Os economistas têm demonstrado,nos últimos anos, aimportânciada educação para o desenvolvimento dos países, representando, em muitos deles, o principal fator explicativo dos altos níveis de evoluçãoeconômica etecnológica edepadrãodevida da p opulação.A educação propicia aumento da produtividadeda mão-deobra,resultando em ganhos salariais para os trabalhadores e maior competitividade para a economia.
O Brasil apresentou, nos últimos anos, grande avanço na área da educação primáriae secundária,depois de décadas de abandono em favor doensino universitário, atendendoatualmente cerca de 35 milhões de alunosno primeirograu,restando pequeno número de crianças em idade escolar
POSIÇÃO DA FACESP - ACSP
Uma revolução necessária
fora da escola. No ensino secundário também houve grande expansão do número de vagas, que atinge cerca de8,4 milhõesdejovens, graçasaocrescimento observado nosanos90, recuperando, do pontode vista quantitativo, ao menos parcialmente, o atraso de décadas.
Infelizmente,o avanço em termos dequantidade devagas noensino primário e secundário não foi acompanhado no tocante à qualidade do ensino oferecido, comose pode constatar, a título de exemplo, de matérias divulgadas recentemente, as quais, embora conhecidas, não foram suficientes para sensibilizar governoe sociedadenabusca de mudanças.A polêmica em torno das "escolas de lata" municipais revela que galpões que deveriam ser uma solução (ruim) de
emergência(para suprir a imprevidência anterior) acabaram se perpetuando, submetendoosalunos a condições absolutamente precárias de estudo.
Também em relação a algumas escolas estaduais as condições físicas e de ensino nãoparecem atenderaos requisitosmínimos quese deve esperarde umsistema educacional que deve procuraroferecer àpopulação mais carente o preparo necessário para competir por vagas nas universidades ou no mercado de trabalho. Orelato dramáticode uma jovem estagiáriado Instituto Fernand Braudel,sobreo dia-a-diano colégio ondeprocura estudar,revela umquadro de descaso com os direitos dos alunos queinvestemseu tempo e esforço na expectativa de umfuturo melhor. Ausência de professores,
Partidos e siglas
Temospartidos emnúmero razoável para a América Latina, enquanto temos siglasemdemasia para o mesmo continente. Os partidos formam-se e se mantêm ativos, consolidados em torno de lideranças e de um programa, enquantoassiglas são montadas apenas para negociação de propaganda pessoal de seus proprietários na televisão. Visam, sempre, algum lucro futuro na posse dessas siglas, que vendem a bom preçodurante os pleitos eleitorais, pois que têm direitoa algunsminutos na televisão.
É o queestá ocorrendo e oqueestá levandoos partidos a procurar acordos. Foi esse, também, que levou um velho militante político,comatarimba dasmanigâncias partidárias,o ministro NelsonJobim, atomar a decisão da verticalidade, paraevitaralianças efêmeras, de curta duração, o tempoexclusivo da campanha. Os partidos se arranjam com as siglas de negócio, tomam os seus minutos para os candidatospróprios edepois os deixam, quando termina a campanha.
contra a democracia, mas como vale a maioria, esta é buscadacomtodasas possibilidades, entrando as siglas como contrapeso na aliança dos partidos paraelegerem este ou aquele candidato. Por enquanto, temos observado, apenas, a tentativa de alianças de partidos com siglas sem entrarem no mérito, propriamente dito, das combinações efetivadas, pois que a campanha ainda não começou. Virá o dia em que começarão os candidatos Serra, Ciro,Lula,os maiscotados, pelo menos até agora, emque as combinações, quero ministro Jobim queira, quer não, serão armadas de maneira a ter cada candidato o seu quinhãode apoios,mediante pagamento ouqualquer outra espécie de retribuição, pois o número de cargos a serem distribuídos é dos maiores e pode ainda ser aumentado.Éessaa nossademocracia, e,com elas,vamos andando,ano após ano, sem muitas perturbações.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
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aulas desinteressantes e burocráticas, professores desmotivados e alunos desestimulados, sem contar a violênciae ainsegurança que rondam as escolas, mostram umarealidade preocupante na medida que se está comprometendo o futuro de uma geração. Embora não sepossa generalizar a situação descrita pelaestagiáriapara todas as escolas, outros indicadoresconfirmam aprecariedade dosistema educacional brasileiro, comoa pesquisarealizada pela OCDE– Organizaçãode Cooperação eDesenvolvimento Econômico, realizadacom alunos de15 anos de 32países, na qualos estudantes brasileiros se colocaramemúltimo lugar no tocante à capacidade de ler e escrever, istoé, de entender e se comunicar por escrito, tendo sido observa-
Essadificuldadede entendimento e comunicação reflete-se negativamente no aprendizado do estudante e, principalmente, na suacapacidadede "aprendera aprender", que é a exigência do mercado de trabalho na economia informatizada e globalizada, o que contribui para aprofundar as desigualdades deoportunidades e de renda.
OBrasil precisarealizar com urgência uma "revolução qualitativa"na educação,o quedeveria ser prioridade para o futuro governo, procurando complementar oavanço quantitativo com um projeto de melhora da qualidade do ensinoem todososníveis. Essa, no entanto, não deve ser uma tarefa apenas do
governo,masde todaasociedade. Universidades, escolas privadas, empresas, entidades e instituições podemedevem colabora r nesse projeto, queé fundamental para aumentar a capacitação do trabalhador e a competitividade da economia, mas, sobretudo, paraoferecer ao jovem da classe menosfavorecida a igualdade deoportunidade que deve ser o objetivo do regime democrático. A "revolução da educação"é o melhor caminho para que o País possa se equiparar às principaisnações domundoe oferecerà suapopulação um padrão de vid a compatível com suas imensas potencialidades. Precisamosfazera "escola pública" voltar a se r um importante instrumento para assegurar a mobilidade social como foi no passado.
Velho discurso
Participei na semana passada doprograma Gente QueFala , produzidopelo jornalista Fausto Camunha e apresentado pelo jornalista Zancopé Simões, na Rádio Trianon. Um dos assuntos em pauta era amanifestaçãodovice-prefeitoda capital,Hélio Bicudo, querendo levar o Brasil aalguma corte internacional pelo episódio de bandidosdoPCC, em enfrentamento coma PolíciaMilitar, na Castelinho. Porcoincidência, na manhã daqueledia euhavia recebido um fax de leitor da coluna (ACF) que li no ar e reproduzo agora, na voltado velhodiscurso do sr.Bicudo,de defesado direitos humanos dos criminosos, emdetrimento das pessoasde bem (minha opinião).
"Indignação"
"Fiquei sabendohoje queo Bicudo(vice damaravilhosa administração PT) está muito indignado com amorte dosbandidos organizados do PCC no famoso ônibus da Castelinho e cogita enviaro caso para alguma corte internacional. Não percebe o valoroso acadêmico quesua reação fortalecesobremaneira ocrimeorganizado? Não percebeu que os terroristasusavamarmas pesadas? Não está nos autos que ele tanto conhece ou ele pulou estaparte?Você concorda?" (não concordo, resposta do colunista).
"Telefonema" "Aproveitopara relem-
brar o episódio da rebelião no Carandiru quando (o senador Eduardo) Suplicy recebeu (a confirmar,ouvi muito estahistória) emseu celular aligaçãodeum bandido. Porque obandido teveacesso àqueletelefone? Quantos de nóstemos acesso ao celular de umsenador? É necessário urgente umaCPI ousimilar parasaber aprocedência, destino e utilizações destas verbas que estão enviandopara "direitoshumanos". Também gostaria de saberse o Bicudofoi ao velório docobradorde ônibusque foiassassinado friamente poissó tinha20 reaisno caixae obandido não gostou." Do leitor diário, ACF.
Quase unânime
Participaram doprograma mencionado o pré-candidato ao governo de São Paulo,pelo PST,Fernando Fantauzzi, a vereadora Miriam Athiê eodeputadofederal José de Abreu. E dezenas deouvintes que opinaram. Um deles apoiou o sr.Bicudo. O restante foi contra.A maioriamandou o vice-prefeito ajudar a prefeitaa olharum pouco mais por São Paulo e deixar de lado a questão política, ideológica.
Está na boa
Pergunto para que a prefeita e seu vice devem se preocuparcom acidade? Estátudouma maravilha. Inclusive no que diz respeitoà corrupção.Totalmente sob controle na máquina municipal. Não é prefeita?
P. S . Paulo Saab
Senador propõe mudanças na CPMF
Francelino Pereira quer estados e municípios recebendo parte dos recursos arrecadados pela União com o imposto O senador Francelino Pereira (PFL-MG) apresentou uma emenda destinando 21,5% das receitas da ContribuiçãoProvisória sobreMov imentação Financeira, CPMF, aosestados eao Distrito Federal e 22,5% aos municípios. A emendavisa modificar os termos da proposta de emenda à Constituição, PEC, que prorroga a vigência da contribuição até 2004 e que começou a tramitarno Senado nasegunda-feira, após leitura em Plenário.
Segundoo senadormineiro, osmunicípios brasileiros estão à míngua,uma vez que as novasatribuições que a Constituiçãode 1988lhes concedeu nãoforamacompanhadas pelasnecessáriase adequadas contrapartidas econômicas e financeiras. Recursos – Ele explicou que as transferênciasda União aos estadose municípios, considerando os fundos de participação, estão estagnadas, por seremalimentadas comreceitas doImposto
de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados, IPI. Essesimpostos nãovêm crescendo, aocontrário do queocorrecoma CPMF ea Contribuição para o Financiamentoda Seguridade Social, Cofins.
ParaFrancelino, adestinaçãode parte da receitada CPMF a estados e municípios visaeliminar essa distorção na distribuição de recursos geradospelos contribuintes. "Entre1995e 2000,aarrecadação totaldo IR e do IPI
Capital externo na mídia deverá ser votado na quarta-feira
Avotação, emprimeiro turno,da propostadeemendaà Constituição,PEC, que permitea participaçãodecapital estrangeiro nas empresasde comunicação do país deverá acontecer na sessão da próximaquarta-feira,dia 8. Já transcorreram as cinco sessões de discussão previstas peloregimento, masatéagora não houvequórum para deliberação.
Segundo o texto da PEC já aprovado pela Câmara, a participação é limitada a até 30% do capital total das empresas. Mas aresponsabilidade editorial e dedireção da programação dos veículos de comunicaçãodeverá serprivativa debrasileiros natosounatu-
ralizados há mais de 10 anos. Apoio – O senadorArtur da Távola (PSDB-RJ) encaminhou discussãoa favorda aprovaçãoda PEC,emnome da liderança governo. De acordo com o presidente do Senado, Ramez Tabet, a votaçãoda propostade Emenda àConstituição (PEC) que abre as empresas jornalísticas do país à participação do capital estrangeiro depende apenasdoquórum regimental. A proposição, com parecer favorável do senador Romeu Tuma (PFL-SP) aprovado pela Comissãode Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) , alterao artigo22 da Carta Magna, permitindoa
posse de até30% do capital total e capital votante das empresas decomunicaçãopor estrangeiros.
Atualmente,todo ocapital tem de pertencer a brasileiros natos ou naturalizados há maisde dezanos.APECpermite também que qualquer pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras detenha a posse de meios de comunicação. Hoje, aposse éreservada a pessoas físicas, com asexceções de partidos políticos e de sociedades pertencentes a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dezanos. Mesmo assim, a Constituição limita essas participações ao capital social sem direito a voto até 30%. (AS)
Aécio e Tebet fazem acordo para acelerar votação de projetos
Os presidentesda Câmara e do Senado, Aécio Neves e Ramez Tebet, fecharamum acordo dias atrás. Eles decidira quea partir de agoravão priorizar, todas as semanas, osprojetosque entramna pauta do Plenário das duasCasas.
Os dois combinaram que, na medida do possível, quando as matérias estiverem sendo votadas,vão consultar as lideranças da outra Casa para haver consensoe aprovação rápida.
Prioridade – Entreas propostas, as que têm maior consenso sãoas queapresentam mecanismos de combate à la-
vagem de dinheiro,como a criaçãodo Cadastro Nacionalde Correntista,e atipificação de crimes de pedofilia. o deputado AécioNeves acredita que a maior sintonia entreasduas CasasdoCongresso dará mais agilidade no processo legislativo. O relator-geral da Comissão Mista de Segurança Pública, Moroni Torgan(PFLCE), afirmouque aspropostas apresentadas vãodar instrumento aos poderes Executivo e Judiciário para combater o crime organizado. Torgan destacou entre as propostas,a criaçãodoFundo Nacional deSegurança
Senado define casos que podem ser arquivados
O Senado aprovouum projeto de resolução do senadorAdemir Andrade (PSBPA) queaumenta oscasos de propostas em tramitaçãona Casa que não podem ser arquivados ao fim de cada legislatura (quatro anos).
A partir de agora, serão automaticamente arquivadas apenas as proposições que estejamtramitando hámaisde duas legislaturas, oequivalente a oito anos, a não ser que haja requerimento em contrário de um terço dos senadores.
A partir das mudanças,ficaram estabelecidas as propostasque vãocontinuarem tramitação ao final de cada le-
gislatura. Entre elas, estão as originárias da Câmara dos Deputados; as propostas de senadores que continuem no exercício de seusmandatos (quetenham maisquatro anos a cumprir)e asque tenham sidoapresentadasno último ano da legislatura. Também integram este grupoas propostasque játenham recebido parecer favorável nas comissões permanentes;as quesejam decompetência exclusiva doCongressoNacional. Permanecem ainda ospedidosde julgamento de membros do Senadoporcrime comum feitos pelo Supremo Tribunal Federal. (AS)
cresceu0,44%, com base no PIB, enquanto areceita da CPMF e da Cofins se ampliou para 2,86% do PIB", disse. Conforme o senador, sua emenda mantéma prioridade originalconcedida aosrecursosda CPMF,aodestinar 40% da receita para aplicações em ações de saúde e 16% para o combate à pobreza. "Queremos descentralizar a distribuição, por entender que as tarefas podem ser mais bem desenvolvidaspor estados e municípios", disse.
Atraso – Mas o governo estápreocupadoagora como atraso no cronograma de votação daPEC queprorroga a CPMF até 2004. A preocupação é de como agilizar a votação da CPMF, que está parada no Senado. A previsão é de que o governo deixedearrecadarcerca de R$420 milhõespor semana. Se isso acontecer, a equipe econômicaterá quedescobrir de onde vai tirar recursos para cobrir orombo, disse o líder dogoverno, deputado
Arnaldo Madeira (PSDB). Um alerta – Para Arnaldo Madeira, casonão seencontre uma solução via Congresso, a equipe econômica pode tomar duas providências.“Uma é o corte de despesa; outra, a busca de fontes de receita alternativas.Quando o ministro da Fazenda, (Pedro) Malan, deu aquela notícia sobrea correçãodoIOF, naverdade eleestavafalando de hipótese, que nós já tínhamoscomentadoaqui eque continua de pé”. (AE)
Pública, que diferente do fundoatual, terárecursos vinculados ao Orçamento, 5%daUnião e7%dosEstados. Citou também o aumento de penas para quem se utilizar de menorespara cometer crimes.
Aprovação– Aécio Neves informou que obteve apoio deRamezTebet paraaaprovação doprojeto que acaba com a cumulatividade das contrituições, como o Programade Integração Social, PIS, e a Cofins. O senador Ramez Tebet assegurou ainda que os projetosde segurança não vão atrapalhar a votação da CPMF. (AS)
Alemanha enfrentará
greve de metalúrgicos na próxima segunda
Os trabalhadoresdas indústrias do setor metalúrgico eelétricodo Estado deBerlim/Brandembrugo deram sinal verdeparaa categoria iniciar uma greve nacional no dia 6 de maio. Na votação decisiva sobre omovimento, mais de 85% dos filiados ao Sindicatodos Metalúrgicos, IG Metall, votaram à favor da paralisação.
Na Alemanha, ossindicatos só podem deflagar uma greve, se pelo menos 75% dos seus filiados forem favoráveis ao movimento.Osmetalúrgicos pedemaumento de 6,5% paraa categoriaem todo o país. As empresas oferecem 3,3%.
Berlim – Segundo informou a agência alemã DPA, na parte leste deBerlim 87,2% dos metalúrgicosvotarama favor da greve. No leste do estado,a aprovaçãofoi de 85,7%. Com isso, o setor metalúrgicode Berlim/Brandemburgo deveráenfrentar suaprimeiragreve nopósguerra,a partir dapróxima segunda-feira.
A previsão éque os metalúrgicos do estado de BadenW ürttemberg decidamentrar em greve.
Prejuízos – As conseqüências da primeira greve dos
metalúrgicos alemães nos últimos sete anos são imprevisíveis. O movimento pode atingir inclusive empresas do setor detelecomunicações, quefornecem,por exemplo, equipamentos para aindústria automobilística.
Napiordashipóteses, a previsão indica que asmontadoras alemãs deixarão de produzir cerca de24 mil automóveis por dia de greve. Segundo estimativas do Centro de PesquisasAutomobilísticas,CAR,em Recklinghausen, as perdas com a paralisação da produção podem chegar a 300 milhões deeuros por dia. Destetotal, cerca de 70% recaem sobre os fornecedores de autopeças.
Enquanto grandesgrupos, como a DaimlerChrysler AG, suportamum prejuízodessa ordem, ele pode ser fatal para empresasde médioporte, que perdem valiosos recursos para investimentos. "Os fornecedores estrangeirosserão os grandes vencedores da greve, que é um presente para os concorrentes noleste europeu", diz o diretor do CAR, Ferdinand Dudenhöffer.
Impacto– A paralisação numaúnicamontadora já podeprovocar umefeitodominó e atingir empresas que
não trabalhamexclusivamente para osetor metalúrgico. "Os efeitosnegativos são inevitáveis. Um acordo coletivo forçadopela greve pode sair caro para as empresas. Um aumentosalarialde 1% significa, para nós, despesasadicionaisde 15milhões de eurosporano",dizPaul Ballmeier, diretor financeiro da ZF,fabricante deautopeças de Friedrichshafen.
"Se asituaçãose agravara ponto de nossos funcionários não terem mais material para produzir, vamos expulsá-los da fábrica", ameaça Peter Witteczek, vice-presidente dametalúrgicaWalter AG, em Tübingen.
A greve pode prejudicar também as fábricas alemãs ligadasa grandes multinacionais na luta interna por investimentos.
A empresade consultoria Dudenhöffer teme que, no caso deumalonga paralisaçãoeumaumento salarial acimadoporcentualde 4%, montadoras como aOpel, Ford e Volkswagen demitam 10% de seusfuncionários na Alemanha, nos próximos 5 anos, e fabricantes de autopeças de médioporte transfiram as fábricaspara oexterior. (Agências)
Um alerta para a falta de segurança na área de trabalho
Maisde doismilhões de trabalhadoresmorrem por ano devido a acidentes e doenças desenvolvidas no local de trabalho. O alerta é feito pelaOrganização Internacional do Trabalho, OIT, que estima que trêspessoas morremnomundo acadaminuto devido às condições de trabalho inapropriadas.
Segundo a OIT, a maioria das mortes é causada pela falta de segurança no trabalho e o númeropoderia sercortado pela metade se medidas de segurança simples e baratas fossem adotadas.
Vítimas – No ano passado, o número de vítimas no trabalho foi superioràs vítimas deguerras.Na avaliaçãoda ONU, 650 mil pessoas morreram em conflitos armados em2001, menosdametade das vítimas no trabalho.
Além disso, a falta de segurança notrabalho matamais queas drogaseo álcooljuntos. Somente o contato com substâncias perigosas, como produtos químicose radioativos,afetou 340milpessoas em 2001.A maioriadesses trabalhadores desenvolveu câncer, doençasdo coraçãoe outros problemas graves. Umdoscasos maissériosé o do amianto, que no ano passado matou 100 trabalhadores, a maioria no setorde construção civil. Em muitos países, principalmente na Europa, ocomérciodoproduto já está proibido. (AE)
ONU calcula perda dos palestinos em US$ 2,4 bilhões
Cercade 50% da pequena economia palestina já foi destruída desde que Israel intensificou sua ofensiva contra as cidades na Cisjordânia, há cerca deum mês.A estimativaéda OrganizaçãodasNações Unidas. A ONU indica que, atéagora, os prejuízos para ospalestinos chegam a US$ 2,4 bilhões.
Segundo asNações Unidas,mesmocom asaídados tanques israeleses de algumas cidades, a maioria das atividades produtivas terá que esperar ainda algunsmeses para serretomada.Segundoa ONU,o ExércitodeIsrael destruiunão apenas lojase pequenasfábricas, mastambém as redes de eletricidade e de água.
Ação – De acordo com relatos colhidospela ONUnas vilasna Cisjordânia,aoinvadircasase estabelecimentos comerciais supostamente em busca de terroristas, israelenses acabaram destruíndo máquinas, computadorese,em alguns locais, roubando todo o equipamento disponível. Outro obstáculo é o isolamento das cidades palestinas, que nãopodemmanterum contatopermanente comas demais vilas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Isolados, a única opção écomprar alimentos de israelenses.
Escritórios da ONU também foram destruídos, como o da Conferência das Nações Unidas para oComércioe Desenvolvimento, que estava criando um sistema de aduana para a Palestina. (AE)
Organização acredita na pesquisa genética para melhorar saúde mundial
A pesquisa genética pode salvarmilhões de vidas humanas no mundo e, em especial, nospaíses emdesenvolvimento, garante a Organização Mundial de Saúde, OMS. Osestudos nocampo dagenética, segundo relatório publicado pelo organismo,podem melhorar a luta contra a malária,a tuberculosee a aids, doenças que matam a cada anocerca de seis milhões de pessoas no mundo.
A comunidade mundial, dizem autores do estudo, poderáatémesmo usaragenética‘para controlarenfermidades que paralisam sistemas de saúde pública, como cardiopatias, diabetes e câncer.
Relatório – Assinado por 14 especialistas reconhecidos internacionalmente, o relatório de 241 páginas, intitulado ‘Genomics andWorld Health’ (Genética e Saúde Mundial), enfoca vários temas e faz recomendações, principalmente, para melhorar o sistemaem países pobres com os resultados destas pesquisas.
Para a diretora-geralda OMS, Gro Harlem Brundtland, se ‘bem conduzida, a pesquisa genéticapoderá
tecnologia
permitir aos países em desenvolvimento queimar as etapasdo desenvolvimentomédico e fornecer em curto prazo a seus habitantes novos tratamentos e métodos modernos’.
Mosquito– O documento citaalguns exemplosdeprogressos possíveis, da criação de um mosquito incapaz de hospedaro parasitadamalária àinvenção denovas vacinas contra a tuberculose, à incorporação em hortifrutigranjeiros de vacinas contra a hepatite B, cólera e sarampo. Entre os problemas levantados no relatório, também estão aqueles relacionados à procriação e às doenças genéticas. “Impedindo os pais portadores deumamesma anomalia genética que reproduzam e,portanto,que tenham filhos doentes, é possívelenganar omecanismoda evolução e obter aredução natural da freqüência dos genes deletérios em uma população”, afirma o estudo. O relatório apóia a recomendação da ‘Comissão de Macroeconomia eSaúde’, destinada acriarum Fundo Mundialde Pesquisasobrea Saúde. (Ansa)
com a sociedade
Chávez tenta estabelecer diálogo
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, decidiu instalaruma "comissãopresidencial do diálogo nacional". A anúncio foi feito em meio à descrença deopositores, que pedem mais açõese menos palavras do governo.
Chávez, que foi deposto em 12 de abril e retomou o poder 48 horas depois, vem conclamando a união nacional des-
deentão.A oposiçãooacusa deprovocar umaprofunda divisão de classes com sua retórica de confronto. A comissão seráliderada pelo próprio Chávez e formada porpolíticos, jornalistas, economistas, empresáriose sindicalistas. As negociações foram iniciadas pelo novo vice-presidente, José Vicente Rangel. (Reuters)
Japão tem computador mais rápido da Terra
Um laboratório japonês construiu o computador mais veloz do mundo,com uma força combinada de computaçãode 20das máquinas mais rápidas dos Estados Unidos, informouo jornal The New York Times O novo equipamento é quase cinco vezes mais rápido que orecordista anterior, umcomputador construído pela International Business Machines Corp. (IBM), de acordo com Jack Dongarra, um cientista da Universidade de Tennessee. Poderosos – Essa universidade, segundo o Times, mantém uma lista autorizada dos computadores maispoderosos do mundo.
Ogoverno japonês gastou entre US$350 milhõese US$ 400 milhões no desenvolvimento do supercomputador, nos últimoscincoanos,informou Akira Sekino, o presidente da HNSX, uma unidade da NEC Corp. Conhecido comoSimulador Terrestre NEC, o computador foi fabricado com o objetivo de analisaras mudan-
çasclimáticas, incluindoo aquecimento global, bem como os padrões detempo e os terremotos, deacordo coma reportagem do jornal norteamericano.
Dongarra informou que o computador tem 5.104 processadores e podia alcançar uma velocidade de 33.600 gigas,oubilhõesde operações matemáticas por segundo. Orecordeanteriorera do computador da ASCI WhitePacific, doLaboratórioNacional Lawrence Livermore, dos EUA, com 7.424 processadores que geravam velocidade de7.226 gigasporsegundo.
O novo computador japonês foiinaugurado, formalmente, em março passado, e havia sidoinstalado noCentro dePesquisas eDesenvolvimentodo Simulador Terrestre, em Yokohama, a oeste de Tóquio.
O Centro de Ciência e Tecnologia Marinha do Japão informou que o computador já havia alcançado maisde87 porcento de sua velocidade máxima terórica. (Reuters)
Exportações de veículos
caem 26% no trimestre
A queda nas exportações das montadoras brasileiras de veículos voltou a se repetir emmarço.No primeiro trimestre do ano, as quatro maiores empresas do setor comercializaram US$ 462,5 milhões,total 25,9%menor que o do mesmo período de 2001, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O valor equivale a quase 4% das exportações brasileiras no período, de US$ 11,9 bilhões.
A queda foi conseqüência das reduções das vendas para aArgentina eEstadosUnidos. No caso argentino, o valor exportado pelas montadorasbrasileiras recuou
78,4% entre 2001 e 2002, de US$72,5milhões para US$ 15,6 milhões.
Asvendaspara Estados Unidos, que até janeiro eram omaior compradordoproduto, caíram23,8% nopri-
meiro trimestre doano, para US$ 102,8milhões.O país perdeuopostode primeiro noranking parao México, que comprou do Brasil US$ 107 milhões em automóveis de passageiros.
A Volkswagen, líder nas exportações da indústria automotiva e quinta maior exportadora do País, registrou queda de 22%em suas remessas noperíodo,para US$222,3 milhões.A General Motors foia vice-líder nas exportações dosetor,seguida pela Ford e pela Fiat.
Importações – Asimportações das quatro maiores empresas brasileiras caíram 28,8% noprimeiro trimestre deste ano, para US$ 422,6 milhões. Com isso, o déficit dessas montadoras passou para US$ 39,9 milhões, ante um saldo negativo de US$ 30,5 milhões nosprimeiros três meses de 2001. (AE)
Agricultor da UE quer afastar frango brasileiro
Duas organizações representantesdos agricultores europeus, instaladas em Bruxelas, encaminharam à União Européiaum pedido para que aUEproíbaa importação brasileira dos filés de frango salgados e congelados. Os agricultores alegam que a indústria brasileira está salgando ofrango comobjetivo de alterar o produto, paradriblaras alíquotasdeimportação.
Ao passarem de um determinadoníveldesal, osfilés congeladosmudam de categoria tarifária e podem entrar na UE pagando apenas metade das taxas originais.
20 vezes – O Comitê de Organizações Profissionais A grícolas da UE (Copa) e o Comitê Geral de Cooperativ as Agrícolas da UE(Cocega),querepresentam 30mil cooperativas nos 15 países da região, afirmamqueas "exportações brasileirasquase multiplicaram por 20 nos úl-
timos 6 anos", em razão de os filés congelados entrarem nospaísescomuma quantidade de salquelhespermite pagar 15,4% de tarifa de importação, em vez de 33%.
Asimportações brasileiras de filé de frango salgado e congelado para aUE, segundo as duas organizações, foram de82.000 toneladas,em 2000,para 202.000 toneladas, no ano passado.
O responsável pelo setor de ovos e aves do Copa e Cocega, Laurent Lourdais, garante que as duas organizações "farão pressão até que a UE tome a decisão de proibir a importação do produto".
A denúncia também atinge a Tailândia, que, segundo o Copa e o Cocega, "está procedendo da mesma forma que o Brasil". O tailandeses venderamà UE 121.000 toneladas defilés de frango salgados e congelados no ano passado, contra 75.150 toneladasem 2000. (AE)
Automóveis são principal item da indústria desde 79
Osautomóveis eosinsumosenergéticosbásicos, como a gasolina eo óleo diesel, são os produtos mais vendidos peloPaís desde ofinal da décadade70. Essaéumadas conclusõesdaPesquisa Industrial Anual de Produto, do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).
O levantamento traz um painel do setor industrial brasileiro em 1979 e em1999, com os principaisitenscomercializados internamente e exportadospelo País.Segundo a pesquisa, há três anos, foram produzidos, noBrasil, 3.200 tiposde mercadorias e serviços industriais,o quegerou R$ 308 bilhões de receita. Em1999, os automóveis (de1.000 a3.000cilindradas) corresponderam a 4,2% desse total, ou R$ 12,7 bilhões. Com isso, ficaram na primeira posição no ranking dos 100 produtos maisvendidos. Em 1979, os automóveis também
ocuparamo primeiro lugar, mas a participação no total de vendas foi de 1,9%.
Gasolina manteve a participação de1,64%, mascaiu do segundo parao terceirolugar no ranking. Óleo diesel foi de 1,59% em1979(terceiro lugar) para 2,29% no ano retrasado (segundo).
Agropecuária – Outra característica apontada pelo levantamento foia diminuição das vendasde produtos primários de 1979 para 1999.
Há 20anos,mercadorias como carne bovina, leite e café em grão estavam entreas 20 maiores vendasdo País.Há três anos, permaneceram apenas os produtos ligados à exportação, comosuco delaranja. O volume de vendas de sucode laranja,aliás,cresceu no período,devido ao aumento das exportações (veja quadro). O mesmo aconteceu comminériode ferro,quefoi do 62º para o 14º lugar. Há20anos,também não
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
constavam da relação dos 100 produtos mais vendidos os aviões produzidos no País. Em 1999, as mercadorias passam a fazer parte da lista, mas o total de vendas não foi informado, soba justificativa de "preservar o sigilo estatístico". Outra mudança evidenciada pelo levantamento foi o hábito de consumo de cigarro e cerveja. O cigarro caiu da 28ª posição, em 1979,para a 46ª, há trêsanos. Maso consumo de cerveja aumentou: a bebida foi do 41º para o 4º lugar. Tecnologia – Há ainda os casos de produtos que não eramproduzidos há20anos, como microcomputadores e celulares. Em 1999, os primeiros ocupavam a74ª posição, com 0,24% (ou R$750 milhões) de participaçãonas vendas totais; os últimos, a 43ª posição, com 0,39% (R$ 1,2 bilhão) de participação.
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
380112000012002OC000193/5/2002AVA R é - S PSUPRIMENTO DE INFORMATICA
090115000012002OC000643/5/2002BAU RUSUPRIMENTO DE INFORMATICA
380134000012002OC000033/5/2002BAURU - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
380134000012002OC000043/5/2002BAURU - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 130032000012002OC001853/5/2002CAMPINAS - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180271000012002OC000053/5/2002CAR APICUIBAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180302000012002OC000273/5/2002DR ACENA/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090171000012002OC000263/5/2002G UA
180319000012002OC000093/5/2002I
/ S PSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090147000012002OC000333/5/2002LINSOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090120000012002OC000053/5/2002MIRANDOPOLIS - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 380123000012002OC000123/5/2002PRESIDENTE PRUDENTEOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
180306000012002OC000213/5/2002PRESIDENTE VENCESLAU - SP.MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180306000012002OC000223/5/2002PRESIDENTE VENCESLAU - SP.OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
090176000012002OC000213/5/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
180153000012002OC001093/5/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA
380101000012002OC000023/5/2002SÃO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS
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080264000012002OC000013/5/2002SÃO PAULO - SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA
200149000012002OC000363/5/2002TAU BAT ESUPRIMENTO DE INFORMATICA
180307000012002OC000163/5/2002T U PAPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA
Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa
380199000012002OC000019/5/2002DR ACENA-SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
200148000012002OC000409/5/2002S A N TO SSUPRIMENTO DE INFORMATICA
010101000012002OC000029/5/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA
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380146000012002OC000309/5/2002TREMEMBEOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.
Giuliana Napolitano
Ouro liderou aplicações em abril com ganho de 2,87%
O ouro garantiu os melhores ganhos entre os principais investimentos financeiros no mêsdeabril, deacordocom levantamento feitopela consultoria Engenheiros Financeiros e Consultores (EFC).
O metalfechou omês com valorização real (descontada a inflação medida pelo IGPM) acumulada de 2,87%.
A s incertezasgeradas pela criseno OrienteMédiofavoreceram a aplicação em ouro, considerada segura.
Câmbio – Odólar comercial também teve bom desempenho para o investidor emabril. Aaltarealnãofoi expressiva,1,11%,mas em ummêsderelativa estabilidade dos ativos a moeda americana teve umdos melhores retornos. No ano, o dólar tem
alta real de 0,74% no mês. O principal impulso para a alta damoeda americanaem abril foi o anúncio, pelo Banco Central, da redução da rolagem de títulos cambiais. Sem poder contar com aproteção destespapéis,as instituições financeiras aumentaram o volume de compra de dólares no mercado, elevando as cotações. Fundos – Com a manutenção dataxa Selicem abril,os fundosDI eosde rendafixa continuaramcom omesmo ritmo de rendimento. No mês, os DItiveram rentabilidade real média de 0,81%, de acordo com o levantamento
da EFC. Os fundos de renda fixa ganharam 0,77%.
Ações – Quem investiu na bolsa de valores teve uma pequena perda em abril. O Ibovespa, índiceque reúneas 57 principais ações da Bolsa de Valores deSãoPaulo encerrou o mês com queda real de 1,82%.
As incertezas geradas pela crise no Oriente Médio favoreceram a aplicação em ouro, tida como segura
O mercado de ações foi prejudicado emabril principalmente pelo crescimento dos candidatos da oposição na corrida presidencial, apontada por várias pesquisasao longodo mês. No ano, a bolsa também acumula queda real de 4,64%.
Teles prejudicam – Além dapreocupação comocená-
rio político, as dificuldades enfrentadaspelo setordetelecomunicações, odemaior peso na Bovespa, afetou o comportamento do índice em abril. Tambémimpediu que a Bovespa fechasse o mês em alta a manutenção da taxa básica de juros em 18,50% ao ano. Eaperspectivadeque novos cortes sejam adiados porcausado aumentodainflação.
Maisumavez,quem aplicou dinheiro na poupança só nãoteve rendimentopiordo que o dabolsa devalores. A caderneta teve rendimento realde 0,18%em abril, acumulando alta de 1,73% no ano. Os CDBs renderam 0,83% em abril.
Rejane Aguiar
Mercado de juros eleva projeções
As apostas em juros recuaramnoúltimopregão de abril,nacomparaçãocom a véspera. O mercado continua questionando a interrupção da queda dos juros, a partir do diagnóstico do BC de que não sóos preçosadministrados subiram,como também os preços livres estão desacelerando aquém do esperado.
Dequalquer maneira,como a atitudedo Copom foi defensiva, o mercado tomou a mesma direção, elevando os juros futuros.
Asprojeções se sustentaram acima das exibidas no final do mês passado.
Na Bolsa de Mercadorias E Futuros,BM&F, ocontrato de Depósito Interfinanceiro (DI) mais negociado, de janeiro, terminou com estimativa de taxa a 19,15% para o fim do ano. A indicação ficou abaixo dos 19,24%da véspera, masainda é superior aos
18,23% do dia 29 de março. Operadores lembraram que este acréscimo nas projeções aolongomês ocorreu em meio àmanutenção do juro básico doPaís,a Selic, depois de dois meses de reduções, de 0,25 pontoporcentual cada.
"O mercado de jurospassou a ver menor possibilidade de corte da taxa de juros na próxima reunião do Copom...",assinalou obanco Inter American Express em relatório semanal.
A instituição lembraque a expectativaparao IPCA –o indicador de inflação que baliza as metas do governo –deste anoé devariação entre 4,5% e 5%. O teto estabelecido é de 5,5%.
Liquidez– O movimento no dia, comentaram operadores, pode ser atribuído à posição mais líquida do mercado. "A liquidez está excessi-
va... veja,por exemplo,o leilãoem queo Tesouroofereceu cerca de R$ 1,5 bilhão para fazer frente a um vencimento de quase R$9 bilhõesem títulos",comentouum experiente operadorderendafixade uma corretora paulista. Prêmiocai – O prêmioestabelecido noleilão deLetras do Tesouro Nacional (LTN) também recuou. Umlote de 1,5milhãode prefixados–o equivalente aR$ 1,5 bilhão pelo valor de face – com vencimento em 2004 foi negociadoa19,14% anuaisnamáxima.Hoje, datadaliquidação financeira da operação, vencem R$ 8,875 bilhões em papéis também prefixados.
A crença no mercado é de que podehaverespaço nos próximos diaspara amanutenção de taxas futuras mais baixas. "Acho que o Banco Central está usando a liquidez domercado comoforma de fazer políticamonetária", disse o mesmo profissional. Vencimentos – O Tesouro divulgou o novo cronograma de emissões de títulos federais estimados para maio. Estão previstos vencimentos no montante de R$ 10 bilhões, excetuando-se títulos cambiais, sendo R$ 9 bilhões em títulos com rentabilidade prefixada e R$ 800 milhões de títulos com rentabilidade definida pela Selic, entre outros. (Reuters/AE)
Dólar comercial fecha o mês cotado em R$ 2,362
Ofechamento do câmbio no último dia do mês surpreendeu um pouco o mercado, já quea costumeiraagitação do período foi antecipada para a véspera.
O dólar registrou ganho nominalde1,55% emabrile de 2,03%noano,apóso fechamento da terça-feira, em que acotaçãofinalizou em R$2,362 paravendano segmento comercial. Ficou quase estável em relação à véspera, ao imprimirvariação negativa de 0,08%.
Na primeira quinzena de abril o dólar chegou a recuar para níveis de11 meses atrás mas, na sequência, retomou a gradual valorização.
Futurocede– Na Bolsa de Mercadorias eFuturos, BM&F, ocontrato dejunho,
Caixa mantém o ritmo acelerado de captação na caderneta de poupança
ACaixaEconômica Federal não perdeu o ritmo de março e deve fechar o mês de abril com uma captação líquida(depósitosmenos saques) positiva em R$ 100 milhões, nas 18,9 milhões de cadernetas de poupança ativas. O ótimo resultado, se acrescidode juros sobepara R$350 milhões, enquanto omercado comoum todo registrava no mês, até o último dia24, captação líquida negativa em R$ 800 milhões(já contabilizando os juros do mês).
mais, a partir do convênio assinadorecentemente pela Caixa que visa transformar os mais de 20 mil cartórios espalhadospelo Paístambémem correspondentes.
Os sorteios servem de estímulo para o poupador manter o saldo para concorrer aos prêmios
Mais de R$ 1 bi – "Este número ficaria negativo em mais de R$ 1 bilhão, se não fosse o excelenteresultado registrado pela Caixa", ressalta CelinaLopes, superintendente nacional de Serviços e Captação da Caixa Econômica Federal.
A executivaatribui odesempenhoà rede de distribuição dobanco,queconta com 1,9 mil agências, mais de 9 mil casas lotéricas e 2,5 mil correspondentes bancários. Estarede tende acrescer
Prêmios– Também contribuiu para o bom resultado o sorteio mensal de prêmios em dinheiro que chegam a até R$ 1 milhão. "A promoção serve de estímulo para o poupador continuar com saldona poupança para concorrer aossorteios", diz Celina Lopes.
Incentivo – A realização do sorteio deprêmiosemdinheiro pelaCaixa foiincorporada àpoupança em novembro de 2000. Neste períodoobancovem registrando em média a abertura de 400 mil novas contas ao mês.
Apenas de dezembro do anopassado até o dia 29de abril foram abertas 1,4 milhão denovas contas decadernetas de poupança na Caixa.
Adriana Gavaça
Petrobrás anuncia nova emissão de US$ 500 mi
APetrobrás pretendecaptar US$ 500 milhões em eurobônusno mercado internacionalesta semana,divulgou a empresa. A emissão faz partedos US$ 1,5 bilhãoque a estatal pretende captar neste ano. A primeira captação de 2002 ocorreu em fevereiro, quando foramemitidos US$500 milhões em bônus no mercado internacional, com taxa de 9,125% ao ano.
que passa a vigorar a partir de hoje, contou com pouco mais de54milnegócios e cedeu 0,13%, ao projetarR$ 2,3960 para o final do mês que vem.
Para a consultoria Global Invest, a recente alta do dólar seria apenas oinício de uma tendência de médio prazo. "É certo quenão podemos perderdevista queo Brasil continua a ser um grande importador de dólares com o objetivo de equilibrar sua necessidade de financiamento externo. Isso garante uma demanda permanente e ininterrupta para este ativo, que além do mais é visto como umtradicional refúgio para momentos deincertezas, como o período pré-eleitoral", ressaltouo documentoda consultoriar. (Reuters)
Taxasemelhante – De acordo com a analista Mônica Araújo, especialistade petróleodoBES Securities,é possível que a estatal petrolífera consiga uma taxa semelhante.
"Faztodo osentidoaumentar o perfil da dívida nesse momentoepode conseguir uma taxa tão boa quanto a de fevereiro, porque a emissão temseguro dorisco político", disse Mônica. A analistaprevê umasucessãode emissões de empresas ao longo do primero semestre para evitartaxas maiselevadas com a proximidadedas eleições no Brasil.
Seguro de crédito – Com o seguro feitopelaPetrobrás, garantido por uma cartade crédito,fica garantidoo pagamentodos jurosdadívida até 18 meses, caso haja algum impedimento de remessas de recursos para o Exterior. Outro fatorque garante uma boa taxa, na avaliação da analista, é o fato de a Petrobrás estar aumentando as exportações de petróleo este ano. "Isso reduza necessidade de importação da empresa e diversifica suareceita", explicou Mônica. Produção cresce – Em 2001, a média do primeiro trimestrefoi deumaprodução de 1,379 milhão de barris diários,em relação auma média de1,536milhãode barris depetróleo nomesmo período desteano,o querepresenta um aumentode volume de 11,3%.
APetrobrás precisaexportar, apesar do consumode petróleo no País ser de 1,7 milhão de barris diários, porque oparque derefino éinsuficienteparaprocessar todaa produção interna. (Reuters)
Preços do ouro e petróleo recuam no mercado futuro
Os contratosfuturos de ouro fecharam em queda acentuada na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), depois de quatro dias consecutivos registrando ganhos. Uma recuperação dos mercados de açõesamericanos e do dólar frente as moedas mais fortes desencadearam uma pequena realização de lucro entre os fundos e operadores, disseram analistas.
Oscontratos deouropara j unho fecharamem
US$ 309,20 a onça-troy, em queda de US$ 2,30. A mínima foi de US$ 307,50 e a máxima de US$ 310,00.
Retirada –Os preços do petróleo fecharam embaixa influenciados pela retirada das tropas de Israel da cidade palestina de Hebron,na última terça-feira.
Em Londres,o petróleotipoBrent para vencimento emjunho encerroucombaixade US$0,20, para US$26,48o barril.EmNova Y ork, o barril do petróleo bruto paraentrega emjunho finalizou cotado a US$ 27,29, comquedade 0,28 dólar.
(AE/Dow Jones/Reuters)
Peso maior para Telemar no Ibovespa
Empresa amplia sua liderança no volume de negócios e vai participar com 13,58% no índice da bolsa
A terceira prévia da carteira do Ibovespa que vai vigorar até agosto, divulgada pela Bolsa de Valoresde São Paulo, Bovespa, confirmou a liderança das açõespreferenciaisda Telemar,ampliando sua participação. Aprévia também mostrouque papéis demenor volumedenegócios têm conseguido espaço maior no mercado, o que significa que a liquidez fica mais pulverizada na bolsa.
A Bovespa revisaseu principalíndice acada quatro meses, computando o giro de negócioscom ospapéismais importantes dopregão. Até agosto, o Ibovespa deve continuar com 57 ações.
Destaques – Telemar PN devecomeçar omês demaio com participação de 13,58% na carteira do Ibovespa, contra 11,57% na terça-feira.
Ganhammais projeção ações de liquidez médiacomo EmbratelParticipações PN (que passa de 2,99% para 4,61%),AmBev PN (de 1,62% para 1,70%) e Telesp Celular Participações PN (de 4,04% para 5,63%).
Globo Cabo – O peso dos
papéispreferenciais da GloboCabo deve aumentarde 1,62% para 3,33%, masestá muito abaixo do melhor momento da empresa, quando a participação passava de 6%.
O feriado do Dia do Trabalho diminuiuaindamais o ritmo dos negócios na Bovespana terça-feira.Osinvestidores continuaram apáticos, aguardando definições importantes na Argentina e quanto àtrajetóriada inflação no Brasil. Com isso, a Bovespa terminouo mêsde abril em marcha lenta.
Nem o bom desempenho da Bolsa de Nova York impediu que o mercado tivesse mais um dia morno.
Estabilidade – A bolsa paulista encerrouosnegócios quase estável,com leve baixa de 0,03%,Ibovespa em 13.085 pontos e volumefinanceiro de R$ 588 milhões. A Bovespa fechou abril com quedaacumulada de1,2%. No ano, as perdas chegam a 3,6%.
As maiores altas do IbovespaforamInepar PN (20,2% recuperando as fortes quedas dosdiasanteriores)e Globo
Cabo PN (9,3%) e as maiores baixas registradasforam CelescPNB(-5%)e Ipiranga Petróleo PN (-4,4%).
Nos Estados Unidos,o índice DowJones subiu1,28% eoNasdaq teveganhoregistrado de 1,87%.
Londres – A Bolsa de Londresfechouem altade11,70 pontos, ou 0,23%, impulsionada por ganhos emações do setor petrolífero.
O estrategista
Anais Faraj, da Nomura Securities, disseque o mercado estava em busca de notícias positivas e reagiu bem aos dados sobre a confiança doconsumidor nos Estados Unidos, que ficaram em linha com as expectativas.
dólardos EUA e nasações americanas nos próximos dias. Ele afirmou ainda que uma boamaneira de fazer hedge (proteção) contra o declínio dos preçosdo petróleo frenteaocenário volátil no Oriente Médio seria comprar ações das principais petroleiras européias.
Ganham mais projeção as ações da Embratel PN, AmBev PN, Telesp Celular PN e Globo Cabo PN
WorldCome IBM– Pa ra Faraj, anúncioscorporativos positivos da WorldCome da IBM também deram força ao mercado.
O estrategista disse que não espera um movimento sustentável em qualquer direção nos próximos dias.
Farajprevê volatilidadeno
Petrolíferas – As empresas do setor petrolíferoajudaram a manter o mercado em território positivona terça-feira. A BP subiu 2,9% após ter apr esent ado umaqueda de 57% no lucro líquido ajustado do primeiro trimestre, resultado umpouco acimadas expectativas.Para ocorretor Thomas Venon, aempresa "temtido umdesempenho bom apesar de duras condições."
Carrefour – Safeway tambémencerrou emaltadepois deespeculação deque oCarrefour poderia estar preparadouma ofertade comprada empresa. Logo depois, no entanto, Carrefour negou os ru-
mores. Mesmo assim, as ações daSafeway sebeneficiaram e avançaram 4,5%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40encerrou emaltade 32,36 pontos, ou 0,73%, em 4.462 ,74 pontos, na terçafeira, coma forteabertura de Wall Street anulando notícias negativas em tornoda Vivendi Universal e France Telecom.
Banco BNP– O banco BNP Paribas registrou uma dasmaioresaltasno índice CAC-40depois deteranunciado que venceu a disputa pelacorretora on-lineConsors. As ações do banco subiram 1,6%. Aindanosetor bancário, Société Générale avançou 1,4%beneficiada poruma elevaçãodaclassificação do Commerzbank. France Telecomenfrentou uma série de dificuldades depois que seus resultados do primeiro trimestre revelaram umdeclínio nosnegóciosde telefoniadelinha fixa,oque preocupoualguns observadores. A operadora francesa encerrou recuou 4,8%.
Rejane Aguiar/Dow Jones
Paçoca Amor volta ao mercado com novos donos
A paçoca Amor está de volta ao mercado. Sob o comando da Arcor, líder mundial na produçãodeguloseimas, o produto está sendo relançado com a fórmula original de quase 50anos,apenas com mais amendoim.
A multinacional argentina, com presença em 100 países, comproua marca daNestlé no ano passado. A empresa vai buscar a liderança nacional nasvendas do produto, que atinge um consumo de 10mil toneladaspor anono País. A Arcor já é a maior fabricante de balas no Brasil. "Hojea paçocaAmortem alto nível de recordação entre adultos,mas perdeu aliderança. Eé essaa nossaoportunidade", afirma o diretorgeral da Arcor, Sergio Assis. A Amor vai disputar o segmento com aas marcas Paçoquinha e Yoki.
Pesquisas realizadas pela Arcor indicaram um alto vínculoemocional dos consumidores na faixa dos 40 anos como produto."Comquase meioséculoe ologotipode coração preservado, a paçoca Amor fez parte de muitos namoricos", afirma Assis.Ele explicaque apaçocaAmor era usada como presente para
expressar ossentimentosde paixão entre os casais. A empresa pretende explorar esse vínculo romântico na campanha de marketing, que contará comações promocionais em bares,escolas, faculdades, festas juninase até motéis. "Serão feitas algumas blitzdecorreio elegante", afirma o diretor da Arcor. Bomb om – Recuperar mercado junto aos jovens e crianças é umdos principais desafios.AArcor apostano lançamentodobombom de amendoim com a marca Amorparaatrair opúblico
com idades entre 15 anos e 30 anos. O bombom possui cascacrocante dewafercoberta com creme e recheio de pasta de amendoim,que se desfaz na boca como a paçoca. Orelançamento da marca Amor contacominvestimentos deR$700milem marketing. O objetivo é atingir a liderançae manter crescimentode20%aoano no nos próximos cinco anos. A paçoca, fabricada principalmentepor empresas de pequenoporte, é essencialmentebrasileira. Amultinacional Arcor, porém, já ad-
mite que templanos de exportação. A empresaespera consolidar as vendas da Amor no Brasil para lançar a marcae ohábitodecomer paçocaem outrospaísesda América do Sul,ondelidera com folga na venda de chocolates, balas e guloseimas. A marca Amor foi adquirida pela Arcor em setembro deo ano passado, com a compradalinhaKid’s, quepertenciaàNestlé.A transação incluiu ainda os produtos Pirapito, 7 Belo e Poosh.
Começa a guerra do biscoito de bolso
Biscoitos embalados em porções individuais são a nova aposta da indústria depois do sucesso do Club Social, da Nabisco. Aos poucos, a disputa pelo mercado que movimentaR$ 3bilhõespor ano,deixadeser centrada apenas no lançamento de novos sabores para atender a necessidade do consumidor de comer biscoito em quantidades menores.
Estima-se que o segmento de biscoitos ocupado pelo Club Social e o Salclic Hit, da Nestlé, movimente 2miltoneladas por mês. Os produtossão acondicionados em embalagem múltipla com porçõesindividuais e foram rapidamente incorporados ao dia-adia decrianças, como lanchedaescola,ede adultos, para ointervalo das atividades.
Lançadoemfevereiro de 2000,oClubSocialse esgotou nasprateleirasquatro
meses depois.No mês seguinte a Nabisco só conseguiu atender 60%do mercado. E teve que ampliar sua fábrica emPiracicaba, interior de São Paulo,hoje responsável por 80% da produção para asvendasno Brasil. Os 20%restantes sãoimportados da Venezuela.
O sucesso doproduto, que teve umcrescimento devendassuperiora 320%noúltimo ano, modificou os padrões da indústriade biscoitos no País.A tendência agora,segundoo gerentede produtos da Bauducco, AloízioPeriquito Neto, são os lançamentos de pequenas porções.
Nessa linha, a Bauducco inovou trazendo ao mercado uma caixa com biscoitos sortidos, dotipo waffer,recheado, amanteigado e champagne, embalados um a um para atender a demanda do consumidorporquantidades menores. "Temos que vender praticidade e evitar o desperdício", afirma Neto. Segundo ele, a alternativa preserva a crocância do produto etraz economias ao consumidor.
Festiva – A Festiva foi a primeira empresa a detectar esse apelo do público. A adoção de embalagensmenoresfoi implantada em 1998 e hoje todososprodutos possuem embalagensnas versõesta-
Festiva dribla concorrência com nichos pouco explorados
A Festivaé uma indústria alimentícia brasileira conhecida por suas ações pioneiras. Foi a primeira empresa do setor a lançar pacotes de biscoitonas quantidades40g,65g, 75g e 120g, com o objetivo de atender a demanda do mercado single.
Aindústrialançou osprimeiros biscoitosrecheados dietéticos e é a única a contar com saboresexóticos emsua linha de produtos,como pamonhae abóbora, que vendem bem naregião Nordeste do País.A estratégia da empresa,paracompetircom as
gigantes do setor, é justamente fabricar sabores únicos e entrar emsegmentos nãoexplorados, como o da saúde. A próxima ofensiva da empresa será o lançamento, a partir de maio, dos biscoitos recheados saborfloresta negrae docheesecake comcálcio,que teráquantidadessuficientesparaevitara osteoropose, se ingerido todo dia. No segmento deprodutos funcionais, ou seja, benéficos àsaúde, estão sendodesenvolvidos um biscoito salgado sem sal, destinado a hipertensos,eoutro paraosatletas,
comaltoteorde vitaminas, sais minerais e magnésio, uma espéciedeisotônicode morder. O biscoito sem glúten, para pessoas com intolerância ao ingrediente, levará mais tempo para chegar ao mercado. Segundo David Cohen será necessário contruiruma fábricapara aprodução exclusivada linha."O objetivoéevitar contatodas partículas defarinhaque ficam no ar", afirma.
A Festivasurgiu em1997 e faturou R$ 42 milhões em 2001. Neste ano, a meta é chegar aos R$ 50 milhões. (TN)
manho monodose e família. O presidente da Festiva, DanielCohen, contaque a embalagem maior da empresacontém150g, tamanho menor do que os demais produtos domercado. "Pacotes de biscoito fechadoscom clips indicam que o consumidornão conseguecomerum pacote inteiro", afirma Cohen.Dessa forma aempresadetectou anecessidade de lançar versões single. Mercado –O Brasiléosegundo maiorconsumidor de biscoitos domundo,atrás apenas dos EUA. Segundo pesquisa do Ibope, o produto está presenteem 97%dos lares brasileiros, independentemente da classe social. Ao todoexistem 480fabricantesno Brasil,entre elasas gigantes Nestlé, Nabiscoe Tostines,quedisputam palmoapalmo ummercadoestável,uma vez queo consumo atingiu o seu ápice. (TN)
Bauducco briga pelo segundo lugar no segmento
A Bauducco quer deixar de ser conhecida apenas como fabricantede panetones. O objetivo é chegar ao 2º lugar no ranking de biscoitos. A empresa éa primeirano segmento wafer, com 25% do mercado, à frente da Danone, com 16% e da Nestlé que tem 8%do mercado, emlocais com mais de 10 caixas registradoras. Em amanteigados, aBauducco ocupaa 2ªposição com 19%, atrás da Nestlé, que tem 34%. "A expectativa é crescer 20% em 2002", diz o gerente de produto da empresa, Aloízio Neto. (TN)
Tsuli Narimatsu
Assis, diretor-geral da Arcor, mostra a nova paçoca com o mesmo coração e a quase a mesma receita de 50 anos atrás
Paulo Pampolin/Digna
Feira de Saúde entrega certificados
Empresas colaboradoras e voluntários que organizaram o evento foram homenageados com almoço na sede da Associação
A Associação Comercial de SãoPaulo homenageoumais de 50 empresas e entidades queparticiparam daIFeira de Saúde promovida no Pátio do Colégio,realizada noinício do mês de abril e que contoucomapresençade mais deseis mil pessoas. Os colaboradores doevento receberam, naterça-feira, certificados de participação.
Em um almoço para 80 convidados, Alencar Burti, presidenteda Federação das A ssociaçõesComerciais do EstadodeSão Paulo(Facesp), edaAssociaçãoComercial de São Paulo, agradeceuacolaboração eparceria de toda acomissão organizadora do evento e dos voluntários. "O esforço e a dedicação de todos nos mostrou que é possível oferecer melhores condições de vida aos paulistanos", ressaltou.
Durante a realização da I Feira deSaúde, noPátio do Colégio,asmaisde seis mil pessoas atendidas puderam fazer exames de medição de colesterol,diabetes epressão arterial.O públicotambém pôdecontar compostosde detecção deglaucoma, catarata, problemas auditivos e câncer de pele. E não parou por aí: atividades culturais e apresentações teatraise de dançatambém marcaram o evento. A feira fezparte das comemorações doDia Mundial deSaúde e teve apresençadeDerek Yach, diretor de Doenças Não-Transmissíveis, da Organização Mundialde Saúde (OMS), que esteve no País para promover a data. União – Osecretárioestadual de Justiça, Alexandre Moraes, salientou, durante a cerimônia de homenagens, a
Prefeitura irá reformar nove viadutos da cidade
A prefeita Marta Suplicy anunciou terça-feira o início dasobrasderecuperação de nove viadutos na cidade. A informação foi dada pela prefeita e pelo secretário municipalde Infra-Estrutura, Roberto Luiz Bortolotto, no viaduto Bresser, na zona Leste. Além deste, aPrefeitura pretende recuperar os viadutos Augusta, Café,Conselheiro Carrão, Lapa, Plínio de Queiroz, Pacheco Chaves, Orlando Murgel, e realizar a segundaetapadeobras do Elevado do Glicério. Nesteano deverãosergastos R$26milhõesemobras nos nove viadutos. A conclusão será em três anos, somando R$ 90 milhões. (KF)
importânciada conjugação de esforços entre o poder públicoestadual e municipal, empresários e entidades de classe. Para ele, a realização
de eventos desse porte no Pátio do Colégio é uma forma de ajudara revitalizaro Centro da cidade etornar o local uma referência cultural.
Na opinião do secretário estadual de Saúde, José da Silva Guedes, a iniciativa da AssociaçãoComercial podeser considerada umexemplo do
que épossívelfazer para os moradores da região central. "São mais de600 mil empregos diretos no Centro, que nos oferece a possibilidade de implantação de vários eventosvoltados paraesse público", destacou.
Guedes propôs a criação de programas de incentivo a caminhadaeexercícios físicos na região. Segundo ele, as atividades devem ser direcionadas para pessoas com problemas de hipertensão arterial. "Devemos propormudanças de estilo de vida para evitar o sedentarismo".
Já osecretário municipal de Saúde, Eduardo Jorge, disse que a iniciativa da Associação Comercial de São Paulo teve todo o apoio e poderá ser reproduzida emoutros áreas da Capital paulista.
Vacinação contra gripe até o dia 10
A campanhadevacinação contra a gripe, iniciada no dia 13 de abril, foi prorrogada até o dia 10 de maio. A intenção do MinistériodaSaúdeé de que pelo menos 70% dos idosos emtodo o Estadode São Paulo sejamimunizados contra adoença. Até odia 26 deabril, jáhaviam sidoaplicadas mais de dois milhões de doses nosidosos, atingindo 60% da população de pessoas
com 60 anos ou mais.
De acordo com o governo do estado, opercentual de idososvacinadosé maiorna faixa das pessoas maiores de 65 anos (64%). A faixa que vai de 60 a 64anos tem menor adesão à campanha (51%). As regiõesquejáatingiram 70% de cobertura são Franco daRocha (92%), Franca (73%) e Araçatuba (70%). Para alcançara metapro-
posta pelo Ministério da Saúdeé necessáriovacinarcerca de 400 mil pessoas atéo dia 10. Os municípios que não atingiram essameta deverão implementar estratégiasque garantam a vacinação para os idosos queaindanão tomaram a dose este ano. A gripe pode se tornar uma doença grave no adulto acima de60 anos,ocasionando complicações como a pneu-
monia.Avacina podesertomada nos postos de saúde, de segundaa sexta-feira,das8h às 17h,nosterminais rodoviáriosdo Tietê, até 22h, e Barra Funda, até 20h. Em caso de dúvida sobre o posto de saúde maisperto desua residência, o interessado pode ligarparao telefone do Disque-Saúde, o 1520.
Kelly Ferreira
Dora Carvalho
Alencar Burti, secretários municipais e estaduais e autoridades participaram da homenagem aos colaboradores
Chapéu encontra consumo no esporte
Empresas como a Cury vendem muito em cidades do Interior, mas estão descobrindo demanda na praia e na aventura
Ocomércio dechapéusresiste ao tempo e sobrevive independente dos modismos. A sindústrias brasileiras Cury, Pralana(ex-Prada)e Marcatto fabricamcerca de 7,5 milhões deunidades por ano e garantem que70%da produção é destinada ao mercado interno.
"Nas cidades, o chapéu tem sidousado para marcar um estilo devida, maso usocotidiano está no Interior", afirma o dono da Pralana, Marco Prada.Ele explica quepara cada regiãoexiste umdeterminado tipodechapéu,de acordo com acultura, regionalismos e estilos de vida.
APralanaproduz 1,4milhão de unidades por ano, sendo60% destinados ao mercado regional.OSuldo País concentra a maiordemanda.Peças emestilo gaúcho são as mais procurados.
Para aCury,quefabrica cinco milhões de unidades por ano e detém a marca Ramenzoni, a região responde
por30% dofaturamento."O Brasil é um país rural é a força do chapéu estáno Interior", lembra Marco Prada. O estilo country émuito vendidonas regiõesinterioranase mantémumpúblico fiel. Há 10 anos, com o sucesso das duplas sertanejas, esse estiloficoumais conhecido, chegando àscapitais. Omodismo, porém, se dissipoue até cantores como Chitãozinho e Xororó eDaniel, que assinam linhas própriasde chapéus, deixaram deusar o acessório nos shows.
cluindo em suas novas linhas chapéuspara práticadeesportes radicais, caminhadas e banhosdesol. "Com8mil quilômetros de praias no País é possível imaginar o potencial desse mercado", afirma o gerente nacionaldevendas da Marcatto, Marconi Valência Correa.
Cury, Pralana e Marcatto fabricam
7,5 milhões de chapéus ao ano, 70% deles para vender no Brasil
Nointerior doNorte e Nordeste o acessório faz parte davida daspessoas, como forma de proteção solar e status social.
Praia – Masa atualaposta do setor está no litoral. Novos estiloscomeçam aserdefinidos: aslinhasaventurae praia. As indústrias estão in-
Com uma linha mais voltada ao street wear, a empresa optou tambémpor entrar no segmento de bonés para jovens e conquistou o licenciamento de marcas como Ferrari e NBA. "Foia formaencontradapara crescere seestabelecer no segmento", explica Valência Correa.
ACury, aindaseguindo uma linha maistradicional, tambémdetectou a oportunidadee acabadelançar alinha aventura e feminina. Com isso, espera aumentar as vendasda empresaem15%.
"Estamos buscando tendênciase apráticade esportesde aventura é uma delas", afirma a coordenadora de marketinfg da Cury, Cintia Salvador.O segmentofeminino também está sendo contemplado paraatenderpedidos de consumidores. "Na moda, oscatálogosvoltaram aincluir chapéus", lembra. Apesardemodismos, regionalismose tendências,a linha socialresponde por 40% daproduçãodaCurye daPralana. Aotodo sãomais de 2,5 milhões de chapeús no estilo convencional vendidos em todo o País.
Aindústriabrasileira de chapéus é conhecida por sua qualidade em todo o mundo. A Cury exporta 40% da produção para a Bolíviae os Estados Unidos. Ea Pralana vende 20% da produção para os Estados Unidos, Europa, Japão, Austrália e outros países da América do Sul.
Chapelarias sobrevivem na cidade
As lojasespecializadasno comércio de chapéus praticamente desapareceramdo Centro de São Paulo. A rua do Seminário, que chegouaser conhecida como "Rua do Chapéu" sóabriga quatroestabelecimentos do ramo. Na Quintino Bocaiúva, só a Chapelaria Paulista, a mais antiga da cidade, aberta em 1914, permanece. Nas poucas casas especializadas,a alternativaparaenfrentar a escassez do mercado foi diversificar a linha de produtos oferecida. Hoje, todas
comercializam artigos complementares, como camisas, gravatas, cintos eaté bolsas para engordar a receita. "Os chapéus sãoograndeatrativo. O clientevem comprar e acaba levando outras coisas", afirmaAldo Zucchi,donoda ChapelariaPaulista. Aempresa é conhecida no Centro da cidadepela vitrinepovoadas de chapéus e bengalas. Arazão para aqueda do consumo, segundo Miguel Jorge, do Magazine com mesmonome, estáno baixopoderaquisitivo.Os chapéus
custamdeR$ 10aR$2.000. "Não é uma questão de primeira necessidade", diz.
Ópera –Para acompanhar as mudanças de mercado, a chapelaria Ópera, apesar de seus mais de 30 anos, modernizou o ambiente e apostou na linhacountry. No local é possível encontrar chapéus de todososestilos,dosmais modernos aos mais antigos.
A proprietária Linda Miguel Jorge, apaixonada pelo que faz,é responsávelpelo maior estoque de chapéus do País com mais de 25 mil uni-
Rodeios aquecem vendas de produtos com estilo country
A partir destemês começam os rodeios no interior de São Paulo. Aprimeirafesta ocorreamanhã emJaguariúna (SP). Por ano, acontecem cerca de 1400 eventos do tipo, que contam com um público estimadoem 24milhõesde pessoas. Os fabricantes de chapéuse lojascostumam participar dos rodeios.
De acordo com a diretor de marketing daCury, Cintia Salvador, 30%daprodução, ou 1,5 milhão de unidades, da
fábricasãovoltadas parao mercado country. "A oportunidadede alavancar asvendas nesseseventosjá foi maior, mascontinuasendo importante", conta a proprietária daChapelaria Ópera, Linda Miguel Jorge. Segundo ela, há cerca de dezanos, oadereço eraobrigatórioaos participantesdas festas. "Mas agora com os próprios cantores se apresentando semchapéu o consumo caiu", afirma.
Ainda assim,a proprietária, que possui duas lojasde chapéus, mobilizametade de seus 32 funcionários para trabalhar nos rodeios mais importantes do estado deSão Paulo."A operação é difícil mas equilibra as contas", diz. Cada regiãodo Brasiltem estilos específicos de rodeios. No Nortee Nordestesão vaquejadas. No Sudeste ocorrem os rodeios em estilo americano e no Sul as gineteadas e as cavalgadas. (TN)
dadesguardadas. Naschapelaria é possívelencontrar relíquiascomoos chapéusde lontra, das décadas de 40 e 50, que nãosão maisfabricados, além de diversas cores.
Oscomerciantes nãorevelam números devendas mas garantemquetanto jovens quanto senhores vão às lojas em busca dos produtos.
Ereclamamque amídia pouco tem ajudado na divulgação doacessório. Oúltimo grande"boom" deconsumo, alémda onda sertaneja, que segundo os comerciantes já passou,veio comosfilmes "Indiana Jones",nos quais o atorHarrisonFordusa chapéu do estilo aventura.
Ca nt or es – Preocupada com a difusão do produto e o futuroda empresa,aChapelaria Ópera, patrocina alguns cantoressertanejose tambémdeforró. "Éumatentativade estimularoconsumo", afirmaLinda. Porsua chapelaria já passaram cantores como Frank Aguiar que usachapéus de estilo country, o Falabela, vocalista do grupo brasileirode forróFalamansa.
A venda de chapéus no Brasilé incipientesecomparada com países como a Inglaterra, onde o clima e a moda ajudamna difusãodoconsumo do produto. (TN)
Cobrir a cabeça já foi sinônimo de status social
A palavra Chapéu provém do latim antigo, onde cappa e capucho são descritas como peças usadas para cobrir a cabeça. As primeiras modalidades da peça surgiram por volta do ano 4.000 a.C. no antigo Egito,naBabilônia enaGrécia, quando o uso de faixas na cabeçatinha missãodeprender e proteger os cabelos. Mais tardeoriginaram-se turbantes,tiaras ecoroas, usadas por nobres, sacerdotes e guerreiros como símbolo de status social. Como sinal dedistinção profissionalou social, permanecem até hoje
oschapéusqueindicam determinadas postos e atividades entre soldados, marinheiros e eclesiásticos. O primeiro chapéu efetivamente usado foi o "Pétaso" por volta do ano2.000 a.C. Tratava-sedeum chapéude copabaixae abaslargas, do qual os gregos faziam uso em suasviagenscomo uma formade proteção.Era umtipo de produto prático, ajustável, podendo ser retirado com facilidade.Ousoda peça perdurou naEuropaportodaa Idade Média,até surgirem novos modelos. (TN)
Tsuli Narimatsu
Chapéus tradicionais ainda têm consumo, apesar da entrada de novas linhas
Paulo Pampolin/Digna
Imagem
Linda, da Ópera, comercializa desde modelos antigos até as linhas mais modernas para atender todo tipo de público
Simplicidade e tecnologia, receita de Klink
Cláudia Marques Há dez anos, o velejador brasileiro Amyr Klink, 47, traçou umameta:construiromelhor barcopolardomundo.Desdea primeira viagem feita num barco catamarã, em 1984, quando o navegador fez sozinho a travessia do Atlântico Sul a remo em 100 dias, Klink planejava a construção de uma embarcação. As experiênciasde cada umadas viagens donavegador viraram soluções técnicas para o Paratii2, considerado, pelos velejadores estrangeiros,o melhorbarco polardo mundo.A embarcação ficou prontae passou pelo primeiroteste em janeiro desteano, naAntártica.Agora, odesafio deKlinké chegarà China pelo Ártico. Veja abaixo o que o navegador fala das viagens solitárias e da importância do planejamento.
Um dia descobrique precisava parar de sonhar, tirar os meus planos da gaveta e, de algum modo, começar. Inicieia velejarvelho, aos30 anos (hoje Amyr tem 47), por intermédio dos livros, meus companheiros nas viagens. É engraçado, mas eu tinha medodomar. Achoqueisso me fez planejar todos os detalhes das minhas viagens. Nunca tiveaintenção de partir para uma aventura, uma talvezviagem quepode ou não dar certo. Não gosto da idéia de partir sem ter certeza dealcançar os lugares que quero, de não saber se, ou quando, volto para casa. Velejar sozinho, se lançar numa viagemà Antártica não é complicado. O difícil é planejar, construir uma embarcação. A construção de um barco é uma aventura infinitamentemaior emaisarriscada doque navegar com ele pelo pólos gelados do nosso planeta.
Osucesso dasminhas viagenssão detalhes se comparado a todo o tempo gasto no projeto de cada uma delas. Quando comecei a velejar, tinha uma meta: construir o melhor barco polar do mundo numprazode dezanos. Todas asviagens anteriores serviram deexperiência para eu projetar o Paratii2.
Nessesdez anos,euformei uma equipe de trabalho, construium estaleiro,montei, praticamente, uma escola de solda, trouxe tecnologia estrangeira,que nãoera conhecida no Brasil.
Também trabalheitentandoconvencer asempresasa desenvolver certos produtos, como uma geladeira adequada para obarco, eligasque não existiam no País.
As soluçõeshidráulicase elétricas que encontramos para aembarcação,aparte mecânica e o design do barco, foram resultados de muitas pesquisas da minha equipe. Testávamos a qualidade, a durabilidade e a confiabilidade dos materiais e de todos os equipamentos que seriam usados para a construção da embarcação.
O Paratii2 custou quase US$ 10 milhões. O dinheiro veio, em parte, das palestras –70% eo restantede parcerias (no anopassado, Amyrproferiu cerca de 150 palestras no Brasil).Neste ano,voudiminuir o ritmo dos seminários. Há seis mesesconsegui o patrocínio da Petrobrás. Agora, vou viajar mais.
Hoje, não sou somente um apaixonado por mar, gostomesmo édoexercício
de ir para omar, do planejamento e do desenvolvimento dos materiais e das técnicas. No Brasil, pela falta de recursos, encontramos soluções extraordinárias. Conseguimos economizar em vários pontos.
Muitos navegadoresseespantam quando vêema tecnologia do Paratti2. Eu adoro o desafio de criar um equipamento. A primeira coisaquedescobri équeum barco precisa ser simples. Se for complicado puxar uma corda, por exemplo, você pode morrer no mar.
OParatii2, equipadocom tudoque umnavegadorprecisa, pode servelejado por pessoas comuns. No País, foidifícil fazer os profissionais compreenderem o conceito de simplicidade.Há uma contradição: sempre se associa simplicidadecom pobrezae rusticidade. No mar, simplicidade é resultado de um grande avanço tecnológico.
Conheço cada molaque está no Paratii2. Tudo foi desenvolvidopela minhaequipe. Tivemos de fazer até o desenhodeuma torneira.Todas as que existiam no mercado–pesquisei emvários países – não serviam para um barco polar.
A ergonomia datorneira tem deestarcerta,poishá possibilidade de se cair em cima dela, quando se pega uma onda grande. Nesse tombo, alguém pode se machucar e a viagem terá deserabortada. Num barco, nadapode estar errado ou fora do lugar. Enão ésóodesigndos equipamentos que tivemos de mudar. Tive de verificar as molasdastorneiras.A água do mar é corrosiva e essas molas precisam ser inoxidáveis para resistir.
A maior complicação é entender a função de cada equipamento. São meses de estudos e testes. Antes de instalar uma bomba para acionara águadapia, porexemplo, é precisosaber como ela vai funcionar: com alimentação por gravidade? Vai ser elétrica? Vaitrabalharcom detrito na água?
Primeiro é necessário entender o funcionamento técnico. Depois é necessário ajustar o produtoà água salgada, que, como já disse, é muito corrosiva.
Com todas essas pesquisas, descobri que, no Brasil, compra-se muito pela estética pura e não pelo conteúdo. Muitas vezes a funcionalidade é boa e a durabilidade ruim. Eu adoro panelas. Acho
são. Gostode navegarsolitário porque é um exercício bonito, que requer mais planejamento.Quando façoas solitárias, pensoo queposso melhorar na embarcação. Umbarco paraquemviaja sozinho,só podeserprojetado por quem viveu essa experiência. O interessanteé que essa embarcação fica muito simples de se navegar. Os equipamentossão idealizados para que o velejador faça o menor esforço, afinal,ele está sozinho no mar.
que tenho as melhores do mundo no Paratii2.
As minhas panelas têm placas difusorasno fundoe são ergonicamente perfeitas para a embarcação. Gosto de cozinhar. Acozinha dobarco foi desenvolvida parase cozinharentre40º e45ºgrausde inclinação.
Na área de cutelaria, o Brasil está bem avançado. Uma vez comprei coisas brasileiras na Suíça. Ainda existem algumas falhas, mas o material é deboa qualidade,nãoenferrujacom água do mar. Pretendo procurar as empresas dessa área e propor parcerias. Poderemos desenvolver produtos adequados para as embarcações.
Bonecodo Amyr Klink nem pensar. Pretendo fortalecer parcerias com empresas comoa Embraco, quefeza geladeira para o Paratii2. Quero colocar produtos de qualidade no mercado de barcos.Não vouvenderuma mercadoria como as bonecas dessas apresentadoras de TV, que emprestam onome para o fabricante de brinquedo e não têm preocupação com a qualidade. Não vou lançar o bonequinho do Amyr Klink. Viajar sozinho é uma forma deme ver livredos problemas. Para muitos parece impossível ficarsozinho tanto tempo, para mim é diver-
A coca–cola é o champanhe do barco. Eu nãodeixo que atripulação bebaálcool. È perigoso. Substitui o champanhe por coca. Depois de uma manobra importante, abrimosuma belagarrafade coca–cola. No mar, temum sabor diferente.Coca–cola lembra tudo que é da cidade. Agora, quando estamos em terra firme, todo mundo fica liberadoparaencher acara. No retorno da última viagem àAntártica (7de abrildeste ano) só não fiz isso porque minhamulhereminhas filhas estavam me esperando na chegada, masdeu muita vontade.
Oslivros sãocompanheiros de viagens. Cheguei a levar 500 quilos de livros numa viagem.Tenhoo hábitode reunirtudo o que encontro de importante sobre a região. Vejo que navegadores que fizeram o percurso. Outra coisa quenão podefaltar sãoos cadernos para as anotações. No barco se descobre com facilidade a personalidade das pessoas. Vivi situações engraçadas nas viagens com tripulação, masnuncative problemas. Na regata do Descobrimento (realizada no ano 2000 em comemoração aos 500 anos do DescobrimentodoPaís), fuideSalvador, no Brasil,a Lisboa,em Portugal, comumatripulaçãomaluca. Tinhaum cara quehavia matadoalguémna
cursos e seminários
Especialização de chefes de pessoal – O objetivo do curso é desenvolver profissionais para atuar no Departamento de Pessoal. Duração: 44 horas, das 8h30 às 13h00. O curso começa no dia 4 de maio e termina no dia 13 de julho. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. O valordo seminárioeasinscrições, quedevemserfeitas atéhoje,serão informados pelo telefone 0800782755.
Intensivo de Tributos IPI, ICMS e ISS – O objetivo é proporcionar aos participantes maiores conhecimentos nacampo do direito tributário numalinguagemsimplese objetiva.Duração:44horas,das8h30às 13h00.O cursocomeça nodia 4de maioe terminano dia13 dejulho. Local: IOBThomson, rua CorrêaDias, 184,Paraíso. O valordo seminárioe asinscrições, quedevem serfeitas atéhoje, serãoinformados pelo telefone 0800782755.
Dia 7
Administração competitiva– Ocurso é direcionadoaos microe pequenos empreendedores que querem mudar a forma de administrar a empresa. Duração: duas horas, das 9h00 às 11h00. A palestra acontece nodia07demaio.Local: SebraeSãoPaulo,ruaVergueiro,1.117,Liberdade. Asinscrições sãogratuitas e devemser feitasa partirde hoje pelo telefone 0800-780202.
Dia 10
Estratégias de Negociação Internacional – O objetivo do seminário é orientar os participante sobre os métodos e técnicas necessárias à preparação e condução dos processos negociais com empresas e entidades públicas e privadas no exterior. Duração: 24 horas, das 19h00 às 22h00. Ocurso começanodia 10demaio eterminano dia3de junho.Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184,Paraíso. Preço: R$ 800 (associados) e R$ 920 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800782755.
Paraíba eque descobrimos durante a viagem. Quem entrano barcotem deassumir ocomando por um dia. Eu usoesse sistema com as pessoaspara dar responsabilidade a elas. O encarregado tem de limpar o banheiro, ficar de olho no rádio, estar atento às mudanças de clima, enfim, tem de fazer tudo dentro do barco. Quem entrareclamando naembarcação, sai fazendotudo, sem nenhum problema. Mulher noBrasil nãoestá acostumada afazer esforç o s. Em geral, elas nãogostamde fazeras mesmasfunções do homeme, numa viagem, isso é preciso. As mulheres brasileiras não gostam de ter calos nas mãos. Em outros países, é diferente.
A viagem àAntártica, que concluinocomeço domês de abril, foio primeiro teste do Paratii2 para a ida à China pelo Ártico. A única coisa que eu não queria pôrno barco –uma bombinha no motor –mas queo pessoalda Mercedes Benz insistiu, deu problema. No geral, estou contente, nos detalhes,faltam algumas coisinhas. Ageladeira,por exemplo, precisa consumir menos energia. O projeto China foi dividido em três etapas. A primeira foi essa viagem de reconhecimentoque fizàAntártica. A segunda é uma volta ao mundo que começa em outubro deste ano eterminaem janeirode 2003.Ea etapafinal, que é, finalmente, a viagem à China vai ser feita também no próximo ano.
Minha equipe está negociando as autorizações para fazer essa viagem. No Canadá enoEstadosUnidos éfácil conseguir essas autorizações. O complicado é na Rússia. Os russos, normalmente, bloqueiam e impedem a gente de continuar a viagem. Por isso que ninguém entra no la-
do russo do Ártico, mas pretendo travar essa batalha. Para aautorização russa,temos deprovar que aembarcação tem maisde dois anosde autonomia, não dependemos de socorro russo, temos mantimentosa bordoportrês anos e que temos experiência de navegação polar. Não gosto de ficar parado. Depois da viagem àChina, querofazer charterscientíficos ou assistenciais. No Paratii2,é possível levar40pessoas. Posso embarcar gente que não seja especializada no meio náutico. No futuro, quero levar atédeficientes físicos e crianças para velejar. A costa brasileira é totalmente desprovida demarinas e suporte náutico. Não há sinalização e orientação para osnavegadores. NoBrasil,se fala muito em turismo náutico, mas não há nenhuma iniciativa tecnicamente correta. No País, háumaconfusão sobre o queé turismo náutico. Arquitetos fazem mega–empreendimentos mobiliários, mas quando chegam na hora das marinas, o mesmo profissionalquedesenhou as cores dos prédios e o acabamento, acaba fazendo as marinas de qualquer jeito. A áreanáutica não está nem engatinhando no Brasil. A pior marina do México e da Argentina, com certeza, é superior que a melhor instalação brasileira.
O Rio deJaneiro tem uma dasmais belasbordas d’água (área útilonde é possívelempreender. Háespaço útil em terra conectado com espaço útil na água) do mundo.O porto doRio poderia ter uma dasdez mais importantesmarinas domundo,se houvesseinvestimentos sérios. Hoje, há uma tendência forte no mundo todo para recuperarasinstalações portuárias etransformar em áreas de lazer.
Dia 4
Nota fiscal vai ganhar selo de controle
A novidade será implantada em setembro, mas o Fisco estadual já recomenda moderação nas encomendas de impressos
Comerciantes queemitem notas fiscais de venda devem começar a controlar a impressãodos documentos.Isso porque aSecretaria da Fazenda do Estado de São Paulo vai implantar um selo de controle nos modelos de notas 1 e 1-A,restringindo, apartirde setembro, o uso dos documentosfiscaisquesão utilizados atualmente. Estes modelos denotas sãomais utilizadosno comércioe na indústria.
A recomendação para controlar a impressão de notas fiscais, válida para todos os contribuintesdoICMS do Estado deSão Paulo,foi feita atravésdecomunicado da Coordenadoria daAdminis-
tração Tributária (CAT), publicado no Diário Oficial do Estado, no mês de março. Alerta– "Trata-se deum alerta sutil, que visa, num primeiro momento, preparar o terrenopara aimplantação do selo fiscal.Valelembrar queonovo controlenãoterá influência nos estabelecimentos queutilizamo cupom fiscal", explica a tributarista da IOB Thonson, Luciane Barrense. Segunda ela, o comunicado não dá detalhes sobre o selo e nem de como será afixado nas notas fiscais.Também não informa se o comércio ou a indústria deverão arcar com custosextras. "Asregrasaindanão foramdefinidas,mas
provavelmente será um selo dotipotridimensional para evitar a falsificação", diz. Procuradapelo Diário doCom é rc i o , a assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda estadual não forneceu mais detalhes sobre o selo.
Amedida deverá coibir a confecção de notas frias, na opinião da tributarista.
Para os especialistas, o novo selo deverá inibir a circulação de notas fiscais frias.
Atualmente,aSecretaria Estadual da Fazenda controla a impressão de notas fiscais nas gráficas, através daemissão daAutorização paraImpressão de Documentos Fiscais (AIDF). Este controle, no en-
tanto, nãoé suficientepara coibir a proliferação de notas frias.Segundoela,ainda é grandeo númerodedocumentos quecirculam irregularmente com mercadorias e transferem créditos de impostos acontribuintes quenão são rec onheci dos pelo Estadoou União. "Fica difícil controlar a procedência da nota fiscal pelo grande número de contribuintes. Hoje, só é possível constatar as irregularidades deatravés dafiscalização", explica.
Sintegra – Umasimples consulta aoSistema Integra-
dode Informaçõessobre Operações Interestaduais com Mercadorias eServiços (Sintegra), cadastro decontribuintes habilitadosperante as secretarias estaduais de todo o País, pode evitar que uma empresa receba nota fria de umfornecedor, naopiniãodo presidente da Confirp ConsultoriaContábil, Reinaldo Domingos.
O sistemapode seracessado através do site www.sintegra.gov.brea consultaéfeita informandoo número do CNPJouda inscriçãoestadual da empresa a ser pesquisada. "É uma ferramenta importante de pesquisasobrefornecedores, mas a maioria não
Projeto quer punir crimes na internet
Invasão de sistemas de informática, danosa informaçõeseletrônicas,criação de novos vírus e propagação de fotos pornográficas de criançasna internetsão osprincipaiscrimescometidos nos meios eletrônicos.
Como aindanão existe uma opiniãouniformedos profissionais do Direito quanto àaplicação doCódigoPenal contraoscrimes,a maioriadas empresasjáprejudicadas nessa área prefere
não denunciarasinfrações por receio de se exporem. Com o objetivode coibir e punir os responsáveis egarantir a segurança das empresas e também da sociedade num processo contra as infrações é que a Câmara Americana de Comércio (Amcham) elaborou um anteprojetode leiqueinclui osprincipais crimes cometidosnos meioseletrônicos noCódigo Penal.
Segundo oadvogadoRe-
natoÓpice Blum,presidente do Comitê de Direito da Tecnologiada CâmaraAmericanda de Comércio, responsávelpela elaboraçãodaproposta, cerca de70% das empresas nacionais já foram invadidas porhackers (pessoas que se infiltram em sistemas decomputador para roubar, deturparouapagar informações). Além doproblemada interpretação da aplicação ou não do Código Penal para os
crimes mais comuns, a maioria das empresas prefere não seguir adiante com um processo pormedo dese expor. "Os empresários acreditam queadmitir quesuasempresasforam invadidaspor hackers significa que são frágeis no mercado."
Emboradefenda aaplicação do Código Penal para crimesnaárea, Blumdizque ainda há muitas dúvidas quanto ao seu uso."E no Direito não pode haver dúvidas", afirma.
Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Françajá possuem legislação específica para isso. "Alegislaçãona Alemanha, por exemplo,já existedesde 1991",diz Blum."Enquanto esseprojeto não for aprovado, a impunidade nessa área continuará crescendo.OBrasil éumdos países campeões em número de invasões emsistemaspor hackers. Esse quadro tem que mudar."
RenatoBluminforma queo objetivo doComitê deDireito da Tecnologia é analisar projetos de lei e colaborar para resolver questões nessa área. A elaboração desse anteprojetoveio deencontroa uma proposta do deputado federal Luiz Piauhylino (PSDB/PE), que regulamenta crimescometidos naárea de informáticae prevêpenalidades.
Cerca de 70% das empresas já foram prejudicadas por crimes nos meios eletrônicos, mas não denunciam.
O projeto em questão está em tramitação na Câmara dos Deputados desde 1996. Originalmente, a proposta erado e x- de pu ta do Cássio Cunha Lima, que recebeu alterações.
Segundo RenatoBlum, oanteprojeto daCâmaraAmerciana de Comércio é mais claro,corrige imperfeiçõesefaz acréscimos ao projeto de Piauhylino. "Preferimosfazeros acréscimosnopróprio Código Penal, diferentedo deputado, que cria uma nova lei", explicou.
Proposta – Pelo anteprojeto, por exemplo, o uso indevido desenha poderápenalizar o infrator com prisão de seismesesa doisanos,mais uma multa. Já violação de endereço de correioeletrônico (e-mail) passaria a ter pena dedetençãode umaseismeses ou multa, e divulgação de fotos pornográficas de crianças e adolescentes renderia prisão de um a cinco anos, além da multa.
Congresso – O advogado
O documento foiencaminhado ao deputado federal JúlioSemeghini (PSDB-SP), quedeveentregarà Comissão deConstituição eJustiça e de Redação (CCJ), onde será analisado.
Estámarcada paraapróxima quarta-feira, dia 8, a apreciação doparecer dodeputado Léo Alcântara (PSDB-CE) à proposta, em reunião da Comissão de Justiça.
Catarina Anderáos
usaaté pordesconhecimento", diz, aoacrescentar que o selo fiscal vem moralizar uma situação que já foi pior no passado.
Segundo Reinaldo Domingos, além daquelas confeccionadas de formailícita em algumasgráficas, sãoconsideradas notas frias aquelas emitidas porempresas que estão emsituação irregular com o Fisco . "O contribuinte que compra uma mercadoria, recebe a nota fria e, portanto, se creditado imposto,podeter oseu crédito estornado, no futuro, casoseja apanhadoporuma fiscalização", explica.
Sílvia Pimentel
Trabalhador pode consultar extrato do FGTS via Net
Os trabalhadores que ainda não receberam em casa o extrato da Caixa Econômica Federal (CEF) com o valor do crédito complementar do Fundo deGarantia doTempo de Serviço(FGTS) têm a opção de buscara informaçãovia Internet, no site da Caixa (www.caixa.gov.br).
O superintendente nacional do FGTS,Joaquim Lima, explicou que a Caixa já colocou 43,5milhões deextratos na Internet, mas que por problemas deendereço apenas pouco mais de 13 milhões foramencaminhados paraos correios.
Atraso – "Nosso problema, nomomento, continuasendo desconhecer oendereço corretodos trabalhadores", disse Lima. Ele argumentou que a Caixa não pode cumpriro prazo deenviar todos os extratospara ostrabalhadores – que venceu na última terça-feira– justamentepor não dispôr dosendereços de todos os beneficiários.
O superintendente do FGTSgarantiu queostrabalhadores que não receberam o extrato, mas preencheram o termode adesão, terão o crédito assim que a Caixa terminar de calcular os valores. Ele explicou que cada trabalhadortem, emmédia,2,5 contasde FGTSe que,para cadauma delas,receberáum extrato específico.
Parasaber setemdinheiro a receber, o trabalhador pode pesquisar nositedaCaixae verificar se é titular das contas já identificadas. (AE)
Música, forma inusitada de presentear
Surpreender o presenteado com uma canção ou um telegrama animado gerou um vasto mercado de trabalho para artistas
Surpreender com o presente, essa é a principal intenção daqueles que buscam formas inusitadas de agradar. Consideram os presenteados pessoas especiais, que merecem presentes idem. Nessa linha, serenatas etelegramas animados disparam na preferência das mulheres para homenagear maridos,namorados ou para tentar conquistar pretendentes.A procurapor esses serviços é crescente. Grupos como os Trovadores Urbanos chegam a fazer cerca de 600 serenatas por mês. Sempre associandoinstrumentos e voz, as serenatas dos Trovadores podem ser feitas emduetos, triosequartetos, com violão, percussão e flauta. Odueto comviolão custa R$ 160, em apresentação de 10 músicas, com duração de 15 minutos. O trio, que apresenta 17 músicas, sai a R$ 230, e o quarteto, a R$ 310.
Uma das fundadoras e atual coordenadora do projeto serenata dos Trovadores, Maída Novaes atribui o sucesso dogrupoà preocupação coma qualidade do serviço. "Procuramos fazer um trabalho com amáxima transparência e clareza,além denosso controle de qualidade, que sempre verifica o grau de satisfação dos clientes", diz.
Sucesso – Maída faz parte do quarteto original dos Trovadores, querelançou as serenatas em 1990. O grupo fez tantosucesso que hoje tem mais de 50 músicos. Alémdasserenatas, eles já gravaram quatro CDs(o quinto será lançado nose-
Telegrama animado é presente com humor
Enquanto as serenatas sensibilizam pelo romantismo, os telegramas animados marcam pelo humor. As risadas são garantidas por situações engraçadas armadaspor drag-queens, empregadas domésticas malucas, sósias de Roberto Carlos, entre outros. Na Dramas & Telegramas Produções,com 10 anos de mercado, sãomaisde30 personagens.
Segundo o médico homeopata AndréMaschkvich,sócio da Dramas & Telegramas, a empresa faz cercade 50 telegramas animados por mês, encomendados, principalmente, por mulheres. A apre-
sentação comumatorcusta R$ 180.
N a XYZ Eventos , são 320 opções de telegramas animados, com preços a partir de R$ 120. "Um dos mais procurados éo show com osósia do RobertoCarlos", diz oator Guilherme Rocha, proprietário da empresa, que faz de 120 a 150 telegramas por mês. O preço varia entreR$ 350 s R$ 2.000, conforme o pedido e o local. (EC)
ser viço
15minutos, apersonagem canta cinco músicas, declama um poema econta a história de amordo casal.O Coração Apaixonado tem feito cerca de 50 apresentações por mês, ao custo de R$ 180 cada.
ma de quatro cantores. As apresentações duram cerca de 25 minutos, com uma média de10 músicas.No repertório, canções românticas brasileirasnovas eantigas, boleros e músicas italianas.
po, queestánomercado há seis anos.
Tradição familiar – Uma outra opção paraos amantes da serenata é o serviço oferecidopor Reinaldo Arruda. Advogado deformaçãoe músico por vocação, Arruda vem de uma família de músicos e faz serenatas há 20 anos. Com repertórioaberto,as apresentações são compostas por 15 músicas e podem ser feitas pelo dueto de um casal, ao custo de R$ 160 ou por um trio,custando R$ 210. Há vasto repertório para agradar aos presenteados.
Estela Cangerana gundo semestre deste ano) e ainda se apresentam em shows por todo o Brasil. Há cercade seismeses, os Trovadores tambémlançaram um novo serviço, o Coração Apaixonado .Nas apresentações, que duram de 10 a
A capela –Para quem prefere a tradicional serenata a capela (só vozes, sem instrumentos),a opçãoé o Sonora Garoa. Os oito integrantes do grupo são coralistas e se apresentam em formação míni-
A serenata custa R$ 280, mas o valor pode variar de acordo com o local escolhido. "Fazemos, em média, 40 apresentações por mês",diz Solange Leme Martins Ibri, uma das integrantesdo gru-
ser viço
Quando o objetivo é a vingança
Jáimaginou receber uma caixacheia de estrume? Ou umpacote demilho comum cartão"para omaiorgalinha do ano"?Essas sãoapenas algumas das mais de 300 "lembrancinhas" da Doces Vinganças &Reconciliações Inaugurada há oito anos, a lojaoferecepresentes inusitados, verdadeiras demonstraçõesde amoreódio, queservem tanto para descontar a raivade alguém,comopara conquistar uma pessoa.
A proposta é ir de um extremo a outro, docéu ao inferno. Acriatividadedos presentes se estende à decoração da loja, metade vermelha e preta (parte das vinganças infernais) e metade azul claro
(para os doces presentes do céu). Lá seencontra de tudo, por valores entre R$ 25 (vela erótica) e R$300 (champanhe francês e caviar dinamarquês).Mas umdosprodutos mais vendidosé oconhecido par de chifres, que sai em torno de R$ 49.
O destaque fica por conta dos cartões criativos que "traduzem" o objetivoe a função do presente. A entregatambémtraz surpresasespeciais. Além das opçõesmais comuns (correio e motoboy), pode ser feita com um personagem"a caráter",quecomplementa o presente. Nesse caso, o cliente paga taxas que variam de R$ 150 a R$ 200 em São Paulo.
Originalidade – O principal trunfoparaosucessoda DocesVinganças& Reconciliações está na criatividade que dá origem aos presentes. "Não vendemos produtos, vendemos idéias", diz a proprietária Kiki Sudário. Idealizadora das"lembrancinhas", ela conta que as idéias para os presentessurgem derepente e vêm docotidiano."Posso estar em um supermercado e criar algo a partir da tampa de vaso sanitário", conta. Segundo Kiki,80% dopúblico que compra essas idéias são mulheres de todas as idades que buscam, principalmente, as vinganças. A ação quedeuorigem àlojasurgiu também de uma mulher.
Os "criativos" presentes da Doces Vinganças & Reconciliações podem servir para demonstrar a raiva por alguém ou ser ameno para conquistar
Kiki contaque a Doces Vinganças nasceu apartir de umahistória queaconteceu com seu marido. Na época de solteiro, quandomorava nos Estados Unidos, elerejeitou uma moça em uma festa. No dia seguinte, recebeu o troco: um vaso com rosas murchas e um bilhetemal educadoque a moça enviou para a empresa onde ele trabalhava. Flores murchas são,até hoje, um dos presentes disponíveis na Doces Vinganças. (EC)
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Doces Vinganças & Reconciliações – informações pelo fone 4153-7019 ou no site www.docesvingancas.com.br
Marca tem interesse em novas lojas
O sucesso da Doces Vinganças& Reconciliações incentivou a proprietária Kiki Sudário a abrir o licenciamento da marca para novas lojas. Os interessados passam por uma avaliação queinclui questionárioseentrevistas.O processo analisa itens como criatividadee capacidade de atendimento aosclientesda Doces Vinganças.
Os aprovados pagam R$ 20 mil pelo licenciamento da marca e assinam um contrato de cinco anos (renováveis automaticamente). Dependendo dalocalização, olicenciado ainda tem a garantia de exclusividade. "Não nos interessa ter duas lojas em cidades pequenas", diz Kiki Sudário.
Os donosdas novaslojas recebemuma assessoria
da empresaparaa montagem do showroom comtodos os presentes,caixas, mensagens e treinamento. Os licenciados têm a liberdade paraadquirir ounão os produtos diretamente dos fornecedores daDoces Vinganças, quenão éfabricante dos itens que comercializa. Há a obrigatoriedade do pagamento deroyalties (direitosde exploraçãodamarca) no valorde R$ 150 por mês. Atualmente, a D o ce s Vinganças& Reconciliaçõe s temuma loja matriz em Alphavillee outrasduasfranqueadas: uma em Brasília e umana cidadedo Gama.Em breve será aberta mais uma filial em São Paulo. (EC)
Paulo Pampolin/Digna Imagem
O Sonora Garoa canta serenata a capela, sem acompanhamento musical
Kiki Sudário, a proprietária da Doces Vinganças, tem interesse em novas lojas completa
São Paulo, quarta e quinta-feira, 1º e 2 de maio de 2002
Posição da Facesp-ACSP
É preciso fazer uma revolução na educação
O Brasilprecisa com urgênciade umarevolução qualitativa na educação, o que deveriaserprioridade para ofuturo governo. O avanço quantitativo deveria serseguidode umprojetode melhora da qualidade do ensinoemtodos osníveis.Essa não é uma tarefa só do governo, mas de toda a sociedade.
Poupança da Caixa pode fechar abril com captação de R$ 100 milhões
O ritmo de captação de depósitos na cadernetade poupança, por parte da Caixa Econômica Federal,continua acelerado. Em abril, a captação líquida deve ficar emtornode R$100milhões.
Considerando o acréscimo de juros, o resultado sobe para R$ 300 milhões. Enquanto isso,a captaçãodomercado emgeralestá nonegativo.A rede de distribuição da Caixa, bem como as promoções, são alguns fatores que explicam o bom desempenho da instituição, diz a superintendente nacional de Serviços e Captação, Celina Lopes. Página 6
Universidades, escolas privadas, empresas, entidades e instituições devem colaborar nesseprojeto, sejaparaelevar acapacitação do trabalhadore acompetitividade daeconomia, mas, sobretudo, para dar ao jovem menos favorecido aigualdade de oportunidade,meta doregime democrático. Página 2
Governo aposta na agricultura para sustentar o PIB em 2002
O agronegóciotornou-se, nos últimos dez anos, o maior negóciobrasileiro.O setor responde por mais de 27% do PIB,eneste ano,devegarantirnovamente ocrescimento da economia nacional.
As projeções de empresáriose agricultoresapontam
para umcrescimento depelo menos 5% em 2002 para as exportações ligadas ao agronegócio (agricultura, pecuária eagroindústria). Em 2002,a receitado setorpode atingir R$ 345bilhões, o que significa acréscimode R$25 bilhões em relação a 2001.
Soja em alta – Apesar dos subsídios dosEstadosUnidose Japãoaos seusagricultores, asoja deveráalavancar as exportaçõesde commodities do Brasil. Esse desempenho no mercado internacional tornou-sepossível graças àspesquisasfeitas pelaEm-
Lições do estrategista Amyr
"A primeira coisa que descobri é que um barco precisa ser simples. Se for complicado puxar uma corda, por exemplo, você pode morrer no mar por causa disso."
Veja o bate-papo com Amyr Klink na página 13
Ouro bate as outras aplicações e rende 2,87%
O ouro liderou o ranking das aplicaçõesem abril,obtendo o melhor ganho entre os principais investimentos financeiros, com valorização efetiva(descontada ainflação)de 2,87%.Queminves-
tiuno dólar comercial saiu ganhando da inflação,com a alta de1,11% da moeda.Os fundosDI (comrentabilidade de0,81%) e osrenda fixa (0,77%)ganharamda poupança e das ações. Página 6
Com a proximidade da Copa, verde e amarelo invadem as vitrines
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Entidade apresenta projeto para crimes cometidos na internet
Página14
Megainvestimento da Warner para lançar Harry Potter em DVD
Página 9
Biscoitos de bolso provocam corrida entre as empresas
Olançamentoda marca Club Social pela Nabisco, em 2000, despertou uma verdadeira corrida pelo segmento de biscoito de bolso. A Nestlé entrou na briga com o Salclic Hit e até a Bauducco já descobriu queas vendasemporções menores dão certo. A empresa vai lançar uma caixa com biscoitos sortidos embalados de forma unitária. A Bauducco querse adaptar aos lanches rápidos e ao consumo individual. Página 10
A paçoca Amor está de volta e ganha forma de bombom
A argentina Arcor quer liderar asvendas depaçoca no Brasil com orelançamento damarca Amor, comprada no ano passado da Nestlé. A propaganda vai apelarpara a lembrança de quem consumia o produto – que existe há 50 anosno mercado –para vender.Eos maisjovensdevem ser conquistados com uma versão depaçocaem forma de bombom. Página 10
brapa, que desenvolveu variedades e técnicas. A soja brasileiratem, atualmente,a maior produtividade média do mundo, de 3.200 quilos por hectare, contraos pouco mais de 2.800 quilos por hectare produzidos pelos EUA. Joel S.
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Novas normas para as cestas básicas vigoram a partir do dia 10 de julho
O segmento de cestas básicas tematé odia 10de julho para se adequar às novas normas estabelecidas peloMinistériodaAgricultura. As regras determinam como os alimentos devem ser armazenados, como têmdeser as embalagens e que tipo de produtos as cestas podem conter. Quem não cumprir as especificações não receberá o selo do Inmetro e não poderá comercializar a cesta. A Abracesta, entidade do setor, dizque asempresas terãode investir para se adaptar, "mas a cesta produzidano País terá mais qualidade". Página 12
Nota fiscal vai mudar; varejo deve controlar compra de impressos
A Secretaria da Fazenda do Estado de SãoPaulo vai implantarumselode controle nos modelos de notas fiscais 1 e1-A,muito utilizadospelo comércioe por partedaindústria.Aprópria Fazenda está recomendando aos comerciantes que controlem as encomendas de impressos. As regras ainda não foram definidas pelo órgão, mas a partir de setembro próximo começará a restrição ao uso dos atuais documentos fiscais. De acordo com a tributarista da IOB Thonson, Luciene Barrense, a medida deverá coibira confecção de notas frias.Segundo ela,aFazenda controla atualmente a impressão das notas fiscais nas gráficas, por meio da emissão daAutorização paraImpressão de Documentos Fiscais (AIDF), oque não estáse revelando suficiente. Página 14
Esporte garante mercado para quem fabrica chapéus
A indústria de chapéus ainda tem boa parte dos seus consumidores em cidades do Interior, masencontrouna modapraia e esportivaum novo nicho. A Cury, que vende 30%dos 5 milhõesde peçasfabricadas aoanoparao Sul, onde há procura pelo estilo gaúcho, é uma das que está lançando a linha aventura. EmSão Paulo,chapelarias buscam alternativaspara sobreviver. A Ópera, por exemplo, patrocina cantoresque usam chapéus evende desde modelostradicionais até os mais modernos. Página 11
Guimarães escreve na página
Na Ópera, Linda Miguel Jorge vende modelos tradicionais e modernos
Setor de cesta básica terá novas normas
Empresas investem para se adequar à lei que entra em vigor em julho. Quem não tiver o selo do Inmetro não poderá vender.
O setor de cestas básicas passa por um período de mudanças. Em 10 de julho, acaba o prazo instituído para as empresas se ajustaremàs imposições da Instrução Normativa nº 31, da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministérioda Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Essa legislação, de caráter obrigatório, fixadiversas exigênciasaosdistribuidores de cestas. As empresas devem obedecer, porexemplo, a requisitos de instalaçõesfísicas adequadaspara amontagem, acondicionamento eembalagemespecificadosnalei. "As instalações dasdistribuidoras de cestas devem ter paredes
impermeáveise laváveis e a construção não deve ter quinas, comonohospitais,evitando o acúmulo desujeira nos cantos", explica Laura Mois,gerentede Marketing da CBA Comércio, Importação e Exportação Ltda, a maior empresa do segmento. A legislação também impõenormasparaa embalagemdas cestaseprazo devalidade. Sãoestabelecidas ainda regras paraos produtores dos alimentos que compõem a cesta, como anecessidade de homologar cada item. Para tanto,as fornecedorasdos alimentos precisam ser avaliadas e auditadas pelas distribuidoras.
Investimento – Segundo a Associação Brasileira dos Produtores eDistribuidores de Cestasde AlimentosBásicos(Abracesta), asempresas que não cumprirema determinação da instrução normativa não poderão ter a marca do Instituto Nacional de Metrologia, Inmetro. Ou seja,a cesta não poderá ser comercializada. A concessãodo selodo Inmetro será dada depois que as distribuidoras de cestas forem auditadas por empresas indicadas pelo institutoe a fiscalização dosetor poroutras organizaçõescontratadas pelo instituto. "Isso vai conferir mais seriedade ao
mercado", acredita Laura. "A cesta produzida noBrasil vai ganhar qualidade", concorda Manoel Rossa,diretor-superintendente da Abracesta. DeacordocomRossa, a normatização exigirá investimentos paraasempresasse adaptarem às novas regras. Corrida – As empresas estão trabalhandoparacumprira nova norma.Segundo Laura, a CBA, que produz 650 mil cestas por mês, já está totalmente adaptadaà nova legislação. Ela afirma que a empresa contratou uma consultoria especializadapara se preparar paraa certificação, mas não soube quantificar os investimentos feitos. Mas,
Crescimento deve ser de 5% em 2002
Os produtores e distribuidoresde cestas básicascomercializaram, no ano passado, 50 milhões de cestas, o que representou um crescimentode5%, emrelaçãoa 2000. O setor movimentou R$ 1,15 milhão, ante os R$1,05 milhãodoexercício anterior.
Para 2002, a expectativa do diretor-superintendente da Abracesta, Manoel Fernando Rossa, éde repetiro crescimento de 2001.
A CBA Comércio, que liderao mercado,cresceu 10%
em2001,em relaçãoa2000, diz agerente de Marketing, Laura Mois. A expansão pode sercreditada ao bom movimento de vendas das cestas de Natal, que que foramde 1,4 milhão de unidades.
Segundo Laura,mesmo nummercadorecessivo, as vendasdecestas de Natal sempre crescem. "É a forma que as empresasencontram para melhorar a motivação dos funcionários".
A empresatambémregistrouexpansão nasvendasda própria cestabásica. "Asem-
presas hoje já se conscientizaram de que essa é uma maneira segura de coloca o alimento na mesadotrabalhador, sem risco de desvios".
Estatísticas – A Abracestarepresenta16 empresas do setor, que respondem por 80% das cestas comercializadas, oequivalente a 40 milhões de unidades. Estãoregistradasno Programa deAlimentação doTrabalhador (PAT), do Ministério do Trabalho,que cuidadas estratégiasdo governo em relação à ali-
mentação do trabalhador, 1,3 mil empresas.
Segundo Rossa, esse número não éconfiável porque muitas empresas deixam o mercado e nãoinformam o PAT. A Secretaria da Segurança doTrabalho estárealizando um novo cadastramento. A última estatísticado Ministériodo Trabalho, de 1999, revelava que 8 milhões detrabalhadoreseram atendidospelo programadealimentação.Com oaumento do desemprego, o número pode ter diminuído. (TM)
dissea gerente,asexigências da Instrução Normativasão tantas que, hoje, aCBAestá praticamente preparada para receber a ISO-9002.
Outraempresado setor, masdemédio porte,aCesta NobredeAlimentos,de São Paulo, está implementando as reformas nas instalações. A empresa também contratou uma consultoriaespecializada em qualidadepara acompanhar todo o processo, que incluiu até o treinamento dos funcionários, afirmou o gerentegeral, WladimirHumberto Braziel.
Braziel acredita que as mudanças serão benéficas."O mercado vai ficar na mãos de
empresas especializadase o consumidor irá receber um produto comqualidade garantida",completa. ANobre produz cerca de 80 mil cestas básicas ao mês. A nova lei das cestas básicas éde 31dejulhode 2001.Ela foielaborada depoisdemais de três anos deestudos, por intermédio do Comitê Brasileiro deCertificação. Foidado oprazo deum anopara o setor se adaptar. Hoje, asempresas sãocertificadas de acordocom um seloda qualidadedaprópria Abracesta. O processo existe há seis anos.
Teresinha Matos
Atividade industrial recua 2,8% no trimestre
OIndicadordo Nível de Atividade (INA) da indústria paulista recuou 1,7% em março antefevereiro, segundodados divulgadosontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em relação a março de 2001,a quedafoi de4,8%. No primeirotrimestre do ano, o INA ficou 2,8% abaixo do registrado em igual período do ano passado. A retração verificada na comparação com2001 sede-
ve,segundo aFiesp, aoalto nívelde atividade daindústria nos primeirostrês meses do ano passado. O totalde pessoas ocupadas caiu 0,9% em março ante fevereiro.As horastrabalhadas na produção diminuíram 1,5% e osalárioreal médio caiu 0,6%. Já o total de vendas reais diminuiu 4% em março ante fevereiro. O nível de utilização da capacidade instaladadaindústria emmarçofoi de 81,7%. (AE)
Jovem, a principal vítima da violência
Grupos de jovens empresários e advogados se reuniram para conhecer pesquisa e discutir avanço da criminalidade
Os jovens entre 18 e 24 anos são os que mais sofrem com a violência em São Paulo e, emboratenhahavido maior controledos homicídios, a sensação de insegurança cresceu comos seqüestros. Paraseterumaidéia, em Moema a média de homicídios é de 4,1 por mil habitantes/ano (em 99), abaixo de alguns países desenvolvidos. Já noJardim Ângela,periferia de São Paulo, sobe para 116,1 por mil habitantes. No Japão, a média é de 1 homicídio para milhabitantes;nos EUA5,7 por mil; e na Argentina, antes da atual crise, 8,8.
Esses números foram apresentadospelo empresário
Eduardo Capobianco, presidente do InstitutoSão Paulo Contraa Violência, durante debate sobreSegurançaPública promovido pelo Fórum Jovens Empresários (FJE), da Associação Comercial de São
Paulo, em parceria com a OAB Jovem(GrupodeJovens Advogados), terça-feira, sede da Associação. Capobianco mostrou aindaque o sistema prisional cresceu aolongodosanos, masque se mostrouincapaz de recuperar o detento. Também relatou os custos da violênciapara oPaíse paraSão Paulo, respectivamente, US$ 80 bilhões e US$ 29,6 bilhões ao ano. "Além disso, há o custo não contabilizado dos que deixam de investir com medo da violência", disse. Ca usa s–Segundo Capobianco, épreciso atuarjunto àscausas da criminalidade, comduas divisões:desemprego, exclusão social, desordemurbanae outros deum lado; polícias,judiciárioe serviçospúblicos comproblemas e debilidades,de outro lado. Por isso, o presidente do InstitutoSãoPaulo
Contra aViolênciaprega duas áreas de atuação, a repressão e a prevenção.
AlencarBurti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eda Associação Comercial disse que a Associação vaiparticipardesse esforço conjunto de entidades empresariais edasociedade na reduçãoda criminalidade. "Auniãode todosos setores é fundamental para obtenção de resultados", disse. Para ele, é importante que aviolência seja tratadanão nos efeitos,"mas natragédia pessoal das suas causas."
Burtiacrescentouque o combateà violênciadeveser feitacoma unidadedeesforços. "Todos temos uma parcela de responsabilidade nesse processo", enfatizou. Marcus AbdoHadade, coordenadordoFJE, observou que o esforço contra a violên-
Palestra no CME dá detalhes sobre os serviços da Associação
Osserviçosoferecidos aos associados foram os destaques daúltimareuniãodo
Conselho daMulher Empresária(CME), quetevepalestra de Roberto Haidar, superintendente de Serviços da Associação Comercial de São Paulo. Ascoordenadoras das quinze distritais também realizaramumavisita atodosos departamentos e unidades de negócios da entidade.
Duranteo encontro,Roberto Haidar explicou para as coordenadoras os novos projetos da entidade para o aprimoramento dos serviços oferecidos aos usuários.
Segundoele, apesquisade satisfação realizada pela entidade revelou que 89% dos usuários das ferramentas de consulta oferecidas pela AssociaçãoComercial estãosatisfeitos ou muitos satisfeitos com os serviços. Os outros 11% gostariam de receber mais a visita de um representante da entidadee obter informações centralizadas.
Conforme Haidar, para atender a esse público já estão sendo realizadas novas ações,
como aimplantação deum programa de CRM – sigla para Customer Relationship Management, o equivalente ao GerenciamentodasRelaçõescom o Cliente.Ospequenose médios usuários já podem contar com uma central de telemarketing ativo. Representantes da entidade telefonam para os usuários paraverificarseexiste dúvidasou queixas emrelação aosserviços. ARede Informações e Proteção ao Crédito, a RIPC, também foi outra inovaçãocriada no ano passado para fornecer dados da situação cadastral de pes-
cia éconjunto etem porobjetivo "não apenaspreparar osjovens,mas tambémofuturo para esses jovens."
Participaramdo debatede terça-feira na sede da Asso-
soas de vários pontos do País. O ServiçoCentral de Proteçãoao CréditoEmpresarial, voltado a clientes Pessoa Jurídicajá temhoje110 milempresas cadastradas. Haidartambém destacou as inovaçõesdo UseCheque, quepassou a fornecer mais ferramentas para os usuários, comoa confirmaçãodoendereço dos clientes, através do número do telefone informado. "O comerciante têm hoje uma série de ferramentas para auxiliar na sua decisão de venda e crédito ao consumidor, de forma mais rápida e segura", ressaltou. (DC)
Cid adani a – A Distrital Mooca daAssociaçãoComercial promoveu a palestra Tributos e Cidadania – Comparações Históricas , com o historiador TarcísioJosé Martins.Ele explicou como aconteceu o desenvolvimento das leis tributárias no País, desde operíodomonárquico. Participaramdoevento empresários e conselheiros da entidade. (DC)
ciação,o secretário Adjunto de SegurançaPública,Marcelo de Oliveira; o criminalista Flávio Borges D’Urso e a deputada estadual Rose Correa. Nofinal dosdebates, foi
preparadoum manifestodas entidades jovens pedindo políticas públicas que ajam na causa da criminalidade
Sergio Leopoldo Rodrigues
O presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, participou de encontro entre jovens empresários e advogados
Reunião do Conselho teve a participação de coordenadoras das 15 Distritais
Ricardo
Lui/Pool 7
Ricardo Lui/Pool 7 Dudu
Vitrines tingem-se de verde e amarelo
Copa do Mundo de futebol motiva fabricantes a lançar os mais variados produtos com as cores da bandeira brasileira
Quem aposta na Seleção Brasileira de futebol na Copa do Mundo 2002?Se o torcedor brasileiroainda nãoestá muito entusiasmado, os fabricantes de produtos relacionados ao torneio mundial de futebol estãojogando boa parte de suas fichas no certame. Mesmo com osjogosse realizando em plena madrugada,peladiferença de fuso horáriocom aCoréiae oJapão, os produtos com as cores da bandeira brasileira já começam a chegar àsvitrines das lojas. E também já começam a ser adquiridos.
Shlomo Shoel, proprietário da confecção de moda fe-
Vários modelos de camisetas femininas da Shoel usam as cores e os símbolos nacionais e já atraíram as consumidoras minina que leva seu sobrenome, dizque a melhorfase de patriotismo brasileiro ocorre emépoca deCopa do Mundo.Neste ano,as camisetas,
ser bicolor quando o cabedal tem cor única
Copa do Mundo leva à criação de chuteira feminina
Em época de Copa do Mundo de futebol, mulher tambémusa chuteira. Ao menos é o que espera aRivaBianca, que está lançando uma coleção desse tipo de calçado.Combinando tendências internacionais com paixão brasileira,a empresagaúcha fezumaversão feminina do calçado que tem presença marcante no guarda-roupa masculino.
Em camurça e bicolor, uma das opções possíveis
Com a denominação de Society,essa linhadechuteirasune odesigncasual aoesportivo. Os tênistêm solado bicolor e cabedal com opções emcamurça, nyloneverniz; camurça enylon enapa confortenapasoft. Composta por quatro modelos – de en-
fiar o pé, de amarrar, com fechoe comelásticonaparte superior–,os tênisestãodisponíveis emvariadas combinações de cores, como azul e branco;preto com solado preto e verde; palha e laranja; e vermelhoe cinza,entre outras. As chuteiras Society da Riva Bianca têm preço em torno de R$ 44,90. (BA)
ser viço
Riva Branca – informações pelo telefone (51) 583-1000
biquínis, minissaias e meias produzidas pelaShoel já estãosendoadquiridas. Em média, a empresa está produzindo de 20 a25 mil peças mensais. Shlomo investe nessa linha desde aCopa anterior, em98,quandocomercializou 70 mil peças em apenas um mês.
E em outras temporadas, há consumo de peças "patrióticas"? Por incrível que pareça, Shlomo diz que há consumode 5%desuaprodução. Masnão aquiesim noExterior. Exatamente, a Shoel exporta para osEstados Unidos, Japãoe Europapeças commotivos nacionalistas, quesão adquiridasporlojas que trabalhamcom clientes brasileiros. O certo é que hoje há menos preconceito com artigos nas cores verde e amarelo. Antes, esclarece Shlomo, nãovendia de jeito nenhum.
Atentado inspirou – A designer ReginaAon que,pela primeiravez, usaabandeira brasileira em suasbolsas, diz que a idéia surgiu quando dos atentados terroristasem Nova York, em setembro do ano passado. Logo em seguida, ela viu os norte-americanos usando eabusandodepeças com as cores da bandeira dos Estados Unidos. A Copa do Mundoamotivou afazeralgo semelhante aquie, então, criou as bolsas femininas.
Regina, que fornecepara o varejo,não temidéiade quanto vai comercializar, mas acredita que até o final de maio vendacincomil peças.
Seo Brasilganharjogos nas faseseliminatórias, a designerespera dobrarasvendas. Shlomodizque até mesmo empate, como ocorreu no amistosoBrasilx Portugal, faz aumentar a procura pelos produtos.
De pipocas a relógios – Até mesmo a Yoki Alimentos põe fé na Seleção Brasileira. A empresa espera ampliar de 15% a 20%as vendasdas pipocas para microondas, além dos snacks deamendoimedos Yokitos, linha de salgadinhos ebatatasfritas recém-lançada. Detentorade60% do mercado de pipocas para microondas, a Yoki está lançando uma campanha publicitária de R$ 4 milhões, com foco nasfestasjuninas,época em que as vendas dobram. Dessa verba, 15% destinam-se aações relacionadas à Copa do Mundo.
Outra empresaque seintegrouao grupo de apostadores é a Espaço Fechado, fabricante de relógios. Com designjovem e moderno, aspeças têmcaixas quadrada, retangular ou redondae trazem as cores e os símbolos da bandeira nacional. As pulseiras podem ser transparen-
Harry Potter quer novos recordes
Eo bruxinhoHarryPotter atacanovamente! Depoisde arrebatar milhões de fãs no mundo inteiro por meio dos livros e da adaptação cinematográfica,o simpático garoto prepara-se para invadir os aparelhosdevídeoe DVD brasileiros. Sim, a primazia do lançamentode Harry Potter e aPedra Filosofal coube ao Brasil.A datafoi escolhida commuitocuidado:11 de maio, véspera do Dia das Mães, quando as lojas enchem-se de consumidores à caçadepresentes. Étambém um períodode poucoslançamentos em vídeo, diz Francisco Feitosa,diretor-geral da W arner, distribuidora do produto.
Já que Harry Potter acumula númerosgigantescos, oinvestimento em marketing não poderia deixar por menos –R$ 5 milhões, omaior já feito pelaempresano mercado de vídeo. Aexpectativa éque as fitasdo bruxinho vendam
maisque as980 milunidades de Rei Leão , lançamento de 1995. Na época, explica Feitosa, a base instalada era de16 milhõesde aparelhos de vídeo. Hoje, essa base subiu para 20 milhões. Porém, Feitosa prefere nãocitar númerosde expectativa de vendas. Há um dado que deixaantever o sucesso: pesquisasdaempresa registraram em torno de 70% de intençãode comprapor
parte dos consumidores. Promoções no varejo –A Warner preocupou-seem fazer uma campanhade lançamento junto ao varejo,incluindo algumaspromoções. No primeiro dia devendas, dia 11,o consumidor ao adquirirovídeoouo DVDganha umamoeda doBanco de Gringotes, mencionado no filme. Cunhada na Inglaterra, ela chegaao Brasil emlote limitado. Nos primeiros dias de vendas,o consumidorpode adquiriruma embalagemespecial que trazum recorte da película original do filme, também em número limitado, para poucos dias. As pré-vendas, realizadas em sites pela Internet, também forneceram esses brindes, mas o consumidor não precisase preocupar: elesforam divididos em cotas para atender ao varejo tradicional. Normalmente, a Warner Vídeo coloca seus produtos em 700 pontosde-venda. Harry Potter vai es-
tarem mais de 2.000, triplicandoo número de lojas. Maisuma do bruxinho: algumas lojas,ainda não definidas, vão abrir àzero hora dodia 11, como ocorria em livrarias nos Estados Unidos, a cada nova aventura escritapor J. K. Rowling. Ac umu lan do r ec o rd e s – Provavelmente, Harry Potter vaiacumular mais algunsrecordes aosseus desempenhoscomo lançamentoemvídeoe DVD. No cinema, o bruxinho bateu recorde de abertura de fim de semana noBrasil, superando em 36% o recordista anterior, Rambo , que teve quase 600 mil espectadores em 1988. Potter teve quase 800 mil. O bruxinho ocupou 533 salas de cinemasbrasileiros, outrore-
branco ou amarelo. Os relógios têm preços entre R$ 45 (pulseira de silicone transparente) a R$ 79 (caixa retangular,pulseira decouro). Jáa SinfulColors, marca norteamericana de cosméticos, coloca batons e esmaltes azul, verde e amarelo no mercado, para que a torcida marque presença nas unhas e bocas. O esmalte tem preço médio de R$ 18 e o batom, R$ 26,90. A Gup’sJeans crioupeças exclusivas para as mulheres desfilarem deverdee amarelo. São calças, jaquetas e saias, comuma pintura especial em verde e amarelo, rebordadas com pedrariase paetês. Os preços no atacadosão de R$ 39,90 (calça), R$ 49,90 (jaqueta) e R$ 32,90 (saia). Atorcida podesubir àcabeça. Se depender da Joico, empresa do grupo Shiseido, não há omenor problema. Umaremes-
sa especial deseuexclusivo modeladorIce Hair Spiker Colorz, umgel queesculpe e colore osfios decabelos, está chegando aoBrasil.Evidentemente, eles chegam nas cores verde, amarelo e azul. M o d e li t o s – A Shoel, que existe há 32 anos no Bom Retiro, fornecendopara atacadoe varejo,estáproduzindo para a Copa do Mundo as peças: biquíni (R$ 15,60), regata (R$ 10), top tomara-quecaia (R$10), regata girassol (R$12,50), blusa demalha (R$ 12), meia-calça legging (R$18)eminissaia(R$ 30). Os preços citadossão para o atacado. Regina Aon criou bolsas,que vão setransformar empeças delinha,em kanvas bordado, bolsas para noite com cristal Swarovski e franja de canutilho e bolsa cheia de bottons. As bolsas criadas pela designer custam de R$ 85 a R$ 230.
Beth Andalaft
ser viço
Shoel
corde. Até o dia 24 de abril último registrava 4,5 milhões de espectadores,a segunda maior bilheteria desde 1990. Para efeito de comparação, outros doisgrandes sucessos, Star Wars e O Senhor dos Anéis, ocuparam, respectivamente374 salas, 3,5 milhões deespectadores, e 360 salas, 4,2milhões de espectadores. NosEstados Unidos, nãofoi diferente. Maior bilheteria de abertura,faturando US$90,3
milhões.Na listademaiores bilheterias mundiais, Potter já ocupa o segundo lugar.Portanto, a Warner tem bons motivos para esperar novos recordes. Acrescente-se que tantoem vídeoquantoem DVDhá cenasinéditas,nesse último são seis horas de extras, o que atrai o consumidor. Nas três primeiras semanas de comercialização as fitas vãocustarR$ 24,90(VHS)e R$ 44,90 (DVD). (BA)
O bruxinho e seus companheiros chegam em vídeo e DVD, neste último com extras e jogos
A norte-americana SinfulColors aposta em esmaltes e batons para a torcida
Regina Aon vai deixar em linha as bolsas que estampam a bandeira brasileira te,
Relógios da Espaço Fechado
Música, forma inusitada de presentear
Surpreender o presenteado com uma canção ou um telegrama animado gerou um vasto mercado de trabalho para artistas
Surpreender com o presente, essa é a principal intenção daqueles que buscam formas inusitadas de agradar. Consideram os presenteados pessoas especiais, que merecem presentes idem. Nessa linha, serenatas etelegramas animados disparam na preferência das mulheres para homenagear maridos,namorados ou para tentar conquistar pretendentes.A procurapor esses serviços é crescente. Grupos como os Trovadores Urbanos chegam a fazer cerca de 600 serenatas por mês. Sempre associandoinstrumentos e voz, as serenatas dos Trovadores podem ser feitas emduetos, triosequartetos, com violão, percussão e flauta. Odueto comviolão custa R$ 160, em apresentação de 10 músicas, com duração de 15 minutos. O trio, que apresenta 17 músicas, sai a R$ 230, e o quarteto, a R$ 310.
Uma das fundadoras e atual coordenadora do projeto serenata dos Trovadores, Maída Novaes atribui o sucesso dogrupoà preocupação coma qualidade do serviço. "Procuramos fazer um trabalho com amáxima transparência e clareza,além denosso controle de qualidade, que sempre verifica o grau de satisfação dos clientes", diz.
Sucesso – Maída faz parte do quarteto original dos Trovadores, querelançou as serenatas em 1990. O grupo fez tantosucesso que hoje tem mais de 50 músicos. Alémdasserenatas, eles já gravaram quatro CDs(o quinto será lançado nose-
Telegrama animado é presente com humor
Enquanto as serenatas sensibilizam pelo romantismo, os telegramas animados marcam pelo humor. As risadas são garantidas por situações engraçadas armadaspor drag-queens, empregadas domésticas malucas, sósias de Roberto Carlos, entre outros. Na Dramas & Telegramas Produções,com 10 anos de mercado, sãomaisde30 personagens.
Segundo o médico homeopata AndréMaschkvich,sócio da Dramas & Telegramas, a empresa faz cercade 50 telegramas animados por mês, encomendados, principalmente, por mulheres. A apre-
sentação comumatorcusta R$ 180.
N a XYZ Eventos , são 320 opções de telegramas animados, com preços a partir de R$ 120. "Um dos mais procurados éo show com osósia do RobertoCarlos", diz oator Guilherme Rocha, proprietário da empresa, que faz de 120 a 150 telegramas por mês. O preço varia entreR$ 350 s R$ 2.000, conforme o pedido e o local. (EC)
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15minutos, apersonagem canta cinco músicas, declama um poema econta a história de amordo casal.O Coração Apaixonado tem feito cerca de 50 apresentações por mês, ao custo de R$ 180 cada.
ma de quatro cantores. As apresentações duram cerca de 25 minutos, com uma média de10 músicas.No repertório, canções românticas brasileirasnovas eantigas, boleros e músicas italianas.
po, queestánomercado há seis anos.
Tradição familiar – Uma outra opção paraos amantes da serenata é o serviço oferecidopor Reinaldo Arruda. Advogado deformaçãoe músico por vocação, Arruda vem de uma família de músicos e faz serenatas há 20 anos. Com repertórioaberto,as apresentações são compostas por 15 músicas e podem ser feitas pelo dueto de um casal, ao custo de R$ 160 ou por um trio,custando R$ 210. Há vasto repertório para agradar aos presenteados.
Estela Cangerana gundo semestre deste ano) e ainda se apresentam em shows por todo o Brasil. Há cercade seismeses, os Trovadores tambémlançaram um novo serviço, o Coração Apaixonado .Nas apresentações, que duram de 10 a
A capela –Para quem prefere a tradicional serenata a capela (só vozes, sem instrumentos),a opçãoé o Sonora Garoa. Os oito integrantes do grupo são coralistas e se apresentam em formação míni-
A serenata custa R$ 280, mas o valor pode variar de acordo com o local escolhido. "Fazemos, em média, 40 apresentações por mês",diz Solange Leme Martins Ibri, uma das integrantesdo gru-
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Quando o objetivo é a vingança
Jáimaginou receber uma caixacheia de estrume? Ou umpacote demilho comum cartão"para omaiorgalinha do ano"?Essas sãoapenas algumas das mais de 300 "lembrancinhas" da Doces Vinganças &Reconciliações Inaugurada há oito anos, a lojaoferecepresentes inusitados, verdadeiras demonstraçõesde amoreódio, queservem tanto para descontar a raivade alguém,comopara conquistar uma pessoa.
A proposta é ir de um extremo a outro, docéu ao inferno. Acriatividadedos presentes se estende à decoração da loja, metade vermelha e preta (parte das vinganças infernais) e metade azul claro
(para os doces presentes do céu). Lá seencontra de tudo, por valores entre R$ 25 (vela erótica) e R$300 (champanhe francês e caviar dinamarquês).Mas umdosprodutos mais vendidosé oconhecido par de chifres, que sai em torno de R$ 49.
O destaque fica por conta dos cartões criativos que "traduzem" o objetivoe a função do presente. A entregatambémtraz surpresasespeciais. Além das opçõesmais comuns (correio e motoboy), pode ser feita com um personagem"a caráter",quecomplementa o presente. Nesse caso, o cliente paga taxas que variam de R$ 150 a R$ 200 em São Paulo.
Originalidade – O principal trunfoparaosucessoda DocesVinganças& Reconciliações está na criatividade que dá origem aos presentes. "Não vendemos produtos, vendemos idéias", diz a proprietária Kiki Sudário. Idealizadora das"lembrancinhas", ela conta que as idéias para os presentessurgem derepente e vêm docotidiano."Posso estar em um supermercado e criar algo a partir da tampa de vaso sanitário", conta. Segundo Kiki,80% dopúblico que compra essas idéias são mulheres de todas as idades que buscam, principalmente, as vinganças. A ação quedeuorigem àlojasurgiu também de uma mulher.
Os "criativos" presentes da Doces Vinganças & Reconciliações podem servir para demonstrar a raiva por alguém ou ser ameno para conquistar
Kiki contaque a Doces Vinganças nasceu apartir de umahistória queaconteceu com seu marido. Na época de solteiro, quandomorava nos Estados Unidos, elerejeitou uma moça em uma festa. No dia seguinte, recebeu o troco: um vaso com rosas murchas e um bilhetemal educadoque a moça enviou para a empresa onde ele trabalhava. Flores murchas são,até hoje, um dos presentes disponíveis na Doces Vinganças. (EC)
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Doces Vinganças & Reconciliações – informações pelo fone 4153-7019 ou no site www.docesvingancas.com.br
Marca tem interesse em novas lojas
O sucesso da Doces Vinganças& Reconciliações incentivou a proprietária Kiki Sudário a abrir o licenciamento da marca para novas lojas. Os interessados passam por uma avaliação queinclui questionárioseentrevistas.O processo analisa itens como criatividadee capacidade de atendimento aosclientesda Doces Vinganças.
Os aprovados pagam R$ 20 mil pelo licenciamento da marca e assinam um contrato de cinco anos (renováveis automaticamente). Dependendo dalocalização, olicenciado ainda tem a garantia de exclusividade. "Não nos interessa ter duas lojas em cidades pequenas", diz Kiki Sudário.
Os donosdas novaslojas recebemuma assessoria
da empresaparaa montagem do showroom comtodos os presentes,caixas, mensagens e treinamento. Os licenciados têm a liberdade paraadquirir ounão os produtos diretamente dos fornecedores daDoces Vinganças, quenão éfabricante dos itens que comercializa. Há a obrigatoriedade do pagamento deroyalties (direitosde exploraçãodamarca) no valorde R$ 150 por mês. Atualmente, a D o ce s Vinganças& Reconciliaçõe s temuma loja matriz em Alphavillee outrasduasfranqueadas: uma em Brasília e umana cidadedo Gama.Em breve será aberta mais uma filial em São Paulo. (EC)
Paulo Pampolin/Digna Imagem
O Sonora Garoa canta serenata a capela, sem acompanhamento musical
Kiki Sudário, a proprietária da Doces Vinganças, tem interesse em novas lojas completa
São Paulo, quarta e quinta-feira, 1º e 2 de maio de 2002
Posi çã o da Facesp-ACSP
É preciso fazer uma revolução na educação
O Brasilprecisa com urgênciade umarevolução qualitativa na educação, o que deveriaserprioridade para ofuturo governo. O avanço quantitativo deveria serseguidode umprojetode melhora da qualidade do ensinoemtodos osníveis.Essa não é uma tarefa só do governo, mas de toda a sociedade.
Poupança da Caixa pode fechar abril com captação de R$ 100 milhões
O ritmo de captação de depósitos na cadernetade poupança, por parte da Caixa Econômica Federal,continua acelerado. Em abril, a captação líquida deve ficar emtornode R$100milhões.
Considerando o acréscimo de juros, o resultado sobe para R$ 300 milhões. Enquanto isso,a captaçãodomercado emgeralestá nonegativo.A rede de distribuição da Caixa, bem como as promoções, são alguns fatores que explicam o bom desempenho da instituição, diz a superintendente nacional de Serviços e Captação, Celina Lopes. Página 6
Universidades, escolas privadas, empresas, entidades e instituições devem colaborar nesseprojeto, sejaparaelevar acapacitação do trabalhadore acompetitividade daeconomia, mas, sobretudo, para dar ao jovem menos favorecido aigualdade de oportunidade,meta doregime democrático. Página 2
Governo aposta na agricultura para sustentar o PIB em 2002
O agronegóciotornou-se, nos últimos dez anos, o maior negóciobrasileiro.O setor responde por mais de 27% do PIB,eneste ano,devegarantirnovamente ocrescimento da economia nacional.
As projeções de empresáriose agricultoresapontam
para umcrescimento depelo menos 5% em 2002 para as exportações ligadas ao agronegócio (agricultura, pecuária eagroindústria). Em 2002,a receitado setorpode atingir R$ 345bilhões, o que significa acréscimode R$25 bilhões em relação a 2001.
Soja em alta – Apesar dos subsídios dosEstadosUnidose Japãoaos seusagricultores, asoja deveráalavancar as exportaçõesde commodities do Brasil. Esse desempenho no mercado internacional tornou-sepossível graças àspesquisasfeitas pelaEm-
Lições do estrategista Amyr
"A primeira coisa que descobri é que um barco precisa ser simples. Se for complicado puxar uma corda, por exemplo, você pode morrer no mar por causa disso."
Veja o bate-papo com Amyr Klink na página 13
Ouro bate as outras aplicações e rende 2,87%
Biscoitos de bolso provocam corrida entre as empresas
Olançamentoda marca Club Social pela Nabisco, em 2000, despertou uma verdadeira corrida pelo segmento de biscoito de bolso. A Nestlé entrou na briga com o Salclic Hit e até a Bauducco já descobriu queas vendasemporções menores dão certo. A empresa vai lançar uma caixa com biscoitos sortidos embalados de forma unitária. A Bauducco querse adaptar aos lanches rápidos e ao consumo individual. Página 10
O ouro liderou o ranking das aplicaçõesem abril,obtendo o melhor ganho entre os principais investimentos financeiros, com valorização efetiva(descontada ainflação)de 2,87%.Queminvestiuno dólar comercial saiu ganhando da inflação,com a alta de1,11% da moeda.Os fundosDI (comrentabilidade de0,81%) e osrenda fixa (0,77%)ganharamda poupança e das ações. Página 6
Com a proximidade da Copa, verde e amarelo invadem as vitrines
Página 9
Entidade apresenta projeto para crimes cometidos na internet
Página14
Megainvestimento da Warner para lançar Harry Potter em DVD
Página 9
A paçoca Amor está de volta e ganha forma de bombom
A argentina Arcor quer liderar asvendas depaçoca no Brasil com orelançamento damarca Amor, comprada no ano passado da Nestlé. A propaganda vai apelarpara a lembrança de quem consumia o produto – que existe há 50 anosno mercado –para vender.Eos maisjovensdevem ser conquistados com uma versão depaçocaem forma de bombom. Página 10
brapa, que desenvolveu variedades e técnicas. A soja brasileiratem, atualmente,a maior produtividade média do mundo, de 3.200 quilos por hectare, contraos pouco mais de 2.800 quilos por hectare produzidos pelos EUA. Joel S.
10
O segmento de cestas básicas tematé odia 10de julho para se adequar às novas normas estabelecidas peloMinistériodaAgricultura. As regras determinam como os alimentos devem ser armazenados, como têmdeser as embalagens e que tipo de produtos as cestas podem conter. Quem não cumprir as especificações não receberá o selo do Inmetro e não poderá comercializar a cesta. A Abracesta, entidade do setor, dizque asempresas terãode investir para se adaptar, "mas a cesta produzidano País terá mais qualidade". Página 12
Nota fiscal vai mudar; varejo deve controlar compra de impressos
A Secretaria da Fazenda do Estado de SãoPaulo vai implantarumselode controle nos modelos de notas fiscais 1 e1-A,muito utilizadospelo comércioe por partedaindústria.Aprópria Fazenda está recomendando aos comerciantes que controlem as encomendas de impressos. As regras ainda não foram definidas pelo órgão, mas a partir de setembro próximo começará a restrição ao uso dos atuais documentos fiscais. De acordo com a tributarista da IOB Thonson, Luciene Barrense, a medida deverá coibira confecção de notas frias.Segundo ela,aFazenda controla atualmente a impressão das notas fiscais nas gráficas, por meio da emissão daAutorização paraImpressão de Documentos Fiscais (AIDF), oque não estáse revelando suficiente. Página 14 Novas normas para as cestas básicas vigoram a partir do dia 10 de julho
Esporte garante mercado para quem fabrica chapéus
A indústria de chapéus ainda tem boa parte dos seus consumidores em cidades do Interior, masencontrouna modapraia e esportivaum novo nicho. A Cury, que vende 30%dos 5 milhõesde peçasfabricadas aoanoparao Sul, onde há procura pelo estilo gaúcho, é uma das que está lançando a linha aventura. EmSão Paulo,chapelarias buscam alternativaspara sobreviver. A Ópera, por exemplo, patrocina cantoresque usam chapéus evende desde modelostradicionais até os mais modernos. Página 11
Guimarães escreve na página
Na Ópera, Linda Miguel Jorge vende modelos tradicionais e modernos
Jovem, a principal vítima da violência
Grupos de jovens empresários e advogados se reuniram para conhecer pesquisa e discutir avanço da criminalidade
Os jovens entre 18 e 24 anos são os que mais sofrem com a violência em São Paulo e, emboratenhahavido maior controledos homicídios, a sensação de insegurança cresceu comos seqüestros. Paraseterumaidéia, em Moema a média de homicídios é de 4,1 por mil habitantes/ano (em 99), abaixo de alguns países desenvolvidos. Já noJardim Ângela,periferia de São Paulo, sobe para 116,1 por mil habitantes. No Japão, a média é de 1 homicídio para milhabitantes;nos EUA5,7 por mil; e na Argentina, antes da atual crise, 8,8. Esses números foram apresentadospelo empresário
Eduardo Capobianco, presidente do InstitutoSão Paulo Contraa Violência, durante debate sobreSegurançaPública promovido pelo Fórum Jovens Empresários (FJE), da Associação Comercial de São
Paulo, em parceria com a OAB Jovem(GrupodeJovens Advogados), terça-feira, sede da Associação. Capobianco mostrou aindaque o sistema prisional cresceu aolongodosanos, masque se mostrouincapaz de recuperar o detento. Também relatou os custos da violênciapara oPaíse paraSão Paulo, respectivamente, US$ 80 bilhões e US$ 29,6 bilhões ao ano. "Além disso, há o custo não contabilizado dos que deixam de investir com medo da violência", disse. Ca usa s–Segundo Capobianco, épreciso atuarjunto àscausas da criminalidade, comduas divisões:desemprego, exclusão social, desordemurbanae outros deum lado; polícias,judiciárioe serviçospúblicos comproblemas e debilidades,de outro lado. Por isso, o presidente do InstitutoSãoPaulo
Contra aViolênciaprega duas áreas de atuação, a repressão e a prevenção.
AlencarBurti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eda Associação Comercial disse que a Associação vaiparticipardesse esforço conjunto de entidades empresariais edasociedade na reduçãoda criminalidade. "Auniãode todosos setores é fundamental para obtenção de resultados", disse. Para ele, é importante que aviolência seja tratadanão nos efeitos,"mas natragédia pessoal das suas causas."
Burtiacrescentouque o combateà violênciadeveser feitacoma unidadedeesforços. "Todos temos uma parcela de responsabilidade nesse processo", enfatizou. Marcus AbdoHadade, coordenadordoFJE, observou que o esforço contra a violên-
Palestra no CME dá detalhes sobre os serviços da Associação
Osserviçosoferecidos aos associados foram os destaques daúltimareuniãodo
Conselho daMulher Empresária(CME), quetevepalestra de Roberto Haidar, superintendente de Serviços da Associação Comercial de São Paulo. Ascoordenadoras das quinze distritais também realizaramumavisita atodosos departamentos e unidades de negócios da entidade.
Duranteo encontro,Roberto Haidar explicou para as coordenadoras os novos projetos da entidade para o aprimoramento dos serviços oferecidos aos usuários.
Segundoele, apesquisade satisfação realizada pela entidade revelou que 89% dos usuários das ferramentas de consulta oferecidas pela AssociaçãoComercial estãosatisfeitos ou muitos satisfeitos com os serviços. Os outros 11% gostariam de receber mais a visita de um representante da entidadee obter informações centralizadas.
Conforme Haidar, para atender a esse público já estão sendo realizadas novas ações,
como aimplantação deum programa de CRM – sigla para Customer Relationship Management, o equivalente ao GerenciamentodasRelaçõescom o Cliente.Ospequenose médios usuários já podem contar com uma central de telemarketing ativo. Representantes da entidade telefonam para os usuários paraverificarseexiste dúvidasou queixas emrelação aosserviços. ARede Informações e Proteção ao Crédito, a RIPC, também foi outra inovaçãocriada no ano passado para fornecer dados da situação cadastral de pes-
soas de vários pontos do País. O ServiçoCentral de Proteçãoao CréditoEmpresarial, voltado a clientes Pessoa Jurídicajá temhoje110 milempresas cadastradas. Haidartambém destacou as inovaçõesdo UseCheque, quepassou a fornecer mais ferramentas para os usuários, comoa confirmaçãodoendereço dos clientes, através do número do telefone informado. "O comerciante têm hoje uma série de ferramentas para auxiliar na sua decisão de venda e crédito ao consumidor, de forma mais rápida e segura", ressaltou. (DC)
Cid adani a – A Distrital Mooca daAssociaçãoComercial promoveu a palestra Tributos e Cidadania – Comparações Históricas , com o historiador TarcísioJosé Martins.Ele explicou como aconteceu o desenvolvimento das leis tributárias no País, desde operíodomonárquico. Participaramdoevento empresários e conselheiros da entidade. (DC)
cia éconjunto etem porobjetivo "não apenaspreparar osjovens,mas tambémofuturo para esses jovens."
Participaramdo debatede terça-feira na sede da Asso-
ciação,o secretário Adjunto de SegurançaPública,Marcelo de Oliveira; o criminalista Flávio Borges D’Urso e a deputada estadual Rose Correa. Nofinal dosdebates, foi
preparadoum manifestodas entidades jovens pedindo políticas públicas que ajam na causa da criminalidade
Sergio Leopoldo Rodrigues
O presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, participou de encontro entre jovens empresários e advogados
Reunião do Conselho teve a participação de coordenadoras das 15 Distritais
Ricardo
Lui/Pool 7
Ricardo Lui/Pool 7 Dudu
Vitrines tingem-se de verde e amarelo
Copa do Mundo de futebol motiva fabricantes a lançar os mais variados produtos com as cores da bandeira brasileira
Quem aposta na Seleção Brasileira de futebol na Copa do Mundo 2002?Se o torcedor brasileiroainda nãoestá muito entusiasmado, os fabricantes de produtos relacionados ao torneio mundial de futebol estãojogando boa parte de suas fichas no certame. Mesmo com osjogosse realizando em plena madrugada,peladiferença de fuso horáriocom aCoréiae oJapão, os produtos com as cores da bandeira brasileira já começam a chegar àsvitrines das lojas. E também já começam a ser adquiridos.
Shlomo Shoel, proprietário da confecção de moda fe-
Vários modelos de camisetas femininas da Shoel usam as cores e os símbolos nacionais e já atraíram as consumidoras minina que leva seu sobrenome, dizque a melhorfase de patriotismo brasileiro ocorre emépoca deCopa do Mundo.Neste ano,as camisetas,
ser bicolor quando o cabedal tem cor única
Copa do Mundo leva à criação de chuteira feminina
Em época de Copa do Mundo de futebol, mulher tambémusa chuteira. Ao menos é o que espera aRivaBianca, que está lançando uma coleção desse tipo de calçado.Combinando tendências internacionais com paixão brasileira,a empresagaúcha fezumaversão feminina do calçado que tem presença marcante no guarda-roupa masculino.
Em camurça e bicolor, uma das opções possíveis
Com a denominação de Society,essa linhadechuteirasune odesigncasual aoesportivo. Os tênistêm solado bicolor e cabedal com opções emcamurça, nyloneverniz; camurça enylon enapa confortenapasoft. Composta por quatro modelos – de en-
fiar o pé, de amarrar, com fechoe comelásticonaparte superior–,os tênisestãodisponíveis emvariadas combinações de cores, como azul e branco;preto com solado preto e verde; palha e laranja; e vermelhoe cinza,entre outras. As chuteiras Society da Riva Bianca têm preço em torno de R$ 44,90. (BA)
ser viço
Riva Branca – informações pelo telefone (51) 583-1000
biquínis, minissaias e meias produzidas pelaShoel já estãosendoadquiridas. Em média, a empresa está produzindo de 20 a25 mil peças mensais. Shlomo investe nessa linha desde aCopa anterior, em98,quandocomercializou 70 mil peças em apenas um mês.
E em outras temporadas, há consumo de peças "patrióticas"? Por incrível que pareça, Shlomo diz que há consumode 5%desuaprodução. Masnão aquiesim noExterior. Exatamente, a Shoel exporta para osEstados Unidos, Japãoe Europapeças commotivos nacionalistas, quesão adquiridasporlojas que trabalhamcom clientes brasileiros. O certo é que hoje há menos preconceito com artigos nas cores verde e amarelo. Antes, esclarece Shlomo, nãovendia de jeito nenhum.
Atentado inspirou – A designer ReginaAon que,pela primeiravez, usaabandeira brasileira em suasbolsas, diz que a idéia surgiu quando dos atentados terroristasem Nova York, em setembro do ano passado. Logo em seguida, ela viu os norte-americanos usando eabusandodepeças com as cores da bandeira dos Estados Unidos. A Copa do Mundoamotivou afazeralgo semelhante aquie, então, criou as bolsas femininas.
Regina, que fornecepara o varejo,não temidéiade quanto vai comercializar, mas acredita que até o final de maio vendacincomil peças.
Seo Brasilganharjogos nas faseseliminatórias, a designerespera dobrarasvendas. Shlomodizque até mesmo empate, como ocorreu no amistosoBrasilx Portugal, faz aumentar a procura pelos produtos.
De pipocas a relógios – Até mesmo a Yoki Alimentos põe fé na Seleção Brasileira. A empresa espera ampliar de 15% a 20%as vendasdas pipocas para microondas, além dos snacks deamendoimedos Yokitos, linha de salgadinhos ebatatasfritas recém-lançada. Detentorade60% do mercado de pipocas para microondas, a Yoki está lançando uma campanha publicitária de R$ 4 milhões, com foco nasfestasjuninas,época em que as vendas dobram. Dessa verba, 15% destinam-se aações relacionadas à Copa do Mundo.
Outra empresaque seintegrouao grupo de apostadores é a Espaço Fechado, fabricante de relógios. Com designjovem e moderno, aspeças têmcaixas quadrada, retangular ou redondae trazem as cores e os símbolos da bandeira nacional. As pulseiras podem ser transparen-
Harry Potter quer novos recordes
Eo bruxinhoHarryPotter atacanovamente! Depoisde arrebatar milhões de fãs no mundo inteiro por meio dos livros e da adaptação cinematográfica,o simpático garoto prepara-se para invadir os aparelhosdevídeoe DVD brasileiros. Sim, a primazia do lançamentode Harry Potter e aPedra Filosofal coube ao Brasil.A datafoi escolhida commuitocuidado:11 de maio, véspera do Dia das Mães, quando as lojas enchem-se de consumidores à caçadepresentes. Étambém um períodode poucoslançamentos em vídeo, diz Francisco Feitosa,diretor-geral da W arner, distribuidora do produto.
Já que Harry Potter acumula númerosgigantescos, oinvestimento em marketing não poderia deixar por menos –R$ 5 milhões, omaior já feito pelaempresano mercado de vídeo. Aexpectativa éque as fitasdo bruxinho vendam
maisque as980 milunidades de Rei Leão , lançamento de 1995. Na época, explica Feitosa, a base instalada era de16 milhõesde aparelhos de vídeo. Hoje, essa base subiu para 20 milhões. Porém, Feitosa prefere nãocitar númerosde expectativa de vendas. Há um dado que deixaantever o sucesso: pesquisasdaempresa registraram em torno de 70% de intençãode comprapor
parte dos consumidores. Promoções no varejo –A Warner preocupou-seem fazer uma campanhade lançamento junto ao varejo,incluindo algumaspromoções. No primeiro dia devendas, dia 11,o consumidor ao adquirirovídeoouo DVDganha umamoeda doBanco de Gringotes, mencionado no filme. Cunhada na Inglaterra, ela chegaao Brasil emlote limitado. Nos primeiros dias de vendas,o consumidorpode adquiriruma embalagemespecial que trazum recorte da película original do filme, também em número limitado, para poucos dias. As pré-vendas, realizadas em sites pela Internet, também forneceram esses brindes, mas o consumidor não precisase preocupar: elesforam divididos em cotas para atender ao varejo tradicional. Normalmente, a Warner Vídeo coloca seus produtos em 700 pontosde-venda. Harry Potter vai es-
tarem mais de 2.000, triplicandoo número de lojas. Maisuma do bruxinho: algumas lojas,ainda não definidas, vão abrir àzero hora dodia 11, como ocorria em livrarias nos Estados Unidos, a cada nova aventura escritapor J. K. Rowling. Ac umu lan do r ec o rd e s – Provavelmente, Harry Potter vaiacumular mais algunsrecordes aosseus desempenhoscomo lançamentoemvídeoe DVD. No cinema, o bruxinho bateu recorde de abertura de fim de semana noBrasil, superando em 36% o recordista anterior, Rambo , que teve quase 600 mil espectadores em 1988. Potter teve quase 800 mil. O bruxinho ocupou 533 salas de cinemasbrasileiros, outrore-
branco ou amarelo. Os relógios têm preços entre R$ 45 (pulseira de silicone transparente) a R$ 79 (caixa retangular,pulseira decouro). Jáa SinfulColors, marca norteamericana de cosméticos, coloca batons e esmaltes azul, verde e amarelo no mercado, para que a torcida marque presença nas unhas e bocas. O esmalte tem preço médio de R$ 18 e o batom, R$ 26,90. A Gup’sJeans crioupeças exclusivas para as mulheres desfilarem deverdee amarelo. São calças, jaquetas e saias, comuma pintura especial em verde e amarelo, rebordadas com pedrariase paetês. Os preços no atacadosão de R$ 39,90 (calça), R$ 49,90 (jaqueta) e R$ 32,90 (saia). Atorcida podesubir àcabeça. Se depender da Joico, empresa do grupo Shiseido, não há omenor problema. Umaremes-
sa especial deseuexclusivo modeladorIce Hair Spiker Colorz, umgel queesculpe e colore osfios decabelos, está chegando aoBrasil.Evidentemente, eles chegam nas cores verde, amarelo e azul. M o d e li t o s – A Shoel, que existe há 32 anos no Bom Retiro, fornecendopara atacadoe varejo,estáproduzindo para a Copa do Mundo as peças: biquíni (R$ 15,60), regata (R$ 10), top tomara-quecaia (R$10), regata girassol (R$12,50), blusa demalha (R$ 12), meia-calça legging (R$18)eminissaia(R$ 30). Os preços citadossão para o atacado. Regina Aon criou bolsas,que vão setransformar empeças delinha,em kanvas bordado, bolsas para noite com cristal Swarovski e franja de canutilho e bolsa cheia de bottons. As bolsas criadas pela designer custam de R$ 85 a R$ 230.
Beth Andalaft
ser viço
Shoel
corde. Até o dia 24 de abril último registrava 4,5 milhões de espectadores,a segunda maior bilheteria desde 1990. Para efeito de comparação, outros doisgrandes sucessos, Star Wars e O Senhor dos Anéis, ocuparam, respectivamente374 salas, 3,5 milhões deespectadores, e 360 salas, 4,2milhões de espectadores. NosEstados Unidos, nãofoi diferente. Maior bilheteria de abertura,faturando US$90,3
milhões.Na listademaiores bilheterias mundiais, Potter já ocupa o segundo lugar.Portanto, a Warner tem bons motivos para esperar novos recordes. Acrescente-se que tantoem vídeoquantoem DVDhá cenasinéditas,nesse último são seis horas de extras, o que atrai o consumidor. Nas três primeiras semanas de comercialização as fitas vãocustarR$ 24,90(VHS)e R$ 44,90 (DVD). (BA)
O bruxinho e seus companheiros chegam em vídeo e DVD, neste último com extras e jogos
A norte-americana SinfulColors aposta em esmaltes e batons para a torcida
Regina Aon vai deixar em linha as bolsas que estampam a bandeira brasileira te,
Relógios da Espaço Fechado
Safra recorde injeta R$ 1,7 bi no MT
Em média, 70% da safra de soja no estado foi comercializada antecipadamente. Produtividade é a mais alta do mundo.
A safrade soja queo Mato Grosso acaba de colher vai adicionarcercadeR$ 1,7 bilhão na economiado Estado. A estimativaédo Instituto Matogrossense de Economia Agrícola (Imea) tendocomo base os reais que o período da safra movimentarame continuam movimentando nas regiõesonde asojaé aprincipal atividade econômica. Com 99% das lavouras colhidas, o Imeacalcula quena atualsafra, a produção de soja será de 10,7 milhões de toneladas, o que corresponde a quase 25% por cento da produção nacional da cultura. Com isso, o Mato Grossomantém aposição de maior produtor nacional, graças à alta produtividademédia porhectare desuas lavouras. A rentabilidade média deve ser 12% maior que na safra passada.
De acordo com a Secretaria daAgriculturado Mato Grosso, oestadoresponde hoje pormais de6% daprodução mundial de soja, que
este anodeverá chegara 183 milhões de toneladas.Os dados mostram ainda que, se os Estados Unidos aindasão o maior produtor da oleoginosa,a produtividademédia porhectare das lavouras daquele país, 2.470quilos,é bastanteinferior àalcançada pelas lavouras do Mato Grosso, que na atual safra éde 3.100 quilos por hectares. Pesquisa - O rápido desenvolvimento da soja no Mato Grosso é resultado de uma agricultura moderna, que se consolidou com basenas recomendações dosinstitutos de pesquisa, notadamentea Embrapa. Para se ter uma idéia do valorda pesquisa na melhoria do rendimento das lavouras, basta lembrar que, emtodooBrasil, ostrinta anosdepesquisa resultaram na elaboração de mais de 270 tipos de sementes, desenvolvidos em 105 estações experimentais paraodesenvolvimento adequado dos cultivares. Ao todo, foram pesquisa-
dos maisde42miltiposde linhagens. Segundo um agrônomo da Embrapa,pelo menos40%das sementesetecnologias desenvolvidas atravésde pesquisastinhamcomo objetivoa viabilidade econômica da soja na região Centro-Oeste do País.
De acordo com agrônomos do CentroNacionaldePesquisadeSoja,vinculado à Embrapa no Mato Grosso, a calagempara acorreçãodo solo, adequando-o às necessidadesda plantae aodesenvolvimento de dezenas de variedadesdistintas, transformou o estadono maior produtorbrasileiro de soja.
Bons negócios para criadores de aves e suínos na Avesui em SC
nacionais.
Aproveitando aboa fase das culturasde avese suínos no País,começa nopróximo dia 8, em Florianópolis, Santa Catarina, aFeiraLatinoamericanade AveseSuínos (Avesui). O evento reúne maisde160 empresas dos segmentos de genética, saúde animal, nutrição, equipamentos, embalagens e serviços ligados ao setor de carnes suína ede frango.Aexpectativaé de movimentar R$ 200 milhões emnegóciosduranteos três dias de duração da feira. Na edição de2002 da Avesui,os principais destaques são os lançamentosde produtos na linha de aprimoramentogenético dos cortes
Evento pode movimentar em torno de R$ 200 milhões em lançamentos de novos produtos
In ov aç õe s ASadia aproveita a Avesui para apresentar a sua mais nova linha de suínos: a HS- 107. Segundo o coordenadortécnico desuinoculturada empresa,AntoninhoJ.Zanuzzo, trata-sede um animal que passoupor um processode melhoramento genético, batizado Linha Macho Hiper Sadia. O HS - 107 será utilizado para produzir derivados de suínos,oschamados embutidos, que exigem a utilização do animalinteiro parasua fabricação,comopresuntos,salames especiaise parma.
Após o aprimoramento genético do animal, com siste
Europa e Ásia são principais
mercados das carnes brasileiras
Os setores decarnes de frango e suína estão passando por um momento muito positivo naanálise detécnicos do setor. Segundo os especialistas, aaberturadosmercados europeu ejaponês paraa suinocultura e o interesse por parte dos Estados Unidos e do Canadá pela avicultura devem contribuir para a obtenção de resultados expressivos neste ano.
Emrelaçãoà carnedefrango, as exportações brasileiras registraram aumento de 26% entre os meses de janeiro e fevereiro deste anofrenteao mesmo período de 2001. O resultado foi possível graças aos embarques para países como Japão, Arábia Saudita, Holanda, ReinoUnido, Alemanha, Emirados Árabes, Rússia e Hong Kong.
De acordo com os dados da AssociaçãoBrasileira dos ExportadoresdeFrango (Abef), o setor embarcou 1,2 milhão de toneladas de carne de fran-
goem 2001.Para2002, aprevisão é de um total de 1,4 milhão detoneladas embarcadas.
As estimativas da União Brasileirade Avicultura(UBA) indicam quea produçãonacional de carne de frango deve superar setemilhões detoneladas contra 6,4milhões em 2001.
Suínos – As exportações de carne suína devem chegar à marca de350 miltoneladas. A previsão é da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadorada CarneSuína (Abipecs),queinforma queo volume de vendas para o Exterior atingiu265 miltoneladas em 2001.
Quanto à produção, as expectativas tambémsão de crescimento. Estudos da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos indicam que o volume produzido no País deve alcançar os 2,5 milhões de toneladas, ou 10% acima do obtido em 2001. (PC)
Venda
antecipada garante lucro
mas de cruzamentoaperfeiçoados por diversas gerações, os pesquisadores da Sadia voltaram-se para a melhoria dos métodos de reprodução, que beneficiamos índicesde produtividade Rações – Os fabricantes de raçãoanimaltambém esperamfechar bonsnegóciosna Avesui. A Purina,por exemplo, pretendefidelizar econquistar maisclientes durante o evento. A unidade de negócios Puramix, da empresa, lançaráuma nova linhade produtosdenominada Promote,nosegmentode enzimas especiais. Trata-se de um programa voltado para o tratamento e proteção dos grãos, além de rações contra a contaminação porfungo desdea armazenagem atéa fábrica.
O assistente de marketing da empresa, Rogério Garup, explicaquea unidadedenegócios Puramixdeveconquistar novosconsumidores com os lançamentos, principalmente naslinhas destinadas a aves e suínos.
Os investimentos da empresa, que atua há 35 anos no País,no eventoforamagressivos. Semrevelarcifras, Guarup informa que será apresentada uma nova ração para aves, chamada Avemicina, responsávelporum ganho de peso mais expressivo para os pintinhos em sua primeira semana de vida. A unidaderesponsável porPremix,aPuramix, serárepresentada por gerentes de serviçostécnicos queorientarão os interessados e oferecerão, também, umalinha de núcleo lácteo para suínos.
Serviços –Além dolançamentos dos produtos, a Purinaoferecerá outros serviços já prestados aos seus clientes, comoumaequipede gerentes que buscamsoluções sob medida para os criadores.
Paula Cunha
Pelo menos 70% da safra de sojade Mato Grosso foi comercializada antecipadamente. Ossojicultores aproveitaram a alta na cotação internapuxadapelo mercado internacional do produto para venderaproduçãoaos grandes conglomerados alimentícios e às tradings. A economista doImea ,Rosemeiri Cristina dos Santos, calcula que, como o preço médio da tonelada de soja no mercado internacionalem 2002 deverá ficar entreUS$ 173e US$175, arenda do produtor em relação ao ano passadodeverá registrar um crescimento médio de 12%.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado deMato Grosso(Famato) calculaque
60%dasoja colhidanoestadoé exportadapara ospaíses da Europa. Grande parte desta produção ainda é embarcadapeloPortode Paranaguá. O escoamento de 90% da safra é feito por rodovia, o que aumenta os custos e reduz acompetitividade da soja. Mesmo assim, a soja no norte do MatoGrosso éo motor daeconomia dosmunicípios da região cujos sojicultores´´estão rindo àtoa´´,segundogarante Milton Luiz Lenz, secretárioexecutivo do Sindicato Rural do municípiode Sorriso, o maior produtor de soja do Estado. Sorrisoacaba de co-
Alta na cotação do produto estimulou vendas para os grandes conglomerados e tradings
lher 1,5 milhão de toneladas da oleoginosa e registrou uma produtividade média de 3.180 quilos por hectare. Lenztambém plantasojae diz que a rentabilidade dos agricultores poderiaser ainda maior se houvessemais opções para o escoamento da produção, que é feita por rodovia o queacaba encarecendo em pelo menos 30% o custode produção da lavoura. Mesmo assim, os sojicultores de Sorriso não têm do que se queixar: a renda líquida do hectarede sojanasafra que foi colhida ficou em torno de R$ 130. (JSG)
Joel Santos Guimarães
Colheita de soja na cidade de Sorriso, onde a produtividade das lavouras atinge os 3,6 mil quilos por hectare
D ivulgação
Sadia fecha centro de distribuição na Argentina
A Sadiaestáencerrando suas operações na Argentina.
A informação foi divulgada ontem pelo diretorderelações com o mercado, Luiz Murat, durantea divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2002.
O faturamento da Sadia no mercado argentino, queem 99 chegou a US$ 50 milhões, caiu para US$ 33 milhões no ano passado. E a previsão para este ano é de atingir apenas US$ 3 milhões.
O processo de redução das atividades nopaís teveinício em dezembrodo ano passado. "A Argentina foi um foco de oportunidades durante 10 anos, mas a recessão e a inv enção de moedas paralelas ao peso inviabilizou os negócios", afirma Murat.
Segundo o diretor da Sadia, 40% dastransações financeiras feitasno varejoargentino acontecem com dinheiro próprio, comobônusde compra e moedas criadas pe-
lasprovíncias, quenãoexistem oficialmente e não são trocadas no mercadointernacional por dólar.
A empresa enxugou o quadro defuncionáriosde150 para50 pessoas no final do ano,encerrouas atividades dedistribuiçãoe pretende, funcionar apenas em um pequenoescritórioem Buenos Aires, com 10 funcionários. O centrodedistribuição próprio da Sadiana Argentina, que demandou investimentostotaisde US$20milhões,será alugadopara outracompanhiaea empresa passará a atuar apenas no atendimento depedidosde importação do Brasil. Para compensar o impacto negativoda recessãoeconômicanaArgentina, aSadiaestá empreendendo esforços em outros mercados da América do Sul,taiscomoChile,Uruguai,Bolívia eParaguai. Eafirma que vai centrar esforços para aumentar a participação nas ex-
Vale do Rio Doce investe na produção de cobre
ACompanhia ValedoRio Doce , maior comercializadora de minério de ferro do mundo, vai investir US$ 1,5 bilhão para se tornar uma das três principais produtoras mundiais de cobre, um negócioque poderá significaraté 30%do seufaturamentoa partir de2007. Oprimeiro passo foi dado ontem, com o lançamentodoProjeto Sossego, em Carajás, no Pará, que vai produzir 140 mil toneladas de cobre e 3 toneladas de ouro a partir de meados de 2004.
Somando osoutros projetos da companhia,todos em Carrajás,serão 690miltoneladas decobre e20,3 toneladas de ouro apartir de 2007. Comas parcerias,osinvestimentos nosprojetos somam 2,6 bilhões de dólares.
Presente na cerimônia junto com toda a diretoria da Vale,o presidenteFernando Henrique Cardoso, disse em discursoparacerca de 2mil pessoasda comunidade de Carajás que a mineração é um dos setoresprodutivos brasi-
leiros, que, assim como asiderurgia, papele celulosee aviação, temmais condições de aumentara suainserção mundial. Convocou também o presidente da Vale, Roger Agnelli, a se juntar ao "seu colega"da empresa decobre Codelco, do Chile, para ganhar força na comercialização do produto junto aos clientes do mundo inteiro. "Porque vocês nãose juntam e vão comprar empresas pelo mundo para sermos nós que ditemos os preços", disse o presidente.
OBrasilconsome 350mil toneladasde cobrepor anoe tem como uma única fonte de produçãoa CaraíbaMetais, queproduz 30miltoneladas.
O objetivo da Vale é exportaramaiorparteda produção, masvai garantira autosuficiência do país a partir do segundoprojeto."O saldo comercial doproduto, estará positivo com a entrada do segundoprojeto", afirmouo diretor de Vale DiegoHernandez. (Reuters)
portações para a Rússia e Ásia. Em2001, o mercadoargentino representou 5% do total das exportações da empresa eeste ano nãodeve ter impactos significativos no balanço. Com a interrupção das atividades no país, as vendasdaSadia parapaísesdo Mercosul nesteprimeiro trimestre caiu de 4% para 2%.
Exportações- As exportações da empresa atingiram a marca dos R$373 milhões no primeiro trimestre de 2002 -
um aumentode participação de 33,3% para 38% em receita bruta.
De janeiro amarço, foram embarcados 129,6 mil toneladas, volume 24,9% superiorao mesmoperíodode 2001.
As vendasdesuínos aumentaram 118%em volume enquantoasaves cresceram 19,7% emvolume e 22,8% em faturamento.
Vendas da empresa caem
6,5% no mercado interno
Líder nomercado de carnes industrializadas, aves e suínos,aSadia encerrouo primeiro trimestre com uma receitabrutade R$981,3milhões, desempenho 15,8% superiorao registradono mesmo período noano passado. O volume de vendas no mercadointerno,no entanto, caiu 6,5%.
"Devido àsperdas salariais dos trabalhadores há mais de doisanos eorçamentocomprimido por tarifas e preços públicos, apopulação brasileiraestá consumindo menos", afirma o diretor de relações institucionaisdaSadia, Luiz Murat.
Asvendasno mercadointerno somaram R$ 608,3 milhões, um acréscimo de 7,5% em receita, apesar da redução em volume.
Segundoo executivo,esses ganhos financeiros foram obtidos por meiode um reajuste de preços, motivado pela alta no preço dos grãos e na tarifa de energia elétrica.
O consumo de suínos cresceu 77,9% em média e 21,3% em volume, os industrializa-
dos cresceram 5,3% em receita com queda de 6,4% em volumeenqunato as avescresceram1,8% em receitaco queda de 17,8% em volume.
A estratégia da empresa para aumentar sua participação no mercado interno, segundo Murat, é concentrar a distribuição em mercados ainda não atingidos pela Sadia , como o pequeno varejo e o segmento de food service.
Nesse mercado,destinado à bares, restaurantes e hotéis, aSadia atuaráemparceria com os grupos Accor e Martins por meio da Apprimus, empresa recém criada para a distribuição de alimentos.
Segundo Murat, a Sadia reestruturou todo o departamento comercial para privilegiar os comerciantes de pequeno e médio portes.
O executivo não revela quanto estes varejistas representamno faturamentototal da companhia mas admite a importância delespara equilibrar os lucros da empresa, uma vez que as grandes redes têm forçadoa companhiaa diminuir preços. (TN)
Ford tenta crescer com novo Fiesta
As concessionárias brasileiras começam avender, no final do mês, o Novo Ford Fiesta,apresentado,ontem, pela Ford, na Costa do Sauípe, na Bahia. O lançamento da nova versão doFiesta, quevai concorrer diretamente com o novoCorsa, daChevrolet,eo novoPolo,da Volkswagen, fazpartedo projeto derecuperação de mercado da montadora no Brasil.
A Fordtem hoje 8,3% do segmentode veículos,incluindo caminhões, e pretendealcançar os15%entre 2004 e 2005. A participação da montadora nas vendas nacionais já foi de quase 20%. O carrorecém-lançado, que nada lembra o antigo Fiesta, é o primeiroproduto dafábrica instaladano Pólo de Camaçari, na Bahia, dentro do projetoAmazon, evaicustar R$18.990, incluindofrete. De acordo como presidente da FordMotorCompany Brasil, AntonioMaciel Neto, as vendas da marca Fiesta, que hoje alcançam de 2.500 a 3 milunidades mensais,devemduplicaroutriplicar já no primeiromêsde comer-
cialização do Novo Ford Fiesta. Maciel garantiu que a versão anterior do carro, que receberáo nomede Street,não deixaráde serfabricada,mas o modelorevigorado passará aser oFiestaoficial. Aprevisão devendaséde2a3mil veículos ao mês.O modelo terávantagem de preçoem relação aos seus maiores concorrentes,quecustam entre R$ 25 e R$ 35 mil.
Exportação Ontem, na solenidade de lançamento do carro para a imprensa, o presidente da Fordreafirmoua posição do Brasil como plataforma de exportação de automóveiscompactos."O mercado local tem 70% de carros compactos", disse. Entre 15% a 20% das unidades do Fiesta produzidas em Camaçari devemir paraMéxicoepaíses da América do Sul.
O presidente daFord deixou a entender que a produção de São Bernardo do Campo,noABCpaulista, onde sãoproduzidos outroscarros,nãoserá sofreráperdas com a linha da Bahia.
Isaura Daniel, da Costa do Sauípe
Modelo 1.0
L é o grande destaque do lançamento
A Ford investiu US$ 1,9 bilhão paramontara fábrica em Camaçari, na Bahia, da qual está saindo o primeiro automóvel Novo Ford Fiesta. Modelo semelhante já circula no mercado europeu, mas a versão brasileira teve adaptações.Omotor Supercharger 1.0 L,com potênciaequivalente aos motores1.6 L, é a grande cartada em matéria de tecnologia. Éa primeiravezqueum carro popularrecebe oequi-
Telefónica pode unificar seus serviços na AL
O grupo Telefónica planeja unificar o gerenciamentode seus sistemas na América Latina, divisãoresponsável por mais de 35% do faturamento total dacompanhia. Ainformação foi divulgada na Espanhapelojornal La Gaceta de Los Negocios. ATelefónica pretendeobteruma reduçãodecustos equivalentea US$ 200 milhões num período não maiordo quetrês anos. Segundo fontesconsultadas,o planojá foi aprovadopelos países que compõema Telefónica Latinoamérica. O projetodeunificara gestãodos sistemasna delegaráares-
ponsabilidade máxima a uma direçãocolegiadaentre os países. Cada país terá a gestão de um setor específico do novo sistema.A Argentina, por exemplo, ficará com o gerenciamento dossistemas de faturamento da Telefónica na América Latina. O Brasil comandará o atendimento ao cliente, oPeru administraráos sistemas de cobrança eoChilesupervisionaráos sistemasde apoio aosprodutos eserviços. Eos diretores dos sistemasde cada paísformarão um outro comitêdiretivo quesereunirápara avaliaros avançosdo projeto. (AE)
pamento, utilizadoem automóveis de luxo. Oveículo tem três tipos de motores: duasversões 1.0L(66cv e95 cv) e uma 1.6 L (98cv). Todos serão produzidos pela Ford, em Taubaté. Cercade95% dos componentes da linha de produção são nacionais. O carro 1.0 alcança uma velocidadede 150km/h,com consumo de 12,8 km por litro degasolina nacidade. Aversão 1.6 tem velocidade máxima de 174 km/h.(ID)
Peugeot e EDF fazem acordo para carros elétricos
A companhia deenergia elétrica Electricité deFrance (EDF) ea montadora PSA Peugeot Citroën anunciaram,ontem, aassinaturade umacordopara odesenvolvimentoconjuntode carros elétricos.
A transaçãoenvolve distribuição,serviçose desenvolvimento tecnológico de carros elétricos e carros movidos a calor e eletricidade. O acordoinclui, ainda, aspromoções voltadas ao mercado. A gigante francesa de eletricidade já possui uma média1,7 milautomóveiselétricos,a maiorfrotado país. (AE)
Tsuli Narimatsu
Murat diz que as moedas paralelas na Argentina inviabilizam os negócios
O fabricante de brinquedos japonês Tomy Co’s apresentou as miniaturas de animais de estimação capazes de interagir sob comandos de voz, além de cantar, andar e dormir.
Scheele e Maciel Neto apresentam o novo modelo do veículo produzido na BA
Manoel de Brito/Digna Imagem
D ivulgação
Editora lança livro de saúde para leigos
Para ampliar a participação no mercado editorial, a Atheneu está lançando livros que tratam da relação médico-paciente
Aeditora Atheneu,deSão Paulo, estálançandoneste mês, na Bienal do Livro, uma série de livros sobre saúde paraorientar leigos. O lançamento fazparte daestratégia da empresa paraaumentar a participação no mercado editorial conquistando os consumidores que não atuam na área médica.
A Atheneufoi fundadaem 1928 e, até o início deste ano, trabalhava somentecom publicações dirigidas a médicos, estudantes de medicina e outros profissionais da saúde.
Os livrossobremedicina paraleigos surgiram de pesquisas da editora e de conversas comautores quejá publicavam pelaAtheneu. Oprojetolevoutrês anosparaser concluído. "Tínhamos o
know how. Só foi preciso descobrir se existiamercado", afirma o médico Paulo Rezinski, dono da Atheneu. "Estamos colocandonos livrosa vivência de nossos autores nos consultórios.Vamos socializar osconhecimentos médicos", diz Rezinski. Os temas foram divididos em duas bases: a promoção da saúde e a prevenção de doenças. No segmento promoçãoda saúde,osvolumeslançados abordamavalorização do esportee da alimentação, qualidade de vida, entre outros.Para prevenção de doenças, assuntoscomo o aleitamento materno, por
Os livros da Atheneu abordam assuntos como alimentação saudável e prática de esportes
exemplo, foram dissecados num volume de 500 páginas. SegundoRezinski, a atitudeda Atheneu, de lançarlivros sobresaúde vemao encontro docrescente movimento, principalmente nas grandes cidades,pelabusca de qualidade de vida. "Atualmente, aspessoas estão procurando saber maiores informações sobre que tipo decomida émais saudável equal é oexercício físico adequado para ser praticado", afirma o médico.
A relaçãomédico-paciente também está sendo abordada noslivros lançados pela Atheneu. Apublicação Nem
só deciência sefaz acura, do médico Protásio Lemos da Luz, diretor da Unidade de Aterosclerose do Instituto do Coração,de SãoPaulo, éum dos volumes que conta como o médico pode aprender com o paciente.
Carabrasileira – Os livros da Atheneu são,em geral, de autores nacionais. "Para orientar o brasileiro, precisamospublicar pesquisasde médicos quevivam os problemas do País", diz Rezinski. Na editora, os Bills e Michaels falando de neurônios e obesidadeforam substituídospor Robertos e Josés. "Estamos mostrando paraos brasileiro a quantas andam as pesquisas médicas no Brasil", afirma.
Cláudia Marques
Massa de mandioca é aposta da Incasa
O macarrãode mandioca, da empresaIncasa,de Campo Grande,noMato Grosso doSul, devechegar ao mercadobrasileiro em dois meses para concorrer com as massas feitas de trigo. Com a venda da massa, a Incasa espera aumentar a produção demacarrão de 600para1.000 toneladas até o fim do ano.
O produto foi desenvolvidoemparceriacom oempresário Paulo Vale, da empresaMandi, etem doisdiferenciais: deve custar cerca de 10%menos quea massa feitaàbasede trig oeémais nutritivoqueo macarrão
normal vendido no País. Os primeirosa experimentar o macarrão de mandioca serãoascrianças de escolas públicas doMato Grosso doSul einternos de hospitais."Por serumproduto rico em fibra, cálcio e ferro,vamos começaratestá-lo em comunidades que precisam de uma alimentação rica em nutrientes", afirmaWalter Martins Queiroz, dono da Incasa. Parafornecer às escolas e aos hospitais, a Incasa desenvolveuembalagens maiores de um e cinco quilos. Os consumidores dovarejo vãoencontraramassa empacotes
de 500 gramas e um quilo, comoas embalagensdamassa comum, feita de trigo.
A Incasa produz macarrão de trigohá dez anos.São 600 toneladas por mês. A marca é uma das que mais vende na região de Campo Grande. No início, a produção da massa à base de mandioca deve ser de 200 toneladas mensais. "Se o negócio decolar, até o final do ano espero produzir 400 toneladas por mês", afirma Queiroz. Aidéiadomacarrão de mandioca surgiuhádois anos. OempresárioPaulo Vale,de CampoGrande,desenvolveu afarinha deman-
dioca para ser usada em bolos e outros pratos."Resolvi dar uma outra utilidade para um dos produtos mais importantes da agriculturalocal", afirma Vale.
Para chegarà atualmassa demandioca, Vale fez desgustaçãodoproduto durante umanonos supermercados próximos a populações carentes de Campo Grande. No início, a massa era composta por 40% de farinha de mandioca e 60% de trigo. A proporção foi sendo diminuída aos poucos. Hoje,o macarrãoé feito 100% de mandioca. Espaguete – A massa vai ser lançada em dois formatos: espaguete eargolinhas(para sopa). Oespaguete foio tipo mais difícil de ser desenvolvido. Segundo Queiroz, a mandioca éum poucomaisgrudenta e, para ficar al dente , terádeser bem lavada com água fria antes de se colocar o molho.Jáa massaparasopa, nãotem nenhumarecomendação especial. Os molhos para acompanharo macarrão demandioca são os mesmos que acompanham a massa de trigo."O espaguetevaibem commolho vermelho,quatro queijos ou qualquer outro que se crie", afirma Queiroz. (CM)
Companhia familiar está no mercado há 74 anos
AAtheneu surgiucomolivrarianoRio deJaneiroem 1928.Noinício, aempresa somenteimportava livros dosEstados Unidose da Espanha pararevendê-los aestudantes de medicina, médicos e outros profissionais da área médica.
A Atheneu éuma empresa familiar e 100% do capital é nacional. Hoje, a administraçãoda editoraelivrariaestá na terceira geração.
Depois da Segunda Guerra Mundial, com o crescimento domercado interno consumidor, a Atheneu começou a
editar livros escritos por profissionais brasileiros. Na década de70, a livraria Atheneu iniciou um processo deexpansão. Uma loja foi aberta no Rio de Janeiro e a sedeeditorial,queestava no Rio, foitransferida para São Paulo. "Oobjetivofoiaprimorar a assessoria aos autores", afirma Paulo Rezinski. O primeiro livro publicado pela Atheneu foi Medicina de Urgê ncia ,em 1937,escrito pelo doutorEmmanuel Alves.O volume abordavaos procedimentos de urgência no ato cirúrgico. (CM)
cursos e seminários
Dia 4
Intensivo de Tributos IPI, ICMS e ISS – O objetivo é proporcionar aos participantes maiores conhecimentos nacampo do direito tributário numalinguagemsimplese objetiva.Duração:44horas,das8h30às 13h00.O cursocomeça nodia 4de maioe terminano dia13 dejulho. Local: IOBThomson, rua CorrêaDias, 184,Paraíso. O valordo seminárioe asinscrições, quedevem serfeitas atéhoje, serãoinformados pelo telefone 0800782755.
Intensivo de especialização em contabilidade – O objetivo do curso é ensinar os participantes os conhecimentosdo departamento de Contabilidade.Duração: 45horas, das8h30 às13h30. Ocurso começano dia 4 de maio e termina no dia6 de julho. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184,Paraíso. O valor do seminário eas inscrições serão informados pelo telefone 0800782755.
Dia 7
Administração competitiva– Ocurso é direcionadoaos microe pequenos empreendedores que querem mudar a forma de administrar a empresa. Duração: duas horas, das 9h00 às 11h00. A palestra acontece nodia07demaio.Local: SebraeSãoPaulo,ruaVergueiro,1.117,Liberdade.Asinscriçõessãogratuitase devemserfeitasatéhojepelotelefone 0800-780202.
Preço de Transferência (Transfer Price) – O seminário visa capacitar os participantes sobre o atendimento na aplicação dos métodos de apuração doscustos e receitas naimportação e exportação debens. Duração:oito horas,das9h00às 18h00.Ocursoacontece naterça-feira (7). Local: Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis), avenida Tiradentes, 960, Luz. O valor do seminário e as inscrições, que devem ser feitas até hoje, serão informados pelo telefone (11) 3328 4900.
Estratégias de Negociação Internacional – O objetivo do seminário é orientar os participante sobre os métodos e técnicas necessárias à preparação e condução dos processos negociais com empresas e entidades públicas e privadas no exterior. Duração: 24 horas, das 19h00 às 22h00. Ocurso começanodia 10demaio eterminano dia3de junho.Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184,Paraíso. Preço: R$ 800 (associados) e R$ 920 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800782755.
O mercadode operaçõesde rendafixa, deações ede fundosde investimentos – Oobjetivodo cursoéproporcionaraosparticipantes uma visãoabrangente dos mercadosde rendafixa, ações efundos de investimento. Duração: 15 horas, das 18h30 às 21h30. O curso começa nodia13de maioeterminanodia17. Local:AuditóriodaAdreview, rua Líbero Badaró, 471, 21º andar, Centro. Preço: R$ 380 (associados) e R$ 450 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3241-0155.
Dia 10
Dia 13
Governo insiste em aumentar tributos
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) continua na mira do governo para compensar perdas com a CPMF
Oministro doPlanejamento, GuilhermeDias, disse ontem que a perda de receita provocada pelo atraso da prorrogação da Contribuição sobre Movimentação Financeira (CPMF), emvotação no Senado, é muito grandeeque ogovernocontinua estudando o aumento de impostos como uma das saídas para esta situação.
"Como ogoverno nãopode gastar mais do que arrecada, terá que buscar alternativas. Uma delas será o corte ou adiamento de alguns programas de investimento,dealgumas despesas de custeio, combinado com o aumento
de alguns impostos, como, por exemplo, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras),como jáfoianunciado". Ele explicou, no entanto, que o aumentodo IOFsó deverá vigorar durante a ausência de vigência dacobrança da CPMF.
Cortes – O ministro adiantouque o governo deverá anunciar em duas semanas os cortes para compensar as perdasdearrecadação. Ele lembrou que os recursosda contribuiçãoforam incluídos no orçamentoque banca os principais programas sociais dogoverno eque,por contadesse atraso na vota-
ção, a União poderá deixar de arrecadar, de forma temporária, uma receita de R$ 4 a R$ 5 bilhões.
Tributos – Aindanão foram definidos os outros tributos que poderão vir aser reajustados pelo governo, segundo informou o ministro. Por outro lado, ele destacou a idéia que vem sendo trabalhada no CongressoNacionalde não se aplicar o princípio da chamada "noventena" para o caso da CPMF, amparada nofato de
IR: multa para quem perdeu prazo tem reajuste mensal
O contribuinte que perdeu o prazo de entrega da declaraçãodoImposto de Renda, que venceuna terça-feira (30), deve acertar suas contas o mais rápido possível para não arcar com multa alta, já que oseuvalorcresce mensalmente.
Vale lembrar queo pagamento de multa feito à ReceitaFederal nuncaé inferior a R$ 165,74, mesmo que para o contribuinte não exista imposto devido. Portanto,se a porcentagem não atingir esta quantia, este será o valor a ser desembolsado. No caso de v alores superiores aesta quantia, são cobrados no máximo 20%sobreoimposto devido, respeitando os cálculos de 1% ao mês.
Opções – Segundo o supervisor nacionaldo Programa do Impostode Rendada Receita, AndréLuísViol,o órgão federal continua disponibilizandoaos contribuintes em atraso as mesmas opções deantes parafazer aentrega da declaração:pela internet ( w ww . r e c ei t a . f az e nda.gov.br), pelo Receitafone (0300-780300)– aumcusto de R$0,27 ominuto daligação feitade aparelhofixo, ou R$0,50 de aparelhos celulares –, formulário depapel e disquete. As duas primeiras modalidades só podem ser usadas porcontribuintes compatrimônioinferioraR$20 mil. Formulários e disquetes ago-
Para tributarista, o governo não deveria ter incluído no Orçamento os recursos da CPMF
setratarde umasimples prorrogação de umimposto que já vinha sendo cobrado. "Se isso for viabilizado, obviamente nós não precisaremosrecorrer aoaumentodo IOF ouaocorte de despesas. De qualquer maneira, nós temos que tomar algumas medidas de caráter preventivo e porisso estamos avaliando essas despesasde custeioe osprogramasdeinvestimento que possam vir a ser adiados para podermosgarantiro maior equilíbrio nas contas públi-
Primeiro lote de restituição do
IR sai em 17 de junho
O pagamento do primeiro lote da restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física está previstoparao dia17dejunho. De acordo com os critériosestabelecidos pelaReceita, os contribuintes que entregaramprimeiroa declaração pela internetserão osprimeiros aser restituídos.Depois, o pagamento seráfeito paraos
ra só podem ser entregues diretamente nos postosda Receita, sem custoalgum. Em São Paulo, osendereços são: Luz – avenida PrestesMaia, 733 - 2º andar - sala 204, Lapa – rua Schilling, 512, Santo Amaro– ruaPadre José de Anchieta,244, Pinheiros–rua TeodoroSampaio, 1312, Tatuapé – avenida Celso Garcia, 3.580.
Multa– André Luís Viol orienta oscontribuintes em atraso não pagarem a multa no ato da entrega da declaração.Acobrança,avisa, virá depois.
Já oscontribuintes em atraso nopagamento doImposto de Renda, cuja primeira primeira cota ou cota únicatambém venceudia 30de abril, amultadeveser paga junto coma parcela.A multa de moraé 0,33% aodia, calculadaa partir doprimeiro dia útil após o vencimento, li-
que optaram pela entrega em disquete ou usaram o Refeitafone. Porúltimo estãoos contribuintes quefizeram suadeclaração em formulário de papel. Asregras sãoválidas apenas para quem entregou no prazo. Osoutros lotesdas restituições serãopagosem: 15/07,15/08, 16/09,15/10, 18/11 e 16/12. (CA)
mitada a 20% do valor a ser pago, mais 1% no mês de pagamento.
No prazo – No total, foram 15,5 milhões decontribuintes queentregaramsuasdeclarações no prazo, 10,7% a mais doque osesperados 14 milhões. "Esse número superoubastantea expectativa. Atribuímos o sucesso à facilidade cada vez maior de declarar oimpostoe tambémàs ações daReceita que impedem o contribuinte de esconderseus rendimentose deficar omisso", diz Viol.
O supervisor da Receita refere-seàfiscalização feita pela nas contas correntes através do recolhimento da CPMF e o cancelamento de CPF de quemnão faz declaração. Noano passado,13,8 milhõesde declarações foram entregues no prazo.
Catarina Anderáos
cas", explicou o ministro. Hipocrisia –O tributarista GilbertoLuis Amaral, presidente do Instituto Brasileiro de PlanejamentoTributário, classificou como hipócrita a alegação do governo de que precisa buscaroutras fontes de recursos paracompensar as perdas com o atraso da votação da CPMF. "Quandoelaborou oorçamento para 2002,o governo jamais deveria contar com a arrecadação desta contribuição,cujo prazo de vigência era limitado",disse. Paraele, oorçamentoda União deve ser feitoa partirde dadossólidos e o fato de o governo
contar com esses recursos antecipadamente demonstra a sua faltade seriedadecom as finanças públicas. Na opinião do tributarista, se ogoverno levar adiante a intenção, além de não conseguir compensarintegralmente os "prejuízos", já que arrecadação doIOF é bem menor do que a da CPMF, vai contribuir para o aumento dos juros.
"O aumento da alíquota do IOFvai encarecero custode captação de empréstimos paraasempresas epessoasfísicas", previu.
Sílvia Pimentel/AE
Pirataria põe Brasil em lista negra e sob ameaça de retaliação
O Brasil pode sofrer retaliações comerciais dos Estados Unidos caso seja definido como "país prioritário" no relatório que avalia, anualmente, o respeito dos países às leis de proteção intelectual.
No País,a indústria de software perde US$ 300 milhões por anoem receitas com pirataria,a fonográfica, US$ 600 milhões, e a cinematográfica, US$130milhões, segundodados das próprias indústrias.
Em relatóriodivulgado nestasemana, oBrasil foiincluído na "lista prioritária" dos países em que a pirataria é mais frequente.Trata-seda segunda fase deum processo de três etapasqueculmina com retaliações comerciais, cujo objetivo é compensar os EUApelasperdas com pirataria.
Perdas – Os EstadosUnidosestimam que,somente no ano passado,perderam
US$ 700 milhões com a pirataria no Brasil. Pior, segundo Carlos Alberto deCamargo, gerente paraoperações antipirataria da MotionPicture Association no Brasil, éque fazer parte do relatório especialdePropriedade Intelectual dos EUA afasta investimentos diretos estrangeiros. Ele explica que um dos pressupostospara qualquer paísatrairinvestimentos diretos estrangeiros é o respeito à propriedadeintelectual. "Caso contrário, o país é visto como uma mesa de jogo de azar", completou.
Credibilidade – Embora o Brasil sejao segundomaior receptor deinvestimento direto entre os países emergentes,"ohorizonteserá muito pior, pois cada vez mais a comunidadeinternacional vai acharque oBrasil nãoé sério", afirmou.
Uma novarevisão dapolítica de combate à pirataria do
Brasiledosoutrospaíses da listaseráfeita dentrode um ano. Conforme seu desempenho,o Brasilpoderá semanter na atual "lista prioritária", voltar à "lista de observações" (primeira fase) ou passar à classificaçãode "paísprioritário",última fasedoprocesso que o deixa sujeito a retaliações.
Nesteano, apenasa Ucrânia se enquadra nessa categoria. Junto com o Brasil, na lista prioritária, estão Argentina, Colômbia, República Dominicana, União Européia, Egito, Hungria, Índia, Indonésia, Israel,Líbano, Filipinas, Rússia, Taiwan eUruguai.
Segundo MichaelGreenwald, porta-voz do Consulado dos EUA em São Paulo, a "lista prioritária", na qual o Brasil foi incluído, mostra que o combate ao crime de propriedade intelectual piorou no último ano. (AE)
Avaliações negativas do risco Brasil derrubam Bovespa
Vendas do varejo crescem
e elevam dólar
Maisumrelatório, desta vez do banco holandês ABNA mro,rebaixandoa recomendação de compra de títulos da dívida externa brasileira, castigou ontem o mercado financeiro. A Bovespa fechou emqueda de4,17%, amaior queda desde novembropassado, e o dólar comercial subiu 1,48%, fechando cotado a R$ 2,397paravenda. Desde 22 defevereiro amoeda norte-americana nãoapresentava esse patamar.
O C-Bond, o título da dívidabrasileira maisnegociado no Exterior, perdeu 1,9%, negociado a 77% do seu valor de face. A posição de Lula nas pesquisas eleitorais vem fa-
Cesta básica está 1,25% mais barata em São Paulo
O preço da cesta básica em São Paulo registrou queda de 1,25%no mês deabril,segundo pesquisa doProcon/Dieese. Opreço médio, que no dia 28 de março era de R$ 156,25,baixou em 30 de abril para R$ 154,30. As maioresquedas foramregistradas nos ovos brancos, na lingüiça fresca, no quilodo frango resfriado inteiro,no pacotedo sabão em pó ena lata de óleo de soja Página 11
Câmara dos EUA aprova subsídios para a agricultura
ACâmara dosDeputados dos EUA aprovou ontem a nova farm bill, projetodelei agrícola queaumenta osgastos do governocom agricultura em cerca de 70%. A nova lei, que eleva ossubsídios à safra e limita os pagamentos aos produtores, vai para o Senado antes deser enviada ao presidenteBush, quejádisse que sancionará a lei. Página 4
D ivulgação
zendo comque analistas estrangeiros apontem alta do risco Brasil. O jornal britânico Financial Time s chamou anteontem deexageradas essas avaliações. Página 7
Tensão diminui na Palestina e o preço do petróleo cede
Os preços internacionais do petróleo recuaram ontem, com o arrefecimento das tensões noOriente Médio,após o fim do cerco ao líder palestinoYasser Arafat.EmNova York, o barril do petróleo bruto paraentrega emjunho fechou cotado emUS$ 26,24 o barril, com redução de US$0,51.Em Londres,opetróleo tipo Brent, também para junho, encerrou em US$ 25,43 o barril. Página 4
mas ficam abaixo
As vendas docomércio em São Paulo apresentaram crescimentoemabril, tanto na comparação com março, como emrelaçãoaomesmo mêsde2001. Oresultadofoi apontado por indicadores divulgados ontem pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal,da Associação Comercial. Segundo o presidente da Associação, Alencar Burti,
nãochegaa havermotivode comemoração, já que os dados refletem o maior número de dias úteis de abril. "Isso indicaqueas vendas aprazo ainda não mostram a recuperação esperada", avalia. O número de consultas ao Serviço Central de Proteção aoCrédito(SCPC) aumentou 1,0%frenteamarçoe 4,4% ante abril de 2001. No
UseCheque, aelevação foide 14,6% sobre abril de 2001 e de 7,4% em relação a março. Apesquisa revelouumaumento no número de falências e concordatas. "A manutenção dosjuros elevados, a alta de custos, especialmente de tarifas, e as dificuldades de vendas estão pressionando a situaçãofinanceiradas empresas", disse Burti. Página 11
Eles querem os lucros da Petrobrás
Soja injeta R$ 1,7 bilhão na economia do Mato Grosso
A colheitade sojado Mato Grosso injetaráaproximadamenteR$1,7 bilhãona economia local. Com 90% das lavouras colhidas,a produção deveráatingir10,7 milhões
detoneladas, oequivalentea 25% dototal nacional.O estadoresponde hojepormais de 6% da produção mundial de sojae tema maiorprodutividade por hectare. Página 9
Uma vingança
Supersuíno da Sadia será um dos destaques em feira
A Sadia vai apresentar uma novalinhana áreadesuínos na Avesui,feira denegócios que se realiza em Florianópolis, Santa Catarina, a partir do dia8. OHS-100é umanimal que passoupor processode melhoramento genético, batizado comoLinha Macho Hiper, contendo mais proteínas e dirigido para o segmento de embutidos. Página 9
que passa de pai para filho
Jáapresentado epremiado no Exterior, Abril Despedaçado, novo filme de Walter SallesJúnior, odiretorde Central do Brasil, acaba de chegar às telasnacionais. Livremente inspirada no livro homônimodoescritoralbanês Ismail Kadaré, a produção tem como temacentral aluta das famílias pela posse da terra e a herança devingançaquese perpetua em nome dessa disputa. Também chegaram aos cinemas os filmes O Conde deMonte Cristo, que também tem avingança comomote central, e Crimesem Primeiro Grau , um suspense com Morgan Freeman. Página 8
Bradesco lucra R$ 425,2 milhões no primeiro trimestre
O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 425,2 milhões noprimeiro trimestrede 2002, o que representa crescimento de 1,15%emrelação aomesmo períododoano passado. Luiz Carlos Trabucco Cappi,diretor doBradesco, entendeque olucro ficou de acordo com o planejamento estratégico do banco, masfoirestringidopela menordemanda por crédito, o que, segundo ele, é típico dos primeiros meses do ano. Na comparação com o quarto trimestre de2001, olucro do Bradesco tevequeda de 30,3%, mas Cappi ressalta queesteé sempreumperíodo mais aquecido. Página 6
Na Argentina, o câmbio volta a ser uma preocupação
O governo argentino vai mudar três ministros, na tentativa de ampliarsua base de apoiopolítico. Ontem, a moeda americana voltou a subire acotação nosbancos foi de 3,15 pesos, chegando nas casas de câmbio a 3,19 pesos. A alta ocorreu apesar da intervenção do Banco Central, quecolocou US$20 milhões à venda, numa tentativa de deter o dólar. Página 4
Petroleiro caminha entre os caminhões da Petrobrás, parados na refinaria de Duque de Caxias, durante a greve de 24 horas deflagrada pelos trabalhadores. Eles pedem maior participação nos lucros da empresa. Página 5
Em Abril Despedaçado, Rodrigo Santoro é Tonho, o filho que deve seguir a tradição familiar e vingar o irmão morto
Sérgio Moraes/Reuters
Comércio tem recuperação em abril
Segundo o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, o crescimento, porém, ficou abaixo do esperado
As vendas do comércio na cidade deSãoPaulo cresceram em abril,tanto na comparação com março, como em relaçãoao mesmoperíodo de 2001. O resultado foi apontado por indicadores divulgados ontem pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo.
O número de consultas ao Serviço Central de Proteção aoCrédito(SCPC) aumentou 1,0%frenteamarçoe 4,4% ante abril de 2001. No UseCheque, aelevação foide 14,6% sobre abril de 2001 e de 7,4% em relação a março. "Os dados refletem o maior
número de dias úteis de abril, pois a média diária de consultas ao SCPC apresenta queda tanto emrelaçãoa março quantoaabril doanopassado, revelando que as vendas a prazoainda nãoestão demonstrando a recuperação esperada", avaliouo presidente da Associação Comercial, Alencar Burti. Em abril, houve ainda aumento nonúmerode registros recebidostanto pelo SCPCcomo peloUseCheque. Frente ao ano passado, a altafoide 9,2%.Burtiressaltou, no entanto, que o cancelamento dos cadastros de inadimplência também
Preço da cesta básica recua 1,25% no mês
Opreçodacestabásica na cidade deSão Paulo caiu 1,25% em abril, em relação ao mês anterior. Segundo pesquisa feitapela Fundação
Procon em parceria com o Dieese, o valor médio da cesta, que estavaem R$156,25,no final de março,passoupara R$ 154,30 no mês passado. No acumuladodoano,o preço médio dacesta básica apresentaredução de 2,47%. Nos últimos 12 meses, porém, registra alta, de 6,27%.
Pr od ut os –Em abril, os produtos de limpeza apresentarama maiorretraçãode preços no período, de 1,95%. Em seguida, vieram osalimentos, com baixa de 1,57%. Ositens de higiene pessoal, porém, tiveram alta, de 1,96%.
Dos 31produtos pesquisados no levantamento,15 registraram elevação de preços, 15apresentaram quedaeum permaneceu estável.
Os itens quemais pressionaram a retraçãodo indicador foram ovos brancos e carne,amboscom redução de 0,44%. Em seguida, aparecem arroz (0,4%),sabãoempó (0,38%)e frango resfriado (0,32%).
Os maiores aumentos foram verificados nos preços médiosdebatata (23,81%), alho (14,89%) e papel higiênico (5,88%).
Salário mínimo – Para o Dieese, o salário mínimo ideal para cobrir o sustento de uma famíliadequatro pessoas–dois adultos e duas crianças –deveria ser de R$ 1.091,21. De acordo com estudo feito pelo institutode pesquisa,o salário mínimode R$200,00, em vigênciadesde ontem,representaapenas 17,5%dopisoconsideradocomoo ideal parasuprir asnecessidades básicas da família, como alimentação, saúde, educação, vestuárioe lazer,entreoutras coisas.
Ainda segundo o levantamento, em termos reais, o mínimo atual corresponde a apenasum terço dopiso vigente em 1940.
Em1940, amédia anualdo salário mínimoerade R$ 662,00. Em 1957, o piso era de R$ 828,36.
"Desde então, seu valor vem perdendo essa referência histórica, caindoatéchegar atualmente em26,79%daquele valor", dizem os técnicos do Dieese. (AE)
avançaram,21,9%. "Isso fez com quea inadimplêncialíquidase mantivesserelativamente estável".
Falências – A pesquisa revela ainda quehouve crescimento das falências e concor-
datas, requeridasedecretadas. Emabril, o número de concordatas requeridas, por exemplo, subiu60% sobreo mesmoperíodo de 2001. A quantidade defalências cresceu 26,8% na comparação.
Segundo Burti, os dados sinalizam que as empresas estão enfrentando mais dificuldadespara cumprir seus compromissos financeiros. "Embora os números absolutos de falências e concordatas aindanão sejampreocupantes,esses indicadoresdevem ser observados nos próximos meses, poisamanutenção dos juros elevados, o aumento de custos, especialmente de tarifas, e as dificuldades de vendas estão pressionando a situaçãofinanceiradas empresas", observou Burti. Recuperação fraca – Para o presidente da ACSP, embora os resultados de abril te-
Desemprego no ABC
O desemprego na região do Grande ABC paulista subiu para 20,4% da População Economicamente Ativa (PEA) em março. No mês anterior, o desemprego estava em 18%. Os dados fazem parte depesquisa divulgadaontempelaFundação Seadee pelo Dieese.
"O desemprego cresceu por causa daqueda de renda realdapopulação,o queresultou na retração do setor de serviços", justificouo coordenador dePesquisas da Agência de Desenvolvimento Econômico doGrande ABC, João Batista Pamplona.
Os dados da PED confirmam tal análise. Na comparação com fevereiro de 2001, amassade rendimentos retrocedeu6,8%, enquantoa de salários recuou 4,6%.
A relação é oposta, no entanto, quando se confrontam os dados de fevereiro com janeiro deste ano: no intervalo, o rendimento dos ocupados subiu 6%, enquanto o dos assalariados cresceu 4,2%.
"Esse comportamento de crescimento na comparação mensal é estranho. Uma justificativapodeser ade que, como as recentes demissões atingiram ostrabalhadores quetêm saláriosmenores,a
Consumo de derivados de alumínio subiu 10,9% em 2001
O consumo de produtos transformados dealumínio totalizou 738,1 mil toneladas em 2001. Onúmero é 10,9% superior ao registrado no ano anterior, quandoforam consumidas 665,4 mil toneladas. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal).
Deacordocom o coordenador da comissão de economia e estatísticada entidade, Luis Carlos Loureiro Filho, o Brasil vem mantendo uma taxa média de crescimento do consumo do insumo de 7,6% ao ano nosúltimos dez anos.
"Se continuarmos nesse ritmo devemos alcançar um volume de1 milhãode toneladas aoano, o quecolocará o Paísentreos setemaiores consumidores de alumínio do mundo".
Os Estados Unidossão atualmente osmaiores usuários doinsumo,com 9mi-
lhões de toneladas ao ano, seguido peloJapão, com 3,5 milhões,e Alemanha, com 2,1 milhões de toneladas. Embalagem e eletricidade – SegundoLoureiro, ossetoresdeembalagem edeeletricidade foram osprincipais responsáveis pelo crescimento do uso de alumínio em 2001, com consumosde 237 mile 91miltoneladas,respectivamente.
Osetor de embalagem, de longeo principalusuáriodo insumo,respondeu por32% do total consumido em 2001, ante 29% em 2000.
O segmento elétrico elevou suaparticipaçãopara 12%, frente aos 10%do ano anterior.
A indústriade transportes, tradicionalmente a segunda maior consumidora de alumínio no Brasil, reduziu sua participação noano passado para 19%, ante 20%nem
2000, com umconsumode 137mil toneladas. Oconsumo no setor de construção civil tambémcaiu, de17% em 2000para 15%em 2001,somando 113 mil toneladas.
Ousode alumíniopelosetor de bens de consumo também registrou queda no ano passado. Sua participação representou 8%, ante 9% do ano anterior.
Já osetor de máquinas e equipamentos, que respondia em2000 por 4%,representou 3% no ano passado, com 24 mil toneladas.
"O segmento de bens de consumo, particularmente, refleteareduçãonas vendas do setor, afetadas por conta do racionamentodeenergia", avaliou Loureiro.
"O de bens eequipamentos, por sua vez, foi prejudicado pela contração de investimentosda empresasno País". (AE)
médiacresceu", explicoua gerente de Análisee Estudos Especiais da Fundação Seade, Paula Montagner. Indústria – O contingente total de desempregados em março era de 255 mil pessoas. Foram eliminados postos de trabalho no setor de serviços (22mil demissões) eindústria (6 mil). O setor de comércio,porém, registrou1mil contratações.
De acordo com Pamplona, o movimento de cortes na indústria do ABC não foi significativo e, seanalisadoo de-
sempenho dosúltimos anos, não representa o início de demissões do setor."As empresas ainda mantêm seus quadros de funcionários treinadosnaexpectativade quea economia volte a crescer no segundo semestre".
A pesquisa indicou ainda que,em março,odesempregado precisou de 48 semanas de tempo médio para se recolocarno mercado detrabalho.O númeroé duassemanas maior do que o tempo estimado em fevereiro.Em relação a marçode 2001,
nham sido razoáveis e as perspectivas para o Dia das Mães sejam positivas, o ritmo de recuperação da atividade econômica ainda está fraco. Paraele, onível deatividadeainda podesercomprometido senão houver uma rápida redução das taxas de juros, namedidaemqueos dados de emprego e massa salarialtem sido negativos. "Entendemos as cautelas do Banco Centralfrente ainflação e as dificuldades externas, mas nãopodemosmanter eternamente os juros nos patamares atuaissobpenade comprometer a taxade crescimento do PIB de 2002".
porém, há queda, de cinco semanas.
Escolaridade –As pessoas com maior grau de escolaridade têm sofridomais com o desemprego. Segundoa pesquisa, as pessoas que têm pelo menos o ensino médio representaram 21,1% dos desempregados. "Épreocupante quando vemos que ossegmentosque apresentam maior incidênciade desempregados são aqueles formadosporpessoas commaisde 11 anos de escolaridade", avaliou Paula. (AE)
Perueiros protestam e serão punidos
Secretário promete tirar pontos de motoristas que aderiram à manifestação e atrapalharam trânsito nas ruas da cidade
Os perueiros que participaramontem deumamanifestação na zona Norte de São Paulo corremo riscode serem descredenciadosdo sistemade transportedaPrefeitura daCapital.A informação foi dada pelo secretário municipal dos Transportes, Carlos Zarattini,após oencerramento da manifestação, que disse ainda que os perueiros já haviam sido informados queseriam punidospela Prefeitura caso atrapalhassem o trânsito local.
Conforme as estimativas da CET(Companhia de En-
genharia de Tráfego), aproximadamente 800 perueiros estiveram na praça Heróis da Força Expedicionária. O protesto, iniciado na praça Campo de Bagatelle, próximo à avenida Santos Dumont, foi contra as alterações feitas pela Prefeitura nos itinerários das linhas ea implantação de microônibus com ar-condicionado, quejá ganharam o apelido de Urbaninhos.
Os manifestantes seguiram paraa ruaTrezede Maio,região Central, ondeestá localizada a SãoPaulo Transportes(SPTrans), passando pe-
Dia do Trabalho registra 244 acidentes em estradas federais
A Polícia Rodoviária Federal registrou no feriado do Dia do Trabalho, 244acidentes nas estradasde todooPaís,com 24 mortos e 166 feridos. Foram apreendidos 196veículos, em 17.678fiscalizações, eefetuadas 2.358 notificações.
Durante as blitze, foram apreendidos898quilos de maconha, 735 gramas de cocaína,2 armas de fogoe 34 pessoas acabaram detidas. Um policialmorrreu, vítima deatropelamento trabalhava em uma rodovia de Rondonópolis (MG).O motoristaque o atropelou estava bêbado.
lasruasTiradentes, Casper Líbero, avenidasIpirangae São Luís, viaduto Maria Paula e, avenidas Brigadeiro Luís Antônio e 13 de Maio.
DeacordocomCET, o trânsito da região não foi prejudicado. Porvoltadas 11h, antes deosmanifestantes deixarema praça,era registrado 15 quilômetros de congestionamento na cidade. Ainda segundo aCET,durante a interdição do viaduto Treze de Maio,os motoristas que transitavampelaregião usaram rotas alternativas.
O protesto só acabou quando os manifestantes entregaram uma pauta de reivindicações que,conforme a assessoria de imprensa da SPTrans, será encaminhada ao secretário dos Transportes.
P un iç ão –O secretário Carlos Zarattiniafirmou que 247perueiros queparticiparammanifestação serão punidos com cinco pontos no prontuário deregularização. Istopelo fatodeos veículos nãoestarem cumprindoos itinerários regularmente,
Viúva de Toninho do PT pede prosseguimento de investigação
RoseanaGarcia,viúva do prefeito deCampinas, AntoniodaCosta Santos,oToninho do PT, assassinado em10 desetembro passado, disse ontem quea políciadeixou de lado várias investigações no inquérito que apura a morte do marido. Roseana voltou a pedir que o inquérito não seja encerradona próxima semana, como pretende o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Luiz Fernando Teixeira Lopes.
Roseana discorda da tese decrime banal. Ela acredita que o marido foi morto por encomenda e pede investigações maisaprofundadas. Os advogados criminalistas
Ralph Tórtima Stettinger e Ralph Tórtima Stettinger Filho, que representavama família ea prefeitura, se desli-
garamdo casonaterça-feira, afirmandoque, "tecnicamente", oinquérito está encerrado.
O DHPP irá acusarcomo autores do crime o seqüestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, e outros três homens de sua quadrilha, mortos em confrontoscom apolícia.Segundo Lopes,o prefeitofoimorto porque atrapalhou a fuga dos bandidos, que fugiam num Vectra prata após um seqüestro frustrado.
Odelegado afirmouqueo inquérito deveráser relatado e encaminhado à Justiça na próxima semana. "Sinto-me impotente. Não seio que fazer", afirmou Roseana.
O encerramento do inquérito divide a Comissão de Acompanhamento, formada por funcionários da prefeitu-
raemembrosdoPT. Parte concorda com Roseana e parte fecha com o DHPP. Dúvidas – Apsicóloga cita como exemplos de informaçõesnão apuradas ofatode doisacusados teremsido mortos em Caraguatatuba, litoral norte, ummês depois por policiaisde Campinas, em um episódio suspeito.
AOuvidoriade Polícia apontou contradições na ocorrência de Caraguatatuba e denunciou indícios de execução. O caso continua sendo apurado. Roseana discorda ainda da tese de que o marido estava atrapalhandoa fuga dos criminosos. "Havia pelo menos oito carros na avenida Mackenzie, os bandidosultrapassaram vários e por que atiraram só nomeu marido? Apolícia não sabeexplicar", questionou.(AE)
Sérgio Castro/AE nhas de ônibus.Segundo informaçõesdaassessoria de imprensa da SPTrans todos osfuncionários tiveramde abandonaro localpara quea polícia fizesse uma varredura paraprocurar asuposta bomba.Atéo final da tarde não haviainformações se a bomba havia localizada
prejudicando a população. Quando acumula 25 pontos, o dono da lotação é automaticamente descredenciadodosistema de transporte daCapital. Apesardaspunições,os perueirosprometem novas manifestações. Bomba –Duas ligações anônimas recebidasontem à tarde por funcionáriosdo Complexo SantaRita, daSão
Paulo Transportes (Sptrans), informavamda existênciade uma bomba no local. O complexofica naRua SantaRita, 500, no Pari,zonaNorte de São Paulo, e lá estão o pátio, ondeficam aslotaçõescladestinaos apreendidos, além de funcionar tambéma Central de Atendimento do serviço 158,destinado ainformar portelefone itineráriosdeli-
Kelly Ferreira
Estado investe R$ 150 milhões em casa própria para policiais
O governodo estado,através da CDHU,abriu inscriçõespara policiaisinteressados emadquirira casa própria. Asinscriçõesvãoatéo dia 13 e podemser feitas em formulários distribuídos pela Secretaria da Segurança nos locais de trabalho ou eletronicamente, via Internet, nositeda CDHU.Oprojeto atenderáas políciascivil,militar e científica.
NOTAS
Emei de São Mateus terá mais espaço
Serãoinauguradashoje as novasinstalaçõesda Emei Cecília Meireles, no Jardim 9 de Julho, emSão Matheus.O estabelecimento, que tinha capacidade para 555 crianças, deixou de ser de madeira, epassaráa funcionaremum novoprédio, com1.100m² de área,oito classes (antes eram cinco) e capacidade para 755 alunos. (SM)
Podem se inscreverpoliciais quetenham,nomínimo, um ano de trabalho, não
Prefeita visita obra contra enchentes
A prefeita Marta Suplicy visita hoje uma das quatro obras doPrograma deObras Emergenciais do Vale do Aricanduva. Ela acompanha o alargamento dacalha doRio Aricanduva, naavenidade mesmo nome. A Prefeitura pretendeentregar, nazona Leste, mais dois piscinões, Aricanduva III e Aricanduva II, até o final do ano. (SM)
sejamproprietários de nenhum imóvel, não sejam mutuários,ganhem até13salários mínimos e tenham família constituída. O governo está investindo R$ 150 milhões noprograma. Maisinformações no 0800 7070443. (SM)
Coral homenageia músicos paulistas
Nos próximos dias 5e 6 de maio, o Coral Paulistano, sob a regência de Mara Campos, presta homenagem a compositores paulistas como Osvaldo Lacerda, Almeida Prado, GilbertoMendes eErnst Mahle em concerto no Teatro Municipal.As apresentações acontecem sempre às 21heos preçosdosingressos vão de R$ 5 a R$ 10. (SM)
Mais de 800 vans e peruas fecharam ruas na zona Norte e seguiram para a rua Treze de Maio, na região central
Surdez atinge diversas categorias
Além de motoristas, operários da construção civil e marronzinhos podem ficar surdos em razão do barulho no trabalho
A Perda Auditiva Induzida pelo Ruído(Pair) éconsiderada a segunda maior causa de doenças ocupacionais no País, perdendoapenas paraa LER (Lesões por Esforço Repetitivo). O dado faz parte de uma pesquisa da Fundacentro,realizadajuntoa operários do setor da construção.
O estudo feito pelo engenheiro mecânicoe pesquisador daFundacentro/Campinas,Paulo AlvesMaia,mostrou quea exposiçãodiária dos trabalhadores da construção ao ruído não pode ser considerada constante ou contínua. Também revelouque nas atividades de ajudantesgerais e carpinteiros existem fontes de ruídos (máquinas e procedimentos) que envolvem risco dedanos irreversíveis ao ouvido.
resume opesquisador da Fundacentro.
A Pair é a segunda maior causa de doenças ocupacionais, ficando atrás apenas da LER
Motoristas – Assim como os operários, osmotoristas e cobradores deônibustambém são atingidos por esse problema, conforme reportagem publicada no D iá ri o do Comércio,no últimodia 26.De acordo com oengenheiro Luis Felipe Silva, da Faculdadede SaúdePública da Universidade de São Paulo (USP), o agravante para desenvolver doenças auditivas e de coluna, no caso dosmotoristas e cobradores, éa carga horária."A jornada diária de trabalho de um motorista, por exemplo, é, em média, de 7 horas e 10 minutos, mas muitas vezes acabasendo ultrapassada pelosatrasos provocados pelo trânsitoou pelas horas extras".
Maia lembraqueo limite de tolerância ao ruído estabelecido porlei é de 85dB (decibéis). Na categoria dos ajudantes-gerais, o índice calculado pelo método foi de 84 dB. "Com isso, conclui-se que esses trabalhadores necessitam de algumas medidas preventivas e de um maior monitoramento do ruído para evitar o aumento dos níveis de exposição atuaisnos canteiros de obras, e conseqüentemente, dorisco auditivo",
Silva diz que as causas da vibração e dos ruídos, que provocam desvios na coluna e problemas de audição, se realacionam à falta de manutenção dasruas eàs característicasmecânicas dos veículos, sobretudo à suspensão.
Marronzinhos – A exposiçãocontínua àpoluiçãosonora presente nas ruas da Capital também pode causar danos asaúde deoutros trabalhadores.Uma pesquisa feita pela Faculdade de Saúde
Pública (FSP) da Universidade de São Paulocom os profissionaisdeatividades ligadas à coordenação do tráfego de veículos dacidade de São Paulo,os marronzinhos, mostrou que dos624 operadoresanalisados,28% apresentaram perdas auditivas. Segundo o autor da pesquisa e médicodo Departamen-
to de Segurança e Medicina doTrabalho da Companhia de Engenharia e Tráfego (CET),Antonio SérgioMelo Barbosa, do Grupode Estudosem Ruídose Saúde(Gerus) daFaculdadedeSaúde Pública da USP, as perdas auditivas começam pelas freqüênciasagudas e,aolongo do tempo de exposição, po-
dematingir as freqüências graves. "Omaisgrave é que não existe tratamento para estas perdas auditivas. O problema é irreversível", disse. As medições para a pesquisaforam feitasem seisgrandes áreas da capital paulista. As que mais apresentaram alto grau de ruído foram a região da zona Leste da cidade –
Conexão mostrará entrevista sobre a flexibilização da CLT
A Flexibilização das Normas doTrabalho (CLT)será o tema centraldo C on ex ão ACSP desta semana. Arnédio de Oliveira, âncora do programa, entrevista ElenoJosé Bezerra, diretor da Força Sindicale secretáriodoSindicato dos Metalúrgicos.
Os projetos de alterações nas leis trabalhistas também serão destaque do quadro Conexão com oPresidente , com Alencar Burti, presidenteda FederaçãodasAssociações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial.
O programa mostra os melhores momentos do Seminário Excelência do Desempenho, promovidopelodepartamento de Desenvolvi-
Rebelião
A rebelião no Centro de Detenção Provisória (CDP 1) de Guarulhos, na Grande São Paulo, durantea manhãde ontem, causou a morte de setedetentos,deacordo com informações da Polícia Militarquefez arevistano local após o término do motim. Os mortosnão haviam sido identificados até o finalda tarde, eos seteagentes penitenciários, queerammantidos reféns foram libertados. A rebelião começou por volta das 9h40 depois de uma briga entre os presos, que exigiam a transferência de gru-
mento Empresarial da Associação. O evento contou com a participação dos diretores-superintendentes das 15 distritais . Outro destaque do programa é a palestra de Saulo de CastroAbreu Filho, secretário estadual de Segurança Pública, durante reunião plenária promovidapelaAssociação. O programa vai ao ar amanhã, às 11h, na TVComunitária deSão Paulo, canal 14, da NET e TVA. Reprise na quinta-feira, às 22h. Sugestões paraoe-mail:conexao@acsp.com.br. (DC)
onde estásituadaaavenida RadialLeste–,a região das marginais e ada avenida dos Bandeirantes. Nestas duas áreas o ruído alcançou 91 decibéis, quando o padrão básicodefinido seria85decibéis paraumperíodode exposição de oito horas. Barbosa recomendaque sejam feitos nosoperadores exames periódicos,de preferênciaanualmente, para acompanhamento da evolução do problema e o uso do equipamento de proteção individual.Nas ruas das cidades a questão, de acordo com Barbosa, é mais séria porque depende de mudanças nas políticas públicas.
A pesquisa para a tese de mestrado de Barbosa, sob o título Ruído urbanoeperd a auditiva: o caso da exposição ocupacionalematividades ligadas àcoordenação dotráfego de veículos no município de São Paulo ,foirealizada no período de 1997 e 1998 e finalizada em junho de 2001.
Kelly Ferreira
Prefeitura retira 22 pessoas de viaduto do Aeroporto
Hoje, a partir das 9h, a Prefeiturairá transferir 22 pessoas(seisfamílias) quemoramem umviaduto paracasas, na zona Sul. A ação, organizada pelo governo local de SantoAmaro, vai acontecer no viadutoJoãoJuliãoda Costa Aguiar, na avenida dos Bandeirantes com Washington Luiz, no Aeroporto. Desde agosto,a Prefeitura atendeu 679 pessoas pelo Plano de Reabilitação Urbanísticaede AtençãoaosMoradores dosVãosExistentesnos Baixosde Pontes e Viadutos do Município. A meta é atenderum públicoestimadoem 1.200 pessoas. Com a remoção de hoje,a Prefeitura informa que conseguiu cumprir 56,5% de sua meta.
em presídio deixa 7 mortos
pos rivais. De acordo com a Secretariada Administração Penitenciária, haveráremoções, porémo númerode presos que serão transferidos paraoutras detençõesainda não foi divulgado. Conforme informação da
Secretaria deSegurança Pública, arebeliãonãoatingiu todoopresídio, inaugurado há dois meses. Somente50 presos do pavilhão3 ficaram rebelados. O CDP1 tem oito pequenos pavilhões e capacidade para768 detentos. Atualmente, 644 presos cumprem pena no local. Iniciais do CRBC (Comando RevolucionárioBrasileiro do Crime),facção formadaa partir do PCC (Primeiro Comando da Capital), foram escritas no pátio do presídio companos,ao ladodoscorpos dos presos mortos. (KF)
Associação Comercial de São Paulo
O engenheiro Luis Felipe Silva, da Faculdade de Saúde Pública daUSP, fez pesquisa com motoristas e cobradores
Arnédio de Oliveira entrevista Eleno José Bezerra, diretor da Força Sindical
Centro de Detenção Provisória de Guarulhos tem capacidade para 768 presos Paulo Pampolin/Digna Imagem
Vidas sob o domínio da vingança
O nacional "Abril Despedaçado" e nova adaptação de "O Conde de Monte Cristo" têm nesse sentimento o condutor da trama
Nesta semana, o cinema antecipou suas estréias para o feriado de 1º de maio. Chegaram às telas a aguardada produção nacional Abril Despedaçado, Crimes em Primeiro Grau (High Crimes) e O CondedeMonte Cristo ( T he Count of Monte Cristo). Muito elogiado no Exterior, onde já ganhou osprêmios do público jovem no Festival de V eneza2001eum dosmelhores filmes do ano no National Board of Review, Abril D e s p ed a ç a d o é umdrama denso, livremente inspirado no livro homônimo do escritor albanês Ismail Kadaré, numa adaptaçãofeitapor WalterSalles, SérgioMachado e Karim Aïnouz.
Dirigido por Walter Salles, de Centraldo Brasil, o filme é tecnicamente perfeito, muito
bem filmado e com um ótimo elenco. Aotranspor odrama da Albânia para o Brasil, o diretor seguiu a estética da fome e da miséria costumeiramente usada por outros diretoresnocinema nacional.O tema centralda produçãoé a luta das famílias pela posse da terra.Em nomedessa luta perpetua-seumaherança de vingançaemortes. Aaçãose passa emabril de1910, afamília Breves sobrevive com o trabalho realizadona moenda de cana.
Todo santo dia é a mesma coisa:opai (JoséDumont),a mãe (Rita Assemany)e os filhos Tonho(Rodrigo Santoro) ePacu (Ravi Ramos Lacerda) têm tarefas específicas e as realizam de sol a sol. É "tocar"o boi,colocar acana, retirar o bagaço, colher o cal-
do e fazer a rapadura. As pausas ocorremapenaspara olhar a camisa manchada de sangue que balança ao vento. Quando o sangue amarelar é hora de Tonho vingar a morte do irmão.
É assim que acontece há gerações. E o rapaz não pode fugir ao seu destino. Pacu se revolta, nãoquerque oirmão morra aos 20 anos de idade. Maso paiexigeodeverde honra. Até que o circo chega à cidade e Tonho conhece Clara(Flavia Marco Antonio) queacende uma chama em seu coração e desperta uma esperançaemsua vida. Mas ele vai pagar um preço muito alto por isso.
Reviravoltas – Crimes em Primeiro Grau é um daqueles suspenses sem muita coerência,quepassa por reviravoltas em sua parte final. Porém, é um filmeassistível,principalmentepelapresença de Morgan Freeman em seu elenco. O ator, que esteve no Brasil para lançamento da produção, disseque procura fazer papéis interessantes e se foro personagem central, melhor ainda. Claire (Ashley Judd, Alguém Como Você )é uma brilhante advogadacasada com o pacato empreiteiro Tom(Jim Caviezel, Al ta Freqüência, também o protagonista da nova versão de O Conde de Monte Cristo).
Festival traz todas as artes da Austrália para São Paulo
Realizado desde1997 com oobjetivode intercâmbio cultural entre os países de línguainglesa eoBrasil, o CulturaInglesa Festival transforma-se em sua sexta edição no maior evento australiano já realizadona AméricaLatina. Durante21dias, entre7e28 de maiopróximos, 166artistasparticipam de26atrações em oito cidades paulistas, incluindo a Capital. As mais variadas modalidadesartísticas estão norepertório:espetáculosde rua,teatro, música, circo, show multimídia, performances e eventos gastronômicos.
O 6º Cultura InglesaFestival realiza-se em seis espaços: CentroBrasileiro Britânico, Teatro Alfa,Museu da Casa Brasileira, avenida Paulista e as filiais da Cultura Inglesa em Pinheiros e Higienópolis. Há eventos, como as exposições, com entrada franca e outroscomingressos, que
têm preços variados. A programaçãoabre no próximo dia 7, às 17 h,com a performance Urban DreamCapsule , uma espécie de reality show, quando quatroatores entrarão numa vitrine de 50m2, na avenida Paulista, 1.500, onde permanecerão por duas semanas, sob observação do público. V ar ie da d e – No mesmo dia, às 20 h, ocorre a abertura oficial do festival com a inauguração de cinco exposições: aquarelas em Esta ções K un wi nj ku ;fotografias em Canberra/Brasília; painéis, vídeos e materiais impressos em Estudar na Austrália e Turismo na Austrália ; fotografias, esculturas, desenhos e até figurinos típicos na meg ae x p os i çã o O Encanto das Águas. No teatro,peçaspara adultos e crianças. Entre elas, Face to Face, comédia dramática; Redemption, suspense; O C lu b e ,encenada emportu-
guês; e Babel, técnicas circenses e teatrais.
De repente, a vida deles entra num turbilhão. Tom é preso e acusado de, como militar,ter participado deum massacre de civis em El Salvador há 15 anos. Inicia-se uma corte marcial, com um novato,o tenenteEmbry(Adam Scott, Jornada nas Estrelas ) designadopara defendê-lo. Claire recorre então a Charlie Grimes (Freeman),ex-advogadomilitar afastadoháalguns anos. Desenrola-se, então a batalha no tribunal. Há algumas pontasinexplicadas no roteiro.
Vi ngan ça – Mais uma adaptação da clássica história de Alexandre Dumas, sobre o jovem inocente deliberamente preso que retorna para se vingar, chega às telas do cinemas. Edmond Dantes (Jim Caviezel) é um marinheiro honesto e sincero,que sonha se casar com Mercedes (Dag-
mara Dominczyk, Rock Star). Mas, por inveja, seu amigo Fernand (Guy Pearce, A Máquina do Tempo) o trai. Preso, ele passa longos 13 anos no Castelo de If. Com a ajuda de outropreso(oveterano Richard Harris) ele adquire cultura e um dia consegue fugir daquela prisão. Como tambémherdouo mapade umtesouro, eletem
O Parque do Ibirapuera, sempre às 16 h, será palco para apresentações do grupo La Mí ni ma , quevairecriaro universodocirco edosantigos parquesde diversões.Os espetáculosrealizam-se em dois finsdesemana(18,19, 25 e26demaio).A música popularterá artistasaustralianos e também brasileiros, entre eles otitã Sérgio Brito, no dia 8, às 21 h,no Espaço Cultura Inglesa-Guarulhos, e os cantores e compositores Sá, Rodrix e Guarabira no dia 28, às 21 h, no Teatro Cultura Inglesa-Pinheiros. Amúsica erudita ocupa o palco do Teatro Alfa, nos dias 18 e 19, com o Melbourne Chorale, conhecido por sua participação na abertura dos JogosOlímpicos de Sydney em 2000. A programação completa do festival está no site www.culturainglesasp.com.br. (BA) "O Encanto das Águas", megaexposição de
fortuna suficiente para retornar e se vingar daqueles que o traíram. É umtípico drama de Dumas, um clássico capa e espada,muito bem filmado. Bons efeitos de maquilagem no envelhecimento dos atores.DireçãodeKevin Reynolds (Robin – O Príncipe dos Ladrões).
Beth Andalaft
TV a cabo mostra aventura esportiva de brasileiros
Para quem gosta de aventura, a indicação éo rally humano Eco Challenge, no qual os participantes enfrentam duas semanas de disputa, 24 horaspordia,emprovas de rafiting,mountain biking, cavalgada, escalada e caminhada.Aoitavaedição do Eco Challenge, realizadana Nova Zelândia, será transmitida pelocanalacabo AXN, comexclusividade,a partir desta segunda-feira, dia 6, às 20 h. A única equipe brasileira a concorrer, a AXN Atenah B r as i l ,é patrocinada pela emissora.
Formada por Sílvia Guimarães, Eleonora Audrá, Karina Bacha, e Sérgio Zolino, a equipe brasileira teve destaque especial em todos os episódios. Serão cinco episódios, maisum especialcom cenas exclusivas, queserá apresentado no domingo, 12, a partir das 15 h. (BA)
Rodrigo Santoro em "Abril Despedaçado" e Jim Caviezel, à frente na foto, em "O Conde de Monte Cristo", vidas movidas pela vingança
figurinos que faz parte do Festival
Morgan Freeman veio ao Brasil para lançar "Crimes em Primeiro Grau"
ANÁLISE João de Scantimburgo
Favor à democracia
O notório Fukuyama, que anunciouo fimdaHistória, um hegelianismoincorporadohistoricamente, teria muito o que escrever para defendera tesedequeo mundo sedemocratizou, confirmando, portanto, seu famoso artigo, que o mundo inteiro leu e não concordou com suas palavras. Está lutando pela democracia o mundo, mas o jornalista e escritor Gilles Lápouge,de O Estado de S. Paulo , afirma, com bom conhecimentode causa, que háum cheiro de fascismo no ar do mundo. Em pesquisa de opinião realizada não faz muito, a maioria dos jovens entrevistados pelos pesquisadores mostraram-se desiludidos com ademocracia e defenderam regimesde força,como sendo de maior interesse para a paz e o desenvolvimento das nações. É um dos cheiros do fascismo, que bailanoar,como ovaga-lume de Machado de Assis. É mais do que evidente que a democracialiberal– poisademocraciapopular nãoédemocracia–nãoestá firmenos países que governa. Se essa é a situação, imputar adesãoao fascismoa vá-
rios chefes de Estado e de governo equivale a dar um selo de garantia às mudanças que estãoseoperando na maioria dos países, com apelos a regimes fortes, para o combateà corrupção, queé espantosa no mundointeiro, para fortalecer a presença do povo – o que é um paradoxo –nosdestinosdo país,efinalmentepôr cobroàpavorosaexpansãodocrime organizado em todos os setores de atividades.
Não creioque ademocracia vá acabar, a começar por Le Pen, que sofrerá derrota de Chirac, nopróximo dia5 de maio. Direi, mesmo, que Le Pen prestou um grande favor a Chirac: desviou da política Lionel Jospine o socialismo francês com seus agregados, fortaleceuo povoemtorno da democracia de que Chirac é representante,e elevou o combativopolítico à altura de um ícone, capaz de salvar o regime.Foi umserviçoprestadoporLe Pen,demais de ter despertado a consciência democrática do francês.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Reforma imprescindível
Ruy Martins Altenfelder Silva
B astou o início do ano eleitoral paraqueseevidenciassem, mais uma vez, certas distorçõesdo universo político brasileiro.A faltade efetivo compromissocom causas, ideologiaseprogramas torna muito frágeis asalianças entre partidos, que sucumbem aos caprichosde interessespessoaise degrupos,e implodea sinergia atémesmo noâmbito interno de cada agremiação.
Os acontecimentos atuais deixam muito claroque a democracia brasileira,apesarde amadurecida e institucionalmenteconsolidada, necessita de urgente reforma política. O últimoCódigoEleitoral éremanescentede1965.A cada eleiçãoque serealiza, sãoestabelecidas normas específicas, comoa queneste anobuscou impedir coligações estaduais conflitantes com as nacionais. Isto mobilizatempoprecioso doCongresso,doPoder Executivoe daJustiçaEleitoral, alémde darmargem àimprovisação e ao casuísmo. O Brasil precisa de um Código Eleitoral definitivo, que incorpore avanços compatíveis com a nova realidade nacional.
Um desses avanços é o voto distrital misto, ouseja, metadedos parlamentaresseria eleita no universo de seus respectivosdistritos eleitorais ampliando-se sobremaneiraa representatividadedo v oto —, e os outros 50% continuariam sendo eleitosem eleições proporcionais. Outramedidadesejável éafidelidade partidária. O partido é o berço do exercício político. Deveterum programa,baseado em princípios ideológicose filosóficos.Noentanto, as regras atuais permitem que princípios fisiológicosdeterminem o compromisso — ou melhor, o descompromisso partidário. Troca-sede legendana esteiradeinteresses sub-reptícios. Afidelidade
De novo, o risco do PT
O perigode uma eventual, embora improvávelvitória do PT naspróximas eleições,não estáno seu esquerdismo socialista.Nãoéque elehaja abandonado essa ideologia. O marxismo dequartalavagem que alimentou a visão político-social das esquerdas brasileiras não sofreu substituição nem evolução nenhuma. Eles continuam aver omundo como uma sociedade dominada pelo capitalismo, pela divisão e luta das classes, pela espoliação e pelainjustiça social, males que só podem ser corrigidos pela força de suas idéias e pela idéia que fazem de sua própria força. A única mudança que se podeconstatar se acha no abandono dos termos da velha linguagem quepoderia assustar os burgueses caracterizando-oscomosubversivos. Mas nem esta mudança meramente tática é nova: é um dos mais elementares preceitosdos manuaisda guerrilha ideológica produzidos pelo velho comunismo.
Neste particular –o do socialismo revolucionárioesquerdizante –, caso o PT viesse a assumir o poder, certamente seria um oponente muito mais rigoroso e violentode anarquistas como os do MST, e muito mais reacionário contra dissidentes ideológicos radicais do quea comissãoque degolou o vereador Carlos Giannazi. Como está historicamente demonstrado, pelanecessida-
partidária eliminaria uma série de vícios no processo político, incluindo a fragilidade do compromissopartidário, quese reflete,muitasvezes, no caráter volátil das alianças e coligações. Por outro lado,para dar mais dinamismo ao processo legislativo seria importante reduzir o mandato dos senadores,dosatuaisoito, para,por exemplo, seisanos.Alémdisso, ossuplentesde senador também deveriamsereleitos pelo voto direto. No que tange aos vereadoresé imprescindível ordenar as proporções das câmaras municipais ao porte decada cidade.Assim,municípiosdeaté 600mil eleitores teriamdenovea21 vereadores;de601 milatrêsmilhões, de 22a 41;e acimade trêsmilhões de eleitores, de 42 a 55 vereadores. Obviamente, a emenda relativa a este item seria um princípio constitucional, ao qual deveriaadequarse, posteriormente, a Lei Orgânicade cada umdosmunicípios brasileiros.É importante lembrar que, até a Carta de 88, havia a Lei Orgânica dos Municípios, genérica e pouco congruente com a realidade de numerosas cidades brasileiras. ALei Orgânicade cadacidade foi, na seqüência da promulgação da Carta Magna de 88, um verdadeiro processoconstituinte em nível municipal. Areforma políticatambém deveria contemplar a normalização definitivadosfinanciamentos das campanhas, com o estabelecimento de recursos orçamentáriospara cadapartido, proporcionalmente à sua representatividade,e regulamentação mais criteriosae rígida, com a imposição de limites às contribuições. Há que se imporcontrolesrígidos dos valores entregues e respectivas prestações de contas.
Ruy Martins Altenfelder Silva é presidente do Instituto Roberto Simonsen
depolíticao primeiro problema derevolucionários quesobem ao poder éliquidar com os revolucionários que os levaramaté láe ameaçama ordem e obediência que eles consideram indispensáveis paraimpor asua ordem.Não há ninguém que mais se preocupe com aordem doqueos bagunceiros.
Sequer eleito e nem ainda empossado, Lula já se vê ameaçado de deposição por golpe militar e conclama estudantesasair àsruasparadefender seu mandato. Está olhando para o lado errado. O risco de ingovernabilidade para o PT não virá de fora, de golpes de forças reacionárias, mas daprópria indisciplina e desordem característica de todosos gruposrevolucionários ideológicos, onde cada chefete, vendoseu partidosubir ao poder, se sente, de um lado, alforriadodos limitesimpostos pela oposição, e, de outro, investidoda obrigaçãomessiânica de impor suas vontades e convicções. Todo revolucionarismoestá prenhede um Robespierre mas acaba parindo um Bonaparte. Na melhordetodasaspiores hipóteses, (ou o contrário?) se viermos a eleger o ingênuo e despreparado Lulapoderemos acabarsendogovernados pelo solerte e radical Dirceu.
Benedicto Ferri de Barros
Prestigiar a habitação
Romeu Chap Chap
A s notícias na imprensa foram catastróficas: "Governo tributa poupançacom Imposto de Renda (IR) e prejudica poupadores", "Financiamento imobiliário ficarámais caro", "Investidores devem fugir da caderneta". Foi assim que os veículos de comunicaçãonoticiaram em março os estudos do Banco Central, comvistasaprofundas mudançasno SistemadeFinanceiro da Habitação. À primeiravista, qualquerum de nóspoderia tera mesmasensação.Asgarrasdo "leão" doIR avançariam sobre o único tipo de aplicaçãofinanceirasem incidência fiscal, pondo em risco esse verdadeiro patrimônio nacional que é a caderneta de poupança. Como é melhorconhecer antesdeopinar, fomosbuscarna fonte a essênciadessapolêmica questão. Assim, no dia 19 de março,conversamos longamente com o presidente do Banco Central, ArmínioFragaNeto,de quem obtivemosinformações bastante esclarecedoras. Segundo ele, omomento econômico atual doBrasil está bastantepositivo. A partirdessa constatação, o governo entendeu que esta é a hora de estimular concretae definitivamentea indústria imobiliária,ciente deseu poder multiplicador no contexto socioeconômico. Para o alcance desse objetivo, éindispensável adotar medidas que revitalizem o SFH, hojefragilizadoporconta de sucessivos pacotes econômicos edaelevadainadimplência, criada pelo descasamento entre a correçãodasprestaçõese oreajuste salariale pelaselevadas taxas dejuros.A idéia écriarum novo modelo, obter consenso sobreelee encaminharaproposta como objeto de lei (e não Medida Provisória)para o Congresso Nacional.
Ainda existem alguns aspectos a seremdefinidos.Mas oque se conhece até agora, confiando nas claras palavras de Armínio Fraga, não deve suscitar preocupações.
Vez dos leitores
No caso do procurador, praticamente nada mudará em termos de rendimento. Os juros da poupança sobempara7,5% ao ano. Com a incidência do IR sobre esse porcentual, o rendimento líquido fica em 6% ao ano, exatamente como hoje. Quemnãoé contribuintedo Imposto de Renda (e hámuitos brasileiros que não têm renda para isso) continuará beneficiado, pois a diferença – garantiu o presidente doBancoCentral –será devolvida ao poupador. Já o mutuário poderá deduzirdo IRos juros pagos nas suas prestações de financiamento, queéo estimulo defendido pelo Secovi-SP. Pelo visto,estamos dianteda possibilidade de geração de novos recursosparaampliar ofinanciamento habitacional. De acordo com Fraga, caso essa sistemática seja aprovada, nos primeiros anos seria arrecadado em torno de R$ 1,5 bilhão com o Imposto de Renda, e haveria desembolso de aproximadamente R$ 300 milhões a R$ 500 milhões paraos compradores de imóveis através doSFH. Para ondeiria a diferença de R$ 1,0bilhãoa R$ 1,2 bilhão? Para o Tesouro Nacional? Não, garantiu Fraga. Essa diferença ficaria contingenciada. Seria realocada para financiamentos imobiliários e/ou convertida em subsídios para os compradores deimóveis isentos deimposto deRenda,ou seja,as camadas mais populares. Uma forma seria o subsídio direto. Por exemplo: na compra de uma unidadede R$ 30 mil,e entrada de R$ 20 mil, o mutuário desembolsaria R$10 mil– osrecursos contingenciados bancariam o restante. Não interessa ao governo acabarcomofinanciamentohabitacional. Nemseria lógico,por maioresque sejamas especulaçõessobrepressões de grupos, interessadosemacabar com a exigibilidadede aplicação dos recursos das cadernetas em empréstimos para a habitação.
Romeu Chap Chap é presidente do Secovi-SP
Giuliana Napolitano, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora
Explicação do leitor "GrandePaulo Saab: acompanhei a matéria em sua coluna no Diário doComércio de hoje (30/4). Agradeço a atenção, apenas fiquei um pouco aborrecido porque a publicação não foina íntegra e da forma como está dá a impressão de que sou contra o Lula ena verdadesou contra os políticos e politiqueiros e a politicagemem geral. De qualquer forma, você teve atenção especial para comigo, me dando a oportunidade de expressar meu pensamento via imprensa. Na verdade, nós temos liberdadede expressão e não a usamos. Se todo brasileiro sedispusessea colocar aboca notrombone, com certezaas coisasmelhorariam e bastante. Sou contra greve, anarquismo, violência, revoluções, passeatasviolentas, mas gostaria muito de ver umprotestoem massa dos eleitores nas urnas, anulando de alguma forma seuvoto. Um abraço. Nelinho".
Nota do colunista Claro que há pontos com os quais concordo e outros que discordo. O que vale, todavia, é cada um formar sua própria opinião. E expressá-la.
"Prezado Paulo Saab, primeiramente obrigado por abrir espaço para seus leitores semanifestarem sobreostemas interessantesqueaborda. Mechamou a atenção a nota publicada no último dia 30pelosr. Nelinho.Nãodesejando polemizar, fato que é impossível pois o relato do sr. Nelinho épolêmico,quero aquime manifestarsobreos seguintespontos: queeusaiba o sr. Lula da Silva tem idade e instrução necessárias paraalmejar o cargo depresidente do Brasil, como diversasoutras pessoas.Com relaçãoà experiênciadocandidato, seja administrativa ou o seu preparo para ser presidente etc., o senhor sabe e sabemos todos osque passaram pelo postomaisaltodo nosso país,ilustres administradores, economistas, hoje temos um sociólogo e o resultado é oque estamos vendo. Nenhum candidato que estejaconcorrendocom Lula ocupou o cargo de presidente, fato que os coloca no mesmo parâmetro em relação a esta vantagem. Mas o que eu queria mencionar mesmo é aquela velha históriaquese conta quando o sr. Lula está na frente das pesquisas, ou seja, "se ele for presidente aí que oPaísafunda devez".Onegócio é afundar aospoucos? Sofrer aospoucos?Falaram isso da Erundina e São Paulo continuaonde sempre esteve. Falaram doPitta, avida continuou. Reclamaram da dona Marta e estamos todos pior aqui, nada acabou. A verdade é que um homem ou uma mulher sópoderão ser julgados se são bons ou não quando colocadosà prova. Fora dissoé pura especulação. Evandro F.F".
P. S .
Paulo Saab
Lula não confirma coligação com PL
O senador José Alencar, porém, garante que a decisão deverá ser anunciada em breve pelas executivas dos dois partidos
Opré-candidato doPTà Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse ontem que não há nenhuma coligação confirmada, citando,por exemplo, com o Partido Liberal (PL).
Na quarta-feira,opresidentedo PL em São Paulo, Luiz Antonio deMedeiros, garantiu que a coligação com o PT estava praticamente viabilizadae poderiaseranunciada já na próxima semana. No entanto, Lula comentou que há conversações entre vários partidos.
Lula avaliouque averticalização das eleições criou um problema sérioe queo PT temuma coordenação de campanha encarregada e que conhecea realidade de cada Estado para conversar com os demais partidos. Deixou claro que ele (Lula),pessoalmente,não vaimais tratarde alianças políticas, deixando essa tarefa a cargo da coordenação de campanha.
Movimento – O pré-candidato do PT quer que o partidofaça mais doque uma campanha político-partidá-
Ciro Gomes tenta ganhar credibilidade com Real
O ex-governador Ciro Gomes, candidato do PPS à presidência daRepública, reivindicou ontem omantode credibilidade política do Plano Real, procurando identificar-se com a principal realização do governo Fernando HenriqueCardoso diantede uma platéia de setenta executivos, funcionários e jornalistas, em Washington.
"No passado, quando nós propusemos o Plano Real, uma força política importante disse queaquilo era expediente paraganhar eleição", afirmou Ciro, referindo-se ao breve período em que ocupou o ministério da Fazenda, nofinal dogovernoItamar Franco. Sem referir-se pelo nome ao candidato deFHC ao Planalto, ele disse que o senador José Serra"trabalhou contra" oreal na fasede suas concepção e lançamento.
Diagnósticos – Ciro reconheceu que "há hoje no Brasil uma enorme convergência" sobrea naturezadosproblemas que o país enfrenta e isso se reflete nos diagnósticos parecidosque oscandidatosfazem sobre a situação do País. Mas ele procurou distinguir-se tanto do atual governo como do candidato do PT, Luiz InácioLulada Silva,fixando algumasdiferenças de comportamento político e de propostas para ofuturo com dois de seus rivais.
Entre as diferenças, contrastou a sua proposta de substituição deimportações com a de Serra, ao comentar o
modelotributárioque pretende oferecer. Ciro disse que seu plano "desgrava o consumo e o bem de capital". Isso, segundoele,"ébem diferente com o de uma candidatura que temo compromisso decriaruma redoma protecionista no setor exportador de um único Estado da federação brasileira,como foi o protecionismo da década de 50-60", afirmou, referindo-se a São Paulo.
"Nãoéisso queestamos propondo; nós temos todos uma estratégia de como fazer uma lógica de substituição de importações por espaçosos, analisando estruturas de custos edando proteção declinantepara ossetores detornaremcompetitivos", afirmou.
Plano – Em relaçãoàs formas de superar o problema do déficitexterno, voltou a atacarSerra, afirmando que "o plano Bresser-Nakano propõe umatransferência para a sociedade,com ameaça inflacionária, de uma desvalorização cambial para benefício do setor exportador, fazendo comque os preços relativos subame amassa salarial valha menos".
Outra maneira de os eleitores distinguirem os candidatos é perguntar onde cada um deles estava quando os problemas atuais apareceram. "Uns chegarama proporem praça pública a ruptura constitucional, com o ’fora FHC’", disse Ciro Gomes, numa alusão a Lula. (AE)
riae lance "um movimento nacional".
O senador JoséAlencar (PL-MG), porém, garantiu que a coligação entre o PT e o PL deverá ser confirmada em breve pelasexecutivas dos dois partidos. Segundo informou, jánãoexistemtantas resistênciaspor partedosdiretórios regionais do PL em Minas, Rio,São Paulo,entre outros Estados.
A perspectiva de aliança entre os dois partidos vem sendo levantada há meses, masde acordocomAlencar,
somente nos últimos dias comreuniões realizadastanto pelosdiretóriosestaduais quantopela executivanacional, a situaçãocomeçou a ser definida.
Resistência – Para o senador, até mesmoa resistência de alguns radicaisde ambas as legendas começa a ser vencida. "Não há mais razão para radicalismo. Os dois partidos estãocompreendendo queo povo deseja alternânciade poder e se todos querem, está na hora de realizar", afirmou. Para José de Alencar, "tudo
indica que a aliança irá se realizar".
A consumação da aliança, disse Alencar,deverá ser anunciada comuma reunião das executivas de ambosos partidos, que ainda não tem data marcada. Questionado sobre a possibilidade de aceitar sercandidato avicena chapado pré-candidatopetista, LuizInácio Lulada Silva, Alencar foi reticente: "Qualquerconvite será examinado com muita honra, masumacoisaé aaliançaea outra é o convite".
Para osenador, odiretório estadual emMinastemmanifestado interesse de que ele (Alencar)sejacandidato ao governo mineiro. "Ainda não tomei nenhuma decisão. O meu mandato como senador termina em 2007 e meu desejoé cumpri-loatéo final", afirmou. "Se houver um chamamento do partido, irei atendê-lo,mas ireipelopartido".
A decisão sobre o futuro político deve ser anunciada até junho, quandoserão realizadas as convençõe. (AE)
Senadores pedem ética para alianças
Osenador RobertoRequião (PMDB-PR) reiterou ontem, em Plenário, seu apoio àcandidatura própria do PMDB à presidência da República e propôs que, caso ateseseja rejeitadaem convenção nacional, o partido busque negociar uma plataforma de mudanças para o País.
O senador condenou o que qualificou de formação de alianças "semprincípioséticos". Ele questionou apresença dopré-candidato José Serra, do PSDB,em comício realizadono Paranáaolado de"criminosos"que teriam usadorecursos decaixadois nas eleições municipais de Curitiba.
Elogio – Paraele, o único partido que acena com mudanças na política econômica, embora com "falhas irritantes", é o Partido dos Trabalhadores.
"Gostaria deter comocandidatoosenadorPedro Simon, mas, se isso não for possível,por causa daação dos adesistas doPMDB, então vamos à convenção dizer o que pensamos e discutir programaticamente qualquer aliança quese possa fazer", sugeriu Requião.
Em aparte, Simon (PMDBRS) disse que há um "vazio geral" na política brasileira. Ele citou, como exemplos, a aproximação do pré-candidato do PT, Luis Inácio Lula da Silva, à Igreja Universal, a grande influência do publicitárioDuda Mendonça na campanhado PT,oingresso do ex-governadorCiroGo-
Garotinho, do PSB, faz mais críticas ao candidato tucano
O pré-candidato Anthony Garotinho (PSB) acusou o tucano José Serra deser o representante da direita e dos bancos na sucessão presidencial de 2002. Segundo Garotinho, Serrafinge serde oposição por ter "vergonha" de assumir que é o candidato do governodo presidenteFernando HenriqueCardosoe de defendê-lo,emborao tenha integrado.
O pré-candidato do PSB a presidentedissequeo précandidato do PSDB deixa Fernando Henrique "muito mal" por criticar a política do governo em vários setores. Modelo – "Não há a menor dúvida: a candidatura do Ser-
ra representaa continuidade domodeloque beneficiou, enormemente, osistema financeiro noPaís", disseGarotinho, nasededaAssociação dosCorrespondentes de ImprensaEstrangeira no Brasil.
"O sistema financeiro obteve lucro líquido de R$ 21 bilhões nos sete primeiros anos do governo Fernando Henrique.Foi realizadoumjantar, há dias,de adesãoà candidatura dosr. Serra,e searrecadou US$ 1 milhão. Os convites foram comprados por organizações financeiras. Aqui no Brasil, tem um ditado: ’Diga-me com quem andas que te direi quem és.’"
O pré-candidatodo PSB afirmou que Serra não defendeogoverno doqual"foisecretário dePlanejamentoe, depois, ministroda Saúde". Garotinho lembrou que o pré-candidato afirmou que, se eleito, recriaráas Superintendências de Desenvolvimento da Amazônia, Sudam, e do Nordeste, Sudene, extintas pelo presidente. Garotinho tambémdisse que Serra criticou a política econômica oficial, ospreços da Petrobrás e o Executivo federal por não ter feito a reforma tributária. "Ele não era secretário de Planejamento? Fica até parecendo que o governo não tem candidato".(AE)
mes no PPS e a "heterogeneidade" da aliança de Brizola com o PTB. Risco – A aliança entre PSDBe PMDBpara aeleição presidencial corre orisco de nãoser confirmadapelospeemedebistas porque falta unidade interna em torno do projeto, alertou ontem o senador Pedro Simon (PMDBRS), um dos nomes preferidos do candidato tucano José Serra para compor sua chapa. Com um fortediscurso próSerra, o senador gaúcho propõequeo presidentedopartido, deputado Michel Temer(SP), convoquetodosos setores do partido para buscar esse entendimento. Retribuindo os afagosdotucano, Simoné sóelogios aopresidenciável."Ele éocandidato mais preparadoe competente, e um parlamentar progressista", disse. Aoafirmar queSerra éum
progressista, o senador Simon ressaltouque atroca do tucanopelo nomedoex-governador Tasso Jereissati (CE), como quer o PFL, seria umaguinada àdireita. "Setirar a candidatura de Serra parapôr Tasso,aímesmo éque haveráum candidatoàdireita ", avaliou.
Embora tenha considerado estranho o fatode o PMDB usar o horário eleitoral norádio eTV paratentar atrair o PFL, Pedro Simon considerou interessante a iniciativa peemedebista. "É um gesto dehumildade do PMDB". E acrescentou: "O apoio doPFLfortaleceráa candidatura de Serra". Com atese dacandidatura própriaà presidênciadaRepública praticamente enterrada dentro do PMDB, Simondefende queadireção do partido faça um esforço para que a opção por Serra se-
ja umadecisãomajoritária.
Segundo ele, ainda é grande a ala que prefereficar livre no plano nacional para fazeras mais diversas coligaçõesnos Estados.
União– "Porisso aExecutiva Nacional precisa agir para unir os setores, o comando deve ter humildade para chamartodas asfacções,porque a hora é agora e há espaço para negociar uma saída de consenso".
Ele afirma que Michel Temer não deve isolar os grupos quetêm dificuldades para apoiar José Serra, como os dirigentes do partido em São Paulo, Goiás, Paraná e Minas Gerais, onde estão as maiores resistências."Esses grupos não podem ficar isolados", cobra, lembrandoqueestes Estadospoderão, sequiser, derrubaro apoioaSerra na convenção do PMDB no próximo mês. (AE)
Em São Paulo, os pefelistas fecham chapa com Alckmin
O PSDB paulista acertou ontem o apoio oficial do PFL estadual à reeleição do governador deSão Paulo,Geraldo Alckmin (PSDB). Independentemente da rejeição da cúpula nacionalaopré-candidato a presidente José Serra (PSDB), os pefelistas do Estado integrarãoa chapa do PSDB local.
Num almoço entre os principais dirigentes dos partidos, decidiu-sepelacoligação na eleição proporcional e a manutenção da vaga do senador RomeuTuma (PFLSP), que tentará a reeleição. Vice – A legenda também poderá oferecer um nome para candidatoa vice-gover-
nador de São Paulo. "Ficaram respeitadasaautonomia de São Paulo e a soberania da cúpula emBrasília", explicouo presidente estadualda sigla, Cláudio Lembo. "A aliança já está configurada", confirmou o presidente do PSDB em São Paulo, deputado estadual Édson Aparecido. A outra vaga para o Senado deve ficar com o presidente nacional doPSDB, deputado José Aníbal (SP), emboraainda sejadisputada pela deputada federal Zulaiê Cobra Ribeiroe pela ex-secretária da Educação do Estado Rose Neubauer. Para completara chapade Alckmin, ficaria faltando o
vice-governador, cargopretendido pelo PTB e PMDB. O PTB, assim como o PPS, deve comporuma "aliança branca", uma vez que, na sucessão presidencial, apóia acandidatura do ex-ministroda Fazenda Ciro Gomes (PPS). OPMDB estáfechado,nacionalmenteSerra,mas tem dificuldades com ostucanos paulistas. Setoresligados ao ex-governador Mário Covas, que morreu em 2001, não aceitam comporcomo PMDBno Estado."O PSDB surgiu comouma divisãodo PMDB",lembra onetode Covas e secretário da Juventude do PSDBmunicipal, Bruno Covas. (AE)
Pedro Simon condena a aproximação do PT com a Igreja Universal e defende apoio ao tucano José Serra Agência
Governo Bush pode ampliar subsídios para agricultores
O presidente dos Estados Unidos,George W.Bush,vai assinar anova leiagrícola do país,a Farm Bill,assim que elaobtiver aaprovaçãofinal da Câmara e do Senado americanos. Oprojeto delei, que aumenta os gastos do governo comagricultura em70%, foi aprovado ontem pela Câmara por 280 votos – 141 votaram contra – e agora vai para o Senado.
Bushafirmou queoprojeto não apresenta todas as propostas que queria,mas "vai ajudar a assegurar a viabilidade da economia agrícola americana a curto e longo
prazos". A Farm Bill tomará o lugar de uma política orientada para o mercado, instituídaem1996 pelachamadalei de "Liberdade para o Campo", que supostamente reduziaossubsídiosdados pelo governo.
Segurança – "Estou satisfeito por que a nova lei oferece umagenerosae confiável rede desegurança paraos produtores e vaiao encontro dosprincípios quedefendo", afirmou Bush num comunicado enviado à Câmara.
A Farm Bill autoriza gastos de US$ 180bilhões nos próximos dez anos, US$ 73,5 bi-
lhões maisque osprogramas jáem curso. A secretáriade Agriculturados EUA,Ann Veneman, apóia a versão final do projeto e recomendou a aprovação a Bush. Europa – Tal aumento de subsídios já gerou protestos na Austrália, Canadá e União Européia. A UE e Austrália já consideram entrar com reclamaçõesna Organização Mundial doComércio, OMC. Soboslimites daOrganização, os subsídios ao agronegócio americano não podeexceder osUS$ 19,1bilhões por ano. Segundoo porta-voz da
UE, GregorKreuzhuber,há uma"diferença surpreendente" entreo compromisso assumido pelo governo americano emajudaras nações em desenvolvimento a elevar suas exportações esuas políticas domésticasde sustentação de preços. "Os EstadosUnidosaumentam asdistorções comerciaisque prejudicamos paísesem desenvolvimento. É contra isso que nos colocamos. Vamos ver se o país está desrespeitando oscompromissos firmados na OMC. Se forocaso, vamosagir",disse Kreuzhuber.(AE/Dow Jones)
Duhalde tenta ganhar força política
Desemprego, inflaçãoalta, protestos, crisepolítica esocial. Nestecenário,o presidente Eduardo Duhalde tenta ajustarseugabinetepara enfrentarum agravamento previsto dacrise econômica. As mudanças serão feitas nos ministériosdoInteriore do Trabalho e na chefia do Gabinete.
Graciela Camaño assumirá a pasta do Trabalho, uma deputada justicialista que pos-
sui fortes laços com sindicatos maispróximos aogoverno. AlfredoAtanasof, que ocupava esteministério, será o novo chefe de Gabinete. Porúltimo,Jorge Matzkin, um influente deputado peronista, ocupará o Ministério do Interior. Dólar – Terminou abruptamente a brevíssima lua-demel do novo ministro da Economia, RobertoLavagna, comodólar. Depois deter
respirado aliviado com a queda da moeda americana na segunda e na terça-feira, e do feriadoda quarta-feira, Lavagna recebeu um duro golpe ontem, quando o dólar voltou a subir.
Acotação nos bancos foi de 3,15 pesos, enquanto que nas casas decâmbiochegoua 3,19pesos.No fimdatarde, nos "arbolitos", como são conhecidos os cambistas ilegais, o dólar chegou a 3,25 pesos.
A alta da moeda americana ocorreu apesar da intervenção do Banco Central, que colocou US$20 milhões à venda. Segundoos analistas, nos próximos dias a tendência de alta permanecerá. Com o pagamentodos salários noinício destemês, os argentinos mais uma vez buscaram o dólar. Os argentinos buscam o dólar por temer a piora da economia do país nos próximos meses. (AE)
ONU cancela missão e irrita árabes
Países árabes protestam contra o cancelamento do envio de uma missão da Organização das Nações Unidas que investigaria a destruição no campo de Jenin, na Cisjordânia. Paraeles, ficouclaro a impotência da ONU ante a recusa deIsrael aautorizar a presençada missão que iria conferira destruição na região, depois da ofensiva militar israelense.
A dissolução da missão é um "desastre", disse o dirigentepalestino Saeb Erakat. "Queríamos queessa missão fizesse que esses crimes de guerranão serepetissem nunca mais", disse Erakat. Para ele, isto significa "uma autorização para que (Ariel) Sharon (premiê de Israel) e seu governo cometam mais crimes de guerra".
O presidente libanês Emile Lahud,cujopaís preside atualmente a Liga Árabe, qualificou de "perigoso retrocesso ante Israel" a decisão
NOTAS
Preço do petróleo cai com Arafat livre
Os preços internacionais do petróleo recuaram ontem, seguindoa tendênciadosúltimos dois dias. A avaliação dearrefecimento dastensões no Oriente Médio, com o fim docerco ao líder palestino Yasser Arafat,influenciou os negócios. EmNovaYork, o barril dopetróleo brutopara entregaem junho –referencial do segmento – fechou cotadoa US$ 26,24 dólares o barril, em queda de US$ 0,51. Em Londres, opetróleo tipo Brent, também para junho, caiu US$ 0,44, para US$ 25,43 por barril. (Reuters)
anunciada pelo secretáriogeral da ONU, Koff Annan. Outroassunto querendeu severas críticas foi o acordo feito com Israelque libertou olíder palestino,YasserArafat,queficou confinadopor mais de um mês em seu quarteem Ramallah.Oexército israelense deixouo cercoem Ramallah depoisque Arafat entregou seis palestinos acusados de assassinar o ministro de Turismo israelense,
Portugal declara apoio oficial a Chirac Emum raro gesto diplomático,Portugal defendeu oficialmente acandidatura de JacquesChiracnas eleições para presidente da França.Eledisputa ocargocomo candidatode ultradireita Jean-Marie Le Pen.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Portugal,ogoverno deLisboa instruiu a embaixada de Paris a participar diretamente da campanha deChirac.Pela declaraçãooficial, Portugal deseja"contribuirna luta contra o fascismo, a xenofobia e o racismo".(AE/AP)
Rejavam Zeevi, em outubro do ano passado. Troca – Os prisioneiros ficaram em umaantiga prisão em Jericó,naCisjordânia, sob controle de agentes americanos e da Grã-Bretanha. Agora,segundo oacordo feito com Israel, Arafat poderáviajaraoexterior, maso governode Israelnãogarantiu queaceitaráa suavolta, caso ocorraum novoatentado terrorista.
Padre é preso por atos de abuso sexual
O padrecatólico Paul Shanley, um dos envolvidos no escândalo de abuso sexual contrameninos, emBoston, foi presoontem emSan Diego. Umadaspossíveis vítimas, agora com24 anos, formalizouuma queixanaProcuradoria de Middlesex, acusando opadrede tê-lo violado entre os anos de 1983 e 1990, na paróquia de St. Jean, no subúrbio de Boston. Shanley foi o centro do escândado contra a arquidiocese de Boston, onde trabalhou com jovens considerados problemáticos. (AE)
Dezgrupos radicais na Síria, entre eles o grupo militante islâmico Hamas, acusaram Arafat deter feito "uma concessãoultrajante" aopermitirque seispalestinosfossem presos. O Movimento de Resistência Islâmica, Hamas, disse que vai fazernovos atentados "nas próximas semanas ou dias" e denunciou o acordo que permitiu a suspensão do cerco a Arafat.
O fim do confinamento do líderpalestino Yasser Arafat foi aplaudidoemtodoo Oriente Médio, mas árabes também estavampreocupados com os próximos passos no conflito entre israelenses e palestinos.
O ministro da Informação da Jordânia, Mohammad Affash Adwan, disseque a suspensão docerco deIsraela Arafat foi "um passo positivo"que deveser seguidopor uma "imediataretirada das forças israelenses" de todas as áreas palestinas.(AP)
Colômbia: guerrilha nega seqüestro
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Farc, negaram sua participação no seqüestro do dirigente esportivo equatoriano Esteban Paz, ocorrido em fevereiroemQuito,e asseguraram que não é sua política realizar ações ofensivas além das fronteirasdopaís.Os rebeldes ratificaram sua"invariável política de não realizar operações militares fora das fronteiras de nossa pátria", segundo um comunicado divulgadona páginada Internet da agência de notícias Anncol. (AE)
0,4% e surpreende
Volume de encomendas às indústrias americanas cresce
NosEstados Unidos,ovolume de novas encomendas à indústria ultrapassouas expectativasemmarço etambémem fevereiro.Oresultadorevisado foimelhor queo previamente divulgado, informou ontem o governo dos EUA em um relatório que pode ajudar a amenizar as preocupações de uma recuperação econômica vagarosa. O Departamento de Comércio disse queo valor (o total contabilizado pelo setor) dosnovos bensmanufaturados aumentou 0,4% para umnúmerocom ajustessazonaisdeUS$318,5 bilhões emmarço. Economistasde Wall Street esperavamuma melhora de apenas 0,1%.
Alta – Os dados seguem a alta revisada de 0,1% para
0,2% em fevereiro. Apesar do aumentode março,asnovas encomendasporbens duráveis caíram 0,5%.
O Departamento de Comércioinformouque esse número não inclui os voláteis números de semicondutores, porque muitos manufatureiros preferiram não participar da pesquisa.
Asencomendas dosequipamento de transporte, que compreendem um quinto do setor manufatureiro, recuaram 1,3% em março, após ter registrado uma alta de 11,3% no mês anterior. Excluindo transporte, as encomendas aumentaram 0,8%. Sem considerarosetor queatuacom equipamentosde defesa, as vendasteriam aumentado 0,1% em março. (Reuters)
Países mudam modelo exportador, diz OMC
Ospaísesem desenvolvimento têmreduzido suadependência de exportações de commodities e feito avanços consideráveisnasvendas de produtos manufaturados nas últimastrês décadas,dissea Organização Mundial do Comércio, OMC. Em relaçãoa essehistórico geral,existem grandes diferenças regionais, com a África do sub-Saara ainda dependendo de commoditiesem cerca de80% desuas receitas comcomércioexterior, de acordo com o relatório anual daOrganização. Essenúmero era apenas10% menor há três décadas.
Blocos – Com base numa pesquisa feita com 111 países emdesenvolvimento, orelatório mostrou que a Ásia, como um todo, reduziu sua dependênciadeexportação de produtos primáriosem mais de 50% no início dos anos 70 e para menos de 15% no final dos anos 90.
O rico Oriente Médio tambématingiu umapequena mudança no comérciode commodities de combustível e de não-combustível, redu-
zindo de 95%, registrados no início dos anos 70, para cerca de 75% na virada do século.
A América Latina, também começandocom cercade 90%há apenas 30anos,está agora em 40%, de acordo com a OMC."Se alguém observara perspectivadelongo prazo dediversas décadas, o progressofeito pelospaíses em desenvolvimento como um grupo em diversificar sua estruturade exportação, expandindo a lista de itens exportados e acrescentando bens manufaturados, é notável", disse o relatório.
Entre os países que fizeram a transição nãoestão apenas as mais fortes economias emergentes, que passaram poruma industrialização há alguns anos e atingiram índices de renda relativamente altos, mastambém algunsdos 48 países menos desenvolvidos do mundo.
Costa Rica – No grupo destes países em desenvolvimento estão Bangladesh, Costa Rica, República Dominicana, Madagascar,Mauritânia, Marrocos eNepal, assimcomo China. (Reuters)
Nações Unidas querem reforçar
merenda escolar
A agênciadealimentos da Organização das Nações Unidas pediu aospaíses doadoresumaajuda adicional paraalimentar,nas escolas, cerca de300milhõesde crianças famintas existentes no mundo.
O diretor executivo do Programa Mundial de Alimentos das NaçõesUnidas, James Morris, disse que a merendaescolaré, "surpreendentemente,uma maneira simples mas efetiva de provocar umimpacto(positivo)" na vida destas crianças desnutridas.
Apelo – Se fortotalmente implementado, "um programade merenda escolarem escala mundial poderá fazer uma diferençaimediata"na vidadestas crianças,disseJames Morrisem umadeclaração divulgadaontem por
uma agência baseadaem Roma, na Itália. Entre 300 milhões de criançasque padecem de fome crônica em todo o mundo, 170milhões têmdeestudar de estômago vazio por não receberem merendana escola, segundoa declaração.As demais,130milhões de crianças, nem sequer freqüentam a escola. Quando existe comida na escola, a freqüênciamuitas vezesdobrano prazo de um ano, disse a agência das Nações Unidas. Oapelo foilançadoantes do encontro que será realizado na sede das Nações Unidas em Nova York na próxima semana destinado aencontrarmaneirasde criarmaioresoportunidades e providenciar comida para as crianças desnutridas. (AE)
Em Ramallah, Arafat comemorou ontem com palestinos fim do confinamento
Economia melhora e a inflação pode
cair, avalia chefe da missão do FMI
A avaliação do chefe da missão do FundoMonetário Internacional(FMI)em visita ao Brasil,Lorenzo Perez, sobre o País é de que houve "alguma melhoria na economia, a inflação vaicomeçar a cair maisadiante ea balançade pagamentos está em linha com o acordo (firmado com o Fundo)". Perez esteve reunido ontemcom oministro da Fazenda, Pedro Malan, para concluir as conversas realizadas no País sobre a terceira revisão do acordo com o FMI.
O executivo lembrou que essasvisitas ocorrem a cada trimestre e que o relatório da missão será transmitido à diretoria do fundo no próximo dia 19 de junho. Imediatamente após isso, disse ele, o conteúdo do encontro serádivulgado, inclusive pela Internet.
Amissão doFMI iniciouas reuniões, que ocorrem a cada trimestre com a equipeeconômica, em 24 de abril. O Brasil tem um acordo de empréstimos com o Fundode maisde 15bilhões dedólares
quetermina em setembro deste ano.
Nofinaldo mêsdeabril,o Brasil fez o pagamento antecipado de 4,2 bilhões de dólares ao FMI, reduzindo pela metade o tamanho de sua dívida com a instituição.
Rumos – Questionado sobre quando acreditaque a inflação começará a cair no País, Perez respondeu apenas que seráa partirdosegundosemestre,masque essaé uma questão técnica sobre a qual só fará comentários no relatório.
A inflação acelerou mais que o esperado em março, por conta principalmente da alta da gasolina, o que levou o Banco Central a revisar sua estimativa de inflação para 2002 para até 5%, um pouco abaixo do teto da meta fixada para este ano, de 5,5%.
Orisco inflacionáriomotivou a manutenção da taxa básica de juro, a Selic, em 18,5% ao ano na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), em abril. (AE/Reuters)
Greve na Petrobrás não paralisa a produção
Uma greve de 24 horas afetou ontem as operações de refinarias e plataformas da Petrobrás. A paralisação começou à meia-noite e estava prev ista para durar até as 23 horas da quinta-feira.
Segundo aFederação Úndica dos Petroleiros (FUP), sindicatodos trabalhadores do setor,a greveparalisou as atividades em dez das 11 refinarias e em 23 das 37 plataformas da empresana região deCampos, noRio deJaneiro. "Até onde sabemos, a adesãofoipraticamente total", disse o diretor da FUP, Antônio Carrara. Apesar disso, Carrara afirmou quea produção de petróleo não foi suspensa. O protesto foi feito em forma de redução dos turnos de trabalho, disse ele. A Petrobrásconfirmou, por meio de umcomunicado, que todasas unidades estavam operando, eque a paralisação não criará nenhum problema noabastecimento de combustíveis.
Reivindicação – Ospetroleirosquerem dobrarovalor da suaparticipaçãonos lucros daempresae pedem
também melhores condições de segurança no trabalho. Em nota,a Petrobrás afirmouquea Participaçãonos Lucros e Resultados(PLR) dos empregados aumentou 31% em 2001.Segundo a estatal, cada funcionário vai receber5,3 salários-basecomo prêmiopelosresultados no ano passado, quando aempresa teveum lucro deR$ 10 bilhões.Desse montante,2 salários-basejáteriam sido pagos.
"Sobreo lucro de 2000, os empregados receberam R$ 290 milhões. Em 2001 o valorsubiu para R$380milhões, apesarde oslucros terem sido praticamente idênticos nos doisexercícios", diz ocomunicado."Com essa oferta, aPetrobrás estárasgando o acordo do ano passado", afirmou Carrara, acrescentando que a parcela já pagaseria umabono salarial concedido no ano passado em negociaçãocom ossindicatos, e não a PLR. Casoa Petrobrás nãomodifique a oferta, a FUPafirmou que pode haver nova greve, mais longa. (AE)
Para OMC, comércio
no Mercosul deve diminuir
As perspectivas para o comércio entre os países do Mercosul nãosãonadaanimadoraspara 2002.Essaéa opinião da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Segundo a OMC, o Mercosulpoderá terumaqueda "substancial"de seucomércio duranteeste ano eo crescimento do fluxo comercial mundial deverá ser de apenas 1%.Parao diretordodepartamentodepesquisa da OMC, Michael Finger, a principal causa da queda do é a crise na Argentina, que terá
Superávit cai, mas é melhor resultado de
Abalança comercialregistrou superávit de US$ 481 milhõesem abril.O númerofoi conseqüência de exportações no valor de US$ 4,641 bilhões e importaçõesde US$ 4,160. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior.
O resultado ficou abaixo do saldo verificado em março, de US$ 594milhões. Apesardisso, o superávit é o maior registrado pelo País em um mês de abril desde 1995.Também confirma a trajetória de saldos positivosda balançaverificada desde abril de 2001.
Além disso, o volume de negócios aumentou,frenteao mêsanterior. Em março, as vendas externas ficaram em
US$ 4,260milhões, eas compras, em US$ 3,666 milhões. Soja – Nas exportações, o crescimento domêspassado continuousendo impulsionado pelas vendas de soja. Em abrilfrente amarço, os embarquesdoproduto aumentaram maisde100%,em razão do início do trimestre mais favorável para as exportações da commodity. Com isso, as vendas externas de produtos básicos (que incluem ainda café,minério de ferro, carne de frango e suína) subiram 23,3% no período. Asexportações de manufaturados(sucode laranjaeveículos,principalmente) também cresceram, 5,1%.O mesmo aconteceu com os semimanufaturados (comocelulose e
alumínio), que apresentaram avanço de 2,8%.
Em relação à média diária de exportaçõesapurada emabril de 2001, porém,houve queda de 10,8%. A maior retração, de 12,4%, foiverificadanosegmento de manufaturados. Isso graças à diminuição de 25% nasvendas deveículos decarga, um dos principais itens da pauta deexportações doPaís. Houve ainda diminuição dos embarques de gasolina (20,9%), automóveis (18,4%) e aviões (15,1%).
Tambémforam registradas quedas nas exportações de produtos básicos, de 7,8% e semimanufaturados, de 4,7%.
Importações – No mês passado, as importações cresceram 3,2% em relação a março,
mas caíram 17,9% frente a abril de 2001.
Na comparaçãocommarço, a alta foi motivada, principalmente, pelo aumento de 32% das compras de combustíveis elubrificantes,e de 2,3% da aquisição de matérias-primas.
As importações de bens de consumo, porém, caíram 10,6% e as de bens de capital permaneceram praticamenteestáveis, com leve redução de 0,1%.
Frentea abrilde2001, aretraçãofoi resultadodadiminuição de 28% das compras de bens de consumo e de 26,8%, de bens de capital. Isso compensou o salto de 115,7% nas importações de petróleo.
Giuliana Napolitano
Alca dará mais vantagens aos EUA
Os países que compõemo Acordo de Livre Comércio da AméricadoNorte (Nafta), Estados Unidos, México e Canadá, serão os maiores beneficiadoscoma criaçãoda Área de Livre Comérciodas Américas (Alca). Essa é a principal conclusão de um estudoelaborado pelaSecretaria da Receita Federal sobre as transações comerciais brasileiras com os paísesintegrantes da Alca.
Em relação às importações para ao Brasil feitas pelos integrantes do bloco, a Receita conclui queos EUAserão os maiores beneficiados. Isso porque, enquanto um produto argentino, por exemplo, paga umatarifamédiade 0,08% ao ingressar no Brasil, um produto norte-americano paga 8,57%.
Coma criaçãoda Alca,essas alíquotas serão zeradas.
O mesmo raciocínio pode seraplicadoa outrospaíses latino-americanos, que hoje já têmalíquotas baixasdevido a acordoscomerciais, como o Mercosul e a Aladi (As-
sociação Latino-Americana de Integração).
M u l t i n a c i on a i s – Outra constataçãoé deque ocomércio internacional dentro da Alca é concentrado em empresas multinacionais. De acordo com o estudo, essas companhias, basicamente, trocam mercadorias entre unidades coligadas nosdi-
versos países,muitas vezes, como objetivode pagarmenos impostos.Nessas operações, as mercadoriastêm seu preçodistorcido, porqueo objetivo principal é transferir lucroouprejuízo deumpaís para outro para a empresa fazer seuplanejamentotributário."Nesses casos, anegociação é distinta porque o
preço nãoé sempredeterminado pelo mercado", disse a coordenadora-geral de Política Tributária da Receita Federal, Andréa Lemgruber Viol.
Andréa lembrou que o País tem uma legislação que limita esse tipo de transação, mas não sãotodos ospaíses que possuem essas regras. (AE)
Grande exportador concentra 60% do mercado de café
O nível de concentração dasexportaçõesde cafétem aumentado nosúltimos anos.Cada vezmenosempresas vendem volumes maiores de café para o Exterior. Nos últimos cinco anos, os 10 maiores exportadores aumentaram sua concentração nasvendas externas de 42,64% dototal exportado para 58,58%.
Segundo Eduardo Carvalhaes, analista doEscritório Carvalhaes, casadecorretagem de café, isso pode ser ex-
plicado, em parte, pela queda dos preços da commodity. De janeiro de 1998 a março de 2002, opreçocomposto do café recuoude130,61cents por libra para 49,49 cents.
Carvalhaes explica que, com isso, a margem de lucro dosexportadores ficou menor e a obtenção de ganhos ficou concentrada em negócios em escala.
Mas a queda dos preços não explica sozinha essa concentração. As grandes exportadoras também foram bene-
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
ficiadas indiretamente pelo Plano de Retenção da Associação dosPaíses Produtores do Café,tentativa fracassada dese estocarcafé paraelevar as cotações do produto. Durante a retenção, que foi de 1999 a2001, os pequenos exportadores, que possuíam estreitaslinhasde crédito, acabavam usando parte dessesrecursos paraaretenção. Conclusão:tinham dediminuir o capital de giro e acabavam reduzindo a participação no mercado. (AE)
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
380116000012002OC000296/5/2002ARARAQUARA - SP.OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
380151000012002OC000136/5/2002AVA R E / S POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
090115000012002OC000686/5/2002BAU RUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS
090115000012002OC000626/5/2002BAURU - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
090115000012002OC000636/5/2002BAURU - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS
090115000012002OC000656/5/2002BAURU - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS
090115000012002OC000676/5/2002BAURU - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
180302000012002OC000286/5/2002DR ACENA/SPPECAS
seusefeitos prolongadospor todo o ano.
Somente no primeiro trimestrede 2002,asimportações na Argentinacaíram 64%eosresultados foram sentidos na maioria dos países da região.
Recessão mundial – Mas não é apenas a crise na Argentina que afeta a América Latina. A recessão mundial no segundo semestre de2001 ainda repercute. As importações do Brasil,porexemplo,caíram 25% no primeiro trimestre, frente ao mesmo período de 2001. (AE)
180167000012002OC0006110/5/2002SAO
380101000012002OC0000110/5/2002SÃO
Lucro do Bradesco cresce pouco e fica em R$ 425 mi
O Bradesco anunciouontem queteve umlucro líquido de R$ 425,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, resultado1,15% superior ao registradoem igual período de 2001. Na comparação com o quarto trimestredoano passado, no entanto, o lucro caiu 30,3%.
De acordo com Luiz Carlos Trabucco Cappi, diretor do Bradesco, aredução é fruto principalmente da retração da demanda por crédito.
Ovolumedacarteira de créditonão chegoua cairno primeiro trimestre em relação ao fim de2001, mas teve um crescimento bem mais tímido do que o verificado nos balanços anteriores.
A redução no lucro em relação ao último trimestre de 2001 foi causada pela retração no crédito
Limitado – "O lucro foi bom, atendeu às expectativas dos acionistas e ficou de acordocom oplanejamentoestratégico do banco. Mas foi limitado pela menor demanda por crédito, característica dos primeirosmeses doano. Osquartostrimestres normalmente são mais aquecidos que osprimeiros", afirmou Cappi.
Avançopequeno– A carteira subiu de R$ 44,4 bilhões em dezembro para R$44,5bilhões no fim de março, um aumento deapenas 0,34%.Na comparação com o primeiro trimestrede 2001,o avanço foi de 8,4%. Os números não incluem as aquisições feitas nos últimos meses (MercantildeSão Paulo, banco Cidade, Banco do Estado do Amazonas e Deutsche Bank Investimentos).
Coerente – "O crescimento da carteira de crédito foi coerente com o modesto desempenhoda economianosprimeiros meses do ano", disse o diretor-presidentedo Bra-
desco, Márcio Cypriano. Ele estima um avanço de cerca de 15% na carteira de crédito do banco em 2002. Neste segundotrimestreo banco ainda nãoidentificou retomadada procura por crédito, segundo Cypriano.
Fatores– Além da menor
demanda por empréstimos e financiamentos, também contribuíram para amanutenção do lucro do Bradesco no mesmo patamar de um ano atrás o aumento das despesas de provisões para devedores duvidosos,a redução de 2% nas receitas com tarifas e a queda da taxa de juros. "Maso importanteé que nosso resultadono primeiro trimestrefoi operacional,ou seja, pouco ligado a ganhos com juros e variação cambial", disse Cappi.
Ativos – Os ativos totais do Bradescosomavam R$119,2 bilhõesao fim do primeiro trimestre de 2002, já considerando as recentes aquisições. Por enquanto, segundo Cappi, estas incorporações só têm influência significativa sobre os ativos. O impacto sobreos resultadosfinanceiros deve aparecer apenas a partirdosegundo trimestre do ano.
Rejane Aguiar
Fundos latinos captaram menos
A indústriade fundosda
A mérica Latina registrou uma captaçãolíquida positiv a de US$ 738,39milhões, acumulandoumsaldo de US$3,81bilhões dejaneiroa março deste ano. O resultado poderiatersido melhor não fosse o desempenho ruim dos fundosbrasileiroscomo um todo.
Segundo oestudo Latin Fund Report, realizado pela Thomson Financial Brasil, divulgado ontem os fundos brasileiros fecharam o mêsde março com saldode retiradas superandoas aplicações (captação negativa) de US$ 1,066 bilhão.
queà conjunturaeconômica ou a qualquer tipo de falta de atratividade dessa indústria, que iniciou 2.002 com vigor", ressalta o executivo.
O crescimento demonstrou ritmo mais lento pelos resultados menos estimulantes do Brasil
Renda fixa– Osfundos de renda fixa foram os mais prejudicados com as retiradas de recursos do mercado financeiro para os cofres públicos, por partedos fundosde pensão (perdalíquidade US$ 186,11 milhões no mês), seguidos pelos de renda variável (nos quais as retiradas superaram o ingresso de recursos em US$168,29 milhões).
Acerto como IR– O principal motivo para isso foi o fato de que os fundos de pensão brasileiros precisaramresgatar parte dosrecursos aplicados para o pagamento de impostos.
Henrique Garcia Spinosa Netto, vice-presidente da Thomson FinancialBrasil, diz que "a queda na captação dos fundos deinvestimento estámais relacionadaa uma circunstância específica do
Apenas os fundosde previdência– queregistram crescimento constante nos últimos meses – encerraram omêscomcrescimentoreal positivo (de 2,44%).
Atrasados – Osfundos de pensão tiveram de pagar impostossobre asaplicaçõesfinanceiras a partir deste ano. Mas em março a Receita Federal inicioua cobrançados atrasadosdosúltimos cinco anos (comanistiade juros e multa).O pagamentoserá emseisparcelas emvalorto-
tal estimado de R$ 8 bilhões. A maior parte dos fundos de pensão tinha provisionado opagamentodos impostos, mas algumas precisaram resgataraplicações emfundos exclusivos eabertos para o pagamento de suas obrigações fiscais.
O desempenho da indústriana região,em março,demonstrou ritmo mais lento devido aosresultados menos estimulantesdo Brasil–responsável por 78,46% do patrimôniodosfundos na região (US$ 202 bilhões).
Argentina – Na Argentina, os saques de recursos supera-
ram os depósitosemmarço em US$ 51,17milhões,elevando o volume de perdas no primeiro trimestre para US$1,58bilhão. O relatório aponta para captação positivaem economiasmaissituadasnarota doequilíbrio,como México e Chile.
Em março, os fundos de investimento mexicanos apresentaram captação líquida positivade US$ 1,21 bilhão (3,62% de evolução real) e os fundoschilenos mostraram captação líquida positiva no período de US$626,86milhões(12,80% decrescimento). (AE)
Tiner lança Europar na bolsa paulista nesta segunda-feira
Serálançado na segundafeirana BolsadeValoresde São Paulo, Bovespa, o Europar, o primeiro fundo imobiliário voltado para o varejo negociado em bolsa.
O fundo também éo primeiro formado por mais de umempreendimento. Oinvestimento donovo fundo atinge R$ 44 milhões.
O grupo Tiner, que atua no segmento de incorporação de
imóveis, está à frente do fundo. O Tiner já incorporou mais de 500mil metrosquadrados de galpões industriais em Portugal e na Rússia. Além dos dirigentes do grupo Tiner, também devem participar do lançamento do fundo Europar na Bovespa executivos do Secovi (sindicato da Habitação de São Paulo), da corretora CoinValores eda bolsa. (RA)
O bancoholandêsABN Amro, dono do Banco Real no Brasil,reduziusuarecomendaçãode investimentos nopaísdevido aoavançodo candidato de Luiz Inácio Lula daSilva(PT),nas pesquisas deintenção devotoparaa eleição presidencial. O banco afirmou que o crescimento da candidatura de Lula tem causado agitação entre os investidores e que isso – somado aos altos preços dopetróleo –contribuipara o rebaixamento da recomendação de compra dos títulos da dívida externa brasileira. Mas aposição dos analistas do grupo nãoé c o m pa r t i l ha d a pelo ABN Amro do Brasil. Seu presidente, Fabio Barbosa,distribuiu nota afirmando que o Brasil representa o terceiro pilar de sustentação da operaçãomundial do banco, além da Holanda e Estados Unidos. As operações doABN Amro no Brasilsomam 18% dofaturamento mundial do grupo.
ro Brasil afirma ainda que "temosaconfiançade estar no caminhocertoe continuaremosainvestir emrecursos humanos, financeiros e tecnológicos, na certeza de queestamos participandoda construção de um país melhor."
Manutenção – A recomendaçãodosanalistasdo ABN Amro em relação aos títulos dadívida brasileira caiude overweight (concentrar) para ne ut ral (manter). Oprêmio deriscopara osbônusbrasileiros, calculado em relação aostítulosda dívidanorteamericana, aumentou 120 pontos básicos recentemente.
A posição dos analistas do grupo holandês não é compar tilhada pelo ABN Amro do Brasil
O texto dos analistas do ABN Amro é o terceiro divulgado apenas nesta semana, e contribuiu para piorar o desempenho dos títulos da dívidabrasileira alémdeafetar negativamenteos mercados brasileiros. (Leia maisna página 7)
"Entendemos que a economia brasileira tem fundamentos sólidos e defendemos opluralismo deidéiascomo vital no processo de evolução democrática", afirmou Barbosa.
"Vale ressaltar que esses relatóriossãorotineirose os analistastêm independência parafazerem suas recomendações", acrescentou. O presidente do ABN Am-
MorganeMerril – Na segunda-feira, os bancos de investimentos Morgan Stanley DeanWitter eMerrillLynch também reviram suas indicações para compra do títulos da dívida externa brasileira. O Morgan Stanley baixou sua recomendação citando como um dos principais motivos os riscos maiores de vitória docandidato do PT, à eleição presidencial,Luís Inácio Lula da Silva. (MM/Reuters)
ING Barings é mais otimista e mantém sua indicação
O INGBarings, aocontrário do ABN Amro, decidiu manter a recomendação overweight (acimado mercado)paraostítulosda dívida brasileira, contrariando a onda pessimistaentre vários bancos de Wall Street, que recentementereduziram suas exposições no Brasil, citando, entre seus motivos, a preocupaçãocomo crescimento de Lula nas pesquisas eleitorais.
Na opinião do economista-chefe para América Latina do ING, LarryKrohn, é possível que Lula cresçamais ainda nas próximaspesquisas. Mas ele ressaltou que isso jáé esperado,por contado seu maiortempodeexposição na televisão. Reversão– "No entanto, esperamosqueem algum ponto no futuro aconteça uma reversão dessa situação. Assimque ogovernocomeçar a usar sua máquina para apoiaro seu candidato, quando a campanha tiver início oficialmente, vamos ver umavirada naspesquisasde opinião", disse Krohn. Ele acredita que o fortalecimento de Lula nas pesquisas de opinião que serão divulgadas no curto prazo continuaráafetandoos preçosdostítulos da dívida, da moeda e da bolsa brasileira.
Especialmente, segundo Krohn, porque há fatores
econômicos afetando os fundamentos brasileiros, como a interrupção no cortedo juro e as pressões da inflação. "Mas não é razão,ainda, para rebaixarmos a recomendaçãopara oBrasil, pois achamos que o Brasil tem um grande potencial entre os emergentespara valorização dos seus ativos no médio prazo. Isso porqueachamos que Lula nãoiráganhar as eleições; queos preçosde petróleo vão cair,tirando as pressões sobre ainflação; quea Selic seja reduzida para 17% ao ano no final do ano; e que o Brasil cumpra as metas fiscais em 2002. Tudo isso será positivo parauma recuperação dos ativos brasileiros", explicou Krohn.
BBV otimista – Ou tro banco, oBBV,tambémtem uma avaliação positiva do País. Oeconomista-chefe da instituição, Octávio deBarros, disse que está "totalmente de acordo" com a avaliação de melhoria daeconomia brasileira feita pelo FMI. Para ele, oFundo deuuma "mensagem positiva". Oeconomista admitiuque "háincertezas" naeconomia do Paíse"amargemde manobra émenor" noque diz respeitoàinflação eàsmetas fiscais, mas essa configuração está "longe de ser uma preocupaçãoque tire osonodo mercado". (AE/Reuters)
O mercado norte-americano de ações fechou com os principaisíndicesem direções divergentes. O Dow Jones registroualta moderada, enquanto o Nasdaq fechou em quedapelanonavez nos últimos 11 pregões.
O índice Dow Jones fechou em alta de 32,24 pontos (0,32%), em10.091,87pontos, enquanto o Nasdaq recuou 32,71pontos(1,95%), em 1.644,82 pontos.
"Estamos vendouma verdadeira divergência, especialmente nosetor detecnologia. Se olharmos para as ações de pequena e média capitalização, vemos que elas têm tido um desempenho superior, por uma margem ampla",comentou Mark Donahoe,da USBancorpPiper Jaffrey.
Asações da Oracle caíram 9,5%, e os papéisda Sun Microsystems, quehaviam perdido 15% navéspera, caíram mais 7,5%.
Várias ações do setor financeirorecuperaramparte de seus prejuízos: JP Morgan Chase subiu 2,1%, Citigroup ganhou 2,7% e Goldman Sachs recuperou1,9%.
(AE/Dow Jones)
Risco cresce e mercados reagem mal
Dólar, juros e risco do País sobem após divulgação de novo relatório negativo de analistas internacionais
Osmercados domésticos sentiramtodoopeso deum novo relatório negativo de analistas estrangeiros– desta vez do grupo holandês ABN Amro –rebaixandoa recomendação de compra de títulos da dívida externa brasileira.O risco do Paíssubiu,a bolsapaulistateve quedade 4,17%, o dólar comercial disparouumaaltade 1,48%, aproximando-se do nível de R$2,40, easprojeções dejuros também subiram.
"Tenhoa impressãoque o mercadoestá dandouma exagerada na reação... Não achoque oquadropolítico esteja tão consolidado (a cincomeses daeleição) e omercadoestádando umcaráter definitivo àspesquisas", avaliou Alexandre Mathias, economista-chefe daUnibanco Asset Management. Risco sobe– Emcerca de 15 dias, em meioa levantamentos quemostram asustentação de Lula como destaque nas intenções de voto na corridapresidencial, oriscopaís avançoucercade100 pontos-básicos.
No final da tarde de ontem, a fatiabrasileira doíndice
EMBI+ subia31pontos-básicos, para 887 pontos. Este indicador,elaborado pelo J.P. Morgan, serve para identificar a percepção de risco de economias emergentes a partir da relaçãocom os papéis do Tesouro dos EUA.
Dívida externa – O CBond, título dedívida brasileiromais negociadono Exterior, perdeu1,91%,sendo negociado a 77% do seu valor de face, ante 78,5% do fechamento da véspera. "(Este movimento) combinou com um cenário láfora também ruim... as bolsas (dos E UA ) tiveram umasemana ruim e omercado está fazendo umajuste. Nãovejo razão para justificar tantapiora",
disse Alexandre Mathias. Fontes ouvidas pela Agência Estado também observam incoerências nos argumentos levantados peloABN epelos bancos queo precederamno rebaixamento dos títulos. Mas comentam apenas "que é normal", "é assim que funcionam ascoisas". Outrafonte ironizou: "o ABN é outro que vai levar puxãode orelha do Financial Times", referindose ao editorial de quarta-feira do jornalbritânico,quefez críticas ao Morgan Stanley e ao Merril Lynch.
Dólar – A deterioraçãoem avaliações sobreo Brasil levou odólar a encostarno nível de R$ 2,40 na estréiade maio. A moeda norte-ameri-
cana terminou a quinta-feira no patamar mais acentuado desde 22 de fevereiro.
A evolução do risco-país foi acompanhada de perto porinvestidorese suscitou comentários deadiamento nasoperações decaptaçãojá programadas porgrandes empresas brasileiras, segundo relato de operadores.
Cancelamento – Após o fechamento do mercado,a Petrobrás confirmou que postergou uma emissão de US$ 500 milhões em eurobônus.
Ao fim dos negócios, o dólar foi cotado a R$ 2,397 para venda no segmento comercial, comavanço de 1,48% sobre o fechamento anterior.
"O risco-país subiu, o que ajudou a estressar ainda mais o mercado", resumiu Tarcísio Rodrigues, gerentede câmbio do Banco Paulista. Dólarfuturo – Na BM&F, os negócios com contratos futurosdedólar seconcentraram nos vencimentosem 1º de junho e 1º de julho, ambos projetando altas de 1,43% para R$ 2,432 e R$ 2,462, respectivamente. Juros – O juro do contrato deDIfuturoparajunho subiu para18,46%,ante 18,33% da terça-feira. No contrato mais negociado, o DI/janeiro/2003, ojurosubiu para19,24%,ante 19,15% de terça-feira. (MM/AE/Reuters)
Bolsa tem maior queda desde novembro
ABolsade Valores deSão Paulo, Bovespa, não resistiu à piora dapercepçãode risco do mercado internacional para oBrasile despencou, puxada pelas ações de telecomunicações, encerrando os negócios comperda de 4,17%, a maior desde o dia 28 de novembro de 2001.
O Ibovespa fechou em 12.538 pontos. Oíndicenão fechava abaixo de 13 mil pontosdesde fevereiro.A bolsa amplia para 7,6% as perdas acumuladas no ano.
Giro– O volume somou R$ 676,9 milhões,giro elevado pelas ordens de venda que tomaram conta do pregão.
Como acontece sempre queo cenáriopioraparao mercado de ações,ospapéis do setor de telecomunicações foram os que mais sofreram. Teles – Caíram açõesimportantescomo TelemarPN (-3,51%),GloboCabo PN (-14,2%)eTeleCelular Sul ON (-10,9%).Mas papéisde
outros setores também foram atingidose nãoconseguiram compensar o mau desempenho das teles. Petrobrás PN caiu 3,15% e Bradesco PN,recuou 4,58%. A maioralta do Ibovespafoi Aracruz PNB (3,8%).
Rejane Aguiar
A exportação já está mais acessível
Há cursos, sites na internet e serviços de assessoria para habilitar pequenos empresários que queiram exportar Governo, Sebrae e Câmara Americana de Comércio, entre outrosorganismos, estão investindo noesclarecimentodeempresários quedesej am exportar e temem enfrentar os trâmites burocráticos do processo. A informação sobre o assunto está mais acessível e a assessoria pode serobtida, emalguns casos, gratuitamente.O empenho não é sem motivo. As micro e pequenas empresas eram responsáveis apenas por2% das exportações brasileiras.Hoje exportam 12% do total. Seu potencialde crescimento, portanto, é enorme.
Atualmente,segundo Gilberto Campião, consultor de comércio exteriordo Sebrae, há grande interesse do mercado externo por dois produtos brasileirosemespecial: cachaça e biquíni.Os principaiscompradores sãoEstados Unidos, Alemanha, Portugal e Espanha.
ACâmara Americanade
Comérciooferece o programa "DestinoExportador" há um ano com o objetivo de capacitarempresas interessadas em exportar para os Estados Unidos. Depois de passar por treinamento e avaliação, as empresas são incluídas no banco de dados da Câmara, que viabiliza o contato com o mercado americano. "Rede Agentes" é o nome do programa que o Ministériodo Desenvolvimentoofereceao Sebrae,capacitando os que oferecem treinamento aos empresários em todo o
País. OMinistériotambém temdisponível umguiaprático para quem está interessado emexportar. Elepode ser visto no site www.portaldoexportador.gov.br. Como exportar – Para poderexportar, a pessoafísica ou jurídicadeve seinscrever noRegistro deExportadores e Importadores (REI). A inscrição é automática para pessoasjurídicas, noato daprimeira operação.Pessoas físicas devemsolicitar oregistro aoDepartamento deOperações de Comércio Exterior do
Como fazer para contratar uma cooperativa de trabalho
Ascooperativas de trabalho formam uma modalidade de oferta de serviço que v em crescendo emtodo o País. Só nosetor de informática,o númerodecooperativas saltou de 200 para3 mil nostrêsúltimos anos.Empresasinteressadasem contratar serviços ou mão-deobra de cooperativas detrabalho podem fazersua escolha entreas 306cooperativas
registradas no cadastro da Organização das Cooperativas doestadodeSãoPaulo. Assim,terão umaespécie de garantiade suaidoneidade. Mas, para maior segurança, o superintendente da entidade, Marco Aurélio Fuchida, recomenda: "É sempre bom checara qualidade de serviços prestados". Fuchida alerta para aimportânciade a empresa fir-
São Bernardo embarga construção de cadeião
A prefeitura de São Bernardo, na região do ABC, decidiu embargar as obras do cadeião queseria construídonocentro da cidade pelo governo do Estado. Segundo a prefeitura, não haviaautorização parao início das obras.
Os moradores do bairro onde o cadeião deveriaser construído protestamhá mais de um ano contra o proj eto. O terreno ficaem um bairro quaseque estritamente residencial, pertode escolas,postodesaúdee atéda
Prefeitura. No local, o governo quer construir um Centro de Detenção Provisória (CDP) com cinco andares e capacidade para 576 presos. A decisão de proibir a construçãosó foi tomadaagora, segundo a prefeitura, porque a construtora começouas obras no dia 2 sem autorização do município. A SecretariadeAdministração Penitenciária informouque odepartamentojurídico está analisando oembargo eas medidas cabíves. (SM)
Túnel Ayrton Senna será fechado novamente hoje
O túnel AyrtonSenna II, sentido bairro/centro,continuará interditado hoje das 23h30 às 5h. De acordo com a CET, o bloqueio permitirá a realização de serviços de limpeza ede manutençãogeral pelaSecretaria deInfra-estrutura Urbana. Os motoristas com destino à ruaSena Madureira,avenidas Professor Ascendino Reis ou RubemBerta deverãoseguir pelas avenidas Antônio Joaquim deMoura Andrade, República do Líbano, no sentidoJabaquara/Ibirapuera, e Pedro Álvares Cabral, no sen-
tido Pinheiros/Vila Mariana. Mão única – JáemPerdizes, zonaOeste,aCETimplantou mão única de direçãonarua Bragança,nosentido da ruaManoelMaria Tourinhopara aruaTraipu. A mudança atende pedido dosmoradores evisamelhorar as condições de segurança e fluidez do trânsito. Os veículos provenientes da rua Traipucom destino à rua Manoel Maria Tourinho deverãoseguirpela ruaItamarati, avenida Pacaembu, ruaItabaquara eruaManoel Maria Tourinho. (KF)
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Produtos pequenos, leves e de alto valor agregado podem ser enviados a baixo custo pelosistema ExportaFácil,dos Correios.O preço variade acordocom opeso, destinoe prazo para entrega. Aburocracia é praticamentezero. A empresa cuidade todapapelada eas taxas jáestão incluídas no preço da entrega. Quando o produto não se encaixarnesseperfil, oempresário devecontratarum despachante aduaneiro. E os custos são bem maiores: 1% do valor da transação, mais taxa entre R$ 140 e R$ 500 para o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, R$ 80,00 para o certificado de origem, e US$ 100 de contrato de câmbio, além do preço pago pelo frete.
Estaé aparte operacional da coisa. Do ponto de vista estratégico, existem alguns cui-
dadosque devemser tomados.Ninguém devesemeter numa empreitada deste porte se estiververdenomundo dos negócios. A empresa exportadoradeve terexperiência, estabilidade e folgade caixa para bancar o investimento. Isso porque o retorno não é imediato. A escolha do produto a ser oferecido e do mercado a ser atingido também é um ponto fundamental. Uma boa dica para quem quer avaliar a aceitação de seu produto ea concorrênciano exterior éparticipar defeiras internacionais.
Também é fundamental que se conheçaa legislação comerciale tributária vigente no mercado importador. Há muitas restrições a produtos importados, e elas variam de país para país. Há ainda exigências de certificaçõesde qualidade,como ISO 9000.
Câmara Americana de Comércio Tel: 5180-3769 Ministério do Desenvolvimento www.por taldoexpor tador.gov.br www.redeagentes.gov.br e-mail: agentes@mdic.gov.br Sebrae www.sebraesp.org.br Tel: 0800-780202
Mais um capítulo na novela do banqueiro Amador Aguiar
mar um contratoonde constem os serviços seu preço, período de duração e responsabilidades das partes.
Catarina Anderáos
ser viço
Ocesp fica na rua Correia Dias, 185 - Paraíso. O telefone é 5576-5955.
Na internet: www. por taldocooperativismo.org.br
Cidades da Grande
São Paulo na luta contra a violência
Os 39 municípios da GrandeSãoPaulo queintegramo Fórum Metropolitano de Segurança Pública,irão lançar, no próximo dia 18, uma campanha simultânea contra a violência nas cidades. A campanha, cuja primeira edição aconteceu no ano passado, destacaa participaçãodos moradores dentro de suas comunidades.
As prefeituras já receberam materiais paraserem utilizados nacampanha, que terá anúncios emoutdoors ejornais, faixas de rua e cartazes, além da distribuição de camisetas e adesivos. O objetivo é manter aparticipaçãoativa da sociedade na prevenção da violência.
Os municípiosdevem realizar também,noSegundo Dia Metropolitano de Prevenção da Violência, uma exposiçãoou mostradetrabalhos desenvolvidosporalunos da rede escolar sobre o tema Inclusão Social
Esse evento fará parte de um concurso, onde serão escolhidos os melhores trabalhos, que farão parte de uma exposição a ser organizada pelo Fórum Metropolitano deSegurança Pública.Ofórum foicriadocom oapoio do Instituto São Paulo Contra a Violência. (KF)
O tribunal de Justiça de São Paulodecidiu manteravalidade dotestamentodo banqueiro AmadorAguiar, fundador do Bradesco, hoje o maior banco privado do País. Aguiar morreu em janeiro de 1991. A disputaem torno de sua herança já dura mais de umadécada. Oprocessotem 60 volumes e 20 mil páginas. A fortuna disputadapela família já foi calculada em cerca de US$ 800 milhões. Hoje estáreduzida aR$ 150milhões e é composta principalmente por ações e imóveis. Isso porque, na década de 80, Amador Aguiar doou a maior partedopatrimônio epulverizou o controle do Bradesco.
Em seu testamento, Aguiar deserdouduas dastrêsfilhas adotivas e os netos e transformou sua segunda esposa, Cleide, com quem casou-se já
velhoedoente, emherdeira universal. Filhas e netos não se conformaram.Odocumento haviasido derrubado na Justiça sob o argumento deque Aguiar estavadoente quando o assinou. Agora voltou avaler.Mas osdeserdados pretendem recorrer da decisãojuntoao Superior Tribunal de Justiça, o que pode arrastar oprocessopor mais alguns anos.
o CIDADES & ENTIDADES o
Comissão começa a discutir projeto do novo Plano Diretor
A Comissão de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial deSão Paulo se reuniu ontem, na sede da entidade, para discutir o projeto do Plano Diretor, que deverá serentregue pelo Executivo até amanhã na Câmara Municipal.O Plano Diretor em vigor na cidade de São Paulo é de 1988(gestão Jânio Quadros) e foi aprovado por decurso de prazo.
Durante o encontro da CPU foram discutidos vários aspectos do plano e suas consequências. Mas os integrantesdacomissão julgamque ainda é muito cedo para se fazer análises mais aprofundadas sobre o projeto.
Após a entrega do Plano Diretorna Câmara Municipal,seráavezda LeideZoneamento seguirpara aanálise dos vereadores. O que deverá acontecerdoismeses apósa aprovaçãodo Plano Diretor, que aprefeita Marta Suplicy espera que aconteça até junho.
Projeto – O Plano Diretor é uma leimunicipal que será votada na Câmara Municipal
Lui/Pool 7
Reunião da CPU aconteceu ontem na sede da Associação Comercial Ricardo
e tem comoobjetivo a ordenação das ocupações da cidadeea distribuiçãodasconstruções, semdeixar de preservar o meio ambiente natural e o construído.
A intenção da proposta é de tambémpropiciara criação denovos espaços públicos, melhorar as condições de vida da população,tanto na paisagem urbanaquanto nas condiçõesde circulaçãoe acesso aos diferentes pontos do município.
Dentro do novoPlano Diretor, elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, tem diretri-
zespara cadasetor dogoverno municipal, entre eles educação, saúde, transporte, meioambiente, habitação, cultura, promoção social, esportes, segurança pública, abastecimento, infra-estrutura e serviços de utilidade pública, e para políticas de médio prazo até 2010, porém já indicaasprincipaisações estratégicas até 2004. Oobjetivo édeque, de acordo com a evolução da cidade,a cada10anos, oPlano Diretor e suas diretrizes possam ser revistos.
Kelly Ferreira
OMC vai investigar barreiras dos EUA
A Organização pode formar, no dia 22, um comitê de especialistas para avaliar se são legais as salvaguardas impostas ao aço
A Organização Mundial do Comércio (OMC)iráformar, apartir do dia22 deste mês, um comitê de especialistas (painel) paraanalisar a legalidade das medidas protecionistas dos Estados Unidos no setor siderúrgico.
O pedido para o estabelecimento do painel foi feito pela União Européia, que argumenta que a Casa Branca violouas regrasdaOMC aocolocar umasobretaxa de30% às importações de aço.
Segundo as regras da
Você faz a Plenária
A Associação Comercial de São Paulo - ACSP realiza, todas as segundas-feiras, às 17 horas, Reunião Plenária, com palestrantes especialmente convidados. Na última segunda-feira do mês, porém, a Plenária passará a ser programada com temas sugeridos pelos associados, diretores e conselheiros da Entidade.
Envie sua sugestão até o dia 20 de cada mês para a Secretaria-Geral (secretariageral@acsp.com.br ou fax: 3244-3932) ou à sua Sede Distrital. Ela será submetida à Presidência e as consideradas mais relevantes ou oportunas constarão do temário da Plenária.
Dê sua sugestão.
Participe!
OMC, a sobretaxa somente poderia ter sidocolocada seasimportações de produtos siderúrgicos dosEstados Unidos tivessem sofridoum aumento"repentino e agudo". Na avaliação dos europeus,esse nãoé o caso e, portanto, a tarifa é ilegal.
Bloqueio – Para os Estados Unidos, a única saída será bloquear a tentativa da UE de formar o painel. Os diplomataspoderão fazerisso nodia
22, masapenasretardarão por alguns dias a criação do comitê de arbitragem. Nasegundavezem que o tema é trazido para a OMC, o painel apenas não é formado se todos, inclusive ospróprioseuropeus, tomarema decisão de abandonar o caso. Mas essa possibilidade parece não ser realista.
O painel será formado por três especialistas independentes que terão 90 dias para avaliar o caso e emitir um
parecer oficial. Caso os árbitrosdecidam queastarifas sãoirregulares,os Estados Unidos poderão sofrer retaliações. A medida norte-americana temapresentadoefeito importante no setor siderúrgico mundial.Somente noBrasil, as perdas seriam equivalentes à US$ 450 milhões por ano. Na sexta-feira, o jornal WallStreet Journal i ndic ou que outra conseqüência tem sidoo aumentodos preços
Com "Farm Bill", Argentina quer aumentar cotas de agrícolas
A Argentina deve pedir aos Estados Unidos um aumento das cotasdeexportaçãode seus produtos agropecuários.A medidaservirá como compensaçãopelas perdas ocasionadaspelo novoorçamento agrícola aprovado no Congresso norte-americano, afirmou na sexta-feira o secretáriodeAgricultura da Argentina, Rafael Delpech O Congressodos Estados Unidos aprovou, na quartafeira da semana passada, uma leiqueeleva ossubsídios anuaisaos produtosagropecuáriosem US$6,4bilhões. Com isso, o orçamento do governo norte-americano destinado ao setor nos próximosseisanoschega aUS$
51,7 bilhões.
Queda de preços – O aumento dos subsídios demilho e trigo deve gerar um crescimento no cultivo destes produtosnosEstados Unidos, o que resultaria em uma maioroferta mundiale,consequentemente, na queda dos preços internacionais. "Vamos tentar reduzir o impacto por meio do aumentode quotas dosprodutos que exportamos",disse Delpech.
O secretário enfatizou que o governo analisaa possibilidadede apresentar umareclamação formal diante da Organização Mundial de Comércio(OMC)contra esses subsídios, em especial, à soja.
"O governo norte-americano exporta liberalismo e importa protecionismo",alfinetou Delpech. "Evidentemente, isso prejudica toda a produção agrícola. A Argentinavai ter, pormeio dachancelaria,um papel muito ativode protesto", completou.
Protestos gerais – As críticas argentinas se somam às manifestaçõesde Austrália, México, Brasil e União Européia,entre outros,contraos subsídios norte-americanos.
As receitasemdivisaspor intermédio das exportações agrícolas são importantese toda queda dos preços internacionais dasmatérias-primas resulta em menores vendas ao país. (Reuters)
dos produtos siderúrgicos pelas companhias em todo o mundo.Segundo ojornal, empresas comoa européia Arcelar, prevê que seus preços subam em 30% até o final deste ano. No Brasil, ojornal norteamericano acusa as empresas deteremaumentado seus preços em US$ 40 por tonelada. Outros que pretendem aumentar ospreços desuas exportações são os australianos e os indianos. (AE)
Pratini reclamará de protecionismo em Washington
O ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, terá reunião, no dia 20 de maio, com a secretária de Agricultura dos Estados Unidos, Ann Venemann. Entre osassuntos queserão tratados, estão os prejuízos que a nova lei agrícola dos EUA, a "FarmBill",deverá causarà agricultura brasileira. Nofinal desemana passado, o ministro já havia manifestado asua contrariedadeà embaixadora americana no Brasil, Donna Hrinak. Na ocasião, Pratini disse querer saber por que os países em desenvolvimento têmde abrir seus mercados se as restrições aocomérciopelos EUAtêm sido crescentes. (AE)
TENDÊNCIAS/SEMANA
Adriana Gavaça
Avaliações de risco-país devem ser levadas a sério?
Na última semana ficou claro como sãofrágeis as projeções de risco feitas por agências classificadoras e bancos estrangeiros. Na quinta-feira, dois bancos fizeram recomendações negativas para o Brasil. O efeito não poderia ter sido pior. Muita gente que aplica em bolsa chegou inclusive a perder dinheiro. A bolsade valorespaulistaregistrou perdas de 4,17% no fechamento do dia.
As análises receberam críticasde profissionaisdo mercado financeiro e também dogoverno. Analistas acharam injustas as avaliações feitas principalmente pelo ABNAmro, quehavia rebaixado arecomendação decomprade títulosdadívida externa brasileira.
Um diadepois, nasextafeira, quatro bancos (JP Morgan, Dresdner,Lloyds e Barclays)declararam que mantinham a recomendação no Brasil.
Aprópria diretoria do ABN Amro, no Brasil, em uma atitude inesperada, publicoumatéria paganos jornais dizendoquenão concordava com a recomendaçãofeita poranalistas do banco de Nova York. Areaçãodo mercadofoi imediata.A bolsapaulista fechou a sexta-feira em alta de 0,57%.
Projeções catastróficas
Essanão éa primeiravez que análisescatastróficas prejudicamo Brasil.Há bem pouco tempo, a classificação de risco da Argentina era bem melhor do que a o Brasil. E a Argentina provou quenãotinhaaquela
capacidade de pagamento que asseguravam asagências.Muitagente pode ter perdido dinheironesse períodoporterpreferido investir na Argentinado que no Brasil.
Lição para ser aprendida
O episódio da semana passada traz ainda mais uma lição: de que não há semana tranquila para o mercado financeiro, principalmente em ano de eleições presidenciais.
O investidor estrangeiro tem vistocom desconfiança a disparada do Lula na sucessão presidencial. Tem visto também, com apreensão, um possível segundo turno com Lula eGarotinho. Seria avitória da oposição. Essa apreensãodeve persistir até outubro, quandoacontecem as eleições presidenciais. Atélátudo pode acontecer e mudar.
Europa conser vadora
Mesmoqueo candidato de esquerdanão tenhaum discurso radical, e garanta que manterá em curso a política monetária, otemor persiste.
Acrescente a isso o fato de que algunspaíses europeus estarem no caminho inverso do Brasil,com partidos de extremadireita ganhando destaque, como ocorre atualmente na França.
O economista do Ibmec, Carlosda Costa, não acredita, porém, que a extrema direita irá vencer na França. Mas nem por isso descarta que os europeus estão mais apreensivos com o Brasil.
OPINIÃO
Luiz Carlos da Costa Rego*
EUA em ritmo de recuperação
"O crescimento de 5% do PIB americano no primeiro trimestre tem a ver com o consumo de estoques acumuladosnos últimos meses, depois que os atentados esfriaram as vendas. Resta saber seestecrescimento serásustentável no decorrer dos próximos meses, gerando produção industrial e novosempregos. Seconfirmada esta recuperação,
Novos produtos de seguros
impulsionam o mercado
Depois do bom resultado do mercadobrasileiro deseguros no ano passado, o setor não pensa apenas em manter, neste ano,o ritmode crescimento apresentado em 2001. Osetor quer aproveitar as oportunidades de crescimento que o mercado encontrou nosúltimosanos para aumentartambém suaparticipação no Produto Interno Bruto, PIB. O número de produtos lançados cresceu. Umexemplosão osplanos
GeradordeBenefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Capital externo – A participação docapital estrangeiro no prêmio total do mercado seguradornão parou de crescer depois que o governo abriu omercado interno,em 1996. Nesse ano,a participaçãoestrangeira no setornão chegavaa 5%.Um ano depois,saltou para17,9%.No ano passado, alcançou34%, segundo dados da Fenaseg. Ramo Vida– "O crescimento da presença estrangeira no setor se deu principalmente no ramo de seguros pessoais, como o de Vida, diz Osvaldo do Nascimento, di-
retor da Itaú Previdência. A carteiraVida,que até oano passadodetinhaa terceira maior participação no volumetotal de prêmios pagos pelo mercado, passou para segundo no ano passado. Reforma demorada – Para Casimiro Blanco Gomes, presidentedo Sindicato das Empresas de Seguros Privadose deCapitalização noEstado de São Paulo, "nossa participação do setor no PIB só não é maior porque a demora na reformadaPrevidênciaSocial impedequealgumascarteiras,como asde acidente de trabalho, por exemplo, entrem nos resultados do setor", diz. Novos produtos – Os no-
Queda do ganho cambial reduz o lucro do Itaú
O Banco Itaú,segunda maior instituição financeira privada do País, registrou lucrode R$503,7 milhõesno primeiro trimestre deste ano, 19,4% abaixo do obtido no mesmo período de 2001.
Comparado ao Bradesco, o primeirogrande do varejo a divulgarseusresultados na última semana, o lucro líquido Itaú foi maior.
Mas o lucro doBradesco cresceu 1,15% noprimeiro trimestre do ano,em relação aomesmo períodode2001, enquanto o do rival caiu.
seráextremamente positiva para o Brasil. A economia norte-americana é umalocomotivacapaz de movimentar todaa economia mundial, devido ao seu tamanho e importância. Issosignifica que,umcrescimento por lá, tende a gerar crescimento também aqui"
*Luiz Carlos da Costa Rego é economista-chefe da Sul América Investimentos
ATENÇÃO
•O investidor pessoa física tem até a próxima quarta-feira para adquirir ações da Sabesp. O governo está colocando à venda 16,2% do capital da empresa. As ações estão sendo oferecidascomdescontode 5%sobreopreçonegociado em bolsa. Com a oferta, o governo estadual espera fazer um caixa da ordem de R$ 700 milhões.
AGENDA ECONÔMICA
•2ªfeira: Bovespadivulga volumede investimentoestrangeiro. Saitambém o resultadofechado de abrildo Índice de Preços ao Consumidor, IPC, da Fipe.
•3ª feira:Reunião doFed (obanco centralamericano), que decide sobre a taxa básica de juros daquele país.
•4ª feira: IBGEdivulga produçãoindustrial.Primeira prévia de maio do Índice Geral de Preços do Mercado, pela Fundação Getúlio Vargas.
•6ª feira: IBGE divulga fechamento de abril do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, IPCA.
A redução do lucro do Itaú deve-seà quedadosganhos cambiaisque poderiamser obtidos com operações no Exterior.
A estabilidadedo câmbio, poroutro lado,ajudoua reduzir os custos.No primeiro trimestre de 2001, o banco lucrouR$625milhõese, no quarto trimestredo anopassado, olucrofoideR$234 milhões.
"Ninguém gosta dever um resultado menor. Eu conti-
nuo otimista,acho queé positivo", afirmou Mauro Mazzaro, analista dacorretora Planner, acrescentando que, noprimeiro trimestrede 2001,que éabase decomparação, o lucro foi maior devido à desvalorização do real. Intermediação – O resultado da intermediação financeira no primeirotrimestre –o que o banco ganhou com empréstimose operações com câmbio e títulos menos o custo desses serviços– subiu 2,5%, para R$ 1,261bilhão. Segundoo banco aredução de custos compensou a queda na receita.
Sudameris – Apósmais de quatro mesesde negociação, o Sudameris, unidade latinoamericanado bancoitaliano IntesaBCI,finalmente assinou um acordo para venda de seus ativos no Brasil ao Itaú. O valor finalda venda,no entanto,ainda depende de uma avaliaçãofinal dos ativos doSudameris, que está sendo feita pelo Itaú por meio de uma auditoria. (Reuters)
vos produtos nessa área também devem impulsionar o mercado,diz Nascimento.O mais novo produtodomercado deseguros,oVGBL,
lançado há menos de 90 dias, "já se tornouum best-seller", afirma.
Em 2001 areceita do mercadode segurosevoluiu10% em relação ao ano de 2000. O lucro subiu 21%, oque fez comque opatrimôniolíquido das empresas seguradoras chegasse a R$ 10 bilhões, no anopassado. Umaumento equivalente a 23%.
A carteira de automóveis continua sendo o carro-chefe do setor, com uma participaçãode31%do totaldeprêmios pagos.
Roseli Lopes
Plano com previdência complementar faz sucesso
O plano Vida Gerador de BenefícioLivre,VGBL, ummisto de segurode vidacom previdência complementar, lançado nomercadohá menos de 90 dias, surpreendeu o setor de seguros.
O Bradesco, queoferece o produto há apenas 45 dias, conseguiu R$180 milhõesde reservas. Só no mês de abril foram R$ 127 milhões.
"Asvendas estãoacimadas nossas expectativas", afirma Marcos AntônioRossi, daBradescoVidaePrevidência. Segundo Rossi, aexpectativaé de aempresa chegaraofinal do anocom umacaptação de R$ 1,5 bilhão.
Na ItaúPrevidência,outra que oferece o VGBL, a expecta-
tiva de crescimento das vendas nãoé diferente."Os resultados foramsurpreendentes neste iníciode vendas,diz Osvaldo doNascimento,diretor da seguradora. A Itaú está projetando umacaptaçãodeR$ 500 milhões até dezembro deste ano.
A chegada do VGBL ao mercado aumentou a tendência de crescimento do setor de seguros, afirmam especialistas. Segundo Rossi, da Bradesco Vida e Previdência, o mercado há muitotempo esperavapor um produtocomo oVida Geradorde Benefício Livre. Ele constata que "o interesse pelo seguro devida ede previdência privada nos últimosanos tem crescido." (RL)
HORA, DIA E LOCAL: Às 10:00 horas do dia 07 de janeiro de 2002, na sede social, na Cidade de Cotia, Estado de São Paulo, na Rua General Fernando Vasconcellos Cavalcanti de Albuquerque, n.º 775, Granja Viana. PRESENÇAS: Compareceram, identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os acionistas da Companhia, representando a totalidade do capital social. CONVOCAÇÃO: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com o disposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. MESA : Presidente: Antonio Carlos Rego Gil; Secretário: Milton Almicar Silva Vargas. DELIBERAÇÕES: Por unanimidade de votos e sem reservas, foi deliberado: a) Aprovar a redução do capital social da Companhia no valor total de R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), por meio de resgate e posterior cancelamento de 40.000.000 (quarenta milhões) de ações preferenciais resgatáveis, antecipando para esta data o pagamento dos seguintes valores, sendo os referidos em (i), (ii), (iii), (iv) e (v), correspondentes à segunda parcela de que trata a letra “c” do “caput” do Artigo Sexto do Estatuto Social, e o referido em (vi) correspondente à primeira parcela de que trata o mesmo artigo do Estatuto Social: (i) R$ 27.000.000,00 (vinte e sete milhões de reais), de 08 de março de 2002; (ii) R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais), de 05 de abril de 2002; (iii) R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais), de 29 de abril de 2002; (iv) R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), de 07 de maio de 2002; (v) R$ 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais), de 19 de maio de 2002 e (vi) R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais), de 05 de abril de 2002; b) Prorrogar os pagamentos das parcelas que seguem: (i) R$ 3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil reais), de 19 de maio de 2002 para 07 de outubro de 2002; (ii) R$ 2.100.000,00 (dois milhões e cem mil reais), de 25 de maio de 2002 para 11 de outubro de 2002; (iii) R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais), de 04 de junho de 2002 para 21 de outubro de 2002; (iv) R$ 4.200.000,00 (quatro milhões e duzentos mil reais), de 09 de junho de 2002 para 28 de outubro de 2002; (v) R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), de 13 de setembro de 2002 para 31 de janeiro de 2003; (vi) 600.000,00 (seiscentos mil reais), de 23 de setembro de 2002 para 10 de fevereiro de 2003; (vii) R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), de 04 de novembro de 2002 para 24 de março de 2003; (viii) R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), de 05 de abril de 2003 para 25 de agosto de 2003; c) Em conseqüência das deliberações acima, aprovar a alteração de parte da redação do “caput” do Artigo Sexto e suas alíneas “c” e “d” do Estatuto Social, que passam a ser a seguinte: “ Artigo Sexto - O capital social subscrito e integralizado é de R$ 97.586.486,49 (noventa e sete milhões, quinhentos e oitenta e seis mil, quatrocentos e oitenta e seis reais e quarenta e nove centavos), dividido em 1.616.135.794 (um bilhão, seiscentos e dezesseis milhões, cento e trinta e cinco mil, setecentas e noventa e quatro) ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, das quais 1.594.935.794 (um bilhão, quinhentos e noventa e quatro milhões, novecentas e trinta e cinco mil, setecentas e noventa e quatro) são ordinárias e 21.200.000 (vinte e um milhões e duzentas mil) são preferenciais resgatáveis, sem direito a voto, mas com as seguintes vantagens: (...) c) o resgate das ações se fará pelo valor de integralização e será realizado em 2 (duas) parcelas, vencendo-se a primeira, correspondente a 40% (quarenta por cento) do valor integralizado, em 24 (vinte e quatro) meses contados da efetiva integralização, e a segunda, relativa aos 60% (sessenta por cento) restantes, em até 17 (dezessete) meses contados da data do primeiro resgate; d) na hipótese das ações preferenciais não serem resgatadas, total ou parcialmente, na forma prevista acima, no prazo máximo de até 41 (quarenta e um) meses contados de cada integralização, essas ações adquirirão automaticamente o direito a voto, observado o disposto em acordos de acionistas depositados na Companhia; (...)”. Em face do disposto acima, todas as demais disposições
Ações do setor elétrico embutem risco
Aplicação nestes papéis deve levar em conta a proximidade das eleições e o período desfavorável na bolsa
Asações de empresas de energia elétricapodemser um investimento rentável em médio elongoprazosetêm boasrecomendações debancos e corretoras. Mas o período eleitoral e o cenário desfav orável da bolsa são fatores de risco para os papéis do setor,que devemserponderados na hora de aplicar.
OIEE,índice quereúneas dez ações dosetor de energia maisnegociadas na Bolsa de Valoresde SãoPaulo,Bovespa, acumulaperdas noano e nos últimos 12 meses.
Mas as quedas são bem menos expressivas queas do Ibovespa, principalindicador da bolsa paulista. No ano, oIEE cai5% eo Ibovespa, 7,1%. Desdemaio do ano passado o IEE tem perdas de 8,5%, contra queda de 16,7% do Ibovespa.
Reformulação – De acordo com Marco AurélioBarbosa, analista dacorretora CoinValores, o setor passa por um processo de reformulaçãodepois doperíodode racionamentode energia, o que mexe com os resultados das elétricas.
"Asempresastêm feito
ajustes contábeispara se adaptar ao novoambiente pós-racionamento", afirma. Ele estima que este ano as companhias terãolucratividade menor, mas podem dar bons retornospara os i nv e s ti d o re s porque contam com tarifas mais altas.
consumo de energia. Com isso, as empresas garantem um fluxo de caixa favorável."
As regras depois do racionamento determinam tarifas maiores, o que garante um fluxo de caixa favorável
Tarifas – " As regras estabelecidasdepois do racionamento determinam tarifas maiores, que acabam compensando uma eventual diminuição no
As distribuidoras de energia,por exemplo,têmcobradouma taxaadicional dosconsumidores, assegurando uma receita extra. Mas,em umano eleitoral, osanalistas preferem não contar com a continuidade dessa cobrança por muito tempo.
Potencial – Para Clodoir Gabriel Vieira, analista da
corretoraSouza Barros,o pior momentoparaosetor elétrico já passou. Por isso, acredita no potencial de valorização das ações. Ele destaca que ospreçosdos papéisestãobaixos, oque aumentao espaço para ganhos. Mas, de acordo com os analistas,o desempenho eo retorno das ações das elétricas não dependem exclusivamente da situação do setor. Destaque– "As elétricas tem a segunda maior liquidez da Bovespa, perdendo apenas paraas teles. Issosignifica que podemsofrer emmo-
mentos em que o cenário está desfavorávelpara abolsa", observa Barbosa, da corretora CoinValores. As ações que têm melhores perspectivas de ganhos no setor elétrico, segundo os profissionais domercado,são Celesc, Copel, Tractebele Cemig. No caso da Cemig, obom desempenho operacional garante a recomendação, já que às vezes sofre interferência política do governo de Itamar Franco em Minas Gerais.
Rejane Aguiar
Telemar e Petrobrás reagem e bolsa sobe
A reação dos principais papéis negociados na bolsa paulista, como Telemare Petrobrás, deu ânimo aos investidorese aBovesparecuperou parte das perdas registradas no pregão anterior.
O Ibovespa finalizou em alta de 0,57%, a 12.610 pontos, apósamargar quedademais de 4% na véspera.
"Vejoeste movimento mais como um ajuste técnico. Os preçosficaram muitode-
preciados nestesdias", sintetizou o analista de uma corretora em São Paulo.
Em Nova York,o índice DowJonesrecuou 0,84%eo Nasdaq perdeu 1,93%.
Turbulência – Apesar da recuperação do Ibovespa no dia, alguns profissionais acharam temerário fazer projeções. "Entramos emum momento de turbulência... qualquer número que se possa construir até graficamente
nãose sustenta",comentou GregorioMancebo Rodriguez, da corretora Socopa. Os papéis preferenciais da Telemar– que compõem a maior fatia do índice paulista – subiram 1,18%, para R$ 29,19 o lote de mil.
ComR$ 88,9milhões em negócios, estes papéis responderam por quase 18% do volumetotal daBovespa,de R$ 557,326 milhões.
Petrobrás– As ações prefe-
renciais da Petrobrás ganharam 1,86% e movimentaram quase R$ 60 milhões.
Na contramão do Ibovespa, ostítulos PN doBanco Itaú recuaram1,25% demil, depois de a instituição reportar lucro no primeiro trimestrequase 20%abaixo do registrado nomesmoperíodo de2001. Onoticiárioinclui também o fechamento da compra do Sudameris, anunciada quatro meses atrás.
Osmesesde maioejunho somam um totalde US$3,8 bilhõesemvencimentos externos dosetor privado,sendo amaior partedesse volume (US$ 3,2 bilhões) representadoporopções de putemque osinvestidorespodem pedir o resgate dos papéis. Até o fim do ano os vencimentos privados externos somam US$ 7,9 bilhões. Na visão de analistas do mercado, nãose tratade volume desprezível, o que, aliado à crescenterestrição de liquideze àvolatilidadeno mercado internacional para ascaptaçõesexternas pode trazer alguma dificuldade para as empresas e pressão adicional sobre o câmbio.
"O caminho natural para as empresasseriaode refinanciaros vencimentosnoExteriorviaemissão deumnovo bond ou empréstimosindicalizado", diz o diretor de CorporateFinance doBankBoston, Marcos Camargo. Ele comenta, entretanto, que "as janelas de oportunidade no mercado externo têm se aberto e fechado com uma velocidademuito grande, num cenário de muita volatilidade."
Acumula o TRD desde 01/01/91 até 02/06/93 e a TR “prorata” dia até a data serve para corrigir contratos de vencimento. Prestações pagas fora do aniversário devem acumular as TR “pro rata” dia de acordo com o número de dias
O segredo é sair na frente da concorrência. Na década de 30, a Valda já jogava, de um helicóptero, suas pastilhas para os consumidores, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A marca surgiu na França, mas cresceu mesmo no Brasil, onde respondem por 60% do mercado de pastilhas do País.
A propaganda sempre foi a alma desse negócio. Desde a escolhado termoValdapara dar nome às pastilhas, criadas paraaliviargripes edoresde garganta, em1902, naFrança.A invençãodo HenriCanonne precisava de um nome que pudesse ser pronunciado com facilidadeem todosos idiomas. Deu certo. Hoje, a Valda possui fábricas no Brasil, França, Itália, África e Canadá, sendo a filial brasileira a mais importante em volume de negócios e reconhecimentodemarcanomundo. Em 2001, a empresa faturou um totalde US$21 milhões no País,devendo chegar aUS$ 25 milhões até o final do ano. A produção, estimadaem 100 toneladas da versão tradicional das pastilhas por mês, está concentrada na fá-
bricadoRiodeJaneiro. A marca é dona de 60% do mercado depastilhas paraa garganta noBrasil. NoExterior, a Valda responde por 20% do segmentonos 35paísesonde está presente.
A trajetória de crescimento daValdano Brasilseconsolidouapartir deiniciativas pioneirasde marketingnum momento em que a indústria nacional ainda nem existia. Semfalar queo produtonão tinhaconcorrênciano mercado à época deseu surgimento. "Nãoexistiam remédios industrializados para gripe, nada que pudessealiviar os incômodos com a gargantairritada. Muitomenos antibiótico ouvitaminaC. Tinha que dar certo", diz o gerentede marketingdaValda no País André Golebiovsky.
As pastilhas chegaram ao País trazidas de Portugal e da França.O produtocomeçou a ser fabricado aqui em 1938, sob o comando do farmacêutico Eugéne Barrrenne. A família detém o controle dos negócios até hoje. O início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, ajudou a alavancar os negócios no Brasil. "Foiquando afamília Canonne tevequesairda França, se desviando um pouco dos negócios. A unidade brasileira era a única fábrica no mundo que não pertenciaaos fundadoresda marca", diz Golebiovsky.
Estratégia deplástico A Valda comercializasuas pastilhas em mais de 600 mil pontosde vendano País.Ao todo, são oito linhas de pastilhas. O carro- chefe é a emba-
lagem redonda com 50 pastilhas na versãotradicional, responsável por 50% de tudo oquea empresavende no Brasil.
Até 2000, as pastilhas eram vendidas numa embalagem de lata dourada. Foi quando a empresa decidiumontar uma operação de guerra para trocar a lata pelo plástico. "Os
Chuva de gomas sobre Copacabana
Eles já jogaram embalagens comsuaspastilhas deum avião da Primeira Guerra Mundial empleno domingo depraia emCopacabana,no Rio de Janeiro. Inventaram o caminhão "envelopado" com a marca da empresa e anunciaram agressivamente no rádio quandoo veículo era a principalmídiadoPaís. Tudo nas décadas de 30 e 40. Estavaaberto ocaminho paraa consolidação daValda como principalmarca depastilhas para a garganta do Brasil. A imagem permanece até hojeentreo públicodemais idadee aempresa temcomo desafio chamar a atenção dos consumidoresacimados 20 anos para continuar crescendo. "O avião trazia a inscrição "Pastilhas Valda - o alívio para a sua garganta" e fez muito sucessonoRio de Janeiro. Eram pequenospára-quedas com latinhas de pastilha jogadas na orla", conta o gerente de marketing da Valda André Golebiovsky.
mil consumidores de todo o País D
décadade 40.Acanção chegou a sergravada, inclusive, porcantores muito populares na época, como Pixinguinha e João da Baiana.
O caminhão"envelopado" chegou inclusive a ser parado pela polícia, nadécada de 30, tambémno Riode Janeiro. "Oveículo saía anunciando aspastilhas pelasruas eum guarda achou aquilo muito esquisito", diz Golebiovsky. La Cucaracha - A melodia de La Cucaracha a acompanhavaoprincipal jingle das pastilhas Valdas norádio, na
Amarca passou aser conhecido sobretudo como anunciante dos programas doradialista CésardeAlencar. Oslogan"Pastilhas Valda - os sinal verde para asua garganta"era repetido antes que personalidades como Ângela Maria, Cauby Peixoto, Nelson Gonçalves e Dolores Duran fizessemas suasapresentações.
Universitários As maisrecentesações demarketingda Valdahojesão baseadas no uso de umalinguagem renovada na comunicação com os seus consumidores. Além da idéia de alívio para as dores da garganta, a estratégia é trabalhar outroselementosdas pastilhas de goma, como a refrescância. Décadas depois de
La Cucaracha, o momento é do slogan "Valda - o beijo que eu sempre quis". "Temos um trabalho muito interessante com os jovens universitários, comoo Valda Music", diz Golebiovsky.
O Valda Music é um projeto que consiste na montagem de apresentações musicais nas universidades. Mais uma vez num caminhão decorado com a marca.
consumidores reclamavam da dificuldade deabrir a lata há algunsanos. Resistimos muito até decidir mexer num produto com quase um século de atuação no País", afirma Golebiovsky. Coma mudança, a Valda registrou um crescimento de 25% de 2000 para 2001. "Mudou o material, mas com
muita sutileza. A logomarca e acorda caixasãoasmesmas, por exemplo. A recepção foi a melhor possível", dizGolebiovsky.
NoPaís, oestado de São Paulo concentra40% das vendas da empresa. Outros 20% estãono Riode Janeiro, 15%naRegião Sulerestante para todos os outros pontos.
Produtos terapêuticos para continuar crescendo
Balas movimentam R$ 1,5 bi por ano
O consumo per capita de balas e confeitos no Brasil não édosmaisaltosdo mundo. Emmédia,são2,42 quilos por ano, porhabitante,segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Cacau,Chocolate, Balase Derivados(Abicab). Emcapitais como São Paulo, por exemplo, a estimativa chega a 3,3quilos por morador da metrópole. No Exterior, o númerochega a9,55quilos porpessoatodos osanos,caso na Dinamarca ou 6,15 quilosnos EstadosUnidos.Ainda assim, as perspectivas para o setor são boas, incluindo saldo positivo na balança dessesegmento. Em2001,o País exportou94 miltoneladas debalas econfeitos, para 10 mil toneladas importadas.
Clientes Externos - De acordocomaAbicab, 42% das exportações brasileiras de balasvão paraos outrospaíses da América do Sul. A América do Norte é a segundamelhor compradora,com 22%do total,seguida pela África, com 18%. Os produtores nacionaisde balas contam com o apoio da Agência de Promoção das E xp o r ta ç õe s (Apex) para a venda de seus produtos no exterior. Produção - A Abicabestima que a produção total de balas e confeitos foi de 467 toneladas noBrasil em2001. O País está entre os três maiores produtoresdo mundonosetor, liderado pelos Estados
Unidos.Osamericanos fabricam,porano, 1,5 miltoneladas desses tipos de doces. A Alemanha e o Reino Unido completam oranking dos maiores do ramo.
A movimentação de negócios nessacadeia produtivaé de R$ 1,5 bilhão por ano.
Setor fechou 2001 com 94 mil toneladas exportadas, para 10 mil vindas do Ex terior
Na América Latina, o País é o principal produtor dedoces,incluindo os chocolates, responsáveis pelas maiores cifras do setor.
Distribuição - O fortedas vendas de balas e confeitos no País está concentrado nos estabelecimentos de pequeno e médio porte, como padarias ebombonieresdelojas de conveniências. Os grandes
supermercados, por exemplo,estão fora dofoco das grandes marcas desses produtos. Normalmente adquiridaspor impulsoe em pequenas quantidades pelos consumidores, as balasem pacotes oferecidas nos supermercados nãochamama atenção nas prateleiras. "O nosso foco de vendas está nas farmáciase quiosques onde são oferecidos doces. Não teríamosvolumenenhum entrando com os produtos nos grandes supermercados doPaís", dizo gerente de marketing da Valda André Golebiovsky. Nosdoisprimeiros meses doano,a Valdaatingiu a marca de 3 milhões de latas vendidas de sua bala tradicionalnas versões clássicae diet.
As pastilhas tradicionais sãoascampeãs devendasna Valda, mas a empresa pretendemantero ritmomédiode crescimento de 20%ao ano no País diversificando suas linhasdeprodutos. Seanteso foco estava nas pastilhas para aliviar incômodos na garganta e boca, agora pode estar no melhor funcionamentodo intestino, porexemplo. Também já estão a caminho produtos elaborados à base de plantas nacionais, como erva-doce, catuaba, camomila e cravo, entre outras. "A Valda tambémé consumida como confeitaria, mas o foco terapêutico é muito forte. Amaior partedos consumidores escolhe a marca porque as pastilhasmelhoram o hálito ealiviam doresde garganta", explica ogerentede marketing daValda André Golebiovsky.
Fibras - A linha de balas denominada Valda Fibras, lançada no ano passado, já representa 7%do faturamento da empresa. O objetivo, nesse caso, é criar o conceito de balas com poder de melhorar o funcionamento dointestino.
Segundoinformações da Valda, o principal ingrediente do produto, a goma acácia, contém 25 vezes mais fibras que os farelos de cereais. "A li-
nha éuma invençãobrasileira,sem similarnas filiais da Europa", diz Golebiovsky.
Ainda em 2002, será lançada a versão das balas de fibras para crianças. O produto será elaborado com açúcar orgânico.
Em média, cada embalagem de150 gramas terá20 gramas de fibras nas balas. Produto Nacional - Além das fibras, a empresa vai concentrar esforços numa outra invenção nacional em 2002: as balas da linha Organic. Nesse caso, o foco está na oferta de balas também de caráter terapêutico,só que desenvolvidas à base de plantas muito conhecidas no País. "Serão 12 tipos de balas no mercadocom esseenfoque", afirma Golebiovsky.
Entre os sabores a serem utilizados,estão princípiosà base de passiflora e maracujá, camomila e cravo, alcachofra e abacaxi, açaí e acerola, açaí e catuaba, ginkobiloba, ervadoce e limão, canela mentolada e boldo e limão. Os ingredientes preenchem as atribuições terapêuticas de acalmar, revigorar e estimular a memória, entre outras.
Todasserão devidamente destacadasnas açõesdemarketing da Valda.
Empresa foi a primeira a circular pelas capitais brasileiras com seus caminhões decorados divulgando as pastilhas
Adaptação da embalagem tradicional para a de plástico, em 2000, foi baseada em pesquisas com 5
Golebiovsky: meta é ganhar espaço diversificando as linhas de produtos
D ivulgação
Isabela Barros
O dilema de investir na Argentina
Empresas aproveitam a desvalorização do peso para fazer aquisições pela metade do preço no país, no auge da crise
As empresas brasileiras que têmnegócios na Argentina vivemumdilema.Investir e apostar no fim da turbulência financeira ouencerrar osnegócios e buscar novos mercados para os produtos.
Uma pesquisa feita pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), no mês de abril, mostrou que apenas 10%dos empresários investiriam na Argentina nos próximos 12 meses.
Do lado dascompanhias que resolveram investir no país vizinho, a cervejaria Am-
Bev saiu na frente. Na semana passada, o grupo brasileiro anunciou a formação de uma joint venture com a empresa argentina Quilmes Industrial.
A AmBev comprou 36,09% dasações dacompanhia argentina.O investimento foi de US$ 596 milhões.Há doismeses,aAmBev chegou a oferecer US$ 1,5 bilhão pela compra total da Quilmes.
O grupo brasileiro Verdi, revendedor da Mercedes Benz, quetem cincoconces-
ArvinMeritor cresce no mercado asiático
A ArvinMeritor, de produção e venda de eixos de caminhões e ônibus, pretende ampliar seu campo de atuação buscando um novo mercado: o asiático. A direção escolheu o Brasil comouma das suas basesdeprodução evendas.
O objetivo é exportar entre US$ 250mil eUS$ 300mil para a Coréia do Sul até o iníciode2003. Serãopeças de montagem de eixos para máquinasde construçãoeengenharia civil.
Ainiciativa fazparte daestratégia da divisão brasileira de ampliarsua atuação emnível mundial. Os entendimentos já foram iniciados com aCoréia do Sule novoscontatos deverão ser es tabe leci dos com outros países do Sudeste Asiático.
utiliza guindastes, tratores florestaiseagrícolas. Estes equipamentos necessitam dos componentes que a ArvinMeritor produz e as empresasdo setor são clientes em potencial da fabricante. Números – A divisão brasileira de produção de eixos paraosetor off-highway da empresa registrou faturamento entre US$ 15 milhões e US$16milhões em 2001. O resultadofoi de 5% a6% superior às cifras obtidas em 2000.
Divisão Off Highway obteve 60% do seu faturamento com vendas para o Ex terior
Segundo o gerentede operações da Divisão Off Higway daempresa,AminMaia, do total faturado pela divisão em 2001, 60% são resultados de negóciosde exportação.
Maia explica que a decisão de exportarse estendeuaosetor de eixos pesados para equipamentos usados em máquinas fora-de-estrada e tratores agrícolas.
O segmento inclui diversos tipos de máquinas, como retroescavadeiras, pás-carregadeiras,compactadores, empilhadeiras, caminhõespara mineradoras e pedreiras.
Alémdisso,o maquinário parauso florestaltambém
sionárias na Argentina tambémestá acreditando na recuperaçãoda economiado país. Segundo Waldemar Verdi Junior, presidente da empresa na Argentina, o grupose preparou para enfrentaracrise.Hátrês anos,a companhia fez um enxugamento no quadro de funcionários e passou a reduzir gradativamente os financiamentos de veículos.
ParaJunior, omercadoargentino de vendas de automóveis ecaminhões deve se recuperar em seis meses.
Rede
"Coma desvalorização,os produtos argentinos, principalmente os agrícolas, vão voltar a ser competitivos. Isso deve movimentaro setor de caminhões", diz Junior. Emjaneiro, asvendasdo grupoVerdi caíram 75%. Nos meses de março e abril, o volume voltou ao normal por causa da medida do governo argentino, na qual a pessoa física podia tirar o dinheiro preso no banco (corralito) para comprar carroou imóvel. Para os próximos meses, Junior espera umaqueda de
40% nas vendas. Novos rumos – Do outro lado, muitos empresários queamargaram quatro anos de recessão estão jogando a toalha. "Estamos procurando outrosmercados", afirma oempresário CarlosMestriner, da Klin. A empresa é líder no Brasil na fabricação de calçadosinfantis. "A Argentina nunca correspondeu às nossas expectativas", afirma Mestriner.
Segundo Nuno de Figueiredo Pinto, coordenador econômico daFiergs(Fede-
ração dasIndústrias doEstadodoRio GrandedoSul),o setor calçadista foi um dos mais afetadospela crise argentina.
A Latasa, fabricante de latas de alumínio,tambémdiminuiu suas atividades no país vizinho. Em1995, aempresa investiu US$ 60milhõesna construção de uma fábrica em Buenos Aires. A ociosidadesemprefoide50%. Em 2001, acompanhia congelou os investimentos no país.
Cláudia Marques
leva churros para os shoppings
A Churromania, únicaredefastfood domundoespecializada em churros, promete acabar com a imagem ruim do produto encharcado de óleoe exageradonorecheio. Duas lojas já foram inauguradas no País, em São Paulo, e a previsão édeabrirpelomenosmais5 lojasprópriaseste ano na cidade.
Com 49lojas espalhadas pela Venezuela, Estados Unidos,Porto Ricoe Espanha,a rede, que conta com apenas 5 anos de existência,conquistou osconsumidores desses países e desbancou os concorrentes que surgiram depois dela. Nos Estados Unidos o rival fechou as portas e naVenezuela, tevequemudar o mix de produtos.
"Desenvolvemos um produto de qualidade e toda a infra-estrutura para atender bem os clientes", afirma a proprietária, Zelma AcostaRubio Ostlund.
O desafio da rede no mercadobrasileiro, segundoela, é desfazera imagemnegativa que osvendedores ambulantes de churros deram ao produto. "Massa pesada e muito óleo", define.
lojaficoulotada."Mais de 500tíquetesdecompras fechados nocaixa", contao diretor de franquias. O brasileiro,segundoOslund, é um bom consumidor, gostade novidadeseprodutos de qualidade.
Receitas- A Churromania levou seis meses para adaptar os recheios ao gosto do brasileiro. Doce de leite, morango, chocolate e goiaba,lançado apenasno Brasil,em breve integrará ocardápioda rede no mundo.
AminMaia explicaqueserão exportados para a Coréia do Sul componentes paraafabricação de eixos completos. "Poderemos até venderaeles estes produtos já montados. Tudo vai depender dotipo deitem desejado pelos sul-coreanos. Cada fábrica daArvinMeritor éencarregada da manufatura de uma categoria específicade eixos", acrescenta. Ne góc ios –Aunidade de Osascoda ArvinMeritor atende afábrica de equipamentosoff-highway da Volvonos EstadosUnidos eno Brasil, alémdevendereixos para as unidades brasileira e sueca da Metso Dynapac. Entre os compradorasda doseixosnos EUA, estão as empresas Gradall e Taylor. Sãoclientesbrasileirosa Ciber e a Muller.
Paula Cunha
Esse preconceitocom os churros foi o principal empecílioencontradopela rede para abrir sua primeira loja em um shopping da cidade. "Eles perguntavam se éramos um carrinho ou se queríamos um quiosque", lembra o diretordefranquiasda Churromania, Hans Oslund.
Aoexporo interesseem abrir uma loja, os shoppings não aceitaram. Não acreditavamno potencialde vendas do produto.
Brasil- A primeira loja foi inaugurada setembrodo ano passado no Shopping Lapa, local onde surgiu a primeira oportunidade.
Seis meses depois, segundo Oslund, depois do sucesso da primeira, todos os shoppings voltaramatrás eestãooferecendovagas. Asegundaloja foi aberta no sábado passado no Shopping D, na Zona Norte.
O shopping foi escolhido porabrigaro Cinemarkque mais fatura na cidade. O ponto ficaao ladodas bilheterias das salas de cinema.
Aidéiade queobrasileiro nãogosta dechurros nemde chocolate quente (acompanhamento recomendado) é errada, segundo os donos. No primeiro dia de funcionamentonoShoppingD, a
His tória - A primeira loja foi aberta em Ponta da Cruz, na Venezuela, umacidade litorânea. A semelhança com o Brasil é umaaposta para impulsionar os negócios.
Tsuli Narimatsu
Maia: objetivo é exportar até US$ 300 mil para a Coréia do Sul até 2003
Manoel de Brito / Digna Imagem
Zelma: objetivo é desmistificar visão da receita como produto de baixa qualidade e gosto duvidoso no Brasil
Manoel de Brito/Digna Imagem
ANÁLISE João de Scantimburgo
Combate ao crime
Realizou-se há dias nesta capital um fórum para debateros problemasrelacionados com a criminalidade. Estaaumenta assustadoramente. Até nas ruas de grande circulaçãode pedestres e automóveis, comoas dos Jardins,uma socialiteconhecida foi assaltada em plena 11 horas da manhã. Levaram-lhe relógio, dinheiroe umanel debrilhante dealto custo. Tudo, aparentemente,muitonatural,como se fosse um esporte de gente rica vadiando pelas ruas. É o crime, quea polícia já não tem capacidade para enfrentar com superioridade, pois superior é exatamente a delinqüência,com armamentos contrabandeados de vendedoresriquíssimos da Europa edos EstadosUnidos. Nãohá bandidoou criminoso solitário quenão tenha uma das armas que só são usadaspelas forçasarmadas. Usam-na comfreqüência, matam para o fim quesepropõem etudo fica por isso mesmo, embora, deve-se reconhecer, a polícia tem alcançado algum êxito na sua tarefa.
O crime organizado tem várias origens: o desemprego é uma delas,mas exagerada-
mente aumentada. Aseduçãopelo dinheiro,quecompra tudo,até mesmoa dissolução doscostumes morais das famílias,como provam osfilhos de famílias ricasou remediadasseduzidos pelos assaltos a mão armada, como ocorreu com a socialite na semanapassada.Nos Estados Unidos, o ex-prefeito Giuliani conseguiu reduzir a criminalidade. Éconvidá-lo avir ao Brasil, dar algumas de suas lições. Será proveitoso.
O quenão pode éoscomerciantes terem de fechar as portas, a obedecerem às ordens de silêncio a partir do anoitecer,porque os bandidosassimordenam, enão admitem resistência, sob pena de morte, que existe na periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades. O crime tem de ter um paradeiro, a polícia tem deseraumentada em efetivos civis e militares, com armamentos modernos, para enfrentar, como seestivéssemosem guerra, osperturbadoresda paz e do sossego dos habitantes da cidade.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Obstáculo superado
Antonio Delfim Netto
E m comentárioanterior, neste mesmo espaço,fiz menção ao trabalho desenvolvidona ComissãoEspecialdesignada pelo presidente da Câmara dosDeputados,Aécio Neves, para elaborarprojeto destinado a eliminar a cumulatividade nas contribuições sociais queincidem no faturamento das empresas. Na ocasião, sugeri, como presidenteda Comissão,quefixássemos o prazo de 30 dias para a conclusão desses trabalhos, em tempo hábil paraque o projeto seja submetido a votação no plenário da Câmara ainda neste primeiro semestre. Apesar da exigüidade do prazo e da crença de muitas pessoas de que "em ano eleitoral nada se aprova no Congresso", o objetivo foi alcançado: no dia 2 de abril foi apresentada a primeira versão dedois projetos elaborados pelo relator, deputado Mussa Demes, e, após três semanasde debates,a versãofinal foi aprovada no dia 24 de abril, já incorporando osaperfeiçoamentosdefendidos pelosmembros daComissão Especial. Igualmente foram aceitas ponderações apresentadasà Comissão pelo secretário da Receita Federal,EverardoMaciel. Verificou-se, assim, o entendimento possível entre Legislativo e Executivonotocante àextinçãode impostos cumulativos, o que certamente facilitará a tramitação urgenteda matéria e sua aprovação na Câmarados Deputados.
Nas conclusões do relatório, o ilustre deputado Mussa Demes observa, com clareza, que os impostos cumulativos "distorcem os preços no sistema econômico, prejudicamas decisõesempresariais quanto à alocação dos recursos, inibem o comércio exterior e retardam o crescimento do País". Oprojeto prevêa retirada da cumulatividade da contribuição socialpara oPIS/Pasep numa primeira etapa e mais adiante a da Cofins. Trata-sedeuminício mo-
Canais para o social
Quempensa queousoda razão é o único instrumento de queohomem dispõepara adotar umaconduta"humanista", capaz de diferenciar seu comportamentododos outros animais, está certo. Contudo, nãosepodeperderde vista que a "humanização" dos indivíduosnão elimina sua herança biológica, e nesta a "vontade"prima sobrea racionalidade. Oproblemada "humanização" continua a ser, portanto, o da "domesticação" e neste caso, o espaço apercorrer a cada geração é como o das miniaturasde rodas-gigantes quese colocam nas gaiolasde hamsterse ratinhos, para que façamexercício: pormais queos bichinhos andem continuamsempre no mesmo lugar.
Éesteo casodeconhecimentosque não conseguem ser universalmente adotados pelos homens.É maisdo que sabidoque ondefluadinheiropúblico,aí estarão burocratas para abrircanaisque os desviem deseu curso social para seu bolso particular. Acorrupçãoé algo queestá inserido no DNA humano.É verdade. Mas essa verdade só prevalece nos costumes políticosporque sistematicamenteeles teimamem não aplicar conhecimentos já adquiridos pela razão eexpe-
riência edesprezadospela vontade de infringi-los.
A mais flagrante e monumentaldemonstração disso foi feita por Yunus em Bangladesh, um dos mais notórios centros de pobreza mundial. Yunuscolocou emevidênciaa realidade universal de que todas as verbasdestinadas aresolver os problemas sociais jamais chegam ao seu destino, infiltrando-se e perdendo-se pelos canais burocráticos que se criam para aplicar taisrecursos e acabampor devorá-losno seupercurso. Eliminou esse desperdício criandoo sistemade dardiretamente aos necessitadosos recursos de que eles necessitam. Esta lição elementar ainda não foiassimilada pelospolíticos. Elesteimam emcombater a corrupçãocriando agências burocráticasde controle da corrupção,quepassama ser outros focos de exercício da corrupção. Éoquesepode constatar da leitura diária das páginas dos jornais e ver pelas reportagens televisivas.Sequer o combate à impunidade dará conta desse problema, pois a pena virásempre, se e quando vier, depois do prejuízo e do crime cometidos. O essencial é mudar para novos caminhos ditados pela razão e pela experiência
Benedicto Ferri de Barros
Qualidade em 1º lugar
Saint’ Clair de Vasconcelos
desto, sem dúvida, mas de grande significado. Estou convencidodeque éo primeiro passo paradesatar o nóda reforma tributária. Tendoem vista a necessidade de não prejudicar o já precário equilíbrio fiscal, acordou-se aplicar a novasistemáticade cobrança num imposto que responde por uma parcela relativamente modesta dareceita anual,algo como 10 bilhões de reais, que é o casodo PIS. Acobrança "em cascata"serásubstituída por uma alíquota sobreo valor agregado,de1,65%, numperíodo experimental de três meses,apartir dejulhopróximo. A aferição dosresultados operacionais e seus efeitos sobre os níveis daarrecadação orientarão a fixação da alíquota definitiva tantoparao PIS/Pasep quanto para a Cofins. Foi estabelecido o prazo máximo de 14 meses para o Poder Executivo enviar ao Congresso projeto de lei tornando nãocumulativa a cobrança daCofins.Quebradas asprimeiras resistências,é razoável esperar que esse prazo seja sensivelmente encurtado
A Câmara dosDeputados tem pronto um projeto completo dereformatributária, fruto de três anos de trabalho deuma outraComissãopresidida pelo competente deputado Germano Riggoto, tambémrelatadopelo deputado Mussa Demes. Sua abrangência enfrentou resistência intransponível do Executivo. Aesperança éque ele volte a ser apreciado e votado na próxima legislatura, de preferência no primeiroano do novo mandato presidencial. Estou convencido de que as conclusões daComissão Especial, que permitem superarogargalo dos impostos cumulativos,vão daruma contribuição decisiva à reforma do perverso sistema tributário brasileiro.
Antonio Delfim Netto é deputado federal
Revolução da educação Aplaudode péo editorial da quinta-feira da FacespACSP,publicado nestapágina do Diáriodo Comércio Quemfala ouescreve eargumenta sobre a revolução que precisaser feitano Brasil,no campo daeducação, sabe o que está dizendo, porque está dizendo eprecisa de toda a amplificação possível para quea sociedade brasileirase sensibilizede vezpara arelevância do tema.
Existem algumas máximas incontestáveis em qualquer ponto do planeta. Uma delas,certamente, éa que prega quea "propagandaéa almado negócio".Esta,não hádúvida alguma, é de fato uma premissa verdadeira. Investirna consolidaçãodemarcas enaexposição de produtos é um passo enorme para a conquista de uma melhor posição no mercado.
Lógico que a publicidade isoladamentenão fazmilagres.É fundamental queos produtose serviços oferecidospelas empresas tenham qualidade, acima de tudo. A qualidade, aliás, é imprescindível a toda a cadeia produtiva, incluindo-seaías agências de propaganda.
Mais do que nunca, a qualificação dos serviçosdas agências está na ordem do dia. O aumentoda competitividade,gerado pela abertura do mercado e pela globalização, condena experiências aventureiras à extinção. Felizmente, encaramos hoje umatendência irreversível: só consolida seu negócio quem investe no treinamento de sua equipe, na efetiva melhoria dos serviçose da relaçãocomos clientes.
Qualificar osserviços das agências éuma obrigaçãodos empresários da propaganda e tambémdasentidades que os representam.Trata-sedo melhor caminho para reverter um quadro que, se não é desesperador, também não é alvissareiro. Recente pesquisa da Talent constatou uma retração de 40% nos investimentos emmarcas naúltima década. De acordo com o projeto Inter-Meios,apenasno primeiro semestre deste ano houve uma redução superior a 6%, se comparado com o mesmo período de 2000.
Neste momento, portanto, precisamos, necessariamente, abrir novasperspectivas parao setor. É por esta razão que o Sindicatodas AgênciasdePropaganda do Estado de São Paulo vem promovendo grande esforço para fortalecer e qualificar as agências da Capital, Litoral e In-
terior,especialmente aspequenas e médias. Nossa experiência tem se mostrado positiva. Um bom termômetro dissoé ocurso de"Rentabilidade nasAgências", jáministrado emdiversas regiõesdo Estado.Entreoutros módulos, o curso passa informações sobre valores deserviços, técnicaspara melhorar a qualidadee a apresentação da produção, formas de aumentar a lucratividade e exercícios práticos para a composição de preços,levando-seemconta nossa tabela referencial.
A aceitação desse curso é a mais animadorapossível.Pesquisa realizadapeloSindicato aponta, por exemplo, que 100% das agências participantes dos cursos das cidades de Santos, São José dos Campos e Araçatuba consideramimportante a iniciativada entidadede levar informaçãoe orientaçãoaos profissionais do mercado publicitário. Onível de satisfação também foi excelente:em São José chegou a89%, em Santos, 94%, e em Araçatuba, 100%. Esses númerosdemonstram, entre outras coisas, que o Sindicatoestánocaminho certo. Mostram também queas agências, especialmente as pequenas emédias, estãoávidas poruma maior profissionalização. Têm consciência de que só aumentarão sua base de anunciantes se derem prioridade máxima à qualificação de seus quadros, atendimento e serviços. Qualificar osserviços das agênciasdepropaganda, aliás, significa dar mais fôlego a toda a economia brasileira.Comojá frisamos,a propagandareforça a imagem de produtos e de marcas. Por conseqüência, fomenta interesse de compra emovimenta toda acadeia produtiva, gerandoempregos emdiversos setores e o aumento da renda. É essarota certeirapara odesenvolvimento que o Sindicato das Agências de Propaganda vai continuar trilhando.
Saint’ Clair de Vasconcelos é presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo
Meta O leitor desta coluna sabe de minha luta pela educação, que é a mesma da Casa que edita este jornal.Particularmente, tenho defendido também umaespéciederevolução, transpostanumsonho de uma mobilização semelhante àdacrisedeenergia elétrica, envolvendo o governo,a iniciativa privada, os consumidores, a mídia, toda asociedade,em favordeum grande projetoeducativo. Com metas, prazos, objetivos a serem alcançados em determinado lapso de tempo.
Maturidade
Não sei se estamos maduros para entender oquanto isso é fundamental para a grande virada que o Brasil precisa dar. Mas também não estávamos, enquanto sociedade, maduros para a crise de energia e (isola) a superamos. Será preciso o clima de crise para mobilizar todos em prol da educação? Arevolução na educação é preciso.
D escaso
Por partedas autoridades públicas, entretanto,lamentavelmente, oque setem assistido há décadas é adeterioração da educação. Em todos os níveis, campos e ações. Educação, devempensaros políticos,não dá voto.Pensando bem, nãodaria se a massa fosseeducada aponto de discernir, entender melhor a vida nacional. Certamente, educada, a massa não votaria nos políticos de perfil aproveitador como grande parte dos nossos.
Viva a revolução! Da educação. Pelaeducação.Deparabéns a FacespACSP.
Vez do leitor "Paulo Saab : concordo em gênero, número e grau com o leitorN´rlio.Lula foiumdia operário (por pouco tempo e recebe aposentadoria) e recebeu uma indenização de fazer invejaa 95% dos aposentados. Foi deputado federal e denunciou 300 picaretas no Congresso.Hoje,nas contas de Luladevehaver 299.Estamos semsaídana corrida presidencial. Pessoas honestas, decentes, não se aventuram a cargos políticos. Qual o empresário, trabalhador honesto que tem posses para gastar fortunas parase elegeresustentar-se com honestidade e lisura, frenteà remuneração dos cargos de vereador, deputado, senador? Penso ser impossível. Abraços. AA."
P. S .
Paulo Saab
Para conseguir vaga é preciso preparo
As exigências do mercado de trabalho aumentaram. Para conseguir uma vaga, o candidato tem de elaborar corretamente o currículo, dominar a língua inglesa e ter um bom desempenho na entrevista pessoal. Veja as dicas que consultores de recursos humanos dão aos candidatos.
Inglêse espanholfluentes, domínio de programas de informática,flexibilidade, disponibilidade, pós-graduação e experiência profissional. Essas são as principais exigências do mercado de trabalho no Brasil. Preparar-se para enfrentá-lo não é fácil.
Paraconseguir umemprego,o candidato auma vaga, seja recém-formado ou um experienteprofissional, tem de cumprir uma via crúcis. O currículo precisa ser bem elaborado para passar pelo crivo dos profissionaisde recursoshumanos encarregados derecrutarpessoal.O candidato também precisa terum bomdesempenhona entrevista. Essa é a etapa final da seleção, por isso o candidato deve se preparar.
Os critériosdeseleção no País têmficado maisrigorosos nos últimos dez anos. "A globalização trouxe a necessidadedo inglês e de um segundo idioma, comoo espanhol ",diz a psicóloga Neli Barboza, coordenadora de
Empresa de recolocação é opção para desempregado
Uma das opções para quem está procurando emprego é contratar os serviços de uma empresa de recolocação profissional. NoBrasil, ogrupo Catho e a Manager são as maiores prestadoras desse serviço.
Quem contratarotrabalho personalizado do grupo Catho precisa desembolsar uma quantia deR$ 1.500,00.Durante um ano a pessoa tem direitoa umlequedeserviços: elaboraçãoe divulgaçãode currículo nas empresas que mantém contato, divulgação do currículo on-line, treinamento para entrevistae simulação de dinâmicas de grupo.
Seduranteesse período o candidato conseguir uma vaga deempregopor intermédioda empresa,serãocobrados outros R$ 1.500,00 ou 50% do primeiro salário, o que for maior.
É importante seguir a recomendação de amigos antes de contrataros serviçosdeuma empresa de recolocação.
On-line– Umaopção mais barata é cadastrar o currículo apenasno site das empresas. Catho e Manager cobram entre R$ 17,50 e R$ 40,00 por mês.
Há váriossites decadastro gratuito de currículos.Alguns oferecem serviço de cruzamento de informações e permitem busca de vagas. SegundoMarcos Possari,essessites oferecem pequenas chances de recolocação, mas não devem ser dispensados.
Catarina Anderáos
recrutamento eseleção da Manager Assessoria em Recursos Humanos,deSão Paulo. "Quanto aos cursos de MBA, ter concluídoou estar fazendo significa que o candidato está atualizadonos mais novosmodelosdegestão", afirma a psicóloga. Segundo MarcosPossari, sócio-diretor doGrupoPrime Recrutamento e Seleção, deSão Paulo, hoje, exige-se muito daspessoas porque elas têm mais a oferecer. Mercadoinformal – No Brasil, muitas empresas estão evitando a contratação de trabalhadores com registro em carteira devido ao custo elevado.Um funcionário contratado formalmente chegaa custar,alémdoseu ordenado, até 103,46% sobre o salário mensal em encargos sociais ao governo.
Dos 71 milhões de trabalhadoresbrasileiros, 55%estão atuando no mercadoinformal, segundo dados da última pesquisa realizada pelo IBGE (InstitutoBrasileiro de
Geografia e Estatística).
Recém-formado – A possibilidade de não conseguir um empregoapós terminarafaculdade émotivo depreocupaçãode42% dosjovensrecém-formados, segundo levantamento do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Dados do IBGE indicam que, de 1992 a 1999, a taxa de desemprego nafaixa dos 18 a 24 anos saltou de 9,6% para 14,6%.
Afalta deexperiênciaprofissional é uma das principais inseguranças, já queumnovato só poderá adquiri-la depois que tiver a sua primeira chance.
Segundo Possari, o autoconhecimento e boa auto-estima sãofatoresfundamentais no perfil de um candidato, seja ele recém-formado ou profissional experiente. "Umapessoa que nãose conheça bem, angustiada e com baixaauto-estimanão se ‘vende’ bem em uma entrevista. É preciso deixar de lado a postura negativae saber
quais são seus pontos fortes e fracosparater um bomdesempenho na entrevista."
Mitos – Para Possari, os candidatos aumavagade emprego devementender que o mercado de trabalho é muitomais amplodoque imaginam."Aspessoas se acostumaram a enxergar o mercado de forma restrita e alimitaro seu campo de atuação." Nadaimpede um físico detrabalhar nomercado financeiro,por exemplo, nemum engenheirode produçãoa trabalharcom qualidade num hotel luxuoso. "O problema é que esses profissionais acham quesó podem trabalhar na indústria."
Exigências como fluência em inglês e certificados de MBA sãovistos por Possari como exageros. "Menos de 0,6% da população profissional é de altos executivos, cargos cuja funcionalidade exige tais habilidades. Anualmente, apenas 450 profissionais adquirem MBA", afirma. ParaPossari, essascobrançassão paradigmasque só preocupam e atrapalham o candidato na disputa de uma vaga."Tudo agregavalor ao profissional, mas nada impede que quem não tenha certas qualificações não consiga um emprego", diz o consultor.
Entrevista pessoal é etapa decisiva
A entrevista éetapa decisiva do processo seletivo. Saber se vestir, se comportar e, principalmente,sabero que falar são pontos-chave.
Primeiro, o candidato deve se concentrarna aparência. "A roupa é como uma embalagem de produto. O candidato deve se vestir de maneira que causeuma boa impressão", diz Neli Barboza. A psicóloga orienta as mulheres a vestirem roupas sóbrias, de cores neutras, sem estampas.Deve seevitar peças justas, decotadase transparentes. Cuidados com o cabeloeunhas nãodevemser dispensados.
Os homens devem se apresentar para as conversas sempredeterno decortradicional(preto ouazulmarinho), camisa de cor suave e gravatas nãomuito chamativas.Estar com os sapatosengraxados, barba feita ecabelo bem cortado são importantes.
Discurso – A psicóloga orientao candidato a obter informações, sempreque for possível, da empresa onde faráa entrevista."Conhecendo melhor o lugar, é mais fácil se preparar e direcionaro discurso". Quando isso não for possível, Neli diz que o ideal é que a pessoa ouça muito bem ointerlocutor falardasexi-
gências do cargo para então responder com cuidado às perguntas.
"É muito importante o candidato serumbomouvintee selimitar aresponder ao quelhe forperguntado", afirma Neli.
Falar muitonem sempreé umsinalpositivo."O candidato tem de selembrarque está sevendendodurantea entrevistae deve prestar atenção em quetipo de produto o entrevistador está interessado em comprar", diz. SegundoPossari, ocandidato deve saber falar dos seus pontosfortes, minimizar os fracos e ter uma atitude positiva durante a entrevista.
Apessoa tambémdevesaber tudo o que tem no seu currículo enão mentira respeito desuas qualificações.É aconselhável ao candidato levarumacópia docurrículo para não correr o risco do entrevistador não tê-lo em mãose nãoconduzirbema entrevista.
Salário – A remuneração deveser discutida na entrevista e nunca mencionada no currículo.Neli explica que a base para se calcular o salário pretendido deve ser sempre o último pagamento. O candidato deve dizer que, apartir desse valor, estádisposto a
cursos e seminários
Dia10
Estratégias de Negociação Internacional – O objetivo do seminário é orientar os participante sobre os métodos e técnicas necessárias à preparação e condução dos processos negociais com empresas e entidades públicas e privadas no exterior. Duração: 24 horas, das 19h00 às 22h00. Ocurso começanodia 10demaio eterminano dia3de junho.Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184,Paraíso. Preço: R$ 800 (associados) e R$ 920 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800782755.
Para evitar gastos, família deve saber da demissão
O primeiro conselho ao profissional comanos deexperiência que acaba de ser demitido é nãoesconder o fato da famílianemdosamigos. "O apoio dos familiares é fundamental nesse momento, até porque, se eles não souberem do ocorrido, continuarão a gastar dinheiro como se osalárioentrasse normalmente", diz Neli Barboza. Apsicólogaafirmaque já atendeu pessoas que, por mais de seismeses, esconderam da família que haviam perdido o emprego, fingindo que iam trabalhartodosos dias. "Muitos ficamcom vergonha epreferemseafastar dosamigos. Temquefalar para todos. Amigos e familiares podem saber de uma vaga de emprego e fazer uma indicação", diz Neli.
Muitos empregos são conseguidospor intermédio de amigos econhecidos. Porisso, quemestá desempregado deve comunicar essefatoa todos. Essas pessoas podem levar ocurrículodointeres-
sadoàsempresas nas quais trabalham.
Sem registro – Segundo Marcos Possari, os desempregados com maisde45 anos, que muitas vezes terão de aceitar trabalhar sem registro, com salário mais baixo ou como autônomos. Para o consultor, essa mão-de-obra é aque maisengrossa ocrescente mercado informal.
O desempregado deve conservarboaaparência, manter-se atualizado (ler jornal, ir ao cinema), estar com a saúde emordem, driblara angústia e manter a auto-estima em alta. Deve sempre estar pronto para se recolocar no mercado.
Quem ficadesempregado, costuma entrarem depressão.Ficadepijama odia inteiro circulando pela casa. "A postura de quem querconquistar um novo emprego é diferente. Tem de acordar cedo todosos dias, fazera barba, se exercitar.Ninguém contrata umapessoa com ar de derrotada", diz Possari.
Currículo do candidato deve ser curto e simples
Elaborar umbom currículoéo pontode partida para conquistarum emprego. Simples, objetivoecom, no máximo, duas páginas é o ideal. "Deve conter fatos e dadosquevendamo perfil do profissional",afirma apsicóloga Neli Barboza.
negociar. Nunca se deve ser taxativo e dizer que o salário pretendidoé x."Éimportantedemonstrarque se está aberto a negociação", diz. Usar gíriase palavrões,falar mal do ex-chefe, chegar atrasado, achar que o entrevistador é um muro delamentações e fazer da entrevista um momento de confissãosão erros imperdoáveis. "O candidato deve ser discreto e formal", afirma Neli.
Aspessoas responsáveis pela seleção não têm tempo e prestarãomais atençãonos itens colocados no topo da primeira página. Umbom currículodeve conter osdadospessoaisdo candidato (nomee endereço completos, número de filhos, idade, nacionalidade, email) em destaque na abertura,acompanhadospor um telefone que facilite o contato com o futuro entrevistado.
Logo depois o candidato deve informar, no máximo, dois cargos ou funções pretendidas.
Outro ponto importante é destacaraevolução profis-
sional obtida dentrodas empresasemque trabalhou.As promoções obtidas são as melhores referências para a companhia.
Relevâncias – O candidato deve informar a experiência profissional pela ordem cronológicainversa (começandopelo últimoemprego).O grau de escolaridade, os idiomas, os conhecimentos de informática e as especializações devem aparecer no currículo nesta ordem.
Erros– Nuncadeve secolocarno currículonúmero dos documentos nem mencionar as razões pela qual deixou o último emprego.
As informações como raça, religiãoe filiaçãopartidária, assim como anexar fotos, são dispensáveis por não serem relevantes na contratação. O currículo deve ser enviadosempre acompanhado por umacarta de apresentação pessoal.
O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?
Empresários cobram choque de competitividade
Está cada vez mais claro o que os empresários querem do próximo presidente: um projeto claro e viável de desenvolvimento – geração de renda e emprego – para o País, no período de20032006. "Nossa proposta a todos os candidatos é que haja um choque de competitividadena economiabrasileira", diz o empresário José Augusto Marques, presidente da Associação Brasileirade Infra-estruturae
Indústrias de Base (Abdib).
Nesse "choque", Marques lista três pontos básicos: incorporar osvalores conquistados aolongo dos últimos anos (Lei de Responsabilidade Fiscal,estabilidade da moeda, seriedadena elaboração do orçamento público,entreoutros), políticas públicas voltadas para geração de renda e empregos e tr ans form ar os gargalos da nossa infraestrutura em diferenciais competitivos para nossaeconomia eum sólido programa de comércio exterior para o Brasil. "Quempuder cumprir esses desafios postospela sociedade brasileira vai conseguir motivar o voto do cidadão",afirma José Augusto Marques. Contudo, até que os candidatos mostrem seuscompromissos nessesentido, acorrida eleitoral não terá começado de fato."Oquevimosaté agorasão ensaiosde programas", salienta. E mais: não adiantam apenas projetos epromessas. "Éprecisomostrar tambémdeonde virão os recursos", diz o presidente da Abdib. O investidor na área de infra-estrutura pensa sempre no longo prazo, prefere análises estruturais às conjunturais. Projetos de energia elétrica, transportes, saneamento básico, petróleo etc. não ficam prontos em
Sociedade está madura e escolherá o presidente pelas propostas e não pelo discurso
meses,mas emanos.Nesse sentido há uma boa percepção do setor no futuro econômico doPaís. "Podemos ter percalços pela frente, mas nadasemelhanteao queocorre em algunspaíses vizinhos", comenta José Augusto Marques. Para osetor, asociedade brasileira está mais madura edeveráescolhero futuro presidente menos pelo seu discurso e mais pelo conjunto de projetos que oferecer à sociedade e o real compromisso com sua execução. Porisso, aAbdib preparou eestáentregandoa todos os candidatos uma agenda de prioridades para ainfra-estrutura do País, para o período 2003-2006 –tempo do próximo mandato. "São propostas concretas paras os setores de energia elétrica, petróleo, gás, telec omunicações e transportes", enumera. Agora caberá acadacandidato avaliar a proposta e dar uma resposta-compromisso ao setor, que prevê umvolume deinvestimentos aoredor de R$ 23bilhões (cerca de US$ 9,5 bilhões) – R$ 13 bilhões dos quais apenas nas áreas de geração e transmissão de energia –, para 2002. Esse "compromisso", segundo Augusto Marques, pode reverter em enormes dividendos para o Brasil. Porexemplo: em2001o setor representado pela Abdib exportou, entre bens e serviços,US$6,9 bilhõese poderia chegar, facilmente, a US$ 8,5 bilhões neste ano, se,entre outros,osimpostos emcascata (PIS,Cofins e CPMF) não gerassem um impacto entre 7% e 8% no custo finaldoprodutoexportável."É ocompromisso de pôr fim a isso que precisamos do candidato", resumiu.
Sergio Leopoldo Rodrigues
Compromissos com exportação devem ficar mais explícitos
O setor exportador sabe o que quer do próximo presidente,seja elequemfor. "Tudo o que não foi feito no período do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)", dizBenedicto de SanctisPiresde Almeida, superintendente da Associação Brasileira de Comércio Exterior(Abracex). Ele resume o que não foi feito é que éfundamental para ampliaras vendasexternas do Brasil: "Isenção total de impostos e taxas que incidemsobre osprodutosimportados." Semisso, segundo Benedicto de Almeida, não há como tornar os produtos competitivos lá fora, nem ter um programa sério paraas exportações.E até agoraos empresários do setornão viram qualquer compromisso nesse sentido de qualquer um dos atuais candidatos. "Porenquanto sóháconversapara eleição", resume. ( SLR )
Autonomia partidária será votada na quarta-feira
Na sessão do Senado da próxima quarta-feira deverá ser votada, emprimeiro turno,a proposta de emenda à Constituição (PEC) que assegura autonomia aos partidos políticos pararealizarem coligações nasesferas federal, estadual e municipal. Para serem aprovadas, são necessários 49 votos favoráveis.
A proposta determina também que os partidos devem estabelecer em seus estatutos normas de disciplina e fidelidade partidária. Se aprovada, será necessário mais um turno de discussão e votação que se concretizar em três sessões do Plenário.
Contrário – O Tribunal
Superior Eleitoral decidiu no dia 26de fevereiro,por 5votos a2, que ascoligações firmadas para aseleições dos governos estaduais devem ser idênticas às alianças para a Presidência da República. Isso é a verticalização das coligações edas eleições.E significaque sedoispartidos se uniremparaeleger um candidato àsucessão dopresidente Fernando Henrique
Trânsito: projeto pode acabar com a indústria da multa
O senadorCarlos Bezerra (PMDB-MT) quer proibir queempresas privadasassociem-seao governoparaobtermaiores lucroscom acobrança de multas de trânsito. Projetodeleide suaautoria nessesentido deveráserexaminadoem caráterterminativopela ComissãodeConstituição, Justiça e Cidadania. Segundo Bezerra, a proposta põe fim a "aliança indevida" do poder público com o particular com o objetivo de, utilizando-se de modernos aparelhos dedetecçãode comportamento notrânsito, autuar as pessoas, dividindose o resultadodesse trabalho em parte como pagamento daatividade. "Referimo-nos aoschamados pardais,instalados e operados por empresas particulares". (AS)
Projeto de lei limita as despesas das empresas estatais
O Plenário começa a discutirnesta quarta-feira apropostade emenda que inclui no texto constitucional a criação da lei que instala mais um órgão público. O objetivo será manter um controle de gastos das estatais em publicidade de obras.
Cardoso, eles terãotambém quetrabalharem juntospara o pleito nos estados.
A decisão, uma resposta à consultaformulada, em outubro do ano passado, por quatro deputados do PDT, foi incluída na Resolução 55, quetratada EscolhaeRegistro de Candidatos, baixada peloTSEno dia5demarço. Mas os políticos querem derrubar a decisão a todo custo. Acordos informais– Para superar as dificuldades regionais surgidas com a verticalização das coligações, os partidos estão fazendo acordos informais nos estados.
Com isso, os desenhos das composições estaduais diferemcompletamente da composição nacional.Em Pernambuco, o PFL vai permanecer aliado ao PMDB e aoPSDB,apesardo rompimentodospefelistas coma base governista. Essa decisão, anunciadapelogovernadorJarbas Vasconcelos (PMDB), ganhou também o apoio dos caciquesdo PFL Inocêncio Oliveirae Marco Maciel.
Jarbas, que desistiu de disputar aeleiçãopresidencial como vice de José Serra (PSDB), vai coordenar o processo sucessório estadual. Ele deverá concorrer à reeleição. Seu candidato a vice depende de decisões nacionais.
Obrigados aficarseparadosporcausa dadecisão do TSE,PSDBe PPSjásecomprometeram a manter o apoio mútuo,informalmente, no Ceará.
Amizade – Os dois partidos sempre estiveram aliados no estado, uma união mantida principalmentepela amizade entreCiro Gomes,précandidato do PPS à Presidência,e ogovernador TassoJereissati (PSDB). Os dois conduziram oque chamam"governo demudanças"ehá15 anos se revezam no governo do Ceará.
Antesda decisãodo TSE,a idéia era manter a cabeça de chapa com oPSDB,com a candidatura dosenadorLúcio Alcântara, e dar avice e uma cadeiraao Senado ao PPS. A segunda vaga de senador é do próprio Tasso.
Agora,o PPSsecomprometeu a não lançar candidato ao governo, mantendo o apoio, mesmo à distância, a Alcântara. Em contrapartida, oPPSterá oapoiodoPSDB para eleger umcandidato ao Senado, provavelmente a exmulher de Ciro,a deputada estadual Patrícia Gomes. Apoio – NoAcre, lideranças tucanas – inclusive o vicegovernador do Estado,Edson Cadaxo– decidiramignorar o posicionamentodo TSE (Tribunal Superior Eleitoral)sobre averticalização das alianças ao declarar apoio irrestrito à reeleiçãode Jorge Viana (PT). A ala dos tucanos que defendeum segundo mandatopetista noestado divulgou um manifesto no qual apóia as candidaturas de JoséSerra (PSDB)à Presidência e de Jorge Viana ao governo acreano. No Espírito Santo, o PSDB apoiará informalmente o candidato do PSB,Paulo Hartung. Odiretório tucano em Vitória é controlado pelo prefeito Luiz Paulo Vellozo, aliado do candidato. (AS)
Câmara deverá votar salário mínimo de R$ 200 amanhã
ACâmaradeve discutir amanhã umassunto que, com certeza, divide opiniões. Trata-se da Medida Provisória 35/02, que eleva o saláriomínimopara R$200,contados a partir do último dia 1º de abril.É o segundoitem da pauta de votações da Câmara na sessão desta terça.
A Medida Provisória foi editada com base em acordo firmado no finaldo ano passado entre ogoverno do presidente Fernando Henrique Cardoso e as lideranças partidárias.Amedida poderá ter uma votação polêmica no Plenário da Casa.
Oposição – O Partido dos Trabalhadores nãoconcorda com o valor fixado e prometeu brigar pelo salário mínimo de R$ 250. “Essa é a nossa posição", defende odeputado Paulo Paim (RS).
Segundoo parlamentar, qualquer impacto na Previdência Social para um aumento superior aos R$ 200 deve serdiscutido apartir de 1º de junho,quando será divulgadoo reajuste dasapo-
sentadorias e pensões do InstitutoNacional doSeguro Social, INSS. Já ovice-líderdo PFL, deputado PauderneyAvelino (AM),lembrou queinicialmente o governo iria elevar o salário mínimo para R$ 189 e que aslideranças partidárias conseguiramnegociar oaumento para R$ 200.
Para Pauderney Avelino, a alteração já representa um ganho para ostrabalhadores, semcomprometer as contas da PrevidênciaSocial. "Se nós aumentássemos o salário mínimo para um valor maior do que isso, nós teríamos um impacto muito maior na Previdência Social".
"Não teremos nenhuma dificuldade emaprovar osalário mínimo, até porque é issoqueestá previstonoOrçamento e é o que nós podemos fazer", disse Barros.
Proposta divide parlamentares. Bancada petista defende uma correção maior, para R$ 250.
Otimismo – O vice-líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PPBPR), acreditaque apesardos opositores aovalor acertado, emdefesa deumsalário maior, não haverá dificuldades para a votação da MP.
Dívidas– Porém, antes de apreciar a proposta para o salário mínimo,osdeputados deverão votar amedida provisória sobreo refinanciamento das dívidas agrícolas que sofreu alterações no Senadoe retornou à Câmara. Para abrir a sessãoe votaras medidas provisórias são necessários 257 deputados em Plenário.
Ainda estãonapauta sete projetosrelativos àSegurançaPúblicaque alteramoCódigo de Processo Penal e outras nove matérias que tratam sobre vários temas, entre eles, a criação de novas Varas para a Justiça Trabalhista e a transferência de Sede das Juntas de Conciliação da Justiça do Trabalho. (AC)
•· Dia 8, quarta-feira, termina o prazo para o eleitor fazer inscriçãoeleitoral outransferência dedomicílio.Finda, também, oprazo para oeleitor quemudou de endereço dentro do município pedir alteração no seu título.
APEC, deautoria dosenador RobertoSaturnino (sem partido-RJ), determinatambém a obrigatoriedade de que sejam informadososgastos compublicidadenalei. Na nova lei devem constar tambémo prazodeduraçãodo contratodegestão,a remuneração do pessoal e critérios de avaliação de desempenho. A PECterá quepassar por mais quatro sessões de discussãoantesdavotação em primeiro turno. (AS)
Secretário quer justiça mais rápida
Alexandre de Moraes pretende agilizar o julgamento das ações, criar novos tribunais e ajudar acabar com a impunidade "Eucostumo repetirqueo ditadoa justiça tarda, mas não falha éfalso.Porquea Justiça que tarda já está falhando", afirmanuma entrevista exclusivaao Diário do Co mérc io , oSecretário de Justiça, Alexandre de Moraes,hápoucomaisde 100 dias à frente de uma secretaria que setornou ainda mais importante na ação deflagradacontra oavanço docrime organizado em São Paulo. Exemplo de uma nova e vigorosageração formadapelo Ministério Públicopaulista, onde ingressoucom 22anos logo após concluir o curso de direito no Largo de São Francisco, com apenas 33 anos já é professorlivre-docente em Direito Constitucional na Faculdadede DireitodaUSP e tem 13 livros publicados. Nestaentrevista, osecretário Alexandre de Moraes mostra que é possível avançar no combate ao crime organizado, agilizando a Justiça, comoforma decombater aimpunidade, criando tribunais penais de pequenas causas, protegendo astestemunhas, aparelhandomelhor aJustiça,a Polícia eoMinistério Público, alémde, numhorizonte mais amplo, promover areformado CódigodeProcesso Penal e da Lei de Execuções Penais. "O fato de poderemexistir até 17recursos duranteum processopenalé umabsurdo", diz.Leiaaseguir a entrevista na íntegra: Diário do Comércio – O avançoda criminalidadefezo secretário da Segurança Pública,Saulo deCastro, dizernuma palestra na Associação Comercial,que estáagindo menoscomo secretárioe maiscomo chefe de polícia, aliás, como ocorre emoutrospaíses. Isso não acaba alterando o papel da Secretaria de Justiça ? Alexandrede Moraes –Sem dúvida. Considerando
agenda
Hoje
Inae –O membrolicenciado do Conselho Superioreconsultor dapresidência, Miguel Ignatios, participa de conferência no Instituto Nacionalde Altos Estudos (Inae),com palestrado presidentedaRepública, Fernando Henrique Cardoso. Às 14h30,no auditório do BNDES, avenida Chile, 100, Rio de Janeiro. Plenária – Reunião plenária com palestra do promotor dejustiçae presidente da Associação Paulista doMinistério Público, JoséCarlos Cosenzo,sobre o tema O Ministério Público e a Sociedade .Às17h, rua Boa Vista, 51/9º andar.
asnovasnecessidades, bem exercidas pelo secretário Saulo de Castro, de comando e integração das polícias Civil e Militar,a Secretariada Justiça ganha um novo papel, seja de apoio, com vários programas, seja como interlocutoradasociedade. Essespapéis, que eram divididos, agora acabam sendo mais centralizados na Secretaria de Justiçaem virtude desse novo papel forte do secretário da Segurança.
DC – Onde estão concentradasessas frentesde apoio no combate à criminalidade?
AM – Temos basicamente duas frentes de apoio à Secretaria daSegurança: umapreventivae umarepressiva.Na preventivaestamos em contatocom todosos prefeitos do Estado para instalação dos ConselhosMunicipais Antidroga. Estamos levando a cada um deles uma cartilha com projeto delei, projeto de regulamento, para que eles possam instalar osconselhos nas comunidades locais. Além disso,temosaqui o Programa de Proteção a Vítima e Testemunhas (Provita), com130 testemunhasprotegidas hoje, principalmente, em casos graves contra o narcotráfico e o crime organizado.Temostambémo Crave (CentrodeReferência de Atendimentoà Vítima) que dá uma assistência social, jurídica e psicológica à vítima de crimes graves, para que ela não fique marcada para o resto de sua vida.
DC – E na parte repressiva?
AM – O grande papel da Secretaria da Justiça é auxiliar e equipar a infra-estrutura do Poder Judiciário e o Ministério Público com a construção de novos fóruns, para que a justiça possa ser mais célere. Assinamos nasemana passada convênio com o Interior Paulista paraconstrução de
Quarta Urbana – Reunião da Câmara de Política Urbana, com discussão do projeto do planodiretor esubprefeituras. Às12h30, ruaBoa Vista, 51/12º andar.
Quinta Seminário – A Federação dasAssociações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial eoSindicatodos Despachantes Aduaneiros deCampinase Guarulhos fazem seminário Como Exportar para os EUA , com palestra do advogado norte-americanode comércio exterior, Leslie Alan Glick. Das 9h às 13h, rua Boa Vista, 51/11º andar.
13 fóruns,para que juízes e promotores tenham melhorescondições detrabalho, para que os processos corram mais rápido.
DC – Os JuizadosEspeciais Criminais (Jecrins), uma espécie de tribunais penais de pequenascausas,fazem parte dessa estratégia de agilizar a justiça penal ?
AM – Sim. Apesar da lei ser de1995, essesjuizadosainda nãoforam instaladosemSão Paulo. Desde a minha posse, há 100 dias, estamos trabalhando nessadireção. Brevemente vamospoder daruma respostarápida paraamaioria dos crimes.Cerca de 90% deles são leves, embora os graves, comohomicídios, tráficode drogas,seqüestros apareçam mais. Se conseguirmos oquevenhochamando detolerância zerona Justiça, ou seja, se conseguirmos resolver de um a três meses a maioriados crimes, isso mostrará para a sociedade queoEstado estápresente, que todos os crimes serão punidos, obteremos maior confiança dasociedadenajustiça. Isso vai evitar uma bola de neve:que apessoa cometa um crime leve, fique impune, cometa outro mais grave não acontece nada,e amanhãestará praticando um seqüestro ou um latrocínio. Queremos, portanto,brecarociclo da violência comum julgamento rápido e eficaz.
DC – Como essestribunais irão funcionar ?
AM – O Juizado Especial Criminal pelalei9.099pega todos os crimes apenados em até umano e, coma ampliação naLeiFederal, todosos crimes apenados em até dois anos. Ele funciona assim: ocorreo crime, o delegado nãoabre inquérito;lavraum termo circunstanciado com dados mínimos e necessários, depois envia diretamente ao
juizquejámarca uma audiência na presença do advogado, promotor, daquele que praticou ocrime eda vítima. Ealimesmoresolve ocaso, como já ocorre em vários países. Com isso vamos reduzir o trabalho dapolícia para que ela possa atacaro narcotráfico, a criminalidade organizada. Ao mesmo tempo juízes e promotores ficarão desafogadosparadar umatendimento mais rápidoaos crimes mais importantes.
DC – Qualserá aestrutura física desses tribunais ?
AM – Nós queremos instalar os JuizadosEspeciais nos nossos Centros de Integração daCidadania (CICs).Játemos quatro na periferiade São Paulo e mais 10 até o final do ano. Nesses quatro CICs já atuam os Juizados Especiais Cíveis, para causas do Direito Civil de menorvalor. Vamos aproveitar essa mesma estrutura para instalar os Tribunais Especiais Criminais.
DC – Se falamuito hoje em leis brandas ejustiça lenta. O senhor acredita que a propala-
acontece nas distritais
Hoje
Pinheiros – Diretoriada Distrital tem reunião ordinária. Às 19h30.
Terça
P ir i tu b a – Diretoriada Distrital tem reunião ordinária. Às 19h30.
Jabaquara – Diretoria da Distrital temreunião epalestra da fonaudióloga Renata Azevedo. Às 19h30.
Quarta
Cen tro – Diretoria da Distrital tem reunião erecebe o regional da Sé, Sérgio Torrecillas. Às 18h.
I pi r a ng a – Diretoriada Distrital tem reunião ordinária. Às 19h.
Mooca – Diretoria da Distrital temreunião epa-
lestrasobresegurança patrimonial. Às 19h.
Lapa –Diretoria daDistrital tem reunião ordinária. Às 19h30.
Santo Amaro– Diretoria da Distrital tem reunião ordinária. Às 19h30.
Vila Maria – Diretoria da Distrital tem reunião ordinária. Às 19h30.
S ud es te – Diretoria da Distrital tem reunião ordinária. Às 19h45.
Quinta
Penha – Reunião ordinária da diretoria e palestra da fonoaudióloga Glaucya Madázio. Às 19h30.
São Miguel – Diretoria da Distrital tem reunião ordinária. Às 19h30.
Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200
dareforma doCódigo Penale do Código de Processo Penal auxiliaria nesse sentido ?
AM – Eu não acredito que haja necessidade de alteração no CódigoPenal, embora existasempre apossibilidade de aperfeiçoamento; mas não há urgência. A maior necessidade hoje é dealteração do Código de Processo Penal e da Lei de Execuções Penais. D C – Osenhor acha que existem recursos demais ?
A M – Nem asociedade, nem os operadores do direito entendem por que alguém condenado a 20 anos fica dois anos preso, consegue uma sériede benefícios e logo está emliberdade.Issogera uma impunidade muito grande. Ao se alterar aLei de Execuções Penais nós poderemos fazer com que umapessoa, por exemplo, condenada a dez anos, cumpraa pena integralmente. Não adianta nada elevar as penas, mas ninguém cumprir essas penas... Aomesmo tempo,semafastar as garantias constitucionais do processo, sem afastar
NOTAS
Concurso para guardas municipais
A Prefeitura de São Paulo abriuconcursopara contratar 1.500 novosguardas municipais (1.200 masculinos e 300 femininos) para aumentara segurançadosalunos nasescolasdarede municipal.Outros 1.550 já foram contratados no ano passado. Atualmente, aGuarda Civil faz ronda fixa nas 1.166 escolas da rede, incluindo a ronda motorizada nas escolas de educação infantil. A meta, para os próximos dois anos, é aumentar o efetivo da corporação para oito mil guardas. O edital do concurso deverá serpublicado hojeno Diário Oficial do Município. (KF)
as garantiasdo contraditório e da ampla defesa, há necessidade deredução donúmero de recursos. Recentemente, o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministroCosta Leite,chegoua contara possibilidade de17 recursosdurante oprocesso, o que é um absurdo. Lógico que a pessoa tem queter direito a recurso a um órgão colegiado, formado por mais de uma pessoa,temque ter a possibilidade de chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas isso deve ser limitado, porquesenão a cada passo queo juizdá, cabeum, dois, três recursos, e o processo leva dez ou quinze anos para ser julgado.
DC – Isso amplia a sensação de impunidade...
A M – Eu costumo repetir queoditado ajustiça tarda, mas não falha é falso, porque ajustiçaque tardajáestáfalhando.Ademora gera impunidadee descrençada sociedade no Judiciário.
Sergio Leopoldo Rodrigues
Prefeituras fazem trabalho conjunto
Desdesábado, asprefeiturasdeSão Pauloe deGuarulhosestão trabalhando em conjunto para promover serviçosde conservaçãoerecuperação em áreas de limite de município. Durante 15dias, representantes de diferentes secretarias municipais somarãoesforços paraatender umaáreaespecífica, permitindo, dessaforma, um melhor aproveitamento de tempo e dos recursos. Paralelamente às obras e aos serviços, haverá atividades sócio-culturaise de orientação à comunidade. Mais informações pelo telefone 6241-1122, ramal 206. (KF)
Aos 33 anos, Alexandre de Moraes já publicou 13 livros e é professor livre-docente no curso de Direito da USP
Edson Marlede/N-Imagens
Italianos sonham com a lira e se confundem com o euro
Uma parte dapopulação
italiana ainda não sabe trabalhar com o euro. Só que o euro já está há quatro meses em circulação no país da lira. Cerca de35% dapopulação fica perdida na hora de pagar e receber troco usando esta moeda.
Este éo resultado, nada tranqüilizador, de uma pesquisada Confederação Nacionaldos Consumidoresda Itália, Codacons.Pelo levantamento,80% dositalianos estão convencidos de que como eurogastam mais,enquanto 70% disseramque
voltariam debom gradoàs "amadas" liras.
Desorganização – “ P a s s aram-se quatro meses desde a entrada doeuro; passaramse osprimeiros imbróglios que,apesarde previsíveis, causaram grandes incômodosaositalianos, emrazão do despreparo e da desorganização de vários escritórios,órgãos e instituições, masprincipalmente em função dos arredondamentospraticados pelosávidos comerciantese peloestado”, diz a Codacons.
A organização teve a inten-
Moeda européia chega a Cuba em 1º de junho
O eurocomeça a circular na ilha de Fidel Castro. A partir de primeiro de junho próximo, os hotéis, os restaurantes, os táxis e outros prestadores de serviço na área do turismodapenínsula de V aradero, emCuba, serão obrigadosa aceitara moeda única européia como meio de pagamento.
"Àexceçãodas ilhas pertencentes à Europa, Varaderoé oúnicolugar noCaribe emque os turistas europeus não vão precisam mais trocar seu dinheiro", diz Jorge Chaskelmann, representante em Cuba da operadora de turismo alemã TUI.
Projeto – A subsidiária da companhia aérea LTU administra trêshospedarias ligadas àrede cubana dehotéis estatais. Se o projeto-piloto de Varadero der certo, a moe-
dada comunidadeeuropéia será introduzida em todas as regiõesturísticas dailha de Fidel Castro. Segundo informações do jornal alemão S ü dd e ut s ch e Zeitung, a cotação do euro em relaçãoao dólar será fixada umavez pormêse valepara todas as agênciasde câmbio. Os preçosdosprodutos no comércio de Varadero serão marcados nas duas moedas. Pelo fato de a maioria dos turistas estrangeirosna região serem europeus e a União Européia ser o principal parceirocomercial do país, a medida deve reduzir os custos da transferência internacional de divisas. As estataispodemusaroseuros do turismo para comprar mercadorias importadas, sem sofrer perdas com as taxas de câmbio. (Agências)
ção de fazer uma ‘radiografia’ da situação em toda a Itália. O levantamento foi feito na última semana de abril, junto aospróprios associadoseem 15 barese 20estabelecimentoscomerciaisemvárias cidades. O objetivo era verificar ograu deadaptação dos italianos ao euro.
Os resultados são surpreendentes. “Odadoque emerge com imponência é o queapontaositalianos raciocinando ainda em liras; a grande maioria dos italianos, de fato, no momento de efetuar pagamentos, conti-
nua a fazer comparações com as liras, não conseguindo ainda destacar-se da moeda precedente”, afirma estudo da Confederação dos Consumidores.
Por regiões – Os maiores problemas foram constatados no sul da Itália, onde foi apurada amaiorparte dos problemas, correspondendo a53% dototal. Ocentro respondeu por 27% e o norte por 20%. O dado que também chama a atenção é que 80% dos entrevistados estão convencidos de gastar mais por causa do euro. (Ansa)
A retomada da economia americana não foi capaz de contero crescimento do desemprego. Emabril, osEUA contabilizaram umataxa de desempregados de 6%. É a maior marca desde agosto de 1994, ou seja, dos oito últimos anos.
O aumento da taxa superou até mesmo a previsão dos economistas, que chutaram também alto ao apostar em 5,8%.No mês anterior, o índice ficou em 5,7%.
trabalhadores após os atentados de 11 de setembro.
Apesar disso, o surgimento de novos empregos ficou abaixo das expectativasde economistas. Existem outros sinais derecuperaçãonosetor de serviços do país, que cresceupelo terceiro mês consecutivo em abril.
A Tyler Farms, umadas maiores beneficiárias dos subsídios agrícolasnos Estados Unidos, é uma fazenda só no nome. Sediada em Helena,emArkansas, trata-se de uma complexa sociedade formadapor39 investidores locais, a maior parte membros dafamília Griffin, que sãoproprietáriosde 24.686 hectares na região.
A terra não é cultivada pelos Griffin, mas por agricultores locais, sobo regime de arrendamento. "Eu não sou fazendeiro, eu apenas possuo a terra", disse David Broooks Griffin, em janeiro passado. Tecnicamente, os Griffin tem um contrato de leasing da terra com a Tyler Farms.
Corporações – Os 39investidores do empreendimento, porsuavez, operam 69 corporações empresariais
agrícolas
separadas sob o guarda-chuva da Tyler Farms. É assim, com empresas que existem apenas no papel, que maximizam o montante que o grupo recebe em pagamentos federais.Entre 1996 e 2001, aTyler Farmsembolsou US$38 milhõesem subsídios, principalmente pelo plantio de arroz, uma das nove commodities beneficiadas pelo programa de subsídios à agricultura nos EUA. Joel Henderson é um fazendeiro de verdade. Ele possui 686 hectares na vizinha cidade deWright.Está reduzindoa áreadecultivo dearroz edesfazendo-se de sua propriedade, onde também cria cavalos. O problema, disse, é que a superprodução de arroz, estimulada pelos subsídios crescentes, deprimiu os preços. (AE)
Sinais– Apesar de aparentementenegativos,os dados confirmam também que a maior economia do mundo está confirmando ossinais de reaquecimento.
Não fosse o crescimento da economia, a previsão seria de um desemprego superior a 6%
A lenta recuperação da economia americana se reflete na criação de 43 mil novos empregos, segundo informações do DepartamentodoTrabalho do governo americano. Pela primeiravez emnovemeses ocorreram maisnovascontratações do que demissões –mas oalto númerode novos profissionaisentrando no mercado de trabalho não foi o bastantepara mudaros altosíndices dedesemprego. Em outras palavras,pode-se dizer que se não houvesse esta oferta adicional, a taxa de desempregopoderia serbem maior.
O Departamento do Trabalho dos EstadosUnidos disse que a criação de novos postoséumsinalde quea economia americana está melhorando, depois que empresas americanas demitiram centenas demilhares de
FORÇA
O crescimento do setor, porém, foimais lentodo que nos dois meses anteriores, segundo dados doInstituto de Gerenciamento de Suprimentos(ISMem inglês), uma organizaçãoque acompanha aevolução deempresas dessa área. O setor de serviços recrutou 87 mil novosempregados em abril. Nos dois mesesque seseguiram aosatentadosde 11desetembro, maisde 250 mil funcionários do setor deserviços perderamosempregos.
O aumento dos empregos temporários – mais de 66 mil –está sendovisto como sinal derecuperação pelos economistas, pois muitas firmas contrataram funcionários por tempo limitado, atéque omercado seestabilizasse.
Os economistas afirmam que o desemprego nos Estados Unidos vai continuar subindo até a metadedo ano, podendo chegar a 6,5% antes de começar acair. Aeconomia americana entrou em recessão em março de 2001, mas começou a crescer novamente –a umíndice de5,8% – nos primeiros três meses deste ano. (Agências)
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Aumento de IOF pode ser só manobra do governo
Especialistas apostamque ogoverno nãoaumentaráo IOF,impostosobre operações financeiras, para suprir a falta da CPMF, como vem anunciando. "Seria trocar o ruim pelo péssimo" diz o exministro da Fazenda Maílson da Nóbrega. "O governo está no sufocoe por issoestá improvisando,está usando o IOFcomoinstrumento de pressão", dizo ex-secretário da Receita Federal Osiris Lopes Filho. A seconfirmar, a notíciaéboa paraosempresários e para os brasileiros em geral. "O IOF émais pesado para as empresas do que a CPMF. Encarece os empréstimos e a produção e cria inflação. Quando ele sobe tudo fica mais caro", explica Diogo FernandesRuiz, sócioda consultoria KPMG.
O problema é que a prorrogação daCPMF até2004 está emperrada noCongresso. Sua votação vem sendo travada pelo Partido da Frente Liberal (PFL) que, na oposição, andadefendendoa tesede que há dinheiro de sobra no Tesouro e não há necessidade demaisarrecadação. Foio que se viu na última edição da propaganda eleitoral do partido."É umaposturaconfortável deseassumiremano eleitoral,masrevelaa irresponsabilidade do partido", diz Maílson da Nóbrega.
Ro mb o Seo impassenão for resolvido nas próximas semanas, deixará um rombo
agenda tributária
DIA 06
ICMS/SP -Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Abril / 2002 para empresas com as seguintes classificações de atividade econômica: –15237, 15911 a 15954, 21105 a 21490, 23108 a 23302, 24112 a 24996, 25216 a 25291, 26204, 27111 a 27413, 27499 a 27529, 28118 a 28991, 29114 a 29890, 30112 a 30228, 31119 a 31410, 31518, 31917 a 31992, 32107 a 32301, 33103 a 33502, 34100, 34207, 34509, 35114 a 35211, 35238, 35327 a 35912, 36927 a 36951, 36978 e 36994; 40100, 40207 e40304; 51217 a 51926; 60267 a 60305, 61115 a 61239, 62103 a 62308, 64114 e 64122; 92215, 92223 e 92401.
ICMS/SP – Substituição
Tributária –álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo, cimento, refrigerante, cerveja, chope e água – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Abril /2002.
Operações Interestaduais com Combustíveis Derivados de Petróleo e com álcool etílico anidro carburante – Sicopi – O contribuinte obrigado a prestar informações sobre os valores de repasse, dedução, ressarcimento e complemento do imposto incidente nas operações interes-
em Brasília. O orçamento está todo amarrado, pela Constituição de 1 988, agastos com pessoal, educação, saúde, pagamento de juros e transferênciaspara estadose municípios, entre outros. São gastosobrigatórios. Quandoháarrecadação de CPMF, restam cerca de R$ 40 bilhões de reais aoano que são investidos na recuperação de estradas, no pagamento das contas de água, luz e telefonedas repartiçõespúblicas, em financiamentos à agricultura eà exportação.É dinheiroquenão pode ser economizado e a metade dele vemjustamente doimposto sobre o cheque. Esta é a razão pela qualo governoestá forçando como pode a aprovação de sua prorrogação. Para osbrasileirosestaé uma questão crucial. O governotirade empresasetrabalhadores, todosos anos, mais de um terçodoque se produzderiqueza nopaís.A carga tributária do Brasil é semelhante àamericana, de 34% do PIB. Só que nos EstadosUnidosa maiorparteda arrecadação vem de impostos sobre a renda e a propriedade. São, portanto,os mais ricos que contribuem mais. Governos de países com economia semelhante à brasileira recolhem muito menos impostos. No México a carga tributária não passa de 15% do PIB. A da Argentinaé de 20% do PIB.
CargaNo Brasil a carga pesa sobre todos e torna o país mais pobre. O problema tem duas pontas. Deum lado, há um emaranhado de leis e impostos que encarecem os produtos brasileiros. De outro há umgoverno quenão temcomocortar gastos."Porcausa do sistema fiscalo Brasil está condenadoa não aumentar seupotencial decrescimento e empreendedorismo por muitos anos", diz Maílson da Nóbrega."Para resolver este impasse nãobasta areforma tributária. É preciso que a sociedade amadureça para enfrentargruposde interesse como o dos aposentados, que sugam uma fortuna do orçamento federal".
Enquanto as mudanças maisprofundas nãoacontecem, há duas opções que possibilitam ofechamentodas contas no cardápio do governo: oIOF ea CPMF.O IOF recaisobre operaçõesdecrédito, câmbioe títulos públicos. Se a taxa aumenta, as empresas exportadoras recebem menos, os empréstimos tornam-seainda mais carose a dívida do governo tende a crescer. O imposto, portanto, geracustosmaiores naeconomia.
AlternativaA CPMF tambémnãoé umbomimposto. Aumenta o custo da intermediaçãofinanceira.O gerenciamento de um fundo de investimentos, na bolsa de Nova York, custa 0,1% ao aplica-
dor. No Brasil custa cinco vezes mais - o que desestimulainvestidores. Oimposto sobre o cheque é ruim porque pune quemnegocia. Asvantagens, do ponto de vistado governo, estão no fato de que a CPMF é um instrumento de combateà sonegação.E édinheiro certo em caixa. Feitosos cálculos, oIOF é mais prejudicial à economia do país do quea CPMF. Se a prorrogação da CPMF não for votada, o imposto deixará de ser arrecadado no próximo dia 15 de junho. Pelos cálculos de Brasília, aperda, com dez semanas sem arrecadação, serádecerca de R$ 5 bilhões.
Na sexta-feira passada o SuperiorTribunal deJustiça (STJ) decidiu que as empresas que,em 1990, pagarama diferença da correção de seus balanços emuma sóparcela, terão de pagar juros, multa e correçãoaofisco.Isso pode dar uma mãozinhaàs contas federais. "Ninguém acreditava que as empresas fossem perder essacausa", dizDiogo Ruiz, da KPMG. Ainda não se sabe quanto dinheiro resultará dessa decisão,mas sabe-se que não será pouco. "Muitas grandes companhias terão de pagar por não terem obedecido à determinaçãode parcelamento da diferença de correção do balançoemseis anos", explica o consultor.
Eliana G. Simonetti
Maio/2ª semana
taduais com combustível derivado de petróleo e com álcool etílico anidro carburante por meio do Programa Sicopi (Sistema de Controle de Operações Interestaduais com Combustíveis), deverá observar os seguintes prazos para o cumprimento dessa obrigação (art. 424-A do RICMS/ SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002) – as distribuidoras de combustíveis.
IPI (exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 3º decêndio de Abril / 2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00.
DIA 07 ISS – Município de São Paulo –último dia para o recolhimento do imposto sobre as prestações efetuadas em Abril / 2002 e o devido na fonte no referido mês.
Sicopi –Ocontribuinte obrigado a prestar informações sobre os valores de repasse, dedução, ressarcimento e complemento do imposto incidente nas operações interestaduais com combustível derivado de petróleo e com álcool etílico anidro carburante por meio do Programa Sicopi (Sistema de Controle de Opera-
ções Interestaduais com Combustíveis), deverá observar os seguintes prazos para ocumprimento dessa obrigação (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002) – os importadores e formuladores de combustíveis.
Salário Abril / 2002 – O pagamento mensal dos salários efetua-se até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido. Na contagem dos dias incluir o sábado e excluir domingos e feriados, inclusive municipais.
Cadastro Geral de empregados edesempregados –Enviar ao Ministério do Trabalho e Emprego a relação de admissões e desligamentos ocorridos em Abril / 2002.
FGTS - Efetuar os depósitos relativos à remuneração de Abril / 2002. Não sendo dia útil, antecipar o recolhimento.
DIA 08
IRRF – Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 28.04 a 04.05.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.
DIA 09
ICMS/SP – substituição
Tributária –fumo e seus su-
Mais de 100 mil empresas paulistasperderamo prazo, encerrado no último dia 30, para a declaração do Simples. Elas terão que pagar multa de 10%ao mês, maisjuros, sobre os valores do ICMS desde o primeirodia útildo mêsde janeiro deste ano.As empresas nestas condições também correm o risco de serem excluídas do regime. "Como o prazojá foi prorrogado uma vez, dificilmente a Secretaria daFazenda vai dar outra chance aos empresários", acredita aaconsultora da área de ICMSda IOB Thomson, Sônia Izzo. De acordo com a consultora, as empresas que não entregaram adeclaraçãodeverão pagar o ICMS desde o iníciodoano, semosbenefícios previstosno regime, comoa redução de alíquotas, mas contandoos créditosdoimposto. "Comoestavam dentro do regime,asempresas não tinham direito aos créditos do ICMS. Ao voltar à condição de contribuinte comum, devido ao não cumprimentodo prazo,é preciso apuraresses créditos,através do levantamento do estoque", diz. Condições – Entregar a declaração dentro do prazo é uma das principais condições parao enquadramentono Simples Paulista, segundo a legislação. Apesar disso, ain-
Quem perdeu o prazo de declaração terá de calcular variação de estoques e recolher multa
da há quem espereque a Secretaria defina medidas que não agravem tanto a situação das empresas retardatárias. O consultor tributário do Sebrae, Júlio Durante, acredita queo Fiscoestadual não será tão radical. Ele recomendaàs empresasentregarema declaração, mesmo com atraso, como formade garantir a permanência no regime. "Vaiser difícilescapar da multa, mas é possível que não haja a exclusão do Simples",diz. Paraele,sea lei prevê uma multa por atraso na entrega, significa quea entrega, mesmo fora do prazo, não excluiria o contribuinte do regime.
Simples – Podem optar pelo Simples as micro empresas com faturamento anualde até R$120 mil eas empresas depequeno porte,comfaturamento entre R$ 720 mil a R$ 1,2 milhão. A opção é vantajosa. Ao ingressar no sistema, emvezdepagaremo ICMS, as empresas são tributadascom alíquotasquevariam entre 2,15% e 3,10% sobre ofaturamento. Asmicro empresassão isentasdoimposto quando não realizam operações interestaduais. Mas para ter direito a tudo isso, é preciso não perder o prazo da declaração - o que muitos não fizeram.
Sílvia Pimentel
cedâneos manufaturados, pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha, tintas, vernizes e outros produtos químicos, veículo novo, veículo novo de duas rodas motorizado, e outros contribuintes enquadrados em código de CNAE-Fiscal que não identifique a mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Abril / 2002.
ICMS/SP – Substituição Tributária –energia elétrica – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Abril / 2002.
DIA 10
ICMS/SP – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Março / 2002 para empresas das seguintes classificações de atividade econômica – 17213 a 17795, 18112 a 18228, 19313 a 19399, 26417, 26425, 35319 e 36960.
ICMS/SP – Fabricantes de telefone celular, de latas de chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Março / 2002.
ICMS/SP –Industriais ou Atacadistas de Pequeno Porte (art. 11 das Disposições Transitórias (DDTT) do RICMS/2000 - último dia
para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Março / 2002.
ICMS/SP –Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Abril / 2002 para empresas com as seguintes classificações de atividade econômica – 01112 a 01627, 02119 a 02135; 05118 e 05126; 10006, 11100, 11207, 13102 a 13293, 14109 a 14290; 16004, 26913 e 26921; 45110 a 45608; 50105, 50202, 50504, 51110 a 51195; 55115 a 55190 e 55247; 63118 a 63401; 65102 a 65994; 72109 a 72907, 74110 a 74993; 85111 a 85324. Sicopi –Ocontribuinte obrigado a prestar informações sobre os valores de repasse, dedução, ressarcimento e complemento do imposto incidente nas operações interestaduais com combustível derivado de petróleo e com álcool etílico anidro carburante por meio do Programa Sicopi (Sistema de Controle de Operações Interestaduais com Combustíveis), deverá observar os seguintes prazos para o cumprimento dessa obrigação (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002) – as refinarias de petróleo ou suas bases, na hipótese de o imposto ter sido por elas retido. INSS – GPS – Envio ao Sindicato –Encaminhar cópia da Guia da Previdência
Social (GPS) relativa à competência Abril / 2002 ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias.
IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 3º. decêndio de Abril / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”.
IPI(Dipi – Bebidas) –Entrega, àunidade da Secretaria da Receita Federal com jurisdição sobre o estabelecimento, da DIPI-Bebidas com informações relativas às operações praticadas no mês de Abril / 2002.
Simples –Pagamento, pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições (Simples), do valor devido sobre a receita bruta do mês de Abril / 2002.
Comprovante de juros sobre o capital próprio –(PJ) – Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de Abril / 2002.
Fonte
Dez mil veículos lotam pátios do Detran
Solução para o problema pode estar em projeto de lei do deputado Valdomiro Lopes e em portaria do próprio Detran que prevêem a compactação de veículos apreendidos não reclamados. Além de acabar com a superlotação nos pátios, medida coibiria ação dos desmanches clandestinos.
Mais de dez mil veículos estão superlotandoosquatro pátios administrados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). As apreensões doscarros quecirculam irregularmente na cidade j áestão comprometidas, obrigandoa fiscalizaçãoa aplicar penalidades alternativas paraos motoristas,antes daapreensão. Issoestámotiv ando a criação de projetos visandoa destruiçãoe compactação dosveículos que não forem reclamados pelos seus proprietários dentrode um prazo de noventa dias. O deputado estadual Valdomiro Lopes (PSB), por exemplo, apresentou, há cer-
ca deum ano,um projetode leipara regulamentaracompactação deveículos. Para ele,essa éa únicaalternativa para resolver de uma sóvez dois problemas:a superlotaçãodos pátiosdoDetrane acabar com os desmanches quevendempeçasde automóveis roubados. De acordo com oprojeto de lei de Valdomiro Lopes, os automóveis apreendidos pelos Detrans e Ciretrans em todo o Estado de São Paulo, após cercade90 dias,serão compactados e seus documentos destruídos. Toda a renda proveniente da venda dos lotes de produtos que podem ser reciclados ou reapro-
veitados, como éo caso dos pneus,vidros emetaisferrosos, será revertida ao Fundo Social de Solidariedade do Governo Estadual.
Leilões – Até agora, os carros apreendidos pelo Detran, quando não reclamados pelosseus respectivosdonos, são leiloados.Geralmente, quem participa desses leilões são as empresas de desmanches que têm a oportunidade decomprar peçasporpreços mais baixos.
Oprincipal problemanesse casosão os desmanches clandestinosque reaproveitam adocumentação recebida no leilão de um carro para "esquentar" peças de outros
Destruição dos carros depende de normas para o meio ambiente
A compactação de automóveis depende de uma série de fatores ligados à segurança ambiental. Ainda não existe uma definição se a destruição e o reaproveitamento da sucata,resultante dessesveículos,será feitapelo Estadoou por empresas queseriam contratadas atravésdo provesso de licitação. De acordo com informaçõesdaCompanhia deTecnologiade SaneamentoAmbiental (Cetesb), órgão vinculado àSecretaria Estadual do Meio Ambiente, antes de ser feita acompactaçãode veículos éprecisoretirartodos osmetaise fluidos que possam causar perigo à saude públicaoudanosao meio ambiente. E não são poucos.
Os veículos com data de fabricação anteriora 1988foram produzidos com uma série de materiais prejudiciais à saúde. É o caso, por exemplo, dos líquidos refrigerantes, como o CFC, que eram utilizados nos aparelhos de ar-
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Edson Marlede/N-Imagens
carrosroubados. Apenasum único documento pode favorecer a revenda de até dez peças diferentes. Isso acontece porque, quando um carro é leiloado para um desmanche, os números do chassi são destruídos para evitar a "clonagem" de carros. Além disso, muitaspeças nãocarregam nenhum tipo de numeração que possam identificá-las.
"A destruição desses veículos é umaforma de desmantelaresse comércioilegal de autopeças", enfatiza Valdomiro Lopes. Segundo o deputado, já existem casos em que alguns donos de desmanches arrematam os carros, mas só levam osdocumentos, abandonando os veículos, quando já estão em péssimas condições de uso.
Falta de espaço faz fiscalização apreender somente documentos
Porfaltade espaço,oDetran está agindodiferente na fiscalização, apreendendo apenasa documentação de veículos irregulares, até que o proprietário regularize a situação. A apreensão do veículo só acontece caso o motorista seja flagrado circulando com o carrosem os documentos necessários.
condicionado dos carrosna década de 1980, antes da assinatura do Protocolo de Montreal, que proibiu a utilização dessasubstância porserprejudicial à camada de ozônio, explica Daniel Egon Schmidt, gerente do setor de programas da Cetesb.
Naquela época, segundo ele, os carrosemitiam gases de50a 100 vezes maispoluentes que os de hoje em dia. Antes, a cadaquilômetro rodado, os veículos produziam 50 gramas poluentes.Atualmente, o volume não passa de 0,5 gramas.
A destruição desses veículos é vista com bons olhos pelos técnicos ambientais da Cetesb, porque boa parte dos carros que estão nos pátios do Detran não atendem às condições de proteção ambiental vigentes para circular pelas ruas da cidade.
Acompactação dos carros tambémserá umasaídapara o reaproveitamento de vidros, pneus e ferro. Um carro de passeio tem, em média, 600quilosde metais,33quilosde pneus,26quilos devidros, 13 quilos de plásticos. Para a compactação do veículo éutilizado um triturador,quefaza separaçãodos vidros, metais e plásticos. Ainda é preciso criar uma cultura de separaçãoe o reaproveitamento desses materias usados em carros no País. Por enquanto, os custos aindanão sãointeressantespara as montadoras e empresas siderúrgicas", disse Daniel Schmidt.
Essafoi aúnicaalternativa encontradapela Divisão de Fiscalização doDetranpara evitar levar mais carros para ospátios administradospelo órgão estadual.
São maisde dezmil veículos apreendidos apodrecendo nos pátios da Barra Funda, Vila Maria, Jabaquara e na região do ABC, na avenida Presidente Wilson.
Os principais motivos para asapreensões são quando o automóvel, caminhão, moto, ônibus outrator estãocirculandosemas condiçõesnecessárias de segurança ou por falta depagamento dosimpostos devidos, como o licenciamento e IPVA.
Há também muitos carros novos nesses pátios. Só que os donos desistemde recuperálos devido ao excesso de multasou de diárias de permanência eoutrastaxascobradasnoatode apreensão, de acordo com major da Polícia Militar Luiz Flaviano Furtado, diretor da Divisão de Fiscalização do Detran.
Até o momento, estão abandonadosnospátios do Detran7.265carros, 3.197 motos, 119 caminhões, 14 ônibus e dois tratores. Quandoum carro é apreendido, o motorista é obrigado a pagar para o Estado uma taxa de guincho, que varia entre R$ 329,65 para veículos leves e R$ 1.775,06 para os ônibus e microônibus. Já as diárias de permanência nos pátiosvariam entre R$ 16,22 e R$ 101,42. Nos pátios do Detran, as diárias só são cobradas após o quinto dia de apreensão do veículo.
A Prefeitura também recebe uma parte com a cobrança:
R$ 115,72para guincharum carro e R$ 11,57 de diária, cobrados desde oprimeiro dia da apreensão. Morosidade–Outro fator estácontribuindo para a superlotação dospátios doDetran. Os carros apreendidos pela PolíciaCívil, queforam utilizadosparao tráfico de drogas, roubos, homicídios ououtros crimes,sãodeixados nesses locaispara posterioranálise daPolíciaTécnica, em data a ser determinada pela Justiça. A morosidade de alguns inquéritos fazcom quemuitosdesses automóveisfiquem5,10ouaté 20 anos nos pátios.
Estado arrecada pouco dinheiro com a realização dos leilões
A arrecadação em leilões de veículos é quase deficitária ou apenas empata com os recursos gastos pelo Estado. Só para seter uma idéia,o último leilão realizado consumiu recursosda ordemde R$ 54.506,00, somente para a sua realização.Aarrecadou comasvendasfoi de R$ 134.510,00,valorconsiderapequeno pelo Detran devido aos custos com os trâmites exigidos por lei, como o a
envio de documentos e as publicações em jornais. Todososgastos paraarealização de leilões são basicamente para a publicação de editais, notificações enviadas para os donos dos carros, que levam um tempo mínimo de 90dias. Noano passado,foram leiloados 3.863 veículos e arrecadado R$ 1.918.269,00. Por esse motivo, o Detran também queracabar comos carrosabandonados nospá-
tios eestá elaborandoa Portarianº 145,defevereirode 2002, que deverá ser publicada ainda este mês, para regulamentara compactaçãode veículos irregulares. A finalização da portaria depende ainda de sugestões da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, queirádeterminar quais sãoas condiçõesde segurançaambiental para a realização desse tipo de destruição de veículos.
Dora Carvalho
A superlotação nos pátios do Detran está levando os fiscais e policiais a evitar a apreensão de mais veículos
Schmidt, da Cetesb, alerta para o perigo da campactação de carros velhos
Major Furtado: muitos carros são abandonados devido ao excesso de multas
Setor de calçados busca saída na AL
Com a retração nos EUA e na Argentina, a indústria procura mercados alternativos, como México e Chile, para exportar A expectativadaindústria brasileiradecalçados éde crescimento. Para esteano, a A ssociaçãoBrasileirada Indústria deCalçados (Abicalçados) esperaumaumento de 10% das exportações. Isso, apesar da diminuição dos negócios com osEstados Unidos e a Argentina, os maiores compradores do Brasil. A saída para ampliar as exportações é, segundo o o presidente daentidade,ÉlcioJacometti, buscar mercados alternativosna AméricaLatina, na Europa e até na Oceania. Em 2001,o desempenho do setor calçadista ficou abaixo do projetado. A indústria esperava exportar o equivalente a US$ 1,8 bilhão. Mas as v endasficaram em US$ 1,6 bilhão (ou 171,2 milhões de pares de calçados), em razão da retração na Argentina e nos Estados Unidos.
No primeiro trimestre deste ano,as exportaçõespara a Argentina recuaram mais de 80%, em relação aomesmo período de 2001: passaram de US$ 25,6 milhões para apenas US$ 4,1 milhões.
As vendas paraosEstados Unidos,que representam 70% do total de exportações brasileiras,caíram 15%,para US$ 245,5 milhões, entre janeiro e março deste ano, frenteigual intervalodo anopassado. Segundo Jacometti, porém,osnegócioscom opaís tendema aumentarnospró-
Comércio
ximos meses, em função da retomada da economia americana.
Mas enquanto a melhora não vem, a solução é aumentar osnegócios emmercados alternativos. Oobjetivo, com a nova política, éatingir o níveldeUS$ 1,8bilhãoprojetado para 2001."Esperamos uma reação ainda no segundo trimestre", diz Jacometti. Por isso, a indústria, apoiada pela Agência de Promoção àExportação (Apex),temlevado o produto nacional literalmente atodosospotenciais compradores. Até o final de dezembro, devem ser realizados 12eventos internacionais na América Latina, Europa, Oriente Médio e Oceania, entreshowrooms e missões comerciais.
Substituição – A intenção
da indústria calçadista é, nesse momentode crise,substituiraArgentinapor outros países daAméricaLatina, principalmente o México. Recentemente, empresas brasileiras estiveram no México. Oshowroom recebeu 409 compradores, entre eles grandes redes varejistas como Coppel, Wal Mart e Sears. A expectativa da entidade é de venderao MéxicoUS$ 50 bilhões,anteosUS$ 21 bilhões comercializados no ano passado. Paraisso, ogoverno brasileiro também vem negociando umaredução daatual tarifados calçados,dentrodo Acordo Bilateral Brasil-México, que hoje é de 35%.
Outro mercadopotencial que será mais explorado pelo Brasilé odoChile, dizJacometti. Omercado éo sétimo emtermosde importância para o Brasil. Entre29e 31demaio, fabricantes brasileiros participarão deum showroomem Santiago. "A indústria brasileiraapresenta muitasvantagensem relação aos concorrentes. Temproduto dequalidade, com preço competitivo edesign.Alémdisso, as estações nos dois países coincidem, a numeração é a mesma e os mercados são próximos, reduzindoopreçodo frete e agilizando as entregas", diz Malu Fiorese, gerente de negócios da Francal, empresa que realiza asfeiras
com países árabes tem o primeiro superávit da história
Pelaprimeiravez emsua história, oBrasil estáregistrandosuperávit comercial comomundo árabe.Noprimeiro trimestre,o Brasil exportou US$503 milhõespara países como ArábiaSaudita, Egito, Tunísia, Emirados Árabes Unidos e Kuait.
O volumeé 14% superior ao registrado emigual período do ano passado (US$440 milhões). As importações, por sua vez, caíram 56%. Passaram de US$ 860 milhões, no primeiro trimestre de 2001, para US$ 380milhões em igual intervalo deste ano.
A virada resultounum saldodeUS$ 123milhõesdejaneiro a março, em contraposição ao déficit de US$ 420 milhões deigualintervalo em 2001. Nos últimos 12 meses atémarço, osaldo comercial com os paísesárabes foi de US$ 450 milhões.
O Brasil importa do mundo árabe, principalmente, petróleo e derivados. E exporta, em sua maioria, produtosbásicos, comocarnede frangoe bovina, açúcar, café, soja e minério de ferro.
Segundo o presidente da Câmarade ComércioÁrabe Brasileira, PauloSérgioAtallah, uma das causas do aumento das vendas externas é o alargamento da pautabrasileira de exportações.
Em dezembro passado, por exemplo, o País fechou o maiorcontratode vendade ônibus. Foramnegociados 1,5 mil ônibus com a Arábia Saudita numatransação de
US$ 200 milhões. Os veículos têm o chassis da Marco Polo e carroce-riasda Volkswagene Mercedes Benz.
Isso não quer dizer, porém, que osprodutostradicionais tenham perdido espaço. Asvendas decarnebovina, por exemplo,saltaram de US$5 milhões,há poucos anos, para pertodeUS$ 100 milhões no ano passado, informa o executivo.
A pr o x im a çã o – Para aumentar ainda mais os negócios comos paísesárabes, oBrasil estáfazendo um trabalhode aproximação comercial.
O Ministério de Relações Exteriores, a Agênciade Promoções às Exportações (Apex) e a Câmara Árabe têm promovido de duas a três missões comerciais anuais, além daparticipação empelomenos dez feiras comerciais.
na América Latina.
No segundo semestre, estão previstos showrooms na Venezuela, Colômbia,Chile, México, Panamá eem uma das ilhas do Caribe. Europa – Os calçadistas brasileirosirão ainda, novamente,àGDS –FeiraInternacional de Calçados realizada na Alemanha de 19 a 22 de setembro. Também devem participar da Micam, feira de calçadositaliana. E,em setembro, uma missão visita os Emirados Árabes.
No segundo semestre, está previstauma missão para Oceania,comoobjetivo de prospectar os mercados da Austrália e da Nova Zelândia.
Programa organizado –
Além de participar de eventos no Exterior, a indústria de calçadostambém quertrazer estrangeiros para conhecer o mercado local. Porisso, com oapoio dogoverno, osetor lançou o projeto "Compradores estrangeiros". Está prevista uma missão de importadores naFeira Nacional de Calçados (Fenac), que acontece de18 a 21 dejunho, em Novo Hamburgo, e outra de 15 a18 de julho,na Francal, em São Paulo.
"O Brasilproduzcalçados que podem concorrer com os europeus, em termos de qualidade, preço e estilo", escreveu numa publicação sueca o
vice-diretorda Associação dos Lojistase Atacadistasde Calçados e Têxteisda Suécia, Per-Anne Johansson. As participações em feiras, realização de showroomse promoção de missões comerciais são projetos que constam do Programa Setorial IntegradodePromoção às ExportaçõesdeCalçados, uma parceiradaApex comaAbicalçados. O programa patrocinou a criação de um selo de conforto do calçado brasileiro, lançado em abril, e a confecção de umacartilhaque ensina como exportar de forma mais eficiente.
Teresinha Matos
Exportações recuam 10% no ano
Aindústriabrasileira de calçados fechou o primeiro quadrimestre com exportações emqueda. Osetor vendeu o equivalentea US$ 483 milhões, o que representou umareduçãode 10%emrelação aos números de igual período de 2001. Osdadospreliminares são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, IndústriaeComércio, levantados pela AssociaçãoBrasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados). Aperspectiva, porém,é de recuperação. Os dados mensaisde abril já mostram uma
retomada dos negócios. As vendas externas de calçados nomês passadoficaramem US$128milhões, superando em5% oresultadode abrildo anopassado(US$ 122milhões). Emrelação aoresultado de março último, o crescimento foiainda maisforte, de 9% (US$ 117 milhões vendidos ao exterior em março).
AAbicalçados espera um crescimento das exportações da ordem de 10% neste ano. A retomada aconteceria ainda nosegundo trimestre.Segundoo presidente daentidade, Élcio Jacometti, os dados confirmam as expectativas.
Há uma retomada das vendas externas, especialmente para os Estados Unidos. Indústria – O setor calçadistatem 6mil empresas,na maioria de médio e pequeno porte, atuando no País. Dessas, cerca de 300 são exportadoras. A indústria emprega 250 mil trabalhadores.
Mesmo diante detodos os percalços vividosem 2001,o segmento cresceu5%, considerandoo movimentocom exportações e vendas no mercadointerno.No ano passado, aindústria produziu610 milhões de pares.Foram 580 milhões em 2000. (TM)
Oque faltaaindaparaaumentarestas trocas comerciais? De acordo com Atallah, oBrasil precisa enxergaro mercadoárabecomo prioritário. "É necessário entender a cabeçadosparceirose fazer alianças estratégicas", diz.
Atallah lembraque oBrasil tem produtosque interessam aos paísesárabes evice-versa. "O Brasil ainda não consegue suprir suas necessidades de petróleo", comenta.
O presidenteda Câmara Árabe apostano potencialdo comércio entreBrasil emundo árabe."Adona-de-casa árabe confia no produto brasileiro, já que diariamente ela leva para casa o frango com a marca Brasil para alimentar marido e filhos. Isso pode abrir muitas portas para outros produtos brasileiros", concluio o executivo. (TM)
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Degustações para aguçar o paladar
Profissionais dosetor, apreciadores do vinho e da alta gastronomia têm, no transcorrer destasemana, dois bonseventos duranteos quais poderão degustar os mais importantes vinhos nacionaise estrangeiros.Realizam-se a VivaVinho 2002 ea VinExpand 2002. A primeira, emsua sextaedição, apartir deamanhã eaté apróxima quinta-feira, dia 9, reúne maisde15milprodutos de vinícolas, além de acessórios,
O VivaVinho 2002 e a VinExpand 2002 fazem eventos com os maiores produtores nacionais e internacionais nesta semana equipamentose serviços.A segunda,dehoje atéopróximodia 16,teráa presençade 50 produtores de vinhos do mundo todo.
Além dos principais produtoresnacionais einternacionais, a VivaVinho 2002 terá algumas vinícolas ainda inéditas no mercado nacional, de países como Hungria, Nova Zelândiae Austrália.O interesse pelo Brasil justificasecomdados daOIV(Office Internationalde laVigneet
duVin), segundoo qual o País subiupara a15ª colocação nomercado produtorde vinhos,comtrês milhõesde hectolitros produzidos por ano eestá na53ª posiçãoem consumo per capita. Osworkshops, queserealizamdas 19h às23 h,abordam temascomo vinhonacional ecozinha brasileira, e as degustações ocorrem das 15h30 às 17h30.Para o setor de exposições a entrada é franca no VivaVinho 2002 Os workshops têm taxas que variamdeR$ 150(umdia)a R$ 380 (trêsdias). As degustações variam entre R$ 70 (um dia) e R$ 130 (dois dias). O VivaVinho 2002 realiza-se noITM Expo (ex-Centro Têxtil) esão esperadoscerca de 15 mil visitantes.
J an t ar e s – A Vi n Ex p an d 2002,que se realiza simultaneamente em outros Estados, emSãoPaulo expõeosprodutos e promove os jantares no restauranteO Leopolldo. Entre as degustaçõesdestacam-se ado ChâteauPichon Lalandecom a presençada própria produtora, Mme May-Eliane de Lencque-
Perfume e talco, o moderno e o tradicional no Dia das Mães
saing,pela primeira vez no Brasil.JacopoBiondi Santi, quarta geração da família, conduz a degustação de três safras de Brunello di Montalcino Biondi-Santi.Os jantares são comandados pelo chefe francês DanielHébet, do restaurante La Mirande de Avignon.
Com previsão de público de6.000pessoas, a Vi nE xpand possui preçosvariados: R$85, visitaçãodosestandes e uma degustação; R$ 180, jantar; R$ 350 pacote especial com ingresso,umadegustação vertical comsommelier Expand eumjantar. Cada umadas degustações verticais(várias safras deumvinho) tem preço diferente. O eventoé promovidopelaExpand Importadora, que possui 17 lojas em todo o País.
Beth Andalaft
ser viço
Chiclete e bala inovam com saborosos recheios
Atentas ao mercadoe às mudanças queocorreram na vida das mulheres,duas empresaslançam produtosvoltados para as mães, com enfoques diferenciados. Enquanto aMextraCosméticos traz parao Brasil Davidoff Cool Water Woman, um perfume para a mãe esportiva, moderna, que faz caminhadas, a Greenvood sugere a talqueira Fiorucci Donna, que remete aos bons tempos da infância.
D ivulgação
Davidoff Cool Water Woman, fragrância para a mãe moderna e esportiva, vem acompanhada de um portacelular em neoprene azul. Mas quem prefere voltar ao clássico tradicional, opta pela talqueira
A antiga penteadeira de madeira, comseus lindosespelhos, quesempre abrigava talcos,pós eperfumes davo-
vó, que tanto atraíam as crianças, pode ser recriada com a embalagem da talqueira. Ela traz o suave talco da linha Fiorucci Donna acompanhadodeum pompomdelã de carneiroautêntica, antialérgico. O produto tem preço sugerido de R$ 15,50. A linhaDonna,produzida com 80% de material importado, é formada por eau de toilette, desodorantes, loção para o corpoe atalqueira.Detalhes pelo fone 0800-168055 ou no site www.greenwood.ind.br. Já Davidoff Cool Water Woman, fragrânciaaquáticarefrescante, tem como elementoprincipala água.Ofrasco em vidro evoca a água mineral ou uma garrafa de champanhe. A base tem forma de gota de cristal e os anéis da tampa refletem anéis formados pelo movimento da água. As notasde saídacombinam limão,marmelo, abacaxi, melão, groselha preta e flor delótus.O coração, rosa de maio, jasmim e lírio do vale, fechando com notas amadeiradas, íris, vetíver, sândalo, pêssego eamora. Aembalagemtrazum porta-celular em neoprene azul como brinde. O perfumetem preço sugerido deR$147.Detalhes pelo fone 0800-216601.
Chocolate, presente que adoça
O Diadas Mães pode ser uma boa desculpa para o consumo dos saborosos bombons suíços Lindor,da Lindt & Sprüngli. Sinônimo de sofisticação, tradição e qualidade, o produto é feito com puros grãos de cacau, provenientes do Caribe e Equador. Namistura de diferentestipos da matéria-prima obtém-se um chocolate acetinado edesabor inigualável.
Com exclusivo recheio cremosofica aindamaisirresistível. Distribuídos em mais de 80 países,são importados
para o Brasil pela Aurora há mais de 30 anos e também lideram as vendas do segmento no País. A sugestão para presentear asmãeséa embalagem especial com 250g, aopreço médio de R$ 25,90. Outra opção é a "leiteira" Gold Can, inspirada em símbolos do folclore suíço.
Cor diferenciada na embalagem Mike, limonada com vodca para o público jovem
Sucessonos EstadosUnidos, Mike’s Hard Lemonade, uma limonada misturada comumadose devodca,está chegandoao mercadobrasileiro. Inicialmente em bares e restaurantes, Mike, como é conhecido, tem como público-alvo gente moderna, bem-humorada, homens e mulheres, na faixa dos 18 aos 24 anos de idade. Mike lançou, nos EUA, em 1999, a categoriahardlemonade. No Brasil, Mike vem em garrafa formato long neck, para ser tomado no gargalo mesmo. A embalagem traz mensagens engraçadas, escritas à mão ou àmáquina, sempreempreto eamarelo,cores que fogem dos tons habitualmente associados aessetipodebebida. São 300 ml de bebida, com 6% de teor alcoólico. Distribuído noBrasil pelaDistillerie Stock, Mike tem preços entre R$ 6 e R$9 em bares e restaurantese custaráentre R$ 3 e R$ 4,50 nos supermercados, onde chega ainda neste mês, aumentando o mercado de drinques prontos.
Fotos: Divulgação
Com um novo produto diferenciado, a Arcor relança a marca P oosh de chicletes. O chicle recheado Poosh possui formato único, tamanho grande, muito recheioe casquinhacrocante, oquedeve atrair ainda mais as crianças e adolescentes.Inicialmente disponível nos sabores tuttifrutti e menta, o chicle é produzidocom umatecnologia exclusivamente desenvolvida na fábrica Arcor do Brasil. Foram quatro anos de projeto, paraa criaçãode umchicle diferenciadodos demais.
O preçosugeridoé de R$ 0,10 a unidade e com Poosh,a Arcor esperaaumentar em cinco pontos percentuais sua participaçãode15,6% no mercado. A empresa tam-
tem
de menta bém estálançando umnovo sabordeseuproduto de maior valor agregado –a Butter Toffee . Líder no segmento,carro-chefe dalinha de candies daArcor, a linha, que possuinove sabores,inclui agora a Butter Toffee Black Menta. Sete sabores são da linha tradicional e dois da linha Black. O novo sabor tem capasaborchocolate erecheioespecialde menta;a nova bala está disponível em embalagens individuais (170 g) e familiar (800 g).
Sorvete para o inverno
Líder no mercado de sorvete, a Kibon aposta na tradição de 40 anos da marca para lançar saborno inverno, período emque normalmente o consumidor afasta-sedo produto. Mas aempresaapostaem manter as vendas com o lançamento de Kibonbon Chokant, sorvetede baunilhacom co-
Novos sabores no frio D ivulgação
bertura de chocolate branco e flocos de arroz. Como novosabor, são três produtos na linha, que inclui ainda Brigadeiro e Tablito. A Kibon também traz de volta para o palito o clássico Napolitano ao Leite, sorvete de chocolate, baunilha e morango,que agorainclui uma casquinha de chocolate.
Em sua sexta edição, o VivaVinho apresenta 15 mil produtos de vinícolas
VivaVinho 2002 – informações e reservas fones 0800-15-1950 e 3722-1162. VinExpand –informações e reservas fone 4613-3300.
Castello di Monastero, Itália, de onde vêm alguns dos vinhos da VinExpand
Butter Toffees
recheio
O chiclete Poosh tem formato único, tamanho grande e recheio cremoso
São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 4, 5 e 6 de maio de 2002
TENDÊNCIAS/SEMANA
Avaliações de risco são precárias, mas instabilidade tende a continuar
As avaliações de risco feitas por bancos e agências classificadorasdevem servistascom cautela. Nomeio da semana passada, recomendações negativas para oBrasil afetaram osmercados.Na quinta,aBovespa caiu 4,17%. Na sexta-feira, quatro bancos reafirmaram arecomendaçãono Brasilea reação foi imediata: a bolsa subiu eos C-Bondtiveramalta no mercado internacional.
Mas a instabilidadeainda deve marcar a semana. Página 7
Faturamento das pequenas empresas caiu 26,6%
O faturamento das micro e pequenas empresas do estado de SãoPaulorecuou26,6% em março deste ano, em relação ao mesmo mês de 2001. O nível de ocupação caiu 15,5% no período. Segundo o Sebrae, este resultado é reflexo, principalmente,da diminuição do poder aquisitivo da população. Também afe-
PLENÁRIA
Mais autonomia para o Ministério Público
Opromotorde Justiçae presidente da Associação Paulista doMinistério Público,JoséCarlos Cosenzo, é o convidado da reunião plenária destasegunda-feirana sededaAssociação Comercial de São Paulo, às 17 horas. Cosenzo defendeautonomia maior para o Ministério Público e abordará ainda, na reunião, o aumento das açõescontra acorrupçãono serviço público. Página 15
taramo setor asituação da Argentina,a criseenergética, a elevação dos juros e a retração da economia mundial. Emrelaçãoa fevereiro,o faturamento cresceu 7,9%. A elevação, segundo oSebrae, deve-se auma influênciasazonal: além da Páscoa, março tem mais dias úteis do que o mês anterior. Página 9
Mercado de seguros é impulsionado por novos produtos
Osetordeseguros está crescendo com o lançamento de novos produtos. Em 2001, areceita evoluiu10% emrelaçãoa 2000e olucrosubiu 21%. Emboraacarteira de automóveis ainda lidere o setor, com participação de 31%do totalde prêmios,algumas novidades mostram bom resultado. O VGBL, misto de seguro de vida e previdência complementar, foi lançadohá menosde 90dias e já é um sucesso. Página 7
Financiamento para a casa própria pode ficar mais restrito
Asmudanças emestudo pelo governo para a caderneta de poupança poderão tornar mais difíciloacessoao crédito paraquemquerfinanciar acasa própria.É que ogoverno pretendeeliminar a obrigatoriedade de repasse de 65% do total aplicado em poupança para financiamentos habitacionais. A previsão é de que o conjunto de medi-
das seja anunciado nos próximos meses. Segundo dados do Sindicato da Habitação, o Secovi-SP, odéficit habitacionalnoPaís ultrapassa 12 milhões de moradias.Aparticipaçãodo financiamento via bancosé de 61%sobreas vendasdeimóveis. A preocupação do Secovi é de queesse número, que já foi bemmaior no passado
(em1990era de80%), caia ainda mais, se a obrigatoriedade do repasse for retirada. "Quem irá emprestar dinheiro para a compra de imóveis, cujo retorno é de longo prazo e as taxas de juros de 12%aoano, quandoas do cheque especial ultrapassam 8% ao mês?", questiona Basílio Jafet, vice-presidente de Incorporações do Secovi-SP.
Dez mil carros entopem o Detran
A difícil busca por um emprego
As exigências do mercado de trabalho aumentaram nos últimosdez anos.Hoje,para conseguir uma vaga, o candidato precisa ter um currículo adequado, dominar, pelo menos,umalíngua estran-
Gostaríamos de saber se foram percebidas mudanças em relação ao problema de troco, nos últimos 30 dias, depois das medidas anunciadas pelo Banco Central. Para isso, pedimos a você, associado, que responda a esta rápida pesquisa. Na ordem de 1 a 5, quais as dificuldades que continuam:
ENVIE SUA RESPOSTA ATÉ QUARTA-FEIRA - DIA 8 DE MAIO por fax: 3244-3355 por e-mail: aoliveira@acsp.com.br por telefone: 3244-3030
geira e ter técnicas para obter um bomdesempenho naentrevista pessoal. "Sem esse preparo,é difícilumcandidato serselecionado para uma vaga",afirma apsicóloga Neli Barboza, da consultoria de recursos humanos Manager, de São Paulo. Para osque estão desempregados, adicaémantera auto-estimaelevada enãose deixar abater pelo momento de dificuldade. Página 13
Brasil será a base para ArvinMeritor conquistar asiáticos
A empresanorte-americanaArvinMeritor, queproduz eixosparacaminhões eônibus, assim como para máquinas de construção e engenhariacivil,escolheu oBrasilcomo umadesuasbases para conquistar o mercado asiático.A divisãobrasileira jáestá negociando com a Coréia do Sul.O objetivo da empresa é exportar entre US$250 mil e US$ 300mil até o início do próximo ano. Em 2001, a ArvinMeritor registrou um faturamento aproximadode US$ 16 milhões, quase 6% superior ao de 2000. Página 11
Ca der ne ta – Acaderneta de poupança, o investimento mais tradicional e popular do País, tambémpodeperder com asmudanças. Hoje, a aplicação, querende Taxa Referencial mais 6% ao ano, é a única isenta da cobrança do Impostode Renda.Oestudo quer acabarcom isso,dando em trocarendimento maior, de 7,5% mais TR. Página 6
Pela primeira vez, Brasil tem superávit com países árabes
Pela primeira vez na história, a balança de comércio com os países árabes foi favorável aoBrasil. No primeiro trimestre, as exportações brasileiras paraos árabessomaram US$503milhões.O volume é 14%superior ao registradoem igual período do anopassado. Jáas importações registraramqueda de 56%.Umadas causasdoaumento das vendas externas é a ampliação da pautabrasileira de exportações. Página 5
Bons vinhos, para os profissionais e apreciadores
Apreciadores de vinho e profissionais do setor e da altagastronomiatêm, nodecorrerdesta semana,duas boas oportunidades para apreciar osmelhoresvinhos produzidos no Brasil e em diversas partes do mundo. É que se realizamna cidade os eventos VivaVinho 2002 e VinExpand 2002. Página 10
Dez mil veículos estão superlotando os pátios do Detran. Os donos não aparecem para resgatá-los por causa dos custos. Uma saída é compactar os carros que não forem reclamados no período de 90 dias. Última página
Edson Marlede/N-Imagens
Amin Maia, gerente de operações da empresa: Coréia do Sul é o primeiro alvo
Manoel de Brito/Digna
Imagem
Pequena empresa fatura 26,6% menos
O nível de ocupação também caiu, 15,5%, informou o Sebrae. A causa foi a diminuição do poder de compra da população.
O faturamento das micro e pequenas empresas do estado de São Paulocaiu 26,6% em março desteano, emrelação ao mesmomês de2001. Segundo o Serviçode Apoio às Microe PequenasEmpresas (Sebrae),o resultadoéreflexo da diminuição do poder aquisitivo.
"Issoporque",explicou o economista da entidade, Pedro João Gonçalves, "a maioria das micro e pequenas empresas atua em setores que dependem fortementedopoderde compra
da população, comoo comércio de alimentos e vestuário".
Dadosdo IBGE mostram que, apesarde o nívelde ocupação ter aumentado2% em março, frente ao mesmo período do ano passado, os rendimentos dos trabalhadores recuaram 6%.
Essa redução da renda, porsua vez, foimotivada por diversos outros fatores, queocorreramnofinal do ano passado,explica Gonçalves. Entre eles, destacam-sea pioradasituação
Congresso de automação reúne varejo e indústria
Dois importanteseventos vão mobilizaros empresários eespecialistasdo varejo, indústria e serviços em São Paulo.Trata-se do 9ºCongresso Internacional de Automação e Código de Barras, que ocorrerádurantea feiraScantech Brasil 2002, de 7 a 9 de maio. Estão programadas várias palestras técnicasparao Congresso, além da apresentação de casos de sucesso, relacionados ao desenvolvimentoe àrentabilidade das empresas. Cada diaserádedicado aumaárea de atuação, para que os interessados possam ter uma participação maisdiretaeobjetiva nos seus focos de interesse.
No dia8, queserá ocupado por assuntos do varejo, o presidente daFederação dasAssociaçõesComerciais doEstado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, fará uma palestra com o tema"A transformação dovarejo pela automação".
F e i ra – A Scantech éuma feira deinformática especializada em tecnologiasvoltadas para automaçãodedados.A expectativa dos organizadores é de que o evento gere projetos que movimentarão negócios, de médios elongos prazos, da ordemdeR$ 25milhões.Deverão circular pelaFeira cerca de 6.000 visitantes.
da Argentina, o desaquecimento da economia mundial, acrise energética eos jurosinternos elevados. "Esses fatores fizeram as grandes companhias reterem seus investimentos. Com isso, diminuiu a quantidade de recursos na economia, houve demissões e issoafetaasempresas menores".
Emprego – O nível de ocupaçãodas microe empresas empresas também diminuiu
em março. A redução, frente a igual mês de 2001, chegou a 15,5%.Segundo Gonçalves, o recuo éresultado da comparaçãocom oinício doano passado. "No começo de 2001,as perspectivas eram boas. Osempresáriosestavam otimistas e fizeram muitascontratações", lembra. "No decorrer do ano, com a crise da Argentina, depois as dificuldades energéticas, as empresas começaram a demitir".
Emrelaçãoa fevereiro,
porém, ataxadeemprego também diminuiu,1,5%.
Segundo o economista, as demissões "parecem estar chegando ao fim",mas ainda não é possível fazer previsões concretas. Recuperaç ão – O faturamentodemarço aumentou 7,9%,quando comparado comoregistrado nomêsanterior. O crescimento foi motivado, emgrande parte,por fatores sazonais: além da Páscoa, março tem mais dias
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
úteis doque fevereiro."Apesar disso, o número não é desprezível e pode sinalizar recuperaçãoparaos próximos meses", disse Gonçalves. O economista ponderou, no entanto, que uma retomadamais significativadeve ocorrer apenas no segundo semestre. "Primeiro, as grandes empresas devem começar a mostrar mais vitalidade e injetar recursos na economia".
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
380153000012002OC0001713/5/2002FRANCO DA ROCHA- SPGASOLINA 080279000012002OC0000313/5/2002ITAPECERICA DA SERRASUPRIMENTO DE INFORMATICA 130102000012002OC0003313/5/2002SAO PAULO/SPA LCO O L Co nv i teInicioCi d
180185000012002OC000337/5/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA
180187000012002OC000427/5/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA
180188000012002OC001477/5/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS
180188000012002OC001487/5/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA
180122000012002OC000407/5/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS
090109000012002OC000167/5/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA
090181000012002OC000077/5/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180122000012002OC000417/5/2002SAO PAULO-SPPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA
180226000012002OC000347/5/2002TAU BAT EGENEROS ALIMENTICIOS Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.
Giuliana Napolitano
Alteração da poupança gera polêmica
O governo vem estudando novas regras para o mais popular e tradicional investimento do mercado, que vão alterar a forma de remuneração e acabar com a isenção do Imposto de Renda. As mudanças podem, em vez de atrair mais investidores, provocar uma evasão de poupadores e reduzir os recursos para o crédito habitacional, num país que tem um déficit superior a 5,5 milhões de moradias
Adriana Gavaça
ciamento habitacional.
Um dos mais tradicionais investimentos doPaís,a cadernetadepoupança, está prestes a passar por uma amplareforma.Quemtem dinheiro na aplicação deve estar atento. O governo já anunciou que mantém em estudo novas regras de rendimentopara apoupança ea tributação do inv esti mento, atualmente o único isento do pagamento do Imposto de Renda. Quem pretende financiar a casaprópria também deve acompanhar de perto oassunto.Éque asmudanças propostaspelo governo,cuja expectativaé dequesejam anunciadas em breve, poderão ainda limitar o volume de crédito direcionado ao finan-
Atualmente, mais de R$ 98 bilhões estão aplicados em caderneta de poupança no sistema financeiro
A "nova" poupança tem geradopolêmica no mercado financeiroe ganhoespaço nas principais páginas de jornais e nos noticiários econômicos. Alguns profissionais entendem que as mudanças sãoimportantes para tornar o investimento mais rentável. Embora sobrem críticas à cobrança do IR. Garantia –Hoje quem aplicaem poupança tem garantido pelo governo re nt ab ili da de anual de 6% acrescida da Taxa Referencial, TR. Além disso, pelas regras do Fundo Garantidor de Crédito,o poupadortemgarantiade até R$ 20 mil, como ocorre com ascontas-correntes, emcaso de quebra daisntituição fi-
nanceira. Em alguns bancos, caso da Caixa Econômica Federal,o valor é garantidona totalidade, ou seja, o banco se compromete em devolver 100% do investimento.
A aplicação nãoestáposicionada entre as mais atraente do mercado, justamente pela baixa rentabilidade oferecida. Mas como é um investimento que não exige acompanhamento dopoupador, nem tampouco conhecimento do mercado financeiro, acaba sendo muito procurado. Atualmente mais de R$ 98 bilhõesestãoaplicados em poupança no País. Imposto – Pelas regras em estudo, o rendimento das cadernetasficariamaior: TR mais 7,5%ao ano.O investimento, no entanto, seria mordido peloLeão em20%, incidentes sobreosganhos auferidos.A proposta éde que, no médio prazo, a rentabilidade da poupança seria livremente definida pelo mercado, o que poderia gerar
maior concorrênciaentre os bancos e elevar os ganhos para o poupador.
"Este é o lado positivo das mudanças. Mas é preciso lembrar que o investimento é procurado hoje pela sua simplicidade e por não tera incidência do Imposto de Renda, condições ameaçadas pelas novas regras", diz Celina Lopes,superintendente nacional de Serviços e Captação da CaixaEconômica Federal.
A rentabilidade da poupança seria livremente definida pelo mercado, no médio prazo
Fuga – Segundo o vice-presidentede Incorporações da seção paulista do Sindicato da Habitação, Secovi-SP, Basílio Jafet, a preocupação é queas mudançasgeremuma evasão de poupadores para outros tipos deinvestimentos."Se aisenção doimposto deixar de existir nada impede que o poupador procureinvestimentos mais rentáveis."
Recursos: apenas 40% para habitação
O saldo aplicado em caderneta depoupança noPaís ultrapassa R$ 118 bilhões. Se descontado o total do volume aplicadoem poupançarural, esse númerocaipara R$ 98 bilhões.E dessetotal menos dametade, apenasR$40bilhões (40%), foi revertido para o sistema habitacional. Este porcentual éinferior à regra que determina um repassede 65%. Osdados sãodo Sindicatoda Habitaçãode São Paulo, Secovi. "Isso mostra que os bancos já conseguem hoje burlar a lei. O que dirá se a obri gatorie dade cair por água abaixo", diz Basílio Jafet, vicepresidente de Incorporações da seção paulistado Sindicato da Habitação, Secovi-SP. Os dados do Banco Central nãobatem comos doSecovi. Pela autarquia há registros de R$ 70 bilhões em empréstimos habitacionais, umnúmero até maior do que exige a lei.
tivo do Secovi-SP diz que este volume está "mascarado" comtransações antigas,que jánão fazem mais partedo sistema habitacional.
Jafet estima aindaque no Brasil odéficithabitacional ultrapassa 5,5 milhões de moradias. Isso sem incluir as sub-habitações que, se somadas ao déficit anterior, resulta em uma falta de 12 milhões de moradias.
O déficit habitacional no Brasil ultrapassa os 5,5 milhões de moradias atualmente
Preferência: banco– Mesmo com um baixo volume de recursos à disposiçãono sistema financeiro paraa aquisição de imóveis, o financiamento via banco representa hoje 61%das vendasde imóveis em São Paulo, segundo o Secovi.
dem a ficar mais caras com as mudanças propostas pelo governo. Osfinanciamentos habitacionaissão corrigidos atualmente em 12% aoano. Com asregras emestudo, os bancos estariamlivrestambém para fixarnovos parâmetros para essas taxas. Abatimento – Em troca,o governo ofereciaaos mutuárioso benefício de deduzir parte dos juros pagos no financiamento darenda bruta declarada noIR. Nãose sabe
otetoque seráfixadoparao abatimento das prestações. Jáisentos – "O poupador deixaria de usufruir do benefício de isenção do Imposto de Renda. E em troca o governo oferece um benefício que só será estendido a mutuários do sistemahabitacional. Além de sóbeneficiar uma parcela da população em detrimento da outra,muitos mutuáriossão isentosdoIR, portantonãoseriam beneficiados", diz Jafet.
Para o sistema habitacional as novasregras,em estudo pelo governo, ainda não estão claras. Atualmente os bancos são obrigadosa reverter65%do dinheiro aplicado empoupança para empréstimos paraaquisição de imóveis. Co mpu lsór io – As instituições que não cumprem esta regra sãoobrigadasa recolher um compulsório de 15% ao Banco Central, sem remuneração,sobre oque deixaramde aplicar. Mesmo assim, o total de unidadesfinanciadas vem caindo seguidamentenos últimos oito anos. Para se ter umaidéia, em 1994 foram financiadas 61.394 unidades. Em 2001, esse total tinha caído quase
que pela metade, para 35.771 unidades. Em contrapartida, o volume aplicado em poupança praticamente dobrou: passou deR$ 51bilhões para R$ 98 bilhões.
Fimdorepasse – A mudança que está em estudo pelogoverno visa acabar com obrigatoriedade de repasse dos recursos da poupança para a habitação, o que pode significar problemas para quem pretende adquirir a casa própria.
"Quem irá emprestar dinheiro para a compra de imóvel, cujo retorno éde longo prazo e as taxas de juros de 12%aoano?",questiona Jafet.Ele entende que,sem a obrigatoriedade, os bancos acabarão preferindo operações maislucrativas, comoo cheque especial, em que os juros chegam muitasvezes a 8% ao mês.
Pequeno investidor confia na caderneta
Quem é quenão teve uma conta poupança algum dia?
Se o investimento foi mantidoounão, éprovávelque a resposta seja positiva para pelo menos 90% das pessoas questionadas. Simplicidade e liquidez são asprincipais características do produto, que continua atraindouma legiãode poupadores. Entre elesestão até mesmo personagens ilustres da cena política e econômica do País, como o ex-presidentedo Banco Central, Gustavo Loyola, e o ex-ministro da Justiça, Jarbas Passarinho.
pelo governopromoverá umamudança nessesentido. "A cobrançado imposto de renda seria compensado pelo aumentoda rentabilidade", diz.
Créditoantigo – O execu-
Estenúmero, porém,jáfoi bem maior. Em 1990, a participaçãodosbancos eraaforma preferida depagamento, com 79,1% das vendas de novas unidades. Mais caro – Além de tornar ocrédito aindamaisrestrito, as taxas de juros também ten-
Poupança serviu como um estímulo para financiamentos
Ahistóriada caderneta de poupança teve início quase que ao mesmo tempo em que o regime militar era implantadonoPaís,na décadade 60. Ela foi criadacom o objetivo de incentivar o financiamento habitacional através do sistema bancário.
Até 1964os programashabitacionais,segundo dados doBanco Central,estavam a cargo dos vários institutos de aposentadoria e caixas econômicas, que ofereciam financiamento quase sem retorno. Isto porque ainflaçãoem poucos meses tornava irrisórioo preçoa serreembolsado pelos adquirentes.
Ainda assim caixas e fundos de aposentadoria financiaram cerca de140 milunidades ha-
bitacionais no períodode 1937a 1964, com um média anual de 5 mil imóveis ao ano.
A cadernetadepoupança teve sua criação regulamentadaem 1968.Noinício elaservia como instrumento capaz decaptar apoupança dasfamílias de baixa renda.
A segurança, a liquidez imediata e a rentabilidade levaram o instrumento a se constituir na principal fonte de recursosparaos agentes financeiros do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. Dentre as principais características desta modalidade de aplicaçãoestava aexigência de direcionar 65% dos recursos captados para o financiamento de unidades habitacionais.
Atualmente há mais de 51 milhões declientes decaderneta de poupança, que juntos possuemR$ 98 bilhões aplicados, cerca de 10% do Produto Interno Bruto. Saldo atéR$ 100 – Desse universo, 48%tem saldode até R$ 100. Somente 15%dos poupadores possuem saldo entre R$ 1mil e R$ 5mil. E, acima de R$ 30 mil, o número é bem restrito: de 1,34% do total, mas ainda assim expressivo: 684 mil pessoas. GustavoLoyola acredita quea procurapelaaplicação acontece devido justamente à facilidade de acesso ao produto pelo investidor. Em alguns bancos não há a exigência de um mínimo para a aplicação o que facilita a formação de poupança. Para pequenos– Ap es ar disso, Loyola diz que o investimento sóé indicado para pequenos investidores, devido à baixa rentabilidade oferecida. Ele não acredita ainda que asmudanças propostas
"Recorremos à caderneta de poupança porque confiamos no investimento", diz Daniela Scarpa
O ex-presidente doBanco Centralpossuium contapoupançana CaixaEconômica Federal, que foi inclusive premiadaem R$1.000,00 noano passado, atravésde campanha realizada pelo banco, cujos prêmios podem chegar a R$ 1 milhão. Segundo Loyola, a contanão é usada e que ele, inclusive, se surpreendeu com a premiação. Cincoanos – Ocasal Daniela Scarpa e Harley Florentino decidiu recorrer à cadernetade poupançapara juntar o dinheiro para a comprade um imóvel.
Depois decinco anos, atingiram oobjetivo em abril. "Recorremos àpoupançaporque confiamos no investimento", diz Daniela Scarpa. Sómetade – O dinheiro acumuladona cadernetafoi suficiente para pagar 50% do imóvel.Orestante, ocasal conseguiu atravésdefinanciamento via banco. Sobre as possíveis mudanças, que podem acabar com a obrigatoriedade de repasse do dinheiro para o sistema habitacional, Daniela acredita que as medidas poderão dificultar ainda maiso acesso ao crédito. "Hoje emdia já não é fácil conseguir empréstimo, além de poucos bancos financiarem 100%dovalor doimóvel", diz. Para ela,as mudanças tendem a agravar ainda mais esta situação.
Mercados operam nervosos com denúncia de propina
A piora no cenário político voltouaafetar aBolsadeValores de São Paulo, Bovespa, que teve um desempenho bastantenegativo logo no primeiro pregão da semana. A sdenúncias de pedido de propina quando da privatização da Vale do Rio Doce tumultuaram acandidatura do tucano José Serra à Presidência,e deixaramosinvestidores ainda mais cautelosos.
Para piorar a situação, o banco de investimentos Goldman Sachs recomendou a seus clientes trocarem investimentos em ações de empresas brasileiras por papéis de companhias mexicanas, na mesma linha de outras instituições financeirasinternacionais. O bancosugere, por exemplo, atroca deações do Bradesco edo Unibancopor papéisdebancos mexicanos do mesmo porte.
Recuperação parcial – A Bovespa já iniciou os negóciosembaixa.Depoisde ter caído 2,68% no pior momentodo dia, registrou pequena recuperação e fechou com
perdade 1,42%. OIbovespa ficou em12.430 pontose o volume financeiro somou R$ 443,6 milhões, giro mais baixo do que o habitual.
A queda da bolsa paulista torna-se mais significativa se for levado em consideração o fato de terfechado em baixa em setedos últimosdez pregões. Aqueda acumulada chega a5% nomês e a 8,4% no ano.
"OBrasiltem fundamentos bastante favoráveis,oqueo mercadovailevar emconta"
Valesobe– O destaque positivo dopregão da Bovespa foio co mpo rta men to das ações da Vale. Apesar de a empresaestar no centro das denúncias, suas ações preferenciais série Ativeram valorização de 1,84% ontem.
Segundooperadores, os papéis subiram porque a empresa é beneficiada sempre que ascotações do dólarsobem,poisa Valetemgrande parte de sua receita atrelada à moeda americana. Mas houve rumores de que a valorizaçãofoi motivadaporopera-
Mais negociadasPreço*Variação % TelemarPNR$28,89-1,02 PetrobrásPNR$53,10-1,99 ItaubancoPNR$179,00-1,10 PetrobrásONR$56,01-1,82 BradescoPNR$12,76-1,84 CSNONR$42,35-4,81
Bolsa de Nova YorkVariaçãoPontos DowJones-1,98%9.808 Nasdaq-2,14%1.578
Bolsa de Buenos Aires Merval+0,39%407,46
FundosCambiais-1,310,7312,49 FundodeAções-3,55-0,010,58 FundosDI1,233,8816,69 FundosMulticarteira0,833,6017,26 FundosPrevidência(PGBL)0,563,2213,89 FundoMútuoPetrobrás9,5721,7326,31 FundosRendaFixa1,073,6116,32 Tipo de Fundo Rentabilidade Em marçoEm 2002Em 12 meses
DiaRendimento mensal
28/04 0,7070
29/04
30/04
01/05 0,7369
02/05 0,6931
03/05 0,7068
04/05 0,7032
DiaRendimento mensal
ções "chapa branca", que consiste em operações de compraevenda deaçõespor agentes ligados ao governo. Embora os investidores estejamreceosos, economistas acreditam que em médio prazo omercado podevoltara operaremlinha comosfundamentos da economia. "Este nervosismo domercado não perdura. O Brasiltem fundamentos bastante favoráveis, o que o mercado vai levar em conta", diz Fernando Honorato Barbosa, economista do BBV Banco. Fundamentos – Ele cita, por exemplo, a redução do ritmo de alta da inflação mostrado pelo IPC-Fipe de abril (0,06%), divulgado ontem. A taxa ficouabaixo dasestimativas dos analistas. (Leia mais sobre o assunto na página 9) O diretorinternacional da corretoraLiquidez, Ofir Elias, concorda. “Os fatores políticos estão pressionando
o mercado, mas em termos de fundamentos econômicos a situaçãoé boa.Se osagentes interpretarem melhor os números da economia o mercado deve se acalmar."
Estrangeiros– Osaldo de investimentos estrangeiros ficou positivo emR$ 318,4 milhões em abril, resultado superior aode março,quando o saldo do capital internacionalficouem R$100,2milhões na bolsa.
Em abril, as compras de ações por estrangeiros (de R$ 3,712bilhões) superaram as vendas (R$3,394 bilhões), elevandoo acumulado para de R$ 771,7 milhões.
Relatórios – Os relatórios deanalistas debancosinternacionais, quenasemana passadarebaixarama recomendação de compra de títulos da dívida brasileira,influenciaram o fluxo de estrangeiros na Bovespa.
Nos últimosdezdiasde abril osaldo ficou positivo em apenas R$ 30,8 milhões.
INCC do IGP-DI 0,340,360,580,55—0,948,87 ICV - Dieese -0,16-1,060,130,23—1,429,28
ICVM - Ordem 0,380,430,050,04—0,525,60
IPCA 0,650,520,360,60—1,497,75
12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00 Tempo deSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase (R$)(%)(R$) Meses
A combinação da piora do cenário político-eleitoral no Brasil com maisuma recomendação internacional negativa para investimentos em papéis brasileiros fizeram o dólarcomercial terumnovo dia de alta nas cotações. A moeda americana encerrouos negóciosnoprimeiro diada semanacomvalorização de 0,49%. A alta foi menos expressiva do que a registrada logo na abertura – quando chegou a valorizar 1,37% frente ao real. Desde fevereiro – Mas foi suficiente para fazerodólar fecharcomas maiores cotaçõesdesde oúltimodia22defevereiro, valendo R$ 2,419 para compra e R$ 2,421 para venda. Com esteresultado amoedaamericanapassa aacumularganhos de 2,4% no mês e de 4,5% no ano. As denúncias a respeito de pedidos de propinanoprocesso de privatização da Companhia Valedo RioDo-
ce, em 1997, foram o assunto do dia no mercado de câmbio. As denúncias publicadas pela revista Ve ja a umen taram a procura por dólares, o que elevou as cotações. GoldmanSachs– Ta mbém a mudança nas recomendações do banco de investimentos Goldman Sachs contribuíram paraacrescentar um pouco mais de nervosismo aos negócioscom odólar ontem. À medida que os bancos internacionais reduzem suasrecomendações para aplicações no Brasil, ouem papéisda dívida, diminui também a expectativade entrada de dólares no País, mantendoo câmbio pressionado.
Omercado futurodecâmbio acompanhou odólar à vista e fechou em alta. As projeções subirampara todosos vencimentos negociados. A projeção para junho ficou em R$ 2,452 (+0,53%) e para julho,emR$ 2,469(+0,55%). (RA)
No BrasilDezJanFevMarAbr Selic19,0019,0018,7518,5018,50 TJLP10,0010,0010,0010,009,50 Nos EUA FederalFunds1,751,751,751,751,75
Máquinas com venda de lanches e bebidas têm cartões pré-pagos que incentivam consumo e facilitam pagamento
Fabricantes eoperadores de máquinas de vendas automáticas apostamnaadoção de cartões inteligentes para aumentar o consumo de produtos. A alternativa ao dinheiropodeaumentar as vendas em até 45%, segundo cálculos das empresas.
Afabricanteitaliana de máquinas N&W
Global Vending deu início àcomercialização de leitores de cartão que são inseridos nos equipamentos este mês. O custo gira em torno de R$ 500 cada. As máquinassão utilizadas principalmente para vendade lanche e bebidas quentes.
Empresas que operam máquinas automáticas dizem que cartão pode aumentar consumo em 45%
blemas de falta de troco e notasrejeitadaspelos equipamentos, fatores que têm freadoas vendas."Além disso,o cartão, por ser pré-pago, estimula o consumo", afirma. Líder na comercialização de máquinas naEuropa e Estados Unidos, a empresa chegou ao Paíshácercadeum ano e esperacomercializar duas mil máquinas este ano. Oobjetivoé atingirfaturamento de R$ 10 milhões em 2002 e constituir uma fábrica que servirá comobase de exportação dos equipamentos para toda a América Latina.
Concorrência – Aconcorrentedireta daN&WGlobal, a NuovaBianchi, possuium sistema de cartões semelhante jáimplementado emcerca de 10empresas brasileiras.A operadora de máquinas automáticas que inseriu a novidade, a Brasvending, afirma quedepois daimplementaçãodosistema emalgumas máquinas, omovimento de pedidos por bebidas e snacks aumentou entre 35% e 45%.
A idéia da Brasvending é levaro sistemade cartõespara as máquinas que estejam
McDonald’s reduz os preços para crescer 10%
Numa nova estratégia para aumentar as vendas, a rede de refeições rápidas americana McDonald’s vai reduzir, em quase 50%, o preço de dois produtosde seucardápiono Brasil, sempre em dois dias da semana. Àsterças-feiras, o hambúrguerserá vendidoa R$0,79– opreçonormalé R$ 1,50–, oquerepresenta redução de 47,3%. Àsquintas-feiras,seráa vezdocheesebúrguer, comreduçãode 46,4%, passandode R$1,85 para R$ 0,99.
A iniciativa, de acordo com
comunicado da empresa, "temcomo objetivopremiar os clientes fiéis e conquistar um público ainda maior de consumidores". Discurso publicitário de lado,a meta é conquistar um aumento médio mensal de 10% de público nos restaurantes. Aredegarante que não se trata de promoção passageira, daquelas que umconsumidor ficasabendo e os demais ficam literalmentea vernavios. Aestratégia, deacordo com comunicado darede, veiopara ficar. (AE)
modelonoencerramentoda SemanadeModa na Austrália, em Sidney. Os desfiles apresentaram a produção de mais de 70 estilistas australianos. (Reuters)
Pampolin/Digna Imagem
dentro de empresas ou faculdades. De acordocomogerente comercial da empresa, Marcos Antonio Marco,a vantagem do sistema não está apenas noaumento doconsumo. "Asempresasque possuem máquinas automáticas emsuasinstalações podem controlar a quantidade de bebidasporfuncionárioou o acessode pessoasaosprodutos", explica Marco.
Por meiodessesistema, é possível oferecer benefícios como bônusedescontoem folha de pagamento. Ocartão também permite lucroscommarketing. Os cartões usados paradébito podem serestampadoscom propagandas daempresa ou deterceiros. "Imaginefazer propaganda via cartão numa faculdade por onde circulam 20 mil pessoaspor dia",diz Marco. Aempresa está em
busca deparceiros. "Essa operação está apenas no início", afirma. Set or – As máquinas de vendasautomáticas estão conquistandoo espaço das cafeteiras e copeiras das empresas por causa dos custos relativamente baixos. Deacordocoma AssociaçãoBrasileira deVendasAutomáticas (ABVA) existem cerca de30 milmáquinas no País. Osetorcresceuapenas
Chrysler, Hyundai e Mitsubishi vão fabricar motores juntas
A DaimlerChrysler AG está formandouma jointventure para desenvolver e produzir motorescom duascoligadas asiáticas, a sul-coreana HyundaiMotor eajaponesa MitsubishiMotors. Aparceriarepresentaum dos esforços mais ambiciosos da empresa em compartilhar tecnologia em uma escala global através de marcas múltiplas. Outrasmontadoras, incluindo aGeneral Motors, Ford, Volkswagen, Peugeot e Renault-Nissan também estãoem busca dealternativas para dividir com as suas associadas e até mesmocomos seus concorrentes os elevados custos de capital exigidos no desenvolvimento de motores, transmissões eoutros componentes. No caso da união Daimler-
Chrysler, Hyundai,Mitsubishi, cada empresa deterá um terço da joint venture Global Engine Alliance LLC, com sede nos EUA. A empresa projetaráe desenvolverá uma sériede motoresa gasolina de quatro cilindros.
As trêsfirmaspretendem produzir cercade 1,5milhão de motores anualmente, com o início dafabricação previstopara marçodopróximo ano. As três empresas utilizarãoosmotoresde1,8, 2,0e 2,4 litrosem futurosveículos do Chrysler Group,Mitsubishi eHyundai.Cadaparceiroproduziráo motorde seu próprio veículo.
Nafta – As montadoras multinacionais, que se uniramem parceria,também planejamexplorar apossibilidade de fabricação conjunta
Automóveis
demotores naregião daAssociação Norte-Americana de Livre Comércio (Nafta).
A DaimlerChrysler, que detém10,5% da Hyundaie 37%da Mitsubishi,vemsofrendo grande pressão para melhorar as suas margens de lucro, em particular, nos segmentos de veículoscom preços baixos. Este tipo de veículo, tal como os pequenos automóveis da Chrysler nos Estados Unidos,normalmente tem lucro pequeno por unidade.
Com a expansão dos custos de desenvolvimento e produção de pequenos motores sobre um milhão ou mais de automóveis por ano, a DaimlerChryslere seusparceirospoderão ter uma redução de custo de centenasde dólares em cada veículo. (AE)
da Fiat perdem participação no mercado italiano
Amontadora italiana Fiat viu suaparticipação nomercado italianoencolherpor dois meses consecutivos, em março e abril, num momento em que o grupo tenta reduzir dívidase trazer seubalanço de volta ao azul.
Dados doMinistériodos Transportes italiano divulgados ontem mostraram que as vendasdo grupototalizaram 61.340 unidadesem abril, uma quedade 21,7%em relaçãoaomesmoperíodo do ano anterior.
O recuo das vendas fez com que a participaçãode mercadoda Fiatcaíssede35,48% para 32,06%, na mesma com-
paração. Os dados também mostraramque, em março, quando o ministério não forneceu números detalhados pormontadora,a Fiat vendeu 65.660 unidades, uma queda de 24,9% em relação ao mesmo mêsdo ano anterior. Nessamesma comparação, a participação de mercado dogrupo caiu de34,75 % para 31,95%.
Recuperação – Os númerosvêmem umperíododifícil para a Fiat. Recentemente, asações da montadora atingiram a maiorbaixa dos últimos nove anos.A queda foi resultado das preocupações do mercado em torno dos ní-
veis da dívida da empresa e do encolhimento da participação de mercado da montadora naItália enos demaispaíses europeus onde ela tem atuação. "Diante dessecenário, será difícil para a Fiat ganhar alguma reação agora", comentou XavierGunner,um analista do setorautomobilístico da UBS Warburg em Londres. "Não é umproblemasomente daFiat. Amontadora estão perante um cenário muito ruim do mercado também. Tudo está caminhando para o caminho errado", acrescentou o analista ouvido ontem. (Reuters)
15% noano passadomas espera voltar as taxas de 25% a 30% neste ano verificados desde a implementaçãodo Plano Real. No Brasil, esse mercado movimenta US$72milhões por ano. Nos Estados Unidos existem19,7máquinas por habitante e na Europa existem 6,7 máquinas. No Brasil esse índice é bem menor.
Memorando da Enron confirma manipulação
Reguladores de energia dos EstadosUnidos publicaram doismemorandos oficiaisda Enron Corporationdetalhandoestratégias decomercialização que autoridades da Califórnia afirmamter sido feitaspara manipularoproblemático mercado de eletrecidade do Estado.
A Comissão Federal de Regulamentação de Energia dos EstadosUnidos tambémdivulgou umacarta enviadaà Enron pedindomais informações,como umalistade todos os operadoresde energia do passado e do presente e toda equalquer documentaçãosobre estratégias de comercialização de eletricidade e gás natural na Califórnia e nos Estados vizinhos. Operação –Os memorandosquea Comissãoobtevee divulgou detalhamestratégias, como uma em que a Enron iria criaragendas decomércio irreaispara provocar um congestionamentofantasma narede deenergia administrada pelo Operador de Sistema Independente (ISO) da Califórnia. A Enron receberia pagamentos da ISO para resolver ocongestionamento fantasma criado pelos operadores da empresa. Os memorandosdiscutem tambémaestratégiada Enron de"lavar" eletricidade paraevitar opreçolimite de energia do mercado.O processo envolvia o desvio de energia da Califórnia para Estados vizinhos onde não há preço máximo e o posterior envio dessa energia de volta à Califórnia a preços acima do limite aplicado apenas para as transações dentro do Estado. (AE)
Tsuli Narimatsu
Borione, presidente da italiana N&W, mostra cartão que acaba com o problema de troco e rejeição de cédulas nas máquinas de vendas automáticas Paulo
Estilismo – A designer australianaLeona Edmiston é beijadaporuma
David Gray/Reuters
Telefónica faz aquisição e se torna a segunda maior operadora no México
A espanholaTelefónica
Móviles firmouum acordo definitivo para comprar 65% da operadora mexicana de celularesPegaso PCS.Aempresa será integrada à subsidiária da Telefónica naquele país,numa operaçãoque já havia sido anunciada no começo de março.
Pelos termos definitivos de compra,anunciados ontem, a Telefónica Móviles pagará à Sprint,LeapWirelesse outros investidores financeiros dacompanhia um totalde US$ 87 milhões pela participação acionária na deficitária operadora mexicana. Além disso, a Telefónica vai consolidar a dívidae outros passiv os daPegasoquesomam cerca de US$ 1,23 bilhão.
Com a aquisição da Pegaso, aTelefónicaMóviles passaa ser a segunda maior operadora decelulares noMéxico. A
DROGASIL S.A. Companhia Aberta
Pegaso temcerca de800 mil clientes, enquanto que as quatro filiais da Telefónica ao norte do país tinham mais de 1,2 milhão de assinantesno final de 2001.
Agora com cobertura nacional, a Telefónica Móviles México enfrentaráalíder de mercado,Telcel, unidadeda América Móvil e parte do império do milionáriomexicano Carlos Slim.A Telcel tem 80% dos usuários de celulares no México.
A Telefónica Móviles espera alcançar entre 6 e 7 milhões de clientes no México no final de 2005. A expectativa é atingirEbitda (lucroantes dejuros, impostos, depreciação e amortização) no próximo ano. O México,com populaçãode 100milhões depessoas, tem 22 milhões de usuários de celularese 14 milhões de linhas fixas. (Reuters)
Ata de Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária da Drogasil S.A.
Data e Horário: Vinte e quatro de abril de dois mil e dois, às quinze horas. Local: Sede social, nesta Capital na Avenida Corifeu de Azevedo Marques n° 3.097. Convocação: Editais publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo, edições de 03, 05 e 06 de abril de 2002 e no Diário do Comércio, edições de 03, 04 e 05 de abril de 2002. Presença: Acionistas representando 92,41% (noventa e dois ponto quarenta e um por cento) do Capital Social, conforme assinaturas no Livro de Presenças; representantes da Administração, do Conselho Fiscal e da PriceWaterHouseCoopers Auditores Independentes. Mesa: Presidente, José Pires Oliveira Dias Neto, que convidou a mim, Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva, para Secretária. Ordem do Dia: 1. Em Assembléia Geral Ordinária: a) prestação de contas dos administradores, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro e 2001, acompanhados do Relatório Anual de Adminstração, Parecer dos Auditores Independentes, publicados na edição do Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio do dia 22 de março de 2002 e parecer do Conselho Fiscal; b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício, referendar a apropriação dos juros sobre capital próprio estabelecido na Reunião Extraordinária do Conselho de Administração de 19/12/2001 no valor de R$ 2.071.230,00, indicado a data do pagamento aos acionistas, limitada ao dia 30/05/2002 e imputar parte dos referidos juros ao dividendo mínimo obrigatório 2. Em Assembléia Geral Extraordinária: a) fixar a remuneração dos membros do Conselho de Administração e a remuneração global anual dos membros da Diretoria. Deliberações: 1-Em Assembléia Geral Ordinária: quanto ao item “a”:. Foi aprovada, por unanimidade dos presentes, a prestação de contas dos administradores e demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001; quanto ao item “b”: foi aprovado por unanimidade dos presentes que o lucro líquido do exercício de 2001, no montante de R$ 5.040.457,46 mais a realização da Reserva de Reavaliação no montante de R$ 216.124,93, no valor total de R$ 5.256.580,39, considerando as previsões legais e estatutárias, tenha a seguinte destinação: a) R$ 252.022,87 para a Conta de Reserva Legal; b) R$ 2.933.329,52, representando 58,2% do resultado do exercício para a Conta da Reserva Estatutária; c) R$ 2.071.230,00, para o pagamento de juros sobre o capital próprio aos Acionistas, à razão de R$ 0,88 por ação, sem o acréscimo de correção monetária ou juros, em uma única parcela a partir de 03/05/2002, referendando o estabelecido na Reuião Extraordinária do Conselho de Administração realizada em 19/12/2001, imputando parte destes juros ao dividendo mínimo obrigatório. Por fim, em conformidade com a instrução n° 324 de 19/01/2000 da Comissão de Valores Mobiliários, acionistas representando mais de 8% (oito por cento) do capital social com direito a voto, solicitaram a instalação do Conselho Fiscal para o exercício de 2002, o qual será composto por três membros titulares e seus respectivos suplentes, nos termos do Artigo 18 do Estatuto Social. Foram indicados e eleitos, por unanimidade, os Srs. Gilberto Lerio, brasileiro,casado, contador, RG n°. 4.370.494, CPF n°. 269.714.378-53, CRC n°. 111.445, com escritório na Rua Chamantás, 632, São Paulo - SP; José Antonio Ramos, português, casado, administrador de empresas, RG no. W-498.167-U, CPF no. 368.135.678-53, com endereço na Av. Macuco, 417, apto. 123, São Paulo - SP e Jorge Michel Lepeltier, brasileiro, separado judicialmente, economista, RG n° 3.919.557, CPF n° 070.190.688-04, com endereço em São Paulo - SP, na Alameda Jaú, 1606-401, Membros Titulares, e Nilda Bernardete Mancato Bartolino, brasileira, viúva, contadora, RG n°. 11.494.382, CPF n°. 939.014.45820, com endereço na Rua General Argolo, 720, São Paulo - SP; Norberto Margarido Tortorelli, brasileiro, casado, contador, RG n° 2.413.989, CPF n° 006.318.928-34, com endereço na Rua João de Souza Dias, 854 apto. 42, São Paulo - SP e Flávio Stamm, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG n° 12.317.859, CPF/MF sob n° 048.241.708-00, com escritório na Rua Patapio Silva, 223, ap 32, São Paulo - SP. Os membros do Conselho Fiscal, tanto os Titulares como os suplentes, tomarão posse em 30 (trinta) dias a contar desta data depois de apresentarem prova, ao Conselho de Administração, de satisfação dos requisitos previstos no artigo 162 combinado com o artigo 146 da Lei n° 6.404, de 15.12.76. 2 - Em Assembléia Geral Extraordinária: quanto ao item “a”: foi fixada a remuneração mensal de R$ 1.000,00 (Um mil reais), para cada um dos membros titulares do Conselho de Administração. Foi fixada a remuneração global anual de até R$ 2.500.000,00 (Dois milhões e quinhentos mil reais), para os membros da Diretoria da Companhia, ambas por unanimidade de votos, abstendose de votar os legalmente impedidos. Encerramento: Todas as deliberações destas Assembléias foram tomadas por unanimidade de votos, resguardados os direitos dos acionistas. Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata na forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1° do artigo 130 da Lei 6404/76, que lida e achada conforme foi por todos assinada. (a.a) Mesa: Sr. José Pires Oliveira Dias Neto, Presidente; Sra. Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva, Secretária; Acionistas: Atalho Administração e Participações Ltda; Carlos Pires Oliveira Dias; Célia Beatriz Padovan Pacheco; Cláudio Roberto Ely; Duane Investiments Ltd.; Elaborate Corporation; Genoveva Cecilia Pires Oliveira Dias; Geoffrey David Cleaver; Gilberto Cipullo; GL S/A Participações; Jairo Eduardo Loureiro; José Pires Oliveira Dias Neto; José Sampaio Correa Sobrinho; Luiz Otávio Reis de Magalhães; Marina Pires Oliveira Dias Foz; Olímpio Matarazzo Neto; Patrimônio Overseas Corporation; Espólio de Paulo Sérgio Coutinho Galvão; Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho; Regimar Comercial S/A; Santa Roberta S/A; Susana Maria Pires Oliveira Dias; Yrg Investiments Ltd. e Transtrand S/A. A presente ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio, sendo autorizado o seu arquivamento no Registro do Comércio e posterior publicação, nos termos do artigo 142, parágrafo único, da Lei 6.404, de 15/12/76. São Paulo, 24 de abril de 2002. Secretária: Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva. Visto Advogado: Patricia Marson Madeira Costa Mitri - OAB/SP 100.082. Jucesp: sob n°84.785/02-0 em 29/04/02.
AmBev vende menos no primeiro trimestre do ano
A AmBevapresentou uma redução das vendasde 9,6% noprimeiro trimestrede 2002 em relação ao mesmo período do ano passado. A companhia obtevelucro de R$ 222,8 milhões, contra os R$ 245,3 milhões dos primeiros três meses de 2001. Já o resultado operacional decaixa registradofoide R$513, milhões,cifra14,2% superior aomontantede R$ 449,9 milhões entre janeiro e março do ano passado. A receita líquida daAmBev foi de R$ 1,66 bilhão.
A empresa atribui a queda nas vendasàocorrênciade chuvas no período. Segundo informações da empresa,o consumo de cerveja e refrigerante diminui nesses dias, quando a temperatura cai e as pessoas saem menos de casa.
Operações no Brasil favorecem resultado da TIM
O bomdesempenho das operações da TelecomItalia Mobile no Brasil ajudou a garantir amargem delucro da multinacional detelefonia móvel no primeiro trimestre doano.Num momentoem que omercado detelecomunicações enfrenta desaceleração, aTIM deve sero motor decrescimento dogrupoTelecom Italia.
A TIM divulgou ontem que conseguiu aumentaro lucro operacional em 3,7% nos primeiros três meses do ano, para1,22bilhão de euros,em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a TIM, o desempenhodas subsidiárias brasileiras foi importante para essa estabilidade.
A TIM Sul e a TIM Nordeste registraramaumentono lucrolíquidode18% ede 131%, respectivamente, na comparaçãocom 2001.A TIM Sul teve lucro de R$ 17,2 milhões ea TIMNordeste de R$ 23,2 milhões no período. Oaumentodabase de assinantese a redução no custo deaquisição declientesgarantirammargensEbitda de 45% naTIMSule de44,1% na TIM Nordeste.A TIM Sul opera no Paraná, Santa Catarinaeregiãode Pelotas, no RS.A TIMNordeste emAlagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.Aempresacontrola a Maxitel, que atua em MG, Bahia e Sergipe. (Reuters)
G ua r an á – Ao longodo ano, aAmBev esperacrescer baseadasobretudo em dois deseus produtos:oGuaraná Antarcticae a cerveja Bohemia. A Bohemiajá é responsavel por 1,5% do volume total de cerveja comercializado pelaempresa. OGuaraná Antarctica,já vendidoem Portugal, Espanha e Porto Rico, deve chegar ao Japão duranteapróxima Copa do Mundo e nos Estados Unidos até o final doano. A bebida possui 8% do mercado de refrigerantes do Brasil.
AAmBev chegoua uma participaçãode67,5% no mercado de bebidas em março, menor doque os 68,5% registrados nofinal de2001. O impactoda reduçãode 9,6% nas vendas da empresa foi amenizado a partir dos
reajustes nos preçosdos produtos. A AmBev espera obter resultado equivalente ao de 2001 no segundo trimestre de 2002, melhorando os seus resultados a partir do segundo semestre.
Exportação –No Exterior, o melhor desempenho registrado pela empresa foio da Venezuela, onde o volume de vendas decervejacresceu
56,3% em relaçãoao primeirotrimestrede2001. Oaumento ajudouaamenizaro resultado da Argentina, onde a companhia registrou queda de 8,4% nas vendas. Mesmodiante doresultado,aAmBev adquiriu,nasemanapassada, 36,09%das ações da cervejaria argentina Quilmes. Onegóciofoifechado por US$ 596 milhões. Os planos para o Guaraná são de chegar a 1% do mercado mundialde refrigerantes. A entrada da bebida no Japão durante a Copa é uma das maiores apostas da empresa paraoperíodo. Aexibição dosjogosno períododamadrugada deve reduzir o consumo emrelaçãoacampeonatos anteriores.
Biotecnologia receberá aporte de R$ 27 milhões
O ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg,disseque osetorde biotecnologia receberá um aportedeR$27milhões no segundo semestre, por meio do Fundo Setorial do ministério. A estratégia,de acordo Sardenberg, foiaprovada no final do ano passado, prevendo R$1bilhãoemrecursos para pesquisacientífica edesenvolvimento em 2002. O Ministério de Ciência e Tecnologia possuía dezfundos setoriais, e foram criados mais quatro – saúde, agronegócios, biotecnologiae aeronáutica. Os fundos são finan-
ainda em 2002
ciadoscom arrecadaçãode impostos entre as empresas que realizam transferência de recursos ao Exterior.
Oorçamentototaldo Ministério para2002 estásituado em R$2 bilhões,mas, de acordo com Sardenberg, os recursos para pesquisas e projetos em todo o País deverão atingir R$ 6 bilhões, se for considerada a alocação de fundaçõesestaduais eoutras entidades de fomento. "Não há mais escassez de recursos e estamos classificados entre os paísesmaiscapazesem desenvolvimento tecnológico no mundo", afirmou.
Em Minas , o presidente da Federação dasIndústrias do Estado (Fiemg),Robson de Andrade, disse que existem 116empresas debiotecnologia associadas ao Sindicato da Indústria (Sindibio), 90 delas daregião metropolitanade Belo Horizonte. O setor obteve receita de US$ 300 milhões no Estado, crescimento de 300% secomparado ao de três anos atrás. Oministro participouontem da aberturado Congresso Bio Brasil 2002 – Negócios e Tendências em Biotecnologia, quesegue atéamanhã, em Minas Gerais. (AE)
SUAEMPRESA Telefax: 3277-0707 METRÔ LIBERDADE
Isabela Barros
ANÁLISE João de Scantimburgo
Salvar a Argentina
Uma vez mais, venho focalizara Argentina,que,de resto, está namira de todas as análisese detodos oscomentários da imprensa mundial.Muitoou pouco, todaa mídia fala dela nos quatro cantosdo mundo. Finalmente, um país da AméricaLatina conseguiu despertar oscomentaristas, e fez os analistas se voltarem para um país do continente, geralmente, esquecidodos manipuladores de opinião. É ocasodaArgentina, que tem sido objeto dos comentários mais variados.
Devoconfessar, comcerta vergonha, que não conheço aArgentina,nem uma só de suas cidades. Conheço as outras do continente, doAlaskaao Chile, mas amais belacapitalda América não conheço.Penitencio-mee mecomprometo comigo mesmoir conhecer BuenosAires, assim que passar essa terrível onda de azar, que como que a engoliu e aestá deglutindo com prazer de monstro marinho. Éuma ondahistórica, mas vai passar, não se tenha dúvida.
Ajudara Argentinaequivale a ajudar o Mercosul, quenão pode desaparecer, ainda que nosEstados Uni-
dos uma corrente de opinião o queira, querendo comoquerem osamericanos, como cowboys, segundo o sentido com que comentei a demissão doembaixador Bustani, por exclusiva pressão americana. Que desemperrou obig stick,lembrou o primeiroRoosevelt, elargou pausobre o pobredo embaixadorbrasileiro, que não teveoutra coisaa fazer, senão arrumar as malas. Estamos, pois, com a maioria, que tem pena da Argentina, de seu povo, das privaçõespor queestão passando seus habitantes, num país ultra bem dotado de terras de primeira ordem,de gadosemcomparação comoutros, detrigo em abundância, e de tudo o mais queformaaparafernáliade umanação bem dotada.
Infelizmente, derrotada pelapior classepolítica da América, comoestá provando sê-lo, pois o problema argentinoé, exclusivamente, político, de má políticade Estado.Que serecupere, é o que desejo.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
A infância protegida
Duarte Nogueira
U m dos indicadores da eficiência das políticas públicas desaúde, amortalidade infantil em São Paulo registrou omenor níveldesde 1991.No ano passado, o índice ficou em 15,8, ou seja, a cada mil nascidos vivos, 15,8morreramantes de completar um ano de idade. Aestatística ainda é preocupante, mas revelaum avanço:em94, acadamilnascidos vivos 25,3 não chegavam a completarum anode idade. Se compararmos com os númerosdo ano passado, aredução foi de 37,3. Para sermos mais práticos, bastadizer que, a cada ano, 3.000 crianças deixaram de morrer no estado.
Setenta e três municípios apresentam uma taxade mortalidadeinfantil abaixode10. E isso não aconteceu por acaso. É graças ao investimento do estado nos setores sociais, saneamento básicoeaumento na qualidade de vida dapopulação.É uma boa notíciae,de certa forma, mostra que o estado estáconseguindoatingir sua meta.
Quando assumiuo governo de São Paulo, em 1995, Mário Covas elegeuos setoressociais como prioridade na destinação de recursos. E, agora, o governador Geraldo Alckmin faz o mesmo. Saúde, educação e segurança pública vão receber, neste ano,78% dasreceitas líquidas correntes. Paralelamente a esses investimentos, estãoos aplicados emsaneamentobásico. SegundooMinistérioda Saúde,acada R$1 investido emsaneamento, são economizados R$ 4 em atendimento médico. De acordo com a Sabesp,
Incógnita na eleição
Nunca escondi, desdeos tempos de ginásio, que tinha e contínuotendo,embora hoje apenasteóricae historicamente,preferência pelo regime monárquico e não pelo republicano. De vez em quando, discutocom algumcompanheirosobre oassunto, mas nãomudo, nemteria cabimentomudar nestaalturada vida, quando as sombras do crepúsculo já estão longas demais para atitudes reversivas e aproveitadoras.
No regime monárquico,o chefede Estado é conhecido. Dom Pedro II reinou quase meio século, de pouco menos de15 a66anos, quandofaleceu emParis,numhotelmodestíssimo, noqual osturistas de hoje não gostam de se hospedarporque nãodá status. Pois nesse meioséculo, foi sempre ochefede Estado presente. Governava, depois de introduzido na estrutura governamental, o presidente do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, sempre conhecido pela liderança par tidária.
Na República, temos presidentesconhecidos antesde serem eleitos,por causade
uma conquista das massas votantes, antesdas eleições. Foi assim com Dutra, menos pelopresidentedo quepelo apoio que lhe deu Getúlio Vargas – o apoio que o elegeu. Era conhecido. Vargas, também, conhecido atédemais. Juscelino se fezpresente em todas asconsciências da opinião publica. Jânio Quadros foi um fenômeno que não se repetiu. Vieramos militares.Depois, Collor conseguiu impor-se pela pessoa.
Temos, portanto, que, depoisde GetúlioVargas, sóCollor conquistoua opiniãopública. Apoio ao presidente FernandoHenriqueCardoso foi obtido por acaso, por influência de Itamar Franco eseus companheiros de vários partidos,com forçaeleitoralnaqueleano. Agora,temosapenas Lula, bem conhecido,enquantoosdemais esperam que osmarqueteiros osimponham àopinião pública,vendendo-os como boa mercadoria para ocuparoPaláciodo Planalto e a presidência. Mas é uma incógnita aser conhecida no correr do mandato.
João de Scantimburgo
Consórcio pede seriedade
Romeu Chap Chap
nos 366municípiosem que opera,a distribuiçãodeágua atende 100% dos29milhões de habitantes.Em 1994,o índice deatendimentonesses municípios era de 93%. A coleta de esgoto atingiu 87% das casas, enquanto a média nacionalé 65%. ASabesptrata 64%doesgotocoletado, enquanto que o resto do País trata 10%.
Aliadoàs condiçõesdesaneamento, o tratamento médicoadequadoàsmãese aos recém-nascidos é extremamente importante para a redução damortalidade infantil. Também sãofundamentais campanhas de estímulo ao aleitamento materno, à cobertura de vacinas –que, em São Paulo, atingiu 100%da população-alvo –, a ampliação dos leitos neonatais, programas de fornecimentode leite afamílias carentes e de remédios por meio do Dose Certa, que distribui,em todosos 645municípios, 41 tipos de medicamentos produzidospela Fundação do Remédio Popular (Furp).
Enfim, a queda da mortalidade infantil em São Paulo é frutodeum conjuntodeprogramas e ações desenvolvidos articuladamente,tendo como foco principal a população que maisprecisa. Selevarmos em consideração que na década de 70, 90crianças morriamantes decompletarum anoemcada grupodemil nascidos vivos, vemos que obtivemos resultadosimportantes. Éumbom indicativo para um trabalho que vem de longe,e que promete maisavanços para os próximos anos.
Duarte Nogueira é deputado estadual
A imprensa conferiu ampla divulgação ao lançamento demaisum planodeconsórcio popular para aquisição dacasaprópria: o "PlanoMinha Casa", com o selo do Grupo Silvio Santos. A notícia foibem-vinda. Afinal, o consórcio de imóveis constitui importante alternativa para a realização do sonho da casaprópria, notadamente nosegmento declasse média. Assim, é salutar o surgimento de novos grupos, administrados por organizações de credibilidade e de lastro comprovado. Acrescente-se queesse setor tende a crescer ainda mais, graças à acertada decisão da Caixa Econômica Federal de também atuar na modalidade. Oconsórcio imobiliário,disciplinado efiscalizadopelo Banco Central, vem registrando grande desenvolvimento nos últimosanos. Conformedados daAssociação BrasileiradeAdministradorasde Consórcios (Abac), onúmerode participantes desse sistema é de 92 mil (basede outubrode 2001).O volume de vendas de cotas, com valor médio de R$ 50 mil a R$ 60 mil, aumenta paulatinamente. Foi de quase 38 mil em 2000, 55 mil até novembro do ano passado, e a estimativa é que chegue a 59 mil neste ano. É importante lembrar que o Secovi atuou diretamentena regulamentação dos consórcios de imóveis, com vistas a garantir o máximo de segurança aosclientes. Hoje,o mecanismoé bastanteconfiável, mas os interessados devem tomar alguns cuidados. Saliente-se que,deacordo comoCódigo deDefesado Consumidor, quem desistir do consórcio terá direito de recuperar os valores pagos. Isso, porém, só ocorre no final do grupo, e do valor devolvido são descontadosos prejuízoscausados aos demais participantes. Emapoio aosinteressados, instituições como o Procon e a Abac realizam amplo trabalho deorientação. Dentreosprincipais pontos, recomendam:
Quadro eleitoral Oquadro daeleiçãopresidencial que se apresenta hoje, a menos de meioano da data dopleito,é detotalindefinição. Nem os candidatos, ao menos emsua totalidade,estão definidos.Somenteapós asconvenções partidárias, a se realizarem em junho, é que os atuais postulantes ganharão a qualidadedefinitiva de concorrentesao trono,ou melhor, àvaga noPalácio do Planalto.
guemais. Qual?Garotinhoé marketing e mídia puros, comsuporte desetoresevangélicos,e Ciropode acabarse tornando umaopçãomais desenvolta na falta de quem entusiasme a massa votante.
Indefinição
Enfim, dizer quealguém já ganhouou estáno segundo turno aestaalturadocampeonato é correr o risco de prematuridade fatal.
Cer teza
1)Além depesquisar ataxa de adesão ao sistema – que costuma variar de 2% a 4% do valor total de crédito – e a taxa de administraçãocobrada mensalmente sobre o valor da prestação, o interessado deve apurar se a empresa administradora está autorizada peloBanco Central para trabalhar com consórcio de imóveis;
2) Previamente,deve investigar aidoneidade ea saúdefinanceira do grupodo qual faz parte a administradora;
3) Deve, ainda, verificar se o índice de reajuste do contrato reflete a variaçãodos custos do setor de imóveis (mão-de-obra e materiais de construção); 4) Igualmente, deve avaliar os prazosdosgrupos, astaxascobradas eosserviçosprestados pela administradora, comoassessoria gratuita paraanálise da documentação doimóvel escolhido pelo contemplado;
5) Por fim, o participante deve semprecomparecer às assembléias,como forma de acompanhar permanentemente a performance do grupo.
Note-se que a modalidade é também uma via muito positiva para aconstrução deunidades, poisasincorporadoras podem secomporcom asadministradoras para a oferta de empreendimentos adaptados a determinados grupos. Isso representa interessante meiode dinamizar as atividades imobiliárias.
A credibilidade e a confiabilidade sãoinsumos básicosdo mercado imobiliário, tãoimportantes quanto ocrédito, os materiaisde construçãoea mão-de-obra. É importante ter em mente que a construção dealgodigno ésemprefruto sacrifícioe compromisso,enquanto a destruição se faz num estalar de dedos.
Assim, a seriedade é fator decisivo para ofranco desenvolvimento do consórcio de imóveis,seja porpartede quemo administra como daqueles que têm nessa modalidade a solução para a aquisição de sua moradia.
Romeu Chap Chap é presidente do Secovi-SP
Nomes Estão postos no tabuleiro o candidato permanente do PT, Luís Inácio Lula da Silva , que lidera apesquisa de opiniãopública,a exemplo dos três pleitosanteriores; orepresentante do atual governo e dos tucanos, José Serra, que não decola na avaliação dos contrários àsua indicação;o ex-governador do Rio, Antony Garotinho;o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, que há anos se dedica somente a esta postulação; e o indefectível Dr. Enéas, com seus sagrados2%deintenção de voto.
Igualdade
A vantagem de Lula nas pesquisas só tem feito acirrar os ânimos dos que não conseguem nem imaginaruma vitória sua. Nesta quarta tentativa, Lula tem atrás de si o exmarqueteiro de Maluf,o que porsi sójá dizmuito dacoerência programáticado candidato. José Serra pode ainda ser substituído na convenção por outro nomeque empol-
Mas de uma coisa ninguém duvida. Ao menos entre os amigos leitores comos quais converso permanentemente: estamosmal servidos de opções presidenciais. Até os críticos mais ácidosde Fernando Henrique admitem que, no quesito estofo, nenhum chega perto do atual ocupante do trono, ou melhor, da vaga, no Planalto.
Vitória de oposição
Os analistas – e como os há analistas – dizem que nunca a oposiçãoesteve tãoperto da vitória, pelo desgastede oito anos de governo tucano. Tradução:senão levaresta,Lula não levará mais. É só convencer o eleitorado de que o novo Lula, moldadoe vestidopor Duda Mendonça, não é lobo em pele decordeiro. Para mim o lobo perdeu os dentes. Nãopelas mudanças ideológicas ou comportamentais. Pelapassagem dotempo.Ficou anacrônico. Não pode mais representar novidades fora dacartilha mundial. Nem seus concorrentes.
Catarina Anderáos, Cláudia Marques, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Kelly Ferreira, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Secretário gráfico: Ivan de Almeida
P. S .
Paulo Saab
Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322
Modo simplificado de
exportar garante aumento de vendas no Exterior
Rose Mary Estácio
A tualmente a exportação representafator essencial à saúde da economia brasileira. Ainda mais se conseguirmos aumentar o valor das exportações das micro e pequenas empresas.
AFuncex (Fundaçãode Comércio Exterior), junto com oMinistério da Industria e Comércio Exterior estãoconcluindo um trabalho de análise da participação das micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras , ondejá encontraramvalores quecorrespondem aaproximadamente12% dovolume exportado peloBrasil em 2000. Produtos comalto valoragregado demão deobra possibilita inclusive baixarmos osíndices dedesemprego no Brasil.
Um exemplo dessa realidadesão asexportaçõesamericanas, que geram 11 milhões de empregosnos EUA, númeroquenãoémérito de grandes corporações.
Desde 1990,ovolumeexportado por pequenase médias empresas americanas, incluindo serviços, triplicou . São empresas com menos de 20 empregados.
A pergunta que todo os empresários fazem é como tornar possívelo aumento novolume das exportações.
Todas asexportações, feitaspor meiode DSE,podem ser pagas por meio do cartão de créditointernacional ou de boletos de compra e venda de moeda estrangeira.
ParaaDSE,o empresário deveestar atentoaosseguintes dados.NaDSEdeverão ser fornecidos, entre outros, as seguintes informações:
1 – Identificação do exportador(númerode inscrição do exportador no CNPJ ).
6 – Classificação do produto na NCM (Nomenclatura Comum doMercosul).Para isso, o empresáriodeve consultar o site www.braziltradenet.gov.br.
7 –Valordaoperaçãode acordo com condição de venda, na moeda negociada (Inconterms). No site www.braziltradenet.gov.brhá informações sobre esse assunto.
8 – Descrição complementar do produto exportado.
A pergunta que todos os empresários fazem é como aumentar o volume das expor tações
Para ajudar namudança desse cenário, o governo brasileiro introduziu o Simplex (Sistemática de Câmbio Simplificado), acompanhada do RES (RegimedeExportação Simplificado), que se aplica às exportaçõesdecercade US$ 10 mil por operação. Qualquer produto pode ser exportado por intermédio do Simplex, desde que não esteja sujeito a controles por órgãos governamentais.
Asexportaçõesfeitas por meiodoSimplex podemser pagas com cartão de crédito internacional. Aconselho o empresário a buscar mais informações juntoàs empresas administradoras decartões de crédito.
Continuandonesse processo desimplificaçãoencontramosa InstruçãoNormativada SecretariadaReceitaFederal, nº155,datada de 22dedezembrode1999, que trata da DSE (Declaração Simplificada de Exportação). Essaoperação podeser feita inclusive através do Correios brasileiros. No site www.correios.com.br háinformações úteis para o empresário.
A DSE deverá ser preenchidapeloexportador, porintermédio de computador conectadoao Siscomex(SistemaIntegrado de Comércio Exterior), porém,será admitido o registro de DSE pelos correios ou por intermédio de empresas de transporte internacional expresso, quando se tratar de remessa postal internacional.
O limite continua de até US$ 10.000 poroperação ou o valor equivalente em outra moeda, como o euro.
Leilão virtual aproxima pequena e grande empresa
Pequenos empresários brasileiros podem vender e comprar produtos na Internetsem precisar terum site. Osleilões virtuais,promovidos por empresas especializadas em comércio eletrônico, possibilitam que pequenas e grandes companhias façam transações naWeb, sem precisar investir em estrutura própriadeB2B(Business to Business).
No Brasil,a empresaMercado Eletrônico (www.me.com.br) é uma das que tem o serviçode leilão virtual. Os leilões são reversos. Os fornecedores vão baixando os preços para ganharem os compradores. Osite promove cerca de seis operações diárias. São leiloados desde peças de caminhão a material para escritório.
DSE – Ela será usada no despacho de bens exportados:
1 – Por pessoa jurídica, com ou sem cobertura cambial, no limite de US$ 10 mil.
2 – A título de ajuda humanitária, em casos de guerra ou calamidade pública.
3 – Sob o regime de exportação temporária, para posteriorretorno aoBrasilnas mesmascondições,ou após reparo ou restauração.
4 –Reexportados deacordo com a Instrução Normativanúmero150 da SRF(Secretaria da ReceitaFederal), que dispõe sobre o regime de admissão temporária de bens procedentes do exterior.
5 – Que devem ser devolvidos ao exterior, conforme estabelecidono Art.30, inciso VI, da Instrução Normativa 155 da SRF.
6 –Contidosemremessa postal internacional, atéo limite de US$ 10 mil.
7 – Contidos em encomenda aérea internacional, até o limite deUS$ 10 mil, transportados por empresade transporte internacional expresso porta a porta.
8 – Integrantes de bagagem desacompanhada.
Documentação– Ser ão necessários os seguintes documentos, os quaisdeverão ser mantidos pelo exportador por cinco anos, para eventual apresentação àfiscalizaçãoaduaneira:a primeira via da Nota Fiscal, a via originaldo conhecimentode cargaou documentoequivalente nasexportações porvia terrestre, fluvial ou lacustre e outros documentos, indicados em legislação específica.
Rose Mary Estácio é consultora de Comércio Exterior do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de São Paulo e-mail: rosee@sebraesp.com.br
Para participarde cadaleilão, os fornecedoresprecisam ter acesso ao edital.Os profissionais do Mercado Eletrônico elaboramum documento informando, por exemplo, quemarcas podem participare emqualo local deve serentregue oproduto. Em geral, as transações têm de ser acima de R$ 50 mil.
Segundo Marcos Nader, diretor de marketing do MercadoEletrônico,o site faz uma checagem dos dados dos fornecedores. "Temos que verificar sea empresa tem condições de entregar a mer-
cadoria no prazo", afirma. Se os compradores tiverem dúvidas sobre os produtos de uma determinada companhia fornecedora, o Mercado Eletrônico promove umfórumonline para esclarecimentos. Compradores e fornecedores trocam e-mails. O pregão virtual dura 40 minutos. Emgeral,o comprador informao valorque quer pagarpela mercadoria. Os fornecedores apresentam seuspreçose começaanegociação.Quem conseguirofereceromenor valor,ganhao comprador. "Essaé umaforma de eliminar aquele fornecedorindesejado, queaparece logodepois queo empresário fechou onegócio,dizendo que podia fazer por um preço menor", diz Nader. A economia de grandes companhiaspode serdemilhões de reaisemuma compra. Nader conta que uma empresada áreadetelefonia economizou R$ 7 milhões numa transação. "O preço inicial dolotequea companhia estava comprando era R$50 milhões. Ovalor final foi R$ 43 milhões", diz. Nos leilões do Mercado Eletrônico, ocomprador paga umataxa quevariaentre R$ 2 mil e R$ 10 mil, de acordo com a complexidade do produto. Osite também cobra umpercentualde,em média,15% sobreadeflação
Pontotelecom aumentou as vendas usando a Web
A empresa Pontotelecom, de SãoPaulo, estáutilizando o serviço de cotação online do MercadoEletrônicopara incrementar os negócios. Hoje, a pequena companhia temacessoa compradores como a Sul América.
O usoda Internetpara intermediar as operações de compra e venda faz parteda estratégia da empresa para atingir o maior númerode companhias.
Criada em 1996, a Pontotelecom tem cinco funcionários e mais de cinco mil clientes cadastrados. A empresa é
fornecedora de produtos de telecomunicação e tem mais de mil itens para vender.
SegundoHenrique deMedeiros Prado,a Pontotelecom fez a primeira cotação virtual por causa de um pedido da GeneralEletric. "A GE solicitouumacotaçãoon line.Apartir daídescobrique poderíamos vender a grandes empresas pela Internet", diz.
A estratégia de Prado é atender os pedidos rapidamente. "Quando recebo uma cotação já respondo em seguida. Nãodeixo ocliente ficar esperando", diz. (CM)
conseguida nas operações. O pequeno empresário que quiser economizar pode pegar carona na compra de uma grande empresa."Comoessas companhias compram em maior quantidade, conseguem valores melhores. Se os pequenos participam, terão bons preços", diz Nader. Cotações – O Mercado Eletrônico também tem um serviçode cotaçõeseletrônicas, no qualas pequenas empresas podem cotar produtos para outras companhias. Os compradores pagam uma mensalidade de R$ 250 para ter acesso a, no máximo, 30cotações. Aempresa descreve osprodutos que quer. As informaçõessão passadas on linepara osfornecedores quemontamas cotaçõeseas enviam para o comprador.
Esse escolhe o melhor negócio. Asempresas compradoras nãopagam as primeiras cinco cotações. Os fornecedores têm de pagarR$120 reaispormês.As informaçõessobre o que se está negociando no dia ficam no site. Qualquer empreendedor, que tivero produto pedido, pode enviar uma cotação para o comprador. Terceirização – O Mercado Eletrônico também terceiriza odepartamentode compras das empresas. Por esse serviço, o site cobra, no mínimo, R$ 2 mil. Em geral, ascompanhias deixam por contadositecompras como material de escritóriose produtos que não sãoestratégicos para o negócio.
Márcia Muniz, dona da Loja do Ônibus, de São Paulo, participa das cotações virtuais do MercadoEletrônico para venderàs grandes empresas.
Na carteira declientes, Márcia têm empresas como a viação Breda e acompanhia ABC Transportes.
Segundo Márcia, o acesso a clientesde grandeportefoi pormeiodo site."Sem essa ferramenta, eu seria mais um fornecedor aguardando o retornodeumtelefonema do comprador", afirma.
ALojado Ônibusfoiinaugurada no ano 2000 e desde o início opera nomercado virtual. "Quando comecei sabia que precisava ter um diferencial para vender às grandes
companhias", diz Márcia. No ano passado, a empresa faturou R$ 720 mil. Desses, cerca de R$ 200 mil foram com as vendas virtuais no Mercado Eletrônico.
Segundo Márcia,o serviço de cotações on line é prático e barato. A empresária gasta cerca de R$ 280 reais para participar dasnegociações. Ela paga uma mensalidade de cerca de R$ 150 para fornecer ascotações eR$130 parater acesso ao marketplace.
Nas operações no marketplace,os fornecedoresficam sabendodas cotaçõesoferecidasa empresas como Embraer,Ultragaz, Avon epodemoferecerum preço menor, mesmo não sendo um leilão. (CM)
cursos e seminários
Dia 9
Declaração anual de capitais brasileiros no Exterior – O seminário é direcionado a profissionais de comércio exterior que necessitam saber como deve ser feita a declaração dos capitais do Brasil em outros países. Duração:seis horas,das13h00 às18h00. Ocursoacontece naquintafeira (9). Local: Mission Desenvolvimento Profissional, alameda Santos,2.400.Preço: R$350.Asinscriçõesdevemser feitasatéhojepelos telefones 0800–143040 e 0800–143041.
Ação Voluntária
C O N V I T E
O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “Violência, uma Reponsabilidade cidadã”, com o Dr. Aloísio Punhagui Cuginotti, especializado em administração de serviços de saúde e ginecologista, no próximo dia 13 de maio, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.
Norma Burti
Diretora-Superintendente
Adesão: meias soquetes (para homens, mulheres e crianças, preferencialmente brancas) Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405
Receita vai investigar Ricardo Sérgio
Ministério Público quer pedir inspeção em empresas de ex-diretor do Banco do Brasil. Corregedoria vai apurar denúncias.
O Ministério Público Federal solicitou à Receita Federal uma devassa fiscalem quatroempresas quepertenceriam ao ex-diretor do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira. Além disso, procuradores da República no DistritoFederal irão pedir ampliação da quebra de sigilo bancário de Oliveira, sua mulher, do suposto sócio Ronaldo de Souza.
A investidafiscal emtorno do ex-diretor do Banco do Brasil foi reforçada pelo fato de que Oliveira pode ser sócio de um empreendimento imobiliário emSão Paulo,de R$ 50 milhões. Segundo investigações do procurador da República no DF, Luiz Francisco de Souza, ele estaria realizando uminvestimento no bairro doMorumbi, emSão Paulo, construindo um condomínio particular.
Pefelistas afirmam que mantêm CPMF na pauta do Senado
O PFL quer explicações sobre as denúncias decorrupção na privatização da CompanhiaValedoRio Doce (CVRD), masnão vaialterar a tramitação no Senado da propostade emenda constitucional (PEC)que prorroga aContribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até2004. O partido, que escolherá um senador pefelista paraser o relator da CPMFna Comissão deConstituiçãoe Justiça (CCJ), pretende dar andamento normal à emenda, "de acordo com o regimento", segundo disse ontem o senador José Jorge (PFL-PE). "A denúncia não vai atrasar nem acelerara CPMF", afirmou Jorge, vice-presidente dalegenda.Ex-ministro das Minas e Energia, ele pertence àaladasigla mais afinada com o governo e assume nestasemanao comando sobre as discussões da CPMF, uma vez que o presidente nacional da agremiação, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), viajará para a Espanha. Emboraespere umdiscurso dopré-candidato a presidente José Serra (PSDB) sobre as denúncias,o líderdo PFL no Senado, José Agripino (RN), negou que o partido estivesse comemorando a crise na candidatura tucana à Presidência. (AE)
Fortuna – Além disso, os procuradores querem saber a origem da fortuna dohoje empresário, que atuou informalmente como tesoureiro deduas campanhas doprécandidato doPSDBà Presidência, José Serra. Pelos cálculos dos investigadores, o patrimônio de RicardoSérgio de Oliveira duplicou no período em queele esteve no governo.
Segundo Souza,ainda esta semana a Receita Federal poderá começar a devassa na corretora de valores RMC, de Ricardo Sérgio; aPlanefin, onde o empresário atua como sócio de sua mulher, Elizabeth Salgueiro de Oliveira; a Consultatum, uma empresa de consultoria cuja direção é feita pelo empresário Ronaldo de Souza, amigo de Ricardo Sérgio, e a Antares Participações,que tambémper-
tenceua Ronaldo, mas hoje está em nome do ex-diretor do Banco do Brasil.
A empresa seria a principal incorporadorado empreendimento imobiliário na capital paulista. A Procuradoria daRepública jáhaviapedido a quebra de sigilo bancário de Ricardo Sérgio,mas decidiu ampliar esta medida para a mulher doempresário, seu amigo RonaldodeSouzae também das 4 empresas.
Corregedoria – A ministra chefe daCorregedoria Geral da União, Anadyr de Mendonça Rodrigues, disse que já determinou a instauração de processo paraapurar todos os fatosque constam dareportagem da edição da revista Veja desta semana.
Ela disse que já está encaminhandoao procuradorgeral da República, Geraldo Brindeiro,um ofíciosolici-
tando um intercâmbio de informações sobre as investigações correlacionadas coma denúncia.
A corregedora esclareceu que cabe aCorregedoria Geral da União a apuraçãoadministrativae civildefatos ocorridos no Poder Executivo federale oMinistério Público équem temcompetência para apuraçãocriminal. Anadyrfrisou que todos os fatos que constam da reportagem serão investigados.
A corregedora disse ainda que cabe ao órgão investigar qualquer lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e a lei de improbidade administrativa não trata apenas de enriquecimento ilícito e desvio de recursos, mas também da ofensa a princípios da administração pública.
Elaenfatizou que"nenhumaprovidência" deixaráde
Serra reage com indignação à acusação de cobrar propina
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, reagiu indignado à reportagemda revista Vej a , queacusao economistaearrecadador de recursos para sua campanhaao SenadoRicardo Sérgio de Oliveira,de cobrar propina noprocesso de privatização da Vale do RioDoce eaindamenciona umacontribuição deR$ 2 milhõesdo empresárioCarlosJereissati, nãodeclaradaà Justiça Eleitoral. "Estou estarrecido como tamanho da mentira e da leviandade publicadas nesta matéria, manipulando seus leitores", disse o tucano, ao desmentir a suposta doação de Jereissati em 1994. Silêncio – Nervoso epreocupado comos efeitosda reportagemsobreas pesquisas de intenção de voto, Serra insistiuontem que"essahistória toda é uma maluquice completa, uma plantação eleitoral muito grande". Mas a despeito da ameaça de acionar osadvogados dacampanha para processar "quem insistir nessacalúnia", ocandidatonão conseguiutranqüilizar seus aliadosnem tampoucocalar osadversários na corrida sucessória. Enquanto ocomando nacional doPFLrecomendao silêncio diante"da gravidade dasdenúncias"e ridiscreta-
Paulo Renato informa que não sai do governo
O ministro da Educação, PauloRenato Souza,permanecerá no cargo atéo fim do governo. A informação foi divulgada ontem pela assessoria do Ministério da Educação, na tentativa de desmentir as informações de que PauloRenato estariademissionário por ter confirmado à revista Vej a quesoube, em 1998, que o economista Ricardo Sérgio de Oliveira teria pedido propina no processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce.
O ministro da Educação passouo fim desemana eo dia de ontem no Rio, de onde embarcou para os Estados Unidos, não quis falar sobre o assunto.O líderdo PSDBno Senado,Geraldo Melo(RN), disse que o ministro deve dar explicações sobrea revelação que teria ouvido do empresário Benjamin Steinbruch. Embora tenha ressaltado que nãopretende censurar Paulo Renato, Melo disse que lamenta que ele só tenha feito isso agora. (AE)
mente dos apuros do tucano, oPMDB debochanos bastidores do candidato que exige um vice inatacável que não tenha que dar explicações. Aomesmotempo, oPT aproveitapara cobrar esclarecimentos do candidato. "O Serra precisa pararcomeste comportamento de pregar investigação quando a denúnciaé contra os outros e dizer queé tudomaluquice e bobagem, quando a acusação é contra o governo ou o PSDB", protestou o presidente nacional do PT, deputado José Dirceu (SP),que querouvir asexplicações do tucano no Congresso. Não que o PT esteja prejul-
agenda
gando ouacusando oadversário de LuizInácioLula da Silva, esclarece Dirceu. "Queremos derrotaro Serra nas urnas, enão notapetão", resumeo vice-líderdopartido naCâmara, WalterPinheiro (BA).
Turbulências – Um importante colaborador do presidente Fernando Henrique Cardosoreconhece queareportagem coloca governo, partido e candidatosob suspeição eprevêturbulências no Congresso e na campanha presidencial. As previsões gerais sãode tempos difíceis, sobretudo porqueo mesmo PFL não deve criar dificuldades à investigação. (AE)
Senado Federal – Sessão deliberativa ordinária – Pauta: primeira sessão de discussão, emprimeiro turno, da PEC nº42/00,dánovaredação aoartigo217daConstituição federal,para vedara recondução dos dirigentes de entidades de administraçãodo desporto por maisde um período consecutivo; PLCnº 105/01, dispõe sobre o Programa Grande Fronteira do Mercosul; PDLs aprovando atos de outorga e renovação de concessões e permissões paraa exploração deserviçode radiodifusão comunitária.
Câmara dos Deputados – A Comissão de Constituição eJustiçaedeRedaçãoreúne-se hoje, às14 horas.Na pauta estão132 itens, dentre eles, o Projeto deLei 3501/00, do deputado MarçalFilho (PMDB-MS). A proposição determinaque os debatesentre candidatos aos pleitos eleitorais somentepodem ser transmitidos ao vivo pela televisão.
ser tomadapara quea corregedoria chegue a completa elucidação dos fatos noticiados."Alémdisso,é falardo futuro e eu não tenho bola de cristal", disse.
A abertura da investigação, disse, é parte da rotina da corregedoria. Ela disse ainda que considera sem paralelo o fato de umgoverno estartomando esse tipo de providência imediatamente.
Lula – O pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lulada Silva,defendeuontem,pormeio doporta-voz AndréSinger, quetodas as denúncias veiculadas nesse fim desemanapelarevista Veja, que envolvem o ex-diretor doBanco doBrasil Ricardo Sérgio de Oliveira, sejam investigadas. Lula, no entanto, defendeque aapuração seja feitapelo Ministério Público e por uma CPI.
Para Lula,as investigações no Congresso devem estar focadas na gestão de Ricardo Sérgio noBanco doBrasile nos fundos depensão. O rumo das investigações defendidopor Lulasegue adefinição feita em reunião no Congresso entre líderes de partidos. Lula não fez avaliações políticas do caso. Audiência – O líder do PSB naCâmara, JoséAntônioAlmeida (MA), protocolou ontem, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), um requerimento para realização de audiência pública com objetivo de ouvir o ex-diretor do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, o ministro daEducação, PauloRenato Souza, o ex-ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, e o presidente do Grupo Vicunha, Benjamin Steinbruch. (AE)
Presidente defende a apuração dos fatos
O presidente Fernando Henrique Cardoso classificouas acusaçõespublicadas pela V e j a como "requentadas", por considerar que já estão sendo investigadas há algum tempo, masafirmou que devem ser apuradas. “Até agora, outrasdenúncias já feitas contraa mesmapessoa nãoforam comprovadase não passaram de rumores". O presidente lamentou que astais acusaçõespossaminterferir no governo, mas afirmouque nãosairá dorumo por causa de denúncias. "Eu não gosto deste tipo de coisa, críticas públicasuns contra outros,isso semprelevaa manchetes e,na verdade,o principal desaparece diante do secundário em função dessa onda e, claro que eu lamento, mas acredito que faz parte davida, fazer oquê. Eu levo o meu rumo e o meu rumo não passa por estes caminhos complicados", diz.
Comuns– Fernando Henrique disse que fatos como estesãocomuns emépocasde eleições. "Naturalmente, quando chega na fase eleitoral, aumenta mais ainda, aguça essa vontadede ver escândaloemtodaa parte. Ogoverno não tem porque ficar aflito com estes diz-que-dizque. Se for verdadeiro, muito bem. Espero queisso passe e com a tranqüilidade com que
eu levo essas coisas. Havendo algoefetivo, aJustiça seocupará", afirmou. Mas o presidente acabou tomandoalgumas atitudes para avaliar o impacto da denúncia. Ele assumiu ocomandode umaoperaçãopara tentar impedirque a crise se amplie na base aliada. Entre os convidados do encontroocorrido na noitede ontem –marcadoantesda publicação de reportagem da revista Veja – ,havia dois dirigentes do PFL, os senadores Jorge Bornhausen(SC), presidente nacional do partido legenda, e José Jorge (PE), vice-presidente.E os deputados tucanos José Aníbal (SP), presidente nacional do PSDB epré-candidato asenador,e Pimenta da Veiga (MG). Fernando Henrique fez uma apelo por uma trégua na guerraentre asprincipaislegendas da coligação que o reelegeu para permitir a aprovação deprojetos importantes no Congresso, como a emenda constitucionalque prorroga avigênciadaContribuição Provisóriasobre Movimentação Financeira. Maisdo quepreservar acandidatura de Serra, a principal preocupaçãodo presidenteé garantir as melhores condiçõespossíveis para governar ao longodos últimos oito meses de mandato. (AE)
“Confiança não se impõe, conquista-se
de Autônomos – Registros Livros Fiscais – Talão Nota Fiscal SUA CONSULTA É IMPORTANTE PARA NÓS TELEFONE: 11 - 3311-6750
Ex-ministro Serra defende-se e acredita ser vítima de plantação eleitoral"
IOB RESPONDE
1) Como é feita a contagem de dias de férias a que tem direito o empregado na época do balanço?
A contagem é efetuada de acordo com o disposto no art. 130 da CLT, com a redação dada pelo artigo 1º do Decreto-lei nº 1.535/77, ou seja:
a) por períodos completos - após 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado terá direito a férias na seguinte proporção:
a.1) até 5 faltas no período aquisitivo, 30 dias corridos; a.2) de 6 a 14 faltas, 24 dias corridos; a.3) de 15 a 23 faltas, 18 dias corridos; a.4) de 24 a 32 faltas, 12 dias corridos; a.5) mais de 32 faltas, o empregado perde o direito a férias;
Nota
Sempre que, nos termos da CLT, as férias forem devidas em dobro, os dias de férias a que fizer jus o empregado, na forma acima, serão contados, observada essa circunstância.
b) por períodos incompletos - relativamente aos períodos inferiores a 12 meses de serviço, na data do balanço, tomar-se-ão por base férias na proporção de 1/12 de 30 dias por mês de serviço ou fração superior a 14 dias, na data de apuração do balanço ou resultado (ou seja, 2,5 dias por mês ou fração superior a 14 dias).
2) A integralização do capital social pode ser feita em bens? Quais as implicações fiscais para o sócio pessoa física?
As pessoas físicas podem transferir a pessoas jurídicas, a título de integralização de capital, bens e direitos pelo valor constante da respectiva declaração de bens ou pelo valor de mercado.
Se a entrega for feita pelo valor constante da declaração de bens, as pessoas físicas deverão lançar nesta declaração as ações ou quotas subscritas pelo mesmo valor dos bens ou direitos transferidos.
Se a transferência não se fizer pelo valor constante da declaração de bens, a diferença a maior será tributável como ganho de capital.
(Art. 23 da Lei nº 9.249/95).
3) Fabrico e comercializo determinado produto. A despesa com a troca de peças que apresentem defeitos enquanto o produto estiver na garantia pode ser deduzida na apuração do lucro real pela pessoa jurídica vendedora?
Sim. Por se tratar de conserto de produto em garantia (assistência técnica), em que o próprio fabricante é quem executa o serviço, apeça reposta deverá ser baixada do estoque e o seu custo alocado como despesa operacional, dedutível na determinação do lucro real.
(Art. 299 do RIR/99)
4) As atividades de cursos e consultoria na área tributária são consideradas de profissão regulamentada para efeito de incidência do IR Fonte pela alíquota de 1,5%?
Sim. O art. 647 do RIR/99 relaciona as atividades que estão sujeitas a retenção do IR na Fonte pela alíquota de 1,5%. Desta relação constam consultoria, ensino e treinamento.
(Itens 12 e 18 do § 1º do art. 647 do RIR/99)
5) A alienação de bens do Ativo Imobilizado por empresa optante pelo Simples está sujeita ao pagamento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital. Diante desta afirmativa, pergunta-se: além de recolher o Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital, a empresa deverá incluir na base de cálculo do Simples o ganho de capital auferido?
Não. O ganho de capital auferido na venda de bens do Ativo Imobilizado por empresa optante pelo Simples está sujeito apenas à incidência de Imposto de Renda. O respectivo valor não integra a base de cálculo do Simples. Lembra-se que, nos termos da IN nº 34/2001, a inscrição no Simples implica pagamento mensal unificado de impostos e contribuições, calculados sobre a receita bruta, assim considerados o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia (excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos).
6) Somos um escritório de contabilidade e temos um cliente que atua na área industrial. A exportação de mercadorias por parte dessa empresa a excluirá do Simples?
Não. A exportação de mercadorias não constitui fator de exclusão do Simples (art. 20 da IN SRF nº 34/2001).
Fechar uma empresa dá
trabalho e exige cuidado
Encerrar uma empresa exige tanto cuidado quanto abrí-la, enão prestaratenção àsexigências legais,neste momento, pode trazer muita dor de cabeça. Hoje, segundo um estudo feitopelo Sebrae, 71% das micro e pequenas empresas fecham as portas antes de completar cinco anos de idade no estado de SãoPaulo.E muitosempresários,queignoram asexigênciaslegais, ficamimpedidos de abrir novos negócios e até de tirarpassaporte. Não é brincadeira. A explicação para o impedimento do passaporte: o devedor de impostos podesair do Paíssem quitar suas dívidas. O grave é que, de acordocom um levantamentofeitopelo Sebrae,60%dos empresários que desistem de suas empresasdesconhecem a burocracia que devem enfrentar para encerrar as atividades. É muita gente, e para sair da enrascada há uma maratona a ser cumprida. Burocracia – O empresário deve,primeiramente,levantarjunto à Receita Federal, àSecretaria estadual de Fazenda, INSSe município, possíveis pendências tributá-
71% das micro e pequenas empresas de São Paulo morrem antes de cinco anos de idade
rias.Todas ascontasdevem seracertadasantesde serem solicitadasas certidõesnegativas nesses órgãos.Tais documentos são necessários para dar entrada ao processo de encerramento da empresa na Junta Comercial (se forindústriaou comércio,parao cancelamento de CNPJ), ou no cartório de registro de pessoa jurídica (se a empresa for prestadorade serviço),onde o contrato de abertura do negócio foiregistrado. Tantoa Receita quanto aSecretaria da Fazenda permitem o parcelamento dedívidas. Requerer o ca ncel amen to das inscrições estaduais emunicipais é mais simples, jáque não são exigidosdocumentos especiais.
Asrazõesda mortalidade tão numerosa entre micros e pequenas empresas são, em primeiro lugar, o despreparo dosempreendedores. Antes de iniciar um novo empreendimento,é precisoestarbem informado sobre o setor em quese vaiatuarefazer um planejamento cuidadoso do negócio. "Falta de conhecimento e planejamentosão as principaisrazões que levam
uma empresa a baixar as portas.O empreendedorprecisa conhecer adequadamente o mercado que quer explorar, a concorrência e a demanda na região em que pretende abrir seu negócio",diz oconsultor contábile tributário do Sebrae, Júlio César Durante. Precipitação – Outras razões do fechamento precoce de tantas empresas são a falta de dedicação exclusiva ao negócio, principalmente no primeiro ano,o descuido comofluxode caixaecomo aperfeiçoamento do produto às necessidades dos clientes, a conjuntura econômica e problemas pessoais. "A pessoa temquegostar muitodaatividade, casocontrário desistirá àprimeira dificuldade que encontrar", diz Durante. O Sebrae detectou que, entre 1990 e 2000, foram abertas cercade1,5milhão de em-
presas no estado de São Paulo. No mesmo período, cerca de 1milhão foram encerradas. Em muitosdesses casos, estudados pelo Sebrae, a decisão foi precipitada. "Os empresários deveriamprocurar orientação sobreo rumoque devem dar aos negócios antes de tomarem uma decisão", diz Durante.Isso porque o quadro geralda economia brasileira tem osciladobastante. Há empresários que desanimamnum períodorecessivo, desistem deseus negócios,e perdem comissoa oportunidade de aproveitar a recuperação que vem logo em seguida.Neste caso,uma providência simples,como suspender as atividades por algunsmesesou cortar os custos pode ser suficiente para salvar a empresa.
Catarina Anderáos
Compra de imóvel está mais segura
Duas decisões tomadas por tribunais, nos últimos dias, interessamaos quejácompraram ouplanejam comprar imóveis. Uma delas reduziuos juroscobradospela Caixa Econômica Federal em financiamentopelo Sistema Financeiro da Habitação. A outra obrigou adevolução, por uma construtora, de parte do dinheiro, quando da desistência daaquisição deum apartamento ainda na planta. As decisões tornammais segura a situaçãodos compradores de imóveis.
Segundo o advogado e consultor do setor, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, o investimento imobiliário tem a vantagemde seruma espéciede vacina contra as oscilações econômicas do País."A valorização é pequena, frente a alternativas do mercado financeiro, mas é segura. O valor do imóvel não se esvanece como o de uma ação, por exemplo. Por outro lado, quem compra um imóvel deve considerar que sua liquidez é baixa.Não seconsegue vender um prédio em alguns dias, como se faz com uma cota de fundo de investimento", diz. O problema do financiamento, atualmente, está no nível elevado dos juros. As taxastornam mais atraente o investimentono mercadofinanceiro e encarecem demais o imóvel. A saída, segundo os consultores,éaplicaro dinheiro e acumular o bastante para a aquisição a vista. "Assim ocomprador consegue descontoe aindase livrados jurosdos bancos",explica Oliveira Ribeiro. Para quemjá estáenvolvi-
do em sistemas definanciamento imobiliário, asdecisõesjudiciais recentes são as seguintes: •Aoanalisar umcontrato da Caixa Econômica Federal, a 4ª Turma doTribunal Regional Federal da 4ª Região reduziua taxaanual dejuros de 11,02% para10%. A decisão confirmou sentença da
Vara Federal Especializada emSistema Financeiroda Habitação de Curitiba. Segundo ojuíz JoãoPedro GebranNeto,"em inúmeros contratos firmados entre mutuários e a CEF as dívidas se tornam impagáveis e o saldo devedor, monstruoso,o que leva muitas vezes à perda do imóvel".
falências & concordatas
•Aquarta turmadoSuperior Tribunal de Justiça mandou a Construtora Verde Grande devolver, com correção monetária, 75% do valor pago por umimóvel em Belo Horizonte, depoisqueos compradores desistiramdo negócio.
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados dia 3 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente:Grigoletto e Cia. Ltda.–
Requerido: Edson Crestani Vieira Terraplenagem – Rua Francisco de Holanda, 80 – 33ª Vara Cível
Requerente: Polyenka Ltda. –Requerida: Grisbi Têxtil Ltda. — Rua Visconde de Taunay, 711 – 13ª Vara Cível
Requerente:Paladino Produtos Siderúrgicos Ltda. – Requerido: Rene Henrique de Freitas Choperia ME – Rua Mourato Coelho,939 –16ª Vara Cível
Requerente: D’Arthy Editora e Gráfica Ltda. – Requerida: Página 2 Marketing Gráfica e Editora Ltda. – Av.Jabaquara, 99 – Conj. 55 – 39ª Vara Cível
Requerente: Forgaj e Cia. Ltda. –Requerido: Nova Roma Decorações Ltda. – Av. Maria Amália Lopes de Azevedo, 528 – 10ª Vara Cível
Requerente: Forgaj e Cia. Ltda. –Requerida: Reunidas Comércio e Revestimentos Ltda.– Rua Condessa Siciliano, 374 – 03ª Vara Cível
Requerente: Brascoterm Isolantes Térmicos Ltda. – Requerida: Mazbra Ind. e Comércio – Rua Arnaldo Magniccaro, 346 – 21ª Vara Cível
Requerente: Rio Pardo Ind. de Papéis e Celulose Ltda. – Requerida: Probrasil Ind. e Comércio de Embalagens Ltda. – Rua Campinas do Piauí, 855 – 27ª Vara Cível
Requerente: Saf Embalagens Ltda. –Requerida: Probrasil Ind. e Com. de Embalagens Ltda. – Rua Campinas do Piauí, 855 – 27ª Vara Cível
Requerente: Monteiros Ind. e Com. de Carnes Ltda. – Requerida: Roti do Brasil Restaurantes Industriais Ltda. – Av. Santa Marina, 416 –37ª Vara Cível
Requerente:Auto Peças Rialan Ltda. – Requerida: Trans Pop Transp. Rodoviário Serv. de Limpeza Ltda. – Rua João Vidal de Siqueira, 51 – 24ª Vara Cível
Requerente: Fermax Ind. de Componentes p/ Esquadrias Ltda.–
Requerida: Mídia Comércio de Projetos Ltda. – Rua Cachoeira do Brumado, 500 – 08ª Vara Cível
Requerente: Marcos Alves de Souza – Requerida: Empresa Construtora Enpra Ltda. – Rua Abílio Soares, 227 – Conj. 21 – 25ª Vara Cível
Requerente: Auto Peças Rialan Ltda. – Requerido: Transportes Navi Ltda. – Rua Amadis, 400 – 37ª Vara Cível
Requerente: Casa Faria Materiais Hidráulicos Ltda. – Requerido: WMC Eletromecânica Ind. Com. Ltda. – Av. Dom Rodrigo Sanches, 1337 – 09ª Vara Cível
Requerente: Auto Peças Rialan Ltda. – Requerido: VPM Ind. e Comércio de Perfilados Ltda. – Av. do Estado, 6728C – 35ª Vara Cível
Requerente: Cernet Tecnologia Sistemas Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Intercon Telecomunicações Corp do Brasil Ltda. – Av. do Café,227 - 5º andTorre A – 27ª Vara Cível
Requerente: Copy Service Ind.Gráfica Ltda. – Requerida: Ventura Cultural Ltda. – Rua Sta. Isabel, 160 – Cj. 43 – 29ª Vara Cível
Requerente:YKK do Brasil Ltda. –Requerida: Zuccoli Ind. e Com. de Confecções Ltda. - ME – Rua Irmão Justino Luiz, 26 – 30ª Vara Cível
Requerente: Augusto Ferreira Marques Vieira – Requerida: Art Cons Imobiliária S/C Ltda. – Av. Sapopemba, 720 – 05ª Vara Cível
Requerente: Auto Peças Rialan Ltda. – Requerida: Reficaz Retífica de Motores Ltda. – Rua Henrique Jacobs, 539 – 7ª Vara Cível
Requerente: Auto Peças Rialan Ltda. – Requerida: Veo Com. e Repres. de Peças Ltda. – Av. Ragueb Choff, 1451 – 38ª Vara Cível
Requerente:
Eliana G. Simonetti
Argentina tem a maior
inflação dos últimos 11 anos
Os preçosao consumidor na Argentinasubiram 10,4% emabril. Éamaioraltade preçosem11anos, pressionados por uma forte desvalorização da moeda local, informou nesta segunda-feira o Ministério da Economia.
A inflação no varejo acumula no ano 21,1%, enquantono atacadochega a60,7%.
O índice de preços na atacado registrou noquartomês do ano uma alta de 19,7%.
Após 10 anos de estabilidade monetária, ospreços argentinos têm disparado desdejaneiro.O governoperonista eliminou osistemade câmbiofixoe permitiu uma desvalorização do peso para reativar aeconomia estagnada desde 98.Desde então, ao peso já desvaloriizou 70%.
Prioridade – O ministro da Economia, RobertoLavagna declarouque aprioridadedo país é "trabalhar para retirar o risco da hiperinflação". "A situação é crítica", admitiu. Vários analistaseconômicos concordam com Lavagna. A inflação, afirmam, poderáeste ano facilmente ultrapassar 60%.Eles nãodescartam a possibilidade de que elaatinja100%.A meta anual,prevista noOrçamento Nacional, era de 15%. O presidente argentino, Eduardo Duhalde, impediu ontem queosempréstimos feitos ao consumidor –algo em tornode 14,4 bilhões de pesos, ou US$ 4,52 bilhões –fossematrelados àinflação. Osbancosprotestaram contraa decisão,dizendo queos
negócios serão prejudicados. Proprietários de casas e veículos financiados protestavam quasediariamente contra os bancos, temendo que a indexação multiplicaria as dívidas,enquanto ossalários continuariam sem reajuste. Duhalde introduziu por decreto um índice de reajuste baseado narendafamiliar, que substituirá os indicadores inflacionáriosemempréstimosfeitos paraaaquisição de imóveis e carros. Compensar – O usodeindexadores ligados à inflação eraconsideradouma forma de compensaçãopelos bancos,obrigados a converter a pesos os empréstimos feitos em dólar,na cotação de um para um. A conversão foi feita em janeiro, quando houvea
EUA não reconhecem tribunal criminal das Nações Unidas
Os EUArejeitam qualquer participação no Tribunal Criminal Internacional que a Organização das Nações Unidas, ONU, está estabelecendo. Na semana passada, o númerode países queratificarama criação do tribunal alcançou 66,o mínimonecessário para que ele seja implementado.
O acordo para a criação do tribunal havia sido assinado em 2000 pelo então presidentedos EUA,Bill Clinton,que nãochegoua enviá-loaoSenado para ratificação.
Descartado – De acordo com o embaixadordos EUA paraassuntos relacionadosa crimes de guerra, Pierre Richard-Prosper, os EUA não pretendem ratificar o tratado e "não seconsideram mais comprometidos,de nenhumamaneira, com seus propósitos e objetivos". Ele qualificouo tratado que cria o tribunal como "um documento falho.Isto éuma notificação formal de que nós não queremos ter nada com ele".
O tribunal deveráser esta-
belecido em meados deste ano, sem participação norteamericana. Será a primeira corte internacional de Justiça criminal reconhecidapela ONU desde os julgamentos dos criminosos de guerra da SegundaGuerra Mundial, em Nuremberg e em Tóquio, há mais de 50 anos.
Cidadãos – Os Estados Unidos são contra o Tribunal Criminal Internacional porque não aceitam a possibilidadede quecidadãos norteamericanos venham a ser julgados por ele. (AE)
Presidente Bush diz que está desapontado com Yasser Arafat
O presidente dos Estados
Unidos, George W. Bush, disse ontem que compartilha o desapontamento de israelense com relação ao líder palestinoYasser Arafat noinício da visita do primeiro-ministro deIsrael ArielSharon, à Casa Branca.
"Ele me desapontou", comentouBush sobreArafat enquanto visitava uma escola emSouthfield, noEstado norte-americanode Michigan. "Ele deve liderar. Ele dev emostrar aomundoque acredita na paz."
Acusação – Enquanto isso, autoridades israelensesque v iajam comSharonacusa-
NOTAS
EUA ampliam a lista do "eixo do mal"
OsEstados Unidosincluírama Líbia,Síriae Cuba na listade naçõesque, segundo Washington, tentam fabricar armas de destruição em massa. Ogovernoamericanojá havia colocado Irã, Iraque e Coréia do Norteno que chamade "eixodomal" e,agora, prometeagir paraevitarque tais armas cheguem aosterroristas. O subsecretário de Estado, John Bolton, disse que hámais "países párias" buscando as armas, especialmente as biológicas. (AE)
Colin Powell faz elogio ao Brasil e critica outros países da América Latina
ram a Arábia Saudita de encorajar os atentados à bomba demilitantes palestinos,inclusive um que matou um cidadão americano em 1995. Os israelenses acusam uma comissão patrocinada pelo Ministério de Interior da ArábiaSaudita de"enviardinheiroàs famíliasdosmilitantes suicidas e de extremistas detidos, além de financiar o movimento Hamas".
O presidente norte-americanorecusou-se afazeruma previsão sobre seu encontro com oprimeiro-ministro israelense. "Tereiuma conversa particular com Ariel Sharon", disse Bush.
Campanha contra o preconceito da aids
A CruzVermelha Internacional lançou ontem, em Genebra, uma nova campanha contra o estigma e a discriminação enfrentados pelas pessoas com aids. Segundo o doutor AlvaroBermejo, chefe do departamento de saúde daFederação Internacional dasSociedades CruzVermelha, milhões de pessoas em todo o mundo não procuram tratamento para aids, onde os medicamentos estão disponíveis,por temerem opreconceito público. (AE/AP)
desvalorizaçãoda moedalocal, o que trouxe perdas de bilhões de dólares aos bancos. O peso vale agora cerca de 31 centavos de dólar. Isso significa que um empréstimo de US$ 10 mil, feito para a compra deum carro, por exemplo, vale agora US$ 3.100 de acordo com o câmbio atual.
Os banqueiros consideram queoíndice atreladoaossalárioséinadequado numa economia que enfrenta o quarto ano consecutivo de recessão, com uma taxade desempregode24% ecerca demetadeda populaçãode 36 milhões de pessoas vivendo na pobreza.
Lavagna, disse que a decisãovai "aliviar as preocupações de, pelomenos, um milhão de famílias". (Agências)
Preço do petróleo cai com volta da oferta do Iraque
Acotação dobarril dopetróleo fechouontem embaixa de quase2% em Nova York, umdia depois do anúncio do fimdoembargo iraquiano a suas exportações. Adiminuição detensõesno Oriente Médio e alguns sinais tímidos de recuperação da economia norte-americana também influenciaram as cotações, segundo analistas. EmNova York,ocontrato de petróleo bruto com vencimento em junho – referencial da praça – fechou cotado a US$ 26,12, com baixade 1,9% ou US$ 0,50. Durante o pregão, o commodity chegou aceder até umdólar. Em Londres, não houve negociaçõesemrazão deumferiado bancário.
Resistência – Mas Bush comentouquearesistência israelense aum encontrocom Arafat éuma "manifestação do desapontamento" com relaçãoà capacidade de liderança de Arafat. Diplomatas norte-americanose israelensesdisseram que os dois lados tentarão estabelecer umcronograma para uma conferência de paz. O príncipe Saud al-Faisal, ministro deRelaçõesExteriores da Arábia Saudita, disse que seu governo não poderia endossar a proposta dos EUA da conferênciade paz até saber mais sobre o que será debatido. (AE)
No Peru, 71% não aprovam Toledo
Apopularidade do presidente peruano,Alejandro Toledo, caiu 10pontos porcentuais. Está em23,2%, enquanto que o índice de desaprovação chega a 71%. A pesquisa realizada pela empresa Analistas e Consultorese divulgada foi realizada entre 27 e 29 de abril com 450 pessoas, em Lima, e tem uma margem de erro de 4,6 pontos porcentuais. Naanterior,Toledo, com9meses nocargo,tinha 33,3%de aprovaçãoe58,9% de desaprovação. (AE)
Osecretário deEstadodos Estados Unidos, Colin Powell, elogiou ontema economiabrasileira, ocompromissocom ademocracia,o apoio aos EUA no combate ao terrorismo e as iniciativas comerciais do Brasil.
Powell, quefalou naabertura da 32ª Conferência de Washington, promovida pelo Conselho das Américas, disse esperar que osEstados Unidos e Brasil continuem parceiros.
Sobre a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), eleafirmou queos EUA estão satisfeitos com o fato de dividir com o Brasil a co-presidência da fase final dasnegociações daAlca evê noPaís ocompromissocom o livre comércio.
Problemas – Powell aproveitou a ocasião para afirmar que, na visão dos EUA, Argentina,Colômbia, Venezuela, Haiti e Cuba são os cinco paísescommaioresproblemas na região.
Em relação à Argentina, Powelldisse queosEstados Unidos estão dispostos a ajudar o país pormeio das instituições multilaterais.E mandouum recadoparaBuenos Aires: "Sozinhas, as reformas econômicas não tirarão a Argentina da crise. O país precisa de um governo mais transparente, cumprimento das regras e menos corrupção".
Na caso da Colômbia, que enfrenta a disputa entre governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), os Estados Unidos
jápediram aoCongressoautorização para utilizar instrumentos não-permitidos contraa guerrilha. Novas eleiçõesacontecem no país em três semanas.
Powell exortou o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, atrabalhar emconjunto com a Organização dos EstadosAmericanos,OEA, para reforçar as instituições democráticas no país. Powell afirmou que Cuba não podeficarparasempre fora docomércioregionale reforçou que os EUA querem mudança de poder no país. Parao Haiti, agrande reclamação também é o não-cumprimento de princípios democráticos.
Democracia– Powell afirmou que a volta dos países da América Latina à democracia,ao longo dosúltimos20 anos, não levou a uma melhoria das condições de vida dapopulaçãoda regiãoeque isso levou auma insatisfação generalizada com o sistema. "De que serve a democracia se a vida não melhora?".
Para ele, os latino-americanos "estão cada vez mais insatisfeitos com a qualidadeda democracia e frustrados com os resultadosdasreformas econômicas.O capitalcomo eu digo todo o tempo, é um covarde.Ele fogedacorrupção edas máspolíticas, dos conflitos e do imprevisível. Ele vaiaonda ébem-vindo, onde os investidores podem ter a confiança de um retorno sobre os recursos que arriscaram", acrescentou. (AE)
Na França, escolhido o substituto de Jospin
Iraque– O Iraque anunciou,nomês passado,asuspensão de suas exportações de petróleo em protesto às incursões israelenses em cidades palestinas. A retirada de Israel fez com que o governo de Bagdá anunciasse o fim do embargo. As exportações petrolíferas do país são trocadas por comida e bens essenciais, em umprograma humanitárioda Organização das Nações Unidas.
Ajudou a declaração de ministros da Organização dos PaísesExportadores dePetróleodequea redução da produção não será discutida em junho. (Reuters)
Gafanhotos atacam o Afeganistão
O Afeganistão agora é vítima de uma praga de gafanhotos considerada"de proporçõesquase bíblicas"pelaOrganização dasNaçõesUnidas.Centenasde milhões de insetosavaçam nonortedo país, ameaçandodestruir até 70% da produção agrícola. "É umproblema deproporções quase bíblicas. A pior infestaçãonomundo em 30 anos", disseRichard China,gerente daFAO(órgão daONUpara agriculturae alimentação) no Afeganistão. (Reuters)
Vitorioso nas urnas, o presidenteJacques Chirac nomeou ontem o senador JeanPierre Raffarin como chefe de governo interino. O novo primeiro-ministro assumiu suas funções, recebendo-as dasmãos deseuantecessor, Lionel Jospin, que deixou o HotelMatignonsob os aplausos dosfuncionários que aguardavam sua saída. O sistema parlamentar francês poderá ser marcado daqui para frente por uma influência cada vez mais importantedopresidente nos negócios do governo, se os partidos da direita clássica venceremas eleições legislativas de 9 e 16 de junho. Missão – Isso porque esse será um governode "missão" como definiu o próprio Chirac equedeverá aplicar seu programa. A"presidencialização" do regime francês foi defendida ontempelo antigo presidente da Assembléia Nacional, Phillipe Seguin. O novo primeiro-ministro já está preparando, em estreita relaçãocom ochefe deEstado,no Paláciodo Eliseu,a formação do novo governo. Durante a tardeele fez três idas e vindas entre o seu novo gabinete e o do presidente. Dificuldades – A composição do Ministério será anunciada diante dealgumas dificuldades. Entreelas,a nomeação de Nicolas Sarkosy,
que,decepcionado pornão ter sido escolhido chefede governo,estaria hesitando em aceitaro Ministério da Economia ou o do Interior. Na primeira fasedonovo governo, o Ministério do Interior será umdos maisimportantes, pois vai incorporar a Secretaria de Segurança Públicaou simplesmente mudar denome,e seuocupantedeverá sero número2 do governo. A luta contra a violência passaa sera prioridade número 1 do governo. Algunsnomes estãosendo apontadoscomocertos, como do centristaPhillipe Douste Blazy para o Ministério da Educação,MichelAlliotMarie, atualpresidente doRPR para aDefesa eDominique de Villepin, secretário-geral da presidência, para o Ministério do Exterior. Composição – As negociaçõesentre Raffarine osdirigentes dos partidos prosseguiram até altas horas , mas a composição final do Ministério deve ser anunciada hoje. Quanto a Jospin, ele deixou o governo dizendo que a partir dehoje éum cidadãocomo osoutros, abandonando a vida pública de 30 anos. Ele havia prometido, na campanha,que seu destino estava traçado e as alternativas eram apenas duas: o Palácio do Eliseu ou a Ilha de Ré, onde possui uma casa de praia. (AE)
Adiada decisão brasileira
sobre acordo de têxteis com a União Européia
Conformeprevisto por ambos oslados inicialmente, aresposta brasileira parao acordodos têxteis evestuário, em negociação com a UniãoEuropéia, não entrou naagendada reuniãodeontem entre representantes técnicosdos15 países-membros, ocorrida em Bruxelas.
Fonteseuropéias acreditam que, se osnovos prazos forem cumpridos, o acordo poderá entrar em vigor dia 1º deagosto,com atrasodeum mês sobre a previsão inicial. "Tivemos retornode queo Brasilpedirá aretirada dealguns produtos da lista apresentada pela Europa, como algodão cru", afirmou uma fonte européia próxima à negociação. "Já conversamos internamentee existe uma disposição para aceitar a contra-proposta brasileira. Mas soubemos quehaverá observaçõesde redaçãoe sópoderemos avaliarquandorecebermos os comentários".
De acordo comuma fonte brasileira,o atraso ocorreu porque o Itamaraty ainda não recebeu o aval de todos os órgãos responsáveis pela verificação da proposta. O setor privadofoium dosquejá aprovou a resposta.
Proposta – Pelo acordo negociado com os europeus, a UE suspenderia cotaspara dezcategoriasde produtos. Em troca, oBrasil não aumentaria as tarifas de impor-
tação vigentes para os têxteis, que variamentre 4%e 20%. Naúltima proposta,feitaem 18 de abril, os europeus incluíram, na lista de têxteis que não deveriam ter suas tarifas aumentadas, não só os produtos exportados pela UE, mas todos os itens importados pelo Brasil, inclusive os insumos agrícolas referentes aosetor, como o algodão cru. As dez cotasdaUE abrangem os segmentos de fio de algodão, tecidos cru,algodão tinto, sintético e de fibras sintéticas, t-shirt, calças, roupas de cama e mesa e os felpudos. Atualmente, os setores de têxtil e vestuário representam umnegócio deUS$ 198 milhões paraa Europa,e as exportações fora dos 15 países comunitários equivalem a 20% deste valor.
E qu il íb ri o –O diretorde negócios econômicos da Euratex, FrancescoMarchi, considera que o acordo que está sendo negociadoé equilibrado. "O setoreuropeu também tem interesse de melhorar o acesso rapidamente ao mercado brasileiro".
Sobre o possível pedido do Brasilde retirarprodutoscomo o algodão da lista de negociação, Marchicomenta que os países da UE não são fortes produtores de algodão. A próxima reunião do Comitê de representantes técnicosdaUEserá realizadano dia 22 de maio. (AE)
Barreiras dos EUA devem aumentar, diz embaixador
O embaixador do Brasil em Washington, Rubens Antônio Barbosa, mostrou uma complexamistura de pessimismo e otimismo ao olhar o futuro do comércio exterior brasileiro(edo Mercosul) com a Áreade Livre Comércio das Américas (Alca) e mesmocoma União Européia nos próximos dez anos. Para Barbosa, a não ser que haja mudanças significativas no quadro atual, os protecionismos americano e europeu tendemacrescer. Especialmente porque os negócios do Brasilcom osEUA deverão dobrar ou triplicar nos próximos anos,segundo projeção feita por ele, ontem, para empresários reunidos na Associação deEmpresasBrasileiras para a Integração de Mercados (Adebim). Barbosa enfatizou que o
Brasil precisa continuar investindo nasrelações comerciais e não comerciais com os EUA, apesar dos conteciosos dosúltimos meses. Ele afirmouque essetipo dedisputa ocorre especialmente num mercadoque hoje responde por 24% das exportações brasileiras. "Com(opaíseuropeu) Luxemburgo não temos atritoalgum", ironizou.O embaixador acrescentouque a imprensa nacional trata o Brasil "como se fosse o Cristo domundo". "Tudoo que acontece é contra a gente." Isso não quer dizer que Barbosa tenha minimizado as barreiras impostas pelos EUA. Oembaixador enfatizou que há, de fato, um avanço do protecionismoamericano, "que contradiz flagrantemente com seu discurso liberal".Para ele, as medidastêmprejudicado
váriospaíses domundo enão apenas o Brasil. Nesse sentido, pediu aos empresários que estudemmaisa Alcaesuasimplicações. Para Barbosa, as discussões sobre liberalização comercial entre os países do bloco,marcadasparainiciar dia 15, deveriam ser adiadas para janeiro de 2003. "Farm Bill" – Barbosafalou também sobre a"Farm Bill", a leiagrícola em tramitação no Congresso americano. Paraele,essaleipode ameaçar as futuras exportações de etanol para o país. O embaixador disse que, numa avaliaçãopessoal, acredita que o incentivo dado pelosEUAà produçãolocal demilho temo objetivo estratégico desubstituir oMTBE (um ingrediente poluente que vai na gasolina) pelo etanol,já previstonalegislação
americana. "Estamos trabalhandopara qualificarnosso etanolpara venderpara os EUA". Some-se aisso ofato deque,na áreaenergética,os americanos estão construindo50destilariasde etanola partir do milho. Apesar desses problemas, o embaixadorsediz um otimista em relação ao comércio externo brasileiro. Justifica dizendoquehoje oassuntoé prioridade nogoverno, epode ser visto inclusive na linha de frente de todas as campanhas eleitorais em curso. Além disso,acredita queos acordos da Alca levarão em conta os interesses brasileiros e não descartou a possibilidade de, em havendo problemas na Alca, a busca de acordos bilaterais com os EUA.
Sergio Leopoldo Rodrigues
Superávit, apesar das importações
A balança comercial brasileira registrousuperávit de US$ 18milhõesna primeira semana de maio, entre os dias 1 e 5 do mês, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na prática, porém, a semana teveapenasdois dias úteis,em razãodo feriadode quarta-feira passada e do final de semana.
Associação Comercial recebe produtores de palmito da Bolívia
A Associação Comercial de São Paulo receberá, na próxima sexta-feira, dia 10, uma delegação de produtores bolivianos de palmito, para encontros com interessados na importação do produto.
O grupo de bolivianos cumprirá, nesta semana, uma agenda de visitas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária em Brasília e em São Paulo, para obter a certificação neces-
sária para a entrada do palmito no mercado brasileiro. De acordo com o presidente da Câmara de Indústria e Comércio Brasileiro-Boliviana, de São Paulo, Elio Galarza Garcia, que coordena a visita em São Paulo, o palmito boliviano é de alta qualidade, e tem certificação do Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Enoquidade Alimentaria da Bolívia. Além disso, é produzi-
do em plantações de alta tecnologia agrícola, aprovadas por entidades internacionais.
Encontro com produtores bolivianos de palmito – Local: Sede da Associação Comercial – rua Boa Vista, 51, 9º andar. Confirmar presença com o Departamento de Comércio Exterior da Associação, pelos telefones (11) 3244-3771/3397– Não há custo de participação serviço
A média diária de importações, deUS$ 204,5 milhões, foiamaior doano. Osaldo totalfoide US$409milhões. Asegundamaior média do ano, registrada em abril, foi US$ 189,1milhões, 8,1%inferioràda primeirasemana deste mês.
O aumento foi provocado, principalmente, pelo crescimento de 242,2%das com-
Seminário sobre logística em SP
A Associação Brasileira das Empresas Tradings está trazendo os professores americanos Panos Kouvelis e Ricardo Ernest, co-autores do livro Global Operations and Logistics, para apresentar o seminário “Logística para Exportação”, que acontece nos próximos dias 20 e 21, na Câmara Americana deComércio de São Paulo.
A proposta do seminário é discutir questões que afetam as empresas nacionais,como oportunidades de comércio.
Brasil estará em feira de alimentos nos EUA
De 7 a 9 de julho, acontece no Jacob K.Javits Convention Center, em Nova York, o Salão Internacional de Produtos Alimentícios, Especiarias e Bebidas, o mais importante evento para a divulgação e venda de produtos alimentícios na Costa Leste dos Estados Unidos. O evento dá ênfase especial para produtos “gourmet”, étnicos e produtos inovadores de comprovada qualidade.
A Feira, que em 2002 celebra sua 48ª edição, é aberta apenas a profissionais acostumados a avaliar, provar, recomendar ou efetuar compras. Estatísticas da edição 2001 apresentam o seguinte perfil de visitantes: – 4.931 representantes de lojas de alimentos especiais – 3.225 “chefs”, “restauranteurs” e “hoteliers” – 842 padeiros – 723 donos de lanchonetes
– 2.815 compradores de lojas de presentes – 1.555 donos de empresas de bufês – 693 compradores de bombonieres – 176 compradores de supermercados O público da feira se interessa por produtos tradicionalmente expostos e reconhecidos no mercado; itens que complementem ou tornem mais distintas as cestas para presentes; ingredientes que possibilitam cortar custos e tempo de preparo de alimentos; ingredientes e condimentos de alta qualidade que se distinguem pela conveniência e praticidade; pratos prontose completos; itens inovadores, não dirigidos ao consumo em massa; novos produtos a preços convidativos e embalados para o consumidor; produtos com grande poder de atração.
Entre os produtos listados pelos organizadores do evento como potencialmente interessantes, destacam-se: balas, bombons, chocolates, biscoitos, petiscos, “snacks”, “hors d’oeuvres”, sopas, frutas secas, salgadinhos, sobremesas, castanhas, massas, pastas, patês, azeitonas, frios, carnes e outros alimentos em conservas, queijos, iogurtes, gelatinas, geleias, chás, cafés, sucos, refrigerantes, aromatizantes para café, artigos de padaria com ingredientes de alta qualidade, vinhos, cervejas e outras bebidas alcoólicas, ainda não distribuídas em massa.
O estande institucional do Brasil disporá de aproximadamente 223 m2 de área de exposição, que deverá acomodar 21 estandes de 9m2 e uma área comum reservada para degustação e realização de negócios.
O Consulado Geral do
Brasil em Nova York é responsável pelo aluguel do espaço na feira e pela contratação da empresa de decoração e montagem dos estandes.
O orçamento é de US$ 2.520,00 por estande, incluindo estrutura de alumínio, paredes divisórias nas cores branca e amarela, carpete azul, seis prateleiras, mesa redonda com três cadeiras, cesta de lixo, luminárias spot&flood, armário para expor produtos, cobertura triangular estilo vela de barco, em tecido, área coletiva de degustação, pequena área para armazenagem das amostras, montagem edesmontagem da estrutura do estande.
As empresas interessadas em participar devem entrar em contato com o Ministério das Relações Exteriores – Seção de Feiras e Turismo, pelo tel. (61) 411-6394/6395 e email: docsft@mre.gov.br.
pras suas obras, papel (62,5%), produtos farmacêuticos (27,0%) e siderúrgicos (25,4%).
Exportações –As exportaçõessomaram US$427 milhões.A média diária,de US$ 213,5 milhões, ficou em linha com oobservado nos demais meses do ano. Em relaçãoa abril, houve avanço nas vendasexternas
de manufaturados(2,8%)e s em i ma n u fa t ur a do s (14,1%).As altascompensaramaredução de5,8%dos embarques de produtos básicos, como soja. No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 1,526 bilhão.As importações somam US$ 15,432 bilhões e asexportações totalizam US$ 16,958. (GN)
Oportunidades comerciais
PAÍSESQUEDESEJAM
IMPORTARDO BRASIL
PAQUISTÃO
187 – Chapas de aço laminado; folhas de flandres; folhas de alumínio; sucata de tampinhas de garrafa, sucata de cobre em briquetes
NIGÉRIA
188 – Peças industriais de reposição; autopeças; aparelhos de ar condicionado e suas peças/acessórios; material de construção; geradores de médio porte
INDONÉSIA
189 – Produtos de padaria, pastelaria, bolachas e biscoitos
190 – Extratos de malte, preparações de farinhas, sêmola, amidos, fécula
TOGO
191 – Confecções; roupas de baixo; softwares; calçados; produtos farmacêuticos; eletrônicos; malas e sacolas; roupas de cama e banho; jeans e artigos infantis
EQUADOR
192 – Calçados com sola exterior de borracha, plástico, couro natural ou reconstituído e parte superior de couro natural
ESTADOS UNIDOS
193 – Flores frescas tropicais
ISRAEL
194 – Plantas medicinais
TAILÂNDIA
195 – Café (torrado ou descafeinado), cascas e pe-
lículas de café e sucedâneos de café (em qualquer proporção)
196 – Peixes ornamentais
PAÍSESQUEDESEJAM
EXPORTARPARAO BRASIL
ESPANHA
197 – Azeite de oliva, oliva virgem extra, bagaço de oliva e vinagre de Jerez
198 – Máquinas para bebidas quentes: café, leite, chá
199 – Fertilizantes agrícolas especiais: ácidos húmicos, aminoácidos, uréia foliar, acidificante de solo e água, potássio líquido e corretor de salinidade
ÍNDIA
200 – Bolsas, malas, sacolas em algodão; artigos têxteis para casa; tecidos para cúpula de abajures; redes em algodão, juta e sintéticas
201 – Mármores, granitos, grés e pedra Kota
PAQUISTÃO
202 – Tecidos 100% algodão ou poliester/algodão, cru, estampado, tinto ou branco; fios cardados, penteados, encerados para fabricação de tecido em malha
SRI-LANKA
203 –Condimentos, geleias de frutas sem aditivos, vegetais; dolamita, calzita e quartzo; roupas de cama e banho; brinquedos; confecções; sericultura; artesanato BULGÁRIA
204 – Sementes de coentro
comércio exterior
São Paulo, terça-feira, 7 de maio
Mercado tenso com denúncia de propina
Bolsa e câmbio operaram em clima de nervosismo durante o dia. A Bovespa fechou em queda de 1,42% e dólar subiu 0,49%.
Foi um dia agitado no mercado financeiro, que reagiu mal à denúnciade pedido de propina quando da privatização da Vale do Rio Doce. Comoa acusação envolve figuras ligadas ao governo e pode tumultuar acandidaturado senador tucanoJoséSerraà Presidência da República, os investidores ficaram ainda mais cautelosos. No decorrer do dia, o dólar chegoua subiracima de1%, mas houve uma acomodação e a moeda norte-americana
fechou com alta de 0,49% sobre a véspera. A Bovespa, que no pior momento do dia teve queda de2,68%,encerrou em baixa de 1,42%.
Inquérito – Ontem, a ministra-chefe da Corregedoria GeraldaUnião, Anadyrde Mendonça Rodrigues, determinou ainstauração de inquérito para apuração dos fatos envolvendo o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira (que atuou como tesoureiro em duas campanhas eleitoraisde José
Inflação da Fipe fecha abril em apenas 0,06%
A cidade de São Paulo teve uma inflação de0,06%em abril, de acordo com os dados divulgados ontempelaFipe. Oresultado, omenor desde novembrode2000, ficou abaixo das previsões dos analistas, queesperavam elevação deaté 0,10%no mês.Os grupos alimentação e habitação foram os que ajudaram o índicea fecharcomesse resultado. Também começa a diminuir o impacto provocadopeloúltimoreajuste dos preços da gasolina. Página 9
Custo de vida na Argentina é o maior dos últimos 11 anos
A inflação na Argentina subiu 10,4% em abril. Trata-se da maioraltaregistradanos últimos 11 anos. De janeiro a abril,ocusto devidanopaís subiu 21,1%.No atacado,os aumentos já alcançam 60,7%. Estes índices derrubam a metado governo para este ano, de 15%. Página 4
Política econômica brasileira é elogiada por Colin Powell
Osecretário deEstado americano,Colin Powell, elogiou o modelo econômico e democráticoadotado pelo Brasil. Powell disse esperar que os dois países continuem parceiros e destacou que os EUAestão satisfeitos emdividir aliderança da criação da Alca com o País. Página 4
Os cartões pré-pagos chegam também às máquinas automáticas
Serra)navenda da Vale do Rio Doce.E oMinistério Público Federal solicitouà Receita uma devassa fiscal em quatroempresas queperten-
ceriam a Ricardo Sérgio. Luiz Inácio Lula daSilva, candidatodo PTàPresidência,defendeuaabertura de uma CPI sobre os fatos envol-
vendo o ex-presidente do BB, levantadas no fim de semana pela revista Veja. O presidente Fernando Henrique considerou "o caso requentado" e fruto de "rumores sem maior conteúdo". Apesar disso, elenão deixou depassarum pitonoministro da Educação, Paulo Renato Souza, que admitiu ter conhecimento da denúncia há mais tempo. "Não gosto de coisas desse tipo. Isso sempre levaàsmanchetes eoprincipal desaparece diante dose-
cundário", afirmou ele. Filtragem – Opresidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, disse ontem que os reflexos das acusações de propina sobre o mercado financeiro devem se diluir a curto prazo. Segundo Burti, apesar do fato negativo de o Brasil continuar exposto a acontecimentosdessa ordem,existeuma facepositiva: a divulgação dos mesmos representa uma filtragem, importante para prevenir atos futuros. Ver páginas 3 e 8
Um pedido de confiança na Justiça
Em reuniãona Associação Comercial de São Paulo, ontem, opromotor JoséCarlos Cosenzo, presidente da Asso-
ciação Paulista do Ministério Público, destacou a importânciada confiançadasociedadenaJustiça eda necessi-
dadede integração entreo Ministério Públicoe apopulação. Segundo ele, os problemas brasileiros são tantos
Crédito mais fácil para o Dia das Mães
Osgrandes bancosestão oferecendolinhas decrédito mais simples e de menor custo, para aproveitar a proximidade do Dia das Mães.
Fabricantes e operadores de máquinasautomáticas paravendade lanches ebebidas estãotrabalhando com cartões pré-pagos. O sistema pode aumentar as vendas em 45% e acaba com o problema de rejeição decédulaspelas máquinas. Guillaume Borione,presidente da fabricante italiana N&W Global Vending, que pretendevender2 mil máquinas neste ano, está começando aoperar como novosistema. No caso de máquinas instaladas em empresas, ocartão pode até diminuir custos. Página 10 Borione, da N&W, lançou cartão para incentivar consumo
Quer falar com 20.000
Naopinião do economista
Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, o idealéqueo interessado compreà vista.A vantagem
Leilão virtual ajuda pequenas empresas a vender na Web
As pequenas empresas descobriramcomo vender pela Internet mesmo semter um site: participar deleilões e fazer cotações virtuais.Esse serviçoestá sendooferecido por empresas especializadas em comércio eletrônico. No site Mercado Eletrônico, osempreendedorespodemfornecer produtosa clientescomo Avon,Embraer e Breda. Para conseguir acesso às cotações dessas companhias, os empresários pagam umamensalidade de, no mínimo, R$ 120. Página 13
destes empréstimos, avalia o economista, é parao consumidorque estánovermelho com o cartão de crédito ou no cheque especial. Página 7
Brasil
é o país que mais investe em tecnologia
na AL
Indicadoresque serão divulgadoshoje pelaFapesp mostram que o Brasil é o país que mais investe em tecnologia, na área da pesquisa, na América Latina. Última página
que estão levando as pessoas a assumiruma posturacética. "Precisamos do apoio da sociedade para cumprir a nossa missão", ressaltou. Franqueza –Para opresidente da Associação Comercial de São Paulo,Alencar Burti, apenas o debate franco de idéias poderálevar à solução das questões que afligem osbrasileiros. Sociedadee governo devemtrabalharna mesma direção."Precisamos levar nossas angústias ao Ministério Público", disse ele.
A presença do promotor na plenária representa,segundo Burti, um passo na direção da aproximação entre a sociedadecivil eo MinistérioPúblico. "Estamos abrindo o debate, pois averdade nunca está só de um lado, mas no entendimento", afirmou. Página 15
Como fechar uma empresa e evitar dores de cabeça
Só em São Paulo, 71% das empresas morrem antes de completar cinco anosde idade. Pior: 60% dos empresários quedesistem deseus negóciosnãosabemo quedevem fazerquando baixamas portas.Afaltade atenção às exigências burocráticas pode trazermuita dorde cabeça. Quem não cumpreos passos exigidos, e deixa de quitar dívidas e impostos, fica impedidode abrirnovo negócioe de tirar passaporte. Página 14
Alerta: a febre amarela poderá voltar aos centros urbanos Última página Vendas de cerveja da AmBev caíram 12,3% no primeiro trimestre Página 11 Brasil contesta na OMC os subsídios dos Estados Unidos para a soja Página 6
Alencar Burti e José Carlos Cosenzo na reunião plenária: debate sobre relação entre a sociedade e o Ministério Público
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Percepção externa piora e título da dívida do Brasil recua mais de 1%
Os investidores internacionais tiveram ontem mais motivos para derrubaras cotações dos títulos soberanos dadívida brasileira em mais de 1%.
Além das denúncias publicadas pela revista Veja, de que Ricardo Sérgio de Oliveira, uma figura importante na captação de recursos de campanhasdoPSDB,teria recebidoR$ 15milhõesem um esquema de corrupção quando da privatização da Vale do Rio Doce, outro banco de investimentos estrangeiro divulga relatório recomendando menos exposição apapéis brasileiros.
"A maioria das vendas foi de (investidor) local brasileiro. As negociações em Londres estão fechadas por um feriado e eles corriam para sair de suas posições em Nova York", disse Rolley.
Propina – Ve ja n ot ic io u que Ricardo Sérgio de Oliveira teria pedido o dinheiro para garantir a formação de um consórcioque saiuvencedor na venda da mineradora em 1997. Ele tem negado qualquer conexão entreos recursos oleilãoda Vale.
O risco do País manteve a tendência e subiu 21 pontos, em seu pior momento, para 906 pontos
Efeito – A reportagem de Veja fez aumentar osreceios entreaplicadores de que o representante do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, consiga vencer as eleições em outubro.
"Temos que atribuir as v endas (de títulos) ao efeito de Veja", disse David Rolley, estrategista de mercados emergentes da Loomys Sayles & Co, de Nova York.
Às 14h05 (horáriode Brasília), oC-Bond,principal papel doendividamendo do Brasil, chegouacair1,29%, reduzindo depois a sua queda para 1,13%, cotado a 76,875% do seu valor de face, perto doencerramento dos negócios. Nas últimas o título já perdeu 5%.
Risco – A parcela brasileira no índice EMBI+ (termômetro do J.P. Morgan para a percepção de risco de economias emergentes) subiu 21 pontos-básicos,em seupiormomento, para 906 pontos acima dos títulos do Tesouro americano.
Osbônus brasileiros têm apurado queda desdea semanapassada com temores de que Lula possa ganhar a eleição presidencial.
Piso– Para Ricardo Adrogue, economista para América Latinado SalomonSmith Barney, "está difícil saber onde está opiso (dos preços) ". Ele acredita que a reportagem de V e ja terá pouco impacto no resultado final da eleição.
"Eu acho queeventualmente nósveremos umbom ponto deentradapara compras de bônus brasileiros", afirmouele."O riscodeLula vencerestá em processo de ser embutido nos preços."
Trocapelo México – Po r sua vez, oGoldman Sachs, em seu relatório de estratégia divulgado ontem, recomenda transferir doBrasil para o México investimentos em bancos, empresasdetelecomunicação ecompanhias de energia elétrica.
O relatório afirma: "EsperamosLula crescermais nas pesquisas até agosto, criando incerteza política."As classificações dos países não foram alteradas. (MM/Reuters)
BC pretende leiloar as instituições liquidadas
Para se livrar de liquidações que se arrastam há anos e acabam arranhando a imagemdoBanco Central,ogovernodecidiu inovare vailevar aleilão amassa falidade bancos como Nacional, Econômico e Bamerindus.
A fórmula está sendo negociada comos ex-controladores das instituiçõese irá pôr fim aos processosde liquidaçãoextrajudicial em andamento há mais de seis anos.
Segundoo diretorde Liquidação e Desestatização do BC, Carlos Eduardode Freitas, as negociações com os antigos administradores do Banco Mercantilde Desconto, Econômico e do MercantildePernambucosão as mais avançadas.
Formato – A intençãodo BC, no entanto, é que essa sej a umaalternativa paraboa parte das 112 liquidações em andamento. Por seruma saída nova, o BC está estudando como será o formato do leilão etambém fechandoosdetalhesdosacordos comos excontroladores.
A idéia, segundo Freitas, é que após chegar auma proposta que seja considerada
Bancos usam Dia das Mães
De olho na possibilidade de ampliar a carteirade crédito, osbancos devarejoaproveitam aproximidade do Dia das Mães para, mais uma vez, oferecer linhas mais simples e com menosburocraciado que as linhas de financiamento pessoal. Poresses empréstimos,cujos valoresmédios estãoemtornodeR$1 mil, são cobradas taxas menores do que as pagas num empréstimo tradicional, onde as quantias liberadas são mais elevadas.
Hoje, as taxasde juros cobradas variam de 3,1% a 5,69% ao mês. Abaixo, ainda, das pagas nocrédito rotativo docartãode créditoouna utilização dolimitedocheque especial. Os prazos para o interessado saldar adívida também são convidativos: entre 3 e 18 meses.
Sucesso repetido – O Bradesco empresta deR$ 150,00 a R$ 1 mil, com juros prefixados de4% ao mês.O crédito foiabertopelo terceiroano consecutivo para os clientes e também paraquem não é correntista do banco. Quem nãoé clientepaga umaTaxa de Abertura de Crédito, TAC,
que varia de acordo com o valor pedido. Para quantiasde R$ 150,00 a R$ 300,00 a taxa é de R$ 9,00. Acima deste limite a taxa é de R$ 19,80.
Tanto a TAC quanto o Imposto sobre Operações Financeiras, IOF, podem ser financiados junto com a quantia emprestada, com prazo de pagamento deaté 12 meses. Nos dois últimos anos obanco emprestou, ao todo,R$ 412milhões com esta linha decrédito especial.
O CredFácil
de suaslinhas decrédito fácil tradicionais.
Tomar empréstimo vale apenas para aqueles com dívidas no cartão ou no cheque especial
Especial do NossaCaixa libera até R$ 2 mil para correntistas e não-clientes, com juros de 3,95% ao mês,com prazodequitação igual aodo Bradesco.Quem liquidar as 11parcelas até a data do vencimento terá a 12ª quitada.Os pedidos podem ser feitos até o dia 14. Linhas tradicionais – BancoscomooHSBC, Itaúe BankBostonnão dispõemde linhas especiais para o Dia das Mães. Masaproveitam a data para lembrar seus clientes, pormeio decampanhas,
OclientedoHSBC pode usaro crédito especial,com taxas menores, que variam de 3,1% a 5,7% ao mês. O prazo depagamento éde 24meses. O valor do empréstimo é definidocombase no limite pré-aprovado docliente no banco. Emgeral equivale a 35% da renda mensal comprovada do cliente. Automático –NoItaúo correntista pode optar peloCrédito Automático. O valor emprestadovaria deR$ 120,00a R$5 mil, com valor mínimo de prestação mensal de R$ 20,00. O prazo de pagamento é escolhido pelo cliente.Osjuros cobradosvãode 4,30%a6,95%aomêse dependem do número de produtos queo cliente temno banco. Quanto maior, menor será a taxa cobrada. Outro banco que aproveita datas como a do Dia das Mães para lembrar seusclientes de suas linhas de crédito mais baratas éo BankBoston.Os
clientes do banco podem usar Easy Credit pagando juros de 5,69% ao mês. A quantia emprestada varia de R$ 300,00 a R$ 11mil, comprazo depagamento de três a 18 meses. Os pedidos de crédito podem ser solicitados pelaInternet (nos sites das instituições financeiras), noscaixas eletrônicosoupelo telefone. Já aqueles abertos também para quem não é cliente – caso da Nossa Caixa– é preciso iratéuma agênciaepreencher o cadastro. É cobrada uma taxa de abertura.
Atenção – Antes dese render a essas facilidades oferecidas pelos bancos convém o interessado analisarse valea penaentrarnumdesses empréstimosoucomprar pagandoà vista.Na opiniãodo economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, o ideal é que o interessado compre à vista. Na impossibilidade, a vantagem detomaro empréstimo vale apenasparaosque estãono vermelho, com o cartãodecrédito ounoespecial do cheque.
Roseli Lopes
Seguros: Citigroup entra no mercado
O Citigroup decidiu entrar na disputa pelo mercado segurador brasileiro. A CitiInsurance, lançada ontem pelo grupo,foidesenhada para atuarnos ramosde vida,acidentes pessoais e planos de previdência privada.
satisfatória parapagamento dos credores que ainda restam,oBC convocaráumleilão para darpublicidade aos termosdo acerto firmadoe para que terceiros possam fazer suas propostas.
Análises – Assim como ocorrenosprocessosde privatização,os interessadosterão acesso às informações sobre os bancos e poderão fazer uma análisedadívidae dos ativos que as massas dispõem.
Para ele,a grandevantagemdo novomodeloédar transparência aoprocesso de negociaçãoentreo BC,queé o maior credor dessas massas falidas, e os antigos donos.
Sem achismo – "Dessa forma deixamos detrabalhar na base do ’achismo’.O acordo que fixará um valor para a massaserá submetidoao mercado e qualquer um poderá fazerproposta melhor", diz o diretor.
Na lista preparada pelo diretor estão além do Nacional, Econômico, Bamerindus e Mercantil de Pernambuco, o Pontual, Banorte,Banforte, Progresso e banco estadual de Alagoas. (AE)
A nova empresajá nasce com uma proposta bemambiciosa: figurarentre as 10 maiores seguradoras do Paísnoramo de vida nos próximos cinco anos. Para issoconta com a experiência de uma das maioresseguradoras dosEstadosUnidos,a Travelers, adquirida pelo Citigroup em 1998.
peramos migrar de suas seguradoras para a CitiInsurance", disse ontem José Roberto Loureiro, diretor-executivo da nova empresa, ao fazero anúncio oficial.
ForaminvestidosUS$ 10 milhões e a expectativa do Citigroup éde queo investimento sejapago com ofaturamento, noprazo de cinco anos.
Grupo entende que mercado segurador no Brasil está prestes a atingir a maturidade
Planos– I n icialmente sóserão oferecidos seguros. Mas há planos de até a metadedo segundosemestre lançar tambémprodutos de previdência.
Carteira – O grupoconta ainda comumacarteirade 335 mil clientes do ramo de vidaquea corretoradoCitigroup tem hoje. "São cerca de 35 milclientes doCitibank e 300mildo Credicardquees-
Itaú estima preço do Sudameris em US$ 1,445 bilhão
O Itaú, segundo maior bancoprivado brasileiro,estimouontem emUS$1,445 bilhãoopreço totaldeaquisição do Sudameris Brasil, controlado pelo IntesaBCI.
A incorporação dobanco francêspeloItaúvai levarà extinção da marca Sudameris numprazomáximo de três anos, disse ontem o diretor de Relações com Investidores da instituição brasileira, Alfredo Setubal.
Os clientes doSudameris serão incorporados principalmentepeloItaú Personnalité,quereúne os correntistas de alta renda do Itaú.
"Nossa idéia é de lançar o VGBL (Vida GeradordeBenefício Livre), que é um produto do ramo de vida do mercadosegurador, e oPGBL (Plano Gerador de Benfício Livre)juntos", disse Loureiro.
As operaçõesda CitiInsurance no Brasil acontecem si-
multaneamente ao lançamento de outras unidades da seguradora emHongKong, Japão e Polônia. No México e naArgentina ogrupo jáatua desde o ano passado. Mercado maduro – "Esperamos esses quatro anos, da aquisição da Travelers ao lançamento daCitiInsurance, para ingressar no mercado seguradornoBrasilpor entendermos queagora eleestá prestes a atingira maturidade", diz Gilberto Cardart, diretor do Citibank no Brasil. Deacordocom dadosdo
Citigroup, a participação dos prêmios de seguros em relação doProduto InternoBruto, PIB, é de2,15% no Brasil, contra 8,80% nos Estados Unidos e na Europa.
Ainda assim o País é o mercadodemaior expressãona AméricaLatina, cujarelação dos prêmios de seguros e PIB é de 1,95%. Travelers – ATravelers foi fundada em 1864e hoje está entre as 10 maioresseguradoras dos EUA, além de atuar em mais de 50 países.
A companhiaseguradora foi a primeira seguradora a comercializar produtos de vida e acidentespessoais nos EUA, produto esse que continuasendo suamarca registrada.
No Brasila CitiInsurance irá funcionar como um braço daTravelers, implantando produtos que hojesão sucesso nos Estados Unidos.
Adriana Gavaça
Gostaríamos de saber se foram percebidas mudanças em relação ao problema de troco, nos últimos 30 dias, depois das medidas anunciadas pelo Banco Central. Para isso, pedimos a você, associado, que responda a esta rápida pesquisa. Na ordem de 1 a 5, quais as dificuldades que continuam:
Comércio exterior incentivado com menos burocracia e impostos
Restrito a um grupo de nov e empresas do setor de informática e telecomunicações, osistema aduaneiroespecial que agilizaa importação de matérias-primas e a exportação de produtos industrializados, conhecido como Recof, poderáser ampliado para osetor aeronáutico e automotivo. O anúncio foi feito pelo secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, durante o lançamento da A ssociação Brasileiradas Empresas Usuárias do Recof. É um primeiro passo. A Associação, entretanto,quer mais. Está trabalhando para queoutros setoreseum número maior de companhias possamse enquadrarnosistema,oque, alémdeaumentar a produtividade da indústria brasileira, reduzindo preços, facilitaria ocrescimento das exportações.
Uma dasvantagens do regime é asuspensão temporária do recolhimento de impostoscomo oIPI(Imposto sobre Produtos Industrializados) e o imposto sobre importações. Antes da criação do sistema, o pagamento destes impostos era feito no momento daliberação dasmercadoriasna alfândega. Depois, quandoa empresa exportava, o valor doimposto correspondente acompo-
nentesimportadosera compensado.Com oRecof,as empresas pagam os impostos somente quando os produtos são vendidos no mercado interno.Oque vaiparaexportação éautomaticamente isento.
Agilidade – Outra vantagem do sistema é a velocidade naliberação das matériasprimas na alfândega. "A mercadoria é liberadaem até seis horas. Antes, demorava até 14 dias", compara o diretor de Assuntos Corporativos da Compaq, Hugo Valério, que étambém vice-presidenteda Associação Brasileiradas Empresas Usuárias do Recof. A empresa foi a primeira a operar no regime, em 1998. Um dos objetivosda organizaçãoé agilizar o processo deexportação.Hoje leva-se 48 horas para exportar um computador. "Já queo sistema é controlado e informatizado,porque nãodartratamento especial na hora de embarcar os produtos?", questiona Hugo Valério. Para se enquadrar no Recof, exige-se que a empresa exporte US$ 10 milhões no primeiro ano e U$ 20 milhões no segundoano. Écoisa para gente grande masbeneficia o País como um todo.
Silvia Pimentel
"Precisamos recorrer ao Ministério Público"
Começou aser postaem prática ontem uma aproximação do Ministério Público com a sociedade civil paulista. "Nós precisamos do apoio da sociedadepara quepossamos cumprir nossa missão, nossas metasde trabalho", disse o promotor José Carlos Cosenzo, presidente da Associação Paulista do Ministério Público (MP), durante a reuniãoplenáriada Associação Comercial de São Paulo. Consenzo lembrou que a capilaridade ea experiência dosintegrantes daAssociação Comercial na vida prática dacidade, do Estado edo país, dão respaldo a essa integração. "A Associação tem um contato direto com o po-
vo", afirmou. Ele reconheceu que a enorme quantidade de atribuições delegadas ao MP pela Constituição de 1988 dificultou, pelo menos em parte, essa aproximação. Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo edaAssociaçãoComercial, lembrou que os problemas da sociedade brasileira só vão ser resolvidos quando sociedadee governotrabalharem numamesma direção. "É preciso abrir o debate pois a verdade não está apenas de um lado,mas no entendimento", disse.
Marco – Alencar Burtienfatizou aindaque apresença de CosenzonaAssociação
Comercial representa um importantemarco para as duasentidades. "Quando a sociedade usar o poder do MinistérioPúblicoaseu favor, sem dúvida as coisas poderão mudar para melhor", observou.Mas paraqueisso ocorra a longo prazo, segundo Burti,é preciso queas entidadesestejam dispostas a um diálogo franco: "Nós precisamos levarnossasangústias e conhecer as possibilidades do Ministério Público."
José Carlos Cosenzo fez um relato da história do MP no Brasil, suaautonomia e suas reais possibilidadesde intervir na realidade.Ele lembrou que a justiça continua lenta aos olhos de um povo que
tem muitas carências, como falta de segurança, de um sistema de saúde operante e de segurança pública. "De certo modo, o Estado remeteu a todos numsalve-sequempuder",criticou.Essa situação, explicou o presidenteda Associação Paulista do Ministério Público, acabou distorcendo a imagem do MP junto à população. "Divulgar nossasatribuiçõespode ser importante para a sociedade reagirneste momento",afirmou. Cosenzo recebeudo presidente Alencar Burti dois livros: um com a história e outro comas idéiasda Associação Comercial.
Rodrigues
Evite o desconto repetido de CPMF
Enquanto Brasília nãodecideseprorroga acobrança da CPMF,"oimposto mais difícil de ser evitado", segundo atributarista Cintia Ladoani,da consultoriaIOB Thomson, os consultores estão colecionando recomendações para que as pessoas, ao menos,evitem pagar a taxa por vezes muito repetidas. A CPMF, como se sabe, é um imposto cobrado sobre
toda a movimentação dedinheiro atravésdos bancos.É precisoestar atentoparanão pagá-la desnecessariamente. As dicas são as seguintes:
• Transferências entre contas bancárias deum mesmo correntista podem escapar do imposto,desde que o titularsolicite aobanco um talão de cheques ou um DOC especial. Pelo talão de cheques pode ser cobrada uma
tarifa, mas ela é menor do que os 0,38% da CPMF.
•Transferências entre conta-correntee poupança de ummesmo titularrecolhem CPMF. Por isso, muitas vezes é melhor que a poupança não seja vinculada à conta-corrente,com transferência automática de dinheiro.
CIDADES
• Quem recebe pagamento emdinheirodevefazer seus pagamentoscom omesmo dinheiro. Se depositá-lo, terá descontada a CPMF quando emitir umcheque ousacá-lo novamente.
Eliana G. Simonetti
• Quem recebe pagamentos em cheque pode fazer seus próprios pagamentos com os mesmos cheques,emvez de depositá-los. Cheques nominais sópodem ser endossados e repassados uma vez.
Associação prepara festa de 9 de Julho
As comemorações da Revolução Constitucionalista de 32 incluem exposição de imagens e um concurso para estudantes
A AssociaçãoComercial vai promover neste ano uma série de festejos em comemoração ao dia 9de Julho, data que marca a Revolução
Constitucionalista de 1932.
Jáestão programados desfiles,apresentação deumaorquestra sinfônicae concurso voltado paraalunos dequint a aoitava sériesdoEnsino Fundamental e tambémestudantes do Ensino Médio.
Uma exposiçãocom fotos,
publicaçõesde jornaise livros sobre o tema será aberta no dia 1º de julho, na sede da Associação Comercial de São Paulo. No mesmo dia, uma plenária solenevai abriras comemorações de 9 de Julho. Irão falarsobreo tema João de Scantimburgo, membro da Academia Brasileira de Letrase diretor-responsáveldo Diário do Comércio, o historiadorHernani Donato, o poetae historiadorPaulo
Morte de estudantes dá início à Revolução
Constitucionalista
Auniãode40 milrebeldes civis e militares marcou o dia 9 dejulhode 1932, quando foi deflagrada uma rebelião armada pelo interventor federal, Pedro de Toledo. A revolta, no entanto,teve iníciono dia 23demaio daquele,coma morte de quatro estudantes: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, que passaram, ao longoda história,a ser reconhecidos pela sigla MMDC. O movimento defendia a criação imediata de uma Constituinte. No dia 3 de outubro, porém, os revoltososse renderam em razão da falta de apoio de outros estados e também depoisde seremcercados pelastropaslegalistas de Getúlio Vargas. (DC)
Comar – A Distrital Santana da Associação promoveu uma palestrapara explicaro
Projeto Sivam (Sistema de V igilância da Amazônia), com oMajor Brigadeiro-doAr,José OrlandoBellon,comandante do IV Comando do Ar (Comar). O evento, coordenado pelo superintendenteda entidade,Carlosde Lena, contou com aparticipação de 80 pessoas. (DC)
Bonfim e o conselheiro da Associação Og Pozzoli.
Mostra –A exposiçãocom os fatos que marcaram o dia 9 de Julho de 1932 seguirá para o Espaço Cultural do Comércio & Imprensa, o Ecco, a partir do dia 2de julho, ficando aberto para visitação até o dia 12 domesmomês,segundo FranciscoGiannocaro, que preside acomissão organizadora dosfestejos.O espaço cultural está instalado na Distrital Centroda Associação Comercial, que fica na rua Galvão Bueno, 83. No feriadode 9 dejulho, a apresentação de uma orquestra sinfônica na Praça da Paz e um desfile de veteranos de 1932 deverão marcar as comemorações da Revolução Constitucionalista.
Concurso -As escolaspúblicas eparticulares também poderão participar com redaçõessobre otema Revolução Constitucionalista de 1932 – 9 de Julho. Os alunos de ensino fundamentale ensino
A reunião dos integrantes da comissão que prepara as comemorações foi realizada ontem na sede da Associação
médiopoderão inscrever seustrabalhosem cada uma das quinze distritais da Associação Comerciale, nointerior paulista, nas Associações Comerciais locais.
O regulamento do concurso será distribuído a partir do dia20de maio.Ostrabalhos deverãoserentregosaté, no máximo, dia 30 de junho. Serão premiados os trabalhos que apresentarem uma abordagem original sobre o tema e conhecimento histórico. A escola, alunose professores serão premiados. Mudança – A comissão or-
NOTAS
Apae de Valinhos precisa de doações
A Apae de Valinhos está ampliando o atendimento na região e está em busca de doaçõespara aaquisição dematerialpara asoficinas detrabalho, brinquedotecas e cozinha. Informações no fone (19)3871-1280ou pelosite www.apae-valinhos.com.br.
agenda
Hoje Urbana – Reunião da Câmara de Política Urbana (CPU), com discussãodo projetodo plano diretor e subprefeituras do município. Às 12h30, rua Boa Vista, 51/12º andar. Quinta I n t e rn a c i o n a l – A Facesp, Associação Comer-
ganizadora dos festejos de 9 de Julho tambémestá reivindicando a volta do nome Túnel 9 deJulho. Em dezembro de 2001, um decreto da Prefeituraalterouo nomedavia para Doutor Daher Cutait. Dora Carvalho
cialde SãoPauloe oSindicato dos Despachantes Aduaneirosde Campinase Guarulhospromovem o Seminário Internacional Como Exportar para os EU A ,compalestrado advogado norte-americano Leslie Alan Glick. Das 9h às 13h,nasede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º.
Sergio Leopoldo
Febre amarela começa a preocupar
Especialista acredita que a doença, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, pode voltar aos centros urbanos progressivae fenômenoshemorrágicos (sangramento nasal, bucal,cutâneo, novômito enasfezes), queda da pressão arterial e prostração. Existemdois tiposdefebre amarela: a silvestre, transmitida pelo mosquito do gênero Haemagogus, e a urbana, pelo Aedes aegypti
Quem pensa que já pode descansar nocombate econtrole de criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor dadengue,estáenganado. A preocupação desta vez é com afebre amarelaurbana. De acordo com o médico Jair Duarte Rosa, da Fundação Estadual de Engenhariado Meio Ambiente do Rio de Janeiro, ascidadesquesofreram epidemias de dengue estão mais suscetíveis aos casos de febre amarela,doença infecciosaquetem aparecido, nos últimosanos,apenasna forma silvestre.
Rosa explica que isso acontece porque, após as temporadas do verão e das chuvas, o número de mosquitos diminui,porém a longevidadedos mesmos aumenta. A cidadedo RiodeJaneiro,por exemplo,que teve mais de 100milcasosdedengue registrados este ano, não deverá ter descanso, segundoo médico."Podemosdizer quea epidemia da dengue está praticamente sob controle. Mas, a cidade começa a ser assombradapelo pesadelo/realidade da febre amarela".
A febre amarela é doença infecciosa aguda, que dura no máximo dez dias, mas pode levar à morte
O médico diz ainda que enquanto houver infestação do mosquito nosgrandescentros urbanos, a população estará suscetível ao problema. "É por essa razão que temos queficar emalerta duranteo ano todo e não apenas na época das chuvas", disse.
Durante a quarta edição da Expoprag, de13a15deste mês no ITM Expo, zona Oeste da cidade, o médico discutirá a prevenção e as maneiras mais eficazes de combate ao mosquito transmissor da dengue e da febre amarela. "É preciso prevenirsempre.NoRio, oscasosdedengue comprometeram 40% dosfuncionáriosde pequenas fábricas e do comércio, ocasionando um enorme impactona economia. O problema não é só de saúde, também é de economia", disse. Casos – De acordo com o Centro de VigilânciaEpidem io ló gi ca (CVE),da Prefeitura de São Paulo,a febre amarela é uma virose que mata 50%de suasvítimas, a mesma taxada denguehemorrágica. Deumtotalde 446 casos silvestres da doença no Estado, entre 1980 e 1999, ocorreram 241 mortes. Apesar de existir vacina noBrasil,a febre amarela–doença infecciosa aguda, de curta duração (máximo dez dias) – continua assustando. Adoençavaide umquadro leve até uma forma mais grave, ocasionando a morte. Dentre os primeiros sintomas estãoa febre, calafrios, dores de cabeça e musculares, náuseas, vômitos e fotofobia. Após esteperíodoa doença podeevoluir paraa curaou para formas mais graves, com novos acessos febris, icterícia
Fapesp divulga hoje os Indicadores da Ciência
Quandoo assuntoéinvestimentosem Ciênciae Tecnologia, o Brasil ocupa o primeiro lugar entre os países da A mérica Latina. O dado faz parte dos Indicadores de Ciência, Tecnologiae InovaçãoemSão Paulo–2001, publicação que será divugalda hoje pela Fapesp.
A pesquisa revela também que, dosrecursospúblicos quecompõem asdespesas com pesquisa,em1998, a participação federal em São Paulofoi de42%e, dos58% alocados pelo governo paulista naquele ano, 16% foram provenientes da Fapesp.
A atividadedepesquisa científica e tecnológica no estado está concentrada no segmento acadêmico, que emprega 78% dospesquisadores.A poucaparticipaçãodo segmento industrial se reflete no número de patentes. Entre os20 principaisdepositantes de patente de invenção no Brasil há apenas uma empresa brasileira.
B lo c os – Os Indicadores podem serdivididos emtrês grandes blocos: insumos para a produção científica e tecnológica, resultados, eimpactos econômicos e sociais da pesquisacientífica,e, finalmente, tecnológica.
O primeiro bloco compreende análises e dados sobre educação básica, educação superior,recursos financei-
A principal medida de controle da doença é a vacinação, quedeveser feitanaspessoas que sedesloquem pararegiõesendêmicas. Oreforço deve ser dado a cada 10 anos. DeacordocomCVE, o ideal é combatero Aedes aegypti atravésdeações de saneamento básico, com o controle do lixo, e de educação, não deixando água parada em vasos e em outros objetos, tampar o lixo e caixas de água e cobrir pneus.
Lei – A cidade de São Paulo deverá terum códigomunicipal de controle depragas urbanas. O projeto, do vereador Paulo Frange (PTB), estipulaa definiçãode pragaurbana,o responsávelpelaprevenção e controle,os produtos químicos autorizados, entre outros itens. O futuro CódigoMunicipalde ControledeVetores e de Pragas Sinantrópicastambém será apresentado na Expoprag . "Aintençãoé esclarecero que sãoas pragas e qual é a melhor maneira de controlálas",disse Frange, quetambémé cardiologista.Oprojeto deverá ser apresentado na Câmara ainda esta semana
Kelly Ferreira
Expoprag ensinará os cuidados para eliminar as pragas urbanas
Os cuidados para minimizar a infestação de formigas e baratas nas residências, como identificar um ataque por cupins desoloequais as doenças que as pragas urbanas, entre elas os ratos e mosquitos, podem transmitir. Esses e outros assuntos do gêneropoderão serconhecidos naExpoprag2002,feira que acontecerá naCapitalentre os dias 13 e 15.
Além desses assuntos,os profissionais da área da saúde e de prevenção contra as pragas urbanas irãodar dicas de como agir na hora de contrataruma empresadecontrole de pragas e como evitar os ve-
lhos golpes dos caros orçamentos e pouco eficácia.
Especialistas também irão discutir os comportamentos daspragase abordarocontrole, que vai desde tendênciasde crescimentosdasinfestações e dificuldade de controle até as precauções a serem tomadas para evitar prejuízos ao patrimônioe à saúde da população.
Deacordco cominformaçõesdeLuis Fernando Macul, presidente da Associação Paulista dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), a falta de fiscalização e de critérios de qualidade na prestação de serviços
prejudica a sociedade que, muitasvezes, contratamaus profissionais,colocando em risconãosomentea saúde, mas também aumentando a proliferação das pragas. "Isso geralmente acontece por causa de empresas que atuam ilegalmente", disse Macul. A feira, que aconteceráno ITM Expo, na zona Oeste da cidade, terá maisde 70 expositores eaproximadamente mil inscritos no Congresso. Essa é a quarta edição da feira, considerada a maior do gênero naAmérica Latina.A previsão dos organizadoresé de receber aproximadamente de seis mil visitantes. (KF)
ros e recursoshumanos para pesquisa e desenvolvimento. O segundo bloco trata dos resultados dos investimentos feitos eaborda aprodução científica, o balanço de pagamentostecnológicoea inovação e tecnologias de informação da indústria paulista. Porfim,o terceiro bloco trazdadossobre o impacto econômicoda pesquisacientífica etecnológica, oimpacto social da pesquisa em saúde e um estudo sobre a ciência e tecnologia na mídia. O volume também contém informações sobre ocrescimento de matrículas no ensino fundamental e médio e sobre aqualidade desseensino, queirá refletir-se,posteriormente, no ensino superior. Sobre este, os I nd i c a d or e s mostram também o crescimento dasmatrículas,especialmente a partir de meados da década de 90. Esse aumento no número de matrículas se deu fundamentalmente no setor privado de ensino. Quanto à pós-graduação, houve aumento tanto no número de cursos de mestrado e de doutoradonoPaíse em SãoPaulo, quantononúmerode alunosmatriculados. São Paulo, em 1998, abrigava 41% dos alunos de mestrado do país e58% dos estudantes de doutorado.
Sandra Manfredini
Acidente – Um motorista de lotação ficou ferido, ontem demanhã,emum acidente naavenidaRegente Feijó com a avenida Vereador Abel Ferreira, na Água Rasa, zona Leste. Deacordo com a SPTranso acidente aconteceu por volta das 10h20. A van, que fazia a linha Vila Azevedo-Tatuapé,se desgovernou e bateu no muro de uma casa. O motorista Josenaudo Luísde França, que viajava sozinho, ficou ferido e foihospitalizado. ASPTrans informa que a lotação é regulamentada. (AE)
Prazo para transferir título termina amanhã
A transferência de título de eleitor e o alistamento eleitoral podem ser feitos até amanhã, dia 8. No último final de semana, quandoos cartórios eleitorais fizeram plantão das 12h às 18h, asfilas foram imensas e muita gente gastou o dia inteiro para conseguir a transferência de domicílio. Hojee amanhã,os cartórios eleitorais da Capital atenderão das9h às18h. No interior, os horários de funcionamentosão definidos pelo Juiz Eleitoral. Existem 41 cartórios naCapital e 351 no Interior. Os documentos exigidos
para quem vai fazer a transferência são os seguintes: título eleitoral;RG oucertidãode nascimento ou casamento, ou carteira profissional; comprovantes devotação ou justificação; certificado de quitação do serviço militar; comprovante de residência (mínima de3 mesese transcurso de pelo menos 1 ano da inscrição ou movimentação anterior).
Mais informações podem ser obtidas no Tribunal RegionalEleitoral (TRE)pelo telefone 3277-1033, sempre de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h. (SM)
Seqüestrados voltam para casa
Foram libertados,na madrugadade ontem,os trêsfilhos da socialite Cláudia Reali RibeirodeOliveira,de 44 anos. A mãe e os adolescentes haviam sido levados da casa da família,nos Jardins,zona Sul da cidade,por um grupo armadonodia 14demarço. Cláudia foilibertadano dia 26paraque negociasseoresgate dos filhos Luis Felipe, de 11 anos, Antonio, de 14, e João Oliveira Ribeiro Bordon, de 16.
Apolíciaconfirmoua libertaçãoe opagamento de resgate,mas nãoinformouo valor domesmo. Ostrês jovens foram deixados na ro-
doviados Imigrantes,nazona Sul, por volta das 3h, e já estão com a família. Seis homens armados dominaram,em 14de março,o motorista da família, na casa deles, nos Jardins, elevaram Cláudia eos meninos.Cláudia é namorada do empresárioAlcides Diniz,irmão do empresárioAbílio Diniz. O resgate foi pago e as negociações foram lideradas pelo pai dos adolescentes, João Geraldo Bordon, empresário dono de frigorífico.
D e nú n c i a –Por meio de uma denúnciaanônima,às 20h30de domingo,policiais militares acharamcativeiro e
soltarama psicóloga Ana Maria Antonia Abreu Costa Knobell,de 59anos, queera refém de uma quadrilha desde o dia 30, quando seu escritório, no Sumaré, zona Oeste, foi invadido por dois homens armados. Os bandidos colocaram a psicóloga emuma caixa de geladeira e a levaram em uma caminhonete. "O resgate dapsicóloga já havia sido acertadoparaser pago noinício destasemana. Apesar de muito abalada, a vítima passa bem", disse o tenente Paulo Ricardo, que comandou o estouro do cativeiro. Ana Maria foi encontrada numa casa abandonada no
Itaim Paulista, zona Leste. Segundo o que a vítima disse aos policiais, momentos antes de a polícia chegar ao cativeiro,eramdois oshomens que tomavam conta dela.A pessoaqueligou parao 190 da PM disse que uma briga acontecia dentro da casa. Os policiais militares, ao chegarem no local, foram informadosque, naverdade,a casaestava sendoutilizada como cativeiro.Dois suspeitos de participaremdoseqüestroforampresos horas depois, emuma ruapróxima ao cativeiro. Segundoa polícia, os dois acusados são maiores de idade. (AE)
Paulo Frange, vereador e cardiologista, vai apresentar na Expoprag um código municipal para controle de pragas
Dudu
Airton
Adas/Perspectiva/AE
Proteção aos EUA
Se possuíssemos uma concha mágica, poderíamos ouviraceleuma queosEstados Unidos estão provocando no mundo inteiro com a política deproteção àsua economia.Protegendo, sobretudo, evidentemente, os produtos competitivos, de cuja competição saem perdendo seforem liberais em economia como têm sido em política,para exemplodos povos do mundo inteiro, especialmente depoisquese tornaram a potênciamáxima e solitária na Terra.
Podem as nações prejudicadas ir à Organização Mundialdo Comércio (OMC).
Podem bater à porta de todas as organizações que as reúnem com osEstados Unidos num bloco. Podem, até mesmo, ir a Bruxelas, a capital do tecnoburocratismo contemporâneo, de ondeemanam ordens a países filiados à UE. Podem fazer issoe ainda mais, que nãoadiantará nada, enquanto as empresas americanasestiverem emsituação de não poderem concorrer com as demais que fornecemaessas competidoras americanas.
Dir-se-á que é "unfair competition".De acordo, ninguém vai negar.Mas, ou
muito nos enganamos, ou os Estados Unidos estão dando pouca importância ao "fair competition", quando está em jogo a saúde econômicofinanceira desuas empresas. Eles acabam desofrerum golpe violento com a falência daEnron. Evidentemente, nãoquerem levaroutroembate,do qualsairãoeconomicamente enfraquecidas por países muito mais fracos, a exemplo do Brasil, na competição.
É preciso diplomacia, para lidar com os poderosos americanos,habituados ao uso do "bigstick" efiéis aoDestinoManifesto de origem calvinista. Eles são fortes, são poderosos,são únicosno mundo,enquantoa China não setornar umacompetidoratãopoderosa quanto eles. Temos quetomar providências aqui, mesmo, procurando reduzir os gastos ao máximo, a fim de termos capacidade de enfrentar os colossos orgulhosos, embora se mostremnãorarotolerantes. Quando os interesses são de terceiros.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Prevenção contra violência
Reynaldo Farah
A
sociedadebrasileira está sujeita aos legisladores que, primeiro, promulgam as leis, a realidade do País vem depois.
Como essas leis nem sempre mudam arealidade, vivemos então num país de faz-de-conta em muitos aspectos.
Começando pelas leis arcaicas, defasadas e irrealistas, como o senilCódigo Penal, responsável também pela multidão de bandidos soltos, alguns com ficha policial medida em metros, escudados nas brechas legais que qualqueradvogado tira deletra. ComonoBrasil mexer na Constituição é tarefa parauma geração,resta-nosa prevenção – ou a reza.
Há anos, em palestra sobre o assunto na Distrital Pinheiros, com a presença de oficiais e soldados da Polícia Militar, fora prometida a distribuição ao público de uma cartilha com orientações sobre segurança e proteção. Até hoje, porém, não vi nenhum exemplar.
Aqui chegamos ao ponto objeto deste artigo, isto é,div ulgação intensiva diária por todos osmeiosdisponíveis, feitapelasautoridadesda Segurança Pública sobre prevenção, cuidados, providências que a população e os empresários devem tomar para dificultar o "trabalho" dos bandidos.
É evidente queessas medidas não acabamcom a violência, mas poderão reduzir o número de ocorrências, mortes, ferimentos, perda do patrimônio, além de prejuízos psicológicos e traumáticos.
Apesar de a população ter conhecimento das centenas de casos e modalidades de crimes que ocorrem, ainda assim, a maioria se comporta como se a desgraça sóatingisseosvizinhos. Por exemplo: 1) Porteirosdepré-
Cidade de condenados
Nãosetrata denadaurbanomas, sim, dessa enorme população decondenados por diversos crimes, que estão soltos, prosseguindo na sua carreira infeliz e maldita, sem que o governotenha capacidade para prendê-los todos e colocá-los atrás das grades, para sossego da população.A tarefaédo governo,masa lentidão da Justiça,as greves e a própriaburocracia do Judiciário fazemcom quea população condenada – e livre –a u m e n te.
Não há diaemque nãose leia uma notícia sobre fugas depresos. Nãofaz muito,foram108 de uma só vez. Depois dessa, foramainda uma dezenaou duas, já nem nos lembramos, tãocomuns elas serepetem.Nascadeias dos distritos policiais, os resgates são numerosos, incontáveis, e os seqüestros nas ruas se fazem até por R$ 500, por meninos que nem por serem meninos deixam eserperigosos, pois andam armados.
Apolícia temfeito muito,reconheçamos, mas não faztudo,nempodefazê-lo,pois há
umlimite dehomens nasruas, enquanto uns descansam e outros fazemfazem trabalhoburocrático, maisconsentâneo com os civis. E não se arranja o setor da segurança,não obstante todos os dias, na área do governo, se fala em providencias tomadas ou a tomar. É ondeestamos.Milhares de pessoas já não saem à noite, de medo deserem assaltadas –embora tenham ocorrido assaltos mesmo durante o dia. É essa a palidíssima realidade. Somosnós,oscidadãos desta cidade oudeste estado (pois o perigoestá em várias cidadesdointerior), somos nósque ficamostrancados em casa,enquantoosdelinqüentes andam soltos pelas ruas, procurando o que fazer –e sempre encontrando, até mesmo paraencher demedo ostranseuntes quenãopodem deixar de circular à noite, por trabalharem em bares, restaurantes,boates eoutros lugares que só têm funcionamento noturno. O governo precisa se mexer.
João de Scantimburgo
Resgatar o respeito
Milton Mira Assumpção Filho
Adios despreparados, mal pagos e desmotivados, que seimpressionamcom aboa aparênciade visitantes e/ou seus carros de luxo; falsos funcionários de serviçosostentando crachás; visitas simpáticas etc.;
2) Particulares que ainda abrem aporta para qualquer um que toque a campainha;
4)Motoristasque circulamcom asportasdestravadase carregandopacotes, pastas e bolsas no banco do passageiro.
5) Usarfechaduras comuns nas residências, semrecursos adicionais de segurança;
6)Donos de casa queconfiam apenas nos cachorrosde guarda, que nada valem se o bandido entrarcomo morador apontado-lhe uma arma.
7) Portarumaarmacoma falsa sensação de segurança, além de ser uma tentaçãode usá-la por motivos fúteis. Isso sem contar casas vazias, portas abertas, janelasdotérreo e até dos primeiro e segundo andares sem proteção, mulheres sozinhas no trânsito e assim por diante.
É impossível enumerá-los todos, masé notórioque oladrãoprocuraagir ondeémais fácil e menos protegido. Afinal decontas, ocachorro entra naigreja porqueencontra a porta aberta. Portanto, a polícia pode dar uma excelente colaboraçãoà segurançacoletiva fora das armas e rondas, divulgando por todos os meios possíveis o que pode ser feito pela sociedadeem termosde prevenção.Mãos à obra, porque prevenir é imensamente mais barato do que remediar.
Reynaldo Farah é conselheiro da Distrital Butantã da ACSP
fulminante disseminação do Disque-Denúncia na mídiajornalísticadeSão Paulo demonstra com muita clareza doisaspectosdefundamentalimportância: asociedade tem toda a disposição de se mobilizarno sentido de buscar soluções para seus própriosproblemas,nocaso a violência, quando encontra mecanismos eficazes para canalizarsua participação;e apenas criticar, sem agir, a nada leva. O serviço Disque-Denúncia, como têm demonstrado os veículosde comunicação, éobra de umaONG, o Instituto SãoPaulocontraa Violência, que mobiliza recursosda iniciativaprivada (empresas e entidades de classe)paraprestar inestimável serviço público. Por outro lado, o sucesso do Disque-Denúncia também expõe as feridas de um problemagraveque contaminoua sociedade: o medo. Explicase:a eficiênciatécnica doimportante serviço, quejá levou mais de mil criminosos e contraventores à prisão, contribui para estimular ostelefonemas, mas o aspecto primordialé agarantiadosigilo edo anonimato dos denunciantes. Nãofosse isso,certamenteo númerodetelefonemas diários estariamuito distanteda atual média de 400. Omedo, quefaz doanonimato o grande trunfo de um serviçode combateàviolência, éextremamente justificadoneste País.Paísque vaisolucionando numerososproblemas, sobrevivendo – e bem – aoscaprichos evicissitudes da economiaglobal,vencendo a inflação e consolidando a democracia,masnão conseguecoibiro crimeeaviolência. A sociedade, num verdadeirofenômenode catarse, intimida-sediante doavanço e ousadiacadavez maiorda criminalidade.
Sensíveis à realidade do dia-
a-dia, oscidadãos resgatam, na alma e na mente, o instinto atávico da sobrevivência. Sentem, como animais encurralados,aproximidade dos caçadores. Percebem que a criminalidadeperdeuo respeito pelas instituições, inclusive os organismos policiais. E semrespeito, nãoháconvivência social, pois esse requisito é imprescindívelpara caracterizar o homemcomo ser gregário. Independentemente dos problemassociaisque alimentam a disseminação da violência, da sofisticaçãologísticae estrutural do crime organizado eda faltade uma políticamais consistente de segurança,averdade équese torna urgenteresgatar oconceito de autoridade.
Autoridade – deve-se enfatizar alto e bom som – não se confunde comautoritarismo. Autoridade é imprescindível noEstado democrático;éo conceitoque equilibraa relação de direitos, deveres e responsabilidades, delimitandoa frágilfronteira existenteentre liberdade e anarquia. Os níveis deviolência jáafrontamum dosmais importantesdireitos do ser humano, o de ir e vir, e já fere até mesmo a liberdade de expressão. Quando sevêem facções criminosas"decretando" o fechamento do comércio, proibindo o uso de roupas dedeterminada coremcertos bairros, comandando ações a partirdebasesem presídiose intimidando a sociedade, estáse constatando, na verdade, a perda de respeito à autoridade, ou seja,às instituiçõeslegalmente estabelecidas pelo regime democrático. Resgataro respeitoé aprioridadezeroneste momento. Trata-se deresponsabilidade do Estado, de todas as instituições eda sociedade. A nação, sem qualquer constrangimento,devegritarem uníssono: Respeito é bom, e eu gosto!
Milton Mira Assumpção Filho é presidente da Makron Books
Liberdade de imprensa O médico OOS, leitor da coluna, escreve sobre a opinião dos leitores e a liberdade deimprensa. "Claro quetemos nossa opinião eexpressamo-la pela mesma forma que Vossa Senhoria, encaminhando-a aosperiódicos para publicação.Acontece que, como disse há tempo o proprietário que deixava o jornal ao proprietário que entrava, na minha presença: ’ele envia suas mensagens diariamente, mascomobatemde frente com a ideologia dos redatores, vão direto para a cesta do lixo,às vezesnem sequersão abertas’".
"Censura"
Segueoleitor :"Acontece que, repito,polêmicas àparte, não estou aquipara dar a resposta que ouvi também há tempo, de um articulistade jornal de grande porte em nosso Estado ao senhor Almino Afonso num programa de TV: ’eu escrevo e eles às vezes não publicam, porque entre outras coisas não sou funcionário deles’".
Construção
Essa é umaquestão que se coloca aqui com freqüência. Adachamada liberdadede imprensa.Egosto devê-la discutida entreos leitores.A responsabilidade da mídia na construção da nação brasileira ainda não está à altura da exigência (enecessidade) da sociedade .
Ética
Aquestãoda ética,daformação, da amplitude do conceito de liberdade, de quem é essa liberdade(do jornalista,
da edição, da empresa etc.)? são temaspalpitantes emal resolvidosna sociedadebrasileira. Embora hajaliberdade ampla,no sentidolargo, e esta deva ser preservada perenemente para sermos sempre um país livre.
Estímulo
Tenho estimulado colegas e leitores,amigos emgeral, a participar dessa discussão. Em anoeleitoral, elafica ainda maisquente. Quala importância da liberdade de imprensa,seé estaquedevefiscalizar oPaís, como disseo presidente FHC, se é a vista da Nação, como disse RuiBarbosa? Quaisseus limitese regras de conduta?
Corporativismo
Aindahá um certocorporativismo nomeio, comoem todos, no sentidode não se querer debater aquestão publicamente ou nem mesmo se tocar noassunto.As patrulhas vãoacabando com o tempo enascem outrascom argumentose discursosdiferentes. Mas, assim como o Estado deve ser tutelado pela sociedade, a imprensa livre deve servir aosinteresses damesmasociedade.Como chegar lá? Já chegamos?
Auto-regulamentação
A publicidade fez sua autoregulamentação e criou o Conar. Tem sido atuante e eficaz. Parece. Quando não há a auto-regulamentação, o Estado aparece, enfia a mão e faz besteira, quasesempre. Censura, nunca mais. Mas abusos, falta de bomsenso e critérioséticos definidos, isto sim, é preciso ver.
P. S . Paulo Saab
Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911
Fracassa negociação entre PFL e PSDB
Pefelistas só aceitam chapa única se Serra abandonar disputa. Tucanos reafirmam apoio à candidatura do ex-ministro.
O esforço do presidente Fernando Henrique de aproximaroPFLe oPSDBfoiem vão. Opresidente doPartido da FrenteLiberal(PFL), senadorJorge Bornhausen,divulgou ontem uma nota propondoo fim dacandidatura de José Serra, do PSDB, à Presidência, deixando claro que, somenteassim, oseupartido poderávira apoiar novamente o governo.
"A renúncia poderevelar o espíritopúblicodoseu autor", diz a nota. Na nota, Bornhausen afirmaque hátempo hábil paraa consolidação deuma nova candidatura queagregue novamenteos
partidosda base aliada –PSDB, PFL,PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) e PPB (Partido Progressista Brasileiro). Pesquisas – Segundoo senador,asrecentes pesquisas eleitorais "evidenciam o avanço do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz InácioLula daSilva, especialmente na pesquisa espontânea".
Bornhausen,que embarcou ontempara Madrid,disseque sempre alertouque o candidato à sucessão de FHC não deveria sair do núcleo do governo,como Serra,ex-ministroda Saúde."Umbom
Nova crise pode reforçar aliança com PMDB
Emresposta àspressõesdo PFLparaque osenadorJosé Serra (PSDB-SP) renuncie a candidatura àpresidência da República, o PSDB e o PMDB decidiram ontem apressar a formalização da aliança entre os dois partidos para consolidar a candidatura do tucano. Além de aceleraraspendências regionais da aliança eleitoral, os partidários do PSDB e PMDB entendem ser necessário indicar logo o candidato a vice na chapa de Serra, pois a demora pode fragilizar a candidatura.
Alémdisso, osdoispartidos nãoqueremreforçaros argumentos do PFL, segundo osquais Serranão temviabilidade eleitoral e, por isso, deverá ser derrotado pelo candidatodoPT àPresidência, Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois partidos avaliam que não faz mais sentido o PSDB reafirmarquaseque diariamente que o candidato daaliançaé JoséSerra.Isso acaba por enfraquecer a candidatura num momentoem queela passapordificuldades. (AE)
candidato temde estar mais para Chirac doque para Jospin", diz um trecho da nota, fazendo referência aos candidatosque disputaramaeleição presidencial na França. Troco – Mas os tucanos deram o troco na mesma medida. O PSDB reafirmou seu total apoio ao pré-candidato do partido, José Serra, em uma resposta àspressõesdo PFL paraqueo tucanodesistada disputa. "Acandidaturado senadorJosé Serranão éum ato de vontade pessoal e não está sujeitaà constestaçõese ultimatos", disse o presidente do PSDB, deputado José Aníbal (SP), em um comunicado
divulgado após almoço com lideranças do partido edo PMDB.
"Nasceu do acordo político das forças que respaldam o rumo dado ao país pelo atual governo.É umacandidatura para disputar e vencer as eleições para Presidência da República."
Serra – Em São Paulo, Serra foi econômicoao comentar a nota divulgada pelo PFL. "Foi uma estratégia partidária, uma estratégia do que eles acham que é bom para o partido, não tenho mais nada a falar sobre o que eles acham", disseSerra durante almoço em homenagem ao banquei-
ro Olavo Setúbal. O tucano não quis falar sobre as denúnciassobre um supostopedido depropina deRicardo SérgioOliveira por ajudar a montar um consórciona privatizaçãoda Companhia Valedo RioDoce em 1997, nem comentar as afirmações feitaspelo ministro da Educação, Paulo Renato, sobre o episódio. "Não tenho nada a ver com oassunto", disseSerra,que teve Ricardo Sérgio como caixa de sua campanha para o Senado em 1994. Decisão– Maso quemais incomou os pefelistas foi a declaraçãofeita pelodeputa-
Oposição desiste de instalar CPI para apurar denúncia de propina
Os partidos de oposição recuaram da proposta de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) para apurar a atuaçãodo ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira no processo de privatização da Companhia Valedo RioDocee dasempresasdetelecomunicações. O motivo da desistência é a falta de apoio dos partidosda basegovernistae do próprio PFL. Dianteda dificuldade,eles pretendem atuar em outras frentes, convocando, por
Petistas lançam ofensiva para tranqüilizar os empresários
Em meio à polêmica aberta pelos bancos quediminuíram a recomendação para inv estimentos no País, oPT ampliouos contatos com o mercado financeiro e investidores internacionais,na tentativa de acalmá-los,expor o programa e esclarecerdúvidas sobre a política econômica de um eventual governo do pré-candidato apresidente LuizInácio Lulada Silva (PT).
"A demanda de grupos diferentes por esse tipo de conversa aumentou,proporcionalmente,aosíndices do PT nas pesquisas deintenção de v oto", resumiu ocoordenadordo programaeconômico do partido, deputado Aloizio Mercadante (SP), pré-candi-
agenda
Senado Federal – Sessão deliberativa ordinária – pauta: PDL nº 151/02, aprova o texto do Acordo sobre a Isençãode Vistos,celebradoentre os governos do Brasil e da Coréia; votação nominal, em primeiro turno, daPEC nº 5/02, dá nova redação ao parágrafo1ºdoartigo222 da Constituição federal, suprimindo-se oparágrafo2º do referidoartigo,que tratada propriedade de empresas jornalísticas ederadiodifusão sonora ede sonse imagens; votaçãoem primeiro turno da PEC nº 4/02, dá nova redação ao parágrafo 1º do artigo 17 da Constituição federal, que dispõe sobre a or-
dato a senador. Ontem, o presidente nacional dalegenda,deputado José Dirceu (SP),e o coordenador do programa de governo, o prefeito de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, AntônioPalocci (PT),foram recebidospeladireção da Federaçãodas Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para trocarpropostas.
Empenho – A cúpula petista empenhou-se para demonstrar quepretende uma mudança "responsável", mas recusou qualquer tentativa de"tranqüilizar" o empresariado. "Não queremos fazer umprojeto que tranqüilize, mas que mude. Agora, é uma mudança equilibrada, evi-
ganização e funcionamento dos partidos políticos; primeira sessão de discussão, em primeiro turno, da PEC nº 1/01, determina a fixação de limites para gastos com a publicidade de obras governamentais;ePLC nº 137/01,dispõe sobrearesponsabilidade civil das empresas locadorasde veículosemacidentes de trânsito.
Câmara dosDeputados–
A Comissão de Economia, Indústria e Co mércio fará audiência públicaàs11h30. Oembaixador doBrasil nos Estados Unidos, Rubens Barbosa,foi convidadoparadebater a relaçãodo Brasil com os EUA no que diz respeito às negociações sobre a Áreade
dentemente", disse Palocci. Mesmomarcadoantes do episódio dos bancos, oencontro na Fiesp ocorreu em momento oportuno.Outros eventos do tipo deverão se repetirnasFederaçõesdas Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e de Minas Gerais (Fiemg).
Economistas ligados à sigla foram escaladospara fazer esclarecimentos – entre eles Maria da Conceição Tavares, que também coordenaa elaboração do programa, e GuidoMantega, ligadoa Lula.A voz oficial da agremiação está centrada nesse grupo, além deMercadantee da cúpula petista, maseconomistas como PaulSinger RicardoCarneiro, Jorge Matoso. (AE)
Livre Comércio das Américas, Alca.A Comissãode Ciência eTecnologia, Comunicação e Informática instalar às 10 horas, no plenário 13, a Subcomissão de Comunicaçãode Massa, com oobjetivo dediscutir aTVDigital noBrasil.Na pauta da reunião ordinária constam150 proposições sobre concessão de rádio e TV, além de projetos de lei, como o PL 3481/97, do deputado Marçal Filho (PMDB-MS),que define critérios para a veiculação de propaganda comercial do governo federal nas emissoras de radiodifusão sonora e de sons e imagens.
exemplo, os envolvidos para prestar esclarecimentos nas comissões temáticas do Congresso. Os primeiros a serem chamados poderão ser os ministros Pedro Malan, da Fazenda,e Paulo Renato, da Educação.
Chances– "Seria umfactóide recolher assinaturas sabendo que não há chances da CPIser instalada",argumentou o líder do PDT, deputado Miro Teixeira (RJ). "Por isso, não vaisepraticarnenhum ato de tapeação", completou. Para aaberturadaCPI,são
necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. Mas, a obtenção das assinaturasnãosignifica queaComissãofuncione. "Enquanto não houverumainvestigação, a suspeita ficará rondandoa EsplanadadosMinistérios", disse o líderdo PT, deputado João Paulo Cunha.
Aestratégiados oposicionistas édeixar à disposição dos parlamentaresdabase governista o requerimento para a abertura da CPI. Esperam, assim, ganhar o apoio da base aliada do governo. (AE)
do José Anibal, no final do jantar de segunda-feira, entre tucanos e líderes do PFL. Ao deixar o Palácio da Alvorada, Aníbalafirmouque aagremiação usaria outra estratégia, formalizando alianças com o PFL nos Estados. A direção pefelista seirritou com essa afirmação. O líder do PFL na Câmara, InocêncioOliveira(PE), disse que anota dosenador licenciado do PFL foi feita para impedir que os tucanos tirassem proveito de uma conversa cujo conteúdo estavam vazando e que não expressava o que haviaocorridonoPalácio da Alvorada. (AE)
Veiga diz que candidatura de Serra é irreversível
OdeputadoPimenta da Veiga (PSDB-MG), um dos coordenadores da campanha do pré-candidato a presidente José Serra (PSDB), reagiu ontemà nota naqual o PFL pede a renúncia do candidato. "A candidatura Serra é definitiva e irreversível", disse Veiga.
O coordenador da campanhatucana aproveitouapolêmica provocada pela nota do PFL para reforçar a parceria comoPMDB, prevendo que seráanunciado emmuito breve o vice de Serra. (AE)
No dia 24 de maio, sexta-feira, a partir das 8h30min., após um café da manhã, o CIEE e o Jornal “Gazeta Mercantil” realizam o V Seminário do 3º Setor (versão 2002). O tema deste ano é: “Juventude, Instituições de Ensino e Empregabilidade” e o evento será realizado no auditório da Gazeta Mercantil (rua Engº Francisco Pitta Brito, 125, São Paulo). Estão previstas as participações da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy; do general Alberto Mendes Cardoso, ministro-chefe do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República; do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; do ministro do Trabalho e Emprego, Paulo Jobim Filho; do ministro da Previdência e Assistência Social, José Cechin. O Seminário é voltado aos empresários, reitores e diretores de entidades do 3º Setor. As inscrições, gratuitas e obrigatórias, devem ser feitas pelos telefones (11) 30409945/9436/9947, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.
No dia 16 de maio, quinta-feira, a partir das 8h30min., no auditório Benedito Novaes Garcez, do Instituto Presbiteriano Mackenzie (rua Itambé, 135 - Higienópolis - São Paulo/ SP), será realizado o XVII Seminário Nacional Antidrogas nas Escolas Superiores, cujo tema será: “Drogas e Violência: quais as alternativas?”. O encontro, dirigido a estudantes e educadores, é promovido pelo CIEE, pela Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD, pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas - GREA/ USP, pela Fundação Zerbini e pela Universidade Mackenzie. As inscrições são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br . Está prevista a participação do general Paulo Roberto Yog Miranda Uchôa, secretário Nacional Antidrogas. O Seminário faz parte das comemorações dos 50 anos do Mackenzie.
General Paulo Roberto Uchôa, secr. Nacional Antidrogas
Como contratar sem gastar demais
O mercado está encontrando soluções que flexibilizam a contratação de mão-de-obra e criam mais empregos
O atraso na reformulação daConsolidação dasLeisdo Trabalho,propostaao Congresso pelo governo, está provocando dois movimentosno País.Deum lado,tem crescidoa informalidade.
Hoje ela jáatinge 60% dos brasileiros que trabalham, ou seja, 42 milhõesde trabalhadoresque nãocontribuem para a Previdência Social, não têm direito a férias remuneradasea FundodeGarantia por Tempo de Serviço. De outro lado, a criatividade tem feitosurgir formasalternativ asde prestação de serviço. Issoporque, hoje,para contratar uma pessoa, uma empresa tem despesa equivalente a 103,43% do salário pago. É muito dinheiro.
Desde 1 998 o governo permite que as empresas contratem trabalhadores por tempo determinado.Os custosde contratação, nessacategoria, caem cerca de 19%. A burocracia para legalizar a contratação, no entanto, é tamanha, queapenas 45 mil contratos foram firmados desta forma, até hoje. O Simples, sistema que desembaraçou o registro
de microe pequenasempresas, foi mais eficiente na regularização doscontratos de trabalho. Aofacilitar aformalização de empresas que antes permaneciam irregularesjunto ao fisco, permitiu também aformalização de3 milhões de postos detrabalho. Gente que passou a ter a carteira assinada. Cooperativas – Há uma fórmula mais eficiente para que as pessoas encontrem trabalho bemremuneradoe as empresas possam contratara um custo mais baixo. É a criação de cooperativas de trabalho. Ao contratar os serviços de uma cooperativa a empresa temredução decercade30%dos encargossociais quepagaria sefosse empregartrabalhadores de acordocom aCLT.Mas como esta modalidade está virando moda, os empresários precisam tomar algum cuidado antes de decidir contratar uma cooperativa. Segundo o advogado José Eduardo
Pastore, especializado em direito associativo, os cuidados são os seguintes:
•Verificarse acooperativa está registrada na Organização dasCooperativasdoEstado
• Informar-se sobre seus clientes. Se eles forem grandes e numerosos, a informaçãoservecomo atestado de independência econômica e competência.
Hoje 60% dos trabalhadores brasileiros não têm carteira assinada.
São 42 milhões de pessoas.
• Procurar saberdos benefícios que a cooperativa oferece a seus cooperados, o que pode ser um indicativode saúde econômica
•Verificarse acooperativa realiza assembléias frequentemente, o que demonstra o grau departicipação ede envolvimento dos cooperados no negócio.
•não permitir que o prestador de serviço ligado a uma cooperativa sejasubordinado auma chefiada empresa, poisisso caracterizariavínculo empregatício passível de reclamação trabalhista.
"O risco de contratar uma cooperativade trabalhoésemelhante ao que se corre ao contratar uma empresa prestadora de serviços", dizPastore. E ele vem se reduzindo. Hoje já existem, no Brasil, Organizações NãoGovernamentais (ONGs) dedicadas a capacitar trabalhadores para trabalharem sistemadecooperativae atestar pelaqualidadedos serviços queprestam.
Montar uma cooperativa de trabalho não é complicado. É preciso a adesão de pelo menos 20 pessoas. O registro social tem de ser feito na JuntaComercial. Eos trabalhadores têm de estar aptos a gerenciar seupróprio negócio. Se ao final doano a cooperativa temlucro, osassociados dividem a sobra. Se dá prejuízo,aperda tambémérepartida. Os cooperados recolhem Imposto de Renda, INSS como autônomos, PIS e Cofins.Como normalmente ganham25% maisdoque trabalhadores contratados pela CLT para exercer as mesmas funções, os cooperados não sofrempela a faltado
Evite pagar mais imposto do que deve
Considerandoque a carga dos impostos, no Brasil, pesa muito sobre os ombros de pequenas e médias empresas, vale a pena prestar atenção às leis tributárias para não pagar maisdoque onecessário. Companhias de grande porte costumam contratar empresas de consultoria para fazer o seu planejamento tributário. Pagam,pelotrabalho, em torno de 15% sobre o total do benefício fiscal obtido,além dos honorários fixos, que custamR$ 120,00a hora,em média. Para empresas menores, que não podemse dar ao luxo de pagar por serviços especializadosnestaárea, os consultores dãoalgumas dicas úteis paraque gastos desnecessários sejam evitados. •O primeiro passo é fazer a opção peloregime tributário mais conveniente para a sua empresa. Os mais recomendável para microempresas com faturamento anualde até R$120 mil eempresas de pequeno porte que faturem até R$ 1,2 milhãopor ano, a
melhor alternativa é oSimples. Eles poupa trabalho, pois proporciona a arrecadação unificada de vários tributos.
• Empresas com faturamento anual inferiora R$ 24 milhões, ou R$ 2 milhões por mês, podem optar pelo recolhimento de imposto pelo lucro presumido. O governo oferece redução de tributos, neste caso.Mas opçãopelo lucropresumido sóérecomendável quando oscustos de manutenção daempresa são pequenos– variamentre 30% e 40% do faturamento. Isso porque, se eventualmente tiverprejuízo, aempresa terá de recolher imposto de qualquer maneira.Os consultores recomendamque as empresas optem por declarar impostosobre olucro real,o que permite um acompanhamento periódico do desempenhoe acompensaçãodas perdas de ummês pelo lucro de outro.
• Aproveitamento de créditos de ICMS é uma boa dica
para recuperar gastos. "Se for feito um acompanhamento de quanto foi gasto em telefone e luz na fabricação de produtos, por exemplo, o empresário poderá recuperar o quefoi recolhido a título de ICMS em dinheiro, ativos ou matéria-prima", dizJúlio Durante, consultor do Sebrae. Bastaencaminhar uma solicitação à Secretaria da Fazenda.
•Cuidarda contrataçãode pessoal também é fundamentalparao empresário não desperdiçar dinheiro em encargostrabalhistas com funcionários excedentes.O quadrodeempregados deve ser enxuto. Cada trabalhador comcarteiraassinada custa mais doque odobro de seu salárioà empresa. Serviços eventuais devem ser contratados junto aoutras empresas, especializadas no fornecimento de mão-de-obra temporária.Assim, oempresário evita pagamento de aviso prévio e multa do FGTS no momento emqueo serviço
puder ser descartado.
• A escolha cuidadosa do escritórioque faráacontabilidade da empresatambém é fundamental. É importante checarseo contadorem questão tem registro no Conselho Regionalde Contabilidadeequal éoseuhistórico profissional. "Técnicos em contabilidade podem oferecer serviço mais em conta, mas como em geralelesnão se atualizam,podem acabar dando prejuízo ao empresário",diz oconsultortributárioda Trevisan Consultores Associados, MárioAfonso Vilalba.
Catarina Anderáos
Juíza diz
que cooperado não
tem vínculo com empresa
Contratar serviços decooperativas de trabalhadores está ficando cada vez mais seguro para as empresas. Segundo a juíza Elaine Vasconcelos, que recentemente julgou um caso nesta área, serviços executados emsistema decooperativa sãodesempenhadoscom total autonomia, ou seja, sem subordinação.
Pertencente à Primeira Turmado TribunalRegionaldo Trabalho da 10ª Região, ela suspendeu uma sentença da 16ª Varado Trabalhode Brasíliaque reconhecia o vínculo empregatício de um trabalhador considerado cooperado daCootraugo - Cooperativa
Fundo de Garantia e das férias remuneradas. Só precisam planejarcom cuidado seus gastos. Hoje hácooperativas bem sucedidas, no Brasil, de engenheiros, anestesistas, taxistas, processadores de dados. A maior cooperativa de servi-
dosTrabalhadores Autônomosdo Estado deGoiás.Seu vínculo com a cooperativa ficou comprovadoe elenão tinha qualquer subordinação hierárquica na empresa à qual prestou serviços. Segundo a juíza, o Poder Judiciário tem estado atento a essa modalidade de relação de trabalho, que tem se difundido rapidamente. "O cooperativismo surge como alternativa aos problemas ligados à inserção e permanência dos trabalhadoresno mercadode trabalho. Favorece também as empresas, pois lhes diminui custos operacionais e de mãode obra", explica a juíza.
çosmédicosdo mundo éa Unimedbrasileira. Criada em1967,hoje elatem90mil médicos, 11 milhões de usuários, mais de 3 500 hospitais e 1 500 laboratórios. Congrega 364 cooperativas médicas.
Eliana G. Simonetti
Ministro diz que imposto alto paga serviço público
O ministro PedroMalan, da Fazenda, tocou num assunto sensível,em suapalestra,ontem, noXIV Fórum Nacional realizado na sede doBNDES,no RiodeJaneiro: a carga tributária brasileira.A questão ésensívelporque o governo recolhe todos os anos, do País, 34% de tudo oque seproduz.Populações de países em desenvolvimento, em geral, pagammuito menos impostos. A explicação do ministro para a distorçãoestá nofato deque amáquina administrativa do Brasil é muito cara. "Temos de lidar com a demanda crescente por gastos públicos", disse. Segundo o ministro, o crescimentoda carga tributária no Brasil é elevado em relação ao nível de renda. "A redução da pobreza e da desigualdade passa pela estabilidade, pelo crescimento sustentadoao longo de anos e pela rediscussão do gasto público". A boa notícia é que, segundoMalan, areformatributáriapoderá entraremvigor ainda nesteano. Bastaque o Congresso vote o projeto que estáemtramitação. Aí,os efeitos de impostos em cascata e da cumulatividade do PIS e do Cofins serão reduzidos.
falências & concordatas
Requerida: Pinguim Modas Ltda. — Rua Paes de Barros, 3253 – 36ª Vara Cível
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados dia 6 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Cosel Comércio de Soldas e Equipamentos Ltda. — Requerido: Marta Bercot de Moraes - ME — Rua Julião Ferreira da Silva, 495 — 39ª Vara Cível
Requerente: Cesar Fabio Rossetti — Requerido: Pro Gold Com. e Representações Ltda. — Rua Cônego Eugênio Leite, 1173 –7º andar — 12ª Vara Cível
Requerente: Comercial Rafael de São Paulo Ltda. — Requerido: Romeu Sordili e Cia. Ltda. Estrada Três Cruzes, 714 — 34ª Vara Cível
Requerente: Nicofer Com. e Indústria de Laminados Ltda.— Requerida: Ircal Com. de Metais Ltda. — Av.Cupecê, 5100 — 12ª Vara Cível
Requerente:C. Scheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. — Requerido: Luis Carlos Morgado - ME — Rua Deocliciano de Oliveira Filho, 334 — 33ª Vara Cível
Requerente:C. Scheel Cobranças
Comerciais S/C Ltda. — Requerido: DMGG Solução Recuperadora e Empreendimento Ltda. — Rua Afonso de Freitas, 436 — 28ª Vara Cível
Requerente: Moreninha Moda Infantil Ltda. — Requerido: Villas Faschion Confecções Ltda. Av. Casa Verde, 1330 – 01ª Vara Cível
Requerente: Minascucar Ltda. — Requerida: Nutrimax Ind. e Comércio Ltda. — Rua Baquirivu, 126 – 40ª Vara Cível
Requerente: Ophthlamos Ind. e Com. de Produtos Farmacêuticos Ltda. — Requerido: Distribuidora Represental Ltda. — Rua Itapura, 1231 – 22ª Vara Cível
Requerente: Santista Têxtil S/A —
Requerente: RDC Tubos Comércio de Tubos de Ferro e Aço Ltda. — Requerida: Grademis Ind. e Com. de Artefatos de Arames Ltda. —Av. Sapopemba, 676 — 20ª VaraCível
Requerente: Importadora de Frutas La Violetera Ltda. — Requerido: Barsan São Paulo Dist. Prod.Hortifrut.Ltda. Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 Pavilhão HFD, Box 90 – 36ª Vara Cível
Requerente: Markat Comércio de Areia e Pedra Ltda. — Requerido: Basi Engenharia e Arquitetura Ltda. — Rua Conceição de Monte Alegre, 63 — 38ª Vara Cível
Requerente: Marcas Famosas Com. e Importação Ltda.— Requerida: FS Center Car Centro Automotivo Ltda. — Praça Gal. Gentil Falcão, 100 — 17ª Vara Cível
Requerente: Brasimpar — Indústria Metalúrgica Ltda. — Requerido: Auto Posto de Molas Molarte Ltda. — Av. dos Estados, 895 — 25ª VaraCível
Requerente:Vaz e Penteado Ltda. — Requerido: On Wave Ind. e Comércio de Confecções Ltda. — Rua Dr. Manuel Vitorino, 219 – 13ª Vara Cível
Requerente: Festpan Produtos para Panificação Ltda. — Requerida: MCR Lanchonete - ME — Rua Planalto dos Alcantilados, 235 — 29ª Vara Cível
Requerente:PoáTêxtil S/A — Requerida: Dinar King Comércio Importação e Exportação Ltda. — Rua Oriente, 672 — 11ª Vara Cível
Requerente: Atacadão de Alho Importadora Ltda. — Requerido: Comercial de Produtos Alimentícios Reddeju Ltda. - ME — Av. Souza Bandeira, 480 — 23ª VaraCível
As empresas antigas estão quebrando
É o que mostra estudo feito pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo
Um estudo feito pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal,da AssociaçãoComercial deSão Paulo, descobriu que um fenômeno diferente vem ocorrendo no universo das empresas que vão à falência. Um númerocadavez maior deempresas tradicionais, com muitos anos de vida,têm fechado asportas.
Cercade10%das empresas comfalência decretadaem abril tinham mais de 30 anos. "Não há sinalde alarmeno número de falências decretadas. O problema que está nos preocupando é afalênciade empresasantigas, quejápassaram por sua infância e adolescência", diz o diretor do Instituto, Marcel Solimeo. Em abrildeste ano,90 empresas daCapital paulistativ eram a falência decretada. No mesmo mês do ano passadoforam 85.Nosanosde 1996e 1997, quando toda a economia brasileira mergulhou em depressão, arrastada por seguidas crises financeiras internacionais,amédia mensal ficou em 139 e 148 falências decretadas em abril. Crise deconsumo– A situação, portanto, não é alarmante. O intrigante é a constatação de queempresas que sobreviveram a taxas de inflação de até 80% ao mês, como havia no final do governo José Sarney,na década de80, a inúmeras reformas monetárias e à recessão, estejam hoje se mostrando incapazes de continuaroperando. Oadv ogado falencista José Fernando Mandel tem uma explicação para o fato. "Ode-
semprego eaquedade renda da classe média têm provocado uma retraçãodomercado e prejudicado as empresas", diz. Segundo ele, oaumento dos custos também tem ceifado a vida das pequenasempresas. "Como seus consumidores estão empobrecidos, e a competiçãoé muito grande, as empresas não conseguem repassar esses aumentos para os preços e ficam com o prejuízo".
Sóemabril, na cidadede São Paulo, seis padarias baixaram as portas. A Panificadora Itaberaba,na zonaOeste da cidade, faliu depois de 38 anos de trabalho. O último proprietário, Amadeu Augusto Deguncho, comandou a padaria porquase uma década.Ele contaque seusproblemas começaramcerca de cinco anos atrás. Uma guerra de preços forte, travada especialmentecomas redessupermercadistas, atrapalhou a performance da empresa. Diztambém quesofreucom
Brasil investiu mais de R$ 6 bi em pesquisas
O Brasil é o país da América Latina que mais investe em pesquisa e desenvolvimento. A conclusão é do estudo elaborado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) que está publicadono segundovolume da série Indicadores de Ciência, Tecnologiae Inovaçãoem SãoPaulo.A obrafoi lançada ontem na sede da Fapesp, na zona Oeste. Em 1999 oBrasil investiu US$ 6,574bilhões empesquisa edesenvolvimento. Osegundo país com maior investimento,o México, não passou de US$ 1,382bilhões, seguidopelaArgentina, com US$ 1,321 bilhões. Uma dasrazões para esse investimento no Estado de São Paulo é o número de pesquisadores existentes nas universidades.A áreade Ciências da Saúde concentra o maior número deles,com 22%do totaldo Estado. Em seguida vem a área de Ciências Exatas eda Terra, com 16%, e ade Ciências Biológicas,com14%. Jáossegmentos de Ciências Humanas, Ciências Aplicadas e Lingüística,LetraseArtes corres-
a alta nos custosde seus produtos. "Nos últimos meses, apenas nafarinharegistramos três altas de preços, que não pudemos repassarpara não perder a clientela" Deguncho tentou obter recursos de linhas de empréstimos deinstituições oficiais mas não teve sucesso.Então pagouseuscredores edesistiu de sua padaria. "Mas isso é temporário. Logo abrirei outra panificadora. Éisso o que eu sei fazer", diz. Modernização – Segundo o sindicatoda indústriade panificação de SãoPaulo, há 52 mil padarias funcionando no País.No iníciodo Plano Real, em 1994, elaseram 60 mil. Osetor, portanto,encolheu. E é normal que todos os diashajao registrodenovos empreendimentos e a quebra de outros,mais antigos.Isso porque o setor de panificação se modernizou muito, nos últimos anos, e passou a sofrer a concorrência dossupermercados, quecompram matéria-prima em grande quantidade, com desconto, e podem vender seus produtos a preços mais atraentes do queos dospequenosestabelecimentos.
A necessidade de investimento na modernização é um dos motivos de quebra das empresas, atualmente. "As empresastêm capitalinsuficiente e crescem usando recursosdeterceiros. Mas diante dastaxasdejuros vigentes não há rentabilidade que sejacompensadora", diz Marcel Solimeo. Há outras razõespara a fa-
lência das empresas. Os impostos, elevados esobrepostos,são uma causa conhecida. Outraéaestruturadeficiente dasempresas. "Muitas já começam a operar em dificuldades, descapitalizadas", explicaSolimeo.O economista daAssociação Comercial acredita que para ter vida longaumaempresa precisa ter umabasedecapital para aguentar o período inicial. "Asfontes de financiamento praticamente inexistem, por isso asempresasprecisam contar com recursos próprios ", diz. Reforma – Na tentativade reduzir osprejuízos àeconomia provocados por tantas quebrasdeempresas, uma comissão montada na seção paulista da Ordem dos Advogados doBrasil estudapropostasdereforma da Leide FalênciaseConcordatas. O
advogado falencista José Fernando Mandel, que preside a comissão,diz quealgumas das propostas de mudança são sugestões do Banco Mundial. Háum interessedo sistema financeiro internacional nessas alterações, que ficariam mais em consonância comalegislaçãode outros países, protegendo as multinacionais instaladas no Brasil.Masasnovidades seriam benéficas também para as empresas brasileiras. "A burocracia estatalpro-
cura se cercar de garantias cada vez maiores para o recebimento dos créditos fiscais das empresas em processode falência",diz Mandel."Maso feitiço vira contra o feiticeiro, já que fica difícil a empresa se recuperar". Éumproblema, já que ao Estado e à sociedade interessa asobrevivência da empresa,cujotrabalho repercute emtoda asociedade, gerandomais emprego,mais produção e mais tributos.
Teresinha Matos
Suspensa a falência da Sardalina
Quem se espantou com a decretação defalência doLaboratórioSardalina, fabricantedos sabonetesDavene, emabril, podeficarsossegado. O pedido de falência foi suspenso pelo Tribunal de JustiçadeSão Paulo."Aempresa foi vítima de uma assessoria ruim e de profissionais inescrupulosos", explica um dos advogados do grupo, Marcellus Glaucus Parente. O Laboratório Sardalina é um grupo composto por dez empresas e com 1400 empregados. Adquiriu uma gleba de terrano municípiode Ja-
nuária, em MinasGerais, pertencente à Feltrin Irmãos e Cia Indústria Têxtil S/A, Valentim Feltrin Empreendimentos e Participações e Assisi Indústria TêxtilLtda. Segundo o advogado,o grupo pagou as doze primeiras parcelas edepois percebeu um problemajurídico naescritura. A certidão negativa de débito apresentada na transação era falsa. Parte da propriedade estava penhoradapeloINSS, parasaldardívidaspendentes."A empresa estava pagando por um bem de que não poderia usufruir",
explica Marcellus Parente. Como não houve acordo amigável,a discussãopassou a se dar na Justiça e foi aí que o grupoFeltrin, atravésdaAssisi Industrial, pediua falência de Laboratório Sardalina. Segundooadvogado,a lei diz claramente que títulos quesejamobjetode discussãonaJustiça nãopodemser apontados nos órgãos de proteçãoao créditoetampouco ser usados para instruir qualquer tipo de ação judicial de cobrança. "Com isso aempresa reverteu a situação sem dificuldades". (TM)
pondem, juntas, a 20% do total de pesquisadores. Universidades – Outro dado importante é que nas universidades estaduais estão concentrados 67% dos pesquisadores paulistas da área de Saúde. Do restante, 14% estão distribuidosigualmente em institutose nas universidades federais. As instituições particulares têm 6%.
Obra da Fapesp mostra que a área de Ciências da Saúde tem o maior número de pesquisadores
Uma prova disso, é a participação das universidades estaduais. Além da USP, que concentra cerca de 25% da produção científica nacional, a contribuição daUnicamp e da Unesp é significativa. Em 1999, elas representaram 10% e 6%,respectivamente,do totalnacional.Na década de 90, as cinco universidades públicas no Estado (sendo duas federais)representaram entre 40% e 46% das publicações brasileiras indexadas nas bases do Institute for Scientific Information (ISI).
O livro Indicadores de Ciência, Tecnologiae Inovaçãoem São Paulo já está disponível no sitewww.fapesp.br. Em breve, também terá versão em CD-ROM. (KF)
Paulistano será desafiado a praticar exercícios físicos
No próximo dia 29 todos os paulistanosserão desafiados a fazer quinze minutos de atividadesfísicas. A iniciativa fazpartedo DiadoDesafio–conhecido mundialmente comoChallenge Day– eSão Paulo irá competir com outra cidade, ainda a ser definida. As cidades emdisputairão tentarreunir omaiornúmero de pessoas na chamada maratona da malhação. Promovido peloSeschá seisanos,o DiadoDesafio contará destavez coma participaçãoda AssociaçãoComercial de São Paulo, do movimento Ação Local e da Secretaria estadual de Justiça.
Os quatro parceiros jáestãoelaborando umasériede exercícios físicos, coordenados pelo capitão da Polícia Militar JorgeAugusto Leme. Maso principalobjetivodo desafio não é o exercício, mas conscientizar a população da importância dasatividades físicaspara asaúdee obemestar,diz LauroFreire daSilva,coordenador de programação do Sesc Carmo.
O Dia do Desafio começa a zero hora do dia 29 e prossegue até as 18h. Será uma com-
petição simbólica entre cidades para estimular o hábito de praticar exercícios no dia-adia.Duascidades irão competir entre si. Prevenção – As atividades programadas para aregião Central da cidade vão aconteceràs 10hnoPátio doColégio. Todosos funcionários docomércio,bancos eempresasprestadorasde serviços da região serão convidados a parar por quinze minutos para fazer exercícios,como ginásticalaboral,que reduz os males das Lesões por
Dia do Desafio foi realizada ontem na sede da Associação Comercial
Esforços Repetitivos (LER). Mas a criatividade dos participantes também será testada, com a realização de desafios diferentes. Bailes e esportes radicais também serão contabilizados no Dia do Desafio."A idéia é movimentar o corpo", diz Gaetano Brancati Luigi, coordenador das sedes distritaisda Associação Comercial de São Paulo.
Todosque participarem poderão ligar para o Sesc e informar quantas pessoas do bairro, escola ou empresa realizaram atividades físicas.
S o r t ei o – Acidadeque competirá com a Capital paulistaseráconhecida no dia9, atravésde sorteio, às 16h, no Sesc Vila Mariana. O Challenge Day foi idealizado pela ParticipAction, do Canadá, e pela Trim & Fitness International Sport for All Association(Tafisa), daAlemanha. No ano passado, no Continente Americano, participaram 922cidades,com caminhadas, brincadeiras e jogos recreativos.
Dora Carvalho
Reunião para acertar os detalhes do
de São Paulo
Banco Central americano mantém juros de 1,75%
OFederal Reserve (Fed,o banco central dos Estados Unidos) decidiu ontem manter as taxas dejuro em 1,75% ao ano, o menor nível em 40 anos,e sinalizaque nãopretende elevar a taxa nos próximos meses.
A decisão unânime do comitê de política monetária, a terceiranesteano, mostra que os técnicos do banco central americano ainda não confiam na recuperação da economia dos EUA e, por isso, optaram por manter o crédito mais barato para consumidores e empresas.
Incerteza – Emum comunicadosobre adecisão,os
formuladores de política monetáriaamericana mencionaram uma perspectiva "incerta" para a demanda final, emboraentendam osriscos continuamequilibrados entre inflação e recessão. Isso indicou preocupação sobre recentes dadoseconômicos, incluindo a taxa de desempregodeabril, que foia mais alta em oito anos.
Os mercados financeiros já previam a manutenção da taxa e muitos analistas dizem agora que é improvável que o Fed comece a elevar a taxa antes de agosto.
Produtividade– Enquantoo Fedusoudacautela,o
Departamento do Trabalho divulgou o maior crescimento da produtidade nos últimos 19 anos. No primeiro trimestre deste ano, os custos das empresas com o trabalho foram os menores desde o segundo trimestre de 1983.
A produtividade norteamericana cresceu a uma taxa anualizadade8,6%.O melhor resultadoexcedeu atéas expectativas do mercado, que esperava alta de 7,%.
Os custosdetrabalhocaíram em 5,4% no primeiro trimestre. A remuneração por hora trabalhada subiu 2,7% no primeirotrimestre emrelação aoquartotrimestre de
Ataque suicida em Tel Aviv deixa
mais de 16 mortos e 60 feridos
Maisde 16pessoasmorreramepelo menos60ficaram feridas num ataquesuicida à bomba ocorridona noitede ontem num salão de bilhar na cidade israelense de Rishon Letzion, nas proximidades de Tel Aviv.Em visitaaos EstadosUnidos,o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, cancelou todas assuas atividades previstas para hoje, em Nova York, e decidiu retornar imediatamente ao país.
Aexplosãoaconteceu às 23h03 locais, no momento emque Sharonestavareunido com opresidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em Washington.
Polícia – Umporta-voz da polícia informou à tevê israelense quepelo menos16 pessoas haviammorrido noataque. David Baker,uma autoridade do escritóriodopri-
meiro-ministro disse que este é "outro ataque sanguinário contra israelenses".
"Está claro que a AutoridadePalestina não desistiude suasações terroristase não desistiu de seucaminho sanguinário", disse Baker. Hamas – A redede tevêlibanesa Al-Manar informou ter recebido um comunicado do movimento Hamas, no qual o grupomilitante islâmico Hamas assumia a autoria do atentado. Porém, Mahmoud Zahar, porta-voz do Hamas,disse emsua casa na Faixa de Gaza que não possuía informações suficientes para confirmar a informação recebida pela emissora. "Não temos nenhuma evidência clara nem informações além das transmitidas pela tevê. Mas, se esta foi uma operação de martírio, signifi-
ca que Israel perdeu sua guerra contra os palestinose a resistência palestina provou ser capaz de atingir o inimigo em qualquer lugar."
Socorro – Meir Nitzan, o prefeito de Rishon Letzion, disse que mais de 60 pessoas haviam sido levadas ao hospital. Yeruham Mandola, porta-vozdo serviço deambulânciaisraelense Magen David Adom,relatou que partedoprédio detrêsandares desabou. "Ainda existem pessoas presasentre os escombros", disse Mandola. Informes iniciais davam conta que o atentado havia ocorrido numa boate ou num salão de festas. Em 12 de abril, em Jerusalém,uma jovem palestina detonou os explosivos atadosaseucorpo, suicidando-se, matandooutras seis e ferindo 84. (AE)
Bush diz que enviará o chefe da CIA para o Oriente Médio
Opresidente George W. Bush anunciou ontem, após encontrocomo primeiroministro israelense Ariel Sharon, que enviará ao Oriente Médio o chefe da CIA (Agência Central de Informações), George Tenet. Bush também propôs a formação de uma força de segurança "unificada" nos territórios sob controle daAutoridade Palestina.
Nasdeclarações que prestou à imprensa,comBush, após oencontro, na Casa Branca, Ariel Sharon disse que era"prematuro"qualquer diálogo com um estado palestino independente e acrescentouqueantes disso deve ser reformada a liderança da Autoridade Palestina. O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, abreviou sua visita aos Estados Unidos para voltarpara Israeldepois que um suicida explodiu uma bomba que matou 15 pessoas emseupaís, disseumportavoz israelense. O porta-voz disse que Sharon deve voltar para casa op quanto antes,apóscancelar
NOTAS
Um apelo para reduzir a pobreza
O presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn,pediuque ospaísesindustrializados aumentem os empréstimosparaos países emergentes. Para ele,a tendência dedeclíniodosempréstimos precisa ser revertido com o objetivo de quebrar ociclo de pobreza. Em 2001 foi registrado um fluxo negativodeUS$26,8bilhões em operações compaíses emdesenvolvimento. (AE)
EUA criticados por deixar corte penal
A comissáriada ONUpara os direitos humanos,Mary Robinson, criticou os EstadosUnidos porteremretirado sua adesão ao tratado que criou o Tribunal Penal Internacional.Noentanto,a comissária disse estar convencida deque acorte, quedeverá julgar criminosos de guerra e genocidas,sobreviveráà decisão americana. Ela lembra queo tratado foi ratificado por 66 países. (AE)
2001, quando houve crescimento de 2,3%. O número de horas trabalhadascaiupelo quarto trimestre consecutivo, em 1,9%, enquanto a produção cresceu em6,5% -a maior alta em dois anos.
Os fabricantes debens duráveis tiveram os maiores ganhos em produtividade durante otrimestre. Aprodutividade entreasempresasdo setor subiu 13,3% em relação ao quarto trimestre, quando houve crescimento de 3,5%.
Nogeral, osetormanufatureiro registrou ganho em produtividade de 9,7%, comparado a uma alta de 4,7% no quarto trimestre. (AE)
Preço do petróleo recua em Londres e sobe em Nova York
Os preços internacionais do petróleo fecharam ontem com cotações divergentes. Em Londres, o barril da commodity tipo brent para entrega em junho – referência local –fechou cotadoa US$25,40, uma queda de US$ 0,35 em relação aofechamento daúltima sexta-feira. A praça londrina reagiu à voltadoIraque aomercado exportador easmedidas da ONUderever assançõesao páisdeSaddam Hussein e prolongar o programa de troca de petróleo por comida.
O preçodacommodity também foi influenciado pela diminuição nas tensões no OrienteMédio– oatentado suícida, emIsrael, ocorrreu depois que o mercado já estava fechado.
reuniões commembrosdo Congresso norte-americano e uma planejada visita a Nova York, que deveria acontecer hoje.
Oataque ocorreuenquantoSharonestava reunido comopresidente dosEUA, George W. Bush, na Casa Branca, para tentar encerrar o conflito no Oriente Médio. Em comunicado divulgadona noitedeontem, aAutoridade Palestinacondenou o atentadosuicida ocorrido emRishon leZion,sul deTel Aviv. (Agências)
Cuba nega acusação dos Estados Unidos
Cuba desmentiu ontem que qualquer avião seu tenha estado naVenezuela durante o golpe de Estado, que tentou derrubaro presidenteHugo Chávez. Emnotadivulgada nojornal oficial G ra n m a ,o Ministério das Relações Exteriores desmente as afirmações dosubsecretário deEstado americano para Assuntos Latino-Americanos, Otto Reich, eas qualificade mentirosas. (AE)
Alta – Nova York,aocontrário, nãofoi influenciado pela notícia, já que os negociadores locais haviam digerido a volta iraquiana ao mercadonavéspera. Ocontrato de petróleo paraentrega em junho – referencial da praça –fechou cotadoaUS$ 26,63, com incremento de US$ 0,51 no preço negociado no fechamento anterior.
"Expectativas de queda nos estoques puxaram o mercado para cima hoje (ontem)", comentou um operador em Nova York.Segundoanalistas, espera-seque oInstituto Americano de Petróleo (API na siglaem inglês),divulgue hoje uma queda de cerca de 2 milhões de barris nos estoques dosEstados Unidos,segundo analistas entrevistados pela Reuters.
Chávez busca apoio dos empresários
O governodo presidente venezuelano, Hugo Chávez, aplicará um"ambicioso programa de concessões"para captar investimentos privados e outro de racionalização dosgastospara enfrentar as dificuldades fiscais, anunciou oministro deFinanças, Tobías Nobrega.Oministro quer se reunir com o setor bancário epatronal, como primeiro passo para "afinar as medidas". (AE) Aeronaves
China e Tunísia e matam pelo menos 78 ocupantes
Um aviãoda China Northern Airlines, com112 pessoasa bordo,caiu ontemno mar amarelo, perto da cidade deDalian,nordeste dopaís, apósopiloto informarque havia fogo na cabine, informoua agência oficial Nova China. Pelo menos 60 corpos já haviam sido resgatados e há poucas esperanças de se encontrar alguém com vida. Segundo testemunhas, o avião, um MD-82, voou em círculos esem nenhuma luz acesa antes decair às 19h40 locais (10h40 de Brasília)a 20 quilômetros da costa deDalian, 450 quilômetros a leste de Pequim. Segundo a Nova China,havia pelo menos oito estrangeiros a bordo, do Japão e da Coréia do Sul. Escuridão– As operações de resgate, prejudicadas por causa da escuridão, foram iniciadas imediatamente após a queda com a participação de pelo menos 30 barcos. Oscontroladores devôohaviam perdido contato com o avião depoisde opiloto alertar que haviafogo na cabine. O MD-82, com 103 passageirose9 tripulantes,aindavôou por oito minutos antes de cair no mar. "Hápoucas chancesde qualquer pessoa ter sobrevividoaoacidente",disse um membrodasequipesde resgate à agência Nova China Uma funcionária da China NothernAirlines disse,sem dar maiores detalhes, que possivelmente o piloto tentoufazeruma aterrissagem forçada no mar. "A fuselagem está intacta", disse a funcionária, sem revelar seu nome.
O acidente ocorreuno fim do feriado pelo Dia do Trabalho na China, quando milhõesde chinesesviajamem todo o país.
Este é o segundo acidente de uma companhia aérea chinesaem trêssemanas.Cento e vinte e nove pessoas morreramem15de abril quando um Boeing 767 da Air China caiu por causa do mau tempo quando tentavaaterrissar na Coréia do Sul.
É o segundo acidente de uma companhia aérea chinesa em três semanas. 112 estavam a bordo.
Tunísia – Um aviãoda companhia aérea egípcia EgyptAir, com 63 pessoas a bordo, caiu ontem em umaárea próxima a Túnis, capital da Tunísia, quandotentava aterrissar. De acordocom autoridades egípcias, pelo menos18 pessoasmorreram e 25 outras ficaram feridas no acidente.
Osdestroçosdo Boeing 737 acercadeseisquilômetros do aeroporto internacionalTúnis-Cartago. Umacoluna de fumaçapreta saía do aparelho.
Segundo a agência de notícias tunisiana TAP, a torre de controle doaeroporto internacional Túnis-Cartago havia perdido o contato com o Boeing 737poucos segundos antes da queda e depois de ter recebido um pedidode auxílio do piloto.
Entre os passageiros estavam27 egípcios, 16tunisianos, três argelinos, três jordanianos,dois britânicos, um saudita,um palestinoe um chinês. Ainda não se sabe o motivodaquedado avião. Segundo testemunhas, chovia e ventava muito no momento do acidente. (AE)
Duhalde defende fim do corralito até setembro
O presidente argentino Eduardo Duhalde disse que ordenou à equipe econômica que elimine o "corralito" (semi-congelamento de depósitos bancários)em um prazo máximo de quatro meses. O "corralito", criado em dezembro passado, é origem da maior parte dos protestos populares nasprincipais cidades argentinas.
O principal Duhalde não explicou: como o "corralito" seria eliminado.Uma das possibilidades que o governo estáanalisandoé a implementação do"PlanoNovo Bonex", como qualos depósitos confiscadosseriam transformados em bônus, em dólares e pesos com prazos de dez e cinco anos.
Reunião – O ministroda Economia, Roberto Lavagna, reuniu-se ontem combanqueiros do país para definir as características destes bônus.
Depois da reunião,Lavagna sustentou que o plano ficará pronto "entre estefim de semana e meados da semana que vem".
Fontes do sistema financeiro sustentaram que os bancos não estãodispostos arespaldarparte dosbônus comati-
vos, uma das idéias de Roberto Lavagna.
O Bank of Nova Scotia anunciou que fechará sua sucursal na Argentina, o ScotiabankQuilmes. Obanco não abre desde o dia 18 de abril, quando foi suspenso pelo Banco Central, por falta de liquidez.A matriz noCanadá deixou claro quenão pretende socorrer a sucursal.
Boato– Na city financeira portenha especula-se queo Scotiabank Quilmespoderia ser adquirido pelo Banco Hipotecário.
Furiososcom ofechamento do Scotiabank e com a possibilidade deque nuncamais verão seus depósitos, dezenas de correntistasjogaram ovos e objetoscontundentes contra uma sucursal do banco no elegante bairro Norte. Na cidade de Córdoba, uma bomba caseira explodiu nafrentede umasucursaldo Banco Río, sem causar vítimas. O Río pertence ao espanhol banco Santander. Na semana passada, um diretor do Santander, declarou que o Río possui liquidez para mais trêsmeses,o quecolocouem estado de pânico os correntistas desse banco. (AE)
PFL sugere renúncia de Serra e PSDB diz que não aceita ultimato
Lucro do BB no trimestre é 154,7% maior que em 2001
O Banco do Brasil mais do que dobrou seulucro no primeiro trimestre do ano. O lucro anunciado atinge R$ 349 milhões no período, o que representa crescimento de 154,7%em relação ao mesmo período doano passado. O resultado deve-se ao crescimento da carteira de crédito e àreestruturação que transferiu dívidasde produtores rurais das mãos do banco para o Tesouro. Página 6
As montadoras produziram mais veículos em abril
Aproduçãoe asvendasde veículos voltaram a aumentaremabril, confirmandoa tendênciade crescimento iniciada em março.No acumuladodo ano,oresultado ainda é negativo. Segundo levantamento da Anfavea, foram fabricadas169.792 unidades em abril, o que significa 0,6% mais do que a produção de abril de 2001. Página 12
A tênue reaproximação ensaiada entreo PSDB eo PFL foi poráguaabaixoontem. Nofimda tarde,oPSDBdivulgou nota oficial reafirmando queo candidatoà Presidência da República pelo partido é osenador José Serra, respondendo a outra nota, divulgada namanhã de ontem peloPFL, naqual era sugerida a renúncia do candi-
dato tucano para facilitar a aproximação com a base governista. A nota do PSDB está assinadapelo presidentenacionaldo partido, deputado JoséAníbal (SP),ediz quea candidaturade Serra "nãoé um atodevontadepessoale não estásujeita acontestações e ultimatos". No fim da manhã de ontem, o presidente do PFL, se-
nadorJorge Bornhausen,divulgou a nota propondo a desistência deSerra,deixando claro que só assim seu partido poderávira apoiar novamenteo governo.Segundoo senador, ainda haveria tempo hábil para consolidar uma nova candidatura,emtorno da qual se uniria a base aliada. Eledivulgou tambémuma pesquisa interna do partido
dizendo que omelhor para o PFL, diante da verticalização, é não ter candidato próprio à Presidência. Na pesquisa, 87% dos entrevistados admitem reexaminara coligação com o PSDB, "se esse partido apresentar outro candidato".
O senador José Serra, ao comentar oassunto,disse apenasque setratadeuma estratégia partidária. Página 3
Mais duas tragédias com aviões
Equipe de resgate busca sobreviventes da queda do Boieng 737-500 da EgyptAir, que caiu com 63 pessoas perto de Túnis, na Tunísia. Foram contados 18 mortos. Em outra tragédia, um avião da China Northern Airlines caiu no mar, com 112 pessoas, no nordeste do país. Pelo menos 60 morreram. Página 4
Indefinição no Brasil com a fusão da HP e Compaq
AHP ea Compaqoficializaram ontem, na Califórnia, a união de suas atividades. A operação resultaráno corte de15 milpostos detrabalho
no mundo e em economia de US$ 2,5bilhõesanuais.Nos próximos dias,as empresas definirão os rumo dosnegócios no Brasil. Página 10
Consertos ainda têm vez em um tempo de artigos descartáveis
Em uma época de produtos altamente descartáveis, ainda háprofissionais quesobrevivem de consertos. Bolsas, calçados, bijuterias, tênis, brinquedos eaté guarda-chuvas fornecemserviços parainúmeras oficinas de conserto na cidade. Em geral, esses profissionais aprenderama profissão com os pais. Página 8
Crescem as falências de empresas tradicionais
Estudofeito peloInstituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial, detectou que existe um número crescente de empresasantigas, com até 30 anos de vida, com falência decretada. O interessante é que o número de falências não tem aumentado de maneiraexpressiva, masa crise está atingindo empresários experientes. De acordo comespecialistas consultados, de um lado, o desemprego e a queda na renda da população esfriaram o consumo; de outro, a competição forçou a modernização justamente quando a elevação das taxasdejuroencareceu demaisos empréstimos para investimentos. Página 15
Como evitar pagar mais imposto do que o devido
Grandescompanhias costumam contratarempresas de consultoriaparaaconselhá-las atomar providências que evitem o pagamento de imposto além do devido. Mas algumas medidas simples
podemtrazer uma grande economia.Alguns consultores dão dicasde planejamento tributáriopara pequenas empresas,que não podem contratar especialistas para fazer esse trabalho. Página 14
Mercado começa o dia com reação, mas não se sustenta; a Bovespa cai 0,70% Apesar de umasensível redução na tensão da véspera, os mercados continuaram frágeis ontem,diante do cenário político complicado, do baixo volume de negócios e da apatia do mercado internacional. A Bovespa fechou em queda mais uma vez, de 0,70%, e o dólar comercial teve elevação de 0,41%, cotado a R$ 2,430. E os C-Bond, negociados no mercado internacional, tambémterminaram o dia em queda. Página 7
As empresas brasileiras instaladasnaArgentina estãodescapitalizadas emuitaspodem encerraratividades.O grupo ChinainBox, que em 98 abriu uma loja em Buenos Aires, fechouas portas.As 190 grandes empresas brasileiras queatuam no país já demitiram 5,5 mil pessoas que trabalhavam para elas.Joel
Atentado suicida deixa pelo menos 16 mortos em Israel
Um atentadosuicidadeixou ontem pelo menos16 mortos e 60 feridos em Israel. Aexplosão ocorreuànoite, emum edifícioondehavia um clube de bilhar e um salão defestasem umacidadepertode TelAviv.O braçomilitar do grupo extremista islâmico Hamas reivindicou a autoria do atentado. Página 4 Banco Central dos EUA mantém taxa de juro a 1,75% ao ano
O comitê norte-americano de política monetária do Fed, oBancoCentral dosEUA, decidiu manter ontema taxa básica de juro a 1,75% ao ano. Easinalizaçãodadaé quea taxanão deverá serelevada nos próximos meses. Página 4
a a Câmeras, alarmes e policiais para reduzir violência nas escolas Última página UE pede à OMC que investigue as barreiras americanas ao aço Página 5 Varig, no prejuízo, anuncia redução de 50% no preço das passagens Página 11
Carly Fiorina e Michael Capellas, da HP, com o novo logotipo da empresa
EM LINHA
Na linha de tiro
Santos Guimarães escreve na página 10
Dave Kennedy/Reuters
Lucro do Banco do Brasil
sobe 154,7% no 1º trimestre
O lucro do Banco do Brasil mais do que duplicou no primeiro trimestre deste ano, impulsionadopelo crescimento da carteira de crédito e pelareestruturação que transferiu dívidasde produtores rurais das mãos do banco para o Tesouro Nacional.
A maiorinstituição dosistema financeiro nacional anunciou ontem um lucro de R$ 349 milhõesreferente ao primeirotrimestre, um aumento expressivo de 154,7% em relaçãoao mesmoperíodo doano passado ede 5,1% em relação aos últimos três meses de 2001.
Socorro – As medidas de socorro financeiro aobanco foram adotadas pelo Tesouro Nacionalem junho doano passado esomaram cerca de R$20 bilhões.Além deadquiriros créditos rurais do banco, o Tesouro também trocou títulos da dívida externa em poder da instituição por títulos dadívida interna, reduzindo a necessidade de
provisão paracréditosduvidosos do banco. "Com aeliminaçãodesse peso, que consumia nosso lucro, o banco mostrou que pode apresentar resultados semelhantes aode seusprincipais concorrentes", afirmou o presidente dainstituição, Eduardo Guimarães. Segundo opresidente dobanco, "a tendência de crescimento está se consolidando."
Intermediação – O resultado brutoda intermediação financeira(receitas obtidas com empréstimos, câmbio e aplicações menoso custo dessas operações) disparou 355,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2001, para R$ 1,876 bilhão.
No finalde março,a instituição liderava o varejo bancário brasileiro, com 13,2 milhões de clientes pessoas físicas.
Crédito – A carteira de crédito do banco somava R$ 52,831 bilhões no final do primeiro trimestre do ano,
contraR$ 49,894bilhõesem dezembro de 2001, representando uma elevação de 5,8%. No ano, aexpectativa da instituição é de que a carteira cresça 12%.
Asreceitas deoperaçãode crédito somaram R$ 2,8bilhões, com crescimentode 15% sobre janeiro a março do ano passado.
Serviços – O faturamento com prestação de serviços, porsua vez, atingiu R$ 1,02 bilhão– um crescimentode 17,2% na mesma comparação, atribuído pelo banco sobretudoaocrescimento da base de clientes.
Os principais concorrentes privados do Banco do Brasil já divulgaram seus resultados doprimeirotrimestre de 2002. OBradescoteve lucro deR$425 milhões, ligeiramentemaior doque nomesmo período doano passado.
Já olucrodoBancoItaúfoi de R$ 503,7 milhões,uma quedade 19,4% sobre2001. (Reuters) Fundos
Carros: juro cai, mas clima é ruim
Financiar um automóvel hoje está, em média, mais barato doque noinício doano. A s taxasmédias praticadas por financeiras e pelos bancos dasmontadorasbaixaram de 2,10% mensais em janeiro para 1,99% neste mês.
A notícia, apesar de positiva, não aponta para uma tendência, de acordo com a Associação Nacional das EmpresasFinanceirasdos Bancos de Montadoras, Anef. Desfavorável – "O clima de instabilidadeno mercadofinanceiro gerado nos últimos dias começa a preocupar o setor,que jánãoapostamais em reduçãodestsas taxas no curto prazo", diz José Romélio Ribeiro, diretor da Associação.
A piora na avaliação do risco-país erecomendações negativasdos títulos dadívida brasileirapor bancosestrangeiros serviram para abalar, segundo Ribeiro, a confiança quanto aos rumosda economia. Jánão são descartadas, inclusive,revisões paracima destas taxas, caso a situação não melhore.
Longoprazo – A sucessão presidencial, que também começaaafetar desde jáo mercadofinanceiro, é outra componente negativa para as taxas de juros, principalmente nos empréstimos de longo prazo. "Os financiamentos de veículos são geralmente contratados para prazos de 24 a 36 meses",explicaMoisés Jardim, diretor financeiro da
Finaústria, financeira do Banco BBA.
Maior – Na Finaústria,a queda nas taxas de juros de financiamento de veículos foi ainda mais expressiva do que ado mercado:passoude 2,10%, em janeiro, para 1,95% agora em maio. A empresa financia cerca de 15 mil unidades por mês.
A Financeira tem hoje emprestados R$ 1,2 bilhão, apenas dentro da modalidade de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), que responde por95% dasoperações realizadas.
Crescimento – Me smo com taxas mais baixas, Jardimdiz que o resultadodo primeiro trimestre ficou abaixodas expectativasini-
ciais da empresa. "Registramos crescimentode3%em relação a igual período do ano passado. E nossa expectativa era de que o incrementofosse de 5%",diz Jardim, que faz sigilo quanto ao volume financeiroregistrado no período.
Queda – O resultado da Finaústria nãodeixa deser positivo, se comparado ao volume devendas deveículos no primeiroquadrimestre do ano. Deacordo coma AssociaçãoNacional dosFabricantesde VeículosAutomotores,Anfavea, asvendasregistraramqueda de14%,em relação aigualperíodode 2001.
Adriana Gavaça
Corte de taxa em cartões não é tendência
Asprincipais administradoras de cartões de crédito do Brasil não vão seguir o mesmo caminho adotado pelo HSBC,que reduziuem 40% as taxas praticadas em caso de atrasono pagamentodasfaturas, pelomenosporenquanto. Tambémos bancos nãomostram muitadisposição em cortar os juros cobrados no cheque especial.
A reportagem do Diário do C o m ér c i o manteve contato comaCredicard, queélíder do mercadonaemissão de cartões, que preferiu não se posicionar sobre o assunto. O mesmo procedimento foi adotado pela Bradesco Cartões,omaior banco emissor deplásticosdo País,com4,7 milhõesde clientes, contra 800 mil do HSBC.
Segundo a Assessoria de Imprensa daBradesco Cartões, nãohánenhumadecisão a respeitode reduções de taxascobradas noscartões administrados pelo banco. Redução – Na última sexta-feiraoHSBCreduziu todas astaxas dejuros pratica-
das nos cartões de crédito administrados pelo banco. Maisalta– A maior delas, de 10,95% aomês, praticada nocartão OpenCard(plásticos aceitos apenas em território nacional), foi reduzida para6,90% mensais,enquanto a taxa média do mercado é de 11,15% ao mês. A menor, cobradanoscartões Premier (para clientes especiais), de 6,90%, caiu para 3,50% mensais. A taxa mais baixa praticada pelomercado éde emmédia 10,39%. As taxas são mensais e referem-se à cobrança de juros no caso de atraso no pagamento da fatura.
Bradesco– Na Bradesco Cartões, a menor taxa praticada éde 5,13%ao mês,enquanto amaior chega a 10,82% mensais. No Credicard, as taxas variam de 4,5% a 11%,dependendo dorelacionamento do cliente com a administradora.Já naCaixa Econômica Federal as taxas variamentre7,5% e9,8% mensais.
Atualmente há mais de 36
milhões de cartões de crédito em circulação noPaís,que devem ser responsáveis por um faturamento acima de R$ 60 bilhões em 2002.
A campanha realizada pelo HSBC, de cortar juros em todasas operaçõesdecrédito, nãoé exatamenteinéditano Brasil. Outros bancos já vinhamcortando taxasem linhasde crédito para atrair mais os tomadorese garantir espaço no mercado. Menor taxa – A Nossa Caixa, por exemplo, é hoje a instituiçãoque tem ataxa mais atrativa do mercado para o cheque especial: de 7,95% mensais contra8,60% praticada pelo HSBC.
A taxa anterior cobrada pelo HSBC, de 9,50% ao mês, eraa maiordo mercadoe mesmocomo corte recente mantêm-seem patamar elevado.
Acampanha dobancotem por objetivo elevar em pelo menos 50 mil o número de correntistas, hoje estimado em 2,2 milhões. Foram investidosR$ 15milhões emmar-
Cenário político confuso, estagnação da candidatura de José Serrae desconforto do investidor internacional com a subida do pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Apoiadosnesse tripé,muitos investidores e empresas foram, no mês de abril, ao mercado comprardólares como medida de proteção contra eventuais altas da moeda. Resultado: o dólar subiu e garantiu aosinvestidoresdos fundos cambiaiso melhor rendimento entre os fundos de investimento do mercado.
Rentabilidade – Quem tinha dinheiro nestas aplicações no início deabril conseguiu um ganho de 2,27% nomês,segundo dadosda ThomsonFinancial Brasil.O resultado pode ser comemorado já que, no mês de março, os fundoscambiais tiveram uma perda de 1,31%. Os fundos DI,cujascarteirasestão atreladas à variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) tiveram a segunda melhor rentabilidade, no mês passado: 1,35%. Destaque – No ano, os fundos DI apresentam o segundo melhor desempenho. Perdem apenas para os fundos de privatização, quecontinuam em destaquecom 15,19%de rentabilidade neste ano. Formados por papéis da Petrobrás,estas aplicaçõesrecuaramem abril 5,36%devido ao mau desempenho das ações da empresa em abril. Estes fundos sãocompostos em até 90% por ações ordinárias da Petrobrás, que apresentaramuma queda. Opapel iniciou o mês de abril co-
O segmento dos fundos de previdência tem mantido captação positiva nos últimos 10 meses
tado a R$ 61,50 e fechou sendo vendido a R$ 58,15%. Os fundos de previdência privada continuam sendo a grande vedete do mercado. Esses fundosrepresentam hoje entre R$ 5 e R$ 6 bilhões de um total de R$ 360 bilhões de todo o mercado.E têm sido os mais procurados. "Osfundos deprevidência formados por papéisde renda fixaconseguiram acompanhar de pertoa taxa básica de juros, a Selic, que continua alta",diz Spinosa,vice-presidente da Thomson. Petrobrás– Já os fundos mútuosde privatização com carteiras formadas por açõesdaPetrobrás, mostraram um leve recuo em abril, puxadospelo maudesempenho da bolsa. "Aindaassim, como os fundos de privatização são aplicações para o longo prazo, a rentabilidade de 1,14% nãoé ruim", dizSpinosa.
Dados daThomsonmostram que a captação dos fundos deprevidência foi a maior emabril,comalta de 4,95% em relação a março. No mês passado, esses fundos engordaram seu patrimônioem R$258,3milhões. "Osegmento dosfundosde previdência tem mantido captaçãopositivanos últimos 10 meses", diz Spinosa. Em abril, os fundos de previdência privada foram os únicosque conseguiram aumentar a captação. As demais carteiras tiveramuma variaçãonegativa comparada ao mês de março.
Roseli Lopes
keting para a campanha, que coincide justamente com o momento em que o banco vinhasendo alvode especulações de servendido para um grande grupo financeiro.
Sem influência – Para o vice-presidentede Finançasda Nossa Caixa, Joaquim Eloi Cirne de Toledo, a campanha realizada pelo HSBC não tem poder para influenciar outrosbancos aseguiremo mesmo caminho. "É uma estratégia quealguns bancosjá adotam hoje, mas que nem sempre traz grandes resultados", diz.
Inadimplência– De acordo com Toledo, outros bancos játentaramem 2001reduzir ataxa docheque especial, abaixo de 8% ao mês. Mas acabaram revendoa estratégiaem virtude doaumento da inadimplência. "Oano de 2002 éumano complicado, em que estamos assistindo a uma queda da renda do trabalhador, que à frentepode se traduzir em aumento dainadimplência", diz o executivo. (AG)
Caderneta de poupança perde R$ 355 milhões
A caderneta de poupança piorouo seudesempenhoe não apresentou umbomresultado em abril, conforme já havia antecipado o Diário do Comércio. No mês passado, o investimento registrou uma perdalíquida derecursosde R$ 355,999 milhões, segundo os dadosdivulgadospelo Banco Central, BC. É o segundo pior resultado do ano, só perdendo para o de janeiro (captaçãolíquida negativa de R$ 16,044 milhões) O resultado ficou um pouco melhor do que estava no último dia 24, quando a poupança, segundo levantamentoparcial, registravauma captação líquida negativa de R$ 800 milhões.
Depósitos – Os dépositos em poupança ao longo do mêspassadoforam de R$ 40,020 bilhões enquanto
os saques somaram o equivalentea R$41,159 bilhões.Os rendimentos creditadosdurante o mês deabril, somaram R$ 782,638 milhões.
Março – Em março, a poupança fechou o mês com captação positiva de R$ 236,274 milhões, inferiorao registrado em fevereiro(R$ 563,156 milhões), mas ainda assim dentro do terreno positivo. Mesmocom esteresultado negativo, a caderneta de poupança manteve-se próxima donívelde R$120bilhõesde saldototal. Deacordo osnúmeros dovulgadospelo BancoCentral,o saldo totalno mêspassado ficou em R$ 119,127 bilhões. Este valoré menor do que o saldo final apurado em março, que estava em R$ 119,483 bilhões. Marcos Menichetti
Produção de veículos sobe, mas ano ainda é negativo
Aproduçãoe asvendasde v eículosem abril mantiverama tendênciadecrescimento iniciada em março, mas ainda apresentaramresultado negativo no acumulado do primeiro quadrimestre do ano.
Segundo dados divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea),as montadoras instaladas no Paísfabricaram 169.792unidades em abril, volume 9,3% superior ao de março, de 155.373 veículos, e
0,6% maior doque o mesmo mês de 2001, de 168.774 unidades. Nosprimeiros quatro mesesdoano, entretanto, houve queda de 6,5% na produção,que totalizou576.270 veículos.
Asvendasdenacionais e importados no mercado interno no atacado (das fábricas paraas concessionárias) somaram 135.419 unidades emabril, resultado1,7% maior queo demarço,de 133.103 veículos.
O volume, porém, é 12,5% inferioraode abril de2001,
de 154.822 unidades. No primeiro quadrimestre, a queda foi de 14,7%. No período, foram comercializadas 489.941 unidades,ante 574.334veículos no mesmo período do ano passado. Semestre fraco –Os resultadosdoprimeiro quadrimestre confirmam a expectativadasmontadorasde um primeiro semestremais fraco,seguido derecuperação na produçãoe vendasna segunda metade de 2002. A tendênciaindicamovimento contrário ao que ocor-
Setor de máquinas agrícolas cresce
Ao contrário do que ocorreu com omercado deveículos, a produçãoe asvendas demáquinas agrícolas apresentaram resultados positivos no primeiro quadrimestre do ano. Segundo dados divulgados ontempela aAssociação Nacional dosFabricantes deVeículos Automotores (Anfavea), o volume fabricadosubiu 18,3%, somando14.872unidades de janeiro a abril deste ano, em relação ao mesmo pe-
ríodode2001. As vendas no mercado interno cresceram 23,7%, para 11.296 máquinas. Somente emabril, aprodução de máquinas totalizou 4.627 unidades,resultado 15,9% maior do que o de março. Na comparação com o mesmomêsde 2001 (3.350 unidades), houveaumento de 38,1% na produção. As vendas no atacado somaram 3.163 unidades.O resultado, embora 0,6% infe-
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO
riorao defevereiro, é31,8% maior do que o registrado em abril de 2001. As vendas ao mercado externotambém apresentaramexpansão.Os fabricantesexportaram 1.059máquinas em abril,83,5%amaisdo que março.Frentea abrilde2001, houve crescimento de 27%.
No acumulado do primeiro quadrimestre, as exportações aumentaram 10%,para 3 mil máquinas. (AE)
reu no ano passado, quando os primeirosmeses de2001 apresentaram desempenho favorável,seguidode retração do mercado a partir de junho, motivada pela altado dólar, aumento do juros e as crises energética e argentina. Exportações –As exportações de veículos caíram 18,8% de janeiro a abril, alcançando US$ 1,086 bilhão. Emabril,as remessasdas montadoras somaram US$ 340,8 milhões,com crescimento de 15,4% em relação a março. Na comparação com abril de 2001, entretanto, houve redução de 20,5% do valor das exportações. O principal motivo para a quedanas remessasexternas foi a diminuição das exportações para o mercado argentino, que já foi o principal importador de veículos brasileiros.Hoje,o paísocupao quintolugar noranking das importações de automóveis de passageiros brasileiros, atrás de Estados Unidos, México, Venezuela e Colômbia, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). (Reuters/AE)
Governo estadual investe
R$ 68 mi em agronegócio
A Secretaria de Agricultura e Abastecimentodo Estadode
São Paulo lança hoje o Programa Galpão do Agronegócio. O projeto, que receberá investimento deR$68milhões do governo estadual,prevê ainstalação de 250 galpões metálicos,para abrigarempresasdo setor de agronegócios.
Segundo o diretorde Operações daCompanhia deDesenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codesp), Carlos Lessa daFonseca,os galpões, que terão milmetros quadrados,devemabrigar1.250 indústrias, criando cerca de 20 mil postos de trabalho. Lessa acrescentouqueos galpões serão erguidos em parceira com as prefeituras locais e oferecerão a infra-estrutura necessáriapara afabricação de bens a partir de produtos de origemvegetal, animal, extrativistaoupesca. "Um agricultorpode vender um quilodefeijãoa R$0,80.Se agregarvalor a esse produto, selecionando e empacotando
em unidadesde um ou dois quilos, por exemplo, ele vai ganhar o dobro", afirmou.
I nc ub ad or a – Os galpões funcionarão como espécies de incubadoras. "As empresas ficarão no local até poderem andarcom as própriaspernase terão apoio financeiro e tecnológico de outros órgãos da secretaria e dogoverno do Estado", diz o diretor.
Em2001, osaldo doagronegócio na balança comercial brasileira foi de US$ 16,5bilhões. Para este ano, a expectativa é de que atinja a marca de US$ 21 bilhões.Só oestadode SãoPaulo contribuiu com 40% dessas exportações.
O lançamento Galpãodo Agronegócio aconteceàs 11 horas. Participam do evento o governador GeraldoAlckmin,o secretário deAgricultura, João Carlos de Souza Meirelles e o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti.
Teresinha Matos
Asvendas reaisdaindústria caíram 3,76% em março, em relaçãoa fevereiro,pelo critério dessazonalizado. Foi a primeira redução do ano, no comparativomensal. Em janeiro,as vendas haviam crescido 2,6%.Em fevereiro, a altafoi de0,13%. Semdescontar os fatores sazonais, no entanto, houve crescimento de11,8%. Osdados fazem parte de uma pesquisa divulgada ontempela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Deacordocom olevantamento, o total de pessoal empregado naprodução aumentou. A alta dessazonalizada foi de 0,45%. Ashoras trabalhadas na produção também cresceram: sem levar em conta as influências sazonais, a elevação foi de 6,1%. Pelo critério dessazonalizado, porém, oavançoficou em 0,34%. O mesmo aconteceu com os salários pagos pela indústria, que subiram0,94% em março, pelo índice dessazonalizado, eficaram estável na outra forma de cálculo. O nível de utilização da capacidadeinstalada cresceu 0,7% em março,frente ao mês anterior, atingindo 80,9%. Mas oindicador aindaestáabaixodos 82%de março de 2001.Vale lembrar que o índicerevela a capacidade realdas máquinas,descontadas paralisações para
manutenção, ajustes etc. 2001 foi melhor – Oquadro geral foi considerado positivo pela CNI, mas, na comparaçãocom 2001,odesempenhoda indústriapiorou emtodos osindicadorespesquisados.
Emmarço, anteo mesmo mêsdo anopassado, asvendas reais caíram 5,45%; o pessoal empregado, 0,93%; as horas trabalhadas, 3,34% e os salários, 0,98%. No acumulado do ano, o quadro é semelhante.
Expectativa para o segundo trimestre é de mais retração, devido aos juros altos e às incertezas políticas
Segundo a coordenadora da unidade de política econômica daCNI, Simone Saisse Lopes,a queda ocorreu porque o desempenho no começo de 2001 foi bastante favorável. "Aindanãohavia racionamento e os juros estavam melhores". Em relação ao finalde 2001, porém, Simone avaliou que houve "um movimento suave de crescimento", descontando os fatores sazonais.
P es s im i sm o – Para osegundo trimestre, a expectativa é de desaceleração da atividadeindustrial."O cenário econômico deteriorou-se bastante", avalia Simone."A redução na taxa de juros foi interrompida, o dólar subiu e o cenário político causa incertezas". Para o ano, porém, a expectativa da entidade é de aumentoentre1,5% e2%da produção. (GN/AE)
Custo de vida sobe 0,74% em São Paulo, em abril
OÍndicedo Custo de Vida (ICV), calculadopelo Dieese nacidadede SãoPaulo,subiu 0,74% em abril, superando em 0,51 ponto percentual o resultado de 0,23% em março. Segundotécnicos doDieese, pelo segundomês consecutivo os combustíveis foramos principais responsáveis pela inflação na capital. O preço da gasolina teve altade 10,76% e odo óleo diesel,de9,85%. Juntos,esses dois itens responderam por 0,51 ponto percentual da taxa de 0,74% registrada em abril. Em razão do aumentodos combustíveis, o grupo transporte teve amaior alta registradaentre oscomponentes do ICV, de 3,27%.No ano, o
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
índiceacumula altade2,17% e, em 12 meses, de 9,66%. Rio – Na cidadedoRio de Janeiro, ainflaçãosubiupara 0,61% em abril, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelaFundaçãoGetúlio Vargas. Emmarço, a altahavia sido de 0,29% Novamente, a gasolina foi a vilã. O principal impacto para a altado índice foi dado pela gasolina, cujos reajustes provocaram elevação de 1,72% no grupo transportes. Houve pressãotambém nos grupos habitação(0,76%) evestuário (0,64%). O IPC-RJ registra, no ano, alta de 1,62% e em 12 meses, de 7,24%. (AE)
Paulo-SP, às 16:00 horas. Presença: presente a maioria dos Diretores. Presidente: José Luis Oliveira de Souza; Secretário: José Paulo do Nascimento David. Deliberações: Resolvem os Diretores, por unanimidade, com base no parágrafo único do artigo 2º do Estatuto Social, abrir uma filial no Shopping Jaraguá Conceição, localizado na Rua Conceição, 233, loja 36, Centro em Campinas, São Paulo, por período indeterminado, localização essa a ser utilizada a partir de 10 de maio de 2002. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente declarou encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata, que, após lida e achada conforme, vai por todos os presentes assinada. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. São Paulo, 19 de abril de 2002. José Paulo do Nascimento David – Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 89.842/02-9 em 06/05/2002. José Darkiman Trigo – Secretário Geral.
O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo, convoca as empresas associadas no gozo de seus direitos estatutários, para uma Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se na sede da Entidade, na Rua Dona Veridiana, 55, São Paulo, Capital, dia 13 de maio de 2.002, às 9h00 em primeira convocação e, não havendo número legal às 9h30 em segundo e última convocação. Ordem do dia: 1 - Leitura e votação da ata de assembléia geral anterior; 2 - de modo a atender à exigência do inciso XXI do art. 5° da Constituição Federal, autorizar o sindicato a representar os interesses de suas associadas, promovendo medidas judiciais e extrajudiciais contra ato dos Srs: a) Presidente e Demais Membros da Comissão Julgadora da Tomada de Preços n°19/2002, da Prefeitura Municipal de Tupã e o Prefeito Municipal de Tupã, face ao contido no edital de Tomada de Preços n°19/2002. As empresas deverão ser representadas pelos seus diretores ou prepostos devidemente habilitados através de procuração específica para participar da Assembléia e exercer o direito do voto. São Paulo, 08 de maio de 2002. Artur Rodrigues Quaresma Filho, presidente. SIDERÚRGICA BARRA MANSA S.A. MANSA S.A. CNPJ.MF.
Ata de Reunião de Diretoria, realizada em 02 de Abril de
1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 02 de abril de 2002, às 09:00 h, na sede social, Praça Ramos de Azevedo, 254 - 1º andar, sala A, Capital de São Paulo. 2. PRESENÇADiretores em número suficiente para deliberações válidas, na forma do disposto no Parágrafo 2º do Artigo 17º do Estatuto Social. 3. MESA DIRIGENTE - Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; Rubens Ermírio de Moraes, Secretário. 4. DELIBERAÇÕES - a) Foi aprovada a abertura de uma filial da sociedade a ser instalada na Rua Padre Bernardo da Silva nº 847, sala 4, bairro São Bernardo, Município de Campinas, Estado de São Paulo, CEP 13030-710, e que terá como atividade principal escritório de vendas. b) Fica a Diretoria, na forma do Estatuto Social, autorizada a assinar todos os documentos pertinentes à abertura da filial supra, na devida ocasião. 5. OBSERVAÇÕES FINAISNada
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
180242000012002OC000339/5/2002AR AR AQUAR A/SPGENEROS ALIMENTICIOS
Reação dos mercados não se sustenta
Ações e câmbio mostram fragilidade diante do cenário político; Bovespa fecha em baixa
Obaixovolumede negócios,a crisepolíticae ocomportamento apático da Bolsa de Nova York barraram a tentativa derecuperação da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. No pregãode ontem a bolsa paulista voltou a fechar em baixa.
A Bovespa perdeu 0,70% e encerrouosnegócioscom o Ibovespa em12.342 pontose v olume financeiro de R$ 496,4milhões, giro inferiorà média registrada em abril. Com este resultadoa bolsapassa a acumular queda de5,6% nomês ede9% desde o início do ano.
varam oIbovespaà pontuação máxima de 12.630, com valorização de 1,60%. Mas com giro reduzido de negóciose pioradosCBonds (títulos dadívida brasileira mais negociadosno Exterior)nomeio datardea alta não se sustentou.
C-Bondcai – Os papéis, que são um dos principais indicadoresda avaliaçãodo mercado internacional sobre o Brasil, chegaram a subir 0,6% de manhã,mas caíam 0,35% no fim da tarde.
Os destaques do pregão paulista foram as ações da Globo Cabo e do Bradesco que subiram
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu0,29%eo Nasdaq recuou 0,30%. A esperada decisão do Federal Reserve,obanco central americano, de manter os juros em 1,75% ao ano não chegou a afetar os negócios.
Preço atrai – Na abertura do pregão os baixos preços de muitas ações importantes atraíramos investidoresele-
O mesmo aconteceu coma taxaderisco do Brasil medida pelo J.P. Morgan: depois de cair para887 pontos-basede manhã, piorou perto do fechamento, atingindo912 pontos.
Destaques – As açõesmais negociadas do Ibovespa fecharam com leve tendência de queda, depois de terem iniciado o dia em alta. Os destaques do pregão foram as açõespreferenciais daGlobo Cabo e do Bradesco que, com
altas de 3,4% e 2,2%, recuperaram parte das perdas dos últimos dias.
Banco do Brasil – A maior baixa do Ibovespa foi Banco do Brasil ON (-7,2%). O bancodivulgouontem queteve lucro líquidodeR$ 349 milhões.
Como oresultadoficou dentro doesperado, aqueda das ações foi atribuída pelos operadores auma correção de preços.Os papéisPNA da Vale do Rio Doce tiveram baixa de0,83%, compensandoa valorizaçãodasegundafeira.
Sabesp – Terminahoje o prazopara reserva deações da Sabesp que fazem parte da oferta global do governo paulista. A reserva para compra dospapéispode serfeitanas agênciasdo Banespa edo Santander, bancos que oferecem a opção de investimento também emfundos deações daSabesp. Opreço devenda deve seranunciado amanhã, quando devem ser ponderadasasofertas feitaspelosinvestidores.
Com a piora do cenário para investimento no Brasil cir-
cularam na últimasemana rumores de que o governo de São Paulo poderia suspender a operação, mas por enquanto a oferta está mantida. No pregão de ontem da Bovespa asaçõesordinárias da Sabesp recuaram 4,81%, para R$ 128,01. A alta do dólar afeta odesempenho das ações, pois aempresatem grande partedesua dívidaatreladaa moeda estrangeira.
Câmbio – O comporta-
Câmara
mento do dólar ontem foi semelhante ao da Bovespa: a moeda americana iniciou o dia em baixa e manteve a tendência durante a maior parte do dia,invertendo osinal no fechamento. Em suaquarta altaconsecutiva, o dólar subiu0,41%, para R$2,428 na compra e R$ 2,430 na venda. Leilão – O Banco Central fez ontem um leilão de swap cambial, que garante prote-
ção aosinvestidores,masa investidanão foisuficiente para contera altadas cotações. Mas o mercado continua preocupado com o rumo da corrida presidencial (agora com a ameaça de saída de José Serra, do PSDB, da disputa). Etambémcoma percepção dos investidores internacionais sobre o Brasil.
Rejane Aguiar
americana repudia as análises de bancos estrangeiros
ACâmara Americanade Comércio de São Paulo, Amcham-SP, divulgou ontem nota criticando as recentes avaliaçõesnegativas deinstituições financeiras estrangeiras a respeito do Brasil.
O documentocita os relatórios internacionais divulgados pelos bancosMorgan Stanley, MerrylLynch,ABN Amro e Santander.
Mal-informados – "Es tas indicações, feitas por bancos mal-informados sobre o
amadurecimento das instituições democráticas do Brasil,devemsercreditadas ao desconhecimentodos reais fundamentos da economia brasileira.Ou,então,a uma especulaçãode naturezapredatória", afirmou Paulo Albuquerque, presidente do Comitêde EconomiadaCâmara em São Paulo. Albuquerque recomenda aos bancos que consultem seusrepresentantes noBrasil ou busquem mais detalhadas
e maisisentas informações sobrea economia brasileira. Segundo ele, a possibilidade de o PT vencer as eleições não é motivo para a forte volatilidade nos mercados. "Tenho plena convicção de que o novo governo vai manter os compromissos assumidos nosacordosinternacionais do País", diz o economista. Fundadahá 93 anos, a Amcham-SP tem cerca de 4,8 mil sócios, sendo que 20% empresas americanas. (RA)
Governo do Estado vai investir R$ 98 milhões para levar câmeras, alarmes, vigias e mais policiais à rede pública de ensino
Para tentar diminuir a violência contraos alunos das escolas estaduais e o vandalismo contra os próprios estabelecimentos,foi lançado ontem, pelo governo do Estado, o Plano de Segurança nas Escolas da Rede Pública Estadual. O programa prevêinvestimentos diretos e indiretos da ordem deR$ 98milhões para este ano (R$ 82 milhões daSecretaria da Educação e R$16 milhões da Secretaria de Segurança).
A partemaisconcretado plano, quedepende deações práticas, obras e contratações,estipulamelhorias na infra-estrutura das escolas. Serão adquiridos câmeras e alarmes, portões e cobertura de quadras. Osgastos são de R$31 mihões.Atualmente2 milescolas possuemesses equipamentos. O objetivo é atingir 4 mil.
Também serão admitidos 2 mil vigias para as escolasde regiões mais violentas. Eles serão escolhidos pela comunidade e trabalharão com sis-
Eliana Rodrigues/Governo
ética, cidadania, sexualidade, paz e harmonianasdisciplinas já existentes no currículo. Nesta ação, o Estado investirá R$1 milhão. "É oprofessor com um novo olhar diante do aluno", explicouo secretário daEducação, GabrielChalita, que, ao lado do governador Geraldo Alckmin participou do lançamento.
temade rádiocomunicação com a Polícia Civil. Também serão contratados zeladores para ocupar as 997 zeladorias de escolas que atualmente estãodesocupadas.O investimento será de R$ 6 milhões. Outra medida é o lançamento de projetopiloto em 50 escolas, com a instalação de catracaseletrônicascartões magnéticos, para uso dos alunosnaentrada enasaída. Será possível também checar notas e faltas. O investimento é de R$ 3 milhões.
CDHU decide prorrogar campanha de premiação
ACDHU prorrogoua campanha Lar Doce Lar, que incentiva os mutuáriosa pagaem em dia as prestações da casa própria, e alterou o regulamento depremiação para os mesmos.
A partir de agora, os sorteados que ganharem o prêmio de R$ 25 mil ficarão com o valor líquido.Antes, orecolhimento de impostos era feito sobre esse valor, restando R$ 18 mil para a amortização ou quitação do saldo.
Com a mudança, o valor dos impostos será recolhido à parte pela Cosesp (Companhia de Seguros do Estado de São Paulo) quefaz a premia-
ção de mutuários da CDHU. Quem estiver em dia com a CDHU vai receber 15 dias antes de cada sorteio um número paraconcorrer aprêmios pela Loteria Federal. Dos245 mil mutuários, cercade200 milpodemparticipar dossorteios.Casoo saldo devedor seja menor que o prêmio, o restante será pago com produtos, desde liquidificadores até um carro Uno Mille, e não em dinheiro, como era feito anteriormente. Até hoje, a CDHUjá sorteou 32 mutuários, que receberamentreR$1,4 mile R$ 18 mil,além da amortização do saldo devedor. (DC)
O programa, lançado ontem naescolaAscendino Reis, na zona Leste, prevê ainda a capacitação do profes-
sor.No finaldomês, 200mil professores farão cursos de atualização por meio de teleconferência. Também está previsto treinamentopara diretores escolares. No total, serão gastos aproximadamente R$ 10 milhões. Currículo – Outramedida éa inclusão detemas como
Oplano desegurançanas escolas prevê ainda a criação do Fundo de Referência de Atendimentoaos Professores, onde especialistasde várias áreasdarão respostas e esclarecerãodúvidas dos professores;ampliação do programa Parceiros do Futuro, queabre as escolasnos finaisde semanaparaatividades delazer; desenvolvimento deatividades culturaise implementaçãode Espaços da Juventudenasescolas;e parcerias com prefeituras para identificação de problemas no entorno das escolas. Mais verbas – Além da verba proveniente da Secretaria da Educação, o Plano de Se-
gurança nas Escolas Estaduais contará com mais R$ 16 milhões daSecretariada Segurança Pública. Dessesrecursos,R$ 12,4 milhões irão para aquisição de 471 viaturas para a ronda escolar. Também serãoadquiridos coletes à prova de balas, armamentos e sistemas de comunicação para a ação dos policiais nas escolas. Segundo ogovernador, 860soldados passarão a fazer o trabalhoexclusivo noentornodas escolas selecionadas, em bairros que apresentam maior índice de violência. Durantea cerimônia de lançamentodoplano, ogovernador GeraldoAlckmin destacou que a escola tem um grandepapel na formação dos jovense, porisso, temde sero equipamento público mais bemcuidado."Temde haverprofessores bempreparados,espaço adequado, boa iluminação, acesso asfaltado e segurança", afirmou.
Butantã pede instalação de fórum
Os moradores do bairro do Butantã reivindicam, há quase dois anos,ainstalação de um fórum na região. Várias comissõesjá entregaramdocumentos comasolicitação aoTribunalde JustiçadoEstado,mas semsucesso.Apesar de aprovado pela Lei Complementar 877/2000, a falta deverbas tem sido o principal entrave para a abertura do Fórum do Butantã.
A previsão é de que o fórum poderia atender a uma população de um milhão de pessoas, segundo José Sérgio Toledo Cruz, presidenteda Associação de Advogados do Butantã e conselheiro da DistritalButantãda Associação Comercial de São Paulo.
Gostaríamos de saber se foram percebidas mudanças em relação ao problema de troco, nos últimos 30 dias, depois das medidas anunciadas pelo Banco Central. Para isso, pedimos a você, associado, que responda a esta rápida pesquisa.
Na ordem de 1 a 5, quais as dificuldades que continuam:
MOEDAS = ❏ R$ 0,01 NOTAS = ❏ R$ 1,00
❏ R$ 0,05 ❏ R$ 2,00
❏ R$ 0,10 ❏ R$ 5,00
❏ R$ 0,25 ❏ R$ 10,00 ❏ R$ 0,50 ❏ R$ 50,00
ENVIE SUA RESPOSTA ATÉ QUARTA-FEIRA - DIA 8 DE MAIO por fax: 3244-3355 por e-mail: aoliveira@acsp.com.br por telefone: 3244-3030
Na semana passada,uma comissão formada pelas duas entidadesprocurou opresidentedo TribunaldeJustiça, o desembargador Sérgio AugustoNigro Conceição.O grupo entregou um ofício solicitando o envio àAssembléiaLegislativaparaque os deputados possamvotar a contratação defuncionários, acompraoulocaçãode um imóvel para abrigar o fórum.
A própria comunidade local jáestá fazendoo trabalho de pesquisa de imóveis na região.Noanopassado, após várias tentativas, foi encontrado um local,mas a morosidade nos trâmitesde apro-
vação porpartedoTribunal de Justiça, fez com que os moradores perdessem o imóvel escolhido e que atendiam as condições exigidas pela Justiça. Oprédioescolhido acabou sendo vendido para o Grupo Pão de Açúcar. Implantação –De acordo com o Tribunalde Justiça do EstadodeSão Paulo,paraa instalação de um fórumno bairroénecessárioum imóvel de mais de 70 metros quadrados para abrigar três varas cíveis, duas de família e sucessõese umavara criminal.
Hoje Urbana – Reunião da Câmara de Política Urbana (CPU)da AssociaçãoComercialde SãoPaulo,com discussão do projeto da Prefeiturasobre planodiretore subprefeiturasdo município. Areunião acontece às 12h30,na sede daentidade, ruaBoaVista, 51/12º andar, no Espaço Nobre de Recepçõese Eventos (Enre).
Além disso, énecessáriaa contratação de juízes, oficiais de justiçaepessoal parao atendimento ao público. O diretor-superintendente daDistrital ButantãdaAssociação Comercial de São Paulo, José Carlos Pomarico, disse que até agora os moradores da região só têm como opções os Fóruns de Pinheiros e Santo Amaro."Esses locaisjá estão completamente congestionados e saturados. A Justiça quando demoraacaba virando uma injustiça para alguns", desabafa. Segundo ele, o presidente doTribunal de Justiçase mostrou bastante sensibilizado coma situaçãodurante a última visita da comissão formada para a reivindicação para a aberturado Fórum do Butantã. "Elesugeriu também a criação de um Juizado de PequenasCausasparao bairro", finalizou Pomarico. Agora os moradores e comerciantes estão aguardando uma solução no prazo mais curto possível.
Dora Carvalho
Sandra Manfredini
A escola Professor Ascendino Reis, na zona Leste, já está testando a catraca eletrônica para entrada e saída dos alunos
do Estado
Comissão de moradores e empresários entregou pedido ao desembargador Sérgio Augusto Nigro Conceição
Joel Santos Guimarães
Nalinha de tiro
As empresas brasileiras, principalmente as pequenas e médias, instaladas na Argentina passam por sérias dificuldades e muitas delas podem encerrar suas atividades nos próximos seis meses, caso a economia portenha continue seguindo ladeira abaixo. De acordo com a Câmara de Comércio Exterior (Camex), o Brasil já acumula perdas de US$ 1 bilhão em razão da retração das importações de produtos brasileiros pelo país vizinho. A redução do volume do comércio entre os dois países atingiu duramente as pequenas empresas das áreas de alimentação e transportes, já que o movimento sofreu uma redução de 70%.
O grupo China in Box, que em 1998 abriu uma loja em Buenos Aires, encerrou as atividades no início desteano por causa do baixo movimento do restaurante. Segundo a diretora de marketing do China in Box, Helen Shiba, não há previsão para o retorno dos investimentos na Argentina. “Não sabemos quando os argentinos vão voltar a comer fora de casa”, diz Helen. O grupo já vendeu o imóvel e demitiu os funcionários.
No interior da Argentina, nas regiões que fazem fronteira com os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, dezenas de
pequenas empresas brasileiras de transportes instaladas em cidades como Paso de Los Libres e Puerto Iguazú já fecharam suas portas e os proprietários retornaram ao Brasil. Essas empresas eram responsáveis pelo transporte das compras feitas pelos comerciantes argentinos nas fábricas e grandes atacadistas brasileiros instalados no Paraná e Rio Grande do Sul. Com a redução do comércio entre os dois países, as pequenas empresas que ainda não encerraram as atividades estão praticamente paradas. Pior: com o bloqueio bancário não conseguem receber dos clientes. Além disso, o risco de hiperinflação, que na opinião dos economistas argentinos é apenas uma questão de tempo, assusta os empresários brasileiros. Acontece que, com o agravamento da crise econômica, o pouco que resta de seus ativos se evapora na medida em que a taxa de inflação sobe. “Os brasileiros que têm negócios nas cidades argentinas de fronteira com o Paraná e Rio Grande do Sul estão sem fluxo de caixa e vêem seu capital se desvalorizando diariamente em função da escalada inflacionária”, explica um dirigente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul.
Cautela e otimismo
Mesmo empresas de maior porte com negócios na Argentina sentem o reflexo da crise e começam a tomar medidas para reduzir osprejuízos ou evitá-los. Elói Rodrigues de Almeida, presidente do Grupo Brasil, formado por 190 grandesempresas brasileiras que atuam na Argentina, conta que elas também passam por dificuldades provocadas pela maior crise econômica da história argentina. Basta lembrar que as exportações da Argentina para o Brasil caíram 14% apenas em abril. Em relação ao ano passado, as importações argentinas de produtos brasileiros diminuíram 67,8%. Os setores mais atingidos foram os de alimentação, calçados, autopeças e transportes. As grandes empresas brasileiras instaladas na Argentina têm para receber US$ 1 bilhão, em função da inadimplência de seus clientes provocada pelo bloqueio das contas bancárias.
BIOTECNOLOGIA
As empresas de biotecnologia já respondem por 0,8% do PIB brasileiro e 36% delas já estão exportando. Os dados são do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e mostram que o País conta mais de 300 empresas de biotecnologia. O setor é um dos que mais se expandem tanto no Brasil como no mundo. E é justamente para garantir presença e influência nesse mercado, que o governo vem liberando expressivos recursos para a biotecnologia brasileira. Na segunda-feira, o ministro Ronaldo Sardenberg anunciou a liberação de R$ 27 milhões que serão destinados a pesquisa e projetos. Hoje existem em todo o País 1.700 grupos de pesquisas e 18 programas de pós-graduação. Os recursos liberados fazem parte do Programa de Biotecnologia e Recursos Genéticos do MCT, que até o final de 2003 terá recebido R$ 120 milhões.
HP e Compaq começam a trabalhar em conjunto
Amaior fusãodahistória da indústriadaaltatecnologia foi oficializadaontem, na Califórnia. AHewlett-Packard(HP)seuniuà Compaq Computer, num negócio avaliado em US$ 22 bilhões. De acordo coma diretora executiva da HP, Carly Fiorina, a fusão possibilitará à nova HP oferecer soluções completasque servemparaequipamentosde diferentesmarcas."O clientes cansaram de depender de uma determinada marca de computador, impressora e serviço", diz.
A sinergiaentreasduas empresas trará uma economia de US$ 2,5 bilhões anuais.Cerca de15 milpostos de trabalho em todo o mundo serãofechados.As consequênciasda fusãopara o mercado brasileiro, onde as duas empresas têm atuação, deverá ser conhecidanos próximos dias.
A HP está trabalhando há oito meses para definir suas novas estratégias de mercado eidentificaras áreasondehá sobreposiçãodeprodutos e serviços.
“A exemplo dos argentinos, nós,empresários brasileiros que viemos investir na Argentina, estamos na linha de tiro e sofrendo todas as conseqüências dessa crise que parece ser interminável”, conta o presidente do Grupo Brasil. Elói Rodrigues, no entanto, aposta que a Argentina vai acabar recebendo ajuda externa e encontrará um caminho para sair da crise. Enquanto isso não acontece, as empresas brasileiras, que até o final da década de 90 já haviam investido US$ 2 bilhões na Argentina, adotam medidas para reduzir os prejuízos. Todas, da indústria até a área financeira, já operam no vermelho. Ao enxugar seus custos, as quase 190 empresas brasileiras de grande porte que atuam na Argentina foram obrigadas a demitir. Ou seja, dos 11 mil argentinos que trabalhavam para elas, cerca de 5,5 mil perderam o emprego nos últimos seis meses
DÍVIDA & PIB
O pesquisador Maurício Saboya, do Ipea, prevê uma queda na relação entre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e o PIB a partir de 2003, em função da queda das taxas de juros e da expansão real do próprio PIB. O estudo de Maurício Saboya pressupõe a manutenção da atual política fiscal, com superávits primários da ordem de 3,5% ao ano. Ele estima ainda que a DLSP deste ano ficará em torno de 56,9% do PIB, caindo para 50,7% em 2005. Entre outubro de 1998 e fevereiro deste ano, só a variação acumulada da dívida líquida totalizou R$ 321 bilhões, o que corresponde a25,7% do PIB.
MASSA PARA O POVO Levantamento da Abima mostra que os brasileiros estão consumindo mais macarrão. O setor cresceu cerca de 3% nos dois primeiros meses de 2002, em comparação com o último bimestre de 2001.
TROCO
CAFÉ – Na próxima semana, a Conab inicia a segunda estimativa da safra de café 2002/03. A primeira avaliação apontou uma produção entre 37,6 milhões e 39,2 milhões de sacas de café. POLO – Onovo Polo, carro mundial da Volkswagenque foi lançado na Europa no final do ano passado, já começa a ser vendido no Brasil. O modelo inaugura um segmento inédito no mercado, o de veículo compacto premium.
Com Cláudia Marques Email: jguimaraesdc@yahoo.com.br
COMPETE – OConselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC) se reúne hoje para estabelecer projetos em parceria com os ministérios da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento. A reunião será na sede da ABNT. ANEMIA– Consideradaum dos maiores problemas de saúde pública do Brasil, a anemia em crianças em idade pré-escolar chega a atingir 50% dessa população.
Marcas –As duasmarcas serão mantidas de acordo comaforça quepossuemem cada unidadede negócios.A HP é conhecida por sua gama de produtos em tecnologia e a Compaq temsua forçana fabricação de PCs.
Aempresainformou que no segmento de PCS e notebooks pessoais, asduas mar-
cas serão mantidas e atuarão paralelamente. Na linha comercial, amarca HPserá retirada e a Compaq permanecerá para acategoriaprodutos para PC e notebooks. Projetores digitaisfabricadospelasduasempresas serão combinados em uma linha única de produtosob a marca HP, transiçãoque deverá ocorrer gradativamente nos próximos 12 meses. Todos os demaisserviços e produtos, comoimpressoras eequipamentos paraaformaçãodeimagem, levarão apenas a marca HP. Cl ie nt es – SegundoCarly Fiorina,da HP,o mercado mundial reagiu bem à fusão entre as duas companhias. De acordocom ela,maisde65
Metron ingressa no mercado de notebooks
A Metron lançou ontem sua linha de notebooks, composta por seis modelosque estarão à venda a partir do dia 20 de maio. Até o fim do ano, a Metron, que é uma das maiores fabricantes nacionais de microcomputadores, pretende comercializar16 mil equipamentos da linha, volume equivalente a um faturamento de US$ 20milhões. "Queremosalcançar até 12% do mercado de notebooks no País", disse o diretor de marketing da empresa, Cássio Fernandes Augusto. Os planos também englobam exportação. Para produzir os equipamentos, a Metroninvestiu US$1,5milhão
Microsoft
na ampliaçãodafábrica no bairrode Santo Amaro, em São Paulo.
O lançamento dalinha faz parte da estratégia da empresa para aumentar sua participação no mercado corporativo. No ano passado, das 205 mil máquinas fabricadas, 28% foram vendidasa clientes deste segmento.
A linha própriade notebooks não colocará fim à parceriadaMetroncoma Fujitsu em notebooks, na qual a Metronatuacomo distribuidora. A Metron pretende embarcar em julho os primeiros desktopsparao Exterior. Duas mil máquinas serão exportadas para Portugal. (AE)
quer Navision por US$ 1,33 bilhão
A Microsoft anunciou nesta ontem que fez um proposta de US$ 1,33 bilhão para adquirir a companhia dinamarquesa Navision, especializada em programasde computador paraintegrar asoperações de empresas de pequeno e médio portes. Essa é uma das maiores aquisições jáfeitas pela gigante dos computadores."A compra é importante para sustentar nosso nível de crescimento",afirmouo presidente da Microsoft européia, Jean-Philippe Courtois.
A Navision será integrada à Great Plains, empresa americana que a Microsoft assumiu no final do ano 2000 por US$ 1,1 bilhão. Oitenta e seis por cento da receita da Navision vem da Europa, enquanto a Great Plains gera 80% do faturamento nosEUA. "Precisávamos ter uma presença efetiva nesse segmento na Europa",diz Courtois.A combinação das duas empresas torna a Microsoft uma das líderesem softwaresde gestãode negóciosparaempresas de médio porte. (Reuters)
novos contratos foram fechadosnos últimos 90 dias, somando no total US$ 5 bilhões em receita. A companhia calcula que em torno de US$ 1,5 bilhõessejam provenientes de novoscontratos corporativos no segmento de telecomunicações.
Telefônica entra em DDI com desconto temporário de 3,6%
A Telefônica estreou ontem no mercado de ligações internacionais, a partirde SãoPaulo, com tarifas cerca de 4% inferiores às da Embratel e da Intelig. A operadora de telefoniafixa controlada pelo grupo espanhol Telefónica inaugura uma nova fasede seusinvestimentos bilionários no país com a internacionalizaçãodo código 15, até agora utilizado apenas para aschamadasdentro do Estado de São Paulo.
A Telefônica lançouuma promoção válida até 22 de junho, com descontosde 3,6% sobreas tarifastambémpromocionais daEmbratel, incluindo impostos, para países comoos EstadosUnidos, Japão, Argentina e boa parte da EuropaOcidental. Na comparação com tarifas da Intelig, a diferença ultrapassa os 4% em alguns casos. O vice-presidente de longa distância da Telefônica, BentoLouro, afirmou,quandoa operadora conquistoua autorização para prestar o novo serviço, que não tinha planos de liderar ou deflagrar qualquer guerra de preços. No mercado de chamadas interurbanas noEstado de SP, a Telefônica detém parcela de80%, concorrendocom a Embratele aIntelig. ATelefônica antecipouem 2001 as metasdeuniversalização de telefonia fixa previstas para 2003. (Reuters)
Mercado – A HP prevê que aáreatecnológica teráum crescimentomaislento no futuro. Hoje, a taxa oscila entre 20% e 40% ao ano. CarlyFiorina afirmaquea empresa continuaráinvestindo US$4 bilhõespor ano empesquisas e desenvolvimento de produtos. O objetivoé fornecertecnologias compatíveiscom todosos sistemas existentes,incluindo concorrentes, para atender melhor o consumidor. No ano passado, a HP faturou US$ 81,7 bilhões em operaçõesrealizadas emmaisde 160 países. No Brasil, o faturamento da empresa alcançou R$ 1,48 bilhão.
TIM negocia sua expansão no Brasil com a Anatel
O comando da Telecom
Itáliaestá confiantede quea AgênciaNacional deTelecomunicações (Anatel) dará o aval para quesua subsidiária TIM do Brasiltorne-se a primeiraoperadora detelefonia móvel a atuar em todo o País. A empresa não quis, noentanto, comentar apossibilidade de vender sua participação na Brasil Telecom . A TIM comprou em2001 três licenças para fornecer serviços deGSM umatecnologia inédita no país. Mas a Anatel ainda não autorizou o início dasoperações daTIM porque a Brasil Telecom, operadora de telefonia fixa da qual a TelecomItalia é sócia, nãoantecipou as metasde universalização de 2003. Ochairman daTelecom Itália, Marco Tronchetti Provera,disse ontemqueaempresa mantém negociações com os demais sócios da Brasil Telecom e com a Anatel sobrea liberaçãodoserviço comercial do GSM. Telec om – ABrasilTelecom Participações, holding quecontrolaaoperadora de telefonia fixa de mesmo nome,lucrou R$ 71,1 milhões no primeirotrimestre do ano, um aumentode20,7% em relaçãoao mesmoperíodode2001. Aplantadetelefones em serviço cresceu 2,5% nos três primeiros mesesdo ano,alcançando8,855 milhões de linhas. (Reuters)
Tsuli Narimatsu
Carly, diretora executiva da HP, anunciou a fusão ontem, ao lado de Michael Capellas, presidente da HP, na Califórnia
Consertos sobrevivem aos descartáveis
Apesar de a maioria dos produtos serem facilmente substituíveis, os reparos ainda mantêm um vasto mercado de serviços
Em tempos de produtos descartáveis ainda há empresas queconsertam tênis,bolsas, bijuterias, brinquedos e até mesmo guarda-chuvas. A maioria delasexiste hádécadas, usando técnicas e conhecimentos que passam de pai para filho. Serviço não falta, em negócios que têm retorno garantido com consumidor cativo.
O Hospital das Bonecas, que temmais de50anos deexistênciaem SãoPaulo, faz,em média, 900 consertos por mês em suastrês lojas.Os produtos reparados vão de artigos rústicosa brinquedoseletrônicos de última geração. De bonecas de porcelana antigas a carrinhos,videogames e motos elétricas.
Os preços variam muito, de acordo com o tipo de brinquedo e seu estado de conservação. Um dosserviços mais comuns,comoa limpeza, troca de olhos e penteado nos cabelos de uma bonecasimples,custaR$ 15. Os prazos deentrega podemser detrês dias úteis a umasemana. O Hospital das Bonecas ainda oferece os serviços da "ambulância", que retira e entrega os brinquedosem casa, com preços que variam entre R$ 5 e R$ 10, dependendo do local da retirada.
Depaipara filho – O proprietário, Leonardo Capelo, herdou a empresa que foi fundada pelo avô e já prepara seus filhos para substituí-lo. "É um negócio que compensa muito. Não há nada melhor que ver o sorrisono rosto de uma criança que tem seu brinquedofavorito recuperado", diz.
Um negócio que passou de pai para filho também é o caso da Bolsas Valéria ,há 45 anos nocentro deSão Paulo. A oficina fazconsertos de bolsas, malase acessóriosde couro emgeral. "Oforte são as malas, querepresentam 60% dos 400 trabalhos que fazemospor mês",afirma
Aníbal Olim Carvalho Jr., gerenteefilho dofundadorda empresa.
Ele dizque recuperapeças de grife fazendoreparos com matéria-prima similar, já que marcas famosastêm suas próprias oficinas deconserto. De marcas mais acessíveis, Aníbal Jr. refaz partes a custo bem inferior. Se na loja original o conserto fica em torno de R$ 100, na Bolsas Valéria vai custar cerca de R$ 30. Quando a bolsa ou mala requer um conserto simples, o custo gira emtorno de 20% do valor da peça nova. Em casode problemas mais com-
plicados, o preço eleva-se para 50% do valor da peça nova. Aníbal Jr. explica quetambémrefaz peças destruídas, mas só recomenda o trabalho, quando se trata de artigo de couro, de qualidade. Caso contrário, é melhor comprar outro.
A Bolsas Valéria oferece serviço de retirada e entrega dosprodutos emdomicílio, cobrandouma taxadevisita de R$ 30. Também há a opção de deixar o produto danificado em um dos oito pontos de coleta (lavanderias)espalhados por São Paulo.
De tudo umpouco – Enquanto algumasempresas de consertos se caracterizam pelaespecificidade desuaatividade, outrasse tornamver-
dadeiros"supermercados de serviços". Esse é o caso da Remendão, que oferece produtos e serviçosvariados, como consertode roupas,sapatos, cintos, bolsas,malas, sapatos e até guarda-chuvas.
A idéia de montar aRemendão veiotambém defamília. "Meus pais já atuavam nessaárea.Meu paitrabalhava em uma fábrica de calçados e minha mãe costurava", diz a proprietária da empresa, Regina Kurdoglian.
Com 10 anosde existência e duaslojas (Moema e Jardins), aRemendãotem20
funcionáriosque serevezam emserviços quevãodesde simples ajustesà tecelagem manual para corrigir pequenos defeitos, como rasgos.
Umabainhade calçafeitaa máquinacustaR$ 10,50,jáa capinha do salto de um sapato feminino saientre R$ 6e R$ 12.
Só para tênis –Já o H o spital do Tênis Xoxulé faz a lavagem, higienizaçãoe manutenção em tênis de todas as marcas e modelos.
São cerca de 15 pares manuseados por dia na empresa, que também recebe produtos pormeio dedez pos-
tos de coleta (sapatarias) em São Paulo. A lavagemcompleta custa R$12 eatroca desoladosai porR$ 32."Nossoprazode entrega é de três dias úteis para os casos mais simples", diz a proprietária Maria Isilda Esteves Leite.
ser viço
Hospital das Bonecas – fone 6671-5802; Bolsas Valéria –Fone 3107-9829; Remendão –Fone 5044-3303; Hospital do Tênis Xoxulé – Fone 3062-1679
De simples bonecas a sofisticados videogames, o Hospital das Bonecas faz os mais variados reparos há 50 anos
Reparos que restauram as peças
Peças antigaspedemmais do quesimples consertos. Documentos, tapetes, relógios, fotografias e telas se transformam em relíquias que exigem o trabalho de profissionais especializados. Recuperar um desses objetos pode levar meses num detalhadoe delicadotrabalhode restauração.
O tempoe ascondições do ambienteemque apeçafica exposta são fatores que determinamsua conservação. "Um documento de papel, por exemplo, pode ficardanificado pelo uso de adesivos como durex, pela moldura em que é colocado ou quando ficamuito tempo dobrado", diz Regina Gierlemger, dentista, artista plástica e restauradora.
Processo –Para recuperação depapéis, Regina utiliza processos químicos (como a
imersão em produtos específicos) emecânicos (comoa limpeza eo usode borrachas especiais). Os preços para esses trabalhos variam de acordocomo problemaeacomplexidade das técnicas e processos derecuperação. Arestauraçãodeum diploma da década de60,porexemplo, custa a partir de R$ 80. Dependendodo estadodo documento,o trabalhopode levar de três mesesa um semestre para ser concluído. Apesar da demora, a maioria dos casos tem solução. "O papel é um material muito resistente,90% dos estragos são recuperáveis", diz Regina, que lidacomarte desde criança, restaurando quadrose sendofundadorada Associação Paulista de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais, APCR. De móveisa tapetes – Jáa
artistaplástica RenataLaurinosededica àrestauraçãohá 20 anos. Com cursos feitos no Exterior, ela trabalhacoma recuperação demóveis antigosde pequenoporte, peças de porcelana, relógios,tapetes equadros.O trabalho de recuperação de um tapete, por exemplo, podeincluira colocação de franjas, cerzimento e lavagem a seco. Renata faz pessoalmente todo o trabalho de restauração emantémumaequipe para outrosserviços, como cromação, banho deouro, banho de níquel.Se necessário, a restauradora retira os objetos na casa do cliente, cobrando uma taxa.Preços sob consulta. (EC)
ser viço
Gierlemger
Estela Cangerana
A bolsa original em couro, que custa cerca de R$ 700, estava muito danificadaEla foi refeita, também em couro, ao custo de R$ 400, recuperando o formato
O corte que danificou a mala parece ser irrecuperável, não havendo consertoMas o trabalho de um profissional deixa-a com a aparência de uma nova
Fotos: Divulgação
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Varig reduz suas tarifas pela metade
Ao comemorar 75 anos, companhia tenta captar recursos para fugir do prejuízo e enfrenta uma possível greve de pilotos
A Varig anunciou uma redução de 50% nos preços das passagens aéreas nacionais durante30 dias. Oanúncio foi feito ontem, em Porto Alegre,durante ascomemoraçõesdos 75anos defundação da empresa. A medida segue até o próximo dia 7 de junho e confirma as tendências de guerradetarifasno setor aéreo nacional.
A companhiafechou 2001 com US$ 200 milhões de prejuízo e, além da diminuição das margens de lucro com a queda nospreços, deve enfrentaroutros desafiosao longodo ano,como acaptaçãode investidoresinternacionais. A idéiaé conseguir parceiros que injetem até US$900 milhões,o equivalente à dívida da empresa.
A Varigestá pleiteando o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicoe Social(BNDES) emseu processo de reestruturação e anunciou queo prazopara a captaçãodeinvestidores vai até omês de setembro. A
companhia desistiu de vender participação minoritária na Varig Log para ficar mais atrativa aos investidores.
Aempresa vaisedeparar ainda comoutros problemas internos pararesolver, como a possibilidade degrevede seus pilotos atéofinal de maio eo ingressonaJustiça com uma ação reivindicando opagamentode R$2bilhões em créditos trabalhistas.
O presidente da Varig, Ozires Silva,não reveloua perda de receita que a companhia terá com a redução de 50% nos preços das tarifas. "A taxa de ocupaçãono mêsde maio deve subir com a medida", afirmou.
Ozires diz não temer a aplicação demulta pordumping peloDepartamento deAviação Civil (DAC). O órgão está avaliando aredução dastarifas das companhias que já entraram na guerra de preços.
Segundo o presidente da Varig,os descontosentrariam em vigor na tarde de ontem nos 12milpontos-de-
venda da companhia no País. "OBrasiléo paísdoaviãoea tendência é de queda nos preços das passagens de todas as companhias", disse.
A captaçãode investidores estrangeiros para a Varig teve início em março. "Estaremos dentro dos limites da legislação brasileira, de 20% de participação de capital estrangeiro nacompanhia", explicou OziresSilva. Aconcorrência com ascompanhias
Frei Caneca vai reforçar ação cultural em seu segundo ano
O Shopping Frei Caneca completa hoje um ano de atividades com a marca de cinco milhões de visitantes. No primeiro aniversário, o estabelecimento planeja expansão do mixde lojas e,ao mesmo tempo,oreforço daáreacultural. O shopping mantém as salas decinema Unibanco Artplex e umcentro de convenções e pretende inaugurar umcentro culturale umteatro no segundo semestre.
"Nossaprincipal característica é a multifuncionalidade", explica o superintendentedo ShoppingWilsonPelizaro. Segundo ele, o público freqüentador diário do empreendimento varia de 500 mila 600mil pessoas. Além
da variedade deserviços, opções de lazer e cultura, o shopping mantém127estabelecimentos comerciais, que deverá crescer para 132 até o final do ano.
Centro Cultural – Emjunho, será inaugurado o CentroCultural Frei Caneca em parceria coma Academiade História da Cultura e Arte e a Secretaria Estadual de Cultura. O local servirá para exposições de arte.
Oteatro, queseráinaugurado em setembro,será dirigido por um conselho formadopela atrizIrene Ravachee outrosartistas.Eles serãoos responsáveis pelaprogramaçãodolocal.O parceiro do Shopping Frei Canecano
empreendimento será Sergio Dantino, atualproprietário do Teatro Bibi Ferreira.
Perfil – Deacordo com os dadospreliminaresde uma pesquisadoshopping, os consumidores estãosituados nas classes A e AB e têm idade superior a25 anos."Além do públicodiário,o centro de convenções recebe um público formado por profissionais liberais comomédicos,dentistas e advogados para as palestras econgressos", acrescenta Wilson Pelizaro.
De acordo com o superintendente, o faturamento do FreiCanecaestá situadoem R$ 8 milhões ao mês.
Paula Cunha
internacionais foi apontada como um dos principais agravantesdacrise dasempresas aéreas brasileiras. "A falência da Transbrasil está ligadaà atuaçãointernacional da companhia.A TAMtambém já reduziu suas freqüências para oExterior.São 49 empresas estrangeiras atuando no País", disse Ozires.
A Varig também anunciou ontem mudançanoprograma demilhagem.Cadatre-
Magazine
cho, independente da rota, receberá no mínimo mil pontos dentro do Programa Smiles. A TAM dá uma passagem aérea (idae volta) acada cincoviagens pelacompanhiae vem reforçando a divulgação do programade milhagem nas suas ações de marketing. Pilotos – AAssociação dos Pilotos da Varig (Apvar) está realizandoum plebiscitopara definir se entraou não em greve até o final do mês. Em
pesquisarealizada pelaassociação no início do mês, 80% dos profissionais afirmaram apoiaro movimento. Aexpectativa da Apvar é de ter algumadefinição sobre o assunto até o próximo dia 20. A categoria reivindica garantias salariais dos profissionais contratados pelaVarig em detrimento dos funcionários da Nordeste e da Rio Sul, pertencentes à companhia.
O presidente da Varignegou ter conhecimento do assunto. "Não há perspectiva de greve na Varig", disse. A companhiatambémnegaa existência de R$ 2 bilhões em créditos trabalhistas. De acordo com aApvar,omontante equivale adébitos comequiparaçõessalariais, horasnoturnas, pagamento do exame de saúde dos pilotos e adicionaldetempo deserviço."Ingressaremos com a ação nos próximos 15 dias", explicou o consultor jurídicoda Apvar, Paulo Calazans.
50% mais em marketing e triplica lucro
OMagazine Luizaintensificou omarketingeaspromoçõesemsuas 111lojasno ano passadoe triplicouo lucro. A empresa aumentou em cercade 50%os gastoscom publicidade, quealcançaram R$ 22 milhõesem 2001, contra R$14,5 milhõesem 2000, erealizou 70%dasvendas com financiamento.
A estratégiaadotada pela empresa, sediada em Franca, no interior paulista, aumentou a receita líquidade vendas,queteve incrementode 8%,passandodeR$ 441,3 milhões em 2000 para R$ 476,3 milhões em 2001.
A empresaelevou também a lucratividade, passando de R$ 6 milhões em 2000 para
Venda da Kaiser recebe o primeiro sinal verde
OMinistério da Fazenda deu sinal verdepara a aquisição das Cervejarias Kaiser pela canadense Molson. A Secretaria deAcompanhamentoEconômico(Seae) divulgou nota ontem, informando que recomendouaoCade a aprovação da operação. A palavra final é do Cade.
Os técnicos da Seae concluíram que a nova empresa não criaria condições para concorrência desleal. Para a análise, os técnicos dividiram omercado em cincoárease calcularam a fatia de mercado da Molsonem cada uma delas. No mercadoformado por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a Molson passará a controlar 26%do mercado. É a maior concentraçãoencontrada.A mais baixaé de3,7%, nomercado formado porAmazonas, Acre, Roraima e Rondônia. "A análise elaborada pela Seae concluiuque aconcentração econômica decorrente da operação nãotraz riscos à
concorrência no segmento de cervejas", diz a nota. Ela esclarece,ainda, queoparecer não tem caráter decisório. Seu objetivo é apenas embasar adecisãodoCade.Os conselheiros do Cade recebemtambém avaliaçãojurídica feita da Secretaria de Direito Econômico. (AE)
R$ 18,28 milhões no ano passado. Achamada equivalência patrimonial,relativaà participação do Magazine Luiza em empresas controladas direta ouindiretamente, foio fatorque mais contribuiupara essesalto. Aequivalência somou uma receita de R$ 32,48 milhões. Em 2000, elanão haviaacrescentado receita à rede. Grupo – O Magazine Luiza integra oGrupo Luiza,que atuanossegmentos comercial e financeiro, com empresasde revendade veículos,
consórcio e factoring. O faturamento consolidado do grupo somou R$ 705 milhões. A empresa precisou enfrentar, porém, o aumento da inadimplência. A companhia registrou perdasao longode 2001 de R$ 23,8 milhões com a faltade pagamentode seus carnês. Em 2000, esse número foi de R$ 12,88 milhões. Atédezembro doanopassado, arede MagazineLuiza, quefoifundada em1957,tinha um total de 3,4 milhões de clientes cadastradosnas lojas. (AE)
Isabela Barros, de Porto Alegre
Desconto de 50% nas passagens aéreas nacionais já era concedido ontem, no Aeroporto Santos Dumont, no RJ
Domingo é dia de tirar a mãe do fogão
Tão tradicional quanto a própria data é o almoço do Dia das Mães. Em geral, os familiares procuram poupar a homenageada de, ao menos naquele domingo, ficar no fogão. Por isso, os restaurantes lotam nesta ocasião. Não faltam opções numa cidade gastronômica como São Paulo. Também é possível encomendar a refeição num buffet.
Descontos, taças de vinho ou champanhe,sobremesa ou pequenos presentes fazem parte do "cardápio" para o DiadasMãesde váriosrestaurantes da cidade. A questão é apenas de gosto, de preferência de cozinha. Quem gosta demassapode optar pela Trattoria La Bella Cucina (fone 3889-0631), que preparou o prato penne a la Bella Mamma, com tiras de filé mignon e rúcula(R$ 29,90 para dois e R$18,90 o prato individual).A mamãeganha a sobremesa (torta holandesa) e um avental da casa. Amesma idéiafoiadotada no Famiglia Mancini ( f on e 3256-4320) e no Walter Mancini Ristorante (tele fone 3258-8510). Conhecido como "restaurante dos artistas", oFamiglia Mancinisugereo fettuccine pagliae fienoa la cremadefunghi secchi(R$
39paradois). NoWalter Mancini, a sugestão é a sala de folhas variadas,coração de palmito e salmão defumado (R$ 18) como entrada. Há várias opçõesde pratosprincipais.Em ambos,as mãesganhamsobremesa eumavental da casa.
O Galeto’s (fone 0800119643) introduz uma novidade no cardápio – o panzerottirecheado combrócolis e bacalhau ao molhode tomate (R$16,90) –,que será servido apenas no domingo, e também oferece umasobremesa (tartufo de maçã ou chocolate) e um charmoso avental decozinhapara as mamães.Os brindes valem no almoço e no jantar. A L e llis Tratoria (fone 30642727) criou o capeleti recheado com ricota,molho de tomate, legumes e carne, gratinado com parmesão
Brunch, saída da rotina
Programa agradável para o Dia das Mães é optar pelo brunch, ocafé completo, consumido maistarde eque substitui o almoço. Para a data, o Anturius, restaurante do hotel Transamérica São Paulo (fone 5693-4511, r.4856), reforça o seu cardápio. O chefe Christophe Chabro sugere sucos variados, pães doces e salgados, bolos, wafles e omeletes feitos na hora. Mas inclui frios, patês e terrines. Grelhados de peixe, aves e cordeiro, além de iguarias como moqueca, arroz de cuxá e farofa de jerimum.Entreas guarnições, arroz,paella, batata, feijão e farofa. O preço é de R$ 72 por pessoa, incluindomeiagarrafa de champanhe por casal. O restaurante Wei nstr ube (fone 5181-8600),doClub Transatlântico, sugeresalmão na rede de batata com espinafre, picanha à moda Viena, pães e bolos ao custo de R$ 39 para adultos e R$ 19,50 paracrianças até12 anos.Bebidascobradas àparte. A Bou-
(R$ 28 para duas pessoas). No almoço ou nojantar, as mães são brindadas com uma rosa de chocolate como sobremesa.
Combinado coração – Conhecido comoo japonês da madrugada,porteraté 40% de seu movimentonesse horário, o Kayo mix (tele fone 3082-2769) sugere o prato preparado pelochefeMario Yoshimura: o coração de mãe, um combinado com diversas iguarias daculinária japonesaem formatodecoração. Servido noalmoçoe jantar, dá para duas pessoas e custa R$ 55, com direito a qualquersobremesa do cardápio.Coração tambéméo formatodocheese cake de brinde que o Sapore Alla Griglia (fone 3044-1291) dará no almoçoou jantardedomingo.Acasa criouumcardápio
com risotos italianos,como de lula e camarão (R$ 14,90) e defunghifresco(R$ 11,90), entre outros. Para acompanhar, há grelhados. Ummenuespecial, com opções de massa recheada de creme de bacalhau ou torta de massa folhada com abobrinhas como entrada, cavaquinhas grelhadas ou cordeiro ensopado, legumes e cuscus marroquino ebolinho quente dechocolate ou mil- folhas de frutas como
sobremesa, é a sugestão do Le Chef Rouge (fones 30817539e 5181-8749),aocusto de R$ 59. Como brinde, a casaea MöetChandonoferecem um vaso solitário de presente. Inclusão de novos pratos, como truta comalcaparras e purê deervilhas evários doces,fazemo cardápiode O Compadre (fone 6222-3131) para o Dia das Mães. O custo dobuffet aosdomingos éde R$ 21,90 por pessoa. As mães
ganharão um pote de doce de leite preparado no próprio restaurante. O Bracia Parrila (fone 295-0099)homenageia asmães comumprato muito consumido em BuenosAires:o filéportenho. São cerca de 400 g de filé mignoncoberto compresuntoe queijo, ao custodeR$23, servindo umapessoa. Quem consumir o prato no domingo ganha a sobremesa cassata napolitana especialmente criada para a data.
Em casa, mas com tudo encomendado
langerie Painde France (fone 3842-5194)criouo café da manhã especialno dia12, com opções que incluem café com leite, suco de laranja, tartine, croissant, brioche, queijo, geléia, frios e porção de papaia (R$ 11,50). As mães concorrema umacesta de pães.
Doces sabores – Sea idéia for acordar ainda mais tarde, pode-seoptarpelo E sp aç o Primavera (fone 6222-3131), que oferece umchá da tarde especial, no domingo,das 15 às 20 h. Chás diversos, café, chocolate, sucos,pães,frios, tortas doces e salgadas e bolos estão no cardápio, ao custo de R$12,90por pessoa.Encomendar um bolo para festejar adata éasugestão da Confeitaria Christina (fone 55612354) quecriou umpão-deló de nozes,umedecido com caldaderume recheiode massade nozes moídas. Na cobertura especial, a dedicatória "Mãe, te amo!". O preço: R$ 45 o quilo. Encomenda até às 12 horas do sábado dia 11.
Sea idéiafor nãoenfrentar fila e reunir a família em casa, mas sem ter trabalho, a opção são os buffets. Encomendar a refeiçãoé uma boa pedida, porém é preciso observar a antecedência necessária. Deixar para a última hora pode dar problema. O Empório Santa Maria (fone 3816-4344) elaborouum cardápioincluindo tomate recheado com camembert (R$ 45,29 o quilo), cuscuz decogumelo (R$ 94,49), salada de mussarela de búfala com legumes da estação (R$50,60), polenta gratinada (R$69,50), medalhãoaomolhode pimenta verde e especiarias (R$77,75)e tortade frutas vermelhas (R$ 88). A rotisserie La Vera Pasta (fone 5051-3912) criou uma variedade de massas em formatode coração.Vendidas porpeso, elas podemser recheadas debacalhau (R$ 48), mussarela de búfala com tomateseco(R$ 28)ouvitela com amêndoas (R$ 30), entre outras.Osmolhos vãodobasílico (R$ 18) ao de salmão (R$
30). Há ainda opções de lasanhas e carnes, com preços que variamentre R$25 (funghi)e R$ 55 (cabrito à caçadora). Comcardápio da chefe Ana Soares, a Mesa III Gastronomia (fone 3672-2130) também oferece nove tipos de massas,três de saladas, duas quiches e oito opções de sobremesas. Entre as massas estão tortelli deporró ao ca-
membert(R$37) emolho creme às ervas (R$ 23 o litro), ravioli de carne assada com legumes(R$ 29) e molhode champignons (R$23). Entre saladasestãoas debacalhau (R$ 75), à de rúcula, erva-doce e laranjascom pato defumado (R$ 75). As quiches podem ser de cebola, camembert eblue cheeseou salmão no vapor (R$35 cada). Tor-
tas, bolos ou sorvetes estão entre as sobremesas. Seguindo as tradicionaisreceitasdavovó,o Tera’s Buffet (fone 3625-0137) aceita encomendas até o sábado dia 10.Entre assugestõesestãosaladade salpicão (R$12),bacalhau(R$ 38), arroz com açafrão (R$ 8), torta mussê de maracujá (R$ 15) oubolodecremee frutas (R$ 15). Os preços são por quilo.
Música para fechar o programa
Dentre as várias programações artísticas oferecidas às mães, destaca-se o espetáculo Ninando eNanando com Mamãe,parte do projeto Mosaico Cultural, realizado peloCentroCultural Banco do Brasil. Nodomingo, dia 12, às15 h,as sopranosBerenice Barreira e Leda Monteiro, acompanhadas pelo pianista Ilso Muner, interpretam composições querelatam as relaçõesentre mães e filhos como L’Année en Vain, deDebussy, Senza Mamma, de Puccini, Summertime, de Gershwin, Wi eg en li ed , de Mozart e Cantiga de Ninar, de Francisco Mignone, entre outras conhecidas canções.
O espetáculo gratuito será apresentadono átriodoprédio do CCBB-SP,á rua Álvares Penteado, 112 – Centro, com capacidade para 300 pessoas. Além da música, pais e filhospodem visitargratuitamente asexposições Lúcio Fontana, A Ótica do Invisível, notérreo, segundoeterceiro andares,e Artistas Contemporâneos, nosubsolo. Asala de cinema exibe,a partir das 14h, filmesdamostra O Cinema Francês Pré-Nouvelle Vague ea saladevídeoapresenta documentáriosfrances namostra Lumière e Cia .O CCBB também possui restaurante, oBistrôLyon,que abre a partir das 12 h.
CD e música – O Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica também realiza homenagemàs mãesaté opróximo dia12. A partir do próximo dia 10, todas as mulheres que realizarem examesde ultrassom, mamografia, colposcopia, entre outros, receberão de presenteo CD Como um S o nh o , de Dulce Auriemo. No disco, Dulce interpreta canções de sua autoria, acompanhada de músicos de renome, comoZimbo Trio, Paulinho Nogueira e Amilton Godoy, entre outros, alémde 12músicos da orquestra sinfônica doEstado.Serão distribuídos cercadecincomil CDs. As
unidades Ricardo Jafet e JardimSuloferecem programaçãomusical, noperíodo das 9 às 11 h. Madonas – Vários artistas plásticos criaram obras sobre Madonasque alojaBanco dasArtes, doShoppingJardimSul expõeaté opróximo dia 26 de maio, das 10 às 22 h, em homenagem às mães. Entre os artistasestão os brasileiros Adelson do Prado, Capelotti, FlávioScholles eMitiko Aragaki. Também estão ali obras da artista mexicana Magdalena Segovia, que já participou de várias mostras. O Shopping JardimSulfica na avenida Giovanni Gronchi, 5819 – Morumbi.
No Kayomix, combinado coração de iguarias japonesasPanzerotti de bacalhau e brócolis sugestão do Galeto’s
Pão de ló de nozes recheado e com dedicatória, da Confeitaria Christina
Maristela Acquaviva/Divulgação
La Vera Pasta preparou massas em formato de coração, especialmente para o almoço do Dia das Mães em casa
Maristela Acquaviva/Divulgação
Beth Andalaft
Guga Abreu/Divulgação
Newton La Scaleia/Divulgação
Empresas adotam esportes em cursos
Companhias dão treinamentos parecidos com os desafios do programa No Limite para resgatar criatividade dos funcionários
Encontrar um tesouro perdido, explorar cavernas e disputar uma regata. Esses são os novosdesafios deexecutivos e vendedores. Não, os profissionais nãoestão participando doprograma No Limite , da Globo.A estratégia de aplicarno negócio oque se aprende praticandoesportes está sendo cada vez mais usada pelas empresas do País. No mês passado, um grupo de 46 funcionários da Sabesp (Empresa de Saneamento BásicodeSão Paulo)fezum treinamento detrêsdiasem Ilha Bela,litoral nortede São Paulo.Osprofissionais tinhamde encontrarumtesouro perdido na selva. O curso foi criado pela Maremar Turismo,de IlhaBela, em parceria com o Sebrae (ServiçoBrasileiro deApoio àsMicro ePequenasEmpresas). Segundo ElizabethLopes,coordenadora doprojeto da Maremar, a Sabesp passou a problemática e a Maremar desenvolveu uma dinâmica adequada para os profissionais.
"O objetivo daSabespera resgataracriatividade eoespíritode equipe dosfuncionáriospara odesenvolvimento deum novoplano de ação para o departamento de tratamento de esgoto da em-
presa", afirma José Carlos Morellato,gerentede recursos humanosda Unidadede Negócios de Tratamento de Esgoto da Sabesp. Caça à criatividade – A dinâmica criada pela Maremar foiumacaçaao tesouro.O grupo foidividido em equipes de nove pessoas. Todos tinham um mapa, uma bússola eum saco pararecolher lixo deixado no mato. Foram estabelecidas regras e um tempopara terminar as provas. No final, a equipe vencedora contou para o grupo quais estratégias usou para ganhar. "Atingimoso nossoobjetivo. Depois da dinâmica,a criatividade dos funcionários aflorou", afirma Morellato. O cursode caçaao tesouro custouR$80 porpessoa. "Uma das exigências da Sabesp eraque otreinamento
A estratégia de aplicar no negócio o que se aprende praticando esportes está crescendo
fosse barato", diz Elizabeth. A Maremar também promove regatas à vela.As equipes são divididas emdois grupos e competem durante cerca de duas horas.O valordessa dinâmica variaentre R$800e R$ 1.000 por pessoa. Quem prefere o campo à praia pode optarpelos treinamentos da Alaya, deBrotas, no interior do Estado. Aempresa oferecede exploração de cavernas a prática de rafting (descida de corredeira). Segundo o alpinista francês Jean Claude Razel, dono da Alaya, a empresadeve escolheraatividade quemais combina com as características dos funcionários (ver matéria ao lado). "Alguns esportes exigemumbomsincronismo entre os participantes. Noutros, osprofissionais precisam ser autoconfiantes
para vencer", afirma Razel. Ascondiçõesfísicas dos participantes também são levadas em conta na hora da escolha da atividade. "Antes das provas, fazemos uma triagem para identificar o perfil de cada funcionário e quanto de atividade física elesuporta", dizRazel.Issoé importante porque, em geral, o interesse da empresa é testar o intelecto e não o condicionamento físico. "Ninguémquerque o profissional tenha dificuldades físicas", diz Razel. Porum treinamento de dois dias,sendo meio-período para a prática de esportes e o restante do diaparaaulas em salas fechadas, as despesas são,nomínimo, R$500 por funcionário.
A empresa que contratar esse tipo de dinâmica de grupodeveteremmenteque o programa não faz o trabalho sozinho. "É precisoque a companhia motive opóstreinamento", afirma Razel.
Cláudia Marques
ser viço
Alaya Turismo:
Telefone: (14) 653-4113
Site: www.alaya.com.br
Maremar Turismo:
Telefone: (12) 3896-3679
Site: www.maremar.tur.br
Instituto oferece ensino a distância
OInstitutoMonitor, de São Paulo, está oferecendo treinamento a distância para funcionários de pequenas e médiasempresas. Oscursos são feitos conforme a necessidade das companhias.
Os funcionários podem ter acesso ao material didático pela Internet ou por apostilas impressas. Segundo Elaine Guarisi, gerente do Monitor, o instituto tem cursos na área devenda, demarketing eaté de primeiro e segundo grau.
Os temas, em geral, são sugeridos pela companhia interessada. "A empresa nos passaoque precisa,emquantas horas e nós formatamos o seminário", afirma Elaine.
Os preçosvariam deacordo com as horas-aulas dadas. Um curso de primeiro e segundo grau para funcionários de um gráfica de São Pau-
locom 180horas deduração custou cerca de R$ 800 por pessoa.Os seminários cujo tempo nãoultrapasseoito horas custam R$ 80.
A empresaescolhe onde –naprópria loja ouna escola daMonitor –eem quehorárioocurso deveserdado.Os seminários decurta duração podem serministrados durante ohorário detrabalho. Os mais longos, em geral, são feitos fora desse horário. As avaliações podem ser feitaspela Internetounuma sala de aula. Quem faz a prova napresença deumavaliador recebeum diploma."É uma forma de garantir que o funcionário recebeu, de forma adequada, o conhecimento que passamos", diz Elaine. Imobiliária – A imobiliária Coelho da Fonseca, de São Paulo,vaitestar osistemado
Monitor estemês. Os corretores da empresa vão poder fazer um curso sobre técnicas de transações imobiliárias na própria companhia.
Para Rosa Maria de Lima, gerente de recursos humanos da Coelho da Fonseca, o ponto positivo do curso é ser realizado adistância. "Os funcionáriosnão precisamse deslocar para um local para estudar.Muitos desistiamde ir às palestras por causa do deslocamento", afirma Rosa.
O cursovai custar R$ 450 reaiseterá deserpagopelos próprios empregados. "Por se tratar de uma exigência do Creci(Conselho Regional dosCorretores deImóveis), deSão Paulo, todos os funcionários teriamde terantes devir trabalhar na companhia", afirma Rosa.
O Sintetel (Sindicatodos
Trabalhadores emTelecomunicações),deSão Paulo, também utiliza com freqüência os cursos do Monitor. Em geral, os seminários oferecidos são nas áreas técnicas para capacitar profissionais do setor de telefonia.
Monitor – OInstituto foi fundado em 1939,por Nicolás Goldberger. A empresa é pioneirano ensino a distância no Brasil. O primeiro curso ministrado pelo Instituto foi de Radiotécnico. Com o objetivo de formar técnicos em manutenção de aparelhos de rádio,o cursoatendeuà demanda crescente de uma indústria emergente. Desde então, emconstante evolução, oMonitor passoua ministrar cursosemdiversas áreas, criados e desenvolvidos por especialistas em educação a distância. (CM)
Perfil dos funcionários deve
ser checado antes da escolha
As atividadesesportivas paraasdinâmicas de grupo devem ser escolhidas de acordo com a necessidade da empresa e o perfil dos funcionários. Veja os esportes mais comuns oferecidospelacompanhia Alaya, de Brotas.
• Canoying – Os participantes descem individualmente, com ousodeuma corda, uma parede seca ou cachoeiras, que tem entre 18 e 30 metros de altura. Essa prova quer testar a capacidade do profissional desuperar limites e a determinação.
• Exploração de cavernas – Os grupos exploram cavernas com mapas e indicadores de saídas e locais perigosos. O foco dessaatividade édesenvolver a criatividade, o autoconhecimento eaintuição dos participantes. Pode ser feita emgrupoou sozinho. Com enfoque individual, a prova orienta o funcionário a promover a auto-estima.
• Prova de orientação – Os profissionais caminham com uma bússola e mapas por um trajeto definido ecom vários postos de controle de velocidadee regularidade.Oobjetivo da prova é que as equipes
reflitam sobre o auto-desempenho profissional. Para encontrar asaída evencer odesafio, é precisoplanejar e tomar as decisões corretas. O trabalhoem equipetambém pode ser avaliado nesse tipo de prova.
• Rafting – As equipes percorrem um trecho de corredeiras em rios. A meta do desafio éanalisaro dia-a-dia dos grupos de trabalho, já que os participantes são, em geral,divididosem equipesde seisintegrantes.Por meio dessaprova, éanalisado,por exemplo, os obstáculos do mercado.
• Verticália– O treinamento éuma novidadeno Brasil. Nessaprova, osparticipantesficam duas horase meia caminhando nas copas das árvores, passando por escadas, cabos e pontes suspensas. A verticália avaliaa autoconfiançado funcionário, poiseleanda emcimadeárvores. Para esseesporte,é preciso ter altura de, no mínimo, 1,40 metro. Os equipamentosexigidos para apráticadosesportes são dados pelas empresas que oferecem os cursos. (CM)
cursos e seminários
Dia 10
Estratégias de negociação internacional – O curso é direcionado a micro e pequenosempresários e profissionais quetenham interesse em operações internacionais. Duração:24 horas, das 19h00às 22h00. O cursocomeça nasexta-feira (10)e terminanodia 3de junho.Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 800 (assinantes) e R$ 920(não assinantes). As inscrições devem serfeitas até hoje pelo telefone 0800782755.
Consultor interno de recursos humanos –o novo papel do profissional de RH – A palestra é direcionada a profissionais de recursos humanos de pequenas,médias e grandes empresas.Duração: oito horas, das 9h00 às 18h00. A palestra acontece na sexta-feira (10). Local: Mission DesenvolvimentoProfissional, avenidaPaulista, 1.009,5º andar, na sede do Sincopeças. Preço: R$ 450. As inscrições devem ser feitas até hoje pelos telefones 0800143040, 0800143041 e (11) 3067-6700.
Marketinginternacional– Ocursoédirecionado aprofissionaisda área de comércio exterior. Duração: nove horas, das 19h00 às 22h00. O seminário começa no dia 14 de maio, termina no dia 18 e será dado pelo professorVinícius DiasdeOliveira. Local:IOBThomson, ruaCorrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 900 (assinantes) e R$ 1.035 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800782755.
Ação Voluntária
C O N V I T E
O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “Violência, uma Reponsabilidade cidadã”, com o Dr. Aloísio Punhagui Cuginotti, especializado em administração de serviços de saúde e ginecologista, no próximo dia 13 de maio, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.
Norma Burti
Diretora-Superintendente
Adesão: meias soquetes (para homens, mulheres e crianças, preferencialmente brancas) Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405
Dia 14
Senadores aprovam o fim
da verticalização das coligações em 1ª votação
O plenário do Senado aprovou ontem, em primeiro turno, por 60 votos a quatro e duas abstenções, proposta de emenda constitucional (PEC) que acaba com a verticalização dascoligações partidárias nas eleições.
A proposta, deautoriado senador Bernardo Cabral (PFL-AM), com parecerfav orável dorelator, senador José Fogaça (PPS-RS), dá autonomiaaospartidos para definirem a estrutura interna,organização efuncionamento e também as coligaçõeseleitoraisnoníveis nacional,estadual ou municipal sem a obrigatoriedade de vinculação.
Previsão – O relator disse queo ideal seria que apropostafosse promulgada (após aprovação em dois turnosnaCâmara edoisturnos
no Senado) até o dia 29 de junho, antes das convenções partidárias que oficializarão a escolha dos candidatos. Segundo Fogaça, mesmo que ela seja promulgada após as convenções, entrará em vigor, substituindo a resolução do TribunalSuperior Eleitoral, TSE,que obrigaos partidos a se coligarem nos Estados apenas com os alia dos na campanha presidencial. "Nunca valerá uma decisão de tribunal sobre uma emenda constitucional", disse. Segundoele,qualquer decisãobaseada naverticalização após a promulgação da emendapode atéresultarem anulação da eleição. O relator disse que a Câmara, quando a PEC estivertramitando, terá que colocá-la em votação e não poderá arquivá-la como fez com o projeto. (AE)
PFL já pensa em lançar
Bornhausen para presidente
O PFL vai sondar o senador Jorge Bornhausen(SC), presidente nacionaldopartido, para ver se ele aceita disputar a Presidência. Adecisão de umgrupo de parlamentares foi tomada depoisdarecusa dovice-presidente da República,Marco Maciel,deconcorrer ao cargo. Maciel recorreu a Deus para rejeitar o convite para disputar a Presidênciapelo partido. "Pelo amor de Deus, me tirem desta", disse ao deputado PauderneyAvelino (PFLAM), vice-líder do partido. Apelo– Pauderney levou a ele oapelo de um grupo de pefelistas. O vice disse que se aceitasse o convite, diriam queeleestaria sendo usado para atrapalhar a candidatura de José Serra (PSDB).
Senado convoca envolvidos em acusação de propina da Vale
Um ato tido como de traição porparte doPMDBe uma desatenção dos líderes do governo no Senado permitiram ontemaaprovação deum requerimento dosenadorEduardo Suplicy(PTSP) para que sejam ouvidos na Comissãode Fiscalização e Controle oministroda Educação, Paulo Renato Souza,o ex-ministroLuiz Carlos Mendonçade Barros, o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, RicardoSérgio,e oex-presidente daValedoRioDoce Benjamin Steinbruch. Oconvite émais umgolpe nacandidatura dosenador tucano JoséSerra (SP)à Presidência,sob ataquedesdea denúncia de que Ricardo Sérgio– ex-tesoureirodascampanhas e Serra– teria pedido
propinade 15milhõesa Steinbruchpara direcionara vendada Vale ao grupo do empresário. Denúncias – As denúncias foram negadas,mas politicamente vêmsendo exploradas. Não sópelas oposições, como tambémpelo PFL. Dois senadoresdopartido ajudarama aprovarorequerimentodeSuplicy.O líder do partido na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PE), pediu ontem que Serra ocupe a tribuna do Senado para dar explicações a respeito da participação de um ex-auxiliar no processo de privatização. As oposiçõeschegaram apedir a abertura de uma CPI para apurar a o processo de privatização. Sabemque nãoterão êxito sem o apoio do PMDB, PFL ePSDB, mas
Ciro Gomes não aceita dividir chapa com petista
O pré-candidato doPPS à presidência da República, Ciro Gomes,disseontemque não há chance deele vir a se unir ao PT na disputa pela sucessão do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Se o Lula quiser anossa adesão, a chance de uniãoé zero", afirmouCiro, apósparticiparde audiência pública promovida pela Comissão de Relações Exteriores daCâmarados Deputados.
Aindasobre Lula,disseé um homem que é muito proboe honrado,masnão tem experiência administrativa. Ele acusou o candidato do PT de estartentandoimitá-loe deu comoexemplo odiscursoque Lulavem fazendosobre a dívida externa. Ciro reiterouo quejáafirmaram na audiência,ouseja,que pretende fazerum alongamento gradual dadívida externado País, mudandotambém o perfildessadívida."No meu governo não haverá títulos cambiais", afirmou.
(SP)."Afalta deescrúpulos, como ele se comporta, me assusta", disse, citando como exemplo para a afirmação sobre a contratação de uma empresa de segurançae informações pelo Ministério da Saúde, quando era ministro. O pré-candidato do PPS disse que, se for eleito,pretende redesenhar o sistema de Previdência Social. O modelo que pretende propor seria o de capitalização. Uma das inovações domodelo seria que as contas de previdência dos20%maisricosdariam uma fração para as contas dos 20% mais pobres. Crescimento – Ciro afirmou que o objetivo estratégio de seueventual governoserá crescer 5% ao ano. Ele defendeu, no entanto, o adiamento das negociaçõespara formação da Áreade Livre Comércio dasAméricas (Alca),alegando que o novo presidente brasileiro precisará de mais tempo para se inteirar dos assuntosdaAlca. Ciro defendeu, além disso, um realinhamento geral das relações do Brasil com os EUA.(AE)
Com a recusa de Maciel, o grupode parlamentaresdo PFL que deseja a candidatura própria à Presidência vai sondar Bornhausen (SC) para ver seeleaceita disputar a Presidência. Bornhausentem maisde quatro anos desenador pela frentee,caso venhaasecandidatar, não terá prejuízos eleitorais. Ao contrário de Maciel, quedesejadisputar uma vaga para senador.
Pesquisa – A candidatura própria do PFL voltou a ser cogitadaontem durantereuniãoda Executiva nacional do partido. Na pesquisa interna que Bornhausen fez com os deputados, senadores,governadores eprefeitos de capitais,40% disseram preferir que opartido tenha
um candidato; outros 60% manifestaram-se pornão lançar ninguém.
Asarticulaçõesa favordo candidatopróprio têm dois objetivos: manter o PFL na mídia e não entregar parte do tempo do horário gratuito no rádio e na televisão aos outros partidos,entreeles oPSDBe o PT; segundo, manter a unidade partidária.
Algunsmembrosdo PFL, comoo deputado Roberto Brant (MG),acham quesem um candidato que unifique o partido, deputados e senadores podem migrar para outras legendas assimque tomarem posse.O lançamento deum nomepróprio àPresidência encontra resistência nogrupo que deseja vero PFL livre para fazercoligações nosEs-
PMDB pede tempo para escolher vice
de Serra
tados e, assim, tentar eleger o mais deputados e senadores. Alianças – Com a decisão do TribunalSuperior Eleitoral (TSE) de vincular as alianças regionais à nacional, parte considerável doPFL acreditaquesem asamarrasde umacandidatura apresidente, o partido poderá eleger de 100 a 105 deputados e de 20 a 22 senadores. A decisão final será tomada nodia 6dejunho, quandoo PFLreuniráa Executivanacional para tratarda data em que será feita a convenção nacional do partido. Na convenção, oPFL dirá sevai lançarumnome, seapoiaráoutropartido– atendênciaéa aproximação com Ciro Gomes, doPPS -,ou senão terá candidato a presidente. (AE)
Para Lula, tucano precisa assumir que é candidato de FHC
prometem divulgaronome dos parlamentares que não assinarem o requerimento de criação da CPI. Acerto – AComissão de Fiscalizaçãoe Controledo Senado é presidida pelo senador Amir Lando (RO). Antes dareunião, elehaviacombinadocomo líderdopartido, Renan Calheiros (AL), que nãodeixaria orequerimento ser votado. Mas não cumpriu a promessa. Renan Calheiros reclamou:“Ele(Lando) não seguiuo acordofeito com o líder”.
O senador Artur da Távola (PSDB-RJ), líderdo governo no Senado, disse que houve traição. Omesmo afirmouo vice-líder Romero Jucá (PSDB-RR), ao chegar correndo à reunião da Comissão. (AE)
Senado aprova em 1º turno capital externo na mídia
O Senadoaprovou emprimeiro turnoaPropostade Emenda Constitucional, PEC, que assegura a abertura dasempresasde comunicação brasileirasao capitalestrangeiro.
Foram 62 votos a favor da emenda que autoriza até 30% do capital votante nas mãos de investidores estrangeiros em jornais, revistas e emissoras de rádio e de televisão. Seis senadores foram contrários e houve quatro abstenções.
A PECainda temque passar por maisuma votação no plenáriodoSenado para ser promulgada,o que deve ocorrer em cercade15dias. Elajáfoiaprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados.
Asprincipais mudanças que constam da emenda são a liberação da participação do capital estrangeiro nas empresasbrasileiras eapossibilidade destasserem administradas porpessoasjurídicas, com acesso ao mercadode capitais. Atualmente o controle destas é constituído por pessoas físicas. (Reuters)
O PMDB adiou, mais uma vez,a indicaçãodo nomedo candidato à vice-presidência para a chapado senador José Serra (PSDB-SP) à corrida presidencial. Em almoço na residênciado presidentedo Senado,Ramez Tebet (PMDB-MS),o partidoconcluiu ontem que não poderia escolher oficialmente o vice atéa próximasemana,como deseja opartido dostucanos, sem antes resolver as pendências regionais.
Os peemedebistas ficaram descontentes, por exemplo, com o resultado da conversa de terça-feira à noite entre Serra e o ex-governador Dante de Oliveira (MT), que se negoua cederuma dasvagas para o Senado ao senador Carlos Bezerra (PMDB). Coligação – Essa atitude de
Dante de Oliveira, segundo o PMDB, inviabilizaacoligação entre PSDB e PMDB em Mato Grosso.
A pressa do PSDB em indicaro viceparadeslanchara campanha, manifestada pelo deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG), coordenador político da campanha de Serra,foicriticada pelolíderdo PMDB no Senado, Renan Calheiros ( AL).
“É preciso combinar com o PMDB.Nãoé assim.Aescolha do vice acontecerá só depois de resolvidas as questões regionais”, afirmou Calheiros, ressaltando que o adiamento não dificulta a campanhanemo apoiodoPMDB.
A coordenação da campanha do tucano tenta fechar o quanto anteso programade José Serra. (AE)
O pré-candidato apresidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu um puxão de orelhanopré-candidato José Serra (PSDB), durante uma entrevista ao "Programa do Jô", do apresentador Jô Soares, da Rede Globo de Televisão."O Serra comete um equívoco, aotentarpassara idéia deque nãoé candidato do governo. Ele precisa se decidir se é do governo ou da oposiçãoe,seadmitir queé dogoverno, temde assumir os ônus e os bônus", disse. Segundo Lula,Serra precisa ter claro que a máquina do governo é"tão poderosaque obtém, nomínimo, 20%dos votos napróximaeleição". Lula disse sonhar que ele, CiroGomes (PPS)e Anthon y Garotinho (PSB) estejam juntos numa chapa. (AE)
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Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
Onze franceses morrem em
novo atentado no Paquistão
Um atentado com carrobomba no Paquistãomatou ontem11 engenheiros franceses que trabalhavam num submarino paraa Marinha do Paquistão. As suspeitas recaíram sobre grupos islâmicos radicais irritadoscom o apoiodo governomilitar, que apóia o combate ao terrorismo liderada pelos EUA. Três paquistaneses também forammortos: omotorista de um ônibus que levava os engenheiros para o porto no Mar da Arábia, um civil e o supostoatacante suicida,segundoa polícia. Dezenasde outras pessoas ficaramferidas na explosãona frente do Hotel Sheraton. Apolícia informou que 23 pessoas foram hospitalizadas, 12 franceses. Estrago– Ninguém assumiu a responsabilidade pelo atentado, que transformou o
ônibus num montede ferros retorcidos, estilhaçou janelas dos prédios vizinhos e deixou uma cratera de 3 metros de diâmetro na rua.
Militantes islâmicos,que apoiavamo antigo regime Taleban do Afeganistãoe se opõemàaliança doPaquistãocom osEUA,já assumiram ataques anteriores contra estrangeiros.
Emjaneiro, ogeneralpresidente Pervez Musharraf colocou na ilegalidade cinco grupos militantesislâmicos, algunsdelescom vínculos próximos com a Al-Qaeda de Osama binLaden eque juraram vingança.
Musharraf promete reagir contra o quechamou de tentativa de desestabilização o país. "Este ato de terrorismo internacionaltem de serenfrentado com força total".
Desemprego atinge 70% dos palestinos, diz OIT
Setenta por cento da população palestina está desempregada e doisterços das famíliasvivem commenos de US$ 2,00 por dia. É a avaliaçãoda OrganizaçãoInternacional do Trabalho, OIT, que ontem completou uma missão de dez dias para avaliar os efeitos dos conflitosno Oriente Médio.
"Osetor privadopalestino estáquebradoe não existem perspectivas de emprego para os habitantes.A tendência édeque apobrezase agrave ainda mais nos próximos meses",diz ochefeda missãoda OIT, Friedrich Buttler.
Empresas– Muitos pales-
tinos não podemir ao trabalho porqueestãoimpedidos de sair dos territórios ocupados. A maioriadas pequenas e médias empresas palestinas acaboufechando asportas depois de quase dois meses de ataques por parte de Israel. Segundo Buttler, o pior aspecto de toda essa crise é que, em Israel,existeaoferta de cercade500 milpostosde trabalho. O lugar que poderia ser ocupadopor palestinos acaba sendo tomado por imigrantes do Leste Europeu e da Ásia, trazidos pelo governo israelense."Se essestrabalhadores fossem palestinos, não haveria desemprego".(AE)
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Apelo – Ao mesmo tempo, Musharrafapeloupor compreensão ao "nosso ambiente doméstico, que é resultado da cooperação contra o terrorismo internacional".
Foi o terceiroataque fatal contra estrangeiros este ano no Paquistão. Terroristas jogaramemmarço granadas numa igreja em Islamabad repletadeestrangeiros, matando 5 pessoas.Em janeiro, um repórter do Wall Street Journal, Daniel Pearl, foi seqüestrado em Karachi e morto por islamitas radicais em protesto contra a detenção de integrantes do Taleban e da Al-Qaeda em Cuba.
A SingaporeAirlines suspendeu todosseus vôospara o Paquistãoa partirde sextafeira, alegando"prevalecente situação de segurança".
A pedido daFrança, o Mi-
nistério da Defesa alemão estava enviando um Airbus A310 especialmenteequipado para transferir os feridos. As vítimasfrancesas eram engenheiros dacompanhia estatal de construção naval da França que construíam um segundo submarinoAgosta que o Paquistãocomprou de Paris, segundo autoridades. O presidentefrancês,Jacques Chirac, condenou o "odioso"ataque eenvioupara o Paquistão sua nova ministra da Defesa. Num telefonema,Chirac pediu a Musharraf para tomartodas asmedidas necessárias para proteger a comunidade francesa e "encontrar epunir os autores desse ataque terrorista". Musharrafconvidou autoridadesfrancesas para acompanharem asinvestigações. (AE/AP)
Sharon volta a Israel e promete "dura resposta"
Opresidente daAutoridade Palestina YasserArafat, ordenou às suasforças de segurança que reforcem o combate aosgruposradicaispalestinos. Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro israelense,Ariel Sharon, prometeu uma "dura resposta"às organizações extremistas palestinas e aumentava o tom das denúncias contra Arafat. "Dei ordens e diretivas a todas as forças de segurança palestinas paraque detenham os ataquesterroristas contra civis israelenses e para que enfrentem toda agressão contra civispalestinos", declarou Arafat.
Resposta – Sharon, por seu lado, promete ações militares fortes pararesponder aoataque suicida de terça-feira em Tel Aviv, que matou 16 pessoas. A autoria foi reivindicada pelasbrigadas Ezzedine Al-Qasam,braço armadodo movimento islâmico Hamas. "Israelagirá comforça. Abatalhacontinuae continuará até queaqueles queacreditam quepodem vencer pela viado terrordeixem deexistir", declarouSharon,referindo-se a Arafat. "Se alguém se levantar para matar-nos, nosanteciparemos emataremosprimeiro",disse Sharon.(AE/AP)
Na Argentina, seis em cada 10 crianças vivem em estado de pobreza
O governo da Argentina advertiu ontem as Nações Unidas que as crianças são as vítimasmais visíveisdacrise econômica e financeira do país. Ele ressaltou que 6 em cada 10criançasargentinas crescem abaixodo nível de pobreza.
"Sabemos que se esta situação continuar teremos o futuro daArgentina comprometido por várias gerações", declarou Norberto Liwski, presidente do Conselho Nacional da Infância, Adolescênciae Família,em umdiscurso durantereuniãoespecial dasNações Unidassobre a Infância.
Estruturais – Liwski reconheceuque opaísenfrenta "problemas estruturais" de solução complexa e efeitos acumulativos.Por issopediu a ajuda do mundo para que possasuperar adifícil situação pela qual passa.
Segundoinformou, cerca de um milhão e meio de adolescentes estãoexcluídosda educaçãoe dotrabalhona Argentina.
O representante argentino disse que a gravidade da crise de seu país se manifesta, entre outras circunstâncias, por "uma desigual concentração da riqueza, na crise de um setorfinanceiroalheio atoda dignidade humana.
Em relação à situação mundial, Liwski disse que o índice demortalidade infantil nos paísesda América Latina com menor mortalidade infantil continuaseduplicando. "É o caso do Chile, de Cuba e da Costa Rica, que encobrem grandes diferenças por áreas". E que a crise levou a mobilização dasociedade, "que estendeusolidariamente redes decontenção, assistência e promoçãodos direitos das crianças". (AE)
Preço do petróleo volta a subir em Nova York
Os contratos futuros de petróleoe derivados tiveram uma alta forte na NewYork Mercantile Exchange (Nymex). A alta foi atribuída à redução dosestoques dosEUA de petróleo cru, mostrada no relatório semanaldo American Petroleum Institute (API), eao reaquecimento dastensões no Oriente Médio, depois do último atentado terrorista em Israel. Segundoo relatório do API,o estoquede petróleo cru sofreu uma reduçãode 4,495 milhões de barris na semana passada, devidoa uma reduçãode 686mil barrisna médiadiária deimportações
e aum crescimento de 0,3 ponto porcentualnataxade utilizaçãoda capacidadedas refinarias, para 93,2%.
Estoque– O Departamento da Energia divulgou seu relatório que mostrouuma reduçãode5,5 milhõesdebarris no estoquedepetróleo cru.O mercadotambémviveu um dia de expectativa em razão de uma possível retaliaçãode Israelao atentadosuicida que deixou 16 mortos emTel Aviv.Os contratosde petróleopara junhofecharama US$ 27,85 por barril, emalta deUS$1,22. Amínimafoi emUS$ 26,95e amáxima, US$ 28,05. (Agências)
Hugo Chávez mantém popularidade
O presidente Hugo Chávez semantémcomo opolítico de maiorpopularidade na Venezuela,embora suaimagem tenha sidoatingida por novos sinais de deterioração após o recente golpe para afastá-lo dopoder,revelou umapesquisa divulgadaontem pela empresaprivada Datanálisis.
"O apoio aChávez se radicalizou. Agora hámaischavistasnas ruas", dizLuis Vicente León,diretor daDatanálisis. A pesquisa foi realizada entre 11 e 30 de abril, com 800 pessoas.
Apoio– Ao serem interrogadas sobre a hipótese de, se aseleições presidenciaisfossem amanhã,"em quem votariam?", 32,8% dos entrevistados disseram que votariam em Chávez – o que representa uma queda de 0,2 ponto porcentual em relação ao nível de apoio que tinha antes do golpe frustrado de 11 de abril. Se comparada com a popularidade de 80%que tinhao mandatárioem fevereirode 1999, quando assumiuo poder, observa-se nestes dados uma queda de 35 pontos. No entanto,a sondagemrevelou
NOTAS
Rebeldes do Nepal ocupam fortaleza
Os guerrilheiros maoístas retomaram ocontrolede uma importante posição em uma montanhado oestedo Nepal, matando pelo menos 100soldadosepoliciais. As baixas dogoverno foramregistradas na noite de terçafeira na vila de Gam, onde 500 rebeldes cercaram umabase do exército.Os guerrilheiros lançaram um ataque desurpresa e recapturaram a fortaleza que esteve sob o controle do governo.(AE/AP)
que o apoio popular do mandatáriosuperao totaldamédiade pontos registradapor qualquer de seus potenciais substitutos. "Chávez não ganhouvotos,masa oposição os perdeuapós o(frustrado) golpe", indicou León. Oposição– O líder opositor Enrique Mendoza, governador do estado central de Miranda,continuasendo a segunda opção presidencial dos venezuelanos, mas seu apoio popular caiu de 19% para 14,5%. Aenquete indicou que 25,1% dos interrogados responsabilizou Chávez
Governo português pode demitir 15 mil
Asmedidas deausteridade anunciadas pelo novo governoconservador de Portugal deverãoprovocar de10 mila 15 mil demissões no setor público. A afirmação é de Leodolso Bettencourt Picanco, presidentedo principal sindicato de servidores públicos do país. Picanco reuniu-se ontemcomoa ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite. Elarecusou-se adescartaros cortes de postos de trabalho. (AE)
pelosatos violentosde 11de abril, em quemorreram17 pessoas ecentenas foramferidas nos arredores da sede do governo venezuelano. Cercade11,9% responsabilizaram(pela crise)os denominados "Círculos Bolivarianos", considerando-os comoo mecanismousadopelo governoparacastigar eintimar inimigos. Alguns dos membrosdessas organizações debase,queapóiam Chávez, foramfocalizados pelas câmeras de televisão disparando contra os participantes das marchas.(AE/AP)
Assembléia geral da ONU condena Israel
A AssembléiaGeral daOrganização das Nações Unidas condenou Israel pelos ataques contra a Palestina e por bloquear a missão de investigação da ONU sobre as ações militares em Jenin.O embaixador israelense na ONU, Yehuda Lancry, tentou impedira votação alegandoque seria"um trágicoerro". Aassembléia aprovou aresolução árabe por 74 votos a favor e quatro contra. Os EUA votaram contra. (AE)
Quando é útil contratar cobradores profissionais
Com o crescimento da inadimplência nomercado brasileiro, a cobrança de créditos transformou-se num fator importante para a vida das empresas.Etambém num problema adicional.Isso porque não faz parte do leque de atividadesde umnegócio comercial ou industrial a manutenção de um enorme escritório para a negociação ea recuperação de pendências. E é essencial perder o mínimo possív el com os calotes.Para suprira necessidade de serviço especializado nesta área, têm surgido diversos escritórios, especialmente em São Paulo, dedicados apenas à cobrança mercantil.
Os créditos não recebidos podem ser deduzidos da base de cálculo do Imposto de Renda e do Cofins
Especialização – Terceirizar o serviço decobrança é uma boa providência, de maneira geral. Representa economia, assim como a terceirização do serviço de seguran-
ça ou do refeitório. "A terceirização permite que a empresa se dedique mais a seu foco de negócio e obtenha serviços a custo mais baixo com maior qualidade de informação e melhores resultados",dizRoni deOliveira Franco, sócioda TotalService,empresa ligadaà consultoria Trevisan e Associados. Nocaso dacobrança, no entanto, é preciso tomar cuidado. Nãoexiste qualquer regulamentação oufiscalização sobreestas empresas. Elas sequer estão organizadas numa associação. Empresas maiores, mais tradicionais, com grande número de clientes e profissionais experientes oferecem maior segurança. Comissofica resolvida uma parte da questão. As empresas de cobrança negociam, parcelam dívidas e movem ações judiciais.
falências & concordatas
Háoutro cuidadonecessário para evitar maiores prejuízos. Os créditos em atraso podem serlançados comodespesae,desta forma, serem deduzidos da base decálculo doImposto de Renda e da Contribuição Social.O advogadoDiogo Fernandes Ruiz, consultor jurídicoda KPMG,lembra que, pela lei, podem ser lançados como despesa os seguintes créditos:
• até 5 mil reais, vencidos há mais de seis meses
• de 5 mil a 30milreais, vencidos há mais de um ano
• de mais de 30 mil reais, vencidoshámais deumano, desde que seja aberto proces-
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados dia 07 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente: Comega Ind. de Perfilados Ltda. — Requerido: São Judas Tadeu Com. de Ferro e Aço Ltda. — Rua Jericino, 215 – 28ª Vara Cível
Requerente: I.B. F. Indústria Brasileira de Filmes S/A — Requerido: Filmeg Filmes Gráficos Ltda.-ME – Rua dos Pássaros, 39 — 31ª Vara Cível
Requerente: Lord Ind. e Comércio de Embalagens Plásticas Ltda. — Requerido: Plastgraf Artes Gráficas Ltda. – Rua Manuel Justiniano Quintão, 450 — 38ª Vara Cível
Requerente: Shark Automotive Distribuidora de Peças Ltda. — Requerido: Tarcísio José Grizotto – Rua Ezequiel de Paula Ramos Júnior, 79 — 16ª Vara Cível
Requerente: Aços Groth Ltda. — Requerido: Mastercon Engenharia e Construções Ltda. — Av. São João 802, cj. 21 — 14ª Vara Cível
Requerente: Aços Groth Ltda. — Requerido: Skylight Coberturas Transparentes Ltda. — Rua Dr. José Aureo Bustamente, 163 — 40ª Vara Cível
Requerente: Frank Dayan Azulay — Requerida: Márcia Fernandes Confecções Ltda. — Rua João Cachoeira, 645 — 24ª Vara Cível
Requerente: Norival Teixeira — Requerida: Effetre Materiais e Com. de Iluminação Ltda. — Rua Emília Maringo, 1154 — 03ª VaraCível
Requerente: Escolta Serviços de Vigilância e Segurança Ltda.— Requerida: Cobrajur Organização Executiva de Cobrança S/C Ltda. — Pça. da Liberdade, 130, 4º andar — 23ª Vara Cível
Requerente: Metalúrgica Supercrom Ltda. — Requerida: PLRIndústria e Manutenção de Máquinas Hidráulicas Ltda. –Rua Parazinho, 70 — 35ª Vara Cível
leitura
Os bancos no banco dos réus
Autor: João Antônio Motta
Editora: América Jurídica; 320 páginas O advogado gaúcho, que sempre trabalhou ligado a instituições financeiras, reúne os artigos que escreveu desde 1997 sobre a rotina dos bancos do ponto de vista do tomador de crédito. Os títulos dos artigos têm algum humor. Os textos, no entanto, são técnicos. Tratam de questões como leasing, cartão de crédito, dano moral e crédito rural.
Secretaria da Fazenda toma providência para reduzir as notas frias
Requerente: Dias Bastos Com. e Representações Ltda. — Requerido: Comercial Flor Azul de Alimentos Ltda. – Rua Assunção, 70/76 — 39ª Vara Cível
Requerente: Distribuidora de Bebidas Ponte Pequena Ltda.— Requerido: Rafael Almeida B. da Silva Chop – Rua Canuto Saraiva, 607 — 10ª Vara Cível
Requerente:Vinilak Química Ltda. — Requerida: Art Cook Indústria de Móveis Ltda. — Rua do Oratório, 3099 — 01ª Vara Cível
Requerente: Marcas Famosas Com. e Importação Ltda. — Requerido: Albano Freios Ltda. –Rua Joaquim Nabuco, 71 — 08ª Vara Cível
Requerente: W.Burger Válvulas de Segurança e Alívio Ltda.— Requerida: P.A da Silva Montagens Ltda.-ME – Rua Maria Veltri, 200 — 33ª Vara Cível
Requerente: Marcas Famosas Com. e Importação Ltda. — Requerido: Centro Automotivo 700 Ltda.— Av. Padre Antonio José dos Santos, 700 — 17ª Vara Cível
Requerente: Petrolux Comercial Ltda. — Requerido: Betel Transportes Coletivos Ltda.— Av. Engº George Corbisier, 1100 — 15ª VaraCível
Requerente:Tilibra S/A Produtos de Papelaria — Requerida: Officemax do Brasil Ltda. — Rua Amazonas da Silva, 22 –10ª VaraCível
Requerente: White Martins Gases Industriais S/A — Requerida: Cemsa Construções Engenharia e Montagens S/A — Rua São Benedito, 1924 — 23ª Vara Cível
Requerente: Auto Peças Rialan Ltda. — Requerido: Comercial Hort Mega Fruit Ltda. — Rua Costa Barros, 1753 — 07ª Vara Cível
Requerente:J. Gabriel Júnior e Cia. Ltda. — Requerido: Artenge Instalação Eletromecânica Ltda. — Rua Mário Regallo Pereira, 423 — 02ª Vara Cível
Requerente: Sterk Factoring Fo-
so judicial para o recebimento do crédito. Os consultores detectam umoutro comportamento que, embora irregular, tem se disseminado. "Muitas empresastêm deixadodepagar impostospara ficarcomalgum dinheiro em caixa", diz o consultor Marcio Orlandi, da Fundamental Research. Explica-se: amulta cobradapelo atrasoé mais baixado que os jurospagos numempréstimo bancário."Esta é uma distorção. Neste caso,é melhoro empresário reavaliar seu negócioe deixarde vender a quem nãopaga", recomenda Orlandi.
Eliana G. Simonetti
Em
busca de uma explicação para a riqueza de Moon
mento Mercantil Ltda. — Requerida: Factor Quattro Marketing Promoções e Merchandising S/A — Al. Gabriel Monteiro da Silva, 344 — 26ª Vara Cível
Requerente: Suzanbater Distr. de Baterias e Peças Ltda.— Requerida: Equipe Comércio de Auto Peças e Acessórios Ltda. – Rua Fernão Dias, 353 — 20ª Vara Cível
Requerente: Comercial França Ltda. — Requerido: Petrus Engenharia e Empreendimentos Ltda. — Rua Machado de Assis, 229 — 11ª Vara Cível
Requerente: Roupas p/ Trabalho Central Ltda.-ME. — Requerido: Link Engenharia Ltda. — Av. Antenor Barbosa da Silva Sandoval, 19 — 09ª Vara Cível
Requerente:Têxtil Jebrine Ltda.— Requerido: Costa F Comércio
Têxtil Ltda. — Rua Major Marcelino, 82 — 13ª Vara Cível
Requerente: Ferro e Aço Nossa Senhora de Fátima Ltda. — Requerido: Aço Forte Comercial de Aços Ltda.— Av. Clara Mantelli, 230 — 25ª Vara Cível
Requerente: Maurano e Maurano Ltda. — Requerida: Metalúrgica Franspana Ltda. — Rua Sapucaia, 77 — 36ª Vara Cível
Requerente: Usina Metais Ltda. — Requerida: Unimetal Com. de Aços e Metais Ltda. – Av. Senador Teôtonio Vilela, 4560, sala 05 — 22ª Vara Cível
Requerente: Comercial Papelyna de Embalagens Ltda. — Requerido: Paketo Com. de Produtos p/ Embalagens Ltda. – Rua Sampio Moreira, 106 — 28ª Vara Cível
Requerente: Comercial Papelyna de Embalagens Ltda. — Requerida: Sider Service Com. e Assistência Técnica Ltda.— Av. General Vidal, 291 — 28ª Vara Cível
CONCORDATA
Requerente: Droga Camatte Ltda. — Requerida: Droga Camatte Ltda. — Pça. Nossa Senhora Aparecida, 243 – 40ª Vara Cível
Direito urbano-ambiental
brasileiro
Autor: Toshio Mukai
Editora: Dialética; 351 páginas
O autor, advogado, tem 20 livros publicados sobre direito urbanístico, uma área ainda pouco estudada no Brasil. Neste trabalho, ele investiga como harmonizar o direito individual do proprietário, nas cidades, com o interesse da coletividade. Trata da história da urbanização e das normas federais, regionais e municipais em torno do tema.
A Secretaria da Fazenda estadualestá fechandoocerco ao mercado de notas fiscais frias. A partir de setembro, as notas utilizadas pela indústria e pelo comércio atacadista receberãoum seloque vai permitir aoEstado controlar com maior eficiência a autenticidade destes documentos. "A garantia estará na tecnologia e não naqualidade do papel", diz ocoordenador da Administração Tributária, Clovis Panzarini, referindose à diferença do novo selo paulista em relação àqueles já implantados emEstadoscomo o Ceará. Cada selo vai custar R$ 0,14 e Panzarini acredita queas gráficasarcarão coma despesa."Como o custo é baixo, acho que não será repassado às empresas".
A data para entrar em vigor ainda nãofoi definida,mas a secretaria estadual já está alertando os usuários para encomendarem nas gráficas quantidades de notassuficientes para trabalhar apenas até o mês de setembro.
Semelhante a uma etiqueta adesiva, o selo será colado em cada notafiscal naspróprias gráficas, um a um. Com a novidade, gráficas pedirão a autorização para imprimir as notasfiscais deformaeletrô-
A Justiça quer descobrir se houve sonegação fiscal,evasão de divisas e lavagem de dinheiro pela Seita do Reverendo Moon. Atendendo pedido feito peloMinistério Público Federal,ojuiz da3ªVarade Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, Odilon de Oliveira,ordenouquea Polícia Federalapreenda objetos, instrumentos, computadores e disquetes que forem encontrados nasinstalações da seita. Por determinação do juiz, também, a Receita Federal terá livre acesso aos documentos bancários efiscais que forem apreendidos.
De acordocomasinvestigações feitasaté agora pelo MinistérioPúblico, Moon trouxeoficialmente parao país cerca de US$ 40 milhões. Mas seu patrimôniojá soma mais de R$ 600 milhões. Ele é dono de um mar de terras em Mato Grosso do Sul, onde têm-se instalado imigrantes coreanos. AReceitaFederal calcula que asonegação de ITR (Imposto Territorial Rural) pela Seita pode chegar a R$ 4 milhões. A Polícia Federal dizque há centenasde estrangeiros ilegais naspropriedades de Moon.
nica, através do postofiscal dasecretaria. "Cadaseloterá uma numeração diferente, semuma sequência lógica. Quando aempresa preencher a guia deapuraçãodo ICMS terá que especificar o número do selo que deu origem aocrédito doimposto", explica o secretário.
Frágil – A medida faz parte do processo demodernizaçãoda secretaria,quedescobriu ser comum a prática de emissãode notasfriaspor empresasque querem reduzir o valor do ICMS pago. Para pagar menos ICMS, alguns contribuintes compram notasfalsificadas, que não podem ser rastreadase acabam dando direito a crédito do impostoestadual. Hoje,uma nota fiscalé umtalão decheque", compara Clovis Panzarini, que não soube precisar o rombo aos cofres do governo provocado pelautilização de notas que dão direito a créditos "fictícios". Atualmente,as notas fiscais possuem uma numeração sequencial eapesar de as gráficas precisarem de autorização para a impressão, não há um controle sobre a emissão de talões paralelos.
Sílvia Pimentel
Multa de trânsito feita por radar terá de ter foto
Uma nova lei municipal determinaque asmultas de trânsito aplicadas por radares eletrônicos na cidade de São Paulosóterãovalidade se acompanhadas dafotodo veículo no momentodainfração. Como muitos equipamentos existentes atualmentesão capazesderegistrara imagem,mas não de imprimí-la,o departamento de trânsito teráum prazo de 60 dias para se adaptar. Hoje são aplicadas cerca de 240 mil multas de trânsito pormêsna cidade.Umterço delas é relativo a infrações registradas por181 aparelhos eletrônicos instalados nas ruas - 40 radares de velocidade fixos e 20móveis, 31 lombadaseletrônicas e90semáforos. A existência desse arsenal contribuiu paraa melhoriado trânsito da cidade e para a redução do número de acidentes. Revelou-seeficiente comomecanismo disciplinador dos motoristas. "Os únicos equipamentos que precisam ser adequados à nova lei são os radares móveis eossensoresde semáforos. Nos demais casosasautuações já são acompanhadas de foto",dizo diretordoDSV, Luiz de Carvalho Montans. Uma das vantagens da novaleié protegeromotorista. Hoje, o serviço de controle eletrônicodetrânsitoé feito porempresas privadas,que recebemsua remuneração pormulta registrada pelos aparelhos. A exigênciada foto inibe abusos por parte dessas empresas.Também éútil para reduziro volumede recursos junto ao departamento detrânsito, jáque ainfraçãofica objetivamentecomprovada. Mas, apesar disso, a questão ainda é polêmica. Ontem, a coordenadora jurídica do DepartamentoNacional de Trânsito,Vera LúciaAraújo, disse emBrasília quealei municipaléinconstitucional. "Legislar sobre trânsito éatribuição privativa da União".
Princípio constitucional da eficiência administrativa
Autor: Emerson Gabardo
Editora: Dialética; 159 páginas
O livro, que é parte da tese de mestrado do advogado paranaense, discute o princípio constitucional que determina a eficiência na administração pública, partindo do pressuposto de que existe um enorme preconceito em relação à eficiência da burocracia estatal. A questão é como adequar a idéia da eficiência a um Estado que tem de implementar políticas sociais num país extremamente carente, como o Brasil.
São Paulo, quinta-feira, 9 de maio de 2002
Posição da Facesp-ACSP
Mais confiança nas instituições brasileiras
A decisãode algumasempresas internacionais de classificaçãode riscosebancosdeinvestimento recomendandocautela como Brasil provocaram forte reação da sociedade brasileira. Nãohá razõeseconômicas que justifiquem as decisões, e
essas instituições não consideram que o Brasil é um país cominstituições consolidadas,oquepermiteque mudanças políticas ocorram de forma gradativa enão traumática.Masos investidores internacionais sabem que podem confiar. Página 2
Produção industrial cai e interrompe crescimento
Após uma seqüência de quatromesesde alta, que apontavam reativação da indústria, aprodução voltoua cair. Em março, a queda foi
Nasdaq registra a maior alta em um ano e puxa Bovespa
O desempenho daCisco Systems provocou forte alta das bolsas americanas. A Nasdaq teve sua maior elevaçãoemumano, comvariação positiva de 7,78%. A Dow Jones subiu3,10%. ABovespa pegou caronanoresultado e subiu 2,22%. Página 8
Depois de Maciel, Bornhausen é a nova aposta do PFL
Um grupo de pefelistas sondou ovice-presidente da República, MarcoMaciel, para sero candidatodo partido à Presidência.Maciel recusouea sondagemagora será estendida ao senador Jorge Bornhausen. Página 3
de 3,8%,comparada aigual períodode2001. Ocrédito estagnado foi oresponsável peladiminuição doconsumo e da demanda. Página 12
Censo aponta melhoras no País, mas desigualdade persiste
Os indicadores sociais do País melhoraram visivelmentena últimadécada.Foi o que revelou a segunda etapa doCenso 2000,doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem pela entidade.
Segundo o levantamento, no ano retrasado, a mortalidade infantil, por exemplo, foide 29,6óbitosparacada milcrianças nascidas. Em 1991, data do último Censo, a taxa estava em 48 por mil. A taxa de escolaridade também entrecriançasde 7a14anos aumentou. Passou de 79,5%
para 94,9% no período. Além disso, cresceram alguns indicadores de consumo e infra-estrutura. O númerodedomicílioscom linhastelefônicas aumentou maisde100% noperíodoea presença deautomóveispor residência subiu 41,6%.
D es i g ua l d ad e – Apesar disso, a concentração de renda continua. Deacordo com os dados do Censo, cerca de um quarto da população ocupada ganha até um salário mínimopormês.Mais da metade (ou 51,9%) recebem dois salários e somente 2,6% ficam na faixasuperiora 20 salários mínimos mensais.
O soldado-robô em ação
Um robô do exército israelense arrasta um terrorista palestino, gravemente ferido quando uma das bombas que trazia presas ao corpo detonou prematuramente ao sul de Haifa. O atentado não chegou a ser consumado. O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, interrompeu ontem sua visita aos Estados Unidos e prometeu uma dura resposta ao ataque realizado anteontem por um suicida, perto de Tel Aviv, que matou 15 israelenses. Página 4
Vantagens e perigos dos cobradores profissionais
Aelevação dainadimplênciatem causadodor decabeçaàsempresas. Os créditos vencidose nãorecebidospodem serabatidos dabasede cálculo do Imposto de Renda eda ContribuiçãoSocial, mas receber o dinheiro é melhor.Muitasvezes, valeapena contratar profissionais especializados em cobrança. Noentanto,é precisotomar alguns cuidadosantes de fechar o contrato. Página 14
Multa de trânsito feita por radar, só se vier com foto
Nova lei em vigor na cidade de São Paulo determina que os equipamentos de fiscalizaçãodetrânsito sejamcapazesde imprimir a foto que comprove a infração cometida pelo motorista. Página 14
Cursos, sites e assessorias
para facilitar exportação
Atentado suicida mata 11 franceses no Paquistão
Onzeengenheiros franceses que trabalhavam no Paquistãoforam mortosontem, além de 3 paquistaneses, quando oônibus queos transportava explodiu diante de um hotel. Dezenas de pessoas, entre as quais mais 12 franceses,ficaram feridas. As suspeitasrecaemsobre radicais islâmicos. Página 4
De cada 10 crianças na Argentina, 6 vivem na pobreza
"Consumidor não escolhe empresa, escolhe marca"
Seis emcada dez crianças vivem em estadode pobreza na Argentina.Osdados foram passados ontem pelo governo do país às Nações Unidas. O governo Duhalde estima que cerca de 1,5 milhão de adolescentes nãovão àescola nem trabalham. Página 4 Manoel de Brito/Digna Imagem
O esclarecimento éessencialparaos empresáriosque desejam exportar e se defrontam comostrâmitesburocráticosdo processo. Para ajudá-los, governo, Sebrae e a
CâmaraAmericana deComércio estão oferecendo ajuda aos interesssados.São vários programas e serviços nesse sentido, alguns oferecidos gratuitamente. Página 15
Oempresário HélioMariz de Carvalho, sócio-diretor da consultoria de marca Future Brand no Brasil,tem um trabalho diferente:ele criae gerencia marcas. De acordo
com Carvalho, paraser líder, uma marca tem de ser gerenciada de forma correta. "Consumidores não escolhem empresas,escolhem marcas", destaca o consultor. Página 13
O presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que osdadosdo IBGE são contraditórios. Segundo ele, há algo de "ilógico" nos resultados. "Ou nãoseconsumiu tanto ou não se ganhou tão pouco.É precisosairdesse paradoxo", destacou. Osdados do Censo2000 divulgadosontemsão preliminares.Eles pertencemà segunda parte, mais específica, do levantamento. Página 5 a a Depois das fechaduras, Papaiz vai fabricar cilindro de carro a gás Página 10 Brasileiros criam vacina contra tuberculose a partir de DNA Última página Em setembro, notas fiscais já devem ter selo para evitar fraudes Página 14
Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?
Carvalho, da Future Brand: as grandes marcas são as que sabem o que agrada
Risco do Brasil recua no
Exterior, mas cenário político ainda preocupa
Ostítulosda dívidadepaíses emergentes operaram com leve alta ontem, ao mesmo tempoem queo riscodo País melhorou. As incertezas quanto ao cenário eleitoral e à economia,entretanto, trouxeram nova queda para os papéis brasileiros.
"Nosso mercado parece nãopassaralémdos problemas do Brasil", disse Paul Masco, líder de negócios de mercados emergentesda Salomon Smith Barney.
A parcela brasileira no EMBI+,índice do J.P. Morgan, que procura medir a percepção de risco de economias emergentes,recuava 13pontos-básicos, para 890 pontos sobre os títulos doTesouro dos Estados Unidos, considerados de risco zero.
O fator principal para o desânimo está sendo o Brasil. As pessoas estão negativas em relação ao País
Rússia – "As pessoasestão se sentindoum poucomelhor hoje (ontem) porque a Rússia tem tidorecuperação decerca de um ponto", disse Masco. "Mas o fator principal para odesânimoestásendoo Brasil. As pessoas estão extremamentenegativas em relação ao País."
Na terça-feira, o PSDB ficou ao lado do seu candidato presidencial, José Serra,o fav orito também de Wall Street, mesmo comas ameaças que rondam sua candidatura e comos aliados tentando derrubá-lo.
Naspesquisasde intenção de votos, Serra tem aparecido atrás docandidato daoposição Luiz Inácio Lula da Silva. Investidorestememque as alegações de corrupção – lançadas no último final de semana pelarevista semanal V e j a, possampromover um desgaste de sua reputação.
Continuidade– In ve st i-
dores vêem Serra como o melhor nome para dar continuidade às reformas de livre mercado de Fernando Henrique Cardoso. "Os bônus brasileirosdevem continuar sob pressão atéqueSerrafaça progresso nas pesquisas de opinão. Mas issonãoé esperado parao curto prazo", previu Masco. C-Bond – Os títulosda dívida oscilaram próximos da estabilidadepela manhã.Às 14h20 (horário de Brasília), o principal papel da dívida brasileira, oC-Bond, apresentava ganho discreto de 0,16%. Mas, à tarde,a queda mais acentuada dos papéis brasileiros também influenciou negativamente o dólar. Segundo a López León,às 17horas oCBond era negociado em queda de 0,57%, cotado a US$ 76,375 centavos de dólar; e o Global-40 caía 0,79%, a 75,30 centavos de dólar.
Confiança – Ontem, o presidente do grupo Santander Banespa, Gabriel Jaramillo, reafirmou a confiança do conglomerado financeiro no Brasil, afirmando que "continuamos a confiar no potencial do País."
Segundo o executivo, que sedisse indignado, "nós demos as melhores demonstrações de que confiamos no Brasilpor meiode nossosinvestimentos. Nós nunca consideramossuspender qualquer investimento no País."
A polêmica envolvendo o grupoespanhol Santander surgiu na última semana, quando analistas do banco na Europa recomendaram a redução daexposição dosinvestidores aos papéis da dívida externa brasileira. (MM/AE/Reuters)
México e Argentina reduzem lucro do BBVA
OBancoBilbao Vizcaya Argentaria,BBVA, o segundo maior banco espanhol, anunciouontem em Madri um modesto aumento de 6% no lucro, referente ao primeiro trimestre deste ano, em relaçãoaomesmoperíodo do ano passado.
Compensação – O resultado mostrou que negócios domésticosdo bancocompensaram os problemasenfrentados pela instituição no México e na Argentina. Mesmo com um desempenho modesto, os números ficaram próximos daexpectativa dos analistas.
O lucro líquido do BBVA, quenoBrasilse chamaBBV Banco, no primeiro trimestre foi 587 milhõesdeeuros (US$ 536 milhões), ficando ligeiramente acimadas expectativas de analistas, que estimaram ganhode 583milhões deeuros.No mesmo período de 2001 o lucro foi de 554 milhões.
Ganho de 10% – Executivosdo bancodisseram quea instituição está a caminho de alcançarsuas estimativasde
Seguro residencial já vem com serviço extra garantido
Os serviços extras gratuitos,como chaveiro24horas, serviços hidráulicos e limpezade caixadeágua pararesidências estão sendo usados pelas seguradoras para ampliar as carteiras de clientes. A Unibanco AIG lançou recentemente oSeguro Lar,que agrega à cobertura tradicional esse tipo de benefício. A grande vantagemé quea utilização desses serviços é que o segurado pode usá-los mesmoque nãotenha ocorrido um sinistro.
Segundo Ricardo Lachac, diretor da Unibanco AIG, as coberturas do seguro residencial sãomuito parecidas com as coberturas-padrão do mercado.
Diferenciação – " Te nt amosnos diferenciarnosserviçosextras oferecidosaosegurado", dizLachac.Entre estes ele citaserviço dechaveiro 24horas, serviços hidráulicos, mão-de-obra para pequenos reparos na residência (com cobertura de peças), limpeza decaixas deágua, só para citar alguns.
Osserviços,que estãono mercadodesdeo dezembro de 2001, permitiram que a carteira do seguro residencial da Unibanco AIG aumentasse em 47% até o mês de abril, de acordo com Lachac.
do no Brasil no início do mês de abril: ocheck-up residencial. "Aidéiafoitransportar parao mercadoo mesmo conceito decheck-uppara pessoas físicas", diz Lachac. Com esse serviço ousuário pode requisitar um profissional da seguradora para revisar a instalação elétrica, problemasde vazamentos, fixação deantenas, serviço de troca delâmpadas, lubrificaçãode fechaduras,entreoutros. Lançado no Brasil, o pacote de benefícios deve ser exportadopara os 140 países
"A idéia foi transportar para o mercado o mesmo conceito de check-up para pessoas físicas"
onde a AIG está presente. Porto Seguro – A Porto Seguro também oferece benefícios extras para os seguros residenciais, por meio do Porto Seguro Serviços, válido para o Estado de São Paulo eparaas capitais de outros Estados. Comele o segurado pode contar com serviços de eletricista, substituição detelhas quebradas, chaveiro 24 horas ou oserviço decontenção de vazamentos.Tudosem nenhumcusto adicional.Oseguro pode ser contratado por condomínios. Os serviços
sãoexecutados mesmo em feriados e valem para as áreas comuns do prédio. Recuo – A preocupação de seguradoras em oferecer vantagens adicionais nãoé à toa. A participação dacarteira no prêmio totaldo mercado de seguros brasileiro estámais reduzida hoje. Em2000,acarteira deseguro para residências representava 3,89% do total de prêmiospagos pelomercado seguradorbrasileiro. Noano passado, caiu para 1,15%, segundo aFederação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização.
Roseli Lopes
Mercado cresce 8,75% e arrecada R$ 9,516 bilhões
O mercado de seguros, previdência complementar aberta e de capitalização cresceu 8,75% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo períodode 2001, epoderá crescereste anomais doque os 15% do ano passado, segundo previsãodo presidente da Federação Nacional das Seguradoras, Fenaseg, João Elísio Ferraz de Campos. De acordo com o estudo divulgado ontem pelaFederação, com base nos dados da Superintendência de Seguros Privados, Susep, e da Agência
em prêmios
Nacionalde Saúde Suplementar,nos três primeiros deste ano omercado arrecadou R$ 9,516 bilhões em prêmios, contra R$ 8,751 bilhões nomesmo períododo ano passado. Já o saldo das provisões técnicas totalizaram R$ 38,8 bilhões em março. Osegmento desegurosfoi responsável por R$ 6,684 bilhões daarrecadação, registrando uma evoluçãode 10,56%. Já o segmento de capitalizaçãomanteve-se estável, comarrecadação deprêmios deR$ 1,1bilhão euma
evoluçãoregstrada noperíodo de 1,10%.
Previdência – En qu a nt o isso, omercado deprevidência complementar aberta passoude um faturamento de R$ 1,628 bilhão em contribuições, noprimeiro trimestre de2001 para R$1,723 bilhão em 2002, um aumento de 7,11%.
Ferraz criticoutambém o controle doreajuste dosplanos de seguro-saúde pelo governo. "O preço tem de ser livre para poder havera concorrência", disse. (AE)
Juros futuros podem cair mais hoje
O resultadoda primeira prévia de maiodoIGP-M (0,17%), mais próximo ao piso das expectativas do mercado, devegarantir maisum recuo dos jurosfuturos hoje, por confirmaradesaceleração da inflação já demonstrada pelo IPC da Fipe.
ganhos de 10% por ação, ainda neste ano.
O lucro da instituição poderia ter crescido 18%, caso a unidadeargentina dogrupo, o Banco Frances, fosseexcluída dos resultados de 2001 e do primeiro trimestre deste ano. Houve umimpacto negativo de116 milhõesde euros nas reservas do BBVA para cobrir as perdas com a desvalorização do peso.
Perdas – A subsidiária teve perdas de quatro milhões de euros noprimeiro semestre, comparados com um lucro de 50 milhões de euros no mesmo período de 2001. No ano passado, o BBVA já havia realizado provisões de 1,35 bilhão de euros para cobrir as perdas naquele país.
Suprema Corte – O processo se encontra na Suprema Corteespanholae estásobo comandodojuiz Baltasar Garzon, o mesmo que pediu a extradição do ex-presidente chileno Augusto Pinochet. As acusações contra o banco incluem lavagem de dinheiro, suborno e evasãode divisas. (Reuters/AE)
Os negócios no pregão normal da BM&F já estavam fechadosquando oíndicefoi divulgado,mas opregãoeletrônico pôde registrar reação positiva do mercado.
Ojurodocontrato doDI futuro para 1º de janeiro de 2003 (o mais negociado na BM&F), que fechara o dia em 19,03% ao ano (já abaixo dos 19,08% da véspera) recuou para 19,02% logo após a divulgação do IGP-M.
Médio prazo – Esse resultado vai reforçar as apostas de que a retomada da queda dos juros possa ocorrer no médio prazo, possivelmente aofim deste semestre.
Não necessariamente o mercado vaiacreditar que a quedapossaacontecer jána
próxima reuniãodoComitê de Política Monetária (Copom),marcada para os dias 21 e 22. O mercado ainda está muito escaldado pela decisão anteriordoórgão (emmarço) de interromper a trajetória de queda da taxa Selic. "Depois da última reunião do Copom não dá para trabalharcom perspectivadequeda imediata, ou estaríamos todos loucos", chegou acomentar umexperiente profissional. Lembre-se que, na época, o Copom contrariou as expectativasdomercado, que eram de nova redução moderada da Selic(em 0,25 ponto porcentual).
Produção– Outro reforço datese dequedada Selicem futuro próximo foi o dado sobre produçãoindustrial de março, divulgado pelo IBGE. Houve queda de 0,8% em relação a fevereiro.
Segundo atécnicadoDepartamento de Indústria do IBGE, MarianaRebouças, "o que mais influenciounaredução do ritmodo setorem
março foi o arrefecimento da demanda no País."
Na ausência de notícias no mercadopredominou osentimento positivoque omercado já cultivava e que foi capaz de manterosnegócios imunesà especulaçõesda véspera, por conta do imbrógliopolíticoqueameaça a candidatura de José Serra.
O jurodocontratodeDI janeiro recuou mais um pouco, aproximando-se mais dos 19%, que éconsiderada taxa de suporte.
Mais índices – Ainda esta semana está previstaa divulgação de mais três índices de inflação, sendo um deles o que baliza a política de metas deinflação(IPCA). OIGPDI de abril sai hoje; o IPCA de abril eo INPCde abril,serão divulgados amanhã.
Jápara o fim de semana a expectativaédirigidaao resultado daprimeira pesquisa eleitoral nacional (Toledo& Associados)realizada em meio às denúncias de cobrança de propina porparte
do ex-tesoureirodacampanhadeSerra aoSenado, Ricardo Sérgio de Oliveira. Expectativa – Uma queda de Serra,em funçãodasdenúncias, já é esperada. Mas se umeventual recuo de Serra chegar a trêsou quatro pontos porcentuais o mercado pode reagir mal. Na BM&F,o juro docontrato de DI futuro para junho (vecimentoem 1ºdejunho) caiu para 18,30% ao ano, ante 18,34%da véspera.O juro projetadopara julho recuou para 18,38%, ante 18,42% de terça-feira. (AE)
ERRATA
Ao contráriodo publicado na matéria "Corte detaxa noscartõesnão étendência", dia7,o financiamento do Bradesco para o Dia das Mães sóestá disponívelpara os correntistas do banco.
Vacina brasileira contra tuberculose
Pesquisa, desenvolvida a partir de DNA, integra grupo de 5 vacinas autorizadas para serem testadas em humanos
Pesquisadores daFaculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto conseguiram criar uma vacinacontra a tuberculose a partirde DNA. A v acina gênica, como é chamada,já foicitada narevista Nature, uma das mais respeitadas nomeio científico. De um grupo de 170 pesquisas de vacinasa partirde DNA,que estão sendo feitas no mundo, a descoberta brasileiraestá entreascinco queforamautorizadas pela Organização Mundialde Saúde (OMS) a serem testadas em humanos.
Técnicas de engenharia genética ajudaram aencontrar um antígeno mais eficaz no combate à doença,com possibilidadedeprodução em larga escala,tãologoseja comprovadasuaeficácia em sereshumanos,como acon-
teceu comtestes emanimais. A expectativa é que o medicamento sejatestadoemum grupo de cinquenta pessoas. As estatísticas da doença assustam pesquisadores em todo o mundo. São detectadosmais de6,8 milhões de casos da doença e cerca de3 milhõesde pessoas acabam morrendo. De acordo comestimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 2 bilhões de pessoassãoportadoras do bacilo datuberculose, sem apresentar sintomas. No Brasil, há129 mil casos todos os anos, com apenas 90 mil notificados.Mas estimase que existam 50 milhões de infectados que não desenvolvem a doença. A vacina à base
Vacina dos pesquisadores da USP garante imunidade maior do que a BCG, criada em 1921
de DNA, além de imunizar, pode ser utilizada em pessoas doentes,diminuindo otempo de tratamento de oito para doismeses eaté curandocasos crônicos. Até o momento, a tuberculose écontrolada com a vacina BCG (Bacilo Ca lm et te -G uérin), que foi desenvolvida em 1921.A eficiência varia de 0 a 75% e suaação é baseada em elementos vivos do bacilo, amenizados para uso humano. Issopode provocarorisco decontaminação pela doença. A vacina gênica, como é conhecida a vacinafeita através do DNA, éconsiderada de terceirageração,já queavacina utilizada até hoje não
imuniza completamente. Rede –Parao desenvolvimento da vacinae produção em maiorvolume estásendo formada aRede Brasileirade Pesquisa emTuberculose. Mais de 170 pessoas estão envolvidasno projeto em 47 institutos de pesquisa em todo o Brasil, inclusivecom o apoio de secretarias de Saúde de nove estados brasileiros, conforme dadosdaFundaçãodeAmparo àPesquisa (Fapesp), que está em torno de R$ 600 mil.
Para saber se uma pessoa está infectada coma doença, é feito um exame chamado baciloscopia. A contaminaçãose dá pelo contatocom gotículas de espirro de pessoas doentes. Dependendo doestadode imunidadeda pessoa, ela desenvolve a doença ou não.
Almoço a R$ 1,00 chega a Osasco
Mais um restaurante da rede popular Bom Prato será inaugurado hoje em São Paulo.Destavez, aunidade começa a funcionar em Osasco, município da Grande São Paulo, na região Oeste. O novo Bom Prato vai servir aproximadamente 1.200 refeições por dia, de segunda a sextafeira,sempreàpartir das 11h30. O usuário pagará R$ 1,00 por uma refeição com 1.600 calorias.
A unidadede Osasco,com 700 metros quadrados, vai contar com 100 mesase 400 cadeiras e servir refeições baseadas em um cardápio variado, elaboradopornutricionistas, onde constam arroz, feijão, carnes,farinha de mandioca, legumes, verduras, frutas, sucos e pão. Oprédio, quepassou por uma adequação técnica, fica a 500 metros do Largo de Osasco, na rua da Estação, 735, re-
DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA HORÁRIO 13 de maio - 17 horas
LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL
ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária
giãode grandemovimento comercial, próxima à estação ferroviária e tambémao terminal rodoviário.
A Coordenadoria do Desenvolvimento dos Agronegócios, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, estabeleceu parceria coma AssociaçãoBeneficente eCultural AvelinoLopes e com o Fundo de Solidariedade da Prefeitura de Osascoparaa implantação do Bom Prato. O governo do estado repassa umaverba de R$1,75 por refeição eanalisao cardápio semanalmente. A contrapar-
tida vem da associação edo Fundo deSolidariedade, responsáveis por administraro restaurante.
Essaé a10ªunidade queo governo paulista coloca à disposição da população. A meta échegar a 15restaurantes até ofinal do anopara servir 360 mil refeições por mês. A inauguraçãoserá às 11h30e contará com a presençado governador GeraldoAlckmin edo secretário daAgricultura e Abastecimento do EstadodeSãoPaulo, João Carlos de Souza Meirelles.
Sandra Manfredini
Eleitor passa o dia na fila na porta dos cartórios
Milharesde pessoaspassaram o dia ontem nas filas que se formaram nas portasdos cartórios eleitorais da cidade de São Paulo e em alguns municípios do Interior. Ontem foi o último dia para cadastramento de novos eleitores e para a transferência de domicílio eleitoral.
O Juízo Eleitoral da Terceira Zona e Segunda Vara, na avenida Duque de Caxias, região central da capital paulis-
ta, ficou abarrotado de eleitores. A fila atravessava quarteirões e, em alguns horários, se transformou em um amontoadode pessoas. Quemesperava teve de se munir de muita paciência. Na cidadede SãoPaulo, os cartórios fecharam às 18h. Quem ainda estava na fila nesse horário recebeu senhas para atendimento.No Interior, os horários foram determinados pelos juízes. (SM)
Genética –De acordocom Vania Bonato, docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pretoe que também fazpartedo projetodepesquisa, a vacina gênica foi produzida em laboratório graças à proteína HSP65, um dos genesdo Mycobacterium tuberc ul o s i s, agentecausadorda doença. Elafoicolocadaem um plasmídio (material genético) que possibilitaa quebra decada umade suaspartes para análise dos pesquisadores.
O projetoda vacinaà base deDNA écoordenadopelo professorCélio LopesSilva, do Departamento de Bioquímicae ImunologiadaFaculdade deMedicina deRibeirão Preto, da Universidade de São Paulo.
Dora Carvalho
Vacinação contra gripe em idosos termina amanhã
A campanha de vacinação contragripepara pessoas com mais de 60 anos termina amanhã. Até o dia 26 de abril, segundo o governodo Estado, haviam sidovacinados 2 milhões dos 3,4 milhões de idosos que vivem emSão Paulo. Ameta do Ministério daSaúdeé imunizar pelo menos 70% dos idosos. A vacinação está disponível nos terminais rodoviários Tietê e Barra Funda. A vacinação vai até 22h no Tietê e até 20h noBarra Funda.Os postos de saúde atendem das 8h às 17h. Informaçõessobre o postode saúde maispróximo podem serobtidas através dotelefonedo Disque Saúde, o 1520. (SM)
Calor continua, apesar de mais uma frente fria
Apesar de uma nova frente friaestarchegandoà cidade deSão Paulo,onde devepermaneceraté sábado, astemperaturasirão continuarelevadas durante o mês de maio. O fenômeno tem explicação: as frentesfriasestão menos intensas no período. A elevação da temperatura pode ser atribuída aoaquecimento que está sendoobservado no Oceano Pacífico, aliadoao desmatamento exageradoe a níveis altos de poluição.
NoSuldo país,porexemplo,de acordocom dadosdo Centro de Previsão de Tempo eEstudos Climáticos (CPTEC), ainda não foi registrada nenhuma geadaeste ano, ao contrário do que aconteceu nos meses de março e abril do ano passado, quando já havia registros. Conforme informaçõesdo meteorologista Marcelo Feluchi,do CPTEC, as frentes frias podem serprevistas até 120horas antes de ocorrer. Aquela que está, por exemplo,no nortedoParaná eno sulde São Paulo será fraca e pouco intensa, com ligeira queda na temperaturae chuva leve.
Ao contrário do que foi observado em março e abril de 2001, neste ano ainda não houve o registro de geadas
Nosábado,a temperatura volta a subir. "Os dias que antecendem uma nova frente friasão mais quentes.Isso ajuda aprever frentes frias com até 120 horas de antecedência", disse Feluchi. Feluchi dizque essa mudança climática atípica do outono não está relacionada com o fenômeno El Niño, que deve acontecer somente a
partir do segundo semestre deste ano. "As inversõesde clima não são um fenômeno do Sudeste e estão acontecendo em todo o País, fazendo com que as temperaturas médias fiquem elevadas. Isso, sem dúvida, é ocasionado pelas frentes frias", disse. Outono – As chuvas no Sudeste e Centro-Oeste deverão ficar ligeiramente abaixo da médianormal paraestemês, devendo repetir-se nos meses seguintes. Conforme o prognóstico climáticodo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) há evidência de que os dias depouca chuva estão chegando nestas regiões, onde a média de precipitação éde39 milímetros nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Otrimestre de maio, junho e julho é caracterizado pela redução das chuvas em toda o País.Éprevisto paraoperíodo chuvas dentro dos padrões climatológicos para o leste de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, leste e sudeste de Minas Gerais. Durante esse período, as massasdearfrio tornam-se mais intensas, favorecendo o declínio nas temperaturas, que deve acentuar-se nos meses de junho e julho. Nessa época,as condições meteorológicassão predominantemente dedias ensolarados com maior presença denevoeiros eformaçãode geadas ànoite ede madrugada, principalmente nas regiões serranas.
Kelly Ferreira
Associação Comercial de São Paulo
Na avenida Duque de Caxias, região central, a fila atravessava quarteirões
Produção da indústria cai e interrompe retomada
A produção industrial brasileira recuou 0,8% em marçoemrelação afevereiro.A queda interrompeu uma sequênciade quatromeses de crescimento, que apontavam parauma suaverecuperação da indústria. Frentea março de 2001, aretraçãofoi de 3,8% – a mais expressiva desde janeironacomparação anual, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE). "O que mais influenciou na redução do ritmo do setor em março foi o arrefecimento da demanda no País", explicou a
técnicadodepartamento de indústria da entidade, Mariana Rebouças. Mariana lembrou que o consumofoi afetado pela estagnação do crédito, em razão da manutenção das altas taxas de juros. "Março foi o primeiro momento em que houve paralisação na queda de juros, dando um sinal de cautela para o mercado e as empresas". Além disso, o mercado externo,que poderiaabsorver pelo menos parte da produção nãoconsumida internamente, também não mostrou condições favoráveis. A re-
Término do racionamento, em março, não ajuda o setor
O término do racionamento de energia elétrica, em março deste ano, não alterou as característicasda produção industrial.
De acordocomosdados divulgados ontem na pesquisa industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),não houvemudanças nos resultados dos índicessegundo o grau de intensidade do gasto das empresas com energia elétrica.
Em relação a março de 2001, ossetores altointensi-
AUTOMÓVEIS
vos permanecem com a quedamais acentuada,de7,2%, da produção. Os de média intensidade vêm em segundo lugar, comretração de3,3%, seguidos pelos debaixaintensidade (0,8%) Frente a fevereiro, a relação se mantém. As indústrias que têmaltos níveisdeutilização deenergia apresentamredução de 2,4%. Os segmentos médios intensivos apuram queda de 2,8% e os baixo intensivos registram elevação, de 1,9%. (GN)
dução drásticado comércio com a Argentina e a continuidade da desaceleraçãonos Estados Unidos foram os principais fatores negativos, destacou a técnica.
No primeiro trimestre do ano,a reduçãoacumulada é de2,2%.Nos últimos12meses,graças aobomdesempenho daindústria nocomeço do ano passado, a contração é deapenas 0,7%.Emfevereiro,porém, esseíndiceestava positivo em 0,3% Em2001, a produçãoindustrial brasileiracresceu apenas 1,5%. O setor foi abaladopelos choquesdoracionamento de energia, das altas taxas de juros e da desaceleraçãoda economiamundial–todos ocorridos no segundo semestre.
Desde novembro,a indústria estava mostrandosinais de retomada.Entre aquele mês e fevereiro último, o setor apurou crescimento de 4,8%.
Existe vida quando não se tem mais uma concessionária
Talvez este depoimento sirva para muitos que deixaram de ser concessionários de automóvel recentemente, fato que, em conseqüência da concentração empresarial do setor, passa a ser muito comum. Todos os que tiveram a experiência de gerenciar o cotidiano de uma concessionária de veículos mergulham de tal forma na rotina que, quando se dão conta, estão trabalhando 30 dias por mês. E os sábados e domingos são até mais intensos eimportantes do que os outros dias da semana. Esse grau de dedicação, é claro, acaba comprometendo a qualidade de vida, não se compartilham mais os momentos impor-
Pneus terão chip para controlar a qualidade
Dentro de cinco anos, grande parte dos pneus fabricados terá um chip de controle, que poderá ser lido por rádio freqüência. O objetivo é controlar a origem de produção e propiciar maior facilidade de eventual recall de produto. O automóvel está se tornando um grande chip de computador seja para a sua localização, seja para reparação. Daqui a um pouco de tempo, da mesma forma que o rato obedece aos comandos de um chip, o automóvel também poderá ser o próximo comandado.
tantes com a família e respirase tudo que envolve automóvel. Quando, por algum motivo, a máquina pára e deixa de existir, aparece um grande vazio, um sentido de que nada pode preencher aquela lacuna. E, como acontece com muitas pessoas que perdem seus empregos, surge sempre a pergunta: o que vou fazer amanhã pela manhã? A verdade, porém, é outra. Portas se fecham e portões se abrem, descobrem-se tanto os verdadeiros amigos quanto os falsos também, mas acima de tudo os novos caminhos serão trilhados com a enorme experiência passada, onde a prioridade de vida se modifica, olhan-
Adulteração de combustível confunde mecânicos
A adulteração de combustíveis vem causando enormes dores de cabeça para o consumidor que tem o seu carro com problemas de desempenho, desgaste das peças e outras perdas. Nem sempre o problema é conhecido e, quando levado ao conserto, gera inúmeras verificações que depois tornam-se desnecessárias, pois a origem é o combustível. Deveria haver a união de esforços do Procon com as associações de marca dos distribuidores de veículos para dar mais informações sobre o problema.
Setores – Emmarçofrente a fevereiro, três das quatro categorias industriais pesquisadas pelo IBGE apresentaram redução deatividade Osegmento de bens de capital teve a maiorqueda,de 3,9%,seguidopor bensdeconsumo semiduráveis e não duráveis (1,9%) e intermediários (1,6%). Apenasosbensde consumo duráveis registraram aumento, de 1%.
Na comparação com março de 2001, os índices por categorias de uso também mostramqueda. Aprincipaldelas foi observada em bens de consumo duráveis (10,4%), devido à redução de 17,4% na produção deveículos ede 10,9% na de eletrodomésticos.
O setor de bens de capital apresenta redução de 5,4%. Entre seusprincipais segmentos, há quedas em bens de capital para fins industriais (3%) ede transporte (5,1%). A produção de bens de capital agrícolas, porém, mantém índice positivo, com crescimento de 6,0%.
A produção de bens intermediáriosrecuou 3,2%em março, sob influênciados subsetores de insumos industriais elaborados, que caíram 8,6%. O segmento de semiduráveise não duráveis diminuiu 3,6%. (Reuters/AE)
O Índice Geralde Preços do Mercado(IGP-M)registrou inflação de 0,17% na primeira prévia de maio. Não fosse oefeitodosaumentos de preços dos combustíveis, porém, o indicador teria apurado deflação, afirmou Paulo Sidney de Melo Cota,chefe do Departamento de Estudos de Preços da Fundação Getúlio Vargas, que calcula o índice. Apenas ogrupo de combustíveis (gasolina,dieesele gás de cozinha) gerou um impacto de 0,22 pontos porcentuais no índice. No Índice de Preços ao
Atacado (IPA),que fechoua prévia em 0,11%, a contribuição dos combustíveis foi de 0,26 pontos. Já no índice depreçosao consumidor (IPC), que ficou em 0,29%, a contribuiçãodo grupofoide 0,20 pontos. Na outraponta, ospreços agrícolasseguraram ainflação, comquedade1,02%. "Caso nãohaja novas pressões de combustíveis, os próximos índices de inflação mensais vão ficar mais baixos, porque os produtos agrícolas vão continuar ajudando", disse Cota. (AE)
Vôos domésticos sobem, ao contrário dos externos
Os dados da aviação comercial divulgados ontem pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) mostram queo mercadodoméstico está em crescimento, enquanto o setor internacional continua a sofrer queda. De janeiro a abril deste ano, a demandanaaviação doméstica aumentou 2,4% em relaçãoao mesmoperíodo em 2001. Também houve elevação, de5,2%, nademanda doméstica no transporte aéreodepassageirosem abril, na comparaçãocom abrildo ano passado.
Notransporte internacional, porém, o mercado continua emretração. Acausa éa alta dodólar, que tornaos preços das passagens mais carospara osbrasileiros. Ademanda na aviação internacional encolheu 6,2% no primeiro quadrimestre, em média,emrelaçãoao mesmo período doano anterior.Em abril, omovimento caiu 9,1%,anteigualmês de 2001.
Os números do Snea incluem apenasas companhias detransporte depassageiros nacionais. (AE)
Ford aposta em inovação para ganhar o mercado
do-se mais para a família, para a vida e descobre-se que muitas oportunidades existem. Nós é que, muitas vezes, não queremos ver. Use a sua experiência de passar por inúmeras e constantes crises, de ter ajustados seus negócios a cada momento, de pensar no custo da empresa e no enorme peso do custo financeiro, no país do juro real maior do mundo. Então, qualquer negócio torna-se mais brando, mais realizador, mais gratificante. Sentirá saudade? Sem dúvida, mas lembre-se de que o show deve sempre continuar e, às vezes, o ator substituto se destaca e surge ali uma nova oportunidade para todos.
Fiat italiana continua com cortes
A lição de casa da Fiat na Itália ainda não está nem perto de terminar. O mercado financeiro vem acompanhandodeperto a necessária redução da dívida de US$ 6 bilhões, que está sendo exigida pelos bancos.
O processo de venda de ativos e de divisões inteiras de negócios continua a todo vapor.
Na Europa, este ajuste acabou custando a perda de mercado importante. Todavia, no Brasil, a marca não foi afetada ainda pelos problemas da matriz.
A Ford, que acaba de lançar na Bahia o novo Fiesta, manifestou através de seu presidente, Antonio Maciel, a intenção de atingir 15% do mercado brasileiro. Para quem detém apenas 7% do mercado atual é um grande desafio. Mas a estratégia –como sempre, aliás – é o novo produto, a novidade, que nunca deixa de trazer resultados positivos na venda. O consumidor de automóvel ésempre muito sensível ao lançamento, pois estamos mexendo com seu sonho de consumo.
A Ford vem alterando todos os seus produtos e lança, ainda neste ano, o projeto Amazon.A, afábrica de Ca-
maçari, que possui uma capacidade produtiva de 250 mil unidades, o que representa um grande potencial para atingir a meta. Mas a produção não é tudo. A estratégia de marketing, em que o preço, o posicionamento e o canal de distribuição serão elaborados, poderá ser a chave do negócio.
A rede de distribuição vem sendo reformulada e concentrada como em todas as demais marcas. Tudo isso, porém, custou caro, pelo fato de terem sido perdidos os mais tradicionais concessionários. Parece que aindústria automobilística no mundo se deu conta da importância de sua rede e, principalmente, de que a sobrevivência é conse-
qüência do resultado positivo da operação. O nome do novo jogo parece ser a criação de canais de distribuição sem perder os já comprovadamente eficientes. Multiuso – A Ford sai na frente na oferta de produtos com motor movido a combustível flexível. As alternativas apresentadas são: oálcool, o gás natural e outra com o álcool e a gasolina. A utilização de álcool ou do gás, que podem ser alternados com uma simples chave, já vem sendo largamente adotada pelas frotas de táxi nos principais centros urbanos. A economia financeira é realmente importante e o desempenho é satisfatório.
Na Argentina, vendas de carros usados caem 42%, mas preço sobe
Apesar da queda de 42% no volume de vendas de veículos usados nos primeiros quatro meses de 2002 na Argentina, os preços subiram 40% no mesmo período.
Várias razões justificam os números. Primeiro, asubida do dólar, já que a moeda continua como padrão de precificação. Depois, a significativa re-
dução da produção e da venda de novos veículos e, finalmente, a enorme queda de poder aquisitivo, que tira o consumidor do carro novo e o empurra para o usado.
Vendas ainda estão abaixo dos níveis de 2001 esquecer que estamos em ano eleitoral eque a atividade econômica tende a ser um pouco mais ativa neste período. Permanece ainda o problema da Argentina, que pode funcionar como um fator de desenvolvimento ou de retração nesta recuperação. Outro fator importante a considerar no volume global é que várias marcas colocarão seus produtos adicionais no mercado vindos de suas unidades produtivas, que já começam aoperar até o fim do ano a todo vapor.
As concessionárias de veículos venderam, em abril, 127.242 unidades. O volume é 1,6% maior do que o de março, mas 13% inferior ao nível do mesmo mês de 2001. Falandose do acumulado de 2002, estamos 15% atrás do resultado de 2001, porém o mercado vem mostrando que pode recuperar pelo menos parte da diferença a partir de julho. Não podemos
Valdner Papa
Analistas recomendam ações do Banco do Brasil
A aprovaçãoda entradado
Banco do Brasil, BB, no Novo Mercado, da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, pelos acionistas, e obom resultado financeiro doprimeirotrimestre fazemos analistas continuaremcom boasperspectivas para a instituição.
"A expectativa em relação ao banco permanecepositiva, principalmente por causa
da adesão ao Novo Mercado e da boa rentabilidade que vem apresentando", diz Mauro Mazzaro, analista da Planner Corretora de Valores. O mercado também aguardauma oferta de venda de ações do BB, emmoldes semelhantes àsoperações dePetrobráse Vale do Rio Doce e, mais recentemente, da Sabesp. Otimismo– As cotações
Nova York impulsiona os negócios e bolsa sobe 2,22%
Impulsionada pelo bom desempenho da Bolsa de Nova York e pela recuperação de papéis importantes como Telemar ePetrobrás,a Bovespa voltou a fechar em alta.
A bolsa paulista encerrou com valorizaçãode 2,22%, Ibovespa em 12.616 pontos e giro de R$ 529,1 milhões. Com esteresultado,reduziu para 3,5% a queda acumulada no mês. Desde o início do ano, as perdas ainda chegam a 7%.
Asações das telesforam o
destaque:Telemar PN subiu 2,43%, TeleCelular SulON ganhou 7,7% eTelemig Participações PN valorizou 7,6%. Nos Estados Unidos o índice DowJonessubiu3,10% eo Nasdaqteve forte alta de 7,78%. O otimismo veio do resultado daCisco Systems,que superou as estimativas. Dólar – O dólar comercial continuousubindo. Naquinta-altaconsecutiva amoeda fechou em alta de 0,37%, cotada a R$ 2,439 para venda.(RA)
das ações na Bovespa continuam refletindo o otimismo dosanalistas emrelação ao bancoestatal, quedeixoude ser umadas pioresalternativas de investimento. Hoje, depois da reestruturação feita pelo governo federal que acabou com muitos créditos de liquidação duvidosa, os papéis do BB contam com recomendações de compra. Asaçõesdo bancotêmtrajetóriadealta. Nopregãode ontemBB ON subiu4,9%e BB PN ganhou 6,4%. No ano, as ações têm ganhosde, respectivamente, 15,7%e 6,5%. Para aderir ao Novo Mercado obanco teráde convertertodas as ações em ordinárias. Preço-alvo – Mazzaro, da Planner Corretora,trabalha com umpreço-alvo decerca de R$ 17 para as ações ordinárias doBB, oquerepresenta uma valorização em torno de 30%em relaçãoaopreçode fechamentode ontem.Ele ressalta que a adesão ao Novo Mercado deve facilitar a análisedosnúmeros dobancoe, conseqüentemente, as proje-
Volume financeiro da Bovespa melhora, mas o giro médio diário cai
ções de rentabilidade. Lucro– Segundo Erivelto Rodrigues,diretor daAustin Asis, consultoriaespecializada em bancos, o lucro do BB no primeiro trimestre ficou acima das projeções. De acordo com o balanço preliminar divulgado na terça-feira, oBB tevelucro líquidode R$ 349milhões, resultado 155% superior ao registrado em igual período de 2001.
"Se olucro continuarcrescendo nesse ritmo nos próximos trimestres, o que é razoável, estimoumganho de R$ 1,4 bilhão para o banco no fechamento do ano", afirma Rodrigues.
"Apesar de estar melhorando seusresultadosfinanceiros a cada trimestre, o BB ainda está longe de bancos como o Bradesco e o Itaú, que já lucram mais de R$ 2 bilhões por ano", acrescenta. Para ele, um banco do porte do BB tem plenas condições de obter ganhossuperioresa R$2 bilhões a cada exercício anual.
ABolsade Valores deSão Paulo, Bovespa, registrou em abril um volume financeiro total de US$ 5,6 bilhões. O giro ficou praticamente estável emrelação amarço,quando as operações de compra e venda somaramUS$ 5,5bilhões.Os dados fazem parte de balanço divulgado ontem pela bolsa paulista. Considerando-se a média diária de negócios, no entanto, houve uma queda de 7,1% entre março e abril. Nomês passado, amédia diáriaficou em US$ 254milhões, contra US$ 273 milhões em março. Operações– Em número denegócios aBovespa também apurou quedaem abril. A média diária caiu 12%, pas-
sando de 31.021 transações em março para 27.313 no mês passado. Nos pregões de abril foramfechados 600.889 negócios, sendo 7,1% no pregão viva-voz e 92,9% no sistema eletrônico de negociação. Bancos lideram – As instituições financeiras lideraram as aplicações na bolsa em abril,com34,7% dos negócios. Em seguida,vieram investidores estrangeiros (30,8%), institucionais (16,5%), pessoas físicas (16,3%),empresas (1,7%)e outros (0,1%). Nopregão noturno, o after-market, ogiro ficouem US$9milhões emabril, 12,5%acima dovolumeregistrado em março. (RA)
5) contribuição p/ previdência privada e p/ os Fapi pagos pelos contribuintes
Papaiz produzirá cilindro para carros
Empresa fez joint venture com a italiana Faber Industrie e vai fabricar cilindros para veículos movidos a gás natural
O Grupo Papaiz, fabricante defechaduras residenciais e dobradiças, fechou um contrato de jointventure com a empresa italiana FaberIndustrie SPAparafabricar, distribuir ecomercializar cilindros para veículos movidos a gás natural.
Uma nova empresa, chamada Faber-Papaiz Ltda, foi formadacomoobjetivo de conquistar umterçodeste mercadoque está emplena expansão no Brasilno período de um ano.Os investimentos iniciais, para a implementação daindústria, são superiores a US$ 20 milhões.
Odiretor doGrupo, Oswaldo Colambo, explica que a Faber se interessou pelo mercado brasileiro porque apenas 1% da sua frota de automóveis é movida agás, o que correspondea cercade 200 milveículosadaptados.
Na Argentina,porexemplo, esteíndice sobepara 10%.A empresa pretende, também, exportar sua produção para alguns países daAmérica Latina que já demonstraram interesse pelo produto.
Segundo Colambo, a Faber é uma dasmaiores fabricantes internacionais de cilindros deaço para armazenamento de gáse,naprimeira fase de atividade conjunta dasduasempresas, amaté-
ria-prima,fornecida pela Acesita, será enviada para a Itália, onde a matriz se encarregará de fabricar o produto. Paralelamente, a Papaiz iniciaráamontagemdas linhasdeconstrução emsua sede, localizada nomunicí-
Gol ultrapassa Vasp e já é terceira no ranking aéreo
A Gol ultrapassoua Vasp em abril e tornou-se a terceira maiorcompanhia brasileira no ranking do transporte domésticode passageiros,atrás da TAM e da Varig. Os dados demonstram que a companhia, fundadano anopassado, transportou 250,4mil passageiros por quilômetro, com índice de
piode Diadema,na Grande São Paulo. Num prazo de 18 meses, a fabricação começará a ser feita no Brasil.
O Grupo Papaiz faturou no ano passado R$ 100 milhões e pretende atingir acifra de R$ 130 milhões em 2002 com
Seda
aproveitamentode64% nos vôos. Elaobteve11,97% do mercadodoméstico, um pouco acima da fatia da Vasp em abril, que foi de 11,73%.
A Vasp transportou 245,4 mil passageiros por km e teve 49%de produtividadenos vôos. A Gol superou também a Rio-Sul, da Varig, no mês de abril. (AE)
o novo empreendimento. Equipamentos – De acordo com as informações da Faber, osequipamentos para a fabricação dos cilindros são caros porqueasua montagem e manufatura exigem alto conhecimento tecnológico. Os cilindros são peças únicasque não têm soldas nememendas, oqueencarece sua fabricação.
As expectativassão deque os cilindros já serão comercializados no mercado brasileiro antes do final do primeirosemestredeste ano,jáque os primeiros lotes estão começandoa chegar daItália. Serão criados canais próprios de vendas, voltados para conquistar as oficinas que executamconversões eaindústria automobilística. A Fordjá anunciou quepretende lançarembreveummodelo de automóvel movido a gás. História – O Grupo Papaiz foi fundado em 1952 por Luigi Papaiz. Inicialmente, produzia apenas fechaduras residenciais edobradiças.Depois,criou adivisãoUdinese Metais, que seencarregou da fabricação deacessórios para esquadrias dealumínio, grades em alumínio expandido, além de telas mosquiteiras, persianas e guarda-sóis. Seu último projeto é a criação da linha de esquadrias pa-
dronizadas, composta de portase janelasdealumínio comercializadas com a marca Papaiz.Esta divisãotambém temsedenomunicípio de Diadema, ondetrabalham 250 funcionários. A unidade localizada em Salvador,naBahia, produz cadeados, cilindrose fechaduras para móveis de escritório.Atualmente, afábrica conta com 400 funcionários. Além disso, a empresa atua no ramo da agropecuária. Conta com duasfazendas no Mato Grosso do Sul e uma na Bahia e atua na criação de gado simental,utilizandotécnicas modernas de inseminação e também a transferência de embriões.
Paula Cunha
Ford faz protótipo de carro movido a gás natural veicular
A frotade carro agás vem crescendo no País e despertandoinclusive interessedas montadoras. É o caso da Ford Motor Company, que fez um protótipo movido a gás natural veicular do seu Novo Ford Fiesta, lançadona últimasemana, na Bahia. Não há previsão de fabricação para o modelo, porém. Atualmente, amaioria doscarrosa gásdo País são veículos com motores convertidos. AFord também fez um protótipo de um veículo Fiestado novomodelo quepode utilizartanto gasolinaquantoálcool, dandoduasopções de combustívelao consumidor. O Flex-Fuel, ou combustível flexível, é equipado com motor para utilizar, no mesmo tanque, somente gasolina pura, não disponível nos postosbrasileiros, ouálcool hidratado ou,ainda, umamisturadosdois combustíveis. Um sensorpós-combustão avalia o nível de oxigênio resultante da queima e informa sobre o combustível disponível no tanque no momento. A desvantagem é o maior custo de produção. (PC)
ganhou liderança diversificando
A marca Sedade xampu, condicionadores e cremes para oscabelos, daUnilever, passou de 5% de participação no mercado de xampus em 1997paraos atuais26%.O percentualgarante aliderança à marca, que passou a vender mais que outras linhas muito tradicionais no mercadobrasileiro,como os produtos da Monange.
O crescimento foi obtido coma diversificaçãodalinha Sedade acordocom asespecificidades dos cabelos das brasileiras,como produtos paraosfios cresposoucacheados, entre outros tipos.
Parece óbvio, mas a descoberta ainda não tinha sido feitapor nenhuma outraempresa no País.Até então, todososprodutos oferecidos para cabelos se enquadravam nasespecificidades secos, oleosos e normais.
"Adiversidade étnica é muito grande no Brasil. O segredo donossosucessofoi mostrar às consumidoras
que elas não precisam ser loiras fatais de cabelos lisos para se considerarem bonitas", explicaagerentede marketing damarca Seda naUnilever, Patrícia Tonetti.
Hoje, amarca Sedapossui 11 linhasdeprodutos, incluindoxampuse condicionadores para cabelos tingidos, longos,escuros, opacos, crespos, cacheados, com caspa ou danificados pelos efeitos do mar e sol.
Segundo dados da ACNielsen, a marca Seda é detentora de 26% domercado de xampus e 29,5% das vendas de pós-xampus como condicionadores e cremes.
A mudança na estrutura da marca começou em 1994, baseada em pesquisas realizadas com mil mulheres em todo o País. "O padrão de xampusoferecidosestava longe darealidade damaioriadas consumidoras. Desenvolvemos aslinhas com baseem três pontos: estado do cabelo, estrutura dosfiosesegmen-
McDonald’s venderá sanduíches da Copa
O McDonald’s doBrasil vestiua camisa da Copa do Mundo. Apartir dodia 13,a rede dá início à campanha Copa do Mundo dos Sabores, com sete sanduíches inéditos inspirados em sete países que estão na disputa do mundial.
taçãopor tipos",dizPatrícia Tonetti. Areestruturação mexeu também com as estratégias de comunicação com as consumidoras. "Agora os comerciais trazem mulheres comuns, que trabalham, namoram e têm problemas no cabelo.Nada de estrelas inatingíveis", diz Patrícia. Segundo a gerente de marketingdamoda, arelação das consumidorascom ospro-
dutos é mais próxima hoje. S a b on e t e s –A Unilever anunciou ontem o lançamentode um novo produto dalinhadesabonetes Lux, para pessoas de pele morena e negra. Batizado deLux Skincare Uniformidade da Pele Morena e Negra,a novidade chegará aos supermercados e farmácias até o fim deste mês de maio.
rar o evento e que o produto será colocado à venda a partir de amanhã nas grandes lojas de departamento da área metropolitana da capital japonesa. Uma série limitada de 100 unidades será vendida ao preço de US$ 132. (Reuters)
A casa diada semana,um tipo de lanche será servido na promoção. No domingo, por exemplo, o MacAlemanha traz queijo mussarela, mix de salada, molha demostarda e salsichão. Na segunda-feira,
o MacEUA vem commolho barbecue e queijo cheddar. O McJapão, na quinta-feira, vemcom frangoempanado com molho teriaki.
Todosos sanduíchesserão servidosnumpãode hambúrguer em formatode bola, desenvolvidos paraa campanha.Estão incluídos ainda brindes comocopinhos com os mascotes do evento e bolas de futebol na tampa. O McDonald’s investiu R$ 6 milhões na campanha. (AE)
A Telefônica vaiiniciar em até 60 dias a prestação de serviço delonga distânciainternacional a partir dos 16 Estados que compõem a região da Telemar.A operadora controlada pelo grupo espanhol Telefónicaestreouo serviço DDI ontem, apartir do Estado de São Paulo. "Dentrode30 a60diasestaremosentrandono Riode Janeiro e em todos os estados cobertos pela Telemar", disse o presidente da Telefônica no
Brasil,Fernando XavierFerreira. A Telefônica, que tem o código 15, foi a primeira operadoraa conseguirautorização da Agência Nacionalde Telecomunicações (Anatel) para atuarnoBrasil inteiro, depoisdeterantecipado as metas de universalização. ATelefônicafez acordo com aTelemar para realizar cobrança conjunta das contas telefônicas. Acordo semelhante seráfeito coma Brasil Telecom. (Reuters)
Isabela Barros
Colambo comanda entrada da Papaiz, de fechaduras, na área de cilindros
Biquíni – Modelo apresenta biquíni inspirado em motivos da Copa do Mundo, em Tóquio. A filial japonesa da fabricante de lingerie Triunph informa que o lançamento visa comemo-
Seda fez adaptações, como o shampoo para o verão, e ganhou mercado
D ivulgação
Yuriko Nakao/Reuters
Coca-Cola quer fazer do Brasil seu segundo mercado
A Coca-Cola, maior empresade refrigerantesdo mundo, quer transformar o Brasil em seusegundo maior mercado consumidor dorefrigerante. "O Brasil vai ultrapassar oMéxicono futuro", disse Brian Dyson, vice-presidente mundial de operações a Coca-Cola, ontem. Ele evitou fornecer um prazo para a mudança.
Dyson,queestá no Brasil para as comemorações dos 60 anosda empresano País,informou que atualmente o Méxicoé o segundo maior consumidor mundial do refrigerante emvolume total, perdendo apenas paraos Estados Unidos.
Mas, no consumo per capita, os mexicanos lideram o páreo, consumindo462copos do refrigerante ao ano. Nos EUA, o consumo per capita é de 402 copos ao ano. No Brasil, o númeroé bemmenor: 144 copos por ano.
México –Segundo Dyson, a explicação para o desempenho do Méxicopode ser histórica, jáque amarca foiintroduzida naquelepaís antes de sua chegada aoBrasil. "O Brasil tem aproximadamente 70% mais habitantes que o México e, no entanto, consome um terço do que os mexicanos consomem. Háum espaço enorme de crescimento aqui",avaliou. Dysonafirmou que a empresa pretende retirarseus investimentosda Argentina. (Reuters)
Matsuda vai fabricar ração para cães
A empresa, da área agropecuária, abriu uma fábrica em Minas Gerais de alimentos para cães e
A expansão do mercado de alimentos para cães e gatos levou ogrupo paulistaMatsuda, produtor de sementes forrageiras, ainvestir US$2 milhões para abrir uma unidade parafabricação doproduto. As raçõesproduzidas na indústria, inaugurada no final deabrilemMinas Gerais, no município de São SebastiãodoParaíso, chegam aos supermercados dentro dos próximos 90 dias com a marca VittaMax.
Segundo as previsões do presidentedo grupo, Jorge Matsuda, maisduas fábricas desse segmento serão construídas a partirde 2003. Para cada uma delas serão destinadas verbas deUS$ 2 milhões. Matsuda explica que a unidade mineira pretende atingir a marca de40miltoneladas anuais já no próximo ano.
Aempresaatua há35anos no agronegócio, em pesqui-
sa,desenvolvimento eprodução de sementesforrageiras, destinadas a pastagens, e sal mineral. O faturamento bruto anualé de R$85milhões e a expectativa é obter receitadeR$ 34milhõespor ano com o novo segmento. Odiretorda divisãopetdo grupo, Marco Antônio Nastari, explica que a empresa encomendou a elaboração de umapesquisadetalhada do mercado antesde optarpelo campo de atuação. Os planos da empresa incluem também exportação parapaísesda América Latina. Brasil –O mercadoderações para animais domésticos é promissor no Brasil. Em 2001, as vendas atingiram 1,1 milhão detoneladas doproduto.A perspectivaparaeste ano é de que as vendas alcan-
Perdigão abre filial na Holanda e planeja 18% de crescimento
A receita bruta da Perdigão devecrescer 18%este anona comparaçãocom oanopassado, quandoo faturamento atingiu R$ 2,769 bilhões. A previsãofoifeitapelo vicepresidentefinanceiro daempresa,WangWeichang, em entrevista ontem.
Segundo ele, as vendas no mercado interno deverão aumentar 10%em volumeeste ano eos embarques,15%. A empresa,que játem escritórios na Itália,Emirados ÁrabesUnidose Inglaterra,vai abrir mais umafilial de vendasna Holanda. Aunidade começaráa operarnosegundo semestre do ano.
O crescimento das exportações em 2002, no entanto, deverá ter pouca contribuição do segundo trimestre. Segundo o executivo, o período deve ser de vendas fracas no mercado internacional, que, na sua avaliação, ainda man-
tém estoques armazenados. "Em 2001, o Brasil exportou o que pôde e oque não pôde", disse Wang, lembrando que a doençadavaca loucanaEuropa provocou um forte aumento da demanda.
Também contribuiu para o desempenho, ocrescimento de 3% daprodução no mercado internacional. Na sua opinião, os embarques serão retomados com maior consistência a partirdo próximo mês de agosto.
Ele lembrou que o Japão, já nocomeço do ano,suspendeu pedidos de compras por contar com estoque acima de 70 mil toneladas. A Rússia, porcausa da sazonalidade, retoma aimportação apartir do segundo semestre, mesmo fatoqueocorrerá como Oriente Médio.
As exportações representaram 40% da receita líquida da empresa no primeiro trimes-
tre do ano e foram importantes para o desempenho. A empresacomercializou um totalde 257,6miltoneladas no período.
Balanço - A Perdigão obteve lucro líquido de R$ 18,140 milhõesno primeirotrimestre, com alta de 104,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida aumentou 30,55%, para R$ 621,950 milhões, e o resultado bruto fechou em R$ 174,623 milhões, evoluindo 40,19%.
As despesas operacionais totalizaram R$ 124,469 milhões, com crescimentode 42,46%.Asdespesas financeiras líquidas da empresa recuaram 5,78%,para R$22,982milhões. Olucro operacionalda empresafoi de R$ 27,024 milhões, volume96,85% maior frenteao primeiro trimestre de do ano passado. (Agências)
AmBev poderá continuar vendas do Gatorade
O Cade autorizou a AmBev a continuar comercializando no Brasil a bebida isotônica Gatorade. Em março, a Secretaria deAcompanhamentoEconômico(Seae) pediu que o conselho adotasse medidacautelar parasuspender o licenciamento. Pesquisas apresentadas pela AC Nielsen mostram queo graude concentração de mercadoé menor do queo apontado, com no máximo 46%. (AE)
cem 1,3 milhão de toneladas. Matsuda diz que o setor cresce 17% ao ano no Brasil e que 32% dos 27 milhões de cães e 11 milhões de gatos consomem alimentosindustrializados.
Segundo ele,o setor de pet food, incluindo produçãoe venda, acrescentou ao Produto Interno Bruto uma cifra avaliada em R$ 980 milhões. Ogrupo já manufatura produtos para este segmento desde2000, quando foilançadoumproduto teste,aração Matsudog, que deverá continuar no mercado. A produção, porém,que chega a atingir 350 toneladas mensais, é terceirizada.
A marca de rações para cães VittaMax chega aos supermercados dentro dos próximos 90 dias
Segundo a direção da empresa, oresultadodos testes foi considerado um sucesso e porissoogrupo decidiuexpandir o campo de atuação com fabricação própria. Cães – Inicialmente, ogrupo concentrará seus esforços em três variações destinadas apenas a cães. Denominadas VittaMax Filhote, VittaMax Classic e VittaMax Premium, elas foramelaboradascom proporções especiaisde proteínaspara cada faixaetária dos animais. Assim, a primeira variedade terá 27% e as outras duas21% e23%, respectivamente. Os planos daempresa incluem a criação de alimentos
para gatos, mas eles só serão implementados em 2003. O protótipo das embalagens, porém, já foi desenvolvido. "Atualmente, apenas a nova unidade em Minas está fabricandoas raçõesparaanimais domésticos. Masjáestamos adaptando aestrutura de nossafilial emCuiabá,no Mato Grosso, para instalar nela o setor de estrusão da ração no próximo ano. Trata-se deuma etapadaelaboração doprodutofinal eatransferênciapara lá faz parte do processo de expansão do grupo", explica Nastari.
Os diretores da filial de São Sebastião doParaíso,Leonardo Cerise e Leonardo Cerise Júnior, colaboraram na expansão da empresa.
Paula Cunha
Toyota – O presidente da Toyota, Fujio Cho, apresentou o novo modelo decarro compacto, batizado "ist",em uma entrevista coletiva ontem em Tóquio. O objetivo da montadora é conquistar o consumidor jovem e ativo. (Reuters)
O grupo paulista Matsuda inaugurou no final de abril uma fábrica, na cidade mineira de São Sebastião do Paraíso, onde serão fabricadas as rações para cães e gatos
D ivulgação
Canadá quer aproximação com Brasil para a Alca
Parlamentares canadenses defenderam ontem,em Brasília, a necessidade de aproximaçãoentreo Canadá eo Brasil para queos dois países possamenfrentar osinteresses dos Estados Unidos nas discussões sobre acriação da Área de Livre Comérciodas Américas (Alca).
A análisefoifeitaporcinco parlamentares que fazem parte da subcomissão parlamentar de AssuntosInternacionais, Disputas Comerciais e Investimentos doCanadá.Elesestão no Brasil para discutir com empresários, representantes do governo, do Congresso e dos sindicatosasperspectivas em relação à Alca. "O Brasil, o Canadá e os de-
mais países daAmérica Latina,juntos, terãomaischances de mudar o rumo das discussões",afirmou ochefeda subcomissão, Mac Harb. "Comoum grupo serámuito mais fácil mudar as medidas protecionistas existentes", acrescentou oparlamentar, em alusão àsmedidas protecionistas quevêm sendoadotadas pelo governo dos Estados Unidos para defenderos interesses de seus empresários. As açõesforamcriticadas também pelos outrosparlamentares emvisitaao Brasil. Patrick O, por exemplo,do Partido Liberal, afirmou que o governo norte-americanonão respeitaas regras internacionaisdecomércio. "Negócios
sãobaseados emregras mas, algumas vezes, os Estados Unidosqueremadaptá-las àsua maneira", disse. "A agenda dos Estados Unidos está obedecendoa interesses privados e comerciais e não aos interesses públicos", acrescentou.
Acordos paralelos –O parlamentar disse compreender as preocupações brasileirasquando oassunto éa formaçãoda áreade livrecomércio no continente. Ele frisou, entretanto, que paralelamente às discussões sobre a Alca, épossívela formalização de outros acordos comerciais entre os países do continente americano. "Se a sociedade brasileiranão estáinteressada na Alca, ficamos
Câmara americana rejeita revogação de tarifas do aço
ACâmara dosDeputados dosEstadosUnidos rejeitou ontem proposta para revogar as tarifasde importação de açoe substituí-laspor ações menos restritivas.
A medidahavia sidorecomendada pelaComissão americana de Comércio International.
ACâmara votouparaacabar com a "resolução de desaprovação" apoiada pelo de-
putado democrata William Jefferson, da Louisiana, estado americanoque temeperdernegócios coma decisão de do presidentedos Estados Unidos, George W. Bush. Em março,Bush, fixou as tarifas deimportação deaço entre 8% e 30% para dez itens derivadosdo produto.Oobjetivoda ação,afirmouna épocaopresidente,foi ode preservarassiderúrgicas lo-
cais,quetêm forte penetração política.
O governo tomou a medidadepois derecomendação daComissãode Comércio International,que apontou queum saltonasimportações prejudicou seriamente os produtores norte-americanos de aço. Mas a recomendação da Comissão sugeria tarifas na maioria não superiores a 20%. (Reuters)
Governo deve questionar na OMC subsídios da UE ao açúcar
Depoisda soja,opróximo contenciosoque oBrasiliniciará naOrganizaçãoMundial doComércio (OMC)na área agrícola será contra subsídios dos países europeus ao açúcar.
"O processo já está pronto e é mais simples do que o da soja", afirmou ontem o secretário de Produção e Comercialização do Ministério da A gricultura, Pedro de Camargo Neto.
A iniciativa, porém,ainda precisa passar por uma análise política do Ministério das Relações Exteriores, informou o secretário.
Os países europeus importam açúcar em bruto produ-
zido por suasex-colônias no Caribe, naÁfrica eno Pacífico. Esse açúcar é processado e reexportado pela Europa. O Brasil vai alegarqueos países europeus não contabilizam os subsídios envolvidos nessa operação dentrodo limite atualmente autorizado.
O queo Itamaratyestá examinando é a chance de a queixa brasileirachocar-se com interesses de aliados, como o Caribe e a África.
Reação imediata – A possibilidade doinício desseprocesso provocoureações imediatas dos europeus. O chefe da delegaçãoda UniãoEuropéia no Brasil, Rolf Timans, afirmou estar preocupado
com o fato de o Brasil estar preparandoum "ataquepelo lado do açúcar".
Camargo Neto contou que foiprocuradopor representantes do governo francês para discutir o assunto.
Nasegunda-feira, quando anunciou queo Brasilentraria naOMC contraos subsídios à soja norte-americana, o ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, deixou claroqueoutros processos poderiamser abertosecitou especificamente o açúcare o algodão. Este último está ainda "incipiente", segundo o coordenador-geral de Contenciososdo Itamaraty,Roberto Azevedo. (AE)
Ação Voluntária
C O N V I T E
Senado dos EUA aprova nova lei agrícola que eleva subsídios ao setor
felizes em ver que há disposição para acordos bilaterais". Harb citouque oCanadá já fechou acordos comerciais com o Chile ecom a Costa Rica, e caminha para aelaboração de um outro com o Peru. Bombardier x Embraer –Amissão deparlamentares canadenses evitou polemizar sobre a disputa entre as empresas Bombardier e aEmbraer.O embaixador JeanPierreJuneau disseque não existeuma "guerra" entreas duas empresas e que acredita que, num futuro próximo, os governosbrasileiroe canadensechegarãoa uma solução "satisfatóriapara ambos os lados" do contencioso. (AE)
Protecionismo dos Estados Unidos tem razão eleitoral
O embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Rubens Barbosa, disse queas recentes medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos são motivadas por razões eleitorais, já quehaverá eleições para o Congresso norteamericano neste ano.
O embaixador lembrou aos deputados dasComissões de Relações Exteriores e de Economia da Câmara que ogoverno Bush dispõede uma maioria de seis votos na Câmara deRepresentantes e temminoria deum votono Senado.
SegundoBarbosa,as medidas contra o aço brasileiro, por exemplo, beneficiam trêsEstados onde adisputa entre republicanos edemocratas está equilibrada – Pensilvânia,WestVirginia e Ohio.
O embaixador disse ainda que o TPA (ou fast track para negociar aAlca) sófoi aprovadona Câmara apósuma barganha pela qualo governo Bush retirou medidas na área de têxteis,que beneficiariam países do Grupo Andino. Graçasa essa barganha, segundo Barbosa, o governo, que perdiapor214 a 211 votos,terminouavotaçãocom215votosa seu favor. (AE)
O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “Violência, uma Reponsabilidade cidadã”, com o Dr. Aloísio Punhagui Cuginotti, especializado em administração de serviços de saúde e ginecologista, no próximo dia 13 de maio, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.
Norma Burti
Diretora-Superintendente
Adesão: meias soquetes (para homens, mulheres e crianças, preferencialmente brancas) Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405
O Senado dos Estados Unidos aprovou ontem a nova lei agrícola do país, a "Farm Bill". O texto jáhavia sido aprovado pelaCâmara,por 64 votos a 35. Aleiprevê subsídiosagrícolas que deverão somar US$ 190 bilhões ao longo dos próximos dez anos e anula legislação anterior,de 1996 (feita durante o governode Bill Clinton), que pretendia tornaro setormenosdependente do governo. Embora vários políticosdo Partido Republicano, do presidente George W. Bush, tenham se manifestadocontra anova lei, argumentando que ela eleva os gastos com subsídios em 80% em relaçãoaos níveis atuais,Bush prometeusancionar a proposta.
Processo
Um veto presidencial prejudicaria candidatos republicanos na eleição para o Congresso, no fim deste ano. Ret roces so –O projetoé umretrocesso dasreformas agrícolas de livre mercado iniciadas em1985, e pode custar US$ 51,7 bilhões de dólares com sua combinação demaiorapoio apreços,pagamento anual garantido e reativaçãodas "metas" de preçopara liberar maisrecursos a plantadores de grãos,algodão esojadurante épocas consideradas difíceis. Os parceiroscomerciais dos Estados Unidostêm criticadoo projetode leicomo uma clara contradição dos pedidos norte-americanos porum comércioagrícola mais livre. (AE/Reuters)
contra soja é razoável, diz embaixatriz
A embaixatriz dos Estados Unidos no Brasil, Donna Hrinak, vê como parte do jogo do comércio internacional a iniciativa brasileira de contestarna Organização Mundial do Comércio (OMC) ossubsídiosnorteamericanos à soja. "Acho perfeitamente razoável que o Brasil recorra aosorganismos multilaterais emdefesa de seusinteresses". Amesma avaliaçãohaviasido feita na terça-feira pelochefe daDelegaçãodaComissão Européia no Brasil, Rolf Timans. O pedido de consultas, que é o primeiro passo para o processo na OMC, está passando por uma "última revisão" antes deser enviadoa Genebra, informou o coordenador-geralde Contenciosos doMinistério das Relações Exteriores, Roberto Azevedo. O processo poderá ser iniciado nos próximos dias, segundo o secretário de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura,Pedro deCamargo Neto. Provas – "O processoestá pronto e vamos ganhar", afirmouCamargo. Eledisseque játeveuma sériedereuniões informais com diplomatas e técnicosdo governonorteamericano. Nos bastidores, eles admitem haver descumprido a chamada "cláusula de paz",que impõelimites aos subsídios dos agricultores. Segundo o secretário, a cláusula permitia aos Estados Unidos concedersubsídios de atéUS$ 100 milhões anuaisaos produtoresdesoja. No entanto, no ano passa-
do, esse valor chegou a US$2,8bilhões. "Issonão tem explicação. Elesadmitem que erraram e é por aí que vamos pegá-los na OMC",. Provar que a cláusulafoi desobedecida é apenas uma parte do processo.Paraganhar,o Brasil precisademonstrar também que tal atitude causoudanos àsua economia. "Essa é a parte mais complicada", admitiu o secretário. É a parcela da queixa brasileira que os técnicos norte-americanos mais têm contestado. Étambémpela dificuldade de provar dano que o Itamaraty tem sido extremamente cauteloso na elaboração do processo. Nos últimos anos, a produção e a exportação de soja brasileira aumentaram. Portanto, é difícil mostrar a ocorrência de dano. O governo vai recorrer a cálculos econométricosparaprovarque suas exportaçõesdesoja poderiam ter registrado um aumento maior do que o efetivamente ocorrido, caso os EUA não houvessem aumentado seus subsídios. Paz – CamargoNeto disse ainda que, em2004, o Brasil poderá contestar subsídios concedidospelos EUAaoutros produtos.Em dezembro de2003, acaba oprazo estabelecido pela "cláusula da paz", que permite opagamento de subsídios, dentro de determinados limites. Segundoele, hápressão parao prazoser prorrogadoemum ano, para coincidir com a novarodada deentendimentos da OMC. (AE)
POSIÇÃO DA FACESP - ACSP
Confiança nas instituições brasileiras
Arecente decisão de algumas empresas internacionais de classificação de riscos ebancos deinvestimentorecomendando a seus clientescautelacom relação aos investimentos no Brasil, sob argumentos econômicos e também políticos, desencadeou forte reação dasociedade brasileira contrainterpretações distorcidas dasituação do País. Embora os fundamentos econômicospossamexplicar algumacautela dos investidores externos,eles nãojustificariam mudançade posiçãopor p arte dos analistas. Não houve deterioração recente desses fundamentos, não a um ponto que pudesse justificar o rebaixamento da classificação do País. Mesmo em um cenário internacional bastante adverso, com a crise argentina, o baixocrescimento da economia americana, a
alta do preço do petróleo e o protecionismo crescente, o Brasil vem obtendo saldos positivos em suabalança comerciale apresentaum quadro mais favorávelde suas contas externas do que no ano passado. Isso se refletia na estabilidade da cotaçãodo dólarou,mesmo, na valorização do real antes da decisão dessas agências e bancos. Os resultados das finanças públicasvêm semantendo dentro dos parâmetros negociados com o Fundo Monetário Internacional, mesmo em um ano de eleições, eo governotem asseguradoo cumprimentos das metas, apesar das dificuldades paraaprovação da prorrogação da CPMF.
Assim,do pontodevista econômico, não se justifica amudança deatitude de algumasagências einstituições financeiras. Fica
O PFL deveria esquecer, de vez, Silvio Santos
A cada período presidencial, quando ospartidos ou aglomeraçõescogitam candidatos, vem à baila o nome doempresárioe apresentador de televisão Senor Abravanel, no palcoSilvioSantos. Supostamente, o dono daSBT carrearápara asurnas a vitória eleitoral,e o PFL – sempre o PFL – terá o gosto do poder durante oito anos,coma prorrogação. Ouseja, tudoficará nomelhordosmundos paraos próceres do partido político que não tem força própria para eleger um candidato presidencial.
Acontece que Silvio Santos não vai facilmente na onda. Se há um sujeito espertíssimo, que sabe o que quer, e chegaondequer(menos nadisputa coma Globo,na qual sempre perde, por mais força que faça), se há um sujeito nessas condições, é Silvio Santos.Não sedeixa pegar por nenhuma armadilha. Nemse lançariacandidato à presidência da República, sabendo que tem degastarbilhões de reais, tem deceder aoscabos eleitorais, aos marqueteiros e a todo tipo de fauna que cerca os candidatos, sem, contudo, lhes garantir nada.
Evidentemente, bastaconhecerou saberquem éSil-
claro, portanto, que tal decisãodeve tertido como base a situação política, o quefoi mencionado expressamente por algumas delas, e omitido por outras, embora não se possa, também, descartar a possibilidade de que outros interesses possamter influenciadoalgumasanálises. Não se deve desconsiderar o importante papel que as agências declassificação derisco apresentam para os países que necessitam de recursos externos, mas não sepodeignorar os muitos erros cometidos por elas no passado. Erros que revelam que suas análises, muitasvezes, sãoequivocadas, especialmente por não considerarem os aspectos institucionais de cada país e suas condições de governabilidade.
Talvez esseserros façam com que algumasdelas procuremagora “sermais
realistasdoque orei”.Isto é, talvez elas prefiram errar por umaanálise negativaque nãoreflita arealidade do País, do que pelo otimismo querevelaram no passado em relação a algumas nações que se encontravam à beira de uma crisee recebiamrecomendações favoráveis. Nãose preocupam tais instituições com o impacto negativoque essaprecipitação possa causar para os paísesatingidos. Numcenário internacional de grande volatilidade, com os investidores escaldados por sucessivas crises, análisese classificações negativasacabam porafugentar o capital mais especulativo, levando, muitas vezes, a grandesdificuldades algumas economias quejá enfrentavam problemas, mas tinham possibilidade de superá-los.Utilizar resultados de pesquisas rea-
lizadas antes do início da campanha eleitoral, quando sequer o quadro de candidatos eas coligações estãodefinidos, parece,no mínimo, precipitação inconcebívelda partede quem temresponsabilidadesde orientarosinvestidores, especialmente tendo em vista as experiências do passado. Omaior erro,no entanto, é que tais análises nãolevam emconsideração o fato de que o Brasil é um país cominstituições consolidadas,com umsistema deequilíbrio entreo Executivo e o Legislativo, que asseguraa governabilidade e permite que qualquer mudança seja realizada deforma gradativae não traumática. Além disso, oJudiciário garante o respeito aos contratos e direitos das empresas e cidadãos,independente de quemseja oPresidenteda República.
OBrasil temoferecido ao longo de sua históri a imensas oportunidade s para o capital externo que vem ao País para ficar e se integrar na vida nacional, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social. E continuará a ser umgrande mercadopara as empresas estrangeiras, independentemente do resultado das eleições. Por isso, continua a atrair empresase recursos externos emque pesemasavaliaçõesprecipitadas ouequivocadas, que exercem influência sobreos capitai s especulativos, mas não afetam os investimento s que buscam uma perspectiva de longo prazo. Para esses capitais,asinstituições são mais importantes do que as pessoas que transitoriamente ocupam o poder, e eles sabem que podem confiarnas instituições brasileiras.
vio Santos para ter a idéia segura deque boboele nãoé, muito pelo contrário. Provam-no as suas realizações comerciais,a suatelevisãoe até o final deum seqüestro desuafilha, queterminou como terminou, com a morte do chefe e a condenação dos comparsas. O que deveria ter sidoumatragédia, ouno mínimoter provocadoa perda de R$ 500 mil, acabou sendo um perda de alguns quebrados e a volta da filha sã e salva ao lar de onde foi seqüestrada. É, pois, de um cinismo alvar quereratrair SilvioSantos, que nunca foi político, que não conheceas manhas políticas, que não tem noção exata do que seja a hipocrisia política, para uma candidatura deantemãoperdida, poiso tempodetelevisãoé medidopela JustiçaEleitoral, aindaque ocandidato seja proprietário deuma emissora de grande alcance. Deixe-se, pois, de pensar em Silvio Santos, e se ligue o PFLcom oPSDB, quecom Serra irãomelhor eterão os cargos já mantidos pelo presidente FHC.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Construindo a Nação Faço umchamado aosdiretores, professores,alunos e amigosdas escolasdeensino médio do estado de São Paulo, sejam elas públicas ou particulares. Estarão abertas até opróximodia 11dejunhoas inscrições para a segunda edição do Prêmio Construindo a Nação, quevisasensibilizar as escolas sobre aimportância da discussão e participaçãodosalunosnabusca de soluções para os problemas das maisdiversas ordensdas respectivas comunidades.
Par ticipação
Os projetos de cidadania dasescolas inscritas (asinscrições são gratuitas) têm como quesito básico a participaçãodos estudantesemtodas as suas etapas. Os temas devem ser vinculadosà cidadania podendo abordar situações internas ou externas à escola.
Orientação
A Colmeia, entidade a serviço da juventude, co-promotora ao lado da Associação Comercialde SãoPaulo,do Prêmio, organizado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Cidadania (Instituto daCidadania), oferece orientação técnica gratuita às escolas quequeiram implantar projetos de cidadania.
Prazos
As inscrições das escolas vão até 11 de junho. A data finalpara entregadosprojetos e respectivos documentos é 21deoutubropróximo. Os vencedores serão anunciados nodia20 de novembroe a
premiação ocorreráem março de 2003.
Informações
Asescolas interessadasdevem acessar o site do Instituto daCidadania, ondeencontrarão informações e a ficha de inscrição ( www.institutocidadania.org.br). Ouinformar-sepelotelefonede São Paulo, 5043-4214.
Impor tância
O leitor desta coluna sabe a relevância queatribuoà questão da educaçãoe da cidadania no Brasil. Por isso, se for ligado a alguma escola pública ouparticular doensino médio (antigos ginasial e colegial)do estadode SãoPaulo, estimule seus responsáveis a participar da construção da Nação.
Anterior
Nesteano,foram premiadas 11 escolas das 77 quese inscreveram na primeira edição do prêmio.O conteúdo dos casosvencedores encontra-se publicado em revista editada pela Imprensa Oficial do Estado, podendo ser obtida gratuitamente no site ou telefone acima.
Contribuição
A participação dos estudantes e das escolas, em momento tão sensível de transformação da sociedadebrasileira, em que, inclusive, a criminalidade ronda as escolas, quando não está infiltrada,é fundamental para aprevalênciadosverdadeiros valores de trabalho, paz, honestidade, equidade social, que são metas de cada brasileiro de bem.
P. S . Paulo Saab
João de Scantimburgo
Para ser líder, marca precisa agradar
Cláudia Marques Grandes marcasse tornam líderesno mercadoporque descobrem oque agradaao cliente.Som, cheiroe cor.Tudo decidido com base em pesquisas qualitativas e quantitativas com consumidores.Por trás desse trabalho,profissionaiscomo o empresário Hélio Mariz de Carvalho, da Future Brand. Naempresa, sãocriadasestratégiasqueinstigamapreferência dos consumidores e geramuma demanda lucrativa no longo prazo. A Future tem 30escritórios presentes em mais de 20 países.Veja abaixo oque oempresário diz sobrea construção de uma marca.
• Os consumidores não escolhem empresas. Escolhem marcas. O empresário tem de ter em mente que o desempenho damarca dita o sucesso ou fracasso de uma companhia.
Se fizermos umapesquisa com clientes deumsupermercado para saber quem fabrica as fraldas Pampers, prov avelmente, poucosvão saber dizer que aempresaé a Procter & Gamble.
• Quando um cliente procura uma consultoria como a Future Brand não precisa ter, necessariamente, definido o que quercom a marca. Caso o empreendedor saiba qual o público pretende atingir, a empresa de consultoria entra numa etapa mais avançada do processo. As agências podem fazer o trabalho em diversas fases.
• Marcas quesão estruturadas desdeo início têm mais chances de ter um futuro promissor. Se todas as empresas fizessem pesquisas comoqual opúblicoalvo eem que locais o produto será melhor aceito, os riscos de fracasso diminuem.
Essas atitudes, com certeza, evitariam que muitas empresas fechassemasportasno Brasil.
• A marca não é somente um desenho coloridoe bonitinho. As grandes marcas
criamumaligação emocional com osconsumidores. O cliente precisa entender que elaéa identidade,éumconjunto deelementos verbais, visuais e sonoros que expressamum posicionamento da empresa somada a capacidade da companhia de cumprir a promessa feita ao consumidores alvos.
Para uma marcater sucesso,os empresários precisam conseguir posicioná-labem no mercado.
• A opinião que os funcionários daempresa têm da marca é importante para que oprodutoou acompanhia tenha umbomdesempenho no mercado. Esse é um dos primeiros testes que uma empresa passa.Osempresários que não prestam atenção no públicointerno podemcometer erros.
O modo como os empregados enxergam o produto e a companhia,com certeza,será como os consumidores externos vão ver a mercadoria e a empresa.
Se houver algo errado nessa fase do processo,o empresário deveprocurar solucionar oimbróglioantes delançara marca no mercado.
Em geral, grandes marcas pertencem a empresas que cuidam delas como seu ativo mais valioso.
• Os concorrentesda em-
presa têmde sermapeados. O empresário deve fazer uma análise do mercado. Ele precisa saber qual o posicionamento das marcas líderes no segmento que a empresa pretende atuar.
O empreendedor também deveouviros consumidores sobre os produtos que já existem no mercado. As deficiências de uma marca podem se tornar o ponto forte de outra. Nessa análise, os empresários vão conseguir enxergar brechas e poderão visualizar um lugar para o produto.
• Se o empresário vai lançar um novo produto ou mudar o nome da empresa, a escolha deve ser feita depois das pesquisas realizadas com funcionários, parceirose concorrentes.
O desenho ouo redesenho deuma marcapode serfeito em conjunto coma escolha do nome, ou name, como os profissionais especializados chamam essa operação.
• A marcanãodeve sersó para um determinado público. Todo consumidor, mesmo que não leve o produtoparacasa, deveconhecera marca. Grandes empresas, que têm várias marcas sabem disso. Elas enfocam, por exemplo, o nomeda companhia. Eu posso não consumir Nescau, mas sei que o produto é da Nestlé.
Bristol conta em livro estratégia para aparecer na imprensa
A indústria farmacêutica
Bristol, do Brasil, estácontando no livro Fontes Abertas asestratégias daempresapara estar sempre presente em jornais, revistas e TVs.
Segundoodiretor deassuntoscorporativosda Bristol, Antonio Carlos Salles, a empresanadacontra acorrente. "A indústria farmacêuticatem dificuldadeparase comunicar", afirma Salles.
Enquantomuitas empresas trabalhavam com a políticado nãofalar,mesmoem momentos decrise(casoda pílula de farinha daSchering),a Bristoliniciou aprocurarjornais e revistas para expor aopinião dosexecutivos da empresa.
Durante a CPI (Comissão Parlamentar deInquérito) dos Medicamentos, os profissionais da Bristol fizeram uma pesquisa de mercado para identificar como os consumidores,parceirose concorrentes viam a empresa.
Segundo Salles, o resultado foi positivo. "A companhia nãoestava envolvida em nenhum escândalo e era
bem vista no mercado", diz. Diante desses dados, os profissionaisdaBristol traçaramumaestratégiade mídia. Emtrêsanos,reestruturamo departamentode comunicação e, sempre que procurados pela imprensa, respondiam comrapideze clareza.
Paradarcredibilidade às matérias publicadas, o portavozdaempresa éopresidente.Hácasos emquegerentes de áreas também falam com a imprensa, mas aBristol procurou centralizar as informações no presidente. No início,aestratégiafoi difícil deser aceita."Os funcionários não estavam acostumadosa convivercomum departamento decomunicação na empresa", diz Salles.
A partir da conscientização do significado do investimento em comunicação, e da construção de um relacionamento com a mídia, os profissionaisespecializados começaram a ganhar um mercadoimportante deatuação. Hoje, os gastos com comunicaçãosão incluídosnoorça-
Há um apeloforte que identificao produtocomo sendo da empresa. Nasmédias companhias também é possível fazer isso.
• As pesquisas qualitativas são muito importantes para ver o que os consumidores querem. Em geral, durante todas as fases da implantação de uma marca paramos para medir o valor dela.
A mensuração da marca pode ser feita, por exemplo, na hora do lançamento do nome do produto ou para saber a reação do público diante do novo desenho.
• A empresa que quiser fazer um reposicionamento de marca no mercado tem de passar por etapas parecidas às de quem vailançarumproduto. Um dos resposicionamentode marcaquefizemos foi o da Microsoft Network. Aempresaqueria tirara imagem de serunicamente provedor, comdadossomentetécnicos.A MSNiase transformar num portal com notícias e precisava passar isso para o consumidor.
O nosso trabalho foi dar leveza à marca e passar para o cliente a informação de que o portal teria todas as notícias que ele precisava para a casa.
• Quandoé feitauma fusão de marcas , as empresas têm de decidir o que é melhor.Hámarcas quenão agregamvalorpor issooempresáriodeve analisarqual delas é a mais forte. Vão manterasduas, pois atuamem áreas diferentes? Vão criar uma terceira?
Na fusão de marcas, a soma dedoismais dois tem de ser
Classificados
mento anual da Bristol.
Aprendizado – No livro, os executivos da empresa contam histórias que os ajudaram aevitar erroscom aimprensa.Em 1998,umconsumidor comprouoremédio Hiconcil (pópara suspensão oral) que trazia naembalagem a informação de concentração de 250 mg por cinco ml, diferentedoque,realmente,havia nofrasco,de 125 mg por cinco ml.
A Bristolrecolheu todo o lote do frascocom problema e, imediatamente, foi procurada pela imprensa.
Os profissionais da empresa fizeram comunicados e realizaramplantões para atender os jornalistas. "Foi a melhorcoisa quefizemos. Diante de uma adversidade, é importantedeixar aimprensainformada ese colocar a disposição para que os consumidores sejam alertados", diz Salles. A empresa analisou osfrascos e concluiu que o único frasco com problema era o encontrado pelo cliente. A imprensa acompanhou todo o processo. (CM)
semprecinco. São duas empresas quetêmconservar as forças e não perder clientes. È um operação complicada, que exige cautela.
• Reposicionar umamarcanem sempreé umarevolução. Há mudanças sutis quetêmo intuitoderesolver problemascomoo deuma empresa que atua em várias áreas. Quem nuncaouviu alguém dizer: mas esse produto também é dessa empresa? No Brasil,nós fizemosum trabalho como grupoVotorantim. Queríamosmostrar
aos consumidores quea companhia, apesar dosdiversos braços, era uma só. Nesse caso, o objetivo era fortalecer a marca Votorantim.
• Asmédias epequenas em pres as , que não podem custear todas as etapas de um processode criaçãoe gerenciamento de marca, podem usar os serviços de consultoriaspara lançarumproduto. NaFuture Brand,nóspodemos fazer trabalhos completos (criação, estratégia, gestão e mensuração) ou apenas a criação de uma marca.
cursos e seminários
Dia 11
Principais questões tributárias – O curso é dirigido a profissionais da área contábil da empresa e amicro e pequenos empresários. Duração: cinco horas, das 8h30 às 13h30. O curso acontece no sábado. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso.Preço: R$ 210 (assinantes) e R$240 (nãoassinantes).As inscriçõesdevemserfeitas pelotelefone 0800782755.
Departamento pessoal– O objetivo doseminário é orientaros participantessobre asalterações dalegislaçãotrabalhista eprevidenciária de acordo com a Constituição. Duração: 24 horas, das 8h30 às 12h30. O curso começa no sábado (11) e terminano dia 22 de maio. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso.Preço: R$ 445 (assinantes) e R$510 (nãoassinantes).As inscriçõesdevemserfeitas pelotelefone 0800782755.
Intensivodecustos – Ocursoédirecionadoa microepequenosempresários que querem aprender como fechar os custos do negócio. Duração:16 horas,das 8h30às 18h00.O cursocomeça nosábado (11)e termina no dia 18. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 325 (assinantes) e R$ 375 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas pelo telefone 0800782755.
Investimentos brasileiros no Exterior – O curso vai dar informações sobre aatualização do Imposto deRenda dos executivos,dando enfoqueànova exigênciadoBancoCentraldo Brasilparainvestimentos externos. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h00. O curso acontece no sábado (11). Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 450 (assinantes) e R$ 525 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas pelo telefone 0800782755.
Para escolher o melhor seguro,
empresário precisa avaliar cobertura
Escolher omelhor seguro patrimonial paraa empresa nãoétarefa fácil.Háumainfinidade de planos no mercado. Proteção contra vendaval, danos nos maquinários e incêndio estão entre os serviços oferecidos. Para fechar um bom negócio é preciso saber quaissão asnecessidades da empresa.
O preço dos planos varia de acordo com os serviços oferecidos. Na seguradora do banco Santander, as empresas queatuam nasáreasde comércio e serviçosem São Paulo, comcapital deR$ 100 mil,têmde pagarR$770por ano pelo seguro patrimonial. O plano cobre apenas10% nos casos de roubo, vendaval e danos elétricos. Se houver um roubo de R$ 50 mil na loj a, a seguradora paga à empresa apenas R$ 5 mil.
Para escritórios,comode contabilidade, o valor do seguro éR$ 360anuais. Oplanospara os donos de indústrias, que não trabalham com produtos inflamáveis e que possuam capital de R$ 100 mil, custam R$ 980 por ano. Restaurantes – Na seguradora Sul América,o proprietário de um restaurante de pequeno porte vai pagar uma taxa anual de cerca de R$ 200 pelo seguro. Oplanocobre danos comotumultos,incêndio, explosão, queda de raio, estragos provados por vento fortee chuvade granizo e danos causados por queda de uma aeronave. Em caso de incêndio, explosão, queda deraioou tumultosnoestabelecimento, a seguradora reembolsa oempresário em até R$ 30 mil.
A cobertura da Sul América também inclui roubo ou furto de mercadorias, dinheiro e cheques, danos elétricos e calotes que oempresário possa levar de consumidores. No caso deum supermercado pequeno,um contrato com as mesmas coberturas vai custar parao empreendedor,
pelo menos, R$ 208. Segundo PauloUmeki, diretordo setordeautomóveis da Sul América, o empresário deve identificar as coberturas que precisa. "O seguro contra incêndio, por exemplo,é o mínimo que as empresas precisam ter.Mesmo quecertas lojas não trabalhem com material inflamável,o riscode um incêndio existe em todas as atividades", diz Umeki.
Na Porto Seguro, as coberturas disponíveis são as mesmas oferecidas pelas outras companhias.O empresário adquire um pacote básico e escolhe osopcionais. Umdiferencial da seguradora é a assistência 24 horas.
Os valoresdosplanos da Porto Seguro variam de acordo com opatrimônio da empresa,ramo de atividade e número de funcionários.
Opcionais – Na hora de decidir oque é importante, o empresário deve levarem conta a localização do negócio e os riscos aos quais ele está exposto. Se a empresa está numa cidade onde a probabilidade de acontecer uma chuva de granizo épróxima a zero,deve excluiresse itemdo pacote.Hácoberturas que são desnecessárias e que, por desconhecimento,o empresário compra.
Frota – Outro seguroimportante é o dafrota da empresa. SegundoEmerson Bernardes, técnico de segurosdaAGF BrasilSeguros,o valor doprêmio dependedo riscoenvolvido na atividade daempresa, nonúmero edo tipode automóvel(cargaou transporte de passageiros). Bernardesafirma que,pelo menos,20 variáveis influenciam o preço final do seguro. A idade da frotae o estado deconservação também são avaliados. "O processoé o mesmo das avaliações de carros para pessoas físicas", afirma Bernardes.
Paula Cunha
Você faz a Plenária
A Associação Comercial de São Paulo - ACSP realiza, todas as segundas-feiras, às 17 horas, Reunião Plenária, com palestrantes especialmente convidados. Na última segunda-feira do mês, porém, a Plenária passará a ser programada com temas sugeridos pelos associados, diretores e conselheiros da Entidade.
Envie sua sugestão até o dia 20 de cada mês para a Secretaria-Geral (secretariageral@acsp.com.br ou fax: 3244-3932) ou à sua Sede Distrital. Ela será submetida à Presidência e as consideradas mais relevantes ou oportunas constarão do temário da Plenária.
Dê sua sugestão.
Participe!
Desafio Sebrae vai premiar estudantes universitários
O Sebrae vailançar, na segunda-feira (dia 13), a terceira ediçãode sua olimpíada virtual de administraçãode empresas.O projeto,conhecido como Desafio Sebrae, deve envolver50mil jovens universitários detodo oPaís. Apropostaé que estudantes matriculados emqualquer cursosuperior seorganizem em equipes para participar do campeonato.
A disputa inclui a simulação virtual do gerenciamento denegócios dedeterminada empresa. Segundo informações doSebrae, aidéia éestimular aformação dejovens empreendedores de todas as áreasnoPaís. Hoje,24%das 1,1 milhão de pequenas e microempresasexistentes em SãoPaulo sãogerenciadas por jovenscom menosde 30 anos de idade.
"As universidadesbrasileiras ainda formam profissionais paraserem empregados e não empreendedores", diz o consultor técnicodeeducação do Sebrae São Paulo Marcelo Duarte.
O programa ébaseado nos
modelos de businessgames adotados por algumasempresas. A competição exige que os alunos cumpram, via Internet,tarefas como decidirospreços dosprodutos, ampliar ou reduzir a produção, investir empublicidade ou comprar matéria-prima.
O DesafioSebrae teráapenas uma equipe vencedora. O encerramento do projeto acontece em dezembro, durante cerimônia em Brasília.
Para ganhar o campeonato, estudantes têm de ter sucesso no gerenciamento de uma empresa
Os universitários selecionados levam como prêmio um notebook, um cursodo Sebraee umaviagemparao Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos. O roteiro foi escolhidodevidoao caráter empreendedor da região, sobretudo no desenvolvimento de novas tecnologias.
Deacordocom Duarte,o principal destaquedo projeto está na descoberta de habilidades como o trabalho em equipe e a rapidez na tomada dasdecisões."No fundo eles
cursos e seminários
Dia 13
Controle de estoque – O curso é direcionado a administradores de empresas econtadores quequerem melhoraro desempenhona gestãode estoques. Duração: oitohoras, das 18h00 às 22h00. Ocurso começa na segunda-feira (13) e termina na terça. Local: Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis), avenida Tiradentes, 960. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4900.
Como cobrar clientes inadimplentes – A palestra é dirigida a micro e pequenos empresários quetêmdividas para receberdosclientes. Duração: oito horas, das 9h00 às 18h00. O curso acontece na segunda-feira (13). Local: Sescon(Sindicato dasEmpresas de Serviços Contábeis), avenida Tiradentes, 960. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4900.
Perspectivasjurídicas docomércio eletrônico– O cursovai tratardas oportunidades e das controvérsias do comércio eletrônico. O objetivo é familiarizar os participantes com os aspectos da legislação aplicada ao ecommerce.Duração:45horas,das 8h30às11h30.Osemináriocomeça na terça-feira (14) e termina no dia 4 de julho. Local: Ibmec Law, na rua Maestro Cardim, 1.170, Paraíso. As informaçõessobre o preço e inscrições podem ser conseguidas pelo telefone (11) 3175.2300 ou pelo e-mail law@ibmec.br.
Fluxo de caixa: como administrar – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários que querem aprender a controlar o caixa. Duração: 20 horas, das 8h30 às 12h30. O curso acontece na segunda-feira (13). Local: Sebrae São Paulo,ruaVergueiro,1.117,Liberdade.Preço: R$100(pessoafísica,microe pequenoempresário) eR$ 180(média egrande empresa).As inscriçõesdevem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.
descobrem que não adianta culpar esse ou aquele participante pela decisão tomada porimpulso. Todostêminterferência no sucesso ou no fracasso da empresa", diz. Na edição doDesafio Sebrae do ano passado, por exemplo, a equipe campeã de 2000 conseguiuchegar aofinalda competição, masnão venceu ojogo. "Eles repetiram as mesmas estratégias do anoanterior, esquecendo que as circunstâncias e os competidores agoraeram outros", afirma Duarte. Na versão 2002, o Desafio Sebraeteráa simulaçãodas atividades de uma empresa real: aChammadaAmazônia, franquiadecosméticos fabricadoscom matéria-prima da região NortedoPaís. "A Chamma entendeua proposta do jogo e certamente estará atenta às inovações apresentadas pelos participantesdurante acompetição", afirma Duarte.
Simuladores – A maior parte das empresas que adotam simuladores como ferramenta paratreinar seusfuncionários optampordesenvolver programaspersonalizados. Paraquemnão se preocupacom essaespecificação,existemopções como os jogos de gerenciamento Crazy Factory eo Theme Hospital.
O Crazy Factory tem como panode fundouma fábrica abandonadaondeo maior desafioé conduzir o desempenho dos funcionários. Já o Theme Hospital envolve procedimentos de administração hospitalar.
O Copa Executivo é outra modalidadede simulaçãode um ambiente empresarial que tem a Microsoft como um deseus patrocionadores. O programaé formado por dois jogosdeempresasda Spinelli & Associados: o Strategyeo LDE(Laboratóriode Decisões Estratégicas). Ambosenvolvem processos decisórios de alta gerência.
Isabela Barros
Cooperativa – A palestra é direcionada a micro e pequenos empresários que querem montar uma cooperativa. Duração: duas horas, das 9h00 às 11h00. O curso acontece na segunda-feira (13). Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.
Marketing internacional – Como cobrar clientes inadimplentes – O cursovaiofereceraosparticipantes umavisãoconceitualeoperacional do novo ambiente econômico global e das perspectivas de inserção dasempresas brasileiras no comérciointernacional. Duração: Duração: 20 horas, das 18h00 às 22h00. O curso começa na terça-feira (14) e termina no sábado (18). Local: IOB Thomson, rua CorrêaDias,184, Paraíso. Preço:R$ 900 (associados)e R$1.035 (não associados).As inscrições devem serfeitas até hojepelo telefone 0800-782755.
Jurossobre patrimôniolíquido–Como cobrarclientesinadimplentes – O curso é vai auxiliar dirigido profissionais da área contábil no cálculo de remuneração do próprio capital. Duração: quatro horas, das 14h00 às 18h00. O curso acontece na terça-feira (14). Local: Sescon (Sindicato das Empresas deServiços Contábeis), avenida Tiradentes, 960. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4900.
Básico de exportação – A palestra é direcionada a micro e pequenos empresários que querem saber como exportar produtos. Duração: duas horas,das15h00às17h00.O cursoacontecenaterça-feira(14).Local:Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.
A CHAVE PARA O BOM NEGÓCIO!
Informações que atendem as necessidades do ramo imobiliário, consórcio ou de atividades que necessitem informações mais completas de pessoa física.
Dia 14
Os pontos em que o corte é lucrativo
Especialistas indicam as áreas da empresa onde é mais comum haver desperdício de recursos e gastos desnecessários
O controle de custos é uma das principais preocupações dasempresas paraasobreviv ência no mercadodesde a estabilização da moeda. Em épocas de inflação galopante, até que era possível repassar parte dos custos aos preços. A remarcação era tão acelerada que o consumidor nem percebia. Hoje, porém, com economia estávele grandecompetição no mercado, a ordem é cortar custoe ganhar produtividade para oferecer produtos melhores emais baratos aos consumidores. A questão, difícil deresolver, é onde cortar. "Antesde cortar éprecisosaber ondeestáo
STF abre espaço para gasto maior dos governos
Alguns dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal foram suspensos ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a decisão, os ministros criaram oportunidade para aampliação dos gastos por parte da União, estados e municípios, o que é um risco emanodeeleição. Os principais ítens suspensos são os seguintes:
•Oquelimita o endividamento, impedindo que se contratemcréditosde valor maior do que as despesas de capital constantes do orçamento.
•Os que permitiam ao PoderExecutivo, seja federal, estadual ou municipal, reduzir despesas "tanto pela extinção de cargos e funções quanto pelaredução dosvalores a eles atribuídos", e autorizav am "a redução temporária da jornadade trabalhocom adequação dosvencimentos à nova carga horária".
buraco.É necessáriocontar comum sistemadeinformação atualizado, que controle todas as operações da empresa queenvolvem custos",diz o consultor da Lúmina, Maurício Morgado. Ocontrole deestoque,por exemplo, é uma área que vem ganhando atenção e que pode trazer benefícios até do ponto de vista tributário. "Um estoque alto significa que houve um pagamentoantecipado de impostos", diz o consultor da KPMGDiogoRuiz.A preocupação deve ser redobrada com os produtos para revenda que dão direito a crédito de impostos. Se empresa
já tem créditos acumulados em compras anteriores, com o estoque parado a situação fica aindamais complicada. "Osvaloresvão aumentarea empresa não terá a possibilidade de utilizá-los rapidamente", diz o consultor.
Na opinião de Maurício Morgado, que trabalha na área de varejo, não existe umareceita pronta paraque asempresas controlem seusestoques eficientemente,reduzindo ao máximo seus custosneste quesito. "O ideal énão ter
Os que mantêm estoque acima do necessário são penalizados ao pagar imposto adiantado
mercadoria parada", recomenda. Como é difícil prever as reações e oscilações do mercado, os especialistas recomendamque osempresários controlemo fluxode entrada e saída de produtos através do a c o m p a n h amento minucioso dademanda da clientela. Áreas – A área de vendas é outra que pode conter "gorduras" aserem cortadas.O conselho é interessanteporque nemsempre as empresas olham com atenção os gastos de vendedores e
representantes comerciais que trabalham na rua. É claro que sem vendedores uma empresa nãovive,eque um trabalhobem feitonestaárea pode representarcrescimento para onegócio.Mas os consultores insistem:"O acompanhamento destes custos deve ser feito na ponta do lápis", diz Morgado. "Na horadoaperto,omais comum é achar que o desperdícioestánosmateriaisde escritório ou no cafezinho que é servido aos clientes".
A realização do mesmo trabalho duas vezesé outra prática comum que deve ser evitada. Principalmente nas em-
presasdivididas emdepartamentosestanques, a faltade comunicação entre as áreas contribui para que uma mesma tarefa seja executada mais deumavez, gerando custos desnecessários. "É comum alguns gerentes criarem feudos em suas áreas,dificultando a comunicação", diz Morgado. Esta situaçãode isolamento contribui para aumentar outro tipo de custo, gerado pelo subaproveitamento de talentos.Aempresa quetemprofissionais competentes"escondidos" estájogandodinheiro fora.
O contrato de trabalho a distância
Uma modalidade de trabalho tem sido adotada com maior frequência por empresas preocupadas em obter eficiência a baixo custo. É o trabalho a distância, ou teletrabalho. As pessoas são contratadascomoprestadoras de serviço terceirizadas ou como empregadas pela CLT, recebendo remuneração por hora, tarefa oumês, dependendo do interesse específico da empresa e do trabalhador. "AConsolidação dasLeisdo Trabalho não faz distinção entre a tarefa realizada no escritório eno domicílio", explica a advogada Deise Neves Botelho Rezende, especialista emdireitotrabalhista do escritório Oliveira Neves. Paraasempresas,a maior vantagem do teletrabalhoé a economia que se faz em matéria deespaço, infra-estrutura, alimentação, transporte e horas-extra do funcionário. É preciso, no entanto, escolher bem as funções que se de-
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legará aofuncionárioque trabalha distante do escritório. Nem todasas tarefas se adequam a esse sistema.E o trabalhador tem de se mostrar responsável, cumpridorde prazos paraa entrega dos serviços solicitados.
Trânsito – O teletrabalho vem sendoadotado emtodo o mundo, especialmenteem grandes cidades, onde o custo dotempode locomoçãono trânsito ésignificativo. Quando ouso dainternet se vulgarizou, maisde umadécadaatrás, imaginava-seque este sistema detrabalhose disseminariamuito mais rapidamente, eque muitosescritórios seriam desativados. Ofenômenonão seconfirmou. Issoporque a convivênciaentreas pessoas, as conversas duranteoexpediente, produzem uma infinidade de idéias que acabam repercutindo nummelhor desempenhoda empresa.Isso do ponto de vista do empresário.
Dolado do trabalhador, pesa aperspectiva depermanecer isolado, a depressão e a dificuldade de organização do trabalho feitono ambientedoméstico. Mesmoassim, segundoestimativa daJala Associates,empresa quepesquisa o teletrabalho, o crescimentodestamodalidade de contrato, em termos mundiais, tem se dado a uma taxa de 18% ao ano. Nesse rítmo, em 2030 haverá 230 milhões de teletrabalhadores noplaneta.
Vendas– NoBrasil, oteletrabalhoé utilizadoprincipalmente porgrandes empresas multinacionais como
Kodak, Dupont, IBM e Cisco. Estima-seque osbrasileiros que trabalham fora de suas empresas são responsáveis por 15% dasvendas de equipamentos de informática no País. Nos Estados Unidos este mercado já movimenta mais de US$400 bilhões, com 14 milhões de pessoas trabalhando em tempo integral e outros 13milhões em meio período.
A alternativa é especialmenteinteressante numambiente emque odesemprego é crescente. Hoje, na capital paulista,segundoo Dieese, 20% dos trabalhadores estão desocupados. Boa parte dessa gente trabalha na informalidade. Outros,sem saber, estãooperando comoteletrabalhadores, ao aceitarem empreitadas parafazer emcasa. No País, onde um em cada grupo dequatrobrasileiros trabalha por conta própria, há um enorme contingente de candidatos a um contrato de trabalho a distância.
Eliana G. Simonetti
Livro responde a questões sobre trabalho em casa
"Emmuitas empresas,o custo de espaço para a manutenção de um escritório compensa acontrataçãodeteletrabalhadores". Éo queensina AlvaroMello, autordo livro T el et ra bal ho (e di to ra Qualitymark,118 páginas, R$ 40), um manual prático para ofereceroucontratar serviços nesta modalidade. Segundo Mello, os estudos demonstram que o teletrabalhooferece,em geral, mais vantagens doquedesvantagens. As principais vantagens são as seguintes:
•pode-se recrutar funcionários a partir de uma área geográfica maior
• ocorremenosperda de funcionários talentosos
•a falta por doença e o atrasoprovocado pelotrânsito são reduzidos
•os custos de manutenção do escritório diminuem e há
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aumento de produtividade. As desvantagens atingem maiso empregado doque a empresa. As mais notáveis são as seguintes: •preconceito de parentes e amigos
•tédio em virtude do isolamento social •férias, feriadose finaisde semana podem se tornar dias de trabalho seotempo não for bem gerenciado (EGS)
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados dia 8 de maio de 2001, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente:Perfil Produtos Siderúrgicos Ltda. — Requerida: Ferragens de Stéfano Ltda. Rua Forte dos Franceses, 322 — 25ª Vara Cível
Requerente: Simper Reformas e Serviços Ltda. — Requerido: Camargo Serviços Técnicos Ltda. — Rua Silveira da Mota, 23 — 20ª Vara Cível
Requerente: LJM Gráfica e Editora Ltda. — Requerida: OL Editorial e Comunicação Ltda. Rua Roma, 620, 8º andar, Conj. 82-A — 30ª Vara Cível
Requerente: LJM Gráfica e Editora Ltda. — Requerida: Alfabeto Brasil Publicidade e Propaganda Ltda. — Rua Jacira Rocha, 65 — 21ª Vara Cível
Requerente: White Martins Gases Industriais S/A — Requerido: Frigel Refrigeração Comercial Ltda. — Rua Dona Ana Neri, 726 — 18ª Vara Cível
Requerente: Premium Compostos Especiais Ltda. — Requerida: New Print Embalagens Flexíveis Ltda. — Rua Dr. Assis Ribeiro, s/nº — 35ª Vara Cível
Requerente: White Martins Gases Industriais S/A — Requerido: Themafer Com. e Representações Ltda. — Rua Alexandre Dumas, 1520 — 01ª Vara Cível
Requerente: Multi Consulting Factoring e Parcerias Ltda.— Requerido: M J Rodrigues e Cia. Ltda. – Rua Augusto, 2718 — 16ª Vara Cível
Requerente: Galviaço Comercial Ltda. — Requerido: Rodrigo Queiroz Rodrigues-ME — Rua Capitão John Cordeiro e Silvas, 581 — 14ª Vara Cível
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Supermercado Ecomax Ltda. — Rua Dr. Joy Arruda, 40 — 24ª Vara Cível
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: JC MC Co-
mércio de Alimentos Ltda. Rua São Francisco, 345 — 34ª Vara Cível
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Ermelinda C. Camacho Fernandes Rua Agrete de Itabaiana, 622 — 31ª VaraCível
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Supermercado Veloso Loja 2 Ltda. — Av. do Oratório, 5131/5179 — 40ª Vara Cível
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Geralda Batista Mendes Merc.-ME Rua Mário Ferraz de Souza, 21A — 32ª Vara Cível
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Dias Coml. Varejista Ltda.-ME — Rua Castro e Silva, 173 — 27ª Vara Cível
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Pégasus Padaria e Mercearia Ltda. Rua Néa, 285 — 36ª Vara Cível
Requerente: Tecelagem Brasil Ltda. — Requerida: Thass Comercial Importadora e Exportadora Ltda. — Rua Cônego Martins, 51 — 2ª Vara Cível
Requerente: Tecelagem Brasil Ltda. — Requerida: Alternativa Fashion Ind. e Com. de Confecções Ltda. — Rua do Oratório, 1066 — 13ª Vara Cível
Requerente: Comercial Importadora Laticínios Napolitano do ABC Ltda. — Requerido: Casa de Carnes Porto dos Milagres Ltda. — Rua Mal. Deodoro, 412 — 26ª Vara Cível
Requerente: Interest Factoring Ltda. — Requerida: Pro-Lar Comércio e Confecções Ltda.-ME Rua João Boemer, 845 — 19ª Vara Cível
Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Mastercon Construções e Serviços Ltda. —Av. São João, 802, 2º andar,
Sílvia Pimentel
Poupança interna cai para 15% do PIB
Em apenas dois anos, a taxa de poupança brasileira recuou de 17,2% para 15% do Produto Interno Bruto, PIB, quando seriam necessários de 19 a 20%.
O reflexo mais grave desta situação é a redução dos recursos para investimentos, que afeta o nível de emprego e o crescimento do País, mantendo a dependência de capitais estrangeiros. Corte maior de gastos governamentais e mais estímulos para poupar são algumas das saídas apontadas pelos economistas.
Apesar do esforço do governo em reduzir seus gastos, a taxa de poupança interna brasileira,que é a soma daquilo que o governoe o setor privado deixam de gastar, está menor hoje em relação há doisanos. Em2000, oPaís poupou o equivalente a 17,2% do Produto Interno Brasileiro, PIB, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística, IBGE. Em 2001,a poupança doméstica passou a equivaler 16,4% do PIB.Hoje, corresponde a cerca de 15%.
Uma poupançamenorreduzosrecursos dequeoPaís precisa para investir e assim
crescer. Sem crescimento, o nível de empregoficacomprometido.Apoupança interna também é importante para que o Brasil reduza a dependência deempréstimos estrangeiros, tomados de países mais ricos.
Taxamaior– É umconsenso entre economistas que, paracrescer os 3% previstos em 2002 o governo precisa ter uma taxa de poupança interna entre 19% e20% do PIB. Paraisso éprecisoque ogoverno gaste menos.
Um fatorapontadopor economistas para o crescimentomenor dapoupançaé a baixa renda do trabalhador.
Odiretorda áreadeEstudos Macroeconômicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, Eustáquio Reis, dizqueo aumento da poupançainterna depende de gastos menoresdo governo. "Mas também depende deum aumento da renda social."
Baixa Renda – O economista DanyRappaport,da Tendências Consultoria, concorda: "O crescimento da poupança passa pelo crescimentoda rendadotrabalhador", afirma.
Pesquisado IBGEdivulgada na última semana mostrou que o rendimento médiorealdo trabalhador em pelo menosseisregiõesmetropolitanas pesquisadas acumula umaquedareal de 10,6%, desde 1999.
Esse dado remete a um outro problema: com renda menor, o brasileiro também acaba poupando menos. De acordo coma Associação Brasileira das Entidadesde Crédito Imobiliário e Poupança, Abecip, ovolume de recursos depositadosem ca-
Caderneta: rendimento eleva o volume
Osaldodas contasdepoupança vem crescendo desde 1996. O volume total, que era de R$ 72 bilhões nesse ano, passou para R$ 118 bilhões em 2001 eestáemcerca de R$ 120 bilhõesatualmente. Isso nãosignifica,no entanto, queo númerode pessoas que conseguem separar parte darenda para depositarna caderneta de poupança esteja aumentando.
Segundo a Associação Brasileira dasEntidades deCréditoImobiliário ePoupança, Abecip, ocrescimento apartir de2001 se deveao rendimento dos recursos que estão aplicados queforam incorporados ao saldoe nãoa novas aplicações.
Saques aumentam – O número de saquesdas cadernetas de poupança ainda são maiores do que o número de depósitos,deacordocom a
Abecip. Segundo José Pereira Gonçalves, superintendente técnico da Associação, as pessoas têm preferido sacar o dinheiroda poupançanahora decomprar, para não arcar com as altas taxas de juros cobradashoje nos financiamentos.
Novosdepósitos – De 1996 para 1997 o saldo da poupança cresceuem R$ 20 bilhões, muito devido a novos depósitos. De 1999 para2000,no entanto, osaldo cresceu apenas R$ 1 bilhão. E mesmo assimesse crescimento deveu-se a créditos. "Com a melhora da economia brasileira a partir de 1994 obrasileiro passouapoupar menose aconsumirmais", afirmaoeconomista Eustáquio Reis. Falta incentivo – Para Newton Marques, do ConselhoFederal deEconomia,
nãohá incentivo hoje por partedogoverno paraobrasileiro poupar mais. Novamentea baixa renda do trabalhadorimpedeque ele poupe mais, na opinião do economista. "Aspessoasestãoutilizandotudo aquilo que poupamparaconseguir comprar sem ter de enfrentar juros elevadosno crediário", diz Pereira, da Abecip. Inflação – A baixa remuneração da caderneta hoje tam-
bém impede queo volume cresça, segundo Dany Rappaport, da TendênciasConsultoria."A remuneraçãoé baixa comparada ao custo do dinheirono mercadoeespecialmente emrelação àinflação."
Perde,apenas,paraa remuneraçãodo FundodeGarantia por Tempo de Serviço, FGTS. Por isso poucos investidores têm optado por deixar o dinheiro na poupança.
Outras formas de garantir o futuro
Quem nãoestiver disposto adeixar odinheiro nacadernetatem nomercadovárias outras alternativaspara poupar. Omercado ofereceprodutos variadosparaquem consegueseparar parteda renda para poupar. Os fundos de previdência complementar são um deles: funcionam comoumapoupança a longo prazo. O participante contribui mensalmente duranteum períodoe escolhe apartirde quando quer começar a sacar.
Os fundosPlanoGerador de BenefíciosLivres,PGBL, um misto de previdência privada com seguro de vida estão em alta nomercado. Segundo a Thomson Financial Brasil,esses fundosapresentaramnomês deabrilomelhor retorno dentre os fundos de investimento.
Fundos – Os Fundos de Investimento Financeiro,FIFs, oferecidos pelos bancos, são outraalternativa. Esses fundos aplicam em títulos públicos,remunerados pelataxa
básicade juros,a Selic, que hoje está em 18,5% ao ano. Também são investimentos menos arriscados, já que aplicam em papéis quetêm a garantia do governo.
Os fundos de ações, com maiorrisco, tambémpodem ser usadoscomo umaforma depoupança, naopiniãode Newton Marques, do Conselho Federal deEconomia. "O mercado de açõesé uma forma depoupança queprecisa ser mais incentivada."
Consórcio – Apesar de não
ser considerado umaforma de poupança tradicional, o consórcio pode estimular o brasileiroa guardardinheiro para a compra de bens.
Capitalização– Outro investimento com características diversas, mas que também serve para estimular o hábitodepoupar sãoostítulos de capitalização.
Vinculado a prêmios, os títulos permitem que o participante poupe duranteum períodoao mesmo tempo em que concorre a prêmios.
derneta de poupança cresceu nos últimos dois anos.
Rendimento – Mas boa parte desse crescimentofoi resultado do rendimento dos recursos aplicadossobre o saldo depositado e não de novos depósitos.
De 1996 para 1997,por exemplo, osaldodas contas de poupança teve um crescimentode R$ 20 bilhões, a maioria vinda denovos depósitos.
Crescimento menor – De 1999 para2000,o saldo aumentou bem menos, em apenas R$ 1 bilhão. E ainda assim o crescimento se deu mais em funçãodos rendimentosdos recursos aplicados que foram incorporadosaosaldo total do que propriamente de aplicações.
Baixa renda, dizem economistas, gera umapoupança menor.
"O brasileiro tem preferido utilizar a poupança para comprar à vista e assim evitar asaltastaxas dejuroscobradashoje nocrédito", dizJosé Pereira Gonçalves, superintendente da Abecip.
Hábito de poupar deve
O brasileironão temo hábitodepoupar porquenão foieducadopara isso.Aopinião é de Mauro Halfeld, professor titular na Universidade Federaldo Paranáe autor do livro"Investimentos, como Administrar Melhor seu Dinheiro", da Editora Fundamento.
Ao contrário de outros países, onde as pessoas são acostumadas desde cedo a dar importânciaao atode poupar, no Brasila educaçãodo brasileiropara guardardinheiro praticamente não existe, diz Halfeld. O quetorna o brasileiro indisciplinado nocostume de poupar.
Solução barata – Segundo Halfeld, uma das alternativas para criar ohábitodapoupança é que a matéria fosse incluídanas escolas. "Seria a solução mais barata para os problemas de poupança."
Halfeldlembra oracionamento de energia adotado pelo governo em 2001 para provar que a poupança é possível. "Todo mundoachou o racionamento absurdo, mas oresultado foisurpreendente,provando queépossível gastar menos", diz.
Renda comprometida – A falta de conhecimento de como poupar leva o brasileiro a
comprometer sua renda mais do que poderia, caindo na ciranda dos juros. Para Halfeld, a capacidade de poupar não está relacionada à renda. "Há pessoas que ganham menos e conseguem formar um patrimônio", afirma.
Na sua opinião, todo mundo deveria poupar todo mês pelo menos 10% daquilo que ganha."Quem nãofizer odever de casa na juventude terá problemas mais tarde."
Para issoaqui vaõalgumas dicas para quem tem dificuldades em poupar.
•Descubrapara ondeestá indo seu dinheiro.
• Lembre-sedeque poupança é igual a receitas menos despesas
• Poupar éadiar oconsumo hoje para umconsumo maior nofuturo. Pensenisso como um estímulo.
• Comece cedo a poupar. Assim poderácontarcomo dinheiro em situações de emergência mais tarde.
• Poupe pelo menos 10% de seus rendimentos. Faça disso uma obrigação.
•Evite comprar usando financiamentos.Prefira opagamento à vista.
• Conserve mais as coisas antigas e tente não trocá-las a todo instante.
Roseli Lopes
Copa da madrugada vende videocassete
O horário dos jogos do Brasil na Copa do Mundo não são compatíveis com a vontade de vender das empresas. Se a pipoca não terá o mesmo aumento de consumo de outros Mundiais, porém, as vendas de videocassete ganharão impulso. Muita gente vai gravar as partidas. Ver a Seleção de perto, só 2 mil brasileiros . O dólar e distância não ajudam.
Há menos deum mês para o início dos jogos da Copa do Mundo, fabricantesdeeletroeletrônicos,brindes ealimentos, aguardam o desempenho da Seleção Canarinho para esquentar os negócios. "ACopadeste anoéatípica", diz opresidentedaAssociação Nacional de Fabricantes de Brindese ProdutosPromocionais (Abrinde), Fábio Bom Angelo.
Em1998, haviagrandeexpectativa com relação à conquista doPenta, aeconomia estava estável com cada dólar v alendoemmédia R$1eo horário dos jogos era compatívelcomarotinados brasileiros.
Neste ano, porém,a população não está tão empolgada comotime deFelipão.Além disso, serápreciso madrugar ouacordar cedoparaacompanhar o torneio, que ocorre na Coréia do Sul e Japão.
Seo horáriodaprogramaçãonãofavorecea indústria
Tsuli Narimatsu
da alimentação, por outro lado, as vendas de videocassete devemganhar impulso no período. Emmarçodeste ano, a comercialização do produto já cresceu 26,5%. "Muitos brasileiros pretendem gravar os jogos por causa do horário", afirma o presidente da Assoiciação Nacional dos Fabricantes de ProdutosEletrônicos, (Eletros), Paulo Saab.
Paraaentidade,o videocasseteestá sendoprocurado por uma questão de preço em detrimento aoDVD, aoqual nem todas as televisões estão adaptadas para gravação.
Asvendasde televisores, que tradicionalmente aumentam nas épocasde Copa devem crescer apenas 6% este ano. Nas Copas anteriores esse índice era de 15%
So pa s – Oconsumo de produtos comosopas, cháse cafés tambémdeve sermaior do que o de produtos normalmente consumidosna
Copa comopipocas, cervejas esnacks.Essa éaaposta do Grupo Pão de Açúcar que espera oinício dos jogos para definir as promoções.
A rede de cafeterias Fran’s Café está aguardando o fechamento de um patrocínio para colocar TVs nos estabelecimentos. "O Fran’s será umbom lugar para assistir aos jogosda seleção",afirma o diretor de marketing, Sérgio Freire.
O receio da baixa audiência durante a transmissão dos jogos pela TV inibiu o mercado publicitário,principal termômetrodomovimento financeiro gerado pelo campeonato. A Rede Globo, que detém os direitos de imagem, desistiu de repassar os direitosdetransmissão paraoutras emissoras por falta de interessados.
Internet – Por outro lado, a publicidade on line, que no anopassado faturouR$200 milhões, deve crescer25%
neste ano por causa da Copa. "A Internet ganha grande importânciaem funçãodoshorários dos jogos", afirma o diretor de marketing da Yahoo, Gustavo Siemsen. Outrasmídias alternativas também ganhamfôlego com ohoráriodos jogos.ATaximania, empresa especializada em mídia exterior, está investindo US$200milpara equipar 200 taxis da cidade com telões de alta definição sobre o capô.
Aidéiaé transmitiraspartidas do Brasile reunir uma quantidade expressiva de torcedores ao redor do carro. Cotas de patrocínio serão comercializadas para as telas. Mercado – Apesar da retração de mercado em alguns setores, a venda de artigos mais baratosdeveaumentar. Na Rua 25de Março,a expectativa é aumentar as vendas entre 5% e 10% em relação ao último Mundial. Em 1998 foram vendidos R$ 400 milhões em produtoscomo camisetas, brindes e enfeites.
Naindústria de confecção há váriasiniciativas aoredor das cores verde e amarelo. É o caso da empresa Shoel, que, de acordo com o dono, ShlomoShoel, estáfabricando 700 mil peças da coleção Brasil, criada para a Copa.
Pijama para acompanhar a Seleção
Os jogosdo Brasil,que serão transmitidos de madrugadaou demanhã cedo,despertaramo empresárioJairo Gakas,dono da confecção Milho Verde, para um nicho ainda não explorado: a fabricação de pijamas com a temática da Copado Mundo."É uma maneira de torcer e entrar no clima da competição", explica Gakas.
As primeiras 250 peças foramfeitas paracrianças,mas os adultosgostaram epediram tamanhos maiores. Gakas não esperavaobter tanto sucesso com o produto. E conta que pretende aumentar em 20% as vendas nos próximosdoismeses. "Sou cauteloso, prefiro fabricar e vender aos poucos",afirma.
Segundo ele,o desempenho da Seleção Brasileira no Mundial é que determinará a procura pelos pijamas.
Shoel – Maisarrojado aindaé oempresárioShlomo
Manoel de Brito/Digna Imagem
Shoel, daconfecção deroupas femininasque levao seu sobrenome.Ele estádestinando a produção de sua empresa dos meses de maio e junho para roupas com inspi-
ração na Copa do Mundo. Blusinhas, tops,saias, biquínis,viseirasebolsastêm estampas alusivas ao Brasil, nas cores da bandeira.
De acordo com o empresá-
rio, a fabricação de roupa em estilo "modinha" é uma novidadequeteve inícionaCopa de 98. "Fizemosalgumas peçasem98. Duranteastransmissões dos jogos,vimos muitas brasileirasqueviajaram paraa França comas nossas roupas", diz.
Como a empresahavia feito umaedição limitada,não haviamais tempoparacolocar umanovacoleção no mercado.Por issonesteano, apesar dasperspectivas poucootimistas comrelaçãoao desempenho da Seleção Brasileira, a Shoel acredita no sucesso de vendas. Entre maio e junho, a expectativa é faturar R$ 600 mil com as 200 mil peças da coleção Brasil.
A iniciativa abriu ainda outro campode negócios:a exportação da coleção para os brasileiros queestão morando em outros países do mundo.O Japãoe osEUA sãoos principais mercados.
Verde e amarelo invade loja de tecido
Lojas de R$ 1,99, autônomos e empresas de brindes personalizados são os que maisvãolucrar com aCopa de 2002, segundo a Abrinde. ACarflag, especializadana confecção de bannerse bandeiras paracarros, possui apenas 10 funcionários mas está trabalhando com50 colaboradores paradarconta dospedidos. "Empresasque fazem promoções e querem dar a bandeira doBrasilde presentesãoos principais clientes", afirmao proprietário da Carflag, Samir Bayde. Para o empresário, o movimentovai dependerdodesempenhodoBrasil. "Seno primeiro jogo o Brasil ganhar de goleada, aumentaremos
ainda mais a produção", afirma. A Carflag surgiu durante aCopadaFrança, quando lançou pela primeira vez a bandeira do Brasil para carros. Estedevesero grande ano da empresa. A partir da segunda metade domês, calcula Bayde,os principais clientes serãoos autônomose aslojas deartigos baratos. Tecidos – Na ABC Tecidos, já foram vendidos 20 mil metrosde pano com estampas da bandeira do Brasil enas cores verde e amarelo. "Os tecidos da Copa estão salvando omês demaio", diz o gerente da empresa, Rodrigo Ferreira.A expectativaé comercializar 50 mil metros de pano até junho. Os compradores,de acordo com o gerente, são as microempresasque fabricam bandeiras, faixas e fitas com o tema da Copado Mundoe osestabelecimentos de R$ 1,99. Na FolhinhasLinel, apro-
Bayde, da Carflag, concentra a produção em bandeiras para carros na Copa Paulo Pampolin/Digna Imagem
dução de tabelas da Copa está suspendeu as férias coletivas dos50 funcionários da empresa. Normalmente,nessa época doano, aprodução de folhinhas e calendários cai e a empresa dá férias aos funcionários e vendedores.
Apenas 2 mil torcedores do Brasil vão aos jogos
A alta do dólar é o principal obstáculo para a venda de pacotes de viagem àCoréiado SuleJapão. Deacordocom estimativas da Associação Brasileira das Agências de Viagem(Abav), serãocomercializadas cercade duas mil viagens neste ano. Na Copa anterior foram 14 mil.
A Stella BarrosTurismo, operadora oficialdoevento noBrasil, jácomercialização 1,1 milpacotes, maisdo que todas as demais agências de viagem, que juntas alcançaramum poucomaisde800 vendas. O prazo para o fechamento dospacotes termina na próxima semana. Parao diretordeAssuntos Internacionais da Abav, Leonel Rossi Junior, quemvai à Copa sãoapenas ostorcedores aficionados que têm dinheiro."Nesse períodoos preços sobemeestes países não têm grandes atrativos turísticos", afirma o executivo.
Os preçosparaacompanhar o torneio variam de US$ 5 mil a US$ 24 mil, sem contar as despesas com alimentação, que ficam à parte.
Nãoépossível viajarsemo
acompanhamento de um guiaousemfalaro idioma, lembra a Abav. Os nativos em sua maiorianão falaminglês e as referências estão todas escritas no idioma local.
Agências – A agência Stella Barrosjá transportou brasileiros para oito Copas do Mundo.Além dosingressos para os jogos do Brasil, estão previstos programasculturais, históricos e gastronômicos nos países sede. A empresa levou uma equipe de funcionários para visitar aCoréia e escolher os pontos turísticos interessantes aos brasileiros.
Estão programadas visitas à Torre de Seul, que fica em uma montanha e oferece a mais completa visãoda cidade, ao Palácio de Changdeokgung e seu jardim secreto, a um templo budista e à Fortaleza de Hwasong. Na Coréia do Sul, segundo a operadora, há grandes centros de compras com preços baixos em roupase em equipamentos tecnológicos. Visitas a shoppings e resorts também fazemparte da programação da agência na Copa.
Café da manhã para ver
Brasil e Portugal
A Copa do Mundo também podeser exploradapara promovera integraçãodos funcionários nas empresas.
A consultoria de tecnologia Casinfor, deorigem portuguesa,vai promovercafésda manhã comtodos osfuncionários nosdias de jogos às 6 horas eàs 8h30min damanhã.E osempregados ainda poderão chegar duas horas mais tarde nos dias em que as partidas acontecerem de madrugada. A iniciativa vale para jogos com participação do Brasil ou de Portugal.
Disputa – Mauríciaconta que os diretores portugueses da empresa estãomuito empolgados coma participação de seu país na Copa do Mundo. "Antes eles torciam para o Brasilehoje torcem pelos dois", diz.E se oBrasil jogar com Portugal? A empresa espera um empate de 1 a 1.
A Casinforé umaempresa especializada na elaboração de soluções na área de tecnologia dainformação, pertencente ao grupo ACE. A multinacional Casinfor possui 700funcionários em maisde 10países domundo, sendoque 110deles estãono Brasil.Noanopassado, a companhia registrou um faturamento deUS$74milhões.
A Casinfor é uma multinacional portuguesaque trabalha noBrasil hátrês anos.De acordo com a gerente comercial da empresa, Maurícia Machado, a iniciativa tem como objetivo promover a socialização dos funcionários e garantir a produtividadeno período dos jogos. "É uma medida que aproximaas pessoasecria umvínculo de simpatia com aempresa", afirma Maurícia. Uma sala de reuniãoda empresafoi adaptada com um telão e será toda enfeitada paraa Copado Mundo.Bolões de apostas e disputas internas serão estimulados.
Shoel vai fabricar 700 mil peças da coleção Brasil para o período de jogos
Manoel de Brito/Digna Imagem
Gakas, dono da Milho Verde, criou pijamas para torcedores da madrugada
Lousano reforça negócio de luminárias
A empresa de condutores elétricos comprou a Indelpa no final de abril, segunda aquisição do ramo nos últimos nove meses
A fabricante de duchas, chuveiros e condutores elétricos Lousano vai tentar alcançar a liderançano mercadodelumináriasdentro de um ano.A empresa fezno finalde abrila segundaadquisição do ramo, com a compra da Indelpa, fabricante paulista de luminárias decorativas e para interiores.
A Indelpa,empresa brasileiracom 49anos demercado, figuraentre astrês maiores empresasdeiluminação voltadapara interiorese decoraçãodoBrasil. Coma aquisição, aLousanoquer chegar aumfaturamento 17% maior do que no ano passado. O objetivo é atender deforma maiscompleta construtoras, empresas instaladoras e projetistas.
A Lousano também adquiriu há nove meses a Luminox,
empresa paulista de iluminação,na qual játinhaparticipação. O diretor comercial da Lousano, Alexandre Cerrada, prefere não divulgar as cifras envolvidas na compra dos dois empreendimentos. Cerrada lembra que o novo negócio já surtiu efeito sobreos resultados de 2001, quando o faturamento ficou 22% maior, acima das expectativas iniciais da empresa. R es ul ta do –A linhade produção de chuveiros,adquirida da Carmona, também colaborou parao desempenho. "Nós já conseguimos quadruplicara fabricação dos chuveiros em comparação com setembrodo ano passado, data oficialda
Com a nova aquisição, as luminárias passam a representar 12% do faturamento da Lousano
aquisição da divisão deste produto", explica. Segundoo diretorcomercial da Lousano, a Luminox representa, altualmente, de 4%a 5%do faturamentodo grupo. As expectativas são de que, com achegada da Indelpa, as vendasde luminárias respondam por 12% da receita. Atualmente, a Lousano tem cinco unidades industriais, a principal delas localizada no bairro paulistano de Itaquera, na zona Leste da capitalpaulista. Háainda uma indústria de tubos de PVC,uma unidade laminadora de metais, além das últimas aquisições: aLuminox e a Indelpa. "A idéia é utilizar a estruturajá existente da Lu-
minox ecentralizar toda a produção dos diversos tipos deluminárias emsuasede, localizadaem Iperó,municípioda regiãode Sorocaba. Todos osequipamentos serão transferidos para lá", diz. Duchas – Além da entrada no ramo de luminárias, o grupo Lousano está tentando expandir asdivisõesdeduchas e condutores elétricos. A empresa está iniciando negociações para exportar parte da produção de condutores elétricosechuveiros parao Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia. O mercado da Arábia Saudita também vem se apresentando comoum possível comprador. Aempresatem planos de exportar de 3% a 4% doseu faturamento em 2002 para estes países.
Alujet se volta para montadoras
A Alujet, fabricantedejogos derodaspara automóveis, quer concentrar 30% da sua produção no fornecimento de peças para as montadoras de veículos. A empresa, queaté oano passadocomercializava 55% dos produtos no varejo,começou a v ender para a General Motors (GM) e já tem contratos emfasede conclusão com a Ford, Fiat e Volkswagen. Aidéia éavançar nofornecimento para a indústria até o próximo mês de outubro. Em 2001, a Alujet vendeu 210 mil jogos de rodas no Brasil, todos no varejo, e exportou outras180 mil peças paramais de 30 países. AAlemanha é o principal clienteno Exterior. Até o agravamento da crise na Argentina, no final de 2001, a
Alujet vendia 20% de suas exportações para aquele país. A empresa espera fechar o ano com US$38 milhõesde faturamento.
Para2002, asprevisõessão de ampliar as exportações em 35%e asvendas internasem outros 20%. "As oscilações do dólar tornamosnossos preços muito competitivos", explicao gerentede vendase exportação daAlujet, Rinaldo Gabarron.
Montadoras - O primeiro investimento da Alujet no fornecimento para as montadorasfoi aaquisição deuma célula robotizada ou simplesmente robô para a fábrica, no ano passado. O equipamento custou US$ 1,5 milhão e representou um aumento de 30% na produtividade.
As vendas para a GM tiveraminícioem abrilde2001. "Devemos estarfornecendo paraas outrasmontadorasjá em 2003", diz Gabarron.
O designdos jogosde roda é hoje um dos fatores de qualidade mais levados em conta pelas montadoras. "Segui-
mos as tendências mundiais de design daspeças, sobretudo o padrão europeu", afirma Gabarron.
Todasas rodasproduzidas pela empresa são em alumínio. Viaderegra,asmontadoras trabalham com peças emaço. "Oalumínioémais leve, o que ajuda a economizar combustível,aumentar a velocidade e obter melhores
resultados nahora defrear o carro", diz Gabarron.
Marcas - A Alujet possui duas marcas: Binno e Rodão.
A Binno inclui jogos de rodas para veículos de maior porte, como o Vectra, Golf, Ford FocusouBrava. JáaRodão envolve as rodas que se adaptam aos modelos de automóveis mais compactos, como Palio, Fiat Uno e Corsa.
A Alujet produzsuas peças emunidade fabril instalada em Campinas. A empresa começou sua atuação pelo varejo, há 30 anos. No início, eram três lojas chamadas Rodão, duas na capital paulista e a outraem Campinas,no interior.Foi quando o fundador e atual presidente da empresa, JorgeGilbertoAchar, decidiu produzir as peças em alumínio por conta própria.
Isabela Barros
México é o maior comprador de rodas no Exterior
O México é hoje um dos principais mercadosda AlujetnoExterior. Em2002,a empresadeve exportar128 milrodas paraosconsumidores mexicanos. Os produtos são adaptados aosautomóveisda Volkswagen,GM, Nissan, Toyota e Ford. Já na Europa, a procura pelos jogos de rodas brasileiros, sobretudo na Alemanha, está ligada à demanda da indústria automobilística. Também são clientes os países do Oriente Médio. Os principais contratos da Alujet paraexportaçãosão fechados durante eventos internacionaiscomo a Paace Automechanika, no México, a Automechanika deFrankfurte aSema Show, em Las Vegas.Atualmente, 45%dos produtos da Alujet são exportados. (IB)
BEBIDAS
Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
Vinho Português Quatro ParrasR$5,90
Vinho Português MessiasR$9,90
Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90
Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90
Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
Paula Cunha Cerrada, diretor comercial, agora também cuida das vendas de luminárias
Paulo Pampolin/Digna
Imagem
Robô (acima) elevou em 30% a produtividade na fábrica de rodas da Alujet
Empresas preparam supervendedores
Para atender consumidor, companhias querem profissionais melhor informados sobre produtos e que transmitam confiança
O perfil do consumidor brasileiroestá mudando. O cliente estámaisexigentee melhor informado. Sabe dos direitos que tem. Não leva para acasaprodutosque não atendam assuasnecessidades. Para atender esses consumidores, empresas dediversas áreas estão reeducandoos profissionaisdevenda.
Elasestão criandoumageração de supervendedores.
No Grupo Pão de Açúcar, os profissionaisdetodas as lojas da rede– Barateiro, Extra, Eletroe Pão deAçúcar –estão recebendo treinamento para aprender aatender melhor o cliente. "Queremos que o vendedormude de atitude", diz Marília Parada, gerentede recursos humanos do Pão de Açúcar.
Segundo Marília,o profissionalantigo estavapreocu-
pado somente com asmetas de venda e, muitas vezes, empurrava mercadoriaparao cliente. "Hoje,o consumidor não aceita essa postura. Ele só levaparacasa oquelheinteressa. Seo vendedorinsiste, ele compra emoutra loja", afirma Marília. Ogrupo nãoquer mais profissionais com estratégias individuais. "Os resultados positivospara ogrupo sãoos globais. O interessanteé que oclienteretorne àloja.Não que ele compre apenas um produto caro enunca mais volte", afirma Marília. Nos cursos do Pão de Açúcar, os vendedores aprendem a dar mais atenção ao cliente e a entender as necessidades dele.As técnicasde vendaficam em segundo plano. "O vendedor temde tersensibilidade", afirma Marília.
A integridade do vendedor é outro pontopriorizado pelasempresas.O corretor de imóveis malcaráter, quetinha fama de enganar os clientes, vendendo gatopor lebre, está saindo de cena.
Na Valentina Caran Imóveis, de São Paulo, o corretor tem de conquistar o comprador e não deve enganá-lo em
momento algum. "Exijo que osprofissionais sejamtransparentesnahora da venda", afirma Valentina Caran, proprietária da imobiliária. Nos EUA, a integridade do vendedor é fator determinante na hora compra ( ver quadro acima), segundo uma pesquisafeita pelopsicólogo norte-americano Herbert
Greenberg, da Caliper consultoria. "Os clientes não compram de quem não lhes inspira confiança", diz. Culturalmentecorreto –A preocupação dos executivos da rede de joalheriaH. Sterné darbagagemcultural aos vendedores (ver quadro ab aix o) . "Os profissionais precisam saberconversar comclientes detodasasfaixas de renda", diz Christian Hallot, assessor da H. Stern. Para trabalhar na rede, os profissionais precisam ler jornaise saber oqueestá acontecendono mercadode jóias e presentes finos."Se o cliente falar sobreum lançamento de uma peça, o vendedor precisa dar atenção e saber como dar continuidade ao assunto", afirma Hallot. Entender o produtotambém é a preocupação de Pau-
lo Castilho, gerente de recursos humanos do Empório Santa Maria, emSãoPaulo. Os vendedores do departamento "wine store",são treinados para dar dicas aos consumidores que estão à procura deumbomvinho.A empresa exige queos funcionáriostenham curso superior edomineminglês ou espanhol. Repertório – Segundo o consultor Marcelo Augusto Scalabrini, daSLRH,deSão Paulo, o repertório do vendedor deveseramplo."Muitas vezes o clientegosta de falar sobre outrascoisas esaber se o profissional não está no automático,dizendo frasesque decorou emcasa", diz.Mas o consultor alerta:o profissional tem de falar na medida.
Cláudia Marques
cursos e seminários
Marketing internacional – O curso vai oferecer aos participantes uma visão conceitual eoperacional do novo ambienteeconômico global e das perspectivasde inserção dasempresas brasileiras nocomércio internacional. Duração: Duração: 20 horas, das 18h00 às 22h00. O curso começa na terça-feira (14) e termina no sábado (18). Local: IOB Thomson,ruaCorrêaDias,184, Paraíso.Preço:R$900(associados)e R$ 1.035(nãoassociados). Asinscriçõesdevemserfeitasaté hojepelotelefone 0800-782755.
Jurossobre patrimôniolíquido– O cursoévaiauxiliar dirigidoprofissionais daárea contábilno cálculo deremuneração dopróprio capital. Duração: quatro horas, das 14h00 às 18h00. O curso acontece na terça-feira(14).Local:Sescon(Sindicatodas EmpresasdeServiços Contábeis),avenida Tiradentes,960.Preço:R$70 (associados)e R$ 140 (não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4900.
Básico de exportação – A palestra é direcionada a micro e pequenos empresários que querem saber como exportar produtos. Duração: duas horas, das15h00 às 17h00. Ocursoacontecenaterça-feira (14). Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscriçõessãogratuitase devem serfeitasaté hojepelotelefone 0800-780202.
Escrita fiscal básica – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários econtadores que queremaprender afazer a escritafiscal. O curso começana quinta-feira(16) etermina nasexta-feira (17).O seminário será ministrado pela professora Lenice Turl Soares e, entre os tópicos,está omodocorreto deescriturarlivrosfiscais. Local:Sescon (Sindicato dasEmpresas deServiços Contábeis),avenida Tiradentes, 960. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4900.
Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.
Dia 14
Dia 16
Pesquisa indica que empresas nacionais são as que maiscorrompem
OÍndicedePercepção de Corrupção daONG TransparênciaInternacional (TI), divulgado ontem, mostra que as empresas nacionais corrompem mais do que as estrangeiras em países subdesenvolvidos.Esse foioquesito que mais pesou no ranking de pontuação dos países que maiscorrompem. O países que lideraram como mais corruptossão Rússia (com 3,2 pontos), China (3,5) e Taiwan (3,8). O Brasil figurouem46º lugar, isto é, no meio da lista, em 2001.
A pesquisa avaliou a propensãode empresassediadas em países exportadores de corromper políticos e funcionários públicosem países importadores. "Onovo índice enfatiza o fato de que nos encontramos diante de um problema globalde suborno, que requer ações concertadas no plano mundial por parte de organizaçõesoficiais internacionais, governos nacionaise sociedadecivil",assinalou o presidente do Con-
selho Consultivo da TI, Kamal Hossain.
Parafazero ranking,a TI ouviu representantes de Câmarasde Comércio,executivos de bancos comerciais nacionaise estrangeiros,e advogados especializados em direito comercial de 15 países com economias emergentes e importadores.
Não piorou – As nações entrevistadas foram: Argentina, Brasil,Colômbia, Coréia do Sul, Filipinas, Hungria,Índia, Indonésia, Marrocos, México, Nigéria, Polônia,Rússia, ÁfricadoSule Tailândia.Esses países concentram 60% detodo investimento estrangeiro direto em paísesemdesenvolvimento. Nototal,aTIouviu 835pessoas, entredezembro de 2001 e março de 2002. No geral,a percepçãodos países pesquisados éde que a corrupçãoemseus próprios territóriosnão piorou significativamente. Apenas 23% disse queacorrupçãoaumentou. (AE)
Estados Unidos planejam novas sobretaxas para o aço
ODepartamento do Comércio dos Estados Unidos recomendou novastarifas sobre a importação de aço laminado a frio,ampliando as sobretaxas aplicadas em março. Além de potencialmente inviabilizarem as exportaçõesde fabricantesbrasileiros,comoa CSN(Companhia Siderúrgia Nacional), Usiminas e Cosipa, as novas tarifas propostas parao aço laminado a frio poderão ter efeitosnegativos também nos Estados Unidos, segundo os analistas.As taxas, além das salvaguardasaplicadas combasena seção201daLei de Comércio norte-americana, são "desvastadoras"para as pequenas e médias indústrias que utilizam o aço na fabricação de autopeças e outros setores da economia, disseJanet Kopenhaver,diretora executivada Coalizão Ação Comercial das Indústrias Consumidoras.
No últimodia 9,o Depar-
tamento doComércio ordenou que a alfândega solicite depósitosou bônusparacobrir novastarifasantidumping propostas contra 20 países,que variamde1,97% a 153,6%, dependendo da decisão final do Comércio e da Comissão de Comér cioInternacional (ITC, da sigla em inglês) do EUA. Ao contrário da tarifade 30% anunciada em março sobre o aço laminado a frio, as sobretaxas antidumping não têmisenção parapaíses em desenvolvimento, embora excluam o México e o Canadá. Os fabricantes brasileiros enfrentam tarifa de43,34%.Osfabricantes russos terãotarifas de 137,33%, osargentinos, de 70,56%, e os belgas, de 11,66%.Entre osgrandesfabricantes mundiais,naCoréiado Sul, aDongbu Steel
enfrenta tarifa antidumping de19,03%, aPosco,de 5,25%, e todos os outros fabricantes terão tarifa de 13,84%. No Japão, a Kawasaki Steel Corp e a Nippon Steel Corp. enfrentamnovas tarifasde115,2%,enquanto todos os outros produtores serão taxas em 112,56%. O Departamentodo Comércio planeja anunciar uma decisão final em 75 dias.Se forem necessárias investigações prolongadas, a decisão sairá, no máximo, em 135 dias. Se o Departamento do Comércio confirmaratarifa proposta, o ITC, uma agência independente do governo, terá 45 dias para dar ou negar a aprovação final. Sanção européia – AComissão Européia, órgão executivo da União Européia, apresentou à OMC (Organi-
Novas tarifas podem inviabilizar as exportações das usinas brasileiras para o mercado americano oportunidades
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zação Mundial do Comércio) uma lista das sanções que pretende impor a mercadorias importadas dos EUA, por conta da guerra comercial do aço.
A lista, que poderá entrar em vigor em 18 de junho, especifica tecidose produtos norte-americanos de aço. A União Européia pretende cobrar sobretaxas de 100%, no total de 378 milhões de euros (US$ 341,126milhões),informouontema Comissão Européia, em Bruxelas. Os 15 membros da União Européia têmque aprová-las,paraque elas possam entrarem vigor. Também foi apresentada uma segundalista, comsanções no valorde 606 milhões de euros. Esta é de sobretaxas de 8% a 30% e entrará em ação, caso a comissão de arbitragem da OMC considere ilegais as sobretaxas adotadas porWashington. Nãoseesperaqualquer decisãoantes de 2003. (AE)
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Impostos agravam desigualdade social
Ao sobrecarregar cidadãos e empresas, o sistema tributário brasileiro empobrece o País. Cria consumidores que compram menos, empresas que não têm como investir em tecnologia. O país tem dificuldade de vencer a competição no cenário internacional. O mercado interno tem que reagir. Por tudo isso, a reforma tributária é necessária e urgente.
O sistema tributário brasileiro é injusto. O volume exagerado de taxações indiretas tem pelo menos dois efeitos daninhos: aumenta a concentração de renda e contrai a capacidadedecompra das pessoas,inibindoo crescimentodaprodução,do comércioeda prestaçãodeserv iços. Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro deGeografia eEstatística, oIBGE, mostra que o Fisco já engole quase 30% dosrendimentos de famílias mais pobres, que ganham atédois salários mínimos. Quem ganha mais de 30 salários contribui commuito menos: apenas 18%. A economista Maria Helena Zockun, da Fundação Instituto de Pesquisas da Universidade de SãoPaulo e diretora da Ordem dos Economistas de São Paulo, é uma estudiosado assunto respeitada internacionalmente.
Nesta entrevista ela propõe comoalternativa aosistema vigente ummodelo tributário mais focado em taxas diretas, como o Imposto de Renda. Mas nãocomo o imposto existe hoje, no Brasil. O Imposto de Renda deve ser, porassimdizer, imparcial.
"Todosdevempagar oImposto de Renda de acordo com os seus rendimentos, sem qualquer tipo de dedução.Asescolhaspessoais de consumo não devem interferir na contribuição devida ao Estado", defende.
Para ela, os regimes especiaisde tributação,comoo Simples e o sistema de lucro presumido, tambémsão inadequados para um País como oBrasil. SegundoMariaHelena Zockun, o primeiro é um imposto que incide em cascata e o segundo faz com que alguns contribuintes paguem menos, comopessoa jurídica, doqueosassalariados.
"Todaa vez queoGoverno inventa um regime especial para simplificar a arrecadação, cria uma distorção", diz.
Entrave à modernização "O fator que mais contribui para aumentar aprodutividade das empresas é a divisão do trabalho. Os impostos em cascata estimulam exatamente ocontrário.Comoa incidência desses impostos aumenta de acordo com o tamanho da cadeia produtiva ou número de transações, as empresas, parapagarem menos, preferem verticalizar a produção em vez de terceirizar,tirando aschancesde participação daspequenase médias neste processo".
Sílvia Pimentel
Principais distorções
"Hoje, nas cadeias longas de produção, aincidência de Cofins,PIS eCPMFchegaa representar maisde 10% do custo final dos produtos. Os impostos em cascata são uma dasprincipaisdistorções do sistematributário brasileiro. A sua participação na carga global começou a aumentar aolongo da década de 80 e principalmente depois da Constituiçãode 1988.Apreferência por este tipode taxação tem motivo. A C o n s t i t u ição forçou Brasília a dividir grande parte da arrecadação federal com estados e mu nic ípio s. Ocorre que os gastos, as ob rig açõ es do governo federal, não foram reduzidos. Os recursos do Tesouro para atender as demandas do País, assim, minguaram, e a maneira mais fácil de arrecadar, na visão do governo,era taxar ofaturamento das empresas. Não haveriaproblema sea participação destes impostos na cargatributária total não tivessecrescido aolongodos anos. Em 2000, do total arrecadado com tributos indiretos, os impostos em cascata já representavam 38%, oque é um exagero.Como nos outros países, em geral, eles não existem, as empresas brasileirasnão conseguemcompetir para valer".
Concentração de renda "A exagerada participação dos impostos indiretos criou outradistorção grave, também para o mercado interno, pouco discutida no Brasil. Quandoa tributação recai sobre o consumo, não há discriminação das faixas de saláriosdas pessoas, ou seja, todos pagam,independente da renda quetenham. Hoje, há uma tributaçãoexcessiva sobre os mais pobres. Um estudo doIBGEmostra quefamílias queganham até dois salários mínimos mensaisentregam28% da sua renda ao fisco, enquanto os trabalhadorespertencentesàfaixa maisaltaderenda, demaisde30salários mínimos, sãotaxados em18%. E estesdados se referema um período anterior aos últimos aumentosdealíquota da CPMFeda Cofins.Querdizerqueatualmente acargaé ainda maior. Isso é gravíssimo, pois o aumento da concentração de renda encolhe o tamanho do mercado interno e todos perdem. As empresas,por exemplo,ficam impedidas de ganhar em es-
cala deprodução.OPaís, com produtos menos competitivos, exporta menos".
Favorecimentos
Outras distorções do modelo tributário são os regimes especiais de tributação, como o lucro presumido. Muitos contribuintesse beneficiam destesregimese acabam pagando menos impostos do que aqueles trabalhadores que recebem seus salários de acordo coma CLT, por exemplo. Toda a vez que o governo inventa umregime especial para simplificar a arrecadação e a vida do contribuinte simplesmente no preenchimento de papéis e nos trâmites burocráticos, com certeza cria uma distorção. Quemrecebecomo pessoa jurídica e é tributado pelo lucro presumido paga menos imposto, proporcionalmenteà suarenda,do queaquele com renda semelhante, mas com registro certinho na carteira de trabalho. OSimpleséum desastre parao Brasil,poiséumimposto em cascata,que incide sobre ofaturamento dasempresas. Do ponto de vista da eficiência econômica, do crescimento da produção, e da criação de empregos, é nefasto. É umavisão muito superficial achar que uma coisa é boa apenaspor ser mais simples, mais fácil".
Problema político
"Enquanto ostributosdiretos recaem sobre a renda e o contribuintesabe oquanto está pagando, os indiretos são impostos camuflados, que incidemsobreo consumo, sobre apoupança, astransações financeiras. São os impostos preferidos pelos políticos,quenão têmmuitointeresse em que o contribuinte saiba o quanto está pagando. Saber o quanto se paga em impostos traza consciência de que se é c o n t ri b u i nte, que édo seu bolso quesai odinheiro para a saúde, o salário do funcionário público e do d ep u ta do . Quando o contribuinte sabeoqueestá pagando,ele cobra muito mais. No Brasil, ninguém sabe em que momento e quantopaga deimpostos. Naprateleira dos supermercados, o preço vemcheio, semdiscriminar as taxas tributárias".
Sonegação "Levantamento da Fipe mostra que o sistema tributárioalcança apenas 56% da base tributável.Isso significa que o fiscoarranhaapenas um pouco mais da metade do total decontribuintes que a leimanda tributar. O resto
Manoel de Brito/Digna Imagem
escapa pelos seus dedos. Neste universo, estão enquadradas,por exemplo,asempresas inadimplentes, as que dão meia nota ou as que apresentam apenas uma parte de suas operações à Receita. Se ogovernoconseguiu, nos últimos anos, arrecadar o equivalente a 30% do PIB, sobreuma basetributávelbem menor, significa que está impondo alíquotas para extrair 54% do PIB, o que é uma barbaridade. O não pagamento de impostos acontece porque a população em geral não tem renda suficiente para cumprir as obrigações que lhe são impostas pelo fisco. Há um problema adicional: as altas taxas de juros. De umaforma geral, oretorno do capital das empresas é muito inferior às taxas cobradasnos empréstimosbancários.Asfontesoficiais definanciamento, que cobram juros menores, estão fechadas para empresas inadimplentes junto ao fisco, que são em grande número. E para ter acesso ao mercado de capitais uma condiçãobásica precisa ser satisfeita: o suprimento de informações confiáveise convincentes, de modo continuado, para permitir a avaliação de risco pelos financiadores. Essa condição não pode ser atendidapelas empresas que só sobrevivem se partede suas operações não for apresentada ao fisco.
O Brasil é um país pobre, com rendaper capita próxima de R$500 mensais. Com exceção de poucas empresas, muito produtivas, as demais não geram valor adicionado suficiente para remunerar osfatores de produção e recolher a totalidade de tributos cobrados. O fracasso do programa Refis, queexcluiu maisdametade dasempresaspor faltadepagamentode impostos federais atrasados, é uma prova de que os brasileiros estão com a sua capacidadecontributiva exaurida".
Descoberta recente "A carga tributária sempre foi alta noBrasil. Sempre encareceu oproduto brasileiro.
Masestapercepção sósegeneralizou no início da década de 90, com a abertura da economia, quando os empresárioscomeçarama notarque não conseguiam competir com osprodutos importados. Quando a economia é fechada, as distorções são pagas pelo consumidorporqueele não tem a alternativa de comprar produtos importados e nãopode fazercomparações de preço e qualidade".
Reforma Tributária "Odesenvolvimento econômico está atrelado à implantação de uma ampla reforma tributária. Mas isso depende do grau de conscientização da sociedade sobre os malefícios que o atual sistema impõe.O assunto é discutido há dez anos, mas não avança. A situação só tem piorado. As distorções mais graves se acentuaram e a carga tributária aumentou, reduzindoem muitoaspossibilidades de se construir um sistemaracional,com bases de incidência e alíquotas visíveis. Ultimamente chegou-se até apensar quea adoçãodo câmbio flutuante poderia compensar as desvantagens tributárias,tornando otema dareforma ultrapassado. Mas isso não é verdade. As distorções tributárias têm muitas dimensões cuja correçãosópode ocorrer nobojo demudanças degrandeenvergaduradentro dopróprio sistema.
Muitos ainda não compreenderam osproblemas geradospelosistema tributário. As visões ainda são muito superficiais, nebulosas. A reformanão saiudo papelporque não se descobriua dimensão do problema comque se está lidando. É preciso baixar o gasto público para que o governo possa sobreviver com arrecadação menor. Ocorre queapressãodosgrupos de interesse contra as reformas do Estado é muito grande. O governoaindanão promoveu para valer as reformas da Previdência e do funcionalismo público. Trêsanos de déficit na Previdência consumiram todaa receitaobtida em noveanosdo programa de privatização. Enquanto esta
"O projeto em discussão na Câmara dosDeputadosque pretende transformar o PIS num impostosobre ovalor adicionado está longe de ser o ideal. Tem uma vantagem. Se passar, vaiaumentara carga tributária dosetor de serviços, um setor que paga relativamente pouco imposto: não recolhe ICMS eIPI e paga menosCPMF portermenos elos na cadeia produtiva. O grosso dos tributosé pago pelo setor industrial".
Sistema ideal
"O sistema tributário deve serneutro, ouseja,distribuir uma mesma carga para todos os setores e não penalizar uns mais do que os outros. O ideal éque sejamaisconcentrado no Imposto de Renda da Pessoa Física, já que este é o único impostoque respeitaa capacidadecontributivado cidadão.Aqueleque ganha mais paga mais e vice-versa. O ideal seria acabar com as deduções. A classemédia reclama muito doImposto de Renda mas pode escolher entre matricular as crianças numa escolapúblicaounuma privada.Se optarpelasegunda, pode deduzir os gastos na hora de declarar o Imposto de Renda.Opobre não tem escolha e nem renda para colocar os filhos em escola privadae nãodeduz nadaquando seu imposto é recolhido, diretonafonte.O mesmo acontececom asdespesas médicas. As opções de consumo dos contribuintes não deveriam interferir na contribuição para osustentoda máquina do Estado. A carga tributária deum Paísdeveteruma relação com o seu nível de renda. Estudos feitos pelo IPEA indicam que a carga tributária para um país comoo Brasil deveria estar em torno de 23% do PIB. Este era o índice no final dos anos 80. Desde então a carga só vem aumentando e a legislação transformou-se numemaranhado. A reforma, agora, é mais difícil do que nunca".
A economista Maria Helena Zockun, da Fipe, fundação da Universidade de São Paulo: injustiças do sistema tributário
Cartão de crédito exige atenção para os custos
Manter um cartão de crédito nem sempre é barato. Mesmoquem épontual nopagamento da fatura pode pagar caro para ter o plástico na carteira precisa ficar de olho nos custos.Alguns emissorescobram taxade administração, a chamada anuidade, acima deR$200(como éocasodo A merican Express Gold Card). Issorepresenta um custo médio mensal próximo de R$ 20. Dinheiro que poderiaserusadonacompra de duas entradas para ocinema, por exemplo. Mesmo um cartão básico,de uso só noBrasil, tem custo que varia de R$24 ao ano a R$ 84,00.
(Veja quadro)
anuidade entre os dois tipos é considerável.
No Unibanco, os cartões das bandeiras Visae Mastercardlocaltêm custoanualde R$ 48,00. Já os internacionais, das mesmas bandeiras, cobramtaxa deR$88,50: umadiferença acima de 80%.
Para quem tem cartão e se considera um bom cliente é possível tentar negociar juros mais baixos
Crédito fácil – A facilidade de pagarcompras e serviços em até 40 dias, sem o acréscimo de juros, éa grande vantagem dos cartões.
Paraquem jáestourou o orçamento equerfugirdas taxas,acimade 8%aomês, praticadas no cheque especial, émuitas vezesa melhor saída. Mas é preciso cautela.
Cliente estrela – Mas, para quemtemo hábitodefinanciar as compras(na loja, utilizando o cartão para parcelar a compra, ou pagando o valor mínimo da fatura efinanciando o restante) ser cliente preferencial às vezes compensa. É verdade que a anuidade será mais cara, mas em compensação as taxas de juros praticadas no financiamentopoderão cairpelametade.
"Os cartõesmais sofisticadossãomais caros,masfuncionam como o cheque especial. Éaceito commaior facilidade e tem limite de crédito bem acima dos cartões convencionais", diz Cássio Marx, diretor da Divisão de Varejo doBanco doBrasil. Ocartão Gold,emitido pelainstituição financeiraparaclientes preferenciais, tem um
Banco do Brasil elevou a anuidade de plásticos
Na contramão da tendência domercado decartões de crédito, ondeadministradoras e bancos fazempromoçõespara atrairnovos clientes, o Banco do Brasil aumentou o valor da anuidade de todos os seus produtos. O custo do Gold,porexemplo, está em R$ 120. "Essenão foiumaumento real. Desde 1994 não promovíamos nenhum tipo de aumento.Aliás, as anuidades
estavam em processo de queda. Esse aumentoapenas adequouo preçodosnossos cartões ao custo cobrado hoje pelo mercado", justifica Cássio Marx,diretorda Divisãode Varejodo Bancodo Brasil.
Em 1994a anuidade do cartãoGolddo bancoerade R$ 117. Caiu para R$ 105, em 1995 e paraR$ 96, em1998, patamar em que ficou até novembro de 2001. (AG)
Empreends. Integrados S.A. - CNPJ/MF 49.604.234/0001-37 AGO/E - Edital de Segunda Convocação. Convidamos os Srs. Acionistas a se reunirem em AGO/E que se realizarão, cumulativamente, no dia 21/05/2002, às 18:00 h, na Av.Vereador José Diniz, 3.505 - 2º and., nesta Capital/SP por falta de espaço suficiente em sua Sede Social, para deliberarem sobre a seguinte “Ordem do Dia”: I - Em AGO: 1 - Exame, discussão e votação do Rel. Anual de Atividades e das Dem. Financeiras do exercício, encerrados em 31/12/2001;
Venda direta de títulos públicos atrai pelo baixo risco e boa rentabilidade
Riscozero eboarentabilidade. É o que o investidor pode ganhar ao aplicar diretamente em títulos públicos federais, naopinião de analistas do mercado. Esses papéis, emitidos pelo Tesouro Nacional, têm dado ao investidor rentabilidade anual entre 18,3% e18,7%, acimado
ceiras nos leilões tradicionais do Tesouro.
de
G1207
Alimentícios
indevida. (14-15/05/2002)
custo anual de R$ 120.
Relacionamento – Na Amex, administradora e emissora doscartões American Express, osjuros variam de5,95% a 10% aomês,dependendo dorelacionamentodocliente comaadministradora,históricode pagamento anteriore tipode cartão que possui.
Na Credicard também vale a política dobom relacionamento:quemgastamais eé pontualno pagamento consegueas menorestaxas. Aescala das taxas varia de acordo também com o tipo de cartão queapessoa possui.Ointervalo entre as taxasna administradora éde 4,5%a 11% mensais.
No grupo Santader-Banespa quanto mais ocliente compra menospaga dejuros nas compras financiadas.
Um cliente que usa de 70% a 95%de seulimite decrédito tem desconto de 50% sobre a taxa de juros, queestáem 11,5% ao mês. Como outras administradoras acabamrecorrendo ao mesmo critério na hora de fixar taxas, uma dica importante para quem tem cartão e se consideraum bomcliente étentarnegociar jurosmais baixos. Se não for possível valetentar reduzira anuidade do cartão, mesmo que seja do plástico adicional.
No Santander-Banespao cliente recebe um bônus para cadacompra no valorde US$ 1, para ser trocado por milhas em passagens da Varig, na compradeeletroeletrônicos e de livros, entre outros produtos.
Adriana
Gavaça
Empresas fazem promoções
para ampliar nº de clientes
Cartões de crédito com custo zero no primeiro ano de utilização. Este tem sido o apeloutilizadopor algumas administradoras e bancos para conquistar novos clientes. AAmerican Express,por exemplo, relançouestemês oseuprincipal produto:o cartãoGreen.Aidéiaé tornar o produto acessível à populaçãomaisjovem, sem perder o foco nas classes A e B (pessoas comrendamédia mensal de R$ 4 mil). A meta é dobrar abasedeplásticos. Paraatingira esseobjetivo uma dasestratégiasusadas pela empresa é a de oferecer o produtocom anuidade grátispara oprimeiroano.O Green tem custo médio anual de R$ 100.
HSBC: todos– O HSBC adotoua mesma tática, mas aoinvésde direcionarapromoçãopara apenasum produtodecidiu adotá-lapara todos osseus cartões:a anuidade que seria de R$ 52,00 sai de graça no primeiro ano. Alémdisso obancocortou essemêsem 40%osjuros praticados no plástico. Passaramde 6,90% a10,95%, ao mês, para3,50%a6,90% mensais.
Descontos – A Bradesco Cartões também está dazendopromoções. Emalguns casos o custo da anuidade cai ematé 78%.A iniciativa fez
com que os plásticos do Bradesco ficassem entre os de menorestaxas de administraçãopraticadas nomercado.
Parcelamento– Nos cartões locais e internacionais, emitidos com as bandeiras da Visa eda Mastercard,a anuidade é a mesma: de R$ 24, podendo aindaser pagaem até quatro vezes. O banco trabalha com taxas de juros que variam de 5,13% a 10,82%ao mês.
Acampanha, segundoJair Scalco, diretor da Bradesco Cartões, faz partede uma série de ações que a empresa vai realizar até dezembro, para ampliarem 20%a atualbase de 4,7 milhões de clientes.
Caixa: 50% – A Caixa Econômica Federal oferecedesconto de 50% sobre a anuidade docartão titulare nãocobra a primeira anuidadedo cartão adicional.
Já o custo para quem atrasa opagamento dafatura vaide 7,5% a 9,8% ao mês. (AG)
Menor preço pelo mesmo
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Certificado deDepósito Interbancário (CDI). O baixo riscoé outro atrativo.De acordocomMauro Giorgi, analista da Novação Corretora, historicamente o risco é zero, diferentemente dos títulos privados emitidos porempresas. "Oinvestidor perderia apenas se o governo anunciasse uma moratória, o que, neste momento, é impensável", diz Giorgi.
Atéjaneiro desteano oinvestidor pessoa física que quisessecomprarum título público precisava entrar num fundo de investimento que tivesse esses papéis na carteira. Como os fundos de Renda Fixa DI, por exemplo, que têm95% dosrecursosinvestidos em papéis do governo. Mas isso mudou. Internet – Hoje, além dos fundos, o investidor pode adquirir títulos do governo diretamentedoTesouro Nacional, pela Internet, fazendo um cadastro e acessando o sitede umacorretora. Ovalor mínimode compraéde R$ 200,00. Uma dasvantagensda aquisiçãodireta, semaintermediação dos fundos, é o custo: o investidor paga apenas o valor referente à corretagem, que é bem menor do que a taxa deadministração cobrada nos fundos de investimento. Os títulos comprados pelo investidorvia Internetsãoos mesmos oferecidos pelo governo às instituições finan-
Apesar de terem liquidez semanal –o governorecompra os papéis uma vez por semana – os títulos federais são papéis que o investidor deve adquirir sempre pensando no médio e longo prazos. Paraespecialistas, quanto mais tempo o investidor ficar com eles melhor será a rentabilidade da aplicação.
Volume– Desdeque ogoverno iniciou as ofertas às pessoas físicas pela Web, em 7 de janeiro, até o início do mês demaio, ovolume depapéis negociadofoi deR$ 22,5milhões, com um valor médio por operação de R$ 7.393,69, segundo balanço do Ministério da Fazenda.
As Letras doTesouro Nacional (LTN) foram os títulos do governo mais procurados, com 78,8% das vendas totais. A rentabilidade médianeste ano das LTN é de 2,87%, contra uma variaçãomédiado CDI igual a 2,80%.
Fundos– Quem nãotem muitoconhecimento do mercadofinanceiroe quiser contar coma experiência de profissionais para manter o dinheiroaplicado nessespapéis podeoptar pelosfundos de investimento.
Segundo Randolpho Haynes,diretor dacorretora Coinvalores, nos fundos aplicados emtítulos dogoverno o investidortem oapoio de especialistas para decidir qual otipo de título –pós ou prefixado –é maisadequado para seu investimento naquele momento. "O administrador dessesfundos tem uma visãodo cenárioeconômico quefaltaao investidor mais leigo", diz Haynes.
Roseli Lopes
Procura por empréstimo cresce menos em 2002
A procura por crédito em 2002 estácrescendomenos comparada a anos anteriores, segundo dados do Banco Central. Em março de 2001 o volume total de crédito era de R$335,8 bilhões. Emmarço deste ano,chegou aR$ 335,5 bilhões. Apesar de a indústria ter solicitado neste ano 10,9% a maisde dinheiro na forma decréditos, numtotal de R$ 100,4 bilhões, contra R$90,6bilhões tomadosno ano passado, diminuia velocidade de crescimento.
Pessoas físicas – Os empréstimos solicitados por pessoas físicassubiu 18%em março de 2002 comparado ao mesmoperíodode de2001 (R$ 66,9bilhõescontra R$ 79,5 neste ano). Mas esse crescimento, de acordo com o Banco Central, é muito inferior ao registrado em outros anos, quando a variação chegou a60%. "O volume emprestado parou de subir", dizEmílio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo. Para Alfieri, o próprio consumidorestápondoopé no freio,comprando maisàvista.Outra reduçãonos pedi-
dos feitos foiverificado no comércio.Em março de 2001, o comércio pediu R$33,3 bilhõesemprestados na forma decrédito.Neste ano foramR$ 33,3bilhões, apenas 7,4%a mais.Na opinião de Alfieri o crescimento maislentodademanda tem origem em dois fatores: os juros altos e a inadimplência. Comércio – O baixo volumede dinheiro emprestado afetadiretamente ocomércio, que depende do crédito. "O quenão estáacontecendo", segundo Alfieri." O aumentoda inadimplência foi responsável pela redução em 55% do volume de recursos doados ao setor de habitação. Porserum tipodecrédito delongo prazoos bancosreduziram o volume desde janeiro. Maso impactodos juros também influenciou. Impacto – O impacto das taxas de jurossobre o custo do capital de giro da indústria éo temadoestudoque aFederação das Indústrias do Estado de São Paulo divulga hoje. O estudo foi feito em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas. (RL)
Venda de título externo
Os investidores brasileiros foram os grandesresponsáv eispelo recente rebaixamento na recomendação dos títulosda dívidaexterna,feito por bancos estrangeiros. A avaliação é do professor WalterMolano,professor da Universidade de Columbia (EUA)e diretor de pesquisa da BCP Securities.
Ontem, o C-Bond, principal título da dívida negociado noExterior, fechouem alta de 1,125%, cotadoa 74,25% de seu valor de face.
O risco do País, medido pelo JP Morgan,subiu0,52% no dia, com a expectativa em torno da divulgação de uma nova pesquisa eleitoral, desta vez do Datafolha.
Molano estáem SãoPaulo a convite do Laboratório de Finanças da USPpara ministrar um curso intensivo sobre Investimentos em Mercados Emergentes hoje e amanhã. Pânico – Segundo ele, os investidores locais entraram em pânico frente à possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva(PT)vencera eleiçãoe iniciaramum movimentode venda dos papéis da dívida.
Em conseqüência,quando ospapéis(o C-bondéareferência) ficaram abaixode 79% do valor de face, os bancos internacionais reagiram, piorando a recomendação e provocando umaqueda ainda mais acentuada dos papéis – que ficarammais baratos e atraentes para compra futura.
Democraciajovem – "O Brasil éuma democracia jovem e não está acostumado a mudanças departido nogoverno. Por isso tanto medo porparte dos investidores locais."
Molano ressalta que "as recomendações mudaram muito mais por conta da quedadospreços dospapéisdo que por motivos eleitorais. As eleiçõesforam oargumento para justificarofato deos brasileiros estarem vendendo seus títulos. Depois da queda fortenospreçoseles trocam asrecomendações. É um péssimo exemplo."
Eleafirmaqueos agentes de investimentoestrangeiros têmumapercepção muito melhor de Lula do que os brasileiros.(AE)
Bovespa sobe 1,68%, mas as incertezas permanecem
Favorecida pela melhora dos indicadores de risco do Brasil e pelo bom desempenho da Bolsa de Nova York, a Bovespaconseguiu recuperar ontem uma parte das perdas dos pregões anteriores. O volume também voltou a aumentar, mas o clima no mercado de ações ainda é de incerteza. A recuperação de ontem pode não significar retomada de tendência de alta.
A bolsa paulista encerrou os negócioscom valorização de 1,68%, Ibovespa em 12.204 pontos e volumefinanceiro deR$ 615,3 milhões, o segundo melhor giro de maio. Com este resultado, a Bovespa reduz para 6,7% as perdas acumuladas no mês. Desde o início do ano, a quedachega a10,1%.Nos Estados Unidos o diafoi de valorização.O índiceDowJones fechouem altade 1,87%e o Nasdaq subiu 4,04%.
Oportunidades – Os baixos preços de ações importantes do Ibovespa depois das fortes quedas das últimas semanas atraíram os investido-
res em busca de boas oportunidades denegócios. Telemar PN foi uma das ações mais beneficiadaspor esse movimento,com alta de 3,01%. Comoo papel foio mais negociado no pregão de ontem, com 19,8% das operações, contribuiu para a alta do Ibovespa.
Globo Cabo– Amaior valorização, entretanto,foi Globo Cabo PN (6,8%), ação quetambém estádepreciada no mercado. As ações da EmbratelParticipações voltaram a figurar entre as maiores baixas do Ibovespa, com quedade7,8%paraasONe de 7,4% para as PN.
Tambémajudou arecuperação daBovespa amudança da avaliaçãodobancoMorgan Stanley. Depois de ter recomendado cautelanos investimentos com ações no Brasil,o banco divulgou na segunda-feira que os baixos preços poderiam compensar a aplicação no mercado acionário brasileiro.
Dólar: ajuste – No mercadode câmbio,o diatambém
foi de ajuste de preços, depois da escalada das cotações, que no início da semana voltaram à casa dos R$ 2,50.
A moeda americana fechou valendo R$ 2,509 para venda, uma queda de 0,47%ante a véspera.
Segundo o gerente de câmbio da corretora Liquidez, Mário Paiva,o dólar cedeu ontem para corrigir a alta acentuada dos oito dias anteriores.
Expectativa – "O mercado, no entanto, está muito volátil e operandomuito maiscom base no aspecto emocional. Ainda é grandea expectativa em torno da divulgação de novas pesquisas eleitorais. Além disso, sabe-se que algumas empresas estão remetendo lucros para o exterior, ajudando a pressionar a moeda", afirma.
Rejane Aguiar
Bolsas de Londres e Paris sobem com índices dos EUA
A Bolsa de Londres, fechou em alta de 0,67% ontem, com omercado operandonuma faixa estreita de oscilação até adivulgação doindicadorde vendasno varejo nos EUA. Segundoo economistaBrian Hillard, da SG Securities,os dados mostram que os temores de desaceleração nos EUA eram exagerados. "Essessão números muito positivos do pontodevista da recuperação", disse Brian Hillard. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em altade 71,73 pontos(1,64%),em 4.447,12 pontos, liderada pelas ações dos setores de tecnologia,mídia etelecomunicações.Aaberturaemalta da Bolsa de Nova York contribuiu para o avanço do mercado francês. As ações daVivendiUniversal subiram 5,2%. (AE)
Um soco no fígado da agricultura brasileira. Assim, as principais lideranças do agronegócio brasileiro classificaram a decisão dos Estados Unidos de conceder um subsídio gigante da ordem de US$190 bilhões aos seus produtores rurais nos próximos dez anos. Isso corresponde a um aumento de 76% sobre os gastos atuais do governo Bush com subsídios agrícolas. A farra de recursos está prevista na nova lei agrícola norte-americana, a Farm Bill, sancionada anteontem pelo presidente George W. Bush. De acordo com o ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, o protecionismo norte-americano deverá desequilibrar o comércio internacional, pois irá provocar a queda nas cotações internacionais dos principais produtos agrícolas no mercado internacional. Com a depressão dos preços de commodities, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) estima que o pre-
juízo para as exportações agrícolas do País será de aproximadamente US$ 2,4 bilhões por ano. Só com as exportações do complexo soja (óleo, farelo e grão), o vice-presidente da Comissão Nacional de Comércio Exterior da CNA, Gilman Viana Rodrigues, calcula que o prejuízo anual deverá ficar em torno de US$ 1,5 bilhão. Com o milho e algodão, a queda na receita está estimada em US$ 1 bilhão. “O grande irmão do Norte se transformou em uma espécie de Caim: no caso da soja, como o Brasil e a Argentina alcançaram níveis de produtividade mais altos e a custos mais baixos que os agricultores americanos, o governo Bush veio em seu socorro. Para isso, numa espécie de estupro da lei de mercado, substituiu a livre concorrência pela boca do caixa. Ou seja, os agricultores norte-americanos serão pagos pelo Tesouro e não pelo mercado”, desabafa Viana Rodrigues.
Caim e suas verdinhas subsidiadas
Estimulados pelos dólares do Tesouro do Tio Sam, os agricultores norte-americanos, com a garantia de preço mínimo, vão aumentar a produção das lavouras sem se preocupar com o custo de produção Resultado: essa produção adicional, a médio prazo, vai gerar um aumento substancial na oferta e terá como conseqüência uma redução de até 30% nas cotações da soja, milho e algodão e outros produtos agrícolas no mercado internacional.
Mesmo antes da nova lei agrícola americana, o subsídio concedido pelo governo americano aos produtores e exportadores de algodão já somavam US$ 2,3 bilhões e era objeto de protesto do governo brasileiro. No ano passado, o Brasil ameaçou questionar a política de subsídio agrícola dos EUA junto à OMC, pois o país estava excedendo no montante de subsídios concedidos aos seus produtores de algodão para sustentar artificialmente a renda do setor.
De acordo com Getúlio Pernambuco, técnico do Departamento Econônico da
DECISÃO DEMORADA
Uma fonte do Itamaraty reconhece que, mesmo que países que se sintam prejudicados pela política de subsídios dos EUA recorram rapidamente à OMC, isso não irá provocar uma reversão imediata do quadro. É que o recurso, em razão da complexidade do problema e da força de pressão dos EUA, pode levar mais de dois anos para sair uma decisão. O que preocupa o governo, produtores e as tradings é que para enfrentar “a deslealdade comercial americana” outros países adotem a mesma arma de Bush.
BRIGA DE CACHORRO GRANDE
Há razões para esse tipo de preocupação: especialistas em comércio exterior não têm dúvidas de que a Farm Bill levará países da Europa, além do Canadá e da Austrália, aaumentar a concessão de subsídios a seus agricultores. Vale lembrar que países europeus, Japão e Canadá já subsidiam fortemente seus produtores. Ontem, os governos do Canadá e da Austrália já anunciaram disposição de aumentar o subsídio à agricultura.
D’Avó participa de ações de bairros e ganha mercado
Com apenas sete lojasna Grande São Paulo, a rede de supermercados D’Avóobtevea melhorperformanceno setor em2001,saltandoda 22ª posição para o18ºlugar no rankingdaAssociação Brasileira de Supermercados (Abras). O segredo? Conhecer os hábitosdos clientes e participar deatividades comunitárias.
Direcionado àsclassesC e D, o supermercado D’Avó se tornou referência em localidades como Guaianases, Vila Industrial e Suzano.
CNA, essa política induz artificialmente o aumento da produção norte-americana de algodão, aumentando os estoques mundiais e reduzindo substancialmente os preços recebidos pelos agricultores de outros países produtores.
O ministro da Agricultura anunciou ontem que o Brasil vai recorrer à OMC contra a nova lei agrícola americana. “Os agricultores brasileiros esperam que essa decisão não leve uma safra para ser tomada na prática”, ironiza o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), João de Almeida Sampaio. Ele lembra que no ano passado, no início do plantio da safra de soja, os estudos oficiais mostraram que o excesso de subsídio aos sojicultores americanos resultaram em uma redução de US$ 1 bilhão na receita das exportações brasileiras do complexo soja.
“Um ano se passou, a safra de soja foi colhida, comercializada e exportada e o anúncio do governo de recorrer à OMC ficou só na boa intenção”, lamentou o presidente da SRB.
IMPOTENTES A chuva de subsídios sobre a agricultura norte-americana foi a única saída encontrada por Bush para manter acompetitividade dos produtos agrícolas norte-americanos no mercado internacional. Nos últimos quatro anos a soja americana vinha perdendo mercado para o Brasil e a Argentina. Razão: o custo de produção dos dois países é substancialmente menor que o das lavouras americanas. O presidente da SRB resume: ganhamos na competência produtiva. Perdemos e ficamos impotentes diante datruculenta Farm Bill
EXEMPLOS
A produtividade brasileira em grão cresceu mais que a norteamericana e a um custo menor por hectare plantado. A soja é umdos exemplos: se nos Estados Unidos ocusto por unidade produzida (saca de 60 quilos) é de US$ 6,81, o Brasil produz essa mesma saca por US$ 5,62. Isso explica o aumento de 76% sobre os gastos atuais que a Farm Bill concedeu aos subsídios agrícolas.
TROCO
AGRONEGÓCIO – A Associação Brasileira de Agribusinees (Abag) realiza em junho o I Congresso Brasileiro de Agribusiness. O tema do encontro será o “Plano Estratégico para o Agribusinees Brasileiro até 2010”.
AGRONEGÓCIO 2 – As discussões do congresso tentarão responder a três perguntas: em 2010, qual vai a ser a demanda de comida no mundo, quem vai produzir e qual o papel do Brasil?
e-mail:jguimaraesdc@yahoo.com.br
FRUTAS – O Brasil é o maior produtor mundial de frutas, com 35 milhões de toneladas anuais. Exporta apenas US$ 170 milhões por ano. Um desempenho pífio se comparado, por exemplo, com o Chile, que no ano passado exportou US$ 1 bilhão. FAMÍLIA – A agricultura familiar representa a maioria dos produtores rurais do País. São cerca de 4,5 milhões de pequenas e médias propriedades. Ela responde por 30% da produção agrícola brasileira.
Todo o mix de produtos da loja, bem como asofertas e a disposiçãodos produtosnas gôndolas, é feito com base nas informações colhidas nos tíquetes de compra. Assim é possível identificar as marcas preferidas e os produtos mais procurados pelos clientes.
Segundo o diretor do D’Avó,Martinho PaivaMoreira,o envolvimentodosupermercado com os moradores das proximidades da loja é outro fatorque justificao crescimento da rede.
Em 2001,o supermercado investiu R$ 4 milhões em marketing. Partedesse mon-
tante foi dedicado ao patrocínio de atividades comunitárias. Íconespopularescomo o apresentador de TVGugu Liberato eo cantorNetinho motivaram a identificação do público com a rede, por meio de anúncios eações demerchandising nos programas. "Para omorador daperiferia émuito maisimportantevocê patrocinaralgo na escola do filhodele doque patrocinar a Copa do Mundo", diz.
Além disso,afirmaMartinho, épreciso zelarpor preço, qualidade e a variedade de produtos."Procuramos os melhores produtospelo menor preço", diz. A rede, de porte médio, com no mínimo 2 mil metros quadradosdeáreadeloja, é um exemplo de tendência do fortalecimentodaslojas de vizinhança. "Nãoimportao tamanho da loja. A população de periferiaé carentede
Supermercados completam 50 anos de presença
Em2003,o setordesupermercadoscomemora os50 anos de criação doprimeiro estabelecimentodoPaís: o Sirvase, instalado em 1953 na esquina da Alameda Santos, nos Jardins, capital paulista.
As atividades em função da data começam em setembro e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) está organizandoumlivrocom a história do setor para lançar dezembro. "Colocamosuma
no Brasil em 2003
catraca na entrada do Sirvase para calcular o número de visitantes na inauguração. A dúvida dos consumidores era se precisava pagar para fazer compras nolocal",contao consultorde supermercados e ex-gerente do Sirvase na época da abertura, Mário Gomes de Almeida.
SegundoAlmeida, anovidadeera focadano público dos Jardins. Nos bairros, prevaleciam os armazéns.
Heinz mostra interesse por alimentos Bombril
Depois de ter rondado a Bestfoods,a Unilever, aempresa americana de alimentosHeinz, estádeolhonas marcas Cirio, de atomatados, e Peixe, ambas da Bombril no Brasil. Ontem, o diretor de relações institucionais da Bombril, Mario de Fiori, descartou ahipótesede venda. "Pensamoso contrário:queremoscrescer eprova dissoé a recente aquisição da Del Monte, na Europa", diz.
A divisão de alimentos da Bombril representa 20% do faturamentototal daempre-
sa no Brasil. "Queremos conquistar posições", diz. Embora queira crescer, a Bombrilnão traçou nenhuma estratégia de incremento para a divisão de alimentos neste ano. Segundo ele, a aquisição dos ativos na Europaé conflitantecom uma possível venda no Brasil, ainda que sejam mercados completamente diferentes em poder de consumo de alimentos prontos. No Brasil, a companhia optou pela remodelação das embalagens e redução de preços. (AE)
Embraer promete melhorar caixa até junho
A Embraer,quarta maior fabricantedeaviões comerciasdo mundo,afirmouontemque seucaixamelhorará até ofim dejunho, graçasà redução de estoquese a recebimentos de clientes. "Nosso caixa líquidodeve ficarentre US$ 400 e US$ 500 milhões atéofimdo (segundo)tri-
mestre", disse o diretor financeiro da empresa, Antônio Luiz Pizarro Manso. Nasegunda-feira, aEmbraer divulgou uma queda de 19% no lucrolíquido do primeiro trimestre. O desempenho foi resultado do menor ritmo deentrega dejatos regionais. (Reuters)
A expansãodos supermercados pela cidadeteve início com a rede PegPag. "A marca cresceu aoritmo deuma loja porano emsua primeiradécada defuncionamento", diz Almeida, quetambém foidiretor da PegPag.
A rede surgiu em 1954, um ano depoisda inauguração do primeiro supermercado do Brasil: o Sirvase.
Isabela Barros
carinho. E umaforma de fazer isso é oferecer qualidade e participar da vida deles", afirma o diretor.
No anopassado, aD’Avó abriu seu segundo hipermercado, contrariando asperspectivas de analistas que indicam o fortalecimento das lojas menoresemdetrimento das grandes. Arede faturou R$ 285 milhões.
A D’Avó possui 210 mi l clientes com o cartão da loja. Cercade35% dascompras são feitas com esse cartão, 26% com cartões de débito, 3%comchequese3% com vale alimentação. O restante é feito com dinheiro.
Sonda – Outra rede paulista quecresceu em2001 foio Sonda. Com apenas nove lojasde portemédio, quechegam a parecer hipermercados em tamanho, mas não no sortimento de produtos, a redepassou da15ªcolocação paraa14ª noranking.Aempresa espera crescer 20% este ano, ultrapassandoa receita de R$$ 500 milhões de 2001.
Wal-Mart tem
aumento
de lucro no trimestre
A Wal-Mart Stores teve um lucrolíquido deUS$ 1,65bilhão noprimeirotrimestre encerrado em30 deabril de 2002, emcomparação como US$ 1,38 bilhãoem igual período do ano anterior. Acomercialização cresceu 14,4% para US$ 55,4 bilhões, de um total deUS$ 48,56 bilhões em2001. A Wal-Mart dissequeas vendasde mesmas lojas no primeiro trimestre aumentaram 8,1%.
Adivisãointernacional da empresa verificouumsalto de 17,8%nas vendasdo primeiro trimestre, enquanto as lojas de desconto registraram um aumento de 15,2% na comercialização. A varejista norte-americana, que no final do ano passado tornou-se a maior empresa do mundocom base em suas vendas, esperaregistrar outro anorecorde devendas e também de lucros. (AE)
Presidente da TIM deixa empresa nesta semana
O presidente daTIM do Brasil,Gianni Grisendi, deixaráo cargoatéo finaldesta semana. A saídado executivo,que jáfoi tambémpresidente daParmalatno País, acontece num momento em que a TIMenfrenta uma paralisia nos seus planos de expansão no Brasil. A regulamentação do setor de telecomunicações proíbe a TIM de expandir suas ativi-
dadespara mercadosimportantescomo SãoPaulo eRio de Janeiro enquantoa Brasil Telecom, da qual a Telecom Italia é sócia, não antecipar as metas de universalização. A empresa já atua em 12 Estados brasileiros e adquiriu, em 2001, licenças para montar aprimeira operadoranacional com GSM. A TIM aindanãooficializoua saídade Grisendi. (Reuters)
Tsuli Narimatsu
São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 11, 12 e 13 de maio de 2002
TENDÊNCIAS/SEMANA
pesos
Argentina toma um caminho perigoso na emissão de
A Argentinapode acabar numa hiperinflação, se continuar emitindo pesos da maneira como vem fazendo: sem lastro. Na semana passada, o país vizinho divulgou a emissão de4,5 bilhõesempesos atéabril,um bilhãoamaisdo que o provisionado para o ano todo. Além do risco de hiperinflação, diz o economista Emílio Alfieri, a emissão reduz ain-
Cresce a adesão das mulheres à previdência privada
A preocupação das mulheresembuscarumfuturo financeiro melhor está se refletindo nas vendas deplanos complementares àprevidênciaoficial. Aproporçãochega a quase 40% das vendas. Aequiparação crescente coma remuneração dos homenséum dosmotivospara o aumento da procura desses planos.Outrarazão équeas mulheres já estão no comando de 26,7% doslares do País, oque asleva aprocurar proteção financeira. Página 8
da mais a credibilidade do país edificultaa possibilidade de um aporte financeiro pelo FMI,aumentando também o isolamento daArgentina da comunidade financeira intermacional.O Brasildevecontinuar particularmentepreocupado, já quenão desconhece os problemasque podemvir seo vizinhochegarao descontrole de preços. Página 8
Economistas apontam redução na taxa de poupança do País
A taxa de poupança interna brasileiraestá caindo.Em 2000, opaís poupouo equivalente a 17,2% do Produto Interno Bruto, de acordo com asestimativas doIBGE. Em 2001, a poupança domésticapassou aequivalera 16,4% do PIB.Neste ano, até
agora, ela representa apenas 15% do PIB. Segundo economistas,para queogoverno consiga cumprir a meta de crescimento de 3% para este ano vai precisar de uma poupança domésticaequivalente a 19% ou 20% do PIB.
A queda na poupança in-
Exportação, o caminho para a indústria de massas vender mais
Apesar de ocupar o terceiro lugar emtermosde produção, a indústria brasileira de massas opera com 40% de capacidadeociosa. Os dados são da Abima,entidade que representaos fabricantesdo setor. Uma razão da ociosidadeé opequeno consumo interno.Em 2001,estavaem 5,6 quilosper capita.Na Argentina, a taxa era de 8 quilos e, na Venezuela, 12,7 quilos. Outra razãosãoas baixas exportações. Os EUA exportam 30%de suaprodução ea
Novo consumidor exige supervendedores
Empresas brasileiras estão preparando uma geração de supervendedores. Atentas às mudanças no perfildos consumidores, companhias comoo grupoPão de Açúcar estão investindo emtreinamento específicos para os profissionais de venda. "Queremos queo vendedormude deatitude", afirma Marília Parada, do Pãode Açúcar. O supervendedor tem de ser íntegro, nãopode enganaro cliente etem de teruma boa bagagem cultural. Página 13
Fabricante de rodas agora trabalha com montadoras
AAlujet,fabricantede rodas de alumínio para veículos,estásevoltandopara as montadoras. A empresa, que até oano passadovendia 55%dosseus produtosno
varejo, fechoucontratode fornecimentocom a GM. O restante da produção da Alujetévendida nomercadoexterno, tendo o México como maior comprador. Página 11
Itália, 60%. Aqui, praticamente tudoé consumido internamente. Para reverter esse quadro, a indústria brasi-leira
pretende investir em marketing, nadiversificação deprodutos e na promoção das vendas externas. Página 12
terna significamenos recursos para investimentos, o que inibeocrescimentoda economia. E, assim, onívelde emprego e a renda do trabalhador ficam comprometidos. A poupança é importanteainda paraquese reduzaa dependência de emprésti-
mos externos. Odiretorda área deEstudosMacroeconômicos do Institutode Pesquisa EconômicaAplicada, Eustáquio Reis, diz que a elevação da poupança depende de gastos menoresdo governo,mas tambémdoaumento da renda social. Página 7
Carga de impostos agrava a desigualdade social
Ementrevista exclusivaao Diário do Comércio , Maria Helena Zockun, economista da Fipe, fala sobre os prejuízos resultantes do atual sistema tributário brasileiro. Segundo ela, a faltade clareza e carga excessiva de impostos penalizam os cidadãos, as empresas e oPaís. As pessoas têmseu poderde comprareduzido, asempresas perdem capacidade de investimento e oPaístemdificuldade em ampliar suas exportações. Pior ainda, afirma a econo-
Um aquário quase oculto
surubins, carpas e lambaris convivem num desconhecido e apertado aquário público dentro do Parque da Água Branca. Está prevista uma reforma que deve fazer dele um local moderno e espaçoso. Última página
Dos chuveiros para a decoração
A fabricante dechuveiros Lousano continuadiversificando atividades.A empresa, que também atua no segmentode condutoreselétricos,entrou no mercado de luminárias para decoraçãoe de interiorese pretende alcançar aliderançaneste segmento dentro de um ano. No fim de abril, a companhia adquiriu a Indelpa, uma indústria de luminárias decorativas de São Paulo, uma das três maiores do Brasil. No ano passado,a Lousano já haviacompradoa empresa paulista Luminox, da mesma área. Página 11 Cerrada, da Lousano: empresa quer liderar mercado de luminárias
Quer falar com
Videocassete ganha impulso com jogos da Copa do Mundo
Os horários dos jogos do Brasil na Copa do Mundo são desfavoráveis para vários setoresda economia. No entanto, outrosganharãoimpulso. Avendadevideocassetes, porexemplo, estácrescendo. Já as viagens terão forteretração emrelação à última Copa. Neste ano, apenas doismil brasileirosverão os jogos de perto. Página 10
Continuação da estabilidade deve ser prioritária
A coluna Eleições 2000 , quediscuteoquese espera dofuturo governo,trazhoje aopiniãodo economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial deSão Paulo. Segundo ele, a prioridade deve ser a manutenção da estabilidadeeconômica, sem esquecer do crescimento da economiae da melhor distribuição da renda. Página 3
mista, no Brasil de hoje os impostos pesam mais no bolso dos mais pobres, o que tornao sistematributário responsável pelo agravamento da desigualdade social. Maria HelenaZockun propõe comoalternativa aoatual sistema, em que há regimes especiais de tributação, um modelo mais focadoem taxas diretas Ela entende, porexemplo, que todos devempagar Imposto de Renda, mas de acordo com sua real capacidade contributiva. Página 14
Como ganhar dividindo lucros com os empregados
Embora alei de Participação nos Lucros ou Resultados seja relativamente nova, com apenas dois anos de vigência, estima-seque 62%das empresasbrasileiras detodosos portes játenhamaderidoà idéia.Umadasrazões éque dividir os ganhos com empregadoscria umambiente de motivação queaumenta a produtividade da empresa. A medida também traz vantagens tributárias. O dinheiro pago a título de participação nos lucros éisentodeencargos sociaise previdenciários, além de ser dedutível do imposto de renda da empresa como despesa. Página 15
PLENÁRIA
Tuma fala sobre as perspectivas políticas
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) estará presente nesta segunda-feira à reunião plenária da Associação Comercialde SãoPaulo. Elevai falar sobre as perspectivas dapolítica brasileirae daintençãodo partidode sefortalecer no Congresso, de forma a manter opeso nas decisões em Brasília. Página 2
Pacus,
Tuca Vieira/N-Imagens
Feira para padarias começa hoje em SP
A Fipan mostrará novidades em produtos alimentícios e tecnologia para tornar o segmento mais ágil e atrativo
A8ª FeiraInternacionalda Indústriade Panificaçãoe Confeitaria(Fipan) começa hoje, em São Paulo,com o objetivo de ajudar o segmento a aumentar o seu faturamento anual,atualmente em US$ 16 bilhões.
As padarias jáiniciaram um movimento de diversificação de produtos e além da combinação do café com leite e do pão com manteiga, estão vendendo desdebaguetes recheadas até refeições rápidas e queijos especiaisparafondue. O objetivo é manter o setor frente aos supermercados que passaram a comercializar também pães e doces.
O presidente da Fipan, Frederico Augusto de Vasconcelos Maia, explica que o mercado poderia crescerainda maisseo poderaquisitivoda população fosse maior. Hoje, oconsumoanual depãopor pessoa no Brasil é de 27 kg.
A FAO, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) especializado em ali-
mentação, recomenda a quantidade de 50 kg de pães por pessoa. No Chile, o índice sobe para 92 kg e na Alemanha é de mais de 100 kg.
Comércio do futuro será mostrado pela Fest Pan
A fabricante de equipamentos Fest Pan vai apresentar durante a Fipan a cozinha do futuro, com equipamentos modernos e espaço para comercializar diversos tipos de produtos.
O modelo de padaria montado no local terá espaço para produtos de tabacaria, importados, além de lanchonete, coffee break e revistaria. "Vamosvalorizar, apesardos novosambientes, os carroschefesda padaria:pães ebolos", explicao sócioproprietário da empresa, Vitor Manuel Belo Garcia.
Segundo ele,serãoapresentados equipamentos que propiciam maior praticidade ao trabalho diário dos estabelecimentos para mostrar ao
empresário do setor a importância de investir no aperfeiçoamento do negócio.
Qualidade – A cozinha terá vidraças que possibilitarão aos consumidoresver acozinha ea confeção depães, bolos e tortas. "Hoje,o consumidor exige,alémdebons preços dos produtos e atendimento, qualidade, limpeza e variedade. O objetivo da padaria montadaé mostrarnovas formas de produção, acabamentoe organizaçãodo trabalho", explica Garcia.
A empresa Fest Pan trabalha como distribuidorade equipamentos e insumos parapadarias, oque engloba desde fermento até carrinhos,mesase utensíliosde pequeno porte. (PC)
Novo mouse sem fio da Microsoft chega ao Brasil
A Microsoftestá lançando noBrasil suaversãomais avançada demousesemfio, que opera por rádio e já homologado pela Anatel. No País, essa é a primeira vez que a companhia ofereceo equipamento sem fio. Denominado Wireless IntelliMouse Explorer, a peça estará dispo-
nível aos consumidores no final deste mês, com preço sugerido de R$ 256. De acordo com a gerente de marketingdeconsumo daMicrosoftBrasil, Maria Carolina Braga Vianna, até 2003 duas versões mais simplificadas domouseserãocomercializadas no País. (AE)
Seis entre cada dez brasileiros freqüentam diariamente as padarias em todo o Brasil e gastam, em média, R$ 3,50 atéR$ 50pormês. Estesnúmeros e cifras fazem parte da pesquisaencomendada por grandes indústrias interessadas em saber o potencial des-
Fipan
Os lançamentos da Fipan englobarão desdeingredientes para confecção de bolos até máquinas que agilizam a produção e o atendimento nas padarias e confeitarias. Apaulista LaticíniosTirolez,fabricante dequeijos, tentará ganharclientes pelo paladar. A empresa reservará um espaço especial para a degustação, ondepoderão ser experimentadosos principais lançamentos: o fondue para microondas em porções individual e mini e o queijo do tipo Minas Frescal em barras de 3,5 kg para fazer sanduíches de metro.
A Bunge Alimentos vai lançaruma linhade cremesba-
te segmento do comércio. Existem, atualmente, 52 mil padarias no País. Em tornode11mil estãoemSão Paulo. Elassãoresponsáveis por uma geração de 650 mil posto de trabalho no País. Renovação –A Fipan,que ébianual, ocorre atésexta-
feira e vai mostrar lançamentos emprodutos, máquinase serviçosde150 empresas no Expo Mart Center. No ano passado 120 empresas participaram da mostra.
Para este ano são esperados 20 mil visitantes. De acordo com Maia, aexpectativade movimentaçãodafeiraé de US$ 150 milhões, a mesma da edição anterior.
AFipan pretende contribuir para profissionalizar a categoria. Dentrodo cronograma estãoincluídas palestras paraosprofissionaisda área. Também haverá um espaçocom narraçãodahistória do pão.
ID PC – Durante a feira ocorrerá a fundação do Insti-
tuto para o Desenvolvimento daIndústria dePanificaçãoe Confeitaria (IDPC). A nova entidade estárecebendodo Ministérioda Educaçãouma verba de R$ 2,5 milhões, para aimplementação decursos para os profissionais do setor de padarias e confeitarias.
8ª Fipan
Data: 14 a 17 de maio
Horário: 13h às 21h
terá máquinas e alimentos
tizada CremeConfeiteiro Ricca nos sabores chocolate e doce de leite para utilização em bombas, carolinas, tortas, bolos e confeitos.
Máquinas - Na área de máquinas, a Filizola, fabricante debalanças paraocomércio, apresentará uma balança que informa asqualidades nutricionais do alimento que está sendo pesado.
A fabricante de fatiadoras Paulistinha mostrará um novomodelo automáticopara pãodeforma. APaulistinha também fabrica produtos comoamassadeirase batedeiras, maso destaque da empresasãoas fatiadeirasde pão. (PC)
Telefônica ameaça retrair investimentos
A liminarda Embratelque impede a Telefônica de oferecer ligações de São Paulo para outros Estados pode levar o grupo espanholao adiamento de investimentosno País, de acordocom odiretor-geral daTelefônicaSão Paulo, Manoel Amorim. Apesar disso, Amorim afirmouestarotimista dequea liminarserá derrubada em breve.A operadora planeja destinar R$ 1,8 bilhão para operações em São Paulo.
A Telefônica estendeuo final dodia de hoje asua promoção que oferece 50% de descontonaschamadas internacionais a partir de São Paulo. Amorimnegou, porém,que aempresa esteja promovendo guerra de preços."Nossa promoção tem prazo definido para terminar e ospreços estãobem acima doque foicobrado durantea guerra de preços entre os concorrentes", justificou.
A melhor fatia do mercado, porém, seria a longa distância
nacional. Os planosda Telefônica previam que somente 10% das novas receitas viriam de interurbanosinternacionais. Os outros90% teriamorigem emchamadas nacionais.
Fora do Estado, a companhiaesperavacomeçar na longa distância nocomeço do segundo semestre. O executivocontou que,caso aliminar não seja derrubada, este prazo pode ser revisto. "Estamosavaliandose valeapena manter o cronograma."
Espanha – O presidente da operadora espanholaTelefónica Moviles, Luiz Lada, disse que a criaçao da joint venture desuasatividades noBrasil comas daPortugalTelecom. (PT) deverá ocorrer noterceirotrimestre.A conclusão da joint venture ainda depende da aprovação das novas regras regulatórias paradeterminar oprocessode migracao das operadoras para o Serviço Móvel Pessoal (SMP). (AE)
Empresas preparavam
Vale deve anunciar lucro menor e receita maior
ACompanhia ValedoRio Doce, maior mineradora do mundo, deve anunciar amanhã um lucrono primeiro trimestre ligeiramentemenor do que o obtido no mesmoperíodo de 2001.A performance operacionalda companhia nunca esteve tão em alta, dizem analistas. Na média dascinco projeções feitas porespecialistas dosetor demineração, olucro daVale dejaneiro amarço de2002 deverágirar em torno dos R$ 563 milhões. No primeiro trimestre de 2001, o lucro da Vale foi inflado por fatoresnão recorrentes, comoa vendada participação na Companhia Siderúrgica Nacionale daBahia Sul, e atingiuo valor recorde de R$ 660 milhões.
O lucro antes dos efeitos de juros, impostos, amortizações e depreciações (Ebitda) deve subir para R$ 770 milhões contra os R$ 689 milhões registrados no primeiro trimestre do ano passado.
Receita – A expectativa é de que a receita de janeiro a março supere R$1,7bilhão, segundo amédia dosanalistas, ultrapassando o R$ 1,3 bilhão doprimeirotrimestre de 2001. Além de preços maioresdo quenoprimeirotrimestrede2001, oresultado vai incluir as vendas feitas pelaCaemi eFerteco,mineradoras adquiridas pela Vale ao longo de 2001. O único fator que joga contra a Vale no período, lembramos analistas,é avalorização de 0,47% do dólar frente ao real no primeiro trimestre,menor do quea alta de 10,35% registrada no mesmo períodode2001.AVale exporta cerca de 80% da sua produção.
"O aumentodo volumede vendaspodecompensar a perda cambial do período", avaliou a analista Juliana Chú, da corretora Itaú. A Vale aumentou em 3,1% as vendas totais de minério de ferro e pelotas. (Reuters)
Paula Cunha
Maia, presidente da Fipan, espera que compras de padarias e confeitarias cheguem a US$ 150 milhões na feira
Local: Expo Mart Center, na rua Chico Pontes, 1500, na Vila Maria, em São Paulo
Público: profissionais do setor de panificação e confeitaria Informações: (11) 69010852
ontem os estandes do Expo Center Norte para a feira
Manoel
O perigoso caminho da emissão de pesos
A Argentina podeter entrado em um caminho perigoso: o de emitir dinheiro sem lastro. Na semana passada, os jornais divulgaram queaArgentinajá emitiu 4,5bilhões empesosaté abril: 1 bilhão a mais do que o provisionado parao ano inteiro.
Até a desvalorização do peso aArgentina emitia moeda de acordocom o que possuíaem dólar no país.Ouseja: paracadapeso emitido ela tinha um dólar de reserva.
Depois da desvalorização o país passou a seguir o mesmomodelo adotado peloEstados Unidosdesde o início da década de 70, e também pelo Brasil,que obedece a umaconta puramente financeira. Utilizase como referência o PIB nominal (soma do que é esperado deinflação para o ano, aoque opaís tempor meta crescer).
Por exemplo: oBrasil esperauma inflação de 7%, mais crescimento de até 3% em 2002. Logo, só pode elevar em10% asua basemonetária.
Na Argentina, a base monetária, em janeiro, era de 20bilhõesdepesos. Ogoverno daquele paísnão esperavacrescimento para esse ano e acreditava que teria 15% deinflação até dezembro.Isso significaque elepoderia emitir até15% acima dos 20 bilhões, ou seja, 3,5bilhões de pesosaté dezembro.
O problema é que até o mês passadoela já tinha emitido4,5 bilhõesdepesos, 20% de inflação e crescimento negativo próximo de 10%.
A consequência da emis-
são semlastro,na opinião do economista Emílio Alfieri, da Associação ComercialdeSão Paulo,équeela poderáresultar em hiper-inflação.
Emitir dinheiro sem lastro fazaindao paísperder credibilidade.Paraa Argentina, afasta ainda mais a possibilidadede umaporte financeiro pelo Fundo Monetário Internacional, FMI. "O país perde credibilidade e tende a se isolar ainda mais", diz Alfieri. Alfieri acredita que o pior de umainflaçãoemdescontrole é que perde-se a noção devalor dodinheiro e de indexadores de preços. Para o Brasil, que não pode ignorar que a Argentina é seu vizinho, é sinal de problemas na certa.
Risco próximo de mil pontos
Um assunto quase esquecido depoisde aeconomia brasileira tersedescolado (pelomenos porhora)da Argentina, oriscoBrasil voltouapreocuparna semana passada,quando ficou próximo dosmil pontos. Ocomentário quecircula no mercado financeiro é que80% desserisco-hoje embute a preocupação com as eleiçõese apenas 20% com a economia.
Mauro Giorgi, analista deInvestimentos daNovação, diz que esse ano as eleiçõesestão mexendomuito cedo com o mercado financeiro, tornando os negócios ainda mais voláteis.Por isso,nãoindica acomprade ações para quem está de fora dessemercado."O melhor é procurar por títulos públicos", diz.
Mulheres pensam mais em garantir futuro financeiro
As mulheresestão mais preocupadas em garantir o seufuturo financeiro.Prova dissoéo aumentodaparticipação do público feminino nas vendasde planosde previdência privada. Emalgumas empresas,comona PortoSeguro,a relação jáé de 3,8mulheres para cada 10 planos comercializados.Parase terumaidéia,há dez anos os planos eram quase que exclusivamente voltados para homens. Raramente umamulher procuravapor esse tipo de produto. O aumento da participação feminina nessemercado tem
várias explicações. A mais importante delas é queas mulheres estão mais presentes hoje no mercado de trabalho.A equiparaçãocrescente com ossalários dos homens emprofissões melhorremuneradas é a principal. No comando – Somado a essas mudanças está o fato de asmulheres já chefiarem 26,7% doslaresbrasileiros. Comoacontece comoshomens,há apreocupaçãoem garantir pelo menos uma rendaequiparada àde hoje no futuro, o que nem sempre é garantido pela previdência oficial. Oteto máximopago
Americanos se
preocupam mais com a aposentadoria
A preocupação coma aposentadoriaainda énovano Brasil. Em países como os Estados Unidos ela já é o item de maior importância para quase a metade da população. Pesquisa realizada pelo jornal americano USAToday em 2001mostrouqueentre quatro itens pesquisados (aposentadoria, férias, emergências eeducaçãodos filhos) 48% dos americanos responderam que economizam mais pensandona aposentadoria. NaEuropaa preocupação com esse item é bem menor. NaItáilia, por exemplo,apenas 9%dosentrevistadosconsideram esse item o mais importante.
"Issoaconteceporque nos Estados Unidos aprevidência social cobre, em média, cerca de30% doúltimo salário anual. Já na Europa,dependendo do país, a cobertura pode chegar ao dobro", diz Eduardo Bom Angelo, diretor daCigna Seguros e Previdência.
ter esse tipo de iniciativa a partir de 1994, com a implantação do Plano Real, que conseguiu frearainflação. "A partirdaí omercado deprevidência privada saiu de um quaseanonimato paracrescer a 40% ao ano", diz.
Apesquisa realizadapelo USA Today perguntou: para quais itens vocêeconomiza mais? Asprincipais respostas:
•O itemmais votadofoi a aposentadoria para 48% dos americanos, 23% dos ingleses e 18% dos alemães.
• Economizar para emergências foi apontado como o mais importante por 39% dos italianos e 22% dos franceses.
• A educaçãonão foi vista comoo demaior importância em nenhum dos cinco países emque foirealizada a pesquisa(EUA,França, Alemanha, Itália e Inglaterra).
hoje pelo Instituto Nacional de Securidade Socialestá em R$ 1,4 mil. "A mulherestámaisindependente financeiramente. E começaa escolher os seus próprios produtos", diz Carlos Calhado, diretor de Previdência da Porto Seguro. Treinamento – A empresa treinou seus 3 mil funcionários especialmente para atender a esse público. "Esse é um mercado degrande potencial. Imaginamos que daqui a cinco anos aproporção de homense mulheres nosplanosseráigual", prevê Calhado.
Entre os planos infantis –comprados pelos pais para os filhos – a relação de mulheres beneficiadas praticamente empata coma dehomens na Porto Seguro: são 48%de meninas contra 52%de meninos. "Isso demonstra que a equiparação já estáem andamento", diz Calhado.
Disparada – Na Real Seguros e Previdência as mulheres representam 30% dos planos de previdênciaativos. De acordocom odiretorFlávio Perondi,enquanto ocresci-
mento do mercado previdenciário privado disparou nos últimosoitoanos aentrada dasmulheres sóaconteceu no dois últimos anos.
"A colocação profissional e a equiparaçãosalarialem profissões mais remuneradas fizeram com que as mulheres começassem asepreocupar com a aposentadoria", diz.
A Real Seguros e Previdência conta com 130 mil clientes eumacarteira financeirade R$ 550 milhões.
Adriana Gavaça
Responsabilidade feminina cresce com a chefia das famílias
Raymundo Magliano Filho*
Bolsa no compasso das eleições
"A volatilidadedomercadofinanceiro, que afeta principalmente os negócios embolsa, vemacontecendo devido à questão política. É própria de ano eleitoral. Na última semana ela afetou omercado deforma ruim emreflexo àsdenúnciasde corrupçãonavenda da Vale do Rio Doce, que elevou o risco-país.Enquanto não estiver claro to-
OPINIÃO ATENÇÃO
das as posições dos candidatos, avolatilidade deve persistir. O atrasona votação da CPMF também vem atrapalhando os negócios. Se for mantido o calendário de votações, pode haver umarecuperação dos negócios. Oproblema ése ele for novamente adiado"
*Raymundo Magliano Filho é presidente da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa
•A Associação Comercial de São Paulo divulga nessa semana oresultado parcialdas vendas realizadasa vistae a prazo no comércio.
•Fundação Procon-SPdivulga pesquisasobre taxasde juros praticadas pelos principais bancos de varejo no cheque especial e no crédito pessoal.
AGENDA ECONÔMICA
•Segunda-feira: Resultado da segunda semana de maio da Balança Comercial. A Fundação e Instituto de Pesquisas Econômicas, Fipe, divulga resultado da primeira quadrissemana do Índice de Preçosao Consumidor, IPC, do mês demaio. Sainova pesquisa,realizada pelaToledo eAssociados, sobre a corrida eleitoral.
•Terça-feira: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, IBGE, divulga a sua pesquisa mensal sobre o comércio, relativa ao mês de março.
No Brasil, explica Bom Angelo, como acontece em quase toda a AméricaLatina, a cultura depouparpensando no futuro ainda énova. Os brasileiros sócomeçaram a
Segundo Bom Angelo, isso acontece devido aos significativos investimentos em educação e a relativa facilidade deacesso aoensino nesses países,quedeixam ospais despreocupados emfazer poupança comesse fim.(AG)
Dototalde 48,2milhõesde famílias existentes no Brasil 26,7% estão sob a responsabilidadedas mulheres,oque corresponde a 12,8 milhões de famílias. Os dados constam do censo de2000, realizadopelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, IBGE, divulgadona semana passada.Em 1991 asmulheres eram responsáveis por 7,7 milhões de lares,ou 20,5%do total de 37,5 milhões. O crescimento deste tipo de família pode ser explicado por dois fatoresprincipais, segundo o censo: a elevada expectativa de vida da mulher, oito anos mais alta que a do homem,e amaiorautonomia econômica adquirida nas últi-
mas duas décadas. A maioria das mulheres responsáveis por domicílios não temmarido oucompanheiro. Apenas 1,8 milhão delas (do total de 12,8 milhões) vive como cônjuge.Há 17,3 milhões defilhos ouenteados e 2,1 milhões de netos ou bisnetos vivendosob aresponsabilidade de mulheres. Enquanto isso, entreos 35,3milhões de homens responsáveis por famílias, 31,5 milhõescontam com apresença daesposa ou companheira.
As famíliassob responsabilidade da mulher têm, em média, 2,9integrantes. Jánaquelas que têm homens como responsáveis, amédia éde 3,7 pessoas. (AG)
Classificação de risco e investimentos
Quem acompanhou os últimos pregõesdabolsa paulistapôde observarumfenômenocomum nomercado acionário. Os papéisPNda Embratel despencaram mais de 10% no dia. A desvalorizaçãotevecomomotivoo rebaixamento do rating de sua controladora, a WorldCom, feito pela agênciade classificação derisco Moody’s.Para quem não está acostumado, palavras como rating, investment grade,upgrade e downgradepodem parecer grego.Familiarize-se comos termos do mercado financeiroevejacomo elesinfluenciam os investimentos: Rating – É uma metodologia criada pelasagênciasde risco para classificar a qualidade de créditodeuma empresa ou de um país. Ou seja, se o rating de uma empresa (comono caso daWorldCom)é rebaixado significa que a agência desconfia da ca-
pacidade da empresa em saldar seus compromissos. Quantomaisbaixo orating maiora desconfiança.O mercado lê esse sinal e o toma a decisão: vender os papéis da empresaquando oratingé rebaixado oucomprá-los quando o rating for elevado. Para chegar a uma conclusão as agências levam em conta diversos aspectos da empresa (oudopaís).Dívidas, capacidade deobterfinanciamentos,liquidez dos papéis,posição nomercado, enfim,uma série de fatores que revelam a saúde financeira da empresa. Com países é a mesmacoisa. Ositensanalisados são política monetária, fiscal, tamanho da dívida externa e interna, dependência do capital eestrangeiro.
Investment Grade – Países e empresas com boa saúde financeirarecebemo selo de investment grade das agências. É atrás desse terreno fér-
til para aplicaçõesque os investidores estão.
Speculative Grade – Ao contrário do investmente grade, esta avaliação perde pontos entre os investidores. São empresas (ou países) que oferecem risco alto de não pagar seus compromissos. Upgrade – É quandouma empresamelhora sua qualidade decrédito etem seurating elevado.
Downgrade – É asituação inversa, ou seja, quando uma empresa piora sua qualidade de crédito e tem seu rating rebaixado pelas agências. Outlook – É aprevisão do futuro feita pelas agência. Ou seja, uma empresa que recebe um outlookpositivopode melhorar suaqualidade de crédito no futuro. Os outlooks podemser: positivo,negativo eneutro (quandoa agência não vê possibilidade demudança naqualidadede crédito no futuro).
A classificação negativa das agências traz prejuízos. As empresas podem perder a capacidadede financiamentoe suas ações tendem a se desvalorizar. Com os países é a mesma coisa: o dinheiro estrangeiro some, os investidores vendem seus títulos e eles se desvalorizam e a capacidadedessa nação fecharsuas contas externas fica comprometida. O ratingé ummecanismo importante porquedá mais transparência ao mercado. Os investidoresficam sabendo onde vão aplicar com mais clareza. Os bancos de investimento também fazem esse tipo de classificação. Foram eles que, recentemente, recomendaram reduzirinvestimentos no Brasil por causa da subidados candidatos de oposição nas pesquisas.
João Sorima Neto do site On
Miolo ganha liderança em vinho barato
Vinícola gaúcha deixou de vender a granel para ocupar um dos três primeiros lugares no ranking do segmento
A Miolo,produtora gaúcha de vinhos, conseguiu a liderança do mercado de vinhos nacionais com preços entreR$ 9eR$16. Amarca, que já está entre as três mais comercializadas doPaís, começou a venderseus produtos em 1995. Até então, a empresafornecia apenasbebida a granel para outras marcas.
No primeiro ano de vendas com a denominação Miolo, foram produzidos700 millitros de vinhona unidadede BentoGonçalves,na região do Valedos Vinhedos,Rio Grande do Sul. Em 2002, a empresaespera fecharo período tendo fabricado4 milhões de litros da bebida. Atéo finaldoano, aMiolo quer também ampliar os seus
negócios em 20%. A empresa étocada pelaquartageração de empresários da família Miolo, deimigrantesitalianosque vivemno Brasildesde 1897.
Produção – Alémda base de atuação em Bento Gonçalves, a empresa produz vinhos no Vale do Rio São Francisco, entre os estados dePernambuco e Bahia. A produção nordestina da Miolo é comercializada em todo oPaís com amarca TerraNova.Até o final de 2003, a empresa estará produzindo seus vinhos tambémnacidade deBagé, no Rio Grande do Sul. "A nossa expansão acompanha o crescimento do mercado de vinhosno País, com boas oportunidades também
no mercado externo", explica odiretor comercialdaMiolo WilliamIaselice. Aempresa começou recentementea exporta seus produtos para o Japão e os Estados Unidos. Segundo Iaselice,o objetivo é produzir cinco milhões de litros de vinho por ano em cada uma das trêsunidades da empresa.
Popular – A marca ganhou força sobretudo com a venda de vinhos em grandes redes de varejo, como os supermercadosCarrefour ePão de Açúcar, por exemplo.
A linha de vinhos Miolo Seleção, com preços inferiores a R$ 16 a garrafa, é responsável por 56% das vendas da empresa. "Osconsumidoresestão cada vez mais profissio-
Toyota vai fornecer motores a diesel para veículos da BMW
As montadoras BMW AG e aToyota Motoranunciaram a assinatura de um acordo peloqual aToyota vaifornecermotoresa dieselparaos novos modelos Mini, da BMW, a partir de 2003.
Oacordoprevê ofornecimentodeum volumeentre 10 mil e 20 milmotores por ano,segundo oporta-vozda BMW, Michael Rebstock.
ABMW pretendecomeçar acomercializar modelosMini equipados com motores a diesel no próximo ano. Os detalhes financeiros da transação não foram divulgados. Asduasmontadores vêm mantendo conversações há
cercade um ano.Desdeque vendeu aempresa deficitária Rover, no ano retrasado, a estratégia daBMW tem sido buscaralianças queapermitam crescer, mas mantendose independente.
Ao mesmo tempo, as montadoras japonesas vêm aumentando a produção de motoresadieselem função do crescimentode suapopularidade na Europa nos últimos anos.
BMW – Estima-se que os diretores daBMW,dentre eles o presidente queestáse retirando, Joachim Milberg, e o seu sucessor, Helmut Panke, devem detalhar a transa-
Embraer tem lucro 20% menor no trimestre
A Embraer,quarta maior fabricantedeaviões comerciais do mundo, anunciou ontemum lucrodeR$176 milhõesno primeirotrimestre deste ano, quase 20% abaixo do registrado no mesmo período de 2001.
Odesempenhofoi consequência da redução na demanda por jatos pelas empresasaéreas apósos ataquesde 11 de setembro nosEstados Unidos. A companhia obteve lucrodeR$219milhões no primeiro trimestre de 2001.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização caiu para R$ 302 milhões, frente aos R$ 465 mi-
lhõesdo mesmo períododo ano passado e dos R$ 327 milhões registradosnoquarto trimestre de 2001. Jatos – Numclaro sinalde queda na demanda por jatos regionais, as entregas da Embraer no primeirotrimestre caíram para 30 unidades, frente às 42 do primeirotrimestre de 2001 e das 34 do último trimestre de 2001. Afabricante brasileira de aeronaves foi forçada a cortar suasprevisões paraentregas em 2002 de 205 jatos para apenas 135 depoisdos ataques aos Estados Unidos ocorridosemsetembro do ano passado. (Reuters)
Empresa romena vai montar picapes no Brasil
A Cross LanderdoBrasil, representante damontadora romena deveículos off-road
A RO, vaiiniciarem julhoa montagem de utilitários esportivos e picapes no País. Os v eículosserãomontados na unidade da empresaem Manaus (AM),que receberáinv estimentos de US$ 32 milhões até 2003 e deverá criar 200 empregos diretos. O primeiro modelo produzidono Paísseráoutilitário
esportivo CL-244, com lançamentoprevisto parajulho.
O jipe é equipado com motor e transmissãoproduzidos no Brasil. Asoutraspartesdo veículoserãoimportadas da Romênia. Parceria – A Cross Lander é uma joint venture entre o grupo brasileiro Samabaia e a Lacaro. A empresa pretende instalar 16concessionárias no País até agosto. A segunda fase de implantação no Brasil terá a produção da picape 4x4 CL-300, que será apresentada em outubro, no Salão do Automóvel. (AE)
nais. O trabalho de preço não foca apenas volumedevendas,masa sensação de custo/benefício dos consumidores", explica Iaselic. Aprodução emtrês diferentes pontos do País é baseada na diversificação dos tipos deuva encontradosemregiões tãodistintasquantoo Vale dos Vinhedos e o Vale do São Francisco, em pleno sertão pernambucano.
"São modalidades de uva comoashiraz,cultivada no Nordestee muitoaromática. O Vale do São Francisco é um pólo muitopromissor devinhos no País e nós não podíamosficar defora", afirmaIaselice.
Isabela Barros
ção coma Toyotadurante a assembléia geral anual, marcada para apróxima quintafeira.
Além disso, analistas internacionais demercado esperam que a BMW aumente a meta de vendas de 100 mil unidades previstapara oMini durante este ano.
Estima-se que o presidente daempresa, Milbergdiráaos acionistas que a produção do novo modelo poderáalcançar pelo menos125 mil unidadesainda neste ano.Depoisde anos foradelinha,o veículoMini,daBMW, voltouasercomercializado no ano passado. (AE)
DaimlerChrysler
faz recall em 167 microônibus
ADaimlerChrysler está convocandodonos domicroônibus modelo LO 610 a comparecerem auma revenda damarcaparaa trocada mangueira do sistemade freio dianteiro. O recall envolve 167 veículos fabricados desde janeiro, o equivalente a 23% dasvendas da marca realizadasneste ano.Emtestes realizados pela montadora foiconstatadaa possibilidadede desgastedomaterial do anel de vedação do tubo do freio, o que pode reduzir a frenagem do veículo. (AE)
Peugeot deve parar por divergências com funcionários
AfábricadoGrupo PSA
Peugeot Citröen emPorto Real (RJ), que teve as atividades suspensas no sábado, poderá parar de novo por divergênciascomos trabalhadores. A ameaçafoi feita ontem peloSindicato deMetalúrgicos do Sul Fluminense.
A entidade acusaa montadora de convocar os empregados aos sábados sem critério,fatonegado pela indústria, segundo aqual os trabalhadores aceitaram a jornada. A empresa tem muitos pedidosparao Peugeot206edecidiu trabalhar aos sábados em maio e junho. (AE)
Osbrasileiros não são grandes consumidoresde vinho. A novidadeé que, uma vez tendo provado a bebida, a tendência éde repetira dose. A constataçãoé do Instituto Brasileiro de Vinho (Ibravin). Atualmente, o consumo nacional médio anual é de 1,9 litro por habitante.
A estimativa é que os negócios em tornoda produção do vinho movimentemR$ 1 bilhãono Brasila cadaano. Osgrandes apreciadoresda bebida no País são os gaúchos, que tomam 8 litrosde
vinho por ano. "Isso sem considerar a produção nas cantinas e colônias do interior, onde o consumo pode subir para até 20 litros por habitante ao ano",dizo presidente do Ibravin João Seibel.
Segundo informações do Ibravin,oBrasil produziu um total de 320 milhões de litros de vinho em 2001.
De acordocomSeibel, os principais estados produtores da bebida são o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, SãoPaulo, Minas GeraisePernambuco. "Oque
acontece é uma fidelização doconsumo devinhosno Brasil,comapreciadores cada vez mais freqüentes de uma boa taça da bebida", afirma Seibel.
De acordo com o presidente da Ibravinl, os negócios gerados pela produção de vinho vão desde aprópriacomercialização até o desenvolvimentodeprogramas de turismo nas vinícolas. "Sem falar nosinvestimentos eminfra-estrutura nas principais cidades produtoras", afirma Seibel. (IB)
Parte da produção é levada adiante na cidade gaúcha de Bento Gonçalves D ivulgação
Consumo da bebida é baixo no País
Portugueses criam base no Brasil
Um grupo de 20 empresas lusitanas inaugura amanhã um showroom que servirá como centro para importações de Portugal
Será inaugurado,amanhã, o showroom de20 empresas portuguesas decididasa investir noBrasil.Ainiciativa, denominada PortugalTrade Show, funcionará em sede na alameda Gabriel Monteiro da Silva, no bairro de Jardim América, na capital paulista. As empresasparticipantes sãodossetoresde alimentação, têxteis/artigos parao lar e decoração. O espaço servirá deexposição dos produtos para os empresários brasileirosdispostosafechar negócios. Ainiciativa teminvestimentos de US$ 1,3 milhão. O governode Portugalarcou com 75% do montante.
A meta é de ampliar em 5% asexportações de produtos portugueses parao Paísjá no primeiro ano de funcionamento doPortugal Trade Show. Em três anos, o cresci-
mento deverá atingir 20%. A iniciativa partiu da Associação Empresarial de Portugal (AEP). A balança comercial entre os dois países em 2001 favoreceu oBrasil, com déficit de de US$ 267 milhões para Portugal.
As exportações lusitanas parao Paíssão lideradaspor produtos agrícolas, máquinas e equipamentos. Na direçãoinversa, os portugueses também são compradores de produtos agrícolas brasileiros, alémde madeira,cortiça e automóveis.
Investimentos –O principalinvestidor português no Brasil éo grupoPortugal Telecom, detentorda Telesp Celular. Em 2001,as empresasportuguesas aplicaram US$93milhõesnoPaís. "A nossa expectativa éde reunir 40 empresas portuguesas já no segundo ano de funcionamento doPortugal Trade Show", explicouo administrador da AEP, Joaquim Azevedo.
desde bacalhau até água
ABacalhau Riberalvestem
60% das suas exportações concentradas no Brasil. O País respondepor 4%do faturamento da empresaou US$ 65 milhões em 2001. Em terras lusitanas, amarca detém 15% do mercado.
Participante do Portugal Trade Show, a Riberalves ainda tem muito o que crescer em terras brasileiras."A criação deuma base deapoio no Brasil agiliza as negociações comas redesdevarejo erestaurantes", explicou o diretor de vendas da Riberalves, Victor Gavancha.
Segundo Gavancha, obacalhaudesalgado éuma das principais apostas para o mercadobrasileiro, repetindoo bomdesempenhoobtido em Portugal com o produto. "O bacalhau desalgado cresceumais queo dobroda versão conservada com sal", diz Gavancha.
Vinho – A Vallegre Vinhos do PortoS.A nãotemmedo da concorrência com os similares da bebida oferecidos no Brasil. Nemde queos preços dos produtos importados as-
sustemos clientesnacionais. "Osvinhos doPorto sãoúnicosno mundo",afirmouo gerente comercial da Vallegre, Miguel Martins. Segundo Martins, asexpectativas são de comercializar 100 mil garrafas no varejo desupermercados e20mil em lojas especializadas do País em 2002. Água – No caso da Água de Carvalhelhos, a idéiaé investir na ofertade água mineral hiposalina ou bicarbonatada, o que significa uma água equilibrada do ponto de vista da distribuição dos sais minerais. "O resultado é uma bebida mais leve, fresca", explicou odiretorda ÁguasdeCarvalhelho, José Esmeriz. A água mineral comercializadapela empresaéexportada para toda a União Européia, África,EUA,Canadá e Oriente Médio. No Brasil, a expectativaé de vender os produtosemembalagens de até 1,5 litroem supermercadoserestaurantes. Amarcaé líder de vendasno segmento de água com gás em Portugal, com 12% do mercado. (IB)
Citröen destina R$ 200 milhões para novo carro
A Citroën vai investir R$ 200 milhões para produzir o automóvel C3 em Porto Real, noRiodeJaneiro, em 2003. O modelo será lançado em abril e custará entre R$ 30 mil e R$ 35 mil. O C3 terá como concorrentes o Astra, da GM, e o Golf, da Volks.
O automóvel terá motor 1.6.A montadorafrancesa quer cerca de 10% de participação nas vendas no segmento.A Citroënprevê aprodução de 10 mil unidades do novo modelo em 2003. O C3 com motor 1.0 não será fabricado no País. (AE)
Segundo Azevedo, o projeto conta ainda com o apoio da União Européia. "A expectativa é de reunir outros setores em torno do projeto, que pode seestenderparatodaa América Latina", disse. DepoisdoBrasil, oMéxicoé o segundo principal foco dos investidores lusitanos.
As primeirasoportunidades de negócios dos investidores do Portugal Trade Show devemser fechadasna próximaedição dafeirada
Associação Paulista de Supermercados (Apas), no final do mês. Outros eventos em vista são as feiras TextilHome e HomeBrasil, respectivamentede produtospara cama, mesa e banho e utilidades domésticas.
As empresasparticipantes do projeto são de todos os portese setores,oferecendo
produtos que vão dobacalhau, queijo e vinho do Porto até bordados, lençóis e aparelhos de jantar.Cada segmento terá um representante específico para negociar com os empresários brasileiros. A carga tributária para a venda dos produtosno País, alvo de polêmica entre os empresáriosbrasileiros, éde
longe também a principal reclamação dos empresários portugueses. "A médiaé de 30% de taxa de importação, comencargosque chegama 70%, casodosvinhos.Atéo azeite,que oBrasil nãoproduz, recebe taxasde 12,5%", diz Azevedo.
Batubulan importa casas indonésias
A Batubulan, empresa com duas lojascom vendade móveis e peças de decoração importadas daIndonésia, está entrando no ramo imobiliário.A empresapassará acomercializar casasfabricadas nas ilhas do país asiático com estilo de construção oriental. Oprimeironegócio,a fabricação eimportaçãode uma residência familiar, já foi fechado e o segundo, o fornecimento para um condomínio do litoral paulista, está em andamento. A primeira casa chega no Brasil ainda neste ano. "Provavelmente as casas do condomínio virão no próximoano", explicaa
proprietária daBatubulan, Walkiria Rossi Silveira. As residências pré-montadas serão fabricadas por artesãos deilhas da Indonésia,
como Balie Lombok. Otelhado curvopode ser feito tanto em terracotaquanto em alang-alang. O restante da estrutura é de madeira, mas o
Walkiria passa das classes de matemática ao comércio exterior
O negócio Batubulan nasceu de uma brincadeira de férias. A empresária Walkiria Rossi Silveira era professora e resolveu acompanhar o filho Fábio, surfista, numa viagem à Ilha de Bali, na Indonésia. O objetivo era trazer algumas cangas para reforçar a renda do magistério estadual. A peça começava a fazer sucesso como acessório nas praias do Brasil,e Walkiria viu que a atividade poderia
ser rentável. Desde a primeira viagem, em 1988, até a aberturada primeira loja,foram dois anos. "Vendi todos os artigos emtrêsmeses",conta. Walkiria abriusuaempresa na Indonésia e passou a se dedicar apenas ao comércio. Da matemática, sobrou apenas anoçãodecálculo, que a fiz entender melhor o comércio exterior. A entrada no ramo foiárdua. "Imagine uma mulher sozinha fazendo
negócios numpaísmuçulmano",diz. Oidiomaoficial do País é o indonésio, mas são falados cerca de 380 dialetos. Hoje,aspeças queosartesãos produzem para a empresa, na Indonésia, são vendidas também na Austrália e Japão, além do Brasil. O filho mais velhodeWalkiria, Fábio, residente em Bali, cuida dos negócios na Indonésia e Ricardo, o maisnovo, administra as lojas no Brasil. (ID)
material pode ser substituído poralvenaria. Nessecaso, apenas os demais componentes serão importados. Lojas – As residências são mais um projeto da empresária, que vaiabrir, dentrode dois meses, asegunda loja de decoração e móveisno EstadodeSão Paulo.Walkiriajá possui duas lojas, uma no bairrodeSantana eoutraem Mairiporã, e deve inaugurar a terceira em Campinas. As unidades vendem desde luminárias até mesas em materiais como bambu, madeira e ferro. Umquadro pintado com bico de pena de galo e um sofá de rattan figuram entre as peçasda Batubulan. O preço das peças variade R$ 8 até R$ 8 mil, caso dos sofás. Os produtos sãofeitos por artesãos asiáticosde cinco segmentos: pedrasvulcânicas, bambu,madeira, ferroe rattan.A fabricaçãoéterceirizada.Walkiria, registrada como cidadã brasileira residente na Indonésia, abriu uma empresa no país. Apesar de possuir três pontos-de-venda, omaior negócio nãoé ovarejo. "80% das vendas sãonoatacado",diz. Entre os clientes estão pousadas, restaurantes e lojas.
Isaura Daniel
GM dá férias coletivas a empregados
A redução nas vendas de veículos levou a montadora General Motors a desacelerar aprodução nafábrica deSão José dosCampos, interiorde São Paulo,uma dastrês unidadesprodutivas dacompanhia no Brasil. Durante dez dias, no período de 3 a 12de junho, os empregadosdestafábrica terão
fériascoletivas parciais.Alinha demontagem dapicape S-10 e da perua Blazer vai parar completamente. Já o novo Corsa e o Zafira serão produzidosemapenas um turno, não mais em dois.
"As férias coletivassão necessáriaspara adequaraprodução à demandado mercado", afirmou um assessor.
As vendas da GM no mercado interno entre janeiro e abril caíram 6,3%, passando de 121mil veículosem 2001 para 113,3 mil . Como um todo, o mercado caiu 12,7%, segundo a GM, a terceira montadora no ranking das marcas mais vendidas do País.
A paralisação vai atingir 2.500 dos 8.500 empregados
da fábricadeSão José dos Campos, segundoo Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. No total, a GM tem 18 mil empregados. Aretraçãonas vendas de veículos vem sendo registrada neste ano pelas principais montadoras do País e os estoques somavam 150 mil unidadesno final de abril. (Reuters)
Isabela Barros
Azevedo, da AEP, comemora inauguração do showroom, que venderá desde vinho até água mineral e bacalhau
Marca Carvalhelho é líder em água com gás em Portugal, diz Esmeriz
Walkiria venderá também casas, além dos móveis e das peças decorativas
Manoel de Brito/Digna Imagem Clóvis Ferreira/Digna Imagem
Para sobreviver no mercado, empresa precisa saber como evoluir
P ara conseguirem sobreviver no mercado, as empresas necessitamdesenvolv er diversos atributosde competitividade. O mais importante deles é o da evolução domodelo degestão donegócio,fator determinantena vida da companhia.
A empresa e todos os seus tripulantes – os proprietários, os funcionários, os fornecedores e os parceiros – são responsáveis por essas ações.
Se essas pessoas permanecerem estacionadas no caminhomercadológico, estarão sujeitas ao esmagamento provocado pela concorrência,oupior, podemestarsujeitas a humilhações ao longo da caminhada. Elas podem sofrer descriminaçõese ultrajes,por partedomercado, sempreimplacávelem relação aosmais fracose doentes necessitados de cuidados.
Um negócio nãoatualizado,paradono tempotemalguma virose, que pode tornar-serapidamente emuma epidemianas regiõescomerciais acomodadas na excelência da sua história.
Se algumaempresa entra no mercado oferecendo novos e atraentes produtos eagregadoa eles umaprestação de serviços evoluídaem relação a atualsituação, a efervescência mercadológicairá causar, muitoprovavelmente, o desaparecimento das empresas hibernadas. O tempo para a saída da inércia será, com certeza, fatal para muitas organizações.
der e de obter o lucro contínuo para a organização. Se o balconista estivesse analisando asvendas daempresa, os preços de venda praticados e os últimos pedidos recebidos, por exemplo, com certeza, não trataria o consumidor com descaso.
Lojistas usam móveis com rodas para serem mais ágeis
O simples vício de todos os tripulantes do negócio em escutar o cliente é uma evolução
Gestão – A evoluçãonão está apenasno comprometimento, mas tambémno modelode gestãodo negócio.A utilização otimizadadas informações empresariais para a correta e estratégica tomada dedecisõesé fatordeterminantenasobrevivência da empresa no mercado atual. As gestões da informação e do conhecimento mercadológico gerados ao longo do tempo sãoasbases paraa competitividade empresarial. Essasduas atitutesobrigam osgestores donegócio a procurarem pelo diferencial competitivo. Dessa forma inicia-se na empresa um ciclo decausas econseqüênciasna organização, adequandoos processosoperacionais e, principalmente, alterandoa relação com os clientes. É possível interagir as informações e análises da organização com todos os colaboradores. Quando se fala em modernização dagestão, os em pre sári os sempre imagina que terão defazer investimentos enormes em informatização, controles e na automação dos processos.
Mas como evitara morte por inanição comercial?
A resposta é clara. Evoluir sempre, a todoinstante, com a participação de todos os envolvidos no negócio. Funciónários,por exemplo, são muitoimportantes paraque essa mudança aconteça. Complicada, com algum custo, trabalhosa e algumas vezes impiedosa com o passado?Com certeza,tudo istoe muito mais, mas a evolução é necessária para a sobrevivência dequalquernegóciono mercado competitivo e em crescente profissionalismo.
Imagine aquela empresa onde um balconista está utilizandoocomputador, atrás do balcão, jogando paciência e, de repente, entra na loja um consumidor que certamente estaráprejudicando ajogadora. Como você acha que essecliente seráatendidopela v endedora? Certamentecomo um inimigo que não permitiu que afuncionáriaterminasse o interessante jogo. Quantas vezes vimos esta cena? Com certeza, dezenas vezes. E como o consumidor do exemplo acima,não fomos atendidos de forma corretaesaímos daempresarevoltados e sem o produto que desejávamos.
Mas onde está a evolução do negócio neste caso? No comprometimento detodos com o sucesso da empresa, na vontade de aprender, de ven-
Comerciantes de São Paulo estão usando móveis com rodinhaspara exporosprodutos.Oobjetivoé daràloja mais agilidade e praticidade. "O espaçocomercial deveser planejado para ser prático, bonito e mostrar o produto aocliente", dizoempresário Aguinaldo Silva,dono da Coisas de Cozinha.
Paravalorizaraspeças do estabelecimento, Silva adotou soluções que transformaramaCoisas deCozinhanuma loja inteligente. O empresário usou prateleiras móveis e dividiu o espaço em pequenos ambientes. As mesas são arrumadas com pratos, talheres e objetos decorativos e podem serdeslocadas naloja de um para o outro.
Com maisde trêsmil itens de coisas para serem usadas na cozinha, Silvamudaas prateleiras de lugar quase todas as semanas. "Não dá para mostrar tudo ao cliente, então mudamos os móveis de lugar.Mostramos oraumlado dasgôndolas, oraoutro", afirma o empresário. Os móveis da Coisas de Cozinha são desenhados por Silva e feitos por um marceneiro. Segundo oempresário, as prateleiras com rodinhas foram feitasparaaumentaro espaçoda loja emelhorar o fluxo dos clientes. "Como notamos queos consumidores notavam a alteração e gostavam, começamos a mudar os móveisde lugar comfreqüência", afirma Silva.
Catálogo ajuda na decoração e reforma
Mexe-mexe– Nas lojas inteligentes, o cliente pode mexer emtudo. Osprodutos ficam ao alcance dos consumidores. "Elevai,pega coma mão, pergunta para o que serve efica garimpandoa mercadoria", diz Silva.
A empresária Heri Kang, dona da confecção Moça Bonita deSão Paulo,também adotouos móveiscom rodasparaagilizaras vendas. Heri aumentou o pé direito da loja e colocou escadas deslizantesque dão acesso a todasàs prateleiras do estabelecimento.
estabelecimento foiaumentado. Hoje, são seis metros de altura ocupados por prateleiras.
Segundoa publicitáriaVeraDellaqua, da consultoria Metallo de São Paulo, os móveiscomrodassão adequados para lojasque precisam darmovimento aoambiente ou que tem a necessidade de mudar de cara constantemente. "Farmácias eboutiques, por exemplo, não precisam dessetipo de recurso porcausado produtoque vendem edo públicoque atendem", diz Vera.
Narealidade, os investimentos vão existir, sem dúvida, mas o simples vício de todos os tripulantes do negócio em escutar o cliente e ter a capacidade empresarial de transformar a sua necessidade oculta em oportunidade de novos negócios já será uma gigantesca evolução. Parcelamento – Quantas empresas rejeitam de seus cadastros os consumidores que compram à vista, inserindo em seuscontrolesapenas os quenecessitam doparcelamento dacompra. Essesempreendedores deixam escapar um elo de ouro da corrente do mercado.
Existem,ainda, asempresas queutilizammultiplicadores mágicos para formar os preços de vendas a partir de custos malelaborados. Essa adulteração resulta em resultados confusos.
Outros empresários não calculam,ounãosabem como realizar o demonstrativo de resultados, o fluxo de caixa etc. Nessecaso, também há prejuízo para o negócio. A evolução da empresa depende do esforço contínuo de todos, mas principalmente da vontade de não ficar parado. Empreendedores e funcionáriostêmde procurar novas oportunidades. Devem ter vontade desobreviver dignamente no mercado.
Jorge Luiz da Rocha Pereira é consultor especialista do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de São Paulo e-mail: jorgep@sebraesp.com.br
A empresaBríndice Publicaçõese Propaganda de São Paulo, lançou o Equipo Lojas. Ocatálogotemnomese telefones de fornecedores para montagense reformas de lojas e escritórios. Segundo Luiz Roberto Salvador,diretorcomercial da Bríndice, o Equipo Lojas possui cerca de 120 anunciantes. "São arquitetos e empresas de móveis edeautomação comercial que prestam serviços para o comércio", afirma. O catálogo é distribuído gratuitamente a 45mil empresas no Brasil. A maioria dos empresários clientes é de São Paulo. No Equipo Lojas, épossível encontrarnomese telefones de comerciantes
que vendem material de construção até serviços de som própriospara osestabelecimentos comerciais. Esteano, o catálogoda Bríndice vai ser atualizado no segundosemestre. "Resolvemos fazer duasedições por ano", afirma Salvador. Ele deve chegar ao mercado em setembro. A decisão de ter dois EquipoLojasnoanofoi por causa do aumento da procura pelo produto. Até 2001, o catálogo eradistribuído anualmente. (CM)
ser viço
Bríndice
Tel.: (11) 577-4066
Site: www.brindice.com.br
cursos e seminários
Pessoasliderando pessoas– O objetivodo cursoéensinar osparticipantes a construir uma equipe de trabalho vencedora. Duração: 16 horas, das 9h00 às 18h00. O curso acontece hoje e amanhã. Local: Mission DesenvolvimentoProfissional, AuditórioPontesdeMiranda, na alameda Santos, nº 2.400. Preço: R$ 650. O seminário será ministrado pelosprofessores EnriqueDiLucca eMaria Edna de Souza Lima.As inscriçõesdevem ser feitasaté hojepelos telefones 0800-143040 e 0800-143041.
Dia 15
Rescisãode contratodetrabalho– Ocursoédirigido aoscontadores microepequenosempresáriosque queremsabercomorescindircontratos de trabalho. Duração: 16 horas, das 9h00 às 18h00. O curso começa na quarta-feira (15) e termina da quinta-feira (16). Local: Sescon (Sindicatodas Empresasde ServiçosContábeisde SãoPaulo), avenidaTiradentes, 960, Luz. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscrições devem ser feitas atéa data dehoje pelo telefone 0800782755.
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A maioria dosclientes da Moça Bonita é de lojistas de outras cidades que vêm a São Paulofazer compras. "Como eles não têm tempo, colocamosaspeças numa arara. Ocliente escolheo modelo, leva para vendedora que sobe e desliza na escada até encontrar a mercadoria", diz Marisa Fernandes Almeida, gerente daMoça Bonita.
Com ainstalaçãodas escadas naloja,a empresária decidiu levar todo o estoque para aloja. "Não podemos perdertempo indoaté oestoque para buscar a mercadoria, Nosso cliente não pode esperar",afirma Marisa. Na reforma, opé direito do
A publicitária alerta para ouso demóveispomposos para expor os produtos. "Há mesas e prateleiras que são tão belas que ofuscam a mercadoria", afirma Vera. Na hora de escolher os móveis, o empresário deve optar por modelos mais simples.
Preços – Os valoresdos móveis variam conforme o material, o modeloe o tamanho. Um balcão com 1,5 metro dealtura pordois metros decomprimento custaentre R$ 250e R$ 500.Uma prateleiraem inox,com trêsdivisórias e1,5metropordois custa cerca de R$ 450.
Cláudia Marques
Dia 16
Gestão de custos – O curso é dirigido a todos os técnicos e cargos envolvidos com a implementação e manutenção de sistema de custeio, elaboração de orçamentos,formaçãoefixaçãodepreços egestãodeprodutoseserviços.Duração:oitohoras,das9h00às 18h00.Ocursoacontecenaquinta-feira(16). Local: Mission Desenvolvimento Profissional, Auditório Pontes de Miranda, na alameda Santos, nº 2.400. Preço: R$ 450. As inscrições devem ser feitas até hoje pelos telefones 0800-143040 e 0800-143041.
Dia 18
Programa ecoempreendedor –Oobjetivo docursoéensinar osparticipantes as estratégiasdas empresas que investemnomeio-ambiente. Duração: oito horas, das 9h00 às 18h00. O curso acontece no sábado (18). Local: Mission Desenvolvimento Profissional, Auditório Pontes de Miranda, na alameda Santos, nº 2.400. Preço: R$ 350. O seminário será ministrado peloprofessor José CarlosOliveira Froes, diretorde conteúdo da www.reciclaveis.com.br. As inscrições devem ser feitas até hoje pelos telefones 0800-143040 e 0800-143041.
Jorge Luiz da Rocha Pereira
Hoje
Dia 16
Dia 15
Dia 18
Imposto pode minguar a poupança
Saiba os cuidados a tomar antes de escolher uma aplicação financeira para seu dinheiro
Éimportanteconhecer os tributos que incidem sobre os investimentosantes deescolher a aplicaçãofinanceira onde depositar odinheiro. A atençãodeve ser redobrada porqueas alíquotas têm variado bastante. Ontem, por exemplo, ogovernoanunciou que paracompensaro atraso na prorrogaçãoda
CPMF, haverá aumento na alíquota do IOF. Oficialmente oaumento ainda não está definido, maso mercado financeirotrabalha comahipótese deum reajuste de 0,38%. "Se nãotomar cuidado,apessoa podeperderdinheiro ao transitar de uma aplicaçãoparaoutra ouao efetuar saques antes da hora", dizopresidenteda Associação Nacionaldos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira.
aplicações financeiras. Dos três,oimpostosobreo cheque é o mais danoso para o investidor, pois incide sobre todas as movimentações bancárias.
Fundos – NoBrasil, o Imposto de Rendaincide sobre praticamente todos os ganhosobtidos nasaplicações financeiras. Nos fundos de investimentos, por exemplo, aalíquota éde20% sobreos rendimentos. Atéo anopassado, quem investia nos Fundos de Renda Variável pagava 10% deIR sobre a rentabilidade nominal na hora do resgate. A partir de janeiro deste ano, a alíquota passou a ser de
20%, igual à aplicada sobre os fundos de fenda fixa.
"Com este aumento, algunsinvestidores mais conservadores tendem amigrar para os fundos de fenda fixa", diz o tributarista da Castro, Barros,Sobral, Vidigal, GomesAdvogados. Aprincipal diferença entre os dois fundos éque a alíquotados fundosde rendafixa érecolhida mensalmente. Já nos fundos derenda variável,aincidência do IR se dá apenas no momento do resgate.
Outro imposto pesado que recai sobre o lucro obtido em aplicações financeiras é o IOF. Quanto menor o tempo
de aplicação,maior amordida do imposto. Depois de 30 diasde depósitooIOF nãoé maiscobrado."Se oinvestidor aplicar num fundo hoje e sacar amanhã,vai pagar96% sobre os ganhos obtidos", calcula gerente de Informações da SulAmérica Investimentos, Marcelo Beraldo. "A taxa é salgada porque o governo querincentivaros investimentos de longo prazo".
Poupança – Até a caderneta de poupança, que é um dos investimentos maispopularesentre outrasrazõespelo fato de serisenta do Imposto de Renda,está soba mirado governo. Estuda-se a possibilidade de taxá-la em 20%.
Orendimento dacaderneta gira em torno de 6% ao ano,além daTR,e sobreela, hoje, incideapenas aCPMF, quando o aplicador efetua o saque.
Silvia Pimentel
Senado julga indicação para o STF
O Senado Federal decide hoje se aprova ou não a indicaçãodoadvogadoGeral da União,Gilmar Mendes,para o Supremo Tribunal Federal. A questão tem sido motivo de polêmicae édointeressede toda a população porque é no STF que se discutem as questões constitucionais que definem osdireitos edeveres dos brasileiros.
Explica-se: com 247 artigos,74 disposiçõesconstitucionais transitórias e cerca de trinta emendas constitucionais e dez emendasde revisão, todas repletas de incisos, parágrafose alíneas,aConstituição de 1988 é extremamentedetalhada.Assim, até uma briga entre vizinhos pode parar no STF.
O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze ministros, escolhidos pelo presi-
dente daRepúblicaentre cidadãoscommaisde trinta e cincoemenos desessentae cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.Só assumeocargo depois de ser sabatinado pelo Senado.
Ocorre que a reputação de Gilmar Mendes tem sido questionada. Não por seusaber jurídico. Nesse quesito ele sórecebe elogios. Aquestão é que o advogado geral da união épartidário do atual governo. Para barrarsua nomeação, os oposicionistas acusam-no de estar sendo alvo de três processos judiciais. Com isso, já conseguiram adiar uma veza sabatina no Senado. Mas aguerra ainda
Gilmar Mendes é alvo de três processos, mas nunca foi condenado na Justiça
não terminou. Ontem, o procurador da República AldenorMoreira de Sousa instaurou um inquéritocivilpúblico para apurar a recusa da Advocacia Geral da União em fornecer a eledadossobrea forma de p r e en c h i m en t o de alguns cargos. Nos últimos dias, associações re pr es ent at iv as de juízes ede advogados divulgaramnotas criticandoa decisão do presidente Fernando Henrique Cardoso de indicar Gilmar Mendes para o STF. Dooutro ladodatrincheira,o Instituto PimentaBueno, ligado à Associação Brasileira dos Constitucionalistas, ea UniversidadedeBrasília, onde Mendes estudou e le-
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cionou, defendem a indicação de seu nome.
A questão é complicada. Ao determinar quea indicaçãodosministrosseja feita pelo presidente da República, a Constituiçãodá margem a que ela tenha algum cunho político. Os 153 nomes que já passaram por aquela corte foram nomeados assim, por simpatia ou afinidadecom o pensamento dochefe doPoder Executivodeplantãono momento de sua indicação. Mais do que isso, um levantamento feito juntoao STF demonstra que muitosdossenadores que votarão a indicação e até os ministros do Supremo respondemou responderama diversosprocessos judiciais. Nãohá nada de anormal nisso. Um processo emtramitação nãoimplica necessariamente em culpa e é corriqueiro que pessoasque ocupemcargospúblicos de chefia sejam processados.O problema égrave, sim, quando apessoa écondenada.
Eliana G. Simonetti
Quinto lote de devolução do Imposto de Renda no banco
Os contribuintes que ainda não receberam a devolução do Impostode Rendapessoa física de 2001 devem ficar atentos. A Receita Federal disponibilizapara saque,hoje, nos bancos, cerca de R$124 milhõesreferentes a 90 mil declarações que ficaram retidas na malha fina. Os valores estão sendo restituídos com correção de 17,97% mas o reajuste cessa quando a Receitafaz o depósito na conta do contribuinte ouno Bancodo Brasil. Portanto, quem não sacar ou aplicar odinheiro hoje perderá a oportunidade de obter novo rendimento.
Os que não informaram na declaração de 2001 o número da conta corrente ou de poupança em que gostaria de receber a restituição, deverão ir aumaagênciadoBanco do Brasil para fazerosaque, ou ligarpara 0800-785678e agendar atranferência dodinheiro para sua conta bancária. O serviço é oferecido gratuitamente.
ser viço
STF julgará pedidos de intervenção nos estados
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio Mello, disse ontem,na ComissãodeAssuntos Econômicosdo Congresso,que seos estadosnão pagaremos precatóriosjudiciais o tribunal começará a julgarem junho os maisde doismil processos deintervenção federalque estãoparados em suas gavetas. Essesprocessos jáestãohá seis ou sete anos no Supremo e referem-se a sentenças que foram proferidas há15 anos.
"O Estado temde ter postura exemplar. Não pode se transformarnum caloteirooficial como se transformou nos últimosanos.SeoEstado age assim, descumprindo as decisões da Justiça, o que podemosesperar docidadão comum?", disse. "Se para prevalecer aLeiMaioro tetoda Cortetiverde cair,então,ele vai cair".
Somenteem SãoPauloos precatóriosrelativos aações alimentares,que têmprecedênciasobre osdemais,somammaisde R$3,5bilhões. Um projeto de autoria do deputado Arnaldo Madeira
falências & concordatas
e Parcelamos suas dívidas.
(PSDB-SP)propôs que 80% dos recursos de depósitos feitos em juízo fossem transferidos para os estados e o Distrito Federal parao pagamento dessas pendências. Maso projeto foialterado noSenado. Aporcentagem dodepósito a ser transferido caiu para 50%.
Oproblema équedescobriu-sequeo dinheiro,que existeescrituralmente, já foi gasto de fato, porempresas estatais ou em projetos do governo. "É a leido mais forte que deveprevalecer?Penso que não. Há servidores públicos, pensionistas e aposentadosmorrendosem verem cumpridas as decisõesque ganharamna Justiça", afirmou o presidente do STF. As dívidas judiciais nãoalimentares estão sob moratória. O governo tem mais 10 anospara saldá-las."Otratamento dado às dívidas públicas no País, por meio dos precatórios,permitea transformação do ente público em caloteiro", disse o presidente do Tribunal Superiordo Trabalho (TST),ministro Francisco Fausto. Informações sobre a restituição do Imposto Renda : pela internet, no site www.receita.fazenda.gov.br, ou pelo telefone, no Receitafone 0300780300.
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente: Indusplan Express Ltda. — Requerido: Multiplast Com. e Ind. de Plásticos Ltda — Rua Antonio Foster, 391 – 15ª Vara Cível
Requerente: Confecções Detex Ltda. — Requerida: Cristina PignatoME — Rua Prof.Pedreira de Freitas, 187 – 26ª Vara Cível
Requerente: Cylmar Pitelli Teixeira Fortes — Requerente:Fernanda Elissa de Carvalho — Requerente: Esdras Alves Passos de Oliveira Filho — Requerido: Pactum Fomento Mercantil Ltda. — Av. Pompéia, 681 — 02ª Vara Cível
Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A — Requerida: Panificadora Greenville Ltda.— Av. Padre Gregório Mafra, 1183 — 12ª Vara Cível
Requerente: Suatrans Ltda. — Requerido: Posto Prudente Car Ltda. — Rua Ibitirama, 359 — 04ª VaraCível
Requerente:Triad Soft Consultoria Assessoria e Com. em Informática Ltda. — Requerido: Akyman do Brasil S/A — Rua Cenno Sbrighi, 170 — 7º andar — 11ª Vara Cível
Requerente: Kinsberg Com. Importação e Exportação Ltda.— Requerida: Martha Viana de Souza-ME — Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1394 — 06ª Vara Cível
Requerente: Kinsberg Com. Importação e Exportação Ltda.— Requerido: Jhonny Brandão Com. e Alta Costura Ltda-ME – Rua Mourato Coelho, 655 — 09ª VaraCível
Requerente: Kinsberg Com. Importação e Exportação Ltda.— Requerida: Produtiva M C Com. de Tecidos e Acessórios Ltda. — Rua Lopes Amaral, 168 — 21ª Vara Cível
Requerente: Francisco D’Amico Neto — Requerida: Flycar Veículos Ltda. — Rua Vieira de Morais, 1986/1994 — 08ª Vara Cível
Requerente: Empório de Iguarias PG Ltda. — Requerido: Mercadinho Recanto do Jaraguá Ltda. — Estrada Turística do Jaraguá, 1022 — 20ª Vara Cível
Requerente: OR Indústria e Com. de Embalagens Ltda. — Requerida: Lhaki Esportes Ltda. — Travessa Casalbuono, 120 Loja 9 — 18ª Vara Cível
Requerente: Ipiranga Comercial Química S/A — Requerida: Hardyfoor Revestimentos de Alto Desempenho Ltda. — Rua João Alvares Soares, 637 — 02ª Vara Cível
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IOB RESPONDE
1) Qual é o prazo de homologação da rescisão do contrato de trabalho, quando a redução dos sete dias ocorre no final do aviso prévio?
O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de duas horas diárias ou sete dias corridos, sem prejuízo do salário integral.
A legislação não estabelece quando serão concedidos os sete dias corridos. Portanto, eles podem ser concedidos a qualquer tempo, dentro do período do aviso prévio. Essa redução não interfere no prazo de homologação da rescisão contratual que, neste caso (aviso prévio trabalhado), será efetuada até oprimeiro dia útil imediato ao término do contrato.
Suponha-se que o empregado tenha sido demitido, sem justa causa, com aviso prévio trabalhado no período de 11.03.2002 a 09.04.2002, e que ele tenha optado pelos sete dias corridos no final do aviso, trabalhando até 02.04.2002. A homologação será efetuada até odia 10.04.2002, ressalvada disposição mais favorável constante em acordo ou convenção coletiva de trabalho. (Art. 488 da CLT)
2) Empregado desligado em 04.03.2002, que não tinha verbas rescisórias para receber, não compareceu para fazer a homologação, mesmo depois de notificado. A empresa poderá ser autuada?
Considerando que a empresa tem provas de que notificou o empregado a comparecer na entidade sindical para homologar a rescisão contratual, conforme determina o documento coletivo da categoria, eque depois que ele não compareceu a empresa marcou uma nova data, na qual o empregado também não se apresentou, entendemos que ela não será autuada.
Registre-se que, no caso de fiscalização, se o auditor fiscal questionar anão-homologação, oempregador poderá apresentar os documentos que comprovem asolicitação de comparecimento do empregado, a fim de que possa confirmar que a causa da não-observância da homologação se deu exclusivamente por culpa do empregado.
3) Pode-se pleitear equiparação salarial tendo como paradigma empregado demitido?
Conforme dispõe a CLT, sendo idêntica a função, atodo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.
Trabalho de igual valor será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não seja superior a dois anos.
Sendo assim, não se pode pleitear equiparação salarial tendo como paradigma empregado demitido, visto que os requisitos produtividade e perfeição técnica não poderão ser comparados entre as partes. (Art. 461 da CLT)
4) A empresa industrial que não tem menores em seu quadro de empregados deve informar ao Senai?
Não existe na legislação nenhum dispositivo relativo à obrigatoriedade de as empresas industriais informarem que não possuem menores em seu quadro de empregados.
Contudo, segundo o artigo 429 da CLT, os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional. As frações de unidade no cálculo da percentagem darão lugar à admissão de um aprendiz.
Observe-se que o limite mencionado não se aplicará quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional.
Na hipótese de os Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, ela poderá ser suprida por outras entidades qualificadas em formação técnicoprofissional metódica, como: – escolas técnicas de educação; – entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. (Art. 430 da CLT)
5) Desde quando é devida a contribuição de 0,5% incidente sobre a remuneração do empregado?
A contribuição social de 0,5% é devida desde a remuneração relativa ao mês de outubro/2001. Essa contribuição deve ser paga até odia sete do mês subseqüente ou, se não houver expediente bancário no dia sete, até oúltimo dia útil que o anteceder. Observe-se que a base de cálculo da contribuição é a remuneração paga ou devida no mês anterior a cada trabalhador. (Art. 3º do Decreto nº 3.914/2001)
Responsabilidade fiscal é atacada por todos os lados
A Lei de Responsabilidade Fiscal, oumaisexatamente sua flexibilização,está sendo alvo de grandepolêmica nos últimos dias. Primeiro porque os ministros do Supremo Tribunal Federal derrubaramtrês importantes dispositivoslegais, abrindoespaço para que se contratem empréstimos públicos sem previsão dereceita ecriando dificuldades para o corte de gastos com pessoal. Depois porque os tribunais de contas estaduais e municipais têm feito interpretações generosas sobre a aplicação da lei. E por último porque oprazo paraqueestadose municípiosacertem suas contas se encerra nodia 31de dezembrodeste ano,anodeeleição. "Ou partimos para uma visão mais ampla da lei ou estaremos decretando a morte do
mandato dos governadores aostrês anose quatromeses degestão", disseo diretordo Tribunal deContasde São Paulo,Sérgio Rossi.Motivo da reclamação: nosoito últimos meses de mandato, estão proibidas as contratações e os aumentos de salário no serviço público. Governadores e prefeitos tambémestão obrigadosa passaro cargopara seus sucessores sem qualquer pendênciaque não tenha pagamento previsível no orçamento.
A flexibilização dos gastos públicos, permitida pelo STF, favorece reivindicações do Poder Judiciário
Favorecimento – Alei é mais restritiva e mais dura do que aConstituiçãode1988. Esta foi a justificativa dos ministros do STF para derrubar alguns de seus pontos. E a interpretação dosministrosé
útil para muitagente. "O tribunalfoicoerente efavoreceua administraçãodasprefeituras", disse ontem a chefe da consultoriajurídica do Instituto Brasileiro de Administração Municipal,Rachel Farhi. A decisão do STF favoreceu também o Judiciário. Drama – No mêspassado, o ministro MarcoAurélio Mello, presidente do STF, recebeu do Palácio do Planalto um comunicado deque os gastos em seu setor teriam de ser cortados. OTribunal de Justiça de São Paulo está impedido de abrir novos concursos, por já ter atingido os limites degastosda folha de pagamentos, eencontraseem "situação dramática", segundo definiu o presidente
do STF. Opróprio STF deve enviar ao Congresso, nas próximassemanas, projeto para aumentar os salários dos ministros de R$14,1 mil para R$17,1 mil mensais.
A Lei de Responsabilidade Fiscal, com dois anos de vida, revelou-se um ótimo instrumento para disciplinar os administradorespúblicos. Um estudo recente feito pelo BNDESrevelou que praticamente todos os estados e municípiosestão comsuascontas enquadradas no novo regulamento. "Adecisãodo STF é ruim porque cria incertezas num quadro político de véspera de eleições", diz a coordenadora adjuntada Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Simone Saisse Lopes.
Eliana G. Simonetti
Quando e como optar pela demissão
Enbtre osmuitos cortes queo empresáriopodefazer para ajustar sua empresa ao momento econômico do País está ademissão defuncionários. Épreciso,noentanto, antesdetomara decisão, ponderaroscustosque pesam sobre a rescisão contratual.É precisodispordedinheiro a vista para cumprir as obrigações com os empregados demitidos, e não é pouco. Demitirsignificadispor de dinheiroparaaviso prévio (equivalenteaum salário), 13ºsalário proporcional ao tempo de trabalho no ano, férias vencidas eférias vindas e multa de 50% sobre ovalor do FGTS.
Épesado masadespesaé feita uma única vez. Manter o funcionário trabalhando em câmeralenta, ou desocupado, representa um desembolso equivalente a duas vezes o seusalário, todos os meses. "Adecisão nãoéfácil. Oem-
presário gasta de qualquer maneira", diz o advogado trabalhista MarceloBatuíra Pedroso, do escritório paulista Moraes Pitombo e Pedroso Advogados. "Cada empresa tem asua equaçãoeconômica, que precisa ser atendida". Recomendações do advogado trabalhistaJosé Claro Machado, doescritório paulista De Rosas, Siqueira e Advogados Associados: antes de demitir, o empresário deve fazer um levantamento de quanto de seus gastos precisa cortar,e de quanto dinheiro
dispõe em caixa. Depois, deve partir para a análise de cada setore verificarquefuncionários podem efetivamente ser dispensados,sem prejudicaras atividadese a manutenção da empresa no período da crise. Primeiro devem sermandadas embora aspessoas que têmmaistempo decasaporque essas são as que têm as rescisões maisdispendiosas. Issoporque quem temmais tempo de casa tem FGTS maior,o quesignifica uma multa tambémelevada. E,
A Imprensa Oficial certificará documentos via internet
A partir dapróxima semana aImprensa Oficialdo Estado de São Paulo estará certificandoaoriginalidade de documentos copiados por via digital. Será pioneiro na inovação, entre os órgãos públicos brasileiros.
O site da Imprensa Oficial na internetjá permitevários tipos depesquisa,mas será aperfeiçoado. Disponibiliza-
ICMS
semprequepossível, asdemissões devem vir acompanhadas de prêmios ou da oferta de cursospara capacitação profissional. A boa imagem da empresadeve ser preservada.
Demissão voluntária – Os programasdedemissão voluntária (PDV), comuns em empresas de grande porte, geralmente estataisourecém-privatizadas, não são adotados com muita frequênciaentreempresas menores, embora não haja impedimentos nesse sentido. Até poucotempoatrás era umamedida proveitosa. Os empregados queaderiam ao plano renunciavam ao direito de reclamar na Justiça. Hoje não é mais assim. Por decisãodo TST,oPDVnão ésuficiente para quitar todas as pendências entre trabalhadores e empresa.
Catarina Anderáos
Postos de gasolina conseguem pagar menos imposto
rá novasferramentasparaa pesquisa deinformações sobre decisões dos poderes executivo, legislativoe judiciário. Osinteressados sóprecisamcadastrar-se no endereço www.imesp.com.br.
Com a senha de acesso, já era possível ler os decretos do governador, avisos de demissões e nomeações e sentenças da Justiça. Háduas grandes novidades.Aprimeira éoejustitia, um serviço de busca que permite ao usuário determinar palavras-chave de seu interesse ereceber informações por email.
A segunda éo e-diariooficial, que possibilita o acesso e cópia com certificação digital das maisde 3 milhõesde páginas do jornal,publicadas desde 1 992.
pago pelo valor presumido não pode sofrer correção
Uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal atingetransportadores, industriais e comerciantes atacadistas querecolhem, antecipadamente, o ICMS devido porvarejistas,e compensam o valor no preço cobrado por seus produtos ou serviços. Ao julgar processo movido pela Confederação Nacional
do Comércio, o STF considerou constitucional a segunda cláusula do convênio do ICMS, de 1997,segundo a qual, desde que o imposto seja recolhido pelo substitutivo tributário, seu valor não pode ser alterado. O fisco não pode exigircomplementação, se a operação acabar tendo valor superior ao presumido quan-
do docálculodoimposto. Por outro lado, não é possível obter devolução do que tenha sido pago a mais.
A figura do substitutivo tributário éútilparaa Receita. Facilita a fiscalização e inibe a sonegação. Reduztambém a burocracia das empresas.O STF engessou um pouco este mecanismo.
Desde oiníciode março donos depostos decombustíveis estão indo à Justiça buscarisenção da Contribuição deIntervençãode Domínio Econômico (Cide), imposto federal recolhido na compra degasolina nas refinariasda Petrobrás. Até agora seis revendedorespaulistas conseguiram liminares, sob o argumento de que a contribuição é inconstitucional, e provocaram um prejuízo de R$ 4,35 milhões nos cofres da União, segundo cálculos da estatal. Aisenção daCidetambém provoca perdas à arrecadação do Estado de São Paulo. A Cide representa cerca de um terço do preço da gasolina e o Estado tem de cobrar o ICMS sobre o valorde venda sem Cide. Segundo documento da área jurídica da Petrobras, a Fazenda paulistadeixou de arrecadarR$ 3,12milhões desdeque anovaonda deliminares começou.
O assédio moral no ambiente de trabalho traz
prejuízo
às empresas
Comissão vota mudança nas regras das S.A.s
O número de ações por danos moraisno ambientede trabalho tem crescido nos últimos tempos.Desde oano passado, pordecisãodo Supremo Tribunal Federal, essa modalidade de reclamação trabalhista passou a ser julgadapelaJustiça do Trabalho. Humilhação e danosà saúde mental provocados por maus tratos na empresa são duas das alegações que dão margem a ação por assédio moral, uma espécie de dano moral. "Quanto mais alto for o cargo do funcionário, maiorserá a indenização concedidana Justiça", explica oadvogado
A ntonio Celso Sampaio, do escritório Thiollier, Pinheiro eBueno."Normalmente os juizes conferem indenizações entre 100 e 200 salários mínimos". Atenção: um salário mínimo, hoje, vale R$ 200. O dano moral está previsto no Código Civil e também em dispositivosdaConsolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em alguns municípios, como São Paulo, já exis-
temleisespecíficas contrao assédio moral, mas são restritas à administração pública. O assédio moral nãodeve ser evitado apenas por causa dos processos na Justiça. Ele atrapalha odesempenho das empresas. Segundo a advogada trabalhista Deise Botelho, doescritório OliveiraNeves Advogados Associados, ele desestabiliza a relação de trabalhoeprovoca quedade produtividade. "Há uma deterioração da qualidade de vida das pessoas quando acontece assédiono ambienteem que elas operam", diz. "Por isso oempresário deve precaver-see evitarque oproblema comece". É importante queo patrão implante um programa de prevenção econscientização em sua empresa. Ele também deve monitorar o que acontece nas dependências de sua empresa atravésde caixasde sugestõese atendimentodos funcionários por psicólogos.
Catarina Anderáos
Produção mais limpa é tema de conferência na Federação das Indústrias
Como garantir a produção de pequenas, médias e grandes empresas, mantendo o meioambiente estável e saudável na cidade. Essa foi uma das questõeslevantadas ontemdurente a1ª ConferênciaMunicipal sobre Produção Mais Limpa, queaconteceu nasede daFederação das Indústriasdo Estado de São Paulo (Fiesp).Promovido pela Câmara Municipal, o evento discutiu durante todo o diapolíticas públicas e privadas na área ambiental e de produção.
O vereador Gilberto Natalini (PSDB), organizador do evento, disse que entre 70% e 80%dos problemasde saúde da cidade estão fora da área de saúde. "Por isso precisamos
discutir metas para produção mais limpa”. A conferência de ontem poderá servirdebase para uma Conferência Estadual sobre Produção Mais Limpa epara aelaboração de umaCartaCompromisso da Cidade de São Paulo pela Produção Mais Limpa. Em pe nho –O presidente da Fiesp, HorácioLafer Piva, disse na abertura do encontro quea indústriatem seempenhadopara diminuirosproblemasde poluição."Amentalidade industrialmoderna, no sentido da produção mais limpa, já está se consolidando no Estado. Embora ainda não tenham alcançadotodas as metas, as empresas estão tentando”, afirmou. (SM)
Polícia Militar abrirá
450 vagas para soldados
APolíciaMilitar vaiabrir novo concurso públicono dia 20, com 450vagas de soldado masculino para a Capital. O candidato precisaser brasileiro,ter entre18e 30 anos, no mínima 1,65m e ensino médio concluído.
O formuláriode inscrição deve serretirado nosdias 20, 21 e 22 na avenida Amador
BuenodaVeiga,2.774, Vila Esperança, ou na rua Meni-
Será votado hoje, na Comissão de Economia e Indústriae Comércio da Câmara dos Deputados, oprojeto de lei 3.741/00, que trata de normas contábeisedivulgação dos balanços pelas empresas. As mudanças da nova Lei das S.As. e a quebra da norte americana Enron, do setor de energia, despertaram a urgência de votar a matéria. "São grandesaspossibilidades de aprovação," disse o ontemorelator doprojeto,deputado federalEmerson Kapaz (PPS-SP). Antes de seguir ao plenário da Câmara o projetoseráenviado para aComissão de Finanças e Tributação.
Segundo Kapaz, o caso En-
ron serviu para mostrar a importância das mudanças na forma deas empresaspublicarem seus balanços revelandosua arealsituação financeira. "Poresta razão,em vez de umaleidetalhada, optamos por mudar alguns artigos", explicou. Entre asinovações contidas no projetoestá a criação deumComitê de Normas Contábeisque,junto coma Comissão de ValoresMobiliários (CVM) vai elaborar as novas exigências paraos balanços. Outra mudança é a substituição da Demonstração das Origense Aplicações de Recursos (Doar) pela Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), que mostra clara-
Paulistanos voltam a ter juizados itinerantes
O Juizado Itinerante está de volta a São Paulo depois de 35 dias parado em conseqüênciados atentadosa fóruns paulistas. Agora o Juizadopassaa atenderemlocais considerados seguros, como shoppings, parquese batalhões da Polícia Militar.
O objetivo do Juizado Itinerante é atender pessoas que procuram a Justiça para resolverpequenascausas, que nãoultrapassam 40salários mínimos, como locações, cobranças,disputas entre vizi-
nhos e reclamações com base no Código de Defesa do Consumidor.
O atendimento é feito em duas etapas. Primeiro, a queixa éregistrada, documentos são anexados etudo é levado ao cartórioVergueiro para registro da ação. Àsvezes é possível, no mesmo dia, marcaradata daaudiência.Asegundaetapa éo julgamento da ação. Até o dia 24 de maio, o atendimentoestarásendo feito no Poupatempo de Santo Amaro.
mente as alterações provocadas pelos fluxos de pagamentos e recebimentos.
No projetode Kapaz, as grandes empresasde capital fechadopassarão aser obrigadas a divulgar balanço, mas somente naInternet. Aregra vale para companhias com faturamento bruto anual acima de R$ 150 milhões ou ativos a partir de R$120milhões. "Estas empresas passam a seguir as mesmas regras adotadas para as companhias de capital aberto", diz. Está prevista uma multa de até R$ 500 mil paraquem descumprir o regulamento.
De forma geral, o projeto será simplificadoem relação ao original,edarámaiores
poderes à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)para modificarasnormas de divulgação das demonstrações financeiras.
O assunto é sensível porque éa clarezadas informações que o mercado recebe sobreas empresas que estimula, ou não, o investimento em ações. O Brasil tem um movimento tímidonesta área, que éimportante fonte de financiamento a custo baixo para as companhias. Ocapítulo dasdemonstraçõesfinanceiras da lei das S.A.sserá temadeseminário a ser realizado no auditório da Bovespa no dia 27.
Silvia Pimentel
Cálculo de indenizações trabalhistas é unificado
A Justiça do Trabalho adotará,a partir do segundosemestre, um sistema único para o cálculodas indenizações trabalhistas. Com a medida, a execução dos processos deverá ganhar maior agilidade. Issoporque,hoje, oscritérios variam de uma região para outra, o que resulta em distorções nas contas judiciais. O programapara ocálculo dasindenizações estarádisponívelnosite do TST (www.tst.gov.br)e dosTRTs e, posteriormente, no portal
únicoda Justiça doTrabalho.Desta forma, os trabalhadores poderão ingressar com suasreclamações naJustiça do Trabalhocomasindenizações pretendidas previamente calculadas. O projeto que será apresentadonopróximo dia28,duranteo Ciclode Debatessobre a Informatização na Justiça do Trabalho, a se realizar em Teresina, no Piauí, de 27 a 29de maio.Sugestõespoderão serencaminhadas à comissão até 31 de julho.
o CIDADES & ENTIDADES o
II Feira da Saúde acontece em setembro e terá dois dias
AII Feirada Saúde,parceriada AssociaçãoComercial deSãoPaulo comváriasempresas e instituições, será realizada nosdias 20 e 21de setembro, no Pátio do Colégio, região Central. A expectativa é levar serviços, como testes dediabetes ecolesterol,para apopulação.Na primeira edição dafeira,que aconteceu emabril, mais deseis mil pessoas aproveitaram o evento, realizado em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, para fazer um check-up. "Aprendemos muito com a primeira edição do evento. Agora queremos acertar detalhes elevarmaisserviços",
disse Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geraldas sedes distritaisda Associação Comercial, durante a reunião sobre o planejamento do
Metrô fará simulado de incêndio no Belém
ninha Lobo, 51, em Vila Carmozina, e entreguenos mesmos endereços nos dias 23, 24 e 25. A taxa é de R$ 31,56. A seleção terá provas de português,matemática econhecimentosgerais, exames laboratoriais ede saúde,de condicionamento físico, psicológico coletivo e individual, redação e investigação social. Mais informações pelo fone 0800-555190. (SM)
O Metrô realiza amanhã, na estação Belém, às 10h30, o primeiro simuladode incêndio de 2002. O objetivo é treinar os funcionários e possibilitar ao Corpo de Bombeiros conhecer as características do sistemametroviário. Otreinamento visa também garantir a segurança dos usuários na eventualidadedesituações de emergência. Assim como os três simula-
dos realizados em 2001, este evento será durantea operação comercial. De acordo com o roteiro, quatro figurantes sofrerão "ferimentos levesou mal-súbitos"eserão atendidos pelos brigadistas da estação. Uma vítima sofrerá "ferimentos graves" sob a plataforma e será resgatada e atendida pelos bombeiros, sendo içada da plataforma até o mezanino da estação. (SM)
evento realizado ontem na sede da entidade.
Além de examesdediabetes e colesterol, os visitantes da Feira da Saúde poderão tambémobter informações sobre problemas visuais, como glaucoma ecatarata,e câncerde pele.Masnão ésó
agenda
Hoje Consultivo – Reunião do Conselho Consultivo do ServiçoCentral deProteção ao Crédito (SCPC), coordenada pelosuperintendente,Celso Amâncio. Às 9h30, rua BoaVista, 51/9º andar. Quinta Tradings – Reuniãoda
isso. Estão programadas para os dois diasdoevento apresentações culturais.A Secretaria Estadual da Cultura, por exemplo, deverá ser representada pela Estação Especial Lapa, comatividades artísticos/culturais com portadores de deficiências físicas e visuais. Paraoencerramento da Feira daSaúdeestá programadauma caminhadahistóricapeloCentro daCapital, com saída e chegada no Pátio do Colégio. "Queremos levar essa solidariedade para as pessoas que, muitas vezes, não têm condições de fazer os examesou terinformações sobre determinados assuntos", encerrou Luigi.
Kelly Ferreira
Comissão das Comerciais Importadoras e Exportadoras, coordenada pelo conselheiroCarlos A. Nicolini, com discussão sobre as tendências e perspectivas das pequenas e médias empresas importadoras e exportadoras no ano e após as eleições. Às17h, rua Boa Vista, 51/11º andar.
Na reunião de ontem, na sede da Associação, foi decidida a data do evento Ricardo Lui/Pool 7
Aumenta fiscalização sobre emprego de deficientes
Asempresasdevem estar atentas à legislação que prevê o aproveitamentode pessoas portadoras dedeficiências em seus quadros de funcionários. O decreto 3.298/99 estabeleceque quem tem maisde cemempregadosdeve reservar entre 2%e 5% de suas vagas para os portadores de deficiência. A lei não prevê multa para quem descumprir a legislação mas depois da publicação dodecreto queestipulaos percentuaisdeparticipação, o Ministério Público do Trabalho está intensificando a fiscalização. Tanto que 50 grandes empresas comsede nacapitalpaulista, Baixada Santista e Grande São Paulo estão sendo investigadas atualmentepela Procuradoria Regional do Ministério Público.
"Por enquanto, estamos promovendoum trabalho pedagógico nosentido de sensibilizar asempresas para o cumprimento dalei", diz a procuradora do Trabalho, Adélia AugustoDomingues, da procuradoria regional. Quem nãoestiver cumprin-
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do alegislaçãoassinará um "termo de compromisso de ajustamento de conduta" que estabelece um prazopara o cumprimento da legislação. O Ministério Público moverá açãocivil públicacontra as empresasque nãocumpram o combinado. Desde que a lei entrou em vigor, sete empresas já foram processadas. Exagero– Há quem considerealei 8.213/91umexagero que,emvezde ajudaro portadorde deficiência,provocamaisdiscriminação. "É absurda a obrigatoriedade, pois aoprivilegiaros deficientes a lei deixa os empresários de mãos atadas.Não se sabe onde encontrar profissionaisaptos", dizoadvogadoespecializado em direito doTrabalho, MarceloBatuíra Pedroso, do escritório Moraes, Pitombo e Pedroso. O escritório representa uma das 50empresas sobinvestigaçãono MinistérioPúblico. Para se adequar à legislação, a empresa precisa contar com 240 empregados portadores de deficiência. Emvez de obrigarasem-
presas a contratarem, estipulando um percentual exagerado de vagas, o advogado acredita que o mercado iria se adequar melhor se houve benefícios fiscais, comoa reduçãode encargostrabalhistas, para quem contratasse deficientes. Masa lei jáfez surgir uma série de organismosde capacitação de deficientes para o trabalho, e mesmo sem incentivos fiscais as empresas, aos poucos, estão acertando o passo. Empresas interessadas em contratar deficientes podem recorreràs instituiçõescom programas de qualificação ou às empresas de recursos humanos e consultoria. A Gelre, por exemplo, possuihádois anosa Divisão de Inclusão Social,que trabalhacomcolocação profissional exclusiva para pessoas portadoras de deficiências. Sãomaisde quatro mil deficientes inscritos. Nos últimos dois anos, a Gelre empregou 538 profissionais em empresas sediadas em São Paulo e 127 no Rio de Janeiro. Emmédia, sãocontratadosentre25 e30 defi-
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cientespor mês,segundoinformou a gerenteda divisão, Luiza De Paula. A empresa também encaminhadeficientes paraparticiparem de programas desenvolvidos dentrodas empresas."Nosso objetivo écriarascondições necessárias paraestimular as empresas aadotar umapolítica de igualdade com os profissionais portadoresde deficiência", diz a gerente. O mecanismo de funcionamento do banco de empregos é simples: a empresaabre a vaga, define o perfil da pessoa que deseja contratare avisa a Gelre,que atravésdaDivisão de Inclusão Social,seencarrega de recrutar e selecionar candidatos em parceriacom algumas instituições de atendimento, entre elas a Apae, Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais. Consultoria – A ReabilitaçãoProfissional é outra empresa quehá um anoe meio começou a trabalhar com a colocação dedeficientes no mercado de trabalho. Segundoasócia-proprietária Fernanda Grimberl, que também é psicóloga especializada em reabilitação, as empresasligadasàs áreasfinanceira e de telemarketing são as que mais procuram deficientes. "Apesarde aprocura teraumentado, muitas empresas ainda desconhecem as reais capacidades deportadorde deficiência física", diz. Além detrabalhar coma seleção e recrutamento de deficientes, aReabilitação Profissional promove palestras dirigidasaos funcionários.E orientaas empresasparaque elas adaptem suas instalações antes de receber os novos profissionais.
Sílvia Pimentel
Onde encontrar profissionais: Apae: www.apae.org.br Gelre:www.gelre.com.br
Ministério Público do Trabalho: www.pgt.mpt.gov.br
STJ não aceita mais recursos movidos contra concordatas concedidas
A Justiça não admitirá mais recursos de credores contra concordatas concedidas a empresasem dificuldades.A decisão foi tomadapelaSegunda Seção do Superior Tribunalde Justiça epublicada no Diário de Justiça do dia 8 de maio. "A concordata serve exatamente para beneficiar empresasem dificuldadesfinanceiras com a suspensão de suas obrigações por um prazo de doisanos" explicou o ministro Ruy Rosado de Aguiar, no julgamento.
A determinação dá tranquilidade às empresas. Isso porque muitos tribunais regionaisvinham acatandoreclamações contra pedidos de concordata e criavam uma enorme confusão na administração dodiaa-dia dos negóciosde quemjá não estava muito bem de saúde.
A concordata é um mecanismo previsto no Direito Comercial e Falimentar pelo qual as empresas que enfrentam problemas para pagar seus credores ganham um prazo de dois anos para quitar suas dívidas. Sua função éevitar a falência apressada e a demissão desnecessária de funcionários. É uma alternativa importante, do ponto de vista da economia como um todo, num país sujeito a instabilidades, como é o caso do Brasil. Segundo estudo feito pelo Instituto de EconomiaGastãoVidigal, da Associação Comercial de SãoPaulo,somenteem2002, atéomêsde abril, foramdeferidos 23pedidos de concordata no Estado de São Paulo. As falências foram 597. Em todo o ano de 2001 foram registradas 18 concordatas e 618 falências. De acordo com um estudo feito pela Bizarro& Associados, empresa especializada em gestão contábil, fiscal, tributária e jurídica de São Paulo, 97%das falênciasocorrem porque osempresários desconhecem os números de suas empresas e alegislação
Entre janeiro e abril, em São Paulo, 23 empresas entraram em concordata e 597 faliram
tributária.A primeiradasrazões é sintoma de inexperiênciaou desleixo.A segundaé plenamente compreensível. O ordenamento jurídico brasileiro soma 100 mil decretos, 10 mil leis e duas mil medidas provisórias em vigor. Os brasileiros estãosujeitos a59 tipos diferentes de tributação. A concordata é uma alternativa para que os empresários possam ganhar tempo e reverter uma situação negativa. O caso mais notório de um empresário que se saiu bem da concordata que pediu em 1998 é o de Girz Aronson, dono da rede de lojasG. Aronson. Elepagou todasas suas dívidas antes de baixar as portas. E,aos 83anos deidade, já tem novo negócio aberto na praça. Os requisitos para que um empresário possa pedir concordata sãoosseguintes:
•exercer regularmente o comérciohá maisde2(dois) anos;
• possuir ativo cujo valor corresponda a mais de50% do seu passivo
• não serfalido, ou se foi, estarem declaradas extintas as suas responsabilidades;
•não ter título protestado por falta de pagamento.
•ter arquivado, registrado ou inscrito no registro do comércio os documentos e livros indispensáveis ao exercício legal do comércio;
• não ser condenado por crime falimentar, furto, roubo, apropriaçãoindébita, estelionato eoutrasfraudes, concorrência desleal, falsidade, peculato, contrabando, crime contra oprivilégio de invenção ou marcas de indústriaecomércio ecrime contra a economia popular;
• não ter impetrado pedido de concordata há menos de cinco anose, casotenha requerido a medida em prazo anterior, tercumpridosuas obrigações.
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados dia 10 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Ltda. – Rua Cristiano
Fax 3244-3123 publicidade@acsp.com.br
Requerente: Geralde Concreto S/A — Requerido: Gedecon Construtores Ltda. — Pça. Senador José R. Leite Penteado, 333 — 19ª Vara Cível
Requerente: José Antonio do Nascimento — Requerido: Winner Park Estacionamento Ltda. — Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 02 — 03ª Vara Cível.
Requerente: Alexandre Migales Curto — Requerida: Vital Máquinas e Equipamentos Gráficos Ltda. — Rua dos Italianos, 1205/1209 — 27ª Vara Cível
Requerente: Eldorado Com. de Ferros e Aço Ltda. — Requerido: Elusicon Eletro Mecânica Ltda. — Rua Augusto Piacentini, 598 – 01ª Vara Cível
Requerente: Avícola Ourofran Ltda. — Requerida: Paula GianelloME — Rua Santo Antonio, 543 — 23ª Vara Cível
Requerente: Alessandro José Mendonça Viana — Requerida: JMG Assessoria e Consultoria S/C Ltda. — Rua Doutor Ribeiro de Almeida, 365 — 34ª Vara Cível
Requerente: Ideal Centro de Formação de Vigilantes e Aperfeiçoamento em Segurança Privada Ltda. — Requerido: Fonseca - Segurança e Vigilância
Ltda. — Rua Jandaia, 130 – 39ª Vara Cível
Requerente: Ideal Centro de Formação de Vigilantes e Aperfeiçoamento em Segurança Privada Ltda. — Requerido: Transforte São Paulo Vigilância e Segurança Ltda. — Rua Ministro Godoy, 471 — 10ª Vara Cível
Requerente: Ideal Centro de Formação de Vigilantes e Aperfeiçoamento em Segurança Privada Ltda. — Requerida: F.W.Vigilância Patrimonial S/C Ltda. — Rua Júlio de Castilhos, 1063 — 25ª Vara Cível
Requerente: Eduardo Penteado — Requerido: Paisano Alimentos Ltda. — Rua Augusto de Toledo, 144 – 35ª Vara Cível
Requerente: Unisuco Mercantil Ltda. — Requerido: Exclusiva Refeições Coletivas Ltda. — Rua do Oratório, 780 – 15ª Vara Cível
Requerente: MP Gráfica, Fotolito e Editora Ltda. — Requerido: Prolineart 1 Publicações Eventos e Empreendimentos S/C Ltda. — Rua São Sebastião, 443 — 39ª Vara Cível
Requerente: Sigma Plus Serviços eParticipações S/C Ltda.— Requerido: F Ice Distr. de Sorvetes e Produtos Alimentícios
Eliana G. Simonetti
Governo eleva IOF e corta orçamento
Aumento do IOF renderá R$ 1,1 bilhão para os cofres públicos. Recursos bloqueados atingem R$ 5,3 bilhões.
O ministro da Fazenda, Pedro Malan, anunciou ontem que a partir de17 de junho o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) será aumentado paracompensaras perdas com receita pela interrupção na cobrança da CPMF. Para isso, o governo suspendeuaindaR$ 5,3 bilhõesde gastosdoExecutivo previstos no Orçamento da União deste ano.Malan estima que o aumento da alíquota do IOFrenderá 1,1 bilhão de reais aos cofres públicos. De acordo com o ministro da Fazenda, além das perdas com aCPMF,obloqueiode gastos visa compensar um déficitmaior que oprevisto do INSS e o gasto adicional de R$ 1bilhãocom pessoal. As perdas com a CPMF são estimadas emR$4,9bilhões,
Percepção externa melhora e títulos da dívida sobem
considerando que a proposta de emenda constitucional (PEC)queprorroga acobrança do tributo até 2004 seja aprovada em 20 de junho e sejapreservadoo princípio da "noventena",segundoo qual um novo tributo só pode ser cobrado 90 dias após promulgado pelo Congresso. A atual cobrança da CPMF expira em 17 de maio e até agoraaPECsó foiaprovada pelaCâmara dosDeputados, precisando aindapassarpor duas votações no Senado. Crédito difícil – OIOFé um imposto que incide sobre operações decrédito. Assim, as operações de financiamentoe empréstimo,deseguros, asoperaçõesde câmbio,na conversão de moedas estrangeiras e a emissão, transmissão ou resgate de títulos fica-
rão mais caras.
Nas operaçõesde crédito, especialistas acreditamque a elevação daalíquota doIOF pode significarum aumento da taxamédia dejuros paraa pessoa física. Esta elevação serátanto maiorquanto maior for o aumento do IOF. Considerando isso, algumas entidades, como aAssociação Nacional das Instituições deCrédito, Financiamentoe Investimento (Acrefi),jáse colocaram contra a decisão adotada pelo governo.
Apelo –O presidente Fernando Henrique Cardoso renovou no início da noite de ontem seu apelo para que todos ossenadores compoder de decisão asseguremao governo os recursos provenientes da prorrogação da vigência da CPMF. Página 3
Bolsa paulista tem alta de 1,68% e dólar cede 0,47%
Quem
mais precisa de crédito é que será prejudicado, diz Alencar Burti
O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, ao comentar a decisão dogoverno deelevar o IOF para compensar as perdascomaCPMF, ponderou que a equipe econômica deve repensar a questão, tendo em vista o quadro nacional e a própriaAmérica Latina."Os maiores penalizadosserão justamenteosque precisam de crédito, sejam pessoas físicas ou jurídicas, em especial as empresasde pequeno e médio porte", avaliou.
Para ele, o governo precisa teremmenteque aestabilidade econômica, que é essencial, tem um alto custo. As decisões podem terdesdobramentoseconômicos epolíticos, causando maior retração da economia,com riscode afastar o investidor externo.
Operações de crédito estão paradas
O C-Bond, principal título dadívida brasileira,fechouem alta de 1,125%, cotado a 74,25% de seu valor. O risco do País também melhoroue caiu para 951 pontos. Página 7
Estados Unidos estudam novas tarifas para o aço
O Departamento de Comércio dos Estados Unidos recomendou a adoção de novastarifasparaa importação deaço laminado afrio. Isso ampliará as sobretaxas já aplicadas em março. Página 5
Pesquisa mostra Lula com 43% dos votos e Serra com 17%
Pesquisada Datafolhamostra que Lula tem 43% das intenções devoto. Serra,com 17%, está empatadocom Garotinho e Ciro Gomes. Página 3
Quer falar com 20.000
de uma só vez?
A melhora da percepção de risco do País e o bom desempenho da BolsadeNova York, aliadoa preçosbaixos, ajudarama Bovespaarecuperar parte de suas perdas recentes. Masaindahámuitas incertezas nomercado. A bolsa encerrou os negócios comvalorizaçãode 1,68%e volume financeiro da ordemde R$ 615,3 milhões, o segundo melhor giro do mês. Os baixos preços de ações importantes atraíram osinvestidoresembuscade boas oportunidades de negócios. Odólar comercialcedeuontem e fechou valendo R$ 2,507 paravenda,o que representa umaquedade 0,47% na comparação com o fechamento de segunda-fei-
Portugueses criam um espaço para negócios
ra. Deacordo como gerente de câmbio da corretora Liquidez, MárioPaiva, odólar cedeu ontem para corrigir a elevação acentuada dos oito dias anteriores. Página 7
Dados do Banco Central apontamque aprocura por crédito está crescendo menos em comparação com os anos anteriores. Isso acontece tanto com as pessoas físicas co-
Diário do Comércio publicará a coluna de Dora Kramer
A partir de amanhã, o Diáriodo Comércio começa a publicar acoluna de Dora Kramer, respeitadaanalista políticado Brasil.A novacolunaserápublicadanas edições das quartas, quintas e sextas-feiras e será rica fonte de informação. Ajornalista é conhecida por abordar os bastidores da política nacionale registrarasrepercussões na economia. Página 3
Um grupo de20 empresas portuguesas inaugura amanhã, em São Paulo, o showroom Portugal Trade Show. O espaço servirá de base paraa vendadeprodutos lusitanos. A Bacalhau Riberalves éuma das empresasparticipantes.Odiretor, VictorGavancha, querexportarmais paraoBrasil, que járesponde por 60% das exportações da empresa. Página 11 Victor Gavancha: Riberalves vai tentar vender mais bacalhau para o Brasil
mo jurídicas. O baixo volume de dinheiro emprestado afeta diretamenteo comércio,que depende do crédito. Segundo o economista EmílioAlfieri, o consumidor está pondo o
A confiança na economia é maior na grande indústria
As indústrias de transformação degrande porte, com mais de500 funcionários,estão mais otimistas com relaçãoà economiabrasileira do que os pequenos e médios empresários dosetor. Segundopesquisada CNI,oíndice de confiançados grandes, apuradono primeirotrimestre, é de 61,4 pontos, enquanto o dos pequenos e médios fica em 57,6 pontos. Página 12
pé no freio e comprando a vista.O crescimentomais lentoda demandaporcrédito,avalia ele,deve-se a dois fatores: osjuros altos ea inadimplência elevada. Página 6
EM LINHA
Previsão de perdas após subsídios
A decisão dos EUA de conceder subsídios deUS$ 190 bilhões para aagricultura vem enfurecendo as liderançasdo agronegócio nacional. O protecionismo causará queda nascotações internacionais, o queafetará a agricultura mundial. ACNA já calcula umprejuízo de US$ 2,4 bilhões para o Brasil. Joel S. Guimarães escreve na página 10
Assédio moral tem custo e afeta a produtividade
Alegações de humilhação ou distúrbios mentais provocados por maus-tratos no trabalho podemensejar ações na Justiça e indenizações. Oproblemanãodeve
ser evitado sópor isso:está provado que assédiomoral reduza produtividade. Advogados e consultores ensinam como coibir abusos e evitar problemas. Página 15
Empresas nacionais corrompem mais que as estrangeiras, diz pesquisa Página 5 Nova edição da Feira da Saúde será nos dias 20 e 21 de setembro Última página
Boticário lança perfume inspirado em obra de Tarsila do Amaral Página 8
O ministro Pedro Malan, da Fazenda, anuncia as medidas
Jamil Bittar/Reuters
Clóvis
Ferreira/Digna
Imagem
Dólar comercial sobe 2,1% e vai a R$ 2,521
Em um dia de movimento especulativo muito forte, o dólarcomercialfechou com elevação de 2,1% em relação ao resultado da sexta-feira, cotado aR$ 2,521. Éo maior níveldesde novembro.Os operadoresatribuíram aalta à necessidade de hedge (proteção) dosinvestidores, já quenão houvenotíciaseconômicas ou políticas que justificassemo fato. ABovespa tevemais umdiade maudesempenhoeterminou em queda de 1,05%. Página 7
UseCheque aponta alta de 4,8% com o Dia das Mães
O número de consultas aos serviços daAssociaçãoComercial de São Pauloregistrou crescimento médio de 1,9% em maio até o último domingo, Dia da Mães, em relação ao mesmo período do ano passado. As informações se referem à soma das consultas realizadas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e ao UseCheque. Analisados isoladamente, porém, o SCPC – que mede as
Armínio Fraga acena com
a volta da queda dos juros
A taxa de juro básico pode voltar a cair, se for confirmada a tendência de queda da inflação. A afirmação foi feita ontem pelo presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Ele disseainda que nos próximoscinco meses,atéas eleições para a Presidência da República,nãose devemesperarmuitasmudanças na atuação do BC. Nacidadede SãoPaulo,a inflação medida pela Fipe já começou a baixar, tendo
apresentado pequena deflação, de0,03% na primeira medição de maio. Os preços liberados fecharam em quedaquase generalizada, enquanto os administrados (como as tarifasdeenergia elétrica) mantiveram-se estáveis ou até recuaram. No entanto, apesquisa semanal feita pelo próprio Banco Central mostra que o mercado nãoestá tão confiante nosíndices de inflação. As projeçõespara oIPCAvolta-
Tuma reafirma
ram asubir,saltando de 5,46% para 5,5%, que é o teto máximo da meta estabelecida pelo governo. A variação reflete ainda o aumento da tensão eleitoral e o crescimento da percepção de risco dos fundamentos da economia brasileira. Ontem,ataxade risco brasileira, calculada pelo J.PMorgan, estavaem 978 pontos-base,com alta de 26 pontos na comparação com o fechamento de sexta-feira. Ver mais nas páginas 7 e 10
que PFL não apoiará candidato à Presidência
PSDB escolhe José Aníbal para disputar o Senado
Transferência eletrônica: já está em vigor novo
limite
compras a prazo – teve queda de 1,2% na comparação com igual períodode2001. No UseCheque, relacionado às compras a vista, as consultas cresceram4,8%. Issomostra a predominância das vendas de bens de menor valor. Para o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti,o resultadodemaioé excelentediantedo quadro atualde restriçõesque aeconomia apresenta. Página 11 Governo arrecada R$ 19,8 bi em abril, recorde para o mês
A arrecadaçãototal dogoverno subiu para R$ 19,83 bilhões em abril, volume recorde para o mês. Segundo a ReceitaFederal, oresultadofoi beneficiado pelo pagamento do Imposto de Renda. Frente a março passado, a alta foi de 14,73%. Sobre abril de 2001, a arrecadação teve elevação de 17,96%. Página 11
OSistemade Pagamentos Brasileiro voltou afuncionar normalmente,depois de dar um susto no mercado, na última sexta-feira. Uma falha técnica interrompeu a comunicação entre as instituições financeiras e o BC. Já está em vigorolimite deR$1milhão para as transferências eletrônicas em tempo real. Página 6
O senador Romeu Tuma garante que o PFL nãovai apoiar nenhum candidato à Presidência da República e que o empresário e apresentador SilvioSantosnãoestá nos planosdo partido.Segundo informou, as atenções do partido estãovoltadas paraascoligações partidárias regionais eparaaumentara bancada no Congresso. Tuma afirmouontema mais de uma centena de empresários presentes à reunião plenáriada Associação ComercialdeSãoPaulo queo PFL no estado apóia a coligação com o governador Geraldo Alckmin. Noencontro, AlencarBurti, presidente da entidade, pediu a atenção dos empresários paraoquadro eleitoral deste ano. Página 3
Salvos pela música
Decoração móvel atrai e reduz custo para comerciantes
Lojistas deSão Pauloestão usandomóveiscom rodas paraexpor osprodutos.Mesas, balcões e prateleiras deslizam pelas lojas. "Ganhamos agilidade. Mudo a posição do mobiliáriopraticamente todaassemanas", afirmaoempresário Aguinaldo Silva, dono da Coisas de Cozinha. De acordo com especialistas,os móveiscom rodasdevemser instaladosem lojas quetenham muitosprodutos, como as de roupas. Nas confecções, além de balcões, pode-seutilizar escadasdeslizantes. Elas facilitam a busca por mercadorias nas prateleiras mais altas. Página 12
Miolo
O presidente nacional do PSDB,José Aníbal, vai disputaruma vaganoSenado. Aníbal foiescolhido onteme será o candidato tucano por São Paulo. Odeputadovenceua disputapor 69 votos, contra 31 dadosà pré-candidata Zulaiê Cobra. A ex-secretária estadual da Educação Rose Neubauer desistiu de concorrer. Página 3
Lula vê terrorismo econômico nas oscilações do mercado
O candidato pelo PT à Presidência da República, Luiz InácioLula daSilva,criticou as reações do mercado financeiro diante das pesquisas eleitorais,dizendoque são fruto de especulação. Ontem, o Morgan Stanley voltou a indicar a compra de papéis da dívida brasileira. Página 7
ganha liderança com vinhos de baixo
A fabricante gaúchadevinhos Miolo conseguiu a liderança nas vendas da bebida com preços na faixa de R$ 9 e R$ 16. A marcaestáentre as trêslíderes dosegmentono Brasil e, além de produzir em Bento Gonçalves e no Va-
custo
ledoSão Francisco,estáiniciando afabricação emBagé. Até 95,a empresanão tinha marca e apenas fornecia vinhosdeoutras empresas. Neste ano, colocará no mercado 4milhões delitros com a marca TerraNova. Página 9
Apesar das críticas, Bush assina a lei que aumenta os subsídios agrícolas
Bancos centrais vêm recuperação econômica nos EUA e na Europa
a a Argentina terá centrais de compra para oferecer produtos mais baratos
Página 4
O senador Romeu Tuma fala ao lado do presidente da Associação Comercial, Alencar Burti: prioridade às coligações
Victor Gonzales Migai, de 9 anos, é um dos mais jovens alunos das orquestras do Projeto Guri, programa social do governo do estado que, desde 1995, usa a música para afastar as crianças da marginalidade. Última página
Fiscais prometem não multar na sexta
Para conseguir reajuste salarial, marronzinhos e funcionários da Zona Azul protestam deixando o bloco de multas de lado Os motoristasque circularem pelasruas daCapital na sexta-feira poderão ficar liv res de multas. O motivo é umprotesto dos marronzinhos e fiscais do estacionamento Zona Azul,daCompanhia de Engenharia de Tráfego (CET), para reivindicar reposição salarial.De acordo com o Sindiviários, o sindicatoda categoria, o protesto não impedirá queos funcionários exerçam suas atividadespara assegurara fluideze a segurança no trânsito. "O objetivo é mostrar à CET odescontentamento da categoria. Nãotemos reajuste salarial há dois anos", disse Luiz Antonio Queiroz, presidente do Sindiviários. Caso o protesto aconteça realmente, os motoristasserão punidos somente pela fiscalização eletrônica de velocidade e dos semáforos. Isso porque o Estado e aPrefeitura ainda não firmaram convênio para que a PM aplique multas municipais. Esse convêniodeveser assinado no final deste mês. Conforme dados da CET, os 4.400 trabalhadores da ca-
tegoria, entre eles operadores de tráfegoe operadoresnível II (iniciantes) recebem,respectivamente, o salário mensal de R$ 1.373 e R$ 934. Além disso, são entregues mensalmentecesta básicaetíquete refeiçãocomvalordiário de R$ 7,50. De acordo com informaçõesdoSindiviários, acategoria quer 20% de reajuste, ouseja,15,9%de reposição da inflação dos últimos dois anose 4%de aumentoreal. Ostrabalhadores também reivindicam aumento para os vales, que passariam a ter o valor diário de R$ 12,50. O protesto, que está sendo chamadodeOperação Motorista Cidadão, conforme o presidente do Sindiviários, nãodeve prejudicarotrânsito em São Paulo. "Não veremos nenhuma infração. Acreditamos que todos os motoristasirão cumprira lei", afirmouLuiz Antonio Queiroz, do Sindiviários. Multas –De acordocom Queiroz,somente nomêsde abril foram aplicadas, pelos 1.500marronzinhos e450
Marronzinhos, que estão sem reajuste salarial há dois anos, aplicam uma média mensal de seis mil multas na cidade
fiscais da Zona Azul, cerca de 180 mil multas.Umamédia de seis mil por dia. Para se ter uma idéia dessa proporção, as multas registradas por radares elombadas eletrônicas tiveram média mensal em 2001 de 101 mil.
"O que não sabemos é o que é feito com o dinheiro arrecadado comas multas. Para o
Sem acordo, motoristas param de novo hoje por quatro horas
Os motoristas e cobradores de ônibusda Capitalprometemcruzarosbraços mais uma vez. Agreve, marcada parahoje, das3hàs 7h,deve atingir cerca de 40% dos 3,98 milhões de passageiros (1,56 milhão) que utilizam o sistema na cidade diariamente.
Além disso,de acordocom o Sindicato dos Motoristas, a greve pode se estender por tempoindeterminado caso não haja acordo entre empregados e empresas até o próximo dia 21. Se isso acontecer, a partirdodia 22serádecretada greve geral.
Apesar das cincoreuniões com os proprietários de empresas ea SecretariaMunici-
pal de Transportes, ainda não houve acordo sobre o reajuste salarial da categoria. "Desde marçoestamostentando negociar e até agora não conseguimos nada",disse opresidente do sindicato da categoria, Edvaldo Santiago. Os motoristas de ônibus reivindicam 9,26% de reajustesalarial emais5%deaumento real, além de convênio médico gratuito, participaçãonoslucrose resultados, melhoria no sistema de transporte público e a construção de faixas ecorredores exclusivos para ônibus.
Crise – O Transurb (sindicato patronal)porsua vez, garante que não pode reajus-
Prefeitura irá financiar material de construção
O secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano, Paulo Teixeira,lança hoje o programaMorar Melhor,na zona Leste daCapital. Voltado para famílias que recebem até R$ 2,4 mil por mês, o programa é uma parceria da Prefeituracom aCaixaEconômica Federal (CEF) para financiar a compra de materiais de construção.
O novo projeto é dirigido basicamente para aspessoas que moram em favelas já urbanizadas, em loteamentos ou para quem deseja fazer re-
formas em sua residência. Para que omorador tenha acesso ao financiamento, que podechegar aaté R$7 mil,é necessárioque asáreas tenhaminfra-estrutura urbana, comoredes de águae esgoto eiluminação, eestejam regularizadas ouemviasde conseguir a regularização. O lançamento do programa municipalacontece na rua Barão Carvalho Amparo, 220, no Jardim Souza Ramos, em Guaianazes,às 9h30,e na rua dosLírios, s/n, em Itaquera , às 11h. (KF)
tar salários e nem fornecer novos benefícios em razão da crisedosetor. Segundoaentidade,comaquedano númerodepassageiros, aarrecadação também diminuiu. Deacordo com(SPTrans, asempresas deônibus que nãocolocarem seus veículos para rodarnacidadeserão penalizados com multas. Edvaldo Santiago, adiantou que a paralisação será umalerta para, maisuma vez,pressionar osempresários. Essanão é a primeira vez que motoristas e cobradores fazem paralisação desse tipo. No mês passado, os ônibus também ficarampresos nas garagens por quatro horas. (KF)
nosso salário é que não foi repassado", disseQueiroz, relembrando que há duas datas- bases a categoria não tem aumento de salário. Conforme informações da Secretaria Municipal de Finanças, no ano passado, foram arrecadadosR$ 340,2 milhões comas multas, quantia investida em despe-
sas de transporte etrânsito, entre eles, sinalização, engenharia de tráfegoe campo, policiamento, fiscalização, educação de trânsito e, inclusive, com funcionários.
Surpresa – A notícia do possível protesto dos marronzinhos efiscaisdaZona Azulpegou desurpresa adiretoria da CET. Conforme
Diego Hernandes, assessor da presidênciadaCompanhia,a decisãoporpartedo sindicato da categoria está sendo considerada precipitada. "A notícia do protesto é estranha,porque estamosno meio de uma negociação. Não rejeitamos e nem aprovamos nenhuma proposta. Temos até o final do mês para acertar o acordo", disse. Para hoje, conforme Hernandes, estámarcada uma reunião para discutir o que ficou estabelecido em uma assembléia da categoria.
Segundo Hernandes, a discussãosobre ascláusulassociaisda pauta dereivindicações já teve início e a promessa daempresa éapresentar uma contraproposta sobre os itens econômicos até o dia 31. O assessor não adianta qual será a proposta oferecida pela empresaaos marronzinhose fiscais da Zona Azul. "Espero que eles tenham consciência e pensem bem noqueestão planejando fazer",disse Hernandes.
Kelly Ferreira
Documento dá sugestões sobre novo Plano Diretor da cidade
Trinta entidadesde classe encaminharamà prefeita Marta Suplicy, em documento conjunto, sugestões para o Plano Diretorde São Paulo. Elas defendem,basicamente, que sejam mantidos os atuais índices de aproveitamento do solo, preservando o interesse urbanístico enãoapenas o arrecadador.
Diz odocumentoqueSão Paulo precisa de um novo Plano Diretor atualizado, quereforceo seunovoperfil econômico,como centrode negócios, e que a consolidem como pólo econômico-financeiro mais importante da AméricaLatina. As entidades, no entanto, acreditam
Alckmin lança programa Bom Lanche da CPTM
O governador Geraldo Alckmin estará hoje, às 7h, na estação Guaianazes,na zona Leste da cidade, para lançar o programa Bom Lancheda Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Serão vendidos kits delanches aR$ 0,40,inicialmenteemsetedas92 estações. A prioridade é para as de de maior movimento.
Os lanches incluem um suconatural eum pedaçode bolo ou lanche frio. O objetivo é apoiar ousuário que sai decasacedo esemalimenta-
ção, eque, porisso, lideraas ocorrências de mal súbito nos trens da empresa. Serão montados quiosques nasestações,que funcionarão de segunda a sexta, das 5h às 13h, nas estações Guaianazese Suzano (Linha E- do Brás até Estudantes); Francisco Moratoe Perus(Linha A - Barra Funda até Francisco Morato);Osasco(Linha BJúlio Prestes até Itapevi); Mauá(LinhaD -Luz-Rio Grande da Serra); e Itaim Paulista (LinhaF -Brás até Calmon Viana). (SM)
"nos efeitos negativos da propositura de rebaixamento doscoeficientesde aproveitamento detoda acidade para uma vez a área do lote, para em seguidavender potencial construtivo até o limite de quatrovezes", dizodocumento.
Pelo documento, as entidades mostram procupação com o crescimento da cidade paraas zonas mais periféricas, obrigando a extensão das redes de infra-estrutura e dificultandoo acessodaclasse média.
Fúria – "Oque preocupa a população eaos empresários é que estamos vendo uma fúria tributária de todos os seg-
mentosdegovernos, principalmente o municipal", afirmou Alencar Burti, presidenteda Associação Comercial de São Paulo. Segundo ele, as classes menosfavorecidas équeacabarão sendo prejudicadas, mais uma vez. "Ficará muito difícil levarinfra-estrutura para a população que mora cada vez mais longe", explicou. "A Prefeitura deveria ouvir um pouco mais os setores que geram empregos e produzem riquezas, senão todos poderemos pagar um preço muito alto", finalizou.Assinamo documento, entidades como Secovi,Associação Comercial, OAB/SP e Fiesp. (SM)
Novo trem – Ontem foi entregue o segundo trem que circulará na Linha 5 - Lilás do Metrô. A nova linha, em construçãodesde 98,tem previsão para ser inaugurada
em setembro deste ano. O primeirotrem danovalinha chegouem fevereiro passa por testes dinâmicos. As outrascomposiçõesserão entregues até agosto. (KF)
BC pode baixar juros se inflação recuar, diz Fraga
O presidente do Banco
Central, Armínio Fraga, afirmou ontem que a autoridade monetária poderá voltar a reduzir a taxa básica de juros da economia, caso seja confirmadaa tendênciadequeda da inflação. "A taxade juros faz parte do nosso arsenal para examinar a trajetória da inflação e buscar atingir as nossasmetas, noprazo adequado.O nível deatividadeé umavariável muito importante. Se essa desaceleração, que aindanão seconfirmou, mas é real, se isso se confirmareespelharuma taxade inflação mais baixa, nós poderemos cortar", afirmou. "A inflação, tudo indica, cairá. É nisso que estamos de olho". Na cidade de São Paulo, pelo menos, a inflação já começou abaixar. Deacordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP, houvedeflação de0,03%na Capitalnaprimeira qua-
drissemana de maio (últimos 30 dias terminados no dia 7 deste mês). Em abril, o indicador havia registrado alta de 0,06%.
Parao coordenadorda Pesquisa de Preços da Fipe, Heron doCarmo, oresultado foi uma "boa surpresa".
Segundo ele, os preços livres fecharam operíodo emqueda quase generalizada, enquanto ospreços administrados, como tarifadde energia elétrica, caíram ou mantiveram-se estáveis. A maioria dos itens pesquisados apresentou redução de preços frente a abril. Ogrupodedespesas pessoais, por exemplo, saiu de uma alta de 0,59% para uma elevação de 0,3%. Saúde passou de 0,16% para 0,01%.
semanade maio. Até transportes registrou queda: a alta, que foi de 1,8% em abril, caiu para 1,5% neste mês. Isso porque,como previstopor diversos analistas,o impacto do reajuste dos combustíveis já começa a diminuir.
Na cidade de São Paulo, a Fipe (USP) apurou deflação de 0,03% na primeira prévia de maio
Os grupos Habitação e Alimentação apresentaram queda de preços pela sexta q u a d r i ss e m a n a seguida, de 0,46% e 0,73%, r es pe c ti va me nte. Masa deflação dos produtos alimentícios foi menor: em abril, havia sido de 0,79%.
Vestuário também registroualta. Nomês passado,a inflação havia sido de 0,20%; naprimeira prévia de abril, subiu para 0,24%.
Educação,que teveaumento médiode0,06% nomêspassado, apuroudeflação de 0,04% na primeira quadris-
Mu da nça s – Fraga tambémadmitiuontemque os fundamentos da economia brasileira podem mudar. "Eles estão bem, no caminho
Vendas de veículos importados têm retração de 48,9% em 2002
Asvendasde veículosimportados caíram 48,9% no primeiroquadrimestre do ano frente ao mesmo período de2001, segundoa Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). Neste ano, as dez importadoras da associação comercializaram 3.606 unidades.
Emabril,anteo mesmo mêsdoano passado,aqueda foi de 30,9%. Na comparação
com março, porém houve leve aumento de 0,4%. As vendas no mês passado somaram 983 veículos.
Para opresidente daAbeiva, André Carioba, o aumentoindica umatendênciade estabilidadee até permite a estimativa de recuperação daqui para a frente. "Algumas marcas, como a Kia a BMW e a Ssangyong, apresentam sinais de recuperação".
Ran king – A Kia Motors
voltoua obtera primeiracolocação no ranking de vendas de abril,com acomercializaçãode703 unidades.Foi seguida pela BMW, com 161 veículos, e pela Suzuki, como 75 unidades.
A KiaBesta foi omodelo mais vendido, com 365 unidades. FoiseguidapelaKia Exportages,com 148veículos, e pelocaminhão Bongo, também da Kia, com 137 unidades. (AE)
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
certo. Mas isso pode mudar", avaliou.
O executivo afirmou ainda que, nos próximos cinco meses até as eleições, o Banco Central nãodevetrazernenhuma surpresa. Fraga também não cogita aumentar a oferta de título cambial. "A administração da dívidapública,da taxadejuros, da política de liquidez em geral faz parte do nosso arsenal. A questão dos títulos cambiais é da família da intervenção, o que não se faz todo dia, o equivalenteao usoda cortisona na medicina.Você nãodácortisonaparao paciente todo dia. Quando for a hora a gente dá. Mas em princípio não”.
Para Fraga, o período préeleitoral poderá reduzirum poucoos investimentosestrangeiros.Ele lembrou, no entanto,que asempresasinteressadas nesse tipodeinvestimento pensam num horizonte de dez anos. "Não creio que o impacto seja muito grande, a não ser que aconteça algo muito estranho".
Risco Argentina – Fraga afirmouainda queo receio que paira no ar com relação ao Brasil é que, por falta de entendimento, o País entre numa trajetória que dêpequenospassos nadireçãoerrada, comoa Argentina."Há cinco anosa Argentinaera a primeira da turma, ganhava as melhores notas e a coisa foi caminhando na direção errada, numaseqüênciameio perversa".Para opresidente doBC, oriscodoBrasilse transformarem umaArgentina é remoto. "Mas esse risco sempre existe". (AE)
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da
Gasolina cai 1,08% nas refinarias amanhã;
A Petrobrásanunciouontemquevaireduziro preço da gasolina nas refinarias em 1,08% a partir de amanhã. O preçododiesel, porém,será aumentado em 4,35%.
É a quinta vez que a empresa alteraopreço dagasolina nesteano,em funçãodasvariações internacionais do preço do combustível.
Foramtrês aumentosapós areduçãode 25%noinício do ano, que resultaram em um reajuste total de23%.O último aumento aconteceu no dia 6 de abril.
No caso do diesel, a empresa reduziu o preço em janeiro e depois subiu mais três vezes durante o trimestre.
Aindaontem, o gerentegeral deComércio Interno, Marketing e Comercializaçãoda Petrobrás,AlípioFerreiraPinto Jr., disseontem que a empresa não precisa mais esperar uma variação de 5% nas cotações internacionais para reajustar o preço da gasolina no Brasil.
Segundoele, afórmulaque condiciona oreajuste interno docombustívela umavariação de 5% nos preços internacionaissóé válidaparaos 15 primeiros dias apóso último aumento, que ocorreu no dia 6 de abril. Depois disso, a estatal pode mexer no preço interno qualquer que seja a variação internacional do produto. O diretor-financeiro da
empresa, JoãoNogueiraBatista, afirmou que, desde o últimoaumento, de10,08%,a cotação da gasolina nos Estados Unidos, convertida para reais, tem se mantido estável. "O real subiufrente ao dólar, mas o petróleo caiu um pouco", afirmou.
Impacto – A abertura do setor de combustíveis teve impacto negativosobre osresultados da Petrobrás. Em seu balançodo primeiro trimestre, a estatalregistrouuma queda de 4%nas vendasde combustíveis, devido ao início dasimportações de nafta. De acordo com Batista, as vendas de nafta caíram 31% nos primeiros trêsmeses doano, em comparação comigual período do ano anterior.
Desde o início de 2002, as duasprincipais centrais petroquímicas do País, Copene e Copesul, passaram a importarosvolumes denaftaantes importados pela Petrobrás, quenão temproduçãosuficiente para abastecer o País. Batista avalia que a perda demercado nãoinfluenciará os resultadosda companhia. "A nafta é um produto menos nobre.Podemos nosfocar em produtos com maiores margens", disse.Os volumes de vendade gasolinae diesel, produtos cuja importação foi liberada em1ºde janeiro, cresceram em 1%e 3%, respectivamente. (AE)
Montadoras investem em veículos "sob medida"
Pressionadas pela competitividade epor umademandacada vezmaissofisticada, asmontadoras tiramdecena a massificação apregoada por Henry Ford e instituem a máximadobotequim, onde o freguês manda e tem razão.
A nova tendência é o envolvimento das próprias montadoras na adaptação de veículos, principalmente de utilitários, chamada pelo setor de customização. Anteriormente, a atividade era relegada a terceiros porconta erisco do própriocliente. Aestratégia, segundo montadoras, vai aumentar a demanda.
Por exemplo, a V ol k sw a ge n Ônibus e Caminhões já obtém 60%das suas vendas no"tailor made", ou feitos sob encomenda.
ou
Concorrência e clientes cada vez mais exigentes levam as empresas a oferecer serviços personalizados
Empresas como a veterana Fiat e as recéminstaladasaPeugeotea Renault também jáobtêm mais de umquinto dacomecialização nessasvendasdiretas de produtos adaptados e hoje orientam os clientes sobre como obtermelhor aproveitamento dos produtos. De saf io –Os preferidos dos consumidores são os carros multiuso, como furgões e minivans, com maior versatilidadee paradiversasaplicações: de uma simples entrega de flores ao abastecimento de redes de supermercados com alimentos ebebidas, passando pelo transporte de presos e pelos serviços dos Correios.
A nova tendência representa também um desafio aos chamados departamentos de vendas diretas, responsáveis pela comercializaçãode produtos paraórgãos públicose empresas. Hoje, os executivosdestessetoresatuam como verdadeiros consultores e servem de ponte entre a montadora e os transformadores de veículos,homologados pelas empresas.Alémdisso, avalizam as modificações. "O cliente ficou mais exigente e as montadoras estão atuando em segmentos que não faziam parte de sua atividade", sustenta o analista da Roland Berger Strategy Consultants, Corrado Capellano. Em suaopinião, a tendência foi impulsionada pela "sofisticação da demanda" nos últimos anos. "O cliente agora conhece mais, tem mais liberdade de escolhae sabe avaliar o quemelhor serve para ele", justifica. "Se no passadoo consumidorqueria apenas um meio de transporte, hoje ele quer um produto quesupra necessidadesespecíficas."
Para Capellano,a tendência estabelece um novo cenário naáreadedesenvolvimento de produtos das montadoras. "O desafio dasempresasé conseguir criar produtos modulares, com maior flexibilidade, para atender a demandas diferentes", salienta. (AE)
A dança em dois momentos na cidade
O Balé da Cidade de São Paulo e a Cia 2 do Balé fazem espetáculos de dança moderna em dois teatros, a partir de hoje
Com uma remontagem de importantes coreografias de seurepertório,o BalédaCidade de São Paulo apresentase noTeatro Municipal,a partir de hoje e até a próxima quinta-feira,dia16. O programa inclui Dualidade@BR e Plenilúnio , renovados e obedecendoànova filosofia da companhia, de valorizar as peças conhecidas,destacandoa diversidadeculturalda cidade. Adiretora artística
MônicaMiondiz queoprograma busca exprimir aface multicultural da cidade, onde convivem pessoas de todas as partes do mundo.
Dualidade@BR , de Gagik Ismailian, iraniano radicado em Portugal, tratada paixão
dos imigrantes portugueses, da mescla deste povocomo Brasil eda travessiado oceano rumo à terra desconhecida. Plenilúnio,dos coreógrafos paulistanos SusanaYamauchie João Maurício, foi criada em 1997, ganhando agora novoelenco econcepção de luz. Apeça descreve cenase personagensdeSão Paulo. OBalédaCidade deSão Paulo foi fundado em 1968, coma direçãodeJohnny Franklin. Em 74, Antonio CarlosCardoso transformou o Corpo de Baile em Balé da Cidade, dando-lhe operfil que possui até hoje: companhiadedança contemporânea,sem coreógrafo fixo e
Repertório musical vai do clássico ao samba
Boa música com bons propósitos é o programa oferecido pela Tucca (Associação para Crianças e Adolescentes comTumor Cerebral)que traz aOrquestra Sinfônica de Munique com Coro à cidade, para concerto único naSala SãoPaulo. A apresentação realiza-se no próximodia 20 e a renda será revertida para os projetos sociais da entidade, criada em 1998 com o obj etivode aumentaras taxas de cura e melhorar a qualidade devida dosjovens pacientesbrasileiros portadores de tumor cerebral.
Fundada em1945, aOrquestra Sinfônicade Munique já excursionou por diversos países, conquistando sólida reputação também no Exterior. Nestaapresentação, o repertório inclui as composições Chichester Psalms , de Leonard Bernstein; Mi ss a C r io l l a , de Ariel Ramirez; Danças Polovitsianas, de Alexander Borodin; Duo Ye Nr. 2, de Chen Yi; Canções Folclóricas Quenianas e cenas de Carmina Burana , deCarl Orff. Com regência de Hayko Siemens, aapresentação terá a presençado tenorlírico jovem Thomas Cooley. A apresentação será na Sala São Paulo (fone 3337-5414), no dia 20,às21h.Osingressos custam de R$50 a R$ 180 e podem ser adquiridos antecipadamente na Tucca (fone 3057-0131).
Diversidade – Conhecido
vídeo/dvd
Harry Potter e a Pedra Filosofal
Primeira adaptação cinematográfica do estrondoso sucesso da escritora inglesa J.K. Rowling, mostra como o esperto garoto Potter descobre ser um bruxinho. Criado pelos tios, morando debaixo da escada, ele é convocado pela Escola de Bruxaria de Hogwarts, onde se torna aprendiz de feiticeiro. É um retorno às belas histórias de magia e encantamento. Com Daniel Radcliff, Robbie Coltrane, Ian Hart, Maggie Smith e John Hurt. Direção: Chris Columbus. Duração: 153 minutos. VHS/DVD. Warner (11/5)
abertoatodas astendências da dança moderna. Possui em seu repertório obras de con-
Teatro debate violência da guerra e do cotidiano
como roqueiro, integrante da bandaZero, GuilhermeIsnard apresentaseushowno Teatro Crowne Plaza (fone 289-0985), nospróximos dias 15, 22 e 29, às 21 h, mostrando sua diversidade musical. Além de sucessos do grupo, como "Agora Eu Sei" e "A Luta e o Prazer", Isnard interpreta alguns sambas próprios,fazendo umaapresentação mais íntima, acompanhado por violões. Os ingressos custam R$ 15. Gratuita – O Shopping SP Market (fone5682-3666) cede o palco de sua praça de cultura para uma apresentação da banda Soul Fine, no próximo dia 14, às 19 h, com entrada franca. Pop, disco, funk e soul estão no repertóriodo grupo,quetrazomelhor da black musicinternacional. No Raposo Shopping (fone 3735-0780), de 2ª a 6ª, a partir das19 h, realiza-seo happy hour grátis. Aprogramação deste mêsinclui MPB,bossa nova, jazz e blues. (BA)
Num períodoconturbado comoo atual, agitadopor guerras em váriaspartes do mundo epelaviolência do cotidiano nas grandes metrópoles, vem bem a calhar a peça Grito dePaz,que oGrupo Porto Seguro encena, a partir deste sábado,11, eaté opróximo dia 26, somente nos fins desemana. Escritoedirigido porLeslieMarko, éumespetáculo multimídia, com colagem de cenas nas quais jovens soldados vivem situações dramáticas. As cenas são amarradaspela trilhasonora e pela passagem de um clown que "comenta" os episódios visualmente, sem palavras. O cenáriode guerraé completado com a exibição de vídeos de combates,refugiados e violência urbana.Apósa apresentação, há debates com o público. Apesar do tema forte, o enfoque da peça é positivo e pacifista, diz Leslie. Oelenco é formado por funcionários da PortoSeguro Seguros,cujo grupo deteatroexistehá 20 anos, dirigido porLeslie, que desenvolve projetos noDepartamento de Recursos Humanos e Marketing. O grupo já produziu maisde 40 espetáculos, assistidos por quase 35 milespectadores. Em geral,as peçasabordamtemas comunsa qualquerempresa, dirigidos aos funcionários.Grito de Paz será encenada na Sala Guiomar Novaes da Funarte (alameda Nothman, 1058), sempre aos sábados e domingos, às 16 h, com entrada franca.Liberado para maiores de 12 anos. (BA)
Teenagers – As Apimentadas
Uma história para adolescentes sobre cheerleaders, aquele grupo de torcedoras que faz coreografias antes de jogos nos Estados Unidos. Para o público brasileiro é meio distante. Mesmo assim, é interessante ver como elas são competitivas, ao participar de campeonatos. Segue o esquema de produções edificantes, mostrando liderança, lealdade etc. Com a estrelinha do momento,Kirsten Dunst, Eliza Dunsku e Jesse Bradford. Direção: Peyton Reed. Duração: 98 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras)
"Plenilúnio" , dos coreógrafos Susana Yamauchi e João Maurício, com novo elenco, descreve cenas e personagens de São Paulo, sob a luz de uma lua cheia. O espetáculo foi concebido em 1997 e na remontagem ganha mais vigor, força cênica e ousadia
ceituados coreógrafos, como Deborah Colker, Luís Arrieta, Ana Mondini, entre outros.
Dança 2 –A Cia2doBalé da Cidade de São Paulo, composta por oito integrantes, bailarinos veteranos do Balé da Cidade e de outras companhias,apresentao inédito trabalho Deserto dos Anjos, de 15a18 demaiopróximos,às 21h,no TheatroSão Pedro, com entrada franca. Com coreografia de Cláudia Palma e cenários de Daniela Thomas, o espetáculo aborda poeticamente a condição doidosonoBrasil. Além da indiferençae descasocomque étratado,eleenfrenta oslimites ea fragilidade de sua condição física. Para embasar seus movimentos, os bailarinos conviveram com os internos da Casa dos
Velhinhos Ondina Lobo, localizada na zonaSul da cidade de São Paulo. A cenografia de Daniela recria no palco o espaço da memória do idoso, que, ao mesmo tempo, oprime e liberta. Pois, na terceira idade, existe o predomínio do universo da memória sobre o universo do cotidiano.
Beth Andalaft
Relações familiares dominam a cena nas estréias
Ao acordar,depoisde um sono dedécadas, olendário vampiro Lestat (Stuart Townsend, de As Mulheres de Adam)descobre umjeitode marcar presençana Terra: tornar-se um astro de rock. É dessaformaque acriaçãoda escritoraAnne Rice volta às telas do cinema. A Rainha dos Conde nados ( Queen of the D a mn e d ), umadas estréias desta semana, éuma adaptação do romance homônimo daautora, hojemenos cultuada pelo público e bem menos exigente com o elenco de versõescinematográficas de seus livros.
Para quem não se lembra, o primeiro deles, E n t re v i st a com o Vampiro, teve um elenco emque brilhavamnomes como Tom Cruise, Brad Pitt e Antonio Banderas. Nesta produção, Lestat volta porque não aceita viver nas sombras e desafia os demais vampirosa seexporem. Porém, seu desejodebrilharcomo um astrodespertaarainha Akasha (a cantora Aaliyah, que morreuem umacidente de aviãoemagostode2001, aos 22 anos).
A produção é sofrível, com fracos desempenhos, desnecessárias cenas deviolência e muitosangue. Osvampiros não respeitam mais nada, nem os seus semelhantes, sugando-se uns aos outros e aos demaisincautos humanos que cruzam osseuscaminhos.É uma luta entre os "bons" e os "maus" vampiros, com a mocinha Jesse (Marguerite Moreau), atraída por Lestat edescobrindofatos
da semana
Aaliyah,
dos Condenados". Stuart Townsend é Lestat, que vira astro de rock.
importantes sobresuafamília.A direção é de Michael Rymer (Sem Limites). N a c i o na l – Outra estréia desta semana traz a produção nacional Eu nãoConhecia Tururú, primeiro filme com roteiro e direção da atriz Florinda Bolkan, que também integrao elenco.Trata-sede umacomédia decostumes, rodada noCeará, mostrando o cotidiano deuma família. Eles se reúnem para o quarto
Divinas Criaturas
Misto de comédia e suspense, num filme violento e tenso com mulheres como protagonistas. Dorothy socorre Petula, quando a vê sendo agredida por um homem. Sem querer, ela o mata. A partir daí, as duas envolvem-se em inúmeras confusões na tentativa de se livrar do corpo. A história desenrola-se misturando humor, mistério e erotismo, despertando dúvidas quanto ao comportamento das jovens. Com Susan Lynch e Rachel Weisz. Direção: Bill Eagles. Duração: 86 minutos. VHS. Universal (nas locadoras)
casamento de Carmen (Suzana Gonçalves), uma das quatrofilhasde d.Letícia(Lídia Matos),matriarca nordestina. Eleonora (Florinda),a filhamaisvelha, vemdaItália, onde mora háanos. Rose (Maria Zilda Bethlem)é solteiraeapaixonadapor Gil (Herson Capri); Isabel (Ingra Liberato) casoue mudou-se para os Estados Unidos, onde vive frustrada,pois omarido está sempre ocupado. (BA)
Florinda, Susana, Maria Zilda e Ingra são irmãs em "Eu não Conhecia Tururú"
A cantora e atriz
que faleceu em acidente de avião, em 2001, interpreta a mãe dos vampiros em "A Rainha
Fotos: Divulgação
Balé da Cidade de São Paulo –
Teatro Municipal (fone 2228698) – Ingressos: R$ 5 a R$ 10.
Balé 2 da Cidade – Teatro São Pedro (fone 3667-0449) –entrada franca ser viço
D
Guilherme Isnard canta rock e samba
Beth Andalaft
Música afasta as crianças das ruas
Idéia concebida em um canavial na zona rural de Ouro Verde, no Interior, o Projeto Guri, criado em 1995, já implantou 68 pequenas orquestras para jovens de 8 a 18 anos. Recentemente, duas violinistas estiveram representando o Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU)
Disciplina, concentração, redução da violência, melhora no rendimentoescolare afastamentodasruas. Esses foram os principais avanços apresentados por criançase adolescentes atendidos pelo Projeto Guri, após sete anos de criação das orquestras infantis que integram o programa do governo paulista e hoje somam 68 no Estado.
E o projeto até já atingiu dimensões internacionais.
Duas violinistas participantes do Guri representaram, recentemente, o Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), duranteaAssembléia Geral emFavorda Infância. Elas foram citadas como umexemplo dos trabalhos que estãorealizados nos últimos dez anos em todo o
mundo paraassegurar osdireitos na infância.
Mais de 43 mil crianças participam ou já passaram por uma dessas pequenas orquestrasdo ProjetoGuri. Formadaspor pequenospó-
los de estudos, elas já estão estabelecidas nos pontos mais extremosdo Estadode São Paulo.
Canaviais – O Projeto Guri começou em 1995,quando a sua idealizadora,Elizabeth
Composições clássicas fazem parte da rotina dos jovens
Partituras de Bach, Villa Lobos e Chopin já fazem parte da rotina das crianças que participam doProjeto Guri. Vários alunos, inclusive, decidiramseguira carreira demo músicos. A reportagem do Diário do Comércio acompanhou uma aulados integrantesdaorquestra de cordas nopólo JúlioPrestes, região central da Capital.
Osalunosdessa turmafazem parte de uma espécie de elite do projeto,pois foram escolhidos como os melhores de várias cidades do Estado de São Paulo.
Omaisjovemda turmaé Victor Gonzales Migai, de nove anos, que participa do Proj etoGuri desde o iníciode 2002. Ele já está ensaiando paraas próximasapresentações do grupo e toca várias composiçõesde músicaclássicacom desenvoltura, como o Concer-
todeBrandemburgo nº5, de Johan Sebastian Bach. Aldo Vidal de Araújo, de 22 anos, éum dosparticipantes do Projeto Guri que já se tornoumonitor nopólo de Cubatão, cidadeonde mora. Muitos jovens se propõem a ensinar osiniciantes quando não podem mais participar comoalunos, já quea idade limite é 18 anos.
"Apesar de muitos participantes seguirem carreira musical,o objetivo do Projeto Gurinão éde formarprofissionais demúsica", explicao professordo póloJúlioPrestes, JoãoMaurícioGalina, que estánoprogramadesde 1997. "Mesmo assim, muitos alunos já foram convidados para integrar orquestras profissionais", complementa. Bem-humorado, o professor do pólo Júlio Prestes não deixa a a concentração dos es-
tudantes diminuir sequer um minuto.Elesensaiam duas vezespor semana,durante quase três horas. São quase cinquënta crianças e jovens. Nointerior paulista,alguns alunosacabam seguindo acarreira deprofessor de música. Eles ganham, em média, de R$ 400,00 a R$600,00.O pagamentoé feito por hora/aula, que custa R$ 9,00no interior,R$ 10,00 naGrande SãoPauloe R$ 15,00 na Capital. O Projeto Guri custa para o Governo do Estado em torno de R$ 180 mil por mês, gastos com o pagamentode professores eaquisição deinstrumentos a cada novo pólo formado. Umcursodemúsica, como o que é ministrado pelo Projeto Guri, nãoficaria por menos de R$ 250,00 mensais, se fosse feito em conservatório particular.
Lopes Parro, visitou um grupo decrianças eadolescentes que estavamaprendendo música,após otrabalho,na zona rural da cidade de Ouro Verde. "Elas estudavam violino com os dedos sujos de terra dos canaviais", conta. Daí surgiu a idéia de estender para o restante do estado. O ProjetoGuri começouem SãoPaulocom umgrupode 180 crianças na Oficina Cultural Amácio Mazzaropi, no
Alunos precisam freqüentar a escola e tirar boas notas
Paraparticipar doProjeto Guri, o aluno tem de ter entre 8 e 18 anos. No caso dos internos daFebem, aidade-limite se estende para 21 anos.
Os participantes têm de estarobrigatoriamente estudando.Duasvezes porano, elestêmde apresentarasnotas escolares para avaliação dos coordenadores.
SegundoElizabeth Lopes Parro,diretorado Projeto Guri, o rendimentoescolar melhora muito depois que os alunos coemçam a participar do programa. Num primeiro momento, os estudantes alcançam pelo menos a média satisfatóriapara seremaprovados, diz ela.
Estudar e ter boas notas são as únicas exigências para ingressar e permanecer no programa de aprendizagem musical financiado pelo Estado.
O ProjetoGuri ensinacerca de 90 modalidades de música, com aparticipação em corais, aulas de violino, cavaquinho, violão e nos instrumentos de sopro. Cada orquestra tem, pelo menos, 45 integrantes.
E xp e c ta t i va – Para este ano, a idéia do programa é alcançar a marca de 100 pólos espalhados pelo Estado de SãoPaulo. Atéhoje, jáforam realizadas 1054apresentaçõespara umpúblico de333 milexpectadores emteatros municipais, no Memorial da América Latina e no Festival deInverno de Campos do Jordão.
Brás. Isso foi em setembro de 1995.Em dezembrodomesmoano, ascrianças eadolescentes fizeramsuaprimeira apresentação, com um Concerto Natalino, conta Elizabeth Parro.
"Descobrimos quea música era uma forma de realizar umtrabalho preventivocom essas crianças, para que elas não passassemmuito tempo nas ruas", explicou. Febem – A segunda experiência do Projeto Guri, aconteceu só após seis meses, por falta de verbas,com 600 meninosdaFundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem). "Levamos os instrumentos musicais para os meninos conhecerem. Foi uma festa. Alguns adolescentes nunca tinhamchegado perto deum", relembraa diretora do Projeto Guri. Como não havia recursos suficientes paraa comprade instrumentos, muitos inter-
nos acabaram participando de um coral de vozes. Na unidade do Tatuapé, onde o programa foi implantado, houve uma redução de 42% no índice de fugas,além da redução da agressividade. "Osmais violentos, nodia daapresentação, chegavam a passar mal,tamanhaera a timidez diante do público",disse Elizabeth Parro. Elesparticiparamde uma apresentaçãoem Camposdo Jordão,quecontou coma presençado presidenteFernando HenriqueCardoso. Foi na ocasião que o Projeto Guri ganhou como patrono o cantor ecompositorToquinho. Também participam do Projeto o maestro Arthur MoreiraLima e asoprano CelineImbert.Eles fazem parte daSociedadeAmigos doProjeto Guri,entidade fundada para buscar recursos que dêem continuidadeao programa.
Violinistas voltam da ONU e visitam Alckmin
O Projeto Guri, da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, foi escolhidopara participardaSessão Especial da Assembléia das Nações Unidas. As alunas ElaineCristina Mathiasde Paula, de 16 anos, e Duane Egle Santos, de17, representaram o Brasilno Fórum das Crianças, credenciadas nas delegações governamentais. Na Sessão Especial da ONU representantes devárias partes domundoanalisaramos avanços alcançados pelos países, conforme asmetas adotadasna cúpulamundial da infância, em 1990. O objetivodo encontrotambémfoi definiruma novadeclaração e política de ação em favor da infânciapara ospróximos10 anos. Semana passada, logo depois de voltarem para o Brasil, as duasadolescentes tiveram um encontro como governador GeraldoAlckmin e com o secretário estadual de Cultura, Marcos Mendonça.
Associação Comercial de São Paulo
Dora Carvalho
Elizabeth Lopes Parro, coordenadora do Guri, diz que o trabalho é preventivo
Alunos da orquestra de cordas no pólo Júlio Prestes: duas aulas semanais com partituras de Bach, Villa-Lobos e Chopin
O governador Alckmin com Elaine Cristina de Paula e Duane Egle Santos
Victor Gonzales Migai, o mais jovem da turma, e Aldo Vidal de Araújo, que virou monitor na cidade de Cubatão
Fotos: Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Arrecadação do governo
vai a R$ 19,83 bilhões em abril, recorde para o mês
Aarrecadação totaldas receitas federais somou R$ 19,83 bilhõesem abril.Oresultado, recordepara omês, foibeneficiado pelo pagamento de Imposto de Renda, informou ontema SecretariadaReceita Federal.
Na comparaçãocommarço, houve um crescimento de 14,73%, decorrente principalmentedo pagamentosazonal da primeira cota, ou da cota única, pelas pessoas físicas que tiveram IR a pagar na declaração anual.
No mês passado houve também opagamento,pelasempresas, dascotas deIR Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, referentes à apuração trimestral encerrada em março.
Sobre abril do ano passado, a arrecadação aumentou 17,96%. Nestacomparação, o crescimento deveu-seao pagamento pelos fundos de pensão deimpostos em atraso e pela arrecadação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis,tributo instituído em dezembro.
Noano passado, os fundos de pensão perderam na Justiça a isenção no pagamentode ImpostodeRenda. Acordo acertado com ogoverno estabeleceu que os impostos atrasados, em um volume total de cercadeR$7 bilhões, seriam pagos em seis parcelas mensais a partir de janeiro deste ano.
Em abril, o total de impostos pago pelos fundos de pensão, entre estoquede atrasados e fluxo, somou R$ 1,23 bilhão. Q u ed a – Masa arrecadação somada da Contribuição para aSeguridade Social (Cofins) edoPIS caiu9,6% sobre abrilde 2001.O secretário-adjunto daReceita Federal, Ricardo Pinheiro, descartou, no entanto, a possibilidade dea quedasinalizar a desaceleração da economia. Segundo ele, a redução na arrecadação refletiuquase exclusivamentea quedade 9,2% no volume de vendas de automóveis para omercado interno do período.
"O automóvel é um bem caro e é possível que os consumidores tenham se sentidoassustadoscom afofoca de estrangeiros em relaçãoa nossa economia. Mas os demais números mostram quea economia está se recuperando".
Entre janeiroe abril,a arrecadação somouR$ 77,302bilhões, valor superioraos R$ 62,554 bilhõesno mesmo período de2001. Osimpostos pagos pelosfundos depensão são umdos principaisfatores no crescimento da arrecadação sobre o ano passado.
A arrecadaçãototal écomposta pelareceita comimpostos e contribuições federais maisasdemais receitas, que relativas principalmente a outorgas deserviços, participações e dividendos. (Reuters)
Movimento do comércio
cresce no Dia das Mães
O movimento de consultas aos serviços de proteção ao crédito da Associação Comercial de São Paulo em maio até domingo, Dia da Mães, foi 1,9%maior em relação aoano passado. Oresultado ficou dentro do que esperava o presidente da AssociaçãoComercial, Alencar Burti.
Para o empresário, o número reflete a média do mercado
e é excelente diante do quadro de restrições que a economia apresenta. "Considerando-se que os fatores macroeconômicos, como taxa de juros, salário e emprego, não ajudaram as vendas do comércio, o crescimento do movimento foi basicamente devido ao esforço promocional dos lojistas", avaliou ele.
As informações se referem à soma das consultas ao Serviço
Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e ao UseCheque. Analisados isoladamente, porém, oSCPCregistrou 62.222 consultas, o que representa uma redução de 1,2% em relação às 62.982 registradas no mesmo período demaiodoano passado. A queda foi compensada pelo aumento de 4,8% nas consultas ao UseCheque, que passaram de 68.978 para 72.269 no
intervalo. Isso mostra a predominância das vendas de bens de menor valor. Segundo o presidente da Associação Comercial, o crescimentonão foimaiorpor conta da ausência da queda da taxa dos juros, principalmente para alavancar as vendas dos bens duráveis, e da variação da temperatura, quenão favoreceu uma maior procura para o setor de vestuário.
Elétricos vendem bem, mas roupas não
O movimentodevendas do comércio paulistano Dia dasMães apresentou um crescimentomoderado em relação ao desempenhode 2001. Alguns segmentosregistraramexpansão forte,de até 20%,ao passoque outros tiveramempate,ou mesmo queda. Comoseesperava,o tempo prejudicou a venda de roupas e mercadorias de inverno. A Zelo,porexemplo, rede delojas quecomercializaitens decama, mesa ebanho, anotou um empate de vendasnoDiadasMães. "O resultado foirazoável", dizo diretor comercial Mauro Razuk. Elepõe a culpana retração da economia e no calor. O consumidor preferiu levar perfumes, eletrodomésticos eeletroportáteis para as mães. Por isso, a rede
Magazine Luiza anotouna semana das Mãesum aumento de vendasde15%, em relação ao mesmo período de 2001. "O resultado foi bom e o objetivo foi alcançado como reflexode promoções forte com eletrodomésticos eeletroportáteis", disse o diretor comercial Eldo Moreno.
QueDia dasMães? – No setor de vestuário, o desempenho ficou abaixo do esperado.
"Dia das Mães, que Dia das Mães?", questionou o diretor do Clube dos Lojistas do Bom Retiro,Shlomo Shoel. Segundo ele, o calorão dos últimos dias está prejudicando totalmente o varejo e o atacadode roupas dobairrodo Bom Retiro.
No bairro, as vendas foram
puxadas apenas pelos produtosempromoção: anovacoleção permanece "micada" nas vitrines. Segundoo lojista, aexpectativa eradeum crescimentode 30%. "Mas a queda foi forte, de 20%".
Algumas redes, porém, não chegaram a amargar tamanho prejuízo. A Lojas Riachuelo,com 71lojas, afirma ter alcançado sua metade crescer10% frente anoano passado. "A data foi uma surpresa agradável", disse ogerentegeraldeCrédito eCobrança, José Antonio Rodrigues. Rodriguezadmite que, se oclima fossemais ameno, as vendas teriam estourado. Sh opp ing s – Nos shoppings, o Dia das Mães foi mais positivo.Asvendasem algunscentros chegaramaregistrarcrescimento de 20%,
em relaçãoao mesmoperíode 2001. Os produtos mais comprados foram roupas, perfumes, eletroeletrônicos, eletrodomésticos e eletroportáteis, como celulares. "O movimento foi parecido ao de uma véspera de Natal ", comparaa gerentede marketing do Shopping MetrôTatuapé, Cláudio Voso. Asvendas doshoppingcresceram10%noperíodo de 2001.
No Shopping Interlagos, as vendas aumentaram tambémem10%. "Ofimdoracionamento ajudou", avaliou a superintendente Carla BordonGomes. NoCentralPlaza o incremento de vendas atingiu 20%e,noTamboré, foi de 9%.
Teresinha Matos
Empresas que têm créditos de valor maior doque R$ 30 mil vencidos há mais de um ano têmencontradodificuldade emreduzir o prejuízo provocado em seus balanços. Isso porque, por lei, os créditos só podem ser lançados como despesa, e abatidos da base decálculo doImposto de Renda e da Contribuição Social,se houver processode cobrança emtramitaçãona Justiça. Ocorre que a Justiça é tão lenta, e oscustos são tão altos, queacobrança judicial só tem sido recomendada, pelos ad vo ga do s, quando o crédito tem garantia real. "Por isso é tão importante que oempresário tenhaum bom departamentode análisede créditoe recolhainformações detalhadas sobre a pessoa ou empresa a quem está emprestando", explica Rogério Bonfiglioli, presidenteda AssociaçãodasEmpresas de Recuperação de Crédito (Aserc). A associação congrega 22 empresas decobrança. São prestadoras deserviço com tradiçãono mercado,responsáveispor 68%de todaa cobrança feita noPaís. Atendem bancos, financeiras, empresas de leasing elojas de crediário. Como seu trabalho é delicado,já querepresentam seus clientes no contato e na negociação com os credores, as empresasde cobrança ligadasà Aserc são permanentemente auditadas pela sua clientela.Recorrer aelas, portanto, é uma garantiade qualidade do serviço contra-
Há 22 companhias filiadas à Associação das Empresas de Recuperação de Crédito
tado. Há uma infinidade de empresasquenão dispõem da chancela da Aserc. Entrebancos e empresas quetrabalhamcom crédito, de maneira geral,tem se difundido a prática dacontratação decobradores especializados. Primeiro porque os custos,para asempresas,são menores do que os da manutenção deumdepartamento especializado na área.Depois, porque o sucesso dos profissionais do ramo tende a ser maior. Hoje, as empresas de cobrança conseguem recuperar 93% dos créditos relativosa atrasos no pagamento de veículos, por exemplo. Outras modalidades decrédito têm taxa de sucesso de cobrança variável. Bonfigliolidáalgumas dicasdecuidados para quem se preocupa em emprestar bem: •nãoparcelar alongoprazo bens pouco duráveis •empréstimos maiores devem ter garantia de bem real • os cheques devem ser acompanhados de um documento à parte, com dados do emitente, inclusiveendereço e telefone verificados •evitar os cheques pré-datados. Eles são os mais difíceis de cobrar e receber
Eliana G. Simonetti
Informações sobre as empresas filiadas à Associação podem ser obtidas pelo telefone 31045168 ou pelo site aserc.com.br na internet ser viço
Economize tributos com a terceirização de serviços
Todo empresário hoje busca reduzir custos, pagar menos tributos e ganhar em produtividade. Uma maneira de ter tudo isso é terceirizar um ou mais setores de sua empresa. A terceirização podesignificar economia de gastos coma Previdênciaevários outrosencargos ligadosàfolha de pagamentodo funcionário, além da vantagem de evitar dores de cabeça com futuras ações trabalhistas e negociações salariaiscom sindicatos. "Orisco deações trabalhistas diminui em 40% quando se terceiriza um setor da empresa", dizo consultor tributário da Trevisan Consultores Associados, Mário Afonso Vilalba.
Hoje, contratar um funcionário com carteira assinada implica em gastar,alémdo
pagamento mensal, o equivalente aum outro salário, às vezes atéum poucomais, em tributos e taxas.
SegundoMárcia Costa,diretorada Adecco Top Services,uma dasmaioresempresas no Brasil de trabalho temporário eterceirização,existem pelomenos3 mil empresas na áreaatendendo apenas os mercados do Rio de Janeiro e de São Paulo.
A tendência é de que as empresasterceirizem setoressecundários,que fujamdasua atividade principal."Passandoessas atividades,que tomammuitotempopara serem feitas, para gente especializada, a empresa pode concentrar seufoco, esforço, e dinheiro na sua atividade final", diz o advogado tributarista doescritório paulista
Amaro, Stuber Advogados Associados, Marcos Prado. Os setoresmaisterceirizados hoje sãoos administrativos, de promoção e eventos, de tecnologia, contábeis e fiscais, e os considerados "supérfluos", como vigilância, limpeza, recepção,portaria e de refeitório. Mas é muito comum empresas de médio e
grande porte também passarem para especialistaso departamento jurídico.
Como fazer – Segundo Roni deOliveira Franco, sócio daTotal Service,empresade contabilidade do Grupo Trevisan,antes de efetivar uma terceirização o empresário deve:
•colocar no papel quanto custa manter o setor na empresa e, combase nessa cifra, buscar o preço mais baixo no mercado, aliadoàqualidade do serviço a ser prestado •identificar empresas que podem prestar taisserviços e fazer cotação de preço; • checar aidoneidade das empresascom sindicatose observar sua carteirade clientes.
Anote o prazo de declaração do IRPJ
Pequenas e microempresas que aderiram ao Simples, empresas inativas e entidades filantrópicas isentas têm até o dia31 destemês paraacertar suas contascom o Leão. A multa mínimapara aempresa que entregar fora do prazo é de R$ 200, mas há a possibilidade deparcelamento do débitoemalguns casos.Jáas entidades filantrópicasque entregaremcom atrasoestão sujeitas a multa mínima de R$ 500.
Aquelas enquadradasno Simplesdevem utilizaradeclaração simplificada de Pessoa Jurídica,ouIRPPJ2002. Oprograma estádisponível no siteda ReceitaFederal
Administração na região central muda e preocupa comércio
Os comerciantes e moradores do Centro cidade temem queaumentem asdificuldades na horade resolver problemas juntoà Prefeitura da capital. Isso porque, o Executivo decidiu estabelecer duas administrações para os bairros da região central. Os serviços de obras, como arecuperaçãode calçadões, poda de árvores e infra-estrutura ficarão por conta da Administração Regionalda Sé. Jáo Pró-Centro vai cuidar dosplanos de revitalização do CentroVelho,dando sequência ao Projeto Belezura. Sóparater umaidéia,arecuperação do bairro de Santa Ifigênia ficará sob a responsabilidade do Pró-Centro. A A dministração Regional da Sé, por sua vez, terá incumbência de finalizar as obras de recuperação das calçadas e de revitalização da Liberdade. Regional –O novo administrador da Regional Sé, Sérgio Marasco Torrecillas, estevena DistritalCentro daAs-
sociação Comercial de São Paulo para tratardo assunto. Durante sua palestra, procurou tranquilizar os comerciantes eafirmou que a Administração Regional eo PróCentro irão fazer umtrabalho em sintonia. De acordo com Roberto Mateus Ordine, d i r e t o r - s u p e r i ntendente da Distrital Centro, o a dm in is tr ad or daRegional Sé, disse que é precisoobservaro trabalhoconjuntodosdoisórgãos, para depois fazer uma avaliação. Na DistritalCentro, o administrador regional também prometeu distribuir novos Termosde Permissãode Uso (TPU´S) paraos vendedores ambulantes da região central. Conforme estimativas da própria Regional, são mais de 17 milambulantes trabalhandono Centro.A Prefeitura, porém, pretende
permitirque trêsmilpessoas instalem suas barracas no Centro da cidade.
Sérgio Torrecillasinformou também que as obras no quadriláteroda avenida Ipirangae ruas7 deAbril eXavier de Toledo já estão em fase de conclusão.
A Administração Regional da Sé e o Pró-Centro dividirão tarefa de sanar problemas do Centro
P ed i do s –A presidente da União dosLojistas darua25de Marçoe Adjacências (Univinco), Mariana Laskani, participou da reunião e reivindicou maior atenção por parte da Prefeiturapara aquelaregião do Centro.
A entidade pretende transformar o local em um pólo turístico decompras eesbarra em sérias dificuldades, como o excesso de camelôs que deixam as ruas intransitáveis, trânsito caótico e a falta de segurança e limpeza.
Dora Carvalho
( w ww . r e c ei t a . f az e nda.gov.br).O mesmo programa serve para as empresas inativas. Na hora do preenchimento, no entanto,é precisoinformara condição de inatividade. Asentidadesfilantrópicas devem baixar o programa DIPJ 2002. Mu lta s– Segundo o consultortributárioda IOB Thomson, Valdir Amorim, as empresas que estão inativashá maisdeumanonão precisam fazer as declarações anteriores. "Basta informar quenão entregaramodocumento", diz. A multa, neste caso, éde R$ 200 paracada declaração não entregue. Mas podeser parceladaem
até30 vezes,sendoque ovalormínimode cadaparcelaé de R$ 50. "O melhor caminho paraquem possui empresas nestas condições e pretende reativá-las nonofuturoé parcelar o pagamentoda multa para regularizara situação com o Fisco", diz Amorim.A primeiraparcela da multa deveser quitada na data daentrega da declaração, ou seja,31de maio. O boleto parapagamento eos valores é gerado pelo programa da declaração. Asregras paraopreenchimento das declarações neste ano são praticamente as mesmasdoano passado.Aúnica novidade é a inclusão de uma
nova ficha no programa, que deveser utilizadaapenaspelas empresas que optaram pelo programa Refis, que parcelou antigos débitos relativos a impostos federais. As declarações podem ser entregues pela Internet ou em disquete.Nãoépossível declarar por meiode formulário impresso.Osdisquetes estão sendo aceitos nas agências do Bancodo Brasil e da Caixa Econômica Federal. O prazo paraa entrega da declaraçãodas empresasativasqueoptarampelo lucro presumido e real vence no dia 28 de junho.
Sílvia Pimentel
o CIDADES & ENTIDADES o
Conexão ACSP destaca serviços de informação ao crédito
Os serviços de informações ao crédito oferecidos pela AssociaçãoComercial sãoos destaques do programa C onexão ACSP desta semana. Arnédio de Oliveira entrevista Daniel Marcantonio, gerente de operações de pessoas físicasda entidade,quefala sobre as inovações oferecidas aos usuários.
O quadro Conexão com o Presidente também destaca a importância dos serviços de informações para os associados, com análise de Alencar Burti,presidente daFedera-
çãodas AssociaçõesComerciaisdoEstado deSãoPaulo (Facesp), e da Associação Comercial de São Paulo.
Outrodestaque do Co nexão ACSP é oSeminárioExcelênciano Desempenho, promovido pela entidade, para oferecer o aperfeiçoamento, atualização e o melhor uso do serviços de informações ao crédito.
O programa também mostra o lançamento da Ação Nacional pela Justiça Tributário (Anjut), que vaialertar a sociedade para a escalada tribu-
tária do governoe suas consequências desastrosas para a economia, com o depoimento do consultor Antoninho Marmo Trevisan. Segundo ele, oexcesso detributos sobrea produção é umdos principais defeitosdosistema tributário brasileiro.
O programa C on e xã o ACSP vaiao ar, a partirdas 11h, pela TV Comunitária de São Paulo, canal 14 da NET e TVA.Reprise àsquintas-feiras, 22h. Sugestões para o endereço eletrônio: conexao@acsp.com.br. (DC)
Catarina Anderáos
Sérgio Torrecillas e Roberto Ordine em reunião com comerciantes realizada na sede da Distrital Centro da Associação
Vieira/N-Imagens
Lucro do Unibanco cresceu 5,7 % no primeiro trimestre
O Unibanco anuncioulucro de R$ 222 milhões no primeiro trimestreem relaçãoa igualperíodo de2001,com crescimentode 5,7%. Enquanto isso, um estudo mostra que as receitas de tarifas dos maiores bancos privados nacionaiscresceram emritmo menos acelerado no primeiro trimestre, mas podem aumentarnosegundo por causa do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro. Página 6
Bomba em parada militar mata 36 e fere 150 na Rússia
Pelomenos 36pessoas morreram, entre as quais 12 crianças, e outras 150 ficaram feridas após a explosão de uma bomba emmeio a uma parada militarna cidaderussadeKapiiski, pertodafronteira da Chechênia. Ninguém assumiu o atentado, mas as suspeitas recaem sobremilitantes islâmicos,que já fizeram ataques antes. Página 4
Risco Brasil derruba a bolsa; dólar sobe
Clima político é o principal fator de instabilidade. A Bovespa caiu 4,08% e o dólar teve alta de 1,35% no dia.
Foi maisum diaruim para o mercado financeiro: a Bolsa de Valores despencou, o dólar subiu e os títulos da divída brasileira mais negociados do país, os C-Bonds, fecharam em queda. A elevação da taxa deriscodo Brasilfoioprincipal motivodareaçãodo mercado. Orisco-país,o
principal termômetro para medir adesconfiança dosinvestidores,estava em947 pontos básicos no início da noite. É o mais elevado dos últimos cinco meses. ABovespa, quetambémse ressentiu da queda da Bolsa deNovaYork, despencou 4,08%, nível maisbaixo dos
últimos seis meses.Já o dólar comercialsubiu 1,35% efechoua R$2,472 paravenda. O C-Bond foi negociado para venda por 74,93% do valor de face, com uma queda de 1,8% em relação à véspera. O momento político é considerado o fator de desestabilizaçãoearazão daelevação
Um discurso para os empresários
Ospré-candidatosà PresidênciadaRepública, que apresentaram ontem suas propostas de governo em evento promovido pelaConfederação Nacionalda Indústria, procuraramum tomafinado comos interesses do empresariado. O tucano José Serrafalouem continuidade,masprometeu avanços na área social e correções de rumo na política econômica. Luis Inácio Lula da Silva buscou uma linha light em seu discurso, mostrando-se favorável à reformatributária eà negociaçãode pontosda Consolidação das Leis do Trabalho. Garotinho defendeuo fimda CPMF eoutros tributos e Ciro Gomesdestacou a importância da competitividade do País. Página 3
As boas pedidas para quem gosta de balé contemporâneo
Quemgosta dedançacontemporânea tem dois bons programasculturais apartir de hoje. No Teatro Municipal, oBalé daCidade deSão Paulomostra remontagens deseus espetáculos Dualidade@BR e Ple nilúnio . No Theatro São Pedro, apresenta-se a Cia 2 do Balé da Cidade de SãoPaulo, composto por veteranos daquele balé. Os espetáculos, com entrada franca, trazem o espetáculo inédito Deserto dosAnjos , de 15 a 18 de maio. Página 10
Um jogo para estimular jovens empreendedores
O Sebrae vai lançar na próxima segunda-feira a terceira edição da olimpíada virtual de administração de empresas. ODesafio Sebraedeverá contarcom aparticipaçãode
Ônibus despenca em barranco e causa 20 mortes
50 miluniversitários detodo o Brasil. De acordo com o Sebrae, o objetivo dojogo é estimular a formação de jovens empreendedoresde todas as áreas no País. Página 13
do riscodo País. Issose deve nãoapenas ao crescimento dacandidaturade Lula,como às denúncias de cobrança de propina no processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Boatos sobrepesquisas eleitoraisa serem divulgadastambém agitam o mercado. Página 7
Fernando Henrique critica classificação das agências
O presidente Fernando Henrique Cardoso criticou ontem as agências de classificaçãoe os bancos estrangeirosque avaliaram para cima os riscos doBrasil, assim como odeoutrospaíses da Amércia Latina.Elereclamou das " incompreensões" e disse queo governotem se
País poderá ficar fora da Alca, reconhece Amaral
O ministro do Desenvolvimento,SérgioAmaral, afirmou ontem que o Brasil pode ficar fora da Área de Livre Comércio das Américas(Alca). Issose houvera formaçãodo bloco comercial. "Precisamos admitir ahipótesede que a Alca não seja concluída ou deque, sefor constituída, não atenda aos nossos interesses", declarou ele. Página 5
mostrado capaz degerir o País, o que pode ser comprovadopelos superávitsprimários. Opresidentedestacou ainda que a democracia é um diferencial na América Latinaem relaçãoao passado, o quesignifica regras mais transparentes e controle social sobre o governo. Página 3
Prazo para declarar o IRPJ termina no final deste mês
Pequenas e microempresas que aderiram ao Simples, empresas inativas e entidades filantrópicas devem declarar o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica até o dia 31 de maio. O prazo para a declaração das empresasativas queoptaram pelolucropresumidoencerra-se nodia28 dejunho. Quemse atrasar terá de pagar multa. Página 15
Justiça lenta atrapalha a cobrança de dívidas
As empresas que oferecem créditodevem,se possível, exigir garantias reais. É o que recomenda Rodolfo Bonfiglioli,presidente daAssociação das Empresas de Recupe-
ração de Crédito. Motivo: sem garantias, só se conseguereceber dosinadimplentesse houvernegociação amigável. A cobrança judicial não vale a pena. Página 15
a
Página 11 Decisão judicial obriga a Varig a reintegrar 5 pilotos demitidos
Página 11 Banco Central da Argentina estoura metas para a emissão de pesos
O acidente com um ônibus cheiode estudantes,queviajavam de Franca (SP) para Sacramento (MG), deixou 20 mortos na madrugada de anteontem. Aoficar desgovernado, o veículo caiu numa ribanceira de 40 metros,matando19 estudantese omotorista. Pelo menos20 pessoasficaramferidas. Um sobreviventeda tragédiadisseque oônibus teveproblemas de freios. Última página O local onde
Página 4
a Renault e Boticário se unem e lançam versão do Clio para as mulheres
Ciro, Lula, Fernando Bezerra (da CNI), Garotinho e Serra: platéia de empresários ouve propostas dos candidatos
Paulo Lacerda/AE
aconteceu o acidente, perto da cidade de Rifaina, no interior do estado, é conhecido como Serra da Morte
Inflação medida pela FGV chega a 0,7%
O IGP-DI, que havia registrado alta de 0,11% em março, subiu no mês passado em razão do reajuste dos combustíveis O Índice Geralde Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou inflação de0,70% em abril.No mês anterior, oindicador, que é calculado pela Fundação Getúlio Vargas, havia apresentado alta de apenas 0,11%. Segundo o chefe do Departamento de EstudosdePreços da FGV, o aumento da inflação foiconseqüência do reajustedos preçosdoscombustíveis. Apenas esse grupo
foi responsável por cerca 0,62 ponto porcentual do índice, ou cercade 90% daalta apuradaemabril."Foio mêsda inflação do combustível", disse Cota.
A maioria dos analistasjá esperava o avanço da inflação no mêspassado, comoreflexo desses reajustes. "Lado bom" – O economista afirmou que o "lado bom" dafortealtadoscombustíveis é que quase todo o
impactodosreajustes jáfoi absorvido.
Além disso,houve queda de 0,71% nos preços dos produtos agrícolasno atacado,o que contribuiu para segurar a inflação.
Para maio, a expectativa de Cota é de que o IGP-DI feche com elevação entre0,2% e 0,3%, caso nãoocorram novos aumentos de combustíveis,possibilidade que ele considera remota. Ele tam-
AUTODATA
RESPOST A MINEIRA
A Fiat Automóveis vem preparando seu contraataque aos recentes lançamentos da concorrência, além do Palio EX com direção hidráulica de série. A estratégia para enfrentar VW Polo, novos Chevrolet
BUSSCAR
A Busscar finaliza acordos, com organismos internacionais, para a obtenção de financiamento de longo prazo.
“Com esta operação equacionaremos as nossas dívidas de curto prazo e equilibraremos nosso fluxo de caixa.
Poderemos retornar à normalidade”, garante Cláudio Nielson, diretor comercial da empresa.
DAEWOO
O Grupo Verdi, distribuidor dos veículos
Daewoo no Brasil, está otimista após a General Motors adquirir parte dos ativos da montadora sul-coreana. Para o diretor da Verdi Holding, Joseph Tutundjian, a compra poderá re sultar na retomada das impor-
Corsa e Ford Fiesta envolve, no curtíssimo prazo, fundamentalmente a melhoria da relação custo-benefício da versão de entrada do Palio.
O Palio Young ganhará frente e traseiras novas, as mesmas do novo Palio, mas sem alteração no acabamento interno. Ganhará outro nome também: Palio Fire. O mais importante, no entanto, é o preço: não sofrerá alteração em relação ao antigo Young. Mas a montadora estuda também a possibilidade
tações dos modelos da marca para cá, interrompidas em abril do ano passadoem função da desvalorização cambial.
LIMPOS 1
Os esforços de montadoras e sistemistas para reduzir os índices de emissão de poluentes dos veículos produzidos atualmente na Europa vêm apresentando bons resultados, conclui relatório anual da SMMT, a associação dos fabricantes de veículos da Inglaterra.
LIMPOS 2
Segundo o estudo a emissão de CO2 por veículos automotores caiu 6,4% de 1997 a 2001 no Reino Unido, mesmo com a frota local, de 32 milhões de unidades, mantendo-se estável no período.
LIMPOS 3
A SMMT divulgou também o ranking dos veículos com menores índices de emissão de CO2 vendidos no continente europeu. Venceu o Honda Insight, modelo híbrido gasolina-eletricidade, com índice de apenas 80 g/km. Em seguida, surpreendentemente, ficou o Peugeot 206 1.4 diesel, que, com 113 g/km, bateu outro híbrido, o Toyota Prius, terceiro com 114 g/km.
VIDRO
A Saint Gobain Sekurit pretende elevar o volume de fornecimento do recémlançado vidro Vênus no mercado brasileiro. A idéia é tornar viável sua produção no Brasil. O novo produto garante redução de 50% de luminosidade, contra 30% dos costu-
de antecipar ao máximo a próxima geração do Palio. Os executivos da Fiat comentam que ele deverá chegar ao mercado em 2004, mas a apresentação já no próximo ano não está descartada.
meiros vidros verdes adotados pelas montadoras.
ARGENTINA 1
Nick Scheele, presidente e CEO do Grupo Ford, negou, durante o lançamento do novo Fiesta, na Bahia, qualquer plano de transferência das linhas de produção do Focus e do picape Ranger da Argentina para o Brasil.
ARGENTINA 2
Scheele argumenta que a exportação dos dois modelos tem garantindo a produção na planta argentina.
ESTADOS UNIDOS
O mercado interno dos Estados Unidos consumiu, de janeiro a abril, 5 milhões 386 mil veículos, volume 1,7% menor do que o registrado no primeiro quadrimestre do ano passado.
Ação Voluntária
C O N V I T E
bémlembrou queestemês poderá carregaralgum impacto sobre ospreços da depreciação cambial.
Composição – O IPG-DI é composto portrês outrosindicadores: o Índice de Preços porAtacado (IPA),quetem 60% de peso; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com participação de 30%; e o Indice Nacional do Custo de Construção (INCC), com os 10% restantes.
Em abril, o IPA subiu 0,75%, ante a queda de 0,11% em março.Sóos preçosdos combustíveistiveram aumento de 7,75% no período. OIPC, quehaviaregistrado alta de 0,42%, avançou para 0,71%. Novamente, os combustíveise ogás debutijão representaram maisda metade da alta. Apesarda alta,o núcleodo IPC-DI, que estava em 0,50% em março,recuoupara 0,
46%emabril.Onúcleo exclui do índice 20% das maiores altas de preço e 20% das maiores baixas. O INCC recuou de 0,55%, para0,33%, graças àdiminuiçãodos preçosdosmateriais de construção. No acumulado do ano, a inflação medida pelo IGP-DI estáem 1,18%.Nosúltimos 12 meses terminados em abril,o aumentochega a 8,68% (AE)
Política de juro baixo não ocorre neste ano, dizem economistas
É possíveldesarmar aarmadilha dos jurosaltos no Brasil. Masseráumaárdua ecustosa tarefa que, dificilmente, será feita pelo atual governo neste anoeleitoral, segundoconsensoentre especialistasreunidos ontem num debate promovido pela Ordem dos Economistas. Deacordo comos economistas,a taxabásica daeconomia, aSelic, que hoje estáem 18,5% ano ano,podeatécair durante o ano, mas o governo nãodeve concentraresforços numa política de redução contínua dos juros.
Para o ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira,os juros altosajudarama contera inflação,mas inflaramadívidainterna, aumentando o risco Brasil. Ele acredita que uma mudança sensível poderá ocorrerapartir de2003."Épreciso aprofundar o ajuste fiscal, mais pelo ladodas despesas,do que das receitas", disse.
Bresser Pereira disse ainda que seránecessário darmaior apoioàsindústrias, paraque elas possam acelerar o processo de substituição de importações e aumentar sensivelmente as exportações."Com issoserá possível manter a estabilidade", avaliou.
"Viés financeiro" – Oex-se-
cretário da Fazenda deSão Paulo,YoshiakiNakano, lembrou quedepois da desvalorização cambial de janeiro de 1999, esperava-se mais da política econômicado governoem relação às empresas. "Esperavase uma política mais voltada parao crescimento com taxas de juros menores".
Segundo Nakanochegou-se a um ponto onde seria um "desastre" desarmar oque ele chamou de armadilha dos juros altosde umahorapara outra."A transição fica difícil porque causa expectativas e resistências às mudanças". Para ele, é preciso ter, antes, um planejamento de longo prazo parao País que inclua a manutenção da estabilidade, conjugadacommetas de aumento dasexportações, elevação dapoupança interna, taxadecâmbio equilibradae ajuste fiscal significativo.
Em outras palavras, seria
preciso passar a economia brasileira "de um viésfinanceiro, para um viés real", ou seja, com uma nova política econômica voltada para crescimentoe geraçãode empregos. Nakano lembrou que os países asiáticos jáfizeram essaopção háalgum tempoe, segundo ele,"sederam bem". Para o ex-secretário, Brasil e Argentina insistiram no "viés financeiro". O presidente da Trevisan Consultores, AntoninhoMarmo Trevisan, discordou"que a sociedade tenha se habituado com os juros altos". "O Banco Central,os bancoseconsultoresé queseacostumaram aisso". Paraele, "faztempo queos juros altos vêm prejudicando o setor produtivo do País,sem queencontrasse grandereação públicapor parte dos economistas".
Sergio Leopoldo Rodrigues
Automação pode mudar o varejo
Aautomação jáprovocou grandes transformações no varejo, sejano ganhode produtividade, seja nomelhor atendimentoao cliente.Mas tem espaço para avançar aindamais,especialmente, nas micro e pequenas empresas, segundo especialistasreunidos ontem no Congresso Scantech Brasil,que debateu as transformaçõesdovarejo pela automação.
"Os benefíciosque aautomaçãovem trazendoemtermosde reduçãodecustos operacionais e, principalmente, na disponibilização deinformações comerciais instantâneas faz com que os varejistas possam tomar decisões corretas, na velocidade que o consumidor precisa", analisou o superintendente de Serviços da Associação Comercial deSão Paulo,Roberto Haidar.
compre o necessário, na hora em queprecisa, melhorando seu mix de produtos".
ParaHaidar, aautomação, a informática e a Internet viabilizama integraçãoentre fornecedores, varejistase, principalmente, consumidores, queacabam sendobeneficiadospela criação deProgramasde Fidelização,como cartões, bônus e concursos. "O auto-serviço, como o praticado emsupermercados, cresceu, mas não acabou com o atendimento tradicional do vendedor".
O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “Violência, uma Reponsabilidade cidadã” com o Dr. Aloísio Punhagui Cuginotti, especializado em administração de serviços de saúde e ginecologista, no próximo dia 13 de maio, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.
Norma Burti
Diretora-Superintendente
Adesão: meias soquetes (para homens, mulheres e crianças, preferencialmente brancas) Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405
Haidar salientouque aautomação no Brasil começou pela "porta da frente", ou seja, por meio dos caixas equipados de PDVs. "Os comerciantes iniciaram o contato com o código de barras, os scanners, passarama controlarosprodutos vendidos e a tomar decisõescomercais em cima destas informações", disse. Compra – O executivo também lembrou que essas informaçõessão usadaspara apoiaros processos de compra. "Paraque ocomerciante
Odiretor dossupermercadosD’Avó epresidente do Conselho da Associação Paulista deSupermercados (Apas),Martinho PaivaMoreira,disse queo varejo só terá aganhar coma automação, desde que bem aplicada. Moreiralembrou queos supermercados saíram na frente da automação no varejo.É preciso, segundo ele, perceberque a automação é um diferencial para o varejo. "Alémdisso,uma forma de aumentar a produtividade e as margens, hoje muito pequenas". (SLR)
Acidente com ônibus deixa 20 mortos
Estudantes da Universidade de Franca e o motorista do ônibus morreram quando o veículo despencou em uma ribanceira
Umacidente comumônibus de turismodaempresa Sacratur, que despencou numa ribanceirade cercade 40 metros,matoupelo menos 20pessoas(19 estudanteseo motorista do ônibus)na madrugada de ontem. As vítimas eram da cidade de Sacramento (MG) e18 delas morreram na hora.
O acidente ocorreupor volta da 0h30 na pista capitalinterior da rodoviaCândido Portinari, altura do km 459, em Rifaina, região de Franca, próximoàdivisa comoestado de Minas Gerais. Pelo menos20 pessoasficaramferidaseforam parahospitaise prontos-socorrosda região, 12 delas em estado grave.
Segundo a Polícia RodoviáriaEstadual, o ônibusda Sacratur Turismo,branco, placasBWT 5902, deSacramento, caiunaribanceira após omotoristaperdero controledadireção.O local onde aconteceuo acidenteé conhecidocomo "Serrada Morte", enosúltimos anos mais de 70 pessoas morreram no trecho.Existe apossibilidade de o ônibus ter tido problemas de freios.O laudo da perícia deveráficarpronto em 10 dias.
O estudanteWagner WaldirdeOliveira, quesobreviveu aoacidente, disseque foi oprimeiro asairdo ônibuse pedirajuda. "Tive deme agarrar no mato e me arrastar
parasubiromorro echegar até apista", contou.Segundo ele,jána idapara Franca o veículo teria apresentado problemas."A rodatraseira travou". Navolta, contou,o ônibus começou a ganhar velocidade. Os que estavam na frentealertaram queoveículo estava semfreios. "Foi um silêncio totale cadaum tentou se proteger comopodia. Foi terrível", disse . Lu to – Deacordocoma polícia, as vítimas eramde Sacramento(MG)e voltavam da Universidade de Franca (Unifran), onde estudavam. Segundoa assessoria deimprensa da Unifran,46 alunos estavam no ônibus do acidente. Foidecretado luto de três dias na universidade. Nomomento doacidente, ambulâncias dediversas cidades, como Pedregulho e Franca,emSãoPaulo, Uberaba e Sacramento, em Minas, foramacionadas. Médicos dos municípios próximos também foram chamados para ajudar no resgate. Os corpos dos mortos no acidente começaram a chegar a Sacramento na tarde de ontem. O secretário de Governo da prefeitura da cidade, Adriano Bosco, informou que alguns serãovelados em casa por um período, mas depois serãolevados parao ginásio da cidade. Lista – Até a tarde de ontem nãohavia sidoencontradaa
REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo
CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO
Senador Romeu Tuma
TEMA TEMA “Perspectivas da Política Nacional”
DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA HORÁRIO 13 de maio - 17 horas
LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL
ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária
listaoficial depassageiros. Veja aseguir osnomes de mortosdivulgados pelaPolíciaRodoviária: InácioRosa dos Santos(motorista),AntônioJoaquimde Almeida, Carina Maria Alves, Cristine Tidieri Bessa,Daiene Barbosa deMeloOliveira, Eliane Araújo da Silva, Eusébio Cardoso Prado, Fabiana Gobo, Gilmar Borges da Silva, Joana Batista Cruvinel,Márcia Aparecida deAraújoSilva, Maria Aparecida Magnobosco Zago, Maria Regina Popolim, Maruedson da Silva Cintra, Nanci de Lourdes Pereira, Regina Maria Costa Machado, RicardoTavares Serino, Rodrigo Silva Batista, Rosemar Aparecida Vieira, Tânia Maria Alves Reis e Uratiene Lopes Souza. (AE)
cidades de regiões próximas
Alarme
A CompanhiaPaulistade Trens Metropolitanos (CPTM) criou um sistema de alarmeparatentar evitar o furto de fios e o vandalismo nostrens. Osistemajáestá sendo testado em um dos trechos da ferrovia e o alarme sempre irá disparar quando ocorrero furto.A intençãoé tornar mais rápidoo acionamentoe deslocamento das equipes de segurança que, no total, zelam por 270 quilômetros de vias da ferrovia.
Segundo ogerente doDepartamento de Manutenção deSinalização, Telecomunicaçãoe Equipamentosda empresa,Evaldo Ferreira, qualquerprojeto de enge-
para evitar furto de fios
nharianesse segmentoconta com uma quantidadea mais defios(para eventuais problemas), os chamados "condutores reserva ou vagos".
Os próprios cabos do sistema óptico, portanto, é que serãoutilizados comomeiode disparar o alarme. Em caso de corte do cabo, alvo de furto, o circuitoimediatamente éinterrompido e o dispositivo de alarme acionado.
Outras medidas técnicas vêm sendo adotadas pela empresa como mesmoobjetivo de coibir osroubos e vandalismo. Em alguns lugares,as equipesde manutençãojáfizeram o rebaixamento de fios da redeaérea e dascaixas de
locações, para a parte subterrâneadavia, alémdo"envelopamento de concreto" de fios. Essas opções são muito trabalhosas, caras e difíceis de manter e, por isso, só são realizadas aos poucos.
Campanha– A CPTM também está promovendo a Campanha do Agasalho 2002, do Fundo Social de Solidariedade doEstado deSão Paulo (Fussesp). Os agasalhos poderão, inicialmente, ser entregue em 36 estações, que estarão identificadas por faixas e cartazes afixados em pontos estratégicos,alémde caixas de coletas com o slogan da campanha.
Nas linhas A e B, participa-
rão dacampanha asestações Francisco Morato, Barra Funda, Lapa, Perus e Franco da Rocha, Júlio Prestes, Osasco,Carapicuíba,Barueri e Itapevi. Já nas linhas C e D, os agasalhos poderão ser entregues nasestaçõesCeasa,Cidade Universitária,Pinheiros,Hebraica-Rebouças, Cidade Jardim, VilaOlímpia, Berrini, Morumbi,Granja Julieta, SantoAmaro, Socorro,Jurubatuba, Luz, Ipiranga, São Caetano, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires. Nas Ee F, nasestações Brás, Tatuapé, Guaianazes, José Bonifácio, Mogi das Cruzes, Itaim, Itaquaquecetuba e São Miguel Paulista. (KF)
Bom Prato inaugurado em Osasco
O governadorde SãoPaulo, Geraldo Alckmin, inaugurou ontem mais um restaurante Bom Prato, em Osasco, naGrande SãoPaulo.Agora já são dez unidades do restaurante que servem 1.200 refeiçõespordia, de segunda a sexta-feira, aR$ 1,00.Localizado na rua da Estação, perto daestação da CPTM, o restauranteestáno localonde, há mais de 20 anos, funcionava uma fábrica de vagões. Durantea inauguração,o governador Alckmin destacou asqualidadesdo Bom Prato. "É umaboa iniciativa. Tantoé que os 645 municípios do Estadotambém querem a implantação do programa". O governador adiantou que o Estado não tem como instalar orestaurante em todas as cidades, mas que está estimulando os prefeitos a tomarem a iniciativa."Nós damos oknow howpara omodelo ser ampliado", disse. Anovaunidade teráaparceria da Associação Benefi-
cente eCultural AvelinoLopes e do FundoSocial de Solidariedadeda Prefeiturade Osasco,que cuidarão da administração do restaurante. "Como a área onde está instalado é grande,o Fundo Social vai desenvolver programas degeração derenda, como aOficina deArtesanato. Também teremos parcerias com o governo do estado, como o Programa de Auto-Emprego e uma unidade do Infocentro", explicou Moacir Rosseti,coordenador daCodeagro, da Secretaria da Agri-
cultura e Abastecimento, responsável pelo programa.
Osecretárioestadual de Agricultura,João Carlos Meirelles, disse que agora a rede Bom Prato servirá 12 mil pessoas/mês, contando com as nove unidades já em funcionamento. Em um mês, deveráser inaugurado outro restaurantenoItaim Paulista, na zona Leste. Ameta é chegar ao fimdeste ano com 15 restaurantes Bom Prato.
Segurança– Durante a inauguração do Bom Prato, Alckmin falousobre adesis-
tência de construir dois Centrosde Detenção Provisória (CDP) e sobre os investimentos na área da Habitação e Segurança, em Osasco.
O governador já assinou autorização para o início da construção de600 apartamentos, divididosem dois empreendimentos, pelo programa Empreitada Integral daCompanhia deDesenvolvimento Habitacional eUrbano (CDHU).
Já foram liberados pelo governo R$ 747 mil para obras de infra-estrutura (meio-fio, sarjeta, asfaltamentos) em conjuntos habitacionais e para a compra de equipamentos sociais. Oinvestimento total será deaproximadamente R$ 11 milhões. Na área de segurança, a Polícia Militarda cidadeirá receber 19 viaturas do tipo Blazer,0km,e aPolíciaCivil, quatro Santanas, duas Blazer, uma Parati e uma moto.
Kelly Ferreira
Resgate, na madrugada de ontem, envolveu ambulâncias e médicos de várias
Restaurante vende almoço a R$ 1 e está instalado em antiga fábrica de trens
Ganhos com ações de segunda linha
Em tempos de turbulência como agora, os papéis menos procurados podem garantir uma rentabilidade melhor
Nestemomento deturbulência no mercado financeiro brasileiro, investir em ações de segunda linha, que têm volumedenegóciosmais modesto,pode serumaalternativa para garantir uma boa rentabilidade. De acordo com analistas, quando o mercadoestá nervosocomoagora vale apena avaliar ações menos badaladas da bolsa. O IBX, índice que reúne 100ações negociadasnaBovespa,tem um desempenho bem melhor do que o Iboves-
pa, composto pelos 57 papéis de maior girode negócios. Nosúltimos12 meses, enquanto o Ibovespa perdeu 19%,oIBX caiubemmenos: 4,6%. No ano, a vantagem do IBX é bem maior, com uma alta acumulada de 2,7%, contra quedade10,6% do Ibovespa no período. Grandesempresas – O mercado considera de segunda linha ações de grandes empresas, muitasvezes líderes emseus segmentos,quetêm volume de negócios inferior
ao das blue chips , as ações mais negociadas na bolsa. Por terem menor volume denegócios,as ações desegunda linha sofremmenos do que as blue chips (Telemar, Petrobrás, Vale do Rio Doce e Bradesco,por exemplo) quando o mercado está ruim. Mas segundo os profissionais do mercado é exatamente a liquidez menoruma dasdesvantagens deste tipo de pappel,jáque émaisdifícilvendê-los quando preciso. Sabesp – O analista Gusta-
vo deAlcântara, dobanco Prosper, tem como recomendações principais de segunda linhaasaçõesordinárias da Sabespe as preferenciaisda Eletropaulo Metropolitana. Nocasodas açõesdacompanhia de saneamento básico de SãoPaulo,ele trabalha com uma perspectivade valorizaçãoem tornode40%, com preço-alvo de R$ 175. Para asações daEletropaulo Metropolitana, eleprojeta ganho de cercade 60% (preço-alvo de R$ 75).
Nervosismo cede e bolsa fecha em alta
Depois de alguns dias de turbulência, o mercado financeiro brasileiro teve um fechamentomenos tumultuado na sexta-feira.Mas a v olatilidade continuou, alimentada pornovos rumores sobre pesquisas eleitorais, desta vez indicando a melhora do candidatodoPSDBà Presidência, JoséSerra,na disputa. O riscoBrasil medido peloJ.P. Morganvoltou a subir, atingindo979 pontosbase durante o dia.
A Bovespaencerrou osnegócios na sexta-feira com discreta alta de 0,23%. Na semana a perda acumulada chegou a 3,8%, elevando para 10,6%a desvalorizaçãono ano. A bolsa recuperou-se no último dia da semana apesar dodesempenho negativoda Bolsa de Nova York. O índice DowJones caiu0,97% eo Nasdaq, 3,01%. A bolsa oscilou bastante ao longo do pregão, entre queda de 1,30% e alta de 0,64%.
Klabin – A maior alta foi KlabinPN(11,8%). Aempresa anunciou sua adesão ao nível 1 de governança corporativa, comprometendo-se com regras mais rígidas de relacionamento com os acionistas. A queda mais expressivafoi SabespON(-6,8%). Os papéis caíram porque os investidoresajustarama cotação ao preçodaofertade venda deaçõesda empresa, que ficou abaixo dos valores de mercado.
Câmbio – No mercadode câmbio, o dólar comercial fechou em leve baixa de 0,12%, depois de seis dias de alta consecutiva.
A moeda americana fechou cotada a R$ 2,467 para compra e a R$ 2,469 para venda. A liquidez foi reduzida, poisos investidores preferiram não trocar deposições aguardando novidades nas pesquisas eleitorais. Na semana a moeda americana subiu 2,5%.(RA)
Segundo Alcântara, os dois papéis estão comos preços muito depreciados e, por isso, podem assegurar boa rentabilidade paraquemcomprá-los agora.A Eletropaulo Metropolitana tem sua dívida em dólar protegidapor operações de hedge e a Sabesp garante mais transparência na relação com os investidores porter entradonoNovo Mercado da Bovespa.
VCP e Aracruz– As corretoras Fator-DoriaAtherino e Souza Barros têm estimativas de valorização para duas empresasdo setordepapel ecelulose, VCP eAracruz, cujos
papéis encaixam-se nadefinição de segunda-linha. A Fator Doria-Atherino trabalha compreço-alvo de R$ 115 para a VCP (valorizaçãode cercade22%). Opreço-alvo da Souza Barros para as ações da Aracruzé de R$ 5,50 (ganhosde 5%).Em comum asempresas têmgrandeparte dasreceitasemdólar. No caso da Aracruz o potencial de valorização é menor porque o papel tem tido bom desempenhono mercado,ouseja, opreçoestá em um nível mais alto.
MaisnegociadasPreço*Variação% TelemarPNR$28,05-0,91 PetrobrásPNR$52,99-1,15 SabespONR$115,00-6,85 PetrobrásONR$55,50-1,59 ValeRioDocePNAR$68,50+0,88 BradescoPNR$12,39-0,88 Fevereiro 1.434.850 Março 1.576.014 Abril 1.691.926 Fevereiro
Fonte: Fundação Procon A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada em financiamentos de longo prazo. (*) Acumula o TRD desde 01/01/91 até 02/06/93 e a TR “prorata” dia até a data serve para corrigir contratos de vencimento. Prestações pagas fora do aniversário devem acumular as TR “pro rata” dia de acordo com o número de dias
Massas: exportação e mídia para reverter vendas baixas
Aindústriabrasileira de massas ocupa o terceiro lugar entre os grandes produtores mundiais,coma marcade1 milhão de toneladas por ano. Mas,apesar disso,apresenta elevada ociosidade, da ordem de 40%, segundo o gerente de marketing daAssociação Brasileira dasIndústrias de Massas Alimentícias (Abima), Alexandre Rodriguez. Uma das razões dessa ociosidade é o pequeno consumo interno.Em 2001,estavaem 5,6 quilosper capita.Na Argentina, por exemplo, a taxa era de 8 quilos e, na Venezuela, de 12,7 quilos.
Outra razão são as baixas exportações. Enquanto países como a Itália e os Estados Unidos exportam, respectivamente, 60% e30%da produção,o produto brasileiro é quase todo consumido internamente.
Para reverter esse quadro, a indústria aposta nos seguintes caminhos: investimentos em marketing, diversificação
de produtos e promoção das vendas externas. De olho no aumentodo consumo interno, o setor está investindo em campanha institucional, com propagandasemprogramas detelevisão e também anúncios em revistas populares.Além disso, aAbima estáfechando parcerias com indústrias para investir em mídia. Mas Rodriguezpreferiunão revelar os valores investidos.
Apretensãoéatingir um consumo per capita de 8 quilos até 2005. Segundo Rodriguez, diversos fatores estão contribuindo para este objetivo.
O primeiro é a diversificação dos produtos. Também o aumento das vendas dos produtos instantâneos, adotados pelo segmento single (consumidorque vivesozinho)deverá impulsionar asvendas internas.
Mercado externo – Para incentivara exportação,a Abima,emparceria como
governo, por intermédio da Agência de Promoção das Exportações (Apex), está investindo paramelhorosnegóciosexternos. "Os mercados potenciais estão sendo diagnosticados. O setor está estudando os países com menores barreiras, os que incentivamaimportação eoscom carênciadealimentos", diz Rodriguez.
As exportações brasileiras são modestas. Em 2001, o setor vendeu ao Exterior apenas 1,7 mil toneladas para Paraguai,Uruguai eEstados Unidos. Os maiores exportados hoje são a Itália, que vende1,8milhão detoneladas,e osEstadosUnidos,com 360 mil toneladas
Desempenho – A indústria brasileira demassas faturou, no ano passado, R$ 2 bilhões, superior ao R$1,6 bilhão de 2000. Mas, segundo Rodriguez, essa expansãoreflete a escassez do trigo, que levou o preço do produto a aumentar
Adria aposta em inovação e marketing para crescer até 30%
A Adria Alimentos, líder de mercado com 14%, pretende investirem marketingpara crescer até 30%neste ano. A empresaacabade renovar suas embalagens e está investindo R$ 1 milhão para contar isso aos consumidores. A campanha publicitária foi criadapelaDuezTEuro RSCG. Os filmes vão mostrar
com bom-humor queas massas que eram as mais gostosas serão agora também as mais bonitas do mercado. Os anúncios começaram a ser veiculadosnoDia dasMães na mídia eletrônica.
A Adria, empresa do grupo Macri, faturou R$309milhões no ano passado, um aumentode15% emrelaçãoao
resultado de 2000. A meta para 2002 é atingirreceita de R$ 390 milhões. Esse crescimento é fruto do investimento em marketing e tecnologia. No ano passado, a empresainvestiuR$12 milhões nesses setores, além de outros R$20 milhõesno desenvolvimento de novos produtos. (TM)
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
e, em conseqüência, o da macarrão a sofrer ajustes de 20% em 2001.Porisso,ocrescimento em termos de volume foi menor, deapenas2%. A expectativaé de ampliara produção em 8% neste ano. Osprimeiros númerosdo ano já sinalizamnessadireção. No primeiro bimestre de 2002, o segmento anotou uma expansãode 3%,em relação aos últimosdois meses do anopassado. Sóa produção do macarrão instantâneo cresceu 12%.
Motivo:o otimismoreinanteno mercadonocomeço do ano.Segundo Rodriguez,nofinal de2001,aposturado consumidorbrasileiro era de desconfiança, diante das crises vivenciadas ao longo do ano.
A rg en ti na – Rodriguez prefere não falar em estimativadefaturamento para este ano, já que o preço do trigo poderá sofrer alterações, diante da crise na Argentina. Issoporque cercade80% do trigo consumido no Brasil vêm dopaís vizinho.Em 2001, por exemplo, a produçãobrasileiradetrigo foi de apenas 3 milhõesde toneladas, enquanto o consumo atingiu acasa dos10 milhões de toneladas.
Ogoverno,no entanto, vem investindo na cultura de trigo eestima queo Paíspoderá alcançaruma produção de5 milhões de toneladas ainda em 2002.
Teresinha Matos
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
Aumento do combustível
leva inflação de abril ao maior nível desde 1997
A inflação subiu para 0,8% emabril,segundo oÍndicede Preçosao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na sexta-feira peloInstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, a elevação havia sido de 0,6%. A inflação de abril foi a mais alta desde outubro de 2001, quando o indicador ficou em 0,83%. Paraum mêsde abril, o avanço éo maiordesde 1997. Apesar disso, não houve espanto dos analistas.
A maioriaesperava elevações entre 0,7% e 0,9% para o mês. "Exatamente dentro do esperado", disse Sandra Utsumi, economista-chefe do BES Investimentos.Isso porqueo mercado já embutiu, nas previsões, o impactodo reajuste dos preços dos combustíveis –novamente, o grande responsável dainflação. "Onúmero deabril éalto,mas teveforte impacto dos combustíveis", acrescentou Sandra.
A gasolina aumentou,em média, 8,7% no mês, e o gás de butijão, 8,74%. Segundo a gerente doSistema deÍndice de Preços do IBGE, Eulina NunesdosSantos, sóessesdois itensresponderampor mais da metade do IPCA de abril.
A terceira maior pressão veio daenergiaelétrica,com 0,05ponto percentual,ainda por conta do "fundo-apagão", além de reajustes em algumas
regiões metropolitanas. Alimentos em baixa –O grupo produtos alimentícios, por suavez,registroua primeira quedadesde dezembro de 2000. Os preços caíram, em média,0,32%,o querepresentou umacontribuição negativa de 0,07ponto percentual para a variação do IPCA. Noano, oíndiceacumula umaaltade 2,30%.Nos últimos 12 meses, o avanço é de 7,98%.O indicadoré usado pelogovernopara acompanhar ocumprimento dasmetasde inflaçãofixadascomo Fundo Monetário Internacional (FMI). Para 2002, a meta é de 3,5%, com uma tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Segundo o IBGE, metade da inflação deste ano está concentrada em quatro itens: alimentos, gás de bujão, energia elétrica e educação, 0,40 ponto. INPC – OIBGEinformou tambémque oÍndiceNacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu0,68%,pouco mais que os0,62% de março. Comisso,o índiceacumula uma alta de 2,71% no ano e de 9,55% nos últimos 12 meses. O levantamento para INPC é feito comfamílias que recebementreume oitosalários mínimos. O do IPCA abrange famíliascom rendimentos entreum e40 salários mínimos. (AE/Reuters)
Reajustes da gasolina já anulam queda de janeiro
Ostrês reajustesdepreços praticados pela Petrobrás entre março e abril deste ano praticamentejá anularam a redução de 25%do preço da gasolina nas refinarias, anunciada no início do ano. A avaliação é da gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
Nosdoisprimeiros meses do ano,ospreçoscaíram 14,53%. No segundo bimestre,contudo, subiram 13,22%.Depois daredução,
opreço do produtosubiu 2,2% e 9,39%, em março, e 10,08% (em seis de abril) nas refinarias. "A quedaestá sendoanulada pelosresultados entre março e abril". Emcidades comoCuritiba (PR), ospreços já voltaram aosníveisde dezembropassadoe,emSão Paulo,estão muitopróximos dopatamar anterioraoaumento. Ainda assim, o preço dos combustíveiseste anoacumulaqueda de 3,24%. (AE)
Estados do Sul vão criar CPIs da suinocultura
Osprejuízos dosprodutores de suínos nos últimos meses já provocaram a intervençãopolíticaem pelo menos dois estados do País. No Rio Grande doSul, deputados devem votar pela criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) dasuinocultura e,no Paraná, aatual CPI dos Alimentos vai dedicar especial atenção à produção,industrialização edistribuição da carne suína. Pelomenos desde o início do ano, ossuinocultores não conseguem recuperar os custos crescentes de criação. A superprodução e a demanda deprimida reduziram os preços pagos pelas agroindústrias pelo suíno, causando prejuízos aos produtores. Motivados pelos suinocultores, deputados estaduais do Rio Grande do Sul assinaram o pedido de instalaçãode uma CPI para investigar pos-
síveis distorçõesna cadeiade produçãoe comercialização da carne suína. O documento fala de "indícios em prática de infração à ordem econômica da compraevenda decarne de suínosporpartedasindústrias e supermercados" para justificara instalaçãode um inquérito parlamentar. Do ladodas indústrias,o presidentedo Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS,Daltro Giacomazzi,contestaa investigação. "Uma CPI exige que se indicie alguém no final.Nós não temosoquetemer.Claro que apoiaríamosa criaçãode uma comissãopara estudara cadeia produtiva e apontar soluções parao setor".Ele disse que a indústria gaúcha estáfechando no vermelho desde o ano passado e não podeser responsabilizada pela depreciação dos preços pagos ao suinocultor. (AE)
ANÁLISE João de Scantimburgo
Agiotas e desesperados
Um dos jornais da Capital trouxe duas matérias do maior interesse para a maioria dos paulistanos, em geral pobres ou quaseremediados.Umadas reportagens tratou de um problema que é de todos conhecido, mas que não há como liquidá-lo: o da propina paga aos compradores de firmas. Todos conhecemos, pessoalmenteou porouvir dizer,essacategoria de empregados de firmas, que recebem gorjetas, não raro polpudas, que os enriquecem, dando-lhes independência econômica.
Pessoalmente, tenhoconhecimentodessa "classe" por ouvir dizer, mas não conheço umsó,pornãoter amizadesno corpodeempregadosdas empresas. Segundo a reportagem, porém, eles existem, mais até do que no serviço público.
A segunda reportagem é fundadaem assuntocontrário: oproblema dosnecessitados, não raro em estado de desespero, alguns pensando mesmo em suicídio,como tem ocorrido.Afaltadedinheiro cria uma psicose no necessitado, que o perturba freqüentemente com forte influência no comporta-
mento no trabalho, na família, no círculo de amigos. É o caso de saber como procurar quem empreste, aconselha o jornal, pois a maioria das firmas socorre os bons empregados, com empréstimos pagos em várias vezes. Ou seja, de um lado, temos osrecebedores depropinas, apontados por quem osconhece.Osrecebimentos são feitos fora, em casa, num bar ounum restaurante. Sem deixar rastro. São os famosos 10%queocomprador embolsa, sem pagar imposto sobre a renda. De outro lado, temos os desesperados, queempenham na Caixa Econômicaaté mesmoalianças, utensíliosdomésticosque fazemfaltana administração do lar. E as instituições em funcionamento, oferecendodinheiro aprazo, cobram juros elevadíssimos, muito mais elevados, não raro, do que os piores agiotas que atuam no centro de São Paulo. São dois problemas,esses, para os quais, de minha parte, não vejo solução.
João de Scantimburgo membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Prosperando na crise
Roberto Brizola
Quando tudovaibemno Brasil, sempre acontece alguma coisa queparece fazer piorardenovo. Quandonãoé acriseasiática,é aRússiaoua Argentina. Bolsa cai, dólar sobe, ainflação éuma incógnita. O PIB, que ia crescer 4%, já está em 1,5%.Será que vamoster de apertar os cintos novamente? Será queaindatemosfuro sobrando no cinto?
Comopreveniré bemmelhor do que remediar, aqui vão algumas dicas para quem gosta de se preparar, caso o eventual e fortuito acabe mais uma vez transformando-se em dura realidade.
Em tempos difíceis, o básico é o que interessa. Ênfase nos lucros,nãono faturamento. Controle agressivointeligente decustos, fluxode caixa,contas a pagar e a receber.
A economia é cíclica, mas os empresários e executivos geralmente se comportam como uma manadadesordenadade búfalos, e você já pode imaginaro QI médio deumgrupo desses. Debandada geral, corte drástico de custos, demissões em massa– muitasvezes demissão de gente preparada e competente. Oqueissofaz, que ambiente cria? Naverdade, cria mais problemas para o futuro, porque o ciclo negativo passa,a histeria também, o mercado seacalma eé horade crescer novamente.
Só que aí a empresa já não tem mais gente para isso: mandoutodomundoembora antes.Eos queficaramestãotão desmotivados que não sabem sevalemaisa penavestiracamisa. Então, calma e sabedoria
Pela justiça fiscal
Consideramos comodois fatoscapitaisocorridos em nosso cenárioeconômico-político-social a fundação da Associação NacionalpelaJustiça Tributária (Anjut)e a aprovação, pela Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados, de projeto de lei instituindo o imposto único. Esses fatos foram, entretanto, praticamente ignorados pela mídia – e, conseqüentemente, ainda mais pelo público.
A Anjut foi lançadaem 29 de abril passado, com o apoio de 60 entidades de classe e organizaçõesda sociedadecivil, para criar um movimento de amplitudenacional, visando colocara política tributária existenteem moldes racionais e justos. Ou seja, que não prejudiquem a economia nacional,que nãoimpeçam seudesenvolvimento, que nãoproduzamdesemprego einjustiça socialnem outros malesjá amplamente conhecidos do público culto brasileiro. Oprojetodoimposto único constitui uma velha bandeira do deputado Marcos Cintra, que é colaborador deste jornal.
A questão tributária é, há 40 anos, um tema permanente de meu jornalismo,pois consideroqueelaseachano núcleo mesmo da racionalização e moralização do nosso Estado
continuam valendo, tanto em tempos de vacasgordas quanto de vacas magras. Empresas com preços baixos e boaqualidadesempre vão atrair clientes. Companhias que estimulam e oferecem oportunidades para seus funcionários sempre vão atrair talentos. Se você quer ganhar dinheiro, ajude os outros a ganhar dinheiro. Ajudando aos outros, você ajudaa simesmo.Quem quer ganhar dinheiro a todo custo, com um discurso público bonito(masfalso) edepoisagede forma egoísta acaba sempre atingindo o fundo do poço. Muitos empresários fazem o contrário: tentamrecuperar oumelhorar suas fraquezas. Na imensa maioria das vezes, isso acaba sendo um desperdíciode dinheiro.Coloqueseu foco no que você sabe fazer melhor, no que está dando certo.Não existemfórmulasmágicas para sobreviverem tempos difíceis. Ésó trabalhoduro, comdeterminaçãoe foco.Principalmente, foconos clientese, por conseqüência, na concorrência. As vendas podem estar caindo, masse estiveremmelhoresdo queaconcorrência, você sabe que está, de certa forma, tendo sucesso. O sucesso é sempre relativo – se você matar a concorrênciaantes que eles matem você, sua empresa estará mais bem posicionada quandoo mercado voltar à normalidade.
Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da Associação Comercial de São Paulo e-mail: brizola@anefac.com.br
e dos nossos políticos. Não se fará progresso político nenhum com discursos.O único instrumento eficazpara oefetivo controle da política do Estado e do comportamento dos políticose seus agentesestá na limitação e no controle dos recursosque asociedadeos autorize a arrecadar e administrar.
Époressa razãoqueafundação da Anjut e a aprovação preliminardoImposto Único são fatos relevantes para o progresso econômico, político e social do País.
Este jornal dedicou notícia bastanteextensa àfundação da Anjut. A Associação Comercial de São Pauloe a Federaçãodas AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo, quesão membrosfundadores dessa entidade, têm plena consciência da importância daquestãofiscal, mantendo permanente acompanhamentodo seudesenvolvimento e dele informando seus leitores.Dentro dessalinha,vamos desenvolveruma sériede artigos, de que este é o primeiro, visando colaborar para a realização de mais um alvo social emque essas entidades têmse engajado, visando o progresso do País.
Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br
O "efeito Lula", ainda
Antonio Delfim Netto
N
ãosão nadasérias as “análises” publicadas na imprensarelacionando oaumentodo “riscoBrasil” como crescimento da candidatura LuizInácioLulada Silvanas pesquisas de intençãode voto para a presidência. Sem o menor esforço crítico, deu-se credibilidade à avaliaçãode bancos eagênciasinternacionais rebaixando a classificação do Brasil e aconselhandoseus investidoresa substituírem papéisbrasileiros poraplicações “mais seguras” em outros mercados emergentes. A razão apontada? O risco da vitória do candidatoda oposição nas eleiçõespresidenciais, ouseja o “efeito Lula”. Ninguémselembrou de examinar o queestava acontecendocomaclassificação de risco dos demais países “emergentes".Pois,setivessem tomadoesse elementarcuidado, teriam verificado que não foi apenas o“risco Brasil”que estava sendo reavaliado para pior:do dia4 deabrilao dia2 demaio,ospreaddos títulos brasileiros subiu mais de 15% (de751pontos para861);no mesmoperíodo,o riscodos papéis chilenos aumentou igualmente mais de15% (passou de 121 para 139) e dos mexicanosoutrotanto (de201 para 252 pontos). Alguémse deu conta que não existe o “efeito Lula” nesses países? Ou Lula teria uma influência tão devastadora no comportamento dos mercados, a ponto de aumentar o risco mundial?
A realidadeé quenossos “analistas” não tiveram a curiosidadede consultarasestatísticas e sedeixaram influenciarpelasconveniências do processo eleitoral. Isso é tão real quanto o fato que, até duas semanas atrás, as agências faziam abertamente a campanha do candidato oficial, quando aindaconsideravam viávela
Não vá embora
Ostrechos a seguirreproduzidos são de e-mail do leitor AFF: “entre tantos problemas que nos acometem, às vezes me animoa pensar em sairdopaís aqualquer momento,talvez Portugal,certamente um local que tem mais seriedade nas coisas. Não éfácil, teriade começar praticamente de novo, sem contar que não está fácil vender o que se tem por aqui... Sofremos com altíssimastaxasdejuros...Parabéns pela atuação séria, competente, corajosa”
Luta aqui
suaeleição. Osbancospodem aconselharseus clientesa tomarem ocaminho que acharem mais interessante. Essas mudanças de posiçãohabitualmente produzemalguma volatilidade que ajuda aaumentaros lucros da intermediação.
Nem por isso podemos ignorar oqueacontececomos indicadores naeconomia real. Eles revelamque ocrescimento brasileiro está mais lento, que nossa economia está murchando. Mesmo o saldo do comércio exterior comemorado pelo governo (US$ 1,5 bilhões) nãoindicamelhoria. Paradoxalmente, ele revela a fraqueza da economia brasileira, porquefoi construído comuma queda de 11% nas exportações ede21%nas importações. Não épor outro motivoque o Ipea rebaixouaprevisãode crescimento de 2,5% para 2% do PIB em 2002.
Esses indicadores é que fazem variaro risco Brasil. Não tem nada a ver com o tal “efeito Lula”, até porqueele não terá muitos graus de liberdade para mexerna política. Curiosamente,quemse dispõeaalterá-la profundamente é José Serra (que não faz segredo disso), como o próprio ministro Malan temreconhecido ao afirmar quenão vêafinidades eletivas docandidatooficial com apolíticaeconômicado governo...
Com a habitual sagacidade, o jornalista Clóvis Rossiencontrou resposta àpergunta"por que o mercado se agita quando Serra tem dificuldades?" Segundoele(Folhade SP,9 de maio de 2002), "ao contrário do que diz Delfim, o mercado não estámal informadosobreSerra.Apenas apostanoinstinto de preservação de seus companheiros de viagem".
Antonio Delfim Netto
e-mail: dep.delfimnetto @camara.gov.br
Caro amigo leitor. Não vá embora, eu já escrevi lá em cima. Se as pessoas de bem fizerem isso, estarão entregando cada vez mais o País aos aventureiros e marginais que já campeiam território afora. Note que não disse País ou nação afora. Disse território.
Transformação
Vamos transformaressa luta pela dignidade,ética e honestidade, que empreendemos, deinglória em vitoriosa.Pode levartempo,mas pelo caminho da reeducação, da educação e da persistência das pessoassérias, temosde chega lá.
Viajando
Sóquemsai, viajamuito, vive um tempo fora do Brasil, consegue, sem falso nacionalismo ou paixãoufanista, avaliaro quetemos. Porculpa histórica o encaminhamento da construção da nação brasileira está forade prumo. A maneira de conser-
tarisso éa própriasociedade – através de seu aperfeiçoamento educativo– tomara si a tarefa, por representantes melhor formados intelectual, moral e eticamente. Se cada um que é capaz de pensar e agircom correçãoforembora, estaremos de vez entregando nossoterritórioe (poucos) bons valores nacionaisa quemnãopresta enão merece.
Discriminação
A leitora FCRpede ajuda no que chama de discriminaçãodoRedecardcontra as micro-empresas.E explica: depois desolicitar porquase seismesesa substituição de terminal eletrônico defeituoso, finalmente sua micro-empresas recebeu nova máquina (paga mensalmente,não é gratuita) quechegou desativadapara vendas emdébito em conta corrente por erro da Redecard/Credicard. Os prazos para reparação são absurdos e revelam a discriminaçãocontra ospequenos,porque se fosse grande magazine, que faturamilhões diários,o defeito seriacorrigido no ato.
Alô, Redecard
Vamos dar atenção ao pleitoda leitora, com urgência. Atendendo a todos os microempresários que estão com problemas. Não sendo o objeto da coluna este tipo de reclamação, faço-o de forma espontânea por entender que falta espaçoaos anônimos milhares de pequenos que fazem girar a economia do País e não são reconhecidos como deveriam ser.
deseja transmitir. As cartas não publicadas não serão devolvidas. Os missivistas devem ficar adstritos a estas normas, que são de caráter geral.
P. S . Paulo Saab
O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?
Manter a estabilidade é fundamental, diz Solimeo
Os empresários já identificaram algumasações prioritárias que esperam ver postas em práticano próximogoverno,seja ele quem for. O economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto deEconomia
Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), inclui o Congresso, quando fala do novo governo, até porque a nova administração vai depender, e muito, dele.
Nesse sentido, Solimeo faz uma lista de prioridades. Primeiro e básico é a m an ut en çã o da estabilidade econômica, obtida à duras penas. "Isso é fundamental porque conhecemos bem o custo causado pela inflação", diz. Masisso não basta parao próximogoverno. Será preciso também complementar aestabilidadecom crescimento da economia e distribuição de renda.
Economista diz que novo governo terá como desafio melhorar a distribuição de renda
Restam ainda dois problemas a serem solucionados: a distribuição de renda e a probreza. "O que esperamossão propostaseprojetosque proporcionem igualdade deoportunidadese nãoapenas oredistributivismo inconseqüente", diz. Em outras palavras, será preciso melhorar qualitativamente a saúde e a educaçãono País."Avançamos até agora naquantidade, mas falta qualidade na educação para prepararo jovem para a nova economia, que tem exigências mais abrangentes".
PFL quer se fortalecer no Congresso, afirma Tuma
Os empresários devem encararo processosucessório para presidente da República, queocorrerá emoutubro próximo, com tranqüilidade, pois a democracia é sólida no Brasil. A opinião é do senador Romeu Tuma(PFL-SP), que fará, nestasegunda-feira, uma palestra sobreas"Perspectivas da Política Nacional", durantea reuniãoplenária daAssociação Comercial de São Paulo, ACSP. Noentanto, Tuma deixa claroqueo quadropolítico ainda está "muito confuso"; situação agravada poruma enorme trocade acusações entre os candidatos que estão buscando irpara osegundo turno com o candidatodo
PT,LuizInácio LuladaSilva (PT). "Issoapenasfacilita a vida do Lula", diz o senador. Vantagem– Para ele, o candidato do PT aproveita sua vantagem nas pesquisas para centrara campanhanas propostas do partido, evitando polemizarcom os adversários. No entanto, para o senador Tuma, a democracia avançou e se consolidou no Brasil a ponto de o avanço do PT não assustar como no passado."O climaque haviaantigamente acabou", enfatizou o senador.
Romeu Tumaé daopinião de que ninguém mais acredita que o candidato do PT poderá "fazer uma revolução na economia brasileira".Segun-
do o senador do PFL paulista, aindaéprematuro falar em vitóriadeste oudaquelecandidato.
Regras – Masse Lula conseguirser eleito,nãodeverá fazer nadade inesperado. "Ele vaiprocurarfazerum governo mantendo as regras do jogo democrático", disse. QuantoaoPFL, Romeu Tuma garantiu que o partido estará em "fase de meditação" até dia seisde junho. Garantiu queé provável queo PFL não venha a apoiar nenhuma candidatura, emboraseja cedopara garantirque nãohaverá mudanças até outubro. "Especialmente porque a tese defendida pelo presidente do Partido, senador Jorge Borh-
nausen, de apoiar o PSDB, e queestava vinculado à troca do nome deJosé Serra,não deu certo."
Isso não quer dizer que o PFL não tenha uma estratégia para opleito deoutubro. Segundo o senador Romeu Tuma, o partido quer ter independênciapara fazerimportantescoligações regionais, cujo objetivo éclaro: "Obter no Congresso Nacional, ou seja, naCâmara dosDeputadose no Senado Federal, o maior número de cadeiras." Com isso, salientou Tuma, o PFL continuariatendopeso nas decisões tomadasem Brasília.
Sergio Leopoldo Rodrigues
Reformas– Para tornar essesobjetivosfactíveis há um caminho, dizSolimeo: realizar as reformas que não foram feitas até agora e que faziampartedoarcabouço do PlanoReal. Ficaram para o próximo governo a reforma tributária, política, previdenciária e trabalhista. "A partir daíserá possível aumentar a produtividade ea competitividade do País para aumentar as exportações e eliminar o gargalo externo,queé o nosso maior obstáculoao crescimento econômico", explica Solimeo.
C on g re ss o – Marcel Solimeo acha que fazer tudo isso épossível, apesardas dificuldades eobstáculos existentes. "Na verdade o Brasilnão investetãopouco, mas investe mal, de uma maneira geral",acrescenta. Para a educação ele acredita que algunsprogramas, como obolsaescola,por exemplo, devam permanecer ainda por algum tempo. Mas salienta que isso não vaiadiantarnadaseo governo nãotiver comometa aumentar a produtividade doestudante, doprofissional, para que possa gerar algum excedente. "Caso contrário, ele nunca vai romper a barreira dapobreza". Solimeonãoesconde queo Congresso Nacional, soma daCâmara dosDeputados e SenadoFederal, teráum papel importante nesse processo.
Sergio Leopoldo Rodrigues
Reforma tributária é prioridade
Aagilidade doLegislativo está muito atrelada ao empenho dopresidente da Repúblicana aprovaçãode matérias de interesse nacional. "Especialmente no começodo governo,quando o respaldo das urnas ainda está quente", alerta o diretor do Instituto Gastão Vidigal, Marcel Solimeo. "O (presidente) FernandoHenrique Cardoso (PSDB) conseguiuaprovar no Congressotudo aquilo que efetivamentese empenhou para aprovar", ressalta. Para o economista, é notório, por exemplo, que a reforma tributária não saiu por falta de empenho do atual governo.
Expectativa – Há outras coisasqueos empresários esperam do próximogoverno, sobretudo, os micro, pequenos e médios, segundo Solimeo: "Que haja uma desburocratização da economia, capaz de tornar a vida desse empresário mais simples,seja paraabrir,fechar ou administrar um negócio."É precisolembrar quea burocracia,junto com aenormee complexa
cargatributária, atuamem conjunto para inibir a atividade das micro, pequenas e médias empresas. Solimeo acrescenta que existem muitosprogramas deapoio àsmicro epequenas empresas,mas queauxiliam muito pouconum quadroeconômico desfavorável,com baixas taxas de crescimento e juros elevadíssimos. "Crescimento, menos impostos e burocracia e juros mais baixos seriam a solução", diz. Em relação ao quadro sucessório atual,Marcel Solimeo acha quea situação aindaestá girandoemtornodas generalidades. "Interessa conhecer dos candidatos não apenas o que querem fazer, mas como irão fazer.". Em outras palavras, o economista da Associação lembra que é preciso terprojetosquelevem em conta as restrições de recursos existentes no País. "Não adiantam promessas muito agradáveisse asoma das partes for maior do que o todo;sempre quesetentou isso o resultado foi um só, inflação", conclui. (SLR)
Senadora tem pressa para aprovar tratados
AsenadoraMarina Silva (PT-AC) fez um apelo para que o Senado aprove o quantoantes aratificação doProtocolo de Kyoto e da Convenção169daOrganização Internacional doTrabalho, OIT. O primeiro cria mecanismos para estabilizar a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e, assim, reduz asalteraçõesno sistema climático doplaneta. Já a Convençãoda OITreconhece a autonomia dospovos indígenas, respeitando sua organização social, língua, costumes e tradições. Ao aprovar os dois compromisso, o Brasil pode considerar vai chegar com o dever de casa pronto à conferência Rio + 10, que será realizada em setembro, em Johannesburgo, naÁfrica doSul, diza senadora. O encontrodará continuidadeàs discussões sobre meioambiente travadas na Eco-92. Posiçãopolítica – Para a senadora,o Brasilmarcaposição política nomundo ao Protocolo de Kyoto. Aprovado durante a Eco-92, o protocolo estabelece instrumen-
Senado vai avaliar Protocolo de Kyoto e o tratado que reconhece a autonomia dos povos indígenas
tos, aseremadotadospelos países que o ratificarem, para limitar as emissões de gases que concorremparao desequilíbrio climático global. Entre os efeitos mais graves já observados, destaca-sea elevação da temperatura na atmosfera terrestre e do nível do mares. A senadora se disse apreensiva coma disposição dosEstados Unidosde não ratificar o acordo, o que já sinalizada o governo de George W. Bush. No caso da Convenção 169 da OIT, Marina Silva defende a supressão de uma emendalegislativa que poderia inviabilizar suavalidaçãojuntoao organismo internacional, por impor restrições à ratificação do texto original.Segundo asenadora, não hámotivos para oBrasil deixardereferendar esse acordo, pois as proteções previstas para os povos indígenas, como o direito aos territórios que ocupam e ao uso de seusrecursosnaturais;à preservação de sua cultura e atividadestradicionais; ao acesso à saúde e à assistência social,jásão garantidos pela Constituição Federal. (AS)
Câmara terá de
votar
salário mínimo na terça
ACâmara dosDeputados terá de votaro mais depressa possível o salário mínimo para R$ 200,00,quejávigora desde 1ºde abril.A Medida Provisória 35/02, que trata do assunto, trancou a pauta neste domingo. Isso significa que nenhuma outra MP poderá ser apreciada antes que este assunto seja resolvido. Editada com base em acordo firmado nofinal do ano passadoentreo governoeas lideranças partidárias, a medidapoderá terumavotação polêmicano PlenáriodaCasa.Foram apresentadas seis emendas, que aumentam o valor para até R$ 250,00 e ten-
tamgarantir oIGP-DIcomo porcentual dereajustepara aposentados e pensionistas. Para colocaramatériaem votação, será necessária a presençade257 deputados em Plenário e, para aprovála, maioria simples de votos. Penal – Após a votação da MP, o presidente da Câmara, Aécio Neves, devecolocar na pauta os projetos que alteram o Código deProcesso Penal. "Se nãohouver entendimento para votá-los, colocarei em pautaoutrasmatérias relativas àSegurançaPública,como atipificaçãodo seqüestro-relâmpagoe oquetrata do tráfico de armas". (AC)
Ação Voluntária
C O N V I T E
O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra sobre o tema “Violência, uma Reponsabilidade cidadã”, com o Dr. Aloísio Punhagui Cuginotti, especializado em administração de serviços de saúde e ginecologista, no próximo dia 13 de maio, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 12º andar. Contamos com sua presença.
Norma Burti
Diretora-Superintendente
Adesão: meias soquetes (para homens, mulheres e crianças, preferencialmente brancas)
Confirme sua participação pelo telefone: 3244-3405
Parque da cidade tem aquário gratuito
Confinado em dois corredores, o único aquário público da cidade espera verba para virar espaço de lazer e aprendizado
Surubim, traíra, pacu, bagreafricano, carpa, tilápia, curimbatá e lambari. Estas são algumasdasespéciesde peixes que vivem nas bacias paulistas e que podem ser encontradas aqui na Capital, num espaçoque funciona bem perto do Centro da cidade. Enganaram-se os pescadores de plantão que pensaram tratar-se de um "pesquepague". Estamos falando de um pequeno aquário que pouca genteconhece,mas que está aberto para visitação no ParquedaÁgua Branca, na avenida Francisco Matarazzo, 455, na zona Oeste.
Com dois corredoresestreitos e pouco mais de 10 tanques, o aquário está sob a responsabilidade doInstitu-
to de Pesca (IP), subordinado à Agência Paulistade Tecnologiados Agronegócios(Apta) que, por sua vez, é ligada à
Trabalho do Instituto de Pesca é na área de pesquisas
O Instituto de Pesca (IP) é uma instituição dedicada à pesquisa científica. Lá se desenvolvem projetos nas áreas de pesca e aqüicultura, com ênfaseparaa geraçãodeconhecimentos básicose novas tecnologias. Oobjetivo principal é melhorar o agronegócio do pescado. O trabalho dos profissionais do IP é desenvolvido tanto no segmento de pesca marítima como no da pesca continental(derios, lagos etc).
Nas cidades do interiordo Estado,o trabalhoérepassadoatravésdascasas deagricultura das cidades.
O trabalhodo IP,por exemplo, pode ser observado na questão da extração de ostras. "Há 10 anos,esse setor era totalmente extrativista. Hoje,15%da produção jáé cultivada. Essefoi umtrabalho que o Instituto ajudou a desenvolver", explicou Edison Kubo, diretor do Instituto de Pesca. (SM)
DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA HORÁRIO 13 de maio - 17 horas
LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL
ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária
Secretaria Estadual daAgriculturae Abastecimento. Criado na década de 40, o espaçofoi fechadoparavisitaçãonos anos60, sendoreativado na década de 90 pelo governador Mário Covas. Apesardepouco conhecido, o aquário, que tem entrada gratuita, recebeu mais de 160 mil visitantessó nosfinais de semana do ano passado, apesar deestar aberto todos osdias, das 9hàs 17h."Nós nem podemos divulgar muito, pois não temos infra-estrutura parareceber muitagente aomesmo tempo", explica o biólogo Edison Kubo, diretor do IP. Ref orma – Mas a solução para mudaressasituaçãoe transformaro tímidoespaço emumaquário dignodotamanho da metrópole já existe e pode se resumir numa cifra: R$3 milhões.Com odinheiro, quepretende-secaptar junto aempresasatravés da Lei Rouanet, será possível dar vida ao projeto Espaço Pesca e Aqüicultura- Um Aquário pra SãoPaulo. Aobra sóprePrefeitura oferece
1.500 vagas para guarda municipal
A Prefeituraestáabrindo concurso parapreencher 1.500 vagas naGuarda Civil Metropolitano. Dototal, 1.200 são para interessados do sexo masculino e 300 para o sexo feminino.O salário inicial será de R$ 703,68 para 40 horas semanais, incluído o Regime Especial de Trabalho Policial, de auxílios transporte e refeição.
Os interessados deverão ter segundo graucompleto, idademínima de21 anos,altura mínima de1,68m para homem e 1,60 m para mulher e ser brasileiro nato ou naturalizado. As inscriçõestêm início dia27 eprosseguem até7 dejunho, podendoserfeitas nos Correios.Ataxadeinscrição é de R$ 65,00. Mais informações no site www.fcc.com.br ou pelo telefone 3721-4888.
cisadesse valorparasair da prancheta.
"A idéiaé criarmuito mais do que um aquário para visitação. Um local com tecnologia de ponta que mostre o que há de melhor na área", explicouEdisonKubo. Alémdo aquário edetanques aéreos, numaconstrução anexa seriam instalados auditório, biblioteca, local para leitura, loja/café e umespaço para peixes ornamentais.
A idéiapara onovo espaço é ade atuarem trêsníveis diferentes. Primeiramente, disponibilizando a oferta de um equipamentopúblico como que hádemaisatualeminformações sobre pesca e aqüicultura. O segundo ponto éligado aolazer eturismo cultural, e o terceiro envolveria atividades pedagógicas e culturaisjunto aescolas públicas ou privadas.
Além da atividade de aquarismo, o Espaço Pescae Aqüicultura - Um Aquário pra São Paulo mostraria também as espécies que podem ser cultivadas, atividades experimen-
agenda
Hoje
D is t r it a i s – Reuniãodo Conselho das Distritais, coordenada pelo vice-presidente coordenador, Valmir Madázio. Às 14h, ruaBoa Vista, 51/11º andar, sala Abílio Borin.
CME –Reunião doConselho da Mulher Empresária (CME), coordenada pela diretora-superintendente, Norma Burti, com palestra do médico especializado em administraçãode serviçosde saúdeeginecologista, AloísioPunhagui Cuginotti, sobre Violência, uma Responsabilidade Cidadã Às 14h30, rua Boa Vista, 51/12º andar.
C a n ad á – O vice-presidente e coordenador da Câmara Intersetorialde Operações Internacionais, Renato Abucham, e o coordenador do Fórum dos Jovens Empresários (FJE), Marcus
tais e curiosidades biológicas sobre as espécies, apresentação deartefatoseequipamentos ligados à pesca. Segundo Kubo,estuda-se também a possibilidade de criação deumespaçopara atividadestemporárias, como exposição e feiras.
Empresas – Para os empresários que tiverem interesse empatrocinare ajudaratrazer um aquário para São Paulo, oprojetoprevêacolocaçãodo nomedaempresa na entradaprincipal, ainclusão da logomarcanovídeooficial, no livro que será lançado após umanode atividades em itens promocionais a se-
rem comercializados. Oobjetivodeste projetoé atender a um público anual estimado em 250 mil visitantes, além de 150 mil alunos. O critério de patrocínio épor módulos doprojeto, onde a empresa pode apoiar alguns ou todos os espaços. Quem quiser participar ou conhecer o projeto, que está disponível emCD-ROM, podeligarpara3871-7509 ou3871-7542. "As empresas iriamparticipar dacriação deum espaço único, um local como a populaçãodacidade merece", finalizou o diretor do IP.
acontece nas distritais
Hoje Tatuapé –A diretoriada Distrital Tatuapé da Associação realiza reunião com palestra da médicafonaudióloga Renata Azevedo, sobre o tema Aprenda a Cuidar de sua Voz. Às 20h. Quarta Butantã - Adiretoriada Distrital Butantãda Associação Comercial faz reunião com palestra do vereador Vicente Cândido, sobre
Abdo Hadade, recebem missão de jovens empresários de Quebec, Canadá. Às 15h, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai.
Plenária – Reunião plenária com palestrado senador Romeu Tuma sobre Perspectivas da Política Nacional. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º andar.
Terça E xe c ut i va – Reuniãoda diretoriaexecutiva edo Conselho Superior.Às 12h30, rua Boa Vista, 51/12º andar, no Espaço Nobre de Recepções e Eventos (Enre).
Quarta Consultivo –Reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), coordenada pelo superintendente, Celso Amâncio. Às 9h30, rua Boa Vista, 51/9º andar. Quinta
Subprefeituras. Às 19h. Quinta Lapa/Santana –As diretorias das DistritaisLapa e Santana da Associação realizamreunião conjunta com palestra da administradora regional da Freguesia do Ó, Neli Márcia Ferreira, sobre Planos e Atividades da Administração Regional Freguesia do Ó . Às 19h45,na sededaDistrital Santana, rua Jovita, 309.
T r a d in g s – Reuniãoda Comissão das Comerciais Importadorase Exportadoras da Associação, coordenada pelo conselheiro Carlos A. Nicolini, com discussão sobre as tendências e perspectivas das pequenas e médiasempresas importadoras e exportadoras no ano e após as eleições. Às 17h, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Abílio Borin. Sexta Canadá – O coordenador doFórum dos JovensEmpresários (FJE), Marcus Abdo Hadade, recebe missão de jovensempresários deQuebec, Canadá, com palestra dosuperintendente do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação, Marcel Solimeo, sobre Economia Brasileirae Perspectivas de Negócios. Às 15h, rua Boa Vista, 51/11º, sala Abílio Borin.
Sandra Manfredini
Para abrigar o Espaço Pesca e Aqüicultura - Um Aquário para São Paulo, o prédio atual será reformado e terá anexos
Edison Kubo: as empresas participarão da criação de um espaço único
Benefícios da participação nos lucros
Empresários preocupados emaumentar aprodutividadedeseus negóciosemelhorar a qualidade de seus produtos e serviços devem começar a pensar em implantar um programa de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). Apesar de ser uma novidadenoBrasil, jáquea lei foi criada hámenos de dois anos,a PLRjáé bastantedifundida em países de primeiromundo eseus resultados são bastante positivos. Dividirlucros é algo que, num primeiro momento, ninguém pensa em fazer. Mas considerandoosganhos em produtividade, um número crescente deempresas,no Brasil, tambémtem adotado a idéia. Uma pesquisa realiza-
agenda tributária
DIA 15
ICMS – CNAE - 64203 – ST sorvetes - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Abril / 2002.
ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA –sorvetes e acessórios – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Abril / 2002.
ICMS/SP – DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO ACUMULADO (DCA) - último dia para o estabelecimento que apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado de ICMS, apresentar à repartição fiscal da respectiva jurisdição o Demonstrativo do Crédito Acumulado (DCA).
ICMS/SP – PRODUTORRELAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE MERCADORIAS EM ESTABELECIMENTO DE PRODUTOR -último dia para o produtor apresentar a Relação das Entradas e Saídas de Mercadorias, relativa ao mês de Abril / 2002, para fins de utilização de créditos do ICMS, na repartição fiscal a que estiver subordinado.
SICOPI –Ocontribuinte obrigado a prestar informações sobre os valores de repasse, dedução, ressarcimento e complemento do imposto incidente nas operações interestaduais com combustível derivado de petróleo e com álcool etílico anidro carburante por meio do Programa Sicopi (Sistema de Controle de Operações Interestaduais com Combustíveis), deverá observar os seguintes prazos para o cumprimento dessa obrigação (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/ 2002) – as refinarias de petróleo ou suas bases, nas demais hipóteses. IPI (exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 1º decêndio de Maio /
dapelaConsultoria Andersen com, 130 empresas de todos os portes,revelou que 52% delasjá tinhamimplantadoumprograma de participação nos lucros. Motivação – O quesedescobriuéque aperspectivade uma remuneração financeira adicional,relacionada aodesempenho,faz comque os funcionários fiquem estimulados a trabalhar mais e melhor."O empresáriodeveinvestir no capitalhumano. Isso porque emmercados extremamente competitivos o diferencial humano torna-se fundamental. Atravésdoempenho dos funcionários éque se alcançam melhores resultados", diz a economista Fernanda Della Rosa, assessora econô-
Maio / 3ª Semana
2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. PIS/ PASEP –Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de Abril / 2002. COFINS – Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de Abril / 2002.
CIDE – Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas em Abril / 2002 a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes, incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (CIDE - Combustíveis).
DCTF -Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informações sobre fatos geradores ocorridos no 1º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas em geral, inclusive as equiparadas, exceto: a) microempresas e empresas de pequeno porte submetidas ao regime do SIMPLES; b) pessoas jurídicas imunes ou isentas cujo valor mensal de impostos e contribuições a declarar seja inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); c) pessoas jurídicas inativas, assim consideradas as que não realizaram, durante o ano-calendário, qualquer atividade operacional, não-operacional, financeira ou patrimonial; d) órgãos públicos, autarquias e fundações públicas.
mica da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Empresas de todosos portes podem implementar a PLR e as vantagens não se restringem aosganhosque se tem com o empenho dos empregados. Pela Lei 10.101/00, o dinheiro pago atítulode
Notas:
1ª) A DCTF deverá ser transmitida pela Internet, com utilização do programa ReceitaNET.
2ª) No caso de pessoa jurídica que tiver mais de um estabelecimento, aDCTF deverá ser apresentada de forma centralizada, pela matriz.
PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Abril / 2002 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual, bem como o empregador doméstico (contribuição do empregado e do empregador). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento.
IRRF -Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 05 a 11.05.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.
DIA 16
ICMS/SP - GIA ELETRÔNI-
CA - último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Abril / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 0 e 1.
DIA 17
ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Abril / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 2, 3 e 4.
participaçãonoslucros é isento de encargos sociais e previdenciários, além de ser dedutível do imposto de renda como despesa.
SegundoFernanda Della Rosa, o empresárioque decidir dividir parte dos resultadoscom seusfuncionários
deve, antesde maisnada, fazerumdiagnósticogeral de seu negócio. Identificando as deficiências, ele poderá traçar osseus objetivos:onde precisa melhorar e que metas deseja atingir. "Existem os mais variados interesses, do ponto de vista do empresário: redução de desperdício e acidentesde trabalho,melhoria no atendimentoa clientes, aumento deprodutividade e aumento no faturamento", diz a economista da Federação do Comércio. Baixo risco – O recomendável éque ainiciativa parta do patrão eos detalhes sejam firmados num acordo elaborado poruma comissãoformada pelo empregador e por representantes dos funcionários. Oacordodeveserclaro, com metas e forma de pagamento definidos. O plano deve ser apresentado a todos através de cartilhas ou palestras. O advogado trabalhista do escritório paulista Thiollier, Pinheiro e Bueno Advogados Associados,Antonio Celso Sampaio, diz que não há razão para preocupação com a possibilidade de o benefício passar aintegrar o salário. "Tantoalei quantoaConstituição Federal são claras. Só existe riscose aempresa fizer algo que descaracterize a Participação nos Lucros ou Resultados como distribuir o benefício maisde duasvezes ao ano", esclarece.
Catarina Anderáos
Sociedades Anônimas em debate
A nova lei das SA deverá ser regulamentada até o final do ano. Para debatertemas como amodernizaçãodas regras contábeis e transparênciados balancosdas empresas, especialistasestarão reunidos no próximodia 27, na Bovespa, no seminário "Alterações doCapítulodasDemonstraçõesFinanceiras da Lei das SA. Oeventoserá promovido pela Adeval (Associaçãodas EmpresasDistribuidoras de Valores). O tema central será o Projeto de Lei 3.741/00, que tem como relator o deputado EmersonKapaz. Orelatório do projeto, ainda em fase de conclusão, seráapresentado napróxima quarta-feira à Comissão de Economia e Finanças da Câmara. "Oassunto éde extrema importânciapara ofortaleci-
falências & concordatas
mento do mercado de capitais", diz o presidente do Instituto Brasileirodos Executivos de Finanças, em São Paulo,CarlosAlberto Bifulco. "Emboraalgumas operações sejamconfidenciais, amaior parte deveser abertanos balanços das empresas" Maisinformaçõessobre o seminário poderão serobtidas através dotelefone (011) 3241-0155.
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados dia 09 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio — Requerido: Auto Posto Brasil 2000 Ltda. – Rua Eurico Sodré, 431 — 30ª Vara Cível
Requerente: TEC Textel Comercial e Serviços Ltda. — Requerido: Áudio Phone Cell Ltda. — Rua Barão de Duprat, 323 Loja 04 — 15ª Vara Cível
Requerente: Indústria de Tintas Privilégio Ltda. — Requerido: Matofer Comercial Ltda. — Av. Antonio Munhoz Bonilha, 774 — 05ª Vara Cível
Requerente: Impercenter Impermeabilizadora Ltda. — Requerida: Trialogo Engenharia e Construções Ltda. — Rua Estela, 515 - cj.151 - 15º andar - Bloco A — 05ª Vara Cível
Requerente: Indústria de Tintas Privilégio Ltda. — Requerido: Gabi Com. de Materiais p/ Construção Ltda. — Av.Sapopemba, 14.900 — 29ª Vara Cível
Requerente: Frigodema Frigorífico Diadema Ltda. — Requerida: Casa de Carnes Três Leões Ltda. — Rua Humaitá, 239 — 03ª Vara Cível
Requerente: Distribuidora de Bebidas Ponte Pequena Ltda.— Requerido: Pizzaria e Lanchonete IT Ltda.-ME – Rua Itapicuru, 1003 — 38ª Vara Cível
Requerente: Distribuidora de Bebidas Ponte Pequena Ltda.— Requerido: Lanches Katys Ltda.-ME — Parque Dom Pedro II, 862 — 38ª Vara Cível
Requerente: Motorep ABC Empilhadeiras Ltda. — Requerida: Monace Tecnologia S/A — Av. Antonelo da Messina, 1726 — 37ª Vara Cível
Requerente: Ebid Editora Páginas
Amarelas Ltda. — Requerida: Kame Com. e Assessoria Ltda. — Rua Tuiuti, 2403 - 1º andar - Sala 01 — 38ª Vara Cível
Requerente: Ebid Editora Páginas
Amarelas Ltda. — Requerida: Gigabor Borrachas e Plásticos Ltda. —Av. João Dias, 1375 — 21ª Vara Cível
Requerente: Kyocera Yashica do Brasil Ind. e Comércio Ltda.— Requerido: Torres Comércio Importação e Exportação Ltda. – Rua Ibiapaba, 188 — 09ª VaraCível
Requerente: Delta Star Conectores Elétricos Ltda. — Requerida: Berger e Nascimento Comércio e Serviços Ltda. — Rua Francisco Soler, 75 — 31ª Vara Cível
Requerente: Pitágoras Gráfica e Editora Ltda. — Requerida: C C Capitani Artigos Escolares e Natalinos Ltda. — Rua Forte da Ribeira, 391 — 30ª Vara Cível
Requerente: Ebid Editora Páginas
Amarelas Ltda. — Requerido: Speed Help Distribuidora Ltda. — Rua Etiopia, 275 — 04ª Vara Cível
Requerente: Comercial de Ferragens Novo Jabaquara Ltda.— Requerida: Haluar Com. de Esquadrias Metálicas Ltda. — Rua Ramalho Ortigão, 236 — 29ª VaraCível
Requerente: Comercial Suzana de Alimentos Ltda. — Requerida: Maria Cleanes Alves MacielME — Rua Sabino Duarte, 4 — 18ª VaraCível
Requerente: Motorep Empilhadeiras Ltda. — Requerida: Monace Tecnologia S/A — Av.Antonelo da Messina, 1726 — 37ª Vara Cível
Requerente: MIC Indústria e Comércio de Malhas Ltda. — Requerido: Indústria e Com. de Confecções Matil Ltda. — Rua Cel. Mário de Azevedo, 239 — 16ª VaraCível Requerente: Hospital Ribeirão Pires Ltda. — Requerida: Semerges Serviços Médicos e Administração Empresarial Ltda. — Rua Dr. Raul da Rocha Medeiros, 164 — 32ª Vara Cível
Requerente: Fratelli Comércio de Papéis p/ Reciclagem Ltda.— Requerida: Editora Joá Ltda. –Rua Estwer Samara, 227 — 40ª Vara
Acordo com UE pode sair em 2004
Em Madri, os países do Mercosul pedirão aos europeus que fechem em 2 anos as negociações para o livre comércio
Ospaíses doMercosulpretendemconvencera União Européia aestabelecer um prazo de dois anos para a finalização de umacordo de livre comércio.As conversações para o acordodevem acontecer nesta semana, duranteas reuniões entre os dois blocos em Madri, na Espanha.
• Financiamentos pela Caixa Econômica Federal em até 96 meses
• Cheques: ato/30/60 e 90 s/ juros
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tirem à idéia, o embaixador José Alfredo GraçaLima, chefe da representação brasileira junto à Comunidade Européia, em Bruxelas, acredita que o atual estágio das negociações permite que umadataparaa assinatura deum acordo seja prevista. "Os dois lados já apresentaram suas propostasiniciais, o processo de negociação
estáem andamentoe umprazo paraofimdesseprocesso, que poderia ser de dois anos, é bem realista", afirmou."O estabelecimentode umadatafinal para um acordo numa negociação que já atingiu esse estágio é um desdobramento natural e inclusive colabora para a dinâmica do processo."
Caso o prazo para a conclu-
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são doacordo Mercosul/UE não sejaacertado em Madri, Graça Lima acredita que o tema poderá ser decidido numa reuniãoministerial dos dois blocos que deverá ocorrer no segundo semestre, provavelmente no Brasil.
Cú pula – Nesta semana, acontece em Madri aCúpula de Chefes de Estado das União
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Européia, AméricaLatina e Caribe,da qualparticipará o presidente FernandoHenrique Cardoso. Também ocorrerá, na capital espanhola, diversas reuniões de negociação bilateral entre os europeus e representantes do Mercosul e vários outros eventos paralelos. Hoje e amanhã, por exemplo, ogrupoTelefónicapro-
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move um seminário sobre telecomunicações que deverá contar com a presença do primeiro ministro da Espanha José MariaAznar, oex-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Renato Guerreiro, e outros líderes empresariais do setor de telefonia, tanto da Europa como da América Latina. (AE)
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Grandes empresários estão mais confiantes, diz CNI
Os empresários das indústrias de transformação de grande porte, quetêm acima de 500 funcionários, estão mais confiantes na economia brasileira do que os de pequenas emédias empresas, de acordocom apesquisaSondagemIndustrial Regional feita pela Confederação Nacionalda Indústria(CNI)no primeiro trimestre.
Entre osgrandes empresáriosoíndice deconfiançaficou em61,4 pontos.O indicador varia em uma escala de 0a100, equandoficaacima
de 50 pontos, é porque o empresário está confiante. Entre os pequenos e médios o indicador ficou em 57,6 pontos, segundo a Confederação Nacional da Indústria.
Os grandes empresários se mostraram confiantesquanto às condições atuais da economiabrasileira (51,9 pontos) e quantoàs expectativas paraos próximos seis meses (66,1 pontos).
O indicador de confiança nas condições atuais apurado entre pequenos e médios empresários situou-se em 45,6
pontos e o relativo às expectativas ficou em 63,6 pontos. Centro-Oeste – Os empresáriosdaindústriade transformação do Centro-Oeste são os mais confiantes na economia do Paísnos próximos seis meses.
Nessaregião, oindicador ficou em67,4pontos.A região Sul apareceem seguida, com65,3pontos.Na região Sudeste, a mais industrializadadoBrasil, aconfiançado empresariado nacionalficou em 63,7 pontos,ante63,3 pontosnaregião Nordestee
60,6 pontos na região Norte. A média das cinco regiões ficou em 64,5 pontos. Em relação aos resultados do primeirotrimestre deste ano, os empresáriosdo Centro-Oeste também são os mais confiantes na economia. O índicegeral de confiança da região situou-se em 61,8 pontos. No Sul, o índice ficou em 59,3 pontos, no Sudeste,em58,3pontos, no Nordeste, em 57,7 pontos e noNorte,em 57,6pontos.A média geral do País situou-se em 58,9 pontos. (AE)
Produção de leite tem novas normas
Com a implantaçãoda nov a legislação sanitária para produção equalidade doleite, os pequenos produtores serão obrigados a se modernizarem e investirem em equipamentos. As novas normas obrigam todos produtoresdeleite autilizaremordenhadeiramecânica ea resfriar oleitena própriapropriedade. Por causadocusto dos equipamentos e instalações indispensáveis para o cumprimento danova legislação, os pequenos produtores cor-
rem o riscode serem excluídos da atividade. Epara viabilizar apermanência dessesprodutores na atividadeleiteira, aConfederação Nacional da Agricultura (CNA) apresentou ao Ministérioda Agriculturauma propostade financiamento para aaquisição dosequipamentos einstalações. Aproposta prevê um financiamento de R$ 10 mil por produtor, comjurosde 8,75%ao ano. Osprodutores que pagarem emdia receberãoumbônus da ordem de 50%.
Segundo o presidente da ComissãodeLeite da ConfederaçãoNacional daAgricultura, Rodrigo Alvim, a proposta elaboradapela entidade garantirá,além da qualidade doproduto, melhorianarenda do produtor. "A medida que tivermos um produto com qualidade, certificado com qualidade, a expectativa é queo produtor venhaa receber por qualidade também", afirma.
Treinamento – Além do financiamento,a proposta da CNA também prevê o treina-
mento dosprodutores etrabalhadores rurais. A expectativaé treinar100 milpequenosprodutores. RodrigoAlvim adiantou que esse treinamento é inclusive uma pré-condição para o acesso ao financiamento. "Não basta odinheiro se não souber utilizar o equipamento. Se ele não for utilzado de forma correta, elepode piorar a qualidade do leite. Por isso, talvez maisimportantedo quea aquisiçãodoequipamento, seja otreinamento das pessoas". (ABr)
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Varejo registra em março primeiro desempenho positivo deste ano
Ocomérciovarejista em março registroualta de 0,28% sobremarço de2001, segundo dados divulgados ontem peloIBGE.Esse éo primeiro indicadormensal positivo para o setor desde outubrodo anopassado.Segundo o IBGE, o crescimento nas vendas nos supermercados foi o principal fator para a retomada docomérciono mês.
O segmento avançou 3,53% no mêsde março em relação a março de 2001. No acumulado em três meses, no entanto, eleregistra estabilidade, com aumento de 0,03%.Outro segmentoque ajudou no aumento das vendas no varejo foi o de segmento decombustíveis elubrificantes, que cresceu 4,58% em relação a março do ano passado.
O índicede 0,28% para o comércio varejista em março não significa "recuperação" para o varejo, na avaliação do técnico do IBGE, Nilo Lopes, do Departamento de Comércio Varejista da instituição. "Podemosdizerapenas que parou de piorar", disse Lopes. Ele lembrouque nosúltimos 12 mesesa pesquisado IBGE constatouíndice mensalpositivoapenas em dois períodos: outubro de 2001 (1,59%) e março último. Além disso,boa partedo impactopositivo de marçorefletiu o consumo típico da Semana Santa,como artigosde chocolate e bacalhau.
Em 2001,a Semana Santa
caiuem abrile este ano em março, o que "inflou" os resultados deste ano. Combustíveis – O acumulado no trimestre continua negativo em 0,77%(sobre os três primeiros meses de 2001) e, em 12 meses, a queda no varejo foi de 1,45%, conforme a pesquisa divulgada hoje pelo IBGE. Aquedasónãofoi maior pelo crescimento de 5,06% doconsumodederivados depetróleonos três primeirosmeses doano,que oIBGE atribuià queda no preço da gasolina no início do ano.Dos cinco segmentos acompanhados pelo IBGE (combustíveis e lubrificantes, hiper e supermercados, tecidos e vestuários, móveis e eletrodomésticos edemais artigos de uso pessoal), o avançono consumodederivados de petróleo contribuiu commais da metade para o efeito positivo no trimestre. Os segmentos que puxaram oíndice para baixo foramos de"demais artigosde uso pessoale doméstico), comqueda de 4,59%notrimestre (5,89%em 12meses) e o de tecidos, vestuário e calçados, com quedasde 2,53% no trimestree aumento de 0,18% em 12 meses. Já o setor de móveis e eletrodomésticos registrou quedade 1,38%no trimestre ede 3,19%em 12 meses.Lopes nãoquisfazer projeções quanto ao desempenho do varejo, mas apontou três aspectos que estão dificultando a recuperação do setor. (AE)
Venda de papelão aumenta 6% em abril
O setor de papelão ondulado, termômetrodaeconomia,encerrou omês deabril com crescimento de 6% nas vendas em relação ao mesmo mês doano passado,somando156,8 miltoneladas, esuperandoo resultadodemarço em 2,3%. Os dados foram divulgados hoje pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado(ABPO). Oresultado positivo do setor, de acordo com o levantamento da entidade, tambémse repete nos números acumulados de janeiro a abrilde 2002 sobre igual períododoanoanterior.
No primeiroquadrimestre deste ano, a comercialização totalizou587,8mil toneladas,com aumentode0,8% em relação a2001 (583,3 mil toneladas). "A previsão éde continuidade de crescimento do setoremrelação aoano passado. Devemoslembrar que de abril a setembro o ano de 2001 apresentoudesempenho muito fraco. Portanto, após os resultados de abril , nossas expectativas para 2002 continuam positivas",concluiu Paulo Sergio Peres, presidente da ABPO.
Ainda segundo pesquisa da Associação Brasileira do Papelão Ondulado, o setor de alimentos lidera no consumo de papelão ondulado e já responde por mais de 30% das vendas globais, mantendo uma larga distância do segundono rankingemabsorção depapelão, que fica por conta de eletroeletrônicos, em torno de 15%. (AE)
Tarsila do Amaral inspira fragrância
A vida e obra da artista fizeram surgir o perfume com seu nome, cuja embalagem reproduz as cores do quadro "Manacá"
T ar s il a ,a nova fragrância feminina de OBoticário, é inspirada na vidae obrade uma das maiores artistas plásticas brasileiras:Tarsila do Amaral. Está sendo lançada quando a empresacompleta25 anosdeexistência, reforçando abrasilidade da marca, já que a pintora retrata em sua obra temas da cultura e docotidiano do Brasil. A embalagem do novo perfume, criada pelo designer bra-
sileiroLeonardo AlvesCordeiro,inspirou-sena obra Manacá, produzida em 1927, reproduzindo a flor de mesmo nome. Em azul, rosae verde,a obra retrata, com feminilidade,asfloresque desabrochamnaMata Atlântica.A árvore demanacáfloresce normalmenteduas vezespor ano, entre o final do verão e o início do outonoe também nofinal daprimavera. Aose abrirem, suas flores são brancas e com o passar do tempo mudam de cor até ficarem praticamente roxas. A embalagem captoua essência da obrae areproduz emcores, formas e ousadia. A tampa do frasco é a flor.
SilvanaCassol, diretorade marketing de O Boticário, diz que aempresa está investindo R$ 3,5milhões no produto, amaior parte da verba destinadaà divulgação na mídia, que seráfeita com um filmepublicitário, inserido emhorário nobre,emnovelas e telejornal. A fragrância, criada pelos perfumistas
franceses Jean-Claude Deville e Harry Fremont, é refrescante, combinando frutas e flores. Na saída, pêra, mimosa, florde cactus,flor detangerina,peônia, erainforest blue orchid. No corpo, nectarina,hibisco, vanila,orquídea, dove tree flower. Âmbar, musk, sândalo e incenso fazem o fundo. Tarsila tem preço médio de R$ 45.
M a sc u l i n o – Os homens não foram esquecidos na passagem dos 25 anos de existência e a empresa lança A rbo (árvoreemesperanto), fragrância que procura compensar o homem moderno da falta decontato coma natu-
reza. Criadapelo perfumista
Carlos Benaim,da IFFdos Estados Unidos,a fragrância tem acorde do ar das montanhas,frutas cítricas,óleode folhade laranjeira,gerânio, lavanda e menta. Notas herbais e verdes,artemísia e sálvia fazem o corpo. No fundo, musgo, sândalo e musk. A embalagem de Arbo , criaçãodo designerfrancês
Jóias ganham espaço e valorização
Lojistas do segmento dejóias têm, a partir de hoje e até a próxima sexta-feira,dia 17,aoportunidade de conhecer as tendênciaspara as próximas temporadas e manter contato com empresas nacionais eestrangeiras na Sior 2002 –4º SalãoInternacional de Joalheria e Relojoaria , no Centro de ConvençõesFrei Caneca. Coma presençade cercade35 expositores, osalão teráfabricantes dePortugal, Itália, Tailândia e Índia, entre outros, diz Raquel Augusto Fernandes, dodepartamento de marketingdaExponor, promotora da feira.
Anel, colar e brinco da Fiamma estarão no salão
Portugal tem presença forte no salão porque a matriz da Exponor situa-se naquele país e traz parao Brasil a experiênciadaPortojóia, feira similar realizada pela empresa na cidade do Porto. Raquel diz queno Sior realizam-se negócios e travam-se contatos tanto para a exportação de peças brasileirasquanto para a importação de peças dos expositores internacionais. En-
tre os participantes deste ano estãoempresascomo Artejóia, Flamingo,Isabel Parafita e Ouropa – Pedro Rosas, participação organizada pela Associação Empresarial de Portugal e Icep Portugal. Tendências – Ouro, prata e pedras preciosas sãoos principais materiaisusadosnas peças que estarão expostas no Sior. Este é um momento em que as jóias brasileiras estão em evidência noExterior e o mercadonacional estáaquecido,contando comadivulgação por meio da novela O C lo ne , da RedeGlobo. Pesquisa da GD Perfil, encomen-
dada pelo Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos, apurou que 50%dos consumidores sãoinfluenciados pelas novelas detelevisão. Acrescente-seaindaque a jóia tambémvemsendoencarada como um investimento bastante rentável.
Misturando influências portuguesas e orientais, a joalheria Fiamma traz brincos grandes e maleáveis, adornos para braços e pernas e até top de malha de ouro, tão exuberante quanto as demais peças. Outrodado dapesquisa éa associação que 12% dos entrevistados fazem de jóia com obradearte. Por isso,o Fórum Romano temsua coleção inspirada nas obras do artista plástico Gustavo Von Ha, quemisturamouroe acrílico. São garrafinhas acrílicasdediferentes cores, adornadas com ouro, pendentes em correntes.
Os diamantes coloridos ganham mercado e conquistam os joalheiros. Embora haja diversidade decores,o diamante chocolate ou conhaque, pedraem tonsmarrons, é a estrela da temporada. Peça – Ébastante comum que artistas e personalidades mostrem suas jóias, expon-
Em busca de uma cara brasileira
Difícil é definir uma tendênciadentro damultiplicidade culturalexistente no Brasil. Por isso, os estilos conv ivem sem problemas, diz Cris Koelle, criadora do Jóias Brasil, cujoestande estálogo à entrada do Sior. O grupo vai entregar no salão o prêmio ao vencedor do concurso O Design de Jóias do Brasil, realizado de fevereiro a abril, com a participação de 36 designers. Cris explica que a tendência do grupo é fortalecer o design brasileiropara conquistaro mercadoexterior. Em geral, os estrangeiros vêm pa-
ra o Brasil e adquirem a matéria-primabruta, namaioria das vezes.Com o concurso e a participação no salão o grupoJóias doBrasil espera divulgar a jóia pronta. D iv e r si d a de – Há cinco anos, umgrupo dedesigners criouum sitenainternet ( w ww . j oi a s b ra s i l .c o m .b r ) para divulgar seus trabalhos e a partir dali conquistar mercado. Eram nove pessoas, hoje são 40. Há representantes de vários estados brasileiros e cada um deles tem uma atuação específica. Os traços têm a cara do Brasil – múltipla.
Ouseja,hátrabalhos com traço marajoara, com madeira, com pedras etc. Crisdetalha queaindanão há uma identidade nacional, uma cara brasileira nas jóias como um todo. Mas, individualmente, há umaprodução bem característica. O site permite adivulgação doque seproduz e,ao mesmotempo,dáaoprofissional oportunidade de trabalho, já que é umespaçodeprestação de serviços. Paraparticipardo site, os profissionais pagam umataxa deadesão emensalidade. (BA)
do-as por meio de retratos ou usoem público.Combase nessefato montou-sea peça plástico-teatral Modelo, que a Cia Sensação apresenta com a atrizNora Prado eo artista plástico AlfredoCarlosDel Santo. Oespetáculo realizase diariamente, às 17 h. (BA)
Sior 2002 – 4º Salão Internacional de Joalheria e Relojoaria – 15 a 17 de maio, das 14 às 21 h – Centro de Convenções Frei Caneca, no shopping – 4º piso ser viço
Alain De Mourges, traduz o conceito de ligação com a naturezapormeioda tampa verde e da textura que repre-
senta osveiosde uma folha queestáno verso dofrasco. Foi investido R$ 1 milhão no lançamento desse produto. O preçomédio édeR$42. As duasfragrânciaschegam às 2.114lojasda redenoBrasil no próximo dia 20, com vistasàs vendasdoDia dosNamorados,a segunda melhor data em vendas para a empresa, depois do Natal. O Boticárioespera crescer22% neste ano, comparando com 2001.
Beth Andalaft
Top de ouro, brincos e colares da Fiamma, peças exuberantes, uma das tendências da temporada. As jóias ganham espaço, pois o consumidor influencia-se pelas novelas, como "O
"Manacá", óleo sobre tela de Tarsila, que reproduz a flor da Mata Atlântica
Auto-retrato de Tarsila do Amaral
As mesmas cores na embalagem
Arbo, o novo perfume masculino
Clone", da Rede Globo.
D ivulgação
D ivulgação
D ivulgação
ANÁLISE João de Scantimburgo
Colaboração estrangeira
Nãoconheço ocidadão
Luíz Inácio Lula da Silva ou, simplesmente,Lula. Nuncao vi de perto, nunca ouvi sua voz aonatural, nãosei ondereside, quantosfilhos tem, nem como vive.Sei apenas queé candidato à Presidência da República, no próximo quadriênio e, possivelmente, mais quatro, coma reeleição,muito bemarranjadapelopresidente Fernando Henrique Cardoso, que desfrutou, comogosta, comviagens, opoder que lhe caiu nas mãos por acaso.Como,deresto, quase tudo na República. Tenho, porém, admiração por esse lutador, embora devoradopelaambiçãode ser presidente,ambição justificada, pois quem entra na política tem esse objetivo, o primeiro posto a atraí-lo. Lula veiodo Nordestecomo pau-de-arara,semnada no bolso, aquientrou noSenai, paraaprender um ofício, tendo escolhido o de torneiro mecânico,e foitrabalhar numa fábrica do ABC. Em seguida,aproveitou suas qualidades de líder, ele que não sabe comoa socio-psicologiatrata aliderança,e fez carreira.
Sim, fez carreira como mobilizadorde massasobreiras,
que passaram a obedecer à sua liderança, istoé,asua interpretação dos desejos de todos, que confluíam para ele, e dele partiamdiretrizes logoassimiladase seguidas. Lulasofreu,passou dias difíceis, e acabou glorificado,poistem um titulo de glória, o de poder concorrerà Presidência da República.Mas asuacarreira écheiadetropeços.Se háalguém quetem umapedra no meio do caminho, essealguém é ele.
Lula tem inimigos, como todo o mundo, e inimigos poderosos, principalmente noExterior, inimigos que, em nome dos interesses capitalistas declientes, escolheram-no como saco de pancadas, e de juízos sobre situações, que não só brasileiras são, mas mundiais, até mesmo nasgrandes potênciasdo Grupo dos 7 ou 8, como é o caso doJapão. Lulatem possibilidade, acentuo a possibilidade, de chegar ao Planalto. Mas, não duvide eu, seus inimigosestão usandomeios eficazes para o combater e destruí-lo.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
O fim da moradia própria
Milton Bigucci
L amentavelmente,o governo federal está estudando um sistema de crédito imobiliário desobrigando osbancosde aplicarem recursos da caderneta de poupança na construção de moradias. Se isso ocorrer, será o fim da moradia própria e o aumento do déficit habitacional, hojeemtorno de5milhõesde moradias.
Anorma atualobriga osbancos aaplicar 58,5%dos depósitos em caderneta de poupança para aquisição deimóveis residenciais, sendo 52% desses recursos destinados aos financiamentosajuros eprazostabelados dentro do Sistema FinanceirodeHabitação (SFH). Segundo informações do Banco Central,no finalde fevereirode 2002, noentanto, apenas 32,28% dos depósitos em caderneta de poupançaestavam aplicados em financiamentos residenciais. Os bancosalegam que somam o valor do Fundo de Compensaçãode VariaçõesSalariais (FCVS),subsídio concedido na década de 80 aos antigos mutuários do SFH para alcançar o limite legal.São os"esqueletos" do passado fazendo com que a construçãocivil continue à míngua,sem financiamentos. Ninguémconsegueobrigar os bancos a emprestar no limite legal , emboraos mesmos jánem tenham mais esses números em suas carteiras, pois entre 1995 e 1998 foram vendidosesses créditos,com deságio, para os bancos liquidados (Nacional, Econômico etc).
Coma criaçãodo SistemaFinanceiro Imobiliário(SFI)esperava-sea vinda derecursos para a construção civil, porém o sistemaainda nãofuncionou, devido Às altas taxas de juros vi-
Pela justiça fiscal - 3
Ao tempo em que éramos colônia pagávamos nasminas o "quinto", que era 20% do ouro e pedras extraídos. Sentíamo-nos explorados pelo governo português. Hojepagamos aoEstado brasileiro34%detudo oque produzimos. E não chiamos. . Naquele tempo estávamos sujeitos a revista nas alfândegas. Hoje estamos ameaçados porum Leãoquenos cercapor todas as partes, mas não se deixa ver de modo algum. Os impostos brasileiros estão embutidos nos preços, e quem é que sabe que, quando compra qualquer coisa, está pagando, segundo Antoninho Trevisan, 54% de imposto camuflado no preço? Menos de metade é produto, o resto éEstado. Há anos sustentamos que governo é o item de maior peso na cesta básica dasclasses pobres.Portanto, uma parte considerável da "injustiça social" éproduzida pela injustiça tributária. BenedictoFerride BarrosVem daí, também, considerávelparte da dificuldade queo País encontra para se desenvolver, pois a "política tributária" retira poder de investimentodo empresariadoe poder de compra dos consumidores,frenandoa ampliaçãodo mercadointernoe mantendoo desemprego. Como se sabe, essa política tem o mesmo efeito no mercado externo, dificultando nossa competitividadee apossi-
bilidadede desenvolvimento do nossocomércio.Outro gargalo brasileiro.
Não há um político que ignoreessesfatos. Masestãotodos tácita e unanimemente de acordo em que nãose mexa na política arrecadatória.Pelasimples razão que é disso que vivem os leões – os grandes dignitários da política nacional – assim comoos felinosmenores,geralmente membros,parentes, compadres ou amigos dos mesmosclã efamíliasoligárquicas. Toda essa estrutura, que abrange 6 a 7 milhões de pessoas, menos de5% dapopulação brasileira, arrecada e administra 34%de todo o PIB nacional. Vem daí que a chamada "política fiscal" é mais pétrea do que as cláusulas pétreas da Constituição. FHC, quedispôsdequase 74% dos votosnaCâmara, o que lhe permitiufazer 30 reformasnaConstituição,não mexeu umapalhaparareduzira carga tributária. Seu principal opositor,Lula,chega afalarem elevar o impostode renda para até 50%. Quando se trata de arrecadar, inexistemdivergências partidárias. Eo maiormal político que um partido pode infringiraoEstado,queéacaixa de todosospartidos, éumtranco naarrecadação, como vemfazendo o PFL com a CPMF. Benedicto Ferri de Barros
O Brasil emergencial
Miguel Ignatios
Hgentes no País (18,5% a.a). Agora ogoverno federal pretende aumentaros jurosda caderneta depoupançapara7,5% a.a em vez de 6% a.a, porém cobrando 20% de imposto de renda na fonte. Resultadolíquido: os mesmos 6% a.a para o aplicador. Do outrolado,o tomador, adquirente da casaprópria, estaria pagandomais jurosnassuas prestações mensais, inviabilizando a compra. Mesmo que se acene com algum subsídio, pois nem todos pagam imposto de renda. Os bancos privadosnãoemprestam recursos para a compra deimóvel popular.Experimente ir a um desses bancos privados e peça financiamento para comprara sua casinhapopular. A respostaésempre amesma:"A carteira está fechada". Imagine se o governo retirar os poucos recursosque aindaexistematravés da obrigatoriedade de aplicação da caderneta de poupança, o que os bancos farão. Se hoje que é obrigatório é difícil conseguir recursos paraa moradia, imagine sem a obrigatoriedade. Os bancos captam a 6% a.a eaplicamfora daconstruçãocivil a 18,5%, no mínimo. Acreditar que sem a obrigatoriedade os bancos aplicarão livremente em carteirasde mutuáriosde 15ou20anos éacreditar em Papai Noel e Branca de Neve, juntos. É óbvio que os bancos irão aplicar em negócios comprazos menores a taxas maiores. Se, coma obrigatoriedade,osbancosjá sãoalgumas das empresascom maiorlucratividadedoPaís,sem elaémelhor entregar tudo aos banqueirosepararmos deconstruir. Não é o que queremos.
Milton Bigucci é conselheiro vitalício da ACSP
Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.
respeitosos, com assinatura autêntica, endereço com rua, número, bairro, Cep, telefone, RG e CIC. As cartaspoderãoserresumidaspela redação,publicando-se,apenas,oessencial que o missivista deseja transmitir. As cartas não publicadas não serão devolvidas. Os missivistas devem ficar adstritos a estas normas, que são de caráter geral.
á, no Estadode São Paulo, 127 milcriminosos, condenados pela Justiça, à solta. A informaçãoé daDivisãode Capturas da Polícia Civil e esse númerojáfoide200mil. Tal contingentee umoutroainda desconhecido de novos bandidos praticaram, ao longode 2001:330milroubos, cercade 500 latrocínios (assaltos seguidos de morte), 540 mil furtos, 307 seqüestros e quase 11 mil assassinatos.
Só para efeito de comparação: nas 104penitenciáriasdo Estado, nas cadeias públicase nos distritospoliciais, hámaiscerca decem mildetentos. Ou seja, para cadacriminosopreso,há 1,27 em liberdade.
Paratermos uma idéiadacriminalidade no País,basta multiplicar tais números por duas vezes e meia– já que SãoPaulo representa 40% dos indicadores sociais – e teremos com isso formado um painel daquilo que chamo de custo Brasil emergencial.
Além do custo Brasil estrutural (corrupção,burocracia, excesso de leis, logística de transporte e de infra-estrutura precária,carga tributária elevada epouca transparênciadoExecutivo edoJudiciário), formou-se, no período compreendido entre 1974 e 1985, o custo Brasil emergencial, representado pela descomunal dívida social (talvez a maior dentreos países emergentes).
Naquele período, o Estado resolveu investir prioritariamente em programasdesubstituição de importação de insumos básicos (aço, papel, celulose e minérios, dentreoutros), debens de capital(máquinase equipamentos) enoaumentoda produção doméstica de petróleo, a preços internacionais.
Graças aessesprogramas, o Paíspôde de1985 a1994 acumular enormes superávits comerciais.E issoéexaltadopor economistas de todas as tendências. Mas o que eles não questionam é o preço pago por esse salto exportador.
Não foi por acaso que, ao longo dos governos Sarney, Collor e Itamar, a economia brasileira beirou perigosamente a hiperinflaçãoe tevede adotarnada menosdo quecincoplanosde estabilização (Cruzado, Bresser, Verão e Collor 1 e 2), todos malsucedidos.
Ocorre que apolítica do salto exportador drenou recursos destinados àárea social(saúde,
Pátria em chuteiras A definição é de Nelson Rodrigues. Aseleção éa pátriaem chuteiras.Em época de Copa do Mundo, então, é a sínteseda alma nacional. Com a Globo dando um empurrãozinho para criar o clima, notadamente porque os jogos serão de madrugada ou muito cedo, pela manhã, o assunto futebol começa a tomar conta de todas as conversas.
educação, moradia, transporte de massa, segurança e bem-estar social) para as novas prioridades de investimento.
Com isso, as demandassociais, que já eram grandes, agravaram-se ainda mais e, aos poucos, abriram espaço para a atuação do crime organizado(contrabando, pirataria, tráficode armas e de drogas, roubo de cargas e lavagem de dinheiro).
O resultado detal política não poderia ter sido pior: os indicadoressociaise dequalidadedevida despencaram. Junto com o crime organizado, cresceramtambém doenças de todo tipo: dengue, malária, tuberculose, leptospirose e hepatite, dentre outras.
Juntem-se a isso os 150 mil assassinatos, ocorridosnos últimos dez anos, em São Paulo e no Rio de Janeiro, eteremos aí o custo Brasil emergencial.
De acordo com agências estrangeiras, especializadasem avaliar o risco de viver nas grandesmetrópoles domundo,São Paulo e Rio foram classificadas comosendo derisco cinco,numa escala de um a sete.
Isso significa que no seu dia-adiapaulistanos ecariocascorrem o mesmo risco que moradores de Cáli e de Medellín, na Colômbia; e de Jerusalém, em Israel. Recentemente, autoridades, empresariado, sociedade civil e a Igreja deram inícioa um diálogo criativo embusca de soluções para diminuiras carências sociaisrepresadas aolongo de quase duas décadas.
Felizmente, os resultados não demorarama aparecer. Oempresariado começoua investir recursos na áreasocial. E, hoje, elesjá representamum terçode tudo oque o governogasta em educação e em saúde.
Por sua vez, o governo também sedeuconta de que para melhorar avida dos cercade 50 milhõesde brasileiroscarentes, queoscilam entreapobreza ea miséria,teria deagirdeforma direta,sem qualquertipo deintermediação.
E foi o que fez ao adotar programas como o da renda mínimae oda bolsa-escola.E,para melhorara renda dosmaispobres, nem precisou criar estatais ou autarquias.
Sóa continuadaparceriaentre governo, empresariadoe sociedade poderá diminuiro custo Brasil emergencial.
Miguel Ignatios
é presidente do Conselho Deliberativo da ADVB
Família Ando com o pé meio atrás com essahistória dechamarem a seleção convocada pelo técnico de"família Scolari". Cheira busca, desdejá, de culpado, caso o resultado final não seja o almejado pentacampeonato. Se perdermos, será a família Scolari. Se ganharmos, será a seleção de todos, então assim reconhecida.
Escalação
Depoisde idas evindase umacampanha semméritos nas eliminatórias, finalmente Felipão convocou os 23 atletasquevão defenderahonra nacionalem camposdaCoréia e possivelmente Japão se passarmos à fase final. Como cada brasileiroé umtécnico em potencial, temos, os leitores e eu, o direito de também escalar uma seleção entre os convocados.
Quem deve jogar
Aqui não é a interatividade da televisão global, mas o leitor também opina.Mande sua escalação favorita da seleção para coluna,leitor. E vamos vero que saiem termos
de time para a Copa do Mundo. Envie os 11 titulares para a coluna.Oupelo fax deSão Paulo 5053-4214, ou pelo email psaab@uol.com.br.
Contribuição
Estaremos assim dando nossa modestacontribuição à causa nacional dos próximos 40dias. Comose oPaís fosse ummar derosas. Bem, pelo menos não éuma Argentina. E não sou contra o futebol. Aocontrário, como bom brasileiro,tambémtenho nesse esporte minha paixão. E tenho também minha seleção. Quala sua, leitor amigo?
Consolo
Oúnicoconsolopara as acachapantes derrotas do tricolor do Morumbi para o Corinthians, tanto na Copa do Brasilquando no Rio-São Paulo, foi saber que no banco do adversário estava sentado o Carlos Alberto Parreira. Penaquequandopassou pelo SãoPaulofoi sabotadopor um grupo de jogadores de então.É um gentleman do futebol. E mostrou que ainda sabe das coisas.
Brasiliense
Poressase outraséqueo Corinthians nãoprecisava da mão do Simon para ganhar a primeira partida do Brasiliense. Vamosver hoje à noite, no jogo de volta, o que vai dar. Sou Brasiliense – apesar do seu dono – desde criancinha. Afinal,é contra odesafetodotricolor. Seja corajoso Oswaldo de Oliveira . Ponha o São Paulo no ataque.
P. S . Paulo Saab
Vaidoso, noivo já é alvo de atenções
Homem passa o dia do casamento em salões, realizando tratamentos estéticos e de beleza, da mesma forma que a mulher
As noivas sãoas estrelas principais do casamento e merecem os melhores cuidados,certo? Errado.Cadavez mais, os homens se preocupam emestar bem nodia D. Os noivos,mais vaidosos, já contam comassessoria especializada para a escolha do traje ideal para o casamento, alémdeterem àsuadisposiçãoverdadeiros arsenais de tratamentos estéticos e de beleza.
O Dia do Noivo já é uma realidade em muitossalões de beleza. "O homem sempre foi vaidoso, mas agora está mais liberale sepermite cuidados especiais", diz Maristela Rodrigues, do salão Emília’s,queofereceo Diada Noiva há quase 30 anos e o do noivo há umano. Segundo Maristela, a procura masculina por esse tipo de serviço está crescendoe járepresenta 30% do público atendido para casamentos.
Serviços – Assim como em sua versão feminina, o pacote de serviços de estética e beleza para os noivosoferece as opções de dia completo e meiodia. No Emília´s, o dia inteiro inclui limpeza de pele, hidrataçãofacial,corte decabeloe barba, pedicure e manicure, massagem relaxante, banho ofurô, almoço, chá da tarde, maquilagem e produção para ocasamento. Opreço do agradável dia é de R$ 280.
Já no Jacques Janine Jardim Paulista, o pacote completo tem corte decabelocomhidratação e massagem, massagem corporal, assepsia de pêlos(depilação donariz eorelhas), barba,limpeza depele, banho de hidromassagem
comsais aromáticos, lanche ou refeição, manicure e pedicure, vinhoou champanhee ajuda para se vestir. Para tudo isso, paga-se R$ 380. Lá, o serviço nasceu há três anos,logo apósa criaçãode workshops mensais paraas noivas. "Quando começamos com os eventos, percebemos que os homens vinham também e se interessavam peloassunto.Porisso, acabamos criando o Dia do Noivo",diz SôniaZanetoni, assessorade noivasenoivos do Jacques Janine. Os workshops cresceram e hoje sãofeitostoda primeira segunda-feira de cada mês para noivas e noivos. Para participar do evento, que é gratuito, basta fazer reserva da vaga. Outraopçãoé oatendimento em domicílio. O salão D’Anton não oferece pacotes para Dia da Noiva ou do Noivo, mas atende em casa quem desejar cuidados especiais. "A maioria dos nossos clientes cuidadabeleza periodicamente. No dia do casamento, muitosfazem o cabeloe a barba e preferem se vestir em casa",diz AntônioCarlos Pinto da Silva,sócio-proprietário do D’Anton. Visual – Quando a questão é a roupa para o grande dia, os homens ainda são bem mais econômicos que as mulheres. Mas já exigem oaconselhamentode profissionaisespecializados. "Os noivos são bemmaistranqüilos que as noivas,mas eles são tãovaidosos quanto elas", diz Arlete Cabral,gerente dodepartamento de roupas masculinas da Black Tie.
A loja,que chegaa atender
Os trajes podem ser clássicos ou mais modernos.
O importante é que a pessoa se sinta bem ao usá-lo. A elegância está no fato de a pessoa ficar à vontade com o traje escolhido.
20noivosaos finaisdesemana, ofereceo aluguel, o primeiroalugueleavenda dos
trajes. Oaluguel éaopção mais requisitada,com 80% das transaçõesdaempresa.
As roupasmaissolicitadas são o fraque e o meio-fraque, que sãolocados porR$ 170e R$ 100, respectivamente.
Noivos que fecham pacotes a partir de seis padrinhos, ganham bônus empreços diferenciadosporpeçana Black Tie. Promoção parecida também acontecenaMaximu’s Rigor. Com pelo menos seis padrinhos, ganham-sepeças decortesia. Aloja,quetambémfaz aluguel, primeiro aluguel e vendade trajes, cobra R$ 215 nalocação de um fraque tradicional.
Consultoria –"Se desejar, o cliente pode contarcom o atendimento de um personal stylist, profissionalespecializado que dá consultoria para aescolhado traje ideal",diz Oswaldo Muller, sócio da Maximu’s. Oatendimento personalizado tem hora marcada e preço variado.
Da lembrancinha à aliança
Pequenos detalhes podem fazer a diferença em um casamento. Outros marcam a data para a posteridade. A aliança,por exemplo,é umapeça quevai estarpresentediariamente na vida do casal. Já paraosconvidados, arecordação da data fica por conta das "lembrancinhas", que, normalmente, são entregues no final da festa.
Oferecer pequenos enfeites em agradecimentopelapresença dosconvidadosé um hábito cada vez mais comum nos casamentos. A famosa "lembrancinha"podeter as maisvariadasformas. De amêndoas confeitadasa lencinhos,floreseatépeças de cristal: tudo depende do gosto, e do bolso, dos noivos. Lembranças – Os enfeites podem ter opreço unitário entre R$ 1 (o lenço de organza da SóLembrancinhas)e R$ 50 (caixinha de cristal austríaco da Labomboniera). Em uma festa de porte médio, geralmente sãoconfeccionadas cerca de 200 peças. Na Só Lembrancinhas, que aceita pedidosapartir deummínimode 50peças,osenfeites mais procurados são os feitos em porcelana (preço médio
unitário de R$ 3,60) e os arranjos com confeitos de amêndoas (custo médio de R$ 2,50 cada).
As amêndoas confeitadas também estão em grande parte dos pedidos feitos à Labomboniera. "Isso surgiu de uma tradição italiana antiga, que dizque a amêndoaé um símboloda abundância",diz Edda Discola, que confecciona lembrancinhas há 40 anos eatualmenteé proprietária da Labomboniera. Lá, um arranjodeflor comcincopétalasde amêndoassaiaR$ 7,a unidade.
Alianças – Para os noivos, a peça que marca adata para sempre é a aliança. A tradição do uso de um anel de ferro ou couro parasimbolizar a união vem do século IV a.C.
Profissional para organizar a casa
Quem nãotemtempo ou paciência para arrumar a casa pode contar comos serviços de profissionais nesse setor. Eles arrumam armários, definem o melhor aproveitamento para espaços, fazem compras, trocam presentes, levamprodutos paraconsertar, acompanham pessoas a médicos e ainda fazem a contratação e acompanhamento de serviçosde terceiros, como marceneiros.
A biólogaGisela Vassermanéum deles.Hádoismeses,ela abandonouoemprego em uma joalheria e resolv eutransformar em profissão a atividade que já exercia háanoscomo hobbienascasas deamigos efamiliares. "É um serviço artesanal, em que procuro a melhor maneira de utilizar cada espaço de forma
práticae fácil parapessoas quetêm umdia-a-diamuito corrido", diz. Entre osclientes deGisela, estão profissionais quepassam muitashoras narua, recém-casados, pessoas que estão fazendo reformas ou mudando de casa e até estudantes universitários que moram longe de suas famílias. Os ser-
viços são executadosemdatas e horários definidos para inícioe término.Ospreços são variados. Custos – Para a arrumação decada porta de armário (sem contar o maleiro) o preço é de R$ 25 e o trabalho dura de uma hora e meia a duas horas.Acrescentando o maleiro,o preçodo serviço sobe
para R$ 40.Nesse valor estão inclusos todos osmateriais utilizados(Gisela limpaos armários com produtos específicos eembalaaspeças em sacos plásticos, se preciso). Para organizar uma mala grande (de cerca de 30 quilos) para viagem gasta-se R$ 35. Já paraa contrataçãode serviçosde terceiros, écobrada uma porcentagem de 10% sobre ovalordo serviço. No caso de levar produtos (secador decabelo,aspiradorde pó, eletroeletrônicos) para consertar,além daporcentagem sobre o valor do serviço, há também uma taxa de R$ 10 pelo transporte. (EC)
Alémdaassessoriade alguém especializado no assunto, vale observar alguns pontosnahora daescolhada roupa adequada para casar. Itens comoa época doano, o horário do casamento e o tipo físicodapessoa queusaráa roupa não podem ser esquecidos. Arlete Cabral, da Black Tie,ainda aconselha:"Acima de tudo, é fundamental que o noivo fique à vontade na roupa. A elegância está no fato da pessoase sentirbemcomo traje que está usando."
Estela Cangerana
Emília’s
lembrancinha
Já a colocação no dedo anular da mão esquerda vem da Gréciaantiga, quandoseacreditava que havia uma veia nesse dedo que ia direto ao coração, a "Vena Amoris" ouveiado amor. A tradição se mantém até hoje. A quantidade de casamentospodediminuir, mas as vendas de alianças se mantêm. "Mesmo casaisque optampor umauniãoinformal comprame usam alianças", diz Rodney Aparecido Christofaro, coordenadorde marketing da Casa das Alianças. Em mesesmais movimentados,comomaioe setembro, as 28 lojas da rede vendem,em média,6.000 pares da peça. O comércio de aliançasresponde por60% detodas as vendasdarede, que
também trabalha com outros tipos de jóias e relógios. O modelomais procuradode aliançatem ovalorunitário de R$ 130 e tem peso aproximadode 2,3gramas deouro amarelo 18 quilates. Há aliançaspara orçamentos de todos os tamanhos. "Os noivos podem escolher: a peça mais barata custa R$ 15,75 e a mais caraR$ 500 (valores unitários)."Segundo Christofaro,aescolhase dá,normalmente,pelocasal, mas quemdefinemesmoa compra é a noiva. (EC)
ser viço
Só Lembrancinhas –telefone 6957-3301; Labomboniera –fone 289-6051; Casa das Alianças – fone 0800-153133
Calçados ou roupas ficam devidamente arrumados em seus armários
A
é um agrado ao convidado
Labomboniera oferece variedade de modelos de lembrancinhas
Fotos:
Divulgação
– fone 6941-8591; Jacques Janine Jardim Paulista – fone 3884-7775; D’Anton –fone 3815-7758; Black Tie –fone 3067-4611; Maximu’s Rigor – fone 5051-0173 ser viço
As lojas oferecem trajes masculinos para venda, primeiro aluguel ou aluguel
ivulgação
Cada coisa
ANÁLISE João de Scantimburgo
Uma boa lei
É sobejamente conhecido o costume, tão antigo que já tem barbas brancas, dos prefeitos, governadores e candidatos à Presidência, estes por intermédio do apoio dos governos degastar oque tême oque nãotêm noscofrese parareceber nofuturoexercício, quando se aproximam as eleições e são todos candidatos ou padrinhosde candidatos, que devem, que precisam, que é indispensável ganhar, paracontinuartodosmamando nastetas do governo, dos impostos,dos ingressos fiscais.
Desde que acompanho o funcionamento da nossa democracia,uma democracia de pechisbeque,vejo apareceros sinais desse costume logo no iníciodas primeiras conversações sobre candidatos. Vêm, depois, as ações dosmandatários eleitorais que devem sair – agora reeleger-se, se possível – e os municípios, os estados e a União seendividam, oscompromissos fiscais se agravam, e tudo fica para o sucessor ou o sucessor, sendo da mesma "panela", concordacomo que vai receber, pois saberá ganhar.
É umatradição republicana, essa, quevem funcionan-
do muito bem desde a eleição do presidente Dutra até Jango e,depoisdos militares,de Sarney aFernando Henrique Cardoso. É a regra, a única que não tem exceção, ou se a tem, é tãorara que ninguém dela se dá conta. Daí, a importância da Lei de Responsabilidade Fiscal,quefez todos, sem exceção, espernear– é o jus esperneandi da gíria da Faculdade deDireito contrao é direito de aumentar a despesa sem compensação na receita. Essa a lei, que deveria ter vindo há mais tempo, dentro deoutra,maior,a leidareforma tributária, queo presidente da República prometeu na campanha e não cumpriu o prometido, sem, mesmo, justificar a falta que cometeuno exercíciodo mais importantecargo do País. Essa leiapertou os candidatos, os políticos e todos quantos fazem política no estilobrasileiro,isto é,medíocre. Não se toque, portanto, nalei,senãoempormenoressem importância, mantendo-a íntegra,nointeresse do Brasil.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Saúde e prevenção
Reynaldo Farah
U madas questões sociais mais discutidas e noticiadasdo Paíséada saúdepública, porém, somente sob os aspectos técnicos, financeiros, atendimentoe equipamentos dos hospitais, prontos-socorros e a novela da CPMF, que virou asalvaçãodascontasdo governo e não da saúde.
Mas oque menosse ouveou publicam é uma das mais racionais, econômicas e práticas medidas, isto é,aprevenção das doenças não epidêmicas. É incrível a ignorância da populaçãomenos escolarizada sobre os cuidados com a saúde, higiene, alimentação, exercícios físicos, qualidadeda águae ouso dosabão nahoradepreparar aos alimentos. Acrescentamos cigarro, abusode bebidasalcoólicas, remédios sem receita médica e outros hábitos.
Mesmoa parceladapopulaçãoescolarizada eesclarecida contacom pessoasquepecam pela falta de higiene na hora das refeições, por exemplo. Pesquisas modernascomprovam que 100% das maçanetas das portas dos sanitários de restaurantes e lanchonetescontêm coliformes fecais. Portanto...
Aliás, são comuns notícias sobre intoxicações alimentares individuais e coletivas, causadas porbactériasdecorrentes da falta de higiene ou alimentos estragados em festas, banquetes e até em coquetéis, como aconteceu uma vez em cerimônia do governo federal em Brasília.
Por outro lado, este abençoado país pela natureza produz os alimentos mais baratos do mundo,razãopela qual até as
Pela justiça fiscal - 2
Em face dos interesses constituídos, que levam todo o Estado brasileiro, seus políticos e demaismembrosda classe, clan e burocracia estatal, a defenderem com unhas e dentes a apropriação de recursos produzidos pelo povo, qual a possibilidadedese viraviabilizar a implantação de uma reforma tributária que estabeleça uma verdadeira política fiscal, em substituição àpolíticaarrecadatória vigente?
Marcos Cintra, odeputado quepropugna peloimposto único, enunciou aopinião que seja qualfor oresultadodas próximas eleições, ela se imporá como inevitável nos 100 dias de graça do próximo governo. Celso Ming,um dos melhores analistas políticos de nossa mídia,considera muitoimprovável que se consiga isto, em vista da vasta, complexa e conflitanteteiade interessesexistente dentroda própriaestruturado Estado e dos diferentes níveis de governo. Octaciano Nogueira, analista político,acha que dificilmentequalquerum dos presidenciáveis transformadoempresidente disporá de base parlamentar adequada para lhepermitir realizar qualquer das grandes promessaseleitoraisquevêm sendo feitas na campanha.
camadas de baixa renda podem teruma alimentaçãosaudável. Basta esclarecer, ensinar, divulgar por todos os meios disponíveis. Por exemplo, os programas de televisãode grande penetração socialpoderiam nos intervalos transmitir úteis conselhossobre otema,incluindo o aproveitamento dos alimentos que,tradicionalmente, são jogados fora, Assim são as partes descartáveis dos legumes, que possuem grande teor de vitaminas, sais minerais, cálcio, ferro, etc. Até a casca de banana é rica em nutrientese existem receitascomo prepará-la; a casca do abacaxi dá um excelente e rico suco, além de geléia. Dezenas ou centenasde outros produtos também poderão ser aproveitados; basta ensinar. Estesensinamentos são milharesde vezesmais úteisà sociedade do que as tolices e as mulheres seminuas eseusrebolados lascivos, que seapresentam à exaustão nos referidos programas de TV. Se apenas 10% da população acatar os conselhosque os especialistas dariam,diminuiria o congestionamento nos prontos-socorros e hospitais públicos com grande economia de tudo. No Japão assisti a um programa de TV comercial em horário nobre, com aulas devárias matérias educativas,e de até como economizar gasolina com uso racionaldo automóvel.Por quenãoaqui comtodas as nossas carências?
Reynaldo Farah é conselheiro da Distrital Butantã da ACSP
bairro, Cep, telefone, RG e CIC. As cartaspoderãoserresumidaspela redação,publicando-se,apenas,oessencial que o missivista deseja transmitir. As cartas não publicadas não serão devolvidas. Os missivistas devem ficar adstritos a estas normas, que são de caráter geral.
aindamelhorexecutado para que se consiga, no escasso prazodisponível antes das eleições, tornar a questão tributária um tema eleitoral decisivo, isto é, capaz de levar o eleitorado adirigir seuvoto paracandidatos favoráveis a uma reforma fiscal fundamental e a rejeitar os que se manifestarem contrários ou indiferentes a isso. Embora a questão fiscal seja talveza questão de maiorimportânciapara o desenvolvimento doPaís sobtodos osaspectos –político,econômicoe social –, trata-se de assunto demasiado abstrato ecomplexo para ser levado à compreensão da massa eleitoral popular que decide as eleições. Assim, talvez seja mais realista,como pareceser oponto de vista dos fundadores da Anjut, encarara reformatributáriacomouma campanhade longo prazo e alvos sucessivos, pretendendo-se como primeiro objetivo apenas deter a fúria arrecadatória atual,que na opinião de peritosinexoravelmente levará a arrecadação a 35% do PIB na próxima arrancada.Poisjá nãoestãoachando nossos mais altos magistradosque fazemjus aR$ 26mil mensais? E eles não passam de ínfima parcela dos 6/7 milhões de comensais do Estado.
Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br
pela
U ma viagem de estudos aos estados de Connecticut e Massachusets, na região em que praticamente nasceu a nação norte-americana, nos permitiuconheceralgumas das melhores high-schools do país, de fortíssimapaixão pelaqualidade do ensino.
Lá nãoexiste apreocupação comonúmeroexcessivo de alunos.Asescolas costumam ter em média 500 alunos, distribuídosentreos boarding e os day students. Os primeiros, que pagam a anuidade média de 30 mil dólares,permanecemno campus a semana inteira, assistidos de forma permanente por seus professores de tempo integral (em geral jovens).
Um pormenor que chamou nossa atenção foi a relação aluno/professor. Em nenhuma hipótese ela ultrapassa 12:1. As aulas são interativas, os alunos degravatao tempotodo,sendo chamados de Mr. e Mrs. por seus mestres. Assistimos a duasaulas, umadeLiteratura Latino-Americanasobre Gabriel García Márquez e outra sobreFilosofia, abordandoo tema"DeSócratesa Sartre". Ninguém sai da sala sem esclarecer pontos eventualmente obscuros.Não sepodeobter esse resultado qualitativo com turmas de 50 alunos. Nem com escolas de 5 mil alunos, como existem no sistema de ensino doRiodeJaneiro.É possível garantir qualidade comesses números exorbitantes?
Não hánenhumaexperiênciade educação adistância, nem o emprego da internet oficialmente. Quando o dr. Albucacis Castro Pereira perguntou pelo emprego dessas tecnologias,os diretoressorriram,defendendo a idéia de que escolas tradicionais são as que ensinam melhor, sem precisarde recursos novidadeiros. "Oqueimporta –disse-nos David Holmes, he adma ster da Suffield Academy –, éque se mantenha o tempo todo a qualidade do ensino, o que se faz pela relação
Valores em deterioração A sensação causada pela "vitória" de Michael Schumacher na corrida de Fórmula 1da Áustria no domingo passado foi semelhante à da vitóriado Corinthianssobre oBrasiliensetambémna semana anterior,quando oárbitro impôs a derrota ao time do Planalto. A direção da Ferrariimpôsa derrotadeRubens Barrichelo,numa similaridade de situações,guardadas as devidas proporções, pela revolta e desconforto provocados em todos que assistiram a ambos os espetáculos esportivos.
qualidade
saudável de trocas entre alunos e professores".Osdiretores também dãoaulasparanão perdero contatocomosseus alunos,"aprendercom eles." Assim se pratica a verdadeira educação para a cidadania.
A explicação do êxito desses empreendimentos? A forte disciplina imposta a todos os integrantes do processo,sem exceção,além dagarantiadesalários altamente compensadores para os seus responsáveis.
Oorçamento anualdaSuffield Academy é de 12 milhões de dólares somente para as despesasoperacionais. Masqualqueracréscimo patrimonial, como a construção de um novo prédioparaos departamentos de HistóriaeLiderança,éfinanciado por generosas e constantes doações, em geral dos exalunos ou pais de alunos.
Estamos muito longe desse espírito comunitário.A nossa Receita Federal,quetemdemonstrado tanta competência,bemquepoderia pensar numprojetosemelhante ao dos Estados Unidos, no incentivoadoaçõespara escolas, mesmo que sejam particulares, mas que prestem bons serviços à população. É com esse conjunto de fatores –insistimos maisuma vez naidéia devalorização dohumanismo necessário–quese poderia modificar atriste realidade brasileira. O nosso ensino médio cresce e já tem 9 milhões de alunos, maso que dizer da qualidade das escolas, da falta de incentivo aos professores, da ausência de boas bibliotecas e de apetrechados laboratórios? Só uma verdadeira revolução poderámodificaro quadro decarências, paraque nossos alunos possam se comprometer, como os da modelar Suffield Academy, com o Esse Quam Videri que se encontra na inscrição da sua origem, em 1833: "É melhor ser do que parecer."
Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras
Mal comparando Por quefaçoacomparação? Porque no caso da "vitória"do Corinthians sobre o Brasiliense, determinada pela má arbitragem, questionei o tipodeexemplo que amá conduta esportiva pode gerar na formaçãodos valores da juventude. A questão da ética, da moralidade,da honradez,da dignidade,todaselas, é jogada no lixo quando ocorremdisputasondea vitória não vem pelo mérito, maspelaimposição, transformando o derrotado em "vencedor".
Crise moral
Teráa humanidadenogeral atingido um estágio de crisemoralsemelhante à crise deEstado,de autoridade? O fenômeno não está restrito ao Brasil.O resultadodo GPda Áustria, imposto por um burocrata esportivo,sobrepon-
do-se à disputade campo ou da pista,onde osvalores morais e éticos de competitividade, esportividade, relacionamento,estão emjogo, éuma ofensa aoser humanopensante.
Desdobramento
A carreira de Rubinho daqui para frente pode sofrer uma virada para melhor. Ele está mais maduro, dirigindo melhore oaspecto negativo da vitória de Schumacher vai marcar a ambose à escuderia italiana, que pisou feio no tomatee saiuvaiada docampo de competição.
Rio-São Paulo
Se na Copado Brasil eventual vitória do Corithians não terá brilho,como despeitado sampaulinoreconheço que nadecisãodo Torneio RioSão Paulo o tricolor não merecia vencer. Entrou e saiu de campo derrotadonasduas partidas por uma disposição tática medrosa. Precisando ganhar,se defendeu.Nãolevou. Parabéns ao Parreira.
Número errado
Na semana passada estimulei as escolas publicas e particulares do ensino médio do estado de São Paulo a participar do prêmio Construindo a Nação, cujas inscrições estão abertase fornecio númeroerradodotelefone. As escolas interessadas devem ligarparao telefone de São Paulo, 5053-4214. Ou acessar o site www.institutocidadania.org.br. Hoje está correto.
e
P. S . Paulo Saab
Arnaldo
Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo
Governo reduz orçamento em R$ 5,3 bi
Ajuste foi feito para compensar perdas com CPMF e, em menor escala, com Previdência Social e funcionalismo público
Ogoverno decidiucortar R$ 5,3 bilhões do Orçamento da União neste ano para compensar as perdas com receita pela interrupçãona cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobreMovimentação Financeira). O ministro da Fazenda, Pedro Malan, informou ontem que, além das perdas com a CPMF,o bloqueiode gastos visacompensar tambémum déficitR$ 500milhõesmaior queo previstodo INSS(InstitutoNacional deSeguridadeSocial), assimcomoum gasto adicional de R$ 1 bilhão com pessoal.
Malan disse que o governo estima as perdas com a CPMF emR$4,9 bilhões, considerando que aproposta de emenda constitucional (PEC), queprorrogaa cobrança do tributo até 2004, seja aprovada em 20 de junho e sejapreservado oprincípio da "noventena",segundoo qual um novo tributo só pode ser cobrado 90 dias após promulgação pelo Congresso.
Prazo – A atual cobrança
Pesquisa dá 43% dos votos para Lula e 17% para Serra
O pré-candidato apresidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está com 43% das intenções de voto napesquisa do Instituto DataFolha realizada ontem.
Em seguida, aparece o précandidato José Serra (PSDB), com17%,à frente dos précandidatos Anthony Garotinho(PSB), que teve15%,e Ciro Gomes (PPS),com 14%.
Em relação à pesquisa anterior, feita em 9 de abril, Lula cresceu 11 pontos porcentuais, uma vez que estava com 32% das intenções de voto.
Emcontrapartida, Serra perdeu 5 pontos porcentuais. No levantamento anterior tinha 22%. A pesquisa tem margem deerro de2 pontos porcentuais.
PFL – A direção nacional do PFL decidiu que o partido não apoiará nenhumcandidatoà PresidênciadaRepública, mesmo queo PSDB troqueosenador JoséSerra (SP) por outro nome. Dos 27 diretórios estaduais, 23 não querem coligação. (AE)
da CPMFexpiraem17de maio. Até o momento, a PEC só foi aprovada pela Câmara dos Deputados, precisando ainda passarpor duas votações no plenário do Senado.
Malan explicou que o valor do bloqueio é inferior à soma do déficit maior do INSS, dos novos gastos com pessoal e da perda da CPMF porque o governo estima que o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) renderá 1,1 bilhão de reais aos cofres públicos.
Noventena– Ele ressaltou que dependendo do que acontecer com as votações no Congresso e com a "noventena",alémdaprópria arrecadação tributária, o valor do bloqueio pode ser alterado.
Segundo ele,obloqueio corresponde,emmédia, a 25% dosgastos previstosnos ministérios, com exceção das pastas daSaúde, Previdência Social, eDesenvolvimento Agrário.
Dototal bloqueado, R$ 1 bilhão correspondeaoFundo da Pobreza, que éfinan-
ciadoexclusivamento pela contribuição financeira.
Os R$ 5,3 bilhões anunciados ontem se somam ao contingenciamento deR$ 12,4 bilhõesanunciados pelogoverno em fevereiro.
Pressão – O ministro da Fazenda negou que o corte no Orçamento sejauma pressão do governo sobre o Congresso porcausa doatraso navotação da proposta de emenda que prorrogaavigênciada Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
"Se é pressão, eu diria que não. Nós não precisamos disso(corte noOrçamento)para fazerpressão",afirmou. Malan lembrou que, pordiversas vezes, havia informado que qualquer frustração seria compensadacom bloqueio de gastos e aumento de recursos via tributação. Ele insistiu em que,por diversas vezes, ouviu de líderes do PFL que opartido saberiafazer a distinção entre diferenças político-partidárias einteresses doPaís. (Agências)
FHC pede que senadores aprovem o imposto
O presidente Fernando HenriqueCardosofez um apeloaos senadoresparaque aprovema prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF),como forma de anular, posteriormente,parte docorte de R$5,3 bilhões noOrçamento, anunciado ontem.
Preocupadocom asespeculações e o nervosismo dos mercados nos últimos dias, Fernando Henrique fez questão de assegurar que o governo não vai se afastar do rumo de manter o ajuste das contas públicas.
Posições – Em um discurso conciliador, o presidente elogiou ainda "a responsabilidade" doscandidatosà Presidência emsuasposições em defesa do equilíbrio fiscal. "Não vejonenhumarazão para que se montem especulaçõesem torno de declarações deA, deB oude Cou da falta dedeclarações,porque eu tenho a convicção de que o Brasil quer um caminho e essecaminho éo doequilíbrio
fiscal, é o do atendimento às questões sociais", disse, em pronunciamento de 7 minutos, no Palácio do Planalto.
"Portantoeutenhoa convicção íntima de que não há razão para que nós estejamos aí com nervosismosantes da hora", acrescentou.
FernandoHenrique justificou o corteno Orçamento, anunciado peloministroda Fazenda, Pedro Malan,no inícioda tarde deontem.
"Não havendo bloqueio à CPMF, não haverá bloqueio tambémao Orçamento",comunicou,em recadoclaro aosparlamentares dequeo chamado "bloqueio"poderia ser revisto tãologo o Senado aprove a prorrogação da CPMF até 2004.
"Insisto naexpressão bloquear. O bloqueio pode ser temporário,total ouparcial. Depende daexistência dos recursos." O presidente renovou o pedido para que o relator daemenda, senadorBernardo Cabral (PFL-AM), e os demais senadores apressem a votação. (AE)
Coluna de Dora Kramer agora também no Diário
do Comércio
Equipe econômica estuda nova alíquota do IOF para junho
O ministro da Fazenda, Pedro Mallan, não informou qualseráa novaalíquotado IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que passa a vigorarnodia emque a CPMFdeixar desercobrada, 17 de junho.
Malan disse que o aumento ainda está sendo calculado, mas já se sabe que a arrecadaçãoteráde ser de R$ 1,1bilhão.
Recado – Ontem, antes de anunciaro ajuste,oministro tinha dito que o governo brasileiro pretende dar respostas
concretas paraabafar aonda denervosismo que,nosúltimos dias, abalou o mercado financeiro do País. "A melhor coisa a fazer para lidarcom essavolatilidade eturbulência, que, por vezes, acontece pela combinação de eventos internos e externos, é a reafirmação de nosso compromisso comaresponsabilidade fiscal,a preservação docontrole da inflação e o respeito a contratos", disse. Malanressaltou que a mensagem que o governo dá, repetidamente, ao mercado é
quea atualadministração "não se eximirá"das responsabilidades.
Crítica– Segundoele, "o presidente FernandoHenrique tem ditoque esse governo não deixará de governar até oseuúltimo dia"."Não precisamos receber recados de quem quer que seja", disse Malan, numa alusão às declarações dopré-candidato a presidenteLuizInácio Lula daSilva (PT)dequeo atual governo deveria cuidar da economiae deixardecriticar a oposição. (AE)
Dora Maria Tavares de LimaKramer,carioca, jámorou em São Paulo, mas decidiu em1987 fixarresidência em Brasília. Assina no Estadão a coluna com o seu nome "Dora Kramer",e acoluna "Coisas da Política", no Jornal do Brasil (JB), no Rio. Depois deatuar comorepórter especial de política nos maisimportantes jornais do Brasil, foi no JB que começou sua carreirade colunistapolítica–hoje suacolunaécomercializada pela Agência Estadoe J B , para, pelome-
O Diário doComércio começa apublicarapartir de amanhã a coluna de Dora Kramer, umadas mais respeitadas analistas políticas do País. Com isso, os leitores passam a contar com mais uma importantefonte deinformação, especialmente num anoemque todasas atenções se voltam para o cenário eleitoral, com as disputas tanto para a Presidência da República quanto para os governos estaduais. A nova colunaserá publicada nas edições das quartas, quintas e sextas-feiras, com abordagens sobre os bastidores da política nacional e suas repercussões na economia.
nos,outros 16jornais.Dora, formada emjornalismo pela Faculdade CásperLíbero, de São Paulo, também pode ser ouvida na rádio JBFM, no Rio.
Há 17 anos no J B , Dora Kramer encontrou a fórmula perfeita para um jornalista, sediado em Brasília, ser lido pelo público paulista e carioca, simultaneamente.Em agosto de 2001 assinou um contrato com a Agência Estado,passou a ter sua coluna publicada no Estadão, e manteve, com o antigo nome de "Coisas da Política", sua coluna no JB
Ministros Malan (Fazenda) e Guilherme Dias (Planejamento): do total bloqueado, R$ 1 bi eram do Fundo da Pobreza
Tesouro americano recorre aos fundos
No teto de sua dívida de US$ 5,95 trilhões, governo Bush vai emprestar mais US$ 44 bilhões de dois fundos de pensão
O governo dos Estados Unidosvairecorrer adois fundos de pensão do governo para flexibilizarolimitede suadívida deUS$ 5,95trilhões e que deve ser rompido atéamanhã, informouoTesouro.
Comoo Congresso ainda não aprovou a elevação do limite de dívida do país do atual nível de US$5,95trilhões, o Tesouro pretende retirar US$ 44 bilhões do Fundode InvestimentosemAtiv os do GovernodoSistema de Pensão dosEmpregados Federais, ouG-Fund, e do Fundo Civil de Serviço de Pensão e Invalidez.
Obrigações – Os recursos
extras permitirão a criação de espaçopara que o governo possa continuar emprestando recursos e financiar suas obrigações. Os fundos serão devolvidos totalmente, junto com pagamento de juro, assimque olimite forelevado, garantiu o Tesouro.
O Tesouronorte-americanoinformou também a suspensão de novas emissões de papéis estatais e municipais a partir dehoje, afim dereduzir as incertezas em relação às necessidades deempréstimo do país e manter o máximo de espaço possível entre o volume de papéis emitidos e o teto permitido. O secretáriodo Tesouro dosEUA,Paul
O’Neill, disseemcarta ao Congresso que, "baseado nas previsões atuais do Tesouro, tais ações devem ser suficientesparapermitir o financiamento dasoperações do governo até meados de junho".
Governo
O’Neill alertou, no entanto, que, diante das incertezas em relação às receitas com impostos até 17 de junho, o Tesouro pode ter de introduzir outrasmedidas parapermitir que os EUA continuem a emprestar sem exceder o limitedesua dívida.Em28de junho,o Tesourodevereali-
americano espera que o Congresso aprove um maior limite da dívida nesta quinta-feira
zar pagamento de juro de aproximadamenteUS$ 67 bilhões a vários fundos federais, incluindo o de previdência social, disse O’Neill. Reserva – O Tesouro informou também que "utilizaráos recursos emdinheiro disponíveis, incluindo os mantidos no Fed (banco central americano) e os depósitos nos bancoscomerciaiscom os quais o Tesouro compensa as instituições, para serviços essenciais à coleta de receitas do governo. Para reduzir a atual falta derecursos, oTesouro
vaiutilizar-se de "todas as fontes de dinheiro disponíveis", as quais na segunda-feirasomavam US$30bilhões, disse O’Neill.
Déficit – O importante economista da Casa Branca Glenn Hubbard afirmou que o déficit em conta corrente dos Estados Unidos,que poderia vir a causar problemas aos mercados mundiais, segundo a União Européia, é sustentável.
Hubbarddisseem Paris queasituaçãoda contacorrentedosEUA nãoameaçaa recuperaçãonopaís,que ele disseestar "acaminho"."Nada do que eu vejo na pesquisa econômica sugere que a atual
posição de conta corrente americana podeameaçar a recuperação ou ser insustentável", acrescentou antes da reunião ministerialda Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que começa hoje. O economista espera que o gastodo consumidornorteamericano continue "estável", mas queuma recuperação do gasto do capital é necessária paradar umcaráter "duradouro" à recuperação. O economistadaCasa Brancaconsidera razoáveis as previsões de economistas dosetor privadode umcrescimento de 3% a 3,5% para o restante do ano. (Agências)
Argentina paga dívida com reservas
Presidente e Cesar Gnoatto, Secretário; 3. Presenças: O Sr. Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho, Presidente, os membros do Conselho de Administração Srs. Alkimar Ribeiro Moura, Carlos Roberto Guimarães Marcial, Eduardo Augusto de Almeida Guimarães, João Otávio de Noronha, Raphael Hermeto de Almeida Magalhães, Ricardo Alves da Conceição e Roberto Figueiredo Guimarães, Odair Lucietto, Presidente da Companhia, os Diretores Cincinato Rodrigues de Campos, Danilo Silveira, José Maria Rabelo, Sérgio Mamede Rosa do Nascimento, Sidney Dias da Silva e Wady José Mourão Cury. 4. Deliberações: Para composição da Diretoria, foram reeleitos, para cumprirem mandato de 3 (três) anos, até a realização da Assembléia Geral Ordinária de 2005: Presidente:Odair Lucietto, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Carteira de Identidade nº 391.011, expedida pela SSP/DF, inscrito no CPF/MF sob o nº 603.411.738-00, residente na Rua Araguari, 711, apartamento 42, Moema - São Paulo (SP); Diretor Comercial:José Maria Rabelo, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade nº 851.287, SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 232.814.566-34, residente na Alameda Itu, 1292, apartamento 101 - Cerqueira César - São Paulo (SP); Diretores:Cincinato Rodrigues de Campos, brasileiro, casado, economista, portador da Carteira de Identidade nº 248.400, emitida pela SSP/DF, inscrito no CPF/MF sob o nº 009.800.990-72, residente na Alameda Lorena, 521, apartamento 1812, Jardim Paulista, São Paulo (SP); Danilo Silveira, brasileiro, casado, engenheiro químico, portador da Carteira de Identidade RG nº 10.500.057, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 022.712.158-97, residente na Rua Flórida, 1133, apartamento 161, Brooklin, São Paulo (SP); Sérgio Mamede Rosa do Nascimento, brasileiro, casado, físico, portador da Carteira de Identidade nº 6.123.022, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 650.042.058-68, residente na Rua José Maria Lisboa, 20, apartamento 110 - São Paulo (SP); Sidney Dias da Silva, brasileiro, casado, analista de sistemas, portador da Carteira de Identidade nº 4.198.447, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 204.211.768-49, residente na Av. Prof. Alceu Maynard Araújo, 443, bloco 3, apartamento 51, Granja Julieta, São Paulo (SP); Wady José Mourão Cury, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira de Identidade nº 7.606.961-8, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 240.313.489-91, residente na Rua dos Jacintos, 300, Mirandópolis, São Paulo (SP); 5. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que depois de lida e aprovada, vai assinada pelos Conselheiros presentes. Eu, Cesar Gnoatto, secretário, declaro que a presente é cópia fiel extraída do Livro Registro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração, de nº 2, folhas, nº 11 e 12. a) Cesar Gnoatto - CPF 134.668.790-00. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 90.946/02-9 em 08/05/02. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.
A Argentina usou as reservas internacionaispara honrar o pagamento de uma dívida de US$ 680 milhões com o Bird(Banco Mundial) que vence amanhã. O pagamento reduziu as reservas para cerca de US$ 11,1 bilhões.
Com isso,o BancoCentral argentino terá ainda menos munição para segurar a cotação do dólar. Após umasemana de relativa estabilidade, odólar subiu2,1%e foi vendido por 3,35pesosnas casas de câmbio.
“Juventude, Instituições de Ensino e Empregabilidade”. Este é o tema do V Seminário do 3º Setor (versão 2002), promovido pelo CIEE e pelo jornal Gazeta Mercantil. O evento será realizado no dia 24 de maio, sexta-feira, a partir das 8h30min., após um café da manhã, no auditório da Gazeta Mercantil (rua Engº Francisco Pitta Brito, 125, São Paulo). Estão previstas as participações do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; do general Alberto Mendes Cardoso, ministrochefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; do ministro da Previdência e Assistência Social, José Cechin; da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. O Seminário é voltado aos empresários, reitores e diretores de entidades do 3º Setor. As inscrições são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão fornecidos certificados de participação.
A 6ª Expo CIEE, uma feira que oferece oportunidades de estágio na área de tecnologia da informática para estudantes de níveis médio, técnico e superior, terá, este ano, 1.200 vagas. O evento será realizado nos dias 7 e 8 de junho, no Centro de Convenções Rebouças (av. Rebouças, 600 –São Paulo), das 9h às 19h, com a participação de 11 empresas parceiras do CIEE: Bradesco, Brás & Figueiredo, Cisco Systems, Embratel, Furukawa, IBTA, Microsoft, Microsoft Certified Technical Education Centers, Telecon, Unisys e VUE Testing Services. A feira tem o apoio institucional da Rede Globo.Os estudantes também receberão orientação sobre o desenvolvimento do mercado de tecnologia por meio de palestras sobre a área de Tecnologia da Informação, globalização, oportunidades profissionais, habilidades e competências exigidas pelo setor.
A inscrição para participar do evento é gratuita e já pode ser feita por meio do site do CIEE (www.ciee.org.br) ou pelo telefone (11) 3046-8211.
ção de leis exigidas pelo FMI. AUCR– partidocomasegundamaior bancada no Congresso – promete votar contrao projetodeeliminação da leide Subversão Econômica. Masopresidente Eduardo Duhalde admitiu não estar seguro que o Fundo vai liberar recursos para a Argentinamesmo apósaaprovação das leis. Para ele, o FMI aumentaas exigênciassemprequeopaís estápróximo do acordo.
Duhalde também confirmou que nos próximos dias o governo vai estudara viabili-
dade de oferecer aos correntistas "bensociosos" doEstadocomoopção paraadevolução dos depósitos presos no curralzinho.
Golpe– O senador radical RaúlAlfonsín alertouontem sobreorisco deumgolpeda direita naArgentina. "Eu creio que, se os problemas sociais seexacerbarem muito, poderia perfeitamente,neste marco,originar-se umgolpe de direita", afirmou o ex-presidente e líder da UCR-União Cívica Radical. Raúl Alfonsín disseainda que "ninguém que seja inteli-
gente pode pensar que seria conveniente antecipar a convocação de eleições", referindo-se ao crescente debate sobrea antecipaçãodas eleições. "Creioque é preciso apoiar institucionalmente a Duhalde, defender as instituições da Nação, não tenho absolutamente nenhuma dúvida", disse.
O ex-presidente, que ficou marcado pelo período da hiperinflaçãoetevede anteciparo finaldomandato em8 meses, disseque "só o que convém aopaís éque Duhalde cumpra o mandato".
Atentado na região da Caxemira deixa 33 mortos e 45 feridos
Trêssupostos extremistas islâmicos atacaram ontem um ônibus e um posto militar perto do Estado indiano de Jammu-Caxemira, matando 33 pessoas – entre as quais 18 mulheres e crianças – e ferindo 45, informou o Ministério da Defesa indiano. Nenhum grupo extremista assumiu a autoriado ataque, mas o chanceler indiano, Jaswant Singh, acusouo governo paquistanêsde darcobertura aosrebeldes quelutam para anexar a muçulmanaCaxemira indiana aoPaquistão. As autoridades paquistanesas protestaram, negando envolvimento.
Guerra– O ataque coincidiucom achegada àcapital indiana de ChristinaRocca, assistentedo Departamento de Estado dos EUA. "É esse tipo de barbarismo que a guerra internacional contra o terrorismo querpôr um ponto final", declarou Rocca que deverá reunir-se também com autoridades paquistanesas nos próximos dias. A missão da assistente do secretário Colin Powell é descongelar as relações entre Índia e Paquistão, que estiveram à beira de uma guerra em outubrodo anopassadopor causa de um atentado em Srinagar, capital da Caxemira
ONU mantém restrições a importação do Iraque
Em decisão unânime de seus 15 membros, o Conselho deSegurança dasNações Unidasreformulou ontemo regime de sanções econômicas contra o Iraque de forma a aumentar o fluxo de bens para a população civil e restringir o acesso do governo de Saddam Hussein a produtos e tecnologiasque podemter aplicação militar.
A decisão partiu de uma iniciativa da Rússia, que é contráriaà manutençãodo embargo imposto ao Iraque depois que o país invadiu o Kuwait, emagosto de 1990. Mas acabou resultando numavitória diplomática dos EstadosUnidos, quequerem remover Saddam do poder.
Lista – O novoregimede sanções contêmuma listade 300 páginasdeprodutossujeitos aautorização especial do comitêda ONUque oadministra desde 1996, quando o Conselho de Segurança autorizou o país exportar até US$10 bilhões por ano em petróleo e usar o dinheiro para importar alimentos, remédiose outrosbens.A listade produtosquerequerem licençade importaçãoinclui de caminhões a equipamento de comunicação. O embaixador dos EUA na ONU, John Negroponte, disse que onovo sistema "facilitará o movimento de bens humanitários e civis para a a economia iraquiana". (AE)
indiana, que deixou 40 mortose maisdeuma centenade feridos.
Segundotestemunhas, os atacantes interceptaram o ônibus que se dirigia ao posto militar perto da cidade de Jammu, entraram no veículo e começaram a disparar fuzis AK-47 contra os passageirosparentes de soldados que iam visitá-los no QG. Sete mulheres e crianças morreram. Depois,os extremistas invadiram o posto militar, abrindo fogo e lançando granadas. Mais11 civis e12 soldados morreram,antesque os três extremistas fossem mortos. (AE)
Uruguai: oposição pede a ministro que deixe o governo
As principais forças de oposiçãodo Uruguai– oEncontro Progressista Frente Ampla (EPFA deesquerda) e o NovoEspaço (NE,de centro-esquerda) – pediram a renúnciado ministro deEconomia, Alberto Bensión. A atitude da oposição foi uma respostaà decisão do presidente Jorge Batlle, que anunciou a intenção do governo de aplicar um segundo ajuste fiscalnesteano, aser submetidoao Congresso.As duas forças políticas somaram 45% nas eleições de 99. O ajuste fiscaldeve elevar impostos sobre salários e rendas e osobreconsumo paraos transportes e para o comércio de água potável. (AE)
Geraldo Alckmin
Ata
Duhalde cria central de compras nas regiões pobres
O governoargentino lança nesta semanaumasérie de centrosde comprasparaque os consumidores tenham acesso a produtos com preços mais baixos, em uma tentativa de combaterum pico inflacionário.
A alta dos preços ao consumidor aprofundou a crise social no país, ondea cada mês cerca de 100 mil argentinos engrossam o exército de pobresque jáalcançam quasea metade da população.
Centros – "Nesta semana serão lançados oscentros de menor custo", disse o chefe do Gabinete de Ministros, A lfredoAtanasof. Nesses centros, osprodutores venderão suas mercadorias diretamente aos consumidores sem intermediários, o que re-
sultará em uma redução do preço final dos bens. "Vão ter preços 30% ou 40% mais baixos que os mínimos dos hipermercados", disse Atanasof, acrescentandoque os centros"vãoabrir aproximadamente duas vezes porsemana perto dos bairros mais pobres".
Desde janeiro, quando o governo argentino desvalorizou o peso, os preços dos produtos importadose daqueles que possueminsumosestrangeirosdispararame os aumentospassaram para quase todosos bens.No primeiro quadrimestre, os preços subiram 21,1%.
Eleições – Apesarda pressão que tem experimentado desde que assumiu, em janeiro,opresidente argentino,
Sindicato argentino decide cancelar greve
O líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT) dissidente da Argentina, Hugo Moyano,suspendeu na noite de ontema greveprevista parahoje. Omotivo foi o temporal quecaia em todo o país.
A mobilização com concentração naPraça de Maio (Plazade Mayo) teriainício ao meio-dia de hoje e iria até a meia-noite. Sem marcar uma novadatapara agreve, Moyano argumentou que "as questões climáticas dificultariam o movimento".
Adiado – Assim, o governo do presidente Eduardo Duhalde não teráde enfrentar a primeira greve geral desde que tomouposse, em janeiro passado.
Segundo o secretário-geral daCGT dissidente,Hugo
Moyano, o governo "está acabado". A central sindical pede que o governo torne obrigatório um aumentode120% nos salários dos argentinos, comoforma de contra-balançaros efeitos dainflação, queesteano podeficarentre 60% e 100%. Acentralpede quesejaeliminada a redução de 13% nos salários dos funcionários públicos enas aposentadorias, em vigência desde agosto de 2001. O sindicalista afirma que opaísestá "paralisado" pelacrise. Odesemprego atinge mais de 23% da população econômicamente ativa. Metade da população está abaixoda linhada pobreza. Dois milhões tornaram-se "novos" pobres só em abril. A maioria é proveniente da classe média argentina. (AE)
Eduardo Duhalde, garantiu ontem que nãoestáem seus planos adiantar as eleições, marcadasparasetembro de 2003, apesar das pesquisas indicarem que 49% da população repudia sua gestão e quer eleições.
"Hoje, se houvesse eleições, o candidato com mais votos teria aproximadamente 15%, e votariam aproximadamente 60% dapopulação", prevê o presidente argentino. Para ele, neste quadro, "nasceria um governo também de transição, sem(eleger membros do) Parlamento".
Duhalde devegovernar até dezembrode 2003, mas em seus quatro meses à frente do Poder Executivosofreu uma rápida perda de apoio político, e hoje conta com a aceita-
ção deapenas 14%da população, segundo pesquisas. Protestos – Nos protestos diários em Buenos Aires e em muitas cidades do país, os argentinos pedem aDuhalde "que vá".E gritam: "Eunão voteiem você".OCongresso está sendo protegido por cercaspara impedirque osmanifestantes possamaproximar-se dos parlamentares. Duhalde colocou em andamento oConselho deAdministração Execução eControle dos planos de trabalho para pais e mães de família desempregados. O plano é criar 1,05 milhão de postos de trabalho temporário. Cada pessoa receberá subsídio mensal de 150pesos. Os primeirossubsídios saem nesta sexta-feira. (Agências)
Bush sanciona a lei que eleva os subsídios agrícolas para US$ 57 bi
Em um ano eleitoral, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, assinou ontem a leide subsídios agrícolasde US$57,1 bilhões,apesarde váriospaísesterem se queixadopor considerarem que ela viola as normas de comércio internacional.
Anova lei éuma reversão das reformasde 1985que sinalizavam aliberação do mercado e aumenta osdesembolsos destinados ao subsídio da agricultura e à produção de leite e derivados em 67%.
Ajuda – Os agricultores poderão obter os subsídios maiores na época da colheita. Em umacerimônia realizada bem cedo namanhã de ontem, para permitir a cobertura dos meios especializados daszonas agrícolas, o presidente Bush assinouo Orça-
Arafat mantém promessa de um Estado palestino independente
O líder palestino,Yasser Arafat, prometeu aos palestinos a criação de um Estado, apesar da oposição declarada pelo partido governista israelense. A resposta de Arafat foi dada ontem na primeira visita quefezàs cidadesdaCisjordânia, depois de cinco meses de confinamentoem Ramallah.
Grupos extremistas islâmicos disseramontem que vão continuarcomos ataques suicidas contraalvos israelenses,apesar dospedidosda Arafat e de líderes árabes para conterem as investidas. "Continuaremos nossa resistênciamesmoqueo mundo inteiro sejacontra ela",disse o líder da Jihad Islâmica, Abdallah al Shami.
Durante sua visita a Belém, o presidente da Autoridade
Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
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Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
Palestina (AP), Yasser Arafat, definiu a votação doLikud, de não reconhecer o estado Palestino, como "destruição dosacordosdeOslo"– o acordo de pazinterino que assinou comIsrael em1993. No dia anterior, Arafat dizia estarpreparado "paraaceitar o Estado judeu ao lado do palestino".
Reação – Os árabes querem expandir seu boicote a Israel e seus aliadospara uma campanha mundial contra o comérciocomo Estadojudeu, disse o chefe do escritório de boicote da Liga Árabe, Ahmed Khazaa, em Damasco. O escritóriode boicotejá chegou a colocar numa lista negra 8.500 companhias e pessoas, incluindo a CocaCola eFord Motor Co. Ele adiantouque legisladores
árabes e organizações nãogovernamentais buscar apoio para a campanha partidos políticos eorganizações internacionais simpáticos com a causa palestina. Arafat, por suavez, visitou a igreja da Natividade, em Belém, ondedurante cincosemanas tropas deIsrael cercaram dezenas de militantes palestinos ecivis.Emseguida, foi a Jenin e Nablus. Seis nações européias receberão os 13 palestinos que ficaram escondidos na Basílica daNatividade. Itália, Espanha, Grécia, Portugal, Irlanda eBélgica receberãoos militantes, declarouAnna Rodríguez,porta-vozda União Européia. Opresidentedos EUA,George W.Bush,reiterou seu apoio à criação de um Estado palestino. (Agências)
Protesto de metalúrgicos aumenta na Alemanha
NaAlemanha, agreve dos trabalhadores das indústrias metalúrgicas ede eletrônicos doEstado deBaden-Württemberg,que entra na 2ª semana, foi reforçada. Cerca de 4,5 mil trabalhadores de Berlim eBrandemburgo, que atuam em sete fábricas, aderiram ao movimento. Movimento – É aprimeira
NOTAS
Acordo reduz ogivas dos EUA e Rússia
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciouontemum acordo com a Rússiapara reduzir os arsenais nuclearesdos dois países.Pelo acordo,Rússiae EUA reduziriamonúmero deogivasdasatuais 6mila7 mil para de 1.700 a 2.200. "Esse tratadoliquidará olegado da Guerra Fria", disse Bush.O porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, afirmou que o arsenalseria reduzidocoma colocação de algumasarmas em depósitos e com a destruição de outras. (Reuters)
mento agrícola para os próximos seis anos. A nova lei pode ter influência no resultado das próximaseleições deparlamentares nos Estados Unidos. Canadá, Austrália, União Européia e Brasil disseram que a nova lei demonstra que os EstadosUnidostem um discurso duplo em matéria de liberaçãodecomércio. Ninguém,entretanto, sedispôsa desafiar a leidiante da OrganizaçãoMundialde Comércio (OMC).
Além do forte aumento dos subsídios agrícolas, a nova lei estabeleceu um incremento de 80% emgastos de conservação.A medidatambém restabelece por cinco anos a possibilidadede queimigranteslegaissejam selecionados para receber auxílioalimentação. (Reuters)
Bancos Centrais estão otimistas com a economia
Os principais presidente de bancos centrais domundo vêem claros sinais de recuperação econômica nos Estados Unidos enaEuropa. Neste cenário, eles enxergam o controle da inflação, sinalizando que não há grande necessidade de subir os juros agora. "No tocante às principais economias, houve umsenso comum de que não apenas os Estados Unidos, mas tambémazona doeurosuperarama recessão",disseSir Edward George, presidente do BancodaInglaterraapós presidir um encontro regular de representantes de bancos centraisdasmaiores economias do mundo.
paralisação de metalúlgicos desde 1930nestas duasregiões do leste do país. Entre asfábricasmais afetadasnas dosEstados estãoa DaimlerChrysler, Alstom Power Service e ZF Brandemburgo. EmBaden-Württemberg, 53 mil trabalhadores em13fábricas paralisaram ontem as atividades. (AE)
Britânicos encerram caça ao Al-Qaeda
Depois deduassemanas, terminou ontema Operação Tocaia das forçasbritânicas, movida pelas forças britânicascontra oAl-Qaeda, no Afeganistão. O brigadeiro RogerLane disse que "um enorme arsenal de armas" foi destruído, assim como cavernas e casamatas utilizadas pelossobreviventes daorganização liderada pelo milionáriosaudita OsamabinLaden e seusaliados doTaleban. "Não encontramos o inimigo duranteesta operação",disse em Bagram.(AE/AP)
Inflação – George disse queo grupo, queincluio chairman do Federal Reserve (banco central norte-americano), AlanGreenspan,e o presidente doBanco Central Europeu,Wim Duisenberg, avaliaram que ainflação não é uma grande preocupação. George disse que a inflação na zona do euro deve ficar em tornode2%neste anoe no próximo, em parte impulsionada por preços maiores do petróleo.
Pela previsão, o Japão irá melhorar,se as exportações recuperarem seu ritmo, e pode voltara descerneste anoe em 2003, apesar da fraca demanda doméstica. (Reuters)
Peruanos protestam hoje contra Toledo O presidenteperuano AlejandroToledo enfrentahoje uma greve geralconvocada por organizações populares e sindicaisque pedem suarenúncia eeleições antecipadas.A grevenacionalocorre num momento emque o governo tenta colocar em prática sua plataforam de campanha: a geração de empregos e o combate à pobreza. Toledo chegou ao poder em 28 de julhopassado com 59% de apoioeleitoral.Hoje, 72% dos peruanosnão acreditam em seu governo. (AE)
Mercosul e UE definem pauta conjunta
Documento soluciona impasse, mas ainda não estabelece regras definitivas para a criação de uma zona de livre comércio
Documento sobre o futuro do comércio entrea União Européia e o Mercosul, divulgadoontem, falaem"progressiva e recíproca liberalizaçãodeacordocom as regras do Gatt (acordo de mercadorias)e daOrganização Mundial de Comércio (OMC)".
Apesar de ter defendido uma relação futura clara eobjetiva entre os dois blocos como uma
Zonade Livre Comércio, o embaixador doBrasil juntoàs comunidadeseuropéias, José Alfredo Graça Lima, afirmou que a soluçãofoisatisfatória, "porqueas regras doGatt, incorporadas à OMC, prevêem o comércio irrestrito debens sem barreiras".
Indicapor aíque pelomenos 85%do comérciotem de estarcoberto pelaeliminação progressiva das tarifas, segundo GraçaLima, autorda propostaque contornouo impasse entre Mercosul e UE.
A Comissão Européia admite que o objetivoé a zona delivrecomércio, mas não pode antecipá-la, porque não tem mandato dos15 países membros para negociar este tipodecomércio amploeirrestrito com o bloco sul-americano. Fontesdiplomáticas doMercosul garantemquea posturaeuropéiaé apenas uma receita paraminar a negociação, visando liberalizar um fluxo comercialde cerca de US$ 50 bilhões por ano.
O documento tem duas páginas e meia, foi quasetodo elaborado em Bruxelas,e se divideem14 parágrafos. Uma nova e última versão está sendo fechada já em Madri pelos representantes diplomáticos dos doisblocos, que estão reunidos nacapital espanhola nesta semana.
Reunião – O comunicado conjunto deve serratificado na reuniãoem separadoque os chefes de Estado e governo farão no sábado, dia 18, em Madri, aproveitando a Cúpula Europa, Amércia Latina e Caribe.
Nodocumento, osprincipais pontos de interesse do Mercosul são os seguintes:
1) Fixar uma data para uma
reunião derepresentantes de alto-nível Mercosul-UEpara osegundo semestrecomobjetivodedecolar asnegociações dos blocos;
2) Estabelecimento de acordos sanitáriose fitossanitários para chegar a uma série de protocolos científicos conjuntos;
3) Definir claramenteque o Mercosul e a UE têm economias assimétricas com diferentes níveisde desenvolvimento, o que, no plano comercial,beneficiaria obloco sul-americano;
4) Obter dos líderes europeus um "sim" político a uma maior presençado Mercosul nos projetosdo BancoEuropeu de Investimentos (BEI).
Bloco americano está frágil, admite Lafer
O ministro das Relações
Exteriores, Celso Lafer, admitiuontem queoMercosul participa fragilizado da reuniãocoma UniãoEuropéia, no próximofimde semana, em Madri (Espanha), em mais umaetapa dasnegociações para um acordo de livre comércioentre osdoisblocos."É claroque estamosem um momento mais frágil por conta da criseda Argentina e seu impacto no Uruguai". Lafer acredita que as negociações avançarão no segundo semestre,quando oBrasil assumir a presidência rotativa
do Mercosul. Os dois blocos já fizeram suas ofertas tarifárias, mas tanto o Mercosul quanto os europeus consideraram as propostas bastante limitadas. Nomeio empresarial brasileiro,por exemplo,asofertas da UE foram consideradas insuficientes, deixando de fora, por exemplo, produtos de destaque na pauta do agronegócio. Com seu poder de barganha reduzido, fica ainda mais difícil para o Mercosul conseguirconcessõesda UE numa área considerada bastante sensível. No início do ano, explicou,
foram os europeus que tiverammenosespaçopara negociar com oMercosul, por conta da agenda política dos países da comunidade, repleta de eleições.
Atualmente, as negociações com a Europa estão mais adiantadas doque coma Alca, pois já foram feitas ofertas tarifárias.
Canadá –O ministrodisse aindaqueoBrasil nãoestá nemumpouco interessado emretaliar oCanadá,apesar do direito obtido junto à Organização Mundial do Comércio (OMC),como resul-
Embaixada reforça apoio comercial
Por iniciativa do embaixador do Brasil em Washington, Rubens Barbosa, foi criado no final de fevereiro de 2000, o Brazil Information Center (BIC), uma organização sem fins lucrativos, mantida por entidades e empresas exportadoras brasileiras. O objetivo da entidade é promover o conhecimento do Brasil nos Estados Unidos, difundindo a imagem da marca Made in Brazil.
O BIC oferece, mediante pagamento, diversos serviços às empresas brasileiras, por exemplo: – Participação em feiras: identificação de feiras, planejamento estratégico, desenvolvi-
mento de material promocional para o mercado local; – Organização de eventos: inserção da empresa em eventos relacionados ao Brasil, aumentando visibilidade no mercado americano e entre formadores de opinião; – Relações públicas: contato com a imprensa local e especializada, preparação de pressrelease, treinamento para lidar com a imprensa americana; – Redação de palestras e apresentações – Estudos e pesquisas de mercado: pesquisas específicas sobre produtos esetores no mercado americano, barreiras, cotas de importação, exigên-
cias de governo e organizações regulatórias;
– Agendamento de reuniões: coordenação de encontros e reuniões particulares nos EUA
– Contratação de advogados, consultores e agentes, assim como de recepcionistas, secretárias, intérpretes, motoristas, buffets;
– Preparação e revisão de websites em inglês.
Para contatos com o BIC:
Brazil Information Center, Inc – 2141 – Wisconsin Ave. N.W. Suite E-2.Washington DC 20007-Tel. 1-2024714020-Fax 1-202-4714024. site: www.brazilinfocenter.org
tado do contencioso entre os dois países por conta da competiçãoentre aEmbraer ea canadenseBombardier no mercado de jatos regionais. Representantes dos dois países sereúnem hoje,em Nova York (EUA), em mais uma tentativa de superar o impasse causado pela adoção de subsídios àsexportações. A direção da Embraer defende a retaliação. "Nosso objetivo é nivelar as condições decompetitividadepara aEmbraer. Aretaliação não interessaa nenhuma das partes". (AE)
Tendências das pequenas e médias exportadoras
O objetivo do Mercosul é fecharo acordode livrecomércio com a UE até janeiro de 2004, antes do prazo estabelecidoparaa criaçãodaAreade Livre Comércio das Américas (Alca). "Senãoforçarmosa metade 2004,é muitoprovável que as negociações se convertam em uma sorte de "históriainfinita"", declarouuma fonte brasileira. I m p u ls o – O documento diz ainda que será tarefa para os chefes de Estado e governo dos 15 países da UE e mais os quatro do Mercosulacertar data e local para a reunião que representará a decolagem das negociações entre os blocos.
O ponto reconhece que "é necessário dar um novo ímpe-
to político às negociações comerciais"e queparatanto os líderesdeambas aspartesdevem assumir o compromisso de promover uma reunião paraavaliaro progressodasnegociações e estabelecer direções para o processo futuro. Bruxelas não conseguiu fecharnadade concreto neste item em suas reuniões preparatórias entre representantes diplomáticosdos paísesmembro dos blocos.
De acordo com fontes comunitárias, a eleição presidencial no Brasil foi um dos entravesparase chegaraum consenso sobre a data, mas hoje já se fala na Comissão Européia que a data provável será setembro. (AE)
Superávit comercial já é de US$ 228 mi em maio
A balança comercial brasileira registrousuperávit de US$ 210 milhõesna segunda semana de maio (entre os dias 6 e 12). Com o resultado, o saldo no mês sobe para US$ 228 milhões.
Emrelação àprimeirasemana do mês, houve aumento das exportações e queda das importações, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior. Na segunda semana, as vendas externas totalizaram
US$ 1,137 bilhão, com uma médiadiáriade US$227,4milhões, ante a média de US$ 213,5 milhões registrada na medição anterior. O aumento foi conseqüência da elevação de 23,8% das vendas de produtos básicos, como minérios de ferro, petróleo e farelo de soja. As importações somaram US$927milhões,e amédia diária foi de US$ 185,4 milhões – na primeira semana, havia sidode US$204,5milhões.No ano, abalançaacumulasaldo de US$ 1,736 bilhão. (GN) comércio exterior
Oportunidades comerciais
PAÍSESQUEDESEJAM
EXPORTARPARAO BRASIL
ISRAEL
A Comissão das Comerciais Importadoras e Exportadoras da Associação Comercial de São Paulo, coordenada pelo diretor Carlos Alberto Nicolini, fará uma reunião nesta quinta-feira, 16 de maio, apartir das 17 horas, para discutir as “Tendências e Perspectivas das Pequenas e Médias Importadoras eExportadoras no ano e após as eleições”. A reunião mensal acontece na sede central da Associação,à rua Boa Vista, 51 –11º andar, Sala Abílio Borin. Confirmações pelo tel.11-3244-3500 ou e-mail: tneuma@acsp.com.br, no Departamento de Comércio Exterior da Associação.
Guarulhos promove seminário de comércio exterior
Das 8h30 às 18h00 do próximo dia 21, aAssociação Comercial, Industrial de Serviços de Guarulhos realiza o Seminário “Exportar para Crescer –Novos Caminhos para o Mercado Externo”, no Open Hall Convention Center, no Centro de Guarulhos.
O evento faz parte do projeto “Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras”, lançado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eAssociação Comercial de São Paulo em setembro de 2001, com o objetivo de aproximar indústrias com potencial exportador e sem o necessário know-how para prospectar o mercado externo e/ou concluir negócios e operações de exportações.
As sessões do Seminário contemplarão os seguintes temas:
● Panorama Geral do Comércio Exterior Brasileiro: substituição de importações, PEE, instrumentos de apoio aos exportadores, importância das pequenas e médias empresas para o crescimento das exportações;
● Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras: importância das empresas comerciais exportadoras, papel das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, posicionamento próativo e reativo;
● Operações Simplificadas de Exportação e Importação: facilidades para as exportações inferiores a US$ 10 mil e importações inferiores a US$ 3
mil, câmbio simplificado, projeto Simplex;
● Garantias de Recebimento e Redução de Riscos das Operações;
● Operações de Acondicionamento, Reacondicionamento e Montagem de Produtos: facilidades das Eadis, funcionamento dos regimes de entreposto aduaneiro na importação e na exportação;
● Programa de Apoio Tecnológico à Empresa Exportadora (Progex) e Sistema de Gestão Integrada: adequação técnica e de custos para atender exigências de mercados internacionais;
● Discussão de Experiências em Negócios de Exportação: por meio de cases de uma comercial exportadora e de
uma indústria que utiliza serviços de comercial exportadora.
No dia seguinte, 22, será promovida uma Roda de Negócios entre indústrias e comerciais exportadoras, complementando o Seminário e visando fazer com que as primeiras identifiquem parceiros que possam abrir novos canais de distribuição para o produto, no Exterior. As indústrias são convidadas a levar amostras dos seus produtos e material promocional.
As inscrições para o Seminário e para as Rodas de Negócios, bem como outras informações devem ser solicitadas na Associação Comercial e Industrial de Guarulhos, pelos tels.11-6463-9324 e 9325.
205 - Empresa do setor farmacêutico/biotecnologia, especializada na produção de suplementos alimentares fabricados através do uso de enzimas e sem a adição de substâncias químicas, oferece dois produtos: o Tofupill (suplemento para mulheres na menopausa, alivia os sintomas e equilibra o sistema hormonal) e o Tofupill 30+ (suplemento para mulheres que auxilia no combate e prevenção à osteoporose)
206 - Cadeados de todos os tipos
207 - Avestruzes, ovos e filhotes
208 - Lentes intra-oculares utilizadas em cirurgias de catarata
ÍNDIA
209 - Produtos têxteis
100% algodão: toalhas de mesa, guardanapos, jogos americanos, caminhos de mesa, aventais, luvas para cozinha acolchoadas, porta-potes, cortinas, toalhas de bandeja, tecidos.
PAÍSESQUEDESEJAM IMPORTARDOBRASIL ESTADOS UNIDOS
210 - Mármores e granitos
EQUADOR
211 - Cofres-fortes, portas blindadas e compartimentos para casas-fortes, cofres/caixas de segurança e artefatos semelhantes, de metais comuns
212 - Tubos de cobre
INDONÉSIA
213 - Ácido clorídrico e ácido clorossulfúrico
214 - Sucos de frutas e produtos hortícolas não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem açúcar
Feira de jardinagem e equipamentos em Kentucky
O Serviço Comercial dos Estados Unidos em São Paulo está convidando empresas brasileiras a visitar a International Lawn, Garden & Power Equipment Exposition, que acontecerá no Kentucky Exposition Center, em Louisville, Kentucky, de 19 a 21 de julho. Neste ano, afeira reunirá cerca de 22.000 visitantes de mais de 50 países com aproximadamente 500 expositores apresentando produtos, espalhados em 20.435 m2
A feira oferece aos visitantes
a oportunidade de negócios de compra e venda de produtos, representação, distribuição e alianças estratégicas com empresas americanas. Para facilitar os contatos, haverá um centro de negócios com serviços de tradução e interpretação, espaço para reuniões e serviços em geral.
A entrada é livre de taxa para os participantes que se registrarem até o dia 15 de julho. A inscrição e reserva de hotel poderá ser feita online pelo site: www.expo.mow.org.
Departamento de Comércio Exterior da ACSP Gerente: Sidnei Docal
Pesquisa do BC aponta crescimento do pessimismo
As projeções do Índice de Preçosao Consumidor Amplo,IPCA, paraeste ano,colhidas em pesquisa semanal feitapelo BancoCentral,BC, voltaram a subir e saltaram de 5,46%paraos 5,50%doteto da meta de inflação.
A previsão de inflação no tetodameta foibalizadapor uma projeção de taxa de juros de 17%aofim desteano,ao contrário dos 16,6%do levantamento anterior, quando o mercado ainda trabalhava com hipótese de o IPCA fechar 2002 em 5,46%.
Denúncias – A variação, divulgada ontem, ocorreu numa semanamarcadapor um aumentodatensãoeleitoral com a divulgação de denúnciascontra oex-diretor do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio, ecomocrescimento
da percepção de risco dos fundamentos da economia brasileira. As estimativas para o IPCA em 2003, entretanto,mantiverama estabilidade em 4%.
A nova projeção, colhida no levantamento feito ao longo da semana passada, ainda tinha como parâmetro uma previsão para ataxa de câmbio, ao fim desteano, de R$ 2,50 – e ontem mesmo as cotações demercadojáhaviam ultrapassado este limite.(Leia maisna página7) As estimativas de câmbio para o fimde 2003aumentaram,ao mesmotempo,deR$ 2,60 para R$ 2,65.
mista, o mercado alterou também suas estimativas de superávitprimário do setor público em 2003 de3,20% para 3,05% do ProdutoInterno Bruto, PIB.
As estimativas do mercado para o câmbio no fim de 2003 cresceram de R$ 2,60 para R$ 2,65
Superávit – Na maré pessi-
As estimativas de superávit primário paraesteano,entretanto, continuaram em 3,5% do PIB, apesar das perspectivas negativas criadas pelo adiamento da votação da emenda que prorroga acobrança da Contribuição Provisória sobre aMovimentação Financeira. Balança – A pesquisadetectou ainda uma revisão parabaixo dasestimativasde superávitda balançacomercialem2002e 2003 para
US$ 4,18bilhões eUS$4,90 bilhões, enquantoas previsões de déficit em conta-corrente aumentaram para US$ 20,5 bilhõesneste ano e US$ 20,2 bilhões em 2003. Crescimento – O mercado, por outro lado, manteve a aposta numa taxa de crescimento da economia neste ano de2,4%, apesardosdados negativos sobre o nível de produtividade da indústria divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na semana passada. As estimativas de expansão econômica para 2003 também permaneceram nos mesmos 3,5%.Asprojeções de investimentos diretos também não sofreram alterações econtinuaram em US$ 17,8 bilhões para 2002. (AE)
Juro do cheque especial cai pouco
As taxas de juros praticadas pelos bancos no cheque especiale nocrédito pessoalpermaneceram estáveis no início demaio.Isso foio que apuroupesquisa mensalrealizada pela Fundação ProconSP, divulgada ontem. Apesar dea taxamédia do cheque especial terapresentado leve queda – passou de 8,84% ao mês para 8,76% mensais –o movimentonão aponta para uma tendência definida. Reflete apenas a redução promovida pelo banco HSBC, que baixou sua taxa médiade 9%para7,99% mensais.
O HSBC pretende baixar até o final do ano os juros praticados emtodas asmodalidades decrédito. Ocorte no cheque especial foi a primeira ação do banco nesse sentido.
A ação do banco, no entanto, não foi suficiente para tornar ataxa docheque especial do HSBC a menor do mercado.A NossaCaixacontinua sendo o banco com a taxa
mais atraente:de7,95% mensais,deacordo coma pesquisa do Procon. Na outra ponta, o BCN permanece comamaiortaxa:de 9,50% mensais.
Nas operaçõesdecrédito pessoal,a menor taxaé encontradatambém naNossa Caixa, ao custo mensal de 3,95%. Amaior,de6,95% mensais, é cobrada pelo Itaú. Consumo– Uma redução acentuada dessastaxas depende ainda deumcenário econômico menosnebuloso. A elevaçãodo riscodo Brasil no Exteriortem servidopara a valorização do dólar nas últimas semanas epode impedir que haja redução de juros nocurto prazo. Isso porque uma elevação forte do dólar, como ocorreuno anopassado, pode pesar significativamente sobre a inflação. O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, no entanto, acenou com a possibilidade de queda da taxa básicadejuros, aSelic,queestá
Itaú anuncia a compra de carteira do Brascan
O Itaú anunciou ontem a aquisição da carteira de private bank dobanco Brascan, que administraum patrimônio de cercadeR$250 milhões de clientesde alta renda. O valor da compra não foi revelado. Com a operação, os recursos administrados pela essa área doItaú sobem para R$ 8 bilhões. "Temos uma estrutura segmentada,que vai permitir aplenaincorporação desses clientes",disse Alfredo Setubal, vice-presidente-executivo do Itaú.
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no nível de 18,5%. (Leia mais sobre o assunto na página 10) Copom – Na próximasemana está marcada a reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, para os dias 21 e 22, que vai definir qual será o novo juro básico.
A Selicserve deparâmetro paraa fixaçãodas demaistaxas do mercado. Isso significa que uma redução gradual dessa taxa pode levara uma queda nos juros de mercado. Chequeespecial– O problema é que, enquanto a Selic está hojeem 18,5%ao ano,a taxa do cheque especial ultrapassa os170%anuais. Uma redução mais acentuada des-
sa últimademora paraser percebida pelo consumidor.
O usodo chequeespecial e doempréstimopessoal só é indicado como último recurso.
A pesquisa divulgada ontem pelo Procon-SP foi realizadana primeira semana de maio. Olevantamentodos juros foi feitocombasenos dados de 13 bancos:BBV Banco,Banco do Brasil,Banespa, BCN, Bradesco, Caixa EconômicaFederal, HSBC, Itaú, Mercantil de São Paulo, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco.
Adriana Gavaça
Caixa lança hoje o seu título de capitalização
ACaixaEconômica Federallançahoje seus títulos de capitalização para imóveis. O anúncio deve ser feito na sede dobanco,em Brasília, pelo diretorde Desenvolvimento Urbano da Caixa, Aser Cortines, epelosuperintendente de Capitalização da Caixa Seguros, Edmílson Gama. Espera-sequesejam apresentados três tipos de títulos, cujos recursos captados serão investidos em financiamento imobiliário.
Baixa renda – Os contratantesconcorrerão asorteios mensaisde cartasdecrédito. O presidenteda Caixa, Valdery Albuquerque, declarou, na semana passada, que parte do dinheiro poderá ser usado no financiamento de imóveis para famílias de baixa renda. Originalmente, os títulos de capitalização seriam um dos instrumentos para financiar a classe média, desassistida pelo bancodesde agosto
Sistema de Pagamentos Brasileiro volta a funcionar
Depois dosusto daúltima sexta-feira, quando o mercado financeiroperdeu ocontato com oBancoCentral, BC, por pouco mais de uma hora, omercadotrabalhou normal ontem.Na sexta-feira, uma falha no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, Selic, usado para a negociação de títulos públicos entre o BC e instituições financeiras, paralisou os negócios eestendeuo fechamento das operações de desconto e redesconto atéàs 21 horas.
As operações de Transferência Eletrônica Direta, as TEDs, não foram afetadas, já que são liquidadas pelo Sistema deTransferênciade Recursos, STR. Novos acessos – De acordo com Rubens Almeida Galvão, responsável pelo Selic, o problema já foi contornado tecnicamente eas chancesde ele voltar a acontecer são praticamente nulas.
"Abrimosnovas portas dentro dosistema atualpara as quaistodas asinstituições financeiras foramdesviadas demaneiraque pudessem continuar suas operações sem nenhum problema", disse Galvão. Segundo ele, a causa do problema deverá ser conhecidadentro dealguns dias.
Limite – Desde ontem o limiteparaasoperações em tempo real via Transferência Eletrônica Direta, TED é de R$ 1 milhão. Até a última sexta-feira era de R$ 5 milhões. Oteto deR$5 milhõesfoi um acordo feito entre a Federação Brasileira das Associaçõesde Bancos,Febraban eo Banco Central naentrada do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB, há três semanas. O teto definitivo fixado pelo Banco Central para a transferênciaeletrônica éde R$ 5mil, epassará avaler de fato a partir de agosto.
Câmaras
Prazo – É queos bancos, preocupados com a possibilidade de terde operar eletronicamente com umvolume muito grandede dinheiro, pediram ao Banco Central autorização paracomeçar operando comumteto maior, reduzindo assim o númerodeoperações eorisco, até queestivessem totalmente preparadosparaoperar com volume maior. Esseteto,prevê o acordo, será reduzido gradativamenteatéodia 7dejulho.Nessa dataos bancosdeverãoestar prontosparaoperar aTED com qualquer valor. E a partir de agostoentra emvigor de fato o limite de R$ 5 mil criado peloBanco Centraljunto com o novo SPB.
Isso quer dizer que, a partir de agosto, qualquer pessoa poderá enviar dinheiro ou efetuar pagamentos usando a transferência eletrônica, se assim quiser, independente do valor.
Masas transaçõescomvalor igualousuperiora R$ 5 mil terão de ser feitas, obrigatoriamente, via TED. A tendência é de que os bancos punam os clientes que passarem cheques nesse valor,com cobrança de taxas mais altas. Sem previsão– Seg undo GustavodaMata Machado, chefe deOperaçõesBancárias do Banco Central, não há previsão ainda para novas reduçõesdolimite daTED."À medida que sentirmos que os bancos estão preparados para novas reduções elas serão feitas", diz.
De acordo com Machado, os bancos devem caminhar rapidamente para opisozero.Naopinião deCarlosCunha, gerentedeordens do Banco Brascan, o novo limite deve pesar mais para as grandesinstituições, cuja movimentação também é maior. Roseli Lopes
de compensação retomaram testes ontem
de2001, quando o crédito imobiliáriocom recursos próprios foi suspenso para famílias comrenda mensal superior a R$ 2 mil.
Emjaneiro, a Caixa deu o primeiro passo, ao abrir uma linha de financiamento com recursos do Fundo de Amparoao Trabalhador,FAT,destinadas afamíliasdeclasse média.
Desestímulo– O elevado valor das parcelas, contudo, desestimulou os interessados edespertoucríticas nomercado. Com isso, novas condiçõesde créditoforamadotadas apartir de2 demaio, como oaumentodoprazo de pagamento e do comprometimento de renda.
O mercadoainda aguarda o anúncio de dois outros instrumentos:a poupançaprogramada, cujoprazo de depósito compulsório seria estendido,e o consórciode imóveis. (AE)
Com o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, SPB prestes a completarum mês, as duas clearings (câmaras de compensação) que tiveram sua estréia adiada retomaram os testes ontem.
A câmarade compensação de títulos de renda fixa públicose privadosmontadapela CentraldeCustódiae de Liquidação Financeira de Títulos, Cetip, recebeu a liberação para o novo cronograma, enquanto no mercadopermanecem debatessobre apertinênciade se ter várias clearingsdeativos outodasabrigadas sob o mesmo sistema.
A Câmara Interbancária de Pagamentos, CIP, da Federação Brasileira das Associaçõesde Bancos, Febraban, iniciou a primeira semana de testes de integridade.
"Depois que a Febraban solicitou oadiamento(doinício das atividades da CIP), porque os bancos não tinham condiçõesde testar simultaneamente, pediu também que os testes fossem retoma-
dos em meados de maio", explicou à Agência Reuters o superintendente de produtos daCâmara, FernandoPerrone Pinheiro. Movimentação – "Nos primeiros dias,oSistema de Transferências Eletrônicas, STR, movimentou ao redor de 4 mil mensagens de pagamento por dia. Isto significa, para a nossa capacidade, funcionar por cincominutos... nãofazia sentidocolocar emfuncionamento a CIP", completou. O planoda CIPé sepreparar para até 90 mil transações por hora. "Agora temos (condições para) pouco maisdo que a metade."
A diretora-geral da Central, Elisabeth Garbayo disseque não vê dificuldades para que as instituições participem dos testesnaatual fasedoSPB."Estamos em ambientes separados", comentou."Todos precisam testar,a maioriadasoperações do mercado se dá no ambiente daCetip e,assim,vaiter que haver umaacomodaçãodas instituições."(Reuters)
Especulação deixa mercados nervosos
Elevação do risco do Brasil no Exterior faz dólar iniciar a semana
Aespeculação voltouatomar conta do mercado financeiro brasileiro e, logo no primeirodia denegócios dasemana,o dólarfechouacima do patamar de R$ 2,50. Mesmo semnovidades no cenáriopolítico-eleitoral, odólar comercial fechou cotado a R$ 2,519para compra ea R$ 2,521 para venda, com alta de 2,10%.São asmaiores cotações e oscilação registradas desde novembro de 2001.
A continuidade da elevação dorisco Brasilcalculado peloJ.P.Morgan contribuiu para a retomada da tendência de altada moedaamericana. No fim da tarde, a taxa de riscobrasileiraestava em 978 pontos-base,com alta de 26 pontos na comparação com o fechamento de sexta-feira.
Títulos – O C-Bond, título da dívida brasileira mais negociado no Exterior,que também servecomo indica-
Morgan Stanley volta
atrás e indica título externo do País
Duas semanas depois de ter rebaixadoo Brasilde over weight (acima da média domercado)para ma r ke t perform (média do mercado), citandoo"fator Lula"como um dos principais motivos para o rebaixamento da sua recomendação,o banco de investimento Morgan Stanley Dean Witter voltou a indicar a compra dos papéis. "No horizontedecurtíssimoprazo vemosa recente
fraqueza nos títulos da dívida brasileira como uma oportunidade de comprar os papéis. Mas o que nosimpede de fazerumaelevaçãona recomendação da dívida do Brasil éa faltadeumcatalisador palpável para uma alta nos preçosno curtoprazo",disse o diretor Eric Fine. Por outro lado, ainstituição diz que o Brasil está no "fio da navalha" entre umciclo virtuosoe um ciclo vicioso. (AE)
dorde riscodeinvestimento no país,manteve atendência de queda. No início da noite o papel era negociado a 74% do valor deface, comdesvalorização de 1,66%.
Dianteda faltade notícias no cenáriopolítico, como a divulgação de maisuma pesquisa eleitoral, os operadores atribuíram a forte alta do dólar à necessidade de proteção dos investidores.
Proteção – Além dosbancos, empresas também voltaram a procurar o mercado de câmbio para protegerem-se daescalada dascotações.Por isso o dólar voltou àcasa de R$ 2,50. Em maio, a moeda só teve um diade pequena queda, de 0,12%.
O mercado de ações não escapou do mau-humor dos investidores que fezo dólar subir. Com baixo volume financeiro, aBovespa fechou com queda de 1,05%, elevandopara 11,6%as perdas no ano.
O Ibovespa voltou a operar abaixo dos 12.000pontos, mas recuperou-seno fimdo dia parafechar em 12.002
pontos. O volume financeiro, de R$ 315,8 milhões, foi o mais baixo do mês. Petrobrás – O resultado inferior ao esperado da Petrobrás tambémprejudicou osnegócios. Aempresateve maisperdas naArgentinado que o mercado estimava e, com isso, nãoapresentou resultados tãobons noprimeiro trimestre. Os papéis PN da empresa foram os mais negociados: fecharam em queda de 2,47%,concentrando 14,5% das operações. A maioralta foi Votorantim CeluloseePapel PN(3%)ea maior baixa, Petrobrás BR PN (-6,6%).
Rejane Aguiar
Lula rechaça críticas e o terrorismo econômico
O candidato pelo PT à Presidência, LuizInácio Lulada Silva, buscou ontem dar um duro recado aos mercadosfinanceiros, que vêm oscilando ao sabor das pesquisas de intenção de voto e alimentando o que ele descreveu como "terrorismo" econômico.
Numa longa entrevistaa correspondentes estrangeiros, Lula rechaçou a importância queinvestidores estão dando às pesquisas, que mostram o avanço de sua candidatura, meses antes das eleições de outubro.
Absurdo – "Acho um pouco absurdo que faltando seis meses paraas eleições,as candidaturas não estão sequer definidaspelos partidos,que alguém porcausadeumapesquisa fique vendendo terrorismo econômico", disse Lula a mais de 60 jornalistas.
"Époliticamente errado, economicamente irresponsável, e acho que é criminoso fazer terrorismo barato seis me-
ses antes das eleições", disse. "Sinceramente, issome cheira mais a mutreta e especulação", completou. Ontemfoimais umdianervosonos mercados, comalta do dólare baixa emações, títulos da dívida externae elevação do risco do País. Tranqüilidade– Lula procurou mostrarqueoPTestá tranquilo eque ointeresse do partido é sim mudar o modelo econômico, masmantendo o compromisso com a estabilidade e a inflação baixa que, segundo ele, representa uma conquista de toda a população.
Ele disse que detalhes de seu programa de governo ainda estãosendo alinhavadose devemserdivulgados em junho, mas repetiu, como já vem sendo feitoporrepresentantesdo PTecomo foiacertado em congresso do partido, que o PThonrará todosos contratosepagamentosda dívida externa. (Reuters)
Todo observador conhece o fato, por se repetir regularmente curioso, que, em cada campanha presidencial, aparece uma personagem que detém os recursos de caixa e paga os candidatos, com propinasou apoionacampanha, à margem da obrigação de comunicar ao TRE as quantias dispensadascoma tentativa deconquistade eleitores.Desde 1945,quandoDutra foicandidato,essa personagem esteve presente, embora na época fosse menos ostensiva.
Agora, com aamplitude eleitoralque fezde umacampanha uma verdadeirabatalha entre candidatos, temos personagens politicamente mais robustas. De Paulo César Farias,oPC,assassinado há anos, numa casa de praia, para ficar definitivamente calado, a RicardoSérgio de Oliveira. Tivemosum etemos a personagem presente, atuando com desembaraço,certos de que serãobem sucedidos e de que nada acontecerá que lhes perturbe a carreira e, mais ainda, o saldo bancário.
O presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que esse caso não passa de um "disse-que-disse", um
comadrismo,típico deperíodoseleitorais. Sobretudo agora, quandoocandidato situacionistanão está mostrando tratar-se de um craque da políticaoudeum possívelvencedor, apesarde contarcomoapoio dogovernoe detodaa máquina administrativa. Somente pelo que lemos e tomamos conhecimento, opresidente subestima atramóia,certo de que ela se desfará como bolhas de sabão.
O que sabemos é que Ricardo Sérgiode Oliveira é um dessestipos quesurgem no momento preciso em que o dinheiro deve rolar, para engordarcontas bancáriase fazer candidatos que terão de provar a origem de recursos, e o farão, porque sempre o fizeram, e nada lhes maculou a reputação. ’Quemé Ricardo Sérgio de Oliveira?’, perguntaráo homemdarua.Uma personagemdos tempos de eleição,respondo eu.E,em pouco tempo,umfantasma rico,logo esquecido,dos titulares de cargos.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Plano Diretor de retalhos
Myryam Athie
A nova proposta do Plano Diretor, apresentada pela prefeiturade SãoPaulo,está levantando uma grande polêmicada qualnão podemosficar de fora.
A partir da sanção do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10 517/2001),uma amplagamade dispositivostécnicosforam colocados à disposição da administração pública com o objetivo de propor, pormeiodoplanejamento, uma cidade melhor.
Jáo atualprojeto daprefeita
Marta Suplicy lembrauma colcha de retalhos técnicos. Dá condição de uso a todos eles, porém não deixa claro o perfil da cidade quesepretende ter.Todos os possíveis resultados ficam apenas naintenção,umavez que não existem garantias reais que devam realmente acontecer.
O atualterritóriodacidade tem umadiversidade repletade contrastes que beiram o antagonismo. Essescontrastes nãosão só o resultado de uma má administração, mas, também, da aplicaçãoselvagemdasleis de mercado ao espaço urbano. Precisamosdizer comoiremosagir para alterar esta lógica ilógica. Nesse sentido a proposta para o PlanoDiretorde São Paulo parece uma colcha de retalhos. Porum lado,capacita oExecutivo a utilizar todos os instrumentos técnicos disponíveis de forma a alcançar os objetivos de uma cidade maisjusta, melhor ocupada e que preserva seus espaços para as futuras gerações. Por outro lado, ao não avaliar corretamente asforçaseconômicas eo poder do mercado, corre-seo riscodeobter uma resposta ao contrário do pretendido. Com relação, por exemplo, à instituição de um potencial único de construção
Inflação de 5%?
Teremos uma inflação de 5% neste ano, inflação que custoucaropara ogoverno FHC eque será herdadapelo seu sucessor. Adívida externa é de50% doPIB, qualquercoisa de descomunal,mas dívidas são contraídas para serem pagas aprazo deégua pelos governose,nem sempre, pagas como deveriam sê-lo, com pontualidadeedentro das normas estabelecidas quando os empréstimos foram feitos. Sempre defendemos a moeda estável, argumentando que seuvalor podecair, relativamente aoutrasmoedas, mas, desde que sejaestável, merece apoio dasautoridades,das forçaseconômicas e dos agentes financeiros, que com ela transacionam. Sob esse particular, a moeda manteve-se estável. Porisso, merece louvores o ministroPedro Malan, comandante da área econômica. Não fosse a sua autoridade, a sua introversão, a sua capacidade técnica,a suaexperiência adquiridaem Washington, nãoteríamosa estabilidade.
Agora, foianunciado que teremosuma inflaçãode5% neste ano. Podemos dar crédito ou não à estimativa, mas nãoseráfora de propósito crer que esse percentualé o real, ese houver mudanças atéo fimdoexercício nãoserá tão grande que afete a moeda. O governo FHC tem muitos defeitos,mas temessa qualidade,ademantera moeda estável durante todos os seus dois períodos. Agora éaguardaro próximo presidente, essa incógnita que nos desafia como a esfingede Gizeg,pois poderemos ser torturados, outravez, por inflação alta,se não cuidamos bem das nossas finanças e da administração da economia, emregimede mercado aberto e dinâmico, como o atual. Mas, diremos, desde logo, aofuturo presidente:é preciso sabermantera moedaestávele ainflaçãobaixa, mesmoporque inflaçãoalta passou demoda éaté vergonhoso pensar nela.
João de Scantimburgo
TV digital: escolha difícil
Sylvia Romano
para todaa cidade, corre-se o risco de encarecer a construção nas áreas centrais e de nãose conseguir implantar uma infraestrutura urbana concorrente nas áreas periféricas. Pode-se, também, promover uma ampla desvalorização das áreas urbanas, desestimulando a indústria da construção civil. Não se altera a ordem econômica por decreto. Não é passandoointeiro controledacidade paraas mãosdo Executivoque se conseguiráuma cidademais justa. Não é homogeneizando o que não é homogêneo que construiremos umacidade mais igual. Ao instituir o "pagou, construiu" só se institucionaliza o poder econômico. Ozoneamento, mesmoque desatualizado, ainda é um instrumento para resolver conflitosde usodo solo.E comoficarão eles? Quem os resolverá? E os arquitetos e urbanistas queantes defendiamodebate legislativo? Mudaram aperspectiva ou de perspectiva? Outro fator aser considerado é o da arrecadação proposta pelo Plano como forma de financiamentodasobras necessárias ao funcionamento da cidade. Como já ficou claro em outras propostas de criação de impostos, as intenções passam e a arrecadação fica. Acobrança daCPMF, que era inicialmente colocada comoprovisória, nos oneraaté hoje, oito anos após a sua criação. Da mesma maneira, as medidas propostas peloPlanoDiretor podem ser consideradas cheias de boas intenções. Mas sacrificar a resoluçãodosatuais conflitos da cidade em prol de um futuro provável pode nos levar para o lugar onde já existe um monte de boas intenções: o inferno.
Myryam Athie é vereadora em São Paulo
O governo tempela frente adifícil missãodeescolher o padrão de TV digital que será implantado no Brasil. A nova TV é um sonho de consumo. Com dinheiro à vontade, qualquer pessoa poderá instalarno carroum aparelhodigital dealta definição,que receberá imagens perfeitas mesmo com o veículo em movimento. Ou, então, poderá assistir a uma partida de futebol com idêntica qualidade na telinha de seu celular.
A escolha envolveo padrão para as transmissões terrestres, isto é, para a TV aberta, queabsorve mais de 90% do mercadobrasileiro. Aadoção ou não dosistema pelasoperadoras de TV a cabo ou via satélite será livre.
Estãono páreo trêssistemas: onorte-americano (ATSC – Advanced Television SystemsCommittee), oeuropeu (DVB-T – Digital Video Broadcasting-Terrestrial) eo japonês (ISDB-T – Integrated Services Digital Broadcasting-Terrestrial). Cadauma dessas siglas, seja qual for a escolhida, irámovimentar uma montanha de dinheironos próximos dez anos (a maioria dos especialistasfalaem US$ 100 bilhões).
A escolha está nas mãos da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e, por envolver muito dinheiroe muita política industrial, a palavra final caberáao presidente FernandoHenrique Cardoso.A Anatel deve anunciar sua decisãoem julho.Oque seespera, acima de tudo, é seriedade e lisura, e que a decisão se paute por critérios técnicos e pelo interesse dosconsumidores. Seria lamentávelse,daqui aalguns anos, surgissem denúnciasde subornosou tráficode influêncianoprocessode escolha.Os defensoresdecada sistema montaram poderoso lobby junto aos técnicos da Anatel e ao governo federal.
Jogo de futebol
O sistema norte-americano éo mais antigo.Começoua operar em maio de 1999. Com alta definição, aqualidadede transmissão é 13 vezes superioràdo sistemaanalógico atual. Seu maior problema é que exige aparelhos digitais de TV, cotadoshoje em cercade US$ 1.500 nos EUA. O sistema japonês tem agrandevantagemdepermitirexcelente recepçãoem carrosem movimento eem celulares.Seria o preferido da Rede Globo. SBT, Recorde Bandeirantes ainda não teriam chegado a um consenso. O maior problema do ISDB-Téque eleaindaestána fase de testes, com previsão para entrar em operação somente em 2003. O sistema europeu já está em operação em 42 países. A desvantagem do sistema é que não permite transmissão em alta definição e a qualidade é apenas duasvezes superior à do sistema analógico. A grande vantagem é quepermite arecepçãodosinaldigital nos atuais aparelhos, apenas com a ajuda de um conversor. É lógico que, do ponto de vista do consumidor, o sistema europeu é mais atrativo. Permitiria adiar a aquisição de uma TV digital até os preços se tornarem mais acessíveis. Mas aquestãonão étãosimples. Está certo o governo ao condicionara escolhaà garantiade transferência detecnologia, quepermita, láadiante, odesenvolvimento daindústria nacional.A construçãodefábricase muitosempregosestão em jogo,além de um aumento considerável das exportações – a maioria dos paísesvizinhos, inclusivea Argentina, está à espera da decisãobrasileira parafazersua escolha.
Dá para ter uma idéia da responsabilidadeque está nas mãosdos técnicosda Anatele dopresidente FernandoHenrique Cardoso.
Sylvia Romano é advogada
A interferência do árbitro Carlos EugênioSimon na determinaçãodo placarfinal do jogoentreo Corinthians eoBrasiliense, na noite dequarta-feiraúltima, naprimeira partidada decisão daCopado Brasil, foi fundamental para a derrota do time do Distrito Federal. Pouca vergonha, bradaram alguns comentaristas esportivos. Roubo foi uma palavra suave para justificara vitóriacorinthiana sobre oaté aquidesconhecido time amarelo.
Noção de justiça
Por que me atrevo a escrever sobreum jogo de futebol? Porque fico imaginandoo queosmilhõesdejovensqueassistiram aojogo podem aprender sobrenoções de justiça e procedimento correto, diante de uma arbitragemtão acintosamentefavorávelà equipe da marginal Tietê. No mínimo,tratou-se, como em ocasiõesde arbitragemtendenciosa(se dolosaouculposa éoutra coisa),de uma aula de deseducação.
Sem brilho
Ganhar assim tira o brilho da vitória. O Corinthians não precisadessetipode ajuda. Como bomdespeitado sãopaulino, sinto-me àvontade para dizer isto. O próprio São Paulo recentementefoivítima de um árbitro que acabou suspenso pordistorcer oandamento do jogo.
Copa do Mundo O mais difícil de entender é como um árbitro visivelmente fora de forma física e tecnicamente deixando adesejar (novamente,se foi doloou culpa é outra história) pode sero representantedoBrasil na Copa do Mundo que começa no próximo dia 31.
Luís Estevão
Mesmo sendo o Brasiliense otimede propriedadedoexsenadorLuís Estevão,acusadodecorrupçãoe cassado por falta de decoro parlamentar, não se justifica que haja um comportamentode arbitragem que o transforme(o time) emvítima daquiloque acusamseu proprietário de cometer contra o patrimônio público.Haja paciênciacom tudo isso.
Descrença Obrasileirocomum jáé um descrentepor experiência. Parece rato de laboratório de Pavlov. Pelo reflexo das açõesnacriminalidade, tem medo de tudo. Nãoacredita em mais nada e em ninguém, genericamentefalando do mundo da política e da administração pública. Quando no futebol, paixão nacional realimentada acada Copado Mundo,ogigante élevadoa derrotar o anão emergente por meioda imposiçãoarbitrária,literalmente, ficalatente na cabeça de todos que o crime compensa. A tal da impunidade segueancorando o navio Brasilno porto da desesperança.
P. S . Paulo Saab
Rua Boa
Candidatos falam no tom dos empresários
Todos defendem a rápida retomada do crescimento econômico. Lula faz discurso light e José Serra promete avanços.
Um discursoafinado com os interesses dos empresários.Foio queapresentouos pré-candidatos à Presidência
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e JoséSerra (PSDB)durante evento promovidoontem pela Confederação Nacional da Indústria, CNI.
Lulaseguiua linhalightjá adotada pelo partido. Ele mostrou-se favorável à reforma tributária, mas deixou claro que é contra a Alca (Área de LivreComércio das A méricas) e a favor do livre comércio.
Trabalho – Para umaplatéia deempresários, Lula tambémdisse quepoderá apoiar algumas mudanças na CLT (Consolidação dasLeis doTrabalho). "OPTmudou para melhor", disse.
Serra preferiu priorizar outro tema: a viabilidade de sua candidatura.O ex-ministro da Saúde garantiu que éo maispreparado para continuar os avanços do governo Fernando Henrique Cardoso. Edisse quedará destaque
paraas áreassociaisedeve corrigir alguns pontos na política econômica.
Lula – O pré-candidato do PT lembrou que o controle dainflação e aestabilidade econômica não devem ser um compromisso apenas de empresários, candidatos e partidospolíticos. Éde170 milhões de brasileiros. Ele acredita que o grande problemado País éque não há um planejamentode longo prazo. Para o petista, é preciso retomar ocrescimento econômico,melhorar adistribuição de renda e criar empregos. Destacou ainda a necessidadede seremoveros gargalos da infra-estrutura, pois sem issonão hádesenvolvimento nem crescimento, de fazerea reforma tributáriaeainda reconhecera vulnerabilidade econômica brasileira em relação ao capital externo especulativo.
Reforma – Lula disse que seu governo assumirá o compromisso de, casoseja eleito, enviar ao Congresso Nacio-
Garotinho defende o fim da cobrança da CPMF
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, defende a reforma tributária, que busque desoneraro investimento produtivo e as exportações. Nesse ponto,Garotinho defendeu o fim de tributoscomoa CPMF,o PIS ea Cofins.
"Temos queestabelecer o conceito de que o melhor imposto é o menor imposto, cobrado de uma base de contribuintesmaior", afirmouaos empresários reunidos em encontro da CNI.
O segundoponto defendido pelo governador é a adoçãodeuma políticaderedução de juros. Segundo ele, é falsoo argumentode que uma redução mais fortena
taxa de juros no Paísgeraria inflação.
Crédito – A terceira política a ser adotada no curto prazo, na opiniãode Garotinho, seria o aumento gradativo do crédito. "Para isso é preciso reduziro compulsóriobancário eredirecionar aspolíticas de investimento e concessão de crédito das instituições federais".
Garotinhotambém quer umapolítica de exportações ativa, e de substituição de importações. Alémdessaspropostas,Anthony Garotinho também defendeu a introdução, no próximogoverno, de políticas emergenciais para as áreas de alimentação, geração de emprego e segurança pública. (AE)
nal,em2003, umaproposta de reformatributária construídaemparceria comasociedade brasileira.Ele disse que essareforma teráalguns princípioscomo adedistribuiçãode rendae justiçasocial e desoneração das exportações e produção.
Eledisse aindaqueoBrasil precisa recuperar a auto-estima e não deixar que agências internacionais dêem palpite na economiado País, como se ele fosse "uma republiqueta de bananas".
Serra – Já o candidato tucanodisse quea grande meta para oPaísnospróximos anos é produção e emprego. Essa, segundo ele, é a terceira grande metado Brasildesde os anos80: primeirafoi aredemocratização, nos anos 80, e, nos 90, a estabilidade. No passado, diz Serra, não houve uma política social digna destenome:a partirdasegunda metadedosanos 90 issocomeçou a mudar. A nova etapa na educação será priorizar a qualidade, diz Serra.
Ele observou que,no orça-
Pressionado, Costa Leite desiste de ser vice de Garotinho
O ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), PauloCosta Leite,desistiu de ser vice na chapa encabeçada pelo pré-candidato à Presidência peloPSB, Anthony Garotinho. Costa Leite pediu a desfiliação do PSB. Emnota, elecomenta areportagem publicada na revista Ép oc a , informandoque Costa Leite trabalhou no extinto Serviço Nacional de Informações (SNI). "Jamais omiti isso de ninguém e jamaiscompartilhei deatos que ferissem minha consciênciajurídica. Nadatenho, em absoluto, do que me envergonhar". Costa Leitediz esperar, com a desfiliação, contribuircom acampanha de Garotinho. (AE)
Para FHC, agências de risco não sabem avaliar a América Latina
O presidente Fernando Henrique Cardoso voltou ontem a atacar o protecionismocomercial de países desenvolvidos, condenando suas retóricassobreolivre comércio e osbancosde investimentos estrangeiros que rebaixaram a classificação de títulos brasileiros.
Ao discursar na abertura de reunião da Comissão Econômica das Nações Unidas para aAméricaLatinae oCaribe (Cepal), no Itamaraty, o presidente disse estar determinadoaadministrar oPaís"à revelia do quepense esta ou aquela agência de risco, inapta muitas vezes a ir além de equações de curto fôlego".
FMI– Sem citarnomes, Fernando Henrique reclamoude "incompreensões" por parte de bancos de investimentos e organismos internacionais,comoo Fundo Monetário Internacional (FMI). "Nem todos os observ adores externossouberam
se manter atualizadosem relação ao Brasil, a muitos países daAmérica Latina ea alguns dos nossos vizinhos". Segundo o presidente, o governo tem demonstrado ser capaz de gerir o País – e os sucessivos superávits primários seriam prova disso. "Os dados mostram que competência técnica não nos falta parao controledascontas públicas,mesmo diante da insistência das organizações multilaterais de créditoem adotarem critériosquestionáveis para amensuração da dívida nacional."
Democracia – A principal diferença da AméricaLatina hoje em relação aopassado segundo ele,estánademocracia e tudo o que isso representa: regras mais transparentes econtrole socialsobre o governo."As políticasnão são mais ditadas pela suposta onisciência detecnocratas, nativosou estrangeiros. A menos que se apreenda o real
Paulo Lacerda/AE
mento deste ano, estão sendo transferidosR$27 bilhões paraosdiversos programas sociais do governo. Segundo Serra, a tarefa agora é combinar a políticade crescimento econômico e criaçãode empregos com a política de geração de empregos. "Para ter crescimento, é fundamental que a renda cresça", afirmou. Para se ter uma política industrial e de desenvolvimento do País, é necessário a manutenção da idéia "de casa ar-
rumada". Serra entende como "casa arrumada" a preservação da austeridade fiscal, a manutenção de metas de inflação e também de uma política de câmbio flutuante. Serra afirmou também que,parareduzir aatualtaxa dejuros doPaís, énecessário uma redução dodéficitem transações correntes. "Esse déficit é a principal causa dos juros elevados", sustentou. Serra defendeuuma mudança cultural no País para que se
comece a ampliar as exportações. "É precisopensarsempre no mercado externo", sustentou.Ele afirmou que, seeleito, vaicriar oMinistério do ComércioExterior, que ficará responsávelpor lidar com todas as questões envolvidas no assunto, como porexemploa definição de tarifas decomércio externoe a representaçãodo País em discussões junto aentidades comoa OrganizaçãoMundial do Comércio (OMC).
Ciro diz que juros altos afastam o Brasil do mercado externo
Opré-candidato daFrente Trabalhista (PPS, PTB e PDT) à Presidência da República, Ciro Gomes, sustentou, durante debate na Confederação Nacional da Indústria (CNI), que não é possível ao País desenvolversua economia com a assimetria competitiva existente.
Segundo o ex-ministro da Fazenda, a globalização é "um jogo que não se pode integrar passivamente". Ele disseque oBrasil precisaresolver diferenças como mecanismos definanciamento da economia, tecnologia e escala de produçãopara termelhorescondições dedisputarno mercado globalizado.
Juros – Ciro observouque é impossível às empresas bra-
CNPJ.10.362.796/0001-86
alcance desses desdobramentos, torna-se difícil compreender a América Latina de nossos dias efazerprevisões que gozem de um mínimo de credibilidade".
Umdia após oCongresso dos Estados Unidos ter aprovado novossubsídios aagricultores,o presidendeFernando Henrique Cardoso atacou diretamente as barreiras comerciais na área agrícola -que limitamo acesso do Brasil a mercados do Primeiro Mundo.
Reciprocidade – "É chegado o momento de a comunidadeinternacional evoluir para uma adesão menos retórica emais efetivaaos cânones dolivre comércio,inclusive no âmbito hemisférico, onde projetoalgumde integraçãodeve prosperarsem que tenha a reciprocidade como fundamento", discursou, numareferência àcriaçãoda Área de Livre Comérciodas Américas (Alca). (AE)
sileiras competirem com suas similares internacionais, quando se percebe que os juros nosEUA, por exemplo, são de 1,75%aoano e, no Brasil, de 4% ao mês.
Ele sustentou, também, que odesenvolvimento econômico brasileiro só vai acontecer na medida em que seaumente onívelde poupança doméstica, haja uma sólida convergênciaentre os setores público e privado, se amplie o investimento em capital humano e seja elaborada uma estruturaque permitao planejamento estratégico de longo prazo do País.
"Quero oferecerum projetonacional de desenvolvimento, e isso não é e não pode ser um slogan publicitário,
FATO RELEVANTE
porque cada palavra dessas precisa ter conteúdo concreto", afirmou.
Ciro Gomes disse, ainda, que aatualestrutura econômica brasileira tem excluído cerca de 900 mil trabalhadores por ano do mercadode trabalho e ampliado,de maneira histórica,o númerode falências econcordatasde empresas.
Cirosó vêumasaídapara Brasil: crescer. E, para isso, é preciso um planejamento que leveem contaos interessesnacionais.Eletraçou um diagnósticoda economia brasileirae chegouaconclusão de que, se o País não recuperar a capacidade de crescimento,traçará omesmo caminho da Argentina. (AE)
1.Em leilão realizado em 8 de maio de 2002, a ELEKEIROZ S.A., com sede em Várzea Paulista/SP, adquiriu, pelo valor total de R$ 20.685.000,00 (vinte milhões, seiscentos e oitenta e cinco mil reais): a) a totalidade das ações de emissão da ECONÔMICO S.A. EMPREENDIMENTOS PETROQUÍMICOS - ESAE, de propriedade do BANCO ECONÔMICO S.A. - BESA, em liquidação extrajudicial (ao fazê-lo foram adquiridos indiretamente o equivalente a 3,68% da totalidade das ações de emissão da CIQUINE COMPANHIA PETROQUÍMICA - CIQUINE e 56,32% da totalidade das ações de emissão da CONEPAR PETROQUÍMICA S.A. - CONEPAR), pelo valor de R$ 14.265.673,24 (quatorze milhões, duzentos e sessenta e cinco mil, seiscentos e setenta e três reais e vinte e quatro centavos); e b) o crédito referente ao mútuo existente entre o BESA e a ESAE pelo valor de R$ 6.419.326,76 (seis milhões, quatrocentos e dezenove mil, trezentos e vinte e seis reais e setenta e seis centavos).
2.Com esta aquisição a ELEKEIROZ passou a ser a controladora indireta: a) da CONEPAR, detendo 63,82% de seu capital votante; e b) da CIQUINE, com sede em Camaçari/BA, em vista do fato de a CONEPAR deter 87,89% do capital votante desta companhia.
3.A liquidação financeira desta operação está prevista para 10 de maio de 2002, a ser feita com recursos próprios.
4.A transação será devidamente submetida às autoridades competentes.
5.O processo de integração operacional deverá ocorrer ao longo de 2002 e 2003, visando sempre agregar o máximo de valor ao investimento dos respectivos acionistas.
6.A ELEKEIROZ e a CIQUINE, tradicionais fabricantes de intermediários químicos, com algumas linhas similares de produtos, esperam adquirir maior competitividade em relação aos concorrentes internacionais, beneficiando assim os consumidores locais e o País.
São Paulo, 9 de maio de 2002.
ELEKEIROZ S.A. Reinaldo Rubbi Diretor de Relações com Investidores
Companhia Aberta
Candidatos apresentaram ontem suas propostas de governo para empresários em encontro organizado pela CNI
Argentina emite pesos além da meta
Em apenas três meses, o país ultrapassou em 1 bilhão de pesos o teto monetário de 3,5 bilhões. Duhalde negocia com FMI.
De fevereiroaté abril, o Banco Central da Argentina já emitiu 4,5 bilhões de pesos, ultrapassando a pauta de emissãomonetária de3,5bilhõespara todooanode 2002, informa o jornal Ámbito Financiero Desta emissão, 3 bilhões foram para os bancos em forma de empréstimos, chamados de redescontos; 1,1bilhão foram repassados ao Banco dela Nación para financiar o governo, enquanto que 700 milhões foram encaminhados ao Tesouro.
FMI – Diante dos números, ogovernojá se prepara para negociar comoFundo Monetário Internacional a flexibilizaçãodasmetas monetárias.O argumentoé ode que coma saída dos depósitose aliberação gradual do "corralito", aemissão monetária será necessária para evitar a quebra dos bancos. O assunto faz parte das negociaçõesqueo ministro de Economia, Roberto Lavagna, com osrepresentantes dos bancos parafechar oplano Bonex e o fim do "corralito".
Os deputados do governista peronismovoltarama mostrarontem suasdiferenças com o governo, ao atrasar o debate do projeto que anula uma leique penalizaos delitos econômicos.
A revolta dos parlamentares governistas, que há semanas atrasam aaprovação das leis que o presidente Eduardo Duhaldeprecisa paraconseguir o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI), é um durogolpepara opresidente, que tenta manter-se no poder apesar da forte crise
econômica,política esocial no país.
A decisão de adiar o procedimentoficouclara quando osdeputados enviaram o projeto auma comissãopara ser analisado com minúcia. Rejeição – A rejeição dos parlamentares peronistas, quesãoaprincipalforça na Câmara dosDeputados,se soma àrejeição daopositora União Cívica Radical (UCR), comaqual aschancesdeque a Casa aceite discutir a anulaçãoda leide "subversãoeconômica" nos próximos dias
Atentado na Rússia mata 36 e fere 150
Umaparada militarnuma cidade nasproximidades da república separatista da Chechênia acabou ontem em tragédia. Uma bomba detonada porcontrole remotoexplodiu no meio da multidão, matando pelo menos 36 pessoas,entreelas 12crianças,e ferindo cerca de 150 em um dos maiscelebrados feriados da Rússia.
Ninguém assumiu responsabilidade pelo atentado no Dia da Vitória, homenageandoo aniversário da vitória aliada sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial, mas promotoreslocais disseram queprovavelmente aculpaé de militantes islâmicos que já promoveram ataques anteriores na inquieta região, Daguestão.
Banda – O atentado de ontem ocorreu quando a banda da Marinha puxavaa parada até o cemitério na cidade portuária do Mar Cáspio de Kapiisk, para uma cerimônia de colocação de coroade flores. No momento, crianças brincavamàsua frente,eveteranos e pessoas comuns acenavam para os músicos.
Neste momento,a bomba – uma mina terrestres que, segundo testemunhas, estava envolta por fragmentos de metais – explodiu.
A televisão NTV mostrou imagens filmadas minutos depois da explosão. Soldados em uniforme de camuflagem estavam caídos nas ruas. Homens carregavam crianças feridas para ambulâncias, en-
quanto policiaisafastavam curiososchocados queainda abraçavam flores que pretendiam colocar na Tumba do Soldado Desconhecido. Notícias sobre a explosão chegaram durante aparada militar anualnaPraça Vermelha, ondemilhares desoldadosmarchavamna frente do presidente Vladimir Putin e idosos veteranos da Segun-
da Guerra. Investigação – V la d i mi r Putin indicou o chefe do Serviço de SegurançaFederal, Nikolai Patrushev, para acompanhartodaa investigação do "ato terrorista". "Hoje é oferiado mais queridodenosso povo...Oatode hoje foi cometido por uma escóriapara quemnada ésagrado", disse. (AE)
Chávez pede explicações aos EUA
OsEstadosUnidos devem explicar sua reação ao golpe de estadofracassadoocorridono mêspassado naVenezuela,disse opresidenteHugo Chávez.Inicialmente, W ashington culpouChávez pelasuaprópriaqueda, revertida dois dias depois. "Ogoverno dos Estados Unidosdeve umaexplicação para o povo dos Estados Unidos e também para nós", disse Hugo Chávez.
NOTAS
Antraz é encontrado em cartas do Fed
OFederal Reserve (Fed,o banco central dos EUA) informou que foram encontrados esporos deantraz em 20 correspondências. Foram realizados testespreliminares em sala com segurança ao lado do Fed nas correspondências, osquais apontaram a presença dos esporos. O emissor das correspondênciasé desconhecido.Testes nas superfícies da sala de correspondências e nospontos de distribuição não apontarampresença deesporosde Antraz. (AE)
O presidente da Venezuela foideposto por militares no dia 12de abril,que anunciaram a renúncia do presidente depoisque manifestações contra o seu regime culminaram em confrontos sangrentos. Porém, Chávez retornou aopoder dois dias depois, graças ao apoio de tropas leais e de manifestantes.
Reprimido– Um dia depois do golpe, o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer,
Paquistão prende 290 suspeitos
Autoridades detiveram ontem mais de 290 militantes islâmicos enquantoinvestigadores doPaquistão,Estados Unidos eFrança buscam ligações entre aAl-Qaeda e um atentadoa bombaque matou 11 engenheiros franceses e 3paquistaneses. Depoisdevisitaro localdaexplosão de quarta-feira e uma dezena decidadãos franceses feridos noataque, aministra da Defesa da França, Michelle Alliot-Marie,dissequeo atentadoera parte deato maior de terrorismo. (AE)
disseque ogoverno deChávez tinha"reprimidouma manifestação pacífica do povo... que levou muito rapidamente auma situaçãoexplosiva naqual Chávezrenunciou".
Os EUA maistarde assinaram umaresolução daOrganização dos Estados Americanos (OEA) condenando o golpe como antidemocrático. Washingtontemrepedidamente negado alegações de
Israelenses pedem o fim da ocupação
Cerca de 60% dos israelenses consideram que a retirada dastropas dosterritóriospalestinos e da maioria dos assentamentos judeuscontribuiriaparao reatamentodo processo de paz, segundo uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Dahaf. O levantamento foi feito a pedidoda Coalizãopela Paz,que reúne grupos pacifistas de esquerda, que convocaram grande manifestaçãoemTel Aviv para amanhã sob o lema de "Sair dos territórios pelo bem de Israel". (AE)
são escassas. "Estalei éuma verdadeira aberração jurídica e há uma tendência majoritária no bloco (peronista)paraqueo projeto entre na comissão e seja analisado durante o tempoquefor necessário", disse deputado peronista Ricardo Falú.
O projeto de lei para anular a medida foi aprovado na madrugada dessaquinta-feira no Senado,onde um setor do peronismo próximo a Duhaldetentouem vão reformá-lae tevequeaceitar
Equipe
de
anulá-la para conseguir votos dos partidos minoritários. Opresidente dobloco de deputadosda UCR,Horácio Pernasetti, disse que seu grupo fará "todos os esforços possíveis para que esta lei não saia". O impacto causado na Câmarados Deputados pela aprovaçãopelo Senadoda anulação da "lei de subversão econômica" freou odebate das alterações na "lei de falências" que estava sendo debatida pelos deputados, mudanças que também foram pedidas pelo FMI. (AE)
Chirac
diz que França não vai virar Rio
"A França não vai virar o Rio (de Janeiro)"afirmaram ontem osconselheirosdo presidente Jacques Chirac para questõesde segurança pública. A compração foi feita quando comentaram as medidas de choque contra a violência e a delinqüência urbanas, a seremtomadas pelo atual governo de transição. Reeleito domingo passado, o presidente Jacques Chirac fez da segurançapública a prioridade de seunovoprograma administrativo.
Desejo – Nessa perspectiva, sua primeira preocupação ao indicar,segunda-feira passada,o novo primeiroministro, Jean Pierre Rafarin – foi o de incitá-lo a produzir resultados concretose imediatos, conforme o desejo expresso por 57% dos franceses nas pesquisas de opinião.
A urgência de Chirac se torna ainda mais imperativa ante o fato de que ele espera vencer também as eleições legislativas a realizar-se dentro de cinco semanas. Até lá, a eventualredução dacriminalida-
Chipre
que dealgumaformaesteve envolvido no golpe ou com os cabeças do movimento. A procuradoria-gerale o serviço de inteligência da Venezuela estão investigando as alegações de que oficiais militares norte-americanos acompanharamos líderesdo golpe em uma base militar na noitedaqueda deChávez.A embaixada norte-americana em Caracas negou essas alegações. (AE)
No Chile, taxa de juro cai para 4%
OBanco CentraldoChile reduziu ataxa básicade juro em 0,75 ponto porcentual, para4% nominais.Este foio quarto corteda taxa básica nesteano.Desde 1ºdejaneiro, ela já foireduzida em 2,5 pontos porcentuais.A decisão já era esperada pelo mercado, em especial depois dos indicadores econômicosdivulgados na semana passada. Os preços ao consumidor subiram 0,4%em abril,principalmente por causada alta doscombustíveis;o núcleo da inflação foi zero. (AE)
de poderá constituir, portanto, o trunfo decisivo para que a coalizão partidária do presidenteobtenha amaioria parlamentar e o habilite a formar um governo conservador liberal com caráterde permanência.
Cordão– O "plano antidelinqüência de emergência" de Chirac passa, em primeiro lugar, peloestabelecimento de um "cordãosanitário" em torno das zonas consideradas "sensíveis" na periferia de Paris e de outras grandes cidades francesas.
O objetivo principal é a prisão doschefes degangues do tráfico dedrogas ede armas, dos esquemas de prostituição e de outras formas do crime organizado. Estáprevisto o fechamento dediscotecas e de outros centrosdediversões, suspeitosde tolerância, conivência ou implicação direta com as máfias, ao mesmo tempo que câmeras devigilância serãoinstaladasnos pontos estratégicos das zonas urbanas sensíveis e nos transportes coletivos. (AE)
vai receber os 13 palestinos exilados
Após vários diasdeintensasnegociações, mediadores da União Européia e dos EUA conseguiram ontemuma solução para pôr fim ao cerco israelense à Basílicada Natividade, em Belém. Os 13 palestinos que, por força de um acordo firmado no domingo, devem deixar o complexo religioso diretamente para o exílio serão trasladados provisoriamente para o Chipre e, de lá,serão separadose levadosparapaíses europeuse para o Canadá. Acerto– A concordância de Chipre foi confirmada ontem peloministrodasRelações Exteriores cipriota, Yiannakis Casulides. "Um avião britânico chegaráa Israel nas próximashoras para buscar os 13 palestinos,que serão entreguesàsautoridadescipriotas emLarnaca(no sul da ilha)", disse Casulides. "Os palestinospermanecerão em Chipre por um breve período, até quese encerrem as negociações sobre seu destino seguinte." Em Larnaca, o grupo ficará num hotel sob a custódia deagentes desegurança de Chipre.
O ministro cipriota acrescentouque EspanhaeGrécia estão entre ospaíses que poderiam acolher a maior parte dospalestinos.Embora nenhumafonte oficial espanhola tivessedescartado essa possibilidade, oprimeiroministroespanhol, José María Aznar, afirmou ontem que ospaísesdaUE –atualmentesobapresidência da Espanha– estavamtentando resolver odestino finaldos palestinos. "Mas ainda é cedo para dizer que a Espanha vai acolher aspessoas que estão refugiadas na basílica", acrescentou Aznar. Reunião – Diplomatas da UE declararam que a questão não será resolvida antesda próxima reunião ordinária da entidade, segunda-feira, em Bruxelas.
Os 13palestinosforçados aoexílio formam ogrupo consideradopor Israelcomo o mais perigoso entre os mais de 200 que, armados, invadiram abasílicaem2deabril, fugindodos militares israelenses que ocuparam Belém durante a Operação Muro de Defesa. (Agências)
Resgate atua no local em que uma bomba explodiu e interrompeu a comemoração do Dia da Vitória
É preciso conhecer EUA para exportar
Consultor americano afirma que os exportadores brasileiros não aproveitam todas as oportunidades para vender
A primeira lição para as empresas interessadas em exportar para os Estados Unidos é entender – de fato – o que esse mercado deseja. Segundo o advogado econsultor americano LeslieAlanGlick, especializadoem comércioexterior, em alguns setores, o Brasil ainda não sabe como suprir essa demanda.
Glick, que conduziu ontem o seminário "Como exportar para os Estados Unidos. Novos fatores de competitividade",na AssociaçãoComercial de São Paulo, lembrou que o mercado americano neste momento está interessado em comprarmáquinas paraosetor da construção civil, suplementos alimentares, comidas
étnicas, alimentos congelados, light e orgânicos.
Porisso, afirmou,nosúltimos anos,a vendade comida asiática, por exemplo, cresceu 52%,enquantoa hispânica, 57%. "A tequila também se popularizou,mas acachaça brasileira ainda époucoconhecida", disse.
O consultor lembrou ainda que o Brasilnão tem aproveitado todas asvantagens que o Sistema Geral de Preferências do Estados Unidos oferece. O programapermitea entrada de certos produtos de países subdesenvolvidos no mercado americano com isenção de impostos, desde que não excedam o limite de 50% do totalde mercadoriasimporta-
Dificuldades aumentaram depois dos atentados
Depoisde 11desetembro, os exportadores estão enfrentando outra dificuldade para vender parao mercado americano:a questãoda segurança. A inspeção física na alfândega, que antes era feita em 2% dasmercadorias, cresceu. "Esse trabalhohoje pode demorar até 3 dias", afirmou o o advogado e consultoramericano LeslieAlan Glick,especializado emcomércio exterior.
Segundoo especialista,a entradade produtosquímicos, por exemplo, está bem mais complicada após a ocorrênciados atentados terroristas e o envio de cartas com antraz.
A recomendação para facilitar as vendas éque o exportador assine um acordo com oimportador, quefunciona comoumaespécie de ISO 9000 da segurança e contribuipara aagilização do desembaraço dos produtos. Esteacordo édenominado deSociedade de Comércio Exterior e Alfândega contra o Terrorismo, TPAT,e prevê porexemploousode lacres eletrônicos nos contêineres para detectar adulteração; uso de sistemas de posicionamento global para rastreamento em tempo real do posicionamento dos contêineres; e reuniões e intercâmbio de informaçõesentre importadores, exportadores,alfândega e embarcadores para eliminarorisco deaçõesterroristas. (TM)
Brasil pode ficar fora da Alca, admite Amaral
O Ministro doDesenvolvimento,Sérgio Amaral, disse ontemque,apesar deoBrasil continuartrabalhando paraa criaçãoda ÁreadeLivreComércio das Américas (Alca), "é possível" que o bloco comercial não seja formado. E, se for formado, há a possibilidade de o País não participar. "Precisamos admitir a hipótese de que a Alca não seja concluída ou de que, se for constituída,não atenda aos nossos interesses".
Amaral lembrou queo Brasil e a Argentina são os maiores exportadoresagrícolas do continenteparaos Estados Unidos. "Mas quasetodos os produtos agrícolas estão na lista de exceçõesdo TPA (Trade PromotionAuthority, quedá ao executivoamericano autorização paranegociar acordos de comércio exterior)."
O ministro afirmou também que, no Brasil existem setores que têm melhores condições de competir e de se beneficiar daAlca eque, nosEUA, se vêem mais setores que estão se valendode medidasprotecionistas, parecendo temer competição,como noscasos do aço e da agricultura.
Amaraldefendeu que o Mercosul continue negociando acordos bilateraise multilaterais no Continente, como o que foi fechado recentemen-
das pelo paísem cada categoria de produto (têxteis, agrícolas etc.) ouUS$ 18 bilhões. Segundo ele, as empresas brasileirasnãoconhecem todas as regras do programa. "Por exemplo, produtosque perderam apreferência podem voltar a ser incluídos no programa se, no ano posterior, eles caíremabaixo dolimite de importação".
Outras regras –A segunda regra para atuar no mercado
americano,enumerou oconsultor, é encontrar um agente ou um distribuidor para vender os produtos brasileiros nosEUA. Osprofissionais funcionam como espécies de intermediários.
A terceiraexigência écompreender o sistema alfandegárioe tarifáriodos Estados Unidos.
O mercado norte-americano ainda tem muito a ser desbravado pelas empresas brasileiras,afirmou omembrodo Conselho Consultivo da Associação Comercial de São Paulo, José Candido Senna, que coordenou o seminário de ontem. Em2001, osEUA importaram US$ 1,141 trilhão, sendo apenas US$ 14 bilhões do Brasil.
Teresinha Matos
Para pequenas empresas, falta informação sobre o mercado
O que falta para a pequena empresa brasileiraexportar?
"Informação sobre o que o mercado norte-americano precisa e quem está disposto a comprar", disse a empresáriaSheila Suba, umapequenaempresária do ramo de pisospresente ontem aoseminário "Como Exportar para os Estados Unidos", organizado pela Associação Comercial de São Paulo. Outras 27 empresas(degrande epequeno porte)marcaram presençano encontro.
Segundo Sheila, esse tipo de informação raramente chega ao pequeno empresário. "Parece que apenas um grupo reduzido de empresas conhece isso".
Ajuda – Disposta a ajudar es-
ses pequenos empreendedores, a AssociaçãoComercial e a Federaçãodas AssociaçõesComerciais do Estadode São Paulo têm promovido uma série de ações."O seminário de hoje é uma preparação para uma segunda etapa, em que devemos realizarinclusive umamissão comercial para os Estados Unidos", disse o coordenador do seminário, oempresário José Cândido Senna. Sennadestacou aindaotrabalho empreendidopelas entidades desde 2001 com o programa "Dobrando as vendas externas com as comerciais exportadoras – comoconseguir US$ 100 bilhões de exportações". ( TM)
Europa pode levar "Farm Bill" à OMC
A UniãoEuropéiapoderá denunciar, na Organização Comercial do Comércio (OMC), o projeto de lei, aprovadona quarta-feirapelo Senadoamericano,que prevê o aumento em 70% dos subsídios dosEstadosUnidos àagricultura. Aintenção foi confirmadaontem por um porta-voz da Comissão Européia,o braçoexecutivo da UE.
Com adeclaração, aregião dá uma reviravolta em suas relações com os Estados Unidos, já quea Europa sempre evitou enfrentar Washington nesse assunto.
A "Farm Bill", projeto de lei aprovado pela Câmara e pelo Senado dos EstadosUnidos, elevaa US$180bilhões, aser distribuído em 10anos, o total das ajudasfederais à agricultura, ou seja.
Ou seja, US$ 73,5 bilhões a mais do programa precedente, o famosoFair Act criado duranteo governoBillClinton, em 1996,que visava, ao contrário,liberalizar omundo agrícola.
O presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, reforçou na semana passada, quando o projeto foi aprovado na Câmara dos EUA, que a
atitude americana é "um passo atrás emdécadas,representandouma contradição flagrante" à posição assumida deredução desubvenções públicas na OMC, em Doha. Protecionismo naUE –
Sobre as medidas protecionistas adotadas também recentemente pela UEem relação à agricultura,Prodi afirmou que elassão legais.Segundo o executivo, o anteprojetode orçamento apresentado pela Comissãopara 2003, apesar de dedicar 50% à agricultura,está abaixodas demandas globais da UE. Segundo dados da Organi-
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
te com o Chile, e o que está em preparação no México. Imposto –O ministrodisse tambémque podehaverredução dos impostosdas exportações. Segundo ele, o governo está preparando a securitização de créditos do ICMS com o objetivo dereduzir acarga tributária para as vendas externas. Amaral explicou que, hoje, o exportador de commodities tem a isenção doICMS na exportação de seuproduto. Mas o exportador de produtos de maior valor agregado, embora tenha direito a compensar esse crédito, na prática, não consegue. A razão é que um Estado se recusa acompensar crédito de ICMSparaexportador mais do que outro Estado. Segundo Amaral, "a saída é a securitização desse crédito para queele possaser negociado e compensadoem outrosimpostos". Eleexplicou queessa compensação poderáser feita tanto com impostos federais comocom impostosdeoutro estado, que não o do crédito original do ICMS. Amaral afirmouque adificuldadedos exportadores em compensar oscréditos deICMSemprodutos de maior valor agregado vai contra todo o esforço do governo para aumentar ovalor dosprodutosdapauta de exportação brasileira. (AE)
zação paraa Cooperaçãoe Desenvolvimento Econômicos (OCDE), os Estados Unidos distribuem menos subvenções agrícolasdo queeuropeusoujaponeses, entretanto são mais generosos com os grandes produtores . Aindade acordocom a OCDE, oJapão subvenciona 65% de sua agricultura, sendo o mais protecionista do mundo. Atrás dele, apareceaUE, subvencionando49% desua agriculturae depoisosEstados Unidos gastando 24% de seu orçamentoem ajudas agrícolas. (AE)
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:
Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
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180185000012002OC0003813/5/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA
180188000012002OC0014913/5/2002SAO PAULOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS
090104000012002OC0002313/5/2002SãO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090155000012002OC0001113/5/2002SÃO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS
180284000012002OC0001413/5/2002SAO
Tarifas já respondem por 14% das receitas dos bancos
As receitas de tarifas dos maiores bancos privados nacionais tiveram crescimento menos acelerado no primeiro trimestredeste ano,maspodemrecuperar oritmojáa partirdosegundo trimestre, por causa do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, SPB. A avaliação édoeconomista Fernando Coelho de Oliveira, da ABM Consulting, que fez umestudo arespeito dos balanços publicados pelo Bradesco e Itaú.
Os bancosvão ganharcom a cobrança de tarifas para Tr ans fer ênc ia Eletrônica Disponível (TED), e s p e c i al m e n t e quando esta modalidade de transferência de recursos estiver disponível para valores inferiores aR$ 5 milhões, o limite mínimo atual. A lém disso devem cobrar mais pela emissão de cheques nos casos em que puderem ser substituídos por TEDs. Custo punitivo – O mesmodeveacontecer no caso dos DOCs, cuja emissão também tendea serdesestimulada com tarifas punitivas pelos bancos.As instituiçõesdevem ganhar mais e quem tem necessidade de usar cheques e DOCs, pagarão mais.
rifas melhorarem nos próximos trimestres, podem compensar parte dasperdas com uma demanda de crédito menos aquecida", observa Oliveira. Isso significa que os bancos podem garantir ganhosextraspara manter os resultadosse ademandapor crédito nãose recuperarnos próximos meses.
Segundo levantamento elaborado pela ABM Consulting,astarifas respondiam por6,73%das receitasdos treze maioresbancos brasileirosem1994.Em 2001a pa rti ci paç ão atingiu 14,39%.
Os bancos podem garantir ganhos extras com as tarifas se a demanda por crédito não crescer
O crescimento constante das receitas de tarifas acabou tomando o lugar dos ganhos com a inflaçãodepois da implantação do Plano Real. Bradesco– O Bradesco teve uma queda de 3,8% em sua receita de tarifas no primeiro trimestre em relação aos três primeiros meses de 2001, depois de ter registrado alta de 56,9% no ano anterior.
As receitas deprestação de serviços do Itaú, embora tenham aumentado 15,8% no primeiro trimestre, também perderamforça. Em 2001 o crescimento foi de 23%.
"As receitas com prestação de serviço respondem por uma fatiacada vezmaior das receitas totais dos bancos. Por isso, se os ganhos com ta-
O aumentoregistrado nos três primeirosmeses do ano foi em grande parte inflado pelasreceitas deadministração de fundos do Lloyds TSB, cujacarteira oItaúadquiriu
Caixa apresenta, pela primeira vez, o seu balanço trimestral
A CaixaEconômica Federal apresentahoje obalanço financeiro do primeiro trimestre de 2002.
no final do ano passado.
Créditoe dólar – No primeiro trimestre deste ano tanto Bradesco quantoItaú apresentaram resultados menosexpressivos, segundo a ABM, por causa da combinação de reduzida demanda por crédito e de valorização menor do dólar.
No caso do Bradesco, o lucroteve leveaumento de 1,15% em relaçãoao primeiro trimestre de 2001, mas caiu 30% na comparação com oquarto trimestredo anopassado. Entre osprimeirostrimestres de 2001e 2002 asoperações decrédito
caíram 18% enquanto o impacto dos investimentos em dólar ficou em 35%.
O Itaúsofreumais com a alta menor do dólar frente ao real, por ter volume maior de investimentos no Exterior do que o Bradesco: o impacto cambial sobre o balanço diminuiu 85% no período. Já as operaçõesde créditoforam 13% menores.
O lucrolíquido doprimeiro trimestre do Itaú foi de R$ 504 milhões, foi19,3%inferiorao de igual período de 2001.
Rejane Aguiar
Unibanco lucra R$ 222 milhões no 1º trimestre
Olucroanunciado pelo Unibanco ontem,deR$222 milhõesno primeirotrimestre de 2002, comparativamente aomesmo períodode 2001, representou um crescimento deapenas 5,7%sobre os anteriores R$ 210 milhões. Em comparação ao ganho do quarto trimestredo anopassado,deR$241 milhões, houve queda de 7,9%.
15,1%, para R$ 11 bilhões.
A estabilidade do real nesse períodotambém foirelevante para os resultados, ajudando a reduzir custos ao mesmo tempo em que as receitas mantinham-se em alta.
American Express relança cartão de crédito e quer 25% do mercado
A American Express está investindo norelançamento de seu principal produto, o American ExpressGreen, a fim de abocanhar uma fatia maior do mercado brasileiro de cartõesde crédito. Atualmente aempresa éresponsável por10% dofaturamento total da indústria, que atingiu R$ 65 bilhões no ano passado. Ameta éelevaressaparticipaçãopara 25% até2005. Pretende ainda expandir a atuação para outros segmentos do mercado, como do crédito pessoal e investimentos. Campanha – A fim de atingiresse objetivoa American Express colocou nas ruas a sua maior campanha publicitária járealizada noBrasil. São anúncios em revistas, jornais, outdoors, TV e rádio, que começarama circular há 15 dias. A empresa não revela seu investimentopara divulgar o novo produto. Mas espera dobrar a base de clientes do Green até o final de 2003. A primeira faseda campanha, que se encerra hoje, procurou mexer com a curiosidadedaspessoas,através de outdoors distribuídos pela Cidade, perguntandosobre um tal "Sérgio".
"Estamos segurando nossos clientes contra possíveis fraudes na Internet", afirma Magalhães
Estados Unidos e Canadá ao custodeUS$199,para cada passagemda Continental Airlines comprada para um desses destinos. Outra vantagem oferecidaé paraaqueles quesehospedarem porum dianos hotéisParthenon, Mercure eNovotel,darede Accor, ganhama segunda diária. A promoçãoserá válida para finais-de-semana. Alémdas premiações,os clientes da American Express poderão agendare comprar ingressos para shows e espetáculos, através da Internet. A empresa se compromete ainda emgarantirqualquer compra realizada pela Web. "Estamos segurando nossos clientes contra possíveis fraudes na Internet", diz Magalhães. Prioritário –O Brasil é considerado um mercado prioritário para os planos de crescimento da American Express nomundo –hoje ele já éo 9º principalmercado para a empresa. A expectativa édeque aimportância do Brasil suba para a 4ª posição, atrás apenasdo México (3ª posição), Japão (2ª) e Estados Unidos. "Entreos paíseslatino-americanos o Brasil é o que apresenta o maior potencial de crescimento", afirma o executivo.
É aprimeira vezque ainstituição vai divulgar os resultados financeirosem todaa sua história. A publicação debalanços sóé obrigatória para sociedades anônimas,o quenão éo casodo banco federal.
Segundo a Caixa, a iniciativa tem como objetivo mostrar de forma mais transparente como estãosendo usadosos recursos públicos.O presidente do banco, Valdery Albuquerque,faráaapresentação na Capital. (RA)
Mais clientes – O resultado do primeirotrimestre, de acordo coma instituição,foi impulsionado pelo aumento do número de clientes e também pelaexpansão dacarteira de crédito.
O númerode correntistas do quarto maior banco privadobrasileiro aumentou 3% eatingiu 13,5milhões de clientes no final de março.
Crédito – A carteira de crédito, porsua vez, avançou
O realperdeu apenas0,5% frenteaoreal nos primeiros três meses deste ano, em comparação a uma depreciação de 9% no mesmo período do ano passado.
Operacional – O resultado operacional do Unibanco aumentou 47% perante o primeiro trimestre de 2001 e somou R$ 391 milhões.
As receitas líquidasda intermediação financeira –o que o banco ganhou com empréstimos e investimentos menos o custo das operações – cresceram quase28%no primeirotrimestre, para R$ 1 bilhão. (MM/Reuters)
Crédito de US$ 1,8 bi para as micro
"A partir desse sábadovamos começar a desvendar parao públicoquemé oSérgio procuradopelos cartazes", diz Hélio Magalhães, presidente da empresa no País. Novidades – O produto está sendo inovado pela empresa em doisaspectos: o cartão deixa de ter o tradicional fundo branco e passa ser confeccionadoem plásticotranslúcido e será totalmente verde.
Também agregaráum clube de vantagensao portador. Serão oferecidas, por exemplo, passagens aéreas para os
A empresa estima um universo de oito milhões de possíveis associados no País que, com aestabilidade econômica, já começam a adotar o cartão como forma de pagamento.Em 2001, os negócios da American Express no mundo foram prejudicadospeladesaceleração econômicaeos atentados terroristasnos EUA, que impactaram negativamente o resultado final.
Adriana Gavaça
"Sérgio" ainda não vai aparecer na campanha
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Micro, pequenas e médias empresas terão à disposição umaofertadecrédito de US$ 1,8 bilhão, com o objetivodemelhorara competitividade destas companhias. Os recursos serão financiados pelo BancoNacionalde Desenvolvimento Econômico eSocial, BNDES, e pelo Banco Interamericanode Desenvolvimento, BID. O contrato foi assinado ontem pelos presidentes do BNDES, Eleazarde CarvalhoFilho, e do BID, Enrique Iglesias. Impacto– Oministro do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, Sérgio Amaral, disse que os entendimentos entre as duas instituições deve ter impacto inclusive nas negociações multilaterais queestãosendorealizadas entre blocos de países. Os bancos poderão financiar estudos para avaliar o impacto queeventuais acordos terão sobre os países envolvidos. A expectativa de Eleazar de Carvalho é de que 35 mil empresas sejam beneficiadas pelos empréstimos, no prazo de 20 anos que durará a operação. O BNDES pagará juro de 6,1%. Os recursos serão repassados porcerca de180
agentes financeiros. O programa sucederá duas outraslinhas de financiamentos no mesmo molde, contratadas em 1999e já encerradas, comvalor de US$ 2,3 bilhõese que beneficiaram 40mil empresas. As operaçõesdeagoraserão de longo prazo.
Argentina – O BIDdeverá liberar nasegunda-feira cerca de US$ 700 milhões para o governo argentino financiar programas sociais emergenciais, principalmentena área de saúde enutrição. A informação foidada pelopresidente dobanco. Osrecursos estão sendo remanejadosde programasque jáhaviamsido aprovados,mas que tinham perfil de prazo mais longos. Outras formas de apoio do BID dependerão do acordo quea Argentina está negociando com o Fundo Monetário Internacional, FMI.
"Por isso é urgente um acordocomo FMI", disse Iglesias, que prevê aconclusão das negociações para breve. Eledisse ainda quena segunda-feira ele o ministro SérgioAmaral estiveramem Washington discutindoas mudanças noConvênio de Crédito Recíproco, CCR, para apoiar o comércio entre Brasil e Argentina. Mais dinamismo – Amaral disseque oapoiodo BIDao Convêniotrará maior dinamismo aocomércio entreos países daregião.Oministro explicou queatualmente o CCR conta com a participação de 14 países, mas que a maioria deles limita as operações,quetêmagarantia dos governos. O Brasil limita as operações ao valor de US$ 100 mil. Com a crise argentinaos limites serão alterados para uma cobertura mais abrangente, com o risco assumido pelo Tesouro. (AE)
Onde está o Sérgio? Cadê o Sérgio? E o Sérgio, hein? Quempassa pelasprincipais avenidas da cidade de São Paulojá deveter vistoum destes outdoors e se perguntado quem é esse tão procurado Sérgio. Depoisde 15 dias de expectativa, a resposta começa aser dada amanhã. O Sérgioéum personagem criado pela American Expresspara anunciar as mudanças realizadas no cartão Green.
Sem aparecer – O personagem Sérgio, como na primeira fase da campanha, não será mostrado nestasegunda etapa. Serão seus amigos que irão contaro que eleestá fazendo, através da utilização do seu cartão Green.
A campanha, segundo o presidente daempresano Brasil, Hélio Magalhães, pretenderejuvenescera marca. De acordocompesquisas realizadas pela American Express o consumidor deseja o cartão, mas acha que o produto não é para ele. "Primeiro precisávamos
entender melhor quem era esse consumidor. Mudamos o conceito de público-alvo do produto, de demográfico, ou seja, baseado emcritérios de idade eclasse social, para o comportamental", explica Magalhães.
Bem-sucedidos – A companhia decidiu focar o produto em uma faixa de consumidores definidos como realizados."Sãopessoas confiantes e bem-sucedidas, que têm uma vida satisfatória comoresultado deseupróprio trabalho, imaginaçãoe iniciativa", diz o executivo.
Oalvoda American Express continuasendo consumidoresdasclassesAe B, com renda mensal superior a R$ 2 mil.
O novoGreen foi testado nacidade deBeloHorizonte, dejunhoa novembrode 2001.Aboa aceitaçãoresultou na elevação em 50%do número (não relevado pela empresa) de usuários do cartão na cidade e em 40% do valormédio dosgastos, queera de R$ 200. (AG)
Projeções de
juros
invertem tendência e fecham em alta
O mercado de jurosnão conseguiu manter o sanguefrio da véspera, quando apontava umatendência de queda.O receiocom asucessãopresidencial erumores sobre novas pesquisas eleitorais,apontando ocandidato José Serra em quarto lugar na preferência do eleitorado, deixou os investidores nervosos, assimcomoa altado dólare afortequeda da Bovespa.
Nem mesmo aboa notícia da primeira prévia de maio do IGP-M, em 0,17%, confirmando desaceleração da inflação, serviu de estímulo.
Maislongos– A curva de juros mostrou sua volatilidade maior nos contratos de DI futuro que têm vencimento a partir de 1º de janeirode 2003, justamente quando começa o novo governo.
Esse contrato fechou com juro projetadode 19,08%ao ano, acima dos19,03%da véspera.Já ojuro doDI/abril de 2003 fechoua19,98%, bem mais alto do queos 19,71% anteriores.
Ojuro docontratodeDI futuro para junho subiu para 18,35%, ante18,30% de quarta-feira. (AE)
Cenário piora e mercados reagem mal
Durou pouco a tentativa de recuperação da Bolsade Valores de São Paulo, Bovespa. Depois de tersubido mais de 2%naquarta-feira, puxada pelo ótimo desempenho da Bolsa de Nova York, voltou a sofrer ontem coma piora do risco do Brasile a preocupação dos investidores internacionais comorumoda eleição presidencial.
A realização delucros em Wall Street também prejudicou o mercado de ações brasileiro,além deinfluenciar negativamente as principais bolsas européias. (Veja matéria abaixo)
Nível – A bolsapaulista despencou 4,08% e fechou comoIbovespa em12.101 pontos, o piornível desde 30 deoutubro (11.364pontos). O volumefinanceiro somou R$ 504,6 milhões, giro em grandeparte relacionadoao aumento de ordens de venda. Com este resultadoas perdas acumuladasagorachegam a 7,5% no mês e a10,8% no ano.
OíndiceDowJones caiu 1,03% e oNasdaq fechou em baixa de 2,70%,como resultado de ajustesde preços de-
pois dasfortes altasde quarta-feira.
Câmbio – No mercadode câmbio o dia também foi agitadoe o dólar comercialfechou emalta pelosextodia consecutivo. A moeda americana encerrou os negócios com valorização de 1,35%, a R$ 2,470para compra ea R$ 2,472 para venda, as cotações maiselevadas desdenovembro.O dólarestá, denovo,caminhando para a casa dos R$ 2,50.
A alta do dólar e a queda da
bolsa intensificaram-se à tarde,por causade rumores de que nova pesquisaeleitoral mostraria José Serra (PSDB) em terceiro lugar nacorrida presidencial.Otucano éo candidato preferidodo mercado financeiro, aqui e nos Estados Unidos.
C-Bond – O aumentoda desconfiança dosinvestidoresestrangeiros emrelação ao Brasil fezo C-bond (principal título dadívida externa do País)cair1,80%,para 74,93% do valor de face.
Asprincipais bolsas européiasacompanharam aqueda daBolsadeNova York, com osinvestidores aproveitando para realizar lucros.
Londres – A Bolsa de Londres fechou em queda de 11,5 pontos (0,22%).Operadores disseram que os investidores realizaram lucros, depoisda forte alta de ontem.
OComitêde PolíticaMonetária do Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica de juro inalteradaem 4,0%;segundo o estrategista David
Thwaites, doBNP Paribas, essadecisãojá era amplamenteesperadae nãoteve impacto no mercado. Paris – Na Bolsade Paris o índice CAC-40 fechou em queda de 17,16 pontos (0,39%), em 4.386,36 pontos. O volume voltou a ser pequeno, porcausadoferiado da vésperaedeontem na França. As açõesda France Telecom caíram 3,6%e as da Alcatel recuaram 2,3%
Frankfurt – A bolsa alemãfechou com o índice Xetra-
O indicador de risco-país do Brasil, calculado pelo J.P. Morgan tinhaalta de 5,10% nofim da tarde, para 947 pontos-base. Trata-se da maior taxa do ano. NaBovespa, apenas três das57 açõesque compõemo Ibovespafecharamem alta ontem: ValedoRioDoce PNA(1,3%), Petrobrás BR PN(0,5%)eAracruz PNB (0,1%).Em comumestas empresas têm parte das receitasem dólar,quetendema aumentar quando o mercado está nervoso e o real tem desvalorização. Mais uma vezas ações de empresas de telecomunicações foram as que mais sofreram na bolsa, com quatro das maiores baixas. Tiveram perdas expressivasEmbratel Participações PN (-11,4%), Embratel Participações ON (-10,8%) e Tele Leste Celular PN (-10,6%). TelemarPN, a mais negociada, registrou perda de 3,87%.
Rejane Aguiar
Bolsas da Europa seguem Nova York
Dax emqueda de62,11 pontos (1,24%).Analistasdisseramque aaberturanegativa de Wall Streetatingiu o sentimento do mercado, que optou por realizar lucros.
Na ausência denotícias corporativas importantes, as ações de tecnologia não foram bem. Madri – O mercado acionário espanhol registrou desvalorização de 0,57%. Analistas disseram à Agência Dow Jones queo mercadodevolveu parte dos ganhos obtidos
na véspera,com arealização de lucro atingindo muitas ações. As ações da Telefónica resistiramà pressãoe fecharam em alta (0,27%). Os papéis do BBVA caíram 0,95% e asações doBSCH recuaram 1,46%.
Milão– Oíndice Mib-30 fechouem queda de 1,24%, em 31.234 pontos, pressionado pela persistente fraqueza do setor bancário. Monte PaschiSiena liderou as perdas,com quedade1,58%. (AE/Dow Jones)
O Boticário e a Renault se uniram para lançar uma edição limitada do Clio Sedan voltada ao público feminino
Investir em produtos para um nicho específico tem sido aestratégia dasempresaspara garantirem sua fatia de mercado.Éo quetemfeitoa montadora Renault do Brasil ao firmar parceria com grandes marcas e lançar automóveis vinculados a elas.
Em suaterceira"co-branded", a indústria associa-se a O Boticário e lança o Clio Sedan O Boticário, uma série limitada de 2.200 veículos, voltadaexclusivamente para o público feminino, principal consumidor da marca de cosméticos. Anteriormente, a Renaultfez parcerias com o Y ahoo (veículos c om e rc i al iz a do s pelaInternet) e com arádioJovem Pan.
Estofamento do veículo não desfia as meias finas utilizadas pelas mulheres
OClio Sedan O Boticário traz alguns itens diferenciados visando atender à mulher. Assim, o carro possui espelho pára-soldo ladodomotorista, bancoscom revestimento emtecidodiferenciado, que não desfia roupas ou meias finas e o monograma "O Boticário" nalateral direita e na tampa do porta-malas. O carro tem ainda o maiorportamalas dacategoria, com capacidade de510 litros, e vem equipado com airbag duplo, ar-condicionado, direção hidráulica,vidros dianteiros
Boticário está investindo R$ 1,5 milhão no lançamento do carro para mulheres
Varig reintegra cinco pilotos demitidos
Cinco dos 32 pilotos da Varig que entraram com processode reintegraçãoaotrabalho contraacompanhia aérea conseguiram o direito devoltara voarontem.Oresultado foi obtidoatravés de liminar do juiz Nilton Rebello Gomes, da 23ª Vara do TribunalRegional doTrabalho do Rio de Janeiro.
AVarig vairecorrer dadecisãojudicial. Osprofissionais, na maior parte ligados à Associação dos Pilotos da Varig (Apvar), haviam sido demitidos pela empresa no último mês de fevereiro, quando teveinício ummovimento por garantias de emprego pela categoria.
Na época, acompanhia afastouos profissionais alegando justa causa em todas as situações.Além davoltaao trabalho, os comandantes e co-pilotos dacompanhia estãoreivindicando, também na Justiça, R$ 2 bilhões em créditos trabalhistas.
Acategoria estudaestratégias jurídicasparaalterar o atual sistema deadministra-
ção daempresa, sob o comando do Conselho de Curadoresda FundaçãoRubem Berta.
Greve – Até o final de maio, pode ser deflagradauma paralisação dos pilotos da companhiaaérea.Adecisão depende de plebiscito comenvio de respostas pelo Correio já em andamento.
"As outras 27 ações seguem em andamento na Justiça e a reintegração ao trabalho deve ser confirmada em todos os casos",diz opresidente da Apvar,FlávioSouza. Opróprio Flávio foi um dos beneficiados pelo resultado de ontem, junto com outros diretores da associação.
De acordo com Souza, a redução de 50% nos preços das passagens no mês de maio anunciadapela Varignaterça-feira é uma medida desesperada daempresa. "Nãofaz sentidoreduzir ospreçosem 50% paraaumentar emapenas 10% ataxa de ocupação nos vôos", explica.
Isabela Barros Embraer deve ter lucro 35% menor no trimestre
A Embraer,quarta maior fabricantedeaeronaves do mundo, deve divulgar na segunda-feira lucro menor referente ao primeiro trimestre devido à queda nas entregas.
A empresa também deve comunicar entregasde 31 aviões nos primeiros três meses do ano. No mesmo período do ano passado, foram feitas 42 entregas, enquanto no quarto trimestre de2001 o número caiu para 34.
A quedana demandadeve cortar o lucro em 35% em relaçãoa 2001paraR$ 188milhões, de acordocom os analistas, cujas estimativas variam de R$ 134 milhões a R$ 244 milhões. (Reuters)
Telefônica será líder de DDD no País, diz consultor
A consultoria internacional Gartner, especializada em telecomunicações, prevê que a Telefônica vai se tornar a líderem discagens de longa distância (DDD) no Brasil. Segundo um relatóriodo analista paraAmérica Latina da Gartner,Juan Fernandez, a Telefônica vaiassumir essa posição por ter forte presença nacional e domina o mercado detelefonia na região mais importante do País e poder usar infra-estrutura da subsidiária Emergia. Outromotivo apontado pelaconsultoria éofatodas concorrentesEmbratel eIntelig enfrentarem dificuldades financeiras. (AE)
elétricos, entre outros itens. O novo modelotem preço sugerido de R$ 23.990, disponível nas cores branco, prata, cinza, vermelho e verde.
Prazo – As vendas do Clio Sedan O Boticário iniciam-se no próximo dia 20, encerrando-se em agosto, e a expectativa da Renault é comercializar asérieem três meses,já que O Boticário possui um cadastrode cercade ummilhão de consumidores fiéis, dos quais 70% são mulheres. Antônio Megale, diretor de
marketing da Renaut, diz, porém, que nada impede que os homens adquiram o modelo. Ele explica queo carro popular, categoria emque se inclui o novoClio,detém 70% domercadobrasileiro de automóveis, devendo chegara 74%nesteano.Sãoas mulheres que representam 40% dessas vendas,chegando a 50% quando se trata de
veículo do modelo sedan.
Com base nesses dados, a Renault, que ficou com 5,2% do mercado em 2001 e espera chegar a 5,9% neste ano, resolveu lançaros carros cobranded,já queo consumidor buscaprodutos comvalor agregado.
O Boticário está investindo
R$ 1,5 milhão nessa parceria, diz Silvana Cassol, diretora
demarketing da empresa. Também serão realizadas promoções paraalavancar as vendas, com sorteio de veículos para consumidores, que recebemcupons na compra deperfumes oudopróprio carro. A Renault tem por norma não divulgar seus investimentos, explica Megale.
Molson deve fechar fábricas da Kaiser
A cervejariacanadense Molson , que adquiriu o controledaKaisernoBrasil, vai colocar em práticaum programadecorte de custos na unidade brasileira que pode significar demissõese fechamento de fábricas.
O objetivo é reduzir os custos da Kaiser em cerca de
R$ 100 milhões nos próximos trêsanos,informoua cervejaria canadense ontem. Em março,a Molsontornou-se a 13 ª maior cervejaria domundo,depois deteradquirido o controle da Kaiser porUS$ 765 milhões, pagos em dinheiro e em ações. Com a aquisição, a companhia
abocanhou 17,8% do mercadobrasileirode cerveja, quarto maior do mundo. Heineken – A compra foi realizadaem parceria com a cervejaria holandesa Heineken e os planos da Molson é distribuir cervejas da marca.
A empresa canadense afirmouque estabeleceumetas
para aumentar as receitas vindas do mercado brasileiro e ampliar a capacidade de utilizaçãodasfábricas noPaís, ao mesmotempo emque procura melhorar odesempenhodaárea dedistribuição.A Molsonquer aumentar lucrocomocortede custos no Brasil. (Reuters)
Beth Andalaft
O público feminino já responde por 40% das compras do Clio e recebeu ontem a edição especial O Boticário
Leite de cabra ganha impulso no País
Região Sudeste é um dos principais pólos comerciais do produto e começa a experimentar a criação de cabritos para corte
A criaçãobrasileiradecaprinos, atualmenteemsete milhões decabeças, deveaumentar2,2% nesteano,de acordo com estimativas da Embrapa Caprinos, com sede em Sobral, no Ceará. A criaçãodos animais,utilizados para corte e produção leiteira,vemrecebendo incentivos no Nordeste e Su-
Um leite mais saudável e com menos colesterol
O leite de cabra chega a ter 30%menos colesterolqueo de vaca e 130 mgde cálcio para cada 100 ml. A bebida é maisdigestiva emenosalérgicaquea davaca,poisnão contém b-lactoglobulina, estimulante de alergias. (ID)
destedoPaís. Apesardearegiãonordestina aindaconcentrar92% dos caprinos,o Sudeste vem crescendo como bacia leiteira comercial. No Rio de Janeiro, apenas a CCA Laticíniosabsorveum total de 2 milhões de litros ao ano paraindustrialização do leite longa vida, em pó e achocolatado com as marcas Caprilat e Scabra. Oleite é fornecido por criadores cariocas e mineiros, comuma média diária de 200 litros cada. No Rio Grande do Norte, o governo doestado mantém programa nutricionalde utilização do leite de cabra na merenda escolar, consumindo em média 2,5 milhões de litrosa cadaano.A regiãode Lajes,de acordo com o pesquisadorda EmbrapaCaprinos,JoséUbiraci Alves, éa maior produtora local.
Dados do InstitutoBrasileirode GeografiaeEstatística (IBGE) apontam para uma produçãonacional de12milhõesde litrosdeleite decabra ao ano, apesar de que
Produto da Genève é consumido em restaurantes finos do RJ
A Fazenda Genève, com sede em Teresópolis, no Rio de Janeiro, encontrou nos restaurantes finos um nicho de mercado para queijos feitos comleitede cabra.Emtorno de 90%dos 300litros deleite produzidos ao diana Fazenda, têm como destino a fabricação de queijos com a marca Genève, que são vendidos para dez restaurantes cariocas. Da criação de cabrastambém sai leite para venda direta aos clientes enuma loja da própria, chamada Proabelha. "Nossoqueijo maisbarato custa R$ 17 o kg e o mais caro custaR$40", diz.Em2003,a Genève pretende vender fora do Rio de Janeiro para os restaurantes. "Depoistentaremos os supermercados", diz Rose.Ela possuiainda obistrôCremerie Genève, onde vende carne de cabrito. (ID) Capril Genève, no
muitos produtores acreditam que o volume é ainda maior. A Associação Paulista de Criadores de Caprinos (Capripaulo) estima que a produção brasileira do pro-
duto ultrapasse os200 mil litros diários.
C ri aç ã o – A maioria das criações da regiãoSudeste tem produção entre 100 e 150 litros ao dia. As cabras mais
CCA entra nas vendas de queijo em junho
Nofinal dejunho,chegam ao varejo carioca os queijos de leite de cabra da marca Caprilat.ACCALaticínios, do Rio de Janeiro, que comercializa leite longa vidaempóe achocolatado de caprinos, quertornaro produtoocarro-chefe na fábrica. "O queijo deverá responder por 80% da produção", dizo diretorexecutivo da CCA, Antônio Carlos Cordeiro. No mundo,oqueijoéo principal produto do agronegócio caprino, utilizando maisde90% doleiteproduzido. "A França é um exemplo", diz Cordeiro. Os queijos chegamao mercadopaulista no final de agosto. Dentro da mesma ação,a CCAvai retirardo mercadoa marcaSca-
bra,utilizadapara oleiteem pó, e unificar o nome dos produtos. Hoje, a CCA produz 2 milhões de litros de leite ao ano.
A marca está presente nas grandes redesdevarejodo Brasil,como Pão deAçúcar, Carrefour e Bompreço. O leite empótambém évendido em farmácias.Cordeirodiz queo preçoéainda ogrande entrave na comercialização. "Nossos maiores consumidores são crianças intolerantesaoleite de vaca.Hátambémumsegmentobem menor,que éode seguidoresde dietas naturalistas", diz.
Na média, o litro de leite de cabra chega ao supermercadocustando R$2,50, para R$ 1 do leite de vaca. (ID)
utilizadas comoleiteirassão das raças Alpina, Saanen, Toggenburge AngloNubiana,deacordo comodiretor de desenvolvimento regional da Capripaulo, Sebastião Pereira de Faria Júnior. A média deprodutividade por animal fica em torno de três litros aodia, apesar de que algumas cabras chegam a darseislitros. "O Sudeste é hoje um fornecedorde genética para outras regiões do País", afirma Sebastião. O leite innatura é vendido pelos produtores por uma médiadeR$0,80olitro enquanto o produto pasteurizado é comercializado por R$ 1,80.Osmaiores consumidores do leite de cabra aindasãoas pessoasquetêmintolerância ao leite da vaca.
Daniel
Nordeste ainda é maior mercado para carne caprina
Osprodutores decaprinos do Sudeste vêm percebendo na criação de animais de corteum novonicho. Apesarda criação dosanimais decorte ter força no Nordeste, os produtores dos estados do Sudeste ainda são iniciantes no assunto carne caprina. Aentrada noBrasil daraça de caprinos Boer, da África do Sul, colaborouparao maior consumo da carne do cabrito no País. "A raça Boer já émuito utilizadapara carne nosEUA",diz diretor de desenvolvimento regional da Capripaulo, SebastiãoPereira de Faria Júnior. O interesse dos produtores paulistaspelacriaçãode caprinos para abate surgiu há cerca de quatro anos. (ID)
Isaura
Criação de caprinos alcança sete milhões de cabeças no Brasil, com concentração no Nordeste, e deve crescer 2,2%
RJ, onde são produzidos 300 litros de leite por dia
D ivulgação
POSIÇÃO DA FACESP - ACSP
É urgente reduzir as taxas de juro
Osdados relativosao desempenho daeconomia nestes primeirosmeses do ano revelam que a esperada recuperação do ritmo das atividades, com a conseqüente expansão do emprego eda renda,gerando o "círculovirtuoso"do crescimento, nãovemse confirmando até o momento. Osindicadores da p roduçãoindustriale de venda do comércio apresentam-se ainda negativos em comparação com o início do ano passado e as informações referentesa emprego e massa salarial também mostram queda no primeiro quadrimestre deste ano.
Além da carga tributária extremamente pesadaque vem sendo suportada pelas empresase cidadãos nos últimos anos, assiste-se a brutalprocesso detransferênciaderendados mes-
mos,via tarifase preços administrados, quereduz, ainda mais,acapacidade de expansãodas empresas e opoder decomprado consumidor. A questão das tarifas e preços administrados afeta duplamente os negócios na medida que, ao pressionar a taxa de inflação, leva à manutenção da taxa Selic em patamar elevado,transmitindo incerteza para o mercado quanto à trajetória dos juros nos próximos meses, o que repercute negativamentesobre asexpectativasdocomércio edosconsumidores.
Aguarda-seque oCopompossareduzir ataxa
Selic em sua reunião de maio, uma vez que parece evidente nãoexistir pressão de demanda que possa favorecera altada inflação. Pelo contrário, os preçossujeitosàs forçasdo
A palavra de Rui
No prefácio da Queda do Império , escrito em 1921, disse Rui Barbosa,com o peso desua experiênciae sua formidávelerudição:
"O mal grandíssimo e irremediáveldas instituições republicanasconsiste em deixar exposto à ilimitada concorrênciadas ambições menos dignas, oprimeiro lugar do Estado e, desta sorte,ocondenara ser ocupado em regra, pela mediocridade". Palavras sábias, contraas quaisnão há o que opor, pois são a expressão da realidade, sobretudo neste país.
Deixemos de lado o Brasil comLula, Serra,Ciro e outrosquevãoaparecer e nos voltemos para a Argentina.Da lista depresidentes,depois dadeposição de Irigoyen, os argentinos só tiveram mediocridadese,o que épior, dominadas pela demagogia, comque enganaramo povo de maneira ignóbil. Que maior inimigotevea Argentina do quePerón, com sua mulher a ajudá-lo natarefa? Nenhumoutro, eteve vários, mas todos medíocres, sem exceção, inclusive o atual Duhalde. NoBrasil, tivemosJânio Quadros, quetinha talento, alguma informação sobre assuntosnacionais e
mercado têmapresentado comportamento bastante favorável,inclusive com deflação em alguns deles, confirmando que os focos possíveis deinflação estão nos preços administrados, que não são sensíveis à taxa de juros.
Apesar daimportância daredução da taxa Selic como sinalização para o mercado e, sobretudo, para a dívida pública, para o setor privado o mais relevante sãoos custosdas operações de crédito, seja para capital de giro das empresas, ou de financiamento paraas pessoas físicas, os quais guardam apenas uma tênue relação com a taxa fixadapeloCopom. Entre aSelic e, mesmo, o custo de captação dos bancose osjuroscobradosde empresase cidadãosexiste uma larga diferença, explicada por diversos fatores.
Alguns deles são de responsabilidade do governo, como a alta incidência de impostosdiretos eindiretos, que respondem por cerca de 30% da taxa final.Outros resultamda situação da economia e dos critérios de concessãode crédito,como a inadimplência, a qual é muito influenciadapelo desemprego no caso das pessoas físicas, e pela recessão ouretração dasvendas no caso das jurídicas. Embora ainda elevada, a inadimplênciase reduziu nos últimos dois anos, mas aindapode cairmais fortemente na medida em que os mecanismos de proteçãoaocréditovêm se tornando mais eficientes, apesar de dificuldades muitas vezes impostas a seu funcionamento por falta de entendimento de seu relevante papel por parte de alguns organis-
mos públicos e membros do Legislativo. Mesmo que se reconheçaque esses fatores contribuem fortemente para a diferença entre o custo de captação e as taxas cobradas nos empréstimos, nãohá dúvida de que existe uma larga faixa da mesma, que é explicada pela margem líquida dos bancos, que permitiria significativa redução docustofinaldodinheirose houvesse uma efetiva concorrência no sistema bancário.
Aparticipação dosbancos estrangeiros no mercado, da qual seesperava viesse a pressãopara a redução dos juros, não tem se revelado eficiente nesse sentido, demonstrando a necessidadede novaspolíticas paraa redução das taxas de juros. A participação do crédito em relação ao PIB é muito baixa no
Brasil, fazendo com que os recursossejamcarose insuficientes para atender às necessidades das empresas e o financiamento ao consumidor, limitandoa s possibilidades de crescimento da economia. A possibilidade deelevação daalíquota doIOFpod e agravaresse quadro,pois ele incidesobre asoperações de crédito, aumentando as dificuldadesdos endividados e fazendo crescer a insolvência.
Reduzir as taxas de juros deforma efetivae significativa é urgente para que a atividade econômica possa serecuperar, oquepermitirá o aumento da produção, do emprego e da massasalarial, beneficiando ainda a arrecadação fiscal, permitindo compensar a perda da CPMF com mais geração de renda e não por mais impostos.
internacionais, inteligência aberta para aprender, e umafantástica vocação para demagogo, que soube aproveitar muito bem. Mas durou pouco e,em seu lugar, veio o Jango, um exemplar a servir demodelo paraas palavras candentes de Rui Barbosa. Depois tivemosos militares, que governaram com o espírito decaserna.Finalmente,os pós-militares, com seus problemas e suas hesitações, RuiBarbosa estavacom a razão.Pagou caroaderir à República nodia seguinte,como elemesmodeclarou, com uma frase de efeito, comoera deseu feitio. O primeirolugar doEstado ficou exposto,em nosso país,aos menospreparados para o alto exercício docargode chefedeEstado deumanação com os nossos problemas, alguns dos quaiso professorFernando HenriqueCardoso nem seguer tomou conhecimento,como, por exemplo,o desenvolvimentodo Nordeste. Vamosveragora, daqui alguns meses.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
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Sobe e desce É sempre interessante notar a reação dos candidatosa qualquercargodiante das oscilações das pesquisas de intenção de voto. No caso da vagadepresidente da República, o assunto fica mais empolgante ainda. Quem sobe aplaude. Quem desce, ouficaestável, desdenha. Não necessariamentesempre namesma ordem. Quer dizer, quem subiu ontem e caiu hoje reage demaneiradiversa em cada mudança.
Exemplos
Ocandidato Garotinho, quando cresceu alguns pontos nas pesquisas, comemoroupublicamente, não escondendo a alegria pelos resultados. Bastou oscilar para baixo para, publicamente também, desancar o instituto que ousou colocá-lo mais abaixo, deixando de dar créditoao quedisseram osentrevistados.
PT
Com o PT aconteceu algo semelhante. QuandoRoseana Sarney surgiu como meteoro, quase alcançou Lula e ficou em primeiro nas projeções de segundo turno, oPT desdenhou. Era obra da propaganda na televisão. Agora que Lula subiu acimade 40%,logodepois de ocupar a semana inteira a televisão emhorário nobre, quem dentrodo partidoesnobava o crescimento de Roseana,hoje comemoraa "praticamente certa" vitória de Lula.
La nave va E assim caminha a huma-
nidade.A pesquisaéretrato de momento. Serve de referencial, de indicador de tendência momentânea. Quando agradaé objetode loas. Quando desagrada vira um refugo rejeitado.
Verdade
A grande questãoposta é que nãoestá nadadefinido. Lula foi lídernastrês eleições anteriores.Tudocomeçará a ser definido após o início dahorário eleitoral obrigatório. Aqui em São Paulo,para lembrar, quandoFleuryFilho elegeu-se governador, começou as pesquisas com 3%das intenções de voto.
Estranheza
O coordenadorda campanha de Lula, Antônio Palocci, ex-deputado federal e duasvezes prefeitode RibeirãoPreto, dereconhecidos méritos, deu entrevista ao Bom Dia Brasil sobre as diretrizes econômicas de eventual governo petista. No discurso das necessidadesbrasileiras, comosempre, foi perfeito como todo petista. Na indicação de caminhos para solucionálos, não disse nada diferentedos palanques. Perguntado sobre qual seria o perfil de presidente do Banco Central numagestãodo partido, mandou perguntarem a Lula.
Outros
O coordenadorda campanha de Ciro Gomes será entrevistado também. Os das campanhas deSerrae Garotinho até ontem não haviamrespondido àprodução da Globo.
P. S . Paulo Saab
João de Scantimburgo
Dora Kramer
Pesquisa acorda o tucanato
Nada como o frio do perigo a percorrer as cercanias da nuca, para acabar até com amais profunda das letargias. Ontem,na primeiravisitade José Serraaocomitê central da campanha, o tucanato estava em francaoperação "vamos em frenteque atrásvem gente". Dapostura umtanto aparvalhada, epor vezes absolutamentedesanimada,o PSDB evoluiu para o clima de "agora vai", a fim de elevar o moral da tropa.
À exceção de um certo estresse à saída do candidato, vaiado porum grupo derepresentantes do Sindicatodos Trabalhadores na Previdência do Rio com os quais o deputado Arthur Virgílio achou por bem bater uma boca, tudo era motivo para avaliações positivas ou manifestações de bomhumor explícito.
"Depois do almoço a gente fica sempre mais pesado", dizia Nizan Guanaes, um dos novoschefões da campanha, para ironizaroresultado das últimaspesquisas que mostram Luiz Inácio Lulada Silva numericamente próximode uma vitória no primeiro turno. O "almoço" a que Nizan referia-se era o programa de televisão recentemente exibido pelo PT. O motivo de tanta alegria, alegava a tucanagem, era a inauguraçãodocomitê.Mas,comoestenaverdade sóficará prontodaqui adezdias eé muitopoucoimprovável quea visão de um prédio vazio tenha o condão de despertar tanto entusiasmo, só há uma conclusão possível: a possibilidade de Lula liquidara fatura ainda naprimeira etapa disparou um alerta geral no PSDB, que parece disposto a abandonar a despreocupação dequem acreditavaque avitória seriatão líquida e certa quanto a vigência da lei da gravidade. Tanto quevários tucanos diziam queestá definitivamente encerrada a fase autofágica durante a qual o esporte predileto no partidoera falarmal docandidato. E,ante aindagação a respeito do remédio que se ministra a um tucano para fazê-lo fechar obico, ospróprios respondiamque aspesquisas Vox Populi e DataFolha se encarregarão da difícil tarefa. Por vários dados que elas apontam: o principal, o de que vencerLulanão éopasseioquese imaginava."Agoratodos nós, ao acordar, já saímos da cama sabendo que será preciso dar duro para vencer", analisava o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior.
Outro sinal importante era ressaltado pelo deputado Antônio Kandir: o fato de as simulações onde o nome de Serra foisubstituído pelosdeAécio NeveseTasso Jereissati,ter enterrado de vez a história da troca do candidato, já que ambos receberam índices pífios: 2% e 3% respectivamente.
"Atéhádoisdias,oque eumaisrecebiadebanqueirose empresárioserampedidos de informação sobre Aécio ea respeito da hipótese de um novo mandato para Fernando Henrique. Isso agora acabou",acredita Kandir, que aposta nomesmoefeito dopontodevistainterno dopartido.Ou seja,diante dainevitabilidade dacandidatura Serra,quem fazia corpomole jánotou que, outrabalha paraelegê-lo ou entregará o governo ao PT.
Mais um item da pesquisa considerado positivo foi o fato de Silvio Santos ter aparecido com o menor índice de intenção devotos, 10%."Isso deixa claroque, nocampo governista, só existe um candidato", avaliava Jutahy, autorizando a conclusão de que será deixado delado o dilema de ser ou não ser governo e Serra transitará da posição de organização não-governamental para a de candidato oficial.
Na hora certa
Veio a calhar, para a tibieza com que o presidente FernandoHenriqueCardosoexternavaa recusaemrecorreraexpedientesjurídicos quelhepermitissemum terceiromandato, a escolha para presidir o Clube de Madri, entidade que reúne ex-chefes de Estado em defesa da democracia.
FH assume assim que passar o cetro ao sucessor e, com isso, autorizaque seponha pontofinal emduas versõesfantasiosas sobre seu futuro: aquela de nova reeleição – pois era o que faltava a tão vaidosa alma comparar-se a Carlos Menen ouAlberto Fujimori – ea outra relativa aosuposto desejo de assumir a secretaria-geral da ONU.
Dificilmente sua auto-estima lhe permitiria almejar postos em geralocupados por figuras demenor expressão do Terceiro Mundo – ainda que depois venham a se sair bem no exercício do cargo - e que já foi objeto de cobiça por parte de José Sarney.
Como também ao paladar não lhe saberia bem tomar rumo semelhante ao pai de Roseana e concorrer ao Senado por um estado que não o de sua origem. Considerando que a discussão sobre o senador vitalício nesse momento teria a marca do casuísmo, FH parece ter-se ajeitado com o destino melhor do que se tivesse feito a encomenda.
Pouco índio
Pergunte-se a um tucano o que fará o ex-senador José Richa nacampanha e aresposta será"o chefe". EPimenta da Veiga? "O chefe do chefe". E Nizan Guanaes? "O ajudante do chefe". E Milton Seligman? "O executivo do chefe". Ou seja, só tem cacique, como convém ao PSDB.
Lula vai respeitar as metas
fiscais, garante Pallocci
O coordenador do programa de governodo PT, AntônioPallocciFilho,disse ontem em entrevista ao programa BomDia Brasil, da TV Globo, quese ocandidato LuizInácio Lula daSilvafor eleitopresidente daRepública,o PTvai cumprira Leide Responsabilidade Fiscal. Eleafirmou queos prefeitos do partido já estão assumindo compromissosemelhante,emreferência ao or-
Presidente assistirá à canonização de madre Paulina
O presidente Fernando Henrique Cardoso embarcou ontem para uma viagem de sete dias àEspanha eao Vaticano, na Itália. Na Espanha, o presidente participará dareuniãodeCúpula dos Chefes-de-Estado edeGoverno dos Países do Mercosul eda UniãoEuropéia. NoVaticano, FernandoHenrique assistirá à cerimônia de canonizaçãodaprimeira santa brasileira, madre Paulina.
Os presidentesda Câmara, Aécio Neves, e do Senado, Ramez Tebet,integram acomitiva. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, assumiu interinamente. (AE)
Tribunal
impõe mais regras para horário gratuito
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE)decidiu queos partidos políticos oucoligações não podem custear propaganda em benefício de candidato filiado a outra agremiação.
O ministro FernandoNeves explicou que no 1º turno das eleições, pessoasou candidatos filiadosa umpartido estão proibidosde participar dapropaganda eleitoralgratuitanorádioe naTVdeoutras legendas, exceto nos casos de coligação.
Já no segundo turno, é permitida a participação de filiadosapartidos que não tenham formalizado apoio a outros candidatos. (AE)
Garotinho não aceita ex-prefeita de Natal como vice
O pré-candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho, descartou o nome da ex-prefeita de Natal, Vilma deFaria (PSB),para service na sua chapa. O ex-presidentedoSTJ, PauloCostaLeite, quedesistiu da vaga de vice após tersidoreveladasua condiçãodefuncionário do SNI durante 11 anos.
"Eu quero Vilmacomo candidata ao governo do Rio Grande do Norte",disse Garotinho. Ele citou o deputado mineiroJoão Leite como o indicado paraa chapa. "Mas eleprefereo governodeMinasGerais. Temosaté 10 de junho para definir este assunto", lembrou. (AE)
çamento participativo.Segundo Pallocci, a idéia é complementar a leicom critérios deresponsabilidade social. "Nós queremos ter metas fiscais mas também sociais,comogeraçãode empregose aumento do salário mínimo", afirmou.
Ruptura – A proposta petista do partido de ruptura do atual modelo econômico refere-se à questão da concentração de renda. "Durante
Senado
muitotempo falaram queo Brasil cresceria para repartir o bolo. OPaís cresceue não repartiu. Depois falaram que o Brasil iria se estabilizar para depois poder repartir e novamente issonãoaconteceu. É com esse passadoque oPT quer romper.Queremos fazer um país de desenvolvimento, crescimento econômico, geração deempregos e oportunidades para o povo brasileiro", declarou.
Comrelaçãoà inflação, Antônio Pallocci Filho disse que o partido pode manter as metas adotadas pelo atual governo. "Nós não queremos mudar o que está funcionando", garantiu. Ele também defendeu o alongamento da dívida pública brasileira com critérios de mercado, a exemplo do que é feito hoje, com a troca de papéis comvencimento de curto prazo para longo prazo. (AE)
deve votar CPMF até 10 de junho, prevê líder do PFL
OPFLvai votarnoSenado aContribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, CPMF, na primeira quinzena de junho. A garantia foi dada pelo líder do partido na Câmara, Inocêncio Oliveira.Com adecisão,o deputado entende que termina o impasse em relação ao assunto.
Para Inocêncio, a votação no Senado pode ser concluídaatéodia 10dejunho.Ele observouque haveráperda
de arrecadação, porque o PFL considera inconstitucional a redução da noventena (prazo de 90 dias para a entrada em vigor da CPMF).
Eleição– O líder doPFL dissequeas pesquisasde intenção devotosqueregistram hoje a grande vantagem docandidato do PT, Luiz Inácio Lulada Silva,em relação aos demais, são um retrato domomento. Nasua avaliação, o processo eleitoral só será definido com a propa-
ganda eleitoral gratuita no rádio e TV.
Inocêncio Oliveira considera odiscursodetodos os candidatos muito parecidos e acredita que só está definido, por enquanto, que Lula estará no segundo turno. Inocêncio disse ainda que não se deve temer a vitória do candidato do PT, porque o Brasil vive num regime democráticoe a estabilidade econômica só foi possível graçasà estabilidade política. (AE)
Juízes defendem uma lei que termine de vez com o nepotismo
Juízesdetodoo País vão propor hoje àsAssembléias Legislativas dos Estadosque aprovem leis rigorosas para proibiro nepotismonaadministração pública, especialmente no Judiciário.
OrganizadordoDia Nacional deMobilização pela Democratização Plena do Judiciário, o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Cláudio Baldino Maciel, defende o
fimda práticaaindaadotada por alguns juízes de contratar parentespara cargosdeconfiança, "o que contraria o princípiodamoralidade administrativa".
Controle– De se mb ar gador no Rio Grande do Sul, Maciel afirmou que o nepotismo foi controlado na Justiça Federale doTrabalho por meiode umaleiespecífica. Mas, emalguns Estados,essa modalidade decontratação
ainda continua a existir e precisa ser coibida. Alémdeproporemo fim do nepotismo, os juízes entregam hoje às assembléias dois projetos. Um prevê que a escolha do presidente, vices e corregedor dos tribunais seja por eleição diretacom a participariam todosos juízes. Outra proposta tornapública sessões em quemagistrados decidem temas internos e reajustes de salários. (AE)
Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
Vinho Português Quatro ParrasR$5,90
Vinho Português MessiasR$9,90
Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90
Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90
Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
Inflação de 0,5% nos EUA é a maior desde maio de 2001
O índice depreços ao consumidornosEUA subiu 0,5% em abril. É a maior alta desde maio de 2001, divulgou o Departamento deComércio. O aumento superou as expectativas de mercado, que previa 0,4% e também foi superioraoavanço de0,3%registrado em março. O núcleo do índice,que excluios preços de alimentos e energia, subiu 0,3% em abril em relação a março, ficando acima das projeções de mercado, de 0,2%. Em março, o núcleo do
índice havia subido 0,1%.
O Departamento de Comércioatribuiu oaumento de preços ao reajuste da energia, que representa 6% do índice. Os preços das tarifas de energiasubiram 4,5% –o maior avanço emquase dois anos. A gasolina, por sua vez, ficou 10,1% mais cara, e corresponde aomaior aumento desde junho de 2000. Os preços dos imóveis subiram 0,3% emabrilereporesentam 40% do índice. Já as tarifasde transportes,
Pressionado, Arafat diz que convocará eleições
O líder palestino Yasser
A rafat prometeu ontem reformular a Autoridade NacionalPalestinaedisse queconvocará eleições o mais breve possível. "Chegou a hora de mudançae reforma", disse ao Conselho Legislativo Palestino, em Ramallah.
Arafat disse que fará uma revisãoadministrativa, ministerial e de segurança. Ele propôs reformas e eleição, mas não deu detahes de como seriamfeitas asmudanças nem a data da eleição.
Liberdade – Arafat disse que Israel tentou destruir os acordos depazfirmados até agora. "Nãovamosdesistir
dessa escolha".Noentanto, adiantouque ospalestinos continuarãolutando pelaindependência e a criação de um Estado soberano." Arafatestá sobfortepressões para realizar mudanças nas instituições palestinas. Ele assumiu total responsabilidade pelos "erros" cometidos pela Autoridade Palestina. O primeiro-ministroisraelense, Ariel Sharon, disse quenãoé possívelalcançara paz com "um poder corrupto editador". EUApedemmudanças. Na faixa de Gaza e da Cisjordânia hácríticas àcorrupção e ineficiência do regime de Arafat. (Reuters)
que representam 18%do índice,subiram 1,7%,enquanto os preços de veículos novos caíram 0,2%. As tarifas aéreas também foramreajustadas, em 0,9%. Os alimentos,que representam 15% do índice, aumentaram 0,1%.
Indústria – Já a produção industrial nos EUA subiu peloquartomês consecutivo em abril, enquanto a utilização dacapacidadeinstalada atingiu a taxa mais alta dos últimos sete meses,divulgou o FederalReserve. Aprodução
industrial subiu 0,4%em abril em relação a março, quando houve crescimento revisado também de 0,4%.
No início de março, a produçãoindustrialsinalizava um crescimento maior, de 0,7%.
A utilização da capacidade industrialsubiu para75,5%, de75,3% de março. Osnúmeros estão próximos das expectativas do mercado, que apontavam para crescimento de 0,3%na produçãoindustrial e utilização da capacidade em 75,6%. (Agências)
FBI prepara esquadrão para combater o terror
Odiretordo FBI(polícia federaldos EUA), Robert Mueller, planeja lançar um "superesquadrão" contrao terrorismo formado por centenasdeagentes eanalistas, disseram fontes americanas.
A nova unidade, quedeve absorver a seção antiterrorista do FBI de Nova York, pretende melhorar os serviços de espionagem, que mostraram suasfalhas depois dos ataques terroristas de 11 desetembro.
Informações – O "superesquadrão" incluiria um departamentode inteligência que teria sobsua responsabilidade umbanco de dadosde in-
SEMINÁRIO:“ANOVALEI
DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS”
27 de maio de 2002 – Local: Blue Tree Towers Faria Lima Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.999 – São Paulo – SP FÓRUM DAS AMÉRICAS
Debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas
ALei nº 10.303/01, que altera a Lei das Sociedades Anônimas, promoveu uma ampla modernização dos princípios da lei societária. Para enfrentar essas mudanças propomos uma intensa discussão sobre a reformulação e adaptação das companhias abertas frente a estas novas regras. São inúmeros os novos fenômenos em discussão: a visão da Comissão de Valores Mobiliários como órgão regulador; as repercussões e alterações nos direitos dos acionistas; a responsabilidade do auditor independente e a transparência das informações; a governança corporativa e a experiência brasileira; os reflexos para as companhias abertas.
Em iniciativa conjunta, o Fórum das Américas, o Jurisul e Ochman Advogados Associados promoverão o debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas em seminário a ser realizado em São Paulo, no hotel Blue Tree Towers Faria Lima, no dia 27 de maio de 2002, cujo programa segue abaixo.
P R O G R A M A
9:00 – Abertura – Nelson Jobim – Ministro do Supremo Tribunal Federal 9:30 – Palestra I –“A visão da CVM como Órgão Regulador diante da Nova Lei das S.A.”
Emerson Kapaz – Deputado Federal; Relator do Projeto de Lei Nº 3.741/00 que altera a Lei das Sociedades Anônimas
Roberto Faldini – Diretor, Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, FIESP –Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; ex-Presidente CVM – Comissão de Valores Mobiliários
11:15 – Palestra II –“Repercussões e Alterações nos Direitos dos Acionistas” Alcides Tápias – ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; exPresidente, FEBRABAN
Renato Ochman – Advogado, Ochman Advogados Associados 14:00 – Palestra III –“A Responsabilidade do Auditor Independente e a Transparência das Informações”
Antoninho Marmo Trevisan – Trevisan Auditores
15:30 – Palestra IV –“A Governança Corporativa e a Experiência Brasileira”
Stephen Kanitz – Diretor-Presidente, Kanitz & Associados
Bengt Hallqvist – ex-Presidente, Instituto Brasileiro de Governança (a confirmar) Marcos Troyjo – Diretor de Integração, Fórum das Américas; Vice-Presidente para Assuntos Corporativos, Grupo Brasilinvest
16:45 – Palestra V –“Nova Lei e os Reflexos para as Companhias Abertas”
David Feffer – Presidente, Cia. Suzano de Papéis e Celulose 18:00 – Encerramento – Relatório Final Mario Garnero – Presidente, Fórum das Américas Consulte o Programa Detalhado no Site: www.forumamericas.org.br
Inscrições e Informações forum@forumamericas.org.br
Tel: (11) 3819-1002 – Tel/Fax: (11) 3097-8743
ou Tel: (11) 3032-4133 – Fax: (11) 3813-7733
*Desconto especial para grupos e estudantes*
Ministros de nações ricas pedem a redução das medidas protecionistas
Os ministros que representamalgumas das economias mais ricasdomundo pediram ummaioresforçopara reduzir a dívidados países, pôr os orçamentos em ordem econter oprotecionismocomercial,informou ontemo primeiro-ministro belga, Guy Verhofstadt. Em comentários divulgadosapósa reuniãodeministros dos 30países,queformam a Organizaçãode Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Verhofstadt afirmouque as autoridades estãootimistas
sobre as perspectivas de recuperaçãoda economia mundial já na segundametade deste ano. Fiscal – "Existe uma necessidade de seguir com a consolidação fiscal",disse ele, que tambémpresidiu areunião dos ministros da Organização. Verhofstadt acrescentou que se referia particularmente ànecessidadede respeitar ospactos de Estabilidade e Crescimentodentro da UniãoEuropéia, UE,e osesforços doJapão dereduzir ainda mais sua dívida e déficit fiscal. (Reuters)
Países protestam contra a lei agrícola americana
formações confidenciais sobre o terrorismo. Muellerquer melhorar a capacidade do FBI nas tarefas contrao terrorismoeconsolidar seu poder em Washington, semdescuidar deoutras atividades secretas.
A versão oficialdo projeto de reorganização do FBI, que inclui o"superesquadrão" antiterrorista, deverá ser apresentada ao Congresso na próxima semana. Senadores democratas criticaram Mueller por consideraremque oFBI nãorespondeu de formacorreta aossinais de possíveis ataques antes dos atentados.
Aos 82 anos, papa desmente boatos e nega aposentadoria
OpapaJoão Paulo2º,que completa 82 anosno sábado, disse que não pretendese aposentar."Confio noapoio espiritual paraque eucontinue com lealdade o ministério que o Senhor me outorgou",disseontem olídercatólico na audiência geral para milhares deperegrinos eturistas na praça São Pedro, em Roma.
As palavras dopontífice soaram como uma medida de precaução,cujo alvosãoos boatos sobre sua aposentadoria. Em março, umacrise deartrite obrigou-oacancelarcompromissos dePáscoa. Na próxima semana, o pontífice retoma suas viagens internacionais, interrompidas há oito meses. O papa visitará oAzerbaijãoe aBulgária.No início dos anos 90, o papa começou asofrer como malde Parkinson. (AE)
O Grupo Cairns, que agrupaos18 paísesprodutorese exportadores debens agrícolas, advertiuontem que a lei de orçamento aprovada pelos EstadosUnidos paraosetor, que inclui um aumento dos subsídios, éumaameaçaà economia mundial.
A lei,quefoipromulgada nasegunda-feira pelo presidente GeorgeW. Bushe que eleva em 67% os subsídios para a produção agrícola, poderá congelar as negociações internacionaisparaa liberaçãodo comércio,iniciadas após umarodada deconversações em Doha. Pacote – "Com um gasto de US$180 bilhõesnapróxima década, a magnitude deste pacotede ajuda prejudicará os produtoresagropecuários de todo o mundo. O impacto será sentido principalmente nos países emergentes", disse o grupo em comunicado.
O grupo compreende entre outros paísesBrasil, Argentina, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.
Negociação – A liberação docomércioagrícola, por meiodeum cortedossubsídios e dasrestrições alfandegárias,constituium fator chave dasnegociações lançadas em novembro de 2001 pelaOrganização Mundial do Comércio (OMC). "A nova legislação dificulta opapeldelíderdo governo dos Estados Unidos na continuidade das negociações resultantes de Doha. (A lei) beneficia os países que resistem em levar adiante reformas em sua política agrícola", acrescentou o organismo.
O Grupo Cairns defende a eliminação dos subsídios agrícolas, medida à qual se opõem grandes produtores dematérias-primas,como a União Européia. (Reuters)
Conflito na Colômbia deixa mais de 30 mortos
Pelomenos 30 combatentes morreram nos confrontos entreparamilitares e guerrilheiros das Forças Armadas Recolucionáriasda Colômbia (Farc) no municípiode Campamento, no departamento (estado) de Antioquia, informaramontem autoridades colombianas.
Aonúmero devítimasdos combatesem Campamento, nonoroeste dopaís, sesoma o de sete soldados que morreram na terça-feira durante um ataque de uma coluna das Farccontra umcaminhão que transportava os militares em Carepa, na Antioquia.
Contagem – "Temos confirmadas 24 mortes, segundo versões dos camponeses, que viram os corpos às margens da estrada", disse o secretário de governo de Campamento, Dario Quiñones. Osecretárioafirmou desconhecer a identidade das vítimas. O porta-voz da IV Brigada do Exército, majorOscar Anzola, confirmou a chegada detropas naterça-feira, mas não quis fazer um balanço dos combates. Anzola disse que ainda está checando os dados, masassegurou queos combatesna regiãocontinuavam ontem. (AE)
Mercosul e UE precisam acelerar
negociações, diz comissário europeu
O comissário europeu para o Comércio, Pascal Lamy, disse ontem que o Mercosul e a União Européia devem aproveitar a Cúpula de chefes de Estado, queacontece em Madrino finaldestasemana, para aceleraras negociações comerciaisentre osdoisblocos. "Estamos razoavelmente satisfeitoscom oandamento dasnegociaçõese queremos usar aoportunidadedetermos uma cúpula para dar um sensoderapidezparaas negociações", disse o executivo, que participoudealmoço promovido pelo Fórum Empresarial UE-Mercosul. "Estamos absolutamente comprometidos com a integração com o Mercosul."
O principal negociador europeu para o comércio evitou prever quando as negociações poderãoresultarnum acordo delivre comércio.Os países do Mercosul estão tentando convencer os europeus a estabelecer um prazo para o
final das negociações. "Como um negociador profissional, prefiro tratarda substância antes dos prazos". Protecionismo – Durante palestra para cerca de 150 empresários, emMadri, Lamy manifestouocompromisso da UE de se aproximar "política ecomercialmente" do Mercosul."OMercosul representa um dos pilares dos fundamentos do multilateralismo nomundo". Eleressaltou, no entanto, a necessidadedeo blocoamericano aprofundar o processo de integração regional. O comissário europeu tambémfez críticasàsmedidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos. Segundoele,a integração comercial no mundo se dá atravésdo regionalismo ou do multilateralismo. "Eu deixo de fora o unilateralismo, porque isso não é uma opção, pelo menos para aqueles que estão nesta sala". (AE)
Problemas na América
Latina dominarão cúpula
O ressurgimento da instabilidade política e econômica em países da América Latina está no centro das atenções da Cúpula de Chefes de Estado daUnião Européia,América Latina e Caribe, que acontece na sexta-feira e no sábado em Madri (Espanha).
O intuito da reunião é estabelecer relaçõesmais próximas entre a UE e a região.
O otimismoeuropeuem relação à América Latina, que aumentou nos anos 1990 com o fim das ditaduras e das guerras civis na América Central,diminuiu nosúltimosmesespor causadacrise econômica na Argentina,da tentativadegolpe na Venezuela e do fracasso do processo de paz na Colômbia.
Apesar disso, líderes da UE querem aumentar os laços comaAmérica Latinaecom o Caribe. Autoridades européias esperam que o encontroajude nascomplexas negociaçõescomerciais com o Mercosul.
Grandes proporções –Quarenta e oito líderes da UE eda AméricaLatinaforam convidados para a reunião, que dará continuidade aos debatesiniciadosno Riode Janeiro em 1999.Uma autoridade espanholaclassificou o evento de"a maior reunião de chefes de Estado e governo jamais realizada na UE".
O presidente do Banco CentralEuropeu, WimDuisenberg,e do Banco Interamericano deDesenvolvimento(BID), Enrique Igle-
OMC decide que tarifa dos
EUA viola regra comercial
A Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu que as tarifas criadas pelos Estados Unidos para a importação de certos produtos de aço violam as normas da organização. A decisão não se refere às medidas protecionistas anunciadas emmarço pelo presidentedosEstados Unidos, GeorgeW. Bush,e sima 14tarifas impostas pelo governo americano a exporta-
Saldo da balança pode ficar abaixo da meta de US$ 5 bi
A balança comercial ainda não engrenou uma tendência que demonstre que seu saldo, no fechamento doano, atingiráameta deUS$5bilhões almejada pelo governo.
"Os resultadosdiários têm sido mesclados com dados negativos epositivos mesmo num períodoemque,em função dasexportações agrícolas,os saldosdeveriamser totalmente favoráveis", diz Carla deCastroBernardes, do Banco Modal.
sias, foram convidados.
O presidente Fernando Henrique Cardoso embarcouontempara Madri para participar do encontro.
A segurança será reforçada. Na terça-feira, a polícia espanhola prendeu dois suspeitos de pertencerem aogrupo separatistabascoETA, que estariam preparando um ataque durante areunião. Ativistas antiglobalização também planejamuma série de protestos.
Debate – Os debates cobrirão temascomo cooperação internacionalcontra oterrorismo –assuntoqueserá apresentado pelo primeiroministro britânico, Tony Blair– ecooperação na luta contraotráfico dedrogas,lideradopelopresidente do Peru, Alejandro Toledo. Outros assuntos são democracia, direitos humanos, educação, meio ambiente e "diferença tecnológica"entre ricos e pobres.
AArgentina deveráincentivar a UE a comprar mais do país e pedir apoio às negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI).O presidente daVenezuela, Hugo Chávez, deverá comparecer. Mas o presidente de Cuba, Fidel Castro, ainda é dúvida.
O encontro também celebraráo finaldostrês anosde negociações comerciais e políticas entre o Chile e o bloco de15 paíseseuropeus, masa assinatura do acordo ficará paradepois, disseramfontes da UE. (Reuters)
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ções de empresasde siderurgia européias. As empresas-alvo são exestatais, como a a Ilva, da Itália, a Usinor e a GTS, da França, a Corus,do Reino Unido, ea Aceralia,daEspanha. Quando essas empresas foram privatizadas, os EUA alegaram que elas haviam se tornado competitivas somente por causa de anos de apoio de seus respectivos governos.
O julgamento é preliminar e ainda precisa ser ratificado pela organização,o quedeve acontecer em junho.
Tratamento – O argumento europeu aceito pela OMC foio dequeos investidores compraram essas companhias a preços justos e não havia benefícios remanescentes desubsídios concedidosanteriormente.
"Este é mais um argumento
para a União Européia de que os EUA deveriam repensar a maneira como tratam seus parceiros comerciais na área deaço", afirmou Richard Weiner, chefedo departamento de comércio internacionalda firmadeadvocacia Hogan & Harston, que representa noprocesso a italiana Acciai Speciali Terni, subsidiária da alemã ThyssenKrupp. (AE)
Câmara avalia proposta de nova tarifa
sobre o algodão americano
A proposta de criação de uma sobretaxa para a importação dealgodão dosEstados Unidos, elaborada pela AssociaçãoBrasileirados Produtores de Algodão (Abrapa) há dois meses, será tema de debates em audiência hoje na Câmara dos Deputados.
A falta de constância tem desanimado o mercado. A última Pesquisa Focusdo Banco Central, feita com cerca de 70 instituições financeiras, mostra o ajuste das previsões dos analistas, que estão agora numa média de US$ 4,180 bilhões, frente a uma projeção de US$ 5bilhões no começo do ano. A revisão das projeções começou aganhar força apóso anúnciodasmedidas protecionistas dos Estados Unidos, sem contar a crise argentina. (AE)
No dia12demarço,a Abrapa solicitou ao Departamento de Defesa Comercial da Secretaria deComércio Exterior (Decom-Secex) uma ação de Direitos Compensatórios contra o algodão americano, com base na distorção dos preços gerada pela aplicação desubsídios àprodução da fibra nos EUA.
A entidade também pediu ação de Direitos Antidumping, argumentando que os Estados Unidos vendem algodão ao Brasil a preços inferiores aos do seu próprio mercado doméstico e também menores do que o custo de produção.
T ar if a – Para compensar os subsídios, a Abrapa sugere a implantação de sobreta-
xa compensatória de 115%.
Como tarifa antidumping, aentidade quer acobrança de US$1,10 por quilode algodão.
Estão convidados parao debate naCâmara dosDeputados o secretário de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Pedro
de Camargo Neto;osecretário de Acompanhamento Econômicodo Ministérioda Fazenda, Cláudio Considera; o presidente da Associação Brasileira da IndústriaTêxtil (Abit), Paulo Skaf; o presidente daAbrapa, JorgeMaeda; e o vice-presidente da Abrapa, Adílton Sachet. (AE)
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:
Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
380148000012002OC0003923/5/2002G UA RU L H O SOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
090142000012002OC0007223/5/2002ITU/SPOLEO DIESEL
090175000012002OC0006523/5/2002MOGI DAS CRUZESOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
120030000012002OC0000423/5/2002SAO PAULOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA
120030000012002OC0000523/5/2002SAO PAULOOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE
090148000012002OC0002723/5/2002SAO PAULOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA
090164000012002OC0000123/5/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS
090164000012002OC0000223/5/2002SAO PAULOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS
090164000012002OC0000323/5/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA
090164000012002OC0000423/5/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 200149000012002OC0004523/5/2002TAU BAT ESUPRIMENTO DE INFORMATICA Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa
200161000012002OC0002417/5/2002AR AR AQUAR ASUPRIMENTO DE INFORMATICA
180159000012002OC0005817/5/2002BAU RUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180109000012002OC0001317/5/2002BAU RU - S OMAT.DE ESCRIT.PAPEIS
180109000012002OC0001217/5/2002BAU
Posição da Facesp-ACSP
Baixar a Selic é fundamental para reativar a economia
A participação docrédito emrelaçãoaoPIBé muito baixa no País,fazendo com que os recursos sejam caros e insuficientes para atender às necessidades das empresas e o financiamento ao consumidor. A possível alta da alíquota do IOF pode agravar o quadro, pois incidesobre as operações de crédito. Redu-
Comércio deve ter vendas melhores no segundo semestre
O economista Marcel Solimeo,diretordoInstituto de Economia daAssociação ComercialdeSãoPaulo, prevê crescimento do comércio no segundo semestredeste ano emrelaçãoao anopassado, caso oritmo devendasse mantenha nos níveis atuais. Ele destaca,porém, queesse aumento refletirá,em parte, um efeito estatístico, já que de junho a setembro de 2001 o movimentodosetor foibastantenegativo,em razãodo racionamento e do aumento dos juros. "Esse cenário poderá seralteradopelaquestão política, que gera incertezas", acrescenta. Página 8
Empresa argentina amplia mercado no Sul
do Brasil
A Officenet, empresa argentina que tem 70% da sua receita atrelada ao Brasil, está expandindo a atuaçãono Sul doPaís.A distribuidorade material e suprimentos para escritório detectou 100 mil clientes potenciais na região de Curitiba, no Paraná, e pretende elevar ofaturamento em 138% com a ampliação do mercado. As atividades na A rgentina tiveramretração de 50%, masa empresa continua líder no segmento entre os portenhos. Página 10
Comercial
zir os jurosde forma significativa éurgentepara quea atividade econômica possa se recuperar, com o aumento da produção, do emprego e damassa salarial, beneficiando até a arrecadação fiscal. Isso permitirá compensar a perda da CPMF com mais geração derenda e não por mais impostos. Página 2
“As Eleições de 2002 - Evolução das Estratégias e Candidaturas”
DIA E HORÁRIO E HORÁRIO 20 de maio - 17 horas
Rua Boa Vista, 51 9ºandar - Plenária
Perda de competitividade chega a 20% com juros altos
Os altos juros cobrados nas operaçõesdecapital degiro sãoresponsáveispor uma perdade competitividadede 20% nos produtos brasileiros, aqui e no mercado internacional. Eles desestimulam a produção,causando aqueda do nível de emprego, acha-
ta os saláriose, conseqüentemente,reduzo consumo e afeta as vendas do varejo. O impacto dos jurosnas empresas foi avaliado por meio de umestudo elaborado pela Federação das Indústriasdo Estadode SãoPaulo (Fiesp) emconjunto com a
Financeiras querem operações de até R$ 50 mil livres do IOF
Com a perspectiva de que haverá diminuição na procura por crédito nas vendas a prazo, principalmentedas pessoas com menor poder aquisitivo, a Acrefi,que reúne as financeiras independentes, vaiencaminharaté amanhã um pedido ao gover-
no para que a nova taxação do IOF incida apenas sobre operações acima de R$ 50 mil. "Nãopodemos permitir queesseaumento castigue aindamais a populaçãode baixa renda, que muitas vezes só conseguecréditoatravés das financeiras",diz Ricardo
Malcon,que preside a associação. Ofinanciamentode vendas aprazo naslojas, realizadas pelas financeiras, deve ficarmais caroa partirde junho, quando ogoverno pretende elevar o IOF para compensar a perda de arrecadação com a CPMF. Página 6
O Brasil precisa criar defesas
Ivoncy Ioschpe, presidente do Instituto de Estudospara oDesenvolvimento Industrial, o Iedi, afirma que o País precisa criar defesas para os seus produtos.Paraele,o governo deve defender os interesses dosempresários, dando mais atenção a determinados setores,como ode componenteseletrônicos. E alerta para ofato deque ossetores pouco competitivos também empregam, o que é importante no momento.
Ioschpe diz queo calcanhar brasileiro é a forte dependência estrangeira e entendeque opróximo governo, seja qual for, precisa resolvero problema das exportações, que ficou emsegundo plano com Fernando Henriquepor muito tempo. Página 12 Ioschpe: no
Por dia, 90 mil pessoas passam pelo Terminal Tietê
O maior terminal rodoviárioda AméricaLatina, oTietê, tem números que espantam. Pelos seus 54.480 metros quadradospassam cerca de 97milpessoastodos os dias, sendo 66mil chegando ouembarcando. Essenúmero supera, por exemplo, a população de cidades como ItatibaouLorena,no interior do estado. Última página
Inflação nos EUA é a maior desde maio do ano passado
ODepartamento do Comércio dos EUAdivulgou ontem que o índice de preços ao consumidor subiu 0,5% em abril. É a maior alta da inflaçãodesde maiode2001e deveu-seao reajustedaenergia. Em compensação, a produção industrial registrou crescimento de 0,4% no mesmo período. É a quarta elevação consecutiva. Página 4
FBI prepara um superesquadrão contra o terrorismo
O FBI, a polícia federal dos EstadosUnidos, quercriar umsuperesquadrão contra o terror. A unidade será montadapor centenasdeagentes e analistas e contará com serviço de inteligência munido de informaçõessigilosas.A meta é melhorar o sistema de espionagem.A propostaserá apresentada aoCongresso na próxima semana. Página 4
Fundação Getúlio Vargas. Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp,destacou que quanto mais tempo a empresa tiverdeficarcomo empréstimo, maior o reflexo sobreo seucapitaldegiro. As pequenas e médias indústrias chegam apagar, atualmente, entre 40% e 45% de juros sobre os empréstimos feitos, o que significa 10,34% do custo final do produto. Piva classificouapolítica de juros como perversa e afirmou que o governo tem todas as condições de fazer uma redução na taxa Selic. Página 6
Dólar fecha estável e Bolsa tem elevação de 1,19%
O mercado financeiro ignorou ontem os resultados das pesquisas eleitorais e terminou o dia relativamente tranqüilo.O dólarcomercial fechouestável em relação à véspera,com variação de 0,08%e amoedacotadaa
R$ 2,506para venda.Segundo analistas, as eleições ainda estão muitolonge para uma repercussão maior sobreo ativo, masosfundamentos da economia ainda preocupam, razão pela qual a moeda continua pressionada.
E a Bolsa de Valores de São paulo,a Bovespa,conseguiu manter ontem a alta iniciada na véspera. O baixo nível dos preços de muitas ações e a melhora dos indicadores de
risco do Brasil levaram o Ibovespa a fechar com elevação de 1,19% . O volume financeiro foi de R$ 698,7 milhões, o melhor do mês. Página 7
Registro estadual de 200 mil empresas é cancelado
Quem deixou de entregar a guia de informação do ICMS por três meses seguidos – o que soma 200 mil empresas no estado de São Paulo – terá deprocurara Secretariada Fazenda para reabilitar sua inscrição e trabalhar normalmente. Como o número significa quase a metade do total deempresas doestado, aSecretariacalculaque muitos dos registroscancelados sejam referentes a negócios que fecharamasportassem informar o governo. Página 13
Segurança em edifícios já tem início na planta
A Teleatlantic,empresa de segurança eletrônica, teve parte da receita do ano passadoatrelada a parcerias com construtoras. A empresa faturou R$ 2 milhões oferecen-
do segurançaglobal deedifícios já na planta. Neste ano, o objetivo é crescer 25% oferecendo, além de equipamentos,serviço de monitoramento aos clientes. Página 11
Juizados especiais atendem 5.269 pessoas em 4 meses de operação Página 14 Curso vai auxiliar comerciantes a combater fraudes e golpes Página 12
Nestlé é autorizada a assumir as operações da Garoto argentina Página 11
processo de abertura, nada se exigiu dos parceiros externos
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Vendas de farmácias caem, mas faturamento cresce
As vendasda indústriafarmacêutica encolheram no País, mas o setor faturou mais. Nos últimos 12 meses terminados emmarço,osetorvendeu 1,081bilhão de medicamentos, 2,1% abaixo do mesmo período imediatamente anterior.
As receitas, porém, aumentaram 3,9% no intervalo, para R$10,7 bilhões,basicamenteporcontados reajustes de preços.
O resultado da estagnação do mercadoé queindústrias farmacêuticas começam a reverseus planos de investimentoe admitem postergar empreendimentos.
Osdados demercadoreferem-se aos remédios que exigemreceitamédica efazem parte de levantamento recente do IMS Health, que mede o setor.
Desde dezembro de 2000, quandoo governoregula-
Petrobrás bate recorde de produção de petróleo
A Petrobrásanunciouontemterbatidomais umrecorde de extração. No último domingo, dia12, a estatal produziu1,616milhão de barris depetróleo. Ovolume representa 88% do consumo nacional. Mas, segundo o diretorde exploraçãoeprodução,José Coutinho Barbosa, auto-suficiêncianão será atingida em 2005. De acordo com estimativas da própria empresa, em 2005 a Petrobrás produzirá 1,9 milhão de barris por dia e as empresasprivadas, outros300 mil.A meta para esteano é uma média diária de 1,49 milhãodebarris. Em2001,a
AUTOMÓVEIS
média foide 1,37milhão, 50 milamenos doqueoprevisto, em razão do naufrágio da plataforma P-36. Coutinho disse aindaque as perspectivas de descoberta de novasreservasem2002 são otimistas.
Multa – Ontem,aSecretaria de Meio Ambiente de Angra dos Reis multou em R$ 10 milhões aTranspetro. Aempresa, subsidiáriada Petrobrás para transportes, foi responsável pelo acidente que provocou ovazamentode pelomenos 16 mil litrosde óleonaBaía deIlhaGrande, no litoral sul do Estado, na segunda-feira. (AE)
mentouecontrolouos preços demedicamentos, foram autorizados três reajustes, todos abaixo do pleiteado pelos laboratórios,o últimodeles em fevereiro.
G en é r ic o s – Segundo um executivo dosetor, aentrada dos genéricosno mercado não estimulou o crescimento do consumo,mas, principalmente, a substituição de produtos mais caros poroutros mais baratos.A assessoriado
Resultados do comércio podem melhorar no 2º semestre, frente a 2001
GrupoPró Genéricosestima queosnovosprodutos, introduzidos nomercado em fevereirode 2000,járespondam por9%dovolumedas vendase por 5%dofaturamento.
Os genéricos são apontados como um dos fatores da redução dos preços médios do setor, deR$ 4,90para R$ 4,07, entre os 12 meses terminados em março de 2000 e em março de 2002. (AE)
Ministro descarta novos reajustes para geradoras
Oministro dasMinase Energia, Francisco Gomide, disseontem quenãohaverá novosreajustes nastarifasde energia para atender as empresas geradoras, que alegam perdas provocadas pelo racionamento. "Nãohápossibilidade de mexermos nem no porcentual de reajuste, nem no prazo de vigência dos aumentos".
Para compensar os prejuízos dessasempresas, ogoverno já autorizou aumentos nas tarifasde energia,de2,9%, para consumidoresresidenciais, e de 7,9% para consumidores industriais e comerciais. O ministro lembrou que
tantoos valorescomo osprazos de vigência dos reajustes estão estabelecidos em lei. Expec tativa –Nos próximos meses, porém, a Agência Nacional deEnergia Elétrica (Aneel) deve rever os termos do reajuste, e há uma expectativa domercado dequeas tarifassejam elevadasnovamente.
Segundoo ministro, porém, existem fatoresque devem impedir esse aumento. "Háumcerto atrasonocronograma de instalação destas usinas. Essa demora, que aindaestá sendo avaliada, pode implicar em multas e redução de custos’’. (AE)
A situação da Fiat se complica ao projetar prejuízo de mais de 1 bilhão de euros
A Fiat, que vem enfrentando enormes problemas para administrar sua dívida de mais de 13 bilhões de euros, encontra-se agora com outro enorme desafio, que é equilibrar a empresa e evitar um prejuízo que vem sendo projetado para mais de 1 bilhão de euros para este ano. Inúmeras iniciativas de venda de ativos eempresas estão sendo tomadas por seus principais executivos.
O líder eterno do Grupo, advogado Agnelli, como é cha-
mado pelos italianos, encontra-se no Estados Unidos para tratamento de saúde, que traz maior preocupação para aqueles que sabem a grande influência que aliderança de Agnelli representa para o Grupo Fiat. A Comau, empresa da Fiat dedicada à produção de robôs para a indústria, bem como a Teksid, empresa de fundição, estão sendo vendidas com o objetivo de buscar uma capitalização junto com outras inici-
Alfa Romeo tenta reerguer imagem
A Alfa Romeo,marca de tradição do “cuore sportivo” italiano,vem arrastando uma atuação medíocre em suas vendas. Muitos mencionam o fato de no passado a marca ter permitido um posicionamento de preços que trouxe ao consumidor prejuízos enormes na hora de vender o usado. Estas experiências são difíceis de apagar da memória do consumidor, pois o bolso sempre fala mais alto. Agora, surge uma iniciativa de abrir um espaço Alfa Romeo com orequinte que a marca deseja realçar em uma das áreas mais nobres de São Paulo. Os números que registram as vendas da marca são muito pouco representativos, embora a idéia ain-
da seja nova para medir resultados. Os consumidores Alfa Romeo são fiéis, tradicionais, ligados à história da marca. Porém, um dado importante a ser considerado é que, em sua maioria, já passam da geração “baby boomer”. Assim, talvez esta fidelidade possa estar sendo colocada em xeque pelos novos tomadores de decisão ou, por outro lado, os concorrentes podem estar com seus encantos mais aguçados para convencer a exigente clientela. Enquanto esta definição não chega resta aproveitar o luxo e o tom do “cuore italiano” do espaço criado e acompanhar os resultados de mais uma criativa iniciativa na busca pelo tesouro do cliente perdido.
Valdner Papa Consultor do setor automotivo e-mail:valdner@globo.com
ativas de 5 bilhões de euros.
Já o lado dos automóveis também sofre importantes decisões, pois os executivos decidiram por cancelar o programa de novos produtos como a minivan e o novo Lancia que estavam sendo previstos para 2003 e 2004.
Esta decisão possui um efeito devastador a médio prazo, pois a penetração de mercado de uma marca é garantida pelo lançamento de novos modelos que acabam por
atrair o consumidor para a modernidade. Assim, estas decisões tornarão os produtos pouco competitivos quando a concorrência atualizar seus modelos e a Fiat estiver defasada em sua linha.
A dúvida que o mercado no Brasil vem colocando é quando o efeito Europa trará conseqüências para a Fiat no Brasil, principalmente no momento em que o primeiro lugar conquistado vem sendo disputado palmo a palmo pela concorrência.
Grandes novidades surgem no Censo 2000
O Censo 2000, divulgado pelo IBGE, revelou um crescimento de 41,6% nos domicílios com automóveis. Isto significa que, em 2000, 14,6 milhões de domicílios particulares possuíam automóveis, num total de 44,7 milhões de domicílios no Brasil.
Este número é muito interessante se comparado com os 17 milhões de contribuintes do imposto de renda ou à frota circulante de veí-
culos no País, que é de 19 milhões. Todas essas informações nos levam a avaliar que o mercado brasileiro possui um potencial consumidor real de 20 milhões de pessoas.
Muito interessantes, também, segundo levantamento do Censo 2000, são as praças com maior concentração de veículos. Elas são, respectivamente, Distrito Federal, Santa Catarina e São Paulo.
Renault pensando no mercado feminino
A Renault lança o Clio –O Boticário voltado para o público feminino. A inovação está nos opcionais oferecidos que são os mais procurados pelo público-alvo como: ar condicionado, di-
reção hidráulica, air bag e um tecido que não desfia a meia da mulher. Parece que as montadoras acordaram para o fato deque a última palavra é sempre “Sim Senhora”.
Seo ritmo das vendasdo comércio se mantiver nos níveis atuais, o desempenho do setordeverá apresentarmelhora no segundo semestre, emrelação ao resultadodo ano passado. Essa é a previsão do diretor doInstituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo.
Oeconomistalembra que esse crescimento, em parte, irá refletir um efeito estatístico, já quedejunho asetembro de 2001 o movimento do setorfoi bastantenegativo, em funçãodo racionamento de energiae doaumento das taxas de juros. "O cenário também poderá seralteradopelaquestão política, que gera incertezas na economia",acrescentou Solimeo, que participou de reuniãodoConselho Consultivo do Serviço Central deProteção ao Crédito (SCPC), presidido pelodiretor de Crédito e Cobrança daredeCasas Bahia,Celso Amâncio.
Efeito psicológico – Solimeo também comentou o impacto negativo sobre o movimento dasvendasa crédito, caso ogoverno eleve oIOF (Impostosobre Operações Financeiras). Segundo ele,háduas hipóteses. "Caso a alíquota fique em 0,38% (taxa igual à da
CPMF), oimposto não influirá noscustos dosfinanciamentos. Mas, se ficar acima disso, o que é possível, aumentaráoscustos das transações".
Mais do que isso, Solimeo acredita que a elevação de impostos terá um efeito psicológiconegativo. Já se aSelic,a taxa básica de juros, for reduzida o efeito será positivo. Para ele, o governo tem todas as condições parabaixar ataxa imediatamente. "A inflação, queera uma daspreocupações da equipe econômica em março, virou deflação", disse, referindo-se àqueda de 0,03% apuradapela Fipeem São Paulo na primeira prévia de maio.
Parceria – Opresidenteda Associação Comercial,Alencar Burti,presente àreunião, destacoua importância da parceria entrea entidadee as empresas usuárias dosseus serviços. "Vocês têm que dizero queacontece em suas empresase oque precisam hoje, para quepossamos nos preparar para o futuro".
Oexecutivo destacouainda a obrigaçãodas empresas de encantar o cliente. "E a informação e a velocidade com que chegamé decisiva",avaliou. "Aantevisão dosfatos é fundamental".
Teresinha Matos
Faap fala sobre o ensino a distância
Uma palestra proferida pelo responsável da Universidade de Monterrey no México tratou do tema de ensino a distância. A realidade desta tecnologia estará, em
breve, facilitando o treinamento tão necessário aos concessionários de veículos. A Internet e a transmissão via satélite serão o futuro da comunicação.
Mercado de abril – 1ª parte
O mercado de abril mostrou um aumento de 13,2% em relação a março deste ano, com um total de 132.104 unidades vendidas de veículos de passeio ecomerciais leves. Ao compararmos com o primeiro quadrimestre do ano passado estamos ainda 11,4% abaixo de 2001. O mercado vem mostrando uma recuperação consistente que se consolida a cada mês. Aprevisão de um aumento real de mais de 5% neste ano ainda se mantém.
Mercado de abril – 2ª parte
A liderança do quadrimestre está ainda com a Fiat, com 26,52% contra a VW, em segundo lugar, com 26,01%. Já a GM fica com 23,88% , a Ford com 7,81%, Renault com 4,38%, Peugeot com 3,22%, Honda com 1,5%, Citroen com 1,48%, Toyota com 1,14% e Mitsubishi com 1%. Como se vê, a grande disputa está entre as duas primeiras montadoras. Porém, um detalhe é importante: a VW começa com seus novos produtos, entre eles o Polo.
Mercado de abril – 3ª parte
Os lançamentos, que fazem papel importante na participação de mercado, têm sido a tônica das montadoras GM, VW, e agora Ford. Produtos inteiramente novos, com perfil tecnológico avançado, estão chegando ao mercado e prometem conseguir chamar a atenção do consumidor mais exigente. O ponto de destaque tem sido o acabamento e a tecnologia de ponta, mas talvez opreço ainda não éo que sonhamos.
Mercado de abril – 4ª parte
Prestem a atenção na movimentação que haverá entre as marcas até o final do ano. O Polo da VW, o Amazon e Fiesta da Ford e o novo Corsa da GM farão uma enorme diferença nesta disputa.
O consumidor está buscando novidade, economia, qualidade e preço. Vamos ver quem vai atendê-lo e quem vai levar maior fatia do bolo. A nova geração de produtos tem inovações fantásticas. Fiquem atentos.
Valdner Papa
Mercado de câmbio deixa de lado as pesquisas eleitorais
Aspesquisas eleitoraisinfluenciarammenos omercado de dólar ontem, e a moeda fechou praticamente estável em relação à véspera, com o dia sendo visto comotranqüilo pelos operadores.
Alguns profissionaisponderaram que permanece o receio sobre os fundamentos da economia, em meio às discussõessobre asucessãopresidencial.
"Dopontode vistafundamental, a gente está meio pessimista,mas oprocesso (de deterioração dos ativos) foi muito rápido paratanta distância das eleições", disse Fernando PintoFerreira, sócio da Global Invest. Os preços tornaram-se interessantes para quem tem perfil agressivo. "Para o investidor de curtoprazo sótemespaço agora... Avança umpouco e embolsa (os lucros)."
Ao finaldosnegócios,a moeda americana foicotada a R$ 2,506 para venda, com variação negativa de 0,08%. O gerente de câmbio do Banco Schahin, Daniel Szikszay, disse que"omercado trabalhou praticamente em cima da avaliação de risco do País." (Reuters)
Interrupção da CPMF: pouco muda
Só a isenção definitiva da Contribuição sobre as operações com ações seria um fator de estímulo
A interrupçãoda cobrança de CPMF a partirde junho, que também vale para compra e venda de ações, deve trazer apenas um pequeno alívio para omercado acionário. Segundoanalistas, anovidade não vaiaumentar o volume de investimentos na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, principalmente porque será temporária.
"Se a CPMF acabasse de vez para o mercado de ações seria uma ótima notícia, um fator a menosparadesestimular os investidores. Mas uma pequenainterrupção nãotem tanta influência", observa Gustavo de Alcântara, analista de renda variável do banco Prosper. FlávioBarros, da Clickinvest Gestão de Ativos, concorda.
Alento – "A interrupção da cobrança é umalento para o mercado de ações, mas não atrai novos recursos para a bolsa", diz Barros.
SegundoAlcântara, a CPMF representaemtorno de um terço docusto total de uma operaçãodecomprae venda de ações na Bovespa, que envolve também corretagem e taxas da bolsa. Durante
o período emque o imposto não for cobrado, portanto, os investidores que estão no mercado terão custos cerca de 30% menores. Todas as operações – O analista destaca queo maior problema da CPMF na bolsa éofato desercobradasobre todas as operações. E isso acontece mesmo se o investidor tiver perdido dinheiro vendendo ações, por um pre-
çomais baixodoquehavia comprado. "Isso torna muito pesado o custo para o investidor, principalmente considerando quea aplicaçãoem açõesenvolve risco maiordo que em renda fixa, por exemplo", afirma. OImposto deRenda de 20% incide apenas sobre os ganhos com ações. IOF– Barros, da Clickinvest, diz que o mercado acio-
nário não trabalha com a possibilidade deo governodecidir cobrar Impostosobre Operações Financeiras (IOF) também nas operações em bolsa de valores. "O mercado recebeu bem o ajuste queo governofez para compensar as perdas de arrecadação da CPMF. Ainterpretação é de que não faria sentidoestender oIOFpara ações", diz. No mercado acio-
nário, o IOF só é cobrado nos fundos de rendavariável, quando o resgate é feito antes de um determinado período de carência. A proposta de prorrogação daCPMF, que dependede votação no Congresso, prevê a isenção da cobrança para as operações em bolsas, já aprovada pela Câmara.
Rejane Aguiar
Bolsa paulista busca seu equilíbrio
ABolsade Valores deSão Paulo, Bovespa, conseguiu manter ontem a trajetória de altainiciada naterça-feira.O baixo nível de preços de muitasações eamelhora dosindicadores deriscodoBrasil mais uma vez beneficiaram o mercado.
A bolsa paulista encerrou os negócioscom valorização de 1,19%, Ibovespa em 12.349 pontos e volumefinanceiro deR$ 698,7 milhões, o giro mais elevado registrado em maio. Com este resultado, a Bovespa agora acumulaquedade 5,6% no mês e de 9% no ano.
A divulgaçãode maisuma pesquisa eleitoral confirmandoa liderançadocandidatodoPT, LuizInácioLula da Silva, na corrida presidencialnão chegouainfluenciar os negócios. Os investidores consideraram quea pesquisa nãoindicou mudançarelevante no quadro eleitoral. Coragem– O mercado também recebeu bemo ajusteque ogoverno fezpara compensar a perda de arrecadação coma interrupçãode cobrança da CPMF. Segundo ochefeda mesadeaçõesde uma corretorapaulista,o mercado considerou corajo-
sa adecisão dogoverno de cortar um grandevolume de gastos públicos e de anunciar aumentodeimpostos em pleno ano eleitoral.
Telemar– Ações de peso significativo noIbovespa recuperaram maisuma pequena parte das perdas domês, favorecendo aalta doíndice.
Telemar PN, por exemplo, fechoucomvalorização de 1,55%, cotada a R$ 29,45. Por outro lado,as ações da Embratel Participaçõescontinuaram comdesempenho negativo, refletindo adesconfiançados investidores em relaçãoao futuroda em-
presa. Os papéis ON caíram 7,6%e osPN,4,9%, asduas maiores quedas entre as ações que compõem o Ibovespa. As maiores altas do índice foram Telemig Participações PN (6,6%) e Telesp Celular Participações PN (6%).
C-Bondsobe – O C-bond, principal título da dívida externabrasileira, estava cotado a 75,87% do valor de face no fimdodia, com alta de 1,93%. A taxa de risco do Brasil medida pelo J.P. Morgan ficou em 923 pontos-base,o que representa uma queda de 2,84% em relação ao fechamento anterior. (RA)
A empresa argentina, que tem 70% da receita atrelada ao Brasil, vai passar a atender mais 25 cidades paranaenses
A distribuidora de material e suprimentos para escritóriosOfficenet, empresaargentina que trabalhano Brasil há dois anos, está ampliandoseucampo deatuaçãono Suldo País.Aempresapretende expandir sua estrutura de atendimento deCuritiba paramais25 cidadesparanaenses,onde detectou 100 mil potenciais clientes.
Com a ampliação, a empresapretendefaturar R$100 milhões nesteano, umvalor 138% maiordo que osR$ 42 milhões obtidos em 2001.
O presidente do grupo no Brasil, Marcílio Pousada, explica que todo o trabalho de distribuição estábaseado em pesquisaspara descobrirnovos nichos de mercado. A Of-
ficenet adotou a estratégia de pesquisar junto às empresas as datas em que elas costumam efetuar suas compras de suprimentos para escritório. Umaequipe deSãoPaulo já está destacadapara atendera demanda no Paraná.
O grupo, que nasceu na Argentina há cinco anos, veio para o Brasil depois que o empreendimento foivendido paraum grupodeinvestidores argentinos quedecidiu ampliar seu campo de atuação na América Latina. Hoje, com a crise argentina, o Brasil representa 70% dos negócios daOfficenet.No paísvizinho, a crise forçou uma reduçãono tamanhodaempresa em 50%. "Apesardisso, continuamos líderes no mercado
Fiat inicia exportações do Palio para a Europa
AFiat Automóveisiniciou esta semana as exportações do Palio Weekend produzido noBrasil paraa Europa. A previsãoinicial damontadora é vender neste ano 10 mil carros paraItália,Espanha, Áustria e Suíça.
O Palio Weekend é fabricado em Betim, Minas Gerais, e comercializado no Brasil há cerca de um ano, liderando as v endasem seusegmento.A Fiat foi a montadora com maiorreduçãoem suas ex-
portaçõesnos primeirostrês meses doano. De janeiro a março, aqueda alcançou 49,5%,totalizandoUS$ 64 milhões.Noano passado,o total exportado pela montadora caiu 26,8%, atingindo US$ 455 milhões.
A prioridade dada pela empresa ao mercado doméstico, que lhe rendeu o primeiro lugar no rankingdas vendas de automóveis leves, foio principal motivo apontado para a queda nas exportações. (AE)
da Argentinaporque nossos concorrentes lá estão emsituação muitopior quea nossa enosso leque declientes é maioraqui",diz oexecutivo
Logo seus diretores perceberamque erapossívelatender os grandes centros próximos à sede, situada em São
Líder passa a vender novo jato da Raytheon
A Líder Táxi Aéreo está lançandoo jato executivoPremier Iparaseispassageiros, fabricado pela americana Raytheon. Aaeronave custa US$ 5,2 milhõese a empresa planeja realizar10 vendasdo modelo este ano.
O diretor-superintendente da empresa, Jacques Wladimirski, afirma que a Líder espera crescimento de 15% a 20%nasvendas esteanoem relação ao ano passado. Wladimirskidizqueapós 11 de
setembro,os executivos do Brasil resolveramtrocara aviação comercial tradicional por aviões menores. ALíder optoupor um avião defibrade carbono, com mais espaço interno e peso menor. O crescimento nos serviços para executivos e a expansão da manutenção aeroportuária foram alguns dos fatores quefizeram com que a Líder Táxi Aéreofechasse 2001 com crescimento de 12% na receita. (AE)
Paulo, via telefone, Internet e fax. "Atualmente,temos30 mil clientes. Cerca de 70% delesestão na Grande São Paulo, de 10% a 12% no interior paulista e de10% a 12% noRiode Janeiro",diz.Para abastecer todos os compradores,a empresa conta com uma equipe de 420 funcionários e um depósito de 12 mil metros quadrados, com 10 mil itens.
Produtos –Para atendera todos os pedidos, os estoques daOfficenet incluemdesde formulários, tonners, cartuchos, impressoras, scanners e máquinas de escritório(fax e copiadoras) até móveisde pequeno porte como cadeirasespeciais paradigitadores e material de limpeza.
Atualmente, os principais clientes do grupo no Brasil são empresas como a Price WaterHouse, Telemar, Embraer, C&A Modas, Ultragaz, a OAS, Faap,Klabin, Intelig, Porto Seguro,Peugeot Citroen, Rádio e TV Bandeirantes, Hospital Albert Einstein e Banco Santander.
O próximo passo do grupo é, depois de consolidar o mercado paranaense, iniciar aspesquisas paraconquistar novos clientes em Belo Horizonte. "Adotaremos a mesma estratégia de pesquisara clientelapotencial edescobrir seushábitos paradepois oferecer nossos produtos e serviços", diz
Intelig volta a reduzir tarifas internacionais
A Intelig, operadora de telefonia de longa distância que iniciouem 2001umaguerra de preços para ligações internacionais,voltou àcargaontem, para enfrentar a Telefônica, além da Embratel.
A Intelig anunciou uma nova promoção com tarifas até 14% mais baixas que as da Embratel e até 10% menores que as da Telefônica, segundoaempresa. Aoperadora contestou ainda os números de desempenho durante o feriado do dia das mães divulgados pela Telefônica. A Telefônica informou que teve quase 36% das chamadas internacionaisfeitas deSão Paulo. "A única explicação para os números divulgados é o fato de a Telefônica não ter conhecimentopara calcular marketshare comexatidão", alfinetou o diretor de Marketing da Intelig, Kleber Meira. AIntelignão informou sua participação nas chamadas do feriado. (Reuters)
Marcílio Pousada.
Paula Cunha
Pousada: Officenet quer crescer em distribuição de material de escritório
Tietê: o terminal que é uma cidade
Pela Rodoviária passam cerca de 97 mil pessoas por dia, número superior à população de muitos municípios do Interior
O projeto do Terminal RodoviáriodoTietê causou muita discussão na cidade de São Paulo. Ao ser construído pelo então governador Paulo Maluf, em meados1982, era tidocomo ummonumento ao exagero,em funçãodo de seu tamanho.
Hoje,asproporções do maior terminal rodoviário da A méricaLatinae segundo maior domundo– perde apenas para o de Nova York –setornaram pequenasepodemser comparadasauma cidade. Pelo espaço de 54.480 metrosquadrados, passam cerca de 97 mil pessoas diariamente,sendo 66 milchegando ou embarcando.
Esse número de pessoas supera, por exemplo, a população de cidades como Birigüi (94.300), Itatiba (81.197), Leme(80.757), Lorena (77.990), Ourinhos (93.868),
Salto (93.159) e Valinhos (82.973), todas no interior de SãoPaulo.A população do Terminal do Tietê pode ser ainda comparado com a das cidades de Barretos (103.913), Botucatu (108.306) e Catanduva (105.847), tambémno interior do Estado.
O Tietê funciona dia e noite paradar conta de atender tantosembarques edesembarques que abrangem 23 estadosbrasileiros,as regiões Norte,Nordeste, Sudeste e Suldo país,Interior eLitoral Norte de São Paulo, Litoral Fluminense e Litoral Capixaba, e quatro países da América Latina: Chile, Paraguai, Argentina eUruguai. De lá também sai uma linha de ônibus especial para o Aeroporto Internacional de Guarulhos e o tradicionalExpressoLuxo para Santos.
Exposição traz painéis sobre a
reforma nas áreas comerciais
Aexposição Terminal RodoviáriodoTietê –AQuebra de um Paradigma, foiabertaontem no saguão do terminal. Através de painéis, a mostra traz projeções das melhorias que estão sendo realizadas no local, como reforma nas áreas comerciais.
Desde o final de abril, o Tietê passa pela maior reforma desde sua construção, em 1982. Para ampliar os pontos comerciais, de 49 para 73, e aumentar aárea de locaçãocom um mixde lojas mais variado, estão sendo investidos R$14 milhões,peloConsórcio Prima (formado peloTermini ea Socicam). Areforma inclui também o remodelamento na área de espera. (KF)
Associação Comercial de São Paulo
REUNIÃO PLENÁRIA
INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.
CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO
Prof. Amaury de Souza Cientista Político e Sócio-Diretor da MCM Consultores Associados Ltda.
TEMA TEMA TEMA TEMA “As Eleições de 2002 - Evolução das Estratégias e Candidaturas”
DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 20 de maio - 17 horas
LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL ACSP -Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária
As3.140partidas echegadas são feitas nas 70 plataformasde embarquee19 dedesembarque. De acordo com a Socicam, empresa administradora dos terminais urbanos e rodoviários, em véspera de feriados, como Natal e Ano Novo, há um aumento de até 100% nesse número.
Números – O Terminal Tietê não é só grande no tamanho, mas também em prestação de serviço.A Socicam mantêm cercade 500 funcionários no Tietê, que são responsáveispela manutenção, operação, limpeza e segurança.
Cercade 300táxisoperam nosdoispontos dentro do terminal, próximoà áreade desembarque. Os dois pontos(comum e especial)têm cabines de venda antecipada, onde o passageiro pode comprar bilhete para uma corrida com preço tabelado (sistema é utilizado em aeroportos).
Dentro do Terminal circulam 65 empresas de ônibus rodoviários, com 354linhas que atendem maisde mil cidades. São cerca de 3.140 ôni-
bus circulando diariamente porsuas dependências. As passagens podem ser compradasem135 bilheterias. Entre as localidades com mais saída depassageiros em viagens longas estão o Rio de JaneiroeCuritiba. Jáemviagenscurtas, Campinas,Jundiaí e São José dos Campos. Segundo a Socicam, o faturamento anual do Tietê é de
R$ 15milhões, entretaxa de embarque e locação de áreas. Serviços – Umanovidade do Terminal Tietê são os monitores de TV instaladosno setor de espera do desembarque, que informam o horário de chegadadosônibus,bem comoaempresaea proveniência dos carros.
No Achados ePerdidos, que funciona das 8h às 18h os
achados são relacionados e guardadospor doismeses. Apósesseperíodo, osdocumentos sãoenviados aosórgãos emissores eo restante para instituições de caridade. O Tietê conta com um quiosquedeinformações turísticas, onde passam diariamente cerca de 150 pessoas.
Carregador tem histórias para contar
Com mais de 20 anos de existência, o Terminal RodoviáriodoTietê jáfoipalcode muitas ocorrências curiosas. No setor de Achados e Perdidos, por exemplo, já foram cadastradospneu,motor de moto e motos inteiras, dentadura,mãomecânica, panelas, geladeira,fogão,cama, colchão, malas, quadro, máquinas caça-níqueis e bicicleta, entre outros.
Ocarregadorde bagagens JoséFrancisco Vasconcelos Sobrinho, que trabalha no
Tietê desde asua inauguração, confirma que muitos dos viajantes, tanto osque saem quanto os que chegam à cidade, portam objetos não apropriados para umaviagem de ônibus, principalmente de muitashoras. Ele conta que certavez umcarregadorchegou a desmaiar quando abriu obagageirodeum ônibus que vinha do Nordeste. "Ele se assustoucom um gato queviajava dentro do bagageiro e que, assim que foi abertaa porta,saltouemci-
Litoral ainda é a região mais afetada pela dengue
ma dele. Foi uma correria só. Todo mundoatrás dogato, que acabou sumindo", disse Sobrinho. Alémdisso, ocarregador também jáencontrou outros animais indesejados nomeio das bagagens, como ratos e baratas.
V aq u in h a –Mas, não é apenas desurpresasque vivemos carregadores. Asolidariedadetambém fazparte do dia-a-dia dos 140 carregadoresdo Tietê.Sobrinho conta que, inúmerasvezes, elesfizeram "vaquinha"para ajudar alguém a comprar a passagem.
Outra peculariedade do Tietê é a música. Isso mesmo. O operador de máquinas Antonio Pereira, vocalista da banda de forróSol do Nordeste, é um exemplo. Funcionário doterminal hátrês anos, ele já se apresentou até para os visitantes do Tietê. "Fico felizpor saberque nós, nordestinos,temos espaço para divulgar nosso trabalho", disse Pereira, natural de Sobral, no Ceará. (KF)
Alckmin ajuda a limpar escola na zona Leste
A capital também teve aumento no número de autóctones. Foram confirmados 114 casos da doença. Ao todo foram 9.945 notificações.
Desde 1º de janeiro, 18.006 pessoascontraíram dengue no Estado,segundoboletim divulgado pelaSecretaria Estadual da Saúde. Ao todo foram notificados 70.171 casos. A região mais afetada continuasendo olitoral.São Vicentetem 3.506casosautóctones (contraídos na própria cidade). Na Praia Grande já são 2.601 casos da doença contraídos na cidade.
Ogovernador GeraldoAlckmin e sua equipe pegaram na vassoura ontempara limpar a EEPG Frederico Mariano, emErmelino Matarazzo, zonaLeste. Ogovernador participava de umevento na Estação Guaianazesda CPTMquando foiabordado por umamãe quereclamava da sujeira na escola. O governador seguiu para o local e constatou o abandono. Munidos de vassouras e sacos delixo,Alckmin,seus assessores mais próximos e alguns secretários estaduais fizeram a limpeza. (AE)
Associação Comercial de São Paulo
Kelly Ferreira
Pelos 54.480 metros quadrados do Tietê, aproximadamente 66 mil pessoas embarcam e desembarcam diariamente
José Francisco, noTietê há 20 anos, já ajudou a procurar até gato perdidoO operador de máquinas Antonio Pereira toca forró para os passageiros
Fotos: Dudu
Teleatlantic se junta a construtoras
A empresa faturou R$ 2 milhões no ano passado com serviços de segurança oferecidos ainda na planta aos edifícios
A Teleatlantic,empresa de segurança eletrônica de São Paulo ligadaao grupo israelense Bracol, vai investir R$ 1,5 milhão na expansão de seus negócios em 2002. O objetivoécrescer 25%aolongo do anocom base emdois focosdeatuação: aofertade serviçosde segurançaeletrônicapara edifíciosemparceria com as construtoras e o incremento das ferramentas de fidelização dos clientes.
Em 2001,aempresafaturou R$ 7 milhõescom o monitoramentoeletrônico para residências e estabelecimentos comerciais. A receita para
o trabalho com as construtoras foi de R$ 2 milhões.
ATeleatlantic protegeeletrônicamente 7,5 mil estabelecimentos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O sócio majoritáriodo negócio e de todo o grupo Bracol é o empresárioisraelense Eitan Koren. Koren foi funcionário doServiço deInteligênciado governo de Israel e membro do Treinamento Anti-Sequestro dogovernodaColômbia.
Hoje,ogrupoBracol possui escritório naInglaterrae atua no México e na Colômbia, além do Brasil. "As em-
presas de segurança ainda estão muito voltadas para a venda de equipamentos, mas o mercado tende para a oferta de serviços", explica o diretor geral daAtlantic, JoséCarlos Vasconcelos. Ala rmes – O trabalho de treinamentoeletrônico ébaseadona utilizaçãodesensores que, a qualquer sinal de alarme, avisam a ocorrência à central da empresa em tempo real.Hoje, omercadodispõe de sensorestão específicos como os que detectam inundações ouescavaçõesde túneis. "Os sensores de inundação são úteis para estabeleci-
Cade autoriza Nestlé a assumir operações da Garoto argentina
Para evitar que a crise econômica na Argentinaleve ao fechamento da subsidiária da Garotonaquele país,oConselhoAdministrativo deDefesa Econômica (Cade) autorizou ontemque aNestlé argentina assuma a controlada da empresa brasileira.
Adecisão foi tomada em caráter excepcional pela unanimidadedo plenário do conselho, queacatou opedido feito pela Chocolates Garoto no fim de abril.
A decisão nãoterá reflexos no processo de incorporação que ocorre no Brasil, suspenso desde o dia 27 de março
por um acordo entre o Cade e as duas empresas.De acordo com o pedido feito pela fábricade chocolate,ficariadifícil reverter a situaçãoda Garoto da Argentinaem razãodas restrições impostas pelo acordo de março.
Segundo o argumento da Nestlé ao Cade, a preservação daintegridade comercialda indústria capixaba estaria ameaçada "se não forem tomadasmedidas urgentespara preservaromercado exportadorda Garoto naArgentina". Porisso,oconselheiro decidiu que a medida vale apenas para o mercado
argentinoe osprodutosda Garoto devem sermantidos independentes da Nestlé. Marca – De acordo com informações da empresa, a Garotoé alíderentre asmarcas dechocolates importadosna Argentina.Ela exporta para 40 países e 48% das suas vendasexternas vão para países do Mercosul, onde é a indústria alimentícia brasileira mais conhecida.
O Cade determinou que todas asalterações queocorrerem na Garoto argentina em decorrência da decisão de hoje devem ser comunicadas ao conselho. (AE)
Lucro da Eletrobrás cai com menor variação do câmbio
A Eletrobrás, holding que controlageradoras epequenasdistribuidoras estataisde energia, teve um lucro de R$299milhões noprimeiro trimestre, resultado 74% menor do que o R$ 1,1 bilhão registrado nomesmoperíodo do ano passado.
Aforte quedadecorreu principalmente dos efeitos da v ariação dodólar nos empréstimos e financiamentos concedidospela companhia ao setor elétricobrasileiro, informou aEletrobrásem um comunicado divulgado ontem.
Odólaré oindexador de
48% dos contratos da empresa. Com amenor valorização da moeda norte-americana frente ao real, o ganho com as variações monetárias líquidas despencou de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2001para R$12milhões no mesmo período este ano. De janeiro a março, o dólar valorizou-se10,35% frente ao real, enquantono mesmo períododeste anoavalorização foi de 0,47%.
A receita com financiamentos eempréstimos da empresa caiu de R$ 850 milhões para R$ 750 milhões na mesma comparação.
Vale tem ganho menor, mas acima de previsões
ACompanhia ValedoRio Doce, maior mineradora do mundo, divulgou ontem um lucro deR$633milhões no primeiro trimestre deste ano, valor 4 % abaixo do obtido no mesmo períodode2001.O resultado,porém,ficou acima das expectativasdo mercado financeiro.
O resultado ficou abaixo, noentanto, dolucrorecorde deR$660 milhõesobtidode janeiro a março de 2001. Esse número incluía, no entanto, a venda de ativos da Vale.
A queda do resultado já era esperada poranalistasbrasileiros. Eles previam um lucro perto de R$ 563 milhões, segundoa médiadasprojeções decinco analistas ouvidos
pela Reuters nesta semana. Lucro – O lucro antesde juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda), queindicaa capacidade de geração decaixa daempresa, subiu para um total de R$ 728 milhões, em comparação aos R$689milhões obtidos nos mesmostrêsmeses doano passado. A receita operacional bruta da Vale atingiu R$ 1,6 bilhão de janeiro a março, 16,4% a maisdoqueareceita de R$1,375 bilhão obtidano mesmoperíodo de 2001. A empresa vem sendo tema das notícias nacionais, em funçãodedenúncias de pagamento de propina navenda da Companhia. (Reuters)
mentoscomo ateliêsderoupas, que nãopodem correr o risco de sofrer perdas com problemas do tipo. Já os equipamentos para escavação são muito utilizados nas penitenciárias norte-americanas", dizVasconcelos. EmSão Paulo, a15ª DP, noItaim Bibi, possuium sensorde escavação monitorado da Teleatlantic.
Umdos principaistrunfos daempresa para fidelizar seus clientes é o contato permanente. A conferência de aberturae fechamentodos sistemas, por exemplo, faz com que osfuncionáriosda
Oresultado deequivalência patrimonial saiudeR$ 27,316 milhões negativos para ganho de R$ 147,727 milhões. O lucro operacional foi de R$ 314,004 milhões, recuando 81,7%. Oganho por ação fechou em R$0,00056. Em31 demarçopassado,o patrimônio líquidodacompanhia eradeR$ 64,779 bilhões e o valor patrimonial da ação estava em R$ 0,12052. Asdebêntures da Eletrobrás, adquiridas pelo Ceres, proporcionaram um lucro ao fundo de pensãode mais de 60% acima do IGPM no último mês. (Agências)
Futebol ilustra meio milhão de caixas de Kaiser
A Kaiser, segunda maior cervejaria doPaís,estálançando a promoção "Deuses da Bola". A companhia colocará no mercado meio milhãodecaixas decervejadesenvolvidas especialmente para a Copa do Mundo. Cada caixa traz 18 latinhas de Kaiser Pilsen e fascículos contendo textoscompilados do livro escrito por Eugênio Goussinsky e João Carlos Assumpção. Os investimentos na novidade não foram divulgados, mas fazem parte da cifra de R$ 180 milhões anunciados para 2002. A estratégia de embalagens alusivas ao futebol está no elenco de medidas da cervejaria para crescer 10% em 2002. (AE)
Teleatlanticse comuniquem com as empresassempre que os responsáveisesqueçam de ativar os sensoresno horário
Inadimplência
e
combinado. "Aresponsabilidade de ativar o sistema ao finaldoexpediente édasempresas, mas avisamos sempre que são esquecidos. A sensação de cuidado e atenção é fundamental paramanter os clientes", diz Vasconcelos. A oferta de serviços de monitoramento eletrôniconos apartamentos é feita em parceria com construtoras como Gafisa,Inpar, Cyrella,Agrae Conceito."Osprédios jásão vendidos comodiferencial dosistema",afirma Vasconcelos.
juros afetam
resultado trimestral da Arapuã
A Arapuã Comercial S/A encerrouo primeiro trimestre com prejuízo de R$ 10,577 milhões, resultado 2,13% superior às perdas de R$ 10,356 milhões registradas no mesmo intervalo de 2001.
Segundorelatório da empresa, o desempenho, que incluiapenas asoperaçõesdas 150 lojas da companhia, foi prejudicado pelos elevados níveis de inadimplência verificados no período. Também pesaram oaprofundamento da crise argentina, ambiente político internoconfuso em função da corrida presidencial, as dificuldades do gover-
no em aprovar a CPMF e a taxa de juros alta. Areceitalíquida recuou 30,17%, de R$ 100,527 milhões para R$ 70,193 milhões. Já o custo de bens e serviçosvendidos diminuiu 32,6%.O resultadofinanceiro ficou negativo em R$ 4,195 milhões, 45,15% superior aos R$ 2,890 milhões auferidos de janeiro amarçodoano passado.
Oprejuízooperacional da Arapuã Comercialavançou 4,18%,para R$10,170milhões, enquanto o resultado não operacional, que havia ficadonegativoem R$594mil
JVC aponta filmadora como objeto de desejo
Uma pesquisa realizada em São Paulo pela multinacional japonesa JVC concluiu que entre os objetos de desejo dos consumidores, o telefone celular lidera a lista, seguido do computador e da filmadora.
A resposta confirmou a expectativa da empresa, que entrouno Brasilem 1996para competir no mercado de som e áudio. "Há um mercado potencial enorme para as câmerasno País poisapenas 3% das residências têm um equipamento do gênero", avalia o diretor comercial e de marketing da JVC do Brasil, Ronaldo Seron.
A empresa faturou R$ 80 milhões no ano passado, 23% maisdoque em2000.AJVC doBrasil élíder nosegmento de filmadoras com mais de 40% do mercado.
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Serviço
e
O pulodo gato daJVC do Brasil foi o investimento em câmeras digitais, que no ano passado representaram 9,5% das vendas totais do mercado. Em 2000 elas venderam menos de 1%.
Seron credita esse aumento ao barateamento do produto. No casoda JVC,a produção local do equipamento foi o fator que baixou o custo das filmadoras, anteseramimportadas. "Nosso custocaiu em até 60%", estima. Os modelos da marca custam de R$ 1,2 mil, no caso dos modelos analógicos,até R$9 mil, comoé ocaso daCyberCam DV 3000, apresentada ontem.A câmerafunciona comowebcam,ilhade edição, filmadora e câmera fotográfica e envia por e-mail até duas horas de filme. (AE)
noprimeiro trimestrede 2001, fechou os três primeiros meses deste ano comR$ 407 mil de perdas.
A Arapuã vem apresentando umbalançodiferenciado desde o ano passado, devido à cisão da companhia após seu plano de reestruturação, aindanão aceito portodosos credores.
O planoprevê adivisão da companhiaemduas, com criação da Arapuã Comercial e de uma SPE que concentraria o passivo,cuja conta seria transformada em debêntures conversíveis em ações da própria Arapuã. (AE)
Perdas da Quilmes são atribuídas ao mercado argentino
A empresa de bebidas Quilmes, na qual a brasileira AmBev detém participação, teve prejuízono primeirotrimestredo anoequeda dereceita de 49%, devido à redução do consumodecervejaem algunspaíses latino-americanos, especialmente na Argentina, seu principal mercado.
A Quilmes, quetem sede em Luxemburgo, teve prejuízodeUS$23,5milhões no primeirotrimestre, contrao lucro de US$ 21,6 milhões no mesmo período de 2001. O faturamento na Argentinaafundou para US$60,2 milhões, dos US$ 148 milhões do ano passado. No começo deste mês, a AmBev adquiriu uma participaçãode 36% nocapital votanteda Quinsa, holding que controla a Quilmes. (Reuters)
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Isabela Barros
Brasil precisa criar barreiras comerciais
Cláudia Marques
O gaúcho Ivoncy Ioschpe, presidente do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial),é um daqueles empresários que, desde a primeirametade do governo Fernando Henrique, vem alertando para o risco do déficit externo. Aos 62 anos,o presidentedo conselhodaIoschpe-Maxxion,umdos maiores conglomerados metalúrgicos do País, faz parte de um grupo de industriais que defende a criação de barreiras comerciais para proteger o produto nacional e de uma política para a substituição competitiva das importações. Veja abaixo o que o empresário fala sobre a economia brasileira.
Por que o Brasil precisa criar barreiras comerciais
"Precisamos criardefesas para os produtos brasileiros. A indústria nacional pode fabricarcomqualidade epreços competitivos muitas mercadorias que hoje são importadas.O governo precisa defender setores comoo eletrônico,que sofreu coma abertura econômica.
Eu defendoa substituição competitivadas importações. Nãoquero quea sociedade pague pela falta de competitividadedealgumas empresas. Mas não quero o outro extremo. Não precisamos importar tudode qualquer lugardomundo. Se isso acontecer, como fica o desemprego? O Brasil precisa de políticas queatraiam novos investimentos para que se produza aqui o que hoje é importado.O primeiropassoé criar critérios para a entrada de produtos estrangeiros."
O exemplo dos norteamericanos "O presidente dos Estados UnidosGeorge W.Bushteve umaatitude certanaquestão doaço brasileiro.Eleestá protegendo uma indústria poucocompetitivae defasada. A ação soou como uma injustiça paranós.Aindústria de aço nacional é mais moderna que a norte–americana.Porém,a intenção de Bush éprotegeraeconomia do país. Ele quer tornar o segmento competitivo"
Sobre a importância de ser um país continental "O Brasiléumpaísconti-
nental. Alguns dizem que o Brasilsó deveproduziraquilo que é competitivo. Mas um país continental não deve ter especialização. É como os Estados Unidos e o Canadá. Nós temos um mercado interno que podedar sustentação ao desenvolvimento de várias indústrias. O governo tem decriarcondiçõespara que todos os setores tenham condições competitivas."
Sobre a abertura econômica
"A abertura feita no Brasil foimuito diferentedo quese fez no restodomundo.Em outroslugares, a liberalização tinhao objetivo de conquista de comércio e equilíbrio dascontas externas.No Brasil,predominou uma visão de estabilização. O que aconteceu? A abertura foi um choque deofertas deprodutos estrangeiros sem nada em troca. Resolvemos a inflação, mas passamos a conviver como riscodoestrangulamento da áreaexterna, que tem relação direta com os juros altos e vem emperrando o crescimento econômico."
O que fazer para não ser a bola da vez
"O endividamento externo noBrasilsetornoutão alto quesópode sercobertocom mais empréstimos, quetornamoPaís refémdosistema financeiro, maisinvestimentos, que também geramremessas dedividendos,ou grandessaldospositivos na balançacomercial. Estaúltima é a melhor alternativa."
Os erros de FHC devem ser
corrigidos pelo próximo presidente
"O governo FHC cometeu vários equívocos. O próximo presidente terá de resolvêlos.Um deles foi ocongelamentodas exportaçõesdurante o primeiro mandato do presidente. Asexportações brasileiras ficaram em segundoplano no governo FHC durante um período muito longo, quegerou oacumulo de déficit externo.
A política agressiva de taxas de juros ampliou, substancialmente,o déficit do setor público. A dívida pública é algo difícil de ser operado."
Sobre o motivo do aumento do risco Brasil
"Há muitos componentes para avaliar orisco Brasil. O Lula à frente das pesquisas eleitorais não faz o investidor desistir de investirno Brasil. Os investidores temem as contas externas do País.
Nas análisesque usamdadoscomo PIB (Produto Interno Bruto)e balançacomercial eexportaçãosobre PIB,oBrasil estáentreosúltimoscolocados. Oinvestidor pensa:aquele paísque já tem contas ruins vai mudar de presidente. Nosoitoanos dogoverno FHC, problemas primordiais não foram resolvidos. O Brasiltinha uma tuberculose e uma gripe. FHC cuidoudo resfriado."
O Brasil perdeu o lugar no ranking dos países em crescimento
"No governo FHC, o Brasil teve um crescimento econô-
mico muito pequeno. O País estámaisdistante dospaíses com os quais ele competia. Há oito anos, estávamos à frente da economia mexicana.Agora,o Méxiconos superou. O País tinha uma participaçãomaior nocomércio internacional do que hoje."
Como tem de ser o novo presidente da República "Onovo presidentedeverá ter bomsenso paraavaliar os erros dogoverno FHCe não cometê-los. Como jádisse, precisamos de políticas sérias parao desenvolvimento industriale asubstituiçãodas importações. Onovopresidentetem de manteras coisasboas dogoverno FHC.FernandoHenrique assumiu um País com inflação alta e carente de conceitos na área econômica. Ele implantou idéias como a de responsabilidade fiscal na cabeça das pessoas."
O que precisamos melhorar para aumentar as expor tações "Porfalta de uma política industrial firme, o Brasil perdeu espaço, principalmente na produção e exportação de produtos demaior valor agregado.Hoje, aocontrário do que existia na década de 90, a indústria brasileira está mais voltada paramercadoriadebaixo valoragregado. Nósvamos terdeconstruir políticas setoriais, específicas para determinadossegmentos. Cadasetor temde serestudado. Asestratégias internas eexternas têm deser traçadas em conjunto."
Como lidar com as empresas que precisam de subsídio "O governo precisaser transparente nas operações de subsídio. O que gerava preocupaçãoera aformacomo o recursoera concedido. Muitas ações eram feitas no escuro.O mercadonãosabia que determinado setor ou determinada empresa estava recebendo subsídio. Isso causava mal-estarentre osempresários nacionaise os parceiros estrangeiros.
Curso ensina a identificar fraude
A divisão de Consultoria e Treinamentodo ServiçoNacional de Recuperação de Crédito, daAssociação Comercial de São Paulo montou um curso de quatro horas para auxiliar lojistas a combater fraudes e golpes. O seminário ensina ocomerciante aver se os documentos do cliente são falsos ou roubados.
Circulam pela capitalmilhares de documentos falsos entrecarteiras deidentidades, CIC(cartão de identificação doscontribuintes), cheques e cartões de crédito. Nosúltimos doisanos,somenteos analistasdecrédito da redeCasas Bahiase depararam com24 mildocumentos falsos ouroubados, diz Paulo Roberto Pimentel, inspetor de crédito e cobrança darede. Eleestimaque somente nocentro daCapital circulem entre cinco mil e dez mil documentos falsos.
Portanto, toda cautela é pouca. Aprimeira providência é treinar o pessoal de ponta, quefaz a análisedo crédito, diz o diretorde Crédito e Cobrança da rede Casas Bahia, Celso Amâncio. Segundo ele, hoje as empresas decréditoevarejistas investemapenas 3%emtreinamento. "O pessoal de ponta acaba ficando comos vícios do colega com quem aprendeu o serviço", diz. Fraudes – O funcionário tem que saber a importância dopreenchimento docadastropara análisenaconcessão do crédito. "É preciso examinardocumentospara detectar fraudes", diz Amâncio. O primeirocuidado dolojista é sempreexigir o documento original."A xeroxautenticada não deve ser aceita, pois dificulta aidentificação de documentos falsos. Não há leiqueobrigueolojistaa
aceitar cópia de documento", diz Paulo Pimentel. Ocomerciante deveficar atento ainda aos documentos recentes emitidos na Capital, quando o consumidor é de outro Estado.O lojistadeve questionar a existência de um documento anterior emitido por outro Estado. Outra maneira de detectar documentos falsos é observar a idade cronológica dopossuidor da carteira ea data da emissão.O documentofalso pode indicar que a expedição foifeita na época da adolescência dodono e afoto mostra uma pessoa mais velha. Fazeruma leituracorreta do documento ajuda. Os documentos são produzidos em papel-moeda, portanto, sem erros gráficos e de português. Há documentos falsos com falhas comuns comoas palavras secretaria com acento e segurança sem o cedilha.
Se todos os participantes numa negociação sabem que umaempresa receberecurso do governo, não há motivos para desconfiança."
Sobre a importância de uma reforma fiscal "Uma economia que não cresce nãoconsegue resolver os problemasdedesequilíbriosocial.No Brasil,senão há crescimento, o governo aumenta a carga fiscal.
O aumento das exportaçõesdepende dareformafiscal e tributária. Enquanto o imposto incidir na produção e não no consumo, alimentamos a barreira invertida.
A capacidade competitiva é distorcida.O empresário acaba tendo de exportar impostos. Nas economias que funcionam, o imposto é pago quando se consome o produto e não quando se produz."
Seguir as regras nem sempre dá certo "A Argentina fez tudo o que lhe foipedido.Seguiutodas as regras. Privatizou, praticamente, todasas empresasestatais. Incentivou a especialização de produtos. O resultado foi desastroso.
O povoargentino estásofrendoas consequências de um país que, internamente, foidesvalorizandoa moeda. Os argentinos respiravam em dólar. Eles esqueceram que essa atitude dificultaria as exportações.
O engraçado é que as pessoas sósedão contado erro muitotarde. Opaísestava empobrecendo há anos, mas issofoi escondidodosargentinos. A Argentina tinhafinanciamentos estrangeiros que encobriam esse empobrecimento. Quando os financiadores cortaram odinheiro, apopulação foisurpreendida por uma situação quedesconhecia.Opovo ficou sem dinheiro e sem ter de onde tirá-lo. O governo tinha sucateado as indústrias que poderiam gerar empregos."
Por que temos de ajudar a Argentina "A Argentina é um projeto
importante para os empresários brasileiros. Temosde ter paciência e apoiarinclusive a reconstrução argentina. Com arecuperação do mercado argentino, poderemos aumentar as exportações."
A expressão “exportar ou morrer” tinha de ter sido dita antes
"Uma pena FHCter falado esta frasesomentenoano passado. Nósestávamos esperandoporisso desdeoinício do governo. A frase podia ser complementada com a expressão: importar menos. Há umaconta aser paga ea única moeda é o crescimento econômico e o saldo positivo na balança comercial. O importante é compreender que, quandose vaipara uma negociação, osinteresses dosdois países têmde ser levados em conta. Se somente um paísfor beneficiado,não vale a pena negociar. No caso, é melhor não ter parceiros."
Sobre a violência no País
"Acho que a Palestina é aqui. O número de seqüestro no Brasil é parecido ao da Colômbia, que vive uma guerra civil. Estamos chegando no limite. Eu tenho medo de sair as ruas, de ir a restaurantes. Temos de gerarmais emprego para tiraraspessoas da rua. Também é necessário investir nosistema carcerárioe equipar melhor os policiais."
O empresário brasileiro precisa ter fé "Antes de abrir uma empresa, o empreendedor precisa planejaro investimento. Em geral, o retornovem no longo prazo. É preciso ter paciência, principalmente, durante este ano. O processo eleitoral dificulta aabertura de negócios e investimentos. O empresáriotemdedescobrir as vantagens competitivasda mercadoria.Parater sucesso, énecessário agregar valor ao produto. O empreendedor também deve evitar o endividamento. Comasaltastaxasde juros, tomar empréstimos bancários não é uma boa opção."
cursos e seminários
Dia 17
O lojista também deve prestaraatençãoà numeração da identidade e ao número de dígitos das carteiras de identidade. Estados menos populosos ounovos nãotêm números elevados de RG. Outra dicapara identificar documento falso é verificar o diretor responsável pelo instituto e suas respectivas datas deemissão. Odiretorpode não ser daqueleestado, ou já não estar em atividade. Cheques – No caso de cheques, evitepreenchê-los com máquinas. Deve-se pedir para ele preencher a mão. Desconfie de chequesonde a assinatura nãobate como nome impresso. O cliente nunca erra agrafia deseu próprio nome. O comerciante ainda deveficar atentoaoscheques desbotados, que podem ser de contas inativas.
Teresinha Matos
Prático de conciliação e análise contábil – O curso é dirigido a contadores,micro epequenos empresáriosinteressadosna análisecontábil. Duração: 16 horas, das 8h30 às 18h00. O seminário começa na sexta-feira (17) e no sábado (18). Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço:R$ 325 (assinantes) e R$ 375(não assinantes). As inscrições devem devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800782755.
Dia 18
Administração legal de impostos – IPI, ICMS, PIS, Cofins – O curso é dirigido a micro e pequenos empreendedores que querem saber como administrar orecolhimentodesses impostos.Duração: cinco horas, das 8h30 às 13h30. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$320(assinantes)eR$ 390 (não assinantes).O seminário acontece no sábado (18). As inscrições podem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800782755.
Dia 22
Gerenciamento detempo –A Franklin Covey Brasil, subsidiáriada Franklin CoveyInc. empresa deconsultoria e treinamentode executivos vai realizar nopróximo dia 22 de Maio umworkshop sobre gerenciamento de tempo. Duração: oito horas, das 8h30 às 17h30. Local: Estanplaza Berrine, na avenida Engenheiro Luis Carlos Berrine, nº 853 ,Brooklin.Preço: R$890.O seminárioé paraturmascom atéquatro pessoas einclui ummanual, umkit completodo "FranklinPlanner" (agenda desenvolvida pela Franklin Covey Inc.). As inscrições devem ser feitas à partir de hoje pelo telefone (11)-5507-7800.
200 mil empresas perderam registro
Quem deixou de entregar a guia de informação do ICMS (GIA) por três meses deve procurar a Secretaria da Fazenda
Cerca de 200 mil empresas tiveramo registro deinscriçãoestadualcancelado, no último mês, por terem deixado de entregar por três meses consecutivos a Guia de Informação do ICMS (GIA). O númeroé expressivo:estão inscritasno RegimePeriódicodeApuração(RPA), 450 mil empresas.
Segundo atributarista da empresa de consultoria IOB Thomson, Luciane Barrense, asempresas sabemqueestão sujeitas amulta quandodeixam de prestar contas ao Fisco estadual. No entanto, desconhecem que podem perder o registro, imprescindível paraque possamcontinuara operar nomercado. Amulta cobradaàqueles quenãoen-
tregamnoprazoa declaração,que contémasinformações sobreas operaçõesde entrada e saída das empresas, está fixada em 100 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), o que corresponde, hoje, a R$ 1.053. Oprazo paraasempresas ingressarem com recurso contra a decisãode anulação do registro deinscrição estadual terminou na última sexta-feira. "Aquelas quereclamaram até esta data, poderão ter o registro restabelecido. Já as empresas que não regularizaram a situação, devem providenciarnova inscrição estadual",explica LucieneBarrense. A advogada acredita que muitas ainda não tomaram conhecimento do cance-
lamento. Apesar de a Secretaria enviar notificaçãopara as empresas em situação irregular, são comuns as reclamações das que dizem não ter recebido o comunicado.
Severa– Para o advogado tributarista Regis Pallotta Trigo, do escritório Marcondes Advogados, a sanção ésevera."O ca ncel amen to do registro significa,na prática, que a empresa deixou de existir", diz. Em tese, quando isto acontece, elas não podem mais emitir notas fiscais. Portanto,não podem mais trabalhar regularmente. Para regularizar a situação,
Sem o registro de inscrição estadual as empresas não podem emitir nota fiscal e trabalhar regularmente
os empresários devem procurar o Posto Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado de SãoPaulo.Não épossívelrecorrer aos mecanismos simplificados oferecidos pela Secretaria de Fazenda em seu site na internet. S ec r e ta r ia –De acordo com o agente fiscalde renda da secretaria estadual, Fernando Dutra, as empresas que estavam em situação irregular com a entrega da GIA foram notificadas no início do mês de julho do ano passado. Das220 milque foram avisadas, somente 20 mil entregaram odocumento. "Estamos supondo que mui-
Cuide dos detalhes ao declarar o IRPJ
Os prazos para a declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica(IRPJ)vencem no dia 31 de maio paraisentos, como sociedades filantrópicas,e dia30 dejunho paraas empresas em geral. Declarações mal cuidadas podem provocar muita dor de cabeça. Se faltarem informações, os fiscais podem aplicar multa à empresa. Se as contas foremfeitasde qualquerjeito, pode-se acabar pagando mais impostodo que seria legalmente necessário.
Na próximaquarta-feira, dia 22, o escritório de advocacia ManhãesMoreiraestará realizando, em São Paulo, um seminário para tratar dos detalhes aquesedeve estar atento para evitar problemas
com a fiscalização. "Muitas empresas perdem dinheiro por não dedicarem tempo o bastante a suas declarações ao fisco",diz oadvogadotributarista Alessandro D’Andrea, que estará no seminário. O seminário, gratuito e com número limitadode vagas,é dirigidoespecialmente aadministradores eprofissionais da área contábil e tratará de questõespráticas. Algumasdicaspara osqueainda estão preparandoa declaração do IRPJ são as seguintes:
• Alémda documentação exigida pelalegislação, como os livrosdiários,aempresa deve ter organizadas suas planilhas, guias derecolhimento,documentos gerenciais e
notasfiscais. Estassãotodasprovas importantes no caso de haver questionamento pela autoridade fiscal.
•As informações contidas nasfichasde despesasecustosnormalmente são cruzadascomasdeclarações de Imposto de Renda Pessoa Física. É preciso tomar cuidado para evitar contradições.
•PIS e Cofins também têm os dadoscruzados comos da declaraçãodo IRPJ.Ébom evitar contradições.
•Empresas quefazemnegócios com outros países têm deinformar asoperações eo método de cálculo de apuração de preço na tabela de preços de transferência. Há várias formas de cálculo. A empresa devebuscar a quelhe é
mais conveniente.
• A opçãopelaforma de apuraçãodoIRPJ, sepelolucro real ou presumido, é feita em janeiro e não pode ser alterada durante o ano. Mas a empresa deve fazer um acompanhamento mensal de suasapurações para antecipar qual será seu resultado final e avaliar sevale a pena alterarsua opçãonoanoseguinte.
Eliana G. Simonetti
ser viço
O seminário acontecerá na avenida Paulista, 453 Inscrições podem ser feitas pelos seguintes telefones: 314-59610 ou 314-59564
Em greve, TRT suspende prazos
O presidente doTribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, Francisco AntonioOliveira, determinou ontem a suspensão dos prazos judiciais e distribuição de processospor causadagreve dos servidores do Judiciário Federal,deflagrada nasemana passada. Isso significa que nenhuma nova ação será distribuida aos juízes.
A portaria será publicada hoje no Diário Oficial e abrange a Justiça do Trabalho deprimeirainstância da 2ª região (Capital,Grande São Paulo e Baixada Santista) e vale desde o dia 9,quando a paralisaçãocomeçou emSão Paulo. Oliveira deixou a cargo dos magistrados decidir
leitura
Mulher - Corpo e alma atrás das grades
Autor: Rosangela Hayden dos Santos
Editora: América Jurídica; 116 páginas A advogada faz um levantamento sobreos direitosda mulhercriminosa e presidiária. Esta é a parte ténicade seulivro.Maso maisinteressante é o relato, emocionado, de visitas que fez ao Instituto Penal Talavera Bruce, do Rio de Janeiro, e aoCarandiru, de SãoPaulo. "As atrocidades aque as mulheres são submetidas na vida diária são inomináveis. Não é fácil condená-las", diz.
sobre adiamentode audiências, masmanteve julgamentos marcados.
Bloqueio – Ontem, a Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) havia pedido ao presidente do TRT a suspensão dos prazos e informou que faria o mesmo no Tribunal Regional Federal (TRF).
Os servidores entraram em grevepara pressionar pela aprovação do plano de cargos e salários da categoriano Congresso. Eles acusam o governode bloquearatramitação do projeto.
Em Brasília, o governo está alterandoo projeto,quepermitirá o aumento dos salários da maioria dosservidores. A
notícia foi dada pelo presidente doSuperior Tribunal deJustiça (STJ),ministro Nilson Naves,após reunião com os ministros da Fazenda, Pedro Malan,e do Planejamento, Guilherme Dias. "Achoque vaiser precisoalteraro projetoea intençãoé que as alterações sejamimplantadas gradativamente", afirmou Naves. Paralisação – De acordo como diretordoSindicato dos Trabalhadoresdo JudiciárioFederal no Estado de São Paulo (Sintrajud), Cláudio Klein, na capital a paralisação atinge cerca de 50% dos serviços da primeira instância da Justiça Trabalhista, 70%doTRF, 50%daJustiça
Federal cível e criminal, 70% das execuções fiscais e 60% do Tribunal Regional Eleitoral (TRE),alémdecidades pelo interior. Klein informa que houveadesão em12 Estados. Em outros oito os funcionários do Judiciário fazem "greves-pipoca", ouparalisações temporárias.
Ontem os grevistas fizeram várias manifestações em todo o país. Está prevista a realização de assembléias, ao longo do dia de hoje, para avaliação do movimento. Mas a expectativaé deque aparalisação não se encerre. Ela deve se estenderpelo menosaté apróxima semana, o que emperraráoandamentodos processos na Justiça. (AE)
tasdas demaisempresassão depequeno porte, equeencerraram as suas atividades sem se preocupar em dar baixa no registro", diz. Esta é uma situação bastante comum, especialmente entre pequenosempresários. Em geral elesignoram as dificuldades provenientes do descuido com a burocracia quando decidem fechar seus negócios. Há muitas providências a tomar, para que não restempendências tributárias e para que a pessoa esteja habilitada a abrirnova empresa, caso queira. A taxa demortalidade das empresas com até5 anosde vida,no Brasil,chegaamais de 70%. Cercade20% fechamasportasno primeiro
ano de atividade. Boa parte dasempresas quedeixaram de cumprir suas obrigações pode estar nessa situação. Mas isso não quer dizer que osempresáriosque desistiram deseus negócios não precisam se preocupar.Ao contrário. É necessário que eles compareçam à Secretaria de Fazendae àJunta Comercial paracomunicar ofechamento. Os que aindapretendem continuar em operação terão mais trabalho. Nãopoderão tirar novo registro estadual. Terãoderegularizar asituaçãodaquele que foicancelado pela Secretaria, e ainda recolher a multa.
"Justiça tem defendido as minorias discriminadas"
- O presidente do Superior Tribunalde Justiça,ministro Nilson Naves, fezum balanço, ontem, dos casos em que o tribunaldecidiua favor de minorias discriminadas, providência queacaba deser determinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso,comoparte da nova versão do Programa Nacional de Direitos Humanos. “É necessário queas propostasse efetivem, sejam colocadas realmente em prática, tornandose parte da legislação brasileira”, disse.
Porcausade decisõestomadas no STJ, os planosde saúdeforam obrigadosa prestar atendimento a portadores dovírus da aids,e uma Assembléia Legislativa teve dereformar suatribunapara que uma deputada portadora dedeficiência pudesse exercer omandato semcontrangimentos. Em 1998 o tribunal reconheceu o direito à partilha de bens comuns nas sociedades de fato entre homossexuais.Ehá umadecisãoda Terceira Turma, de 2000, garantindo a um casal homossexual queum dosparceiros fosse incluído como dependente no planodesaúde do outro.
Lei de Responsabilidade Fiscal - Teoria e prática
Coordenador: Carlos Valder do Nascimento
Editora: América Jurídica; 238 páginas O livrotrata deum tema quente, no momento. Alei queobriga as administrações públicas de todos os níveis a adequarem seus gastos à receita temsidoquestionada na Justiça. Em 11 capítulos, escritos por diferentes juristas, entre eles o tributarista Ives Gandra Martins, discute-se areforma administrativa, a terceirizaçãodeserviçose as licitações.
Participação nos lucros ou resultados - A grande vantagem competitiva
Autora: Fernanda Del la Rosa
Editora: Atlas; 163 páginas A economista,assessora daFederação do Comércio do Estado de São Paulo, fez um manual para empresas que desejam implantarum programaqueestimule seus funcionários, melhore o ambiente de trabalho e promova aumento de produtivi dade. "Mais cedo ou mais tarde a lei determinará penalidades paraosque nãoadotamaparticipação nos lucros. Por isso é fundamental analisar o assunto o mais cedo possível", diz.
A mais recente decisão no sentido da defesa de minorias é da juíza Regina Helena Costa, daJustiça Federalde São Paulo. Ela acaba de mandar a União depositar R$ 150 mil para custearo tratamento médico de uma portadora de distrofia muscular, uma doença progressiva, nos Estados Unidos. Segundoa juíza, "é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar dasaúde e assistênciapública, daproteçãoe garantia das pessoasportadoras de deficiência".
O processo foi movido pelo escritório experimental da OAB de São Paulo, que atende gratuitamente pessoas com renda de até três salários mínimos.(STJ/OAB)
Honra – Tem mais.Em 1991, o tribunal afastou a tese delegítima defesada honra como atenuante ao homicídio da esposa pelo marido supostamente traído. A Sexta Turma, emdecisão maisrecente, anulouojulgamento de um júri queacolheu esse argumento,seguindo oposicionamento do ministro Fernando Gonçalves, presidente daTurma,de queaindependência do Tribunal doJúri não pode serlevada ao extremo de acatar esse tipo de defesa. O entendimento foi o de que nada justifica o assassinato da mulher. Em relação ao racismo,a postura do Judiciário também tem sido no sentido de punir todo o tipo de discriminação. Pela Constituição, o racismo é crime imprescritível e inafiançável. Ao interpretar alei quetrata doscrimes resultantes de preconteito o TSJ manteve a condenaçãode umeditor gaúchoque publicava livroscom mensagens anti-semitas.
Sílvia Pimentel
Para Pastore, BC admitiu que juro básico pode cair
O economista eex-presidentedo BancoCentral,BC, A ffonso Celso Pastore, afirmou ontemque estácurioso para vero que oBanco Central fará na reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, na próxima terça e quarta-feiras.
"Ao ver aentrevista do Armínio Fraga na segunda-feira, achei que não havia espaço para a redução dos juros. Na entrevista mais recente do Ilan (Goldfajn,diretor dePolítica Econômica do BC) eu tive a impressão de que ele está dizendo que aautoridade monetária vai baixaras taxas de juros", disse Pastore, lembrandoque, nestecaso,prefere fazercomentários mais detalhados somente depois da decisão do Copom.
Curioso – "Eu, sinceramente, não sei o que vai acontecer. Estou curioso",disse o economistaempalestra na FederaçãodoComércio do EstadodeSãoPaulo. Como contrapartida, Pastore lembrou que a taxade câmbio a R$ 2,30 apontava para um IPCA no ano de 4,75%. "Se subiu para R$2,50, esta previsãoparao IPCAdeveestar estourandoo tetodameta", ponderou.
Pastoreafirmou aindaque existem indicações de que a
atividade econômica se desacelerou. Segundoo economista, é impossível saber ainda qual a magnitude desta desaceleração,em partepelos indicadores mais recentes referirem-se bem maisao mês de março.
Esfriamento – "De qualquer formahouveuma esfriada e, se ela não aparecer nos próximos índices, a subida dataxa longado mercado neste último mêsem algum momentovai trazer efeito nos indicadores", comentou. Pastore avalizou ontem os recentes comentáriosdo ministro da Fazenda, Pedro Malan, sobre o aumento da volatilidade no mercadodoméstico em funçãodas eleições, causado pela falta de maior detalhamento das propostas econômicas dos candidatos a Presidência.
"Não voume referir a Goethecomofez oMalan, masvou me referiraopróprio Malan: nas linhas gerais todo mundo concorda. O diabo mora nos detalhes e é preciso lembrar que as pessoasque avaliam osriscos olham para os detalhes", disse Pastore.
Incertezas – Devido ao elevado grau "de perguntas não suficientemente respondidas", o economista acredita
Economistas estão cautelosos quanto a corte
Economistasde trêsinstituiçõesfinanceiras ouvidos pela Agência Estado c on tinuamapostando queo Comitê dePolíticaMonetária, Copom, manterá inalterada a taxadejuros nareunião da próxima semana.
Mas eles reconhecem que a hipótese de um corte ganhou espaçoa partir da leiturada entrevista dodiretor dePolítica EconômicadoBanco Central, Ilan Goldfajn, aos jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico. Apesar de a interpretação predominante queomercadofez daentrevista seja deuma sinalização de corte, esses economistas mantiveram aexpectativa anterior, alegando que aentrevista de Goldfajn é dúbia. Corte futuro – "Acreditamos numa decisão conservadora, mas com a ata da reunião jáabrindoespaço para um corte futuro", disse o economista-sênior doBBV,Fábio Akira, referindo-se à manutenção dos juros em 18,5% ao ano.
A cautelados economistas vembasicamente dedoisfatos. Ao listar os prós e os contraspara umcorte dosjuros, o diretor do BC deu justificativas para asduas possíveis decisões do Copom. Além disso,por nãoterem acessoà íntegra da entrevista de Goldfajn, os economistas ponderaram nãoconhecerclaramente o que está pensando o diretor do BC.
Espaço tem – Assim, conforme o economista chefe do Lloyd’s TSB, Odair Abate, o tomdecautela daúltimaata
que essa volatilidade do mercadodeverá continuar. Ele ressaltouainda quenãoconsidera exagerada essa reação do mercadodiante detantas incertezas,equeasreais intenções dos presidenciáveis sódeverão serconhecidasna ocasião da posse dos vencedores.
Reformas – O ex-presidentedoBCdisse ainda ver com um "ceticismo gigantesco" a possibilidade de que haja espaço para a redução da carga tributária ainda que haja grande pressãoneste sentido.
Segundo ele, para isso, o novo governo necessitaria de uma coragem enorme para tocar em pontoscomo,por exemplo, a reforma da Previdência. Sobreesta reforma,o economista defendeu que terá deser umproblema enfrentadologo noiníciodo novo governo se houver uma composição política suficientemente forte de apoio.
"Embora estareforma seja o caminho para a reforma tributária de menor atrito econômico, é preciso enfrentar o atrito político, que eu acredito tenha de ser feito logo de cara", afirmou Pastore,lembrando que o déficit da Previdênciaconsomehoje 4%do PIB doméstico. (AE)
Dólar e projeções registram baixa
O dólar comercial e as projeções dejuros recuaramontem, diante da expectativa quepassou a ser comentada pelomercado,de que existiria espaço para uma queda do juro básico da economia. Em queda pelo terceiro dia seguido, odólarfechou a R$ 2,467 para venda, em baixa de 1,56%."O mercado já abriu para baixoporque ontem, no finalzinho do pregão, houve uma entrada da ordem de US$ 220 milhões", comentou Tarcísio Rodrigues, gerente de câmbio do Banco Paulista.Neste mêsamoeda americana acumula avanço de4,45% sobre o real.Em 2002, a alta é de 6,57%.
O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro projetou taxaa 18,74%,ante 18,96%dopregão anterior. "Tem um pouco da avaliação de que indicadores econômicos,comoataxade crescimento,estão deprimidos... Com isto, alguns até estão pensandoem possibilidade decorte (da taxa básica) ", avaliou o diretor daárea de renda fixade umacorretora. (MM/AE/Reuters)
Problema do troco
será
discutido segunda-feira
Pesquisa aponta dívida pública e
juros como entraves ao crescimento
Qual a expectativa do mercado para o trimestre que começa? Uma pesquisafeita pela Global Invest, umaconsultoria de análise, pesquisa e estratégia de investimento, fez uma sondagem com o mercado financeiro sobre o tema. Os entrevistados ficaram praticamente divididos quanto ao maior desafioa serenfrentado pela economia brasileira: para 30% deles o maior problema neste momento é o elevado endividamento público, para 30% dos que foramouvidos na pesquisa. Já20%dizem queosjuros altos são o maior entrave, enquanto outros 20% apontam a aproximação das eleições de 2002. A pesquisa constatou também um certo desânimo com o desempenho da Bolsa eumamaioriade opiniões de que o Banco Centraldeve manterinalterada a Selic (taxa básica de juros) no curto prazo.
ações está descontente com o desempenhoda bolsa em maio.
Emummêsem queo Ibovespa está em forte baixa, os fundos de privatização formados com ações da Companhia Vale do Rio Doce estão emalta erendem maisaté doque odólar, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Bancosde Investimento, Anbid. Rendimento– Os números vão atéo dia 9de maio. Nesse prazo, os fundos formadoscomrecursos do FGTS e que aplicam nas ações ordinárias (ON) da Vale renderam 5,45%. Osfundos demigraçãoda Vale (formadoscom recursos doFGTSquemigraram de fundos da Petrobrás) acumulavam um ganho de 5,39%.No mesmo período, os fundos cambiais apresentavam ganho de 3,93%.
do Copom deve prelavecer na formulação de apostas para a próxima reunião. "Se oCopom seguir à risca o que diz a última ata, os juros serão mantidos inalterados", afirmouAbate, emboraelepróprio acredite que há espaço para umcorte de0,25 ponto porcentual.
A economista Roberta Costa, do Banco Inter American Express, tambémaposta em juros inalterados, ponderandoquenãohouve uma melhora expressivado cenárioentre aúltimareunião ea próxima.
Para junho – Mantida a expectativa de que o Copom confirmará a taxa de juros em 18,5%aoano,os analistas ponderam que a entrevista de Goldfajn pode ser uma sinalização dequedadosjurosa partir de junho.
À medida queo Copom vem repetidamente surpreendendo omercado, tomando decisões que contrariam as expectativas dominantes, o BC pode estar tentando restabelecer umacomunicação melhor. "Goldfajn pode estar preparando umaqueda para opróximo mês",concordam Roberta Costa, do Inter American Express e Odair Abate, do Lloyd’s TSB.
Omercadonão descarta, no entanto, a hipótese de que o recado já seja para a reunião desta próxima semana. Afinal,não seria aprimeira vez que o mercado e o BC têm dificuldades para se entender, masostrêseconomistas vêem essa hipótese como remota. (AE)
Quase doismesesdepois queo assuntofoidiscutido pelaúltimavez, oproblema da falta de troco no mercado, sentidoespecialmente entre o comércio, voltaà pauta do Banco Central, BC, na próxima segunda-feira.
Segundo José dos Santos Barbosa,responsável pelo Departamento doMeio Circulante da instituição,a reunião marcadacom representantes do comércio e dos bancosservirá parafazer umnovo Raio-X da situação. Referência – " Qu ere mo s, novamente, informaçõessobre como anda o problema da faltade trocoeo comércioé quem mais poderá falar do assuntojá que,paraoBC, éa principalfonte dequeprecisamos para resolver o problema", diz Barbosa.De acordo como BancoCentral,novas medidas deverão ser tomadas conforme os problemas apontados pelasassociações comerciais.
Menor valor – Uma das alternativas propostas há algunsmeses para resolver o problema da fata de troco é os bancos colocarem cédulas de menor valor nos caixas de auto-atendimento que funcionam dentro das agências.
O BancoCentral encaminhou o pedidofeito pelo comércio, mas a Federação Brasileira dasAssociaçõesde Bancos (Febraban)pediu tempo para que as instituições financeiras se estruturemmelhorpara atenderà solicitação.
O aumento da produção de moedas daatual 700milhões deunidadespara 1,2bilhãoé outra saída anunciada pelo próprio Banco Centralpara contornar o problema. O governo tambémtem orientado os bancos, por meio de campanhas, a dar prioridade no fornecimento decédulas menores para seus clientes.
Roseli Lopes
Banco Central liquida 5 empresas de consórcio
O Banco Central, BC, decidiu ontem liquidar extrajudicialmente a Buri Administradora de Consórcios,que financiavaa compradeeletroeletrônicos, veículos e imóveisnoRio de Janeiro, após umano denegociações com os donos da empresa.
O BC anunciou ainda a liquidação de outros quatro consórcios de SãoPaulo, entre eles, o Ximenes, com sede
emBotucatu, eo Marcas Reunidas, de Guaratinguetá. Ranking – Três consórcios impedidos de constituir novosgrupos liderama listado BC das reclamações em abril: ConabConsórcio Nacional de Bens,SoutheccaConsórcios e Consórcio Nacional Santa Ignez. Em quarto lugar em reclamações está o consórcio Geral Record Empreendimentos.
Crescimento – Dos entrevistados 55% acreditam que a economia crescerá no segundo trimestre. Pelo menos 67% do profissionais da área financeira ouvidos napesquisa apostam queo BCmanteráataxa dejurosinalterada (em 18,5% ao ano) neste segundo trimestre. Só 31%apostam numaredução da Selic nesse prazo. Para oIbovespa, 87% apostam que ele subirá menos de 15% no segundo trimestre. 9% acham que o Ibovespa ficará estável. Dólar – Nocapítulo do câmbio, 78% acreditam que o valor médio do dólar ficará entre R$ 2,30 e R$2,45 nospróximostrês meses.Outros 16%dizem que o preço médio ficará entre R$ 2,45 e R$ 2,60. Oprincipalfator de pressãosobreo dólarnos próximos trêsmeses serão as eleições,dizem 625dos entrevistados.
Eleição – Há umachance alta de um candidato governistavenceras eleições,apontam50% dos entrevistados. Mas 40% avaliam que as chances são médias.
JoséSerraé apontado por 71% dos entrevistados como possível vencedor dopleito. Lula,o lídernas pesquisas deintenção de voto, aparecer com 15% de chances de vencer.
Maisdametade (57%) dosdos profissionais entrevistadosdizem queo mercado já está sendo influenciado pela eleição.
Vale mais que o dólar –Nem todo mundo que aplicou em fundos de
O desempenho merece destaque porque até o dia 9 o Ibovespa apresentava rentabilidade negativa de 7,5%. Por isso quase todos os tipos de fundos de ações registravam rentabilidade negativa.
De lápara cá asações da Vale subiram mais e já acumulam altapróximados 9%,o que deverefletir-se nosfundos.O Ibovespa melhorou umpouco, mas ainda está negativo.
Fundo Petrobrás– Outra exceçãoàregrasãoos fundos mútuos de privatização da Petrobrás, que tiveramrentabilidade de 2,51% até o dia9 - ou seja, um bom desempenho.
A rentabilidade dos fundos da Vale e da Petrobrás mostra que, mesmo em tempos de turbulência, ainda assim a bolsa pode ser um bom investimento, dependendodopapel escolhido.
No mesmo período (até o dia9), os fundosDI haviamrendido 0,39% eos de renda fixa, 0,41%. Solidez – Sendo assim, o que explica aboa rentabilidadedefundos daValee da Petrobrás, se toda bolsa está mal? O fatode elas seremgigantes mundiais, companhias exportadoras, que ganham com a alta do dólar.Alémdissosão destaques mundiais em seus setores e são sólidas. Sempre que há uma turbulência os investidores tendem a migrar para estas ações maisdefensivas. A procura faz os preços subirem e se transforma em valorização.
João Sorima Neto e LeandroLoyola, do site On News
Banco Santander fecha
escritório de NY que emitiu relatório negativo
O grupo financeiroespanhol Santander decidiu fechar asportas doseu escritório em Nova York. O anúncio foifeito ontem,eé consequência do relatório dos analistas da instituição que rebaixavam a recomendação de compra dospapéis brasileiros no Exterior.
Já com relação ao Brasil, os executivos doSantander não têm preocupação, nem mesmo diante do quadro apontado pelas pesquisas eleitorais. "Fizemos uma apostadefinitiva noBrasil e isso nãovai mudar",disse ovice-presidente para a América Latina do grupo, Francisco Luzón, que acompanhava opresidente do Santander, Emílio Botín. Umassessor do bancoem Madri confirmou a decisão, e queo episódiofoi discutido pelos executivos do Santander com o presidente Fernando Henrique, que está na Espanha.
"Fizemos uma aposta definitiva no Brasil e isso não vai mudar", disse o vice-presidente Francisco Luzón
Saldo do capital estrangeiro
Argentina – Questionado sobre se retiraria seus investi-
mentosda Argentina,Luzón disse: "Em princípio, não temos vocação de fechar." Ele acrescentou que tem expectativas sobreo que Duhalde diráhoje, durantea II Reunião de Cúpula América Latina e Caribe-União Européia. "É importante o que o governo da Argentina vai comentar aqui emMadri. Estamos aguardando." C-Bond– Comentários no mercado de que uma nova pesquisa eleitoral, quepode sairno fim de semana, não devetrazer novidades em relaçãoàsdo Datafolha eVox Populi também determinaram aqueda fortedo dólare dataxade risco Brasil, além da alta dos títulos brasileiros. Nessa pesquisa,Lula continuaria disparado na frentre e Serraficariaem segundo lugar das intenções de votos. O risco País medido pelo JP Morgan caiu para 906 pontos base.E oC-Bondchegoua subir1,32% nosúltimosnegócios, a 76,75%. (MM/AE)
O crescimento da oposição nacorrida presidencial ea conseqüente pioradas recomendações do Brasil por instituições financeirasinternacionais afastaram os investidores estrangeirosda Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, nos dez primeiros dias de maio.
De acordo com balanço divulgado ontem pela bolsa paulista,o saldodeinvestimentos estrangeiros ficou negativo emR$ 138,9 milhões no período. Em um mês fechado, não hásaídade recursosexternos dabolsadesdejaneiro, quandoosinvestidores de outrospaíses tiraram R$ 97,3 milhõesda Bovespa.
Positivonoano – O saldo negativo parcial de maio é resultadodevendasde ações por estrangeiros, de R$ 1,184 bilhão, superiores às compras, que somaram R$ 1,045 bilhão. No ano, o saldoainda está positivo em R$ 632,7 milhões.
A discreta melhora do cenárionosúltimosdias pode
atrair de volta para a bolsa pelomenos partedodinheiro estrangeiro quesaiudo País nasprimeirassemanas de maio.
No pregão de ontem, a Bovespa conseguiu manter a tendência de altainiciada na terça-feira.
Correçãode preçosdepreciados, melhora do riscoBrasil e expectativa de corte de juros na reunião do Comitê de Política Monetária, Copom,na próximasemana, garantiram valorização à bolsa paulista.
Terceiraalta – A Bovespa encerrou os negócios com altade 2,51%e Ibovespaem
12.660 pontos.Foi aterceira valorização consecutiva. Com este resultado a bolsa reduz para 3,2% a queda acumuladano mês. Noano,as perdas reduziram-se a 6,7%.
O volumesomou R$961,2 milhões, inflado por uma operaçãode debêntures da
Sabespque somouR$409,6 milhões. As operações de mercado foram de R$ 551,5 milhões, giro inferior ao registrado na véspera.
Telemar:destaque – Com exceção deVale doRio Doce PNA (-0,72%), todas as dez ações mais negociadas na Bovespa fecharam em altaontem.Telemar PN subiu 2,88%, voltando ao patamar de R$ 30 (R$30,30 no fechamento).
Amaioraltado Ibovespa foi Eletrobrás ON(5,6%) e a maior baixa ficou por conta de Cemig ON (-2,3%).
Rejane Aguiar
Londres e Paris registram perdas
A Bolsade Londresfechou embaixa de 10,6 pontos (0,20%), em5.248,5 pontos. Operadores disseram que o mercadooperou numafaixa estreita de oscilação, comos investidoresdigerindo um noticiário rico em informes sobreempresas.Nosetor de
telecomunicações,as ações da BT subiram 9,0%, depois de a empresa divulgar seus resultados. As da empresa aérea EasyJet subiram 11%, depois de a empresa anunciar a compra da rival Go Fly. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 4,91pontos (0,11%). As ações do SocGen caíram 3,9%, depois de o banco divulgarseusresultados do primeiro trimestre. Issoafetououtras açõesdosetor, como Crédit Lyonnais (- 3,4%) e BNP Paribas (-1,0%). (AE/Dow Jones)
contribuição p/ previdência privada e p/ os Fapi pagos pelos contribuintes
O fator Embrapa na queda dos preços
O recuo de 5,25% no preço dos alimentos é atribuído à pesquisa agrícola, onde a empresa tem papel fundamental
Depois deter garantido a pesquisa do setor agrícola e pecuárionacionalpor 29 anos, a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa) se volta agora para abiotecnologia.A aplicação de processos biológicos parao aprimoramentoda produção está entre as prioridades da empresaneste ano, de acordo com o diretor-presidente da Embrapa, Alberto Duque Portugal. "A biotecnologiagera vantagenscompetitivas pois é capaz de desenvolver mais rapidamente osprodutos que omercado quer", diz Portugal.
A Embrapa éuma das empresasque maistemcolaborado com o ganho de eficiência no setorprimárionacional. Entreos 8.600funcionários da empresa, 2.100 são pesquisadores quepossuem mestradoou doutorado.O trabalho da Embrapa envolve desde a pesquisa de sementes mais adequadas para cada solo até o fomento da economia agrícola em regiõescomo Pantanal e Serrado.
Um levantamento dos economistas José Mendonça de Barros eJuarez Alexandre Baldini Rizzieri, da Universidade deSãoPaulo, apontou uma redução anual de 5,25% nos preçosde produtosagrícolasentre 1975e 2000, em função da aplicação de novas técnicas e tecnologia.
A queda nos preços de alimentosacaba favorecendoo consumidor. Ofeijão, item da cesta básica, teve uma quedaanualdepreçona ordem de13,39%nos 25 anos,enquanto oovo caiu 5,17%,o leite 3,58% e o café 7,38%.
O aumentoda produtividadenas lavourastambémé conseqüência do desenvolvi-
mento tecnológico. Nas plantações dearroz,por exemplo, ocrescimento da produtividade foi de 107% entre 1975e 2000,de acordo com o estudo.Cada hectare complantaçãode tomate passou arender139%mais, enquanto a laranja teve alta de 61% e a soja 48%.
Li mpo –Além dabiotecnologia, a agricultura fami-
liar e a sustentabilidade ambiental estão entre as prioridades da Embrapa. "O objetivo é usar menos agrotóxicos, ter alimentosmaissaudáveis", diz o presidente da empresa. Hoje, entre 20% e 25% da soja produzida é rastreada desde a origem, enquanto no caso defrutas e carne,a certificação é de 10%.
AEmbrapa vemdesenvolvendoum papel importante comofomentadora deculturas alternativas na agriculturafamiliar. Existemno País em torno de cinco milhões de propriedades,das quais80% sãodepequenoporte. "É mais viável para o pequeno agricultor cultivar frutas do que soja", diz Portugal. Entre as atividades promissora parao pequenonegócio agrícola, o presidente da Embrapa cita as hortaliças, a apicultura, a plantação orgânica e as flores. "As cidades que de-
Estudo mostra potencial do Brasil na alimentação mundial
Será apresentado, durante oICongresso Brasileirode Agribusiness, um estudo sobre ademanda decomida no mundo em 2010 equal o papel do Paísno fornecimento de produtosagrícolas parao mercado externo.
O evento acontece nos próximosdias 12e13 dejunho, no hotel Tree Towers Morumbi, na capitalpaulista. A iniciativa é da Associação Brasileira de A gribusiness (Abag). Naocasião, serãoexpostos osresultados dapesquisa desenvolvida pelo economista Paulo Rabellode Castro, do Rio de Janeiro, sobreas potencialidadese estratégias decrescimento do agronegócio brasileiro. A Abag vai encaminhar o trabalho ao próximo presidente do País, em 2003.
I Congresso Brasileiro de Agribusiness vai traçar metas agrícolas para o Brasil até 2010
Hoje, o Brasil utiliza apenas 50 dos 250 milhões de hectares de área cultivável que possui. A participação da agricultura nacionalno agribusiness mundial éde 3% do total movimentado pela atividade.
Noinício dasemana, ogoverno dos EUA anunciou a liberação de US$ 190 bilhões em subsídios agrícolas. A medidaterá repercussões no mercado internacional, com oganhode competitividade dosprodutos americanos. "No mundointeiro, são US$ 360 bilhões em subsídios liberadospelos principais países do mundo", afirma o diretor executivodaAbag Antônio Hermínio Pinazza. Segundo Pinazza,o agribusiness brasileiro nunca teve um projeto sério de d es e nv o lv i me ntoem todasas etapas da cadeia produtiva. "Vamos levantar o cenário do abastecimento de comida em 2010eestabelecer opapeldo Brasil nessecontexto. Temos tudo para sero principal fornecedor de alimentos do mundo", explica Pinazza. Além denão contarcom subsídios,os produtoresnacionais precisam arcarcom uma cargatributáriade até 32% deimpostos."No mercado internacional,a carga não chegaa 10%.O governo
pode não ter dinheiro para fornecer subsídios, mastem obrigação de desenvolver políticas de crescimento que envolvam a revisãodos impostos", diz Pinazza. Com a decisão americana, as discussões em torno do agronegócio precisam ser aceleradas."É precisoarticulação entre a iniciativa privada eo governonas próximas rodadasde negociação da OMC", diz Pinazza. Temas – O ICongresso Brasileiro deAgribusiness terá discussões comoas tendências mundiais do agronegócio e a apresentação do casodoMato Grosso,hojedetentor do maisalto índice de produtividade de soja por hectare domundo. Oministro da agricultura Marcus Vinícius Pratini de Moraes é um dos convidados do evento. Em 1984, o atual presidenteda Abag,RobertoRodrigues, foi um dos articuladores da I Contag, congresso de economia agrícolafamoso por ter estabelecido a meta de produção de 100milhões de toneladas de grãos de soja no Brasil.
senvolveram asua agricultura tiveram uma melhora significativa das condições de vida", afirma Portugal. Um estudo do economista RegisBonelli, do Ipea,mostra que a cada 1% do aumento do PIBagropecuário, há um aumento de 1%no PIB nãoagropecuário. Naregião agrícoladePetrolina,o PIB cresceu 5,7% ao ano entre 1975 e 1996, enquanto o PIB detodoEstado dePernambuco subiu 2,5%.
Isaura Daniel
Empresa tem orçamento de R$ 680 milhões
A Embrapa está trabalhando comum orçamento de R$680 milhõesneste ano.O montante é ligeiramente superioraos R$673 milhõesde 2001. Desse total, 90% vem do Tesouro Nacional e 10% é receita própriada empresa pública,com comercializaçãode sementes, royalties e serviços de consultoria. O diretor-presidente da
Embrapa, Portugal, diz que a empresa tem conseguido, junto ao governo, um orçamento estável nos últimos seteanos. Otrabalho, dizPortugal, éfeitoemconjunto com 1.500 outros órgãos, comoempresaspúblicase privadas,universidadese institutos. A Embrapa mantém um total de 40 unidades espalhadas pelo Brasil. (ID)
Isabela Barros
Portugal, da Embrapa, aponta agricultura familiar como uma das prioridades
Laboratórios da Embrapa: 2.100 pesquisadores, a maioria com formação em doutorado ou mestrado
Crianças carentes expõem na Paulista
Mostra de trabalhos de jovens atendidos pela Casa do Zezinho começa hoje e fica até o dia 31 no Conjunto Nacional Olhar o Mano. Esseé o nome da exposição de trabalhos artísticos, produzidos pelas crianças eadolescentes atendidos pelaCasa doZezinho, que começa hoje no Conjunto Nacional,na avenidaPaulista. As obras são o resultado do projeto OficinasCulturais,que incluemmosaico, arranjos florais,cerâmica, teatro, dança e música. Ao todo, estarão expostas 21peças degrandesdimensões. Osdestaques damostra são as instalações de mosaico e cerâmica, muito coloridas e confeccionadas emtelhas de amianto. Também poderão
ser vistos pinturas com técnica mista, arranjos florais e painéis com bonecos de plástico.“Essa exposição éuma reflexão do olhar sobre si e sobre o outro”, diz Dagmar Garroux, fundadorae presidente da Casa do Zezinho. Nessas oficinas, além de serem revelados muitostalentos,ojovem resgataasua auto-estima, trazendoà tona as suas potencialidades”, acrescenta DagmarGarroux. Asoficinais culturais são patrocinadaspela Xerox, comapoio institucional da Prefeitura. Este é o terceiro ano consecutivoemque a
Marronzinhos protestam e deixam de multar hoje
Osmarronzinhoseos fiscais de Zona Azul devem mesmo deixar de aplicar multas hoje na cidade. O Sindiviários, sindicatoquerepresentaosfuncionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) recusou uma propostade reajustesalarial feitapela empresae confirmoua realização do protesto.Ontem ànoiteainda haveria uma assembléia da categoria, no vão livre do Masp, paradefiniroutras ações para hoje.
A CET ofereceu 5% de reajusteaos 4.000funcionários, v ale-refeição de R$ 8,25 e
REUNIÃO
10% de aumentodo anuênio -paraquem completa mais umanodeempresa.Os trabalhadores pedem20% de reajuste e vale-refeição de R$ 12,50. "A proposta da CET é inaceitável", afirmou o presidentedo Sindviários, Luiz Antonio Queiroz . Diego Hernandes, assessor da presidência da CET, disse que essa propostaé o índice máximo a que se pode chegar. Segundo ele,sehouverboicote dos funcionários, engenheiros e profissionais do corpo técnico (quase 370) irão para a rua garantir a fluidez do trânsito. (SM)
Xerox patrocina o projeto ONG –A CasadoZezinho éuma OrganizaçãoNãoGovernamental (ONG) fundada em1994paraatendera crianças ejovensde baixa renda. A entidade, que está localizada numadas região mais violentas dacidade,na confluência dosbairrosJardim Ângela, Jardim São Luiz e Parque Santo Antônio. A entidade mantém atualmente520 criançaseadolescentes, matriculadosna rede pública de ensino, oferecendogratuitamente alimentação, atualização pedagógica, assistência médico-odontológicaalém deváriasatividades educativas, esportivas, artísticas e culturais.
Hoje, a Casa do Zezinho conta como apoioda iniciativaprivadapara viabilizar suasatividade.O BNDES, com a colaboração de cooperados edoações, patrocinam os projetos pedagógicos, culturais e esportivos.
Além das oficinas culturais
patrocinadaspelaXerox, a entidade dispõe de oficinas de capacitação profissional (informática, padaria, corte e costura, silk-screen,cabeleireiro e reciclagemde papel); atividades esportivas (capoeira, educação física, futebol, vôlei, basquete e natação); atualização pedagógica, educação moral, orientação emsaúde, atendimento aos familiares, educaçãoalimentar, alémdeorganizarpasseios e excursões diversas. Quem quisermais informaçõessobre otrabalhoda Casa do Zezinho pode telefonar para 5512-0878 ou 5819-4481. O endereço eletrônicoda entidadeé www.casadozezinho.org.br.
Sandra Manfredini
ser viço
A exposição Olhar o Mano vai de hoje, a partir das 19h, até o dia 31 de maio. O Conjunto Nacional fica na avenida Paulista, 2073. Entrada gratuita.
Palestra sobre acidentes no CME
Aproximadamente 438 pessoas precisaramdeatendimento médico por causa de acidentes detrânsito somente no períododejaneiroa março deste ano, na zona Sul da Capital. Entre os mais atingidos estão os homens de 15 a 49 anos. Os dados do hospital municipalDr.Arthur Ribeiro Saboya, no Jabaquara, foram apresentados pelo médico administrador do serviçopúblico,Aloísio Cuginotti,na reunião do Conselho daMulher Empresária(CME), realizadanasededaAssociação Comercial de São Paulo. Durantea apresentação, o
PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo agenda
CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO
Prof. Amaury de Souza Cientista Político e Sócio-Diretor da MCM Consultores Associados Ltda.
TEMA TEMA TEMA TEMA “As Eleições de 2002 - Evolução das Estratégias e Candidaturas”
DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 20 de maio - 17 horas
LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL ACSP -Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária
AL. AL. AL. P
TICIPE! TICIPE! TICIPE!
médico salientou que, assim como os acidentesde trânsito,os homicídios também elevam a taxa de mortalidade
da cidade. "Os dados são chocantes, principalmente por causa dos acidentese crimes que acontecem dentro das
Programa Conexão de amanhã
vai mostrar o serviço UseAuto
O programa C on e xã o ACSP de amanhã trará informações sobre o serviço UseAuto, lançado pela AssociaçãoComercial. Duranteo programa, agerente daUnidade de Negócios Pessoa Física (UNPF), Roseli Garcia, irá falar como é feita a consulta e a importância do serviço.
O programa também mostrará a primeirareunião, em Mogi dasCruzes, doPrograma Convivência e AprendizadonoTrabalho– Projeto Degrau, iniciativa da Federaçãodas AssociaçõesComerciaisdoEstado deSãoPaulo (Facesp),daAssociação Comerciale daRedeBrasileira de Entidades Assistenciais e Filantrópicas (Rebraf). Participam do programa o
No Conexão, Arnédio de Oliveira entrevista Roseli Garcia, gerente da UNPF D ivulgação
vice-presidente da Facesp, Marco Aurélio Bertaiollo, o prefeitode MogidasCruzes, JunjiAbe,eo presidenteda Rebraf, Rogério Amato. Outro destaque seráa reunião comclientesespeciais,
realizada na sede da AssociaçãoComercial.O Con ex ão ACSP vai ao ar amanhã, às 11h,na TVComunitária,canal14,daTVA eNET.Asreprises são apresentadas às quintas, 22h30. (KF)
próprias residências",disse Cuginotti. Quando se trata de violência emcasa, oitem espancamento e agressão lidera a pesquisa do médico. Somente nos três primeiros meses do ano,o hospitalmunicipaldo Jabaquara atendeu 125 ocorrências. Outro problema que éfreqüenteem residências, conforme Cuginotti, é a intoxicação de crianças entre 1 e 9 anos. "Isso acontece facilmente com crianças que ficam sozinhas em casa, principalmentecom ouso deprodutos de limpeza", disse. Para Cuginotti,o combate à violência, seja doméstica ou na rua,nãoaconteceráapenas com o fortalecimento da polícia e nem com a construção de presídios. "Antes de formar uma infra-estrutura, é preciso mostrar o que acontecenacidade, pormeiode dados que a própria violência gera. Só assim, poderemos diminuir ou minimizar o problema". (KF)
Hoje CME – A diretora-superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME)da Associação, Norma Burti, recebe a presidente doConselho da MulherExecutiva evice-presidente daAssociação ComercialdeCuritiba, Evelyn Nascimento. Às13h, nasede, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai.
Norma Burti e o médico Arthur Ribeiro Saboya na Associação Comercial
Feitos em telhas de amianto, os trabalhos são resultado das Oficinas Culturais
D ivulgação
Emprego na indústria de SP sobe 0,08%
A alta, registrada em abril, foi a primeira desde maio de 2001. Para a Fiesp, porém, isso não significa reversão de tendência.
O nível de emprego industrial no estado de São Paulo subiu 0,08% em abril ante março desteano.Foi aprimeira alta desde maio do ano passado, segundo pesquisa divulgada ontempela Federação dasIndústrias doEstado de SãoPaulo (Fiesp). O aumentorepresentou acon-
tratação de 1.301 pessoas. Noano, porém, ocenário ainda é negativo. Entre janeiro e abril, houve queda de 0,9%, o que significa o fechamento de 14.201 vagas. Nos 12 meses completados em abril,a retraçãoéde3,08%, ou 49.388 postos a menos. Porisso, adiretora doDe-
partamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Clarice Messer, disse que aelevaçãode abril não podeser consideradaumindicativo de melhora na ocupação da indústria. "Não vejo sinais de nova tendência".
Segundo Clarice, o resultado de abril refletiu fatores sa-
Entidade sem fins lucrativos, trabalhamos com crianças, adolescentes e idosos, fazemos trabalhos sociais em todas as áreas. Atendemos uma população totalmente carente.
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Sede Rua Tujumirim, 179 Jardim Helena - SP
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Rua Adão Ferraris nº 98 VILA MANGALOT Vendas e Manutenção de Acessórios p/ Construção Civil Usinagem em Geral Vendas de peças p/ Caminhões
Cível Trabalhista Família
zonais."Aalta domêspassado se deve, basicamente, a três fatores: o Dia das Mães e a CopadoMundo, quesãode curtíssimo prazo,e àeleição, que abrange um período maior’’. Para ela, a variação de 0,08% não passou de uma "estabilidade positiva". Dos 47 sindicatos pesqui-
sados, 24 contrataram, 18 demitiram, ecincoficaram estáveisfrenteamarço. apresentaramequilíbrio emabril ante março. Entre os setores que mais contrataram, Claricedestacouquatro, quetem peso de 25% no total daindústria: têxtil(0,14%); vestuário, calçados e artefatos de
tecidos(1,08%); material elétrico,eletrônico e de comunicação (1,4%);e editorial e gráfico (0,1%).
Para 2002, a previsãoda Fiesp é de crescimento de 2%. Nocomeço doano,projetava-se alta deaté3%.Para maio, Clarice espera estabilidade ou queda. (AE)
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Homem-Aranha enreda espectador
O filme com um dos mais famosos super-heróis estréia nesta sexta-feira unindo boa história a ótimos efeitos especiais
Nãohá amenor dúvida,o programa deste fim de semana é o cinema. Chega às telas H o m em - A r a nh a ( S p id e r Man ), ofilme-eventoque traz um dos mais famosos super-heróis dos quadrinhos. Mesmoquem sequerconhece o personagem,criado por Stan Lee e SteveDitko há 40 anos,vaiapreciar aprodução. Há uma boa história, incríveis efeitosespeciais, óti-
mo elenco e muita diversão. É evidente que, como toda históriade super-herói, há um pecadilho aqui e ali, mas nada que tire o brilho do filme. O maior acerto de HomemAranha está na personalidade doherói.Ele éoadolescente PeterParker (TobeyMaguire,de Garotos Incríveis e Regras da Vida ), desajeitado, desengonçado ebomaluno. Claro, os colegas de colégio o
Arte e música em cursos gratuitos no fim de semana
Neste fim de semana, o CentroCultural Banco do Brasil tem duasboas programações paraaqueles quedesejam aprofundar-se em arte. No sábado, 18, das 14 às 16 h, será ministrado o curso de formação de platéiaem música, no qual os alunos são estimulados aentender os vários estilos de música. O tema destaaula será aópera C armen, de Bizet.
Já no sábado e domingo, 18 e 19, a partir das 15 h, realizam-seoficinas deteatropara não-atores. Ministradas peladiretoraeatriz Denise Del Vecchio e pela atriz e dramaturga Alzira Andrade, as aulas destinam-se a pessoas que desejam perder atimidez. São jogos dramáticos, exercícios corporais e vocais. As duas atividades são gratuitas e os interessados podem se inscrever pelos telefones 3113-3651/3652. (BA)
vídeo/dvd
Do Inferno
Mais uma versão da história de Jack, o Estripador vira filme. Desta vez baseada em romance homônimo ilustrado, segundo o qual uma conspiração da realeza britânica estava por trás dos assassinatos. O melhor desta versão é Johnny Depp no papel do inspetor Fred Abberline. Viciado em ópio, tentando superar perdas que sofreu, ele tem esclarecedoras visões sobre os casos que investiga. Com Heather Graham, Ian Holm, Robbie Coltrane. Direção: Allen e Albert Hughes. Duração: 122 minutos. DVD/VHS. Fox (nas locadoras)
acham um chato, sempre o colocam em situações constrangedoras. Paracomplicar ainda mais, eleé apaixonado pela vizinha Mary Jane (KirstenDunst, Gostosa Loucura e As VirgensSuicidas), que sequernota suaexistência.Ele está naquela fase de transformações da adolescência.
Po de res – Pois é exatamente aí que a história pega o público. Quem não gostaria de adquirir poderes e se livrar detodos os problemas. Isso ocorre quando Peter é picado por umaaranhageneticamente modificadae setransforma.Ganha corposarado, força eagilidade. Aprimeira atitude do rapaz é usar as novas capacidades em benefício próprio eganhar algunstrocados para melhorar de vida e conquistar a garota. Somente quandoo tioque ocria éassassinado, Peter toma consciência de que seus poderes devem ser usados em benefício da humanidade.
É quando o Homem-Aranhacomeçaa enfrentar um de seusinimigos, oDuende Verde (Willem Dafoe, A Sombra do Vampiro ). Essa criatura remete ao médico e o monstro, pois se trata do empresário Norman, que sofre alterações porter inoculado em si mesmo uma fórmula experimental. Dafoe é um brilhante ator mas,devido à máscara do personagem, tem
pouco espaçopara seexpressar.O diretorSam Raimi(O Dom da Premonição) foi muito feliz, da escolha do elenco à condução do filme.
Doloroso retrato – Iris (Iris), a outra estréia deste fim desemana, é umdrama que fazumdolorosoretrato do sofrimento causado pelo Mal de Alzheimer. Conta a históriada escritora e filósofa irlandesa Iris Murdoch (Judi Dench, Chocolate), umamulher sempreà frentedeseu tempo, que impressionava por seu espírito libertino. O forte da produção está na forma como a história é contada, alternando passado e presente, e pela semelhança entre os atoresqueinterpretam os personagens nas duas fases.
KateWinslet ( T it an ic )é Irisjovem, Hugh Bonneville ( Madame Bovary ) e Jim Broadbent ( Moulin Rouge ) revezam-se no papelde John Bailey,maridodeIris. Osegundo ganhouo Globode Ouro deator coadjuvante por esse trabalho. O quarteto está magnífico, tornando o filme atraente e interessante, pois éuma históriadifícil de ser contada.
Dramalhã o – Também chega às telas Até o Fim (The Deep End), umsuspense rocambolesco, que se salva pela interpretaçãoda atrizTilda Swinton (A Praia). Ela é Margaret, uma donade casa soli-
Brecheret e Rebolo em mostras
Dois importantes artistas plásticos,nascidos em São Paulo, passam a ocupar espaço na cidade: Victor Brecheret eRebolo.Doprimeiro, pela primeira vez, o mercado de arte terá desenhos que não só podem ser apreciados, mastambém adquiridos. Já Rebolo, cujocentenário de nascimentosecompleta em agosto próximo, é alvo de várias homenagens. A primeira delas,foio lançamento de um site nainternet ( ww w. uo l. co m .b r/ fr an ci sc o rebolo), ocorrido noúltimo dia 9, inauguradopelo presidente FernandoHenrique Cardoso. Filho de imigrantes espanhóis,que chegaramaoBrasilno final do século XIX, Francisco Rebollo Gonzales, que tirou um "ele"de seu sobrenome para assinar seus quadros, tinha duas paixões na vida: a pintura e o futebol. Foijogadorde1917 a1932, tendo integrado os timesdo
Corinthians e do Ypiranga. A partir de 1934,dedica-se à pintura. Pôde, então,unir as duas atividades: desenhou o símbolo definitivo do time. Rebolo também é conhecido como um dos mais importantespaisagistasda pintura nacional. Aprogramação de homenagens incluimostra no MAMemagosto,lançamento de livro de arte, exposiçõesem museus, galerias e outros espaços. À venda – A partir da quarta-feira, dia22, eaté odia 18 dejunho, 20esculturas e20 desenhos de Brecheret estão
Velozes e Furiosos
Um filme tipicamente masculino, daqueles em que as estrelas são as “máquinas envenenadas”, os carros turbinados. A ação centra-se no grupo de corredores de automóveis que fazem arrepiantes rachas pelas ruas de Los Angeles, colocando em risco a própria vida e a dos outros. Como sempre, há rivalidade entre os mocinhos da história. Com Paul Walker, Vin Diesel e Jordana Brewster (a filha da ex-modelo brasileira Maria João). Direção: Rob Cohen. Duração: 106 minutos. DVD ( Columbia )/VHS (Universal). (nas locadoras)
tária, pois o marido, oficial da marinha,passameses no mar. Margaret cuida da casa, dosfilhose dosogro.Oproblemaé ofilhoadolescente, Beau (Jonathan Tucker, As Virgens Suicidas). Homossexual, ele seenvolve com um inescrupuloso garoto de programas. Acidentalmente, o namorado morre em sua casa e Margaret livra-se do corpo. Inicia-se umahistória de chantagem, semmuitaconsistência.É quandoentraem cenaAlek (obonitão Goran Visnjic,do seriado E R ), um bandido de bomcoração.A produçãocaminhapara um final inverossímel.
Nas bancas – Para quem gostadecolecionar, arevista SetDVD Cinemateca colocou nas bancas a edição de Esperança eGlória, filmeescrito e dirigido por John Boorman. Ahistória mostraa famíliade Bill, garoto de 9 anos de idade, vivendo esofrendona Londres devastada por bombardeiosnaSegunda Guerra Mundial.Dramae humorse misturam, jáqueo menino passaporuma fasededescobertas, da vida, do amor e dos relacionamentos. A revista acompanhada do DVD já está nas bancas e custa R$ 19,90.
Memórias e eutanásia são temas de novos livros
expostos no Espaço 689 (fone 3062-3808).Comdesenhosna faixadosR$8 mile bronzes avaliados entre R$ 22 mil e R$ 100 mil, a mostra é ambientada por onze painéis fotográficos,alguns inéditos, mostrando o artista em ação, emsua casae esculpindo oMonumento àsBandeiras. Os desenhos são à tinta, feitos emfolhas depapel ofício. Comcuradoriadamarchande Mônica Filgueiras, as obras são provenientes do acervo de Sandra Brecheret Pellegrini, filha do escultor, e por ela certificadas. (BA)
Quase sempre, os relatos de infâncianasceramda boa acolhidaque tem ahistória contada. Foioqueocorreu com Lya Luft,autora conhecidapor romances como As parceiras,O quartofechado e Ex íli o ,entre outros. Ointeresseque ashistóriasdespertaram em seufilho a levaram a escrever Mar de Dentro, um relato do que vivia, percebia e sentiaquando eracriança.A gaúchaLya iniciouumacarreira de tradutora de literaturaemalemão e inglêsnajuventude. Mas em 1980, publicou seu primeiro romance.Lançamentoda Editora Arx, Marde Dentro, com 160 páginas, custa R$ 19. Um assuntopolêmico,a eutanásia, é o tema para o novo livrodeJonathan Kellerman, autor desuspenses psicológicos,como Le g ít im a Defesa e A clínica. Em Doutor Mo rt e , Kellermancolocao
Os Outros
Grace mora isolada numa ilha, no final da Segunda Guerra. Seus filhos sofrem de uma doença que os obriga a viver no escuro. Os novos criados são estranhos e a filha de Grace começa a ter visões. Rígida, muito religiosaecontroladora, ela não aceita os acontecimentos. Excelente filme de suspense, com um surpreendente final. Brilhante interpretação de Nicole Kidman. Com Fionulla Flanagan, Christopher Eccleston e Elaine Cassidy. Direção: Alejandro Amenábar. Duração: 101 minutos. DVD/VHS. Imagem (22/05)
R eprodução
médico Eldon Mate como vítimade seupróprio instrumento. Criador do humanitron, a máquina da morte, ele é encontrado amarrado a ela, após ser torturado e morto. A investigação fica por conta do policial Milo Sturgis e do psicólogo Alex Delaware e complica-seporque este último possui pacientesligados ao crime e o sigilomédico o impede de dar informações. Doutor Morte , da Editora Arx,tem344 páginasecusta R$ 39. (BA)
Beth Andalaft
Tobey Maguire, um dos melhores atores de sua geração, interpreta o Homem-Aranha. O ponto forte do filme é o fato de o personagem estar na fase adolescente, em que insatisfação e insegurança são os sentimentos mais fortes.
Tilda Swinton e o bonitão Goran Visnjic estão no suspense "Até o Fim"
Jim Broadbent e Judi Dench transformam "Iris" em um filme interessante
Nu feminino, bronze patinado, da década de 30, uma das obras de Brecheret
D ivulgação
Beth Andalaft
Apas começa segunda-feira e deve gerar R$ 2 bilhões
Terá início, na próxima segunda-feira, a 18ªConvenção e Feira Paulista de Supermercados (Apas 2002). O evento segueaté o dia23, no ExpoCenterNorte,em São Paulo, e é organizado pela AssociaçãoPaulista de Supermercados(Apas). Ainiciativaterá 400empresasexpositoras e deve gerar negócios da ordem de R$ 2 bilhões.
Ontem, a associação divulgou aqueda nos preços dos supermercados no estado, da ordemde0,66%, emabril.A queda foi maior que em março,quandoos preçosrecuaram 0,38%. De acordo com a Apas, a variação ficou abaixo damédia dovarejo. OÍndice de Preços ao Consumidor (IPC)daFipe, porexemplo, subiu0,06% noperíodo.No primeiro trimestre, a Páscoa foi a responsável pelo aumento de 0,23% nas vendas em relaçãoao mesmoperío-
do de 2001. De acordo com o presidente da Apas, Omar Assaf, os supermercados do estado devem fechar o ano com crescimento da receita de 2% a 3%. Em 2001, o crescimento foi de 1%, com faturamento de R$ 30 bilhões. O setor supermercadista de São Paulo é responsável por 40%da receitadosetor em todo o País. A estimativa é de
Latas da Brahma terão ideogramas em japonês
ACompanhiade Bebidas dasAméricas (AmBev) está apostando pesado na Copa doMundo para alavancarsuas vendas.Tanto que boa parte dos R$ 350 milhões destinados à áreade marketing esteanoserão gastosem ações referentes aoevento. A partir de hoje,a Brahma colocano mercado maisde80 milhões de latas decoradas com vários ideogramas em japonês. A marca possui 22% departicipação nomercado nacional decerveja, segundo informaçõesda ACNielsen. As latas serão distribuídas em ummilhão depontos-devenda em todo o Brasil.
Além disso, aempresa vai apostar emsua tartarugavirtualem todasas açõesvoltadas aosconsumidores. Pela primeira vez, a Brahma licencia sua marca em artigos à venda em lojas de conveniênciaem diversas cidades do País. Atartarugaestaráestampada em objetos como
camisetas, faixasde cabeça, boné, porta-copos,porta-latas ecopos. Osprodutos poderão ser comprados no Rio de Janeiro (capital), São Paulo (capital), Belo Horizonte e Salvador. Tartaruga – A Brahma estreou, no último mês de abril, seu primeiro filme alusivo à Copa do Mundo com a tartaruga em destaque. O mascote aparecia fazendo embaixadas rumoaoJapão. Osegundo filme, que também explora o humor nas peças, acabade entrar noar e mostraa tartarugaencarandoum duelo com ocozinheiro deum restaurante japonês.
Alémdos filmespublicitários,outras trêsvinhetasvão ilustrar os intervalos das programaçõesoficiais comtiradas datartarugatorcedora oficialda seleção.O pacote com atartarugatorcedoracompleta a estratégia da marcaem todasasredes detelevisão. (AE)
que a atividade empregue, diretamente, maisde170mil pessoas no estado.
Durantea Apas2002,será firmado convênio entre a entidadeea SecretariadeAgriculturae Abastecimentodo Estadode SãoPaulo paragarantir a entrega direta aos supermercados de produtos cultivados pelaagricultura familiar. Oobjetivoéevitar perdas nacadeia produtivae ganhos depreço coma compra sem intermediários.
Entre os temas a serem discutidosnaApas2002, estão assuntos como marketing, finanças, logística,construção e reformaou relaçãoentre o departamentojurídicoe o consumidor.
Afeiranão éabertaaopúblico em geral, apenas às empresas supermercadistas, fornecedores, atacadistas, distribuidores e representantes comerciais.
Homem-Aranha deve faturar R$ 10 milhões em produtos no Brasil
AGlobo.com,unidade de Internet das Organizações Globo, vai fechar parte de seu conteúdo ao públicoem geral, natentativa deampliar o número de clientes dos serviços de acesso à rede em banda larga. A estratégia é similar a do provedor rival Universo Online (UOL).
O portal do maior grupo de comunicações do País entrou no mercado de conexão à Internet com timidez, mas tem deixado claro que sua aposta é na banda larga, tecnologia que vai permitir a convergência dos conteúdosde televisão com a Web.
A ce ss o – AGlobo.com nuncadivulgou comagressividade seu serviçode acesso. Atualmente, de acordo com o presidente-executivo do portal, Juarez Queiroz,a empre-
satem 40 milassinantes, 25 mil deles utilizando conexão rápida por meio doVirtua, serviço da Net, ex-Globo Cabo, outra empresa do grupo. O objetivo é chegar ao final doanocom cercade100mil assinantes, entre "dial-up" e alta velocidade,já quea Globo.com não pretende ser "um provedor de massa", naspalavras de Queiroz.
O portal também está negociandoparcerias com as operadoras Telefônica, Telemar e Brasil Telecom para a oferta de banda larga através de linhas telefônicas digitais, o chamado ADSL. "Entre 30 e 60dias estaremosoperando como ADSL",garantiuJuarez Queiroz ontem, durante olançamento donovoshoppingvirtualdo siteGlobo.com. (AE)
Nielsen – De acordocom estudo encomendado pela Apas à ACNielsen, a evolução dasvendas nos supermercados de vizinhança foi maior que nas grandes redes e hipermercados.
O maior crescimento em volume de vendas dos produtosoferecidosfoi odesalgadinhos para acompanhamento: 123,8%em relaçãoa 2001. Já ossucos prontos para consumo cresceram 78% e aságuasminerais 44,3%.As sobremesas prontas geladas tiveram suas vendas ampliadas em 41,6%.
Já o ranking das maiores quedas nas vendas é liderado pelos produtos para máquina delavar: menos44,1%no comparativo com 2001. Os talcos tiveram redução de 36% ecom35,9%paraas lâmpadas.
Isabela Barros
Operadoras de telefonia brigam por mais áreas
O conselheiro da Agência Nacionalde Telecomunicações (Anatel), Luiz Tito Cerasoli, afirmou ontem que a Brasil Telecom (BrT) somente poderá adquirir o controle da Inteligcaso antecipe as metas deuniversalização dos serviços, ou, em 2003, cumpra essas metas. Segundo ele,a agência já recebeuconsultas informais sobre a possibilidade desta operação se concretizar, mas que ainda não há um pedido formal de análise da compra. Mesmo assim, a Anatel está estudando a possibilidade de fragmentação da região 4 do PlanoGeral deOutorgas (PGO), queabrangetodoo País, caso aBrasil Telecom adquira aIntelig. Isto porque, pelas regras do setor, uma empresanãopode ter duaslicençasparaa mesma área. A decisão deve sair até o final do mês.
A Telecom Italia Mobile (TIM)poderia começara
Telefónica recua no lucro em função da Argentina
A Argentinafoi agrande responsável pelofatodea empresa espanhola Telefónica ter registrado lucro 72% menor no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior.
Aempresa atingiuatingindo umtotalde 121,1milhõesde euros de lucro.
A desvalorizaçãodoreal (em média de 15,3%) tambémfoi umdosdeterminantesda pioradosresultados, mas em menor medida.
Neste momento, os ativos da Telefónica naArgentina valem1,7bilhõesde euros, enquantoantes dadesvalorização eram contabilizados em 6 bilhões de euros. O faturamento da empresa nos primeirostrêsmesesfoide 7,4 bilhões de euros, 2,4% menor que em 2001. (AE)
A esperada estréiado filme Ho mem -Ar an ha , que chega hojeàs salasde cinema,promete maisdo queo burburinhoaoredor daprodução, rodada em Nova York. O personagem da Marvel Comics foi criado na década de 60 pelo roteirista de históriasem quadrinhos Stan Lee. A empresa Exim, responsável pelo licenciamentoda marca Spiderman, calcula queo varejode artigos do Homem-Aranha venhaa faturar deR$ 10milhões neste ano, valor que pode subir, caso o filme tenha o mesmo êxito alcançado nos Estados Unidos, onde o primeiro finalde semana deexibição rendeu bilheteria de US$ 114 milhões.
Aempresa de material escolar Foroni, deSão Paulo, nem esperoupela estréiado filmepara testaro prestígio do personagem. Desde outubro,oscadernoscom osuper-herói nas capas estão nas papelarias. Osprodutosdo Homem-Aranha representaram23%das vendasdaempresa entre aslinhas de artigos licenciados.
operaro Serviço Móvel Pessoal (SMP)da telefoniacelular sesua controladora,a Telecom Italia, reduzirsua participação na Brasil Telecom a 19,9% e nãoexercer posição de controle na operadora.
CTB C – Enquanto isso, a CTBC Telecom, queatua em municípios de São Paulo, Minas Gerais, Goiáse Mato Grossodo Sul,recebeuautorização da Anatel para operar ligaçõesinterurbanas nacionais (DDD)fora desua área deatuação, além de chamadas internacionais.
A autorizaçãopermite que a empresa ofereça os serviços na forma deaditivos ao atual contrato de concessão, mesmo que essa forma de permissão esteja sendo questionada na Justiça pela Embratel no caso da Telefônica. A Embratel conseguiu liminar suspendendo a permissão semelhante dada à Telefônica, que tem a concessão original para São Paulo. (AE)
Nokia e Siemens fazem parceria para software de celular
A Nokia e a Siemens anunciaram um plano de cooperaçãopara odesenvolvimento de softwarespara telefones celulares.Comoparte do acordo, a Siemens vai licenciar os aparelhos dasérie 60 da Nokia com sua plataforma de software e trabalhar com a operadorade telecomunicações finlandesa para desenvolvê-la ainda mais.
As duas empresas disseram queacooperação deverá favorecer odesenvolvimento de aparelhos móveis baseadosem padrõesde software abertos.
ASiemens pretende utilizar a plataforma da série 60 em telefonesinteligentes baseados no sistema operacionalSymbian, queincluem funções próprias de computadores manuais. (AE)
Figurinhas – A expectativa da Eximé licenciaropersonagem da Marvel para 20 empresas. Na vésperada estréia, já sãoonze fabricanteslicenciados,entreeles aForoni,a brinquedos Gulliver, a Bandeirantes(de bicicletasetriciclos),a Inajá, de artigos para festas, e aCory, de biscoitos. Esta última vaicolocar no mercado pacotes de biscoitos com figurinhas e tatuagens do herói.Também nãofaltarão os produtores de figurinhas, quadrinhos e fantasias. Filme – À medida que o filmealcance sucesso e projeçãonamídia, aEximespera fecharnovas parcerias.Aexpectativa defaturamento, porenquanto, mostra que a empresa aposta no fato do super-herói ainda sercult, com maior influênciaentre adolescentes e adultos, saudosos dos quadrinhos Marvel. O lançamento do filme foi adiado por um detalhe mórbido: a refilmagem das cenas em que o protagonista estendia suas teias no topo das torres gêmeas do World Trade Center, atingidas nos atentados de 11 de setembro. (AE)
Fiat muda de estratégia
para carros populares
Enquanto a matriz na Itália passa pela pior fase de sua história eanunciaprejuízos e corte de pessoal, a filial brasileira da Fiat tenta manter-se naliderança domercadode automóveis ecomerciais leves conquistada em 2001. A empresa está adotando nova estratégia para enfrentara concorrêncianosegmentode carrospopularese vai substituira antigaversão do PalioYoung pelomodelo reestilizadodalinha, oPalio Fire. O carro chega ao mercado no fim do mês com preço menor que o anterior.
A Fiat escapa,na linha Palio,damodalidade lançada por elamesmo quandodecidiu manter oUno Milleem
produção, atraindoo consumidor maisinteressadono preço menor. As demais empresas seguiram a tática.Quando lançou o Gol Geração III, a Volkswagen manteveo GolSpecial, produzidodesde1994. O mesmo está fazendo a Ford com o novo Fiesta. O modelo começa a servendido no fim domês eo FiestaStreet,de 1996, continuará nas lojas. Itália – Na Itália, a empresa poderá receber ajuda do governo se a retração no mercadoautomotivocontinuar. A empresa,que empregaaproximadamente 100 militalianos eregistrouprejuízode US$ 482 milhões no primeiro trimestre deste ano. (AE)
Rhodia européia segue o modelo brasileiro
Em 1998, a empresa química Rhodiado Brasil decidiu conceder umprêmioàsmelhores transportadoras de sua cadeia logísticaparaincentivar a qualidadedos serviços desenvolvidos. A idéia dosexecutivos brasileiros faz parte da estratégia da empresa para melhorar o desempenho das parceiras e diminuir os problemas na distribuição de produtos químicos. Amultinacionalinveste anualmente R$ 50 milhões em serviços de transporteno Brasiletemconseguido reduziroscustos e evitar acidentes. Em razão dos resultados obtidosnafilial, adivisãoda Rhodia na Europa adotou o mesmo sistema depremiação, lançado na França no mês de abril. Na visãodo gerentede Logística da Rhodia na América Latina,JoséEduardo Sartor,
as transportadorastêm passado por um importante processo de profissionalização. "As transportadoras estão se especializando", afirmou. Ganhos – Desde que o programa do prêmio foi lançado, Sartor notou que o transit-time diminuiu e as freqüências das viagens aumentaram, comganhosde custostanto para a multinacional como para as transportadoras. O executivo disse que o desenvolvimento de outros modais de transporte no Brasil tempermitido àRhodia diversificaro seuplanejamento de logística, antes 100% focado no rodoviário. De acordo com Sartor,a Rhodiaconseguiu diminuir em 10% os custos de transportequando colocoucarga seca nos navios para o trajeto de Paulínia (SP)atéRecife (PE), tirando os produtos dos caminhões. (AE)
Mudar de setor faz bem a profissional
Empresários que mudam de ramo por causa da situação financeira têm medo de errar e se dedicam mais ao negócio
O que um ex–malabarista decirco eum jovemsushiman baiano têm em comum?
Os dois se tornaram proprietários de restaurantes em São Paulo sem conhecero setor.
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem do Diário do Comércio, ao contrário do que sepensa, essacaracterística ajudano desenv olvimentoda empresa. "Quando o profissional não é do ramo,ficamaisatento. Tem medo deerrar, por isso se concentra, totalmente, no negócio",afirma Marcelo AugustoScalabrini,da consultoria de recursos humanos da SLRH, de São Paulo. Além daconcentração, os consultores apontam o autoconhecimento, a determinação ea capacidadede estabelecer uma hierarquia para suas prioridades profissionaise pessoais comofatores importantes paraquem praticava outra atividade.
A mudança desetor acontece, geralmente,em momentos de crise profissional oufinanceira doempresário,
onde a única opção é aceitar a primeira oportunidade em um setor jamais imaginado. Do picadeiro paraa cozinha – O empreendedorOsmar Temperani, dono do restaurante O Compadre, de São Paulo éde uma família circense tradicional. Temperani é filho do artista que trouxe o globo da morte para o País. Atéos 20anos,Temperani trabalhou noglobo damorte fazendo malabarismos."Do circo,guardo aalegria dopúblico e o reconhecimento sempre em forma de aplausos", afirma.
pital.A empresa deucertoe Temperani decidiuabrir um restaurante servindocomida caseira.Surgiu o O Compadre. A casa é especializada em comida mineira.
Quando o profissional vem de um ramo diferente, fica mais atento. Ele tem medo de errar.
A mudança do picadeiro paraacozinha aconteceuporqueo empresário queria dar mais estabilidade, segurança econforto para afamília."A famíliafoi crescendoeprocurei uma atividade mais estável", diz Temperani.
A primeira lanchonete do empresário foi montada na Vila Maria, zona norte da ca-
SegundoTemperani, odesafio é fazer pratos gostosos e criativos quearranquem do público não aplausos, como no circo, mas reconhecimento. "Minha preocupação é com aqualidade dos pratos que sirvo. Quero que o consumidor volte. Essa é melhor forma de reconhecer o meu trabalho", diz Temperani. Da Bahiapara o Japão –O empreendedor Josino de Souza, proprietário do restaurante japonês Lika, no bairro da Liberdade,em São Paulo,tem umatrajetória parecidacom ade Temperani.Quemimagina um baiano fazendo sushi?
Aos 13anos, Souzaveio da BahiaparaSão Paulo.Oprimeiro emprego foi de auxi-
liar decozinha numrestaurante japonês.Segundo Souza, o que o atraiu foi o jeito artísticode fazer acomida. "Gosto de criar pratos bonitose atraentes.Os pratossão obras de arte", afirma Souza. Em 1991, Souza decidiu irparao Japão.O Brasilatravessava uma crise econômica emuitos brasileiros foram trabalhar nasfábricasjaponesas como dekasseguis. Souza ficou doisanos trabalhandonuma indústria de borracha enum restaurante, ondeaprendiamais sobrea cozinha japonesa.
Três anos depois,Souza voltou parao Brasil eabriu o restaurante Lika. "A dificuldade financeira me arremessou numa culturadiferente. Hoje, falojaponês egosto da cultura oriental", afirma.
O baianoarretado aprendeua ter paciência. "Obom sushiman deve ser paciente, terboa vontade,serhumilde e, principalmente, gostar do que faz". diz Souza.
Paula Cunha
Seleção de vendedor deve ter dinâmica
A dinâmica de grupocom os candidatos é o primeiro passo paraaseleçãodeum bom profissional da área de vendas, segundo os consultores especialistas na seleção de pessoal.
Na dinâmica degrupo, deveser propostoaoscandidatos que inventem e tentem v enderumproduto ou um serviço. "Essa atividade permite ao selecionador avaliar a persuaçãoe contra-argumentação dosprofissionais", afirma GiselaKellyFerreira, gerente detreinamento da consultoria Dow Right, de São Paulo.
Os selecionados nadinâmicadevempassar pelaentrevista pessoal com o empresário ou com oencarregado
pela seleção. Essaetapa é decisiva para a empresa. Osdados deumapesquisa feita pela consultoria americana Caliper, apontamque a contratação de um profissional errado,em geral,acontece por causa de uma entrevista mal conduzida. Veja os erros cometidospor selecionadores devendedores, segundo dados da Caliper.
• Não receie fazer perguntascomplicadas – Um dos erros doentrevistadorénão sondar por que a candidata foi demitida do emprego anterior. É importante iniciar um relacionamento franco com o novo contratado. Seo entrevistadordescobrir qualquer coisa durante a verificaçãodas referências
cursos e seminários
Fluxo de caixa: como administrar – O curso é direcionadoamicroe pequenosempresáriosqueprecisam aprender a administrar o caixa da empresa. Duração: 20 horas, das 9h00 às 13h00. Local: Sebrae São Paulo, rua Barra Funda, 836, Barra Funda, São Paulo. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequeno empresário) R$180(médios egrandes empresários).As inscrições devemser feitasaté hoje pelo telefone 0800–780202.
Escrituração e emissão dedocumentos fiscais por processamento dedados – O cursovisa proporcionar aos participantes os conhecimentos sobre a legislaçãodo ICMSe asexigênciasestabelecidas nalegislação, para osusuários desistemas eletrônicosde processamento de dados. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h00. Local: IOBThomson,rua Corrêa Dias, 184, Paraíso, São Paulo. Preço: R$ 265 (assinantes) eR$ 295 (nãoassinantes). Asinscrições devem ser feitas pelo telefone 0800–782755.
que exija pergunta delicada, deve fazê-las.
• Não elogieexcessivamente a empresa – O segundo erro é exagerar sobre as condições de trabalho na empresa.Não pinteumquadro irreal da empresa. O entrevistador habilidoso apresentará os pontos fortes e fracos da empresa.
• Não peça informações que já possui – Deve se usar a entrevista para a obtenção de novasinformações ou para confirmarou rejeitar dados incompletos já adquiridos. Evite perguntas que estão respondidas no currículo.
• Não permitainterrupções – A porta doescritório deve estar fechada.Ligações telefônicas podem esperar.
• Nãofale demais– No máximo,o entrevistadordeve dizer uma palavra para cada quatro do entrevistado.
•Não usea entrevistacomo terapia – Muitos entrevistadores usam essas sessões para expressar preocupações que têm coma empresa. Isso pode afastar o candidato.
• Não tema detalhar os requisitos daposição – É fundamental apontarparaas pessoas o que a empresa espera delas, antes de começarem a trabalhar. A entrevista é o momento de esclarecer os requisitos básicos do emprego e definirquais oscritériosque pesam no sucesso da função.
Escolha correta depende das metas pessoais do empresário
A escolha profissional pede uma grande dose de auto–conhecimentoe decapacidade paraestabelecer comclareza prioridades e metas pessoais.
Esses atributos são necessários tanto no início da carreira quanto no momento da mudança de atividade. Em geral, escolhas consideradas exóticas e atividades anteriores, aparentemente, nãorelacionadas com as atuais podem resultar em ótimos resultados, na opinião de especialistas.
Aocontrário do muitas pessoasimaginam,a profissão de sushiman exercida por uma profissional que não é descendente de orientais e a opção deum artistade circo pelo ramo de restaurantes, podem dar certo.
Segundo a consultora de recursos humanose psicóloga Emília Guan, de São Paulo, diversos fatores sócio-econômicos determinam as mudanças de ramo de atividade.
"Estruturafamiliar egraude escolaridade influenciam na escolha", afirma.
Para Emília, a capacidade de adaptaçãodepende das habilidades desenvolvidas pelo profissional, como as de raciocínio, expressão verbal,
administrativas e a criatividade. "Cada uma delas se desenvolve maisoumenos de acordocom operfilemocionaleo meioonde vivecada indivíduo e experiências anteriores sãosempre válidas", afirma Emília. Objetivos e metas – Segundo Emília, no caso do empresário Josino deSouza, a opção profissional ocorreu cedo,quandoeletinha apenas13 anos. Amanifestação doseu talento foi dinâmica. Mas a crise econômica dos anos 90 e a idapara o Japão contribuiu paraodesenvolvimento.Souza teveadeterminação em dose suficiente para ultrapassar todas as etapas e atingir o atual estágio de sushiman respeitado no meio gastronômico. Para Emília,o direcionamento profissional atende a um princípio de hierarquia de prioridades. Primeiro, precisa atender às necessidades básicas, como a sobrevivência imediata.A partirdaí, o indivíduopassa aprocurar outrasmetas. "Oqueregea conduta de uma pessoa é a determinação pessoal. Se ele for ético e determinado, com certeza, terásucesso",diza consultora. (PC)
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Ter peso mínimo de 50 Kg
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IMPEDIMENTOS TEMPORÁRIOS: Gripe ou febre
Gravidez
Ter ingerido bebida alcoólica no dia da doação
Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real) – O curso édestinado aprofissionaisquepreenchem oLalur. Duração:oitohoras, das9h00às18h00. Apalestra acontece nasegunda-feira (20). Local:Sescon (Sindicato dasEmpresas deServiços Contábeis),de São Paulo, na avenida Tiradentes, 960, Luz. Preço: R$ 150 (empresasassociadas) eR$ 300(não associadas).As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328–4900.
SeminárioDatasul sobreASP eteoriadas restrições –Ocursoé direcionadoadiretores,gerentese executivos industriaisque tenham interesseem novas técnicas gerenciais. Duração: três horas, das 9h30 às 12h00. O curso acontece na quarta-feira (22). Local: HotelInter Continental,alameda Santos,1.123, Jardins. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até segunda-feira (20) pelo telefone 0800–7043442.
Gerenciamento de tempo – A Franklin Covey Brasil, subsidiária daFranklin Covey Inc. empresade consultoriae treinamentode executivosvai realizar,no próximo dia 22 de Maio, um workshop sobre gerenciamento de tempo. Duração: oito horas, das 8h30 às 17h30. Local: Estanplaza Berrine, na avenida EngenheiroLuis CarlosBerrine, nº853 ,Brooklin.Preço: R$ 890. Oseminário é para turmascom até quatro pessoaseincluiummanual, umkitcompletodo "FranklinPlanner"(agenda desenvolvidapelaFranklin Covey Inc.). As inscrições devem ser feitas à partir de hoje pelo telefone (11) 5507–7800.
RDE – ROF Empréstimos – O curso vai estudar as normas do Banco Central sobre o registro declaratório eletrônicoe registrode operaçõesfinanceiras. O seminário acontece na segunda-feira (20) e na terçafeira (21) e será ministrado por Jenesi Amaral Figueiredo, diretor da FKConsultoria e Treinamento, administrador e instrutor na área de Câmbio e Comércio Exterior. Duração: seis horas, das 19h00 às 22h00. Local:Sescon (Sindicatodas EmpresasdeServiços Contábeis),de São Paulo, na avenidaTiradentes, 960,Luz, SãoPaulo.Preço:R$ 150(empresasassociadas) e R$ 300 (nãoassociadas). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11)3328–4900.
• Não coloque o candidato na defensiva – Não há motivo paracriarumatensão desnecessária durante a entrevista. Conheceros pontos fracos e fortes do candidato é vital para a tomada de decisão de contratação. A conversa deve ser clara,sem oprimir o futuro funcionário.
• Nãotema reduzir ou prolongar a entrevista –Muitoserros são cometidos porque empresários recebem uma respostapositiva do candidato, encerram a entrevista e param de analisar.
Cláudia Marques
Ter feito tatuagem a menos de 12 meses
Ter realizado tratamento com acupuntura nos últimos 12 meses.
IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS:
Ter tido doença de Chagas ou malária
Ter tido hepatite após os 10 anos de idade
Ter comportamento de risco para AIDS, ou seja, múltiplos parceiros sexuais, hábitos promíscuos, usar ou ter parceiros usuários de drogas ou tóxicos.
Local da Doação: Rua Boa Vista, 51 - 2º subsolo
Hoje
Dia 22
Dia 21
ANÁLISE João de Scantimburgo
Globalização polêmica
Está aberta a polêmica entreos adeptosdaglobalizaçãoe osseus adversários. Não há órgão da imprensa quenão venhacom artigose comentários a respeito, uns contrae outros a favor. A globalização encontraferrenhos inimigos, que tudo envidam paraarranjarargumentos e praticar ações contra ela, principalmente nas antigas esquerdas,retrógradas como sempre e contrárias à união dos povos para o desenvolvimento dos emergentese subdesenvolvidos. O argumento é,porextensão, anti-americano.
Os Estados Unidosestão, infelizmente,nasmãos de um presidente mal preparado para a função presidencial da primeiragrande potência do mundo. Dá inteira razão a James Bryce, para o qual todo ospresidentes americanos, com umaou outra exceção, foram medíocres. Salvam-se uns poucos,enquanto a maioria não é capaz de conhecer nem mesmo os vizinhos, com os quais têm de lidar nas relações diplomáticas e econômicas.
Agora, o bicho-papão do mundo, o que vai esmagar os pobrese tornar as nações acorrilhadas aos Estados
Unidos, sem independência, portanto,voltando noespaço histórico,ao iníciodo século XIX, agora o grande fantasmaé aglobalização, comosejá nãoativéssemos sob formas ainda larvadas, quando oque sequer éa sua organização tecnicamente bem estruturada.Nãose lembram osantiglobalistas que játemos váriosorganismos supernacionaise regionais, que formam a matriz do que detestam. Por mais que os adversáriosdaglobalizaçãonão o queiram, os organismos regionais vão se unir, um vez completadas asorganizações do mundointeiro. NaAmérica já temos quase todos. Em pouco tempo o Mercosul, que não vai morrer, entender-se-ácomaUnião Européia, o Nafta com os organismos da América Central, e assim por diante. Dentro de poucos anos, uns dez, no máximo, formarão uma confederação de organismos regionais, e,em seguida,estará formada a globalização completa. É o que penso.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
On the rocks
Mauro Friedhofer
N a língua inglesa, expressão que universaliza a imagem de um modelo de copo,baixinho, gordinho,com um pesocaracterístico, esempre simpático.
Nos–sempre jovens–tempos de boemia era o copo correto para os asdoses dos grandeswhiskeys epara ascaipirinhasreligiosamente preparadas antes das feijoadas.
Aolevantar umdestescopos, ativa-seimediatamente a sensação do peso em relação ao volume. É um copo pesado para o seu tamanho, mas seu real valor agregado é o conteúdo. Dotodo deum"ontherocks", parte é vidro e forma, fixo e residual. Quemo completaé o conteúdo, produto e consumo. Levado à Câmara Municipal após oexpedientedequintafeirada semanapassada,deu entradanasextafeira onovo Plano Diretor paraa nossa cidade de São Paulo.
Aprovem ou não os senhores vereadores,não reconheço nele o Plano Diretor da Cidade de São Paulo.
Não bastasse a repulsa da maioria daqueles que edificam esta metrópole, o projeto de lei carrega, agora, uma surpresa.
Estupefatos,vimos oPoder Executivo aumentaro copoe diminuir o whisky, mantendo o peso.
Mudar ocoeficiente"um" para coeficiente "um ponto sete" é a mesma coisa que alterar o peso do copo.
Explico paraos leitoresque não atuamnesta atividade econômica.
Acadeia produtivadahabitação busca, mas não acumula, terrenos comcoeficiente quatro.Apesarde ocustopormetroquadradoser maiscarodo que o das zonas onde o coefi-
Pela justiça fiscal - 4
Osconjurados mineirosde 1789 estavam talvez melhor ao par das realidades políticas do que o cidadão-eleitor-contribuinte popular dos nossos dias. Elessabiam queeramdevedores do quinto (20% de imposto sobreooutro epedrasdasminas)e radicaram seumovimentocomo medidacontraa "derrama"(cobrança dosatrasados) queempobreceria toda apopulação. Quecidadãoeleitor-contribuinte da atualidade tem noção de que o Estado lhe toma 54%do que gasta em cada compra? (Antoninho Trevisan)ouo quesignifica umaarrecadação de 34%do PIB?Diariamentea mídianos informa sobre novosrecordes de arrecadação e em entrevista depáginainteira dadaaeste jornal, um dosmaisproficientes funcionários da Receita informa que ela importou equipamentos dosEstados Unidos "quelhe permitementrarem um computador, quebrar a senha em segundos, absorver todo o seuarquivo magnético, o que nos dá (à Receita) a garantia de que a justiça vai reconhecer esse arquivo..."
A partir de 1789 nossa orientaçãopolítica passoua senortear pelatríade democráticae ideológica daRevolução Francesa – liberté, égalité, fraternité – acreditandoque apolítica se faz com discursos, enquanto
a velhatradição liberalinglesa sabia, desde 1215 (Magna Carta), queelase fazsobretudo comdinheiro.A Revolução Americanaestourara principalmente por motivosfiscais e seguindo a tradição realista do liberalismo britânico estipulara que não poderia haver taxação sem representação, isto é, sem acordo dos contribuintes. Como titulares da soberania democrática, "nossos representantes" inverteram o preceito, tomando-ocomo licença indiscriminada para transferirem parao Estado (eles próprios) os recursos do contribuinte-cidadão. Ecavilosamente camuflaram essa transferência, embutindo o imposto no preço. Assim,enquanto em qualquer notade comprafeita nos EstadosUnidos ototal a pagar se divide em dois itens, preço eimposto( plus tax ), dando acadacidadãosua consciência de contribuinte e de quanto lhe custa seu Estado e seus políticos, aqui cidadania continua aser questãode discursos,enquanto "nossos representantes" e seus agentes metem a mão em nosso bolso. Dissofalamos emartigovelhode maisde20anos –mas eis umamedida que ajudaria muito a pôr os pingos nos iiis da reforma tributária.
Benedicto Ferri de Barros
Jovens sem futuro
Milton Bigucci
ciente é dois, afração ideal de terreno –incidência docusto daterra porunidadehabitacional,comercialoude serviços –resulta emum valormenor do que nas zonas com coeficiente dois. Nestaúltima, via de regra, situam-se os prédios mais sofisticados.
Com o ora propostocoeficiente"um ponto sete", se o empreendedor tiver que completar os "ponto três" para alcançar o coeficiente dois, continuará a produzir unidades caras, quecontrariamos propósitos,ditossociais, daatual gestão municipal.
Se, nas poucasáreas ainda existentes, ou nas novas áreas que forem – porventura – criadascom anova legislação,houver este óbulo inesperado, proporcionará apenas um refresco extemporâneoepouco eficiente. Lembrem-setodosos que atuam na condução da alma destacidade, seja executivo,legislador,sociedade civil,entidade de classe ou cidadão, com a elevação do ISS para as taxas atuais, perdemos contribuintes e receita.
A possibilidade de as empresasconstrutoras transferirem sua atividadeparaascidades daRegião Metropolitana,ou mesmo doInterior, épreocupante. Hoje existe o know how para tantoe, lá,a qualidadede vida evolui a cada dia.
Com a nova redação, o "PlanoDiretorOn The Rocks" é mais vidro e menos whisky. Nãoéadequado nemparao refresco,emboraa formação do secretário, arquiteto Jorge Wilheim,o habiliteparadistinguirtais diferençasecontinua a merecer, também por isso, orespeito profissionaldos colegas, eu incluso.
Mauro Friedhofer é conselheiro da Distrital Centro da ACSP
A mediocridade no ar Muitos leitores têm escrito oume telefonadoparareclamarda mediocrização aque especialmente a juventude brasileiraestá submetidapelo excesso deprogramas imbecilizantes que tomaram conta da televisão brasileira. Osprotestos maisacentuadossão contra os chamados "shows da realidade",tipo Casa dos Artistas ou Big Brot h er , além de outrosque atraem milhõesde interessados emseus quinzeminutos de fama.
OCenso 2000 do IBGE e dados da Organização Internacionaldo Trabalho (OIT) nos mostram números dos quais podemostirar algumas reflexões. Segundo a instituição,noBrasil, 41%dototal de menores que trabalham têmentre 16 e17 anos. Boa parte deles estános grupos de risco no trabalho de tráfico de drogas, trabalho doméstico e exploração sexual. O problema no Brasil,no entanto, é bem menor do que o dos países asiáticos e africanos.
Embora esse órgão internacional condene o trabalho infantil, como nós também, discordamos desses números que englobam a idade entre 5 e 17 anos. Uma criança de 5a 12 anos é realmente uma criança e não devetrabalhar. Porémumjovem dos 12 aos 17 anos já pode e deve trabalhar em serviço compatível, e estudar. Sófará bem à sua formação como ser humano. Infelizmente, as maiores faixas de desemprego do País estão entreosjovens de15 a17 anos (16%). Em 1991, a cada mil jovens, 671estavamempregados, pelo Censo 2000 esse número baixou para 339. Foiuma década perdidaparaa ocupação do jovem. Essa falta de ocupaçãodojovem refleteno aumento da criminalidade. A taxa de homicídios entre os jovens aumentou no mesmo período, 48%. São assassinados 52 jovens para cada 100 mil jovens.
A proporção nos grandes centros urbanos sobe muito, comona capitalde SãoPaulo, onde há 138 mortes a cada 100 mil jovens.
Os jovens desocupados estão cada vez mais no foco da violência. Para o jovem conseguir um local de trabalho é um desafio.
A qualificaçãoprofissional apenas facilitaocandidato ao emprego,porémnão épassaporte para oingresso nasempresas. Afalta de crescimento
econômico é um obstáculo. O grandemedodo jovemqueestudaé acabarosestudos enão ter um emprego. Essa inatividade causa o desânimo e às vezes o desespero.Daí paraotrabalho informal ilegal é um passo. Oinformal legalpagauma miséria e torna o jovem humilhado. O jovem sem estudo, então, não tem chance. Quando arruma um emprego é mal remunerado eexecuta oserviço sujeito a acidentes, violência etc. Boa parte vai para o serviço doméstico,que não traz nenhum futuro para o jovem. O jovem precisade recursos paraviver, parasua família. Por vezes deixa de estudar e vai paraas ruas fazerbicos,sem qualquer perspectiva de futuro. É lamentável.
InfelizmenteoPaísnão tem políticaspúblicas para ojovem. Há anos venho, a exemplo de outros, fazendo palestras e escrevendo sobreessa problemática,procurando sensibilizaras autoridades sobre a gravidade da situação. Parece que nãohá eco. Alguns poucosmunicípiostêm criado bons caminhos para os jovens. Não adianta organizações internacionaiscondenarem o trabalho infantil até 17 anos, se a nossa realidade social é outra. Quando falo do jovem não falo do "filhinhode papai",falo do jovem carente que não tem saída. Temquetrabalhareestudar. Temos de conseguir trabalho decente para o jovem a partir dos12 anosde idade.Valorizá-lo, fazercom queele estudee entusiasmá-loparaa vida responsável.
Caiu onúmerodejovens ocupados, na última década, porém aumentoua violência nessa mesma faixaetária, provando que só com trabalho e escolaridade se vence, se forma o homem de amanhã.
O jovem e o Brasilnão podem esperar mais.
Milton Bigucci é conselheiro vitalício da ACSP
Desvio de valores Osleitores argumentam,e eu concordo, que esse tipo de estímulo temvalorizado a vulgaridade, tirando o méritodemilhões deoutraspessoas que se destacam por seremestudiosos, pesquisadores,atletas, até artistas, com trabalhos de reconhecido valorparaseremexpostos de público,contraa verdadeira faltadevalores sadiosqueos participantes, na maioria das vezes, exibem.São dotesfísicos, fofocas, verdadeiras aulas de prática sexual descompromissada e a banalização donada. Conseguem ser mais vazios do que "sitecons" como Friends e Seinfield.
Audiência
Aoargumentode sempre que sustentaa mesmice, segundo o qual o público gosta e issodá audiência,se contrapõe a velha pergunta sobre o que nasceu primeiro, o ovo ou agalinha. Umpúblicomais
esclarecido,mais bemeducadoé preferívelaoque secontenta com o vazio ou não?
Discussão aberta
Sem falsos moralismos, trata-se aqui de encarar de frente o que é de fato importante para a vida das pessoas: venderlhes ilusão ou capacitá-las minimamente para uma trajetória de sucesso, de fama, consistente, estruturada no trabalho reconhecido por todos? Os"vencedores" dessetipode programa, com todo o respeito àssuas pessoase aoseu feito,pagarão preçomuitoalto, ao voltaremao anonimatoe à vida comum. Enão terão dado nenhuma contribuição de engrandecimento aosmilhões que os assistiram servir de pasto durante meses.
Formar
Insisto na tese de que a chamada mídia brasileira (aliás, o queo termovulgarizou-se não é brincadeira, não...) aindanão temconsciência (ou tem!) de seupapel na formaçãode umasociedade quese constitua de fato numa Nação. O poder de fogo da televisão, dorádio (este jáé mais maduro e mais dedicado a ser útil)éinquestionávele mal utilizado. Voltado para a vulgaridade, àmesmice,à audiênciaimediata aqualquer preço,ao entretenimento desqualificado, com exceções de praxe, esse poder seria fundamental na transformação do Brasilem paíseducado e maisjusto se amentalidade fosse outra.
P. S .
Paulo Saab
Fraude pode ser deduzida de imposto
Saiba como fazer para ter os prejuízos resultantes de desfalques, roubos ou furtos deduzidos como despesas
Sesuaempresa está perdendo dinheiro em conseqüência de fraudes, saiba que é possíveldeduzira importância desviada da base de cálculo do Imposto de Renda da empresa (IRPJ)e da Contribuição Social sobreLucro Líquido (CSLL).Segundo o consultor jurídicotributário da KPMG, Diogo Ruiz, alei nº 4.506/64prevê adedução dosprejuízos provenientes de desfalque, apropriação indébita efurtocausadospor empregados ou terceiros como despesas.Mas para isso exige a instauração de inquérito ou apresentação de prova de queixa na polícia.
Emgeral, asgrandesempresasconhecemtodos os procedimentos requeridos para adedução dovalor perdido com fraudesdo imposto. "Porfalta deinformação, empresários de menor porte, muitas vezes, perdem a oportunidadede terressarcidas parte desuas perdas", diz o consultor."É frequentetambém que empresas deixem de deduzir valoresdo IRPJ por temor de repercussão negativadanotíciasobresua imagem no mercado", diz o diretor da KPMG Forensic (que fazinvestigação defraudes
em empresas), Barry Wolfe. Seguradoras – Uma pesquisa divulgada recentementepela KPMGrevelou que 79% das perdas em fraudes são absorvidas pelas próprias empresas. Segundo o estudo, 93% das companhias pesquisadas consideram afraude umaameaça paraseusnegóciose foramvítimas defraudesinternas ou externas no último ano. Veja as providências que devem ser tomadas para reduziros prejuízos no quadro ao lado.
Catarina Anderáos
Como reabilitar registro de empresa
As200 mil empresas paulistas quetiveram ainscrição estadual cassada pela Secretaria da Fazenda deverão providenciarum novoregistro paracontinuara operar de forma regular.
Aquelas que tiveram o registro canceladopornãoterem entregue a Guia de Informação do ICMS (GIA) por três meses consecutivos, somentepoderãoconseguir outrodepoisde pagar multa de R$ 1.053,00 por documentoatrasado. Afacada é de R$3.159,00. Além disso, há multa de 2% sobre as operações realizadas e não informadas ao Fisco.
Aquelas que recorreram da anulação até o dia 26 de abril,
etiveramo pedidorejeitado, também devem providenciar nova inscrição estadual. O procedimento para conseguir o novo número até que é simples.Com oprogramade modernizaçãoda Secretaria da Fazenda, osempresários podem solicitara inscrição pelainternet. Antesdisso, porém, épreciso enfrentar a burocracia de regularizar a situação da empresa nos postos fiscais da Secretaria, onde deverão ser entreguesos documentos em atraso.
O pedido da nova inscrição pode serfeito pela Internet, nositedoposto fiscal w w w .p f e . f az e n d a .s p . g o v. b r .
Em "Serviços ao Contribuin-
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te" é necessário preencher um cadastro inicial. Então o programaemite umnúmerode protocolo."Nestafase,é comosea empresaestivessefazendo pela primeira vez o registro", diza tributarista da IOB Thomson, Luciane Barrense. Segundo ela, o número da nova inscrição estadual pode serliberado emaproximadamente dez dias, caso a empresa nãoseja solicitadaa apresentar documentos. De-
pendendo do ramode atividade,a Secretariapode pedirdocumentos complementares, o que atrasa um pouco a obtenção da inscrição. No próprio site, o contribuinte acompanha a liberação do número, com o número do protocolo.
Sílvia Pimentel
Estímulo para que
os pais
registrem seus filhos
O ministroda Saúde,Barjas Negri, assinou ontem portaria que pretende acabar coma existência de crianças sem registro civil no Brasil. A portaria estimula maternidadesconveniadasao Sistema Único de Saúde (SUS) a convencerempais aregistrar os recém-nascidos. A rede pública também deverá ampliar onúmero depostosavançados dos cartórios em suas instalações paraa expediro documento, antes que a mulher deixe o hospital.
Osfuncionários dohospital anexarão cópia do registro da criança à guia de autorização para internação hospitalar da mulher. Com isso, num prazo de 30 dias, mãe e filho
falências & concordatas
deverão recebero cartão do SUS, que facilitaráacompanhamento médico na rede pública, especialmente quando osistema estivertodo informatizado. Os hospitais conveniados receberão um incentivo equivalente a 2% de seu faturamentoparaexecutarem a portaria. Só na rede pública de saúde são feitos anualmente no País 2,4 milhões de partos. Sem o registro civil da criança a família fica impedida de participar de programasde complementaçãode renda como o Bolsa-Alimentação e o Bolsa-Escola. Desde 1997, certidões de nascimento ede óbito são fornecidas gratuitamente. (AE)
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 15 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
USINA ELÉTRICA USINA ELÉTRICA ELÉTRICA
USINA ELÉTRICA USINA ELÉTRICA
AL AL ALTO CONTÍNUO TO CONTÍNUO TO A A A A AVS VS VS VS
AL AL AL AL ALTO CONTÍNUO TO CONTÍNUO TO CONTÍNUO TO CONTÍNUO TO CONTÍNUO A A A A AVS VS
Empresa com sede em Sumaré-SP procura sócios, parceiros ou investidores p/ fabricar em série o primeiro Gerador de Energia Auto Contínuo inédito no mundo, em diversas Potências de geração, p/ Ind., Com., Residências, Fazendas, etc... Para o mercado nacional e internacional.
Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda.— Requerido: First Line Componentes e Cabos Ltda. – Rua Candelaria, 76 — 21ª Vara Cível
Requerente: Muralha Segurança Patrimonial S/C Ltda. — Requerido: Expresso Franco Brasileiro Ltda. – Rua Sargento Miguel de Souza Filho, 28 — 29ª Vara Cível
Requerente: JMG Fomento Mercantil Ltda. — Requerida: Desk Print Comércio de Papéis Ltda. — Rua Major Octaviano, 172 – 38ª Vara Cível
Requerente: Lwart Proasfar Química Ltda. — Requerido: Casa Suíça de Impermeabilizações Ltda. — Rua Carneiro Leão, 43 – 24ª Vara Cível
Requerente: Dian e Dian Ltda. — Requerida: Bord Bem Confecções e Decorações Ltda. — Rua Monteiro de Melo, 100 — 09ª VaraCível
Requerente: R.A. Indústria e Com. de Abrasivos Ltda. — Requerido: Pedras Fluminense Ltda. — Av. Prof. Gioia Martins, 05 — 24ª VaraCível
Requerente: Comércio de Carnes Monte Sinai Ltda. — Requerido: Amércio da Graça Gonçalves Ltda. — Rua Elba, 56 — 20ª Vara Cível
Requerente: MK Publicita Produções Publicidade e Propaganda Ltda. — Requerido: B Brasil Cds Comercial Ltda.-EPP— Rua Francisco Ferrari, 64 sala 01 — 23ª Vara Cível
Requerente: Mak e Pack do Brasil Ltda. — Requerido: Magi Comercial e Indl. de Alimentos Ltda. — Rua Manoel Pinto de Carvalho, 111 — 18ª Vara Cível
Requerente: JCV Indústria e Com. de Plásticos Ltda. — Requerida: Akaflex Ind. e Comércio Ltda. — Rua Anhaia, 1212 — 40ª Vara Cível
Requerente: Herman Stern e Filho — Requerida: Confecções Triplicidade Ltda.-EPP — Rua Mendes Júnior, 732 – 11ª Vara Cível
Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. — Requerido: Paisano Alimentos Ltda. Rua Augusto de Toledo, 144 –35ª Cara Cível
Requerente: Cláudia Comércio de Pedras Ltda. — Requerida: Teccon Tecnologia do Concreto Ltda. — Rua Agrestina, 25 –29ª VaraCível
Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. — Requerida: Art Express Car Comércio e Serviços Ltda.-ME — Av. Sumaré, 73/79 — 32ª Vara Cível
Requerente: Green Line Sistema de Saúde S/C Ltda. — Requerido: Help Graphics Fotolito e Artes Gráficas Ltda. — Rua Manoel Dutra, 106 — 31ª Vara Cível
Requerente: Cemide Tubos de Aço Ltda. — Requerido: Comercial Quality de Aços Ltda. — Rua Alice Blanche, 23 – 07ª Vara Cível
Requerente:Tânia Regina Maldonado Terzenov Terciano — Requerido: Limpadora Reluc Ltda. — Rua Dorival L. da Silva, 369 — sala 02 — 29ª Vara Cível
Requerente: Bacardi-Martini do Brasil Ind. e Comércio Ltda.— Requerida: Nova Rede Comercial Ltda. – Rua Agostinho Gomes, 821 — 14ª Vara Cível
Requerente: Special Tubos e Aço Ltda. — Requerido: MTK Comercial Ltda.-ME — Av. Bernardo Arouca, 8 — 12ª Vara Cível
Requerente: Betonit Engenharia, Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Pilz Engenharia Ltda. –Rua Gomes Freire, 10/12 — 02ª Vara Cível
Requerente: Distribuidora Brasileira de Laminados e Madeiras Ltda. — Requerida: Serralheria Pancho Villa Ltda.— Rua Vieira de Moraes, 990 — 25ª Vara Cível
Requerente: Werner Fábrica de Tecidos S/A — Requerida: Paulista Roupas e Acessórios Ltda. — Rua Prof. José Benedito de Camargo, 122 — 03ª Vara Cível
Requerente: Special Tubos
Dora Kramer
Pompa sem circunstância
Preliminar indispensável:a escolhado temadesenvolvido a seguir não guarda relação direta ou exclusiva com a pessoa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), emborasignifique falseara intençãodizer quequalquer semelhança émera coincidência. Digamos quea oportunidadeemqueo ministroMarcoAurélioMelloassumiu agora a Presidência da Repúblicapor sete dias consecutivos é excelente para a abordagem de um assunto que diz respeito a um dos rituaisbrasileiros mais jecas, desnecessários, obsoletos e rebuscados de que se tem notícia. Cumpreinformar,logode início,queodeputadoArnaldoMadeira (PSDB-SP)preparaprojetode emendaà Constituição com o objetivo de acabar com a obrigatoriedade da transmissão do cargo cada vez que o titular vai à esquina. E por "esquina", aqui, entenda-se qualquer parte do mundo, considerando que hojenão há distância que não possa ser transposta em segundos por fax, e-mail, telefone e, nos casos mais prementes, o velho e bom avião. Já mais de uma vez Fernando Henrique antecipou sua volta do exterior porser sua presença indispensávelno cPaís.Ora,nessasocasiões, dequeadiantavaaexistência de um "presidente em exercício" dando expediente no PaláciodoPlanalto?Para emergênciasdeordemmaisdefinitiva- queDeusnos mantenhaomais possívelsempre longe delas -, basta o vice.
A tendência brasileira algo provinciana de conferir exageradaimportância afiguraçõescerimoniosas leva asituações que na melhor das hipóteses beiram e, na pior, descambampara ofundo dopoço doridículo. Quemse esquece da caravana a Mombaça (CE), terra natal do então deputadoPaesdeAndrade, promovidaporelenumadas interinidades deJosé Sarney, queassumiu porser presidente da Câmara?
Ali atingimos o ápice, mas houve outras ocasiões em que essa imposição constitucional serviu para condecorações de egos e consolos por infortúnios. Certa vez, o presidente cedeu o lugar ao então senador Antonio Carlos Magalhães comodeferência pelaperdarecentedo filho.Muitomais adequado à situação foi o retorno de Fernando Henrique de uma viagem à Espanha para comparecer ao enterro de Luís Eduardo Magalhães.
De outra feita, o mesmo Fernando Henrique, tão refratário a caipirices, cismou de conferir a mesma honraria ao presidenteda Câmara,Aécio Neves(PSDB-MG), nodia 21 de abril, a fim de que ele estivesse na Presidência no dia do aniversário da morte do avô, Tancredo Neves. Conseguiu apenas que o vice, Marco Maciel, fizesse a única malcriação,talvez, de suavida: como oPFL estava irritado com a perda do cargo para Aécio, Maciel recusou-se a viajar e, assim, impediu a homenagem.
Cenatotalmente dispensávelnuma Repúblicaquese pretende um pouco próxima da modernidade. Mas FHC esperououtraocasião econseguiudara Aécioasuprema honradeserpresidentefake. Aavó,Risoleta,fezquestão de mandar ao neto a caneta com que Tancredo assinaria o termo de posse. Compreende-se o gesto do ponto de vista pessoal efamiliar. Masnão nos pareceque sejamesses os critériosideais acomandar aconduta dehomens feitose afeitos a negócios de Estado.
Agora mesmo,o ministro Marco Aurélioassumiu por causa de outro anacronismo legal, segundo o qual os presidentes da Câmara e do Senado - antecessores dele na linha de substituição - ficariam inelegíveis caso recebessem deFernandoHenrique ocargoe,por isso,tiveramtambém de se ausentar do País.
Veja oleitor quecena maistola essadebandada deexcelências, enquanto, por aqui, por mais discreto que o presidente doSTF -ou qualqueroutro emseu lugar- queira ser, não consegue. No primeiro dia, concedeu 15 audiências, quase todas com caráter de homenagem por parte de seus pares do Judiciário. Ontemcontinuou a romaria de magistrados e congratuladores que, muitocompreensivelmente, deve tê-lo sensibilizado.
Agora, francamente e com purezad’alma, sem a intençãodeferirsuscetibilidades deninguém:ondeomérito biográfico de fazer figuração dentro de um palácio ao qual se chegoupela via de umatradição pomposa semque as circunstâncias a justifiquem?
Imagem fatal
Nunca é demais repetir: uma das maiores injustiças que secomete comCiroGomes éessahistória depermanentemente compará-lo a Fernando Collor.
Um é o arrivista que fez da política um negócio porque, da família, foi o mais incompetente para gerir os negócios do clã, e outro é um político de carreira, de quem se pode discordar, mas jamais questionar a natureza de propósitos na opção pela vida pública.
O problema é que, mesmo involuntariamente, Ciro vive alimentando essa leitura. Há dois dias, por exemplo, produziu umaimagem fatal parasi: levantou-sede repente durante umaentrevista porque lhe desagradouuma pergunta sobre um possível acordo de seu partido com Collor em Alagoas. Grosseria que tornou inevitável a conexão.
Presidente da Câmara acusa o PT de postura incoerente
O presidenteda Câmara dosDeputados, AécioNeves (PSDB-MG),que integraa comitiva dopresidente FernandoHenrique Cardosona viagem à Madri e Roma, acusou ontem o Partido dos Trabalhadores (PT) de incoerência, por adotar um discurso e praticar o contrário.
Segundo ele,a bancadado Partido dosTrabalhadoresno Congresso Nacionaltem votadoafavor detodasasmedidas que representam aumentode despesas econtra todasas que significamaumento de recei-
tas, por considerá-las impopulares. "Há umaincoerência grave", disse Aécio Neves. O candidatodo PTtem um discursoa favordaestabilidade. Mas como construir a estabilidade quando se gera despesas, ameu ver,inconseqüentementeese negaa qualquer apoio àgeração dereceitas?", questionou. "Respeito muito o candidato do Partido dos Trabalhadores, mas o entorno dele ainda está despreparado para assumir o País", declarou. Aécio reconheceu que a candidatura do petista Luiz
Inácio Lula da Silva está neste momento numa posição favorável, maslembrou quehá quatroanos,nesta mesma época do ano, o PT liderava as pesquisaseleitorais. Naavaliação deAécio, quandoo debate eleitoral passara discutir idéias em vez de"acusações pessoais, dossiês e arapongagens", o PSDBvai mostrar que tem um projeto para o País. Eleachaquea eleiçãoestá antecipada e que no momentoexisteuma ansiedadeacima do que seria normal. C o n s el h o s – O sociólogo
Antonio Lavareda, especialistaem comunicaçãopolítica eque, desde aprimeira eleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, presta assessoria política ao Palácio doPlanalto, consideraum equívoco aanunciada disposição do PSDB ede seu candidatoJoséSerra partirem paraoataqueaLuíz Inácio Lula da Silva e ao Partido dos Trabalhadores. Ele lembrou que a eleição ainda está distante, queLula temse beneficiadodo horário gratuito ecom programas muito bem feitos. (AE)
FHC aceita presidência de fundação
O presidente Fernando Henrique Cardosorecebeu ontem,na embaixada brasileira, emMadri, opresidente da Fundação para as Relações Internacionais e Diálogo Exterior (Fride), Diego Hidalgo, eo secretário-executivo da mesma fundação, Antônio Alvarez. A Fride é conhecida como um clube de Madri, que reúne ex-presidentes,com oobjetivodepromover a democracia no mundo. No encontro de hoje,o presidenteFernando Henrique,segundo relatode Hidalgo, aceitou oconvite para presidiraFundaçãoa partirde janeirodopróximo ano. Hidaldoexplicou queo presidente brasileiro foi convidadoparapresidira Fride porcausa de sua capacidade intelectual.
Atualmente, a Fride tem 24 membros ea idéiaé aumentaressequadro. OBrasilnão fazia parte do grupoe o presidente americano,Bill Clinton, também está interessado em participar da fundação. O cargo de presidenteda Fride, segundo Hidalgo, não éremunerado.
D e m o cr a c i a – Fernando Henrique Cardoso disse ontem em conversacom jornalistasbrasileiros, após participar da cerimônia de assinatura de convênio entre a FundaçãoOrtega yGassete a Fundação Cultural HispanoBrasileira, na Embaixadado Brasilem Madri, que considera democracia e comércio
Cúpula do PL ainda não tomou decisão sobre apoio à Lula
O PL, que marcou a data de sua convenção parao dia 23 de junho, ainda não conseguiuchegar aumconsenso sobre oapoio ao PTnas próximaseleições presidenciais. Num encontro da cúpula dos doispartidosrealizado na quarta-feira à noite, a liderança do PL admitiu que aindatemproblemas internos de apoio ao PT nos diretórios estaduais.
Segundoo líder doPLna Câmara dos Deputados, Valdemar deCostaNeto (SP), "os maiores problemas estão nas regiõesNorte eSul do país". Costa Neto garante que "entre Lula e Garotinho, 90 por cento do partido fica com o Lula". (AE)
ostemas principais para o Brasil na II Cúpula América Latina e Caribe-União Européia,queacontecehoje em Madri.
Sobre democracia, o presidente disseque o temainteressatambéma Europa.Ele disse que os “ares” não são os melhores em certas regiões,
citandoo medo da imigração,violência edo crime.Segundo ele, esses problemas só se resolvem com mais cooperação entre os países. “E democracia tambémnanossa região,é algoque nósprezamosmuito”, acrescentou FernandoHenrique,se referindo à América Latina.
FHC participou na noite de ontem, na Embaixada da Argentina, de um jantar oferecido pelo presidente Eduardo Duhalde em homenagem aos chefes de Estado do Mercosul queparticipam daIICúpula América Latina e CaribeUnião Européia e da Cúpula Mercosul-UE. (AE)
SEMINÁRIO:“ANOVALEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS”
27 de maio de 2002 – Local: Blue Tree Towers Faria Lima Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.999 – São Paulo – SP FÓRUM DAS AMÉRICAS
Debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas ALei nº 10.303/01, que altera a Lei das Sociedades Anônimas, promoveu uma ampla modernização dos princípios da lei societária. Para enfrentar essas mudanças propomos uma intensa discussão sobre a reformulação e adaptação das companhias abertas frente a estas novas regras. São inúmeros os novos fenômenos em discussão: a visão da Comissão de Valores Mobiliários como órgão regulador; as repercussões e alterações nos direitos dos acionistas; a responsabilidade do auditor independente e a transparência das informações; a governança corporativa e a experiência brasileira; os reflexos para as companhias abertas.
Em iniciativa conjunta, o Fórum das Américas, o Jurisul e Ochman Advogados Associados promoverão o debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas em seminário a ser realizado em São Paulo, no hotel Blue Tree Towers Faria Lima, no dia 27 de maio de 2002, cujo programa segue abaixo.
P R O G R A M A
9:00 – Abertura – Nelson Jobim – Ministro do Supremo Tribunal Federal 9:30 – Palestra I –“A visão da CVM como Órgão Regulador diante da Nova Lei das S.A.” Emerson Kapaz – Deputado Federal; Relator do Projeto de Lei Nº 3.741/00 que altera a Lei das Sociedades Anônimas
Roberto Faldini – Diretor, Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, FIESP –Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; ex-Presidente CVM – Comissão de Valores Mobiliários
11:15 – Palestra II –“Repercussões e Alterações nos Direitos dos Acionistas” Alcides Tápias – ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; exPresidente, FEBRABAN
14:00 – Palestra III –“A Responsabilidade do Auditor Independente e a Transparência das Informações”
Antoninho Marmo Trevisan – Trevisan Auditores
15:30 – Palestra IV –“A Governança Corporativa e a Experiência Brasileira”
Stephen Kanitz – Diretor-Presidente, Kanitz & Associados
Bengt Hallqvist – ex-Presidente, Instituto Brasileiro de Governança (a confirmar)
Marcos Troyjo – Diretor de Integração, Fórum das Américas; Vice-Presidente para Assuntos Corporativos, Grupo Brasilinvest
16:45 – Palestra V –“Nova Lei e os Reflexos para as Companhias Abertas”
David Feffer – Presidente, Cia. Suzano de Papéis e Celulose
18:00 – Encerramento – Relatório Final
Mario Garnero – Presidente, Fórum das Américas Consulte o Programa Detalhado no Site: www.forumamericas.org.br
Inscrições e Informações forum@forumamericas.org.br
Tel: (11) 3819-1002 – Tel/Fax: (11) 3097-8743
ou Tel: (11) 3032-4133 – Fax: (11) 3813-7733
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Fernando Henrique Cardoso com o presidente da Fride, Diego Hidalgo Alaor
Seguro-apagão pode acabar ficando mais caro
O consumo de energia abaixodasprevisõesdo governo poderá resultar em aumento no valor do seguroapagãoque vem sendo pago desde marçonascontasde luz. Segundo o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)Eduardo Ellery, o gasto de energia tem sido de 5% a 10% menor do que o previsto no início do anopela Câmarade Gestão da Crise de Energia Elétrica. Comoo seguro-apagão,de R$ 0,0049 por quilowatt, é cobrado sobre o montante de energia consumida, a arrecadaçãopodeser inferior ao que é necessário para pagar o alugueldas usinasemergenciais contratadas para serem acionadas emperíodos de crise de energia. Esse valor será revisto até o fimdomês, de acordocom resolução da Aneel que estabelece avaliaçãoacadatrês meses.
ACBEE informou que22 usinas de um total de 58 termoelétricas doprograma de energiaemergencialjá estão prontas, com capacidade de geração plena, eoutras duas estão parcialmenteconcluídas.Estas 24usinas somam 314,5 megawatts de potência. A s34 usinas restantes, com geraçãototal de 1.839MW, aindaestãoem fasedeimplantação. Contratualmente, todas as58 termoelétricas, com potência total de 2.153,6 MW, teriam de estar prontas em 1.º de julho. (AE)
Cuidado a tomar antes do casamento
Algumas providências sugeridas por advogados podem parecer absurdas mas poupam desgastes ao casal
Ocupados demais com os preparativos da papelada e da festa e com os presentes, muitoscasaisnãoparam para pensar que o casamento é um contrato. Com pequena margem de possibilidade de mudança,esse contratotempor meta durar por toda a vida.Antes de firmá-lo, portanto, é bom tomar algumas providências. Osadvogados especializados em direito de família sugerem o seguinte:
• Tome precauções para conhecer melhor seu parceiro. É sempre útil pedir certidões nosdistribuidores cível ecriminal. Comesses documentos é possível verificar,
ações de execução,falência, concordata, separação, pensão alimentícia,investigação de paternidade, cobranças. Dá para saber se a pessoa está sendo processada ou indiciada. Pode-sesolicitarainda, no Fórum Criminal da cidade, a certidão de antecedentes criminais, que permite a checagem daspassagens dapessoa pela polícia.
• Escolha com cuidado o regimedebens. NoBrasil,o normal é aspessoas casarem em regime de comunhão parcial de bens, ou seja, se houver separação, tudo o que tiver sido adquirido durante o casamento, exceto as heranças,
será divididoigualmente entre os dois. Excluem-se da lista as heranças, que são exclusivasdos beneficiários.Atéo final deste ano,os casais podem optar por outros dois regimes: o da comunhãouniversal de bens, pelo qual tudo o que os parceiros possuem é dividido no momentoda separação, e o da separação de bens, pelo qual não existe patrimônio conjuntoemnenhuma hipótese. Apartir do anoque vem,quandocomeçaráa vigoraro novoCódigo Civil, passaráa existiruma terceira opção: o regime de participaçãofinal nosaquestos. Nele, o casal tem liberda-
de para adquirir bens em conjuntoou emseparado. Qualquer opção que não seja adacomunhãoparcial requer um pacto pré-nupcial.
•A declaraçãodo Imposto de Renda deve ser feita individualmente,assim osbens particulares podem ser abatidos com maior vantagem.
•Opacto pré-nupcialérecomendável sempre quealgum dosparceiros játenha um patrimônio formado na época do casamento.
• As mulheres não devem adotar o sobrenome do marido. Primeiro porque amudança supõeque se tenhao trabalho de tirar todos os do-
cumentos com o novo nome. Depois, porque o nome é como uma marca. Em caso de separação, se amulherfirmou carreira com o nome de casada, ao voltara usar ode solteira ficará prejudicada.
• Segundoum levantamento feito por um grupo de advogadosde todo oBrasil que estuda anova realidade do direito de família, 60% do casais formados no ano passado se uniram informalmente. Nessecaso, ébom fazer um contrato que trate das regras da união e dos bens da dupla.
Livro fala de contrato de convivência
A convivência entre duas pessoas,casadas ou não, é uma sociedade e se desenvolve melhor quando o contrato entre os sócios é claramente estabelecido. Depreferência por escrito. Este é o princípio de que parte o advogado Francisco JoséCahali, professorde pós-graduação em direito de família da Pontifícia UniversidadeCatólica de São Paulo, no livro Contrato deconvivência nauniãoestável (Editora Saraiva, 344páginas, R$ 44), lançado ontem. "Com os padrões de comportamento eaformadeadministração do patrimônio acertados sobra mais espaço
para que os parceiros se dediquem à cumplicidade da vida a dois", diz o autor. Cahali propõeum tipoespecífico de contrato, que cha-
ma de "contrato de convivência". É uma categoria de documento muitocomum nos Estados Unidos. No Brasil, onde a discussão sobredinheiro e bens ainda é considerada pouconobre,especialmenteentre apaixonados, é pouco comum. No entanto,é umaforma simples de regularizaras relaçõesentre pessoas que preferem não casar formalmente, ou que, tendo casado, queremestabelecerregrasespeciais de convivência e partilha de responsabilidades.
Estabilidade – O contrato de convivênciapodeserfirmadoealteradoa qualquer
momento. Pode ser firmado em convenção solene, na forma de uma escritura de declaração, ou deum contrato particular registrado ou não noCartório deTítulos eDocumentos, desde que contenha a manifestação da vontade dos companheiros."Sua finalidadeé a estabilidadedo relacionamento diante da histórica incerteza jurídica", explicaCahali. "Porisso, só pode ser alterado unilateralmente se uma das partes decidir abrir mão de direitos em benefício da outra".
As condições para que o contrato deconvivência seja reconhecido são:
•que haja união estável entre as pessoas; •que osdois estejamaptos à prática dos atos da vida civil, ou seja, que sejam maiores de idade e mentalmente sãos; • que não estabeleçam condições que atentem contraa moraleos bonscostumes e possam vir a ser consideradas ilícitas. Não é possível, porexemplo, nocontrato, autorizara quebrado deverde lealdadeexclusiva porqualquer dos companheiros: •que semanifeste avontade por escrito.
Catarina Anderáos
Eliana G. Simonetti
Países da OCDE rejeitam as práticas protecionistas
Os paísesda Organização de Cooperação e DesenvolvimentoEconômico (OCDE) prometeram ontem rejeitar o uso do protecionismoe respeitar as regras de comércio multilateral.
Em umcomunicado emitido nofinal dedois diasde conversações, aOrganização deCooperação eDesenv olvimento Econômico, grupo dos 30 principais paísesindustrializados do
mundo, pediu a seusmembros que trabalhem em conjunto para resolver a disputa nosetordeaçoque ameaça resultar emum conflitoentreEstados Unidos eorestante do mundo. O comunicado também expressou otimismo quanto à recuperação econômica global. "Umarecuperação teve inícioapós oque provouser um declíniorelativamente breve e poucoprofundo",
disse a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico no comunicado. Liqui dez – A política monetária deve continuar sustentandoum crescimento não-inflacionário, dissea organização,acrescentando que acredita que é preciso pensar em "conter o estímulo, em algum ponto, nospaíses ondea recuperação está estabelecida e onde há perigo de arriscar o
difícil êxito obtido contra a inflação".
Onde adeflação persiste,a política monetária precisa continuara fornecerampla liquidez, acrescentou a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico, numa clara alusão ao Japão.
A organização disse, ainda, que os países-membros usariam a recuperação econômica para fortalecer a reforma fiscal. (Reuters)
FMI alonga prazo para a Argentina
O Fundo Monetário Internacional (FMI) concedeu prazodeumano paraquea Argentina pague US$ 130 milhões em obrigações com o Fundo que vencem no próximo dia 22, informou o Ministério da Economia. "Possuímos outras obrigações com o FMI etrabalhamospara ver como faremos os pagamentos", disse umporta-voz do Ministério. Nofinal de2001, a dívida da Argentina com organismos multilaterais,incluindo o FMI, somava US$ 32,19 bilhões. As dívidas com o Clube de Paris e governos estrangeiros totalizavam US$ 4,2 bilhões.
O FMI confirmouontem que o ministroda Economia da Argentina,Roberto Lavagna, se reunirá com o diretor-gerente do fundo, Horst Köhler, e outros representantes durante sua passagem por Washington, na próxima terçaouquarta-feira. Seráeste o primeiro encontro entre ambos.
O diretor de Relações Externas do FMI, Thomas Dawson,disse que "houve progressos" em questõesrelacionadas às mudanças na
lei de falências dopaís, na lei de subversão e no acordo com as províncias, mas ainda nãoestá definido quandoo FMI enviaráuma missão a Buenos Airespara delinear um acordo.
Uma missão de avaliação técnica encontra-se nesse momento na Argentina trabalhando na questão da políticamonetária eumaequipe técnica iniciará na próxima semana trabalho sobre políticafiscal. Dawson afirmou que oencontro será uma oportunidade para queo Ministro argentino e os representantes doFMI familiarizem-se.
Novo plano –
mento dedepósitos,popularmente chamado "corralito financeiro".
A decisãodo presidente Eduardo Duhalde de imobilizarosdepósitos parafrear uma corrida aos bancos – que perderam 18 bilhões de dólares em 2001 e se encontram à beira da insolvência – gerou a fúria da população.
O plano que o Palácio da Fazendaestá analisandonão implica uma saída do "corralito", mas sua flexibilização para queos fundosimobilizados possam ser usados em determinadas operações.
Dívida argentina com organismos multilaterais somava US$ 32,19 bilhões no final do ano passado
Ogoverno argentino prepara, emum plano com consenso dos bancos que operam no país, um "menude opções" para oferecer aoscorrentistasque têmseu dinheiro congelado nas instituições desde janeiro, informou ontemuma fontedo
Ministério da Economia.
O governo necessita com urgência de uma solução para acabar com o congela-
O governo, quejá fracassou natentativa de i mp le m en ta r dois planos para entregar compulsivamenteaos correntistas títulos públicos em trocadosrecursos congelados pela rejeição do Congresso e seu alto custo fiscal, prevê agora oferecer aos correntistasduasclasses debônuspor suas economias.
A tr a t iv o – Odetentorde depósitos a prazo fixo congelados nos bancos,que orgi-
Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
Vinho Português Quatro ParrasR$5,90
Vinho Português MessiasR$9,90
Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90
Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90
Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
EUA dizem que tomaram as medidas apropriadas
antes dos atentados
ACasa Branca informou ontem que havia tomado "todas asmedidas apropriadas" para responder aosalertas de ataques aos Estados Unidos, incluindo os de sequestros de aviões, que recebeunoano passadoantesdo trágicodia 11 de setembro.
nalmente foram feitos em dólares, poderá optar por um título nessamoedacom10 anos de prazo. Esse instrumento teria um atrativo especial, uma vez queopreço decadadólarseria de 1,4 peso, quando no mercado livre um dólar custa mais de 3,0 pesos. Para os depósitos a prazo que foram feitosem pesos,no entanto, a oferta será umbônus de seis anos em pesos cujo principal seria atualizado segundo o ritmo da inflação no varejo.
A fonte,que pediuanonimato, explicoutambém que oscorrentistasque nãofaçam uso da opção dos títulos, poderãoretirar certificados de depósitospara negociálosno mercado decapitais, ou destiná-los à aquisição de bens registráveis como automóveis novos ou moradias queaindanão foram construídas.
A ç õ e s – Segundo a fonte, os correntistas também poderão optar pela aquisição de ações, acrescentando queo decreto para a instrumentação do plano – que deverá ser aprovadopelo Congresso –pode ser assinado na próxima semana.
O plano seria a etapa final da crisebancária.Analistas acreditam queo futuro do governo de Duhalde depende de como consiga resolver essa situação. O dinheiro em depósitos a prazofixo congelados nos bancos argentinossoma 40 bilhões de pesos (12,1 bilhões de dólares), enquanto nas contas à vista – sobre as quaisestão emvigorlimites para retiradasem dinheiro–há outros 27 bilhões de pesos. (AE/AR)
Arafat convocará eleições dentro de seis meses
OlíderdaAutoridade Palestina, Yasser Arafat, decidiu convocar eleições presidenciais e parlamentares dentro de seis meses, disse Ahmed Abdel Rahman, assessor de Arafat à Associated Press.
A decisãofoi anunciada após oparlamento palestino ter pedido reformas na Autoridade Palestina, incluindo a formação de um novo gabinete em um prazo de 45 dias e eleiçõesgerais noinício do ano de 2003.
Rahman disseque Arafat convocou reunião do Comitê CentraldeEleições paraos próximos dois dias. (AE/AP)
"Por todo overão(no hemisférionorte), começando em maio, ogoverno recebeu relatórios sobre as ameaças aos interesses dos Estados Unidos ou território, a maior parte deles seconcentrando em ameaças no exterior", disseoporta-voz daCasaBranca, Ari Fleischer. "Como resultado disso, diversasmedidas foramtomadas para aumentar a segurança",afirmou, citandoordens de segurança aembaixadas norte-americanas einstalaçõesmilitares, assimcomoo compartilhamentode informaçõessobreameaças com agências domésticas."
Segundo oporta-voz,"todas asmedidas apropriadas foram tomadas com base nas informações deameaça que tínhamos".
"O presidente não recebeu – não –informações sobre o usodeaviões comomísseis por suicidas. Esse foi um novotipode ataquequenãofoi previsto", disse Fleischer.
Alertas – Na quarta-feira, a CasaBranca disseque opresidente George W. Bush foi informado nos meses anteriores aos ataques de 11 de setembro quea redede Osama bin Laden poderia sequestrar aviões de passageirosdos Estados Unidos, levandoa administraçãoa emitiralertas àsagências federais,masnão à população.
"A informação é que o presidente recebeu conhecimento sobre planos para sequestros comuns de aviões, nãosobreatossuicidas, ou uso de aeronaves como mísseis", declarou o porta-voz na quarta-feira.
A revelaçãode queo presidenteGeorgeW. Bush recebeu informações em agosto sobre ospossíveis planos da rede de Bin Laden de sequestrar aviões colocou a Casa Branca na posição de tentar explicar o porquê de medidas de segurança mais rígidas não teremsidotomadas eoporquê da população não ter sido alertada.
Além disso,é provávelque ofatomotive pedidos no Congresso para hajam investigaçõesmais detalhadas sobre como o governo falhou na prevenção dos ataques terroristas a Nova York e Washington. (Reuters)
Independência - Num gesto simbólico, o governador das Nações Unidas, o brasileiro Sérgio Vieira de Melo, entregou ontemachavedoes-
critório do organismo ao presidente eleito de Timor Leste, Xanana Gusmão. Timor será declarada oficialmenteindependente na segunda-feira.
Direita holandesa já se prepara para coalizão
Os conservadores do partidodemocrata-cristão CDA comemoram ontem a vitória eleitoral da véspera e já se preparam paranegociaruma coalizão com o segundo colocado, aLista PimFortuyn, o partidodo políticode ultradireitaassassinado nasemana passada.
Aeleição representoumais uma guinada àdireita na Europa nos últimos meses, desta vez em um país mais conhecido por sua tolerância do que pela instabilidade política.
O Partido Trabalhista (centro-esquerda) saiu muito humilhado davotação, apósosoito anosdegoverno em coalizão com dois grupos liberais.
Agora,osholandeses estão divididos sobrea conveniência deumaaliança entre o CDAea ListaPimFortuyn (LPF), que na quinta-feira elegerá seu novo líder. "Com vistas ao resultado peculiar, a for-
mação de uma coalizão será difícil", disseo jornal Te legraaf.Umapesquisa de opinião mostrouquequase40 por cento dos holandeses querem a Lista no governo, e quase o mesmo número se opõe. A ba lo – Fortuyn, um sociólogoconhecidopor suas posturas contra os imigrantes e pelas críticas à cultura islâmica, foi baleado e morto quando saía de uma emissora de rádio, na reta final da campanha. O crime abalou o país e criou uma onda eleitoral favorável àLPF. Mas,mesmo antes do assassinato, esse partido, criadotrês mesesantes, já se encaminhavaparaum bom resultado.
OCDAconseguiu 43das 150 cadeiras do Parlamento. A LPFficou com 26.O partido liberal VVD, que participa do atualgoverno,teve23e também podeentrar napróxima coalizão, assegurando a maioria. (Reuters)
Governo pedirá à OMC
que investigue subsídios americanos ao algodão
O Brasil irá contestar os subsídiosamericanos ao algodãona OrganizaçãoMundial do Comércio (OMC) antesdo final de 2002, informou ontem osecretáriode produção e vendas do Ministério daAgricultura, Pedro de Camargo Neto. Ele disse queos EstadosUnidosestão violando o acordo agrícola da OMC."A políticaagrícolada América do Norte é prejudicialaos produtores brasileiros dealgodão enão sãonecessários muitosgráficos para provar isso".
No acordoda OMC, os EUA concordaram emnão elevar os subsídios aoalgodão além do US$ 1,7 bilhão gasto em 1993. Mas, em 1999, os subsídios superaram os US$2,3bilhões,disse Camargo. Edeveráchegara US$ 2,6 bilhões neste ano.
Paracada dólar vendido nos Estados Unido, o governo proporciona 1,50 dólar emsubsídios,o quepermite queosagricultores norteamericanos dealgodãoexportema custosmenoresde produção, disse o secretário. Como resultado, os EUA são os maiores exportadores de algodão do mundo, com 40%
do fornecimento global. Câmara – Aindaontem,o vice-presidenteda Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Oscar Rache Ferreira, afirmou, emaudiência na Câmara dos Deputados,que setoré contraa criação desobretaxas para a importação de algodãodos EUA. Opedido dedireito compensatório e antidumping foi feito pela Associação Brasileira deProdutores de Algodão (Abrapa), que alega concorrência desleal. Segundo Ferreira, se essas medidasforem tomadas, a resposta dosEUAseráuma retaliaçãoqueatingirá aindústria têxtil brasileira, que neste momentocomeçará a renegociarcotas deexportação para o país. Ferreira informou que a indústria têxtilfez um investimento de US$ 8 bilhões nos últimosanos eelevouexportações. Em 2001,foram exportados US$ 1,4 bilhão, contra US$ 1,2 bilhão no ano anterior, basicamente para os EUA. "Se a medida for tomada, os preços do algodão no mercadointerno vãosubire as exportações da indústria se tornarão inviáveis." (AE)
Baleias: proposta de santuário recebe apoio
O ministro do Meio Ambiente,José CarlosCarvalho, informou que a Argentina e a África do Sulestão apoiando aproposta brasileiradecriação de um santuário de baleias em todo o Oceano Atlântico Sul. Aproposta será levada pelo Brasil à Comissão BaleeiraInternacional (CBI), durante a54ª reunião da entidade, que acontece entre os dias 20 e 24 de maio, em Shimonoseki, Japão.
O Brasil defende ainda a continuidade da moratória decaça às baleias, que existe desde 1986, e cuja suspensão é sugerida pelo Japão.
Segundo a Organização Não Governamental (ONG) Sea Shepard, a situação, para as baleias,jáestevemelhor. Desde quando a CBI aprovou a moratória mundialda caça doanimal, oJapão nãoteria cumpridoalei, realizando anualmentecaças denominadas"científicas" naregião da Antártida.Segundoa ONG, em média,foram abatidas 450 baleiasminkes nessas ocasiões.Caças comfins de pesquisa são permitidas. Compra de votos – ASea Shepard aindaacusa oJapão de comprar votos depaíses
Brasil não quer cotas, e sim redução de subsídios da UE
O Brasil não vai aceitar discutir a ampliação de cotas para produtos agrícolas exportáveis do Mercosul para a União Européia.A medida foi cogitada como alternativa à negativa européia de negociaraliberalizaçãode seu mercado e a redução dos subsídios, queconsomem metade do orçamento da UE.
Nos últimosdias, emconversascom empresários, o comissário(uma espécie de ministro)europeude Comércio,Pascal Lamy,deixou claro, mais uma vez, que a UE discutirá otema desubsídios agrícolassomente noâmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Lamy afirmou,contudo, que os europeus estariam dispostos apromover um aumentode cotas paraprodutos agrícolas exportáveis do Mercosul.
Dificuldade – A Argentina, dada asituaçãocrítica econômicae financeiraque enfrenta, se mostrou sensível a essa alternativa, embora não exista, até agora, nenhuma proposta oficial a respeito. Na quarta-feira, o secretá-
rio argentino de Comércio e RelaçõesEconômicas Internacionais,Martín Redrado, sugeriu,ante uma platéiade empresários, que o Mercosul deveria priorizar a ampliação das suas cotasde exportação junto à UE, em vez de insistir nas negociações deum acordo mais amplo, que contenha também a redução dos subsídios agrícolas.
"Não aceitamosessa alternativa",afirmou oembaixador brasileiro Clodoaldo Hugueney, principal negociador brasileiro em Madri, na Espanha, onde acontece hoje aamanhãaCúpulade Chefes de Estado da União Européia, AméricaLatina e Caribee ondetambémestão ocorrendoreuniões bilaterais de comercio entre a UE e
o Mercosul. "Seaceitássemosadotarumesquema de cotas,teríamosentãode incluir também produtos europeus industrializados como contrapartida". Paraoembaixador,o esquema de quotas tarifárias só podeser aceito como exceção. "A regra geral das negociaçõesé a liberalização do comércio". (AE)
EUA atrasam comércio livre,
O presidente Fernando Henrique Cardoso culpou os EstadosUnidos peloretrocesso emmatériade comércio abertono mundonos últimos anos. Eleadiantou que hoje,durante a Cúpula dos Chefes de Estado da América LatinaeEuropa, emMadri, voltará a atacar o unilateralismonorte-americano. "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura". Para o presidente, as mudanças promovidas pelo Congresso dos EUA no Trade PromotionAutority (TTA), também conhecido como "fasttrack", representamum
retrocesso.FHC afirmou que, apesar de ainda nãoter muitosdetalhes dasmudanças, elas mostram que o Congresso retirou ainda mais poderesdapresidência norteamericanaderealizar acordos comerciais. Fernando Henriquedisse que oproblema naAlca "não é o Brasil, mas sim os Estados Unidos". Segundo ele, o governo brasileiro continua disposto aacelerar asnegociaçõespara aformaçãodo bloco das Américas.
Vantagem –Ao comentar o impacto dasmedidas protecionistas norte-americanas
diz FHC
sobre as relações da União Européia com o Mercosul, FHC disse queos europeus deveriam aproveitar para tirar vantagem neste momento e fazer um acordo com o Mercosul.
O presidenteobservou, no entanto, que a onda protecionista nos EUA poderá afetar as relações comerciais intraregionais –por exemplo,entre os EUA e Europa. De acordo comFHC, aUnião Européiaestásentindo, pela primeiravez,o protecionismo norte-americano. "Sefor por esse caminho, émuito ruim para todos". (AE)
Carne brasileira não passa na Europa
menores, em troca de investimentos nos seus territórios, para garantira aprovaçãode suas propostas na CBI. Carvalho não confirma. "Sinceramente, não tenho essa informação e a gente apostana autonomiaesoberania dos países para tomar uma decisão que corresponda a seus interessese tambémaos interesses do planeta".
O ministrosabe queserá difícil aprovara proposta brasileira na reunião. "Temos de atingir três quartos dos votosdospaísespresentes. Estouindopessoalmente fazer umaarticulação comospaíses para atingir o quórum, embora sabendoque hádificuldades a serem vencidas".
A criaçãodosantuário no Atlântico Sul,um localonde a caça seria proibida, serviria paraprotegeras baleiasno caso de o Japão conseguir a liberação dacaça.Existemno mundo dois santuários para proteção das 12 espécies. Eles ficam no Oceano Índico e no Oceano Sul, na Antártica. Neste ano, também deve ser a sugestão apoiadapelaAustrália e Nova Zelândia de criação doSantuário de Baleias do Pacífico Sul. (AE)
Casa Branca não deve compensar barreiras
É improvável queo governo norte-americano ofereça compensação aos paísesafetadospelas tarifasimpostas pelosEstados Unidos àsimportações de aço e produtos agrícolas. A avaliação foi feita ontempor umaautoridade do Comércio dos EUA.
Ofuncionário –quepediu anonimato –defendeu apolítica comercial dos EUA, argumentando que o apoio à agricultura local é pequeno se comparado com o da Europa e Japão. Ontem, os EUA aplicaram uma sobretaxa adicional de 43,34% sobre as importações deaço laminados afriodo Brasil. A decisão é preliminar e refere-se a processo aberto em 2001. A decisão definitiva sai em setembro. (AE)
O governo brasileiro e o setor privado saem de Bruxelas com o dever de casa para fazer em matéria sanitáriacaso queiram conquistar o mercado europeu de carne suína. O Brasil recebeu um relatório desfavorável daUnião Européia depoisda visita de sua missão técnica a Santa Catarina, no mês passado.
O diretor-executivo da AssociaçãoBrasileira da IndústriaProdutora eExportadora
de CarneSuína (Abiceps), Claudio Martins,estevena quarta-feirana capital européia, onde obteve algumas informações gerais sobre o relatório da UE, por meio da Missão do Brasil junto às comunidades européias. O resultado oficial ainda não é conhecido. "Oimpasse queexiste éde harmonização das normas sanitárias, mas o Brasil precisaresponder tambémaalgumasexpectativas européias
caso tenha interesse de ser aceitocomo fornecedorna listade importadorespotenciaisda UE",explicauma fonte comunitária.
A visita da missão técnica daUE aoBrasil foiresultado davontade política do próprio governobrasileiro, que pressionou os europeus no anopassado paraacelerar o processo dereconhecimento veterinário. "Tentaremos trabalhar para encontrar
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
uma resposta rápida aos problemas apontados com relação à indústria e atuaremos em parceria com o Ministério da Agricultura para tentar umanova visita,quem sabe ainda no fim deste ano", disse Martins. "O mercado europeué importante parao Brasil,não tanto pelo volume de vendas, mas pelo aval de qualidade para conquistarmos outros mercados", concluiu. (AE)
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
380154000012002OC0002124/5/2002FRANCO DA ROCHAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090175000012002OC0006624/5/2002MOGI DAS CRUZESMATERIAL DE CONSTRUCAO
260106000012002OC0000624/5/2002SAO PAULOA LCO O L 090155000012002OC0001824/5/2002SÃO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090032000012002OC0009324/5/2002SOROC ABAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa
200161000012002OC0002620/5/2002AR AR AQUAR AMAT.DE ESCRIT.PAPEIS
Tecnologia reduz o preço de alimentos
Pesquisas da Embrapa elevaram a produtividade rural e geraram recuo médio anual de preços de 5,25% entre 1975 e 2000
Aspesquisas da Embrapa estão colaborando para aumentara produtividadeno setor agrícolanacionale reduzirospreços dacestabásica. Um estudo dos economistasJosé MendonçadeBarros eJuarez Alexandre Baldini Rizzieri, daUSP,apontadiminuiçãomédiaanual de 5,25% nos preçosdos alimentos entre os anos de 1975
e 2000, em razão da aplicação de novas tecnologiasna agricultura. O ganho de produtividade por hectare, no período, chega a 139% para o tomate e a 61% para a soja. Prioridades – Odesenvolvimentodas pesquisase a aplicação da biotecnologia é uma das prioridades da Embrapa,que estácompletando 29 anos de existência. "A bio-
Vendas do comércio têm desaceleração na quinzena
Depois do Diadas Mães, o movimento docomércio caiu, segundoos indicadores da Associação Comercial de São Paulo. As vendas a crédito recuaram 4,9% no períodoe asfeitasa vistamantiveram-se estáveis, com variação positiva de 0,1%. Alencar Burti, presidente da entidade, entende que a desaceleração é normalpara o período. Ele acredita emuma recuperação na segundaquinzena, por conta da proximidade da Copa do Mundo. Página 8
Emprego industrial tem primeira reação em um ano
O nível de emprego industrial no estado de São Paulo subiu 0,08% em abril ante março desteano.Foi aprimeira altadesdemaiode 2001, de acordo com a Fiesp. No ano, porém, a taxa continua negativa em 0,9%.
Porisso, adiretora doDepartamento dePesquisas da entidade, Clarice Messer, de-
Países da OCDE vão combater o protecionismo
Rejeitar o uso do protecionismo e respeitar as regras de comércio multilateral foram os compromissosassumidos ontem pelos 30 principais paísesindustrializados que integram a OCDE. Página 4
Santuário de baleias: proposta do Brasil tem novas adesões
Argentinae ÁfricadoSul deram apoioà propostabrasileira decriarumsantuário de baleias no Atlântico Sul. A proposta será levada à Comissão Baleeira Internacional ainda neste mês. Página 5
clarou não ver sinais de reversão de tendência. Serviços –No setorde serviços, o nível de emprego apresentou crescimento em 2000 em relação ao ano anterior. Segundo pesquisa divulgadaontempelo IBGE,aalta foi de 9,7%. Apesar disso, a remuneração média caiu 5,9% no período. Páginas 8 e 9
Brasil não aceita ampliação de cotas para itens agrícolas
A idéia da União Européia de ampliar ascotas para produtosagrícolasvindos do Mercosul, emvez dereduzir subsídios, nãoé aceitapelo Brasil. A discussão está sendo realizada em Madri. Página 5
tecnologia écapaz dedesenvolver maisdepressa osprodutos que o mercado quer", afirmao diretor-presidente da empresa, Alberto Duque Portugal.Entreos 8.600 funcionários da Embrapa, 2.100 são pesquisadores. Além da biotecnologia, a agricultura familiar é prioridade paraaempresaneste ano."As cidades que desen-
volveram a sua agricultura tiveram uma melhora significativa das condições de vida", ressalta AlbertoPortugal, citandoocasodo município pernambucano de Petrolina, quetem intensa atividade agrícola.O PIB da região cresceu 5,7% ao ano entre 1975 e 1996, enquanto o PIB estadual subiu só 2,5%. Ver matéria de Isaura Daniel na página 11
Santander fecha escritório em N. York
O grupo financeiroespanhol Santander anunciou ontemo fechamentodo seu escritório em Nova York. A decisão foi tomada em conseqüência do recente relatório de analistas baixandoa recomendação de compra dos papéisbrasileirosno Exterior. Osexecutivos doSantander, queontemse encontraram com opresidente Fernando HenriqueCardosoem Madri, reafirmaram a sua aposta "definitiva" no Brasil. Os C-Bonds, titulosda dí-
vida externa brasileira mais negociados no mercado internacional,fecharam emalta de1,32%, a 76,75%de seu valor deface. Eo riscoBrasil teve ligeira melhora, caindo para 906pontos-base, contra 922 da véspera. Página 7
Homem-Aranha chega com a previsão de negócios milionários
Tobey Maguire em ação, como o Homem-Aranha: boa história e ótimos efeitos especiais prendem o espectador
Chega nesta sexta-feira às telas doPaís ofilme H omem-Aranha, que vem precedido de estrondoso sucesso nos Estados Unidos, onde só no primeiro fim de semana de exibiçãoalcançou uma bilheteriade US$ 114 milhões. Aqui, além do faturamento do filme em si, mais de R$ 10 milhões de-
Empresas podem deduzir perda com fraude do IR
Empresasvítimas defurto ou desfalque tendem a abafar o caso e absorver o prejuízo, sem saber que dispõem de alternativa mais vantajosa. Tributaristas recomendam algumas providências, de mo-
do quesejapossíveldeduzir as perdas da base de cálculo doImposto de Renda eda ContribuiçãoSocial sobre o LucroLíquido. Aprincipalé o registro de boletim de ocorrência na polícia. Página 14
vemser conseguidos só com o licenciamento da marca Spiderman, sob a responsabilidade da empresa Exim. Dependendo do êxitodo filme,essa cifra pode subirainda mais.Entre os artigos que remetem ao Homem-Aranha, constam cadernos,brinquedos, figurinhas e biscoitos.
FMI dá mais prazo para a Argentina quitar US$ 130 mi
A Argentina recebeu ontem doFMI oprazo demais umano para pagarUS$ 130 milhões emobrigações com a instituição, informou o Ministério da Economia. A dívida vence no dia 22 . Página 4
O filme leva às telas o personagem criado por Stan Lee e Steve Ditko há 40 anos e quefoium dosmaiores sucessos da Marvel Comics. Mas mesmo quem não gosta de super-heróis ou de quadrinhos pode se divertir assistindo aofilme, um programão para os jovens e os adultos. Páginas 10 e 12
Dólar tem nova queda e Bolsa sobe pelo terceiro dia
Dianteda expectativa do mercadocom oespaçocriadoparaumapossível reduçãodojuro básicodaeconomia, odólar comercial fechouontem embaixade 1,56%, pelo terceiro dia seguido.E aBovespa, nosentido inverso,registrou valorização, também pela terceira vez consecutiva. O Ibovespa subiu 2,51%. Páginas 6 e 7
Maioria espera a manutenção da taxa de juros pelo BC
Pesquisa feitapelaGlobal Investmostraque amaioria dosprofissionais da área financeira acredita queo BC manterá a taxa de juro inalteradaneste trimestre.Masa reunião do Copom, nas próximas terça e quarta-feiras, está abrindo espaço para apostas numaredução dataxadaordem de 0,25 ponto percentual.Para alguns,a previsão de queda se fortalece a partir de junho. Página 6
FHC vai presidir organismo que promove democracia
O presidente Fernando Henrique Cardoso aceitou ontem o convite para presidir a Fundaçãopara as Relações Internacionais e Diálogo Exterior (Fride),a partirde janeiro. A instituição promove a democracia. Página 3
15 Feira paulista de supermercados tem início na próxima segunda-feira
Movimento do varejo piora depois do Dia das Mães
As consultas aos serviços de proteção ao crédito da Associação Comercial de São Paulo registraram desaceleração após o Dia das Mães na cidade de São Paulo. Isso indica que o movimento do varejo caiu, na comparação com o desempenho de igual período ano passado. Apesar disso,o presidenteda Associação,Alencar Burti, acredita que as vendas devemcomeçar asubirdevido à Copa do Mundo. Deacordo comos dadosdo Instituto de Economia Gastão Vidigal da entidade, as consultas ao ServiçoCentral de Proteção ao Crédito (SCPC) diminuíram4,9% naprimeira quinzena de maio, em relação ao mesmo intervalo de 2001. No UseCheque,houveleve
aumento de 0,1% no período. O presidente da Associação,Alencar Burti,destacou, no entanto, que esses resultados podem ser considerados "normais". "Houve umbom movimentodevendas atéo dia 12 de maio, em função das intensaspromoções dovarejo por conta do Dia das Mães, que é considerada a data mais importante parao comércio no primeiro semestre". Em maio frentea abril, houve aumento de 6,1% nas consultas ao SCPC, mas quedade3,2% noUseCheque. Para Burti, omovimentode maio é bom, quando comparado ao mês anterior, já que a quinzena destemêsteveum dia útil a menos. Rec uperaç ão – O empre-
sário também acreditana recuperação das vendas na segunda quinzena de maio, por conta da proximidade da Copado Mundo. Segundo ele, issopodepermitir queomês feche comum resultadomelhordoqueoda primeira quinzena.
Burti ressaltou, no entanto, que uma melhora mais significativa em junho depende da decisão do Copom de reduzir a taxabásica de juros,a Selic. "Desdeque umaeventualredução não venha a ser neutralizadapeloaumentoda alíquota do IOF", acrescentou.
O presidente da ACSP alertou, ainda, que todos os indicadores daeconomia revelam a necessidade de redução dos juros paraque a econo-
ANP: mais investigação de gasolina
AAgência NacionaldoPetróleo (ANP) e os Ministérios Públicos Estaduaisassinaram convênio para colaboração no combate às "máfias de combustíveis". A ANP vai garantir aos procuradores acesso a informações sobre empresasdo setor parainvestigações criminaissobre redes de adulteração.
Segundo aANP,7,3%da gasolina vendida no País, ou
OFF&
AGRALE
AAgrale entra oficialmente no segmento dos veículos comerciais semileves, a partir deste mês, com o início da comercialização do Furgovan, modelo nacional produzido na planta da montadora em Caxias do Sul, RS. A empresa pretende ocupar 5% do segmento até o fim de 2002 , o que representaria vendas de 350 unidades.
DINHEIRO
A ANEF, Associação Nacional das Financeiras das Montadoras, liberou R$ 2,5 bilhões para financiamento de veículos no primeiro quadrimestre de 2002. No ano deverão ser R$ 10 bilhões.
MAS UMA 1 Mais uma marca de veículos chega ao Brasil. Agora é a romena Aro, que terá seu utilitário es-
cerca de 150 milhões de litros por mês, está fora das especificações. Em São Paulo, o númerochegaa11,6%.As investigações sobre combustíveisforam intensificadas após o assassinato do promotormineiro FranciscoJosé Lins doRego Santos,que investigava uma rede de adulteração em Belo Horizonte (MG)."Já temossetepessoas presaspor adulteraçãodesde
fevereiro. Se considerarmos que,até oano passado, não havianinguém nacadeiapor este motivo, éum grande avanço", afirmou procurador-geral do estado do Rio, José Muiñoz Piñeiro Filho. O procuradordisseainda que háindícios daexistência de máfias em Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Pauloe Rio Grande do Sul. (AE)
AUTODATA
OFF& ON OFF&
portivo CL-244 montado em Manaus, AM, pela Cross Lander do Brasil.
MAIS UMA 2
O utilitário terá 70% do valor nacionalizados. O motor é o 2.8 fabricado pela International Engines, o mesmo que equipa o Land Rover Defender nacional, a transmissão éEaton e caixa de direção TRW. Os 30% restantes se devem ao chassi e carroçaria, importados da Romênia.
MAIS UMA 3
O CL-244 será lançado em agosto. A empresa pretende produzir, ainda este ano, também o picape CL-330, modelo full size com capacidade para transportar até 1300 kg de carga.
MAIS UMA 4
O investimento na operação de montagem em
Manaus começou há um ano. A Cross Lander é controlada pelo grupo brasileiro Samambaia e pelo americano Lacaro Auto, que investiram R$ 32 milhões no projeto. A planta, com capacidade inicial de produção de 800 unidades por ano, poderá fabricar até 3 mil, já a partir de 2003.
VILHENA Carlos Vilhena não trabalha mais na Kia Motors. O executivo, veterano no setor de importação de veículos, deixou a empresa no começo deste mês.
INDUSCAR A Induscar, Indústria e Comércio de Carroçarias, instalada em Botucatu, SP, comemora o crescimento de sua produção. Depois de arrendar os ativos da antiga Caio, no começo do ano passa-
SEM DISFARCE
do, a companhia triplicou a produção nos três primeiros meses deste ano. Montou 970 unidades. A encarroçadora pretende superar a produção de 4 mil unidades este ano – foram 2,7 mil em 2001.
MÁ HORA
A campanha de lançamento do novo Palio no mercado italiano tem como protagonista o campeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher e seu Ferrari de corrida.
RENAULT 1
A renovação do acordo automotivo do Brasilcom o México é aguardada com expectativa pela Renault. A empresa vê no mercado mexicano bons negócios para o recémlançado utilitário Master, produzido em São José dos Pinhais, PR.
A Citroën não esconde a ansiedade de ter um produto nacional concorrendo em segmento de maior participação no mercado interno. Tanto que, um ano antes de seu lançamento, antecipou, em entrevista coletiva, que o compacto será equipado com motor 1.6 16 v e custará de R$ 30 mil a R$ 35 mil. Sérgio Habib, presidente da Citroën do Brasil, contudo, descartou uma versão com motor 1.0, pelo menos na época de seu lançamento. Amontadora espera produzir 10 mil unidades do C3 em 2003, volume que será elevado para 15 mil em 2004. A quase totalidade para o mercado interno. Há duas semanas um C3, com placa de Porto Real, RJ, podia ser visto rodando na Zona Oeste de São Paulo, sem qualquer disfarce. Estacionado diante de uma grande livraria chamou a atenção de muitas pessoas, que elogiaram o design do futuro modelo nacional.
miapossaapresentar condições maisfavoráveisnosegundo semestre,permitindo uma expansão do PIB de pelo menos 2%.
Inadimplência – Emmaio frente a 2001, o número de registros no SCPC e no UseChequesubiu9,1%. Oscancelamentos aumentaram 5,3%, indicando umaleve altada inadimplência líquida. Frente a abril, porém, houve queda de 8,7% norecebimentos de novos registros.Nos cancelamentos, o recuo foi de 7%.
As falências decretadas apresentaram reduçãonas duas comparações, segundo a Associação.Emrelação a abril, a baixa chegou a 22,8%; ante o mesmo período do ano passado, ficou em 2,2%.
Ações de despejo diminuem 19% no centro de São Paulo
As ações de despejo por faltadepagamentona região central da cidade de São Paulo caíram 19,0% em abril. O volumede ações de 703,informou ontem a Hubert Imóveis, empresa que realiza a pesquisa no Fórum. Asações de procedimento ordinário (adenúncia vazia) diminuíram 12,9% e as renovatórias dealuguel tiveram baixa de 26,9% no período. Alegando problemas no sistema informatizado, o Fórumdivulgouapenas osdadosda região central. Ficaram de fora os bairros de Santana, Santo Amaro, Jabaquara, Lapa, SãoMiguel, Penha, itaquera, Tatuapé,Vila Prudente, Ipiranga e Pinheiros.
Novo presidente do Instituto de Siderurgia vê expansão de 5% em 2002
Apesar de a produção brasileira de aço bruto ter registrado uma queda de 1,7% no período janeiro aabril de 2002, em comparação a igual período do ano passado, o novo presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia(IBS) e presidenteda CompanhiaSiderúrgicade Tubarão(CST), JoséArmando de Figueiredo Campos,está otimista. Para ele, apesar de todos os problemas enfrentados pelo setor no País e no Exterior, a produção deverá crescer pelo menos 5% este ano. A indústria registrou produção de 9,3 milhões de toneladas no trimestre.
O executivo assumiu ontem a presidênciado IBSno lugar deMaria SilvaBastosMarques, ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, que pediu demissão.
Campos ponderouque um crescimento de 5% poderácompensar parte dasperdas com as exportações decorrentes das restriçõesexternas.O executivo alertou que o protecionismo internacionalestá crescendo. Além dos EUA, União Européia, México, Venezuela e Tailândia, citou casosmais recentescomo oda China, Chile,Canadáe Colômbia. Mas elenão acredita que isso comprometa o futuro do setor brasileiro.
conquistadoaté agorano mercado internacional.
Campos disse,porém, que o setor continua preocupado com a questão das importações, em razão dos desvios de comércio,provocados pelas medidasrestritivas adotadas porváriospaíses. Informou que as salvaguardas impostas pelos EUAaoaço,deverão causarno mercadomundial desvios da ordem de16 a 20 milhões de toneladas.
O executivo elogioutambém o trabalho do governo brasileiro nas negociações sobrecomercialização externa do aço.Eleacredita que as ações andamentoterãobons resultados para a obtenção de cotas maioresparaos semiacabados vendidos nos EUA.
José Armando Campos, da CST, assumiu ontem o lugar que foi de Maria Silvia Bastos, ex-CSN
E xp a ns ão –Apesar do protecionismo, osnúmeros do setor nacional do aço são positivos. As exportações siderúrgicas cresceram 40% no primeiro quadrimestre deste ano, emcomparaçãoaigual períodoem2001, ouseja,3,5 milhões de toneladas.
O novo presidente do IBS deixouclaroque oaçobrasileiro tem qualidade e competitividade internacional, devido aoprograma demodernizaçãodesenvolvido pelo setor. Como não poderia deixarde ser,assinalouqueé preciso garantir oavanço
Segundo informa o IBS esse resultado é explicado, basicamente, pelo aumento da capacidade de produção de semi-acabados naCosipa, Açominas e CSN, no ano passado. Além disso, é preciso levar em conta que as barreiras impostas pelos EUAe pela UniãoEuropéia, forampostas emprática,respectivamente, e, marçoe abril, não chegandoaindaaserem detectadas totalmente nas vendas externas desse período.
Sergio Leopoldo Rodrigues
Nível de emprego no setor de serviços cresce, mas salários caem
Osetor deserviços,responsável pelomaior contingentedetrabalhadores dentre as atividades produtivas, elevou sua base de empregados em 9,7% durante o ano 2000, em relaçãoa 1999.O aumento corresponde à criaçãode532,5 milpostosde trabalho. Apesar disso, as maisde 6milhões depessoas ocupadas no setor tiveram suaremuneração média(em salários mínimos) reduzida em5,9% noperíodo.Essas sãoalgumasconclusões da PesquisaAnual de Serviços divulgadaontempelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento, que abrange 766,3 mil empresas de serviços não-financeiros, mostra aindaqueareceita operacional líquida do setor aumentou 17,72% entre
1999e2000, passando asomar R$ 216,5 bilhões.
A atividade que apresentou maior crescimento de receita, de 26,3%, foi Correio e Telecomunicações.Ao mesmotempo foi a única que registrou redução no nível de emprego, de 0,5%. O ramo que teve a maior elevação no nívelde emprego foi informática (18,8%) Ototal desalários eremuneraçõespagos pelosetortotalizou R$ 43,2 bilhões no período pesquisado.
A pesquisa abrangeuos seguintes segmentos de serviços: alojamento e alimentação; transportes; correio e telecomunicações; informática; serviços imobiliários e de alugueldebens; serviços prestadosa empresas (vigilância, contabilidade etc.); e a categoria classificada como "outros", que inclui serviços
de rádio, televisão, agricultura,serviços culturaiserepresentantes comerciais. Informação – O IBGE destacou ainda o que chamou de setor "informacional", que abrange os serviços de telecomunicações, informática e informação(com empresas jornalísticas, de radiodifusão, cinema etc.).
Em 2000,esse segmento contabilizava receita de R$74,6bilhões, ouseja,32% do total dereceitas de serviços, apesar de empregar apenas 5,8% da mão-de-obra do setor (ou 350,7 mil pessoas ) e de ter apenas 24,6 mil empresas, 3,2% do total. Naquele ano,cada empresa do segmentoteve receitamédiade R$ 3,03 milhões, praticamentedez vezes osganhos médios dasdemais empresas de serviços. (AE/GN)
Nova lei: a Justiça pode antecipar suas decisões!
Carlos Celso Orcesi da Costa *
Uma das principais modificações da lei processual 9.494/97 foi a possibilidade da tutela antecipada, isto é, a possibilidade do juiz, quando presentes determinadas condições excepcionais, antecipar a prestação jurisdicional solicitada pela parte. Pois bem, a recentíssima Lei 10.444/2002 ampliou e de certo modo facilitou a concessão inicial da tutela, ao estabelecer as seguintes possi-
bilidades: exigir a prestação de caução de parte de quem a requer (para que não haja prejuízo a quem está obrigado a cumprir), permitir que o juiz imponha multa diária em caso de descumprimento; determinar medidas drásticas tais como busca e apreensão de pessoas, coisas e documentos, desfazimento de obras e outras. A nova Lei 10.444/2002 não obriga, por exemplo, a prestação de caução. Oreceio é que os juízes, por acomoda-
ção, exijam sempre acaução, que pode se tornar um obstáculo nalguns casos em que o requerente seja pessoa pobre e não tenha como oferecer a garantia. De todo modo a lei –que entra em vigor no próximo dia 8 de agosto de 2002 –representa um avanço. É típico instituto moderno, que adapta a Justiça às necessidades de um mundo dinâmico, a limitar de um lado o poder malutilizado de parte de alguns, de outro tornando eficaz o
acesso dos cidadãos à Justiça.
Carlos Celso Orcesi da Costa é superintendente jurídico da ACSP
LEINº 10.444, DE 7 DEMAIODE 2002
Altera a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
O presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º Os artigos da Lei nº
5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, a seguir mencionados, passam a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 273.
§ 3º A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, §§ 4º e 5º, e 461-A.
§ 6º A tutela antecipada também poderá ser concedida
quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso. § 7º Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado.” (NR)
(Obs.: A Lei 10.444/02 contém outros importantes artigos que serão comentados.)
Vantagens tributárias sobre os créditos
As empresas podem abater os juros pagos em empréstimos da base de cálculo do Imposto de Renda
Tomarempréstimos nãoé uma boa alternativa para pessoasou empresas,naatual conjuntura. Os juros andam muito elevados. Mas aquelas empresas que, ao enfrentarem dificuldades momentâneas,possam superá-lascom a obtenção de crédito, devem teratenção às vantagenstributáriasde quepodem usufruir. Empresas tributadas pelo regimede lucroreal podem abater os custos dos empréstimos que tomarem da basede cálculodoImposto de Renda.
"Os encargos dos empréstimos tomados pelas empresas sãolançados contabilmente como despesas financeiras peloregime decompetência (mesmo que ainda não tenham sido pagos), sendo de-
dutíveis da base de cálculo do ImpostodeRenda edaContribuiçãoSocial sobreo LucroLíquido (CSLL) ", dizo sócio-diretor da KPMG, Diogo Ruiz.
A regravale paraqualquer tipode empréstimo, mesmo aqueles tomadospara financiar estoques ou ativo fixo. Segundo Ruiz, não há limites para as deduções. Ou seja, se a empresa lucrou, em determinado ano, R$ 100, e desembolsou o mesmovalor com o pagamento de juros referentees a empréstimos, não terádepagar Impostode Renda.
Dequalquer forma,anorma da cautela ainda vale. Empresas comdificuldades de caixa sódevem contrairempréstimos depois de esgota-
das todas as possibilidades de saneamento. Para isso vale liquidar estoques encalhados e recusar vendas aprazo. "Antes de qualquerdecisão, é preciso analisar as causas que levaramaodesequilíbrio financeiro", diz odiretor do Instituto de Ec onom ia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo. "Seas receitas são menores do que as despesas, o empréstimo com certeza não vai resolver o problema". Caso contrário, um empréstimo pode dar fôlego à empresa. "O negócio precisa render
o suficiente para cobrir as despesas e, ainda,para pagar o empréstimo", explica Solimeo ao lembrar que normalmente as taxas cobradas no mercadosãoaltase acabam engolindo a rentabilidade da empresa. Fluxo –Na opinião do gerente da área de crédito do S e b ra e , Luiz Ricardo Grecco, uma análise minuciosa do fluxo de caixa pode dar ao empresário a dimensão do rombo. "O fluxo de caixa é otermômetro que vaiindicar anecessidade ounão de empréstimo ea quantidade dos recursos de que a empresa necessita". São muitas as linhas de crédito oferecidas pelos bancos privados e estatais. Umadas modalidades mais utilizadas pelas micro e pequenasempresas sãoaquelas oferecidas pela Caixa Econômica FederaleBanco doBrasil,dentro do Proger (Programade Geração deEmprego eRenda), que recebe incentivos do Governo Federal. Segundo o técnico do Sebrae, aproximadamente três mil empresas se valemdessa modalidade de crédito anualmente. Do ponto de vista tributário, a vantagem em utilizara linhaé a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Os juros são baseados na TJLP(juros delongo prazo) de 9,5% ao ano.
Linhas – Há outras linhas de crédito oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) especialmente para pequenas e médias empresasque queirammodernizar suas instalações ou promovera exportaçãodemercadorias e serviços.Sãoempréstimos a juros baixos cujos detalhes podemser conhecidos no sitedo banco na internet, no endereço www.bndes.org.br Já sobreos financiamentos paracapitalde giro háincidênciade IOF.Para obteros empréstimos oferecidospor bancos privados pagam-se taxas variáveis e juros deaté 6% ao mês.
Sílvia Pimentel
Deputados aprovam projeto de ei para crimes com computador
Umprojeto quedefineos crimespraticados comcomputador e estipula penas de ummêsa seisanosdedetenção para os infratores foi aprovado nestaquarta-feira pela Comissãode Constituição e Justiça da Câmara.
A maior punição caberá aos que cometerem crimes contraa União ea administração pública, quetêm sido alvos derackers. Oprojeto ainda precisa seraprovado em plenário edepois seguirá para apreciação do Senado.
O autor da proposta, deputado Luiz Piauhylino (PSDBPE), já pensa em agravar pena para crimes depedofilia na internet. Ele encomendou estudosparaverificara pena adequadaaessescasos, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. Sua preocupaçãoé evitar uma punição desproporcionalà legislação vigente e eleprometeapresentara novidade quando o projeto entrar em votação no plenário. “Pelaprimeira vez, oBrasil poderáterinstru-
mentosparapunir crimes praticados por meio de computador”, diz. Seu projeto fixa penas de multa e detenção de um mês a um ano para quem acessar bancos de dados sem permissão. Aspunições aumentam de acordo com a gravidade do crime. Quem destruir ou alterar senhas de acesso poderá ser preso durante seis meses a doisanos.A mesmapenalidade poderá ser aplicada a rackersqueclonarem cartões de crédito. (AE)
Mercado reage mal à Selic em 18,5%
Cotação do dólar sobe 1,77%, ajudada pelo aumento do risco do País e queda no C-Bond; Bovespa cai 2,62%
A manutençãodosjuros básicos da economia em 18,5% ao ano e a piora dos indicadores deriscodoBrasil mantiveram o dólar comercial pressionadoontem. Em sua quarta alta consecutiva a moeda americana subiu 1,77%, paraR$2,525na compra e R$ 2,527 na venda, as cotações mais altas desde o fim de novembro de 2001.
Apenas no mês demaio o dólar valorizou-se 6,98%, ampliando para 8,92%a alta acumulada no ano.
Segundo Hermann Miranda, diretor de Câmbio da corretora Liquidez, o dia foi tumultuadonomercado de câmbio, com significativa volatilidade.
Inflação – "O mercado não recebeu bem amanutenção dosjuros, principalmente porque deixou mais clara a preocupação do Banco Central coma trajetóriada inflação", afirmouMiranda. Para ele, adesastrosa situação da A rgentina eum ambiente mais tenso nos EUA também contribuem paramantero dólar em alta.
"Isso sem falar das pesquisas eleitorais, que continuam
influenciandoos negócios", acrescentou. A vantagem que a oposição vemapresentandona corridaeleitoralpreocupa os investidoresdo mercado financeiro.
C-Bondcai– O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, fechou em baixa de 0,66%, negociado a 75% do valor de face. A taxa de riscodo Paísmedida pelo J.P. Morgan subiu 1,8%, para 954 pontos-base.
ABolsade Valores deSão Paulo, Bovespa, não escapou do mau humor que predominou nomercadoontem.A frustração com a manuten-
ção da Selic determinou a tendência debaixa daBovespanoperíodo datarde.Embora a maioriados analistas apostasse namanutenção da Selic, a expectativa de um corteno jurobásico estava, emparte,incorporada aos preços das ações.
Bovespa – A correção do otimismo emrelação aosjurosfez a bolsa paulista cair 2,62%. No melhor momento do pregão deontem a Bovespa chegou a subir mais de 1%. O Ibovespa ficou em 12.367 ponto seogiro somou R$ 622,9 milhões.De acordo com o chefe da mesa de ações
de uma corretora paulista, o aumento do volume não deve ser comemorado porque foi fruto de um grandemovimento de venda. A Bovespa agora acumula perda de 5,4% no mês e de 8,9% no ano.
Comentários de que a isenção da cobrança deCPMF paraas bolsaspoderiamais umavez emperrar também afetaram o mercado. Aalta do dólar favoreceuo setor de celulose e papel, que têm boa parte das receitas em moeda estrangeira.
Destaques – As maiores altas do Ibovespa foram VotorantimCelulose ePapel PN (2,2%) eAracruz PNB (2,1%). As baixas maisexpressivas doíndice foram Cesp PN (-7,4%) e Embratel ON (-6,9%).
Continuaram ontemno mercado rumores de que a Bovespa pretende acabar com o pregão viva-voz, mantendo apenas osnegócios no sistema eletrônico. O presidente da Bovespa, RaymundoMagliano Filho,negou quea bolsatenha aintenção de fechar o viva-voz.
Rejane
Aguiar
Bolsa de NY ganha fôlego e sobe 0,52%
O mercadoamericano de ações fechoucom osprincipais índices em alta moderada,depois depassar amaior parte dopregãoem queda, influenciando os mercados europeus.
Arecuperação dosprincipais índices domercado aconteceuna últimameia horado pregão.O índice Dow Jones fechou em alta de 52,17 pontos (0,52%) e o Nasdaq encerroucom ganho de 9,27 pontos (0,56%).
Londres– Na Europa, as bolsasde Londrese Parisfecharam comperdas ontem.
O índice londrino FT-100 encerrouemquedade 0,87%, pelo terceira vez seguida.
Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em quedade72,91 pontos (1,66%). Operadores atribuíram o recuo às preocupações com telecomunicações e mídia,exacerbadas pelo nervosismo crescente em relação à violência no Oriente Médio e na Caxemira.
A classe média vai terde pouparpara teracessoa um financiamento habitacional. A nova política para o setor emestudo pelogovernotraz umadivisãoclara entreapolítica de interesse social e a de mercado. O documento que será encaminhado ao Ministério da Fazenda propõe mudançasna formadecorreção das prestações e a fixação, via emenda constitucional, de um porcentual mínimo da arrecadação de impostos que será destinado ao setor.
O presidente da Caixa Econômica Federal,ValderyAlbuquerque, destaca que a instituiçãonão financia mais 100% do valor da casa própria para as famílias com renda superior a10 salários mínimos. "O ideal é que se financie valores menorese no menor tempo possível."
As medidaslistadas nodocumento preliminarvãono sentidode eliminar discrepâncias entre as diversas formas dereajuste.Daía proposta de definir um indexador comum(numprimeiro momento o IGP-M e depois o IPCA),além da permissão paraa adoçãodejurosflutuantes. (AE)
A ContinentalAirlines, quinta maior empresa aérea dos Estados Unidos, acaba de incorporar à sua frotamais um jato da Embraer, modelo ERJ-145, de 50 lugares, no valor de US$ 18,9 milhões.
Aempresa aindatem areceber 124jatosdaEmbraer, negócio avaliado em US$ 2,3 bilhões. Dessetotal,104aeronaves sãodo novomodelo ERJ-145 XR,jato pressurizado para transporte regional.
As principaiscaracterísticas da versão XR estão no alto desempenho (voamaislonge) enosbaixos custosde operação.O preçounitário de cadamodelo XRé de US$ 20,9 milhões.
" O aumento da nossa frota dejatos nospossibilitará atender novos mercados e expandir osserviços deforma mais rápida e silenciosa para atenderasexpectativas de nossos passageiros", afirma o CEO da Continental Express, Jim Ream.
A empresa é a maior cliente da Embraer na venda de jatos com até50 lugares.No mercado norte-americano, a Embraerdetém 44,6%departicipação na venda desse tipo de aeronave.
De acordo com a Embraer, o contrato firmado com a Continental Express,nototal,é de345jatos, sendoque 245 unidades são firmes,ou seja, estão garantidas, e as outras 100 não são firmes - estão sujeitas a cancelamento.
Com aaquisição, aContinental Express passa a contar com 171 aeronaves, das quais 150 jatos.A empresaoferece vôosdomésticos einternacionais ao mercado norteamericano.
AEmbraer éoquarta maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo. Até dezembro de 2001, sua carteira de pedidos firmes montava US$ 10,7 bilhões.
Tsuli Narimatsu
Companhias
aéreas do Mercosul querem aliança
O presidente do Comitê Executivoda Aerolíneas Argentinas, Antonio Mata, informou, ontem, que os presidentes de importantes empresas aéreas doMercosul se reunirão, no início do mês de junho,paraformalizar uma aliança estratégica.
"Acredito quea Aerolíneas é a protagonista na criação de uma nova aliança que poderá ter como nome Alas Andinas. Já convidamos várias empresascomoLanChile, Varig, Pluna, Aeropostal", afirmou Mata.
A aliança ajudaria a reduzir os custos das empresas através da compraconjunta de combustível,seguros eoutros produtos. "Já estão falando de cruzamentos societários. Não descarto a participação no capitaldessas companhias, que inclusive já entraram em contato sobre o assunto", disse opresidente do Comitê.
A companhiaAerolíneas está fechandoum acordo com a empresa Continental Airlines para tráfego da América do Norte. (Reuters)
American Airlines ganha
vôos para Buenos Aires
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos outorgou àAmericanAirlines o direito de voar dos EUA à Argentina por dois anos.
A American espera começar a voarem novembrode DallasatéBuenosAires sete v ezesporsemana. AContinental Airlinesganhou aautorização para a rota, mas atrasou em um ano o início
Pão
de
do serviço. O Departamento de Transportes acabou então negandoa autorizaçãoda Continental.
Com as viagensganhando fôlego apósosataquesaos EUA,ogoverno decidiu recriararota. NegouàAmerican a autorização permanente, mas ofereceu em contrapartidauma concessãopor dois anos. (Reuters)
Marcus James deve garantir crescimento da Aurora
A Aurora, fabricante de vinhosdo Rio Grande doSul, pretende manter aliderança do mercado nacional investindona diversificação de produtosao longodo ano.A empresa detém 30% das vendasdabebidanoPaíse pretende fecharoano com 45 milhõesdelitrosde vinho produzidos. Em2001, foram 42milhõesde litroscomercializados.
O faturamento da Aurora deve chegar a R$ 108 milhões, contraosR$ 102milhõesdo anopassado.A marcaMarcus James é hojea mais vendida entre as oito linhas de vinhos da empresa.
AMarcusJames responde por 23% das vendas da Aurora. A bebidatem suas vendas concentradas nos supermercados. Em média, a garrafa de vinho tinto pode ser adquiridaporR$9, paraR$7aembalagem de vinho branco. Viade regra,a Auroravende 85% de seus produtos nas grandes redesdevarejodo País. "Aidéiaéseguirinvestindo na relaçãocusto benefícioparachamara atenção dos consumidores",afirma o diretor comercial da Aurora, Umberto Facchinei.
EUA –A marca foicriada em1982para atenderomercado americano. No Brasil, os vinhos com a denomina-
Boeing tem queda na venda de jatos de grande porte
ABoeing cortouoitojatos de grandeporte desua estimativa de produção para 2003, de acordocom o presidente-executivo da área de aviões comerciais da empresa, Alan Mulally.
A Boeing afirmou, no entanto, que aindaespera entregar entre 275 e 300 aviões no anoque vem graçasà alta dademanda pormodelos menores, após os atentados aos Estados Unidos.
O executivo considera preocupante a baixa demanda por aviões de grande porte. A Boeing éa maior fabricante de aviões comerciais do mundo e foi seriamente atingida pelos ataques de 11 de setembro. (Reuters)
Açúcar usa pagamento de contas para atrair clientes
O pagamentode contasno caixa énova arma dovarejo para aumentar o fluxo de pessoasnaslojase engordar receita. Ontem, o Grupo Pão de Açúcar anunciouadisponibilização do serviço em todas as lojas da rede.
Enquanto isso, concorrentes como Carrefour, WalMart,BomPreço eLojas Americanas corremcontra o tempopara implementaro sistema, também em parceria com o Banco do Brasil.
A primeira cadeia de supermercados a aderir à novidade foio supermercadoSendas, do Rio de Janeiro, há cerca de um ano. Em São Paulo, o Ba-
rateiro,pertencente aoGrupo Pão de Açúcar, saiu na frente, o que serviu como testeparaque arededecidisse estender o benefício também às bandeiras Extra, Pão de Açúcar e Eletro.
Barateiro – De acordo com o diretor financeiro do Pão de Açúcar, Aymar Giglio Junior, os caixas de todas as lojas Barateiro realizaram mais de 1,1 milhões depagamentosnos seismeses de funcionamento.A expectativadarede éde que até o final do ano o volume de transações gire em torno de 2 milhões ao mês.
A rede não informa sobre os ganhos desde que o serviço
ção Marcus James começarama ser vendidos somente em 1988. O desenvolvimento do projeto foi feito em parceria com a distribuidora americana Canandegua, que até hoje detém o direito de venda do produto nos EUA.
A Aurora é responsável pelas vendas noresto do mundo. "No início,o foco estava na exportação.Agora oobjetivoé estimularas vendasno mercado interno",diz Umberto Facchinei.
O própriotermoMarcus James foi escolhido para facilitar as vendas do vinho no Exterior. Marcus e James são, inclusive, os nomes dos dois filhos dosócio americanodo negócio com a Aurora. Dos 11 itens da linha, dois são produzidos no Uruguai, naunidade daAuroraem Montevidéu. "Aestratégiaé aproveitar as modalidades de uva encontradasnaquele país", explica Facchinei. Além da matéria-prima
uruguaia, a Aurora deve produzir variedadesda linha Marcus James na Argentina. Mesmo com aliderança nacional do mercado de vinhos, a empresa se recupera deum períododeendividamentocujo augefoiregistrado em 1995. Hoje, a estimativa do mercado é de que a empresatenhanegociadoo pagamento de R$ 40 milhões num prazo de 20 anos.
foi implementado mas garante que a estratégia traz um maiornúmero depessoasao supermercadoe estimula as compras por impulso.
Não é à toa que em todo o País redes de farmácia, lojas de eletrodomésticos, e supermercados adotaram o sistema, assimcomo casaslotéricas, Correios e cartórios.
Segundo o vice-presidente do Banco do Brasil, Antonio Luiz Rios, ainiciativa facilita a vidade cerca de50 milhões depessoasque nãotêmacessoàrede bancária.OBBtem 11 mil pontos de atendimentonestes moldes,forado banco, em todo o País. (TN)
Facchinei, da Aurora, comanda as vendas do Marcus James, vinho criado para exportação, também vendido no Brasil
Manoel de Brito/Digna Imagem
Isabela Barros
Dora Kramer
Ministro cobra revisão à inglesa
EmbaixadordoBrasil emLondresantesde assumira pasta doDesenvolvimento, oministro SérgioAmaral é maisum dosintegrantesdogoverno FernandoHenrique Cardoso a entrar no debate eleitoral, e o faz com a adição de um argumento novo às recorrentes cobranças governistas ao PT: ele acha que o partido continuará refém das desconfianças enquanto não fizer uma autocrítica real, profunda e consistente, a exemplo do processo por que passou o Partido Trabalhista britânico antes de tomar, pelo voto, o poder das mãos dos conservadores.
“QuandoTony Blairfoieleito, em1997,seu partidojá tinha feito o rompimento com o passado - tirando, por exemplo, do estatuto a defesa das nacionalizações -, já havia construído uma nova proposta com hegemonia interna e conseguido conquistar a sociedade para seu novo projeto político”, argumenta Sérgio Amaral, que ressalva o fato de não estar discutindo a legitimidade da alternância de poder nem o direito do PT a ela. “Isso é óbvio, pois inerente ao regime democrático.”
Na opinião dele, o PT já deveria ter dado o passo que chama de “reforma moral e intelectual”, para evitar justamente a exposição a cobranças cujo conteúdo, na visão do ministro,nadatêmde terrorismoeleitoral.Antes,guardam relação com o fato de o discurso do candidato contradizer muitospontosdaspropostas partidáriasaindaemvigor. “Se o partido tivesse aprovado um outro projeto que não o queestá emcirculação,daria parafalarem realmudança de propósitos.”
Essa inadequação entre as intenções e gestos, na opinião de Sérgio Amaral, resultaráemdoisproblemaspara oPT: de credibilidade, durante a campanha, e de governabilidade, casoLuizInácio LuladaSilvasejaeleito. “Nessahipótese,ele terá de decidir, já no governo, se fica com o que pensa o partido ou se opta por aquilo que é melhor para o País.”
Na concepção do ministro, esta é a questão que está por trás das dúvidas manifestadas por empresários brasileiros e investidores estrangeiros. “A ambigüidade se estabelece exatamente porque a reforma que deveria agora sustentar o discurso foi substituída pela construção de um modelo eleitorale transferidaparaestemomento decampanha”, argumenta.
Muito bem, mas considerando que o ministro é um correligionário doadversário doPT, nãoestaria elese intrometendo indevidamente em questões partidárias que não lhe dizem respeito?
Anteaindagação,oministro deimediatoampliaacobrança e considera imprescindível que todos os candidatos firmem um compromisso suprapartidário “com as regras que, no mundo global, nãoestão mais em discussão”. Na opinião dele, sem isso o debate torna-se falso, pois baseado em enunciados de interesse exclusivamente eleitoral e excessivamente vagos. “Por isso é que as propostas dos candidatos soam parecidas.”
Estado-cidadão
O deputado Hélio Luz, delegado e chefe da polícia no governo Marcello Alencar, no Rio, por motivos óbvios acompanha, esmiuçae discutetoda equalquer proposta relativa à segurança pública que surja no horizonte. Desta vez, apresenta-se para discordar da posição do ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, que prega a presença do Estado junto à sociedade como indutor da organização social e por conseqüência, da redução da violência pela via da prevenção.
Luz considera o discurso inteligente e bem construído. Não fosseum pequeno detalhe:“Essa filosofiadá resultado na Europa e nos Estados Unidos, onde o Estado se submete à sociedade. Aqui é ao contrário. O poder público formaum clubeprivêa serviçodesi próprio,oque odescredencia como agente desse tipo de ação.”
Na visão dele, antes de propor parceria com a sociedade, o Estado precisa “fazer o dever de casa”, estabelecer controles sobre suas instituições, gerar com isso confiança no cidadão e então tornar-se aptoao exercício de sua verdadeira função, que é a de prestar o melhor serviço.
“Sem que haja uma genuína identificação entre Estado e sociedade,nãoadiantaa meraaproximaçãofísicadasautoridades porque o distanciamento de fato entre um e outro continua o mesmo.” Com a agravante de que o prejuízo da falta de resultados aindaé socializado com a coletividade. “OEstado é devedore, portanto, enquantonão saldar essa dívida, não haverá política social que dê certo.”
Anticlímax
Se reaçãodo eleitoradoà chapaJosé Serra-RitaCamata forsemelhante aoentusiasmoeà convicçãotransmitidos pelos líderes do PSDB e do PMDB ao fazerem o anúncio da escolha ontem, não é pornada não, mas o departamento demarketingdanaçãotucana vaicortarumdobrado.Os porta-vozes da notícia, macambúzios, não conseguiam se entender nem arespeito dos motivos pelosquais a deputada ocupa a vaga de candidata a vice, além de ser mulher, é claro. Foi constrangedor.
Rita Camata é confirmada
como a vice de José Serra
O PMDB formalizou na tgarde de ontem o nome da deputada federal Rita Camata (ES) para ocupar a vaga de vice na chapa do presidenciável José Serra(PSDB). O nome dela ganhou força nas negociações da legenda durante todo o dia de ontem. "A aliança vemsendo consolidada. Achoquehojeéo atofinal desta consolidação.
A partir deagora, o PMDB estánasfileirasao lado do PSDB", disse MichelTemer , presidente nacional da legenda, após o anúncio.
Michel Temer rendeu "especiaishomenagens" aSimon e disseter conhecimentode sua"densidade"partidária.
"Recebemoscom agradoa indicação. Ela traz substância política euma imagemagradável", afirmou Pimenta da Veiga,coordenador dacampanha tucana.
Rita ganhoua disputacom o senadorPedro Simon(RS) porque o marketingda campanhade Serra avaliou que elatem maiorcapacidadede agregar eleitores.
Classificados
Novela – A definição do vice de Serra demorou meses e não ocorreu sem sobressaltos. Em março, o governador de Pernambuco, JarbasVasconcelos,erao nomemais cotado para a vaga.
O PMDB e Serra concordavam com a indicação. O problema foi colocadopelo próprio governador, quepreferiuconcorrer à reeleição no Estado.
Em meio ao vazio, diversos nomesforam cotadosnos mesesseguintes.No início destemês, osmaisfortes eramo dodeputado Henrique Eduardo Alves (RN) e do ex-prefeito deJoinvileLuiz Henrique.
A vaga estava praticamente fechada em tornode Alves, mas umareportagem darevista IstoÉ, dizendo que ele teria US$ 15 milhões não declarados no exterior, dinamitou as pretensões do deputado. Após isso, foram ventiladososnomes do presidente doSenado, RamezTebet (MS), de Camata e de Simon. A deputadacapixaba levoua melhor. (AE)
Beleza e produtividade em trabalho no Legislativo
No quarto mandatoe com importantesprojetos daárea sociale econômicanocurrículo, RitaCamata nãoésó uma parlamentar de extraordinária beleza. Contabiliza uma produtividade legislativa que poucos alcançaram.
Aos 41 anos, está no quarto mandato e já conseguiu transformar em lei16 projetosde suaautoria. Entreeles, a Lei Complementar82/95 (conhecidapor LeiCamata), que deu origem à Lei de Responsabilidade Fiscal, e alei que exige de empresas interessadas em participar de licitação para prestar serviços aos governos federal, estaduais e municipais a comprovação de que não utilizam mão-de-obra infantil.
Briguenta – O Estatuto da Criança e do Adolescente não foi iniciativa sua. Mas o substitutivo que se transformou nalei queprotege ascrianças e os adolescentes sim. E ela brigaparaque nadasejamodificado nele.
Em1999,Rita liderouum movimento no Ministério da Justiça para impedirque fosse aprovadano Congresso mudanças na maioridade penal.Venceu. Entresuasleis, há várias ligadas aos direitos da mulher, mas ela atua também em outras áreas.
Éco-autora,com olíder petista João Paulo e o deputado Aloysio NunesFerreira (PSDB-SP), do projeto que regulamenta ofinanciamen-
Lê CMC7 do CHEQUE
Consulta três bases de dados:
Consulta e preenche; Só preenche ou só consulta Emite cheques pré-datado
✔ Nº do CPF/CNPJ
✔ Nome do titular / Razão social
no dia
✔ Nome da mãe do titular
✔ Nº do título de eleitor
✔ Data de nascimento
✔ Endereço do telefone fornecido
to público decampanha política que tramitana Câmara dos Deputados. Outro projeto seu simplesmenteexpulsa do partidoo parlamentar que mudar de legenda. E se depender de um outroprojeto deRitaCamata, nuncamais haveráreeleição no País.
Debochada – No exame de propostasque tratam de questões femininas, como o direito ao aborto nos hospitais públicos em casos regulamentados por lei, a deputada enfrentou os lobbies da Igreja Católica e votou a favor desse direito.
No PMDB,elasempre combateuo grupomajoritário, a chamada ala governista do partido. Tanto é que disputou com Geddel Vieira Lima (BA) a última eleição para líder. Perdeu, porque Geddel tem o controle da bancada. Mas arrancou 20 votos.
Debochada, quando soube que ocandidato JoséSerra a queria para vice, e que no partido havia os que defendiam o seu nome,não resistiu.Apanhou o telefone e ligou para o líder. Quando Geddel atendeu, Rita disse: "Gel, que saudade". Até hoje,nas rodas de parlamentares,de vezem quandoalguém brincacom Geddel, chamando-o de "Gel",numa referênciaaotelefonema de Rita.
Noplenárioenas comissões ela costuma dar muito trabalho ao governo. (AE)
Empresa com sede em Sumaré - SP, procura empresas credenciadas no BNDS para fazer projeto técnico, e documentação a fim de capitar recursos p/ fabricação de Gerador de Energia, Auto Contínuo, em diversas potências p/ indústria e comércio, residência, fazendas, etc...
Obs: - Produto destinado aos países da Europa
Informações:
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Empresa com sede em Sumaré - SP, procura sócios, parceiros ou investidores p/ fabricação de Gerador de Energia, Auto Contínuo, em diversas potências p/indústria, comércio, residência, fazendas, etc...
A cúpula do PMDB ao anunciar ontem a indicação da deputada Rita Camata
Ed Ferreira/AE
Outra greve paralisa o centro de Buenos Aires
Inúmeraspasseatas de diversospontos deBuenosAires marcharamontem rumo à Plaza deMayo, em Buenos Aires, ondese concentraram milhares de manifestantes que estavam em greve desde o meio-dia.
Organizada pela CGT dissidente, do caminhoneiro Hugo Moyano, foi a primeira greve geral, de 12 horas,do governo de EduardoDuhalde. O trânsito na capital federal ficou congestionadoem função dos protestos. Os discursos dossindicalistas reivindicam aumentos salariais deacordo comainflaçãoe também o rompimento com o FundoMonetário Internacional.
O Instituto Nacional de Estatística da Argentina (Indec) informou que a produção industrial do país caiu 14,5% em abril, em comparação com o mesmo período do ano passado. Nos quatro primeirosmesesde 2002,aprodução industrialda Argentina caiu 16,7% em relação a igual período de 2001, agravandoaindamais asituação depenúria socialvividapelo país.
Em comparação com marçodesteano, aproduçãoindustrial da Argentina cresceu 3,5%emabril. Osdados divulgados ontem confirmam
a estimativa preliminar, divulgada pelo Indecna semana passada.
Acordo – Um pacto entre o governo argentinoe suas Províncias seráassinado nos próximos 10 dias, abrindo caminho paraumacordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), informou o presidente Eduardo Duhalde.
Duhalde disse que os 23 governadores das Províncias irão assinar o acordo com o governo federal. "Pequenas Províncias podemdar algumproblema,
mas não há nenhuma entre as importantes. Estas seguirão o acordo com oFMI", afirmou Duhalde.
Ogoverno, quenegocia com o FMI uma ajuda financeira para sair de sua pior crise econômica,comprometeu-se como organismoa conseguir queas Províncias reduzameste anoseusdéficits fiscais em 60por cento, para 2 bilhões de pesos (555 milhões de dólares). No entanto, quando o governo começou aexigir dos governadores que detalhassem as medidas concretas
SEMINÁRIO:“ANOVALEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS”
27 de maio de 2002 – Local: Blue Tree Towers Faria Lima Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.999 – São Paulo – SP FÓRUM DAS AMÉRICAS
Debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas ALei nº 10.303/01, que altera a Lei das Sociedades Anônimas, promoveu uma ampla modernização dos princípios da lei societária. Para enfrentar essas mudanças propomos uma intensa discussão sobre a reformulação e adaptação das companhias abertas frente a estas novas regras. São inúmeros os novos fenômenos em discussão: a visão da Comissão de Valores Mobiliários como órgão regulador; as repercussões e alterações nos direitos dos acionistas; a responsabilidade do auditor independente e a transparência das informações; a governança corporativa e a experiência brasileira; os reflexos para as companhias abertas. Em iniciativa conjunta, o Fórum das Américas, o Jurisul e Ochman Advogados Associados promoverão o debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas em seminário a ser realizado em São Paulo, no hotel Blue Tree Towers Faria Lima, no dia 27 de maio de 2002, cujo programa segue abaixo.
P R O G R A M A
9:00 – Abertura – Nelson Jobim – Ministro do Supremo Tribunal Federal 9:30 – Palestra I –“A visão da CVM como Órgão Regulador diante da Nova Lei das S.A.”
Emerson Kapaz – Deputado Federal; Relator do Projeto de Lei Nº 3.741/00 que altera a Lei das Sociedades Anônimas
Roberto Faldini – Diretor, Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, FIESP –Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; ex-Presidente CVM – Comissão de Valores Mobiliários
11:15 – Palestra II –“Repercussões e Alterações nos Direitos dos Acionistas” Alcides Tápias – ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; exPresidente, FEBRABAN
Renato Ochman – Advogado, Ochman Advogados Associados 14:00 – Palestra III –“A Responsabilidade do Auditor Independente e a Transparência das Informações”
Antoninho Marmo Trevisan – Trevisan Auditores
15:30 – Palestra IV –“A Governança Corporativa e a Experiência Brasileira”
Stephen Kanitz – Diretor-Presidente, Kanitz & Associados
Bengt Hallqvist – ex-Presidente, Instituto Brasileiro de Governança (a confirmar) Marcos Troyjo – Diretor de Integração, Fórum das Américas; Vice-Presidente para Assuntos Corporativos, Grupo Brasilinvest 16:45 – Palestra V –“Nova Lei e os Reflexos para as Companhias Abertas”
David Feffer – Presidente, Cia. Suzano de Papéis e Celulose
18:00 – Encerramento – Relatório Final
Mario Garnero – Presidente, Fórum das Américas Consulte o Programa Detalhado no Site: www.forumamericas.org.br
Inscrições e Informações forum@forumamericas.org.br
Tel: (11) 3819-1002 – Tel/Fax: (11) 3097-8743
ou Tel: (11) 3032-4133 – Fax: (11) 3813-7733
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George Bush busca apoio europeu para possível investida contra o Iraque
quetomariam para atingir este objetivo - que provavelmenteteriam queincluirum corte de funcionários públicos -,elesdisseramque não podiam cumprir o acordo. Após desembarcar ontem em Buenos Aires, após seu giropeloEuropa, Duhalde convocou uma reuniãoministerial na Casa Rosada para discutir, entre outros temas, os resultados de seus contatos. O ministro da Economía, Roberto Lavagna, esteveo ausente,já quese encontranos Estados Unidos, negociando com o FMI. (Reuters)
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, iniciou ontem uma viagem de uma semana pela Europa, em busca de apoio para a sua "luta contra o terrorismo". Em encontros nas cidades de Berlim, Paris,MoscoueRoma, Bush vai conversar com os lídereslocais sobreaextensão da ofensiva militaramericana contra o terrorismo, questãoquegerabastante divergência entre Estados Unidos e Europa. Os pontos divergentes entreamericamos eeuropeus são muitos. Vão desde a aplicação dapena demorte, passampelapossívelcriação de um tribunal criminal internacional, por tarifas de comércio, pelo Oriente Médio e vão até os planos dos Estados Unidosdeexpandir asua guerra contra o terrorismo ao Iraque.
Opontoalto davisitade Bush à Europa será a assinatura de um acordo entre Estados Unidos e Rússia, que prevêareduçãodeaté dois terços doarsenal militardos dois países. A li an ça –"Nossa aliança devepermanecerforte na guerra global contra o terrorismo",disseBush antesdeo avião do governo americano, o Força Aérea 1, partir ontem de Washington para Berlim. "Ainda quetenhamos tido algum sucessoinicial,países
Dois mortos e 19 feridos em atentado em Tel Aviv
Um atacante suicida detonou na noite de ontem explosivosque carregava em Rishon Letzion,suldeTel Aviv. Oatacantee pelo menos uma outra pessoa morreram, segundo apolícia. Foi o segundo ataque suicida a bomba na cidade em duas semanas.
O comandantepolicial na área, Yehuda Bachar, disse que uma pessoa morreu no local,masnão estavaclarose tratava-se do camicase. A tevêisraelensedivulgou que três pessoas foram mortas, incluindo o atacante.
O porta-voz dos serviços de resgate Yeruham Mandola disseque 19pessoasficaram feridas,duas gravemente,e foramlevadas parahospitais da região.
A Autoridade Palestina condenou o atentado suicida a bomba realizado em Rishon Letzion, que causoua morte docamicase ede duasoutras pessoas,classificando-o de "terrorista".
O atentado foi assumido pelas Brigadas dos Mártires deAlAqsa ligadasao Al-Fatah.
"A direçãopalestina recebeucom irritaçãoeindignação a notícia do atentado terroristacontra civis israelenses em Rishon Letzion", diz o comunicado.A direção palestina é compostapeloComitê Executivoda Organizaçãode LibertaçãodaPalestina (Ceolp) e pela Autoridade Palestina.
A direção palestina havia pedidonasegunda-feira aos
que prezam a liberdade como Alemanha, França, Rússia e Itália ainda estão sob a ameaça terrorista", explicou Bush. O presidente americano ficará até hoje em Berlim, e depois segue para a cidade de Moscou. Na próxima semana, elecomparece a umencontro da Otan (Organização do Tratado para o Atlântico Norte) na Itália. EmBerlim,mais de10mil policiais foram mobilizados para combater possíveis protestos contra a visita do presidente americano. Na terçafeira, mais de 10 mil pessoas protestaram pacificamente contra apolítica externados EstadosUnidos,nas ruasde Berlim.
Bush esperaconseguir mais apoio dos europeus à umapossível açãomilitar americana contra o Iraque. Embargo de armas –O Departamento deEstado americano renovou hoje o embargo armistício contra Cuba, Irã, Iraque, Coréiado Norte,Sudão e Síria,países considerados pelos Estados Unidos como "patrocinadores do terrorismo" .
Em nota publicada no Registro Federal, o Diário Oficial dos EUA, o subsecretário de Estado, RichardArmitage, oficializaa prorrogação dos embargos,alegando faltade cooperaçãodestespaíses na guerra contra o terror. (AE)
Premiê indiano alerta para guerra com o Paquistão
movimentos armados palestinos para não realizarem ataques contracivis emIsrael, nem mesmo em resposta "acrimes daocupação"contra civis palestinos.
Na ocasião, foi dito que "essas operações foram aproveitadaspelogovernode Israel para criar uma opinião públicaisraelense einternacional" contra o povo palestino.
Ataque – O Parlamento israelense aprovou ontem o programa de cortes emergenciais de gastos por 65 votosa favor, 26 contra e sete abstenções. Para entrar em vigor, aproposta ainda terá queseraprovada emoutras duas votações. Os 17 deputadosdo partido Shasque segunda-feira votaram contra o planonão participaramda nova votação.Em represália ao voto negativo, o primeiroministro deIsrael, ArielSharon tinha destituído cinco ministros do Shas.
Enquanto Sharoncuidava de questões domésticas,soldados israelenses limitaram a movimentação de palestinos entreasáreasnorte esul da Faixa de Gaza e realizaram uma busca por militantes em um vilarejo na Cisjordânia.
O Exército anunciou que bloqueou a principal via de ligação em Gaza em resposta a um ataquede morteiroa um assentamento judaico.
O líder da milícia Brigada deMártiresAl Aqsa, Mahmoud Titi, e dois outros militantes palestinos foram mortos no campo de refugiados Balata. (Reuters)
O primeiro-ministro da Índia,Atal BihariVajpayee, disse ontemaossoldados na fronteira da Caxemira para se prepararempara uma"batalha decisiva" contraos extremistas islâmicos apoiados pelo Paquistão. Vários civis e soldadosforammortos ao longo da fronteira com o Paquistão nos últimos cinco diasemtrocas dedisparosde artilharia que aumentaram as preocupações sobre uma possível guerra entre as duas potências nucleares. A marinha indiana enviou cinco naviosdeguerraparaa esquadra ocidental no Mar da Arábia, informou aagênciade notícias indiana Press Trust "Os navios de guerra foram enviados dada a presente situação para manter os interesses daÍndia," disse um porta-vozdo ministério da Defesa, segundo a Press Trust Entre os navios estão um contratorpedeiro, umafragatacarregada de mísseis e três corvetas. Paralisação – NaCaxemira,o comércio,asescolas eo transporte público paralisaram suas atividades em protesto contrao assassinatodo líder separatista islâmico Abdul Ghani Lone,ocorrido na terça-feira. Aparalisação, convocada pelo gruposeparatista Aliança Hurriyat, é também umprotesto àvisita na região do primeiro-ministroindiano. O governo do Paquistãodisseque gostaria de negociar com a Índia, mas defenderá o país contra qualquer agressão. (AE)
Manifestantes na Praça de Maio, durante o protesto realizado ontem no centro da capital argentina
Marcos Sanchez/Reuters
Para a preservação do meio ambiente
As leis e os costumes que estão levando as empresas a cuidar do lixo que produzem e da poluição que provocam nas cidades
Empresários de todosos portesdevem estaratentos à adequação àlegislação ambiental. Especialmente porque ela éesparsa e minuciosa. A preocupação maior deve ser daqueles que lidamcom elementos potencialmente poluentes, como agrotóxicos,câmara fria(queusa gásCFC)e açougues (que geram sugeira líquida),oucom recursos naturais renováveis, como xaxim e vassoura de piaçava.
Segundo o advogado especializado emdireito am-
Empresas devem acertar forma de uso de celular
Apesar das facilidades de comunicação proporcionadas pelatecnologia deaparelhos como BIP, pager, celular e laptops, os patrões devem se cuidar para evitar reclamações trabalhistas. A advogada
DeiseBotelho,do escritório
Oliveira Neves Advogados Associados, diz queao ceder essesaparelhos afuncionários, o empresáriodevedeixar bem claro se isso implicaráemjornada de sobreaviso ou não. A previsão desse regime de trabalho encontra-se noartigo 244daConsolidação das Leisdo Trabalho. "O sobreaviso implica em deixar o funcionário em alerta. Mesmoestandode folga,fica obrigado a atender os chamados da empresa. Para isso, recebe remuneração adicional de 1/3 de seu salário normal", dizDeise. Esse pagamento adicional incorpora-se ao salário e é considerado para todos os efeitos legais (13º salário, férias, contribuição previdenciária, FGTS etc) na rescisãode contrato.Aempresa deve fazer um termo de entrega e utilização do aparelho dizendo que,após oexpediente, não se utilizará do meio de comunicação. "Esse termoserve deprova naJustiça do Trabalho", diz a advogada. (CA)
biental Werner Grau Neto, do escritório Pinheiro Neto Advogados, essas empresas estão sujeitas a pagar a Taxa de Controle eFiscalização Ambiental (TCFA), que varia deacordocomseupotencial de poluição,o grau de utilizaçãoderecursos naturais e o faturamento. Essa taxaestásendo questionadanaJustiçae algumas empresas já conquistaram liminaressuspendendo o seu recolhimento. Elas têm outrasobrigações.Devem entregaratéo dia 31 de março de cada ano
um relatório das atividades exercidas no ano anterior. Precisamtambém obter um Certificado de Registro no Cadastro Técnico Federal das Atividades Po te nc ia lm ente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais do Ibama.
A legislação ambiental é esparsa e minuciosa. Quem desobedecê-la pode ser multado.
Werner Grau explica que qualquer empresa que capte água depoçoartesiano precisade licença doDepartamento de Águas e
Declarar o IRPJ ficou mais complicado
Empresastributadas pelo lucro real terão mais trabalho para declarar o Imposto de Renda este ano. O prazo para a entrega da declaração vence no dia 28 de junho. Aquelas quenãoapresentarem adeclaração ouentregarem com atraso estão sujeitas a pagar multa mínima de R$ 500. Na comparação com o ano passado, a declaração deste ano traz quatro quadros a mais paraserempreenchidos. "O Fisco está pedindo informações muito mais detalhadassobre asoperações realizadas, principalmente para facilitar o cruzamento de dados", diz o diretor da área tributáriadaTrevisan, Afonso Vilalba.
As empresasque optaram pelo Refis– programade refinanciamentode dívidas comtributosfederais– por exemplo, deverão redobrar a atenção na hora de preencher a declaração. Uma das novidadesé aobrigação deinformar, mês a mês, o valor da remuneração dos sócios. Comoabase decálculodo Refis é a receitaobtida no mês, os dados apresentados serãoutilizados pela Receita parachecarse asparcelasda dívidaforam pagascorretamente. "Se a empresa não informar ou colocar dados in-
compatíveis,corre oriscode ser excluída do programa", alerta o consultor.
O quadro de apuração do IRe daContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) também traz novidades.Esteano,oFisco exige dados sobre os lucros auferidos comsubsidiárias, controladase coligadasnoexterior. Até o ano passado, as empresas pagavamimposto sobrelucrosauferidos fora do País somente quando o dinheiro chegava ao Brasil.
Programa – O programa dadeclaração (DIPJ)já está disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).O mesmo programa pode ser utilizado para a prestação de contas das entidades filantrópicas e empresas tributadas pelo regime de lucro presumido ou real. O prazo para aentrega das entidades filantrópicas, no entanto, vence no dia 31 deste mês, quando também devem declararas inativaseasenquadradas no Simples.
As declarações podem ser enviadaspela Internet ou gravadas em disquetes, para entrega somente nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Sílvia Pimentel
Energia Elétrica (DAEE) e aquelas queusam soda cáustica, ou qualquer outro produto quepossa serusado no narcotráfico, também precisam obter licença do Ministério daJustiça.
R e sp o n sa b ilidade – Alguns exemplos daresponsabilidade dofornecedorestão na Lei nº 9972/00 e na Resolução nº 257/99 do Conselho Nacionaldo MeioAmbiente. A primeira obriga
lojas que comercializam produtos como pesticidas usados em plantações a carimbarem nanota fiscalde vendado consumidorarecomendação dedevolução daembalagemà loja.Isso evitarisco de contaminação.A segundaobriga ofabricante de baterias recarregáveis a recolherem seus produtos,quando descartados pelos consumidores.
Reciclagem – Embora não haja obrigatoriedade legal, muitos empresários estão se empenhando, voluntariamente, em implan-
falências & concordatas
tar programas de reciclagemde lixo produzido no âmbitode seus estabelecimentos. Oadvogado especializado em direito ambientalLuiz Carlos Aceti, de Espírito Santo do Pinhal, no interior de São Paulo, lembrauma decisão de um juiz de Manaus obrigando as empresas de refrigerantes a recolher as garrafas de plástico,dotipo PET, para evitar poluição emrios e inundações nas ruas da cidade.
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 21 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente: Collection Factoring Ltda. — Requerido: Civil Engenharia e Planejamento Ltda. — Av.Pedroso de Morais, 477— 14ª Vara Cível
Requerente: Vedatem Vedações Técnicas Mooca Ltda. — Requerido: Prodotti Laboratório Farmacêutico Ltda. — Av. João Dias, 1084 — 37ª Vara Cível
Requerente: Phase Comercial Elétrica — Requerida: Conduban Ind. e Com. de Condutores Elétricos Ltda. — Rua Ganges, 780 — 12ª Vara Cível
Requerente: Importadora de Frutas La Violetera Ltda. — Requerida: Mooca Market Ltda. – Rua Corumbaiba, 82 — 25ª Vara Cível
Requerente: Franguex Gêneros Alimentícios Ltda. — Requerido: Bulls Com. de Alimentos Ltda. — Alameda Santos, 1054 — 28ª Vara Cível
Requerente: Eldorado Com. de Ferro e Aço Ltda. — Requerido: Elusicon Eletro Mecânica Ltda. — Rua Augusto Piacentini, 598 – 01ª Vara Cível
Requerente: Carmosina Ind. de Produtos de Limpeza Ltda. — Requerida: Ebadel Empresa Brasileira de Aparas e Descartáveis Ltda. – RuaBernardo da Veiga, 16 — 33ª Vara Cível
Requerente: Moinho Romariz Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Ort Grãos Importadora e Exportadora Ltda. — Rua Prof. Eurípedes Simões de Paula, 95 — 35ª Vara Cível
Requerente: Moinho Romariz Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Convem Alimentos Ltda. — Rua Joaquim de Andrade, 243 – 24ª Vara Cível
Requerente: Moinho Romariz Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Bar e Lanches Degrau II Ltda. —Av. São João, 118 — 02ª Vara Cível
Requerente: Dunamis Com. Consultoria e Assessoria Ltda.— Requerido: Grafix Com. Comunicações e Design Ltda. – Rua do Carmo do Rio Verde, 2415º andar, conj. 53 — 18ª Vara Cível
Requerente: SAF Embalagens Ltda. — Requerido: Papisa Embala-
gens Ltda. — Rua Luar do Sertão, 575 — 07ª Vara Cível
Requerente: Indústria e Com. de Embalagens e Papéis Artivinco Ltda. — Requerido: Papisa Embalagens Ltda. — Rua Luar do Sertão, 575 — 07ª Vara Cível
Requerente: Indústria de Bebidas Pirassununga Ltda. — Requerida: Madileo Comercial de Bebidas Ltda. — Rua Vitalina Grassman, 145 — 09ª Vara Cível
Requerente: Frison Service Ltda.— Requerido: Millennium Veículos e Peças Ltda. — Av. dos Bandeirantes, 1729 — 02ª Vara Cível
Requerente: Helantêxtil Ind. e Com. de Tecidos Ltda. — Requerida: MKA Confecção Ltda. – Rua Júlio da Conceição, 766 — 32ª Vara Cível
Requerente: Climoar Comercial
Importadora e Serviços Ltda.— Requerido: Supermercado Ecomax Ltda. – Rua Dr. Joy Arruda, 40 — 24ª Vara Cível
Requerente: Marfesa Assistência Técnica Serviços e Comércio Ltda-ME — Requerido: Geocoms Comércio e Serviços Ltda-ME — Rua Amaro Leite, 200 — 37ª Vara Cível
Requerente: Madeireira Lano Ltda. — Requerido: Dauricio’s Com. de Móveis e Serviços Ltda. Avenida Fim de Semana, 401 — 13ª VaraCível
Requerente: Interest Factoring Ltda.
— Requerida: Don Carlos Confecções Comércio Ltda. — Av. Rangel Pestana, 2090 — 29ª Vara Cível
— Requerida: Guarasan Ind. e Com. de Esquadrias em Geral Ltda. — Av. Amador Bueno da Veiga, 2226 — 36ª Vara Cível
Requerente: Madeireira Lano Ltda.
— Requerida: Tec Forma Ind. e Comércio Móveis Ltda. — Rua do Manifesto, 1992 — 26ª Vara Cível
Requerente: Compel Distribuidora e Com. de Auto Peças Ltda.—
Nova lei: juiz pode impor multa em dinheiro!
A nova Lei 10.444 de 7 de maio de 2002 trouxe importantes modificações ao processo civil, que nosso Instituto Jurídico vem comentando. Uma interessante modificação de largo alcance representa a modificação do art. 287 do CPC, no que toca ao moderno instituto da tutela antecipada.
A tutela antecipada, o nome já está dizendo, é típico instituto moderno, que adapta a Justiça às necessidades de um mundo dinâmico, tornando eficaz e ime-
diata a aplicação da lei, em determinadas situações. A lei processual atribui ao juiz – quando o direito invocado pela parte se mostra bem fundamentado, quase incontroverso e haja risco na demora – a faculdade de pronunciar uma sentença em momento “antecipado” ao que normalmente seria. Todos sabem que o processo civil pressupõe acusação e defesa, ação, resposta e réplica, produção de provas (perícias, testemunhas, juntada de documentos), sen-
tença e recurso ao Tribunal, enfim, lento procedimento. Às vezes lento demais, noutras vezes isso é próprio do processo, ou seja, não há outro meio de se apurarem os fatos.
Pois bem, a tutela antecipada corrige essa distorção, permitindo que o juiz determine o cumprimento desteou daquele comando, por exemplo, mandando ao Hospital ou Plano de Saúde internar o paciente, mandando ao devedor entregar o carro que mantém sob sua
posse, até que a final se decida quem tem razão. Pois bem, o art. 287 do CPC continha a faculdade de o juiz determinar a “cominação de pena pecuniária” para o caso da parte ré descumprir a sentença. Agora a Lei 10.444 agregou um trecho final em que se declara o seguinte: “Descumprimento da sentença ou da decisão antecipatória de tutela”. Discutia-se antes da Lei 10.444 sobre se o juiz podia ou não antecipar a sanção da multa. O art. 84 do Có-
digo de Defesa do Consumidor permitia a fixação de multa nas ações do consumidor. Mesmo assim havia discussão. A atual modificação do art. 287 do CPC tem agora a vantagem de fazer cessar qualquer debate. Por isso, é uma importante novidade, ou seja, torna mais eficaz a própria decisão antecipatória, ao possibilitar que o juiz também ordene ao réu que cumpra a sua sentença, fixando multa para a hipótese de recusa.
Lei nº10.444/02 - ART. 287
“Art. 287. Se o autor pedir que seja imposta ao réu a abstenção da prática de algum ato, tolerar alguma atividade, prestar ato ou entregar coisa, poderá requerer cominação de pena pecuniária para o caso de descumprimento da sentença ou da decisão antecipatória de tutela (arts. 461, § 4o, e 461-A).” (NR)”.
Observação: A Lei nº 10.444 tem sido publicada por partes no Diário do Comércio, juntamente com os breves artigos que a comentam.
Catarina Anderáos
São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002
Posição da Facesp-ACSP
Não conter os gastos é uma irresponsabilidade
Os gastos públicos no Brasil nãotêmsido contidos.Aumentam deformasistemática, absorvendovolume crescente de recursos sem que a isso corresponda o aumento ou a melhora dos serviços à população.É umaquestãofundamental quenão temsido discutida pelos candidatos à Presidência daRepública, coma
agravante de que muitas das promessas feitas parecem indicar que se pretendeelevar aindamais asdespesas, oque significará mais impostos e menos crescimentoda economia. Os candidatos devem ter coragem de mostrar à sociedade a real situação das finanças públicas e as medidas necessárias para ajustá-las. Página 2
Dólar sobe 1,77% e a bolsa tem queda de 2,62%
Amanutenção dojurobásicoem 18,5%e a piora dos indicadores de risco do Brasil fizeramo dólar comercial avançar 1,77% para fechar a R$2,527 navenda, acotação mais alta desde novembro de 2001,acumulandouma elev açãode6,98% nomêse 8,92% no ano frente ao real.
Segundo Hermann Miranda, diretor de Câmbio da corretoraLiquidez, omercado
não recebeu bem a decisão do Copom, principalmente porque deixou mais clara a preocupação com a trajetória dainflação. OC-Bond,principal título da dívida externa, fechouembaixade 0,66%, e ataxaderiscodoPaísaumentou 1,8%, para954 pontos-base. A Bovespa acompanhouomauhumordos outros mercados e encerrou em queda de 2,62% Página 8
País deve voltar a crescer no 2º trimestre, prevê Ipea
OInstituto dePesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevê que a partir do segundo trimestre o PIB do País volte a crescer.Aestimativa équeo períodofecheem altade2% sobreamesma épocadoano passado. Mas as projeções são pessimistas paraos juros: a previsão é de que a Selic fique em17,5%no ano(contraos 17%anteriores).A inflação deveira 5,2%eodesemprego tende a piorar. Página 9
A morosidade da Justiça reduz a oferta de crédito
Estudo feito por economistasdo BNDESmostramatematicamentecomo osbancos emprestam menos sempre que ostribunais atrasam ojulgamento deprocessos outomamdecisões muito díspares. Motivo:aumenta a insegurança a respeito da possibilidade decobrança de inadimplentes. Página 13
FujiFilm também fatura com a área da saúde no Brasil
AFujiFilm tem6% da receitamundial atreladaaosetormédico. Muitopopular naáreadefilmes fotográficos, ganhou espaço no setor de saúde desde o uso do sistema digital em radiografias. A empresadestinou US$200 milpara umacampanhaque pretendeelevar asvendasdo segmento no Brasil. Página 10
BC mantém juro em 18,5% ao ano e decepciona o mercado
A decisão tomada ontem pelo Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, BC, de manter o juro básicoda economia em 18,5% ao ano, frustrou boa parte dos analistas, o comércioe aindústria. Mesmoque pequena, havia uma expectativa positiva de corte pelo menos simbólico, de 0,25 ponto porcentual da taxa. A piora do quadro econômico, sem uma contrapartida da política monetária, pode levar a um agravamento
do baixo consumo e a um crédito cadavez maisdifícil. O presidente da Associação Comercial,Alencar Burti, disse entender que existe uma preocupaçãodaequipe do Banco Central com o quadro nacional e internacional.
Mas o lado negativo, disse, é que a economia já está em desaceleração eamanutenção do juro sinaliza a perspectiva de mais turbulência pela frente e facilita a especulação, apontando para um segundo semestre de perplexidade.
"Havia condiçõesde oCopom diminuir ataxa já nesta reunião.Os jurosreaisatualmente estão muitoaltos, acimainclusive do anopassado", é aavaliação deCarlos Alberto Bifulco,presidente da seção paulista do Instituto Brasileiro dosExecutivos de Finanças, Ibef-SP. A Fiesp divulgou umanotaemque afirma ser a atual política monetária "excessivamente contracionista", o que provoca um altocusto sobrea produção e o emprego. Página 7
Rita Camata confirmada como vice de Serra
O trem da soja no chão
morreu. Última página
Greve geral na Argentina teve fraca repercussão
A greve geral que aconteceria ontem na Argentina, a primeiradesdea possede Duhalde, setransformou, na verdade, emuma manifestação na praça de Maio, no centrodeBuenos Aires.A central sindicalCGT dissidente, queconvocoua greve, não conseguiu repercussão. O protesto reuniu milhares de pessoas,mas sócomplicouo trânsito na capital. Página 4
Temperatura em São Paulo volta a subir no sábado
O tempo frio que chegou a São Paulo nesta semana não deve durar muito. Previsão da meteorologia apontaque,já no sábado, atemperatura começaa subir.A próxima semana deve ser mais quente e o inverno deste ano não será dos mais rigorosos. Última página
Depois de umlongo períodode negociações,o PMDB anunciou ontemonome da deputadaRitaCamata (ES) como candidata a vice-presidente da Repúblicana chapa do tucanoJoséSerrapara as eleiçõesde outubro.Combativa, Rita Camata, que está no quarto mandato e com vários projetos sociais e econômicos no currículo, tem umaalta produtividade legislativa. Umdos fatores que pesaram na decisãodeindicá-la éa questão do marketing. A imagem da deputada, que é muito bonita, éconsiderada"mais leve", o que contrasta com a imagem de "sisudez"do candidato tucano. Página 3
Vox Populi aponta 42% das intenções de voto para Lula
O Instituto Vox Populi divulgou ontem pesquisa nacionalque aponta amanutençãoem primeirolugar das intençõesde votopara o candidato do PT, Luiz Inácio LuladaSilva,com 42%. Em
relação à última pesquisa, JoséSerra,do PSDB, caiude 17%para 16%.AnthonyGarotinho, doPSB,recuoude 15%para 14%.JáCiro Gomes, do PPS, manteve os 12% anteriores. (AE)
Os detetives que combatem as fraudes e falsificações
A empresanorte-americanaKroll Associatesé umadas maiores do mundo em análise de fraudes empresariais. O di-
retor no Brasil, Vander Giordano, fala ao DC sobre como asempresaspodem identificar as fraudes. Página 12
Novo ataque suicida em Israel deixa dois mortos e 19 feridos Página 4 Embraer entrega mais um jato para a frota da Continental Airlines Página 11
Acordos fracassam e ainda há risco de greve de ônibus e metrô Última página
O trem que transportava 4 mil toneladas de soja para o Porto de Santos tomba na região da Serra do Mar. O maquinista
Ed Ferreira/AE
Sistema gerencia qualidade na empresa
A Visionnaire vai lançar em julho um software para acompanhar e medir o desempenho dos negócios de pequeno porte
A Visionnaire, empresa de desenvolvimento de softwares de Curitiba, capital do Paraná,vai lançarem julhoum programa de gerenciamento de qualidade direcionado às empresas depequeno emédio porte.
O programa, conhecido como Pacto ou de gerência de A cordo deNível deServiço (SLA), já é utilizado por companhias telefônicas eoutras empresasde grandeporte.O sistema consiste no acompanhamento de uma série de indicadores que medem ode-
sempenhoda empresa. No caso dasteles, oprograma ajuda a obter os resultados necessários à antecipação das metasestabelecidas pela AgênciaNacional deTelecomunicações(Anatel). AVisionnaire presta serviços para empresascomoa Telemar, Embratel, Ericsson, Siemens e o banco HSBC. Segundo informações da SageResearch, dosEstados Unidos, 41% dasempresas americanas prestes a renovar seus contratoscomfornecedorescitavamagarantia de
Livro vai ensinar como contratar deficientes
OInstitutoEthosde Empresase Responsabilidade Social, deSão Paulo,vai lançar amanhã ummanual para ensinarosempresáriosa incluir deficientesfísicos no quadro de funcionários.
O objetivo do livro é dar orientaçãoe fornecer sugestõesaosempresários mostrando como as empresas socialmente responsáveis podem apoiariniciativas que incluam o deficiente físico no mercado de trabalho.
Oprojeto foidesenvolvido em parceria com a redeSaci (Solidariedade,Apoio, Comunicação e Informação), da USP (Universidade de São Paulo), e patrocinado pela Petrobras, White Martins e Confederação das Unimeds do Estado de São Paulo.
Censo 2000– Os resultados do Censo 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgadosna semana passada, revelaram que há 24,5 milhões de brasileiros comalgumadeficiênciafísica oumental.Isso representa cerca de 14,5% da população doPaís. Onúmero cresceu quase dez vezes quando comparado ao resul-
tado do Censo de 1991. Segundo OdedGrajew, diretor–presidente do Instituto Ethos, esse é um dos motivos pelos quaisas empresasprecisam ter funcionários deficientes físicos. Parcerias com fornecedores, consumidores e governopodem contribuir nessa ação."Osempresários precisam aprender areconhera potencialidade das pessoas com deficiência. Para isso, podem desenvolver programas estruturadosde contratação, que permitam a promoção eodesenvolvimento desses profissionais", afirma Grajew. Pesquisa – Umestudo feito pelo InstitutoEthos sobre a percepção do consumidor brasileiro, no ano passado, informou que 43% dos entrevistados declararam que a contratação depessoascom deficiência estáem primeiro lugarentre as atitudes de prestígioqueos estimulariam a comprarmais produtos de determinada empresa e recomendá-laa amigos. "Contratando deficientes,as empresas podem ganhar o reconhecimento dos consumidores", diz Grajew. (CM)
cursos e seminários
Hoje
A artede encantaro cliente– Oobjetivo docurso é prepararosparticipantespara atuardeformamais consciente no atendimento ao público. Duração: oito horas,das 9h00às 18h00.A palestraacontece na quarta-feira(22).Local: Sescon(SindicatodasEmpresasdeServiçosContábeis), deSãoPaulo,naavenidaTiradentes, 960,Luz. Preço:R$ 150(empresas associadas) e R$ 300(não associadas). As inscrições devemser feitasatéhojepelotelefone (11)3328–4900.
Ciclo de capacitação emferramentaspara gerenciamento por categorias – O curso é destinado a gerentes, diretores, micro e pequenos empresários que pretendem aplicar na companhia a idéia de gerenciamento por categoria. Duração: oito horas, das 8h00 às 17h00. O curso acontece na terça-feira (21). Local: Associação ECR Brasil, avenidaDiógenesRibeirode Lima,2.872,7ºandar, Altoda Lapa, SãoPaulo. Preço: R$170 (associados) e R$ 220 (não-associados). As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3838-4520 ou pelo site www.ecrbrasil.com.br.
O Brasil está mudando e você? – O curso é destinado a profissionais que querem se informar sobre as mudanças que estão acontecendo no campo econômico e financeiro. Duração: a partir das 18h30. O seminário acontece na terça-feira (21). O especialista em carreiras Max Gehringer e o jornalista Carlos Alberto Sardenberg são os palestrantes do evento. Local: Memorialda AméricaLatina,avenidaAuro Soaresde Moura Andrade, 664, (próximo ao metrô Barra Funda). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no local.
qualidade dosserviços como item fundamentalnas negociações. As companhiasó fecham contrato com quem garante quevai prestar um bom serviço.
O Pacto é formatado deacordocom os indicadores de qualidade estabelecidos pelas empresas.
Companhias telefônicas brasileiras trabalham com o programa da Visionnaire
"Se uma administradora de cartão decrédito querterceirizar seu serviço de controle
de cartões, precisa identificar primeiro o nível de qualidade obtido no setor, para depois estabelecer asmetas para a empresa prestadora do serviço", explica Manoel Penna, diretor de produtosda Visionnaire.
Dados –A idéia vale, por exemplo, para empresas de tecnologia que querem medir a eficácia de alguns aplicativos no conjunto do banco de dados.
Da forma como é oferecido hoje, o Pacto atende apenas as empresas de grande porte, comumnúmero grande de dados aserem considerados na análisede qualidade.A versão adaptada aos médios empreendedores, prevista para julho, deverá ser oferecida a partir de R$ 50 mil. O valor inclui o desenvolvimento, implantação, suporte emanutenção do programa.
A primeira versão do Pacto foi lançadaem novembrodo ano passado.
OPactopermite aanálise
de qualidadede cadadepartamento da companhia.
"Mais de 60% das empresas de telecomunicações no Exteriorjá utilizam osprogramas de gestão de qualidade para monitorarseus negócios", afirma Penna.
A Visionnaire atua em duas áreas específicas de desenvolvimento de softwares: os projetoscriadosde acordocom as necessidadesde cada empresa e o tratamento de informações com os clientes.
O "Big Brother" das filas de espera
Como as filas não estão com os dias contados, saber o que acontece comquem está esperando ajuda a amenizar o problema. A empresa Specto, deFlorianópolis,em Santa Catarina, criou um sistema para monitorar, organizar e gerenciar o tempoda espera dos clientes de bancos e lojas. Comoo programa Big Brother Brasil , da Globo, o software fica de olho na fila. Segundo Leônidas Vieira Júnior, proprietário da Specto, com o monitoramento da espera, o comerciante consegue identificar os problemas do atendimento ao cliente. "Se um funcionárioestádemorando para resolver um tipo de serviço, pelo sistema da Specto, o empresário consegueverificaressa deficiência", afirma Júnior.
O programa da Specto é dividido em três partes: organização, monitoramento da fila ecruzamento dedados.Para organizar a espera, a empresa criou um sistema de senhas, que podem ser distribuídas por umfuncionário da loja ou porum serviço deautoatendimento, no qual o cliente retira a própria senha. Nas grandesempresas, comobancos que prestamvá-
Novas teses de planejamento tributário – O evento vaidiscutirasmais recentestesesdesenvolvidaspela equipetécnica daOliveira Nevessobre diversostributos e contribuições pagos pelas empresas. A palestraacontecenaquarta-feira (22). Local:Mission, avenida Paulista, nº 1.009, 5º andar. Preço: R$ 260. As inscrições devemserfeitasatéhoje pelos telefones 0800-143040 e 0800-143041 ou pelo e-mail telemarketing@mission.com.br.
SeminárioDatasul sobreASP eteoriadas restrições –Ocursoé direcionadoadiretores,gerentese executivos industriaisque tenham interesseem novas técnicas gerenciais. Duração: três horas, das 9h30 às 12h00. O curso acontece na quarta-feira (22). Local: HotelInter Continental,alameda Santos,1.123, Jardins. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800–7043442.
Relevantes questões nas atividades de empresas de telecomunicações, informática e energia elétrica fiscais e jurídicas – Oseminário é destinado a empreendedores e profissionais que querem saber mais informações sobre a gestãodas empresas de telecomunicação. Duração: doze horas, das 9h00 às 15h30. O semináriocomeça na quinta-feira (23)e termina na sexta-feira (24). Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184,Paraíso, São Paulo.Preço: R$1.600 (assinantes) e R$ 1.885 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas pelo telefone 0800–782755.
riostiposde serviço,recomenda-se que as senhassejam distribuídas por um funcionário. "O profissional faz a triagem e indica o local correto para oclienteser atendido",afirmaJúnior. Asenha serve para organizar a ordem de chegada do consumidor. O monitoramento da fila podeserfeito de diversos modos, depende da atividade da empresa. O sistema permite configurar um alarme quesoe e indiqueque um consumidor está esperandoum determinado tempo. Emgeral, osistema é configuradopara alertar os profissionais da empresa quandoum cliente estáa maisde30minutos aguardando atendimento.
Programa da empresa Specto monitora, organiza e gerencia o tempo de espera de bancos e lojas
Planejamento– O sistema emiteumrelatórioque permiteaos empresários se planejarem. "Se num determinado dia do mês, é identificado que a mais fila, a loja pode colocarmais funcionários para atender", diz Júnior. O cruzamento dedados também forneceinformações importantes para as estratégias de vendas das empresas. No caso de companhiasque têm lojas em todo o Brasil, é possível comparar a forma de atendimento das empresas,trocarinformações e padronizar a forma de atender o consumidor.
"Quando o consumidor retira a senha, o sistema emite uma informação para o computador de um funcionário informando o horário. Assim que osprazos deespera configurados vão vencendo, aparece uma mensagem no computador ou no celular do funcionário dizendo que a senha tal precisa ser atendida", afirma Júnior.
Classificados
Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC
Apenas R$ 36,00 cm/coluna* Maior cobertura pelo menor preço *válido para publicidade comercial
Preço – O pacote com o programa de gestão, ospainéis eletrônicospara informar o número dasenha e os emissores de senhas custa entre R$ 14 mil e R$ 30 mil. A Specto também tem programas básicos, que custam entre R$ 3 mil eR$ 5 mil. Esses sistemas não fazem o cru-
zamentode dadose sãopara empresas que não precisam trocar informações com toda umaredede lojas.Opainelé manual. Para chamar o próximo cliente,o funcionário tem de apertar um botão. A instalação do sistema dura cerca de três horas, se a empresa tiveros cabosde Internet. Para o programa mais completo, aSpectodáum curso de dois dias para o funcionárioresponsável pelo serviço. O operador do sistema básico precisa de cerca de três horas de treinamento. No Brasil, Caixa Econômica Federal,Correios, entre outros, estão trabalhando com o sistemada Specto. "O próximo passoéexportaro produto para Espanha e Estados Unidos", afirma Júnior.
Cláudia Marques
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Isabela Barros
Dia 22
Dia 23
"É necessário limpar o Judiciário"
O advogado Saulo Ramos, ex-consultor geral da República, diz que os tribunais estão abarrotados de casos repetidos e que o excesso de processos e recursos cria uma desordem jurídica que atrapalha o bom andamento do País. Um dos culpados por esse emaranhado é o governo, que recorre até a última instância para adiar o pagamento de causas perdidas.
Eliana G. Simonetti
Aos72 anosde idade,com meio século de experiência profissional, o advogado SauloRamos éuma dasfigurasmaisrespeitadas doPaís no meio doDireito. Embora estejaafastadodarotina dos tribunais, dedica-se a elaborar pareceres solicitados por advogados sobre questões constitucionais, contratuais, civis e criminais. Até o Tribunal de Justiça de São Paulo recorreua ele,poucotempo atrás, para conseguir suspender, no Supremo Tribunal Federal, uma emenda à constituição paulista que estabeleciaa eleição diretade seu presidente e de toda a mesa.
Suahistória devida éinteressante. Saulo Ramos começoua trabalhar como jornalista,na Tribuna de Santos Depois,foiredatordo telej ornal daTVPaulista,mais tarde vendidapara arede Globo.Formado emDireito, foitrabalhar notradicional escritório de VicenteRao, de quem acabou herdando a clientela.Mais:foi assessor j urídicode Jânio Quadros nos sete meses emque ele permaneceuna presidência da República.E foiconsultor geral da Repúblicano governo deJosé Sarney,seu amigo pessoal, nos anos 80.
Hoje, SauloRamos sonha com aaposentadoria.Chegou a fechar o escritório para desestimular consultas de colegas. Masmantémalguns clientes antigos, como o cantorecompositor Roberto Carlos e o Bradesco, maior banco privadodoPaís. Na sexta-feira, elefalou ao Diário do Comércio sobre Justiça e reformas legislativas necessárias ao progresso do Brasil, antes de embarcar para a Europa para assistir aos jogos da Copa do Mundo."Adoro futebol", explicou.
O SupremoTribunalFederal
O sistema brasileiro foi feitoporRui Barbosa,copiado do norte-americano. Nos Estados Unidos o chefe do Executivo indica o nome de um juristaparaocupar aSuprema Cortee oSenado aprova ou não a indicação. Desta forma, os dois poderes, Executivo e Legislativo, provêm a vaga do terceiropoder, o Judiciário. No Brasil, na época de Getúlio Vargas, o Supremo Tribunal Federal era completamente desmoralizado. O presidente modificava acórdãos do STF por decreto. Foi a partir de 1946que o tribunal tomou a forma, realmente,de cortesuprema doPaís. Mas um vício permaneceu. O presidente indica seusamigos, independentedesua competência.Sempre foiassim.Houve atéquemtentasse indicar um médico para o Supremo, o que deu um bafafádanado. Oresultado éque otribunal,que éumacorte
constitucional,tem, historicamente, pouquíssimosministros especializados em direito constitucional. E esta é uma área complicada, em que se exige muita erudição.
Gilmar Mendes, oadvogado geral da União cuja indicação para o STF foi aprovada pelo Senado na semana passada
A indicação de Gilmar Mendes provocoumuito barulho porque eleé defensor ferrenhodo governo. Não acho que eledeva ser criticado porisso, poisesta éexatamente suafunção, comoadvogado geral da União. Onde já se viu um advogado trair seucliente?A partir do momento em queum advogado aceitaa procuraçãoparacuidardos interessesdealguém, tem de defendê-lo a qualquer custo. O fato de Gilmar Mendes defender bemo governo sóprova queeleé umótimo advogado. Acho que será um juíz inteligente. Tem alguns defeitos, porque vem da Procuradoria Geral, e tem o tique de considerar tudo como crime.Mas estudounaAlemanha, tem fascínio pelo direito alemão. E, exceto no período do Nazismo, o direito alemão é muito interessante. Evoluiu muito, depois da Segunda Guerra Mundial,no quediz respeito ao controle da constitucionalidade,já queaAlemanha é uma federação ativa. O Brasilprecisa ter, no STF, alguém que saiba debater o controle da constitucionalidade, os temas que sãoda competência dasuprema corte do País.
O excesso de casosjulgados no STF OSupremo éumacorte constitucional. Deveria aterse apenas a questões maiores. Mas julga muita quinquilharia. Primeiro porque, antes, aceitava questionamentos sobretemas infraconstitucionais por recurso extraordinário,eestes casosainda abarrotam suas prateleiras. Visitar ogabinete deum ministro do STF é uma experiênciahorrorosa. Há processosnas estantes, nosarmários, nas mesas, nas cadeiras.Os ministros, hoje, por princípio,só aceitam recursos para decidir questões constitucionaismas,em casos excepcionais, ainda abrem as portas para resolver bobagens feitas por instânciasinferiores. Isso acontece porque o Brasil é um País muito grande, com enormes diferenças regionais. Os tribunais de Justiça,muitas vezes, decidemsobpressão. Uma mãepode perder a guarda do filho porque o pai é cabo eleitoral de alguém influente. O resultado éque o STFacaba sendocondescendente nos seuslimites técnicospara resolver,oureduzir
os efeitos de problemas estruturais do País.
Competência doSupremo
Sobem parao STFos processosque dizemrespeitoa tributosea atosdaautoridade pública deuma maneira geral. Esses casos também acabam seavolumando no tribunal porque ogoverno recorre até a última instância. Se não ganha acausa,pelo menos ganha tempo antes de ter de pagar o reclamante. Isso ocorre sobretudo nas matérias econômicas. Chegam a serprotocolados, numano, cerca de 80mil processos repetidos,sobre um mesmo imposto. Issoatrapalhaa evolução do Brasil. Existe um emaranhado de processos e isso temde serlimpo. Atualmente, uma das questões mais sensíveis emdebateno Supremoé adaaplicabilidade da lei dedefesa do consumidor aosserviços prestados pelas instituições financeiras. O ex-ministro da Justiça Aluísio NunesFerreira, defendia a idéia. Acontece que os bancos têm peculiaridades e énecessária umalei regulamentarpara tratarde suarelação com osclientes.Caso contrário, seeu devoao banco e acho que as taxas que me cobramestão muitoaltas, posso unir-me a uma associação que entre com uma reclamaçãonaJustiça.E pode aparecer um juizque resolva mudar ocontrato entreas partes, e arbitrar uma taxa de juro que lhepareça mais justa,comoos 12%aoanoque estão previstosna Constituição. Não haveria problema se o bancofosse uma entidade isolada do mundo, quepairasse sobre o País e tirasse o dinheiro dealgum lugaretéreo.Masnão éassim.Obanco não põedinheiro do próprio bolso nos empréstimos que faz a seus clientes. Ele trabalha com dinheiro que é depositado pela clientela.E na construçãodos juros somam-se muitosfatores que fogem ao controle dos banqueiros e não têm nada a ver com suavontade.Portanto, estaéuma questãoqueinteressa atodos oscidadãos e que pode prejudicar a economia do País como um todo. E, apesar disso, o processo está na fila de espera do Supremo, misturadocom outrosde muito menor importância.
O governo e os bancos
O governoFernando Henrique Cardoso começou com R$ 60 bilhões de dívida interna.Hojetem R$700bilhões. Quem banca esserombo é o sistema financeiro. Em vez de financiar a produção, os bancos financiam os gastos do governo. Éumadependência terrível quefaz com que os banqueiros ganhem muito dinheiroepor outroladopreju-
dica a economia do País de maneirageral.Mas éassimqueas coisas estão. Eapesar disso, o governo Fernando Henrique querpôremrisco asaúde do sistema financeiro nacional admitindo queos cidadãos usemo Códigodo Consumidor para reclamarcontraeles naJustiça.É maisumadasincongruências brasileiras.
Súmula vinculante
Dez anos atrás eufiz a propostade criaçãoda súmula vinculante, num congresso de magistrados em Fortaleza. A idéia fez sucesso e foi incluída na reforma do Judiciário, cujo projeto está parado no Senado. Com a súmula vinculante, todos os processos que tratam de um mesmo tema são julgadosuma única vez e a decisão tem de ser obedecida pelostribunaisinferiores. Com isso, o Judiciário ganhará agilidade. Hoje, quando oSupremo declaraa inconstitucionalidade de uma lei,os tribunaisinferiores não são obrigados a aplicara decisão em processos posteriores. Alguns juízes continuam aplicandocontra os cidadãosleis quejá foram declaradas inconstitucionais. E eles só conseguem chegar aoSupremo, ederrubar adecisão,setiveremdinheiro e tempo para aguardar o julgamento. É um sistema injusto e absurdo.
Reforma do Judiciário
A Reforma, cujo relator é o senador Bernardo Cabral, temrecebidomuitas sugestões de emendas. Primeiro porque tem muitos problemas de redação, o que faz a felicidade dos advogados eé um riscopara o País.E também porque preocupa-se com coisas miúdas em vez de focar as alterações em medidas que promovamde fato a democratizaçãodo sistema Judiciário. A reforma tem de serbempensada,não pode ser apressada nem preocupada demais com minúcias.
Controle do Judiciário
O debate em torno do controle doJudiciárionãoatrapalha o andamento do País. É umproblemaque pode ser resolvido sem pressa. Pela Constituição brasileira, os próprios tribunaisjulgam os juízesa eles subordinados porumquorum dedoisterços.Comohá amizadeseinteresses políticos no meio jurídico, dificilmente os juízes são condenados.NaF rança tentou-se criar um organismo externo, para controlar o Judiciário,masa experiêncianão deu certo. Há uma tradição pela qualos juízesdevem serjulgados por seus pares. Acho que a solução ideal para o Brasil seria acriaçãode um órgão nacional de controle, composto pormagistrados detodas as instâncias,indicados pelostribunais federais e estaduais.
CPMF
No Brasilo queé transitório fica para sempre. A CPMF é um bom exemplo. Era para ser uma contribuição provisória para resolver um problema passageiro decaixa do governo. Muitobem. Elafoi instituída em 1993 e foi con-
siderada inconstitucional no próprioexercício. Masninguém recebeu o dinheiro descontado das contas bancárias devolta. Agoraa CPMFestá aguardando votaçãocomo projeto de emenda às disposições transitórias da Constituição. E o governo Fernando Henrique pretende que ela seja estendida até 2004.
Medidas Provisórias Já usaram medida provisória até para regular o teor de iodo no sal e outras miudezas.É um absurdoporquea medidaprovisóriatem de obedecer aoscritérios deurgência erelevância.O Congressodeveria tomara si a responsabilidade de definir se otema écabível deser votado como medida provisória ou se deve ser transformado emprojeto de lei,para ser votado segundo os trâmites normais. Pelo menos assim se resolveria uma parte dos problemas do processo normativobrasileiro, quevemsendo muito mal conduzido. Atualmente, se o governo vai editar uma medida provisória, uma porção de gente se apresenta parapendurarumartigo no dispositivo, para aproveitar a oportunidade. Entãosaem medidas provisórias que tratamdeassuntos quenãotêm nadaaverum como outro, todos no mesmo texto. Éuma loucura que torna o ambiente legal brasileiro mais confuso.
Inconstitucionalidade
O governo edita medidas quesabeserem inconstitucionais. Eu mesmo já vi isso acontecer.Quando advertidosobre ainconstitucionalidade de um ato qualquer, o pessoal da área econômica do governo aparece com uns índicesterríveis, que mostram queno máximo20% doscidadãos recorrem à Justiça contra cobranças inconstitucionais. Os demaisaceitam tudo calados. Eos que vãoà Justiçatêm deaguardar até dez anos antes de obter algum resultado. Enquanto isso, os cofresdogoverno ficam abastecidos.
Advocacia da União Eu criei o embrião do que é
hojea AdvocaciaGeral da União quandoera consultor geral da República.Isso porque naquela época os interesses da União eramdefendidos por procuradores da Procuradoria Geral da República, cuja especialidade é o direito penal. Advogadosda Procuradoria da Fazenda não podiam atuarnos casostributários. A idéia, então, era criar umgrandeescritório, com profissionais de diferentes especialidades e experiência, captados no mercado através deconcurso público. Ocorrequepara atrairbons advogados,ou profissionais de qualquer categoria, ao serviçopúblico, éprecisooferecer bons salários.Sem verba, o queseviufoi acriaçãode uma banca deadvogados indicados, amigos de amigos de amigos,queatécuidam da burocracia mas perdem muitos processos na Justiça.
Campanha eleitoral
As campanhaspolíticas no Brasilsão umhorror. Asvésperas deeleições são épocas de muitas denúncias e muitos favorecimentos. Eu fui candidato adeputadoumavez. Queria participar da elaboraçãoda Constituiçãode1988. Quando entrei em campanha descobrique nãosirvo para serpolítico. Vi eouvicoisas inacreditáveis.Eacabei falando coisas que desagradaram muita gente. No final, tivepoucosvotos eresolvi nunca mais cair nessa cilada. Já estive no governo, e tive de lidar com a classe política, duasvezesna minha vida. Mas sempre fui consultor jurídico. Minha tarefaera cuidar de assuntos técnicos. Com Jânio Quadros eu cuidava da exportação de café, que respondia portrês quartosda balançabrasileira. Com Sarney tratei dos assuntosdaConsultoria Geral da República. Fiz projetosque foram votados no Congresso, mas meu papel não era o de tratar diretamente com deputados e senadores. Tenho amigos políticos, masacho o exercício da política muito desgastante.Até costumorecomendar aeles quemudem de ramo.
Saulo Ramos: meio século de atividade em tribunais e como consultor jurídico
Milton Michida/AE
A carga tributária bate novo recorde
Brasileiros pagam mais de 35% de tudo o que produzem ao governo. A os impostos crescem mais do que o PIB.
A carga tributária brasileira bateu novo recorde em 2001. O governorecolheu mais de 35% de toda a riqueza produzida no ano no País. Trocada em miúdos, esta informação significaquede cada cem reais produzidos, 35 foram para ogoverno. ForamarrecadadosR$ 42,05bilhõesa mais do que no ano anterior, o que representa um aumento de 11,62%. Os dados constamde umestudodetalhado feito pelo Instituto Brasileiro de PlanejamentoTributário, com sede no Paraná.
O que mais chama a atenção no estudo é a constatação de que o ICMS foi o tributo cuja arrecadaçãocresceu mais. Osresultadosobtidos como impostoestadualque incidesobreo comércioealgumasmodalidades deprestação de serviços surpreenderam os autores do estudo. Em 1986, o Imposto de Renda era o responsável pela maior fatia da arrecadação tributária, seguido doINSS e doICMS. A partirde 1990,o impostoestadual passou a liderar o ranking da tributação.
Indireto – "A distância do ICMSpara osoutrosimpostos está aumentandoe isso é muito ruim, pois trata-se de um tributo indireto que oneraa economiae a sociedade como umtodo", dizo tributarista Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Instituto Brasileirode Planejamento Tributário (IBPT)e daAssociação Brasileira de Defesa do Contribuinte.
Usar impostos indiretos e que têm incidência em cascata temsidoumapráticaco-
mum no Brasil. Como o governonão conseguefazer passar no Congresso as leis que cortariam seus custos e adequariam os gastos àsreceitas, precisarecorrer aformas rápidas e abrangentes de arrecadação. A CPMF, imposto sobre o cheque, éum exemplo desta conduta. O projeto de emenda constitucional que p re t e nd e prorrogá-la até 2004 aguarda votação no Congresso. Segundo o estudo do IBPT, em2000o governoarrecadou R$ 14,5 bilhões com a CPMF. No ano passado o valor saltou para R$ 17,2 bilhões.Oaumento, emdoze meses, foi de 18,23%. A justificativaparaqueo governo apele tão veementemente à CPMF: ela é fácil de arrecadar e difícil de sonegar.
O ICMS exerce função semelhante, dopontodevista da arrecadação, embora seja mais facilmentesonegável. A boa performance na arreca-
falências & concordatas
dação doICMS levaauma conclusão curiosa.
A guerra fiscal promovida por alguns estados, que reduzem a alíquota do imposto para atrair investimentos, não está provocando redução naarrecadação. "Aocontrário,está engordandoos cofres públicos, colocando em xeque a tese de que a prática é predatória aosEstados quea adotam",dizo tributarista. Segundoele, a guerrafiscal, em vez de prejudicar o governo, tem punido o comércio, que emgeral sofrerestrições ao crédito do imposto.
Desde 2000,as empresas perderam o direito de se creditar dos valoresrelativos ao ICMS nascontas deluz etelefone. Asindústriascompensam aperdaaproveitando os incentivos da guerra fiscal. Para ocomerciantenão há essa compensação.
Carga – O a u m en t o d es p ro po rcional da carga tributáriaem relação aoPIB desde 1986 éoutro dado preocupante constatado no estudo noIBPT. Enquantoo crescimento da carga fiscal foi433,76% noperíodo,o PIB cresceu apenas 236,88%.
"Isto demonstraque há uma voracidadedo governo em aumentar os impostos, mesmo queaeconomianão venha crescendona mesma proporção, o que espelha um arrocho fiscal permanente dos contribuintes",diz otri-
butarista paranaense. Bolso – O peso dos impostos nobolso doscontribuintes também foi analisadono estudo.Os dadosimpressionam: entre 1993 a 2001 houve um aumento de 237% da arrecadação per capita,o que mostra que a cada ano os brasileirosdeixamuma parcela maior dos seusrendimentos para o governo. Em 1993,cadabrasileiro pagou pouco mais de R$ 700 em impostos. Em 2000, este valor saltoupara R$ 2.127 passandopara R$2.361 no anopassado. "NoBrasil,as pessoas só não pagam imposto para respirar", diz o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo. Pagando muitos impostos, os brasileirostêm menosdinheiroparaconsumir. Com
isso, o mercado encolhe. As empresas, que já não têm um mercado deconsumo muito ávido, ainda têm de deixar de investirem tecnologia enovos produtos, porque entregamgrandeparte doqueganham àReceita. Asituação é maiscomplicada paraaspequenas empresas, responsáveis pela criação da maior parte dos empregos no Brasil,
porque elas não têm como fazer planejamento tributário, e acabam pagando mais impostos do que deveriam. Parao paísesseambiente também é prejudicial. Com ummercado produtorineficiente e sobrecarregado pelos impostos em cascata, o Brasil dispõede produtosque têm dificuldadede participarda concorrência no mercado internacional.Conclusão: as exportações nãodeslancham eo País nãoenriquece.Ao contrário, vem empobrecendo ano a ano. Há umprojeto dereforma tributáriaem tramitação no Congresso. Eleé muitotímido. Restringe-se à eliminação da cumulatividade do PIS e daCofins, contribuiçõessociais que engolem3,65%do faturamento das empresas.
Sílvia Pimentel
Como evitar prejuízos causados pelo uso indevido da Internet
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 16 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Richard Saigh Ind. e Comércio S/A — Requerida: Comercial Balaika Ltda.-ME — Av.Yervant Kissajikian, 2941 –05ª VaraCível
Requerente: La Pastina Importadora Exportadora Indústria Ltda.— Requerida: S. Brother Bar Restaurante Casa Shows Ltda. –Rua dos Pinheiros, 1275 — 10ª Vara Cível
Requerente: Richard Saigh Ind. e Comércio S/A — Requerido: Mercadinho Nova Bragança Ltda.-ME — Av.General Penha Brasil, 1304 — 30ª Vara Cível
Requerente: Radesco Mineração Ltda. — Requerida: Junimar Distribuidora de Água Ltda.ME — Rua Jovita, 230 — 04ª Vara Cível
Requerente: Centro Ótico Comercial Ltda. — Requerido: Adriano Pires de Morais-ME — Rua Antonio de Barros, 462 — 08ª Vara Cível
Requerente: Piqui Transportes Ltda.
— Requerida: Polo Tintas Ltda. —Av. Onze de Junho, 332 — 35ª VaraCível
Requerente: PiquiTransportes Ltda.
— Requerido: Asteen Cook do Brasil Ltda. — Rua Rubino de Oliveira, 352 — 38ª Vara Cível
Requerente: Fitafer Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: SNA Automotive Ltda. — Rua Marquês de Lajes, 738 — 30ª Vara Cível
Requerente: Ideal Centro de Formação Vigilantes e Aperfeiçoamento Seg. Pública — Requerida: Laser Segurança Empresarial Ltda. — Rua Tibério, 306 – 09ª Vara Cível
Requerente: Ideal Centro de Formação Vigilantes e Aperfeiçoamento Seg. Pública — Requerido: Gradcom Segurança Patrimonial S/C Ltda. — Rua Ambrósia do México, 216 — 20ª Vara Cível
Requerente: Ideal Centro de Formação Vigilantes e Aperfeiçoamento Seg. Pública — Requerido: Serviluz Segurança e Vigilância Ltda. — Rua Maria Carlota, 479 — 18ª Vara Cível
Requerente: GEM Alimentos e Bebidas Ltda.-EPP — Requerida: Casa da Helena Ltda.-ME — Rua Pedroso de Moraes, 1035 – 26ª Vara Cível
Requerente: Cesta Nobre de Alimentos Ltda. — Requerida: Setema Esquadrias de Alumínio Ltda. — Rua Madeira, 150 – 27ª Vara Cível
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Mini Mercado Irmãos Surita Ltda. — Pça. Antonio de Araújo, 07 — 29ª Vara Cível
Requerente: Cesta Nobre de Alimentos Ltda. — Requerida: Monace Engenharia Ltda. — Rua Antonio do Campo, 345 — 40ª VaraCível
Requerente: Cesta Nobre de Alimentos Ltda. — Requerida: CKL Telecomunicações S/A — Av. Brig. Luís Antônio, 580 - 3º andar — 31ª Vara Cível
Requerente:Triarte Comércio de Material Cerâmico Ltda.— Requerida: Printing Service e Serviços de Silk Screen Ltda. — Estrada do Congo, 520 — 06ª Vara Cível
Requerente: Comercial Elétrica Vedaluz Ltda. — Requerida: Mega Construtora e Incorporadora Ltda. — Rua Luiz Gottschak, 285 — 02ª Vara Cível
Requerente: Coloil Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Farcom Com. Imp. e Exportação Ltda. — Rua Boracéia, 63 — 33ª Vara Cível
Requerente: Helantêxtil Ind. e Comércio de Tecidos Ltda. — Requerido: Oxigênio Com. de Roupas – Rua Oriente, 49 — 20ª VaraCível
Requerente:Triton Comércio e Ind. de Óculos Ltda. — Requerido: Alicindo Pinheiro da Silva Ótica-ME —Av.Paulista, 1098 / Quiosque 87 Stand Center — 03ª Vara Cível
Requerente:World Center Com.
Importação e Exportação Ltda.
— Requerido: Shiroi Denki Ind. e Comércio Ltda. — Rua São Leopoldo, 372 - 376 — 25ª Vara Cível
Requerente: Sodexho Pass do Brasil Serviços e Comércio Ltda.— Requerido: Amapo Comércio e Serviços Gráficos Ltda. – Rua Cardeal Arco Verde, 1557 — 23ª Vara Cível
Requerente: Comercial e Importadora Jauense de Solda Ltda.— Requerida: Aero Mecânica Darma Ltda. – Rua Domingos Jorge, 92 — 08ª Vara Cível
O projeto de lei que define e pune os crimes cometidos na área da informática está prontopara ir à votação na Câmara dosDeputados mas não há previsão de prazo para isso. Enquanto a nova lei não sai,consultores eadvogados têm recomendadoaosempresários que tomem algumas providências para preservar suas empresas de problemas que têm sido frequentemente detectados. Advogados especialistas na área comercial ede informática recomendam empresários a elaboração de uma política de uso dos meios eletrônicos no âmbito da empresa ou de contratos de renúncia de confidencialidade que inibam o usoindevido da internet pelos funcionários.
Segundo o advogado Leonardo Leite, sócio do escritório paulista Demarest e Almeida Advogados, é muito comum que funcionários com acesso liberado àinternet enviem e-mails particulares,joguem, planejem viagens, busquem novos empregos, namorem em salas de bate-papo e até acessem sites pornográficosno períodode trabalho. "São práticasque desvirtuam as ferramentas de
agenda tributária
DIA 20
ICMS/SP – último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Abril / 2002 para empresas com as seguintes classificações de atividade econômica: 15431; 41009; 50300 a 50423, 52116 a 52795; 55212 a 55239, 55298; 60100 a 60224; 66117 a 66303, 67113 a 67202; 70106 a 70408, 71102 a 71404, 73105, 73202; 75116 a 75302; 80110 a 80950; 90000, 91111 a 91995, 92118 a 92134, 92312 a 92398, 92517 a 92622, 93017 a 93092; 95001; 99007 –.
IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPIapurado no 1º. decêndio de Maio / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”.
trabalho e reduzem a produtividade das empresas. Por issodeve-serestringir ousoda internet eexplicar aosfuncionários porque a providência está sendo tomada", diz. Sanções – Se o empresário escolher elaborar uma política deuso dosmeios eletrônicos,ela deveserdivulgadaa todos os funcionários, que devem assinar um documento concordando com as medidas. Assim,eles nãopoderãoreclamar,mais tarde,a violação de seudireito à privacidade. Outra opção é emitir um contratocom cláusulas de renúnciade confidencialidade aser assinado por todos os funcionários e arquivado na empresa.No documento devem constar as sanções aplicáveis aos desobedientes, que podem ir da advertência àdemissãopor justa causa.
Maio/4ª semana
DIA 21
ICMS/SP – SIMPLES PAULISTA – último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Abril/2002 pelos contribuintes enquadrados no Simples Paulista, na condição de Empresas de Pequeno Porte – EPP’s.
DIA 22
IRRF –Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 12 a 18.05.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.
DIA 23
IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apu-
O escritório De Rosa, Siqueirae AdvogadosAssociados já auxiliou cerca de dez clientesna implantação do termo de renúncia. Segundo os advogados do escritório, Roberto Mello e Cristiane Morata, adotando tal condutaaempresa, entreoutras coisas, fica protegida contra envio deinformaçõessigilosas para terceiros. Cada empresa adota medidas diferentes, de acordo com as suasnecessidades. Omais comum é bloquear o acesso a determinados sites,programas edestinatários de emails. Isso épossível coma instalaçãode programasespecialmente produzidos para o monitoramento eletrônico.Masos funcionários devem ser avisados de que estão sendo monitorados.
Catarina Anderáos
rado no 2º. decêndio de Maio / 2002, incidente sobre os produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00.
DIA 24
DCIDE COMBUSTÍVEIS –Entrega da Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e/ou Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/PASEP e COFINS (DCide-Combustíveis) referente a dedução efetuada no mês de Maio/2002.
Fonte
São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 18, 19 e 20 de maio de 2002
TENDÊNCIAS/SEMANA
Vulnerabilidade externa ainda é preocupação para os investidores
Apreocupaçãocom obalanço de pagamentosdo País e a capacidade de pagamento das dívidas externassão uma das preocupações dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil. Isso, em ano eleitoral, é umfator a mais paraa atitudedecautela quevemsendo adotada. No entanto, o economistaAntonioCorrêade Lacerdaafirma queo País tem
Desaquecimento deve ser considerado pelo BC, dizem analistas
A inflação acima da meta nãodeveser oúnico fatora ser consideradopelo Banco Centralnareunião doCopom,nestasemana,para estabeleceranova taxadojuro básico, advertem analistas. Segundo eles, o desaquecimento da economia precisa ser considerado e por isso defendem uma redução da Selic nemquese tratedeumcorte simbólico, de 0,25 ponto percentual. Para alguns, existiria espaçoaté paraumaqueda de meio ponto. Página 7
Distribuição de bebidas passará por reestruturação
Adecisãodo Cade,denão proibir adistribuição conj unta das marcas Skol, Antarctica e Brahma, da AmBev, deve modificar o mercado de distribuiçãode refrigerantes noBrasil. Osrepresentantes da Antarctica pedem a continuidade do sistema exclusiv o. Ainsatisfação do setor pode abrir espaço para a comercialização das marcas menores, chamadas regionais, se o novo formato adotadopelos distribuidoresfor a independente. Página 11
condições de financiarsua dívida, até porque existem boas perspectivasde entradade investimentos diretos. Nesta semana, o mercado financeiro deverá ficar atento, ainda, à reunião do Copom, que definirá a taxado juro básico da economia, a Selic, bem comoà divulgaçãode novas pesquisas eleitorais à Presidência da República. Página 7
Investimentos em energia impulsionam a indústria de base
Os investimentos no setor de infra-estrutura e indústria de basevêm crescendodesde 1995, quandoosaportesforam de US$ 1 bilhão, segundo a Abdib, entidade da área. Em 2001,os investimentos saltaram para US$ 18 bilhões eaprevisão, paraesteano,é de US$ 22 bilhões. Ossegmentos que estão atraindo maisrecursossãoos de energia elétrica, petróleo e gás.Já saneamento básico e telecomunicações ficaram em segundo plano. Página 4
Programa ajuda a organizar e a diminuir as filas
Um programadirigido ao comércio e aos bancos pode auxiliara reduzirosproblemas criados com as filas de espera.Por meiodele, olojista pode monitorar o que está acontecendoeverificar sea demora se deve ao mau atendimento. O programa, criadopela Spector,englobaum emissor de senhas para serem utilizadas pelos consumidores. Também emite relatório que permite ao empresário se planejar para os dias ou as horas de pico. Página 13
Bolsa paulista vive o pior momento de sua história
Há cerca de três anos a Bolsa de Valores de São Paulo entrou em inferno astral e vive atualmente o pior momento de seus 112anos de história. A cargatributária sobreas operações,a concorrênciade investimentos como a renda fixa, além do ritmo morno da economia, afastaram os investidoresdo mercadoacionário. Em 1997, no seu auge, a Bovespa movimentava aproximadamente R$1 bilhão por dia. Nos últimos meses, a média não ultrapassa R$ 500 milhões.
Até suaimportância,em comparaçãocom outrasbolsaslatinas, vemsendocontestada."Há trêsanos, diria quese sobrasse apenasuma bolsa na América Latina, seria a Bovespa. Hoje, diria que a mexicana está em vantagem", afirmou Alfredo Ploger, presidente da Associação Brasileira das Empresas de CapitalAberto (Abrasca), à repórter Rejane Aguiar E senãobastassemosproblemas tributários e conjunturais –como asincertezas típicas de ano eleitoral e a piora do
O Brasil começou a contar na moda internacional
Glória Kalil, empresária, escritora e consultora de moda, diz que o Brasil tem hoje, de fato,uma indústria de moda, que começa a
Botões ganham status de enfeite
Botões,ilhoses e rebites, que até algumtempo atrás eram apenas componentes que serviam parafechar roupas e calçados, estão ganhandofunçãode ornamento. A Eberle, líder de vendasdo segmento, com 60% a 65% do mercado, está desenvolvendo coleçõesque acompanham as tendências da moda. Neste ano, os ilhoses fabricados pela empresa deverão ser largamenteaplicados em couro,jeanse até malha comoelementos decorativos. A metada empresaécrescer 23% em 2002. Página 10 Mirelle
aparecerno cenáriointernacional. Em entrevista a Estela Canjerana , ela fala sobreos variadosaspectos ligados à moda. Página 12
Hotel do Arouche mistura tradição e novos serviços
O Hotel San Raphael proporciona aseus hóspedes umadasmais belasvistasdo Largo do Arouche, no centro da cidade. Também conhecido como Praça das Flores, o localfoirestaurado eémantido limpo e em ordem com a ajuda de moradores e comerciantes. Um dosgrandes colaboradores do projeto de revitalização é o próprio hotel, que, assim, alia sua história, que começana décadade 50, aos novos serviços que oferece aos clientes. Última página
risco Brasil, a bolsa ainda convive com a concorrência das bolsas internacionais, que têm programas específicospara ações deempresas estrangei-
Saulo Ramos: é preciso limpar as quinquilharias que abarrotam
Uma das figuras mais respeitadas nos meios ligados aoDireitono Brasil,oadvogado Saulo Ramos dedica-se atualmente aelaborarpareceres solicitadospor outros advogados sobre questões constitucionais, contratuais, civis ecriminais. Em entrevistaexclusivaà repórter Eliana Simonetti , o especialistaafirma queépreciso "limpar" o Judiciário. "OSupremo TribunalFe-
o Judiciário
deralé uma corteconstitucional edeveria ater-seapenas aquestões maiores, mas julga muitaquinquilharia", diz . Os tribunais, avalia Saulo Ramos, estão abarrotados de casos repetidos e o excesso de processos e recursos leva a uma desordem jurídica que prejudica o bom andamento dopróprio País.Eledefende a reforma doJudiciário, mas destaca queestatemde ser bem pensada. Página 15
Carga tributária superou 35% do PIB no ano passado
Estudofeito peloInstituto Brasileirode Planejamento Tributário mostrou quea carga tributária brasileira atingiu35,48% doProduto Interno Bruto em 2001. Isso significaque, decada R$100 produzidos,R$ 35forampara ogoverno. É umnovo recorde erepresentoucrescimento de11,62% emcomparação com 2000. Segundo oestudo, otributo cujaarrecadação maiscresceu noperíodo foi oICMS, seguido da Cofins e do IR. Página 16
Cuidados evitam prejuízos com o mau uso da Internet
Enquanto a lei que define e pune os crimes cometidos na área de informática continua no papel, as empresas devem elaborarpolíticas deusodos meioseletrônicos. Umadas medidas é restringir a utilização da internet pelos funcionários, mas isso deve ser feito de maneira clara,com explicações sobre a razão da providência, e a emissão de um contratocom cláusuladerenúncia deconfidencialidade,quedeverá serassinado por todos. Página 13
Ampliar o Simples, uma sugestão para o próximo governo
Oempresariado buscasaídas para a redução da pesada carga tributária queincide sobre as micro e pequenas empresas, liberando recursos para financiara produção. CarlosEduardo UchôaFagundes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), propõeque opróximo governo amplie os limites do Simples. Aessainiciativa, somaaexecução de umprograma sério de promoção e desoneração das exportações. Página 3
Glória Kalil: o problema da moda brasileira é não ter mercado interno
Beulke, gerente de marketing: ilhoses para enfeitar as novas coleções
Aporte em energia puxa setor de base
Negócios em geração elétrica e petróleo elevaram de US$ 1 bi para cerca de US$ 20 bilhões os investimentos no setor desde 95
Desde1995, osetorde infra-estrutura eindústriade base vem crescendosem parar no País. Naquele ano, os investimentosanuais do setor não passavam de US$ 1 bilhão, segundo dados da Associação Brasileirade Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib). Em 2001, apesar das crises que pipocaram de todos os lados, os aportes saltaram para US$ 18 milhões. Para esteano, a previsãoé chegar a US$ 22 bilhões, volume bastante próximo dos US$ 26 bilhõesque o Brasilprecisa aplicar anualmente nesse segmento, de acordo com estudo do Banco Mundial.
Coma expansão, foram criados, apenas em 2001, 20 milpostos detrabalho.Para esteano,a previsãodaAbdib é de abertura de 25 mil novas vagas, informou o vice-presidente da entidade, Ralph Lima Terra.
Mas ocrescimento nãofoi uniforme em toda aindústria. Os recursos se concentraramnos ramosdeenergia elétrica, petróleo e gás.
Receberam pouquíssimos investimentos os demais segmentos que compõemo setor: saneamento básico e meio-ambiente, transportes, telecomunicações ea indústria de base propriamente dita, istoé,máquinasparaa produção de papel e celulose, cimento, produtos siderúrgicos e petroquímicos.
S a lt o s –As empresas do segmentoconfirmama tendência. O Diáriodo Comércio foi ouvir quatro delas. Todas estão registrando crescimento de faturamento em 2002 – apesar do início de ano sem muita empolgação –, aumentode empregose deinvestimentos.
APromon Engenharia,do grupo Promon, por exemplo, esperadobrarseu faturamento. Em 2001, as receitas daempresa ficaramem R$ 130 milhões e a expectativapara este ano éalcançar R$ 300 milhões.
Segundo Gilson Krause, diretor executivo da empresa, aatuação nosegmento de petróleo – refino e produção
– deveráimpulsionar aperformance. No ano passado, o bomresultadofoifruto do crescimento do setor de energia e também dos negócios na área de petróleo.
O reflexo se fez sentirno númerode empregosdaempresaquedobrouem doze meses,passando de150para mais de 300 no último ano. A Promon também estátrabalhandonos projetos de quatro usinas termelétricas no País.
que atuamos, de maneira geral, vãoajudar a consolidar este crescimento. Há leilões previstos pelas agências regulatórias nos setoresde transmissão de energia e petróleo, o quepode significar novas encomendas de equipamentos e serviços".
A Promon
Engenharia, que tem projetos de termelétricas, espera dobrar o faturamento
Outra empresa que teve crescimento, embora menos vultoso, foia ABB, uma dasprincipais fornecedorasdeequipamentos para geradoras de energia no País.
As receitas dacompanhia aumentaram deR$ 1,6 bilhão, em 2000, para R$ 1,8 bilhão no ano passado.
Segundo o diretor de comunicação corporativa da empresa, RobertoHohl,o grupo continuaotimista este ano."Todos ossetoresem
AABB, quetem7 milfuncionáriosem oito unidades espalhadas pelo País, estimacontratar pelo menos mais800 para atuar nos negócios do setor de transmissãoe de manutenção industrial.
Ex po rta çõ es – Apaulista Brastubo, fabricante de tubos em aço e polietileno, que atua nasáreas desaneamento,petróleo, energia e fundações, viuseu faturamentode2001 crescer 50%, para R$ 150 milhões. A previsão é de crescimentoparecido para2002, chegando à marca dos R$ 240 milhões,estima odiretorcomercial dogrupo, Silvano Proietti.
Fraga defende metas de inflação
O presidente do Banco Central, ArmínioFraga, disse acreditar que "a sociedade não irá aceitar" o fim do sistema de metasde inflação.Para ele,o abandono dapolítica"seria um passo atrás do ponto de vista de credibilidade, de interesse e de compromisso". Fraga fez essas declarações na sexta-feira, no Rio durante seminário que comemoraos três anos doregime de metas de inflação no Brasil.
O executivo declarou ainda nãover sistemaparasubstituir o atual. Segundo o presidente do BC, um dos méritos da políticaé fugir"das tentações de curto prazo".
Vendas de carros usados recuam 25,8% no ano
As vendas de veículos usadosno estadode São Paulo caíram 25,8% nosprimeiros quatro meses do ano em relação ao mesmoperíodo do ano passado. Segundo a Associaçãodos Revendedores de VeículosAutomotores de São Paulo(Assovesp), foram comercializadas 190.206 unidades no período.
Emabril,as vendasalcançaram 48.072unidades, o equivalente aumaqueda de 0,45% na comparaçãocom março. Já em relação a abril de2001, a redução foide 21,6%.A explicação para a retração no primeiro quadri-
Algumas dasrazões daexpansãoforam, segundo o executivo, o bom desempenho do setortermoelétrico e o crescimento das exportações.Asvendas paraaAméricaLatina,por exemplo, cresceram 180%, chegando a 20miltoneladase este ano devem crescermais 75%,alcançando 35 mil toneladas de tubos de aço.
O grupo também está investindo numa fábricade tubos nos Estados Unidos. A novaunidade deveráentrar em operaçãonoinício de 2001.
Outra empresa do setor, a Dedini S/A Indústria de Base, dogrupo Dedini,jácumpriu suas metasno primeiro trimestre, quando faturou R$100 milhões. Aempresa querfecharo anocomnegócios daordem de R$400 milhões, o que vai representar o dobro do resultado de 2001.
A companhia – que atua em quatro áreas (sucro-alcooleira; alimentos e tratamento deefluentes industriais e domésticos; energia e equi-
conjuntural, não estrutural".
pamentos pesados para siderurgia, mineração e cimento) –estácrescendo em2002especialmenteno segmentode alimentos e aposta na expansão do setor sucro-alcooleiro, em função da recuperação dospreçosdo açúcaredoálcool."Nesteano vendemos duascervejarias completas para a Schincariol", diz o presidentedo grupoTarcísio Angelo Mascarim. Oresultadoé frutodosinvestimentosna empresa da ordemdeR$ 30 milhõesem aumento de produção, informatização, gestão empresarial e em novos produtos. "ADediniestá lançando a maior moenda do Brasil, uma máquina com capacidade para esmagar 750 toneladas decana porhora, ou o equivalente acarga de50 caminhõestrucadosde 15toneladas", diz Mascarim. Uma máquina dessa,que custa maisde R$1milhão, foinegociada neste ano com a Usina Alta Mogiana.
Teresinha Matos
Indústria de SP tem um dos piores níveis do País
Dem anda –O presidente do Banco Central afirmou também quea questãoda demanda é um elemento a ser consideradonasdecisões do Banco Central sobre a política monetária, mas ponderou que nãoé o"único". "Éassim que deve ser interpretado, nós olhamos todas as variáveis que impactam atrajetóriafutura da inflação para tomarmos nossas decisões", afirmou. Sobreo nível de atividade econômica,Fraga disse que, depois de ummovimento inicial de reação,a economia doméstica começa agora a dar sinais de "arrefecimento". "É muito cedo para prever o que vai acontecer no futuro e tenho sempre uma visão positiva sobre isto;o que posso dizer é que este fenômeno é
Núcleo xIPCA – Para o presidente doBC, não seria adequado adotar umíndice núcleo da inflação como referência para o sistema de metas no lugar do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), indicador usado comobase pelo governo.
A proposta de mudança foi feita pelo ex-diretor do BC SérgioWerlang, paravigorar a partir de junho. Fraga disse que considera aproposta interessante, mas que ainda não estámadura. "Não acredito que um índice núcleo mudaria o comportamentodo Banco Central".
mestreéamesma dada pelo setor automotivo para a queda nas vendas de veículos novos. O mercado foi muito bom na primeira metade de 2001, o queprejudica a comparação.
Preços mais baixos –A exemplo do que ocorreno mercado de veículos novos, a maior procura é por modelos usadoscompreços entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.
A Assovesp destacou ainda que o preço dos veículos usados caiu aproximadamente 0,09% de março para abril. Noacumulado doano, aredução alcança 0,17%. (AE)
Oexecutivo argumentou também queexistem vários núcleos calculados de formas diversas eque issopode confundir a vida do cidadão quantoaoqueentrae oque não entra no núcleo. (AE)
Aindústriapaulista registrou queda de8% na produção em março, frente ao mesmo período doano passado. O dado consta de pesquisa divulgada na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE). Foi a quarta baixa consecutiva do indicador nessabase decomparação. A queda também foi mais duas vezes superior à retração geraldaindústria no País no período, de 3,9%. São Paulo teveainda a terceira maior taxa de diminuiçãodeatividadeentre as12 regiões pesquisadas pelo IBGE. Apenas Pernambuco e Ceará tiveram baixas maiores,de14,6% e8,4%,respectivamente.
Outras sete regiõesapresentaramretração. Asmais acentuadas foram observa-
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
das em Minas Gerais (6,9%), Santa Catarina (5,6%), regiãoNordeste (5,5%)eEspírito Santo (4,8%).
A únicaindústria que não registrouqueda deprodução foi a do Rio deJaneiro.Ao contrário, o estado apurou forte aumento de 6,3%, beneficiado pelaexploração depetróleo e gás pela Petrobrás. No acumulado do primeiro trimestre do ano, o desempenho de São Paulo foi negativo em 3,9%. Nos últimos 12 meses,aquedaéde apenas 0,1%.
Os setores quemais prejudicaramo desempenhodo estado foram: material elétricoe de comunicações,com baixade 29,4%em relaçãoà março de 2001; material de transporte (16,2%) e metalúrgica (8,2%). (AE)
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:
Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
380116000012002OC0003227/05/2002AR AR AQUAR A-SP.GASOLINA
080279000012002OC0000927/05/2002ITAPECERICA DA SERRASUPRIMENTO DE INFORMATICA
380166000012002OC0000527/05/2002RIBEIRÃO PRETOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
180155000012002OC0007727/05/2002SAO JOSE DOS CAMPOS/SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS
090102000012002OC0005127/05/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA
090102000012002OC0005227/05/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090135000012002OC0000127/05/2002TAU BAT EEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa
180244000012002OC0002621/05/2002BA
E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA
DE INFORMATICA 380183000012002OC0000121/05/2002C AMPINASSUPRIMENTO DE INFORMATICA
200151000012002OC0005121/05/2002CAMPINAS S.P
DE INFORMATICA 180304000012002OC0003421/05/2002LINSSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090116000012002OC0001921/05/2002MARILIA - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090116000012002OC0002021/05/2002MARILIA - SPGENEROS ALIMENTICIOS
392101390552002OC0004921/05/2002O S A S COMAT.DE
Como evitar problemas com o consumidor
Cuidados que as empresas devem tomar para evitar reclamações injustas feitas com base no Código do Consumidor
Com base no Código de Defesado Consumidor,empresários, fornecedores e comerciantespodemse defenderdos consumidoresque tentam tirar vantagem até quando não têm razão.Esta nãoé umaprática comum, masnão custaprevenir. Segundo a advogada especializadaem direitodoconsumidor Eliane Fernandes Vieira, do escritório Fernandes Vieira, um fornecedor deve, antes demais nada, preocupar-se em conhecer o Código, cumpri-lo e exigir que o seu cliente também o obedeça.
"As contratações devem ser de igual para igual. Assim como oconsumidor querter o direito de trocar uma mercadoria com defeito de fabricação, o fornecedor quer receber o pagamento pelo produtoouserviço prestadono prazo combinado.O código prevê obrigações edeveres para os dois lados", diz Eliane Vieira.
Imagem – A advogada diz que o empresário,ao obedecer ao Código, preserva a imagem da empresa,mantém alta acompetitividadee contribui paraa melhoriada comunicação entre empresa e cliente. "Os direitos do consumidor merecem respeito e devem ser defendidos contra todo equalquer abuso ou violação. Mas, por justiça, não se há deatribuir aos fornecedores de produtos eserviços a habitual prática de irregularidades,como senasrelações de consumoeles fosssemsemprevioladores da lei".
volta à loja alegando defeito e exigindo um par novo. "Na verdade, oque aconteceufoi que opar de tênisse desgastou eo cliente quisbancar o esperto. Desgaste por uso não é defeito", diz.
Fornecedores e consumidores têm direitos e deveres definidos. É bom conhecê-los para não ter problemas.
A advogada conta deum caso de uma pessoa que comprou um par de tênis importado e, pouco antes de vencer o prazo de seis meses de direito à troca por defeito (no caso de importados), levou-o de
Mesmo não havendo obrigatoriedade definida em lei, é re com en dáv el que asempresas, de qualquerporte, tenham algum tipo de Serviço de Atendimentoao Consumidor (SAC). "A empresa deve ter pelo menos um funcionário treinado, que conheça bem oCódigode Defesa do Consumidor. É bom para manter clientes satisfeitos e serve para oesclarecimento de dúvidase oencaminhamento de reclamações".
Osprincipaispontos contidos no Código do Consumidoraos quaisosempresários devem estar atentos são
A função de vice-governadores e vice-prefeitos,
Entre tantas incertezassobre os nomes que comporão as chapas dos partidos, nas próximaseleições, comovicesdos candidatos apresidenteda República egovernador deEstado, éútil esclarecerquais sãoasatribuições legais dos vice. Pois bem, eles têm suas atribuições definidasna ConstituiçãoFederal (aratigo 79) enas constituições de cada Estado. Estão ali para substituir os titulares em caso deimpedimento. Substituem seu par quando ele sai do país ou quando adoece. Se suas relações com o titular forem boas, o vice pode até representar ogovernoem missões comerciais ou em encontros internacionais. Se não, ficará sem função a maior parte do tempo de mandato.E mesmoassim manterá a estrutura burocrática da vice-presidência.
Burocracia – No caso da vice-presidência da República, o gabinete conta com um chefe degabinete, um ajudante de ordem, um subchefe e sete assessorias que cuidam deorçamento, pessoale ser-
segundo a lei
viços gerais. A legislação não cuida muito dos vices, mas a história brasileira mostra que sua escolha tem importância. Eles ocuparam o posto principal, por morte oupor saída definitiva do titularpor outras razões, inúmerasvezes. Mais recentemente, José Sarney ocupouo lugardeTancredo Neves, mortologoapósa eleição. Itamar Franco permaneceusem qualquer função no governo até que FernandoCollor deMellofosse depostodocargo pelo Congresso. Então assumiuo comando do País.
O vice-presidenteMarco Maciel ocupou a presidência interinamente, substituindo o presidente Fernando Henrique Cardoso, 83 vezes, desde 1995. E fez42 viagens ao exterior. "Ele temuma importante missão, delegada pelo presidente,de articulação política", diz um de seus assessores.
Estratégia – Como candidato,o vicetem umaimportância estratégica vital para os partidos.Ele podepermitira
falências & concordatas
arregimentaçãode votos e contribuições financeiras em regiõesàsquais otitular da chapa tenha dificuldade de acesso. Num país com adiversidaderegional queháno Brasil,esta éumahabilidade que pode definir a vitória ou a derrota.Nomomento da campanhaeleitoral, portanto, o vice é uma figura importante. Depois, nem sempre.
O Código Eleitoral não trata das atribuições dos vices, dosseusdireitos edeveres. Mas há uma resolução recente, de 21 de fevereiro, que chamaa atenção.Eladetermina que, diferente de outros candidatos a cargos eletivos, osque concorrema vaga de vice-presidente oude vicegovernadornão são obrigados a abrir conta bancária para registrar o movimento financeiro de campanha.
"Service, noBrasil,éuma ocupação de alto risco. O vice tem de estar preparado para entrar em evidência aqualquermomento", dizoadvogado Saulo Ramos.
Eliana G. Simonetti
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 20 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente: Confecções Três Estrelas Ltda. – Requerido: Magazine Nebisco Ltda. – Av. Rangel Pestana, 2245 – 02ª Vara Cível
Requerente: Pedro Antonio Maziero – Requerido: Auto Posto Santo Amaro Ltda. – Av. Santo Amaro, 320 – 36ª Vara Cível
Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio –Requerido: Companhia Gráfica P. Sarcinelli – Rua Cesário Ramalho, 237 – 31ª Vara Cível
Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – –Requerida: Equipe Com. de Auto Peças e Acessórios Ltda. – Rua Fernão Dias, 353 – 20ª Vara Cível
Requerente:Pasquale Cataldo e Cia. Ltda. – Requerida: Ralph’s Car Center – Av. Dezenove de Janeiro, 308 – 23ª – Vara Cível
Requerente: Comercial Tie Limitada – Requerida: Companhia Gráfica P. Sarcinelli Ltda. –Rua Silveira da Mota, 52 – 31ª Vara Cível
Requerente: Comercial Eralan Ltda. – Requerida: D’alhomar Com. Importação e Exportação Ltda. – Rua Santa Rosa, 112 –Cj 73 – 38ª Vara Cível
Requerente: Piraci Oliveira Consultores Associados – Requerida: BR Trade Importação e Distribuição Ltda. – Av. Europa, 4087 – 12ª Vara Cível
Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Casa de Carne Léo Júnior Ltda. ME –Av.Yervant Kissijikian, 3085 –21ª Vara Cível
Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida:
os seguintes:
• Evitar vender produtos ou oferecer serviços que possam colocar em risco a vida, a saúdee asegurançade sua clientela.
•Oferecer informaçãosobreouso corretodosprodutos fornecidos esobre riscos que eleseventualmente possam apresentar.
•Garantirliberdade deescolha de produtos e serviços.
•Não fazer publicidade enganosa e abusiva.
•Permitir que o cliente se arrependa da compra e devolva a mercadoria num prazo de sete dias a partir da data do recebimento do produto adquirido por reembolso postal, telefone,internet,ou outro meio que se dê fora do estabelecimento comercial.
• Respeitaros prazosde atendimento a reclamações em relação a produtos ou serviços com defeitos.
Catarina Anderáos
Disque-denúncia
e cartilha para fogos de artifício
Para evitar novasvítimas de acidentes com fogos de artifício durante a Copa do Mundo, asfestas juninase as eleições, a Secretaria Nacional de Defesa Civil vai distribuir cartilhas que orientem sobre esses produtos. Planeja tambémlançar um disquedenúncia parareceber informações de fábricas clandestinas de fogos de artifício.
O consumidor deve fugir do comércio clandestino, comprar fogos somente em lojas autorizadas e exigir nota fiscal,recomenda a auditora fiscal daDelegaciaRegional do Trabalho de Minas Gerais, Júnia Maria de Almeida Barreto.Osfoguetes, populares no Brasil, são proibidos na maioria dos países.
Novanormatização– Especialistas começaram a discutir, nesta terça-feira, uma norma atualizada e única para todo o Paísque enquadre fabricação, transporte e armazenagem dosfogos deartifício eshows pirotécnicos. Hoje, o assunto é tratado pelo Regulamento de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército. No Distrito Federal há umalegislação específica sobre o tema.
Para ficar de olho na propaganda eleitoral
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo está oferecendo oserviço de denúnciaon-linepara queos internautasnoticiem casos de propagandaeleitoral irregular na capital. Constatada a ilegalidade, o candidato será notificado pararetirar apropaganda em 24 horas. A análisedos casosficará a cargo de uma coordenação defiscalizaçãoformada pelo corregedor eleitoral, Alvaro Lazzarini, epelo juízesFrancoCocuzza eLuiz Siqueira.
“É uma conclamação à cidadania”, disse Lazzarini. Postese viadutos – P ar a reclamar,basta acessarosite do TRE-SP eclicar no link “denúnciaon-line” ondevai aparecer um resumo das normas que regem a propaganda eleitoral.É proibidoqualquer anúncio antes de 6 de julho. Após estadata, há restrições para práticas como a colagem de cartazes em postes e viadutos.
Clicando na opção "denunciar”, apareceráumformulário paraser preenchido com o os dados da propaganda e a identificação do denunciante.Este últimoitem,
porém, não é obrigatório. Umnúmeroserá fornecido para que oeleitor possa acompanhar oprocesso pela internet.
Um oficialdeJustiça será enviado ao local. Constatada a irregularidade, o candidato e ou opartido serão notificados para retirar a propaganda em 24 horas.Terminado o prazo, o oficialirá novamente ao local paraver se ordem foicumprida. Cincoequipes farão esta fiscalização. Emcaso de descumprimento, o processo será enviado para o Ministério Público Eleitoral ou para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em caso de condenação, o candidato estará sujeito a multa de R$ 5.320 a R$ 53.205. Os excessos na propaganda também podemconfigurar abuso do podereconômico e deautoridade. Aprefeiturae o MP estadual poderão verificar eventual infração administrativa ou ambiental. Nointerior, a comunicação de propaganda ilegal pode ser feita ao juiz eleitoral. O sistema de denúncia não vale paraa propaganda deTVe rádio. (AE)
Empresa paga diferença na correção de balanço
Empreiteira Caracas Limitada – Rua Hugo Carotini, 389 – 04ª Vara Cível
Requerente: Manoel Cícero dos Santos – Requerido: Indústrias Madeirit S/A – Rua Cel. Xavier de Toledo, 264 - 12º andar –Sala 125 – 33ª Vara Cível
Requerente: Orient Relógios da Amazônia Ltda. – Requerida: Santanna Jóias Ltda. – Rua Benjamin Constant, 80 - 6º andar – 40ª – Vara Cível
Requerente: Maccaferri do Brasil Ltda. – Requerido: Mazza Ind. e Comércio Ltda. – Rua Coimbra, 95 – 15ª Vara Cível
Requerente: Metalúrgica Tata Ltda. –– Requerido: BSC Equipamentos de Segurança S/A –Av. Santa Marina, – 2148 – 39ª Vara Cível
Requerente: João Soares dos Santos – Requerida: Casa de Carnes Vila Aparecida dos Santos Baroni – Rua Alfredo –Ricci, 154 – Conj. Hab. José Bonifácio – 02ª Vara Cível
Aministrada Integração, Dayse Kinzo,dizquenãoé intenção do governo acabar com a alegria dos brasileiros nosfestejos juninos ouda Copa. Masquer quea população perceba o risco que corre com o uso e a produção de fogosde artifício.A maioria dos acidentes ocorre no ambientedoméstico ecom crianças. Mas, em 1998, a explosão de um galpão de fabricação clandestina matou 64 pessoas em Santo Antônio de Jesus (BA). Em Santo Antônio do Monte (MG), o segundo pólo mundial de produção de artefatos pirotécnicos, morreram31 pessoasdesde 1995. Noprimeiro trimestre deste ano, a região fabricou 330 toneladasde pólvorapara a produção de fogos. (AE)
O Supremo Tribunal Federal considerou válidaa Lei nº 8.200/91 que parcelou correção monetária de imposto de empresas, concedendoRecurso Extraordinário movido pela União contra a empresaConstruservice Construção e Serviços de Engenharia Ltda. Aquestãogira em torno do parcelamento da correção monetária relativa a 1990, correspondente à diferençaentrea variaçãodoÍndicedePreços ao Consumidor (IPC) e a variação do Bônus do Tesouro Nacional (BTN) Fiscal.
O consultor jurídico tributárioe sócioda KPMG,Diogo Ruiz, explica que a legislação contábil e fiscal, na época, determinava que as empresas corrigissem monetariamente as contas patrimoniais do balanço. O resultado dessa correção era tratado como despesa, se o saldo fosse devedor, ou receita, se credor. E para os casos de saldo devedor, especificamentedo ano de 1990, essa correçãoera determinada pelo BTN Fiscal. Seis anos – As empresas, sentindo-se prejudicadas, alegaram na ocasião que o governo subestimoua variação do BTN, não levando em
consideração a variação do IPC,que erapraticamente o dobrodo BTN.Se fosseconsiderado o IPC, a correção para as empresas seria maior, a despesa de1990 também e, por conseqüência,pagariam menos imposto de renda. Cabimento – "O governo aceitou essa argumentação e editou a Leinº 8.200/91 mas nãopermitiuque olançamento da diferença da despesafosse feitode umasó veze, sim, parceladamente em seis anos.Comonão aceitaram, muitas empresasentraram com açõespara conseguirfazer umaúnica dedução",diz Ruiz.
As que agiram assim,com baseem liminares, agora terão de pagar juros e multa sobre adiferença do valor que deveria ter sido pago, se tivesse sido parcelado. Adecisão diz respeito apenas à Construservice.
Outras empresas que entraramcom açõessemelhantes deverão aguardarjulgamento,já queadecisão não tem efeito vinculante. E aquelas que ainda não foram citadaspela Receita podem ficar tranquilas: depoisde cinco anos, a cobrança já não tem mais cabimento.(CA)
Como evitar que a empresa seja acusada de pirataria
A fiscalização sobreos equipamentos eos programas de computador das empresas tem setornadomais firme, nos últimos tempos. É bom estar atento e não correr riscos, pois a multa para o uso deprogramas-pirata, desses que são vendidos na rua pelos camelôs, é de 3.000 vezes o valor do programa original.
A srecomendações daAssociação Brasileiradas Empresasde Software, para evitar problemas que muitas vezes ocorrem àrevelia doempresário ou doadministrador, são as seguintes:
• Faça umarelação completa das máquinasda sua
empresa, incluindo até as portáteis. Anote.
• Reúna e examine todos os registros relacionados à aquisição de programas: notas fiscais, contratos de licença de uso, manuais ou discos originais.
• Compare os softwares encontrados nos discosrígidos com os registros de aquisições, licenças de uso ou notas fiscais.
• Se encontrar CDs de software piratas, destrua-os e jogue-os no lixo.
•Ao constatar a existência de software irregular em uma máquina, você pode desinstalar o programa ou regulari-
zar o seu uso.
•Todos osfuncionários da empresa devem ser informados e alertados sobre osriscos dainstalação e uso de software pirata.
•Muitas vezes os funcionários instalam programas não relacionados ao trabalho, para diversão nas horas vagas, e isso configura pirataria.
•Você pode incluir em seus procedimentosde contratação a assinatura de um documentoespecífico medianteo qual ofuncionário toma ciência do rigoroso procedimento interno contra o uso irregulardeprogramas de computador,e assume aco-
Tribunal manda seguradora pagar o valor total da apólice
O Superior Tribunalde Justiçatomou,ontem, uma decisão quepareceóbvia, mas vinha sendo reclamada na Justiça há seis anos. Determinou que uma seguradora pagasse, ao segurado que perdeu sua casa num incêndio, o valorque foracontratadona apólice de seguro,e não uma quantia determinadapor avaliação do prejuízo feita depois da perda.
A decisãoé da Terceira Turmado SuperiorTribunal de Justiça (STJ),emjulgamentodo recursointerposto pela empresa Meridional Companhia de Seguros Gerais contra decisão que a condenou ao pagamento do valor constante da apólice a Adi Cerutti. Oseguro diziarespeito àcasade Cerutti, que pegou fogo.
Fogo – A história éa seguinte.Emagosto de1995,o comerciante celebrou um contratocom a companhia de seguros referente à sua casa, localizada na cidade de Bom Retiro do Sul (RS). O valor decobertura foiajustadoem R$100mil, sendoque R$ 90 mil correspondem a
danos causadospor incêndio, raios e explosão, e os restantes R$ 20mil contra vendaval e fumaça. Nodia 22 de setembrode 1995,a residênciadocomerciante foi totalmente destruída por um incêndio. Providenciados os registrosdo sinistro, a seguradora ofereceu,apósdois mesesdo ocorrido, uma indenização deR$ 34.990,29,referenteao prédio, eR$1.144,06,referente ao que havia dentro. Seis anos – Adi Cerutti entrou emjuízo comuma ação decobrança na2ª VaraCível deLajeado (RS),requerendo o pagamento do valor restante, de R$ 53.865,65. A companhia contestoualegando que nomomento daindenização oque deveserpago, emcaso de sinistro, é o prejuízo, e não o teto ajustado como valor do seguro.
O juiz de primeira instância concedeu o pedido do comerciante. “Emhavendo a contrataçãode umseguro por determinadovalor, configurada aperda total, pena de enriquecimento sem causa, fica obrigada a seguradora
a pagarpela importânciatotal segurada,pois esta foi contratada e com base na mesma cobrado o prêmio”. Prêmio – Inconformada, a seguradora apelou para o TribunaldeJustiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS). O tribunal mantevea sentença, baseando-se nos arts.1462 e 1438 doCódigo Civil enos arts. 47 e 51 do Código de Defesa do Consumidor. “Abusiva sefigura a cláusulaque limita a indenização do imóvel ao valordos prejuízosao invésdefazê-los com base no tetoajustado, poisque apartir delefoicalculadoovalor do prêmio”, argumentouo TJ/RS.
A defesa daMeridional interpôs um recurso no STJ. Seis anos depoisdo incêndio quemotivou essamontanha de processos,o ministro Ari Pargendler não conheceu do recurso. Segundo ele, “se houve aperda totaldo bem assegurado (móvelouimóvel), o pagamento da indenização develevar emconta o valor constante da apólice sobre o qual é cobrado o prêmio”. (STJ)
responsabilidade por irregularidades detectadas.
• Cuidado aocomprar computadores montados por revendedores. Eles são mais baratosdoque osmicros demarcas conhecidas, mas podemserumfocode programas piratas.
• Certifique-se de que os programas pré-instalados têmaslicenças deusodofabricante.Exijaa NotaFiscal da máquina adquirida, com o software pré-instaladodescritonela. Dêpreferênciaa microscomsoftware préinstalado, para não ter de adquiri-lo separadamente. (Abes)
Justiça suspende pregões para obras da prefeitura
O juizEdison de Martins Pinto, daTerceira Vara da Fazenda Pública,concedeu, ontem,liminar contra mais cinco pregõespara acontratação de serviços de engenharia, programados pela Prefeitura de São Paulo.
Segundo ojuiz, oSinduscon, sindicatoque reúne as empresas de construção civil, tem razão ao afirmar que a prefeitura não poderia utilizaropregão paracontratar obrasdeengenharia. Amodalidade está previstaemlei municipal baseada num decreto federal. Mas odecreto admite opregão apenaspara a aquisição de bens e serviços comuns.
Técnica – Por definição,o pregãoé feitoemsessãopública. É um leilão que leva em conta apenas aspropostas de preço. Nãoconsidera especificações técnicas, importantíssimas quando o que está emjogosão obras feitas por empresas de engenharia. A modalidade mais adequada paraa contrataçãode serviços desse tipo, portanto, seria a concorrência pública através de licitações.
Empresários vão
Deputados esenadores recebem hoje, no Congresso, um grupo de empresários ligados ao movimento "Ação Nacional pela Justiça Tributária".Avisita temdoisobjetivos: sensibilizar os parlamentares para se engajarem ao movimento, que já conta comaadesão demaisde60 entidadesde classeeorganizações dasociedade, econvidá-los para o relançamento do movimento, em Brasília, no próximo dia 12.
Arrecadação – AAnjut foi lançada em São Paulo, no mês passado, por um grupo de empresários de diversos setorespara pressionaro atual governo aconter o aumento de impostos e forçar o próximo a avançar na reformatributária já nos primeiros seismeses de mandadato.
Organizações querem sensibilizar políticos para a redução da carga tributária
"Lutamos por uma reforma tributária norteada em princípios, princip almente, o de respeito à capacidade contributiva das empresasedos cidadãos. Hoje, infelizmente, oprincípio adotadoé oarrecadar mais e mais", diz o presidente da Federaçãode Serviços doEstados deSão Paulo, Luigi Nese. Ele vai coordenar avisitaaoCongresso junto com ovice-presidente do Pensamento Nacional das Bases Empresariais,Gilberto Dib, e do presidente da Federação das Câmaras dos DirigentesLojistas, Salomão Gawendo.
Luigi Nesedizque aidéia do encontro é levarpara o lançamento da campanha em nível nacional, emBrasília, o maior número de políticos, mostrando ao governo e à sociedade que o excesso de tributoséum dosgrandesproblemas brasileiros. Informalidade – "Estamos tentandosensibilizar principalmente aqueles que ainda não perceberam que o aumentodeimpostos acaba sendo repassado ao preço dos
ORIENTAÇÃOLEGAL
produtos e serviços ou, então, as empresas mergulham na informalidade para sobreviver", diz ocoordenador do Pensamento dasBases Empresariais, Percival Maricato. Para ele, a geraçãodenovos empregos, a volta dos investimentos e o crescimento econômicoestãona dependência da reduçãoda carga tributária. "Por outro lado, limitando a arrecadação, o Estadoseverá obrigadoa ser maiseficiente econter odesperdício", acredita. Além de conseguiro apoio da classe política e de outras entidades, os integrantesda Anjut estão estudando a possibilidade deelaborar uma proposta que estabeleça limites para o aumento de impostos e tributos, respeitando a capacidade de contribuição das empresas. "A capacidade contributiva tem limite.Quando ogoverno vai além, é confisco", diz.
A idéia do projeto foi levada ao deputado Emerson Kapaz, que está analisandoa viabilidadetécnica e legislativa para transformá-la em projeto de lei. Participamda Anjutasseguintesassociações eentidades:Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), Associação Comercial de São Paulo (ACSP), SindicatodaHabitação (Secovi), AssociaçãoBrasileirade Lojistas de Shoppings (Alshop), AssociaçãoBrasileirada IndústriaGráfica (Abigraf) e Sindicato das Empresas Contábeis do Estado de São Paulo Paulo (Sescon), entre outras. A reformatributária, queé discutida há mais de uma década nopaís, continuasem previsão.O governo,nasúltimas semanas,vem prometendo uma providência nessa área, ainda para este ano: a eliminação do PIS e da Cofins cobrados em cascata.
Sílvia Pimentel
Nova lei: importantes alterações no procedimento sumário
Nos últimos meses o Código de Processo Civil, Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, sofreu várias alterações, algumas delas editadas pelas Leis nºs 10.352/2001 e 10.358/ 2001, as quais entraram em vigor em março de 2002.
As mais recentes alterações são as da Lei nº 10.444/ 2002, que entrará em vigor em agosto de 2002, conforme já dito na matéria publicada no dia 17 de maio, neste jornal, nesta seção de Orientação Legal. Em continuidade ao trabalho, o artigo comentado hoje refere-se à alteração do procedimento sumário. A
novidade introduzida no artigo 280 é sobre a intervenção fundada, em contrato de seguro, que na lei ainda em vigor não permite que isto ocorra.
O art. 275 do Código de Processo Civil dispõe as causas que devam observar o procedimento sumário, estando contidas dentre elas no inciso II, letra “d”, as de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre.
Exemplificando a alteração do artigo 280, em caso de acidente causado entre veículos automotores, pela lei atual, em o causador do acidente acionar sua seguradora para pagar os danos que causou ao terceiro, eesta
não concordar, e o segurado tiver contra si ação judicial proposta pelo prejudicado, não pode se beneficiar da denunciação da lide, para que a seguradora também figure no pólo passivo da ação, e, desta forma, pague. O segurado pela lei atual tem que pagar pelos danos que causou e posteriormente acionar a seguradora, no prazo de 01 ano, de acordo com a lei civil.
A Lei nº 10.444/2002, que entrará em vigor em 07 de agosto, ampliará a possibilidade da questão que tiver como objeto contrato de seguro, do segurado fazer a denunciação da lide da seguradora, para que esta indenize o terceiro.
Outro aspecto importante é a supressão dos incisos I e II, do artigo 280. O primeiro tratando do prazo para a entrega de laudo pericial, e o segundo que dispõe das decisões sobre matéria probatória, ou proferidas em audiência, sendo o agravo sempre na forma retida.
Quanto ao prazo para o perito apresentar o laudo, entendemos não ser uma alteração tão relevante, pois o juiz pode determinar este prazo, nos termos dos artigos 420 e seguintes, que tratam da prova pericial.
No entanto, quanto à forma de interposição do agravo, fica a dúvida: caberá então agravo de instrumen-
to? Entendemos que não, pois o artigo 523, § 3º do Código de Processo Civil continua com a sua redação inalterada, ou seja, dispõe que das decisões interlocutórias proferidas em audiência admitir-se-á interposição oral do agravo retido, a constar de seu respectivo termo, expostas sucintamente as razões que justifiquem opedido de nova decisão.
Acreditamos ser por esta razão que o legislador suprimiu o inciso II do artigo 280.
LEINº 10.444, DE 7 DEMAIODE 2002
Altera a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil.
O presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Os artigos da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 –Código de Processo Civil, a seguir mencionados, passam avigorar com as seguintes alterações: “Art. 280. No procedimento sumário não são admissíveis a ação declaratória incidental e a intervenção de terceiros, salvo a assistência, o recurso de terceiro prejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro.” (NR)
Ana Flávia Cabrera Biasotti de Oliveira éadvogada da ACSP
Ana Flávia Cabrera Biasotti de Oliveira
Hotel do Centro une história e serviços
Prédio da década de 50 oferece uma bela vista do Largo do Arouche, hoje preservado graças ao trabalho da comunidade Árvores centenárias,prédios charmosos de sacadas baixas, postes de iluminação doinício doséculo passadoe muitasflores. Esseprivilégio é apenas dehóspedes do Hotel San Raphael, um dos mais antigosdaCapital, quetêm umadasmais belasvistasdo Centro Velho dacidade, e que procura aliar a história à modernidadena qualidade deserviços. Dovigésimoandar do antigo prédio, a visão é de um Largo do Arouche diferente,queparece guardar um certo clima de praça francesadosanos50, mantido graças ao esforço de moradores e empresários da região. O mais ardoroso defensor daPraça das Flores,como
também é conhecido o Largo do Arouche, é Raphael Jafet, proprietário doHotelSan Raphael, um dospoucos que está conseguindo resistir ao desenfreado ritmo de decadência porqual passou esse tipo de estabelecimentono CentrodaCapital, nasúltimas duas décadas.
O edifício foi construído entreo finalda década de 1940 e concluído no início de 1950 emarquitetura clássica e, de lá para cá, já passou por umasérie dereformas.Tudo para não perder o ar de modernidade, fama que carrega desde que foi inaugurado, diz Raphael Jafet.
A históriado hotelse confunde com a própria trajetó-
Revitalização deixou o local menos violento e mais limpo
Hádezanos, moradores e comerciantes do Largo do Arouche,em parceriacoma Prefeitura, decidiram se unir para revitalizar o local.
A experiênciaé considerada um sucessoaté hojeporque ainiciativaajudou areduziros índicesdeviolência, além de dar aolocal uma nova iluminação noturna e limpeza constante. "Éfácil encontrar mães passeando com carrinhos decrianças,cena raranos grandescentros urbanos", diz Raphael Jafet.
O Mercado de Flores do Largodo Aroucheocupouo local em1953, quandoo então prefeito de São Paulo, Armando deArrudaPereira, transferiu osfloristas daPraça da República. Essas bancas estão no local há 70 anos. Um jequitibá centenário já foi tombado pelo Patrimônio Histórico de São Paulo. Outro cartão-postal do Largo do Aroucheé umaesculturaem bronzede VictorBrecheret, da década de 40, intitulada Depois do Banho (DC)
REUNIÃO PLENÁRIA
INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo
Prof. Amaury de Souza Cientista Político e Sócio-Diretor da MCM Consultores Associados Ltda. TEMA TEMA
“As Eleições de 2002 - Evolução das Estratégias e Candidaturas”
DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E 20 de maio - 17 horas
LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL ACSP -Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária
ria dafamília Jafet,que chegou aoBrasil em1887, vinda do Líbano, para fazer fortuna emSão Paulo.A famíliaJafet foi quem fundou também boa parte do bairro do Ipiranga, com a construção de fábricas do ramo têxtil e de siderurgia. Várias ruas do bairro levam o nome de membros da família.
Concorrência – No Centro da Capital, omaior destaque ficou mesmoparao prédio do Largodo Arouche,que, quando foi erguido, abrigava oantigoHotel Lord.Foi construídopara fazer concorrência direta como Hotel Esplanada, ícone dos 50, que se igualava em fama ao Copacabana Palace, do Rio de Janeiro,contao diretordoSan Raphael.
Sóem1974, quandooHotel Lord jáestavaperdendo espaço para outros empreendimentos que surgiam, é que Raphael Jafet decidiu reformar o local e mudou o seu nome para San Raphael. Fatos curiosos marcaram a história do hotel, que já recebeu, entre outros artistas da música pop internacional da
Depois da reforma, Largo do Cambuci agora tem chafariz
Moradores ecomerciantes da regiãocentralreceberam sábado mais umaárea públicarecuperada pelaAdministração Regionalda Sé:o LargodoCambuci,que passou por obras de reurbanização.
O Largo do Cambuci teve o piso recuperado e a área ajardinareformada, além de ganhar10 bancosde madeirae duas mesas comquatro banquetas para jogos. O chafariz, desativado há mais de dois anos, foi recuperado.O Largo do Cambuci tem uma área de 1.494 m² e o custo da obra foi de R$ 20.000,00, pagos com recursos da Administração Regional da Sé. (SM)
Aos 85 anos, a Vila Maria Zélia pede dinheiro para obras
Duranteo finaldesemana foram comemoradosos 85 anosde construção daVila Maria Zélia, marco da industrialização paulista.Alémde barracas com comidas típicas italianas, aconteceram apresentações musicais,inclusive do Quarteto deCordas do Teatro Municipal.
O objetivo do evento foi de sensibilizar as autoridades federais e também empresários paraarestauraçãodos imóveis, que datam de 1911 e têm valor histórico, arquitetônico e urbanístico. (SM)
décadade 1970, o cantor de soulmusic Billie Paul, o roqueiro AliceCooper ea cantora francesa Edit Piaf. "O cantorAlice Cooper, por exemplo, decidiu assistir televisãodentro dabanheira do quarto. No outro dia, a camareiraencontrou oaparelho todo destruído e submerso na água. Quase provocou umacidentemais sério",relembra Raphael Jafet. Ele lembra também a mor-
te de Márciade Windsor, famosa atriz de novela dos anos de 70, que passava longas temporadas morando no hotel, ondeacabou morrendo. O lutador de boxe Mohamed Alifoium dosquetambém chegou a sehospedar no San Raphael. Serviços – Hoje,umasérie de novos serviços são oferecidos para cativar a preferência dosturistasque vêma São Pauloanegócios. "Estamos
acontece nas distritais
Terça
Ja ba qu ar a – Adiretoria da Distrital Jabaquara realiza reunião, com palestrashow do ator José Tadeu, sobre A Jornada de um Vencedor. Às 19h30.
Quarta C en t r o – A diretoriada Distrital Centro realiza reuniãocom palestra do delegado da Polícia Federal, Carlos Fernando Braga, e do procurador da república, SérgioGardengui Suiama, sobre Contrabando e Drogas. Às 18h.
Ipiranga – A diretoria da
agenda
Hoje
F ac e s p – Reuniãodo conselho gestor e diretor da Federação das Associações Comerciais doEstadode São Paulo(Facesp). Às 9h30, nasede daentidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. Co le tiv a –Café da manhãcoma imprensaparao lançamento doportal ACSPnegócios. Às10h30, na sede daentidade,rua Boa Vista, 51/12º andar. Plenária – Reuniãoplenária daAssociação Comercialde SãoPaulo,com palestra do cientista político e sócio-diretor da MCM Consultores Associados, Amaury de Souza, sobre As Eleições de 2002 - Evolução das Estratégias e Candida-
Distrital Ipirangarealiza ordinária. Às 19h.
Santo Amaro– Adiretoria da Distrital Santo Amaro realiza reunião ordinária. Às 19h30.
Vila Maria – A diretoria da Distrital VilaMaria realiza reunião ordinária. Às 19h30. Conjunta – Asdiretorias das Distritais Mooca, Penha, SãoMiguel e Tatuapé realizam reunião de apresentação doprograma Convivênciae AprendizadonoTrabal h o . Às19h30noTeatro MartinsPena, LargodoRosário, 20, Penha.
turas. Às17h, nasede daentidade,ruaBoaVista, nº 51/9º andar, plenária. Quarta Cioi –Reunião-almoço da Câmara Intersetorial de Operações Internacionais(Cioi), coordenada pelo vice-presidente de Comércio Exterior Renato Abucham,com palestra do presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização (Sobeet), Antonio Corrêade Lacerda,sobre Perspectivas paraa Economia Brasileiraem FacedoCenário Internacional.Às 12h30, rua Boa Vista, 51/12º andar.
Quinta
Conjuntura – Reuniãodo Comitê de Avaliação da Conjuntura da Associação, coor-
construindo, novigésimo andar,um centrodefitness para oshóspedes, com uma pista de corrida", diz. A expectativado empresárioé levar os hóspedes para fazer exercícios no Largo do Arouche. "Temosum tesouroarquitetônico euma preciosa área verde bem no Centroda Cidadee temosque aproveitar", finaliza.
Sudeste – Adiretoriada Distrital Sudeste realiza reunião ordinária. Às 19h45.
Quinta P en h a – A diretoriada Distrital Penha realiza reunião ordinária. Às 19h30. Conjunta– As diretorias dasDistritaisPirituba, Lapa, Butantã e Pinheiros realizamreunião, compalestra dodeputado federal MarcosCintra,sobre Movimento pela Implantação do Imposto Único Federal Às 19h30, na rua Simão Álvares, 517.
denada pelo conselheiro Edy Luiz Kogut. Às 12h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/12º andar,no EspaçoNobre deRecepçõese Eventos (Enre). F JE – Reuniãoplenária do Fórum dos Jovens Empresários (FJE), coordenada pelo diretor Marcus Abdo Hadade, compalestra do coordenador do governo eletrônico da cidade, Sérgio Amadeu, sobre A Miséria na Erada Informação. Às17h, ruaBoa Vista, 51/9º andar. Sexta Cidadania –Reunião dos organizadores daFeira da Cidadania da Associação. Às 9h30, nasededa entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar.
Dora Carvalho
Raphael Jafet, proprietário do San Raphael, é defensor da Praça das Flores, como é conhecido o Largo do Arouche
Empréstimos mais baratos dependem da queda do juro
Incompetência pode tornar o País uma Argentina, diz FHC
Emprego industrial sobe 0,34%; salário não acompanha
O nível do emprego industrialcresceu 0,34%emmarço, frentea fevereiro.Segundoo IBGE,porém, atendência é de queda, devido à retração daindústria. Na comparaçãocom oanopassado, por exemplo,a taxa de ocupaçãocaiu1,8%. Apesar do aumento do emprego, os salários pagos nãotiveram aumento. Ovalormédio da folhade pagamentodosetor por trabalhador caiu 0,3% de fevereiro para março, 1,8% frente a 2001. Página 14
OPINIÃO
O que o Censo não disse
Recentemente, o governoanunciouaqueda nos índices de mortalidade infantile o crescimento da freqüência às escolas. Um outro documento, porém, passou em branco: o relatório daUnesco mostrando que, emnúmero deassassinatos,oBrasil sóperde paraaColômbia. Eajuventudebrasileira éa maiorvítima da escalada da violência.A Unescorevelaque, para cada jovem que morre assassinadona Irlanda, aqui morrem mais de 100.
Joel S. Guimarães escreve na página 12
Um corte no juro básico da economia, hoje, pelo Comitê de Política Monetária pode ser uma sinalização para os bancos na hora de conceder empréstimos. Como os bancos captam dinheiro com base na Selic,umcustomenor daria condições de as instituições financeirasofertarem crédito mais baratoa empresas e consumidores.
Écomissoque acenaRoberto Troster, economistachefe da Federação Brasileira dos Bancos,a Febraban. Ele acredita queaté o fimdo ano será possível trabalhar com taxas mais baixas. Isso se a Selic for reduzida para pelo menos17% aoano,contrao atual patamar de 18,5%. Para a reunião de hoje do Copom, Troster confia numa redução
simbólica da taxa de 0,25%. Riscos –Aquestãoé que, além do juro básico elevado, os bancos continuam receososcoma inadimplência. Outro problema é o momentopolítico. JorgePradaLevy, presidente da Associação Brasileira de Bancos,diz que com a instabilidade provocada pelas próximaseleições as taxas devemcontinuar pres-
sinadas nosbancos. Pesquisa mensal feita pelo Diário do C om é r ci o mostra queem maio não houve alteração expressiva nas taxas bancárias. Ainda ontem, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, JoséSerra, defendeu a redução do juro, dizendo queexiste espaçopara que isso seja feito "com responsabilidade". Páginas 3 e 8
Diminui a confiança dos exportadores
O presidente Fernando Henrique admitiu que o Brasil correo risco devirar uma Argentina "se os próximos governantes forem incompetentes". Para ele, a crise da Argentina não foi causada por problemas internacionais. "Oque houvefoi incompetência de gerenciar os problemas", afirmou. Porisso,insistiu que é preciso ter um novo governantecompetente paraevitar queo Brasilpossa vivenciarcrises comoa vivida pelo país vizinho. Página 3
Brasil, finalmente, entra na OMC contra a taxação do aço
presas, o índice caiu de 57,1 pontospara 55,5 pontos e, entre as pequenas e médias, de 57,4pontos para53,6. Mesmo assim, os indicadores ainda são positivos.
à paralisação dos auditores da Receita Federal Pesquisa divulgada ontempela ConfederaçãoNacional da Indústria, a CNI, mostraque caiuo índicede confiança dos empresários das indústrias exportadoras em relação àsvendas externas, na comparaçãocom 2001. Entre asgrandes em-
Depois de muita demora, oBrasilentrou comumareclamação formal na OrganizaçãoMundial doComércio (OMC)contra as barreiras impostasàsimportações de aço pelosEUA. OJapão fezo mesmo. O pedido brasileiro é o primeiro passo para o estabelecimento deum comitê de arbitragem quejulgará se as medidas dosEUA violam asregrasinternacionais de comércio. Página 5
Empresários buscam apoio político para tributos mais justos
Por outro lado, as empresas de pequeno porte que fazempartedo programa do governo de estímulo às vendas externas, a Apex, aumentaram suas exportações em 13,8% no ano passado. O setor de jóias e pedras preciosasregistrou expansão surpreendente, de 52%.
Um shopping com tudo para carros
O Grupo SilvioSantos está começando a construir um shopping center na Vila Mariatodovoltadopara veículos. O Auto Shopping Vimav e,cominvestimentos de
A maioria dos americanos espera novos atentados
Pesquisa divulgada ontem revela que 52% dos norteamericanos acreditam que o governo não tem como evitar novosatentados, embora admitam o esforço no combate ao terrorismo. Página 4
Quer falar com
só vez?
R$ 12 milhões,deve vender entre 2,5 e três mil veículos ao mês. O local, a ser inaugurado no segundosemestrede 2003, terá lojas de peças, despachantes e área de lazer.
Quem comanda o projeto é o Banco Panamericano,braço financeiro da empresa, que tem 70% das linhas de crédito para pessoas físicasvoltadas para automóveis. Página 12
Como evitar problemas com o Código do Consumidor
OCódigo deDefesa do Consumidor prevêdireitos e deverespara consumidorese fornecedores. Épreciso estar atento às normas para não ser vítima de algumas reclamações oportunistas. Especialistasfazem recomendações de algumas providências simples que devem ser adotadas por lojistas e industriais deforma queelespossam cobrar inadimplenteseevitar processos. Página 17
Greve da Receita – A paralisaçãopor 72 horasdos
Primus, a cerveja da Schincariol voltada
para jovens
A Schincariol anunciou ontem olançamento deuma nova cerveja, a Primus, a partirdejunho. Oprodutotem como alvo principalo público jovem,com pouco mais de 18 anos de idade. Cerca de 2,5 milhões de consumidores chegam ao mercado por ano. Aempresaafirma queosnovos consumidores não têm suas marcasainda bemdefinidas, eénisso quevêa chancede conquistarmercado. APrimus foi elaborada parao gostobrasileiro,com baixo amargor. Página 13
auditores fiscais da Receita Federal, iniciadaontem em portos,aeroportos e alfândegas de todoo País,deve prejudicar a movimentação de 20% dototal de cargas.
No Portode Santos,a parada será de 48 horas, para evitar maior prejuízo. Página 7
Um grupo de empresários ligadosao movimentoAção Nacional pela Justiça Tributária reúne-se hoje em Brasíliacom deputadosesenadores. A idéia é levar os políticos a seengajar no movimento, que já contacom aadesão de mais de60 entidadesde classe e organizações. A Anjut, que foi lançada nomês passado,quer pressionar o governo para conter o aumento de impostos. Página 18
Dólar e Bovespa fecham estáveis à espera do Copom
Mais uma vez a expectativa em torno da decisão do Copomsobrea taxadejurobásicodoPaís manteveosmercadosem ritmo morno. O
dólar fechoucom levequeda de0,04%sobre avésperaea Bovespa encerrou o dia em altade 0,26%. O volume financeiro foi enxuto. Página 9
Para viver de modismo é preciso identificar formador de opinião Página 15
Venda do Sé Supermercado pode gerar nova onda de aquisições Página 13
Pesquisa mostra a insatisfação dos clientes da Web com os prazos Página 15
No porto do Rio de Janeiro, as cargas destinadas ao Exterior não podem ser embarcadas devido
Prefeitos debatem índices da violência
Representantes do Fórum Metropolitano de Segurança Pública se reúnem amanhã para aprovar plano de segurança
Prefeitos das 39 cidades da Grande SãoPauloqueintegramo FórumMetropolitano de Segurança Pública se reúnemamanhã, naFederação do Comércio, para discutir a disponibilizaçãodos dados do Infocrim, banco de dados do governo sobre crimes registradospelapolícia.
O Fórumé organizado pelo Instituto SãoPaulo Contra a Violência.
A extensão do Infocrim depende da assinatura de um
Diretor assassinado ao sair de faculdade na região central
O diretor daFaculdade
Paulista deArtes, LuisRogérioTellesScaglione, de 37 anos, foi assassinado por volta das 23h de segunda-feira, quandodeixava oestabelecimento de ensino, na rua Martiniano de Carvalho, 181, no centro da cidade. Segundo o relato de testemunhas aos policiais,dois homens seaproximaram eatiraram emScaglione, fugindo em seguida.
Atingido nacabeçae no braço, o diretorchegou a ser socorrido,mas não resistiu aos ferimentos. Luis Rogério Telles Scaglione jáhavia sido professorda FaculdadeIbero-Americana.
Segundo policiaisdo 5º Distrito Policial da Aclimação, onde a ocorrência foi registrada, os assassinostinham cerca de 1,75 metro. Não hámais detalhessobre a dupla. Nadafoiroubadodo professor ea políciajá trabalha com a hipótese de vingança, mas ainda não tem pistas dos assassinos.
Tanto a família, como a direção dafaculdadenão se pronunciaram sobrea morte de Scaglione, que era solteiro e não tinha filhos. (SM)
protocolo de intenções entre a Secretaria da Segurança Pública e o Fórum Metropolitano. O conteúdodo documento será aprovado durante a reunião dos prefeitos.
Ainda noencontro,será apresentado oPlano Metropolitano de Prevenção à Violência paraaprovaçãofinal. O planoirá paraos governos estadual e federal.
Os participantes do Fórum também pretendem discutir a ida a Brasília para encontros
com o presidente da Câmara, Aécio Neves(PSDB-MG), como objetivode pediragilidade na aprovação da Proposta deEmenda Constitucional (PEC) que dá poder de polícia às guardas municipais, de autoria do senador Romeu Tuma (PFL-SP).
Rio de Janeiro – A Secretaria da Segurança Pública do Rio de Janeiro passou a divulgar no Diário Oficial e na Internet estatísticas sobre ocorrênciascriminais registradas
pela polícia, em cada uma das 37 áreas de segurança existentes no estado.
Coma medidaadotadana semana passada,o Riode Janeiropassaa sero segundo estado brasileiro a divulgar as estatísticas sobre ocorrências criminais na Internet. O primeiro foiSão Paulo, quedivulga desde 1999.
Nofinal doano passado,o governo paulista passou a divulgaras estatísticassobre ocorrências criminais regis-
tradas emcadaum dos645 municípios do estado.
Viaturas – O governador Geraldo Alckmin autorizou a comprade mais472viaturas paraas polícias CivileMilitar, utilizando recursos do Fundo de Incentivo à Segurança Pública. No mês de janeiro, havia sido autorizada a compra de 2.532veículos para as polícias,mas aofinal dalicitação verificou-se que com o valor indicado(R$79,2 milhões),
era possível comprarmais 379 viaturas.
Por meio de um convênio com o Governo Federal, ainda serão adquiridas 80 viaturas do tipo furgão para atuar comoBases Comunitárias Móveis. A licitação está em andamento e o investimento seráde R$5,4 milhões.Além disso,o governo doestado também irá comprar 13veículos para a Ronda Escolar.
Motoristas decidem suspender greve
Reunidosem assembléia na noitede ontem,motoristas e cobradores de ônibus decidiram suspender a greve, marcada para hoje.O Sindicato dosMotoristasoptou por esperar a audiênciano Tribunal Regional do Trabalho (TRT), também marcada parahoje,onde estarãorepresentantes do Transurb (sindicato patronal).Durante a audiência pode-se chegar a um acordo entre as partes. Naaudiência, presidida pela juíza Maria Aparecida Pellegrina, os sindicatos patronal edacategoria devem apresentar suas propostas. Às 17h, a categoriafaz assembléia para decidir se inicia a greve na quianta-feira.
Ontem,o diafoidenegociações paraevitarque3,6 milhões ficassem sem transporte na Capital. Após a últimareunião naPrefeitura, às 19h, o secretário de TransportesdeSão Paulo, Carlos Zaratini, disse que havia conseguido que opresidente do Sindicatodos Motoristas, EdivaldoSantiago,se comprometesse a suspender a greve.
Segundo Zaratini,o Transurb aceitou reajustar os salários da categoriae oferecer
plano de saúdeaos trabalhadores. Osecretário disseque oaumento salarialseráinferior aos9,26% reivindicados pelacategoria. Asempresas deônibusterão de pagarR$ 50 pelo plano de saúde, que teráumaoutraparte subsidiada pelos trabalhadores.
Gar antia – Durantereunião feita pelamanhã, a prefeita MartaSuplicy eo secretário Zaratini garantiram que não haverá aumento da tarifa deônibus, mesmoqueaconteça uma paralisação dos motoristas e cobradores.
De acordo com Edivaldo Santiago, apesar da data-base dacategoria serem1ºde maio ede já teremsido realizadascinco reuniões denegociações, nada ficou acertado. Motoristas e cobradores reivindicam 9,26% de reajuste salarial, 5% de aumento real, convênio médico gratuito, participação nos lucros e resultados (PLR), além de melhorias no transporte.
O secretária Zaratini a disse queos empresáriosdo setor sempre reclamam que não têm dinheiro.
"As empresas alegam prejuízo desdequandotransportavam 140mil passageiros por dia.A população não
podepagarporisso", disse.
De acordo com o Transurb, os pisossalariais paramotoristas é de R$968,00 e para cobradores de R$ 546,00. Durante areunião com os sindicalistas, a prefeita Marta Suplicy disse que achava justa a reivindicaçãodos trabalhadores, para ter aumento salarial econvênio médicogratuito. "A prefeitura nãovai aumentara tarifa nemdar subsídios. Entendemos que a nossapartenesse processo é viabilizar a negociação".
O sindicato da categoria é
filiado à Força Sindical ejá promoveu três paralisações esteano.A primeirafoicontra o plano de renovação de frotadeônibus. A segunda, por causa de possíveis demissões e, a terceira por causa da data-base.
Emergência – Em caso de greve, a Secretaria Municipal de Transportes já tem planos paraadotar medidasde emergência.Estarão liberados o rodízio deveículos, e a Zona Azul,as faixas exclusivas e preferenciais de ônibus, o itinerário para as lotações
regulamentadas, os táxis e táxis-lotação para fazer serviço de lotação, os ônibus de fretamento easperuasescolares. Todos terão decobrar tarifa de R$ 1,40. Além disso, serão convocados 428 veículos cadastrados pela SPTrans para prestar serviçode transportede passageirosem situações emergenciais. ASecretaria deTransportesespera que hajaincentivoao transporte solidário.
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Em reunião com sindicalistas, ontem pela manhã, a prefeita Marta Suplicy disse que as reivindicações eram justas
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Empresária quer mudar a 25 de Março
Mesmo sem saber de quanto dinheiro dispõe, a nova presidente da Univinco pretende deixar a rua mais limpa e agradável
Projeto urbanístico, estacionamento subterrâneo, organização do comércio informal e até um censo para saber asnecessidadese dificuldades do consumidor. Essas são algumas das propostas para mudar a tradicional rua 25 de Março, no centro de São Paulo,que foram apresentados pela nova presidenteda UniãodosLojistas da 25de Marçoe Adjacências (Univinco), Mariana Laskani.
Segundo ela, será preciso, pelo menos, dois meses para colocar em prática alguns itensdoplanejamento total, queinclui aindaparcerias com outrasassociações, iluminação,trânsito earborização. "Precisamos planejar muitobemo queiremos fazer,de acordocom averba que temos",disse.Mariana diz que ainda não teve tempo – assumiua presidência
A Univinco e a Administração Regional da Sé querem manter apenas 170 vagas para ambulantes
há uma semana – de levantar qual o montante disponível para aexecução dosserviços naquela região. Anova presidentedaUnivinco concordaquearegião da25 deMarçoé umcentro comercial importantepara a cidade, mas com muitos problemas estruturais, entre eles oexcessode camelôs,acúmulo delixoepoluição visual. "Já chegamos a receber até um milhão de pessoaspor dia, em épocas como o Natal.Precisamos darcondições para as visitas sejam produtivas e prazerosas", disse . A intenção, segundo ela, é oferecer infra-estrutura para que os freqüentadores das lojas façam suas compras com conforto, comodidadee segurança. A empresária do ramo de pedrarias Mariana Laskani é a primeira mulher a ocupara presidênciadaUni-
Prefeitura inaugura hoje telecentros na zona Oeste
A prefeita Marta Suplicy inaugura hoje mais dois telecentros na cidade –no Jaraguá e naRaposo Tavares, na zonaOeste –eirá anunciara comprade1.600 computadoresque serãousados nos próximos80 telecentrosque devem ser construídos ainda neste ano. As inaugurações marcam o fim da parceria entre a Prefeitura e a Telefônica, que ajudou aconstruir as 20 primeiras unidades. O objetivo do governo mu-
nicipal, com a criação dos telecentros, é combatero analfabetismo digital e integrar a população mais humilde no mundo da Internet eda informática. Cadaunidade detelecentro possui20computadores com acesso à web para uso livre dapopulação. Lá, tambémsão oferecidos cursos de informática básica. Mais informações poderão ser obtidas através do endereço eletrônico w w w . te l e c e ntros.sp.gov.br.(KF)
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REQUISITOS PARA A DOAÇÃO:
Estar em boas condições de saúde
Ter entre 18 e 60 anos
Ter peso mínimo de 50 Kg
Estar alimentado, evite alimentação pesada
Ter dormido pelo menos 06 horas nas últimas 24 horas
IMPEDIMENTOS TEMPORÁRIOS:
Gripe ou febre
Gravidez
Ter ingerido bebida alcoólica no dia da doação
Ter feito tatuagem a menos de 12 meses
Ter realizado tratamento com acupuntura nos últimos 12 meses.
IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS:
Ter tido doença de Chagas ou malária
Ter tido hepatite após os 10 anos de idade
Ter comportamento de risco para AIDS, ou seja, múltiplos parceiros sexuais, hábitos promíscuos, usar ou ter parceiros usuários de drogas ou tóxicos.
Local da Doação:
Rua Boa Vista, 51 - 2º subsolo
vinco, entidade que foi fundada há 30 anos.
Acompanhe abaixo algumasprovidências quedevem ser tomadas pela nova diretoria da Univinco:
• Comércio informal – a Univinco,a Administração RegionaldaSé eaComissão Permanente de Ambulantes (CPA),estabeleceram quea região suporta apenas 170 pontos para ambulantes. O número será mantido. A partir dejunho,de acordocom o administradorda Regional Sé, Sérgio Torrecilas, a fiscalização passará a ser rigorosa e intensa.
• Estacionamento– deverá ser construído um estacio-
namento subterrâneo para oferecer mais comodidade ao consumidor.O local ainda está em estudo.
• Trânsito – com a criação do estacionamento subterrâneo, acredita-se que o trânsito fluirá melhor. Deve ser solicitada a instalação de semáforos para pedestres.
• Postes– devem ter funções múltiplas, como suporte de telefones e lixeiras.
• Lixo– espera-seque seja reduzidocoma reorganização doscamelôs.Também serão realizadas campanhas periódicasde conscientização, com distribuição de sacolas plásticas. Jáforam solicitadas lixeira à Limpurb.
• Iluminação – As praças devemreceber iluminação especial.A praça Ragheb Choffi, por exemplo, terá seu espaço verde valorizado.
• Mobiliário urbano –melhorara fachada dos prédios, construir banheiros públicos, que terão serviços de manutenção e limpeza, e instalar guarita para funcionamento de um posto da PM. Kelly Ferreira
Queda de árvore rompe canos e 10 mil pessoas ficam sem água
ASabesp cortouofornecimentodeágua, porvoltadas 7h30 de ontem,para os moradores dosbairros Cerqueira César, Jardim Paulista e partedo JardimAmérica,na zona Sul da cidade, deixando aproximadamente 10 mil pessoassem abastecimento duranteo dia.Ainterrupção foimotivada, segundoa assessoria de imprensa da empresa,pelo rompimentode uma tubulação de 100milí-
metros naAlamedaFranca, no Jardim Paulista. Durantea chuvaforte registrada namadrugadade ontem,umaárvore caiuno local e suas raízes acabaram arrancandoa tubulaçãosubterrânea,provocando rompimentoe vazamento.Oincidenteaconteceupor volta das 5h. A faixa da esquerda da alameda Franca também teve de ser interditada Mais árvores – A chuva da
Agentes da dengue têm contratos prorrogados
Os agentes da Secretaria Municipal de Saúde que exercem atividades ligadas às campanhas de combate e controle da dengue serão novamente contratados pelo prazo máximo de 12 meses, conforme lei sancionada pela prefeita Marta Suplicy.
Assim, estágarantidaa prorrogação dos contratos portempodeterminado de 952agentes da dengue,que venceriamnoperíodo de maio a setembro deste ano.
A medida matém 875 auxiliares dosserviços dezoonoses, 32 auxiliares técnicos administrativos, 30 biólogos, quatro engenheiros agrônomos,quatroauxiliares de ambulatório e sete técnicos
de laboratório. Após a conclusãodo novo prazo,os agentes serão substituídos pelos candidatos que forem aprovados no concurso público em andamento.
Ca mpan ha – Segundo a Secretaria Municipalde Saúde, com a sanção da lei nãohaveráinterrupção na campanha deprevenção e combate àdengue quea Prefeitura vem desenvolvendo na cidade desde o início do ano passado.
Deacordo com oúltimo balanço, divulgado dia 15, o município tem2.165 casos confirmados de dengue, sendo que apenas 132 são autóctones, ou seja, foram contraídos na própria cidade. (KF)
madrugadatambém derrubouárvoresem outrospontos dacidade.OCorpo de Bombeirosfoiacionado paraajudarno corteeremoção dos galhos. A rua Arnaldo Villena, no Jardim Cruzeiro, zona Sul, fo interditadaperto daruaRoraima. Aquedadeárvore também bloqueou a rua Los Álamos, pertodarua Mackenzie, noParque Castelo, ainda na zona Sul. (SM)
agenda
Hoje
Governo produz e distribui filtro solar na rede pública
O governo do Estado, através da Fundação para o Remédio Popular (Furp), está produzindofiltro solarpara distribuição na rede pública de saúde. Oproduto protege a pele contra 94% dos raios solareseserá disponibilizado, primeiramente, para portadores deLupus Eritematoso.A Secretariada Saúde já dispõe deestoque paraatenderportrêsmesesos 20mil pacientes de lúpus.(SM)
P al e st r a - Ocoordenador-geral executivodas Distritais, Gaetano Brancati Luigi, participada palestrasobre Contrabando e Drogas como delegado da Polícia FederalCarlos FernandoBraga eoprocurador daRepública, Sérgio Gardengui Suiama. Às 18h, naDistritalCentro daAssociação, ruaGalvãoBueno, 83, Liberdade. Cioi – Reunião-almoço da CâmaraIntersetorial de Operações Internacionais (Cioi), coordenada pelo vice-presidente de Comércio Exterior Renato Abucham, com palestrado presidente da Sociedade Brasileira de Estudos deEmpresas Transnacionais eGlobalização (Sobeet), Antonio Corrêa de Lacerda, sobre Perspectivaspara a EconomiaBrasileira em Face doCenário Internacional Às12h30, nasededaentidade, rua BoaVista, 51/12º andar,noEspaço Nobre de Recepções e Eventos (Enre).
Quinta FJE – Reuniãoplenária do FórumdosJovens Empresários (FJE), coordenada pelodiretorMarcus AbdoHadade, com palestra docoordenador dogoverno eletrônicodo município de SãoPaulo,Sérgio Amadeu, sobre A Miséria naEra da Informação . Às 17h, na sede da Associação Comercial, na rua Boa Vista, 51/9º andar.
A rua 25 de Março tem trânsito caótico, principalmente em datas festivas
Mariana Laskani é a primeira mulher a assumir a presidência da Univinco
Fotos: Dudu
Miniaturas: o brinquedo dos adultos
Réplicas de móveis em ambientes perfeitos são produzidas e adquiridas por pessoas que são aficionadas pelos objetos
Ambientes perfeitos, salões emestilo francês,bibliotecas completas, móveis em estilo Luís XVou coloniais,lustres repletos em detalhes: casas para ninguém colocar defeitos. Só que tudo isso com um décimo (ou menos) do tamanho verdadeiro. Uma sala inteira dentro deuma caixa de vidro ou um sofá que cabe na palma da mão. Esse é o riquíssimo mundo das miniaturas.
As peças encantam pelo tamanho e pelaquantidade de detalhes. São réplicas perfeitas,feitascom os mesmos materiais das peças originais.
Algumasatéfuncionam: gavetas que se abrem, livros que podem ser removidos das prateleiras, mesas de pebolim nas quaissejogarealmente. "Temos depensar comomóveis reais, as imitações têm de seaproximar ao máximo da realidade dos originais", diz Pépp de Assis, artesão e sócio do Atelier de Miniaturas. O atelier, que mantém uma exposição permanente de miniaturas, existe há15 anos e é um dos pioneiros do setor no Brasil. As peças são produzidas de formaartesanal, em escala de 1para 10,ou seja,
de uma sala real
cada móvelé feito exatamente com um décimodo tamanho de uma peça verdadeira. Osmóveis são produzidos em madeiradelei (cedro) e os acessórios podem usar desde pequenas partes debijuterias a componenteseletrônicos.
Mo st ruá ri o –Atualmente, o atelier oferece mais de 500 peças emseu mostruário padrão, mas também podem ser produzidos móveis exclusivos sob encomenda. Para confeccionar um ambiente completo emumacaixa,Pépp leva, em média, doismeses. "Vendemos tanto as caixas montadas, como os móveis avulsos, mas os colecionadores preferem comprar cada peça separadamente e criar ambientes personalizados", explica o artesão.
Segundo ele, comprar os móveisavulsos éumaopção que pode sairaté 40%mais barato que acaixadevidro
Colecionadores unem-se em clube
A paixão pelas miniaturas é um hobbyrecente noBrasil, mas com uma enorme tradição noExterior. Vêmde fora também as peças mais raras e caras. Segundo Pépp de Assis, do AtelierdeMiniaturas,é possível encontrar na Europa peças como um relógio em miniatura, funcionando realmente, por até US$ 5.000. "NaAmérica doNorte,colecionar miniaturas é o terceiro maiorhobby entreapopulação.Só perdeparaos selose moedas", detalha acolecio-
nadora Regina Passy-Yip. Ela acreditaque, noBrasil, a paixão pelas réplicasminúsculas começou a crescer há cerca de cinco anos, com o lançamento de umasérie em fascículos para colecionar e montar uma casa de boneca. O artesão Pépp de Assis, sócio do Atelierde Miniaturas, lembraque, alémdolançamentodas coleções,asminiaturas ficaram mais populares quandocomeçarama ser vendidas em caixinhas ou quadrosemlojas dedecora-
ção, há cerca de três anos. Aficionados – A paixão pelas miniaturas e o pequeno mercado brasileiro fizeram com que os colecionadores se unissemem clubes.Reginaé uma das fundadoras do miniclube (www.miniclube.hpg.com.br) um grupo, hoje com120 participantes, dediscussão pela internet, com o objetivo de trocar informações, técnicas, dicas e experiências entre os apaixonados por miniaturas de todo o Brasil. (EC)
pronta.Isso porque,para criar cada ambiente são feitas pesquisase um trabalho de decoração com inspirações similares às de casas reais. Deve-se considerar também o tempo gasto pelo artesão. "Uma cadeira pode variar entre R$20 eR$ 30,dependendo do material; já um escritório ou salade jantar completos podem sair entre R$ 1.000 e R$ 1.200."
Arteterapia – A paixão pelasminiaturas faz comque muitos colecionadores acabem produzindo suas próprias peças. Regina Passy-Yip é umdeles. Há10 anosapai-
xonada pelas réplicas minúsculas, a ex-professora de química transformou seu hobbie emprofissão e hojedá cursosparaa confecçãode miniaturas. Nas aulas, ela ensina asmesmas técnicas das peças de verdade, usando habilidades de artesanato. "É muito gostosofazer asréplicas, chamo de arteterapia", detalha.
As peças deRegina são feitas naescala oficialeuropéia, que é de 1 para 12. Todas inspiradas emmóveis verdadeiros. "Comprovárias revistas de decoração para buscar idéiasetambém jácopieial-
Miniacademia,
guns móveis dacasa deparentese amigos."O tempo para a confecção dos ambientes pode variar muito, dependendo desua complexidade. Para criar uma biblioteca com 280 livros,Regina levou cerca de seis meses.
Atelier de Miniaturas – fone 5183-6042 ou no site
www.atelierdeminiaturas.hpg.ig. com.br; Regina Passy-Yip –fone 5542-1824 ou www.miniaturas.hpg.ig.com.br ser viço
Réplicas da ginástica à música
Não só de casinhas de bonecas vive o mundo das miniaturas. ACasarotto Miniaturas,quecomeçouhá 20 anosfazendocozinha de brinquedo, hoje éespecializada emréplicas deinstrumentos musicais, jogos de mesa e aparelhos de ginástica numa miniacademia.
A antiga fabrica de brinquedos infantis passou a trabalhar exclusivamentena fabricação,venda eexportação dos "brinquedosde adulto", como as miniaturas são chamadas.São 30 funcionários, mais de 100 representantes comerciais emtodo oBrasil, com uma produção mensal de cerca de 2.000 peças dos itensmais complexos(como osinstrumentos ejogos)e 10.000 dositenspequenos (como os chaveiros).
Os instrumentos musicais são feitos nas escalas de 1 para 4(um quartodo tamanho original) e 1 para 6 (um sexto da peça verdadeira). Já os
aparelhos de musculação são feitosnotamanhode1 para 12. Os materiaissão os mesmos usados nos produtos verdadeiros e as réplicas também funcionam. "Dá para tocar asbateriasejogarpebolim, ping-pong ousinuca de verdade", diz Carlos Eduardo da CostaSouza,assessor de vendas da empresa. Ospreços são variados. A bateria mais vendidasai por R$ 60. Mashá outras opções,
comoo modelo de R$ 83. A mesa depingue-pongue custa R$22,50, aminiacademia de musculação sai a R$ 54,40. Chaveirinhosde bolichepor R$ 1,25; de halteres, R$ 2,80 e de pandeiro verde e amarelo, R$ 5,28. (EC)
ser viço
Casarotto Miniaturas – fone 6102-7001 ou pelo site www.casarotto.com.br
Personagens atraem os adultos
As séries de televisão e o cinemasãomais umafontede inspiração para os colecionadores de miniaturas. As réplicas de personagens e naves fazem sucesso entre os fãs e colecionadores, como Marco DiStefano. No início dos anos80ele começousuacoleção com produtos importados, depois passou a trazer as peças para amigos e hoje vive
exclusivamente daimportação e venda das miniaturas em sualoja,aI’mToys (www.imtoys.com.br). Entre as réplicas comercializadas estão personagens das séries Jornada nas Estrelas , Guerra nasEstrelase d e s enhos japoneses. Os preços variam bastante. Um personagem de Titan AE tem preços a partir de R$ 18,90. Uma
personagem da série Yamato, bem mais rara, pode chegar a R$1.090,00. Adultos – Apesar detambémcomercializar réplicas de personagens infantis, o público da I’m Toys é formado exclusivamente por adultos: "80% são homens detodas asclasses sociais", diz Stefano, explicando que as miniaturas representam 75% do faturamento. (EC)
Estela Cangerana
Regina levou seis meses para produzir 280 livros para a biblioteca miniatura
Sofá, do Atelier de Miniaturas, idêntico ao real
Dentro da caixa de vidro, móveis e decoração idênticos ao
cabe na palma da mão, mas é igual à real Miniatura de mesa de pingue-pongue, opção em jogos
Todos os detalhes e o mesmo material na bateria réplica, brinquedo de adulto
Fotos: Divulgação
Manoel de Brito/Digna Imagem
Produtos atraem homens no dia-a-dia
Para conquistar o consumidor masculino, as empresas precisam inserir o produto no cotidiano dele, suprindo necessidades
Qualé ocaminhopara conquistaro consumidor masculino? E como manter essa clientela fiel à marca? Se o homem mudou,como apontam as pesquisas, os produtos e, principalmente, a publicidade precisam acompanhar a mudança, paraestarem sintonizadoscom seus anseiose necessidades.
Mark Wormser,gerenteda marca Axe, linha de desodorantes masculinos da Unilever Higiene e Beleza, diz que o produto precisa se inserir na vida das pessoas, mostrar que faz partedocotidiano delas, para tornar-se atrativo a elas.
Gustavo Aguiar, gerente da marca Rexona, outra linha de desodorantesda Unilever, explica que pesquisasqualitativasrevelam a divisão do público consumidor. Axeé umalinha voltadapara ohomem mais jovem, na faixa dos 15 aos 25 anos de idade, das classes A, B e C. Ele é universitário, mora com os pais e o mundo da noite, das boates
e festas, o atrai. Já Rexona volta-se para ohomem mais adulto, acima de 25 anos, que é independente e cujo mundo é dia. Ele acorda, toma banhoe querproteçãoparao dia todo de trabalho. Pesquisas científicas apuraram que o homem transpira 50%maisqueamulher, havendo ainda a transpiração emocional. Por issoo consumidor quer um produto que resolva essa situação. Mark explicaque acomunicação doproduto devedestacaresse fato. Da mesma forma que a comunicação de Axe deve seduzir, porque o seu público-alvo tem outros objetivos. Além disso,a marcarealiza festas por todo o País e possui um site cominformações específicaspara seu consumidor. Essa é a inserção que produto faz na vida deles. Compra sozinho – Durante muito tempo, o homem foi umconsumidor passivo.Era a mulher – mãe, namorada ou esposa –, a responsável pela compra de produtos e rou-
pasmasculinas. Hoje,coma vaidade assumida (21% dos homens usavam cremes, mas apartirde 1997essevolume subiupara30%), eles próprios vão às compras. São mais informados esabem exatamente o que querem. Por isso, explica Gustavo, até as embalagens dos produtos se modificaram,trazendo íconesmasculinose cores que atraem os homens. Nem sempreo símbolo masculinoprecisa ser ostensivamente usado.Há manei-
ras sutis de colocar o produto em evidência,como projetos esportivos de Rexona,as festasde Axe, entre outros. O público feminino é mais ligado em imagemde personalidades. Rexonaé umproduto mais vinculado ao esporte do que,por exemplo,Lux, osabonete das estrelas. Conhecer bem oproduto eo públicoalvo é essencial para o êxito das empresas. Fragrâncias – Com a vaidade masculinaenaltecida, o homem pode se perfumar à vontade. Mark explica que as fragrâncias são desenvolvidas comparceiros internacionais, adaptadas às tendências e aos costumes do consumidor. Elas são desenvolvidas etestadasjunto ao público-alvoantes dolançamento. Axe tem investido muitoem fragrâncias,lançando uma a cada ano. Atéofinal dosanos50,os
hábitos deperfumação masculina eramlimitados aprodutos dehigiene pessoal, principalmente pós-barba. As fragrâncias eram viris, baseadas em acordescítricos e amadeirados,diz Eloisa F. Mello Rodrigues, gerente de desenvolvimento de fragrâncias da Firmenich, casa de perfumaria internacional.
Na época, florais, musks e ambarados não eram aceitos. O marcoinicial para amudança douniversofoi Ea u S a uv a g e , de Christian Dior (1966),inspirado nastonalidadesfloraisde LíriodeVale contidas na fragrância feminina Diorissimo
Feira de malharia para lojistas em Blumenau
O estado de Santa Catarina éum dosmaiores pólostêxteis do País, concentrando cerca de 80%da produção nacional de artigos de cama, mesa e banhoe também de malhariacircular paraconfecções. Nada maiscorreto querealizaruma feiradenegóciosdo setor em Blumenau. Promovida pelo Sintex –
Uma nova visão para seus negócios.
Sindicato das Indústriasde Fiação, Tecelageme doVestuáriode Blumenau–, a 3ª Texfair doBrasil, de27 a30 próximos, reúne cerca de 140 marcas de mais de 110 expositores, entre eles Artex, Buettner, Karsten, Teka, Hering, Malwee, SulFabril e Maju. Destina-se exclusivamente a lojistas do setor. (BA)
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Axe é o produto para o jovem, ligado na noite e na agitação de grandes festasRexona é o homem adulto, que trabalha e busca proteção para o dia inteiro
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Greve paralisa o sistema Judiciário
A Justiça brasileira, que já é morosa e burocrática, tende a ficar ainda mais atravancada de processos
A grevedos servidores da Justiça Federal e do Trabalho, iniciadahá duassemanas, prometeaumentar ainda mais a morosidade do sistema judiciáriobrasileiro. A paralisação já atinge18 estados e60 milservidoresno País, sendo 11 mil somente emSão Paulo,o estadocampeão em captaçãode processos. Único acontar com dois tribunais trabalhistas, o estado responde por um terço do total de processos somente nesta área, uma das mais problemáticas.
Por causada greve, o TribunalRegional doTrabalho da segundaRegião, situado
na capital, que costuma receber cerca demil reclamações trabalhistas diariamente, está recebendo somente 30 processos. No total, estão em tramitaçãono estadocerca de 1,5 milhão de ações trabalhistas.
Caos – "Se agreve seprolongar, a situação será de caos", prevê o secretário geral daseccional paulistadaOrdem dos Advogados do Brasil (OAB),ValterUzzo. Isso porque asuspensão dosprazosprocessuais, motivada pela greve, interrompe o fluxo de trabalho da Justiça, considerada burocrática pelo número de procedimentos
Correção de FGTS pode ser paga em nova conta
O pagamentoda correção monetáriade saldosdoFundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, nos casos em que o titular já tenha encerrado a conta junto à Caixa Econômica Federal, deve ser feito em nova conta,abertapela CEF e vinculada ao nome do trabalhador exclusivamente para odepósito dacorreção. O entendimento é da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça.
Oministro Luiz Fuxacolheu parte do recurso da CEF determinandoa abertura de uma nova conta em nome do trabalhador aposentado W alterMenezes,como determinao artigo29-A daLei 8.036/90.
Expurgos – O trabalhador aposentado WalterSoares de Menezes, morador de Canoas, RioGrande doSul, entroucomuma açãocontraa Caixa Econômica Federal so-
licitandoa revisão de seus créditosdo FGTS.Noprocesso, Walter Menezes discutiaa inclusãodos expurgos inflacionáriosdo Plano Verão, implantadoemjaneiro de 1989, alegando que o índice correto seria o de 42,72%, e não de 22,35%, aplicado pela CEFquando doresgate dos valores pelo trabalhador. Segundo a CEF, a determinação de créditos em conta vinculada do trabalhador tem o objetivo de organizar as coisaseevitar pagamentos emduplicidade. Oministro Luiz Fux destacou que a nova conta não vai prejudicar o trabalhador, pois “a retirada do numerário dar-se-á da mesmaformaque ocorreria com a abertura da conta judicial, semque seja imposto qualquer condicionamento aos levantamentos dos valoresporpartedo trabalhador”. (STJ)
realizadosdesde aentrada dasaçõesaté asoluçãodos conflitos. Quando voltar à normalidade, o sistema terá querepetir diversosprocedimentos,além deatender às novas ações judiciais. As audiênciasque foram adiadas terãoqueser remarcadas, atrasando ainda mais a tramitação dos processos. Para evitar o caos, a OABSP,em comunicadoenviado à imprensa, está apelando aos grevistas para que retornem ao trabalho. Em nota oficial, a entidade se coloca à disposição para atuar como mediadora nas negociações em torno das reivindicações traba-
lhistas.A principal delas é a aprovação do projeto de lei que estabelece a revisão do plano de cargos e salários dos funcionáriosda Justiça, em tramitação no Congresso. Salários – Os servidores emgreve estãodivididosem três planos de carreira. Em São Paulo, ossalários variam entreR$ 800eR$ 1.300.Eles têm direito a convênio médico e vale-refeição. Os auxiliares trabalham nas áreas de manutenção eserviços gerais. São cerca de dois mil no Brasil. Os técnicos ingressam na carreira com salário básico de R$ 800.
Já o salário dos analistas do
Decreto presidencial liberaliza uso de jatinho
As regras para utilização dosjatinhos daAeronáutica, colocadasemprática em maio de1999 paracoibir abusos pelasautoridades da República, que têmdireito a estes aviões, sofreram novas alterações. Um decreto do presidente FernandoHenriqueCardoso,publicado ontem no Diário Oficial, permite que os jatinhos sejam usados por motivos de segurança e emergência médica. Até agora,a regra permitia apenas o uso em viagens a serviço e em deslocamentos das autoridades para o local de residência permanente. As situaçõesdefinidas no decretosão vagas.O motivo desegurança poderiasero transporte de uma autoridadeou deum funcionáriodo governo, para solução de impasses ou problemas que exijam rápidodeslocamento. O novodecreto inclui os co-
judiciário, que precisam ter curso superior, é de R$ 1.300. Estes funcionários trabalham diretamente comosjuízes, desembargadores e ministros dos tribunais superiores,na elaboração de despachose sentenças.
Pedido – O principal objetivoda paralisaçãoépressionaro governofederal acolocar em pauta no plenário da Câmara os projetos de lei que revisa osPlanosdeCargose Salários dos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União. "Alémdarevisão dosplanosdecarreira,o projeto contém dispositivos para
Convocação
conter o nepotismo, ou seja, a indicaçãode parentesdejuízesparaocupar cargos de confiança, onde os salários sãomaisaltose nãoháanecessidade de concurso público", diz o diretor do sindicato dacategoria AdilsonRodrigues Santos.
A Justiça Federal julga processos dasáreascivil,criminale previdenciáriaeengloba, além da área trabalhista, a eleitoralemilitar. Recentementeuma greveparalisouo Judiciário estadual. O prejuízo,paraapopulação,foi incomensurável.
Sílvia
mandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica como autoridades com direito arequisição dos jatinhos do Grupo de Transportes Especiais.Hoje, 44autoridades podem usar este serviço. Prioridades – A prioridade é o atendimento dos órgãos essenciais à Presidência da República, comoo Gabinete de Segurança Institucional, a Casa Civil, a Secretaria-Geral daPresidênciae aSecretaria de Comunicação Social. Pelo decreto, no atendimento de situações da mesma prioridade e não havendo possibilidade de compartilhamento de aviões, deverá ser seguida a seguinte ordem: vice-presidente, presidentedo Senado, da Câmara , do Supremo Tribunal Federal, e órgãos essenciais da Presidência. Demais autoridades seguem aordem de precedência docerimonial.Sempre quepossível,oavião deverá ser compartilhado por mais de uma autoridade. (AE)
Bornia. Em seguida, os Conselheiros, atendendo ao disposto no “caput” do Artigo 16 do Estatuto Social, procederam à eleição dos membros para compor a Diretoria da Sociedade, tendo sido eleitos os senhores: Diretor-Presidente - Eduardo Baptista Vianna, brasileiro, casado, securitário, RG 1.665.335-4/IFP-RJ, CPF 026.955.377/00; Diretores - Samuel Monteiro dos Santos Júnior, brasileiro, casado, advogado, RG 2.700.826/IFP-RJ, CPF 032.621.977/34; Domingos Aparecido Maia brasileiro, casado, securitário, RG 7.220.493-X/SSP-SP, CPF 714.810.018/68; Ivan Luiz Gontijo Júnior, brasileiro, casado, advogado, Registro n 44.902/OAB, CPF 770.025.397/87, todos com domicílio na Rua Barão de Itapagipe, 225, Rio Comprido, Rio de Janeiro, RJ, e com mandato até a primeira reunião deste Órgão que se realizar após a Assembléia Geral Ordinária de 2003, os quais assinam a presente Ata, que vale como termo de posse, sendo que permanecerão em suas funções até que a Ata da reunião deste Órgão que eleger os novos membros em 2003 seja arquivada na Junta Comercial e publicada. Os Diretores eleitos, presentes à Reunião, declararam, sob as penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal, e que abrem mão do direito ao recebimento de qualquer valor a título de remuneração, posto que já recebem honorários de outra Empresa da Organização Bradesco. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Conselheiros presentes e os Diretores eleitos assinam. aa) Conselheiros: Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Dorival Antônio Bianchi, Mário da Silveira Teixeira Júnior, Márcio Artur Laurelli Cypriano, Décio Tenerello, Laércio Albino Cezar,Arnaldo Alves Vieira, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Sérgio Socha, Julio de Siqueira Carvalho de Araujo e Milton Almicar Silva Vargas; Diretores – Eduardo Baptista Vianna, Samuel Monteiro dos Santos Júnior, Domingos
Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
Vinho Português Quatro ParrasR$5,90
Vinho Português MessiasR$9,90
Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90
Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90
Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
Pimentel
Exportações de pequenos crescem acima da média
As empresasde pequeno porte que fazem parte do programa de estímulo às vendas externas da Agência de Promoção dasExportações (Apex), dogoverno,aumentaram suas exportações em 13,8% no ano passado. No mesmoperíodo, amédia do País foi de 5,7% e os setores exportadores tradicionais, como siderurgia e commodities, registraramexpansão deapenas 2,8%, informou ontem a gerente especial daApex, Dorothea Werneck.
Segundoa executiva,uma das razões dessecrescimento foi aampliaçãodapautade exportações e do leque de países compradores. "A estratégia agora é a diversificação do
mercado". Dorothea lembrou que têm aumentado as vendas para a Rússia, Oriente Médio, África e Leste Europeu. "A indústria têxtile de confecção, por exemplo, está buscando novos mercados como o japonês e o coreano", destacou o presidente da Associação Brasileira daIndústriaTêxtil (Abit), Paulo Skaf. Além disso, estão envolvidos emcerca de160 projetos daApex18 setoresdaeconomia, entre eles, os de alimentos,têxtil, calçados,mármores egranitos, utilidadesdomésticas, chocolates, balas e confeitos, bebidas, carne bovina, cosméticos, pedras preciosas e brinquedos. Segundo Dorothea,esses setores, que
correspondiama 24%da pauta deexportações doPaís em2000, no ano passado contribuíam com 28%.
A Apex é umaagência governamentalque surgiu em 1998 com o intuito de oferecer suportetécnico elogísticoem exportações a empresas de pequeno porte. Geralmente, essas empresasfirmam parcerias com a agência por meio de organizações setoriais. A Apex apóia, porexemplo, arealização de feiras e missões comerciais internacionais e dá subsídios para as empresas prepararem seus produtos para vender no Exterior.
Jóias – Segundo Dorothea, alguns setores tiveram um desempenho surpreendente
em 2001. Foi o caso do de jóias e pedras preciosas, que anotou expansão de 52%.
De acordo com o diretor executivo do Instituto Brasileiro deGemas eMetais Preciosos,Écio Morais,aexpectativa é de que aconteça nova expansão em 2002, entre 10% e 20%.
Ocrescimento,disse Morais, é consequência do design das jóias brasileiras, premiadas em diversos eventos internacionais. Também tem contribuído a participação dos fabricantes emfeirasinternacionais. Neste ano, informou, os empresáriosestarão em12 feiras internacionais.
Teresinha Matos
Apex fará campanha comercial na Copa
Aproveitando aCopa do Mundo,a AgênciadePromoção dasExportações (Apex)e aCâmaradeComércio Exterior (Camex) lançaram ontemumacampanhade promoçãocomercial. A campanha associa a imagem do futebol tetracampeão aoPaís e,por extensão, aos produtosbrasileiros. Denominada "TorcidaMade in Brazil,umsabor deBrasilna Copa do Mundo", a promoção seráfeitana Coréia eno Japão, países-sede da Copa.
Ogoverno está investindo R$ 1,220 milhão na campanha. Durante a Copa, serão realizadas festaspara importadores. Tambémserão promovidas degustações de produtosbrasileiros, alémde desfilesderoupas esapatose exposiçãode jóias. Acampanha prevê ainda a distribuição de camisetas com o logo Made in Brazil em blitzes próximas aos estádios e a entrega de material publicitário dos produtos de cada setor, todos traduzidos nas línguas locais.
Bolão on-line – Alémdisso, durante operíodo da Copa, coreanos ejaponeses que acessarem o site na Internet madei nbrazil- promotion.com.br poderão participarem de um bolãoon-line. Os vencedores serão premiados com cinco viagens ao Brasil e uma jóia brasileira. A expectativa é de compor um cadastro de2 milhões de pessoas. "Isso poderá representarum caminhotambém para o segmento de turismo", disse Hélio Mauro França,
SEMINÁRIO:“ANOVALEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS”
27 de maio de 2002 – Local: Blue Tree Towers Faria Lima
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.999 – São Paulo – SP FÓRUM DAS AMÉRICAS
Debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas ALei nº 10.303/01, que altera a Lei das Sociedades Anônimas, promoveu uma ampla modernização dos princípios da lei societária. Para enfrentar essas mudanças propomos uma intensa discussão sobre a reformulação e adaptação das companhias abertas frente a estas novas regras. São inúmeros os novos fenômenos em discussão: a visão da Comissão de Valores Mobiliários como órgão regulador; as repercussões e alterações nos direitos dos acionistas; a responsabilidade do auditor independente e a transparência das informações; a governança corporativa e a experiência brasileira; os reflexos para as companhias abertas.
Em iniciativa conjunta, o Fórum das Américas, o Jurisul e Ochman Advogados Associados promoverão o debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas em seminário a ser realizado em São Paulo, no hotel Blue Tree Towers Faria Lima, no dia 27 de maio de 2002, cujo programa segue abaixo.
P R O G R A M A
9:00 – Abertura – Nelson Jobim – Ministro do Supremo Tribunal Federal 9:30 – Palestra I –“A visão da CVM como Órgão Regulador diante da Nova Lei das S.A.”
Emerson Kapaz – Deputado Federal; Relator do Projeto de Lei Nº 3.741/00 que altera a Lei das Sociedades Anônimas
Roberto Faldini – Diretor, Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, FIESP –Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; ex-Presidente CVM – Comissão de Valores Mobiliários 11:15 – Palestra II –“Repercussões e Alterações nos Direitos dos Acionistas” Alcides Tápias – ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; exPresidente, FEBRABAN
Renato Ochman – Advogado, Ochman Advogados Associados 14:00 – Palestra III –“A Responsabilidade do Auditor Independente e a Transparência das Informações”
Antoninho Marmo Trevisan – Trevisan Auditores
15:30 – Palestra IV –“A Governança Corporativa e a Experiência Brasileira”
Stephen Kanitz – Diretor-Presidente, Kanitz & Associados
Bengt Hallqvist – ex-Presidente, Instituto Brasileiro de Governança (a confirmar) Marcos Troyjo – Diretor de Integração, Fórum das Américas; Vice-Presidente para Assuntos Corporativos, Grupo Brasilinvest 16:45 – Palestra V –“Nova Lei e os Reflexos para as Companhias Abertas”
David Feffer – Presidente, Cia. Suzano de Papéis e Celulose
18:00 – Encerramento – Relatório Final Mario Garnero – Presidente, Fórum das Américas Consulte o Programa Detalhado no Site: www.forumamericas.org.br
Inscrições e Informações forum@forumamericas.org.br
Tel: (11) 3819-1002 – Tel/Fax: (11) 3097-8743
ou Tel: (11) 3032-4133 – Fax: (11) 3813-7733
*Desconto especial para grupos e estudantes*
Empresários prevêem queda
de vendas externas neste ano, frente a 2001
Osempresários dasindústrias exportadoras estão menos otimistasem relação ao desempenhodasvendas externasneste anodo queestavamno anopassado.Aconclusãoconsta do Boletimde Comércio Exterior, divulgado ontempela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Osíndices de confiança caíram de 57,4pontospara 53,6 pontos, no caso dos empresários de pequenase médias indústrias, e de 57,1 pontos para 55,5 pontos, entre os das grandes empresas. Numa escala de 0 a 100, 50 pontos ou maisindicam otimismo.Por
isso, a CNI avaliou que os indicadores são positivos.
Os principaisproblemas vistos pelos empresários para exportar são, no mercado externo,o desaquecimentoda demandae acompetição acirrada;no Brasil,a burocracia nasoperações de exportação,os impostos,os custos portuários e o difícil acesso a financiamentos.
Os setoresque registraram as piores previsões para 2002 foram os de material elétrico, papel e papelão e têxtil. Os mais otimistas foram os de mobiliário, produtos farmacêuticos e bebidas. (AE)
Risco eleitoral do País é "bobagem", afirma Piva
gerente adjunto da Apex. A Apex e aCamex acreditam que a campanha poderá contribuir para reduzir o déficit comercial do Brasil com Japão eCoréia do Sul– que, noano passado, foide, respectivamente,US$ 167,444 milhões eUS$ 61,2milhões. "A meta écomemorar a vitória nos campos e também no aumento das exportações. Issotemde serumaobsessão", arrematouo secretário da Camex, Roberto Giannetti da Fonseca. (TM)
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva, classificou de "bobagens" as afirmações feitas sobre o possível "risco eleitoral"do Brasil.Para oempresário,o País mudoue está com suaeconomia esua democracia mais sólidas. Apesardo otimismo,Piva destacou três problemas que considera graves: avulnerabilidadeexterna, osjurosaltos e a falta das reformas, que devem, segundo ele, ser prioridade do próximo governo. Piva disse que a Fiesp tem buscado levaressas preocu-
pações do "chão de fábrica" para o governo, sem sucesso. Exterior – Oexecutivoenfatizouque aindústriaé um diferencialquegarante uma posição de destaque ao Brasil. "Isso,inclusive, nos diferencia da Argentina",observou. "Mas é preciso avançar". Piva destacouqueo Brasiltemde enfrentar umatríplice negociação externa: noâmbito da Alca,daUnião Européiaeda Organização Mundial do Comércio(OMC). "Éumdesafio extraordinário. E o Brasil não pode ser ingênuo". Sergio Leopoldo Rodrigues
No dia 24 de maio, sextafeira, a partir das 8h30min., após um café da manhã, o CIEE e o jornal “Gazeta Mercantil” realizam o V Seminário do 3º Setor (versão 2002). O evento será realizado no auditório da Gazeta Mercantil (rua Engº Francisco Pitta Brito, 125, São Paulo). Estão previstas as participações do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; do general Alberto Mendes Cardoso, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; do ministro do Traba-
lho e Emprego, Paulo Jobim Filho; do ministro da Previdência e Assistência Social, José Cechin; da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy e do presidente do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, Antônio Brito. O Seminário é voltado aos empresários, reitores e diretores de entidades do 3º Setor. As inscrições são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 30409945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Será fornecido certificação de participação.
Com a presença do ministro Alberto Cardoso, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República,o secretário nacional antidrogas, general Paulo Roberto Yog Miranda Uchôa, o presidente da Agência Brasil (Agência de Notícias Estatal) Radiobrás, Carlos de Cerqueira Leite Zarur e o presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli, celebraram, em solenidade no auditório do Palácio do Planalto, em Brasília (DF), no dia 9 de maio, um protocolo visando à divulgação das atividades do CIEE e da Campanha Nacional Antidrogas, por intermédio do Sistema Radiobrás, em todo o Brasil.
Da esq. p/ a dir.: Carlos Zarur, Alberto Cardoso, Luiz Gonzaga Bertelli e Paulo Roberto Uchôa.
Mais emprego com carteira assinada em abril; serviços lideram admissões
Onúmero de trabalhadorescom carteiraassinadaaumentou 0,82%em abril. No mês,foram abertas 175 mil vagas. O númeroé o melhor do ano e também superior à taxa de 139,98 mil de abril de 2001,deacordo comdados do Ministério do Trabalho.
São Paulo foio estado que registrou o maior aumento nonúmero depostos detrabalho formais: 73,9 mil.
Entre os setores, o que mais contratouem abrilfoiode serviços, que criou 51,6 mil empregos, seguido pela indústriade transformação, com 44,6 mil vagas. Página 14
Déficit corrente do País aumenta e os investimentos caem
Odéficit em transações correntes doBrasil subiupara US$ 1,983 bilhão em abril. Ovaloré omaiorregistrado desde outubro de 2001 e quase odobro do déficitde março. Osinvestimentosexternos caíram no mês e devem diminuir aindamais em maio, em razão das análises pessimistas feitas recentemente sobre o País. Página 5
Governo cumpre meta de superávit nas contas centrais
As contas dogoverno central (Tesouro, Previdência e Banco Central) tiveram superávit deR$16,263 bilhões no ano. Com o saldo, o governo cumpriu a meta de R$ 13,9 bilhões, prevista na Lei Orçamentária deste ano. Página 5
Consórcio de imóvel, prioridade da Primo Rossi
O crescimento acelerado dos consórcios imobiliários continua atraindoempresas. A Primo Rossi anunciou ontem que vaiintensificar suas parcerias e quer elevar o total deseus clientesem 250%até dezembro. A administradora pulou do 70º para o 12º lugar no ranking do setor. Página 7
Mercado oscila com o risco Brasil; dólar e bolsa sobem
A instabilidadecontinuou forte ontem no mercado financeiro, influenciada particularmente pela altado risco Brasil, que chegou a ultrapassara barreirados 1.000pontos-base, o que não acontecia desde o fimdo ano passado. Após baterem 1.007pontos, houve uma desaceleração do indicador, queacaboufechando em 983 pontos-base.
A alta do risco reflete a desvalorização do real, fator que aumenta adívida públicae a relaçãodívida-PIB. Amanu-
tenção do juro alto também influi nesse mecanismo.
O dólarcomeçou odia em queda de 0,35% e, na máxima do dia, chegou a subir 0,87%. Nofinalda tarde,comadesaceleração do risco, a moeda terminouo dia emrelativa estabilidade, com variação de 0,08%. A Bovespa também alternou altas e baixas em todo opregão, mas encerrou com ganho de 1,51%.
O resultadofoiconsiderado umarecuperação técnica, depois da baixa de 2,5% da
véspera. Por causado risco Brasil, os investidoresinternacionais continuam se afastando da bolsapaulista. Em 20 dias de maio, o saldo dos investimentos estrangeiros ficounegativo emR$155,2 milhões. Não por acaso, a saída de recursos da Bovespa coincidiu coma recomendação de analistas estrangeiros desaconselhando investimentos em papéis da dívida externa e em empresas brasileiras.No ano,porém, osaldo ainda é positivo. Página 8
O velho vulcão volta a fumar
Kits, uma estratégia para desovar as roupas de inverno
O outono inexistente e a previsão de um inverno poucorigorosoestão levandoo comércio abuscaralternativas para desovaros estoques deroupas maispesadas.A Yachtsman, por exemplo, está montando kits para vender no Dia dosNamorados, com calça e blusa de lã. Página 15
Sesi abre espaço para os novos autores teatrais
Com o projeto Mostra de Dramaturgia Contemporânea, o TeatroPopular doSesi abre espaço para jovens autores apresentarem seus trabalhos.
As quinze peças que fazem parte da mostra serãoapresentadas de 30 de maio a 30 de junho,com entradafranqueada ao público. Página 11
As boas safras favorecem o mercado de caminhões
Obomresultado dasafra, além de favorecer as vendas de máquinas agrícolas,chegou aoscaminhões.Em março, auge da colheita da soja, a venda dos veículos cresceu 27,5%.
A Scania, popular no transporte de carga, tem 3 modelos para a colheitade cana-deaçúcar. No trimestre, as vendas decolheitadeirase tratores subiram 23,7%. Página 13
Greve
do Judiciário
trava São Paulo, que tem o maior volume de processos
A paralisação do Judiciário atinge 18estados. Sóem São Paulo há 11 mil funcionários de braçoscruzados.Como são eles que cuidam da burocracia dos tribunais,estátudo parado.Processos que já tinham audiência prevista terão de ser remarcados. O TribunalRegional doTrabalho da capital paulista, que costuma receber cerca de mil reclamações por dia, está protocolando apenas 30açõesdiárias.Na JustiçadoTrabalho, noestado de SãoPaulo, 1,5 milhão deprocessosestão com a tramitação atrasada por causa da greve. Página 17
PFL deve liberar os estados para decidir coligações
Aquasetotalidadedos diretóriosregionaisapóiaa liberdade de os estados decidirem fazer coligaçõesde acordo com osinteresseslocais. Mas a decisão definitiva só será dada em reunião da Executiva, dia 6 de junho. Segundo o senadorJosé Jorge, dos 27 diretórios do PFL, a maior partetendea apoiarocandidato Ciro Gomes. Página 3
Lula pretende obter apoio de Simon para a campanha do PT
O candidato do PT à Presidênciada República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que gostariadeter osenadorPedroSimon, doPMDB,participando de sua campanha. Lula, nos próximosdias, deve falar com Simon. Página 3
Idosos: poucas vantagens e grandes obrigações
Umconselho criado por decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso tentará encontrar formas de melhoraravida dosquetêm mais de 60 anos de idade. Eles já são 8% da população e, por causado desempregoentre os jovens,ainda têmde con-
tinuarmantendo a família. Uma lei do Rio de Janeiro que garantiadesconto aosidosos na compra de medicamentos foi suspensa pelo Supremo TribunalFederal. EmSão Paulo, terão passe para andar degraça emônibus equipados com catraca. Página 16
Ministro inglês adverte para o risco de uma guerra nuclear na Caxemira Governo argentino desmente os rumores sobre renúncia de Duhalde Mossad alerta comunidades judaicas de todo o mundo para guerra santa
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Na aurora desta quinta-feira o velho vulcão do estado de Colima, no México, voltou a lançar fumaça e chamas. Situado a 480 km da Cidade do México, ele não entra em forte erupção desde 1913, mas as autoridades decidiram retirar os moradores das redondezas depois de observarem tremores crescentes.
Munhoz, da Scania, planeja crescimento para a montadora na área agrícola D
Página
Contratações com carteira assinada crescem 0,82%
O número de trabalhadores com carteira assinada aumentou 0,82% em abril. No mês, foram abertos 945,87 mil postos e fechados 770,78 mil – isto é, osaldo líquidodo período foi de 175,09 vagas. O número é omelhor doano etambém superior à taxade 139,98 mil verificada em abril de 2001. Noprimeiro quadrimestre deste ano, o saldo líquido de contratações comcarteira assi-
nada está em 391,59 mil, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho.
Deacordo comostécnicos que analisamas informações sobre movimentaçãode pessoal remetidas mensalmente pelas empresas, o crescimentodoemprego vemsedando de forma generalizada e atingepraticamente todosossetores da economia.
Serviços – Os destaques em
abrilsãopara osetordeserviços (acréscimode 51.619trabalhadores), indústria de transformação(mais 44.604 empregos) eagricultura (incremento de 44.425 novos trabalhadores). Ainda tiveram desempenho positivoo comércio, com mais 18.422 vagas, e a construção Civil, onde as admissões superaram as demissões em 10.505 vagas. Emtermos geográficos,os
dados retiradosdo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) assinalamcrescimento emtodas as regiões. Quanto aos estados,o melhordesempenho foi observado emSão Paulo, que respondeupela criação de 73.923 postos de trabalho. Em seguidaveioMinas Gerais (24.407), Paraná (16.312) e Rio Grande do Sul (13.097). (AE)
Governo quer garantias ao Proálcool
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Sérgio Amaral, afirmou ontem que a reativação do Programa Nacional do Álcool(Proálcool) está nas mãos do setor açucareiro e alcooleiro.Segundo oministro, o governo está disposto a reativaro programasemos subsídiosdo passado, mas para issoexige umagarantia de que numa eventual alta do preço internacional do açúcar não haverá desvio da produção doálcool. Amaraldissequea hipótese maisclara para evitaressedesvioéa criação de um imposto de exportação para o açúcar. A propostafoiapresentada ao setoraçucareiro ealcooleiro, que ficou de analisá-la.
Apesar de a sobretaxa da exportaçãodoaçúcarser uma competência exclusiva do governo, Amaral quer um compromisso formaldosetor de quenão haveráresistênciaà sua aplicação no futuro. Existem dois desafios, no entender doministro, para a reativação do Proálcool. O primeiro seria conseguir alcançaroequilíbrioentre os mercados deprodução deálcool e o de açúcar para o atendimento do mercado interno. E o segundo, garantir a competitividade do preço do álcool em relação ao da gasolina. Para garantiroequilíbrio Amaral entende que as garantias oferecidas pelosetor, como formação de estoques, uso da capacidade ociosa e uma
melhororganização dosetor, ainda são insuficientes.
"Falso problema" – Opresidenteda União da Agroindústria Canavieirade São Paulo (Única), Eduardo Pereira deCarvalho, acredita que a discussão sobre a garantia de abastecimento do álcool para a reativação do Proálcool éum"falsoproblema". "A maior garantia de que não haverá desabastecimento é o nosso interesse pela reativação desse mercado".
Segundo Carvalho,o setor alcooleiro trabalha hoje com capacidadeociosa. Aproduçãoatualé de11,5bilhõesde litros por ano, mas poderia chegar a 16 bilhões. Carvalho afirmouque odesabastecimento ocorrido nopassado
AUTODATA
AINDA EM JUNHO
aconteceu por culpa do governo que era responsável pela regulamentação doproduto, pormeio doextintoInstituto do Açúcar e do Álcool. Alternativa – O presidente emexercício da Associação dosProdutores deÁlcooldo Centro-Oeste e Nordeste, Carlos Pessoa de Mello, afirmou que o setor concorda em assinar um termode compromisso com o Ministério, garantindo quenãohaverá pressãocasoo governosobretaxeas exportaçõesde açúcar. O setor está mais maduro", afirmou. Mello deixou claro,no entanto, que o setor prefere outraalternativa. "Queremos uma decisãomais moderna. Uma espécie de Câmara de Compensação, através da qual governo einiciativa privada possam fazer um planejamento da produção e garantir oequilíbrio entre a produção de álcool e a de açúcar", ressaltou. (AE)
Classificados
Aluguel comercial cai na
O valor dos aluguéiscomerciais caiu em média 0,88%emabril nacidadede SãoPaulo.A reduçãoéaterceira consecutiva. Todasas regiõespesquisadas apresentaramqueda. No centro velho, a retração foi de 1,39%; no centro novo, ficou em 1,06%.Pelos critériosda empresa HubertImóveis, querealiza apesquisamensalmente, o centrovelho englobaa praçaJoãoMendes, 25demarço,Maria Paula, praça Clóvis, Senador Queiroz, Prestes Maia, Anhangabaú e Santo Amaro. O centro
novo inclui o Largo do Arouche, São João, Duque de Caxias, Amaral Gurgel, Praça Roosevelt, Consolaçãoe Quirino de Andrade. Na região da Paulista (Paulista, Rebouças, Estados Unidos e Brigadeiro Luiz Antonio), o recuo foi de 0,49%. Na Faria Lima (Brasil, 9 de julho, Cidade Jardim,Marginal Pinheiros e Rebouças),a baixa foi de 0,88%. Comabaixa, oíndiceacumuladodos últimos12meses ficou em 3,70%, enquanto a inflação no período chegou a 8,91% segundo o IGP-M.
A partir desta semana o Sindipeças inicia apresentação para diversos setores do governo de plano para reativação das vendas de veículos no mercado interno. O programa Carro Próprio, ainda em discussão com a Anfavea, pretende possibilitar à população de baixa renda a aquisição de veículo de R$ 15 mil por meio de consórcio com o aval do governo e prestações que variem de R$ 150,00 a R$ 179,00.
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De acordo com Paulo
Butori, presidente do Sindipeças, seriam incluídas no programa famílias com renda de cinco a dez salários mínimos. Das 8,2 milhões de Ricardo Carvalho, presidente da Anfavea, afirmou durante o Seminário Setor AutomotivoRevisão das Perspectivas 2002, realizado em São Paulo, na segundafeira, 20, que em trinta dias o setor entregará ao
governo federal proposta para a redefinição das alíquotas do IPI, Imposto sobre Produtos Industrializados, incidente sobre os veículos.
Carvalho garante que a nova proposta, que seria apresentada inicialmente no segundo semestre, não envolve a unificação do imposto, como se discutia nos últimos meses. As montadoras devem sugerir a manutenção da atual alíquota incidente sobre veículos com motor 1.0, 10%, e redução para a dos demais veículos, hoje de 25%.
ON OFF&
famílias com esses rendimentos, o Sindipeças acredita que 22% teriam interesse em aderir ao plano.
SEMINÁRIO 4 SEMINÁRIO SEMINÁRIO 4 SEMINÁRIO O programa Carro Próprio propõe que cada família teria o direito de adquirir um único veículo, cujo valor integral será dividido em 72 prestações. As primeiras 36 parcelas seriam pagas com Letras do Tesouro Nacional. Após três anos o consorciado receberia cheque com 50% do valor pago e mais um certificado do governo que garantiria a isenção dos impostos federais e estaduais cobrados sobre veículos, como IPI, PIS e Cofins.
SEMINÁRIO 5 SEMINÁRIO SEMINÁRIO 5 SEMINÁRIO
Depois desta primeira fase o consorciado teria três
maneiras para efetivar a compra e liquidar os outros 36 meses restantes do plano: seguir comprando as letras do governo, financiar a diferença com os bancos privados ou continuar no consórcio do governo que sortearia 30 mil veículos por mês.
SEMINÁRIO 6 SEMINÁRIO 6 SEMINÁRIO 6 SEMINÁRIO 6 Butori entende que todos seriam beneficiados: “A parcela da população que atualmente não tem condições de adquirir um veículo, a indústria, que produzirá mais e por conseqüência poderá também gerar novos postos de trabalho, e o governo, que captará com antecedência recursos em dinheiro”.
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A adesão mínima, segun-
“Acreditamos que a nova estrutura de alíquotas pode vigorar ainda neste ano”, completou José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da General Motors.
do Butori, poderá ser de 7% nos primeiros anos, correspondentes a 250 mil veículos por ano.
ACREDITEM 1 ACREDITEM 1 Relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio indica que as exportações de autopeças brasileiras para as Ilhas Cayman somaram US$ 7 milhões de janeiro a março deste ano – contra zero no mesmo período do ano passado.
ACREDITEM 2 ACREDITEM 2 O conhecido paraíso fiscal, cuja população soma algo como 40 mil habitantes, foi o décimoquarto destino de autopeças nacionais, em valores, no período, à frente de Uruguai, Colômbia e Canadá.
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Prefeituras terão acesso a dados sobre criminalidade
O sistema eletrônico do governo estadualque mapeiaa violência emSão Paulo (Infocrim) estará disponível para a capital paulista até o final de julho. Em outras cidades da regiãometropolitana,ele será instalado no mês de outubro.Adefiniçãodas datas para a implantação do Infocrim foi acertada ontem entre 39prefeitosdaGrande São Pauloe orepresentante da Secretaria de Segurança, Pierre Freitas, durantereunião doForum Metropolitano de Segurança Pública. "A Capital paulista será a primeiraa tero sistema,pois já tem suas delegacias informatizadas e um banco de dados sólido. Nas demais cidades, seminformatização, o processo será um pouco mais demorado, mas que não deve ir além do final de outubro", afirmouElóiPietá, prefeito petista do município de Guarulhos e coordenador dos Grupos de Trabalhodo Fórum Metropolitano.
Opróximo passoémarcar umadatapara queosecretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, sepossível junto com ogov ernador GeraldoAlckmin (PSDB, assine o protocolo de intenções de parcerias com as Prefeituras. "Agora, os dados que antes eram restritos à Políciaseráliberados para as
Prefeituras", disse Freitas. Verba – Com a integração do sistema, as Prefeituras de todoo Estadoterãocondiçõesde mapear as regiões com maior incidênciade criminalidade e ostipos de crimes quemaisocorremem determinadas localidades. Alémdisso, osmunicípios terãoacesso tambémaosboletins de ocorrências. Para isso, de acordo com o protocolo de intenções, ficará a cargo daSecretariade Segurança fornecer senhas de acesso, pessoais e intransferíveis a até cinco usuáriosindicados pelos municípios. A responsabilidade das
prefeituras,em contrapartida, seráimplantaranualmente programas de prevenção aocrime e àviolência, de acordo com o que for estabelecido noconvênio. Ouseja, em locaiscommaiorincidência de ocorrências.
Paraviabilizar aimplantação do Infocrimem 39 cidadesde SãoPaulo,o Fórum Metropolitanorecebeu do Fundo Nacionalde Segurança Pública R$439.795,13 para a aquisição de equipamentose softwaresnecessários para o acesso ao sistema. Essa verba é resultado do convênio entre o Ministério da Justiçae aPrefeitura deGuaru-
lhos. Em contrapartida, a Prefeitura de Guarulhos antecipouR$ 87.959,03paraa assinatura do convênio.
Câmara – Durante a reunião do Fórum, ficou acertado que os prefeitos do Fórum Metropolitano deSegurança Pública deverão se encontrar, em breve, com o presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves(PSDB),para pedir agilidade na aprovação do Projeto de Emenda Constitucional, quedápoderde Políciaàs Guardas Municipais. A proposta já foi aprovada pelo Senado Federal.
Kelly Ferreira
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, apresentou ontem, no final da tarde, um balanço oficial da megaoperação realizada em todo o estado. Foram presos 18 dos 59 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que estavam com prisão decretada pela Justiça. Outros 23 integrantes do PCCforam presosnos últimos cinco meses. Com isso sobepara 41o número de presos da facção. Umorganograma da Polícia identificou 59 bandidos do PCC que estavam foragidos. Dos 41 presos, entre eles três advogados, 23serão transferidos para a Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes edois paraa Penitenciária de Segurança Máxima de Taubaté, ambas no interior de São Paulo. De acordo com o secretário,serápedida àOrdemdos Advogados do Brasil (OAB) a suspensãoda licençadosadvogados.Os trêstêm asua participação comprovada comaquadrilha, masosdetalhes doindiciamentonão foram apresentados.
Em vistoria realizada em 15 presídios, foram apreendidos 159 celulares, 498 estiletes e 44 facas
Apreensão – Na megaoperação também foram invadidos, simultaneamente, 15 presídios, por homens do Ba-
talhão de Choque da Polícia Militar ondeforam aprendidos 159 celulares, 72 carregadores, 33 baterias, 98 papelotes de cocaína, 309 trouxas de maconha, 12 pedras de crack, 498 estiletes e 44 facas. Paralelamente, a Polícia Cívil conseguiudesmantelar 32 centrais telefônicas na Capital e GrandeSão Paulo, após grampear quase 470 horas de gravaçãoentre os criminosos, o que resultou num mapeamentodas ações do PCC na Capital, Interior e em outros estados. Abreu Filho afirmou que ontemfoio DiaD contra o grupo criminoso. Do o r ga n o g ra m a montado pela secretaria com a hierarquia dos líderesdo banco, todos estão presos. "O dia de hoje foi um duro golpe paraa quadrilha.Se elestentarem searticularde novo, nós vamos láe desmontamos", afirmou o secretário. A megaoperação foi realizadaontem,das7h às13h, por 1.200 homens da Polícia Militar.O númerodepoliciais civis presentes na operação não foi revelado por questões estratégicas.A Administração Penitenciária atuou em outros 65 unidades prisionais do estado por meio de agentes penitenciários. (KF/AE)
Reunião dos 39 prefeitos que integram o Forum Metropolitano aconteceu ontem na sede da Federação do Comércio
Dudu
Distrital Butantã discute
projeto de subprefeituras com vereador petista
Oprojeto quecria asSubprefeituras na cidade foi discutido na Distrital Butantã da Associação Comercial de São Paulo.Além dovereadorVicenteCândido (PT),queexplicou como irá funcionar o novomodelo deadministrações regionais, estiveram presentes representantesde associções dosbairros doJaguaré e Vila Andrade. De acordo como diretor-
superintendente daDistrital Butantã, José Carlos Pomarico,quando assubprefeituras forem instaladas, o Butantã terá mais um distrito para tomar conta, o do Jaguaré. "Isso é bom, porque o bairro está muito mais próximodaqui do quea Lapa,aquempertence hoje. Poderemos trabalhar melhor", disse. Na reunião participaram cerca de 40 pessoas. (KF)
Palestra de fonoaudióloga ensina a cuidar da voz
Renata Azevedo durante palestra na Distrital Penha, na zona Leste
Os Cuidados com a Voz foi o tema da palestra da fonoaudióloga clínica Renata Azevedonas distritaisJabaquara, Tatuapé e Penha.Os eventos foram coordenados pelos su-
perintendentes das entidades, Victoria Ayroza Saracchi (Jabaquara), AffonsoEmílio Ferraro (diretor 2º vice-superintendente doTatuapé) e Ivan Lorena Vitale (Penha).
Consultor de segurança dá dicas para evitar assaltos
Boapartedos assaltos poderiam ser evitados com a incorporação dealguns cuidadossimples desegurança pessoal,no trânsito,naresidência ou antes de retirar dinheiro no caixa eletrônico. Os cuidados com a Segurança Patrimonial foi o tema da palestra doex-oficial daPolícia Militar de São Paulo e consultorde segurança,MarcyJosé de CamposVerde, naDistrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo.
De acordo com oespecialistaemsegurança, émuito difícil evitar completamente os furtos e roubos, porém, boa parte doscrimes acontece porqueos ladrõestêm como principais alvos aquelesque oferecemasmelhores oportunidades.
Um exemplo disso é na hora de retirar dinheiro no caixa
eletrônico. Apesar de bastante alardeadopeloórgãos de segurança pública, muita gente ainda cai em vários golpesporrecorrera estranhos para pedir ajuda. "Nunca utilize otelefonecelular,informe a senha ou descuide do cartão de crédito", alerta o consultor.
Em casa –Antes dechegar ou sair de casa, é importante verificar se há alguém suspeito nasproximidades daresidência. Outra dica do consultor é instalar o maior número possível das chamadas barreiras de oportunidades, que são justamente sistemas de alarmes, câmerasde segurança ou sensores de presença, que ajudam a impedir a ação dos ladrões.
Notrânsito, osmotoristas devem estar atentos para movimentos suspeitose perma-
Santana e Lapa têm encontro com regional
Durante reunião das Distritais Santanae Lapada Associação Comercial de São Paulo, realizada na semana passada, a administradora regional daFreguesiado Ó,
necer nas faixascentrais, evitando as da esquerda. "Ao parar em um farol, procure ficar os maislonge possívelda faixa", aconselha Marcy José deCampos Verde. O consultor desegurança também alerta que é importantecarregaro dinheiroem local separado dacarteira de documentos. Isso é para
evitar o uso indevido por estelionatários. Segundo Marcy Campos, é precisoevitar carregarvários cartõesde créditojuntos.No caso de um seqüestro relâmpago, o assaltante pode tentar retirar dinheiro com cada um desses cartões.
CME recebe visita de empresária de Curitiba
Neli MárciaFerreira, fezpalestra sobreasdificuldades enfrentadas pelaadministração regional, entre elas a falta de recursos. A reunião foi realizada na sede da Distrital Santana.
Na opinião dodiretor-superintendente da Distrital Lapa, Moacir Roberto Boscolo,a saídaparaminimizar os problemas dquelaregião é a união."Deveríamos fazer eventos esportivos e culturais para aproximarapopulação e, assim, tentar melhorar a região", disse Boscolo. (KF)
História de JK é tema de exposição na região central
A exposição Projeto Memória–JK 100Anos, na Galeria de Exposições do Complexo JúlioPrestes, noCentroda Capital, comemora o centenário de nascimento doexpresidente Juscelino Kubitschek. A mostra, composta por 18 painéiscomfotografias, documentos e textos informativos, tenta resgatar a históriado presidente que prometeu 50 anosde progresso em cincoanosà frente do governo. Aexposição épromovida pela Secretaria de Estado da Cultura,por meio daparceria com a Fundação Banco do Brasil e Organização Odebrecht. O Projeto Memória JK –100 anos pode ser visitado até 2 de junho, desegunda a domingo,das9h às17h,narua Mauá,51,nobairro da Luz. Entrada franca. (KF)
A diretoria do Conselho da Mulher Empresária (CME) daAssociação Comercialrebeceu a vice-presidente da Associação Comercial de Curitiba ecoordenadora do Conselho da MulherExecutiva, Evelyn Cotait Nascimento. Durante arecepção, foram trocadas experiências sobreos eventos,campanhas sociais e projetos dos dois Conselhos. EvelynNascimento elogiou o trabalho desenvolvidoemSão Pauloe disseque amulherjátemo seu espaço na sociedade, ago-
ra ésó mostrarcompetência. "Isso éo que acontececom o CME aqui em São Paulo. Elas estão caminhando muito bem", disse. Estiverampresentes as vices-diretoras de Filantropia e Saúde,Mariade Lourdes D’Aquino deC.Vergueiro; de Contato comEntidades, Massai Yshikawa Salusse; de ProjetoCidadania, Regina Giannoccaro;a diretorasecretária de Protocolo, Marisa C. Chuery; e a coordenadorageral de Visitas Técnicas, Lucia Rosa H. Vivaldi. (KF)
CAMP CAMP CAMPANHA P ANHA ANHA P ANHA PARA A ARA A ARA A ARA A A
COLET COLET COLETA DE SANGUE NA ACSP A DE SANGUE NA ACSP A DE SANGUE em parceria com CME, RH, Distritais e Pró Sangue CME, RH, Distritais Pró CME, 22 de Maio, das 8h30 às 17h
Participe, seu sangue pode salvar vidas!
REQUISITOS PARA A DOAÇÃO:
Estar em boas condições de saúde
Ter entre 18 e 60 anos
Ter peso mínimo de 50 Kg
Estar alimentado, evite alimentação pesada
Ter dormido pelo menos 06 horas nas últimas 24 horas
IMPEDIMENTOS TEMPORÁRIOS:
Gripe ou febre
Gravidez
Ter ingerido bebida alcoólica no dia da doação
Ter feito tatuagem a menos de 12 meses
Ter realizado tratamento com acupuntura nos últimos 12 meses.
IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS:
Ter tido doença de Chagas ou malária
Ter tido hepatite após os 10 anos de idade
Ter comportamento de risco para AIDS, ou seja, múltiplos parceiros sexuais, hábitos promíscuos, usar ou ter parceiros usuários de drogas ou tóxicos.
Local da Doação: Rua Boa Vista, 51 - 2º subsolo
O ex-oficial da PM Marcy José de Campos Verde e Antonio Vico Mañas
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Dora Carvalho
José Carlos Pomarico e o vereador Vicente Cândido (PT) durante encontro
Moacir Boscolo, Carlos de Lena, Neli Márcia Ferreira e Gaetano Brancati Luigi
A diretoria do CME da Associação e Evelyn Cotait Nascimento, de Curitiba
Teatro contemporâneo ganha a cena
Mostra de dramaturgia traz para São Paulo 15 espetáculos inéditos, de jovens autores, em apresentações com entrada franca
Com ênfase nos textos e no trabalho dos atores em contraposiçãoao estilo "Broadway", que se preocupacom ariqueza das produções, cenários, figurinos e efeitos especiais grandiosos, a Mostra de DramaturgiaContemporânea coloca 15 espetáculos inéditos no palco do Teatro Popular do Sesi. O projetoassemelha-se aomov imento Dogmado cinema europeu, queenfatiza otrabalhodo atorea luznatural.
A idéia surgiu há um ano sob acoordenaçãode Renato Borghi e Élcio Nogueira. As peças foram escritas por
jovens dramaturgosbrasileiros, como Fernando Bonassi, Samir Yazbek,Marcelo Rubens Paiva e Aimar Labaki, entre outros. A direção coube a 13diretores, entre eles os premiados FauzeArap, Sérgio Ferrara e William Pereira. Os espetáculossãocurtos, com duração de 20 a 40 minu-
Britney Spears é estrela de road-movie juvenil
Madonna fezalguns. Mariah Careytambém fez.Por queBritney Spearsnãofaria?
Fez e chega às telas do cinema nesta sexta-feira, Crossroads – Amigas para Sempre (Crossroads), primeiro filme da nova pop star.
Trata-se deum road-mov iepara garotas,com todos os ingredientesdefilme romântico para teens. Como atualmente,elas sonham com oestrelato enão apenas com romance, a personagem de Britneyrealiza todas as etapas.
Ela é Lucy, uma boa garota, quevivecom opai.Estudiosa, obediente e virgem! Claro, lembram-se que Britney fazia questão de ressaltar essa sua característica.
Na estrada – Um dia, Lucy aceita o convite de amigas para viajar. Inicia-seo roadmovie quando elasaceitam a
vídeo/dvd
A.I.
Inteligência Artificial
O sonho de 20 anos de Stanley Kubrick tornou-se filme pelas mãos de Steven Spielberg. No futuro, homens e robôs convivem, com os segundos substituindo os primeiros e sendo descartados quando não servem mais. Até que o robô-garoto David questiona a ordem estabelecida. Apesar de um tanto longo, vale conferir, principalmente pelas atuações de Haley Joel Osment e Jude Law. No DVD, extras detalham a produção. Duração: 150 minutos. Warner (nas locadoras
tos, eencenados semprepelo mesmonúcleo deatores,formado por Renato Borghi, Débora Duboc, Luah Guimarãez e ÉlcioNogueira Seixas.Após dois mesesde ensaiosabertos em quatro cidades do interior do estado, a programação estréia no próximo dia 30 e encerra-se no dia 30 de junho. Debates – De quinta a domingo, com entradafranca, serão apresentados três espetáculos diferentes. Na abertura serão encenadas: Três Cigarros e a Última Lasanha, de Fernando Bonassi e Victor Navas,monólogo com Débora Dubois; Remoto Controle, de Leonardo Alkmim, comédia dirigida porElias Andreato, e O Pelicano, escrito
por Marici Salomão.As três peças ficam em cartaz até 2 de junho esãosubstituídaspor outrastrês eassimsucessivamente. Àssegundas-feiras, entre10 dejunhoe1º dejulho, será realizadoum ciclo de debates sobre a produção dramatúrgicano Brasil,com a presença de críticos teatrais, diretores e estudiosos.
Beth Andalaft
Mostra de Dramaturgia Contemporânea – Teatro Popular do Sesi – telefone 3284-3639 – 30/5 a 30/6 – 5ª a domingo, às 20 h – os ingressos gratuitos devem ser retirados na bilheteria, que abre uma hora antes do início da peça ser viço
Beto Lee canta na avenida Paulista
carona do misterioso Ben (AnsonMount). Recheado de chavões, que fazem a delíciadasjovens, Crossroads –Amigas para Sempre desenrola-se mostrando a amiga perua, a garota fácil, a mãe desnaturada e o namorado canalha.Tudo issoentremeado por cançõesda própriaBritneye outrosastros daatualidade.
Beneficente – A partir desta segunda-feira, 27, o Espaço Unibanco vende ingressos para a pré-estréia de ABC África, filmedo iranianoAbbasKiarostami,com renda revertida para o Grupo pela Vidda,ONG que cuida de pessoas vítimas da aids. O filmeseráapresentado no dia 28, às21 h,na sala1 docinema. Os ingressos têm preço único de R$ 10. O Grupo pela Vidda também receberá 10% da bilheteria do filme. (BA)
Hoje, às 12h30, a avenida Paulista transforma-seem palco para o rock’n’roll. Trata-se doprojeto Sons Urbanos, do Sesi, que traz o guitarrista Beto Lee, filho de Rita Lee eRobertodeCarvalho, em uma prévia de seu primeiro CD, aserlançadoem julho. Provando que filho de peixe, peixinho é, Beto se prepara também paraa sua primeira turnê.Fã dosomdos anos 50, 60 e 70, ele se dedica à guitarra desde os 12 anos de idade. Montou a banda Larika, fazendo shows em bares e festas, tocandocomposições próprias e coversdos Rolling Stones, Kiss, Jimmy Hendrix, Erasmo Carlos e Raul Seixas. Depois de cinco anos, Beto deixou a banda e passou a tocar nos shows dos pais, a partir da turnê Zorra, em 95. Vale a pena daruma conferida na apresentação, que tem entrada franca. Também gratuitas sãoas apresentaçõesdeMPB Regional eInternacional que serealizamno Shopping Center Light,até opróximo dia 31, sempre às 18 h. Entre os intérpretes estão Susy Bastos, ArlyCravoeFernando
PARINTINS – Umatradição quese repetehá 89anos, realiza-se novamente nos próximos dias28, 29 e30 de junho,em plenaAmazônia. Trata-se do Festival Folclórico de Parintins , que mostraa disputa entre os bumbás Garantido (do povão) e Caprichoso (da elite). O primeiro jáacumula21 vitóriaseosegundo,15. Obumbódromo, construído em 1988, tem 35 mil lugares eé divididoao
Cinderela II – Os Sonhos se Realizam
O que acontece depois do “e foram felizes para sempre” dos contos de fadas? É o que mostra essa continuação de um dos clássicos Disney, Cinderela, de 1950. Aqui, aheroína está casada com o Príncipe Encantado e vivendo no palácio real. Jaque e Tatá, os ratinhos de Cinderela, no filme original, contam as histórias sobre a nova princesa, seus amigos e sua família. Relatam ainda as dificuldades que ela tem para agir como uma soberana. Duração: 73 minutos. DVD/VHS. Buena Vista (nas locadoras)
uma prévia de seu primeiro
Cavalhieri. Na terça-feira, 28, tem mais rock gratuito. Trata-se do projeto Rock’n Halls, que promoveu um festival entre as bandasde garagem. A segunda eliminatória realiza-se no Tom Brasil, com entrada franca. Osconvites podem ser obtidos nosite www.rocknhalls.com.br. Bem Brasil – Neste domingo,26, às14h,o Skankapresenta-senopalco dolago,no Sesc Interlagos, participando do programa Bem Brasil, da TVCultura. O grupo apre-
meio em azul e vermelho, as cores de cada um dos bois. Naarena,quatromil pessoas dançam e cantam ao som de 500 tambores. São índios, caciques, iaras, botos, ladeados por estruturas coloridas representando seres mitológicos e animaisda floresta. Parintinstemcercade 100 milhabitantes, recebendo igual número deturistas naépocado festival edista 420 km de Manaus.(BA)
D ivulgação
senta uma coletânea deseus grandes sucessos,com transmissão ao vivo. Os ingressos custamdeR$1,50a R$ 6. Mais informaçõespelos fones 5662-9500/9536. Já quem preferemúsica clássica,aindicação é a série C o nc e r to s Grande ABC,promovida pelaAssociação Pró-Músicado Grande ABC.
A abertura realiza-se neste sábado, 25, às 20 h, no Teatro Municipal de Santo André. A regência daOrquestra SinfônicadeSanto Andréficaráa
cargodomaestro português José Ferreira Lobo. Com a participaçãoda violinista brasileira ElisaFukuda, o programa inclui Mendelssohn, Dvorák e o músico português contemporâneo Jol y Braga Santos. A apresentação repete-se no domingo. A entrada éfranca. Detalhespelo fone 4433-0799. Em casa – Maisumcantor romântico chega ao mercado musical. Trata-se de Marcelo Demori, queestá lançandoo CD R omânt ico , pelaindependente Bacomusic. Cantor, compositor e instrumentista, Demori em seu disco de estréia interpreta 14 canções, entre composições suas e regravações, como "Noi due per sempre", "Outra Vez", "Castigo", de Dolores Duran, "Besame Mucho" e "Mania de Você", de Rita Lee. Demori participou de festivais integrando o conjunto Os Tropicais, do qual seu tio é dirigente. Também fez parte da banda deEd Costa. O violão foi seu primeiro instrumento, passandoem seguida para guitarra, contrabaixo, bateria e teclado. (BA)
Ed Gein – O Serial Killer Baseado na vida realde um famoso serial killer de Wisconsin, que serviu de inspiração para os filmes Psicose, Psicopata Americano e O Massacre da Serra Elétrica. Aclássica história do garoto sufocado pela mãe que, na vida adulta, torna-se assassino de mulheres. Ed parece apenas excêntrico, mas é totalmente louco e muito violento. Cenas fortes e muito sangue marcam a produção. Com Steve Railsback, Carrie Snodgress e Carol Mansell. Direção: Chuck Parello. Duração: 100 minutos. VHS. Europa (nas locadoras)
Luah Guimarãez é uma das atrizes que integra o núcleo de atores que encenará as 15 peças que serão apresentadas no Teatro Popular do Sesi, a partir do próximo dia 30, participando da Mostra de Dramaturgia
Débora Duboc está no monólogo de abertura
Fotos:
Divulgação
Britney Spears e Anson Mount fazem par romântico em "Crossroads"
D ivulgação
Filho de Rita Lee e Roberto de Carvalho, Beto Lee faz
CD, a ser lançado em julho próximo, hoje na Paulista. O show faz parte do projeto "Sons Urbanos", promovido pelo Sesi, às sextasfeiras.
Beth Andalaft
Botões ganham nova função na Eberle
A empresa está investindo em pesquisa de moda para transformar as peças em elementos decorativos de roupas AEberle, lídernas vendas de componentesmetálicos no País, está se voltando para o mercado de enfeites. Os ilhoses (revestimento de orifícios), rebites e botões fabricados na divisão de componentes de fixação da empresa vêmganhando funçãoornamental, além da funcional, em roupas ecalçados. "Estamos tentando desfazer a idéia de que nossos componentes servem apenasparafechar", diz a gerente de marketing da área, Mirelle Beulke.
A estratégia vai aoencontro das tendências da coleção primavera verão, nas quais ilhoses e botões são aplicados no vestuário como elementos decorativos. "Um ilhós, por exemplo, pode servir como o centro de um bordado em formadeflor", dizoconsultor de moda da Eberle, FernandoAidar.Osilhoses devem ser os grandes responsá-
veis pelas vendas do setor de aviamentosneste ano, com aplicação emlarga escalaem couro, jeanseatémalha.O material será utilizado pela indústria a partir da metade do ano,quando começaa fabricação de roupas e calçados para o período de calor. De acordo com Aidar, as roupas daestação quenteseguirão oestilo romântico, com muitos babados,laços e estampas florais. Pássaros e borboletas também servirão como ilustração para as peças da coleção. Para acompanhar a tendência, aEberle desenvolveu desde botões que imitam renda até peças em forma deborboletase ilhosescom pedraria. "Osenfeitesrepresentamuma boa parcela do faturamentoda empresa", diz Mirelle.
Ve nda s –A divisão de componentes de fixação da Eberle devefaturar nesteano
R$ 72 milhões, de acordo com a gerente. A empresa é líder no segmento no Brasil, respondendo por 60% a 65% das vendas. "A nossa projeção de crescimento para o mercadointerno éde23%para 2002", diz Mirelle.
Exterior –Apesar deque o mercadointerno representa 84%dasvendas dadivisão,a Eberle também comercializa aspeças nosEstadosUnidos, Europae paísesdaAmérica Latina.Os principaisclientes no Exterior são os países latinos,com 80% das vendas. "Queremos reforçar as exportações em30%neste ano", explica ela. A empresa, com sede na cidade gaúcha de Caxias do Sul, possui ainda outras quatro divisões: estampasdeprecisão, motores elétricos, espadas e fundição.
Daniel
Reinaldo Lourenço assina peças fabricadas pela empresa
Desde o final do ano de 2000, a Eberle vem investindo mais agressivamente no mercado de moda. A empresa, queaté entãodesenvolvia apenas componentes de forma personalizada para os seus clientes, passou a apresentar coleções próprias a cada nova estação.
O primeiro lançamento ocorreu há um pouco mais de um ano, na mesma época em queafabricante passouapatrocinar e vender componentes assinados pelo estilista Reinaldo Lourenço. As medidas fazem parte da mudança de posicionamento da empresa no mercado."O objeti-
vo ésair docomum", explica agerentedemarketing, Mirelle Beulke. Atualmente,aEberle desenvolve três coleçõespróprias a cada ano. Os produtos de verão são apresentados em março, os de alto verão em junho e os de inverno no mês de outubro. (ID)
Grupo tenta elevar receita com exportação de facas profissionais
OGrupoEberle Mundial conta com as exportações para elevarasuareceitaneste ano. Aholding, quemantém asempresas Eberle, de componentes metálicos, Mundial, fabricante de utensílios domésticos, cutelaria e material escolar, e Hércules, de talheres,alcançou noanopas-
sadouma receitalíquida de R$ 228 milhões. A empresapretendeaumentar as exportações em 39% nesteano,principalmente com a maior venda no mercadoexternode facas profissionais.Apenasem facas de aço forjado (peça inteira), a empresa pretende fabri-
Uma nova visão para seus negócios.
car neste ano3,5 milhões peças.Doismilhões delasdevem ir para a exportação. A empresa é líderno segmento de tesouras na Austrália e detém parte do mercado defacas forjadas nosEUAe Alemanha. Ogrupo espera crescimento de 20% nas vendas líquidas de 2002. (ID)
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Para empresas, País não é competitivo
70% dos industriais entrevistados pelo Iedi acreditam que economia brasileira tem poucas condições de competir na Alca
Setenta por cento dos empresáriosbrasileiros acreditam que a economia brasileiratempoucas condiçõesde competir na Áreade Livre Comércios das Américas (Alca). Para 10%, o País não tem condição algumade competir.Aconclusão constada pesquisa "Perspectivas da Alca paraa EconomiaBrasileira", feita pelo Instituto de Estudos para oDesenvolvimento Industrial(Iedi), junto a seus 50 conselheiros.
Apesar de a avaliação sobre a situação do País ser negativa, a maioria dos entrevistados (84%) considera sua empresa competitiva. Segundoo Iedi, essa aparente contradição tem duas razões básicas:
1) Os principais fatores negativosapontados pelosempresáriostêmorigens externas às empresas. Para 97%, por exemplo, o sistema tributárionacional éo maiorentrave brasileiro à competição internacional; 84% apontam a logística interna; 2) O estudo abrange, principalmente, as grandes empresas que,desde aabertura da décadade 90, atingiram, segundoo Iedi,níveis mais altos decompetitividade do que asmicro, pequenas e médias; Restrições –Por isso,91% dos entrevistados são favoráveisà criação daAlca. Desse total,porém, 72%ofazem com restrições.Os empresá-
rios pedem, principalmente, a eliminação de barreiras não-tarifárias às importações e também o fim de subsídios à produção localpelospaísesmembro do bloco. Osentrevistados também pedem que haja um cronogramapara aliberalização das importações. "Não podemseresquecidas asfalências de empresas e odesemprego na indústria gerado pela abertura mal feita dos anos 90", diz odocumento divulgado pelo Iedi. Namédia,os empresários demandaramum prazo de três anos e meio para a liberalização: 9% pedem menos de um ano; 25%,deumadois anos; 31%, de dois a três anos;
16%, detrês acincoanos;e 19%, mais de cinco anos.
Setores – Mas existem diferençasentre ossetores.Para os empresários entrevistados, segmentoscomo osde bensde capital,brinquedos, componentes eletrônicos, papel ecelulosee químicos são considerados os mais sensíveis à criaçãoda Alca e, por isso, precisariam de mais tempo (mais de cinco anos).
Os setoresde cervejase refrigerantes, ao contrário, precisariam de apenas um ano de prazo.
O ramo de agronegócios foi considerado o único setor muito competitivo pelos empresários,tantopara exportar quantopara receberpro-
dutos importados com a criaçãodo blococomercial(veja quadro ao lado). Os segmentos mais sensíveis apontados na pesquisa foram osde bens de capital, brinquedos, componentes eletrônicos, químico e de software e informática. Para os entrevistados, essas indústrias ainda não estão preparadasparaenfrentar a concorrênciaexterna (caso haja eliminação das barreiras tarifárias com aAlca), tampouco têm condições de aumentarsuas exportaçõespara atender à ampliação da demanda com a criação do bloco comercial.
Giuliana Napolitano
Greve da Receita pode causar queda de 10%
A greve dos auditoresfiscais da Receita Federal, que começou ontem, deve provocarquedade 10%nasexportações e de 15% a 20% nas importações em maio, em relação a abril. A estimativa é do presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (Abracex), Primo Roberto Segatto. O executivo ressaltou, contudo, que os prejuízos financeiros para importadores e exportadores são momentâneosporqueo recebimento
das exportações
das cargas será apenasadiado. "A recuperação vemem seguida porque o que está havendo é maior lentidão no desembaraço".Com oatraso nasimportações de componentes,segundo ele,osciclos de produçãopodem serprejudicados. Para Segatto, agrevedos fiscais demonstra as deficiências daestrutura para ocomércio exteriorbrasileiro.
Expõe também a falta de "sensibilidade" dos ministérios da Fazenda e Comércio
Exterior emrelaçãoa um problema que se arrasta desde abril, quando os funcionários da alfândega iniciaram as primeiras paralisaçõespor 21% de reajuste salarial. "Está havendo uma queda-de-braço inútil porque o que eles pedem não é muito".
A paralisação dos auditores da Receita Federal estava prevista para terminar ontem no Porto de Santos (SP) e se prolongaraté amanhã nosdemais portos,aeroportos ealfândegas. (AE)
Uma moda brasileira para exportação
Estela Cangerana GlóriaKaliléuma mulherpolivalente.Aempresária,jornalista, escritora e consultora de moda já esteve em todos os lados do balcão na indústria de moda. Depois de fechar sua empresa, a Fiorucci, uma das primeiras grifes de moda jovem do País, Glória passou a dividir seu tempo entre consultorias empresariais, palestras e trabalhos em jornalismo de moda. Em entrevista exclusiva, ela fala sobre a importância da moda como antecipadora de tendências e comportamentossociais, o impacto da abertura domercado sobrea indústria têxtile aevolução da cadeia produtiva de moda no Brasil .
Sobre o fechamento da Fiorucci, em 1995
Eu saí do mundo empresarial poruma decisãoabsolutamente consciente. Pude fechare isso foi umprivilégio porquea maiorparte dosindustriais do setor não fecham porque não tem dinheiro para isso.Como émais carofechar do que tocar, eles vão enrolandodo jeitoquepodem ouquebram.Fechar uma empresaé umadecisãocorajosa e que ocorre todos os dias para 80% dos industriais, que só não o fazem porque não têm como.
Os problemas da indústria da moda no Brasil
Na realidadeédificílimo poder trabalhar em um lugar como o Brasil,mesmosem inflação.Éumpaísque tem uma carga tributária absurda e ummercado interno cada vez menor. Todo mundo fala assim:qual é o problemada moda brasileira? Eeu digo: o único problema damoda brasileira é que não tem mercado. Enquanto esse País não crescer,a modaestáfazendo milagre emsobreviver porque é um lugar que tem um público mínimo. Um público derenda baixíssima,com uma distribuição de renda pavorosa.Aindústria brasileira não cresce basicamente porquetodas essas tributa-
ções, a distribuição de renda e o desemprego fazem com que não haja mercado interno. Isso,paranós, éumacoisaextremamente frustrante.
O destaque da moda brasileira atual
O que está acontecendo é a continuação de um processo. A moda não foi inventada agora. O Brasil tinha uma indústriatêxtil, depois teve uma indústria de confecção e hoje tem uma indústria de moda. É uma seqüência lógica deum trabalhoque acontece há muito tempo. O que é uma modabrasileira? Éuma modafeita aqui.Esseé um dos poucos setores que sempre foi globalizado, porque as tendências circularam.
Modabrasileiranãoé andar vestida de baiana, de nordestino ou de bombacha: isso é traje típico. É claro que o Brasiltem assuascaracterísticas, diferente da Bélgica, por exemplo. O olhar belga vê coisas que o Brasil não vê, e o olhar brasileiro vê outras coisas na questão de cores, na exposiçãodo corpo, nas características de um estilo que o país tem.As tendências são as mesmas para o mundo inteiro, só que cadaum tem as suas peculiaridades eisso se manifestanaroupa. Então existe um estilopróprio nosso, masamodabrasileiraé
uma modainternacional. Contemporânea einternacional.
A estrutura da indústria
Hoje nós temos uma estrutura organizada.E essesetor vem seorganizando nosúltimos dezanos deuma forma muitomaisparecida coma internacional. OBrasil finalmente conseguiu fazer um calendário demodaem que seapresentam todasas coleções na mesma época, como é feito fora. Já vieram jornalistas estrangeiros aqui para ver nosso trabalho. OBrasil passou a existir. Nocaldo deculturadessa organização éque aparecem os estilistas quevão começar a fazer sucesso fora e as nossas manequins também. Elas são excelentes embaixatrizes de uma moda quehá aqui. Mas elas sóexistem devidoa esse caldo de cultura bem sucedido, porquemulher brasileira bonita sempre teve.
São Paulo Fashion Week
São Paulo Fashion Week na verdade éuma vitrine da moda brasileira, com estilistas do País inteiro, então é um panorama de nossamoda. E eu acho que vaitercadavez mais visibilidade porque as pessoas passaram a tomar conhecimento dequeexiste moda no Brasil. Não sei se is-
SÓ BEBIDAS
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so vai significar que dentro de alguns anosSãoPauloouo Brasil vão estar na rota internacional, ou se isso significa que nós vamos ter nossos estilistas desfilando fora. Também temosque considerar que há um tempo limitadopara oslançamentosde coleções.Nãodá paraosjornalistase oscompradoresdo mundo fazerem um circuito de Nova York,Londres,Milão, Paris, Sidney e São Paulo. Nissojá deuseismeses eestá na hora da nova coleção. Quer dizer,é óbvioquetem deteruma concentração. Masnossos eventos são importantíssimos para organizaro setor, para omercado interno e chamar a atenção para o Brasil como fornecedor de moda.
O mercado brasileiro Existe no Brasil um mercado enorme para moda popular,que é umaroupabarata para a maiorparte da população. Existe um mercado mínimo para o preço médio e outro mercado mínimo, mas muito atuante, para aclasse mais alta,que consomemarcas caríssimas.
Os nossos estilistas de mais vanguarda têmuma butique ouduas,mas omercadofica ali,limitado.A chance de crescerestá nessa importantíssima exposiçãoparao mundo. Sóassimeles poderão aumentara produção e vender fora porque o mercado aqui é muito pequeno.
Onicho econômicodamoda e a indústria têxtil
A moda é um nicho econômico extremamenteviável. Primeiro porque nós temos uma tradição da indústria têxtil:sabemosfazer panoe sabemos isso há muitos anos. Tivemos durante muito tempo o problema da reserva de mercado que nos deixou muito desprotegidos (protegidosporum ladoedesprotegidos por outro), porque os investimentos na área eram muito pequenos. Maspreciso fazerumadefesa do setor também. Todo mundo diz que aindústria têxtil ficou muito desaparelhada porque o industrial brasileiro não investiuem maquinário, e quandoteve a abertura nãohaviapreparo. Mas éprecisolembrar que naquele tempo da inflação só sevocê fosse um industrial otário é que você aplicaria no overloque. Se você estivesse investindo no overnight, ganhariamuito maisdinheiro. Ou seja, a aplicação financeira era muito mais rentável do que qualquer coisaquevocê pudesse produzir. E isso era uma política do governo. Você era penalizado comtodos os impostos por investir emproduçãoe favorecido de todas as maneiraspor empregarseudinheiro naespeculação financeira. Então, por essa razão mais quepor qualqueroutra(não é que eles eramineficientes ou preguiçosos), éque se investiu no mercado financeiro. Nãosó elesmas oPaís inteiro.Eles ganharamdinheiro na especulação financeira e não na sua atividade.
O impacto da abertura econômica do mercado Quando houve a abertura, que o ex-presidente FernandoCollor fezem1990 deum dia para outro, foi um massacre.Porque, evidentemente, se uma indústria fica protegida durantemuitos anos,o mercado não pode ser aberto de repente.Antes énecessáriopreparar oPaís paraisso. Na época, a indústria têxtil ficou pela metade. Muitas empresa fecharam. Aaberturafoi malfeita. Modernizou o país com a delicadezada patadeumelefante sobre uma cristaleira. Masaindústria brasileira semprefoi muitocompetente apesar de todas essas coisas. Rapidamente sereorganizou e hoje é muito bem aparelhadae competente, tantoem roupas como emmoda,que são coisas diferentes.
A importância da exportação para aindústria de moda brasileira
Na verdade, toda a cadeia produtiva ligada à moda, e issoincluicorantes, anilinas, fiação, tecelagem, confecção e varejo, é muito competente como sempre foi.Temos uma ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), que é excelente ecoordena uma indústria muito coesa, com excelente resultado. Só não tem mercado.A exportação não é só a saída para quem não tem mercado interno. No caso do Brasil,que tem um mercado reduzido, exportare ternovos pontosde absorçãodos nossosprodutos é essencial.
A indústria têxtil é um setor queexporta muito.Então,já existe um setorque é absolutamente atuantee organizado. É o que a moda agora está tentando ser também. É lógico que a moda é algo que tem grande visibilidade e pode ajudar paraque osetor todo seja mais conhecido. Mas não está começandoagora, eisso precisa ficar claro. Não éessanovageração que estáinventando amoda, isso já vemrolando há muito tempoeé umareaçãoemcadeia.É umaevolução deum trabalho que vem sendo feito, puxado por uma indústria têxtil, que vem desde o começo do século. Agora, no mundointeiro amoda estátendo mais visibilidade.Tem uma razão econômica atrás,uma lógica por trás.
Valor culturalagregado para exportação Hoje existe a percepção que um produto que tenha valor cultural agregado, aceitapreço maiore temgrande receptividade.Da mesma maneiraquehámais aceitação para produtos ecológicos epoliticamente corretos,feitos sob responsabilidade social,as pessoas estão dispostas a pagar um pouco mais por um produto que tenha esse valor cultural agregado. Na modabrasileira, isso pode ser feito de maneira sutil, sem que entre na categoria de roupa típica. É você poder colocar sutilmente alguma coisa que represente um artesanato,a carabrasileira,sem
que se torne um traje típico. Eu achoatéque osnossos criadores jovens,contemporâneos,fogemmuito dessa tentativa de fazer uma coisa maisaproximadado Brasil por medo de ficaremestigmatizados. Àsvezes eles incorrem no oposto,com uma coisa extremamente urbana, para não cairnesse estereótipo. Mas háestilistas que trabalham bem com essa "brasilidade", como o Ronaldo Fraga e Lino Villaventura. E mesmo os outros, que fazem essa coisa mais urbana: mesmo que eles façam uma modacontemporânea, éclaro quetem característicasdiferentes. A roupa é sempre um pouco maisjusta,tem uma sensualidade mais evidente,que sãocaracterísticas que podemser levadasem conta deuma maneiramais delicada.De umaformacultural, em vezde ser uma exposição explícitaegrosseira dessas características.
Nova geração da moda Nós estamos com muitas escolas de moda, coisa que nunca houveantes.Só em SãoPaulotem cinco,Riode Janeiro, três, Porto Alegre, uma, e Caxias do Sul tem outra. Sehá umaindústria que temchancesde ampliaréessa. OBrasilestáindomuito bem desse ponto de vista. A infra-estrutura está pronta. Mas o futuro não depende só desses talentos, é uma conjunturaque faz as coisas acontecerem.
A moda reflete a sociedade Nãohá dúvidanenhuma que você pode ter um histórico decomportamentoeconômico e social através da leituradamoda. Se você pegar as últimas décadas, verá comoela éumreflexoe, àsvezes, um antecipador de tendências de comportamento e de mudanças sociais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1940, as pessoas estavam fazendo economia, e as saiaseramjustas,com pouco tecido. Mas, assim que acabou a guerra, surgem saias imensas, antecipando um desejode expansão.Foi umsucesso de vendas porqueas pessoas estavamsaindo do encolhimento paraentrar na amplidão.
O futuro
Nãotenhadúvida quesaber observara moda éum grande indicador da sociedade. É fundamental. Se você souber decodificar o que é dito, saberá qual é o desejo do momento e antecipando alguma coisa.
Os anos 2000estão em aberto. Continua uma coisa extremamente individualizada, mas ainda não háum indicador, uma direção muitoclara.Aliás,issoreflete o momento mundial.O mundointeironãosabe muito bem o que vai dar essa globalização,até ondevãoesses grandes aglomeradoseconômicos. A globalização, em vez de dar em uma grande união, deu em milhões de grandes divisões ea modaestárefletindo isso comsua multiplicidade de opções.
ANÁLISE João de Scantimburgo
Protecionismo
Escrevemos, maisde uma vez, glosando considerações de Gilberto Amado – que as novas gerações não conhecemnem de nome – que as nações não têm amigos, mas interesses a defender, seja qual for o meio. Dir-se-á que falta éticaàsnações.Diremos que essaé uma verdade incontestável, embora com freqüência se mostrem amigas umasdasoutras,mas, sempre, por interesse. Os EstadosUnidos não fogem à regra. Ao contrário são rigorosamente obedientes a ela. Vem de longe, e os brasileiros ainda não se convenceram, que o big stick do primeiro Roosevelt, o Destino Manifestodefundocalvinista, os obstáculos às importações quando não interessam ao seu comércio eoestímuloàsexportaçõesquando esseinteressese manifesta,estãomais do que evidentes na atualidade, com o problemado aço e de outras mercadorias, como, por exemplo, oscalçados, ação americanaesta queabalou aindústria deFranca, no
interior de São Paulo.
O Jornal da Tarde af i rm a que GeorgeBush nãoé estadista.Nãoé, masqual foio presidente americano, segundo Bryce,que pode ser classificado como estadista? Lincoln,Franklin, Roosevelt, Kennnedy, no seu curtíssimo período? Temos que conviver com o protecionismo americano, comotivemos queconviver, durante anos, com o seu isolacionismo, que tanto mal causou às relações internacionais, Foram necessárias duasguerras, aprimeirae a segunda do séculopassado, para os Estados Unidos se abrirem às relações internacionais amplas, atéque veio, de novo, o protecionismo de setores importantes de sua economia, como é o caso do aço. Esse protecionismo não dependesó deBush, masda sociedade inteira.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Vergonha nacional
Luiz Gonzaga Bertelli
Oministério do governo Fernando Henrique Cardoso,queestá tendomais consistente sucesso, ao que tudo indicaé oda educação. Contudo, os dados finais do Censo Demográfico 2000, recentemente divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística(IBGE), evidenciaram que o número de brasileiros analfabetospermanece extremamente elevado. No iníciodoterceiromilênio edo novo século,170 milhões de pessoas habitam o território continental pátrio. Cerca de3% dapopulaçãomundial, de6 bilhõesde seres humanos, vivem entre nós. Há uma década, por ocasião do último levantamento estatístico, a populaçãobrasileiraatingiu 147 milhões de habitantes. Atualmente, 120milhões de compatriotas seconsideram em condições de ler e escrever. Contudo, emtorno de18 milhões de brasileiros, numa faixa etária de 10 anos ou mais de idade, não foram ainda alfabetizados, o que representa a maior taxa de analfabetismo daAmérica Latina. Em praticamente todos os lugares, a percentagemde mulheres analfabetasé superior ados homens, desproporçãoque se acentua quanto mais pobre for um paíse maistradicional sua cultura.
Outra acentuada preocupação é com o analfabeto funcional, criaturaque sabe lere escrever, podendo teraté diversos grausde educação.Contudo, do ponto de vista cultural, é tão analfabeto ou mais do que o outro. São também chamadosde "analfabetospordescaso", eisque tendoaprendido a ler e a escrever, pouco ou nada utilizam seus conhecimentos na vida prática. Existem projeçõesde um índice superior a 30%de analfabetos funcionais, o que deverá ser ratificado no vindouro censo nacional.
Desde96,foi instituídao Comunidade Solidária, presi-
As máfias
Umdoscadernosdo jornal
O Estado de São Paulo, de domingo, trouxe abundante matéria sobrea máfia chinesa que atua em SãoPaulo.Essa máfia,peloquenos foi dado conhecer pela reportagem, não brinca emserviço. Vai logo ao fim dos inimigos ou que se tornam inimigos, de um momentoparao outro,omomentoem que não querem pagara taxade proteçãoimposta aos comerciantes. Se não paga morre, como tem ocorrido com homens e mulheres.
A máfia era uma entidade criminosa exclusivamenteitaliana,que,conhecida como Cosa Nostra, desafiava as autoridadesamericanas. Não acabou, evidentemente.Embora Joe Bananas tenha morrido há dias, seus asseclas, colaboradores elacaios continuam na infame murder incorporation, como se diz nos Estados Unidos, atormentando os comerciantes, coma mesma imposição, a de pagarem todos uma taxa de proteção,comaa qual fazemsua caixinha.
A máfia,porém, semultipli-
Miguel Ignatios
dido pela professora Ruth Cardoso. A sua atuação está restrita às regiõesNorte e Nordeste, em parcerias com as universidades e empresas, que fornecem recursos financeiros e humanos.
Maisde10 milhõesdeanalfabetos vivemnessasáreas.O fim do analfabetismo no Brasil custará cerca de R$ 3,5 bilhões, segundo a previsãodo Comunidade Solidária, que gasta R$ 34mensais,a fimdeensinar uma pessoa a ler num prazo de seis meses.
Inquestionavelmente, o futuro brasileiro está na alfabetização. Existe um enorme desafio pararedimirmo-nos dos erros do passado, investindo na mobilização da consciência nacional.Governo, empresários eeducadores devem ser, portanto, agentes dessa grande obra.
O investimento na educação,consoante recenteestudo daFGV, éamelhor saídapara melhoraras condiçõesdevida da população brasileira. A cada ano adicional de estudo, a renda do trabalho aumenta, em média,16% ao longo da vida. Isto é, uma rendade um analfabetoé deR$100;esta seráde R$116, seeste analfabetoacumularumano deestudoe,assim pordiante,explicao economista Marcelo Neri.As elevadas taxas do "analfabetismo" eabaixa escolaridadetêmimpacto direto na qualidade de vida dos brasileiros.
Vamos convocar,portanto, as entidades de classe, os clubes de serviço,as forçasarmadas, as igrejas, a imprensa e as entidadesfilantrópicas. Façamos salas de aula rústicas, sem luxo, de madeira, à sombra das árvores, nos salões de festas dos clubes e dos condomínios. E façamos isto, com urgência, determinação, patriotismo e amor. Somente desta forma, iniciaremos a verdadeira erradicação da mazela do analfabetismo no Brasil.
Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do CIEE
cou. Hoje, hámáfias chinesas, japonesas, coreanas,sicilianas e até brasileiras,bemorganizadas, bem armadas, e dispostasa fazer justiçacom as próprias mãos, se pode chamarjustiça oque fazem,matando,comrequintesde brutalidade raras de serem encontradas no mundo do crime. Do interior dos presídios, as máfias dominam o mercado e impõemsua vontade.Cadamáfia é uma organização poderosa, que é preciso temer e dela distanciar-se o mais possível. Na verdade, as máfias circulam pelo mundo, como ficou demonstrado com os chilenos presose trancafiadas - até quando? - nos xadrezes anunciados como de segurança máxima, quando sabemos quenãohásegurança máxima para esse tipo de bandido, capaz desairdos xadrezes mais bem feitos, mais seguros, sem queos atrapalhea carceragem e os guardas prontos para atirar. O certo é que estamos com máfias nos encalços, todos os que possuem bens. Evitar é ter prudência.
João de Scantimburgo
Adeus à Alca
Integraras trêsAméricas num único bloco de nações soberanas edemocráticas, de diferentes níveis de desenvolvimento, mas com expectativasde, aolongodo tempo,diminuirgradativamente asdisparidades regionaisde renda, graçasao intercâmbiocomercial (desgravado de barreiras alfandegárias) e. também, ao fluxodeinvestimentos, parece,hoje, um sonhocadavez mais distanteda realidadedos fatos.
A resistência do Congresso americano em aprovar a via rápida,mais conhecidacomo fast track (delegaçãode poderessemos trâmitesdepraxe), paraqueo presidenteBushdê prioridade à formação da Alca, sugere um adeusàs ilusões remanescentesnomeio empresarial sobre o tema.
Na verdade, e,paradoxalmente, os Estados Unidos, que viviam a exaltar a Alca, de repente, mudaram o discurso e a prática.É compreensível. O maiortemor da diplomacia americanaera ter de negociar com os blocos regionais,do Mercosul atéa América Centrale oCaribe,passandopela ComunidadeAndina. Mas as crises simultâneasde Argentina,Uruguai,Colômbiae Venezuela facilitaramascoisas para Bush.
Sem tempo para a América Latina, os Estados Unidos simplesmente trocaramo cronograma de implantaçãoda Alca por ações diplomáticas bilaterais.
Dentro dessanova ótica, elogiam o desempenho brasileiro, nocumprimentodas metas acertadas com oFMI, mas, ao mesmo tempo, apertam o"parafuso" doprotecionismo,com as sobretaxasàs importaçõesdoaço, eaelevação dos subsídios agrícolas, incluídosnaFarm Bill,queprevêem uma ajudade nada menos do que US$ 180 bilhões ao
longo dos próximosdez anos. Exaltamos esforçosdaArgentinapara sairdacrise, mas,via FMI, fazem exigênciasdescabidas para aconcessão de novos empréstimos.
Os riscos de um improvável, masnão impossívelefeitoOrloff, por conta do contágio argentino, já preocupam o governo brasileiro, que vai precisar,maisdo quenunca,manter oatualesforçode ampliação das exportações, e iniciar uma reforma tributária de emergência ainda neste ano.
Em relação ao esforço exportador,a diplomacia brasileira tem sido bem atuante. Vai recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contraossubsídios recebidospelos produtoresamericanosde soja e também já realizou algumas viagenspioneiras para abrir mercados alternativos, de grande capacidade importadora,como, porexemplo,a China,a Índia,aRússia eos paísesárabesexportadores de petróleo.
Mas, adicionalmente, terá deapressaro fechamentode acordos comerciais estratégicos com a União Européia, o Méxicoea ÁfricadoSul,dentre outros.
Quanto às reformas tributária e fiscal,não hádúvidade que ficarão parao sucessor de FHC, seja ele quem for. Mas issonão quer dizer quea atual administraçãodevacruzar os braços. Ao contrário. Já tramitam no Congresso projetos para excluir o PIS, a Cofins e o ICMS incidentes sobre insumos de produtos de exportação. É só aprová-los. Aindahátempo para retomar o controle da situação. Mas é preciso agir, com a necessáriarapidez,inclusive na política dasucessão presidencial.
Miguel Ignatios é presidente do Conselho Deliberativo da ADVB
Faça o que eu digo... Por mais boavontade que se tenha em buscar aplaudir atitudes da prefeita Marta Suplicy à frente do município de São Paulo, e certamente alguma coisa boa deve estar sendo feita, surge sempre em suasaçõesa questãoda falta de coerência entre o discurso e a realidade. A especialidade da prefeita semprefoi a crítica. De acordo com sua personalidade, seu estilo,suas críticas sempre forame são agressivas, contundentes, grosseirasaté emvista desua já publicamente reconhecida faltadefinesse comaspessoas,especialmente asquea criticam, emboraseja deorigem familiarda altaburguesia paulista. Aprefeita éum exemploperfeito eacabado dequem se utiliza do jargão popular, faça oqueeu digo mas não faça o que eu faço.
Propaganda acintosa
Aprefeitaestá namídia, paga, cercadade criancinhas e sorrindo como se de fato sua personalidadefosse aquela vendida, doce,meiga epreocupada com a situação da população pobre dacidade. Para melhorara máimagem de sua gestão,refletida naspesquisas deopiniãopúblicae nas ruas,nasconversas, ela desvioudinheiro públicoda áreasocial parapagar apropaganda de auto-elogio que a prefeiturade SãoPaulo está pondo no ar.
Ontem
Nas gestõesanteriores, es-
pecialmentenas erasMalufe Pitta, o PT de Marta era dedicadoa escarafunchar edenunciar os gastos da propaganda municipal. Semfalar nas ações públicas que movia contraosgovernantes da cidade por conta justamente de outras rubricas orçamentárias para a promoção das ações dosprefeitos.Exatamente o oposto doque se faz agora. Segundo o Estadão publicou,mais de10 porcento da verba de 20 milhões de reais (nem asgrandes multinacionais têmessaverba de propaganda) queMarta está gastando,vêm deprogramas para carentes. Retirados de programas para carentes.
Silêncio
Onde está aoutroracombativa Câmara Municipal para denunciar esse descalabro? Cadê oilustre vereador José Eduardo Cardozo, paladino das causas da cidade, quando na oposição? Onde está a oposição à prefeita que se cala hojee era"massacrada" pelo PT quando governo? O silêncio oposicionistatambémé estranho. Muito estranho.
Sem cédulas
O leitor RR pergunta, através da coluna, se a ausência de cédulas de pequeno valor, que gera o grave problema da faltade troco,não estáligado aosinteressesdosbancos de obrigar a população ao uso dos cartões de débito, nos quais cobram taxasexorbitantes dos comerciantes. Está posta a questão.
P. S . Paulo Saab
FHC se diz distante da escolha do vice
Direção do PMDB deve anunciar amanhã o nome da deputada Rita Camata para compor a chapa do tucano José Serra
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem, em conversa com jornalistas, na Embaixada do Brasil em Roma, que não está acompanhando as negociaçõesparaa escolhadocandidato avice na chapado senador José Serra, do PSDB, candidatoà Presidência da República. "Estoumuito distante dessa negociação. Nãotenho conversadosobre política interna", afirmou.
Ao ser perguntado sobre a declaração de um grande empresário italianode quecontinuará investindono Brasil mesmo se o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, vencer a eleição, o presidente dissequeserá bom evê isso com alegria,ressaltando que
"aeleição estálongeeainda não dá para saber quem vai vencer". E acrescentou: "Eu acho interessante que o futuro governo continue desenvolvendo o Brasil".
Umrepórter indagouse Lulaera seuadversário.Fernando Henriqueafirmou: "Não, eu sou o presidente".
A nú nc i o – Adireçãodo
PMDBdeve anunciar amanhã o nome da deputada Rita Camata(ES)paraa vaga de vice na chapa do candidato doPSDBao Planalto, senador José Serra (SP). O senador Pedro Simon(PMDBRS), que também concorria à indicação, confirmouquea deputada foi escolhida pelo comandopartidário, depois daimplosãoda candidatura
do deputado Henrique Eduardo Alves (RN). Henrique foiacusado pelaex-mulherde movimentar contas bancárias noexterior emvalores acima de sua declaração de rendimentos. Aescolhade RitaCamata poderá garantir o apoio da maioria dos delegadospeemedebistasna convençãodo partido,marcadapara 15 de junho. Antes da divulgação das acusaçõescontra Henrique Alves, Rita não era tão cotada por serligada à corrente oposicionista do partido. Ela disputoucom odeputado Geddel Vieira Lima (BA) a liderança do partido na Câmara dos Deputados. Ostucanos, porém,acham que o fato de o vice ser mulher
Cientista político destaca que pressão do eleitor não começou
Os homens de negócio precisam, pelo menospor enquanto, dar menos atenção às pesquisas eleitorais e passar a considerar outros fatores importantes que podemter um grande peso no processo de sucessão presidencial de outubro próximo. Por exemplo, a alta volatilidade do eleitorado, que ainda não definiu com segurança seu voto.
"Eleainda continuamudando seuvoto depoisde cada show na televisão", alertou ontem o professor Amaury de Souza, cientista político da MCM Consultores Associados Ltda,durante reunião plenáriada Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Ele pediu,ainda, atençãopara outros fatores importantes neste processoeleitoral:a verticalizaçãodas coligações impostaspelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE) e a falta de informação de grande parte do eleitorado.
Afunilamento –Além disso,o cientista políticolembrou que as pressões sociais (família,amigos, parentes etc) pedindo definiçãodos eleitoresaindanão começaram para valer. "O afunila-
mento vai começardepois das convenções partidárias em junho", disse.Emoutras palavras,o jogoaindaestá por começare,aoquetudo indica, o PSDB e o PMDB vão optar por uma campanha polarizada com o PT e seus aliados."Isso interessatambém ao PT, que está tentando uma união das oposições já no primeiro turno",disse. Essa alternativa implica na tentativa de convencer o candidato do PDT, Anthony Garotinho, a deixar a disputa já.
O professorsugeriu aos empresáriosque fiquem atentoa outrosfatos quepodemterforte influênciano processo eleitoral: as alianças partidárias regionais – onde elecrê queoPFLterá umpapel importante, tendendo a se reaproximardo PSDB– e às alianças no plano federal, onde estarão concentrados osrecursospara campanha eleitoral.Nesse sentido,lembrou que o candidato do presidenteFernando Henrique, senador JoséSerra,poderá nãoter muitasinaugurações paraparticipar,jáqueo governoteve quecortarrecursos da áreasocial, para com-
pensar as perdas impostas pelo PFL,ao impedir arápida votação da CPMF.
Co mpr omi sso – Alencar Burti,presidente daFederaçãodas AssociaçõesComerciaisdoEstado deSãoPaulo (Facesp)e Associação Comercialde SãoPaulo,salientou queaclassemédiaempresarial precisa buscar um candidato que tenha um compromisso claro com os princípios desse setor, integradopelas micro,pequenas e médias empresas. "Temos quediscutir oassuntoenão transferir responsabilidades", afirmou.
ParaBurti,a classe média empresarialquerum candidato que tenha um programa compatível com a livre iniciativa. "Nãoqueremos favores, mas o direito de correr risco com regras claras e assim podermos construir um país como fizeram antes nossos avós", enfatizou.Segundo Burti,exigirisso éomesmo que ajudar a conduzir a história do País, "buscando um representante sério, com dignidade e honra."
PT prepara reforma política
Opré-candidato doPTà presidênciada República, Luiz Inácio Lula da Silva, considera que a realização de uma reforma política no Brasil não dependeapenasdo presidente da República, mas
"da vontadedos partidospolíticos e da sociedade brasileira". Lula disse que o partido está fazendo um projeto de reforma política para o Brasil, que será submetido ao debate dospartidos políticos,
possivelmente, nomês de agosto.Segundo ele,énecessário haver uma certa dificuldadepara sereformara Constituição, para que a mudança não seja transformada numa "banalidade". (AE)
deve dar competitividade eleitoralà chapa.Na mirado PSDBestá opré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Os tucanos acreditam que com a deputada Rita Camatao pré-candidatotucano possatirar votosdopetista, quelidera todasaspesquisas de intenção de voto. Lula, porsua vez,disse ontem queaindicaçãodeRita Camata não causa nenhum prejuízo àtática doPTde atrair políticosda basealiada do governo que fizeram oposição ao presidente Fernando Henrique Cardoso, como é o caso da própria deputada. "O que atrai os deputados estaduaisefederais éacapacidade de um candidato para angariar votos", falou Lula.
Para Garotinho, Ciro é "tucano de plumagem nova"
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, classificou ontem opré-candidato do PPS, Ciro Gomes, como de "direita"e alinhadocom o governo federal."É umtucanode plumagemnova",afirmouontem emCuritiba.Ele disse que a diferença entre ele ecandidato doPT, LuizInácio Lula da Silva, é a experiência administrativa. Como Lula, Garotinho tem dirigido as principais críticas aos banqueiros. (AE)
C om an d o – Rita Camata deve participar, nestefim de semana,da primeirareunião formal do comandoda campanha como candidatoSerra. O candidato, a vice e os coordenadoresvão se concentrar em São Paulo, em local não-divulgado. Será a primeirareunião daequipe,reformulada após três meses de pré-campanha. O prefeito deVitória, Luiz Paulo VelozoLucas (PSDB), será confirmadocomo coordenador geral do programa de governo, função que vinha exercendo informalmente. Ele vai despachar todas as terças-feiras no comitê de Serra em Brasília. "O candidato já expôs publicamente as linhas básicas de seu pensamento",
disse Velozo Lucas. "Vamos sistematizá-las".
O economista Gesner Oliveira, ex-presidente do ConselhoAdministrativo deDefesa Econômica(Cade), que já trabalha na campanha, será o coordenador técnico do programa. Ele reúne os dados para a elaboraçãodo programa. A jornalista Andréa Gouveia Vieira chefiaráa área de imprensa.
Osjornalistas MiltonCoelhodaGraça eTeodomiro Braga vãocuidardaprodução de textos para o candidato. O jornalista Henrique Caban cuida de todaa da infraestrutura dacampanha ea produtora Bia Aidar é responsável pela área de mobilização e eventos. (AE)
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● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal
● Certidão Negativa:INSS – FGTS – PFN – Dívida Ativa da União ● Certidão: Justiça Federal – Falências e Concordatas ● Certidão: 10 Cartórios Protestos – Executivos Fiscais Cadastramos sua Empresa: SICAF Federal e SIAFÍSICO Estadual
Sergio Leopoldo Rodrigues
Bush promete suspender embargo se Cuba realizar "eleições livres e justas"
O presidente dosEUA, George W. Bush, prometeu suspendero embargocontra Cuba se o país realizar eleições livrese justas em2003 e se o Estado cubano eliminar o domínio total sobre a economia.Emdiscursoontem na Casa Branca, Bush chamou o líder cubano Fidel Castro de "relíquiadeoutra era"eacusou-o de ter transformado seupaísem umagrandee abusiva prisão.
"Uma reforma significativa daparte de Cuba terá uma resposta americana significa-
tiva. A meta da política dos Estados Unidos em relação a Cuba não é um embargo permanente.Ameta éaliberdadedopovo cubano," disse Bush. "A escolha está com o sr. Castro," acrescentou. Libertação – O presidenteGeorgeW.Bush dissequeas eleições deveriam incluir a permissão dos partidosde oposição para se unirem, a libertação de prisioneiros políticose oigual acessoaossinais de transmissão de rádio e de televisão e à imprensa estatal. (AE-Dow Jones)
Para ministro, novo plano pode reativar a Argentina
O ministro daEconomia da Argentina Roberto Lavagna disse ontem que seu plano de descongelaros depósitos bancários para permitir a compra de bens e realizar investimentosajudaráa reativar a atividade produtiva. O ministro deusinais de que continuará com o plano, apesar das resistências encontradas nos bancos e em alguns funcionários do Banco Central, reconhecidas pelopróprio Lavagna.
Noano passado,osbancos perderam cerca de 25% dos depósitosdepois que asincertezas em torno da economia do país. Para frear a corrida dos correntistas aos bancos, opresidente Eduardo Duhalde decidiu congelar os depósitos em janeiro. Desde então surgiram vários planos para acabar com a medida que tem enfurecido os correntistas argentinos.
O novo plano de Lavagna incluioferecer aoscorrentistas que tem depósitos a prazo fixoem dólares,um título público de 10 anos em moeda norte-americana.Já para os depósitos em pesos,se prevê um bônus de 6 anos.
O plano do ministro da economia prevê também a utilização dosfundos congeladospararealizar algumas operações, como a compra de veículos, realizar construções
SEMINÁRIO:“ANOVALEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS”
27 de maio de 2002 – Local: Blue Tree Towers Faria Lima Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.999 – São Paulo – SP FÓRUM DAS AMÉRICAS
Debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas
ALei nº 10.303/01, que altera a Lei das Sociedades Anônimas, promoveu uma ampla modernização dos princípios da lei societária. Para enfrentar essas mudanças propomos uma intensa discussão sobre a reformulação e adaptação das companhias abertas frente a estas novas regras. São inúmeros os novos fenômenos em discussão: a visão da Comissão de Valores Mobiliários como órgão regulador; as repercussões e alterações nos direitos dos acionistas; a responsabilidade do auditor independente e a transparência das informações; a governança corporativa e a experiência brasileira; os reflexos para as companhias abertas.
Em iniciativa conjunta, o Fórum das Américas, o Jurisul e Ochman Advogados Associados promoverão o debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas em seminário a ser realizado em São Paulo, no hotel Blue Tree Towers Faria Lima, no dia 27 de maio de 2002, cujo programa segue abaixo.
P R O G R A M A
9:00 – Abertura – Nelson Jobim – Ministro do Supremo Tribunal Federal 9:30 – Palestra I –“A visão da CVM como Órgão Regulador diante da Nova Lei das S.A.” Emerson Kapaz – Deputado Federal; Relator do Projeto de Lei Nº 3.741/00 que altera a Lei das Sociedades Anônimas
Roberto Faldini – Diretor, Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, FIESP –Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; ex-Presidente CVM – Comissão de Valores Mobiliários
11:15 – Palestra II –“Repercussões e Alterações nos Direitos dos Acionistas” Alcides Tápias – ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; exPresidente, FEBRABAN
Renato Ochman – Advogado, Ochman Advogados Associados 14:00 – Palestra III –“A Responsabilidade do Auditor Independente e a Transparência das Informações”
Antoninho Marmo Trevisan – Trevisan Auditores 15:30 – Palestra IV –“A Governança Corporativa e a Experiência Brasileira”
Stephen Kanitz – Diretor-Presidente, Kanitz & Associados
Bengt Hallqvist – ex-Presidente, Instituto Brasileiro de Governança (a confirmar)
Marcos Troyjo – Diretor de Integração, Fórum das Américas; Vice-Presidente para Assuntos Corporativos, Grupo Brasilinvest 16:45 – Palestra V –“Nova Lei e os Reflexos para as Companhias Abertas”
David Feffer – Presidente, Cia. Suzano de Papéis e Celulose
18:00 – Encerramento – Relatório Final Mario Garnero – Presidente, Fórum das Américas
Consulte o Programa Detalhado no Site: www.forumamericas.org.br
Inscrições e Informações forum@forumamericas.org.br
Tel: (11) 3819-1002 – Tel/Fax: (11) 3097-8743
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e compra de ações. Com isso, Lavagna tentareativar aeconomia do país que não cresce desde 1998.
Protestos – Os desempregados argentinos realizam dezenas de bloqueios de pontes, avenidas, rodoviase pedágios estratégicosem torno da capitalfederal parareclamaraentrega dealimentose planos sociais paraa população carente.A residênciaoficial, na Quinta de Olivos, também está sendo rodeada
por manifestantes. Umaonda deprotestosse espalhou por todo o país e ameaça impedir o trânsito nasgrandes cidades do interior.
Crise – O governo argentino tentava ontem acalmar os mercados, depois que o bancoestatal Banco Nación foi forçadoa absorvertrêsbancos ligados aum grupo francês,eadvertiuque oEstado não planeja estatizar instituições financeirascom problemas. "Apesar do sistema fi-
nanceiro estar em crise,não se vislumbra que muitos mais bancos tenham dificuldades," disse a jornalistas o chefe de Gabineteda Casa Rosada, Alfredo Atasanof. No domingo, o governo anunciou que o BancoNaciónassumiu ocontroledo Bancodel Suquia,Bancode Entre Rios e Banco Bisel, os três pertencentes ao grupo francês CreditAgricole ,por problemas de liquidez. (Reuters)
Províncias resistem à contenção
Duas das maiores províncias argentinas, Buenos Aires eSantaFé, resistemaassinar um acordo para reduzirseu déficit fiscal, uma das exigênciasdo FMIpara prestarajuda ao país, enquanto o governo insiste em dizer que elas já estãocomprometidas afazêlo. O governo argentino assinou em fevereiro um pacto global comtodasas provínciassegundo oqual osdistritos comprometeram-sea reduzir duranteesteanoseus déficits fiscais em 60%, a 2 bilhões de pesos (588 milhões de dólares).
O Fundo Monetário Internacional (FMI),no entanto, antes denegociarumnovo acordode empréstimoscom o país,que atravessaa pior crise econômica de sua história, quer a garantia de que cadaprovíncia detalharáum novo pacto com o governo, explicando as medidas que tomará para reduzir o déficit. Isso colocou o governo na situação de ter que pressionar osgovernadorespor planos concretos.
Até agora o governo federal sóconseguiu fecharessenovo acordocomseisdos 24 distritos, e Buenos Aires, a
mais ricae endividada provínciado país,disse quenão pode garantiressa redução por não saber se contará com os recursos para poder prestar os serviços básicos. Patacones – A forte queda na arrecadação tributária de Buenos Airesforçou a província a emitir desdeo ano passadoum bônussem garantiasque circulam no distrito como uma moeda paralela, chamada"patacón", para pagar os salários de seus empregados públicos edívidas com fornecedores.
Estes bônus,quetambém foram emitidos por outras províncias, são rejeitadas peloFMI, queacredita queeles estragam o regime monetário do país. O organismo quer queas províncias deixem de emitir tais títulosantes de sentar para negociar novos recursos para a Argentina. O governador da Província de Buenos Aires, onde vive umterço da populaçãodo país, advertiu que se as contas não fecharemelevaicontinuar emitindo os "patacones". (Reuters)
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Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
Vinho Português Quatro ParrasR$5,90
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Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90
Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90
Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
Kevin Lamarque/Reuters
Sem investimentos, País
corre o risco de ter novo racionamento em 2006
O presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Mário Santos, confirmou que o País corre risco de déficit de energia em 2006, se não forem feitos os investimentos necessários no setor.
Até 2005, afirmou o executivo, nãohárisco defalta de energia. Isso porque devem serconcluídasas obrasde16 usinas térmicas,diversas hidrelétricas e linhas de transmissão. "Até 2005 estamos com folga. Em 2006 já aparece um risco de déficit".
SegundoSantos, serãonecessários R$ 165 bilhões eminv estimentos entre 2002 e2009, para queosistema elétrico passe deuma capacidadedos 71mil
Recursos – O presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), José Mário Abdo, informou ontem que setor de energia elétrica terá R$300milhões poranopara financiarasatividades de pesquisa e desenvolvimento, além da melhoria energética. "Isso émaisdoque odobro do que osetor vinhatendo nos últimos anos".
Essesrecursos, segundo Abdo, serão alocados pelas própriasempresase corresponderão a 1% da receita brutadessas companhias."A vantagem éque não há dinheiro público, o que dá mais garantias de co nt inu ida de ".
"Mas até 2005 estamos com folga", garantiu o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico
MW atuais para 110 mil MW. Esses cálculos são baseados num crescimento anual de 5,7% no consumo até 2009.
Chuvas –Santos disseainda que, para que o País corra o risco de um novo racionamento,é precisoque aschuvas não sejam favoráveis nos próximos anos. "Em algumas das simulações que fizemos, com médiashistóricasde chuvas, a oferta de energia pode não ser suficienteem 2006.Mas umnovoracionamento só ocorrerá se não houver novos investimentos além dos previstos".
Segundo Abdo, a Aneel buscou apoio juntoa instituições especializadas na área,como o CentroNacional dePesquisa Tecnológica (CNPq) e o ProgramadeConservação de Energia (Procel). Para o presidente da Eletrobrás,AltinoVentura Filho, o sistemaelétrico precisará deinvestimentos superioresa US$ 60 bilhões nos próximos dezanos. Segundo ele, opaís teráde adicionara cada ano cercade 3.000 MW de capacidade de geração de eletricidade, o que eleva o total para 30 mil MW nesse período,apenas paraademanda normal. (AE)
Para FHC, Estados Unidos dificultam a criação da Alca
O presidente Fernando Henrique Cardoso responsabilizou os Estados Unidos pelas dificuldades em levar adiante as negociações para a formaçãoda ÁreadeLivre Comércio dasAméricas (Alca). Conformesua avaliação, não é o Brasil que está deixandoa Alcaem segundoplano. "Asdecisões do Congresso americano é que têm dificultado aquestãodaAlcaporque estão limitando muito os poderes do presidente dos Estados Unidosdefirmar acordos".
FHC observou ainda que, nos últimos meses, o governo americano adotou uma série de medidasprotecionistas, como as sobretaxas sobre o aço importado ea aprovação daleiagrícola, que aumenta
os subsídiosaosprodutores locais.
No entanto, opresidente negou que o Brasil tenda a preferir uma negociação com a UniãoEuropéia, seja pela constatação das dificuldades criadas para a Alca, seja pelas críticas que ele própriotem feito ao unilateralismo da administração George W. Bush. "Pelo contrário: acho que o mundo precisa de mais negociações comerciais", afirmou. "Precisamos de acesso a mercado, deposições igualitárias e positivas."É por essa razão,explicou,que oBrasil tem especial empenho na defesadas negociaçõesmultilaterais.
Subordinação – Fernando Henrique dissequeaAlcaé entendida comouma relação
de subordinação da América Latina aos Estados Unidos por "uns certos setores políticos que não entendem bem o processo econômico".Ele explicouque oBrasilnãoaceitará uma oferta que implique subordinação. A decisão quanto à Alca dependerá do tamanho das vantagens comerciais recíprocas que o acordo poderá gerar, garantiu.
FHC admitiu que as negociaçõescomos europeus também sãodifíceis, apesar do fluxo de investimentos diretos quea América do Sul tem recebido da região. "Já há matériapara chegara acordos de comércio".
Em Madri (Espanha), durante a reunião de cúpula entreoMercosule aUE,nasemana passada, Fernando
Henrique disse aos europeus que asdificuldades enfrentadas pela Argentinanãopodem ser motivo para paralisar as negociações. "OBrasil teminteresseem continuar negociando".
Ontem, FHC ganhou apoio na defesa de negociações mais rápidasentre Mercosul e UniãoEuropéia. O presidente daRepública da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, se disse favorável a uma negociação rápida. Ele disse a Fernando Henrique que a preocupação da Europa com relaçãoà agricultura deve estar relacionada à preservação do meio ambiente, "mas não em termosde preservaçãodeinteresses meramente corporativos de segmentos que são cada vez menores". (AE)
Balança registra déficit de US$ 35 mi
Abalança comercialregistrouo terceiro déficitsemanaldoanoentre osdias13e 19 de maio. No período, o saldocomercial doPaísfoinegativo em US$ 35 milhões, informouontemo Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O déficitfoi motivadopela diminuição das exportações. Na semana anterior, a média diária devendas externashavia sido deUS$ 227 milhões,
Moda brasileira é destaque no mercado do Reino Unido
Viajou ontem, dia 20 de maio, para o Reino Unido, um seleto grupo de executivos da moda brasileira, atendendo convite do governo britânico. A iniciativa é do British Council, órgão que promove as indústrias criativas, artes, cultura e educação, em conjunto com o Consulado Britânico/Trade Partners UK (TPUK), braço comercial do governo responsável pela promoção do comércio exterior. Cavalera, Ellus, G Gloria Coelho, G Carlota Joaquina, Patachou, Reinaldo Lourenço, V.Rom, Authentic Vision Brasil e Zoomp foram as marcas brasileiras selecionadas por terem interesse em crescer no mercado internacional, e para quem, portanto, um programa de atualização e familiarização com a indústria têxtil e de moda britâni-
ca será extremamente valioso. O programa objetiva, através de um tour pelo setor, mostrar o que há de mais novo em design, tecnologia, técnicas de marketing, tecidos e fibras no país que éum ícone mundial de tradição e inovação; mostrar os horizontes criativos também fora da capital britânica, visitando centros de referências e lojas nas cidades de Manchester e Glasgow (Escócia); impulsionar o comércio bilateral contando ainda com um seminário sobre o mercado brasileiro da moda.
O gerente de Indústrias Criativas do British Council, Stephen Rimmer, vai acompanhar o grupo para identificar as áreas de interesse onde possam ser desenvolvidos novos negócios. “O governo britânico considera a indústria têxtil e de
moda um setor prioritário para a promoção de parcerias, transferência de tecnologia e comércio bilateral com outros países, em especial com o Brasil, onde o setor está se desenvolvendo rapidamente”.
Rimmer acredita que o programa deve beneficiar as empresas brasileiras na rota da expansão. “A reputação dos britânicos em design e inovação é excelente, mas precisamos transformá-la em aplicações práticas e acessíveis para exportadores brasileiros que necessitam de fibras de alta qualidade, tecidos e acessórios. Para ter sucesso em mercados externos é essencial que haja uma troca de conhecimento e técnicas, como por exemplo, de corte e acabamentos que devem alcançar padrões internacionais”.
Comerciais exportadoras vão se encontrar com as indústrias
Com o objetivo de aproximar indústrias com potencial exportador e que desejam utilizar as comerciais exportadoras como meio de levar seu produto ao exterior, a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Guarulhos – Acig promove amanhã, dia 22, das 9h00 às 12h00, no Open Hall
Convention Center, em Guarulhos, uma Rodada de Negócios em que as indústrias estarão apresentando seus produtos para as comerciais exportadoras inscritas. O encontro realiza-se após a apresentação do Seminário “Exportar para Crescer – Novos Caminhos para o Merca-
do Externo” que acontece no dia de hoje, no mesmo local. Este seminário faz parte do Projeto “Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras – Como Conseguir US$ 100 bilhões de Exportações”, iniciativa da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo. Informações e inscrições na ACIG, pelos tels. 6463-9324/ 9325/9304.
com total deUS$ 1,137 bilhão.Nestaprévia, amédia caiu para US$ 180,2 milhões, umadasmenores doano.O volume geralficou em US$ 901 milhões.
Emrelação àsegundasemana de maio, houve retraçãode 48,5%nasvendasde semimanufaturados, principalmente alumínio em bruto, produtos de ferroe aço, couros, peles e celulose. Além disso, osembarques depro-
dutos básicos continuam fracos. Asexportaçõesdessas mercadorias, especialmente de soja, café e minérios de ferro, caíram 25,4%.
Também houve leve aumento das importações.As compras subiram de US$ 927 milhõespara US$ 936milhões. Com o resultado, o saldo em maio baixou para US$ 193 milhões. No ano, está em US$ 1,701 bilhão. Atípi co – O resultado da
terceira semana foi considerado atípico pelo secretário da Câmarade ComércioExterior (Camex), Roberto Giannetti da Fonseca. O executivo afirmou que o déficit "não é normal’’ e que o governo mantém a expectativa de registrarsuperávits entreUS$400milhões eUS$ 500 milhões mensais. Giannetti reafirmou ainda a previsão de fechar o ano com saldo de US$ 5 bilhões. (AE)
Brasil terá estande na Feira de Argel
Por ocasião da realização da 35a Feira Internacional de Argel (entre os dias 12 e 21 de junho), o Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Argel promoverá a participação brasileira mediante a montagem de um estande coletivo com 90 m2 Esta é uma feira de caráter geral, com enfoque especial nos setores agro-alimentar, moveleiro, energia, química e petroquímica, construção, eletro-eletrônica, mecânica, siderurgia e metalurgia, têxteis e serviços. Na edição de 2001, a feira recebeu cerca de 350.000 visitantes e o estande brasileiro reuniu 51 expositores dos mais diversos segmentos. Observou-se grande demanda de informações sobre o mercado brasileiro para os seguintes produtos: máquinas para embalagem, máquinas agrícolas de pequeno porte, café e máquinas para torrefação,
frango, açúcar, madeira, autopeças, ferramentas, máquinas e equipamentos para construção civil, dentre outros. As empresas brasileiras terão duas opções para participação no estande: a) como expositor, com produtos ou amostras, ou b) com o envio de catálogos e material de divulgação Na condição de expositor, os custos de participação, aluguel do espaço e montagem do estande correrão por conta do Ministério.
A empresa arcará com os custos do transporte das amostras até Argel, o desembaraço alfandegário, os displays necessários à sua exposição, deslocamento e hospedagem dos seus representantes. Empresas interessadas em participar nessa categoria deverão manifestar-se com a maior urgência, dado o número reduzido de vagas. Caso a empresa deseje parti-
cipar do estande mediante o envio de catálogos (em inglês ou francês), ou pequenas amostras, os custos de participação limitam-se ao envio, diretamente à Embaixada do Brasil em Argel. A remessa, a cargo da empresa participante, deverá ser comunicada à Seção de Feiras de Turismo – SFT, por meio de cópia do expediente que encaminhou o material em questão ou de notificação específica. ● Embaixada do Brasil em Argel – Setor de Promoção Comercial –Secom– Ambassade du Bresil – 55 Bis, Chemin Cheikh Bachir El-Ibrahimi – El-Biar, Alger, Algerie – B.P. 246 – El Biar – Att.Embaixador Isnard Penha Brasil Júnior – Tel.(00 xx 2132) 924437 – Fax (00 xx 2132) 924125 ● Seção de Feiras e Turismo – SFT – Anexo I – Itamaraty, 5º andar, sala 523 – 70170-900 –Brasília – DF – Telefones (61) 411-6394 / 411-6395 – Fax (61) 322-0833
Oportunidades comerciais
PAÍSESQUEDESEJAM IMPORTARDO BRASIL
ESPANHA
215 -Artigos eequipamentos para salões de cabeleireiro
216 - Produtos feitos em papelão, pvc, polipropileno e couro, para uso escolar, doméstico e em escritórios, como: arquivos, pastas, classificadores, estojos, porta-cartões, carteiras, etc
217 - Livros religiosos, imagens religiosas, objetos de devoção, cassetes religiosos, vídeos infantis religiosos, imagens talhadas em madeira
218 - Roupa industrial CINGAPURA
219 - Açúcar em bruto, sem adição de aromatizante ou corante; também açúcar refinado
CORÉIADO SUL 220 - Carne de porco, cortada em metades
221 - Cera vegetal, de carnaúba EQUADOR
222 - Calçados com sola exterior de borracha, plástico, couro natural ou reconstituído e parte superior de couro natural GRÉCIA
223 - Carne bovina: carcaças e meias-carcaças, outras peças não desossadas e carne de frango, não-cortadas em pedaços, frescas ou refrigeradas e também congeladas
PAÍSESQUEDESEJAMEXPORTAR
PARAO BRASIL ISRAEL
224 - Produtos e equipamentos para irrigação
225 - Produtos de beleza e cuidados com o corpo
226 - Máquinas para fabricação de papel higiênico e guardanapo
227 - Tecido com alto poder de absorção, podendo ser utilizado na fabricação de diversos tipos de produtos, como por exemplo: absorventes femininos, fraldas infantis e geriátricas, panos para limpeza, gazes e bandage para curativos e na indústria têxtil, para a confecção de tecidos sintéticos/artificiais.
SRI-LANKA
228 - Todos os tipos de condimentos; geléias de frutas sem colorantes ou aditivos; vegetais; dolamita, calcita e quartzo; roupas de cama e banho; brinquedos; flores e folhagens; tecidos de tear manual, artesanatos
Auditores da Receita entram em greve
A paralisação, programada para durar 72 horas, deve prejudicar a movimentação de 20% do total de cargas nas alfândegas
Os auditores fiscaisda Receita Federal iniciaramontem uma greve de 72 horas emportos,aeroportos ealfândegas de todo o Brasil. No Porto de Santos (SP), porém, os auditores decidiram fazer uma paralisaçãomaiscurta, de 48 horas, para evitar maiores prejuízos para exportadorese importadores de carga.
oportunidades
Conforme anunciado na semana passada, acategoria, que reúnecerca de7 miltrabalhadores, faráassembléia geral na sexta-feira para avaliar apossibilidade deentrar emgreve portempoindeterminado.
Demaneirageral, agreve deveprejudicar amovimentação de 20% do total das car-
gasnas alfândegas. Éesteo porcentual de mercadorias quenormalmente necessita de fiscalização físicae documental. OSindicato NacionaldosAuditores Fiscais da ReceitaFederal (Unafisco) determinou que os grevistas liberem os produtos perecíveis, osremédios eas mercadorias aseremfiscalizadas
em caráter de urgência. Reivindic ações – O Unafisco informou que os auditores reivindicam a reestruturaçãodo planodecarreira da categoria– uma Medida Provisória sobreo assunto estáparaser votadanoCongresso.OUnafisco também pedereajuste salarialde21% e mudanças nasregras de fis-
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calização. De acordo com a entidade, o setor carece de melhores condições de trabalho e, por isso, os trabalhores também querem equipamentos adequados e novas contratações. O sindicato estima que o volume de contrabando no País seja de US$ 20 bilhões por ano. Asparalisações dos fiscais
começaram em abril e vêm dificultando amovimentação de cargas nasalfândegas de aeroportos, portos e estações aduaneiras. No Porto de Santos, que movimenta 26% das cargas que entram e saem no Brasil,a paralisaçãodos fiscais deverá atrasar o embarque de cerca de 1.500 contêineres. (AE)
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ASSESSORIA E CONSULTORIA JURÍDICAE IMOBILIÁRIA LTDA Tel/Fax 3051-2417 www.vamassessoria.com.br vam.assessoria@terra.com.br Rua Batatais, 391 - 5º andar Conj. 51 - Jd. Paulista São Paulo - SP
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O período que antecede o iníciooficial dacampanha eleitoral tem permitido aos candidatos à Presidência exporem suasidéias, promessas e propostas sem a responsabilidadede apresentarem quantificações, fontes de recursose prioridades. Isto tem levado a que aspropostas venham sendo muito parecidas, a tal ponto quese torna difícil identificar seus autores, conforme mostrou matéria deum jornal,poisvisam mais a atender ao que os interlocutores queremouvir, do que se constituírem em parte de um programa consistente,que demonstre"o que, como e quando" se pretende fazer em relação a cada uma dascoisasprometidas.
Mesmo apresentando elevadograude generalidade, preocupa nas promessas e propostas dos candidatos a omissão no to-
POSIÇÃO DA FACESP - ACSP
Alerta aos candidatos
cante atemasfundamentaisparaque os eleitores possam avaliar com maior conhecimento nãoapenas a desejabilidadedas medidas anunciadas, mas, sobretudo, sua prioridade e viabilidade. Dentreos temasque vêm sendo abordados nosdiscursosdos candidatos não se vislumbrou, até agora, a preocupação com o gasto excessivo dosetor público,queé a causa da elevada e crescente tributação a que a sociedadeestá submetida,à qualdevem ser adicionados o déficit ea dívida pública, que se constituem em séria ameaça para o contribuinte no futuro.
Aocontrário doquemuitos imaginam, osgastos públicos no Brasil não têm sido contidos, aumentando, segundoestudodoIpea, de forma sistemática eexpressiva, absorvendo volume crescente de recursos sem que
A herança
O futuro presidente não assumirá o governo certo deque poderáaplicarum pacotede soluçõesaos problemasque vaiencontrar. Sejao presidenteeste ou aquele, LulaouSerra, poisosdemaisestão já queimados, e nãoconseguirãoum lugarhonroso, nem mesmo Ciro, que tem elementos para chegar a umbom lugar.Seja,pois, este ouaquele presidente, ele terá que sehaver com uma herança que o sr. Fernando HenriqueCardoso lhelega, emboraaplaudido pelos jornalistas que cativou.
Osjuros astronômicos estão seriamente preocupando asempresas micro, que estão desaparecendo, aspequenas, que lutam desesperadamente para nãodesaparecer, easmédias, que jáestãocoma água pela boca, e podem, deum momento para o outro, engolirtudo enaufragar. Opresidente atual é bom depalavra e dereclame de simesmo. Aprendeu depressa e deixa uma bomba, o MST; outra bomba, osjuros astronômicos; e outra bomba, a inflação, sem que ninguém perceba, insinuou-se no orçamento doméstico das classes médias inferiores e, mesmo, superiores,sendo uma realidade.
Nãobastassem esses problemas internos,te-
a isso corresponda o aumento ou amelhora dos serviços oferecidos à população. O aumento dos gastos públicostem severificado em todas as áreas e níveis de governo, inclusive nas despesas com pessoal, atingindo em 1999, último ano do estudodoIpea, 35,8%do PIB,o quetemlevadoao crescimento significativo da tributação, que superou a casa dos 35% do PIB, nível absolutamentedesproporcional àcapacidade contributiva do povo brasileiro, tendo em vista a renda per capita do País. Essa tributação se afigura injustificável pelas comparações internacionais, pois nações com renda per capita s emelhante à brasileira apresentam níveisde cargatributária da ordem de 25% do PIB,sendodeconsiderar que o pesoefetivo dos impostos recai sobre uma parcela reduzida da popu-
lação, tendo em vista o alto graudeinformalidade vigente no País.
Mais preocupante se torna o problema do crescimento dos gastos públicos namedida quepartedele derivado automatismode regras aplicáveis ao funcionalismopúblico daativae aos inativos,fazendo com que, enquanto algumas categorias de servidorestenham seus salários achatados na tentativa de contenção das despesas, outras, emfunção de benefícios e privilégiosassegurados ou pelo poder de reivindicação, conseguem aumentos expressivos.
Semque seequacioneo problema do gasto público, de forma a que ele possa ir sendo gradativamente reduzidocomo proporçãodo PIB, não será possível diminuir a tributação e, mais do queisso, setorna inviável uma reforma tributária
que leve a impostos mais racionais,que nãoinibam os investimentos e a produção.Épraticamente impossível extrair da sociedade um montante tão elevado de arrecadação fiscal semousode tributosde baixaqualidade, queprovocam fortes distorções na economia, na medida que esse nível de tributação é absolutamente incompatívelcom acapacidadecontributiva da população. Ao seadotar impostos sem qualquer racionalidade,se compromete odesenvolvimento do País, gerando um círculo vicioso em que o crescimento insuficiente da economianãogeraas receitas necessárias, e o uso de tributos de má qualidade afeta a expansão da produção. A única forma de romper esse círculo vicioso é peladiminuição gradativa dos gastos públicos de formaa que se possareduzir
sua participação no PIB e liberarrecursos paraqueo setor privado possa promover o desenvolvimento. Essa é uma questão fundamental que não tem sido discutida pelos candidatos com aagravante de qu e muitas das promessas que têm sido feitas parecem indicar quenãoapenasinexiste preocupação com a redução dos gastos, como se pretende elevar ainda mais as despesas, o que significarámaisimpostose menos crescimento daeconomia. É preciso que os candidatos tenham a coragem de mostrarà sociedadea realsituação das finanças públicas e asmedidas que serão necessáriaspara ajustálas.Seguramente essa coragem será reconhecida pelo eleitor que apresent a maturidadepara aceitar a verdade, mesmo quando menosatrativa doque a s promessas irrealizáveis.
mosa dívidapública externa,comoa interna, altíssima,dessas depôrmedoemqualquer candidato, embora o sr. José Serra, que,presumo, seráopróximo presidente, pois deverá vencerLula, sejaainda jovem paraenfrentar o desafio de uma administraçãoquese afigura das mais duras de quantas têm passado deum presidente para ooutro.Nestes últimos anos, o caso Sarney, mesmo, serve de exemplo, embora tenha sido esmagado por uma inflação brutal.
Tenha, pois,o futuro presidente,que assumirá o poder daqui sete meses, a coragem e a disposição necessárias,otirocínio ea competência técnica afiada, para enfrentaro que lhe vem de encontro, tão logoreceba a faixa presidencial, do presidente que mais fez charme no governo, sobretudo para viajar, como nenhum outro viajou, setivesse ou nãonecessidade, a maior parte das vezes sem necessidade, pois somosdetentores de uma diplomacia de primeira ordem, capaz de conduzir os negócios externos da Nação. A herança épesada.Opresidente que se prepare.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Sempre o leitor
"Caro PauloSaab, como de costume esempreque tenho oportunidade, devoreisua colunade hojee, mais uma vez, não discordei em instante algum do que li a respeito das propagandasdenossa Madame Suplicy (ou ex, talvez o sobrenomeainda lhesejafavorável na política),cujo título de prefeita ainda não consigo aceitar dada sua incapacidade para"prefeitar" uma megalópole como a nossa São Paulo.
Mar ta "Porém,a melhor pergunta do dia foi: onde está o nosso paladino José EduardoCardozo, quealguns meses atrás mostrava e criticava todos os podres das outras administrações e, hoje, tão quieto está que nem parece existir? Quandogeneralizamos ospolíticos, vemsempre quem critique esta atitude,porém como não generalizar se nos é mostrado com fatos que quando se é oposição se é inocente e quando seestácom opoderfaz-se igual ou pior? Lembra-se de minha carta sobre os votos nulos, publicada pelo colunista mesesatrás?
Enviarei um e-mail para o Jô Soarese outroparao SPTV(tambémao O p inião Nacional e tantos outros quantos for possível) a fimde queseja perguntado no ar e, se possível paraos própriospolíticos, por que não existe uma tecla anular na urna eletrônica e mesmo por que não
nos ensinam a anular nosso voto.
Esperança
"Tenho aesperança (quase última, diga-se de passagem)de quealguém comforça namídiapossa orientar o povo de melhor formae faça opapel de ombudsman do Brasil de formareal (tenhoainformação de que o Jô recebeu este títulohá pouco tempo). Não conheçoas preferências políticas do ilustre colunista, porém temo muito por nosso país e por São Paulo, pois temos uma prefeita que nada faz, temosgrandes chancesde terumLulana Presidência e também teremos novamente Paulo Maluf (estenão honrao nomeque tem...) como governador, já que, penso,o único em condições de brigar com MaluferaMário Covas. Que esperanças ter, meu amigo? Do alto dos meus parcos21 anosnãoconsigovislumbrar sequerlampejos de esperança na política de nosso país e, o que é pior,talvez (e simplesmente talvez)o povo reagirá quando chegarmos ao nível dos nossos vizinhos argentinos, que estão onde estão por responsabilidade única e exclusiva dos maus e corruptos políticos. A grossomodo, oquediferem os nossos dos deles?
Talvez o fato de o provável futuropresidente ter 2 mãos e 9 dedos..."
Falou
É a voz do leitor.
P. S . Paulo Saab
ANÁLISE João de Scantimburgo
Giannetti da Fonseca
sairá da Camex; motivos não foram comentados
O secretário daCâmara de Comércio Exterior (Camex), Roberto Giannetti da Fonseca, pediu demissãoe deve deixaro cargo no próximo mês.Ainformação foidada ontempelo Ministériodo Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior,aoqual a Camex é subordinada.
Giannetti apresentou seu pedidodedemissãohá duas semanas. Oexecutivoserá substituído por Robério Oliveira Silva, ex-secretário-geralda Associaçãodos Países Produtores de Café (APPC). Silva foi um dos assessores mais próximos do atual ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, naAPPC, na época em queambos trabalhavam na entidade.
Atrito –Nem osecretário, nem o Ministério informa-
ramos motivosdademissão. Mas, segundo analistas, Giannetti e Amaral têm muitasdiferenças,o quepodeter sido um dos motivos de troca de liderança na Camex. Num dos atritos mais polêmicos entre os dois, ocorrido em março, Giannetti disse queas empresassiderúrgicas brasileiras estavam aproveitando o pedido de aumento nastarifas deimportação de aço –comoreaçãoàsmedidas protecionistas dosEstados Unidos – para elevar seus preços no mercado interno. A declaração desagradou Amaral, quea classificoude precipitada. O ministro também desautorizou Giannetti a falar em nome do governo. "Ele não fala em nome da Camex, porque não está autorizado". (AE)
Brasil e Argentina devem
queixar-se da "Farm Bill"
A Argentina apresentará junto com o Brasil uma queixa à Organização Mundial de Comércio(OMC) contra a nova lei agrícola dos Estados Unidosque aumentaossubsídios ao setor. A informação foi dada ontem pelo ministro dasRelações Exteriores da Argentina, Carlos Ruckauf. "Brasil e Argentina vãose apresentar de forma conjuntaà Organização Mundial doComércio para entrar comum painelarespeito destadecisão unilateraldos Estados Unidos", disse o chanceler.
O presidente dosEUA, George W. Bush, assinou recentemente uma lei que aumenta em 67%os subsídios
para produtos agrícolase lácteos durante os próximos seis anos.
Segundo Ruckauf,a nova lei foi muito mal recebida pela Argentina. "Foi uma decisão tomada contraa opinião detodo omundoe queprejudicará todo o mundo".
Produtores agrícolasda Argentina, país sócio do Brasil no Mercosul, têm expressadosuaoposiçãoao subsídioporconsiderarque lhes acarretaráuma amplaqueda nas receitas provenientes de exportação.
Os produtosagrícolasresponderam pormetadedas exportações argentinas de 26,5bilhõesde dólares em 2001. (AE)
País pode pedir autorização para retaliar o Canadá
OBrasil informouàOrganizaçãoMundial doComércio (OMC) sua intenção de, no futuro,pedir autorização para retaliar o Canadá. Ontem, durante sessão do Órgãode SoluçãodeDisputas da OMC, em Genebra, a delegação brasileira lembrou que oCanadá até agora não provou que está adequando suas políticas de exportação deaeronaves às recomendações internacionais e que, portanto,oPaísse reservao direito de pedir para retaliar. No início do ano, aOMC determinou a irregularidade de cinco operações de vendas de aeronavesda canadense
Estados Unidos atrasam avaliação da OMC sobre aço
O governo dos Estados Unidosconseguiu retardaro questionamento internacional de suas medidas protecionistas aosetorsiderúrgico. Ontem, diplomatas americanos rejeitaramo pedidoda União Européia para que a Organização Mundial do Comércio (OMC) estabeleça um comitê de arbitragem para julgar as práticas do país. O embaixador europeu em Genebra, Carlos Trojan, disse que a UE vai reapresentar o casono dia3de junho.Para que o processo seja interrompido, os 144membros da OMC, inclusive os europeus, terão de rejeitar a proposta, o que é pouco provável. Para os europeus, a demorapoderá permitir que outrospaíses, como oBrasil,sejuntemà queixa de Bruxelas. (AE)
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
Bombardier, que teriam ocorrido com aajuda ilegal dos subsídios de Ottawa. Naavaliação doBrasil,esses subsídiosacabavam prejudicandoasvendasda Embraer, que não conseguia competirpelos contratos diante das ofertas feitas pelos canadenses.
Com a ilegalidade das operações declaradas,o Canadá foi obrigado a reversuasregrasde exportaçãoe teriaaté oúltimodomingo para declarar as mudanças.
Para o Brasil, essas mudanças deveriam incluir o cancelamento daentrega dasaeronaves queainda estariampa-
ra ocorrer, prevista nos cinco contratos condenados.
"Ao não se pronunciar, entendemos que os canadenses não cumpriram o que foi determinado pela OMC", explicouo embaixadordo Brasil emGenebra, Luis Felipede Seixas Corrêa.
Na avaliação do Itamaraty, osprejuízos paraaEmbraer chegariamaUS$ 4bilhõese, portanto, asretaliações,em forma de suspensão de tarifas aos produtos canadenses, poderiam estar próximasa este valor.
Negociação – Até a semana passada, oBrasil estavainsistindo em tentaruma solução
negociada, porque se de fato viera retaliaroCanadá, ésabido que a medida representa umainterrupção do comércio bilateral, o que não seria uma vantagem para o País. O embaixadorSeixas Corrêa não acredita que a decisão de o Brasil de se reservar o direito deretaliarrepresente uma ruptura nas negociações entre os dois países. Emjunho, brasileirosecanadenses sereúnemmais umavez para debateruma saídaparao caso. ParaCorrêa, as perspectivas ainda são otimistas."Achoqueo processo está caminhando bem", completou. (AE)
Europa rejeita proposta nacional para
têxteis e acordo é adiado
A Comissão Européia, órgãoexecutivo daUnião Européia,rejeitou emprincípio a proposta brasileira para um acordo na área têxtil, durante reuniãodos representantes técnicos dos 15 países membros,realizada ontem em Bruxelas.
No entanto, as negociações devemprosseguire oseuropeusnão descartam a possibilidadede oacordoser anunciado ainda na próxima semana.
Segundo fontes do bloco europeu, a proposta esbarrou em três problemas: a UE não aceitao direitoadicional de alfândega,umatarifa cobrada pelaMarinha Mercantesobre osprodutosimportados pelo Brasil; também questionauma outrataxade 1,5% e ainda não está satisfei-
tacom oengajamentobrasileiro para avançar aliberalização do setor têxtil no âmbito do Mercosul.
"A UE quer o compromisso de que o Brasilestá pronto a apoiar aliberalização do setor têxtil e vestuáriojunto ao Mercosul", explica uma fonte. Atraso – Havia umagrande expectativa política de ambos os lados de queo documentofosse aprovado na reunião de hoje para que o Acordo pudesseser anunciado naComissãoMista, Brasil-UE,que acontecenapróxima semana, em Brasília.
governo brasileiro",afirmou um diplomataenvolvido nas negociações.
Anegociação dosetorbrasileiro de têxtil evestuário com a UE começou no dia 14 de março, em Bruxelas. A troca de propostas entre os dois lados sofreu alguns atrasos em relação à previsão inicial.
Mas as negociações sobre o assunto, que começaram no dia 14 de março, continuarão
Pelo Acordo, a União Européia suspenderia cotas para dez categorias de produtos e, em troca, o Brasil não aumentaria astarifas vigentes dos têxteis, que variam entre 4% e 20%.
"Ainda não está totalmente descartadaa hipótese. Nesta quinta-feira vamos notificar a Missão doBrasil, que deve encaminhar oproblema ao
Além disso, as duas partes se comprometerem a adotar uma série de medidas recíprocas de facilitação de negócios, as barreiras não-tarifárias. (AE)
● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal
● Certidão Negativa:INSS
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SICAF Federal e SIAFÍSICO Estadual CONTABILIDADE & REPARTIÇÕES EM GERAL ABERTURA – ALTERAÇÃO – BAIXA e PARCELAMENTO
● Arquivamentos:
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Moody’s pode rebaixar o risco da Globopar
A Moody’s, agência de classificação de risco, colocou ontem os ratings da holding Globoparsob análisepara possível rebaixamento.
A revisãoestá baseadaem preocupações sobre o impacto da crescente queda do setor publicitário –14% de retração em 2001– na subsidiária mais importante da Globopar,a TV Globo,além da desvalorização doreal,que trazimpactonadívida em moeda estrangeira da companhia.
Enfraquecida– Leva em conta ainda que a Globopar conta quase que exclusivamente com os recursos da TV Globo.
A Moody’stambém se preocupa com a queda de liquidez da holding. Como consequência, diz a Moody’s, o perfil de crédito da Globopar está enfraquecido.
O cenário econômico, considerado volátil, também pesa na análise da agência.
A revisão das notas da Globopar vai se concentrar principalmente nacapacidade de reduçãoda dívidadaempresa, por meio da capitalização promovidapor seusacionistas. (Reuters)
Bolsa tem pregão de poucos negócios
Mercados iniciam a semana em ritmo lento, na expectativa da definição do juro básico amanhã
A expectativa emtorno da decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, sobre o juro básico da economia, a ser divulgadoamanhã, reduziusignificativamente osnegócios nomercado financeiro brasileiro noprimeiro dia da semana. A liquidez foi menordo que ahabitualnos mercados de câmbio e ações.
Afetadapelomau desempenho da Bolsa de NovaYorke pelo baixo giro de negócios, a Bolsa de Valores de SãoPaulo, Bovespa, fechou ontemcom baixa de 0,24%, interrompendo uma seqüência de quatro pregões em alta. Giro ruim – O Ibovespa ficou em 12.667 pontos e o volume financeiro somou R$ 321,7 milhões, o segundo piorgiro domêsde maio. Com este resultado a bolsa paulista passa a acumular queda de 3,1% no mês e de 6,7% no ano.
se com a possibilidade de novos atentadosno país,admitidapelopróprio governo americano.
Incertezas– Os investidores do mercado de ações no Brasil mantiveram-se retraídos diante dasincertezas em tornoda reuniãodoCopom. Na semana passada, indicações de integrantes do governo de que os juros voltariam a cair animaram o mercado acionário, que sempre é b en ef i ci ad o quando osjuros caem.
Bovespa fechou em baixa de 0,24%, interrompendo uma seqüência de quatro pregões com valorização
Masa persistente tendência de alta da inflação faz os analistas acreditarem emmanutenção daSelic em18,5% aoano.Excepcionalmente, oCopom vaidivulgar sua decisão no meio da tarde de quarta-feira, o que antecipa sua repercussão no mercado.
Nos Estados Unidos,o índiceDow Jonescaiu 1,19%e o Nasdaq,2,29%. Osinvestidores voltaram a preocupar-
Embratel – No pregão de ontem daBovespaosdestaques foram as ações da Embratel Participações. Com as altas mais expressivas do Ibovespa, recuperaram parte das perdas dos últimos pregões.
AsaçõesPN subiram5,3%e as ON, 4,4%. Aboa notíciapara osacionistas da Embratel é que a empresa conseguiumanter uma liminar que suspende os serviços de discagemdireta à distânciaqueseriam prestados pela agora concorrente Telefonica. Amaior baixado Ibovespa foi Klabin PN (-4,5%).Telemar PN,aação
mais negociada, caiu 0,66%, impedindo a valorização do Ibovespa.
Câmbio – No mercadode câmbioodia tambémfoide poucos negóciose investidores cautelosos. A moeda americanafechou cotadaa R$ 2,482para compra ea R$ 2,484para venda,no segmentocomercial,com valorizaçãode 0,32%sobre oen-
cerramento de sexta-feira. O déficit de US$ 35 milhões da balança comercial na terceira semana de maio, depois devárias semanasdesuperávits, não foi bem recebido no mercadodecâmbio efoium dos motivos apontados pelos operadores para explicar a leve alta do dólar ontem.
Rejane Aguiar
Mercados europeus acompanham Wall Street e fecham com perdas
Asbolsas européiasencerraram o primeiro pregão dessasemanaem baixa, levadas pelo desempenho negativo de Wall Street e pelo baixo volume nas principais praças do continente, devido a um feriado que aconteceu ontem em vários países da região. "Realmente o ânimo é muito pequeno nesse mercado. Wall Street está caindo e as pessoas estãosacando todos os lucrosque fizeramrecentemente", comentou o gerente sênior de Investimentos do Exeter Asset Management, Geoff Miller.
Em Londres, o índice FinancialTimescaiu 0,19%, aos 5.208 pontos. A Bolsa deFrankfurt teve queda de 0,74%e fechou aos 4.998 pontos, tendocomo principal motivo asperdas das gigantes de tecnologia Infineon e SAP (-1,03%).
Madri – Em Madri, o indicador Ibex-35caiu 1,12%, para os8.000 pontos.O mau desempenho do Nasdaq prejudicou os papéis de tecnologia, mídiaetelecomunicações espanhóis, que puxaram o indicador madrilhenho parao vermelho. Ospapéisda
Telefónicativeram perdade 1,37%.
Paris – A Bolsa de Paris seguiu o mesmo rumo e fechou apontandouma baixade 0,95% em seuprincipal índice, o CAC-40. O destaque negativo foi o mau desempenho dasações da France Telecom, que encerrou os negócios com desvalorização de 3,12%. Os mercados de Milão e Lisboaacompanharam oritmo moroso dos negócios e acabaram em baixa de 2,01% e 0,31%, respectivamente. (Reuters/AE/Dow Jones)
a quem já completou 65 anos; 3) pensão alimentícia; 4) contribuição à Previdência Social; 5) contribuição p/ previdência privada e p/ os Fapi pagos pelos contribuintes Fonte:
Acumula o TRD desde 01/01/91 até 02/06/93 e a TR “prorata” dia até a data serve para corrigir contratos de vencimento. Prestações pagas fora do aniversário devem acumular as TR “pro rata” dia de acordo com o número de dias
Empresas cadastradas poderão oferecer seus produtos e também receber cotações de preços de fornecedores via Internet
Começou a funcionar ontem o portal que vai agilizar a realizaçãode negócios por parte de pequenos emédios empresários.A Federação das Associações Comerciais do Estado deSão Paulo (FACESP) ea AssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP) criaramo endereçoeletrônico www.acspnegocios.com.br. com o objetivo de introduzir os associadosnos negócios via Internet.
Atualmente, cercade 70% dos 26 mil associados da ACSPtêm portemédio epequeno. "Ocanalvai promov er ainclusão digitaldesses empresários", diz osuperintendente de serviços da AssociaçãoComercial, Roberto Haidar. O sistemafoi desenv olvido pela empresa Bizavista,fornecedorade tecnologia para web.
Noespaço virtual,asempresas poderão pesquisar preços junto afornecedores ou colocar seus próprios produtos à venda, reduzindo em
30% os custos normais desse tipo de transação. As empresas não pagam pelo cadastro inicial, que permite figuração na base de dados, a realização de 20 consultasdecompra eumaproposta defornecimento. Para utilização maior doportal, com serviçosmaisespecíficos, énecessáriocontribuir com uma taxa mensal, que pode variar de R$5 a R$ 70.
"O que hoje é feito por telefoneefax, poderáserfeitopela Internet", diz o diretor de tecnologia da Bizavista, Mário Firmino.
Portais – O endereço virtual, com tecnologia MetaPortal, dará entrada para outros 100 portais, de associações filiadasà Federação. O projeto faz parte da implantação da Rede Nacional de Portais de Negócios (RNPN)
Web cresce como fonte de compras
Acomercialização eletrônicaentre empresastêmpotencial de crescimento de 50%aoano noBrasil, de acordo com dadosda Serasa. Os canais de leilões virtuais, ondesão realizadastransações de comprae vendavia web, vêm crescendo na medi-
daem quemaior númerode empresas descobre as facilidades da transação.
Jáo comércioeletrônico, chamado B2C(vendas ao consumidor) deve atingir uma receitade US$800milhõesnesteano,de acordo comaconsultoria Booz Al-
len. Se a estimativa do setor se confirmar, as vendas terão atingido o dobro do ano passado. Até 2001,dos12 milhões de internautas, 4,5 milhões de pessoas compravam na rede. Marcas já conhecidas sãoas preferidaspara aquisições on line. (ID)
eos cadastradosterãoacesso a todasasempresaspertencentes à rede. AACSP,que jávinhadesenvolvendoa idéiaháuma média de três anos, investiu atéagoraR$ 250milnoprojeto,comgastosfocados em tecnologia. MaisR$ 750 mil devem ser investidos em propagandae comaampliação dos serviços e a tecnologia oferecida, deacordocom Haidar.Firmino, daBizavista,acreditaque emtornode 70 mil empresas estejam operando atéo final doano dentro do ACSP Negócios.com Opresidente daFACESPe ACSP, Alencar Burti, acreditaque os resultadosefetivos do projeto serãocolhidos numprazo médiodedois anos."Oassociativismoé a forma de defesa de micro e pequenos empresáriose o projeto faz parte desse objetivo", diz Burti.
Osistemaconta comuma baseinicial de30 milempresase oito milprodutos de 4.500 diferentes categorias. O banco de dados é oriundo do portal Bizavista,queserviu comopiloto parao sistema. Apesar da consulta de preços ser feita de forma on line, por enquanto, osnegócios serão fechadospelas vias convencionais. "Oobjetivo édar para as empresas acesso ao mercado", diz Firmino.
Isaura Daniel
Espaço é adaptado a usuário
OACSP Negócios.coméo primeiro portal a operar dentro da Rede Nacional de Portais de Negócios (RNPN). Ele foi desenvolvido pela Bizavista, companhia especializada em soluções de tecnologias para empresas.
ABizavista trabalhacom B2B, B2C e produção de sites institucionais, além do MetaPortal, tecnologia utilizada no ACSP Negócios.com. De acordo com o diretor de tecnologia da empresa, Má-
rioFirmino, aMetaPortal permite que cada portal integradotenha asuaprópria identidade e sejaadaptado às necessidades dos usuários. "É uma plataforma flexível", explica Firmino.
A empresa foi criada em agosto de2000 e temum faturamento anual na ordem de R$450 mil aR$ 500mil. Atualmente, a Bizavista é mantida por cinco sócios, três deles executivos e dois investidores. (ID)
Entenda o ACSP Negócios.com
–Atravésdo portal ACSP Negócios.com as empresas podem pesquisar preços de fornecedorese oferecerprodutos para potenciais clientes – Apesquisae a ofertade produtos de forma virtual fica 30% maisbarata do quese foremusados osmétodosconvencionais – Cadaempresa cadastrada pode,deformagratuita, efetuar 20compras eoferecer os seus produtos uma vez – O pacote de serviços custa entre R$ 5 e R$ 70 mensais
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Burti, presidente da ACSP, apresentou ontem o novo canal de negócios
Firmino fez a demonstração, na ACSP, de como o portal pode ser utilizado Manoel de Brito/Digna
Manoel de Brito/Digna
Apas 2002: alimentos e tecnologia para um consumidor com pressa
Tecnologias que diminuem otempo deesperana filado caixa,sensoreseletrônicos paracoibirfurtose equipamentos que facilitam o dia-a-dia do supermercadistasão destaquesdaApas 2002- Feirae Convenção Paulista de Supermercados, que ocorreatéquinta-feira, no Expo Center Norte, na cidade de São Paulo.
A Itautec, acaba de apresentaruma soluçãoquepermite aofuncionário dosupermercadolistare registrar todas as compras de um consumidor que esteja na fila antesdechegar aocaixa.Outra novidade é uma impressora que emite ocupom de compra em menos de dois segundos.No mesmoequipamento é possível passar cartões de débitoe fazero preenchimento de cheques.
As indústrias que fornecem produtos aos supermercadistas também apostam em produtos prontos ou semi-prontos para conquistar os consumidores."Ofator tempojáé umaquestão determinante
nas decisões de compra", afirma o gerente de marketing da Castello, Leo Ferreira Arantes. A empresa, líder em vinagres, diversificou sua linha de produtos com molhos e temperos prontos depois de detectarque os consumidores buscam novidades relacionadas à economia de tempo. De acordo com o presidente da Associação Paulista de Supermercados, Omar Assaf, ganhar eficiênciaéo principal desafio em 2002. "Eficiência implica em oferecer o que osconsumidores desejam, valorizar o ponto-de-venda e reduzir as perdas", afirma. Perdas – O novo estudo sobre as perdas do varejo brasileiro, realizadopeloProvar/USP,apontou, entre as principaiscausas deperdas no varejo, o furto praticado porclientes(36,5%), erros operacionais(25,3%)e furto praticado por empregados (23,5%). Juntos, esses furtos retiram 1,13% dos resultados da venda bruta do setor.
Tsuli Narimatsu
Leite de Rosas vira nome de sabonete e de lenços
Mineiros abrem fábrica de sucos com a marca Mais
A Mais Indústria de Alimentos S/A está entrando no mercado desucos dispostaa ganhar 10% do consumo nacional numprazo de doze meses.A empresa foicriada neste ano, cominvestimentos de R$ 28milhões, e entra em operação oficialmente nos próximos dias. A companhia terá a sua marca no varejo nasegunda quinzenado mês de junho.
O objetivo é faturar R$ 52 milhões, parte dos R$ 360 milhões que movimenta anualmente o segmento de sucos no Brasil. A unidade de fabricação foi instalada em Linhares, no Espírito Santo. O local foi escolhido em funçãoda proximidade comváriasregiõesdoPaís, oquepodefacilitar a distribuição.
A receita projetada deve ser atingida já após o primeiro ano de funcionamento com a produção de 24 milhões de litros em 12 diferentes sabores, quatro deles da linha light. "Escolhemos o setor de sucos porque o potencial do mercado é imenso. O consumo brasileirode sucooscila entre seis e oito litros anuais per capita enquanto os maiores consumidores sãooscanadenses, com um consumo de 56litros anuaisper capita", explica Victor Purri, diretor superintendente da Mais.
OLeitedeRosas,que dá nome à loção de limpeza existente nomercadobrasileiro há73anos, passaaexistir também nas versões sabonete e lenços umedecidos.
A loção éuma das preferidas das mulheresna hora de tiraramaquiagem, devidoà qualidade e do baixo custo. Nas regiões Norte e Nordeste doPaíséusado comodesodorante. Por mês,são vendidos mais de 5,5 milhões de frascos do LeitedeRosas,o quegera umfaturamentode R$ 663 milhões.
Comum apelofortemente popular, a marca consegue também abocanhar uma fatia expressivade consumidores da classe A. Segundo o gerente de marketing e produto da empresa, Alexandre Rangel, cerca de28%dosconsumidores são de classe A.
Por isso a empresa resolveu apostar emprodutos com maior valor agregado, caso da pequena caixade lenços umedecidos, comapenas10 unidades, paraserguardada na bolsa e usada em viagens ou mesmo durante o dia. Preço sugerido: R$ 7,50.
A empresa realizou pesquisas com mais de13 mil con-
sumidoresantes dechegar aos produtos lançados. O sabonete, porexemplo, não tem amesma fragrância do produto."Fizemostestes que nos levaram a uma fragrância parecida, floral, mas quenão éamesma",afirma Rangel. O sabonete é vendido por cerca de R$ 1,10 e integra a categoria premium de produtos. (TN)
GM reduz previsão de vendas para o mercado brasileiro
O movimento fraconas vendas levou a General Motors do Brasil(GMB) a rever parabaixo suasprevisões de vendas, produçãoe exportação de veículos.
A expectativa de vendas no mercado brasileirocaiude 1,7milhãoparaum volume entre 1,5 milhão a 1,6 milhão de unidades. A produção estimada passou de1,9 milhão para1,8milhão deveículose aposta de 10% de crescimento nas exportações caiupor terra."Omercado não está reagindo", afirmou o vicepresidente daGMB, José Carlos Pinheiro Neto.
A empresa é a primeira montadora a modificar as expectativasdasoperações de 2002 a partir do Brasil. (AE)
Motta/Digna Imagem
Segundo Purri,os númerosnão desencorajam os fabricantes pois entre março de 2000 e março de 2001, o mercado nacional de sucos prontos cresceu 83%, enquanto o de chás registrou ampliação de 17,2% e o de refrigerantes apenas 6%. Emrazãodeste avanço, RogérioBotelho, diretorcomercial, acreditaque a empresa pode alcançar ampliação de1% ao mêsno segundo ano de atividade.
em 2001,comaumento de 48% sobre o ano anterior, segundo o Instituto ACNielsen, é organizar um sistema eficiente de distribuição com equipe própria em todo o território nacional e de divulgaçãonos pontos-de-venda, com sessões de degustação nos principaishipermercados e supermercados do País.
Averbadestinada aolançamento do produto é de R$ 1, 5 milhão.
BNDES – Segundo Purri, a empresa temcapital totalmentenacionale foi criada pelos gruposmineiros WRV
eMonteSantoTavares. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participou do investimento financiando 50% do negócio. A expectativaéde geraçãode200postos diretos detrabalho e quatro mil indiretos. Ocontatocom possíveis clientesda Europa,Estados Unidos, Mercosul, Nova Zelândia, Austrália e Japão já foram iniciados. "A meta éreservar 10% da produção para a exportação", diz Purri. Paula Cunha
Victor Purri, diretor superintendente da Mais, apresentou a marca capixaba de sucos ontem em São Paulo
Alvaro
Rangel, da Leite de Rosas, diz que produto tem boa aceitação na Classe A Manoel de Brito/Digna Imagem
Para fechar companhia, empresário precisa ter cuidado e organização
Júlio Cesar Durante
M
uitas pessoas costumamutilizar, inadequadamente, aexpressão: v ou transformar minha firmaindividual emsociedade, normalmentese referindoa uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada. Nesse sentido, essa expressão estáincorreta.Nocaso, há uma transformação, que é a operação pela qual a sociedade mudade tipo,independentemente de dissolução ou liquidação, conformedefinidonoartigo 220 da Leinº 6.404/76, só pode ocorrer com uma sociedade.
A firma individualse confunde com a figura da pessoa física, portanto,juridicamente, seria impossível transformar umafirma individual em sociedade.
Háalgunsfatores que podem influenciar, ao titular de uma firma individual, a mudançana forma jurídicade constituição do seu empreendimento. Podemos destacar como as maisimportantes: o aportede novos recursos pela entrada de um sócio e a questãoda responsabilidade da sociedade, pois o titular de uma firmaindividual responde, i l i m i t a da m e n t e , pelas obrigações mercantis assumidas. Isso poderá comprometertodosos seusbens,inclusive aqueles que não possuem relação nenhumacom oempreendimento, enquanto que, numasociedadepor quotasde responsabilidade limitada,a responsabilidade dosseussóciosfica limitada ao valordo capitalsocial declarado em contrato.
troNacional dePessoasJurídicas), mas mesmo assim, a sociedade sucessora assume a responsabilidadepor todos os tributos devidos pela firma individual até a data da sucessão, ainda que os possíveis débitos sóvenham aser verificados posteriormente.
Desde queatendidas todas asexigências legais,asociedade sucessora constituída poderá optar pelo Simples Federal. Quanto as sociedades já existentes,tal opção só poderá ser feitano exercício seguinte.
Realmente,o processo de encerramento é bastante burocrático como se pode perceber, mas a analise do resultadopoderá comprovar os benefícios gerados.
Veja abaixo asprimeiras providências paraencerramento de uma atividade.
1– Solicitar uma posição do CNPJ da companhia. Por meio dessa consulta serão detectadasas pendênciasque deverão ser regularizadas antesdo processo de encerramento.
2 – Pedir a pesquisa do CPF (Cadastro dePessoaFísica) do responsável ou titular da empresa. Sea ela estiver regularizada, o empresário deve:
A mudança da empresa, de firma individual para sociedade, tem de ser feita seguindo a legislação
Ficaclaro que,se forpraticado qualquer ato que viole o quedetermina oDecreto nº 3.708/19 ou cláusulas do contrato social tal garantia deixará de existir,podendo o juiz desconsiderar a figura da pessoajurídicae exigiroressarcimento dos prejuízos prov ocados, comosbenspessoais dos sócios.
Na verdadeoqueocorre nãoé uma transformação, mas sim uma sucessão, onde o acervo dafirma individual passa a comporo acervoda uma nova sociedade oude uma sociedade jáexistente. Emfunçãodisso, afirmaindividual deverá ser encerrada em todos osórgãos de registro e uma nova sociedade deveráser constituída.Nocaso de sociedade já existente, deverá ser elaborada uma alteração contratual. No contrato social da "sucessora", deveráconstar queela assumeintegralmente oativo eo passivo da firma individual e que o acervo patrimonial será absorvidocomo integralizaçãodecapital subscritopelo titular da firma individual
Em geral, o cancelamento dafirma individual,ocorre no mesmo momento em que o processode alteraçãocontratual da sociedadeestána Junta Comercial.
Ointeressado deverá solicitarbaixa noCNPJ(Cadas-
Festival de música ajuda a fidelizar o consumidor
1 –Elaborarum distrato social, em três vias, para registro do término das atividades.Sea empresaformercantil ou firmaindividual, o registroserá feitona Junta Comercial. Lá vãosolicitar a certidão negativa de tributos federais, certidão negativa de débitosdoINSS eocertificado deregularidade doFGTS, emitido pela Caixa Econômica Federal. As microempresas inativas amais de 5anos não precisam apresentar as certidões negativas. Para solicitarbaixa do CNPJdeverão serapresentados os documentos:
1– DeclaraçãodeImposto de Renda da Pessoa Jurídica do último exercício
2– DeclaraçãodeImposto de Renda de encerramento
A empresa terá 30 dias após o registro do distrato para solicitarabaixanaReceita Federal. Para isso énecessário solicitar:
1 – O cancelamento da Inscrição Estadual, no caso de empresas mercantis, junto ao Posto da Secretaria da Fazenda Estadual,ondeas empresas foram inscritas, através do formulário denominadas Deca (DeclaraçãoCadastral), acompanhadodos todos os talonários de notas fiscais, dos livros fiscais usados e da Dipam de encerramento.
2 – Solicitar o cancelamentodo registrojunto aPrefeituraMunicipal, ondedeverão ser apresentados, no caso de empresas prestadoras de serviços, todos os talonários de notas fiscais e livros fiscais utilizados.
Júlio Cesar Durante é consultor contábil e tributário do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa) e-mail: juliod@sebraesp.com.br
Quem ouvejazz toma whisky? A Seagram do Brasil, dona da marca Chivas Regal descobriuque sim.Aempresa está investindo em festivais musicais para fidelizar e atrair os clientes. Este ano, os investimentos da companhia nesseseventos serãodecerca deR$ 1,5 milhão. "Comos shows de jazz,atingimos diretamente nosso público", diz Carolina Campos, gerente de marketing da Chivas. Este ano é a terceira vez que a Seagram promove o Chivas Jazz. O festival começa amanhã e termina no sábado (25). Os shows acontecem, simultaneamente, em São Paulo e Riode Janeiro.No ano passado, aempresa fez uma pesquisa com as pessoas que foram aos shows. O objetivo era identificar se a marca estava, realmente, atingindo o público alvo: homens da classeA comidadeentre 30e 40 anos. O resultado mostrou que 61%dosparticipantes são homens,56% pertencem a classeA, 61%são homense 64% têm entre 25 e 40 anos. NoBrasil,a Seagramusa pouco a mídia de massa, como TV ejornais, para divulgar a marcaChivas. As campanhas de marketing são voltadas para um público mais fechado. Alémdo festival de jazz,a estratégia usada pela
cursos e seminários
Hoje
Novo cenário das telecomunicações – O curso é direcionado a empresários eprofissionais quequerementender sobreo mercado de telecomunicações no Brasil. Duração: sete horas, das8h30às16h00. Ocurso acontece hoje. Local: Auditório do Centro deTreinamentoe Capacitação da Brisa, rua Francisco Tramontano, 100,2ºandar, Real Parque,Morumbi. As inscrições devem ser feitas diretamente no local ou pelo telefone (61) 328-2593.
Dia 23
Tipos modernos de sociedade – O seminário é direcionado a empresáriose outrosprofissionais que querem saber sobre a sociedade moderna. Duração: oito horas, das 9h30 às 18h00. O curso acontece na quinta-feira (23). Local:Mission Consultoria, auditório Pontes de Miranda, alameda Santos,2.400, São Paulo. Preço: R$ 450. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje pelos telefones 0800143040 e0800-143041 ou pelo e-mail telemarketing@mission.com.br.
Dia 24
Comoparticipar de umalicitação pública – O curso é destinado a empresários quequerem participar de licitações públicas. Duração:oito horas,das 8h30às18h00. Oseminário acontece nasexta-feira(24). Local: Hotel Nikkei, rua Galvão Bueno, 425, Liberdade. Preço: R$498 (assinantes) eR$720 (não assinantes). As inscrições podem sera partirde hojepelo telefone (11) 3346-2070.
empresa é estarpresente nas festas badaladas de São Paulo e Angra dos Reis, noRiode Janeiro.
Outro evento importante da Seagram éo festival Natu Nobilis realizado nos bares dePorto Alegre, no Rio Grandedo Sule Curitiba,no Paraná. A primeira edição foi noano passado,em Porto Alegre.Este ano, o festival aconteceu em abril e teve um aumento de30% dopúblico em relação ao ano anterior. Pequenos – Segundo o consultorSamiBoulos, sócio-diretor da consultoria GouvêadeSouza, deSão Paulo,a estratégia das grandes empresaspode serusada por pequenas companhias. "Se o empresário tem o público definido, podepromover um show que agrade aos seus consumidores ", diz Boulos. Em geral, os pequenos empreendedores esbarram no investimento. Para baratear o
Classificados
BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS BNDS
Empresa com sede em Sumaré - SP, procura empresas credenciadas no BNDS para fazer projeto técnico, e documentação a fim de capitar recursos p/ fabricação de Gerador de Energia, Auto Contínuo, em diversas potências p/ indústria e comércio, residência, fazendas, etc...
custo de um show, Boulos recomenda umaaçãoconjunta. "O empresáriopode fazer uma associação com outros empreendedores, quetenham produtosparaum mesmopúblico, epatrocinar o show", afirma Boulos.
Para oconsultor, ligaro nome da empresa ou da marcaa entretenimento é uma ótima estratégia derelacionamento como cliente. "O consumidor sentese valorizado. Ele pensa:a marca que eu consumo está preocupada com aminha diversão.Eles estão promovendo eventos que eu gostode participar", afirma Boulos.
Outro eventoque está fazendo sucesso com o público é o festivalde música eletrônicaSkol Beats.O últimofoi realizado em abril e levou para os shows 40 mil pessoas.
Segundo Carlos Lisboa, gerente de marketing da Skol, o objetivo do festival é atingir o
ICMS
DIREITO TRIBUTÁRIO
DIREITO COMERCIAL DIREITO SOCIETÁRIO
LEITE RIBEIRO LEITE RIBEIRO LEITE RIBEIRO LEITE RIBEIRO E PIZZOLITO E PIZZOLITO E Advogados Associados
Rua Dr. Bettencourt Rodrigues, 88, cj. 101 – Centro – SP.
público mais jovem.Ao contrárioda marcaChivas, que investe pouco em mídia de massa equer oevento fechadopara fidelizar o cliente, o festival da Skol é um complemento as campanhas de TV, rádio, jornais e revistas. O objetivo é ampliar o mercado consumidor. "Queremos reforçarosvalores da marca que, naspropagandas demídia, já explora o diferente", afirma Lisboa. Sóeste ano, a AmbevvaiinvestirR$ 350 milhões na divulgação dos produtos da companhia. No caso de eventos como o Skol Beats, amarca fica mais forte queshow. "Oresultado é tãoeficiente queas pessoas sempre lembram do nome do show. Nunca dirão: o festival de músicaeletrônicadeSão Paulo. Skol Beats vira sinônimo de música eletrônica para os jovens", afirma Boulos.
Cláudia Marques
INVESTIDOR INVESTIDOR INVESTIDOR
Empresa com sede em Sumaré - SP, procura sócios, parceiros ou investidores p/ fabricação de Gerador de Energia, Auto Contínuo, em diversas potências p/indústria, comércio, residência, fazendas, etc...
✔ Nº do CPF/CNPJ ✔ Nome do titular / Razão social ✔ Nome da mãe do titular
Endereço do telefone fornecido Lê CMC7 do CHEQUE Consulta três bases de dados: Consulta e preenche; Só preenche ou só consulta Emite cheques pré-datado
Nº do título de eleitor ✔ Data de nascimento
Sistema Administrativo Lojas de Varejo
Código Civil mudará vida de empresas
As relações entre sócios, a responsabilidade dos administradores e até a burocracia interna terão novas regras em janeiro
Os administradores de empresas que provoquem algumprejuízoà sociedade, poluindo o meio-ambiente, por exemplo, terãodepagar pelo erro, juntamente com os donos da empresa. Esta é uma das novidades contidas no novo Código Civil, que nas suas determinações leva em conta princípios como a ética e a boa fé.
O novo Código Civil entrará em vigor no dia 11 de janeiro de 2003. Ele mexe com a vida dos brasileiros em muitos segmentos. Mudaas relações familiares, os acertos em condomínios,os contratosentre sócios numa empresa. Traz um mundodenovasdeterminações em 2046 artigos que foram discutidos, no Congresso, por 26 anos.
"Quando entrar em vigor o novo Código Civil perceberse-á logo a diferença entre o códigoatual, elaboradopara um País predominantemente rural,e o quefoi projetado parauma sociedadenaqual prevaleceo sentido da vida urbana",diz ojuristaMiguel Reale, chefe da equipe que revisou o novo código. Limitada – No que diz respeito a empresas, o Código Civil resolveproblemas provenientes da obsolescência do Código Comercial de 1850, ainda em vigor, prevendo novos tipos de contrato. Também trata das empresas por quotas de responsabilidade limitada, que ainda são regidas por uma lei de 1919. Além de atualizar as disposições legais, de uma maneira
geral, distingue as pequenas e médias empresasdotadas apenas de diretoria, daquelas maiores,que seorganizam como as sociedades anônimas.
Mudanças –Um estudo feito pelo escritório de advocacia Ribeiro Franco, de São Paulo, destacaas principais modificações que afetama vidadas empresas, que terão prazo de umano,até janeirode2004, paraalterar seuscontratos sociais e arquivá-los no Registro do Comércio. As novidades maisimportantessão as seguintes:
anualmente, inventário, balanço patrimonial e balanço de resultado econômico. Assembéia geral dos sócios, convocada pelo jornal, deveráaprovaras contas dosadministradores e os balanços.
O prazo para a adaptação às novas normas será de um ano. O limite é janeiro de 2004
• Na omissão do contrato,o sócio poderá cedersua quota, total ouparcialmente, a outro sócio, independente deaudiência dos demais, ou a estranhos se não houver oposiçãodetitulares de um quarto docapital social.
Juizados especiais continuam competentes para julgar FGTS
Apesar dosapelos do governofederal, oConselhoda Justiça Federal (CJF) vai manter a competência dos JuizadosEspeciais deacordo comas resoluçõesvigentes. Em reunião realizada ontem, os conselheirosdecidiram, por unanimidade,rejeitar pedido formulado na semana passada pela Caixa Econômica Federal(CEF) paraque as causas relacionadas às reposiçõesdas perdas dosplanos
V erão e Collor 1 nas contas doFundode Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não fossemjulgadaspelos Juizados Especiais Federais.
Com isso, os Juizados da 1ª (Distrito Federal e mais 13 Estados)e 2ªRegiões(Estados do Rio deJaneiro e Espírito Santo) continuamcom poderes para analisar ações que envolvam o FGTS.
Na semanapassada, opresidente do Superior Tribunal deJustiça (STJ),ministro
Nilson Naves, se comprometeu alevar ao Conselho a preocupação doministro do Trabalho, Paulo Jobim, quanto àsações relacionadas ao FGTS nosJuizadosEspeciais.Ele reclamou das dificuldades que serão criadas caso ostrabalhadoresprefiramrecorrerà tramitação mais rápida dos Juizados ao invés de esperar o prazo estabelecidopelogoverno para pagamento dadiferença da correção monetária sobre o saldo do Fundo.
Peloacordo assinado com as centraissindicais eos patrões o pagamento será feito emsete parcelasa serempagas até janeiro de 2007. Se a Justiça antecipar o pagamento, poderá faltar dinheiro nos cofres do governo.
Obstrução – A preocupação do ministro Nilson Naves era quantoàobstruçãoda Justiça provocadapeloaumentoda demandadeações.
IOB RESPONDE
1) Como é feita a contagem de dias de férias a que tem direito o empregado na época do balanço?
A contagem éefetuada de acordo com o disposto no art. 130 da CLT, com aredação dada pelo artigo 1º do Decretolei nº 1.535/77, ou seja:
a) por períodos completos - após 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado terá direito a férias na seguinte proporção:
a.1) até 5 faltas no período aquisitivo, 30 dias corridos;
a.2) de 6 a 14 faltas, 24 dias corridos;
a.3) de 15 a 23 faltas, 18 dias corridos;
a.4) de 24 a 32 faltas, 12 dias corridos;
a.5) mais de 32 faltas, o empregado perde o direito a férias;
Nota
Sempre que, nos termos da CLT, as férias forem devidas em dobro, os dias de férias a que fizer jus o empregado, na forma acima, serão contados observada essa circunstância.
b) por períodos incompletos - relativamente aos períodos inferiores a 12 meses de serviço, na data do balanço, tomar-se-ão por base férias na proporção de 1/12 de 30 dias por mês de serviço ou fração superior a 14 dias, na data de apuração do balanço ou resultado (ou seja, 2,5 dias por mês ou fração superior a 14 dias).
2) A integralização do capital social pode ser feita em bens? Quais as implicações fiscais para o sócio pessoa física?
As pessoas físicas podem transferir a pessoas jurídicas, a título de integralização de capital, bens e direitos pelo valor constante da respectiva declaração de bens ou pelo valor de mercado.
Mas os conselheiros concluíram que não há motivos para reduzira competênciados Juizados Especiais. Cronograma – Os juizados foram instalados emjaneiro deste ano para resolver ações contra aadministraçãopública com valores de até 60 salários mínimos (R$ 12 mil). Segundo dados apresentados pelo ministro Ruy Rosado, 90% dos trabalhadores receberão em junho desteano o valoraque têmdireito,conforme cronograma estabelecido pelogovernofederal. São aqueles que têm a receber até R$1 mil. Osque recorrerão à Justiça serão poucos. Com a manutenção da Resolução, as varas especiais de dezesseis Estados poderão recebercausas relacionadasao FGTS.Segundooartigo 100 do Código de Processo Civil, ascausassó podemserjulgadasno localde residênciado seu autor. (STJ)
• Os administradorespoderão pedirconcordata preventivacom aautorização dos donos de mais da metade
do capital social da empresa.
• Os administradores, mesmo que não sejam sócios, passama respondersolidariamente pelos prejuízos causados pela empresa à sociedade. Tambémserão responsabilizados nocaso derealizaremdistribuição de lucros ilícitos ou fictícios.
•A simulaçãodeixadeser um vício que torna o negócio jurídico anulável. Anula-o automaticamente.
• Os conceitosde comerciante e atos de comércio e indústria são substituídos pelos de empresário eatividade empresarial.As sociedades mercantis registradas nas JuntasComerciais passam a denominar-se sociedades empresariais e as sociedades civis,registradas noRegistro
Civil das Pessoas Jurídicas, passam a chamar-se sociedades simples.
• Adenúnciavazia nos contratos de aluguel por prazo indeterminado acarretará indenização eqüitativa e prazo maior pararescisão quando o denunciado tiver feito despesas de boa-féna expectativa de que o contrato fosse mantido.
•Estão previstos novos tipos decontrato. Oestimatórioseráfirmado em caso de vendas em consignação. O de agência de distribuição servirá para representantes comerciais e distribuidores de bens e produtos. Há também umamodernização docontrato de seguros.
Reclamações contra o dano moral provocado pela imprensa
O presidente interino, Marco Aurélio Mello, condenou, nesta segunda-feira, a indústria de indenizações contra empresas jornalísticas que, na sua opinião, “não pode ganhar contornos lotéricos, comose apessoa tivesse acertado na loteria”.
A declaração de Marco AurélioMellofoi dadaemresposta aoalerta apresentado por Francisco Mesquita, presidente da Associação Nacional dosJornais (ANJ)e diretor-superintendente do Grupo Estado, que, na abertura do seminário Imprensa e Dano Moral,comunicou a“extrema preocupação” das empresas decomunicaçãonão só com o crescimento excessivo das ações acolhidas por danos morais contra elas, mas também com as elevadas quantias pretendidasa título de indenização.“Torna-se perfeitamente possível que veículosbrasileiros se vejam
Se a entrega for feita pelo valor constante da declaração de bens, as pessoas físicas deverão lançar nesta declaração as ações ou quotas subscritas pelo mesmo valor dos bens ou direitos transferidos.
Se a transferência não se fizer pelo valor constante da declaração de bens, a diferença a maior será tributável como ganho de capital.
(Art. 23 da Lei nº 9.249/95).
3) Fabrico e comercializo determinado produto. A despesa com a troca de peças que apresentem defeitos enquanto o produto estiver na garantia pode ser deduzida na apuração do lucro real pela pessoa jurídica vendedora?
Sim. Por se tratar de conserto de produto em garantia (assistência técnica), em que o próprio fabricante é quem executa o serviço, a peça reposta deverá ser baixada do estoque e o seu custo alocado como despesa operacional, dedutível na determinação do lucro real.
(Art. 299 do RIR/99)
4) As atividades de cursos e consultoria na área tributária são consideradas de profissão regulamentada para efeito de incidência do IR Fonte pela alíquota de 1,5%?
Sim. O art. 647 do RIR/99 relaciona as atividades que estão sujeitas a retenção do IR na Fonte pela alíquota de 1,5% relativamente as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional. Desta relação constam os seguintes serviços que se enquadram no ramo de atividade desempenhado pelo consulente: consultoria, ensino e treinamento.
Silêncio – “A ANJ mantém um rígido código de ética em que se condena, de forma mais clara e transparente, qualquer manipulação da informação que atinja injustamente a honra e a privacidade relevante”, afirmou Mesquita. Hoje, maisde50jornais brasileiros enfrentam ações por alegados danos morais.
Segundo o presidente do STF, "a informação tem de ser limpa, clara, semsensacionalismo,porque elafavorece o fortalecimento das instituições. A liberdade de expressão é um bem que precisa ser respeitado e mantido, pelo bem da democracia".
O jurista Ives Gandra Martins, também presente ao debate, advertiu que as ações podem provocar umalei do silêncio.Afirmouainda que muitas das denúncias apre-
sentadas baseiam-se em informaçõesprestadas por integrantesdoMinistério Público,quedeveriam guardar sigilo sobre o que estão investigando, mas que não o fazem porque sofrem da “síndrome dos holofotes”.
Para Francisco Mesquita, a lei de imprensa, mesmo autoritária edistorcida, prevêos riscosque os jornaispodem enfrentar, casocometam alguma injustiça. “Masnão é o queocorre agoracomas indenizações pordanos morais, jáque nãose sabequais oscritériospara fixação dos valores e inexistem limites para os montantes aserem desembolsados em razão dessas sentenças”,comentou ele, observando que,desse encontro, talvez possam nascer mecanismosque façam prevalecer a justa conciliação entre a liberdade informativa eopinativa eos direitos da personalidade.(AE)
5) Aalienação de bens do Ativo Imobilizado por empresa optante pelo Simples está sujeita ao pagamento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital. Diante desta afirmativa, pergunta-se: além de recolher o Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital, a empresa deverá incluir na base de cálculo do Simples o ganho de capital auferido?
Não. O ganho de capital auferido na venda de bens do Ativo Imobilizado por empresa optante pelo Simples está sujeito apenas à incidência de Imposto de Renda. O respectivo valor não integra a base de cálculo do Simples. Lembra-se que, nos termos da IN nº 34/2001, a inscrição no Simples implica pagamento mensal unificado de impostos e contribuições, calculado sobre a receita bruta, assim considerados o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia (excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos).
6) Somos um escritório de contabilidade e temos um cliente que atua na área de indústria. Aexportação de mercadorias por parte dessa empresa a excluirá do Simples?
Não. A exportação de mercadorias não constitui fator de exclusão do Simples (art. 20 da IN SRF nº 34/2001).
Eliana G. Simonetti
Preservar o patrimônio dos herdeiros
Como evitar que a mordida do Leão seja maior do que o necessário e impedir a destruição do que se construiu numa vida
As pessoas que conseguem, ao longo da vida,reunir algum patrimônio, devem tomar algumas providências para que seus bens cheguem a seusherdeiros omaisintactos possível. O Leão morde herançase doações.O valor do imposto a ser pago, no entanto, varia, dependendo dos cuidados tomados. Algumas recomendações, feitas pelo consultor tributário e sócio da KPMG, Diogo Ruiz, são as seguintes:
•Quem tem imóvel antigo, adquirido antes de 1988, deve informar seu valor de mercadona declaraçãodeImposto deRenda. Isso porqueaté 1 988 a legislação permitia abatimento de 5% sobre ganhos de capital no imposto a pagar, e a lei continua valendo para imóveis comprados naquela época. Imóveis novos devem constar da declaração com v alorcorrigido apenas monetariamente. Assim evita-se atributação sobreosganhos patrimoniaisresultantes da
valorização de mercado.
• Desde janeirodesteano, quem recebe doações de imóveis, carros a até de aplicações financeirasestá sujeitoa pagaro ImpostosobreTransmissão CausaMortis eDoação de Bens ou Direitos (ITCDM), conhecido como imposto sobre herança, instituído pela Lei 10.705. A alíquota é de 4% e incide sobre o valor do bem doado. No caso de imóveis, aplica-se aalíquota sobre o seu valor venal, desde que seja superior a 2.500 Ufesps (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), ou R$ 26.300.
•Aplicações financeiras até mil Ufespes (R$ 10 mil) estão isentas do imposto sobre herança.
Código – Muitas mudançasocorrerão, noBrasil, na área legislativa, apartir do próximo ano,quando entrará emvigoro novo Código Civil. Algumaspoderãoafetar os testamentos feitos até o final do ano passado. Eles de-
falências & concordatas
verão ser revistos. Se contiverem cláusulas de incomunicabilidade, ouseja, aquelas incluídasem testamentovisando agarantiadaintegridade do patrimônio no caso de um dos parceiros ficar inadimplente, devem seradequados à nova lei,sob o risco de serem anulados. O alerta é da advogada Edna Lodi, especialista no assunto. Segundo ela, as mo dificações na legislação vão provocar uma verdadeira reviravolta nosassuntos relacionados à herança. "Com o novo código, os chamados golpesdo baúserão mais rentáveis", diz. A partir do próximo ano, apenas a metade do patrimônio do casal poderá ser preservadapor cláusula de incomunicabilidade.
A elaboração de testamento e de acordo societário podem evitar problemas na hora da sucessão
que ao casar as pessoas optem pelo regime de separação total de bens. Atualmente, o maiscomuméa alternativa de comunhão parcial de bens.Outradicaparaos casais: que cada um elabore seu testamento, para garantir a preservação,aomenos, da metadedo patrimônioconstruído a dois. Testamento, queeracoisa de genterica, devetransformar-se empráticacorriqueira. E não é preciso recorrera advogados para deixar expressa a vontade,em matéria de herançae sucessão.Há tabeliões que cobram cerca de R$ 250 para elaborar o documento.
Para evitar problemas futuros, a advogada recomenda
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 17 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente: Cobravel Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Internacional de Tecidos Ltda. – Rua Maria Domitila, 376 – 39ª Vara Cível
Requerente: Narud Transporte Ltda. – Requerida: Super Embalagens Ltda. – Rua Forte da Ribeira, 350 – 13ª Vara Cível
Requerente: Fortsam Comercial Ltda. – Requerida: Estruteto Construtora e Comércio Ltda. – Av. São João, 61 – 38ª Vara Cível
Requerente: Astra Assessoria Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda. – Requerida: Famoincol Ind. e Comércio Ltda. –Rua Francisca de Paula, 271 –22ª VaraCível
Requerente: Comercial Papelyna de Embalagens Ltda. –Requerida: Gets - Empresa de Termoplásticos e Serviços Ltda. – Rua Areiópolis, 14 – 02ª Vara Cível
Requerente: Astra Assessoria Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda. – Requerido: Facas Modelo Ind. e Comércio Ltda. – Rua Dr. Edgard Magal Noronha, 733 – 17ª Vara Cível
Requerente: Sinalta Propista Sinalização Segurança e Comunicação Visual Ltda. – Requerido: Petroforte Petróleo Brasileiro Ltda. – Praça Dom José Gaspar, 30 - 4º andar – 11ª Vara Cível
Requerente: Graphbox Editora e Gráfica Ltda. – Requerida: Agrocem Editora S/C Ltda. –Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 3063 - 3º andar – 31ª Vara Cível
Requerente: Importadora e Export. Comercial Mariana Mestieri Ltda. – Requerida: FM Decorações Com. e Prestação de Serviço Ltda. – Av. Antonio La Giudice, 349 – 35ª Vara Cível
Requerente: Comala Aparelhos Elétricos Ltda. – Requerida: Remaq Revisão de Máquinas e Comércio Ltda. – Rua Florêncio de Abreu, 180 – 07ª Vara Cível
Requerente: Fornecedora de Papel Forpal S/A – Requerida: Jardim Paulista Bazar Papelaria Ltda. – Rua Padre João Manoel, 712 – 22ª VaraCível
Requerente: Emílio Chaves da Silva – Requerida: Transportadora Listamar Ltda. – Rua Prof. Ulpiano Pinto de Souza, 99 –33ª VaraCível
Requerente:Palmali Indl. de Alimentos Ltda. – Requerida: Central de Carnes Tucurui LtdaME – Av. Sapopemba, 13012 –06ª VaraCível
Requerente: Itamarati Metal Química Ltda. – Requerido: Multiplating Produtos Químicos Ltda. – Rua Antonio Gomes de Lima, 09 – 28ª Vara Cível
Requerente: Cantinho do Ferro Ltda. – Requerida: Constred Construtora e Comércio Ltda. – Rua Venezuela, 178 – 34ª Vara Cível
Requerente: Rodrigues e Oliveira Equipamentos Hoteleiros Ltda.
– Requerido: O Fino da Fruta Sucos Ltda-ME – Rua dos Jequitibás, s/nº, loja 08 – 10ª Vara Cível
Requerente:Posto de Serviço Classe Ltda. – Requerido: Transsivil Transportes e Logística Ltda. – Rua da Independência, 458 –03ª Vara Cível
Requerente: Creações Kelman Ltda. – Requerido: Slam Comércio de Confecções Ltda. –Rua Augusta, 2690 – 39ª Vara Cível
Requerente: W.P.DistribuidoraLtda.
– Requerido: Mercadinho J Nogueira Ltda-ME – Rua Dr. César, 1129/133 – 14ª Vara
Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Modinvest Moda e Vestuário Ltda.– Rua Ferreira de Souza, 106 – 27ª Vara Cível
Requerente: W.P.DistribuidoraLtda.
– Requerido: Comercial de Gêneros Alimentícios EG Ltda. – Av. João Rodrigues Ruiz, 109/129 – 16ª Vara Cível
Requerente: Kinsberg Comércio
Importação e Exportação Ltda.
– Requerido: P Cesar Machado Confecções – Rua Serra de São Domingos, 776 – 15ª Vara
Cível
Requerente: Kinsberg Comércio
Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Via Borguese Confecções e Representações Ltda. – Rua José Paulino, 226 – loja 69 – 19ª Vara Cível
Requerente: Nádia William Yasbek
– Requerido: F.N.B. Fábrica Nacional de Bombas Ltda. Rua João Antonio de Oliveira, 284 – 01ª Vara Cível
Empresa – As recomendaçõessão válidas principalmentese háempresas nopatrimônio da família. Para preservar asua integridadee evitar falências provocadas
pormáadministração dos herdeiros, é recomendável tomar três providências. A primeiraé criarumaholding para administraraempresa da família. "Cerca de 80% das empresas brasileiras optam pelas holdings paraque a administraçãosiga os mesmos princípios dogestor,em vida", diz Edna Lodi. Osacordos societários também sãoúteis paraespecificar o papel de cada filho na administração da empresa. Isso é importante principalmente porque nem sempre os herdeiros possuem competênciaparaadministrar elevar os negócios adiante. Além disso,ébomlembrarque a primeira geração de herdei-
ros normalmente é composta por poucas pessoas. A partir da segunda, no entanto, o número de herdeiros tende a aumentar, o que acirra a disputa depoder dentrodaempresa. Através do acordo societário, é possível definir, por exemplo, atransferênciadecotas para os herdeiros, a idade mínimaparaassumir os negócios e a exigência de curso superior.
Na opinião da advogada especializada em Direito da Família,Márcia Trevisioli,"para evitar problemas com anulação detestamentoébom evitar fugir à ordem de sucessão prevista em lei".
Governo regulamenta assinatura e certificação eletrônicas
Certificaçãoe assinatura eletrônicas estão próximas de virar realidade no Brasil. Essas duas ferramentas são úteis. Proporcionam de rapidez esegurança natransmissão de documentos. Tambémfacilitam asoperações no comércio eletrônico, no relacionamento entreempresasque estãofechando negócios ou firmando contratos a distância e entre empresase governo.Advogados também poderão utilizar a certificação eletrônicapara protocolardocumentos ereceber citações enotificações do Judiciário.
Hoje o governofederaljá disponibiliza aos contribuintesmeios parafazer,por exemplo, a declaração de Imposto de Renda via internet. Também é possível obter certidões do INSS e FGTS pela rede. Com a certificação eletrônica, contratos e licitações públicaspassarão aserfeitos pela internet.
Segundo o advogado Leonardo Leite, sócio responsável pelo departamento de informática do escritório paulista Demarest e Almeida Advogados, na prática muitas
empresas jáusam meioseletrônicos para troca de informaçõese documentos epodematé mesmo já estar fechando negócios via internet. Para garantir a segurança do usuário, ogoverno resolveu oficializare instituirnormas para que empresas utilizem essas ferramentas. Nofinal doano passado,o governo editou a Medida Provisória nº 2.200-2 com normas e exigências para que uma empresa possase transformar emautoridadecertificadora. Correios, cartórios, empresas do ramo eletrônico comoa Verisign,umasubsidiáriada Microsoftquefaz certificação emvários países, eoSerasa,já estãonafilado Instituto Nacional de Tecnologiada Informação,ligado ao governo, aguardando aprovação para começarem a atuar. "O governo quer garantir aautoria ea integridadedos documentosee-mails enviados",diz LeonardoLeite. Os requisitos exigidos para que uma empresa seja reconhecida como certificadora são os seguintes: • Comprovar idoneidade
através de balanços patrimoniais,certidões negativas da Junta Comercial,INSS eReceita Federal,demonstrando queestá em dia com suas obrigações.
• Demonstrar ter capacidadetecnológica, comequipamentos, programas de computadore estruturasegurade armazenamentode dados.
•Comprovar ter capacidadefinanceira paraarcarcom eventuais indenizações motivadas por documentos irregulares.
• Apresentar relatório de auditoria feito por outra empresa.
•Informaro queconstará nas certificações emitidas (como, por exemplo, número dedocumentos dapessoa ou empresa requisitante). Empresas que forem aprovadasdeverão prestarcontas ao governoanualmente, apresentando relatório de auditoria feita por outra firma einformando asmudanças eadequaçõestecnológicas feitasno correr do tempo.
Catarina Anderáos
Uma recente lei alterou o valor da causa para as ações do chamado “procedimento sumário”, elevando o limite máximo da lide para 60 salários mínimos. Há basicamente três ritos para as ações judiciais: o mais comum procedimento ordinário, o mais rápido procedimento sumário epor fim o ainda mais simplificado juizado de pequenas causas O atual art. 275 do CPC fixava como valor máximo para alguém ingressar com ação sumária o limite de 20 salários mínimos, ou seja, atualmente (x R$ 200,00) o máximo de
R$ 4.000,00. Era (e até 8 de agosto continua sendo) um valor muito baixo, até porque, repetindo, o processo sumário convive com as pequenas causas Salvo nas comarcas ou fóruns que não têm ainda juizados de pequenas causas, tínhamos então uma situação paradoxal e surreal da “pequena causa” ter limite maior (40 vezes o salário mínimo, cf. Lei nº 9.099, art. 3º I), do que a mais complexa ação sumária. Na prática, ninguém mais ingressava com ação sumária Pois bem, a recente Lei 10.444/02 aumen-
tou o valor-limite das ações sumárias para 60 salários mínimos, atualmente R$ 12.000,00 Temos agora uma escala lógica segundo o valor cobrado: 1º –pequenas causas até R$ 8.000,00 (40 salários); 2º –ação sumária, um pouco mais burocratizada, desde que não exceda aos R$ 12.000,00 (60 salários); 3ºacima desse valor a ação adequada é a ordinária. Sem dúvida é útil a Lei 10.444. Fica no ar, apenas, a impressão de que poderia ter ousado um pouco mais. De todo modo a lei – que entra em vigor no próximo dia 8
de agosto de 2002 –representa um avanço. LEINº 10.444 - ART. 275 “Art. 275. I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo; NR):.........................................................
(Observação: A Lei nº 10.444 tem sido publicada por partes no Diário do Comércio, juntamente com os breves artigos que a comentam).
Sílvia Pimentel
OSTA
Portal de negócios atenderá os pequenos
Serviço da Associação Comercial oferece espaço em que associados podem pesquisar preços ou vender produtos
Já estáemfuncionamento o portal de negócios da Federação dasAssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) eda Associação Comercial de São Paulo (ACSP), destinadoa introduzir os associados nos negócios via Internet.
Acessandoo endereçoeletrônico www.acspnegocios.com.br os interessados poderãopesquisar preçosde fornecedores e também oferecer seus próprios produtos, com apossibilidadede reduzir30% doscustosnormais desse tipo de transação. Asempresasnão precisarãopagar pelocadastroinicial. Parautilizarserviços maisespecíficos do por-
tal,porém, acontribuição mensal varia de R$ 5 a R$ 70. De acordo com o presidente das entidades, Alencar Burti,trata-sede umareal oportunidade para os pequenose médios empresários, que representam 70% dos 26 mil associados. Ele avalia que os resultados efetivos do projeto devamser colhidosnum espaçomédio dedoisanos. "O associativismo éuma formadedefesa do pequeno empresário e o projeto faz parte desse objetivo", diz ele. Como funciona –De início, o sistema conta com uma basede30 milempresase8 mil produtos de diferentes categorias.Apesar deaconsulta de preços serfeitaon-line,o
fechamento dos negócios aindautilizará, porenquanto,as vias convencionais. O endereço dará entrada para outros 100portais deassociaçõesfiliadas àFederaçãodas Associações Comerciais do Estado de São Paulo.
O ACSP Negócios é o primeiroportal aoperardentro daRede Nacional de Portais de Negócios,e foi desenvolvidopela Bizavista,uma companhia especializadaem produzir soluções de tecnologia para empresas. Mário Firmino,diretorde tecnologiada Bizavista, calcula que cerca de 70 mil empresas devam estar operando dentrodo ACSP Negóciosaté o final deste ano. Página 10 Alencar Burti,
Pressão eleitoral ainda nem começou
O cientista Amaury de Souzaenfatizouontem, durante palestra na reunião plenária daAssociação Comercial de São Paulo, a volatilidade das pesquisas eleitorais. Segundoele,por enquanto, oeleitor continuarámudandode opinião"depois decada show de televisão". O afunilamento, avalia, vai
BC diz que falta de troco ocorre por culpa dos bancos
O Banco Central já tornou disponíveis mais de 20 milhões decédulas deR$ 5para os bancos, mas estes sequer forambuscaro dinheiro. Ontem, o BC anunciou a criação de um endereço eletrônico para que ocomércio possa fazer suas reclamações. Página 6
Expectativa sobre o Copom gera poucos negócios na Bolsa
A Bovespa fechou ontem em baixa de 0,24%, em dia de poucos negócios, devido à expectativa sobre a reunião do Copom, quedefinirá a taxa dejuro nestaquarta-feira. Odólar fechoua R$ 2,484, em alta de 0,32%. Página 7
Congresso dos EUA dificulta a Alca, diz Fernando Henrique
O presidente Fernando Henrique culpou os EUA pelas dificuldades para a criação daAlca. Masnegouqueo Brasil prefira negociarcom a União Européia. Página 5
Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?
aos pequenos
Comércio eletrônico entre empresas cresce 50% ao ano no País
Acomercialização eletrônica realizada entre empresas tem um grande potencialde crescimento no Brasil,da ordem de50% aoano. Essecaminho vemsendo descoberto emmaiornúmero pelas empresas, queaderemrapidamentea sistemascomoos canais deleilões virtuais,nos quais são realizadas transaçõesdecompra evendacom hora marcada. Por outrolado, ocomércio eletrônico chamado B2C,que envolve as vendas diretas ao consumidor, deve atingir neste anoum faturamentoda ordem de US$ 800 milhões, o quesignificará o dobrodas vendas on-line no ano passado,de acordocom aconsultoria Booz Allen. Página 10
começardepois das convenções partidárias em junho. Emsuaanálise sobreoatual momento eleitoral, o jogo ainda está por começar e, ao que tudoindica, o PSDBe o PMDB vão optar poruma campanha polarizada com o PT e seus partidos aliados. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de
São Paulo, salientou no decorrer da plenária que a classe média empresarialprecisa buscar um candidatoque tenhaum compromisso claro comos princípios dessesetor, integrado pelas micro, pequenas e médias empresas. "Temos dediscutir oassunto e nãotransferir responsabilidades", afirmou ele. Página 3
Balança tem déficit de US$ 35 milhões na 3ª semana do mês
Abalança comercial fechoua terceira semanade maiocom déficitdeUS$35 milhões. O resultado, em rezão das baixas exportações, foiconsiderado atípico para o período. No acumulado do ano,noentanto, osuperávit é de US$ 1,7 bilhão. Página 5
"O papa é gaúcho"
O presidente Fernando Henrique presenteou o papa João Paulo II com uma estátua de Santa Paulina durante entrevista particular com o pontífice, ontem. Bem-humorado, ao saber que havia representantes da imprensa gaúcha no grupo, disse: "O papa é gaúcho". Fernando Henrique emendou: "É carioca, é paulista, é brasileiro".
Motoristas e metroviários
ameaçam parar a cidade
Opaulistano poderáficar sem ônibus amanhã e sem metrô na próxima terça-feira, dia 28.Representantes da Força Sindical se reúnem hoje com a prefeita Marta Suplicy paratentarsolucionaro impasse surgido nas negociações salariais entre o Sindicato dosCondutores eo Transurb (sindicato patronal). Já os metroviários, cujasnegociaçõestambémnão avançam, fazemassembléia quinta-feirapara decidir secruzam os braços. Última página
Empresas
terão de se adequar
ao novo Código Civil
As normas que entrarão emvigor emjaneiro de2003 aumentam a responsabilidade dosadministradorese alteram a relação entreos sócios.Criam ainda novos tipos de contratoe novaspersonalidades jurídicas. Página 14
Na
segunda prévia, Fipe sobe 0,02% e o IGP-M, 0,58%
A inflaçãomedida pelaFipeapresentou ligeiraelevação na segunda préviade maio. A taxa fechou em alta de 0,02%, contradeflação de 0,03% na quadrissemana anterior.Apesardisso, aFipe manteveparao mêsaprevisão de 0,10% de inflação. Também o IGP-M, calculadopela FundaçãoGetúlio Vargas, teve elevação.A segunda prévia de maio fechou em0,58%,contra 0,45%da medição anterior. No ano, a alta é de 1,67%. Página 8
Mais, a nova marca que vai disputar o mercado de sucos
Mais uma marca de sucos chegapara agitar omercado nacional. Os grupos mineiros WRVe MonteSantoTavares criarama Mais,noEspírito Santo, coma metade ganhar 10% do mercado em um ano. Serão produzidos 24 milhões de litros, com12 sabores. Os empreendedores acreditam no potencial deconsumo do Brasil, que cresceu 83% entre 2000 e 2001, enquanto os refrigerantessó avançaram 6%.O investimentoalcançou R$ 28 milhões. Página11
Apas 2002 mostra o caminho das compras rápidas
Compras mais rápidas: essa foi a tônica dos negócios da Apas 2002,feiravoltadaao setor supermercadista,que começou ontem, no Expo Center Norte. A impressora da Itautec que emite cupom emmenos dedoissegundos, e os alimentosmais prontos, como os molhos e temperos da Castello, estiveram entre oslançamentos. "Tempo é determinante nas decisões de compra", afirma o gerente de marketing da Castello, Leo Ferreira Aranha. Página 11
Estrangeiros devem gastar R$ 2,1 bi com cartão de crédito no Brasil Página 6 Consultor explica como preservar o patrimônio dos herdeiros Página 15
Eventos culturais podem ser uma boa forma de fidelizar consumidor Página 12
presidente da Associação Comercial: chance
Claudio
Onorati/Reuters
Genéricos podem ter 30% do mercado
É possível aumentar a produção, já que o setor produz apenas 7% dos remédios que está autorizado a fabricar, diz Anvisa
Os medicamentosgenéricos deverãoresponder por 30%das vendastotais deremédios no País nos próximos dois anos. Hoje, o setor representa 4,67% das vendas gerais da indústria, que estão emtorno de US$5 bilhões porano,segundoestudo div ulgadoontempelo Grupo Pró-Genérico, querepresenta as empresas do setor. Para esteano, ameta éter 10% de participação no mercado, afirmouo presidente do Pró-Genérico, Carlos Sanchez,durante eventoque comemorouo comemoraro Dia Nacional do Remédio Genérico, em São Paulo.
O crescimentoserá impulsionado por maior produção. Isso porque, hoje,54% dos medicamentos podem ter versão genérica (orestante é protegido por patentes). Mas, desse total, apenas 7% são produzidos, informou a a secretáriada AgênciaNacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),do Ministérioda Saúde, Vera Valente. No Canadá, disse a secretária, os genéricosrepresentam 40%do faturamento do mercado.
Campanhas –Os medicamentosgenéricos começaram aser produzidosno País em fevereirode 2000.Em junhodo mesmoano,corres-
pondiam a 0,67% das vendas totais do mercado. "O crescimento para cerca de 4,5% em 2002 podeserconsiderado expressivo", avaliou Vera. "No Canadá,por exemplo,a indústrialevou 25anospara atingir a marca de 40%".
Uma pesquisa feita pela própria Anvisa junto a 1,2 mil brasileiros no finalde 2001 mostra que 91% da população conhece o genérico e 20% das prescrições dos médicos brasileiros são de genéricos. "Apesar dareceptividade dos médicos, falta conscientizálos da importância do preço do medicamento para a maioria da população", pros-
segue a secretária. Os genéricossão,em média,40%mais baratos doque os remédios convencionais. A pesquisarevelouainda quecerca de50% dos brasileiros que vão ao médico não compramo remédio prescrito.
Diferenças de preços passam de 200%
As diferençasde preçosentremedicamentos genéricos de mesmo princípio ativo podem ultrapassar 200%. É o que revela uma pesquisa do InstitutoBrasileiro deDefesados Usuáriosde Medicamentos (Idum). Oestudo constatou que existem diferenças significativas depreços, de acordo com o laboratórioque fabrica ou importa o produto. É o caso da substância Ceftriaxona Sódica de 1 grama. O genérico dolaboratório Novartis custa R$ 37,64, enquanto o mesmo genérico do laboratórioE M S custa R$
11,63, uma diferença de 223,65%.
Outrogenérico que apresentou grande disparidade de preçosfoi oMebendazolde 100 gramas. O remédio fabricado pelo laboratório Basf Generix-Knoll custa R$ 3,02. Já o mesmo medicamento do laboratório NeoQuímica sai por R$1,34, ou125,37% a menos.
Deacordocoma Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a única obrigação dos laboratórios é manter os preços dos genéricos,em média,40% abaixo dos valores
dos equivalentes de marca. S u bs í d i os – O pré-candidato do PSDBà presidência da República, José Serra, disse que,caso sejavitorioso na eleição deste ano,iráimplementar emseu governomedidas que criem subsídios para os preços de remédios vendidos ao consumidor. Serra esclareceu que o mecanismo de subsídio será o mesmo já implementado na Inglaterra e que garantiuao governo britânico a aquisiçãoderemédios porumpreçoequivalente a14% dosvalores de mercado. O pré-can-
didato exemplificou a fórmula: "Seum medicamento custa R$ 5,00, o consumidor pagará somente R$ 3,00, mas isso não significa que o governo pagará R$ 2,00,porquea diferença será negociada com o mercado e definida por licitação emdeterminados montantes". (AE)
ser viço
O consumidor pode pesquisar preços e princípios ativos dos genéricos no site da Anvisa (anvisa.gov.br) ou por telefone (0800-126047), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Lojas precisam de mais farmacêuticos
Com a entrada dos medicamentos genéricosno mercado, aumentou onúmerode farmacêuticos nasfarmácias. Apesar de apresença do profissionalser exigidaem lei, antes da chegadados genéricos, apenas 20%dasfarmácias dacidade de São Paulo cumpriam a determinação. Hoje, dois anos depois,são 50%, deacordo como opresidentedo ConselhoFederal de Farmácia, Jaldo Santos. Isso ocorreuporque, ago-
ra, há maior necessidadede um profissional que saiba reconhecer os princípios ativos dosremédios e indicar um genérico aos clientes. EmBelém, noPará,por exemplo, 90%das farmácias contam com um farmacêutico,informou Santos.Segundo ele, esse resultado é fruto também de uma ação do Procon, do Ministério Público local edo ConselhoRegional de Farmácia.
Precariedade –A secretá-
ria da AgênciaNacionalde Vigilância Sanitária(Anvisa),Vera Valente,reconhece que afiscalizaçãoé precária nas farmácias. "As agências de vigilânciasanitária municipalfazem afiscalização, mas elas têm muitas outras atribuições, comoverificar o cumprimento das normas emrestaurantes, academias de ginástica etc".
Santos considera um avanço tanto para o consumidor quanto parao farmacêutico
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
essa novapostura. Empresários eprofissionais dosetor entendem que o consumidor temodireito deexigirapresença do profissional capacitado nos estabelecimentos. Caso contrário, a solução é procurar outra farmácia. "A auto-estima dos profissionais melhorou.O farmacêutico está se qualificando melhor,inclusivealguns proprietáriossem diplomaestão buscando a especializacão", completa Santos (TM)
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
Por isso, o grupo Pró-genérico e aspróprias redes varejistas têm realizadocampanhas para incentivar o consumo de genérico. Apenas em eventos nacionais, a entidade está investindo mais de R$ 3 milhões.
V a re j o –Os resultados também têm sido positivo para o varejo. Há três anos, as grandes redes defarmácias, reunidas em torno da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma),não cresciam. No ano passado, porém, o número de atendimentos aumentou 5,76%. "É provável queparte desse crescimento
tenha ocorridoem função das vendasde genéricos,já que a renda dos brasileiros não cresceu", avaliou o presidente da Abrafarma,Sérgio Mena Barreto. Dados daAnvisa mostram que háno Brasil574 medicamentos genéricos registrados e426em comercialização, produzidos por34indústrias. SegundoVera Valente, há 278outrosprocessos em análisepara liberação.Devemserliberados genéricos para tratamento de câncer de próstata, osteoporose e reposição hormonal.
Teresinha Matos
Inflação em São Paulo sobe
para 0,02% no mês
A inflação subiu para 0,02% na segunda prévia de maio na cidade de São Paulo, segundo apurado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Institutode Pesquisas Econômicas (Fipe). Na quadrissemana anterior, o indicadorhavia registrado deflação de 0,03%.
Oresultado ficoudentro das expectativas dos analistas do mercado, quepreviam alta de até 0,1%. Os grupos queapresentaram os maiores aumentos em relação à medição anterior foramsaúde,quepassou de 0,01% para 0,16%, e despesas pessoais, que foi de 0,30% para 0,44%. Habitação conti-
nuouregistrando queda de preços, porémmenor. Adeflação, quefoide 0,46%na primeira prévia de maio, caiu para 0,27%nesta últimamedição.
A maior diminuição de preços entre as duas prévias foiapurada emtransportes. Apesar deo gruporepresentar, novamente, a maior pressão sobre o índice de inflação, aaltamédia geralcaiude 1,50% para 1,19% no intervalo pesquisado. Manteve a tendência o segmento alimentação, queregistroudeflação de0,70%na segundaprévia, próximados 0,73% verificados na medição anterior. (GN)
Construção e gasolina puxam IGP-M de 0,58%
O Índice Geral de Preços de Mercado(IGP-M) subiupara 0,58% na segunda prévia de maio. Na medição anterior, o indicador, calculado pelaFundaçãoGetúlio Vargas, haviaregistrado inflação de 0,45%.
A inflação foi pressionada peloreajustedos combustíveis, pelo dissídiodos trabalhadores daconstruçãocivil em três Capitais e pela alta do dólar. Apenas o combustível representou 0,25ponto porcentual do índice.
O dissídio salarial da mãode-obradaconstrução civil em São Paulo, Brasília e Goiânia contribuiu para a elevação de um doscomponentesdoIGP-M,o Índice Nacionalde CustodeConstrução (INCC), que apurou alta de 2,34%, ante o aumento de0,16% daprimeira medição do mês. Isso significou
0,23 ponto percentual. Aalta dodólarpressionou os preços dosprodutos agrícolas no atacado. A soja subiu 5,78%, enquanto que o trigo e o milho aumentaram 6,74% e 5,60%, respectivamente. Segundo ochefe do Centro de Estudos dePreços da FGV, PauloSidney deMeloCota, esse foi o dado não esperado. O Índice de Preços por Atacado (IPA), outro componente do IGP-M, apresentou elevação de 0,42% – praticamente em linha com o avanço de0,44% daprimeiraprévia do mês. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,32%, ante uma altade 0,59% no cálculo anterior. No ano, oIGP-Macumula inflação de 1,67%. Nos últimos 12 meses, a alta chega a 8,62%. A segunda prévia do IGP-M se refere ao período de 21 de abril a 10 de maio. (AE)
Diminuem inscritos para explorar área de petróleo
nos
AAgência NacionaldoPetróleo(ANP) registrouoencaminhamento da documentação de 32 empresas interessadas emparticipar da quarta rodada de licitações de áreas de exploração,em 19 e 20 de junho.O número de inscritos é menor do que o da terceira rodada, quando houve 44 interessados e foram habilitados 42. O prazo
para a entrega dos documentos terminou ontem.
Segundo aassessoriada ANP, o menor número de empresas inscritas pode ser explicado pelo grande númerodefusões eaquisições ocorridas recentementeno setor de petróleo e gás. Os inscritos terão até o dia 5 de junho para pagar a taxa de participação. (AE)
Greves ameaçam transporte na cidade
Metroviários, motoristas e cobradores negociam reajustes salariais e prometem cruzar os braços se não forem atendidos
Os próximos dias deverão ser difíceis para quem depende deônibus e metrôpara se locomoverna cidade.É que ostrabalhadores ligados aos sindicatos dos motoristas e dos metroviários prometem assembléias,protestos eparalisações porreajustes salariais.
O paulistano
poderá ficar sem Metrô na próxima terça-feira, no dia 28. Os metroviários deverão cruzaros braços caso não haja acordo salarial entre a categoriaea Companhiado Metropolitano. Apossível paralisação dos funcionários será decididaem assembléia nesta quinta-feira. Entre as exigênciasdos7.300 metroviários estão 9,13% de reajuste salarial, 3,79% de aumento de produtividade eredução
Representantes da Força Sindical se reúnem hoje com a prefeita para discutir a questão dos motoristas
dajornada detrabalho de40 para 36 horas semanais. Segundo odiretor executivodo SindicatodosMetroviários, Alex Adriano Alcazar Fernandes,o Metrôofereceu um reajustede 6,43%."Em contrapartida, eles querem que acategoria abramão dos adicionais noturno, hora extra e férias. No final o reajuste ficará zerado", disse. Na sexta-feira, os metroviários deverão realizar uma manifestação, na avenida Paulista. "Se a intransigência doGoverno e doMetrô continuar,nãohaverá outra alternativa anão ser a greve", disse Fernandes. A proposta dosindicatoda cateagoria é de greve por tempo indeterminado. Motoristas – Com o objetivo de buscarumasolução
para o impasse na negociação entre o Sindicato dos Condutores de São Paulo e o Transurb (sindicatopatronal),o presidenteda ForçaSindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulisnho, se encontra hoje com a prefeita Marta Suplicy.
A reunião acontece, às 10h, no Palácio da Indústrias, sede da Prefeitur, região central da cidade.Caso nãosejaencontrada umasolução, osmotoristas prometemparar apartirdeamanhã (dia22),por tempo indeterminado.
Dirigentes da Força Sindical e do sindicato da categoria estiveram reunidos ontem pela manhãe decidiramque não aceitarão aumento nas passagens deônibus para bancaroaumento salarial dostrabalhadores.Já que os empresáriosdo setoralegam que nãotêmrecursos suficientes para dar o reajuste. Paulinho disse que a popu-
Promotoria investiga desvio de verba da Saúde para publicidade
O Ministério Público vai investigar asdenúncias de que a Prefeitura de São Paulo teriaretirado verbasdeáreas sociais,como daSaúdeedo programa Renda Mínima, para serem usadas emcampanhas publicitárias. O montante do desvio,só na Saúde, seriadeR$ 985mil.Ainvestigação será feita pela Promotoria da Cidadania.
O Executivo afirma que o dinheiro foi usado em campanhas publicitárias daprópria área. Conforme nota divulgada no finaldatarde de ontem e assinadapelo secre-
tário municipal daSaúde, Eduardo Jorge, R$ 100 mil foram gastosnas convocações, através da imprensa, de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, contratados parasubstituir13mil contratados irregulares nas cooperativas do PAS.
OutrosR$885 mil foram direcionados para várias campanhas educativase de mobilização para o combate à Dengue na cidade.
Investigação – Assim que for definido, opromotor pode solicitardocumentos ou ouvir as pessoas envolvidas.
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Opromotor vaiinvestigarse a Prefeitura desrespeitou a lei orçamentária, que proíbe a retiradade verbas de áreas comoa daSaúde.Caso adenúnciaseja comprovada, a prefeita podeser processada na Justiça.
ASecretaria de Negócios Jurídicos afirma que as transferências foram legais porque as verbas nãoforam usadas em publicidade daPrefeitura, mas na divulgaçãode campanhas sociais . O Ministério Público, entende que a lei orçamentária proíbe a retirada de verbas da Secretária deSaúde, mesmo quepara campanhas de saúde.
SegundoValdemir Garreta, secretário de comunicaçãoquando aconteceram as transferências,o Ministério Público já propôsduas ações semelhantes a essa, mas elas foram arquivadas. O inquérito não tem um prazo para ser concluído.(SM)
lação não pode arcar com as despesas das empresas de ônibus. "Elas lucramdemais para passar oscustos para a passagem", afirmou. O secretário municipal dos Transportes, CarlosZarattini, já havia dito,na semanapassada,queo valordatarifanão será reajustado,assim como o subsídidodado aosempre-
sários do setor de transporte. Lotação – As empresas de ônibus da Capital querem aumentaro preço dapassagempara recuperaroprejuízoque, alegam,terassumido devido à concorrência com as lotações. O impasse nas negociaçõesentre as partes já dura cerca um mês. Os motoristas, que têm da-
ta-base em 1º de maio, reivindicam 9,26% de reajuste salarial, 5% deaumento real, convênio médico gratuito, Participaçãonos Lucros e Resultados (PLR)e melhorias nosistema detransporte público da cidade.
Professores municipais marcam manifestacão na avenida
O Sindicato dos Profissionais em Educaçãodo Ensino Municipal de São Paulo realiza, amanhã, às 10h, em frente à Secretariade Gestão Pública,naavenida Paulista, umamanifestação emdefesa de reajuste salarial do funcionalismo da cidade e pela melhoria da qualidadedo serviço público. Entre as princi-
pais reivindicações da categoria,está acorreçãosalarial de 62,62%.
Nesteinício doano,aconteceramtentivas denegociação entre a Administração e os representantes dos servidores. A Administração, porém, anunciou que não dará reajuste para os servidores, com data-base em 1º de
Paulista
maio. Em 2001, os servidores tiveram reajuste de0,7%, de acord o com o sindicato. Cercademil unidades de ensino prometemparalisar suas atividades amanhã, segundo o sindicato. Os profissionais de Educaçãoirão se juntar a servidores de outras áreas quetambémreivindicam reajuste. (SM)
Parte de canteiro da Domingos de Morais já está reurbanizado
A reurbanização da avenida Domingos deMoraes, na altura daVila Mariana,zona Sul, foi acompanhada, no último sábado,pelo administrador regional da área, Luis RoqueEiglmeier,e pelo primeiro secretáriodaDistrital Sudeste da Associação Comercial de SãoPaulo, Alfredo Bruzzese. Durante a visitação, o admi-
Falta de água atinge 350 mil pessoas na zona Sul
Moradores da zonasulde
SãoPaulo devem ficar sem água hoje em razão de serviços de manutenção da Sabesp nasredes de distribuição do setorSacomã. A previsão é dequecercade 350milpessoas sejam afetadas. Para a realização dos trabalhos,aSabesp vaiinterromper ofornecimento deágua das 5h às 19h. O abastecimento será retomadode forma gradual, depois do término dos serviços.
Os bairros atingidos pela falta de água são os seguintes: São João Clímaco(parte, vilas Heliópolis, Carioca, Independência(parte), Moinho Velho, Vera, Bandeirantes, Cidade do Pinhal, Marte, Anchieta, Arapuá, Santa Teresa e Livieiro (parte),Parque Fangaro e jardins Patente Novo, Patente, Maria Estela e Liar.Casos de emergência podem ser comunicados pelo telefone 195. A ligação é gratuita. (SM)
nistradorexplicou que já foramrecuperados o canteiro central da rua LuisGóes até o Jabaquara e as praças Irmão Leão Antonio e Fagundes Filho, entre outros. "O Shopping Santa Cruz também ajudou na reurbanizaçã, recuperarando o canteiro central e a calçada em frente", disse Eiglmeier. Para AlfredoBruzzese,o trabalho queestásendo feito emtoda a extensão daDomingos de Morais tem me-
agenda
lhoradomuito aregião."Antes existia um acúmulo de lixo nos canteiros, além de pessoas quedormiam neles",disse.O projeto total de revitalização, desde a região do Paraíso até o Jabaquara tem previsão de terminar em dois anos. Em 70dias,assimquefor concluído o processo de licitação, as Praças Osvaldo Cruz e Rodrigues de Abreu, no Paraíso, serão entregues recuperadas à população. (KF)
Hoje Be nç ão –O coordenador-geral executivo das distritais da Associação Gaetano BrancatiLuigi participa da benção e concerto inaugural do órgãodo Pátio do Colégio. Às 19h, na Capela Beato Anchieta, praça do Pátio do Colégio Quarta Cioi – Reunião-almoço daCâmara Intersetorialde Operações Internacionais (Cioi),coordenada pelo vice-presidente de Comércio Exterior Renato Abucham, com palestra do presidente daSociedade Brasileirade Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização (Sobeet), Antonio Corrêa de Lacerda, sobre Perspectivas para a Economia Brasileira emFace doCenário Internacional. Às 12h30, na sede daentidade, ruaBoa Vista, 51/12º andar, no Espaço Nobre de Recepções e Eventos (Enre).
Kelly Ferreira e Sandra Manfredini
O regional Luis Roque Eiglmeier e Alfredo Bruzzese durante visita às obras de revitalização, na região da Vila Mariana
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Fuji tem 6% da receita na área médica
A empresa, popular em filmes fotográficos, atua também fornecendo equipamentos para raio-x de sistema digital
A FujiFilm do Brasil, popular no ramo defilmesfotográficos, começouneste mês uma campanha para reforçar as vendas de produtos para a área médica. A multinacional teve6,36% dareceita doano passadoatrelada aosetor da saúde, principalmente com a áreaderadiologia. Entreas vendasmundiais, quealcançaram um total de US$ 22 bilhões, US$ 1,4 bilhão teve como fonte os produtos e serviços voltados para a saúde.
A divisão ganhou espaço principalmente com a digitalização do setor de raio-x nas clínicas e hospitais brasileiros.A revelaçãodoresultado de exames, antesfeita de formamanual com produtos químicos, acompanhou a transformação do setor de fotografias,e agora também é efetuada de forma digital. Nesse caso,o sistemainformatizado captura as imagens registradas, as lê e passa para uma impressora defilme radiológico.
Cade descarta medida contra operadoras locais
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)indeferiuontemum pedido de medida preventiva por supostas práticasanticompetitivas contra asoperadorasdetelefonia local, apresentado emabrilpelas companhias de longa distância Embratel e Intelig. Telefônica , Telemar e BrasilTelecom foram acusadas de cobrar preços abusivos paraouso desuasredes locais por parte da Embratel e Inte-
lig, que pagam taxas de interconexãoàslocais parater acesso ao usuário nas chamadas de longa distância.
O conselheiro doCade, RonaldoPorto MacedoJúnior, afirmou que não há indícios fortes de que as operadorasadotem práticasdesleais de concorrência.
AAnatel temdoismeses para concluir os estudos sobre oassunto,masMacedo lembrou que esse prazo pode ser prorrogado. (Reuters)
A campanha "Qualidade de Imagem – Qualidade de Vida",da Fuji,visajustamente reforçar a utilização do sistema digital, que, por excluir a revelação das chapas, deixa menos material para o meio ambienteabsorver edecom-
por. "A tendência é crescer poisessemercado éascendente", diz odiretor técnico da Divisão de Sistemas da NDT, representante exclusivo da divisãomédica do FujiFilm do Brasil, Mauro Gondo. Oinvestimento da campanha, que será vinculada principalmente em veículos de comunicação voltados para os profissionais da medicina, vai alcançar US$ 200 mil. Hoje, as vendas da Fuji, que ocorrem em todo o Brasil, são voltadas principalmente aos hospitais particulares. Em São Paulo,hospitais como o SírioLibanês,Albert Einstein, Instituto do Coração e Hospital das Clínicas jávêm utilizandoa tecnologia.A instalação dos equipamentos
Fábrica portuguesa de cordas produzirá no País
Aproveitandoa proximidade dos fornecedores de matéria-prima, aempresa de cordasportuguesa Cotesivai abrir uma fábrica no município de Caité, na Bahia. No total, o investimento previstoéde cercadeUS$9 milhões. Serão criados 200 postos de trabalho. "A unidade de produção vai começar a funcionar no final deste ano", diz oadministrador do grupo,PedroNelson. Asobras começaram no final de abril.
SegundoNelson, afábrica de Caité deverá atingir sua produção total emdois a três anos. "É natural que a capacidade deproduçãodesisal possaseralargada. Eentão passaremos à fase da produção do sintético, dependendo da forma como as coisas evoluírem", diz. Na segunda fase, serão fabricadas cordas de polipropileno epolietileno ea produção deveráchegar aquase 20 mil toneladas por ano. (AE)
para uso do sistema digital custam a partir de R$ 150 mil. O valor varia, porém, de acordocomo portedainstituição.
Juntamentecom acampanha, a divisão médica da FujiFilm começou a vender dois novosmodelos deimpressoras adaptadas ao sistema digital: a Dry Pix 1000 e a Dry Pix 3000, mais compactas do que os formatos convencionais.
Divulgação – Além da vinculação de anúncios em jornais, a novacampanha conta com participação em eventos da áreahospitalaredo setor de diagnósticos. A Jornada Gaúcha e a Jornada NorteNordestedeRadiologia são dois dos encontrosnos quais aempresa estarádivulgando os produtos. Em novembro, a FujiFilm estará no Congresso Norte-americano de Radiologia, em Chicago, um dosencontros maisimportantes do setor.
UE vai investigar ajuda espanhola à Volkswagen
AComissãodaUnião Européia anuncioua abertura de uma investigação sobre 61 milhões deeuros concedidos pelo governo espanhol à Volkswagen como ajuda. O objetivo da entidade é impedir subsídios governamentaisàsmontadoras. As autoridades espanholas querem ajudar a Volks a produzir uma versãoaprimoradado modelo Polo no país. A investigação na Volkswagen dá seqüênciaa averiguaçõessimi-
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lares realizadas pela UE sobre apoios financeiros concedidospelas autoridades espanholas a montadorascomo a Ford, GM e BMW. Para receberem subsídios governamentais da Espanha, asfabricantes devemprovar que existeum localmais barato, em outro país, para a instalação ou renovação da planta. A UE afirmou que duvida que a Volks tenha encontrado alternativa mais barata fora da Espanha. (AE)
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Mauro Gondo, da NDT, diz que informatização substitui revelação manual
Manoel
Aberta a temporada de caça às fraudes
Cláudia Marques
A empresa norte-americana Kroll é uma das maiores do mundo na área de análise de fraudes empresariais. Mesmo sem as lupas à la Sherlock Holmes, os profissionais da consultoria já conseguiram desvendar muitos crimes do colarinho branco. No mundo, foram eles que descobriram o paradeiro dos depósitos no Exterior do líder iraquiano Saddam Hussein. No Brasil, a consultoria ajudou o Congresso a investigar as contas de PC Farias. Na carteira de clientes, a empresa tem governos, grandes bancos e companhias. Veja abaixo o que o diretor da Kroll no Brasil, Vander Giordano, diz sobre o combate às fraudes.
Sobre o perfil dos fraudadores
Em geral,os fraudadores são homens (75% das fraudes) commaisde40anos, que ocupam cargosimportantes, têm acesso a informações estratégicas e têm os melhores salários da companhia. São profissionais que levam uma vidapacata e têm aoportunidade deprovocar umdesfalque na empresa. Roubamuma vez,mas não são presos.Roubamnovamente eaí não paramaté serem pegos por mostrar sinais de riqueza sem justificativa.
As empresas têm dificuldade para identificar fraudes
Muitas companhias ficam sabendoda fraudemuitodepoisqueela aconteceu.Isso acontece porquegrande parte das falcatruas é cometida por funcionários que, como já disse, ocupam cargos estratégicos. Numa pesquisa recente da Kroll, feita com 148 executivos de 49 países, 50% dos queresponderam disseram que os funcionários são a maior ameaça de fraudes. Em geral, eles são responsáveis pela violaçãoda PI(PropriedadeIntelectual) epeloroubodesegredos dacompanhia. Apesar dessa constatação,osempresários continuam cometendoerrosna seleçãodepessoal.Cerca de 46% dosempresários não checam a ficha criminal e a de crédito do candidato.
Monitoramento de funcionários
Os empresários devem ligar para as empresas nas quais o funcionário trabalhou. Se eleestava morando emoutropaís, ébomchecar as informações na universidadeonde eledizqueestudou. Infelizmente,há profissionais que mentem no currículo. Isso é sinal de que não se deve confiar no candidato.
Sobre a falsificação de produtos
O momento crucial é o lançamento do produto. Os empresários cercam-se de proteção noperíodode desenvolvimento e, na hora do lançamento,esquecem queé precisotomarcuidado. Para evitar a falsificação, é importante fazer acordos com to-
dos os que vão ter informações da mercadoria. Tem-se que conversar como pessoal da gráfica, que vai imprimir o folder ou fazera embalagem, com ospublicitários responsáveis pela campanha de mídia.Todostêm deassumiro compromissodenão mostraro produtopara umpossível falsificador.
O empresário pode usar contratos de sigilo, mas não é suficiente. Énecessário envolverosprofissionais no processo. Eles precisam se sentirresponsáveis peloproduto que vão lançar. Trata-se também de um compromisso com o consumidor, pois a mercadoriafalsificada éde baixa qualidade.
Sobre os camelôs e falsificadores
Oscamelôs sórevendemo produto que,na maioriadas vezes, é importado dos países asiáticos,comoa Chinae a Indonésia. Nem no Brasil a mercadoria falsificada gera trabalho.Precisamos tomar medidas drásticas contra os falsificadores.No anopassado, umúnico falsificadorfoi preso. Diante donúmero de produtosfalsificados, a prisão de umapessoanão érepresentativa.
Não acho queprender os camelôs éa melhorsolução. Essa é uma questão social. Em geral, eleperderam seusempregos e resolveram trabalharnas ruasvendendoprodutos baratos. Pode-se,por exemplo, incentivar a venda de produtos artesanaisnas barraquinhas. Quanto ao falsificador, ele tem de ser preso, seja aqui ou na China. Ele está cometendo váriasirregularidades. Não recolhe impostos, não paga nenhum direito trabalhista ao funcionário e,às vezes, usa mão-de-obra escrava para fazer o produto.
Lojas grandes também vendem produtos pirateados Houve umcaso no Brasil emqueumagrande lojade departamento estavavendendoprodutos falsificados. A empresa negou que soubesse da falsificação. Não deu para saber se foi má-fé. Prefeituras municipaise governos estaduais já foram enganados em concorrências públicas. Os distribuidores
cursos e seminários
Dia 24
colocavam preços baixos para ganhar alicitação, prometiam a mercadoria verdadeira e entregavam a falsa. A falsificaçãosó eraidentificada quando oórgão recebiao produto.
As ações do governo contra a falsificação
O governo brasileiro tem feito váriasações paraprevenir,masainda sãoasdenúncias quelevamà descoberta da maior parte dos produtos falsificados. Por causa do elevado volume de carga, a fiscalização maisminuciosa levaria aumcongestionamento demercadorias nosportose aeroportos. E isso é ruim. Acho queuma soluçãoé o cruzamento de informações. Essa é a forma que nós chegamos aos fraudadores e falsificadores. Ogoverno também podeusar essemétodo.Os portos e aeroportos de todo o Brasildeveriamter sistemas integrados. Ossoftwares dos órgãosestaduais, por exemplo, deveriamser osmesmos em todos os estados e possibilitara trocadedados coma Receita Federal.
Como a empresa pode se prevenir
Os vendedores dacompanhia podem ajudar. Quando foremfazer uma venda, devem perguntar para o lojista sobre a entrega dos produtos. Muitas vezes, o comerciante compra uma mercadoria que não sabe que é falsificada. Na pesquisa que fizemos na Kroll, entre os empresários que responderam, 70% descobriu a falsificação por meio de informaçõesdosfuncionários, namaioria dodepartamento de vendas.
O SAC (Serviço de Atendimento aoCliente) tambémé uma boa alternativa. Quando o atendente receber uma reclamação do consumidor, falando que o produto não funciona, deve questionaro cliente sobre a embalagem, a condiçãoda mercadoriae o local dacompra.Háempresas queconseguem identificar produtosfalsificados pelas centrais de atendimento.
As empresas têm dificuldade em saber quanto perdem Nós trabalhamos com uma grandecompanhiaque per-
Desenvolvendo lideranças– Ocurso édirecionado a gerentes, micro e pequenos empresários que querem aprender a liderar equipes. Duração: oito horas, das 9h00 às 18h00. Apalestra acontece amanhã (24). Local: Sescon (Sindicato das Empresas deServiços Contábeis de SãoPaulo), avenida Tiradentes, 960, Luz, São Paulo. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4900.
deu US$ 200 milhões com a falsificação de produtos. O rombo foidescoberto depois que amercadoriajáestava sendocomercializada. A maior dificuldade dasempresas éestimar ovalor perdido. Para lançar um produto,uma companhia fazpesquisas, paga funcionários, impostos, cria umvalor para a marca. Quando esse produto éfalsificado,os empresários não sabem como calcular as perdas.
Napesquisa daKroll,um em cada cinco executivos dissequea empresatevedanos anuais superiores a US$ 1 milhão. Motivo: a utilização não-autorizada da marca.
Sobre a China
O país é um grande problema para quem combate a falsificação. Espero que, com a entrada da China naOMC (Organização Mundialdo Comércio), os chineses mudem de atitude. Temos escritórios no país e tenho notado que o governo está mais preocupado coma falsificação. Eleestá criandomecanismos paracontrolar afabricação das mercadorias. Mas são necessárias ações mais firmes.
Os chineses são especialistas nadistribuiçãodos produtos falsificados.O volume de mercadoria chinesa adulterada só é grande porque eles têmbonscanais parafazero produto chegar ao cliente.
Sobre os CDs pirateados
Talvez as empresasprecisemreavaliaropreço dos CDs,jáque oargumentodos consumidores de discos piratas é o preço alto do original. Comessa medida,afalsificação deve diminuir,mas não acabar.
Paracombatera pirataria, acho que as empresas terão de descobrirum outroequipamento. O vinil, por exemplo,
émais difícilde sercopiado. O problema é que investir em pesquisas pode aumentar, por determinado período,o custo da mercadoria. As campanhas que alertam a população são muito eficientes. As pessoas, realmente, precisam ser conscientizadas deque,comprandoCD pirata, estão desprestigiando a música, o cantor, o compositor. Esses últimos deixam deganhar, de saber quantos discos vendem.
Por que a pirataria deve crescer Os dados da pesquisa que fizemos apontarampara um crescimento do abuso de PI nos próximos cincoanos. Os falsificadores têm feito cópias perfeitas dos produtos. As embalagens estão cada vez mais parecidascom asoriginais. O produto continua ruim, maso consumidorsó fica sabendo depois que comprou a mercadoria.
A falsificação de remédio é a mais preocupante CD,combustível, cigarro, remédio, perfume ebebida estão entreos produtosmais falsificados no mundo. Minha maior preocupação é com remédio. Em geral, o cliente não sabe que está comprando um medicamento falso.O preço ea embalagem são parecidos e o lugar de
venda é o mesmo do original: a farmácia.Acho queesse setordeve receberatenção especial, tanto dos laboratórios detentores das patentes quanto do governo.
Sobre o rastreamento das contas de PC Farias
A primeira ação da empresa no Brasil foi a investigação dascontasdePC (ex-tesoureiro da campanha de Collor) em1992.Aconsultoria foi contratadapelo Congresso Nacional para identificar a trajetóriado dinheirode PC no Exterior. O Congresso nos forneceuos dados,aKroll cruzouasinformações governamentaisde outrospaíses e descobriu o paradeiro do dinheiro de PC. Depois da conclusão dessas investigações, aempresa decidiu se instalar no Brasil. Há uma grande demandapelos serviços que prestamos, principalmente, na análise de riscos de negócios, que identifica a falsificação de produtos e roubos de segredos empresariais.Os trabalhosdeanálise de riscos empregatícios–análise dos sócios e funcionáriosde confiançadaempresa – e financeiros também são bastante solicitados à Kroll. Nocaso dapesquisa sobre a vida dos futuros sócios de uma companhia, o profissionalpode ounão seravisado. A decisão é da empresa.
Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
Vinho Português Quatro ParrasR$5,90
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Justiça lenta e imprecisa inibe o crédito
Um estudo feito por economistas do BNDES comprova matematicamente que a incerteza da cobrança enxuga o mercado
Falta dinheiro para o investimento na produção, no Brasil. Ovolumede crédito concedido no País está entre os maisbaixosdoplaneta.É deapenas27%do PIB,menos de um quarto do índice j aponês.Quando faltadinheiro, e há muita procura por ele, é naturalque o preço (no caso, o juro),suba. O resultado da pequena oferta de empréstimos é que o juro real brasileiro (descontadaa inflação), em doze meses, é o segundo mais alto do planeta. Está em 9,6%. A Argentina, com toda a crise que vem enfrentando, tem juro real médio de apenas 4,1%. O Brasil, neste quesito, só perde para a Polônia, onde o juro real é altíssimo. Chega a 16,7%.
Governo – Há várias razões para que o crédito seja tão escasso etão caro no Brasil. A taxa básica de juro estabelecida pelo governo é alta porque o Tesouro precisa vendertítulos e rolara dívida interna. Os bancos preferemaplicar dinheiroem títulospúblicos
do quecorrer orisco deemprestar a empresase pessoas. E, com a atividade econômica desaquecida e o desemprego em alta, o risco do empréstimo é mais alto. Estas são todas razões puramente econômicas. Um estudo feito por doiseconomistas doBNDES, Armando Castelar Pinheiroe CéliaCabral, aponta um outro fator responsável pela escassez de crédito noBrasil:a ineficiência do poder Judiciário. A tese é interessante porqueé baseada emuma sériede cálculos matemáticosque produzem um gráfico dedesempenho. A conclusão dos dois professores: quanto mais lentos são os tribunais e mais insegura a garantia dosdireitos doscredores,menor aofertadedinheiro no mercado."A ineficiência judicial éum fator limitante à expansão das atividades decréditoe,mais
importante, aumenta o spread bancário em até 30%", dizem.
Uma greve prolongada pode provocar redução de 25% no crédito oferecido pelos bancos
Greve – Depoisde montar gráficos e parábolas com suas equações, oseconomistas fazem umadescoberta surpreendente. Verificam queum aumento na rendaper capita deR$3,2mil paraR$4,9mil eleva o volume de crédito em 12%. Por outro lado, uma deterioração no desempenho judicial provocado, por exemplo, por umagreve prolongada, pode resultar numa contraçãode até 25%na ofertade empréstimos.
O senso comum pode facilmente chegar a conclusão semelhante. É claro que se um banconãoconsegue tercerteza de que poderá ter de voltao dinheiroqueemprestar, prefere não emprestar. Arruma outraaplicaçãopara os recursos depositados em seus cofres.Considerandoo de-
O ponto de vista polêmico de um tributarista sobre o texto bíblico
O livro Aquarta filosofia: Jesus Cristo não pagou o trib ut o , do advogado mineiro V inícios Leôncio,especializadoem direitotributário,é um exercício de interpretação da Bíblia do ponto de vista do legisladortributário. O autor, religioso, dizque foi movido por uma cisma. Queria entender a frase "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", atribuída a Jesus nos livros do Novo Testamento. Passou então a estudar o texto bíblico. O resultado de seu trabalho tem um lado divertido. Oferece uma maneira inusitada de interpretaçãodolivro sagrado.E tem o peso de uma análise séria, minuciosa e principalmente polêmica.
Desobediência – Aos olhos deLeôncio, Jesuspregou a desobediência civil. Queria libertar opovo judeu do leãoromano.Acontece que não podia falar livremente, já que os judeus estavam vivendo sob o jugo do exército romano. Então encontrou um jeitinhosub-reptício de passar sua mensagem.
Pois bem,mas seJesus era discreto,comofoique opegaram? A explicação de Leôncio é a seguinte. Os rabi-
nos ficaram muito incomodadoscom ofatode Jesusse declarar salvador de seu povo e filho de Deus. A mensagem de Jesusdesestruturavauma ordem estabelecida há séculos. O Deus deque ele falava não eracruel evingativo, como odovelhotestamento, que atemorizava osjudeus, mas eraumdeusamoroso e compreensivo. Para os líderes do povo judeu, Jesus representava um risco. Não só por suas idéias mas porque, aosubverter aordem,punha em dúvida o poder dos sacerdotes e seus cargos. Popular – Então, era do interessedos líderes religiosos do povo judeuque Jesus desaparecesse.Mas elestinham umadificuldade. Jesusera
muito popular. Seviesse a público que ele tinha sido morto por gente de seu povo, poderia haver uma revolução. A solução encontrada foi simples. Os religiosos delataram Jesus aos romanos, acusando-odesonegador ede pregador da desobediência. Ele, então, foi julgado de acordocomo direitoromano, econdenado à morte na cruz, penareservada aos ladrões.
Vistaassim, rapidamente, atesede Leônciopodeparecer infundada. Não é. Ele passou seisanos estudando.Leu mais do que a Bíblia. Estudou historiadores da época de Cristo, comoFlávio Josefo. Mergulhou em filosofia e história das religiões. Suaconclusão: a Bíblia esconde um código financeiro."Desde o princípio Deusjá manifestava clara tendênciaapreferir quem faz a maior oferta".
Catarina Anderáos
"A quarta filosofia: Jesus Cristo não pagou o tributo", 259 páginas, R$ 35,00 Editora Futuro. A compra deve ser feita pelo site www.editorafuturo.com.br ser viço
semprego, asoscilaçõesdas normaslegaiseo cipoal em que setransformaram ostribunais, não é de espantar que o crédito, no Brasil, seja um dos menoresdo mundo.O espantoso é que o efeito danoso domal funcionamento do Judiciário seja tão certo que possa sermedidomatematicamente.
Os economistas começam seutrabalho constatando as diferençasentre regiõeseestados brasileiros, tanto em termosde volumedecrédito per capita como em matéria de desempenho do Poder Judiciário. O volume de crédito em oferta dependedo tamanhoda economiade cadaregião.Mas variatambém por outros motivos. "O mau funcionamento do sistema judicial brasileiro afeta a atividadeeconômicaem geral eos mercados de crédito em particular", dizem.
Há várias razõespara isso. A qualidade da execução judicial decontratos deempréstimos não é uniforme em
todos os 27 estados brasileiros, ainda que eles obedeçam amesma legislaçãodeproteção aos direitos do credor. Emmuitos estadosostribunais dependentes do governo ou de grupos de influência política. Juízes interpretam a lei de maneirasdiferentes, de acordo com suas visões políticas. Alguns consideram que o preceitoconstitucionalsegundo o quala propriedade tem um "papel social" lhes dá o direito deindeferir cláusulas contratuais que lhes pareçam ofensivas à justiça social. Acorrupção émaispresente emalguns estados.Ascustas
Seguradora tem de assumir risco, diz STJ
A QuartaTurma doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) afastoualegação de seguradora de que o contrato não dá cobertura quandoo acidente foi causado por motorista dirigindona contramão,ainda mais quandonão houvemáfé.Segundo oentendimento do relator, ministro Aldir PassarinhoJunior,que foi acompanhadopelos demais ministrosda Turma,éóbvio que o seguro cobre um risco calculado – aquele inerente às circunstâncias que usualmente se encontram em uma atividade, mesmoaquelas irregulares,mas previsíveis, dentro de uma certa margem de razoabilidade.Orelator considerou que o que a seguradorapretendia era oreconhecimentode um “verdadeiro seguro do seguro”, a seu favor,o que é inteiramente descabido, salvohipóteses excepcionais.
Segundo Aldir Passarinho Junior,o contratodeseguro visaexatamenteà cobertura de danos que ocorram no prazo devigência daapólice. Para tanto, o prêmio é estipulado por intermédiodo cálculo de probabilidades de eventos, na avaliação deriscos, fixação de prêmios, inde-
nizações etc., levando em contadiversasvariáveis, enfim, que a seguradora terá capacidadede cumprireainda obter lucro. 1993 – A decisão sedeu no julgamento de um recurso em que afamília de Maércio Magalhães, agorajá falecido, tenta derrubar judicialmente a recusa da Reunidas Seguradora S/A, com a qual ele mantinha contrato de seguro total,deressarcir osdanosdecorrentesdo acidenteque causou.
Em julho de 1993, Maércio, conduzindo umveículoFiat Fiorino em frente ao obelisco do ParqueIbirapuera, em São Paulo (SP), inadvertidamente entrou no sentido contrárioda viade mãoúnica, colidindo de frente com o Gol dirigidopor MarcoAurélio Pivelli. Da colisão resultou a perda total dos dois veículos e graves lesões corporais emMarco Aurélio, que precisouficar hospitalizado por vários dias. A seguradora foi notificada, mas sempre pedia mais documentos, não pagando o prêmio do seguro. Maércio Magalhãespediu a condenação da Reunidas Seguradora. O ministro lhe deu ganho de causa. (STJ)
dos processos variam e a formação dos juízes também. Pesquisa– O grau de eficiência dos tribunais foi definidopelos economistas a partir de pesquisas feitas pelo Idesp juntoa empresáriosde médiase grandesempresas de todo o País. Eles qualificaram oJudiciário comrespeito à morosidade, à imparcialidade e aos custos. "De forma geral, os resultados sugerem que ostribunaisdo Sul têm melhor colocação,os do Centro-Oeste vêm em segundo lugar, os doSudeste em terceiro e os doNorte e Nordesteem último.Coincidentemente éa mesmaordem obtidano ranking de agênciasde créditopercapita", constatam os pesquisadores. "Chegamosa evidênciasempíricas de que a ineficiência judicial tem um claro impactonegativosobre ovolume de crédito concedido pelas instituições financeiras",eles concluem.
Gilmar Mendes é novo ministro do Supremo Tribunal
O plenário do Senado aprovou ontem, por 57 votos a 15, a indicação do advogado-geral da União, Gilmar Mendes, para ocuparuma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). Gilmar Mendesfoi indicadopelo presidenteFernando HenriqueCardoso para substituir o ministro José Néry da Silveira,que se aposentou nofinal de abril.Já havia sidosabatinado eaprovado pela Comissãode Constituição e Justiça do Senado na semana passada. Como advogado-geral da União, Mendes teve diversos atritoscomoSupremo Tribunal Federal. Para tentar barrar sua nomeação e adiar a sabatina no Senado, os oposicionistas chegaramaacusálo deestar sendo alvode três processos judiciais. Entidades representativas de juízes e de advogados também divulgaram notascriticando adecisão do presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas estas eram escaramuças políticas. Do ponto devista do saber jurídico, Gilmar Mendes é reconhecido porseus parescomo um constitucionalista competente,que fará diferença positiva no STF.
O que acontece com o trabalho?
Autor: L adislau
Dowbor
Editora: Senac São Paulo; 118 páginas
Economista formado em Varsóvia, na Polônia, Ladislau Dowbor, professor da PUC-SP trata, num texto levee muitoinformativo, inclusive com dados estatísticos,deumassuntodrámático:o crescimentododesempregoeamudança do perfil do trabalho no Brasil. "É preciso repensar o papel do trabalhador", ele diz. E é isso que faz em seu livro.
O novo SBP e os impactos no fluxo de caixa das empresas
Au tore s: Celmil Roblese
João Bacci
Editora: IOB; 87 páginas
Este é ummanual parar empresáriosecontadores. Osautoresdestrincham o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, que muda a rotina diária de pessoas e empresas. O livrocontém umaparte deanálise macroeconômicaeoutrade revisãohistórica. Masinteressantes mesmo são os capítulos em que há simulações dos efeitos do SPB nofluxodecaixa eumroteirode orientação às empresas.
O novo Código Civil Autor: Sálvio de Figueiredo Teixeira
E di t or a : América Jurídica; 345 páginas
O autor é ministro do Supremo Tribunal de Justiça. O diferencial dapublicação está nofatode que,alémdoCódigopropriamentedito, ela traz um quadrosinótico comparativo, contendo a comparação do que dispõe o códigoainda emvigore alegislaçãoesparsa,e oquedetermina o novo código, que entrará emvigor emjaneiro de 2002.
Eliana G. Simonetti
Expansão de 3% do PIB em 2002 é pouco para o Brasil, avalia Sobeet
O ProdutoInterno Bruto (PIB) brasileiro poderia retomar, em dois ou três anos, umataxa anualde crescimento de 5%. Apesar de o nível estarabaixo dos7% verificadosno período entre 1946e1979,uma expansão de5%seriaa melhorforma de combatera criseatual. Com isso, ogoverno voltaria ater tranquilidadeparagerir o Estado, criaria mais emprego, mais renda e um mercado consumidor mais amplo.
A análise foi feita ontem pelo presidente da Sociedade Brasileirade EstudosdeEmpresasTransnacionais eGlobalização (Sobeet),Antônio Corrêa de Lacerda, em encontronaCâmara Internacional de Operações Internacionais(Cioi), daAssociação Comercial de São Paulo.
Para Lacerda, mesmo um crescimento de 3%, previsto para 2003, é baixo para um país como potencial eas necessidades do Brasil."A China vem crescendo a uma taxa de10% há duasdécadase a Índia, a 7%".
Parao vice-presidenteda Associação Comercial, RenatoAbucham, alémdaexpansão de5%, é precisoter taxas reais dejurosdomesmo tamanho (5%). "A atual equipe econômica tem omérito de ter colocado fim à inflação coma desindexação da eco-
AUTOMÓVEIS
nomia,mas precisamosde crescimento".
Comodismo – Na visão de Corrêa de Lacerda, hoje reina um certocomodismopor parteda sociedade,que éescrava de um passado recente, a décadade 80,com inflação alta esemcrescimento. "O povo pensa,hoje nãocrescemos, masnãotemosinflação",explica. Enquantoisso, o governo se mantém numa postura defensiva. Para alcançar o crescimento, diz Lacerda,o grande desafio do Brasil é reduzir as taxasde juros.Ataxa real(descontadaa inflação)do Paísé de 12,3%, uma das maiores do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa real é negativa em 0,4%.
Outro problema destacado peloeconomista éavulnerabilidade dascontas públicas brasileiras. Apesar de oPaís apresentar superávits primários, quandoseconsideram osjuros pagos pelas dívidas, essesganhos desaparecem e se transformamem déficits. SegundoLacerda, ocaminho para porfim àvulnerabilidade doPaís seria aredução do déficit interno,que hojeé da ordem de 4% do PIB. "Só com um déficit aonível mínimo haveriaespaço pararedução dos juros".
Teresinha Matos
País deve voltar a crescer no
2º
trimestre, prevê o Ipea
OInstituto dePesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevê que aatividade econômica do Brasil retome o crescimento a partirdo segundo trimestre de 2002. Pelos cálculos da entidade,o Produto Interno Bruto (PIB) do País deve fechar o trimestre em alta de2% em relaçãoao mesmo período doano passado. Para o períodoentre julho e setembro, projeta-se expansão de 3% e, para os últimos três meses do ano, de 4,5%.
O PIB recuou 1,6% no primeiro trimestre. Segundo o Ipea, a queda foi puxada pela indústria, que registrou retração de5,5%. Parao ano,o instituto projeta crescimento de 1,1% para o setor.
Entre os outros setoresda economia, aagropecuária apresentou a maior expansão no primeirotrimestre, de 1,2%; nos serviços, o aumentofoide 0,9%.Ossegmentos devem continuar apurando expansão nesteano, de1,7% e 2,4%, respectivamente. Juros e inflação – O Ipea também estima que a taxa básica de juros, a Selic, encerrará 2002 em torno de 17,5% ao ano. A previsão anterior, feita em fevereiro, era de 17%. Se a projeção for confirmada, os jurosreais atingirão12% na média de 2002, com elevação de quasetrês pontosporcentuais em relação aos 9,1% observados na média de 2001. Ontem, o Comitê de Políti-
Venda em supermercado diminui 14,31% em abril
O calendário, com um final de semanaa menos,a continuação da política de promoções e descontos e o aperto na renda dos consumidores levaramo setorsupermercadista a registrar em abril vendas reais 14,31%menores que as verificadas em março. O desempenho negativo anulou arecuperação do setor do mês anterior e levou a
uma queda acumulada de 2,07% no quadrimestre.Até março, as vendas registravam elevação de 0,43%. Frente a abril de 2001, houvequeda de 9,17% nas vendas. Isso porque, no ano passado,as vendasde Páscoa concentraram-se em abril, enquanto em 2002 o movimento mais forte foi registrado em março. (AE)
A força do financiamento e do consórcio na venda de automóveis
No mês de abril, houve um aumento de 41% nos veículos financiados em relação a março deste ano. O volume atingiu 61.084 unidades financiadas. Este número é 3% maior que o do mesmo período de 2001, o que demonstra de forma clara a transformação do mercado consumidor brasileiro.
Mesmo em meio a uma economia estagnada e a um desemprego cada vez mais preocupante, o mercado de automóveis continua man-
tendo a tendência de volume de perto de dois milhões de unidades e o financiamento representa hoje a arma principal para a manutenção deste ritmo de negociação. Estes números são significativos. Os financiamentos, com taxas ditas zero, mesmo que a história não seja bem essa para o consumidor, valem pelo resultado que esta ação de marketing provoca na percepção do cliente, que é atraído realmente por uma taxa menor de juros.
Mercado de usados encontra-se estável
Abril foi um mês estável em volume para os usados, já que 48 mil unidades foram vendidas. O perfil deste mercado precisa ser destacado, pois 75% dos negócios fechados são financiados e este tipo de participação vem crescendo sensivelmente. Aprincipal faixa de comercialização situa-se em veículos de preço entre R$ 10 mil e R$ 15 mil, valores que caracterizam o que o mercado chama de seminovos.
O novo sistema de distribuição europeu
Será em junho a aprovação da nova regulamentação do sistema automotivo de distribuição para a Comunidade Européia. Ocirco está pegando fogo: de um lado, as montadoras combatendo o projeto alegando descaracterização da distribuição e, de outro, os próprios concessionários que estão vendo a chegada de velhos sonhos acalentados por décadas como os das multimarcas. Vamos acompanhar de perto os próximos capítulos.
Motor híbrido já é uma realidade
A Ford já mostrou o carro com motor movido a gasolina ou a álcool que permite o funcionamento com qualquer um dos combustíveis alternadamente. A solução fará ressurgir o carro a álcool que possui importantes subsídios e vantagens fiscais. A maior contribuição é que o consumidor não fica sujeito ao humor que afeta a produção de álcool e suas oscilações políticas.
Outro fator relevante é que ocomprador analisa o negócio pelo valor da prestação, ou seja, o que “cabe realmente no seu bolso”. Dentro desta perspectiva, o prazo passa a ser determinante para se encontrar o valor desejado da prestação.
O fato é confirmado pelo desempenho do consórcio, que registrou aumento de 5% na venda de cotas em abril ede 7% nas suas entregas de veículos, totalizando uma entrega nesses quatro
primeiros meses de 25,8 mil unidades. Os números demonstram a força das linhas de financiamento e da adequação do produto à possibilidade de pagamento do consumidor.
Tendo presente o desempenho aqui descrito, fica evidente o potencial do mercado de automóveis, em termos de crescimento de suas vendas, no momento que o Brasil conseguir reduzir sua taxa real de juros, hoje uma das maiores do mundo.
Peugeot-Citroën forma mais parcerias
A forte tendência das fusões e incorporações entre as montadoras está presente também em parcerias. Independentemente de participação acionária, a PeugeotCitroënfez um acordo com a Toyota Motor Co. para a produção de um carro pequeno em Kolin, na República Checa. Dentro da mesma linha, a própria PeugeotCitroënacaba de desenvolver uma parceria para montagem de transmissão com a Renault.
Novo fabricante de carros no Brasil
Mais uma marca entra no mercado brasileiro para produzir. A Aro, montadora de veículos utilitários com sede na Romênia, fabricará jipes em Manaus através de sua representação Cross Lander do Brasil. O modelo CL-244
vem com motor HS 2.8 turbo diesel intercooler de 132 cavalos, é um 4X4 para cinco pessoas, com quatro portas a um preço em torno dos R$ 50 mil. A companhia é uma sociedade entre brasileiros e norte- americanos.
A importância da aprovação da CPMF
A aprovação da CPMF passou a ser vital também para o mercado automobilístico, pois a iniciativa do governo de aumentar o IOF, como compensação pela per-
ca Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 18,5% ao ano (veja reportagem na página 7)
Paraainflação, aprevisão doIpeaé de queo Índice de Preçosao Consumidor Amplo(IPCA)chegaráno fim deste ano em 5,2% – ou seja, abaixodos 7,7%registrados em 2001 e dentroda meta firmada com oFundo Monetário Internacional (FMI), que é de 3,5%, mas admite variação de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.
Para2003,o Ipeaestámais otimista eprojeta um IPCA de 3,8%, e a Selic para 14,5%, com juros reais de 10,4%.
D e se m p re g o –Ainda de acordo com o estudo do Ipea,
Petrobrás
o índice de desemprego tende apioraraolongode todoo anode 2002,mas deveregistrar recuperação em 2003. Na avaliaçãodo instituto,ataxa de desempregodo Instituto Brasileirade Geografia eEstatística(IBGE)oscilou em tornode 6,5%noprimeiro trimestredeste ano,devendo subirpara 6,6%notrimestre de abrila junho,mas caindo ligeiramente para 6,5% no terceirotrimestre, epara 6,4% no quarto. No finaldo anopassado, a taxa dedesemprego apurada pelo IBGEficou em 6,2% (desempregados em relação à população ativa) e o Ipea está prevendo que em 2003 a taxa média recue para 5,9%. (AE)
puxa expansão da indústria do Rio
Asvendas reaisdaindústria do Rio de Janeiro cresceram 18,9% em abril, frente ao mesmo período de 2001, segundo aFederação dasIndústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Aaltafoi impulsionada, principalmente, pelo aumento de 65,3% dos negócios no setor de minerais nãometálicos, refletindoa maior
Juro
produção depetróleopela Petrobrás. Noano,o avançodasvendasficou em 3%, frente ao mesmo período de 2001. Nacomparaçãomensal, o desempenho foi negativo. As vendas reais diminuíram 1,1%em abril em relação a março, pelocritério dessazonalizado.Semoajuste,a retração foi de 0,2%. (AE)
zero é um vício que vende e ilude
O juro zero, que foi o principal responsável pela recuperação do mercado de veículos nos Estados Unidos após o atentado de 11 de setembro, tem a pretensão de ser também no Brasil um instrumento importante de vendas.
Olhando pelo ponto de vista da força de marketing que o apelo de juro zero gera em uma economia e em um país onde a taxa de juro é escorchante, realmente ele pode ser considerado sedutor. Porém, ele não é integralmente verdadeiro e puro.
Trata-se do resultado de uma inteligente manobra de engenharia financeira, sustentada pelas partes envolvidas: montadora, concessionários e consumidor, cada
um pagando por uma uma parcela desta criatividade. Todavia, oponto que deve merecer destaque é que o juro zero funciona como droga que é fácil de implantar, colhe um resultado imediato e é difícil de sair, pois o retorno às condições reais de juros coloca o consumidor em postura de espera e expectativa.
Olhando do lado do concessionário, é uma perda enorme de receita que ele troca por um volume sem margem, ou seja, para ele o plano é só perda. A conclusão é que o plano sem juros no Brasil não é em nada parecido com as condições do plano americano. A única coisa em comum é o efeito de aumento nas vendas que ele gera.
Governo italiano está preocupado com a Fiat
O governo italiano afirma, através de seu primeiroministro Silvio Berlusconi, a disposição de ajudar a Fiat. É um precedente delicado, mesmo tendo presente a importância da montadora italiana no contexto interno, de empregos, e mundial, de imagem da marca.
da de arrecadação, trará enormes perdas para as vendas de veículos novos e usados, uma vez que este último encarece demasiadamente o financiamento.
A chave é como manter as regras da livre concorrência sem traumas. Talvez a saída
seja criar novamente incentivos para troca da frota antiga de modo a estimular a venda de veículos novos. Causou impacto a notícia de que a Fiat vinha mantendo níveis de penetração de mercado totalmente falsos, embasados em registros de vendas não efetivadas, ocasionando uma ilusória participação, com efeito devastador nos estoques e na distribuição.
Valdner Papa
Valdner Papa Consultor do setor
Temperatura volta a subir no sábado
Meteorologistas prevêem a chegada de uma nova onda de calor e um inverno menos rigoroso do que nos últimos anos Otempo frioque chegoua SãoPaulo nãoterá longaduração. E quem esperava dias e noites muito frias, ficará decepcionado, poiso inverno deste ano não será tão rigoroso quanto os dosúltimos anos. A razão é que até agora, de acordocomespecialistas em meteorologia, asfrentes frias que circulam pelo País são fracas. Esseclima de outono,por exemplo,quechegou àCapitalpaulista,terá fim já no sábado.
Conforme informações de Franciscode Assis,chefe da meteorologiado Instituto Nacionalde Meteorologia (Inmet), órgão ligadoao Mi-
nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a circulação de ventos vindos doOceano Pacíficoestáimpedindoachegadadas massas de ar frio para a região Sudeste. "A situação, por enquanto, não será diferente. O tempo volta a esquentar no final de semana e a temperatura deverá se manterelevadapor maisou menosseisdias, quando deve chegar uma nova frente fria".
A previsão da meteorologia para hoje é de um dia nublado com possibilidade de chuviscos
Segundo ele, o inverno em São Paulonão deveráser tão
rigoroso como o registrado emoutrosanos.A temperatura média daestação deverá variar entre9 e 12graus. Em 2000, porexemplo, atemperatura mais baixa foi de 4,3 graus, no dia 19de julho. No ano passado, os termômetros marcaram5,6 graus, em 29 de julho. Marcelo Feluchi, doutor em previsão do tempo do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do InstitutoNacional de PesquisasEspaciais (CPTEC), disse queo clima frio,
Trem que levava soja para Santos descarrila e maquinista morre
Um tremda Ferronorte, com duaslocomotivas e55 v agões, procedentedoAlto Taquari,em Mato Grosso, quetransportava 4miltoneladas desoja parao Portode Santos, descarrilounamadrugadade ontem,entre as estações Paratinga e Perequê, na região de São Vicente, litoral sulde SãoPaulo. Noacidente, morreu o maquinista Ourismar José Vieira Gonçalves, de 49 anos, que residia em Cubatão.
O outro ocupante do trem, o agente detransportesLuciano Cardoso, de 26 anos, nãohaviasido encontrado até o final da tarde de ontem. Existe a possibilidade de uma terceira vítima fatal, que estaria viajando de carona na composição. Além de 12homensdo Corpode Bombeiros, 20 agentes da Ferroban ajudaram notrabalhoderesgate durante todoo dia.O localé de difícil acesso, por causa da mata e das ribanceiras.
De acordo com a Ferroban, responsável pela malha ferroviária que corta aquele trechodaSerrado Mar,sóaperícia terá condições de apurar as causas do acidente, ocorrido por volta das 4h20. A caixa preta da locomotiva, modelo Dash9, deprocedêncianor-
em São Vicente
queenfimchegou àSãoPaulo, énormal paraa épocado outono. Ele afirma que essa é aprimeirafrentefriado período que pode serconsiderada importante. Feluchiacredita que, de agoraem diante,a temperatura não será mais tão elevada quanto foi nas últimas semanas deabril e maio."Não temos como afirmar com certeza, mas essa primeira frente friado outono pode ser um indício de como será o inverno", disse o especialista. Previsão – Hoje, nolitoral e leste de São Paulo, no Rio de Janeiroeno EspíritoSantoo céu deverá ficar nublado com
chuviscos. Nas demais áreas deSão Pauloe noTriângulo Mineiro, a previsão é de que o sol predomine.AregiãoSudeste terá ventos com fraca intensidade. As temperaturas devem ser amenas, variando de 7 graus naSerra da Man-
tiqueira a 28 graus no oeste de Minas Gerais. Amanhã, na faixa leste de SãoPaulo,em grandeparte doRio de Janeiro e também do Espírito Santo, o céu deverá variarentreparcialmente nublado e nublado com chuviscos. As temperaturasmáximas,noentanto, estarão em ligeira elevação. Parasábado, atendênciaé dequeem SãoPaulo,noRio de Janeiro, no centro-sul e leste de Minas Gerais, predomine o sol. A temperatura também continuará em ligeira elevação.
Sem acordos, ônibus e metrô ainda correm risco de greve
rem cortar benefícios,como adicionais noturno, de férias e de hora extra, para continuarcom a folha de pagamento igual", disse. Os metroviários,com data-base em 1ºde maio, queremreposiçãosalarial de 9,13%, aumento real de 3,5%,reajuste de25,17%do vale-refeição, redução da jornada de 40 para 36 horas e adicional de risco de vida para os seguranças.
sação pode ocorrer na próxima semana.
Segundo o secretário-geral da Força Sindical, JoãoCarlos Gonçalves, o Juruna, a juíza aceitou também a proposta do Transurbde pagar parcialmenteos custos do convênio médico aos motoristas e cobradores. Na noite de terça-feira, o sindicato patronal concordou em pagar R$ 50,00 de convênio médico aos trabalhadores.
te-americana, comdois anos de uso, foi localizada à tarde. Carga – Os prejuízos com o acidente ainda nãoforam estimados,mas segundoaFerroban,toda a cargade soja que seguiriapara oCorredor de Exportaçãodo portofoi inutilizada, já que 51 dos 55 vagões foram lançados fora dos trilhos.
A linha de trem da Ferroban que dá acesso ao Porto de Santos, umdos principais corredoresdetransporte da soja para exportação, deve ficar interditada até o início da próxima semana. (AE)
Secretário admite "erro formal" em transferência de verbas
O secretário municipal das Finanças, JoãoSayad, admitiu ontem que houve um "erro formal" natransferência de verbas dos programas sociaise daSecretaria Municipal da Saúde para gastos em publicidade.O desvio contrariou a lei do orçamento e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ambas aprovadas pela Câmara Municipal.
O secretárioatendeu convite dosvereadores daComissão deFinanças e Orçamento, que pediram explicaçõessobre atransferênciade recursos. Até as 19h de ontem, o secretário João Saya ainda prestava esclarecimentos na Câmara. Segundo denúncias,a Secretaria de Comunicação Social autorizou o empenho
(reserva de verbas) de R$ 20 milhões paraoconsórcio de agênciasdepublicidade responsáveis pelas campanhas publicitárias da Prefeitura. Desse total, R$ 2,7 milhões vieram deprogramas sociais e da Secretaria Saúde, de ondesaíramtambém outras transferência para campanhas, como as de combate à dengue. (AE)
Sem acordo.Assim terminaramontem asnegociações que envolveram Tribunal Regional do Trabalho (TRT), patrões, motoristas, cobradores e metroviários. O Transurb (sindicatodas empresas de ônibus) não acatou oacordo propostopeloTRT para o reajustes dos trabalhadores do setor. E os funcionáriosdo Metrô, por suavez, não aceitarampropostada direção da companhia.Assim, aameaçadegrevenos transportes permanece. Hoje, representantes do Sindicato dos Metroviários devem se reunir com o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos,Jurandir Fernandes. Oencontroserá mais uma tentativa de acordo entre o Metrô e a categoria, o que evitaria a greveprogramada para terça-feira, dia 28. Nova assembléiados metroviários acontece hoje à noite. De acordo com Alex Adriano Alcazar Fernandes, diretor executivo do Sindicato dos Metroviários, o Metrô aindamantéma contraproposta de reajuste salarial de 6,43%. "Em troca eles que-
Motoristas – A juíza Maria Aparecida Pelegrina, do TRT, propôs ontem que o Transurb conceda reajuste salarial de8% aosmotoristas e cobradores, que têm databaseem1ºdemaio. Apropostadajuíza veiologoapós uma frustrada audiência de conciliação entre as partes. O Transurb, que havia proposto aumentodeapenas 2%, não aceitou a indicação da juíza. A decisão final, portanto,será tomadanum julgamento marcado para amanhã,às 15h,noTRT. Até lá, dirigentesda Força Sindical garantemque não haverá greve. Dependendo do resultado do julgamento, a parali-
Servidores municipais protestam na Paulista
Mais de600 servidorespúblicosmunicipais realizaram, ontem pela manhã, uma manifestação na Praça OswaldoCruz,em frenteà Secretariade GestãoPública, e na avenida Paulista, no sentido Consolação/Paraíso, na zona Sul da cidade.
Segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET),a pista da Paulista foi interditadae o trânsito ficoucongestionado na região.
Representantes de mais de trinta sindicatos de funcio-
nários públicos, incluindo os professoresmunicipais, se reuniram parareivindicar reajuste de 8,16%. Eles também protestaram contra a propostada Prefeitura,que ofereceu reajuste de2% durante reunião realizada na última na terça-feira.
A Prefeitura propôs também pagamentode umabono de R$ 250 aos 168 mil funcionários.
A próxima rodada de negociação entre entidades sindicais e Prefeitura está marcada para segunda-feira. (SM)
Pelas contas do sindicalista, seoreajustede8%eo custeio departe doconvênio médicoforem mantidos,os motoristas, que recebem atualmente R$ 948,00, terão umaumentode 13,5%.Jáos cobradores, que recebem R$ 546,00, receberão aumento de 16%.
Conquista – Opresidente do Sindicato dos Motoristas, Edivaldo Santiago da Silva, disse queo índiceé aceitável. Jáopresidente daForçaSindical,Paulo PereiradaSilva, o Paulinho, disse que a proposta do TRT,caso seja concretizada, representará o melhor acordo feito até agora no Plano Real. (KF/SM)
Hoje Segurança – O coordenador-geral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa do Fórum Metropolitano de Segurança Pública. Às 9h, na sede daFederação doComércio, av. Paulista, 119. Imposto– Ocoordenador-geral executivo das distritais, Gaetano BrancatiLuigi,iráà palestra Movimento pela Implantação do Imposto Único Fede ral , com odeputado Marcos Cintra. Às 19h30, na Distrital Pinheiros, rua Simão Álvares, 517.
Kelly Ferreira
Acidente ocorreu na madrugada, numa área de difícil acesso
Disputa do aço pode prejudicar OMC
Para a Organização, as discussões sobre as salvaguardas dos EUA afetam aplicação das resoluções comerciais de Doha
Uma crescente disputa comercial iniciada pelas sobretaxas impostaspelos Estados Unidos ao aço poderá afetar a rodada de negociações comerciaisdeDoha.A avaliação é do diretor-executivo do conselho geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Sérgio Marchi.
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A reunião de Doha, que aprovou aentrada daChina na OMC,teve comoobjetivo iniciar uma nova rodada de negociações mundiais sobre o comércio em muitos assuntos que não foram solucionados na Rodada Uruguai. Marchidisse queosmembrosdaOrganização estão
atualmente na transição da elaboração do processo para a nova rodadaparao início oficialdas negociações. Ele afirmouainda queaentrada da China na OMC foi uma vitória paraas forçasdo livre comércio global, acrescentandoque onovo membro exercerá umpapelde ponte
na organização entre ospaísesdesenvolvidos eospaíses em desenvolvimento. I mp a ct o – Marchi disse queo impactodas tarifasdo açodecididas pelosEUA ea provaçãoda"FarmBill", lei agrícola americanaaltamente protecionista, junto com o aumentodas tarifas
Recebeu cheque sem fundo e a cobrança enrolou
de pessoal treinado para escolta VIP. Investigações sigilosas e elaboração de pareceres de produtos a serem lançados no mercado.
sobre as importações de madeiracanadense, poderão minar os esforços de concluir arodada deDoha no prazo previsto detrês anos. "Nãoháuma delegaçãoem Genebra que nãoesteja olhando essas questões com preocupação e maior atenção, quepoderão interferir
no processo e nas negociações do comércio global. As tarifas de até30% impostas pelos EUA sobre as importaçõesde aço desde5 de março provocaram protestos e ameaças de tarifas retaliatórias por parte daChina, Japão, Coréia do Sul e União Européia. (AE)
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Maddi & Niza
Nova lei estadual
extinguirá devolução de ICMS pago a mais
Na próxima semana o gov ernador GeraldoAlckmin deveráencaminhar àAssembléia Legislativao projetode lei que revoga as normas que garantem às empresas ressarcimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pago a mais na sua cobrança adiantada. Atualmente, São Paulo, Paraná e Pernambucosão os únicos estados quetêm leis própriasgarantindo essadevolução. Oprojeto de leifoi elaborado pela consultoria tributária da Secretaria da Fazenda de São Paulo e já foi encaminhado ao governador.
Ressarcimento – Segundo o diretoradjunto daconsultoria tributária, Cirineu do Nascimento Rodrigues, de SãoPaulo,a leiquegarantea restituição do tributopago a mais no sistema de substituiçãotributáriavigora desde 1995. Mensalmente, a Fazenda estadual desembolsa cerca de R$21 milhões com esses ressarcimentos.
Nocomeço domês,oSupremo Tribunal Federal (STF) julgouimprocedente uma AçãoDireta deInconstitucionalidade ajuizada pela Confederação Nacional do Comércio, questionando uma cláusula que rege o recolhimentodo ICMSem Ala-
goas.Deacordo comadecisão, não há interesse jurídico em verificarposteriormente otributo pagoa maior oua menor porque a finalidade da substituição tributária, por meio da presunção de valores, é facilitar sistema de arrecadaçãoe fiscalizaçãodo ICMS. Seria uma dificuldade enorme calcular o valor real de cadaoperação realizada por todos os contribuintes. Farmácia – Por exemplo, um fabricante calcula que um remédio produzido por ele será vendido ao consumidor final por R$ 20 e recolhe o ICMS sobre essevalor. Maso dono de uma farmácia resolve fazer uma promoção e vender o produto por R$18. Nessa situação, o fabricante pagou ICMSsobre R$2que nãoforam cobrados do consumidor. Esse dinheiro, pago a mais, podia ser recuperado em São Paulo, Pernambuco e Paranáaté saira decisão do STF sobre a questão. Com essa decisão, asleis que autorizavam a devolução da diferençadosimpostos pagosa maisnos trêsestados se tornaminconstitucionais, segundo CirineuRodrigues.
"Essa devoluçãopassou aser considerada benefício fiscal. A revogação da restituição é uma obrigação. Ogoverno não pode abrirmão dessa receita", diz. Para ele, os setores quemais sebeneficiavamda legislação estadual eram os de combustíveis, veículose medicamentos.
Desastres – A partir da aprovação danovaleisó terão direito a restituição os fabricantesde produtosque não chegarem aser vendidos ao consumidor final por razões como incêndio no local de armazenagem ou roubo dasmercadorias.
Com a medida, o governo aumentará a arrecadação mensal em cerca de R$21 milhões
R o d r ig u e s acredita que a votação na Assembléiaserá rápida. "Os deputados estaduais estãosensíveis eenvolvidos com esseassunto.Recentemente estiveraminvestigando a sonegação de impostos no setor de combustíveis", diz.
O ICMS é a principal fonte definanciamento doestado. Aaprovação danovaleigarantirá que o próximo governadorassuma, em 2.003, com o caixa mais folgado.
Catarina Anderáos
Bens do ex-senador Luiz
Estevão, do grupo OK, são arrestados outra vez
A Justiça doDistrito Federaldecretou o arrestodos bens doGrupo OK, de propriedade do senador cassado Luiz Estevão de Oliveira Neto, acusado de desviar R$ 251 milhões,destinados àsobras do Tribunal Regional do Trabalho deSão Paulo.O próximo passo da Advocacia Geral da União é pedir à Justiça Federal aconversãodoarresto dosbens em penhora, para que possa ocorrer a venda dos imóveis para ressarcimento dos cofrespúblicos. LuizEstevão não vai recorrer da decisão.Seusbens já estavam indisponíveis por outra medida judicial.
Ao determinar o arresto dos bens, o juiz Ricardo Gonçalves da Rocha Castro considerou ser "inquestionável que aempresa (Grupo OKConstruções e Incorporações S/A) e seu acionista controlador, Luiz Estevão, valem-se demeios fraudulentos com intuito de lesar os seus credores ou frustrar a execução".
A AGU ingressou com a ação porque venceuoprazo da decisãoadministrativa do Tribunal de Contas da União,que tornavaindisponíveis osbens deLuiz Estevão. Os advogadosquerem, agora, obter autorização para execução dos bens que serão usados comogarantia paraa devolução dos mais de R$ 251 milhões,referentes aos recursos desviados das obras do
TRT-SP. O próprio ex-senadorfoidesignadopelo juiz comodepositário dos bens. Isso significa que, caso ele venda algumimóvel semordem daJustiça,poderá responder aprocesso eaté mesmo ser preso. Constrangido – Luiz Estevão afirmou ter ficado "constrangido" com a decisão porque a ação da Procuradoria Regionalda Uniãoda 1ªRegião, órgão vinculado à AGU, teria se baseado em duas premissas falsas. Aprimeira, dizer que por ter terminado o prazode indisponibilidade de bens do TCU ele poderia vender seus imóveis "ao seu bel prazer"."Isso émentira", desabafou,ao informar que há outra ação, na 12ª Vara Federal,que determinou que seus bens são indisponíveis. A segunda premissa falsa, continuou Estevão, é a de que existiam evidências de que ele estariafalsificando documentos para obterliberação de imóveis. "Já foi comprovado que nunca falsifiquei documento algumparaliberação de imóveis e que a contadora da empresa que me acusou foi transformada em ré", declarou o ex-senador, ao lembrar que "o que está sendo arrestado jáestá indisponível". Por esse motivo, justificou, não pretende entrar com nenhum recurso naJustiça contra adecisãodo juizna ação da AGU. (AE)
CPMF enfrenta mais dificuldades no Congresso
O presidente da Câmara, Aécio Neves, disse ontem que será difícil derrubar,noplenário do Senado, a noventena exigida para entrada em vigor da prorrogação da CPMF. O período de noventa dias entre a promulgaçãoe o inícioda cobrança do tributo está previsto na Constituição. O fim da noventenajá é alvo de duas propostas de emenda à Constituiçãona Câmara. Uma delas, de autoria do deputado Luciano Castro(PFL-RR), teve aadmissibilidade acatada pela Comissão deConstituição e Justiça e deRedação. O texto determina que contribuições sociais destinadas à Seguridade Socialcomecem a ser cobradas imediatamente após sua aprovação. Supremo – Aécio Neves ressaltou que a receita gerada pela CPMFéfundamental para o equilíbrio das contas públicas, mas alertou para o fato de que o fim da noventena poderá ser questionado no Supremo TribunalFederal. "Não podemos, por mais que sejustifique, criarprecedentes perigosos emrelação a alterações na Constituição." A emenda constitucional que prorroga a CPMF já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiçado Senado.Deacordo comocronograma aprovado pelos senadores, o primeiro turno da CPMF deverá servotado no dia4 dejunho,e osegundo, no dia 12. (CD)
Degrau ganha impulso na Capital
Primeira reunião do programa na cidade aconteceu na Penha, na zona Leste, e reuniu mais de uma centena de pessoas
O Programa Convivência e A prendizado no Trabalho, primeiro empreendimento social do Programa Degrau, começouadeslanchar na noite de quarta-feira, com a primeira reuniãoda Capital, que lotou o Teatro Martins Penna, na Penha. Mais de umadezena deentidades de bairro, assistenciaise filantrópicas marcaram presença, assim comoasSedesDistritais da Penha, Mooca, Tatuapé e São Miguel.
Guilherme Afif Domingos, membro doConselho Superior da Associação Comercial e presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), lembrou o avanço do Programa, depois das quatro reuniões anteriores no Interior: Mogi das Cruzes, Mogi-Guaçu, Campinas e Sorocaba. "O comparecimentomaciço mostrouointeresse nesse empreendimento social", disse.
O Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho está buscando mobilizar 12 mil
agenda
empreendedores para atuar em seusmunicípios, paraincluirno mercado de trabalho120 mil jovens entre 14 e 18anos, até o final deste ano. GuilhermeAfif lembrou que aestratégia ébem simples:colocarem prática a lei 10.097/2000, que altera a CLT epermite a contratação de aprendizes nessa faixa etária.
Afifmostrou a todos os participantes a ameaça que representao quartosetor (o crime organizado), que tem avançadoocupando espaço doprimeiro setor(governo), segundo setor (iniciativa privada) e também no terceiro setor(entidades filantrópicas). Eleenfatizou queé preciso pôrrapidamenteem prática o lema principal do Programa, que é "tirar o adolescenteda escolado crime, para a escola do trabalho." Isso só serápossível, acrescentou Guilherme Afif,com a ampliação do arco de alianças entre o segundo e o terceiro setor, paraações sociais conjuntas. Nareunião desta
quarta feira, na Penha, foi intensificado o trabalho para escolher os coordenadores do Programa, em cada região da Capital ou Municípios do Interior do estado.
Rogério Amato, presidente da RedeBrasileira deEntidades Assistenciais e Filantrópicas (Rebraf), relembrou a trajetória de criação do Programa Degraue suaprimeira açãoconcreta,o Programa Convivência eAprendizado no Trabalho,desde os tempos do Programa Pé na Estrada, para unir as entidades do terceiro setor.
Amato também mostrou aos presentes a enorme participação de empreendedores do segundo no terceiro setor, que reúne hoje220 mil entidadesfilantrópicas no País, com12 milhões de voluntários e que gera dois milhões de empregos diretos, com carteira assinada. Tanto Guilherme Afif como Rogério Amatoressaltaram oapoio dado ao programa desde sua criação porAlencarBurti, presidenteda Federação das
AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial. Valdir Madázio, coordenador das SedesDistritais da Associação Comercial, representandoAlencar Burti, reafirmou o apoioda entidade para o avanço e sucesso do Programa. Lembrou que desde oinício,opresidente
Alencar Burtidestacou aimportânciada capilaridadeda Associação Comercial de São Paulo eFacesp, com suas 383 Associações Comerciais do Interior, parao sucesso do Programa.
Estavam presentes na reunião destaquarta, naPenha, ossuperintendentesdas SedesDistritais daPenha,Mo-
oca, Tatuapé eSão Miguel Paulista, além de Fausto Pardini, diretor do Liceu de Arte eOfício,também Abdo AntônioHadade e RenatoTicoulat Filho,respectivamente, vice-presidente edo Conselho Superior da Associação Comercial de São Paulo Sergio Leopoldo Rodrigues
Conexão traz campanha de incentivo
O programa C on e xã o
Cidadania – Reunião dos organizadoresda Feirada Cidadania. Às 9h30, na sede daentidade, ruaBoaVista, 51/9º andar.
Hoje Plano Diretor – O conselheiro daAssociação Antonio Carlos Pela participa da reunião das entidades signatárias ao Plano Diretor. Às7h30, nasede doSecovi, rua Dr.Bacelar, 1.043,Vila Mariana.
REUNIÃO PLENÁRIA
INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo
Análise da Conjuntura Econômica e Política
E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO
27 de maio - 17 horas LOCAL LOCAL LOCAL
ACSP - Rua Boa Vista, 51 9 o andar - Plenária
A CS P de amanhã traz uma entrevistacom ogerente de Marketing da Associação, Alexandre Alonso, que irá falar sobre a campanha de incentivosque aSuperintendência de Serviçosestá realizando entre seus colaboradores.A campanhavisa estimular ainda mais a produtividade e a conquista de resultados, frutosda dedicação ao trabalhoe da identificação com os objetivos e metas da empresa.
A motivação é a palavra chave da campanha, que reúne todos os colaboradores da Superintendência, formando as superequipes.
Duranteo programa também serámostrado osresul-
Interligação de trem e metrô fica pronta em junho
Está previsto para o mês de junhoo encontrodostúneis que permitirão a comunicação subterrânea das linhas da CompanhiaPaulista eTrens Metropolitanos (CPTM) com a estaçãoLuz do Metrô. As obras fazem parte do Projeto Integração Centro, que permitirá a ligação direta, por trens,entreosterminais do Brás, Luz e Barra Funda. Só na Estação da Luz, já foram usadoscercade5 mil metroscúbicosde concreto. A CPTM calcula que serão gastos,sónaquelelocal, 21 mil metros cúbicos. (KF)
D ivulgação
tados dapesquisa desatisfaçãodos associados,realizada pelo Instituto Quantum Projetos e Pesquisas.
A pesquisa mostrouque a maioria absoluta dos associados considera a Associação
Comercial uma instituição sólida, confiável, atuante, que presta bom atendimento e que está preocupada com seus usuários.
Os serviços da entidade mais utilizadossão oServiço
Secretaria usa parcerias para recuperar parques
ASecretaria Municipaldo Meio Ambienteuniu osProjetos Pomar e Adote um Parque para tentar recuperar os 31 parques municipais e criar novos espaços. O primeiro passoéa parceriacomaempresa MetaAmbientalConsultoriaeProjetos Ambientais,paraa implantaçãodo parque Pinheirinho d’Água, no Jaraguá, zona Oeste . A empresa ficará responsável pelofornecimento dos projetos de recuperaçãodas áreas degradadas,de paisagismo, interação de educação ambientale deenriqueci-
mento da mata já existente. O Pinheirinho d’Água será implantado numaáreade aproximadamente 250 mil metros quadrados, com córregos,nascentes evárzea.O parque deveráterdetrilhas para educação ambiental, além de bancos, parquinho e mesas de jogos. Asecretaria aindabusca novos parceiros para recuperar os parquesda cidade. Os interessadospodem entrar em contato com a Assessioria de Cooperação Externa, telefone 288-8522,ramais348 ou 339. (KF)
Central deProteção ao Crédito(SCPC), com 96% de aprovação, e o UseCheque, com92%. Opresidente da Associação Comercial , Alencar Burti comentará os resultados da pesquisa. O programa também mostrará as homenagens recebidas pelos colaboradores que ajudaram na primeira Feira daSaúde,emabril, eacontinuaçãodareuniãode Mogi dasCruzes, do Programa Convivência eAprendizado no Trabalho (Programa Degrau).
O ConexãoACSP vai ao ar amanhã, na TV Comunitária de São Paulo, canal 14 da NET e TVA, às 11h. O programa será reprisado na quinta-feira, às 22h30. (KF)
Linha férrea na Serra do Mar continua fechada
Continuou interditado ontem, o trecho da malha ferroviária concedidoàFerroban, na Serra do Mar, entre as Estações Paratinga e e Perequê, emSão Vicente.Os bombeiros ainda procuravam oagentedetransportes Luciano Cardoso, de 26 anos, que está desaparecido desde o descarrilamento, na quartafeira, de duaslocomotivas e 51 vagões da Ferronorte. Enquanto Cardoso não for encontrado, o local não pode ser liberado pela perícia. A estimativa é que o acesso fique interditado por dois dias.
Associação Comercial de São Paulo
Empresários, representantes de vários setores da comunidade e de distritais foram ao teatro conhecer o projeto
Alexandre Alonso, gerente de Marketing da Associação, e Arnédio de Oliveira
A tragédia de Israel
Mais umasuicidacom bombas matou-se ematou duaspessoasferindo umas quarenta, numa cidade de Israel. É a luta entre os israelitase ospalestinos, que, ao parecer, não vaiacabar, ao menos tão cedo quanto se deseja, no interesse da paz no Oriente Médio. Estão empenhadosnaluta osisraelitase os palestinos, cadaqual com suas razões.Evidentemente, os palestinos têm o direito de reclamarum Estado,onde possam ser livrese ter independência internacional. Desde a fundação do Estado de Israel, com a vitória do sionismode TeodoroHerzl, temosdefendido a tesede queé precisoconcederaos palestinos um pedaço de terra,na qual eles possamter bandeira, hino e diplomacia, além decomércio organizado com outrasnações,dos produtos que produzirem. Isto vem, portanto, desde 1948, quandoOswaldo Aranha, presidindo a ONU, proclamou o Estado de Israel. Fazmaisde 50anos, e tudo continua na mesma, ou pior, muito pior.
Não atribuo culpa a nenhum doslados,mas reconheço que os palestinos es-
tãonodireito dereclamar uma faixa de terra, para nela estabelecerem seu Estado e proclamarem sua independência, com oreconhecimento das demais nações. Os israelitas estão recalcitrantes, pois não querem dividir o já diminuto Estado de Israel, hoje espalhado, com colônias portodoo território.É um problema dos mais complicados do mundodehoje, provavelmente o mais complicado, o de solução mais difícil. Enquanto não é encontrada umasolução,seguemos combatessua trajetóriasinistra,com mortosde ambos os lados, agoraseveramente agravados com os suicídios islâmicosde palestinos e palestinas dispostos a morrer pelo seu país, do qual seconsideram despojados. Sou, inalteravelmente, pela paz no Oriente Médio, pois o mundo precisa da colaboração dos dois lados, porém muito mais de Israel e de sua contribuição científica para o mundo. Daí, caber a pergunta: quando virá a paz?
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
O destino da Bovespa
Eduardo da Rocha Azevedo
Ofim da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, provocadopela ausênciade umapolítica nacional de fortalecimento do mercado de capitais, é um gravealerta. ORio,ninguém discute, sempre foi um dos berços da inteligência e de numerosos projetos nacionais. No setor acionário, esta posição de vanguarda era ainda mais nítida e forte, conforme é possível constatar na históriada Bolsa carioca e em antológicos fatos, como a criação do Instituto Brasileiro de Mercado deCapitais (Ibmec),centrode excelênciaem estudos, pesquisas e idéias, a performancede corretorasque criaram padrões de atuação, como aMarcelo LeiteBarbosa e, mais recentemente, os leilões de privatização. A imprensa tem publicado notícias eartigosmostrandoa gravidade da extinçãoda Bolsa deValoresdoRio. Alguns,fazendoreferênciaaos anos80, enaltecem a gestão,à época, da Bolsade ValoresdeSãoPaulo (Bovespa) e a fundação da Bolsa deMercadorias& Futuros (BM&F), referindo-se aum modelo eficiente de financiamento daprodução, paulatinamente abandonadopelo País. Hoje, investirem tecnologia, máquinas e equipamentos — fundamental à competitividade emumaeconomiaglobal— é umaarriscada aventura,iniciada na filados empréstimos no sistema financeiro e vivenciada no dia-a-diapornumerosos empresários,sobressaltados a cada movimentodomercado de câmbio e das taxas de juros. O abismo abertopela extinção daBolsa doRio estáse expandindo, atéporque o abalo sísmico que ooriginoucontinua firme e forte, a partir de seu epicentro no Planalto Central: a política econômica, meramente monetarista,nãotem
O regime de Cuba
Segundo o noticiário de domingo último, o bem intencionado batistaJimmy Carter não vê reforma ou mudança próximasnoregime cubano. Carter esteveemCuba,com permissão do governo americano,etentou odiálogocom as autoridades cubanas, para chegarem aum acordode liberdade, senão total,ao menos parcial, paraospresos políticos,que sãonumerosos nailha, sobretudo intelectuais, considerados perigosos ao regime.
Oregimecubano estásolidamente ancorado no mandonismo semcontrastedeFidel Castro. Emborahaja envelhecido e doente,o líder máximo, comoé conhecido, mantém o poder nas mãos e se delasescaparvaipara asde Raul Castro, seu irmão, pior do quer ele, segundo informações fidedignas. Não há por que supor que Castrovenha a ceder, aindaque seupovopasse maiores privações do quejá passa, que tenha fome e não haja oque comer, quenão tenha gasolina nemveículos. Nada muda em Cuba.
Castrojá deuprovas deque nãocede.Figura carismática, tão carismática que é bem recebido em todasas democracias,inclusive aqui, ondemereceu,sempre, homenagens que não contemplam outras autoridades, estasdemocráticas. Fidel, por que ceder, se está ele beminstaladonopoder, podendofalarquando quiser horas e horas parao seu sofridopovo.Que podemfazeros intelectuaisse nãotêmonde publicar o que escrevem?Cuba é uma dura realidade. Castro sabeque asAméricas se movimentam para criar a Alca,que mercadoscomuns estão funcionando nas três Américas,do NaftaaoMercosul,e não quer nada com eles, quandopoderia desfrutá-los,abrindo seu país à economia de mercado. Nada. E ainda recebe a visitade candidatosagovernos, comoo Lula,por exemplo,que lhe vão, por assim dizer, prestar vassalagem, comose elefosse um senhor feudal.Carterperdeu tempo e ilusão. Foi o que houve em Cuba.
João de Scantimburgo
Controles de gestão
Roberto Brizola
qualquer foco no financiamentodaprodução. No discurso eleitoral dos presidenciáveis, também não sevê qualquer propostade incentivoaomercado de capitais. Ou seja, o País parece ter rompido, definitivamente,com qualquerprojeto civilizado de financiamento da produção, o que jamais havia ocorrido deforma tãovisível e nociva, mesmo àépoca dainflaçãodedois dígitos.Diante dessa lacuna, não é preciso ter bola decristalparaperceber quefuturosemelhante ao da Bolsado Rioespreita,ameaçador, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
O mercado de ações tem sido o filho enjeitado da política econômica. Hoje, é verdade, mais do que enjeitá-lo, os gestores da economia nacional parecem sequer conhecê-lo. No passado, contudo, as dificuldades que o mercado deações enfrentava também eram grandes, mas havia disposição evontade política de mobilização em sua defesa por parte dos interessados em sua sobrevivência. Errar é humano. Repetir o erro e não aprendercom os equívocos deterceiros, maisdo que burrice, é desumano, em especialquandoestãoemjogo milhares de empregos, a saúde administrativo-financeira denumerosasempresas hojeendividadas para financiar seus investimentosprodutivos e o própriofuturo daNação,cada vez mais dependente da poupança externa e, portanto,expostaaos conhecidosriscosda globalização.É precisolivrara Bovespa da extinção, pois ela é o último reduto do financiamentoracionalda produção.Énecessário resgataromercado brasileiro deaçõesdo destino prenunciadocom oapagardas luzes do pregão carioca.
Eduardo da Rocha Azevedo é ex-presidente da Bovespa
S e a contabilidade de uma empresa for bem elaborada, tem-se a maioria dos controles de que se necessita para utilizá-la como um instrumento degestão. O problemaé que a maiordificuldadeparaum administrador usar a contabilidadepara tomadasdedecisões éo fato,na maioria dasvezes, elanão refletira realidade da empresa.
O administrador,diretor ou empresário que nunca estudou contabilidade(e também não tem obrigação nenhuma de fazê-lo porque já está pagando profissionais para isso), muitas vezes, sente-se atéum pouco constrangido quandorecebe uma pilha de relatórios. E daí, o que fazer com tudo isso?
A contabilidade ainda é o melhorcontrole com o qual uma empresa pode contar. Não sesabesua origem,poiscomeçou devagare evoluiu.Acredita-se que quando a humanidade começou a ter noção de posse e propriedades, começaram os registros. No início, eram registrosrudimentaresque não passavam de inventáriosde bens diversos,propriedades e registros de colheitas. É comum alguns empresários teremum certo "bloqueio"ou uma certa "aversão" pela contabilidade. Talvezeste tipode comportamento existaem função dafalsa idéia de queo contadoré ohomemque"mexe" com os impostos. Quando ele aparece naempresa ounasala do patrão, o empresário "treme" só empensar nas guiasdos impostos que ele está trazendo. Apesar de a contabilidade ter todasas informaçõesbásicase essenciais que um administrador precisa para a tomada de decisões, a suamaior deficiência é a característica dela ser es-
Voto distrital
tática.A contabilidaderegistra os fatos ocorridos e conhecidos em determinada data; ela não é dinâmica. O administrador possui em mãos sempre dados históricos.
Acontabilidade émuitorica em informações para os administradores.Por exemplo:com os sistemas informatizados "on-line", épossívelcontar com balanços diários.
O balançoé de extremaimportânciapara mostrara situação patrimonialda empresanaquele momento. Com ele, é possível criarrelatórios paraanálise de capital de giro, rotatividade dos ativos operacionais, estruturade capital,valor patrimonial daempresa, entreoutrasinformações de importância.
A demonstração de resultados é outro instrumento que a administração deveria usar diariamente. Isso permite ao administrador uma análise da posição de lucro ouprejuízo, alémde análises comparativas, tais como custo dos produtos vendidos em relação afaturamento, afim de saber como está se comportando a margem de lucro.
Para os contadores e profissionais ligados à área fica registrada a necessidade de promover mudanças na contabilidade eem seusprincípios, paraque possaassumira característica deseruma ciência mais dinâmica e menos estática.
Acredito,também,que o maior uso da contabilidade como instrumento de gestão por parte dosadministradores só trarábenefícios paraa empresa, em função da conseqüente reduçãode custosdoscontroles paralelos.
Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP
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Movimento de candidatos O eleitor geralmente não observa. O período que antecedeo mês das convenções partidárias, em ano eleitoral, é muito intenso. Neste exato momento os partidos estão definindo listas de candidatos. Neste ano teremos, além da eleiçãoparapresidenteda República, quemonopoliza o noticiário, também escolha dos futurosgovernadoresde estado,dois senadoresporestado e deputados federais e estaduais em todo o País. É uma multidão em movimento.
Foco míope
A mídia em geral focaliza apenaso cargodepresidente, dando ênfase muito menos aos deputados e senadores. Como se um presidente eleito fosse governar sozinho. Ou por medida provisória permanente. Por mais irônico que possa soar, a verdade é que Jânio Quadros e Collor de Mello sentiram na pele o que é governar sem base parlamentar. E todo mundosó fala nas candidaturas de Lula,Serra, Ciro, Garotinho...
Dois senadores Nesteano escolheremosa renovaçãode doisdos trêssenadores que representam cada unidade daFederação. Em São Paulo as pesquisas indicam liderançado atualsenador Romeu Tuma, vindo atrás o ex-governador e ex-senador Orestes Quércia e depois Aloisio Mercadante. Vai ser uma briga boa e por enquanto nem se fala nela.
Enquanto não houver a reforma política e não for implantado (ao menos) o voto distrital(mesmo quemisto), asreuniõespara escolhade candidatos eas atividades partidárias seguirão sendo assuntos tratadosde forma fechada.A população, na verdade, fica apartada do processo que define quem serão seus representantes. Por isso, nossa vida política e públicaéo queé.Ninguémrepresentanada anãosera si mesmo ou seu grupo. Com rara exceções.
Seleção
Eleita aseleçãodacoluna. Goleiro: CPMF, esse ninguém consegue enganar; capitão: impunidade; defesa: crime organizado, "direitoshumanos" e "de menor";no meio: pedofilista, corrupção e justiça lenta;no ataque:"faltou verba", incompetente e o sempre atuante "verbas publicitárias", esseúltimodo timedogoverno. E, ainda, jogando em qualquer posição: juros altos (bom cabeceador), compra de votos e manipulação (do timeda imprensa). Aescolhanãoé minha. É do leitor.
Opinião
Comunique-se com a coluna pelo e-mail psaab@uol.com.br. Ou pelosite doInstituto daCidadania: www.institutocidadania.org.br. A coluna vai completar 20anos depublicação ininterrupta no próximodia 22 de junho. Aqui o mais importante é a sua opinião, leitor.
Fax: 3244-3046E-mails: dcomercio@acsp.com.br -
Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Secretário gráfico: Ivan de Almeida Material noticioso
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Reale contrapõe cidadania ao crime
O ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, resume numa frase as idéias que apresentará hoje à Comissão de Segurança Pública da Câmara como parte de seus planos para o combateà violência: "A melhor políticacriminal é a política social". Esta é a filosofiada série de medidas que Realeconsidera necessáriaspara queapolítica desegurança incorpore o conceito deque uma sociedade é tão menos violenta, quanto mais cidadã ela se torna.
E, paraisso, aprimeira providência,na concepçãodo ministro,é aumentarapresença doEstadojunto àcoletividade. "A repressão sozinha não resolve. Ou eu insiro o Estadona vidadas pessoase restabeleçoa cidadania,ou não venceremos essa luta". Miguel Reale ressalva que não pretende abrir mão de políticas repressivas nem propor a paralisaçãode qualquerprojetojáem andamento.Mas vai apostar fortemente na prevenção ao crime incluindo o que chama de "viés social" nas ações governamentais antiviolência.
Reale marcou uma reunião com os secretários de Segurança e Justiça dos 27 estados para o próximo dia 28 e fará também um périplo aos governadores, a fim de conseguir aexecuçãoimediata do maiornúmero possível de ações.
Uma delas, por exemplo é a criação de Centros Integradosde Cidadania(CICs), quejáexistemem SãoPaulo, em todas as capitais. São locais onde se reúnem um juiz de direito,um promotor,um defensorpúblico, aspolícias civil e militar, assistente social e psicólogo para atender à população de periferia.
"Isso é a presença do Estado, que dá segurança, reduz a desorganização social, promove a cidadania e, em conseqüência,diminui acriminalidade",afirmaoministro, ressaltandoquenos quatrobairrosdeSão Pauloondejá funcionam esses centros foi possível verificar acentuada redução da violência.
"Quando sente a presença do poder público, o cidadão ganha confiança eao mesmo tempo torna-semais vigilante, menosconformado em relação àconvivência com ambientesdeteriorados".Miguel Realecontaquerecentemente, em visita a um CIC da Zona Leste paulistana ouviu a seguinte frase de uma senhora: "Nunca pensei na minha vida que fosse chegar perto de um juiz sem pisar mansinho e falar baixinho".
"Esse tipo de aproximação é o que pretendemos". O ministro sabeque enfrentaráresistências naspróprias instituições, notadamente no Judiciário. "Os juízes em geral nãoqueremir".Paravencer arelutância,oministroteve uma primeira conversa sobre o assunto com o presidente do Supremo Tribunal Federal, e, em sua rodada pelos estados, procurará os presidentes de tribunais de justiça.
Aogovernofederalcaberá afunção de coordenador, dado que tudo depende da boa vontade dos governos estaduais, poisé delesa responsabilidadeconstitucional com a segurança pública. Mas o ministro está quase certo de que não haverá grandes dificuldades. "As medidas são simples, baratas e de fácil execução".
Elepropõetambéma criaçãode"plantõessociais"nas delegacias. Seriam formados por estagiários dos cursos de assistênciasociale psicologiapara atenderocorrências quenãosão deordemcriminalàsquais ospoliciaisnão dão atenção devida.
Segundo Reale, 70%dos casos que chegamna polícia são de cunho social - brigas de família, por exemplo - , mas boa parte deles torna-se criminal pela falta de atendimento adequado. "Muitos viram crimes dois dias depois".
MiguelReale sugeriráaosgovernadoresa criaçãodas delegacias da mulher onde elas não existem e também o desenvolvimento de programas de assistência psicológica à vítima em princípio mulheres e crianças, alvos da violência familiar.
Outro programaassistencial seria dirigidoaos ex-presidiários."Hoje osujeito saida cadeia,recebe umapassagem de metrô, nenhumaorientação, depara-se com a rejeição social e volta para o ambiente do crime onde é bem aceito".Na opiniãodo ministro,custa muitomais barato ajudar na reinserção social do egresso do que sustentá-lo no presídio como reincidente.
A aplicação das penasalternativas é outro ponto que Reale pretende abordar, com a proposta de criação de varasque cuidariamexclusivamentedessescasos. Deacordo com o ministro,hoje o que se tem éa impunidade da pessoa que recebeesse tipo de pena. "Nolugar de prestar um serviço à comunidade, fazer um curso, ter seus fins de semanalimitados, oinfrator recebea penaem prisãoalbergue e, porfalta delas, a pena viraprisão domiciliar e, em seguida, torna-se coisa alguma".
Considerando que nenhuma das medidas propostas dependeda aprovaçãodo Congressoe, portanto,essa desculpa para a morosidade inexiste, a sociedade, penhorada, agradecerá se o plano não ficar no papel como tantos outrosproduzidos eanunciados comoasalvação dalavoura.
Incompetência pode trazer graves prejuízos, diz FHC
Em entrevista à nova AgênciaSebraede Notícias,opresidente Fernando Henrique Cardosoalertou queainabilidadeem conduzirpoliticamenteo País pode levaro Brasila sofrer umacrise como a que afeta a Argentina. "Se ospróximos governantes forem incompetentes, claro’’,respondeu opresidente quando perguntado sobre um eventual risco decolapso como no caso do país vizinho. "É o que aconteceu na Argentina. E nãoproblemas internacionais. É que houve incom-
petência de gerenciar esse problema’’, disse. "Então tem que tergente competente.Se não tiver, corre o risco, sim. Não tenha dúvida. Você desfaz uma situação detranquilidadeem muito pouco tempo. Se você nãotivercompetência– eu não quero divulgar quem tem e quem não tem – e se não tiver respeitabilidade pra fazer e coragem para tomar decisões difíceis, desanda", afirmou Fernando Henrique. Ex ag er o – Opresidente Fernando Henrique Cardoso
afirmou que houve "um pouco de exagero" na reação às recomendações feitas por algumas instituições financeiras para a redução da compra de títulos brasileirosno mercado. Segundo o presidente da República é importante entender que as agências internacionais de classificação derisco nãomexeramem suas classificações. "O queaconteceu éque alguns consultores de alguns bancos recomendaram não comprar muitos papéis brasileiros", afirmou.
Fernando Henriquefrisou que considera a opinião dos consultores exagerada,mas insistiu que isso não significa umaalteraçãona classificação de risco doBrasil. O presidente também avaliou que oatrasona votaçãodaproposta de emendaconstitucional que prorrogaa vigência da CPMF é um problema de "briga política". Segundo o presidente isso está atrapalhando o País. "Estão confundindo interesse nacional com interesse partidário", afirmou. (ASN)
Serra defende queda da taxa de juros
Osenador epré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, defendeu ontemaqueda dataxadejuros. Segundo ele, há espaço para essaredução, eque isso pode ser feito com "responsabilidade". Serra, comentou a pesquisadivulgada peloIbope sobre as intenções de voto. De acordo coma pesquisa o pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, continua emprimeirolugar,mas o pré-candidato tucano sofreu queda e está empatado com Anthony Garotinho (PSB). Serracomparou aspesquisas apresentadas neste momento a umpalpite paraa Copado Mundo:"Pesquisa nãoquer dizer muito, é uma coisa para
análise, para perguntas e respostas".
Serra citou o caso do candidatofrancês, LeonelJospin, que perdeu a eleição, mas aparecia nas pesquisa em primeiro lugar,quarenta dias antes do pleito. Serra afirmou que o desempenho dospré-candidatos vai depender muito dos horários apresentados na TV e das aparições empúblico. Para ele, a campanha vai decolar mesmoapartir dosmesesde agosto e setembro. Conquistas – O ex-ministro destacou que não teme ser associado aogoverno Fernando HenriqueCardoso. "Eu sou o candidato do governo e sou ocandidato da mudança", garantiu. Ele conside-
Ibope mostra empate entre Garotinho e Serra
Pesquisa Ibopeencomendada pelo Bank of America, feita entre osdias 17 e19 de maio com 2 mil entrevistados, mostra que as intenções de voto de Lula (PT) passaram de 35%para38%. OtucanoJosé Serra caiude 18%para 16%e está empatado com Anthony Garotinho (PSB). Ciro Gomes (PPS) recuou de 11% para 10% e Enéas Carneiro, que não havia sido incluído na pesquisa anterior, ficou com 2%.
A margem deerro da pesquisa, divulgada pelo jornal Valor Econômico , é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ospercentuaisdos que consideramFHC ruim ou péssimo e bom ou ótimo caíram. O primeiro item passou de 32% para 30% e o segundo de 26% para 23%.
Entre os que desaprovam Fernando Henrique, 48% pretendem votaremLulae apenas6%em Serra.Napesquisa anterior, o petista tinha 42% neste segmento e o tucano, 9%. Já entre os que apóiamo atual presidente, 30% pretendem votarem Serra e25% em Lula.Na outra sondagem, Serra aparecia com apenas27%, ante 28% de Lula.
JáAnthonyGarotinho foi beneficiado pelaveiculação recente de sua propaganda no rádio enaTV. Eleconsegue 14% tanto entre os que acham o presidente ruim como entre os queo consideramótimo e sobe para 17%na faixa que
avalia opresidente como regular, segmento que passou de 40% para 45%.
M ud an ça s – De acordo com a pesquisa, 40% querem um presidente quemude totalmente o rumoatual e 32% querem que se mude algo, sem uma transformação total. A continuidade é o desejo de 8% dos entrevistados.
Já a vinculação com Fernando Henrique nãosignifica necessariamentea condenação de Serra. O apoio do presidente a um candidato levaria 48% do eleitorado a rejeitá-lo, mas 38% afirma quepoderia votar em um candidato governista e 7%com certezao fariam. É umaboa notícia para o tucano,já queem pesquisasanteriores do Ibope a rejeição a um governista chegoua65% em junho do ano passado. (AE)
ra que"aspessoas" querem preservar as conquistas positivas dogovernoalcançadas nos últimos anos, mas querem também a correção de erros e que se faça "o que não foi feito". Parao tucano,o atual governo trabalhou bem em questõescomo ainflação–quena suaopinião estábaixa –, na atração de investimentos estrangeiros ao País, na credibilidadee noque definiucomo a "casa econômica arrumada"."OBrasilestá no rumo.Éo casoquenãoaconteceu na Argentina que saiu do rumo e deu no que deu, com desempregoinfinito, miséria até crescente num país que até era mais rico do que o nosso", comentou.
Serra também destacou fatores positivosnasáreas da Saúde, na qual foi ministro, e naEducação,cuja pastaédo ministroPaulo Renato.Para ele, no entanto, no setor de Habitação e de Saneamento foi feito muito pouco até agora, além da área de Segurança Pública,ondehouve poucas medidas. "Ação na Segurança foi pouca por parte do governo federal, ele poderia ter entradomais,vaientrar mais porque nós vamos criar o Ministério da Segurança", disse. Para ele, deve haver também, em médioprazo,juros menores paraqueaeconomia funcione. Segundo ele, isso é possível de se fazer "de maneira responsável". (AE)
Para Ciro, a aliança tucana é contraditória
O pré-candidato doPPS à sucessão presidencial, Ciro Gomes, disse ontem que o précandidatotucano, JoséSerra, está com dificuldades para escolhero vicepara acomposição da chapa, porque ele transformou o processo de escolha em umaaliança"extremamente contraditória". Segundo Ciro,nove diretórios do PMDB repudiama aliançado partidocomo PSDB.Naopinião de Ciro Gomes, a deputada Rita Camata(PMDB-ES), cotada paracompor a chapa com Serra,éuma mulherde extraordinário valor. Ciro Gomes participouontem deaudiênciapública nasubcomissão de Moradia e Desenvolvimento Urbano, no Senado, para discutir problemas urbanos como a habitação. Ministério – Ciro defendeu,
durante audiência naSubcomissão, a criaçãodo Ministério do Desenvolvimento Urbano. Elecondenou aformulação ea execução de programas de moradias centralizados, fadados,na sua opinião, ao fracasso. "Das moradias construídasem programas do governofederalem Fortaleza,60% estãovazias", revelou. Para Ciro Gomes, é preciso haver um "rearranjo institucional" para que seja retomadaacultura doplanejamento habitacional nas instâncias locaisdoPaís. Oprécandidato também defendeu a regularização fundiária,com atençãoprioritáriadirigida às ocupações emáreas derisco e de proteção ambiental; ea concessão de subsídios a cestas de material de construção e para reforma de moradias. (AE)
Americanos consideram novo atentado inevitável
A maioria dos norte-americanos acredita, pela primeiravez desde11 desetembro, que o governo não tem como evitar novos atentados,segundo uma pesquisa divulgada pela ABC News eo Washington Post. A pesquisa mostraaindauma queda na popularidadedo presidente George W. Bush, que ainda assimpermanece alta.A maioria dosentrevistados acha que as autoridades estão fazendo o quepodem contra o terrorismo.
Apesquisafoi feitaportelefone com 803 adultos. Entre eles, 52% acham que o governo não pode evitar novos atentados,opinião que não passava de 32% na noite de 11 de setembro,horas depois dosataques contraoPentágono eo edifícioWorld Trade Center.
A pesquisa foi feitano começo desta semana, quando o vice-presidenteDick Cheney admitiu que é "quase certo" que a rede Al Qaeda cometerá novos atentados con-
tra os Estados Unidos. Na semana passada, a Casa Branca revelou que Bush havia recebido alertas sobre um ataque em6de agosto,masosconsiderouvagosdemais para emitir um alerta público. Segundo a pesquisa, 56% do público reconhece que as ameaças eram muito vagas para serem frustradas. Mas só uma discretamaioria, de 54%, acredita que agora o governo façatudo o queestá ao seu alcance contra novos ataques. Em 10 de março, 66 por cento tinham essa opinião.
Umacomissão parainvestigar as eventuais falhas de segurança antes do dia 11 de setembrotemoapoio de56% dos entrevistados.
Bush tem uma taxa de aprovação de 76%,três pontos amais doque o auge de seupopular antecessor Ronald Reagan, mas bem abaixo dos astronômicos92%atingidos pelo atual presidente em9de outubro.Apesquisa tem margem de errode 3,5 pontos percentuais.
Omissão – O secretário de Justiça dos Estados Unidos, JohnAshcroft,e odiretordo FBI, Robert Mueller, foram informadoslogo apósosataques de 11 de setembro sobre umdocumento alertando que extremistas poderiam estar treinandoemescolasde
pilotagem nos EUA. Mas nenhum dos dois avisou o presidenteGeorgeW. Bush sobre o assunto, disse ontem o jornal New York Times Citando autoridades do governo, o Times disse que os dois não passaram a informação ao presidentesobre o informe doFBI dePhoenix em julho que alertava sobre a possibilidade de seguidores de Osamabin Ladentreinarem em escolas de pilotagem no país.
A revelação deve intensificar as críticas à atuação do FBI,incluindo suafalhaem ações anteriores aos ataques ao World Trade Center e ao Pentágono, disse o Times Ashcroft eMueller nãodivulgaram publicamente quando ficaram sabendo do documento de 10 de julho.
Mas autoridades (entrevistadas) disseram que dias depois dos ataques, autoridades do altoescalão daJustiça entenderama importância do documento como um sinal importante que foi potencialmente perdido", afirmou o jornal.
Na semana passada,a existência do documento veio à tona publicamente após membros doCongressoe pessoas ligadas àlei terem tido acesso a ele. (Reuters)
Cidade de Buenos Aires resiste a assinar pacto
A cidade de BuenosAires resiste a assinar o acordo para reduzirseu déficitfiscal –uma das exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI) para prestar ajuda econômica ao país – até que o governo federal pagueas dívidas que tem com a cidade, informouontem umafonte oficial.
Em fevereiro, o governo argentino assinou umpacto comtodasasprovíncias no qual os distritos assumiram o compromisso de reduzir este ano seus déficits fiscais em 60 por cento,para 2bilhõesde pesos (555milhõesdedólares).
O Fundo Monetário Internacional espera que os distritos especifiquem as medidas quetomarão parareduzir seus déficits antes de sentar para negociar umanova ajuda financeira para o país. Recuo – No entanto, dos 24 distritosdopaís apenasseis chegaram a um acordo com o governo federal, enquanto a capital argentina, que deveria ter assinadoo pactona segunda-feira,voltou atráspedindoque ogovernofederal primeiro salde suadívida com a cidade.
"A Nação tem dívidapara com a cidade de Buenos Aires (...). O que acontece é que esse compromisso surgiu com a equipe de Remes", disse a uma rádio oprefeito de Buenos Aires, Aníbal Ibarra, referindo-se aoex-ministro da Economiada República Argentina, economista Jorge Remes Lenicov. (Reuters)
Proposta para criação de santuário das baleias é derrotada novamente
A adesão de mais três países àproposta brasileiradecriaçãodo Santuáriode Baleias doAtlântico Sulnão foisuficiente para garantir a aprovação daComissão Internacional de Baleias (CIB), ontem, no Japão.
Esteano,foram 23votosa favor e 17 contra, quando, no ano passado, haviamsido 20 votos a favor e 13 contra, com 4 abstenções.Eramnecessários ¾ dos votos para a proposta ser aprovada.
Segundo informou um dos integrantes da comitiva brasileira, JoséTruda Palazzo,a Suíça, quese absteveno ano passado,Portugal e a Republica de San Marino foram os trêsnovos votosfavoráveis, ao ladodaquelesquejá haviam votado com o Brasil em 2001: África do Sul, Alemanha, Argentina,Austrália, Áustria, Chile, EstadosUnidosda América,Espanha, Finlândia, França, Holanda, Índia, Itália,México, Mônaco, Nova Zelândia,Reino Unido, Suécia.
O ministro do Meio Ambiente do Brasil, José Carlos Carvalho, quefoipessoalmente defender osantuário, levando uma carta do presidente FernandoHenrique Cardoso, declarou que a propostaserá mantidanapauta para votação nas próximas reuniões.
O ministroainda apresentou uma declaração da política nacionalbrasileira paraos mamíferos marinhos, durante a discussão do santuário.
O documentoficou registrado oficialmente na CIB e
considera prioritário o uso não-letal das baleias, entendendo como um direito dos paísesem desenvolvimento, o turismo de observação e a pesquisa científica, queexclui a caça.
Tal direito estaria sendo prejudicadopela caça promovida pelos países baleeiros, uma vez que as baleias visitam todos osoceanos e sua capturaprejudicao uso não letal.
Derrota parcial – A proposta da Austrália e Nova Zelândia, de estabelecer um santuário no Pacífico Sul, também foi derrotada, pelo mesmo blocode 17votos liderados pelo Japão com o qual votam os países do Caribe e África, beneficiados por financiamentos dos japoneses para reequipar seus portos e armazéns de pesca.
Mas oJapãonãoobteve êxito aotentarcancelar os dois santuários de baleias já existentes: daAntárticae do Oceano Índico.
Até o fim da semana, a CIB ainda votaa manutençãoou não da moratória de caça à baleia, comforte pressãodos japoneses e noruegueses para sua suspensão.
A moratória está em vigor desde 1985 evem sendo burladapelosjaponeses através de cotas de caçap ara fins de "pesquisa científica" debaleiasdas espécies minke, sei, Bryde e cachalote.
As baleias "pesquisadas" pelo Japãosãoenlatadasem navios fábrica,que acompanham os baleeiros e vendidas no mercado japonês. (AE)
Diminui apoio palestino aos ataques contra Israel
Uma pesquisa de opinião divulgada na terça-feira mostrou quediminuiuoapoio dos palestinosaosatentados contraIsrael,apesar dea maioria da populaçãodos territórios ocupados ainda defender essa prática.
A pesquisa mostra ainda que os palestinos em geral estão decepcionados com a atuação recente deseus líderes e querem reformas políticas na Autoridade Palestina, uma idéiajá apresentadapor Yasser Arafat, presidenteda organização.
Emdezembro, oapoioaos atentados erade58%.Caiu para 52%, segundoa pesquisa feitanasemanapassada pelo Centro Palestino de Pesquisae Políticajunto a1.317 adultos. Mas ainda há uma expressiva maioria – 86% –contrária à prisão de militantes acusados de atentados. Em cincomeses, subiude 61 para 67% o número de entrevistados que acham a solução armadamais efetiva queas negociações.
Apesar disso, dois terços dos entrevistados apóiamo planosaudita de reconhecimento coletivo de Israel pelos países árabes emtroca da devolução dos territórios ocupadosea criaçãodoEstado Palestino. Para 54%, os palestinos deveriam participar da conferênciade paz queestá
sendo organizada pelos Estados Unidos.
Essa éaprimeirapesquisa desdeoinício daofensivaisraelense na Cisjordânia, iniciada no final de março. A atuaçãodos líderespalestinosnesse episódioagradoua apenas 39% dos palestinos. A aprovação a Arafat permanece praticamente estável (35%) em relação a dezembro, oque mostra que a popularidade que ele conseguiu duranteotempo emqueesteve sitiado se evaporou rapidamente.
Co rr up çã o –A pesquisa mostrou 48% de palestinos favoráveisà criaçãodeum cargo de primeiro-ministro, o que deixaria a Yasser Arafat apenas funções cerimoniais. Essa idéia é rejeitada porcerca de 43%.
Umnúmero expressivo, 83%,acreditaque haja corrupçãona AutoridadePalestina. A unificação dos serviços palestinos de segurança, a troca de ministros, a antecipação deeleições eaadoção deuma Constituiçãosãotodas propostascom apoiosuperior a 80%. Depois de Yasser Arafat, os líderes palestinos mais populares são Marwan Barghouthi, ligado à mesma facção do presidente, a Fatah, e o xeque Ahmed Yassin, fundador do Hamas. (AE)
Dívida do País pode ficar
insustentável no longo prazo, dizem analistas
O Brasil continua distante da moratória que arrasou a A rgentina, mas está carregando o ônus de uma dívida que analistas dizemterpotencial de explodir.
À medida que o Brasil entra nocampo imprevisível das eleições presidenciais de outubro ede umnovo governo em janeiro, analistas dizem queoPaís temumapequena margemde erro para administrarsuadívida pública líquida de US$274 bilhões (R$680,7 bilhões)nomédio e longo prazos.
Adívida brasileiraéindexada ao câmbioflutuante, atrelada à taxa básica de juros ou denominada em moeda estrangeira, deixando os custos da dívida à mercê da reação dos investidores.
"Um cenário bastante negativo, emque ascoisas nãodão certo,podeser um no qual o estoquee arolagem dadívida tornam-se novamenteum problema", avaliou Arturo Porzecanski, diretor de mercadosemergentes eestratégiade dívida do ABN Amro. "E o que estáchamandoa atenção(na América Latina) é a frequência comaqual ascoisasnãodão certo",acrescentou oanalista, que acompanha a região em Wall Street há 25 anos.
"Batata quente" – Adívida pública brasileira passou de 23% do Produto Interno Bruto,em1995, para55%doPIB neste ano.É superiorà dívida
do México, de 24% do PIB, mas pequena se comparada à daItália,de cercade109%do PIB,ouada Bélgica,de 107%.
Apesar disso, sustentam os analistas, é o modelo da dívida brasileira – particularmente a composição da dívida doméstica – que é considerado a "batataquente". Issoporque,da dívida local, 29%são indexados aocâmbio ecerca demetadeécorrigidaà taxabásica de juros, de acordo com dados de março do Banco Central. Acrescente a issoo vaivém do mercado de dívida emergente que podeaumentar oscustos da dívida externa.
Incerteza – "Além disso, o nível de certezasobre a qualidade dapolítica econômica que nós teremos nos próximos 10 anos émuitobaixo", avalia MarceloMesquita, diretor de pesquisas do Brasil do UBS Warburg.
Os analistas afirmam que a dívida pode setornar insustentável nolongo prazo.Isso porque adívida públicadoméstica tem em média vencimentode 35meses –apenas 25%da dívidavencemnos próximos12 meses."Nãoespero umacrise dadívida este ano,mas elaéinsustentável no médio e no longo prazo", disse Christian Stracke, estrategistademercados emergentes da empresa de pesquisasCreditSights, deWall Street. (Reuters)
Brasil e Japão reclamam na
OMC de barreiras dos EUA
O Brasil e o Japão entraram ontemcom reclamaçõesformais na OrganizaçãoMundial do Comércio (OMC) contra asbarreirasimpostas pelosEstados Unidos àsimportações de aço.
No início de março, a Casa Brancaimpôs umatarifade 30% sobre asentradas de produtossiderúrgicos do País, alegando que estas compras estariam levandoas empresas americanas à falência.
O Brasil, em sua queixa, argumenta que asimportações americanas não aumentaram, portanto, a alegação de Washington não se justificaria.
"É uma pena que tenhamos de chegar a esse ponto pela intransigência dosEstados Unidos em manter penalizações indevidas e injustificáveis",disse o embaixador brasileiro Luiz Felipe de Seixas Corrêa, chefe da missão brasileira em Genebra. "Esgotamosas possibilidadesde negociação echegou omomentode pedir opainel, o que nãoé motivode alegria". Opedido brasileirofeitoontem pelo Brasil e pelo Japão à OMC é o primeiro passo para o estabelecimento de um painel (comitêde arbitragem), que julgaráseasmedidas protecionistasadotadas em março pelos EUA violamas regrasinternacionaisde comércio.
Normalmente, umcomitê de arbitragem leva cerca de 18 meses para chegar a uma conclusão.As apelações do país perdedor podem atrasar ainda mais o resultado.
AUniãoEuropéia, Nova Zelândia e Coréia do Sul já apresentaram queixa semelhantesno ÓrgãodeSolução de Controvérsias da OMC. Hoje,oórgão deve ouviros 15 paísesda UE quepedem a criação de um painel independente para avaliar se as tarifasamericanas estãode acordo com as regras internacionais de comércio.
O Japão espera que o painel comece ostrabalhos nofinal
de agosto em um processo inicial que vailevar pelo menos seis meses. Os procedimentos processuaisda OMC podem fazercomqueadisputa não esteja resolvida até o início de 2004.
A Coréia doSul e possivelmente o Brasil e a Eslovênia devem concordar em fundir seus casoscom os da UEe do Japão.
Decisão demorada – Para umapartedo governo,ir à OMCenterra devezas perspectivas deumasoluçãonegociadacomos EUA.ACasa Branca tem até o dia 3 de julho paraexcluir dassalvaguardas algunsprodutos específicos
deempresas atingidaspelas restrições.ACompanhia Siderúrgica Nacional (CSN) encaminhou aWashington um pedido de exclusão para os semi-acabados exportados à CSNLLLSteel, siderúrgica americana que comprou no ano passado. A decisão de recorrer à OMC demorou para ser consensual. Há quem acredite em Brasília na possibilidade de sucesso do pedido feito pelaCSN. Nessecaso,a cotade produtos siderúrgicos brasileirosisentos dassobretaxas subiria de 2,5 milhões para quase 3,5milhões detoneladas. (AE)
China cria sobretaxa de 26% ao aço
AChinaanunciou ontem que irá começar a impor tarifas de até 26% sobre suas importações deaço paraproteger a indústria siderúrgica doméstica.
É a primeira vez que a Chinarecorreàs salvaguardas para limitar as importações garantidaspela Organização Mundial do Comércio (OMC) desde que o país passou a integrar a organização, em dezembro de 2001.
O país deverá elevará suas taxas de 7% para 26% para novetipos deprodutossiderúrgicos que excedem suas
respectivas cotasde importação. As medidas restritivas passarãoa valera partir de sexta-feira e durarão 120 dias. Ummembroda OMCtemo direito de usar salvaguardas quando determinada atividadeeconômica do país tem prejuízoscomsúbitos aumentos de importação. No período de janeiro a março, as importações de aço da China saltarampara 4,91 milhões de toneladas,18% a mais do que foi importado no mesmo período do ano anterior.O grandeaumentofoi provocado, parcialmente,
pelas tarifasàsimportações adotadas pelos Estados Unidos no mesmo período. So ja – Noticiário de uma emissora de televisão da China também sugeriu que o governo do paíspode implementar uma taxade 24% sobrea soja importada dos EstadosUnidos a partir de 24 de maio. Nos EUA, fontes ligadas ao mercado disseramquerumores similaresestão sendo comentadosentreos corretores. A medida pode ser uma retaliação contraa sobretaxa aplicada pelos EUA às importações de aço. (AE)
Juros para as empresas não
cedem e custo ainda é alto
Uma reduçãodas taxas de juros praticadas pelos bancos na hora de emprestar dinheiro depende, entre outros fatores, da decisão do Comitê de PolíticaMonetária, Copom, que define hoje o novo patamar para a taxa básica de juros,a Selic,atualmenteem 18,5% ao ano. É que um corte da taxa básica poderia ser lida como umatendência aser adotadapelos bancos,jáque ela serve de parâmetro para a fixaçãodas demaistaxas do mercado.
Como os bancos captam dinheiro com base na Selic, um custo menorpara as instituiçõessignificaria, pelo menosem tese,créditomais barato para as empresas.
"Devagar temoscondições de chegar ataxas bem abaixo daquetemos hojeatéofinal do ano", diz Roberto Troster, economista-chefe da Federação Brasileira dos Bancos, Febraban.
Projeção – Ele acredita que o Copom irá reduzir em pelo menos 0,25pontoporcentual a Selic hoje.
O economista diz que, até o finaldoano, essataxaestará em 17% ao ano – que é o nível indicativo da Pesquisa Focus, do BancoCentral, BC, feita semanalmentecom asinstituições financeiras– o que tende a puxar as taxas de em-
Projeções
préstimos para baixo. Riscos – Oproblema é que as taxas dejuros praticadas emempréstimos aindaembutemriscos comoo deinadimplência.Em 2001foijustamente otemor daescalada dos atrasos em pagamentos de empréstimos que manteve as taxas estacionadasem patamar elevadopara ostomadores finais.
Os bancos temiam uma quebradeira de empresas. E motivos para isso não faltavam: racionamentode energia,crise naArgentina eluta contrao terrorismo nos EUA.
Hoje, mesmocom quase todosesses problemasresolvidos, comexceçãodacrise naArgentina, osbancosnão estão fazendomovimentos no sentido dereduzir os juros, nem mesmoapós o Copomterreduzido aSelic,por duas vezes, em 0,25 ponto porcentual,em fevereiroe
de taxas revertem tendência e encerram em alta
O mercado dejuros futuros refletiu ontem uma piora na expectativa quanto a uma queda hoje na Selic.
Asprojeções embutidas nos contratosmais longosda Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, reverteram a trajetória inicialde quedae terminaramcomligeira alta.Jáas apostas sobrea taxana virada deste mês recuaram.
O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de junho indicou 18,29% para o juro no fim maio,ante 18,34%da véspera. ODI dejaneiro projetou 18,85%, contra18,80% desegunda-feira.
A corrente que prevê manutenção dojuro levaem conta
algumas incertezas, como a que recaisobre aevolução do risco do País.A maioriados economistas ouvidos pela Agência Reuters na semana passadaestimaque aSelic permaneça intacta. Taxa real – Relatório da consultoria Global Invest, divulgado ontem, aponta perspectiva de que a redução da Selic seja ainda mais gradual, levando em conta um cenário emque ataxachegaria a17% ao ano. "Considerando expectativa de inflação (IPC A) de 5,5% para 2002, o Brasil fecharia o ano com juro real acumulado de 12,4%, o mais alto desde 1999",observam osanalistas da Global. (Reuters)
março últimos. Redução – "Mesmo que o Banco Central decida reduzir aSelic hoje,as taxasdevem continuar pressionadasnos bancos, pelomenos nocurto prazo,porque estamos vivendo umclima deinstabilidade, provocada principalmente pela questão política", diz JorgePradaLevy,presidente da Associação Brasileira dos Bancos, ABBC. Oexecutivonão acredita porém que o BC acabe optando pelo corte e lamenta que os juros reais no Brasil ainda sejam tão altos. "É isso que vem inibindo a procura por crédi-
to e fazendo com que os bancos sejam cautelosos na hora de emprestar", diz.
Menor – Pesquisa realizada mensalmente pela reportagem do Diáriodo Comércio, não verificou mudanças significativasnas taxasdejurospraticadas pelos principais bancos de varejo em maio.
Os intervalos entre as taxas mínimas emáximas não sofrem alteração há pelo menos seis meses. Neste último levantamento apenasa Nossa Caixa decidiu reduzir a taxa mínimapraticada na operação dedesconto de duplicatas, que passou de 2,10% para 2% ao mês.
Obanco éoquetem amenor taxapara essamodalidadede crédito,voltadaprincipalmente para pequenas empresasque necessitamdedinheiro imediato e que, por isso,antecipamo valorde compras feitas a prazo.
Adriana Gavaça
Delfim e Mantega apostam
em manutenção da Selic
Odeputadofederal eexministroda Fazenda, Antonio Delfim Netto (PPB-SP), e o economistaGuido Mantega, principalassessor econômico do pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, compartilham a mesma opinião: o juro básico da economia, ataxaSelic –fixada até hoje em 18,5% ao ano – não deve mudar.
OComitêde PolíticaMonetária, Copom, do Banco Central, BC, segundoos dois economistas, adotaráuma posição conservadora na reuniãoque terminahoje, esujo resultadoserádivulgado no início da tarde.
Inflação– "Atendência é manter os juros, embora a inflaçãoesteja mostrandofortes sinais de decréscimo", afirmou Mantega, durante seminário na Fundação GetúlioVargas, sobrea independência do BC.
Segundo ele, se o Copom surpreender cortará nomá-
ximo em 0,25 ponto porcentualataxa Selic."Sempre existea possibilidade.Éuma necessidadeda economia brasileira,porque com taxas de juros mais baixas pode haver maisinvestimentos", disseMantega,queé professor de Economia da FGV-SP. Ele criticou ontemo fato dealguns segmentosdo mercado estarem utilizando o processo eleitoral brasileiro "para especular e causar estragos na economia do País."
Pouco espaço – Para Delfim Netto, "oespaço para reduzir juros é muito pequeno, nãodepende davontade do Armínio Fraga (presidente do BC) esim dascondiçõesobjetivas da economia", afirmou o deputado fdederal, queparticipou do mesmo evento na FGV.
Ele defende,entretanto, que os juros sejam cortados assim que possível, para dar um maior estímulo à atividade econômica. (AE)
SPB vai estimular o uso de cheques
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Informação, Verificação e Garantiasde Cheque,Abracheque, Carlos Pastor, disse ontem que esperaumaumento no uso de cheques com o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
A partir de agosto, a expectativa é de que asagências bancárias passem a estimular a utilização de operações eletrônicas para valoresiguais ou superiores a R$ 5 mil. Isso porque oBancoCentralvai exigirqueos bancosfaçam,a partir daquele mês, um depósito compulsóriosem remuneração paracheques emitidos com valores superiores a R$ 5 mil, o que poderia induzir o sistema financeiro a passara cobrartarifassobre os
cheques de alto valor. Parcelamento– P as to r acredita que haverá uma tendência dos consumidores em parcelar os pagamentos em dois cheques, por exemplo, deR$2,5mil, paraevitar o pagamento de eventuais tarifas bancárias. De acordo com Pastor, o novo SPB ainda não afetou a vida do cidadão comum desdeque entrouemvigor,em 22 de abril, pois os valores movimentados por meio de Transferência Eletrônica Disponível (TED) estão acima de R$ 1milhão. A expectativa do mercado é de que essa TED passe a ser considerada para qualquer valor a partir de 7 de julho.
O presidente da Abracheque disse que os cheques pré-
datados sãoinstrumentos também de crédito no País, tendomovimentadoR$ 20 bilhões em 2001. Para a Associação,o cheque pré-datado "integra a cultura do consumidor".Deacordo coma pesquisa, mais de 70% das empresas no Brasil são micro epequenas, que dependem do capitalde giro apartir do cheque pré-datado.
Segurança – Pastor contestou informações das administradoras de cartão de crédito de que as operações eletrônicas são mais seguras.
Segundo o presidente da Associação, há informações de que a utilização de cartões de débitos, além de onerar os lojistas com elevadas taxas de administração, aindapermite"clonagens",fraudes e
Em bom português, os contratos e apólices serão sempre mais seguros
Roberto Ferraz
A tualmente a Susep e o IRB são responsáveis pela fiscalização e regras tarifáriassobreo seguroeresseguronoBrasil.Com os planos de privatização do IRB, as atribuições defiscalização e regras serão de competência apenas da superintendência. A Susep hojeaprova novos produtos deseguros se estiverem de acordo com as normas estabelecidas por ela. Então porque não aproveitar a oportunidade e simplificar um dos pontos mais importantes de umseguro que são as condições gerais,acessórias e particulares?
Faça um teste simples: Peça para um especialista em palavras cruzadas decifrar o significado deexpressões como "cláusulas de rateio", "regulação de sinistro" ou "acondicionamento emfardos prensados". O mesmo aconteceria com todas as pessoas que não entendem o "segurês", um vocabulário formado por palavras extremamente técnicas quenão sãoencontradas em dicionários ou enciclopédias especializadas, mas nas chamadas apólices de seguro.
Difícil compreensão– D evido ao grande número dejargões, oscontratos de seguros tornam-se dedifícil compreensão e, em conseqüência, tediosos e, assim, não geram entendimento. Muitos segurados decidem partir parauma açãojudicial porquejustamentena ocorrência do sinistroforam informados da falta de cobertura impostapor umacláusula atéentão despercebida.O juiz, porsua vez,aoemitir uma sentença pouco pode esclarecer,pois noBrasilainda nãoexiste umajurisprudência especializada em seguros.
midor é consenso que as cláusulas contratuaisserão interpretadas demaneira maisfavorável ao consumidor. Então,por que nãotraduzir e atualizaras condiçõesgerais dos contratos de seguros para uma linguagem menos técnica e de fácil entendimento? Issoreduzirá emmuito os gastos comações judiciais,o que ademais, em um mercado extremamente competitivo,constitui umriscototalmente declinável (para usar o bom e velho "segurês"!). Glossário – Fe li zm en te , muitasseguradorasjá estão incluindo em suas apólices, sobretudo nos segurosde massa como automóvele vida, umaespéciedeglossário que "traduz" as expressões mais herméticas.
Contudo, isso ainda não é o bastante.É precisocriartextos simples, bem pensados, quetenhama vercomseres humanos e não com as condições impostas no passado que não correspondiam às expectativas dos clientes.
Aposição devantagemalcançadapor muitas seguradoras não pode servir apenas para garantir o lucro, uma vez que ela aumentao compromissoe aresponsabilidade.
Afinal, o resultado sempre será melhor se o cliente não se sentir um explorado e, sim, um parceiro
A AT&T, a maior companhia detelecomunicações dos EUA, emdeterminada época elevou suas tarifas sem oferecer contrapartida para osusuários. Essa situação durou até quando outras empresas passaram a atuar no mercado.
Os usuários, aos milhares, começaram a ter preferência por outros sistemas telefônicos, obrigandoa AT&Ta reduzir suas tarifas e oferecer pacotes atrativos e inovadores paraenfrentara concorrência.
erros de difícil solução. Os bancos afirmam que cobramelevadas taxasdejuros nos cheques especiais por causada altainadimplência (atraso de pagamentos).
Inadimplência menor –Pastor negaquea inadimplêncianos chequessejaelevada, argumentando que a taxa de inadimplência neste meio de pagamentoé pouco superiora1% dototalemitido,enquanto noscartões ficariaacimade 10%domontante movimentado.
"OSPB veio paraacabar com orisco sistêmicoe não para substituiro cheque no varejo. Inútilacreditar queo SPBvenhaproporcionar a migração do cheque para o cartão naproporção queestá sendo colocada", disse. (AE)
Invariavelmente, todos compram um seguro com o objetivo de ter tranqüilidade, segurança e certezade indenização quando for preciso. Ruídos – Nessa relaçãode confiança, a apólice não pode representar umruído decomunicação entre a seguradora e os seus clientes. Por isso, nadamaishonesto ejustodo que oferecer aosegurado um sistema de informações compreensível, apresentado de tal modoque transmitao conteúdo importante. O principal benefíciodo seguro é a indenização dos seguradospelos sinistrosque estão cobertos. Um papel importantedoseguro éodeindenizar pessoas, empresas e organizaçõesdemodo que possam manter sua condição econômica enão venhamser uma carga para os outros.
Quando uma empresa tem cobertura para um sinistro vultoso e ele acontece, o seguro contribui para a sociedade porque permite que a empresacontinue apromoverempregos, produtospara seus consumidores e negócios para fornecedores.
Coma consolidação do Código de Defesado Consu-
"Segurês" custa caro – Esse exemplomostra que não adianta tirarvantagemde privilégios pouco legítimos, comoo monopólio deuma atividade ou deum determinado conhecimento. Usar o "segurês"paragarantir uma venda rápida podecustar o prejuízos futuros.
Como afirma o famoso "arquiteto da informação", RichardWurman, nãoépossível imaginar uma só empresa quenão sebeneficie dofato de poder conversar emtermos maisclaros comos seus clientes. Emoutras palavras, vale a pena aproveitar as mudanças impostas pela Susep e também traduzir eatualizar as condições gerais dos contratos e apólices. Nos tempos atuais, com todo seu excesso de informação, dados, e coisas descartáveis, estas mudanças só vão trazer benefícios para segurados, seguradoras e corretores.Afinal,o resultadosempreserá melhor se o cliente não se sentir um explorado e sim um parceiro.
Roberto Ferraz é gerente do Departamento de Seguro Incêndio da QBE Brasil Seguros S.A.
Instituições diversificam negócios
Atrás de uma rentabilidade melhor, ABN e Itaú compram carteiras e Unibanco oferece consórcio em agências
Os bancos brasileiros estão diversificandocada vezmais suaatuação e investindo em novosnegócios, paramelhorar a rentabilidade. ABN AmroReal eItaú anunciaram aquisiçõesde carteirasdeinvestimentos de outras instituições, na última semana, enquanto o Unibanco passou a vender consórcio de automóveis e caminhõesem suas agências, após aparceria firmada com a Ford Credit Brasil. Dois segmentos considerados atrativosno mercado.
O ABN mostrou que não está alheio àdisputa pormelhoresposições no ranking de bancos privados. A i ns ti tu iç ão anunciou a compra daunidade de gestão de recursosdo Dresdner Bank Brasil ereafirmou suadisposição deinvestir mais,apesar de um recente relatório de analistas do banco ter recomendado menorexposição à dívida do País.
bio Barbosa, a carteira adquirida é composta por ativos de R$ 2,1 bilhões, majoritariamente declientes corporativos,e o preço de compraficou "dentroda média do mercado."
Coma operação, o ABN Amro torna-sedono deuma carteira deR$ 17,9 bilhões e saltada oitavapara aquinta posição no ranking dos maioresadministradores de fundos do País.
ABN Amro passa a ser dono de uma carteira de R$ 17,9 bilhões e salta para a quinta posição no ranking
Ativos – Segundo opresidente do ABN Amro Real, Fá-
Visão positiva – "A aquisição reflete nossa visão positiva em relação aofuturo do Brasil,apesar de qualquer avaliação que possa ser feita ao contrário", afirmou Barbosa. No início deste mês umanalista do ABNAmro em Nova York reduziu a recomendação deinvestimento em papéis da dívida do governo brasileiro, alegandoturbulências provocadaspor questões econômicas e políticas, ampliadas pela proximidade daseleições presidenciais de outubro. "Não compartilho da visão
dele. Sou otimista. Olho para doze anos à frente. Tanto que continuo investindo no País, independentemente da escolhaqueviera serfeitapelo eleitorado", disse o presidente do ABN Amro Real.
Prejuízoà imagem– Barbosa admitiu que o relatório podeterprejudicadoa imagem do banco no País, mas garantiu queo banconão pretende censurar seus analistas.
"Isso seria extremamente antiético", afirmou o executivo, defendendo que o "pluralismodemocrático" como que o banco vai encararar qualquer resultado eleitoral no Brasil também deve ser aplicado internamente.
O caminhoescolhido pelo Santander,entrentanto, foi diverso.
O grupo financeiroespanhol, donodoBanespano Brasil, fechou a unidade que produzia relatóriossobre países emergentes em Nova York, depois dadivulgação de um documento semelhante ao dobancoholandês, no qual recomendava cautela na compra de títulos da dívida brasileira.
Interesse no Besc – O ABN Amro continua olhando para outras possibilidades de investimento no País. Segundo Barbosa, a oportunidade mais próxima e interessante é a compra do Banco do Estado deSanta Catarina, Besc, que também é disputado peloBradesco, o Itaú e o Unibanco.
O Itaú, segundo maior banco do Brasil, administra recursos da ordem de R$ 8 bilhões neste segmento
Serviços –"Alémdisso, temos coisas pontuais emandamento", afirmou Barbosa, explicando que o ABNprepara aaquisição de "uma pequena empresade serviços" ainda neste ano. O banco holandês está presente no Brasil há85 anos. O grande salto da instituição no país ocorreu em 1998, com a aquisição do Banco Real e do Banco do Estado de Pernambuco.
Apósa comprado Banco do Estado da Paraíba, no ano passado, o ABN Amro passou a contar com maisde 1,6 mil agências epostos de atendimento no País.
Itaú– OItaú,por suavez, incorporou asatividades de
privatebank doBancoBrascan, avaliada emR$ 250 milhões. Agora, o segundo maior banco doBrasil administra recursos da ordem de R$ 8 bilhões neste segmento. Unibanco-Rodobens –Após a associação com a Ford Credit Brasil, a U ni ba nc o- Rodobens passoua gerir oConsórcio Nacional Ford e vender cotas para a aquisição de automóveis e caminhões daquela marca,passando a ser a quarta maior administradora do País.
De acordo com Rogério Estevão, diretor de Produtos do Unibanco, agoraosclientes da instituição têm à disposição dois consórcios (30 Horas e Ford).
O executivoanuncioucomo diferenciais dos planos a possibilidade de fazer lances portelefone até24 horasantesdas assembléiase débito em conta-corrente.OConsórcio 30 horas comercializou 19 mil cotas em 2001.
Marcos Menichetti/Agências
Fitch rebaixa a classificação de bancos nos EUA
Aagência classificadorade risco Fitch advertiu que o aumentodas investigaçõesfederais podemabalarainda mais o setor de financeiro dos Estados Unidos, após reduzir osratingsde váriosbancose corretorasamericanas eafirmouque maiscortespodem ser feitos.
Entreas instituiçõesfinanceiras rebaixadas estão a Merrill Lynch, que está sendo investigada pelo secretário de JustiçadeNova York,Eliot Spitzer por conflito de interesses. Outras instituições rebaixadas são a Charles Schwab, o Morgan Stanley, o Credit Suisse First Boston e o banco JPMorgan Chase. A Fitch tambémreduziu a perspectivaparao grupo Goldman Sachs de estável para negativo. Os bancos e corretoras já foramconsiderados portosseguros, mas agora estão sendo pressionados por maus empréstimos, baixas comissões cobradas por operações e outros problemas financeiros. A Standard & Poor’s tem perspectivas negativas em relação agrandes corretoras americanas e diversos bancos também. (Reuters)
O mercado de câmbio reprisou ocomportamentoda véspera e,com investidoresà espera dos rumos do juro básicodoPaís, terminouodia praticamente estávele com volume enxuto de negócios.
A moeda americana terminou ontem cotada a R$ 2,483, com variaçãonegativade 0,04% sobre a véspera.
No mês, o dólar à vista acumula alta de 5,12% frente ao real. Desde janeiro, o avanço acumulado é de 7,25%.
A atenção do mercado ao quadro eleitoral ficou à margem com a falta de novidades
Liquidez cai –"O mercadofoi pequeno, com baixa liquideze no mesmo tom de ontem", sintetizou Hermann Miranda, diretor deCâmbio da CorretoraLiquidez, lembrandoque odesempenho ruimdaBolsa de Nova York também não contribuiu para inspirar mais ânimo. Profissionais também lembraramquea decisão sobrea taxa básicade juro,a Selic,será anunciadano meio dos pregões, hoje.
Já o risco do País, medido
pelo JP Morgan, subiu 9 pontos-básicos, para 940 pontos sobre os títulos do Tesouro americano. Futuro – Na BM&F, o contrato de dólarmais negociado, o de junho, cedeu 0,12% e estimoua cotação a R$ 2,4910na virada deste mês. Ovolumedenegócios neste segmento também encolheu: foram registradas cerca de 47mil transações no dia, contra mais de 70 milda média diária registrada emabril, parao mesmo contrato. Aatenção ao quadroeleitoral ficouàmargem com a falta de novidades. A mais recente pesquisade intenções devoto, naleitura do mercado, não trouxe surpresas. Um levantamento do Ibope demonstrou a ampliação da liderança do pré-candidato do PT, LuizInácio Lula da Silva. O presidenciável do governo, José Serra,recuou para 16% das intenções de voto. (Reuters)
Regras de boa governança conquistam mais empresas
Depois de um início tímido no mercado brasileiro,as regras degovernança corporativa para melhoradas relações entreempresase acionistas vêm ganhando espaço. Cada vez maiscompanhias procuram aBolsa deValores de São Paulo, Bovespa,para listar suas ações em níveis diferenciados de governança. A iniciativa tem melhorado a qualidade das informações prestadas pelas empresas.
"As empresas espontaneamente adotamprocedimentos mais transparentes, mas a governança corporativaaindanãopassoupor umteste prático no Brasil. Por enquanto, não houve grandes problemasentre acionistase as companhias que estão nos níveisdiferenciados de governança", diz Fábio Alperowitch, sócio daFama Investimentos.
As22 empresasqueestão no nível 1 de governança corporativa nãosão obrigadasa resolver eventuais problemas com minoritários pormeio daCâmara de Arbitragem,
quesó valeparaonível 2eo Novo Mercado.
O presidente da Associação Nacional dos Investidores do Mercado de Capitais, Animec,Waldir Luiz Corrêa, já vê melhoras paraos acionistas minoritários.
Maisvalor – "As empresas que aderiram aosníveis diferenciados de governança agregam valor aseus papéis, favorecendo a todos. Acredito queao tomaruma decisão muitos aplicadores observam se aempresa tem regras de boa governança", afirma Corrêa.
Listadasnonível 1degovernança corporativa, empresas como Aracruz, Bradesco, Cemig,Itaú, Sadiae Unibanco comprometeramse por contratoa oferecer informações precisaspara o mercado,a manterpelomenos 25% de suas ações em circulação eafazerofertaspúblicas que favoreçam a dispersão do capital.
Exigências – Por enquanto, não há companhias no nível 2, que exige, além da ado-
Bovespa: pregão apático
Maisuma vezaexpectativa dos investidoresem relaçãoà reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, enfraqueceuosnegócios naBolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. O Copom anuncia sua decisão sobre a taxa básica de juros hoje. A maior parte dos analistas aposta em manutenção da Selicem 18,5%aoano, oque não favoreceo mercadoacionário. Os juros altos mantêm aplicados em renda fixa recursos quepoderiam irpara o mercado de ações. Abolsa paulistaencerrouo apático pregão de ontem com
çãodasregras donível1,divulgação de balanços pelas normas americanase adesão à Câmara de Arbitragem. No nível 2 a empresa também é obrigada a oferecer para todasasações ordinárias as mesmas condiçõesobtidas pelos controladoresemcaso de venda da companhia. A Net, ex-Globo Cabo, já está se preparando para pular para o
leve alta de 0,26%, Ibovespa em 12.701 pontos e volume financeiro fraco, de R$ 392,1 milhões. Comeste resultado a Bovespa passa aacumular queda de2,9% no mêse de 6,4% no ano. Telemar PN ePetrobrás PN, as duas açõesmais negociadas no pregão, subiram 0,43% e 0,72%, impedindo uma queda maiorda bolsa.As maiores altas foram Embratel Participações ON (5,6%) e Companhia Siderúrgica de Tubarão PN (5,2%)e asmaiores baixas, Gerdau PN(-4,8%) eTele Centro Oeste PN (-3%). (RA)
o nível 2 de governança. No Novo Mercado, que engloba todas essas regras e maisaobrigatoriedade de circulação apenas deações ordinárias, estão apenas duas empresas: CCR e Sabesp. O Banco do Brasil já anunciou sua intenção de aderir ao Novo Mercado.
Recentemente, o governo anunciou com pompa e circunstância a expressiva queda nos índices de mortalidade infantil e também o crescimento do número de crianças que freqüentam as escolas. A melhoria desses indicadores, levantados pelo Censo 2000, já está servindo até de mote na campanha eleitoral dos candidatos tucanos. Se nesse caso há razões para comemoração, um outro levantamento divulgado na mesma época foi praticamente ignorado pelos governantes, que até agora não anunciaram medidas concretas para tentar reverter o trágico quadro revelado pelo documento. Trata-se do relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) mostrando que, em número de assassinatos, o Brasil só perde para a Colômbia, país que há décadas vive em guerra civil. E mais: a juventude brasileira tem sido a maior vítima da escalada da violência que atinge o País. Um exemplo: a Unesco revela que, para cada jovem que morre assassinado na Irlanda, aqui morrem mais de 100. O presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), Jair Kriscke, com
base no levantamento da Unesco lembra que em nosso país as estatísticas deixam claro que a violência está dizimando a juventude brasileira, sobretudo de família de baixa renda. “O relatório da Unesco alerta que, na faixa etária entre 15 e 24 anos, o número de homicídios por 100 mil habitantes chega a 48. Ou seja, quase o dobro da taxa média geral do País”, alertaopresidente do MJDH, acrescentando que grande parte dos homicídios são praticados por armas de fogo. Apesar disso, o Congresso até agora não aprovou o controle de armas no Brasil. De fato, o relatório da Unesco, feito em parceria com o Ministério da Justiça e Instituto Ayrton Senna, revela que as armas de fogo são utilizados em 68,3% dos casos de homícidio que acontecem anualmente no País. Segundo a Unesco, dos 44.715 jovens que morreram em 2000, 13.186, ou 29,5%, foram vítimas de armas de fogo. “O quadro mostra que a esperança, principal característica da juventude, vem sendo substituída no triste cotidiano de nossos jovens, sobretudo os mais pobres, pela morte”, lamenta o presidente do MJDH.
Quando o trabalho mata
O presidente do MJDH chama a atenção para o crescimento do número de suicídios entre os jovens. No geral, o número de suicídios no País aumentou 30% entre 1991 e 2000. Em 2000, segundo Kriscke, dos 6.200brasileiros que tiraram a própria vida, cerca de 35% tinham menos de 21 anos de idade. Detalhe: nos estados agrícolas, como o Paraná e o Rio Grande do Sul, os efeitos causados ao organismo pelos agrotóxicos induziram e continuam induzindo os agricultores a tirar a própria
NOVOS MERCADOS
A indústria têxtil brasileira foi bastante afetada pela crise econômica da Argentina. As exportações do setor para o país vizinho representavam 30% das suas vendas externas e de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) elas diminuíram 76%. Além da redução das exportações, algumas companhias, em função do curralito, não conseguem receber de seus clientes. Empresas têxteise de confecções têm para receber de seus clientes argentinos cerca de US$ 200 milhões. Diante desse quadro, o setor têxtil/confeccionista tem procurado, com sucesso, ampliar e buscar novos mercados internacionais. Um exemplo: em relação ao primeiro trimestre de 2001, as vendas para o México aumentaram 47,9%, de US$ 3,7 milhões para US$ 5,5 milhões nos primeiros três meses deste ano. Osetor têxtil vem reduzindo suas importações: de janeiro a março deste ano elas registraram queda de 28,37% em relação ao mesmo período do ano passado.
DEMANDA REPRIMIDA Levantamento da CNIrevela que as vendas externas do País continuam a refletir a baixa demanda internacional que afeta não só ovolume exportado, mas também os preços de nossos produtos. Dados oficiais mostram que nos primeiros três meses do ano a quantidade exportada foi 5,7% menor que o volume registrado no mesmo período do ano passado.
vida. Estudos realizados por especialistas a pedido do MJDH comprovaram que algumas composições químicas dos agrotóxicos causam depressão, que em estágio avançado leva o doente a atentar contra a própria vida. Detalhe: 40% dos suicidas são jovens agricultores entre 14 e 21 anos de idade. Segundo Kriscke, o Rio Grande do Sul tem amaior taxa de suicídio por 100 mil habitantes do País: 11 mortes por grupo de 100 mil habitantes, que representa mais que o dobro da média nacional.
DEMANDA REPRIMIDA2
Além disso, o índice de preço mostra uma queda de 9,4% na mesma base de comparação. A queda de preços tem ocorrido com maior intensidade entre os produtos semifaturados e básicos, que em média registraram queda de mais de 11% em relação ao primeiro trimestre de 2001.
REVERTENDO O QUADRO O secretário executivo da Câmara de Comércio Exterior, Roberto Gianetti da Fonseca, se reuniu na segunda-feira com representantes da indústria do plástico quando lançou programa de exportação do setor. O objetivo é zerar o déficit médio anual de US$ 1 bilhão dos últimos seis anos e promover, a curto prazo, uma reversão no quadro: superávit de US$ 800 milhões anuais. A estratégia adotada será criar rapidamente mecanismos entre os três elos da cadeia para aumentar as exportações de transformados plásticos, itens de maior valor agregado do setor.
SEGURANÇA INFORMAL
Cerca de 40% das empresas de segurança patrimonial do País são informais. A informação é da Associação Brasileira de Segurança Eletrônica (Abese). As empresas de segurança eletrônica tiveram um crescimento de 20% em 2001. O setor envolve hoje 250 mil estabelecimentos e residências protegidos por sensores e alarmes em todo o País.
TROCO
EMBRAER –Aempresa aérea regional da Continental Airlines, Continental Express, incorporou à sua frota mais um ERJ-145 de 50 lugares, fabricado pela Embraer. A empresa passa a contar agora com 171 aeronaves, das quais 150 jatos. Os outros 21 aviões são turbo-hélices, que deverão ser totalmente substituídos até o final do primeiro trimestre de 2003.
EMBRAER 2 – AContinental ainda tem 124 pedidos de aeronaves a jato da Embraer. Desses, a partir de outubro, 104 serão do novo modelo cabine estendida ERJ-145 XR.
Com Isabela Barros
e-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br
Grupo Silvio Santos vai abrir shopping de veículos
O Banco Panamericano, empresa dadivisão financeira doGrupo Silvio Santos, tem novo empreendimento noramo automobilístico. Trata-se de um conceito diferenciado de shopping, o Auto Shopping Vimave,queabrigará serviçose produtosdo setor de carros e motos.
O local terá desde revendas de automóveise unidadesde atendimentocomo mecânicas e funilarias até de serviços de apoio de financeiras, despachantes, seguradoras, empresasde leasing,lava-rápidos, praçade alimentação e área de lazer.
O investimento destinado ao novo negócio, que começará a funcionarno próximo ano, é de R$ 12 milhões. A expectativa demovimento éde R$ 20 milhões por mês.
Segundo o vice-presidente da divisão financeira do Grupo Silvio Santos, Rafael Palladino,os automóveisrepresentam70%dos financiamentosdo BancoPanamericano para pessoas físicas. Por isso, o grupo teve aidéiade importar o conceito de auto shopping que nasceu na África do Sul.
RafaelPalladino informa queaconstrução doespaço será iniciada no final do mês de julho e estará concluída no segundo semestre de 2003. Serão 13mil metrosquadrados, com projeto desenvolvido pelo arquiteto Rui Ohtake, que abrigarão60 unida-
des comerciais. Entre os estabelecimentos,40 serãoda área derevendaseserviços destinados diretamente ao setor automotivo e 20 estarão na área dealimentaçãoe lazer. Aprevisão inicial é de vender entre2,5 mil e três mil veículos ao mês.
Loj as – Até o momento, 19 empreendedores já aderiram ao novo negócio, o que equivale a cerca de 30% do espaço. Entreeles destacam-se a fabricante Honda, a SPM e a Santa Terezinha Veículos.
A idéia é utilizar a estrutura de outro empreendimento do grupo, as concessionárias
Vimave,cujasatividades foram encerradas.
Segundo Palladino, o Grupo Silvio Santos está abandonando o setor de concessionárias,onde trabalhavacom distribuição exclusivados carrosda Volkswagen. A empresa possuía duas con cessi onári as, a da Vila Maria e adeSão Bernardo do Campo,e duaslojas nacidadedeSão Paulo. "Entretanto,onome Vimave ainda é forte no mercado e queremos explorar sua história ao escolher o local novo empreendimento no bairro paulistano da Vila Maria, ondetudo começou",diz Grupo abandona concessionárias e investe R$ 12 milhões em shopping de carros e motos
Nova HP fará demissões
AnovaHP Brasil,frutoda união das subsidiárias de Hewlett-Packard eCompaq Computer noPaís, vaireduziro quadrodeempregados, mas aindanão definiuquantos cortes serão feitos no Brasil nem quando isso ocorrerá, disseontemo presidente da empresa, Carlos Ribeiro. "Vai haver demissões. Ainda não temos a magnitude de como issovai ocorrer.É impossível prever um número", disse Ribeiro.
A nova HPmundial tem 150 milempregadose cerca de US$ 80 bilhões em receitas anuais.A empresatem pla-
nos de demitir 15 mil empregados emnove meses,como parte de um plano de redução de despesaspara economizar US$ 2,5 bilhões por ano. Aindanão se sabe quanto doscortes ocorrerãonoPaís.
A empresa combinada tem atualmente 1,6 mil funcionários brasileiros.São 11escritórios no País,alémdeuma fábrica da Compaq em Jaguariúna, interior doEstado de São Paulo. Aproduçãode equipamentos com amarca HP no Brasil é terceirizada. Executivos –Duas semanasapóso início oficialdas atividades integradas de HP e
Philco venderá
televisor
digital a partir de junho
Palladino.A estrutura das concessionárias será aproveitada, principalmente o cadastroquereúne quatromil clientes.
Os empreendedores do novoespaçopagarão umataxa equivalente aluvas durante 36meses. Apósesteperíodo, os aluguéis vão variar de R$ 3 mil a R$ 6 mil, de acordo com as dimensões do estabelecimento.
Os lojistas que se dedicarem à revenda de veículos terãodireitos exclusivos de vendados veículos quesão devolvidosao Banco Panamericanopor faltade pagamento das linhas de crédito concedidas.
no Brasil
Compaqemtodo omundo, estão definidos apenas os nomes dos executivos que serão responsáveis pelas quatro grandesáreascomerciais da HP Brasil.
Rodolpho Cardenuto, que era vice-presidente de vendas daHP, cuidarádo Grupode Sistemas Pessoais. Carlos Bretos, ex-Compaq,será o responsável pela HP Services noPaís,e EdsonShiwaficará encarregado do Grupo de Imagem e Impressão. A quarta divisão,o Grupode Sistemas Empresariais,será comandadopeloatual presidente Ribeiro.
Oex-presidenteda Compaq Brasil,Emilio Umeoka, continua na empresa e "terá uma posiçãoimportante", ainda não definida, de acordo com Ribeiro."Umeoka está muito engajado nostrabalhos deintegração", afirmou o presidente da nova HP. Anorte-americana HP anunciouem setembro de 2001 umaproposta deaquisição da rival Compaq. A medida resultou na maior fusão daindústria de informática de todos os tempos, após vários meses de negociações entre os conselhos e diretorias das empresas. (Reuters)
EMBRAER3 –Acompanhia americana está programada para receber quatro dessas aeronaves todos os meses, nos próximos três anos. A Continental Airlines é a quinta maior empresa aérea dos Estados Unidos, oferecendo, atualmente, mais de 1.900 partidas diárias para 122 destinos domésticos e internacionais. ECOTURISMO – Oecoturismo é um dos negócios mais rentáveis em todo o mundo e já representa mais de 5% do turismo mundial. No Brasil, o turismo ecológico atrai meio milhão de turistas por ano e gera 30 mil empregos diretos.
A Philco lançou ontem sua primeira linha de televisores preparadosparareceber sinais deimagens digitais,tecnologia que substituirá a analógica, utilizada atualmente pelos50 milhões deaparelhos no País.
A HDTV Philco 32 polegadas ea PlasmaInfoWay42 começama chegaremjunho a algumas lojas de São Paulo e Rio de Janeiro. Também a RealFlat Philco34,detela plana traz recursosde recepção de sinais digitais, embora tenha processo analógico. Apesar do País ainda não ter definidoseu padrãodigital de TV, que poderá ser o japonês, europeu ou norte-
americano,aPhilco decidiu seantecipar atéparafamiliarizaros consumidorescomo novo conceito em discussão. Inicialmente, as novas TVs daPhilco vãooferecer também imagem convencional. Os equipamentos possuem um tubo especial que oferece maiorqualidade derecepção de áudio e vídeo.
Os preços dos novos produtos são bastante elevados por causa da falta de produção e venda em escala. A TV de 32 por exemplo, vai custar R$ 6,5 mil inicialmente, e a de 42, R$ 23,5 mil. As duas também podem ser plugadas ao computador com função de monitor. (AE)
OConselhode Administração da Brasil Telecom Participações,reunido ontem, avaliou que aindanão tem as informações necessárias para fazer uma propostade compra da Intelig.
O presidente do Conselho, Luís Octávio da Motta Veiga, afirmou que o tema foi retirado depauta porque"não havia informações emgrau suficiente para uma decisão".
SegundoMotta Veiga,pode haver uma reunião excepcional doConselho sobreo assunto, mas nenhumadata está agendada. "A decisão de compra ainda não foi tomada", declarou o advogado. "Em princípio, a Intelig inte-
ressa,masa genteaindaestá vendo tudo, não é só o preço", disse. Ele justificou que não poderia dardetalhesporque temumcompromisso desigilo sobre a operação, coordenada pelo UBS Warburg. A Intelig, operadora de telefonia delonga distância, anunciou ontem que conseguiu R$ 101 milhões de receita líquida em abril. Aempresa completouo terceiro mês consecutivo de resultado operacional positivo. Os controladores– a britânica National Grid, a France Telecom e a americana Sprint– anunciaramemnovembro disposição de vender a operadora. (Reuters)
Paula Cunha
Arquiteto Ruy Ohtake mostrou ontem o design externo do prédio onde funcionará o Auto Shopping Vimave
Brasil Telecom tira de pauta compra da Intelig
ANÁLISE João de Scantimburgo
O Plano Diretor
Dosassuntos quetenho tratado ultimamente, pois de todos os que interessam já tratei emsessenta anos,o Plano Diretor da cidade de São Pauloocupa oprimeiro lugar. Isto pordependerde umPlanoDiretor bemestruturado, bem feito nas menores minúcias, o bemestar, aindaque relativo,da populaçãodacidade mais caótica do hemisfério sul da América. São Paulo teve Plano Diretor com Prestes Maia e, depois, com José Carlos de Figueiredo Ferraz,este de1972, portanto de umséculo, pela relatividade do tempo.
Agora, ourbanistaJorge Wilheim, profundo conhecedor dos problemas urbanos do Brasil e de numerosas cidades do mundo, um Plano Diretor foi elaborado, e está em discussão, para entrar em vigor já noano próximo. Do que tenho lido, pesa-me dizêlo de autor quem tanto prezo, que tanto admiro, com quem privonaBienal, quefalta muito para atenderaos interesses efetivosdapopulação paulistana, comoprocuraram demonstrar em artigo para a Folha duas autoridades no assunto.
O Plano Diretor tem de abarcar todos osproblemas
da cidade. São Paulo cresceu, rigorosamente falando, a trancos e barrancos, sem que as autoridades se preocupassem com otraçado das ruas, com as avenidas, abertas ou por abrir.Comoscórregos queinundam vastas extensõesdeárea urbana,comos bairros Jardins, que devem, a todoo custo, ser preservados, embora os corredores os estejam prejudicando, e muito. Enfim,o PlanoDiretoréum códigoparaser cumprido.
Nãotenhodúvida quea maioria dosvereadores não sabemo queéum PlanoDiretor,porque odenominam com essa nomenclatura, porque a cidade deve tê-lo, por ser necessário. São eles, no entanto, que vão aprovar o Plano e a prefeita, que tambémignoraoque seja um PlanoDiretor, poisela ésexólogabem sucedida,como provou há dias o presidente daRepúblicaenão aurbanista. Seja como for, a base estápronta, ebem pronta. Agora é aparar arestas, corrigir,emendar, excluire concluir o Plano.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Punição a quem produz
Marcos Cintra
O s sufocantesimpostose as indecentes taxas de juros são fatores que vêm sugandoa capacidadeprodutivada economia brasileira. Essa dupla perversa tem se constituído no principal vilão das empresas e dos trabalhadores.
Ao mesmo tempoque contribuemparareduzir arenda dos trabalhadores, aumentar o desempregoe comprometera competitividade das empresas os juros e os impostos praticados no Brasil causam uma brutal transferência de renda para o setor financeiro e o poder público. São elementos que punem quem efetivamente gera riquezas em nosso país.
Paravisualizarmelhor ocenário, enquanto a atividade econômica vem registrando neste começo de ano uma desaceleração osbancos anunciamlucros extraordinários e o governo bate recorde de arrecadação.
Desde 1998 arenda das pessoas ocupadas vem caindo. Para piorar, o governo abocanha outra parte dos rendimentos sob a forma de impostos, que crescem aceleradamente ano após ano.
O calvário dos trabalhadores aumenta quandoconseguem obter crédito junto aos bancos. As taxas de juros em operações como a docheque especial ultrapassam os 180% ao ano, isto numasituação ondeainflação anual não chega a 8%.
A situação da maioriadas empresas é igualmente penosa.Com umacarga deimpostos sufocante, muitasempresas praticam asonegaçãocomo forma de sobrevivência. Isto,por suavez, gerainjustiças
Crime e cumplicidade
Umentrevistado deumdos jornais desta capital deu o serviço,istoé, esclareceucomoe porque ocrimenão écombatido, os criminosos aumentam, e ninguém parece querer se regenerarpara começarvida nova. Aentrevistadapersonagem foitomada coma cautela de nãoexpor o entrevistado à represália dos criminosos, que desfrutam de boa vida nos presídios, fazendo e desfazendo o que bem entendem, da comida às saídas, nos dias de sua preferência. A prisão é, portanto, um hotel e dos bons. Obanditismo eacriminalidade aumentam sem cessar em SãoPaulo, segundoo jornal e o entrevista, porque o sistema burocrático está completamente errado, privilegiando os maus elementos em vezdos bons, e facilitando a corrupçãoemgrau inimaginável, comoele procurouprovar com exemplos. Daí, termos razão de afirmar que não há no Brasilprisão desegurança máxima, como a imprensa procura veicular, para salvar a pele das autoridades responsáveis pelas prisões. Evidentemente, é possível
reduzir a criminalidade, é possível recuperar ex-presidiários, é possível tudo, no mundo, desde que haja boa vontade,honestidade, espírito públicoe amor ao trabalho. Essasqualidades quesequerempara osfuncionáriossão raramente encontradas no funcionalismo, especialmente no funcionalismo prisional, onde secompramsaídas de prisãopor 20reais,como foi afirmado peloentrevistado do jornal paulistano. EmNova York,onde ocrime chegouàsraias daloucura,o prefeitoRudolfGiuliani reduziu-o a 10% eiria mais longe, se nãotivesse saído,para dar lugara seusucessor, eleitona última eleição. Foi o que afirmou e, pela obrarealizada, cremos nele.NoBrasil,temos necessidade deumgovernador de São Paulo decidido a fazer das prisões lugar do qual se tem necessidade de ir embora, para não mais voltar, não um hotel de bom tratamento. É no que devem pensar os futuros dirigentes do Estado, governador e equipe.
João de Scantimburgo
O calote do PT
José Nivaldo Cordeiro
em todoo sistema,umavez que ocontribuinteque não temcomoescaparacaba pagando por quem sonega. Simulaçõesmostram que apenas os tributos indiretos federaispodem terumimpacto nospreçosfinais deváriossetores de até 30%, carga que compromete a competitividade do produto nacional. Além dos tributos,há ainda o elevado juro cobrado no financiamento do capital de giropara prejudicarasempresas. A Fundação Getúlio Vargasdivulgou um recente estudo que mostra que essa linha de crédito impõe uma cargamédiade maisde10% aos produtos finais, sendo que em alguns deles esse peso pode triplicar em relação a esta média.
Portanto, dá para ver que no Brasil osagentes produtivos são duramente castigados para beneficiar o governoe os bancos. Osimpostose osjuros praticados no País são os mais elevados do mundo.
Os graves problemas econômicos esociaisno Brasilsomente começarão a ser equacionados coma economia crescendo de modo auto-sustentado. Isto será possível com uma reformatributária que desonere a produção e com taxas de juros civilizadas.
As empresas e os trabalhadores não podemcontinuar produzindo cada vez mais riqueza para osbancos e gerando fatias crescentes de recursos para os governos. Quem produz nãopode mais continuar sendo punido.
Marcos Cintra é deputado federal
O deputado Delfim Netto é daquelas personalidades brilhantes, que primam por cunhar frases as mais mordazes. Quase sempre ele consegue, em poucaspalavras, resumiruma situação, sempre com boa dose dehumor.Paramim ésempre umprazer renovadoler osseus textos nos jornais.
Delfim écertamente o mais brilhante economista da vertente depensamentopatrimonialista, que acredita na ação do Estado paracorrigir omercado e ajudar a formar a tal burguesia nacional, contra os interesses do capital multinacional. Sua açãocomoeconomistano poder, desde quefoi secretário da FazendadoEstado deSãoPaulo,confirmaessasua postura ideológica.É umconservador patrimonialista.
Alguns de seus críticos não se esquecemde qualificá-lode amoral, o que talvez seja uma injustiça. Vejo neleum grande cético, alguém queviveu intensamente o poder, que viajou, que estudou,que éinteligente e não se deixa enganar facilmente pelas supostas boas intenções de quem quer que seja.
O fatoé queseus textos,além de informativos e divertidos, são muito espirituosos, revelando uma sólida formação acadêmica. Nos últimos anos nota-se claramente queseu interessepelas leituras filosóficas aumentou. Digo tudo isso para comentar recenteartigoque elefezpublicar sob o título "O mercado nunca erra?". Penso que o deputado errou feio ao afirmar que o PT não propõe o calote na dívida externa(é sóler oPrograma Econômico do Partido,estálá escrito com todas as letras) e que a mudança na política econômica "será muitomais profunda com José Serra do que com Luiz InácioLula daSilva". Não deixa de ser irônico ver um ícone da ditadura militar se alinhar
"Desesperança" A coluna de ontem trouxe praticamente na íntegra a carta do leitor PMFS,comoele mesmodisse, doaltode seus 21 anos e contém uma boa dose de desesperançaem relação aos destinos do País. Depois de dar veze voza tãoimportante opinião,permito-me fazeralgumascolocações discordando da ausência de perspectivas que desanima o jovem leitor.
Mudanças
com a causa petista. Não se trata de um mero erro de perspectiva de uma personalidade isolada, algo sem maiores conseqüências. O erro de Delfim éo errode todaa eliteeconômica eintelectual doPaís, que já está preparada psicologicamente para aruptura que representará a ascensão de Lula à Presidência da República.Não sepode subestimaressa visão errônea, pois elarevela que faltam ànossa eliteo sensode perigo e a urgência histórica sobre os acontecimentoscorrentes. Parece não percebera enorme ameaça que está à espreita. Inconscientemente, a mensagem que o deputado passou para oseu públicoé queelegero PT é menos perigoso do que eleger Serrae queeste últimoseria muito mais duro com os credores do Estado do que Lula Lá, muito mais durotambém com os empresários em geral. Há aqui uma visão idílica de algo de tem uma face hedionda. É claro que José Serra étambém um ferrabrás socialista, mas não aparenta querer uma ruptura violenta de poder. Está mais na linha da chamada Terceira Via. A chegada do PT ao poder poderá significar uma ruptura abrupta na estrutura de poder e jogar o Brasil em um processo revolucionário aberto, com todas assuas conseqüências.Não enxergar isso é de uma cegueira absurda diante dos fatos. No mínimo, poderemos ter aqui a situaçãode decadênciarápidae de desorganização econômica que estamosassistindonaArgentina e na Venezuela. Que me desculpe o deputado Delfim Netto:é ele próprio quem estáerrado, enão omercado, como tentou fazer crer espirituosamente. Pelo menos este tem senso de perigo.
José Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas
Como observadorprivilegiadoda cenapolítica doPaís (esta coluna completará20 anos de publicação ininterrupta no próximo dia 22 de junho), embora dela não possa meconsiderar um conhecedor profundo, posso expressar pelacomparação comsituações e condições existentes no decorrerdestas duasdécadas, que o Brasil já mudou muito. E para melhor.
Grandeza
Nosso problema, que posso chamar de grande, como é o País, como é sua população, como é seu território, é exatamentea grandeza que gerou desequilíbrios a ela proporcionais ao longodeséculos. Nãovou cairnacrítica fácildefalarmal do passado ou desancar a colonização oucoisas semelhantes, tão superficial quanto meiaverdade. Prefiro me ater aos dadosdarealidade,até porque não vivemos nopassado e não sabemos nada sobre o futuro.
Amadurecimento
A sociedade brasileira ama-
dureceaolhos vistos.Oclima de liberdade de que desfrutamos contribui para isso. A população cada vez mais quer sabere participar da definição de seus destinos. O ponto é que a parcela devidamente educadadapopulação, no sentido deconhecimento,de discernimento, ainda épequena diante da maioria semi-analfabeta ounaescuridão totalnasletras.Não falo dos índices, das estatísticas, de números. Falode pessoasque possuem suficiente discernimento para entender o jogo davidapolíticaeda destinação da coisa pública.
Um pouco mais
Com a mídia evoluindo para ser também formadora e não apenas informativa ou denuncista,ecom achegadadasgerações que hoje estão nos bancos escolares aos cargos diretivos,comumnível deconsciência e de cidadania mais acentuado, a tendência é o País melhorar muito. Setornar mais equilibrado, mais justo. E próspero. É daordem natural das coisas. Bastaque cada um de nós trabalhe neste sentido e ajudeadaràeducação adimensão queelamerece nas prioridades nacionais.
Beneficiados
Meu caro PMFS: a visão que vocêtem doaltodos21anos para a frente ébem melhor do quea queminha geraçãoteve em seus 21. Estávamos sem liberdadesdemocráticas ecensurados atéa medula.Issojá faz uma diferença gritante.
Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Secretário gráfico: Ivan de Almeida
P. S . Paulo Saab
ANÁLISE João de Scantimburgo
Perspectivas eleitorais
Já vem no Eclesiastes, e estádetal maneirabatidoque até envergonha citá-lo, que há época para tudo,época para amar e época para odiar, épocaparasemeare épocaparacolher, eassim por diante.Napolíticahá épocapara quietude,rotina, e época para pesquisa e esperança. Os candidatosconfiam cegamentenas pesquisase acabamsedecepcionando, outros, com a mesma confiança, têm sorte, e acabam se elegendo. Os exemplos são muitos e dispensome de citá-los.
Agora, o obstinado Paulo Maluf estáem primeirolugar naspesquisas parao Paláciodos Bandeirantes.Será a segunda vez. Na primeira, trabalhei com ele,num conselhoqueelecriou parase reunir sob sua direção todas as manhãsdas 7h30às 9h.E assimfoidurante quatro anos, nãoraro comprolongamentoà tarde e, também não raro, com prolongamento à noite, em sua casa, onde ficávamos até mais de meia-noite, para nos levantarmos, ele inclusive, manhã bem cedo.
comuma posição que, se mantiver atéo fimdacampanha, o colocará no Palácio do Planalto no primeiro turno.O obstinadoLulatambém será recompensado de sua pertinácia em disputar o primeiroposto da República, durante vários anos, para fazer um governo queele afirma vai ser grande. Enfim, é o que as pesquisas estão revelando, como revelam Quércia –parece incrível –com probabilidadeparao Senado.
O candidato José Serra é bom, bem preparado, com experiência em cargos federais, no Senado, em ministérios, um deles complexo, como odaSaúde e, também,o do Planejamento, que deve interferir emoutros ministérios, fato de que não gostam os titulares, sempre todosmelindrosos a respeito de suas prerrogativas.Mas José Serraestá muitoabaixode Lula. Não quer dizer nada. Ele pode galgar a montanha e vir a ser o candidato da maioria. As pesquisas enganam, e muito. É aguardar.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Paz é mais
Arnaldo Niskier
C omo é bonito olhar aquelamassahumanase movimentando, pela praia de Ipanema,a maioria de branco, animando o movimento de solidariedadee fraternidadebatizado de "Paz é Mais". Não poderia deixar de sermais feliz a escolha da data:"Diadas Mães". Uma forma singela e ao mesmo tempo expressiva de convocar a população do Rio deJaneiro,a partirdoamor que todos temos às respectivas mães, no sentido de uma virada, mas uma virada mesmo, na direção demelhores diaspara o nosso povo.
Não foi uma ação política. Lá se encontravam a governadora, um ministro, diversos artistas comandados pela XuxaepelaMarlene Mattos,a cantora Joana,representantes de diversas religiões. As palav ras sempretiveramcaracterísticas ecumênicas, como convinha, e todas foram muito aplaudidas pelo públicoaglomerado, antes da passeata, debaixo de um sol inclemente, no espaçodo Arpoador.Um sucesso completo!
QuandoMárcia Peltier anunciou ClaraMagalhães, para a leitura do compromisso que todosali estávamos contraindo,houvesilêncioe depois aplausos,na repetiçãode cadapalavra-símbolo:paz é mais amor, mais respeito, mais cordialidade, mais atenção, mais carinho, mais cuidado, mais satisfação,maisfelicidade, mais alegria, mais harmonia, mais diálogo, mais amizade, mais solidariedade, mais doação, maisvida,maispaciência,mais crença,maisesperança, mais atitude, mais mudança, mais comprometimento,mais ação,maistranqüilidade, mais beleza, mais transformação, mais ordem, mais entendimento, mais sossego, mais benefício, mais reconciliação, mais afeto, mais
Perigos maiores
Sob otítulo "Consciência humanista judaica"comentávamosnestascolunas, há mais de ummês, a manifestação salutar,racional ehumanista,de umgrupodesoldadosisraelenses contra a irracionale desumana escalada militar judaica contra os palestinos. Outrasmanifestações esporádicas de igual natureza ocorreram em Israel. No resto do mundo, contudo, elas sepropagaramcom clamor extraordinariamente maior. Nãoobstante, nadadissoserviu até agora para deter a marcha dos tanques, o aumento da violência, do ódio, da destruição e da morte. Aparentemente nem Israel nem o mundo dispõem de mecanismos institucionaiscapazes de prevalecer contra a intolerânciae truculênciadapolítica pessoalde um homem e Sharon parece capaz de infligir àimagem dopovo judaico danos irreversíveis,como se dois milanos depreconceito e exclusão eo tributomaior, do Holocausto, fossem incapazes de resgatar. Aviolação de leis comezinhas e pétreas – se diria – praticadas pelas forças militares israelenses, culminando com o afrontoso episódio relativo à Basílica da Natividade, têm levadoentidades mun-
diais asmais insuspeitase comedidasa condenarveementemente a intolerância, brutalidade e truculência praticadas,debitando aIsrael a política de Sharon.
Não há como deixar de reconhecer neste, comoem outros casos de alcance global, a incapacidade dos órgãos internacionais existentes para dirimir conflitos e fazer prevalecer a racionalidade e o humanismo que interessamatodos. Nem há como minimizar no agravamento doconflito aresponsabilidade da tergiversantee desastrada postura assumida no caso pela administração Bush, que ora pende para um, ora para outro lado, sem se definir nem se impor por nenhum. Asituação étanto maislastimávelquando, como vem sendo apontadopor especialistas nesse assunto e área, a incapacidade de pôr termo ao conflito não pode ser atribuída à inexistência de medidas e sanções possíveis, mas à capacidadede personalidades anômalas, como Sharon e Bush,de fazerprevalecercontra os interessesde seus povos edomundo suasinsuficiências e exorbitâncias pessoais.
Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br
Retórica infeliz
Antônio Delfim Netto
dedicação,mais ternura,mais união, mais entusiasmo,mais caridade,mais compaixão, maissonhos, maisencanto, maisbondade,mais ajuda, mais compreensão,mais igualdade, maisfraternidade, mais realização, mais fé... O movimento foi muito bem estruturado porGlória SeverianoRibeiro,daí oseu sucesso completo. Acredito até que em suas orações ela pediu a Deus que lhe desse um sol bem típico do Rio, naquele dia. E teve a sua vontade atendida. Aqueleato detransbordamentoda fé, certamente, não se resumia adesejar melhores condições de vida ao povo brasileiro.Menos violênciaeraa vontade de todos, numa cidadequesurpreendea cada dia pelomaior graudeincidência decrimesdetodasorte. Uma certeza: a necessidade de maior presença da educação. Mas havianaquelescorações a generosidade de estendera locaisconflagradostambém odesejoardentedepaz.
Sobretudono OrienteMédio, onde nãosetemconseguido passarum diasequer semque ataques e contra-ataques ocorram, dilacerando corpos de vítimas,emgeral inocentes, de uma guerra entre povos irmãos.Aque vaiconduzirtamanha insanidade? Como é possíveladmitir, numasociedade de amplas perspectivas de desenvolvimento científico e tecnológico, que oshomens nãosejam capazesdeestancar a violência, sentarà mesado entendimento,e encontrara solução que andou tão perto, mas nãopôdeserconcluída. Aopovo brasileiro,pacífico pornatureza,onde convivem todas as etnias, interessa o resgate pacíficodas diferenças. Devemos orar de corações voltadostambémpara essatriste realidade.
Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras
P ela primeira vez o governo fez o que já deveria ter feito há muito tempo: cortar despesas,emlugarde continuar simplesmente adepenar o contribuinte, Diante da perspectiva de não conseguir prorrogar a vigênciada CPMF antes dadata-limite de 14de junho,o governoameaçou asociedadecom oaumento do Imposto sobre OperaçõesFinanceiras –o IOF.Significaria elevar ainda maisas taxas de juros que já estão em níveis insuportáveis. Na verdade, as taxas subiram, sópor contado anúncio. Num instante de lucidez, o Executivo decidiu-se a também cortar as despesas.
O governo tem usado uma retóricaequivocada nadefesa daprorrogação da CPMF.O contribuinte fica muito feliz quando ouvea autoridadedizer quevai"perder"400milhões de reais de receita semanal. Elejá percebeuque, sealguém "perde", tem alguém que está ganhando. Este alguém é ele, ocontribuinte, que pelo menos durante algumas semanas estarácom o dinheiro no bolso.
O brasileiro é hoje, com absoluta certeza, quemcarrega nas costasamaior cargade impostos do universo. Os países que têm uma renda per capitasemelhanteà nossa,de4 mil dólares/ano,têm uma carga tributáriade 20% do PIB. No Brasil, o BNDES, que é um órgão do governo, acaba de confirmarque acarga tributária atingiu 35%do PIB. Mas,paracalcular corretamente adimensãodacarga que pesasobrea sociedade brasileira, épreciso acrescentaro déficitnominal dascontas do governo, de 5% do PIB. Temos, então, um nível de tributação equivalente a 40% do Produto, o que significa que o trabalhadorsua acamisadurante 12 meses e entrega ao governo, como imposto, o
equivalente a quase5 meses de salário!
Em 1994, quando se iniciou a atual administração, tínhamos umacarga tributáriade 27%do PIB, que nos aproximava donível praticado nos demais países. Ela cresceu 8 pontospercentuais,o querepresentaalgocomo120 bilhões dereais a mais,por ano. Orazoávelseriaum nívelde tributação da ordem de 20%. Com os5%dodéficitchegaríamos a25% do PIB, oque deixaria uma diferença de 15% nobolsodosbrasileiros. Isso ajudariaocidadão acuidar melhordo emprego,de sua própria saúde ouda educação dos filhos.
Nessas circunstâncias, é quaseinacreditávelque autoridade venhaapúblicodizer que o governo está tendoum enorme "prejuízo",queestá sendo"roubado" em400 milhões de reais por semana com ainterrupção dacobrança da CPMF! Outro absurdo foi tentarresponsabilizar oCongresso pela demora em aprovar a prorrogação. Adificuldade não está no Congresso, mas no próprio governo quetardou em entregar oprojeto.Ele foi aperfeiçoado naCâmara, aprovado em dois turnos de votação e está sendo examinado na Comissãode Constituiçãodo Senado,onde seguiráo curso normal conforme garantiuo seurelator,senador Bernardo Cabral.
Se for mantido o projeto aprovadona CâmaradosDeputados, a CPMF terá a mesma alíquota de 0,38% até dezembro de 2003 e depois será reduzida para0,08%.Diante da certeza de que não poderá contar com a refeita da CPMF, nos níveis atuais, o próximo governo terá que empenhar-se seriamente para aprovara reforma tributária no Congresso Nacional em 2003.
Antônio Delfim Netto é deputado federal
Vida limpa Avoz dopovoéa vozde Deus. Acredito muito nos ditadospopulares. Sãoensinamentos seculares.O leitor LFB escreve para dizer que leu aqui no Diário do Comércio que o PFL teria adotado uma resolução proibindo a candidatura de "processados". O leitor sugere uma lei (ele falaem decretodo presidente da República, o que não existe mais,a nãoser a Medida Provisória que passa peloCongresso) pelaqualficariam proibidos de se candidatar a cargos eletivos e exercerem funções públicas todosaqueles queestejamrespondendoa processos por crimes contra a vida, a economiapopular eadministração do patrimônio público, alem do mercado financeiroe trafico de entorpecentes.
Aplauso e crítica Vou aplaudir o leitor, apoiar e explicar também por que o critico pela sugestão. Fico dividido, na verdade. O ladoprático, cansado detanto desmandoe desrespeitoàlei, diz: é isso aí... O lado que (ainda)prevalece, dobomsenso, do império da lei, diz que ninguém pode ser condenado antes de julgadoe a sentença transitada em julgado. Foi isso que aprendi em meus cinco anos deAcademia noLargo de São Francisco. É princípio secular deDireito. Achoque ainda vale.
Abusos
Claroque hojepredomi-
nam osabusados, os aventureiros, os transgressores. Predominamé exagero, mas se continuar assim a ordem dos valores da sociedade será invertida e a sociedade será regida por leis diferentes das atuais. Ocrime triunfará. Então é preciso reconhecer que o primado da lei está ameaçado de fato, inclusive por quem se beneficia do princípioque mencioneiacima.São eleitos, antes de condenadose depoisnão sãomaiscondenados e todos sabem que eram e são culpados. Daí o aplauso. Daí a crítica.
Safados
Os maldosos, os mal intencionados,os aventureiros,os transgressores,abusam das facilidadesquealei concede em nome do direito universal derespeito aohomem.Nas brechas e recursos para que inocentes não sejam condenados, os culpados nadam de braçadas e ainda se exibem emglória, como se os cumpridores da lei fossem grandes patetas (não seremos?).
Mudanças
A legislação brasileira necessita de grandes mudanças. O processo também. Sua aplicabilidade.Hoje oquese vê é o festival de impunidade, cinismo, cara-de-pau e safadezaprosperando. Eo despreparo do gestor público para ser um oficial da lei. E o despreparo da sociedadepara cobrar de seus representantes o que deles espera(ria).
Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911
Schincariol cria uma nova cerveja
A empresa fez uma pesquisa para descobrir o gosto do consumidor brasileiro e lançou a marca Primus, voltada aos jovens
A Schincariol anunciou ontem olançamento deuma nova cerveja pilsen: a Primus. Com investimentos deR$ 10 milhões,o novo produto chega ao mercadonacional a partirdejunhoe tem como focoprincipal aconquistade novos consumidores, parcela da população com um pouco maisde 18anos de idade.
Segundo a empresa, mais de 2,5 milhões de potenciais consumidores chegam ao mercado a cada ano. De acordo como IBGE, afaixa de consumidores na faixa dos 18 anos, que correspondente a 42%da população, está aumentando cercade4% ao ano enquanto a média de crescimento das demais faixas etárias é de 1,5%.
decerveja daSchincariol, Luiz Fernando Amaro. Como lançamento,a empresa amplia seu portfólio de marcas, o que segundo Amaro, favorecetambémaconquista dos consumidores de outras marcas.
Com a Primus, a expectativa daempresaé ampliar sua participação no mercadode cervejas dos atuais 10% para 12% até o final do ano.
A Primus também será produzida nas fábricas em construção em Goiás, Maranhão e Pernambuco
"Os novos consumidores ainda não têmsuas marcas bem definidas. É a chance que temos para ganhar mercado", afirma o gerente de produtos
A cerveja Schincariol ocupa atualmente a quarta posição no mercado de cervejas. Aempresa afirmaquea Primusfoi inteiramente elaborada paraatender ogosto brasileiro."Baixo amargor e sabordiferenciado", diz o cervejeiro Rubem Fromming, responsávelpelodesenvolvimentodo produto junto com Peter Ettrhardt. Pesquisasrealizadas com cerca de 13 mil consumidores apontaram ascaracterísticas
AmBev é questionada sobre argentina Quilmes
AIsenbeck, filialargentina da cervejariaalemã Warsteiner, anunciou que vai pedir uma análisedacomprade parcela da Quilmes pela companhia brasileira AmBev. A empresa querque sejam analisados os impactos negativosqueo negóciopossater nomercado. "Pedimosque antes da compra ser autorizada,sejaavaliado oimpacto que elaterá sobre os consumidores enos investimentos nesse mercado, já que o excesso de concentraçãopode afetar osinvestimentos", dis-
se o gerentede Relações Institucionais da Isenbeck, Antonio Guarino.
A Quinsa, quecontrola a Quilmes, vendeupara abrasileira AmBev 36% das ações comdireito avoto nacervejaria por US$346,6 milhões.
A operação dará à AmBev 82%do mercado argentino de cerveja.
A AmBev nasceu de uma fusão entrea Brahmae aAntartica, só autorizadapelo Cadedepois davenda daBavária para a companhia canadense Molson. (Reuters)
mais apropriadas ànova cerveja. "No início preparamos uma fórmula que não agradava nemaos nossosfuncionários",lembra Fromming. Foram necessários 18 meses atéserobtido oconteúdofinal da cerveja.
A Primus será comercializada nas versões lata, long necke600 ml.Eserácomercializada principalmente em bares e restaurantes.
Brasil – O Brasil é o quarto maior produtormundialde cerveja. Eocupao 14º lugar no ranking mundialde consumo per capita/ano. São cerca de 49,3litros consumidos por pessoa.
Como em alguns países registram-seníveis de consumode90, 120ouatémesmo 160litros/ano, aSchincariol acredita quehá muita oportunidade de crescimento. Nos últimos 20 anos, os hábitos de consumo dos brasileiros mudaram. Em1979, o consumo de cerveja estava na 41ª posição entre os produtos mais consumidos. Hoje, a
cerveja estáentre osdez itens mais consumidos, saltando paraaquarta posição,com vendas de R$ 13 bilhões. A novacerveja seráprodu-
zidaem Itu(SP),Alagoinhas (BA) e Cachoeiras de Macacu (RJ).A partirdo segundosemestreserá fabricada tambémnos estadosde Goiás,
Sé pode desencadear novas
A venda do Sé Supermercados pode gerar uma nova onda de fusões e aquisições no setor supermercadista.Pão de Açúcare Carrefoursão os mais cotadospara levara rede,que contacom62 lojase um faturamento anual de R$ 1 bilhão.
SeoCarrefourcomprar o Sé, a rede francesa alcança um faturamento de R$ 10 bilhões ao ano econquista a liderança noranking dosetor, ultrapassando oPão deAçúcar. "Se essa opção se concretizar, a disputaentre as duas se torna mais equitativa, tanto noformatode supermercados quanto de hipermerca-
General Motors promete investir US$ 250 milhões no RS até 2004
A General Motors do Brasil anunciou ontem quevai investir US$ 250 milhões entre 2002 e 2004 no complexo industrial de Gravataí, a 30 quilômetrosda capitaldo Rio Grandedo Sul,PortoAlegre. No local é produzido o Celta, veículo lançado em setembro de 2000.
Os recursos serão destinados a investimentos em produtos einstalações industriais. Um dos novos produ-
tos que sairão da unidade será o modelo Celtacom cinco portas. Odiretor deassuntos institucionais da montadora, Luiz Moan, reiterou que o veículo será lançado em 90 dias.
Segundo a fabricante, já foram vendidos 156 mil unidades do Celta desde o início da produção. Emabril,as vendas atingiram o recorde de 10.033unidades. Osplanos da GMforamapresentados
Pão de Açúcar faz acordo com Banco do Brasil
O Banco do Brasil fechou um acordocom ogrupo Pão de Açúcar para que seus clientes possam pagar contas nas lojasda rede,composta por 438 unidades das bandeiras Pão de Açúcar, Barateiro, Extra e Eletro. Os detalhesdoacordo serão divulgados hoje. O negócio deverá seguir os mesmos moldesde parceriassemelhantesfirmadas pelo banco com outros supermercados, como a cadeia Sendas, do Es-
tado do Rio deJaneiro, que possui cerca de 80 lojas. Nesse sistema, o cliente pode pagar contas usualmente recebidas pelo Banco do Brasil nos caixas do supermercado,juntamentecom suas compras. O serviçoé regulado pela resolução do Banco Central que instituiu afigura do correspondente bancário, com o objetivo de levar serviços dos bancos aumaparcelamaior da população. (Reuters)
por Moandurante audiência na Comissão deServiços Públicos da Assembléia Legislativa, onderespondeuaperguntas dos deputados estaduais sobreasatividadesda montadora no Estado nos últimos cinco anos. Desdemarço de1997, quandodecidiu instalaruma fábrica no Rio Grande do Sul, aGeneralMotorsjá aplicou pertodeUS$ 500milhõesno projeto de Gravataí. (AE)
dos", afirmaoconsultor de varejo, Juracy Parente.
Atualmente, o Pão de Açúcarélíder nosegmento,com faturamento anual deR$ 9,8 bilhões,seguido pelo Carrefour, que consegue R$ 9,2 bilhões ao ano.
Por outro lado, segundo Parente, se o Sé for comprado pelo Pãode Açúcar,o grupo estará reforçando sua participação nomodelo supermercado, o quedificultaria a entrada de novos concorrentes no mercado paulista.
Nessecaso, segundo analistas ouvidos pelo Diário do Comércio, a expectativaé de que o Carrefour vá às com-
Ferrovia
aquisições
pras paranão acentuara distância com o concorrente. Odiretor do supermercado D’Ávó,MartinhoPaiva Moreira, concorda.Ele acredita que as médias e pequenas redes poderão receber propostas.
O executivo conta que o D’Avó chegoua sersondado para compra, há cerca de cinco anos, quando as duas redes disputavam pontos-de-venda e a liderança do setor.
Mas não são apenas as duas companhias que estão interessadas no Sé Supermercados. Wal-Mart,Bom Preçoe a rede inglesaTesco também estão no páreo . "A compra do
Sépor umaterceiraempresa seriamuitosaudávelpara a concorrência do setor", diz Parente.
Para oBompreço, do grupo holandês Ahold, a compra do Séé estratégica.A redese transformaria na terceira maior cadeia de supermercados e entraria no estado de São Paulo. O Bompreço é popular na região Nordeste. As propostas de aquisição estão sendo entregues nesta semana ao Deutsche Bank, que negocia a venda. Estimase que o negócio seja daordemde R$500milhões.O novo dono será anunciado no dia 30 de maio. (TN)
A primeira entrega de duas unidades, segundoo contrato, no valor global de 160 milhões de euros (US$147,1 milhões), está prevista para o início de junho, e não "haverá atrasos", diz uma fonte da Bombardier.
Nos termos do contrato, atéofinalde outubrodeste ano, oconsórcio deveráter
A CP, operadora estatal ferroviáriade Portugal,quer aplicar uma multa contra o consórcio Siemens/Bombardier por atrasos na entrega das primeirasunidadesdos novos trens (CP 2000) que equiparão as linhas suburbanas do Porto. Fontes da Bombardier, porém, afirmamqueosprazos de entrega ainda não terminaram e que todos os esforços serão feitos para que a operadorainicieo serviço comercial em outubro,conforme o planejado.
Microsoft terá de alterar práticas no Brasil
A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, anunciou ontemaadoção demedidapreventiva contra as práticas comerciais da subsidiária brasileira da Microsoft .
A empresa de software terá que eliminar imediatamente as restrições territoriais impostas pela companhia à atuação de suas revendas corporativas. Até então, o governo federal, maior cliente da Microsoft emBrasília, ficava
obrigado a comprar softwaresapenas dosrevendedores da empresa presentes no Distrito Federal. Segundo a SDE apurou, essa prática gerava problemas para os órgãosfederais,que estão estabelecidos em Brasíliamastêm umgrandevolumedecomprasdestinado a outros Estados. "Todasas revendas credenciadas pela Microsoft têm o direito de oferecer seus serviços", informou a SDE. (Reuters)
Nissan
Crisóstomo Teixeira, presidente da Ferrovia CP, recusou-se a adiantaro valorda multa que pretende aplicar à empresa canadense.
A Bombardier teve lucro líquido de US$ 142,63 milhões no primeiro trimestre fiscal encerrado em30 de abril, queda de9% sobreigual período do ano passado. (AE)
vai produzir em conjunto com
O presidente da Nissan Motor,o brasileiroCarlos Ghosn, espera assinar um acordo de produção conjunto com uma montadora da China até o final deste ano.
chineses
A terceira maior montadora do Japão está em discussões commontadoras chinesas, inclusive a Dongfeng Automobile, sobre uma possível produçãoconjunta deveículos da Nissan. A Nissan, que recentemente lançou um ambicioso programa deexpansãodas vendas globais, tem planosde utilizar a produção localizada para obter uma participaçãomaior nomercadochinês, que cresce rapidamente. A Nissanlançou ontem a nova minivan Elgrand. O automóvel somente será vendidonoJapão. Emboraomercado de minivans já seja ocupadopor modelospopulares da Honda e Toyota, a Nissan está confiante em relação ao sucesso do Elgrand. (AE)
Os cervejeiros Peter e Rubem, que desenvolveram a Primus para a Schincariol, apresentaram o produto ontem
Pernambuco e Maranhão, onde a empresa está construindo novas fábricas.
Tsuli Narimatsu
O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?
Novo governo deve atentar para reformas
A Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) reúne 850 empresas, das quaismais de 90% são micro e pequenas, todas preocupadas como futuro político do Brasil, com as mudanças quepoderão ocorrerapós aseleições de outubro próximo, não apenaspara presidente,mas também governadores, deputados federais,estaduais e senadores.
Carlos EduardoUchoa F ag u nd es , presidente da entidade, é p ra g m át i co : lembra que o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez muita coisa, mas poderia ter feitobemmais, sobretudo nas reformasqueprivilegiassem o setor produtivo nacional, capaz de gerar renda e emprego. Relaciona as principais: tributária, trabalhista e previdenciária. "E não fez,mesmo tendouma grande basedeapoio no Congresso", critica.
É possível obter uma saída lógica para reduzir a pesada carga tributária sobre as empresas
isso,argumenta UchoaFagundes, já seria possível quebrar ociclo atualde retração daprodução, agravada pelos juros "estratosféricos",e abrir um novo período de crescimento sustentado para o Brasil. Uchoa Fagundesestá convencido deque não é mais possível ver um país rico,com um povo pobre. Não émais possívelsuportar uma carga tributária que está sufocando a produção e a capacidade do Brasil se inserir adequadamente no cenário econômico internacional, altamente competitivo. No entanto,pelo menos neste momento, o presidente da Abiluxnão senteainda qualquer apelo programático mais consistente dos quatrocandidatosque disputam a presidência.
Relatório sobre CPMF será apresentado na quarta-feira
O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ do Senado, Bernardo Cabral (PFL-AM), relator da proposta de emenda à Constituição(PEC) que prorroga a cobrança da Contribuição Provisóriasobre Movimentação Financeira (CPMF),apresentará seurelatóriona próximareunião da comissão, marcada para a próxima quarta-feira.
Cabral criticounotícias da imprensa que buscam antecipar o conteúdo de seu relatório. Ele reclamou da presença, na PEC, de matérias estranhas à cobrança da CPMF, referentes ao Fundo Nacional de Desestatização e a precatórios, entre outras.
Contra pressão– O presidentedaCCJ dissequenão irá permitir pressãode qualquer setorque seja,especialmente de "jornalistasamestrados".
Provisória sobreMovimentaçãoFinanceira (CPMF).Para ele, nãose podem atribuir à Casaeventuaisprejuízos decorrentes da não aprovação imediata da matéria. "Temos responsabilidade com oajustefiscale como bom andamentodas contas públicas, mas também temos responsabilidade em garantir que as matérias sigam seu trâmitenormal.A mim causa profundomal-estar veroSenado sertratadocomouma mesadebarganha", afirmou Fernando Ribeiro.
Chantagem – O senador disse que se sente entristecido comoque classificou de "chantagem" do governo, que ameaça cortar gastos e atrasar aliberação derecursos paraa áreasociale paraprojetosde interesse dos estados. Ele recordou que o governo federal acaba de anunciar um recorde de arrecadação.
Ribeiro afirmou ainda que a CPMF é um tributo injusto, umavezqueincide igualmente sobre ricos e pobres. O senador relatou que, em conversa mantida com empresá-
rios paraensesna semana passada,foiunânimeo comentário de quese deveria buscar uma outra alternativa para garantir o equilíbrio das contas públicas. Criada para sertemporária, observou o senador, a CPMF tem aos poucos se tornado permanente. E, se o objetivo inicialdo tributoera o de garantir recursos para a área dasaúde, atualmente apenas 36%das verbasarrecadadascomesta contribuição são de fato destinadas para suprir esta carência. (AS)
CPI da Banespa colhe novos depoimentos em São Paulo
Noentanto, UchoaFagundes acredita queé possível quebrar essa dificuldade deaprovar reformasno Congresso Nacional e obter uma saída lógica para reduzir a pesada carga tributária queincide sobreas microe pequenasempresas, liberando recursospara financiar a produção.
O empresário propõe queo próximogovernová ampliando os limitesdo Simples."Com isso a base da pirâmidedaprodução será beneficiada de uma espécie de reforma tributária", esclarece.Ele somaa essa iniciativa a execução de um programa sério de promoção edesoneração das exportações. Apenas com
Eleteme que,maisuma vez, as eleições de outubro acabemrepetindo opassado. "Quando foi preciso escolherpelo menos ruim e não pelo melhor", diz. Ele acreditaque amáquinado governo deverá levar o candidatodo PSDBpara osegundo turno. UchoaFagundes criticaa falta de compromissos mais claros dos candidatos, lembrando que não é mais possível manter o País com uma estrutura legal– naárea tributária, fiscal e trabalhista –"arcaica", num momento de abertura econômica. "Esse é um desafioque precisaser assumido agora por todos os candidatos, que precisam mostrar o que farão para inserir o Brasil no mercado globalizado", resume.
Sergio Leopoldo Rodrigues
Manter a estabilidade deve ser prioridade dos candidatos
O ex-presidente da Federação dasIndústrias doEstado de São Paulo (Fiesp), Luís Eulálio de Bueno Vidigal, achaque ainda é cedo para avaliar com clareza o quadroeleitoral. "Aeleição aindaestá longe", diz.As turbulências que vêm ocorrendo em função de pesquisas nãodevem serlevadas em conta. "Pois estão sendo plantadas", afirma. Para Luís Eulálio, os candidatos ainda estão falando mais ou menos a mesma língua, todos, basicamente, defendendo a manutenção da estabilidade e prioridade paraexportações. "OJosé Serra(PSDB) falaaté em criarum MinistériodeComércio Exterior, o que me
parece um passo importante", avalia. E lembra que o LuizInácio LuladaSilva (PT) garante que vai mantera estabilidade damoeda.
Vidigal espera queo futuro presidente,seja quem for oeleito, mantenhaeste tripé: estabilidademonetária, equilíbrioorçamentário e prioridade total para as exportações. "Porque essaé abase paratudoo mais", observa. O ex-presidente da Fiesp acredita que é possível fazer tudo isso. As exportações, segundo avalia, vão garantir o aumento da produção interna, do nível de emprego, semcomprometer as metas de inflação. (SLR)
AGENDA POLÍTICA
•Dia 23, quinta-feira,o PSDB promove emBrasília o seminário "Desenvolvimento e Inclusão Social: O Brasil no Rumo Certo". Será a partir das 9 horas, no Auditório Kubitschek Plaza – Setor Comercial Norte QD 02 BL E – Brasília, DF.
Porsuavez, osenadorFernando Ribeiro (PMDB-PA) condenou as pressões que vêm sendo exercidassobre oSenado para a rápida aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) queprorroga a cobrança da Contribuição
Será na Assembléia Legislativa de São Paulo, na próxima quarta-feira,a audiênciada CPIdo Banespa, daCâmara dos Deputados, que ouvirá os empresários Ricardo Sérgio de Oliveira e Gregorio Marin Preciado. Para o deputado Ricardo Berzoini(PT-SP),a comissão "tem que investigar processo de utilização do Banespa parainternalizar recursos de campanha".
Investigação sobre financeiras está suspensa
Liminar concedida pelo desembargador doTribunalde Justiça do Estado de São Paulo, TheodoroGuimarães, a pedido da Associação Nacional das Instituiçõesde Crédito,Financiamento eInvestimento (Acrefi); da Associação Nacional das Entidades de Serviços Financeiros e de Consórcio da Indústria Automobilística (Anef); da Associação dosBancos do Estado deSãoPaulo (Assobesp)eda AssociaçãoNacionalde Factorings (Anfac), suspende por tempo indeterminadoos trabalhos da CPI das Financeiras, da Assembléia Legislativa, constituída com a finalidade de apurar graves práticas cometidas contra o consumidor de serviços financeiros. Segundo o deputado Salvador Khuriyeh(PSB), oadvogadoDurvalde Noronha Goyos Júnior,do escritório Noronha Advogados, contratado por grande parte dos exclientes doHexabanco para rastrear suascontas noparaíso fiscal de Jersey, além do
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empresário José Carlos Vieira da Costa, diretor da BCI Empreendimentos Ltda., testemunha extremamenteimportante relacionadacoma saída e a reentrada irregular doHSBC noBrasil,deixaram de ser ouvidos pelos integrantes daquela comissão na sessão ocorrida nasemana passada. A liminar está sendo objeto deestudo por parte da procuradoriada Assembléia Legislativa.
Funções – Dentreas principais funções daCPI, uma é esclarecer asatividades do Hexabanco, antes HKB, que tinha como controladora a empresa holdingintegrante do grupo HSBC. Entre outros, prestaram depoimentos o ex-banqueiro Ivan Yung, controlador doHexabanco; Nicolás Lagomarsino,ex-diretordo bancoHKB, quetinhaprocuração dos clientes daquela instituição para movimentarsuas contasemJersey; Hélio Ribeiro Duarte e Frank Lawson, diretores executivos do HSBC. (AL)
Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil e ex-arrecadadorde recursos para campanhas dotucano José Serra, participou de negócios com o Banespa, assim como Marin Preciado,ex-membro do Conselhode Administração do banco, que foi sócio do ex-ministro da Saúde, José Serra, em um terreno. Telebras – O ex-caixade campanha do tucano é acusa-
do de cobrarpropinas milionárias por intermediar a participação de fundos de pensão em consórcios vencedoresde leilõesde empresasdo Sistema Telebras e da Vale do Rio Doce. O espanhol Marin teria sido beneficiado com um abatimento de pelo menos R$ 73 milhões sobre dívidas de suas empresas junto ao Banco do Brasil, por influência de Ricardo Sérgio. (AC)
Lula aceita um debate sobre direitos humanos
Durante a sua participação na abertura da VII Conferência Nacionalde DireitosHumanos,semana passada em Brasília, o pré-candidatodo PT à Presidência, Luiz Inácio Lulada Silva,secomprometeuaparticipar dedebatesobre a questão dos direitos humanos com os demais candidatos a presidente. Segundo o deputado Orlando Fantazzini (PT-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), essa é uma das propostas da Conferência, promovidapela Câmarados Deputados.
Os organizadores pretendem entregar orelatório final daConferência aospresidenciáveis, ao Ministério da Justiça e aos organismos nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos.Entre as principais deliberações da conferência, Fantazzini citou oprojeto RelatoresNacionais em Direitos Humanos, Econômicos, SociaiseCulturais.
A partir de agosto o Brasil vai contar com um grupo de rela-
tores independentes para monitorara situação do país em sete áreas: alimentação, trabalho, moradia, saúde, educação e meio ambiente. Compromissos – "O Brasil assumiu uma série de compromissosnacionais e internacionais, mas ainda temos uma incapacidade de monitorar comoeles estão sendo colocados em prática", explicou Fantazzini.O projetofoi apresentado aosrepresentantes doProgramadasNações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Brasil, que vaifinanciar70% dos custos doprograma. Osrelatores serão indicados pela sociedade civil. O prazo para indicações de nomes termina dia 21 de junho. Outro pontode destaqueé a elaboração de projeto que cria o Sistema Nacional de Assistênciaàs Vítimasda Violência. O plenário da Conferência aprovou moção de apoioà idéiado deputado Fantazzini, que seráencampada pela CDH. (AC)
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Viver de modismos é aventura perigosa
Para ter sucesso, comerciante que só vende o que está na moda precisa estar atento às mudanças e investir pouco em estoque
Todo mundo quer andar na moda. Muito bem. Mas ter uma loja somente com roupaseacessórios queestãona mídia não é tarefa fácil. Com a novela O Clone,da Globo, roupas marroquinas, lenços e bijuterias voltaram à moda. Os empresários abasteceram as vitrinescomas peças. "O problema é quando a onda acaba", afirmao consultor Gustavo Carrer Azevedo, do Sebrae(Serviço Brasileirode A poio à Micro e Pequena Empresa).
Emgeral, os lojistasapostam no modismo para conseguir, empoucotempo,um grandevolume devendase lucrosquase instantâneos.A estratégia pode dar certo, se o empreendedor, tomar alguns cuidados (ver quadro).
Segundo Azevedo, odono deuma loja queembarca na ondadamodatem de estar sempre atentoàsmudanças. "Éprecisoidentificar osformadoresde opinião e saber tudo o que eles estão usando,
bebendo ecomendo. Essaé a única maneirade descobrir que nichosexplorar", afirma o consultor. O lojista deve estar ciente deque osconsumidoresserão, namaioria, classes menosfavorecidas."O público com maiorpoderaquisitivo busca o original. Os jovens de classe baixa é que procuram seguir uma tendência", afirma Azevedo. O empresário também deve exploraro argumento de venda. Nahora demostrar um produto ao cliente, pode usar recursoscomo fotos para apontar a roupa usada por determinada atriz ou simplesmente falar que tal bijuteria é usada pela Jade. Outra característicaque os donosdelojaque seguema moda devem ter é quanto a flexibilidade.Vitrines, balcões e prateleiras devemser fáceis demanusear. Olojista
vai precisar mudar as peças de lugar frequentemente.
Outra recomendação a quem vaiabrir umalojade modismo é não fazer investimentos elevados. Como é difícil identificar quando a moda vai passar, o empreendedor não deveter um estoque grande. "È uma forma de evitar prejuízos", diz Azevedo.
Empresários que apostam em modismos têm de identificar os formadores de opinião
Para onegócio serbem sucedido, valem também dicascomunsa todosa todas os empresários como a elaboraçãode um plano de negócio e planejamento.
Loja – A loja Me Lembra Você,do Rio de Janeiro, é uma das que muda conforme a moda."Dançamos conforme a música", afirma o gerente Yansel Galindo. Depois do boom da personagem Jade, do O Clone, a loja mudou, recentemente, as peças: os produtos esotéricos, queeram o
forte, cederam lugar a roupas indianas para todos os gostos. "Com o fim da novela, estamos apostando em roupas indianas", diz Galindo. O empresário sempre trabalhou dessa forma. "Na época do Dia das Bruxa, vendemos fantasias. NoNatal, enfeites", diz Galindo. "A vantagem é que temos a propaganda de graça. Muitas vezes a novela se encarrega de divulgar o produto", afirma. De época – Outro segmento que vive da moda são as lojas que só abrem em determinada época do ano. Em São Paulo,a Nataliesó funciona no período natalino. Como a lojasó vendeenfeites deNatal, os proprietários da empresa decidiram abri-lasomente nessa época. A Natalie fica aberta de outubro a dezembro e gera economia com funcionários e, conseqüentemente, ganhosgarantidos com as vendas.
Cláudia Marques
Ex-morador de rua gerencia padaria
Controle de estoque, aumento de faturamento e cumprimento de metas. Hoj e, essasexpressõesfazem parte do dia-a-dia do ex-morador de rua Adevaldo Rodrigues, de São Paulo. Há três anos, Rodrigues saiu da rua, onde viveu por quase umadécada, efoi morarno Camor,umcentro evangélico na zona leste de São Paulo que tem programas sociais. Hoje, Rodrigues cuida da padaria comunitária da entidadee temas mesmas preocupações administrativ as e financeiras de grandes empreendedores.
Segundo Rodrigues,o segredo para o negócio dar certo estáno planejamento de
cadaetapadoprojeto. “Eu aprendi é que é preciso estabelecer metas. Metas não são sonhos, elastêm deser detalhadas e planejadas”, afirma Rodrigues. Os conceitosadministrativos, Rodrigues aprendeu estudando. Oex-morador de rua fezo cursoSaber Empreender, doSebrae(Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa),deSão Paulo. Rodrigues repassou as informações aos outros trabalhadores dapadaria “Estamos colocandoem práticao que aprendemos. Temos atingido nossas metas. Hoje, na padaria, fazemos controle de estoquee demateriale produção”, diz Rodrigues.
cursos e seminários
Dia 23
Tipos modernos desociedade – O seminário édirecionado a empresários eoutros profissionais que queremsaber sobre asociedade moderna.Duração: oitohoras,das 9h30às 18h00.Ocurso acontecena quinta-feira (23). Local: Mission Consultoria, auditório Pontes de Miranda,alamedaSantos, 2.400,SãoPaulo.Preço:R$ 450.Asinscrições podem ser feitas até de hoje pelos telefones 0800-143040 e 0800-143041 ou pelo e-mail telemarketing@mission.com.br.
Como participar de uma licitação pública – O curso é destinado a empresáriosque queremparticipar delicitaçõespúblicas. Duração:oito horas, das 8h30 às 18h00. O seminário acontece na sexta-feira (24). Local: Hotel Nikkei, rua Galvão Bueno, 425, Liberdade. Preço: R$ 498 (assinantes) e R$ 720 (não assinantes).As inscrições podem ser até hoje pelo telefone (11) 3346-2070.
Treinamento paraassistente fiscal – Ocurso é direcionadoa profissionais quetenham interesseem conhecer asistemática queenvolve a escrituração fiscal das empresas. Duração: 24 horas, das 9h00 às 18h00. Ocurso começanasegunda-feira (27)eterminana quarta-feira(29). Local: Sescon (Sindicato das Empresasde Serviços Contábeis de São Paulo ),avenida Tiradentes, 960, Luz,São Paulo. Preço: R$100 (associados)e R$200(não associados).As inscriçõesdevemser feitasa partir de hoje pelo telefone (11) 3328-4900.
Troca de experiência– De acordo com a coordenadora detreinamentono Sebrae, Eliane Ruiz,levarlíderes do Camorpara assalas deaula com outrosparticipantes foi uma experiência bem sucedida.“Cada alunoconhecesua realidade. Por isso,é preciso misturar asturmas, parahaver troca de informações e vivência”, afirma Eliane.
O objetivo do SaberEmpreender é desenvolver a capacidade empreendedora dos participantes. O curso estimula o crescimento pessoal e o melhor conhecimento das suas características empreendedora, a partirda vivência do dia-a-dia.
O público-alvosão osempresáriosformaise informais, autônomos, ambulantes e outras pessoasquetenhamvivência empresarial. Também nessecurso há dinâmicas, propostas de jogos e simulações de negociações.
Assessoria
Direito Trabalhista Civil e Comercial
Cobranças em Geral Solicite uma visita
Camor – Camor é uma entidade sem finslucrativos mantida pela Igreja Evangélica Senhor dos Exércitos. Trabalha com voluntários ajudandomoradores de rua.
Atualmente, a entidade funciona emuma área de10 mil metros quadrados.O espaço equivale a100 apartamentos de três quartos,na zona leste da capital.
“No começonão foibom. Euachavaque aentidadeera repressora, ficava imaginando aque horasia apanhar. Depois vi quenão era nada disso”, diz Rodrigues. O exmorador de rua foi levado para a entidade por uma voluntária evangélica que começou a abordá-lo e insistir para que ele a acompanhasse esaísse ao Camor. Rodrigues recusava. Um dia, alcoolizado, decidiu aceitar.Hoje, moramna sede do Camor 180 ex-moradores de rua. (ANS – Agência Sebrae de Notícias)
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Prazo de entrega deixa
cliente da Web insatisfeito
Os clientes da Internet estão mais insatisfeitos com o tratamento que vêm recebendodas empresas. Os dados de umapesquisa realizada pela empresa de consultoria e-bit mostra que o grau de satisfação do consumidor on-line, caiu de 85,6%, em março, para 84,6%, em abril.
Segundo Eduardo Amorin, diretor de produtos e operações dae-bit, oproblema foi detectado no pós-venda. "A insatisfação em relação ao prazodeentregaaumentou, no período, de 11% para 12% e de 5% para 7% no que diz respeitoà qualidade dos produtos. No atendimento, o grau de insatisfação saltou de 8% para 9%", diz Amorin. Mas ainsatisfação nãoespantou os consumidores. Pelo menos 77% dos entrevistados disseram que podem voltar a comprar na loja virtual que tiveram problema.
"Com a consolidação do comércioeletrônico no Brasil, os clientes estão se tornando cada vez mais exigentes, principalmente, no quediz respeitoao atendimento e aos prazos de entrega das mercadorias", diz Amorin.
A pesquisada e-bitfoi realizada com os consumidores decercade 300empresasassociadas aconsultoria. Oestudo foi dividido em quesitos como: facilidadede compra, informação sobre os produtos, preços,facilidade denavegação, entrega noprazo,
qualidade dos produtose qualidade do atendimento.
Crescimento – O comércio eletrônico vem se destacando na Grande São Paulo. Hoje, a regiãoé responsável porcercade30% dascompras realizadas pela Internet. Vinte e um mil clientes fazem compras na Web.
A pesquisa também mostrou que o comércio eletrônico deSão Paulo é omaior do País.Na regiãoSul, oe-commerce representa 13% das vendas, no Nordeste 8%, no Centro-Oeste 6%, e na região Norte 3%. "SãoPaulotem o maior número de consumidoresde produtos daInternet por causa do poder aquisitivo. Em 35%,o salário variadeR$3milaR$ 8mil", afirma Amorin.
Atualmente, a população de clientes quefazemcompras pela Web representa cerca de 13% da população de internautas brasileiros, que corresponde a16 milhõesde usuários, segundo o Ibope. Neste ano, omovimento doe-commerce devecrescer entre 8% e 10%por mês, segundo a e-bit. Quanto ao faturamento,a empresa deconsultoria trabalha com umaprojeçãode R$ 800milhões esteano para o setor – tirando os sites de leilões e de compra e venda de automóveis. No ano passado, o comércio eletrônico movimentou cerca deR$ 500 milhões. (CM)
Galpões Galpões (Industrial, Logística, depósito,varejo) de 1.000 m² a 25.000 m² Áreas industriais (várias metragens) Imóveis Comerciais (para
Grande São Paulo e Interior
Maddi & Niza Maddi Niza Maddi
Dora Kramer
Tudo
pelo cordial
Se é verdade que a companhia da deputada Rita Camata agrada sobremaneirao candidato JoséSerra, éfato também queela nãotransitou daala oposicionistado PMDB para a vaga de vice na chapa governista à revelia da direção do partido. Isso,a despeito da evidência deque Rita não foi, nãoé, edificilmente virá aser consideradaa parceira ideal paraqueospeemedebistas sesintam verdadeiramente donos de um pólo de poder palaciano, na hipótese de vitória do tucano.
Neste caso,estão cientesdisso desdejá, terãode construir outros espaços dentroda estrutura que porventura venha a ser comandada por Serra.
Foram duas as razões que levaram a direção do partidoantes inflexível quanto à hipótese de indicar alguém da ala adversária - a mudar de estratégia: a impossibilidade concreta de escolher alguémdogrupo(porvários motivos, entre os quais questões de política regional, imagem desgastada junto à opinião pública e, no caso específico do exprefeitodeJoinville, ofatodeSerranãoter comeleempatia alguma) e, o segundo motivo, o desejo explícito de agradar ao candidato, a fim de que a aliança não começasse já em clima de conflito.
Considerando que, de fato, controla a máquina no partido emtese adireção teriacondições técnicasde impor umnomeaSerra.Mas concluiuquenãodispunhadecacife para tal, preferindo, então, a via da política de boa vizinhança, afimdesecredenciarbemjuntoa ele.Nesse sentido foi que, assim que se estabeleceu a inviabilidade do nome de Henrique Eduardo Alves a cúpula passou a considerar seriamente os nomes, primeiro de Rita Camata e, depois, quando supuseram que a preferência de Serra iria nessa direção, de Pedro Simon.
Este, realmente, passou a ser o mais cotado nos dois dias anteriores à decisão final. Não foi à toa que o senador concluiuqueseriaeleo escolhido.Tantoopartido quanto Serra e o próprio Nizan Guanaes começaram a considerar que Rita seria um lance de alto risco - ante a nebulosidade daconvivênciaentrepolíticos ecrimeorganizadonoEspíritoSanto- eSimonpoderiarepresentar umportoseguro no que tange ao quesito relações perigosas.
O que, então, teria causado a vira-volta? A conjunção de vários fatores: o peso do eleitorado feminino, os sinais que o candidato emitiu - sem externar explicitamente opiniãode que considerava Rita um nome com maior potencial de impacto para provocar um movimento ascendentenas pesquisas e as consultas a diretórios e governadores do partido. Neste último item houve quem fizesse jogo duplo. Quando sondadopor MichelTemer, Joaquim Roriz (DF) optou por Rita, mas depois telefonou para Simon dizendo que ele era o seu preferido. Atitudes como essa - um jogo de empurra que aconteceu também entre os tucanos - levaramPedro Simona suspeitar deque tinhasido vítima de uma arapuca por parte da direção de seu partido e sofrido veto de Fernando Henrique Cardoso.
A realidade, porém, parece ter sido menos interessante e fantasiosaque asversões arespeito doembate deforças pela escolha do nome. Coisa que agora, de fato, não tem a menor importância.
Os dirigentes peemedebistas asseguram que não se sentem minimamente constrangidos - dado que estão onde sempreestiveramaoladodo governoequequemandou na direção deles foi Rita Camata - ou preocupados com o resultado da convenção de 15 de junho, que terá de aprovar a aliança entre os dois partidos.
Consideram que,em matéria decapacidade deunir as facções,os nomesdeRita ouSimontêmo mesmopeso. Quem é contra a aliança, como Roberto Requião, José Sarney e Orestes Quércia, continuará contra. A aprovação da chapa dependerá, pois das condiçõesdo comando de repetir as vitórias que têm obtido no partido e da ajuda que ostucanosderemno sentidodefacilitarascomposições regionais.
As responsabilidades estão,portanto, divididas. Tanto em relação ao resultado da convenção quanto no que tange ao atendimento das expectativas sobre o efeito que terá o nome de Rita no desempenho de Serra nas pesquisas. Nesse aspecto,a bola nãoestá só comNizan Guanaes, mas tambémcom Rita Camata,que terá demostrar que não basta ser mulher. Para o credenciamento ao exercício detarefa detalimportância éprecisoavançar umpouco além de coqueterias feminóides. Entre as quais se inclui a frasedeefeito, “desaltoaltoe maquiagem,nestacampanha, só eu”, dita por ela numa pretensa ironia ao novo modo petista de ser.
Sinal trocado
A interpretaçãode que LuizInácio Lula daSilva defendeu a política protecionista dos Estados Unidos ao pregar queo Brasilsecomportedamesmaformanadefesade seus produtos, se não guarda relação com a ignorância, representa um elogio à má-fé.
Diferentemente do equívoco que cometeu na França, quando efetivamente apoiou a política agrícola do país em contraponto àsposições brasileiras,desta vez,Lula disse exatamente o contrário.
Ciro diz que FHC colocou o Brasil em uma armadilha
Opré-candidato àPresidência da República pelo PPS, Ciro Gomes, afirmou ontemem São Paulo que o governodo presidenteFernando Henrique Cardoso colocou o Brasil numa armadilha explosiva. "Essa armadilha éo que eleschamam de ’inflation target’, ou seja, uma meta de inflação", declarou Ciro. "Você tabela comum ano de antecedência uma variável de risco dosistema financeiro e obriga-se a acomodartoda a políticabrasileira à política de juro, à políticade câmbio, à política fiscal".
Dessa forma, segundo Ciro Gomes, as condições crescimento daeconomia doPaís, bemcomoadiminuição do desemprego,e aspolíticasde segurança e saúde, ficam atreladas aesta variável.Ciro Gomesaindalembrou do que ele consideraa primeira armadilha econômica armada por Fernando Henrique noBrasil: "Na implantação do Plano Real, o governo cra-
Ed Ferreira/AE
vouumvalor paraamoeda brasileiracomparado aodólar,completamente artificial e claramente para fins eleitorais, artificializando os preços."
O pré-candidato afirmou também estar impressionado com a"chantagememocional" por partedo governo de afirmar queo Brasilpode virar umaArgentina,dependendo da postura políticaeconômica do próximo pre-
Diretórios do PFL serão liberados para coligações
O vice-presidentedo PFL, senador José Jorge (PE), informou ontem que a maioria dosdiretórios regionais do partido decidiu apoiar a proposta de liberar os estados para as coligações de maior interesse. Essa posição foi quase unânimena reuniãodaExecutiva do partido com representantesdos 27 diretórios do PFL.
Segundo o senador, o diretório de Goiás, representado pelo deputado Ronaldo Caiado, foiquemdefendeu com mais contundência a candidatura própriado partido para a Presidência da República.
Segundo ele, dos 27 diretórios do PFL a maior parte defendeo apoio à candidatura Ciro Gomes (PPS).
O presidente do partido, Jorge Bornhausen, disse que "não ter candidato próprio nem apoiar ninguém fortalece o PFL".
No entanto, a diretriz eleitoral dospefelistaspoderá mudar. A questão será nova-
Lula
quer
mente avaliada numa reunião da Executiva, marcada para o dia 6 de junho, quando será tomada uma decisão definitiva.
Bornhausen,porém, não descartoua possibilidadede liberar os diretórios regionais para daremapoios informais aoscandidatosa presidente nos Estados.
"No momento, a liberdade partidáriaseentende também, pela liberdade individual",disse Bornhausen,que pediu um parecer jurídico ao partido sobreo apoioinformal nos estados.
Ironias – Os integrantes da ExecutivaNacional doPFL comentaram com ironia a escolha da deputadaRitaCamata (PMDB-ES) para ser candidata à vicena chapa de José Serra (PSDB). Houve comparações dacampanha tucana com o Titanic, navio inglês que naufragou em 1912,e citaçõesdeapoio ao senador PedroSimon (PMDB-RS), preteridopelo partido para a vaga.(AE)
Pedro Simon em sua campanha
Opré-candidato doPTà presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não quisavaliar aescolha deRita Camata como vice na chapa do candidatotucanoJosé Serra, mas admitiu que, se dependesse de sua vontade, o senador Pedro Simon participaria de sua campanha. " Eu espero nos próximos dias poder conversarcom osenador Pedro Simon", disse Lula, durante sua visita ontem àExpoleite, emEsteio, no Rio Grande do Sul.
A seulado, ocandidato do PT ao governo gaúcho, Tarso Genro, revelou quejá transmitiu suasolidariedade àes-
posa do senador Pedro Simon (PMDB-RS). "Não é uma questão de fazer um juízo político daRitaCamata, mas osenadormereciamais respeito", afirmou Tarso. A p o i o – O ministro da Agricultura,Pratini de Moraes, reagiu com ironia às declarações dopré-candidato do PT, aconselhando o Brasil a seguir o mesmo caminho dos EUA em matéria de protecionismo. "Essas declarações são muito oportunas, porque o apoio de Lula aos Estados Unidos certamente ajudaráaeleger oSerra",comentou, referindo-se ao précandidato do PSDB. (AE)
sidente.Paraele,o modelo econômicoaplicado noBrasil pelo governo atual é o mesmo que destruiu a Argentina, e que é "muito cínico que essa gente que levou o Brasil ao pior riscoestrutural dasua história, diga isso".
Au tono mia – Ciro afirmou também que, se for eleito,o BancoCentral (BC)receberá autonomia, mas dentro de um mandato. Segundo o pré-candidato, o mandato
Garotinho
do BCestará absolutamente autonomizadopara administrar em bases "estritamente profissionais" a política monetária e cambial pertinentes ao cumprimento deste mandato. "Estemandato estabelecerá um limite,um pisode crescimentocomum teto de inflação, um teto de desempregocom umtetode inflação"completou. Para Ciro, nãoé verdade que o atual governo tenha dado autonomia ao Banco Central. "Isso é uma inominável inverdade.Este governo–porfavor, nãovamosesquecer –, manipuloua taxa do câmbio, viaBancoCentral, atéconseguir suareeleição,e hojeháum livronosEstados Unidos que prova como a administração do ex-presidente Bill Clintonconstrangeu o FundoMonetário Internacional, ao financiar atransiçãode reeleição dosenhor Fernando Henrique Cardoso com a matrizda moeda artificialmente manipulada para fins eleitoreiros". (AE)
duvida de exatidão nas pesquisas
Deacordo comopré-candidato do PSBà presidência, Anthony Garotinho, os resultadosdasúltimas pesquisas eleitorais têm gerado muita desconfiança.
Segundo ele, nos dados consolidadosdivulgados na quarta-feira peloIbope,ele, Garotinho, teria 8% das intenções, enquanto que o précandidato peloPSDB (osenador José Serra) 5%, números bem diferentes do que ele
percebe andando nas ruas. Parao ex-governador do Rio de Janeiro, os dados apontam que existe uma "boa vontadepara empurraresse candidato para frente".
De acordo com Garotinho, o comandodecampanha pretende reunir um grupo de estatísticos para solicitar e auditar todos os formulários de pesquisa e comprovar se os números correspondem à realidade. (AE)
Elo Participações S.A.
do mês de março de 2002, às 14h, na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, no Salão Nobre do 5o andar, Prédio Novo. Presença: Compareceram, identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os acionistas da Sociedade, representando mais de quatro quintos do capital votante. Constituição da Mesa: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Antônio Bornia. Ordem do dia: homologar o aumento do Capital Social, deliberado na 7 a Assembléia Geral Extraordinária realizada em 21.1.2002, no valor de R$29.678.591,16, elevando-o de R$70.044.288,50 para R$99.722.879,66, mediante a subscrição de 19.397.772 novas ações, nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 10.246.174 ordinárias e 9.151.598 preferenciais, cuja ata foi publicada no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, em 24.1.2002, com a conseqüente alteração do “caput” do Artigo 20 do Estatuto Social. Publicação Prévia: o Edital de Convocação foi publicado nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, em 26, 27 e 28.2.2002, páginas 32, 52 e 24, respectivamente, e “Diário do Comércio”, em 26, 27 e 28.2.2002, páginas 3, 14 e 15, respectivamente. Leitura de Documento: o Edital de Convocação foi lido, colocado sobre a mesa e entregue à apreciação dos acionistas. Deliberação: a matéria constante da ordem do dia foi colocada em discussão e votação, tendo sido homologado o aumento do Capital Social, deliberado na 7a Assembléia Geral Extraordinária realizada em 21.1.2002, tendo o senhor Presidente determinado a leitura integral da referida Ata, dispensada a sua transcrição, já que se trata de documento lançado no livro próprio e publicado pela imprensa, na forma da Lei. Terminada a leitura, o senhor Presidente comunicou aos presentes o seguinte: 1) ter sido totalmente subscrito o aumento do Capital Social no valor de R$29.678.591,16, consistente de 19.397.772 novas ações, nominativasescriturais, sem valor nominal, sendo 10.246.174 ordinárias e 9.151.598 preferenciais; 2) que o prazo para o exercício do direito de preferência na subscrição pelos acionistas foi fixado de 24.1 a 25.2.2002; 3) que os valores totais foram pagos e serão incorporados ao Capital Social; 4) que as ações subscritas e integralizadas no referido aumento terão direito a dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que vierem a ser declarados, a partir deste mês, fazendo jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas às demais ações, a partir desta data; 5) que, verificada a subscrição e integralização do aumento do Capital Social em exame, o “caput” do Artigo 20 do Estatuto Social passa a ter a seguinte redação: “Art. 20) O Capital Social é de R$99.722.879,66 (noventa e nove milhões, setecentos e vinte e dois mil, oitocentos e setenta e nove reais e sessenta e seis centavos), dividido em 88.560.427 (oitenta e oito milhões, quinhentos e sessenta mil, quatrocentas e vinte e sete) ações nominativasescriturais, sem valor nominal, sendo 55.947.610 (cinqüenta e cinco milhões, novecentas e quarenta e sete mil, seiscentas e dez) ordinárias e 32.612.817 (trinta e dois milhões, seiscentas e doze mil, oitocentas e dezessete) preferenciais, estas sem direito a voto, mas com prioridade no reembolso do capital social, em caso de liquidação da Sociedade e com todos os direitos e vantagens conferidos às ações ordinárias, bem como a dividendos 10% (dez porcento) maiores do que os atribuídos às ações ordinárias.”. Disse, o senhor Presidente, que a matéria ora aprovada somente entrará em vigor e se tonará efetiva depois de estarem atendidas todas as exigências legais de arquivamento na Junta Comercial e publicação. Publicação da Ata: autorizada a publicação na forma prevista no Parágrafo Segundo do Artigo 130 da Lei no 6.404/76. Quorum da Deliberação: unanimidade de votos dos acionistas presentes. Aprovação e Assinatura da Ata: lavrada e lida, foi estaAta aprovada por todos os acionistas presentes e assinada. aa) Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Antônio Bornia; Acionistas: Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Durval Silvério, Edson Borges, Dorival Antônio Bianchi, João Aguiar Alvarez, Denise Aguiar Alvarez Valente, Márcio Artur Laurelli Cypriano, Ageo Silva, Décio Tenerello, Laércio Albino Cezar, Arnaldo Alves Vieira, Sérgio Socha, Armando Trivelato Filho, Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, José Alcides Munhoz, José Guilherme Lembi de Faria, Luiz Pasteur Vasconcellos Machado,
Ciro: "Modelo aplicado no Brasil é o mesmo que destruiu a Argentina"
Déficit corrente sobe para US$ 1,98 bi
O balanço de pagamentos também foi déficitário, em US$ 4 bilhões, em abril, devido ao pagamento de empréstimo ao FMI
Odéficit em transações correntes do País aumentou para US$ 1,983 bilhão em abril. O valor é o maior registrado desdeoutubro doano passado pelo País e quase o dobro do déficit de março, que ficou em US$ 997milhões, deacordo com oDepartamento Econômico do Banco Central. Segundo analistas, isso ocorreu devido à concentração dopagamento de juros da dívida.
Mas o resultado de abril foi menor do queo buracode US$ 2,377bilhões apurado em abril de 2001.Isso ocorreu, principalmente, graças ao aumento dosuperávit da balança comercial. Em abril doanopassado, osaldo foi positivo em US$ 120 milhões. No último mês, subiu para US$ 482 milhões.
Também contribuíram, do lado positivo,asentradas de US$ 249milhões daconta de transferênciasunilaterais. A conta de serviços, porém, que inclui o pagamento dos juros
da dívida,apresentou déficit de US$ 2,713 bilhões. Dejaneiro aabril, odéficit da conta corrente caiu para US$ 5,215 bilhões. O número é 42,3% menor do que o registrado nomesmo intervalo de 2001, também em razão da balança comercial, que reverteu odesempenho negativo deUS$ 561milhões,doprimeiro quadrimestre do ano passado, e apurou superávit de US$ 1,5 bilhão. Nos últimos 12 meses até abril,odéficit emcontacorrente ficou em US$ 19,380 bi-
lhões,ou3,79%do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado é o melhor desde dezembrode 1997. Alémdisso, segundo o BC, orombo foi totalmente financiado pelos investimentos estrangeiros diretos feitos no País no período, quetotalizaram US$ 22,352 bilhões.
FMI – Obalanço de pagamentos foi deficitário em US$4,018 bilhões em abril. Emmarço, obalançahavia contabilizado superávit de US$ 989 milhões.
Segundo oBC, osaldo negativodomêspassado foi causado, em parte, pelo pagamento de US$ 4,2 bilhões, referentes auma das parcelas do empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Por isso, a conta de capitais foi deficitáriaemUS$1,184 bilhão em abril.
Nos primeiros quatro meses doano, obalanço depagamentos acumula umdéficit de US$ 2,882 bilhões.
Investimentos externos devem
Os investimentos estrangeirosdiretos noPaís, quejá não foram suficientespara cobrir o déficit em conta corrente emabril, devemdiminuir nestemês. Segundo o chefe doDepartamento Econômico doBancoCentral, Altamir Lopes, os aportes externosemmaiodevem ficar entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,4
bilhão, e odéficit corrente atingirá US$ 2 bilhões. Uma das razõespara a queda podem ser as análises pessimistas sobre a economia brasileira, feitas recentemente por agências de classificação de riscoe bancosestrangeiros. Até agora, ovolume deinvestimentosacumulado nestemês é de apenas US$ 800 milhões.
cair
Em abril, entraram no País recursos externos da ordem deUS$1,964bilhão, abaixo do déficit de US$ 1,983 bilhão nas transações correntes. O valor foi inferior aos US$ 2,029bilhões registradosem abril de2001e também menor do que osUS$ 2,366 bilhões apurados em março deste ano. (AE)
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
Dívida externa – A dívida externa total do País somou US$ 209bilhõesem fevereiro. Dessemontante, amaior parte (US$ 180,9bilhões) corresponde a débitos de médio e longo prazos. O restante (US$ 28,1 bilhões) éendividamento de curto prazo. Dototaldadívida, 44,7% deve-se ao setor público nãofinanceiro, ou seja, o governo central(Tesouro Nacional, INSS e Banco Central), os governosestaduais emunicipais, as empresas públicas e o sistema de seguridade social.
Giuliana Napolitano/AE/Reuters
Para entender o resultado das transações externas do País
A conta corrente registra as principais transações externas doPaís. Fazemparte dessa contaos saldosda balança comercial, que registram as exportações e importações demercadorias,e as transferências unilaterais,por exemplo, o envio de dinheiro para o Exterior ou vice-versa. Também écomputada aconta de serviços, que engloba as receitas edespesas comturismo,seguros,royaltiese outras operaçõesinternacio-
nais, além do pagamentode juros da dívida. A outra conta em que são registradas as transações externas do País é a de capitais. Dela, fazem parte as subcontas de investimentos, empréstimos e financiamentos. Os empréstimos feitos junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo, são contabilizados na conta de capitais. A conta corrente e a conta de capitais formam o balanço de pagamentos. (GN)
Contas do governo central têm superávit de US$ 5,7 bi em abril
As contas dogoverno central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) fecharam abril com um superávit primário de R$ 5,715 bilhões. A Previdência e o Banco CentraltiveramdéficitsdeR$ 1,042 bilhão e R$ 56,6 milhões, respectivamente,masoTesouro contribuiu para o resultado positivo com um superávit de R$ 6,814 bilhões. No acumulado de janeiro a abril, o superávit primário do governo central atingiu os R$ 16,263 bilhões,o equivalente a 4,01% do Produto Interno Bruto (PIB). Com esse volume, o governo cumpriu com folga a meta estabelecida
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa 380120000012002OC000233/6/2002FRANCO DA ROCHAMATERIAL DE CONSTRUCAO
PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA
PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa
MATERIAIS DE CONSUMO
S.PSUPRIMENTO DE INFORMATICA
na Lei Orçamentária deste ano, que previa a economia de R$13,9 bilhõespara opagamento de juros da dívida.
Oresultadode superávit deveu-se, principalmente, ao bom desempenho das contas do Tesouro Nacional, que forampositivasemR$ 20,730 bilhões no período. Em contrapartida,ascontas daPrevidência Social acumulam umdéficit primáriode R$ 4,276 bilhões, enquanto o Banco Central tem um déficit de R$ 190,5 milhões.
Noprimeiro quadrimestre de 2001, o superávit do governo foi menor, de R$ 13,363 bilhões (3,6% do PIB).
Receitas e despesas – As receitas totaisneste anocresceram 18,4%, atingindo R$103,564 bilhões,anteos R$ 87,487 bilhões arrecada-
dos em igual período de 2001. O incrementodeveu-se, em grande parte,às receitas extraordinárias, que não ocorreram no anopassado, decorrentes do pagamento de tributos em atraso por fundosde pensão (R$ 5,6 bilhões),datributação sobre operação de trocade títulos da Petrobrás (R$ 1,1 bilhão) e de depósitosjudiciais (R$ 434,8 milhões).
As despesas totais foram de R$ 68,254 bilhões, um crescimento deR$9,5bilhões (16,1%) em relaçãoaoacumuladode janeiro a abril de 2001. As despesas com pessoal e encargos sociais cresceramR$ 2,8 bilhões (13,8%). Nomesmo períododo ano passado, o saldo acumulado era de R$ 13,586 bilhões, ou 3,60% do PIB. (AE)
Europa rejeita proposta brasileira para têxteis
A União Européiainiciou ontemaelaboração deum documento a ser encaminhado ao governo brasileiro propondonovos termospara o acordodos têxteis evestuário. As negociações chegaram aumimpasse depoisqueos europeus apontaramtrês problemas na proposta do Brasil. As restrições foram formalizadas ontem, durante a reunião dos representantes dos 15 países-membro. AUE quera eliminaçãodo custoadicional defretede 25%cobrado pela Marinha Mercante sobre todos os produtos importados, com exceção aos produtos provenientesdos paísesdoMercosule da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Os europeustambémreivindicam que o governo brasileiroestabeleçaum prazo para eliminar a taxa adicional de1,5%sobre atarifa ad val or e m –umacobrança feita em acordo comos países do Mercosul.E ainda aComis-
sãoEuropéiaapontou que não está satisfeita com o engajamento brasileiro para avançarnaliberalização do setor têxtil no Mercosul. "A UE querumcompromisso explícito do Brasil de que o setor de têxteis e vestuárioserábeneficiado logo na primeira fase de liberalização dastarifas, quandooacordo com o Mercosul entrar em vigor e isso ainda não está claro na proposta", afirmou uma fonte comunitária.
Nó –O embaixadorbrasileiro José Alfredo Graça Lima estará em Brasília na próxima semana e pretende discutir as soluçõespara "desatareste nó". Eleacredita emuma soluçãoviável, masnãoadiantouastáticas denegociação. Havia uma grande expectativa política de ambos os lados de o Acordo ser anunciado na Comissão MistaBrasil-UE, queacontece napróximasegunda-feira, em Brasília. Mas isto não serápossível, segundo fontes diplomáticas. (AE)
Fiscais da Receita Federal
podem fazer greve por tempo indeterminado
Os fiscais daReceita Federal entrarão em greve por tempo indeterminado nesta semana, informounasextafeira aUnafisco, sindicato nacionaldacategoria. Aparalisação deve dificultar principalmente odesembaraço aduaneiro de mercadorias, caso o governo não atenda as reivindicações do setor.
Os auditores fiscais têm promovidoparalisações semanais desde oinício de abril. Eles exigem a reestruturação do plano de carreira da categoria, com a elevação dos saláriosiniciais emédios e a paridade entre servidores ativ ose inativos, além de um reajuste linear de de 21,66%.
Assembléias realizadas pe-
las delegacias sindicais na semana passada aprovaram a realização de uma nova paralisação de 72 horas a partir de amanhã, com indicativo de grevea partir da sexta-feira. "Vamos parar caso o governo não apóie as mudanças que estamos propondo", afirmou Paulo Gil Introini, presidente da Unafisco. Portos – O movimento deverá prejudicar principalmenteaentrada esaídademercadorias nosportos, aeroportos epostos defronteira, ondeos auditores são responsáveis pela fiscalização aduaneira. Segundo aUnafisco, cerca de 80% de um total de 7,5 mil auditores na ativatêm aderido às paralisações. (Reuters)
Mercosul e UE precisam melhorar propostas
Eletrônicos e brinquedos sofrerão mais com a Alca
Os setoresdeeletroeletrônica,química, brinquedos e alguns segmentosde bensde capital são os mais sensíveis à criaçãoda Áreade LivreComércio das Américas(Alca). Esse grupo precisará de um prazo maior para a redução tarifária que resultarádo acordo. A conclusão é de uma sondagem realizada entreos 50 conselheiros doInstituto de Estudospara oDesenvolvimento Industrial (Iedi),
que será divulgadahoje. O mesmo levantamento mostra quea maioriados empresáriosquera criação Alca, mas com ressalvas. SegundoJúlioSérgio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Iedi, os setores mais sensíveisà liberação comercial resultanteda Alcasão altamente importadorese fortemente afetados por alta carga tributária,logística deficiente eelevadoscustosde
capital. "Além daremoção das barreiras aocomércio, os empresários querem políticas internas que eliminem o viés anticompetitivo daeconomia brasileira", afirmou. Particularidades – Nocaso debrinquedos, há uma outra particularidade.O setor aindanão finalizou seu processo de ajuste à abertura comercial iniciada nos anos 90 e padece de altos custos de mão-de-obra. O mesmo
Indústria de máquinas reclama de incentivo a
importados
acontece com a área têxtil. O agronegócio também sofredosmesmos problemas, mas é compensado pela larga escala de produção e tecnologia obtidas pela necessidade de abastecero mercado interno.
Um resultado que surpreendeua direçãodoIedi foio prazo médio de 3,5anos apontadopara areduçãotarifária, com ossetores sensíveisexigindomaistempo, e outros prontos para a abertura totaljá naimplementação da área, prevista para o fim de 2005.
O Mercosul e a União Européia precisam melhorar significativamenteas propostasse pretendem chegar a um acordo que permita criar uma área de livre comércio. A avaliação foi feita na sexta-feira pelo embaixador JoséAlfredo GraçaLima,chefe da missão brasileiraque esteveemBruxelas na semana passada. No Mercosul,afirmou,a falta deconsenso principalmente em relação à Tarifa Externa Comum (TEC) se transformou, nos últimos anos, no principal obstáculonasdiscussões com oseuropeus. "O Mercosul precisa ajustar urgentemente a TEC, que sofreu lamentáveis dispersõescom asexceções introduzidaspelo então ministro argentino Domingo Cavallo".
Já aUE, disse, fezuma proposta em abrilde2001com base emcálculosdosimpactos na área fiscal (renúncia) "e não sedeu aotrabalhode mostrar o que realmente pode oferecer em termosde acesso a seu mercado". (AE)
A indústria demáquinas e equipamentosestá reclamando junto ao governoda aberturadomercado para a importaçãode máquinaspara a produção de papel, que já são produzidas no País. Segundo o presidente da AssociaçãoBrasileirada Indústriade MáquinaseEquipamentos (Abimaq), Luiz Carlos Delben Leite, "a Medida Provisória nº 38 do governo permite a importação das máquinas que já são produzidasnoPaís". Oartigo 13 da MP isenta doImposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação (II) as máquinas de produção depapel que entram no Brasil.
Segundo DelbenLeite, "nãohá motivoparasetirar os impostos e permitir a livre importação. Isso pode prejudicar a indústria nacional, que precisa de encomendas". Proposta – AAbimaq enviou um documento ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,Sergio Amaral,explicando o pleito do setor. "A prevalecer essa abertura incondicional às importações,a indústriabrasileirade máquinase equipamentos para a indústriado papel estarátotalmente alijadados projetos de implementação ou ampliação da produção de papel para imprensa, não por falta de capacidade tecnoló-
gicae produtiva,mas emrazão dos custos dos fatores estruturais queonerama produção interna de bens de capital, acomeçardosaltos jurosdocapital dapesada carga tributária,incluindo as contribuições de incidência em cascata do PIS,Cofinse CPMF", diz o documento. Além disso,informações dãocontade queogoverno do Paraná estaria concedendo aisençãotambém do ICMS sobre as máquinas e equipamentos importados e destinados a projetos daindústria do papel de imprensa, benefício nãoestendidoaos bens de capital nacionais quando procedente de outras unidades da Federação. (AE)
"Tudo depende da remoção dosfatores anticompetitivos", finalizou. (AE)
SEMINÁRIO:“ANOVALEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS”
27 de maio de 2002 – Local: Blue Tree Towers Faria Lima Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.999 – São Paulo – SP FÓRUM DAS AMÉRICAS
Debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas ALei nº 10.303/01, que altera a Lei das Sociedades Anônimas, promoveu uma ampla modernização dos princípios da lei societária. Para enfrentar essas mudanças propomos uma intensa discussão sobre a reformulação e adaptação das companhias abertas frente a estas novas regras.
São inúmeros os novos fenômenos em discussão: a visão da Comissão de Valores Mobiliários como órgão regulador; as repercussões e alterações nos direitos dos acionistas; a responsabilidade do auditor independente e a transparência das informações; a governança corporativa e a experiência brasileira; os reflexos para as companhias abertas.
Em iniciativa conjunta, o Fórum das Américas, o Jurisul e Ochman Advogados Associados promoverão o debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas em seminário a ser realizado em São Paulo, no hotel Blue Tree Towers Faria Lima, no dia 27 de maio de 2002, cujo programa segue abaixo.
P R O G R A M A
9:00 – Abertura – Nelson Jobim – Ministro do Supremo Tribunal Federal
9:30 – Palestra I –“A visão da CVM como Órgão Regulador diante da Nova Lei das S.A.” Emerson Kapaz – Deputado Federal; Relator do Projeto de Lei Nº 3.741/00 que altera a Lei das Sociedades Anônimas
Roberto Faldini – Diretor, Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, FIESP –Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; ex-Presidente CVM – Comissão de Valores Mobiliários
11:15 – Palestra II –“Repercussões e Alterações nos Direitos dos Acionistas” Alcides Tápias – ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; exPresidente, FEBRABAN
14:00 – Palestra III –“A Responsabilidade do Auditor Independente e a Transparência das Informações”
Antoninho Marmo Trevisan – Trevisan Auditores
15:30 – Palestra IV –“A Governança Corporativa e a Experiência Brasileira”
Stephen Kanitz – Diretor-Presidente, Kanitz & Associados
Bengt Hallqvist – ex-Presidente, Instituto Brasileiro de Governança (a confirmar) Marcos Troyjo – Diretor de Integração, Fórum das Américas; Vice-Presidente para Assuntos Corporativos, Grupo Brasilinvest
16:45 – Palestra V –“Nova Lei e os Reflexos para as Companhias Abertas” David Feffer – Presidente, Cia. Suzano de Papéis e Celulose
18:00 – Encerramento – Relatório Final Mario Garnero – Presidente, Fórum das Américas Consulte o Programa Detalhado no Site: www.forumamericas.org.br
Inscrições e Informações forum@forumamericas.org.br
Indicador passa dos mil pontos e causa instabilidade no câmbio e ações, que oscilaram muito mas depois se recuperaram
Influenciado por mais uma alta da taxa derisco de investimento no Brasil, o mercado financeiroteve outrodia confuso ontem, com significativa instabilidade dos principais ativos. O risco ultrapassou abarreirados1.000 pontos-base, o que não acontecia desdeo fim do ano passado.
Depois debaterem1.007 pontos, o indicadorfechou em 983pontos-base,com
avançode1,55%.A taxa de risco,calculada pelo J.P. Morgan,tenta estimaroprêmioqueum paístemdeoferecer acima dos papéis do Tesouro americano, consideradososmais seguros do mundo.
C-Bond – O C-Bond, título da dívida externa brasileira que também serve de termômetro para o risco do País, caiu 1%, negociado a 74,25% do seu valor de face.
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● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal
As oscilações dos indicadoresde risco ao longo dodia provocaram muito sobe-edesce nosmercados decâmbio e ações ontem. Câmbio – Odólar comercialchegou acair 0,35%,depois subiu 0,87%na máxima do dia, acompanhando a elevação da taxa de risco e a quedadoC-Bond, para depois reverter a tendênciae encerrar os negócios praticamente estável, registrando uma leve
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altade0,08%.A moeda fechou cotada aR$ 2,527 para compra e a R$ 2,529 para venda no segmento comercial. Ajuste – Além do aumento do riscoBrasil, um fator técnico, segundooperadores, contribuiu para as oscilações. Algunsbancos estariamfazendo ajustes em suas posições para compensar perdas com a especulação dos últimos dias.
Instituições queháalgumas semanas apostavamem queda para odólar saíram perdendo.
Quando o dólar estava perto da máxima cotação do dia, circularam rumores de que o Banco Central, BC, faria uma intervençãopara segurara moeda, oque acabounão se confirmando.
Bovespa – A Bolsa de ValoresdeSão Paulo, Bovespa, também alternou altas e baixas durante todo o pregão. Depois de oscilar entre queda de 1% e valorização de 1,56%,a bolsa paulista fechou com um ganho de 1,51%. O Ibovespaficou em 12.555 pontos e o giro somou
R$ 507,4 milhões. Agora a Bovespa tem queda de 4% no mês e de 7,5% no ano. A alta da bolsa ontem foi fruto principalmente de uma recuperação de preços depois da baixa de 2,5% na véspera. TelemarPN,a ação mais negociada, teve alta de 1,70%,contribuindo para o fechamento positivo do Ibovespa. A maioralta do índice foiAcesita PN(4,7%) ea maior baixa, Inepar PN (-7,3%).
Rejane Aguiar
Saldo do capital externo na bolsa
tem déficit de R$ 155 milhões
O aumentodo risco-Brasil continua afastandoos investidores internacionais da Bolsa de Valoresde São Paulo, Bovespa. De acordo com o balanço divulgado ontem, o saldo dosinvestimentosestrangeiros nos vinte primeiros dias de maio ficou negativo em R$ 155,2 milhões. Esse movimento de saída de capitais estrangeiros da
bolsapaulista teveinícionas duasprimeiras semanas do mês, coincidindo com a divulgaçãode relatórios de analistasde bancosamericanos eeuropeusdesaconselhando investimentos em papéis da dívida externa e em empresas brasileiras. No período, o saldo ficou negativo pelaprimeiravez em três meses.
Odéficit registrado atéo pregãodoúltimodia20 foi resultadode vendadeações porestrangeiros naBovespa deR$1,987 bilhão, superiores às compras, que somaram R$1,831 bilhão. Noano,há um saldo positivo acumulado de R$ 616,4 milhões. No fim de abril, esse superávit ultrapassava os R$ 770 milhões (R$ 771,7 milhões). (RA)
Não é só a sucessão presidencialque anda preocupandoo investidorestrangeiroelevandoo risco do Brasil. Avulnerabilidade externa (oque oPaís tema pagar nofinal doano esua capacidadedehonrar essa dívida) sempre volta à cena em ano eleitoral.
Obalanço depagamentos de umpaíspode ser comparadoa umaespécie de conta-corrente. Nela são computadasnão só as saídas (oque opaís tema pagar) mas tambémas entradas(o queo paístem areceber). Quando as entradas superam as saídas não tem problema: é sinal de que ele encontra-se em boas condições econômicas. O contrárioéquepreocupa: significa que o País tem mais a pagar do que a receber. No caso do Brasil foi isso que o empurrou ano passadopara umnovo saqueno Fundo Monetário Internacional,o FMI.Faltavadinheiro para fechar a conta.
Esse anoa situaçãoé melhor, garantemeconomistas. O déficit em conta-corrente(pagamento dejuros dedívidas externas dogoverno e de empresas, gastos com turismo eremessade lucroao Exterior,menoso saldo dabalança comercial) estáaproximadamente em US$ 23 bilhões.
Apesar de melhor do que em 2001– em março último correspondia a3,88%do PIB e em março de 2001 era de 4,74%– ainda éum número alto, que o investidor leva em conta antes de colocar o seu dinheiro no País.
Boas notícias
Aboanotícia nesteanoé que o governoaguarda en-
trada de investimento direto estrangeiro (dinheiro vindode fora para a compra deempresas nacionais, ouinjeção derecursosem filiais brasileiras) entre US$ 18 bilhões e US$ 20 bilhões. Isso significa que só o investimento direto poderá servir para fechar as contas. Há aindaum crédito de U$S$ 4 bilhões que o Brasil pode sacar do FMI. "O temavulnerabilidade externa do País sempre voltaà cena emano eleitoral. Não que o nível de endividamento doBrasil nãoseja alto. Mas oPaís tem condiçõesde financiaressadívida", dizAntonio Corrêade Lacerda,professor do Departamento de Economia daPUC-SP epresidenteda Sociedade Brasileiras das Empresas Transnacionais. Desafios
O mercado financeiro tem àfrentemais uma semana de desafio. A atenção deve estar centrada na decisão do Copom e também na divulgaçãode novas pesquisas eleitorais. Na semanapassada, omercadofinanceiro nãoseguiuuma tendência definida.Os negócios em bolsa tiveram queda, enquanto se aguardava adivulgaçãodapesquisasobre acorridapresidencial. E ela veio terça-feira, mostrandoumaarrancadadocandidato Lulae um empate técnico entre Serra,Garotinho e Ciro Gomes. Tudo aquiloque o investidor parecia mais temer.Eo queaconteceu?A bolsa respondeucomalta de mais de 1%. Mais um indício de que o mercado não funciona totalmente com base na racionalidade.
OPINIÃO
Consuelo Amorim*
O uso do FGTS em consórcios
Desaceleração deve ser levada em conta pelo BC
O desaquecimentoeconômico deve ser levado em conta pelo Banco Central, na hora de definiro novo patamar da taxa básica de juros, a Selic, estacionada em 18,5% ao ano. Isso é o que defenderam os analistasconsultados pelo Diário do Comércio na última sexta-feira.
A inflação acima da meta central perseguida pelo colegiado não deve ser vista como um empecilho para que a taxa seja cortada em pelo menos 0,25 pontos porcentuais, quando se encerra a reunião do Comitê de Política Monetária, Copom. Já o presidente do BC,Armínio Fraga, afirmaque estanão éa únicavariávelaseranalisada. (Ve ja matéria abaixo)
Tarifas – "O que vem pressionando a inflação são os preços administrados, as tarifas públicas.Seogoverno quer que a inflação apresente
um recuo deve começar a supervisionar esses preços e impedir novos aumentos", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo.
O economista diz que itens como alimentação e vestuário estãocomos preços reprimidos em virtude da baixademanda. Segundo dados daAssociação,as vendasna primeira quinzena de maio em São Paulo deixaramisso claro.
com o ano passado, com crescimento de apenas 0,1% sobre aprimeiraquinzenade maio de 2001.
"Os juros reais são extremamente altos", afirma Arnaldo José da Silva, diretor do BMG Asset
Asconsultasao Serviço Central deProteção ao Crédito, SCPC, que sinaliza as vendas aprazo, tiveram recuode 4,9%emcomparação com igual período do ano passado. As vendas a vista tiveram resultado melhor, mas praticamente empataram
Projeções de juros mantêm a tendência de queda
Às vésperas da decisãosobre o juro básico do País, que sai na quarta-feira, as projeções de taxasmostraram recuo na Bolsa de Mercadorias & Futuros, BM&F.
As estimativas para a virada deste mês continuarama insinuar alguma expectativa de umcortede, aomenos,0,25 pontos porcentuais nataxa básica. O operadorsênior de renda fixa e derivativos da Sul América Investimentos,MiguelSano, observouque "o mercado (de juros) acabou
Cotação do dólar sobe, mas fica abaixo de R$ 2,50
dando uma desculpa para realizar (lucro)." Apesar das apostas divididas no mercado, a maioria de economistas prevêem manutenção dosatuais18,5% ao ano. Pesquisa da A gê n ci a Re ute rs mostrou que uma maior pressão sobre o câmbioe a ligeriaalta do riscopaísfazem comque21 de22 economistas acreditem na Selic intacta. O DI de janeiro cravou 18,8% como expectativa no fim do ano, contra 18,74% da véspera. (Reuters)
Para ArnaldoJosé daSilva, diretor do BMG Asset Management, a inflação já começa aapresentar indícios deenf ra qu ec im en to . Mas,aoseu ver, nãoé nesteindicador que o Banco Centraldeve se concentrar na horade decidir sobre a Selic. "Já estamos vivendo umprocesso de desaceleramento daeconomia.Além disso,osjuros reaisnoBrasil ainda são extremamente altos", diz.
Silva defende uma redução já, paraa reuniãodo Copom nesta semana, de até0,50 pontosporcentuais euma continuidadeda políticade corte nospróximosmeses.
"Atéporque seogoverno querelegero seucandidato para aPresidência deve começar a agir na polícia monetária." O economista-chefe da Sul América Investimentos, Luiz
Carlos da Costa Rego, acreditaque háespaço parapelo menosum cortesimbólico, de 0,25 pontosporcentuais. "O problema é que o Banco Centraldeve preferiramanutenção da taxa, por se concentrar muito nocurto prazo."
IOF – Emílio Alfieri, da Associação,criticou aproposta do governodeelevaraalíquota do Imposto sobre OperaçõesFinanceiras, oIOF, para compensar a perdas com a CPMF.
"De que adiantará cortar os juros se ele aumentar o IOF?", questiona o economista.
Antecipação – A decisão doCopom seráanunciada excepcionalmente na hora do almoço nesta quarta-feira, com os pregões ainda em andamento.
Aantecipação dareunião foi acertada porque Fraga, e o diretor de Política Econômica, Ilan Goldfajn, viajarão para a Europa. Normalmente o BC anuncia a nova taxa de juro depois dofechamento dos mercados.
Adriana Gavaça
Fraga: o ritmo mais lento da economia não é a única variável
"Osetor está comemorando a decisão do governo de permitir ouso do FGTS paraa compra de imóveis via consórcios. Era uma reivindicação antiga, que deve ter umefeito sobreas vendasdecotas jánesteano. Nossa expectativa era de anotar um aumento de 40% sobre as vendas. Agora esperamos crescimento superiora50%.Quanto àliquidação de 5 administradoras só podemos dizer que era esperada, já que essas empresas estavam inoperantes. Acreditamos que outras liquidaçõesainda ocorram. Para o setor, o saldo finaldeveserpositivo, comas empresas sériasse tornando mais fortes"
Odólar fechoua semana abaixodos R$2,50 nasextafeira, compoucos negóciose influenciado pelas declarações dopresidente doBanco Central, Armínio Fraga e pela nova rodada de divulgação de pesquisaseleitorais sobrea corrida presidencial.
Consuelo Amorim é presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios
ATENÇÃO
•A votação da emenda constitucional que prorroga a CPMF até 2004 deverá ser concluída na primeira quinzena de junho. Este é o novo calendário de tramitação da CPMF anunciado pelo PFL. A proposta será votada nessa quartafeira,dia22,naComissão deConstituiçãoeJustiçae,na quinta, começará a ser discutida no plenário do Senado.
AGENDA ECONÔMICA
•2ª feira: A Fipe divulga a 2ª quadrissemana do Índice de Preços ao Consumidor, IPC.
•3ª feira: Tem início a reunião do Comitê de Política Monetária, Copom.
•4ª feira: Término da reuniãodo Copom, com o anúncio da nova taxa de juros, a Selic.
•5ª feira: BC divulga resultado das operações do Tesou-
ro Nacional em maio e nota sobre o setor externo.
•6ª feira: BC divulga nota sobre o setor fiscal.
A moeda americana inicia a segunda-feira cotada a R$ 2,476, tendo registrado um avanço na última sextafeirade0,36%sobre oreal. Logo apósa aberturados negócios, odólar chegou aensair uma queda, recuando 0,32%.Mas omovimento nãose sustentouao longodo dia.
Neste anoo dólar já acumulaumavalorização de 6,95% sobre o real. No mês, o ganho está em 4,82%.
A elevação do risco do País, medidopeloJP Morgan, também contribuiu para o fechamento emalta damoeda americana.
Nofinal dasexta-feira, o risco indicava ligeira alta de 5 pontos,para 919pontos-básicos,segundo oíndiceEMBI+ do JP Morgan,que é um termômetro sobre a percepçãode riscodepaísesemergentes. Há cerca de um mês o risco do Brasilestava em torno de 700 pontos. (Reuters)
O presidente do Banco Central,Armínio Fraga, reconheceu na últimasextafeira que a economia brasileira, que vinha numa trajetória de recuperação, está dando sinais dearrefecimento. Mas enfatizou que o nível de atividade nãoé oúnico elemento consideradopelo bancopara decidir o futuro dos juros na próxima semana.
As declarações de Fraga inicialmente foraminterpretadas pelomercadocomo uma linha contrária aos sinaisde quedade jurosdados pelo recentemente pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan,epelo diretordePolítica EconômicadoBC, Ilan Goldfajn.
Variáveis– "É assim que deve ser interpretado: nós olhamos todasasvariáveis que impactam a trajetória futura da inflaçãopara tomarmos nossas decisões", afirmou, destacandoque avaliação neste sentido, feita recentemente por Goldfajn, não foi muito diferente das entrevistasque elepróprio,Fraga, concedeu nos últimos dias. Também presente à coletiva, Goldfajn reforçoua posição do presidente do banco. As declarações mexeram como mercadode câmbioe
contribuíram para uma alta de 0,36% no dólar. (Veja matéria ao lado)
Atualmente a taxa Selic está em18,5%ao ano.Depoisde promover modestas reduções dos juros nas reuniões de fevereiro e março, o Copom foi forçadoa interromper a trajetória de queda e manter a Selicno mesmonível nosúltimos dois meses.
Otimismo – Mas asintervençõesde Fraga durante o seminário seguiram um tom otimista com relação ao comportamento da economia nos próximos anos.
Opresidente doBCconsidera factível um nível de crescimento regular superior a 3% nos próximos anos. Conjuntura – "Há uma leiturade crescimentoconfundido coma conjunturados últimos 12meses e que não faz justiça ao trabalho que foi feito", completou Fraga. Ele salientou que 2001 foi umanocomuma sériede problemas.
Segundo Fraga, "os últimos dias nos deram alguns sinais positivos nos indicadores financeiros,mas émuitocedo para prever." (AE/Reuters)
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● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal
● Certidão Negativa:INSS – FGTS
Nova Assolan vem enfrentar Bombril
O grupo Alves de Queiroz relançou a lã de aço na tentativa de saltar de uma participação de mercado de 12% para 27%
Depois de vender o controleda Arisco,hádoisanos,o grupo goiano Alvesde Queirozvoltaao mercado para concorrer com a Bombril na venda de lãs de aço.
Nofinal doano passadoo grupoadquiriua marcade produtos de limpeza Assolan, que está sendo relançada comuma forte campanha publicitária deR$ 5milhões. A marca agora é propriedade da empresa Prátika, do grupo Alves de Queiroz.
O principal desafio é enfrentar a Bombril, líder absolutacom 80,5%domercado de lãs de aço e um forte trabalho de comunicação.
Atualmentea Assolanpossui 12% de participação nas vendas de lãs deaço que movimentam um total de R$ 300 milhões por ano. A expectati-
va é saltar para 27% até o final desteano eobter umfaturamento de R$ 50 milhões já no primeiro ano de operação. Os apresentadoresde televisão GuguLiberato, Fausto Silva, Hebe, Ana Maria Braga e Ratinho foram contratados para protagonizar anúncios, veiculados nas principais redes de televisão.
Campanha publicitária de relançamento da lã de aço Assolan terá investimentos de R$ 5 milhões
De acordo com o vice-presidente da Prátika, Nelson Mello, a campanhavai incitar os consumidores a experimentar o produto, que, de acordo comele, éequivalenteem preço e qualidade com a marca líder.
A Prátika foi constituída pelo grupo Alves Queiroz pa-
Rede McDonald’s planeja aquisição de restaurantes
O McDonald’s, maior rede defastfood do mundo,está estudando a aquisição de restaurantes quenão trabalham necessariamente com o produto tradicionaldo grupo,o hambúrguer. A medida visa a expansão dos negóciosdaredefrente ao saturado mercado de sanduíche nos Estados Unidos. "Estamos procurando marcas quepossam terumim-
pacto positivo nos nossos negócios equepossamcrescer paraaté milrestaurantes", disse ovice-presidente deFinanças, Matthew Paull. As parcerias devem adicionar 1% ou 2% de lucro para a companhianos próximos cinco anos. A empresa já opera os restaurantes de frango BostonMarket, amarcade comida Chipotle e a pizzaria Donatos. (Reuters)
ra disputaro mercadode higiene e limpeza. Integramseuportfólio as as marcas Assolan, Prátika, PertutoeHelp.Elas haviam sido vendidas pelo grupo juntamente com a Arisco para a Best Foods e recentemente foram readquiridas por R$ 35 milhões. APrátika chega para entrar no setor de higiene e limpeza. Nelson Mello conta que aempresa analisa apossibilidade de se expandir, realizar aquisições ou fusões no setor. Uma nova linhade produtos de higiene doméstica deve serlançada ainda este ano. Melloafirmaquenão está descartada aentrada futura
no mercadode produtosalimentícios.
Enquanto define sua estratégia para omercado de limpeza,a empresainveste R$2 milhões em tecnologia. A fábrica, localizada em Goiânia, Goiás,estácom capacidade de produçãode 1800toneladas/mês de artigos de aço.
Outro segmento explorado, além das lãs de aço, é o de esponjas sintéticas, mercado que movimenta R$30milhõesao ano eé disputado por empresas como a 3M, Betanin e Bombril.
A distribuição dosprodutos estará concentrada nos pequenos estabelecimentos do varejo. No total, a empresa espera chegar a seis mil pontos-de-venda.
Possível venda do Sé eleva ações do Grupo Jerónimo Martins
Asações do grupoJerónimoMartins ,segundamaior rede varejista de Portugal, chegaram a subir10,18% na bolsa deLisboa, influenciadaspela especulaçãodavenda de sua unidade brasileira, a rede Sé de Supermercados. A venda da companhia brasileiraé uma dasformas estudadas parareduzir oalto endividamentodo grupo português, na casade 1,3 bi-
lhão de euros. Durante adivulgaçãodos resultados de 2001 do Jerónimo Martins,em março, o presidente do conselhodo grupo,Alexandre dosSantos Soares não excluiu nem confirmou a intenção de venda. Operadores disseram, ontem, que,apesardeogrupo português não confirmar oficialmentea venda do Sé,os investidores acreditam na
venda da cadeia. Os maiores interessados no negócio são a cadeia brasileira Pão de Açúcar e a francesa Carrefour. O Sé Supermercados ocupaa sétima posiçãonalista das maioresredes varejistas do Brasil e teve um faturamentodeR$1,04 bilhãono ano passado. Aempresa possui a terceira maior cadeia do setor em São Paulo, com 63 lojas. (Reuters)
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Intelig contesta propaganda de TV da Telefônica
A Intelig entrou, ontem, com um pedido no Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) contra a Telefônica,para que a campanha da empresa na TV seja retirada do ar. A reclamação tem dois pontos:a citação de queaoperadora oferece "sempre o melhor negócio nas ligações internacionais" e queo 15 pode ser usado"de olhos fechados". (AE)
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Tsuli Narimatsu
Nelson Mello, da Prátika, vai tentar avançar no mercado da Bombril
D ivulgação
AmBev muda perfil da distribuição
O Cade aprovou no último dia 30 a incorporação da Antarctica pela Brahma, sem restrições à distribuição conjunta. Os representantes da Antarctica pedem pela continuidade da comercialização em separado. O descontentamento do setor pode abrir brecha para a proliferação das marcas menores, chamadas regionais.
Tsuli Narimatsu
A decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)emfavor daincorporação da Antarctica pela Brahma, noúltimo dia 30, sem restrição à unificação das redes de distribuição, promete revolucionar omercado brasileiro de bebidas.
Os distribuidores da Antarctica negociam com a AmBev a distribuição em separado das marcas, por região. Mas agentes do setor ouvidos pelo Diário do Comércio não acreditam naconcretização do negócio.
Pelo parecer doCade, apenas amarca decerveja Baváriae cincofábricasemprocesso de desativação devem ser vendidas, o que já foi feito em parte pela AmBev. Noiníciodo processode fusão das duas empresas, chegou-se aestudar avenda damarca Skol, umavezque agoraa AmBev terá70% do mercado de cervejas. Outra restrição que chegou aser proposta sereferiaàmanutenção das redes de distribuição vigentes,com Antarctica de um lado, Skol e Brahma de
outro. A Secretaria de Acompanhamento Econômico vinculado, aoMinistério da Fazenda, defendeuasduas hipóteses.
O problema na distribuição daAmBev resideno descontentamento dos distribuidores Antarctica.Na prática, depoisda fusão, a AmBev unificou o portfóliode bebidas não-alcóolicas das marcas da holding.
Com isso, as revendas Antarctica perderam a exclusividade da entrega do Guaraná Antarctica em suas praças, em troca deprodutos de menoscirculação, comoPepsie Sukita, alémdo isotônico Marathon e do chá Lipton. "Perdi 20% das vendas de refrigerantes",diz FrankGlauze, distribuidor da cidade de Tatuí, em São Paulo. Mudança – Afalta de um acordo entreaspartespode fazer com que alguns distribuidores Antarctica deixem delado a exclusividade para atuar deformaindependente, para trabalharsimultaneamentecom AmBeveCoca-Cola.
Éocaso deduasdistribuidoras de grande cariocas porte, Soangra e Bevoreli. "À medida em que há uma disponibilidadeno mercado dedistribuidores, a tendência é que elesfiquem noramoebusquem alternativasde produtos",afirmaopresidente da Vonpar- franquia da CocaCola no Sul do País, Ricardo Vontobel.
Agentesdo mercadode distribuição concordam e alertamasgigantes dosetor. Os distribuidores descontentes podem a abrir mais espaço às marcas populares, cuja participação saltou de 8% para 32%departicipaçãono mercadoderefrigerantes na última década.
Coca-Cola – Em plena movimentação do setor, a CocaCola aposta no fortalecimento de sua atuação nos pontosde-venda.
Paraa SorocabaRefrescos, franqueada da Coca-Cola queatua no interior deSão Paulo,oobjetivo esteanoé aprimorar orelacionamento com os clientes. "Aumentamos o número de vendedores
Marcas regionais já têm 32% do mercado de refrigerantes no País
Aexpansãodas tubaínas, que hoje detêm 32% do mercado derefrigerantes, forçou asmarcas líderesabaixarem preços e lançarem novos produtos. Há 10 anos essas marcas não ocupavam 8%.
Este ano,a Pepsitrouxe ao mercado a Pepsi Twist, misturada com limão, para se diferenciar no sabor e enfrentar asregionais.E noanopassado a Coca-Cola lançou a Fanta nos sabores citrus e maçã.
Segundo a Associação Brasileira daIndústria de Refrigerantes (Abir), o crescimentodas tubaínassedeu coma chegadada embalagemplástica (PET) ao mercado, em substituição aovasilhame de vidro retornável.
"O PET diminuiu os custos de caldeiraria dos fabricantes", afirma o diretor da Abir, Carlos Cabral de Menezes. Alémdisso,como aumento do consumo de bebidas em geral depois do Plano Real, muitos empreendedores se sentiram estimuladosa inv estir noramo.Resultado: antes da estabilizaçãonão existiam maisdo que200 fábricas de refrigerantes no Brasil. Hoje, existem cerca de 750 empresas com 3.500 marcas diferentes no País.
Mercado – O Brasil é o terceiromaiormercado mundialde refrigerantes, com consumo de 11,5 bilhões de litros por ano, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e México. O consumo per capita, no entanto, é baixo, cerca de 68 litros por habitante. NaVenezuela são52litros,
no Chile 88 litros e no México 127 litros. "Hámercado para crescer.Hámuitagente no País que não bebe refrigerante", diz o diretor da Vonpar, fabricante da Coca-Cola na região Suldo Brasil,Ricardo Vontobel.
A diminuição de preços das marcas líderes é uma realidade. "Nunca vi as marcas líderes baixarem tanto o preço como agora", afirma um dos sóciosda Frutty,RogérioVilela Silva. A empresa, que atua no Sul de Minas, enfrenta a concorrência com a Fanta laranja de dois litros, vendida aR$0,99nos pequenos supermercados enquanto seu produto custa R$ 1,10.
A Frutty fabrica refrigerantes há 52 anos, é uma empresa de porte médio e sente bem de perto a concorrência, principalmenteapósa expansão das marcas regionais.
Há 10 anos, a Frutty atuava em São Paulo, Rio, Minas Gerais, Brasília e Espírito Santo. Hoje, a empresa vende apenas nas proximidadesde sua
Manoel de Brito/Digna Imagem
para que eles tenham um número menor de clientes/dia e possam fazer um atendimentomelhor",dizo gerentede operaçõesexternasda franquia, Alexandre Ruberti. Ele coordena os setores de marketing, distribuição e vendasda empresa, eafirma que o crescimento de 20% registrado nosetorderefrigerantes, pelafranquia,vem ocorrendo porcausa daconquista depontos-de-venda. "Estamosprezando pelo atendimento corpo-a-corpo, agrupamos clientes por perfil para ações focalizadas", diz. Para o proprietário da Adega Portuga’s,CarlosHenrique Siqueira, a quantidade de distribuidoras independentes, como a dele, pode aumentar. Segundoele,háregiões onde a AmBev já uniu a distribuição.
Adega troca de estratégia para ter mais autonomia
A Adega Portuga’s, distribuidora de bebidas que atende estabelecimentos comerciaiseresidências naregião de Pinheiros e VilaMadalena, comercializatodasas marcas, sem exclusividade.
A distribuidora, independente, éum exemplode tendênciaque deve se acentuar nos próximosanos, segundo agentes do setor.
Aexigência dasgigantes Coca-Cola e Ambevna arrumação das geladeiras fornecidas emcomodato aopontode-venda cansou o proprietárioCarlosHenrique Siqueira. Há cerca de 20dias, ele desfez o contrato com as multinacionais e comprou geladeiraspróprias. "Agora posso arrumar os produtos do jeito que eu quero. Coloco energéticos, isotônicose sucos, produtos quetêmmargens mais altas, em lugares mais privilegiadosda geladeira", diz.
O controlenos pontos-devendaégrande. Fiscaisvisitamos locais para averiguar se osprodutos estãoguardados conformea fotoenviada paraaarrumação. "Porenquanto recebemosas marcas Antarctica, Brahma e Skol separadamente mas elas devem chegar juntas agora", diz.
fábrica, localizada em São Gonçalo do Sapucaí, em Minas Gerais.
Grapette – Algumasmarcas regionais entraram para a história. É o caso do Grapette, pertencente àempresa Saborama. Conhecido antigamente pelo slogan "Quem bebe Grapette não repete", o refrigerante de uva aindaé o preferido emalgumas localidades do Brasil nas quais é fabricado.
Pode ser encontrado em João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e Cuiabá (MT), onde a Saboramaatuapor meiodefranquias.
Os franqueados da Saborama podem fabricar também refrigerantespróprios, de acordo com a demanda da região."Dessa formaépossível conquistarespaço nesses mercados com a ajuda das marcasque jáatuam porlá", afirma a proprietária da Saborama, Maria Madalena Bonilla Y Diaz.
Siqueira, da Adega, optou por autonomia na distribuição de refrigerantes
Manoel de Brito/Digna
Imagem
Safra aquece venda de caminhões
O transporte da colheita foi responsável por metade do aumento registrado na comercialização de veículos da Ford
Depois deimpulsionaras vendas de colheitadeiras, tratores eimplementos,o bom desempenho do setor agrícola nacional chegou até a linha de produção das montadoras de caminhões.
A FordMotors registrou um aumento de 60% nas vendas de caminhões no mês de março em relação a fevereiro, metadedo crescimento atribuídoàs vendasdeveículos para o transportede safra. O período coincide como auge da colheita desoja, que deve atingir 40,7milhões detoneladas de acordo com levantamento prévio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apenas nos primeiros quatromesesde2002, jáforam comercializadas 11.296 máquinas agrícolas, contra 9.129 no mesmo período de 2001. Ovolume representa aumento de 23,7% sobre o quadrimestre anterior.
Omaior vendademáquinas, na opinião dos técnicos do setor, é também conseqüênciado aumento naslinhas de crédito para a compra dos equipamentos.
O Moderfrota, lançado pelo governo federal em 2000, facilitou a aquisição de veícu-
los. No primeiroano de implantação, em 2000, foram liberados R$ 1,036 bilhão. No anoseguinte, averbacresceu para R$1,7 bilhãoe atéabril de 2002 duasparcelas de R$ 670 milhões e R$ 350 milhões já foram disponibilizadas para os produtores. Nacompra detratores,o prazo de pagamentochega a seisanos, enquantonocaso dascolheitadeiras, olimite vai paraoito anos. Ataxa de juros varia de 8,75% a 10,75% ao ano, de acordo com a renda do produtor. O programa deve ter continuidade na safra 2002/2003, já que as avaliações do Ministério indicam que a frota agrícola nacional está defasada, com 15 a 20 anos de uso. Nos Estados Unidos,a frota não tem maisque cinco anos de idade.
Odiretorda Associação
NacionaldosFabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Pérsio Pastri, diz que os resultados obtidos com as novaslinhas decréditopodem serobservadosnosnúmeros do setor. Em 1999, antes do início do programa, foram vendidasno País24.696 colheitadeirase tratores.No anoseguinte, oresultadofoi 25,7%superior, totalizando 31.062 unidades comercializadas.Em2001,o mercado vendeu 35.524, com acréscimo de 11,1% sobre o resultado de 2000.
Segundo o ministro Pratini de Moraes, "o Moderfrota permitiuqueos produtores brasileiros ganhassem mais condições tecnológicas para enfrentar o mercado agrícola internacional".
Evolução – Além destes fatores, houve umaprofissionalização do setor."A atual geraçãode empresários está preocupada em melhorar a administração das empresas agrícolas,tanto doponto de vista damodernizaçãodo maquinário e dos equipamentos quanto em relação ao treinamento dos funcionários das fazendas", explica Pérsio Pastri.
A safra2001/2002deve
atingir 100milhões detoneladas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A colheita 2000/2001 totalizou 98,3 milhões de toneladas contra 83 milhões no período anterior. John Deere – A multinacionalJohn Deere,quetem sede na cidade gaúcha de Horizontina, teveum aumento de 23% nas vendas de máquinasagrícolas nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmoperíodo do ano passado.
cana-de-açúcar
Scania adapta veículos para o transporte de
AScania eaFord sãoduas montadoras que estão vendendo caminhões na carona daboa safraagrícola nacional. O mercado brasileiro comprou 4.700 caminhões em fevereiro,entremodelos leves, médios e pesados.
Em março, mês auge da colheitadasoja,o totalsaltou para seis mil, o que indica aumento de27,5%. Em abril, porém, houve um recuo para 4.100caminhões. Asmontadoras, porém,estão confiantesna continuidadedasvendas eatribuem a quedaà alta do dólar eàfrustraçãodos consumidores com a manutenção da política de juros altos do governo.
Na Ford, a comercialização da divisão de caminhões cresceu 60% no mês de março em relação a fevereiro. O gerente comercial de caminhões, HamiltonFornasano, informa quemetade destecrescimentoé decorrentedasvendas para osprodutores agrícolas. "Esteavanço éconseqüência do aquecimento do setor agrícola como umtodo", explica Fornasano.
A divisão de caminhões representa 27% dareceita total da Ford e os modelos mais vendidos durante este ano foram o F-4000,com preço de R$ 45mile oCargo-4030a R$ 100 mil. Scani a – Na Scania, por exemplo, 8% do faturamento é atrelado à venda de veículos parao transporteagrícola. Cerca de US$ 29,12 milhões da receita anualda empresa, que fica em torno de US$ 364 milhões, são obtidos com caminhões de safra.
Acifraainda ébaixa,masa Scania, tradicional na fabricação de veículospara transporte decarga,quercrescer no segmento.
No final de abril e início de maio,a empresacomercializou um total de 12 caminhões em RibeirãoPreto, áreaprodutora de cana-de-açúcar no Estado deSão Paulo.O desempenho foiconsiderado positivo.
Segundo o diretor da divisão de vendas de caminhões da Scania,SílvioMunhozMunhoz, a montadora oferece três modelos básicos de ca-
minhões para o transporte de cana. Elessãoo CB 304 12330, CB 6x4 12360e o CB 6x4 12420. O primeiro é uma versão de menor potência e está atraindoo interesse de médios produtores agrícolas. Já o último éum modelo desenvolvido no final do ano passado para atender aos pedidos de clientes que necessitavam de um veículo para cargas maiores.Seu preçoé de R$ 189,4 mil. "O mercado da Scania é pequeno no segmentode canade-açúcar,mas osprodutores estão buscando novas opções de veículos. A montadora está participando de diversas feiras agrícolas para divulgarseusosmodelos de caminhões",informa Sílvio Munhoz.
As receitasmundiais da Scania somaram US$ 5bilhões no ano passado. O faturamentodadivisão Scania Latin América totalizou US$ 560 milhões em2001 contra US$ 666 milhões no anoanterior. OBrasilrepresenta entre60% e70% dofaturamento do grupo. (PC)
Usinas tentam exportar álcool para enxugar oferta de açúcar
Grupos de usinas da região Centro-Sul estão se unindo para exportar álcool como alternativa para enxugar a ofertainternacionaldeaçúcar a médio e longo prazo. Os dois produtossão fabricadosa partir dacana-de-açúcar ea maiordemandapelo álcool poderia evitar um excesso na produção de açúcar.
Asunidades instaladasno Paraná eMato Grossodo Sul
saíram nafrente eformaram associações para venda do produto. Asexportaçõesde açúcar da região Centro-Sul deverãoalcançar 10,2 milhões de toneladas na safra 2002/2003, segundo estimativada UniãodaAgroindústria Canavieira de São Paulo (Unica). O crescimento é de 12%sobre asexportaçõesde 2001/2002, quechegarama 9,1 milhões de toneladas.
Diante desse aumento de oferta, na bolsa de Nova York (CSCE) o preço do açúcar registra queda de quase 30% no ano. A venda de álcool é considerada também a conquista de um novo nicho de mercado,jáque váriospaísesestudam adotar aadição do produto àgasolinacomoforma de reduziras substânciaspoluentes lançadas pelos automóveis na atmosfera. (AE)
Aempresa lançourecentemente amaior colheitadeira
domundo, queseráfabricada na unidade brasileira. De acordo com o diretor comercial da John Deere, Paulo Herman, os fatores que impulsionaram oresultado foram a safra significativa deste ano e oconseqüente aumento naremuneração dosprodutores rurais. A empresa, que élíder mundial na produção de máquinas agrícolase tratores, conquistou 13,5% do mercado brasileiroe produziu no primeiro quadrimestredeste ano 8.258 tratores. Em todo ano de 2001, afabricação
atingiu 28.200 unidades. E x po r t a ç õe s – O mesmo movimento positivo do mercado interno de maquinário agrícola foi observado nas vendas paraoExterior.Em 1999, a indústria de máquinas exportou oequivalente a US$ 450 milhões. No anoseguinte, acifra cresceu 3,2%, totalizando US$ 465 milhões. No final de 2001, as exportações alcançaram amarca deUS$ 547milhões, 17,7% superioraoresultado de 2000.
Paula Cunha
A John Deere, líder mundial em máquinas agrícolas, aproveitou o bom período do setor para lançar nova colheitadeira
Roupa de inverno vai ser vendida em kit
Com o frio tardio, lojistas estão procurando soluções para vender, no Dia dos Namorados, as peças que não saíram até agora
O outono deste ano está sendo o mais quente dos últimostrês anosem SãoPaulo. A notícia é a pior que o varejo deroupas poderia ter, agravada aindamais pelasprevisões de clima ameno noinv erno. Anova estação tem início nopróximo dia 21de junho e deve trazer temperaturas entrenove e12 graus–média acima dos 5,6 graus registradosem2001. Comas peças encalhadas,os comerciantes estãoprocurando soluções para escoar partedo que não saiu até agora no Dia dos Namorados, em junho.
NaYachtsman, rededeloj asderoupas masculinas,a solução encontrada pelos donos da loja é fazer kits com
calça eblusa de lã,por exemplo, paravenderno Dia dos Namorados. As vendas do inverno da rede estão em queda há 60 dias devido ao calor do outono. Do totalde peças da coleção de inverno, apenas 25% já foram vendidas. "Ainda restam duas datas importantes: o Dia dos Namorados e o Dia dosPais", afirma o presidenteda rededelojas, Marcelo Abrão.
Segundo Abrão, o momento não é deredução dos preços, mas de investir na disposição dos produtos e no marketing para ganhar clientes.
Aempresária Gisele Munhoz, dona dagrife de moda feminina Due Amici, no Bom Retiro, aindanão produziu
uma peça de lã na sua coleção de inverno. "Estamos esperando. Se atemperatura baixar, trabalharemosem ritmo acelerado", afirma Gisele.
Outra estratégia adotada na Due Amici foi o uso do jeans naspeças dacoleção de inverno. "O couro sintético e o algodão com lycra também foram materiais muito utilizados", afirma Gisele.
Na Texmar, confecção unissex, no Brás, as vendas de inverno foramreduzidas em 50% em relação ao ano passado. "PerdemosoDiadas Mães por conta do calor no outono, quando as peças oferecidas já eram de inverno", afirmao proprietário da marca, Tadeu Hiar.
Vale-refeição deixa de ser privilégio de grandes empresas
O setor de vales-refeição movimenta anualmente R$ 7 bilhões e beneficia cerca de 10 milhõesde trabalhadoresem todo o Brasil. Todos os tipos deempresas podemconceder este benefício, desdeum consultóriomédico com apenas uma secretária até uma montadora de veículos. Para os funcionários, as vantagens do vale-refeição é que ele podeescolher o local para fazer almoçar ou jantar e não precisalevar marmita parao trabalho.Oempregadoque usaos tíquetes tem desconto em folhade pagamento de até 25% do valor do carnê mensal. O restante a empresa declara no Imposto de Rendacomo despesaoperacional. Se acompanhia tiver lucro real no período, poderáabatera despesaatítulo de incentivo fiscal até o limite de 4% do imposto devido. Segundo ArthurBritode A lmeida, diretorinstitucional da ChequeCardápio,de SãoPaulo, muitaspequenas empresas estãofornecendo vales para os empregados. Na ChequeCardápio, um empreendedor que tenha cinco funcionários vai gastar, no mínimo, R$ 660mensais para dar o benefício aos empregados, considerandoumtíquete no valor de R$ 6,00.
A taxa administrativa das empresas é cobrada de acordocomo númerodefuncionários.Em geral,oempresário paga a elas 6% do valor total de cada talão.
AChequeCardápio atua em 76 países e, no Brasil, controla a Refeicheque, no Rio Grande do Sul, a Banerj Convênios, no Rio de Janeiro e a Transcheque.
De acordo com o diretor comercial da Vale Refeição, CarlosCésar Coutinho, as micro e pequenas empresas podemdefinir ovalor dovale-refeiçãode seusfuncionários conforme as atividades que eles exercem. Porém, a recomendação é pagar vale de, no mínimo, R$ 6. Para determinar o valor do tíquete, os profissionais da Vale Refeição fazem uma avaliação dospreçosdasrefeições servidas nos restaurantes da região da empresa que pediu o produto.
A VR atende 17 mil empresase tem200milestabelecimentos conveniadosemtodo o Brasil.
ATicket Restaurantetambém tem o serviço de pesquisaparaoferecer aosclientes. "O preço do tíquete varia de umlugarpara ooutro",afirma o diretor de marketing da empresa Luís Peducci. No es-
cursos e seminários
Dia 27
Decoração de interiores – O curso é direcionado a profissionais interessadosem se especializarem decoração de interiores. Duração: 16 horas, das 9h00 às 18h00.O semináriocomeçanasegunda-feira (27)e termina da terça-feira (28). Local: Sebrae São Paulo, ruaBarraFunda, 836, 2ºandar, BarraFunda,São Paulo. Preço: R$ 20. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.
Qualidademáxima noatendimentoaocliente – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores quequerem melhorar o atendimentoao consumidor da empresa. Duração: 16 horas, das 8h30 às 17h30. O curso começa nasegunda-feira (27) e termina na terça-feira (28). Local: Sebrae São Paulo, rua Pio XI, 675, Alto da Lapa, São Paulo. Preço:R$ 80 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 150 (médio egrandeempresário).Asinscriçõesdevem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.
Manipulação de cosméticos – O curso é direcionado a microe pequenosempresários daárea decosméticos. Duração: 16 horas, das 8h30 às 17h30. O seminário começa na segunda-feira (27) e termina na terça-feira (28). Local: Sebrae São Paulo, avenida Adolfo Pinheiro, 712, Santo Amaro. Preço: R$ 20. As ins-
SegundoHiar, aspeças mais vendidas até o momento foram os conjuntos de moletonsparacrianças. "As mães se preocupamcom os filhos que dormem descobertos e pegam gripe nessa época do ano. A esperança agora está no Dia dos Namorados". A coleção de inverno da Fillity,de roupa feminina, foi desenvolvida em cima de materiais como aseda, ocrepe ou a renda. "Já esperávamos um invernomaisfraco que em 2001. Tivemos vendas represadas sim, mas poderia ter sido pior",afirma Esperança Dabbur, dona da Fillity. ParaEsperança,é importante lembrarque invernos amenos são resolvidos com
casacos para andar na rua, o que nãoimpede aconfecção de peças de manga curta. "Dentro dos escritórios a temperatura é a mesma em São Pauloou emNova York. Foi pensando nissoque não deixamos de investir nos vestidos", afirma Esperança. Queda livre– De acordo comShlomoShoel, presidente daCDL(Câmarados Dirigentes Lojistas) doBom Retiro,a queda nas vendas desteano foiagravadaainda peloCarnavalrealizado no início de fevereiro. "O espaço entre as liquidações de verão, feitas depois do Carnaval, e as compraspara oinvernofoi muito grande", diz Shoel.
A realização dos jogos da
Copa do Mundo de madrugada também pode estimular o consumo das peças quentes. "Se o Brasil se sair bem, as vendas deverão aumentar. Quem forassistiraosjogos foradecasa vaiusarblusade manga longa", afirma Shoel. Promoções– Segundo o presidente daAlshop (Associação dosLojistas deShopping) NabilSahyoun, aantecipação das promoções de inverno é uma questão de sobrevivência."A meiaestação começouagora", afirma Sahyoun. As lojasde vestuário representam 50%dos estabelecimentos instalados nos shoppings brasileiros.
tudo,a TicketRestaurante analisa os preços das refeições fornecidaspelos restaurantes próximos à sede da empresainteressada e informa ao empresário o valor mais adequado.
A TR é líder de mercado no Brasil. A empresa atende 50 mil companhias–47%do mercado – depequenos, grande e médio porte.
Outros produtos – Depois do tíquete refeiçãoe alimentação, asempresascriaram outros produtos para atender empresários e funcionários.
A Cheque Cardápio, por exemplo,tem disponívelvale-combustível. A Ticket oferece o tíquete car,que o empresáriofornece para ofuncionário que tem veículo próprio e o tíquete car gestão de frota, que incluem todos os gastos de manutenção, além das despesas com combustível.
Paula Cunha
Vale Refeição
Telefone: (11) 3677-1899
E-mail: www.vr.com.br
Ticket Refeição
Telefone: (11) 3066-4000
E:mail: www.ticket.com.br
Cheque Cardápio
Telefone: (11) 3675-4175
E-mail: www.chequecardapio.com.br ser viço
crições devem ser feita até hoje pelo telefone 0800780202.
Dia 28
Dia 28
Fechamento debalanços – Ocurso édirecionado a profissionais que querem aprendera fechar corretamente o balanço daempresa. Duração: oito horas, das 9h00 às 18h00. A palestra acontece na terça-feira (28). Local: Auditório da Adreview, rua Líbero Badaró, 471, 21º andar, São Paulo. Preço: R$ 300 (associados) R$ 380 (não-associados). As inscrições devem ser feitas até hojepelo telefone (11) 3241-0155 ou pelo site www.adreview.com.br/inscricao1.htm.
Segurançacorporativa – Ocurso édirecionadoa profissionais daárea de segurançacorporativa, micro, pequenose médiosempresários. Duração:oito horas, das8h00 às 18h00.O seminárioacontece na terça-feira (28). Local: Mission Desenvolvimento Profissional,no Auditório Pontesde Miranda, alameda Santos, 2.400, São Paulo. Preço: R$ 750. As inscrições podem ser feitas até hoje pelos telefones 0800143040 e0800-143041 oupeloe-mail telemarketing@mission.com.brou nosite www.mission.com.br.
SEMINÁRIO:“ANOVALEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS”
27 de maio de 2002 – Local: Blue Tree Towers Faria Lima Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.999 – São Paulo – SP FÓRUM DAS AMÉRICAS
Debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas ALei nº 10.303/01, que altera a Lei das Sociedades Anônimas, promoveu uma ampla modernização dos princípios da lei societária. Para enfrentar essas mudanças propomos uma intensa discussão sobre a reformulação e adaptação das companhias abertas frente a estas novas regras.
São inúmeros os novos fenômenos em discussão: a visão da Comissão de Valores Mobiliários como órgão regulador; as repercussões e alterações nos direitos dos acionistas; a responsabilidade do auditor independente e a transparência das informações; a governança corporativa e a experiência brasileira; os reflexos para as companhias abertas.
Em iniciativa conjunta, o Fórum das Américas, o Jurisul e Ochman Advogados Associados promoverão o debate sobre o Impacto da Nova Lei das Sociedades Anônimas em seminário a ser realizado em São Paulo, no hotel Blue Tree Towers Faria Lima, no dia 27 de maio de 2002, cujo programa segue abaixo.
P R O G R A M A
9:00 – Abertura – Nelson Jobim – Ministro do Supremo Tribunal Federal
9:30 – Palestra I –“A visão da CVM como Órgão Regulador diante da Nova Lei das S.A.”
Emerson Kapaz – Deputado Federal; Relator do Projeto de Lei Nº 3.741/00 que altera a Lei das Sociedades Anônimas
Roberto Faldini – Diretor, Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, FIESP –Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; ex-Presidente CVM – Comissão de Valores Mobiliários
11:15 – Palestra II –“Repercussões e Alterações nos Direitos dos Acionistas” Alcides Tápias – ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; exPresidente, FEBRABAN
Momento é difícil, com baixo giro, perda de mercado e alta incidência de impostos. Mas está atrás de saídas e propõe plano para reerguer o mercado.
Prejudicada por pesada carga tributária, forte concorrênciada rendafixae deoutros mercadose economiaemritmo morno, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, passa por umde seuspioresmomentosemquase 112anosde história. Os investidorescada vez mais se afastam do mercado de ações e, quando decidem comprar papéis de empresas brasileiras,muitas vezesoptam por outras praças. Desde que a bolsa paulista passoua perderliquidez constantemente, hácerca de três anos,aumentam as discussõesa respeito doespaço da Bovespano mercado mundial esua liderançana AméricaLatina. As opiniões sãodiversas,mas em um ponto todos concordam: sem
um alívio nosimpostos que incidesobre asaçõesesem uma retomada firme da atividade econômica, a Bovespa deve continuar amargando perdade mercado e,provavelmente, de importância. A recuperação do mercado brasileiro de ações passa, necessariamente, pormenores custos deoperação, juros mais baixos e melhora no desempenho da economia. Especulações – A queda do volume financeiro ea apatia dosinvestidores,que demoram a apostar as fichas em novos produtos que a bolsa paulista vem criando, tornam o terreno fértil para especulações. Nas últimas semanas, comenta-se entre analistas e nas mesas de operações que a compra da Bovespa pela Bol-
sade MercadoriaseFuturos, BM&F, seria apenasuma questão de tempo.
A bolsa de futuros tem registrado forte aumentono volume de negóciose, conseqüentemente, conquistamaior relevância nomercado. Nosúltimos mesesaBM&Fvem mostrando seu poder de fogo: comprou a Bolsa do Rio e parte da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, CBLC, queacerta operaçõesdecompra e venda de papéis negociados na Bovespa. Sem negociações – Ma s , oficialmente, apossibilidade de compra da Bovespa pela
BM&F não existe. O presidente dabolsa paulista,RaymundoMagliano Filho,diz quenão imagina, "nem em longo prazo", avenda da Bovespa para a BM&F. Magliano, conselheiro vitalício e membro do Conselho Superior da Associação Comercialde SãoPaulo, observaque "as operações das duas bolsas são muitodiferentes." ele diz que"nãoháqualquer tipode conversa nesse sentido." Momentodifícil – Magliano reconhece que a bolsa paulista passa porum momento difícil. Mas destaca que os agentes do mercado estão mo-
Empresas perdem valor de mercado
As incertezas típicas de um anoeleitoral, combinadas com dólar em alta e volume grandede impostos, têmreduzidoo valor de mercado das empresas brasileiras. Esse movimento leva os investidores a prestaremmais atenção à bolsa de valores mexicana, que disputa com a Bovespa oposto de liderança na América Latina.
Para o presidente da Associação Brasileiradasempresas de Capital Aberto, Abrasca, AlfriedPlöger, asituação do mercado de ações brasileiroé tãograveque aBovespa corre oriscodeperder sua antesnaturalliderança na América Latina para a bolsa do México.
"Hoje eu diria que a bolsa
mexicana está em vantagem", afirma Plöger, também membro doConselho Superior da Associação Comercial de SãoPaulo. Impostos – Assim como outros especialistas, Plöger também culpa o pesado volume de impostos na bolsa brasileira como um dos motivos deseuenfraquecimento. Ele cita, ainda, os altos juros, que provoca migração de recursos para a renda fixa.
"Nabolsamexicanaa negociação é completamente livre,ouseja, oinvestidor só precisaarcar com os custos operacionais. Assim, a concorrência éabsolutamente desfavorável para a Bovespa", diz Plöger.
Perda de valor – Segundo
dados da Economática,o valor de mercado de 108 empresas negociadas na bolsa do México está em cerca de US$ 160 bilhões(médiade US$1,48 bilhão).NaBovespa,esse valor para260 empresasé deUS$ 152 bilhões (média de US$ 580 milhões).
Nessa comparação, a bolsa brasileira éprejudicada por uma desvalorização cambial maior, mas os números mostramque a bolsa mexicana vem ganhando força.
Presidenciáveis – O presidente da Abrascadiz que fica ainda maispreocupado com a perda de espaço da Bovespa porque nenhum dos quatro principais candidatos à Presidência da República mencionou por enquanto o que pretende fazer para reativar o mercado de capitais no Brasil.
O presidente da seção paulista da Associação Brasileira dos Analistasdo Mercadode Capitais, Abamec-SP, Francisco Petros, também está atento às intenções dos candidatos em relação ao mercado de capitais. Ele acredita
Volume financeiro cai muito em cinco anos
Em1997, melhor anoda Bovespa,o movimento diáriono mercadofacilmente batia na casa de R$ 1 bilhão. O Ibovespaestava emtornode 14milpontos e os analistas apostavam queem pouco tempo chegaria a 20 mil. Era grandea expectativaemtorno do ambicioso projeto de privatização do setor de telecomunicações, que traria uma enxurrada de dólares para o País. Crises – Passadasas crises asiática(1997),a russa (1998), amudança docâmbio no Brasil (1999), a derrocadadaArgentina (2000e 2001) eosatentadosnos EUA, o quadro é bastante diferente.
A Bovespa, que fechou
1997 com volume total de US$ 191 bilhões, registrou giro 65,8% menor em 2001 (US$ 65,2 bilhões), além de amargaruma perdade10%.
A CPMFe o aumentoda alíquota do Imposto de Renda sobre ganhos para 20% ajudaram a afugentar os investidores.
A redução dos negócios na Bovespa prejudicou corretorase instituições,diminuindo os postos de trabalho. Não há estatísticassobreo tamanho do desemprego. Quando ogirode negócios em um pregãoficaabaixo deR$400 milhões a Bovespa sequer conseguepagar seus custos operacionais. E isso tem acontecido freqüentemente nos últimos tempos.
bilizados procurando uma saída para a crise.
"Estamos acompanhando de perto a evolução da votação da CPMF em Brasília, cobrando o queo governo nos prometeu, aisençãoda cobrança no mercado de ações", afirma. Ele admite que a situaçãoé desfavorável,mas lembraquea bolsaestásempretrabalhandopara reavivar o mercado de ações.
Popularização – A Bovespa também vem tentando popularizar omercado acionário.Boa notícianessesentido são as vendas, cada vez mais comuns, deações de
que ainda existe espaço para a Bovespa, mesmo com a tendênciamundial de concentração das bolsas. Petros entende que o enfraquecimento da Bovespa nos últimostempos éreflexo direto da situação do País.
Queda – Osnúmeros confirmam a avaliação de Petros. Entre 1998 e 1999 ovolume financeiro da bolsapaulista caiu quase 40%. O giro subiu em2000, masvoltou adiminuir em 2001 (-36%).
Parao economista Marcel Solimeo, diretordo Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação, a bolsa tende a recuperar-se."O mercadode ações deve acompanhar o desempenho daeconomia. Com a melhora datransparência das empresas e a reforma da Lei das S/A a bolsa pode voltar a crescer."
Solimeoressalta queaeconomia brasileira tem dimensão relevante no mundo e que suabolsatemcondições de continuar operando. "Uma bolsa é peça fundamental parao desenvolvimentode qualquer país", completa.
Plano sugere medidas para reativar os negócios
A AçãoparaoFortalecimento do Mercado de Capitais brasileiro, liderada pela Bolsa de Valoresde São Paulo, Bovespa, já tem seu primeiroresultado prático. Foi apresentado na sexta-feira o Plano Diretor do Mercado de Capitais, conjunto de 50 sugestões e medidas para a revitalização do mercado. Assinam o documento 23 entidades e instituições ligadas ao mercado financeiro. Segundo o presidente nacionalda Abamec,HumbertoCasagrande Neto, as propostasserão levadasaoscandidatos a presidente.
Fundamental – "V am os tentar convencer os candidatos de que o mercado de capitais é fundamental para o de-
senvolvimento do País, pois está por trás do financiamento dosetorprivado no Brasil."
As principais propostassão:alteraçãodasregras do FGTS, para que otrabalhador possa escolher em que aplicaçãoficarápartede seu saldo, aexemplo do que acontece nos EUA; simplificação dasregras deacesso ao mercado paraempresasde pequeno porte, com redução de custos de emissão de ações e títulos privados e das publicações obrigatórias e aprovação de emendaà Constituiçãoqueobrigueo governo em casosde privatizaçãoa vender pelo menos 25% do lote ofertado de maneira pulverizada.
grandes empresas com recursos próprios ou do FGTS, como foi o caso da Petrobrás e da Vale do Rio Doce. No anopassado, aBovespa liderou um movimento para o fortalecimento do mercado de capitais.A bolsatambémvem oferecendo novasalternativas de investimento. Em pouco mais de um ano, desenvolveu e lançou o novo mercado futuro de ações, um mercado de títulos da dívida privada e o recibo de ações, alémdos níveis diferenciados de governança corporativa eoNovo Mercado. Iniciativasquevisam recuperar um terreno perdido.
Concorrência externa também prejudica
Como senão bastassem CPMF, Impostode Renda mais alto, crise econômica e piorado riscodoBrasil,a Bolsa de Valoresde São Paulo, Bovespa,aindatemde convivercommais umproblema: a concorrência de bolsas internacionais quetêm programas específicospara açõesde companhias estrangeiras. Écadavez mais comumo lançamento de ações de grandesempresasbrasileiras em outras praças.Em 1998,apenas sete empresas brasileiras tinham American DepositaryReceipts, ADRs,listados naBolsa deValores deNova York. Hoje,mais de30 companhias de grande porte já oferecem aos investidores a opçãode comprar seus papéis nos Estados Unidos, com custos (eriscos) menoresdo que no Brasil. Em Madri– Dessas companhias duas também têm papéis negociados no mercado europeu, no Latibex da Bolsa deValores de Madri. Outras cinco estão igualmente disponíveis no mercado espanhol criadoespecificamente para negociação de ações de companhias latinoamericanas. Os ADRs (recibos de ações) de empresas brasileiras em Nova York também sofrem com as oscilações do riscoBrasilmas, aindaassim,têm tido melhor desempenho em volume de negóciosdo que a Bovespaeste ano.Deacordo com levantamentoda Economática, entrejaneiro e abril,o girocom ADRscresceu24,2%(deUS$ 2,1bi-
lhões para US$ 2,7 bilhões). Já a Bovespa teve um crescimento maismodesto,de 18,8% (de US$ 3,9 bilhões para US$ 4,6 bilhões).
Nova York – Quando decidem comprar ações de empresas brasileiras,cadavez maisos estrangeiros optam pelo mercado americano, principalmente porque vão pagar menos na transação. Estima-seque umaoperação na bolsa de Nova York seja cerca de dez vezes mais barata do que na Bovespa. O custoémaior noBrasilprincipalmente por causada CPMF, responsável por um terço do custoda operação. Lentamente, aliquidezda Bovespaestámigrando para Nova York.
Fechar capital – Às pequenas e médias empresas, que nãotêm condições de atender às rígidas regras americanasparaolançamento de ADRs, muitas vezesresta a opção defechar ocapital, de acordo como presidente da Associação Brasileiradas Companhias Abertas, Abrasca, Alfried Plöger. "Lançar açõesem Nova Yorknão saipor menosde US$ 20 milhões,custo muito superior às possibilidades da maior parte dasempresas brasileiras", observa. Cancelaram o registro de companhiasabertas 50 empresas em 2001. No período, apenas 34 abriram o capital, sem lançamento de novas ações no mercado. Nos últimos três anosapenas Globo Cabo, Ideias.net, grupo Ultra e CCR lançaram ações no mercado brasileiro.
Rejane Aguiar
Gastos públicos crescem mais que PIB
Fábio Giambiagi, economista do BNDES, diz que as despesas de Brasília têm aumentado numa velocidade muito maior do que a do crescimento da economia. Nessas condições, a redução de impostos é impensável. O próximo governo terá de cortar salários e benefícios de aposentados para possibilitar a implementação da reforma tributária
Eliana G. Simonetti
O economista Fábio Giambiagi trabalha no BNDES, no Departamento Econômico. É co-autordo livro Finanças p úblicas - teoria e prática no Brasil, publicado pela editora Campus.Sua especialidade sãoas finanças públicas, o que pode parecer um tema meioárido.Mas comono Brasilascontas do governo determinamo andamento não só dos serviços prestados àsociedade, como escolase hospitais,mas tambémodesempenho daeconomiade umamaneira geral, oque Giambiagi descobre interessa atodos.Com basenaanálise do balanço do Tesouro ele pode prever se os juros poderão ou não ser reduzidos, quais as chances de a reforma tributária ser feita, qual será o desempenho do País em matériade exportaçõese o que acontecerácom o emprego. Pode antecipar,também,o humor dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil. Em entrevista concedida ao Diáriodo Com ér ci o , Giambiagi afirmou queos gastosdo governo têmaumentado muito mais rapidamente do que o PIB e que, pelo menos porenquanto, não haverá redução de impostos no Brasil. "Há impasses e conflitos insuperáveis a curto prazo", disse. Veja a seguir os principais tópicos abordados pelo economista.
de preços. A inflação também facilitavao manejodasdisputas políticas por recursos dentrodo próprio governo. Com a queda da inflação o preço político de dizer não tornou-se explícito.Também por isso os gastos aumentaram. Em 1995 o governo concedeu aumento nominalde43%nosalário mínimo, quando a taxa de inflação erade apenas15%. Houve impacto diretona folha de pagamento e nas pensões pagas aos aposentados".
O próximo governo "O próximogovernoterá de fazer o caminho de volta, aumentar os gastos numa velocidademenordo queado crescimento do PIB.Para isso, terá de conter os reajustes dossalários do funcionalismo público, os aumentos dos benefícios dos aposentados, e a generosidade com que concede bolsa-escola, por exem-
esta a rota que o Brasil deve seguir. Urgentemente. A dívida pública brasileira aumentou quase 20 pontos percentuaisdo PIBentre 1994e 2000.Em2000,a dívidado governo central era da ordem de 27% do PIB. É uma taxa muito elevada. Com o declínio do peso da dívida sobre o PIB, a cada ano o governo comprometeriamenos dinheiro com opagamento de juros, podendo utilizar os recursos que sobraremparaa realizaçãodedespesas sociais, por exemplo."
Reforma tributária
O próximo governo deve tomar o cuidado de não permitir que se mude uma vírgula na Lei de Responsabilidade Fiscal. Pelo menos até 2006, quando se terá cumprido o ciclo de quatro anos de governo federal, estadual e municipal sob as suas normas.
O Estado brasileiro "O Brasiltemhojemenos estatais, mas o gasto público está se tornando mais importante a cadaano. No conjuntodos doisgovernos deFernando Henrique Cardoso foram feitas reformas importantes e positivas, que mudaram acara doPaís, comoa quebradomonopólio do petróleo, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a meta fiscal e asprivatizações. Maso Estado está mais inchado, hoje, do que oito anos atrás. Gastase mais em todas as rubricas: pessoal, aposentadorias, trasnferênciaspara estadose municípios. Entre1995 e 2001, os gastos públicos cresceram a uma taxa média de 6% ao ano. O PIB,que é a produção de riquezas do País, no mesmo período, cresceu em média 2,4% ao ano. Esta éuma situação insustentável a longo prazo".
Gastos públicos "Até 1994 era relativamente fácil controlar os gastos reais do setor público com aajuda dos aumentos
plo. Mas o processo de reforma é assim mesmo. Os EstadosUnidos, que formam o país mais poderosodo mundo,estão sempreseadaptando aos requerimentos impostospela modernização.Atarefa mais importante do próximo governoseráa implementação da reforma tributária".
Política fiscal "OBrasil tevenecessidades crescentes de financiamento do setorpúblico nosúltimos anos. É o caminho inverso do queseguiramospaíses da União Européiae osEstados Unidos. Até Portugal e Espanha, os mais pobres da União Européia, acertaram suas contas naúltimadécada.As regras fiscais ganharam espaço nas preocupações internacionais depoisque sedefiniram medidaspara ocontrole do déficit público americano etambémdepois queaseconomias européias tiveram êxito em diminuir seus desequilíbrios internos, mantendo seus déficits dentro do limite de 3% estabelecido para os participantes da União Européia. O queparece é que nospaíses industrializados e des envo lvidosa tolerância em relação aos déficits elevados deu lugar a uma atitude de crescente zelo em favor de orçamentos mais ajustados. É
estabilidade econômica. Acho que uma regra fiscal deve atender a três critérios para serbem sucedida.Deveser simples, difícil de mudar e viável. Aparentemente, os três critérios foram atendidos pela lei brasileira de responsabilidade fiscal".
"A reforma tributária não saiu até agoraporque há impasseseconflitosdifíceis de superar neste momento. O País tem grandes carências na áreasocial queprecisamser atendidas. Ogovernoaumentou muito os gastos nesta rubrica. Houve tambéma lei Kandir,de1997.Para estimular as exportações, alei reduziuos impostos estaduais cobrados sobre produtos exportados. Mas os estados são ressarcidos pelo governo federal,oque implica em aumento de desembolso em Brasília. O Imposto de Renda é, atualmente, muito importante para o governo federal. E mesmo com o aumento nas alíquotas de várias taxas, as contas públicas continuam deficitárias, em cerca de2% do PIB. Não será fácil promover areforma tributárianum ambiente assim. A vantagem é que, para toda a população, e para os políticos em particular, as questões que estão em jogo estão mais claras hoje do que estavamoito anos atrás. Até porque com economia estável, épossível perceber comoestão ascontas públicas,quantodinheiro entra, de onde vem, e quanto dinheiro sai, onde é aplicado".
Responsabilidade fiscal "Uma das maiores contribuições que o próximo presidente da República poderia dar ao País seria não permitir que se mexesse uma vírgula sequer na lei de responsabilidade fiscal. Pelo menos até 2006.Isso porquesónaquele ano terá se completado o ciclo de quatro anos de governo federal, estadual e municipalsobanova ordemlegal. Entãoseus efeitospoderão ser avaliados.Há muitomais a fazer. Está no Congresso um projeto de lei que cria o Conselho de Gestão Fiscal, encarregado de acompanhar e avaliar as operações de gestão da política fiscal. Mexer na Lei de Responsabilidade Fiscal significa correr muitos riscos. Primeiro, de descontrole nos gastos. Depois, deque o movimento seja interpretado pelo mercado como ameaça à
Investimentos externos "O Brasiltem atualmente um esquema depolítica econômica como nunca teve, caracterizado por uma combinação derestriçõesquedificultam o reingresso do País em situações de desequilíbrio macroeconômicocomo as que tantas vezesmarcaram o seu desempenho. A lógica das metasfiscaisé terumatrajetória não explosiva da relação entre dívidapública ePIB. O regime cambial se presta mais do que o regime de câmbio rígido para equacionar os problemas dosetor externo.E o compromissocom taxas reduzidas de inflação contribui para limitar a possibilidade de que ela seja a variável de ajuste dedesequilíbrios macroeconômicos como foino passado. É sabido que a avaliação daquestãofiscaltem sidoum dosfocos dasanálises de investidores em geral acerca da situaçãodos países emergentes.O objetivo do Brasil deveria ser o de atingir o mais alto grau no ranking das avaliadoras internacionaisderisco. Assim, commais investimentos externos, os custos doacesso ao mercado internacional cairiam,reduzindo-sea despesa de juros no balanço de pagamentos. Isso tornaria possível aredução dos juros domésticos. Ogovernoprecisaria tomarmenosdinheiro no mercado para financiar seus gastose,consequentemente, sobrariamaisrecursos parao financiamentode atividades privadas. A economia, portanto, cresceria mais rapidamente. Como as coisas estão atualmente, uma redução mais significativa dos jurosinternosé praticamente impossível. Aindahá muita desconfiança por partedos agentes econômicos em relação àsolvência futurado setor público. E as coisas não ficam melhores em anode campanha eleitoral".
governo. A médioprazo, porém, os dois principais países do Mercosulterão deprocurarretomara aproximação entre suas economias.É possível, então,queoaprofundamento da integração ganhe espaço e chegue ao debatesobre aadoção de uma moeda única. As vantagens seriam muitas. Haveriaum aumento da eficiência e da escaladeprodução, pela ampliação do mercado. A incerteza e a volatilidade cambial seriam eliminadas no interior da região e provavelmentediminuidasemrelação a terceiros. E um banco central supranacional, com um claro mandato nosentido deatingir baixos níveis de inflação, reduziria a percepção de risco de investidores estrangeiros. Assim, osjurospoderiam cair. Mas antesdissotudo
ganho de produtividade no parque industrial brasileiro. O aumento da concorrência e maiorofertade créditoanimaramosprodutoresa aumentar a competitividade de seus negócios.Mas asexportações ainda não deslancharam. Esta será uma das tarefas do próximo governo".
O ajuste brasileiro "A década de 90 pode ser dividida em duasfases: antes edepois de1994. Noprimeiro período o País promoveu uma importante abertura econômica. Paralelamente adotou-seum programade privatização. Mais de 100 milhõesde dólaresem ativos passaram para a administração da iniciativa privada. Mas ainflaçãosomou, nos doze meses que seencerraram em junho de 1994, 5.154%,segundoo IGP. Na segunda metade da década a inflação caiu. Hoje é inferior a 10% ao ano".
A redução do juro só será possível quando o Estado reduzir seus gastos, e portanto sua necessidade de financiamento. A primeira providência, então, deveria ser o corte nas taxas que incidem sobre o sistema financeiro. Elas elevam o juro e espantam investidores.
acontecera umlongocaminho a percorrer.Será preciso resolveras questõescomerciaispendentes, incorporar todos os setores da economia ao livre comércio, compatibilizar as legislações nacionais, uniformizar procedimentos epráticas domercadofinanceiroe flexibilizar o mercadode trabalho,entre outras coisas".
Os juros "É evidente anecessidade de redução das taxas de juros, paraquea economiapossa crescer mais rapidamente. Em algum momento, na próxima década, o governo deverá examinar a possibilidade de reduzir os impostos cobrados sobre operações financeiras, que eleva toda a estrutura dejurosda economia. À medida em que a dependência do Fisco em relação aessafonte diminuir,será possível derrubar astaxas de juros até níveis semelhantes aos internacionais".
O Mercosul "No quadro degrandes dificuldades queBrasil eArgentina, os principais parceiros doacordo comercial,enfrentaram nos últimos anos, é um fato muito positivo que o Mercosul tenha sobrevivido. É uma manifestação de vontade políticaem favorda integração. E até é compreensível que as agendas nacionais tenham predominado sobre a regional. Neste momento, a Argentina enfrenta uma crise terrível, que foi deflagrada pela desvalorizaçãoda moeda brasileira.O Brasiltem sido compreensivo em relação às dificuldades dopaísvizinho.E, particularmenteneste ano, vive um período de turbulência provocada pela campanhapré-eleitoral epela perspectiva de mudança na polícia econômica no novo
Comércio exterior "Durante as décadas de 70 e 80o Brasiltormou-se uma das economias mais fechadas domundo. Aestratégiade substituir importações foi levadaao extremo e aparcela de produtos importados no consumo domésticode bens manufaturadoschegou aser inferiora 5%. Duas reformas, em 1988 e em 1989, promoveram aquedada tarifa média sobre produtos importados. Outras providências foram tomadas para permitir oingresso deempresas estrangeiras no país e para estimular asexportações livres de subsídiosgovernamentais. O impacto da liberalização docomércio foiimenso, tanto se considerarmosa integraçãodo Paísàeconomia mundial como em termos de modernização tecnológica e
Desafios futuros "Há pelomenos doisgrandes desafios a enfrentar para que o Brasil acerte sua agenda de crescimento. O primeiro é a consolidação dos ajustes fiscais. O governo precisará estabelecer fontes de receita não temporárias. Os impostos estabelecidosde forma provisória não permitem umaestabilização realdas contas. Também será importanteo reconhecimento da independência do Banco Central, para que elepossa estabelecersua política de amparo à moeda e combate à inflação livre aspressões dos partidos. Pode-se dizer que neste momentoo Brasilestá na encruzilhada entreo crescimento e a estagnação. As reformas que foram feitas abriram caminho para uma recuperação sustentável. Mas certos errosnaconduçãodas políticas e uma sucessão de choques externos, fizeram com que os resultados tardassem a aparecer. Essa demora provocou uma fadiga em relaçãoàs reformas. Maselas devem prosseguir".
Europa não tem uma política para AL
Europarlamentar enfatiza a necessidade do estabelecimento de um diálogo mais profundo entre os dois blocos econômicos
AUnião Européiadeve "despertarde sualetargia" nas relações com o Mercosul e a América Latina. Na hora detraçar umbalançoacerca dodiálogo entreBruxelas ea América Latina, o europarlamentar espanhol José Ignácio Salafranca não dá voltas e põe o dedo naferida dealguns ‘atrasos’nestas controvertidas relações. Salafranca, ummadrilenho de46anos v ice-presidente doPartido
Popular Europeu(democratas cristãos), o grupo majoritário do Europarlamento, é um homemimportante no diálogo entre a região e as instituições comunitárias.
De seu gabinete, no 11º andarda futurista sede desta instituição em Bruxelas, o eurodeputado espanhol fala sobre diferentes questões, vin-
culadas ao futuro da América Latina.
Ao responder sobrequal é, nesta frente,a assinatura pendente da União Européia, o parlamentar europeu explica que, de uma maneira ou de outra, Bruxelas‘tem umaestratégia comumcom aRússia, os Bálcãs e com o Mediterrâneo, fato que, emcompensação,não ocorre coma América Latina’.
Emoutras palavras,destaca, "a UE deve abandonar sua letargia e dar um passo adiante paradotarmo-nos deinstrumentosmais oportunose convenientes".
Salafranca está convencido de que"apolítica" éumdos caminhos para poderalçar o nível destas relações.
Prioridade – A ampliação da UE para o Leste – processo
que Salafrancanão hesitaem definir como "uma oportunidade única para que a Europa se reconcilie consigo mesma" – tem um custo inevitável para a América Latina.
"A ampliação é nossa prioridade e,evidentemente, isso distrainossos interessese nossos recursos, fatoque, na realidade,não ocorreapenas comaAméricaLatina, mas tambémcomoutras áreas", esclarece.
Quanto ao protecionismo agrícolaeuropeu– umadas eternas queixasdo Mercosul à UE –, Salafranca afirma que "não devemos ser excessivamentepessimistas: aquestão ésolucionável, sepensar-se, por exemplo, que fizemos um acordo com oMéxico, queconcluimos outrocomo Chile e que continuamos ne-
gociandocom oMercosul; com o qual, de outrolado, apenas 10% do comércio objeto das tratativas se referem a produtos perecíveis".
Questionar o europarlamentarsobre a inquietante situação argentina é, por último, algo inevitável.
"Trata-sede umacrisede amplo espectro, nãosó política,econômica esocial,mas tambémmoral. AComissão Executiva Européia aumentouem10 miltoneladassuas importações da carne ‘cota Hilton’,enquanto o Europarlamento demonstrou solidariedade com um país que, de outro lado, tem gente com um elevadíssimo nível de preparação e com uma maturidadecívica bastantedesenvolvida", conclui José Ignácio Salafranca.(AE)
Otan ampliará parceria com 23 países
Os ministros de Relações Exteriores daOrganização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) decidiram ampliara parceriadesegurançacom23 paísesdaEuropa e da Ásia.
A aliança militar querintensificar sua cooperação com os países parceiros do Leste Europeu e da Ásia, afirmou o secretário-geralda Otan, George Robertson. Atualmente aOrganização
do Tratado do Atlântico Norte colabora com a reestruturação militar dospaíses parceiros e deseja desenvolver novos trabalhos emconjunto. A ambição de ampliar sua atuação para o antigo bloco comunista temcomo objetivo unirsociedadesqueaté agora não puderampensar em umfuturo que não incluísse conflitos intermitentes. Em setores essenciais a cooperação deve ser ainda
mais eficientee paraisso têm de ser levadas mais em consideração as necessidadesde cada país.
Terrorismo – George Robertson enalteceu o trabalho cooperativo da aliança militar, especialmenteapós os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. "Oestreitamento donosso relacionamento éuma importante arma naluta contra as novas ameaças", frisou o
Controvérsias comerciais são o pomo da discórdia
AComissão ExecutivaEuropéia não está certa para chegar algum dia a um acordo de livre comércio com o Mercado ComumdoCone Sul (Mercosul),mastambém éseguro quealgumas notáveis"carências" do próprio Mercosul dificultam este objetivo. Entreas falhasdoMercosul assinaladasem Bruxelas, destacam-se o ‘menor ritmo da integração interna’ ao bloco sulamericano, inevitável conseqüência da crise argentina.
Os europeus também pe-
dem mais "coordenação"entre os países-membros do Mercosul, além de assinalar algumas "debilidadesinstitucionais", visto que falta, por exemplo, uma sensível melhorianofuncionamento da secretaria-geral do Mercado Comum do Cone Sul. Ante uma perguntasobre quando poderiam encerrar-se astratativasparaum acordo comercialconcreto, uma fonte comunitáriase limitoua dizer que "não sabia" e que "não tem bola de cristal". (AE)
Rússia abandona acordo com Opep em dois meses
secretário-geralda Otan, lembrando da nova e maior responsabilidade daorganizaçãoquantoà segurança mundial.
Desde meados do mês a Croácia é oficialmente o novopaís candidatoaingressar na Otan. Todos os países que almejam integrar aaliança militar fazem parte da ParceriadaPaz esãosubmetidosa um programa especial de formação e treinamento.
Um encontrode cúpulada Organização do Tratado do Atlântico Norte será realizado emnovembroem Praga, capital da República Tcheca. Naocasião, aaliança pretende manter conversações com representantesde até novepaíses quedesejamingressar na organização. (AE)
Segunda maior exportadoramundialde petróleo, a Rússiaanunciou que abandonará nos próximos dois mesesum acordocom aOrganizaçãode Países Exportadoresde Petróleo (Opep) queestabelecia reduçõesna produção para estabilizar os preços nos mercadosinternacionais.
Pelo acordo, a Rússia havia aceitadoreduzirem 150 mil barris pordiasuasexportações,combaseemum pico registradoem outubro do ano passado. Com a medidae políticas similares tomadas pelos membros da Organização de PaísesExportadores de Petróleo,os preçossubiram mais de um terço, neste ano, depois de caírem cerca de 20 por cento em 2001. A decisão de remover as quotas seria para capacitar as
empresas de petróleo russas a aumentar seus lucros.
Estabilização – "De acordo com a opinião mútua do governo e dasempresas de petróleo, aestabilização do mercadojá estáconcluída", disse o primeiro-ministro russo, Mikhail Kasyanov, depois de uma reunião com executivos da Lukoil, da Yukos Oil e de outras empresas.
"Nessecontexto, nóschegamos à conclusão de que já étempo deabandonar,gradualmente, a reduçãoque a Rússia aplicava a suas exportações de petróleo", acrescentou.
"Isso significaque voltaremosaovolumenormal de produção de petróleo e de exportações paraos mercados internacionais ao longodos próximos dois meses", completou o ministro. (AE)
Países da América Latina
questionam benefícios comerciais de "fast track"
Amaioriadospaíses latino-americanos considera o projetodeleicomercial conhecido como TAP ou "fast track", que tramita no Congresso americano,positivo a região, porque dará maior agilidade às negociações com os Estados Unidos. No entanto, os países também fazem ressalvas àpostura americana, que impõe muitas restrições ao potencial de comércio da região.
Na quinta-feira, o Senado americano aprovou por66 a 30 a autoridade de promoção comercial, ou TPAnasigla em inglês, que dá pela primeiravez,em oitoanos,poderes de negociação comercial à Casa Branca. Sob a TPA, o Congressopode apenas aprov ar ou rejeitar, mas não emendaracordos fechados comerciais pelo presidente. O projeto ainda enfrentará uma barreirade negociações na CâmaradosDeputados para uma versão final comprometida que deve ser aprovada nas duas casas.
frequentemente entra em disputascom osEUAna questão agrícola, criticou o projeto quando ele foi aprovado pela Câmara dos Deputados emdezembro. Aprincipal queixa dogoverno é de que trata-sede umaprovisão protegendo"sensitivas importações" deprodutos agrícolas defuturasreduções de tarifas. "Ao deixar a agricultura fora da via rápida, eles estão complicando nosso comércio comum e quando considerada juntocom a recenteleiagrícola éumevidente desastrepara nossosetoragrícola",disseLuiz Suplicy Hafers, um influente fazendeiro de café.
Para analistas e diplomatas, o projeto tem itens protecionistas que podem atrapalhar as negociações
Para oslatino-americanos, que buscam condiçõesde igualdade nas negociações para a Área de Livre ComérciodasAméricas (Alca) em 2005, o projeto de lei dá sinais do protecionismo que tem se expandidosob aadministração Bush neste ano. "Essa decisão sobre oTPA vai acabar afetandoas negociações em toda aOrganização Mundial do Comércio (OMC)", disse José Augusto de Castro, diretor da Associaçãode Comércio Exterior do Brasil. "E isso torna a Alca muito difícil porqueos outrospaísessentemque não possuem liberdade para negociar".
Lei agrícola – O Brasil, que
Nosúltimosmeses, Bush tem enfrentado críticasdo mundo inteiro por ter assinado uma nova legislação agrícola concedendo bilhões de dólaresem subsídios aos agricultores americanos eimpondotarifas deaté 30%sobre a importação de aço. Ogoverno brasileiro, que também está ameaçando levar os EUA à OMC pelos subsídiosaoaço eaosprodutos agrícolas,ainda nãoreagiuà aprovação do Senado.
Atéo Chile,queprovavelmente será o primeiro a se beneficiar da TPA com um acordo bilateralde livre comércio em negociação desde dezembrode2000, mostrou reservas. O Chile levantou preocupações sobre a emenda Dayton-Craig aoprojeto do Senado que tira da mesa de negociaçõesleis norte-americanasanti-dumpinge outras"compensações comerciais" queprotegemasempresas do país contra importações abaixo do custo ou subsidiadas. (Reuters)
Brasil poderá retaliar todos os produtos do Canadá
OMinistériodas Relações Exteriores anunciou, na sexta-feira, que as retaliações às exportações canadenses devem atingir praticamente toda a listade produtos exportados para o Brasil, atingindo montante de US$ 3,36 bilhões. A delegação brasileira em Genebra pediu, na quinta-feira passada, à Organização Mundial do Comércio (OMC) que inclua o pedido de adoçãode contramedidas ao comércio como Canadá na pauta da reunião do Órgão
de Solução de Controvérsias (OSC), no dia 3 de junho. "O pedido de autorização para aadoçãodecontramedidastem porobjetivo central resguardar os direitos brasileiros nessa matéria", informanotadivulgada pelo Itamaraty.
O governobrasileiro afirmou, no entanto, que, paralelamente, continua buscando umasoluçãobilateral, quenão inibaosfluxosde comércio.
Questionamento – A deci-
são deretaliar ogoverno canadense foi anunciadapelo Brasil na última quarta-feira. O Canadá poderá questionar o valor apresentado pelo Brasil durante areuniãodo Órgão. Nesse caso, o pedido brasileiro seráencaminhado a um painel arbitral, composto pelos mesmos integrantes do paineloriginal, queconstatou a concessãode subsídios pelasagências oficiais canadensesa Bombardier–fabricante canadense de aeronaves e concorrente da em-
presa brasileira Embraer. O painel arbitral tem 60 dias para determinar ovalor definitivo para as contramedidas brasileiras.
Na segunda-feirada semana passada, terminou o prazo dado pela OMC para que o governocanadenseretire os subsídios concedidos à Bombardier. O Canadá, até o momento, não informou ao Brasil nem à OMC quais medidas teriam sido adotadas pelo país para cumprir as recomendações do painel. (AE)
Exportação depende de pequenos
"Quem vai elevar as exportações do Brasil de US$ 50 bilhões para os desejados US$100 bilhõesnão são as grandesempresas,mas 100 milpequenas empresasque têm tecnologiae preço, mas que, por acharo mercado mundial um bicho de sete cabeças, ainda nem pensam em participar de projetos de exportação". A avaliação foi feita pelo professor Vinícius Dias de Oliveira, da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas. Oliveira relata que foi pensando nãoapenas em convencer essespequenos empreendedores da importância do mercado externo, mas também de mostrarque ele é acessívelàs empresasmenores, quea Associaçãodos Dirigentes deVendas eMarketing do Brasil (ADVB) decidiu realizar o seminário Marketing Internacional (Special Marketing Programs).
Caminhodas pedras – Segundo o professor, consultor especializado em logística internacional,o seminário esperareunirpelo menos300 empreendedores para dar o
Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
Vinho Português Quatro ParrasR$5,90
Vinho Português MessiasR$9,90
Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90
Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90
Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
caminho das pedras da exportação, por meio de casos concretos. "Vamos oferecer no seminário uma visão completa de comoos pequenos podemvender seusprodutos lá fora", explica.
A questãofundamental, explica, é fazer o pequeno empreendedorperder omedo de enfrentar esse desafio, mostrando que é possível conhecer os caminhos que levam aomercadoexterno, aparentemente, reservadoàs grandes corporações. "Vamos trabalhar com exemplos de sucesso que acabam pordesfazer esse mito", diz. Durante o seminário, Oliveira daráum panoramage-
raldo marketinginternacional e seupapel na elaboração de estratégias de uma empresa comfoco nomercado externo. Outros três palestrantes farão exposições sobre detalhespráticosde comércio exterior. Sãoeles:Ledade Oliveira, diretora eidealizadora do Projeto de Formação de Consórcios para Exportação da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), junto à Apex, agência governamental de promoções à exportação; Marco Aurélio Machado, diretorde Marketingda ProMaker,que tem como clientes, entre outros, o Unibanco, Kodake UOL/BOL;e PedroPaulo
O Seminário Marketing Internacional terá apenas um dia de duração: 5 de junho, das 8 horas às 18 horas. Local: Blue Tree Tower Morunbi, avenida Roque Petroni Jr., 1000 - Morumbi. As inscrições vão até o dia 28 de maio e podem ser feitas pelos telefones (11) 3284.4044 e 0800-773-9404 Reservas e outras informações: treinamento@advbfbm.com.br e www.advbfbm.org.br ser viço
AT AT AT ATACADO E VAREJO ACADO ACADO
Pamplona, diretorexecutivo doPrograma Brasileirode Incremento à Exportação de Móveis (Abimóvel).
Sergio Leopoldo Rodrigues
Bancos: receita de serviços cresce muito
O ganho das instituições financeiras com a prestação de serviços, onde se incluem as tarifa bancárias, tem avançado sistematicamente nos últimos anos, atingindo mais de 14% das receitas. E a entrada em vigor do Sistema de Pagamentos Brasileiro abre espaço para aumentar a rentabilidade do sistema financeiro, com a criação de produtos e serviços.
Os ganhos dosbancos brasileiros com aprestação de serviços,que incluiastarifas, estão maiores.Em1994, segundo levantamento feito pela ABM Consulting,a receitacoma prestaçãodeserviços de13 grandes instituiçõesfinanceirasdo Paísrepresentava6,73%da receita global dessas instituições. Em 1996, passoupara 11,18%. Dois anos depois, pulou para 12,40%e, noano passado, chegou a 14,39%.
Pelomenosquatro, entre os cincomaiores bancosnacionais, mantêm esse movimento de subida em 2002. No primeiro trimestre deste ano, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Unibanco aumentaram,juntos,em 12%aparticipação dos serviços em suas receitas globais em relação ao primeiro trimestre de 2001.
De janeiro a março de 2002, o item serviços no total de ganho desses bancos ficou em 19,1%.Paraseteruma idéia do que o número representa, em todo o ano de 2001, a participação média mundial dos serviços na receita total de quatro grandes bancos estrangeiros – ABN-AMRO, HSBC, FleetBoston e BBVA –foi de 23%.
Segundo Alan Marinovic, consultor da ABM Consulting, considerando-se que os bancosbrasileiros têmum volume de captação muito inferior ao deinstituições estrangeiras – o Itaú, por exemplo, capta 22,9 vezes menos que o inglês HSBC –, o ganho no Brasilcomserviçospode ser considerado alto. Desde 1994 – A receita com prestação e serviços é tudo o queobanco ganhacomtari-
fas na movimentação de conta-corrente pelos clientes, com a administraçãode fundos de investimento, operações de crédito, cobrança, cartõesde crédito,arrecadações, além das tarifas interbancárias. Essa receita começou a ter peso maior no lucro dos bancos a partir de 1994. O início da estabilização da economia e ocontrole da inflação, a partir de 1994, com a adoção do Plano Real, reduziram o lucro que os bancos conseguiam nas operações denominadas de floating com as altas taxas de inflação. Nessas operações o banco ganhava com os rendimentos dos recursos mantidos por clientes nos depósitos à vista. Com ainflação dominada,o consumo aumentou,o volume de depósitos ficou menor e osganhosdas instituições
financeiras comessas operações minguaram.
De olho nos serviços – Os bancos passaram a olhar mais atentamente para a prestação de serviços, quetambém ganhou um empurrão datecnologia. Desenvolveram sistemas quepermitiram uma melhora nas relaçõescom clientes. A Internet se popularizou e com ela o número de serviçospraticamente triplicou de lá para cá.
Segundo José Eduardo Queiroz, sócio da Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr., Moherdaui eQuiroga Advogados,os bancos brasileiros poderão ganharainda maisa partirdeste ano.Aentrada em vigordo novoSistema de Pagamentos Brasileiro
Tarifas bancárias pesam para o comércio
As tarifascobradas namov imentação em conta-corrente –aquelas queo cliente de bancopaga quandoretira um número de extratos de sua contaalém dopermitido pelo banco, ou quando vai até o caixa eletrônicomais vezes do que o limite contratado –, estãoentre asque maisincomodamoscorrentistas dentrodo itemprestaçãode serviços.
Empresasevarejo,em especial, reclamam mais. Por usarem com mais freqüência os serviços dos bancos devido ao volumede documentos que recebeme pagam, também arcamcom umnúmero maior de despesas bancárias. Umatarifaem especialéa grandevilã dovarejo,apesar de ser permitida pelo Banco Central: é aquela que algumas instituiçõesfinanceirascobram de seucliente quando eledeposita emconta um cheque recebido de terceiros,
que não tenha fundos. Cobrança salgada – O valordataxa, entreos bancos que cobram,vai de R$ 0,37 por documento a até R$ 20,00 em algumas instituições. A tarifa é cobrada novamente seo chequefor reapresentado e voltar por insuficiência de fundos.
Ruth Sato, proprietária da cadeiadelojas VoliAutopeças, sabeo que a taxa representa nosseuscustos. Dos cercade 1,5mil chequesque recebe todo mêsem apenas umadas cinco lojasda rede, 5% voltam sem fundos. O banco cobra dela pela compensação não realizada. Absurdo – Supondo que a taxa paga por Ruth seja a menor, de R$ 0,37, sua perda será de R$ 27,75 por mês. Se o banco lhecobrarR$20,00 por documentodevolvido, o gasto subirá para R$ 1.500 mensais. Caso ela reapresente cadaum dos 75
cheques recusadospelo banco no primeiro depósito, e todos voltarem,seu gastopode chegar a R$ 3 mil.
Ruth consideraque ninguém agüentamais astarifas dos bancos.E reclamados R$ 2,00 cobrados pelos extratos de sua conta.Por isso optou por reduziro número de bancos com os quais trabalha para evitar maiores gastos.
Vergonha nacional – Na opinião do deputado federal Marcelo Barbieri, do PMDB, que tem um projeto-de-lei na Comissão de Economia e Finançaspara análise como objetivo de derrubaressa cobrança, a tarifa "é uma vergonha nacional".
O economista-chefe da Federação Brasileira das Associações de Bancos, Febraban, Roberto Luis Troster, rebate asafirmações dodeputadoe as reclamações do comércio e manda um recado: "Os bancos não podem subsidiar o
prejuízodo comérciocom esses cheques."
Para Troster, as tarifas no Brasil são liberadas e os bancos têm o direito de cobrar de seus clientes de acordo com o serviço que oferecem. Assim, se ainstituição financeiravir que teve prejuízo tem a liberdade de repassar para o cliente sua perda.
R$ 5milhões– S e g un d o Troster, há um custo embutido na compensação do documentoquenãoaconteceu e porissoessa despesa tem de ser repassada.
O deputado Barbieri diz que, naépoca emque oprojetofoiapresentado, hádois anos, o cálculo feito na época do ganho dos bancos com essa tarifachegou aR$5 milhões por mês, para uma tarifa de R$ 7,00. "É um absurdo", diz. Barbieri espera conseguir aprovaro substitutivo do projetoaté o finaldo primeiro semestre.
Ganhos avançam no 1º trimestre
Nos primeirostrêsmeses de 2002pelo menostrês, entreos cincomaioresbancos de varejo, ampliaram a receitaconseguidacoma prestação de serviços. Itaú – O Itaú,segundo maior banco privado do País, conseguiuaumentar arepresentatividade dos serviços em sua receita em relação ao primeirotrimestre de2001.Entre janeiro e março de 2001, a prestação de serviços representava 21,1% da receita total do banco.Em reais,o ganho com serviços, que era de R$ 982 milhões no primeiro trimestre de 2001, subiu para R$ 1,138bilhão noprimeiro trimestre deste ano. O banco, pormeiodesua assessoriadeimprensa, explicouquea receitacomserviços cresce porque o banco
cresceu comprando outras instituições e carteirasde administraçãode recursosede private banking. Os clientes, afirma o Itaú, passaramde cercade7 milhões para pouco mais de 9 milhões, o que teria aumentado, segundo o banco, o volume de transaçõese, conseqüentemente a receita. Bradesco – O Itaú não foi o único.OBradesco, maior banco privadodo País,também ampliou a participação do segmentode prestaçãode serviços em suareceita total. De janeiro a março de 2001, osserviços contribuíram com 14,5% no ganhototal do banco.
No mesmo período deste ano, a contribuição foide 16%. A arrecadação, em reais, do banco com esse item
caiu de R$ 895 milhões no primeiro trimestre de 2001 paraR$861 noprimeirotrimestre de 2002 porque houve retração em suas operações de crédito. Banco do Brasil – No Banco do Brasil, aparticipação das receitascom serviçosnos trêsprimeiros mesesde2002 caíram em relação a igual período de 2001. Mas em reais o volume cresceu.O bancoga-
nhou R$ 878 milhões naquele períodode2001e R$1,029 bilhãonesteano. Obanco não quis falar a respeito. Unibanco – O Unibanco arrecadounoprimeiro trimestre de 2001 R$ 508 milhões com a prestação de serviços. Em 2002, em igual período, oganho foide R$598 milhões (18,7% da receita total).O banco não quis comentar o assunto.
(SPB), em 22 de abril último, abriuespaço paraque mais produtossejam criados. E mais tarifas sejam cobradas. A que preço? – Com o SPB, as empresas vão precisar administrar melhor seu fluxo dereceitas edespesas emuitos bancos já anunciaram que criarão serviços para ajudar a indústria eo varejona administraçãodeseus caixas.O custo estimado dessa mãozinha dos bancos continua uma incógnita. A Transferência Eletrônica Disponível (TED),uma espécie de DOC eletrônico, que será utilizada na compensação de valores iguais ou superioresa R$5milapartirde agosto, tem tudo para engordar a receita dos bancos com prestação de serviços.
Decepção – Apesar de o diretor dePolítica Monetária do Banco Central, Luis FernandoFigueiredo,ter afirmado que o SPB diminuirá os custos dos bancos, a redução parao consumidorpodedemorar a vir.
Segundo Celina Lopes, responsável pela Superintendência Nacional de Serviços e Captação da Caixa Econômi-
ca Federal, "oaltoinvestimento feitopelos bancospara se adequarem ao novo sistema de pagamentos faz com que, nestemomento, seja praticamente impossível operar comtarifas menores, frustrandoa expectativa dos que esperavam uma TED menor."
As TEDs chegaram ao mercado com valores similares aoscobrados pelasordensde pagamentoe peloDOCtradicional.
Impulsão – "A majoração do custo dos serviços sem dúvida tem impulsionado a receita do segmento e por isso o cliente precisaavaliar anecessidade de cada um dos serviços oferecidospelas instituições,senãoquiser arcar com custos elevados", diz Celina.
As operaçõesde crédito ainda detêm amaior representatividadena receitatotal dos bancos brasileiros. Mas a participaçãodastarifas cobradas na movimentação de conta-corrente (extratos, consultas esaques emcaixas eletrônicos, por exemplo) nesse bolo avança cada vez mais rápido.
Concentrar operações leva a custos menores
Seas tarifascobradaspelos bancos andam altas a saída é otimizar o uso dos serviços oferecidos, quenão sãopoucos. Checar o saldo da conta a toda hora ou ligar várias vezes paraa CentraldeAtendimento do banco pode sair caro ao final do mês.
Segundo Celina Lopes, da Superintendência Nacional deServiços daCaixaEconômica Federal, os serviços facilitam a vida do cliente. Mas apenas aqueleque sabe usar de forma correta gasta pouco. "A tarifa apenas se torna onerosa para o cliente que não sabe usar os serviços", diz. Pacotes– Quem mantiver emcontadepoupança com saldo de R$ 4 mil na CEF, por exemplo, fica isento do pagamentode algumastarifas.É uma forma de manter o cliente fiel ao banco. As tarifas podem ser cobradasdocliente porserviçoindividualmente oupor pacotes ao qual o cliente pode aderir, lembra Katia Saad Calil, gerente de divisão deVarejo do Banco do Brasil.
"Ocliente pode optarpor um pacote que atenda a todas assuas necessidades aum preço bem menor que o se fosseutilizar cadaserviçoindividualmente", dizKatia. Confira a seguir,algumas dicas que podem ajudar a reduzir o gasto com tarifas.
• Evite manter conta em
vários bancos. Concentrar os recursos em poucos bancos permite conseguir uma redução no valor das tarifas.
•Controle a retirada de extratos.Seprecisarconferir o saldo prefira fazer a retirada nos caixas eletrônicos, cujas tarifas são menores.
• Alguns bancos aplicam uma redução na tarifa quando o extrato é retirado em determinados horários do dia. Cheque com seu banco.
•Se vir que não precisa de cheque especial, dispense esse benefício. Astaxascobradas pelamanutenção eno limite estão nas alturas.
• Aderir apacotes de tarifras oferecidospelos bancos de acordo com o perfil do cliente sai mais barato. Os pacortes são feitos com base numamédia deconsumodo cliente. Com o pacote o cliente sabeexatamente oquanto vai gastar com tarifas.
• Os serviços deconveniência, como osistema Bankfone e fax, também costumam engordar as despesas com tarifas. Reduza seu uso.
• Manteruma conta correnteem bancosem usá-laé prejuízo na certa. Feche todas as contas deque não precisa. Mas avise o banco por escrito sobre sua intençãode encerrá-la para que não seja surpreendido com a cobrança de tarifas de manutenção de conta inativa.
Roseli Lopes
São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 25, 26 e 27 de maio de 2002
TENDÊNCIAS/SEMANA
Crescimento econômico deve ficar de novo abaixo das expectativas A economiabrasileira pode registrar de novo um baixo índice de crescimento. Os principais institutos deeconomia já começaram a rever para baixo a previsão decrescimento do Produto Interno Bruto, PIB, para 2002. Alguns analistas começam a falar em crescimento igualou menordoqueode 2001. "Sem diminuirdívidae dependência externa,dificil-
mente o País voltará a crescer", diz o consultor financeiro Carlos Daniel Coradi. Op i n iã o –Esta será mais umasemanade volatilidade no mercado financeiro, apesar doferiado na quinta-feira. A taxa cambial,principalmente, deverápermanecer pressionada, devido à procura por dólarespelas empresasem busca de proteção. Página 8
Imposto não cai porque o Estado gasta demais
Ementrevistaa Eliana Simonetti , o economista do BNDESFábio Giambiagidiz queos gastosdo governoaumentaram6%ao ano,entre 1995e2001, períodoemque o PIB cresceu em ritmo muito menos acelerado, a uma taxa média anual de 2,4%.
As despesas subiram em todas asrubricaseo Tesouro não pode correr o risco de perderarrecadação comaim plementação de uma refor-
ma tributária. A tarefa,portanto, fica para o novo governo, que terá de cortar salários, reduzir benefícios de aposentadosefazer menos investimentosnaárea social."Jáforam feitas muitas refor-mas que modernizaram o País, mas como os resultados demoraram a aparecer os brasileiros ficaram meio cansados. No próximo governo o movimento tem de continuar, afirma Giambiagi. Página 15
Montadoras querem crescer com exportação e carro popular
Com capacidadeociosa de 1,9 milhãode unidades,a indústriaautomobilística nacional confia nas exportações para crescer. Asprojeções da Anfavea indicam que a receita como mercadointernacionaldevechegar aUS$ 4,5 bilhõesnesteano.Em 2001, as vendas externas totalizaram US$ 4,1 bilhões. A base de exportaçãoda maioria dasmontadorassão os carros compactos. Na Fiat, oPaliorepresenta30% das exportações,enquanto na Fordos campeõessão oFiestae o Ka. Oscarros populares, na verdade, como mostra a matéria darepórter Isabela Barros, também são a grande fonte de receita das empresas no Brasil. Entreosbrasileiros, modeloscomo oCorsa e o Uno respondem porcerca de 70% das vendas. Asmontadoras jádesco-
Para trabalhar bem, empresas deveriam ter tributos 50% menores
Pesquisa feita commais de sete milempresasbrasileiras de todos os portes e setores pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário,de Curitiba,comprovou quea carga tributária não só torna o produto brasileiro menos competitivo no mercado. Também resulta num alto índice de sonegação. O advogado Gilberto Luiz do Amaral disse à repórter Sílvia Pimentel que a reforma
Bancos ganham, clientes
reclamam
Os ganhos dos bancos com a prestaçãode serviçosestão crescendo muito. Um estudo da ABM Consulting, feito com13 grandesinstituições financeiras, mostra que em 1994 os serviços significavam 6,73% da receita global desses bancos e, no ano passado, atingiram14,39%. Essareceitasignificao queobanco ganhacomtarifasna movimentação de conta corrente pelos clientes, administração de fundos de investimento, cobrança, cartões de crédito e taxas interbancárias. Neste ano, atendênciaé a mesma.
Só no primeirotrimestre, o BB, Bradesco, Itaú e Unibanco aumentaram em 12% a participação dosserviços em suas receitas globaisem relação a igual período de 2001.
Setor bancário quer rigor fiscal e inflação controlada
Ovencedor daeleiçãopresidencial deste anotem uma v antagem: basta manter a trajetória da economia e tomar cuidado com ajustes que possam significar desvios perigosos. O presidente daAs-
sociação Brasileira de Bancos, Jorge Eduardo Prada Levi, diz que o futuro presidentenãopoderelegar duas importantes conquistas do atual governo: controle da inflação e rigor fiscal. Página 3
Design de produtos, uma boa forma de competir
Odesignestá ganhando maisespaçonas pequenas empresas brasileiras. Depois dos investimentosem projetos de qualidade, os empre-
Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?
endedores decidiram apostar no design para tornar os produtos mais competitivos, tantono mercado interno quanto no externo. Página 12
As tarifascobradas namovimentação em conta corrente estão entre as que mais incomodamos correntistas, em especial as empresas e o comércio varejista. Página 7
Fabricante vai levar móveis para jardins aos árabes
Acatarinense Butzke, fábrica demóveis parajardins, está expandindo seu parque industrial motivada pelo bom desempenho das exportações. A empresa teve crescimento de 519% nas vendas paraomercadoexterno nos últimos cinco anos. ConsumidoresdaEspanha ede Israel passaram a adquirir os móveisdaempresa de dois anos para cá. O próximo passo éa exploraçãodo mercado do Oriente Médio. A receita devesaltar de R$10,5 milhões, em 2001, para R$ 15 milhões neste ano. Página 12
tributáriaé urgenteeprecisa reduzir a carga e simplificar a legislação para que as empresas gastem menos com buro-
cracia. No ano passado, as que pagaram impostos gastaram maisde US$ 6bilhões para se manter emdia com o Fisco. Com isso,a sonegação éumaprática comum.O IBPT estima que atinja mais de 70% das empresas brasileiras. "Os empresários correm o risco para manter os negócios em operação", afirma Gilberto Amaral. Perdem a economia e o governo, que arrecada menos. Página 16
Parceria reduz risco para as empresas de factoring
A Associação Comercial de São Paulo e a Associação Nacional de Factoring(Anfac) assinaram parceriaquevai reduziroriscode inadimplência das empresas que se utilizam domercado defactoring. A união das duas associaçõespermitirá queos740 mil associados da Anfac utilizem osserviçosoferecidos hoje pela Associação, como o Sistemade ProteçãoaoCrédito e o UseCheque, entre outros. ParaLuiz Lemos Leite, presidente da Anfac, esta será mais uma fonte deconsulta que o mercado de factoring teráparagarantir assuas transações. Última página
Exclusão digital, mais um problema para o País
Sérgio Silveira, Marcus Hadade e Alessandra Selhorst durante reunião do FJE
Exclusão digital.Este foio tema da última reunião do Fórum dos JovensEmpresários (FJE) da Associação Comercial de São Paulo. Preocupadoscom ocrescimentodesse problema no País, osempresáriosacreditam quea exclusão social podedificultar oingressodo Brasil no processo de globalização das economias que dispõem de tecnologia da informação.Areuniãoteve uma palestra do sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, coordenadordo GovernoEletrônico da Prefeitura. Página 19
brirama receita evêmlançando versões melhoradas dosveículos pequenos. Éo casodaGM, quecomeçoua fabricar o Corsa com câmbio semi-automático, eda Ford, que lançou recentemente o Novo Fiesta,com motor1.0, mas também o 1.6. Página 13
Crise argentina leva área têxtil a dirigir vendas para a Ásia
Para compensar a queda de 80% das exportaçõespara a Argentina, a indústria têxtil brasileira está buscando novos mercados, principalmentenaÁsia. OJapão,por exemplo,éo terceiromaior comprador mundialdo setor, mas o Brasil vendeu para opaís,no ano passado,apenas US$ 30 milhões, ou 0,1% do que foi importado.
A metado setor têxtilé triplicarassuas vendasexternas até2007, procurandoalcançar participaçãode1% no mercado mundial, com US$ 4 bilhões.Para isso, está investindo em modernização e treinamento. Página 10
Abolsapaulista continua vendo cair o volume financeiro nas operações ao longo do mês. Osinvestidores continuam retraídos, enos17 pregões de maio a média diária de giro financeiro mostrou-se7,86% menordoque a registrada no mesmo períododeabril.O mercadoestá preocupado em especial com o rumo dacorrida presidencial e a elevação dos indicadores de risco do País. Página 9 Mercado externo depende mais das pequenas empresas O caminho para elevaras exportações brasileiras é apostarnas vendasdas pequenas empresas que têm tecnologia e preço para competirnoExterior. Essa éa avaliaçãodo professor Vinícius DiasdeOliveira, daEscola deAdministração da Fundação Getúlio Vargas. O assunto será tema do seminário Marketing Internacional,que aconteceem5 dejunho, em São Paulo. Página 5
Giro financeiro da Bovespa acumula baixa de 4% no mês
Crescimento da economia deve decepcionar de
Os principais institutos de economiacomeçaram a reverpara baixoaprevisão de crescimento do PIB para este ano. Isso significa que o Paíspoderá ternovamente um índicede crescimento próximode zero, em um anoem queera aguardada uma recuperação da economia. Significa ainda que o crescimento da economia caminha próximo da estagnação. Depoisderegistrar crescimentode 4,36%em 2000, elaevoluiu apenas 1,5% em 2001.
Nesteano,a expectativa inicial era de 2,5% a 3%. Os números jáforamrevistos para 2% e alguns analistas estão falando em crescimento igualoumenordo que o de 2001.
"Aestagnação daeconomia é uma questão complexa. Hoje,o endividamento e a dependência externa impedem que os juros caiam.As consequências sãooaumentodo desemprego e menorpoder de compra. Sem diminuir dívidae dependência,dificilmente o País voltará a crescer", diz o consultor Carlos Daniel Coradi. Fundamentos
O leitor já percebeu que o Brasil, fotografado em maio de 2001,é um país com números discrepantes. Todavezquealgum banco ou agência de rating aumenta o risco-país, o BC ou o Planalto, ou ainda 90% dosbanqueiros,dizemque nãohá razãopara isso, "porque os fundamentos daeconomia brasileira são sólidos". A questão é: são mesmo?
Deum ponto de vista, a economia vai razoavel-
novo
mente bem.A inflaçãoaindaéalta, masvemcedendo anoa ano.Ainda quefeche 2002na casados 6%será substancialmente menor do que os 8% do ano passado. As contas públicas (não se contando o pagamento de juros) sãosuperavitárias. O resultado de abril foi positivo em R$ 9 bilhões. Emboraainda sejapobre,a balança comercialtambém está produzindo superávits. Finalmente háa questão do déficit no balanço de pagamentos. Não deve haver dificuldade de financiálo como ingressode investimento estrangeiroem 2002.
Esse éo ladobom doretrato.Oladoruim –bem, não há necessidade de olhar para muitosnúmeros.O desemprego está em 8%, os juros reais só perdem para os da Polônia, a carga tributária subiu para 35% do PIB.É dasoma dessesdois blocos de números que surge o retrato exato dos "fundamentos econômicos."Se eles não são ruins, também não são exatamente sólidos.
México evolui
O Brasil tem uma área 4 vezes maior do que a do México. Até 2000 a economia tambémera maior: US$ 595bilhõesdePIB, contraUS$574bilhões do México. O que faz do México hojeum paísmelhor do que oBrasil– arenda per capitadoPIB mexicanoé maior que a do brasileiro – é principalmente a vizinhança. Enquanto o México tem os EUAcomovizinhoe parceiro comercial, o Brasil tem a Argentina. Motivo de sobra para diferenças.
Seguro vira estratégia contra a inadimplência
O comércioestá embusca de alternativas para driblar o problema do desemprego e da quedana rendado trabalhador, que inibe as vendas. A maisnova estratégiaadotada equejá estávirandomodaé agregar às vendas serviços como o seguro contra o desemprego.
A idéia tem por objetivo principal afastar a inadimplência no crediário, comum quandootrabalhador perde o emprego. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o índice de desemprego no Brasilbeira a 8%da população economicamenteativa.Um número alto que preocupa o varejo. Não é por acaso que o sucesso alcançadopor algumas lojas – que já oferecem o produto para o seus clientes –tem levado grandes redes a copiarem a idéia. C&A, Casas Bahia, Marabráse Riachuelo são algumasdas redesque já contam com o produto.
Popular – O seguro é oferecido como benefício em algumas lojas como as Casas Bahia,sem custoalgumpara o consumidor. E mesmo quando é cobrado, o seu pre-
çoé considerado barato,de em média R$ 10. A cobertura, quevaria deumtotal de R$ 100 a R$ 800, dependendo da loja, é bem-vinda tanto parao cliente como para os lojistas.
Positivo – Para os consumidoresé positiva porque evita que o seu nome vá parar emum cadastrodenegativação decrédito. Jápara oslojistas reduz os atrasos e a inadimplência.
Na C&A o seguro é de R$ 9,90 mensais, que podeser debitado no cartãoda loja oupago emuma das unidadesda rede. No caso de o titular do seguro perder o emprego, dependendo do períodoque ele contribuiu arendarecebida será maior.
valor a receber é de R$ 800. A C&A, segundoDárcio
A C&A foi pioneira no oferecimento desse seguro: hoje já são mais de 10 milhões de segurados
Exigências – É exigido, porém, um mínimo de quatro meses de contribuiçãopara receber o benefício. Para quem contribuiu de 5 a 8 meses, obenefíciototal éde R$200. Nas faixas de 9 a12 meses, o valor sobe para R$ 400. E acima de 12 meses o
D’AgostoFilho, foipioneira nooferecimento dessetipo de seguro: a comercialização começounarede delojashá cinco anos. Hoje já são mais de 10 milhões de segurados. De graça – Na Casas Bahia o seguro contrao desempregosaide graçaparaocliente que financia suas compras. O benefícioé estendidopara qualquer comprarealizada na loja. Em caso de perda doemprego o trabalhador recebe seis parcelas de R$ 100. Também é oferecida cobertura para morte e invalidez permanente.
O benefício foi implantado pela rede de lojas em março último e só podia ser utilizado em parcelamentosde eletrodomésticos das marcas Consule Brastemp. Apartir de abril,a redede lojasCasas Bahiadecidiu estenderobenefíciopara qualquercompra parcelada.
Adriana Gavaça
Produto é pouco representativo no mercado
Oferecer o seguro-desemprego para os consumidores que compram a prazo está se tornando cada vez mais comum em estabelecimentos comerciais.
Mesmoassim ele ainda é pouco representativo para o mercado segurador. Não existe ainda um ramo específicopara essacategoriade seguros, que é enquadrada até agora noitem de riscos diversos.
Para se ter uma idéia, o ramode riscosdiversosrepresentou poucomaisde 1,5% do totaldeprêmios do mercado no primeiro tr imestre.
Os prêmios de todo o mercado somaram R$ 6,6 bilhões no período. Os riscos diversos corresponderam a prêmios de R$ 100 milhões.
O forte do setor continuam sendo as apólices destinadas a automóveis, com participação de 28,68%do total do mercado. Só nesse ramo os prêmios no primeiro trimestre de2002 somaram R$ 1,9 bilhão. (AG)
Losango quer a liderança do segmento
A Losango– financeirado Grupo Lloyd’s TSB – também oferece oseguro contra o desemprego. Desde abril os clientes da carteira de CDC (crédito liberadopara parcelar compras realizadas nas lojasconveniadas àLosango) têm acesso ao produto na hora da liberação de crédito. Oproduto éfruto deuma parceria com a seguradora Icatu Hartford. Ametada empresa éde emitir 200mil apólicespor mês atéofinal
deste ano.
Sem custo – O seguro-desemprego é oferecido para o cliente pelo lojista conveniado à Losango no momento da compra, sem custoalgum para o estabelecimento comercial.
"Estamosinclusive negociando aparticipação doslojistasno resultadosdasvendas",diz LeandroVilain,diretor de Novos Negócios da Losango.
A financeirajá colocou à
disposição o seguro paraos seusclientesde empréstimo pessoal, emitindo um média de 50 mil apólices ao mês. Liderança – De acordo com Vilain,a parceriacom a Icatufaz partedaestratégia de chegar àliderança nacional entre as empresas que comercializam seguros populares no Brasil. "Pretendemos alcançara liderançadesse rankingnum prazomáximo de três anos", diz o diretor da Losango.
Osegurocontrao desemprego é oferecido em três preços: R$ 10, R$ 12 e R$ 15, que garantem cobertura do financiamento de R$ 800, R$ 1,2 mil e R$ 2,5 mil, sucessivamente. "Acobertura, porém, só podeser usada para pagaro financiamentodo consumidor com a Losango", explica Vilain. ALosango está presente hojeem maisde14 milpontos comerciais, distribuídos por todo o Brasil. (AG)
Luiz Gonzaga Belluzzo* Semana reserva altos e baixos
"Temos que acostumar com os altos e baixos do mercado financeiro. Esta semananãodeve serdiferente. É inevitável que o mercado internacional mudecom facilidade de opinião sobreo País,devido a sua dependência externaparafechar ascontasno finaldoano. Oproblemaé que esse anoasavaliações têm sido muitomais pessi-
OPINIÃO ATENÇÃO
mistas do que otimistas, devido à questão política. Até as eleições o clima no mercado deveráseresse: muitavolatilidade epouca liquidez. A taxa de câmbio é aquedeve ficarmaispressionada,porque asempresas tendem a buscar proteção no dólar."
Luiz Gonzaga Belluzzo é professor do Instituto de Economia da Unicamp
•A ata sobre a última reunião do Comitê de Política Monetária, Copom,sainesta quarta-feira.Odocumento apresentará as razões que levaram o Comitê a manter pelo segundomêsataxabásicade juros,aSelic,em18,5%ao ano. Também traça um cenário para a economia até o final do ano, com previsões para a inflação e taxa de juros.
AGENDA ECONÔMICA
•2ªfeira:AFundação dePesquisasEconômicas, Fipe, divulga a 3ª quadrissemana do Índice de Preços ao Consumidor, IPC. Resultado da 4ª semana de maio do saldo da balança comercial. Feriado nos EUA.
•3ªfeira:Fechamento demaiodedois índicesdeinflação:o ÍndiceGeralde Preçosao Mercado,IGP-M,e oÍndicede Preçosao ConsumidorAmpliado,IPCA. OIBGE divulga ainda o PIB do primeiro trimestre. do ano
•4ª feira:O Banco Central divulgaa ata sobrea última reunião do Copom.
Caixa: rede de 2005 correspondentes bancários no País
ACaixaEconômica Federal concluiu a implantação de suarede decorrespondentes bancários em estabelecimentos comerciais, em cidades não cobertas pelosistema financeiro. Agorasão2.005 municípios atendidos.
"A Caixaestápresenteem todos os 5.561 municípios do País por meio de sua rede de agências, casas lotéricas e correspondentes bancários", disse o presidente da instituição, Valdery Albuquerque. Vantagens – Para o estabelecimentocredenciado onegócioé bomporque alémde receber R$0,20detarifada Caixa por cada um dos serviços prestados, com a instituição garantindo umareceita mínima de R$ 150 por mês. Pesquisa feita pela Caixa junto aos seus correspondentes comprovou que a maior parte dosrecursos sacados no caixa eletrônicofica nopróprio estabelecimento."Na maioria das vezesa pessoa só leva20% dos recursossacados, trocandoo restantepor mercadorias no próprio local", disse Albuquerque.
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Com a queda de 80% das exportações para a Argentina, a indústria busca outros mercados, principalmente Japão e Coréia Com a crise na Argentina, a indústria têxtil brasileira pretende buscar novos mercados,comoo japonêse ocoreano, principalmente, para mantera expansão de suas v endasexternas, que começou há cerca de dois anos. Em2001, osetorregistrou oprimeirosuperávit desua balança comercial, de US$ 74 milhões.O volume foifruto do crescimentode 30%das exportações, que somaram US$ 1,3 bilhão no ano. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e deConfecção (Abit), Paulo Skaf, o crescimento foi atingido graças à modernização do setor. Nos últimos sete anos, afirmou ele, a indústria investiu cerca deUS$ 8bilhões em projetos de desenv olvimento e aquisiçãode tecnologia,capacitação de recursos humanos e de aumento de produtividade.
A meta, agora, é atingir 1% de participação no mercado mundial de têxteis até 2007, o equivalentea US$4bilhões. Para isso, o setor pretende ampliar olequedecompradores. Na mira estão os países asiáticos.
O Japão, por exemplo,é o terceiro maior importador de têxteis do mundo, com compras da ordem de US$ 30 bilhões. Opaísé superado apenaspelos EstadosUnidos e UniãoEuropéia, queimportamUS$ 90bilhõese US$ 40 bilhões, respectivamente, em tecidos e confecções. E o Brasil vendeu para o mercadojaponês em 2001 apenas US$ 40milhões. Para a Coréia, as vendas ficaram em US$ 30 milhões.
Substituição – Até2001, a Argentinaerao maior comprador de produtostêxteis brasileiros – abocanhava cercade25%do mercado.No
Desemprego volta aos níveis de 2000 em abril
O índice de desemprego do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) subiu para 7,6% em abril. A taxa só é equiparada aos níveis verificados no início de 2000. Emmarçodesteano,a taxa havia variado 7,1%.Em abril do ano passado, estava em 6,5% e, emdezembro,em 5,6%.
Segundo oIBGE, issoindica que a população desocupadanasseismaiores regiões metropolitanasdo País, que constamda pesquisafeitapelo instituto, está crescendo em ritmo bastante acelerado. Nos primeiros quatro meses do ano, enquantoapopulação economicamente ativa(população com15 anosou mais em condições de trabalhar) cresceu 2,6%em relação a igual período do ano passado, a população ocupada sóaumentou 1,4%. Com isso o número da população desocupada aumentou 20,7% na média dos quatro meses deste ano em relação ao primeiro quadrimestre de 2001.
Nasduasmaiores regiões metropolitanas doPaís, os dados são ainda piores.Em São Paulo,o númerode pessoasdesocupadas cresceu 37,6% e no Rio de Janeiro 41,3%. Em Salvador, Recife e Belo Horizonte houve queda na populaçãodesocupada (17,2%, 9,2% e 2,0%, respectivamente) enquantoem Porto Alegre houve aumento de 3,6%. Segundo Shyrlene Ramos de Souza, do Departamento de Emprego e Rendimento do IBGE, a população desocupada inclui todas as pessoas quenão estãotrabalhando e não estão procurando emprego, como aposentados, estudantes, donasde casa, etc.
S a lá r i o –A remuneração dotrabalhador tambémpiorou em março nas seis regiões pesquisadas pelo IBGE. Orendimentode março subiu ligeiramente em relaçãoa fevereiro desteano (0,3%), mas caiu 5,3% em relação amarçodo ano passado. (AE)
primeiro trimestre deste ano, porém, as exportações para o vizinho caíram perto de 80%. Comisso, asvendas totaisdo segmento diminuíram 10% no período, para US$ 281 milhões. A retração não foi tão forte no período porque foi compensada pelo aumento de
vendas para outros países. Para os compradores tradicionais Estados Unidose da União Européia, o aumento foi de, respectivamente, 9,5% e 15%. Houve ainda a participação de estreantes, como o México, que comprou 47,9% mais produtosbrasileiros no primeiro trimestre deste ano, frentea2001. Asomapassou de US$ 3,7 milhões para US$ 5,5 milhões.Mesmo en-
treosasiáticos jáhouvecrescimento. Aexpansãofoi de 69%, para US$ 23,6 milhões. Esforço – A indústria têxtil está atuando emduas frentes paraatingir suas metasno mercado externo. Está investindoempromoção eem mais projetosde modernização tecnológica e treinamento de pessoal. Segundo Skaf, o setor investe, anualmente, em torno de US$ 1 bilhão em
modernização. A indústria também está marcando presençaem mais de 60eventos, coma participação de centenas de empresas.Quase a metade desses ações sãointernacionais, como asefetuadas durante a Copa do Mundo de Futebol. Noano passado,a indústriatêxtil faturouUS$ 22bilhões, mantendo o resultado de2000. Aexpectativa daassociaçãodefabricantesé de crescer este ano 2%, ou ao redor do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Osetor tem30 milempresaseemprega 1,45milhãode trabalhadores. Com o aumento das vendas externas no anopassado foram criados 6 mil novos postos de trabalho no Brasil.
Recursos podem evitar racionamento
Oministro-chefe da Casa Civil,Pedro Parente,afirmou, nasexta-feira, queainda épossível evitarum novo racionamento em 2006, possibilidade levantada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS) noinício da semana passada. Segundo Parente, como o alerta foi feito com quatro anos deantecedência, há tempohábil para incentivar novos investimentos na expansão da oferta de energia. "A partirdo anúnciodo risco,oMinistériode Minase Energia tem de tomar medidas para garantiros investimentos. É um sinal de que as auto-
ridades têm de continuar a política de aumento da oferta". Segundo oplanejamento doONS, agarantia deabastecimento de energiano Paísem 2006 vai depender dascondições hidrológicas nospróximos anos."Nosso sistema elétrico tem uma altíssima imprevisibilidade, por depender da hidrologia", concordou Parente, que preside a Câmara de Gestão da Crise deEnergia Elétrica. O ministro informouque,daquia duas semanas,o ComitêdeRevitalizaçãodo SetorEnergético vai entregar oterceiro relatório de progresso das33
medidas de revitalização do setor, quevão garantirestabilidadepara osinvestimentos.Uma dasdiretrizes do relatório, que será o penúltimo, é reduzir o volume deenergia comercializada no mercadospot, conferindo maiorimportância aos contratos bilaterais de médio e longo prazo. Chuvas –As recenteschuvasno Centro-Suldo País trouxeram boas notícias para o setor elétrico. Desde segunda-feira da semana passada, o nível dos reservatóriosdas usinashidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste voltou a subir. Na quinta-fei-
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
ra, o nívelestava 19,18% acima dachamadacurva-guia superior, o limite de segurança estabelecidopelo governo quegarantiria oabastecimentonestee nopróximo ano semo usode usinastérmicas de emergência. Essa é a maior diferença desde a retomada doperíodo de chuvas, em novembro. Contrariando as previsões para um período seco, nos últimos quatro dias, os lagos das usinas dessas regiões atingiram ontem 68,47% dacapacidade.O ONS prevê que os lagos devem ter 49,29%de capacidade no período, para garantir o abastecimento seguro. (AE)
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
380151000012002OC000184/6/2002AVARE - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO
080281000012002OC000094/6/2002I TAQ UAQ U E C E T U BASUPRIMENTO DE INFORMATICA
102401100632002OC000014/6/2002SãO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA
090032000012002OC001104/6/2002SOROC ABAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa
090032000012002OC0011528/5/2002SOROC ABAGENEROS ALIMENTICIOS 090032000012002OC0011728/5/2002SOROC ABAGENEROS ALIMENTICIOS 200149000012002OC0004828/5/2002TAU BAT EMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r. Galpões Galpões Galpões Galpões (Industrial, Logística, depósito,varejo) de 1.000 m² a 25.000
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Áreas industriais (várias metragens) Imóveis Comerciais (para bancos, lojas, varejo, etc.) Áreas p/ incorporações (várias metragens) São Paulo, Grande São Paulo e Interior
Teresinha Matos
Risco político piora negócios na bolsa
Incerteza quanto à sucessão presidencial derruba o giro financeiro da Bovespa, que acumula baixa de quase 4% no mês
O aumento da preocupação do mercado financeiro com o rumo da corrida presidencial,aelevação dosindicadoresderisco doBrasilea falta de interesse dos investidores pelomercadoacionário fazem a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, amargar mais umperíodo de perdas no mês de maio.
A bolsa paulista não conseguiu recuperarterrenomesmo com o desempenho tími-
do dosúltimos meses.Havia espaço para recuperação, mas a piora do cenário impediu que aBovespa retomasse a tendência de alta e atraísse mais investidores.
Giro cai – O volume financeiro continuou caindo ao longo de maio.Nos 17 primeiros pregões do mês, a médiadiária de girofinanceiro ficouemR$ 516,1milhões, 7,86%menordo quearegistrada em igualperíodode
abril (R$560,1 milhões).Ao mesmo tempo,até opregão de sexta-feiraa Bovespaacumulavaqueda de3,9% no mesmo período. "Como fortalecimentoda oposição nadisputa eleitoral o cenário ficou bastante complicado para o mercado financeiro e,em especial,para a bolsa. O mercado que está mais frágil", diz Gustavode Alcântara, analistade Renda Variável do banco Prosper.
Seção latina da Bolsa de Madri também é afetada pelo Brasil
As incertezas políticas relacionadas às eleições no Brasil também estão castigando o Latibex, seção daBolsade Madri onde sãonegociadas ações de companhias latinoamericanas.
No primeirotrimestre, apesarda crise argentina, o Latibex havia registrado alta de 10,86% em relação ao final de 2001. Mas,desde abril,o índice vemsofrendo fortes quedas e hoje apresenta perda de cerca de 0,34% em re-
lação ao fechamento do ano passado.
Das 17empresascotadas noLatibex,sete sãobrasileiras. Porisso, o comportamento dos valores brasileiros têm umpeso enormesobre esse mercado.
Nervosismo– "Os investidores europeus estão nervosos coma sucessãobrasileira e essa cautela está refletindo nas cotações", disse à Agência Estado odiretor-geral doLatibex, Jesús González. "Esse
Ele acredita que a situação deve continuar complicada pelo menos até agosto, quando começaa campanhaeleitoral natelevisão. Estaé aesperança do mercado para ver o seu candidato preferido, o tucano José Serra, poder conseguir melhorarnacorrida presidencial.
quadro de volatilidade deve continuar até que a situação políticabrasileira fiquemais clara." Segundoele, a"estratégia defensiva" adotada pelo Banco Centralbrasileiro em relação aos juros também vem ajudandoa diminuir o apetite dos investidores.
Na opinião quase consensual de analistas espanhóis, a duração do nervosimo em relaçãoao Brasilvaidepender dos cenários da sucessão presidencial. (AE)
Oposição – O analista lembra ainda que no caso de uma vitória daoposição omercado pode ficar muito confuso, mesmo antes da posse do novo governo. "Se essa hipótese seconfirmar os investidores tendem a ir ao mercado antes daposse paratrocar deposições,temendo mudança brusca da políticaeconômica", avalia.
De olho nessas variáveis e em suasinfluênciassobre os indicadores derisco, omercado deve continuar bastante volátil provavelmente até terminar o processo eleitoral.
Volátil– Nos dois últimos pregões da semana passada, a volatilidade foi a principal característica da bolsa paulista.Na sexta-feira,depois de oscilar entre queda de 0,89% e alta de 1,05%, a Bovespa en-
O Ibovespa ficouem 12.573 pontos e o volume financeiro somouR$394,8 milhões, giro enfraquecido pelosferiados de hoje nos EUA e de quinta-feira no Brasil.Com oresultado doúltimo pregão a Bovespa acumula queda de 7,3% no ano. Perda dos bancos – A Bovespa poderia ter recuperado umafatiamaior daquedada semanana sexta-feirasenão fosse o temor de que as perdas de instituições financeiras com especulação no mercado
de derivativos atingissem também o mercado de ações. A exemplo do que fizeram comtítulos da dívida brasileira, essas instituições também poderiam venderações na Bovespa para compensar as perdas com derivativos. As maiores altas do Ibovespa na sexta-feira foram Embratel Participações ON (5%)e VotorantimCelulose e Papel PN (3,9%) e as maioresbaixas, Telesp Celular Participações PN (-3,6%) e Tele Leste Celular PN (-3%).
A empresa fluminense desenvolveu novos produtos, como os infantis, voltados para o plantio de hortaliças e flores em casa
O cultivo de hortas ejardinscomo formalazerdeve ser motivo para a Agristar, uma das maioresempresas produtoras de sementes do País, ganhar mercado.
A empresa está remodelando a linha de produtos Home Ga rd en ,compostapor sementesutilizadas emjardins e hortas caseiras, e vai passar a vender os produtos em pontos de entretenimento, como locadoras, além do varejo convencional.
A reformulação da linha incluiacriaçãode produtos que agreguem valor tanto para o comerciante como para o cliente, explica o coordenadorde vendasdaempresa, André Luiz Machado. Kits com sementes diversas acompanhadosde umprojeto paisagísticoespecial, para jardins domésticos, integram o novo portfólio de produtos da companhia.Ocusto médio do material é de R$ 18. Outranovidadeé alinha
Verduras e legumes viram personagens
Os envelopes das sementes voltadas ao público infantil, criadaspela Agristar,podem ser usados também para o entretenimento.Aparte internadasembalagens trazodesenho de personagens desen-
volvidos pela empresa, como a alfacee orabanete, paraas crianças pintarem. A tinta usada naestampa dasembalagensnãoé tóxica,oquefacilita o manuseioporparte do público infantil. (TN)
voltada para o público infantil. Pequenos pacotes de sementes, sem fungicidas ou inseticidas,próprias parao manuseiodas crianças, prometem cativar pais e filhos.
Com 18 personagens, entre rabanetes e alfaces, a linha da Agristar deveservir paraa formação dosnovos consumidores. A empresa acredita estardespertando ointeresse dascrianças pelo cultivo de produtos agrícolas.
"O produto serve como um brinquedo educativo", afirma Machado. Dessaforma, diz, é possível transmitir conceitos deresponsabilidade ambiental e estimular a criança a consumir verduras, legumes e frutas.
V en da s – Os dois novos produtos para o cultivo doméstico vão aumentar a presençadaempresa em outros pontos-de-venda, além das lojas de sementes e floriculturas.
Umaredede 20 distribuidores especializadosficará encarregada de disseminar a linha Home Garden em locais comovideolocadoras, lojas de conveniência e até comércio de brinquedos.
Cultura – O executivo da Agristar explica que o redirecionamento dalinha doméstica foi motivada pela mudança de cultura e comportamento dos brasileiros.
"As pessoas estão buscando
alternativassaudáveis para viverecomerbem. Quem tem tempo e espaço vai cultivar uma horta em casa", diz. Machado garante que nos demais países do mundo, como Estados Unidos, Chile, África do Sul e Tailândia, onde a empresa mantém operações, o consumo de sementes
paracultivo caseiro aumentouporcausada buscapor qualidade de vida.
A Agristar é uma empresa nacional quedisputa omercado brasileiro de sementes com multinacionais como a Novartis ea Agroflora.Ela detém20%domercado de sementes no Brasil.
Dentre asprincipais linhas de negócios da companhia, estão a venda de sementes paraprofissionais, as importadas,as paraocultivo emcasa eas máquinaseprodutos agrícolas. A empresatem sede em Petrópolis, no RJ.
Tsuli Narimatsu
Mercado externo garante 73% vendas de móveis da Butzke
Afábricacatarinense de móveispara jardimButzke está expandindo seu parque industrial,estimulada pelo crescimento expressivo de 519% emsuas exportações nos últimos cinco anos.
O investimento na ampliaçãodaindústria detrêsmil para setemil metrosquadrados, foi de R$ 3 milhões e contoucom financiamentoparcial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico eSocial(BNDES).A empresatemsede nacidadecatarinense de Timbó.
O diretor da Butzke, Guido Otte, explica queas exportações representaram 73% dos negócios da empresa no ano passado. As vendas para o mercado interno somaram 27% do total comercializado.
A Butzke esperaatingir faturamento de R$ 15 milhões nesteano, cifra 42,8% superioraos R$10,5 milhõesobtidos no ano anterior.
Entre os principais compradoresda produçãoda Butzke estãopaíses comoFinlândia, Bélgica, Holanda, Alemanha, Itália, além dos Estados Unidos. Há dois anos, a empresa iniciou asvendas para a Espanha e Israel. O próximo passo é o estabelecer de contatos comoutrospossíveis clientes daregião do Oriente Médio.
zonais e os negócios foram fechados com os compradores portenhos antes do agravamentoda situaçãoeconômica do país, iniciada no ano passado.
As exportações representaram 73% dos negócios da fábrica catarinense no ano passado
Na América Latina, a empresa exporta para compradores da Argentina, Uruguai, Chile,Panamá ePortoRico. O diretor da indústria explica que a atual crise argentina nãoprejudicouo desempenho doempreendimento porque as vendas de sua linha parajardime piscinasãosa-
Estratégia – De acordo como diretorda Butzke,o crescimentodaempresa é conseqüência daestratégia adotadaapartir de1985, quando acompanhia iniciou a busca por compradores estrangeiros. A estratégia foi consolidada em meados da décadade 90, época em que começou afabricação de uma linha de móveis práticos,que incluíabanquetas, mesas e prateleiras, todos utilizando o eucalipto como matéria-prima. "Investindona produção de duas variedades de móveis, aempresaconsegue atender desde clientes de menor até demaior poder aquisitivo. Estesúltimos desejam produtosmais sofisticadose com isso nossa receita cres-
ce", explica Otte. A empresainiciou asatividades há103 anosproduzindocarroçase passou,mais tarde, aconfeccionarembalagensespeciais demadeira para a indústria automobilística do País. Para atender esta demanda, naépoca,substituiu a araucária, matéria-prima que utilizava anteriormente, peloeucalipto, atualmente seu principal insumo. Umdosperíodos difíceis da empresa foi a época do Plano Real, em 1994, quando o câmbio fixo provocou a retraçãodasexportações. No anopassado, quandoasmedidas de racionamento de energia inibiramo consumo noPaís,as vendasexternas garantiram a maior parte da receita na empresa.
Certificado – As exportações da Butzke são favorecidas pelo certificado Forest Stewarship Council (FSC), obtidopelaempresa em 1998. O FSC, selo verde que exigee fiscalizaacomprovação da origem da madeira e de todas asetapas de fabricaçãodosmóveis, éumcartão de visitaspara oscompradores estrangeiros preocupados em adquirir produtos fabricados com normas ecologicamente corretas.
Perspectivas – Nospróximos dois meses,a demanda por móveis para piscina e jardim costuma diminuir com a chegada do inverno. Entretanto, nos quatro meses subseqüentes omercado voltaa se aquecer, com a proximidade da primavera e do verão. Outra forma de alavancar vendas,naButzke, éaparticipaçãoemfeirasde produtosparajardins e ambientes de piscina.
Paula Cunha
Machado, da Agristar, tem projeto de comercializar as sementes também em pontos de lazer como as locadoras
Embalagens estampam personagens criados pela Agristar para os pequenos Manoel de Brito/Digna Imagem
Manoel de Brito/Digna Imagem
Feira da Cidadania será em agosto no Pátio do Colégio
A IFeira da Cidadania, uma iniciativa da Secretaria deEstado daJustiçae daDefesa da Cidadania em parceria com a Associação Comercial de São Paulo, será realizada no dia 15 de agosto, no Pátiodo Colégio,região
Central. Na sexta-feirafoi realizada maisumareunião, comrepresentantesdas empresas e entidades participantes,na Associação, para definir alguns detalhes. As atividadesda Feira, como asapresentaçõesartísticas, ainda estão sendo planejadas. Uma novidadepara os visitantesserá aorientaçãoe o encaminhamento para tirar asegundaviado registro de nascimento e de casamento. Mas vale ressaltar que não será possível registrar crianças.
Além disso, a Secretaria Estadual daEducação deverá elaborar umconcurso deredação, com o tema cidadania, com alunos das escolas da região Central. Para Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral das sedes distritais da Associação, a Feirada Cidadania é uma causanobre. "Levaremosinformações para as pessoas sobre documentos,alémde shows e entretenimento", afirmou o coordenador.
Os gastos para realizar a I Feirada Cidadania, com transporte, infra-estrutura, som, alimentação e outros itens, deve chegar a R$ 30 mil. As empresas ou instituições quequiserem participar ou patrocinar o evento podem entrar em contato com Nicolau ou Sílvia pelo telefone 3291-2600.
Ator mostra como mudar atitudes
Como tema AJornada de um Vencedor,o atore sociólogo André Tadeu mostrou o que asmudanças deatitudes podemfazerna vidadeuma pessoae noseu ambientede trabalho. A apresentação aconteceu naDistritalJabaquarada AssociaçãoComercial de São Paulo.
Tadeu encenouo papelde um vendedorque, porcausa doestressedo dia-a-diano trabalho,sofreum enfartoe precisa ser operado. Na mesa de cirurgia, aparece uma pessoa quedá duas alternativas paraele:morrerou sobrevi-
ver. Aí, começaa interação com a platéia de aproximadamente 130 pessoas. Como um filme dopassa-
Motivação – Cerca de 75 pessoas participaram da palestra Mo t i v aç ã o , O Segredo p ara GrandesNegócios , na
Distrital Sudeste. A consultora Carlade SouzaPereira, da empresa WGS, deu algumas dicas sobre o tema. (KF)
do, Tadeu começa a narrar os depoimentosde pessoasque conhecem o vendedor, que aindaestána mesadeopera-
ção. A secretária do chefe dele, por exemplo,reclama das bagunças que ele deixa nos lugarespor ondepassa.A partir daí, a questão sobre desorganizaçãoe outros temas foram debatidas com os público.
"Foimuito bomsaberque, muitas coisasacontecem por causa denossas atitudes.Podemos ver, por meio da palestra,os dois lados da vida. Todos elogiaram muito a apresentação", disse Victória Ayroza Saracchi, diretorasuperintendente daDistrital Jabaquara.(KF)
Conselho da Mulher
Empresária recebe cobertores do CIEE
O Centro de Integração
Empresa-Escola (CIEE) arrecadou cobertores junto aos seus estudantes, estagiários e colaboradores paraparticipar,maisuma vez,dasações filantrópicasdo Conselhoda Mulher Empresária (CME) da AssociaçãoComercial. "É muito gratificante recebermos essa ajuda", afirmou
Norma Burti, presidente do CME, aoreceber adoação de Luiz GonzagaBertelli, presidente executivo do CIEE. Aparceria entreasentidades existehá trêsanos. Também participaram da entrega TomazLopesFilho, gerente de administraçãoesistemas do CIEE, Lúcia Vivaldi e Massai Salusse, do CME.
Distritais da zona Oeste discutem imposto único
As Distritais Pinheiros, Butantã, Pirituba eLapa, na zona Oeste, realizaramuma reunião conjunta para discutir a implantação do imposto único federal. O deputado federal Marcos Cintra deu explicações sobreo imposto.O coordenador-geraldas sedes distritais, Gaetano Brancati Luigi, esteve presente na reunião representando opresidente da Associação Comercial, Alencar Burti. (KF)
Contrabando vira tema de debate
O assunto Contrabando e Drogas foi debatido na DistritalCentro pelo delegado da PolíciaFederal Carlos Fernando Braga epelo procurador da República, Sérgio Gardengui Suiama. Durante a palestra, mediada pelo diretor-superintendente, Roberto Mateus Ordine, o delegado falou sobre as ações da PF para coibir o contrabando. Bragareconheceu queaindatem muitoafazernessa
área e que a União, o Estado e aPrefeitura devemfazerum trabalho conjunto.Conforme o delegado, as apreensões de drogas, principalmente do "ecstasy", têm sidograndes nos últimos tempos. Jáo procuradorda República, SérgioSuiama,falou sobre a legislação vigente no País e disse que não adianta nada prender ousuário dedroga,deve-se combater o traficante.(KF) Brancati
ATIVO/CIRCULANTE31/12/200131/12/2000 Caixa e Bancos40,7940,79 Imposto Renda a Recuperar24.844,6422.674,28 Contas a Receber4.787.575,174.828.371,82 4.812.460,604.851.086,89
Kelly Ferreira
Luiz Bertelli, Norma Burti, Lúcia Vivaldi, Massai Salusse e Tomaz Lopes Filho
Representantes das instituições que organizam o evento se reuniram mais uma vez na sede da Associação Comercial
André Tadeu mostra o que pequenas mudanças podem fazer no dia-a-dia
Tuca
Luigi, Sérgio Suiama, Roberto Ordine e Carlos Braga na Distrital
O deputado federal Marcos Cintra dá explicações sobre o imposto único
Dudu
Cavalcanti/N-Imagens
Exportações dão fôlego às montadoras
Trabalhando com capacidade ociosa, a indústria nacional de veículos vem depositando nas exportações suas esperanças de crescimento. Para ganhar consumo interno, concentrado no segmento de carros baratos, as montadoras lançam versões melhoradas dos veículos populares. É o caso da GM e da Ford com os novos Corsa e Fiesta.
A indústria automobilísticabrasileira tem capacidade deproduzir3,5 milhõesde carrosporano. Em2001,foram produzidas 1,6 milhão de unidades. Dototal de veículos comercializados,70% eram carros populares, conhecidos pelo motor 1.0 e pelos preços, namédia abaixo de R$ 15 mil.
Para 2002, as expectativas deproduçãosão repetiros números do ano passado. No máximo um crescimento entre 2% e 3%. A principal esperançadaindústria estánas exportações.Segundo estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas externas dos carros podem passar dos US$ 4,1 bilhões no ano passado para US$ 4,5 bilhões em 2002.
Para ganharos consumidores no mercado interno, ondeas taxasde jurosalcançam 18,5% ao ano, as montadoras vão continuar investindo nos modelos populares, cada vez mais abastecidos de diferenciais nos acessórios ou motores. "O mercado está morno", diz oconsultorde automóveis Valdner Papa, da
Consult Motors. Além de acompanhar a retração da economia, o setor automotivo nacional sentiu a entradadenovasmarcas. Se antes omercadoestava nas mãos da General Motors (GM), Volkswagen,Forde Fiat, hoje as vendas sãopulverizadasentre 17montadoras. "O mercado nunca foi tão competitivoe osjurosaltos dificultam osfinanciamentos", afirma Papa. Hoje, os cinco carros mais vendidos do País são populares: Gol,Palio,UnoMille,
Corsae Fiesta. "A redução nos impostos e a facilidade de vendas concentrou a indústria nos populares", diz Papa. Osautomóveis commotor 1.0 possuem Imposto Sobre Produto Industrializado (IPI) de 10%, uma redução de 15% em relação aos outros modelos.
Sea realizaçãodaReforma Tributária ocorrer no próximo governo, há chancesde equilíbrio entre asvendas de veículospequenos edeporte médio. Nesse caso, a carga tributária dos modelos mais carosseria amenizadaemrelação às taxas cobradas hoje. Diferenciais – O investimento nos carrospopulares vem se intensificando desde a metadedadécada de90.Hoje, o segmento já é dividido entreveículos maissimplese com maior valor agregado. O NovoCorsadaGM, por exemplo, já é dotado de câmbio semi-automático, em que é possível dirigir sem o uso da embreagem.ONovo Corsa motor1.0comcinco portas dotado do mecanismo custa R$21, 6mil.Já amodalidade mais simples do carro, o Corsa Wind, comtrês portas, sai
por R$ 15 mil. "A tendência é deinvestircadavez mais no motor dos carros 1.0", explica o gerente deprojetos da consultoria Booz Allen, David Wong.
SegundoWong, o País é um dosquatro maisespecializados do mundona produçãode veículos depequeno porte. "A produção nesse segmento éfortenaAlemanha, Japão e Espanha", afirma.
Corsa e Fiesta com versão melhorada
A GM e a Ford são responsáveis pelos dois últimos lançamentos de veículospopulares com versões que têm opcionaisde últimageração: o Novo Corsa e o Novo Fiesta,respectivamente. Depois do lançamento do Celta,o Corsaéa principalapostada GM para ganhar espaço no segmento de automóveis de pequeno porte no Brasil.
O carro da GM teve seu designrenovado econta como opcional daausência deembreagem para chamar a atençãodosconsumidores: o câmbio semi-automático. Nocasoda Ford,omotor modelo Supercharger1.0L, com potência similar aos mo-
tores1.6L, éodiferencialdo Novo Fiesta. "A meta é chegar a14% domercadobrasileiro em 2004com osúltimos lançamentos feitos", diz o gerente nacional de marketing da Ford, Luís Salem.
A montadora
já chegou a obter quase 20% de participação no setor automotivo nacional.
Vendas - H oje, os veículos Fiestae o Ford
Ka representam 50% dasvendas da companhia no Brasil. O automóvel
Ka é voltado sobretudo para o públicourbano ejovem ou pessoas solteirasque usamo carropara se deslocar na cidade. Jáo Fiesta, comseu espaço interno maior, é consumidopelasfamílias brasilei-
ras na maioria dos casos.
Preços – O Fiesta mais baratovendido pelaempresa, com três portas, custa R$ 14,1 mil. Já a versão mais cara do novo modelo chega a R$ 24,9 mil, com motor 1.6.
O Novo Fiestaserá produzido na fábricada Fordno Pólo deCamaçari, naBahia, unidade ondeacapacidade instaladaé de250 milveículos por ano.
A expectativa é de ampliar a atualmarcado Fiesta,detrês mil unidades mensais comercializadas. "Anossa metaé continuar crescendo com a oferta de carrospopulares com maior valor agregado no Brasil", explica Salem.
Brasil deve ser base para compactos
As exportações estão na miradasprincipais montadoras do País. A estimativa de retraçãodas vendasnomercado interno e a competitividadede custosdos carrosno mercado externo sãoos dois principais estímulos das montadoras nesse sentido. Hámenos deumadécada, o custo médio deprodução deum carropopularerade
US$ 7,5mil. Hoje,é possível adquirir um veículo noPaís por US$ 6,5 mil, o que facilita o comércio com outros paí-
ses. O Brasil deve ser transformarnuma plataformade exportação decarroscompactos, de acordo com o presidente da Ford do Brasil, Antonio Maciel Neto. NaGM, asexportaçõesde veículos desmontados (CKD) chegaram a 140 mil unidades em 2001. A China é hoje um dos principais mercados da montadora, com assinatura de um contratode US$ 1 bilhão durante 10 anos para a venda dos veículos Blazer e S 10 Cabine Dupla.
D ivulgação
No próximo mês, será produzido, na fábrica de São José dos Campos, o novo monovolume Meriva.O veículo entra no mercado europeu em 2003.
Na Ford, o Fiesta e o Ka, compactos, são oslíderes de exportação. "Vendemos para aAmérica Latina,sobretudo
para o México e a Venezuela", diz ogerente nacional de marketing da Ford, Luís Salem. O Paliorepresenta 30% dototal exportadopelaFiat.
A montadora vendea para a América Latina eEuropa. "A exportação é a melhor saída", dizo consultordaConsult Motors, Valdner Papa.
Além das montadoras líderes de mercado, o segmento popular tambémé alvo das atenções de empresas como a Renault, com o Clio, e a Honda, quepossuinagavetao projeto do seu Honda Fit para2003. "Aindústria nãopode se afastar do mercado. É preciso lembrarque 80%das vendasdecarros noPaíssão financiados, ou seja, adquiridosporconsumidores cuja
rendasópermite acompra dos modelos mais baratos", afirma o presidenteda regional Rio de Janeiro da Associação BrasileiradosDistribuidores da Ford (Abradif), João Carlos Félix Teixeira. Proposta – Osetor deautopeças vai levaraté o governo federal uma proposta de barateamento da compra de carros pela população de baixa renda.Deacordo como projeto, os consumidores comrenda entre cincoe 10 salários mínimos seriam beneficiados pelaisenção de impostos federais, desde que adquiram Letrasdo Tesouro Nacional.
Uno tem 9% das vendas de automóveis no País
O Uno, da Fiat, foi lançado no País na década de 80. Poucomudoude láparacá,mas permanece firme entre os três carros mais vendidos do mercadonacional. Étambémo veículo mais barato da praça: R$ 12,9 mil parao modelo maissimples. Alógicacontraria as tendências de sofisticação e aprimoramento dos modelos populares. "O Uno nunca mudou porque essa é a estratégia da Fiat paravendê-lobarato. Os custos de produção já foram amortizados depois de tantos anosde produção",explicao consultor de automóveis Valdner Papa,daConsult Motors.
Segundo o presidente da Associação Brasileiradas
Concessionárias Fiat (Abracaf), Rubens Carvalho, o Uno tem apreferência dosconsumidores devido às facilidades derevenda queoferece,além dos preços baixos."Nãoé preciso maisque umasemana para passar adiante um Uno embom estadode conservação. É a liquidez mais altado mercado deautomóveis", afirma. De acordo com informaçõesda Fiat,oUno éresponsável por 9% dos carros vendidos no País. O Palio, veículo mais comercializado da montadora, tem 10% do mercado.
Em 2001, a Fiat vendeu 415 mil carrosno País,fechando o ano com lucro líquidode R$ 175 milhões.
Isabela Barros
A General Motors do Brasil está fabricando uma versão mais avançada do automóvel Corsa, com câmbio semi-automático, que dispensa o uso da embreagem, e tem motor nas versões 1.0 e 1.6
Carvalho, da Abracaf, diz que facilidade de revenda favorece o Uno, da Fiat
Manoel de Brito/Digna
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Na opinião de Papa, da Consult Motors, exportação é a saída para o setor
Manoel de Brito/Digna Imagem
Salem, da Ford: meta de crescimento para populares
Manoel de Brito/Digna
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Brasil venderá Meriva, da GM, antes da Europa e o fabricará no interior paulista
Exclusão digital entra em discussão
Fórum dos Jovens Empresários da Associação Comercial inicia debate sobre um problema que começa a crescer no País
O Fórum de Jovens Empresários (FJE) da Associação
Comercial de São Paulo abriu,na semana passada, umgrande debatesobreum novo fator de exclusão social, que pode dificultar o ingresso do Brasilno processode globalização das economias que dispõem de tecnologia da informação. Trata-seda exclusão digital, ou, vista de outro lado, da necessidade de inclusão digital das populações carentes do País.
Ficou claro, nessa primeira abordagem sobre oassunto, que oproblema já aparece, ainda que de forma modesta, nosprogramas doscandidatos àpresidência daRepública. "Masé umproblema que cresce rapidamente na nova etapa da sociedade de informação e que tem um impacto econômico e socialmuito grande", afirmou o sociólogo Sérgio Amadeuda Silveira, coordenador do Governo Eletrônico da Prefeitura de São Paulo.
Professor e autor do livro Exclusão Digital - AMiséria na Era da Informação, Silveira disse que se o Brasil democratizar o acesso aoscomputadores e à Internet poderá formar talentos e absorver o lado positivoda revoluçãotecnológica mundial. No entanto, deixou bem claro que ainda existe um verdadeiro "abismo"–que tenderáaseaprofundar se nada for feito logo –
entre osquetêmenãotêm acesso àinformaçãodigital no País.
Para um auditório lotado de jovens empreendedores doFJE,Sérgio Amadeuda Silveira apresentou os númerosda exclusão,fornecidos pela Unescoe Organização Internacional de Telecomunicações: 65% da população mundial nunca deu um telefonema, 40% não têm energia elétricae sóa ilhade Manhattan tem mais linha de telefones do que todos os países da África juntos.
Dados – Relatou ainda números dopróprioIBGE: em 1996 a média brasileira era de 12,4telefones porcemhabitantes, enquanto a média nos
Associação Comercial de São Paulo
REUNIÃO PLENÁRIA
INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.
Análise da Conjuntura
Econômica e Política
DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO
27 de maio - 17 horas
LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL
ACSP - Rua Boa Vista, 51 9 o andar - Plenária
EUA era de 80,5; no Japão, 70,3;ena Alemanha,60,9.A média paulista era de 15,6 por cemhabitantes, ea daCapital, 26,5 – a mais alta do Brasil –, que representa 41% do tráfego nacional de ligações. Depoiso sociólogo divulgou os números do mundo digital. Segundo dadosde 98 daFundaçãoSeade, apenas 11,3%das famíliascomrenda entre dois e cinco mínimos têm acesso a um computador e 35% a uma linha telefônica. Segundo Silveira, embora haja ainda divergências de dados, o número de pessoas que tem acesso à rede mundial de computadoresnão ultrapassa 8%da população brasileira.
Em outras palavras, o coordenadordo GovernoEletrônico do Município alertou que está aprofundando a exclusão digital nas classes C, D e E em relação às classes A e B. Oacesso destas últimas, segundopesquisa doIbope,tiveram um avanço de 5 pontos percentuaisde 2001para 2001, passando de41% para 46%, enquanto na classe C ficouem2%e naclasseDeE com3%. "Aterceira revolução tecnológica, da sociedade em rede, pode permitir que o nosso país se desenvolva, mas também pode ter umefeito negativo se não ocorrer a inclusão", alertou.
Sergio Leopoldo Rodrigues
Falta de acesso preocupa os jovens empresários
O coordenador doFórum de Jovens Empresários (FJE), da Associação Comercial, MarcusAbdo Hadade,abriu odebate sobreinclusãodigital observando a importância do assunto para o ingresso do Brasil numasociedade competitiva internacional, onde a informação representa um dos maisimportantes instrumentos de capacitação tecnológica. Hadade lembrou que esse debate, que deveráserampliado no FJE, é fundamental na busca de soluções para o desenvolvimento do Brasil. Ele disse que faz parte dos objetivosdo Fórumbuscarnovasposturas paraenfrentar desafiosqueo futurodaNação exige. "Eesse assunto estará em breve obrigatoriamente na pauta do dia daqueles quese preocupamcom o destino do País", previu. Paraa subcoordenadora do FJE, Alessandra Ferreira Selhorst, a iniciativade abrir o debate de um assunto tão importante mostra que os jovens empreendedores estão atentos paraas mudanças
que ocorrem na economia e na sociedadebrasileira e mundial. Segundoela, ainclusão digital é tão importantecomo a inclusão social, pois ajudaa capacitaros brasileiros para conviver com a sociedade da informação. Iniciativa – Durantea palestra sobre inclusão e exclusão digital, Carlos Alexandre, presidente do Instituto de Informática na Comunidade (SP Digital), uma Ong sediada na Faculdade de Administração Getúlio Vargas,elogiou a iniciativa do Fórum de JovensEmpresáriosde abrir umtematão complexoetão cheio de desafios para debate público neste momento. Ele lembrou o esforço que a SP Digital vem fazendo no mesmo sentido do Governo Eletrônico da administração Municipalpaulistana eaimportância doConselhoGestor na entidade municipal. O SP Digital já tem 12centros de inclusãoe estábuscando indicadores mais seguros, ainda escassos na área, para balizar asfuturas ações do projeto. (SLR)
Na cidade, 20 telecentros já funcionam na periferia
Poucosestados ecidades doBrasilestão preocupados com a exclusão digital, um tema que deverá pegar fogo nos próximos anos – como vem acontecendocom aquestão do acessoà terra,à moradia, ouà educaçãoe saúde.Curitiba foi uma das primeiras cidadesa daropasso paratentar a inclusão digital, mas não dispõe deumacentenade computadores levandoa Internetà população, segundo Sérgio Amadeuda Silveira, coordenador do Governo Eletrônico daPrefeitura de São Paulo.
De junho de2001 para até hoje foram instalados 20 telecentros,conhecidos comoecidadania, em áreas de baixíssima renda de São Paulo, com cercade 300computadores conectadosà Internet, fruto de uma parceria da Prefeitura com a Telefônica e, em breve, com a Telesp. Silveira informou que,até ofinal doano, serão 100Telecentros.Até agora são 62 mil inscritos paraos cursosde inclusão,mas devem chegar a300 mil até dezembro.
A meta até o final do governoda prefeitaMartaSuplicy (PT)era demil telecentros, mas o próprio coordenador acha que só será cumprida se forem obtidas novas parcerias com a iniciativa privada. Na quinta-feira passada, por exemplo,o coordenador
do Governo Eletrônico anuncioudurante palestra no Fórum de Jovens Empresário (FJE)da Associação,a compra, porlicitação, de1,6 mil novos computadores a R$ 934,00 cada.
Sérgio Amadeuda Silveira respondeu a várias questões dos integrantes do FJE e reconheceu aimportância do apoio do setor privado para o andamentodo projeto,lembrando que a SOS Computadores vaitreinar osinstrutores do e-cidadania.
Não escondeu as dificuldades que rondam o projeto, sobretudo, amanutenção de uma rede que precisa estar emconstante atualização, mas acreditaque ainiciativa deveráse tornarirreversível, seja qual for o partido que esteja na administração. No entanto, para evitar um retrocesso no processo de inclusão digital e evitar que São Paulo nãocrie seuspróprios talentos na área,defendeu a institucionalização cadavez maior da iniciativa, se preciso incluindo várias entidades da sociedadecivil no processo de aprimoramento.
Para ele, o segundo passo da inclusão seriadar conteúdo aosconhecimentos, "mas essa será uma outra batalha, hoje estamosnosconcentrando em reduzir a exclusão digital, oupromover ainclusão." (SLR)
Doação – A Associação Comercial de São Paulo,em parceriacom aFundação Pró-Sangue, realizou campanha para coletade sangue.
Participaram 140 funcionários que doaram, cada um, uma bolsa com 450ml de sangue. Nototal, aAssociação tem 620 funcionários. (KF)
acontece nas distritais
Hoje Tatuapé – Adiretoriada
Ditritaltem palestrado consultor Luiz Antônio Bernardi, sobre o tema Como administrar a recuperação e preparar a empresa para continuar saudável - Plano de recuperação. Às 20h.
Terça Conjunta – Asdiretorias das Distritais Santo Amaro, Jabaquara, SudesteeIpi-
rangaparticipamde apresentação do programa Convivência eAprendizado no Trabalho . Às19h30na Unisa, rua da Matriz, 204, Santo Amaro. Quarta Pirituba – A diretoria da Distrital Piritubatemalmoço mensal. Às 12h na Sociedade Holandesa – Casa de Nassau, av. Raimundo P. de Magalhães, 4.123.
O sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, Marcus Hadade e Alessandra Ferreira Selhorst durante palestra na Associação
Ricardo Lui/Pool 7
ANÁLISE João de Scantimburgo
Mantidos os juros
Reunião do Banco Central terminou como havia começado, com a manutenção dos juros altos, essa Copa do Mundo das finanças, que o Brasil parece não querer dela desvencilhar-se, no interesse da economia nacional. Esperava-se que o Copom reduzisseo percentualdosjuros. Nada. O sr. Armínio Fraga e os componentes do organismo mantiveram os mesmos juros, sem darem a menor atenção aosreclamos da classeprodutora,que sustentao desenvolvimento a duras penas.
Osmembrosda alta tecnocracia do Banco Central fecham-senas salasdoedifíciosededo Banco Central em Brasília, e não passam pelas ruas da cidade, pela Liberdade, pela CelsoGarcia, por algumas ruas do Bexiga, pela Lapa eporoutrosbairros, onde o número de portas fechadas indica queali esteve, em outros tempos, instalada uma pequenaou médiaempresa, e que hoje seu interior está vazio, ou tem restos de estoque apodrecidosoudanificados, que os proprietários abandonaram.
Isto porque é impossível manter umnegócio durante tanto tempo, sendo a empre-
sa pequenooumédia,sem quebrar, levandojunto anos seguidos de trabalho,de sofrimento comos problemas de caixa, com os estoques diminuindo e não podendo ser repostos, enfim, comtoda a gama deproblemasqueos pequenose médiosempresários enfrentam para se manter e tentar crescer, para se imporem nomercadoe entre seus colegas de maior porte.
Osjurosdo Brasilsãoastronômicos. Acrescentamse ao vultodas dívidas interna eexterna,quetambém ganham a Copa do Mundo pela altura a que chegaram, e a outros problemas que seria longo citar.Queristo dizer que o sr. Fernando Henrique Cardoso soube,muito bem, associar ao seu governo à parcela da mídiaque se deixou seduzir pelo charme do presidente,um charmebem regulado e bem explorado. O resultado é que a História vai ter que desvendar essa camuflagem, expressando a verdade, a começar pelos juros.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
Educação e rumos
Arnaldo Niskier
Deus nos livrede perder a nossa capacidade de exercer o inconformismo. Outro dia, numa conferênciano CentroUniversitárioda Tijuca(Rio), umjovem que, pela aparência, não deveria ter mais de 17 anos, fez o elogio extremamente agradáveldeouvir, embora condizente com a realidade: "O senhor, apesar de ser um coroa bem conservado, não perdeu a capacidade de indignar-se". Éclaro queo tema se ligava às agruras da educação brasileira. O engenheiro Jaime Rotstein estáno mesmocaso. Falouno Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio. Otítulodáa dimensãodasua preocupação: "Astraças doinconformismo". Quandochegouàárea daeducação,com sua longa experiência de Brasil, não fez por menos: "Há um absoluto descaso pela educação. Ouseja, aeducação noPaísé colocadacomo sendouma prioridade.Mas aprioridadeé a pessoa cursar, não é a pessoa saber. Entrecursaresaberhá uma distânciagigantesca. Na educaçãobásica nãoexisteum esforço concentrado,usando todos os instrumentos para capacitar professores,inclusive a inteligência artificial. Os conhecimentos, os salários, os equipamentos e a proteção dos alunos – bem-dotados em particular–aindaestão deixando muito a desejar."
Segue-se o rosário do descaso, com a justa exceção para os esforços desenvolvidos no Sesc, Senac, Sesi, Senai e algumasescolas técnicas.Nãotemos um planejamento estratégico dasnecessidades demãode-obra (quantitativa e qualitativa). "A universidade gratuita é reservada aos que puderam pagar um bom ensino mé-
Previdência aberta
Os bancos estão fazendo intensapropaganda etrabalho de portaem porta,isto é,com clientes recém-escolhidosentre os deidade aproveitável, para atraí-losàprevidência privada ouabertas amilhares de solicitantes.Tendofalido, completamente, por incompetência do governo, a previdência oficial, que está quebrada, impõe-se ofereceraos milhões debrasileiros uma previdênciaquelhes garanta umfuturo menosintranqüilo do que o de hoje. Para se fazerumaidéia do que éa previdênciaoficial, basta o meu exemplo, que eu dou francamente, sem nenhumarestrição dequalquerespécie.Ganho, por mês, como aposentado,depois de65 anos de idade, e mais de 35 anosde trabalho,euquetenho 60 anos de jornalismo, a bagateladafortuna de l.000,00 reaispor mês e uns quebrados, que vão se acumulando na Caixa Econômica, onde sou pago todos os meses. Vê-sequeganho para me manter,comessa enorme massa de dinheiro. Indo ao encontro dos anseiosdamaioria dapopula-
ção, sobretudo dos mais esclarecidos, os bancosoferecem,sobre sólidas bases atuariais, umaremuneração compensatória, que permitirá ao aposentado privado, uma aposentadoriaquelhe permita viver sem sobressalto no fimdo mês,oupodendo, ao menos, manter-se decentemente,o queo governo,ao parecer, não querque ocorra, poisa Previdência Social oficial foi concebida e estruturadapara melhorremuneraros ap osentados. As aposentadorias e pensõesforam criadasparamanterosaposentados eospensionistas. Se se fizer a história da Previdência no Brasil, desde o começo, quando Getúlio Vargascriouo Ministériodo Trabalho,ver-se-á quedaria pararemunerar melhor os aposentadose pensionistas. Mas, com a burocracia, as perdas com osimóveis em quantidade de queninguémse dá conta, os esbanjamentos,os desperdícios, os roubos, enfim, todaa sorte de adversidades, ela nãocorresponde.Daí o apelo ao setor privado.
João de Scantimburgo
Abertura e apertura
Antonio Delfim Netto
Ndio". (Anísio Teixeira). As cotasnoensino superior representam umdespropósito. Oensinogratuitoépara quemtiver competênciaenão puder pagar.O nívelde ignorância no País às vezes é até folclórico. Exercemos umpapel secundário na cidadania etc. Não basta revelar o inconformismo.Ou participarde uma passeata anual, que só faz barulho naquela ocasião, recolhendo-se depois os seus atores à rotina do cotidiano. É preciso relacionar o inconformismo coma buscadealternativas, sobretudo quando sesabe que elasexistemeforam molas propulsorasde outrasnações, que hoje espantam omundo com o seu crescimento. Estamos vivendo a agitação saudávelda vidademocrática, às vésperas de eleições presidenciais. É operíodo também emquemuita bobageméveiculada pelos candidatos,promessas inatingíveis são feitas, discursospré-fabricados são proclamados com todo cinismo. Não vejo razão para deixar de transmitirmensagens concretas de interessepela educação,naproposta desoluções viáveis. Seentre analfabetos puros e funcionaisainda estamoscom númerosgigantescos, beirando os 50 milhões de pessoas,porque nãopropor, com oemprego dasmodernas tecnologiaseducacionais, um projeto que nosretire dessa vergonha? Não bastaproclamar a prioridade – e depois tudo fica nisso mesmo. Enquanto a banda passa, perdemos pelo caminho nossas melhores cabeças, como se fôssemos, em termos de geração, totalmente incapazes de encontrar o rumo adequado.
esta fase de apresentação pública de pré-candidaturas à Presidência da República, não assisti nenhum dos pré candidatos dizer de que forma seu eventual governo pretende enfrentar o problema do desemprego, que é o maior castigo imposto àsociedade brasileira nesses dois períodos de governançatucana. Todossabem que odesemprego só vai se reduzircom aretomada do crescimento daeconomia. E que o crescimento só será possível sereduzirmos avulnerabilidade externa a qual, por sua vez, depende daexpansão das exportações que, infelizmente, vão mal.
As grandes empresasestão prevendo uma redução de suas exportações e as pequenas e médias encontram enormes dificuldadesparaengrenar as suas atividadesexportadoras.
A raiz do problema, é preciso lembrar, foi o congelamento do câmbio em três diferentes períodos nos últimos dezessete anos, que transformou as exportações no negócio de maior risco e de menor rentabilidade. A modesta recuperação iniciada após 1999, com a adoção do câmbio flutuante, está sendo contida, no entanto,emrazão datolerância dasautoridades diante das ilegalidades praticadas pelo sistema bancáriona concessão do crédito aosexportadores e ao setor produtivo de um modo geral.
Opequeno crédito queera concedido como adiantamentodos contratosdecâmbio (ACC) encontraenormes restrições dos bancosque condicionam sua liberação às diversas modalidades de operações casadas. Isso não acontece ape-
nascomas pequenasemédias empresas exportadoras,mas é práticaigualmente corrente quando se trata do crédito à agricultura e às indústrias de menor porte. No Brasil, chega a ser ridículo o volume de oferta de crédito em relação ao PIB, cerca de 30%, quando o comparamos aos70% e 80% nos países que são nossos parceiros no comérciointernacional. Além de escasso e caro, é dificultado pela prática de condições,digamos, poucoortodoxas...
O sistemabancário brasileiroestárevelando todosossintomas da construção de um monopólio. Esse é um risco enorme que não foi enxergado quandoabrimosas portasdo mercado bancário devarejo aosbancos estrangeiros. Defendida ferozmente pela alta burocracia financeiraneo-colonizada, talabertura nãomelhorou em nada a situação. Pelo contrário, piorou,pois forçou ainda mais atendência à concentração: hoje, sete ou oito grandes bancos têm praticamente o controle de toda a atividade financeira do País. Em qualquer setor de atividadedeveser combatidaaformação do monopólio, mas no setorbancário osefeitosperniciosos contaminam toda a economia.Bastaverificar oquejá estáacontecendo comasexportações, com a nossa indústria e com a agricultura. Não seria mal se os honrados pré-candidatos à Presidência trouxessemotemaaodebate, jáque todos prometemdiminuir a vulnerabilidade externa,promover o crescimento da economia e reduzir o desemprego.
Antonio Delfim Netto é deputado federal
Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800caracteres,sedigitados,ou40 linhasde70 toquescada,se datilografados.
Publicaremos cartas dosleitores se forem redigidas emtermos respeitosos, com assinatura autêntica, endereço com rua, número, bairro, Cep, telefone, RG e CIC. As cartaspoderãoserresumidaspela redação,publicando-se,apenas,oessencial que o missivista
Salve o Corinthians... Embora assumindo minha condição de despeitado,na ocasião em que oSãoPaulo foieliminadoda Copa dos Campeões pelo Corinthians, fizcríticas aoadversário esportivo em face a condição de favorecimento por parte do árbitroEugênioSimon, que prejudicou, na seqüência, o Brasiliense. Foi o que bastou. Fui soterrado por uma tonelada decartas decorintianos protestandoaté poreu ter me referido ao time como "a equipeda marginalPinheiros",comoseo SãoPaulo não fosse "aequipedoMorumbi", ou o Palmeiras, "a equipeda ruaTuriassu." Mas, tudo bem, o leitor sempre tem razão e vamos às puxadas deorelha.Sóporisso não vou falar nada sobre a desclassificaçãoda referida equipe nesseesdrúxulo"superpaulistão".
Anônimo
Sempre menciono as letras dos nomes de quem me escreve. Não acolho cartas anônimas. Abro uma exceção porque oleitor anexouo recorte da coluna e como leitor, igual aosdemais, merecetoda a consideração. "Meu caro Paulo Saab, apesar desampaulino ressentido você não temodireito desedirigirao Corinthians como a"equipe da marginal Tietê", em modo depreciativo. Você é jornalista, escritor, presidentedo Instituto da Cidadania, é um homem de boaformação. Não dê mausexemplos. Seu
leitor, O Nome Não é Importante". (Uau. Mexer com corintiano, mesmo na brincadeira, é fogo. Nota do colunista)
Despeito
"Prezado Paulo Saab .Sempreleiosua colunano DC e são muitos os assuntos e comentários que aprecio. Porém, quanto ao desta data (10/05), gostaria de dizer que achei o maisinfeliz de todos, dado o visível despeito por ser V.Sa. um sampaulino torcedor de um timeatualmente muito fraco. Analisando a arbitragem, antes do jogo era o melhor do Brasil,por unanimidade. Quanto ao lance, já se viram muitos parecidos ou até mais claros, que nãoforam marcados, inclusive em favor do seu time (meu, do colunista,oSão Paulo). Considerando vossa experiência, cultura, influência e discernimento,creio quedeveria reconhecer nossa superioridade dentro docampo enos aplaudir. Seria mais condizente com vossa pessoa. Saudaçõescorintianas.S.M São Paulo. Capital".
Injustiça
"Ínclitoe douto Paulo Saab. ...a matéria, além da ingente e desabrida injustiça (vitória do Corinthians), traz ao leitor a questão dos reflexos, resultadodocasamento indissolúvel, sensibilidade e a motricidade. Não é somenteo escândalo que vende. Matéria como esta deveser ampliada. RG. São Paulo. Capital".
Cunha,
Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Secretário
P. S . Paulo Saab
Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras
Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP
Design dá competitividade a produtos
Primeiro os empresários tinham de se preocupar com o preço dos produtos. Depois foi a vez da qualidade. Os consumidores só levavam para casa artigos bons e baratos. Hoje, a preocupação é com o design das mercadorias. Para fazer sucesso com o cliente, um produto precisa ser bom, barato, bonito e confortável. Entramos na década do design.
Asformas,as cores,astexturas e outros detalhes, cada vez mais, influenciama decisão do consumidor na hora da escolhados produtosque vai comprar. Hoje, o design é um componente fundamental na elaboração de novas mercadorias.No Brasil, os investimentos estão começando. Este ano,o Sebrae (ServiçoBrasileiro deApoio àsMicro ePequenasEmpresas) vai investir R$32,5 milhões em programas para o desenvolvimentodo design no País –um aumento significativoem relaçãoao ano passado, quando o número não chegou a R$ 2 milhões. O projeto do Sebrae deve beneficiar cerca de 300 mil empresas em todo o Brasil. O programa chamado deVia Design foi dividido em diversas frentes.Primeiro, oscon-
Cláudia Marques
sultores vão orientaros empreendedores sobre a importância dedesenvolverprogramas de design na empresa. Cursose workshopssobre o assunto jáestão sendo realizados em todo o Brasil. "Com designpróprio, sem ser copiado do grandes centros como Itália, o produto brasileiro vai ganharmais competitividade no mercado interno e externo", afirma Edson Fermann, consultor de design e um dos coordenadores do programa. Pólos – Hásetores que terão projetos específicos. Para ospólos calçadista,moveleiro, têxtil e confecção, o Sebraeestáproduzindo um CD-ROM para discutir o uso do estudo de tendência no desenvolvimento de um produto. Segundo Fermann, essas áreas precisam aprender a
usar referências estrangeiras sem copiá-las. "Temos de dar uma cara brasileira para os produtos", afirma.
Cerca de cinco mil designers farão parte do projeto. O Sebrae está cadastrando os profissionais que vão orientarosempreendedores. "O objetivo é que cada designer atendacinco empresaspor mês", diz Fermann.
Um site, que deve ser lançado no próximo mês, também fazpartedo programa Via Design. No portal,tanto empresários quanto designers, vão ter informações sobre o andamento dos projetos e cursos. Osempreendedores também poderão saber o nome dosprofissionaisde design que poderão prestar serviços às empresas.
Centro – Em São Paulo, foi criado, no mês passado, o
Faculdades de São Paulo fazem projetos para pequenas empresas
Osempreendedores paulistas podem usar os trabalhos dealunos defaculdades para desenvolver novos produtos. Os universitários da faculdade BelasArtes, deSão Paulo, por exemplo, já desenv olveramdesde escova para pentear cabelos até escorregador de talheres.
Aempresa Fidalga, deSão Paulo, foi uma das que usou o serviçodos alunos.Segundo Manolo Miguez, diretor de marketing da companhia, como trabalhodosuniversitários, a Fidalga conseguiu lançar aprimeira escova de cabelo debebê com design, totalmente, nacional.
A Fidalgatem 120produtos. Em dois anos, todos serão redesenhados e vão ficar com cara brasileira. A empresa estáinvestindo nodesignpara competir com os produtos importados, principalmente os chineses. "Criatividade é a única forma de combater os estrangeiros", diz Miguez.
Uma das vantagens de usar o trabalho dos alunos é o baixo custo do serviço. Segundo CyntiaMalaguti, professora de desenho industrial da Belas Artes, oempresário gasta entre R$ 10 mil e R$ 15 mil para receber três projetos dos universitários.
O valor é pago em forma de prêmios aosalunos. Elestêm quatro mesespara fazerpesquisas e entregar os projetos à empresa. A companhia avalia e promove um concurso. Os custos com a festa – coquetel, aluguel dasala parao evento –sãopor contadoempresário. O vencedor, em geral, ganha uma bolsa integral de seis meses – amensalidade da faculdade custa cerca de R$ 1 mil. Segundoe terceirocolocados ficam com prêmios como livros.
Como a procura das empresaspelo trabalhodosalunos é grande, a faculdade faz uma seleção. Primeiro, a preferência é por companhias de
pequeno porte. Em segundo, osprofissionais dafaculdade avaliama complexidadedo projeto."Temde estarde acordo com a grade curricular docurso e não pode demorarmais dequatromeses paraserconcluído", afirma Cyntia. A faculdade também nãoprestaserviçopara empresas concorrentes num mesmo período.
SegundoCyntia, uma das preocupações da faculdade é mudar a visão que os pequenosempresários têmsobre design. "A maioria acha que é muito caro.Elesnão sabem que os projetos também podemtornara fabricação do produtomaissimples. Atrás dacara bonita,existe apreocupação com aeconomia de material", afirma Cyntia.
ser viço
Faculdade Belas Artes
Telefone: (11) 5576-7300
E-mail: www.belasartes.br
CentroSão Paulo Design. O objetivo é ajudar os pequenos industriaispaulistas. OCentrotemo apoiodaSecretaria da Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), doIPT (Institutode Pesquisase Tecnologia)edo Sebrae de São Paulo.
Segundo SheilaBrabo, coordenadora doCentro, o programa para os empresários de São Paulo foi dividido em cinco núcleos: gestão de design, prototipagem, antropometria e ergonometria, referências materiais e eco design. Emgestãode design,o empreendedor vai ser orientado como proceder quando quiser lançar um novo produto no mercado.
O Centro vai disponibilizar umbancodedados comos nomes dosprofissionais que podem ajudar o empresário e acompanhar todas as etapas de desenvolvimentodo projeto.Na prototipagem,odesigner vai apresentarao empreendedoro protótipodo artigo que vai ser feito. "É nessa fase que se observa a viabilidade do projetoe os ajustes
necessários", afirma Sheila. Bonito e confortável –A ergonometria e antropometria do produto são outra etapa queterá o acompanhamento dosprofissionaisdo Centro. "Umacadeiranão pode ser apenas bonita, ela precisa ser confortável, gostosa", afirma Sheila. O quarto núcleo do Centro éoqueanalisa osmateriais. "Vamos ver qual é o melhor material para fazer o produto", afirma Sheila. Na escolha domaterial,os profissionais levam em conta a vida útil dele. Segundo Sheila, osdesignersvãoacompanharo material do berço ao túmulo. "O pós-uso precisa ser considerado. Temos de optar por um material quenão prejudique a saúde das pessoas", afirma. Porúltimo, oCentrovai orientar empresáriosque querem desenvolver projetos na área de eco design. "No futuro, com certeza, as pessoas vão comprarprodutosque tenhammenor impactoambiental. É o consumo responsável. As empresas precisam se preparar", diz Sheila.
A consultoria dos profissionais do Centro São Paulo
Design é gratuita. O custo do empreendedor é com o designer,quevaifazer oprojeto. Em40dias,os empresários também poderão ter acesso a dados sobre desenvolvimento etendências de design no Brasil e no mundo no site do Centro. "Vamosestimular a troca de informações entre os empresários,designerse industriais que desenvolvem matéria-prima", diz Sheila. E mb a la g en s – Segundo FábioMestriner, presidente da Abre (Associação Brasileira de Embalagens),as indústrias de grande epequeno porte estão se aproximando maisdo design. "Hoje, até empresasque fabricamdoce de leite e queijo de cabra procuramagências dedesignde embalagens", afirma A associação mantém um site,quetem endereços das companhias especializadas em design de embalagens.
ser viço
Sebrae
Telefone: 0800-780202
Centro São Paulo Design
Telefone: (11) 3719-1331
Abre
E-mail: www.comitedesign.abre.org.br
Desco cria artigos para cozinha e banheiro
A empresa Desco Design Company, de São Bernardo do Campo, está fazendo objetos paracozinha comobaldesparagelo eescorredorde pratos com a cara brasileira.
Segundo Silvia Fernandes Fukuda, diretora demarketing da Desco, a empresa nasceu com a proposta de fazer objetos que não seguem a tendência italiana. Hoje, são dez produtos com cores variadas como o laranja cítrico, laranjae azul. "Os produtos são alegres. As cores evocam a tropicalidade", afirma.
A Descotem um designer trabalhando diretamentena empresa. Quando o serviço aumenta,é contratadoum segundo profissional. Hoje, a empresatem dezprodutos paraacozinha eoitoparaserem usados no banheiro.
Jóias – Nosetor dejóias também aumentou a preocupação de fazer peças com a caradoBrasil. Aartistaplástica CrisKoelle, de São Paulo, é
C O N V I T E
A Associação Comercial de São Paulo - ACSP convida Vossa Senhoria para a apresentação da pesquisa sobre Empregabilidade, realizada pela Toledo & Associados para a entidade, com foco no desemprego familiar em São Paulo, suas causas e conseqüências. Após a apresentação da pesquisa pelo Dr. Francisco José Toledo, presidente da Toledo & Associados, os economistas Eduardo Gianetti da Fonseca e José Pastore farão análise e comentários sobre o tema.
Dia: 28 de maio de 2002
Horário: das 9h30 às 12 horas
Local: Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51, 9º andar
Favor confirmar presença pelo telefone 3244-3299 ou pelo e-mail ieconomia@acsp.com.br
com cara brasileira
uma dasprofissionais que tem se empenhado em divulgar artigos com uma forte identidade nacional.
Cris reuniu cercade 30 designersde jóiasbrasileirose formou o grupo Jóias do Brasil. "Fazemos pesquisas técnicas em busca de novos efeitos visuaiscom a utilizaçãode materiais e pedras nacionais", afirma Cris.
Aartista tambémmontou um site para facilitara troca de informações entre profissionais de estados mais distantes de São Paulo. "Quanto
maior for a interação, melhor para o nosso trabalho", diz.
SegundoCris, osdesigners brasileiros estão descobrindo seupróprio caminho."Os empresários eosprofissionais estão acordandopara o fato de quefazemos mais sucesso no Exterior com os produtos que possuem uma identidade nacional", diz
ser viço
Desco Design Company
Telefone: (11) 4174-3211
E-mail: www.desco.com.br
Editais
ELEIÇÕES 2002
O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?
Quem vencer tem de manter a trajetória
Opresidente daAssociação Brasileira de Bancos (ABBC), Jorge Eduardo Prada Levi, acredita que todosos candidatos àPresidência da República podem manter o Brasil nos eixos daboa economia.Basta, apenas,que não cometam pequenos "desvios"nasduas conquistas básicas do período FernandoHenrique Cardoso (PSDB): controle da inflação e rigor na lei fiscal.
Levi observa que, ao assumira Presidência, em 96, FHC tinha o enorme, quase impossível, desafio pela frente, especialmente tendo em vista as tentativas anteriores de conter a inflação. Conseguiu àduras penas. "Hoje, quem assumir seu lugar, basta apenas manter atrajetória", diz.O importante é,a partirde agora –ou noano quevem –, tomar cuidadocom os ajustes, que possam significar desvios perigosos. Elelembra que aLei de Responsabilidade Fiscal (LRF) deve ser considerada ummarco importantena históriado Brasil.Segundo Jorge Levi a manutenção do rigor fiscal e da inflação cria um ambiente para que as taxas dejurospossamir sendo lentamentereduzidas. "Aí sim, poderemos falar em reduzir as despesas e a carga tributária", alerta. Reforma – Emoutras palavras, por isso o presidente
O importante é tomar muito cuidado, daqui por diante, com os ajustes que possam significar desvios perigosos
daABBCnão acredita que uma reforma tributária "realista" possa ser feita neste momento. Ele explica: "Ainda temos despesas a cumprir e despesas que não se cortam do dia para a noite." Ele lembra que boa parte dessas despesas são decorrentes dos juros altos que, por outro lado, são a base do controle da estabilidade. No entanto, é possível fazer ajustes, reduzindo alguns impostos no longo prazo, sobretudo os mais perversos: PIS, Cofins e CPMF. Se gun do Jorge Levi, o sistema bancário estávendocom normalidade a sucessão presidencial, até porque considera que a disputa paravaler ainda não começou. Acha que, por enquanto, todos estão falando mais ou menos amesma língua. "Tanto que até mesmo candidatos quenão falavam emrigor fiscal agoraestão adotando esse discurso".
Os banqueiros só não estão ainda mais tranqüilos porque os juros continuam altos. "E ao contrário do que muita gente pensa, isso atrapalha muitoos nossos negócios." E acrescenta que juros altos significam mais inadimplência. "Seriamelhor trabalharmosoferecendo mais crédito mais barato, do queoperando com spreeds mais altos numa base insegura", salienta.
Sergio Leopoldo Rodrigues É preciso fechar o cofre
Convidar o secretário da ReceitaFederal, Everardo Maciel, para comandar uma secretaria nacional –ou atémesmo umministério – que controlasse os gastos do governo. A sugestão que vai para os candidatos à Presidênciapode parecer estranhaou irônica,mas tem um pé na realidade. Foi feita pelopresidente daAssociação deLojistas de Shopping Centers (Alshop), Nabil Sahyon, como forma de alertar que é precisodar amesmaforça parao controledosgastos públicos que é dada hoje paraa arrecadaçãode impostos.
Sahyon explica como deveria agir esse novo secretário ou ministro: "Ele teria que fechar os cofres do governo para garantir que não vai haver aumento nas despesas públicas." A partir daí, esclarece,nãoseria mais necessário correr diariamente atrás do aumento da arrecadação, "coisa que ninguém agüenta mais."
LDO mantém compromisso com a meta de estabilidade
Nesta terça-feira, em audiência marcada para às 10 horas, técnicos do Tesouro Nacional irãoaprofundar as discussões sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) comosdeputadose senadores daComissão Mista de Orçamentodo Congresso Nacional.O ministro do Planejamento, Guilherme Dias, informouqueaproposta da LDO para 2003 "confirma e renova o compromisso com a estabilidade e a responsabilidade fiscal, que não são obras apenas de um governo, mas de fato conquista e demanda de uma sociedade". Por isso, destacou, a "moldura" da leinão é muito diferente da deste ano.
A LDO é a proposta que antecipa o projeto do OrçamentodaUnião para o anoseguinte. Ou seja, uma previsão das receitas, das despesas, dos investimentos e das metas fiscais e monetárias do governo para o ano seguinte.
Tranqüilidade – Dias disse que o governo na proposta da LDO trabalhou com "o cenário"da prorrogaçãodaContribuição Provisóriasobre Movimentações Financeiras (CPMF),com aDesvinculação da Receita Orçamentária (DRU) – e a própria LDO deste ano votada há três anos pelo Congresso. Naopinião do ministro, "este cenáriopodeser even-
tualmente trivial nos países doprimeiromundo,mas é importantepara oBrasilque até poucotempoatrás vivia comsoluções deimproviso, ou de curtíssimo prazo, de incerteza muitogrande. Este cenário,estamoldura,é importante parao funcionamento da máquina pública; é importante para tranqüilidade dos agentes econômicos; é importante paraa sociedade e é umsinal claro deque o mesmo país que consolidou a democracia conseguefazer a democracia avançar,com transformações sem ruído". GuilhermeDias esclareceu que no cenário macroeconômico,a LDO projeta crescimento de 4% no Produto Interno Bruto (PIB), com inflação também em torno de 4%. "Nós entendemos que,em
primeiro lugar, esses números que estão sendo utilizadas não fogem dosnúmerosdo mercado, incluindo o mercado financeiroquetemuma tendência porvocaçãomais conservadora, e que trabalha
com 2% este ano e 3,5% para o ano vem".
O ministrodisseconsiderar importantea LDOsinalizarcoma "manutenção do esforço fiscalem tornode 3,5% do PIB". (ABr)
Aprovado cronograma para a CPMF
Os líderesdospartidos no Senado aprovaram umcronogramade apreciaçãoda propostade emenda constitucional que prorroga até 2004 a cobrança da CPMF. Pelo cronograma, aPEC poderá servotada, emsegundo turno no dia 12dejunho, cumprindotodos osprazos regimentais. Ocronograma de apreciação da PEC da CPMF é a seguinte: 31/05Sessão deliberativa ordinária
Câmara adia a votação do salário mínimo
Assim,o novo presidente da República passaria a administrar oEstadobuscando garantir objetivos e resultados – como numa empresa privada – o que permitiria,quem sabeaté mesmo no curto prazo, reduzir acarga tributária que incidesobreo setor produtivo.
"Esse,naverdade,é o grande desafio para o próximo governo",observa Nabil Sahyon. Ouseja, administrarde formaeficiente as despesas públicas. Feito isso, ele acredita que seria possível baixar de fato os juros, incentivar a produção e"fazerarodada economia girar." Com os negócios andando, haveria mais empregos, mais renda, mais consumo e mais pedidosdo comércioàs indústrias.Essa rodavirtuosana economiacausaria umoutroefeito colateralpositivo e muito desejado pela sociedade, segundoSahyon: "A redução da violência e da criminalidade." (SLR)
•· Nesta terça-feira, dia 28, o Congresso Nacional realiza sessão conjunta para a votação dos 13 nomes que vão compor oConselho de ComunicaçãoSocial, quevai estabelecer as diretrizes para o setor.
A votação daMedida Provisória do saláriomínimo só voltaráà Ordem do Dia, na Câmarados Deputados, depois que a Comissão de Constituição e Justiça analisar resoluçãodamesa que impõe regras para o regime temporáriode tramitaçãode MPs. O méritodaquestãofoi intensamentediscutido em plenário, mas não houve entendimento dos partidos, o quelevouo deputadoAécio Neves a consultar a CCJ e fazer gestões junto ao deputado Ney Lopes (PFL-RN) para que a comissão se pronuncie sobre o assunto nesta terça-feira. O presidente da Câmara, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), resolveu consultar a Comissão de Constituição e Justiça em atenção às oposições, que sesentiram
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prejudicadasporque apresentaram emendas alterando o valor do salário mínimo e a resolução inviabilizaria essa intenção. Pela resolução, a emendaque envolverinadequação orçamentária e financeira será arquivada.
O parecer que declarar a viabilidade de uma matéria, no entanto, serávotado em bloco, como estava previsto acontecercom aMP sobreo salário mínimo, declarada no relatório dodeputado Freire Junior (TO).
Rejeição – A oposição pretende elevar o valor do salário mínimo para R$ 241, através deemenda, oquetipificaria umcasode rejeiçãoearquivamento,já queo textodo governo não foi aprovado integralmente, conforme previsão orçamentária. (ABr)
(manhã)- 1ª sessão de discussão em 1º turno. Sessão extraordinária(manhã) -2º sessão de discussão em 1º turno.03/06 -Sessãodeliberativa ordinária (tarde) - 3º sessão de discussão em 1º turno. Sessão extraordinária (tarde) - 4ª sessão de discussão em 1º turno. 04/06 - Sessão deliberativa ordinária - 5ª sessão de discussão evotação em 1º turno.05/06-1ºdiado interstício para o 2º turno.
06/06 -2º dia do interstício para o 2º turno. 07/06 - 3º dia do interstício para o 2º turno. 10/06 -4º dia do interstício para o 2º turno. 11/06 - 5º dia do interstício para o 2º turno. 12/06 - Sessão extraordinária (manhã): 1ª sessão de discussão em 2º turno. Sessão extraordinária (manhã): 2ª sessão de discussão em 2º turno. Sessão deliberativa ordinária (14h30): 3ª e última sessão de discussão e votação. (ABr)
Para senador, encontro de Madri foi frustrante
O senador Jefferson Péres (PDT-AM), presidente da Comissão deRelaçõesExteriorese DefesaNacionaldo SenadoFederal,disse queo encontro da cúpula União Européia-América Latina, realizado recentemente em Madri, na Espanha, causou umagrande frustraçãonas expectativasdos quequerem uma maior integração entre a União Européiae oMercado Comum do Cone Sul (Mercosul).
Segundo o senador amazonense,o acordocomercial entreos doisblocos, quedeveráentrar emvigor apartir de 2005, mesma data programada para ter início a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), em nada avançou no encontrode Madri,ondea cúpula"quasenadateve a
apresentaralémdeuma declaração protocolar desolidariedade àArgentina, ainclusão da guerrilha colombiananalistanegra doantiterrorismo europeu e um pacto comercialbeneficiando exclusivamente o Chile". Jéfferson Péres disse que o presidente FernandoHenrique Cardoso foio porta-voz, durante o encontro de Madri, doapelopara umamaiorcooperação comercial, principalmente medianteodesmantelamento das barreiras tarifárias enão-tarifárias impostas pelos países ricos aos países menos desenvolvidos, como o Brasil. "Os veementes apelos do presidente brasileiroe dacomunidade sul-americana, contudo –observou–,em nada resultaram". (AS)
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Dias: "A LDO projeta crescimento de 4% do PIB, com inflação em torno de 4%"
A carga ideal para as empresas
Estudo mostra que para ser competitivo o comércio deveria pagar pouco mais da metade dos impostos que paga atualmente
A maioria das empresas brasileiras suporta uma carga de impostos muito acima daquelaque seria considerada ideal do ponto de vista da competição no mercado internacional. Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, de Curitiba, mostra que 77,58% das empresas precisam adotar medidas urgentespara atenuar sua carga tributária sob o riscode fecharemas portas. O estudo foi realizado com 7.102 empresas de p e q ue n o , médio e grande porte e diversos setores econômicos. Mostrou que apenas 4,61% delas conseguem sercompetitivas,apesar de trabalharem com a melhor tecnologia. O motivo: o peso dos impostos.
Quando secompara a quantidadede impostosque as empresas brasileiras pagam sobre seu faturamento comosdados deoutrospaíses,oBrasilperdefeio. As brasileiras entregam aoleão 33,05% detudooque faturam. Nos Estados Unidos e noMéxicoa mordida éde 17%.Quase ametade."Com um custo tributário desta magnitude,os produtosbrasileirosnão têmqualquer chance de competir com aquelesproduzidos nospaísesque farão parte da Alca (Área de LivreComércio das A méricas)", alerta opresidente do Instituto Brasileiro de PlanejamentoTributário, Gilberto Luiz do Amaral. Há outras formas de medir o custo dos tributos na planilha das empresas.Uma delas consideraseupesoem relação ao totalde despesas,incluindocompra de matéria-
primae folhadepagamento. Observadadesta forma,a carga brasileira também é campeã. O estudo doIBPT constatou que os impostos representam 47,14% do total gasto pelas empresas. Setores – Independente do porte da empresa, a diferença é grandeentre oque sepaga de impostose oquanto seria razoável pagar, considerando aconcorrência comprodutos importados. A pesquisa mostrou, porexemplo, que nosetor in du st ri al uma empresa de pequeno porte deveria ter uma carga fiscal de 22% em relação ao seu faturamento. Nos setores comercial e de serviços, asituação émais complicada. Para chegar aos índices ideais, estes setores deveriamteruma redução mais drásticaemsuacarga tributária. Oestudo constatou que uma empresa comercial de pequeno porte pode suportar uma carga de até 17%. Já uma pequena prestadorade serviços somente consegue competir no mercadoem situaçãodeigualdade se não desembolsar mais de12% do seu faturamento com pagamentodeimpostos.
O tributaristado IBPTexplica que a cargatributária tem de atender dois requisitos, no que diz respeito ao bom andamentodaeconomia privada. "Em primeiro lugar, eladeve permitira remuneração do capital investidopela empresa, ou seja, possibilitaro retornodo investimento num período equivalente ao dosoutros países", diz. Para ser considerada ideal, a carga tributária
devepermitir ocrescimento daempresa,ou seja, incidir de umaforma equilibrada, sem onerar demasiadamente osprodutos. "Comoacarga fiscal, no Brasil,é umadas maisaltas domundo, osempresários acabamtendode darumjeito paracontinuaremoperando.Têm dedescobrir como os impostos afetamseusnegócios, acompanhar odesempenho da empresapassoa passoe encontrar, nas brechas da lei, maneiras de reduzir os danos provocados pelos impostos", diz o advogado.
A projeção das taxas de impostos ideais no Brasil foi um dos objetivos do estudo do IBPT. Ao descobrir a defasagem existenteentre acarga tributáriaatual eo índice considerado ótimo, os técnicos acabaram concluindo quea reforma fiscalprecisa ser feita o mais rapidamente possível.
Reforma – Na opinião do presidente do IBPT, enquantoa reforma tributária não sai, a única saídapara desonerar um pouco as empresas brasileirasestá noplanejamento tributário. "Além de se preocuparem com a redução da folha depagamento,os empresários precisamolhar commais atenção a importância de reduzir o custos dos impostos sobre seus negócios", diz.Segundo ele,muitos empresários ainda desconhecem aspossibilidades legaisdereduçãodacarga tributária. Há ainda aqueles que conhecem, mas não utilizam as ferramentasdisponíveis, por consideraremque acontratação deprofissionais especializados poderiaonerar ainda mais suas empresas. Neste universo,estão princi-
palmente ospequenos empreendedores.
"O planejamento tributáriodeveser encarado como ferramenta de sobrevivência até paraos pequenos", diz o advogado. Segundo ele, o custo médio para implementar o planejamento é de cerca de 14% sobre o total de tributoseconomizados. "Valea pena", garante.
Sonegação – A alternativa para aqueles que não cuidam direitinho de suas declarações deimposto acabasendo a sonegação,que éruim para o País e é um risco para a empresa.Aodissecar informaçõessobre omercado brasileiroea arrecadação de impostos, os técnicos do instituto detectaram fortes indícios de sonegação fiscal. Pelos seuscálculos, 27,53% das empresaspesquisadas burlamo Fisco de algumaforma.
Como há muitos impostos e eles são elevados, a taxa de sonegação do IR e do ICMS ultrapassa 26%
Ocomércio éosetorque apresenta o maior número de empresas que praticam algum tipode sonegação. O estudo detectou indícios de sonegaçãoem 29,28% dasempresas pesquisadasneste setor. Em segundo lugar aparece osegmento industrial, com 26,31%, e o de prestação deserviços, com25,93%de índice de sonegação.
Deumamaneira geral,as empresas escapam de todos os tiposde taxase impostos. Háuma infinidadedenegócios operandona informalidade, no Brasil. A pesquisa do IBPT estimou a taxa de sonegação de alguns dos impostos brasileiros.Ocampeão éo Imposto de Renda, com uma taxa de 26,77% de sonegação. Segue-se o ICMS, rubrica em que o Estado deixa de arrecadar 26,54% do que poderia se
todos pagassem direitinho. Na sequência, aparecem o PIS e a Cofins, com 25,11%, e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), com 24,31%.
Os resultados chamam a atenção. Tradicionalmente, oIRé tidocomotributoque mais escapa pelos dedos do Fisco. De fato ele é o mais sonegado. Mas o estudo mostra que a sua participação nos índices de sonegação chegou perto daquela detectada no ICMS. Quem pensaque esta descoberta significa que a sonegação doICMS aumentou está enganado. O que aconteceu foique afiscalização sobre os contribuintesdoIR aumentou.
Emúltimo lugar no ranking da sonegação aparece o imposto do cheque, CPMF, sonegado porapenas 7,06% das empresas. A CPMF é uma das contribuições mais rentáveis para os cofres públicos e amais difícilde sersonegada. É descontada de toda a movimentação financeira do País. Só não paga quem não lida com bancos. O imposto vem servindo como importantefontede informações parao governo. Comos dados fornecidospelos bancos, a Receita tem combatido a sonegação de outros impostos. Além de reduzir a carga fiscal a reforma deve simplificar a legislação tributária. Hoje os impostos,taxas, contribuições eobrigaçõesacessóriassão tantosque asempresas chegam a gastar 1% do fa-
ORIENTAÇÃOLEGAL
LEGISLAÇÃO•DOUTRINA•JURISPRUDÊNCIA
(LEI 10.406, DE 10-01-2002)
O novo Código Civil, publicado no início do corrente ano, entrará em vigor somente a partir de 11 de janeiro de 2002. Essa legislação traz profundas e significativas mudanças, principalmente, no regime jurídico das empresas, em especial das sociedades limitadas, as quais representam, sem dúvida alguma, o tipo societário mais usado em nosso país. A administração da sociedade limitada mudará consideravelmente com o novo Código Civil. A figura do sócio-gerente é substituída pela do administrador social, que
poderá ser um sócio da empresa ou não. Esse administrador, diferentemente do que ocorre hoje em dia com o sócio-gerente, terá maiores e mais intensas responsabilidades pelos atos negociais. Os poderes concedidos ao administrador deverão estar expressamente consignados no contrato social ou em ato separado e devidamente registrados na Junta Comercial, para que terceiros – credores de um modo geral –tenham mais segurança nas tratativas negociais, pois a sociedade somente poderá ser responsabilizada pelos atos praticados em seu nome, quando compatíveis com o seu objetivo social e
com os poderes outorgados ao administrador. Os empresários, com a nova lei, terão que tomar uma decisão de cunho gerencial, no que tange qual legislação será aplicada subsidiariamente a sua sociedade limitada, a lei das sociedades anônimas ou das sociedades simples (antigas sociedades civis). Tal escolha que terá que necessariamente ser feita pelos sócios, implicará em decisões que terão um forte reflexo nas relações societárias e com terceiros como, por exemplo, a responsabilidade do administrador e os casos de empate.
As deliberações dos sócios para que tenham valida-
de terão a partir da vigência do novo código formalidades que outrora não existiam. Decisões importantes –caso a sociedade possua mais de dez sócios – obrigatoriamente terão que ser tomadas através de Assembléia Geral, com excessivas formalidades e quoruns de instalação e deliberação elevados, ganhando, desta forma, mais importância e poder os quotistas minoritários.
A faculdade de constituição de um Conselho Fiscal para as sociedades limitadas é outra novidade da lei. Empresas com um número significativo de sócios, onde nem todos participam da administração, poderão ter um
turamentosó para manter empregados que cuidemda papelada do Fisco. Somente no anopassado, asempresas brasileiras tiveramumaumentodecustode R$6bilhões neste quesito.
Segundo o estudo do IBPT, o Brasil cobra cerca de 60 tributos. Além disso, são editadas 300normas todosos anos,entreleis complementares, ordinárias, decretos e portarias. Atualmente, estão em vigor mais de três mil normas, oque exigedos empresários que não contam com escritórios decontabilidade ou departamentos jurídicos um alto graudeinformação sobre alegislação. "Alémde acrescentar umcusto enorme aocontribuinte,acomplexidade do sistema tributário causa uma constante insegurança de seestar ou não cumprindo comas obrigações exigidas", diz Amaral. Cascata – Para o consumidor tudo isso resulta em mais problemas. Segundo o levantamentofeitopelo IBPT,a CPMF representa, em média, 1,7% dopreço finaldos produtose serviçosconsumidos no País.Jáo PIS ea Cofins que, juntos, têm alíquota de 3,65%sobreo faturamento, encarecem em 8,02% os preços naslojas. épreciso eliminar estas contribuições, que minam a competitividade dos produtos,tanto nomercado internocomo externo", diz o tributarista.
Sílvia Pimentel
órgão eficaz para o controle das contas e das decisões societárias.
O novo Código Civil é muito mais exigente quanto ao registro dos atos societários e sua publicidade do que o anterior. Várias deliberações que atualmente não necessitavam estar registradas na Junta Comercial, e muito menos publicadas em jornais oficiais e particulares, terão que obrigatoriamente ser feitos a partir do próximo ano, aumentando, assim, o já elevado custo empresarial.
Portanto, os empresários que já estejam em plena atividade e adotem como tipo societário a sociedade limitada terão prazo de 01 (um)
ano, contado da entrada em vigor do novo Código civil –11 de janeiro de 2003 – para adaptarem seu contrato social ao novo regime jurídico, sob pena de, em última análise, os atos societários possam ser invalidados pelo Poder Judiciário e os sócios responsáveis pessoalmente pelas suas decisões administrativas.
Ivan Lorena Vitale Junior é advogado em São
da ACSP. e-mail: ivanvitale@aasp.org.br
: CARLOS CELSO ORCESIDA COSTA
Ivan Lorena Vitale Junior
Paulo, especialista em Direito Empresarial pela PUC/SP, mestrando em Direito Comercial na PUC/SP, professor de Direito Comercial da UNI-FMU, membro do Fórum dos Jovens Empresários
Superávit público é o maior da história
O saldo, em abril, foi de R$ 9 bi. Com isso, o governo está perto de cumprir a meta semestral de R$ 25 bi, firmada com o FMI.
O superávit primário do setor público consolidado aumentoupara de R$ 8,973 bilhõesemabril. Segundoo chefe doDepartamento Econômico doBancoCentral, A ltamir Lopes,o resultado mensalé "omelhor detodos os tempos".
Com o volumeregistrado em abril, o saldo,no ano, subiu para R$20,520 bilhões, o que deve garantir ocumprimento, comfolga, dameta fiscal de R$ 25 bilhões acertada com oFundoMonetário Internacional(FMI) para o
seis primeiros meses do ano. Em2001, porém, no mesmo quadrimestre, o setor público apurou superávit maior, de R$ 23,259 bilhões (6,26% do PIB).
No primeiro trimestre deste ano,o superávit público haviaficadoemR$10,4 bilhões, o que garantiu o cumprimento apertado da meta de R$ 11,4 bilhões como FMI. Parao ano, a metaé de saldo de R$ 45,7 bilhões (3,5% do PIB).
Em abrildesteano,o governo centralapresentou su-
perávit deR$5,732bilhões, enquanto os governos regionais registraramsaldo de R$ 1,184 bilhão. As empresas estatais federais, estaduais e municipais apuraram,em conjunto,superávit de R$ 2,057 bilhões. Impostos e Petrobrás –Lopesdestacou que todasas esferasdegoverno registraramsuperávitemabril, inclusive as estatais que vinham tendo resultados deficitários neste ano. Em março, as empresas estatais haviam apresentadodéficitde R$ 11 mi-
lhões. Osaldototaldomês havia ficadoem R$3,015 bilhões.
Ochefedo BCdisseainda que a confluência de fatores positivos,comoo aumento daarrecadação do setorpúblico eobomresultado da Petrobrás, explicam o número alcançado no mês passado. Em abril, a Receita atingiu uma arrecadação recordede impostos, de R$19,831 bilhões, puxada pelo pagamento em atraso dos débitos dos fundos de pensão.
D í v i d a – A dívida líquida
do setor público ficou estável em54,5% doProdutoInterno Bruto (PIB), em abril. Em valoresabsolutos, adívidalíquida do setor público subiu, entre marçoeabril,de R$ 680,710 bilhõespara R$ 684,637 bilhões. Em dezembro do ano passado, a dívida líquida dosetor público estava em R$ 660,867 bilhões, que correspondiama 53,3% do PIB.
Lopes considerou positivo o fato de a relação dívida/PIB ter se mantido em 54% apesar da desvalorização cam-
Eletroeletrônicos podem ter incentivo
O Fórum de Competitividade do Complexo Eletroeletrônico, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, já tem uma lista de componentes prioritários para o setor que poderão receber incentivos para aprodução noBrasil. O governo quer promover a substituição da importação dos chamados componentes semicondutores (microprocessadores) e passivos (muito utilizadospelaindústria de áudio,vídeoe informática). Esses itenssãoresponsáveis porcercade umterçododéficit do setor nabalança comercial brasileira.
Dados do Ministério do Desenvolvimento mostram
que asimportações desemicondutores chegaram no ano passadoa US$2bilhões eas de componentes passivos, a US$ 650milhões. Osetor de eletroeletrônicos importou em 2001 US$ 8 bilhões. Sem subsídios – Segundo um dos coordenadores do Fórum deCompetitividade, queprefere nãoseridentificado, aidéia do governo é "substituir aimportação dos componentes listados como prioritários para osetor "de formacompetitiva etalvez fornecendo alguns incentivos". Mas deixa claro que não serão oferecidos subsídios. O setor pode, por exemplo, receber financiamentos por parte do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ser desonerado de impostoscomo PIS e Cofins.
Os fabricantes de componentes semicondutores devemter tratamento distinto dos produtores de componentes passivos. Propostas – O BNDES está realizando uma licitação para a contratação de uma consultoriainternacional. Ovencedor terá de preparar em quatro mesesum planodeação que possa atrair investimentos para a produção de semicondutores.Como restam apenas sete meses para o fim dogoverno, aconsultoria contratada terá de enviar ao Ministério relatórios perío-
dicos e parciais que serão discutidos pelo Fórum. O Fórum de Competitividade do Complexo Eletroeletrônico é formado por representantesdos Ministériosdo Desenvolvimento,da Ciência eTecnologia, daAssociação Brasileira da Indústria de Eletroeletrônicos (Abinee) e da Associação Nacional de Fabricantes deProdutos Eletroeletrônicos (Eletros). Paraos componentespassivos, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) está elaborandoumaproposta que possa dar competitividade ao segmento. Essescomponentes sãoconsumidosprincipalmente pelas empresas instaladas na ZonaFrancade
Manaus. A Camex já identificoualgunsfatores queinibem a produção local. Um deleséa incidênciade PISe Cofinsna cadeiaprodutiva nacional, enquanto osimportados são isentos. A tributação do componente produzidonaZona FrancadeManaus também é maior do que a do importado.
Entre os critérios utilizados pelo grupo para a seleção dos componentes eletrônicos prioritários à sua produção estãoo impacto na balança comercial, acapacidade de produçãonoBrasil investimentos, tempo de maturação do projeto e disponibilidade da tecnologia de produção do componente. (AE)
bial de 1,67%no mês passado. Em maio, até o dia 23, a desvalorização já chegou a 6,7%. Segundo ochefe do BC, isso deve afetar o estoque da dívida no mês, mas ele preferiu não fazer previsões sobre valores.
Do total da dívida pública, R$432,752 bilhões(34,5% doPIB)referem-seà dívida dogoverno federal;R$ 205,670bilhões (16,4% do PIB)correspondem à dívida dos governos estaduais; R$26,575 bilhões(2,1%do PIB), aos débitos dos governosmunicipais; eR$24,463 bilhões (1,9% do PIB) das empresas estatais e o Banco Centraltem créditosareceberno valordeR$4,823bilhões (0,4% do PIB). (AE)
Saldo vai para o pagamento de juros da dívida
O setor públicoconsolidado incluias contasdo governocentral (TesouroNacional, BancoCentral ePrevidência), mais estados, municípios eempresas estatais.
O superávit primário(receitas menos despesas, antes do pagamentodos juros da dívida) é a principal meta de um acordo de empréstimos firmado pelo Brasil com o FundoMonetário Internacional (FMI), que termina no final deste ano.
Parceria reduzirá o risco no factoring
Associados da Anfac poderão usar serviços oferecidos pela Associação Comercial, reduzindo possibilidade de inadimplência
Uma parceria entre a Associação Comercial de São Paulo e a Associação Nacional de Factoring (Anfac) vai reduzir orisco deinadimplênciadas empresasque seutilizamdo mercado de factoring. A união das duas associações permitirá que os 740 mil associados da Anfac se utilizem de todosos serviçosoferecidos hoje pela Associação Comercial, como oSistemade Proteção aoCréditoeo Use Cheque, entre outros.
Apenas no mês de abril, a A ssociaçãorecebeumais de 16 milhões de consultas de pessoas físicas e jurídicas.
Avaliação – O número maior deinformações queas empresasassociadasà Anfac passarão a tercom a parceria
fortalecerásua avaliaçãode risco tornando-a mais segura não apenas para as empresas que optam pelo factoring como também para o cliente sacado,naopinião deLuiz LemosLeite, presidente da Anfac."Será maisumafonte de consulta que o mercado de factoring terá para tornar nossosativos setoriaismais líquidos", disse. O mercado de factoring brasileiro movimentou, em 2001, R$ 27 bilhões. O índice deinadimplênciamédio das transações, no período, ficou em 3,7%. Abaixo do registrado nas operações de crédito realizadas pelos bancos, lembra opresidente daAnfac. "Hoje, as empresas que decidem pelo factoring como for-
ma de obter recursos, especialmente as pequenase médias, têmum índice deinadimplência muitobaixo", afirma Luiz Lemos.
Valoragregado– Pa ra Luiz Lemos, aparceria ainda trarámaisvalor paraomercado de factoring, que hoje é confundido com omercado de simples desconto de duplicatas e cheques.
"O factoring é muito mais do que isso. É um serviço que conjuga prestação de serviços às empresas, com acompanhamento de contas a receber e a pagar, além da seleção eavaliaçãoderiscodas empresas clientes, seus sacados e fornecedores", diz.
Sociedade de veteranos de 32 entrega medalhas no Ibirapuera
A Sociedade Veteranosde 32 – MMDC entregou 40 medalhas para representantes de instituiçõesque participaram da Revolução de 1932. Foram homenageadas,entre outros, a Faculdade de DireitodoLargo SãoFrancisco,a Liga das Senhoras Católicas e a CruzadaPró-Infância. A pósaentrega, nomonumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, o Obelisco do Ibirapuera,foi realizado ato ecumênico. (SM) A homenagem aos representantes das instituições aconteceu no Obelisco
Prefeita leva seu gabinete para a Urbis em junho
A prefeita Marta Suplicy irá mudarseu gabinetedoPaláciodas Indústrias,de5a 8de junho, para o Anhembi, onde a cidade sediará, pela primeira vez,a Urbis2002 –Feira e Congresso Internacional de Cidades. No evento, que reunirá especialistas em administraçãopública, Prefeituras, ONGs e outros organismosgovernamentais nacionais e internacionais irão expor suaspráticas inovadoras de gestão pública. (KF)
agenda
Hoje C ar a n di r u –O diretorsuperintendente da Distrital Centro,RobertoMateusOrdine,participa de encontroda bancadado PSDB para discutir sobre o tema O Complexo Carandiruesua Destinação . Às 13h, naCâmaraMunicipal,ViadutoJacareí, nº 100/8ª andar,no salão Nobre. Plenária – Reunião plenáriada Associação Comercial,com análiseda conjuntura econômica e
política.Às17h, nasededa entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária. Terça Emprego – A Associação Comercial de São Paulo realizacoletivacom aimprensapara divulgação do resultado de umestudo realizado comexclusividade pela Toledo & Associadosparaa entidadesobreo mercado detrabalho nacidade de São Paulo. Às 9h30, nasededa entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária.
Roseli Lopes
Roberto Brizola, gerente da Unidade de Negócios – Novos Associados, e Luiz Lemos Leite, presidente da Anfac
Marisol abre lojas infantis no Líbano
A empresa já tem cinco franquias com a marca Lilica&Tigor no país, que depende de importações na área têxtil
A Marisol está abrindo franquias de sua marca de roupas infantis Lilica Ripilica e Tigor T. Tiger no Líbano. A o todo,jásão cincolojas inauguradas na capital BeiruteenacidadedeTrípoli. As unidadessão as primeiras inauguradas fora do Brasil, onde tambémhá umplano de expansão para aspeças dasduas marcas.
Hoje, existem 19 lojasLilica&Tigor instaladas na Região Sul do País. Até o final doano, serão 35 pontos-de-vendas, incluindo os estados deMinas Gerais, Espírito Santo e Rio deJaneiro.Os planosdaempresa são de abrir 240 lojas até 2004. No Exterior, os investimentos noLíbano devemser apontade lançaparaocrescimentoda marcanomercado europeu.
Asvendas daLilica&Tigor representam 30% dos negócios da Marisol no País.
Até a abertura das lojas no Líbano, menos de 3% das peças da Lilica&Tigor eram expor tadas
Asunidades doLíbanoforam inauguradas no início de maio e estãosendo gerenciadas por um representante local de marcas italianas como Dolce Gabanae Versace.O negócio foi fechado no ano passado, numa feira têxtil realizada na França. O padrão das lojas seguea linhadas franquias instaladas noBrasil, com diferenças sobretudo noespaço reservado para a exposiçãodos produtos."As unidades brasileiras têmentre60 e100metros quadrados.No Líbano, a maior loja chega a 500 metros quadrados organizados em quatro andares", explica o diretorde marketing da Marisol, Giuliano Donini.
As peças da Lilica&Tigor vendidas no Líbano serão as mesmas oferecidas no País. A única adaptação fica por conta das peças de inverno, em virtudeda temperaturamais baixa ao longo do ano que no Brasil. "O objetivo é buscar parceirosna Europadepois de consolidaros negóciosno Oriente", diz Donini.
Atéaabertura daslojasno Líbano, menos de 3% das peçasda Lilica&Tigoreramexportadas. Mesmosendo alvo dosconflitosno Oriente,o Líbanoé consideradoum bommercado paraprodutos brasileiros."É umpaís dotamanho de Santa Catarina e que não possui tradição na indústriatêxtil. Oprincipal produto de exportação do Líbano sãoos 30 milhõesde libaneses espalhados pelo mundo", diz Donini.
Brinquedos –Os personagens Lilica e Tigor, quedão nomeàsmarcas, devemser
Pilão e Melitta acreditam que café
será a bebida da Copa
Num ano ondeos jogos da Copa acontecem de madrugadae aSeleçãoBrasileira nãoestánasuamelhor fase, só mesmo ocafezinho brasileiro paraestimular ostorcedores. Essa é a expectativa das duasmaiores empresastorrefadorasdoPaís, aCafé Pilão e a Melitta.
De acordo com a gerente de produtos da Pilão, Lilian Miranda, o cafédeverá ser consumido antesdos jogospara as pessoas ficarem acordadas, durantea partida,paramanter a atenção e depois do jogo, na horadetrabalhar.A empresa não faz previsão sobre o aumento das vendas,mas lembra que nosdias frioso consumo de café cresce entre 10% e 15%.
Na primeira fasedo Mundial, o Brasil terá seus três primeiros jogos em horários ingratos paraatorcidalocal:a estréia contra aTurquia será às 6horas,a partida coma China será às 8h30min e jogo com a Costa Rica ocorrerá às 3h30min.
Mas segundo levantamento realizado peloinstituto de pesquisas Ibope/Inteligência, cerca de 81,8% dos entrev istados semostraramdispostos a enfrentar longas noi-
tes paraacompanharaSeleção."Essa já pode serchamada aCopadoCafé",diz Miranda. Segundo a executiva, o café tomará o lugar da cerveja e dasdemais bebidas vinculadas aos jogos. Campanha – Por isso, a estratégiademarketing daPilãoérelacionara marcaaos jogos. "Golda Seleçãose comemora com Café Pilão", diz o slogan da campanha que vai custarR$2milhões. Aempresa está patrocinando a transmissão dosjogos narádio Transamérica esorteando cafés da manhã para torcedores assistiremaosjogos numa casa de café da cidade. Aescolha porcentralizara campanha via rádiotem um motivo certo: a empresa quer abocanhar afatiadeconsumidores que estará em trânsito, narua, indo parao trabalho oumesmo nacama eque
quer acompanharos resultados em tempo real.
A empresa não teme por resultados desfavoráveis. "A gente reclama atéa última hora, mas depois todo o mundo torce", diz Miranda. Melitta – A Melitta, vice-líder no mercado de cafés, atrás da Pilão, é outra empresa quevaiaproveitara Copa da Madrugada para alavancar vendas de café. A empresa estádirecionandoR$7 milhõesemcomerciais detelevisão que, segundo ela, vão estimular o brasileiro a tomar mais café.
O foco da campanhadas duasempresasé omercado paulista que representa 40% do consumodo produtoem todo o Brasil. A comercialização decafétorradoemoído atingeUS$ 2bilhões porano no País, com cerca de 600 mil toneladas. (TN)
Casio tenta ganhar 35% do mercado corporativo de computadores de mão
A Casio, uma das maiores fabricantes japonesasde eletroeletrônicos, realinhou seus negócios no mundo e resolveu centrar o foco no mercado corporativo. Dentro dessaestratégia, decidiu relançar alinha de HPCs, os computadores pessoais de mão, da família Cassiopéia. NoBrasil, aexpectativa dacompanhia éresponder por 35% dos 100 mil equipamentos portáteis que devem ser vendidos durante este ano.
O gerente da divisão de Produtos de Informática da
CasionoBrasil, Alexandre Machado, afirma que a estratégiada companhia,atéentão voltada ao varejo, leva em conta a expansão do mercado corporativo. "Estamos deixandoo foconovarejopara atingir empresas, em decorrênciadoiníciodas operações das redes Global System for Mobile Communications (GSM) e também por conta das pesquisas que indicam a expansão domercadode handhelds no Brasil", diz. Mais 12 modelosdaCassiopéiaque tambémestão sendo relançadosno Japão
transformados em brinquedos e colocadosno mercado até 2003.A Lilicaé representada como uma coala. Já o Tigor é um tigre. "Estamos desenvolvendo osdois bonecos e avaliando se o material de confecçãoseriapelúcia ou plástico", explica Donini. Depois dolançamento dos brinquedos,aMarisol deve lançarum desenhoanimado comosseus doispersonagens."Estamos sendoprocurados por muitas empresas com sugestões de licenciamento das marcas", afirma. Amarca Lilicafoi criada em1991.JáaTigorveio em 1993. O crescimento nas vendas das peças levou à criação das franquias, em 2001.
Capixaba Meridiano passa a fabricar coadores de pano
Depois deconstatarqueo coador de café de pano ainda é usado por 80% das donasde-casa, aCaféMeridiano, empresa que ocupa o segundo lugar na venda de cafés no estadodo EspíritoSanto,resolveu relançar o produto. A Meridiano começa a vender,a partir destemês, coadores de panofabricados com flanelanuma versão mais moderna: sustentados porfios dealumínio erevestimentodePVC. Omaterial esquenta menos e garante o processamento adequado. Uma pesquisa da empresa realizada com 430consumidores doestado identificoua demanda. "Muitos consumidores preferem o coador de pano pois acreditam queo café fica melhor", afirma o diretor daempresa, Cleverson Affonso Pancieri. Outros, se-
gundo ele, compram a versão em pano por falta de recursos. "É um produto mais popular e de acesso mais fácil", afirma.
Em média, um coador de panocusta R$1,10e dura60 dias enquanto que uma caixa com40 coadoresde papel, normalmente consumida em umasemana, nãocusta menos de R$ 1,20.
Pesquisa – O diretor da empresa conta que a pesquisa nãotinhao objetivodeidentificar o tipo de coador usado pelosconsumidores. Aconstataçãoaconteceu poracaso. Umapergunta simples,relacionadaà forma como os consumidores preparavam café, originou a resposta.
Aempresa, quecomercializa coadoresde papeljuntamente com uma linha de sete tipos de café, se surpreendeu.
Atualmente 9,55%da receita da empresa vem dos filtros de papel descartáveis. Pancierinãoarrisca estimativas de vendas, mas acredita que os coadores de pano ultrapassarão a comercialização dos descartáveis.
O novo coador de pano estará disponível no Espírito Santo, leste de Minas Gerais e extremo Sulda Bahia,locais atendidos pela empresa.
A Café Meridianoé uma empresa de portemédio que atua especialmente no estado do Espírito Santo.Ela possui 80funcionários ecomercialiaza em torno de 80 toneladas de cafépor mês. Pancieri pretende aprofundar suas pesquisas no ramo,comoa que originou a idéia de fabricar o produto.
Petrobrás avalia aquisição da YPF, na Argentina, após compra de Santa Fé
O diretorfinanceiroe de relações com investidores da Petrobrás, João Nogueira Batista, disse ontem que, se a petrolífera espanhola Repsol colocar os ativos da YPF à venda na Argentina,a estatal vai avaliar sua aquisição.
serão vendidos no País. "Vamos trazer o top de linha", promete.
A apresentaçãooficial dos produtos será feitana próximasemana, durante congressoda companhia que reunirá, em SãoPaulo,quatro diretores da matriz japonesa, parceiros e clientes.
A Casio faturou US$ 4 bilhões noano passado.Na fábrica japonesa, produz relógios digitais,calculadoras eletrônicas, câmeras digitais e produtos de informática. Os produtos são distribuídos em mais de 140 países. (AE)
Jáo negócioparacompra da petrolífera Santa Fé, subsidiária do grupo norte-americano Devon EnergyCorporationna Argentina,deverá ser fechado emjunho ou julho. Batista não revelou o valor da operação.
O interesse na Argentina temavercom oprojeto da Petrobrás de aumentar a exploração e produção de gás e petróleona AméricaLatina, nooesteda ÁfricaenoGolfo doMéxico,integrando cada vez mais as operações.
Segundo NogueiraBatista, não fariasentido aestatal investir nos Estados Unidos, porexemplo, competindo com gigantes que possuem prospecção, exploração, pro-
dução e refino integrados.
Gás – O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, reiterou ontem a necessidade de fortalecer o mercado secundário de gás natural no País para aproveitar todo o combustível compradoda Bolívia."Uma mudança de
Tsuli Narimatsu contrato é difícil", disse sobre o acordo com os bolivianos. Os contratos de compra do gás entre a Petrobrás e governoboliviano determinam quea estatalbrasileirapague 80% do volume contratado, mesmo que não tenha consumido todo esse total. (AE)
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Isabela Barros
Tigor T. Tiger, personagem que é tema das lojas Lilica&Tigor, será transformado em boneco pela Marisol em 2003
Pilão criou uma campanha para relacionar jogos da Seleção à marca de café
As campanhas políticas
Está fervendo o caldeirão político,comcampanhas assestadas contra todos os candidatos pelospartidários deste oudaquele, massem exceção, ninguém escapa. Até o momento, foi poupado, ainda que relativamente, o governador Geraldo Alckmin, que, de fato,não temflanco poronde possaser atacadaa suainvulnerabilidade moral de governador que cumpre o dever e o faz com rigorosa submissão ética. Mas diavirá,quando o fogo da campanha for mais intenso, que também o governador não será poupado.
Na primeira República, sendoosjornais osúnicosórgãosde comunicaçãoe oscomícios a forma de reunir adeptos em praça pública,as campanhas eram mornas. Mas,mesmo assim,nãoeram poupados os adversários.
Sempre sedescobriam algumasfraquezas deles, echoviam contra o pobre candidatoassurras, nãoraroviolentas, dos grupos adversários. Mas, dequalquer maneira,a primeiraRepública, aRepública dos bacharéis, era calma, comparadacom asque searmaram apartir de1945, eleição Dutra.
Hoje, com o poderio incontrastávele irresistívelda tele-
visão e do rádio, mas, sobretudo, da televisão, a erupção em cena dos marqueteiros, alguns dotados de grande senso de oportunidade edosdisfarces teatrais, inclusive das professoras de dicção, as campanhas sãooutras, bemdiferentes. Todossãoatingidos,e com violência. A linda Rita Camata, de ascendência italiana no EspíritoSanto, tambémvaiser queimada, a menos que sua beleza a salve das invectivas. A democracia não é campanha violenta, encarvoamento de candidatos adversários, nemtentativas insistentes de desmoralização doscandidatosde oposição ao próprio partido, nem procura, com afinco,de falhasna estrutura moral dos candidatos e outros males. Democraciaé respeito pelos partidos e pelos seus candidatos, pois um deles será eleito e necessitará de apoios para poder governar e fortalecer o desenvolvimento da nação. Não é o que temos, embora a democracia funcione mal, mas funciona. Quando teremos, afinal,a verdadeira democracia?
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
O pequeno investidor
Mauro Giorgi
N os últimos dias os jornais vêm noticiando sobreas empresas que estão aderindo ao Novo Mercado, e que isto é um passo importante para fortalecimento do nosso combalido mercado. Mas o pequeno investidor normalmente se pergunta, o que é isto? e o que quer dizer na prática, para ele, e para os preços das ações?
Antesé importantesaber do quesetrata oNovoMercado.É um conjunto deregras feitasa partir de um estudo "Desafios e Oportunidades para o Mercado de CapitaisBrasileiro" feitopelos professores José Roberto Mendonça de Barros eJosé Scheinkman e pelo dr. Leonardo Cantidiano, entre outros, para que as empresaspassem a ter uma maiortransparênciade seus atos, balanços e tenham somente ações ordinárias negociadas embolsanopercentual mínimo de25% dototal de ações no mercado.
Isto querdizer queas empresas que tenham ações preferenciais equeiram migrar parao Novo Mercadoterão quetransformá-las em ordinárias. Importante colocar que tudo isto é dentro da própria bolsa, e simplesmente sãoempresasque estão procurando um novo tipo de relacionamento. O pequeno investidor passou entãoa ter uma maiorimportâncianestas empresas,dentrodaquilo quedefendo aqui há algum tempo, de queeste investidor é realmente quem representaa poupançado País.O NovoMercado podese transformarem umadassaídas, mas não única ou a principal, para o mercado de capitais brasilei-
Pirataria etc
Acha-se em andamentooperaçãoque deverádurarecustar não se sabe quanto, para destruir dezenas de milhões de dólares de bensapreendidos pela Receita Federalem ações contra piratariae contrabando. Não é aprimeira, nem será a última vez que issoviráaser anunciadocomo demonstração deeficiênciados órgãos de policiamento e repressão aatividades clandestinas. Mas isto evidencia na mesma escala eproporção aidiotice edespropósito da política adotada. Uma ação dessa natureza não podedeixar deintrigarqualquer um por sua irracionalidade. Parece cretino gastar recursos para destruirrecursos quecustaram recursos para ser produzidos e recursos para serem apreendidos, quando esses recursos faltam paraaenorme maioriadapopulação. Por outros motivos, há quase setenta anos se faziao mesmo com o café, gado e outros produtos. Setentaanos parecemter sidotempo insuficiente,entretanto, para a inteligência econômica e política criar meios inteligentes para combater delitos eirracionalidades econômicas.
Uma série de reportagens mostrava recentemente pela TV aenormidade dofatoe dosprejuízos acarretados para a economia formal pelasatividadesda pirataria. Dimensões e prejuízos de igual monta poderiam ser atribuídos ao contrabando e à infor-
malidade. Contudo,essesdelitos e prejuízos não podem ser nem eliminadospela repressãopolicial, nem explicados por irracionalidade de seus praticantes E muito menos serjustificados porcretinices ainda maiores, como a destruição de seus produtos. São perfeitamente racionais os indivíduos que cruzam pontes e fronteiras para comprar ali adiante bens mais baratos,para virvenderdoladode cá a preços que remunerem sua iniciativa e seus riscos. A oportunidadeelógicadapirataria edo contrabando estão viabilizados, garantidos e legitimadospor sistemase práticaseconômicosque resultamem preçosirracionaise absurdos comparados a seus custos.Éno espaçodessadiferença injustificável de margem que proliferam contrabandistas, piratas e camelôs.
Não elesapenas,entretanto. Também os que, como o governo brasileiro, apoiado internacionalmente por outros países, se insurgem contrao absurdo de royaltiesde até40% queinviabilizam otratamento de doenças comoa Aids.Esehá umaflorescente indústria e comércio de programas decomputador piratas a 10 reais, é porque os criadores desses programas pedem por eles o preço indecente de um computador.
Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br
Educação sem qualidade
Milton Bigucci
roenfrentar oesvaziamentoque vem experimentando há cerca de 4 anos.A intençãodas empresas em entrarneste mercadopara se adequarema normasinternacionais é saudável para o investidorbrasileiro, noentanto,ainda acredito quecom sóum tipode ação sendo negociado, este limite de 25% ainda é baixo. O investidor então pode contar com mais informações e cotações reais em relação ao momento da empresa e a expectativa futura. Com base neste Novo MercadoasoperaçõesdaPetrobrás e da Vale do Rio Doce e agora a da Sabesp e proximamente do Banco do Brasil dão noção do nível de informação queestará sendo exigido pelosinvestidores.Se esta iniciativa for bem aceita pelas empresas e a bolsa passar a ter mais ações ordinárias sendo negociadas, omercadoprimário pode voltar, assimcomo o nível de administração da empresa seráprecificado juntocomas perspectivas comerciais e financeiras.
Onossomercado,que está muitofraco,com baixos volumes, pode ter até a volta do market maker,que é a figurado corretor que mantém e controla a liquidez eo preçodas açõesdas empresas de acordocom as projeções do mercado, evitando a especulação e as variações sem motivo.Enfim,parao investidor tem tudo para ser bom; para o mercado pode serum novo sopro e para as empresas a possibilidade de novamente usar o mercado decapitais comoforma de financiamento a longo prazo.
Mauro Giorgi é analista do mercado de capitais
emtermos respeitosos, com assinatura autêntica, endereço com rua, número, bairro, Cep, telefone, RG e CIC. As cartaspoderãoserresumidaspela redação,publicando-se,apenas,oessencial que o missivista deseja transmitir. As cartas não publicadas não serão devolvidas. Os missivistas devem ficar adstritos a estas normas, que são de caráter geral.
Nãotemosdúvida emafirmar que a educação no Brasil foiumadasnecessidades básicas que maisse desenvolveu na últimadécada. Dadosdo IBGE, através do Censo Demográfico 2000, mostram essa realidade quantitativa.
Em 1991, uma em cada quatro criançaspobres de 7a 14 anos, estava fora da escola. Hoje temos 95%das criançasnas escolas.O Programa Bolsa Escola beneficia 8 milhões decrianças. As crianças na pré-escola dobraram.
Todos esses dados mostram uma inclusão social como nunca se viu na área de educação.
Temos, noentanto, ainda18 milhõesde analfabetosacima de10anosdeidade, ouseja, mais de 10% de nossa população.É uma taxaaltíssima, a maior da América Latina. O volume de analfabetos prejudica a qualidade devida docidadaão, pois quanto maior a escolaridade,maiores aschancesde melhoria de renda pessoal.
Emboradevamos enaltecer esse esforço governamental, no sentido de educar nossa população, doisitensnosobrigama meditar e refletir.
Umdelesé oda"obrigatoriedade" de não reprovar o aluno no curso básico (1º grau). O que vemossão criançassem omínimoconhecimentoserem promovidas para a série seguinte, paradarlugar aoutras.Quantitativamenteé válido,porém a qualidade deixa muito a desejar. Os alunos saemdaescolasem qualquer base de conhecimento. Alguns sem alfabetização,no sentido amplo da palavra. Outro item é o ensino universitário, onde o contingente de alunos está dividido em 30% nas escolas públicas e 70% nas privadas. As escolas públicas e gratui-
tas estão cada vez mais com as salas superlotadaspor faltade investimentos emsalasde aulae professores.A USP,por exemplo, em 1989, tinha 5564 professores; hoje tem4801. Os alunos eram 34.782; hojesão37.638. Encheram as salas e diminuíram os professores. Mas o maiorproblema ainda não éesse. O maiorproblema é quea qualidadedo ensinonas escolas universitárias particulares,salvo poucasexceções, édeplorável.Ocarentenão tem acesso porfalta derecursose quando consegue uma bolsa de estudo ingressa em uma faculdade que não lhe dará a mínima baseprofissional.Os exames da Ordemdos AdvogadosdoBrasil (OAB), pós-faculdade, por exemplo, estão aí para provar o quanto essas faculdades são desqualificadas. Poucos alunos queseformam são aprovados nos exames da Ordem. Daí surgiram em profusão cursinhos especializados em exame da OAB.Éa maiorprovadaineficiência dessas faculdades particulares.Em outras profissões não é muito diferente. Tenho um filho formadoem Direito porescolaparticulare que fez um desses cursinhos. Disse-me que nuncaestudou e aprendeu tanto em poucos dias.Não seriamais lógicoque essa ineficiêncialhefossecobradadurante oscinco anosde faculdade?
Os doisitensdemonstrama ausência de qualidade no ensino básico euniversitário. Noquantitativo tivemos bons números. É o momento, no entanto, de refletirmosparapodermelhorar a qualidade. Sem elapodemos perder todo o esforço dispensado nesta década.
Milton Bigucci
é conselheiro vitalício da ACSP
Loyola Brandão Domingo passado li a coluna deIgnáciodeLoyola Brandão, no E st ad ão , onde o escritor menciona o Brasil no qualnãoquer envelhecer ecitahistóriacom ele ocorrida onde é furado numa fila naKalunga, desrespeitado e chamadode "velho" pelo"esperto"casal que passou à sua frente no caixa. Queria solidarizarme como escribade Araraquara, não só pelos seus méritos como escritor e cronista, mas, especialmente, porqueteve acoragemde abordar um assunto que é tema recorrente nesta coluna e pelo qualtanto luto: a consciência e prática da cidadania,da educação, do respeito, inclusive,àspessoas idosas, o que ainda não é, na questão da idade, o caso de Loyola Brandão.
Piedade
Para falar a verdade, embora aindaprevaleça umacerto sentimento deinconformismo, o que as pessoas "espertas"medespertam hojeem dia é dó, piedade, pena, pela pequenez do espírito.Furadores de fila,motoristas que fecham outros, avançam pelo acostamento ou na contramão, malandrosmixaria, todosficamcada vezmaisridículos em sua dimensão nanica, na medida em que os brasileiros vão aprendendo que a grande esperteza é todos respeitarem e serem respeitados em seus direitos e obrigações. Ou melhor,em suasobriga-
ções e em seus direitos, nesta ordem.
Em São Paulo
Não seise no restodo País acontece isso, mas é emSão Pauloonde aindaestáo maior númerode "espertos". Deve ser porquea população aqui também é superlativa. Ou porque apaisagem, o cenário, o horizonte, o desenho dacidade não ajudam amelhoraro astral daspessoas. SãoPaulo éhoje umacidade de"espertos" que vivemem meio ao lixo, à insegurança, à sujeira e à falta de bom gosto, bom tom, em tudo. São Paulo é hoje uma cidade derrotada. Mal amada.
Economia globalizada
A Academia Internacional de Direito eEconomiapromove nos dias 24 e 25 de junho em São Paulo congresso sobre otema "ODireito Brasileiroe os Desafios da Economia Globalizada". Informaçõespelos telefone (SP) 3849-8263.
Reforma na Constituição Oleitor AA ficou envergonhadodesaber queoutroleitor,de21 anos,escreveuàcolunapara mostrar-sedesesperançoso com orumo da política no País. E, além de criticar o presidente da Câmara Municipal, JoséEduardoCardozo, como a colunao fez, porter "desaparecido" da cena, sugere uma reforma constitucional diminuindo o número de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores para um terço do que hoje existe.
P. S . Paulo Saab
Rua Boa Vista,
Lucro da empresa está
associado à forma de calcular o preço do produto
Quando um negócio não consegue obter resultadosfinanceiros satisfatórios, como a falta de dinheiro para opagamento dosfornecedores, dos tributos etc, a maioria dosempresárioscoloca em prática algumas ações de alto risco empresarial. Entre essas decisões estão a redução violenta do preço de venda, a demissãode funcionários,a troca de imóvel em função do v alordoaluguel, aprocura por empréstimos de toda a ordem, arrastando a empresa para a zona de perigo máximo, que pode ser representada pelo endividamento incontrolável.O fluxodecaixa ficaincompatível com odemonstrativo de resultados, em funçãodos empréstimos realizados repetidamente e semcontroles. Em seguida, acontece a perda constante de clientes devidoao atendimento prejudicado esem qualidade. Forma-se uma v erdadeira nuvem negra de desespero, que acompanha todos os tripulantes do barco. A empresa fica tão vulnerável que poderá sertragada,de forma violenta, para ocentrode um redemoinho. Se nada for feito, afalênciase tornaalgo inevitável. Uma questão de tempo. Um dos principais fatoresparaa entrada no redemoinho,que acompanha agrande maioria das empresas, é odesconhecimentoparcialou total dos custos empresariais, fixos e variáveis. Isso, consequentemente, afeta a elaboração dos preços de vendas dos serviços e produtos oferecidosao mercado, em função principalmente de dois fatores. Primeiro,os diversos vícios de gestão que impedem o cálculo das despesasde comercialização da organização, como o da aplicação do multiplicadormágico(custo R$2 X2 (multiplicador) é igual a R$ 4 de preço devenda). Essa fórmula possibilitao surgimento de diversas incógnitas vitais ao negócio, como por exemplo o percentualde margem de lucro (?). Segundo, a visão restrita dos preços de venda praticados pelos concorrentes. Em geral, o empresáriobaixa opreçodo produtopara competircom um concorrente sem calcular se a operação é possível.
nheiroemcaixa,a companhia estácom olucro negativo. Essasituaçãonãodeve permanecer pormuito tempo. É um caso no qual os preços de venda estão sendo elaboradosde formaerrada,ou os custosestão alémda realidade atual da empresa.
As empresasde altorisco têm os doisproblemas anteriorese,provavelmente, somado a eles o endividamento crescente e osdescontroles generalizados administrativos e financeiros.
Ascompanhias isentasde risco são controladas e, provavelmente, os seus preços de venda estão adequados à realidade do negócio.
Sair do redemoinho – Como sair do redemoinho da falência, semprejudicar ainda mais o negócio?
Através da implementação do cinco pontos vitais e estratégicos o gestor tem a oportunidade de conduzir a sua empresa ao sucesso.
1. Realizar os controles físicos e financeiros dos três pontos mais importantes na gestãoda empresa: estoque, cadastro de produtos, clientese fornecedores, fluxo de caixa quinzenal e demonstrativo de resultados mensal.
Um dos principais problemas dos empresários é desconhecer os custos fixos e variáveis
Administrar carreira é desafio para executivo
Começou ontem a Carreer Fair,a primeira feiradecarreira feita do Brasil. Ontem, o guruindianoRam Charan, professore consultordeempresascomoa General Electric, falou sobre como os profissionaisdevem gerenciar a carreira. Hoje,o brasileiro Reinaldo Polito e onorteamericano Max Gehringer debatem outros assuntos ligados ao desenvolvimento profissional.
Numa época em que o ambiente de trabalho está cada vez maiscompetitivo, afeira de carreirapropõeorientar executivos, tanto no conhecimento do mercado quanto as técnicas de bomaproveitamento de tempono trabalho e as regras de etiqueta, que são essenciais para o sucesso e o crescimento profissional.
Na palestra,Charan informouanecessidade das empresas aumentar vendas e conquistar novos mercados a cada dois ou três anos. Essa recomendação vale tanto paragrandesexecutivos que atuamem multinacionais quanto para pequenos em-
2. Controlar os custos fixos e os custosdas mercadorias vendidas por mês.
3. Formar o preço de venda através de um procedimento adequado. Primeiroé necessário obter ocusto real do produto adquirido.
Depois, tem-se que conhecer os percentuais de composição do índice de comercializaçãoreferentes aempresa, que são: impostos (Simples e ISS) ,comissões,porcentagem do custo fixo (obtido através da relação:custo fixo pelo faturamentomédio mensal) e a margem de lucro para o produto.
Por último, o empresário deve somar todosos índices, subtrair de 100% e dividir por 100, assim será encontradooíndice. Exemplo:(3%+ 5% + 15% + 20%) = 43% (100%-43%) = 53% (53 / 100) = 0,53 índice para 20% de margem de lucro. Paraobtero preçodevenda, divida ocusto pelo resultado do encontrado acima. Exemplo: (custo = R$ 2) PV = custo/índice
PV= 2,00 / 0,53
Ajustes – Para iniciar os ajustes administrativos e financeiros necessários à salvação da empresa, o empreendedor deve antes de qualquer coisa posicionar o seu negócio emuma dasseguintes fases de riscoempresarial: baixo risco, médio risco e alto sem risco.
Seocaso forbaixorisco,o empresário vai precisar ajustar o fluxo de caixa pois, provavelmente, asdespesas ereceitas estãoposicionadas em períodosdistintos, prejudicando a possibilidade dos pagamentos.
A empresa que tem um risco médio, apesar de existir di-
PV= 3,77 o gestor reconhece a margem de lucro de R$ 0,75 (20%).
4. Controlar o faturamento mensal.
5. Controlar o lucro líquido mensal.
Portanto,evite osriscos empresariais. Procure agir de formaempreendedora eorganizada para atingir o sucesso no mercado, tente acompanhar de perto e periodicamente os cinco pontos vitais e estratégicos do seu negócio.
Jorge Luiz da Rocha Pereira é consultor do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em São Paulo e-mail: jorgep@sebraesp.com.br
preendedores familiaresem países em desenvolvimento. Em razão da necessidade constantede renovação e aperfeiçoamento, Charan reforçouquetodos osprofissionais precisamajudar no crescimento da empresa. Os executivostêmde terumexcelentenívelde informação. É preciso saber o que acontece nasempresas concorrentes, nas companhias vizinhas. O bom funcionário fica atento a possíveis parcerias.
Outro aspecto que Charan destacou na palestra foi a necessidade doprofissional, de qualquer área, de descobrir sempre novoscanaisdecomunicação para que as informações possam ser obtidas rapidamente.
Porém,todas essas qualidades não são garantia de um bom desempenho se o interessado em um bom não possuir um tino empresarial desenvolvido. SegundoCharan um empresário tem de ter cri-
térios claros para administrar o negócio e enxergar os riscos que o envolvem. "Muitas vezes, um bom empreendedor é um péssimo gerente.Ele tem boas idéias e criatividade mas não sabe administrar o dia-adia de um empreendimento", afirma Charan. Profissionais – M i ch e ll e Ferrari,do Paraná,foiao evento procurandoaumentarseusconhecimentos e adaptar as idéias à realidade profissional do interior. "Quero adquirir novas informações e estou entusiasmada com aqualidade dospalestrantes", afirma.
Para EduardoMiranda, que trabalha com computaçãográficaháoito anos,o mais importante da feira foi a visão globalda economia de Charan. "Os dados de como o desempenhodas empresas pontocom norte-americanas, quecresceramdesordenada e rapidamente encolheram está ligado aos profissionais que nelas trabalham, foram muito úteis", afirma.
Paula Cunha
Feira é para profissionais empregados
A CarreerFair éa primeira feira de carreira do Brasil. Segundo MariaTereza Gomes, editora chefe darevista Você S.A. ecoordenadora dafeira, o eventoédirecionadoaos profissionaisque estãoempregados edesejam crescer na carreiras.
Afeira é divididaem duas etapas. Primeiro, o profissionais ouvem as palestras com os gurus mundiais do desenvolvimento profissional.Depois, há o setor dos expositores,principalmente defaculdades que têm cursos nas áreas de administração e gerenciamento de empresas. Um dosdestaques é o estande da FGV (Fundação Ge-
túlioVargas) eda Eaesp(Escolade Administraçãode Empresas deSãoPaulo). As faculdades estãooferecendo um curso de MBA unificado, feito em conjuntocom escolas dos Estados Unidos, de Hong Kong e da Holanda. Nocursoda GV,oprofissional vaiter acesso auma análisedos mercadosderisco.Professores econsultores dos EUA vão apresentar um estudo sobre oprocesso de globalizaçãoeosefeitos nas economias dos países.
Desenvolvimento – A Mind Quest, por sua vez, disponibiliza material didático da Universidadede Harvard, nosEUA,e da BBC deLon-
Presidiárias aprendem como gerenciar negócio
Presidiárias da PenitenciáriaTalavera Bruce, nocomplexo do Bangu, no Rio de Janeiro, estão aprendendo a gerenciar microempresas. Condenadas por assalto, sequestro e outros crimes, 35 mulheres receberam aulas sobre como constituir e administrar um negócio.
O curso, organizado pelo Sebrae(Serviço Brasileirode Apoio às Micro e Pequenas Empresas), no Rio de Janeiro,ensina noções básicas de gerenciamentoe fazpartedo Programa Brasil Empreendedor, do governo federal. Na turma, há 24 alunas que devem receber liberdade condicionalem2003, quando devemcolocar emprática o que aprenderam.
Paraa cabeleireiraMiriam da Silva, de 24 anos, condenadaa seis anosdeprisão por roubo,dos quaisjácumpriu um ano e seis meses, o treinamento trouxe aperspectiva de uma vida nova. “O curso
me orientou sobre como realizar meu sonho de ter um salão de beleza próprio", diz. Segundo Frederico Augusto deAlmeida,consultor do Sebrae(Serviço Brasileirode Apoio às Micro e Pequenas Empresas),as presidiárias são muito receptivas aos cursos. “Encontrei no grupo uma motivação rara, que não encontro em turmas convencionais. Além deensinar noçõesgerenciais, procuramos resgatar a auto-estimade cada uma”, diz Frederico. O treinamento para as presidiáriasintegraum projeto mais amplo, queprevê ainserção do preso no mercado detrabalho. Oobjetivo écapacitar as mulheres por meio doensinode atividadesmanuais, doencaminhamento para omercado eda orientação para conseguir crédito. "Já conseguimosalgumas empresas parceiras dispostas a apoiar esse projeto”, afirma Raed. (ASN)
dres. Segundo a gerente da área de desenvolvimento de negócios da empresa, Patrícia Pereira,a participaçãona feira é importante para divulgar os livros e cursos aos profissionaisinteressados em desenvolver suas carreiras.
"Muitaspessoas não sabem que nós temos esse serviço de ensino à distância", afirma.
A empresa também distribui material de programação do tipo e-learning, vídeos didáticose institucionais.
"Nosso objetivo na feira é conquistar tanto as empresas quanto os profissionais.
Queremos convencê-las da importância do aprimoramento profissional com nossos produtos", diz Patrícia. Recursos humanos – Outro destaque da feiraé a DM Recursos Humanos, de São Paulo. Há 14anos no mercado, aempresa esperaatrair profissionais de todas as áreas queestejam interessadosem acompanhar as rápidas transformações do setor nos últimos anos.
A editora Sicilianoestá apresentandotodos os seus títulospublicadospelos palestrantes do Congresso. "Esperamos que os participantes da área de negócios saiam das palestras e adquiram todos os títulos que oferecemos", afirma Daniel Valezin, representante da editora. (PC)
cursos e seminários
Dia 3
Práticoebásico detodosostributose contribuiçõesarecolher nas empresas – O objetivo do curso é orientar profissionais da área contábil, micro e pequenos empresários a calcular os impostos estaduais efederais eos tributosdas empresas.Duração: 16horas, das 9h às 18h. O seminário começa na segunda-feira (3) e termina da terça-feira (4). Local: Sindicont (Sindicato dos Contabilistas de São Paulo), praça Ramos de Azevedo, 202, Centro. Preço: R$ 80. As inscrições devemserfeitasa partirde hojepelos telefones(11) 3224-5124 e (11) 3224 5125.
Introdução ao comércio exterior – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores que querem obter conhecimentos básicos necessáriossobre as normasque regem ocomércio internacional. Duração: oito horas, das 19h às 22h. O curso começa na segunda-feira (3) etermina na quarta-feira (5).Local: Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo), avenida Tiradentes, 960, Luz . Preço: R$ 100 (associados) e R$ 200 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3328 4900.
Dia 4
Dia 4
Solução paraa redução dos estoquese evitar perdasnas vendas – O cursoé direcionadoa microe pequenosempresários eprofissionais que querem melhorar aforma derepor os estoques sem perdaseventuais.Duração:oitohoras,das8hàs17h. Apalestra acontece na terça-feira (4). Local: Associação ECR Brasil, avenida Diógenes Ribeiro de Lima, 2.872, 7º andar, Alto da Lapa. Preço: R$ 170(associados)eR$220 (nãoassociados).Asinscriçõesdevem ser feitas a partirde hoje pelostelefones (11) 3838-4520 e (11) 3838-4595.
Jorge Luiz da Rocha Pereira
Garotinho ultrapassa o tucano Serra
Em pesquisa da CNT/Sensus, Lula continua na primeira colocação, aumentando as intenções de voto de 37,9% para 40,1%
O ex-governador do Rio de Janeiro epré-candidatoà Presidência, Anthony Garotinho(PSB), ultrapassou o pré-candidato do PSDB, José Serra, e ficou em segundo lugar nas intenções de voto, segundo pesquisa CNT/Sensus, divulgada ontem. De acordo com os números da pesquisa, Anthony Garotinho passou de 15,2% para 16,5% da preferência, e Serra caiu de 16,1% para 13,3%, ficando agora empatado tecnicamenteem terceirolugar com o pré-candidato do PPS, Ciro Gomes, quesubiu de 10,5% para 12%. O pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula daSilva,continua isolado naprimeira colocação,aumentando as intençõesde
agenda
Senado Federal – Sessão deliberativaordináriaPauta: terceira e última sessão de discussão, em segundoturno,daPECnº 4/02, dánovaredaçãoao parágrafo1ºdoartigo 17 da Constituiçãofederal (dispõesobre aorganizaçãoe funcionamento dos partidos políticos;PLSnº 106/02, dispõe sobre os crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, contra os costumes; PLS nº 117/02, alterae acrescentadispositivosà Leinº 9.613/98,que dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; a
voto de 37,9% para 40,1%. O candidato do Prona, Enéas Carneiro,passoude 2,4% para 1,9%. O número deindecisos, brancosenulos passou de 18,2% para 16,4%. A pesquisa foi realizada entre os dias 19e 23 demaio, ouvindo 2 mil pessoas em 195 municípios brasileiros.
Rejeição – O nível de rejeiçãodos quatro principais pré-candidatos àpresidência daRepública caiuno mêsde maio, segundo o instituto Sensus. A rejeição a Lula caiu de 38,8% em abril para 29,9% em maio.No casode Serra,a rejeição caiu de 46,6% a 40,9%.Garotinhoteve seu nível de rejeiçãoreduzido de 50% para 38,7%, enquanto queCiro Gomesteve arejei-
prevenção da utilização do sistema financeiro paraos ilícitos previstos nesta lei.
Câmarados Deputados – AComissão deSeguridade Social eFamíliarealiza nesta terça-feira audiência pública para debater os métodos de elaboração de estatísticas eindicadoresdo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A reunião atende a requerimento dadeputada Ângela Guadagnin (PT-SP), que demonstrou preocupação comas distorções nas informações sobre a situação damulher brasileiradivulgadas pelo próprio IBGE.
çãoreduzida de 51,9% para 38,3%.
De acordo coma pesquisa, 32,6%disseramque Lulaéo único candidatoemquem votariam. Em abril, esse percentual era de 28%. No caso de Serra,essa avaliaçãocaiu de 10,7% para 9,1%. Garotinho manteve-se praticamente estável, passando de 10,4% para 10,2%. No caso de Ciro, a quedafoi de 8,3% para 7,4%.
Hipóteses –Se Garotinho desistisse desua pré-candidatura, Lula venceria as eleiçõesjáno primeiroturno,se não fossem consideradosos votos nulos, brancos ou o número de indecisos, quesomam 21,8% na pesquisa Sensus. Na hipótese de desistên-
Morre o líder comunista
João Amazonas
O Secretariado Nacional do PCdoBinformouqueo presidente de honra do partido, JoãoAmazonas,morreu ontem, às15 horas,em São Paulo, deinsuficiência respiratória.
João Amazonas,de 90 anos,estava internadodesde odia21 naUnidadedeTerapia Intensiva do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. O corpo deAmazonas será velado no Hall Monumental da Assembléia Legislativa de São Paulo.Eledirigiu oPCdoB desde a cisão com o PCB, em 1962. (AE)
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cia de Garotinho, Lula teria 42,7%das intençõesdevoto, e o segundo lugar ficaria com Serra, com 17% das intenções, seguido de Ciro Gomes, com 16,2%. Enéas teria 2,5% nas intenções de voto. E sc o la r id a d e – Asintenções de voto para Serra, apuradas porníveisdeescolaridade,caíramde abril para maio. Para osentrevistados com nível superior completo ou incompleto, as intenções de voto para Serra caíram de 32,6% para 16,9%. No grupo dosentrevistados comsegundograu completoouincompleto, as intenções de voto para Serra passaram de 18,3% para 13,3%.
Para aqueles que têm até o primeiro grau completo, as
intenções de voto para o candidato tucanocaíram de 15,2% para 12,9%. E para o grupo primário incompleto ou sem instrução, as intenções passaram de 14,4% para 13,1%.
JáparaLula,houve uma melhora nas intenções de voto de todos esses estratos. Paraaspessoasque têmnível superior completoouincompleto,Lula passoude 27% para 31,2%. No grupodossem instruçãoouaté quartasérie,avariação foi de 39,5% para 40,4%.
Cirotambém teveum grande crescimento nas intenções de votosentre o grupo depessoas commaior escolaridade, passando de
11,2% em abril para 28,6%. Nesse grupo, Garotinho teve ligeiro crescimento de 10,1% para 10,4%. No nível da mais baixa escolaridade, Ciro Gomespassou de9,9% para 10%, e Garotinhode 13,1% para 14,7%. Risco – Boa partedos entrevistados peloInstituto Sensus mostrou não ver uma relação entre o crescimento de Lulae oaumento dochamado Risco Brasil. Dos doismil entrevistados pelo instituto mineiro, apenas 8,7% disseram que a pioraem relaçãoàsexpectativas da economia brasileira se deve ao fato de Lula vir mantendoseu ritmodecrescimento nas pesquisas deintenção de voto. (AE)
Para Alckmin, próximo passo será o do crescimento econômico
O governadorde SãoPaulo, Geraldo Alckmin (PSDB), elogiou as conquistas obtidas nos quase oito anos do presidente FernandoHenrique Cardoso(PSDB), sobretudo a estabilidade da moeda, deixou claro que o próximo passoa serdadoé ocrescimento econômico, instrumento fundamental contra o desempregoe a desigualdade social.Edeixouum recado eleitoral: "Umgoverno nãoé feito só de obras, mastambém de princípios e valores." "Desenvolvimento éonovo nomeda paz",disse Alckmin, citando o Papa João Paulo II, para uma platéia, compostade empresários, executivos, políticos e líderes de entidades de classe, que lotouo evento da Associação Brasileira dos Dirigentesde Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), ontemde manhã, no ClubeMonte Líbano,em São Paulo. AlencarBurti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)eAssociação Comercial de São Paulo (ACSP), lembrou ao governador a importância do papel das micro e pequenas empresas na geração de renda, empregos eexportações. "Épreciso ampliare aprofundaros programasde auxílioaosetor, para que a mortalidade dessas empresas nãoseja tão grande", alertou.
Co ndições – Burti ainda observouque asmicroe pequenas empresas representam uma alternativa para o desenvolvimento sustentado, masque dependemde um ambiente propício,com ampliação dos limitesdo Simples, programas de capacitaçãotecnológica elinhas específicas paranovos projetos e capital de giro. O governador de São Paulo concordou com Alencar Burti e tranquilizou osempresários, garantindo quea microe pequena empresa continuará sendo prioridade no seu governo.
Geraldo Alckmin disse que já conversou com o presidente FernandoHenrique sobre esseassunto, duranteestada em Roma, e que pretende ampliar alguns convênios com acidade deMilão, onde aexperiênciadas microepequena empresas nas exportaçõesé marcante."Sãoconvênios para desenvolvimento de conhecimento e tecnologia específica para micro e pequenas empresas", antecipou. Além disso, disse a Burti e aos empresáriosqueas quatro iniciativasadotadaspara acelerar o desenvolvimento do setor vão ser mantidas e ampliadas: aredução dacarga fiscal para atézero para as micro empresas, o financiamento feito peloBanco do Povo que já atua em 172 mu-
nicípios e que deverá atingir quase todos os municípios paulistas ainda no seu mandato,os programasdequalificação feitos em parceria com o Sebrae de capacitação em gestão ea construção de 500 galpões de mil metros quadrados no Estado para estimularo agronegócioeservir de incubadora para novas empresas.
O governador aproveitou o encontro com os empresáriospara falar,também, como candidato àsucessão Estadual,durante ofórum de debates "Que Brasil queremos,que Brasil teremos", promovido pela ADVB. Destacou algunspontos da gestão Mário Covas que reduziu a zero o déficit público do Estadoea difícilrenegociação da dívidadoEstado.Tambémlembrou queseugovernoreduziu oICMS para188 produtos e serviços. "Isso tem umimpactono caixa,poiso ICMS representa89% da nossa arrecadação", disse. Alckmin jogou como trunfoseleitoraisacondução de novas obras comoo Rodoanel,areorganização eregionalização do Porto de Santos, a redução da criminalidade –anãosernaárea deseqüestros – com o reaparelhamento daspolícias civil,militar e científica, construção de 39 mil vagas em presídios.
Sergio Leopoldo Rodrigues
Pauta para a CPMF será mantida
Embora estasemana curta seja desfavorável para asatividades parlamentares, por causa do feriado de quintafeira, elaserá fundamental para se cumpriro cronograma de votação da Proposta de EmendaConstitucional que prorroga a cobrança da CPMF. O acordo firmado entre os líderes prevê a votação emprimeiro turnonodia 4e em segundo turnono dia 12 de junho. Para que isso ocorra,ossenadores, queestão acostumadosapenas asessões não-deliberativas nas sextas-feiras irão sedeparar comduas sessões deliberativas após o feriado, uma ordinária eoutra extraordinária. O mesmo ocorrerána próxima segunda-feira, de modo a que secumpra commais rapidez o prazo de cinco sessões queprecedemavotação em primeiro turno. (AE)
Contratos de crédito mais exigentes
Acertos definem obrigações e direitos e limitam operações de empresas que tomam empréstimos em instituições financeiras
As exigênciasfeitas por bancos eagências decrédito aos que querem tomar empréstimo são cada vez maiores. Um estudo do BNDES feito por Luiz Ferreira Xavier Borges, advogado do departamento deTelecomunicações, eSebastião Bergamini Júnior, gerente do Departamento de Crédito, revela que o cercoem tornoda inadimplência está apertando. "As instituições decréditotêm
Atenção
tomado medidas preventivas que não eram corriqueiras no Brasil", dizem. Para melhorar a performance de seus departamentos de crédito,os bancos têm cuidado dedispor deinstrumentos legais que assegurem o cumprimento dos direitos e obrigações envolvidosnas operações. Se os contratos funcionam bem, o emprestadortemboas chancesderecuperar seu dinheiro. Se não,
aos
prazos de vencimento de impostos
Vence nasexta-feira (31)o prazo para o recolhimento de tributos federais, como o carne-leão, o impostosobre ganhosdecapitalna vendade bens eo Imposto deRenda sobre olucroapuradona vendade ações,semacréscimo.Quem perder oprazo, vai pagar multa de 0,33% por dia deatraso, atéolimitede 20%, mais juro de mora equivalenteà taxabásica de juro do Banco Central, a Selic. O último dia útil do mês é a data-limite, também,parao pagamentodasegunda cota do Imposto deRenda. Dev em recolhero impostoos contribuintesque optaram peloparcelamento naDeclaração de Ajuste Anual do IR de 2002. Mesmo dentro do prazo, o valor do tributo será corrigido em 1%.
Feriado– Porcausa doferiado, na quinta-feira, o consultorde Imposto de Renda da IOB Thomson, Lázaro Rosa da Silva,recomendaaos contribuintes, principalmente àqueles que vão viajar, a antecipação do pagamento nos bancos. "O atendimento será tumultuado na sexta-feira", diz.
Os tributos devem ser recolhidos por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).Para
pagar o carnê-leãoo contribuinte pode obter o impresso naspapelarias oubaixaro programa específicoatravés dositeda ReceitaFederal ( w ww . r e c ei t a . f az e nda.gov.br).Devem pagaro carnê-leãoaqueles que receberam rendimento de pessoa física superior a R$ 1.058. Bens – OImposto de Renda sobre ganhos de capital obtidos com a venda de bens (carros, imóveis, etc) é calculado sobre a diferença entre o valor de venda e o custo de aquisição. Aalíquota doimposto é de 15%. Há casos de isenção do imposto.O lucro obtido na venda de bens de até R$ 20 mil não é tributado. O contribuinte deve informar o código 4600, para o recolhimento em papel. Quem obtevelucro superior a R$ 4.143,50 com a vendade açõesemabril deverecolher oImpostode Renda. Para calcular o imposto a pagar, o contribuinte deve aplicar aalíquota de 20%sobre a diferençaentre ovalorde venda e o custo de aquisição. Termina na sexta-feira, ainda, o prazo para que pessoas físicas e jurídicas declarem ao Banco Central os bens que possuem no exterior.
Sílvia Pimentel
IOB RESPONDE
1) Qual é o prazo para o trabalhador que tem direito ao complemento de atualização monetária do FGTS firmar o Termo de Adesão?
O titular da conta vinculada poderá, no período de 05.11.2001 a 30.12.2003, manifestar sua adesão às condições de resgate do complemento de atualização monetária previstas na Lei Complementar nº 110/2001, independentemente do conhecimento prévio do valor do complemento. Esses créditos são decorrentes das perdas de atualização monetária do FGTS referentes aos Planos Econômicos conhecidos por “Plano Bresser”, “Plano Verão”, “Plano Collor I” e “Plano Collor II” (§ 2º do art. 3º do Decreto nº 3.913/2001 e subitem 3.2.2 da Circular nº 223/2001)
2) Se ocorrer acidente com empregado no trajeto para o trabalho ou nas dependências da empresa, o empregador poderá ser responsabilizado civilmente?
Sim, se o empregado (ou seus dependentes) se sentir prejudicado com o acidente poderá pleitear na Justiça Comum a apuração da responsabilidade civil do empregador e o pagamento da indenização. Caberá ao juiz, com base nas provas, avaliar se houve ou não responsabilidade da empresa no acidente e arbitrar o valor da indenização, se couber. Observe-se que acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Equipara-se a acidente do trabalho, entre outros, o ocorrido no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado, desde que não
pode passar anos aguardandoa tramitação de um processo decobrança naJustiça, e terminar noprejuízo. "O processojudicial brasileiroé muito moroso", dizem os autores do trabalho. Acessório – A novidade detectada pelo pessoaldo BNDES é que, anexo aos contratos normais, aspartes têm se acertado em torno de um sistema de garantia indireta chamado c oven ant . Ele é
composto deobrigações acessóriasque determinama observância de certas práticas de gestão,limitam o grau de endividamento da empresa ouestabelecemumnível mínimo decapitaldegiro. Também podem incluir restrições avendadeativos,à mudança da natureza do negócio ea fusõesou incorporações de empresas.
"Estas obrigações já vêm sendoincluídasnos contra-
tosdas instituiçõesfinanceiras que atuamno Brasil", diz o estudo. "Se a pessoa não paga o que deve, é preciso acionar os mecanismos de recuperação de crédito. Então, apesarde a negociação ser a melhor saída,nãosãopoucos oscontrangimentos legaisa serem superados. Há até casos de empresários que entram com ações seguidas na Justiça para quebraras regras pactuadas
nocontrato", dizem. O problemaé quea legislaçãoque teria a função de proteger os credores é federal, mas é aplicada de forma diferentepor tribunais estaduais. Resultado:os covenants estão virando uma especialidade. "Eles devem constituir uma obrigaçãoclarasobreo que deve ser feito ou o que está impedidode serfeito pelo devedor", dizem Borges e Bergamini. (BNDES)
Debate sobre projeto que trata de lixo
AComissão Especialde Resíduos da Câmarados Deputados discute hoje, às 14 horas, o substitutivoao Projetode Leinº203/91, dodeputado Emerson Kapaz (PPS-SP), relatornacomissão, que propõe uma Política Nacional de ResíduosSólidos. "Vivemos um momento delicado nesta questão de poluição.O Brasilpossui 20% dosrecursos hídricosdoplanetaeprecisacuidar disso, protegendo os mananciais da contaminação.O projeto propõe uma organização legal para resíduos sólidos", diz Emerson Kapaz. "O Brasil tem sido muitodescuidadonesse assunto. Setentapor cento dos resíduos, hoje, vão para lixões abertos".
Só nacidade deSão Paulo, seproduzem, diariamente,
14mil toneladasde lixo,dos quaisapenas 0,1%éreciclado. "Empaíses comoAlemanha,80%da coletadelixoé feita com reaproveitamento, e a reciclagem é coordenada pela iniciativaprivada", dizo deputado. "A experiência é bem sucedidaem países desenvolvidos".
Descarte – Oprojeto pretende reduzir os danos provocadospelolixo eaindagerar benefícios sociaise econômicosaos municípiosque se dispuserem a licenciar instalações queatendam aos programas detratamento e disposição final de resíduos industriais, minerais, radioativos, de serviços e tecnológicos. Outra meta é a formação deuma consciênciacomunitária sobre aimportância do consumo. "A sociedadepre-
cisamudarseu padrãode consumo, seconscientizar contra o desperdício e saber o que fazer com os restos que produz", diz o relator.
Deacordo comaproposta asindústrias serãoresponsabilizadas pelos resíduos geradosduranteoprocesso de produção. As que lidam com produtos que se transformam, depois de usados, em resíduosperigosos, comopilhas, bateriase cartuchos de impressora, terãode criar mecanismos parao recolhimento do que foi usado e descartado pelos consumidores.
A proposta deKapaz também institui: •O Fundo Distrital ou Municipal de Limpeza Urbana, para assegurar a universalização do atendimento, a proteção ambiental e a manuten-
ção da saúde pública. •O Fundo Nacional de ResíduosSólidos, criadocom verba do Orçamento federalpara recuperar áreas degradadas.
• O CadastroNacional de OperadoresdeResíduos Perigosos.
O deputado acredita que a votação do relatório pela Comissão deveráconsumir no máximo duassessões eentão seguir para plenário. "Se houver vontade política, até o finaldejunhoo projeto será votado", diz Kapaz. Se aprovado na Câmara,só será necessária a aprovação da maioria simples dos senadores para que a nova lei possa ser promulgada. Seria umaboa notícia.
Catarina Anderáos
CPMF trava votações no Congresso
Embora estasemana curta seja desfavorável para asatividades parlamentares, por causa do feriado, ela será fundamentalpara secumprir o cronograma devotaçãoda Proposta de Emenda Constitucionalque prorrogaa cobrançada CPMF. Oacordo firmado entre os líderes prevê a votaçãoem primeiroturno nodia4 eemsegundoturno no dia 12 de junho.
Encalhe – A discussãonão começa antes do feriado porque o regimento exige intervalode cincodiasentre avotação de PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o debate no plenário. Haverá dois destaques importantes em pauta.O do governo pretende suprimir a exigência da noventena para o reinício da cobrança da CPMF. O da oposição quer acabar com
haja interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho. (Arts. 19 e 20 da Lei nº 8.213/91, art. 342 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99 e subitem 1.3 da Ordem de Serviço nº 621/99)
3) Se o contrato de safra termina no sábado, há necessidade de pagar o repouso semanal remunerado?
Contrato de safra é aquele que tem sua duração dependente de variações estacionais das atividades agrárias, assim entendidas as tarefas normalmente executadas no período compreendido entre o preparo do solo e a colheita. É, portanto, um contrato por prazo determinado. Assim, entendemos que se o término do contrato ocorre em um sábado, não é devido o repouso semanal remunerado seguinte, que é o domingo, pois o contrato é de prazo determinado e só vigorou até o sábado. (Art. 19 do Decreto nº 73.626/74)
4) Quais são as providências que a empresa deve tomar em relação à concessão de férias coletivas aos empregado?
As férias coletivas poderão ser concedidas a todos os empregados da empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores. Para tanto a empresa deverá:
a) comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego as datas de início e fim das férias com antecedência mínima de 15 dias, indicando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos;
b) enviar ao sindicato representativo da categoria profissional cópia da comunicação, no mesmo prazo;
c) afixar, nos locais de trabalho, aviso da concessão das férias.
Observe-se que as férias coletivas poderão ser gozadas em
a isenção concedida às operações em bolsas de valores. O presidente do Senado, RamezTebet (PMDB-MS), afirmou ontemque seos senadores aprovarem a supressão do artigo que acaba com a noventena terá de haver nova votação na Câmara. Paragarantira aprovação da CPMF antes do dia18, quando termina a vigência da contribuição, o governo pre-
judicou a votação deoutros projetos importantes para a economia, como os que acabam coma cumulatividade doPIS edoPasep,o queinstitui a cobrança monofásica de tributos na venda de automóveis, o que permite a regulamentação do sistema financeiro por diversas emendas constitucionais,aLeide Falências e as novas regras de padrões contábeis. (AE)
dois períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos.
Os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo.
(Arts. 139 e 140 da CLT)
5) Quais são os serviços rurais prestados mediante cessão de mão-de-obra que estão sujeitos àretenção de 11% ao INSS?
A Circular nº 46, de 24.06.99, esclarece que estão sujeitos à retenção de 11%, se contratados mediante cessão de mãode-obra ou empreitada, os serviços rurais destinados à produção rural, animal ou vegetal. Temos como exemplo os serviços de lavagem, limpeza, descascamento, lenhamento, capina, desmatamento, colheita, pasteurização, resfriamento, secagem, fermentação, embalagem, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torrefação, aração e gradeamento, plantação, movimentação de animais, retirada de leite, tosquia, colocação e reparação de cercas, irrigação, adubação, pulverização, serviços de controle de pragas e ervas daninhas, plantio, criação de animais, inseminação, castração, marcação de rebanhos, debulhação, industrialização rudimentar, limpeza de áreas cultiváveis, extração de resinas, látex, mel etc. (Letra “d” do item 3 da Circular nº 46/99).
"Empresas de classificação de risco fazem terrorismo"
O Centro de Estudos Judiciários do Conselho de Justiça Federal (CJF) está promov endo, emBrasília, o Seminário Internacional Terrorismo e Violência: Segurança do Estado, Direitos e Liberdades Individuais. Hánovidades nestaárea, comoalgunsprojetos de leique tramitam no Congressoe umnovotribunalinternacional, criadopara julgar crimes como o genocídio.
O encontro encerra-se hoj e. "Umassuntode extrema gravidade nosreúne nesta oportunidade: os atos terroristas e violentos que fragilizam a segurançados Estados e põem em cheque os direitos e as liberdades individuais –conquistas recentesna história da humanidade", disse ontem o presidente do STJ, ministro Nilson Naves. Navesabriu o encontro, ontem. Falou,entre outras coisas, do que chamou de terrorismo do capital,aquele exercido pelas empresas que
ao categorizar o risco de investimento nos países, deseestabilizam suas economias e ficam livres de qualquer consequência."É umterrorismo contra o qualos países não têm defesa", disse. Os principaispontos deseu discurso foram os seguintes.
• "Os jornais brasileiros noticiaram, recentemente, umanovafaceta deameaça terrorista: a que utiliza o capitalcomoarma. Eisaíanovidade:o pânicoinstaladopor intermédio daameaça defuga de capital no mercado para reverter tendênciaeleitoral considerada adversa. É preciso rechaçarpráticasdeintimidação,venham de onde vierem.Mais ainda quando declaradamente visamao lucro de poucos e pretendem atropelar a expressão da vontade dos cidadãos".
•"Se, paragarantir oreconhecimentode direitos,trilhar-se o caminhoda tirania, damorte de inocentes,da destruição depatrimônios,
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da execução sumária de opositores,da difusãodainsegurança, estarão sendo negados os princípios basilaresda sociedade organizada em um Estado de direito, fundamentado esteque éna pressuposição de queo convívio entre os cidadãos deve reger-se por normas que a todos obrigam, porleis sobreasquaisse assenta a ordem pública".
•"Urge que o Estado de direito tenha condições de se proteger e deproteger a cada cidadão.Aesta alturadodesenvolvimento sócio-político dos povos, só há uma maneira legítimade dar segurança aos governos e aos indivíduos: o caminho da lei. Qualquer possibilidade diferente dessa significaria utilizara mesmaviolência quese quer eliminar,umcontrasenso a ser evitado".
• "Emface dohorror eda impotência provocados pela seqüência de mortes, mutilações,destruições, parece criar-se umambiente propí-
S.R.C.C.
Contabilidade em Geral
cio para queas pessoas apóiem uma legislação mais severa e sumária, mesmo que isso signifique suspender certos direitos arduamente conquistados. Afigura-se-me uma ilusão, àsvezes alimentada por oportunistas, a crençade queaprevisão depunições maisseveras – apena de morte, por exemplo – ou a suspensão de direitos solucionariam o problema. Naturalmente, há que se dotar o Estado de instrumentos normativos para sua defesa, sem, no entanto, causar dano às garantias individuais".
• "Já tramita na Câmara dosDeputados projetodelei que traz importante inovação: a previsão dos crimes contra acidadania, com a qualse procuracoibir oabuso depoder por partedo Estadoe oabusode direitopor parte de particulares".
•"Outra boa notícia, além das nossas fronteiras, foi a aprovação do Estatuto do Tribunal Penal Internacional, com poderespara julgar crimes contra a humanidade, crimesde guerra ougenocídio. (STJ)
Associação Paulista de Municípios mostra onde estão os sonegadores
As prefeituras de 644 municípios paulistas acumulam um calote de R$ 6 bilhões em impostos devidos e não pagos pelos contribuintes, segundo levantamento daAssociação Paulista deMunicípios (APM) baseado em dados do Tribunalde ContasdoEstado (TCE). O estudosó não incluia capitalpaulista.Cerca de 95%dodébito correspondem a valores de tributos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Serviços (ISS) atrasados e inscritos na dívida ativa,dependentes decobrança judicial.
Ranking – Omaior débito é dos contribuintes de Guarulhos, quedeixaramdepagar R$ 593 milhões, mais do quea receitaanual domunicípio,queédeR$ 592 milhões. O município de Guarujátema segundamaiordívida ativa, com débitos de R$ 315 milhões. O ranking das cidades com maiores créditos segue:
de R$ 136 milhões, •Sorocaba, R$ 113 milhões •São José do Rio Preto, com R$ 109 milhões
A alta taxade inadimplência éoprincipalargumento dos prefeitos que defendem mudanças na leipara permitirainclusão dos devedores no cadastro de maus pagadores dos serviços de proteção ao crédito. NoEstado, 79 municípios têm dívida ativa superior a R$ 10 milhões. Projetos – O prefeito de São Bernardo do Campo, Maurício Soares (PSDB),é autorde propostas demudanças nas leis que facilitam a inadimplência. Segundo ele, há casos atéde empresas que deixamde pagaras contasde água, invocando a Constituição para evitara interrupção do serviço essencial.
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•"Sem sombra de dúvida, os avançostecnológicosque tornam possível a fabricação dearmas cadavez maisletais e demaior alcancee odesenvolvimentode armascom agentes biológicos ou químicos são fatores relevantes quando se quer analisar a face aterradora daviolêncianestes tempos. E, se algumas pessoas, grupos, empresas ou governosestão enfeixando nasmãostal poderdedestruição,é urgenteque os cidadãos e os próprios governos estejamvigilantes emrelação não apenas à existência desses agentesde destruição, mas tambémquanto aosfins paraosquaispodem serou serão usados". (STJ)
• Praia Grande, com dívidas de R$ 206 milhões, •Osasco,R$ 140milhões, •SantoAndré, com créditos
Segundo o presidente da APM e prefeito de Osasco, Celso Gíglio (PSDB), a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece que nenhuma receita pode ser renunciada. Isso significa que as prefeituras devemse utilizar de todas as formas para cobrar o que lhes é devido. A entidade promoverá um seminário no próximo dia 5, em São Paulo, para orientar as prefeituras sobre formasdereduçãoda inadimplência. (AE)
Juntas de conciliação não poderão cobrar taxas
O ministro do Trabalho e Emprego, Paulo Jobim, informouontem queestásendo preparadaumaportaria para regulamentar a fiscalizaçãodas 1.200 Comissões de Conciliação Prévia, com objetivo de acabar com a cobrança de taxas sobre os valores de acordos trabalhistas. “O presidenteFernando Henrique Cardosoestá indignado e determinou provi-
falências & concordatas
dências", disse Jobim. Segundo o ministro, será firmado um protocolo de cooperação entre as confederaçõespatronais, centrais sindicais,Ministério Público, Ministério do Trabalho e Tribunal Superior do Trabalho paracoibir abusos, fiscalizar e indicar ao Ministério Público quando houver alguma suspeita de cobrança irregular de taxas. (ABr)
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 24 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente: Nestlé Brasil Ltda.— Requerida: Clássico Sabor Com. de Produtos Alimentícios — Rua Santa Batlde, 23 –06ª Vara Cível
Requerente:Paladar Com. e Representação de Produtos Alimentícios Ltda. — Requerido: Supermercado Ecomax Ltda. — Rua Dr. Joy Arruda, 40 — 24ª Vara Cível
Requerente:Paladar Com. e Representação de Produtos Alimentícios Ltda. — Requerida: Le Marchant Distribuidora de Alimentos Ltda. — Rua Polignano Amare, 84 — 14ª Vara Cível
Requerente: Nivaldo Jardim — Requerido: Rei das Pulseiras Comercial Ltda. — Pça. da Sé, 28 - 2º andar – 22ª Vara Cível
Requerente: KFK Comércio de Tintas e Ferragens Ltda. — Requerido: RM Metrópole Engenharia e Comércio Ltda. – Rua D Tamiko Fuzioka, 126 — 11ª Vara Cível
Requerente: Selopan Com. de Papel Ltda. — Requerida: Indústria de Papéis Independência S/A — Rua Thiers, 682 — 16ª Vara Cível
Requerente: Jofege Fiação e Tecelagem Ltda. — Requerido: Teciza Ind. e Com. e Representações Ltda. — Rua Siqueira Bueno, 929 — 31ª Vara Cível
Requerente: A Televendas Comercial Ltda. — Requerida: Alpha Therm Ar Condicionado Ltda. — Rua Elísio Ferreira, 205 — 22ª Vara Cível
Requerente: Indústria e Comércio de Calçados Viber Ltda.— Requerida: Simone Pereira Duarte – Rua Tijuco Preto, 339 — 05ª Vara Cível
Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. — Requerido: Imbatível Tecnologia Ltda. — Rua Thomas Deloney, 425 — 23ª Vara Cível
Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. — Requerida: Officemax Brasil Limitada — Av.Interlagos, 2255 — 10ª Vara Cível
Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Central Nélia Pães e Doces Ltda. — Rua Vicente de Oliveira Leme, 87 — 24ª Vara Cível
Requerente:Vinilak Química Ltda. — Requerida: Adi Decorações e Instalações Ltda. — Rua Visconde de Parnaíba, 643 — 12ª Vara Cível
Requerente: Correcta Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: JVRS Padaria e Confeitaria Ltda. — Rua Bicudo de Brito, 181 — 38ª Vara Cível
Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio — Requerido: Auto Posto Antílope Ltda. – Rua Fernando Falcão, 537 — 17ª Vara Cível
Requerente: Beijar Flor Madeiras Ltda. — Requerido: José Domizeti Fernandes Montagem-ME —Av. do Estado, 1686 — 04ª Vara Cível
Requerente: SS Madeiras e Compensados Ltda. — Requerida: Madeireira D Ltda. — Av. do Oratório, 5311 — 21ª Vara Cível
Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. — Requerido: Jessé Rodrigues de OliveiraME — Rua Aureliano do Amaral, 201 — 20ª Vara Cível
Requerente: Santista Têxtil S/A — Requerida: Mc Maccoy Modas Ltda. — Rua Rio Bonito, 753 — 08ª VaraCível
Requerente: Siemens Eletroeletrônica S/A — Requerido: Torres Comércio Importação e Exportação Ltda. — Rua Ibiapaba, 188 — 09ª Vara Cível
Requerente: Lojas Brilho’s Com. de Plumas e Paetês Ltda.— Requerida: C C Capitani Artigos Escolares e Natalinos Ltda. – Rua Forte da Ribeira, 391
Paquistão garante que não iniciará guerra contra Índia
O presidente do Paquistão, general PervezMusharraf, disse ontemque nãoiniciará uma guerra contra a Índia e condenou os ataques na Caxemira indiana, classificando-os de "atentados terroristas".
Porsuavez,o ministroda Economia da Índia, Y ashwant Sinha, afirmou que a economiaindiana está melhor preparada para a guerra do que a do Paquistão, masafirmouque aguerraéa última opção.
"Temosque olhara situação comparativamente. Qual é nossa força equal é a força do inimigo. Em comparação ao Paquistão,estamos mais decem vezes preparados", disse Sinha a repórteres.
"Qualquer desordem interna ou externa não é boa para aeconomia,masdiria que a guerra é a última opção", acrescentou.
Cerca de um milhão de homensforam mobilizadosparaa fronteiradaÍndia como Paquistão após o impasse causado pelos ataques a alvos indianos,os quaiso paísculpa separatistas caxemires com sede no Paquistão. Ontem, houveforte troca de tiros de artilharia pesada na fronteira da Caxemira, segundo fontes do exército da Índia.
O exército do Paquistão disseque40 soldadosindianos foram mortos no domingo, num fim de semana de intenso conflito. Representantes do exército indiano negaram as mortes. Embargo – O governo britânico suspenderá suas exportações de armas para o Paquistãoe paraa Índia,enquanto ambosospaísesostentaremintenção deguerra porcausa do conflito na regiãoda Caxemira,informou ontemasecretária doComércio, Patricia Hewitt. O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Jack Straw, deve visitara região nos próximos dias para tentar evitaracirramento da tensão entre os países.
Uma avaliação da espionagem americana, concluída no final desemana enquantoas tensões entrea Índiae oPaquistão se intensificavam, advertiu que um conflito nuclear em escala total entre os doisadversários pode matar até 12 milhões de pessoas imediatamente eferiraté7 milhões,informaram funcionários do Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos).
Mesmo uma guerra nuclear "mais limitada" – medida em termosde números de ogivas – pode ter resultados catastróficos, superlotando hospitais na Ásia e exigindo volumosa assistência externa,principalmente dosEstados Unidos, paracombater a
contaminação radioativa, a escassez alimentar e doenças, acrescentaram funcionários. "A crise humanitáriadaí resultante seriatão grande que todaa instalaçãomédica no Oriente Médio e Sudeste Asiático ficaria rapidamente sobrecarregada",disse um funcionário daDefesa. "As forças armadas americanas nãoteriamescolha exceto ir em socorro das vítimas e fazer o saneamento."
Ogivas –Os cálculosfeitos pelos EUA sobre o número de ogivas nos arsenais nucleares indianose paquistanesese sua capacidade, são secretos. Mas funcionáriosdo Pentágono edo governofederal, falando em termos gerais, disseram que o Paquistão tem "duas dezenas" de ogivas nuclearese a Índia, "várias dezenas".
Asogivas nuclearesdoPaquistãoequivalemà bomba lançada emHiroshima, com umapotência explosivainferior a 20 quilotons, ou 20 mil toneladas de TNT.
Elaspodemser lançadas por jatos– emboraa Índia mantenha umsistema dedefesa antiaéreasuperior aodo Paquistão –e por mísseis.A potência dasogivasdaÍndia varia, dependendo de meio de lançamento, por aviões ou por mísseis(AE-AP)
Bancos rejeitam plano de Lavagna
A Associação dos Bancos da Argentina(ABA) rejeitou ontem aproposta doministro da Economia, Roberto Lavagna, para eliminar as restriçõesàs retiradasbancárias eestimularo consumo doméstico. "As iniciativas sendoconsideradasnão trazem uma solução integral ou definitiva para os problemas enfrentadoshoje pelosdepositantes,pelos clientes decrédito e pelos bancos", diz a notadivulgada ontem, de oito pontos, assinada pelo diretor-executivo da ABA, Norberto Peruzzotti.
Para os bancos, a proposta deLavagna "é discriminatória eirrazoável, porqueestabelece um precedente muito
perigosoparaofuturo evai acabarconsumindo ocapital dos bancos, complicando ainda mais a devolução dos depósitosparaos poupadores", acrescenta a nota. A proposta de Lavagna prevêaemissão deváriosbônus de curto e de longo prazo para compensar os depositantes pelo congelamento de suas contas; essestítulos poderiam ser usados para comprar imóveis, bens duráveis e bens de capital.O anúncio oficial da proposta foi adiado devido à discordância do presidentedoBanco Central, Mario Blejer, e para que o governopossanegociá-la com osgovernadores dasProvíncias argentinas; ele deverá ser
feito ainda nesta semana.
A ABA também diz que o plano de Lavagna "insiste em soluções compulsórias para a crise bancária argentina, uma emergência em que os limites bancários devem ser reduzidos progressivamente". Esses limites "sãointrinsecamente transitórios por natureza e deveriamser removidos o mais rápido possível", mas só quando os preços ao consumidor se estabilizareme as reservas doBancoCentral puderem ser protegidas.
A pe l o – O presidenteargentino, Eduardo Duhalde, afirmou ontem que acabou o tempo paraa Argentina e apeloupara ocumprimento imediatodo acordodoscha-
mados 14 pontos.Durante a reuniãocom osgovernadores justicialistas, na província de La Pampa,Duhalde disse: "Temos falado sobreos tempos que se acabam e temos falado que essa ata firmada há 30 dias por 21 das 23 províncias, mais o governo autônomodaCapital Federal,deve cumprir-se já e agora." O presidenteadmitiu que assoluçõespara acriseestão demorando muitoe criticou ospolíticos dizendoqueprimeiro "pediram"que ojusticialismo assumisse o governo, mas "agora querem deixar-nos sozinhos". Duhalde afirmou também que está dispostoa continuarnapresidência. (AE-Reuters)
C O N V I T E
A Associação Comercial de São Paulo - ACSP convida Vossa Senhoria para a apresentação da pesquisa sobre Empregabilidade, realizada pela Toledo & Associados para a entidade, com foco no desemprego familiar em São Paulo, suas causas e conseqüências.
Após a apresentação da pesquisa pelo Dr. Francisco José Toledo, presidente da Toledo & Associados, os economistas Eduardo Gianetti da Fonseca e José Pastore farão análise e comentários sobre o tema.
Dia: 28 de maio de 2002
Horário: das 9h30 às 12 horas
Local: Associação Comercial de São Paulo
Rua Boa Vista, 51, 9º andar
Favor confirmar presença pelo telefone 3244-3299 ou pelo e-mail ieconomia@acsp.com.br
Outro atentado de fanático suicida deixa três mortos em Israel
Uma bomba explodiu ontem numa zona comercial no centro de Petach Tikvah, leste de Tel Aviv, matando três pessoas, entre elaso atacante suicida, disse um chefe da polícia.
O comandante daárea, Aharon Franco, falando a repórteres no local doataque, destacouque ocorpo doatacante ainda estava na cena, e que dois feridos morreram num hospital."Pelo que sei, houve aparentementedois mortos entre os feridos", informou ele à tevê israelense. "Ocorponolocal provavelmente édo atacantesuicida".
Um porta-voz do hospital relatou que os mortos eram uma idosa e uma jovem. Anteriormente,outros funcionários haviam dito que um dos seriamente feridosera um bebê.
Segundo testemunhas, o atacante disparoucontra um guarda de segurança antes de detonar os explosivos que carregava. O ataque ocorreu nazona comercialabertano centro da cidade. Um porta-voz dos Serviços
de Resgate disseque mais de 20feridosforam levados a hospitais da área, sendo que doisestavam emestadograve.
Uma testemunha,Yonatan, relatou ter ouvido uma explosão "e vium montede fumaça".
O prefeito da cidade de Petach Tikvah, Yitzhak Ohion, explicou que"em Hamoshavot é um pequeno mercado, e normalmenteestá repletode pessoas". Segundo ele, tratase de uma pequena rua aberta e "não é possível ter um guarda de segurança lá".
Um funcionário do escritório doprimeiro-ministro Ariel SharonDavid Baker, disse que "o terror palestino continua a atacar mulheres e crianças israelenses. Ele adiantouque oEstadojudeu recorrerá "a todos os meios disponíveis" para acabar com os atentados terroristas.
Ninguém assumiu imediatamente responsabilidade pelo ataque.
C on d e na ç ão – AAutoridade Palestina (AP), liderada por Yasser Arafat, condenou o atentado. (AE-AP)
Uribe ganha eleição na Colômbia e não negocia
O candidato independente Álvaro Uribe elegeu-se no domingo presidente da Colômbia, com a promessa de aumentar a pressão militar contraas guerrilhas.Lívidoe aos prantos, Uribe disse no seu discurso da vitória que só negociará com os rebeldes se eles entregarem suas armas. "Eles desperdiçarammuitas oportunidades para a paz. Eles sempreterão oportunidades," disse Uribe, um advogado de direita, educado em Harvard eOxford, que já foi governador de Departamentoe defendea ajudamilitar norte-americana a seu país.
A embaixadorados Estados Unidos em Bogotá, Anne Patterson, foià sededa campanhade Uribecumprimentá-loantes mesmodoanúncio da vitória.Washington já deu 1 bilhão dedólares à Colômbia, até agorasem sucesso, para tentar combater a indústriadacocaína esuasconexões com os rebeldes.
Mediação –Uribe prometeu buscar mediação internacional paratentar encerrara guerra civil de 38 anos, que envolve duas guerrilhas de esquerda (Farc e ELN), paramilitaresdedireitae tropas do governo, com um saldo de 3.500 vítimas anuais. No governo, ele deve aumentar emum terçoo gasto militar do país, para ultrapassar os4 bilhões dedólares, e dobrar o número de policiais. Elepromete darrádios a 1 milhão de civis para que prestem informações às autoridades sobre as guerrilhas.
O novo presidente, um dissidente do Partido Liberal, teve 53 por cento dos votos, e por isso não haverá segundo turno. HoracioSerpa, candidato oficialdos liberais,teve 32 por cento. Uribe pratica-
mente não apareceuem público nasúltimas semanasde campanha. Ele sofreuum atentado em abril e desde então restringiu as atividades eleitorais à TV.
No discurso de vitória, ele homenageouseu pai,umfazendeiro morto pelas Farc na década de 1980. "Ele era um jovem,sóuns poucosmeses mais velho do que eu sou hoje, quando aconteceu o mesmoquecom milharesdecolombianos: morreu em uma tentativa de sequestro.Que ele,do Céu,peçaao Senhor para queestenovoestágio que a Colômbia está iniciando forje a reconciliação." À comunidadeinternacional,ele disse quesuaprioridade érestaurar aordem ea civilidade. Masmuitosgrupos de defesa dos direitos humanostememo fortalecimentodosparamilitares de direita, que combatem as Farc eoELN. Adversários disseram que em várias regiões osparamilitarespressionaram a população a votar por Uribe. Ele nega simpatias por esses grupos. A votação de domingo, boicotadapelasFarc, foi vigiada por mais de 200 mil soldados epoliciais. Apesardas explosões ocorridas durante asemana,o diadaeleiçãofoi tranquilo – exceto por 11 pequenas cidades, ondea guerrilha impediuavotaçãopor roubar o material.
A p e l o – Uribe pediu a compreensãodas agências multilaterais nomomento emqueele conduzumacara campanha para conter 38 anosde violênciae acabar coma pobreza,suacausa principal.
Uribe prometeuelevaro gasto com defesa em cerca de um terço, ou 1 bilhão de dólares (Reuters)
Musharraf classificou de "atentados terroristas" os ataques da Índia Mian
Balança volta a registrar
superávit, de US$ 39 mi, na 4ª semana de maio
Depois de ter registrado um déficit de US$ 35 milhões na terceira semana de maio, a balança comercial brasileira voltou a apresentar resultado positivo eapresentousuperávit de US$ 39 milhões entre os dias20 e 26 destemês. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Houve aumento tanto das exportações como das importações no período, frente as semanas anteriores.
As vendas externas subiram para US$ 1,129 bilhão, anteosUS$901milhões registrados naterceiraprévia demaio. Amédia diária aumentou de US$ 180,2 milhões para US$ 225,8 milhões.O avanço foi puxado, principalmente, pelo crescimento dasvendas deprodutos básicos (como soja e fumo) emanufaturados (automóveis,aviõesesuco delaranja). Nacomparação com maio de 2001, porém, odesempenho continua negativo em 13,4%. A principal razão é o atraso nosembarques de produtosbásicos (em especial,de soja),queestão 18% abaixo dos níveis de 2001.
As importações passaram deUS$ 936milhões,naterceira semana de maio, para US$ 1,090 bilhão,na quarta. A média diária cresceu, no intervalo, de US$ 187,2 milhões para US$ 218,0 milhões. Frente a 2001,no entanto, o
resultado também é pior. A redução chega a 15,7%, em razão da queda de gastos com eletroeletrônicos (34,9%), automóveis(24%) eprodutos siderúrgicos (23%). Meta – O saldo de maio está em US$ 232 milhões. No ano, osuperávit dabalança está emUS$ 1,741bilhão. Aprevisão do governo é de um saldopositivo deUS$ 5bilhões para o fechado de 2002, quase o dobro dos US$ 2,64 bilhões obtidos no ano passado – que foi o primeiro resultado positivo da balança desde 1994. Asexpectativas demercado para o superávit da balança, queconstam de pesquisa divulgada ontempelo Banco Central, elevaram-se de US$ 4,05bilhõespara US$ 4,14 bilhões. (GN/Reuters)
Exportações de aço crescem, apesar de tarifas americanas
As salvaguardas anunciadas pelos EstadosUnidos em março para as importações deaço aindanão afetaramas vendas externas das siderúrgicasbrasileiras. Asexportaçõesdeaço somaram,em abrildesteano, US$175milhões, o que representa crescimento de 36,7% sobre o mesmo mês de 2001.
No acumulado do ano, as exportações do setortotalizam US$667 milhões,montante 12,5% maior do que o registrado no mesmo períododoano passado.Osdados foram divulgados ontem peloInstitutoBrasileiro deSiderurgia (IBS). Em volume, as exportações de produtos siderúrgicos
cresceram69%em abrilde 2002, emcomparação como mesmo mêsdo anopassado, somando 897 mil toneladas. No acumulado dos primeiros quatro mesesdo ano, asvendas externas do setor totalizam 3,527milhõesde toneladas, volume 40,1% maior do que o mesmo período de 2001. O maior crescimento foi observado entre os semi-acabados, que sãoos principais produtosna pautadeexportações do setor. As vendas em abrilsomaram635,9mil toneladas, oquerepresenta avanço de 94,2% sobre o mesmo mêsdo anopassado. Noacumuladodo ano,as vendasdoinsumo totalizam 2,660milhõesde toneladas,
Manaus: plataforma para Exterior
O governoestá discutindo diretrizes que possam transformar a Zona Franca de Manaus emuma plataformaexportadora. Oministrodo Desenvolvimento, Sérgio Amaral, participou ontem de uma reunião com integrantes do governo envolvidos na revitalização daregião, naqual foram discutidosprogramas que possam atrair investimentose queintegrá-laao mercado nacional.
"Precisamos imaginar se as negociações com a União Eu-
ropéia e com a Alca vão se transformar realmentenum acordo de livre comércio. Então, as indústrias de outras regiões do País e as da Amazônia deverão estarnas mesmas condições".
Segundo o ministro, o programade discussãosobrea ZonaFranca é importante para dar um horizonte aos investidores que estão na Amazônia. Pela Constituição,os benefíciosfiscaisse extinguem em 2013, mas um projeto que tramita no Congres-
so quer estendê-los até 2040. Amaral acredita que a prorrogação dos incentivos é menos importante do que discutiro futuro daZona Franca. É possível, segundo ele, equilibrara balançacomercialda ZFMem 2005para transformá-la em uma plataforma de exportações. Em 2001,odéficit dopólofoide US$ 1,8bilhão. No entanto, as exportações vêm crescendo. Em 2000, foram exportado US$772 milhões e, em 2001, US$ 851 milhões. (AE)
com crescimento de 60,5%. As vendas externas de aços laminados somaram 261,1 mil toneladas em abril, com crescimento de 28,4% sobre o mesmomês de2001. Noacumulado até abril, asexportações de laminadossomam 866,3 mil toneladas, com crescimento de 0,7% sobre o mesmo período do ano passado. Produção – Apesar de as exportações terem aumentado, a produção brasileira de aço bruto caiu 4,4% em abril em relação ao mesmo mês de 2001, totalizando2,214 milhõesde toneladas.No acumuladodos primeirosquatro meses de 2002, a produção somou9,265 milhõesdetoneladas, com queda de 1,7% sobre
omesmo períododo anoanterior, segundo oInstituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). A produção de laminados em abril foi de 1,488 milhão de toneladas, o que representaqueda de6,2% emrelação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado até abril, a produção de laminadossomou5,906 milhõesdetoneladas, volume 4,5% menor que o registrado há um ano. A produção de aços semiacabados para venda diminuiu 2,1% no mês passado, para577,9 miltoneladas.No acumulado de janeiro a abril, a produção de semi-acabadossomou 2,765milhõesde toneladas, com crescimento de 14,9%. (AE)
China também solicita painel sobre aço na OMC
A China tambémsolicitou à Organização Mundial do Comércio (OMC) a criação de um painel desoluçãode controvérsiassobre as tarifasdo aço impostaspelos EstadosUnidos. A União Européia, o Japão eaCoréiado Suljáhaviamtomado medida semelhante. Oitopaísese regiões–entre eles, o Brasil – apresentaram reclamações junto àOMC conta a medida americana, gerando aespeculaçãode que a
Organização poderácriar um painel mais abrangente para investigar aquestão. Nasemana passada,os EUArejeitaram a proposta,feita pela UE,de criação deum painel para investigaras sobretaxas ao aço. Isso atrasou, mas não impediu, o questionamento, porque, para oprocessoserinterrompido, os 144membros da OMC,inclusiveos europeus, têmde rejeitaraproposta,o que é pouco provável. (AE) comércio exterior
Mercosul prepara missão comercial para a África do Sul
Em decisão aprovada na VIII
Sessão da Reunião Especializada de Promoção Comercial Conjunta do Mercosul, os governos do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, decidiram organizar, no período de 24 a 28 de junho, a primeira Missão Comercial Conjunta do Mercosul, que terá a África do Sul como mercado alvo e será encabeçada pelo Ministro das Relações Exteriores e Comércio Internacional da Argentina, Carlos Ruckauf. A escolha da África do Sul para a experiência piloto de Missões Comerciais Conjuntas do
Mercosul é subproduto da assinatura, em dezembro de 2000, do Acordo Quadro MercosulÁfrica do Sul, que prevê a negociação de um Acordo de Livre Comércio, ede considerações sobre o potencial de incremento, a curto e médio prazo, das exportações dos países-membros do Mercosul para a África do Sul. Outros fatores que pesaram na escolha daquele país foram o fato deaÁfrica do Sul oferecer um mercado consumidor de porte – 42 milhões de habitantes –, um sistema financeiro sólido e uma organização de comércio.
Abimaq lança programa para aumentar as exportações
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) acaba de lançar um programa para aumentar as exportações, em parceria com a Agência de Promoção de Exportações - Apex, que irá beneficiar 26 segmentos industriais, num total de 14 projetos. Os dois primeiros programas serão direcionados aos setores de plástico, borracha, moldes, metalúrgico e metalmecânico.
No ano passado, os fabricantes de máquinas e equipamentos exportaram o equiva-
lente a US$ 3,59 bilhões, 35% dos negócios com os países do Nafta, ou seja Estados Unidos, Canadá, México e Porto Rico. Para os setores de plástico, borracha e moldes serão prospectados mercados na América Central, Norte da África e Rússia. Estão previstas seis missões comerciais, com participação dos empresários em cinco feiras internacionais. Na área de metalurgia e metal-mecânico os alvos serão África do Sul, Argélia, China, Colômbia, Irã, México e Venezuela.
A programação da Missão Comercial será preparada de forma coordenada pelas Embaixadas dos países-membros do Mercosul naquele país, devendo incluir seminários sobre o Mercosul, rodadas de negócios, visitas técnicas, além de contatos com as principais Câmaras de Comércio e outras entidades empresariais e acadêmicas sulafricanas.
O chefe da Divisão de Informação Comercial do Itamaraty, conselheiro Vilmar Coutinho, que esteve na África do Sul, fazendo os contatos iniciais e defi-
nindo a programação da viagem, informa que sefechou um acordo com a Câmara Metropolitana de Comércio e Indústria de Joanesburgo, a maior organização empresarial do país, para o agendamento de reuniões entre empresas visitantes e sul-africanas, atendendo ao perfil do interesse das empresas. Empresários interessados em participar da delegação devem contatar a Divisão de Informação Comercial do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, pelo tel.61-322-1935 ou e-mail: dic@mre.gov.br.
Empresas dinamarquesas buscam parcerias no Brasil
Foi criado na Dinamarca, pela Aalborg University, Department of Development and Planning, o projeto “Business in Brazil”, com o objetivo de agilizar e facilitar a geração de novos negócios entre a Dinamarca e o Brasil, através do registro das empresas locais, no portal www.businessin brazil.dk
No momento, 80 empresas dinamarquesas estão registradas e desejam fazer parceria com companhias brasileiras. Elas estão classificadas nos seguintes setores: alimentícios e bebidas, construção e material de construção, cosméticos e
farmacêuticos, equipamento para indústrias alimentícias, hospitalar, médico e saúde, indústria de metal, informática, eletrônica e telecomunicação, madeira e móveis, máquinas e equipamentos, químico e plástico, tecnologia para meio ambiente, transporte e equipamento marítimo e outros serviços.
Os idiomas do site são o dinamarquês e o português, permitindo o acesso às empresas cadastradas e ainda a inclusão gratuita de empresas brasileiras. Há, ainda, um fórum de discussão e notícias e informações gerais sobre a Dinamarca.
232 - Confecções: meias, roupas íntimas, jogging; têxteis: lençóis, cortinas, toalhas de mesa, travesseiros, almofadas, aventais; artigos esportivos: bolas de futebol, tacos para hockey, jogos infantis
233 - Instrumentos cirúrgicos, odontológicos e para manicure; tesouras de todos os tipos
234 - Bolas de futebol, handebol, voleibol
ÍNDIA
235 - Ervas medicinais e produtos àbase de ervas
CHINA
236 - Pesticidas
TAIWAN
237 - Redes plásticas, para uso na agricultura, construção civil, sombreamento, anti-insetos, estufas, etc., em polietileno resistente aos raios ultravioleta.
ARGENTINA
238 - Azeitonas
239 - Uvas passas e de uvas orgânicas
PAÍSESQUEDESEJAM IMPORTARDO BRASIL
TURQUIA
240 - Açúcar de cana
241 - Café descafeinado
TAILÂNDIA
242 - Águas minerais e gaseificadas
243 - Suco de laranja concentrado
SUÍÇA
244 - Ferroníquel
SUÉCIA
245 - Folhas para folheados e folhas para compensados (contraplacados) e madeira serrada longitudinalmente, cortada em folhas ou desenrolada, mesmo aplainada, polida ou unida por malhetes, de espessura não superior a 6mm
REINO UNIDO
246 - Botões, inclusive de pressão
LÍBIA
247 - Confecções, artigos esportivos, relógios e pulseiras, bonés, armações para óculos, papelaria, calçados, eletro eletrônicos, cosméticos, ferramentas manuais, móveis, produtos químicos e farmacêuticos, material de construção
BANGLADESH
248 - Autopeças eacessórios para automóveis
Missão comercial da Indonésia promove visita a São Paulo
Por motivo da visita a São Paulo da ministra de Estado da Indústria e Comércio da Indonésia, Rini Soewandhi, acompanhada de uma missão empresarial, a Câmara de Comércio Indonésia-Brasil, de São Paulo, está programando para o dia 5 de junho, no Sheraton Mofarrej Hotel, na alameda Santos, 1437, Auditório da Sala Jardins, as seguintes atividades: 9h30 - Palestra da ministra 14h00 - Rodada de Negócios com empresas brasileiras As empresas indonésias
desejam exportar os seguintes produtos: carvão; artesanatos; fios de poliester; vestuário; calçados; tecidos; móveis de madeira para escritório; café instantâneo ebalas; pneus para veículos; óleo de palma; eletrônicos; borrachas; máquinas pesadas, tratores. A Câmara está programando reuniões “one-to-one”, devendo as empresas interessadas confirmar a presença até o próximo dia 31, pelos telefones 11-5573-7036 e 6176 ou 5082-3730, com Marta.
Balança comercial aponta superávit de US$ 39 milhões na 4ª semana de maio
Depois de ter registrado um déficit de US$ 35 milhões na terceira semana de maio, a balança comercial voltou a apresentar resultadopositivo, comsuperávit deUS$ 39 milhões, entre os dias 20 e 26 deste mês. As exportações subiram para US$ 1,129 bilhão, graçasàs vendasdeprodutos básicos(principalmente soja). As importações aumentaram para US$ 1,090 bilhão, segundooMinistério do Desenvolvimento. Página 5
Em dia calmo, Bolsa sobe 0,98% e dólar tem alta de 0,2%
Emum diatranqüilo,apesar da divulgaçãode pesquisaseleitorais dandocontada queda de José Serra diante de Garotinho,e com oferiado do Memorial Day nos EstadosUnidos,aBovespa fechou em alta de 0,98%. Éa terceiraalta consecutiva na semana. O giro financeiro, porém, continuou muito baixo, de R$ 334,1 milhões. Também no mercadode câmbio foram poucosos negócios registrados ontem, o que limitou a influência do resultado da pesquisa eleitoral. A moeda norte-americana fechou o dia com uma leve elevação de 0,20%, cotada a R$ 2,526 para venda. Página 7
Fundos da Vale
lideram os ganhos entre as aplicações
Os fundos mútuos de ações da Vale do Rio Doce, com recursos doFGTS, estão liderandoa corridaderentabilidade entreos investimentos. Até o último dia 21 estes fundos têm o melhor ganho entre asaplicações:7,63%.Em segundo lugar estão osfundos cambiais, mas bem atrás, com rentabilidademédia de4,59%, de acordocom o resultado parcialda Associação Nacionaldos Bancosde Investimento. Página 6
Garotinho passa
Serra em pesquisa de intenção de voto
O tucano José Serra perdeu terreno na última pesquisa de intençãode voto,feitapela Sensus, caindo de 16,1% para 13,3%. E foi ultrapassado pelo candidatodo PSB,Anthony Garotinho, que subiu para 16,5%.Lula mantém aliderança, com 40,1%. Página 3
Desemprego em São Paulo já atinge 1,9 milhão de pessoas
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo atingiu o recorde histórico de 20,4% da População EconomicamenteAtiva (PEA), em abril, de acordo com pesquisadivulgadaontem pelo Dieeseem parceria com a Fundação Seade. Esse é o maior nível constatado desde 1985, quando o estudo começou a ser realiza-
do. O contingente de desempregados foi estimado em 1,9 milhãodepessoas. Entre os meses de abril de 2001 e deste ano, houvea eliminação de 103mil postosdetrabalho, número considerado "surpreendente" pelo Dieese. Recuperação – O instituto já esperava uma alta dodesempregono mêspassado, masnão no nível emque
ocorreu. E a recuperação só deve vir no segundo semestre. Já orendimentomédio dos trabalhadores recuou para R$ 807 em abril, valor 2,8% menor do que os R$ 860 registrados emmarço.Frente ao mesmo período de 2001, a queda chega a 11,2%. O tempomédio de procura por emprego, porém, diminuiu para 50 semanas. Página 8
Entre as cruzes do Dia D
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, caminha pelo Normandy American Cemetery, próximo às praias onde 9 mil soldados americanos morreram ao desembarcar durante a Segunda Guerra mundial, no episódio conhecido como Dia D. O presidente fez um discurso na igreja de pedra de Saint- Mère-L’ Eglise, no qual afirmou que sua geração estava pronta a fazer "o mesmo tipo de sacrifício na guerra contra o terrorismo".
Agora é hora de crescer, diz Alckmin
O governador Geraldo Alckmin elogiou ontem, em fórum da ADVB, as conquistas obtidas nos quase oito anosdo governo Fernando Henrique,sobretudo aesta-
bilidadeda moeda.Eledisse que o próximo passo a ser dado é o crescimento econômico, instrumentofundamentalcontra o desemprego e a desigualdade social. Alencar
Burti,presidente daAssociação Comercial deSão Paulo, lembrou ao governador a importância das micro e pequenasempresasnageração de renda e de emprego. Página 3
Retração interna puxa queda de 4% nas vendas do setor de eletroeletrônicos
O faturamento do setor de eletroeletrônicos diminuiu 4% no primeiro trimestre deste ano, frente o mesmo intervalo doano passado. De acordo com a Abinee, entidadeque representaaindústria de eletrônicos, aqueda ocorreu em razão do recuo de 7% do mercado interno. No mesmo período, o setor demitiu 3,9 mil empregados e o nível de utilização da capacidade instaladabaixou de 84% para 67%. Página 8
Novo presidente quer a mediação da ONU na Colômbia
O presidente eleitoda Colômbia, ÁlvaroUribe, anunciou ontem que planeja se reunir com representantes da América Latina, União Européia e Estados Unidos para discutir uma mediaçãoda ONU que ponha fim à guerra civil no país. Ele foi eleito no domingo, com maioria absoluta dos votos. Página 4
Três mortos e mais de 20 feridos em atentado em Israel
Uma meninaeumamulhermorrerame maisde20 pessoas ficaram feridas no atentado feitopor umextremista palestino em Petach Tikvah,aleste deTelAviv.O palestinotambém morreu, após detonar os explosivos que trazia no corpo. Página 4
Morre João Amazonas, o presidente do PCdoB
Morreu ontem, em São Paulo, opresidente dehonra do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), João Amazonas.Eletinha 90anoseestava internadohásete dias
no Hospital 9 de Julho, na capitalpaulista, cominfecção pulmonar. Elefazia parteda direção do PCdoB desde 1962,quandohouve adissidência com o PCB. Página 3
Roupa infantil para o Líbano
A Marisol está abrindo franquias Lilica&Tigor, da sua marca de roupas infantis, no Líbano. Já são cinco lojas, instaladas na capital, Beirute,
e na cidade de Trípoli. As unidades são as primeiras instaladasnoExterior, queresponde só por 3% das vendas da marca infantil. Página 11
a a Prefeituras acumulam prejuízos de R$ 6 bilhões com a sonegação Página 14 China também pede à OMC painel sobre tarifas americanas ao aço Página 5 Marta Suplicy anuncia medidas para combater corrupção de fiscais Página 15
O governador Geraldo Alckmin, a primeira-dama, Maria Lucia Alckmin, e o presidente da Facesp-ACSP, Alencar Burti
Dudu
Cavalcanti/N-Imagens
Kevin Lamarque/Reuters
Desemprego bate recorde em São Paulo
A taxa atingiu 20,4% da População Economicamente Ativa em abril, o maior nível desde 1985, segundo o Seade e o Dieese
A Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada em parceriapelo Seadee pelo
Dieese registrou um novo recorde histórico em abril deste ano, ao constatar que 20,4% daPopulação Economicamente Ativa (PEA) da regiãometropolitana deSão Paulo está desempregada. Essa foia maior taxa dedesemprego mensalregistrada pelos institutos desde 1985, quando a pesquisa começou a ser realizada.
Antes dosnúmeros deabril deste ano, o maior índice, de 20,3%, haviaocorrido em abril e maio de 1999. O menor nível de desemprego, de 6,7%, foi apurado em dezembro de 1989 e janeiro de 1990.
A pesquisa estima que o contingente de desemprega-
dos atingiu 1,90 milhão de pessoasna regiãometropolitana de São Paulo. Em março, o índice de desemprego havia ficado em 19,9% da PEA. Em abrildoano passado,ataxa foi de 17,7%.
A pesquisa identificou ainda que, em relação a abril de 2001, houveaumento de 15,3% na taxa de desemprego daregião,correspondendo àincorporaçãode 285 mil pessoas ao contingente de desempregados. "Esse crescimento deveu-se à eliminação de 103 mil postos de trabalho e ao ingresso de 182mil pessoasno mercado de trabalho",aponta o estudo.
Em abril frente a março, houve crescimento no contingente de desempregados
em 66 milpessoas, por conta da entradade 97mil pessoas na PEA e da geração de 31 mil postos no mês,"númeroinsuficienteparaabsorver os indivíduos que ingressaram na força de trabalho".
Na análiseda ocupação,o estudoconstatou que os setores industriale comércio tiveram pequena variação positiva, com as respectivas geraçõesde 7mile5 milnovos postos, ambas com predominância de geraçãode emprego com carteira de trabalhoassinada.Osetor de serviços apresentou crescimento, com a criação de 46 mil ocupações entre trabalhadores autônomose assalariados do setor público. No entanto, umaredução de27 mil postos nas categorias ou-
tros setores,principalmente naáreade construçãocivile deserviços domésticos, comprometeu o índice . Na comparação com 2001, porém, apenas o setor de comércio obtevecrescimento de emprego, com uma alta de 1,1%,o quesignificaageração de 13 mil postos de trabalho no período.
Recuperação tardia – A alta do mês passado fez o Dieese prever um atraso na cur-
Taxa do IBGE é menor por metodologia
Assim comoa Fundação Seade e o Departamento
Intersindical de Estatística e EstudosSócio-Econômicos (Dieese), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza pesquisas mensaissobre as taxas de empregoe desemprego no País. Mas os números são diferentes. O estudo do IBGE, por exemplo, acusou uma taxa de desemprego de apenas 8,9% em abril na região metropolitanade SãoPau-
lo.Adiferença decorre de questões metodológicas.
A pesquisa do Seade/Dieese – queutiliza a metodologiada OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT) –divide o desemprego em três categorias: aberto,oculto por desalento e e oculto por trabalho precário.O desemprego aberto estima o número de pessoasque procuraram emprego em determinado período anterior àpesquisa. Odesemprego oculto por desalento calcula onú-
Empresário reclama de impostos, camelô e juros
A sobrevivência da classe média empresarial de São Paulo está cada vezmais ameaçada por problemas que precisam ser resolvidos no curto prazo. Os principais são:o pesodos impostosdiretos e indiretos, os juros elevados, a concorrência desleal dos ambulantes e a violência. Os comerciantes se queixam ainda das elevadas taxas cobradas pelas administradoras de cartões de crédito. O alerta foi feito ontempor empresários e superintendentes das Sedes DistritaisdaAssociação Comercial de São Paulo. O presidente daentidade e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, pediuunião dosmicro e pequenos empresários em torno de projetos consisten-
tesparaSãoPaulo eparao Brasil. "Éprecisovalorizaro nosso votoe exigirum compromisso dos candidatos com adefesa dos ideaisda livreiniciativa", disse,referindo-se aos candidatospara presidente, governadore deputados. Burti deixou claro que essa nãoé uma missão apenas para as lideranças empresariais, mas para "todos que acreditam no Brasil." Burti destacou ainda a importância do comércio na geração de riquezas e empregos, "únicaforma de reduziras desigualdadessociaise dar dignidade ao cidadão". Ele salientou, contudo, que é preciso haver condiçõesobjetivas para queosetor produtivo possa se desenvolver.
Sergio Leopoldo Rodrigues
merode pessoasquedesistiram de procurar emprego e o oculto por trabalho precário inclui as pessoas que realizaram alguma atividade remunerada durante o período de coleta de dados.
A pesquisa do IBGE mede apenas o desemprego aberto. Mas, mesmo assim,os critériosdos institutossão distintos. Para a Fundação Seade eo Dieese, estãoem situação dedesemprego abertoas pessoas que procuraram empregonos 30
dias anteriores à pesquisa. O IBGE conta apenas as pessoasqueprocuraram empregonos setediasanteriores à pesquisa.
Nocaso dedesemprego oculto – que não consta da avaliação do IBGE – o Seade e oDieeseincluem as pessoasquenão procuraram empregonos30 diasanteriores à pesquisa, mas tentaram e não conseguiram uma inserção no mercado de trabalho nos 12 meses anteriores.
va de recuperação do emprego. O instituto havia projetado quedadodesempregoa partir de junho. Agora, espera que a redução ocorra apenas no segundo semestre.
"A velocidade de queda de desemprego deste ano está mais próxima da trajetória de 1998,mais sensível,do queo observado em 2000,quando foibastante brusca",comentou o diretortécnico do Dieese, Sérgio Mendonça. "Nossa expectativa é de que o índice de desemprego de 20,4%de abril seestabilize em maio e em junho e comece a cair nos meses seguintes", afirmou Mendonça.Segundo ele, os técnicos do Dieese e da Fundação Seade já trabalhavam com o cenário de que o desemprego cresceria em abril."O problemaéopatamar que atingiu", ressaltou. Mendonça revelou ser surpreendente o dado da pesquisa que relata a eliminação de 103mil postos de trabalho em São Paulo na comparação entreos mesesde abrildeste ano com o ano passado. "Isso mostra comoa economiaes-
tá paralisada. É um dado pouco comum vermos eliminaçãodepostosem uma comparação anual", disse. Para odiretor, devemcontribuir para retardar a recuperação do emprego a estimativade queocrescimento econômico do País este ano não vá muito além de 2%, aliada à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter osjurosbásicosda economia em18,5% ao ano em sua última reunião, na semana passada. Salário – Os rendimentos médios dos trabalhadores tambémcaíram, 2,8%,em abril ante o mês anterior. Com isso, os ocupados passaram a receber o equivalente a R$ 807, ante os R$ 860 recebidos em março. Para esse levantamento, sãoconsiderados os salários médios recebidos em abril portrabalhos exercidos em março.
Frente a abril de 2001, a redução chegou a11,2%.Naquele mês, os rendimentos médios estavam em R$ 909. A redução no saláriomédio foi mais sentida pelos trabalhadores do setor de serviços, ondeo rendimento caiu 10,1% em um ano.
O tempo médio de procura de trabalho na região metropolitanade SãoPaulo, porém, caiu de52 semanas, em março, para50 semanas,em abril. (AE)
Venda de eletrônico cai 4% até março
O faturamento dosetor eletroeletrônico caiu 4% no primeiro trimestre deste ano, emrelaçãoaigual período do ano passado, de acordo com os dados divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústriade Elétrica e Eletrônica(Abinee). Aqueda se deu, segundo a Abinee, devido ao recuo de 7% do mercado interno e ao crescimento de apenas 8% nas exportações.
A entidade nãodivulgou valores.Segundoa Abinee, ofaturamento nomercado interno diminuiu princi-
palmente nossetores detelecomunicações (59%), de componentes eletrônicos (36%) e de informática (4%).
As quedas em componentes eletrônicos e informática sãodecorrência da retração domercado de telecomunicações, de acordo com a entidade. A avaliação da Abinee é deque aperformancedejaneiro amarçofoi"positiva, considerando que, no primeirotrimestredoano passado, o setor eletroeletrônico estava em pleno processo de crescimento".
O nível de utilização da capacidade produtiva cresceu no finaldo primeirotrimestre(67%)na comparação com dezembro de 2001 (64%), mas caiu em relação a março do ano passado (86%).
Demissões – De janeiro a março deste ano foram demitidos 3,9 milfuncionários do setor, baixando o total de empregados de 131,1 mil em dezembro para 127,2milem março.
A Abinee projeta um crescimento dasvendase encomendaspara o segundo tri-
BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS
mestre deste ano,até igualar os resultadosde igual período de 2001. Pelas projeções, o faturamento detelecomunicaçõesdevecontinuar acair mas áreas como Geração, Transmissão e Distribuição de Energia(GTD),componentes, equipamentos industriais, informática e materiais de instalação devem crescer. A Abinee prevê ainda que o nível de utilização da capacidade instalada deverá crescer para 72% nofinal de junho,mais ainda abaixo do nível do mesmo períodode 2001, de 84%. (AE)
Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa
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Nova pesquisa não afeta os mercados
Queda do candidato José Serra foi recebida com tranqüilidade no mercado, que já havia antecipado o resultado
O feriado do Memorial Day nosEstados Unidosontem esvaziou o mercado financeiro brasileiro,queficousem suaprincipal referênciapara os negócios,a Bolsade Nova York. Osmercados decâmbio e ações tiveramum dia tranqüilo,apesar dadivulgaçãode pesquisaCNT/Sensus mostrandoo candidatopreferido dos investidores à Presidência, José Serra (PSDB) em terceiro lugar, pela primeira vezatrás de Anthony Garotinho (PSB).
ABolsade Valores deSão Paulo, Bovespa, conseguiu manter a tendênciae fechou ontem em alta pelo terceiro pregãoconsecutivo.A bolsa paulista encerrouosnegócioscomalta de0,98%,Ibovespa em 12.698 pontos e volume financeiro de R$ 334,1 milhões.
Baixo giro – O giro foi mais uma vez reduzido porque, sem os indicadoresde Wall Street o mercado paulista fica semas operaçõesdearbitragem, que garantem boa parte daliquidezda bolsa.Nessas transações, os investidores compram e vendem ativos
emmercados diferentespara lucrar com diferenças de preços. Com o resultado de ontem a Bovespa reduz para 2,9% asperdas acumuladas no mês. Mas no ano a desvalorização chega a 6,4%.
De acordo como chefe da mesa de açõesde uma corretora paulista, o mercado praticamente não reagiu à queda de Serrana corrida eleitoral porque a piora de seu desempenho já havia sido antecipada nas últimas semanas.
Perdendo força – "Já fez algum tempo que a candidatura do tucano vem perdendo força e a pesquisa apenas confirmou isso", observa. Para ele,o mercado aindaaposta em umamelhorade Serraa partir do início da campanha na televisão, em agosto. "O mercadoestá emcompasso de espera, não se abalou, e aguarda a melhora de Serra nas próximaspesquisas", afirma ogerentede Câmbio da corretoraLiquidez, Mário Paiva.
Destaque: teles– Na Bovespa destacaram-seentre as maiores altas papéisde empresas do setor de telecomu-
nicações como Tele Leste CelularPN (4,7%), Telemig Participações PN(4,2%) e Net (ex-GloboCabo)PN (2,9%).A maiorbaixa doíndice foiEletrobrás ON (-1,5%).
Câmbio – No mercadode câmbio,poucos negóciosforam registrados, o que tam-
bém limitou a influência do resultado da pesquisa CNT/Sensus.Mas, segundo Paiva, a volatilidade deve voltar a marcar os negócios no mercado de câmbio até o fim da semana, por causa da tradicional disputade fimde mês dos investidores no mercado futuro de dólar, da Bolsa
deMercadoriase Futuros, BM&F. Ajuste – O ajustedoscontratos futuros é feito com basena Ptax(média das cotaçõesapurada pelo Banco Central)do último dia do mês. Como a Ptax é determinada pelascompras evendas nomercadoà vista,osinves-
tidores operam para levá-la a cotaçõesmais próximasa suas apostasno mercadofuturo.Ontem odólarcomercial fechou cotado a R$ 2,524 para compra e a R$ 2,526 para venda, com leve alta de 0,20% em relação a sexta-feira.
Rejane Aguiar
Acordo permitirá operação com Latibex
O Latibex e a Bovespa estão finalizando um acordo de supervisão, que permitirá aos corretores brasileirosoperarem no mercado acionário em euros paraempresas latino-americanasda Bolsa de Valores de Madri. Segundo odiretor doLatibex, Jesús González, o acordo deveráser assinadonas próximassemanas. "Serámuito importante para os intermediários brasileiros, pois eles terãoacessoaosvalores em euros dasempresasbrasileiraslistadas noLatibex, além de poderem trabalharcom outrascompanhias latinoamericanasdo nosso pregão", disse.
Dezesseis empresas,das quaissete brasileiras,jáoperamnoLatibex. Emjunho,a Copelserá incorporada ao mercado. "Acreditamos que até o fim deste ano estaremos com25 companhiaslistadas, inclusive outras brasileiras", afirmou González. Sucessão – Apesarde ter registrado resultado positivo noprimeirotrimestre, com uma elevação de cercade 10,86%, o índice Latibex vem sendo muito afetado desde abril pelas incertezas com a sucessão presidencial brasileira. Na última sexta-feira os estoques registravam perda de0,34% emrelação aofinal de 2001.
A criseargentina também continua aterumimpacto negativo.Na semana passada, oLatibex,acompanhando uma decisão do Nasdaq, excluiu de seu pregão o grupo argentino Impsat, cujas ações estavam sendo negociadas numa faixa inferior ao nível mínimo exigido (de US$ 1).
Longo prazo– G on z á le z afirmaque as perspectivas desse mercado são promissoras."A nossaapostaé delongo prazoe nosso objetivoé o de tornar as empresas latinoamericanas conhecidas entre os investidoreseuropeus", disse."Ainda hámuitafalta de informação na Europa sobre a América Latina, muitos
investidores aindatêm uma visão superficial da região." Segundo González, opotencial de crescimento do interesse dos investidores europeus nos papéisdascompanhias latino-americanas é muito grande. "Nos Estados Unidos, 7,5% da carteira externa de investimentos é direcionadapara aAméricaLatina,mas aqui na Europaela não chega nem à metade disso, cerca 3%", compara. "É umfato curioso, pois o fluxo de investimentosdiretos da Europa para a América Latina é maior do que o norte americano e por isso vamos buscar equilibrar isso", completou González. (AE)
A prefeita Marta Suplicy anunciou ontem umasérie de medidaspara tentarcombateracorrupçãona administração municipal. Ela admitiu que a chamada máfia dos fiscais ainda atua na cidade. Uma prova disso, foi uma reportagem veiculada na TV Globo quemostrou o pagamento de propinaa fiscaisda Prefeitura, por dos ambulantes.
A Prefeitura deverá criar uma força-tarefa, agilizar os processos que envolvem administradores públicos e retirar imediatamente160 funcionários indicados que voltarão aos seus cargos iniciais. Tambémserão colocados nas ruas 700 fiscais, aprovados em concurso.
presentantes doMinistério Público edaPolícia Federal para discutir as novas denúncias de corrupção.
Vereador do PSDB pretende entrar ainda hoje com um pedido de instalação de CPI na Câmara
O anúncio das novas medidasfoi feitopela prefeita Marta Suplicy, no Palácio das Indústrias, durante reunião com integrantesdo governo, daCâmaraMunicipal ere-
Oposição – A prefeita também defendeu a instalação de uma CPIsobre aatuação da máfia dos fiscais. O pedido deverá ser feito por um integrante da base governista, porém vereadores do PSDB, oposição ao governo petista, também irão protocolar um requerimento de investigação. O vereador DaltonSilvano (PSDB),por exemplo, pretende protocolar ainda hojeum pedido de CPI para investigar as denúncias de irregularidades relacionadas ao setor de fiscalizaçãoe licenciamento daAdministração Regionalda Sé. O vereador não acha correto o pedido de CPI pelo PT, que iria investigar a si mesmo. Ele acredita que 19parlamentares irão aderir ao inquérito.
Comemoração de 9 de Julho
terá concurso de redação
Nos 70 anosda Revolução Constitucionalista de 1932, em 9de Julho, a Associação Comercial irá promover uma série deeventos. Naprogramação estãoincluídos desfiles, apresentação de orquestrase umconcurso deredação para alunos do ensino fundamental e médio da rede pública, que serão premiados pelo estilo e originalidade. As comemoraçõesirão começar no dia 1º de julho, com palestras de João de Scantimburgo, membro da Academia Brasileira de Letras e diretorresponsável do Diário do Comércio , Og Pozzoli, conselheiro da Associação, e os historiadores Hernani Donato e Paulo Bonfim. Em seguida, será inaugurada uma exposição com fotos, publicaçõesde jornaise livros, na sededa Associação Comercia. A partir dodia 2 e até o dia 12, essa mmostra seguirá para oEspaço Cultural do Comércio & Imprensa, na
Distrital Centro,na ruaGalvão Bueno, 83, Liberdade. "A nossa preocupação é resgataruma dashistórias que marcou São Paulo", disse Francisco Giannocaro, vicepresidente da Associação . Osfestejos terãocontinuidade no dia 9, com um desfile no Ibirapuera, ondeo presidente da Associação, Alencar Burti, será condecorado com uma medalha. Ofício– A comissãoorganizadorapretende, pormeio de um ofício que será enviado à Câmara, conseguir
Kelly Ferreira
Bebê leva tiro em tentativa de chacina
Cinco pessoas foram baleadas,entre elas umbebêde2 anos, no final da noite de domingo, nobairro doCampo Grande,zonaSul, emmais umachacina. Umagarotade 18 anos morreu.
Deacordo coma polícia, por volta das 23h, os cinco estavamdentrodeum Uno azul,paradona rua José de Souza Sampaio,no Campo Grande, quando três homens armados chegaram ao lado do veículo e dispararam. Policias acreditamqueo crimetenha sidomotivado por vingança, já que nada no interior do carro teria sido levado pelo trio de marginais. Janaína Cristina Paes, de 18, foilevadaao pronto-socorro, mas não resistiu. O bebê, levou um tiro na barriga e não corre risco de morte. O pai da criança, André Luis da Silva,de30, ÂngelaMariade Souza, de 33, e César Pereira, 23, estão internados mas tambémnão corremriscode morte. O caso foi encaminhado ao 99º DP. (SM)
a volta do nome do túnel 9 de Julho, no Centro. Decreto da Prefeitura mudou o nome do túnel para Doutor Daher Cutait.
Exportações da Embraer caem
Mesmo assim, a fabricante de aviões liderou as vendas externas brasileiras nos quatro primeiros meses do ano, com superávit
A desaceleração dosetor aéreo causouqueda nas exportaçõesenas importações da Empresa Brasileirade Aeronáutica (Embraer) nos primeiros quatromeses doano.
Mesmo assim, a companhia manteve de janeiro até abril a posição de líder da pauta de exportações brasileiras, com vendas externas de US$ 745,3 milhões (FOB).
O montante,porém, foi 18,4% menor do que as vendas realizadasno mesmoperíodo em 2001, segundo a SecretariadeComércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento.
As exportações da Embraer responderampor 4,51%do total exportadopeloBrasil até abril. No mês passado, a empresa teve vendas externas de US$ 202,9 milhões, apenas 1,79%amais doqueomesmo período de 2001.
Nos primeiros quatro meses do ano, a Embraer manteve posição desegunda maior importadora, atrás apenas da Petrobrás. Para fabricar seus aviões, a empresa comprou US$ 414,9 milhõesem materiais e equipamentosdejaneiro aabril, oequivalente a 2,76%dototalda importaçãobrasileira. Emcomparação com o mesmo período de 2001, a empresa importou 33,40% a menos. Com isso, a Embraer mantevesuperávit até abril, pois exportou US$ 330,344 milhõesa mais do que importou.
Portugal vai retomar privatização da TAP Air
O governo português deveráreiniciar,a partirdametade doano, o processode privatizaçãoda TAPAirPortugal.Adeclaraçãoédo presidente dacompanhia aérea estatal, o brasileiro Fernando Pinto,que esteve ontemno Rio de Janeiro,para uma palestrana AssociaçãoComercial da cidade.
O executivo disse que, num primeiromomento, deverá ser retomada a venda de 39% daempresa. Numa segunda etapa, cerca de 10% da empresa será vendido aos trabalhadores e existea possibilidade de, no futuro, a empresa
vir aabrir ocapital embolsa de valores.
Pintoafirmou queavenda para investidores portugueses é desejada,mas as portas não estãofechadas paraoutras propostas. Segundo ele, um grupo espanhol chegou a mostrar interesse em adquirir participação na TAP. O processo de privatização estava praticamente acertado no ano passado, com a venda para a Swissair, mas a empresa suíça acabou deixando de operar. Nãohálimitepara participaçãode capital estrangeiros nas companhias aéreas portuguesas. (AE)
EUA – De janeiro a abril, o principal país comprador dos aviões brasileiros foios
Estados Unidos, com importações deUS$ 516,3milhões, 12,11%amenosdo queno mesmo período do ano anterior. A queda confirma previ-
sões conservadoras geradas pelacrise mundial do setor aéreo a partir de setembro de 2001, após os atentados terroristasnos EUA.Ascompanhiasaéreas regionaisdos EUAsão as principaisclientes dafabricante brasileira, particularmenteda família de aviões ERJ.
ASuíça foio segundopaís que mais comprouaviões do
Brasil até abril. O país importou US$ 116,3 milhões em aeronavesdejaneiroa abril, 53% a mais do que no mesmo período de2001. Adiferença se deve às entregas de aeronavesà companhiasuíçaSwiss, ex-Crossair,uma dasprincipais clientes da Embraer. Polônia – Aterceira maior importadordeaviões atéo mêsde abril foi aPolônia,
com compras de US$ 19,2 milhões(valor 49% inferior ao do mesmo período em 2000). ALot, principalcompanhia aérea polonesa, já comprou 15 jatosERJ 145 da Embraer e negocia outros. Varig – A Varig aparece no quarto lugar na lista de maiores exportadoras nacionais nos primeiros quatro meses do ano por uma razão meramente contábil. Em janeiro, a companhia aérea devolveu quatro aviões à Boeing, numa operação conhecida como lease-back (venda seguidade aluguel) e que é discriminada na balança comercialcomo exportação.
A operação envolveu um total US$ 336milhõese foi responsável pelo superávit comercial da balançaemjaneiro. Os númerosda Secretaria de Comércio Exterior mostram que aVarig pagou osrescaldos da operação de lease-back até abril, num valor de US$ 379,9 milhões, que entra na pauta do governo como exportação. (AE)
Credores fecham acordo com Fiat
Três dos principais bancos credores da Fiat chegaram a umacordo pararecapitalizar amontadora italiana,informou a agência italiana de notícias Ansa.OsbancosIntesaBCISpA,Banca diRoma SpA e Sanpaolo IMI SpA não tentarão acelerar a vendada deficitária divisãoFiat Auto, que é a maioroperaçãoda companhia italiana, de acordo com a agência. No entanto, osbancos obterão participações na fabricante deveículos esportivos,
a Ferrari. A Fiatnão quis comentar as informações. Asações da Fiatcaíram bruscamenteapós oanúncio do acordo. Na manhã de ontem,as açõesda montadora recuavam4,7%. Osbancos italianosIntesaBCI, Bancadi Roma e Sanpaolo IMI disputaram como UnicreditoItalianoSpAe o Mediobanca SpA a elaboração de um plano de resgate para sanear a fa-
bricante de automóveis. Noinício destemês, aFiat anunciou planosde colocar as ações da Ferrari no mercado,comoparte deumaação mais ampla para reduzir a dívida líquida da Fiat para cerca de3 bilhõesdeeuros, oequivalente a US$ 2,75 bilhões, até o final de 2002, dos 6,6 bilhões de euros no final do primeiro trimestre.
AFiatdisse quemanterá
sua participação majoritária na Ferrari,que éavaliada pelos analistas em cerca de 2 bilhões de euros, o correspondente a US$ 1,83 bilhão. Duas semanas atrás,a Fiat anunciouum prejuízolíquido no primeiro trimestre de 529 milhões de euros ou US$ 486,4 milhões.O lucrolíquido do mesmo período do ano passado atingiuumtotal de 193 milhões de euros. (AE)
Renault investe em vendas diretas para indústria e serviços
Asvendasdiretas para indústrias eempresas deserviços são um canal cada vez maisimportante para a Renault do Brasil. A montadora deverá ampliar para 12%a participação das chamadas vendas especiais em seu faturamento deste ano.
Em 2001, a fatia foi de 10%, de uma receita de aproximadamente R$2 bilhõesobtida pela subsidiária brasileira.
General Motors esclarece demissões ligadas a e-mail
A General Motors do Brasil confirmou ontem oficialmenteademissão de11funcionários e advertência a outros 81 da fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista, em razão de envio de e-mail com conteúdo pornográfico. Segundo a montadora, as dispensas foram feitas sem justacausaemotivadas por práticas condenadas pela política da empresa.
Funcionários da GM haviam divulgadoque asdemissões tinham alcançado 33 trabalhadores, mas o número acabou sendorevisto pela empresa. Osempregados foramresponsáveis pelo envio de mensagempornográfica queacabouchegando até filiais de outros países. (AE)
A montadora está realizando até amanhã em São Paulo o 2ºSalão deVeículos Especiais,uma feirade negócios que apresenta automóveis e veículoscomerciais levesnas mais diversas possibilidades. Entre osmodelosestão os automóveis Clio e Megane, a minivan Renault,os utilitáriosTrafice Kangoo,todos transformados emambulâncias, carros para transporte de presose veículosutilizados por escolas, postos de gasolina e órgãos públicos. Anovidadeé oMasterfurgão recém-lançado pela Renaultno mercadobrasileiro, produzido na fábrica do Paraná. A Renault espera obter participação de8%nosegmento dos furgões esteano, com cerca de 2 mil unidades vendidas.Para 2003,ovolume deverá ser dobrado. (AE)
Provedores de
Internet
gratuita operam no azul
A morte anunciada dos provedores de Internet grátis noBrasil não seconfirmou. Alguns dossobreviventes, como é o caso doiG e do BrFree, já operam no azul.
Dadosde umrecenteestudo do Ibope indicam um empate técnico em relação ao tipode provedorà Webpreferidopelos brasileiros. Entre os entrevistados,37% utilizam apenasprovedorespagos e 35% optam somente pelos gratuitos. Os números mostram que oacesso grátiscaiu nogosto dousuário edesmistificama idéia de que o provedor gratuito era apenas um backup usado no casode uma queda naconexão com assinatura. "Ao contrário do que muitos
analistas diziamnopassado, eles estão resistindo bem", diz oanalista doIbopeeRatings.com, Alexandre Magalhães.
A oferta de Internet sem custo no País, iniciada entre o final de 1999 e começo de 2000,é responsávelpelaampliação nonúmero deinternautas noBrasil, atualmente estimadoentre 19 milhõese 20 milhões. Porém, audaciosos planos de negócios não se confirmaram. OSuper11.Net,quetinha o Grupo Safra entreos acionistas, fechou as portas meses após iniciar atividades. OUniversoOnline (UOL) encerroua NetGratuita e a Terra Lycosacaboucom o Terra Livre. (Reuters)
A Embraer vendeu 15 jatos ERJ 145, de janeiro a abril, para a principal companhia aérea polonesa, a Lot
Programa europeu mostra como conter poluição do ar
Mais de 95% da emissão de gás carbônico nos grandes centros são provenientes da poluição produzida porveículosautomotores.A emissão dos gases poresse tipo de veículosé a maior fonte poluidora da atmosfera, o equivalente a 40% da poluição do ar.Essaéuma dasquestões queserádebatidahoje, durante o seminário internacional Políticasde Transportee QualidadedoAr em Áreas Urbanas. O principal objetiv odoencontro édiscutir a possibilidade de aplicação do Programa Napoli, da União Européia, nasgrandes cidades brasileira.
O programa é, na realidade, um conjunto de ações que buscamminimizara poluição do ar gerada por veículos. Ele propõe o maior uso de gás nos veículos, a implantação de centrais avançadas de controle de tráfego e equipamentos pararedução dosruídos, aplicação de novas tecnolo-
gias para transporte e estudos permanentes de meteorologiae da química ambiental, entre outras medidas.
Só parase teruma idéiado tamanho do problema,apenas a região metropolitana de São Paulo, quecongrega39 cidades,são 12,4miltoneladas anuais de fumaça preta (partículas e fuligem), despejadaspor ônibus,caminhões e caminhonetes.
"Essa quantidade de poluiçãodeixa aspessoas cadavez mais doentesnas grandescidades", afirmou Randolpho Marques Lobato, presidente da Ong Abeppolar Ecologia e vice-presidente da Iuappa (União Internacional das Associações Tecnológicas e Científicas), umdos coordenadores do seminário.
Napoli – O Programa Napoli foiapresentado emdezembro de 1998, em Nápoles, na Itália,durantea Terceira Mostra Mediterrânea de Inovações Tecnológicas.Elefoi
desenvolvido pelo Instituto Motori, daItália,e aplicado na Europa. A implementação é feitacom projetosespecíficos para cada país, com soluçõesinovadoras, semprelevando em conta a necessidade decooperação entreos técnicose osgovernos, bem como aindústriaprodutora de equipamentos, as autoridades eosenvolvidosnosetor de transportes.
Agora estão sendo estudadase aplicadasmedidaspráticas nas cidades do Cairo, no Egito; Istambul,na Turquia; Rabat,Casablancae Marrakesh, no Marrocos; e na ilha de Malta.
A extensão do Programa Napolitambém estásendo analisada para as maiores cidadesbrasileiras. "Aqui, como em outros países, será necessário um trabalho conjunto de todos os envolvidos. Desde a indústria do petróleo e automotiva até as empresas que cuidam do trânsito, por
exemplo", exemplificou Marques Lobato.
O seminário queacontece hoje no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), na Universidade de São Paulo (USP), e o início de um trabalho conjunto da Iuappa, Abeppolar, Cetesb, IPT e entidadesrepresentativas dos setores oficiais e privados envolvidos naproblemática do transporte, produção,poluição, saúde pública e outros. O encontro servirá como preparação para a Conferência Global na Construção do MundoSustentável, que acontece em outubro.
Sandra Manfredini
O Seminário Internacional "Políticas de Transporte e Qualidade do Ar em Áreas Urbanas" acontece hoje, das 9h às 18h, no Auditório Adriano Marchini, prédio 1 do IPT, na Cidade Universitária. ser viço
Em fotos, cenas comuns da cidade
Uma visão diferente da cidade,deseu cotidianoeseus contrastes. Foi sob esse ânguloque oMorumbiShopping preparoua exposição fotográfica Um olharsobreSão Pa ulo, em comemoração ao seu 20º aniversário. Vinte fotógrafosrenomados foram convidadosa refletir amostrar sua visãopessoal sobre a maior cidade do Brasil.
Os painéis fotográficos, queficarão expostos no Atrium do Morumbi até o dia 23de junho, trazem as mais diferentes cenas urbanas.Lá estão retratados oestádio do Morumbi lotado em dia de final decampeonato,a luminosidade dos grafitesna Vila Madalena, a avenida Paulista fotografadado alto, mãose olhares captados nos trens do subúrbio e as luzes da Marginal congestionada à noite. “Podemos dizer que somos o shopping mais democrático da cidade. Assim como SãoPaulo, recebemos várias pessoas de todos os cantos do Brasil. Esta identificação com
NOTAS
Dia do Desafio quer estimular exercícios
Estimular cada cidadão a incluir em seu cotidiano o hábitode cuidardocorpo eda mente é a proposta do Dia do Desafio, que se realiza amanhã. O objetivo é convidar as pessoas apraticarempelo menos15minutos dequalquer exercício,individualmente ou em grupo.
acidade nosmotivou adar este presenteaos paulistanos quandoo MorumbiShopping completa 20 anos ”, afirma Dóris Weinberg, superintendente do shopping. A exposiçãotambémserá registrada em umlivro com tiragemlimitadae quenão será vendido. Grande parte dasfotos écompanhadapor
Duas pessoas são soterradas por muro
Duas pessoas foram soterradas naruaÁguaRasa,no bairro Água Rasa, zona leste de SãoPaulo,noinício da noite de ontem.Segundo informações doCorpo de Bombeiros,os operáriostrabalhavam em uma obra de esgoto,mas teriamsidoatingidos por um muro.
frases etextos deseuspróprios autores.
Participam da mostra: Alexandre Catan,André Andrade, Andréas Heiniger, Arnaldo Pappalardo, CássioVasconcelos, Cláudio Elizabetsky, CristianoMascaro, Egberto Nogueira, Fernando Laszlo,Johnny, J.R. Duran, Klaus Mitteldorf, LuísCris-
agenda
Terça
Emprego – A Associação Comercial realiza coletiva com imprensa para divulgação do resultado de um estudo realizado com exclusividade pela Toledo & Associadospara aentidade sobre o mercado de trabalho na cidade de São Paulo. Às9h30, nasede daentidade, rua Boa Vista, 51/9º an-
CET interdita pista expressa da marginal para realização de obras
A pistaexpressa damarginal Tietê, nosentido Castelo Branco/Ayrton Senna, entre as pontes das Bandeiras e Tatuapé, será interditadahoje à noite,das23hàs 4h, paraa realizaçãodeserviçosde topografia em razão das obras na calha do rio Tietê.
Também serão feitos serviços de manutenção de defensasmetálicas,dosistema de iluminação dos pórticos de placasde orientação e lavagemesubstituiçãode placas durante a interdição. O trânsito será acompanhadoe fiscalizado portécnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Mudanças – A CET implantou sentido duplo de circulação narua Planeta,entre a avenida Sapopembae a rua Dorizon. Amudança atende
solicitação dos moradores para melhoria das condições desegurança efluidezno trânsito local.
O pessoal de engenharia de campodaCETirá orientar os motoristas sobre a mudança e fazer readequações na sinalização, coma implantação de 11 tachões de canalização, 14placas deregulamentação ea pinturade 40m²de faixas de solo.
A rua Miragaia, no Butantã, sentido da avenida ProfessorFrancisco Morato àrua Sapetuba, agoratem sentido únicode direção. Os motoristas vindos da rua Sapetuba com destino àavenida Professor Francisco Morato, devem seguir pela rua Sapetuba e, a partirda avenida ProfessorFrancisco Morato,seguir o trajeto original. (KF)
pino,Manolo Moran, MaurícioNahas, PauloVáiner, RobertoDonaire, Thelma Vilas Boas, Tuca Reines e Willy Biondani.
A exposição Um olhar sobre São Paulo tementrada gratuitaepode servista de segunda asábado, das10h às 22he aosdomingos eferiados, das 14h às 20h. (SM)
dar, plenária. Degrau – O projeto Degrau seráapresentado hoje emdoislocais. Às10h,em SãoJosédoRio Preto, no Centro de Convenções Anatol Konarski, avenida Bady Bassit, 4052. às 19h30, areunião acontecenaUniversidade Santo Amaro (Unisa), rua da Matriz, 204, em Santo Amaro.
Assaltantes do Fasano roubam
só um celular
Atéofinal datardedeontem,a políciaaindaprocurava,naregiãodos Jardins, os três homens que, por volta das 11h,invadiramorestaurante Fasano,na rua HaddockLobo. Ogrupofez oito funcionários reféns. Policiaisdo Garra(Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) chegaram minutos depoisquandoum alarmefoi acionado pelos próprios funcionários,mas
os assaltantesconseguiram fugir. Existeaversãodeque um funcionário teria fugido e chamado a polícia. Segundo o delegado OsvaldoGonçalvez, osassaltantes deveriamconhecer bemo restaurante já que conseguiram fugir rapidamente. Ninguém se feriu e somente o celulardeum funcionário foi roubado.O trânsitonarua que chegou a ser interrompido. (SM/AE)
Presos fogem de cadeias no Litoral e em Osasco
Dez presos fugiram neste final de semanadaCadeia
Pública de PraiaGrande, na Baixada Santista.Houve troca de tiros mas ninguém ficou ferido. Os detentos foram flagrados pelospoliciaisquando fugiam por uma túnel de 1 metrode largura por 10 de metros de comprimento. Do lado de forado presídio, homens esperavam pelasaída dos presos. Ninguémfoi detido.
Apósuma revistanopresídio, apolíciaencontrouum explosivo próximoà muralha. Devido à fuga, a visita semanal defamiliaresfoisuspensa, o que causou a revolta dasmulheres dos detentos que estavamdoladodefora da cadeia. Osasco – Uma mulher foi feridana perna no início da manhã dedomingo por um tiro disparadopor criminososque supostamentetentaram resgatar presos do Centro deDetenção Provisória1 (CDP 1) de Osasco, na Grande São Paulo.
Por volta das 6h45m,ho-
mens chegaram ao CDP1, na Rodovia Raposo Tavares, em um Gol, dois Golf e duas motos.Portando armamento pesado, comofuzis e armas de calibre 12, oscriminosos dispararam por alguns minutoscontra aguarita dopresídio.
Segundo a delegada plantonista do 1º Distrito Policial de Osasco,NorimarVivian Ferreira, uma mulher que estavapróximaao locale que faria uma visita a um preso foi ferida na perna.A vítima foi levada aoHospital Montreal de Osasco.
A PM foiacionada, incluindo o helicóptero, mas os bandidos conseguiramfugir. Cerca de 15 criminosos participaram da ação.
Seqüestro – O médico perito do Fórum de Jundiaí Ronald Andrade de Souza, 45, sequestrado no último dia 22 em frente ao shopping da cidade, foi libertado às6h de domingo,emSanto Amaro. Houve pagamento de resgate, de acordo com informações da polícia. (KF/AE)
Associação Comercial de São Paulo
O estádio do Morumbi lotado, em dia de final, faz parte da mostra que comemora os 20 anos do shopping
UE poderá rever salvaguardas ao aço
Europa admite discutir com o Brasil as medidas protecionistas criadas após a imposição de sobretaxas pelos Estados Unidos Brasil e União Européia começaram a discutir medidas para reduzir o impacto das ações de salvaguardasao aço adotadaspelos europeus.O tema foi discutido durante a reuniãodedoisdias daComissão Mista Brasil-União Européia,queterminou ontem,mas nenhumamedida concreta foi fechada. OdiretordeAmérica LatinadaComissão Européia, o português Francisco daCâmara Gomes, porém, enfatizou que as medidas européias são provisórias e poderão ser revistas ain-
da em setembro deste ano. As salvaguardas, segundo a comissão, foram resultado do"tumulto" gerado pelas medidas protecionistas anunciadas pelos Estados Unidos, que atingiram o Brasil, mas tiveram impacto maior para a União Européia. Segundo o embaixador do Brasil juntoà UE, embaixador José Alfredo Graça Lima, pelo fato dea Comissão não ser o fórum adequado para tratar doassunto,nenhuma medidaconcreta podeser adiantada . "Esse não é um fó-
rum negociador, procuramos encaminhar soluções para problemas que sejam de interesse comum", resumiu. Abalo – O chefe do Departamento EconômicodoItamaraty, Waldemar Carneiro Leão, disse que o mercado de aço está profundamente abalado com as medidas protecionistas impostas pelo governo norte-americano. "Todo o tumulto foi causado pela adoção de salvaguardas pelos Estados Unidos", afirmou Carneiro Leão.
Tantoo Brasil quanto a
União Européia encaminharam à Organização Mundial do Comércio (OMC) pedidos de consulta contra as medidas protecionistas dos EUA.No entanto, oembaixador brasileiro não acredita que no futuro os eventuais pedidos de painel sejam julgados conjuntamente.
Segundo Graça Lima, as queixasbrasileiras nãosão idênticas às européias, além dofato de o pedidode consulta brasileiro ter sido enviadodepoisdaUnião Européia. (AE)
País não deve questionar "Farm Bill"
O Brasil deve questionar os Estados Unidos na Organização Mundial deComércio (OMC)por causa dasoja, mas ainda não tem planos para uma ação contra a nova lei agrícola americana, a "Farm Bill", afirmou ontem o enviado brasileiro à OMC, o embaixadorLuisFelipe Seixas Correa.
oportunidades
Nasemanapassada,o ministro das Relações Exteriores argentino, CarlosRuckauf, disse que a Argentina e o Brasil iriam entrarcom uma queixa conjunta na OMC contra a nova lei americana. "A respeito da lei agrícola, se há alguma ação, ela levará mais tempo. No momento não tem nada decidido arespeito", ga-
rantiu Seixas Correa. "O assunto é muitoamplo para ser discutido em uma ação apenas na OMC". O Brasil estima que a novalei agrícola leilevaria o País a perder em torno de US$ 2,4 bilhões anualmente. Soja – Sobre a questão da soja, o embaixadordisse que oBrasiliria consultar "logo" os Estados Unidos sobre sua
política, o primeiro passo dentro das regrasda OMC para iniciar omecanismo de acertode disputas. Segundo ele, o Brasil também está preparando dossiês sobre a política americana em relação aos produtoresde laranjaealgodão assimcomo ossubsídios às exportações de açúcar pela Europa. (Reuters)
Governo brasileiro protegerá siderúrgicas, afirma Amaral
O ministro do Desenvolvimento,Indústriae Comércio Exterior,Sérgio Amaral,disseontem queo governo continua firme no propósito deadotarmedidas tarifárias para proteger a siderurgia nacional caso ocorraoaumento dasimportações de aço.
"Vamostomar medidas porquenão queremosquea indústriasiderúrgica brasileira sofra uma concorrência desleal".
Amaral esclareceu, entretanto, que atéo momento nãohá sinaisque indiquem umaelevaçãodas importações do insumo.
O ministro reuniu-se ontem com opresidentedo Instituto Brasileirode Siderurgia (IBS), José Armando Campos,em SãoPaulo,que reivindicou do ministro o
aumento da tarifa de importação do aço.
O ri e nt e –Amaral viajou na terça-feira para Nova York,de ondeseguepara a Coréia do Sul, para encontro com empresasdo setor eletroeletrônicocomoa Samsung e a LG Eletronics, além da montadora Hyundai. Segundo o ministro, o objetivode sua viagem,feita a convite do governo coreano, é promover os produtos brasileirosnaquele país,aumentar ointercâmbiocomercial Brasil-Coréia e identificar ointeressedas empresas daquele paísem investir no mercado local. Amaral lembrou que, hoje,abalança comercialéfavorável para o país asiático, em razão principalmente dasimportações brasileiras de eletroeletrônicos. (AE)
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ANÁLISE João de Scantimburgo
A mulher na política
Fiquemos no lugar-comum: hoje em dia a mulher ocupatodas asposições. Quem seria capaz de advinhar ou prognosticar,faz poucos anos, quea mulher seria delegada de polícia? Um cargoexclusivamente, atébempouco tempo, somente ocupado por homens. Ninguém.No entanto, amulher hoje está presentedia enoite nasdelegacias de polícia, exercendo a profissão não mais masculina, mas de ambos os sexos. E o faz com rigorosa noção de suas obrigaçõese, maisainda, com coragem.
Fazpoucos dias,deixouo lugarque ocupavacomosuperintendente a senhora que estavaà frente da CompanhiaSiderúrgica Nacional,a maior siderúrgica do sul da América. Não quis mais o lugar,onde ganhava osuficiente para, em poucos anos, ficar independente financeiramente, oque deveestar, alegando aseus superiores acionistas que iria cuidar de seufilho eusufruiro quelhe restademocidadeem viagenseoutros caprichosde mulher bonita.
Quando eu era diretor dos DiáriosAssociados,a única mulher repórterera Margarida Izar.Pois bem,hoje em dia, asredações estãoreple-
tasdemulheres,todas jovens, disputando comseus colegashomens tambémjovens, os assuntosdiversos que ocupamas páginas dos jornais. Devo dizer,como velhoprofissional destafascinanteprofissão, que as mulheres estão se saindo muito bem, produzindo matéria derelevo nãoraro para as primeiras páginas dos periódicos da maior importância na imprensa brasileira. Sinal dos tempos, porquanto os tempos mudaram. Assim seria, é e será com a mulher na política. O candidato José Serra optou pela deputada Rita de Cássia PrazeCamata, umabelaespírito-santense, parasua companheirade chapa.Comse vê,deixoude aproveitaro velhopolítico PedroSimon, que, a meuver, ser-lhe-ia mais útil.
Mas Rita Camata foi escolhida paraagradar aoeleitorado feminino,que émaior do que o masculino ecomparecenaseleições como propósito deelegero seu candidatoou suacandidata. Em suma, a mulher venceu em toda a linha. Bravo.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
O livro e o progresso
Reynaldo Farah
V ou começarcitandoum exemplo: no Japão verifiquei em uma viagem de metrô emTóquioque amaioriados passageiros estava concentrada na leitura de um livro ou outraspublicações, mesmoos que viajavam de pé.
E todos sabemque esse país é a segunda potência econômica do mundo, com área uma vez e meia a do Estado de São Paulo, desprovida de abundância de recursos naturaise cujoPIBé quatrovezes maior que o doBrasil. Sem mencionar oavanço tecnológico em todas as áreas e as pesquisas de alto nível.
Não vou entrar em detalhes estatísticossobre onossoPaís porqueé uma questão muito divulgada.
O objetivodeste éuma conversa ao pé do fogo sobre a importância, o prazer, o enriquecimento cultural e espiritual da leitura ao alcance da maioria da população.
O mundo está repleto de cidadãosautodidatas queconseguiram um lugar ao sol no trabalho, na escala social, nas finançase até na publicação de livros de sucesso, que lêem, pesquisam,esmiuçam liv rarias e sebos.Nossebos podem serencontradasverdadeiras relíquias epreciosas fontesde conhecimentofora do mercado livreiro. Em outras palavras, o gosto pela leitura eo amor aolivro abriram-lhes as portas para vôos maisaltos,o respeitoe aadmiração da sociedade.
Hojevivemos aerado conhecimento, da informação, da especialização e do constante aperfeiçoamentotecnológico, naqualaparafernália eletrônica tem um papel de fun-
Intenção de enganar
Está se chamando pelo nome errado o desencontro entre o os discursos de Lula e os atos do PT no CongressoejuntoaoJudiciário. Está se chamando a isso de incoerência, a qual, segundo o Aurélio, é um"Desacordo do pensamento consigo mesmo (dos princípios comasconseqüências,dos axiomascomos teoremas etc.); incompatibilidade,inconsistência." Aincoerência não passa,então,de uma falha ouerrointelectual que, emborainaceitáveldo ponto de vista lógico, pode não ser premeditado e não ter maior significado prático oumoral. Para quem tenha a menor noção dos princípios táticos e estratégicos das esquerdas de origem marxi-soviéticas,os desacordos entre os pronunciamentos eo comportamentodo PTe seu presidente de honra não são resultado de falhas ou erros lógicos não intencionais, mas a aplicação coerente da lógica de luta políticaadotada poresses par tidos.
Entende-se: as atitudes e pronunciamentosdo presidente Lulasão muitomais transparentes e fáceis de entender pelo público em geral. Conseqüentemente, seorientam não pelo que o partido e seu próprio chefe pensam,fazem efarão, mas pelo que o eleitorado deseja ouvir e os marqueteiros construtores de imagens desejam comu-
Miguel Ignatios
I
damentalimportância. Porém, o computadornão substituiuo livro, passaporte vitalícioparao pensamento especulativo,a análise eponderações sobre os fatos passados,presentes eabrir amente para compreender, aceitar e enfrentara dura realidadeda vida, que constitui a maior causada fugaou do desligamento das pessoas decertas obrigações, deveres eresponsabilidades.
Ninguém podefazerprevisões futurísticaspor exemplo, se não conhecer História e a evolução das civilizações e suas adversidades,que se repetem ao longo dos séculos.O homem continua com as mesmas necessidades emocionais e motivacionais de abrigo, proteção, alimentos,sexo,ambições e conquistas.
A leitura contribui para o enriquecimento espiritual, auto-aperfeiçoamento, civilidade criatividade e o prazer imensode compreendermelhoro mundo,eas pessoas.A leitura eliminao tédio,a depressão,o estresse,promovea sociabilidadeealivia asolidão.
A leitura é, também, questão de hábito, quedeve ser criado desde ainfância, proporcionandoàs criançaso contato com o livro, sem pressão e vigilância. Basta colocar os livros ao seu alcance e a natural curiosidade faz o resto.
"O mundo nunca deveu nada aos medíocres", declarou o lendáriogeneral MacArthur, a realidade é que a ignorância é o berço da mediocridade, da pobreza e da estagnação de um povo.
Reynaldo Farah é conselheiro da Distrital Butantã da ACSP
nicar e ditamao candidato. Já as posições e atos que são tomadosnoCongresso enoJudiciário são assuntos de pouca circulaçãoe dedifícil entendimento pela massaeleitoral. Conseqüentemente, aío partido e seuchefe podem ficar no que realmente acham e pretendem. Ademais,palavras dediscurso voam e não têm maior conseqüêncianem obrigam a maior compromisso, ao passo queleisvotadas noCongresso ou resoluções do Judiciário são matériasde direito, mandatórias para todos, e que mudam a realidade.Portanto, aquiloa quese estáerroneamente designando comoincoerência na realidade correspondeao que propriamente dito se chama duplicidade, que é,segundoo mesmo Aurélio"Qualidadeou procedimento daquele que é dúplice; doblez ou dobrez; fingimento". Uma das variedades da imoralidade, em suma, praticada deliberadamente, coma intenção de enganar.
Os que têm o menor conhecimento das práticas do tipo de esquerdado PTdaestrelavermelha sabem que o discurso e a conduta dúplicesãoumdos princípios fundamentais da sua cartilha de engajamento e luta de classes.
Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br
Adeus à Alca
ntegrar as três Américas num único blocode nações soberanas edemocráticas,de diferentes níveis dedesenvolvimento, mas com expectativas de, ao longo do tempo, diminuir gradativamente as disparidadesregionais derenda, graças ao intercâmbio comercial(desgravado de barreiras alfandegárias) e. também,ao fluxode investimentos,parece, hoje,umsonho cada vez mais distante da realidade dos fatos.
A resistência do Congresso americano em aprovar a via rápida, mais conhecida como fast track (delegação de poderes sem os trâmites de praxe), para que o presidente Bush dê prioridade àformação daAlca, sugere um adeus às ilusões remanescentes no meio empresarial sobre o tema.
Naverdade,e paradoxalmente, os Estados Unidos, que viviamaexaltara Alca,de repente, mudaram o discurso e a prática. É compreensível. O maior temor da diplomacia americana era ter de negociar comos blocos regionais, do Mercosulaté aAmérica Central e o Caribe, passando pela ComunidadeAndina. Masas crisessimultâneas deArgentina,Uruguai,Colômbiae Venezuelafacilitaram as coisas para Bush.
Semtempo paraaAmérica Latina,osEstados Unidos simplesmente trocaram o cronogramade implantação da Alca por ações diplomáticas bilaterais.
Dentro dessa nova ótica, elogiam o desempenho brasileiro, nocumprimento das metas acertadascom oFMI, mas,ao mesmo tempo, apertam o "parafuso" do protecionismo, com as sobretaxas às importações do aço, eaelevaçãodos subsídios agrícolas, incluídos na Farm Bill, que prevêem uma
O espírito da Copa É bom, leitor, entrar no chamado espíritodaCopado
Mundo, se é que ainda não entrou. Afinal, depois de amanhã, na sexta-feira,tem inícioa sua 17ª edição. A primeira na Ásia e dividida em dois países. Os números da Copasão interessantes, como veremos mais abaixo.
Por ora vale registrar que, mesmonão querendo(existealguém quenão queira?),somos obrigados a entrar no espírito da Copa por absolutafalta de opção na mídia.
Justificativa
ajuda de nada menosdo que US$180 bilhões ao longodos próximos dez anos. Exaltam os esforços da Argentina para sair da crise, mas, via FMI, fazem exigências descabidasparaa concessão de novos empréstimos.
Os riscos de um improvável, mas nãoimpossível efeitoOrloff, por conta do contágio argentino, já preocupam o governobrasileiro, quevai precisar, maisdo que nunca,mantero atual esforço de ampliação das exportações, e iniciar uma reforma tributária de emergência ainda neste ano.
Em relação ao esforço exportador, adiplomacia brasileira tem sido bematuante.Vairecorrer àOrganização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios recebidospelos produtores americanos de soja e tambémjárealizou algumas viagens pioneiras paraabrir mercados alternativos, de grande capacidade importadora, como, por exemplo, a China, a Índia,a Rússia eospaísesárabes exportadores de petróleo.
Mas, adicionalmente, terá de apressar ofechamento deacordos comerciais estratégicos com a UniãoEuropéia, o Méxicoe a África do Sul, dentre outros. Quanto àsreformas tributária e fiscal, não há dúvida de que ficarãopara osucessor de FHC, seja ele quem for. Mas isso não quer dizer que a atual administraçãodeva cruzaros braços. Ao contrário. Já tramitam no Congresso projetos para excluir o PIS, a Cofins e o ICMSincidentes sobreinsumos de produtos de exportação. É só aprová-los. Aindahá tempopara retomar o controle da situação. Mas éprecisoagir, comanecessária rapidez, inclusive na política da sucessão presidencial.
Miguel Ignatios
é presidente do Conselho Deliberativo da ADVB
Vale a pena entrar nesse espírito, ainda que não se goste muito, ou regularmente, do futebol. Acima detudo porque o Brasil é competitivo e até agora o único país que venceu 4 vezes a competição.Não éumtorneionormal.Ele empolga o mundo todo. Interessante notar como o futebol desperta paixão semelhante em países de origense culturastãodiferentes.O próprioJapão eraexemplode canelagrossa. Hojedisputa a Copa (e já derrotou o Brasil emcampo).OsEstados Unidos deixaramde serpiada. Ao menos para gargalhadas. E, na pior das hipótese, entrar no espírito da Copa, mesmo relevando a paixão obrigatóriade Galvão Bueno, é por um mês esquecer um pouco asagruras do cotidiano. Se o Brasil for até a final.
Copa estivemos entre os três melhores em nove delas. Merecemos respeito, ainda que internamente,para nós,sóvalha mesmo o caneco.
Disputa
O Brasil ganhou quatro vezes. A Itália e aAlemanha três vezes cada. A Argentina e o Uruguai duas vezes cada um. E, isoladamente, jogando em casa (comoaArgentinaem 78,sei, sei...) venceram uma única vez aInglaterrae aFrança.Portanto, são oito títulospara a América do Sul eoito títulos para a Europa. EstaCopa daÁsia desempata acompetição.Senão der África ou Ásia. O que é pouco provável. Camisa pesa em Copa do Mundo.
Ar geral
Trate, portanto, leitor, de incorporar o espíritoda seleção, colocarapátriaem chuteiras, nodizerimortal deNelsonRodrigues, e sair a campo. Até porque não vai adiantar ficar de fora. Não deixarão. Tudo em volta de você, até o Brasil vencer ou ser eliminado (isola...), respira CopadoMundo. Aindaquede madrugada.
Auto-retrato
Nasci em50. Ano emque perdemos a Copa dentro de Casa.Em 54, nada. Em58e62, vencemos. Em 66,vexame. Em 70,a glória.Em74,78, 82,86e 90, só esperança. Em 94 o tetra. Em 98 a Françano caminho. E agora?Nobalanço geralestou devendo. Assisti, já,a 13 Copas doMundo. Estaéa 14ª.Quero mais.
P. S . Paulo Saab
Senado Federal vota
hoje projeto de lei que altera Código Penal
O Senado deve votar hoje o projeto deleiquetratados crimes contraa pessoa,o patrimônio e os costumes. Pautado há duas semanas mas retirado da ordem do dia durante a sessão, o Projeto de Lei doSenado(PLS)nº 106/02, discutidona Comissão Mista Especial de SegurançaPública, pretendemodificar o Código Penal.
Segundoa deputadaLaura Carneiro(PFL-RJ), relatora doprojeto,o CódigoPenal está defasado e precisa se atualizar, principalmenteno que diz respeito aos avanços tecnológicos, sem previsão na atual legislação.
No projeto, estão previstas as inclusões, no Código Penal, de crimes de clonagem de cartões de crédito e de débito, detelefones celularese sinal detransmissãoa cabo, mesmo para fins domésticos ou particulares.
"Lamentavelmente o avançodatecnologiaé acompanhadopela criminalidade que assola o País. A clonagem de cartõese celularesjamais poderia serprevista peloslegisladoresde décadasatrás, por issoo Congressohoje temqueatualizar asleis",diz Laura. A pena para quem cometertais crimeséde doisa oito anos de prisão. Além dis-
so, há previsão de multa. Oprojeto tambémclassifica como crime a utilização de armas de brinquedos em roubos. A pena para o crime varia de quatro a dez anos, e é acrescida, pela violência aplicadanoato, deumterçoà metade da pena.
A deputada destaca em seu relatório a exclusãoda expressão "mulher honesta", contida em algunsartigos do CódigoPenal. "Jáeratempo de eliminar esse termo dalegislação.Éo tipo de avaliação subjetiva à mulher", diz Laura Carneiro.
cente de forma mais ampla. Outros destaques do projeto que altera o Código Penal:
• aumento da pena para homicídio simples, que passa para reclusão de oito a 20 anos (pela atual legislação, a pena varia entre seis e 20 anos)
• aumento da pena para homicídioculposo, quepassa para reclusão de dois a quatro anos (hoje, a detenção é de um a três anos) e lesão corporal, quepassa a ser de detenção de dois aquatro anos(hoje, varia entre três meses e um ano)
Clonagem de cartões de crédito e telefones celulares passa a ser crime no Código Penal
A inclusãodoroubo de carga também é outro avanço trazidopelo projetodaComissão Mistade Segurança."Essetipode roubo vem crescendo precipitadamente no País e se estende para outros crimes, como receptação e formação de quadrilha, inclusive no comércio ilegalde armase drogas", diz a deputada.
Foi retirada previsão de aumento de um terço dapena parahomicídio doloso cometido pormenor de 14 anos.Segundo adeputada,o objetivo desta alteração é proteger a criança e o adoles-
• aumento em um terço da pena para médicos, farmacêuticos, dentistasou enfermeiros que cometem erros profissionais,que culminem emhomicídiosimples, culposo ou lesão corporal.
A previsãoé deque oprojeto delei seja votadoem um único turno. Depois, segue para votaçãona Câmarados Deputados. Casonão sejaalteradopelos parlamentares, será enviado para o presidenteFernandoHenrique Cardoso.
Catarina Anderáos
falências & concordatas
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente: Federal Tecnologia e Serviços Ltda. — Requerida: Freecom Internacional Ltda. — Av. Ibirapuera, 2678 — 27ª Vara Cível
Requerente: Thay-Mar Com.de Materiais para Construção Ltda. — Requerido: Gallozzi Engendro de Instalações Ltda. – Rua Ponta Grossa, 152 — 24ª Vara Cível
Requerente: Comércio de Carnes Monte Sinai Ltda. — Requerido: M S da Silva Açougue ME — Av. Cipriano Rodrigues, 133 — 28ª Vara Cível
Requerente: Dinardi Merchandising Ltda. — Requerido: Tecnodental Com. Export. e Import. de Prods. Odontológicos Ltda. — Rua Horácio Vergueiro Rudge, 321 - 2ª and — 40ª Vara Cível
Requerente: Hiver Consultoria e Fomento Mercantil Ltda. — Requerido: ZYX Comércio de Brinquedos Ltda. — Rua Antonio Knittel, 46 — Conj. 01 — 26ª Vara Cível
Requerente: Systecon Telecomunicações Ltda. - ME — Requerido: Renovadora de Veículos Auto Sport Mariano Ltda. - ME — Av. Pres.Tancredo Neves, 350 — 19ª Vara Cível
Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. — Requerido: Como — Serv. e Com. Automotivos Ltda. — Av. Eduardo Cotching, — 1.128 — 01ª Vara Cível
Requerente: Dubuit Color Tintas e Vernizes Ltda. — Requerida: TG7 Comunicação Visual S/ C Ltda. — Av. Coronel José Pires de Andrade, 353 — 06ª Vara Cível
Requerente: Pareto Ind. e Comércio de Ferro e Aço Ltda. — Requerido: Metalúrgica Três Unidos Ltda. — Rua Javari, 440 — 13ª Vara Cível
Requerente: Indústria de Calçados Fancy Ltda. — Requerida: HL Martins - ME — Rua Barão de Ladário, 524 — 23ª Vara Cível
Requerente: Disparcon Distribuidora de Peças para Ar-Condicionado Ltda. — Requerido: Aircooling Refrigeração e Ar-Condicionado Comercial Ltda. ME — Rua Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira, 1080 — 19ª Vara Cível
Requerente: Comercial Tie Limi-
tada — Requerida: Pietro Comércio e Serviços Ltda. — Rua Taiçupeba, 180 – 06ª
Vara Cível
Requerente: Nara Distribuidora e Comércio Ltda. — Requerida: Drogaria Son Ltda. ME Rua João Boemer, 903 — 40ª Vara Cível — Obs: A Falência Acima (Nara Dist.... X Drogaria Son...) — Houve Depósito Elisivo (A) Newton de Oliveira Neves Juiz de Direito da 40ª Vara Cível
Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A — Requerida: Panificadora e Confeitaria Jardim Bandeirantes Ltda. — Rua Almirante Luiz Penido Burnier, 308-E — 03ª Vara Cível
Requerente: Fluid Power Projetos Serviços e Treinamento Ltda. — Requerida: Qualidade Engenharia Ltda. Rua Baronesa de Bela Vista, 304 — 03ª Vara Cível
Requerente: Luplatex Ind. e Comércio Ltda. — Requerida: Poliquímica Com. e Representações Ltda. — Rua Damasio Pinto, 792 — 25ª Vara Cível
Requerente: Goldfac Fomento Comercial Ltda. — Requerida: MC4 Promoções e Vendas Ltda. — Rua Dona Carolina, 84 — 25ª Vara Cível
Requerente: Joaquim Gomes de Sousa — Requerida: Los Morenos Com. e Recuperação de Peças Ltda. — Rua Antonio de Couros, 474 — 13ª Vara Cível
Requerente: Dumont Comércio de Aços e Metais Ltda. — Requerido: Herlen Com. de Componentes Eletrônicos Ltda. ME —Rua Julio Parigot, 289 — 14ª Vara Cível
Requerente: Dois Poderes Ltda. — Requerido: Feminite Ind. e Comércio Ltda. — Rua Cunha, 111 - 13º and. — 07ª Vara Cível
Requerente: Cardápio S/C Ltda. — Requerida: Quickgraphics Com. e Serviços Gráficos Ltda. — Rua Marconi, 125 — 15ª Vara Cível
Requerente: Sodexho Pass do Brasil Serviços e Comércio Ltda. — Requerida: MAA Comércio e Distribuidora de Bebidas Ltda. — Rua Guaianazes, 87 — Loja 5-A — 33ª VaraCível
Requerente: Erocut Industrial Ltda. — Requerido: Metalúrgica Babinski Ltda. - ME Av. Oliveira Freire, 350 – 39ª — VaraCível
Argentinos atacam agências bancárias em Buenos Aires
Trêsagênciasdo Banco Francês foram atacadas e uma delasincendiada,na madrugada de ontem, por manifestantes no bairro Villa Urquiza,emBuenos Aires. Uma quarta agência, do banco Scotiabank-Quilmes em LaPlata, tambémsofreu agressões.Desde oinício do "corralito" financeiroque confiscoutodos osdepósitos dosargentinos, apopulação v em atacando bancos. Porém, nos dois últimos dias, as manifestações têm sido mais agressivase mobilizandoum
grande aparatopolicialcontra os manifestantes.
A políciaestá reforçandoa segurança na c it y p or te nh a porque teme que outros bancos sejam atacados pelos depositantes revoltadoscom o "corralito".A fúria está tomando conta dosprotestos dos argentinosquenão têm mais esperança de reaver seus depósitos, já que o governo anunciarános próximosdias oplanoque trocaosdepósitos por papéis do governo. Greves –Era quaseinexistente acirculaçãode cami-
nhões nas rodovias da Argentina ontem, por causa da greve dos produtores rurais. As províncias mais afetadas eram Córdoba, Santa Fé, Entre Rios e centro da província de Buenos Aires.Cerca de 3.500 caminhoneiros bloqueavam pontos estratégicos emantinham-se aolongode rodovias numa imagem que tem percorrido toda a Argentinaatravésdos canaisdetelevisão. A greve,com adesão de quase 100%, foi bastante destacada pela imprensa.
Aeducaçãoprimáriae as
dependências públicas da Argentina serãoos setoresmais afetados pela greve convocadapara estaquarta-feirapela menor das três centrais sindicais do país, em protesto contraa política econômica do governo, dissena terça-feira um porta-voz sindical. "É uma paralisação de 24 horasque serealizará emtodoo país contra omodelo econômicoe tudooqueele gera:a fomee desemprego", disse umporta-voz da Central de Trabalhadores Argentinos. (AE)
Duhalde ganha mais força com apoio
O debilitado presidente argentino, Eduardo Duhalde, fortaleceu-se com o apoio dado pelos influentes governadores oficialistas de províncias, disse o presidente da principal forçadeoposição do país.O apoiofoi dadona segunda-feiradurante uma cúpula partidária, na qual o presidente conseguiu obter dos esquivos governadores um compromisso de que implementarãoem seus distritososplanos deajusteexigidos pelo Fundo Monetário Internacional(FMI) para fornecer ajuda financeira à Argentina.
Segundo analistas, atrás do
apoio se esconde uma manobrados governadorespara que Duhaldetenha de arcar comocustopolíticode implementaras impopulares medidasdo organismo.Mas aindaassimo presidentedo partido União Cívica Radical (UCR),Angel Rozas,disse que o presidente saiu fortalecido. "Não acredito que (Duhalde) tenhasaído debilitado, ao contrário. Acredito que saiu comuma parceria importante, não de todos, mas de uma boa parte dos governadores", afirmou odirigente, governador da província do Chaco.
O apoio da UCR a Duhalde
foi vital em janeiro para que a Assembléia Legislativa o nomeassepresidente interino do país até o final de 2003. No entanto, no decorrer dosmeses, anteo fracassodo governo em reativar a economia, aUCR começou a distanciar-se de Duhalde.
"Parece-me realmente uma formulação exagerada quererque oradicalismo (UCR) se subordine ao justicialismo (peronismo).Nós acompanhamosa decisãodo justicialismode nomear Duhalde comopresidente (...), mas temos independência política,temos autonomia política", disse Rozas.
Com o apoio dos estudantes estagiários da organização, bem como de funcionários, o CIEE/SP fez uma doação de cobertores aos moradores de rua. A ação, que faz parte da Campanha do Agasalho, foi coordenada pela diretora superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME), da Associação Comercial de São Paulo, Norma Burti. A parceria já é mantida há três anos. “É muito gratificante recebermos tamanha ajuda”, afirma a superintendente. Também participaram da entrega o gerente de Administração do CIEE, Tomaz Lopes Filho e as voluntárias Lúcia Vivaldi e Massai Salusse, do CME. Norma Burti, do CME e Luiz
Bertelli, presidente exec. do CIEE, na entrega dos cobertores.
A UCR éa segundamaior força do Congresso. Câmbio – Os governadores do partidogovernista peronista transmitiram a Eduardo Duhalde a idéia de atrelar o pesoa umaoutra moeda.Opeso sedepreciou mais de 70% o dólar desde janeiro, disparando um pico inflacionário, segundoum governador.
"Nós falamos disso, ou seja fixar o câmbio, mas o ministroda Economia(Roberto Lavagna)dissequepor enquanto não vê condições de a realização", informou ogovernadorde BuenosAires, Felipe Solá. (Reuters)
Governo indiano acusa o Paquistão de ser o epicentro do terrorismo
O governo daÍndia afirmou ontem que o recente discurso do presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, sobreo impassemilitarentre os dois países em tornoda Caxemira, era decepcionante eperigosoe quehavia aumentado atensão na região. O chanceler indiano, Jaswant Singh, disse que Musharraf não abordouo quea Índia descreve como terrorismo "além-fronteira" echamou o Paquistãode "oepicentrodo terrorismo internacional".
O Paquistãorealizou um teste comum míssil, horas depois deMusharrafhaver dito que o país não desejava a guerra, mas estava pronto para respondercom "força total" caso atacado.
O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Jack Straw, estava em Islamabad para conversar sobreos problemasque colocarama região em pé de guerra quando o Paquistão disparou o míssilde pequenoalcance,o terceiro teste em quatro dias. Singh, primeira autoridade da Índia aresponder aodiscurso de segunda-feira de Musharraf, acusou o líder paquistanês de adotar uma "postura beligerante".
T en sã o – "(O discursode Musharraf) é tanto decepcionante quanto perigoso", disse Singh. "Decepcionante porqueapenasrepete algumas
promessas não cumpridas atéhoje. E perigosoporque, com essa postura beligerante, atensão aumenta,nãodiminui".
Singh reafirmou a intenção da Índia de não usar suas armas nucleares sem ter sofrido um ataque do tipo. O Paquistão negou-se a descartar o uso de armas nucleares em resposta a umataque convencional.
A Índia diz que sua paciência com o país vizinho esgotase depoisde umataque contra seu Parlamento em dezembro edeoutro ataque contra umabase doExército na Caxemira em4 de maio. Asduas ações,segundo ogoverno indiano, foram realizadaspor separatistasdaCaxemira cujasbasesficam em território paquistanês.O Paquistãonega.Os dois países reuniram 1 milhão de soldados ao longoda fronteira comum, palco de três guerras. Al-Qaeda e Taleban –O ministro da Defesada Índia, George Fernandes, disse que combatentes do grupo AlQaeda, deOsama binLaden, edo Talebanestãocruzando a fronteira da Caxemira.
"Temos informações de queos terroristas que estão no outro lado da fronteira são pessoas que vieram do Afeganistão, homensdo Al-Qaeda e do Taleban,"disse Fernandes. (Reuters)
Parceria Otan-Rússia enterra definitivamente a guerra fria
O próximo convidado do Fórum Permanente de Debates do CIEE sobre a Realidade Bra-
sileira é o professor e ex-secretário de Ciência e Tecnologia do Governo Federal, Bautista Vidal, que falará sobre o tema: “A mudança do modelo energético mundial e a situação brasileira”. O evento será realizado no dia 13 de junho, quintafeira, às 19 horas, nos auditórios do CIEE/SP (RuaTabapuã, 540 - Itaim Bibi - SP). Após a palestra, será oferecido um co-
quetel de confraternização e haverá a entrega gratuita do livro: “Petrobras - um clarão na história”, do conferencista. As inscrições, gratuitas e obrigatórias, devem ser efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão concedidos certificados de participação.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aceitou formalmente seu velho inimigo comoparceiro junior. "Dois ex-inimigos estão agora unidos como parceiros", disse o presidente norte-americano George W. Bush, após assinaturade acordo para estabelecimento deum Conselho Otan-Rússiapelos 19 países membros daOrganização epelopresidente russo Vladimir Putin. Pelo novo acordo,a Rússia terá maior autoridade no novo corpo do queanteriormente. A Otan e a Rússia decidirão apenas sobre questõesemque possamchegara um consenso. Questões controversasficarão forada agenda Otan-Rússia e a Otan manterá sua liberdadede estabelecere implementar políticas.
Mesmoassim,o envolvimentodo paísserálimitado. Tais limitações incluemadministraçãode crises,manutenção de paz, atuação em certas áreas militares como defesa aérea,operações de busca esalvamento eexercícios conjuntos.
O novo conselho substituirá o corpo consultivo estabelecidoem maiode 1997para reduziro impactocausado em Moscoupelosplanos da Otan de incluir alguns aliados da era Soviética e vizinhos à Organização.
A Otan se reunirá em novembroem Pragaedeveincluirmais seisou setenações daEuropa oriental, algumas dasquais nafronteira coma
Rússia. A última vez em que a Otan expandiu seu corpo de países membros foi em 1999, quando a Polônia, Hungria e a República Checa. Em discurso,Bush disse quea criação doConselho Otan-Rússia colocafima 50 anos deguerra friae umadécada deincertezadepoisdo desaparecimento da União Soviética.
Bush afirmou também que osatentados de11 desetembro "deixaram claro que há novos perigos que ameaçam atodosos países,incluindoa Rússia",ecompletou afirmando que a prioridade agoraéa lutacontraaproliferação dearmasdedestruição em massa. "Trabalhando juntos contra essas ameaças, multiplicaremos nossos resultados. Este dia marcaum resultado histórico para uma grande aliançaeuma grandenação européia."
Nova fase – Formalizado
no encontro de Roma dos dirigentes ocidentais, o ingressodaRússia naOtan(Organização do Tratado do Atlântico Norte) marca o início de novafase navida dainstituição, criada no tempo da guerra fria.
Daquiparaa frente, mais política do que militar, ele deverádedicar-se, prioritariamente, à elaboração de estratégias comvistasàgestão de crises, combate ao terrorismoeà proliferaçãodearmas de destruição coletiva, e à defesa civil, além da cooperação cientifica e ambiental. Embora perdendoparte substancial de seu poder militardireto nessanovaconfiguração de atribuições, a Organização do Tratado do AtlânticoNorte aindacontinuará sendo, pelo menos formalmente, o centro do sistema desegurança da Europa, até que a União Européia implante,defato, seupróprio sistema de defesa. (Reuters)
Vladimir Putin e George W. Bush durante a assinatura do acordo Otan-Rússia
Kevin Lamarque/Reuters
Gonzaga
Bautista Vidal
Desemprego é crítico entre os jovens
62,3%, enquanto na classe A esta taxa é de apenas 25%. Entre os analfabetos,há 64% de desempregados. Masa falta de ocupação só é problema para 14,9% dosque têm curso superior completo, segundo revela a reportagem de Giuliana Napolitano Motivos – Para o professor do Instituto Brasileiro do MercadodeCapitais (Ibmec), Eduardo Gianetti da
Estudo encomendado pela Associação Comercial de São Paulo revela que desemprego atinge 50% dos lares paulistanos Pelo menos um integrante de 50% das famílias da cidade deSão Paulo,com idadesuperior a 16 anos, não tem emprego fixo, isto é, está desempregado ou exerce algum tipo de atividade temporária. O dado faz partede um estudo encomendadopela Associação Comercial de São Paulo à Toledo & Associados, no qual fica claro ainda que o desemprego atinge mais os jovens. Entre os entrevistados de 16a 19anos,ataxa dedesocupação chega a 75,4%. Entre 20 e29anos,onívelé de 56,6%. O desemprego é também tanto maior quanto mais baixa a renda e o nível de instrução. NaclasseD,por exemplo, o porcentual é de
Fonseca, e oprofessor da Faculdade de Economia eAdministração da Universidade de São Paulo (USP), José Pastore, as causas centrais do altodesemprego sãoobaixo crescimentoeconômicoe a rigidez das leistrabalhistas. Do total de desempregados, 51% disseramestartotalmente desocupadose procurando trabalho, enquanto 26% fazem"bicos" enquanto procuram emprego. Opresidente daAssociação Comercial,Alencar Burti, destacou quepesquisas como essa são importantes por mostrar não apenasos números domercado detrabalho,mas também as razões e origens do desemprego. Página 5 José Pastore,
PIB recua 0,73% no trimestre; é a segunda queda consecutiva
No primeiro trimestre desteano, emrelação aomesmo período de 2001, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiroregistrou quedade0,73%.
Os dadosforam divulgados pelo Instituto BrasileirodeGeografia eEstatística (IBGE) e,de acordocom alguns economistas, apontam para um quadro de recessão. Para outros, trata-se apenas de um "soluço" da economia, e só oresultadodo próximo trimestrepode realmenteindicar uma tendência.
Bovespa e dólar fecham estáveis, em mais um dia morno
A bolsa paulista fechou o dia ontem com variação de 0,23%sobre avéspera. Oresultado positivo deveu-se ao bom desempenhodas ações deTelemar. Odólar, menos pressionado, fechoucom alta de apenas 0,12%. Página 8
De todo modo,a queda ficou abaixo da inicialmente prevista, já que os analistas projetavam retração entre 1% e 1,5%. Ossetores que mais contribuíram para o PIB do trimestre,deacordo com oIBGE,foramagropecuáriae serviços,enquantoa indústria empurrou os indicadores para baixo. Página 9
Inadimplência impede redução maior do juro
A inadimplênciaelevada tem impedido aqueda na taxade jurosdosempréstimos concedidos pelos bancos às pessoasfísicas. De acordo como BancoCentral,houve pequeno recuona médiageral mensal detodo o sistema financeiro, que saiu de 60,2% em marçopara59,1% em abril. Ainadimplênciada pessoa física alcançou 15,1%, enquantoos atrasosdasempresasatingiram 4,9%.Ojuro do cheque especial subiu para 159,7%. Página 7
Bares apostam na copa da madrugada
Apesar da diferençade 12 horas no fuso horário, muitos restaurantese bares dacidade apostam na CopadoMundo Coréia/Japão 2002, que começa na próxima sexta-feira. Alguns deles acreditam que otorcedor vai ficar acordado até demadrugada ou despertar bemcedopara assistir aos jogos. Esses estabelecimentos decidiram permanecer abertos.
Jáoutros locaisnão confiamem toda essa disposição do torcedor brasileiro. Por isso, criaram pratos e drinques especiais para serem servidos em horário normal, quandopodem apresentarteipes dos jogos. De todo modo, o verde e amarelo já começou a tomar conta dacidade. Afinal, futebolainda é o esporte nacional. Página 10
Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?
IGP-M chega a 0,83%, mas IPCA cai
Ainflação medidapeloÍndice Geralde Preçosdo Mercado (IGP-M) subiu para 0,83%emmaio. Aalta foi motivada, principalmente, peloreajustede saláriosdos trabalhadores daconstrução civil, dainfluência davalorização do dólar nos preços das commodities agrícolas eindustriais e do menor impacto do aumento do combustível. A inflação apurada pelo ÍndicedePreços ao ConsumidorAmplo 15(IPCA-15), porém, diminuiu de 0,78%, em abril, para 0,42%, neste mês. A redução ocorreu graçasà quedade0,7% dospreçosdo alimentos. O indicador, calculado entre 13 de abril e 15 de maio, serve como prévia para oIPCA, índice
para 0,42%
Caixa Econômica também entra no segmento de VGBL
A partirde segunda-feira estará disponível no mercado o novo produtoda Caixa Econômica Federal, umseguro resgatável na modalidade VGBL, chamadoViver. O novo produto, segundo a Caixa, é versátil porque permite ao participante escolher a forma de contribuição (mensal, semestralou anual) e conta ainda com um seguro devida.Apósuma carência de 12 meses, os recursos acumulados poderãosertotalmente resgatados. Página 7 adotado pelo governo para as metas de inflação.
Em São Paulo, a inflação ficou 0,06% naterceira quadrissemana de maio, segundo os dados da Fipe. Página 9
Bancos fecham amanhã e reabrem na sexta-feira
Aquelesque nãovãoviajar no feriadode CorpusChristi devem ficar atentos para os serviçosque funcionamna cidade. Os bancos, por exemplo, fecham amanhã e na sexta-feirao expediente será normal. As repartições públi-
Nissan lança na próxima semana a picape Frontier
O primeiroveículo fabricado pela Nissan no Brasil será lançado na próxima semana: a picape Frontier. A empresa pensa ainda lançar um modelo popular. Página 12
cas municipais e estaduais também irãofuncionar normalmente na sexta-feira, já que não foi decretado pontofacultativo. O clima vai ajudar: ameteorologia prevê temperaturasamenas edias ensolarados. Última página
EM LINHA
Menos dólares, mais frango
Neste ano as vendas externas docomplexocarne devemgerar receitade US$2,7 bilhões,com aexportação dequase 2,5milhõesdetoneladas de carne bovina, suína e de frango. As exportaçõesda aviculturacrescerão 2,18%.Em compensação,a receitados três segmentos da carnedefrango(inteiro, em partes e industrializado) sofrerá uma redução de 5,9% em relação a 2001. Joel S. Guimarães escreve na página 12
a a Ingresso da Rússia na Otan põe ponto final em 50 anos de guerra fria Página 4 Programa italiano para controlar poluição pode ser adotado Última página Agências de bancos estrangeiros sofrem ataques na Argentina Página 4
Alencar Burti, Eduardo Gianetti e Francisco José Toledo, na apresentação do estudo: quadro preocupante
Brasil 2002: vodka, menta e maracujá entre os ingredientes
Desemprego atinge 50% das famílias
Pelo menos um integrante, com 16 anos ou mais, de 50% das famíliasda cidadede São Paulo não tem emprego fixo, istoé, estádesempregadoou exerce algumtrabalho temporário. Essa é a principal conclusão de umestudo sobre o mercado de trabalho na cidade de São Paulo encomendado pelaAssociação
versidade de São Paulo (USP),JoséPastore, foram convidados pela Associação
Comercial paracomentar os resultados do estudo.
Segundo os professores, existem duas causas básicas que podem explicar a alta taxa de desemprego familiar em São Paulo: o baixo crescimento econômico e a rigidez da legislação trabalhista brasileira. Por isso, a solução, para eles, seria reduzir a carga tributária eas taxasdejuros,para promover uma política de crescimento sustentado, e flexibilizar as leis trabalhistas.
Comercialde SãoPaulopara a Toledo &Associadose divulgado ontem. O presidente da Associação Comercial, A lencar Burti, afirmou que pesquisas comoessa sãoimportantes para mostrar não apenasnúmeros, masasorigens do desemprego, e tambémpor promovero debate de possíveis soluções, especialmente no período eleitoral. "O tema é da maior importância e os quepodem dev em assumira r es po ns ab il id ade e tentar fazer algo".
Para economistas, as causas do desemprego são o baixo crescimento do PIB e a rigidez da lei trabalhista
Do totaldedesempregados, 51% disseram estar totalmente desocupados e procurando trabalho;26%fazem"bicos" eprocuramemprego;14%fazem "bicos", mas já desistiramde procurar emprego; e8% não procuram por trabalho e também não têm nenhum tipo de ocupação. "Os númerossãomuito fortes", afirmou o o professor do Instituto Brasileiro do MercadodeCapitais (Ibmec), Eduardo Gianetti da Fonseca. Elee oprofessor da faculdade de Economia e Administração (FEA), da Uni-
PIB – Sobreo crescimento econômico, Gianetti explicou queoPaísconvive com baixas taxasde expansão do Produto Interno Bruto (PIB)desde adécada de 80. "Todos esperavam umaretomadaa partirde 94, coma estabilidade econômica, masnão foi o que ocorreu".
"anomalias"domercado de trabalho brasileiro,afirmou Pastore. Parao professor,a legislação trabalhista atual faz com que as empresas contratem menose tenham boa parte deseus empregadosna informalidade.
empresa aele, emrazãodas contribuições ao FGTS, INSS etc. "O custo é muito alto. Para escapar disso, principalmente as pequenas e médias empresas acabam ou não contratando, ou pagando um salário muito baixo".
Segundo Pastore, um trabalhador contratado"custa" àempresa 103,5%a maisdo queo saláriopago por essa
Para o professor, a idéia de que aConsolidação dasLeis do Trabalho (CLT) "protege"ostrabalhadores éfalsa.
"Protege apenas quem já está empregado. Hoje,temosa política do tudo ou nada. Ou otrabalhador éextremamente protegido pelas leis, ou nãotem garantianenhuma", disse. "Alegislação brasileiraestá atrasada em relação à de outros países, como os europeus". Pastore defende a adoção de contratos de trabalho diferenciados, porexemplo, pararecém-formados, de forma a garantir seu ingresso no mercado de trabalho, e parapessoas com 40anosou mais,para facilitarareinserção desse contingente.
Segundo a Toledo & Associados, a pesquisa foi feita conforme o método quantitativo, domiciliar e probabilístico. Foram entrevistadas 1.000 famílias na cidade de São Paulo em março deste ano.
Giuliana Napolitano
Metade dos lares paulistanos tem pelo menos um integrante sem ocupação, diz estudo divulgado pela Associação Comercial mia éa falta depoupança de longo prazo que, por sua vez, éprejudicadapor "graves problemas nasfinançaspúblicas".Segundo oprofessor, a alta cargatributária – que passoude 26%para 34%do PIBdesde 1995– acabaconsumindo boa parte das riquezas produzidas pelo País. Além disso, afirmou, como o déficit público continua alto (em torno de 5%do PIB), o dinheiro arrecadado com impostosnão édirecionado a projetos sociais, nem a investimentos produtivos – na geração deenergia, por exemplo. Os recursos são destinadospara pagarosjuros da dívida pública, cobrir o déficitdaPrevidênciaSocial e uma parcela é distribuídaaestadose municípios, conforme previstona Constituição. "O Estado se tornou um ’despoupador’ líquido". "Anomalias" – Outra causa do desemprego são as
De acordo como professor,nosúltimos oitoanos,a taxa média anual de crescimento da economia foi de 2,3% (veja outrosdadossobre o PIB na página 9). Enquanto isso, acrescentou,aPopulação EconomicamenteAtiva (PEA) aumentacerca de 2% ao ano. "Ou seja, temos uma economiavirtualmente estagnada. Arenda média por trabalhador praticamente não subiunadanesse período", comentou. "Isso é muito pouco para o Brasil".
Para Gianetti, o maior entrave àexpansão da econo-
Apenas 21% estão no mercado formal
Apenas 42% dos domicílios dacidade de São Paulo têm um ou mais integrantes acimade16 anosempregados e com carteira assinada. A informação consta da pesquisasobremercadode trabalho feita pela Toledo & Associados. Como ouniverso de pessoas com emprego fixo corresponde a 50% dos entrevistados, concluiu-se que somente 21% dos lares paulistanos possuem trabalhadores no mercado formal. Entre osempregados, outros 29% têmocupação fixa,mas
Pesquisa diz que Brasil tem a 2ª maior população desocupada
OBrasiltem asegunda maiorpopulação dedesempregados domundo, com 11,454 milhões de pessoas. O País fica atrás apenas da Índia, quetem 41,344 milhõesde desocupados. Os números fazem parte de estudo feito pelo secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da PrefeituradeSão Paulo, o economista Márcio Pochmann.
No ranking, têm as piores estatísticas os países commaiores populações, onde o desemprego, ainda que porcentualmente seja pequeno, atinge um número grande de pessoas. O Brasil fica à frente de paí-
ses como Rússia (7,395 milhões), China (5,950 milhões) e Indonésia (5,872 milhões). EstadosUnidos (5,655 milhões), Alemanha (3,685 milhões) e Japão (com 3,2 milhões) fecham o grupo das oito maiores populaçõesde desempregados do mundo. Otrabalho ébaseado em números do ano 2000, coletados em fontes como OrganizaçãoInternacionaldo Trabalho (OIT), Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e BancoInteramericano deDesenvolvimento (BID).
Piora –Em 1980, oBrasil
era o nono desse ranking, com cerca de1 milhãode desempregados. Em 1990 caiu para a sexta posição com 2,368 milhõeseem1995 ficouem quinto, com 4,510 milhões. Segundo o estudo, em 1980 o Brasil tinha2,6% da População Economicamente Ativa (PEA) do mundo, mas contava apenascom1,7% do desemprego mundial. Até o ano 2000, aPEA doBrasil cresceu pouco,para3% daforça de trabalho domundo.No entanto, nomesmo período, o desemprego teveum crescimento bem mais acelerado: hojeo Paísresponde por7% do total mundial. (AE)
Alckmin responsabiliza governo federal por redução do emprego
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), responsabilizou a política econômica do governo federal pelo índice de desemprego recorde daregião metropolitanade SãoPaulo. Nasegunda-feira, a Fundação Seade e o Dieese divulgaram quea taxa de desemprego atingiu 20,4% da População EconomicamenteAtiva (PEA).A solução, afirmou, estána redução da taxa de juros. "É incompreensível não ter havido uma re-
dução na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Não é possível manter uma taxa de juros num patamar elevado durante tanto tempo". Para o governador, a taxa Selic, mantida em 18,5% pelo Copom na semanapassada, estariacorreta “emmomentode crise,ataque especulativo da moeda, emmomento deemergência, masnãopodese manter em caráter permanente". Alckmin enfatizou que a so-
luçãopara reduzir odesemprego passa pela redução gradual da taxa de juros,mas ponderouquea reversão do problema do emprego, mesmo com a queda dos juros, não ocorrerá num período curtode tempo."A solução não será rápida, mas o importante é o governo indicar a redução, mesmo quepequena. Deve haver um indicativo claro de que os juros vão cair, paraque aeconomia não fique andando de lado". (AE)
sem carteira assinada; 23% são autônomos e 6% são proprietários oudonos denegócios próprios. "Podemos concluir que ter carteira assinada é um bem de luxo", disse o professor da Faculdade de Economia eAdministração (FEA),daUSP, Eduardo Gianetti da Fonseca. Issoporque, afirmouele, apesarda baixa taxa deemprego formal, 46% dos entrevistados informaram possuir um automóvel, 27% têm microcomputador em casa e 36% têm plano de saúde. Jovens, educação e renda –A pesquisa constatou ainda quehá mais jovens semtrabalho. Entre os entrevistados com 16a 19anos, onível de desemprego chega a 75,4%;
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entre 20 a29 anos, foi de 56,6%. A taxa cai para 43,7%, entre 30 a39 anos, e volta a subir para 48,1%na população entre 40 e 49 anos. Mas atinge apenas 37,5% das pessoas com 50 a 59 anos.
Também é maior o desemprego nas famílias consideradas carentes. Na classe D, por exemplo, 62,3% dos entrevistados declararam estar desocupados.
Onível educacionaltambéminflui. Émenoraproporção de desempregados entreas pessoascomgraus maiselevadosde instrução. Possuem emprego fixo 85,1% dos entrevistados com curso superior completo. Entre os analfabetos funcionais (isto é, sabem apenas escrever
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onome),a taxacaipara36% (veja quadro). Isso se reflete naprofissão dos desempregados. De acordo com o estudo, 46% dos desocupados são trabalhadores manuais (especializadosou não) e26% sãofuncionários de nívelmédio; 1%são diretores e gerentes de empresas e profissionais liberaise 2% são professores. O tempo médio de desemprego éde 15 meses,informou a pesquisa. A maior parcela dosentrevistados (41%) disse ter ficado mais de dois anos sem trabalho.
O estudo também mostrou que ataxa dedesempregoé maiorentre asmulheres (57%) do que entre os homens (43%). (GN)
Empresa com sede em Sumaré - SP, procura sócios, parceiros ou investidores p/ fabricação de Gerador de Energia, Auto Contínuo, em diversas potências p/indústria, comércio, residência, fazendas, etc...
O ProdutoInterno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 0,73% no primeiro trimestredesteano em relação ao mesmoperíodo do ano passado. Onúmero é preliminare foidivulgado ontem pelo Instituto Brasileirode GeografiaeEstatística (IBGE).
Estefoi osegundo trimestre consecutivo dequedano PIB em relação ao mesmo períododoano anterior.No quarto trimestre de 2001, a economia tinha registrado contração de 0,69%.
Apesar dorecuo, oPIB em bases anuais continuou positivo, com expansão de 0,29% em quatro trimestres do ano. Nos primeiros três meses deste ano,frente aointervalo imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2001)
também houvecrescimento, de 1,34%, pelo critério dessazonalizado.O resultadofoio melhor observado nos últimos cinco trimestres. Porisso, ochefe doDepartamento de Contas Nacionais do IBGE afirmou que aeconomia brasileira pode ter iniciado um processo de recuperação.Masele fazquestãode ressaltar queessa sinalização sóficarámais claraapósadivulgação dos dados do segundo trimestre. "Se os dados do atual trimestre forem na mesma direção, será possível afirmar que houveinversão na tendência de desaceleração", complementou Roberto Olinto,responsável pela divulgação do PIB trimestral. Oresultadotambém foi melhor do que o esperado pelo mercado. Analistas haviam
projetado retração entre 1% e 1,5% para o período. Em 2001, o PIB apontou crescimento de 1,51%.
Setores –Naavaliação do IBGE,os setores que mais contribuíramparao crescimento do PIBnoprimeiro trimestre foram agropecuária(4,36%)e serviços (1,71%).
Na indústria, houve declínio de 3,91%. Nesse segmento, de acordo com o instituto, estão derrubando a atividade econômica os serviços industriais de utilidade pública (SIUP), que registraram quedade 12,2%noperíodo.Os destaques ficampara aconstruçãocivil, com recuode 8,9%, e o comércio, com baixa de 4,0%.
O setor de comunicações, em especial, atelefonia, con-
Queda dos preços dos alimentos faz IPCA-15 recuar para 0,42%
Ainflação medidapeloÍndicedePreços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou de 0,78% para 0,42% em maio, influenciada pelos preços da gasolina e dos alimentos, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado contentou economistas, que usam a taxa para antever o que acontecerá com o IPCA – índice adotadopelogoverno para balizar oregime de metas de inflação – e deu maisfôlego às expectativas de cortenos juros. "Foium número muito positivo", dissea economista-chefe doBES Investimento, Sandra Utsumi.
da gasolina euma queda dos preços dos alimentossãoos fatores que explicam o resultado melhor parao IPCA-15 em maio, disse o IBGE em comunicado.
Os preços da gasolina, que havia subido 9,52% em abril, recuaram para 3,53% neste mês.Apesardisso, oitemfoi oqueteve maiorcontribuição individual no índice em maio, com0,15 ponto percentual.
O resultado agradou ao mercado, que usa a taxa para prever o IPCA, índice oficial do governo
A metado governopara o IPCA este ano é de 3,5% com tolerânciadedois pontos percentuais paramais oupara menos.
Alimentos em queda –Uma alta menor dos preços
Os alimentos, que haviamtido aumento de 0,21% em abril, registraram queda de0,70% em maio. Os destaques da queda, deacordo com oIBGE, foram feijão-preto, com baixa de 7,54% frente ao mês anterior, tomate (6,36%), pescado (5,46%), ovos (4,16%),frango (3,11%),arroz(2,50%) eóleode soja (2,06%).
Regional – Entre as regiões pesquisadaspelo IBGE,aci-
Inflação em São Paulo tem leve alta para 0,06%
A inflação na cidade de São Paulo registroulevealtana terceira quadrissemana de maio. O Índice de Preços ao Consumidor(IPC), calculado pela Fipe (USP), subiu para0,06%, frente aos 0,02% observados na prévia anterior. Naprimeira quadrissemana do mês, houve deflação de 0,03%.
O aumento foi provocado por quedas menores dos itens que vinham ajudando o índice a apresentar baixas taxas, o que na avaliação de economistas vai continuar acontecendo daqui por diante. Osalimentos, porexemplo, que vinham fornecendo alívio,deverão apresentar uma trajetória de alta a partir do segundo semestre, como ocorre sazonalmente.
IGP-M chega a 0,83% em maio; combustíveis e dólar puxam a elevação
que contribuiuparaa deflaçãona primeira quadrissemana mas jácomeça a reduzir seu alívio sobre o índice. Ainda assim, os itens alimentação e habitação, que engloba energia elétrica, foram os principais grupos a apresentar queda no período, de0,52% e0,12%,respectivamente.
O grupoque registrou a maior alta foi novamente transportes,embora jádesacelerando o avanço visto desde o final de abril. Os preços do grupo subiramem média 0,99%,ainda soboimpacto dos aumentos da gasolina autorizados pelo governo.
A previsão da Fipe para o mês demaio é deuma inflação de 0,10%, mas o coordenador do IPC, Heron do Carmo, admite um número muito próximo a zero. (Reuters)
tinuasendo omaisdinâmico daeconomia,apesarde ter registrado desaceleração.No primeiro trimestre deste ano, osetor apresentouexpansão de 9,2%, abaixo dos 13,9% observados em igual período doanopassado.Também o setor extrativo mineral, com destaquepara aindústriado petróleo, está em expansão, comaumentode8,0% no primeiro trimestre.
A atividade de intermediação financeira (bancos) registrou desaceleração expressiva no primeiro trimestre do ano,apesar deaindamanter indicadores positivos.A expansão ficou em0,6%,bem abaixodos 2,6%registrados no ano passado. (AE)
O Índice Geralde Preços do Mercado (IGP-M)subiu para 0,83% em maio, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas. Em abril, o indicador havia ficado em 0,56%.
A taxa ficou acima da previsão de 0,70%,feita pelo economista responsávelpela pesquisa de preços da FGV, Paulo Sidney MeloCota. No ano, o IGP-M acumula alta de 1,91%.
O avançoda inflação decorreu,basicamente, doreajustesalarial dostrabalhadores naconstruçãocivil,do impacto do dólar nas commodities agrícolas e industriais,além dacontinuidade do efeito doaumento dos combustíveis, ainda queem menor intensidade se comparado a abril.
O grupo de combustíveis e lubrificantes gerou impacto de 0,33 ponto percentual, abaixo contudo,da contribuição da0,49 percentualna inflaçãode abril.Oimpacto do aumentodoscombustíveis e do setor de construção civil somou 0,58 ponto. O IGP-M é compostopor três sub-índices. OÍndice de Preços por Atacado (IPA), que fechou em 0,81%; o Indice dePreços aoConsumidor (IPC), queficou em0,30%; e o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), que teve alta de 2,47%."Já se começam a sentir alguns efeitos do câmbio nascommodities",disse MeloCota. "No atacado, por exemplo,o preço dasoja avançou9,52% eo do trigo 6,82%". (AE)
dade de PortoAlegreregistrou amaior inflação, de 0,77%,seguidaBelo Horizonte eGoiânia,ambas empatadasem 0,66%.A únicaa apurardeflação foiBelém, com queda de 0,1%.
As menores altas foram observadas em Recife (0,13%), Rio deJaneiro (0,21%)e Salvador (0,21%). SãoPaulo apresentouinflação de 0,45%.
Os preços para cálculo do IPCA-15 foram coletados pelo IBGE entre 13 de abril e 15 de maio e comparadoscom os preços vigentes de 15 de março a 12 de abril. A metodologiaéa mesmadoIPCA, com diferençaapenas noperíodo de coleta de preços.
OIPCA-15se refere àsfamílias comrendimento monetáriode1 a40saláriosmínimose abrangeasregiões metropolitanasdo RiodeJaneiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, SãoPaulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba,além deBrasília e Goiânia. (Reuters)
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Risco maior de vida
agora tem seguro específico no mercado
A Soma Seguradora acaba de lançar um produto inédito noBrasil: osegurodevida comcoberturapara riscos agravados. Atualmente,o seguro de vida só é vendido para pessoas que não apresentem risco elevado de morte. Doenças pré-existentes, profissões que põem em risco a vida do trabalhador e a práticade esportes radicais são alguns dos motivos usados pelasseguradoras pararecusarem clientese queformam o foco do produto criado pela Soma.
De acordo comAntonio Paulo Meyer, vice-presidente da seguradora, o produto vai atender a uma parcela da população que até hoje não conseguiacontratar seguros de vida.A estimativaé queexistam maisde 100mil brasileiros quese enquadram neste perfil. "É um mercado potencial de mais de US$300 milhões, que corresponde a 15% do mercado anual do ramo devidano Brasil",disse Meyer ao anunciar o lançamento do produto ontem em São Paulo. Em2001, o ramo de vida somou prêmios de R$ 4,8bilhões,aproximadamente US$ 2 bilhões.
O objetivo da empresa é de elevarem 25%oseufaturamento este ano, apenas com a venda do seguro de vida para riscos agravados. Em2001, a Soma registrou faturamento de R$ 28 milhões.
Parceria – O produtofoi desenhado em parceria com a IRB-Brasil Re (única resseguradora com permissão para atuar no mercado brasileiro) e coma MunichRe (líderem resseguro no mundo). Desde 1992 a empresavinha investindo em idéias para compor o produto. "Começamos a perceber que esse era uma mercadocom grandepotencial de crescimento", diz Meyer.
O seguro de vida para riscos agravados custará mais
caroque umconvencional. Por outrolado, oferecerábenefícioscomo cartãodedesconto para ser utilizado em farmácias – o Farmassist –que podem chegara25%.A Soma firmou ainda uma parceria com uma atacadista de remédios, em que os medicamentossaem com 50% de descontopara osclientes da empresa.
Diferenças – Olimite máximo para a diferença entre o valor do seguro agravado para oconvencional poderáser de no máximo 300%. "O preçoirávariar dependendode análisecriteriosa doperfildo contratante", diz Meyer. Quantomaior orisco maior o valor do seguro, segundo oexecutivo. Seo contratante for,por exemplo, adepto ao automobilismo, o seguro custará mais barato se ele competirem provas de Kartdo que se ele competir em Fórmula 1.
Doenças – Com as pessoas que possuem doençaspréexistentes o critério será muitoparecido: oseguro será maiscaro de acordocom a gravidade da doença. A seguradora só não irá aceitar portadores do vírus HIV ou que tenham câncer ativo.
Parase ter uma idéia do quanto pode custar a apólice, Meyer usou o exemplo hipotético deuma seguradade 43 anos que sofre de hipertensão arterial. Paraaceitá-laa empresaelevao riscodemorte, jáque a seguradaestá bem acimado peso(tem 1,66de altura e pesa 100 quilos) o que aumenta o risco de doenças coronarianas e acidentes vasculares cerebrais. Levando emconta que o valor segurado é de R$ 100 mil, em uma apólice convencionala segurada pagaria R$ 87,87pelo seguro.Como apresenta risco maior, asua apólice sairia por R$ 142,80.
Adriana Gavaça
Apólices fazem cobertura praticamente
de tudo
Omercado seguradorbrasileiro oferece hoje cobertura para praticamente tudo: desde as convencionais apólices para veículos, imóveis e vida, como também deresponsabilidade civil, garantia para a entrega de mercadorias e conclusão de obras e até mesmo contra o desemprego. Garantia– O crescimento do mercado e a expansão dos serviços para outros ramos está levando inclusive algumas seguradoras e corretoras a se especializarem em determinados nichos. Esse é o caso da Merit Seguros. A empresa possui mais desete mil apólices vendidas apenas no segmento de seguro-garantia.
"Cada vez mais as empresas têm exigido seguro-garantia para seus contratos, o que nos abreumgrande campode atuação", dizSérgio Fasolari, diretor da Merit.
O ramo de responsabilidadecivil éoutrofilão domercado que vem sendo disputadopelasseguradoras.É que
BC: Juros recuam pouco e atrasos chegam a 15,1%
A inadimplênciaelevada tem impedido aqueda na taxade jurosdosempréstimos concedidos pelos bancos às pessoas físicas. Mesmo assim, houve um recuo na média geral mensal apurada pelo Banco Central, BC, que saiu de 60,2% em marçopara 59,1% em abril, em função da queda do spread bancário.
A taxa de inadimplência das pessoas físicas alcançou 15,1%, o nível mais alto desde junho de 2000, devido àaquisiçãode uma administradora de cartõesde crédito por um banco, disse Lopes. No mês de março a inadimplênciada pessoafísicahavia ficado em 14,7%.
plência fornecidas pelos bancos, mas nãoas das administradorasde cartõesde crédito. Com aaquisição, os dadosda administradora passam a fazer parte de um bancoe, destemodo, sãoincluídos na pesquisa.
Os juros cobrados no cheque
A inadimplênciadas pessoas jurídicas emabril subiu 0,1 ponto porcentual em relação amarço,para4,9%. A i n ad i m pl ê n ci a total subiu 0,2 ponto percentual (8,7%).
especial subiram de 159,6% em março para 159,7% em abril
Ataxa dejuros cobrada nas operações de pessoas físicas caiu de 71,8 nomês de março para 69,6 em abril. Nas operaçõesde pessoas jurídicas,ataxa recuoude42,8% para 42,7%.
"Oaumentose deve àda comprade umaadministradoradecartão decréditopor umbanco,e suacarteirafica incorporada à pessoa física", explicouLopes, quenãoquis identificar asempresasenvolvidas no negócio.
Cartões – Os dados pesquisados peloBC incluemas informações sobre inadim-
Spread cai – O spread bancário, que é a diferença entre a taxa de captação dos bancos e os jurosque elescobram dos clientes,tevequedade 1,3 ponto porcentual, passando de 41,9% em março para 40,6% em abril.
Já os juros cobrados no cheque especial subiramde 159,6% em março para
159,7% em abril. Crises – Segundo Lopes, o aumento nos juros do cheque especial se deve aocrescimentodainadimplência eà preferência das famílias por não contrair compromissos futurosfrenteàs crises de energia eda economiamundial após os atentados nos Estados Unidos. "Assim elas deixamde recorreraocrédito, ou deixam depagar, eos juros sobem."
Lopes atribuiuoaumento da inadimplência também à queda na renda das pessoas. Só quetaxas elevadas tambémlevamao aumentodos
Pedidos de financiamentos ao BNDES somam R$ 15,8 bilhões
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, Eleazar de Carvalho, afirmou ontem que existe um fluxo de investimento em cursono País que pode alavancar a retomadado crescimentoeconômico. A avaliaçãofoi feita combasenos pedidosdefinanciamentoque estão sendo analisadospelo banco, e que somam atualmente cerca de R$ 15,8bilhões. No total, os desembolsosdo bancoforamde R$7,7 bilhões entre janeiroe abril deste ano, registrandoumaumento de 17% em relação a 2001. "O volume de consultas mostraque existemprojetos
porcustar caroo produto acaba sendo lucrativo para as empresas.
A Chubb, umadas empresas que oferece o seguro no Brasil, cobra entre R$ 15 mil e R$ 50 mil por ano por uma apólice de R$1 milhão. Mas trabalha com apólices com cobertura de até R$ 50 milhões, cujo custo é de R$ 1 milhão por ano.
Executivos – Essa modalidade de seguro é voltada para profissionaisliberais ouexecutivos de alto escalão, sujeitos à falhas no desempenho da profissão que gerem o pagamento de indenizações.
O mercadoseguradorsomou no primeiro trimestre doano prêmios totaisde R$6,7 bilhões.A maiorfatia do mercado ficou para os automóveis,com participação de 28,68% dos prêmios (R$ 2 bilhões).Emseguida vemo ramo de saúde, com 22,63%, ou R$ 1,5 bilhão. O ramo de vida somou prêmios no período de R$ 1,2 bilhão. (AG)
naeconomia que podemou não se materializar, mas, para apresentar uma consulta, os empresários já têm intenção de investir", disse Carvalho, destacando os projetos destinados à exportação. Segundo ele,o objetivoéanalisar os pedidos no prazo "menor possível para verse os investimentos de materializam."
Incertezas– Ele admitiu que oPaísestá"claramente num período em que existem algumas incertezas", mas vislumbra números positivos para o segundo semestre, "até porque a base do ano passado foi (negativamente) influenciada pela crise de energia."
O presidente doBNDES
disse ainda que está acompanhando asituaçãodas empresas do setor elétricoe de telecomunicações, mas negou que haja qualquer pedido extraordinário de ajuda financeira. "Pedidosde socorro não fazem parte da lista de produtos do banco", afirmou Carvalho.
Sobre o setor de aviação comercial, Carvalho disse que o banco fez um diagnóstico identificandoexcessode capacidadedevido àquantidade de empresas operando no mercado, masnão pretende oferecer nenhum "pacote" às companhiasnem está analisando nenhum pedido de fusão. (AE)
atrasose,para sairdessecírculo vicioso, só com a economia crescendo em ritmo mais acelerado que o atual. Veículos– De acordo com anota do BC, ocorreutambém queda na taxa de juros de empréstimos para a compra deveículos. Ataxa dejuros nessa modalidade caiude 40,8%registrados emmarço para37,1%ao anoemabril. Lopes disse que a queda se deve à promoção para avenda deveículos zero,pelos bancos de montadoras.
Com relação ao volume de recursos para as operações de crédito livres, ou seja, de direcionamento não obrigatório pelas instituições financeiras, o crescimento foi praticamente insignificante.No fim deabril, oBCregistrouum volume de crédito disponível daordem deR$ 199,5bilhões, apenas 1,2%acima do verificado em março.
Curtíssimo prazo – Para as pessoas jurídicas o destaque é com relação asoperações chamadas de hot money (empréstimos de curtíssimo prazo). Asconcessões aumentaram muito nessa modalidade de crédito.
Do estoque de recursos emprestados em abril para as pessoasjurídicas,da ordem de R$124,2bilhões, apenas R$ 601 milhões foram registrados como "hot money". Em março, estasoperações envolviam recursos da ordem deR$ 447milhões. (AE/Reuters)
Caixa lança VGBL diferenciado
Chegaao mercadonapróxima segunda-feira, 3 de junho, o Viver, plano na modalidade Vida Gerador de Benefícios Livres,VGBL, lançado ontem pela Caixa Econômica Federal.Segundo obanco,o produto, queestará disponível para contratação em qualqueruma das2 milagências do banco em todo o País, não éapenas umplano deprevidênciacomplementar como os já existentes no mercado. "O Viver permite ao cliente acumular reservas amédio e longo prazos sem que o capital acumuladofique vinculado à aposentadoria",diz Edmilson Gama, diretor-executivo de produtos da Caixa Vidae Previdência. OVGBLé uma modalidade de seguro devidamuito parecida com umplano de previdência complementar. O novoproduto daCaixa, porém, segundo Gama, é
mais versátilpor permitirescolher a forma de contribuição: mensal, semestral ou anual, e contar ainda com um seguro de vida. Alternativas – Na contratação, é possível optar por quatro tipos de benefício de risco: pecúlio, renda por sobrevivência,pensão parao cônjuge oubenefício porinvalidez.A idade-limite para contratação do Viver com a opção debenefícioderisco, nestecaso, éde65 anos.Para acúmulo de reservas apenas não há limite de idade. Após um prazo de carência de 12 mesesos recursos acumuladospodem serresgatados em sua totalidade ou parcialmente antes mesmo do final do contrato. No Viver tambémé possível alteraro prazo de duraçãodo plano e fazerdepósitos adicionais, sempre respeitando o valor mínimo de R$ 50,00. São três
modalidades de contribuição: mensais, de R$ 50,00, semestrais, de R$ 200,00 e anuais, de R$ 400,00. Há, ainda,aalternativa deumacontribuição única (R$ 1 mil). Administração – A taxa de administração cobradano Viver é de 4% sobre o valor da contribuiçãoede 3%sobrea gestão financeirado volume administrado.Após 60 dias da contratação, o participante do Viver poderá mudar para um plano PGBL da Caixa. Segundo Celina Lopes, superintendente Nacional de Serviços e Captação da Caixa, o Viver vem complementar o portfólio de produtos no segmento de poupança oferecidos hoje pelo banco e foi formatado de formaa se ajustar ao perfil dos pouco mais 19,1 milhões de clientes de poupança, além dos 4 milhões de correntistas. Ocliente pode escolher o
tipo de aplicaçãoque quer queseusdepósitos sejam aplicados. NoViversão três alternativas de fundos: tradicional(em quea carteiratem 100% de renda fixa); moderado,(com até 15% de renda variável) e dinâmico(com 30% dosrecursos aplicados em renda variável).
Sem previsão – A Caixa não divulgou estimativasde captação com o novo produto. Segundo Edmilson Gama, noprimeiro trimestrede 2002,o banco conseguiu R$ 50 milhões com oPlano Gerador de Benefícios Livres, PGBL.
Em abril, o volume de captação nacional dosVGBL foi de R$ 122,4 milhões, segundo a Superintendência de Seguros Privados.A estimativade crescimento do ramo Vida para este ano é de 35%.
Roseli Lopes
Ação da Telemar sobe
1,70% e impulsiona a Bolsa
O bom desempenho das açõespreferenciais daTelemar,fruto darecomendação de compra dospapéisfeita pelo banco Merryl Lynch, manteveatendência dealta da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, no pregão de ontem. A bolsa paulista encerrou os negócios com valorização de 0,23%, a quarta alta consecutiva.Telemar PN concentrou 26,6% das operações e subiu 1,70%.
O Ibovespa ficouem 12.728 pontos e o volume financeiro somouR$595,5 milhões, giro superior ao registrado nasegunda-feira. Com este resultado a Bovespa acumulaquedade 2,7% no mês e de 6,2% no ano.
Melhor momento – A bolsa paulista chegou a subir 1,27% nomelhor momento, mas perdeu força nofimdo pregão,afetada pelasquedas da Bolsa de Nova York. O DowJones perdeu1,21% eo Nasdaq 0,56%.
Alémda classificaçãopositiva das ações PN da Telemar, também contribuiu para a al-
ta da Bovespa ontem recuperação de ações que estão com preços depreciados. Os investidoresaproveitaram que o cenário estáum pouco menos tenso do que na semana passada para procurar ações baratas de empresas com boas perspectivas. As ações do Banco do Brasil foram os destaques entre as altas.BB PNsubiu4% eBB
ON, 3,6%, as valorizações mais expressivas. Embraer– A confirmação de que a Embraer pretende expandirseus negócios na China, provavelmenteinstalando umafábrica no país, chamoua atençãodosinvestidores. Embraer PN, o papel da companhia mais negociado na Bovespa, subiu 2,04%. Apenas em maio Embraer
PNacumulaalta de15%,ganho que chega a 35% no ano. Apesardesse bomdesempenho, o papel ainda é consideradobarato, pois tem baixa de 25% em 12 meses.
As ações da Embraer foram as que mais sofreram no Brasil depois dos atentados de setembro nos Estados Unidos.
Rejane Aguiar
Bolsas européias encerram em baixa, acompanhando Nova York
A abertura em baixa da Bolsa de Nova York, depois do feriado da segunda-feira, serviuparadeprimiro mercado acionário europeu.
A Bolsade Londresfechou em queda de 62,1 pontos (1,21%).Operadores ouvidos pela Agência Dow Jones também mencionaram o fraco desempenho dasações do setor detelecomunicaçõese dos bancos. As ações do Barclays caíram 4,4%. Paris – Na Bolsa de Paris, o
índice CAC-40 fechou em queda de 21,14 pontos (0,48%), em 4.339,57 pontos. Omercado reagiuao indicador de confiança do consumidor dos EUA. As ações do grupo hoteleiro Aaccor caíram3,3%, devidoà realização de lucros, depois dos ganhos recentes. Madri – A Bolsa de Madri seguiuo ritmo de Londres e Parisefechou em queda de 67,90 pontos(0,85%). ATelefónica recuou 0,71%.
Em Milão a história não foi diferente: o índice Mib-30 fechouemqueda de36pontos (0,12%),30.588 pontos, também pressionado por Nova York.
Apesar dotom geralnegativo, as ações da Fiat subiram 2,74% em reação ao plano de recapitalizaçãoe o reconhecimentode UmbertoAgnelli de que acompanhiaterá de vender suadivisão deautom óv e is . ( MM /AE/Dow Jones)
12de200,00a20de40,00 858,0020171,60 121.000,9920200,20 241.144,0120228,80 241.287,0020257,40 —1.430,0020286,00 TempodeSalário-AlíquotasContribuição PermanênciaBase(R$)(%)(R$) Meses
Omercado de câmbio sofreu uma pressãomenor ontem, com a divulgação de dados sobre a economia do País. Segundo operadores, os números foram interpretados comosinaisde queoComitê de PolíticaMonetária, Copom, poderia voltar a cortar a taxa básica de juros na reunião de junho. Os negócios, no entanto, encontraram obstáculos e o recuo queo dólarsustentou durante grande parte do dia deulugar a uma leve alta no fechamento.Os contratosde juros mais negociadosna Bolsa de Mercadorias e Futuros mantiveram o recuo. Ínflação – O estímulo vinha de dois índices de inflação divulgadospela manhãe do acompanhamento do Produto InternoBruto(que recuou 0,73% no primeiro trimestre). Tanto o IPC da Fipe, que mede a evolução dos preços em São Paulo, quando o IPCA-15, versão intermediáriado indicadorque épa-
O dólar encerrou em R$ 2,529, acumulando no mês ganho de 7,07% frente ao real
râmetro para o sistema de metas inflacionárias, apresentaram queda. Outro índicedepreços,o IGP-M,mostrou alta de 0,83% emmaio, frentea um avanço de 0,56% em abril. Juntos, os três indicadores divulgados sótinham uma leiturapara FernandoLeite, da Quality Corretora: "Não há mais razão para oBancoCentral não cortar os juros." Hoje – "O movimento maior deve acontecer todo amanhã ( h o je ) , inclusive o de formação da Ptax (média apurada pelo Banco Central e que serve dereferência para os contratos futuros)", disse Rodrigo Trotta,responsável pela área deCâmbio doBanif/Primus.
O dólarfechou cotado a R$ 2,529 na venda, com avanço de 0,12% em relação à véspera. No mês, a moeda americana no mercado àvista apresenta ganho de 7,07% frente ao real e, no ano, de 9,24%. (Reuters)
Meteorologia prevê um tempo estável, com alguma nebulosidade, e máxima entre 23 e 25 graus no Estado de São Paulo
O feriado de Corpus Christi promete ser ensolarado e comdias de temperatura amena.Deacordo como Centro de Previsão de Tempo eEstudosClimáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Inpe),hoje, a regiãoSudeste teránebulosidade variável, com o céu indo de claroa parcialmente nublado. As temperaturas deverão ficar estáveis.
Amanhã, a região Sudoeste de São Paulo continuará com céu variando de parcialmente nubladoa nublado.Nas demais áreas, o tempo será de poucanebulosidade, entre claro e parcialmente nublado. Astemperaturas deverão continuarestáveis. Jápara a próximasexta-feira,atendência é de que o tempo continue igual, com temperaturas estáveis.
Conforme Francisco de Assis, meteorologistado InstitutoNacional deMeteorologia (Inmet), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento, é possível que amanhã a região Sudeste tenha um pouco de chuva no final do dia. "Uma nova frentefria está sob a região, mas logo se deslocará para o Oceano", disse Assis. As temperaturas
Agências bancárias irão fechar amanhã e reabrir na sexta-feira
Aspessoas quepretendem passar oferiadode Corpus Christi na cidade devem ficar atentasaos serviçosqueestarãodisponíveis.Os bancos, por exemplo, ficarão fechados na quinta, mas na sexta o expediente seránormal. As repartições públicas municipaise estaduaistambémirão funcionarnormalmente na sexta-feira, já que Prefeitura e o governo doEstado não decretaram ponto facultativo. Nos shoppings centers, postosdegasolina,no comércio emgeral,aquintafeira e o domingo serão facultativos, na sextae no sábado, ofuncionamento será normal. Já os supermercados dev erão funcionar de acordo com determinaçõese horários próprios. Os mercados municipais e
os sacolões deverão funcionar normalmente, sendo considerada facultativa a abertura no domingo. O funcionamento dasfeiras-livres será normal nos quatro dias. Já os Correios, hospitais e pronto-socorros, e farmácias estarão abertos em sistema de plantão amanhã, sábado e domingo. Os plantões dos Correios serão feitos na agência da rua Líbero Badaró, 595, quintae sábado, das 8h às 12h, e nosaeroportos, quinta,sábadoe domingo,das 7h30às 22h30. Na sexta, atendimentos normais. Os postosde saúdesó irão funcionar na sexta. Os postos do Poupatempoestarãofechados amanhãe nodomingo. Na sexta, o expediente será normal e, nosábado, será das 7h às 13h.
Associação Comercial de São Paulo
REUNIÃO PLENÁRIA
INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.
CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO
Dr. Sérgio Darcy da Silva Alves Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro - Dinor do Banco Central do Brasil
TEMA TEMA TEMA TEMA “Código de Defesa do Consumidor Bancário - Cheques sem fundo”
DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA HORÁRIO 03 de junho - 17 horas
LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL ACSP -Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária
Eventos – Quemficar na cidade terá muitoslugares para visitar.A Pinacoteca,na Praça daLuz, está comas exposições JoãoCâmara: Duas Cidadese AndréCypriano: R o ci n h a em cartaz. Aberto das 10h às 18h. Grátis. Já no Memorial da América Latina,na BarraFunda,estarão em cartazas mostras A Arte de VallandroKeating e Algumas Máscarasda América Latina . O Memorial está aberto todos os dias, das 9h às 17h. Entrada franca.
No Memorialdo Imigrante, na rua Visconde de Parnaíba,1316, naMooca,está em cartaz a exposição Colonização e povoamento no litoral sul paulista: uma história a ser recuperada. Aberto das 10h às 17h, todos osdias. Ingressos: R$ 3,00 e R$ 2,00.(KF)
durante o final de semana deverãoficarentre 12 e13 graus (mínima)e 23e 25 graus (máxima). Estrada – A previsão da Ecovias, concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes, éque entre 160 e205 mil veículos desçam a serra rumo ao Litoral paulista, durante o feriado. A previsão vale para o período das 12h de hoje até as12hde domingo.Aopera-
ção descidaseráimplantada às 7h de hoje.
Os motoristas deverão descer pelas duasfaixas da pista sul daviaAnchieta epelas duas faixas reversíveis (apenaspara veículosdepasseio) da Imigrantes (do km 40 ao km 62). A subida da serra deverá ser feita pelas duas faixas da pista Norte da via Anchieta e por uma faixa da rodovia dos Imigrantes (somente pa-
ra os veículos de passeio). Valelembrar que,durante a operação subida, será proibido o tráfego de ônibus e caminhões no trecho de serra da Imigrantes. A proibição vale para o período das 15h de sábadoàs 6h de segunda. Mais informações na Ecovias podem ser obtidas pelo telefone 0800-197878.
Kelly Ferreira
Explosão – A última barreira natural para a conclusão da segunda pista da Imigrantes foidestruída,ontem de manhã, coma detonaçãode explosivos acionada pelo governador Geraldo Alckmin. A explosãopossibilitará afi-
Ação conjunta garante diminuição de poluição
OProgramaNapoli, um projeto de controle de poluiçãodo ar desenvolvidopela comunidade européia, que já foiaplicado comsucessonas cidades de Barcelona (Espanha), Nápoles (Itália) e Atenas(Grécia),pode chegara algumas cidadesbrasileiras. "Nós ainda estamos discutindo aquestão,masexiste um número grandede prefeituras cujascidades podemse beneficiardoprojeto", afirmou Vicente Mazzarella, engenheiro do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e que ontem coordenou oseminário internacional Políticas de Transporte e Qualidade do Ar em Áreas Urbanas
O encontro teve a presença de Aldo Di Lorenzo, diretor do Instituto Motori, da Itália, responsável pelo Napoli. O programa prevê ações conjutasdetodos ossegmentosda sociedade. "Em Nápoles, a primeira fasedo programa, que leva 3 anos, termina no final de 2002, e os resultados já são tangíveis", explicou o engenheiro do IPT.
Prog rama – As diretrizes
principaisdoprograma Napoli, que foram aplicadas naquela cidadeitaliana, consistiramdesubstituição de gasolinapor gásnos veículos automotores,proibição de acesso de veículos aos centros históricos e de ciruculação de veículos sem catalisador.
Além disso,foram modificados oshorários deescolas, escritórios ecomércio,que passaram a funcionar alternadamente. "O objetivo é eliminar os picos de congestionamentos", afirmou Mazzarella. Outra medida colocada em prática foia descentralização de serviços, que foram levadas para as regiões periféricasdascidades, evitando a locomoção para o centro. O seminário realizado ontem, no entanto,serviu também para o começo de paracerias na área de teconologia. "Nós pretendemos estabelecer intercâmbioscom oInsituto Motori para troca de tecnologia na área de transportes e combustíveis", finalizou Vicente Mazzarella.
Sandra Manfredini
nalização da escavação do túnel da pista, o T-3/4 (foto), ligandoa BaixadaSantista eo Planalto. As obrasdasegunda pista começaram em 1998e a previsãoédeque aestradaseja inaugurada em dezembro. As
NOTAS
TRT dá reajuste de 8% aos metroviários
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) concedeu reajustede 8%aosfuncionários do Metrô e fixou prazo de 120 dias para que os trabalhadores negociem a redução da jornada de trabalho de 40 para 36 horas semanais. A decisão foianunciada depoisque a negociação salarialentre os funcionáriose a direçãoda empresa fracassou. O pronunciamento do TRT afasta o risco de uma greve no Metrônos próximosdias. Acategoria reivindicareajuste de 9,13%, aumento sobre a produtividade de 3,5%. (SM)
agenda
Hoje Pr ag as –O médico do trabalho da Associação ComercialdeSãoPaulo, Antônio Célio de Camargo Moreno, participadoFórum Abertode debatessobre Pragas Urbanas . Às 9h30, no salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo, viadutoJacareí, 100/8º andar.
obras complementaresda duplicação tambémficarão prontas atédezembro. Serão concluídas a intersecção da chegada da nova pista da Imigrantes com a Anchieta e uma ponte sobre o rio Laranjeiras, em Cubatão. (SM)
Prefeita pede verba para obras no Centro APrefeitura anunciouontem que pediu empréstimo deUS$100milhõesao BID parao programa de recuperação do Centro. O projeto irá custar US$ 200 milhões e prevêobras numaáreade quatro quilômetros quadrados. Aintençãoé implantar um corredor culturalda praça Dom José Gaspar até o viaduto doChá, modernizando a Biblioteca Mário de Andrade ereformulandooparque Dom Pedro. O programa prevê aindauma série de ações articuladas até o fim do ano de 2004. (SM)
Soci al – O membro licenciado doConselho Superior e Consultor da Presidênciada AssociaçãoComercial de SãoPaulo, Miguel Ignatios,participa do Fórum SocialSãoPaulo O fortalecimento do terceiro setor. Às 14h, no salão Nobre daCâmaraMunicipal de São Paulo, viaduto Jacareí, 100/8º andar.
D ivulgação
EM LINHA Joel Santos Guimarães
Menos dólares, mais frangos
As vendas externas do complexo carne deverão gerar uma receita totalde US$ 2,7 bilhões neste ano, o correspondente a exportaçõesdequase 2,5milhões de toneladas de carne bovina, suína e de frango. A projeção éda CompanhiaNacional deAbastecimento (Conab) e está baseada no desempenho dosetornos quatroprimeiros mesesdo ano. De acordo com a Conab, para manter areceita de exportaçãono mesmo patamar do ano passado, o volume de vendas nacionais serámaior, oque deve compensar a baixa nos preços dacarne no mercado externo.
Como conseqüência da queda nascotações internacionais dacarne defrango,por exemplo,asexportaçõesdaavicultura vão crescer 2,18% em volume. Emcompensação, areceita geradapela venda externa nos três segmentos da carne de frango (inteiro,em partes e industrializado) sofre-
rá uma retração de 5,9% em relaçãoaoano passado. Nos primeiros quatro meses do ano, as exportações brasileiras de carne de frango somaram 431mil toneladas para um faturamento de US$ 418,4 milhões. Os números, de acordo como técnicoda Conab Rogério DiasCoimbra, permitemconcluir queaté ofinal doanoo Brasilterá colocado no mercado internacional 1,293 milhão de toneladas de carne de frango, gerando uma receita deUS$ 1,255 bilhão. O técnicolembra queopreço médio do frango exportado no período janeiro/abril caiu nos três segmentos. Nos primeiros quatro meses deste ano,o preço médio da tonelada do frangointeiro, porexemplo,ficou em US$742, uma quedade 14,22%em relaçãoà média alcançadanoano passado. Em 2001, o frango inteiro respondeu por 45,84% das vendas externas da avicultura.
Porco no rolete
Asprojeções daConab mostram ainda que a carne suína brasileira continua mantendo sua posição de vedete do setor no mercado internacional. Ao contrário do frango, as exportações decarne deporco irão crescer em volumee receita. De acordo com os dados da Secex, nos primeiros quatro meses deste ano, o Brasil vendeu aoExterior 118,9 mil toneladas de carnesuína, oque gerouuma receitadeUS$138,9 milhões.Do totalembarcado, 98,4% foramde carnein
RECORDE PÍFIO
Apesar das previsões iniciais, não foi desta vez que a produção nacional degrãos atingiu 100 milhões de toneladas. Quase!O últimolevantamentoda Conab, divulgadoontem, mostra que neste ano o País irá colher 98,5 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 0,2% em relação à safra anterior. Ou seja, 163,3mil toneladasa mais. Este é o quarto ano consecutivoque aprodução brasileira de grãos será recorde.
TRIGO: DEPENDÊNCIA
A área cultivada com trigo nestasafraé amaiordosúltimos 10 anos: foram plantados 1,9 milhãode hectares.A previsão é de uma produção de 3,8 milhões de toneladas. Mesmo assim,o Brasilterá de importar6,7 milhõesdetoneladas. OPaís mantémo título de segundo maior importador mundial de trigo.
Nissan planeja fabricação de carro popular no Brasil
A japonesaNissan estáinvestindo US$ 300 milhões em suasaçõesno PaísenoMercosul. Napróxima semana,a montadoralança oprimeiro veículo fabricado no Brasil: a picapeFrontier. Ocarroestá sendo produzido nabaseda Nissan instalada no complexo industrialdaRenault em São José dos Pinhais, no estado do Paraná.
A parceria entreas duas montadoras envolve ainda a venda dos carros nas concessionárias. Até2010, aNissan pretendelançar cincoveículosno Paíseno Mercosul.A montadora não descarta a produção de carros de menor porte ou até popularespara ganhar espaço no mercado brasileiro.
"O objetivoé chegar a 4% do mercado no Brasil e demais países do Mercosul", explica a diretora de assuntos corporativos da Nissan, Kátia da Costa. O segundo lançamento está previsto para
natura (fresca e congelada), a um preço médio de US$ 1.176 a tonelada. Com basenosnúmeros correspondentes aos quatro primeiros meses do ano, a Conab estima que o Brasil encerrará2002 comuma exportação de 356,9 mil toneladas de carne de porco, o queiráproporcionar uma receita de US$ 416 milhões. Ou seja, as exportações nacionais de carne de porco devem crescer25,96%em volumee 12,44%emfaturamento nesteanoem comparação com 2001.
PRESERVANDO A SELVA
Até agosto, o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) terá concluídoa implantação detrêsnovosnúcleos detrabalho euma incubadorade empresas.Oprojetoquerexpandir oconhecimentocientífico sobre a Amazônia e auxiliar no desenvolvimentodaregião. ONúcleode Negóciosvaidisponibilizar àsempresasasnovas tecnologias desenvolvidas pelo Inpa para o reaproveitamentoem escalacomerciale industrial de sobras de madeiras,a industrializaçãodepescados e frutos e a produção de cosmésticos.
CARRO NOVO
Com 26,5% do mercado de automóveis, a Fiat podeperder espaçoparaa concorrência. Semnenhuma inovaçãoaté dezembro, a empresa deve ter suas vendas afetadas pelos lançamentos da GM e Ford.
TROCO
CRESCE –O mercadode produtos orgânicosdeverá registrar um crescimento de 50% no País em relação a 2001.
ECOLÓ GICO – Abusca do consumidor porprodutos ecologicamente corretos não seresumeaos alimentos.A Cooperativa deProdução de Sapatos e Acessórios de Couro de Franca está desenvolvendo umalinha decalçadosfemini-
Com Isabela Barros
nos totalmenteconfeccionada com couro vegetal.
RECUPER A – A recuperação da economia, liderada pelos EUA,develevar oFMI arever suaprojeção de crescimento da economia mundial de 2,4% para 2,8% ao ano. MIL HO – Asaframundial 2002/2003demilho aponta para umprodução de615 milhões de toneladas.
E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br
maio de2003 e serádo utilitário X Terra.
Até 2010,a empresapretendeestarproduzindo 150 mil carrospor anono Brasil. Em 2001, a Nissan vendeu 1,5 mil carros noPaís, todos importados.A produçãonacional teve início há um mês. Frontier –O NissanFrontier, primeiro lançamento da marca noPaís, seráapresentadonos próximosdias3, 4e
5de junho napraiadePipa, nolitoraldo Rio Grandedo Norte. O carroserá vendido com preço entre R$55 mil e R$70 mil."Escolhemosum cenáriobem típicodoPaís para lançar o Frontier. A Nissan quer ser a mais brasileira dasmontadoras japonesas", diz Kátia.
A equipe de executivos da Nissan no País é formada, em suamaioria, porprofissionaisdo Brasil.Na fábricado Paraná, oíndice denacionalização do Frontieré de 60% nas peças utilizadas. Os negóciosnomercado brasileiro representam90% da receita da Nissan com o Mercosul. As operaçõesnacionaisdaempresa começaram em maio de2000, já em parceria com a Renault. "Aaliança foifundamental para a nossaentrada no País. Estamos compartilhando tecnologia ecomplementando os nossos produtos", explica Kátia.
Além deproduzir seusveículos dentro do complexo da Renault, a Nissanpossui também showroomsinstaladosemalgumasdas concessionárias da montadora francesa. Ao todo, são 46 pontosde-venda no País.
Ointercâmbiode serviços acontece de modo inverso no México, ondeaRenaultestá instalada na fábrica da Nissan. Hoje, a capacidade instalada para a produção dos carrosdaNissan noParanáéde 20 mil veículos por mês. Popular– Os primeiros cinco lançamentos da Nissan no Brasil podemincluir um modelo popular ou de menor porte."Os popularesrepresentam 70% dasvendas no Brasil e é natural que a Nissan tenha esses veículos nos seus planos", diz Kátia. A Nissan tem20 fábricas produzindoos seusautomóveis espalhadas pelo mundo.
Isabela Barros
Fiat confirma acordo sobre dívida
Umberto Agnelli, vicechairman da IFISpA e chairman da IFIL SpA, empresas holdings da família Agnelli quecontrolam aFiat,confirmou quea montadoraitaliana e seuscredores estão preparando um plano de resgate para ajudar o deficitário conglomerado. "O quefica claro é quea Fiatestá atualmente em discussõescom seusbancos para detalhar um plano queserá comunicadonoseu
devidotempo", disseAgnelli aos acionistas da IFI. Agnelli afirmou que os bancosestavamdispostos a ajudar a empresa, embora ele não tenha fornecido nenhum detalhe sobre o plano, quel necessitaráde aprovaçãodos conselhosdas instituiçõesfinanceirase daFiat.Fontes afirmam que a companhia estáestudando com os bancosIntesaBCI, BancadiRoma, Sanpaolo IMI e o Unicre-
CTBC começa a fazer chamadas internacionais
A CTBC Telecom começa a ofereceraos seus usuários,a partir da próxima semana, ligações interurbanaspara todo o País e chamadas internacionais a partir de sua área de atuação,utilizando ocódigo 12 da empresa.
O presidenteda CTBCTelecom, Luiz Garcia,assinou ontem,na AgênciaNacional de Telecomunicações (Anatel), os termos de autorização e aditivo ao contrato de concessão que permitirão a expansão dos serviços. Para conseguir as licenças,
aCTBC Telecomteve deantecipar ocumprimentodas metasde universalização previstas para dezembrode 2003. Segundo Garcia, foram investidos R$ 100 milhões na antecipação.
Áre a – ACTBCTelecom tem 760miltelefonesfixos instaladosnoPaís. Aoperadora atua em 87 municípios divididos entre os Estados de MinasGerais (no Triângulo Mineiro), de São Paulo (na regiãodeFrancae Ribeirão Preto),deGoiás edeMato Grosso do Sul. (AE)
Crise argentina afeta venda de computadores
A crise argentina teve reflexosimediatos na venda de computadoresna América Latina no primeiro trimestre. A informação é depesquisa queacaba de ser concluída pelaInternational DataCorporation(IDC), umadas maiores empresas mundiais de estudos de mercado e análises táticas e estratégicas para a indústria deTecnologia da Informação (TI).
O mercadoargentino registrou retração de 79% de janeiroa marçodesteanoem relação ao mesmo período de 2001. Com isso, o crescimen-
to das vendas na América Latina apontou crescimento de apenas 1%, o querepresentou 1,8bilhãodecomputadoresvendidose um movimento de US$ 1,88 bilhão. No Brasil, foram vendidos no período 844 mil computadores (PCs), o que representou crescimentode5% emrelação ao mesmoperíodo do ano passado.O aumentodas vendas no País, segundo o analista da IDC Marcelo Quintas, está relacionado à retomada das compras dos aparelhospelos usuáriosdomésticos. (AE)
dito Italiano a reestruturação da dívida de 6,6 bilhões de euros, oequivalentea US$6,1 bilhões.
A imprensa local relata que a Fiat poderá emitir 3 bilhões de euros (US$ 2,77 bilhões) em bônusconversíveisaos bancos para aumentar a liquidez do conglomerado. Esse planotambém resultaria na diluição do controle da família Agnelli, que é de 34% da Fiat. Agnellisugeriuquea
participação da família poderá ser reduzida no futuro. "Atualmente, a participação é considerada estratégica,mas oqueé estratégiconãoénecessariamente permanente", disse ele, referindo-se à fatia combinada de 30% da IFIe IFIL na Fiat. GabrieleGalateri diGenola,executivo-chefe ediretor geralda IFIeIFIL, negouespeculações dequeeledeixaria seu posto. (AE)
Brasileiro assume a presidência da Telesp
O grupo Portugal Telecom anunciou nesta terça-feira a nomeação de um brasileiro para a presidência da Telesp Celular,quetem mais de5 milhões de clientes no Estado de São Paulo. No últimos três anos,a TelespCelularteve três presidentes portugueses.
O engenheiro Gilson Rondinelli Filho, 53 anos, assume a operadorapaulistadepois de ter coordenadoa implementação do serviço de telefonia celular em São Paulo nos anos 90, quando a empresa ainda era estatal.
Desde a privatização do Sistema Telebrás, em julho de 1998, Rondinelli transformou-se numa espécie de memória da empresa para os investidores portugueses eo responsável pela operação do serviço.
O engenheiro Rondinelli ocupava afunção de vicepresidente executivo. O português Carlos Vasconcellos Cruzdeixaa chefiadaTelesp Celular para assumirum dos lugares na Comissão Executiva do grupo Portugal Telecom. (Reuters)
Jogos aquecem
mercado
de notícias via Internet
ACopa do Mundo deste ano, realizada na Coréia e Japão,deve movimentar o mercado de sites e divulgação de notícias pela Internet devidoaos horários de transmissão dos jogos, a maioria na madrugada. Também estão em alta osserviços de mensagem pelo celular. "A Amazon tem o Natal. Para nós, isso é como dez Natais em um", disse Tom Jessiman, diretoradministrativo do sitede notíciasesportivas Sports.com, acrescentando que obom desempenhode um dos países europeus com-
pensariao investimento na Copa do Mundo. A vantagem tecnológica deste ano grande. Alguns executivos de Internet estão chamandoo torneiode primeira "Copa da Internet", em que dezenas de milhões de fãs deverão logar-se diariamente parachecarresultados, estatísticas e comentários.
A Reuters, por exemplo, estáenviando uma equipede 190 pessoas, o maior contigente daagênciaparauma Copa do Mundo,que vai cobrir todosos 64 jogosdo torneio. (Reuters)
Prontos para a Copa da madrugada
Diferença de fuso horário faz com que bares e restaurantes apostem menos no certame; mesmo assim, há cardápios especiais
Pela primeiravez,a Copa do Mundo realiza-se no continente asiático e em dois países, simultaneamente. A partirda próxima sexta-feira, quando as seleções de 32 países começam a disputar a Copa do Mundo2002 Japão/Coréia, boa parte dos brasileiros estarão dormindo. A diferença de fuso horário de 12 horas faz com os jogos aqui no Brasil sejam de madrugada ou pela manhã. Por essa razão, bares e restaurantes perdem a oportunidade de reuniros torcedores. Mesmo assim, algumas casas abrem de madrugada e outras oferecem cardápios edrinquesespeciais, exclusivos para a data. Um dos mais conhecidos bares deSãoPaulo, o Valle SportsBar (fone3845-4141) abrirá nos dias de jogos da Seleção Brasileira, independentedo horário etambém nos dias das principaispartidas entre outros países. Num ambiente decorado por painéis e objetos que referenciam todos os esportes, podese consumir drinques como Gol no Oriente (absinto, licor de amorae champanhe,por
Camiseta, boné e macarrão no kit festivo, com um dentucinho simpático
R$ 11), Penta Brasil (uísque e Coca-Cola,R$9)e Brasil 2002 (vodca, St.Remy, menta, sucodemaracujá, leite condensado e gelo, R$ 9). No bar do restaurante Tarsila(fone 3179-2555)dohotelInter-Continental um telão ficará ligado 24 horas transmitindo todosos jogos. Paraanimar, algunsdrinques, como o Kiwi Kisses (sucode kiwi,limão eenergéti-
co)e Planet Pineapple (suco deabacaxi, sorvetedeabacaxi, leite de coco e limão). Durante esse período,o café da manhã serátemático, com produtos tipicamente brasileiros,aocusto deR$29por pessoa. No Punta Cana (fone 3849-3815), apóscadajogo da madrugada, o torcedor ganha um caldo. No jogo Brasil x CostaRica, no dia 13de junho, as opções são Pra Frente
Brasil,canja comfrango,arroz e batatas e Canarinho, caldo verde, com batatas e couve cortada em tiras finas. Um telãode 100polegadas e café da manhã a partir das 6 horas é o programa do Bar do Juarez (fone 5052-4449),ao custo de R$ 7. Já na madrugada, a sugestão é o chope da casa acompanhado de petiscos, entre eles picanha argentina fatiada (R$27 paraduas pessoas), canapés (R$ 14) ou carpaccio (R$ 14). O bar Elephante (fone5051-9254) criou drinques e pratos em homenagemà Copa.Entre eles: drinque Zagalo ( a ftershock, soda alcoólica, gre-
Rede de cafeterias abre butiques
Segundoa atualtendência mundial de grandes marcas oferecerem outros atrativos além de seu produto principal,a rede Fran’s Cafécolocou umabutique em 21 de suas72lojas. Nesseespaço, são comercializadosprodutos com a grife da rede. O pontapé inicial foi dado com o caféde marcaprópria (café gourmet), há dois meses, diz Sérgio Freire, gerente de marketing. Segundo ele, a expectativa é fidelizar o cliente.
É um movimento de mão dupla. Já que a butique atrai o cliente e o faz permanecer mais tempo naloja,aumentando as vendase ao mesmo tempoo cliente docafévêa butique e se interessa. Sérgio explicaque arede possuicaracterísticas específicas, permanecendo aberta por 24 horase por estarpresentenos principais pontosda cidade. Pesquisasapontaram que 43% da clientela é fiel, gosta das lojas. Mas para mantê-los
épreciso novidadesconstantes.Assim,o cardápioésempre renovado e novos espaços são criados, como revistaria e cybercafé, que motivam a permanência das pessoas por mais tempo.
A butique oferece produtos comagrifeFran’sCafé, porque algunsclientes seinteressavampor aventaise utensílios, querendo adquiri-los. A linha inclui camisas pólo, avental, cafeteiras, xícaras, máquina de café expresso
nadine,R$ 6,50); drinque Filipão (vodca, creme de cassis, suco de uva, club soda, picolé de uva (R$ 6,90). Há ainda sanduíches (R$ 7) e pratos (R$ 15,90).
R es t a ur a n te s –Em seus quatroendereços,o restaurante DonPepeDiNapoli (fone 5056-0007) oferece o prato Gravata Forza Brazile (macarrão em forma de gravatinha , molho branco, ervilha,peitode chesterechampignon).Ao adquiri-lo, o cliente ganha um kitCopa 2002 DonPepe DiNapole, contendo umacamiseta, um boné e massa gravatinha. O prato individual tem preço
e café moído na hora, entre outros. Os produtos são acomodadosnum móvelque ocupa um espaço dentro da loja. Todas as unidades terão butique, que estão sendo implantadas gradativamente.
Franquia – Sérgioexplica que, das 72 lojas, oito são próprias e asdemaisfranqueadas.A Grande SãoPaulo abriga 46 delas, quatro estão no Rio de Janeiro, uma em Recife e uma em Curitiba, e o restante, no interior deSão Paulo. A rede tem interesse emnovos franqueados,pois pretende chegar a 300 unidades em trêsanos. O investimento total para franquia é de R$ 160 mil, sendo R$ 31.500 de taxa, com custos de 6% de royalties e de 2% de fundo de propaganda. (BA)
Cafeteira
deR$17,80. Okitavulsosai por R$ 15. O restaurante Bellalluna (fone 5041-3939) criou um cardápio inspirado nospaíses participantes. O Brasil é representadopela típica combinaçãode arroz, feijão, carne-seca desfiadae mandioquinha (R$ 22,80). Costeletas de cordeiro com molho de hortelã (R$ 36,90) representam a Arábia Saudita; filéde linguado e batatas fritas(R$ 23,80) pelaInglaterra ehá osinfalíveis pratos demassa paraItália; filépara a França e peixe para o Japão. Jáo LaBellaCucina(fone 3889-0631) lança o prato RavioloneàCopa Nostra e dá 15% dedescontonasvésperas e dias de jogos do Brasil. A rotisserie La Vera Pasta ( fone 5051-3912)criou massaem formatode bola de futebol, listradas de verde e amarelo, a Capelli Bolla .Vendidas por quilo,podem ser recheadas ao gostodo cliente:bacalhau (R$ 44) mussarela de búfala e tomate seco (R$ 26) ou queijo brie e amêndoas (R$ 40), entre outras.
Café de marca própria, utensílios, cafeteiras e roupas, como camisas pólo e aventais, fazem parte dos produtos oferecidos nas butiques instaladas dentro das próprias lojas. Todas comercializarão os produtos.
italiana dispensa coador
Entre os produtos vendidos nasbutiques doFran’s Café estãoascafeteiras da marcaitaliana Bialetti.Líder mundial emcafeteiras,com maisde200 milhõesde exemplares vendidos, no Brasil étambém comercializada pela Imeltron, líderno mercado de importados. A empresa trouxe dois novos modelos para o País: a Brikka, quefaz umcafémais fortee cremoso, do tipo expresso, e a Amerikana,que prepara um cafémais fraco,do tipoamericano. As duas versões permitem opreparode café de diferentes tipos.
Umberto Milo, diretorda Imeltron, acredita que o consumidor brasileiro está preferindo ocafé preparado em cafeteira, abolindo o uso de coadorde papel,comoocorrena Itália,ondeesseartigo praticamente não existe. A Brikka prepara o café curto, forte e cremoso, semelhante aos preparados nas cafeteiras
expressoelétricas. Produzidas em alumínio, elas possuem o design consagrado da Bialetti, com oito lados na parte superior.É composta porbase, funilparao pó de café, filtro, parte superior e válvula de pressão. Possui duas opões de tamanho: para duas ou quatro xícaras de café. Acompanha a cafeteira um copo medidor de água.
A Amerikanaé indicada para pessoas que preferem café maisfraco elongo. Acafeteira possuiumaexclusiva
coluna internaparacirculaçãode água quente.Aágua sobe por essa coluna e cai passando pelo pó de café. O processo é repetidopor diversas vezes,atéque acafeteiraseja retiradadofogo.Depois de cerca de 11 minutos, obtêmse quatro xícaras grandes de café longo. Estemodelo possui design diferenciado, base em aço inox e parte superior em plástico resistente ao calor. Cada cafeteira custa cerca de R$ 160, dependendo do tamanho da peça. (BA)
Beth Andalaft
A torcida "vai ter que engolir" ZagaloO técnico Felipão também é drinque
D ivulgação
Amerikan e Brikka, os dois novos modelos da Bialetti que chegaram ao Brasil
D ivulgação
Verseig vende ternos blindados no País
A empresa fabrica, em São José dos Campos, os paletós com fibra de aramida, polímero usado nas indústrias aérea e naval
Ternos à prova de bala são a principal novidade da indústria de segurança pessoal. Custamcerca deR$9 milcada,podem serfeitos sobmedida ou adaptados a modelos já existentes.
A Verseig Indutex, líder mundial no mercado defibras de aramida, utilizadas na confecção dos ternos, começou a vender os ternos há um ano no Brasil. A empresa está no Paíshá trêsanos epossui unidades na Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos.
A Verseig estálocalizada emSãoJosé dosCampos,in-
teriorpaulista, para atender empresasde outrossegmentoscomo aEmbraer. Aconfecçãodospaletós,porém, é feita por uma empresa terceirizada especialista em cortes de tecido, a Ferrucci. Marcos Bezerra, o proprietário da Ferrucci, foi o inventor da técnica para cortar o tecido de aramida. Apenas o Brasil e os Estados Unidos possuem fabricação de paletós blindados. Só os dois países detêm a tecnologia de corte por ultrassom, que permite aconfecçãoapartirdo produto.
Segurança movimenta R$ 4 bilhões no Brasil
O mercadodesegurança movimenta cerca deR$ 4 bilhões porano no Brasil, segundoa AssociaçãoBrasileira deEmpresas deSegurança Eletrônica (Abese). Os circuitos fechados de televisão e os alarmesmonitoradossão ossistemas maisdifundidos no País.
Geralmente,esses equipamentos são usados de maneiraintegrada comoutrasmedidas preventivas, que vão desde o uso carro blindado, a contrataçãode seguranças
para defesa pessoal até a utilização doternoà prova de bala para ocasiões especiais. O setor de prestação de serviços de segurança vem crescendo a taxas que variam entre20%e 35% nos últimos cinco anos e está a cada dia está mais acessível.
Para contratar oserviço de monitoramento de residênciasou estabelecimentoscomerciais, empresas especializadacomo aGraber,Estrela Azul ou ADS cobram a partir de R$ 50 ao mês. (TN)
P ro t e çã o – Anova ferramenta de proteção é capaz de suportar disparos de revólveres calibre 22,32 e 38, além de pistolas 7.65e 9 mm.Os paletós são flexíveis e pesam entre 1,7 kg e 2,3 kg, menos que muitos casacos de inverno.
O segredo para evitar a perfuração do tecido está na fibra de aramida ou kevlar, polímero usadonasindústrias aérea e naval em substituição ao aço,porsermais levee apresentarresistência cinco vezes maior.
O princípio de proteção do tecido àprova de bala éo mesmodos sacosdeareia usados antigamente nas trincheiras. Oprojétilnãoatravessaooutroladoe esbarra numa superfície mais forte do que o aço.
O produto salva vidas, mas oimpacto dodisparopode promover hematomas e quebrar costelas, alerta a empresa alemã, a Verseidag Indutex, quecomercializa oproduto.Os ternos blindados atendem ummercado muito restrito, formadoporpolíticos, juízes,promotores,testemunhas e até artistas.
Oacessoao produtoérestrito, depende de licença concedida pelo Comando do Exércitoe pela Polícia Civil, assim como se faz para obter
Bertin, diretor da Verseig: terno usado para defesa contra balas
Cesar Diniz/Digna Imagem o porte de armas de fogo. Colete – A diferença de um terno blindado para um colete à prova de balas usado pela PolíciaMilitar nãoestáapenas no corte e no preço. O colete,que custaemmédia R$1.200, nãopodesermolhado, ao contrário do terno. Segundoo diretordaVerseig, André Bertin, o produto foi desenvolvido para ser molhado e lavado sem recomendações especiais.
Sony planeja abertura de lojas
A Sony Brasil anunciou ontem investimentos de US$ 10 milhões parachegarmais pertodo consumidorfinale reposicionar a marca no País.
A meta é crescer 16% este ano esetornar conhecidatambém por suassoluçõesintegradas eminformática, além dos eletroeletrônicos.
A estratégia da Sony para conquistaro mercadobrasileiroengloba maiorabertura nocanalde relacionamento direto comos clientes,explicao presidentedaempresa no Brasil, Minoru Itaya.
A empresa está lançando umalojavirtual (www.sonystyle.com.br) e planeja abrir varejo próprio a partir do ano que vem. Outra iniciativa, que acaba de entrar em vigor, é o cadastramento de clientes para a obtenção de um banco de dados que indique os hábitos de consumo, os produtosmais procuradose um histórico dos equipamentos."Vamos acompanhar a vida útildo produto e a necessidade dos consumidores, oquenos possibilitaráfazer up grade", afirma Itaya.
O reposicionamento da Sony junto ao público consumidor faz parte de uma estratégia mundial que determina a convergência de tecnologias e administraçãodos negócios de forma integrada. Si te –Anteriormente, a empresa se comunicava com osclientesapenaspor meio derevendedores. Oportal, porém, que entrou em opera-
Ex-gestores
çãoháum mês,járecebeu45 milvisitas. Acategoria defilmadoras e acessórios é a mais procurada,com41% dos acessos. O restante da demandaestáequilibrada com 13% de procura por áudio portátil, 12% por câmeras digitais, 11% por som automotivo, 10% por áudio e 8% por Home Vídeo. "Essesdados jámostram
de indústria de suco são acusados de golpe no Paraná
A PolíciaCivilde Paranav aí, doParaná,estáinvestigando um possíveldesvio de oito mil toneladas de suco de laranja, que acarretou prejuízodecerca de US$ 3,8milhões à ParanáCitrus, maior indústria de suco concentrado de laranja do Estado. Acargateria sidovendida pordoisex-gestores daempresaentre junho de1999e
fevereirode 2000,semautorização para isso. Apesar de o inquérito estar instaurado desde setembro, somente agora a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá (Cocamar), que tem 62%dasações daCitrus,decidiu tornar público o caso. Antesdo pedidodeinquérito policial, aCocamar tentava negociar com as empre-
sasresponsáveispela exportação e conseguiu o arresto de parte do produto estocado na Holanda,o queequivalea aproximadamente US$ 2 milhões. Além daCocamar,o Fundo deDesenvolvimento
Econômico do Estado do Paraná(FDE) possui 34%das ações e a Cooperativa Agrária Nova Londrina éproprietária dos 4% restantes.(AE)
que o consumidor está bastante interessadoem produtos com tecnologia avançada, o que nos permite focar os esforços paratrazer maisequipamentos dessascategorias", afirma o presidente da Sony.
O consumidor poderá comprar por meio do site novidades que ainda não chegaramàslojas. Alémdisso,o portal servirá comofonte de informaçãopara lançamentos e formas de utilização dos equipamentos da marca.
Os produtos adquiridos atravésdo siteSony Styleserão entregues comum prazo máximo de três dias para a cidade de São Pauloe de cinco dias para asprincipais capitais, com pagamentos divididos em até três vezes.
ASonyBrasilfaturou no ano passado R$ 650 milhões. A expectativa é deque em 2005, a filialbrasileira se torne a maior de toda a América Latina.
Mundialmente, a Sony Corporation, que integra empresas como a Colombia Pictures (cinema)faturou um total de US$ 56 bilhões no ano passado. (TN)
Dadosda PolíciaFederal, indicam que 70% dos disparos com arma de fogo tem como alvo a área do tronco.
como qualquer outro
Segundo opresidenteda Associação Desportiva Bandeirante, PedroLuizBerber, o produto cumpre o papel de proteção.Berber dizquedisparos emdireção àcabeça só ocorrem em execuções.
Tsuli Narimatsu
Alitalia faz do Brasil seu principal mercado
A companhia aérea Alitalia decidiusubstituir aArgentinapeloBrasil no papelde principal mercado na América do Sul. A empresa vai reduzir as saídas semanais de Buenos Aires, de setepara seis, e aumentar a freqüência de vôosentreSão PauloeRomaa partir do começo de junho. Com a mudança, a direção daempresano Brasilespera ampliar o faturamento em 15% atéo finaldoano.Nos primeirosmeses desteano,a taxa de ocupação nos vôos da Alitalia que saem do País com destino à Europa cresceu para79%. "Queremosaumentaraocupação paracercade 85%", diz o diretor-geralda Alitalia noBrasil, LucaMartucci. Com a retomadados vôos entre SãoPauloe Roma,interrompidos desdeo finalde outubrodo anopassadopor conta dosatentados terroristas, a empresa passa a fazer setevôos semanaisentreBrasil e Itália. A redução de vôos na Argentina, segundo Martucci só não é maior por parte da
empresa porqueainda existe um forte êxodo de argentinos para a Itália, por conta da crise econômica e social do país. "Muitos têm dupla cidadania e estão indo para lá", afirma. Deacordocom ele,anova rota entre São Paulo e Roma, que entra em operação no dia 05, tem como maior objetivo ampliaro turismo religioso de brasileiros na Itália. Ele cita acanonizaçãodaMadre Paulina e lembra que o Brasil possui cerca de 28 milhões de descendentes de italianos. Cerca de 350 mil brasileiros visitam a Itália todos os anos. O turismo religioso deve responder por algoentre 30% e 40%dos negóciosdaAlitalia no Brasil.
A Alitalia é a maior companhiada Itáliae quintamaior empresadaEuropa na aviação. O governo italianoé o acionista majoritárioda empresa, com 53% das ações e os trabalhadores respondem por 20%. Orestante estádiluído nas mãosde acionistas minoritários, como a companhia aérea Air France. (AE)
Embraer será segunda maior fornecedora da Swiss em 2003
A Embraerpodeser asegunda principal fornecedora de aviões da companhia aérea Swissem2003,atrás daAirbus. A fabricante nacional é a terceirafornecedora dasuíça Swiss. Ontem,aSwissrecebeuo seu25ºjato ERJ-145,o 600º jato regional entregue pela Embraer. A expectativa dovice-presidente deadministraçãoda
Swiss, Thomas Inboden,é de que a Embraer se torne daqui aalgunsanos aprincipalfornecedora da companhia. TAM – Continuaengavetadoomemorando firmado noano passado entre aEmbraer e a TAM para a compra de25aviões Embraer195.O acordo só se transformará em um contrato sea TAM substituir seus Fokker 100. A Em-
braerexporta 98%da sua produção. O entendimentocom a TAM poderia ser o primeirograndeacordo com uma companhia brasileira. O governochinêsainda nãoaprovou a instalação da fábrica da Embraer na China. Doiscontratos comempresas locais para entrega de aviões também dependem de autorização. (AE)
André
pode ser molhado
Itaya, novo presidente, anunciou ontem planos da empresa para o Brasil
Cesar Diniz/Digna Imagem
Gestante quer continuar usando a roupa da moda
Dê umaolhadanasfotos desta reportagem. Parecem roupas paragrávidas? Poisé, quem lidacomosegmento vem mudandoo conceitode que agestante éuma mulher diferente e precisade roupas especiais. Quase sempre, ela
se vê sem roupas adequadas e também sem noção de onde adquiri-las.A gravidez,mesmo que planejada, é a razão pela quala mulher ficadurante um período, do terceiro ao nono mês de gestação, sem poder comprar roupas em
que não abre mão de seu estilo
suas habituais lojas.O surgimento de um novo tipo de lojas especializadas está mudandoesse cenário.Foicom essa proposta que Vera Ermíriode Moraesabriu aMammy Gestante há seis anos. Durante o curto período da gravidez, a mulher continua a mesma.Quer seguiras tendênciasdemodae ter um guarda-roupaadequado ao seu dia-a-dia.Hojeainda mais, porque a mulher trabalhafora, continuaexercendo suas atividades e precisa estar apresentável, diz Dora Cilento, gerente geral da Mammy. Segundo ela, 90% da clientela da lojaé formadapor executivas, empresárias ou profissionais liberais. Aroupa não podeser improvisada. Não adianta comprar tamanho G de roupasnormaisou colocar elástico na cintura, diz. Com sua experiência no ramo, Dora explica que a mo-
Luxuosas, bolsas de grife completam o visual de festa
A atração queas mulheres têm porbolsas é maisdo que conhecida. As de grife, então, merecemmesesde espera numa lista de poucas privilegiadasquevão consegui-las. Estão chegando ao mercado, em edição limitada, as bolsasj oalherias Cage de Cartier, em versões dia e noite, para festas. Desta vez, revestidas
comefeitos prateados,dourados oudemadrepérola, elas se tornam um acessório na produção dovisual festa. Sãosuspensas poralçasque simbolizam ostrês ourosda Cartier.
O modelo Cage de Cartier com quadradosde madrepérola em seda acetinada verde escura traz 35 quadrados de
No modelo em seda acetinada verde escuro, 35 quadrados de madrepérola foram costurados à mão, com fino fio prateado. O resultado é um xadrez verde e branco com mil reflexos. Em edição limitada, custa R$ 6.600. Uma bolsa de festa para poucos
madrepérola costurados à mão por um leve fio prateado, formando umxadrez verdee branco de mil reflexos. O forro, em couro de cordeiro, é cintiliante corplatina. Opreço deste modelo é R$ 6.600. Em tecidopreto escurocom filamentosprateados superpostos, a Cage de Cartier com linhas prateadas é pura alta costura. O forro é em couro de cordeiro natural preto. Outraopçãoé abolsa em couro preto com delicado ornamento em serigrafia de fios deluz emtons dourado,cobre e castanho-avermelhado. No forro, microfibra bege. Para o dia, a Cartieroferece dois modelos: bolsa cabas alongada nacor begee bolsa cabas pequena na cor marrom. O couro flexível de vitelapermiteum efeito levede matelassê,umtoque aveludado e um bordado confeccionado por artesões, evocando as manchas da pele de pantera. As alças são flexíveis e removíveis e no interior há bolsochato ebolsocomzíper. Na medida certa.(BA)
Jeans ganha espaço nos calçados
Presença marcanteno guarda-roupa feminino,o jeans é a forte tendência em calçados da Azaléia nesta temporada de outono/inv erno. Elesurgeem botase mules exclusivas, nas versões azule preto, reproduzindo partes de roupas, como bolsosdecalças, jaquetasecintos com fivelas. Também destacalavagens com efeito estonadoe a misturacom couro ematerialsintético. Nasmules, outrafortetendência da moda está presente:aplicações de cristais e glitter que valorizam e dão
brilho às peças. As botas em índigo da Azaléia, com canos longos e curtos, possuem saltosquadradose anabelas, nas mais variadas alturas, atendendo a todos os gostos e necessidades da consumidora. O jeans renova-se para manter-se presente. (BA)
delagempara grávidasprecisa observar detalhes como corte, caimento e tecido adequado. Nem todosos modelos ficam bem em gestantes, é oque também salientaDaniellaCilento,estilista da Mammy Gestante.Ela explica que alguns modelos demoram aentrarnas coleções, porque são refeitos várias vezes,atéchegarao resultado ideal.Agrávida continua mulher, quer cores e modelos atuais em seu guarda-roupa, comenta Daniella.
Totalmente moda – Dora diz quea grávidasente-se preterida, com dificuldade para encontrar o que lhe sirva, por isso as lojas especialistas suprem essa carência. A gerente conta que até médicos solicitam catálogos da loja paraentregar àssuas pacientes e deixá-las mais entusiasmadas. Ogrande segredo da Mammy Gestante é a atualidadede suas coleções. São lançadas duas por ano, baseadasempesquisas. Aloja,que possui confecção própria, oferecelingerie, roupas esporte e social, e jeans. Os preçosvariammuito: calças de R$80 aR$214; camisetas,de R$ 50 a R$ 110; batas, R$ 110 a R$ 300 e vestidospara o diaa-dia, de R$ 149 a R$ 300.
Beth Andalaft
D ivulgação
Nas mules, o jeans ganha aplicações em glitter ou cristais, acompanhando tendência da moda atual, de brilho da roupa à maquilagem
Atualíssimo, o conjunto atrai até as mulheres que não estão grávidas
Fotos:
Lojistas usam site para fazer propaganda
No Mercado Mineiro, os estabelecimentos que oferecem produtos baratos ganham a preferência dos consumidores
Os donos de farmácias, supermercados e padarias da GrandeBelo Horizonte, em Minas Gerais, estão usando o serviço de cotação de preços do portal MercadoMineiro para fazer propaganda. Os comerciantes informam os valores dos produtos aosite que disponibilizaos dados aos clientes que o visitam.
Diferentementede outros portais da Web,no Mercado Mineiro, avendanão éfeita on-line. "O consumidor apenasconsulta ositee vêonde mercadoria é mais barata. Para concluir a compra, ele tem de ir até a loja", diz o administradorde empresasFeliciano Lopes deAbreu, diretorexecutivo do Mercado Mineiro.
O site foi criado no ano passadoerecebe, emmédia,350 mil visitas pormês. Segundo Abreu, aidéiademontar o Mercado Mineiro foi baseada no conceito dequenenhum estabelecimento pode ter os melhorespreços para todos os produtos. "É impossível vender tudo mais barato", afirma Abreu. Hoje, o site tem disponível na Internet osvalores de 5.300 remédios e 1.450 mercadorias de supermercados. No caso dos medicamentos, atualmente,os profissionais do site não precisam visitar as drogarias para fazer a pesquisa. São osdonosdasfarmácias queatualizam os preços toda a semanaou quando fa-
cursos e seminários
Prático ebásico detodosostributose contribuições a recolher nas empresas – O objetivo do curso é orientar os profissionais a calcular impostos e tributos.Duração:16horas,das 9hàs18h.Oseminário começa na segunda-feira (3) e termina da terça-feira (4). Local: Sindicont (Sindicato dos Contabilistas de São Paulo),praça Ramos de Azevedo, 202, Centro. Preço: R$ 80. As inscrições devem ser feitas a partir de hojepelostelefones(11)3224-5124 e(11)3224 5125.
Introdução aocomércio exterior– Ocurso édirecionado a micro epequenos empreendedores que querem obter conhecimentos básicos necessários sobreas normasque regemo comérciointernacional.
Duração: oito horas, das 19h às 22h. O curso começa na segunda-feira(3)eterminanaquarta-feira(5).
zem uma nova promoção. "No início, nós colhíamos os dados. Depois os lojistas perceberamque ositeera uma forma de fazer propaganda. Então,criamos um sistema noqualo lojista pode cadastraro preço sem precisar danossa ajuda", afirma Abreu.
Para Leonardo Prado Martins, gerente da rede de drogariasSilva,quetem dez farmáciasem BeloHorizonte, a publicidade no Mercado Mineiro está trazendo bons retornospara aempresa. "Asvendasaumentaram. Muitosconsumidores, que
não compravam da gente, viraram clientes por causadas nossas promoções", afirma Martins.
Comerciantes informam os preços das mercadorias e site disponibiliza a informação
Local:Sescon (Sindicatodas EmpresasdeServiços ContábeisdeSãoPaulo), avenidaTiradentes,960, Luz . Preço: R$ 100 (associados) e R$ 200 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3328 4900.
Dia 4
Dia 4
Solução para a redução dos estoques e evitar perdas nas vendas –O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e profissionaisque querem melhorar aformadereporosestoques sem perdaseventuais.Duração:oitohoras,das 8hàs17h.Apalestra acontecena terça-feira (4).Local:Associação ECR Brasil,avenida DiógenesRibeirodeLima, 2.872,7º andar, Alto da Lapa. Preço: R$ 170 (associados) e R$ 220 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelos telefones (11) 3838-4520.
A rede atualiza os preços de cerca de três mil produtos todos os domingos. "As segundas-feiras, os internautas já têm valores novos dos remédios", afirma Martins. Os comerciantes de BH também usam o site para saber o preço queo concorrenteestápraticando. "É umaformade identificar oslojistas queestão fazendo promoções e ver sepodemos baixar ovalor dos nossos produtos também", afirma Martins. Asatualizações sãofeitas somente na parte da manhã. Segundo Abreu,o objetivoé evitar queumaloja mude o preço do produto durante o dia."Essaatitude poderia transformar osite, que é de pesquisa, numaespéciede
leilão. Os comerciantes iriam querer baixar ospreços sempre que o concorrente apresentasse um produtomais barato", afirma.
Ossupermercados ainda não têm o hábito de cadastrar osvalores dos produtos nos sites. As informaçõessão colhidas por meio de pesquisas. Cinco profissionais circulam nos principaissupermercados de BH verificando os preços dos produtos.
Marcas – A escolha das marcas das mercadorias disponibilizadas no site éfeita com base nas informações dos supermercados. São selecionadas as mais vendidas. Em geral,o consumidor encontra, pelo menos, três marcas diferentes de um mesmo produto. No site, o consumidor tambémpode fazeruma lista comos produtose marcas preferidas e cotar em qual supermercado acompra vai sair mais barata.
On-line – No site Bondfaro, doRio deJaneiro, asem-
presas que informam os preços que cobram pelo produto também ganham pontos com os clientes. Porém,um dos critérios doportal, é que todaatransação sejaonline. As companhias também tem de termais de50 produtos, duas condições de pagamento e entrega no Brasil inteiro. Trinta empresas têm mercadorias a venda no Bondfaro, entreelas asLojas Americanas, Submarino, Siciliano, Saraiva e a Livraria Nobel. Segundo Guilherme Pacheco, diretor do site, o Bondfaro recebe cerca de dois milhões de visitas por mês. Entre os produtos mais procurados, estão os livros, CDs e aparelhos eletrônicos.
Cláudia Marques
ser viço
Bondfaro
Site: www.bondfaro.com.br
Mercado Mineiro
Site: www.mercadomineiro.com.br
Empresa paulista cria hora de estudo para funcionários
Quando dava aulas para alunos doEnsino Médio,em Brasília, oengenheiroTales Navarro costumavarecomendaraosestudantes oseguinte ritmo de estudos: uma hora por dia no primeiro ano, duas no segundo e três no terceiro, perto do vestibular. Hoje, oexecutivodireciona suas recomendaçõespara os funcionários da Inttegra, empresa de projetos de tecnologia para telecomunicações, de sua propriedade.
A produtividade média dos funcionários da Inttegra cresceu nos últimos anos sobretudo com a implantação do programaHora do Estudo. Ainiciativapermite que todos os profissionais tirem umahorade seuexpediente pordia para estudar.A estimativa é de que 80% dos funcionários estejam participando do projeto. "A produtividade média dos nossosprofissionaisé deR$ 2 milhões gerados em negócios por ano", diz Navarro, presidente da Inttegra.
A receita da empresa foi de R$ 70milhões noano passado epode chegaraos R$100
milhões em 2002. A principal atividade desenvolvida é o gerenciamento de redesde clientes como a Telefônica, Tim e Telemar. As horas de estudo durante o expediente devem priorizar temasligadosaos negócios desenvolvidos pela empresa. "Estudarculinária, por exemplo, não dá. Oscursos tem de estar dentro das competências da empresa", afirma Navarro.
Todas as semanas, um funcionário é encarregado de apresentar aos colegas os assuntos que estudounos últimos meses. "Somando as horas de leitura e das apresentações,são doismeses porano dedicadosaos estudos.Oganho é com o aumento da produtividade", diz Navarro. Amanhãéohorário mais utilizado pelos funcionários paraestudar."É quandoos telefonesnão estão tocando muito ainda", diz Navarro.
Além do Hora do Estudo, a Inttegra oferece bolsas de MBA para osfuncionários. Os critériospara aconcessão do benefíciosãodefinidos pelos próprios profissionais.
"Hojea regraéconcedera bolsa para o funcionário que consigaconverterR$10 milhõesemnegócios", afirma Navarro.
Na média, o gasto da Inttegra comeducaçãopor funcionário varia entre R$ 20 mil e R$ 25 mil todos os anos. Acultura corporativaadotada pela Inttegranem sempre é assimiladade imediato pelos funcionários. "Apenas 25% dosnossoscontratados seadaptam imediatamente ao nossoritmodetrabalho conciliado com as horas de estudos. Outros 50% levam algum tempo para assimilar a proposta e 25% saem porque não conseguemtrabalhar dessa forma", diz Navarro. O investimento em educação tem acelerado o tempo de promoção dos profissionais dentroda empresa."Osmais dedicados aos estudossão os que crescem mais rápidos. Uma das nossas diretoras comerciais,por exemplo,passou de vendedora ao cargo de direção em oito meses", explica Navarro.
Multinacional inaugura primeira universidade corporativa no Brasil
Amultinacional Alcatel Telecomunicações criou uma universidadecorporativa, a Alcatel University São Paulo. O centro vai oferecer cursosdereciclageme aperfeiçoamento profissionalpara funcionário,parceirose clientes da empresa.
A universidade da Alcatel em SãoPauloé umdos 14 centros da companhiaespalhados pelomundo.A primeiraAlcatel Universitysurgiuem 1999, nos Estados Unidos.
No Brasil, a universidade da empresa vai oferecer cerca de200 cursosnaárea detele-
comunicações. Eles vão desde o básico em telecomunicação atécursos destinados à certificação deadministradores nogerenciamentode redes completas.
Segundo RafaelP. Fernandez,gerenteda AlcatelUniversity emSão Paulo,a instituiçãovalorizaa criação de competências paraa atuação em processoscompletos.
"Nós buscamos ocaminho mais rápidoe confiável para ajudarnaformação de profissionais para omercado de telecomunicação", afirma. O centro de SãoPaulovai concentrar otreinamento
dos profissionais de todos os países da América Latina nos quais a companhia está instalada, entre eles Peru, Argentina e Bolívia. Clientes – Os cursos da Alcatel University também servirão paraestreitar as relaçõescomos clientes."Éuma oportunidade defazercom que osconsumidores conheçamosserviços eprodutos que estão adquirindo", afirma Fernandez. Nomundo, aAlcatelUniversity treina cerca de três mil pessoaspor ano.São dadas, pelo menos, 100 mil horasaulas. (CM)
Isabela Barros
Curso mostra como instalar ouvidoria
Para os especialistas, é importante ouvir as críticas e sugestões dos clientes para aprimorar produtos e serviços
OCódigo deDefesa do Consumidor,em vigorhá11 anos, transformou a relação cliente e fornecedor. O primeiroestámais consciente sobre seus direitos.Na outra ponta,as empresasestão preocupadas em aprimorar seus produtos ou serviços. Muitas delas, especialmente as grandes, estão apostando na instalação de ouvidorias, queservempara ouvirascríticas e sugestõesdos clientes. O tema será discutido em São Paulo,nos dias13e14 dejunho,no curso"Ombudsman – Comoeporqueinstalar uma Ouvidoria", pelo consultor Alberto Cinturião. Grandes – Nas pequenase médiasempresas, especial-
mente do setor comercial, sãoospróprios donosque exercem função parecida coma dosouvidores.Mas quando a empresa cresce, o contato direto como cliente setorna mais difícile burocrático. Éaíque surge anecessidade de criar esta função. Oouvidorou ombudsman é a pessoa designada para ouviras reclamações, sugestões ou críticasdos clientes. Mais do que isto, utilizaestas informaçõespara aperfeiçoar e inovar serviços e produtos.
"Oserviçose tornaumdiferencial de mercado somente quando há o comprometimento, ou seja, quando as reclamações promoverem
transformaçõesdentro da empresa", diz o consultor. Quandoum cliente faz uma crítica ou reclamação está, na prática, prestando umaconsultoria gratuita,à medida que aponta oportunidades de melhorias. "Paraalgumas empresas, o consumidor quereclama é chamado de chato. Para outras, as queixassão atendidas e registradas, como formadeaprimorar o produto ou serviço", diz. Mas não basta apenas ouvir as reclamações do consumidor. Para desempenhar bem
A empresa deve encarar as queixas dos consumidores como uma espécie de consultoria gratuita
o seupapel, oouvidordeve interferir em favor do cliente, exercendo o papel de advogado. "Ele deve contar com o comprometimento da alta direção, poissomente investido desse poder ele terá capacidade para exercer ainfluência que pode e precisa", diz. Código – O advogado José Eduardo Tavolieri de Oliveira, membro da Comissão de Direitos do Consumidor, daseccionalpaulista da Ordem dos Advogados do Brasil, explicaque oCódigo de Defesa do Consumidor prevê a criação de sistemas de
atendimento ao consumidor, mas não necessariamente nos moldes de uma ouvidoria. "A implantaçãodo serviço éaltamente positivaparao consumidoreaté paraaempresa,pois éumcanal amais para solucionar os conflitos", diz. Mas para que o serviço funcione deformasatisfatória, é preciso que tenha qualidade. "Não adianta implantar um Serviço de Atendimento do Consumidor (SAC)quedeixa oclientena linha esperando por40minutosaté seratendido", diz. Quando issoacontece, oque seria uminstrumento eficaz para resolverum conflitodo consumidor,acabase tor-
Mesmo incluída no Simples, empresa deve pagar previdência
As empresas prestadoras de serviços, inclusive as beneficiadas pelo Sistema Integrado dePagamento deImpostos eContribuições dasMicroempresas e das Empresas de Pequeno Porte – o Simples – devem recolher 11%, a título de antecipação de contribuição previdenciária, sobre as faturas de cobrança de seus trabalhos.
nando um problema para a própria empresa. Sem contar os custos adicionaisque teve que arcar para a implantação do serviçoe até depossíveis gastosprovenientes deações judiciais pordanosmorais e materiais.
Sílvia Pimentel
A conclusão éda Primeira Turmado SuperiorTribunal de Justiça(STJ), que entendeuque essa determinação não contrariaa Constituição Federal.
A decisão, divulgada ontem,foitomada combaseno recurso doInstitutoNacional deSeguroSocial(INSS), contra aRede Informática, empresa do Rio de Janeiro. No processo,a empresaalegavaserisentada contribuição previdenciária e considerou a cobrança um "empréstimo compulsório" e um verdadeiro "confisco", proibidos pela Constituição. Na avaliação do ministro
relator, José Delgado, "o Simples não isenta a microempresa ou empresa de pequeno porte dasobrigações tributárias. Ele sustentou que o regime especial de tributação apenas permite que haja simplificação do cumprimento de tais deveres, dificultando, uma possível sonegação.
"Note-se, entretanto, que o ressarcimento é imediato caso nãose realizeo fatogerador, inexistindo enriquecimento ilícito paraoFisco", disse. (AE)
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O tema "Ombudsman - Como e por que instalar uma ouvidoria" será abordado pelo consultor, nos dias 13 e 14 de junho, em São Paulo. O curso, com carga horária de 16 horas, é voltado para profissionais que se preparam para assumir o cargo, gerentes e diretores envolvidos na implantação do serviço. Mais informações pelo telefone (011) 5573-1233.
viço
Relatório sobre oferta
O presidente da Comissão deValores Mobiliários, José Luiz Osório, recebe na próxima semana o resultado da investigaçãofeita pelaáreatécnica para apurar denúncias de manipulação com ações do Banco do Brasil, dias antes do governoanunciaruma oferta pública com papéis da instituição.
Com basenesse relatório Osório e o colegiado da Comissãodecidirão se abrem ou nãoinquérito administrativo.
A luta contra o uso de informação privilegiada é um dos principais desafios da autarquia
"Esse éum problema que está no topo das prioridades da CVM. Queremos prevenir porque isso é muito ruim para o mercado de capitais. Mas, tipicamente, o insider nãoé tão clarode serpego", disse Osório.
Desafio – A luta contra o uso de informação privilegiadaéum dosprincipaisdesafios da autarquia. Opróprio presidente admite ser extremamente difícilcomprovar isso em uma investigação. Além da abertura de um in-
quérito administrativo, a CVMtem apossibilidadede lançar mão determo de acusação, medida que poderia apressar o processo. Entretanto, a diretora Norma Parenteexplicaque otermode acusação só é utilizado quando asinvestigações apontam indícios muitoclaros deque houve irregularidades. Hoje, uminquérito administrativo leva em média cinco anos para ser concluído, enquanto otermo tem prazo de cerca de um ano. Saída – Segundo Osório, 31dedezembro seriaadatalimite para sua permanência no governo. "Estou há quatro anos, um no BNDES e os outros naCVM.Acho quejá cumprimeu dever. Esse é o meu limite",disse. Eleconsidera que a entrada de um novo presidente, já dentrodas regras da nova lei das S/A que estabeleceum mandatofixo, poderia ser interessante para garantira independênciada CVM no próximo governo.
Preços baixos incentivam a compra e Bovespa sobe 2%
Os investidoresaproveitaram os baixos preços de ações naBolsa deValoresde São Paulo, Bovespa, e ocenário relativamente mais tranqüilo,paratentar recuperar as perdasdo mêsde maio.Esse movimento garantiu àbolsa paulista a quinta valorização consecutiva,no pregão de ontem.
A possibilidade de queda de jurosemjunho,queo mercado leuna atada última reunião doComitê dePolítica Monetária,Copom, tambémajudou omercadoacionário.
Depoisde teroperadoem alta durante todo o dia, a Bovespa encerrou os negócios com ganhos de 2,01%, Ibovespa em 12.985 pontos e volume financeiro de R$ 633,6 milhões, um giro bastante superior àmédia quenormalmente é registrada em vésperas de feriado. Com o resultado de ontem a Bovespa agora tem quedade 0,7% nomês e de 4,3% no ano.
Segundo operadores, foi grandea procura defundos
de investimento em ações porpapéis deempresascom boas perspectivas, que estavamcom preçosdepreciados.Comisso, osfundos atrelados ao Ibovespa poderiam fechar maio sem ganhos nem perdas,desempenho bem melhor do que apresentavam na semana passada. Foi por causa desse aumento deprocura porpapéis que o volume financeiro foi superior ao esperado para uma véspera de feriado nacional. Como são fruto de ajustes técnicos dospreços deações, as altas daBovespa nos últimos pregões não são consideradas umainversão detendência, pelo menosporenquanto. O mercado continua atento à corrida eleitoral.
Telemar PN, com valorizaçãode2,44%,mais umavez ajudou a Bovespaa manter a tendência de alta. O papel concentrou26,1% dosnegócios. Ações do setor de telecomunicações maisumavez destacaram-se entre asaltas.
TefDataBrasil PN(8,8%) e Net PN (8,3%) tiveram os ga-
nhos mais expressivos do Ibovespa.As maiores baixas doíndice foramVotorantim Celulose e Papel PN (-1,7%) e Inepar PN (-1,5%). No mercadodecâmbioo dia também foi tranqüilo, com volume de negócios menor do que o habitual. A moeda americana fechou cotada a R$ 2,512para compra ea R$ 2,514paravenda,com queda de 0,59%. A expectativa dos operado-
res é de que a volatilidade seja maior amanhã,quando os investidoresdevem brigar pelascotaçõesmais adequadas às suasposições no mercadofuturode câmbio da Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F. Os contratos de dólar futuro são liquidados combasena Ptax(médiado Banco Central) do último dia útil de cada mês.
Rejane Aguiar
Europa sem tendência
Asprincipais bolsas européias fecharam em direções divergentes ontem.Londres registrou pequena alta (0,17%), com o mercado preocupado com os informes das empresas de telecomunicações. As da Vodafone, cujos resultados saíram na véspera, subiram 2,9%.
A Bolsa deParis, porsua vez, teveperdade0,11%, com as ações da France Telecom subindo 2,7%, contrabalançandoas quedasdose-
tor de telecomunicações. O mercadoacionário de Madrifechoucom o índice Ibex-35 em alta de 0,27%. No setorbancário, BBVAsubiu 1,55%eBSCH avançou 0,10%.
Em Milão, o índice Mib-30 fechou em quedade 0,21%), como mercadoinfluenciado pela abertura negativa de Nova York. A Bolsa de Lisboa registrou desvalorização de 0,11%, com poucos negócios. (AE/Dow Jones)
Para suprir o aumento da procura pelas viagens para a Argentina,as agênciasdeturismo prepararam planos com ofertasedescontos.A Agaxtur Turismoestá oferecendo pacotesespeciais para os interessados. Com escritório próprio emBuenos Aires e umaestrutura já montada paraatender ademandade pacotes para o inverno na Argentina, aagênciaregistrou nas duas últimas semanas aumentode40%nas reservas em relaçãoao mesmoperíodo do ano passado.
O gerente demarketing da empresa,Paulo Rogério Cianci, atribui o crescimento às mudanças na política cambial argentina.O perfil dos compradores dos pacotes da empresa é de turistas das classes A e B. "Também temos compradores que parcelam o pagamento em até cinco vezes", acrescenta.
Um pacote de uma semana em Barilochetem preçode US$990para omêsdejulho. Já paraBuenos Aires,os planosdeaté trêsdias,com transfer (do aeroportoaté o hotelevice-versa) ecitytour de três horas pela cidade custa US$ 198. No melhor hotel cinco estrelas da cidade, o Crowne Plaza Panamericano o programa fica em US$ 288. "Ospreços daspassagensestão 40% mais baixos e a perspectivaé de encontrarum custo de vida entre50% e
60%maisbaratoque háalguns anos", diz o gerente de marketing da empresa. Fl ot –A FlotOperadora Turística tambémestá registrandoaumento na procura por pacotes para a Argentina. "Asviagensestãotrês vezes mais baratasqueos preços praticados noano passado", diz Antônio Aulísio, proprietário da agência. Segundo os seus cálculos, a desvalorização do peso fez com que uma viagem àArgentinaficasse mais barata que uma excursão para o Nordeste brasileiro. Hoje, umpacotepara a Argentina fica entre US$ 260 e US$ 300, enquanto umplano deviagem para Fortaleza custa, em média, R$ 838,80 ou US$ 335, à vista. Aulísio acredita que as perspectivas são positivas se os patamares do dólar e do peso se mantiveremnos níveis atuais. "As companhias aéreas também estão pensando em aumentar suasfreqüências de vôos para a Argentina", conclui. (PC)
Peso desvalorizado eleva viagens para Argentina
A forte desvalorização do peso na Argentina está aquecendo osnegócios devendas de pacotesturísticosdas agências brasileiras de viagemparao país vizinho. Segundoosnúmerosda AssociaçãoBrasileira deAgências deViagem (Abav),ocrescimento observado nesteano deve ser de, no mínimo, 20% no número de brasileiros que estão adquirindo pacotes em relação à média de 450 mil viajantes dos últimos três anos.Comoacréscimo, a Abav estima se aproximar do picode555,9 milviajantes observado em1996,época em que a paridade cambial favorecia as viagens para a Argentina.
O presidenteda Abav, Amauri Caldeira, explica que o número se transformou num parâmetro parao setor, já que foi registrado num ano emque todosos negóciosestavam favorecidos pela estabilização econômicaobtida após o Plano Real. "Em 2002, as perspectivasparaaalta temporadadeinverno são das melhores em função também dospreços convidativos dos produtos argentinos, comoo vestuárioe oscalçados masculino e feminino ", diz.
Parceria – Caldeira informaque,em função doaumento da procura, a Abav firmoucoma Abit,seu órgão
Paulo Pampolin/ Digna Imagem
equivalente na Argentina, uma parceria queculminou na formaçãode umacâmara especial de turismo, que começou a operar no início do ano.
Segundo opresidenteda Abav, o objetivo da entidade, além de estimularo turismo entreosdoispaíses, éde apoiar e orientar as empresas argentinas dosetor que passaram por dificuldades para cumprir seus compromissos apósas restrições impostas pelo "corralito", medida adotada pelogoverno daArgentinaque estabelece limites paraos saquesdodinheiro depositado nosbancos pelos
cidadãos argentinos.
Roteiros - Os turistas que escolheramos pacotesdeinverno para visitar na Argentina contam com algumas opçõesem Buenos Aires e em Bariloche,as principaiscidadesoferecidaspelas agências.
EmBuenos Aires, existe o tradicional roteiro de bares, casas noturnas erestaurantes. No bairro de Porto Madeira estão localizadosos principais bares da capital argentina,onde osturistaspodemapreciar osfamosos vinhos do país. As casas de tango também sãomuitoprocuradas. Uma
das maisfamosas dacapital é oSenhor Tango,onde ojantareo showtêmpreçoindividual que oscila entre 50 e 60 pesos.
Em Bariloche, os principaispontos paraa práticade esqui estão localizados no Cerro Catedral. Outro passeioéo circuitoChico,no qualos turistassão levadosa uma plataforma que proporciona umavisão panorâmica dos dois lagos que pertencem à cidade. As duas atividades estão incluídasnospacotes oferecidos aosturistas brasileiros.
Cianci: sete dias em Bariloche por US$ 990. Clientes fora das classes A e B já pensam na terra do tango como roteiro.
Paula Cunha
Grupo Sonae vai tentar
crescer em São Paulo e não descarta aquisições
O grupo Sonae, dono das redes de supermercados Nacional, Mercadorama e da bandeira dehipermercados Big,quer manter oritmo de crescimento que lhe garantiu noano passadoavançaruma posição no ranking do setor. O grupo português, que desembarcou no Brasilno final dadécada de80, recuperouoterceiro lugarna lista dasmaiores empresasdaAssociação Brasileira de Supermercados(Abras), superandoa holandesaAhold, controladora do Bompreço. A façanhaé obra do amadurecimento da estratégia da rede, avalia o diretor-presidente do grupo no Brasil, José Baeta Tomás.
Com um faturamento de R$ 3,411bilhões noano passado, 13,4% a mais do que em 2000,oSonae nãodescarta aquisições no mercado para fortalecer a posiçãoquealcançou."O anode 2002será
de consolidação nos mercados em que atuamos", diz.
A pergunta feita sobre o interesse na rede Sé, cuja presençaéforte nointeriorena capital paulista, ficou sem resposta. Oexecutivoadmite, porém, que busca liderança nas regiões em que aposta, inclusive no interior paulista, onde a Sonae inaugurou cinco lojas em 2001. Foco – Hojeo Sonae soma 165 lojas. Mais da metade das unidadesestão noRioGrande doSul.Há39 noParaná, seis em Santa Catarina e 20 no Estado de São Paulo.
O reforço paulista é um dos focos esteano. OBrasil járepresenta um terço do varejo do grupo Sonae. Em Portugal,a empresaédona daholdingModelo Continente, dona dossupermercados Continentee Modelo.Neste Modelo, o grupo tem sociedade com a multinacionalfrancesa Carrefour. (AE)
Exportadora da Sadia e Perdigão terá restrições
A Secretariade Acompanhamento Econômico (Seae) recomendouaaprov ação, com restrições, da criaçãoda BRFTradingS.A, empresada SadiaePerdigão voltada para a exportação. A BRF venderácarnes suína ede frango,industrializadosde carnes e alimentos prontos. "Considerando as elevadasparticipações de mercadoda SadiaePerdigão para muitos destes produtos, combinadas como altograu de dependênciadaBRF em
relação aestasempresas, a Seaerecomendoua aprovaçãocom restrições", justificam os técnicos.
O executivo responsável pela área comercial não deverá ter ligação coma Sadia ou Perdigão e as duas empresas terão de fixar preços de forma independente daBRF. Também não devemser trocadas informações sensíveis e, em caso de fusão,o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) deverá ser consultado. (AE)
Air France tem lucro com mercados alternativos
A apostaem mercadosperiféricos, como África, Caribe, Ásia e América do Sul, foi umdosmotivos quefezcom que a companhia aérea francesaAirFrance fechasseseu balanço financeiro no azul no ano fiscal de abril de 2001 a março de 2002 . A empresa tev e lucrolíquido de 153milhões de euros. Embora tenha sido 64% menor doqueem 2000, o número foi comemorado comouma vitória,uma vez que 2001 foi um ano dramático para aaviaçãomundial em vistadosatentados terroristas. Após 11 de setembro, a Air France se beneficiou do fato de apenas 19% de sua receita ser proveniente dos EUA, ondeas companhiasperderam mais dinheiro. Além disso, a empresa mostrou agilidade
Vivendi Universal monta base comercial no Brasil
A VivendiUniversal,a segunda maior fabricante de games do mundodepois da norte-americana Electronic Arts,iniciouoficialmente as suas operações no Brasil. A empresa passou a fazer comercialização diretaao varejo neste mês ao invés de atuar apenas através de representantes comerciais.
O objetivo é conquistar um mercado que tem potencial paramovimentarcerca de US$ 50 milhões anualmente. Até o momento, os produtos da indústria norte-americana eram distribuidos por empresas como a Brasoft.
Segundo o gerente de marketing daVivendi Universal, Gerson Souza, a empresa está operandojuntamente coma Universal Music, que faz parte do seu grupo e tem sede em São Paulo. O catálogo de jogosfabricadospela Vivendi incluimarcas conhecidasdo público consumidor de jogos eletrônicos,como Sierra, Blizzard e Universal Interactive. Osjogos, porém,continuarão sendo importados.
Amultinacional jávinha acompanhando o comportamento dos consumidores
brasileiros através de seus distribuidores e está apostandono potencialque podeser explorado no País. A empresa já operavadeformadireta, em fase de testes, desde o início deste ano, em São Paulo.
Crescimento – Souza não divulga as cifras investidas na operação, mas informa que elas são significativas em função do crescimento do mercado de PCs no Brasil, que está ocorrendona contra-mão
da queda nas vendas verificadas em todo o mundo no segmento de games. Consumidor – Atualmente, o perfil do comprador brasileiro de jogos eletrônicos é majoritariamente masculino, cerca de90%, com idade acima de 18anos."Trata-se de um público restrito, de alto poder aquisitivo, já que um computador que gira este tipodejogotem queserdeúltimageraçãoe custa,emmédia, R$ 8 mil", explica Gerson Souza.
Ao mesmo tempo, a empresa pretende comercializar algumas versões mais antigas destes jogoscomoobjetivo deatrairconsumidores com renda menor,masquegostam de games.
Jogos como o Diablo, Warkraft e Nascar 4, entre outros, terão suasnovas versõeslançadas diretamentepelaVivendia partirde agora,Isso significa, segundo Gerson Souza,que outras variações do produto poderão chegar aoPaísmaiscedo. Preços mais acessíveis também estão nos planos da empresa.
Ford é única a ampliar exportações
A ampliação das vendas paranovos mercados,como a Austráliae oMéxico,rendeu àFord umpapel dedestaque nasexportações dosetorautomotivo no primeiro quadrimestre do ano.
A empresa foi a única das quatro grandes montadoras brasileiras que registrou aumentoem suasremessas de janeiroaabril. AsvendasexternasdaFord cresceram 8,4% nos primeirosquatro meses do ano em relação a
diantedacrise: aposentou dez Airbus 310 de sua frota de 242 aviões,tirou aviõesvazios das rotas dos EUA em direção a outros mercados e decidiu apostar em linhas abandonadaspor outras companhias, como a do Rio de Janeiro-Europa. Com isso, ela deveficar entre asseis ou sete companhiasaéreasa operar no azul entre mais de 200 no fatídico ano 2001. Em termos detransporte de passageiros, a Air France aumentouo marketsharena Europa de 15,4% para 16,9% até março, superando a alemã Lufthansa e tornando-se asegunda companhianovelho continente, atrás da britânica British Airways. NoBrasil, aAirFrance transportou 236milpassageiros. (AE)
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Fiat vende menos e resolve dar férias coletivas em Minas
Em torno de mil funcionários da linha de produção dada Fiatem Betim,Minas Gerais, terão férias coletivas por 20 dias. As férias foram adotadaspararegularização do estoque.São28mil veículos parados na montadora.
A empresa registrou queda de 15%nas vendasnos quatroprimeirosmeses deste ano em relação ao ano passado. A Fiat produz 1.800 carros pordia e, coma redução na mão-de-obra, a produção cai para 1.700.
A empresa italiana teve prejuízode US$ 482,8 milhões no primeirotrimestre do ano.AFiatmundialtem planos de reduzir a participação de38,6%naendividada empresade energiaItalenergia, visando melhorar sua situação financeira.
A Fiat registrava dívidalíquida de US$ 6,15 bilhões no finalde março eanunciou um plano de reestruturação naterça-feira. Oprimeiro ativo que a Fiat vai vender para se recuperar será a unidade de componentes de metal Teksid. (Agências)
igualperíodo doanopassado, alcançando US$121,9 milhões, de acordo comdadosda SecretariadeComércio Exterior (Secex). Com isso,a empresa ocupou o terceiro lugar entre as montadoras que mais exportam, atrás de Volkswagen e General Motors, e a 19ª colocação no ranking das companhiasexportadoras brasileiras. Em abril, as exportações da Ford cresceram 23,6% ante o mesmo mês de 2001.
A montadora atribuiuos bons resultados à diversificação de seus mercados. As vendas de modelos como Ka e Courierparao Méxicotêm contribuído parao aumento das exportações. A Ford também iniciou estemês as vendasdo novoFiesta parao mercado mexicano.
Caminhões – Já a Austrália é oprincipal clienteda Ford Caminhões e deve importar 2,8 mildos 4,1milveículos programados para as expor-
tações da divisão este ano. Em 2001,o mercadoaustraliano comprou 1,5 mil unidades . Volkswagen, General Motors e Fiat apresentaram quedanas exportações no primeiro quadrimestredoano. O total exportado pelas quatromaioresempresasdo setor caiu 21,4% em relação aos primeiros quatro meses de 2001,para US$ 716,70 milhões. Em abril, as remessas dasquatroregistraram um recuo de 11,8%. (AE)
SÓ BEBIDAS
Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
Vinho Português Quatro ParrasR$5,90
Vinho Português MessiasR$9,90
Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90
Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90
Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
Paula Cunha
Gerson Souza, da Vivendi, acredita no potencial do mercado de games do País
Paulo Pampolin/Digna
Cidade participa do Dia do Desafio
Moradores e trabalhadores de São Paulo foram convidados a fazer15 minutos consecutivos de exercícios físicos ou esportivos
ODiado Desafio, ontem, foi realizado em 1.087 cidades de 25 países. A meta era envolver o maior número possível de pessoas em cada cidade para praticar, por pelo menos 15 minutos consecutivos, qualquer atividade física ou esportiva.
A cidadede SãoPaulo este ano, competiucom aCidade do México e até o início da noite de ontem o resultado ainda não havia sido divulgado. No ano passado, a Capital paulista ganhou com 26,55% de adesão dapopulação ao Dia do Desafio, contra 2% dacidadede Uruapan,também no México.
A Associação Comercial de São Paulo novamente marcou a sua participação. Cerca de 400 funcionários se exercitaram, por 15minutos, em uma aula de ginástica laboral, que previne doenças como LER (Lesões por Esforços Repetitivos). Depois,foi avez do coordenador Gaetano
Brancati Luigi representar a Associação no evento realizado no Pátio do Colégio."É muito importante a participaçãode todos.Exercícioé saúde", disse Luigi. Adata mundialvemreunindo maispessoasacada ano. Em 1995, quando teve início o evento, participavam 35cidades comcerca de1,98 milhão de pessoas.Noano passado, já eram 922 cidades em 23 países, com cerca de 19 milhões de pessoas. “Queremos inserir a atividade física no cotidiano das pessoas”, explicou Danilo Santos de Miranda, diretorregional do Sesc São Paulo, instituição que coordenou o evento. Programação – Os municípios foram divididos por categoria, de acordo com o número de habitantes. O sorteio, ocorridonodia 9 de maio, definiugrupos de duasoutrês cidadespara competir entre si.
“Embora sejasugerida
competição entreas cidades, é o espíritode confraternização que dá a tônica ao evento”, afirma acoordenadora do Dia do Desafio para o Continente Americano,Maria Luiza Souza Dias.
O Dia do Desafio ou ChallengeDay,idealizado pela ParticipAction, do Canadá e difundido mundialmente pelaTrim &FitnessInternational Sport For All Association- Tafisa,daAlemanha, acontece sempre na última quarta-feira de maio. Este ano, oeventoé coordenado no Brasil pelo Sesc pela oitava vez, com apoio da Unesco.
C u r i o s i d a d es – Após sete anos consecutivos de realização do Dia do Desafio, o evento reuniu algumascuriosidades.Em SãoVicente, no litoraldeSãoPaulo,por exemplo, 5.500 pessoas organizaram e promoveram um cabo-de-guerra sobrea PontePensil. EmSapiranga, Rio Grande do Sul, a cidade se en-
Projeto para empregar jovens busca apoio em Santo Amaro
As alarmantestaxas dedesemprego, especialmente entrejovens, constatadas pela pesquisada Toledo&Associados, encomendadapela Associação Comercial de São Paulo, tornaainda mais importanteo ProgramaConviv ência e Aprendizado no Trabalho,primeiro projeto doMovimento Degrau(Desenvolvimento eGeração de Redes), uma parceria da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas(Rebraf), coma Associação ComercialeFederaçãodas AssociaçõesComerciais doEstado de São Paulo (Facesp).
Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederaçãodas AssociaçõesComerciais do Brasil(CACB) e um dos coordenadores do programa, disse, anteontem ànoite, quea horaé deacreditarno sucessodo projeto Convivência eAprendizado noTrabalho, comoumaforma de "tirar osjovens da escola do crime para a escola do trabalho", durantereunião quelotouo anfiteatrodaFaculdade Santo Amaro (Unisa). Afif alertouque o trabalhoéo melhorcaminhopara combater a influência do 4º Poder (o crime organizado). Mais de uma dezena de entidadesde bairro,assistenciais e filantrópicas, assim comoos superintendentes das sedes distritais do Ipiranga, Jabaquara, Sudestee Santo A maro marcaram presença. O objetivodo projetoé mobilizar 12mil empreendedores para atuarem seus muni-
cípios, para incluir no mercado de trabalho 120 mil jovens entre 14 e 18anos, até o final deste ano. GuilhermeAfif lembrou quea estratégia é simples:colocar empráticaa lei10.097/2000, que alteraa CLT e permitea contratação de aprendizes nessa idade. Inclusão – Rogério Amato, presidente daRebraf,destacou que o trabalho de inclusão social do jovemé um dever dos 10% da população maisrica, querepresentaa mesmarendados 50%dos mais pobres. Ele relembrou o início do Movimento Degrau, que reuniu690 entidades filantrópicasno Sesc Pompéia, em 1998.Desde lá, os princípios forambem claros:inclusão, bem comum, respeito àsdiferenças eisenção político partidária. Amato e Afif lembraram as palavras de posse do segundo mandato do presidente da Associação, Alencar Burti, que deu aarrancada ao Programa Convivência:"Vamos integrara rededas 383Associações Comerciais e Indus-
volveu realizando passeios ciclísticos, baile típico alemão,escalada dopau-de-sebo e outras brincadeiras. Aregiãodo Paranánãoficou de fora. A cidade de Ponta Grossa realizou um grande baile envolvendo 1.250 idosos. Os jovens participaram da apresentação de esportes radicais, quereuniu milpessoas no Parque Ambiental da cidade.EmSãoJosédo Rio Preto, interiorde SãoPaulo, jovens escalaram prédios. NoDiado Desafio oimportanteése mexer,nãoimporta como. Em Cruz Alta, no Rio Grande so Sul, os participantes aproveitaram também para fazer um bem à natureza: plantar árvores.
Com
o feriado, CET suspende o rodízio de veículos amanhã
Emrazãodo feriadoprolongado,aSecretaria Municipalde Transportes,através da CompanhiadeEngenhariade Tráfego (CET), suspendeu o rodíziode veículos amanhã. Comisso, poderão circular osveículos complacas finais 9e 0, que normalmentesãoproibidos, noperíodoentre 7he10he 17he 20h. Hoje, feriado de Corpus Christi,o rodízioestá automaticamente suspenso.
triaisdoEstado comarede assistencial efilantrópica capaz de levar o programa a todos os Municípios."
Osuperintendente daDistritalSudeste, JoséFrederico Athia, disseque osempresários vão "abraçar o programa com muita dedicação". A superintendente em exercício daDistrital deSantoAmaro, Angela Simões, acredita que o empenho virá dosempreendedores "independente do tamanho da empresa."
Osuperintendente daDistrital Ipiranga, Reinaldo Bittar, deu como exemplo de sucesso do programa o número de participantes na Faculdade Santo Amaro."Muitos já trabalharam em outrosprojetos e estão trazendo suas experiências", disse Bittar.
A superintendenteda Distrital Jabaquara, Victória Ayroza Saracchi, lembrou que os empreendedores vão mostrar sua capacidade de mobilização, emtorno de uma causa que é de todos.
Sergio Leopoldo Rodrigues
A liberação do rodízio municipal está prevista em decretopor ocasiãodeferiados prolongadosou em dias de baixo volume de tráfegonas vias. Apartir dasegunda-feira, volta a vigorar a proibição de circulação de veículos com placasfinais 1 e2, naterçafeira, placas finais 3 e 4 e assim sucessivamente.
Operação Estrada – A CET
NOTA
Capital já tem 2.333 casos de dengue
A dengue continua preocupando na Capital. Já foram registrados 2.333 casos da doença, sendo 181 autóctones, contraídos na própria cidade. Os bairros commaioresíndices de registro da doença são o Limão, Vila Maria,VilaMedeiros, Sacomã, Tremembé e Vila Guilherme, na zona Norte. Na divulgação de 15 de maio,feita pela Secretaria Municipal da Saúde, haviam sido confirmados casos 2.165casosdedengue, sendo 132 autóctones.(KF)
estima que um milhão de veículos deixem SãoPaulo em direçãoàs estradasporcausa doferiado.A Operação Estrada vaimonitorar otrânsito nas vias deacesso às rodovias. Nodomingo,volta do motorista, o esquema será novamente implantado, também a partir das 13h. Metrô –O Metrôtambém terá uma operação especial. O esquema vai contar com maior oferta de trens à tarde e à noitee antecipaçãoda operação na segunda-feira.(SM)
Associação Comercial de São Paulo
REUNIÃO PLENÁRIA
INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.
CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO
Dr. Sérgio Darcy da Silva Alves Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro - Dinor do Banco Central do Brasil
“Código de Defesa do Consumidor Bancário - Cheques sem fundo” DIA E
03 de junho - 17 horas
-Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária
Associação Comercial de São Paulo
Kelly Ferreira
No Pátio do Cólegio, professor deu aula de ginástica laboral no Dia do Desafio, que teve o apoio da Associação
Afif Domingos (esquerda) e Rogério Amato (direita) participaram da reunião
Tuca Vieira/N-Imagens
Morgan quer continuidade econômica
Cláudia Marques
O risco país entrou para a linguagem cotidiana do noticiário econômico,principalmente empaísesquevivem emclimade instabilidade, como o Brasil. O banco americano JP Morgan foi o primeiro a calcular o risco, que tem a função de informar aos investidores os perigos de aplicar dinheiro num país.
Do escritório do JP Morgan, em Nova York, o brasileiro DráusioGiacomelli, vice-presidenteparamercados emergentesdo banco, analisa osriscos deinvestir em países em desenvolvimento. Em entrevista por telefone ao Diário do Comércio, Giacomelli fala sobre a economia brasileira e as eleições.
O que os investidores estrangeiros esperam do futuro governo
O próximopresidente não vaiterespaço paraexercera criatividade. Ele vai ter de dar continuidade aos planos de Fernando Henrique Cardoso. Não adianta o candidato dizer que vai fazer mudanças. Alterara política econômica de FHC vai ser ruim para o País, contraria o que os investidores estrangeiros querem do próximo governante.
O aplicador esperaque as reformascomoa fiscaleada Previdência, que o governo FHC começouno segundo mandato, sejam concluídas pelo futuro presidente.
O que o novo presidente
Classificados
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BNDS
Empresa com sede em Sumaré - SP, procura empresas credenciadas no BNDS para fazer projeto técnico, e documentação a fim de capitar recursos p/ fabricação de Gerador de Energia, Auto Contínuo, em diversas potências p/ indústria e comércio, residência, fazendas, etc...
Os juros elevados podem comprometer o futuro brilhante do Brasil.O novo governo vai ter de estimular as exportações eo crescimento daindústria nacional. Com essas açõese maior controle das contas externas,consequentemente, ataxa dejuros vai baixar.
Os empresários têmde ter meios para investir em parques industriais mais avançados tecnologicamente.
Ossetores, queforamprejudicados pelaaberturaeconômica nos anos90, precisam ser fortalecidos.
Acredito que a única forma depromovero crescimento doBrasilé baixaraselevadas taxas de juros.
O investidor não está preocupadose oLula,Serra ou Garotinho vai ser eleito presidente. Apreocupaçãoé comasaúdefinanceira do Brasil.
Um governo de esquerda, comoo PT(Partido dosTrabalhadores), assusta os investidores porque é visto por eles como mais gastador. Essa atitude acontece no mundo todo, não é apenas no Brasil. Pode haver um desequilíbrio ainda maior nas contas.
O discurso petistaé de investimentos nas áreas sociais, revera reformadaprevidência.Issogera gastos. Infelizmente,o investidor não liga para as criancinhas do Brasil.
Empresa com sede em Sumaré - SP, procura sócios, parceiros ou investidores p/ fabricação de Gerador de Energia, Auto Contínuo, em diversas potências p/indústria, comércio, residência, fazendas, etc...
Ele quer receber o dinheiro queele aplicoucom osjuros que o País prometeu pagar.
Sobre os mercados emergentes
As eleições em mercados emergentes, como Brasil, sempresãoperíodos de turbulência, principalmente quando podeacontecer uma mudança de rumo na economia. No caso doPaís, as contasexternas estão ruinspor causa dos juros altos e dos erros cometidos no primeiro mandato do governo FHC.
Acho que, pelo menos, 20% da dívida brasileira deveria ser pagapelo ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. Eleadotou uma política econômicainviável. Se oBrasil tivesseseguido as idéias de Franco, o País, hoje, estaria na mesma situação da Argentina.
O que é o risco de um país
O risco país é, na verdade, um índice chamado Embi+ (Emerging Markets Bond Index Plus), que nós do JP Morgan calculamos e que mede o graude perigoque umpaís representapara o investidor estrangeiro.
Esseindicador seconcentra maisnos paísesemergentes. Na América Latina, os índicesmais significativospara os investidoressãoaqueles relativos às maiores economias daregião,entreelaso México e o Brasil.
Os dadoscomparativos de outros países, como a Rússia,
Bulgária, Marrocos eMalásia,tambémsão considerados no cálculo dos índices.
O JP Morgan foi o primeiro banco de investimento a calcularo risco país. No Brasil, os primeiros cálculos foram feitos em 1993.
Sobre o aumento do risco Brasil
Quando o riscoBrasil aumenta, como na semana passada quando o índice chegou a 1.000 pontos significa que o Brasiltemde remuneraros investidores 10%acima do que o Tesouro Americano paga. OsEstados Unidossão considerados o país com menorrisco paraumaplicador nãoreceber odinheiroaplicado acrescido dos juros prometidos, por isso serve de base comparativa.
Como é calculado o risco
O JP Morgan analisa o rendimento dos instrumentos da dívida de um determinado país,principalmentea taxa de juros com o qual esse país pretende remunerar os aplicadores em bônus, representativos da dívida pública.
O preço dos títulos da dívida brasileiraé, praticamente, o único fator que interfere na alta do risco país. A questão é que esses preços estão ligados à política econômica que o Brasil adota.
O que o risco significa para o investidor
O índiceé um orientador.
O risco país indica ao investi-
dor que o preço de se arriscar a fazer negócios em um determinado país é mais ou menos elevado.
Os aplicadores quetêm umacomposiçãode investimentos próximaa composição do índiceEmbi+ são os mais afetadospelotemperamento do risco país.
Eles podem ganhar muito investindo no Brasil, mas também podem ter perdas consideráveis. Afinal, o País só paga um valor elevado por saber que talvez não tenha condições de honrar os compromissos.
Quanto maior orisco, menor é a capacidade do Brasil atrair investimentosestrangeiros. Para tornar o investimento atraente, o país tem que elevar as taxas dejuros que remuneram ostítulos da dívida.
Sobre a Argentina
O Morgan calcula orisco país da Argentina desde 1999. O índice sempre foi elevado. Nunca houve retração. Os investidores foram saindo aos poucos do país.Para recuperá-los,o governoaumentava os juros. Conclusão: opaís quebrou.
Qual o problema de um país ser classificado como de risco perigoso
Os investidores ficam com medode aplicardinheirono país. Aconteceumaretração nos investimentosestrangeiros.Se opaísprecisa deles, pode crescer menos.
Comerciantes concorrentes se unem para fazer propaganda
Eram concorrentes.Hoje, parceirosque dividemo sucesso e se apóiam na hora de buscar soluções para os problemas, como a forma corretade anunciarseusprodutos e serviços. Com o Projeto Empreender, desenvolvido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas),micro e pequenosempresários, em 37 municípios paranaenses, descobriram queunidosalcançammetas difíceis deserem conseguidas sozinhos. Foi exatamente aconcorrênciacom as grandesredes que aproximouum grupode dez empresários do setor de supermercados em Campo Largo, municípiopróximo à capital paranaense. Elesse uniram para combater a evasão de recursos na cidade. Devido à proximidade
com aregiãometropolitana deCuritiba, ogrupo observou que, muitas vezes, o consumidor do município se deslocava até a capital para comprar um produtoigual e até pelo mesmo preço oferecidonolocal. Adiferençaestava no marketing.Em algumas mercadorias, o consumidor até poderia ganhar, mas oque pagariamenos em determinadoproduto, desembolsaria paracomprar um outro, mais caro que no comércio local. O grupo formou o núcleo setorial dos supermercadistas. Eles criaram uma rede que faz promoções,realiza compras em conjunto e também está modernizandoas instalações dos supermercados,construindo assimcondiçõesde concorrer comas grandes redes.
cursos e seminários
Dia 3
Prático ebásico detodosostributose contribuições a recolher nas empresas – O objetivo do curso é orientar os profissionais a calcular impostos e tributos.Duração:16horas,das 9hàs18h.Oseminário começa na segunda-feira (3) e termina da terça-feira (4). Local: Sindicont (Sindicato dos Contabilistas de São Paulo),praça Ramos de Azevedo, 202, Centro. Preço: R$ 80. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3224-5124.
Introdução aocomércio exterior– Ocurso édirecionado a micro epequenos empreendedores que querem obter conhecimentos básicos necessários sobreas normasque regemo comérciointernacional.
Duração: oito horas, das 19h às 22h. O curso começa na segunda-feira(3)eterminanaquarta-feira(5).
Acomerciante EmíliaSeguro informa quecom o núcleoosdez participantes do projeto deixaramde serconcorrentes paraserparceiros. Além de comprar em conjunto um maior volume de mercadorias com menor preço, o grupo também passou a divulgar as ofertas na cidade. "Unidos, depequenos passamos a ser grandes e podemos contar com apoios importantes como do Sebrae e da associaçãocomercial", ressalta a empresária. Uma vez por semana, o grupose reúne ediscute as promoçõese compras para manter osistemaativo."Já observamos novosclientes frequentando as lojas, bem como a visita de novos fornecedores,oque nosdeixaentusiasmadoscomo processo", diz Emília. (ASN)
Local:Sescon, avenidaTiradentes,960,Luz .Preço: R$ 100 (associados) e R$ 200 (não associados). As inscriçõesdevem serfeitas apartir dehoje pelotelefone (11) 3328 4900.
Dia 3
Solução para a redução dos estoques e evitar perdas nas vendas –O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e profissionaisque querem melhorar aformadereporosestoques sem perdaseventuais.Duração:oitohoras,das 8hàs17h.Apalestra acontecena terça-feira (4).Local:Associação ECR Brasil, avenida Diógenes Ribeiro deLima, 2.872, 7º andar, Alto da Lapa. Preço: R$ 170 (associados) e R$ 220 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3838-4520.
O maior desafio brasileiro é, sem dúvida, o de reduziroalto índicededesemprego existente, o qual vem seagravandode forma acentuada nos últimos anose é responsável, em grandeparte, por muitos problemas enfrentados pelo País, como pobreza e violência, entreoutros. Por trásdas estatísticasenúmeros sobre o desemprego, que variam emfunçãode diferentes metodologias ou abrangência, existempessoas que sofrem o drama da falta de emprego ou mesmo de qualquerocupação que lhes permita sustentar-se ou manter afamília com o mínimo indispensável à sobrevivência. Em decorrência do desemprego muitas pessoas se tornam desajustadas, famílias se desestruturam, jovens perdem as esperanças e a convivência social sedeteriorana medida em que a sociedade sedivideentreos que têm
ANÁLISE
POSIÇÃO DA FACESP - ACSP O drama do desemprego
um emprego,umaocupação ou uma fonte de renda e aquelesque buscamdesesperadamente um trabalho quelhes assegureumaforma digna de viver. Apesar da gravidade do quadro dodesemprego,o discursodos candidatosà Presidência da República tem selimitado, atéagora, a afirmaçõesgenéricassobre suas causas e avagas promessas para sua solução, sem aprofundaro diagnóstico ou detalhar as propostas coma profundidade que o tema, por sua relevância, exigiria. Para melhorconhecer a situação do mercado de trabalhona cidadedeSão Paulo,adimensãodo desemprego,suas causasna visão dosdesempregados e o seu impacto familiar e social, aAssociaçãoComercial de São Paulo contratou com a Toledo & Associados,uma dasmais respeitadas empresas do setor,
Os pobres e o ensino
A Folha deS. Paulo publicou na última segunda-feira uma reportagemsobre o acesso dos pobres à Universidade.Leia-se ocomeçoda reportagem: "O sonhodo brasileiro da camada mais pobre da populaçãode chegar àUniversidade continuavatão distantenofinal da décadade 90quanto era no iníciodela". Éoquetemos dito erepetidovezes semconta, contraa forte oposição queos ricosou remediados, mas com folga de dinheiro, mantêm ao ensino pago em todos os níveis.
OBrasil éum paísriquíssimo derecursos naturais, minerais e outros, mas paupérrimo deinstituições que abarquem num envolvimento de proteção ospobres, que por hipo-suficiência econômica não podem cursar uma escola superior e melhorar o padrão de vida no trabalho e, sobretudo, quando se formareme tiverem prática para continuarem a prestar serviços às empresas e, por viadestas, ao desenvolvimentodo País.É a terrível, sim,terrível, realidade com quenos defrontamos.
Não há dúvida que alguns pobres conseguem chegar à Universidade, e saircom o
uma pesquisa domiciliar que pudesse apresentar um quadro detalhadodoproblema que pudesse servir de base para a discussão aprofundadadotema eabusca de soluções. Convidou dois especialistas de renome, os professores Eduardo Giannetti da Fonseca e José Pastore, para analisar os aspectos macroeconômicos e institucionais que afetam a oferta de emprego, visando oferecer subsídios para que a questão do desemprego possaser abordadaemsua real dimensão e merecer do futurogoverno aatenção que oassunto exige, com medidasobjetivas paraa sua redução. Apesquisarevelou um quadro dramático em São Paulo,noqual50% dos entrevistados afirmaram não possuir um emprego permanente e queem metadedos larespaulistanos existe um oumais desempregados,revelando, ain-
da, que entreos jovens de 16 a 19 anosse encontra o maior percentual dedesemprego, 75,4%,atingindo, também, deforma maisintensa, asmulheres (57%contra 43%doshomens) e afetando mais fortemente os menos escolarizados e as faixas de renda mais pobres. Mesmo entre os que declararamter um trabalho fixo, apenas 42% (21% dos entrevistados) possuem carteira assinada e 6% são empresários (3% do total),demonstrando, que além de não gerar empregos suficientes, a economia brasileira ainda conduz a umalto grau de informalidade do mercadode trabalho.Deve-se destacar queentre osque estavamempregados no momento dapesquisa 52%já haviamenfrentado o problema do desemprego e que o tempo médio para conseguir um trabalho é de cercade quinze
meses, ou seja, superior a um ano. Navisão dosdesempregados, as principais causas de suasituaçãosedevem ao número excessivo de concorrentes por vagas (43%), embora os mais jovensapontem adiscriminação porcausa daidade, o que ocorretambém com aspessoas maisidosas. Embora a maioria dos que estãosem trabalhoafirme nãosofrer discriminação da famíliae dos colegasé evidente que isso afeta sua auto-estimae gera uma cobrança muito grande sobre eles e, em muitos casos,os amigosseafastam. Odramapessoaldo desempregado, especialmentedaqueles que eram os responsáveis pelo sustento da família, não aparecenos númerosdapesquisa, embora, muitas vezes,tenham sidocaptados pelosentrevistadores esejam bastante conhecidos
de todos os que têm familiaresou amigosnessasituação.
Esperamos que a iniciativa daACSP eda Facespde promover o debate sobre a questão doemprego, com a pesquisa ecom aopinião dos especialistas, possa contribuirparaque otemavenha a ser discutido durante a campanha eleitoral, não apenas pelos candidatos à Presidência,como agovernadores, deputados e senadores,pois asolução para a grave questão do desempregodepende doExecutivoe, principalmente, do Legislativo, bem como de toda a sociedade. É preciso, contudo, que elesouçama voz do s "excluídos" do mercado de trabalho, para que as medidas quevenham aser adotadas possam efetivamente beneficiá-los. Ainiciativ a daAssociaçãoe da Facesp procuradar voz aos"excluídos" na expectativa de que ela possa ser ouvida.
diploma a que aspiravam, mas com sacrifícios inauditos o fazem, pois trabalham de dia e fazem o curso noturno, com esforço, alguns tomando medicamentos proibidosqueos mantenham acordados durante as aulas, para poderem acompanharo curso.Quemjá deu aulas no curso noturno, como eu, sabe o que é o peso não raro insuportável do sono nosalunos quefazem o possível para manter-se acordados e atentos.
Batemo-nos pelaescola paga, mas vêm os ricos e formama massade lutacontra esses deserdados, esses excluídos, esses hóspedes do ostracismo,etudo ficapor isso mesmo,pois asautoridades têm medo dos poderosos filhos dos ricos, que tudo podem,na luta para nãopagarem asmensalidadesque, nas escolas privadas, são altíssimas, para a manutenção daprópriaescola e dos professores. Está aí o problema, em que um presidente professor da USP não tocou,para não serantipático aos futuros colegas.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
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Só queria entender... Pelo menos nosúltimos 15 anos acostumei-me a ouvir o PT e seu dirigente mais expressivo, Lula, tecerem críticas contundentes,arrasadoras, mesmo,a doispolíticos da cena nacional: Paulo Maluf e Orestes Quércia. Ambos foram motivo das iras mais flamejantes dospetistas,dequem mereceram adjetivos capazes de corar criancinhas acima de 18 anos. Em cima das acusaçõesaosdois oPTfez campanhas e elegeucandidatos. Com amudança de algo ou alguém, o PT agora faz de Malufe Quércia uma espéciedecaminho da salvação.
Marqueteiro
De Maluf o PT foi buscar o marqueteiroDuda Mendonça. O mesmo que ao longo das campanhas anteriores deMaluf fezo PT aparecer perante a opinião pública como o anti-Cristo. Das duas uma: ou Maluf manipulava Duda usando este comojustificativa parao desenrolar desuas campanhas, ou era Duda quemdava aMalufas idéias que sempre conflitaram de forma ostensiva com o PT.
De Lula
HojeDuda é o marqueteiro de Lula.O passado de lutas dos companheiros foi porágua abaixo,revelando que o que importaé o momento,a circunstância,a capacidade de ganhar a eleição à custa do que estiver disponível no instante do voto e não mais a "causa".
Mais do que afirmação, é uma interrogação.
Aliado
Quérciaeraodemo na Terra paraos petistas.Hoje já é aliado de Marta "Argh" Suplicy na prefeitura de São Paulo erecebeelogios públicos de Lula na medida em que oPT se aproximado PMDB na tentativa de vencer, finalmente, aseleições presidenciais.
São Quércia de Pedregulho
Ou Quércia virou santo de repente e tudo o que o PT dizia dele antes era mentira, calúnia, difamação e, portanto, estava mentindo,oumente agora, ao elogiar o peemedebistaedele seaproximarde olho em votos que possam advir.
Ficou igual
O PT mesmizou-se, se é que posso usar esse tipo de neologismo. Ficouigual aos demais. É capaz atéde ganhar a eleição presidencial. E depois,como jáescreveude forma brilhante João Melão, Lulavaidescobrir que seu negócio era mesmo ser oposição, de tão amarrado que estará na hora de governar.
Explicações devidas
Mas que o Lula e o PT estão dando uma deFHC (que pediuparaesqueceremo que havia escrito antes de se eleger presidente daRepública), tentandofingir quenuncafizeram ou disseram o que fizeram e disseram, devendo portanto uma explicação pública, nãohácomonegar. Ouserá que eu é que não estou entendendo nada? Estou sim....
P. S . Paulo Saab
João de Scantimburgo
Dora Kramer
Do avesso, de trás para frente
Não demoraa alamais lúcidado PTconseguirá fazero queosradicaisdo partidosempredesejaram:desmoralizar a política de alianças. Depois de conquistar a hegemonia para aprevalência interna da tesea duríssimas penas, longuíssimosdebatese inúmerosembates,os que estão hoje no comando da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva parece que resolveram pôr em prática as idéias que defenderamfazendodelas umaleiturapeloavesso edetrás para a frente.
Não se trata de cobrar do PT a manutenção de qualquer compromisso com o sectarismo. Ao contrário. A abordagem tem apenas o objetivo de pontuar que "fazer as coisas" nãotem omesmosentido de"fazerascoisas dequalquer maneira". É necessário que se tenha um mínimo de organização de ação e pensamento para construir o êxito. Poisseoconceitode amplitudedeparceriasparaconquistar a hegemonia tem eficácia obviamente incontestável, o mesmo, em matéria de eficiência, não se dá quando sua aplicação torna-se errática ao ponto de levar as incongruênciasdasaliançasaocentro da discussão.Quando, além de incoerentes, não representam garantias de ganhos objetivos, aí a estratégia configura-se incompreensível. É o caso,por exemplo, dessa tentativa dealiança do PT com o PMDB, via Orestes Quércia, com a proposta de fazer do senador Pedro Simon o vice de Lula. Movimento este que já deveria ter sido abortado no momento em que opróprioSimonrecusou ahonraria.Sobra,então,OrestesQuércia esuaóbvia intençãode obterumaval debiografiautilizando-se do PT. E este, fingindo quenão vê, presta-segraciosamentea esseserviço,imaginandoque esteja fazendo política. Até está, mas com aqueles métodos algocaricatos deuma épocajá passada,em queesperteza de ocasião era sinônimo dehabilidade de ação. Hoje soa apenas comofolclore deum passadoonde, quantomais nebuloso fosse o político, mais festejado ele era.
Extintoo primeiropressuposto daaliança,que seriaa indicação deSimon paravice, restaum segundo:a aprovação, na convenção do PMDB, de uma aliança com o PT e não com o PSDB, como está posto. Considerando que a chance de os pemedebistas resolverem partidariamente mudarde idéiaé infinitamentemenordo quea deoptarem por deixar tudo como está - com Rita Camata na vice de Serra -, que vantagem levam os petistas ao alardearem a aproximação com Quércia desde já?
Até onde a vista alcança o terreno fica assim dividido: aoPTo desgasteeaoex-governadorde SãoPauloque, houve um dia, gabou-se de ter quebrado o estado mas eleitoo sucessor (Luis Antônio Fleury),a oportunidadede juntar-se a um partido de inequívoca identificação moral e ética junto ao eleitorado.
Umabeleza,talequal ostermosdanegociaçãocomo PL:osbispos exigiamdoPTomundo -incluindodiscrição na defesa de bandeiras tradicionais do partido - e a ele dariam um vice, o senador José Alencar, que já apóia Lula independentemente de qualquer acerto ou negociação. Ouseja, umcaso inéditode partidocom imensocacife eleitoral que se comporta exatamente como se estivesse na condiçãodomais fraco,cedendodeantemão. Ficaaimpressão deque os petistasantevêem umasituação futura de perdas e, por isso, fazem qualquer negócio para se fortalecer a título de prevenção. O problema é que no balanço do custo-benefício, por enquanto o PT está entrando apenas com o custo deixando o benefício ao desfrute absoluto de aliados de baixa confiabilidade e ínfima credibilidade.
Convenção conjunta
O PMDB e o PSDB decidiram fazer suas convenções no mesmo dia e local. Será em 15 de junho, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, com organizaçãoúnica sob a chancela de Nizan Guanaes.
Pela manhã, os partidosreúnem-se separadamente: os tucanos para oficializara candidatura de JoséSerra e os pemedebistas para decidir se aprovam a aliança, com Rita Camata de vice.
À tarde, se tudo der certo, ambos juntam-se no mesmo ambiente para celebrar a chapa em conjunto. A intenção é promover um espetáculo de impressionar marqueteiro americano.
Justiça popular
A Associação dos Magistrados Brasileiros contesta uma afirmação doministroda Justiça,MiguelRealeJúnior, publicadadias atrás,segundoa qualoJudiciário teriaresistênciasemparticiparde programassociaiscomoobjetivodeaumentarapresença doEstadojuntoàpopulação, notadamente a residente em periferias.
A AMB diz que os magistrados não apenas têm interesse em participar, como já o fazem há anos através de projetos deaproximaçãoentrejuízesecidadãos.Melhor assim, masnãofoioque oministropôdeconstatardiante,por exemplo, de um juiz que exigia tapete vermelho e mesa sob um tablado para dar atendimentoum dos Centros Integrados de Cidadania na Zona Leste de São Paulo.
Lula afirma que tentará
O candidato doPT à Presidênciada República, Luiz
Inácio Lula da Silva, que esteve ontem no Vale do Paraíba, onde percorreu astrês maiorescidades da região,reafirmousuavontade deuma aliança formal com o PMDB, deixando de lado qualquer denúncia sobre Orestes Quércia: "OPMDB de SãoPaulo é muito mais que o Quércia". Eleressaltou quesedepender de sua vontade, vai fazer de tudo paraqueoPMDB "não fique com o Alckmin".
Lulaacredita queaaberturadoPartido dosTrabalhadores para novas alianças está preocupando o PSDB e outros partidos. "Temosque minara base adversária, para que eunão
para atrair o PMDB
perca por 2% dos votos e seja o campeão moral das eleições de 2002".
Elogios – O pré-candidato ao governodeSãoPaulo, Orestes Quércia (PMDB), fez ontem elogios aLula. Perguntado o que pensa sobre as
condições deLula comandar o País, porque teria dito que o petista sequer teriadirigido um carrinhodepipoca, Quércia amenizou as antigas declarações:"Sabe, temessa época que eu disse isso, eu era candidatoa presidente(da
Rossi quer disputar e rejeita possível aliança do PL com PT
A aliança que o PT pretende fechar com o PL nestas eleições começa também a enfrentar problemas em São Paulo. A dissidência partiu de Francisco Rossi,filiadoaoPLeque, apesardenãoterneste momento nenhum cargo na executiva do partido, tenta obter o apoio da bancada estadual paraque seunome entrena disputa ao governo estadual.
"Semestarnamídia, meu nome aparece em terceiro lugar nas pesquisas de intenção devoto. Porisso,acredito que soucandidatíssimo,e vou submetermeunome à convenção do partido(que será realizadaem 29 dejunho)", afirma.
A resistência de Rossi a uma aliançacom o PTestá preocupando não apenas setoresdo PLque apoiamessa coligação,liderada em São Paulopelodeputado federal Luís Antônio de Medeiros,
comotambéma cúpula do próprio PT.
O presidente do Partido dos Trabalhadores,José Dirceu, está empenhado em aparar as arestas nos Estados para que a aliança se concretize e o PT tenha em sua chapa presidencial um vice do PL. "Continuamos na mesma direção e acredito que 70% a 80% dos nosso filiadosirãoapoiara coligaçãoformal comoPT nestas eleições. O problema doRossié que elenãoestá acostumadoa trabalhar em equipe", informa o secretário-geral do PL em São Paulo, Tarcísio Tadeu.
Acordo – OdeputadoLuís Antonio de Medeiros (PLSP), um dosmaisferrenhos defensores da aliança com o PT,vem garantindo quenão medirá esforços para queseu partido feche acordo com Lula."Nuncavotei noLula,mas vouvotar etrabalhar pelasua
candidatura, pois acredito que agora chegou a vez dele", vem afirmando Medeiros em suamaratona pelabuscade apoio para a aliança. Segundo assessores do deputado,o PL deSãoPaulo deverá fechar mesmo apoio em torno do PT, apesar da dissidência de Francisco Rossi.
Ao contrário de Medeiros, Rossi está conversando com a bancada estadual do PL para que o partido faça como o PFL nessas eleições: não manifeste apoio nacional e libere as bancadas nosestados.Ouentão, queo partidofeche acordo com o PPS de Ciro Gomes. "O PPSnão temcandidato aogovernode SãoPauloeeu acredito que sou um bom nome",afirma Rossi.Elegarante, ainda, não ter nada pessoal contraLula, apenaso fatode queum acordocomo PTinviabilizariao lançamento de sua candidatura. (AE)
Orestes Quércia não descarta candidatura a vaga no Senado
O pré-candidatoao governo de São Paulo, Orestes Quércia (PMDB), continua de olhono governodo Estado, pelo menos, por enquanto.Ele disseontem quesua posição dependerá dadecisãodo PMDBnacional em funçãodaverticalização nos Estados. "Se nós não tivermos uma decisão nacionalvai ser muito difícil aqui emSão Paulonóstermos uma coligação", afirmou.
O ex-governadorde São Paulo falou que a base do partidonão aceita aaliança do PMDB com o governo federal por causadapolíticaeconômicaque "paralisouocrescimento doPaís". Quérciadestacou, no entanto, que o grande objetivo do PMDB era um candidato próprio à Presidência, mas que a Executiva do partido boicotou essa possibilidade.Elecontinua considerando a possibilidadede haverumaaliançacom oPT em São Paulo,mesmo sendo forças antagônicas.
"Apesar da históriaque nós temos de guerra(PT), sobre-
tudo aqui em São Paulo, é que a proposta do PT tem um sentido de crescimento econômico, dedesenvolvimento quea política doatual governonão representa,não significa",explicou. Quércia, porém, não descartou a hipótese de se lançar candidato aoSenado. Ele informou que ontem à noite o presidente do PT, José Dirceu, encontrou-secomo senador José Sarneye queos entendimentos prosseguem. Desem prego – Quércia afirmou que o governador pode ajudar a reduzir o índice de desemprego realizando obrasfundamentais, quevão gerar empregos e o fortalecer aeconomianoEstado. "Na medida em que São Paulo tenha um governo independente do governo federal, tenha força, como sempre teve, elevaifazermais obras", argumentou.
O ex-governador afirmou quea privatizaçãodoBanespa foi umcrime contraSão Paulo: "O Banespa ajudava as empresas pequenas e médias, ajudava a agricultura,foi um
República),essas coisas acontecem, né".Para Quércia, o presidente da República deveter uma excelente equipe, boa vontadee sensibilidade política,qualidades que, segundo oex-governador, Lula possui. "Euacredito quehámuita possilidade de,mudandoo Brasil, e,eventualmenteassumindo ogoverno umcandidato como o Lula, um partido como o PT, as coisas vão mudar muito.Acredito que seriabom, umaexperiência agradável, muito boa para o Brasil", opinou. Para Quércia, não pode existir preconceitosjáque umaeventual aliança entre PMDB e PT estará acima das "divergências pessoais". (AE)
Brizola deseja observador para as eleições deste ano
crime entregar o Banespa para uma multinacional que era proposta, desdeo início,dos tecnocratasdo governo.Isso foi tudo por omissão dogoverno estadual que hoje é representado peloGeraldo Alckmin", afirmou.Ele garantiu que o banco "nunca esteve melhor" doque quando era governador. Quérciatambém atacou Alckmin na questão da segurança pública, ao considerar que o atualgoverno do Estado nãoage firmena questão da segurançapública, ecriticou alguns programas implantados na polícia desde o governo Covas. "Hoje o policial militar dá um tiro na rua e temquepassar seismesesfazendo análise psicológica. A funçãoda pessoa é dar tiro, estar pronto paraisso.Essa frouxidãoquesecolocou na polícia de São Paulocom o governo do PSDB deu espaço a essa questão doPrimeiro Comando daCapital (PCC), porquea violênciaocupaespaço quando existe moleza do governo", atacou. (AE)
O presidente do PDT, Leonel Brizola, pretende convidar o ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, para ser observador das eleições brasileiras. "O povo brasileiro está indefeso perante suas elites e sua imprensa", justificou Brizola, que coloca as eleições de outubro sob suspeita. Segundoele, quando foi candidato a governador do Rio deJaneiro, teria ocorrido umatentativade fraude promovida pelo então Serviço Nacional de Informações (SNI). Atualmente, lembrouBrizola,a JustiçaEleitoral está sendo auxiliada pelo Cepesp, queéumdepartamento da Agência Brasileira de Informações,quesucedeuo SNI. Ele reclamou também o fato de a Justiça Eleitoral recusar a fiscalização das eleições por alguma entidade internacional idônea. Para o presidentedo PDT, que participouontem desemináriosobre votoeletrônico, naCâmara dos Deputados, ainda há tempo, pelo menos,deo Tribunal SuperiorEleitoral fazerumesforçoe implantaro sistemade impressãode votosemtodas asurnas.O presidentedo PTB, deputado José Carlos Martinez (PR), apoiou as críticas deBrizola às urnaseletrônicas. Ele argumentou que países mais modernos do mundo realizaram eleições recentemente enenhum usou urnas eletrônicas.(AE)
Lula: "Temos que minar a base adversária, para que eu não perca por 2%"
Lucas Lacaz Ruiz/AE
R$ 200 milhões de prejuízo por dia
Greve de auditores fiscais já dura uma semana e trava o movimento de exportação e importação em portos e aeroportos
Os auditores fiscaisda ReceitaFederal detodo oBrasil completamamanhã umasemana de greve. Segundo a vice-presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), FátimaGondim, 80% dos 7.600 fiscais da Receita aderiram à paralisação.
As movimentaçõesde cargas nasalfândegas deportos, aeroportose estações aduaneiras estão praticamente paradas. A Associação Brasileirade ComércioExterior (Abracex) estima que está ha-
vendo umretardamento na movimentação de exportação e importação, em todo o País, de US$ 200 milhões pordia, ou seja, metade do movimento normal.
De 700declarações diárias de importação que normalmente passam pela alfândega em Cumbica, no máximo 30 têm sidoliberadassematraso. Os grevistas só têm liberadoprodutos farmacêuticose perecíveis. Em Viracopos o índice de liberação é de apenas 20%. No Porto de Santos, que movimenta 26% das car-
gas que entram e saem no País, a paralisação de 72 horas dos fiscais na semana passada atrasouo embarque depelo menos 1.500 contêineres. "Essa greve está trazendo gravesprejuízosaosetor de exportação, que está perdendo negócios.Contratos de entrega não têm sido cumpridos e a impossibilidade de receber produtos importados está começando a prejudicar a produção interna", diz o superintendente da Abracex, Benedito Pires de Almeida.
Fila de espera – Os audito-
res fiscais dizem que só voltarão ao trabalho quando o relatórioda MedidaProvisória nº 2.175-29 for aprovado pelo Congresso.O relatório, elaborado pelo deputado RobertoPessoa (PFL-CE),prevê a reestruturaçãodo plano de carreirados auditores,garante a paridade de salários entre ativose aposentados, impede a redução do salário de ingresso nacarreira, entre outras vantagens. Reajuste salarial de21,66% emudanças nas regras de fiscalização são outras reivindicações. Se-
Greve do Judiciário aumenta acordos
A grevedos servidores da Justiça Federal e do Trabalho, que já dura 20 dias, vai prosseguirpelomenos atéapróxima quarta-feira, quando será realizadanovaassembléia da categoria. A paralisação atinge 19estadose 100 mil servidores,sendo 11 mil somente no Estado de São Paulo, segundo o sindicato da categoria, Sintrajud. Desdeo início da paralisação, o Tribunal Regional do Trabalho(TRT) deCampinascancelou maisde19,5milaudiências. Estima-sequeos juizados especiais,inaugurados há quatro meses em algumas capitais para receber causas previdenciárias, deixaram de atender cerca de mil pessoas nos últimos 15 dias. Os tribunais já sãolentos
normalmente.Estão comos escaninhos abarrotados de processos. Com a greve a situação só piora. Ela é motivada pelo atraso na aprovação doplano decargos esalários no Congresso e está contribuindo para aumentar o movimento de uma estrutura concorrente: as Câmaras Arbitrais que atuam na área trabalhista. O ConselhoArbitral do Estado deSão Paulo (Caesp) detectouumaumento de 15% no número de novas ações.Omovimento normal é de cerca de 200 sentenças arbitrais aomês."Em junho, a previsão é de que o número suba para mil proce-
Tribunais federais e do Trabalho continuarão parados pelo menos até a próxima semana
dimentos", prevê o presidente da instituição, o advogado Cássio Telles Ferreira Netto. Acordo – Desde que começoua funcionar,em1999,a instituição já proferiu 8280 sentenças. Do total, cerca de 60% dos conflitos solucionados são da área trabalhista e 25% da civile comercial. Osimpasses e nv o lv e nd o questões internacionais e direito do consumidor representam 15% das ações. Aarbitragem está prevista nalei9.307, de1996,e foi criadacomo umaalternativa à Justiça tradicional. De acordo com alei,asdecisões devem ser proferidas em até seis
Histórias de crimes passionais
Crimes passionais sempre deram boas peças teatrais, romances comoventes e filmes de tirar o fôlego. Na vida real, são dramas que mobilizam as pessoas e dão assunto para muitaconversa. Ocasomais rumoroso dos últimos tempos foi odo jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, diretordojornal O Estado de S. Paulo, quematou anamorada, Sandra Gomide, repórter nomesmojornal,em agosto de 2000. A moça, de 32 anos, tinha terminado o namoro com Pimenta Neves, de 63 anos. Ele seguiu-a até a cidade de Ibiúna, no interior de São Paulo, e matou-a com dois tiros.
A procuradora de Justiça do MinistérioPúblico doEstado deSão PauloLuiza NagibEluf faz uma coleção de históriasdesse naipe,algumas envolvendo personagens famosos,em seulivro A
paixão no bancodos réus, publicadopela editora Saraiva. Contaos casos por duasrazões.Primeiro, porquequer entender o que moveos assassinos. "Essas pessoassão acometidas de estranhae insuperável obsessão. Não existe mais o amor e sim um estadomental quase-patológico", conclui.Segundo, porque considera queo tribunal do juri, instrumento pelo
qual esses crimessãojulgados, não temfuncionado muitobem edeve serreformulado. "Há decisões estapafúrdias que só ocorrem em julgamentos de crimes da competência do Júri", diz. A leitura é interessante não sópara advogados.Em linguagem acessível, a autora relembracasos como odoescritor Euclides da Cunha, o doplayboyDoca Street,odo cantor Lindomar Castilho e o da atriz Dorinha Duval. E discuteasrazões pelasquais os crimespassionaissão geralmentecometidospor homens. "Nossos tribunais raramente se defrontam com casosde mulherespossessivas e vingativas que nãosuportaram a rejeição de seus amadoseseacharamno direitode matar",diz aprocuradora.
Eliana G. Simonetti
meses.Podem serresolvidos atravésda arbitragemconflitosenvolvendo contratos imobiliários, causas trabalhistase questõesreferentes aos direitos do consumidor. Para que uma ação seja julgada nesta esfera da justiça privada é preciso haver consenso entre as partes. São elas que escolhem os árbitros e rateiam oscustosdoshonorários dosadvogados ou especialistas. Apesar destes dispositivos,algumas câmaras arbitrais vêm atuando de forma irregularnaárea trabalhista. "Infelizmente, alguns tribunais vêmlesando os direitos dos trabalhadores, atuando à margem dalei",diz opresidente da Caesp.
Sílvia Pimentel
gundo Fátima Gondim, vicepresidente da Unafisco, os auditores não têm trabalhado de acordocom os princípios constitucionais eestão impossibilitados de cumprir sua função, que é descobrir fraudese sonegação."Viramos merosficaisde papel, conferindo o óbvio", diz.
Problema: segundo informações da coordenação do Congresso, não há previsão de data para a votação da medida provisória.
Na quinta-feira passada foram protocolados no gabine-
te do presidente doSenado, Ramez Tebet (PMDB/MS), 21 ofícios de líderes partidários solicitando que o tema entre em pauta. Na próxima semana haverá reunião do Congresso, mas háoutras 66 medidas provisórias na fila de espera. Os fiscais começaram a fazer paralisaçõesde 24 horas no dia 9de abril, passando,emseguida,para 48 horas, 72 horas no começo da semana passada, atéchegar à paralisação total dia 24.
Catarina Anderáos
Mesmo sonegada, CPMF interessa ao governo
O governo está jogando todas as fichas para obter a aprovação da prorrogação da CPMF antes que tenha de interromper seu recolhimento, no dia 18 de junho. Já definiu, até,o embasamentojurídico para derrubar a obrigatoriedade danoventena ea necessidade de o texto retornar à Câmara, para nova votação. Oesforçosejustifica porque o imposto é essencial para equilibrar ascontas públicas. É fonte de arrecadação líquidaecerta, emboratenham sidodetectadoscasos de sonegação. Segundo secretário da Receita Federal, EverardoMaciel, asirregularidadesforam cometidaspor bancos que deixaram de co-
falências & concordatas
brar a contribuição de seus clientes. Entre multas e restituições, o governo arrecadou R$423 milhõesde 39bancos sonegadores.
Em depoimento prestado à CPI queapura possíveisirregularidades na arrecadação da CPMF, o presidente da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), GabrielJorgeFerreira, afirmou que não se pode acusarde sonegaçãoasinstituições que estiveremusando mecanismos legaispara pagar menos CPMF. "Faz-se indispensável distinguir um sonegador de alguémque usa dos meios previstos em lei para evitardeterminado tributo", afirmou. (AE)
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 28 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente: Fornecedora de Papel Forpal S/A – Requerido: 4C Gráfica Editora Ltda. – Rua Jesuíno Paschoal, 100 – 35ª Vara Cível
Requerente: Marco Aurélio Artefatos de Couro Ltda. – Requerida: Stivaleria Com. de Artefatos de Couro Ltda. – Av. Dr. Cardoso de Melo, 1261 – 19ª Vara Cível
Requerente: Daneva Máquinas e Condutores Elétricos Ltda. –Requerida: Kfio Condutores Elétricos Ltda. – Rua Alto das Garças, 933 – 36ª Vara Cível
Requerente: Isabela Comércio e Indústria – Requerida: Velocitel do Brasil Ltda. – Alameda Santos, 880 – 33ª Vara Cível
Requerente: A. Santa Rosa e Cia. Ltda. – Requerido: Confecções Overallbrazil Ltda. – Alameda dos Amaés, 1428 – 23ª Vara Cível
Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerida: Norbrasil Distribuidora Ltda. – Rua Clélia, 1303 – 39ª Vara Cível
Requerente: José Eduardo de Oliveira – Requerido: Construtora e Incorporadora Izaias Gomes Ltda. – Rua Canuto de Abreu, 37 – 34ª Vara Cível
Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerida: J S Computer Com.Projetos e Serviços em Informática Ltda. – Av. Sapopemba, 2725 – 11ª Vara Cível
Requerente: Rio Branco Com. e Ind. de Papéis Ltda. – Requerida:
Officemax Brasil Ltda. – Rua Nossa Senhora do Socorro, 80 – 10ª Vara Cível
Requerente: Help Transportes Ltda. – Requerido: Multiplast Ind. e Com. de Plásticos Ltda. – Rua Olinda, 121 – 15ª Vara Cível
Requerente: Future Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Pedras Fluminense Ltda. – Av. Prof. Gioia Martins, 05 – 24ª Vara Cível
Requerente: AM Produções Gráficas Ltda. – Requerida: Livraria Aclimação Ltda. – Rua Muniz de Souza, 1035 – 11ª Vara Cível
Requerente: Guido Moveleiro Ltda. – Requerido: Salomão Móveis Ltda. – Av. Itaberaba, 5127 – 22ª Vara Cível
Requerente: Transportadora Lauro Veronezi – Requerida: Star Life Telecomunicações Ltda. –Rua Itiquira, 149, Casa 01 – 27ª Vara Cível
Requerente: Luís Eduardo dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 4660 – 05ª Vara Cível
Requerente: Belgo Bekaert Arames S/A – Requerida: R Z Aramados Montagem e Comércio Ltda. –Rua Jaime Taveira, 364 – 30ª Vara Cível
Requerente: Copiadora Gráfica Ipiranga Ltda. – Requerido: Botica Ao Veado D’Ouro Ltda. –Rua São Bento, 220 – 23ª Vara Cível
Requerente: Koimas Comercial e Importadora de Imãs Ltda.–
Requerido: Herlen Com. de Componentes Eletrônicos Ltda.-ME – Rua Julio Parigot, 289 – 14ª Vara Cível
Requerente: Keiko do Brasil Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Lookplast Ind. e
Marketinge divulgação da pequena empresa
Autor: Rivaldo Chinem
Editora: Senac São Paulo; 87 páginas
Rivaldo Chinem é jornalista e consultor de empresas na áreade comunicação. Seu livrodiscute deforma simples a importância da propaganda nosdiversos meios de comunicação para a pequena e microempresa firmarem suaimagem junto aopúblico. Éum livreto emlinguagem coloquial, para quem quer se iniciar no tema.
Juros nos contratos bancários
Autores: Paulo Angelin
Ramos e Mirian Montenegro
Angelin Ramos
Editora: Juruá, 337 páginas
Os autores são paie filha, ambos advogados.Discutem um temapolêmico:o dispositivo constitucional que limitaos juros cobrados noPaís a 12% ao ano. E concluem que a norma não precisade regulamentação para seraplicada.Tratam ainda docódigo de defesa docliente bancário,temaque está em discussão no Supremo Tribunal Federal.
Estudo Programado de Direito Tributário
Autor: JoséJayme deMacêdo
Oliveira
Editora: América Jurídica; 264 páginas
O autor é fiscalde renda e presidente de câmara do Conselho de Contribuintes noRio de Janeiro. Ele fez um livro para iniciantes no assunto ou para candidatos em concursos da Receita. Explica conceitos, trata da legislação, das infrações, processos esanções.Aofinal, traz até umcapítulo de exercícios de fixação.
Protestos pedem renúncia de Duhalde e os ministros
AArgentina viveu ontem maisum dia deprotestos, greves e muita confusão. Um coquetel molotovfoijogado contraas janelas dasede do governo da Provínciade Entre Ríos,provocando umincêndio no gabinete do governador, que precisou da ajuda dosseguranças paradeixaro edifício. Enquanto isso,em BuenosAires, um grupode mais de 500 pessoas rodeou a residência presidencialda Quinta de Olivose bloqueou a avenidaque dá acessoà entrada da mansão.
O protesto foi acompanhado de cartazes e gritos para que EduardoDuhalderenunciejuntocom todoogabinete. A marca dos protestos dosargentinos desde que Fernandode laRúa renunciou é a frase "que se vayan todos", emportuguês a traduçãomaispróximaseria "que saiam todos".
Os principais acessos à capital federal foram bloqueados, assim como as avenidas e ruas importantes. No interior do país, a mobilização também foi grande.
A Central de Trabalhadores Argentinos(CTA), que
engloba sobretudo funcionários públicos e professores, foi quem promoveu o protesto de ontem. O governo criticou duramente a medida, dizendo que os grevistas querem o "caos’’ no país, que atravessa a maior crise econômica, política e socialde sua história.
"Esta atividade... está marcando uma rebelião nacional contraesta situaçãodefome, de entrega, de desemprego, que hoje vivem os argentinos’’,declarou Víctor de Gennaro, presidente da CTA.
A greve ocorre quando quase a metade dos 36 milhões de argentinos vive napobreza e
2,35milhões de argentinos estão desempregados.
Junto coma CTA,associaçõesdedesempregados bloquearam ruas em todo o país. "Foram realizados vários bloqueiosnacidade deLaPlata (capital da Província de Buenos Aires), e nas Províncias deJujuy eMisiones, onde ocorreu uma grande passeata de produtores agrários’’, disse Pilar Sánchez,porta-voz da Corrente Classista e Combativa(CCC),queagrega os desempregadosque bloqueavam as ruas.
Vôos – Agreve, a primeira realizada pela CTA desde que o presidente peronista
UE vai reconhecer a Rússia como economia de mercado
A União Européia reconhecerá aRússia como uma economia de mercado, informou ontemo presidenteda Comissão do bloco, Romano Prodi.
O reconhecimento é um passo preliminar essencial para oingresso daRússia na Organização Mundial do Comércio (OMC). Desde a aceitação da China,a Rússia permanece como a única grande economia queaindanão faz parte da organização.
Prodiacrescentou queo processo"simboliza a promoção de nossas relações comerciais e econômicas que começaramhá 11anos eque se tornaram uma parceria estratégicadeligação entreo bloco e a Rússia".
Prodi eo primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, que preside a União Européiano momento,seencontrarão com opresidente russo, Vladimir Putin.
Cercade 35%dasexportaçõesrussas vão para o bloco europeu, eeste númerodeve crescer para 50%nos próximos anos.
A Rússia estabeleceu a meta de concluir asnegociações para a adesão à OMC para antes do final de 2003. As informaçõessão dasagênciasinternacionais.
O chefe do DIW, um importante institutode pesquisa econômica alemão, defendeu ontem aentrada da Rússia naUnião Européia(UE). "Todos os argumentos econômicos e políticos para a expansão ao leste da UE levam a uma oferta de um lugarna União EuropéiaparaaRússia",disse emumaconferência sobrea expansão daUE o presidente do instituto, Klaus Zimmermann.
Para a Europa, a expansão da UE representa a disseminação da riqueza e da segurança e ela ofereceria à Rússia
Uruguai diz que FMI dará ajuda de US$ 1,5 bi
O governo do Uruguai, cuja economia tem sido castigadapela crise argentina, informou que o FMI aprovou em umareunião informal uma ajudaextra para opaís em torno de 1,5 bilhão de dólares."OFundo Monetário Internacional, emuma reunião informaldeseudiretório, aprovou um aumento da assistência creditícia para o Uruguai, que (...) fontes do organismo,tem situado em tornode 1,5bilhãoadicional em relaçãoao crédito’standby’ (contingente) vigente", disse oministrodaEcono-
Tampas de esgoto "voam" em Nova York e mercados ficam agitados
mia, Alberto Bensión, a jornalistas. O aumento seria tratadoformalmente emuma reunião do diretório em meados de junho.
O Uruguai havia pedido uma ampliação deseu créditode743 milhõesdedólares, aprovadoem março parao biênio 2002-2003.
O país precisou recorrer este ano aos organismos de crédito depois queas principais agênciasde classificaçãode riscorebaixaramo grau de investimento de sua dívida, o que piorou seu acesso ao crédito nos mercados. (Reuters)
Eduardo Duhalde assumiu o cargo em janeiro, afetou tambémos vôos domésticos da capital argentina e os internacionais que saem do aeroporto de Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires.
A CTA se opõe, principalmente,àsnegociaçõesque o governo argentino discute como FMI(FundoMonetário Internacional) para obter ajuda financeira. O FMI exige ao país uma série de medidas, entre as quais um ajustedo gasto público, medida rechaçadapelossindicalistas porque implicaria em demissões de trabalhadores públicos.
Acordo – Uma importante autoridade dos Estados Unidos disse que a Argentina precisa chegar a um acordo com o Fundo Monetário Internacional(FMI) omaisrápido possível, pois estaé a melhormaneira de evitar uma revolta civil.
A Argentinaespera conseguir um acordo multimilionário como FundoMonetário Internacional para obter um novo programa econômico,masprimeiroo país precisa cumprir algumas exigências do fundo. (Reuters)
Índia e Paquistão acusadas de colocar minas terrestres
incentivos para aumentar a transparênciaem seus sistemas político eeconômico, afirmou Zimmermann.
Tabu – A eventual inclusão da Rússia na UE tem sido tratada como tabu durante anos, mas entrou na agenda do bloco apósas recentes declarações de apoio do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi.
O comentário de Zimmermann coincidiucom umencontro regular entre a Rússia e a UniãoEuropéia em Moscou.
O DIW é umdos seis principais institutoseconômicos da Alemanhae exerce influênciano debatepolítico público do país. Zimmermann também defendeuuma expansãodaUE para o leste da Europa.
Ospaíses-membros daUE negociam a entrada no bloco com dez países da Europa central e oriental. (AE)
Constituição palestina é promulgada
O líder palestino Yasser Arafatpromulgou aConstituição daAutoridade Nacional Palestina, anunciou o responsável pela comissão de leis do ConselhoLegislativo (Parlamento), Abdelkarim Abu Salá.
"O presidente Yasser Arafat assinou aCarta Magna da Autoridade Nacional Palestina" que defineseus poderes, afirmou Salá. O conjunto de leis recebeu a aprovação do ConselhoLegislativo em 1997,sendo entreguedepois aArafatparaquea promulgasse. (AE-AP)
Duas pessoasficaram feridas semgravidadeontem quandovárias tampasdeesgoto saltaram perto do EmpireStateBuilding, disseapolícia.O incidente agitouos mercados financeiros nos Estados Unidos.
A polícia informou que seis tampas voaramlonge, por causaou dapressãoda água ou doaquecimento dainstalação elétrica subterrânea no cruzamento da rua 34 com a SextaAvenida, pertodoprédio mundialmente famoso e da loja dedepartamentos Macy’s.
"Não houve explosão no EmpireState Building. Era uma tampa deesgoto", disse um porta-vozda polícia de Nova York. "Houve apenas duas pessoas com ferimentos leves."
Alerta geral –A polícia fechouimediatamente várias ruas dacidade, onde os nervosainda estãoàflor dapele porcausados ataques de 11 de setembro.
Asnotíciassobre oincidente chegaram aosmercados financeiros como um boato sobre explosão em NovaYork, umasemanadepois de o FBI advertir que as atrações turísticas da cidade poderiamser alvosdeataques terroristas.
As autoridades de segurança estão em alertaem todo o país.
Os rumores contribuíram para causar uma queda nas bolsas dos Estados Unidos na abertura dopregão, segundo operadores. (Reuters)
elege prevenção a ataque como meta nº 1
Criado há 94 anos, o famoso órgão de combate ao crime nosEstadosUnidos, oFBI (Federal Bureau os Investigaations),passapor grandes reestruturações com a finalidade de prevenir ataques terroristas,medida queserásua prioridade máxima.
O aumento da tensão entre a Índia e o Paquistão por causa da Caxemira está levando os dois países a colocar minas terrestres na fronteira, na maior operação deste tipo estilo dos últimos cinco anos no mundo.
A denúncia foi feita em Genebra pela organização nãogovernamental (ONG)Human Rights Watch. A organização informa que, enquanto em todo o mundo a produção e a utilização de minas estão diminuindo, o governo indiano planejacolocar essetipo de armamento nos 2,8 mil quilômetros de fronteira que o país possui com o Paquistão.
T e rr a s – Oobjetivo seria garantir que uma invasão por terrapor partedoPaquistão seriadificultada. Paraisso, umafaixa comuma largura de 4,8 quilômetros está sendo alvo das minas indianas. "Desde o ano passado,o governo e o exército estão comprando as terras de proprietários particulares que ficam pertodafronteira comoPaquistão para colocar asminas", afirma a ONG.
No Paquistão, o governo não confirma que estaria planejando implementarminas no território, mas não nega que está tomando medidas para "assegurar queumataque daÍndia sejadificultado, principalmente naregião do deserto de Cholistan".
Por enquanto,quem mais sofre com a colocação das minas sãoas populações civis dos dois países.
A HumanRights Watch garante que já foram identificadas vítimas desse tipo de armamentos, especialmente entre as crianças. (AE)
Enfrentandouma ondade críticas do Congressonorteamericano porterdeixado passarpistasque poderiam ter prevenido os ataquesde 11 desetembro,oFBImontouna quarta-feiraumalista com suas 10 prioridades:
1. Proteger os Estados Unidos de ataques terroristas.
2. Proteger os Estados Unidos de operações de inteligênciaestrangeira eespionagem.
3. Proteger os Estados Unidos de ataques a partir de tecnologias cibernéticas e de crimes de alta tecnologia.
4. Combatera corrupção pública em todos os níveis.
"Acreditamos que cidadãoscomuns das Filipinas e de outras partes tenham informações que podem ajudar a levar os terroristas do Abu Sayyaf à Justiça", disse ontem Ricciardone,antes de anunciaro estabelecimentode umalinhadireta coma embaixada para pessoas interessadas em denunciar.
Governo dos EUA também está oferecendo recompensas pela captura de líderes terroristas
6. Combaterorganizações criminosas nacionais e estrangeiras.
10.Atualizara tecnologia para realizar com sucesso a missão do FBI. Recompensa – Ogoverno dos EstadosUnidos estáoferecendotambémuma recompensa de até US$ 5 milhões pela captura de líderes de um grupo extremista islâmico que seqüestrou dois americanos e assassinou um outro no sul das Filipinas.
Segundoo embaixador americano em Manila, Francis Ricciardone, a recompensa valerá para um ou todos os cinco líderesdo Abu Sayyaf capturados, incluindo o homem acusado deplanejar uma invasãoa umbalneário no anopassado,durantea qual ogrupo seqüestroutrês
O governo dasFilipinas já havia anunciadono anopassado uma recompensa de US$ 100.000pelas cabeças dos líderes do Abu Sayyaf –Abu Sabaya, Isnilon Hapilon, Abu Solaiman, Hamsiraji Marusi Sai e Khaddafy Janjalani. O AbuSayyaf, que conduzguerrilha contraoExército filipino nailhade Basilan, teve suas fileiras reduzidas a 100 homens,de cerca de1.000 há um ano,quando os militares começaram a intensificar sua ofensiva contra o grupo.
Oficiais militares filipinos e americanos negaram informações segundo as quais dois helicópteros da Marinha dos Estados Unidos teriam atacado bases dos extremistas islâmicos depois de serem atingidopor fogo rebeldedurante um exercício nosul das Filipinas.
"Não é verdade", disse o generaldebrigada doExército filipino Emmanuel Teodosio,comandante dastropas que treinam com os soldados norte-americanos presentes no país. "Houve um exercício de evacuaçãomédica. Oshelicópteros não foram atingidose nãohouvetroca de tiros". Todavia, mais cedo, um oficial militar filipino havia informadoque oshelicópteros foram atacados pelos rebeldes na segunda-feira à noite no sul das Filipinas, onde um contingente de cerca de 1.000 soldados americanos está em missão de treinamento e apoio às tropas locais quelutamcontra osextremistas. (Reuters)
Desempregado argentino, com o filho no colo, durante os protestos de ontem Marcos Haupa/Reuters
Ampliação da UE prejudica Mercosul
A integração de países do Centro e Leste Europeu, Malta e Chipre pode atrasar as negociações comerciais com o bloco
A ampliaçãoda UniãoEuropéia (UE) aos países do Centro e Leste Europeu, Malta e Chipre será um dos maiores fantasmas que o Mercosul vaienfrentar noprocessode aproximação comercial com esse blocoeconômiconos próximos anos. Para especialistas europeus em relações internacionais,a ampliação européia, aocontrário das anteriores, é de uma envergadurasem precedentes e de-
Integração
terminaráo papelqueaUE jogará no contexto global nas próximas décadas. "O momentoparaoMercosul éparticularmente difícil,jáquea Europa viveo grande desafio da ampliação, o que,dealgumaforma, a deixacom menostempodisponível paradiscutir enegociar com outros blocos", diz o embaixador do Brasil em Paris,Marcos Azambuja.Na década de80, odesafio euro-
é prioridade
para os países da Europa desde 1989
Desdeaqueda doMurode Berlim, em novembro de 1989, o ParlamentoEuropeu traçou umaprioridade emissãoclaras: a unificação da Europa. Hoje, os europeus se encontram empleno processo de ampliação continentalque os levará, em apenas uma década, a um número de quase 30 membros, o dobro do atual, e a pelo menos 500 milhões de consumidores com benefícios macroeconômicos.
Os números para conseguir atingir essas metassãoainda maisimpressionantes. Em
1999, o Conselho Europeu de Berlim definiuvaloresdefinanciamento para aampliação.Somando em ajuda de pré-adesão, os países candidatos vãoreceber noperíodo 2000/2006 entre70bilhões e 80 bilhões de euros (de US$ 68 bilhões a US$ 77 bilhões), o equivalente a10% ou12% do orçamento global daUE para esse período,que é de670 bilhões de euros. Apesar dessa ajuda,o orçamento europeu para esseperíodo nãodeverá superaro limite máximode 1,27% do PIB da UE. (AE)
peu era conseguir um mercado único. Nos 90, foi a moeda única. Neste século, o desafio não éoutro senão ampliar o território da União. O fracasso da ampliação seria um fracasso para todos os europeus. Por isso, lembra o embaixador Azambuja, "a UE não tem tempo, não temagenda, não tem disponibilidade".
Critérios rígidos – Embora não existaainda uma data definida para adesão dos 13 países candidatos, as negociações com todos vêm avançando com velocidades diferentes eé possível quea primeiranação aser integradaà UEvenha aocorrer antesdas eleições européias de 2004. Os critérios de adesão, chamadostambém de"Critérios de Copenhague", determinam que todo país candidato deveráserum EstadodeDireito plenamente democrático contar com umaeconomia viável e competitiva dentro do mercado europeu e aplicar oDireitoComunitário. Oacordo finalcom cada uma dessas naçõessó será alcançado seos paísescumpriremcom todososcapítulos de negociação.
Embraer apóia retaliação de US$ 3,4 bilhões ao Canadá
A Embraer recebeubem a informação sobre a notificaçãodo governobrasileiro ao Órgão de Soluçãode Controvérsias da Organização Mundial de Comércio (OMC), resguardando seu direito de adotar medidas compensatórias, inclusive deretaliação, contra o Canadá, no valor de US$ 3,4 bilhões. O volume corresponde a toda a pauta de exportações canadenses para o Brasil.
Segundo a Embraer, "a açãosejustifica apartir da constatação de que o Canadá não retirou os subsídios de operações (entre estas,uma envolvendo aempresa Air Wisconsin) consideradas ilegais pela OMC". A Organização havia concedido um prazo de 90 dias para a retirada dos subsídios ilegais.
"Com aação, ogoverno brasileiro agenosentido da definição de bases justas para as exportações de aviões para o mercado da Aviação Regional", disseodiretor-presidente daEmbraer, Maurício Botelho.Para a Embraer, o fato mais relevante é o aspectomoral representado por
TEMOS A
O diretor executivo da Prospectiva Consultoria Brasileirade AssuntosInternacionais, Ricardo Sennes, lembra quea estratégiaeuropéia com oprojeto deampliação é,também,ficar comaárea
de influênciageopolítica que antes estava em mãos da Rússia. "Isso não significa, entretanto, a perda de interesse dos países ibéricos (Espanha e Portugal)pela AméricaLatina", afirma Sennes.
O professor acreditaque nem mesmo a crise argentina e a de outros países latinoamericanosdeve influenciar negativamente o foco de interessedosespanhóis principalmente. (AE)
Agricultura é entrave para europeus
Um dosgrandes obstáculos à adesão de países do Leste Europeu à União Européia será a agricultura. A avaliação foi feitapelo diretorda Prospectiva Consultoria Brasileira deAssuntosInternacionais, JoãoTeixeira daCosta. "Necessariamente, a Política Agrícola Comum teráde ser reformulada".A incorporaçãodos paísescandidatos, por exemplo, significará participarda TarifaExternaComum e da Política Comercial Comum ao mesmotempo em que serão eliminadas barreiras àlivrecirculação de mercadorias reduzindoos custos comerciais.
A importação de bens dos países candidatosficará mais barata,o quesignifica expor as empresasaumamaior concorrência,dando lugar,
certamente, a um processo de ajuste estrutural. Atualmente, a superfície agrícola dos países candidatosrepresenta cerca de 44% da atual área agrícola dos15membrosda UE, enquanto a produção equivale a 30%. Por outro lado,os agricultoresrepresentam17%da populaçãodos paísescandidatos, enquanto nos 15 essa cifra chega apenas a 4,6%. Para evitar oêxodo rural, a reformulaçãoe adaptaçãoda Política Agrícola Comum terá de ser feita de forma paralela à integração daagricultura dos países candidatos, de acordo com a Comissão Européia. "É provável que sejam necessários períodos transitórios, principalmente no que se refere à harmonização de preços", reconhece a Comissão.
Mão-de-obra – Outroaspecto lembradopor Teixeira da Costa é o fluxo de mão-deobra mais barata do Leste, o que podecriar sériosproblemas noprocesso deampliação da UE. Até agora, os 15 paísestêmse manifestadoa favor de manter as atuais restrições nacionais de acesso ao mercado trabalhista para os trabalhadoresdeum novo Estadomembro duranteum prazo entredois ecinco anos apartir dadatade adesão.O objetivo, argumentam os responsáveispela ampliaçãoda UE, "é evitar um eventual dumping social". Em tempo:o poder de compra dos habitantesdos países candidatos se aproxima apenasa 40%da população dos atuais 15 membros do bloco europeu. (AE)
estedireito,muito maisdo que ovalor estabelecidopela OMC como compensação. Proex – Desdeo início da disputa, afirmou a Embraer, quando o Programa de Financiamentos às Exportações (Proex) foi considerado em não conformidadecomas normas da OMC, o governo brasileiroadotou umapostura transparente, notificando a organização sobreas modificações necessárias para tornar o programa consistente com as normas da organização. O governo do Canadá, por suavez, segundoaEmbraer, não só alardeou à comunidade internacional queo Proex continuava inconsistente com asnormas daOMC, como afiançou aos canadenses e ao mundoquejamaishavia praticado qualquer ilegalidadeem suas operações definanciamento àscompanhias aéreas que haviam optado por adquirir aeronaves fabricadas pela Bombardier. Para a empresabrasileira , "a verdade, noentanto, prevaleceu apartir domomento em que o Proex foi considera-
do totalmenteconsistente com as normas da OMC e várias operações de financiamento canadenses, desde 1996, ao passar pela análise da organização, foram considerados ilegais".
AEmbraeréa maiorexportadora brasileira desde 1999.Possui cerca de11 mil empregados e fábricasem São Paulo, escritórios e bases de serviços ao cliente na Austrália, China, Cingapura, Estados Unidos e França. (AE)
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São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 2002
Posição da Facesp-ACSP
Solução
para o desemprego exige
empenho mais profundo
Apesar da gravidade do quadro do desemprego, o discurso dos candidatos à Presidência da Repúblicatemselimitado, até agora, a afirmações genéricas sobre suas causase a vagas promessasparasua solução. Paramelhor conhecerasituação do mercado de trabalho na cidade, a Associação Comercial deSão Paulo contratou
JP Morgan defende continuidade da política econômica
O risco-país entrou para a linguagem cotidiana do noticiário econômico, principalmente empaíses que vivem em clima de instabilidade,comoo Brasil. Nasemana passada, o risco subiu para 1.000 pontos. Do escritório do JP Morgan, em Nova Y ork, obrasileiroDráusio Giacomelli, vice-presidente para mercados emergentes dobanco, é quemanalisa osriscosde paísesemdesenvolvimento.
OMorgan foio primeiroa calcular o risco que determina ograudeinstabilidade econômica dos países.No Brasil, orisco começoua ser calculado em 1993.O índice já afugentou e atraiu os investidores. "O risco-país serve paraorientar oinvestidor", afirma Giacomelli. Página 12
uma pesquisa, que pode servir debase paraadiscussão dotema e abusca desoluções. A questão do desemprego dependedo Executivo e, principalmente,do Legislativo,bemcomodetoda asociedade.Ainiciativa da Associação Comercial procura darvoz aos "excluídos" na expectativa de que ela possa ser ouvida. Página 2
BC admite desaceleração e acena com redução de juros
O BancoCentral, mesmo reconhecendo quea economia está em desaceleração, resolveu manter a taxa básica de jurosem18,5%. Eusou como justificativaa elevação dorisco-país,as pressões sobre a taxa de câmbio e a inflação acima da meta. Os
motivos foram apontados na ata divulgada ontemsobre a reunião do Copom. Em contrapartida,numa atitude consideradainédita pelomercado, oBancoCentral sinalizou que poderá ocorrer um cortena taxa básicaemjunho. "O Banco
Central deixa bem claro que se o risco-país permanecer estável,assim comoa taxade câmbio, será possível cortar os juros já na próxima reunião",diz oeconomista Fábio Akira, do BBVBanco. Para o economista Emílio Alfieri, da Associação Co-
Se fosse sempre assim...
e solidariedade. O soldado israelense e a pequena estudante palestina, de mãos dadas, atravessam o posto de checagem policial a oeste de Ramallah, na Cisjordânia.
Greve provoca prejuízo diário de R$ 200 milhões
A greve dos auditoresfiscais completa uma semana amanhã. Ela prejudica as operaçõesde exportaçãoe importação em todos os portose aeroportosbrasileiros. O prejuízo, para as empresas, é estimadoem R$ 200milhões por dia. Mas esta é apenas a perda imediata. Sem poder importar, as empresas começam a ter dificuldade em montar seus pro-
dutos,jáque muitosdependem de componentes vindos doExterior. Osauditoresdizemque ficarãoparalisados até que sejavotada, no Congresso,a medida provisória que estabelece plano de cargos e salários para a categoria. Acontece que há66 medidas provisórias na fila de espera e nenhuma previsão de data para votação da que interessa aos auditores. Página 13
Vivendi monta base para vender mais games no País
AVivendi Universalestá montandosuabase comercial no Brasil, emvez de vender apenas porrepresentantes. A fabricante americana de gamesaposta nopotencialdomercado eacredita que as vendas diretas poderão baratear o produto para o consumidor final. Página 11
Argentina volta a ser um bom roteiro para o inverno
Cianci: Agaxtur teve
A desvalorização do peso, naArgentina,tornouo país mais atrativo como roteiro turísticopara osbrasileiros. Emtorno de555 milpessoas devem viajar para terras por-
tenhas.A Agaxturregistrou aumento de 40% nos pacotes de reservas em relação ao ano passado, de acordo com o gerentede marketing,Paulo Rogério Cianci. Página 10
Um saudável desafio
Moradores e trabalhadores da cidade foram convidados ontem a participar do Dia do Desafio,fazendo 15minutos de exercícios físicos. São Pau-
lo competiu com a Cidade do México. O evento foi organizado pelo Sesc e teve o apoio da Associação Comercial de São Paulo Última página
Poupança da Caixa capta R$ 428 mi e supera o sistema
No dia24 demaio aCaixa
Econômica Federalcontabilizava R$ 428 milhões em depósitos de poupança.O desempenho da CEF, mais uma vez,superao registradoem todo o sistema brasileiro de poupança, que no mesmo período teve captação líquida negativa de R$ 83 milhões, de acordo com os dados do Banco Central.A poupançapremiada,com sorteiospara quem mantém em conta corrente um saldo mínimo de R$ 100,00, é uma das razões do resultado da CEF. Página 6
mercial de São Paulo, os juros em níveis elevados é que estão impedindo uma arrancada da economia.Mesmo coma expectativade quedadosjuros para junho, o economista entende que esta possível queda só trará reflexos no segundo semestre. Página 6
Empréstimos devem ficar cada vez mais difíceis
O temorda inadimplência está afastando as empresas e as pessoas físicas dos pedidos de empréstimos. E os bancos, que já convivemcom uma inadimplência bastantealta, devem ser ainda mais rigorosos na concessão de crédito nos próximos meses. Dados do BC mostram que nos quatro primeiros meses do ano as operações ficaram quase estacionadas. Página 6
Já são 96 milhões de cartões de débito em circulação no País
Em abril, oscartões de débitosomavam 96milhõesde unidadesemcirculação no País. É uma demonstração de fôlego desse meio de pagamento, que vem crescendo rapidamente. A normado BC,pelaqual osclientesde bancos podem optar entreo talãode chequesou ocartão de débito para movimentar a conta corrente, deumais força ao segmento. Página 6
Preço baixo de ações incentiva compra e a bolsa sobe 2%
Estimulados pelo preço baixo das ações e o cenário relativamente maistranqüilo, os investidores voltaram a comprare aBovespaencerrou o dia com alta de 2%. A ata do Copom ajudou o mercado a reagir. Odólar, porseulado, fechoucomretração de 0,59%. Página 7
Em dia de protestos, argentinos pedem a renúncia de Duhalde Página 4 Brizola quer ex-presidente Carter para observar eleição deste ano Página 3 Air France fecha ano fiscal no azul graças a mercados alternativos Página 11
Em razão do feriado de Corpus Christi não haverá rodízio de veículos nesta
Em meio à violência entre Israel e palestinos, com ataques e muitas mortes de ambos os lados, um instante de trégua
BC abre espaço para corte da taxa básica em junho
A elevação do risco-país, as pressões sobre a taxa de câmbio eaindaa inflação acima da meta levaram o Banco
Central a manter pelo segunda mês a taxa básica de juro em 18,5%aoano.Estes foramosargumentos apontadospelaautarquia naatadivulgada ontem sobre a última reunião doComitê dePolítica Monetária, Copom.
Mesmo reconhecendoque a economiaestá emprocesso de desaceleração, o Comitê preferiu adotar mais uma vez uma postura decautela. A boa notícia éque a ata, em uma atitude considerada inédita pelo mercado, dá sinais
de quepoderáocorrer uma redução dos juros no próximoencontro, marcadopara os dias 18 e 19 de junho. "O BancoCentral deixa bem claroque seo risco-país permanecer estável,assim como a taxa de câmbio, será possível cortaros jurosjá na próximareunião", dizoeconomista FábioAkira, do BBVBanco.
Sinais – Os sinais que apontam para uma redução dos juros em junho, segundo a ata, são que alguns setores da economia caminham para a recuperação. "Pode-se apontar o crescimento da renda agrícola, a continuida-
Indicações de queda mantêm
uma expectativa positiva
Omercado dejurosmanteve ontem o seu otimismo, após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária, Copom, deque épossível um corte nataxa básica, estacionada em 18,5% ao ano.
O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) maisnegociado, de janeiro, estimou taxa de 18,64%, contra os 18,73% da véspera, na Bolsa de Mercadoriase Futuros, BM&F."O mercado mantém a expectativa de que (o juro) possa cair na próxima reunião (do Copom)", comentou ontem o gerente de Renda Fixa da Arkhe Corretora, Luiz Henrique Teixeira.
Ainda na BM&F, o DI de julho – quetraz maisclaramente as
projeções para o próximo encontro do Copom – recuou de 18,27% para 18,22%. "Os (cont ra to s ) futuros já estão mostrando corte etemgente no mercado, aindaque sejaa minoria,começandoa apostar em 0,50 (ponto porcentual de red uç ão ) ", relatou um outro operador.
A BM&F vai alterar seu horário denegociaçãoemfunção do primeiro jogo do Brasil na Copa doMundo: Na próxima segunda-feira, quandoa seleção faz sua estréia contra a Turquia, aprimeira etapados negócios,entre9he 10h, será suspensa. O sistema começará a funcionar junto com o pregão viva-voz, às 10h. (Reuters)
de dos gastos no âmbito dos programas sociais do governoe o início dopagamento dasparcelas referentesao acordosobre as perdas do Fundo de Garantia por TempodeServiço", dizo documento. O desempenho externo do País é outro fator positivo para o Banco Central. Isso porque o déficit em transações correntes está sendo totalmente financiado pelo ingressodecapitalestrangeiro.
Para endossar as expectativas positivas, os diretores do BC projetamainda quea variação cambial poderá ter um impacto menor do que o previstoinicialmentepara esse ano,emvirtude do encolhimento da atividade econômica, que deve inibir repasse de preços.
Queda – Os indicadores do desempenho da economia revelaram, ao final do primeiro trimestre, arrefecimento no ritmo de recuperaçãoiniciado emoutubro de 2001, oque justificou,para o BC, a manutenção do juro.
A ataatribui aperda defôlego da economia, em partes, à ausência de uma retomada mais expressiva de contratações no segmento de crédito e a uma expectativa negativa dos consumidores.
O resultado parcial do Produto Interno Bruto,PIB,do primeirotrimestre, divulgado pelo Instituto Brasileiro de GeografiaeEstatística, IBGE,confirmou aavaliação
feita pelo Copom. O PIB voltouaapresentar recuode 0,73%, noprimeiro trimestre,emrelação aigualperíodode 2001. No último trimestrede2001, oresultado tambémfoi negativoem comparação com 2000. A ata, contudo, diz que não há sinais de que a economia caminhe para umarecessão. "Espera-seuma aumentono consumo debensduráveis, em função do fim do racionamento e da proximidade com a Copa", cita o BC.
Arrancada – Para o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, no entanto, os juros em patamar elevado é que estão impedindo uma arrancada da economia. Ele diz ainda que dificilmente neste segundo trimestredo anoa economiavairegistrar crescimento."É provávelque aeconomia apresentealgumarecuperação. Masoresultado finaldeveráserde no máximo umempate como ano passado", diz. Mesmocom a expectativa dequedado jurobásicopara junho,Alfieridiz que como essa corte ocorreria apenas na segundaquinzena domês,o reflexo ficaria para o segundo semestre. "Ainda assim uma reduçãodosjurosna próxima reuniãoé importantepara mostrar que o Banco Centraliráretomar atendência de queda da Selic", diz.
Adriana Gavaça
Expansão do crédito fica comprometida
Omedo dostrabalhadores deperderem oemprego ede as empresas seremalvoda inadimplência podem interferir negativamentesobreo ritmo decrescimentodas operações de crédito neste final de semestre. Mas não é só isso que ameaça aexpansão dos empréstimos.A inadimplênciaquejá estáaltanosetorbancário(a média éde 15,1% depessoas físicase de 4,9% de jurídicascom pagamentos em atraso) pode levar ainda os bancos a serem mais rigorosos na hora de emprestar dinheiro.
Dados do Banco Central dos primeirosquatromeses do ano mostramque as operações já vinham apresentando crescimentopífio, muito próximo de zero, quando comparadocom igualperío-
CEF envia extrato do FGTS para 18,7 milhões de pessoas
A Caixa Econômica Federal encaminhou 18,7 milhõesde extratosdoFundo de Garantia por Tempo de Serviço referentesàs perdas dosplanos Verãoe Collor.O pagamento, a partir da próxima semana, será feito somente para as cerca de 16 milhões de pessoas que formalizaram oacordo como governo,em parcela única parasaldosde até R$1 mil, previsto na lei. (AE)
Poupança da Caixa segue em ritmo acelerado e capta R$ 428 milhões
O ritmode captaçãode recursos em poupança da Caixa Econômica Federal, CEF, voltou a subir em maio. Até o último dia 24entraram para ascontas administradaspelo banco R$ 428 milhões. Essa captação líquida (depósitos efetuados menos retiradas, mais os rendimentos creditados) é 58,5% maior do que a registrada em todoo mês de abril.O volumetambém equivale à média mensal de captação apresentada pelo banco desde janeiro último. O desempenho daCaixa novamente supera o verificadoemtodo oSistemaBrasileirode PoupançaeEmpréstimo, que registrava captação líquida negativa de R$ 83 milhões, conforme os dados apurados pelo Banco Central, BC.
No mês de abril, a Caixa teve uma captação líquida de R$ 270 milhões. Com o resultado parcial de maio, o banco passou aacumular umsaldo em poupança, em 2002, equivalente a R$ 2,258 bilhões. "A Caixa Econômica Federal é uma entre as sete instituições financeiras do País com saldo em poupançaacima deR$ 2 bilhões, o que nos deixa muito satisfeitos", disse Celina Lopes,superintendente nacional de Serviços e Captação do banco.
Premiação – A estratégia da CEF, adotadaem 2000, de oferecer prêmios por meio de
sorteios paraospoupadores que mantiverem em conta correnteumsaldo mínimo mensal deR$ 100,00 está mantida. "Temos analisado mês a mês aestratégia e a posição do banco é de continuar com apoupançapremiada", diz Celina.
Na caderneta premiada da Caixao poupador nãoconcorreapenas aprêmios.Tem benefícios nos demais produtos do banco,como, por exemplo, taxas menores no cheque especial.
Emcrescimento – Segundo dados do Banco Central, o saldonacional depoupança em maio,atéodia23,também éo maiordesde oinício doano:R$119,8 bilhões. Apesar do saldo maior, as instituições financeiras continuam captando menos.
Neste mês, também até a última quinta-feira, 23, a captação líquida estava negativa em R$ 86 milhões. Os saques efetuados pelos poupadores, no total de R$ 30,5 milhões, se mantiveram acima dos depósitos, de R$ 29,7 milhões.
Roseli Lopes
Cresce o uso dos cartões de débito no mercado
do do ano anterior.
No primeiro trimestre de 2002, as operações de crédito em geral cresceram cerca de 2%, quando comparado com 2001. E, em abril, as operações de crédito tiveram crescimentode apenas1,2%,em comparação com o mês anterior. Foram R$ 199,5 bilhões liberados, contra R$ 197,1 bilhões em março.
Crescimento – Para maio, a expectativa é de diminuição mais acentuada da liberação de crédito, por conta da piora do cenário econômico. Os motivos são astaxas de juros estacionadas em patamar elevadoeo risco-paísemalta, que têmpressionado ataxa de câmbio e impedido o crescimento da economia.
"As empresas, principalmente, nãoestãocertasde
conseguirãogerar caixapara cobrir empréstimos porque ainda não confiam que a economia estáem processode recuperação", diz Jorge Prada Levy, presidenteda Associação Brasileira de Bancos.
Desemprego – O encolhimento da economia, por sua vez, tem resultado ainda em aumento do desemprego e da inadimplência. De acordo com pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo,pelo menos um integrante de 50% das famílias da cidade de São Paulo, com idadesuperior a16anos,não tem emprego fixo.
A combinação dessestrês fatoresresultaem umambientede desconfiança para quem precisa de crédito e também para quem empresta dinheiro, segundo Prada Le-
vy. "Esse clima deve persistir até queseja dadoalgum sinal de recuperação, como uma queda nos juros", diz. Retração – Em2001, o racionamento de energia elétrica associado à crise na Argentina e mais àfrente aos atentados terroristas aos Estados Unidosbrecaram aprocura por crédito.
Na ocasião, foram as pequenas empresas quemais sentiram na pele o problema: alémdeveremasvendas diminuíremem virtudedasituação econômica, os bancos aumentaram as exigências para emprestardinheiro. Bradesco e HSBC foram dois dosbancos que admitiram ter aumentado o rigorpara conceder empréstimos. O temor éde que agoraa estratégia volte a ser aplicada. (AG)
Santander muda o foco de escritório em NY após críticas
O Santander Central Hispano, maior conglomerado financeiro espanhol,manterá suaequipede análises de Renda FixaemNova York. Mas decidiu alterara estratégiadaárea,depois queuma de suasrecomendaçõesfoi criticadapor responsáveis pelaprópriainstituição no Brasil.
"O Santander decidiu redirecionarseu departamento de estudosde RendaFixa em
Nova Yorke, a partirde agora, centrará esforços em estudos para clientes e produtos", disse uma fonte do banco à Agência Reuters Dúvidas– Asdúvidas sobre o futuro da equipe de análisesdo banco espanholem Wall Streetsurgiram trêssemanasapós orebaixamento darecomendação dostítulos da dívida do Brasil para "neutro", justificando a decisão por preocupações econômi-
cas e políticas com o País. Rede bancária – O Santander temuma forterede bancária de varejo em toda a América Latina, com participação de mercado de cerca de 10%. No Brasil, o banco espanhol controla o Banespa. Gabriel Jaramillo,responsável pelas operações do banco no Brasil, criticou publicamente a decisão da equipe de análises deNova York. (Reuters)
A parcela de mercado de cartõesde débito,dentro da indústriadecartões, tem crescido muito. Até por força de umanorma do Banco Central,BC, quedetermina aosbancos que seusclientes podem optarentre umtalão decheques de 20 folhas ou um cartão magnético para movimentar aconta-corrente. Masoutras vantagens tambémfazem oconsumidorusarestemeio depagamentoem suascompras.
Atualmente são quase 100 milhões deste tipo de plástico em circulação (96 milhões de unidades em abril).
Só a Visanet, que captura as transações eletrônicasdo plástico dedébitoVisaEletron (líder, com participação de 60,2%), teveum faturamento de R$ 635 milhões em abril. Esta liderança não é por acaso, já que os maiores emissoresdoEletron sãotrêspeso-pesadosdo sistemafinanceiro:Bradesco, Bancodo Brasil e Real.
Vantagens – De acordo com Assis Martinez, diretor de Planejamento Comercial da Redecard(que capturaas operações dos plásticos Maestro e Rede Shopping), as vantagensdeste meiode pagamentosãomuitas como instrumento seguro de compra, risco menor,liquidação das transações em 24 horas e conveniênciapara ovarejo. Ele considera que no mercado ainda "existe muito espaço para crescer."
E é isso o que está buscando
a Mastercard, a partir da parceria anunciada pela Caixa Econômica Federal, que pretendeemitir 20,7milhõesde cartões Maestro, para atingir quase atotalidade de eus clientes (24 milhões).
Se osplanosdo bancos se concretizarem, a Caixa poderá tornar-se a maior emissora de cartões Maestro da América Latinae umdoscinco maiores do mundo. Hoje, a bandeira Mastercard já participa com 85% de todos os cartões de créditos emitidos pelaCaixa,que ocupaa terceira posição no faturamento dos emissores no Brasil.
Varejolidera – De acordo com a Redecard, os cartões Maestro e Rede Shopping são maisutilizados noVarejo (com 32% das transações), vindo aseguirAlimentação (com 25%), que inclui supermercados padarias e produtos alimentícios, Saúde (8%) e Combustíveis (6%).
Mesmo em sendo as capitaiso grandemercado deexpansão dos cartões de débito, Martinez detecta uma expansão do uso também para o interior do Estado.
Sobrea discussãoqueenvolveu esse mercado recentemente, com as grandes redes de supermercados ameaçando um boicote,em função dastaxasde administração, Martinez,da Redecard,disse que a situaçãojá estava "normalizada".Como também com os postos de gasolina. Marcos Menichetti
País não deve atingir safra de 100 milhões de toneladas
O governo FernandoHenrique Cardoso encerrará o mandato semalcançar ameta de colher 100 milhões de toneladas de grãos, mas a agricultura brasileira continuará crescendo e o seu sucessor pode atingir a marca em 2003. De acordocomos dadosdasafra agrícola de 2002, divulgados ontem peloInstituto BrasileirodeGeografia eEstatística (IBGE), a colheita deste ano ficará em 99,34 milhões de toneladas, com alta de 0,81% sobre os 98,54 milhões de 2001.
De acordo com o IBGE, a meta só não foi alcançada devidoà quebrana segundasafra de milhonaregiãoSul, por problemas climáticos. O chefedoDepartamento de
Agropecuária doinstituto, Carlos Lauria,contudo,observouque oprincipal fator paraa expansãoagrícolanos
últimos anos temsido a tecnologia, o que permite prever mais ganhos na produção nos próximos anos.Segundo Lauria, nos últimosdez anos a área plantada aumentou 7%, enquanto a produção total subiu 80,6%.
Outrofator favorável,afirmou Lauria, é que tem havido expansão na área plantada na região do Cerrado, especialmente com o cultivo da soja. Essaculturajá chegouaosul do Piauí e ao Maranhão, após ter se consolidado no oeste da Bahia, graças às pesquisas desenvolvidas pela Empresa
Brasileira dePesquisas em Agropecuária (Embrapa). Lauria observou também que a Embrapa tem desenvolvido novas variedades de produtos adaptadasaessascondições climáticas. O técnico doIBGE admite que a produtividade deste ano piorou em relação à safra passada, basicamentepor questões climáticas.
Aprodutividade de 2002 está estimada em 2.512 quilos por hectare, em quedade 6,7% emrelação aos2.692 kg/ha de 2001.
Expor tações – Além da tecnologia,a expansão da agricultura tem sido impulsionada pelas exportações, especialmentepelo avanço
Atividade industrial cresce 0,5% em abril; salários também sobem
OIndicadordo Nível de Atividade (INA) da indústria de transformação paulista cresceu 0,5% em abril, frente a março,informou aFederação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em relaçãoa abrilde2001,oINA apresentou estabilidade. Segundo a Fiesp, o resultado não reverteu a desaceleração da atividade industrial no
AUTOMÓVEIS
ano. No acumulado de janeiro a abril, o INA registra queda de 2,9%, ante igual intervalo de 2001. Salário maior – Também em abrildeste ano,o totalde pessoalocupado cresceu 0,1% ante março. As horas médiastrabalhadas cresceram2,3% namesmacomparação mensal. Houveainda recuperação
do salário real médio pago pela indústria, de 1,5% em abril ante março deste ano. O total de vendas reais apresentou alta de 5,5% no mesmo período.Aindade acordo com a Fiesp, durante o mês de abril, onível deutilização da capacidade instaladafoide 82,4%, um poucoacimado apresentado emabril doano passado, de 82,1%. (AE)
da soja. Da produção agrícola de99,34 milhões detoneladas deste ano, por exemplo, a soja responde por 42,2% do total, com produção de 41,9 milhões detoneladas.Isso significa aumento de 11,25% em relação aos37,7 milhões de toneladas do ano passado, quando a participação da soja no total era de 38,2%.
Lauria observou quea soja se beneficiou do câmbio, com aforte valorização do dólarem relação ao real."O agricultor sabia que a soja iria render mais devido aoaumento do dólar e porque é um produto defácil comercialização".
O segundoproduto mais importante da safra de grãos é o milho, que registrou recuo de 15,73% na primeira safra deste anoem relaçãoà safra colhida em 2001, totalizando 29,6 milhões de toneladas.
Os produtosmais comuns na mesa do brasileiro, como o arroz eofeijão,tambémtêm registrado crescimento. A produção de arrozcresceu 2,53% (10,45 milhões de toneladas),a primeirasafra de feijão aumentou 41,25% (1,7 milhão de toneladas), a segunda subiu 31,25% (1,2 milhão de tonelada), mas a terceira safra registrou queda de17,4% (263 mil toneladas). (AE)
Mercado de automóveis revê números para 2002
As montadoras estão revendo seus números para este ano, já que as primeiras previsões apontavam para um mercado de 1,6 milhão de unidades. Este número representa, na realidade, um crescimento modesto sobre odesempenho de 2001. Agora, após um mês de abril fraco e maio confirmando a mesma tendência, começam as especulações sobre a nova realidade. A tradição de anos eleitorais de uma econo-
mia mais ativa, porém, não está se concretizando em 2002. Mesmo com os lançamentos que estão sendo realizados pela maioria das montadoras, que deveriam gerar uma maior procura, os meses de abril e maio foram uma decepção. Porém, fatos reais explicam o mercado apático: o juro real extremamente elevado, odesemprego que atinge este mês marca recorde em São Paulo, o período de incertezas pelo qual o País atravessa em função das
Ford norte-americana muda seus executivos principais
Uma mudança completa nos quadros dos principais executivos foi levada a efeito por William Clay Ford Jr. A surpresa foi a volta do já aposentado Allan Gilmour para a área financeira, dentre outras alterações. A América Latina fica, agora, sob a responsabilidade de David Thursfield. O objetivo de tantas modificações é na realidade um enorme plano de ajuste da montadora norteamericana,que deseja reverter seu prejuízo e alcançar um lucro de US$ 7 bilhões em 2005.
O ressurgimento da Internet –1
A Internet começa novamente a ganhar vida na área automobilística. Parece que todos já concordam que não há solução melhor para a integração de estoques de peças, fornecedores e compra-
dores do que a rede. A agilidade, o tempo real e a facilidade de intercomunicar através de grandes distâncias são as principais vantagens que a negociação via computadores propicia.
O ressurgimento da Internet –2
Olhando pelo lado da comercialização de veículos, como a do Celta, a Internet já está consagrada como veículo propulsor de um verdadeiro e novo canal de distribuição.
Hoje, todas as montadoras possuem pelo menos um modelo vendido só pela Internet. E não vai parar aí. A cada dia são adicionados novos modelos nesta modalidade de venda.
expectativas em relação ao resultado das eleições e o momento de compasso de espera da economia mundial são, enfim, motivos para explicar as projeções de um mercado para 2002 de 1,5 milhão de unidades. Esta projeção implica em aceitar que a indústria automobilística estaria mantendo níveis de crescimento modestos, principalmente se comparados à capacidade produtiva de 3,5 milhões de unidades. Esta convivência com ín-
dices de ociosidade muito grandes significa baixo retorno e resultado negativo para a indústria. Como conseqüência, perpetua-se o comportamento de ajustes permanentesde custos, de aperto nas vagas de trabalho e preços ajustados com rigor para não permitir margens negativas. Não há dúvida que a verdade do mercado para este ano será de 1,5 milhão de unidades e, assim, teremos mais um ano sem crescimento.
Ações da Fiat despencamna Itália
Uma queda de 6% no valor das ações da Fiat na bolsa italiana foi a reação do mercado à negociação que a montadora vem fazendo com bancos italianos para redução de seu endividamento. A solução pode estar na negociação de créditos a receber da área financeira corporativa que reduziria a exposição do grupo junto ao mercado financeiro. Porém, ela não elimina a necessidade de venda de outros ativos, como por exemplo a participação na Ferrari.
Desemprego
para 20%, com vagas no comércio
Ao contráriodoocorrido na cidade de São Paulo eno resto do País, odesemprego na região do ABC paulista teve leve queda em abril. A taxa passou de 20,4%da População EconomicamenteAtiva (PEA), emmarço, para20% no mês passado. Segundo o levantamento, o contingente de desempregados na região é de 252 mil pessoas. Em abrildo ano passado,o índicehaviaregistrado 18,2% de desempregados, o quesignificavaumtotal de d es em pr eg ad os de 223 mil.
Em termos de r e nd i m e nt o s médios,os valores recebidos por assalariados e ocupados apresentaram elevação pelo terceiro mês consecutivo em março. O rendimento médio dos ocupados subiu4,3%, equivalendoa R$ 859, e o dos assalariados teve alta de 6,2%, correspondendo à média de R$ 943. Indústria – Apesquisaindica aindaque houvecrescimento daocupação noABC em 1,4%,em virtudede contrataçõesno comércio (5,6%) eserviços (3,9%).Na indústria, porém, houve redução de 4%.Esse segmento fechou em abril 11 mil postos de trabalho. "O problema é
A indústria, porém, fechou 11 mil postos de trabalho em abril, interrompendo, de vez, a recuperação
que o emprego industrial tem umpeso muitograndeno ABC,por termos grandes empresas e sindicatos fortes", analisou ocoordenadorde Pesquisas da Agênciade Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, João Batista Pamplona. "Onúmerorealmente é preocupanteporque oABC vinha apresentando leve tendência de recuperação do emprego industrial em 2000 e 2001, mas esse ciclo foi interrompidono segundosemestre do ano passado". Segundo Pamplona, a interrupção foi causada pelo agravamento da crise argentina, pela implementação do racionamento deenergiae pelo desaquecimento da economia mundial.As seguidas manutenções dosjuros agravaram ainda mais o quadro. No setor de serviços e no comércio,porém, houvea criação de, respectivamente, 18 mil e 9 mil vagas. A maioria das contratações, porém, foi de autônomos. "Isso demonstra que as empresas contrataram profissionais com menor vinculação, que podem ser dispensados sem grandes dificuldades", avaliou Pamplona. (AE)
A política influenciando o crescimento
As previsões mais conservadoras são conseqüência também do impacto sofrido nas exportações, basicamente sobre dois mercados importantes para as montadoras instaladas no Brasil. Em primeiro lugar, a Argentina que continua em compasso de espera, sem definição e com seu mercado automobilístico interno já com queda de 60%. Por outro lado, está a Venezuela que, com os recentes acontecimentos políticos, perdeu parte dos compromissos de importação assumidos. Quando analisamos os casos dos países latino-americanos mencionados, verificamos o grande peso que a política interna provoca nos
O envelhecimento da frota
O baixo crescimento da indústria automobilística depois de 1997 vem se confirmar agora pelos dados de envelhecimento da frota divulgados pelo Sindipeças. As faixas que mais cresceram foram as de carros entre quatro e cin-
co anos e entre seis edez anos de uso. As repercussões são das mais diferentes variedades e ocorrem desde o setor de reposição de peças até preço do automóvel usado que acaba sofrendo ajustes para baixo nas faixas mencionadas.
Solução para os problemas de estacionamento
O problema de falta de espaço em garagens, principalmente nas grandes cidades, recebe agora uma solução: um equipamento com plataforma giratória para veículos de até 1,5 tonelada que transforma
uma vaga em duas. Oproduto, já usado no Japão, Europa e Estados Unidos, chega agora ao Brasil. Pode ser uma solução interessante para os prédios mais antigos com pouca disponibilidade de vagas.
compromissos de exportação e importação. Um mês de tumulto político significa centenas ou até milhares de unidades de veículos que deixam de ser exportados. Quanto mais tempo demora a estabilização, mais se contabiliza perda de produção e conseqüente preocupação com ovolume projetado para 2002.
Enquanto a intenção do governo desse país de ajudar ficar só no desejo, o nível de deterioração de crédito e até de credibilidade da montadora italiana entra em colapso. Não será novidade se, no Brasil, a Fiat começar a se ressentir da situação da matriz mais cedo do que esperava.
Montadora com nova mentalidade
As declarações do presidente da Ford do Brasil, Antonio Maciel Neto, demonstram de forma clara uma nova postura da montadora diante do mercado e de sua rede de concessionários.
Quanto ao mercado, o presidente enfatiza a preocupação com a renovação da linha de seus produtos, que pode ser comprovada pelo lançamento do novo Fiesta, a remodelação do Ka e ainda neste ano o início da comercialização do Amazon.
Falando do mercado, a empresa aponta sua preocupação com o rejuvenescimento da marca junto ao consumidor, fator fundamental para qualquer plano de crescimento. Já do lado da rede, ele reforça a necessidade de “aumentar a rentabilidade da mesma para crescer a participação de mercado”.
Este pensamento demonstra que a maturidade de saber que o processo vitorioso repousa sobre uma grande parceria finalmente é reconhecido.
Valdner Papa
Plantio de trigo volta a ser bom negócio
A área plantada com o grão deve ser a maior dos últimos dez anos em função das cotações mínimas estabelecidas
Plantar trigo noBrasil voltou a ser um bom negócio. Issoexplica ofatoda áreacultivadacom ocerealnaatual safra ser amaior dos últimos dezanos.O quartolevantamento de safra divulgado pela CompanhiaNacional de A bastecimento (Conab) mostra que o grão vai ocupar uma área total de 1,95 milhão de hectares, um aumento de 13,9% em relação à última safra nacional.
Técnicos do setor acreditam que a produção nacional de trigo poderá chegar a 4 milhões de toneladas
C on s i de r a nd o que ascondições climáticas sejam normais, os técnicos da Conab estimam uma produção de 3,8 milhões de toneladas, 19,6%acima da obtida no ano passado quandoforam colhidas 3,19milhões de toneladas.
Dirigentes cooperativistas do País acreditam que a produçãonacional poderáchegar a4 milhõesde toneladas, considerando o fato que pelo menos 10% de plantio foi feitocom grãosdos próprios agricultores, que não foram contabilizados nas vendas de sementes,umdos parâmetros utilizados pela Conab para fazer o levantamento.
Preço – Na opinião dos trititicultores eespecialistas em economiarural, aexpansão
daárea deplantioe oconseqüente aumentodaprodução do trigonacional se deve ao preço mínimo estipulado pelo governo federal como incentivo. Para os Estados da RegiãoSul foi estabelecido umpreçomínimo deR$285 a tonelada, enquanto que paraos estadosdas RegiõesSudeste e Centro-Oeste, a cotação mínima fixada éde R$ 300 a tonelada.
As boas perspectivas de comercialização do produto também contribuíram para oaumento da área de plantio. Hoje, a tonelada de trigo no mercado interno está sendo vendida a R$ 360.
Moinhos – Na opinião do professor deEconomia Rural, Eugenio Stefanello, outrofatorqueajudou aestimular a triticultura brasileira foi que os mais de 200 moinhos de trigo do País, depois de um período de guerra com os produtores, entenderam a importância da produçãointerna para alogística desuprimento epassarama comprar ogrãonacionalna paridade dopreçointernacional.
Antes, os proprietáriosde moinhosimportavam opro-
duto visando obter financiamento com taxas de juros internacionais baixase prazo de pagamento superior a um ano, ao mesmotempo em que adquiriam otrigo brasileiroabaixoda paridade internacional. Dessa maneira eles conseguiam compor um mixde preçomaisfavorável para a produção da farinha. Masem funçãodanova postura adotadapelosmoinhosbrasileiros, as3,06milhõesdetoneladas colhidas em 2001 foramtotalmente comercializadas até o início desteano, apreçosentre R$ 310eR$320a tonelada.
"Com um preço mínimo que garante rentabilidadee com aindústria comprando,a nossaproduçãootrigo voltou aserviável economicamente esetornou um bom
negócio. Por isso, voltamos a cultivá-lo’’, explica o produtor rural gaúcho, Azir Costa Beber. Animado com a perspectivade um lucro líquidode 15% por hectare plantado, Beberdobrou aáreaplantada em trigo neste ano. Ele está terminando de plantar em sua fazenda, na região de Missões, uma área com 900 hectares de trigo.O agricultor espera colher um total de três mil quilos por hectare. Lucro – Diante do novo quadro, quem plantou trigo nesta safra terá mercado e preços queirão gerar lucros
(receita maiorqueocusto operacional), além de proteger o solo no inverno, efetuar a rotação de culturas e reduzir em20% o custoda próxima lavoura de soja. A área de plantio de trigo só não foi maior porque a disponibilidadenacionalde sementes, de254,2 miltoneladas,só permitiuoplantio atual. O Brasil detém o maior conhecimento tecnológico sobre a cultura de trigo, o que viabilizou aumentodeum quilo na produtividade por hectare.
Preço mínimo torna cultivo atraente
Na opinião de professor de Economia Rural, Eugênio Stefanelo, quando fixou um preço mínimo atrativo para o trigo, o governo federal sinalizou que estábuscando uma maior continuidade das políticas em relação ao trigo, para reduzir, a médio prazo, a dependência das importações a 50% dasnecessidadesdo mercado interno.
Hoje, oBrasil consome anualmente10,5 milhões de toneladas e mesmo com o aumento da produção da safra que acabou serplantada, o País ainda terá de importar
um total de 6,7 milhões de toneladas do cereal. Por isso, o governoe a própria cadeia produtiva triticultora querem virar o jogo.
Um exemplo disso éque pela primeira vez, desde o início dosanos 90, opreço mínimo fixado pelo governo foi superior aocusto variávelda produção, estimado em R$ 220a toneladaepraticamente igual ao custo operacional, por voltade R$ 290a tonelada.
Outro fator de estímulo à atividade foi o fato de o Banco do Brasil ter liberado créditos
para o pré-custeio e custeio daslavouras. Emais, noOrçamentoGeralda Uniãofoi previsto aporte de recursos de R$370 milhõespara contrato de opção de venda.
Outros R$ 45milhõesforam destinadosparaoPEPprêmio de escoamento do produto e mais R$ 65 milhões paraoAGF(Aquisição do Governo Federal)que viabilizam a intervenção governamental na comercialização da safra em até um milhão de toneladas.
Abastecimento – Mantida a atualpolítica, osdirigentes
Ação conjunta para combater subsídio
O agrônomo Roberto Rodrigues diz que negociação coletiva contra protecionismo evita retaliações
A idéia é começar desde já o planejamento do agronegócio brasileiro para 2010. O segredo está em descobrir a demanda de comida do mundo noperíodo etrabalharpara ser o principal fornecedor de alimentos. Deacordo como agrônomo e presidente da A ssociação Brasileirade A gribusiness, Roberto Rodrigues, potencial não falta. Rodriguesapresenta, nos próximos dias12 e13 dejunho,duranteoI Congresso Brasileirode Agribusiness, estudo sobre as estratégias do agronegócio nacional nos próximos anos. O evento acontece no hotel Blue Tree Towers, na capital Paulista. No momento em que o mundo discute a ampliação das políticas de subsídios adotadaspor paísescomoos Estados Unidos, Rodrigues defendeo endurecimento nas negociações naOrganizaçãoMundial doComércio (OMC). Até que o assunto seja resolvido, mãos à obra para não sair no prejuízo no comérciointernacional em 2002. "A hora é de investir nas nossas vantagens naturais, na competitividade das nossas lavouras e noincremento da tecnologia utilizada", disse Roberto em entrevista ao Diário do Comércio, reproduzida abaixo.
Protecionismo
Játemos estudosquemostram queoBrasilpodeter perdasde atéUS$ 3 bilhões ainda em 2002 com a política de subsídios agrícolas anunciada pelos EUA há menos de
um mês. As exportações de soja e frango devem ser as mais afetadas com a medida. Além dos subsídios e isenções de impostos, os produtores de frango americanosrecebemprêmiospelasmetas de exportação atingidas.
Estratégias
A saída para continuar crescendo mesmocom todas essas dificuldades passaprimeiro pela redução do chamado custo Brasil. O custo de produção é baixo nas fazendas ena indústria,mas perde condições decompetir devido aos impostos. Na média, os produtosagrícolasbrasileiros têm32% detributos. São problemas que só a reforma tributária vai resolver. O segundo passo seria a redução das taxas de juros, facilitando os investimentos. Outroponto ondepouco se investe é aintermodalidade de transportedosprodutos. As ferrovias, por exemplo, têmumcusto menorqueas rodovias e pouco são usadas. O momento é de questionar ocrescimento do protecionismo junto com os outrospaísesprejudicados na OMC. A negociaçãoem grupo tem mais força e evita a retaliaçãoisolada depaísescomo o Canadá,que estão aumentando os seus subsídios. A curto prazo, asaídadas empresasé correr para aumentar a produtividade e compensar a perda de receita com as exportações. É preciso investir emtecnologia, aproveitar todo o potencial da terra. E reduzir custo.
Potencial
O agronegóciobrasileiro é responsável por 25% do PIB nacional.Aotodo,37% dos empregos do País são gerados pelosetor. Aproduçãoagrícola representa 41% das nossas exportações. O agribusiness éde longe a principal atividade do País, o nossograndenegócio. Somos os primeirosdo mundo em café, suco de laranja e açúcar.O segundolugar naprodução mundial de soja é nosso,comaltos índicesdeprodutividade no Mato Grosso. Sem as políticas protecionistas internaciaonais, ninguém segura o Brasil.
Culturas emergentes
A soja,o açúcar, osuco de laranja e acarne vão continuarcrescendo nasexportações brasileiras. Num cenário de longo prazo, a fruticultura nacional vai crescer muito. Já temospólos interessantesse consolidando, como as frutas produzidas através de programas deirrigação no Vale doRio SãoFrancisco,sobretudo entre os estados de Pernambuco e Bahia.
Afruticulturaconta ainda com a vantagem de produção em climas tãodiversos como o tropical no Nordeste e o temperado nas regiões Sul e Sudeste.
Outro setor em potencial é a produçãode madeira para exportação. Para seter uma idéia, uma árvorechega a levar 45 anos até o ponto de ser cortadana Suécia.NoBrasil, a média é de 15 anos.
As chamadas tecnologias de biocombustíveis, como o usoalternativo do álcool no lugardo petróleo, também devem ficar em evidência.
Iniciativas
Algumas iniciativas estaduais jáconseguiram mudar o perfil daagricultura nacional. No caso do Mato Grosso, por exemplo, obom desempenho da culturada soja está ligado, entre outros motivos, à reduçãodo ICMSdos produtosagrícolas. Oestado conseguiu dobrar asua arrecadaçãodiminuindo em mais de um terço o montante cobrado.
Há alguns anos, o Maranhãotambém conseguiuestimular as exportações de soja desonerando as vendas do produto para o Exterior.
Pequenos produtores
Ospequenos produtores rurais precisavam ser vistos com mais atençãonoPaís. Hoje, o peso desse segmento é mínimoparao agronegócio nacional. Simplesmentenão há escala para ganhar dinheiro, nem volume de recursos suficiente para investir em tecnologia. Com os preços fixados no comércio internacional,não restam muitas opções.
Isabela Barros
cooperativistas dosestados do Paraná e Rio Grande do Sul,regiões que respondem por mais de 50% da produção nacional de trigo, o Brasil terá condições,emumprazo de cincoanos, deatingir aautosuficiência no abastecimento de trigo.
Os dados oficiais mostram que no Brasil a área potencial apta parao plantio detrigo é de 5,2 milhões de hectares. Se bemexplorada, essaslavouraspoderiam viabilizaria uma produção de 12 milhões detoneladas do grão acada ano. (JSG)
Projeto estimula cadeia produtiva de frutas do Norte
O Programa de Plataformas Tecnológicas, desenvolvido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (Abipti), vai viabilizar cadeias produtivas na região Amazônica. Dentro doprograma, foramselecionadas 27 cadeiasprodutivas em oito Estadosbrasileiros. Cinco delas são de fruticultura. O frutoprocessado tem umganho médiode 26%no seuvalor.Oobjetivo épromover suporte tecnológico para aumentar a competitividade e a sustentabilidade da cadeia produtivada fruticultura na região Norte.
O Estadodo Pará é hoje o maior produtor de dendê, pimenta-do-reino, mandioca e abacaxida região.Frutas regionais, comoocupuaçu,o açaí e a pupunha têm ampliado o mercado de atuação. O governo do Estado investe no segmento por meio da renúncia fiscal, oque tem rendido aimplantação ouampliação de diversos empreendimentos.
A cadeia produtiva da fruticulturafoi escolhidaparaa construção deuma plataforma tecnológica com intuito de superar um modelo econômicoextrativista, quenão agregavalor àprodução,ao contrário daagroindústria dos sucose outrosprodutos da fruticultura regional, como fibras e óleos, cuja capacidade deformação de cadeias produtivas é maior. Oprogramaconta como apoio do Banco da Amazônia e do MCT. (ASN)
Rodrigues: agricultura do País só não cresce mais por causa do protecionismo
D ivulgação
Joel Santos Guimarães
Lupifieri cria grife de peças de avestruz
A empresa vai abrir uma loja especializada em calçados e artefatos feitos com a pele do animal no Shopping Morumbi
Seráinauguradana próximaterça-feira, no Morumbi Shopping,a primeira grife e loja especializadaemartigos decouro deavestruz doBrasil: a Lupifieri. Pertencente ao Grupo Aravestruz, pioneiro na criação, abate e comercialização da ave no Brasil, a marca assinará bolsas,sapatos,roupase acessórios de luxo com o couroproduzido pela própria
empresa. "Agrife nasce com todaaestruturapor trás.É produtora eabatedora", afirmao presidentedo grupo, Maurício Lupifieri. Dessa forma, aAravestruz completa sua atuação em todaa cadeiaprodutivadaestrutiocultura. Segundo o empresário, a propostada loja é oferecerartigos dequalidade e ao mesmo tempo difundir a utilização docouro deaves-
truz no Brasil. "A loja comprova a viabilidade dosegmento", afirma Lupifieri. O courode avestruzé o mais resistente, por possuir asfibras trançadas,eéosegundo mais caro, atrás apenas do couro de crocodilo. Custa cerca de R$ 1.300 o metro quadrado. Todos osartigos vendidos naLupifieri serão produzidos por empresas exportado-
Ave tem aproveitamento completo
O avestruz é avaliado como umnegócio dofuturo. Oclima brasileiro éfavorável ao animal e os gastos com a criação de 60 avestruzes equivalem aos investimentos feitos em apenas um boi. Além disso, oanimal é inteiramente aproveitado, desde a carne até a gordura. O quiloda carnede avestruz é vendido por cercade US$ 20 no atacado. O produto tem cor vermelha, sabor parecido coma carnebovina e taxa de gorduraé quase zero, bem inferior ao frango e o peru.
EmSãoPaulo,o Empório Santa Luzia,Empório Silvestre e algumas lojas do Pão de Açúcarvendem aoconsumidor final por um preço médio de R$ 80 o quilo. Já a casca vazia doovo deavestruz évendida por US$ 30 para se trans-
formar em objeto de decoração. As plumas mais curtas, usadas em espanadores,são vendidas a US$ 27o quilo. E as mais longas por US$ 160. O óleo extraído da gordura do avestruz é muito usado na indústriade cosméticos, comocomponente de cremes, pela suapropriedadehipoalergênica. Eos cíliossão utilizados na confecção de cílios postiços. (TN)
Localizador de ruas chega a São Paulo e Rio de Janeiro
Os motoristasque enfrentam engarrafamentonascidades de SãoPaulo edoRio de Janeiro já contam com um auxiliador para encontrar rotas alternativas elocalizar ruas, sem ter que pedir informações a estranhos durante o percurso. Trata-se do Map Link Destinator, uma espécie de computador de mão produzido pela empresa norteamericana GDT. O produto está sendo lançado no Brasil e serádistribuído pelacompanhiabrasileira Digibase.O investimento na criação da base de dados do software foi de US$ 1 milhão, desde o iníciodotrabalho em 1997.O retornocom onovoproduto temprazodetrêsa quatro anos, segundo as expectativas dos fabricantes e dos distribuidores.
O aparelho foi lançado oficialmente no final de maio. O desenvolvimento do software foi resultado da parceria da Digibase com a MapLink, empresa pertencente ao grupo UOL.
O sócio-diretorda Digibase, Alexandre Derani Júnior, informa que osoftware é ba-
British Airways e Walt Disney fazem recreação em vôos
A companhiaaérea britânicaBritish Airwayse agigante de entretenimento Walt Disney fecharam parceria para oferecer maior diversão para crianças eadolescentes duranteos vôos da companhia. Asduasdesenv olveramem conjuntoum pacotedebrincadeiras que serviráde distraçãoem longos trajetos. Foram criados dois tipos de pacotes, para diferentes idades. Ascrianças poderão brincar com quebra-cabeças depersonagensdaDisney e gravurasem 3D,alémdejogos. Tambémseráodistribuídas revistas infantis. (AE)
D ivulgação
seado em tecnologia Geographic Data Technology (GDT) e a adaptação do produto levou em conta as características dos sistemas viários das duas cidades. De acordo comDerani Júnior, o aparelho permitirá ao motorista encontrar o melhor caminho entre dois pontos porque terá armazenado a totalidade do mapeamento das duas capitais brasileiras. O público-alvo são as montadoras deveículos, quepoderão incluir o MapLink como acessório. "O perfil dos usuários de nossos mapas digitais variamuito. Temos como clientesdesde pessoasfísicas
cidades
até empresas de coleta de lixo. Acreditamos queestepúblico tambémse interessarápelo MapLink", explica o sóciodiretor da Digibase. Além dos mapas,o aparelho fornece informações sobreas regras de trânsito, incluindo mão de direção e restriçõesparamanobras. Ele conta com umsistema de som embutidoque avisa sobre as manobras do percurso, para não desviar a atenção do motorista.
O MapLink custa R$ 999 para osusuários que já possuem computador de mão.
Paula Cunha
ras, localizadas principalmente no Sul do País. Aloja seráaindaumadas poucas a produzir sob encomenda, garante o empresário. "O cliente pode levar uma fotoouummodelo doproduto. Fazemos sapatos, bolsas, cintos eroupas na core no formatoque ocliente desejar", afirmaLupifieri. Um escarpim custará em torno de R$ 900 e uma bota R$ 1.800. Para o lançamento da loja e da grifeforaminvestidos R$ 600mil. O grupoprevê a abertura de mais uma loja, no anoque vem, nacidade do Rio de Janeiro ou em Milão. Na Europa, o consumo de produtos e decarne de avestruzé comum.Os paísesimportam a matéria-prima da África do Sul e Itália. Porenquanto, aprodução brasileiraé insuficienteaté para o mercadointerno. O País, porém, promete figurar entre os maiores exportadores devido aobaixo custo de
criação e o clima favorável. Mercado-Existem noBrasil aproximadamente 50 mil avestruzes. O animal não pertence à fauna brasileiraeé criado essencialmente para a reprodução. Cada avestruz adulto custa em torno de R$ 9 mil. Os gastos decriaçãodeumboi equivalem ao de 60 avestruzes.
O grupoAravestruz domina25%da criaçãodaaveno Paíse 100%domercadode produtos derivados de avestruz no Brasil.Possui um frigorífico, uma fazendae uma distribuidora,além da grife que está sendo lançada.
Tsuli Narimatsu
Pronto Wash abre franquias para lavagem móvel de carros
A empresa argentina Pronto Wash está trazendo ao Brasil um sistema móvel de lavagem de carros. A empresa vai investir umtotal deUS$ 200 mil paraoferecer oserviço dentro de estacionamento de grandes redes da área e supermercados e shopping centers. Trata-se de um conjunto móvel deequipamentos de lavagem de automóveis desenvolvidospela companhia e transportados num carrinho de pequeno porte.
Há apenas quatro meses no País, a companhia já conta com 12 pontos próprios em atividade nacidade de São Paulo.Os planos daPronto Wash para o Brasil são ambiciosos,pois aempresapretende terminar o ano com 70 unidades, 35 suase 35franqueadas.
AProntoWashjá tinha planos de vir para o Brasil antes dacrise argentina.O projeto, porém, foi acelerado em função das dificuldades enfrentadas no país sede, onde a empresa tem atividade.
A franquias da Pronto Washcusta entreR$15 mile R$35mil.Opreço variade
acordo com o tamanho do pontoqueo franqueadovai cobrir. Para conquistar os futuros empreendedores, a companhia fornece o ponto detrabalho eindica amãode-obra, responsabilizandose peloseu treinamento.Exige, em contrapartida, dedicação total do candidato ao negócioe experiênciaanterior comprovada.
Potencial – O diretor executivo da Pronto Wash, Alan Packer, explica que a empresa escolheuoBrasil paraexpandir negócios em razão do potencial proporcionadopela frota expressiva deautomóveis, avaliada em 24 milhões de unidades.
Varig faz parceria para avião militar
A Varig oficializou, ontem, a parceriacom a empresa sueca Gripen International para criação deum centro de desenvolvimento de tecnologiae manutencão de aviões na área militar no Brasil. O avanço do projeto, que ainda está vinculado ao resultado da concorrência promovida pelo governo para compra de novos aviões militares, é uma forma de a Varig expandirseus negócios na área de manutencão de aeronaves que, somente no segmento comercial,movimenta US$ 35 bilhões por ano. "Esse é um segmento com boas perspectivas. A maior empresa do ramohoje (LufthansaTecnik) temumpou-
co mais de 10% do mercado, o quemostraque aindatemoschancesde captaruma boaparcela para o Brasil", afirmou Evandro Braga de Oliveira, um dosprincipais executivos da Varig. Oliveira esteve reunido ontem com os empresários suecosem Linköping,cidadea cerca de200quilômetros de Estolcomo, para tratar do assunto. Dentro de algumas semanas, um grupo de engenheiros deverá voltar à Suécia para discutir mais detalhes. "Nossa parceira está condicionada ao resultado da concorrência. Se a Gripen não ganhar,perdemos um acordo importanteparatransferência de tecnologia", diz.
A Gripen concorre com outras cinco empresas russas e americanas,além da própria Embraer que está associada com um grupo francês. O acerto com os suecos prevê um contrato para manutenção das aeronavesapós a entrega para o governo brasileiro. Tambémserá criadoum centro de desenvolvimento de sistemas, que dará suporte para a manutencão e envolverá a transferência da tecnologia daGripen paraos profissionais brasileiros. O resultado daconcorrênciaainda não tem data para ser oficializado.
VEM -De olhonesse mercado, a companhia, que ope-
ravacom manutençãode aviõesdesde 1997, criou,no início deste ano, uma empresa específicaparaesse fim:a VarigEngenhariae Manutencão (VEM), quejá nasceu com aestimativa defaturamento de US$ 200 milhões em 2002. "Esse segmento melhora a competitividade porque reduz os custoscom manutencão dassuas aeronoves.Com isso, aVarig se beneficiade duas formas: como lucro direto da empresa e com reducão de custos", argumenta. SegundoOliveira, apesar de ajudar, essa não é a solução para osproblemasfinanceiros que o setor aéreo vem enfrentando. (AE)
Alémdisso, Packerdizque o envolvimentoemocional dos brasileiros como carro pesou na decisão. "Os brasileiros têm grande carinho por seus carros e procuramos melhoresserviços paramantê-loscom boaaparência. Queremosexplorar estaprédisposição do mercado", acrescenta.
Negócios – A Pronto Wash já iniciou contatos com redes de estacionamento e shopping centers. Foram concluídasasnegociações comaEstapar, a maior cadeia de estacionamento do País, com 450 estabelecimentos.
Aempresa tambémvem conversandocom oOsasco Plaza Shopping e o Shopping Aricanduva. "Pretendemos aproveitaro movimentode expansão destes empreendimentos", diz Packer.
Depois do Brasil, a empresa pretende começar aoperar emMiami, nosEstadosUnidos. O projeto está sendo elaborado e os contatos iniciais com os americanos foram iniciados, apesar de não haver prazo estabelecido para entrada no país. (PC)
Philip Morris vende Cervejaria Miller para SAB
A Philip Morris vendeu a Cervejaria Miller para a companhia South African Breweries(SAB)por US$5,6bilhões em troca de ações. Com isso, a companhia sul-africanapassa aser asegunda maior cervejaria do mundo, atrás da Anheuser-Busch, fabricante da Budweiser. Pelo acordo,a PhilipMorris passa a responder por 36% da cervejaria, faráparte do conselhodeacionistas epoderá nomear três diretor para a SAB Miller. A SAB tem crescido nos últimos anos através deaquisiçõese de exportações para mercados emergentes como a China. (AE)
Maurício: Lupifieri vai vender desde calçados até bolsas de couro de avestruz
Imagem
Equipamento fornece ainda orientações sobre regras de trânsito das
Elencos masculinos ocupam as telas
Os filmes, que tiveram suas estréias antecipadas para o feriado de ontem, têm atores nos papéis de protagonistas
Os filmes,que entraram em cartaz ontem, já que o cinema antecipa asestréias para feriados, trazem atores como os principais personagens. Entre eles estão: Kevin Costner, OMistério daLibélula ( Dragon fly ); Denzel Washington, Um AtodeCor ag em ( John Q. ); RobertDe Niro eEddie Murphy, Showtime (Showtime)e Josh Hartnett, 40Dias e40Noites ( 40 Days and 40 Nights ).
Também chegaram às telas os documentários Onde a Terra
A ca b a, produção nacional sobre Mário Peixoto, e ABC Á fr i c a ( ABC Africa ), sobre aids e fome.
O Mistério da Libélula é um drama sobrenatural, na linha de O Sexto Sentido. Joe (Costner, de Dança com Lobos) é ummédicoque perdeamulher, Emily (Susanna Thompson, Destinos Cruzados), também médica, em um acidente na Venezuela. O personagem vaipassar portodas asetapas que atingemaqueles quejá perderamalguém. Aincredulidade, anão-aceitação, a culpa, a dor profunda. O fato de o personagemser médico reforçaas situações,por seu ceticismo e falta de fé.
Joe acredita que Emily quer se comunicar com ele, passa a v er sinais dessa tentativade comunicação em tudo e isso afeta seu trabalho. Os roteiristas conseguem reproduzir fielmenteossentimentos de perda eadireçãotambém acertou. O único senãofica com o final do filme, uma forçada de mão, numa situação pouco convincente. O elenco conta ainda com as participa-
ção de KathyBates (Tá Todo Mundo Louco) eLinda Hunt (vencedora doOscar porsua participação em O AnoEm Que Vivemos em Perigo). Crítica aosconvênios –
Mais umavez Denzel Washington (Oscarde melhorator por Dia deTreinamento) dá credibilidade e força aumfilme. Nopapel de John Q., ele protagoniza o pai revoltado contra a atuação dosconvênios médicos. Ao descobrir que seu filho precisa de um transplante de coração eo convênionãocobrea cirurgia, ele perde a razão, invade o hospital, e faz médicos re-
Mostras também abrem espaço para o futebol
Nãohá comoescapar,nos próximos 30 dias a Copado Mundo 2002 fará parte do cotidiano das pessoas. Transmissão de jogos, videoteipes e mesas-redondas são algumas das formas de inserção do campeonato mundialdefutebolna vida da população.
Mas há outras, entre elas exposiçõescom fotos,quadros e troféus. Uma delas é Futebol Arte, com 16 quadros de José Zaragoza,um dossóciosda DPZPropaganda. Atéopróximo dia 30 de junho, a mostrapermaneceno Espaço Cultural Citibank (av. Paulista,1111), incluindo fotos praticamente emtempo real,
vídeo/dvd
Átila, o Huno
Nova versão cinematográfica sobre Átila, um dos mais famosos guerreiros da história. Aventura e ação, que mostra o personagem da infância à morte. Personalidade forte, Átila lidera seu povo, é vítima de intrigas e traições, participa de sangrentas batalhas. O personagem desperta o amor das mulheres e o ódio dos homens. Movimentado, prende a atenção do espectador. Com Gerard Butler, Powers Boothe, Simmone Jade Mackinnon e Tim Curry. Direção: Dick Lowry. Duração: 177 minutos. DVD/VHS. Universal (nas locadoras)
cedidas da Agência Estado e enviadas diretamente da Coréia e do Japão. Fotos históricas,desdea Copa de 1958 até a de 1994, compõem a exposição Brasil Rumo ao Penta , promovida pelo CentralPlaza Shopping (av. Dr. Francisco Mesquita, 1000). São 16imagens, coloridase empretoe branco, acrescidas de informações sobre a história do futebol e curiosidades sobre jogadores, como Pelé, Zico, Jairzinho, Rivelino, Sócrates e Falcão, entre outros. As duas exposições têm entrada franca e podem ser visitadas em horário comercial. (BA)
féns exigindo que o garoto seja colocado nalista de espera. Até a metade da produção, está perfeito.Os brasileirosconhecembem situações desse tipo. Mas derrapa no final, com oexcesso dedramatização e algumasdesnecessárias cenasde cirurgia,quepodem afligir algumas pessoas.
Ironiascom Hollywood –Showtime não chega a ser uma grande comédia, mas diverte.Aomostrar como se monta umreality show,tão emvogaatualmente, a produção brincacom astrosdo cinema,roteiristase os batidosfilmespoliciais.Erra ao
Astro da música une-se a gênio dos quadrinhos
Fãs de quadrinhos e de rock vão gostar! Iniciando sua linha de livros em quadrinhos, a Pandora Books lança A Última Tentação, com 112 páginas, impressas em sépia, com roteiro de Neil Gaiman e ilustrações de Michael Zulli. Na introdução, Gaiman conta a sua históriacom ocantor ecompositor Alice Cooper. Em 94, Gaiman foiconvidadopor Cooper, seu fã, a ajudá-lo no desenvolvimento do álbum que recebeuo nome de The Last Temptation. O resultado foiumenormesucesso comercial e artístico, que virou
Animal
contar umahistóriaparalela e usar exatamente as mesmas manjadas situações criticadas. Mitch (oconsagrado De Niro)e Trey(o versátilMurphy) sãoescaladosparao programa que vai mostrar policiais emação. A graça vem exatamente da orientação que eles recebem para encenar perseguições e batidas policiais.
Contribui para isso a presençade WilliamShatnerinterpretando a si mesmo, como policial deuma sériede TV.A química entre De Niro e Murphy está ótima. E De Niro pode fazertodas ascaretasque
uma minissérie em três partes, lançada pela Marvel Comics. O livro em quadrinhos, que amplia a história narrada no álbum, é distribuído com exclusividadea lojasespecializadas e livrarias pela Comix Book Shop (fone 3088-9116) e custa R$ 19,90. (BA)
Candidato a policial, Marvin sofre um acidente. Para salvá-lo, um cientista maluco usa órgãos de animais para reconstituí-lo. Já dá para perceber o nível da comédia. Em meio a muita escatologia, duplo sentido e mau gosto, já que o protagonista nada como um golfinho, lambe-se como um cachorro e relincha como um cavalo, salva-se meia dúzia de piadas. Entre elas, a brincadeira com um pop star... Com Rob Schneider. Direção: Luke Greenfield. Duração: 83 minutos. DVD/VHS. Columbia (nas locadoras)
quiser,poisa produçãodáespaço para isso. O elenco conta ainda comRené Russo(Thomas Crown ) como a produtora preocupada apenas com a audiência do programa. Besteirol romântico – Encabeçadapor JoshHartnett (Pearl Harbor e Falcão Negro em Perigo), 40 Dias e 40 Noites oscilaentre obesteiroladolescente e a comédia romântica. Essa indefinição, na tentativadeagradar rapazese moças,quebraa unidadedo filme. Matt (Josh), após sofrer umadesilusão amorosa, só se envolvecom mulheres porsexo. Resolve, então, fa-
zer um sacrifício de Quaresma para se curar. Ficar 40 dias e 40 noites sem sexo é sua promessa. Mas ele conhece Erica (Shannyn Sossamon, C o r ação deCavaleiro) ese apaixona, o que torna ainda mais difícilocumprimentoda promessa feita pelo rapaz. Documentários – Limite , filme de 1931,é considerado um marco do cinema brasileiro, apesar de jamais ter entrado emcircuito comercial. Com o documentário Onde a Terra Acaba, o diretor Sérgio Machado esclarece um pouco do mistério que cerca o roteirista ediretor MárioPeixoto,quenunca maisfezoutro filme.Em pretoe branco, intercalado por cenas do própr io Li mi te , Onde aTerr a Acaba é uma produção que se destina a estudantes, estudiosose apaixonadospor cinema. ABC África é também um documentário. Do diretor iraniano Abbas Kiarostami, mostra otrabalho daUweso, associação de mulheres ugandenses que trabalha comcriançase adolescentes órfãos, cujospais morreram vítimas da aids.
Moda de viola em saraus no centro da cidade
Sarau Paulista deViola éa programação das Terças Musi ca is do mêsdejunho no CentroCultural Banco do Brasil (fone3113-3651). Ritmo de raiz, com instrumentos tradicionais, como a viola e a catira, serão apresentados porartistas da nova geração de violeiros: Matuto Moderno, Cícero Gonçalves, Vinícius Alves e Fulanos de Tal. As apresentações realizam-se todas as terças-feiras, às 13 h e às18h. Osingressoscustam R$ 6e R$3 (estudantese maiores de 65 anos).
Grandes mestres da música de raiz participam como convidados. Entre eles Pena
Atrás das Linhas Inimigas
Entediados por estarem apenas em missão de reconhecimento, aviadores navaissobrevoam áreas proibidas na ex-Iugoslávia e fotografam algo proibido. O avião é abatido e um deles sobrevive, porém é perseguido por tropas hostis. Para evitar umconflito maior, o comandante dele é orientado a abandoná-lo à própria sorte. Serve de veículo para mostrar como são heróicos os soldados norte-americanos. Com Owen Wilson e Gene Hackman. Direção: John Moore. Duração: 106 minutos. DVD/VHS. Fox (nas locadoras)
Branca, Chico Lobo, Ivan Vilela e Pereirada Viola. Sarau Paulista de Viola é umainiciativa deReinaldo Volpato (diretordo programa Viola, Minha Viola e do projeto Fala Alto Viola), Ricardo Vignini (violeiro ecompositordo grupo Matuto Moderno) e TausVídeoProduções, com o patrocínio do CCBB. Para o próximo dia 4 está prevista apresentação da banda Matuto Moderno, com a presença de Chico Lobo, mostrando foliasde reis,congadas eSão Gonçalo. No dia 11, a apresentação édo violeiroCícero Gonçalves e Pereira da Viola como convidado. (BA)
Beth Andalaft
Documentário sobre Mário Peixoto
Kevin Costner e Kathy Bates tentam descobrir "O Mistério da Libélula"
Kimberly Elise, Daniel E. Smith e Denzel Washington em "Um Ato de Coragem"Josh Hartnett e Shannyn Sossamon apaixonam-se em "40 Dias e 40 Noites"
Eddie Murphy e Robert De Niro com a química perfeita em "Showtime"
Fotos:
Beth Andalaft
ANÁLISE João de Scantimburgo
Globalização real
É inútillutar contraa realidade. Expulsa pela janela, ela volta pela porta, ou expulsa pelaporta, ela volta pela janela. Não preciso dar mostras de conhecimentode filosofia para afirmar que o realismo tomista está hojetãovivo quandoo grande Santo das Escolas ensinava, sobrea palha, na Sorbonne,aosseus alunos,com apostilas quevieram ase chamarSuma Teológica.Santo realista, ensinou orealismo, e comelea Igrejavenceuosséculos, sobretudodepoisque
Leão XIII o fez o filósofo oficial da Igreja.
Não poucos publicistas e autores,políticos ehomensde Estadode maispolpaestão se manifestando contra a globalização. Principalmente as esquerdas,inconformadas com a implosão da União Soviética, o colapso do marxismo, o farelo que virou a doutrina em que seapoiavam oscomunistasdo mundointeiro.Todos são contra a globalização,pelos motivos mais fúteis, mas, principalmente, porque os Estados Unidos iriam dominar o mundo.
Os Estados Unidos já dominam o mundo e os comunistas enrustidos emeufemismose camuflagens não perceberam.
SeosEstados Unidosdesaparecerem o mundo também desaparecerá,pois nenhumanação, por grande que seja ou poderosa,comoa Alemanha eo Japão,a Chinae aInglaterra, terá forças suficientes parase igualar com os Estados Unidos
de hoje.A Inglaterrafoi grande, sob a rainha Victoria, mas o mundoeraoutro,era pequeno. Hoje é diferente. Tão diferente é o mundo que os jovensestão suplantandoos mais velhos, com o domínio dos computadores, com os quais fazemprodígios eaté entram nas linhas decomunicação,por exemplo,doPentágono. O computadormudou o mundo. Sem ele não viveríamosmais. Tudomudou, eem muito pouco tempo, de tal maneira que temos de nos adaptar, para não ficarmos falando sozinhos, sem sabercomo resolver os nossos menores problemas, até mesmo os domésticos. As maiores autoridades têm falado, alguns commuita sensatez, sobre a globalização. Ela virá, quer seja por uma federação de mercados comuns, quer por meio de uma confederação desses mesmos mercados comuns, querpelaunificação, com uma chefia rotativa das naçõesintegrantes, eserãotodas, na grande globalidade, em quetodos seremosmembros de uma nação, mas, ao mesmo tempo,teremosuma parte de nossa soberania nacional na área da globalidade.É arealidade, essa, e não há o que fazer para mudá-la. Quem viver, verá, como o realismo vai, ainda um vez, vencer como já venceu o idealismo de Hegel.
João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br
A força dos pequenos
Marcos Cintra
P roduzir egerar empregose renda são tarefasdas mais árduas na economia brasileira. Com taxas de juros e impostos travando oprocessoprodutivo oPaísvairegistrando crescimento medíocre, desemprego crescente e renda em declínio.
Reverter a atual política econômicacontracionista e iniciar um ciclo de crescimento autosustentado passa necessariamente pela construção de um novo sistema de impostos que desonere a produção e uma política monetária que, gradualmente, equipare os juros aosníveis praticados nos países emergentes.
Oresultadomais dramático dessa combinação perversa de juros e impostos elevados é o desemprego de milhões detrabalhadores.Somente na região metropolitana de São Paulo há quase 2 milhõesde pessoas que estão desempregadas ou subempregadas.
Frenteà crisedomercado de trabalho o Brasil conta com um segmento que pode contribuir decisivamente no combate ao desemprego. As microe pequenas empresas, aquelascujo faturamento bruto somam até R$ 1,2 milhão por ano, respondem hoje por 44% dos empregos com carteiraassinada. Essestrabalhadores estão distribuídos em 3,6 milhões de empresasformais (99% do total), querespondem por 20% do PIB brasileiro.
Esse é um setor que demanda atençãoespecial por parte do poder público, uma vez que representaum importante fator de ocupação da economia brasileira.
A necessidadeconstantede maior produtividade obriga as grandes empresas a se automatizarem.Os bancos,porexemplo, devem promoveruma grande redução de seus quadros funcionais, já que o setor traba-
Fúria arrecadatória
Se entendermos por "política" a administraçãodeumEstado visando aos melhores interesses deum povo,de imediato reconhecemosque inexiste no País uma "política tributária". Pois uma"política tributária" se identifica porum conjunto de leise dispositivosregulamentares que em tudo auxiliam o equilíbrio financeiro, o desenvolvimentoeconômicodo País eo bem-estar material de seu povo. Maisdo queisso, umapolítica tributária bem desenhada é o mais poderoso instrumento que um povopode utilizarpara impor racionalidade e moralidade à administração dos negócios públicose ao comportamento ético de seus representantes políticos. Como nos revela a experiência histórica, inexisteoutra forma operacional de se conseguir eficiência e honestidade na administração dosdinheiros públicos se não mediante um severo controle dos recursos financeiros postosàdisposição do Estado e dos políticos que os administram.A corrupçãoé apenas um dos males decorrentes da prodigalidade de recursosadministradospelos políticos e pode ser uma das grandes causas do atraso no desenvolvimento dainfra-estruturaedos serviçospúblicos dosquaisdependem o progresso econômico e o bem-estar das camadas
mais carentes da população.
No caso brasileiro, como é amplamente conhecido e admitido, tantopeloseconomistas, como pelos políticos, não só não temos umapolíticafiscalque coopere para nosso desenvolvimento econômicoeparao bem-estar da população,mas, comose sabe, umconjunto irracionale injusto de dispositivos que diminui o poder aquisitivo da população, reduz o poder de investimento empresarial eimpede tanto ocrescimento da produçãoe domercado internocomo reduz nossacompetitividade no comércio internacional.
Na raiz de tudo se acha a realidade institucional de que ainda hoje não chegamos a um estágio de maturidade social e política quenos permita vero Estado e os políticos como simples "servidores públicos", istoé, como um grupo ou classe a serviço do povo e da nação, em lugar de um estamento oligárquicoque por todos osmeios procura arrecadar recursos e administrálosde acordocom seusinteresses individuais e de grupo. Daí que "nossos representantes" em lugar de criar uma política tributária dignadessenomevivam, de comum acordo, sob um regime de fúria arrecadatória.
Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br
Luz para a Argentina
Alberto Alzueta
O problema deir deixando as coisas para depois é que cada vez ficam piores.
lha com um número ideal de funcionáriosde250mil frente aos atuais 400 mil. Portanto, o apoio às micro e pequenas empresas é uma demanda necessária quando se trata deimplementar açõesde combate ao desemprego. Nesse sentido,o Simples é uma sistemática tributária que precisa seraprimorada. NaCâmara dos Deputados estou relatando cerca de 30 projetos e sou autorde outros7que incluem novas categorias de prestadores deserviçosnesse sistema,eaindaumespecífico quedefinelimites maisamplos para oenquadramento de empresas. Além disso, estou requerendo a formação de um grupo de trabalho composto pormembros das Comissões de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados e autores e relatores de projetosrelacionados ao Simples. A intenção é fazer com que os cerca de100 projetos envolvendo o Simplessejam analisados de modo mais ágil e rápido e que orelatório finalcontemple um parecer único envolvendo as diversas propostas. Em 3 anos o Simples formalizou mais de 3 milhões de empresas. Segundo o IBGE, há 9,5 milhões deempresas informaisno País,número quedáumaboa dimensãodos benefícios que o aprimoramentodo Simplesea adesão de prefeituras e Estados a essa sistemática poderiam gerar para milhõesdetrabalhadores, empresas e o governo. Portanto, pelo seu destacado papel na economia,o poder público deveria se engajar em uma políticaefetiva defortalecimento dos pequenos negócios como formade combatero desempregoe reduzira pobreza,sobretudo no atualmomento,onde os indicadores econômicos preocupam.
Marcos Cintra é deputado federal
A Argentina estádeixando de fazer certas tarefas impreteríveis, faz mais de um ano, desde a seqüência detrocas deministros, com a saída do ministro Machinea, a entrada de López Murphy, que permaneceu por escassos 15 dias, e o retorno do ministroCavallo.Nada está igual, tudo está pior, pois as coisas foram se deteriorando mais e mais, em todos os setores da sociedade.Quando pareciaqueo país estavachegando nofundo do poço, este se apresentava ainda mais mais fundo, negro e duro.Logicamente, ocaminhode retomada será mais duro, longo e penoso.
Hoje a economia encontra-se destruída, sem sistemabancário, com mais de 20% de desemprego e com50% dos trabalhadores privados ganhando abaixo do necessário para atender às necessidades vitais. A cesta básica dealimentos que há6 meses custava $ 254, para um salário de $400(ganho por40%dosempregados),hojecusta $380e 50% ganha menos de $ 375.
Mais de 90 mil pequenos estabelecimentos comerciais fecharam as portas desde o começo do anoe, conseqüentemente,quase 400 mil pessoas ficaram sem empregoousem oseumeiode vida.
Estes são sinaisque mostram como está fragmentado o contrato social argentino. Não existe confiança nosdirigentes, na moeda, no sistema bancário e tampouco em algumas organizações internacionais vinculadas à Argentina.
Porém, comotoda doença temum pontofinal,já nãopredomina mais a vontade de grupos políticos de agir de uma forma ou outra. Esses grupos armaram um "corralito" diferente, que agora está virando numa direção que não podem mais controlar, que é o caminho lógico. É, em parte, aquele caminho que
Sistema podre
deveria ter sido tomado pelo menos há umano atrás, para não lembrar quemuitos pontos deveriam ter mudado há décadas.
Estecaminhotem umponto departida único,não temopções, não tem planoB: a Argentinatemquereingressar no mundo, nãopode estar fora, porque nessa condiçãonão terá vidanormal denação e,para voltar a ter "carteirinha" de país, é necessário acertar as condições que o FMI está impondo.
Assimqueo presidente Duhalde aterrissouem Ezeiza, retornando dareuniãode Madri, deixou claro que, ou se atendiam essas exigências ou ele estaria renunciando à presidência. Os países europeus manifestaramapoio; oBrasil fezainda mais, porémos limitesnão podiam ser ultrapassados. Acertando os três pontos básicos pedidos pelo FMI,onde um deles, referente ao déficit de algumas províncias foiflexibilizado,as coisas começarão a andar. Para o comércio bilateral entreBrasil eArgentinaisto éfundamental, uma vez que asexportaçõesbrasileiras caíram 70% em 2002 easimportações da Argentina, em que pese a desvalorizaçãodopeso, também diminuíram quase 20%.
O Brasil seráo primeiro destino das exportações argentinas e a alavanca parareativar a sua economia destruída,podendo, por outro lado, retomar suas exportações, principalmente de bens de capital, para reequiparessa indústria.OMercosul poderávoltar aandar efortalecer-se num momento extremamente crítico, quando a união é fundamentalcomo estratégia dobloco,paranegociar com outro pesoas barreirase subsídios que os paísesquedefendem aliberdadedecomércio para os bens deles, nãobloqueiem os nossos.
Alberto Alzueta é 1º vice-presidente da Câmara de Comércio Argentino-Brasileira de São Paulo
As notícias são sempre alarmantes e me fazem lembrar a "síndromedo absurdo"que relatonas palestrasquetenho feito Brasil afora pelo Instituto da Cidadania. Éimenso o volume de informações difundidas pela imprensa sobre a corrupção nosistemapenal,penitenciário, carcerário, policial doPaís. Fugasde bandidos, cooperação com o crime,organização e participação no mesmo, facilitações, acobertamentos e, quem sabe, até cérebros dirigentes,são parteda rotina deentrelaçamento entre o Estado e o crime no Brasil. A situação, pelo quese afigura,já temcontornos de epidemia.
Estranheza notada
Será mera coincidência o fatodequeas proposições que chegam a público na forma de projetos de lei referentes à questãocriminal carreguem em seus objetivos de reforma oabrandamentodas penas? Não estou insinuando nada.Apenasfazendo uma pergunta. Por que, em meio à perda de controle que a sociedadevive sobretodososaspectos da criminalidade, as mudanças propostas naenvelhecida, anacrônica e frágil legislação penal, visam semprea minimizar punições e facilitaradefesae avidade criminosos?
Sensação
Corrupção
O nível da corrupção existentenosmeandros dopoder público enassuas relações com a informalidade (camelôs, perueirosetc)é tão aprofundadoquanto no tráfico de drogas, no desvio deverbaspúblicas,nas licitações fraudulentas e tudo mais. Éumabsurdorealo quanto as liberdadese a tolerância vigentes no País têm seprestadoa servirdecampo para o crime – em todas as suas matizes – conspirar contra essaprópria liberdade e a tolerância.
Síndrome
Chamo de"síndrome do absurdo"nossa (aparentemente única) capacidade de ouvir eler asnotícias ereagir dizendo: "que absurdo". Por setratar de algo que afronta nossosvalores ecrenças avançando deforma incontrolável. Não virá salvador da pátriacapazdereverter o quadro. A própria sociedade, as pessoasdebem, asque se chocam ainda com os "absurdos"precisamsairdesua letargia e seorganizar parafazer valer seus valores voltados para o bem, a paz, a ordem. Antes que seja tarde demais.
Nãoraras vezestemosa sensação de que quem está no comando, como autoridade pública, das ações que visem protegera sociedadedocrime, faz parte exatamente do time de estrategistas voltados para ocrimecontrolara sociedade, comojá ofazhoje em parte relevante.
P. S .
Paulo Saab
Rede dá curso de finanças pessoais
O Grupo Pão de Açúcar criou um programa para orientar os funcionários a controlar os gastos fazendo planejamento
O Grupo Pão de Açúcar está lançando um programa de planejamento financeiro para osfuncionários. Oobjetivo é oferecerorientações sobre controle de gastos, preenchimentode planilhasdereceita e noções básicas de matemática financeira.
O projeto faz parte das metas de qualidade de vida dos funcionários implantadas pelo grupo. OPode, como é chamadoo ProgramadeOrçamento Doméstico do Pão de Açúcar será aplicado inicialmente para 900 profissionais detodo o País.O objetiv oé realizar otreinamento
com dois mil funcionários por semestre. O custo do serviçoserá deR$ 10mil paraa toda a rede. OPode serádesenvolvido por 30 funcionários do setor detreinamento do Pãode Açúcar. O projeto é voltado para funcionários de todos os níveis hierárquicos,organizados por turmas conforme seu padrão de renda. Casal – Cada participante pode levar seu cônjuge para o treinamento. Apropostaé que todosos orientadores acompanhem a aplicação dos conteúdos trabalhados junto aos profissionais.
Oassunto começouachamar a atenção da rede de supermercados a partir do acompanhamento dos empréstimos solicitados na cooperativa dos funcionários.
"Temos algo em torno de 600 funcionários em situação crítica, pedindo empréstimosparapagar empréstimos. Todos foram convidados a participar do programa deplanejamento", explica o gerente de Recursos HumanosdoPão de Açúcar
Os funcionários que estão endividados foram os primeiros a serem convidados para o curso
Carlos Henrique Cezar. De acordo Cezar, a participação no projeto é voluntária. "De cara, tivemos dois mil f u nc i o n á ri o s inscritos", diz. A segunda edição doPode está programada paraagosto. "Ofoco étrabalhara atitudede cada profissional em relaçãoao gasto,sempresustentando a idéia de que a despesa não pode ser maior que a receita", explica Cezar. Além dosconteúdos diretamente relacionados ao pla-
Camelô faz palestra para empresários
A rotina do vendedor autônomo David de Mendonça Portes, do Rio de Janeiro, não é nada parecida com a de milhares de camelôsque atravancam as calçadas degrandes cidades no Brasil. Portes não é um vendedor comum. Ele é um marqueteiro de carteirinha. A banca dePortes tornou-se um exemplo de marketing e vem seduzindo os maiores empresários do Brasil. As técnicas usadas por Portes sãoapresentadasem cursos dados em todo o País. Portes nasceuemuma famíliapobre, emNilópolis. Há 14 anos,ficou desempregado e decidiu vender doces na rua. No primeiro dia, Portespercebeu que tinha jeito para vender. Um ano depois, ele já vendia mais de 200 itens numa banca na Presidente W ilson e tinha conseguido comprar uma casa. Mas osucessodePortes atraiu a concorrência."Foi aí queeusenti anecessidadede fugir do igual, de criar um diferencial",conta ele, que até então nunca tinha ouvido falar emmarketing. "Crieium setor de promoções. Comprei uma bicicleta, botei uma placa anunciando osorteio e a urna para depositar cupons. Foi o meuprimeiro gesto de marketing", afirma Portes. Em vezde umapromoção, elefezlogo três.Emtodasas
comprasacimade R$ 2, o cliente recebia três cupons e preenchiauma ficha com seusdados. Comoprimeiro cupom, concorria à bicicleta. Osegundodeveria seracumulado com outros 14, o que daria direito a uma compra degraça. Oterceiro davadireitoa umanovapromoção. Se o número do bilhete coincidisse com o número sorteado a cada manhã, o cliente tinha direito a estourar um balão e ver o que tinha dentro. "Noventa por cento dos balõesque eupendurei na banca tinham um bilhete dizendo ’volte sempre’ e 10% tinham brindes", diz Portes.
nha uma de graça. "A idéia surgiu dos cupons acumulados queeumencioneiem uma palestra que dei na empresa", diz. Portes também já contou sua experiência na ESPM(Escola Superior de Propaganda e Marketing), do Rio de Janeiro.
Para fidelizar clientes, Portes colocou na banca call center, drive thru e criou uma página na Internet
A promoção foi umsucessoe,de quebra, David começou a organizar um banco de dados que hoje é utilizado para enviar mala direta aos clientes da banca. São idéias como essas que ele expõe de forma simples nas dezenasde palestras que vem fazendo peloBrasil afora. "Muitas empresas estão utilizandoconceitos demarketingqueeu desenvolvina banca", afirma Portes. Segundo Portes, a Vasp lançou uma promoção em que o passageiro que fizer dez viagens pela companhiaga-
Callcenter edrivethru –Porteschama decallcenter uma cestinha de plástico pendurada em um das hastes da barraca onde ficam três celulares que não param de tocar. "No início eu tinha um pager. No primeiro mês, euestourei a cota. Comecei usar os orelhões que ficavam próximos a barraca. Passeios números para os clientes,os pedidos duplicaram e tive que contratar um auxiliar parao fazer o delivery",dizPortes. "Masa empresa de telefonia descobriu e fui obrigado a parar de usar os telefones públicos. Aí comprei os celulares e montei o call center", conclui.
Sempre atento à comodidade docliente, Davidcriou também o drive thru. Na verdade, trata-de de uma vaga de estacionamento em frente à barraca que, estranhamente, está sempre vazia."O pessoal que trabalha por aqui me conhece e colabora, deixando o
O ASSOCIADO É NOSSO
nejamento financeiro, o programa trabalhará aindatemas comoo aproveitamento dos alimentos e o uso dos medicamentos genéricos. "A proposta éaprender a usar materiaiscomo as cascasde fruta, por exemplo, que sempre vão para o lixo. Quanto ao genéricos,teremos cartazes explicando os princípios tivos desses produtosem todas as lojas", diz Cezar. O programa de qualidade devidados funcionáriosdo Pão de Açúcar é focado em seispontos: saúde,lazer,esporte, educação, ambiente de trabalho e convívio familiar.
lugar vago", afirma ele. Internet – Portes decidiu criar uma página na Internet, a www.bancadodavid.cjb.net,para queseus clientes pudessem escolher os produtos efazer a encomendapor e-mailoutelefone. Como a barraca não tem energia elétrica, o computador fica emcasa. Toda vez que chegaum pedidopor email,ofilho de14anos liga para a banca e passa o pedido. Resultado: Portes conquistou umnovo públicoe, mais uma vez, aumentou o faturamento em quase 50%. É tudo o que mais querem os empresários que pagam para ouvir as histórias do camelô. Hoje, aos44 anos,Portes tem duas casas, um carro de passeio, uma Van para o trabalhoe umsítionointerior do Rio. CobraR$2 milpor palestrae tema agendacheia atéoanoquevem. Umdos clientesdePortes nesteanoé a Petrobrás. Na barraca, ele tem dois empregados e fatura cerca de R$ 700 por dia. Para o ano que vem, Portes pretendecompletar osegundograu. "Queromelhorar ainda mais. Eu sempre digo que nãose pode termedo de errar porque o pior erro é o de não tentar. A vida é, por si só, é uma grande ousadia e, portanto,é precisoousarsempre", afirma Portes. (ASN)
Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.
Aprática dessesprincípios é feita através de medidas como a organização dos funcionáriosporloja seguindoo critério daproximidadede casa, o que diminui o stress dosprofissionais comdeslocamento para o trabalho. Na sede do grupo, em São Paulo, foiinstalada umaacademia deginástica ondepraticam exercícios 1,1 mil pessoas todos osdias. Nos bairros, a redepossui núcleos de atividade física ou usa espaçospúblicos, como parques, para aulas de ginástica.
cursos e seminários
Dia 3
Como definir o preço de venda no serviço – O curso é direcionado aos micro e pequenos empresários que querem aprender a definir um preço para os serviços que vendem. Duração: 20 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira (3) e termina na sexta-feira (7). Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 180 (médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800780202.
Como setornar umlíder eficaz – O seminárioé destinadoa profissionais da áreade recursos humanos, microe pequenos empresários quepretendemcoordenarequipes.Duração:20 horas, das18h30 às 22h30. Ocurso começana segunda-feira(3) etermina nasexta-feira (7).Local: SebraeSão Paulo,rua PioXI, 675,Alto daLapa. Preço:R$ 100(pessoa física, micro epequeno empresário) e R$ 180(médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.
Fluxo de caixa – O curso é direcionado à micro e pequenos empresários que precisamorganizarocaixadaempresa. Duração:20 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira (3) e termina na sexta-feira (7). Local: Sebrae São Paulo, rua Doutor Olavo Egídio, 690, Santana.Preço: R$100 (pessoafísica,micro epequeno empresário)e R$ 180 (médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.
A importânciada criatividade –A palestra édestinada a microe pequenosempreendedores quequerem desenvolvera criatividade.Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira (3) e termina na quinta-feira (6). Local: Sebrae São Paulo, rua Doutor Olavo Egídio, 690, Santana. Preço: R$ 20. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.
Práticoebásico detodosostributosecontribuições arecolhernas empresas –Oobjetivodocurso éorientarosprofissionaisacalcular impostos e tributos. Duração: 16 horas, das 9h às 18h. O seminário começa na segunda-feira (3) e termina da terça-feira (4). Local: Sindicont (Sindicatodos ContabilistasdeSão Paulo),praçaRamos deAzevedo, 202, Centro. Preço: R$ 80. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3224-5124.
Introdução aocomércio exterior – Ocurso é direcionado amicro e pequenos empreendedoresque querem obterconhecimentos básicos necessários sobre as normas que regem o comércio internacional. Duração: oito horas, das 19h às 22h. O curso começa na segunda-feira (3) e termina na quarta-feira (5). Local: Sescon, avenida Tiradentes, 960, Luz . Preço: R$ 100 (associados) eR$ 200 (não associados). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11) 3328 4900.
Solução paraa redução dosestoques eevitar perdas nasvendas –O curso édirecionadoa micro e pequenos empresários e profissionais que querem melhorar a forma derepor os estoques sem perdas eventuais. Duração: oito horas, das 8h às 17h. A palestra acontece na terçafeira (4). Local:Associação ECR Brasil, avenidaDiógenes Ribeiro de Lima, 2.872, 7º andar, Alto da Lapa. Preço: R$ 170 (associados) e R$ 220 (nãoassociados). Asinscriçõesdevemser feitasapartirde hojepelo telefone (11) 3838-4520.
Como criar e inovar – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e profissionais que pretendemcriar produtos e serviços na empresa. Duração: oito horas, das 14h30 às 19h. A palestra acontece na terça-feira (4). O curso será ministrado pelo professor Antonio Carlos, um executivo que teve oportunidade de aplicar seus conhecimentos sobrecriatividade einovaçãonas empresasparaquais trabalhou,entre elas Kolynos e Avon Cosméticos. Local: Interative Flat, rua José Maria Lisboa, 555 Jardim Paulista. Preço: R$ 225. Para fazer a inscrição é preciso depositar o valor na conta-corrente 22.295-5, do Banco Itaú, agência3744.Maisinformaçõespelotelefone(11)3061-1146ou peloemail: inscricoes@pensediferente.com.br.
Iniciando um pequeno grande negócio – O curso é direcionado a futuros empreendedores. Duração: 30 horas, das 8h30 às 14h30. O curso começa na segunda-feira (3) e termina na sexta-feira (7). Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 150 (micro e pequenos empresários) e R$ 270 (médios e grandes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.
Isabela Barros
Dia 4
Dora Kramer
Um partido em conflito eterno
Enquanto assumem discursos cada vez mais parecidos, antea indisponibilidadedesoluçõesmágicas paraasalvação nacional os partidos brasileiros têm suas identidadespreservadas nãopelasidéiasque defendem,maspela maneira como se comportam. Tomemos, por exemplo, o PMDB, uma agremiação em estado de conflituosa assembléia permanente.
Nos próximos 15 dias, o partido prepara-se para enfrentarmais umprocessode disputainterna-o terceiroem menos deseis meses.Outro diamesmo pareciatudo resolvido entre os pemedebistas, quando a maioria manteve nocomandoo grupoqueapóiaaaliança comogoverno Fernando Henrique Cardoso.
Esta mesma ala que conseguiu desfazer a candidatura de Itamar Franco à Presidência se viu na contingência de cederaoschamados oposicionistasavagade vicenachapa de José Serra, mas nada disso assegurou a unidade.
Naconvenção de15 dejunho, tudoindica quehaverá disputaentreosgrupos dos quequerem convalidara aliançae aquelesque insistem,nãomais nacandidatura própria, mas no distanciamentodo PSDB, agora através de uma aliançacom o PT. Em princípio,trata-se do lado mais franco.Entre outros motivos porqueos chamados oposicionistas se fragilizaram, não só com as derrotas objetivas quetiveram, mastambém coma mudançade posição de alguns de seus integrantes.
Rita Camata transitou das críticas aos elogios ao governo FH assim que passou a posar ao lado de Serra em clima de "rumo àvitória companheiros". Pedro Simonnão escondeu a mágoa por não ser ele o coadjuvante na fotografia;eItamarFrancofez muxoxoporqueentendeu-edepois viu que compreendeu mal - que seria ele o parceiro de Serra na chapa governista. E isso porque todos os três eram partidários da candidatura própria, sendo dois deles postulantes à Presidência em contraposição ao PSDB. Posto assim, à primeira vista, os "setores" pemedebistas aindarebeldespoderiam serresumidosàqueles capitaneados por Quércia,Sarney ePaes deAndrade, andorinhas insuficientes para compor um verão completo. O problema é que as coisas não se passam assim com essa simplicidade.A direçãodo PMDB,é evidente,contabiliza a vitória. Masnão deixa o processo correr frouxo porque, por causa de disputasregionais,diretórios que antes fechavam posição com os dirigentes ameaçam romper se suas questões paroquiais não forem resolvidas.
Rondônia, Santa Catarina, Paraíba, Mato Grosso e Sergipe onde ascomposiçõesparaas eleições estaduaisdependem dadisposiçãodostucanosemcederpostosao PMDB, podem perfeitamente decidir se aliar àqueles que sempre foramdados como perdidos. Hojenão assustam, mas se ganharem a adesão dos outros, passarão a se constituir num problema sério.
Por incrível que pareça, é em Itamar Franco que reside, na visãoda direçãopartidária, omenor perigo.O acerto em marcha com o presidente da Câmara, Aécio Neves, paraa eleiçãomineira,neutralizariaItamarcomopólode oposição à campanha nacional. Além do mais, o próprio José Serra aguarda uma boa oportunidade para ir pessoalmente tomar a bênção do governador de Minas.
Ainda que a correlação de forças não venha a se inverter – o que é altamente improvável – e mais uma vez a direção pemedebista consiga impor na brigasuas posições, o cenário desse partido em estado de conturbação eterna não cria uma perspectiva agradável para o governo, caso PSDB e PMDB venham a ganhar a eleição.
SeoPFL, ondeparatodososefeitosreinavaaordem unida quando se formou a aliança de 1994, junto com FernandoHenrique, cujotemperamento éo daconciliação quase ao limite do humanamente insuportável, já rendeu confusão suficiente para que o governo nem sentisse a falta da oposição, imagine-se um cenário de PMDB com Serra. O lado bom é que recorrendo aos genéricos, a despesa com tranqüilizantes não pesará tanto no orçamento.
Leite derramado
Ainda bem que o próprio PT tomou a iniciativa de revelar quesuas conversascom oPMDB nãotêm objetivos políticos e sim meramente eleitorais. De acordo com Luiz Inácio Lula da Silva, a palavra de ordem é "minar as bases de Serra".
Ou seja,fazer-se aliadode qualquerinimigo dele,não para ampliar o espectro de apoiosdo PT, mas para aprofundar o espaço de dificuldades do adversário. Assim com as coisas postas claramente, fica mais fácil desvendar as intenções de cada um.
Estavamesmoestranhoesse movimentoemdireçãoa Orestes Quércia, pois,como apontava outro diao ex-assessor especial do presidente Fernando Henrique, MoreiraFranco,"o PTperdeuotiming deconversarpoliticamente com o PT". Esse momento, segundo Moreira, existiu no ano passado, quando as relações entre o PMDB e o Planaltoficaram mais frágeisdoque ambosdeixaram transparecer à época. Pois é, o tempo passou na janela só Carolina não viu.
Deputados comprovam exploração infantil em SP
Representantes da Comissãode Direitos daCâmara dosDeputados realizaram caravanaem municípios paulistas para verificar denúncias de exploração do trabalho infantil em olarias. O grupo, que teve à frente o presidente da comissão, deputado Orlando Fantazzini (PTSP), estevenosmunicípios paulistasdePenápolis, Barbosa e Glicério.
Segundo assessores da comitiva, foram constatados oito casosgraves decrianças queacordam às2horas da madrugadae trabalham até as 8horas paracumprir atarefa nas olarias.Elas ganham cercadeR$ 3,00pelomilheiro de tijolo,que é revendido por R$ 45. O trabalho pesado obriga ainda as crianças a transportar o material em carrinhos quepodempesar até 70 quilos, contaram. A ca-
ravanafoi realizada em função dedenúnciasfeitaspela vereadora Edna Flor, doPT de Araçatuba.
ParaFantazzini, fica evidente a falta de uma ação mais contundenteporparte das autoridades no sentido de erradicar otrabalho infantil. "São necessários programas de renda mínima para que as famílias não utilizem mão-d e-obra das crianças para completaro orçamentofamiliar", sugere.
Foram constatados casos graves de crianças que madrugam para cumprir tarefas em olarias
Relatório – O deputado informouquea comissãofará umrelatório comumconjunto de propostas para amenizar o problema.
Umadelas seráa de pressionar oMinistériodaEducação para que atue junto aos
estados e municípiosno sentido de queas escolas comuniquem ao Conselho de Educação quando osalunos deixarem de comparecer às salas de aula. Fantazzinianalisou ainda que atualmente as empresas se organizam para burlaralegislaçãocom relação ao trabalho infantil. "As empresasnão contratam mão-deobra infantil, mas as cooperativas sim.Os proprietários dasolarias, porexemplo, contratam famílias e pagam pela produção, o que as obriga a envolver as crianças para aumentara renda", denunciou.
D en ún ci a – A AnistiaInternacional denunciou que polícias e esquadrões da mor-
Aécio diz que negociações sobre Judiciário estão avançando
O presidente AécioNeves informou queosentendimentos em relação aos projetos que prevêem aumentos de salários dos servidores do Judiciário e dos juízes federais estão avançando. Destacou, entretanto, que a dificuldade estána aprovaçãoda proposta original, por haver escassez de recursos financeiros quepossibilitemosaumentos.
Aécio disseser fundamental que o Senado Federal vote até 2de junho aproposta de emenda à constituição da CPMF, para que depois a Casa,em esforçoconcentrado, possa votarvárias matérias empauta –entreelas osplanos de cargos esaláriosdo Poder Judiciário, o fim da cumulatividadedos impostose matériasrelativas àSegurança Pública.
O presidenteda Câmara também disseesperar que a PECdaCPMF nãoretorneà
Câmara, casoo Senadoacate aemendaque revogaaexigência da noventena, porque isso representaria mais atraso eo Brasilperderiamais recursos financeiros para a área social.
Aécio anunciou que os trabalhos na Câmara prosseguirão normalmente em junho e que, em dias de jogos da SeleçãoBrasileira pela Copa do Mundo, as sessões deliberativaspoderão seestenderpela madrugada em função de o expediente começar mais tarde.
Se na do –O Senado terá duas sessões deliberativas plenárias nesta sexta-feira. Na primeira, às 9 horas, transcorre a primeira sessão de discussão, em primeiro turno, da Proposta de Emenda àConstituição(PEC) prorrogando apermissão de cobrança da Contribuição Provisória sobre MovimentaçãoFinanceira (CPMF),
Garotinho volta a fazer críticas ao governo
Opré-candidato àPresidência da República pelo PSB, Anthony Garotinho, aproveitou inauguraçãodo escritório político do partido na cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais, ontem, para rivalizar com José Serra (PSDB), seu adversário na disputa presidencial. Comojávem fazendohá duas semanas, Garotinho criticoua atuação dogoverno federalnarelação comItamar Franco(PMDB), governadordoEstado, edisseque os mineiros não irão votar no tucano. Segundo ele, a populaçãolocal foiprejudicada por causa das divergências entre o presidente Fernando Henrique Cardoso e Itamar. "Mineiro que é mineiro vai darotroco emFernando Henriqueno dia6de outubro, dia doprimeiro turno. Nãovotará emJosé Serra. Mineiro que votar em Serra
estará traindo Minas Gerais", afirmou.
Acompanhado dodeputado estadual João Leite (PSB), pré-candidato ao governo de Minas, e de políticos locais, Garotinhoprometeu mudar a política de juros e gerar mais empregos.
Diretório s –De acordo com o PSB, desdeo início da pré-campanha de Garotinho, onúmero dediretórios da legenda no Estado – segundo maior colégio eleitoral do Brasil – triplicou. Hoje são 420 diretórios.
Sobrea composiçãodesua equipe de governo, se eleito, o presidenciávelfrisou que, mesmo com"excelentesnomes no PSB", caso eleito, teria um"ministério doBrasil e não do partidoA ou B". "Meuscritérios seriamtécnicos e não troca de favores, como no governo Fernando Henrique". (AE)
tevinculados aforças desegurança do Brasil cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001.
A agência diz que em seu informe anual sobre o estado dos direitos humanos no mundo, "a Anistia agrega que, no Brasil, continuaram aspráticasgeneralizadas e sistemáticas’de tortura e maus-tratos noscárceres, assim como o grave problema da delinqüência urbana ea impunidade em que vivem os responsáveis porcometer abusos contra osdireitos humanos.
A organização destacou que,emváriosestados ainvestigação ou denúnciade casos de corrupção oficial geraramameaças ou mortede defensores dos direitos humanos edo meioambiente, políticos e jornalistas. (AC)
Ainda na parte da manhã, o Senado realizará sessãodeliberativa extraordinária para discutir novamente a PEC que prorroga apermissão de cobrança da CPMF.
Oobjetivo éacelerara aprovação da proposta, atendendo assimà reivindicação do Executivo, que quer evitar a suspensão da cobrança e a conseqüente queda dearrecadação.
Tambémserão discutidas, emprimeiro turno, aPEC que autoriza cobrança de contribuiçãopara custeiodo serviço deiluminação públicano DistritoFederal emunicípios, bem como a PEC estabelecendo limites de despesas com o PoderLegislativo municipal,ambas comparecer favorável do senador Luiz Otávio (PPB-PA). (AC-AS)
Os empresários terão uma portaaberta parainfluír nos rumos futuros do País, na próxima terça-feira,coma realização doseminário "O Brasil que nós queremos", organizadopela Federação das AssociaçõesComerciais do Estado deSão Paulo(Facesp) eAssociação Comercial de SãoPaulo(ACSP), das8 da manhã até às 18 horas, no Parlamento Latino-Americano (Parlatino), em São Paulo.
A participação é aberta e as inscrições pode ser feitas gratuitamente até segunda-feira próxima.Durante oseminário serão debatidos temas nacionais, como geração de empregos, saúde pública e segurança, além de temas regionais, como meio ambiente agriculturae pecuária,entre outros.As conclusões obtidasem SãoPaulo serãolevadascomo sugestõesaopresidente FernandoHenrique Cardoso. SLR)
Comunicação: Simon quer alterar Conselho
O senadorPedroSimon (PMDB-RS) propôs que o Congressoaltere alei queregulamenta oConselho de ComunicaçãoSocial para que ele receba representantes da sociedade. Na avaliação de Simon,a composiçãodoórgão, que serávotada pelo Congressso, contemplaapenas os donosde emissoras de rádioe detelevisão,jornalistas e artistas. "OCongresso temdemudar a lei paraincluir no Conselho representantes daqueles queusufruem estesmeios de comunicação, aqueles que pensamsobre oque éapresentado nosnossosprogramas de rádio e televisão. Concordo com os 13 nomes indicadosparao Conselho,mas faltam os representantes da sociedade", ponderou. Co rpo rat ivo –Simon se dispôs a apresentar projeto com essa finalidade, lem-
brando que o Conselho original proposto pelos senadores tinha mais 12 representantes, incluindo igreja,universidades,intelectuais, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e outras categorias da sociedade civil. Sustentou ainda que este é o Conselho mais importante queo Congresso está aprovando nas últimas décadas. "No projeto que saiu do Senado também estavam os representantes de quem faz essesmeios decomunicação. No entanto, o atual Conselho de Comunicação Social é corporativo. É umConselho capenga", argumentou. Ele lamentou que aCâmara dos Deputados tenha engavetado por 14 anos o projeto original e amplo do Conselho preparado pelos senadores.
A maioria dossenasdores concordou comasobservações de Pedro Simon. (AS)
Cuidado com empresas poluidoras
Especialistas dizem que quem compra empresa ou terreno sem se importar com danos ao ecossistema pode ter prejuízo
Antes de comprar uma empresa ouum imóvel,pessoas e empresas devem estar atentas à legislação ambiental. Se houverhistóriaanterior de danos ao ecossistema e o problema não fordevidamente mensurado, o negócio pode acabar dando prejuízo. "É necessário fazer uma análise dos passivosambientais edesua extensão para seprecaver de problemas futuros", diz Fernando Tabet, advogado responsável pela área de direito ambiental do escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados. Segundo o advogado do es-
critório Pinheiro Neto Advogados, especialistano assunto,WernerGrauNeto, um passivo ambientaldecorrente de contaminação de solo, por exemplo, atingeonovo proprietário na esfera civil. "Naesfera penal,conseguindo provar que a irregularidadefoi cometidaporoutra pessoaouempresa,o novo dono fica livre de processo", diz Werner Grau. Antes de fechar um novo negócio, osespecialistas recomendam que se faça uma auditoria ambiental, com consultores jurídicos e técnicos.Épreciso levantartodaa
legislação ambientalaplicávelàatividade daempresae verificar, primeiramente, se ela está em conformidade com essas leis. Então devem ser checados:
•o licenciamento ambiental da empresa;
• todas as eventuais ações judiciais decunho ambiental em curso(ações civispúblicas, inquéritos civis) eprocessos administrativos instaurados por órgãos ambientais (Ibama,Cetesb, SecretariaMunicipal doMeio Ambiente);
•todas aslicenças ambientais: registros no Ibama, de
Hoje é o último dia para declarar bens no Exterior e Simples
Asempresas inscritas no Simples,as inativas, isentas ouimunesdo Impostode Rendatêm atéhoje paraentregar à Receita Federal a declaração de2002,ano-base 2001. Paraas demaispessoas jurídicas, ou seja, aquelas tributadas peloregime delucro real, o prazo de entrega vai até 28 de junho.
Quem não apresentar a declaração ou entregá-la fora do prazo estará sujeito ao pagamento de multa. No caso dasempresas optantespelo
Simples e inativas,a multa mínima é de R$ 200. Para as
isentas ouimunes, o valor mínimoé de R$ 414,35. A multa máxima corresponde a 20% do imposto devido.
As declaraçõespodemser enviadas pela internet, até as 20horas, ouentreguesem disquete nas agências do Banco do Brasil e daCaixa EconômicaFederal.Os programasda declaração estão no site www.receita.fazenda.gov.br.
As empresasenquadradas noSimples easinativasdevem utilizar a declaração simplificada daPessoa Jurídica (PJ2002). Asisentas ou
falências & concordatas
imunes(entidades filantrópicas) devemusaro programa DIPJ 2002. Exterior– Também vence hoje o prazo para a entrega, no Banco Central, da declaração deCapitaisEstrangeiros no Exterior. Devem entregar aqueles que possuem aplicações ou imóveis em outros paísesde valortotalsuperior a R$ 200mil.A multapara quem não declarar pode chegar a R$ 250 mil. O programa para a declaração está no site www.bcb.gov.br.
Sílvia Pimentel
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 29 de maio de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:
Requerente: PND Construções e Comércio Ltda. — Requerida: Codrasul Engenharia Ltda.— Rua Alarico Franco Caiuby, 568 — 38ª Vara CÍvel.
Requerente:Torres Ind. e Com. de Etiquetas e Adesivos Ltda. — Requerido: Selopaper Artes Gráficas Ltda. — Rua Vicentina Placona, 105 — 25ª Vara Cível.
Requerente: Disparcon Distr. de Peças para Ar Condicionado Ltda. — Requerida: Planear Climatização Ltda. — Rua Oscar Freire, 2321 — 08ª Vara Cível.
Requerente: Disparcon Distribuidora de Peças para Ar Condicionado Ltda. — Requerida : Damasul Com. e Manutenção de Ar Condicionado Refrigeração Ltda. — Rua das Gilias, 367 — 02ª Vara Cível.
Requerente: C Scheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. — Requerida: Revcril Tintas e Texturas Ltda — Rua Sebastião de Castro, 47 — 38ª Vara Cível.
Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. — Requerido: Altplac Co-
mercial Ltda. — Rua Taubaté, 986 — 31ª Vara Cível
Requerente:Tech Data Brasil Ltda. — Requerido: World Tech Tecnologia Ltda.— Av. Santa Inês, 771 — 06ª Vara Cível.
Requerente:Tech Data Brasil Ltda. — Requerido: Cleber Pozzani — ME — Rua Benedito Barbosa, 91 — 12ª Vara Cível
Requerente: Etiquetas Hudtelfa Ltda. — Requerido: Truques da Moda Ltda. — ME — Rua Ibirajá, 245 — 21ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio — Requerido: Auto Posto Box 1 Ltda. — Av. De Pinedo, 57 — 09ª VaraCível.
Requerente: De Millus S/A Ind. e Comércio — Requer ida: Tend Tudo Comercial Ltda. — Rua Prof. Francisco Morato, 2319 — 04ª VaraCível. Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio — Requerido: Auto Posto Nocal Ltda — Av.General Ataliba Leonel, 275 — 20ª Vara Cível.
Requerente: Interest Factoring Ltda. — Requerido: Edições Anteriores Com. de Periódicos Ltda. — ME — Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 1028, Sala A — 09ª Vara Cível. Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. — Requerida: Persianas Veneza Ltda.— Rua Fortunato, 28 — 20ª Vara Cível
Requerente: Replas Com. de Plásticos Ltda. — Requerido: Melro Ind. e Com. de Art. Plásticos e Met. Ltda. — Rua Ituverava, 89 — 8ª Vara Cível.
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: João Duarte Santos Merc — ME Rua Canori, 95 — 18ª Vara Cível.
Requerente: A. Maschietto e Cia. Ltda. — Requerido: Agro Pan Comercial e Importadora S/A — Rua São Caetano, 204 — 04ª Vara Cível.
Requerente: Carlos Alberto Toreli — Requerida: Suportel Ind. Com. Art. Met. Ltda. — Rua Nancy Ackel, 188 — 16ª Vara Cível. Requerente: Replas Com. de Plásticos Ltda. — Requerido: Rissi Indústria e Comércio Ltda.— EPP — Rua Prof. Ulisses Lemos Torres, 570 — 04ª Vara Cível. Requerente: Replas Com. de Plásticos Ltda. — Requerida: Automatec Ind. Com. Ltda. Rua Eng. Antonio Faggion, 115 — 40ª Vara Cível.
Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: C. Pires de Moraes Miudezas — ME Rua Rola Cabocla, 458 — 35ª Vara Cível. Requerente: Comercial American
funcionamento do órgão ambientalestaduale outros, que variam deacordo com a atividade desenvolvida pela empresa; •todos os contratos que tenham implicaçõesambientais.
Depois desta etapa, deve ser feita aauditoria técnicoambiental,ouseja,a checagem do processoprodutivo da empresa, do gerenciamento ambiental e de potenciais fontes de poluição.
Com base no trabalho da auditoriaambiental équese poderá avaliar os riscos que a compra envolve.Segundoo
advogado Fernando Tabet, se a empresa tivergrande chance de perder as ações movidas contra ela na Justiça, e isso implicarem perdasfinanceiras, se ocomprador resolver assumir os passivos caberá um desconto no preço cobrado pelo dono da empresa ou do imóvel.
Caso o comprador queira se isentar de responsabilidade,deverápropor um acordo,aser firmadoporescrito. "O vendedor pode se responsabilizar pordanos ambientais causados durante um período de dez anos antes da venda", diz Tabet.
Atividade industrial – O advogado Werner Grau dá as seguintes orientações para quemforcomprar um imóvel onde já foram desenvolvidas atividades industriais: •identificar a atividade que se desenvolveu nopassado para orientar apesquisade contaminação de solo;
• fazer análise de amostra do solo;
• sefor constatada contaminação, combinar um abatimento relativo aos custos da descontaminação dopreço do imóvel.
Só autorização judicial desfaz venda de bem de concordatária
É necessária autorização para que possa ser desfeita a alienação debens móveisou imóveis de empresa concordatária. Esta foia decisão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça no recursointerposto por Donizete Pereira dos Reiscontra decisão proferida pelo Tribunal de Justiça doEstado de São Paulo (TJ/SP).
Pisos Ltda. — Requerido: R. M. Metrópole Engenharia e Comércio Ltda. — Rua Tamiko Fuzioka, 126 — 11ª Vara Cível.
Requerente: Boifran Entreposto de Carnes e Derivados Ltda.— Requerida: Paula Gianello — ME — RuaSanto Antonio, 543 — 23ª Vara Cível.
Requerente: JMS Com. de Peças para Carrocerias de Ônibus Ltda. — Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. — Estrada de Parelheiros, 3000 — 38ª Vara Cível.
Requerente:Auto Posto Bate Fort Ltda. — Requerida: Ster Engenharia Ltda. — Av.Marechal Mario Guedes, 222 — 13ª Vara Cível.
Requerente: JMS Comércio de Peças para Carrocerias de Ônibus Ltda. — Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. Av.RaquebChohfi, 6300 — 03ª Vara Cível.
Requerente: JMS Comércio de Peças para Carrocerias de Ônibus Ltda. — Requerido: Viação Esmeralda Transportes Ltda.— Rua Frei Caneca, 1381 - 3º and., Conj. 36 — 01ª Vara Cível.
Requerente: Boifran Entreposto de Carnes e Derivados Ltda.— Requerido: Center Carnes Aquarium Ltda. — ME — Rua Itinguçu, 1706 — 36ª Vara Cível.
Requerente: Chrispim Comercial Atacadista Ltda. — Requerida: Paulo José de Amorim Filho Drogaria — ME — Rua Dr. Audisio de Alencar, 251 — 34ª Vara Civel.
Requerente: Hidroelétrica do Brasil Ltda. — Requerida: Dourado Comércio e Construções Ltda. — Rua Francisco Leitão, 367 — 05ª Vara Cível.
Requerente: San Diego Máquinas e Ferramentas Ltda.— Requerida: Enxuta Industrial Ltda. — Av. Cupecê, 1135 — Conj. 4, Sala A, Jardim Prudência — 25ª Vara Cível.
Requerente: Retentores Vedabras Ind. e Comércio Ltda. —
Requerida: Abinox Ind. Metalúrgica Ltda. — Av. Go Sacaya, 900 — 33ª Vara Cível.
Requerente: Fazyp Ind. e Comércio de Fechos Limitada — Requerido: Bras Long Comercial Ltda. — Rua Brigadeiro Machado, 87 — 22ª Vara Cível.
Requerente: Ledervin Ind. e Comércio Ltda. — Requerido: Indarpro Industrial e Comercial Ltda. Rua João de Paula Franco, 55 — 29ª Vara Cível.
Requerente:Vesj Indústria e Com. São José Ltda. — Requerida: Proteson Vidros Termo Acústico Ltda. — Rua Costa Aguiar, 1686 — 02ª Vara Cível.
O ministro CastroFilho, relator do processo, considerou que, por intermédioda ação revocatória, a massa falida pode obter a decretação da ineficáciaou arevogação de alienação de bem, sem autorização judicial,independentemente dealegada boafé do terceiro adquirente. Em 1997, Donizete Reis adquiriu daempresaGigo & Cia.Ltda.um caminhão Mercedes Benz, ano 1993. Na tentativa de licenciamento do veículo,ele surpreendeuse com a restrição judicial so-
breo caminhão, consistente na “arrecadação do bemà massa falida”, constatada dos autos do pedido de falência contra Gigo & Cia. Ltda. “Ele desconhecia, na época da aquisição, obstáculosà aquisição do veículo, uma vez que inexistia, naquela época, qualquer ônus ou bloqueio administrativo judicialsobre o bem”, afirmou a defesa. Donizete opôs embargos deterceiro (açãodestinadaa excluirbens deterceirosque estão sendo objeto de apreensão judicial) sobre a massa falida de Gigo & Cia Ltda. para afastarobloqueio sobreo veículo adquirido quando a empresa ainda se encontrava sob os benefícios da concordada preventiva.
A massa falida deGigo & Cia Ltda contra-razoou, afirmando que quando o veículo foi alienado pela empresa, ela já se encontrava em concordata e que o caminhão fazia
Aprovada verba para pagar os precatórios
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou projeto de lei determinando que parcela dos depósitos judiciais e extra-judiciais seja destinada ao pagamento de pequenos valores determinados por sentenças do Judiciário, oschamados precatóriosdenaturezaalimentar. Otexto,alterado pelo senadorRomeu Tuma(PFL-SP), foi aprovado em caráter terminativo e, a não ser que algum senador requeira o contrário, será remetido àCâmara sempassar pelo plenário do Senado. Oprojetooriginalda Câmara, de autoria do líder do governo,Arnaldo Madeira (PSDB-SP), determinava que 80% dos depósitos judiciais fossem destinadosaos pagamentos emergenciais dos precatórios. Tuma,no Senado, reduziu estevalor para 50%.
Além disso, Madeira determinava que a transferência dos recursos do banco para as contas únicas dos governos estaduais,instituídas pelo projeto fosse feita automaticamente. Com as alterações do senador, o repasse passará a depender dadecisão das
instituições financeiras.
Na votação, foi incluída uma emenda do senador Roberto Freire (PPS-PE), determinando que tantoas contas que receberemos depósitos quantoofundo aserformado, de 20% do total dos depósitosjudiciais, sejamcorrigidospela Selic,taxa básicade juros determinada pelo Banco Central, atualmente de 18,5%ao ano.O projetodeverá merecer tratamento privilegiado no Senado. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco AurélioMello,afirmou que pretende, a partir de junho, colocar na pauta dos julgamentosospedidos de intervenção nosEstados que não estãopagando osprecatórios, as ordens judiciais paraquitação desentençasque estão há anos paradas nos escaninhos do tribunal. Ele criticou a redução do percentual de depósito de 80% para 50% e a determinação de que osestados passema cobriro fundo de reserva, sempre que eles estejam menoresdo que os20%determinados pelo projeto.O governodeSão Paulo deve um total de R$ 3,5 bilhões em precatórios. (AE)
partede seuativoimobilizado. “O adquirente do veículo também agiu com culpa, consciente de ter realizadoa transação com empresaem regime de concordata, adquirindo bem devalor consideráveleparte doativoimobilizado da mesma”, afirmou o advogado da empresa.
A 5ª Câmara de Direito Privado do TJ/SPnegouprovimento,confirmando aarrecadação do veículo alienado pela falida enquantocorria a concordata preventiva, sem a devida autorização judicial. Donizete interpôs recurso no STJafirmando serindispensável a propositura da ação revocatória (açãoque têm os credores para alcançar a revogaçãodos atospraticados pelo devedoremfraude deseus direitos)paraquea massa falida obtenha declaração de ineficácia da transação,sobpenade enriquecimento ilícito. (STJ)
Compensação de hora extra só vale se for contratada
A alegação de acordo tácito para compensaçãodehoras extras não éconsiderada válidapelo TSTparadispensar o empregador do pagamento doadicional. Não havendo comprovação documental do ajusteentre aspartes, não se caracteriza o acordo de compensação.Estefoi oentendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em julgamento de embargos impetradospeloBradesco. O banco alegava que as horas extras reivindicadas pelo bancário haviamsidocompensadasmediante acordo tácito entre ele e seu chefe. Documentação – O relator do processo,ministro Wagner Pimenta, lembrou do Enunciado nº 85 do TST, que prevê a hipótese de pagamento do adicional de horas extras quandoexistir ajustepara a compensação (ou seja, o empregadonãorecebe ovalor das horas, uma vez que foram compensadas, apenas do adicional sobre ela). No caso, não existia qualquer documentação demonstrando o acordo, daía condenaçãoao pagamento integral das horas trabalhadas além da jornada regular. (TST)
Catarina Anderáos
Ataque aumenta tensão entre o Paquistão e a Índia
Pelaprimeira vez desde 1971, quando aÍndia eo Paquistão entraram em conflito, a cidade dePoonch, na Caxemira, foi alvo ontem da artilhariapaquistanesa. Pelomenossete pessoasmorreram e outras trinta ficaram feridas noataque. Logoapós obombardeio, a Índia abriu fogo contrao inimigoprovocando incêndios no distrito de Sialkot, província de Punjab.
A políciado Paquistãoinformouque pelo menos12 pessoas teriam morrido no contra-ataque indiano.Os povoados de Samba e Arnia também foram atingidos.
Em Washington,o portavoz do Departamento de Estado norteamericano,Richard Boucher, advertiu os dois países para que tenham responsabilidade e evitem uma guerra. O diplomata britânico Jack Straw abandonoua embaixada em Nova Deli por considerar a situação perigosa.
Tropas – Em mais um sinal da escalada das tensões, o Pa-
quistão começouontem a deslocartropas desuafronteira oeste, com o Afeganistão, para a Linha de Controle que divide a disputada região da Caxemira.
Na fronteira oeste, os soldados paquistaneses vinham ajudando forçasdosEstados Unidosem operaçõesdebusca de combatentes do Talibãe da rede Al Qaeda, de Osamabin Laden. Fontes militares confirmaram também que a Força Aéreado Paquistão pôs efetivos e aeronaves de prontidão, com os soldados ocupando "posições finais" em antecipação para qualquerconfrontação com a Índia.
nal,desdedezembro do ano passado, quando o Parlamentoda Índiasofreu umataque atribuído por Nova Délhi a separatistas deCaxemira baseados no Paquistão.
Clima está carregado e guerra pode irromper se a sucessão de eventos ficar fora de controle
Clima carregado – Na quarta-feira, em meio a intensosesforçosdiplomáticos da comunidade internacional para evitar a deflagração deuma guerra total na região, os EUA haviam declarado que "elementos i r r e s p o ns á v e i s " poderiam arrastar os dois países para um conflito a despeito dosdesejos deambosos governos.
Antes da medida paquistanesa de ontem, os dois arquiinimigos já contavam com cerca deum milhãode soldados ao longo da Linha de Controle e de suafronteira internacio-
gado euma conflagraçãosériapode irromperse asucessão deeventosficarforade controle", declarou o portavoz, em Washington.
Antes doataque deontem, o governo deNova Délhi havia exortado Islamabad a provar que quer mesmo a paz agindo rápida e decisivamenteparareprimir agrandeinfiltração de militantes no território indiano.
Local limpo de escombros onde antes havia o World Trade Center
FBI admite que os atentados poderiam ter sido evitados
O porta-voz do Departamento deEstado norte-americano, Richard Boucher, afirmou queuma confrontação poderiafacilmente escalar para umsério conflito com devastadoras conseqüências para a região. "O climaestá muitocarre-
Empresa que foi presidida por Dick Cheney é investigada
A empresa Halliburton, especializadana construçãode equipamentos para aindústria petrolífera,está sobinvestigaçãopor seusprocedimentos contábeis da época em que o vice-presidente dos Estados Unidos, DickCheney, esteve à frente da firma.
A Halliburton é a mais recente companhiasob vigilância por supostamente esconder sua verdadeira condição financeira dos investidores e analistas. Dick Cheney foi presidente e executivo-chefe da companhia entre 1995 e2000. A contabilidade sob escrutínio é referente a 1998.
A preocupação com a saúde financeira das grandes corporaçõesamericanas começou depoisdo escândalodaEn-
ron. O conglomerado de energia publicava balanços que ocultavam as dificuldades financeiras da empresa. Custos – As autoridades de controle financeiro do governo americano iniciaram uma investigação preliminarda Halliburton pela formacomo aempresa lidavacomo estouro do orçamento de seus projetos de construção. A empresaanunciou que vaicooperar totalmentecom oinquérito, eafirmou quea forma como contabilizou seus custos seguiu o procedimento corrente.
Odiretor financeiro da Halliburton,Doug Foshee, disseque não está surpreso coma atualtendência dese investigar práticas contábeis,
mas acreditaque embreve o assunto relativo a sua companhia estará encerrado. Masa notíciadasinvestigações levarama umaqueda de 7,5% das ações da Halliburton na abertura do pregão da Bolsade Valores deNova York, na quarta-feira. Asações de várias outras empresas, inclusive da Dynergy, WorldCom e KMart, tiveram uma reação semelhante devido à possibilidade de ser investigadas.
A Halliburtontambém foi envolvidaemum casodeexposição a asbesto. Na terçafeira, a empresa fez um acordo em 30 ações judiciais movidas porpessoas quepediam milhões de dólares em indenização por haver desenvolvido câncer no pulmão. (Reuters)
Cavallo diz que o governo de Duhalde é uma grande fraude
O governo do presidente argentino, EduardoDuhalde, é "uma grande fraude", afirmou o ex-ministro da Economia Domingo Cavallo, que se encontra preso por seu suposto envolvimento numa operaçãodevenda ilegaldearmas. "O atual governo é uma grande fraude para os argentinos e para omundo. Éum dospiores governos. Pior que o peronismo, pior que o extremismo, pior que o sindicalismo", afirmou Cavallo, numa entrev ista publicada ontem pelo jornal espanhol El País Cavallo, a favor de quem v áriaspersonalidades do mundo inteiro se pronunciaram, como o prêmio Nobel de EconomiaFrancoModigliani eaex-ministrade Assuntos Externosda ItáliaSusana Agnelli, consideraque a "pesificação",a conversãode depósitosem pesos,foiinstrumento da "fraude". Cavallo,único político
preso atualmente nocaso de venda ilegal de armas, acredita que a "Argentina vai derrubar este governo, construirá novaslideranças eseguirá adiante". Entretanto, na sua opinião, o país atravessa neste momento a pior crise da sua história.
Gre ve –A greve geralna Argentina, realizada na quarta-feira, superou as expectativasaté mesmodosorganizadores, especialmente pelo grande númerode pessoas que participaram das manifestaçõesepiquetes que interromperamotrânsito em vários pontos do país.
O presidente da CTA (CentraldosTrabalhadores Argentinos),Víctorde Gennaro, que liderou o protesto, disse: "A greve de hoje é a prova do tamanhoda insatisfação do povo argentino". Desempregados, aposentadose servidores federaise das provínciascruzaramos
braços ouacompanharam os piquetes.
O dia foi caracterizado por umsilêncioquase absoluto do governo sobre a greve. Durante uma solenidadeno quartéldo ExércitoemBuenosAires,o presidente EduardoDuhalde reiterou que aArgentina vive apior crise da sua história. Ele, no entanto, preferiu nãocomentar o dia de protestos.
A d es ã o – Foi a segunda greve emduas semanas.Mas na semana passada a paralisação comandadapela chamada CGT dissidente não teve o mesmo nível de adesão.
O presidente da Central Geraldos Trabalhadores,ocaminhoneiro Hugo Moyano, foi acusado, especialmente pelas outras centrais sindicais, de "politizar" a greve para conseguir melhorias sindicais.
O líder sindical Víctor De Gennaro prometeu novas greves. (Reuters)
Negociador – O presidente norte-americano George W. Bush informouontemque estava enviando o secretário de Defesa Donald Rumsfeld à região fronteiriça entre Índia e Paquistãonapróxima semana,como partedosesforços norte-americanos para resolvero impassesobre a Caxemira.
Bush também disse aos jornalistasque Rumsfelde osecretário de Estadodos EUA, ColinPowell, estudavam modos de "protegervidas americanas" na região se necessário.(AE-AP)
Israel invade Hebron e prende quatro palestinos
Forças israelenses capturaram ontem quatro militantes palestinos numrápidoataque à cidade de Hebron, na Cisjordânia, enquanto funcionárioseuropeus e norteamericanos esforçavam-se emacalmara violênciano OrienteMédio pormeiosdiplomáticos. Entre 30 e 40 tanques e soldados armados deixaram acidade deHebron apóso amanhecer,horasdepoisde tê-lainvadido efeito buscas em várias casas.
Um porta-vozdo Exército israelense dissequeastropas prenderam quatro suspeitos palestinos.Do ladoisraelense, o primeiro-ministro Ariel Sharon emergiu maisforte com a coalizão política, depoisque o partido ultra-ortodoxo Shas voltou atrás e decidiu reingressar no governo, aceitando um pacote austero demedidas proposto por Sharon.
Israel vem intensificando ataques com oExército em cidades da Cisjordânia depois de ataques terroristas relacionados a IasserArafat. A tensão aumentou o temor de que os esforços internacionais para ressuscitar o acordo depazna regiãopossam ser deixados de lado.
Cerca de 1.800 pessoas, entre israelenses e palestinos, foram mortas no levante palestinocontra aocupaçãoisraelense que começou em setembro de 2000.
Hu mi lha çã o –O secretário norte-americano adjunto de Estado para o Oriente Médio, WilliamBurns,denunciouontemà imprensano Cairo o agravamento do "problema humanitário"e as "humilhações cotidianasque os palestinos sofrem".
"O problema humanitário e as humilhações cotidianas que os palestinos ordinários sofrem seagravamcadadia mais", declarou Burns aos jornalistas. (Reuters)
O diretor do FBI (polícia federal americana),Robert Mueller,admitiuontem, pela primeira vez,que osataques a Nova Yorke Washingtonpoderiam ter sido evitados se seus agentestivessem trabalhado demaneira diferente comas informações que tinham.
As declarações de Mueller ocorreram após o anúncio de grandes mudanças naestrutura e nos procedimentos internos do FBI, com ênfase no combate ao "terrorismo".
Nas últimassemans,o FBI recebeu duras críticas por ter recebido, antes de 11 setembro, alertas sobre os atentados, e não ter feito nada para evitá-los.
Uma das falhas do FBI teria sido ignorarum relatório, produzido em Minnesota, que denunciava a presença de integrantes da organização AlQaeda em solo americano.
zia,enroladacomuma bandeira,atéo localquemarcaas fundações do World Trade Center, emuma homenagem às vítimas cujos pertences não foram encontrados.
Cerca de 3 mil pessoas morreram no ataque, mas foram encontrados apenas os pertences de cerca de 30% delas. No domingo, famíliasdas vítimas devemrealizar outra homenagem no local.
"O encerramento dos trabalhos de resgate marca o fim de umdolorosocapítulo da história de NovaYork", disse JohnWhitehead,diretor da Corporação de Desenvolvimento de Lower Manhattan. "Já passamos pelo pior e a cidade está voltando a ser o que era", afirmou.
Uma das falhas do FBI foi ignorar um relatório denunciando a ação da Al-Qaeda nos EUA
Capítulo doloroso – Com umacerimôniade20 minutos, Nova York encerrou ontem os trabalhos de resgate de pertences das vítimas dos ataques ao World Trade Center, em 11 de setembro.
Ahomenagem começouàs 10h29 (horalocal), mesmo horário em que a segunda torre desmoronou,depois deser atingida por um dos aviões seqüestrados.
A cerimônia, no localque ficou conhecido como Ponto Zero,iniciou comquatrotoques de sirene do Corpo de Bombeiros, como tradicionalmente ocorre quando um de seus homens morre – em 11desetembro, morreram 343 bombeiros.
Em seguida, uma guarda de honra carregou uma maca va-
S ur p r es a s –A operaçãode limpeza do localconseguiu retirar 1,6bilhãode toneladas de escombros e foimais rápida e mais barata do que o esperado. Oserviço custouUS$ 800 milhões e durou oito meses, já que os trabalhos seguiram continuamente, sóinterrompidos paracerimônias e homenagens. Umajornalistacom base em Nova York, Jane Standley, afirma que a velocidade da operação surpreendeu alguns familiares devítimas,mas muitos acreditam que nunca conseguirão recuperar os pertences de seus entes queridos. Háainda uma discussão sobre o que será feito do local. Há rumores de que será construído um novo prédio, mas muitas famíliasqueremque os 6,47 hectares do terreno sejam transformados em um parque. (Reuters)
Argélia realiza eleições em meio a violência
Supostos militantes islâmicos mataram ontem pelo menos23civis nopovoadode Sendjas, na Argélia, poucas horas antes do início das eleições parlamentares no país. Nas últimas semanas, a campanha eleitoral aumentou atensão naArgélia eprovocou a morte de uma série de civis e membros das forças do governo em ataques promovidospor organizaçõescomo o Grupo Islâmico Armado (GIA).O governodizesperar que as eleições demonstrem o compromisso da Argélia com ademocracia emelhorem as relações do país com a comunidade internacional. No entanto, observadores que acompanham o processo
eleitoral afirmam que a votação será prejudicada pela apatia dos eleitores e por acusações de fraudes. Bo icot e –Os principais partidos da oposição pediram que os eleitores boicotem a votação, principalmentena regiãode Cabília –onde o principal idioma é o berbere e a maioria dos habitantes considera as autoridades argelinas corruptas e autoritárias. Avotação de ontemmarcou a primeira eleição legislativa na Argélia desde 1997 e a segunda desde dezembro de 1991.Um partidoislâmico teriavencidoas eleições de 1991,mas osresultadosforam cancelados pelo Exército. (Reuters)
Eleições não afastam França do Brasil
Osempresáriose investidores franceses estão olhando para olongoprazoe não apenas para os resultados das eleições de outubro próximo, ou crises localizadas. Por isso mesmo, continuarão apostando no desempenho da economia brasileira, seu enormemercado consumi-
Empresários franceses dizem que podem até ampliar os investimentos no País, independentemente do resultado de outubro dore aposiçãode liderança estratégica do Brasil não apenasno Mercosul,mas,igualmente, na América do Sul. Essadisposiçãode continuar investindo no Brasil ficou clara nesta semana, quando líderes do empresariado francês sediados no Paísfizeram palestranaCâ-
PIB do País deve crescer mais de 4% em 2003, dizem franceses
Uma pesquisa feita pela Câmara de Comércio França-Brasil(CCFB)mostra que os empresários franceses estão mais otimistas em relação ao Brasil em 2003. Para este ano a previsãodecrescimentodo Produto Interno Bruto (PIB)não ultrapassa os2,5%. Mas para 2003 a expectativaé de expansãode mais de 4%, nível registrado apenas em 1995.
Apesquisaouviu os700associados daCâmara emostra que44%sóacreditam numa retomada em 2003. Dos entrevistados, 12% acham que o PIB poderá crescer até mais de 4% em 2003;36%disseramacreditam quea expansãoserá de
até 3% no ano e 8%, de 2%. Ainda segundoapesquisa, 89% dos entrevistados acham queareforma tributáriadeve ser a prioridade número um do governo brasileiro. A segunda é a reforma política, com 7% e a terceira a reforma agrária com 4% dos entrevistados.
Apesquisa mostroutambém que68% dosentrevistados pela Câmara acreditam queas exportaçõesdoBrasil para aFrança, esteano, deverão repetir valores de 2001, ou seja, US$ 1,7 bilhão. As empresas francesas sediadas no Brasil empregam 150 mil pessoas efaturam cercadeUS$ 25bilhões por ano. (SLR)
mara deComércio FrançaBrasil (CCFB). Eles destacaram as conquistas obtidas no governodopresidente Fernando Henrique Cardoso,sobretudo, a estabilidadedamoeda, eo ambiente deconfiança legal –segurança nas regrascontratuais.
Além disso, insistiram na tese de que a democracia brasileira está madura e que o processo eleitoral, registrando o avanço do PT nas pesquisas de opinião, não afugentam os investidores estrangeiros. "Nãotemos essa preocupação emparticular", enfatizou Jean Marie Lannelonge, presidente da CCFB. No entanto,o presidenteda Alstom,JoséLuiz Alquéres, disse que a falta de regras clarasnasáreas detarifaspodem inibir os investimentos em setores de serviços públicos (energia elétrica, gás, entre outros).
Mais negócios – Alquéres lembrouque ogovernofez uma opçãode promover o desenvolvimento com aporte de capital externo, deixando ao Estadoos investimen-
tos sociais. "Portantoé preciso ter a sensação de conforto de que os investimentos terão a remuneração adequada",afirmou. Oempresário acrescentou que a Alstom dobrou seus investimentos no Brasil, nos últimos dois anos.
O grupo Accor Brasil SA confirmouesse entusiasmo,informando quepretende continuar ampliando seus negócios no País. Negócios esses queimplicam atualmente em sete divisões de negócios, 26 mil empregados, 120 hotéis, 3,5 milhões de usuários-dia de serviços do grupo. "Não podemos deixar isso de um dia parao outro", disseJean Larcher, presidente da rede de hotéis.
Larcher recordou que a Accor Brasil só perde, em tamanho, para a matriz francesa. E acrescentou sobre oBrasil: "Jáatravessamos aquialtose baixoscom planoseconômicosenossa confiançanãovai mudar com qualquer resultado das eleições".
Sergio Leopoldo Rodrigues
MST tem 1º assentamento feminino
O primeiro assentamento gerenciado por mulheres no Brasil é o de Engenho Gutiúba,emItaquitinga,na zona da matanorte dePernambuco. As responsáveispeloassentamento têm pela frente o desafio de atendera expectativas de melhor desempenho econômico e social da terra.
O superintendente regionaldoIncra,Geraldo Eugênio disse que o assentamento
feminino servirácomo um teste para comprovar se é verdadeira a hipótese de que nas mãos das mulheres a reforma agrária poderá ser um pouco diferente. "Estou apostando nissoedisposto arepetira iniciativaondeas mulheres tiverem atuação destacada". Acoordenadora doMovimento dos Sem-Terra (MST) nazonada matanorte,Luíza Ferreira da Silva, é reconheci-
Classificados
Empresa com sede em Sumaré - SP, procura sócios, parceiros ou investidores p/ fabricação de Gerador de Energia, Auto Contínuo, em diversas potências p/indústria, comércio, residência, fazendas, etc...
Empresa com sede em Sumaré - SP, procura empresas credenciadas no BNDS para fazer projeto técnico, e documentação a fim de capitar recursos p/ fabricação de Gerador de Energia, Auto Contínuo, em diversas potências p/ indústria e comércio, residência, fazendas, etc...
da pelaliderança eorganização. Para Geraldo Eugênio, "onde temliderançafemininao níveldeorganização é superior",avaliou. "Aaplicaçãodos recursos tambémé mais direta,não hádesvio de função".
Título deposse –O assentamento feminino Engenho Gutiúba foi um reconhecimento ao trabalho das mulheres que coordenaram, durantedois anos,osesforços quelevaram àconquista da terra. Os homens também estão presentes no assentamento,mas as mulheres receberão o título de posse e os créditos de instalação (R$ 1,4 mil por família, que deve sair em doismeses),habitação (R$ 2,5mil porfamília) einvestimento (até R$ 12 mil por família).
O Incra recomendouo assentamento de 25 famílias na área de 282 hectares, mas esse número poderá chegar a 31 –total das famílias que já explorama área,plantando produtos de subsistência.
Para Luíza, a iniciativa foi "um ato de justiça". Tereza
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O embaixador do Brasil na França, MarcosAzambuja, acredita que estamos atravessando um período difícil para acordos comerciais em todo o mundo, inclusive, para o Brasil. No entanto,prevê negociações mais rápidas com a UniãoEuropéia, doquecom os Estados Unidos e no âmbito da Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
Azambuja lembrou que, depois dos atentados de 11 de setembro, as prioridades americanas mudaram muito, gerando uma nova agenda de negociações internacionais. Isso nãoquer dizer,segundoAzambuja,que o quadro não possamelhorarnomédio prazo."O queestoudizendo é que agora a tendência é de negociações mais demoradas", disse. Mas ele entende que atarefadeformaçãode
Cristina da Silva,eleita coordenadora do assentamento, diz que, entre os planos das assentadas, está o de construçãode umaescolapara as crianças e a luta por um posto de saúde na área.
Geraldo Eugêniodestacou que em Pernambuco somente 16% dos títulos de posse estãonas mãos dasmulheres. Para ele, porém, é preciso mudar esse quadro."As mulheres e os jovens não são ouvidos nas decisões". (AE)
blocos deverá prosseguir e que o Brasil não tem uma postura passivadiante dos acontecimentos. Acrescentou que a Europa escolheu negociar com o Mercosul, o que torna as coisas um pouco mais fáceis.
Protecionismo – Em relação à nova onda protecionista americana,o ministro Azambuja acredita que ela pode serenfrentada numjogo de ganha-ganha, mas num horizonte mais longo.
O embaixador lembrou que a Europa também enfrenta o desafio da integração com os países doleste europeu, fonte de um possível aumento do protecionismo. Mas ele classificatodos esses fatores apenas como "dificuldades adicionais" que podem sersuperadas namesa denegociação. (SLR)
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Com política de preços, trigo é de novo um bom negócio
Olevantamento daConab mostra uma área de 1,9 milhãode hectaresplantada com trigono Paísneste ano. A área deve ser a maior dos últimos dez anos.O preço mínimoestipulado pelogoverno federal está servindo de estímulo para os produtores, como o gaúcho Azir Costa Beber, quedobrou alavoura em2002e estáterminandoo plantio de 900 hectares.
Último dia para declarar Simples e bens no Exterior
Hoje é o último dia para empresasinscritasno Simples, inativas, isentas e imunes entregarem adeclaração à Receita Federal. As declarações podem ser enviadas pela Internet, atéas 20 horas, ou entregues nasagências do Banco do Brasil e daCaixa Econômica Federal.
Vence hoje tambémo prazo parapessoas físicasejurídicas comaplicaçõesou imóveis no Exterior de valor superioraR$ 200milentregaremsua declaraçãodeCapitais Estrangeiros no Exterior ao Banco Central. Quem perdero prazo,emqualquer um dos casos, estarásujeito amulta.Paraquem não declarar, a multa pode chegar a R$ 250 mil. Página 13
ivulgação
De acordo com o professor de Economia Rural Eugenio Stefanelo, ogoverno pretende reduzir, a médioprazo, a dependência das importações. Apesar do aumento da áreaplantada, porém,oPaís deve importar 6,7 milhões de toneladasno ano.Asregiões Sudeste e Centro-Oeste terão o preço mínimo de R$ 300 para o cereal. NoSul, a cotação será R$ 285. Página 10 Uma grife só de artigos feitos com couro de avestruz
OGrupo Aravestruzcriou aprimeira grifede calçadose acessórios de avestruzdo Brasil. A primeira loja abre terça-feira, no Shopping Morumbi. Os produtos serão fabricados por empresas terceirizadas, principalmente doSuldo País. São artigos considerados nobres e uma botapodecustar R$1.800.A empresa estuda a abertura de um próximo ponto no Rio de Janeiro ou Milão. Página 11
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Rua Boa Vista, 51 9ºandar - Plenária
Financeiras querem elevar as lojas conveniadas em 20%
Asfinanceiras estãointensificandoas parcerias com o comércio varejista.A intenção é aumentarem pelo menos 20%onúmerodelojas conveniadas.A Losango, uma das maiores do segmento, com 14 milhões de clientesem todo o País, investiu
em campanhas R$ 2,5 milhões emmaio.Com forte atuaçãonocomércio,a Losango,que pertenceao Lloyd’STSB, éatualmente a maiorparceira dovarejo e quer atingira marcade cerca de 17 mil pontos comerciais (dos 14 mil atuais) convenia-
dos até dezembro desteano. Jáo PanAmericano,quepertenceao grupoSilvioSantos, está atuandoemconjunto comredes delojasambientadasna internet, entre a quais constam a Americanas, Fast Shop e ClickCasa. Apresençanaslojasé um
Cerimônia para a última viga
Papéis masculinos marcam estréias
Os atores masculinos dominam nas estréias cinematográficas. Kevin Costner encabeça o elenco de O Mistério da Libélula ,um drama so-
brenatural, cuja trama centra-se nador daperda deum ente querido. Robert De Niro e Eddie Murphy estão na comédia S how ti me , que brin-
ca com osfilmes policiais. E Denzel Washington protagoniza o pai queluta contra os convêniosmédicos em Um Ato de Coragem . Página 8
bomnegócio paraas financeiras,pois exigepoucosinvestimentosegarante bom retorno. Do outro lado,representam um reforço nas vendas do varejo, pois oslojistasrecebem ovalorda compra à vista e não arcam com a inadimplência. Página 6
Pequena empresa perde ao não usar a Bolsa Eletrônica
Os microepequenos empresários, principalmente do Interior, estão perdendo a chance de vender ao governo estadual. A avaliação é do diretor do Departamento de Controle deContratações da Secretaria da Fazenda, AdrianoPereira deQueiroga.Isso porque,segundo ele,esses empresários aindaestãoresistindo emfazer negócios por meio da Bolsa Eletrônica de Compras (BEC). Página 7
Tensão aumenta e EUA tentam evitar guerra na Caxemira Pelaprimeira vez desde 1971, uma cidade da Caxemira foi alvo, ontem, da artilhariapaquistanesa. Pelomenos sete pessoas morreram e outras trinta ficaram feridas. O secretário de Defesa dos EUA,Donald Rumsfeld, irá na próximasemana aoSul da Ásia para tentar evitar que a crescente tensão entre ÍndiaePaquistãose transforme em uma guerra. Página 4
Jogos do Brasil na Copa mexem com horários da cidade
A estréia do Brasil na Copa do Mundo, às6h de segunda-feira, vai alterar a rotina da cidade.O Metrômontará um esquemaespecial, readequando o horário de pico nos trens da manhã. O pessoal da CET também teráhorários alterados para garantir a fluidez do tráfegoapóso jogo. Nas repartições públicas municipais, os servidores entrarãoduas horasapóso fimdo jogo e a BM&F muda o horário dos pregões.Nossupermercados, clientesefuncionáriosterão televisores à disposição. Última página
a Motoristas do Rio e São Paulo já contam com localizador de ruas Página11 Franceses garantem que eleições não influenciarão nos investimentos Página 5 Urbis 2000 vai unir o debate sobre questões urbanas com negócios Página 14
A última viga do World Trade Center é levada por um caminhão na cerimônia que marcou o fim dos trabalhos de resgate no local do atentado de setembro. O FBI admitiu que os ataques poderiam ter sido evitados. Página 4
Peter Morgan/Reuters
Robert De Niro e Eddie Murphy: ao mostrar como se monta um reality show, filme brinca com os filmes policiais
D
Pequeno empresário perde chance de vender ao estado
Os microepequenos empresários daindústria,comércioe serviços,sobretudo do Interior paulista, estão "dormindo no ponto", segundo Adriano Pereira de Queiroga, diretordo Departamento de Controle de Contratações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. A falta de agressividade, de interesse e de acreditar que as coisasna BolsaEletrônicade Compras (BEC)estão impedindo essas empresas de vender para umdos maiores compradores do estado. Trata-se do próprioestado de São Paulo, que gasta anualmentecerca deR$1 bilhão apenas em materiais e outros R$ 1,7 bilhão em serviços. ABEC foiresponsávelpor 1,32%das comprasdemateriais em2001 edeverá subir para 6% este ano. Na lista diária de compras do governo estadual estão catalogados maisde60itens, desdetoda
linha de material para escritórios, suprimentos de informática,lâmpadas,cabos, vidros,tábuas, autopeças, ferramentas, tintas,atéfilmes, pneus, baterias, frutas, legumes, temperos, massas, ovos, aves, produtos de higiene pessoal, entre outros.
Queiroga lamenta que, dos 41 mil fornecedores cadastrados naBEC, menosde 10% sejam do Interior. Isso querdizer que,decada R$ 100 vendidospara o Estado deSão Paulo pelavia eletrônica, o Interior paulista participa apenas com R$ 30 e
Feira agrícola terá novidades em tecnologia e embalagens
Entre 5 e 8 de junho, acontece,em Araraquara(interiorde São Paulo), a Feira da Pequena Agroindústria (Fepagri).
Neste ano, a feira terá 46 expositores.Além deprodutos e serviços para opequeno e médio produtor rural, a Fepagri vai apresentar novas tecnologias, equipamentos e embalagensqueestão sendo usadasnaárea agroindustrial. Terá ainda informações sobre o turismo rural.
Clonagem – Uma das empresas que participarãoda feira éa Samavidrose Embalagens. A empresa apresentará uma novidade ligada à clonagem de plantas. "É um lan-
çamento nacional, a Tampa BioSama,que permitearespiração dasplantas clonadas dentro de vidros. A tampa possibilita trocas gasosas e evita contaminações", explicao proprietário, Marcos Augusto Silva. Outra empresa que terá um estande no evento é a Agroara Indústria eComércio deMáquinas, que apresentará pulverizadores para áreas citrícolas ede cafeicultura."É aprimeira vez que participamos de uma feira", conta o proprietário, Paulo Roberto Solcia.
A Fepagriérealizadapelo Sebrae, em parceira com o Sindicato Rural de Araraqua-
ra e a Federação da Agriculturado Estado deSãoPaulo (Faesp). O públicodeveser composto por produtores rurais, distribuidores, pequenos emédiosempresários do setor agroindustrial, varejistas, veterinários, engenheiros agrônomos e de alimentos, zootecnistas, técnicos agropecuários e nutricionistas.
A Feira da Pequena Agroindústria (Fepagri) acontece de 5 a 8 de junho
a grande São Paulo,comR$ 70. "Infelizmentemuitasvezes uma pequena compra feita numa pequena cidadedo Interior pelo Estado é atendida por uma empresa da Capital, quando poderia ser feita por uma da região", diz. Serviços –A afirmaçãodo diretor tem uma explicação: a implantação da BEC facilitou as vendas para todos os órgãos do estado. Além disso, estendeu, às micro e pequenas empresas,um mercado antesconsiderado cativodas grandes empresas, além de permitir a regionalização das compras aos fornecedores públicos e privados.
"Por enquantosó compramos materiais, masa idéiaé podermos negociar serviços a partir de2003",esclarece Queiroga. Dos 41 mil fornecedores cadastradosna BEC, 99% são do setor privado.
Para participar da BEC não é precisomuito, dizQueiroga:ter umaempresa(CNPJ), inscrição estadual, certidão negativa do INSSe FGTS, uma conta de e-maile estar conectado à Internet (veja detalhes no quadro ). "Só não participa quem não quer", afirma.
Sergio Leopoldo Rodrigues
LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES) hiservicecar.com.br HI SERVICE CAR
Alta do gás de botijão, que começa sábado, vai afetar 95% dos paulistas
O aumento do preço do botijão de gás em 9,2%, que começa a vigorar no sábado, vaiatingir amaiorparte da população brasileira. Isso porque esse tipo de gás ainda é o mais comum nas residências, apesardocrescimento do gásnatural no mercado. Atualmente, 95% da populaçãodo estadode São Paulo usa o gás de botijão. O gás naturalatinge,hoje,cerca de 340mil residências noestado, de acordo com a Companhia de Gásde SãoPaulo (Comgás).
O presidente da Comgás, OscarPrieto, está otimista: ele estima que, até 2005, o consumo de gás natural saltarádos atuais21,7 milhõesde m³ por dia para 35 milhões. Com essa previsão otimista, a empresa deveinvestir R$270 milhõeseste anonaexpansão da rede. Enquanto isso, o consumo do GLP (Gás Liquefeito dePetróleo,o gásdebotijão) está em queda no País. De acordo com a Agência Nacionaldo Petróleo(ANP), dejaneiro amarçodesteano,o consumodoGLP diminuiu 3,5%, se comparado ao mesmo período de 2001.
Questão cultural – Mesmo assim, ogás naturalainda ocupa um espaço pequeno nomercado, e isso ocorre principalmente por uma
questão cultural, como diz o coordenador-técnico da AssociaçãoBrasileiradas Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado(Abegás), Leopoldo MacedoNeto. "Éprecisouma mudança cultural para queo gásnatural setorne maispresentenascasas. Ainda há certa resistência da população e pouca divulgaçãopor parte dasempresas fornecedoras sobre asvantagens econômicas de seu uso". Mais barato – Hoje, o gasto médio mensal de uma família que usaGLPéde R$24,02, considerando-se que ela gaste um botijãopor mês. Isso sem contar o aumento que está por vir. Se a mesma família optasse pelo uso do gás natural, ogasto seriamenor. A tarifa fixa cobrada pela Comgás para residências que usam até 5 m³ de gás por mês é de R$ 8,49. Como a maioria dos que têm gás natural o usa somentepara cozinhar(apenas 30% dosusuários de gás natural possuem sistemade aquecimentodeágua, por exemplo), a conta dificilmente ultrapassa esse valor. A Comgás alerta que os benefíciosdo gás naturalsão ainda maiores, uma vez que sua queima, alémde gerar uma grande quantidade de energia, reduz sensivelmente a emissão de poluentes. (AE)
LOCAÇÃO DE VEÍCULOS
integrante da sua família de miniônibus, o A5.
Local: Centro de Exposições e Eventos de Araraquara (SP)
Para obter mais informações, ligue para o Sebrae de Araraquara: (16) 232-3590 ser viço
SÓ BEBIDAS
Whisky Escocês Litro a partir deR$33,00
Vinho Português Quatro ParrasR$5,90
Vinho Português MessiasR$9,90
Vinho Do Porto Dom JoséR$19,90
Vinho Italiano Lambrusco Amabile D.O.C.R$9,90
Vinho Italiano Frascati D.O.C. SuperioreR$9,90
Vinho Italiano ProseccoR$19,90
Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002R$39,90
Champagne Italiana AstiR$29,90
Vinho Chileno Santa Carolina ReservadoR$9,90
Vinho Italiano Merlot CabernetR$19,90
Licor de Pessêgo ItalianoR$19,90
Vinho Nacional Muraro (Bento Gonçalves)R$5,90
A fábrica de São José dos Pinhais, PR, é alvo de intensos estudos da Volkswagen. Amontadora quer reduzir a ociosidade de 28% da planta –tem capacidade de 550 veículos/dia, mas a média produtiva em 2002 chega a apenas 395. Fornecedores da Volkswagen garantem que o picape Saveiro, hoje produzido na unidade de São Bernardo do Campo, SP, seguirá para a linha paranaense em breve, juntando-se a Golf e Audi A3.
A montadora admite a pos-
JUIZ DE FORA
Ben van Schaik, presidente da DaimlerChrysler do Brasil, garante que até o fim de junho a empresa definirá qual novo produto fabricará na planta de Juiz de Fora, MG, hoje base produtiva apenas do Classe A e Classe C. Vale lembrar: no fim do ano passado a empresa garantiu que a definição sairia ainda em fevereiro.
VW-C
Encontra-se em fase
sibilidade, mas diz tratarse ainda apenas de estudos. Cláudio Graam, secretário do Sindicato dos Metalúrgicos do Paraná, contudo, já havia antecipado a intenção da montadora em abril, revelando planos de produção de até seis mil unidades do picape este ano. Mas os fornecedores garantem mais uma provável novidade para Pinhais: aAudi deve fabricar lá um segundo modelo, oA4. A produção já deveria ter sido iniciada, tanto que alguns fornecedores já dispõem de peças para o sedã.
final projeto de ônibus com motor traseiro, piso baixo – sistema de suspensão ajoelhável – da VW-C. A nova versão faz parte do chamado Projeto Protheus, do qual saiu o modelo OT 17.240 também com motor traseiro.
VOLARE 1
AVolare, empresa do Grupo Marcopolo, investiu R$ 3 milhões em desenvolvimento do produto e campanha publicitária para lançar o terceiro
VOLARE 2
Com o novo modelo, em quatro versões e preços de R$ 58 mil a R$ 70 mil, a empresa projeta conquistar participação de 20% no segmento de vans e miniônibus em 2002, contra os 14% registrados no ano passado.
PARADÃO
De Geraldo Vianna, presidente da NTC, Associação Nacional do Transporte de Cargas: “ Com a atual falta de estrutura do transporte, depois do apagão corremos o risco de ter um paradão no Brasil”.
ESFORÇO
Para alcançar a projeção inicial de comercializar, no varejo, de 1,55 milhão a 1,6 milhão de veículos este ano as concessionárias terão que gastar bem mais em publicidade e reduzir margens de lucro, diz Rubens Carvalho, presidente da Abracaf, Associação Brasileira dos Concessionários Fiat.
B2B 1
O interesse pelo comércio eletrônico vem crescendo nas montadoras, sistemistas e empresas
fabricantes de autopeças, aponta sondagem realizada pela Tradecom, durante o seminário Setor Automotivo – Revisão das Perspectivas, em 20 de maio.
B2B 2
Cerca de 31% das 98 empresas consultadas já possuem alguma iniciativa na área, enquanto 64% avaliam a adoção de soluções informatizadas. Apenas 4% das empresas mostraram-se desinteressadas por processos de compra via Internet.
QUALITAS
O Prêmio Qualitas 2002, concedido pela Fiat aos seus melhores fornecedores, foi para NGK, Enertec, Bosch, Luk, SKF, OMG, GKN, Meritor, Eaton, Johnson Matthey, Sada Forjas, Mangotex, Takata-Petri, Dayco, Adler PTI, Sogefi, 3M e Petrobrás.
MATERIAIS
A AEA, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, promove no dia 13, em São Bernardo do Campo, SP, seminário sobre novos materiais para a indústria automobilística
Copa altera os horários na cidade
Funcionários públicos e privados começam a trabalhar mais tarde por causa da estréia do Brasil, atrasando o atendimento
A estréia do Brasil na Copa do Mundo, nesta segundafeira às6h,promete muita agitação. Se não for de gols na rede do time adversário, pelo menos será nos horários de abertura das lojas, shoppings, bolsadevaloreseaté
Metrô.Os jogosdaprimeira fase serão realizados do outro lado do mundo, na Córeia do Suleno Japão,entre2h30e 8h30. E como ficam os brasileiros queestãotrabalhando nesses horários?
EmSão Paulo, porexemplo,a preocupação começa no transporte e no trânsito. O Metrô montará um esquema especialpara melhorar o
atendimento dos torcedores que irão acompanhar a estréia do Brasil. Haverá readequaçãodo horário de’pico’ da manhãe serácolocadaà disposição dos usuários a frota máxima de trens, até 9h. Jáa CPTMdisponibilizará um serviço de som para informar sobre os jogos. Nos dias em que a seleção brasileira estiver em campo, nas plataformas das estações serão informados o andamento e o resultado dosjogos. Oserviço começa segunda, quando o Brasil enfrenta a Turquia. O trânsito das ruas da cidade tambémterá esquemaespecial. A CET irá monitorar o
trânsito nos principais corredores,das 5hàs10h. AEngenharia deCampoda CET mudará o horário de entrada de100 operadores,passando a contar com 220 operadores das5hàs6hecom 500funcionários, das 8h às 10h, que normalmentemonitoram o trânsito no pico da manhã. Público – As repartições públicas municipais começarão a funcionar somente duas horas depois do término do jogo do Brasil na segundafeira. Para as estaduais, ainda não foram definidas as mudanças de horário. Os bancosdeverão funcionarem horárionormal. De
Negócios e política na Urbis 2002
Dados do InstitutoBrasileirode GeografiaeEstatística(IBGE)apontam queas prefeituras respondem por 50%dos investimentosfixos e40% dos gastos com custeiosrealizadospelos organismos políticos de administração direta noBrasil. Issoquerdizer queascidades brasileiras respondem por um volume superior a R$ 120 bilhões anuais em equipamentos, produtos e serviços. Com base nesses dados, o Urbis 2002 (Congresso Internacional de Gestão de Cidades), que acontece de 5 a 8 de junho, não vai apenas de dedicar a discutir questões ur-
banas, inclusão social, gestão pública, desenvolvimento econômico, cultura, esportes e lazer nas cidades. Na feira e na exposição, que acontecem paralelamente, estarão presentes 140 expositores em 15mil metros quadrados doPavilhão deExposiçõesdoAnhembi.A perspectiva da coordenaçãoda Urbis é receber mais de 10 mil visitantes em quatro dias. Mais de 500 prefeituras deverão estarpresentes na Urbis 2002. Jás estão confirmadas as presenças de representantes das cidades de Barcelona,Paris, BuenosAires, Tunis, Osaka,Shangai, As-
REUNIÃO PLENÁRIA
INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo
CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO
Dr. Sérgio Darcy da Silva Alves Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro - Dinor do Banco Central do Brasil
TEMA TEMA TEMA TEMA TEMA
“Código de Defesa do Consumidor Bancário - Cheques sem fundo”
DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 03 de junho - 17 horas
LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL ACSP -Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária
sunção,Luandae Montevidéo, além de mais de 40 prefeituras brasileiras,entre elas as capitaisde SãoPaulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte,Recife, BoaVista e Salvador. Empresascomo Helibrás, ConstrutoraQueiroz Galvão, Vega, Eletra (ônibus híbridos), Construtora Camargo Corrêa, Pirelli também estarão presentes. Além de produtos eserviçosutilizados por administrações públicas nacionais einternacionais, a Urbis também discutirá políticase processos para gestão pública aplicados em todo o mundo. (SM)
Prefeitos vão a Brasília apoiar guardas municipais
O coordenador dogrupo de trabalho das Guardas Municipaisdo FórumMetropolitanodeSegurança Pública, Silvio Peccioli, prefeitode Santana de Parnaíba, marcou para o5, audiênciasem Brasília. O objetivo dos prefeitos é apoiar a Proposta de Emenda Constitucional 87 (PEC) que dá poder de polícia a guardas municipais.
De autoria do senador RomeuTuma (PFL/SP), aPEC já foi aprovada peloSenado em segunda votação.A justificativa paraa propostaé de que os municípios podem cooperar comosestados no trabalho de segurança.
Em Brasília –Já foram agendadosencontroscom o presidente do Senado, Ramez Tebet(PMDB), daCâmara dosDeputados, AécioNeves (PSDB), com o Colégio de Líderes e com a Comissão Especial de SegurançaPública do Congresso Federal.
Osrepresentantes doFórum Metropolitanopretendem também apresentar o Plano Metropolitano de Prevenção da Violência . (SM)
acordocom aassessoriada Federação Brasileira das Associaçõesde Bancos (Febraban), os jogos não irão prejudicar o atendimento, que começa às 10h.
Já o horário dos pregões da BM&F serão alterados. No pregão eletrôniconãoserá realizada aprimeira fase,das 9h às 10h. O início dos trabalhos será a partirdas 10h. As demais fasesocorrerãoem seushorários habituais. O pregão de viva-voz não sofrerá alteração. Para os próximos jogos, aindaserão definidos os horáriosde funcionamento dos pregões.
Shoppings– Os shopping
centers poderão optar entre três alternativasemrelação aos seus horários de abertura no próximodia 8,no segundo jogo daseleçãobrasileira na Copa doMundo, contra a China. Comoa partida está marcadaparaas 8h30edeve terminar por volta das 10h30, alguns shoppingspoderão abrir às11h. Outraalternativa é deixar a decisão de abrir apósotérminodo jogo na mão dos lojistas. Há ainda os que não irão alterar, mantendo o horário às 10h.
Nos supermercados que ficam abertos 24horas, o funcionamento não será alterado. Nos demais,serão dispo-
nibilizados televisores para que os funcionários e clientes possam assistir aos jogos. Nas grandes redes os horários das lojas permanecem iguais. Certamente, oresultado, tanto no futebol quanto no funcionamento de empresas, órgãos públicos e até no transporte, nesta primeira fase dos jogos, servirá para futuras decisões, no caso de a SeleçãoBrasileira se classificar para as fases posteriores da Copa. Por enquanto, para os que não terão o horário de trabalhoalterado,a solução será apenas torcer.
Kelly Ferreira
No shopping, a arte de usar o tear
Os teares mais antigos são aqueles que, até hoje,
Quem visitaro Shopping Butantãde 7a23 dejunho poderá conhecer um tear e o processo deconfecção de tapetese tecidosartesanais. Tear,roca,urdideiras etecelões fazem parte da exposição Tecelagem ArtesanalTeares Mineiros,que acontece na Praça de Eventos. A mostra terá tapetes rústicos e peçasconfeccionados emtear manualpor artesãos mineirosde Campanha. Especialistas na confecção de tapeçaria em fibras naturais, os artesãos da cidadedo sul de Minas
Gerais, usam em seus trabalhos osisal daBahia, ajuta do Pará easedadosul do país para fazer tapetes. Além dos tapetes, a mostra terá mais de 10 mil peças artesanais. São mantas, almofadas, cobertores, colchas, casacos, gorros e xales feitosporartesãos de Carmo do Rio Claro e Muzambinho,também emMinas, e doProjeto PedraBela, associação beneficente de uma das regiões rurais mais carentes do Estado,próximo à fronteira com Minas.
História – Atecelagem
Padre Marcelo reza missa para mais de 30 mil
ais de30milpessoas,segundo informaçõesdivulgadas pela PolíciaMilitar, participaramontem damissade Corpus Christi celebrada pelopadre Marcelo Rossiem Interlagos, nazona Sulda cidade. Amultidãoconcentrou-se na avenida EngenheiroEusébioStevaux, onde sempre são celebradas as missas do padre Marcelo . A celebraçãocomeçou por volta das 10h15 e acabou ao
meio-dia. Comcarteiras de trabalhonas mãos, muitos fiéis rezavampara conseguir um novo emprego. Durante amissa,o padre Marcelo Rossei anunciou para brevea realização de dois mutirões:umcontrao desempregoe outrocontrao analfabetismo. As duas iniciativas envolverãoas 76paróquias pertencentes à Diocese de Santo Amaro, na zona Sul da cidade. (AE)
manual é umadas mais antigas artesculturais. Osregistros mostram que começoua sedesenvolverpor volta de 5000 a.C e em todas as culturas são encontrados vestígios daaplicaçãodessa atividade. Os teares mais antigos são osque,ainda hoje,servem para confeccionar alguns dos tapetes mais valiosos do mundo. No Brasil, os índios trabalhavam a trama e urdidura, já na época do descobrimento do País.
Força-tarefa contra a máfia dos fiscais começa na segunda
A força-tarefa, projetode combate à corrupção na Capital, começa a atuar segunda-feira. Oanúnciofoifeito pela Prefeitura. O objetivo é concentrar otrabalho no combate à corrupçãode servidoresligados àfiscalização do comércio, àpirataria, ao contrabando, ao roubo de cargas eprodutosilegais,e atingiras principais"máfias" que dominamo mercadoinformal na cidade. (KF)
Associação Comercial de São
Sandra Manfredini
Financeiras intensificam parcerias com o comércio
Asfinanceiras estãointensificandoas parceiras com o comércio. O objetivo é elevar em pelo menos 20% o número delojasconveniadas, só nesteano. Coma ação,elas esperamaumentar também em 20% o número de operações de crédito direto ao consumidor, o CDC, utilizado para financiar comprasa prazos nocomércio.
que visamatrair maisconsumidores paraas lojas que já são parceiras da empresa.
Algumas financeiras, como é o caso da Losango, já começaram a investir pesado em promoções
O aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiros, IOF, previsto para a segunda quinzena de junho, pode atrapalhar os planos das empresas. Por isso,as financeiras já estão se mobilizando a fimdeexigirdogoverno que o aumento só seja aplicado emempréstimos superiores a R$ 50 mil.
Promoção– Para crescer e melhorar o relacionamento com o comércio,algumas financeiras, como é o caso da Losango, já começaram a investir pesado em promoções,
"Ganham os parceiros e o lojista que nãoé conveniado começaase perguntarporque não firmar uma parceria", explica Paula Lima, gerente de Marketing da Losango, financeira do banco Lloyd’s TSB. A empresa realizou recentemente uma campanhaparao DiadasMães, com a participação do cantor Leonardo, que custou R$ 2,5 milhões.
A campanha procurava chamar os consumidores paraaslojas conveniadasàempresa, com a distribuição de adesivose cartazesdocantor pelos estabelecimentos.
Crescimento – A Losango já é hoje a maior parceira do varejo,com mais de 14 mil pontos comerciais conveniados, entre eles arede de lojas Arapuã.
A meta da empresa é atingir
cercade17milpontos atéo final do ano. A financeira tem maisde14 milhõesdeclientesemtodoo Brasil,sendo quesónoCDC aLosango tem R$1,5 bilhãoemprestados.
Internet – A estratégia do Banco PanAmericano, financeira do grupo Silvio Santos –outra importante parceira do comércio –, foi eleger a Internet como uma de suas prioridades para adistribuiçãode seus produtos.
Hoje, além demanter convênio commaisde 70 agências de automóveis, ela atua também em conjunto com lojas ambientadas na Web.Entre os parceiros do Pa nAm er ica no na Rede estãoas Lojas Americanas,Fast Shop e ClickCasa, onde é possível financiar compras e ainda solicitar umempréstimo pessoal.
vantajosa para as duas partes. Para as financeiras é uma maneira prática de oferecer crédito, sem ter de fazer grandes investimentos. Ela aproveita a estrutura e os clientes da loja para financiar pelo CDC. Do lado dos lojistas as vantagenstambém são grandes. Não é cobrado encargo algum para as financeiras atuarem no estabelecimento. Basta preencherformulário solicitando a parceria e encaminhar a uma financeira que atue como créditodireto ao consumidor.
O PanAmericano elegeu a Internet como uma de suas prioridades para a distribuição de seus produtos
Vantagens – A parceria entrefinanceirase comércioé
Os lojistas recebem ainda as comprasa vistae o risco do crediário aberto fica totalmente acargo da financeira.É ela, por exemplo, que temde arcar com o custo da inadimplência. Mas ganha com a cobrança de juros, de em média 8% ao mês,no parcelamentodas compras.
Alguns bancosaproveitam novamente o calendário para tentar atrair clientes que precisam de crédito rápido e sem burocracia. Embalados pelo Diados Namorados,nopróximodia12de Junho,algumas instituições já colocaram linhasdecrédito especiaisà disposição dos interessados. No Bradesco,o cliente do banco podecontratarum empréstimo de valor mínimo igualaR$150,00 emáximo de R$1 mil,para pagamento em até 12 meses. A taxa cobradaéde4% aomês.Otomador ainda arcará com a taxa deaberturade crédito no valor deR$ 9,90para operações com valor de R$ 150,00 a R$ 300,00 e deR$ 19,80 para contratações de valores entre R$ 301,00 e R$ 1 mil. Tanto a taxa de abertura de crédito quanto o Imposto sobreOperações Financeiras, IOFcobrados podemserincluídosnovalordas prestações. A linha do Bradesco está aberta só para seus clientes. NossaCaixa – A Nossa Caixa oferece, desde o último dia27, oCredFácil Diados Namorados,que pode ser
contratado até o dia 12 de junho. Ao contrário do Bradesco, não é preciso ser cliente para solicitar o empréstimo. O valormáximo liberadoé de R$ 2 mil, que pode ser parcelado ematé 12vezes auma taxa mensal de 3,95% para quem é correntista do banco, e de 4,95% paraquem não é cliente. NaNossaCaixa,o cliente quecontratarestalinhapagar as 11primeiras parcelas em diafica liberado de pagar a 12ª parcela. Cautela – Nessaslinhas de crédito rápido astaxassão bem inferiores às cobradas no rotativo do cheque especial, por exemplo,que giram entre 9%e 12% aomês. Por issoacabam atraindomuita gente. Mas épreciso pensar bem antes de contratar. Especialistas do mercado lembram que, apesar de apresentar taxasmenores doque outras formasde financiamento, o empréstimoaqui é vantajoso apenaspara osque já usaram todo o limite do chequeespecial ou estão no vermelho.