Paulo (WTC)e da Corpore –Corredores Paulistas Reunidos.

O público poderá participar em duas provas: corrida e caminhada. O percurso dos corredores seráde seisquilômetros.Os participantessairãodaruada Paz,ondeficaa sededa CâmaraAmericana, farão o contorno pelo World Trade Center– SPe voltarão ao ponto de partida. Para o público quevai participarda caminhada, opercursoserá de três quilômetros. Pela primeira vez, parte da pista local da MarginalPinheiros teráo trânsitointerrompido paraa passagem dos competidores da caminhada. Na abertura do ato pela paz, serão soltasmensagem deescritas pelos próprios partici-

pantes, presas à balões brancos. Álvaro deSouza, presidente da Amcham, enfatiza queoevento marcarátambémalutacontra aviolência na cidade. "A idéia é que a Corrida pela Paz faça parte do calendário de eventos da Ca-

Dias continuam quentes e ensolarados na cidade

Parece que os dias frios que deramo ardagraça nesteinvernovão demorarumpouco paravoltar. Enquantoesperam pela primavera, que chega em23 desetembro, os paulistanos voltama enfrentar dias quentes e ensolarados,como segunda-feirae ontem.

Umamassa dear secoe quentecobre boa partedo Brasile mantémastemperaturas elevadas hoje em toda São Paulo. Odia deve começar comnevoeiros fracos no litoraldoEstadoena região doValedo Paraíba.NoInterior paulista e na faixa leste o tempo ficaaberto odia todo, com poucas nuvens e temperaturas elevadas em comparação àsmédias paraesta época do ano.

NaCapital,a temperatura mínima deve atingir os 15ºC, ea máximapodechegar aos 29ºC, como num típicodia de verão. Segundoo boletim meteorológicoda DefesaCiv ildoEstadode São Paulo, amanhã, achegadade uma frente friatrará chuvasfortes

agenda

Hoje C om g ás – Ocoordenador-geral executivo das distritais da Associação, Gaetano BrancatiLuigi, participade eventodevoluntariado corporativo, como parte das comemorações de 130 anos da Comgás. Às 9h, emfrente àPrefeitura,no Parque Dom Pedro.

no Rio Grande do Sul. Mas, em São Paulo o tempo continuaestável, comtemperaturas elevadas devido à atuação da massade arquente eseco.

A máxima chega a 30ºC,e a mínima, 16ºC.

Granizo – Na sexta-feira, a frente fria avança pelo Paraná e chegaà faixasul doEstado de São Paulo, com fortes rajadasdevento epancadasde chuva. Poderá ocorrer queda degranizoem pontos isolados. Na Capital, a possibilidade de precipitações é de 80%. Atemperatura mínima ficaem 15ºC eamáxima alcança os 30ºC.

A previsãopara osábado é de avanço dafrente fria pelo estadopaulista, comtempo instável emtodas asáreas. A possibilidade de chuva na cidade deSão Paulo éde 90%, segundo o Climatempo. Mesmo assim,os diasnão ficam muito frios. A temperaturamínima podeatingiros 15ºC, e amáxima chega aos 27ºC.

Estela Cangerana

Literatura – O diretor responsável do Diário do Comércio e da Revista Digesto Econômico, Joãode Scantimburgo, participa da apresentação do contexto histórico do livro O Lírio e a Q ui me ra , pelo autor. Às 19h30, no Museu de Artes deSão Paulo(Masp), avenida Paulista, 1.578.

Crianças carentes receberão vacina contra catapora

Cercade300 crianças carentes de Itapecirica da Serra e de São Mateus serão vacinadas gratuitamentecontra varicela nesta sexta-feira e sábado.A campanha,promovida pela Tylenol e pelo Centro de Imunização Santa Joana, atenderá alunos de creches. Contagiosa,avaricela, conhecida como catapora, atinge60 milhõesde pessoas.Febre,desconforto e erupções cutâneas são sintomas mais comuns da doença.

Paralisia –A segundaetapa davacinação contraa paralisiainfantilem SãoPaulo terminano dia30.Todasas crianças com menosde 5 anos devem ser imunizadas. Nosábad, dia (24, diada realização da campanha nacional,foram vacinadas3,09 milhões decrianças,89,84% do total estimado no Estado.

pital e passe a ser realizada todos os anos", disse. "Unir o esporte e atividades democráticas como caminhadaecorrida éumaformade reunir maispessoas",acrescentou DavidCytrynowicz, presidente da Corpore.

Medalhas - De acordo com Alexis ThullerPagliarini, diretor de marketingdaAmcham,todos osparticipantes que completaremo percurso receberão camisetas eas medalhas do evento. Jáos competidoresdascategoriasmasculino efeminino que chegaremdo primeiroao quintolugarreceberão como troféus asréplicasdo Marco da Paz,monumento desenvolvido pela AssociaçãoComercial,quefica na praça do Pátio do Colégio, no Centro da cidade.

Na opinião de Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais doEstado de São Paulo eda Associação Comercial de São Paulo,a Corrida pelaPaz é uma formade deixarmarcado nalembrança daspessoas uma tragédia, como a das torresdo WTCde NovaIorque, para evitarque ela aconteça novamente.Ao mesmotempo, é um meio de transmitir a

idéia de amor e solidariedade, independente das crenças religiosas e ideologias.

Inscrições para a corrida podem ser feitas até dia 4

As inscriçõesparaparticipardaCorridapela Pazvão atéo dia4 de setembro.O custoéde R$20,00paraassociadosda CâmaraAmericana deComércioeparaos da Corredores Paulistas Reunidos,a Corpore.Quemnão é sócio paga R$ 30,00. A competição terá início às 7h com a entrega dos chips quefarão aclassificaçãodos competidores.A largada acontecerá às9h ea premiação será às 10h. Maisinformações podem ser obtidasnaCorporepelo telefone: 3884-4188; na Amcham: 5181-3804 eno WTCSP: 3043-7034.

Antigos craques do futebol assistem palestra em Santana

A Distrital Santana da Associação Comercial de São Paulo promoveu a palestra O Desporto e o Direito, com o advogado e especialista no assunto Ari Pereira. Em sua palestra, Pereira destacou que o desporto no Brasil caminha a passos lentos. Para se ter uma idéia, em todo o mundo o futebol movimenta um capital superior a US$ 260 bilhões ao ano.NoBrasil,o montante não chega a 1% desse valor. Oevento, cordenadopelo diretor-superintendente da Distrital, CarlosDe Lena, contouainda coma participação de craquesdo futebol: Fábio Crippa (Palmeiras); Ivan Manoel de Oliveira (Badecoda Portuguesa);João Roberto Basílio (Corinthias); JoséRomero (Palmeiras), Oberdan Cattani (Palmeiras); Roberto Zanin (Palmeiras); Olegário Torloi (Palmeiras); Reinaldo José Felipe (Palmeiras),Persio Ainho (São Paulo) e Servílio de Jesus Filho (Palmeiras). Eles ajudaram na arrecadação de 200 quilos de alimentos, além de cobertores, que serão doadospara asentidades assistidas pelo Conselho da Mulher Empresária da Distrital. A reunião teve ainda as pre-

O Conselho da Mulher Empresária da Distrital Pinheirosencerroua CampanhadoAgasalho 2002coma doaçãode 1,2 mil fraldas e 105 cobertores infantis para a Santa Casa. As doações foram feitas atravésdaSociedade Beneficente São Ricardo. Quem recebeu as doações foi Luiz Hideo Ishicava. Já a Santa Casafoi representadapor Talia K. Orlando e Maria Nazarete de Barros Andrade. Os donativos foram entregues por Massai Salusse, coordenadoradoCME eporMaria de Lourdes Vergueiro.

sençasde Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais ; do subprefeito de Santana/Tucuruvi; dosubprefeito da Vila Maria Carlos Valdir Ayudarte; EneidaSoller,do Pólo CulturalZonaNorte, Carlos Eduardo Saraiva dos Santos, presidente do Clube dos LojistasCasa Verde e Adekunle Aderomu, do Centro Cultural Africano. (DC)

Juíza manda prender acusados de tortura

A juízaLeila Lacaz, da18 ª Vara Criminal deSão Paulo, decretou ontem a prisão preventiva de 14 funcionários e ex-funcionários da Fundação Estadualdo Bem-Estar do Menor (Febem), da extinta unidade de Paralheiros, na zonaSul.Osnomes nãoforam divulgados. No mesmo despacho a juízarecebeudenúncia formulada pelo promotorAlfonso Presti e instauroucontra todos, ação penalpor crime de tortura deadolescente eformação de quadrilha.Um dos monitores responderá, também, por tráfico de entorpecentes.

Dezenove adolescentesteriam sido torturados em Parelheiros,entre marçoeabril deste ano. Os maus-tratos são comprovadospor laudos de exame de corpo de delito. As investigações começaram em 30deabril, quando um grupo de promotores encontrou, na coordenadoria, uma sala com instrumentos que seriam aplicados em tortura.

Associação Comercial de São Paulo
Acordo
Ex-jogadores de vários times paulistas se reuniram na sede da Distrital
Dora Carvalho

Lucro do Banco do Brasil cresce

Resultado de R$ 823 milhões no primeiro semestre ficou acima das projeções de analistas do mercado, de R$ 730 milhões

O Banco do Brasil, BB, a maior instituição financeira da América Latinaem ativos – R$169,9bilhões–conseguiu um lucro líquido de R$ 823 milhões no primeiro semestre do ano, acima das previsões do mercado. O montante é 170,7% maior do queoresultado queoBanco registrou em igual período de 2001. Comparado ao resultado de outros bancos que já divulgaram seus balanços, o lucro do BB foi menor.

O Banespa, por exemplo, teveum lucrolíquido de R$ 1,24 bilhão,o Itaú,de

R$ 1,048 bilhão e o Bradesco, de R$ 904 milhões. Mas o que chama a atenção no resultado doBBé avariaçãode170% do resultado deste ano em relaçãoaoprimeiro semestre de 2001,quando obanco lucrou R$ 304 milhões. Comparadaà variaçãoapresentada poroutras instituiçõesfinanceiras, o crescimento de 170% é o maior. Itaú e Bradesco – Segundo Fernando Coelho, da ABM Consulting, a variação do lucro líquidodo Itaúe doBradesco em relação a 2001 – negativas em 28,1% e 13%, res-

Europeus oferecem US$ 30 mi

O presidente do Banco do Brasil, Eduardo Guimarães, disse ontem que o banco recebeu uma oferta de US$ 30 milhões em novos recursos, destinados a linhas comerciais, de bancosespanhóis eitalianos.

pectivamente –foi menor porque ambos tiveram em 2001, um ano ótimo.

"Nocasodo Itaú, por exemplo, o excelente resultado em junho de 2001 se deveu àvendaqueobanco fez de parte de sua área de informática", diz FernandoCoelho. Noprimeiro semestre,a ABM Consulting previra um lucrolíquidode R$730milhões para o BB.

Outro destaque do resultado do BB foramas receitas conseguidascom as operações de crédito, que somaram R$ 6,4bilhões.Umcrescimento de 25,8% sobre o primeirosemestrede 2001. Segundo o banco, o crescimento deveu-se muito mais a uma maior participação de mercado nas operaçõesde varejo do que ao aumento do volume emprestado.

ras de concentrar cada vez mais esforços nesse segmento de mercado,em substituição aos ganhos com os juros. A carteira de crédito do banco também cresceu. soma, hoje, R$ 12,2 bilhões. Em relaçãoao primeirosemestre de 2001 o aumento foi de 27%. Elevação que pode ser considerada de muito bom tamanho, segundo Fernando Coelho."Ao contrário de muitas instituições,o BB apresentou uma expansão orgânica em sua carteira de clientes", diz.

seus balanços. "As instituições financeiras estãose adaptandopara obterlucros maiorescom os serviços do quecom osjuros",diz oanalista da ABM Consulting. Bom nível – A rentabilidade do Banco do Brasil sobre seu patrimônio líquido foi de 20,6%. Embora tenha ficado abaixo do resultado mostrado pelo Itaú e o Unibanco, o retorno está de acordo com o setor. Na avaliação da ABM Consulting pode ser considerada de bom nível.

O banco tem hojeumpatrimôniolíquido deR$ 7,9 bilhões. Seus ativos consolidados atingiram R$ 169,9 bilhões nofinaldosemestre.

Eledisse quefoia primeira oferta dedinheironovo"em muito tempo", pois até então o quehavia erarenegociação ou recomposição delinhas perdidas.

Guimarães afirmou queessevolumeé maior do que o banco conseguiu adquirirno leilão de créditoda véspera, do Banco Central. (AE)

Desenvolvimento e Geração de Redes

Debomtamanho – O resultado do BB na área de crédito, assimcomo ode outros bancos, mostra uma tendência das instituiçõesfinancei-

Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho

Serviços – O crescimento dacarteira decrédito deoutros bancosfoiconseguido mais emfunçãodas aquisições de outras instituições. O chamado crescimento em escala. A receitacom prestação de serviços,igual aR$ 2,2bilhões,ficou20% acima da conseguida nos seis primeiros meses de 2001.

Foi maior que a de outros bancos que já divulgaram

Tem 14,5 milhões de clientes, dos quais 949 mil são empresas. Administra, hoje, R$ 64,5 bilhões derecursos deterceirose registrouumacaptação em depósitos de R$ 79,7 bilhões.

Roseli Lopes

Redução do juro básico vai depender do dia-a-dia, diz Fraga

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse ontem, em Nova York nesta terça-feira que ouso do viés da taxa de juro básica da economia, dependeráda avaliação do dia-a-dia. Ele deu essa declaração ao ser indagado se o resultado acimadas expectativasdas reuniões com os bancosinternacionais, nasegunda-feira, em apoio ao Brasil, poderá resultar no uso do viés de baixa antes da próxima reunião do Copom. Fraga disse que as reuniões comosbancos foram um passo positivo, mas que o uso do viés dependerá da avaliação do dia-a-dia.

Favorável – Indagadose o ambiente já estaria mais favorável a uma baixa de juros no Brasil, elerespondeu: "Favorável, sim. Mas se é suficiente ou não é oque vamos avaliar nodia-a-dia. Certamente, nesses diasaqui em Nova Yorknão tenho tido condições de meconcentrar." Fraga comentou que retornaria ontem à noite ao Brasil. Ele também disse que não vê ajustesgeneralizados de preçosna economiadecorrentesdadesvalorização do câmbio. SegundoFraga,em algunssetores maissensíveis àvariação do câmbiohouve

André Carasso Corretagem de Seguros 32 anos de experiência

Especializada em apólices de transporte nacional e internacional

aumentos. De acordo com ele, oconsenso domercado para a inflação deste ano é de 6,5% e, para o próximo, de 4,5%. "O que ébastante razoávelneste ambiente. Algum repasse énatural que ocorra, mas não há nenhum processo generalizado de reajuste de preços", afirmou.

Fraga disse também que o déficit em conta corrente poderá ser menor que a previsão deUS$17 bilhões,aindaeste ano.

Superávit – Parao presidente do BC, o Brasil poderia perfeitamente vivercom uma diferença de sete pontos entre as taxas de juros e de crescimento, referindo-seà necessidade de superávit primário de 3,75% do PIB, previstano acordo com o FMI para 2003. "Com esse nível de superávit oBrasilpoderá viver com uma taxa de juros real de 10% ao ano e de um crescimento do PIB de 3%."

Segundo o presidente do Banco Central, oPaísapresenta todas as condições para ter crescimento econômico, tendo em vista o regime de câmbio de flutuante, inflação baixa e situação fiscal "bem amarrada."

Fraga disse que todos os candidatosque concorremà

presidência da Repúblicano Brasil são favoráveis à manutençãoda responsabilidade fiscal, da inflaçãobaixa ede honrarcontratos assinados pelo governo atual. Em palestra no Conselho das Américas,ele disseque oscandidatos apóiam opacote do Fundo MonetárioInternacional, recentemente negociado com ogoverno brasileiro. "NinguémnoBrasil quer problemas com contratos e programação da dívida", afirmou Fraga. Valorizaçãodoreal– Segundoele, oreal "deveráse valorizar nospróximosseis meses",dados osfundamentosdo sistemafinanceiro eas políticas monetária efiscal. Fraga, no entanto, destacou que o realtambém dependerá do que o próximo governo faráquandotomarposse, a partir de janeiro.

Fraga disse também que a retomada das linhas de crédito aoBrasil deveráserum processo gradual. "Não esperaria umamudança completa repentina. Poderá nos levaralgunstrimestres para chegarmosaosníveis normais. Eo maisrazoável seria esperar para ver como o próximo presidente eleito agirá", afirmou. (AE)

PIB medíocre

O Governofinalmente deu o braço a torcer e reduziu suas projeções de crescimento do PIB para algo entre 1,5%e 1,7%.Resultado que a equipe econômica classifica de bom, considerandoa turbulênciaque atinge a economia do País e do mundo.Na verdade,há pelomenos duasdécadaso crescimentodo PIB brasileirotemsidopífioe, portanto, insuficiente para garantir o desenvolvimento sustentável econtínuoda economia brasileira. Dados oficiais mostram que se nas décadas de 50, 60 e 70 a taxa média decrescimento do PIB ficou entre 6% e 8% ao ano, a partir de 80, essa taxa média foi reduzida para 2% aoano.Diantedesse quadro o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, classifica de medíocre o desempenho doPIB. O Ibre lembra que entre1980 e 2001, a taxareal média per capita do PIBfoi de 0,46% ao ano levando à redução da oferta de emprego e o

consequente empobrecimento da população. Segundoo instituto,esse mau desempenho éainda pior quandocomparado com os númerosde crescimento entre1950 e 1979. Nesseperíodo, arendaper capitadosbrasileiros cresceu a taxamédia anualde 4,29%. Issosignifica quese essa taxa fossemantida, a renda per capita brasileira dobraria acada16 anose meio. Já com a taxa da década de 90, seriam necessários 63 anos paradobrara renda dapopulação.Na opinião doseconomistas, para a retomada do crescimento doPaís sefaz necessário a manutençãoda estabilidade, com a obtenção do necessário e indispensável saldo primário das contas do setor público. Recomendase que oGoverno gaste menos ao nível que permita poupar 1% do PIB, destinando-o para dobrar a renda per capita dos 11,5% mais pobres, que recebem apenas 1% da renda nacional.

Gardel virou Victor Hugo

Para saciar a fome, milhares deargentinosestão caçando ratos, cachorros, gatos e até mesmo cavalos nosbairros periféricos de Buenos Aires. Os animais, depois de abatidos,são cozidos econsumidospelas famílias dos milhões de desempregados portenhos. Um funcionário da agência de um banco brasileiro viu nocentrode Buenos Aires meninos de ruas disputando com homens e mulheres desempregados restos de lixo. Na esquina seguinte, umamulher comemora a capturadeuma rato.Are-

a

Gato por lebre

Pesquisa feita pelo empresário Angelo Salton Neto, o maiorfabricante nacional de vinhos, revelaque 70%do vinho importado pelo Brasil é de médiae baixaqualidade.Isso significa que, disfarçadospor belasembalagens, osimportados de má qualidade são consumidos pelo brasileiro como grandes vinhos.

Vinagre aos milhões

A pesquisa mostra ainda que o Brasil importa hoje 30 milhões de litros de vinho. Desse total , segundoSalton Neto,apenas novemilhõesdelitros são realmente vinhos finos , varietais, comparadosaosmelhores do mundo.

Sai PC, entra Frei Damião "Elle" continua o mesmo. O expresidente da República e candidato ao governode Alagoas pelo PRTB, Fernando Collor deMelo, temnas imagens

Soletrol investe na Europa para manter produção

Atentaao mercadoeuropeu,que consomemaisde um milhão de coletores solarestodosos anose que deve crescer 23% ao ano até 2005, a Soletrol, empresabrasileira de equipamentos para geraçãode energiasolartérmica, estáconcentrando ofoco de suas atividades no Exterior.

feição do dia estava assegurada. Cenas que lembram as vividas pelos personagens de Victor Hugo em Os Miseráveis, jáfazemparte do cotidiano da crise argentina. Enquantoaajudado FMInãochega, osindicadoressociais seagravam. Hoje 14,3milhõesdeargentinos vivem abaixo da linha de pobreza.Cerca de 7,7 milhõessobrevivem com menos de US$ 1 por dia. São elesque substituiram a carne bovina pela de rato. Isso acontece no país que éo quinto maiorprodutor mundial de carne.

deFreiDamião edoPadreCícero seus dois principais aliados paraganhar votosna periferia de Maceió, a capital alagoana. As imagensdos dois religiosos acompanham o candidato em todas as caminhadas querealiza, soba promessa de que vai lutar pela canonizaçãodos doisíconesda Igreja Católica no Nordeste.

Quem financia o show? Nos comícios, o aparato de superstar que lhe rendeu votos à presidência, inclui queima de fogos eexecução doHino Nacional antesqueCollorsuba aopalanque. Oqueninguém explicaédeonde vemo dinheiropara pagar essa campanha milionária. Sabe-se que o esquema decorrupção montado por PC Farias durante o governo "collorido" rendeu US$ 1 bilhão. As pesquisas apontam um empate técnico entre Collor eo governador Ronaldo Lessa (PSDB).

TROCO

ELEGE - Em 1875foi criado o primeiro título de eleitor. Nas eleições daquele anoonúmerode votantesfoide 24milpessoas parauma populaçãode10milhões de habitantes.

ELEGE 1- Já em 1891 é promulgado um novo código estabelecendo eleições para todos os níveise fimdaexigência derenda. Os analfabetosperdem odireito de votar.

com Isabela Barros

ELEGE 2 - Em 1928, a estudante de Direito Mietta Santiago, graças aumabrecha naConstituiçãode 1891, é a única mulher a votar naquelaseleições.Detalhe: Mietta, candidata a deputada federal, votou nela mesmo. Não foi eleita. ELEGE 3 - Só em 1932, como novocódigo eleitoral,as mulheres ganhariamo direitode votar.Foi também em 32 que o voto se tornaria secreto e obrigatório.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

No ano passado, o racionamento de energia elétrica garantiu um crescimento de 60% para a empresa. Aquantidade de funcionários dobrou, chegando a 200, e a capacidade deprodução chegouao seulimite, com 120 mil coletores solares fabricados anualmente. Hojea Soletrolnão é só amaior empresadosegmentonoBrasil comotambém da América Latina. Para mantersuas atividadesnoritmo atual,porém,a companhiaprecisa seexpandir no Exterior. O diretor técnico da Soletrol, José Raphael Franco, explicaque omercado deaquecimentosolar na Europa é promissor. "Muitos países concedem incentivos

A Soletrol cresceu 60% no ano passado em função do racionamento de energia elétrica

fiscais para os moradores instalarem esse tipo de aquecimento, de energia renovável e não poluente", afirma. Os mercados da Alemanha eÁustria jáestãosaturados, segundooexecutivo."Lá só parareposição",diz. Nesses países a utilizaçãode energia solar para aquecimento de águanasresidências já vem sendo estimulada háanos. A tendência, porém,estáse expandindo para outros países da Europa,caso da França,onde esse tipo de recurso é pouco usado. Alemanha –A Soletrolacabade participar de umadas maioresfeiras de produtos deenergia renovável da Europa, que ocorreu na Alemanha. Aempresajácomercializa aquecedores solaresem paísesda Américado Sul e América Central. Mas o foco agora são os paíseseuropeus declimamais quente, cuja demanda por produtos ésemelhanteao Brasil. Espanha, Itália, Portugal, Grécia, Norteda África e Turquiasão osprincipaisal-

vos da Soletrol. A empresa nãodivulga ovalor doinvestimento na empreitada externa nem o faturamento alcançadonoPaís,apenas admite ter dobrado de tamanho e estar em busca de internacionalizar seus produtos.

A fábrica daSoletrol, localizada em São Manuel, no interiordeSão Paulo,temcapacidade paraproduzir120 mil placas.Sãoessasplacas quecaptam e absorvem os raios do sol, que são transmitidos em forma de calor para o reservatório de água.

Economia –O aquecimento solar vem se tornando uma alternativa confiável ea custos cadavez mais acessíveis. Nos últimoscinco anos,por exemplo, o valor dos equipamentoscaiu pela metade. É ummercadoque noBrasil vem crescendo a taxas médias de 30% a 40% ao ano.

"O maior desafio é mostrar aosbrasileiros arelaçãocusto-benefício no longo prazo", diz Raphael Franco. De acordo com o executivo, a tarefa ficou mais fácil a partir do racionamento de energia.

É possível economizarde 30% a 50% com o sistema de

Enron vende participação em Elektro, Cuiabá e gasoduto

A norte-americana Enron, que pediu concordata em dezembro do ano passado, começou o processo formal de venda de sua participação numa série de ativos, conformeoplano traçadoemmaio pelo grupo.As participações da Enron nas brasileiras Elektro, Cuiabá e no gasoduto ligando o Brasil à Bolívia estão nalista dosdoze ativos que serão leiloados.

A Enron informou que abrirá o data room com informação sobre os 12 de seus maisvaliosos negóciospara um amplouniverso de potenciais interessados comos quais acompanhia fez acor-

GM tenta manter clientes fiel após compra de carro

Quaseum mês depoisde reformularseu principalsite ( ww w .c h ev r o le t .c o m. b r) , que atua como ferramenta de vendas de veículos, a General Motors doBrasil lançouontem o site Meu Chevrolet, no endereço www.meuchevrolet.com.br, com o objetivo de manter a fidelidade do cliente à marca após a compra.

O projeto, desenvolvido pela Tesla,consumiuparte dos investimentosde US$ 500 milhões aplicadospela montadora no País este ano, sendo US$ 23 milhões absorvidosporprojetos naáreade tecnologia da informação.

O novo site oferece serviços on-line como a agenda de manutençãodocarro, emails com lembretes sobre a verificação de peças, pesquisa depreçosde acessórioseinformações sobre os recalls realizados pela marca. (AE)

dos de confidencialidade. Segundo a Enron, as declarações iniciais de interesse nos ativos deverão ser recebidas em outubro e as ofertas finais serão apresentadasem novembro. A decisão final sobre avenda,emconsulta como comitêde credoresda empresa, deverá sair em dezembro. AEnron afirmaque se reserva o direito de não vender osativos seas ofertas recebidas não refletirem o valor real dos mesmos.

Br asil – A Elektro é uma companhia de distribuição de energia que atende mais de 1,7milhão deconsumidores no Estado de São Paulo. O

projetode energia Cuiabá compreende uma usina de gás de 480 megawatt no Estado doMato Grosso,dois gasodutosque transportamgás da Bolívia às usinas no Brasil e duascompanhias quefornecem gás às usinas. A Enron possui participações controladoras e co-controladoras nas companhias. Osistemade gasodutosà venda compreende aGas TransBoliviano SA e a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil SA, maior projeto interpaíses da América do Sul. A Enron contratou o Blackstone Grouppara assessorar a venda. (AE)

Grupo Andersen pagará

US$ 60 milhões em acordo

A Andersen Worldwide, a organização que congrega a rede mundial de empresas de contabilidadee consultoria Andersen, vaidesembolsar US$ 60milhõesna primeira leva de acordos sobre sua auditoria na falida Enron.

A organização vai pagar cerca de US$ 40 milhões referentes a um acordo em um processo aberto por investidores e funcionários da empresade energiae maisUS$ 20 milhõespara credores da empresa de energia.

O império mundial da Andersen, que tem cerca de 85 mil funcionários e apresentou maisde US$ 9bilhões de receita no ano passado, passa porsérias dificuldades. Depois doenvolvimento dadivisãonorte-americana, aArthurAndersenLLP,no escândalo da Enron, ogrupo está em processo de encerra-

mento de atividades. Funcionários,credorese investidores da Enron processaram a Andersen exigindo somas estratosféricas por sua responsabilidadeno colapsodaempresade energia,cujacontabilidade fraudulenta era supervionada pela auditoria. Aldo Cardoso, presidenteexecutivo da Andersen, recusou-se aconfirmar ainformação sobre o acordo. A derrocada da auditoria começou com a admissão, em janeiro, pelo sócio de uma das unidades, David Duncan, que detinha a conta da Enron, de que havia destruído documentos relacionados à empresa. A Andersen foi indiciada emmarçopor obstruçãoda Justiça, o que rapidamente afugentouos clienteseempregados.Emjunho, aempresafoideclarada culpada da acusação. (Reuters)

aquecimento de água por energiasolar.Numa família formadapor quatropessoas, cuja casa temum banheiro e um chuveiro, por exemplo, o sistema custa cerca de R$ 600. Segundo a empresa, o investimento sepaga detrês ecincoanos. A contade energia elétrica chegaa cairpela metade. "O problemaé quando secompara com ochuveiro elétricoque custaemtorno de R$ 20", complementa o diretor técnico da Soletrol.

Tsuli Narimatsu

Obras em Angra III serão retomadas no próximo ano

A usina nuclearAngra III está saindo do papele terá as obras reiniciadasem 2003.A decisão já foi tomada pelo governo federal, que alocou verba de R$ 123 milhões na proposta daLei Orçamentária de 2003que será encaminhadaaoCongresso atéofinal deste mês de agosto. A retomadaestá condicionada a pendências apontadas pelo Tribunal de Contas da União(TCU). Apropostaé que o projeto seja retomado por obras civis indispensáveis, o que permite que o próximo governo dê ou não continuidade ao restante da obra a partir de maio. (AE)

Nestlé diminui expectativa sobre compra da Hershey

A gigante dos produtos alimentícios Nestléjogou um baldedeágua friaontemsobre especulações deque faria uma oferta pela fabricante de chocolates norte-americana HersheyFoods. A empresa afirmou que esse é apenas um dos negócios considerados pela empresa. Asespeculações deixaram omaior grupodealimentos do mundo furioso, uma vez que a companhia considera osboatosuma tentativade aumentar o preço da Hershey numa possível aquisição. Na segunda-feira,um jornal dos EUA publicou que a Nestléhavia apresentado propostapreliminarde US$ 85 por ação para a Hershey, o que colocaria o valor da fabricante de chocolates em US$ 11,5bilhões. Anotíciaestimulou uma alta no preço das ações da Hershey. (Reuters)

EM LINHA Joel Santos Guimarães

Dólar sobe, mas cenário é favorável

Moeda americana teve alta de 1,29% por fracasso do BC em rolar papéis cambiais; mas Bolsa registra alta de 2,71%

Ofracassodo BancoCentral, BC, natentativa de rolar papéis cambiais que vencem na segunda-feirafez odólar comercialfechar emaltaontem, apesardeoclima no mercado continuarfavorável.

A melhora do desempenho de José Serra (PSDB-PMDB) nacorrida presidencial, acompanhada da piora de CiroGomes (PPS),garantiu mais umdia de altada Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, etítulos dadívida ex-

terna e dequedado risco-país.

Apenas o dólar destoou ontem, encerrando os negócios cotado a R$ 3,130 para compra e a R$ 3,135 para venda,nosegmento comercial, com valorizaçãode1,29% em relação ao fechamento de segunda-feira. Amoeda americana desde manhã, até o momento em que o BC tentou vender contratos de swap cambial para os bancos.

Rolagem – A intenção era postergar uma dívidaem pa-

péiscambiais que vencena próxima segunda-feira. Os bancos, no entanto, pediram juros muito mais altos do que o BC estava disposto a pagar e a operação não saiu. "Comoa perspectiva éde queda do dólaro mercado pediu juros altospara garantir ganhos,caso a moeda americana continue em baixa", afirmou Mário Battistel, da área de Câmbio da corretora Novação.Ostítulos cambiaissão corrigidos pela variação do dólar até seu ven-

Ações da Varig decolam 23%

Aproximidade da assinatura deum acordoentre credores e a Varig fez com que as açõesda empresadisparassem 23% em apenas dois dias. Opreço dospapéis,normalmente esquecidos no pregão, subiu para R$ 1,22 ontem, ante R$ 0,99 de sexta-feira. O volumede negóciosnão chega a ser expressivo, segundo oanalistado setor aéreo doBanco Itaú,Alexandre Torrano. Apesar disso, mostraque omercado estáapos-

tando em um final feliz para a novela iniciada no ano passado. "Esse acordo com os credores vai dar fôlego para a empresa negociar melhor a restruturação e fazer as demissões necessárias, que custam dinheiro", disse Torrano à Agência Reuters

Suspensão – O acordo consiste nasuspensão dacobrança de dívidas contra a empresa, que com isso terá caixa para realizar a restruturação necessária.

Atolada em dívidas de US$ 900 milhões e com patrimônio líquidonegativo que deverá atingir R$ 1 bilhão no primeiro semestre, a Varig atravessa a pior turbulência dosseus75 anosdehistóriae tenta umsocorro como BNDES, daordem deUS$ 300 milhões. A operação estava prevista para outubro, mas como atrasodanegociação com os credores pode ultrapassaro período da eleição presidencial. (Reuters)

cimento, mais uma taxa de juros prefixada.

Segundoele, apesardaalta do dólarontem oambiente no mercado financeiro brasileiro continua melhorando. "Já há sinais, por exemplo, de reabertura de financiamento para empresas brasileirasno Exterior", disseBattistel,citandoo anúncio feito pelo Banco doBrasildooferecimento de linhascomerciais deUS$ 30milhões combancos europeus.

Pesquisa ajuda – A queda de Ciro (sete pontos)e a subidade Serra(cincopontos) napesquisaVox Populidivulgadaontem animaramo mercado. O resultado mostra queSerraganhou comoinício da propaganda gratuita no rádio e natelevisão, o que favoreceu osindicadores de risco ontem.

Os C-Bonds, títulosda dívidaexterna, tinhamaltade 0,84% às 18 horasnoBrasil, cotados a 60,37% do valor de face. Segundo a Enfoque Sistemas, a taxa de risco do Brasil caía3,78%às 18horas,para 1.704 pontos-base.

A Bovespa, mais uma vez,

aproveitou a melhorado cenáriopararecuperar-se. Em um dia de perdas no mercado de ações dos Estados Unidos, a bolsa paulista fechou em alta de 2,71%,comIbovespa em 10.371 pontos. O índice Dow Jones fechou embaixa de 1,09%eo Nasdaqcaiu 3,15%, em razão de uma previsão não muito favorável por parte da gigante Intel. Giro sobe – O volume financeiro daBovespa somou R$ 787,3 milhões, giro superior à média registrada nos pregões anteriores. Com o resultado de ontem a Bolsa acumularalta de6,2%no mêse queda de 23,6% no ano.

As principais ações do pregão paulista continuaram em alta,o quedeterminou avalorização da bolsa. Telemar PN subiu 1,97% e Petrobrás PN 2,69%.

As ações da Embratel Participações estiveram novamente no topo da lista de maiores altas, por causa da possibilidade de venda da empresa. As ON subiram 9% eas PN,8,5%.Os papéiscaíram muito nos últimos meses comas dificuldadesdaamericana WorldCom, controladora da companhia. A maior baixa foi Celesc PNB (-5%).

Rejane Aguiar

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Chandon e Clicquot unem operações

As duas marcas vão trabalhar juntas no Brasil para aumentar o consumo nacional de espumantes e champagnes

A subsidiáriasbrasileiras da Chandon e da Veuve Clicquot anunciaram, ontem, a fusãodesuasoperações no mercado nacional de champagnes e espumantes. A empresa formada pela união das duas marcas se chama LVMH Vinhos e Destiladosdo Brasil. Forado País, osdois gruposjápertencem àcompanhiaLVMH -LouisVuitton MöetHennesy.Juntas, as duasempresas têmumaparticipação média de 85% nas vendas totaisde champagnes e espumantes no Brasil.

O objetivo da fusão é reduzircustos operacionaisepopularizar oconsumo das duas bebidas, consideradas nobres, entre os brasileiros.

"O trabalhode desenvolvimentodasduas marcas será

feito de forma independente. O País ainda tem um potencial grande de crescimento noquese refereaoconsumo doschampagnes eespumantes", explica o presidente para a América da LVMH, Dávide Márcovitch.

Segundo Márcovitch, o consumo per capita das duas bebidas no Brasil é de 1,9 litro por habitante/ano, para 60 litros naFrança e40 entreos consumidores argentinos.

Portfólio – Oportfólioda LVMH inclui marcas como os champagnesDom Pérignon, Krug, Möet & Chandon e Veuve Clicquot, além dos espumantes naturais ChandoneExcellence. Completama relaçãoos cognacs da marca Hennessye osvinhos das linhas Château d’Yquem,

Cloudy Bay e Terrazas.

A estratégia da LVMH é de reforçar avenda deseus produtos em todaa América Latina daqui por diante.

"O mercado menos interessante para os nossos negócios é o doMéxico, com hábitos de consumo diferentes da média dos outros países", afirma Márcovitch.

Viradado Milênio – Acomemoração da virada do milênio conseguiuampliar as vendas de champagnes eespumantes em todo o mundo. Segundo Márcovitch, um dos desafios desse segmento da indústriaé ampliara produção em pólos de qualidade do nível da tradicional região de Champagne, na França.

"As serras gaúchastêm tudo parase tornarum grande

pólo exportador de champagne brasileiro.Ocusto do quilo da uva no local é de US$ 0,6, para quase US$ 6 da mesma quantidade da fruta em Champagne", afirma.

A estimativaé deque aescassezdematéria-prima de qualidadeleveao aumento no preço real das bebidas em até 4% nos próximos anos.

A unidade daChandon no Rio Grande do Sul produz 1,5 milhãode garrafasdeespumantes e champagnes por ano,podendo chegara 5milhões degarrafas.A marca é lídernacionalcom 33%do segmento entre os concorrentes nacionais. Somando as bebidasimportadas, a participação cai para 20%.

Diadora reforça divisão de roupas

O grupo Paquetá, quedetém a marca italiana Diadora no País, pretende elevar a comercialização de roupas com a marca esportiva entre os brasileiros. ADiadora éconhecida noBrasilprincipalmente pelos calçados. A divisão de confecção, porém, que responde por5% dasvendas da marca no País, deve passar aos 20% nos próximos anos.

Jáem 2003,a Paquetátem planos ousados para a Diadora: transformar a marca num dos principais nomes do vestuárioesportivo nacionale reforçar as exportações a partir do Brasil para países como Chile, Uruguai, Argentina, Bolívia e Colômbia. O Méxicoestáincluído nosplanose oscontatosdevem começar já no início do ano.

A Diadora écomercializada noBrasil desde 1996. As vendas da marca no primeiro

semestre cresceram25%sobre igual períodode 2001. O faturamento deverá totalizar R$60milhõesaté o finaldo ano, o que aponta crescimento de 15% sobre os resultados obtidos no ano anterior.

Atualmente, a marca Diadora está divididaem quatrosetores do ramo esportivo: futebol, tênis, runninge casual. São calçados eroupasesportivas destinados a consumidores da classe A do País.

A marca, conhecida pelos calçados, pretende investir mais no setor de confecções

Vestuário – Para reforçar o setor de roupas, uma série de medidas estão sendo implementadas. Uma deles é a chegadanoBrasilde uma linha de confecções e acessórios femininos com design italiano. As coleções são feitas com um tecidobatizado pamni, con-

sideradouma evolução do suplex, especial para vestuário esportivo, que proporciona ao mesmotempo elasticidadeeventilação. Acoleção está dividida emquatro grupos,a Uomo, Donna, Running e Fitness/Functional. Também há uma linha especial para nataçãocom dois modelos de maiôse trêssungas. Osprodutos têm designque privilegia oconforto dosatletas durante a prática do esporte.

A Diadora também pretende lançaruma linha deprodutos para overão brasileiro nalinha casual.Serão calçados e roupas adequados para as altastemperaturasque atingem o País nessa época.

A Paquetá já investiu desde oiníciodoano umaverba

33%superior ao total gasto no ano passado com divulgação da marca Diadora. Paquetá – O grupo Paquetá,comsede noRioGrande do Sul, também atua no ramo de varejo de calçados, com 80 lojas espalhadas por todo o Brasil. A empresa passou por um processo dereestruturação em meados dadécada passada eno iníciodeste ano finalizou o processo de fusão com o grupo Invicta, o maior fabricante debolsasesportivas da Europa.

ADiadora representa10% do faturamento total do conglomerado. O objetivo é atingir, a médio prazo, uma margem de 20% a 25%. Sua matriz está localizada na cidade de Novo Hamburgo ea empresaconta comrepresentantes em todo o País.

Paula Cunha

HP registra US$ 2 bilhões de prejuízo após fusão

A HP anunciou ontem que teve prejuízo líquidode US$ 2 bilhões nos três meses encerrados em julho. Quando excluídos encargos, porém, a empresa teve lucro. A causa é a redução de custos operacionaisconseguida depoisde concluídaa compradarival Compaq Computer. A maior fabricante de computadores pessoais do mundoinformou que apesarda economia fraca está cumprindo as metas com a fusão e que prevê resultado no quarto trimestrefiscalem linha com expectativas de Wall Street. "Atingimostodosos nossosobjetivos comaintegração e estamos no caminho certo para cumprir nossas metasdo segundosemestre doano", dissea chairman e presidente-executiva da

companhia, Carly Fiorina. Incluindo asdespesas relacionadas comafusão,a HP teve prejuízo líquidode US$ 2bilhões noterceirotrimestre.Umano antes,asoperações combinadasda HPcom a Compaqteriam perdasde US$ 116 milhões. V en d a s – As receitasdo terceiro trimestre deste ano caíramde US$18,58bilhões para US$16,5 bilhões.Analistas esperavamque acompanhia tivesse um faturamento de US$ 16,7 bilhões no período. O resultado, porém, ficou um pouco abaixo. Excluindo itens extraordinários,a empresa teve lucro deUS$420milhões notrimestre encerrado em julho. D e m i ss õ e s – A empresa, que havia assegurado manter postos detrabalho no momento da fusão, tomou medidas contrárias algumtempo depois. Entre os planos de reestruturação da companhia, estão a dispensa de cerca de10milfuncionários.A metaestabelecida deve ser cumprida atéofinaldoano fiscal 2002. (Reuters)

Isabela Barros Laurent Boidevézi e Márcovitch, da LVMH, anunciaram a fusão ontem Renata Castello Branco

Estados estão ignorando a Lei Kandir

Exportadores já acumulam créditos de R$ 1,9 bilhão desde 1996 e estão impedidos de utilizá-los pelo regulamento do ICMS

Os exportadores têm em mãos em todo o Brasil, desde 1996, créditos acumulados deICMSno valor de 1,9bilhão nãoutilizados. Esse dinheiro poderia, além de estar irrigandoa economianacional, dar um importante adicionalde competitividadeao exportador brasileiro.Mas a visão"fiscalista" dosEstados vêm ignorandoo quedeterminaaLei Kandir(LeiComplementarnº 87de13 desetembro de 96) nesse sentido.

Segundo a Lei Kandir, o crédito de ICMS é concedido à empresa que compra insumos para a fabricação de produtos voltadospara aexportação. Esses créditos, diz a Lei, poderiamser"comprados" no mercadopor quaisquerempresas– especialmente as importadoras – que tenhamdébitos comofisco, comou semdeságio,conforme negociaçãono mercado, o que nãoestá ocorrendo na prática.

Bíblia – "Embora a Lei seja auto-aplicável, ou seja não

precise serregulamentada pelosEstados, abíblia dofiscal é o regulamento do ICMS. Comoa determinação não estálá, acabanão sendoaplicada atémesmo pordesconhecimento", explicouontem Hamilton de Oliveira Marques, ex-Julgador Tributário Chefe da Secretaria Estadualda Fazenda de São Paulo, atualmenteprofessor e consultor da Global Assessoria Empresarial Ltda. Mobilização – Ontem, durante palestra sobre "A Recuperação de Créditos de ICMS naExportação eImportação", nasede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP),promovido pelo Projeto Dobrando as Vendas Externascom asComerciais Exportadoras, Hamilton Marques disse que essa situação "vai contra o interesse do País,poisimpede novos investimentos e geração de empregos."

Segundo ele, é preciso uma mobilização emtorno deentidadesempresariais para

que o exportador possa usar seu direitodeutilizaresses créditos.Tantoque ele promete procurar entidadesrepresentativas comoaAssociação Comercial e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para organizar umaação empresarial para discutir a questão comos governadoresde todosos Estados. Ele lembra que avisão "fiscalista",que enxerga na Lei uma redução de arrecadação, é falsa. "Esse dinheirovai irrigaraeconomia ecom issoa arrecadação acabará crescendo", esclareceu.

Além disso,o consultor acredita que o momento eleitoral éexcelenteparauma ação no sentido de obter compromissodos candidatos a governador.

Desonerar – Segundo José Cândido Senna,coordenador do ProjetoDobrando as Vendas Externascom asComerciaisExportadoras, apalestra deOliveiraMarquesé importante também para di-

Pagamento do carnê-leão vence na próxima sexta-feira

Vencena sexta-feiraoprazopara opagamento docarnê-leão do imposto sobre ganhosdecapitalna vendade bensedo ImpostodeRenda sobre olucroapuradona vendade ações, em julhode 2002, sem acréscimo.

O carnê-leão deve ser recolhido pelas pessoas físicas que receberam nomês de junho aluguéis, honorários, comissões, serviços de transporte que não tenham sido tributa-

dos na fonte. Devem recolher também aqueles que tiveram rendimentos emdinheiroa título de alimentos ou pensões alimentícias, em cumprimento de acordo ou decisão judicial. O recolhimento deveráser feitoatravés da guia DARF, código 0190. Na venda de bens, o ImpostodeRenda sobreganhosde capital é calculado sobre a diferença entre ovalor de alienação e o de aquisição do

falências & concordatas

bem. Nesse caso, a alíquota do imposto é de 15%.

Háisenção navendade bens até R$ 20 mil; de imóveis adquiridos até1969 oudo único imóvel por até R$ 440 mil, desde que o contribuinte não tenha feito outra venda nos cinco anos anteriores. No caso de imóvel,pode-se abater 5%porano queo bem pertenceu ao contribuinte até 1988. O contribuinte deve usar o Código 4600. (AE)

– 29ª Vara Cível

rimirdúvidase evitar que o importadores e exportadores paguem o ICMS indevido. "Percebemosque épreciso uma orientação melhor de como apurar os créditosdevidos de ICMS", esclareceu. Para Senna, épreciso que os empresários tenham conhe-

cimento dos caminhos, muitas vezes complexos, de como recuperar esses créditos.

Sennaenfatizou queéprecisocorrigiro quanto antes essas distorções e por em práticao que determinaa Lei Kandir,nãoapenas para garantir que importadores e exportadores possamiratrás dos seus créditos de ICMS, mastambémpara ajudara desoneraras operações,ajudando o Brasilno esforço de aumentar seu comércio exterior.

Sergio Leopoldo Rodrigues

tação, Com. e Ind. de Aço

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 26 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Elite Eletricidade Técnica Ltda. – Requerido: Adonai Pedra Mármore e Granito Ltda. – Av. Junta Mizumoto, 519 – 15ª Vara Cível

cisco, 387 – 21ª Vara Cível

109 – 6ª Vara Cível

Requerente: Irmãos Galeazi Ltda. – Requerido: Metalúrgica Mult Ind. e Comércio Ltda. – Rua Cantagalo, 1703 – 16ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerido: Gilberto Azem-EPP – Pça. Ministro Costa Manso, 12 – 11ª Vara Cível

Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerida: A Ferro Ind. e Comércio Ltda. –Rua Dr. José Elias, 167/231

Requerente: Nicofer Comércio e Ind. de Laminados Ltda. – Requerido: Portaço - Indústria e Com. de Portas de Aço Ltda.-ME –Rua Dr. Edgard Magalhães de Noronha, 348 – 19ª Vara Cível

Requerente: Fanjzylber Advogados Associados – Requerido: Computer Direct Comercial e Serviços Ltda. – Rua São Vitório, 200 – 19ª Vara Cível

Requerente: Indústria de Pregos Leon Ltda. – Requerida: Grademis Ind. e Comércio de Artefatos de Arames Ltda. – Rua Capitão Militão, 215/227 – 05ª Vara Cível Requerente: Martinox - Impor-

Data, Hora, Local: realizada aos 19 dias do mês de junho de 2002, às 17h, na sede social, na Alameda Madeira, 222, sobreloja, parte, Alphaville, Barueri, SP. Presença: Compareceram, identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os representantes do Banco BCN S.A., único acionista da Sociedade, representando a totalidade do Capital Social. Constituição da Mesa: Presidente: José Luiz Acar Pedro; Secretário: Norberto Pinto Barbedo. Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com o disposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei n 6.404/76. Ordem do Dia: Examinar proposta da Diretoria para incorporação desta Sociedade pela BCN - Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda., mediante: a) exame e aprovação do Instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação; b) concessão de autorização à Diretoria para praticar todos os atos necessários à concretização da operação de Incorporação. Deliberação: aprovada, pelo único Acionista da Sociedade, sem qualquer alteração ou ressalva, a proposta da Diretoria registrada na Reunião daquele Órgão, de 13.6.2002, a seguir transcrita: “Proposta da Diretoria a ser apresentada ao Banco BCN S.A., único acionista da BCN Asset Management S.A., em Assembléia Geral Extraordinária de 19.6.2002. Visando precipuamente promover a reorganização societária, racionalizando e, conseqüentemente, reduzindo os custos administrativos e legais advindos da manutenção desta Sociedade que não vem desenvolvendo os seus objetivos sociais, vimos propor a sua incorporação pela BCN - Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda., cujas atividades podem ser por ela agregadas. A operação de incorporação, uma vez autorizada, terá as seguintes características: I. a operação se efetivará em 19.6.2002, utilizando-se como base Balanço Patrimonial específico levantado em 31.5.2002; II. foram nomeados como responsáveis pela avaliação do Patrimônio Líquido desta Sociedade a ser incorporado pela Consultoria os quais terão seus nomes e trabalhos (Laudos de Avaliação) submetidos à apreciação e ratificação dos Sócios-Cotistas e Acionista, em Instrumento Particular de Alteração do Contrato Social e Assembléia Geral Extraordinária, respectivamente, das Sociedades envolvidas, os senhores Dagilson Ribeiro Carnevali, brasileiro, casado, contador,RG 10.145.653/SSP-SP, CPF 032.509.788-76, com Registro Profissional no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob no 1SP161206/O-8, residente na Avenida Paula Ferreira, 89, Bloco C, ap. 92, São Paulo, SP; Sergio Luiz dos Santos , brasileiro, divorciado, contador, RG 9.103.430/SSP-SP, CPF 882.190.978-68, com Registro

Inoxidável Ltda. – Requerido: TPS Indústria e Comércio Ltda. – Rua Domingos Borges, 01 – 29ª Vara Cível

Requerente: Ottima Alimentos Básicos Ltda. – Requerida: Realflex Produtos de Borracha Ltda. – Rua Amadis, 561 – 29ª Vara Cível

Requerente: Ottima Alimentos Básicos Ltda. – Requerido: Araújo Júnior Engenharia Ltda. – Rua Arisugawa,

Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerido: Alex Chagas Silva-ME – Rua da Fortuna, 99 – 22ª Vara Cível

Requerente: Cipa Industrial de Produtos Alimentares Ltda. – Requerido: Megamed Comercial e Distribuidora Ltda. – Rua Padre João Franco, 58 – 38ª Vara Cível

BCN Asset Management S.A.

CNPJ n 01.933.728/0001-39 - NIRE 35.300.150.406

Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 19.6.2002 Profissional no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob no 1SP154966/O-4, residente na Rua Diógenes de Lima, 517, São Paulo, SP; e Ronaldo Tadeu Tacine , brasileiro, casado, contador, RG 14.707.698/SSP-SP, CPF 055.261.658-33, com Registro Profissional no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob n 1SP195128/O-9, residente na Avenida Ajarani, 340, São Paulo, SP; III. o Patrimônio Líquido desta Sociedade em 31.5.2002, a ser incorporado pela Consultoria, foi avaliado, pelos peritos anteriormente qualificados e segundo o critério contábil, em R$9.006.584,77 (nove milhões, seis mil, quinhentos e oitenta e quatro reais e setenta e sete centavos); IV. as variações patrimoniais ocorridas na Sociedade após a data base de 31.5.2002 e até a data do evento (19.6.2002), integrarão os movimentos contábeis da Sociedade e, na data do evento, serão transferidas à Consultoria ;V. as 3.000.000 (três milhões) de ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, representativas do Capital Social da Sociedade, serão extintas, sendo que, para cada ação extinta serão emitidas 3,002194667 novas cotas representativas do Capital Social da Consultoria; VI. haverá aumento do Capital Social da Consultoria no montante de R$9.006.584,00 (nove milhões, seis mil, quinhentos e oitenta e quatro reais), com a emissão de 9.006.584 (nove milhões, seis mil, quinhentas e oitenta e quatro) novas cotas, do valor nominal de R$1,00 (um real) cada uma, a serem atribuídas ao acionista Banco BCN S.A. VII. a Consultoria assumirá todas as obrigações desta Sociedade, ou que a elas vierem a ser impostas, inclusive as decorrentes de: a) qualquer reclamação, questionamento, cobrança ou demanda de natureza administrativa, civil, criminal, fiscal, trabalhista, previdenciária, de seguridade social ou outra, já em andamento ou não; b) ações, demandas ou processos trabalhistas, em andamento ou não, relacionados com funcionários e ex-funcionários da Sociedade; VIII. à Consultoria caberão todos e quaisquer direitos conhecidos ou que vierem a ser conhecidos, tais como: a) dividendos, bonificações e quaisquer outras vantagens decorrentes de participações societárias, incentivos fiscais e outros não constantes das demonstrações financeiras e demais livros e registros contábeis da Sociedade; b) ganhos em demandas judiciais de qualquer natureza, em andamento ou não, ou nas que vierem a ser impetradas; c) levantamento de depósitos judiciais, restituição e compensação de tributos e quaisquer outros direitos de demandas judiciais, em andamento ou não, ou das que vierem a ser impetradas.”. Em seguida, os representantes do único Acionista da Sociedade deliberaram também: a) aprovar o Instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação, firmado pelas

Requerente: Jordão e Jordão Materiais para Construção Ltda. – Requerido: Santo André Montagens e Terraplenagem S/A – Av. Nove de Julho, 4877 – 6º andar – 32ª Vara Cível

Requerente: Eucatex Química e Mineral Ltda. – Requerido: Higienópolis Com. de Tintas e Ferramentas Ltda. – Rua Martim Fran-

Requerente: Ottima Alimentos Básicos Ltda. – Requerido: Original Ass. de R. Humanos Ltda. – Rua Brigadeiro Tobias, 118 32º andar, conj. 3202 – 24ª Vara Cível

Requerente: Brasília Máquinas e Ferramentas Ltda.–Requerida: Dacoflex Ind.e Com, Importação e Exportação Ltda. – Rua João Veloso Filho, 989 – 20ª Vara Cível

CONCORDATA

Requerente:

Sociedades, em 13.6.2002, sem qualquer alteração ou ressalva em seu texto, pelo qual se concretizará a operação, cuja transcrição foi dispensada, o qual, rubricado pelos componentes da Mesa, ficará arquivado na Sociedade, nos termos da alínea “a” do Parágrafo Primeiro do Artigo 130 da Lei n 6.404/76; b) conceder autorização à Diretoria para praticar todos os atos necessários à concretização da incorporação e ratificar todos os atos praticados pela Diretoria da Sociedade até esta data. Na seqüência dos trabalhos, esclareceu o senhor Presidente que: 1) a incorporação desta Sociedade pela BCN – Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda., nas condições constantes do Instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação, fica na dependência de sua aprovação pelos Sócios-Cotistas daquela Sociedade, em Instrumento Particular de Alteração do Contrato Social, a ser firmado nesta data, após o que estará concretizada a incorporação e, em conseqüência, será declarada a extinção desta Sociedade, para todos os efeitos legais; 2) nos termos do referido Instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação, o Banco BCN S.A., único acionista da Sociedade receberá 9.006.584 (nove milhões, seis mil, quinhentas e oitenta e quatro) novas cotas, representativas do Capital Social da Sociedade Incorporadora; 3) concretizada a incorporação e declarada extinta esta Sociedade, extingue-se também o mandato dos atuais Membros da Diretoria, senhores José Luiz Acar Pedro - DiretorPresidente; Norberto Pinto Barbedo, Antonio Celso Marzagão Barbuto, Ademir Cossiello, Paulo Eduardo D’Avila Isola, José Roberto Aparecido Nunciaroni – Diretores. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, disse o senhor Presidente que toda a matéria ora aprovada somente entrará em vigor e se tornará efetiva depois de estarem atendidas todas as exigências legais de arquivamento na Junta Comercial e publicação, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que vai assinada pelo senhor Presidente, por mim Secretário e pelos representantes do acionista presente. aa) Presidente: José Luiz Acar Pedro; Secretário: Norberto Pinto Barbedo; Acionista: Banco BCN S.A., representado por seus Diretores, senhores José Luiz Acar Pedro e Norberto Pinto Barbedo. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. BCN Asset Management S.A. aa) Paulo Eduardo D’Avila Isola, José Roberto Aparecido Nunciaroni. CertidãoSecretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob n 175.446/02-7, em 14.8.2002. a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

DVD supera as vendas de fitas de VHS

Segmento vive fase de "boom" com a queda no preço dos aparelhos e o interesse do consumidor em colecionar os filmes

Se há um segmento em que a crisepassa longeé aquele que trabalha com produtos objetos do desejo. Celulares, computadores (nosseus vários tamanhos),CDs players e DVD players formam a linhade frentedoconsumo atualmente. O DVD é a "bola da vez", poisembora osegmento deeletroeletrônicos tenha registrado quedade 12,7% em junho na comparação com maio, esses aparelhos de "tocar" o disco de DVD venderam 10,7% a mais nomesmo período,segundo dadosda Eletros(associação dos fabricantes).O entusias-

mo do setor é tanto que gerou a primeira feira do segmento –DVDTrade Show,que se realizade 5a 8desetembro próximo, no Pavilhão da Bienal, Ibirapuera. Há11 anoso mercadonão realiza feiras dosetor.Com ela, diz WilsonCabral, presidente da União Brasileira de Vídeo (UBV) ediretor geral da Columbia,quersemotivar o consumidor e aproveitar o "boom"de vendas para iniciara popularização do DVD. As grandes empresas da áreadeprodução,distribuiçãoe revendadefilmes em DVD e VHSnão têm do

que reclamare se preparam para a feira, antecipando o lançamentodetítulos que bateramrecordes debilheteria no cinema, alguns deles ainda em cartaz no Brasil, como Minority Report (T om Cruisedirigido porSteven Spielberg), Homem Aranha, Homensde Preto 2 e Qu a r t o do Pânico, entre outros. A venda de títulos também cresceumuito, em2001,segundoa UBVforamcomercializados 2,9milhõesde títulos. A expectativapara este ano é chegar a quatro milhões de unidades. Cabral considera que o preço do DVD, mantido há um anono mesmo patamar (em torno de R$ 40), não é tão alto, levando-se em conta os impostos queagrega. Com o DVD, o consumidor passou a adquirir os títulos e não apenas a alugá-los, o que só ocorria com infantis em relação ao VHS.

VHS ultrapassado – Nos últimos 10 meses, o DVD tem ultrapassadoasvendas de

VHS (fitas de vídeo), tanto em títulos lançados quanto em quantidade comercializada. Foram lançados1243 filmesemDVDe apenas771 em VHS. Enquanto o primeiro vendeu 2.977.089 unidades, o segundo ficou em 2.900.339. Mas esses números crescemmuito mais no primeiro semestredeste ano: foramlançados569 títulos em DVD e apenas 286 em VHS. Cabral diz que, por voltade2005,o mercadoserá 90%do DVDeapenas10% de VHS.Estesó deixará de existirquandoas empresas nãolançaram maistítulos nesse formatoe quando o aparelho de gravar DVD estiver à venda.

Por enquanto, somente a Philips comercializa um gravador de DVD,maso custo ainda é proibitivo para o consumidor final. Mas tanto as locadoras quanto as distribuidoras preferem o VHS. As primeiras, porque eles são maisalugados.As outras,

Tomate ganha versão em tablete

Caldo decarne, galinha, v egetais e atétempero para feijãoemtabletessão itens culinários presentesem quase todas as cozinhas. A partir de agora, com o lançamento de Tomagic, da Nestlé, com a marca Maggi, o tomate passa afazerpartedessa turma.A empresa está investindo R$ 5 milhões para inaugurar essa nova categoria de produto, considerado o maior lançamento do segmento neste ano. Testado e aprovado por consumidoras, trata-se de um tomate temperado em tablete,quepode serusadocomo alternativa ao tradicional molho de tomate.

AMaggiacredita queo produtoserábemaceito, já

quedados doAC Nielsenregistramo consumoanualde 95 mil toneladas de extrato de tomates.A penetraçãodacategoria, segundo o Ibope, é de 87% da população, ou seja, quase todomundousa. Na

pesquisa daNestlé, asconsumidoras aprovaram a cor que Tomagicdá aosalimentos,o gosto de temperode caseiro, o fato de dispensar refrigeração após a aberturado produto,amedida (tablete) ser

O O O O MAIOR MAIOR MAIOR MAIOR SOR SOR SORTIMENTO TIMENTO TIMENTO TIMENTO, , , , , O O O O MENOR MENOR MENOR PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: NÃO NÃO NÃO NÃO TEM FILIAL FILIAL e apr e apr e apr e apr aproveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para para infor infor infor infor infor mar que os pr mar que os pr mar que os pr mar que os pr preços de eços de eços de eços de eços de seus pr seus pr seus pr seus pr produtos impor odutos impor odutos impor odutos impor odutos impor tados tados AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA sem a alta do dólar! sem a alta do dólar! sem a alta do dólar! sem a alta do dólar! sem alta

Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo:

costumeiramente usada e a praticidade e economia, pois alémdetomate, contém os demais temperos, comosal, pimenta etc.

Usos –Em caixinhascom seis tabletes, Tomagic pode ser usado nopreparo de frangos, carnes, peixes, legumes e arroz.Um tablete corresponde a uma colher de sopa deextratode tomate.A embalagem tempreço sugerido de R$ 1,10. A Cozinha Experimental Nestlé desenvolveu novas receitaspara o uso de Tomagic, como Frango emTiras comAlecrim: ½ quilo de peito de frango, 2 colheres(sopa) deazeite,1 colher (chá) de alecrim, 200 g de ervilhatorta (orelha de padre), 1 tablete de Tomagic. Corteofrango emtiras. Aqueça oazeite emuma panela, friteo frango.Quando estiver dourado, junte o alecrim e a ervilha torta. Diminua o fogo e acrescente o Tomagic dissolvido em uma xícara (chá) de água fervente. Deixe o molho de tomate apurar. Retire do fogo e sirva a seguir. (BA)

NOTAS

Fragância global masculina no Brasil

Fragrância global da Avon, Perceive for Men chega agora ao mercado brasileiro. Voltada para o homem determinado econfiante,éumchypre moderno, com aroma contemporâneo, seguindo as tendências do mercado internacional. Pode serusado em qualquer ocasião, mas é mais indicado para operíodo noturno. Pesquisa daempresa apurouque as mulheres aprovaram o aroma. Perceive for Men tem frésia, gardênia e pimenta brancacomonotas desaída;pêra, ciantus edamasconocorpo emusk,vanila esândalo em notas de fundo.CustaR$ 31.Maisinformações pelo fone 08007082866. (BA)

porque a rentabilidade do VHS é maior, jáque ele possui custos menores de impostos, detalha Cabral. O consumidor passoua adquirir os discos de DVDporque, além de melhor qualidade de som e imagem, elessão mais completos comextras, ocupam menos espaço para serem guardados e são maisfáceis de conservar. O barateamento do preço do aparelho (custava R$ 1 mil, hoje está em torno de R$ 500) é outro fator que levou ao crescimento. Trade Show –A primeira

DVDTradeShow,além de feiracomaparelhos elançamentos, também terá workshops para profissionais do setor.Nos dias5 e6 desetembro, das 14 h às 18 h e nos dias 7 e 8 de setembro das 14 h às 22 h, destina-se aos profissionais. O consumidor final fica com os dias 5 e 6, das 18 h às 22 h e 7 e 8, das 14 h às 22 h. Os ingressoscustam R$10 e R$ 5. Mais informações pelo fone 3829-9111 ou pelo site www.dvdtradeshow.com.br.

Andalaft

Dove agora também hidrata os cabelos

Depois de acostumar a consumidora a usar sabonete com hidratante como parte de tratamentode beleza,a Unilever coloca amarca Dove em produtos no segmento cabelos.O fatode oproduto serreconhecidocomo sinônimo de hidratação para pele levoua empresaaestendê-lo para o cuidado diário com os cabelos,diz Patrícia Aversi, gerente de marca. Resultados expressivos obtidos em paísesdaEuropa edaÁsialevaram a Unilevera gastar18 meses em estudos e pesquisas para desenvolver formulação adequadas às necessidades da mulher latino-americana.

A linha Dove é composta por nove itens: quatro xampus equatro condicionadores, além de um creme de tratamento em pote. Da mesma forma que o sabonete, a linha contém¼de sistemahidratante em suafórmula. Entre as substâncias usadas estão arginina, glicerina, pantenol e silicone. Segundoa empresa, o sistema hidrataos diferen-

Liza lança óleo de soja com vitaminas

Mais uma versão de óleo de sojachega aomercado:Liza Nutripuls. Lançamento da Cargill, o novo produto é enriquecido com vitaminasA e D, contendo naturalmente vitamina E.Sabedora deque oóleo desojaé umproduto acessívele está presente em 96%dos lares brasileiros, a empresasaiunafrente edesenvolveuuma parceriacom a Roche Vitaminas. Foram realizados vários testes para chegar ao nível ideal de dosagem de vitaminas. Com mais de 25 anos demercado, a marca Liza oferece, aindaa versão tradicional de soja e os óleosespeciais demilho, girassol e canola. A Cargill está no Brasil há 37 anos. (BA)

tes tiposde cabelos,sem deixá-los pesados e sem volume. Osxampuse condicionadores são formulados para cabelos normais, secos, tingidos e mistos.O cremehidratanteé indicadopara todosostipos, parauso após alavagem e condicionamento dos fios. Amostras grátis – Além da campanhapublicitária na TV,anúncios emrevistase outdoors,a Unilevervaidistribuir dois milhõesde pares de amostrasem mini-frascos (xampu e condicionador) em salões debeleza, academias, clubese shoppingsdasprincipaiscidades. Osprodutos, que já estão no mercado, têm ospreços: R$ 4,30 (xampu), R$ 4,90 (condicionador) e R$ 5,40(cremede tratamento). A marca Dove foi lançada em 1957, nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 1992. Está presenteem70 países eé hoje a marca da Univeler que maiscresceno mundo. Em 99,alinha deprodutosfoi ampliada com os desodorantes antitranspirantes. (BA)

Bala, um jeito de disfarçar as fibras

Já que a bala é inevitável e a criança nãoa dispensa,o LaboratórioCanone crioua Valdinha Fibras. Sem perceber,agarotada consome fibras solúveis e não reclama. A nova bala é formulada com grandequantidade defibras, açúcar orgânicoecorantes naturais de urucum, carmin e cúrcuma. Elas têm formatos e coloração de frutas como banana,limão, laranja,morango, cereja, uvae abacaxi. Cada bala tem, em média, cinco gramas. Segundo a empresa, 100gramasdeValdinha garante um total de 21,5 gramas de fibras. As fibras são necessárias para regularizaro intestino e protegera saúde do organismo. (BA)

O novo tempero dá cor e sabor aos pratos, substituindo o molho tradicional
Beth
Homem Aranha é um dos títulos que terá lançamento antecipado na feira

Mercados têm dia tranqüilo; dólar cai

Reação de Serra nas pesquisas eleitorais anima os investidores: câmbio recua 0,48% e indicadores de risco melhoram

Aconfirmação damelhora de José Serra (PSDB-PMDB) na corrida presidencial e o sucessodo BancoCentral, BC, na rolagem detítulos cambiais garantiram mais um dia tranqüilono mercadofinanceiro. O dólar comercial fechou em baixa e os indicado-

res de riscomelhoraram. A Bolsa de Valoresde São Paulo, Bovespa, teve leve alta. A moeda americana encerrouos negócioscotadaa R$ 3,115para compra ea R$ 3,120paravenda,com queda de 0,48%. O BC conseguiu vender 65%do lotede papéis cambiais queofertou ao mercado,títulosdestinados à rolagem de dívida de US$ 1,6 bilhãoque vence na segunda-feira. OBCaceitou

pagar aos bancostaxas de juros mais altas do que queria. A operação foi uma maneira de evitar a retomada da trajetória de altadodólar,segundo Carlos Alberto Abdalla, daárea decâmbio dacorretoraSouzaBarros. SeoBC tivesse optado por liquidar a dívidana segunda-feira,colocaria mais reais no mercado,que poderiamserusados pelos bancos para comprar dólares. "Atendência dodó-

lar ainda é de discreta baixa. A moeda já não tem forças para subir muito", afirmou. Risco cai – A recuperação deSerranaspesquisas assegurou nova melhora dosindicadores derisco. Ataxa de risco caía1,29% às18 horas, para 1.682 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. OsC-Bonds, principais títulosdadívida externa, operavamestáveis, a60,37% do valor de face.

Já aBovespa,fechoucom discreta alta de 0,07%, Ibovespa em 10.379 pontos e volume de R$ 561,3 milhões. Os investidores aproveitaram o climafavorável para realizar parte doslucros acumulados nos pregões anteriores. Com oresultado de ontema Bovespapassa aacumularalta de 6,3% no mês e queda de 23,5% no ano. Brasil Telecom – A notícia do dia nomercadode ações

foia reduçãodaparticipação daTelecomItaliano capital da Brasil Telecom,que acaba com uma briga de sócios que atrapalhava a administração da operadora brasileira. As ações ON dacompanhia caíram 4,3% ontem, emparte porque os investidoresjá haviam antecipado anotícia. A maioralta do Ibovespafoi Embratel ON (14,6%).

Rejane Aguiar

Alertas sobre lucros derrubam NY

O mercado americano de ações voltou a fechar em queda, reagindo a alertas de queda nos lucros de empresas importantes, sobretudo do setor de tecnologia. O índice Dow Jones fechou embaixa de130,32 pontos (-1,48%), enquanto oNasdaq recuou 33,40 pontos (-2,48%).

"Esteé,claramente, um ambiente de negócios no qual os investidores ficaram condicionados a comprar o que esteja barato e em seguida realizarlucros,mesmo que sejam apenas lucrosde curto

prazo", comentouPhilip Orlando, chefede operaçõesda Value Line AssetManagement.

WorldCom – O dia também foi marcado peloindiciamento de dois ex-executivos da WorldCom, Scott Sullivan e BufordYates, acusados de fraude, conspiração paracometerfraude eenvio de informações falsas à comissão de fiscalização do mercado (SEC). Caso sejam condenados eles poderão ter de cumprir penas de até 25 anos, além de pagar multas de

até US$ 2,25 milhões. Nortel – As ações da Nortel Networkscaíram 15,5%,depois dea empresacanadense anunciarque suareceitadeverá ficar abaixo do previsto no terceiro trimestre.Isso afetououtras ações dosetor de telecomunicações, como Motorola (-5,3%)e Lucent Technologies (-10,6%). Os papéis da Sun Microsystems caíram 6,6%, depois de comentáriospessimistas da GoldmanSachs. Asaçõesda Hewlett-Packard subiram 0,42%. (AE/Dow Jones)

Radio Flyer traz brinquedos americanos para o Brasil

Quem assistefilmes norteamericanos que têm crianças como personagens fatalmenteveráalgumas delasbrincandocom pequenosvagões v ermelhos. No filmeE.T,O Extraterrestre, o personagem principalé transportado em um deles durante as festas do Dia das Bruxas. Eles são fabricados pela Radio Flyer, empresa especializadaem brinquedos ebicicletas, e estão chegando ao Brasil através de umarepresentaçãodo paulistano Jefferson Tong.

O empresário vai inaugurarem novembro umaloja emSãoPaulo naruaOscar Freire paraos brinquedosda marca, que também serão distribuídos em lojas especializadasdoramo. Tongtem metas ambiciosaspara onovo empreendimento: pretende atingir faturamento de R$ 90 mil aindaem dezembro deste ano, apostando na curiosidadequeos brinquedos despertarão àsvésperasdo Natal. Noprimeiro ano de atividade, aexpectativaé de faturar R$ 45 mil por mês.

Segundo Tong,asprojeçõestêm grandeschancesde concretizaçãopois, segundo

dadosfornecidospela Organização da Nações Unidas, o Brasil é o oitavo país do mundo emnúmero depessoas na faixade0a 14anos.Osbrinquedos da empresa são destinadosacrianças quetêmentre um e meio e sete anos.

O empresário pretende utilizar sua formação em administração de empresas, a especialização comoex-consultorda Booz, Allen & Hamilton eos cursosMBA pela BostonUniversity egraduaçãopela Universidade Federal do Rio Grande do Sul para levar adiante o negócio. Toda

a linhade brinquedosRadio Flyerécomposta de65itens, sendo 20 modelos de vagões e o restante de outros brinquedos e bicicletas. Os preços variam de R$ 200 a R$ 1.900 paraos vagões.De acordocom Tong, os itens têm três modelos de miniaturas, que serão oferecidos aredes detabacarias, paraa conquistado público adulto.

A empresa pretende distribuir os produtos também em lojas de jardinagem e de hard ware (do tipo C&C Construção) e atuar no mercado corporativo, oferecendo alinha

Carrefour impede aumento de preços

Continua intenso o embate entre fornecedorese supermercadosem tornodereajustes de preços. A alta do dólar, que gera impacto principalmenteem commoditiese derivados, enrijeceu as negociações.Maso poderdefogo das distribuidoras está impedindo repasses maioresdos que já estão ocorrendo.

Segundo Luiz Carlos Costa,diretorde comercializaçãodo Carrefour,quepossui 76 hipermercadosnoBrasil,

o aumento dos produtos afetados pela moeda norte-americana está sendo rateado entre as empresas e as indústrias. "Queremos ser os últimos a aumentar", diz.

A tática, segundo o diretor, temdadocerto,mas muitas vezes, quando a negociação nãoé bem-sucedida,a empresa arca com o ônus de ficar sem alguns produtos nas suas gôndolas. A indústria muitas vezes acaba cedendo para não perder a produção.

De acordo com ele, o mercadoestá recessivo,o poder de compraem queda,não há como transferiroaumento paraos preçosfinais. Oalardeado reajustede preços de produtos eletroeletrônicos, por exemplo, aindanão chegou ao Carrefour,de acordo com Luiz Carlos Costa. Os estoques da empresapara produtos do segmento estão permitindo acomercialização dos produtos nos níveis anteriores à alta do dólar. (AE)

O O O O O MAIOR MAIOR MAIOR MAIOR SOR SOR SORTIMENTO TIMENTO TIMENTO TIMENTO, , , , , O O MENOR MENOR MENOR MENOR MENOR PREÇO PREÇO

COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: NÃO NÃO TEM TEM FILIAL FILIAL FILIAL FILIAL e apr e apr e apr e apr aproveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para para infor infor infor mar que os pr mar que os pr mar que os pr mar que os pr preços de eços de eços de eços de eços de seus pr seus pr seus pr seus pr produtos impor odutos impor odutos impor odutos impor odutos impor tados tados

AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA sem a alta do dólar! sem a alta do dólar! sem alta

Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo:

completa de carrinhos e bicicletas aescolas,clubes,condomínios e hotéis-fazenda. Divulgação – Osbrinquedos já chegam ao País com uma vitrinevirtual:um site naInternet. "Comisso,pretendo conquistar os compradores de outros Estados e distribuira linha completa em todo o País", explica Tong. A marca é considerada nos EstadosUnidos a Harley Davidson dascrianças, numareferência àfamosa motocicleta queencantou diversasgerações até os dias atuais e que ficou imortalizada no filme "Sem Destino", de Dennis Hoper. Tong apostano seu sucesso tambémjuntoaos pais, que desejarão dar a seus filhos brinquedos semelhantes aos quetiveram na infânciaou viram nas séries efilmes norte-americanos.

At e n di m e n to – Outro trunfo para cativar a clientela será o atendimento. A equipe devendedores será treinada paraserelacionarcom as crianças emontar os carrinhos e bicicletas na loja. Jefferson Tong pretende, também,destinar umespaço a um museu debrinquedos

Radio Flyercom registrosdo início da empresa nos EUA. Hi s t ór i a – A RadioFlyer nasceu em1917 emuma sala alugada, onde seu fundador, Antonio Pasin, inicioua fabricaçãodevagõesde brinquedo apóssuachegadada Itália.A partirde1923, aThe Liberty Coaster Wagon Company foi fundada. Em 1927, a empresa começa a fabricar os vagões de metal, ba-

tizados RadioFlyers. Durante a II Guerra Mundial foram produzidos recipientesde combustívele águaparaveículos militares. A partir de 1957, os carrinhos para jardim entraram na lista de produtos. Em2001,aempresa lançou umalinha debicicletas,triciclosescooters com modelos dos anos 50 e 60.

Nestlé: varejo de pequeno porte responde por

Os pequenos varejistas são osparceiros preferenciaisda gigantedealimentos Nestlé. Eles concentram quase metade das vendas de R$ 5,7 bilhões que a multinacional mantémno País. Eparareforçar a importância desse canal de distribuição, o presidenteda Nestléno Brasil, Ivan Fábio Zurita, esteve ontem na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "Os varejistasdemenor portesãoresponsáveis por 40% das vendas da Nestlé, enquanto os supermercados respondem por 38% e os atacadistaspor30%",disse o presidente da subsidiária brasileira. "Nãopossoviver sem os pequenos". A multinacionalsuíça fornecehoje maisde650itens entre alimentos infantis, cereais, culinários, biscoitos e lácteos. O valor dos pequenoscomerciantes ficou demonstrado como avançodossorvetes. Mesmosemcampanhas na TV ou mídia externa, a divisão de sorvetes conquistou mais 5% departicipação de

40% das vendas

mercado, em 2001, chegando a 25% graças a ações de fortalecimento do pequeno varejo nos pontos-de-venda, segundo o executivo.

Asdeclarações de Zurita foramfeitas ontemdurante um almoçooferecidopelo presidenteda Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo(ACSP), Alencar Burti, na sede da entidade. O presidente da Nestlé destacou importânciada convivência harmônica de grandes epequenos. EAlencarBurti defendeu essa relação como

fator de equilíbrio do mercado. Oalmoçocontoucoma presença do presidente Emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil(CACB), Guilherme Afi f Domingos, oSuperintendente-geral da Associação Comercial de São Paulo, Márcio Aranha, o membro do conselho deliberativo Flávio Correa, e o diretor do Instituto de Economia "Gastão Vidigal", Marcel Solimeo. ANestlé foifundadaem 1867. No Brasil são 20 fábricas e 12 mil funcionários.

Boticário abre hoje a sua primeira loja no México

O Boticário, rede de perfumaria e cosméticos, abre hoje a suaprimeiraunidadeno México. Opaísé o sétimo conquistado pela empresa, que foicriada em1977 como uma pequena farmáciade manipulação de Curitiba, capital do Estado do Paraná. Além das2.136 unidades noBrasil, oBoticário tem também 61 operações em Portugal, cincona Bolívia, duas no Peru, duas no Para-

guai e está presente em 400 pontos-de-venda no Japão. De acordo com o presidente da empresa,Miguel Krigsner, o México faz parte da estratégiada empresa emampliar sua presença no mercado externo. Até o fim do ano, oBoticário deveinaugurar mais três lojas no país. O mercado mexicano de produtos de higienepessoal, perfumaria ecosméticos éde US$3,5 bilhões anuais. (AE)

DuPont pretende vender divisão de fibras têxteis

A DuPont vai pôr à venda sua plataforma global de produção de fibras de nylon, poliéster e fio elastano (Lycra) em janeiro.A áreafinanceira da empresaestuda sea transação seráem blocoou por meiode ofertapúblicade ações. Tambémnão estádefinido o porcentual dos negócios que ficarãoem poder da DuPont.A produçãodasfibras responde por 23% dos negócios da empresa. (AE)

Jefferson Tong aposta no potencial do consumidor infantil brasileiro Paulo Pampolin/Digna Imagem
Paula Cunha
Radio Flyer ficou consagrada com os pequenos vagões vermelhos
Tsuli Narimatsu
Burti (no meio à esquerda) e Zurita (no meio à direita) se reuniram ontem

Novidades no recolhimento do ICMS

Guias de arrecadação serão emitidas pela Internet e importadoras terão prazo maior para pagar o imposto estadual

Osprocedimentos eoprazoparao recolhimentodo ICMS na aquisiçãode bens e mercadorias do exterior foram alteradospela Secretaria da Fazenda Estadual. As mudanças deverão facilitar a prestação de contas com o Fisco pelas empresas que costumam importar. Elas tambémpoderão solicitar prazo maior para recolher o imposto devido nas importações de matéria-prima, quando o despacho aduaneiro ocorrer dentro do Estado de São Paulo. Éo queprevê aportaria Cat -63, publicadano Diário

Oficial do Estado , no dia 16 de agosto.

Guias – A partir de agora,

os empresáriospoderão recolhero impostoatravésda Guia de Arrecadação Com CódigodeBarra.O documento estádisponívelem programa, no site da Secretaria Estadual daFazenda (www.fazenda.sp.gov.br ou www.pfe.fazenda.sp.gov.br). Antes, era necessário adquirir formulário próprioem papelarias. Estarão disponíveis no site, também, o Guia de Arrecadação Estadual (modelo GareICMS), utilizado quando o desembaraço aduaneiro for realizado dentro doestado, e a Guia Nacionalde Recolhimentode TributosEstaduais (GNRE), quando o desemba-

raço for feito em outra unidade da federação. Prazo – Amesma portaria também permite aos contribuintes paulistas solicitarem o Regime Especial para Pagamentodo ICMSnaimportação de matéria-primaou bens de capital, quando o desembaraço aduaneiro ocorrer dentro do Estado. Se aceito pelo Fisco, as empresas poderão efetuar o recolhimento do imposto até o primeiro dia útil do mês subsequente ao dodesembaraço.O pagamento deve ser feito por meio do modelo Gare - ICMS. "A novidade é que as empresas ganharão até 30 dias de prorrogação no prazodo recolhi-

mento do ICMS das importações, melhorando assim o seu fluxo de caixa",dizo contador EugênioRupeika, da Emav Auditoria e Contabilidade.

Alerta – Apesar do prazo maior para o pagamento do tributo, o contador alerta que a mesma portaria prevê que a apropriaçãodo crédito do imposto, quandoadmitido, somente poderáser efetuada apósorecolhimento. Dessa forma, segundoele, oideal é que as empresasrecolham o imposto no último dia útil do mesmo mês emque ocorreu o processo de importação. Caso contrário,o aproveitamento dos créditos só poderá

Burocracia atrapalha exportações

O impostosobre exportação, conforme informa a ReceitaFederal, é pago 15 dias apóso registrodadeclaração para despacho aduaneiro. Embora muito tenha se faladoa respeitodadesoneração das exportações,o imposto nãodesapareceu dos documentos burocráticos. Tem planilha, número de registro, edeveserpagoquinze dias após oregistroda venda na aduana.

A resoluçãodos principais problemas apontados pelos exportadores há anostem sido encaminhada lentamente. Houve redução, ainda que tímida,dastarifas portuárias, sobrevalorização docâmbio, redução dos preços dos fretes internacionais e desoneração do ICMS para os produtos primários (apesar do aumento do ônus tributário para os demais setores). Mas isso tudo foi insuficienteparapro-

livros

Iniciação ao Direito do Trabalho

Autor: Josafhá Francisco dos Santos

Editora: América Jurídica, 103 páginas

duzirum salto significativo nasvendasdo Brasil parao Exterior.

Estudo– Umestudo feito por Eriksom TeixeiraLima e MárioCordeiro deCarvalho Júnior parao BNDES tem uma explicaçãopara estefato: "Aburocraciabrasileira possui raízes profundas e antigas,tendo herdadosua estrutura de práticas tributárias baseadas nos antigos impostos sobre importações que foram "modernizadas" comum sem-númerode ações corporativas. O foco principal da atividade fiscalizadora brasileira não é o produto, mas o processo, não é a qualidadedobem, masaobservância doconjunto de normas,instruções, portariase regulamentosburocráticos para suafabricação. Essa estrutura burocrática não é adequada a um país que pretende operaremregimede

O autoré umjovem professor e advogado militante, que transformou em livro suadedicação noensinodo Direito na UniCEUB, do Distrito Federal. A obra é atual e pode ser degrande valia para acadêmicos eadvogados quepretendem trilhar os caminhos dessa ciência. O prefácio é do Sub-procurador Geral do Trabalho e assessor jurídico da Casa Civil da Presidência da República, Otávio Brito Lopes: "a clareza dos textos não compromete o rigor científico dos temas tratados".

Conforme informação da

economia aberta".

Segundo ojurista especializadoem direitotributário

Ives Gandra Martins, "PIS e Cofins levam o Brasila ser o único país civilizado a condicionar aexportaçãodeprodutos à exportaçãode tributos,oque retiraacompetitividade nacional, no comércio exterior. O Brasil tributa a circulação de dinheiro,tornando-o mais caroe dificultando a geraçãode empregos e empresas, pela descompetitividade que cria com produtos estrangeiros,principalmente osprovenientesde países a que o Brasil oferta tratamento preferencial". Pois bem, dois debates estão na ordem do dia: a necessidadede incrementarasexportaçõese a reforma tributária que, pelomenos, acabe com os impostos em cascata. Debate – Amanhã, Ives Gandra Martins estará na

Direito Eleitoral

Autor: José da Cunha Nogueira

Editora: Forense, 95 páginas

Abecex – Associação Brasileirados ExecutivosdeComércioExterior, realizando palestra sobre "A Tributação no Comércio Internacional". Entre os temas abordados estarão a dificuldadeparatornar justa adisciplina jurídica da concorrência na OMC e a carga tributária diferenciada entre países emergentes e desenvolvidos.Participam do eventocomo debatedores: Antonio Carlos Rodrigues do Amaral,professor deDireito Constitucional e Tributário da Universidade Mackenzie, José Augusto de Castro, diretorda AEB–Associaçãode ComércioExterior doBrasil, e Pedro Dallari, diretor da Faculdadede RelaçõesInternacionais da FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas. Mais informações pelo telefone (011) 3120-3030

Eliana G. Simonetti

O autor é professor da Cadeirade Direito Eleitoral em cursos preparatórios para concurso público da magistraturae Ministério Público. A obrase destaca pela objetividade ecuidado em especificar com clareza todo o instrumental a serusado no âmbito da Justiça Eleitoral.O objetivo éorientare facilitaro trabalho dos profissionais do direito nesta seara. O livro traz também modelos de prática processual na área do direito eleitoral, extraídas do trabalho desenvolvido pelo autor.

serfeitono mêsseguinte. "Como as aplicações financeiras de um diahoje não estãotão atraentes,é sempre bom recolher os tributos um dia antes do vencimento", explica.Oatraso deumdiano recolhimento do imposto estadual, porexemplo, implica em multa que pode variar entre 5% a 20%, mais juros.

Importação – Quando a importação for realizada pela indústria e amercadoria é utilizada como matéria-prima na fabricação de produtos –saídaisenta deICMSemanutenção de crédito– será emitida aGuia paraLiberação. A portaria também autoriza a emissão dessa guia na

hipótese dea importaçãoser feita por estabelecimento detentor decrédito acumulado deICMS eque possua saldo credor em montante igual ou superior ao devido na respectiva operação de importação. A Guia deLiberação deve ser apresentada previamente no Posto Fiscal dajurisdição da empresa para verificação, podendo ser atestada ou negada.Caso sejaaceita,técnicos doPosto Fiscalanotarão o númeroda Declaraçãode Importação (DI) e o valor do crédito acumulado utilizado na Ficha de Controle do Crédito Acumulado.

Sílvia Pimentel

Gratificação de função é admitida após dez anos

Quandoo empregado exerce funçãodeconfiança por menos de dez anos, o empregadorpode revertê-lo ao cargoefetivo anteriorsuprimindo arespectiva gratificação.O entendimento é da Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recurso envolvendo o Banco do Brasil e um ex-funcionário.

Oempregado foiadmitido em1980e demitidoporadesão ao Plano de Desligamento Voluntário(PDV), em 1995.Entre1985 e1992,trabalhouna AgênciaVilaGranada, em São Paulo, recebendo por issoa gratificação de função de caixa. Em 1992, foi transferido, a seu pedido, para órgãoadministrativo interno, quando o banco suprimiu a gratificação.

O ex-funcionário recorreu

Revista Ibero-Americana de Direito Público

Autores: Mauro Roberto de Mattos, Geraldo Magela Alvese Leonardo Pietro Antonelli

Editora: AméricaJurídica, 440 páginas

à 1ª Vara do Trabalho de São Paulopleiteando agratificação. O juiz considerou ilegal a supressão dagratificaçãoe condenou o Banco a pagá-la de1992 até a demissão. O Banco entrou com recurso de revista no TST. O relator do recurso, Georgenorde Souza Franco,entendeu que a decisão do TRT afrontao artigo468, daCLT, que garante ao empregador a possibilidade de determinar a reversãodo empregadoao cargoefetivo antesocupado. Ele ressaltouque “nãohá estabilidade no exercício da função de confiança em si”. Lembrou queo TSTtem reconhecido, em situações excepcionais, a manutenção do pagamento de gratificação, mas apenas quando o empregado atenhaexercidopor mais de dez anos.(TST)

Um dosdestaquesdessa nova edição –sexto volume – é apublicação do projeto Grandes Temas do Direito Tributário da Atualidade. A obra traz ainda artigos doutrinários, pareceres e crônicas sobre temas tributários, tratados por juízes federais doRio deJaneiro, semprecom apreocupaçãode apresentarao leitoro entendimento favorável e contrário às pretensões dos contribuintes e do Fisco.

Central Comércio de Frutas Ltda. – Requeri-

Plataforma 44 Lanche-

Rua Quintano, 744

14ª Vara Cível Requerente:

Comércio de

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerido: Pinelo Pães e Doces Ltda. – Rua Antonio Olímpio, 26 – 12ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais

S/A – Requerida: Pães e Doces Ponto Chic Ltda. –Rua Manoel Simões, 188 –11ª VaraCível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais

S/A – Requerido: Happen Pizza Restaurante Ltda. –Rua Isabel Garcia, 120 –28ª VaraCível

Ltda. – Requerido: Lanchonete Brisa Ltda. – Av. Robert Kennedy, 4027 – 40ª Vara Cível Requerente: Central Comércio de Frutas Ltda. – Requerida: Almir Santana - ME – Av. Nossa Senhora do Sabará, 2557 – 31ª Vara Cível

Requerente: Odette Nassi –

Requerida: Joel de Moraes Confecção – Rua Carneiro Leão,175 – 15ª Vara Cível

Requerente: Golden Distribuidora Ltda. – Requerido: Asap Informática Ltda. –Rua Iaia, 54 – 22ª Vara Cível

Requerente: Braga Nogueira Representações S/C Ltda. –Requerido: Francisco Constâncio Gomes Laticínios - ME – Rua Sepetiba, 523 – 35ª Vara Cível

Requerente: Engrena Comércio e Indústria Ltda. ME –Requerida: Casabella Carpetes Ltda. – Rua Serra de Bragança, 1634 – 26ª Vara Cível

Requerente: Fábrica de Papel e Papelão Nossa Senhora da Penha S/A – Requerida: Cícola Embalagens Ltda.

– Rua Rui Martins, 170 –03ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Paulo José Amorim Filho - ME –Rua Dr.Audísio de Alencar, 251 – 34ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Coml. Drogas Sílvia Ltda. – Rua Sergipe, 25 – 23ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Droga Sete do Bristol Ltda. - ME – Rua Ouvidor Portugal, 652 – 10ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Farmácia Taruma Ltda. - ME –Rua Vergueiro, 2367 – 38ª Vara Cível

Requerente: Comercial Lovakia Ltda. – Requerida: Dona Rosa Perfumaria Ltda. –Rua São Teodoro, 812 – 30ª Vara Cível

Requerente:Valter Coelho –Requerida: Valmade Móveis e Decorações Ltda. –Rua João Tobias, 181 – 39ª Vara Cível

HQ: da paixão à carreira profissional

Um fato comum na vida dos colecionadores de quadrinhos é trabalharem no segmento, mesmo em cargos administrativos

A história se repete com quase todososcolecionadores de HQ(histórias em quadrinhos): começam na infância, lêemtudo sobreo assunto, compram livrose revistas nacionais e importadas aos montese, quasesempre, também adquirem bonecos de ação e miniaturas de carros dospersonagens. E,o maisimportante, apaixãoos leva à uma carreira profissional.É comumque ocolecionador busque se aproximar das editoras e distribuidoras e acaba trabalhando no segmento,mesmo quesejana área administrativa, dizSidneyGusman, editorexecutivo daárea dequadrinhos da Editora Conrad.

O interesse leva o colecionadora leresaber muitosobre HQe isso faz comque o outro lado (distribuidoras e editoras) os procurem para informações, completaSérgio Codespoti, ilustrador e

webdesigner. Com Marcelo Alencar, editor de Veja Sala de Aula, aconteceu o mesmo. Ele acreditava que seria cartunista. E foi, durante nove anos, editor de quadrinhos da EditoraAbril. Hoje,ainda faz traduções na área, mas porhobbye paixão.Ointeresse dos três surgiu na infância, quando ganharam as primeiras revistas dos pais. Parte se perde – Outro fato comum entre os colecionadores:partedasrevistas da infância separte. Oua mãe jogafora ou quando eles casam e têm filhos perdem espaçoparaguardar. Mesmo assim têm coleções de encher quartos. Sidney, 36 anos, possui cerca de 10 mil gibis que ocupam umescritório em sua casa e ainda uma parte dacasada mãe.Sérgio,34 anos, guarda pertode 20 mil títulos que ocupam uma sala. Marcelo, 35 anos, estima seu acervo emcerca de 20mil tí-

tulos, guardados em casa. Os trêsusam suascoleções comofontede consultas, já queatuam no segmento.E continuam comprando muito. Marcelo prefere não revelar quanto gasta em HQ, mas

Comix, um espaço onde reinam os quadrinhos e apaixonados leitores

HQcompra-se embancas, certo? Parcialmente, também se compra em algumas livrarias e, principalmente, em lojas específicas do segmento. Sim, esseé um nicho de mercado do varejo. Quem o diz é Jorge Rodrigues, gerente daComix,umadas grandeslojas especializadas em quadrinhos, que com esse nome existe desde1993. Mas sua origem data de 1986, quando Carlos Mann, em sociedade com Joel Cardoso, abriuabanca dejornalTiragem Limitada. Ali formou-se um grupo assíduode leitores de quadrinhos.

Percebendo o bom negócio, eles abriram uma loja em 92. Mas desfizeram a sociedade em seguida e Mann voltou a ter uma banca de jornal, como nomeComix.De 95a 98, já no prédio onde está hoje, na alameda Jaú, a loja ocupava uma sala. A clientela aumentou e em 2000 Mann fez umareforma, amplioualoja e hoje ocupa três pisos do prédio. Trabalha com revistas emquadrinhosnacionais e importadas, miniaturas,liv rosdeRPG, fitasVHS e DVD e tudo o que tenha a ver com imagem.

Festas lotadas – Um dos pisosda Comixé umespaço cultural,reservado parareuniões declubes dequadrinhos e lançamentos, detalha

Jorge. A Comix realiza uma reunião chamada FestComix,juntandomercado editorial,artistasepúblico. As duas primeiras,realizadas na calçada da loja, juntaram 400 e 600 pessoas respectivamente. Aterceira ocupou o saguão do prédio da Gazeta, na avenidaPaulista,e juntou maisde2000pessoas. Conclusão, a próxima, marcada para 12 deoutubro, deve levar4000 pessoas ao local.E

quem são essas pessoas? Tem detodas asidades, de20 a60 anos, detalha Jorge. Mas se engana quem pensa que é muitagente. O gerente da Comix diz que hoje os leitores dequadrinhos representamapenas 20% do que eram na década de 80. Por que? Porque outras mídias surgiram (veja ao lado) e roubarampúblico.Jorge espera queo mercadose recupera graças aos mangás. (BA)

é assíduo freqüentador da livrarias especializadas,além de compras pela internet. Embora recebam muitas revistas, já queescrevem sobre o assunto, sempre háo que comprar.Sidney visitasebos e Sérgio gasta cerca de R$ 400 por mês.

Ídolos da infância – Sidney aprendeu a ler com quadrinhos.O interessefoicrescente eeleeraestudante de jornalismo quando começaram a surgir as primeiras críticas a HQ. Na faculdade fazia um jornal mural sobre quadrinhos. Um dia, mostrou esse trabalho à Editora Globo.

Recebeu umapauta como teste e passou a trabalhar lá. Chegou a deixar o segmento e atuar na área de assessoria empresarial. Porém, não conseguiu ficar muito tempo afastado dos quadrinhos.

Além deeditor daConrad, desde 2000 tornou-se sócio de outros apaixonados por HQ, entre eles Sérgio, e criou o site Universo HQ (www.universohq.com) para escrever sobre o que mais gosta,entende eseinteressa. Apesar demuito acessado e atépremiado (vencedor em 2000 do 13º Troféu HQ Mix), osite nãotempatrocinador.

O quesignifica queSidney e seus sócios pagam para mantê-lo no ar. T in ti n –Sérgio também iniciou-seem quadrinhosna infância.LiaTurmada Mônica,Pato Donald egibisda dupla Hanna Barbera. Quando ganhou dopai a primeira revista do Tintin, tornou-se fã. Aos 8 anos de idade começou a se interessar por superheróis, como Batman e Superhomem. A paixão foi crescendoe Sérgio passou a estudar inglêspara leros importados.Começoua trabalharnaáreanaDevir eali mesmo gastava seu salário. Também conheceu editores e artistas. Passou afazer história em quadrinhos. Estudou ComunicaçãoVisual eDesenho Industrial. Fez traduções de quadrinhos e a escreveu para a extinta revista Wizard. Em2000 juntou-se a Sidney, Samir Naliato e Marcelo Naranjo na criação do Universo HQ. Marcelo tambémingressou no mundodos quadrinhos pelas mãos de Maurício de Sousae WaltDisney. Na adolescência passou para Asterix. ÉoutrofãdeTintine possui umacoleção derevistas do personagem. Também coleciona bonecos de ação.

Beth Andalaft

Personagens de mercado em crise

Não há super-heróique dê jeito.O mercado dequadrinhosestá emcrisehá algum tempo é a constatação uninâmedeSidneyGusman, SérgioCodespoti eJorgeRodrigues. O motivo:foram superados por outras mídias que atraemmais, comovideogames e computadores, e deixaram de seruma diversão barata. O preço aumentou porque as tiragens gigantescas deixaram deexistir àmedida queasoutrasmídias tomaram espaço do HQ.

As editoras Globo (já há algum tempo) e Abril (mais recentemente) fecharam vários de seus títulos de quadrinhos. Estabeleceu-seentãoo HQ denicho segmentado,ouseja, pequenas editoras publicampequenas tiragensdealguns títulos específicos.Sidney considera que só persistemos leitores fiéis de cada título. E é um círculo vicioso, pequenas tiragens fazem as revistascustarem mais eassim nãoconquistam novos leitores.

ParaSérgio existetambém preconceito: quadrinho é coisa de criança, o que dificulta atrair o público adulto de maior poder aquisitivo, quepoderia pagar ocusto mais alto das revistas.

Futuro no mangá – A esperançaestá nomangá, oquadrinho japonês, atual febre até mesmonos EstadosUni-

dos. Sidney diz que a característicadessetipo degibiestá na semelhança entre a revista e o desenho animado do personagem, reforçandoas vendas. Sérgio discorda. Embora considere o mangá uma febre mundial atualmente, encarao como um fenômeno segmentado, dirigido a um público específico. (BA)

Agora na zona

Sidney Gusman coleciona revistas e bonecos de ação, que também servem às consultas para seu trabalho no segmento
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Jorge Rodrigues é o gerente da Comix, que ocupa três pisos de um prédio
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Explosão em fábrica de fogos mata 4

O número de feridos no acidente pode chegar a 30. Empresa fica em Santo Antonio do Monte, em Minas Gerais.

Quatro pessoas morreram ontem na explosão de uma fábrica de fogos de artifícios na zona rural do município de SantoAntônio doMonte, no centro-oeste de Minas Gerais, a 194 quilômetros de Belo Horizonte.Cerca detrinta pessoas foram atendidas na Santa Casa de Misericórdia da cidade, mas nenhuma em estado grave.

O acidente ocorreupor voltadas9h, quandoquatro barracõesda fábricadefogos

São Jorgeexplodiram emseqüência. Outros 20, dos cerca de 40barracões,foramatingidos. A informação é de que 90 funcionários estavam no

Feira

local no momento da explosão, manipulando pólvora. Mortos – Morreram no local Vânia Helena de Souza, de 28anos, MarcosAntôniode Souza, de 31, Daniel de Souza Resende, de 43, e Alessandro Pereira de Souza, de 19 anos, segundo a Polícia Civil. Os corpos ficaram carbonizados. A direçãoda Santa Casa de SantoAntôniodoMonte informou quedezenas de pessoas atendidas estavam com crise nervosa e pequenas escoriações.Todasforam liberadas.

Pólo –A fábricaSãoJorge tem licença de funcionamento e é uma das maiores e mais

estruturadas da cidade, o principalpólo de produção de fogos de artifícios na AméricaLatina. Policiaiscivisinformaram que o proprietário, identificado como JorgeHernandes Lacerda, será intimado para prestar escl are cime nto s. Policiais militaresisolaram a áreae aPolícia

Cidade é considerada a maior produtora de fogos de artíficio da América Latina

Civil e o Exército – que tem umposto de fiscalizaçãono município – fizeramum vistoria nos barracões mais atingidos para apurar as possíveis causas do acidente.

da Saúde terá

A segunda ediçãoda Feira da Saúdeteráumasérie de atrações de palco. Serão peças de teatro, apresentações de dança e musicais. Todas terão tema relacionadosà prevenção deproblemas desaúde e incentivará a prática de atividades físicas.

As apresentaçõesacontecerão ao longo dos dois dias de realização da Feira da Saúde, que está sendo organizada pela Associação Comercial de SãoPauloemparceria com mais de 40 entidades. Desta vez, o público vai poder aproveitar os dois dias para colocar emordem exames quemedem astaxas domau colesterol no organismo, que dentre outros males, pode causarproblemas deentupimento nas veias e coração. Os participantes terãoainda a oportunidade de prevenir diabetes e pressão alta. Testes de acuidade visuale auditiva também serão oferecidos durante o evento. No total, são mais detrinta estandes,com orientações sobre os perigos da auto-medicação e das lesõespor esforços repetitivos no trabalho.

NOTAS

Proibido celular viva-voz no trânsito

Mãos novolante eatenção na conversa ao telefone celular representam alto risco para acidentes, concluíram ontem os integrantes do Conselho NacionaldeTrânsito (Contran), que decidiram proibir também o uso de fone monoauricular ou sistema viva-voz. OCódigo deTrânsito proibiu omotorista de usar celular, masuma portariapermitiao usodefonede ouvido e viva-voz.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Fábricas de Fogos de Artifícios (Sindifogos) de Santo Antônio do Monte, três mil pessoastrabalhamcom o produto na região. O município tem20mil habitantes e abriga cerca de 70 fábricas de fogos de artifícios. Dados daPM indicam que de janeiro de 1995até hojeforam registrados nomunicípio mineiro36acidentes, com23 mortos e 16 feridos. Há dez anos,13 pessoasmorreram

música e teatro

num acidente. O assessor jurídico do Sindifogos, Hilceu Geraldo da Silva, informa que duas pessoas já haviam morrido este ano emoutro acidente em Santo Antônio do Monte. Este ano pelo menos três acidentes semelhantes aconteceramnoPaís. Emabril, uma fábrica clandestina de fogos deartifício emSergipe explodiu. A casa onde funcionava afábrica ficoucompletamente destruída. No bairro onde aconteceua explosão a polícia encontrou maisduas fábricasclandestinas de fogos.Foram apreendidos 30 sacos de fogos pron-

Os organizadores da segunda edição da Feira da Saúde, que acontece em setembro, se reuniram na Associação

No palco, já estão confirmadas as apresentações de grupos da Secretaria Municipal de Saúde, com o Teatro da Dengue, grupos de Tarantela, pagode,paródiasearte chinesa.A AssociaçãoSaúde da Família vai apresentar o Cordel da Camisinha; o Grupo Corpo eSaúde vai incentivar a realização de ginástica laborale caminhada.Jáa Ação Local vai demonstrar movimentos de tai chi chuan. A Uniodonto vai ensinar

Trecho da Imigrantes será interditado

A concessionária Ecovias interditará o trecho de serra da rodovia dos Imigrantes para obras de concretagem da pavimentaçãodo túnelda estrada. O bloqueio ocorrerá das12hdehoje às12hde amanhã, das12h do dia2 de setembroàs4h do dia 05,e das 4hdo dia 10às 4hdo dia 13.O trecho estará liberado para o feriado de 7 de setembroe tambémparaosfinais de semana.

crianças aescovar osdentes corretamente. A Estação Especial daLapa terácinco apresentações, comoanimação de bonecos, dança em cadeiras derodas epeçasteatrais.Jáo ServiçoSocial do Comércio (Sesc) participará doevento como GrupoBonecosUrbanose Dançada Terceira Idade. Para participar do evento, o público receberá um cartão onde serão anotadas todos os resultados dos exames. Em

Motorista de ônibus morre em assalto

Mais um motorista de ônibus foi morto ontem durante umatentativadeassalto na zona Leste. O caso aconteceu por volta das 5h30, na Avenida dos Sertanistas, no Jardim SantoAndré,que chegoua ser interditadadepois docrime. Mmotoristase cobradores interditaram por algumas horas o Terminal São Mateus e aPraça Felisberto FernandesdaSilva, paraprotestar contra a morte do colega.

cada estande queo visitante passar,as fichasserãopreenchidaspara que,no final,um médico,nutricionista ouenfermeiro indique as unidades de saúdeparao tratamento de possíveis problema detectados no evento.

A Feira da Saúde acontece nosdias 20e21 desetembro, na praça do Pátio do Colégio, Centro da Capital, das 8 às 17 horas.

Dora Carvalho

Carro cai no rio e deixa dois feridos

Duas mulherese umhomem ficaram feridos após o carro em queestavam, um Corsavermelho, cairno rio Tietê, ao lado da pista expressa sentido Lapa-Penha da Marginal Tietê, próximo à PontedosRemédios, naregião do Ceagesp, zona Oeste no noitede terça-feira.Uma ambulância daPrefeitura removeu às vítimas, nenhuma em estado grave, para o Pronto-socorro do Alto da Lapa.

tos eoutrosmateriais para a fabricação, entreeles uma grande quantidade de pólvora.

Emmaio,o galpãodeuma fábrica de fogos explodiu em Ibateguara, a 103 quilômetros de Maceió. Não houve vítimas no acidente. O Corpo de Bombeiros apreendeu fogos que eram fabricados de forma clandestina. No início do mês de agosto, outra explosão de fogos de artifício deixou duas pessoas feridas noConjunto HabitacionalSantaEtelvina, no bairro de SãoMateus, na zona Leste da cidade de São Paulo. (Agências)

Prefeitura muda sistema de fiscalização de anúncio

A secretaria de Implementação das Subprefeituras resolveuabrir guerracontraos anúncios irregulares na cidade de São Paulo. A partir deste sábado, dois veículos especiais, equipadoscom quatro câmeras cada um, percorrerão as ruas da cidade para flagrar os anúncios publicitários e a poluição visual. Todo tipo de publicidade seráregistrada eletronicamente em postes,muros, calçadasefachadas. Os carros farão o trabalho que antesera realizado por 350agentes vistores.

O novo sistema foi apresentado ontemdurante uma demonstração do e qu i p am e nt o com aprefeita Marta Suplicy e o secretário das Subprefeituras,Jilmar Tatto. "Apartir desseprocedimento, será possível cruzar registros fotográficos com os dados de cadastro da Prefeitura e fazer o mapeamento do queestáou nãoforadasexigências legais", disseMarta. Os responsáveispelos anúncios ilegaisserãoautuadose multados em um prazo de cinco dias.

corridas em uma velocidade de40quilômetros porhora em dias e horários de pouco movimento. O serviço custará R$ 3,4 milhões, pagos de acordo com o perímetro percorrido e o número de multas arrecadadas.

Veículos percorrerão as ruas a partir deste sábado nos dias e horários de pouco movimento

Os dois veículos foram contratados da empresa Trends. Eles terão o compromisso depercorrer 10 mil quilômetros em seismeses. As ruas, que terão seus dois lados registrados,serãoper-

Segundo osecretárioTatto, onovosistemaresolveo problemade faltadeefetivo daPrefeitura nafiscalização. "Para tera mesmaeficiência, seria necessárioumexército de 50 mil agentes para toda a cidade.Agora resolveremos esse problema porque o mecanismo combate a corrupção etorna oserviço impessoal", afirmou. Tatto acreditaque amédio prazo, o município ficará mais limpoe livre da poluição visual. "Em meados de novembro, cerca de três meses com o sistema funcionando, a cidade deSãoPaulo jánotaráadiferença." O secretário ainda garantiu que a regularização completados anúnciosserá feita em 2003. Pelos dados da Prefeitura, atualmente há quatro milhões de peças publicitárias espalhadaspela Capital paulista. Destas, apenas 70 mil são regulares, o que equivalea 5%.As outras 95% estão em situação irregular.

Estela Cangerana

acontece nas distritais

Hoje Jabaquara – A diretoria da DistritalJabaquara da AssociaçãoComercial de

São Paulo realiza reunião extraordinária para implantação do Movimento Degrau na região. Às 17h.

A CHAVE PARA O BOM NEGÓCIO!

Informações que atendem as necessidades do ramo imobiliário, consórcio ou de atividades que necessitem informações mais completas de pessoa física.

Posição da Facesp-ACSP

Entendimento nacional deve substituir discurso demagógico

Neste momento é fundamental para o Paísque o debateeleitoralse façaemcima deidéias e projetose nãode ataquespessoais,em respeito aoeleitor eaoscompetidores. Assim,não seproduziráuma radicalização prejudicial ao bomandamentoda campanha eleitoral, quepossa comprometer umnecessárioentendimento futuro entre os diversosgrupos políticosem torno de umprograma míni-

Governo central tem superávit de R$ 1,6 bi em julho

Ogoverno central,queinclui as contas do Tesouro Nacional, do Banco Central e da Previdência, tevesuperávit primário (antes do pagamento dejuros)de R$1,655 bilhão em julho. O valor é inferiorao R$1,858 bilhãoapurado em junho. Porém, o saldo acumuladono anochega a 3,02% do PIB. Página 10

Juros sobem nos bancos para pessoas físicas e jurídicas

Levantamento do Banco Central mostraque, em julho, as instituições financeiraselevaram os juros tanto para os consumidores quanto paraas empresas.Ainadimplência caiu de 8,5% para 8%, devidoao maior rigor dos bancosparaconcessão de empréstimos. Página 16

mo de reformasestruturais. Sem um grande acordo nacional nãohaverá possibilidade de superar as vulnerabilidades que têm impedido o Brasildeaproveitarseu imenso potencial para crescerdeforma elevada epersistente. Esse acordoprecisa começaragora com uma campanhapolítica baseada em idéias e propostas,sem agressõespessoais e semo discurso demagógico que nada constróem. Página 2

Mercados reagem bem ao avanço do candidato tucano

A reação do candidato do governo, José Serra (PSDBPMDB), naspesquisaseleitorais, animou osinvestidores ontem. A cotação do dólar no segmento comercial baixou 0,48%,para R$3,120 na ponta de venda. A Bovespa teve umaalta 0,07% eos indicadoresexternos apresentaram melhora. Página 17

Incertezas levaram Copom a manter a taxa Selic em 18%

A atada últimareunião do Copom apontaas incertezas daeconomia comocausada manutençãodojuro básico daeconomia. Apesardeuma redução, agora, não ter mais força para reverter a estagnação nesteano,economistas defendema quedaantes da próxima reunião. Página 16

Indicadores da economia pioram, na avaliação do Ipea

OInstituto dePesquisa

EconômicaAplicada (Ipea), órgão vinculado ao governo, divulgou ontem um novo relatório em que revê para pior asperspectivas paraosprincipais indicadoreseconômicos do País.A projeção de crescimento doProduto Interno Bruto (PIB)para 2002 caiu para 1,7%. Em abril,

quandofoi divulgadoo penúltimo estudo,a estimativa estava em 2%. Apesar da menor expansão daeconomia, ainflação deve crescer: a previsão aumentou de 5,2% para 6,6%. O desemprego também pode ficar acima do esperado, passando de 6,4% para7,2%. É o inverso do que acontecerá com

Festa cívica na inauguração da sede da Distrital Butantã

Uma grande festacívica marcou a inauguração da nova sede daDistritalButantã da Associação Comercial de São Paulo. A cerimônia contoucom apresença deautoridades civis emilitares, lideranças empresariais e entidadescomunitárias eassistenciais do bairro. Alencar Burti, presidenteda Federação das AssociaçõesComerciais do Estado deSão Pauloe daAssociação Comercial,ressaltou a importância do evento, destacando na ocasião: "mais do que tudo, somos uma família reunida." Última página

ESTILO

Oexecutivo LucianoPires,diretorde marketingda multinacionalDana,realizou osonho demuitos aventureiros:subiu o Everest, na cordilheira do Himalaia. A viagem foi planejada durante um ano. Pires,quenunca foiatleta,treinousério,

Quer falar com

a renda. De acordo com a projeçãodo Ipea,o rendimento dos trabalhadores, queestá sendoreduzidodesde 1997, deve apresentar queda de 1,7% neste ano, frente a 2001. A boa notícia é que a dívidapública temchancede cair para57,9%doPIBem dezembro, com recuoda cotação do dólar para R$ 2,77.

Na 3ª medição do mês, Fipe aponta inflação de 1,08%

O Índice de Preços ao Consumidor medidopelaFipe, referente àterceiraquadrissemana de agosto, registrou inflação de1,08%em São Paulo, contra 0,95%, da pesquisa anterior.A taxa ficou acima da expectativa máxima prevista, de 1%. Página 14

Sensus

PIB de 1% – Para o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, a economia nacional devecrescersó1% nesteano. Aprevisãoconsta derelatóriodo banco deinvestimentos Goldman Sachs, divulgado ontem, e foi feita, segundoa instituição,nasegunda-feira, durante a reunião em Nova York. Página 5

confirma queda

de Ciro e subida de Serra

A pesquisa CNT-Sensus, divulgada ontem,confirma uma queda na diferença entre o candidato da Frente Trabalhista,CiroGomes, eotucano José Serra.O dadojáfoi apresentadopelo Ibopeepelo VoxPopuli naterça-feira. De acordo com o Sensus, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, mantém a liderança, com 34% das intenções de voto.

Ciro Gomes apareceagora com 25,5%, contra28,6% da pesquisa anterior e Serra com 14,7%, ante13,4%. Anthony Garotinho tem 10,4%. Segundoo diretortécnico do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, mesmoconsiderando as margensdeerro,a variação ocorridaentreCiro Gomes eSerraé "estatisticamente significativa". Página 3

perdeu peso, ganhoumusculatura. Aplicou no planejamento da idaao Everest as estratégias usadas no dia-a-dia da empresa. "Comprei o equipamento como se estivessecotando preços para acompanhia", afirma o executivo. Página 21

Os colecionadores de histórias em quadrinhossão tãoapaixonadosquealguns acabam se especializando efazendo de seuhobby ummodo devida. Váriaslojas dedicadas a esse negócio foram montadas por antigos colecionadores. Outros se

tornaram editores. Atualmente, o mercado de quadrinhos enfrenta uma crise, em razão do surgimento de novas midias, mas quemé aficcionado nãoabandona o mercado. Hoje, o mangá, quadrinho japonês, é a nova onda no setor. Página 19

Luciano Pires: segredo da viagem bem sucedida foi o planejamento detalhado de cada açãoJorge Rodrigues, gerente da Comix: nova loja ocupa três pisos de um prédio na alameda Jaú
Norma Burti e Ahinoan Pomarico cortam a fita de inauguração da distrital
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Paulo Pampolim/Digna Imagem
Egberto Nogueira

Os livros e as músicas dos notáveis

O Diário do Comércio entrevistou cinco personalidades e descobriu que leituras e cantores eles consideram indispensáveis

Que livros você tem lido? E que som tem ouvido de bom?

Pois bem,se o objetivoé dar uma incrementada na bibliotecae norepertóriomusical, o Diáriodo Comércio ouviu personalidades de todas as áreas, que abriram suas preferênciase hábitosculturais para os nossos leitores.

Perguntados sobre quais os trêslivrose trêsCDsquenão podem falta na cabeceira e no som do carro, personalidades comoo estilistaMarcelo

Sommerouo diretordeRelaçõesInstitucionaisda Perdigão, Ricardo Menezes, citaram, respectivamente, obrascomo "OInferno",da escritora Patrícia Melo, ou o Dossiê Geisel, editado pela

Fundação Getúlio Vargas, que revela os arquivos do governo na época. No item música, a nossa relação de personalidades indicou artistas ediscos tão diferentes entresi quantoa cantora americana Mariah Carey e a novíssimarevelação da Música Popular Brasileira Jorge Vercilo. O som pode ficar ainda melhor juntando os modernos Ana Carolinaou as coletâneas de bandas de rock indiecom lounge Ultrachilled. Semdispensar as cantorias brasileiras da dupla sertanejaPenaBrancae Xavantinho.Confira abaixoa relação de obras indicadas.

Isabela Barros

Leitura para o equilíbrio

O diretor de Relações Institucionais da Perdigão, RicardoMenezes,tem hojetrêslivros na sua relação deleituras: oDossiê Geisel,sobre os bastidoresdo governo na época, Casos e Coisas, do publicitário especializado em marketing político Duda Mendonça e A Arte da Felicidade,escritopelo DalaiLama. SegundoMenezes,são obras de características dis-

tintas, que o ajudam a entender melhor oatualcontexto brasileiro e amanter o equilíbrionahora detocarosnegócios. Jáo somde Menezes tem ascomposiçõesdacantora brasileiraMaria Carolina, da Família Jobim e da cantoraromântica americana Mariah Carey. "Ana Carolina traza bossanova de volta à MPB, semfalarnaexplosão de voz que possui", explica.

Brasil na estante do mestre

Mais brasileiroimpossível. O professor Emérito da USP, JoãoBaptista BorgesPereira, antropólogo e autor de 19 livros, mergulhoufundonas raízes doPaíspara indicar suas obras prediletas. Entre os livros, os escolhidos foram A Bíblia, "que além de um documento teológico é carregado de elementos literários", Grande Sertão Veredas, "pela linguagem laboratorial impressionante de Guimarães

Rosa" e Macunaíma, "em que Mário de Andrade representa com inteligência o Brasil plural e o Brasil unitário, presente em cada um de seus indivíduos". Os momentos de relax sãoembaladospor Pena Branca e Xavantinho, Milton Nascimento eMaria Bethânia. "Pena Branca e Xavantinhopossuem composições fiéis às tradições rurais brasileiras,trazem umalembrança boa do Brasil Caipira".

Kafka e Clarice Lispector

Os livros prediletos do poeta Fernando Paixão,diretor editorial adjunto da Editora Ática são O Livro do Desassossego, do poetaportuguês Fernando Pessoa, A Colônia Penal e Outros Textos Curtos, de Franz Kafka e Perto do Coração Selvagem,de ClariceLispector. "Pessoamostra que a grande literatura pode falar das situações banais sem cair na banalidade. Já Kafka é

mestre nos textos curtos, como os contos.A narrativa de Colônia Penal chega a ser sufocante. ClariceLispector apresentaum textolivre e sensível. Foi a sua primeira obra, mas mantém ofrescor da novidade",diz. Emmúsica,oseleitos sãoDancepieces,de Philliph Glass,Músicas de Cartola, interpretadas porelemesmo,e Sinfonia nº 3, de Gustav Malher.

Livros

que falam de gente

Oslivrosde cabeceirada gerentede Recrutamentoe Seleção da Unilever, Mônica Pinto,sãoCoach –UmParceiro para o seu Sucesso, de Ane Araújo, Ser Humano é ser Diferente, deIsabel e PeterBriggsNyer eEmoções que Curam– Conversando com oDalai Lamasobre Mente Alerta eEmoção,de Daniel Golemann. "Estamos implantando um programa de coaching na Unilever e Coachapresentao assunto através de uma linguagem

clara. Já Ser Humano fala das diferenças depersonalidades tendo como base os métodos do psicólogoJung. Ajudaa aprender a serelacionar melhor com ooutro. Emoções queCuramé oapanhadode uma conferência onde se discutiua ciênciaocidental diante da tradição budista. O budismotemuma filosofia de vida que me encanta", diz. Cantores interessantes hoje paraMônicasão JorgeBem Jor, Cláudio Zoli e Jorge Vercilo, da MPB.

Sommer e o seu rock

Um dos maiores destaques da atual moda brasileira, o estilista Marcelo Sommer é adepto de livros e CDs tão arrojados quanto as roupas que criaemsuas coleçõesdemoda.Entreos livros,osindicadossão "todos da Patrícia Melo". No momento, Sommerestá lendoO Inferno,da escritora,tendo acabado de

reler Acqua Tofana, O Elogio da Mentira eO Matador, todos assinados pela autora. Noitemmúsica, não podem faltar na estante de som do estilista Marcelo Sommer osCDs Utrachilled,umacoletânea de bandas de rock indie comloungee 10.000Hz Legend, do Air e Get Ready, do New Order.

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Continuação

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Av. Roque Petroni Jr. 999 - 16º andar - conj. B - CEP: 04707-910 - São Paulo - SP Tel: (011) 5185-1700 Fax: (011) 5185-1900

Aos Administradores e Quotistas da Votorantim - Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. - São Paulo - SP

Examinamos os balanços patrimoniais da Votorantim - Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. levantados em 30 de junho de 2002 e 2001 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos

saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim - Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 30 de junho de 2002 e 2001, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira

e normas do Banco Central do Brasil no que diz respeito ao parágrafo seguinte. Conforme mencionado na nota explicativa nº 2 às demonstrações financeiras, a

financeiros derivativos, determinados pelo Banco Central do Brasil. 22 de agosto de 2002 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 José Rubens AlonsoGiuseppe Masi Contador CRC 1SP104350/O-3Contador CRC 1SP176273/O-7

País quer duplicar comércio com México

Para isso, uma missão de 170 empresários brasileiros, chefiada pelo ministro Sérgio Amaral, viajou em busca de negócios

O Brasilinveste novamente naampliação docomércio bilateral com o México, o quartomaior parceirobrasileiro. Uma missão composta de170 empresários,chefiada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Sérgio Amaral, partiu ontemcom destinoàCidade do México. A balança comer-

cial entre os dois parceiros latino-americanos ficou em US$ 2,5 bilhões no ano passado, com umsuperávit para o Brasil da ordem de US$ 1,170 bilhão.Masa intenção dos governos dos dois países é duplicar as transações bilaterais em três anos.

Acordo – Em julho, Brasil e México selaram um acordo

de preferências tarifárias, que prevê a redução de impostos em 790 produtos. O setor automobilístico fez um acordo específico, que determina umsistema decotasmútuas. O livre comércio seria estabelecido apartir de2006. Aexpectativa é de que estes acordos servirãode basepara um acordode livrecomércioen-

Setor de infra-estrutura não deve crescer, após 5 anos de expansão

O faturamento do setor de bens eserviços parainfra-estrutura eindústria de base aumentou de5,4%noprimeirosemestre desteano, frente aomesmo período de 2001, paraR$ 47,8 bilhões. Apesar da alta, a previsão paraoano édeestabilidadeem relação a 2001, segundo a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).Isso interromperia um ciclo decrescimento que vem desde 1997. O fluxo de

AUTOMÓVEIS

investimentos previstospara o período de 2002 a 2004, que era de US$ 16,3 bilhões, foi revisto para US$ 12,3 bilhões, um decréscimo de 27%. Para José Augusto Marques, presidente da entidade,"as turbulências internas e externas fez com que o setor repensasse os planos de investimentos".

Energia –No semestre,os destaques em faturamento ficaram com os subsetoresde energia elétrica e de transportes e portos. O primeiro regis-

trou um crescimento de 11%, subindo para R$ 14,5 bilhões, este ano.O segundoteve elevação de 12%, para R$ 9,3 bilhões."O crescimento em energia ainda é reflexo do período de racionamento", disse.O único subsetorque registrou queda – de 2%,para R$ 11,9bilhões –foi ode indústrias de base, que reúne siderurgia, papel e celulose, cimento e mineração.

Ricardo Ribas

Carro a álcool com isenção de IPI

O Brasil fechou acordo com o governo alemão. Nele, será oferecido um subsídio às montadoras instaladas no Brasil para a produção de carros movidos a álcool. Ele será formalizado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e o chanceler Gerhard Schröder em Johannesburgo, na África do Sul no evento Rio + 10. Entre os incentivos está a isenção do IPI e um bônus de R$ 1 mil para o consumidor final. A perda de arrecadação do imposto será bancada pelo governo alemão. O objetivo é a produção de cem mil veículos aálcool. A medida é válida para todas

Área financeira da Fiat à venda – Parte 1

A General Motors desistiu da compra de 51% da Fidis, braço financeiro da montadora italiana. A Fiat está procurando compradores para o seu setor financeiro. Um dos atrativos é toda a estrutura da rede de distribuição que se utiliza dos produtos financeiros. O valor da operação é importante para os ajustes das dívidas e do saneamento do grupo liderado por Gianni Agnelli.

as montadoras, mas até agora só foi encampada pela Volkswagen. A vantagem para a Alemanha é aumentar seus créditos para emissão de poluentes, obedecendo ao protocolo de Kioto. Parece incrível, mas é verdade. Um dos países que mais defende o verde precisa de créditos pelo excesso de poluição que gera. Para o Brasil, o incentivo ao carro a álcool vem em boa hora. A tecnologia já demonst rou que funciona muito bem, traz grandes benefícios ao ambiente e, principalmente, representa uma energia renovável. Como sempre falta a confiança do

Área financeira da Fiat à venda – Parte 2

O mercado considera que este caminho será adotado em todos os mercados onde a montadora está presente. No Brasil, o Banco Fiat foi sempre muito lucrativo, com importante carteira de ativos. Assim, interessados não faltarão nesta disputa. Este não seria o primeiro caso, pois a Ford já seguiu este caminho antes, focando sua operação em veículos. Vamos acompanhar esta iniciativa.

consumidor que já viu esta história inúmeras vezes, acreditou em todas elas e pagou a conta sozinho em função do comportamento de vaivém de acordo com interesses políticos que regem o mercado. Será que esta é a chance de, com maturidade, cristalizar o carro a álcool de forma definitiva, trazendo ao consumidor o benefício do menor preço e do bom produto? Vale lembrar que o automóvel movido a álcool tem sido muito usado na montagem de unidades movidas a gás. Nos táxis, o processo vem funcionando muito bem.

IPI cai mas o preço não

Segundo pesquisa da Agência AutoInforme o preço dos carros zero quilômetro caiu 1,3% depois da divulgação das novas alíquotas de IPI. Na realidade, o mercado vem sendo analisado pelas montadoras e cada uma vem administrando sua competitividade através de bônus comerciais e não pelo preço. Os veículos que realmente tiveram reduções importantes são os menos procurados.

tre o Mercosul e México.

O Brasil compra do mercado mexicano medicamentos, produtos químicos, veículos, autopeçase computadores. As exportações brasileiras se concentram em automóveis, autopeças, máquinas diversas, ferro fundido bruto, telefone celular e calçados.

O diretordo Departamen-

to de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo, Farid Murad, participa da missão empresarial ao México, representandoa entidade.

Murad quer vender ao parceiro os ventiladores de teto que sua empresa,a Maynard ComércioInternacional, fabrica. "Até recentemente,a

Maynard importava boa parte das peças dos ventiladores. Implantamosum programa de substituição de importação e agora estamos do outro ladodo balcão, exportando produtos". AMaynard exporta ventiladores para o Chile e Argentina.

Caminhoneiros suspendem

para negociar com o governo

Os caminhoneiros autônomos decidiram ontem suspendera greve dacategoria, que haviacomeçadonodomingo, até se reunirem com o Ministério dosTransportes, João Henrique de Almeida Sousa. O encontro está previstoparahoje. Odiretorda Federação dos Caminhoneiros dos Estados de São Paulo, Minas,Mato GrossoeMato Grossodo Sule principalorganizador domovimento, José da Fonseca Lopes, infor-

mou que a paralisação terminoupara evitarcasos deviolência e piquetes, que ocorreram na noitede terça-feira em Goiás, Bahia e Rio de Janeiro.

O protesto teve a adesão de 80% da categoria em todo o País, segundo os organizadores.Osprincipais portos do País foram prejudicados. Reivindicação – Os caminhoneirospedem, entreoutros itens, mais segurança, redução no preço do óleo diesel, regulamentaçãodo valepedágio e que a multa por excessodecarga sejarevertida para o embarcador e não para o motorista.

"Nãoestou nadaotimista com esta reunião em Brasília, mascaso não cheguemos a um acordo poderemos restabelecer a greve a qualquer momento", afirmou Heraldo Gomes Andrade,coordenador estadual domovimento chamado Paradão dos Caminhoneiros, de São Paulo. (AE)

ICMS agora também tem Refis

OConfaz – Conselho Nacional de Política Fazendária, que reúne todos os secretários estaduais de Fazenda, aprovou um convênio queprevê anistia para os débitos de ICMS. Trata-se, na realidade, uma espécie de Refis, onde se pode parcelar em até 120 vezes, com isenção de multas e juros, os débitos existentes. O convênio depende de aprovação dos governadores, que sem dúvida o assinarão uma vez que ele representará uma entrada substantiva de recursos no caixa do Estado. Existem diferenças entre o plano federal do Refis e o ICMS , quanto à forma de pagamento e os condicionamentos para aprovação. A regulamentação deverá ser publicada assim que os governadores assinaram a medida.

Finalmente um novo conceito de concessionária de veículos

A Volkswagen acaba de inaugurar uma concessionária no bairro paulistano do Tatuapé com um conceito inteiramente novo de concessão: a Auto Green. Diferentemente das enormes áreas construídas que os concessionários eram obrigados a edificar, que não só consumiam quase todo capital de giro da empresa, mas principalmente nascia uma operação ociosa por definição, surge finalmente o conceito de estrutura enxuta. Foram anos de luta entre rede e montadora para discutir um novo perfil. O antigo custou a vida empresarial de inúmeros grupos que seguiram o manual e descobriram que ele estava errado eque seu negócio era inviável daquela forma. Levou anos para que as montadoras descobrissem que era mais barato deixar o concessionário investir em

Procura por carros médios aumenta

Como já comentamos na época em que ocorreu a redução das alíquotas de IPI, os grandes beneficiados pela medida foram os carros médios com motor acima de mil cilindradas. O mercado identificou um aumento de 40% na procura dos produtos com motor 1.3 e superiores. Esta alteração já está provocando a falta de alguns modelos nesta faixa superior e, ao mesmo tempo, estão sobrando os populares. Quem diria.

Em janeiro de 2003, assume a presidência da BMW no Brasil Johannes Seibert, em substituição a André Mueller Carioba. O novo presidente,

capital de giro que em capital imobilizado. A força do mercado mais uma vez venceu e provou que não existe mais espaço para ociosidade e custos supérfluos. A filosofia agora é um ponto comercial bem localizado, com presença, estacionamento e uma oficina para serviços rápidos e todo trabalho pesado a ser efetuado num só local centralizado edesenhado para a finalidade de reparação.

BMW tem novo presidente de 41 anos, está há sete anos nos mercados latino-americanos. Desde julho de 2000 gerencia no Panamá a BMW Latinoamérica S.A.

Já no primeiro mês completo de emplacamentos, o novo Corolla assume a liderança de seu segmento com 31,8%, seguido pelo Santana com

Novo Corolla lidera o segmento 24,2%, o Civic com 23,7%, Vectra com 8,6%, Marea com 6,9% e Focus, 4,9%. A expectativa da Toyota é passar de mil para três mil unidades mês.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com

Valdner Papa

(Continuação)

7Imobilizado de arrendamento

Arrendamento financeiro:

BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.

C.N.P.J. 01.858.774/0001-10

Rua Santa Catarina, 244 - 5º Andar - Cj. B - CEP: 09510-120 - Centro - São Caetano do Sul - SP

Tel.: (011) 5185-1700 Fax: (011) 5185-1900

20022001Taxa média anual de CustoDepreciaçãoLíquidoLíquido depreciação - %

Veículos133.481(90.545)42.93683.38520

Máquinas e equipamentos7.590(1.278)6.31215.5577

Máquinas e veículos de terraplanagem3.749(1.544)2.20516225

Sistema de processamento de dados4.744(1.822)2.9225.29525

Sistema de comunicação ---6.26120

Equipamentos para fibras ópticas8.926(1.488)7.438-10

Instalações1.678(343)1.3351.27720

Outros3.026(708)2.3181.90320

163.194(97.728)65.466113.840

Arrendamento operacional:

Sistema de processamento de dados7.306(3.653)3.6535.91620

170.500(101.381)69.119119.756

Os bens arrendados (imobilizado de arrendamento) estão compromissados à venda, por opção dos arrendatários por R$ 61.165 (2001 - R$ 87.854), e o valor residual recebido antecipadamente desses arrendatários monta a R$ 54.744 (2001 - R$ 80.133), estando registrado em “Outras obrigações - Credores por antecipação de valor residual”. O seguro do imobilizado de arrendamento é efetuado com cláusula de benefício em favor da Sociedade. 8Obrigações por empréstimos e repasses Representados por recursos provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, através da sua Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME, com vencimentos até janeiro de 2006 e incidindo atualização monetária da TJLP e encargos financeiros de até 10% ao ano.

9Patrimônio líquido

a. Capital social O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 446.730 (2001 - 235.382) ações ordinárias, sem valor nominal. Em 28 de junho de 2002 foi aprovado pelos acionistas em Assembléia Geral Extraordinária - AGE - o aumento de capital em espécie no montante de R$ 200.000, mediante a emissão de 211.348 novas ações. O referido aumento está classificado no Patrimônio Líquido em Aumento de Capital, aguardando homologação por parte do Banco Central do Brasil. b. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido de cada exercício deduzido da reserva legal.

10Imposto de renda e contribuição social diferidos

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de lucros e perdas do período e seu respectivo valor contábil. Fundamentados na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, são reconhecidos também os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de semestres anteriores, que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. O valor contábil do ativo fiscal diferido está sendo revisado semestralmente, e não ocorreram ajustes em função destas revisões.

Diretores Executivos

Marcus Olyntho de Camargo Arruda

Wilson Masao Kuzuhara

Aos Administradores e Acionistas da

BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. São Paulo - SP

Milton Roberto Pereira

Milton Egon Eggers

Os créditos tributários e o imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte origem: 20022001

Crédito tributário - base fiscalIRPJC.SocialIRPJC.Social 25%9%25%9%

Provisões não dedutíveis:

Provisão para devedores duvidosos9.9509.9506.4576.457

Contingência fiscal4-190Outras provisões 3737

Prejuízo fiscal e base negativa de c. social65.45713.94576.57316.632

Ajustes a mercado (Circular 3068 BACEN)(8.523)(8.523)-Base total66.8881537283.25723.126

Crédito tributário a compensar20.9842.91720.8142.081

Demonstração do cálculo dos encargos com:

I.R.P.J e Contribuição Social: Lucro contábil antes do IRPJ e C. Social11.82811.82812.02412.024

Provisões não dedutíveis(978)(978)(1.014)(1.052)

Ajuste de mercado circular 30685.5915.591

Insuficiência de depreciação 9.102-11.030Outras adições (líquido)9612-Prejuízo fiscal e base negativa de C. social(7.681)(4.937)(6.612)(3.292) Total17.95811.51615.4287.680

Imposto devido com base lucro real(4.478)(1.036)(3.845)(691)

Reversão de crédito tributário constituído(2.275)(552)(1.557)(265) Reversão de Imposto de renda diferido3.6735032.757Imposto de renda e contribuição social no resultado do semestre(3.080)(1.085)(2.645)(956) 11Transações com partes relacionadas Os saldos de transações entre partes relacionadas, realizadas substancialmente com o Banco Votorantim S.A., a BV Serviços Ltda. e BV Promotora de Vendas Ltda, de acordo com condições usuais de mercado são: Ativos (passivos) 20022001 Ativos

Disponibilidades 42965 Aplicação em depósitos interfinanceiros-873 Títulos e valores mobiliários81.8762.822

Passivos

Instrumentos financeiros derivativos(21.447)(5.449)

Resultado Resultado de títulos e valores mobiliários5.25173

Resultado com instrumentos financeiros derivativos(5.790)(5.449) Operações de captação no mercado aberto-(6.837) Despesas com serviços terceiros - BV Serviços(2.165)(5.912)

Os serviços técnicos especializados prestados pela BV Serviços e BV Promotora referem-se a estrutura de vendas, serviços de cobrança, reintegração de posse, guarda e venda de bens, sendo pagos de acordo com contrato mantido entre as partes, e registrados em “Outras despesas administrativas”.

12Outras informações

a. “Outros créditos - Diversos” refere-se, substancialmente, a créditos tributários no montante de R$ 23.901 (2001 - R$ 22.896) e impostos e contribuições a compensar no montante de R$ 3.410 (2001 - R$ 1.505).

b. “Despesas antecipadas” representa basicamente comissões pagas por intermediação de operações de arrendamento mercantil no montante de R$ 1.301 (2001 - R$ 4.216), sendo apropriadas ao resultado no prazo dos contratos de arrendamento.

c. “Outras receitas operacionais” inclui o montante de R$ 4.511 (2001 - R$ 6.281) referente a ganhos obtidos em liquidações antecipadas de contratos de arrendamento mercantil.

d. “Outras despesas operacionais” inclui o montante de R$ 1.192 (2001 - R$ 2.438) referente a comissões pagas a lojistas pela intermediação de operações e R$ 1.042 (2001 - R$ 852) referente a perdas na repactuação de contratos de arrendamento mercantil.

e. “Resultado não operacional” refere-se a prejuízo líquido obtido na alienação de bens não de uso próprio.

João Batista Donizete de Souza José Manoel Lobato Barletta

Nelson Jorge de Freitas Contador CRC 1SP103971/O-1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Diretores arrendamento”, mas resultam na apresentação do resultado do semestre e do patrimônio líquido, de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira.

1. Examinamos os balanços patrimoniais da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. levantados em 30 de junho de 2002 e 2001 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. A Empresa registra as suas operações e elabora as suas demonstrações financeiras com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil, por meio da constituição de provisão para superveniência de depreciação, classificada no ativo permanente, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 6. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, para as rubricas de “Ativo circulante e realizável a longo prazo” e “Rendas e despesas de

4. Em nossa opinião, exceto quanto à não-reclassificação mencionada no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BV LeasingArrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2002 e 2001, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas do Banco Central do Brasil no que diz respeito ao parágrafo seguinte.

5. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 2 às demonstrações financeiras, a BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. adotou, neste semestre, os novos critérios para registro e avaliação dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos, determinados pelo Banco Central do Brasil. 22 de agosto de 2002

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 José Rubens Alonso Contador CRC 1SP104350/O-3 Giuseppe Masi Contador CRC 1SP176273/O-7

Inflação chega a 1,08% em São Paulo

Taxa, medida pela Fipe, ultrapassou da expectativa da própria entidade. Tarifas públicas, dólar e entressafra pressionaram. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fipenacidade deSãoPaulo, ultrapassou abarreira de1% ao mês na terceira prévia da inflação de agosto. O indicador subiu para1,08%, acima da previsão daFipe, que era de 1%. Com isso, o coordenador do índice, Heron do Carmo, elevoumaisumaveza projeção para o mês: passou de de 1,10% para 1,15%.

SegundoHeron, oaumento da inflaçãonamédiadas quatro últimassemanas,em comparação comasquatro semanasanteriores, voltoua refletiras pressõesresultantes doaumento das tarifas públicas,do repasse da desv alorização do realpara alguns preçoslocalizados dentrodo índicee daentressafra agrícola. Assim, a inflação do bimestre compreendido entre julho e agosto deverá ficar emtornode 1,8%,anteuma previsão anterior de 1,7%.

Ospreçosque mais pressionaram o índice na terceira prévia foram osdo pão francês(9,99%),feijão (9,07%), energia elétrica (8,53%), óleo de soja (8,28%),conta de telefone fixo (8,15%), frango (4,41%),contrato deassistência médica (2,37%) e tarifas de ônibus (0,99%). Esses oito produtos sozinhosresponderam por 0,87 ponto porcentual de toda a inflação apurada na quadrissemana. Segundo o economista,

apesardea inflaçãoemagostoestar caminhandoparafechar acimado esperado,seu comportamento nãoestá muito diferente do que aconteceunos mesmosmesesdos dois últimos anos. Na terceira prévia de agosto de2000, o IPC haviasido de 1,81%. Em 2001, estava em 1,38%. Neste ano, caiu para1,08%.Para setembro, quando o indicador estará livre de muitas das pressões verificadas em agosto, como tarifas e entressafra, a inflação deverá voltar para taxas abaixo de 0,5%, disse Heron. G ru po s – Aanálise por grupos mostra que, dos sete componentes do IPC, três apresentaram elevação e quatrotiveram movimentos de queda ou estabilidade em relaçãoà segundapréviado mês.O destaqueficou por conta dosgrupos Habitação,

comaltade 1,81%,emcomparação comuma taxa de 1,36% na segunda quadrissemana, e Alimentação, que subiu de 1,39% para 1,49%. Nogrupo Habitação,as maioresaltas foramverificadas no item manutenção do domicílio (2,47%) e serviços de comunicação (4,93%). Neste grupo os preços que mais pressionaramforam os de luz (8,53%) e telefonia fixa (8,15%). Poroutro lado, o preço do aluguel fechou o períodocomtaxa negativa de 0,04%.

Em Alimentação, osprodutos industrializados fecharam em alta de 1,77%, influenciada basicamentepelo pãofrancês, queao refletira altadodólarteveseu preço reajustadoem 9,99%,dando umacontribuiçãode 0,12 ponto porcentual para o índice total. (AE)

Desemprego no ABC fica em 18,8% em julho

O desemprego totalna região do ABC paulista permaneceuquase estávelemjulho ante junho.Segundo pesquisa divulgada ontem, em conjunto, pela Fundação Seade, pelo Dieese e Consórcio Intermunicipal das Bacias do Tamanduateí e Billings,a taxa passou de18,7% para 18,8%da PopulaçãoEconomicamente Ativa (PEA) no período.

O total de desempregados foiestimadoem 233milpessoas. O índice tevecrescimento quase nulo devido a dois movimentos opostos. O nível de ocupação caiu 1,2% em julho, com o fechamento de 12 mil postos. Mas a taxa de participação (pessoas com 10 ou mais anos incorporadas ao mercado de trabalho) também diminuiu, de 61,9% pa-

ra 61,2% – ou seja, 13 mil pessoas saíram da PEA. Sendo assim,o contingente dedesempregados aumentou em 1 mil pessoas. A taxadedesemprego aberto (quemprocurou trabalhonos últimos30diase não exerceu atividade nos últimos sete dias)na região do ABC também ficou praticamente estável, tendo passado de 12,2% do total em junho

para 12,3% em julho. Odesempregooculto (istoé,pessoas que já desistiram de procuraremprego) foide6,5%, ou 81 mil pessoas. Setores – Ocomércio das cidades do ABC paulista foi o quemaisdemitiuem julho: fechou 19 mil vagas em julho, o querepresenta umaqueda de 11,9% ante junho. O setor de serviços eliminou outros 16mil postos de trabalho

(3,3%). Assim, mesmo com a criação de 17 milempregos na indústria (6,1%) e mais 6 mil emoutros setores,como empregados domésticose construção civil, (6,5%), o nível de ocupação caiu 1,2%. Do total de 1,008 milhão de ocupadosnaregião,473 mil estão no setor de serviços, 295 mil na indústria, 141 mil no comércio e 99mil em outros setores. (AE)

DIRETORIA
Paulo
de Mendonça

A responsabilidade dos eleitores coma escolhade seus candidatos aos diversos cargos na eleição de outubro é muito grande, porque estáem jogonão apenas aeleição delegisladores e administradores p ara os próximos quatro anos, mas, sobretudo, a escolhadegovernantes cap azes de colocar o Brasil nocaminho do desenvolvimentoeconômicoe social pela superação definitivadosobstáculos estruturais quetêm condicionadoo desempenho da economia brasileira nas últimas décadas.

Para que essa escolha p ossa ser feita com critério, no entanto, é necessário queos candidatosse apresentem como são, isto é,comsuas virtudesedefeitos, sem a utilização de "scripts" preparados pelos especialistasem marketing, que transformam não apenas o visual, como a personalidade de muitos

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP Entendimento nacional

postulantesa cargoseletivos, procurandovendera imagem que acreditam maiscapaz desensibilizar o eleitor.

É necessário,também, que suaspromessas epropostas venham acompanhadas das informações de como e quando poderão ser postas em prática, com quais recursos e qual grau de prioridade, e não apenas como mero enunciado deintenções, cuja soma das partes supera em muito o todo, isto é, os recursos disponíveis são claramenteinsuficientes para torná-las realidade.

Fundamental ainda é que o debate eleitoral se faça em cima de idéias e projetos e não de ataques pessoais, emrespeito aoeleitor e aos competidores. Assim, não se produzirá uma radicalização prejudicial ao bom andamento da campanha eleitoral, que possacomprometer um necessário entendimento

futuroentre os diversos grupospolíticos em torno de um programa mínimo de reformas estruturais indispensáveis à superação dos gargalos que impedem o crescimento.

Avulnerabilidade externa, que representa um dospontos deestrangulamentos daeconomia brasileira, somente poderá ser superada peloincremento das exportações, oque dependenão apenasdaelevação da produtividade e daeliminação dochamado "custoBrasil", mas, também,doaumento da produção nacional, para gerar o volume de excendentes exportáveis que permitama obtenção do saldo na balança comercial,sem osacrifício do consumo doméstico.

Épreciso realizarinvestimentos para aumentar a produção,o que depende da poupança interna, a qual é fortementelimitada pelo excesso de despesas

do setorpúblico, quedrena pelavia datributação parcela elevada dos recursos produzidos pela sociedade,para sustentaro custeio do governo em seus vários níveis e esferas. Tanto para reduzir o "custo Brasil"como para incrementar os investimentos é necessária a realizaçãode umareforma tributária profunda que desonereas exportações,a produçãoe apoupança,a qual somenteseráviável com a diminuição do tamanho do setor público e a eliminação dodéficitda Previdência, especialmente dofuncionalismo. Umareforma quepretenda restabelecer a racionalidade do sistema tributário brasileiro implica, inevitavelmente, narevisão do "pacto federativo", comaredistribuição de fontes de arrecadação e dos encargose alimitação dos gastos com a máquina pública.

Notocante àPrevidência, é preciso realizar uma reforma abrangente,capaz de diminuir o déficit no curto prazo e viabilizála atuarialmente no longo prazo, oquedeve afetar "direitos adquiridos", que,em algunscasos,são, na verdade, privilégios injustificáveis,sem oque nãoseconseguirá nemo equilíbriopresente nema segurança futura. Realizar tais transformações exige um alto grau deconsenso social eum grande acordo político que transcenda as posições partidáriase osinteressesindividuaisou de grupos,que sejanãoapenas um"pacto degovernabilidade", mas um entendimento maior, que envolva o novo presidente, governadores, o Congresso Nacional, as Assembléias estaduais etoda sociedade para a tarefa derealizar asmudanças que permitam ao País su-

perar essa trajetória d e desempenho medíocr e observado nos último s vinte anos, emque aperíodos de crescimento seguem-se, inevitavelmente, crises que provocam o agravamento do quadro social e produzem insegurança e incerteza. Sem umgrande acordo nacionalnão haverápossibilidade desuperara s vulnerabilidades quetêm impedido o Brasil de aproveitarseuimenso potencial paracrescer deforma elevadae persistente. Isso exigirá grandezada classe política para que vencedores evencidos nopleito eleitoral possam se uni r por um objetivo maior que éo desenvolvimentoeconômico e socialdo Brasil. Esse acordo precisa começaragora com umacampanha política basead a em idéias e propostas, sem agressões pessoais e sem o discursodemagógico qu e nada constróem.

ANÁLISE João de Scantimburgo

Crescimento sustentado

Já escrevi sobre a reunião deJohannesburgo, aprincipalcidadeda África do Sul. Não precisovoltar aos mesmos argumentos. O que interessa éo desenvolvimento sustentado, que tem toda a configuração de mais uma utopia que se lança nomundo eque, no final,emquepese aboa vontade dosparticipantes, acaba como começou, em nada.

Oarranco paraodesenvolvimento, que se faz por etapas,inclui,no específicocasobrasileiro, investimentos em infra-estrutura, queo Brasilnão dispõe deles. Somos paupérrimos como nação economicamentefalando. Podemos alinhar, perante outras nações, o vulto dos nossos recursos, mas a riqueza, mesmo, essa está muito longe dos membros do Estado que estão reunidosem Johannesburgo. É uma realidadeque nãodeveser escamoteada.

A cidade escolhida para a realizaçãodo evento, pois se trata de um evento, é, simplesmente,a cidade onde se registram mais crimes nomundo,ondea

percentagem de pessoas situadas abaixo da linha da miséria bate recordes na própria África, e onde não se vêcomo poderáqualquer governo, com maior boa vontade promover o desenvolvimento sustentado, quando lhe faltam recursos para a consecução desse supremo objetivo de todas as nações.

Procure-se, portanto, o meio dese chegarao últimoarranco parao desenvolvimento, que logo virá a compensação, como aumento do consumo, o afastamento da hipótese de uma recessão, e se proporcione a melhoria do padrão de vida, elevando-o um pouco, um percentual modesto,que seja,para obem deumpovosofrido, que tem tido o azar de contar com maus governos, parcial exceção se faça ao atual, que, ao menos, nos deu o Plano Real, infelizmente sem abase inamovívelque o mantenha dinâmico.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Debate necessário

O verdadeiro debate que se deveriapromoverentre os eleitores brasileiros, mais do que isto, entre toda a sociedade brasileira, é sobre os motivos quelevam amaior parte das pessoas a se desinteressar da política e ter verdadeira ojeriza por candidatos e partidos políticos.

Razões de sobra

Sabemos, pela observação do cotidiano e pelas pesquisas de instituições confiáveis à população, que os políticos e partidosestão sempre nas últimas colocações e não merecem, nas declarações espontâneas dos populares, as considerações que sua importância na vida do país deveria receber.Há razões de sobra,aosolhos do povo, para os políticos serem qualificadosde maneira tão pejorativa.

Maus exemplos Sãodiários osfatosque denigrem achamadaclasse política.Corrupção, nepotismo,favorecimento, manipulação, privilégios, semvergonhice pura esimples, total falta de comprometimentocomosanseios populares, enfim, toda sorte de desvios decomportamento atentacontraa imagem do homem público no Brasil. Na maioriadasvezescom justificada razão.

Sem preocupação

Faloda necessidadedese debater sobre istocomo interesse da própria socieda-

de, porque aos partícipes da festa pública (para não falar orgia) nãointeressa que se toque no assuntoe muito menos que apopulação fiqueconsciente dasmazelas epossíveismeios dealterar essa situação pelo voto. Acabaria a mamata para a grande maioria. Os políticos que merecem a confiança popular existem. Os honestos e bem intencionados.Tenho certeza deque oleitor pode numerar uns dois ou três.

Visão geral

Essa visão (distorcida?) da vida pública afasta as pessoas de bem. Emantém o círculo vicioso de falta de oxigenaçãono quadrodascandidaturase dosparticipantesdos partidospolíticos. Égeral. Mesmo entreosestudantes que estão começando a votar agora, quando se pergunta para quem serveumparlamentar, porexemplo, nãoé raro ouviravozquebrada: para roubar.Precisamos mudar(tudo)em nome do interesse maior da sociedade brasileira, de cada brasileiro. Adistância, aojeriza, aindiferençasó favorecemosque se beneficiam da vida pública, os que fazem da representação popular, do mandato eletivo,um meioderesolver seu próprio problema.

Exceções

As exceçõesquemeperdoem. Ainda bem que existem. Devem seguir lutando.

E-mail da coluna psaab@uol.com.br

P. S . Paulo Saab

Atenção aos conselheiros

A exposiçãode divergências internasnão chegaa ser novidade na aliança que sustenta a candidatura de Ciro Gomes nemmesmo seconfigura problemagrave para os respectivos defensores das teses divergentes. Não faz muito, o senador Roberto Freire dizia que seria mais fácil ele retirar de Ciro a legenda do PPS do que aceitara companhiadoPFLno palanque.Hoje,Antonio Carlos Magalhães já integra o alto comando da campanhae Freireparececompletamente confortávelem partilhar com ele a mesa de decisões. Quase sempre em posição de franca desvantagem, como convém à correlação de forças entre os dois partidos.

Portanto, a divisão de posições estabelecida a respeito da melhorestratégia paraenfrentar oadversário José Serra merece atenção, sobretudo naquilo que ela significa em termos de intenções futuras.

RobertoJefferson,Antonio CarlosMagalhãese Paulo Pereira da Silva acham que o caminho correto paraa recuperação doterreno perdidoé oda força bruta. Nos casos deJefferson e Pereira, literalmente, pois, enquanto um considera que o candidato tucano precisa "apanhar", o outro avisa que "já estão sendo programados os pescoções".

Já o ex-senador pela Bahia apela para os clássicos dossiês, defendendo a tese de que Serra deve ser alvo de toda sorte de acusações, ainda que sem provas. Como vemos, novidadealguma a acrescentar aocenário de atuação costumeira desses personagens.

Cumpre ao candidato Ciro, que certamente não abre mão da voz ativa emseu próprio terreiro, cotejar fatos passados e observara eficácia dos métodos.O baiano, por exemplo, passou anos aos gritos com a Nação e terminou prisioneiro do ódio, sem entender que interesse e servidão não significam afeição.

Aliou-se a Ciro determinado a executar sua vingança contra aquele que o venceu usando como arma a tolerância. Portanto, importa-lhe menos a biografia e o destino do candidato que a oportunidade de dar vazão ao quetraz nopeito represado. Éuma formade conduzir as coisas.

Já a outra é aquela defendida por Roberto Freire, Walfrido Mares GuiaeÉmersonKapaz.Nenhumdelesé partidário da tese da apatianem considera que Ciro se deixe abater sem reação ante a ofensiva do adversário.

A questão é que tipo de ofensiva será essa. Esse grupo parececompreender queCiro Gomesnão foivítima deconspiraçõesou deilações.Tantoé queváriosdeles,bem antes da pesquisa, já o aconselhavam a domesticar os modos.

Os partidários do vale-qualquer coisa até as vias de fatonão enxergam além doprópriodesconforto, caso Serra ouLula venhama ganhar aeleição. Jáos outros, umtanto maiscompromissadoscomo futuro–inclusive por mais bem relacionados com o passado –, sabem queoBrasil nãoacabaemoutubro próximonemvislumbram de perto o fim das próprias carreiras. São táticos também. Quando Émerson Kapaz aponta a inutilidadeda ressureição do caso Ricardo Sérgio e aponta orisco daabertura deflanco parao contra-ataque,sabe oque diz.Ex-diretordo Bancodo Brasil,arrecadador de dinheiro para campanhas de Serra, Ricardo Sérgio aparece em histórias até hoje não muito bem explicadas sobre o processo de privatização do setor de telecomunicações.

Nesse jogo de suspeições, verídicas ou inverídicas, cruzou caminhos nas páginas de jornais e revistas com Carlos Jereissati, irmão de Tasso e um dos empresários engajados na campanha de Ciro. É possível que Émerson Kapaz, ao defender a opção pela prudência, esteja querendo evitar queo candidatosedeixe levarpeloressentimento alheio e, por uma dessasarmadilhas do destino, se veja obrigado a, no mínimo, compartilhar explicações.

Lição de Mangabeira

Idealizador pioneiro dos fundamentos da campanha de Ciro Gomes à Presidência da República, o professor Mangabeira Unger escreveu artigo na Folha de S. Paulo, falando sobresuasdescobertas pessoais arespeitodo processo político eleitoral.

Uma delas: "A vivência da campanha me mostrou que nenhum de nós pode cumprir tarefa transformadora sem transformar-se a si mesmo. Descobri antes tarde do quenunca quenão possofazero quepreciso fazersem tentar mudar meu jeito de ser. É mais fácil mudar um país que mudar uma pessoa."

Acrescentao professor,em surpreendenteintimidade com alógica dos fatos: "Aautotransformação acontece devagar e custa caro. Traz, contudo, vida e força. É, ao mesmo tempo, sacrifício e libertação. Ter de mudar para ser fiel a si mesmo é uma das melhores razões para entregar-se a uma grande luta."

Exato. Háinimigos quenão secombate olhando para fora.

Sensus confirma queda da diferença entre Ciro e Serra

A pesquisa CNT-Sensus divulgada ontem confirma a tendênciaapontada poroutros institutos de que diminuiu a diferença entre os candidatosJosé Serrae CiroGomes. A pesquisa realizada entre 24e 26de agosto mostra que, na comparação com o levantamento de 11 a 3 de agosto, Lula passou de 33,4% para 34%, Ciro caiu de 28,6% para 25,5%, Serra passou de 13,4% para 14,7%, eGarotinho oscilou de 12,1% para 10,4%.

O diretortécnico doinstituto Sensus, Ricardo Guedes, disse queos movimentosestãodentro damargem deerro, mas ressaltou que a variação ocorrida entre Ciro e Serra já é "estatisticamente signi-

ficativa". Nasimulaçãode voto espontâneo, Lula passou de 25,8% para 26,4%, Cirode19% para17,1%,Serra de 7,3%para 9,4%,e Garotinho de 6,2% para 5,9%.

Segundo turno – Numa eventual disputa em segundo turno, a pesquisa voltou a

Pesquisa diz que 44,2% viram o horário eleitoral

Os trêsprimeirosprogramasdo horárioeleitoral foram assistidos, ao todo ou em parte, por44,2%dos eleitores, segundo pesquisa CNT/Sensus. Outros 26,3% dos entrevistados não assistiram aosprogramas masouviram falar deles ou conversaram sobre oassunto.Dos que assistiram,28,5% consideraram os dopetista Luiz Inácio LuladaSilva melhores, seguidos de 22,2% que preferiram os de Ciro Gomes (PPS), de 18,6% que optaram pelos deJosé Serra(PSDB) e de 7,4%quecitaramos de Garotinho (PSB).

O diretor técnicodo Sensus, Ricardo Guedes,disse, noentanto, quepesquisas

qualitativas realizadas pelo instituto mostram que os programasdeSerra edeLula foram melhoravaliados, por apresentarem planosde ação desde o primeiro momento. Telhado devidro – Ainda segundoGuedes, aexperiência mostra que para atacar umadversário,o candidato precisa observar trêscondições: não ter "telhadode vidro", paraque a"pedra" não volte; ter certeza que a acusaçãoé verdadeira,ecertificarse que oeleitorado está propenso aacreditarnela. Os grupos mostraram também que foi bem recebido o recursousadopor Lula,de apresentar grupos de especialistas em seus programas. (AE)

apresentarempate técnico entre Ciro Gomes e Luiz Inácio Lula da Silva. Na comparação com a pesquisa feita de 11a13 deagostopeloInstituto Sensus,Cirocaiude

48,6% para 44,7%, e Lula subiu de 42% para 43,3%. A margemde erro nessa faixa

de votação é de 3%.

Numa eventual disputa entre Lula e Serra, a votação em Lulaoscilou de 49,5%para 49,2%ea deSerra,de38,2% para 36,3%. Na disputa com Garotinho, Lula passou de 50,6% para 51,5%, enquanto Garotinhosubiu de32,5% para 33%.

Numa disputa entreCiro e Serra,aopçãopor Cirocaiu de 53,4%registrados na semana passada para 49,5%, enquantoSerra passou de 30,3% para 30,9%. Dos consultados, 33,2% disseram acreditar que Lula seráo vencedor da eleição, enquanto 27% apostam em Ciro, 10,8% em Serra e 7% em Garotinho. (AE)

Câmara não consegue votar minirreforma

ACâmara dosDeputados encerrou a semana de "esforço concentrado" sem conseguir avançar emnada na minirreforma tributária, o que vailevar o governo aeditar, nos próximosdias,algumas medidas provisórias, afirmam lideranças partidárias. Segundo o presidente da Câmara, deputado Aécio Neves(PSDB-MG), asvotações das MPs que estão trancando a pauta não foram possíveis por falta de acordo entre os parlamentares e não por baixo quórum. Na sessão de ontem, haviam 280 deputados na Casa;nadeterça, 344registraram presença.O quórum mínimo para votar uma MP ouprojeto comum

Orçamento chega ao Congresso

A proposta do orçamento federal para 2003 será encaminhada ao Congresso Nacional hoje.O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão,Guilherme Gomes Dias, entregaráo projeto de lei elaborado peloExecutivo ao vice-presidente do Congresso, deputado Efraim Morais (PFL-PB), cumprindo o prazo legalparao envioda proposta orçamentária que estabelece como data final o dia 31 de agosto de cada ano.

A Secretaria de Orçamento Federal (SOF)do Ministério doPlanejamento finalizou ontemosúltimosajustes na propostadoorçamento da União para o próximo exer-

cício.Um dos pontos polêmicos éo percentual aser fixadoparaa reservadecontingência – rubrica usada comouma espéciedemargem de segurançano orçamento

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para despesas imprevistas. O Executivo deverá propor 1% dareceita corrente líquida como a reserva de contingência para 2003, segundo técnicos da SOF. (AS)

é de 257 deputados. Atualmente,27 MPsestão trancando apauta daCâmara. Enquanto nãoforemvotadas, nada mais pode ser votado. Dentreos projetosque compõem achamada minirreforma tributária, o governo esperava votar nesta semana, pelo menos, o que acaba com a cumulatividade da cobrança de PIS/Cofins. Complexidade – On te m terminou semsucessouma reunião de líderes para tentar chegar a um acordo sobre a votação da MP que trata do Refis, que define novas regras para o refinanciamento de dívidasprivadas. "Sempresoubemos das dificuldades de votar a medida provisória por contade suacomplexidade", disse Aécio. Ele e o líderdo governo na Câmara, Arnaldo Madeira(PSDB-SP),se encontraram com o presidente Fernando Henrique para discutir as novas MPs. Após o encontro, Aécio disse que a MP sobre PIS/Cofins será editada até amanhã. (AE)

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Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Um executivo que subiu o Everest

O diretor de marketing da Dana, Luciano Pires, trocou o terno, a gravata e o escritório por botas, chapéu, mochila e muita neve

O paulista Luciano Pires, diretor de marketing da multinacionalDana, realizou o sonho de muitos aventureiros.O executivodehábitos comuns, quetrabalha deterno e gravata diariamente, esteve amais decinco milmetrosde altitude.Ele subiuo monte Everest, na cordillheira do Himalaia. O segredo: planejar cada detalhe da viagem."Muito doqueaprendi sobre planejamento estratégico eu usei para programar a ida até o Everest", diz Pires.

Da compra da passagem, reservas de hotéisaté a horárioparatreinar e preparar o corpo para a viagem, tudo foi planejadocom antecedência durante um ano.

A história da paixão do executivo pelamontanha gelada começou em 1997. Ele estava nos EstadosUnidos eviu um documentário sobre o Everest. "Saí do cinema fascinado pelo lugare pensando:um dia vou fazer essa viagem", diz Pires. Em2000, ele tinha todas as condições para escalar a montanha. Não teve dúv idas. Programoua viagem para o ano seguinte. "Precisava de um ano para me preparar,principalmente fisicamente", conta ele.

Enquanto organizava a viagem, Pires foi chamado de maluco pelos amigos. "Eles diziam que eu ia correr risco de morte pornada. Eu dis-

cordava. Era importante para mim. Etemmais:eu estava pronto para ir ao Everest com segurança. Não havia nenhum motivo para desistir", diz o executivo.

A viagem foi feita com um grupo de quinze pessoas. Quatroturistase aequipede suporte – os guias eos sherpas, encarregados de carregar a bagagem e cozinhar. Web – Segundo Pires,sem aInternetseria impossível chegar ao Himalaia. Toda a pesquisa sobrea montanha, sobre quemtinha feitoa viagem, o roteiro, os dados sobre os equipamentos necessários para omontanhismo ecomo treinar para a escalada foi feita na Web. Até as reservas dos hotéis foram realizadas pela Internet.

O primeiro passo dePires foi entrarnum grupode discussão sobre o Everest na Rede. Lá,ele conseguiu dados sobresites elivrosessenciais para quem vai fazer a viagem. "Li tudo que podia sobre o assunto", conta o executivo.

Miopia – Numadas leituras, Pires quasedesistiuda viagem. No livrono Ar Rarefe ito , do jornalista Jon Krakauer, ele descobriu que as pessoasquefazem cirurgia para acabar com amiopia, principalmenteas maisantigas que nãousavam laser, ficam cegas quando estão acimadequatromil metros de

altitude. A combinaçãode pressãoefriofazcom quea córnea deforme,as cicatrizes da operação impedemasua expansão e a visão fica distorcida temporariamente. "Eu tinha feito uma cirurgia, mas a minha foi a laser, fiquei preocupado eprocureium médico no Nepal. A resposta foi: teoricamente o problema só acontecia com as opera-

ções antigas, que cortavam a córnea como os raios de uma bicicleta. As novas cirurgias, que não cortam o órgão dessa forma, não devem apresentar problemas. Então eu fui acreditando que,teoricamente, eu não ficaria cego", diz Pires. Quando chegou aquase cinco mil metros de altitude, ele teve dificuldade para enxergar,mas conseguiu comple-

tara caminhada."Tive areação, mas por ter feito a operação com laser, os efeitos foram bem menores",conta Pires.

Outro fator importante foi a troca de informações com alpinistas que já escalaram montanhasgeladas. "Para tranqüilizar minha família, um delesfoi até minhacasa, levou fotos. Todos viram que ele tinha ido e voltado são e salvo", afirma Pires.

Preparo físico – F i s i c amente despreparado para escalar montanhas, Pires iniciou um treinamento intensivo.Oobjetivo eraperder peso e ganhar musculatura. "Precisaestar emformapara agüentar aviagem", afirmao executivo. Os finais de semana napraia com afamília foram substituídos porcaminhadas em Itatiaia, no Rio de Janeiro. Lá está o Pico das Agulhas Negras, o sétimo mais altodo Brasil.A temperaturapodechegar a15ºnegativos o que dá uma idéia do que écaminhar naregião da cordilheira do Himalaia.

Outraetapa importante paraaempreitada foiacompra do equipamento. A empresa deturismocontratada por Pires passou uma lista com tudo o queera preciso comprar. Dosequipamentos listados,oexecutivo conta quetinhaapenas umitem:o boné.Outro desafioerades-

Cenas de um cidadão comum na montanha gelada

Quando um cidadão comum, totalmente urbano, decide subir o Everest podem acontecer muitas situações inusitadas. Vejaalgumas das emoções vividasporPires durante a viagem.

A falta de toaletes

No Himalaianãotem banheiro. O toalete é um buraco no chão.Emvoltadele um monte dematoseco queas pessoas jogam por cima depoisde fazeremsuasnecessidades fisiológicas. Essefoi um grande problema.A via-

gem durou quinze dias e eu fui três vezes ao banheiro. Por essemotivo, nãomealimentava bem e ficava fraco, sem energia quase otempo todo. Isso éatitude degente muito urbana como eu. Quem é aventureiro não tem essas frescuras. Usa qualquer lugar como banheiro. Fazer xixi também éuma dificuldade. Primeiro tem de achar um lugar,no Everest não temmoita. Depois,tirar as luvas,levantarocasaco, baixar a calça, depois a segunda calça e aí a bermuda ciclis-

ta, que substitui a cueca. É muita roupa

A terrível avalanche

Ovapor da nossarespiração cristalizava, virava gelo notetoda barracaporcausa da temperaturamuito baixa, 15º abaixo de zero. Como nevava durante a noite, os sherpas batiam na barraca pelo lado de fora para tirar a neve e evitarque fossemos soterrados. Um dia tinha muito gelo do lado de dentro, eles baterameogelo caiuemcimada gente.Acordei achandoque

era uma grande avalanche.

O mal da montanha

Todos os dias tínhamos de responder um inquérito para o guia. Ele perguntava: fez xixi?Quala cor?Estácomdor de cabeça? Onde dói?Como está o estômago? Teve vontade devomitar?Asrespostas definiamsealgum denósestava com o mal da montanha. Acima de trêsmil metros de altitude, o corpo tende a acumular águanopulmão eno cérebro. Isso pode causar um edema. Então, respondíamos

as questões com sinceridade.

As bananas do Himalaia Os sherpas levaram bananas para cozinhar durante a viagem. Eu, acostumado a comer frutas bonitas eviçosas,não viaahora decomêlas. Mas, as bananas que subiramo Himalaia nascostas dos iaques (animaisparecidoscomas vacas)eramhorríveis. Estavamcheias dehematomas,quase podres. Eu fiqueihorrorizado, rezei enquanto a turma comia as frutas machucadas. (CM)

cobrir oque era boaparte do que estava sendo pedido. "Ter me programado para comprar os produtos no prazodeum anofoifundamental. Consegui pesquisar preços,poissão itenscaros,e qualidade. Agi comose estivesse na empresa fazendo uma cotação de preços", afirma o executivo. Apesquisa dePiresrendeu um livro que pode ser útil para quempretende irao Everest. No Meu Everest, o executivo dá dicas para aescolha corretadabota paraacaminhada, do saco de dormir e de outros itens importantes.

As lições do Everest – Segundo Pires, tudo o que se faz no dia-a-dia de caminhada noEverest dápara aplicarna empresa."Aprendi overdadeiro sentido de dar um passo depois do outro. Vi que, realmente, devagar se vai longe e quepara subir,muitasvezes, é preciso descer", afirma. Outra coisa que Pires entendeunasubida do Everest foi a importância do trabalho emequipe. "Asobrevivência dependede umbomrelacionamento", diz o executivo. Preço – Pires gastou cerca deUS$ 4.500,US$3 milcom a agênciaque organizoua viagemeUS$ 1.500comas passagens aérea. "Barato para um sonho", diz o executivo.

Luciano Pires: segredo do sucesso da viagem foi o planejamento detalhado
Egberto Nogueira

Pesquisa prova ligação entre corrupção e pobreza

Países tidos como osmais corruptos no mundo estão também entre os mais pobres, confirmou uma pesquisa anual sobre como a comunidade de negócios percebe a corrupção. O Índice2002 de PercepçãodaCorrupção da organização não governamentalTransparência Internacional (TI) mostrou que a imagemdo Brasilemrelação ao grau de corrupção existente no País permaneceu inalterada este ano, se comparada coma de2001,mas aindaassimestáentreos 60países menos transparentes. Segundo o relatório, os países industrializados apresentam o ambiente de negócios mais "limpo", liderado pela Finlândia, Dinamarca e Nova Zelândia. Os países vistos como os lugares mais corruptos para arealização de negócios, como Bangladesh e Nigéria no fim da lista, são

também os que detêm o maior índice de pobreza. Ranking – O rankingclassifica os países de acordo com uma pontuação entre um, o mais corrupto, e dez, o menos corrupto. A Finlândia é o país menos corruptodoplaneta, com nota 9,7,seguido da Dinamarca(9,5), NovaZelândia (9,5), Islândia(9,4), Cingapura (9,3),Suécia (9,3) e Canadá (9,0). O Brasil aparece na 45ª colocação com nota 4, mesmo patamarda Bulgária, Jamaica, Peru e Polônia. Entre os mais corruptos estão Bangladesh (1,2), Nigéria (1,6) e Paraguai (1,7).

Oranking fornecealguma evidência para aqueles que vêem uma ligação entre a corrupção ea pobreza.O Chile, por exemplo, tem lidado com a atual sucessão de crises financeirase econômicasda América do Sul muito melhor doque osvizinhos.O

Aliados advertem

paísrecebeuapontuação de 7,5, ficandoem 17º lugar, exatamenteentre osEstados Unidos e a Alemanha. O próximo país com melhor desempenho na América do Sul éoUruguai, com5,1pontos, em 32º lugar, seguido pelo Brasil ePeru, ambos com classificação de 4. Botswana, na África,um dos poucos países emergentes com grau de investimento paraa dívida soberana,conseguiu 6,4 pontos, em 24º lugar, entre a Irlanda e a França. Em contraste, Angola e Madagascar uniram-se ao Paraguai com 1,7 ponto, colocados em 98º, em um total de 102 países pesquisados. A Argentina, em meio acrise, viua pontuação despencar: opaís apareceem 70º lugar, com 2,8 pontos. Inescrupulosos – " E li te s políticas corruptas nos países em desenvolvimento, que trabalham de mãos dadas

EUA sobre riscos de um ataque ao Iraque

Os Estados Unidos receberam ontem novos rechaços e dúvidas de paísesaliados a seus planos militares contra o Iraque,enquanto IrãeSíria lançaram duras advertências e a China alertou sobre a "instabilidade" que causaria em todooOriente Médioum ataque contra Bagdá. Entretanto,o secretáriode Defesa americano, Donald Rumsfeld, rebateu as críticas e assegurou que seu país "terá apoio"internacional caso lanceuma ação militarcontra o governo deSaddam Hussein,mesmodepois da negativa do mundo árabe expressa ontem pelo Egito, Arábia Saudita e Catar.

OJapão foi cauteloso em sua reação ao afirmar que dificilmente poderia dar aos EUA um apoiomilitar logístico como está ocorrendo no Afeganistão. Pelo menos essa

INDÚSTRIAS A FALTA DE licenciamento ambiental constitui CRIME AMBIENTAL Lei nº 9605/98

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foi amensagemdosecretário-geral do partido doprimeiro-ministro Junichiro Koizumi a Richard Armitage, subsecretário de Estado americano, em visita a Tóquio. Fontes oficiais do governo japonês selimitaram ainformar que Armitage reafirmou que seupaísirápermanecer em estreitocontato comTóquio sobreuma eventualintervenção militar contra o Iraque.

EmBerlim, EdmundStoiber, candidato conservador alemão,se pronunciou hoje pela primeira vez publicamente sobre a questão. Ele rechaçou a proposta do vicepresidentedos EUA,Dick Cheney,de lançar um"ataque preventivo" contra o Iraque.Numa clara tomada de posição, Stoiber advertiu que as autoridades que podem "decidir e intervir nessas

questõessão as NaçõesUnidas". O adversário político do chanceler Gerhard Schroedernas eleiçõesde 22de setembrodisse que qualquer iniciativa individual "deum país, sem consultas,votos ou mandato dacomunidade internacional, é inconcebível". Schroeder também reiterou hoje que seu país não terá qualquer participação numa eventual intervenção americana no Iraque. Advertência – Em Teerã, o presidente iraniano, Mohammed Khatami, fez hoje umaadvertência aos EUA. "Faremos todo o possível para que nenhum ataque e nenhuma agressão sejalançadacontra nenhumpaísinclusive o nosso".

Mas, "se isso ocorrer, naturalmente estaremosdispostos a pagar o preço necessário ea defendernossos interesses", disseKhatami."Espero que osEUA deixem de lado sua arrogância e não iniciem ações que provoquem consequências negativas em todo o mundo", acrescentou.

A Arábia Saudita repetiu hoje sua oposição a umataque militardizendo que Washington deve insistir no retorno dos inspetoresde armas da ONU. (AE)

com homens de negócios e investidores inescrupulosos, colocam os lucros privados antes do bem-estar dos cidadãos edodesenvolvimento de seus países", disse Peter Eigen,presidente doconselho da ONG.

Deforma crescente,especialistas em desenvolvimento estãoencarando acorrupção como um dos principais obstáculospara acapacidadede uma nação atrairinvestimentos estrangeiros. Autoridades dogovernodosEstados Unidos,incluindo osecretário de Estado Colin Powell eosecretáriodo Tesouro Paul O’Neill,têm prometidotornar aboa governança uma condição para desembolsos aprogramas de desenvolvimento.Em mais de uma ocasião,os comentários de O’Neill têm embaraçado líderes de governos de países estrangeiros. (AE)

Israel cancela reunião com ministro palestino

Forças desegurança palestinas estabeleceram postos de vigilância naFaixa de Gaza ontem para mostrar que são capazes de manter a ordem como parte de um novo acordo desegurança,mas Israel adiou uma reunião para executar o pactodevido a novos atos deviolênciaenquanto dois palestinos eram mortos em incidentes separados.

O acordo anunciado em 18 de agosto para utilizar Gaza e Belém, naCisjordânia, levou à retirada das forças israelenses de Belém dois dias depois. Os palestinos acusam os israelenses de estarem atrasando a entrega de Gaza.

Israelalegaque ospalestinos não estão contendo atentados ecancelouuma reunião entre o ministro da Defesa, Binyamin Ben-Eliezer, e oministro palestinodoInterior, Abdel Razak Yehiyeh, apósincidentes em Gaza. O Ministério da Defesa de Israel informouquea reuniãofoi adiada por tempo indeterminado, mas garantiuque BenEliezer ainda está comprometido com o acordo. Ataques – Ontem, dois palestinos foramassassinados peloExércitoisraelense. No campo derefugiadosde Jenin, Mohammed Amouri, de 34anos,foimorto porum disparo de tanque quando estava dentro de casa. Em Gaza, um verdureiro foiassassinado por soldadosisraelenses perto do assentamento judaico de Gush Katif. (AE)

Mesmo com avanços, 1,4 bilhão não terá energia elétrica em 2032

O rápido crescimento da população farácomque em 30 anosumaemcada cinco pessoas no planeta não tenha acesso àenergia elétrica, se forem mantidas as atuais políticasde investimentos no setor. Essa foi a mensagem da Agência Internacional de Energia (AIE) para os participantesda Cúpulada Terra,a Rio+10,em Johanesburgo, ontem.AAIEsugeriuo uso detodas asfontes possíveis–inclusive o carvão, muito poluente – para suprir a demanda crescente.

Odiretor-executivo daentidade, RobertPriddle,disse queatualmente 1,6bilhãode pessoas(27%da humanidade)nãotêm acessoàenergia, e por isso estão na prática excluídas da modernidade. Nos próximos 30 anos,a luzelétrica deve chegar pela primeira vez a 75 milhões de pessoas por ano, ritmo que só será suficientepara reduzirpara1,4 bilhãoo númerode pessoas sem acesso à eletricidade. "Ainda émuita gente", afirmou Priddle. Apopulação mundial, atualmente de 6 bilhões depessoas, devesaltar para 8bilhões em 2030.Os 1,4 bilhão sem luz representarão 18% desse total.

A AIE foi criada após as crises do petróleoda década de

1970 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), quereúne 26paísesricos. Originalmente, sua missão eraapenastraçar estratégias para o petróleo, mas hoje a entidade lida com problemas energéticos em geral.

SegundoPriddle, ospaíses de fora da OCDE precisam de 2,6trilhões de dólaresnos próximos30 anos simplesmentepara financiaros investimentos em mais geração de energia. Mas,mesmo que elesconsigam essaquantia, afirmou o especialista, ainda haverá muitaspessoassem luz no mundo.

Carvão– Adefesado uso docarvão deveirritar osambientalistas,já que a queima de combustíveis fósseis é apontadacomoa causa do aquecimento global. Ocarvão é uma das fontes de energia maisabundantes daTerra. AChina ea Austráliasão os maiores produtores. AAIE não assumiuuma posição sobre as propostas de criar metas para o uso de energia renovável, umdos assuntos mais polêmicos da cúpula. A UniãoEuropéiadefende que 15% da energia usada em 2010 seja "limpa". Os Estados Unidos não querem meta nenhuma. (Reuters)

Terra sofre a maior inundação da história

Nunca,desdeque as chuvas começaram a ser registradas cientificamente,o planeta sofreutantasinundações como neste ano. A conclusão é da Organização Mundial da Meteorologia (OMM), agência especializada da ONU. Segundo a entidade, sediada em Genebra, mais de17 milhões de pessoas foram atingidas pelas chuvas em 80 diferentes países durante osoitoprimeiros mesesdo ano.O número demortesé surpreendente:3 milvítimas,principalmente nos países em desenvolvimento, que são mais vulneráveis aos efeitos das catástrofes ambientais.

Osprejuízos econômicos também bateram recorde. Segundo aOMM, osgovernosterão quegastar maisde US$ 30bilhõespara reparar os danos daschuvas. A organização informa que cerca de oito milhõesde quilômetros quadrados ficaram sob a água, umaáreaequivalente

ao território brasileiro. "Esses eventos climáticos não são normais", afirma a OMM. Mudanças climáticas – Na avaliaçãodo diretordo Programa ClimáticoMundial, Kenneth Davidson, não resta dúvidas que a frequência das catástrofes está aumentando. "A perspectiva é deque essa tendência continue em razão das mudanças climáticas causadas principalmentepela atividade humana", afirmou.Elelembra que,enquantomilhões sãoafetados pelas chuvas, cercade 13 milhões de pessoas não tem o quecomer devidoàseca no suldo continente africano. Segundo Davidson,a humanidade não podeevitaras inundações ou secas, mas pode diminuir os impactos sobre as vidas das populações. Para tentar reduzir os efeitos do clima, a Comissão Européia propôs a criação de um fundo europeu contra catástrofes climáticas. (AE)

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Osbancos uruguaios perderam 41,7% de seus depósitos em moeda estrangeira entrejaneiroejulho,em razão dadesconfiança doscorrentistas sobre a economia do país, prejudicadapela crise argentina. De acordo com dados divulgados na terça-feira pelo banco central, osdepósitos em moeda estrangeira caíram 13,2% em julho, mês encerrado com um feriadode quatro diasdecretado pelo

governo para conter uma fuga de bônus. Em julho,os depósitos de correntistas residentes caíram US$ 489 milhões para US$ 5,517bilhões, enquanto os de não-residentes, na maioria argentinos, diminuíram US$ 724 milhões para US$ 2,425 bilhões. Entre janeiro e julho, os depósitosde não-residentesrecuaram US$ 3,769bilhões e os de residentes US$ 1,920 bilhão. (Reuters)

Distrital Butantã inaugura nova sede

A festa de abertura, realizada na noite de terça-feira, reuniu empresários, autoridades e lideranças comunitárias do bairro Uma concorridafesta cívica,repleta deautoridadescivis e militares, lideranças empresariais edeentidades comunitárias e assistenciais. Assim foi a inauguração oficial,na noitedeterça-feira, da sede Distritaldo Butantã. "Mais quetudosomosuma família reunida",disse Alencar Burti, presidente da Federação dasAssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eda Associação Comercial de São Paulo. Diantedeumanova sede totalmente lotada, Burti disse considerar um privilégio ser o presidente da Facesp eda Associação Comercial, agradeceu asinúmeras palavras de amizade esolidariedade e elogiouotrabalho dosque contribuíram parao sucesso das entidades como um todo, e para aDistrital do Butantã, em especial."O que nãopodemos abrir mão é do direito de ter esperança", disse.

Para Alencar Burti, o exemplode solidariedadee detrabalho da Associação Comercial é uma forma de assumir responsabilidades empresariais esociais. "Estamos nummomentoem que não podemos transferir responsabilidades", alertou. Ele também agradeceu nominalmente todos seus colaboradoresnaAssociação, seus funcionários, edestacouo importante trabalho do diretor-superintendente daDis-

trital Butantã, José Carlos Pomarico.

Festa cívica – Importantes lideranças políticas estiverampresentes na inauguração.O governador deSão Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB), estavarepresentado pelosecretárioAdjunto da CasaCivil, DráusioBarreto, que parabenizou a Associação Comercialpela suaatuação social.

O presidente da Assembléia Legislativa e candidato a deputado federalpelo PSDB, WalterFeldman, elogiou a grande "figura humana e a liderança nacionalde Alencar Burti na condução daFederação e Associação Comercial."

Feldman também desta-

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO

Geraldo Alckmin Filho

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo

DIA E HORÁRIO E HORÁRIO E 02 de setembro - 17 horas

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

cou otrabalho feito porPomaricoàfrenteda Distrital Butantã em prolda melhoria dascondiçõesde vidadasociedade da região. "A Associação Comercial é sempre umagrandeparceira do poder públicoquandosetrata de melhorar a vida dos brasileiros", destacou.

O deputado prometeu lutar junto com a Distrital para levar a Linha 4 do Metrô e outras obras importantes para melhorar a região.E concluiu: "A Associação é um orgulhoparatodos nósdoButantã, dacidade, doEstado e do Brasil."

Cumprimentaram ainda Burti e Pomaricopelas ações da Associação, o vereador Vicente Cândido (PT), Sebastião Miziara, presidenteda União dos Vereadores do Estado deSãoPaulo(Uvesp), Carlos Alberto da Silva Vieira,subprefeito do Butantã, NelsonBaeta Neves, presi-

dente da Associação Brasileira da Indústria deHotéis (Abih/SP) e Marly Barufaldi, e x- su p er in te ndente da disgtrital Butantã.

O bispoda Diocese deCampo Limpo,Dom Emílio Pignoli, deu a benção à nova sede, elogiando "o lugar que reúne gente de bem."

P la ca – Burti, Feldman e José Carlos Pomarico ina ugura ram formalmente a novasededa Distrital Butantã descerrando a placa de bronze localizadano saguão de entrada. A esposa dePomarico,dona Ahinoan Macedo Arlindo Pomarico, cortoua fita de inauguração e, em seguida, homenageou dona Norma

Burti, pelos relevantes trabalhos prestados à frente do Conselho daMulher Empresárias da Associação Comercial. Dona Norma agradeceu, ressaltando a importância do papel da mulher na sociedade brasileira, dentroe fora da Associação.

Foientãoa vez do diretor superintendente daDistrital Butantã, José Carlos Pomarico, agradecera Burti"que fez de sua vida uma trincheira de luta em defesada Nação brasileira." Também salientou que "a passagemde Alencar Burtipela FederaçãoeAssociação marcará época na nossa história." Pomarico fez um relato das açõesda Distritalna região. "Participamos, inclusive,das iniciativasda subprefeitura, lutando para levar a Linha 4 doMetrôaté TaboãodaSerra", enfatizou.

Valmir Madázio,vice-presidente coordenadorinstitucional das sedes distritais foi

elogiadoporBurti epelos participantesporseu ativo papel para o crescimento das sedesdistritais. Elelembrou que anovasededaDistrital Butantã dará maior autonomia à entidade na Região. "Além disso, é preciso elogiar o eficiente trabalhoque vem sendo feito com sucessopor Pomarico paraagregarmais associados e conselheiros para a entidade", disse.

Valmir Madázio lembrou ainda que, dessa maneira, a Distrital Butantã estáampliandosua influênciajunto à sociedadelocal. Importantes diretores-superintendentesde outras distritaistambém prestigiaram a noitede inauguração no Butantã. Entre eles, ode Santana, Carlos De Lena, do Centro, Roberto Mateus Ordine,da Penha, Ivan Lorena Vitale e de São Miguel, LuizAbel Pereira da Rosa.

Revitalização depende do comércio

A Distrital Butantã da Associação Comercial de São Paulo tem pela frente dois desafios: revitalizaro comércio regional e mudar a imagem de bairrode passagem,perfil que ganhou ao longo dos anos,porter noseuentorno as estradas que ligamaoSul do País e munícipios do Interior Paulista, como a rodovia Régis Bittencourt (BR-116) e a Raposo Tavares.

"O comércio cresceu ao redordessas vias justamente para atender ao altotráfego nessas estradas", diz José Carlos Pomarico, diretor-superintendentedaDistrital Butantã.

Osprincipais corredores comerciais dobairroficam na avenida Francisco Morato e as ruas Alvarenga e Engenheiro Eiras Garcia.

Comseisquilômetros de extensão, que faz parte da BR 116 eliga obairro aosmunicípios de Embu e Taboão da Serra,a avenidaFrancisco

Morato é alvo de uma série de projetos urbanísticospara tornarolocalmais atrativo para ocomércio."A idéia é que a região se torne um pólo comercial, suprindo os moradores comuma série de produtos eserviços", explica Pomarico.

Dificuldade –A maiordificuldade, porém, é reunir lojistas e comerciantes proprietários dos estabelecimentos da avenida para a revitalização da via.

Depoisde vários estudos realizados pela antiga administração regionaldo Butantã e de estudantes da Faculdade de Arquiteturae Urbanismo daUniversidadedeSão Paulo, foi elaborado um projeto de recuperação da avenida, coma criação depontos de ônibus agregados a serviços, como os dosCorreios, cabines telefônicase caixas eletrônicos.

Todas as calçadas seriam padronizadas. Masa faltade

motivação dos empresários locaisea mudançadeadministração regionalparasubprefeituraacabou engavetandoo projeto."Vamos retomar as negociações com a subprefeitura eesperamos mudanças para ainda este ano.Dojeito queestáhojea via inibe a expansão do comércio,jáquetem trânsito intensode carros eônibus", disse Pomarico.

Trans portes – Apressão dos moradores eda Distrital Butantã está ajudando a conquistar umasériedebenefícios para o bairro. Dentre eles estão a implantação da Linha 4 do Metrô, a construção do Rodoanel, que tirou de circulação o trânsito de caminhões ecarretas, além doprimeiro fórum da região.Após vários anos de luta, os moradores só dependem agora da escolha de um imóvelpara abrigar o fórum do Butantã.

Dora Carvalho

Bairro com nome da língua tupi surgiu em 1750

Os primeiros relatos sobre a origem do bairro do Butantã são de 1750 e o nome é inspirado da palavra da língua tupi que significa terra duríssima ou taipa.

Mas só em 1898 é que a Secretaria Estadual de Saúde, preocupadacom um surto de peste bubônicano porto de Santos, comprou a Fazenda Butantã. O médico e cientista Vital Brasil foi umdos primeiros a participardo entãochamado InstitutoSerumtherapico.

Maistarde, em1915,a Companhia city, maiorempresa imobiliária do início do século passado, comprou dois milhões demetros quadrados na região e dividiu em grandes lotes.

O Butantã conta hoje 56 quilômetros quadradosde área e tem 51 mil habitantes. É oúnico com31 museusligados à Universidade de São Paulo. (DC)

Comercial de São Paulo
Sergio Leopoldo Rodrigues
Norma Burti ao lado de Ahinoan Macedo Arlindo Pomarico durante a festa na Distrital
Nelson Baeta Neves, Walter Feldman, Alencar Burti, José Carlos Pomarico e Valmir Madázio durante abertura da sede

Ipea piora perspectivas para economia

Segundo o instituto, a inflação subirá para 6,6%, o desemprego chegará a 7,2% e o crescimento do PIB será de 1,7% no ano

OInstituto dePesquisa EconômicaAplicada (Ipea), órgão do Ministério do Planejamento, anunciouontem arevisão– eadeterioração–de várias projeções econômicas para este ano, como inflação,desempregoe crescimento econômico.As causas são a instabilidade no mercado financeiro e a desconfiança dos investidores em relação aos títulos públicos.

Aprojeçãopara ocrescimento do Produto Interno Bruto(PIB) passou para 1,7%.Emabril, quandofoi feita a última pesquisa, estava em2%.A previsãoparaaexpansãoda indústria,frentea 2001, foi reduzida de 1,1% para0,4%.No setordeserviços, a perspectiva permaneceu praticamenteestável, passando de 2,4% para 2,1%. A exceção éosegmento de

agronegócios, cuja expectativade crescimentoaumentou de 1,7% para 4,4%.

Asperspectivas para ainflação pioraram. Segundo o Ipea, o IPCA, índice usado pelogoverno para avaliar o cumprimento das metas com o FMI, deve fechar 2002 em 6,6%, ante os 5,2% esperados anteriormente.

O instituto também mostrou que o rendimento dos trabalhadores está diminuindo.Segundo aentidade, a renda média vêm caindo desde1997.Emjunho, o valor era comparávelaos níveisdo início de 1995. A projeção para este ano é de uma queda no rendimento de 1,7%.

OIpea esperadesemprego maior.Para 2002,aprevisão subiu de 6,4% para 7,2%.

Boa notícia – A boa notícia é que o Ipea prevê que a dívi-

Para Fraga, expansão do PIB será de apenas 1%

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse na segunda-feira, em reunião comanalistas eeconomistas emNova York,que aeconomiabrasileira deverácrescer somente 1%este ano, com variação de 0,25%para cima ou para baixo.A informação constade relatóriodobanco de investimentos Goldman Sachs, distribuído ontem.

Em sua última estimativa oficial, de junho, o BC projetou crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2002. Mas, na semana passada,o secretário-adjunto dePolíticaMonetária do Ministério da Fazenda, Roberto Iglesias, admitiu que a expansão poderiaficarem apenas 1,5% neste ano. O númerotambém estáabaixoda estimativa domercado, que prevê crescimento de 1,5%, de acordo queaúltimapesquisadoBC divulgadanasegunda-feira.

Apoio dos bancos – Fraga e o ministro da Fazenda, Pedro Malanobtiveram noinício desta semana em Nova York a garantia de 16 bancos estrangeiros de que as linhas de crédito ao Brasil serãomantidas.

Segundoerelatório do

Goldman Sachs,Fragadisse aos analistas que ele vai estenderasdiscussõesa outros bancos centrais e reguladores em Basiléia, na Suíça, em cerca de duas semanas, quando o governodoBrasil vai concluir as conversas com os bancos europeus.

Reformas – Ainda de acordo com o banco, o presidente do BC brasileiro afirmou que o governo espera aprovar uma série de reformas em novembro,antes,portanto, da transmissão de poderem janeiro pelo presidente Fernando HenriqueCardoso, após oito anos de governo. As reformas incluem um sistema alternativo de previdência parao funcionalismopúblico, uma mudança constitucional para permitir uma eventual independênciado Banco Central, uma reforma tributária parcial e uma nova lei de falências, acrescenta o relatório.

Fraga informou aindaque o uso de reservas internacionais neste ano para apoio do real pode chegar a US$ 6,6 bilhões, ou US$8 bilhões incluindoas retiradasdeagosto.Isso deixaria o Paíscom reservaslíquidas deUS$15,5 bilhões no fim de 2002. (AE)

da líquidatotaldo setor público, que ficou em 58,6% do PIB em junho, cairá para 57,9%do PIBemdezembro. Segundo o coordenador do Grupo de Acompanhamento

Conjuntural da entidade, Paulo Levy, oBanco Central deve anunciaramanhã quea dívida subiuem julho para cerca de 61% do PIB. Mas este aumento écausadopela alta

do dólar, e a previsão do Ipea é de quea moeda termine o ano em R$ 2 77. Entre os indicadores cujas projeções para este ano melhoraramestão osaldo co-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

mercial, quepassoude US$ 5,3bilhões para US$7,7 bilhões, eo déficitem conta corrente, que caiudeUS$ 20,3 bilhões para US$ 17,2 bilhões. (Agências)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:

Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

180242000012002OC000775/9/2002AR AR AQUAR A/SPGENEROS ALIMENTICIOS

080302000012002OC000075/9/2002C AMPINASMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080303000012002OC000075/9/2002C APIVARIMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080303000012002OC000085/9/2002C APIVARIOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380119000012002OC000435/9/2002FRANCO DA ROCHA - SP.MATERIAL DE CONSTRUCAO

380119000012002OC000445/9/2002FRANCO DA ROCHA - SP.OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380159000012002OC000065/9/2002ITIR APINA-SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

200160000012002OC001085/9/2002O S A S COSUPRIMENTO DE INFORMATICA

200160000012002OC001095/9/2002O

080330000012002OC000035/9/2002PRESIDENTE PRUDENTESUPRIMENTO DE INFORMATICA

380166000012002OC000335/9/2002RIBEIRÃO PRETOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180308000012002OC000645/9/2002SAO JOSE DO RIO PRETO-SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 171201170472002OC000025/9/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 281101280472002OC000015/9/2002SAO

nv i teInicioCi

180318000012002OC0004230/8/2002AVA R EOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 130032000012002OC0029130/8/2002AVARE - SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 180295000012002OC0007230/8/2002BEBEDOUR O/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180263000012002OC0001130/8/2002BOTUC ATU/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180231000012002OC0008030/8/2002C AMPINASMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180231000012002OC0007930/8/2002C AMPINASOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080303000012002OC0000330/8/2002C APIVARIGENEROS ALIMENTICIOS

080303000012002OC0000530/8/2002C APIVARIEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

080303000012002OC0000630/8/2002C APIVARIOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 080303000012002OC0000430/8/2002C APIVARIMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 080303000012002OC0000230/8/2002C APIVARISUPRIMENTO DE INFORMATICA 180289000012002OC0003230/8/2002CASA BRANCASUPRIMENTO DE INFORMATICA 180310000012002OC0007030/8/2002C ATANDUVAPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA 130147000012002OC0001030/8/2002FERNANDÓPOLISSUPRIMENTO DE INFORMATICA 380153000012002OC0007030/8/2002FRANCO DA ROCHAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180319000012002OC0007130/8/2002I TA P E T I N I N G A / S POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 380162000012002OC0005230/8/2002MAR TINOPOLISMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090175000012002OC0013830/8/2002MOGI DAS CRUZESMATERIAL DE CONSTRUCAO 090175000012002OC0013730/8/2002MOGI DAS CRUZESSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180265000012002OC0001430/8/2002M O N G AG UAPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 102401100632002OC0004030/8/2002OURINHOSOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 180252000012002OC0004630/8/2002OURINHOS SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180252000012002OC0004530/8/2002OURINHOS/SPGENEROS ALIMENTICIOS

180112000012002OC0006430/8/2002PRESIDENTE PRUDENTEOUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES

200156000012002OC0004530/8/2002PRESIDENTE PRUDENTEMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

130167000012002OC0001430/8/2002REGISTR OMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090137000012002OC0006630/8/2002REGISTR OEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

090126000012002OC0018830/8/2002RIBEIRÃO PRETO/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180296000012002OC0002730/8/2002SAO CARLOS/SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180152000012002OC0009630/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

260106000012002OC0004730/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180152000012002OC0009730/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

290105000012002OC0000630/8/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180203000012002OC0007130/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090162000012002OC0012330/8/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

171201170472002OC0000130/8/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180222000012002OC0006830/8/2002SAO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS

380103000012002OC0006430/8/2002SAO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS

180188000012002OC0020330/8/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080271000012002OC0005030/8/2002SAO PAULOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA 260106000012002OC0004830/8/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

180184000012002OC0008630/8/2002SAO PAULOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

282101280572002OC0002230/8/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

010101000012002OC0002630/8/2002SAO PAULOOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE

180175000012002OC0007630/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180203000012002OC0007030/8/2002SAO PAULOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180174000012002OC0005330/8/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

080266000012002OC0005630/8/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090107000012002OC0006330/8/2002SÃO PAULO-SPGENEROS ALIMENTICIOS 090107000012002OC0006430/8/2002SÃO

MATERIAIS DE CONSUMO

080342000012002OC0000530/8/2002SER TAOZINHO/SPMOBILIARIO EM GERAL

180285000012002OC0005230/8/2002TAU

180285000012002OC0005030/8/2002TAU

180285000012002OC0005130/8/2002TAU

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

FINÁUSTRIA COMPANHIA DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

c) Diversificação da carteira de crédito por prazo 20022001

a) Parcelas vencidas até 14 dias..................................10.3187.505

b) Parcelas vencidas de 15 a 60 dias...........................11.7917.343

c) Parcelas vencidas acima de 60 dias........................24.08918.761

d) Parcelas vincendas de operações em atraso.........246.188173.633

e) Parcelas a vencer até 90 dias...................................120.59298.672

f) Parcelas a vencer de 91 a 180 dias...........................105.22890.179

g) Parcelas a vencer de 181 a 365 dias........................195.580168.573

h) Parcelas a vencer após 365 dias..............................366.526350.908 1.080.312915.574

d) Provisão para riscos de crédito

2002

Carteira de créditoProvisão para Níveis de riscoSaldos% riscos de crédito AA15.940-A890.1780,54.451 B65.8251,0658 C44.4283,01.333 D16.24910,01.625 E8.96930,02.691 F8.51450,04.257 G5.92270,04.145 H24.287100,024.287 1.080.31243.447

2001

Carteira de créditoProvisão para Níveis de riscoSaldos% riscos de crédito AA39.370-177 A754.2640,57.166 B39.8391,01.155 C31.4183,03.110 D12.24010,02.234 E7.54130,02.263 F6.06450,04.184 G4.50670,04.461 H20.332100,020.332 915.57445.082

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa 20022001 Saldo inicial...................................................................39.76834.949 Constituição................................................................18.08825.232 Baixas..........................................................................(14.409)(15.099) Saldo final...................................................................... 43.44745.082 Recuperação de créditos baixados anteriormente contra provisão..........................................................2.9117.705

Em 30 de junho de 2002 e de 2001, não haviam saldos em aberto de operações renegociadas.

7.EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Está representado, principalmente, por:

a) Certificados de depósitos interfinanceiros remunerados a taxas pós-fixadas e préfixadas variando esta última de 16,60% a 28,55% ao ano, (2001 – 16,00% a 51,50%); b) Recursos de aceites cambiais com remuneração em taxas de juros pós-fixadas e pré-fixadas variando esta última de 23,80% a 25,60% ao ano (2001 - 16,65% a 18,75% ao ano). As parcelas de longo prazo podem ser resumidas nos seguintes vencimentos:

DepósitosRecursos de interfinanceirosaceites cambiais

Vencimentos até2002200120022001 31/12/2002......................................-65.128-10.009 30/06/2003......................................-140.832-31/12/2003......................................106-2.8002004...............................................29.100-76129.206205.9603.56110.009

8.PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O capital social é representado em 30 de junho de 2002 e de 2001, por 193.000.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo no mínimo de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária.

9.TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A instituição mantém transações com seus acionistas e empresas ligadas, efetuadas em condições normais de mercado, substancialmente representada por: Ativos (passivos)Receitas (despesas) 2002200120022001

Disponibilidades............................637163-Aplicações interfinanceiras de liquidez...................................1.78222.9411.6203.240

Instrumentos financeiros

derivativos..................................34.0001.03555.634712

Depósitos interfinanceiros...........(561.209)(437.000)(48.684)(34.662)

Recursos de aceites cambiais......(7.312)(5.046)(560)(216)

Instrumentos financeiros

derivativos..................................(40.432)(12.096)(34.471)(9.113)

Valores a pagar – serviços prestados....................................(2.294)(277)(16.977)(8.292)

10.RECLASSIFICAÇÕES PARA FINS DE COMPARABILIDADE

Para melhor comparabilidade das demonstrações financeiras foram efetuadas reclassificações nos saldos em 30 de junho de 2001, visando a adequação às classificações contábeis emanadas pelas legislações do presente semestre.

DivulgaçãoSaldos anteriorReclassificaçõesreclassificados

Ativo circulante e realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários....-1.0351.035

Instrumentos financeiros derivativos:..........................-1.0351.035 Operações de swap.............-1.0351.035 Outros créditos..........................1.035(1.035)Negociação e intermediação de valores.............................1.035(1.035)Total do ativo 981.939981.939

Passivo circulante e exigivel a longo prazo Instrumentos financeiros derivativos:.............................-12.09612.096 Operações de swap................-12.09612.096 Outras Obrigações....................12.096(12.096)Negociação e intermediação de valores...12.096(12.096)Total do passivo 981.939981.939

Demonstração do Resultado Resultado de títulos e valores mobiliários..............(5.224)(8.401)3.177 Resultado com instrumentos financeiros derivativos........-(8.401)(8.401) Lucro líquido 7.6507.650

BC: inadimplência recua, mas juros bancários sobem

A maioria das taxas praticaspelosistema financeiro apresentou elevação em julho, segundo aponta levantamento realizado pelo Banco Central, BC,e divulgadoontem. Isso tanto para os consumidores quantoparaasempresas. Estas tiveram apenas uma única boanotícia: o recuo dos juros nasoperações de curto prazo(hot money), de até 29 dias. A inadimplênciamédia geraldo sistemafinanceirotambém recuou,de 8,5% para8%, principalmente pelo maior rigor adotado pelas instituições na hora de conceder crédito.

Empresas – Pelo lado das empresas,a taxamédiacobrada nas operações de créditono mêspassadoatingiuo nível de 43% ao ano, ante o porcentual de42,3% queestavasendo praticadaem junho, voltandoao mesmonível de maio.

O maiorcrescimento verificado nos jurosmédios cobrados nas operações de créditoparapessoas jurídicas emjulhofoi naaquisiçãode

bens. A taxa média desta modalidade subiu de 33,4% para 36,1% anuaisemjulho. De acordo com o Banco Central, no caso dos descontos de duplicatas, a taxa média dessas operaçõessubiu 1,1ponto porcentual, passando de 48% para 49,1% ao ano. Curto prazo – A única queda das taxas cobradas das empresas ocorreu nas operações dehotmoney, quecaíramde 48,2% para 45,7% ao ano. De acordo comostécnicosda instituição,essaqueda está diretamente relacionada ao baixo volume de operações. A taxa média cobrada dos usuáriosdo chequeespecial manteve-se praticamenteestável em julho, ficando em 158,7%, ante 58,8%ao ano em junho.

Cheque especial – Desde março, quandoestava em 159,6% anuais, o juro do cheque especial apresenta uma oscilação negativaem torno de um ponto porcentual, segundoa pesquisa doBanco Central. Deacordo com a análise dos técnicos do Banco

Índice de atrasos cai para 8%

O nível geral de inadimplência nas operações de crédito com recursos livres recuou em julho.Deacordo com apesquisa doBancoCentral, BC, o porcentualde atrasocaiude 8,5% para 8% no mês passado. Este éo menornível apurado desde novembro de 2001. A inadimplência média geral mostraumainversãode tendência, já que o nível de atraso

vinha subindo desdemarço, quando foi de 8,5%, passando para 8,7% em abril e atingindo os 8,9% em maio. Segundo os técnicos do BC, a utilizaçãoderecursosdo FGTS edarestituição doImposto deRenda, aliadaa políticas de crédito mais seletivas, foram os principais responsáveispelaretraçãoda taxa. (MM)

Central, ela se manteve estável em decorrência da manutenção do custo de captação a curtoprazo dasinstituições financeiras e pela redução dos atrasos.

Houve um aumentode 2,6 pontosporcentuais, em julho, nas taxas cobradas nas operações de crédito pessoal, quesão operações de empréstimo a pessoas físicas sem vinculação específica de aquisiçãode umbem ouserviço. O juro nestas transações subiu de80,2%, apuradaem junho, para 82,2%aoano. Mesmo assim, este porcentual aindaé inferioraodos meses de abril(83,1%) ede março (83,6%).

Veículos – A maiorelevação, entretanto, foi verificado nosjuros cobrados nasoperações de financiamento para compra deveículos,que subiram 7,7pontosporcentuais. Em junho, a taxa média anual de financiamentos dessa naturezaera de42,7%. No mêspassado, essataxasubiu para 50,4% ao ano.

(iii) créditos tributários de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 55.859 (2001 - R$ 48.735).

b)Outros valores e bens referem-se a bens não de uso próprio recebidos em dação de pagamentos das operações de créditos não recebidas.

c)Outras obrigações – fiscais e previdenciárias referem-se, principalmente, a Imposto de renda e contribuição social diferidos a pagar no montante de R$ 47.388 (2001 - R$ 31.923).

d)Outras obrigações – diversas compreendem, principalmente, provisões de despesas de pessoal no montante de R$ 355 (2001 - R$ 2.717), provisões de despesas administrativas no montante de R$ 1.743 (2001 - R$ 1.349), provisões para contingências no montante de R$ 2.849 (2001 - R$ 2.301), valores a pagar de sociedades ligadas no montante de R$ 2.294 (2001 - R$ 277).

e)Outras despesas administrativas compreendem, principalmente, as despesas de emolumentos e de serviços prestados por terceiros no montante de R$ 49.757 (2001 - R$ 44.389).

f)Resultado não operacional – refere-se ao resultado obtido na alienação de bens não de uso próprio.

A DIRETORIA Benedicto Vasconcellos Junior Contador TC.CRC 1SP-092795/O-8

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Administradores e Acionistas da Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento São Paulo - SP

1.Examinamos os balanços patrimoniais da Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento levantados em 30 de junho de 2002 e 2001 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2.Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento em 30 de junho de 2002 e 2001, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas do Banco Central do Brasil no que diz respeito ao parágrafo seguinte.

4.Conforme mencionado na nota explicativa nº 2 às demonstrações financeiras, a Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento adotou, neste semestre, os novos critérios para registro e avaliação dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos, determinados pelo Banco Central do Brasil.

19 de agosto de 2002

KPMG Auditores IndependentesRicardo Anhesini Souza CRC 2SP014428/O-6Contador CRC 1SP152233/O-6

Incertezas prevaleceram e impediram uma nova queda da taxa Selic

Asincertezas sobreofuturoda economiae oaumento napercepçãode riscoemrelação àeconomiamundial foramas justificativasoferecidas pelo Comitê de Política Monetária, Copom, na ata da última reunião,divulgada ontem, para manter a taxa básica dejuro, aSelic,em 18% ao ano.

Na média geral, os juros cobrados das pessoas físicas em operações decréditoem julho atingiu 74,9% ao ano, um crescimento de 4,5 pontos porcentuais em relação à media apurada em junho. Este porcentual superou, também,a maiortaxaregistrada desde março (71,8%).

Inversão– O spread (que é adiferença entreocusto de captação dos bancose os juroscobrados dos tomadores finais) subiu 1,5 ponto porcentual, passando de 37,1% em junhopara 38,6%anuais no mês passado. A alta revela o aumento dos custos de captação, invertendo a tendência de baixa que vinha ocorrendo desdemarço, quandoo spread foi de 41,9%.

Segundo Altamir Lopes, chefe doDepartamento Econômico do BC, a elevação deve-se ao fato de que os bancos repassaram aelevaçãodos custos de dois meses (junho e julho).

Marcos Menichetti/AE

Juntamentecom adecisão de manutenção da Selic, o Comitê optou por adotar o viés (tendência) de baixa, por entender queuma reduçãoseria importante para reativar a economia, que anda desaquecida. Efeito demorado – "O problemaé queumareduçãoa partirdeagora nãoserámais capaz de revertero estado de estagnação da economia este ano, já que aredução leva algunsmesespara surtirefeito", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. Mesmo assim, o economista defende areduçãodosjuros, porque entendequeeles ainda são excessivamente altos.

Arnaldo José da Silva, diretordo BMGAssetManagement, também defende um cortedaSelic, masparabaixar o custo do governo. "Ainda mais que o superávit fiscal ficou abaixo do previsto", diz. Para Silva,o Copomdeve reduzir a Selic antes da próxima segunda-feira. "Ele terá de reduzir os seus gastos e para isso deverá utilizaros juroscomo instrumento", diz. Volatilidade – Os integrantes do Comitê justificaram a manutenção do juro dizendo que omercadofinanceiro semostrou muito nervoso entre julho e agosto.

Como resultado, as taxas de câmbioederisco doPaís alcançaramíndices históricose ainda permanecem empatamar elevado, mesmo depois doacordo comoFMI. OCopom aponta essas adversidades como os principais fatores paraque ataxanão voltassea recuar em agosto, a exemplo do que aconteceu em julho. Queda – Por outrolado,o Copom reconheceu no documento que a atividade econômica continuaem ritmolento. O resultadopositivoem julhodas vendasdocomércio, de emmédia 3,5%,segundodados dessazonalizados da Associação Comercial de SãoPaulo,esteverelacionadomuito mais aopagamento das diferenças do FGTS,do quea umarecuperação da atividade propriamente dita, diz a ata.

Foi por esse motivo e também por que a inflação de 2003 ainda estar abaixo da meta, que os diretoresdecidiramadotar oviés debaixa,o que sinaliza que a taxa básica pode cair antes da reunião de setembro.

Fraudes nos EUA – No âmbitoexterno, osdiretores do Banco Central lembraram que os mercados ainda estão nervosos,devidoàs fraudes nos balanços contábeis de empresas americanas.

Mas o Copom já aponta como uma notícia favorável a reversãodas expectativas pessimistas, quanto à recuperaçãoda economiajaponesa. É que o crescimento de outros países daÁsia tem servido para estimular as exportações daquele país.

Adriana Gavaça

21 países denunciam EUA à OMC

Brasil, UE e outras nações apresentam, hoje, provas de que as barreiras de Washington à importação de aço são ilegais

O Brasile outros20 países apresentamhoje àOrganização Mundial do Comércio (OMC) provasde quealei dosEstados Unidosquecria barreirasàs importações de açoé irregular e fere princípiosbásicos docomérciointernacional.Em marçodeste ano, a Casa Brancaaplicou sobretaxas que pode chegar a 30% à entrada de produtos siderúrgicos de todo o mundo. O governo americano alegou que as empresas do país estariam tendo prejuízo com o aço estrangeiro. A salvaguarda, segundo explicou a administração de George W. Bush, teriacomo objetivo salvaro setor siderúrgico nacional da falência.

Mas a medida protecionista causoua irritaçãode muitos países, inclusive dos aliados dosEstadosUnidos,como a União Européia. Diante das barreiras, uma série de países, entre eles a China, Suíça,Japão,Coréia, NovaZelândia e os europeus, além do Brasil, decidiram pedir ain-

oportunidades

tervençãodaOMC para julgar se a medida norte-americana estaria violando asregras do comércio internacional.

Isenções – Durante as últimassemanas, osnorte-americanosanunciaram aisenção de alguns produtos da lista dos itens afetados pelas barreiras, esperando que a

decisão pudesseenfraquecer o grupo de países que se queixam na OMC.Mas nemas concessões feitas pelos Estados Unidos foram suficientes para convencer obloco a retirar sua reclamação. O Brasil, porexemplo, alegaqueasperdas apenasem 2002 comas barreirasnorteamericanas podemultrapas-

sar US$ 400 milhões. Já os europeuse japonesesameaçam retaliar os Estados Unidos, taxandoos produtos norteamericanos ao entrarem em seus mercados.

Ospaíses vão alegar, hoje, que para ter colocado a salvaguarda, a Casa Branca teria de provar que houve um crescimentosúbitoe recente das

importaçõesde aço ao país. Além disso,o governo Bush teria de mostrar evidências de que é a entrada de produtos estrangeirosque estaria gerando a falência das empresas locais. Nos documentos que serão apresentados aos árbitros da OMC,a aliançadepaíses mostrará quenão houveum

crescimento nas importações de aço dosEstados Unidos e que, ao contrário do que diz a Casa Branca,não éo comércioexterior que estariacausando danos à indústria, mas a própriafaltadeinovação tecnológica do setor que está impedindo quepossa competir com o aço de outros países. (AE)

Exportação brasileira de aço cresce 17%

Asvendasexternas das quatro maiores exportadoras brasileiras deprodutossiderúrgicos – Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Confab e Açominas – somaram US$ 845,190 milhões nos primeiros sete meses doano, o que representa crescimento de 16,7% em relaçãoao mesmo período do ano passado.

Apenas em julho, as exportações das quatro empresas somaram US$ 230,966 mi-

lhões, resultado 128% superior do que o registrado no sétimo mês de 2001. As informações são doMinistério do Desenvolvimento.

Segundo alguns analistas, essa variação positiva na receita deexportação deveu-se não somente aoaumento do volume exportado, mas, principalmente, à manutenção da taxa de câmbio em níveis superiores em 2002.

Ranking –A CSTmanteve a posição demaiorexportadora do setor e o sexto lugar na

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lista dos maioresexportadores brasileirosnosprimeiros sete meses de 2002. A empresa vendeuUS$ 423,261milhões ao mercado externo no período, comalta de 11,9%na comparaçãocom oanoanterior. Em julho, as exportações dasiderúrgicasomaram US$ 158,621 milhões,montante 131,14% maior que o registrado no mesmo mês de 2001. A segunda maior exportadora, de janeiro ajulho, foi a CSN, que também ocupou a 26ªposição no rankingna-

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cional,com vendas externas de US$ 149,825 milhões e expansão de6,58%. Nosétimo mês do ano, a siderúrgica exportou US$30,885 milhões, montante126,4% maiorque o de julho do ano passado. A Confab Industrial,que fabrica tubos deaço, figurou emterceirolugar nalistados maiores exportadores do setor e 27º lugar no ranking geral do acumuladodoano, com vendas externasde US$ 149,009 milhões, com crescimento de 68,6% sobre o mes-

moperíodode 2001.Emjulho, as exportações da empresa somaram US$ 23,151 milhões, um aumento de 146,5%em relação ao mesmo mês do ano passado. AAçominas foi aquarta maior exportadora do setor de janeiro ajulhoe39ª no ranking geral, comvendas externas de US$123,095 milhões, volume5,41%maior que o registrado nomesmo período de 2001. Em julho, as vendas externasda empresa cresceram 91,5%. (AE)

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Leasing de máquinas e equipamentos cresce 7,4%

Asempresas foramas que mais utilizaram o sistema de leasingno primeirosemestre de 2002. A procuraporfinanciamento de máquinas e equipamentoscresceu 7,4%,enquanto a participação dos veículos levesmediantecontratos com pessoas físicascaiu 16,5% em relação a 2001. Em junho do ano passado, o setorde serviçosrepresentava 33% da carteira do mercado de leasing.Essa participação cresceu ehoje representa 41,2%. A indústria também passou ausar mais esta modalidadede financiamento, indo deum porcentualde12,4%em 2001para 15,8%neste ano. As pessoas físicas representavam 26,7%. Hoje, são 15,3%. E o comércioelevou suaparticipação de 13,8% no ano passado para 15% em 2002.

Retração – Os números são da Associação Brasileira das Empresas de Leasing, Abel. Embora aparticipaçãodos contratos de máquinase equipamentos tenha sido maior que em 2001, o mercado como um todo ficou me-

norneste primeirosemestre, comparado ao ano passado. A carteira de clientes, que em 2001 era de R$ 14 bilhões, recuou para R$ 12,2 bilhões no final de junho deste ano.

Expectativa em torno da sucessão presidencial tem provocado uma redução no mercado

Entre os meses dejaneiro ejunho deste ano, o número de novos negócios também encolheu em relação ao ano passado. Foram R$ 2,6 bilhões, contra R$ 4,5 bilhões em2001. "Aexpectativado mercadoem tornodasucessão presidencial tem provo-

Petrobrás fecha captação interna de R$ 750 milhões

APetrobrás concluiucom sucessoontem –comuma procura maior do que a oferta – asua primeiraemissãopúblicade debêntures,novalor deR$750 milhões, abrindo caminho para novas captaçõesnoPaís,no momento em que o mercado externo está praticamentefechado para o Brasil. Os papéis, deprazo de dez anose não-conversíveis em ações, foram vendidos a uma taxa de 11%, mais a variação doÍndice Geralde Preçosao Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas.Os recursos serão utilizados para alongara dívidaeincrementar o capital degiro da companhia petrolífera.

Sinalização – "A Petrobrás deuum sinalimportanteparaa comunidadefinanceira que existe alternativano mercado local" disse o diretor

financeiroda empresa, João Nogueira Batista. "Essa emissão abre uma avenida para outras emissões."

A demandafoi quaseo dobro da oferta, somando R$ 1,361 bilhão, disse o diretorfinanceiroda estatal petrolífera.

Pessoas físicas – Dos 39 investidores que se inscreveram para participar da operaçãoapenas 25ficaram como papel. Destes sete são pessoas físicas – fato inédito na história de emissões de debêntures noBrasil, segundoNogueira Batista.

Esta foia primeiraemissão dedebêntures públicadaPetrobrás.Até então,acompanhiapetrolífeira havia feito apenas emissõesprivadas. Os bancosPactual, Caixa Econômica Federale Bradesco lideraram a operação. (Reuters)

cado uma redução no mercado de leasing", disse Rafael Cardoso, vice-presidente da Associação. Igual a2001–Segundo Cardoso,com basenos resultados do primeiro semestre, a expectativa do mercado de leasing é de que o volume de negócios nos últimos seis meses do ano sejam, pelo menos, iguais ao de 2001. "Uma retomada maisforte dosetor deleasing é esperada para 2003." Osetor projetouparaeste

ano um total de R$ 6 bilhões de novos negócios. considerando que no ano passado foram R$4,5bilhões eno primeiro semestre, R$ 2,6 bilhões, tudo indica que os quase R$ 2bilhões deverãoser conseguidos atéo próximo mês de dezembro, na opinião de Cardoso.

Taxas dejuros – Em 30de junho último osetor registrou 53,9 mil contratos. Desse total, 79,26% eram contratos com taxas prefixadas, que continuam dominando.As operaçõesatreladasà TJLP representaram3,77% do total de contratos, ao CDIforam 7,.85% e a outros, 6,05%. Os contratos atrelados ao dólar representaram apenas 3,01% do total do mercado. As taxas de juros cobradas nas operações de leasing mantiveram-se em patamares semelhantesaos do ano passado.Para aspessoasfísicas a taxa hoje varia de 2,8% a 3,4% ao mês e para as empresas,de2,9%a 3,4% ao mês, para contratos de 36 meses.

Roseli Lopes

Resseguradoras têm resultados ruins

As duas maiores resseguradorasdo mundo, a Munich Re eaSwiss Re,respectivamente, decepcionaram os investidores ontem ao anunciaremresultadospiores do que os esperados pelo mercado europeu.

A Munich Re abandonou sua previsão de lucro e anunciouumgrandeprejuízo no segundo trimestre. A notícia confirma o impacto que a fragilidade dos mercados financeiros está tendo no setor.

O anúnciodaMunichRe ajudouaagravaro mau humorcom osetor de seguradoras,principalmente depois que asua rival,asuíça SwissRe, anunciouumpouco antes uma inesperada queda nos lucros.

Prejuízo– A Munich Re afirmou que seu prejuízo antes de impostos, no segundo trimestre, foi de1,321 bilhão de euros (US$ 1,30 bilhão).

"O risco de previsões é típicopara resseguradoras,e o nervosismo domercado de ações torna qualquer passo para uma previsão de lucros razoável impossível. Sob a luz disso,nósnão vamos fazer uma previsão para oano",

afirmou o membro do conselho da empresa, Joerg Schneider, em uma conferência com jornalistas ontem.

Lucrobaixo – A SwissRe, segunda maior resseguradora domundo, surpreendeuo mercado nesta quinta-feira ao anunciar forte redução no lucro do primeiro semestre.

Dejaneiro ajunho aSwiss Re tevelucro líquido de118 milhões defrancossuíços (US$ 79 milhões),anteum lucrolíquido de1,35bilhão de francos suíços no mesmo período do ano passado. O resultado ficou bemabaixo da previsão deanalistas, que esperavam 1,08bilhãode francos suíços.

A quedacom receitasprovenientes de investimentos, e umaredução novalordos ativos, prejudicaram odesempenho dasempresas do setor.

Boa aposta – Graças à qualidade doportfóliodaSwiss Re, das reservas do grupo e do balanço saudável, alguns analistas ainda acreditam que as ações da empresa são uma boa aposta.

A Swiss Re deduziu 917 milhões de francos suíços pela contração no mercadoacionário, enquantoa receita com investimento líquido caiu 8%,para 2,8 bilhõesde francos suíços. (Reuters)

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Uma apreciação de forma sustentável do câmbio para, pelomenos, umnívelpróximo deR$ 3 pordólar poderá levar o Banco Central a usar o viés debaixa antesda próxima reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, marcadapara osdias17 e18 de setembro,segundo vários analistas em Wall Street. Na opinião do economista para Mercados Emergentes dobanco BNPParibas,Rafael De LaFuente, uma apreciação do câmbio que poderá ocorrer com ofim dos swaps cambiais e com a continuidade de subida de JoséSerra (PSDB-PMDB) nas próximas pesquisas, dando espaço para o uso do viés.

Reverter economia – "Se o câmbio ficar ao redor de R$ 3 por dólaroBC poderáestar inclinado a cortaros juros,para reverter a desaceleração da economia, e para mostrar que o piorda crisejá passou e que a situação está sob controle", disse De La Fuente à Agência Estado Jáo estrategista-sêniorde Renda Fixa para Mercados Emergentes da Merrill Lynch, Felipe Illanes, lembra que o BC deverá agir apenas se houver uma apreciação combinada com uma redução na volatilidade do câmbio.

refecimentodo processo de desvalorização volátilobservado no câmbio,o que será positivo para a decisão do BC quanto ao corte de juros", explicou Illanes. Pesquisas – O estrategista daMerrill Lynch considera quea continuidadedatendência de subida de José Serra e de queda de Ciro Gomes na próxima pesquisaDataFolha poderá ter um impacto positivo,maso mercado jáestá antecipando tal evento. Na opinião do chefe de Pesquisa Econômicapara América Latina da consultoria IDEAglobal, Ricardo Amorim, se o câmbio se estabilizar por um período para uma faixa ao redor de R$ 3 por dólar o BC deverá usar o viés de baixa antes da próxima reunião do Copom.

Se o câmbio se estabilizar ao redor de R$ 3 o BC deverá usar o viés de baixa antes da reunião do Copom

Faotres técnicos – "O problemaé queeu não acredito que o câmbio irá voltar e se estabilizar por voltade R$3 por dólar no curto prazo. Acho que por contade fatores técnicos o câmbio deverá oscilar entre R$ 3,05 e R$ 3,15, o que não permitirá um corte dos jurospelo menos antesda reunião do Copom", afirmou Amorim.

Volatilidade – "O usodo viésantes dapróxima reunião do Copom vai depender de umatrajetória deapreciação do real ou mesmo de uma menor volatilidade do câmbioa um nívelmaisbaixo", afirmou Illanes.

Eleacreditaque atendênciaédo realseestabilizarno nível mais baixo em relação ao valor atual de R$ 3,12 (fechamento de quarta-feira e R$ 3,16 (cotação do final da manhãde ontem)."Passados os fatores técnicos, como o vencimentodos swaps cambiais, podeacontecer umar-

Próxima reunião – Já os analistasdo bancoCredit SuisseFirst Boston, CSFB, em nota ainvestidores assinadapelo economista Rodrigo Azevedo, acreditam que o uso do viés antes da próximareunião doCopom dependerá de uma valorizaçãosustentável do real para abaixodonívelde R$3por dólar.

"Embora não descartemos um cortedosjuroscomo câmbioa R$3,10pordólar, atribuímos maiorprobabilidadedeissoocorrer apenas napróximareunião doCopom",segundo anotados analistas do Credit Suisse First Boston. (AE)

Projeções fecham em

Opequeno movimentode altadosjuros futurosnoperíodo da manhã foi revertido à tarde, apartir do sucesso dos leilões de swap cambial.

A queda do dólar comercial ontem, decorrente principalmente desse êxitonos leilões de swap, animouo mercado de juros e chegou a alimentar boatosdequeo BC poderia fazer uso do viés de baixa para reduzir a Selic (hoje em 18%) antes da reunião de setembro do Comitê de Política Monetária, Copom.

Queda na semana – Quem considera essa possibilidade forte acha maisprovável que o viés seja acionado até o final da semana que vem, para não ficar muito perto da data da reunião do Copom (marcada para os dias 17 e 18).

Contudo, esta tese está longe de ser majoritária. Os mais céticos chamam atenção para osseguintes pontos:odólar, apesardaquedade ontem, continua elevado; oBC continua precisando se fazer pre-

baixa

sente no mercado à vista para o câmbio se manter comportado;e ainflaçãopermanece em alta. OIGP-Mde agosto ficou em 2,32%, a taxa mais alta desde agosto de 2000 (2,39%). A pressão maior foi, de novo, do atacado (IPA em 3,20%), pelainfluência do dólar.

Dívidaincomoda– O ntem também causaram desconforto os números da dívidalíquida do setor público, que fechou o mês de julho em R$819,376 bilhões,correspondente a 61,9%do PIB. O outro desconforto é a pressão dos EUAporumaguerra contra o Iraque. NaBM&F,o movimento de redução nos juros futuros fezcom quea taxa doscontratos de DI com vencimento em1ºde janeiro de2003 rompesse onível de20%, fechando o dia a 19,98% ao ano,ante 20,26%.O jurodo DI que vence em abril de 2003 fechou a22,04%,ante 22,36% da véspera. (AE)

Milho disputa área de plantio com soja

Redução da área deve fazer com que a cultura tenha elevação ainda maior nos preços, que já atingem R$ 16 a saca

Aárea plantadade milho no País pode sofrer uma redução de até 10%no País na próxima safra. Atendência está ligada à migração dos produtores paraasoja,que possui preços mais altos e cotados emdólar nomercado internacional. Como conseqüência, a previsão é de que haja uma elevação dos preços domilho,o quejácomeçaa impactar a produção em setorescomoa avicultura ea suinocultura, consumidores do produto. A estimativa é de que omilhorepresente até 75% dos custos nos dois segmentos. Na safra passada, a produção nacional demilho foide41,5 milhão de toneladas, com exportações de 5,6 milhões de toneladas e um consumo interno que chegou a 38 milhões de toneladas.

Milho pode perder 10% da área plantada no País para a soja, que também está com preços atrativos

A estimativa é de que as exportações diminuam em 2002,com2,5 milhõesdetoneladas vendidas para o Exterior. De acordo com opesquisador da Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária(Embrapa) João Carlos Garcia, a redução da próxima safra,conhecidacomo safra de verão, geraexpectativas quanto ao desempenho da safrinha do milho, cujo plantio tem início nos meses de fevereiro e março de 2003.

"A safrinha é sempre mais complicada, devido à falta d e água em algunspontos do Brasil", explica Garcia. Segundoo pesquisador,a necessidade de importação do milhoem2003 também

Safra não vai chegar ao volume sonhado

Não será desta vez que a produção agrícola brasileira irá ultrapassar as 100 milhões detoneladas.É oqueassegura o levantamento do IBGE. É que a redução nas estimativas de produção do milho em grão segunda safra (-8,51%) edo trigo(-2,76%) emjulho em relação a junho levou o IBGE a revisara previsão da safra2002/03 para98,74milhõesde toneladas, abaixo dos99,3milhõesde toneladas previstos em junho. Apesarda quedanas projeções,a safra deverá ser0,20% superior à do ano passado.

Embrapa dá mais qualidade à maçã

Graças a novas tecnologias de plantio, as exportações de maçã para os países europeus devem crescer pelo menos 30% nospróximos trêsanos.

Este ano,o Brasilvai colhera primeira safracomercialda fruta com certificação de de produção integrada, fator indispensável para que o País continue garantindo as vendas externas da frutapara a UniãoEuropéia. Aslavouras demaçã cultivadasporesse sistema desenvolvido pela Embrapasó recebemaplicação de agrotóxicos se forindispensável.

vai depender da próxima safrinha."Ouimportamos ou as atividades de criação como a suinoculturae aavicultura terão de ser reduzidas", diz. Aredução daárea deplantiodomilho deveacontecer sobretudo nos estadosdo Centro Oeste,hoje osmaioressojicultoresdoPaís. "O milho játeve sua áreade cultivo reduzida em5% no ano passado, devido à migração para a soja", afirma o coordenadordoDepartamento Econômico da Confederação Nacional daAgricultura, a CNA, Getúlio Pernambuco. Segundo Pernambuco, oGoverno Federal precisaria intervir desde já no ajuste de preços do milho. Hoje, o Ministério daAgriculturapaga R$9,5 pelasaca por uma quantidade mínima de 5 milhões de toneladas por produtor, média abaixodos preços de mercado, em torno de R$ 16 a saca. "Falta estímulo à produçãode milho", explica ocoordenador. Jáa cotação da soja está em torno de R$ 32 no mercado. Exterior – Forado País,as perspectivas também não são as mais otimistas no que se refereàprodução demilho.Os EstadosUnidos, tradicional produtor do insumo, estão enfrentando problemascom a seca em determinadasregiões. Já a Argentinasofre com a atual falta de crédito ao setor agrícola nos bancos. Nesse contexto, terão bons resultados os agricultores nacionais que investirem em

IBGE: resultado não é considerado ruim

O chefe dodepartamento de agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),Carlos Alberto Lauria, disse que o crescimento previstode apenas 0,20% na safra 2002/2003 ante a safra passada não deve ser considerado um resultado ruim.“Só ofato deestarmos perto dos 100 milhões já é um ganho”,disse Lauria. Aestimativa do instituto é de que a safraatualalcance as98,74 milhões de toneladas, ante 98,54milhõesde toneladas colhidas durante a a safra anterior (2001/2002).

Maior exportação e consumo interno

De acordo com a Associação Brasileirade Produtores deMaça(ABPM) em2003o Brasildeverá colher825 mil toneladas eexportar98mil toneladas da fruta.Dados da Embrapamostram que no primeiro semestre desteano oPaísexportou 62miltoneladas de maçã gerando uma receitade US$31 milhões.A maçã reponde por 36% das exportações brasileiras de frutas frescas. O consumo interno da fruta é de 5,59 unidadespor habitanteano.Até 2005 o brasileiro estará consumindo 6,3 maçãs ao ano.

O milho está sendo comercializado a R$ 16 a saca, quase o dobro do preço praticado no mesmo período de 2001

tecnologia. "Sairánafrente quem realizaro plantio de milhonaépoca certaeescolher as sementes e a adubação adequadas aostipos desolo", diz Garcia, da Embrapa.

S o j a – A corrida dosprodutores de milho para a soja teve início com o aumento da produtividade das duasculturas no País, com a diferença de que a soja tem preços mais

altos no mercado externo.

Emtermos detecnologia de produção,não hágrandes variações entre os dois produtos. "Os equipamentos são praticamente os mesmos nos

dois casos, sem muitas alterações no cultivo", explica o gerente técnico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Ramon Belisário. Segundo Belisário, a estratégiados produtores de milho é investir na soja durante a safra de verão e entrar com o milhoapenas nasafrinha."A situação deve mudar um pouco após as eleições, quandoo câmbiodeve seestabilizar em relação aos patamares atuais", explica o gerente. Produtividade- O Paraná é hoje o principal produtor nacional demilho. Aprodutividade da lavoura atinge patamares semelhantes aos dos EUA em alguns pontos da regiãoCentro Oeste,chegando a 5 milhõesde toneladas por hectare.Um terço domilho produzido noPaís saidas 1,5 mil cooperativas agrícolas. Isabela Barros

Avicultura reduz custos com uso de sorgo

Setores como a suinoculturae aviculturajáestudamo reajuste depreços dascarnes deporco efrangodevidoao impacto dos custos do milho. Oinsumochegaa representar até 75% dos gastos de produção nas duas situações. De acordo com o presidente da Associação Paulista de Avicultores(APA), Célio Terra, o preço do quilo do frango no atacado precisaria passar dos atuais R$ 1,6 para R$ 1,8 para equilibrar os custos do milho no mercado.

"Estamos tentando recompor ospreços em toda acadeia,oque deveacontecerjá

Safra paulista cresce 10,65% em 2002

A produção agrícola paulista na safra2001/02 deve crescer10,65% noconjunto das culturas, verificando-se uma estabilidade de área e um aumentode 9,69% na produtividade, segundoo Instituto de Economia Agrícola(IEA). Para asculturas anuaisestima-se umaredução de1,29% naárea plantada e aumento de 6,04% na produção. Considerando apenas asafra degrãos, verificou-se redução de 1,47% na áreae aumentodeprodução de 1,47%, tendo em vista rendimento 2,97% maior.

Ostras: cooperativa concorre a prêmio

Um projetobrasileiro de exploração e cultivo de ostras vai concorrerao prêmioIniciativa Equatorial 2002, cujos vencedores serão anunciados na Rio + 10, na África. O projeto estásendo desenvolvido em Cananéia-Iguape,trecho dolitoral sulnadivisa deSão Paulo com o Paraná. O cultivo, que ganhou força no local em 1973, hoje formaa Cooperativa dos Produtores de Ostrasde Cananéia, chamada Cooperostra. A cooperativa possui um total de 48 associados. O projeto já recebeu o prêmio Eco 99.

no mês que vem", afirma. Outra estratégia adotada pelos avicultoresé acrescentar o sorgo na ração dos animaispara reduzir os custos comacompra domilho."O uso do sorgo tem variado entre20% e30% doscomponentes da ração", explica.

Segundo Terra, há um ano ospreços médiosdomilho estavam cotados em R$ 9 a saca, diante dos atuais R$ 16. "O momentoé denegociarcontratos antecipados com os produtores de milho", afirma o presidente da APA.

De acordo com a gerente de Cadeias de Produtos de Olea-

ginosos e Pecuáriosda Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosilda Moreira,os produtoresenfrentam dificuldades deconseguir milhotambémno mercado externo. "A maior parte do milho produzido na Argentina e nos Estados Unidos étransgênico, ou seja, proibido de entrar no País". Suínos - A produção de suínos no Brasil pode sofrer umareduçãode até15%em 2002 paraequilibrarospreços."Não há muito espaço para oaumento dospreços das carnes no mercado interno",explicao presidenteda

AssociaçãoBrasileirada Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) Pedro Benur Bohrer. Segundo Bohrer, o País exportou 265 mil toneladas de suínos em 2001, com 350 mil toneladas previstas para o desempenho desse ano. Outro problemada suinocultura nacional está no excedente de matrizes animais para serem mantidas sob a atual cotação do milho. "O aumento da produção podeficarabaixo dacapacidade de exportação da indústria desuínos", explicaRosilda Moreira. (IB)

Crescimento de 4,4% do setor agrícola assegura PIB nacional

Já virou rotina: o agronegócio vai garantir pelo quinto ano consecutivoocrescimento,ainda quepequeno, da economia brasileira. É o que mostram as projeções do mercadoque revelamqueo PIBda cadeia produtiva do agronegócio vai crescer este ano 4,4%em relaçãoa 2001. Atéofinaldoano aagroindústriairámovimentar R$ 360,1 bilhões, oque corresponde a 29,52% do PIB brasileiro, que em 2002, segundo o Ipea,vai crescerapenas 1,5%. Emais:nosdoisúltimos anos o agronegócio foi o único setor da economia que aumentouoseunúmero de empregados.Em2000, acadeiaprodutivado setorempregava17,8 milhõesdetrabalhadores. Hoje, aagroindústria dá trabalho para 18, 1 milhões de brasileiros. Oagronegócioserá novamente o principal responsávelpelosuperávit deUS$7,7 bilhõesna balançacomercial do País. Segundo o especialista em Economia Rural, Eugenio Stephanello, o setor fecha o ano comum saldo comercial de US$ 21 bilhões. Um crescimentode 10,52%em relaçãoa 2001.As vendasexternasdoagronegócio responderão por 46,43% das exportaçõesdoPaís. Os dados

do mercado e do próprio Ministério da Agricultura já permitem concluir que as vendas externas do setor ficarão próximas a US$ 26bilhões e as importaçõesnão deverão chegar a US$ 5 bilhões.

Para as lideranças da agropecuária, o crescimento do setor é consequênciade uma mudança radical tendo como base a modernização tecnológica. Segundo o chefe de gabinete daEmbrapa, Erijcson Pires Coqueiro, esse processo veioacompanhado daabertura comercial, da estabilização da economia e a redução do papel do Estado. Noinício,issorepresentou preços mais baixos para os produtores emenor apoiodo governo. A modernização e a competividade eram saída para a sobrevivênciae ocrescimento da agropecuária.

"O desafio da competividade foi vencido em menos de dez anos os produtores brasileirosmudaram aface da

agricultura",dizochefe de gabineteda presidência da Embrapa, apontada como a grande responsávelpelo grandesaltotecnológico do agronegócio. Foigraçasa estebanhode modernidade queos agricultores brasileiros, antes tão acostumados a pedir socorro aoGoverno para pendurar suas dívidas bancárias, passarama gerenciarcomcompetência empresarial seus negócios.Depois deconseguirem a securitização de suas dívidas, os produtores brasileiros optaram por depender menos de recursos oficiais.

Resultado: hoje 35%dos agropecuaristas brasileiros não tomamcrédito emprestadopara tocaremsuasatividades. Para seter uma idéia, bastalembrar que nas décadas de70 e80ovolumede créditodestinado aagricultura era de R$ 60 bilhões. Este ano,em queoPaís irácolher 98,74 milhões de toneladas, o crédito parafinanciar asafra foide apenasR$ 11milhões. Para 2003, quando o País planeja uma safra recorde de pelomenos 105milhões detoneladas, osagricultores contarão com R$ 21 bilhões para financiar a safra 2002/2003. Joel Santos Guimarães

PAIOL
Jose Maria Tomazela/AE

garante queda de 1,44% na cotação do dólar

O sucessodoBanco Central, BC, na rolagem de títulos cambiais garantiu a queda do dólarontem. Emleilõesrealizadosdesdequarta-feira, o BC conseguiurolar 90%dos papéis que vencem dia 2. Depoisde teroperadoem alta durante boa parte do dia, o dólar comercial inverteu a tendênciaefechou cotadoa R$ 3,070para compra ea R$ 3,075paravenda,com queda de 1,44%.

Se o BC tivesse que resgatar os títulos colocaria reaisno mercado que poderiam ser usados na compra de dólares. Por isso a rolagem foi importanteparaa manutenção da trajetória de baixa da moeda americana.

Contratos futuros– A rolagem,combinada comvendadireta dedólares,conseguiu ontem evitar que a especulação do vencimento de contratosfuturos de dólar pressionasseas cotações. OvencimentonaBolsa de Mercadorias eFuturos, BM&F, acontecehoje epode provocar alguma instabilidade no mercado à vista de câmbio.Os contratosfuturossão

liquidados combase naPtax (média ponderada do BC) do último dia útil do mês. Ontemo BancoCentral nãovendeunomercado linhas de crédito para exportação. Segundo operadores, o BC não aceitou a remuneração inferiora 4% aoano oferecida pelosbancos. OBC venderiamaisUS$ 100milhões para exportação. Risco eC-Bond – Os indicadores de risco tiveram mais um dia tranqüilo, com pouca oscilação.Os C-Bonds,principais títulosda dívidaexterna brasileira, registravam alta de 2,28% às 18 horas, cotados a 61,75% do valorde face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco estava em 1.695 pontos-base no horário, com alta de 0,77%.

A Bovespa subiu 0,72% e fechou com Ibovespa em 10.455 pontos e volume de R$ 559,1 milhões. Em quatro pregões consecutivos dealtaa Bolsa acumula ganhos de 7,86%. No mês, a valorizaçãochega a 7% e no ano a queda é de 22,9%. A maior alta foi Comgás PNA (14,6%) ea maior baixaEmbraer ON (-4,4%). (RA)

Mercado perde interesse em

leilões de linhas de crédito

Os leilões de linhas de créditopara exportaçãofeitos peloBanco Central, BC, desdea semanapassadacomeçaram bem, mas já perderam importânciaparao mercado. Problemas na forma de repasse e dificuldades das empresas para obteros recursosminaram mais uma estratégia do BC para garantir liquidezao mercadode câmbio. Ontem, pela primeiravez, oBancoCentral não vendeuo lote ofertado, de US$ 100 milhões. Repasse – O BC vendeu aos bancos desde sexta-feira US$ 438 milhõespara financiamento de exportações. Segundoo BancoCentral,não houve devolução dos US$ 200 milhões vendidos nos leilões de sexta-feira. Isso significa que foram totalmente repassadosparacomércio exterior. Pelasregras daoperação,o banco que nãoconseguisse repassaros dólaresem até cincodias corridosteriaque devolvê-los. Não há, no entanto, dados oficiais disponí-

veisdomontante repassado ou devolvidodosleilões seguintes.

Interessecai– Quando o BC começou a fazer os leilões eragrande ointeressedos bancos pela operação. Mas as dificuldades de repasse diminuíram o apetite pelos recursos oferecidos.

As instituições financeiras, então, sugeriram o pagamento de juros cada vez mais baixospelas linhas de crédito, quenão compensavam para o BC. Resultado: ontem o BC nãoaceitou osjurose não vendeu o lote.

Problemas – Alguns dos problemasque podemexplicaro enfraquecimentodos leilões são:

•Oprazo pararepassedos recursos é considerado curto dianteda burocraciadocrédito de exportação;

•As linhas,de no mínimo 90dias,não atendemàsnecessidades de muitos exportadores, queprecisam derecursos de mais curto prazo;

• Os recursos ficam com custos proibitivospara mui-

tosexportadores, que precisampagarosjurosdo BC maisuma diferença(spread) cobrada pelos bancos; • Analistasdizem quealguns dos bancos autorizados aparticipardos leilõesnão têm tradição no financiamento de exportações;

•Em alguns casos,os bancosimpuseram restrições de crédito para exportadores interessados nos recursos;

• Pequenos emédiosexportadores parecempreferir não seaventurartomando empréstimos com bancos comerciais, optando por recorrer ao BNDES. Prazo– Para oconsultor

Emilio Garofalo, o governo ainda pode lidar com a escassez de linhas externas por cerca de quatro meses. "Parte das linhas pode voltar,mas a fartura que se via há algum tempo, dificilmente", afirma. Ele destaca que desde setembro de 2001o volume de linhas comerciais para o BrasilcaiuUS$ 5bilhões."Aescassez dessas linhas é um ingrediente novo dessa crise. Não me lembro de ter visto situação parecida",comentou Garofalo, emencontrocom jornalistas na sede da corretora Socopa.

Rejane Aguiar

Fábrica de relógios vai atuar no varejo

Além de construir uma nova fábrica em Santo André, a Espaço Fechado vai abrir franquias em todas as capitais do Brasil

A fabricante paulista Espaço Fechado vai transformar a marca dosseus relógiostambémem nomedeloja. Aempresa,hánove anosnomercado, pretende adotar o sistema de franquiaspara vender a linhade relógios,canetas e óculospersonalizados produzidos na fábrica de Santo André, no ABC Paulista. Hoje, os produtos são vendidos em lojas multimarcas.

O primeiro ponto próprio, porém, será inauguradoem em um shopping na cidade de SãoPaulo atéo finaldoano emformato dequiosque.Os planos daempresa incluema abertura de outrasduas unidades franqueadasna capital paulista, três no Rio de Janeiro, duas em Belo Horizonte e uma em cada capital do Brasil durante o próximo ano.

A investida da empresa, porém, não fica só no varejo. A Espaço Fechado destinou R$ 700 mil a uma nova fábrica, no ABCpaulista, em iní-

cio de construção. Nanova unidade serãofabricados, principalmente, osprodutos para terceiros, que hoje respondem por35% dasvendas da empresa.Na lista dos clientes estão Iódice, Demo-

crata, Lee, Wrangler, Firestone,Habbib’s eScania.Algumas dessas empresas usam os produtos como brinde. Aexpectativa daEspaço Fechado é de que, com a nova unidade,as vendasregistrem

crescimento 45% superior ao ano passado. Acompanhia pretende também aumentar em 40% o número de funcionários, atualmenteem45 pessoas, também emfunção das novas linhas de óculos,

Irajá: tinta com textura garante vendas

Mercado estagnado não é problema para a Tintas Irajá. A pesar das vendasno segmento imobiliário, ou seja, das tintas específicas para a pinturadefachadase casas, permanecerem em650 milhões de litros ao ano nos dois últimos anos, a empresa cresceu 45% dentro deste mesmo nicho de mercado.

Depoisde reestruturara empresa familiar, que este ano completa 50anos, e lançar produtosespeciaisetexturas coloridas, a Tintas Irajá vem obtendo resultados expressivos. Hoje a empresa estávoltada paraumatendência demercadoquedevese acentuar nos próximos anos: as tintas texturadas. "A textura enriquece a decoração e dá

harmonia ao ambiente",afirma o gerente devendas da Irajá,Ruiz Alberto Leal. Segundo Leal, outro fator de sucesso da empresa estánastintas que têm 40%deágua, com rendimento maior do que as demais do mercado, que contam com 30%deágua. "Alémdisso nosso preço é em média 20% mais barato", afirma Leal. A Irajá fabrica solventes, querosenee águaraz. Aempresaentrou nomercadode tintas há 9 anos e hoje essa divisão já representa 95% do faturamentoda empresa,que

produz 18millitrosdetinta pormês. Osegmento detintastexturadas daIrajárespondehojepor 14%domovimento na empresa.

M e rc a d o – Nãoé de hoje que as empresas do setor vêm sofrendocom aretração da economia. A manutenção do

O O O O O

MAIOR MAIOR

SOR SOR SORTIMENTO TIMENTO TIMENTO TIMENTO, , , , , O O MENOR MENOR MENOR MENOR MENOR PREÇO PREÇO

COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: COMUNICA: NÃO NÃO TEM TEM FILIAL FILIAL FILIAL FILIAL e apr e apr e apr e apr aproveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para oveita o espaço para para infor infor infor mar que os pr mar que os pr mar que os pr mar que os pr preços de eços de eços de eços de eços de seus pr seus pr seus pr seus pr produtos impor odutos impor odutos impor odutos impor odutos impor tados tados

AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA continuam os mesmos, AINDA sem a alta do dólar! sem a alta do dólar! sem alta

Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo: Por exemplo:

poder aquisitivo da população, odesemprego ea altado dólarvêm repercutindonegativamente nesse mercado. "Grande parte das matériasprimasé importada",explica o presidente da Associação Brasileira dosFabricantes de Tintas, Dilson Ferreira.

Segundo o dirigente,esse é um dos primeiros segmentos querefletem crise,umavez que as pessoas acabam deixando areformae apintura de casa para depois. "Comfatores importantes pressionando os custos e uma renda igualou atéum pouco menor, o mercado não atingiu o crescimento esperado", explica Dilson Ferreira.

Tsuli Narimatsu

Gradiente promove reestruturação com demissões no País

Afabricante brasileira de eletrônicos Gradiente anunciou uma restruturação na empresa,o queenvolveunificação de divisões de produção e demissãode funcionários da área administrativa. O objetivoé ganharcompetitividade e reduzir custos.

A restruturação, em curso desde o começo do ano e previstapara acabarnoquarto trimestre, organiza a atual estrutura da Gradiente em três grandes unidades: Multimídia (DVDs, computadores e videogames), Telecomunicações (celulares e portal de voz) e Segurança (sistemas de alarmes). "Oprocessode simplificaçãoda nossaestrutura não significa que sairemos dossegmentosem que trabalhamos. Nossasestratégiasde atuaçãonomercado serão mantidas", afirmou o presidenteda Gradiente,Eugênio Staub, ontem. Antes do processo, aempresaoperava comseisunidades de negócios, entre elas Áudio e Vídeo, Telecom, Entretenimento e Equipamentos de Segurança. (Reuters)

cuja fabricação começou há oito meses, e que já representam 10% do negócio. Os óculos,porém, sãoimportados semimanufaturados.Aempresase encarrega dafinalização eacabamento de cada unidade. Eles estão sendocomercializados em lojas de grife do Brasil. "A tendência é ampliar a fabricação deóculos nospróximosmeses, pois a sua aceitação é significativa", diz o proprietário da Espaço Fechado, Alexandre Paschoalato.

F r a n q ui a s – As franquias da marca serão instaladas em shoppingcenters emrazão doformatoescolhido, mais apropriado para um centro de compras. O modelo de loja de rua será implementado posteriormente. Os candidatos a franqueados da Espaço Fechado não precisamde experiência anterior no ramo, mas, segundo aempresa, devemterpersonalidade arrojada e conheci-

mentosdaárea demoda,especialmente as tendências do segmento de vestuário. O investimento exigido dos franqueadossitua-se entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. A taxa inclui a estrutura do quiosque, sua instalação no pontode-venda e programas de computadorpara aadministração do negócio. Não haverá cobrança de luvas. Segundo AlexandrePaschoalato, os futuros empreendedores passarão por treinamento ecurso ministrado por profissionais da empresa. Também ficarão um período deumasemana emumaloja instalada naprópriafábrica, na cidade de Santo André. No local,ofuturo franqueado conhecerá toda a linha de relógios, óculos e canetas fabricados pela empresa. De acordocom Paschoalato,aprevisãode retornodas lojasfranqueadas é de um ano.

Votorantim adquire a OptiGlobe do Brasil

O Grupo Votorantim adquiriuintegralmente a operação brasileira daOptiGlobe,empresa queprestaserviços de tecnologia da informação. Ovalor donegócio, que foi anunciado ontem, não chegou a ser divulgado.

Trata-se daprimeira aquisiçãonaáreatecnológica da holdingbrasileira, queatua emsegmentos como cimento, mineração,metalurgia, papel e celulose.A Votorantimjátinha participação de 2% na OptiGlobe, por meio do braço deinvestimento do grupo, a VV Capital.

A OptiGlobe também tem operações na Argentina, ondepossuium DataCenter,e

na Cidade do México. As unidadesinternacionaisnão fazem parte da transação. "Nós não analisamos a operação argentina por razões que vocês conhecem ", disse o diretor-executivoda VVCapital, Artur Ribeiro Neto, que assume ocargo dechairman da OptiGlobe no Brasil.

A empresa foi criada nos EUA em 1999com objetivo de fornecer infra-estrutura de Internet etelecomunicaçõesna América Latina. Ela presta serviços terceirizados de tecnologia na região e concorre com gigantesdo setor como IBM e EDS. No Brasil a empresaempregacerca de 170 pessoas. (Reuters)

Sutiã de vidro – A modelo japonesa apresentou um sutiã feitode vidronum evento da fabricante deroupas íntimas TriumphInternational, ontem em Tóquio. Segundo os fabricantes, a peça foi confeccionada manualmentee

batizada "Sutiã da Cinderela daTriunph".Astaças foram elaboradas com vidro composto porsodacáusticae as alças e suportes centrais e laterais com armação de contas de vidro.O modelonão será comercializado. (Reuters)

Paula Cunha
Fábrica Espaço Fechado, de Santo André, mantém 45 funcionários produzindo para
para terceiros
Yuriko
Nakao/Reuters
Leal, da Irajá: aposta nas tintas com textura

Empresas optam por crescer sem franquear

A possibilidade de ter o controle direto do negócio é uma das vantagens dos empresários que preferem ter rede própria

A adesãoaosistemade franchisingnão éunanimidade entre as redes que querem crescer. A possibilidade de manterocontroledireto sobreosnegócios, nãodependerdo desempenhode terceiros erecolherintegralmente o lucro,são vantagens da expansão própria.

O perfil do negócio, sua estruturaadministrativa, as condições de mercado e o capital disponívelpara investimento deveminfluenciar no momento de optar por aderir ou não ao sistema.

A Natan Jóias, com 13 lojas nas principaiscapitaisdo País,é um exemplo de empresa que quer crescer por re-

deprópria. Segundoosuperintendente da empresa, José Outão, aconcessão de franquias está descartada apesar deparecer economicamente mais viável.

"O queparece baratopode sair caro. Não seria possível manter o padrão, qualidade e exclusividade dos produtos queoferecemos", justifica Outão. Segundo ele, nãohá previsão paraa aberturade novas lojas este ano.

Há 50anosaNatanJóias trabalhacom peçasespeciais desenvolvidas pelo joalheiro Natan e sua filha, a designer Miriam Kimelblat.E apesar da efervescênciado mercado deluxo,nosúltimos anos, a

redeadota uma opçãomais conservadora.

Baixo investimento –A consultora da Vecchi & Ancona Consulting, Ana Vecchi, lembraque cresceratravésdofranchising até pode parecera soluçãomaisbarata, já que os investimentos são feitos pelo futuro franqueado. "Masos prejuízos com a má administração de uma unidade podem afundar a imagem da marca", diz.

Segundo a consultora, apesar do franchising ser interessantequando nãohácapital para investir na expansão, essa decisão requer cuidados. Uma rede de franquias exige marca amadurecida, competitivaemqualquer praça, com operaçãode varejo formatada e gerenciada por franqueados experientes.

buraco", afirma. É importante que oempreendimento vá bem para que o franqueado venha se somar ao que já vem sendo sucesso.

O consultorda Francap, André Giglio,complementa."Vender franquiasnãoé receita para tirar o negócio do

Curso vai ensinar forma certa de vender

Montar estratégias de venda, passandopela produção, logística de distribuição, contratação de representantescomerciais econtatocom o cliente.Todos essespassos podem ser seguidos pelos microse pequenosempresários com planejamento e organização. Essas são as características do curso Como Vender Mais e Melhor, quefoilançado hojepelo Sebrae(Serviço Brasileirode ApoioàsMicro ePequenasEmpresas) durante aFeira doEmpreendedor, em Florianópolis.

De acordocomogerente daUnidadedeApoio àComercialização do Sebrae, Jorge Rincón, o curso é de extrema importância para empresários principalmente do setor de comércio varejista. A idéiaé fortaleceropoder de venda dos pequenos empresários, enfocando o acesso e a manutenção das pequenas empresas e dos empreende-

dores no mercado.

“Durantemuitos anos, os empresários se preocupavam com o volumede sua produção. Depois, a qualidade do produtoe doserviçoprestado se somou à problemática da produtividade. Agora, temos que agregar a isso a estratégia de manter a empresa no mercado. Esse é o objetivo do curso”, afirma Rincón.

O curso tem três módulos queserão ministradosem15 horas cada. O primeiromódulo, Abrindo as portas do me rcad o , trata da aplicação deconceitos básicos decomercialização voltados para o público do empreendedor autônomo.

O módulo dois, As melhores ferramentas para aumentar suas vendas, éfocadonas estratégias de gerenciamento da venda, oque significa, conhecer operfil do cliente e adequar a organização das vendas aos objetivos da em-

presa e das necessidades do consumidor.

Noterceiro módulo, Crescendo com sucesso, o empresário será informadosobre como identificar a melhor alternativa de crescimento da empresa,tendocomo foco o mercado de atuação.

Todo o conteúdo do curso foi montado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo. “É interessante porque conseguimos agregar valor ao curso com um conteúdo de alto nível e uma linguagem acessível aospequenos empresários”, afirma Rincon.

Durante ocurso, oaluno participará de uma consultoriacoletiva de três horas de duração ondeserá orientado sobrecomo montarumplano de ação comercial para sua empresa. Alémdisso, técnicos do Sebrae vão selecionar um pequeno empresário de sucesso em cadaEstado para

relatar sua experiência, conquistas e dificuldades.

ParaRincón,a idéiadelevar um empresário do próprioEstadopara ministrar palestrasobre seuempreendimentoé fundamental.“As pessoas estão cansadasde ter exemplos de outras regiões oude grandes empresasque não vivem a mesma realidade da pequena empresa”, diz.

A primeira turma piloto deste curso teve aparticipação de 80 alunos e foi realizada emSalvador (BA),em junho. A expectativaé de que um milhão de pessoas, em todo o País, façam o curso até o final do ano. O valor do curso serádefinido peloSebraede cadaEstadoe devevariarentre R$ 40 e R$ 60. (ASN)

A l e r ta – Há casos de empre-sas,como dosetor de fast-food queacreditamque

franquear é a saída para crescer, gerenciarcomprasereduzir custos operacionais. Giglio, noentanto, lembra queofranchisingé umaestratégia de expansão em grandeescala."Não dá pra quererfranquear para ter apenas duas ou três lojas". O raciocínio que envolve o franchising exigepadronização dos serviços, necessidade deformataraoperação ede desenvolver técnicaseficientesdetreinamento demãode-obra. Além disso,deve se ter em mente que o franqueado deve ganhar mais do que o franqueador.

Tsuli Narimatsu

cursos e seminários

Hoje Como vender emoções – A palestra será feita pelo publicitário Agnelo Pacheco,da AgneloPachecoComunicação,durante oSegundoSimpósio de Parques Temáticos, Aquáticos e Tradicionais, promovido pela Adibra (Associação de Empresas deParques de Diversão do Brasil). Duração: duas horas, a partir das 14h. Local: Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme. Preço da entrada para a participação de todo o evento: R$ 50 (estudantes), R$ 80 (associados) e R$ 100 (não associados).

Dia 02

Administração de estoques: mais qualidade e produtividade – O cursoédirecionadoadonosde pequenasemicroempresas.Duração:16 horas, das 18h30 às 22h. A palestra começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, pequeno e micro empresário) e R$ 150 (grande e médio empreendedor). Asinscrições devem ser feitasaté hoje pelotelefone 0800780202.

Divulgaçãoda empresa:publicidade, propagandaepromoção – O curso édirecionado adonos depequenas emicro empresase profissionais da área de marketing. Duração: 20 horas, das 18h30 às 22h30. A palestra começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo,rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoa física, pequeno e micro empresário) e R$ 180 (grande e médio empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Recursoshumanos departamentopessoalna prática– Ocurso édirecionadoa donos de pequenas emicro empresase profissionaisda área de RH. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. A palestra começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, pequeno e micro empresário) e R$ 150 (grande e médio empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Vendas no balcão:sua empresa de portas abertas parao lucro –O curso édirecionado adonos depequenas emicro empresase profissionais da área de vendas. Duração: 16 horas, das 8h30 às 12h30. A palestra começana segunda-feira. Local:Sebrae São Paulo,rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, pequeno e micro empresário)eR$150(grande emédioempreendedor).Asinscriçõesdevem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Autônomos e contratosde prestação de serviço – Ocurso é direcionado a profissionais autônomos. Duração: duas horas, das 10h às 12h. A palestra acontece na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro,1.117, Liberdade.Asinscrições sãogratuitasedevem serfeitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Básicode MercadosdeCapitais– Ocursoédirecionado aprofissionais do mercado financeiro. Duração: 12 horas, das 18h30 às 21h30. A palestracomeçana segunda-feiraeterminana quinta.Local:Adeval (Associação das EmpresasDistribuidoras de Valores), ruaLibero Badaró,471,Centro.Preço:R$300 (associadosAdeval)eR$380(nãoassociados).As inscriçõesdevem serfeitasaté hojepelo telefone(11) 3241-0155 ou pelo site http://www.adeval.com.br/inscricao5.htm.

Dia 2

11-ATIVOS GARANTIDORES DAS PROVISÕES TÉCNICAS

Na data do balanço, os seguintes ativos encontram-se vinculados em garantia de provisões técnicas: Composição dos ativos garantidores das provisões técnicas

12 - OUTRAS INFORMAÇÕES

a.Despesas de Comercialização Diferida - ativo circulante Referem-se, substancialmente, a diferimento de despesas com angariação de cartãoproposta de seguro relativo a cosseguros que estão sendo amortizados pelo prazo de 12 meses.

Debêntures ............................................................................–5.185

Títulos da dívida pública federal...........................................2.595.0792.010.502

Fundo de aplicação em quotas de renda fixa.......................4.218.1001.920.872

Fundo de investimento financeiro.........................................4.778.9364.262.111

Fundos mútuos de investimento em ações...........................–23.883

Ações de companhias abertas a valor de mercado..............921.208 772.117

Imóveis................................................................................. 36.799 38.830 Total 12.550.1229.033.500 2001 2002 R$ mil

Ao Conselho de Administração e aos Acionistas

Bradesco Vida e Previdência S.A.

(Nova denominação social da Bradesco

Previdência e Seguros S.A.) Osasco - SP

Examinamos o balanço patrimonial da Bradesco Vida e Previdência S.A., levantado em 30 de junho de 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao semestre findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Seguradora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Seguradora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

b.Plano de previdência dos funcionários A companhia mantém planos de aposentadoria complementar para seus empregados e dirigentes, nas modalidades de benefício definido e de contribuição definida (PGBL) que estão integralmente cobertos por reservas técnicas, que totalizam R$ 17.879 mil (2001 - R$ 20.623 mil), sendo: benefícios concedidos - R$ 7.589 mil (2001 - R$ 7.852 mil); a conceder -R$ 10.290 mil (2001 - R$ 12.771 mil). A contribuição para o plano durante o primeiro semestre de 2002 montou a R$ 1.971 mil (2001 - R$ 1.848 mil).

Aos participantes do plano de benefício definido, foi oferecida a possibilidade de adesão ao plano de contribuição definida (PGBL), ficando assegurado, aos aderentes, os direitos acumulados no plano de benefício definido.

c.Outros títulos vinculados em garantia Encontram-se vinculados em garantia de ações judiciais, em 30 de junho de 2002, Títulos de Renda Fixa - Públicos (Letras Financeiras do Tesouro) no montante de R$ 9.065 mil.

Parecer dos Auditores Independentes

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Bradesco Vida e Previdência S.A. em 30 de junho de 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e, no que se refere ao assunto mencionado no parágrafo seguinte, de acordo com as normas da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Conforme mencionado na nota explicativa n 3, a Seguradora adotou, no semestre findo em 30 de junho de 2002, os novos critérios para registro e avaliação dos títulos e valores mobiliários determinados pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). As demonstrações financeiras da Bradesco Vida e Previdência S.A., referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2001, foram auditadas por outros auditores independentes que, sobre elas, emitiram um parecer com ressalvas

Dívida pública atinge

O resultado, de julho, é o maior da história e se deve, em grande parte, à desvalorização do real, segundo o governo

A dívida líquida do setor público consolidado voltou a atingir níveis recordes. Em j ulho,a dívidachegou aR$ 819,376 bilhões, o equivalente a 61,9% do Produto Interno Bruto(PIB).Em junho, estava emR$750,258 bilhões, ou 57,9% do PIB. Apesar do crescimento, o chefe doDepartamento Econômico doBancoCentral, A ltamir Lopes, afirmou que á dív ida "não é explosiva". Segundoele, oaumento se deve exclusivamente ao co mpo rta men to do câmbio, que, no fimdomêspassado, fechouem altade 20,54% em relação ajunho.O diretor lembrou que 46%dadívida líquida é atrelada à variação da taxa de câmbio.

pela variação cambial. Ele ressaltou que, no final do mês passado, ocorreu uma elevação substancial da taxa de câmbio no fim do mês, quando a cotação foi de R$ 3,42 pordólar.E adívidaécorrigida pelataxadecâmbio do últimodiaútil domês (Ptax).

Apesar do aumento, o Banco

Central afirma que a trajetória da dívida "não é explosiva"

O executivo do BC explicouque,sefosse utilizadaa taxa média do câmbio de julho, que foi de R$ 2,93 pordólar, adívida líquida teria chegado a 57,8% do PIB, no fim de julho,e nãoaos 61,9%.

Lopes explicou ainda que, daalta deR$69,1 bilhõesda dívida de junho para julho, R$ 68 bilhões foram causados

"Esqueletos"

Superávit menor – A dívida cresceu e o superávit diminuiu. Segundoo BC,o superávit primário do setor públicoconsolidado caiudeR$ 5,399 bilhões, em junho, para R$ 3,981bilhões, emjulho. Segundo Lopes,a queda ocorreu porque, em julho, há o impacto dos pagamentos

respondiam por R$

164,6

bilhões em junho

O crescimento da dívida pública no governo Fernando Henriqueé umdos temasque vêmsendolevantados pelos candidatos à Presidência –principalmente,os da oposição. Issoporque, nos últimos oitoanos, adívidalíquida do setor público dobrou de tamanho, quando comparada ao Produto Interno Bruto (PIB). Em 1994, representava 30% do PIB. Em agosto deste ano, passoupara61,9% doPIB.Emvalores, subiu mais: de R$ 149,8 bilhões (volume que, corrigido pela inflação, estaria em cerca de R$ 300 bilhões hoje) para R$ 819,4bilhões. Umapartedesse aumento, porém, podeser

explicada pelo reconhecimento de dívidas antigas, os famosos"esqueletos".Istoé, ogoverno assumiu despesas não honradas de gestãoanteriores. Segundo o Banco Central, o valor dessa despesa extra em julho ainda não está disponível, mas, em junho, correspondiaaR$164,6bilhões.Em junho, a dívida líquida total era de R$ 750,3 bilhões, 57,9% do PIB. Sem contabilizaros"esqueletos", seria de R$ 585,7 bilhões, 45,8% do PIB.

O pagamento de juros também contribuiuparaa elevação da dívida. Até abril, o governo pagouR$ 110,2bilhões de juros nominais. (GN)

de férias e adiantamento do 13º salárioao funcionalismo público. Ele ressaltou que, descontadas essas despesas, o resultado foi "muito bom". Além disso, no acumulado doano,o setorpúblicoconseguiusaldo de R$ 32,8bilhões (4,54% do PIB). O valor está apenas R$1,218 bilhão abaixodameta de superávit de R$ 34,1bilhõesacertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para o período de janeiroa setembro de 2002.

Essa economia, que é obtida,entre outras coisas,com cortes de investimentose esforço redobrado para elevar a arrecadação deimpostos, serve justamente para tentar evitar quea dívida assuma um crescimento explosivo. Nos últimos anos, o governo brasileiro vem aumentan-

do esse superávit na tentativa demostrarao mercado–especialmente, aos investidoresestrangeiros – que pode estabilizaro crescimentoda dívida, sem comprometer sua capacidadedehonraros c om p r om i s so s assumidos.

Tanto o governo federalquanto Estados, municípios e empresas estatais têm dado a sua co ntri buiç ão.

co aregistrarumdéficit no mês passado: R$ 57 milhões.

Ainda assim, o resultado final, ao somaro desempenho das estatais estaduais efederais, foium superávtide R$ 1,2 bilhão, graças à Petrobrás, que aumenta suas receitas cada vez que o dólar sobe. Mesmo com tamanha economia, o governo não tem tido sucesso no controle da dívida,devidoà instabilidade cambial.

O superávit caiu para R$ 3,981 bilhões, com o pagamento de férias e 13º ao funcionalismo

Em julho,juntos,elesgeraram um superávit primário deR$3,9 bilhões.Somenteo governo federal,queinclui BC, Tesouro e INSS, apresentou um superávit deR$ 2 bilhões, estados e municípios, mais R$ 658 milhões.

Asestatais estaduaisforam aúnicaesfera dosetorpúbli-

Além da desvalorização do real, por causadas turbulências no mercado financeiro, o governo passou a vender contratos de câmbio (o chamado “swap cambial”) aos investidores, o que elevou a exposiçãodo setor público em dólar paraR$ 249,9bilhões.

Fora isso, há ainda a parcela da dívidaexterna queé convertidapara reaisna horade calculara dívida líquidado setor público. Ao somartudo,a dívidavinculada aodólarchega R$448,7 bilhões, maisda metadedoendividamento público.

Com isso, qualquer movi-

mento mais brusco no mercadofinanceiroprovoca oscilação na dívida. Assim, apesar de Lopes, assim como a cúpula da instituição, insistir que "a trajetória da dívida nãoé explosiva", o nível de endividamento do setorpúblicobrasileiro fazacendera luz amarelaquando seanalisam as perspectivas do País. A vantagem é que, como ela nãoestá vencendointegralmenteagora, oPaíspodese beneficiar de uma queda no estoqueda dívida se odólar recuar. Quanto mais a dívida cresce,aumenta aidéia de queo próximopresidente terá que aumentar o superávit fiscal de 2003, fixadoem 3,75%doPIB nametacomo FMI, para evitarproblemas maiores de administração da dívida já no seu primeiro ano de mandato. (Agências)

O setor público consolidado inclui as contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central), dos estados, municípios e empresas estatais. O superávit primário do setor (antes do pagamento dos juros da dívida) é a principal meta do acordo firmado pelo Brasil com o FMI.

Novo governo terá débito recorde

O próximo presidente do Brasil receberá umaherança ingrata do atual governo: o maior nível de endividamento do setor público járegistradona históriadoPaís.A dívida líquida do setor público,nofinal desteano,deverá ser equivalente a 59% de tudo o que é produzido no Brasil, o PIB. Isso, num cenário favorável traçado peloBanco Central.

Aprevisão édeque oestoqueda dívidacaia paracerca

de R$ 790 bilhões, 59% do PIB em valores atuais. Para isso,o valordataxa decâmbio éfundamental. A projeção do BC foifeita com uma cotação dodólardeR$3,12 que, se for confirmada, resultará numa valorização do câmbio de 8,94% no mês. Se o valor da taxa for menor, a dívida poderá recuar um pouco mais.Mas, aindaassim, oestoque será muito elevado e contribui para que o ano de 2002entre para história co-

mo a bomba relógio do endividamento público. Desde o início do ano, a dívida públicaaumentouR$ 158,5 bilhões,praticamente cinco vezes o ajuste fiscal imposto pelo governo à população no mesmo período. O chefe do Departamento Econômico do BancoCentral, Altamir Lopes, afirmou que é de se esperar uma redução substancial da relação entre a dívida líquida e o PIB à medidaem queo câmbio se

tornar menos volátil. Lopes ressaltou ainda que nãotem dúvidas que,por conta do comprometimento do saneamento fiscal do governo, a dívida líquida vai cair. "O caminho é esse". AltamirLopesafirmou quea elevação da meta de superávit primário de 3,5% do PIB para 3,75% no ano busca manter a relação dívidalíquida/PIB sob controle. "É isso que o governo vem fazendo", afirmou. (AE)

APortarianº 5do Ministério da Justiça (Secretaria deDireitoEconômico) dispõe sobre cláusulas abusivas que, inseridas nos contratos decompra evenda com concessãode crédito, ferem direitos dos consumidores. De início convémapontar que se dirige para todos os fornecedores de produtos e serviços, istoé, empresasem gerale, noquantoaplicável, ao SCPC da ACSP.

Pelo menos do ponto de v istada AssociaçãoComercial, em especial de seu ServiçoCentral deProteçãoao Crédito, orecente regulamentoaté certoponto serev ela inócuo.Issoporque, bem analisada aPortaria, em relação à ACSP, à FACESP, ou em relação à rede de SPCs. hoje integradosnacionalmente na RIPC,a Portaria nada acrescenta, pela simples razãode quejá respeitamtodas as cláusulas ou deveres que o Ministério da Justiça impõe, a saber:

item I - O SCPC não registra nomessem prévianotificação.O itemfala em"autorize o envio do nome do consumidor a bancos de dados... sem comprovada notificaçãoprévia". Não estabelece este ou aquele modo (p. ex., AR aviso de recebimento) de comprovação. Aliás, uma Portaria nem poderia fixar taldever, massimuma lei. Donde a "relação de correio" de quese utiliza aACSP ea grandemaioria doscadastros pelo Brasil afora, que relaciona todos os nomes cuja notificaçãofoi expedida,é modoeficiente,normal, de comprovar o envio da notificação, naturalmente que parao endereço que oconsumidor forneceuquando obteve o crédito. Supor que não sepossa registrarnoSCPC quandoo consumidorse mudaenãoavisaseria premiar o comportamento ilícito(cláusula "nemoauditur...").

A Portarianão estabelece, a nosso ver, a necessidade de duas ou mais notificações, uma pelaempresa credora, outra pelo SCPC. Há empresas quecobramdodevedor portelefone,porcarta, pela internet,através de serviços terceirizados etc.. Haverá até quem não cobre, enviando o nome para inclusão no SCPC de imediato.A Porta-

ria não cuida desse ou daquele aspecto formal: o importante é que nenhum consumidorseja inscritoemcadastrossemque tenhasido previamente notificado. Aquilo de que cuida a Portaria é que as empresas não coloquem em seus contratos tal autorização, de que seus clientesautorizem de antemãoo enviodeseusnomes sem prévianotificação,sob penade multa.Tal cláusula serásim abusivaem relação àsempresas quepersistirem nessaprática ilegal, embora inócuaem relaçãoaoSCPC, porque constando ou não do contrato das empresas, este banco de dados cumpre a notificação prévia.

Itens IIe III- OSCPC não transferedados cadastrais que ele consumidor tenha confiado ao fornecedor, nem autoriza ou permite a investigação da vida privada do consumidor. É prática abusiva que as empresas utilizem seu direito de acesso aos bancos de dados para finalidades ilícitas,por exemplodiscriminando candidatos a emprego.Atualmente osSPCs.,integrados nacionalmente, proibem as usuárias de se utilizarem dosdados para fins ilícitos.

A auto-regulamentação, à semelhançado exemplo do CONAR no ramo da publicidade, éde fatoa melhorsolução para os problemas que envolvam o direito constitucional dos cidadãosao sigilo dedados.Maisdo que apenas a lei, uma portaria, um auto-regulamento, é também necessário que as empresas, na vidaprática, também respeitemaConstituiçãoFederal,istoé, quenão utilizem mal as informações auferidas.

Nesse ponto aPortaria nº 5/2002merece elogio. Não temo alcanceourepercussão, por exemplo da pioneira Portaria nº 3/2001,que estabeleceu dezesseis cláusulas abusivassobre osmaisvariados temas relativos àproteçãodo consumidor, porém serve simcomo bússolae recomendação(quando não mesmo sanção) para as hipóteses cada vez menos comuns de mau funcionamentodos cadastros de proteção ao crédito.

Carlos Celso Orcesi da Costa Superintendente Jurídico da ACSP.

falências & concordatas

Como fazer os cálculos para pagar impostos atrasados

Quem perdeu o prazo para o pagamento de tributos e contribuições arrecadados pelaReceita Federaldeveestar atento, porque opagamento em atraso está sujeito a multa e a juros de mora, que são acréscimos previstos em lei. O objetivo dos acréscimos legais incidentes sobre o valor do tributo oucontribuição é desestimular o pagamento fora do prazo. A atualização monetária foiextinta em janeiro de 1995.

Como osacréscimos legais somente são devidos após o vencimento da receita, a data de vencimentodo tributoou contribuição éo ponto de partidaparao cálculoe cobrança dos mesmos. Mas há situações em que os juros são devidos mesmo para débito aindanão vencido. Éo caso do ITR, do IRPF e do IRPJ, em quotas.

O cálculo é feito da seguinte maneira: primeiro, deve-se calcular o percentual da multa de mora a ser aplicado, que é de0,33% pordia deatraso, limitada a 20%.

• O número dos dias em atrasoé calculadoiniciandose acontagem noprimeiro

dia útil a seguir do vencimento do tributo, e finalizando-a no dia em que ocorrer o seu pagamento. Se o percentual encontradofor maior do que 20%, ficará valendo o percentualde 20% como multa de mora. Em seguida, deve-seaplicaro percentual da multa de mora sobre o valordo tributooucontribuição devido. Para calculara alíquota do juro de mora deve-se proceder da seguinte maneira: •Soma-se a taxaSelic desdea do mês seguinte ao dovencimento do tributo ou contribuição até adomês anterioraodo pagamento,e acrescenta-sea esta soma 1% referente ao mês de pagamento. •Não há cobrança de juros demorapara pagamentos realizadosdentro dopróprio mês de vencimento. Por exemplo,um tributoque vence em 14/11 e for pago até 30/11, não precisará pagar juros demora, apenasa multa de mora. Então aplica-se a taxa do juro de mora sobre o va-

A data do vencimento é o ponto de partida para computar juros e multa sobre tributos

lor do tributo ou dacontribuição devidos. O Darf comum, de cor preta,é utilizado para o pagamento de impostos e taxas de pessoasfísicas ejurídicas, exceto asoptantes peloSimples. O Darf Simples, na cor verde, éutilizadoexclusivamente por microempresas e pequenas empresas que optarampeloSimplespara pagamento unificado dosseguintestributos e IRPJ, Pis/Pasep, CSLL, Cofins, IPI, Contribuições para a Seguridade Social,e, quando houver convêniocom estadosemunicípios, ICMS e ISS. Simples – O Darf Simples é odocumento deusoobrigatório no recolhimento unificado de receitas doSistema Integrado de Pagamento de Impostose Contribuições das Microempresas e Empresas de PequenoPorte.Pode ser impresso em formulário contínuo, em duas vias, uma al ladoda outra,e poderáser preenchido eletrônica, mecânica ou manualmente,

STJ extingue ação do MP contra cobrança de tributos

O Ministério Públiconão tem legitimidade ativapara proporaçãocivil pública contra a cobrança de tributos. Com esse entendimento, a Segunda Turma doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) manteve acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que extingüiu,sem julgamento do mérito, ação proposta pelo Ministério Público estadual contra o município de Tabapuã (SP).

O objetivo do Ministério Públicode SãoPaulo eraimpedirquea Prefeiturarecolhesse o Imposto Predial e Territorial Urbano(IPTU), taxas de iluminação pública e de conservaçãode viase logradourospúblicos,sob a alegação de que se tratam de tributos previstos em lei municipal inconstitucional.

A SegundaTurma nãoconheceuo recursolimpetrado pelo MPcontra adecisão do TJ-SPporque alegitimidade é considerada uma preliminar, já que é condiçãoda

ação. O relator,ministro Peçanha Martins, disse que a jurisprudênciaé pacíficasobre a ilegitimidade do MP para pleitear, poração civilpública,a declaração de inconstitucionalidadedelei ouadefesa de direitos divisíveis para impedir acobrança detributos. O entendimento é de que não setrata deinteresses coletivose difusose simindividuais agrupados.Parao ministro, osinteresses coletivos ,difusos,nãosão mensuráveis pelo númerode pessoas interessadas ou afetadas, mas as transindividuais,de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato, ou grupos, categoriaou classe depessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. “Contribuintes nãosão consumidores,enão vejo como equipará-los sob o ângulo dos interesses difusosou coletivos”, ressaltou o ministro. (STJ)

tambémem duasvias. Odocumento deve conter nome e telefoneda empresa,datade encerramento doperíodo de apuração, número de inscrição no CGC, soma das receitasbrutasmensais, percentualdecorrente dareceitaa ser aplicado sobre a receita mensal, com duas casas decimais, valordamulta, valor dos jurosde morae somafinal. Ocódigopara parcelamento do pagamento é 5809. Esomente oscorrentistasdo Bancodo Brasilpodemfazer o pagamento via internet. OSimples éa sistemática de tributação menos onerosa, principalmenteem relação à contribuição da Previdência.Nele háa dispensa da contabilidade desde que mantenham, em boa ordem e guarda e enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes: o LivroCaixa, o Livro de Registro de Inventário, e todosos documentos e demais papéis que serviram de base para a escrituração desses livros.

Eliana G. Simonetti

Justiça regulamenta lei contra discriminação

A Secretaria da Justiça e da DefesadaCidadaniairá punir toda e qualquer manifestaçãodiscriminatória praticada contrahomessexuais, bissexuaisou transgêneros, com multas de 1000 UFESP –(Unidades FiscaisdoEstado de São Paulo), atualmente de R$ 10.560. No caso de reincidência a multaficará em torno de R$ 31.500,00. O estabelecimentotambém poderá ter licença de funcionamento suspensa por 30 dias ou cassada definitivamente.

As medidas previstas na Lei 10.948acabam deserregulamentadas pelo Secretárioda Justiça, Alexandre de Moraes, por meio da Resolução nº 088,de19deagostoúltimo. AResoluçãocriauma Comissão Permanente Especial que irá apurar atos discriminatórios como: qualquer tipodeaçãoviolenta, constrangedora, intimidatóriaou vexatória,deordem moral, ética, filosófica ou psicologia.

A partir de agora, todo o cida-

dão homossexual, bissexual e transgênero que for proibido de ingressarou permanecer em qualquer ambiente ou estabelecimento públicoou privado, aberto ao público; sofrer discriminaçãono atendimento ou ser sobretaxado, preterido ou impedido desehospedarem hotéis, motéis, pensõesou similares ou,mesmo,alugarou comprar bens móveis ou imóveis, deverá denunciar à Secretaria daJustiça edaDefesa daCidadania, que abrirá processo para a apuração e imposição das penalidades cabíveis. A lei prevêtambém multas aos estabelecimentos que demitiremou proibirem aadmissão docidadão,em função de sua orientação sexual. Estão livres dasmultas os órgãos eempresaspúblicas. Nestes casos, os infratores serão punidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis doEstado. ASecretaria da JustiçafuncionanoPátio do Colégio, 148 - Centro.

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 28 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Worth Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Soncksen e Abnnwart Com. e Representação Materiais Adesivos Ltda. – Rua Martinho Prado, 209

Requerente: Sunshade Revestimentos de Janelas Ltda. –Requerida: Luna Representações e Serviços S/C Ltda. – Rua Hungria, 57412º and. - conj.122 – 21ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerido: Comercial Dincos e Serviços Ltda. – Rua Luís Dias, 99 –17ª Vara Cível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Panificadora e Confeitaria Flor da Vila Cruzeiro Ltda. – Av. João Carlos da Silva Borges, 490 – 18ª Vara Cível

Requerente: Elétrica Comercial Andra Ltda. – Requerido: Tele Performance Telecomunicações Ltda. – Rua Francisca Emília, 82 – 16ª Vara Cível

Requerente: Verzer Ind.Comércio e Distribuidora de Ferro e Aço Ltda. – Requerida: Celvi Ind. e Comércio Ltda. – Rua Antonio Gomes, 243 – 32ª Vara Cível

Requerente: Sondosolo Geotécnica e Engenharia Ltda. – Requerida: Policret Engenharia Ltda. – Av. Mofarrej, 706 - 5º and. – 29ª Vara Cível

Requerente: JR Ferramentas e Acessórios Industriais Ltda. – Requerido: Plastec Ind.e Comércio Ltda. – Rua Giusepe Crespe, 09 – 12ª Vara Cível

Requerente: Comércio de Pneus Valetão Ltda. – Requerida: Tandem Teleco-

municações Ltda. – Alameda das Boninas, 149 –32ª VaraCível Requerente: Fluid Power Projetos Serviços e Treinamento Ltda. – Requerida: Souza Galasso Engenharia e Construções Ltda. – Rua Prof. Carlos Reis, 46 – 28ª Vara Cível

Requerente: Importadora Londrinense de Rolamentos

Ltda. – Requerido: Companhia Gráfica P. Sarcinelli Rua Cesário Ramalho, 237

– 13ª Vara Cível

Requerente: Monell Engenharia Ltda. – Requerido: Abtron Comércio de Eletro Eletrônicos Ltda. –

Rua dos Gusmões, 353 –

conj. 61 – 14ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerida: Indústria Comércio Produtos Ali-

mentícios Chelo Ltda. –Rua Agostinho Gomes, 1783 – 31ª Vara Cível

Requerente: Indústria e Comércio de Vidros Temperados Speed Temper Ltda. – Requerida: José Manoel Capoal - ME – Rua Dr. Luiz Migliano, 1110– Loja 9 –06ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A – Requerido: Bawman Agro Pec e Coml. S/A – Av. Paulista, 2202 - 8º and.conj. 86 – 19ª Vara Cível

Requerente: Disport do Brasil

Ltda. – Requerida: F. Irmãos Comércio de Calçados Ltda. – Rua Barão de Ladário,823 – 40ª Vara Cível

Requerente: Rodopeças Ltda. –Requerido: Oeste Freios

Comércio e Serviços Ltda. - ME – Av. Escola Politécnica, 4419-A – 23ª Vara Cível

Requerente: Concrevit Concre-

to Vitória Ltda. – Requerida: FCK Construções Ltda. –Rua Comendador Elias Zarzur, 954 – 25ªVara Cível

Requerente:MR Micros Informática Ltda. – Requerido: Microtec Sistemas Indústria e Comércio S.A. – R. Dr. Astolfo de Araújo, 521 –02ª VaraCível

Requerente: Concrevit Concreto Vitória Ltda. – Requerida: Central Construções e Terraplenagem Ltda. –Rua Fragaria Rosea, 399 –Apto. 32 – 37ª Vara Cível

Requerente: Fopil Comércio e Indústria Ltda. – Requerida: Cemsa Construções Engenharia e Montagens S.A. –Av. das Nações Unidas, 13797 – 4º andar bloco III – 03ª Vara Cível

Requerente:Pareto Ind. e Com. de Ferro e Aço Ltda. –Requerida: SCAC - Funda-

ções e Estruturas Ltda. –Av. Engenheiro Billings, 2403 – 04ª Vara Cível

Requerente: Faxpel Cobranças Ltda. – Requerida: Kame Comércio e Assessoria Ltda. – Rua Tuiuti, 2403 –1º andar – sala 01 – 38ª Vara Cível

Requerente: Cobravel Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Imprima Ind. e Com. de Papéis Ltda. – Rua Major Quedinho, 111 – 3º andar – cj. 306 – 27ª Vara Cível

Requerente: Multifinance Fomento Mercantil Ltda. –Requerida: Akaflex Ind. e Com. Ltda. – Rua Anhaia, 1212/218 – 40ª Vara Cível Requerente: Indústria de Pregos Leon Ltda. – Requerido: Noroeste Produtos Side-

Carlos Celso Orcesi da Costa

ANÁLISE João de Scantimburgo

O que impressiona

Osprincipais órgãosdeimprensa, O Estado , a F ol ha , O Globo eo Jornal do Brasil, estão quase que sufocados pelos anúncios das empresas imobiliárias. Anunciamos agentes imobiliários centenas de prédios deapartamentos, cada qual chamando aatenção do provável interessado com ofertassedutorasde regalias que só agoracomeçam a aparecere achamara atençãode milhares de interessadosem mudarem-se deapartamento ou casa, ou simplesmente quererem viver num apartamento novo.

A propaganda dos imóveis é dasmais atrativas,porquanto os prédios são cercados de jardins, aspiscinas predominam em todoseles, as pistasde cooper e de ciclismo, enfim, tudo o que pode seduzir um ser humano, numacidadecadadia mais perigosa e, por isso mesmo, convidando a ficar em casa, comamigos,ousóocasal diante da pequena tela da televisão, que oferece programas para todos os gostos.

Infelizmente, houve casos que deramtrabalho paraa Secovi, para os companheiros do dinâmico Chap Chap, qual se-

ja o de receberem as prestações e não cumpriremas cláusulas contratuais, que determinam a entrega dos apartamentos em tempocerto,nãoquando osincorporadores tiverem numerárioparaapressar as obras.Enfim,estamos num verdadeiro boom imobiliário. Atéquemhabita um apartamento modesto, quer subir a um apartamento mais chic. Isso é bom.

Vê-se pelos anúncios que os membros da Secovi, os agentes imobiliários,antigamente denominados corretores, estãono exato sentido de receberlufadasdeventona popa de seu barco construtor. É um títulode glóriapara SãoPaulo, ainda que tenhamos o malestarderegistrarque há milharesdehabitantes deSão Paulo morando em favelas infra-humanas, clamando aos céus asuamiséria. É,pois, precisocompletar o b oo m imobiliário, substituindo as favelas e estudando um plano para os cortiços.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Tradição em arbitragem

A "Corte de Arbitragem de São Paulo"da Associação

Comercial de São Paulo é talvez a mais antiga do Brasil, fundada em 1927. Como outras dezenas de associações civis, instituições, confederações, não teve vida longa na prática.Ascausassão conhecidas, desde as sociais ou culturais herdadas da civilização portuguesa e romana, enfim o sanguelatino pouco afeito à conciliação, às jurídicas, como a norma constitucional que dispõeque "aleinão excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito" (Art. 5º - XXXV).

Ocorriaentão que aspartes, mesmo quando se comprometiam a recorrer à arbitragem nos contratos que assinavam, no caso dasolução nãolhes serfavorável, invariavelmente recorriam ao Poder Judiciário. O arbitramento era pois perfeitamente inútil, umavezque não representava decisãoterminativ a da disputa. Claro,seapósa sentença arbitral as partes puderem recorrer ao Judiciário, sempre haverá umdescontente que ingressará com ação. Afora alongar a solução, de implicar em duplicidade de custos, a arbitragem resultou desprestigiada, tida pela sociedade como um instrumento ineficaz para dirimir litígios. O obstáculo jurídico foi retirado através de dois recentes acontecimentos. O primeiro deles aedição daLei 9.307/96que "dispôs sobre a arbitragem". O segundo foi a decisão recente do Supremo Tribunal Federal,declarando que não há inconstitucionalidade da lei 9.307 perante o art.5º XXXVda Constituição Federal,porque subentendido que as partes dispuseram do direito de recorrer ao Judiciário, escolheram livremente asolução fora dos tribunais. Ouseja, agora a arbitragem vale! Restaagora oargumentocultural,quedepende dalentamudança das mentalidades. As vantagens – maior informalismo;

Argentinização?

Não dispomosdos números para avaliarosriscosdeuma eventual argentinização do País, tema que constitui uma especulação quepermanece enrustida e a qual nenhum economista, que saibamos, dedicou uma análise completa nem deu uma resposta cabal. O caso argentino, na vox populi,foi uma resultante do roubo feito pelos políticos,associadoasua incompetência na gestão do peso equiparado ao dólar. Quando a dívida pública alcançou mais do que metade do que a economia deseupovo produzia,o país simplesmente quebrou, pois não tinha os dólares necessários paracobrir seu passivoempesos. O roubo político e a mentira cambial produziram o desastre.

Na história contemporânea talvezsejaeste oprimeirocaso patentedeum país devorado por seus governantes.

Coma ressalvaposta nocomeço deste artigo, de que não dispomos de condições para avaliar nosso risco e com a grande diferença de não estarmos dolarizados,a mesmaestrutura autofágicaexistenoBrasil. E embora não creiamosna fatalidade de nossa argentinização, nossa realidade numérica, se apurada, provavelmente indicará que nãoestamos isentos desse risco.

Temos aqui, de fato, o mesmo modelo de antropofagia que leva a classe política ao "genocídio" da economia produzida pelo povo. A dívida interna e exter-

menor custo com advogados e custas; ausênciade‘sucumbência’, honorários que a parte vencida paga à vencedora; Justiça pública lenta e atulhada de processos – são evidentes em favor daarbitragem, quepoderíamos assim resumir: maior rapideze menor custo. O colega Geminiano Jurema, da CACB - Confederação das Associações Comerciais do Brasil,tem viajado pelo País difundindo as vantagens do arbitramento,relatandoque a CACB firmouconvênio como BID - BancoInteramericano de Desenvolvimento e como Sebrae para implantar o sistema. Poisbem, quandoderecente eventonestaCasa, comaexposição do advogado Luiz Eduardo LopesdaSilvanaPlenária da ACSP,tivemos aoportunidade de defender a criação da Câmara de Arbitragem das Pequenas Causas pelaAssociação Comercial. O nome sugerido (pequenascausas) nemseráexatamente de pe quenas masde médias causas. Seria um colegiado voltadoinicialmente para as ca u sa s entre empresas , por exemplo, aquelas que decorrem de contratos entre fornecedores e varejistas, eapenasnum segundo momento estendidas às relações entre empresas e consumidores, namedidaemqueficasse bem clara alivre adesãodos cidadãos à cláusula compromissória. Outras entidadescomoa Fiesp, a Federação do Comércio, Câmara Americana, inúmeras AssociaçõesComerciais pelo País, têm câmaras de arbitramento voltadas àsgrandesempresas ou ao comércio internacional. Avocação daAssociação Comercial seriase voltarao pequenoe médio empresário, aproveitando sua capilaridade entre as empresas, e a credibilidade que decorre de sualonga tradição de "mais antiga associação empresarialpaulista desde 1894".

Carlos Celso Orcesi da Costa é superintendente Jurídico da ACSP

Ascartas àRedaçãosomenteserão publicadas se contiverem,alémda identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidaspela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

na não param de aumentar, significando drenagem para a administração e o bolso dos políticos dosrecursos produzidos. Grande parte dessa drenagem escoa pelos ralosda corrupção; sessenta porcento do queé arrecadado vai para o pagamento do funcionalismo, e pelo ducto do sistema previdenciário escoa outraparte doqueo Estadosuga. Como foi amplamente divulgado, o déficit estrutural da Previdência se deve aos privilégios queconcede aosseusex-servidores.

Essa estrutura autofágicagenocida estabelecida desde a era getuliana tem sido o modelo seguido portodosos governos. De Jânioa Collor, nenhum dos demagogosque se elegeu prometendo moralizar a política cumpriu sua promessa. A estatizaçãodaeconomia jamais parou de crescer. Atinge seu clímaxnos nossosdias, quandoo Estadochega aolimite dadrenagem viável dosrecursos produzidos pela Economia. Contudo, nos programas dos presidentes do futuro, nenhum tem a coragem de incluir uma política de reversão desse modelo suicida, em que o Estado (entendase, a classe política) vive como vampiro da Economia nacional. O roubo pela corrupção continuae amentiratambém. São esses os vetores da argentinização.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Âncora do crescimento

José Augusto Marques

Os investimentosno Brasil estãodiminuindo. Adesconfiança aumenta acadaonda deespeculação.A crisenosmercados financeiros de todo o mundo, inclusive no Brasil, e o alto índice de riscodos países sul-americanos sãoas duas facesda mesmamoeda que derrete osaldo das transaçõescorrentes doPaís. A boa notícia é que o setor de infra-estrutura parece estar na contramão da tendência global. A área permanece atraindo investimentos em dólar para o Brasil. A alavanca do setor são os projetos de financiamento, oschamados project finance. A expectativa de concretização atéo final doano depelo menoscinco desses projetos, todos na área de energia, pode render um volume deUS$ 1,2bilhão. Outros sete projetos, em energia e saneamento, novalor deUS$1,5bilhão,também podemserfechados aindaesteano. Estimativas domercado mostrammaisUS$ 2bilhõesem andamento.Ovalor, apesar designificativo,é bem abaixo dasexpectativas do início do ano.

Oprocesso desucessãopresidencial está sendo causa e conseqüência de inúmeros boatos e fatosdesastrososnaseara econômica. Os candidatos se mostram dispostosadar ênfaseaocrescimento dainfra-estrutura, com medidas que atraiam novas aplicações e possam expandir o setor pelos quatro cantos do País. Aindaque sobrem boas intenções, falta o maisimportante: clareza das metas.

Nem sempreas intençõessão as melhores.Osprincipaispostulantes aocargodepresidente da Repúblicajá deramsinais de que não pretendem avançar com as privatizações no setor elétrico e de saneamento. Como não há recursos no Tesouro nacional necessários à expansão desses sistemas, fica a pergunta que não quer calar: quempagará a conta

artigos

Questão de educação Tem sido mínima a ênfase dada peloscandidatos, sejam elespleiteantes acargosexecutivos ou legislativos, à questão da educação no Brasil. Em todos osprogramas decandidatos a presidente da República ou a governador de Estado, o trato dado ao assunto é protocolar,regulamentar. Faltaa chamada vontade política de se fazer da educação a prioridade que o Brasil dela necessita.

da polícia, na educação o primeiro passo éo investimento nos professores, de todosos níveis. A situação geral dos policiais edos professores, no pais, é quase – se não for - dramática.

Abordagem

para fazer água encanada chegar a 15 milhões de brasileiros e redes elétricas serem instaladasnos lares de dez milhões de cidadãos? Afugade recursos, aaltado dólare amanutenção dastaxas dejuros em níveis estratosféricos catapultaram orisco Brasil para alturas nuncaantes imaginadas. Por outro lado, apesar do Brasil não ser umailha, há poucoslugaresno planeta quereunamtantas chancesderemuneração adequada ao capital de investidores. Os números provam quehámais de milprojetos no setor de infra-estrutura no País com estudos deviabilidade econômica concluídos.Isso. somado aofato deinvestidores, bancos e consultorias creditarem ao País uma confiança para empreendimentos delongo prazo,faz domercado brasileiroumceleiro de oportunidades.

Para que a economiacresça dentrodo padrãoesperado,de 4%a 4,5% porano,osinvestimentos nosetor deinfra-estrutura precisamser deaproximadamente US$30 bilhõesanuais. A boa notícia é que, sozinhos, os projetos de financiamento representam uma média de10% do total. O percentual é alto, mas precisa ser somado aos passos cada vez mais largos por todas as áreas.

O setor de infra-estrutura prova,aosque nãoacreditavam,que o Brasil tem condições de estabelecerumdesenvolvimento sustentável.Novos modelosdeparcerias,como, porexemplo,entre o setorpúblicoe oprivado, são umaferramenta vital para demonstrar a pujança do mercado local,podendo fomentarumnovo ciclo de crescimento econômico.Afinal,a verdadeira inclusão começa com a garantia de emprego, luz, esgoto e transporte a cada um dos cidadãos brasileiros.

José Augusto Marques é presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base-Abdib

máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40

datilografados.

Governo FHC Há polêmica entre educadores e público em geral sobre os avanços obtidos pelo setor da educação no governo FHC. Alguns entendem que a gestão dePaulo Renatotrouxe uma contribuição paraseudesenvolvimento. Outrosacham que ficou aquém do que seria deseesperarnumaárea tão importante.

Opinião

Particularmente, entendo que foi pouco. Fez-se muito barulho com aprovão, o Enem, mas num sentido de existência de umgrande projeto nacional de educação, nada foi feito. Minha impressão, mesmo que me soterrem sob números oficiais, é a de que se atacaram efeitos, como tudo que o poder públicofaz. As causas continuamesquecidas.

Valorização

Assim comonaSegurança Pública nada vai mudar enquanto não se investir na qualidade, formação e desenvolvimento pessoal e profissional

Os professores não são assediados pelo crime como os policiais. Felizmente estãomais imunes a descambar para o lado errado, comoos policiais. Mas sofrem a tentação de perder a auto-estima, de deixar de ladooentusiasmo enãomais encarar a missão de educar, em qualquer nível, como um apostolado de fé.

No Legislativo

Se paraos cargosdo Executivo a educação não é um atrativo eleitoral, imagine o leitor para os cargos legislativos. Falarem educaçãoé ser quase um chato, porque a própria sociedade não da o valor que o tema deveria merecer. Os parlamentares emgeral olhama educação peloviés doque podeservirde baseparacampanhas eleitorais e votos futuros. Nunca para ensinar, educar, o cidadão a discernir a melhor votar. A afirmação dispensa explicação.

Sem desistir

Não sendo candidato anada, posso seguir tentando convencer os que são a ver na educação um caminho para melhorar opaís,qualitativae quantitativamente. Um dia chegamos lá.

E-mail da coluna psaab@uol.com.br

P. S . Paulo Saab

Cidade de Deus: o morro chega às telas

Uma das melhores produções nacionais da atualidade mostra o domínio do tráfico de drogas na vida das favelas cariocas Sem a menor sombrade dúvida este é o fim de semana do cinema nacional. Passando poruma ótimafase, traz paraastelas umadasmelhores produções da atualidade –Cidade de Deus. Já apresentado no Festival de Cannes,é um grandesucesso antes mesmo de estrear. Merecido, é precisosalientar. Baseado no romance homônimo de Paulo Lins,dirigido porFernandoMeirelles eKátia Lund, Cidade de Deus é um retratofiel domundo dotráfico no Rio de Janeiro. Por isso é também assustador.

A ação se passa na favela de mesmo nome,localizada na zonaoestedo RiodeJaneiro. O maior acertodos diretores foirecrutar osatores naprópria comunidade. Assim, o elencoé todode atoresnãoprofissionais –comexceção de Matheus Nachtergaele e Gero Camilo –, que participaram da oficinaNós de Cinema, como preparação para as filmagens.Ofilmefoi rodadonas favelasde NovaSepetiba, Cidade Altae na própria Cidade de Deus.

Ca rr eir a – Na pré-estréia realizadano Rio, apolícia prendeu o traficante Paulo Sérgio Savino, o Pequeno. Meirelles garante que ele não era convidado da produção e

diznão ter mantidocontato com oschefes dotráfico. Porém, nomaterial dedivulgação, eleafirma ternegociado pararealizar asfilmagens. Mas voltemos ao filme. A história édividida em três partes, mostrando aCidadede Deus nas décadas de 60, 70 e 80. Não dá tempo para respirar, osacontecimentos sesucedem natelae mostramo quemove osmoradoresdesses locais.

À mercêdos traficantes,as criançasnão têmmuitaperspectiva de vida. Os grandes exemplos são os chefes do tráficoeboapartedelas almeja um dia dominar a região. Se nadécada de60,conhecidos como"bicho solto",osrapazes limitavam-se a assaltar o caminhão de gás, no início da de 80, as crianças formam um

exército armado. Buscapé (Alexandre Rodrigues) é o fio condutor da história. Desde pequeno sonha com emprego regular e vida normal. É o alter-ego de Paulo Lins, o autor do livro, que também morou na Cidade de Deus.

O mais assustador é Dadinho (Douglas Silva), violento e sangüinário desde a infância.

Museu de Zoologia abre seu acervo para o público

Espaço dedicado à pesquisa científica,aoensino eà formação de pessoal,oMuseu deZoologiada USP apresenta umaexposição inédita sobre biodiversidade, abrindo-se para o públicoem geral. Pesquisa em Zoologia: a biodiversidade sob o olhar do zoólogo reúne exemplaresdas grandes coleções pertencentes ao museu, considerado um dos maioresacervos do gênero, cuja organização iniciou-se há 109 anos. O públicopoderá visitar a mostra permanente apartir de7 de setembro próximo.

Retratando progressos da pesquisasobre evoluçãoe biodiversidade,a exposição incluiréplicas defósseisde grandes mamíferos extintos há milhares de anos. Dividida em módulos, traz logo no início as réplicas de uma preguiça gigante e um tigre dente de

vídeo/dvd

O Quarto do Filho

Morpho: borboletas coletadas por entomólogos amadores também no museu sabre. Há ainda crânio de baleia, formigase vegetaçãocenográfica, que reproduz a diversidade, da Amazônia ao Cerrado, da Mata Atlântica à Caatinga. Em outro móduloestá um conjunto de 32 aves costeiras, albatrozes, garças, andorinhas do mar, entre outras, taxidermizadas emsituação de vôo equecompõem oambiente. Seguindo a revoada, o visitantechega ao módulo

Uma dasmelhores produções da atualidade sobre perdas. Dirigido e protagonizado pelo cineasta italiano Nanni Moretti, mostra-o como o psicanalista que perde o filho adolescente. Tinha uma vidatranqüila, feliznafamília enaprofissão, quandoa tragédia ocorre. Mesmo sendo umprofissionaltreinado para lidarcomotema,ele mergulha na dor e passa a culpar-se pela morte do filho. Uma galeria detipos, formadapelos pacientes, traçaum painel doscomportamentos

marinho, onde encontra quatro níveis exemplificados em uma parede d’água, contendo estrelasmarinhas, caranguejos e lulas gigantes. Localizadona avenidaNazaré, 481, no Ipiranga, o Museu deZoologiaabre deterçaa domingo, das 10 às 17 h. Ingressos: R$ 2. Grátis para escolas públicas e visitantes até 6anose acima de65anos. Mais informações pelo fone 6165-8100. (BA)

O Céu Pode Esperar

Produção de 1978agora lançada em DVD. Comédia quemostra um jogador de basquetesendo enviadopara o céu antes da hora. Para corrigir o erro, ele é reencarnado no corpo de um poderoso industrial que fora assassinado pela mulher e o amante. Quando volta a treinar, envolve-se justamente com uma mulher queprotesta contra a destruiçãode sua cidade, causada por uma fábrica do industrial. Refilmagem de Que Espere o Céu, de 1941. Com Warren Beatty, Julie

Adulto, interpretado por Leandro Firmino da Hora, adota o apelido de Zé Pequeno esetorna omaispoderosoda região. Seu sócio é Bené (Phellipe Haagensen), traficante boa praça, que ajuda a comunidade. A guerra vai estourar quando a família de Mané Galinha (o músicoSeu Jorge) é atacada, ele resolve se vingar e

Música, culinária e arte no programa para os sábados

Gincana teatral com jogos paraestimularo domínio corporaléa propostadaOficina Teatroe Criatividade paraPré-Adolescentes queo CentroCultural Banco do Brasil realiza neste domingo, dia 1ºde setembro,às 15h30. Com entrada franca, a oficina destina-se a crianças de 8 a 14 anos de idade. São 25 vagas e a senha deve ser retirada meia hora antes. Detalhes pelos fones 3113-3651/3652. Música, culinária e arte –No próximosábado, dia7, o MuBErealiza oevento Brasil por um dia, oferecendo música, culinária e arte, com renda em prol daEscola do Futuro. Haverá feira dearte brasileira, feijoadapreparadapelo bufê Ginger, de Nina Horta e música do Duofel.A programação realiza-se das 10 às 18 h e os convites custam R$ 100. Reservas pelos telefones 3027-7727 e9104-1847com Rose. (BA)

paraissojunta-sea Sandro Cenoura (Nachtergaele).

Diversão garantida – Outra boa estréia é Em Má Companhia (Bad Company) uma comédia de aventuraeação. Emboranão seja exatamente original,é interessante edivertido. Trazosemprecompetente Anthony Hopkins (de Hannibal) como Gaylord Oakes,veterano agenteda CIA, que tem nove dias para transformar o malandro Jake Hayes (Chris Rock, Dogma) emumespiãosofisticado e perspicaz.Ele devesubstituir oirmão gêmeoKevin (opróprioRock) quefoiassassinado e concluir uma importante missão. Dirigido por Joel Schumacher (dirigiu dois episódios de Batman), é "redondo"graças àexcelente sintonia entre Hopkins e Rock.

Sucessãode erros – Também chegaàs telas K-19: The Widowmaker, mais uma produção que enfoca o período da guerrafria. Éum episódio ocorrido comosubmarino russo K-19 e a série de erros que levaparte desua tripulaçãoàmorte epoderiaterdesencadeadoum conflito mundial. Embora seja uma visão norte-americana do ocorrido, deve estar bem próxima darealidade,basta relembraro ocorrido recentementecom oKursk,que explodiumatando todosos seus ocupantes. Nofilme, o comandante Vostrikov (Harrison Ford, OsCaçadores daArcaPerdida) é escalado para comandar amissãode concluiraconstrução do submarino e colocá-lo no mar dentro do prazo estabelecido. Ele se vai se contraporaocomandante Polenin (Liam Neeson, Star Wars –Episódio 1),que temrestrições à execução da tarefa. Sucedem-se cenas tensasde enfrentamento dosdois,até o momento em que eles podem causar uma explosão nuclear perto da base da Otan. Baseadoem fatosreais, com direção de Kathryn Bigelow (Estranhos Prazeres).

Comércio e urbanismo de São Paulo em livros

Duas publicaçõeslançadas pela EditoraSenac SãoPaulo têmfocona cidadedeSão Paulo: Comércio e Vida UrbananaCidade deSãoPaulo (1889-1930 ) e Os Rumos da Cidade – Urbanismo e Modernização em São Paulo O primeiro,escrito por MarisaMidoriDeacto, trata daSão Paulo quedeixoude ser uma comunidade provincianaparafirmar-se como florescente metrópole.O livro mostra como evoluiu o comércioea vidaurbanano período da Primeira República. Da simples compra e venda de muares a um complexa rededeoutros negócios,inclusiveinternacionais. Mostra dos profissionais de rua, como ojornaleiro, oleiteiro aosestabelecimentos como Casas Pernambucanas, Casa Fretin e outras.

Tese premiada – De autoriado arquiteto e urbanista Cândido Malta Campos, o li-

Jackie Chan Fãs de um dos astros das artesmarciais podemreveralguns dos principais títulos protagonizados por Jackie Chan. Foram relançados em DVD e VHS: A Vingança do Dragão,de 79,queo trazcomoo jovemaprendiz que precisaencontrar ummestre de kungfu paraconcluir seu treinamento e vingar a morte do avô; Saga do Dragão, de 83, seqüência em que ele se junta a um irmão paravingar a morte dopai, e OMestre Invisível, de 78, no qual já combina humor e lutas fazendo o

vro Os Rumos da Cidade originou-se datese defendida peloautor naFaculdade de Arquitetura eUrbanismoda USP, premiada pela Associação Nacional de Pós-Graduação ePesquisaemPlanejamento Urbano. Por meio da evoluçãodos projetoserealizações do urbanismo paulistano,o autormostra osconflitos queresultaramnamodernização dacidade. Servea pesquisadores e estudiosos e ao leitor comum. Afeto e perfeição – Esqueça a Perfeição éo primeirolivro escritopela jornalista Lise Earle McLeod, lançamento da Editora BestSeller.A autora, ela própria vítima da compulsão perfeccionista no trabalho e em casa, entrevistou dezenas demulherese concluiuquea felicidade depende deas pessoas perceberemcomosão importantes para as outras. O perfeccionismodesgasta as relações afetivas. (BA)

Beth Andalaft
humanos. ComLaura Morante, JasmineTrinca eGiuseppe Sanfelice. Duração: 100 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras)
Christie, James Masone Jack Warden. Direção: Warren Beatty. Duração: 101 minutos.Traz trailer como extra. Paramount (nas locadoras)
filho trapalhão de um mestre deescolade artes marciais, que como punição passa a ser treinado pelo tio sádico. Columbia (nas locadoras)
Beth Andalaft
Leandro Firmino da Hora, com o revólver, é Zé Pequeno em "Cidade de Deus"Anthony Hopkins e Chris Rock dominam a ação em "Em Má Companhia"
Harrison Ford e Liam Neeson disputa entre comandantes russos em "K-19"

Vulnerabilidade só será superada se houver um grande acordo nacional

O presidente da Federação das Associações Comerciais doEstado de São Paulo eda Associação Comercial de São Paulo, AlencarBurti, reafirmou ontem a necessidade de um grande acordo nacional para superar as vulnerabilidadesdoBrasil.Burti enfatizoutambéma importância de acampanha eleitoralser feita em cima de programas

de governo, com base na realidade da economia.

O presidenteda ACSPdisse queas propostasprecisam considerar o peso da dívida pública na economia. O alertafoi feitoduranteencontro da SociedadeConsular de São Paulo. Burti destacou a urgência dasreformas tributária, previdenciária, trabalhista e política. Última Página

Rolagem de títulos faz o dólar ter queda de 1,44%

Os mercados financeiros tiveram mais um dia tranqüilo ontem.A cotaçãodo dólar caiu 1,44%,para R$3,075 na ponta de venda, em consequência do sucesso da rolagem detítulos cambiaisfeita pelo Banco Central. Os indicadoresde riscotiveramum bomdesempenho também, com baixa oscilação: o C-Bond, título da dívida externa brasileira, operava em alta de 2,28% às 18 horas, cotado a 61,75% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco doBrasil estavaem1.695

Desinteresse pode

levar BC a cancelar leilões de crédito

O Banco Central (BC), poderá suspender os leilõesde linhasde créditoparaexportação,a partirdo fracassode ontemda oferta."Não tivemospropostas competitivas", disseo chefedo Departamento de Operações das Reservas Internacionais,DasoCoimbra. OBC vendeu US$ 438 milhõespara financiar exportações. Página 21

pontos-baseem igualhorário, subindo0,77%. Ea Bovespafechoucom ganhode 0,72%, acumulando alta de 7,86% na semana. Página 21

Agronegócio vai garantir de novo superávit da balança

Já virou rotina: o agronegócio vai garantir, pelo quinto ano consecutivo, o crescimento,ainda quepequeno, da economia brasileira. Enquanto oPIBnacionaldeve crescer 1,5%, o setor agrícola atingirá 4,4%.Oagronegócio será novamenteo principal responsável pelo superávit de US$ 7,7 bilhões na balança comercial. Página 17

Dívida pública atinge novo

recorde, de 61,9% do PIB

A dívida líquida do setor públicoatingiu orecordede 61,9% do Produto Interno Bruto (PIB)em julho,quando somouR$819,4 bilhões. No mês anterior, a dívida estava emR$ 750,3bilhões, ou 57,9% do PIB. A causado aumentoéa desvalorização cambial.De acordo com o BancoCentral, 46%dadívidaé atreladaà variaçãodo câmbio, e em julho a depreciação do real frente ao dólar

alcançou 20,54%. Assim,do crescimentodeR$ 69,1 bilhões dadívida entre junho e julho, R$ 68 bilhões se devem à reação do dólar.

Por essarazão, adívida subiu,apesar dos esforços do governoparaconseguir um superávit das contas públicas. Nos sete primeiros mesesdo ano,aeconomiachega a R$ 32,8 bilhões, o que significa 4,54%doPIBeestá apenas R$1,218 bilhãoabaixo da meta de R$ 34,1 bilhões acertadacom oFundo Monetário Internacional.

H er an ça –Para os próximos meses, porém, o gover-

IGP-M dispara e fecha o mês de agosto com elevação de 2,32%

OIGP-M, divulgadoontem pela Fundação Getúlio Vargas, fechou em alta de 2,32% emagosto,contra 1,95% emjulho. Foia maior taxa desdeagostode2000, quando o IGP-M registrou inflaçãode2,39%. Aaltado dólarnomês foiapontada como principalfatorda disparada do índice. O IGP-M mostra a variaçãode preços coletadosentreos dias21de julho e20 deagosto. Nope-

ríodo,o dólarcomercial subiu 8% .No acumuladodo ano,a inflação medidapelo indicador jáapresentauma altade 7,95% .Nosúltimos 12 meses até agosto, a variação é de de 11,01%.

O economista Salomão Quadros, da Fundação GetúlioVargas,afirmouque outrofatorque estáinfluenciando a alta do IGP-M é a entressafra especialmente intensa neste ano. Página 14

País planta menos milho e produto deve encarecer

A área plantada com milho podeteruma reduçãodeaté 10% no Brasil na próxima safra.Apesar dopreçodasaca de milho estar em R$ 16, quase odobrodosR$9doano passado, os produtores estão preferindo plantar soja. O produto também está bem cotado: R$ 32 a saca. O resultado é que o milho podeter um aumentoainda

maior no preço devido à menor produção.OsEUA ea Argentina, grande produtores, enfrentamproblemas de safra. A avicultura e a suinoculturanacional são asprimeiras a sentir osreflexos, pois têm 75% da alimentação dosanimais vinculada ao milho. Os produtores de frango jáestãofalandoem aumento de preços. Página17

Cidade de Deus, um choque de realidade

Consagrado noExterior após badalada pré-estréia noFestivalde Cannes, a produçãonacional Ci d adede Deus chega às telas nestefim desemana.Com um elencode amadores,à exceção de Matheus Nachtergaele e Gero Camilo, o filme, baseadono romance dePaulo Lins, mostra como o tráfico se infiltrou, cresceu edominou afavela dazonaOestedoRio deJaneiro. Cidade de Deus é quase perfeito e choca pelo seu realismo. Página 19

Como calcular o pagamento de impostos atrasados

O pagamento em atraso de tributos e contribuições arrecadados pela Receita Federal está sujeito a multa e juros de mora,quesãoprevistos por lei. Quemperdeuoprazode pagamento deimpostos deve ficar atento para não ter de desembolsar montantesconsideráveis. Veja como calcular osacréscimos devidos e regularizar a situação. Página 25

no espera que a dívida pública caia para R$790bilhões, ou59% doPIBemvalores atuais, até o final do ano. Mas isso numcenário favorável traçado pelo BC, em que o dólarfeche 2002abaixode R$ 3,12. Ainda assim, se a previsão se confirmar, o próximo governoassumirá com umaherançabem ingrata:o maior nível de endividamento públicojáregistradona história do País. Página 8

Nível de atividade é menor, mas vendas da indústria sobem

O indicador do nível de atividade da indústria paulista registrou desaceleração de 2,4% em julho na comparação com junho, de acordo comos dados daFederação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgados ontem. Noentanto, asvendas reais no período mostraramcrescimentode 6,1%,o quefoi atribuídopelaFiesp à desova de estoques por parte das empresas. Pagina 13

Orçamento de 2003 prevê aumento de R$ 11 para o mínimo

Entre os ítens da proposta de orçamentoda Uniãopara opróximo ano,entregueao Congresso peloministrodo Planejamento, Guilherme Dias, ontem, estáo aumento dosalário-mínimo em5,5%, referente à expectativa de inflação até abrilde 2003. Com essaprojeção, osalário-mínimopassaria dosatuais R$ 200 para R$ 211. Página 3

Associação Comercial na

luta contra o cigarro

Váriasatividades, com o objetivo de marcar o Dia Nacionalde CombateaoFumo, foram realizadas ontem pela Associação Comercial de São Paulo.Alémde umciclo de

debates,houve palestrase demonstraçõessobre substâncias químicas capazesde causardependência emum caminhão-biblioteca no Pátio do Colégio. Página 27

no primeiro semestre Página 20 Redes escolhem crescer sem aderir ao esquema de franchising Página 24

Matheus Nachtergaele faz um dos chefes do tráfico de drogas em Cidade de Deus, a grande estréia da semana

Dora Kramer

Soberania e responsabilidade

Soberania, assim como respeito, conquista-se. Quanto maisresponsáveis somospor nossosatos, maismerecedoresdessesatributos nostornamos.Nãoé ocaso,por exemplo, do Congresso Nacional, que esbraveja contra a usurpação de seus poderes e, na hora de exercê-los, mostra-se bastante aquém da altivez que reivindica.

Na quarta-feira, o Congresso promoveu um "esforço concentrado" e esvaiu-se nacerteza de que, registrado o fracasso, como sempre, a vida siga adiante. Antes disso, porém, cumpre apontaro caráter melancólico do espetáculo.

Nada se votou. Não por falta de quórum, mas pela irresponsabilidade e desrespeito com que o Poder Legislativo encarna oseu papel. Já é hora dedeixar de imprimir normalidade ao que não é natural, legítimo nem aceitável.

Tomemos a indignação exibida durante meses a fio pelo Congresso por causa do uso excessivo de medidas provisórias por parte do Executivo.

Pela versão da época, tratava-se de uma usurpação tão grave que Aécio Neves deve sua eleição para a presidência da Câmara em grande parte à campanha pela limitação do uso das MPs.

Hoje se vê como era falsa a questão. Não que fosse desnecessária uma alteração no instrumento votado pelos constituintes à luz da expectativa de aprovação do regime parlamentarista. Mas este jamais poderia ser, como foi, considerado o ponto central dos males congressuais.

Tanto que a mudança de normas se fez, mas como a ela não correspondeu uma alteração de procedimentos, ficou clara a superficialidade daquele debate e ampliou-se a evidência de que o comportamento leniente e subalterno do Legislativo não guarda relação exclusiva com eventuais abusos do Executivo.

Agora mesmo, Aéciorecorreu aoPlanalto para que fossemeditadas duasmedidasprovisóriasrelativas àreformatributárianadadesprezíveis eleitoralmente para candidatos, como ele, governistas.

E por quê isso? Porquenenhuma delas pode ser votada enquanto duas dezenas de medidas provisórias estiverem trancando a pauta legislativa. E por que a pauta está trancada? Porque a nova regra determina que seja assim até queo Congresso vote as MPscom prazo de validade vencido.

E por que o Congresso não vota?

Trata-se de uma boa pergunta a ser feita pelo eleitor na hora de votar para deputado e senador.

Antes, argumentava-se que o Executivo legislava por conta própria, reeditando as MPs continuamente. Excluía-seda discussãoaprerrogativa constitucionaldo Congresso de,mediante votação,barrar atramitação de medidas provisórias consideradas irrelevantes ou não urgentes.

Mas, como fazer as coisas dá trabalho e culpar o alheio nem tanto,mais confortável para osparlamentares era posardeultrajadose usurpados.Aomesmotempoem que reclamavam soberania, abriam mão dela.

Agora, comoanovanormadetermina que MPsnão votadas paralisam os processos de votações de projetos, emendas ou até outras medidas provisórias, não há mais a quem responsabilizar.

A situação está posta à vistade todos: duas dezenas de medidas provisóriassem votação e algumascentenas de parlamentares em pleno exercício do jogo de cena sem uma boa história para contar ao eleitorado.

Sim,porqueessa cantilenadequeo anoeleitoralos obriga a abandonar Brasília para cuidar das próprias campanhas explica, mas não justifica.

Seria o mesmo que o presidente e os governadores abandonassem seus postos seis meses antes do término domandato. Éo sofismautilizadopara justificarpresença na capital apenas durante dois dias completos por semana.

É preciso "cuidar das bases", dizem eles. Mas, considerandoque as"bases" oselegerampara cumpririntegralmenteosmandatos,que cuidemdasrespectivassobrevivênciaspolíticascomobementenderem, desdeque não o façam em prejuízo do juramento que prestaram no dia da posse.

Ciclo aberto

Ao ampliar a anistia aos punidos durante o regime militar, Fernando Henrique consideroufechado o ciclo do "restabelecimento de direitos e garantias".

Não ébem assim.Há gentemuita quenão recebeua indenização devida, pessoas que nem conseguiram cumprir os trâmites burocráticos paradar entrada nos processos ehá ainda aqueles quetentam sem êxitoobter do Estado informações a respeito de seus pedidos. SeFH desejamesmo completar o ciclo, convém que determine aos canais competentesuma dedicação mais acurada ao tema.

Orçamento de 2003 prevê salário-mínimo de

A proposta do orçamento da União para 2003, entregue ontem pelo ministrodo Planejamento, Orçamento e União para o vice-presidente do Congresso,Efraim Moraersem,inclui umaumento de salário-mínimode 5,5% referente à expectativa de inflação até abril de 2003 – data do reajuste do salário. O salário-mínimo atual de R$ 200 subirá para R$ 211. O orçamento prevê também reajuste para os servidores federais, coma reestruturaçãodecarreiras doExecutivo, Legislativo e Judiciário e, também, com o aumento linear de 4%, previsto na legislação.

A proposta de orçamento daUnião para2003 praticamente mantém as mesmas verbas para os ministérios da Saúde e da Educação, permitindo umamargemdemanobrapequena para que o próximo presidente da República amplie os programas sociais.

Verbas – A projeção de verbas para a educação pas-

soudeR$ 6,648bilhõespara R$ 6,928 bilhões, um aumento de 4,2%. Já as verbas para o ministério da Saúdesaltariam de R$ 22,117 bilhões para R$ 22,512 bilhões.

Oaumento maissignificativo de verbas, em comparação com este ano, será para o Ministérioda CiênciaeTecnologia,cuja previsão passou deR$ 1,205 bilhão (em 2002) para R$ 1,885 bilhão no próximo ano. Em contrapartida,aredução maissignificativa é a de recursos que serão destinados à Secretaria Especial de Desenvolvimen-

TSE nega liminar a Serra contra programa de Ciro

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, não conseguiususpender no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a propaganda na qual o seu adversário Ciro Gomes(PPS) afirmaqueo tucanoestariausando ohorário gratuito para agredi-lo. O ministro substituto do TSE José Gerardo Grossi negou uma liminarpedida por Serra quese sentiuofendido pela mensagem deCiro e queria que suareapresentação fosse proibida. Em um despacho objetivo, Grossi observa que, ao falar sobre as supostasagressões dotucano,Ciro dissequetrataria desseassunto apenasaquela vez. "Há um compromisso do representado Ciro Ferreira Gomes denão voltara transmitira mensagem",afirmou o ministro.

No programa, Ciro afirmava que queriamchamá-lo de mentiroso. "Ora querem me chamar de mentiroso, ora querem pintar para você, ma-

nipulando imagens que foramsubtraídas clandestinamente,cortadase editadas, como se eufosse uma pessoa desequilibrada", disseo candidato do PPS. No mesmo dia emque conseguiramessa vitória noTSE, osadvogados de Ciro protocolaram duas novasreclamações contra adversários de seu cliente. Na primeira,eles afirmam queSerra estariaveiculando suasinserções norádioe na televisão sem se identificar de forma clara eprecisa. Segundo adefesa deCiro,essas mensagensestariam sendo usadasparadenegrira imagem dos adversários do tucano. De acordocom os advogados deCiro,Serraestaria adotando essa estratégia para fugir da imagem de agressor. Na outra reclamação, a defesa de Ciroquestiona a participação do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, no programa eleitoral do aspirante ao governo do Ceará José Airton. (AE)

Alckmin entra com ação

contra Fernando Morais

Ogovernador GeraldoAlckmin(PSDB)entrou hoje com ação de indenização contra Fernando Morais (PMDB), ex-candidato ao governodo Estado.Alckmin acusa Morais de agir "com a deliberada intenção de ofendere conspurcarsuahonra", durante o debate político entre candidatos ao governo do Estado, realizado na TV Bandeirantes, no último dia 11. Ao responder pergunta de um dos jornalistasa respeito doRodoanel,Morais disse queéfavorável aoprojeto. Mas que essa concordância "nãosubscreve asacusações de corrupçãoque cercames-

sas obras."O juizPaulo Alcides Amaral Salles, da 12ª Vara Cível, mandoucitarMorais, para que apresente defesa em 15 dias. (AE)

toUrbano,quevai perder 86,3% das verbas, passando de R$ 632milhões (previsão desteano) paraR$86,4 milhões em 2003.

Nosetor agrário, oorçamento da Uniãoprevê um acréscimo de10,2% nasverbas parao Ministériode Desenvolvimento Agrário para o próximo ano (um totalde R$ 967 milhões),mas,por outro lado, os recursos para o Ministério da Agricultura foram reduzidos em 7,4%, passandodeR$ 575milhões (previsão desteano) paraR$ 532 milhões em 2003.

Eleições –Apesar de ter começadoa tramitarontemno Congresso, oOrçamento da União para 2003só vaiser efetivamente discutido depoisdosegundoturno das eleições. "Vamos aprovar algumas resoluções para dilatar os prazos para que os parlamentares apresentemas emendas àproposta orçamentária do governo", disse o presidente da Comissão Mista de Orçamentodo Congresso, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA).

O primeiro passo,agora quea propostachegou ao Congresso, será a elaboração danota técnicadaassessoria sobre otexto enviado. Sua discussão, no entanto, só virá mais tarde. Aleluia admite queos prazosvão ficarapertados para aprovar o Orçamento ainda neste ano, mas ele pretendepedir aosparlamentaresda ComissãoMista que não assumam nenhum compromisso no fim do ano, parapoderem ficarasemana toda em Brasília. (AE)

Minirreforma tributária

deve sair por MP

O governo deve editar hoje uma medida provisória que põe um fimna cobrança cumulativado ProgramadeIntegração Social (PIS), que não chegou a ser votada na Câmara, segundoinformaçãodo senador RomeroJucá (PSDB-RR), vice-líder do governo no Senado Federal. No entanto,aindanão há uma posição fechada em relação ao parcelamento dos débitos tributários deestados, municípios,Distrito Federal,empresas públicas e privadas em processo defalência oude liquidação, previsto na Medida Provisória nº 38, que está obstruindo a pauta da Câmara.

"Não há decisão se esse parcelamento será incluído na mesma MP que termina com acumulatividade doPIS ou semereceráuma medida provisória à parte", disse Jucá. Mas acrescentou que os parlamentares estão “lutando”paraque saiaumadecisãosobre essarenegociação fiscal até hoje, de forma a aca-

ROMA:............ US$ 679,00

LIMA:............... US$ 370,00

BOGOTÁ:....... US$ 390,00

CARACAS:...... US$ 370,00

MIAMI:............ US$ 500,00

barcomainadimplência de vários setores produtivos. Ele explicou que a Receita Federal e o Ministério da Previdência eAssistênciaSocial ainda estãonegociando uma sistemáticade reescalonamentodasdívidas que não privilegiequemestava atrasado, “mas também não mate os inadimplentes”. O vice-líder do governo disse que nomomento em queaCâmara voltaradiscutir a MP nº 38, poderá haver um entendimento para se retirar do texto do relator o que já estiversendotratadopor essa nova medida provisória, evitando, assim, duplicidade de normas legais.

Asalteraçõesquea MPnº 38 sofreu na Câmara acabaram por emperrar os entendimentoscomo governo. A principal delas foia tentativa debeneficiar asempresasem dívida com o Fisco, criando o chamado Refis 2, que as isentaria do pagamento demultas. (AS)

Consulte outros destinos! Nacionais e Internacionais

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Guilherme Dias, ministro do Planejamento, entrega proposta no Congresso
José Paulo Lacerda/AE

IGP-M vai a 2,32%, maior desde 2000

A inflação, medida em agosto, voltou a ser pressionada pelo dólar. O trigo subiu e pão francês aumentou 8,45% no mês. A pressão cambialfez a inflaçãomedida peloÍndice Geral de Preçosdo Mercado (IGP-M) subir para 2,32% emagosto, a maioraltaem dois anos. Em julho, o indicador estava em 1,95%, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas. OIGP-M éformado por

três subíndices (veja quadro): o Índice de Preços por Atacado (IPA),o Índicede Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Preços da Construção Civil (INCC). O IPA subiu 3,20%em agosto do IGP-M de agosto. Éa maioralta desdenovembro de 1999, quando atingiu

Cesta básica chega a R$ 169,62 em SP, novo recorde do Real

O preçodacestabásicana

cidade de São Paulo atingiu R$ 169,62ontem o maior valor desdeo iníciodoPlano Real (julho de1994). Éasextavez apenas nestemês quea cesta bate recorde do Real. A última foinodia23.Emrelação ao preçode quarta-feira (R$ 168,01),aaltafoide R$0,96. Desde oinício do Real,a cesta básica já subiu 59,42%. Hoje, as variações por grupo

pesquisadoforam Alimentação, 0,49%;Limpeza, 1,80%;e HigienePessoal,3,34%. Dos 68 itenspesquisados, 28tiveram alta, 17 baixaram de preço e 23 permaneceram estáveis. Ocustomínimo encontrado foide R$116,80e omáximo, de R$ 239,99, revelando diferença de 105%. No mês, a cesta acumula umaalta de5,89% e, nos últimos30 dias,de 6,58%. No ano, alta é de 7,22%. (AE)

Privatização foi positiva para A. Latina, diz BID

Emboraos processos de privatização naAmérica Latina não tenham conseguido a popularidade esperada, eles trouxeram benefícios para os países da região. A conclusão é do Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID), depoisde ter financiado diversos estudos sobre o tema. Os estudos, realizados pela LatinAmerican Research Network, mostram que,em matéria de rentabilidade, as empresas públicas padeciam, antesde suaprivatização,de perdas gigantescas, com exceçãodasdo Brasil, Chile e Colômbia. NoPeru, deacordo como BID,a rentabilidade cresceu61%;naArgentina, 51%; no México, 41%; na Colômbia, 10%; noBrasil e Chile, 8%; e na Bolívia 5%. Utilizando como indicador de eficiência o nível de vendas por trabalhador, o estudo patrocinadopeloBID conclui que no Chile, México e Peru se verificaram incrementosde eficiênciana ordem de 88%, 92% e 112%. Na A rgentina, acrescenta odo-

cumento, o produto por trabalhador cresceu 46%, enquanto que no Brasil foi de 45% e na Colômbia de 20%.

Paradoxo – Mas por que os latino-americanos andam insatisfeitoscom asprivatizações?, indaga o BID. "Grande parte da resposta reflete o impacto direto que tem cada umadas privatizações sobre o emprego", responde o banco.Comexceção doChilee, em certa medida da Bolívia, "asprivatizações tiveramum impacto negativo sobre o emprego".

Apesar disso, lembra o BID, "estudos realizados por economistas do próprio banco, indicamque, como correr dotempo, a taxa deemprego pode crescer".

OBID mencionacomo exemploso Brasile oPeru, onde os setores de telecomunicações nos dois países geraram milhares de novos postosde trabalhos.NoBrasil, foram gerados 145 milempregos e no Peru aumentou de13mil,em1993, para34 mil

1998. (AE)

com o art. 124, § 4º, Lei 6.404/76. Mesa Diretora : Presidente: Dr. Ayres da Cunha Marques; Secretária: Dra. Nancir da Cunha Marques. Ordem do dia: a) Aumento do Capital Social; b) Redução do Capital Social; c) Apreciação da proposta da Diretoria; d) Re-ratificação do endereço da filial; e e) Outros assuntos de interesse social. Deliberações: I -Foi aprovado por unanimidade, o aumento do capital social, de R$ 9.046.500,00 (nove milhões, Quarenta e seis mil e quinhentos reais) para R$ 11.583.000,00 (onze milhões, quinhentos e oitenta e três mil reais), aumento este no valor de R$ 2.536.500,00 (dois milhões, quinhentos e trinta e seis mil e quinhentos reais) subscrito e integralizado pela acionista Capricórnio Agropecuária e Administração Ltda. em moeda corrente nacional da seguinte forma: a) R$ 2.476.500,00 (dois milhões, quatrocentos e setenta e seis mil e quinhentos reais) integralmente capitalizados em 08/ 07/02; e b) R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) integralmente capitalizados em 15/07/2002. II - A Assembléia aprovou, ainda, a redução do capital social, de R$ 11.583.000,00 (onze milhões, quinhentos e oitenta e três mil reais) para R$ 9.046.500,00 (nove milhões, quarenta e seis mil e quinhentos reais), redução esta no valor de R$ 2.536.500,00 (dois milhões, quinhentos e trinta e seis mil e quinhentos reais), através da cessão de bens, por transferência à acionista Capricórnio Agropecuária e Administração Ltda., dos imóveis a seguir transcritos: a) Estância Juliana, situada na Rodovia Euclides da Cunha, SP - 320 na altura do Km 593, lado direito do sentido direcional Jales/ Urânia, Município de Urânia-SP, possuindo uma frente secundária para uma Estrada Municipal em terra batida antiga ligação Urânia/ Jatai, e distando cerca de 3km da sede Municipal, a qual integrava o Capital Social pelo valor de R$ 2.476.500,00 (dois milhões, quatrocentos e setenta e seis mil e quinhentos reais); e b) uma área de 24,20Ha (vinte e quatro hectares e vinte centiares), a qual está sendo desmembrada da Fazenda Ayres da Cunha, situada ao final da Via de Acesso ao Porto Taboado, com frente para a margem direita do Rio Paraná, Município de Aparecida do Taboado - Mato Grosso do Sul, avaliada pela Bolsa de Negócios Imobiliários do Rio de Janeiro em 15/07/ 2002 por R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), valor este que integrava o Capital Social. III - Em seqüência, o Sr. Presidente solicitou à Secretária da Assembléia, para que procedesse à leitura de uma proposta da Diretoria, cuja leiturafoi efetivamente realizada, sendo seu teor o seguinte: “Tendo em vista as circunstâncias conjunturais que atravessa a economia nacional e, em particular, seu efeito incidente diretamente no segmento dos Planos de Saúde e considerando

higidez da sociedade, com os conseqüentes efeitos positivos em sua liquidez.” IV - Também, em decorrência destas alterações, o capital social desta sociedade permanece

3,26%. Oprincipal motivo doaumento foia desvalorização doreal frenteao dólar –seja deforma direta,como os aumentos dasoja (10,84%)e do trigo (16,47%), seja de forma indireta, atravésdorepassede custos, como no caso do grupo componentespara veículos, que subiu 2,06%.

Oeconomista daFGV,Salomão Quadros,observou que há também outros fatoresinfluenciando aalta do IPA, como a entressafra "especialmente intensa"neste ano, quelevou a umaalta de 8,15% nos bovinos, que sozinhos contribuíramcom 0,45 ponto porcentual no IPA.

Segundo Quadros, esta entressafra está com características especiais, que permitem a manutenção do boi gordo no pasto, o que aumenta o preço dos bovinos. Ele disse também que há casos de setores em que a falta de demanda estásegurandoorepasse de custos.

Seria o caso,por exemplo, do grupo veículos pesados para transporte, que desacelerou de 0,70% em julho para 0,47%em agosto. Quadros comentou que em julho a alta do IPAestavaconcentrada emdois grupos,alimentação ematérias-primas brutas. Mas, em agosto,a alta aparecegeneralizadapelos diver-

sos grupos do índice. C on s u mi d or – Aaltado dólar influenciou também o IPC,que subiu 0,91% em agosto.A desvalorização do real afetou o trigo e, com isso, o preço do pãozinho aumentou 8,45%, contribuindo com 0,16 ponto porcentual no IPC.

Os outros três itens que, em seguida, mais pressionaram o IPCforamos preços administrados pelo governo - pla-

noe segurosaúde (3,73%), eletricidade residencial (1,99%) etelefone residencial (2,71%). Apesar disso, um estudo feito por Quadrosindica que a influência dos preços administrados no total do IPC está diminuindo proporcionalmente à dos preços livres. Quadros comparou as 15 maiores influênciasno IPC em julho e agostoe viu que a dos preços administrados em

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

julho foi de0,51 pontoporcentual– paraum IPCde 0,90% – eem agostobaixou para 0,38 ponto porcentualpara um IPC de 0,91%.

O INCC subiu 0,82% em agosto. No ano, o IGP-M acumula alta de 7,95% e, em 12 meses, de 11,01%.

O IGP-Mespelhaa variação dospreços coletadosentre 21 de julho a 20 de agosto. (Agências)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

080293000012002OC000026/9/2002AR ACATUBAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

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380151000012002OC000316/9/2002AVARE - SPOLEO DIESEL

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180286000012002OC000036/9/2002C AMPINASPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090152000012002OC000766/9/2002MOGI DAS CRUZES/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

090152000012002OC000776/9/2002MOGI DAS CRUZES/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090152000012002OC000806/9/2002MOGI DAS CRUZES/SPPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA 380205000012002OC000456/9/2002PAC AEMBU/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380128000012002OC000406/9/2002PRESIDENTE BERNARDES - S.P.OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080336000012002OC000056/9/2002SAO JOAO DA BOA VISTASUPRIMENTO DE INFORMATICA

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080344000012002OC000016/9/2002SUMARE - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

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Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

080290000012002OC000042/9/2002AMERIC ANASUPRIMENTO DE INFORMATICA

080293000012002OC000032/9/2002AR ACATUBAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

200155000012002OC000242/9/2002AR ACATUBAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180318000012002OC000412/9/2002AVA R ESUPRIMENTO DE INFORMATICA

130140000012002OC000082/9/2002BARRETOS - SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 180159000012002OC001142/9/2002BAU RUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090136000012002OC000412/9/2002BOTUC ATUSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180206000012002OC000072/9/2002C AMPINASSUPRIMENTO DE INFORMATICA 130037000012002OC000142/9/2002CAMPINAS

Iraque diz não para a volta de inspetores da ONU

O Iraque afirmouontem que não há chances de permitir que os inspetores de armas da Organização das Nações Unidas(ONU) voltemao país, em razão da administração "insanae criminosa"dos Estados Unidos, determinados a atacar e derrubar o presidente iraquiano,Saddam Hussein.

"Quesentido haveriaem umgesto deboa vontadeou uma iniciativa para o retorno dos espiões?", disse a repórteres o vice-presidente iraquiano, Taha Yassin Ramadan.

A ONU exigiu que o Iraque permita a volta incondicional dos inspetores de armas, que deixaramo país em 1998.O Iraque,quenegaas afirmações dosEUA de queestaria produzindo armas de destruição em massa, acusaos inspetores de espionagem.

Indiferença – Ira qui an os comuns, cansados após anos de tensão, mostram-se agora despreocupados com asrecentes ameaçasnorte-ameri-

canas de atacar o país.

"Não estamos mais com medo das bombasnorteamericanas", afirmouum atendentede lojadeBagdá. "Se eles começarema nos bombardear, que o façam."

O dinar iraquiano tem se mantido estável, com uma cotação de cerca de 1.900 por dólar, e os preços dos alimentos quase não se alteraram recentemente.

Até mesmo os hospitais, que em situaçõesparecidas no passado receberam ordens para preparar alas extras de emergência e estocar medicamentos para tratar as eventuais vítimas de bombardeios, não receberam tais instruções desta vez.

"Em 1998, antes do começo dacampanha debombardeiosnorte-americana ebritânica, nos pediram para preparar umaaladeemergência", afirmouum médicode Bagdá. "Agora, não há determinações para a realização de preparos especiais."

Desenvolvimento e Geração de Redes

Os EUA ameaçaram lançar uma ação militar para impor uma "mudança de regime" noIraque, acusadopelopresidente norte-americano, GeorgeW. Bush,de serparte de um"eixo domal", aolado do Irã e da Coréia do Norte. Em confrontações anteriores com asuperpotência, como a Guerra do Golfo (1991) ou os bombardeios de1998, muitos moradores de Bagdá estocaram comida e gasolina. Agora, porém,há poucossinaisvisíveis denervosismo na cidade

Data do ataque – O ataque seráno finalde novembro próximo, advertiram dois altosfuncionários dasforças armadas americanas a seus colegas de Israel, segundo reportagem publicada ontem no jornal israelense Maariv. De acordo com odiário, doisgenerais americanosinformaram aos israelenses que o objetivo do ataque será o de provocar aquedado presidenteiraquiano, Saddam

Hussein. Segundoasprevisões americanas, a operação deverá duraralgumas semanas e não terminará antes que o atual regime iraquiano seja aniquilado Mais oposição– Mais um líder se pronunciou contra um possívelataque. Opresidentefrancês, JacquesChirac, insistiu emque qualquer ação militar contrao Iraque tem de ser decidida pelo Conselho de Segurança da ONU, unindo-sea umcoro delíderes exortando Washington a exercitar amoderação em seus planos contra Bagdá. Chirac, num discurso a embaixadores franceses em Paris,considerou "preocupante" a possibilidadede umaaçãomilitar dosEUA,e disse que ela seria contrária "à cooperação entre Estados, ao respeitoàlei eàautoridade do Conselho de Segurança".

Lideranças depaíses como o Japão e Alemanha também se pronunciaram contrários ao ataque. (Agências)

Proposta brasileira é bem recebida na Cúpula Mundial

A proposta brasileira de estabelecer uma meta global de 10% de uso de fontes renováveisde energiaaté2010deu umpasso dentrodo blocoao qual o Brasil pertence,o G77. O Irã, que coordena as negociações sobre o tema no G77, propôsque o grupodefenda peranteos outrosblocosepaíses que participam da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável oestabelecimento demetas regionais para o uso de energia renovável.

As duasregiõesquepropõem metas são América Latinae Caribe,que endossaa iniciativa brasileira, e a União Européia, que tem outra proposta, de meta de 15% até 2010,mascom aumento de apenas2% dospaísesindustrializados, que hoje estão na casa dos 5%.

No seu detalhe,a proposta do Irã, país membro da Organização dosPaíses Exportadores de Petróleo (Opep), não contempla a iniciativa brasileira, queprevê um esforço global no mesmo nível. Mashaveriaum ganho:oestabelecimento de meta, como um princípio, passaria a seruma proposta de todo o bloco de 133 países. (AE)

Crescimento do PIB

americano é confirmado em 1,1% no 2º trimestre

A economia dos Estados Unidos desaceleroufortemente nosegundo trimestre, mas os industriaismostraramsinaisde renovadapropensão a investir, informou o governo nesta quinta-feira.

O Departamento de Comércio norte-americano informou que o Produto Interno Bruto(PIB)avançou 1,1% em termos anuais, a mesma taxaestimada emjulho para o segundo trimestre.

O númerodesacelerou marcadamente emrelação àtaxa anual de 5% vista no primeiro trimestre do ano.

O departamentoacrescentou, no entanto,que existem sinaisde que os industriais norte-americanos estão ad-

ministrando a desaceleração. Os lucroscorporativos após impostossubiram pelosegundo trimestre consecutivo, avançando 1,7% após a alta de 2,0% nos primeiros três meses do ano.

O investimento empresarialfoi revisadopara baixo,a uma taxa 2,6%, enquanto o gasto com novos equipamentos foirevisado para cima,a3,1% –oprimeiroaumento desde oterceiro trimestrede2000.A leitura ficou próxima das expectativas deanalistas de Wall Street. Segundouma pesquisafeita pelaReuters,eles previam uma revisão para cima do PIB no segundo trimestre para 1,2%. (Reuters)

Tanques israelenses mataram quatro membros de uma família palestina em um ataque àFaixa deGaza ontem, provocando promessas de vingançadeativistas do Hamas e abalando um acordo de segurança destinado a fixar as bases de um cessar-fogo.

O ministro de Defesa de Israel, Binyamin Ben-Eliezer, lamentou o fato de o Exército ter matado "palestinosinocentes" em umainvestida realizadanovilarejo de Sheikh Ijleen.

O grupo islâmico Hamas, por outrolado, prometeu responder com sangue aoataque, que matou uma mãe, dois de seus filhos eumprimo deles.

dente em 2005. A idéia foi oficialmente apresentadaontem pela Dinamarca(que ocupa a presidênciaprótêmporedo bloco europeu) aosdemais paísesda UEque, de acordocom fontesdiplomáticas, jáderam sinais de que irão apoiar o projeto. A idéiadoseuropeus éterum plano razoavelmentepronto para, em setembro, o bloco se reunir coma ONU, Estados Unidos e Rússia para debater a paz no Oriente Médio.

Nos últimos dois anos, após o levante palestino contra Israel, mais de 2 mil pessoas foram mortas

"Quando há assassinato decivis palestinos, Israel pode esperarpor assassinato de civis israelenses", declarou.

A ação israelense acontece depois docancelamento por partede Israelde umanegociação, prevista para quartafeira, sobre assuntos de segurança. Dareunião participariam Eliezer eo ministro palestino do Interior, Abdel Razzak Al Yahya.

Desde setembro de 2000, quandose iniciou olevante palestino contra aocupação israelense, aomenos 1.516 palestinos e 589 israelenses foram mortos.

União Européia – A União Européia (UE) prepara um plano para que a Palestina se torne um estado indepen-

Segundo a proposta, a criação do estado palestino ocorreriaem trêsetapas.A primeira seria aconclusão deum acordode segurança entre palestinose israelenses que pudesse colocar fim àviolência recíprocados últimosdoisanos. O acordo teria de ocorrer antes das eleições na Palestina, em janeiro de 2003.

A segundaetapa do plano seriaa reformadosistema político palestino, com a adoção de umaconstituiçãodemocrática e um sistema judiciário independente. Com isso, oseuropeus esperamque os palestinos possam dar provas de que estão combatendo o terrorismo, o que convenceria os israelenses a aceitar a existência do novo estado.

A última fasedoprocesso seria a negociação de um acordo que estabeleceria as fronteiras entre os dois estados, inclusive no que se refere ao status de Jerusalém. (Agências)

Grande oportunidade de negócios

Associação Comercial: luta contra o fumo

A Associação Comercial de São Paulo promoveu, ontem, uma sériede atividadespara marcar o Dia Nacionalde Combate ao Fumo. Palestras, debates edemonstraçõesde substânciasquímicas napraça do Pátio doColégio, no Centrodacidade, foramos destaques da programação de eventos.

O ciclo dedebates contou com aparticipação do jornalista

Mário César Carvalho, autor do livro O cigarro.

Pesquisas brasileiras mostram que o cigarro pode provocar cerca de 54 doenças

Oescritorfez umaanálise do crescimento da indústria do tabacoe aqueda noconsumo de cigarro,após as primeiras denúncias de que o hábito de fumar causa uma série de doenças.

Omédico JoséCarlosdos Santos destacou que pesquisas brasileiras mostram que o cigarro pode provocar cerca de54doenças relacionadas ao fumo."O agravanteé que vários estudos apontam que os jovens estão começando a fumar, em média,com 13 anos de idade".

Toneladas –No Brasilsão produzidas todos os anos, aproximadamente 540 mil toneladas de tabaco. Segundoo médico,estudosdemonstram que, em todo País, morremde 80mil a120 mil pessoastodos osanos emde-

corrência de doenças relacionadas ao cigarro. O médico do trabalho da Associação Comercial de São Paulo. Antônio Célio Moreno, explicou que os números de mortes decorrentesdo cigarrosãocontroversos porquenas certidões de óbito não consta a informação de que a pessoa era fumante ou não. "A partirdesse dados, poderíamos ter estatísticas mais confiáveis sobre acausa das mortes", disse ele. Custo – O preço do cigarro tambémfoi outro assunto debatido duranteas palestras. Os palestrantes destacaram que nos Estados Unidos, Suécia,Finlandia e Inglaterra, por exemplo, os valores de cada caixa doproduto cus-

tam, em média, US$ 7 dólares."Odinheiroé revertido para otratamentodospróprios fumantes", destacouo escritorMário CésarCarvalho.

"Preços mais altos para o maço de cigarros inibiriam o consumo, principalmente, entrejovens", enfatizouMárioAlbanese, da Associação deDefesa daSaúdedo Fumante.

O consumo entre jovens é o mais preocupante,inclusive, empaíses onde o preçodo produto é mais alto e há propagandas maciças de combate ao fumo.

"Apropagandae o convívio com os amigos acabam sendo um incentivo para fumar", disse Alexandre Volpe Takata,de18anos, umdos office-boys da Associação, quefuma desdeos14 anose participou do debate promo-

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO Geraldo Alckmin Filho

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo

DIA E HORÁRIO E HORÁRIO E 02 de setembro - 17 horas LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

São Bernardo vai sediar 10º Festival de Cavaleiros

Nos próximos dias 31 de agosto e 1º de setembro acontece em SãoBernardo do Campo (na GrandeSão Paulo) o 10º Festival dos Cavaleiros, que deve reunir mais de 6 mil pessoas. A festavai ocupar uma arena montada em áreade20 milmetros quadrados na av. Kennedy, 1200, no parque São Diogo. O festival dos cavaleiros faz parte do calendário oficial da cidade, que está comemorando 449anos. Segundoos organizadores, já está confirmada a participação de pelo menos120 cavaleirosao evento. Alémdas provas,haverá shows ebarracas de comidas típicas. A entrada é gratuita.

agenda

Sábado

Funcionários da Associação assistiram palestras e participaram de debate sobre os malefícios causados pelo cigarro

vido pela entidade.

Naopinião deGaetano Brancati Luigi, coordenador- geral executivo das sedes distritaisda Associação Comercial de São Paulo, é papel de entidades, como a própria Associação Comercial,promover ações de esclarecimento eajudar amelhorar a qualidade de vida de seus funcionários.

Durante todo odia de ontem, o público também pode conhecertodas as substânciasquímicaspassíveis de causardependência emum caminhão bibliotecamontado na praça do Pátio do Colégio, no Centro.

Dora Carvalho

Quadrilha assalta prédio de lojistas chineses na Luz

Uma quadrilha armada invadiu na noite de quarta-feira um prédio na Luz, no Centro. Os bandidos realizaram um arrastão e visavam principalmente apartamentos decomerciantes chineses. Dez apartamentosforam revirados.Asvítimas ficarampresas em quartos e disseram à polícia que foram agredidas a golpes defaca ecoronhadas. Os vizinhos perceberama movimentaçãoe chamaram aPolíciaMilitar. Durante troca de tiroscom policiais, um dos bandidos foi morto e outrostrês acabarampresos. A políciaacredita terdesmantelado uma quadrilha especializada neste tipo de ação na Luz e Bom Retiro.

De sfil e – O coordenador-geral executivo das distritais da Associação Comercial de SãoPaulo, Gaetano BrancatiLuigi, participa de desfilecívicoem comemoração à Semana da Pátria. O evento é organizado pela Distrital Pirituba e peloComandode Policiamento Oeste - CPA/M-5. A cerimônia aconteceàs 9h, na altura do 860 da avenidaElisio Cordeiro de Siqueira.

SUS vai atender paciente que quer parar de fumar

O ministrode Saúde,Barjas Negri, assinou ontem uma portaria que cria o programa do Sistema Único de Saúde (SUS) para atender pacientes que queiram deixar de fumar.

Inicialmente serão destinados R$ 3,1 milhões para o tratamento de 20mil pessoas dependentes químicasda nicotina.

O orçamento para o próximo ano,que aindaserá votado no Congresso, já destina R$ 34 milhões ao projeto. Coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), o

programa começaráemoutubro. Mas já está em funcionamento oDisque Pare de Fumar (0800-70-37-033), quedáinformações sobreo programa e indica oslocais onde o paciente já pode se cadastrar para receber o tratamento.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o tabagismo uma doençapública. Estatísticas mostram que aproximadamente 200 mil pessoas morrem porano no Brasilde doenças decorrentes do fumo. (Agências)

Conexão mostra como evitar golpes

O Conexão ACSP deste sábadotem a participação de Celso Amâncio, que faz parte do conselho consultivo da Associação, e de Paulo Roberto Pimentel, do Grupo Senarc. Ementrevista à Arnédio de Oliveira, eles dão dicas sobrecomo comerciantes podem evitar golpes com documentosfraudulentos, como cheques, CPF´se identidades falsos. O programa também apresentaa análise dapesquisa realizada pela Associação, por meio da CEPAC - Pesquisa eComunicação, com dados reveladores sobre o comportamento do consumidor

e comentários deMarcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, sobre o tema. Outros destaquesa 6ª SemanaInterna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) e a palestra com o Professor João Roberto Gretz, autor de vários livros sobre motivação e qualidade de vida. No quadro Conexão com o Presidente, Alencar Burti avalia a importância da SIPAT. O Conexão ACSP vai ao ar, amanhã,a partirdas11 horas, noCanalComunitário (14 da NET e TVA), com repriseàs quintas-feiras, às 22h30.

Associação Comercial de São Paulo
Uma caminhão no Pátio do Colégio trouxe exposição de substâncias químicas
Celso Amâncio, Arnédio de Oliveira e Paulo Roberto Pimentel no programa
D ivulgação

Presidente da Associação

pede grande acordo nacional

"O Brasil precisa de um grandeacordo nacionalpara superar suas vulnerabilidades.Sem isso,não podemos nosenganar, nãovoltaremos a crescer e a gerar empregos", disse Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, para uma seleta platéia decônsules, reunidosnoencontro daSociedade Consular de São Paulo.

Burti enfatizou que a campanha eleitoral deve ser feita em cima de programas de governo, "masque tenham comobase arealidadeda nossa economia." Em outras palavras, alertou queas propostas devem levar em conta o peso dadívida pública sobre a economia e aescassez derecursos parainvestirnas áreas deinfra-estrutura da economia, sem que sejam feitasrapidamenteas reformas tributária,previdenciária, trabalhista e política.

Semisso, salientou Alencar Burti, não haverá como reduzir as despesas públicas –responsáveis pelo aumento da carga tributária – que impedem a geração da poupança internanecessária para investimentos na produção. As reformas, salientou Burti, irão permitir ainda a redução do Custo Brasil, a desoneração da produção nacional das exportações, aumentando nossa competitividadeinterna e externa.

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

econômico é difícil, mas renovou sua confiançano País e no seu futuro. Deixou claro que a missão do próximo presidente, seja ele quem for, não será fácil, pois caberá a ele obter o entendimento nacional capaz, inclusive, de enfrentar a questão dos "direitos adquiridos", "que,em alguns casos, acabam setransformando em enormes e injustificáveis privilégios."

Burti não escondeu que o quadro econômico é difícil, mas renovou sua confiança no País

Política – Alencar Burti não escondeu que o quadro

Para obter consenso social e político em torno de questões como essas será preciso olhar acima dos partidos ou interesses outrosque nãoo bem naNação ede seuscidadãos. "Esse entendimento precisa envolver não apenas a sociedade,mas opresidente, governadores, prefeitos,Congresso Nacional, Assembléias Legislativas",alertou. Sóassim será possível superar as li-

mitaçõesimpostas aocrescimento e recolocar o Brasil na rota do desenvolvimento, única forma de reduzir as desigualdades sociais e regionais.

Além disso, Burti disse que é preciso acreditar nos princípiosda livre iniciativa, "poissemaliberdade para empreender não chegaremos a lugar algum." Ao contrário, comparou a economia de um paísa uma empresa, "onde todos têm responsabilidade e onde é impossíveltraçar um orçamento que os gastos sejam maioresdo queas receitas." Também fezum paraleloda Nação com afamília, lembrando"que nãosepode negociar princípios sob pena de cair na banalização."

O presidenteda Sociedade Consular deSão Paulo,cônsul-geral da Espanha, José Antonio San Gil, elogiou o discursode Burti,"umhomem nitidamente preocupado com o futuro social de seu

Entidades inidôneas: Alencar Burti destaca trabalho da imprensa

povo." San Gil afirmou que o discurso do presidente da Associação Comercial de São Paulo demonstra claramente e transmite umasólida confiança no futuro da Nação brasileira.

Entreoutros, estavampresentes no encontro ontem, os cônsules daChina,Gâmbia, Honduras,Marrocos, Hungria, Indonésia, Uruguai, Venezuela, Chile eCuba, além deempresários de vários setores.Ao final doencontro, San Gilhomenageoua liderançadeBurti comumaplaca de prata.

Sergio Leopoldo Rodrigues

O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, destacou a importância do trabalhoresponsável da midia para inibir a ação de entidades inidôneas, ajudando a proteger o consumidore asempresas, bem como as associações que trabalham dentro da lei. Burti citou como exemplo o programa matinal do dia 26, na Rádio Bandeirantes,quando o jornalista José Paulo de Andrade chamou a atenção para entidades que, se intitulando associações de classe, utilizam boletos bancários para cobrar anuidades ou mensalidades de empresários. A questão foi levantada emrazão de reclamaçõesrecebidas pelo programa depessoas quese sentiram lesadas por estas entidades e que estavam abrindo boletins de ocorrência contra elas.

As falsas associações nada têm em comum com a Associação Comercial de São Paulo

O jornalista deixouclaro, no programa, queas falsas associações nada têmem comum com a Associação ComercialdeSãoPaulo, que classificou como uma entidaderesponsávele idônea.Na ocasião, ele também leu esclarecimento enviado pela Confederação das Associações Comerciais doBrasil (CACB) reforçando a cobrança indevida.

"O trabalhode JoséPaulo deAndrade mostracomoo papelvigilante daimprensa pode impedirque oconsumidor sejalesado apartir de uma confusão proposital feita com o nome da Associação Comercial de São Paulo", ressaltou Burti. P ro ce s so – Odocumento enviado pelaCACB informa quaisas associações que agem demá fé juntoaos empresários. Sãoelas: Associação Comercial e Industrial do Estado de São Paulo, Associação Comercial do Estadode São Paulo, Associação Comercial e Industrial do Brasil, Associação do Sistema Unificado do Comércio e Indústria do Estado de São Paulo, Associação Comercial e Industrial, Autônomoe Atacadista doBrasil, Associação Comerciale deAutônomos doEstado deSãoPaulo eAssociação Comerciale Industrial ede Autônomodo Estado de São Paulo. Segundo odocumento apresentado pela Confederação, aditaAssociação Comercial e Industrial do Estado de São Paulo já está sendo interpelada judicialmente. Já existe, inclusive, uma ação civilpública emcurso para posterior cancelamentodo seu registro.

Durante sua palestra, Burti disse que para obter consenso social e político será preciso olhar acima dos partidos

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