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500 maiores empresas do distrito de Coimbra
20 maiores Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Leiria e Viseu
Esta revista faz parte integrante do DIÁRIO AS BEIRAS de 7 de Dezembro de 2011 e não pode ser vendida separadamente
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editorial
índice 8|12 Alfredo Marques, presidente da CCDRC 14|18 José Reis, diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra 20|24 Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal
As empresas que puxam pelo Centro
24|26 José Couto, presidente do CEC 27 António Almeida Henriques, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional 28|33 Eduardo Catroga, economista 34 Hospitais da Universidade de Coimbra
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36 Soporcel, Figueira da Foz 37 Celbi, Figueira da Foz 38 Aquinos, Tábua 39 Fapricela, Cantanhede 40|42 Água Caldas de Penacova 44 Maçarico, Mira 46 Indubeira, Oliveira do Hospital 48 Macorlux, Condeixa-a-Nova 50 Cidacel, Lousã 51 Plural, Coimbra 52 Sanfil, Coimbra 54|55 Sinergiae, Coimbra 56|57 Isa, Coimbra 58|59 MRG, Coimbra/Seia 60|61 Almedina, Coimbra 62|63 Coimpack, Coimbra 64|65 Litocar, Coimbra 66|67 Sirmaf, Coimbra 68|69 Biocant Park, Cantanhede 70 Lusiaves, Figueira da Foz 72|91 Opinião de: Vítor Marujo, João Cotta, José Ribeiro Vieira, João Gabriel Silva, Rui Antunes, Licínio de Carvalho, Berta Dias Cunha, Paulo Mendes, Armando França, Gualter Mirandez, Valdemar Coutinho, João Cardoso, 92|94 Ideias para vencer a crise 96|129 Rankings das maiores empresas da região Centro
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PROPRIEDADE Sojormedia Beiras SA
Eduarda Macário subdiretora
m tempos de crise marcados pela troika e pelas medidas de austeridade consubstanciadas no Orçamento de Estado para 2012, Portugal procura caminhos que o tornem mais capaz numa luta cada vez mais desigual. E desigual quando se posiciona entre países que lideram na economia ou quando se procura impor em mercados competitivos e sem contemplações para com quem ainda não consegue pensar de forma global e a médio prazo. Portugal tem pela frente um dos desafios mais complicados dos últimos anos da sua história. Todos estamos de acordo. Mas tem capacidade para o enfrentar, como já demonstrou noutros momentos tão ou mais difíceis. Tem recursos, profissionais, empresários, projetos, empresas que conseguiram afirmar-se num ambiente hostil. A lista das maiores empresas da região Centro, que o DIÁRIO AS BEIRAS publica hoje, é um bom exemplo do papel que os empresários estão a ocupar neste combate que visa, não só a sobrevivência, mas, acima de tudo, garantir a consolidação do Centro no contexto nacional e a sua afirmação nos principais mercados internacionais. A taxa de mortalidade de empresas na região atinge os 14 por cento. Um número que preocupa empresários, dirigentes associativos, autarcas e cidadãos em geral. Mas essa realidade não pode desvalorizar, o trabalho daquelas que se conseguiram afirmar. Porque souberam pensar, definir
estratégias, traçar caminhos e objetivos. É certamente porque tinham produto de qualidade, mercado e porque souberam tornar-se competitivas. Mas também, porque souberam ver mais longe e recusaram a inércia e o discurso dos “eternos coitadinhos”. Reconhecendo que nem tudo está nas suas mãos, os empresários desafiam os poderes locais, regionais e nacionais a criar vantagens que abram novas portas. Umas que permitam a saída da região para novos mercados. Outras que garantam a entrada de grandes investimentos capazes de colocar o Centro no caminho dos setores com futuro. Com (alguma) dificuldade em se afirmar enquanto região, o Centro vai procurando remar contra a maré desafiando os principais agentes económicos, políticos e sociais a unirem esforços. Que tem potencial, ninguém o nega. Que já tem exemplos a seguir, ninguém o poderá contestar. Mas precisa de fazer mais e melhor. Precisa de diluir, de uma vez por todas, assimetrias que continuam a chamar investimentos para o litoral e a afastar população do interior. Daquele interior que fica aqui mesmo ao lado. É nesse percurso que o DIÁRIO AS BEIRAS se assume como um importante veículo de promoção dos recursos e das capacidades de um Centro que se quer afirmar como parceiro das principais regiões europeias. Sem dúvida, um veículo potenciador da recuperação desejada da nossa região.
Diretor Agostinho Franklin SubDiretora Eduarda Macário Diretor Dep. ComerCial Cortez Magalhães CoorDenaDora Dep. ComerCial Paula Ramos Diretor Dep. marketing Pedro Costa CoorDenaDora Dep. gráfiCo Carla Fonseca ContaCtoS: SeDe: Rua Abel Dias Urbano, n.º 4 - 2.º 3000-001 Coimbra, tel. 239 980 280, 239 980 290, Telem: 962 107 682 fax 239 980 288, administrativos@asbeiras.pt reDação Tel. 239 980 280, Fax 239 983 574, redaccao@asbeiras.pt publiCiDaDe tel. 239 980 287, fax 239 980 281, publicidade@ asbeiras.pt ClaSSifiCaDoS tel. 239 980 290, fax 239 980 281, classificados@asbeiras.pt aSSinaturaS tel. 239 980 289, assinaturas@asbeiras.pt
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Casa de Saúde Santa Filomena | Avenida Emídio Navarro, N.º8 | 3000-150 Coimbra | www.sanfil.pt
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A “capital” do C (infelizmente)
Alfredo Marques, presidente da Comissão de C capacidade de afirmação no contexto nacional Quais são os grandes desafios que se colocam à região Centro? Em primeiro lugar, o desafio de resistir à crise, que é transversal a todo o país. Em segundo, os desafios estruturais, que são os mais importantes e por onde passa o futuro da região. E aí temos o desafio de mudar de paradigma económico.
DB-Gonçalo Manuel Martins
Significa mudar de caminho? Significa, antes de mais nada, incorporar conhecimento nas atividades tradicionais de modo a torná-las mais inovadoras e competitivas. E, ao mesmo tempo, lançar novas indústrias com base no conhecimento. A região caracteriza-se pela forte presença de indústrias tradicionais. A pasta de papel e o papel são dois setores predominantes. As atividades ligadas à floresta, que é uma fonte riquíssima de recursos para várias atividades, como, por exemplo, o cluster do habitat. Temos um recurso que tivemos tendência a esquecer, que é o mar e que cria condições ideais para uma aposta ao nível da piscicultura que, graças à Pescanova, deu um enorme salto. Mas há outras atividades com alguma presença, como seja as de componentes ou construção automóvel, ou a indústria da cerâmica, para a qual existe matéria-prima de excelência e que tem vindo a fazer um upgrade tecnológico, lento mas sustentado. A agricultura ainda tem futuro? Dramaticamente, tornámo-nos descrentes em relação à nossa capacidade de produzir produtos agrícolas. É claro que não podemos produzir tudo, mas temos possibilidades de produção onde podemos ser competitivos. Na fruticultura e na horticultura, nomeadamente em estufas. E assistimos à reconversão de terrenos para produções mais competitivas.
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do Centro só pode ser Coimbra que e) não tem assumido essa liderança
ão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, continua a acreditar que o futuro da região passa pela sua acional e internacional. Um desafio que passa pela procura de uma liderança forte que deve ser assumida por Coimbra A crise poderá ajudar na recuperação da nossa produção agrícola? Pode ajudar, porque quando temos dificuldade em importar questionamonos se não poderemos fazer um pouco mais e melhor do que o que temos feito. E estamos a assistir ao aparecimento de culturas, algumas delas em pequena escala, desde os frutos silvestres à expansão da produção de cereja na Cova da Beira ou do milho no Mondego, que mostram que temos potencial para produzir mais do que aquilo que estamos a produzir, sem esquecermos que estamos numa economia aberta. E os novos caminhos? As indústrias emergentes são uma esperança fortíssima para a região. As tecnologias da informação e da comunicação, por exemplo, têm neste momento uma presença muito forte. Um reconhecimento feito por especialistas de fora da região que veem, nomeadamente em Coimbra e em Aveiro, essa evolução e crescimento. Coimbra, por exemplo, é vista como um viveiro, muito graças ao IPN, de empresas que produzem software completamente inovador e único nalguns casos. Temos ainda a biotecnologia, onde somos a região de referência em Portugal graças ao Biocant, em Cantanhede, e que tem um potencial de expansão gigantesco. Vamos assistir nos próximos anos, à instalação no Biocant de empresas de referência nacionais e estrangeiras. A situação que a Europa atravessa pode travar esse crescimento? Estou convencido que não há crises financeiras que parem a história. Por exemplo, a biotecnologia é uma área com tal potencial e desenvolvimento que não vai ser parada pela crise financeira. Pode ser moderada no crescimento, de-
vido às dificuldades de financiamento junto das instituições financeiras, mas, como muitas destas empresas vêm do estrangeiro, não estão sujeitas às restrições de crédito que existem em Portugal. Tenho informações que me deixam muito otimista. O QREN está a contribuir para fomentar as alterações necessárias? O QREN está a contribuir, mas não é uma solução milagrosa. À semelhança de todos os outros pacotes financeiros que temos recebido da União Europeia, o QREN tem um lado muito positivo que é o de pôr à disposição do país meios financeiros muito vultuosos, o que nos permite fazer uma injeção de capital na economia. Mas é fundamental que saibamos aplicar esse dinheiro naquilo que é portador de futuro e gerador de riqueza e que não criemos perversões. Os fundos estruturais em Portugal têm tido estes dois efeitos ao mesmo tempo. Do lado positivo, permitiu-nos fazer coisas extraordinárias do ponto de vista das infraestruturas e dos equipamentos coletivos. Do lado negativo, criámos alguns vícios para as empresas, nomeadamente, o da subsídiodependência. É forçoso que haja uma seletividade. E falhou essa seletividade? Sem dúvida. Por exemplo, no QCA III, entre 2000 e 2006, de todos os subsídios que foram dados às empresas, apenas quatro ou cinco por cento foram para projetos de investigação e desenvolvimento. Hoje, em todo o país, triplicámos o número relativo de projetos financiados, assim como o peso do investimento em investigação e desenvolvimento. Acabou o dinheiro para terrenos, a não ser no setor do turismo e em certos casos particulares; acabou o dinheiro para equipamentos, com exceção para os
equipamentos que incorporem inovação. Portanto, o QREN é um instrumento poderosíssimo, que dá uma grande ajuda mas que deve ser aplicado de forma extremamente rigorosa. Faltam dois anos para o fim do QREN. A utilização pela região é significativa? No que diz respeito às empresas, estamos em primeiro lugar. O peso da região Centro nos sistemas de incentivos (entre 20 e 25 por cento) sempre esteve pouco acima do peso da região no PIB, que anda entre 19 e 20 por cento. Hoje, pela primeira vez, o Centro, desde o princípio do QREN, colocou-se à frente do Norte e em primeiro lugar, a nível nacional, no que diz respeito ao seu peso relativo nos sistemas de incentivo. O que levou a essa reviravolta? Em primeiro lugar, uma certa inércia do Norte e, em segundo, uma dinâmica muito mais forte no Centro. Há dinamismo e movimento de investimento cujos resultados só serão visíveis, pelo menos, ao fim de uma década. E, embora estejamos numa fase especial por causa da crise, estou convencido que na próxima década os resultados serão muito mais positivos. Notamos uma maior abertura das universidades ao setor privado, uma maior procura por parte das empresas às universidades e aos centros de conhecimento. Também, pela primeira vez, a região tem três grupos industriais já de expressão nacional e internacional, como a Visabeira, o Grupo Lena e a Martifer, para além de outros que estão a crescer e a internacionalizar-se. Mas também tem empresas individuais que se têm afirmado no país e no estrangeiro. A região Centro tinha tradicionalmente unidades produtivas de grandes empresas, como as da pasta de papel e do papel ou as cimenteiras.
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As indústrias emergentes são uma esperança fortíssima para a região Centro. Um reconhecimento feito por especialistas de fora da região que veem, nomeadamente em Coimbra e em Aveiro, essa evolução e crescimento. Coimbra, por exemplo, é vista como um viveiro, muito graças ao IPN, de empresas que produzem software completamente inovador e único nalguns casos.
Esta inversão explica, também, o peso da região nos sistemas de incentivos? Sem dúvida. E é um peso significativo a dois títulos. Em termos quantitativos, estar em primeiro lugar significa que tem uma percentagem maior no investimento aprovado. Mais de 40 por cento do total do investimento apoiado no QREN no país está no Centro para cerca de 19 por cento que pesa no PIB. No aspeto qualitativo, os projetos aprovados estão em competição com os outros a nível nacional. O que quer dizer que são inovadores e os melhores a nível nacional. E quais devem ser as prioridades nos anos que faltam? Não deverão ser muito diferentes das que têm sido até aqui. Os sistemas de incentivo são financiados por dois programas em cada região. Um deles, o programa COMPETE, é pluriregional intervindo no Norte, Centro e Alentejo, e é o que tem mais dinheiro para as médias e grandes empresas. Até agora, a região para a qual este programa canalizou mais fundos foi para o Centro. O outro é o Programa Potencial Humano que financia, por exemplo, educação, formação, e onde temos um peso confortável e proporcional à nossa dimensão populacional.
Temos, depois, o programa Valorização do Território que financia grandes infraestruturas na área dos transportes e comunicações e do ambiente e também grandes equipamentos estruturantes onde a região já não está muito mal, embora tenha começado mal. E começou mal por se tratar de um programa que tinha, à partida, uma verba muito grande cativa para projetos como o TGV, o aeroporto, o Alqueva, um IP no Norte, entre outros. O Centro não tinha nenhum projeto reservado nesse programa, o que obrigou a concorrer e, ao fazê-lo, conseguiu melhorar a sua posição e ganhar financiamentos, como por exemplo, o Convento de São Francisco, em Coimbra, que é o maior de todos e com maior expressão individual na região. Então está a saber aproveitar? E muito bem. Dos 21,5 mil milhões de euros canalizados para Portugal nos fundos estruturais, sem contar com o FEDER e o FEP (agricultura e pescas), cerca de cinco mil milhões deveriam vir para o Centro. No programa regional Mais Centro, fizemos uma aposta muito forte no conhecimento e, por isso, financiámos em larga escala, centros de investigação, centros de transferência de tecnologia, vários parques tecnológicos e, também, um bocadinho incubadoras de empresas
de base tecnológica. Financiámos tantos e com tanto dinheiro que a grande dificuldade agora está em os promotores conseguirem realizar os investimentos. A região tem boas almofadas que lhe permite concretizar todos os projetos? As almofadas são a contrapartida nacional e aqui tem havido boas notícias para os promotores e, possivelmente, ainda vai continuar a haver. Por exemplo, nos parques tecnológicos começámos com uma taxa de financiamento de 55 por cento, o que deixava 45 para os promotores. Hoje, estamos em 80 por cento. Nos centros de investigação e de transferência de tecnologia começámos com 70 por cento e já estamos em 80. E quando digo que as boas notícias vão continuar, é porque estou convencido que as taxas vão passar todas para 85 por cento. Com isto, conseguia-se garantir uma maior absorção dos fundos, uma vez que os promotores dos investimentos, sejam públicos ou privados, estão todos estrangulados neste momento. Se não se lhes facilitar a vida, eles não vão conseguir executar os investimentos e o dinheiro fica por gastar. E assim chegamos à máxima que defende do “nada desperdiçar”…. Nada desperdiçar e tudo aproveitar.
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Em primeiro lugar, temos que ser extremamente rigorosos na aplicação do dinheiro. Aflige-me tremendamente que - quando, na União Europeia, se faz a distribuição do dinheiro pelos países, no início de cada período dos fundos estruturais e em que Portugal tem desde o princípio obtido sempre boas soluções -, a nível nacional não tenha havido mais disciplina e rigor na utilização desse dinheiro e na sua aplicação de forma produtiva. É absolutamente inaceitável que se construa um centro cultural que depois está fechado, que se faça uma piscina e que depois não haja dinheiro para a manter e fique fechada, que se construa um centro de interpretação e que não haja nada para interpretar e que não chega sequer a abrir, porque os conteúdos nunca lá foram postos. Espaços museológicos que não musealizam nada, que se façam estradas a mais ou em que se dê dinheiro a empresas para fazerem coisas que elas fariam na mesma. Tem que haver rigor para dizer que o projeto não traz nada de novo e que não merece ser apoiado. Esta crise que se vive um pouco por toda a Europa pode ajudar nessa disciplina? Sim e não. As crises nesse aspeto são perigosas porque, por um lado, podem ajudar, mas por outro podem fazer o contrário. Como toda a gente está a precisar de dinheiro, pode haver a tentação para se ser mais benevolente na análise dos projetos e vamos aceitar mais. Felizmente, não foi isso que aconteceu. Facilitou-se a vida às empresas de outro modo, sem ter que relaxar a exigência dos critérios da análise dos projetos. As empresas não passaram a ter projetos aprovados mais facilmente, passaram a ter acesso mais fácil aos financiamentos que lhes tinham sido atribuídos. Aí conseguiu manter-se o rigor. Os economistas defendem que a exportação e internacionalização definem o futuro das empresas portuguesas. Concorda? Defendo isso desde sempre. Sem internacionalização não há futuro nem para a região, nem para o país. Porque o mercado interno nunca é suficiente para se conseguir produzir tudo aquilo que precisamos, nem o suficiente para garantir rendimento que permita às
Com o novo Plano Regional de Ordenamento do Território a região vai passar a um novo patamar civilizacional, uma vez que o ordenamento do território é uma condição fundamental para um país se poder desenvolver de forma harmoniosa, sem construções anárquicas, sem ocupações destruidoras do solo, nem dos espaços existentes
pessoas aumentar o seu bem-estar, de forma mais ou menos duradoura. Convém sublinhar que a região tem, de há alguns anos para cá, uma balança comercial positiva, portanto exporta mais do que importa. O que significa que se trata de uma região fortemente internacionalizada. E convém sublinhar que já temos empresas que só produzem para o estrangeiro ou maioritariamente para o estrangeiro. O Centro é marcadamente uma região assimétrica. Como se pode criar uma ideia de desenvolvimento de forma equitativa? Podemos ter duas perspetivas sobre isso. A diversidade pode ser um problema ou uma fonte de riqueza. Enquanto otimista moderado e com os pés bem assentes na terra, acho que esta diversidade em concreto pode ser uma fonte de riqueza. Em primeiro lugar, nada do que falámos até aqui, nomeadamente a internacionalização das empresas, pode ser prejudicado pelo facto de termos zonas extremamente despovoadas e esvaziadas do ponto de vista económico ou demográfico. Em segundo lugar, esse interior tem as suas próprias potencialidades, que são os recursos endógenos que não existem em mais lado nenhum e que, se forem devidamente potenciados, divulgados e valorizados economicamente, podem ser uma fonte de riqueza para a região. Temos o património construído, cultura, gastronomia, paisagem, os recursos termais, arqueológicos, etc, a agricultura em pequena escala e a flo-
resta que podem ser exploradas, nomeadamente, para fins turísticos. Não é uma forma de riqueza em larga escala, mas permite evitar que haja mais população dessas zonas a sair e até atrair mais alguma. Mas não será nunca um movimento de regresso em larga escala às origens. Poderá ser uma forma de mais sustentabilidade ao desenvolvimento da região. Essa diversidade de atividades económicas, nomeadamente na indústria, permite aguentar as crises de forma diferente de outras regiões mais desenvolvidas. A região Centro tem sofrido sempre menos do que a média do país os impactos dos momentos de recessão, de abrandamento económico. É essa heterogeneidade que lhe dá essa capacidade. Então o que falta à região para se afirmar? Na região Centro falta liderança. Liderança de uma cidade que exerça as funções de capital. Essa cidade só pode ser Coimbra que não se tem assumido como tal. Porque tem uns complexos de todo o tipo extremamente complicados, de superioridade que depois são de inferioridade. Tem perdido posição no contexto nacional e até em relação a outras cidades da região. Isto é mau para ela, em primeiro lugar. E é mau para a região, porque a fez perder. A região Centro tem futuro? Não só tem futuro como acho que esse futuro tem que passar necessariamente por um ganhar de mais peso no contexto nacional. Um futuro em que haja um maior equilíbrio, económico, demográfico e institucional, entre as diferentes regiões no todo nacional. O país não pode abandonar as regiões mais pobres, onde deve necessariamente garantir investimentos e instalar serviços públicos. Por exemplo, é urgente investir no Pinhal Interior. É urgente retirar serviços públicos da capital. Infelizmente, de ciclo político para ciclo político, a tendência é sempre para centralizar em Lisboa, quando o discurso político ia em sentido contrário. Mas, agora, até mesmo no discurso político a descentralização deixou de estar presente. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
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Os empresários devem ser uma voz crítica e construtiva muito forte José Reis, diretor da Faculdade de Economia da UC, reconhece que o futuro do país, e o Centro não é exceção, deve investir na afirmação dos seus recursos. E desafia os empresários a serem a voz da consciência A crise na Europa pode atrofiar as chamadas regiões periféricas, como o Centro? Não tenho dúvidas quanto a isso. Estou convencido que estamos a caminhar para uma situação em que a posição das regiões mais periféricas, e a nossa é-o em certo sentido, vai estar muito afetada. Hoje, já ninguém fala de território, de regiões, da equidade territorial, de desenvolvimento territorial. A agenda mudou completamente e, portanto, uma região como a nossa que tem a estrutura urbana e empresarial que tem, pode muito bem estar entre as mais afetados por tudo isto. Também já o é a nível nacional? Sem dúvida, que as relações mesmo dentro do país se estão a tornar muito assimétricas. Mas não devemos ficar
quietos. Acho que faz sentido algum reagrupamento das forças regionais. Não por razões corporativas ou reivindicativas, até porque também aí o campo está minado, mas por razões de afirmação de projeto, de recursos e de capacidade. E como? O que eu penso para o país aplica-se às regiões. Precisamos de pensar a médio prazo e de pensar como é que se cria. E, portanto, não sei se não seria legítimo que as entidades públicas, os políticos, os eleitos, a administração, mas sobretudo, o conhecimento, as entidades e instituições que existem numa região pensassem em se juntar e fazerem valer certas coisas que são essenciais para a vida. Acho que devemos ir pela afirmação dos nossos recursos.
Que postura devem ter os empresários? Os empresários em geral e, certamente que os da nossa região se calhar mais ainda, são sempre pessoas que têm uma noção muito correta de que a economia é um sistema e de que a economia depende muito de haver fluxos e relações dentro dela. Os empresários são sempre os primeiros a perceber que quando se está a ir por uma lógica de resfriamento da economia se está a criar mais problemas do que os que se querem resolver. Uma espécie de consciência? Uma voz crítica e construtiva muito forte. Os empresários devem ter, e têm condições para isso, uma palavra a dizer e podem ser uma consciência crítica muito forte, que chame a atenção de quem seguramente sabe menos do que
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Ou seja... Entendo que os empresários devem ser entidades que ajudam a parar um pouco este caminho sem rumo que está a quebrar relações económicas fundamentais. Estou a pensar no emprego, no salário, na procura pública. Tenho falado com alguns empresários e fico surpreendido porque todos dizem que andam cheios de trabalho. Se assim é, interrogo-me porque é que despediram metade do pessoal? Não faz muito sentido. E considera que os empresários da região estão preparados para enfrentar os desafios dos tempos modernos? Acredito que sim. Mas não devem ser escravos disso. Por exemplo, eu sou, como toda a gente, muito defensor de
que nós exportemos… e o mais possível. Mas, de certa maneira, os objetivos económicos e da política económica parece que agora se limitam só a exportarmos mais. Ora, nós sabemos que há apenas uma parte de empresas que exportam e que há setores com muito peso e que por definição não exportam, como o comércio e determinado tipo de serviço público. A economia é muito mais do que exportação. Isso leva-nos a uma das questões que continua em cima da mesa e que se prende com os setores não transacionáveis… Exatamente. Ainda há pouco tempo um empresário bastante conhecido no nosso país punha a tónica nessa questão. E lamentava que, se se dissesse que o problema da economia portuguesa tinha sido a concentração nos setores não transacionáveis. Ora, há setores que não exportam e que são absolutamente essenciais não apenas ao emprego, mas ao funcionamento e à modernização da economia. E a verdade é que se estamos
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eles, sobre o que é a economia e o que é pôr a funcionar um outro sistema de empresas. O que me parece que os empresários não devem fazer é ajustar-se a este estado de coisas, pelo lado mau.
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hoje a procurar reequilíbrios económicos, eles têm que ser conseguidos entre aquelas que exportam e as outras que, não exportando ou exportando pouco, mexem com a economia nacional. É claro que exportar o máximo que consigamos, desde que haja bom retorno, é bom. Mas a verdade é que na situação que temos, de paralisia da economia, há muitas empresas que não exportam e que são essenciais para restabelecer o fluxo sanguíneo da economia, para criar emprego e para abastecer até as outras empresas que só exportam. O futuro das chamadas regiões periféricas pode passar pela especialização? Em geral, eu diria que não. A robustez económica advém da diversidade. Uma outra coisa é, evidentemente, nós fazermos valer bem determinados ativos específicos, como dizem os economistas. Isto é, determinados recursos específicos. Por exemplo, se nós temos a melhor rede termal do país, evidentemente que a devemos valorizar muito, mas isso não quer dizer que nos devemos especializar em termas. Uma atividade só por si, evidentemente, gera vantagens, mas pode criar danos que depois já não têm outras para ajudar a reparar, no sentido de compensar. Vejase o turismo, por exemplo, que muitas vezes aparece como a panaceia para tudo. Qualquer bom recurso turístico
Os empresários devem ser entidades que ajudam a parar um pouco este caminho sem rumo que está a quebrar as relações económicas fundamentais. Estou a pensar no emprego, no salário e na procura pública
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deve ser potenciado, em primeiro lugar, porque é um recurso em si mesmo, mas depois porque é um recurso para desencadear outros. Nas regiões, e por isso é que elas são importantes, a lógica da especialidade e especialização pode ser obtida a uma escala mais elevada. Ou seja, não é a mesma coisa estar a falar-se da especialização de Coimbra ou falar-se da especialização da região Centro. Até pode haver a de Coimbra, se depois no quadro regional ou territorial em que ela está, esse reequilíbrio se alcançar. Não tendo avançado a regionalização, como vê esta reforma da administração local que está em cima da mesa? Eu ainda não percebi bem qual ela é. Pelos vistos, já não é com os municípios, agora parece ser só com as freguesias. Eu tenho sempre defendido que nesse domínio da administração e da organização das funções, sobretudo quando são funções territoriais como as que estamos a falar, que não devemos ser ortodoxos e devemos ter espírito aberto. Há sempre lógicas de evolução que podem ser positivas. Não podemos focar tudo num lado das coisas. Por exemplo, uma coisa que já foi ultrapassada, os pequenos municípios não podem existir porque são pequenos. E se não houver mais nada lá na terra? A questão é dos pequenos municípios ou é das zonas urbanas onde, do ponto de vista territorial e populacional, as evoluções e transformações foram maiores. No caso das freguesias, ainda não percebi bem, mas também já se registaram modificações e fala-se agora em associação de freguesias. Em tese, nós devemos muito valorizar as nossas capacidades institucionais e administrativas, pois elas não são um peso, mas sim um recurso, são solução para muita coisa e não são um problema. Portanto, devemos equacioná-las e ter um espírito aberto para as fortalecer. Devemos valorizar o facto de termos 300 municípios e não mil ou dois mil, como aconteceria se tivéssemos uma estrutura administrativa como a espanhola ou a francesa. O Centro tem futuro? O Centro tem futuro, como Portugal tem futuro, como a economia tem futuro. O Centro tem futuro, em primeiro
Ao contrário do meu colega João Ferreira do Amaral, não perdi ainda uma convicção forte na Europa e, por causa disso, por admitir que há, apesar de tudo e tendo cada vez menos razão nesta minha opinião, outros tabuleiros que podem ser fonte de solução, o cenário difícil de uma saída do euro torna-se ainda mais pesado
lugar, porque tem recursos, porque tem valia, não perdeu nenhuma das qualidades que muitos sempre lhe atribuímos, desde a sua estrutura urbana e económica, desde a lógica das relações litoral/ interior que aqui temos. Não perdeu nenhuma dessas qualidades e, porventura, reforçou muitas delas. Reforçou, por exemplo, o conteúdo inovador e de conhecimento, das suas estruturas de produção. Por exemplo, em resultado de ligação muito mais intensa entre a universidade, as empresas, o desenvolvimento experimental, de investigação, o desenvolvimento de certos setores económicos. E, porventura, por ter mantido essas qualidades pode, quando estas águas turbulentas amainarem, aparecer de novo com força. A condição para isso é que não se deixe enfraquecer. Mas isto é fácil de dizer. Até porque o Centro não tendo perdido nenhuma das suas qualidades, foi enfraquecido em algumas coisas. Hoje, por um balanço que ninguém quer fazer, da maneira como foram desenhadas as lógicas de acessibilidade na região, alterou-se estrutu-
ralmente a relação litoral – interior que aliás desapareceu do mapa em termos reais. Porventura, incentivou-se muito as lógicas de rendição a outras regiões ou a outras estruturas mais de procura de coerência dentro da região Centro. Mas, independentemente de tudo, falemos do Centro, falemos do país, falemos de economia, nós precisamos de bater muito na tecla, que me parece justa, de que é possível encontrar soluções de futuro. O que poderá acontecer à Europa se os países começarem a ponderar sair do euro ou a serem expulsos, como pretendem a Alemanha e a França? Do meu ponto de vista, será uma Europa menos interessante, menos forte do que poderia ser. Mas eu acho que esse cenário existe. Portanto, o que vai acontecer será uma tentativa penosa, com certeza mais solitária, desses países para encontrar um caminho que essa Europa integrada lhes negou. Não defendo isso para o nosso país, embora compreenda os argumentos de quem o faz, e que como sabemos, é praticamente uma só pessoa que o faz de forma muito séria. Contudo, e ao contrário do meu colega João Ferreira do Amaral, não perdi ainda uma convicção forte na Europa e, por causa disso, por admitir que há, apesar de tudo e tendo cada vez menos razão nesta minha opinião, outros tabuleiros que podem ser fonte de solução, o cenário dif ícil de uma saída do euro torna-se ainda mais pesado. Quem defende uma saída do euro já deu como adquirido que não há nada do outro lado. Eu ainda dou como adquirido que há alguma coisa deste lado. E, neste cenário, a Europa deve fechar ou manter as portas abertas a novos países? Deve continuar com as portas abertas. Uma das formas de virar a mesa, na Europa e mostrar que o caminho não era este, era dizermos todos: entre já a Turquia. Trata-se de uma economia forte, diferente e que está em crescimento. Qualquer lógica regressiva da Europa, com estes convivas, o ambiente ficará ainda pior do que está. Eduarda Macário eduarda-macario@asbeiras.pt
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Turismo pode ocupar a falta de liderança que ameaça o Centro Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, lamenta a pequenez que ainda divide a região e desafia os agentes locais e regionais a investirem seriamente em apostas que criem escala e dimensão O futuro passa pelo Turismo? Inevitavelmente. O Turismo representa na região Centro mais de 16 por cento da mão-de-obra ativa. É hoje a par de algumas atividades como as fileiras agrícola, do calçado, da moda, do azeite ou do vinho, aquela que apresenta um dos veículos maiores de promoção da marca Portugal. Falamos de uma cifra na ordem dos 12 milhões de dormidas
de estrangeiros por ano. Um número superior à população de Portugal. Portugal soube fazer as apostas certas? Estes números significam que o nosso país, de há uns anos a esta parte, tem vindo a consagrar e a consolidar uma estratégia de afirmação internacional através da marca Portugal. Mas o país
nunca trabalhou o Turismo como um desígnio nacional. E vale a pena reforçar que entre aquilo que exportamos e o que importamos, o turismo gera 4,1 mil milhões de euros por ano de receita. Esses números ainda podiam ter maior expressão? Sem dúvida, o país nunca esteve virado para uma estratégia e para um planeamen-
to homogéneo que pudesse ter desenvolvido o território. Consagrámos o Algarve, a Madeira e Lisboa, agora estamos a afirmar o Porto e Norte. O Centro e o Alentejo são marcas que começam a ter alguma visibilidade. O que falta ao Centro para se afirmar como marca turística? Em primeiro lugar, ainda não temos construída a mar-
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As assimetrias dificultam a criação dessa marca? Não facilitam. As nossas cerca de 34 mil camas são muito importantes, mas estão longe das 40 mil de Albufeira. O Centro tem uma maior assimetria, uma maior heterogeneidade, e maior dificuldade em fazer congregar vontades, aspirações e objetivos comuns. Quando fazemos a agregação do Centro com a Rota da Luz, a Dão-Lafões, Monfortinho, Buçaco e a Curia, estamos a caminhar no sentido de ganharmos uma consciência regional para um setor que tem de facto números muito importantes para o país. Como cimentar essa consciência de marca regional? Ganhar essa consciência é o desafio que temos pela frente. Temos, na Turismo Centro de Portugal, empresas do Litoral ao Interior, de Ovar a Castelo Branco. Ou seja, começa-se, de facto, a desenhar uma matriz em que os vários agentes, nomeadamente os municípios que são 57, os cerca de 300 estabelecimentos hoteleiros, mais as empresas de animação, aventura e de serviços, começam a consolidar a marca. Mas defender uma aposta mais forte no setor, nesta altura, não é um risco? O Turismo tem esta vanta-
gem: uma capacidade de poder gerar dinâmicas que são transversais a todos os setores de atividade. O turismo tem, do alojamento à restauração, dos serviços ao comércio, uma relação de proximidade. Seja na visita aos monumentos, na restauração, através das empresas que prestam serviços à saúde ou à segurança, tudo conta. Defender o turismo significa apostar naquilo que pode gerar receitas de imediato através dos fluxos de pessoas que dormem, consomem e compram. Mas o turismo não sobrevive sozinho... De todo. É preciso desenvolver atividades que eu chamo conexas. Quando vamos, por exemplo, para o mercado de Londres, as nossas ofertas turísticas são acompanhadas com produtos, como vinhos, azeites, queijos. E é necessário fazer uma boa campanha de promoção da marca Portugal, dos produtos portugueses e, simultaneamente, anteciparmo-nos aos outros. A chave do sucesso é a antecipação. Mas há projetos que podem estar em risco? Há cinco questões que afetam não só o Centro, mas o país e que podem influenciar o sucesso ou insucesso. Em primeiro, a questão do crédito bancário. A ausência do crédito, em particular às pequenas e médias empresas (PME) e o Centro é essencialmente PME, pode pôr em risco alguns projetos. Por exemplo, foi lançada a primeira pedra de um hotel de cinco estrelas na Praia da Tocha e está em construção um hotel de quatro estrelas em Pampilhosa da Serra que não podem correr o risco de parar. Em segundo lugar, a subida do IVA. Essencialmente no alojamento e na restaura-
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ca Centro Portugal. Termos uma marca significa, desde logo, induzir nos atores locais a cultura dessa marca. Têm sido feitas grandes evoluções e julgo que os dados que temos presentes provam que a marca, que já ultrapassa os três milhões de dormidas/ano é um destino que se está a afirmar. Precisamos de envolver os agentes públicos locais, desde logo, as autarquias, o setor privado e as empresas.
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ção, essa subida pode constituir-se como um fator ameaçador do sucesso de algumas empresas ou até da sua própria sobrevivência. Em terceiro lugar, a questão dos custos de produção, nomeadamente, da energia. Em quarto, a promoção, interna e externa da marca Portugal ou das marcas regionais. Se diminuirmos aquilo que é a nossa capacidade de promovermos bens (produtos e serviços), sobretudo nos mercados externos, uma vez que o mercado interno vai entrar em arrefecimento, poderemos caminhar para o abismo. No caso do Centro, o mercado interno representa 70 por cento. Finalmente, a questão do transporte aéreo. O Centro é a única região-plano que não tem uma estrutura aeroportuária. Tem-se falado muito em Monte Real e até Fátima já quis fazer um aeroporto. Admito que o Governo tenha que definir prioridades, mas se reconhecer que não tem capacidade física e financeira para desenvolver os grandes projetos, faz sentido repensar a estratégia dos aeroportos secundários. Qual é a estratégia da Turismo Centro de Portugal quando se fala em promoção? Há a promoção interna e a externa. Na promoção interna, desenvolvemos uma atividade constante com a presença em feiras, em certames regionais e, particularmente em dois grandes mercados, o de Lisboa e o do Porto. E faz-se através da afirmação das cidades e dos nossos oito produtos: turismo cultural e patrimonial; turismo de natureza e turismo ativo; a gastronomia; o sol e praia; a saúde, bem-estar e termalismo; o turismo religioso, mas também aos congressos e o golfe. Externamente, importa focalizar a promoção num conjunto de países que, segundo os indicadores que temos são os que mais contribuem para o fluxo turístico do Centro. Espanha à cabeça, França e Itália, Reino Unido e a Alemanha, o Benelux e o Brasil. A seguir vêm os Estados Unidos. E como é feita essa intervenção? Durante o ano inteiro e através da promoção de um conjunto de ações que têm a ver com jornalistas e operadores. A participação nas principais feiras e mercados internacionais. E numa mudança de paradigma com o lançamento dos nossos guias online “Go Centro”.
Não é por acaso que se ouve dizer muitas vezes que faltam líderes ou lideranças à região Centro. Penso que o Turismo, enquanto desígnio nacional, que consegue congregar empresas, instituições e entidades várias, pode começar a responder a esse grande desafio.
A instabilidade social e as questões de segurança podem prejudicar o setor? Na atividade turística nacional e internacional há um conjunto de fatores decisivos. Um deles tem a ver, naturalmente, com a capacidade instalada, seja do alojamento ou da restauração e serviços, mas também da acessibilidade. Há algumas que são particularmente importantes e que, não estando na primeira linha, são decisivas na escolha do novo paradigma do turista. A segurança ou a saúde, são aspetos que hoje consideramos muito relevantes para qualquer destino turístico que se queira afirmar. Felizmente, ainda estamos muito longe da realidade que se vive nalguns países nossos concorrentes. Qual é o grande trunfo do Centro? Diversidade e qualidade. Acho que o grande atributo do Centro de Portugal é, de facto, não estar reduzido apenas a um ou a dois produtos turísticos como acontece com outras áreas do país. O Centro tem quase tudo. É, provavelmente, a única região do país que pode oferecer neve no inverno, sol e praia no verão, gastronomia única, paisagens, património. E quais são os principais problemas? Três problemas que tem para resolver. Terá mais, mas estes interligam-se necessariamente com o setor do turismo. Tem ainda uma forte sazonalidade. A procura
incide essencialmente, no período da Páscoa, depois baixa ligeiramente e volta a ter o seu pico nos meses de julho e agosto. O segundo problema tem a ver com uma forte litoralização da oferta que mostra as grandes assimetrias desta região. O terceiro tem a ver com a cultura da Marca Centro de Portugal. Precisamos de levar os agentes económicos a perceberem que é preciso apostar neste desafio que pode muito bem constituir um modelo de desenvolvimento regional e que pode combater as tais assimetrias regionais. A afirmação do Centro ganhou com a união dos vários pólos turísticos? Claramente. Os recursos financeiros são escassos e os recursos técnicos também não são em grande escala. Esta agregação, que espero ainda vá mais além, tornou possível um planeamento para uma região mantendo a sua identidade e a diversidade. Por exemplo, Leiria/Fátima e a Serra da Estrela são marcas incontornáveis no panorama nacional, como é Viseu, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco. Mas Leiria/Fátima e Serra da Estrela estão, ainda, fora dessa visão global... Estão, e de certa forma autonomizadas, o que significa que podem ter dois problemas. Desde logo, estamos a dividir recursos para um planeamento a três que podia ser feito a uma única entidade. Estamos a criar descontinuidade em produtos turísticos e no próprio território que nos é extremamente prejudicial. Essa teimosia deve-se a quê? A um certo provincianismo. Quando somos confrontados com os desafios colocados nos mercados externos, seja no Brasil, em Espanha, em Londres ou em Paris, percebemos de facto a nossa pequenez. É difícil explicar a um habitante de São Paulo que no Centro somos só 10 milhões e que ainda por cima nos dividimos em cantões. A dimensão num mundo que hoje é claramente competitivo faz-se pela congregação de esforços, de recursos e de meios que nos fazem ganhar escala, sem perder a identidade. É de lamentar que ainda haja responsáveis regionais muito amarrados a uma visão do passado. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
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Sem empresários e trabalhadores qualificados... o interior morre José Couto, presidente do Conselho Empresarial do Centro, acredita que a afirmação das empresas portuguesas, em particular da região Centro , só se poderão afirmar pela capacidade de internacionalização
Quais são os principais desafios das empresas portuguesas? O primeiro grande desafio é manterem-se no mercado e crescerem. E crescer significa ganharem esta guerra da internacionalização. Mas como o podem fazer se a crise não lhes dá tréguas? As empresas vão ter que ser, acima de tudo, criativas. Não só no sentido de encontrarem novos mercados, novos produtos, mas também do ponto de vista da sua reestruturação interna. As empresas precisam de se preocupar em melhorar a sua performance, em baixar custos, em encontrar novas fórmulas para serem competitivas. E ser competitivo não é só porque compram matérias primas mais baixas ou têm dinheiro mais barato. É apresentarem-se no mercado com uma
estrutura enxuta e, sobretudo, antecipar. E isso faz-se com acréscimo de competências, com a valorização dos quadros internos, com pessoas que tragam novas capacidades e ajudem a potenciar aquelas que existem e, também, pela qualificação dos empresários. Um desafio pesado… Sem dúvida, que é um desafio importante para os empresários, sobretudo numa altura em que todas as suas preocupações estão viradas muitas vezes para a sobrevivência, para a necessidade de pagar salários no final do mês e as obrigações junto da banca. É terrível, mas os que forem capazes de ser melhores também terão vantagens no futuro. Os empresários do Centro estão sensíveis à importância da formação?
A maior parte dos empresários já começa a ser sensível. De tal forma, que este trabalho que o Conselho Empresarial do Centro enquanto mediador da formação, apelando aos empresários que integrassem grupos de trabalho e formação, tem tido resposta muito positiva. E é tão positiva que este pequeno grupo – pequeno quando comparado com o número de empresários da região – rapidamente passou à fase de pedir às nossas associadas a organização de segundas fases dos cursos e, até, mais elaborados. E porque pela primeira vez conseguiram pensar a mais de um ano, conseguiram também ter uma relação mais positiva com os quadros que tinham nas empresas. Não podemos esquecer que, muitas vezes, os quadros das empresas têm mais formação do que os empresários.
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Consegue ver o lado positivo desta crise? Há empresas que mesmo perante a crise, conseguiram afirmar-se. A taxa de mortalidade na região Centro é de 14 por cento, mas há empresas que conseguiram crescer porque tinham produto, mercado e eram competitivas.
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Então só os melhores vão sobreviver? Sem dúvida que haverá uma escolha natural. Mas há que sublinhar que há muitas empresas que vão desaparecer não por serem más ou por estarem mal preparadas para a crise, mas sim, porque a conjuntura é tão má que não têm mesmo como sobreviver. Porque não existe financiamento, porque os capitais próprios se esgotaram, porque não encontraram financiadores e porque o mercado desapareceu, nalguns casos. Mas considero importante que se mude também este estigma de que quem falhou não pode voltar a tentar. Há um conhecimento acumulado e uma curva de experiência que não pode ser esbanjada. Muitos deles estiveram 10, 15, 20 anos
no mercado com sucesso e podem voltar a ser atores do movimento empresarial e da criação de riqueza no país. Concorda que o QREN pode ser a última oportunidade da região? O QREN é de facto um instrumento estratégico para a região e fundamental para a sua afirmação. Do ponto de vista empresarial. É também uma oportunidade para a afirmação e consolidação de alguns projetos. A minha maior preocupação, neste momento, é esta dicotomia entre o que é o litoral e o que é o interior. E pode haver bons QREN’s, mas se não houver empresários para investir no Interior, eles não servirão de nada. Como sabemos, em toda a região que nós entendemos chamar interior e que começa a 100 quilómetros do Litoral, baixou significativamente, em termos de população, deixando de ser vista pelos empresários como uma zona prioritária de investimento. Não tem consumidores, não tem população ativa com formação e com capacidades para desenvolver
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projetos. Podem existir áreas de acolhimento, pode existir QREN, mas se não existirem empresários nem mão-de-obra qualificada para desenvolver os projetos nem mercados, estaremos longe dos nossos objetivos. O que fazer para inverter essa realidade? Ao nível da captação de investimento para esta região, temos que ter uma política muito mais agressiva e muito mais condizente com os objetivos nacionais. Isto é, é possível acolher empresas na região interior dando vantagens para que elas se possam instalar e ter sucesso. Mas é preciso que as vantagens sejam reconhecidas pelos empresários e pelas empresas e que isso seja uma realidade no terreno. Temos algum investimento, hoje, com alguma importância por exemplo na Cova da Beira (zona da Covilhã) que pode criar emprego e por certo, as vantagens que foram reconhecidas por essas empresas foram de molde a permitir o investimento. Portanto, temos aí uma boa prática e podemos perceber
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ajudar a reformular o modelo e ajudar a um novo planeamento das atividades das associações, na perspetiva de as tornar cada vez mais úteis. Existe um conjunto de associações na região que se mantêm fortes, com uma ótima ligação às empresas que estão à sua volta. Iniciámos este processo de discussão na última reunião do direção do CEC, procurando analisar o tipo de associações que queremos, como as vamos organizar, qual o modelo de financiamento e sustentabilidade. Como nos vamos relacionar entre todos e como nos vamos fazer representar a nível nacional.
até onde podemos levar essa experiência. Se não tivermos esta preocupação nada valerá a pena, porque os municípios vão definhar, as cidades vão desaparecer e, qualquer dia, em vez de termos o interior a 100 quilómetros tê-lo-emos muito mais perto. Quais devem ser então as prioridades da região? Reinvestir nos setores tradicionais ou criar novos setores? Mais do que procurar onde devemos investir, temos que ter investimento. Se vamos incentivar empresas ligadas aos produtos endógenos e ajudá-las a ter um canal de distribuição que possam chegar aos mercados internacionais, é importante. Mas também é importante investir naquelas que já estão na região que exploram os recursos naturais, assim como outras que possam vir para aqui. O nosso objetivo no CEC com este projeto que foi objeto de um prémio, o “Know-How”, foi precisamente o de mostrar que na região existe potencialidade de acolhimento a todos os níveis, quer ao nível dos espaços, da oferta das universidades, dos laboratórios, dos centros de investigações e tecnológicos, que permite acolher investimentos tão variados como os produtos aqui existentes. O que é preciso é que haja investimentos. E o investimento na região Centro entre 2000 e 2009 baixou. É verdade que baixou em termos nacionais, mas a região precisa de captar a atenção de quem investe e perceber que para além do litoral existe também mais território, que muitas vezes não significa mais custos. E qual é o papel do CEC? O movimento associativo vai sofrer algumas alterações. Tenho defendido, desde sempre e em todos os lugares, que o movimento associativo tem desafios muito importantes e, sobretudo, tem que repensar a sua utilidade para as empresas e os empresários. É evidente que há um conjunto de associações que durante anos não encontraram o equilíbrio entre aquilo que era as prestações de serviço e aquilo que era útil para os seus associados. É claro que essas terão alguns problemas do ponto de vista do seu equilíbrio económico e financeiro. De certa forma, o afastamento do movi-
mento associativo vai provocar a erosão em zonas onde a densidade da atividade empresarial é menor. Um futuro negro para o associativismo? Não será negro se percebermos o que vai acontecer. E vai acontecer, o que acontece com as empresas, temos que aumentar o volume. Nesse sentido, as associações, à semelhança das empresas, têm que procurar processos de união, de associação de interesses. Se calhar não tem sentido ter uma associação com 20 elementos, criada numa região que sofreu uma grande erosão no tecido empresarial. Portanto, essa associação tem que fazer acordos ou fusões com outras associações para ganhar peso e poder responder melhor aos interesses dos empresários e das empresas dessa zona. O CEC pode liderar esse novo movimento do associativismo? É para isso que cá estamos. Entendemos que é preciso repensar o movimento associativo e teremos que o fazer a médio prazo. No CEC, a nossa preocupação é
O que espera do ano 2012? Há aqui um processo interno que não conseguimos resolver. Precisamos de financiamento, para continuar a manter as nossas empresas e crescer. Mas, se não há financiamento, não podemos crescer. E a minha grande preocupação é saber se este défice não vai cumprir as metas e se vamos baixar o crescimento apenas para o valor indicado pelo sr. ministro das Finanças. Se assim for, poderemos crescer menos ainda. E se isso acontecer, não estou a ver que se possa retomar em 2013 ou 2014 o crescimento da economia. Deixámo-nos tolher pela regras financeiras da troika e isto pode-nos trazer uma menor capacidade de recuperação. A capacidade de união da comunidade é decisiva nesta altura. A região Centro tem futuro? A região Centro tem, obviamente, futuro, mas tem grandes desafios. Se nada fizermos, continuaremos a ser uma região com potencial, mas não uma região capaz de produzir e ser capaz de consubstanciar esse potencial. Portanto, há que fazer coisas para a região ao nível do nosso potencial logístico, ao nível do potencial dos recursos naturais, ao nível do turismo e da nossa capacidade de captar turistas. Ao nível dos clusters que estão instalados e da capacidade de acolhimento do ponto de vista tecnológico. Tudo isto tem que ser transformado numa vantagem. Temos que ser capazes de captar a atenção de investidores internacionais para este potencial. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
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O Centro deve ser uma porta de entrada no espaço europeu Almeida Henriques, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, desafia país a ir além do mercado nacional. Quanto ao Centro, acredita que a região tem estruturas que lhe permitam ir mais longe Que desafios se colocam neste momento à região Centro? O maior desafio que hoje se coloca à região Centro consiste em encontrar uma posição na economia global, definindo-se, definitivamente, como um espaço regional próprio e como porta de entrada de um grande espaço económico, que é o Europeu. É imprescindível, para valorizar o posicionamento geográfico e económico da região, assumir que fazemos parte de uma economia global e que somos europeus. Temos que querer e saber ir para além do mercado nacional. Tem estruturas que lhe permitam ir mais longe? Sem dúvida. Os nossos portos, por exemplo, para serem valorizados, têm que ser portos de corredores de desenvolvimento que não são os nacionais. Os portos do Centro, ou são portos do corredor de desenvolvimento de Portugal-Espanha, com ligações à Europa Central, Itália, França entre outros países, ou não se conseguem valorizar. É preciso alterar este paradigma de atuação, de referenciamento posicional, a todos os níveis. Nomeadamente, ao nível da extroversão. Recentemente, enquanto secretário de Estado, tive a oportunidade de estar em Angola, Moçambique, Brasil, Venezuela e Colômbia. São mercados com um potencial de crescimento económico enorme e, com excepção de Angola, encontram-se ainda muito pouco explorados pelas empresas portuguesas. Que alternativas tem a região para enfrentar esses desafios? Uma é, claramente, a de passar de uma competitividade assente nos recursos naturais e nos baixos salários para uma competitividade baseada na incorpora-
ção de serviços, no conhecimento e na produtividade dos fatores de produção. As políticas em curso vão nesse sentido? As políticas que estamos a desenvolver no Ministério da Economia e do Emprego, e em particular na área do Desenvolvimento Regional, visam, decididamente, reforçar e apoiar o desenvolvimento dos fatores imateriais de competitividade, através da utilização do conhecimento e de recursos humanos mais qualificados. Sendo uma das zonas económicas nacionais que mais aposta, com sucesso, na internacionalização, a região Centro, pode afirmar-se como um polo de desenvolvimento competitivo e coeso, consolidando e equilibrando os sistemas subregionais existentes neste mesmo território e inovando no relacionamento entre o espaço urbano e o rural. Mas as assimetrias são enormes. Por isso, a organização e consolidação dos sistemas territoriais são, também indispensáveis para ganhar dimenção e competitividade, de forma a atrair investimentos e gerar melhorias da competitividade das empresas. Para isso, a região tem que valorizar e reforçar o dinamismo empresarial que apresenta no eixo de Aveiro para sul e Leiria, Marinha Grande e Pombal para norte, e promover uma maior ligação deste eixo com os núcleos urbanos do interior, como Viseu, Castelo Branco e Covilhã. É a construir sobre esta grande diversidade que reside, certamente, o trunfo para o desenvolvimento desta região. Os investidores têm sabido aproveitar e potenciar essa diversidade? Julgo que esta diversidade ainda não foi aproveitada na sua plenitude. Há
António Almeida Henriques Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional
ainda um longo caminho e não existe uma visão integrada de uma economia regional, apesar de existirem traços comuns como, por exemplo, uma dinâmica empresarial muito própria e internacionalizada. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
É imprescindível, para valorizar o posicionamento geográfico e económico da região, assumir que fazemos parte de uma economia global e que somos europeus. Temos que querer e saber ir para além do mercado nacional.
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Primeiro Governo de Guterres é a raiz do cancro das finanças Eduardo Catroga, economista, desafia o país a fazer o conjunto das reformas estruturais sucessivamente adiadas que criem condições para que a prazo se aumente o crescimento potencial da economia Qual é a verdadeira situação económica de Portugal? Portugal ficou à beira da bancarrota. O que significa que ficou sem meios para financiar não só as despesas do Estado como toda a atividade económica normal. Deixou-se cair nessa situação no início de 2011, o que determinou o pedido de ajuda externa que termina com um acordo com a União Europeia, o BCE e o FMI. O tal Memorando de Entendimento que se consubstancia no chamado “Programa da troika”. Estamos, por isso, numa fase em que temos que desenvolver todas as ações para, progressivamente, reganhar credibilidade externa. E para isso temos que cumprir os objetivos e as medidas a que nos comprometemos com os nossos parceiros credores. E, simultaneamente, teremos que tentar criar condições para que a médio prazo retomemos a via do crescimento económico. A médio prazo... não é muito longe? Não é possível de outra maneira. A curto prazo, dois/três anos, temos um programa de austeridade que tem como objetivo a correção de trajetórias insustentáveis, de endividamento público direto e indireto e de endividamento externo do país. A correção dessas trajetórias vai implicar crescimento económico negativo, mas não há alternativa. Não nos esqueçamos que a poupança interna é insuficiente para o financiamento da economia portuguesa e que, sobretudo na última década, todos os anos o país consumiu mais oito a 10 por cento do que aquilo que produziu. Ao mesmo tempo, teremos que aproveitar para fazer um conjunto das famigeradas reformas estruturais sucessivamente adiadas que criem condições para que, a prazo, aumente o crescimento potencial da economia.
Reformas, a que níveis? Ao nível da despesa pública, mas também do setor empresarial do Estado, do sistema de justiça, da qualidade do sistema educativo e de formação profissional, do sistema de regulação de concorrência entre mercados. Ao mesmo tempo, que temos que reconhecer, de uma vez por todas, que as empresas são a célula base da atividade económica. São elas que exportam ou que evitam importações e, portanto, temos que procurar criar condições para evitar uma contração do crédito. Este é um grande risco, na medida em que os bancos têm também, agora, no âmbito do acordo com a troika, de proceder a um processo de desalavancagem. Ou seja, a um processo em que dependam mais de depósitos e de meios financeiros próprios do que de endividamento externo. Mas há riscos. Como em tudo. Um dos maiores riscos que temos neste momento, é evitarmos que a recessão atinja valores demasiado elevados. O Governo tinha estimado uma queda do PIB de 2.8 para 2012, agora a União Europeia já veio dizer que a estimativa é de menos 3 por cento e num clima de grande incerteza. Estamos, por isso, num período extraordinariamente complexo, em que o sucesso das medidas depende por um lado, de bons ventos a nível europeu. Mas os bons ventos a nível europeu só aparecerão se nós também fizermos o nosso trabalho. O facto de dependermos de fatores externos não nos deve relaxar.
o sistema de justiça e outros sistemas das políticas públicas, no sentido de criar um ambiente favorável à atividade económica e a prazo, favorável às empresas, à atracão de poupanças e de investimentos. O país está numa fase extraordinariamente complexa em que ainda muitos agentes políticos, económicos e sociais não se aperceberam da gravidade da situação e daquilo que nós todos temos que fazer a nível das famílias, das empresas e do Estado para ultrapassarmos este período.
Construçõe E quando é que isso acontecerá? Não há certezas quanto ao quando. Sabemos que na nossa história já passámos por períodos muito complexos e conseguimos ultrapassá-los. Quando falo a médio prazo, só tenho uma certeza: os dois próximos anos vão ter crescimento negativo. E quando veremos a luz ao fundo do túnel? Isso depende de nós e do comportamento das economias internacional e europeia, das nossas clientes. Nós não podemos fazer retoma de economia estimulando a procura interna, porque não há meios financeiros para isso. É estimulando o consumo privado e o consumo público. Temos que fazer a recuperação da economia pela via externa, isto é, pela via das exportações. As nossas empresas, apesar de tudo, estão a portar-se bem em termos de crescimento das exportações. Mas isso não depende só delas. Há um conjunto de fatores de incerteza e ninguém sabe quando é que se verá a luz ao fundo do túnel.
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E em que consiste esse trabalho de casa? Experiência serviço das Obras Públic Começar pela correção dasao trajetórias Esta crise é muito diferente daquela que do endividamento público direto e inacompanhou enquanto ministro das Finandireto, das trajetórias do endividamenO nos domínios , Vias de Comunicação Comunicação, to externo e, simultaneamente, temos ças em 1993? Quando cheguei ao Ministério das Fique reformar o mercado de trabalho, Edifícios e outras Infraestruturas, com tributo no desenvolvimento das r
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nanças, estávamos em recessão. O produto nesse ano também caiu mais que dois por cento. Na altura, disse que enquanto ministro das Finanças iria procurar contribuir para a criação de condições para a retoma da economia a médio prazo. Também não podia dizer quando, apenas que seria uma recuperação lenta e dif ícil. Claro que, no contexto económico externo e interno de então, a economia começou a recuperar em 94 e, em 95, já cresceu mais do que a média da União Europeia. Entrámos num novo ciclo de crescimento económico que se manteve até 2001. O primeiro Governo de Guterres é a raiz do cancro das Finanças públicas portuguesas. O que é que falhou, desde então? A partir de 2001, os problemas foramse agravando sempre. Em 2001, quando houve a tentativa de controlar a despesa, descobriu-se a engenharia financeira das PPP’s, do endividamento das empresas municipais, das empresas regionais, das empresas públicas, etc, etc, que não faziam parte do perímetro contabilístico das contas públicas. Portanto, nós só não fizemos aquilo que devia ser feito, como ainda agravámos a despesa pública dife-
rida, agravámos o endividamento público indireto e o endividamento externo, porque não tivemos cuidado com a seleção dos investimentos. Isto é, investimos muito, mas com pouca reprodutividade. Mas na fase em que o país estava, esses investimentos impunham-se? Claro que sim. Mas não os soubemos orientar. Quando fazemos os primeiros mil quilómetros de autoestrada, a obra tem impacto na produtividade e na mobilidade. Quando fazemos os segundos mil quilómetros, o impacto já é mais pequeno. E nós insistimos. O crédito à construção, à habitação, ao imobiliário, mais o crédito ao setor público absorve mais de 70 por cento do crédito total à economia. O crédito à agricultura e à indústria transformadora representam apenas seis por cento do total. Privilegiámos um modelo de desenvolvimento assente no betão e nos setores de bens e serviços não transacionáveis, quando devíamos ter desviado recursos para os setores produtivos, a agricultura, a indústria transformadora, a floresta, as indústrias do mar, os serviços de alto valor acrescentado com capacidade exportadora, para o turismo.
Então é o nosso modelo de desenvolvimento que está errado? Não tenho dúvidas que tivemos um modelo de desenvolvimento errado, que agora tem que ser corrigido, mas que vai levar muitos anos. Agora, sobretudo, num contexto de escassez de meios financeiros, como é que se vai dar mais crédito ao setor produtivo? O setor público administrativo deve cerca de 40 mil milhões de euros ao sistema bancário, as empresas públicas devem 30 mil milhões de euros, entre sistema bancário interno e externo. Só as empresas públicas de transportes devem 17 mil milhões de euros. E as administrações públicas – central, regional e local – devem à volta de cinco mil milhões de euros ao setor privado e a fornecedores. O acordo feito com a troika foi o melhor para Portugal ou foi o acordo possível? Eu fui indicado pelo PSD para acompanhar o processo com a troika. Mas quem negociou foi o Governo do PS, com os partidos da oposição, o PSD e o CDS-PP a aceitarem o acordo, embora tenham sido escassamente informados da evolução dessas negociações. Recordo que escrevi cinco cartas ao ministro
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Os nossos parceiros procuram um programa que é, na verdade, o mais bem delineado de assistência económica e financeira que alguma vez foi feito por este tipo de instituições. O programa tem três pilares: a consolidação orçamental, o fortalecimento do sistema bancário e a agenda estrutural, isto é, as reformas estruturais para permitir o crescimento da economia a médio e a longo prazo. É um programa bem concebido, mas incompleto. Quando se diz que tem que se ir mais além da troika, nomeadamente, nas reformas estruturais, é porque o programa não cobre todos os fatores críticos de competitividade. E é um programa que assenta em pressupostos que a própria troika devia rever.
As negociações deviam ter começado quando? Devíamos ter negociado seis meses antes e não em abril ou maio quando em junho já não tínhamos dinheiro em, caixa. A negociação foi feita sob pressão. E o resultado é o desejado?
Portugal vai ter que pedir a revisão do acordo como aconteceu com a Grécia? Portugal não está, neste momento, em condições de pedir a revisão do programa. Primeiro temos que cumprir, pelo menos durante um ano, para depois calmamente se fazer alguns reajustamen-
tos. Portanto, a troika devia ela própria reconhecer que alguns pressupostos técnicos precisam de ser ajustados. Numa das cartas que escrevi ao ministro dizia que Portugal não podia correr o risco de, por deficiência de cálculo, ter que vir a fazer um novo pedido de ajuda. Quais são esses pressupostos? Por exemplo, o trabalho da troika foi feito em abril/maio, altura em que o cenário macro-económico a nível internacional e a nível europeu apontava para um crescimento superior a dois por cento, que deveria rondar os 2,8 por cento a nível da União Europeia. Agora, aponta-se para 0,3 por cento. É uma grande diferença. Nessa altura, apontava-se para uma recessão portuguesa na casa do um por cento, agora está na casa dos três por cento. Portanto, o pressuposto do cenário macro-económico de hoje não é o mesmo de quando foi feito o trabalho técnico de base, como também não se sabe qual será daqui a seis meses. Um outro pressuposto do
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Silva Pereira a aconselhar cautela com a informação que devia ser dada à troika. Considerei, na altura, e considero hoje, que essa informação devia ser completa, de qualidade e que devia permitir um cálculo adequado das necessidades de financiamento da economia portuguesa. Fiquei com a sensação que o montante de 78 mil milhões de euros era uma decisão política já anteriormente tomada, que não resultou de um estudo técnico. E que, por isso mesmo, não contemplou as necessidades de financiamento do Estado para pagar a fornecedores e as dívidas do setor empresarial do Estado em excesso. Portanto, eu diria que foi o acordo possível de quem negoceia com as calças na mão à última hora.
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trabalho técnico da troika foi em relação ao financiamento das empresas públicas. Partiram do pressuposto de que as empresas públicas continuavam a financiarse normalmente junto dos bancos e o que se verificou foi uma debandada dos bancos estrangeiros e uma maior pressão sobre os bancos portugueses e sobre o Tesouro. Um terceiro pressuposto ligado ao fortalecimento do sistema bancário ainda está por ver. Isto é, o pressuposto que reforçando os rácios de solvabilidade dos bancos levará a uma retoma da confiança do mercado interbancário e nos mercados de capitais para que os bancos retomem as suas vias de financiamento. Esse é um pressuposto que só lá para 2013 se pode ver se se verifica ou não. Por outro lado, também chamo a atenção para o pressuposto de base de partida. Foram eles que definiram como possível, e o Governo de então aceitou, o objetivo de 5.9 por cento do défice público para 2011, ou seja, à volta de 10 mil milhões de euros em valor. Agora,
seis meses depois, verifica-se, o desvio face à trajetória implícita nesta previsão para as contas públicas de 2011, que o desvio recorrente são dois mil e quatrocentos milhões de euros, não contando com o buraco extraordinário da Madeira, nem com o buraco do BPN. Portanto, isto significa que, para 2012, vamos partir não de um défice recorrente de dez mil e 40 milhões de euros, mas sim de 12 mil e 500 milhões de euros. Daí as medidas duras do Orçamento para 2012. E se a ajuda não tivesse sido aprovada? O país tinha parado. O Estado já não tinha dinheiro para pagar os salários aos funcionários públicos, aos pensionistas e a banca, a partir de determinado momento, também não tinha dinheiro. Era a paralisação total do país. E como é que Portugal vai cumprir todos os requisitos? O programa tem objetivos de consolidação orçamental e tem medidas estru-
turais. E o grande objetivo do programa é que, a partir de 2014, haja o início dum processo de inversão da trajetória da dívida pública. Vamos precisar de 10 a 20 anos para termos a dívida pública num nível mais gerível. Corremos o risco de ficar como a Grécia? Isso depende de nós. Os nossos parceiros reconhecem que Portugal não é a Grécia. A Grécia tem uma má imagem, fruto de um conjunto de fatores e Portugal sempre foi visto como um país que faz o que promete e que procura ser “um bom aluno”. Na União Europeia, temos três casos com a ameaça de outro. A Irlanda soube tomar, a tempo e horas, um conjunto de medidas radicais e pediu ajuda. Reduziu aquilo que tinha a reduzir nos salários da função pública e começou com um programa de austeridade sendo vista hoje pelos mercados como um caso que caminha com sucesso para a recuperação e que verá a luz ao fundo do túnel relativamente cedo. A
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termédios do Estado, como as rendas, as telecomunicações, os combustíveis. O Estado habituou-se a gastar todos os anos 10, 20 por cento a mais do que as receitas normais. Agora, tem que ajustar as despesas às receitas. De que maneira? Há quem defenda que se ponham mais impostos e não ir sobre os salários da Função Pública. Vamos comparar o Estado patrão com uma empresa em dificuldades financeiras. Uma empresa abre falência, fecha, chega a acordo com os trabalhadores, não paga horas extraordinárias, reduz salários e, no limite, despede o trabalhador. O Estado nunca fez nada disto. Não podemos vir agora com o plano da equidade. O Estado patrão é que tem que adequar as despesas às receitas e não partir do pressuposto de que, qualquer que seja o seu nível de despesa, pode lançar mais impostos sobre as famílias e as empresas.
Grécia está no inferno e não verá a luz tão cedo. Portugal está no meio caminho. Compete-nos a nós, agora, com a ajuda dos bons ventos europeus, passarmos para o lado da Irlanda. Penso que temos todas as condições para sermos um caso de sucesso de recuperação. Os cortes nas gorduras do Estado que defendeu, estão a ser feitos de forma assertiva? Isto é como nas pessoas: é muito mais fácil engordar do que emagrecer. E o Estado foi engordando nos últimos 15 anos a despesa pública corrente primária. Quando eu saí do ministério das Finanças, estava em 31 por cento do PIB, antes da crise já estava em 41/42 por cento e agora já ronda os 44. Mas o país não tem condições de riqueza para aguentar um nível da despesa pública superior a 38/40 por cento do PIB. Temos que racionalizar estruturas, começando pela carga salarial da Função Pública; racionalizar as prestações sociais, os consumos in-
É altura de o Estado “copiar” o privado que já paga a crise há demasiado tempo? Sem dúvida. Há trabalhadores do setor privado que já aceitaram não receber horas extraordinárias, reduzir remunerações e trabalhar mais em nome da continuação das suas empresas. Por isso, é que eu não concordo com aqueles que dizem que isto se resolvia retirando um salário a cada trabalhador em vez de se tirar dois salários à função pública. Isso é partir do pressuposto de que a carga salarial da função pública não está em excesso, quando está. Que conselhos gostaria de deixar aos portugueses? Eu queria deixar aos portugueses uma palavra de esperança. Estou convencido que, a nível das famílias, das empresas, dos governos e do Estado, de todos os agentes políticos, económicos e sociais, se interiorizarem que precisamos de novos paradigmas conseguiremos inverter a situação mais depressa. Por exemplo, o paradigma de que não podemos gastar mais do que as receitas tem que ser válido a nível do Estado e das famílias. Mas se os rendimentos são baixos... Há 20 anos ainda eram mais baixos e poupava-se. Portanto, tem a ver com
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novos paradigmas de comportamento. E é urgente que dentro deste espírito, as pessoas interiorizem, também, o imperativo da produtividade e da competitividade empresarial. As empresas são a célula base da atividade económica. São elas que exportam e evitam importações. Portanto, os poderes políticos, os sindicatos que têm aqui uma grande responsabilidade, têm que reconhecer que devem ser dadas condições às empresas para elas lutarem nos mercados, seja nos internos seja nos externos. E que desafios lança aos empresários? Os empresários são um dos nossos grandes heróis, como o são os trabalhadores. Para um bom empresário, manter os equilíbrios económicos e financeiros da sua empresa, procurar crescer e desenvolver mercados são funções que deviam ser melhor reconhecida pela sociedade. Os empresários têm um papel fundamental na inovação, no desenvolvimento de produtos, na expansão das vendas em novos mercados, no sentido de Portugal voltar a crescer a médio prazo. A curto prazo eles têm que aguentar o barco, procurando novos nichos de mercados e novos mercados geográficos. Que riscos corre a zona euro? A zona euro, da União Europeia, está numa situação histórica delicada. Quando se gerou um processo de desconfiança relativamente à Grécia, não houve uma tomada de posição que mostrasse que, independentemente dos erros, os grandes países da UE não iriam deixar falir a Grécia e criariam mecanismos para responder a situações de emergência financeira. Não o fizeram e, ainda, demoraram demasiado tempo a dar resposta. Como é que tudo isto vai terminar? É, sem dúvida, um grande ponto de interrogação. Eu ainda tenho esperança de que um cenário seja o reforço a sério do Fundo de Estabilização Financeira, a criação de veículos que permitam uma resposta financeira em situações de emergência, sem as restrições atuais, com mais capacidade de reação e com mais volume de meios financeiros. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
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HUC: um hospital de excelência que aposta na humanização Doentes, no centro dos processos, e os profissionais, no centro das mudanças, puseram os HUC a liderar 111 Os Hospitais da Universidade de Coimbra são um hospital de excelência no quadro da saúde em Portugal. Dotado de alta tecnologia e de tríplice valência, assistencial, de ensino e investigação, os HUC são uma unidade de saúde que, em Portugal, tem registado mais doentes saídos do internamento, que executa mais transplantações renais, cardíacas e da córnea, que possui o maior número de camas para colocar ao serviço dos doentes, garantindo uma elevada diferenciação técnica e tecnológica. Com mais de 4.500 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos especializados que garantem uma multiplicidade de serviços, os HUC definiram uma estratégia que permitiu, entre outras apostas, reorientar a oferta para o aumento da diferenciação; manter uma dinâmica de inovação e de uma cultura da medicina de emergência que os coloca na vanguarda da resposta às novas necessidades da procura. E que lhe permitiu, igualmente, combater a dispersão, assimetria e desperdício de
recursos ao nível do internamento; a melhoria dos níveis de qualidade e de eficiência dos serviços prestados e aproveitamento de sinergias. Uma estratégia que passou, necessariamente, pela promoção de uma articulação efetiva com outras unidades de saúde; pela melhoria da qualidade, eficiência, diminuição de custos; pelo investimento na qualificação dos recursos humanos e pelo aprofundamento das relações com instituições de ensino e investigação, nomeadamente com a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, na procura “do melhor equilíbrio entre uma formação eminentemente científica projetada para o futuro e uma efetiva prestação de cuidados de saúde pautada por padrões de excelência”. Como sublinha Fernando Regateiro, presidente do conselho de administração, “administrar os Hospitais da Universidade de Coimbra não é um simples jogo de gestão - é lidar com a saúde, como bem público - pelo que é nossa primordial preocupação o cumprimento integral
da sua tripla missão, assistência, ensino e investigação no respeito pelos seus valores e pela sua cultura”. “Para servir os HUC, adotámos como princípios para a ação: não estragar, melhorar, os doentes no centro dos processos e os profissionais no centro das mudanças”, sublinha. E os números falam por si. Quase 167 mil doentes entraram em 2010 nas urgências do HUC. Cerca de 26 mil doentes foram operados, cerca de 38 mil sofreram intervenções cirúrgicas e mais de 526 mil utentes foram à consulta externa. Utentes oriundos de toda a região Centro, mas também ligados a muitas outras regiões do país. Pessoas que estão, como sublinha Fernando Regateiro, no centro das atenções e das preocupações de todos os responsáveis e profissionais. E foi nesse sentido que foi criado, por exemplo, o Gabinete do Utente que tem como principais objetivos: informar os utentes sobre direitos e deveres; receber todas as reclamações sobre o funcionamento dos serviços e comportamento dos funcionários; fomentar a humanização dos serviços.
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Soporcel Portucel: gigante de papel com bases sólidas na Figueira Em 2010, o grupo faturou 1.385,5 milhões de euros e produziu 1,54 milhões de toneladas de papel. No total, a Soporcel Portucel emprega 2.331 pessoas 111 A Soporcel Portucel é uma das empresas nacionais que mais contribui para o equilíbrio da balança comercial, tendo em conta que a matéria-prima utilizada no processo de produção de papel e pasta de papel é maioritariamente portuguesa. O grupo contribui com mais de três por cento das exportações nacionais de bens que, combinadas com as vendas no mercado nacional, correspondem a 0,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados de 2010. Por seu lado, a unidade da Figueira da Foz é uma das mais eficientes da Europa, cujo prestígio tem fama mundial. A Navigator partiu à conquista de novos mercados pelos sete mares, fazendo aumentar as exportações e acrescentando mais-valia à notoriedade e à qualidade da “marca” Portugal. A Navigator é produzida na Figueira da Foz e lidera,
à escala mundial, o segmento Premium em 90 países. Trata-se pois de um produto de alta qualidade na categoria de papel de escritório que há muito convenceu o mundo de que o que é português é bom. A Soporcel tem capacidade para produzir 560 mil toneladas/ano de pasta de eucalipto, afirmando-se como a maior unidade de produção de pasta do grupo. Centro de emprego O papel produzido na Figueira da Foz é transformado em formatos A4 e A3 para a indústria gráfica e para escritório. Por outro lado, a unidade figueirense é um dos principais empregadores do concelho. Além do seu quadro de pessoal, conta com cerca de três dezenas de empresas prestadoras de serviços em regime de regularidade. No total, dá
trabalho a 600 pessoas. Por mar. A sua contribuição para o desenvolvimento local passa ainda pela utilização do porto comercial. O Grupo Portucel Soporcel é o maior exportador de carga contentorizada em Portugal e cerca de 20 por cento das exportações via marítima têm origem na Figueira da Foz. A Soporcel Portucel tem sabido dar uma resposta aos desafios do mercado. Mesmo na atual conjuntura, com a procura de papel para escritório a diminuir e a capacidade de produção a manter-se, o que faz baixar os preços. Em 2010, o grupo faturou 1.385,5 milhões de euros e produziu 1,54 milhões de toneladas de papel. No total, emprega 2.331 pessoas. Jot´ Alves jot.alves@asbeiras.pt
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Celbi - a crescer desde os anos 60 Integrada no Grupo Altri, continua na senda da vanguarda industrial do setor da pasta de papel e de papel
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111 A Figueira da Foz é um ponto de referência mundial na produção de pasta de papel e de papel. Nesse sentido, e redundâncias à parte, a Celbi tem desempenhado um papel preponderante. Nos anos 60 do século passado, vindos do norte, os escandinavos da Stora Enso plantaram nas florestas do lado mais ocidental do sul da Europa uma unidade industrial que colocou Portugal e a cidade-praia no mapa mundial da fileira do papel. Fizeram ainda história através da sua política de responsabilidade social e ambiental. Hoje, a Celbi, integrada no Grupo Altri, continua na senda da vanguarda industrial do competitivo setor onde se encontra inserida. A fábrica da Leirosa contribui com cerca de dois terços da produção total do grupo português,
do qual fazem, ainda, parte a Caima e a Celtejo. E é na mesma proporção que fornece a matéria-prima para a central térmica de biomassa que partilha em partes iguais com o Grupo EDP. A plataforma fornece à rede nacional 30 megawatts por hora. Em 2010, a Celbi faturou 329 milhões de euros e produziu 540 mil toneladas de pasta de papel - a sua capacidade instalada é de 600 mil toneladas/ano. Cerca de 96 por cento da produção são destinados à exportação. A unidade da Figueira da Foz emprega cerca de 250 pessoas, sem contar com os postos de trabalho indiretos. E tudo o fogo levou Recorde-se que o Grupo Altri comprou a unidade da Figueira da Foz à sueca
Stora Enso em 2006, por 400 milhões de euros. Três anos depois, duplicou a produção, na sequência de um investimento de 350 milhões de euros. Outros 70 milhões foram investidos na central termoelétrica de biomassa. Em 2010, a Altri contribuiu com cerca de um por cento para o Produto Interno Bruto (PIB). A Celbi fabrica pasta de papel branqueada de eucalipto globulus, matériaprima que escasseia em Portugal devido aos incêndios florestais de 2003 e 2005. Por via disso, viu-se obrigada a recorrer à importação, nomeadamente de Espanha e da América Latina, diminuindo, assim, o seu contributo para a redução do défice comercial. O Grupo Altri, recorde-se, tem cerca de 82 mil hectares de florestas, 65 mil foram herdadas da Celbi.
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Aquinos produz em Tábua sofás para toda a Península Ibérica É a maior empregadora do concelho e continua a investir em novas unidades de produção 111 A Aquinos fundada em 1985, em Sinde (Tábua), é atualmente o maior empregador do concelho e também a empresa que mais faturação apresenta. Enquanto maior fabricante de sofás na Península Ibérica, a empresa emprega 650 trabalhadores e possui uma produção anual de 780 mil lugares. “Desenvolver produtos inovadores face à tendência do setor e promover a atuação comercial e social distintiva junto de clientes e demais parceiros de negócio”, são algumas das apostas, segundo adianta Carlos Aquino, presidente do conselho de administração da Aquinos. Os objetivos da qualidade são “definidos e aprovados anualmente”, visando “primordialmente a satisfação dos clientes, a motivação dos colaboradores e a melhoria contínua do sistema implementado”. Mas o sucesso não fez parar as ambições do grupo que continua a investir forte. Desta vez, são 50 milhões de euros no seu complexo industrial em Sinde. Depois da inauguração da nova unidade fabril da empresa que produz sofás, está atualmente em curso a construção de uma fábrica de colchões, num investimento de 23 milhões de euros. “Será a mais avançada do mundo”, afirmou Carlos Aquino no passado mês de abril, durante a inauguração da nova fábrica, considerada como Projeto de Interesse Nacional (PIN) e que vai produzir seis mil colchões por dia, sendo que 80 por cento são para exportação. Os novos investimentos – anunciados por Carlos Aquino que preferiu não levantar o véu sobre quais os projetos em concreto - vão levar a que a empresa dentro de dois anos tenha 1100 trabalhadores e, que em 2013, as exportações
Para Carlos Aquino, o desafio da empresa é manter-se na linha da frente no mundo do mobiliário estofado
sejam superiores a 100 milhões por ano. O constante desafio da Aquinos é “manter-se na linha da frente no mundo do mobiliário estofado, apostando fortemente na qualidade, no design, na inovação técnica e tecnológica e no serviço aos clientes, esforçando-se per-
manentemente pela implementação de novos projetos, como forma de se colocar numa posição estratégica e tecnológica de vanguarda”, frisa o empresário. Paulo Leitão paulo.leitao@asbeiras.pt
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Fapricela lidera na indústria de trefilaria Criado em 1977, o grupo aposta na qualidade satisfazendo exigências do mercado cada vez mais competitivo
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111 A Fapricela - Indústria de Trefilaria, SA é uma empresa de cariz familiar, fundada em 1977, em Ançã, (Cantanhede). Inicia a sua atividade vocacionada para o fabrico de prego de construção mas, com o decorrer dos anos integra novos produtos resultantes das exigências do mercado. Assim, surgem redes, arames, redes electrossoldadas, arame e cordão de aço para pré e pós-esforço de baixa relaxação e arames para molas. Um crescimento que foi acompanhado, necessariamente, por um aumento do número de trabalhadores e marcado por uma aposta na qualidade. Assim, com 320 funcionários que fazem dela uma das maiores empregadoras do Centro e ocupando uma área coberta de 90.000m2, a Fapricela assume cada vez mais como ideal “produzir com qualidade satisfa-
zendo as exigências de um mercado cada vez mais competitivo”. Uma capacidade garantida pela conjugação que foi capaz de fazer entre inovação e alta tecnologia e, ainda, num controlo sistemático de qualidade, que lhe permite afirmar-se como uma das maiores trefilarias da Europa. Com uma produção dirigida aos mercados interno e externo onde integra um significativo número de países, a Fapricela soube ao longo dos anos abrir horizontes ao expandir a sua gama de produtos adquirindo em junho de 2007 a empresa Ibermetais, SA, em Freamunde (Paços de Ferreira). Fê-lo também com a convicção de poder criar um eixo empresarial no setor da indústria de trefilaria que lhe permitisse reforçar a liderança nacional e uma presença internacional
relevante. Objetivo que concretizou e consolidou. Aproveitando o “know how” da Fapricela e atribuindo à Ibermetais o fabrico de novos produtos, ou melhoramento dos já existentes, novas tecnologias, novos mercados, incluindo fases de conceção na produção, distribuição e comercialização, consagrando assim uma vanguarda tecnológica, o Grupo Fapricela Indústria exige, a si mesmo, um considerável esforço de cooperação entre empresas onde conhecimento e inovação são atributos indispensáveis à formação de níveis de competitividade capazes de conceber produtos e serviços destinados aos mercados nacional internacional. Mas não só. A abertura de delegações em Espanha e no Reino Unido mostram que a internacionalização não é uma palavra vã no seio do grupo. É já uma forma de estar.
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Urbano Marques não se arrepende de ter trocado a indústria do coração - as madeiras - para se dedicar às águas
Águas de Penacova já “matam a sede” a meio mundo Em primeiro lugar no mercado português em qualidade e preço, segundo a Proteste, as Caldas de Penacova continuam a investir na exportação. Para Urbano Marques, o caminho só pode ser o da internacionalização A água de Penacova continua entre as mais procuradas nos mercados, nacional e internacional. Segundo os dados da revista Proteste, as águas Caldas de Penacova estão em primeiro lugar, em Portugal, em qualidade e preço. E quando questionado sobre o porquê deste resultado, Urbano Marques não hesita: “porque é um produto de alta qualidade”. “Apostámos na qualidade e no rigor, aprendemos a poupar e a ter todos os nossos compromissos em dia, investimentos na mais recente tecnologia e escolhemos uma equipa dedicada que sabe trabalhar em conjunto”. Valores que garantem o sucesso e dão razão
de ser à vontade de continuar a crescer. E numa altura em que “o país está roto por todo o lado”, como faz questão de sublinhar, a empresa está a crescer nove por cento num setor que a nível nacional cresce a um por cento. “É claro que este crescimento, sendo positivo, está abaixo das nossas expetativas que andavam entre os 10 e os 15 por cento. Mas sem dúvida que é fruto de um esforço muito grande”, garante. Um esforço ao nível do preço, que continua a manter, e do pagamento dos impostos, salários e fornecedores a tempo e horas. “Para que uma empresa mantenha um nível de crescimento, é fundamental
não deixar atrasar aqueles que são os compromissos vitais: manter os níveis de qualidade a que habituou os mercados e não baixar os braços perante uma crise que está a deitar por terra o trabalho de muitos empresários”, alerta na sua maneira de ser, direta e sem medo das palavras. E não baixar os braços é, no caso das águas de Penacova, continuar a apostar forte nas exportações. Uma vez consolidada a sua posição no mercado nacional onde, como sublinha, “há muita oferta” e onde ainda se podem abrir algumas portas, a empresa mais do que quadriplicou a sua exportação. Um investimento pesa-
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do que lhe permitiu partir à conquista de mercados como os Estados Unidos, Angola, Moçambique, São Tomé, Cabo Verde, Guiné, Espanha, assim como em duas plataformas petrolíferas no Bahrain. Mas as apostas não se vão ficar por aqui. Marrocos é o país que se segue. Um mercado onde há muito para fazer e que também não resistiu ao gosto das águas de Penacova. “É fundamental haver empresas decididas a apostar na exportação quando a realidade do país vai no caminho inverso. Ou seja: Portugal importa a maior parte do que consome”. O tom é de crítica e de lamento por se estar a hipotecar o futuro das gerações mais novas. “Temos bons profissionais, temos produtos com qualidade que podem ombrear com qualquer país. Mas é urgente mudar mentalidades”, desafia, reconhecendo que “o país só encontrará uma saída para a crise se os seus empresários e responsáveis continuarem a ser persistentes, poupados, organizados e não venderem a qualquer preço”. Pilares que considera fundamentais para um crescimento que “só será alcançado com uma gestão apertada e sem esbanjamentos”. Confiante no seu grupo de trabalho, Urbano Marques admite que “só uma catástrofe poderá travar essa capacidade de crescimento”. E os números alcançados durante este ano comprovam, quer o sucesso quer a esperança no futuro. Com cerca de seis dezenas de colaboradores, a empresa Caldas de Penacova prevê fazer mais de 140 milhões de litros e uma faturação na ordem dos 13 milhões de euros. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
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António Maçarico, ao centro, não esconde o orgulho por liderar uma empresa que é a maior empregadora da região onde nasceu e se mantém
Mira tem as melhores conservas de hortícolas do mundo Aos 75 anos de idade, a Maçarico SA, é a maior empresa do concelho e líder no setor das conservas alimentares 111 É uma das empresas da região, cuja marca não necessita de apresentações. A Maçarico SA, especializada em conservas alimentares (com destaque para as azeitonas) é ainda uma empresa de cariz familiar, mesmo que já tenham decorrido 75 anos da fundação. Mantém também fortes raízes à terra onde nasceu e por isso não admira que seja a maior empresa do concelho de Mira, com um volume de faturação de 18,6 milhões de euros, a mais de sete milhões de distância da segunda classificada, a multinacional Pescanova/Acuinova, que também não carece de apresentações. A Maçarico afirma-se como líder do setor, exportando para todos os continentes, para além de dar cobertura integral ao mercado doméstico, com presença
em todas as cadeias de distribuição. Dispõe de uma unidade industrial com 30 mil metros quadrados. Ali são fabricados diversos produtos do seu portfolio, onde se incluem azeitonas verdes e de cura nacional, “pickles mixed”, hortícolas em vinagre, molho piri-piri, condimento de mostarda, maionese de tremoço, azeite e vinagre e produtos “delicatesse”. Sob administração de António Maçarico, a atual estrutura empresarial surgiu da visão de Domingos Ribeiro Maçarico que, na década de 30 do século, aproveitou a sua experiência na gestão da mercearia e padaria próprias para entrar no negócio de azeitona de mesa. Começou por comercializar azeitona galega, em cura natural - variedade ti-
picamente portuguesa - cujo fruto era devidamente selecionado na herdade de um produtor/fornecedor da Beira Baixa, que lhe tinha proposto o negócio. Como fatores de sucesso para a competitividade, a Maçarico elege “a inovação, a investigação, o profissionalismo e a flexibilidade, nas estruturas e processos”. Destaca ainda a cultura de empresa que se foi enraizando ao longo de décadas, consolidando com valores de ética e justiça, em que os recursos humanos são figura central. Aliás, a Maçarico é a maior empregadora da região, com 189 trabalhadores, de acordo com os dados divulgados nesta mesma publicação. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
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Indubeira: apesar da crise vai crescer cinco por cento Centrada no setor agroalimentar, a empresa com sede em Oliveira do Hospital afirma-se com base em três princípios fundamentais: competência, dedicação e qualidade 111 A Indubeira - Indústria Alimentar, SA, com sede em Oliveira do Hospital, é uma empresa com atividade centrada no setor agroalimentar, alicerçada num considerável "know-how" fruto da confluência de experiências colhidas ao longo da vida das cerca de 105 pessoas que a ela se dedicam. A empresa, que apresenta a maior faturação no ano passado no concelho oliveirense, assenta os seus princípios empresariais numa simples trilogia: competência, dedicação e qualidade. Baseando a atividade transformadora nas carnes frescas e congeladas, a Indubeira é a empresa mãe, tendo o grupo ainda outra empresa de distribuição em Santa Maria da Feira e uma fábrica de transformados de charcutaria em Alcochete. Orlando Gouveia, presidente do conselho de administração da Indubeira explica ao DIÁRIO AS BEIRAS que a empresa surge no seguimento do trabalho das outras unidades empresariais - a Santos
e Gouveia e Marbeira. A Indubeira surge em 1996, mas o empresário já se encontra ligado ao setor há 35 anos. “Os nossos produtos higienizados e em ‘skin’ são fabricados de acordo com os mais modernos processos e equipamentos de embalagem”, realça Orlando Gouveia. No seu entender o mercado nacional “está cada vez pior”, porque “não há espaço para aumentar as vendas em Portugal, na medida em que o mercado está saturado e não há dinheiro”. Em face deste cenário “viramo-nos para a exportação, e estamos a aumentar as vendas para exportação”. E a empresa está próxima de atingir os 40 por cento de volume de negócio para exportação, um valor que “quer aumentar”, como sublinha o responsável. Atualmente encontram-se a exportar para Angola, Moçambique, São Tomé, Timor, Guiné, Espanha e comunidade portuguesa espalhada pela Europa. Para breve poderá estar a aposta nos países africanos de expressão francesa: Se-
negal, Guiné Conacri e Guiné Equatorial. Revela que no mercado nacional “estamos bem colocados nas grandes superf ícies como é o caso do Continente, Makro, Auchan, entre outros”. O que não acontece ao nível das regiões mais interiores, onde o “mercado tradicional está a diminuir muito”. “As aldeias deixaram de ter comércio, porque deixaram de ter habitantes. Há zonas onde habitavam 300 pessoas e hoje há menos de uma centena”, recorda, adiantando que, nessas zonas, quem ainda “consume alguma coisa são os centros de dia e lares de idosos”. Orlando Gouveia recorda que, por exemplo, Trás-os-Montes “era um bom mercado”, chegando a enviar dois camiões todas as semanas. “Agora vai um e não vai cheio”. Apesar da crise, a empresa espera este ano “crescer dois a cinco por cento, mas devido às exportações, e não no mercado nacional”. Paulo Leitão paulo.leitao@asbeiras.pt
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Macorlux aposta na proximidade com mais de 40 lojas Hello A empresa de Condeixa-a-Nova detentora da insígnia Hello representa cerca de meia centena de marcas de eletrodomésticos 111 A comercialização de eletrodomésticos, através de uma estratégia determinada de abertura de novos espaços franchisados por todo o país, levou o Grupo Macorlux ao lugar cimeiro das maiores empresas do concelho de Condeixa-a-Nova, com quase 39 milhões de euros de faturação anual. Em 2011, as lojas de insígnia Hello mantiveram uma trajetória ascendente, com a 42.ª a abrir no mês passado em Caranguejeira, Leiria. O investimento mostra que, mesmo em tempo de crise, as lojas da marca Hello têm condições para continuar a crescer. Já este ano, haviam aberto lojas na Figueira da Foz e em Torres Novas. São mais de quatro dezenas de espaços comerciais pertencentes a vários empresários, visto serem franchising. Rui Olivença, administrador do Grupo Macorlux, assegura que “as coisas têm vindo a crescer, mas de uma forma lenta”.
Rui Olivença, administrador da Macorlux, reconhece que o comércio nunca mais será o que era
Há que fazer frente à “fase má” que o país está a atravessar “Hoje, a vida empresarial mudou muito e temos de ter a consciência de que há mercados e negócios que vão crescendo e diminuindo, o país está a atravessar uma fase má”, lembra o responsável. Contudo, o objetivo é sempre “crescer mais”, garante o empresário, tendo em conta que a “marca começa a criar notoriedade”, mas recordando também que, depois desta crise, “o comércio nunca mais será o que era”. Depois da Macorlux ter nascido em 1997 - representando cerca de meia centena de marcas de eletrodomésticos - hoje em dia dá emprego a 46 funcio-
nários, a Hello saiu do papel apenas em 2005, a partir da “necessidade de identificar as lojas com uma marca”. Estes são estabelecimentos “de proximidade, quase de bairro”. “Era preciso divulgar os produtos e entendemos que seria a altura de avançar com essa marca”, afirma Rui Olivença. “Trata-se de um comércio de serviços que pretende situar-se no retalho tradicional, até porque as grandes superf ícies têm uma forma diferente de trabalhar”. Marcas de eletrodomésticos de som, imagem, cozinha e refrigeração Na senda do progresso, o Grupo Macorlux levou a cabo este ano uma mega-apresentação com mais de duas centenas de convidados, para mostrar as novidades de cada uma das marcas representadas. É uma forma diferente de estar no mercado. Na lista figuram a Sony, LG e Samsung, entre outras, todas das áreas do som e imagem. Também a marca Moulinex está presente com a sua nova gama de pequenos eletrodomésticos. Na sede do grupo em Condeixa-a-Nova, os clientes ficam a conhecer os produtos propostos, onde se inclui a gama de arcas congeladoras da marca Macorlux. Além disso, o grupo destaca dois novos fornos elétricos multifunções da marca Candy, que beneficiam das tecnologias Usee e Ucook, com características de poupança energética acima da média. Não ficam esquecidos os novos televisores LED com funcionalidades avançadas de Smart TV. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
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Fernando Dias Ferreira aponta para o “desenvolvimento das competências de todos os colaboradores”
Cidacel produz na Lousã azeite que tempera a gastronomia do mundo Um conjunto de diversos investimentos de modernização ao longo dos anos, permitiu que a empresa de Foz de Arouce continue a afirmar-se como uma das maiores unidades industriais do setor alimentar 111 A aposta na inovação e no mercado externo está na base do crescimento da fábrica Cidacel, Comércio e Indústria de Azeites Central Lousanense, SA. Com sede num concelho que continua a manter um importante núcleo de unidades industriais, a Cidacel atingiu, em 2011, um volume de negócios de quase 33 milhões de euros. A unidade de produção e embalamento de azeite e óleo localizada em Foz de Arouce, Lousã, foi alvo de diversos investimentos de modernização ao longo dos anos. Por isso, afirma-se como uma das maiores embaladoras nacionais, englobando as suas marcas e marcas de clientes. As marcas próprias de azeite e óleo adotam as designações Beirão, Quinta do Monte, Serrata e Severa, incluindo os
óleos alimentares, de soja, de girassol e de amendoim. Com capacidade de armazenagem para dois milhões de litros de azeite e óleo, dispõe de laboratório para análises e classificação, equipado com nove linhas de embalamento para diversos formatos e materiais (vidro, plástico, lata) e volumes, possuindo frota própria de transportes de médio e longo curso. Exportações são prioridade No âmbito das exportações, os principais mercados localizam-se no Brasil, Estados Unidos, França, Alemanha, Coreia do Sul, Macau, Angola, Moçambique, Canadá e Venezuela. De acordo com os hábitos de cada país, o azeite “Serrata”, por exemplo, é exportado em diferentes gamas e
formatos, desde o “Finíssimo” em vidro de 750 ml à lata de 200 ml, 500 ml ou um litro. A seleção do azeite depende do controlo de qualidade em todas as fases do processo, desde o abastecimento às operações de embalamento com o objetivo de fazer o apuramento das qualidades organoléticas e químicas. Sob liderança do presidente do conselho de administração, Fernando Rodrigues Dias Ferreira, e através do Departamento da Qualidade, há uma política de formação apontada para o “desenvolvimento das competências de todos os colaboradores”, que se tem mostrado, igualmente, essencial para o domínio do “saber fazer que caracteriza a família Cidacel”. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
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Líder no mundo farmacêutico A Plural, com sede em Coimbra, cobre uma área entre Porto e Lisboa, mas faz planos para alargar intervenção
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111 A Plural - Cooperativa Farmacêutica, CRL, é uma cooperativa do ramo de comercialização que resultou de uma operação de fusão. Com sede em Coimbra, depressa assumiu o objetivo prioritário de cobrir todo o território nacional, tendo investido na abertura de plataformas de armazéns nas Caldas da Rainha, Cernache, Covilhã, Faro, Montijo e Santa Maria da Feira. Uma aposta que, aliada ao crescimento registado ao nível do número de clientes, que ronda os mil, contribui para colcar esta empresa de Coimbra em quarto lugar no ranking das 500 maiores empresas da região Centro. Uma classificação que prova o trabalho desenvolvido, mas que não é suficiente para que os seus responsáveis baixem os braços. E a prova
dessa vontade são os planos que vão no sentido de, a curto prazo, cobrir a totalidade do território nacional, contrariando o esfriamento em que se encontra a economia portuguesa. Atualmente, a sua área preponderante de intervenção vai desde o Porto a Lisboa. Os investimento realizados na última meia dúzia de anos têm sido reconhecidos aos mais diversos níveis. Desde logo, com a certificação. É de sublinhar que a sede da empresa obteve há meia dúzia de anos a tripla certificação na Gestão da Qualidade, Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho, bem como o Registo do EMAS, segundo as Normas ISO 9001:2008, IS0 14001:2004, OHSAS 18001:2007 e o Regulamento do EMAS, respetivamente.
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Sanfil: novo hospital reforça respostas de qualidade na saúde Projeto para o Coimbra iParque vai acrescentar mais 130 novas camas
Henrique Amaral Dias garantiu, na apresentação do projeto que se trata de uma aposta séria na área da saúde
111 A SANFIL – Casa de Saúde de Santa Filomena, SA foi fundada em 1953, em Coimbra. Colocando, desde sempre, a tónica não só na excelência dos cuidados de saúde, mas também no desenvolvimento de competência própria e na formação avançada em várias áreas médicas e técnicas de cirurgias e diagnóstico, a SANFIL apresenta-se hoje como uma das maiores instituições privadas de prestação de serviços de saúde na região Centro. Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Maxilo-Facial, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Cirurgia Vascular, Dermatologia - Venereologia, Endocrinologia, Estomatologia - Medicina Dentária, Gastrenterologia, Ginecologia - Obstetrícia, Imagiologia, Medicina Física e Reabilitação, Medicina Interna, Nefrologia, Neurocirurgia, Neurofisiologia, Neurologia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Podologia, Psicologia Clínica, Psiquiatria, Reumatologia e Urologia . Estas são algumas das principais valências garantidas por uma unidade que quer continuar a crescer, quer em termos de serviços, quer mesmo de instalações. E se nos primeiros se integram, também, as várias convenções celebradas no âmbito Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia com todo o país, nomeadamente com as administrações regionais de Saúde do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo, do Norte, Alentejo e Algarve e variados acordos com entidades dos mais variados subsistemas de saúde e seguradoras. Quanto às instalações, a SANFIL projeta para o Coimbra iParque uma unidade hospitalar moderna com todas as principais valências, nomeadamente, nas áreas de cirurgia, internamento, urgência, ambulatório, meios complementares de terapêutica e diagnóstico,
investigação e formação avançada. Novo hospital a pensar em Coimbra Com uma área de mais de 38 mil m2, o espaço a ocupar pelo novo edifício da SANFIL vai contar com um total de 350 colaboradores que lhe permitirão responder, em primeira linha, às necessidades da população do distrito de Coimbra e, numa segunda fase, à população da região Centro, excluindo as cidades de Aveiro e Leiria. E os projetos não se ficam por aqui. Numa terceira linha, o Hospital Sanfil deverá ter capacidade para, no longo e no muito longo prazo, “responder a uma área considerada estratégica pelos seus promotores: o turismo médico. O hospital projetado terá a capacidade para 130 camas, com seis salas de bloco operatório para 10 mil cirurgias/ano, e unidades de hemodiálise para 200 hemodialisados; de Imagiologia; de Medicina Física e Reabilitação para mil doentes/ dia; de atendimento permanente para 250 utentes/dia, um posto de colheitas de análises clínicas 24/24, um Centro de Cardiologia e 20 gabinetes de consulta, entre outras valências. O compromisso continua a ser o de lutar pelo desenvolvimento de áreas específicas de I&D como formação avançada de procedimentos de obesidade mórbida; desenvolvimento e investigação em técnicas de reprodução humana e engenharia genética; colaboração em desenvolvimento de projectos de investigação experimental na área da urologia oncológica e transplantação; colaboração e aplicação de desenvolvimentos em técnicas minimamente invasivas; formação avançada para especialistas em oftalmologia com menor diferenciação na área cirúrgica entre muitas outras.
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LUSOREM
Rua Brigadeiro Correia Cardoso Qt.ª do Fincapé 239 493 366 | 968 036 6332 | 963 959 863
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José Pimentão é expert reviewer of The European Council for Renewable Energy
Sinergiae: energia de última geração A empresa com sede em Antanhol (Coimbra), afirma-se líder na região em soluções de engenharia energética e energias renováveis 111 Com uma crença inabalável na necessidade do planeta se virar para as energias renováveis, a Sinergiae, com sede em Antanhol, Coimbra, tem vindo a alargar o âmbito da sua mensagem ecológica e dos seus negócios neste setor. Fundado em 2004, o grupo empresarial constituiu
um conjunto de empresas que atuam em diversas áreas do conhecimento: engenharia energética, estudos ambientais; arquitetura e planeamento, engenharia espacial e investigação. A Sinergiae afirma-se como uma das empresas com maior crescimento e líder na sua região em soluções de engenharia energética e energias renováveis. Pensar o futuro em conjunto Para pensar o futuro em conjunto, a empresa propõe-se estudar em pormenor as necessidades energéticas da cada residência, de cada empresa ou de cada instituição, para garantir qualidade a baixo custo energético. Na realidade, desde janeiro de 2009 que qualquer fração destinada a habitação ou serviços, nova ou existente, transacionada ou arrendada, deverá dispor dum certificado energético. A certificação energética é orientada para a valorização da referida propriedade. Para além do certificado energético, os peritos qualificados indicam que medidas se podem implementar a bem da eficiência energética do imóvel, a que se junta o projeto de comportamento térmico com declaração de conformidade regulamen-
tar. Os valores da empresa baseiam-se na sustentabilidade da construção, numa constante preocupação em integrar tecnologia de ponta com o meio ambiente Liderada por José Pimentão, mantém uma estreita colaboração com o mercado europeu, “funcionando como um dos players do setor”, tendo recentemente sido convidada a fazer parte do painel de especialistas na última European Meeting for Sustentability, em Copenhaga. Entretanto, foram estabelecidas ligações empresariais com Angola e Médio Oriente. “A nossa política de crescimento baseiase em transferência de conhecimento e parcerias político-estratégicas com os governos”, refere a administração do grupo. A aposta na inovação não se fica apenas pela engenharia, mas alarga-se à área de negócio e comunicação. Desde o início deste ano que a Sinergiae apresenta uma campanha publicitária no DIÁRIO AS BEIRAS. A administração explica que esta campanha, “diferente e arrojada, resulta da forma como a Sinergiae encara o ano de 2011, considerando-o um ano de grandes desafios”. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
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Anos
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Distribuidor exclusivo dos Adubos BASF Av. Fernão de Magalhães, 87 - 3000-175 COIMBRA Telefone 239 823 805 | Fax 239 824 012
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Telemetria lança ISA para a liderança das empresas tecnológicas A aposta na internacionalização justifica o crescimento consolidado desta empresa de Coimbra 1 1 1 A ISA – Intelligent Sensing Anywhere, SA é uma empresa de base tecnológica sedeada em Coimbra que concebe e comercializa produtos, aplicações e soluções de telemetria e telegestão. É no mercado global que está o seu universo de clientes. É esta aposta na internacionalização que justifica o crescimento consolidado de uma empresa que nasceu em Coimbra há 20 anos numa sala da
Incubadora Pedro Nunes (IPN). Hoje, em dia, é uma equipa altamente qualificada de engenheiros e físicos, com um sólido conhecimento nos campos da eletrónica, instrumentação e desenvolvimento de software. São mais de cem. Só o centro de desenvolvimento localizado em instalações do Estádio Cidade de Coimbra comporta uma equipa de 45 pessoas, que se dedica permanentemente à Investiga-
Basílio Simões continua a apostar em novas tecnologias
ção & Desenvolvimento (I&D). Ao longo das últimas décadas, a ISA afirmou-se internacionalmente nas áreas da telemetria, mas também na eletrónica e controlo aplicados ao ambiente e saúde. Acompanhando a diversificação do negócio, foram constituídas quatro estruturas empresariais mais pequenas, a mais recente das quais é a IntelliCare (saúde).
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cados na pessoa permitam a aquisição de parâmetros médicos”, afirmam Ana Rita Cunha e Catarina Pereira, ambas engenheiras biomédicas. Numa perspetiva mais abrangente, Basílio Simões, diretor executivo da ISA, considera que “Coimbra tem de ter capacidade para fixar empresas de cariz
tecnológico”, e dá o exemplo: “podem comprar-se módulos na China, mas depois é necessário acrescentar valor antes que cheguem ao mercado. Isso faz-se com massa cinzenta”. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
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Com uma equipa restrita de engenheiros biomédicos, economistas e gestores, a IntelliCare é responsável pelo desenvolvimento dos vários projetos que têm como linha orientadora a monitorização remota de sinais vitais. “Pretende-se aplicar a telemetria à área da saúde e desenvolver censores que quando apli-
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MRG mantém e avança para
Com empreitadas em curso em escolas, hospi atual em Coimbra – está a apostar além-fronte 111 A construtora MRG SA (iniciais do seu fundador Manuel Rodrigues Gouveia) é um caso de sucesso, quase sem paralelo em Portugal, entre as empresas de engenharia e obras públicas: registou crescimento de volume de negócios de 2009 para 2010. E não foi pequeno: a faturação aumentou cerca de 30 por cento, para 113,6 milhões, embora os lucros tenham baixado de 4,8 milhões para 3,2 milhões de euros. Com obras em curso em quase todo o território nacional, destacam-se na região Centro a recuperação do Convento de São Francisco (Coimbra), a requalificação do IC2 Condeixa-Leiria, os centros de cuidados continuados de Pampilhosa da Serra e Pedrogão Grande, diversos centros escolares e a mais recente célula do Aterro Sanitário de Leiria (Valorlis). Manuel Rodrigues Gouveia manteve a gerência da empresa nascida em Seia até 1991, altura em que Fernando Gouveia assumiu a liderança até à atualidade.
Fernando Gouveia, presidente do Conselho de Administração da MRG, garante que a empresa está preparada para exportar aquilo que sabe fazer bem
Crescimento obrigou a “upgrade” de PME para Sociedade Anónima Em 2000 foi criada uma nova área de negócios, que engloba construção de vias de comunicação, infra-estruturas e ambiente. Dois anos depois, fruto do crescimento, a MRG deixou de ser uma PME (Pequena ou Média Empresa) em 2002. Houve então necessidade de passar a empresa a sociedade anónima (SA). Em 2010 atingiu uma força de trabalho constituída por 210 colaboradores e o número 204 no ranking das maiores empresas nacionais. De acordo com a administração, “a MRG encontra-se agora preparada para exportar aquilo que sabe fazer bem: desenvolver negócios/soluções integradas no setor da engenharia e construção”.
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ém obras públicas em Portugal ara a internacionalização
s, hospitais, estradas e, até, a reconversão do Mosteiro de São Francisco, em Coimbra, a MRG – com origens em Seia e sede m-fronteiras, reconhecendo que “o mercado interno se tornou exíguo” Assim, a internacionalização surge, como uma aposta natural “que se torna imprescindível à sustentação do seu crescimento, já que o mercado interno se tornou exíguo”. Este processo foi já iniciado, encontrando-se a MRG a operar na região do Magreb, nomeadamente na Argélia. Outra opção - de proximidade cultural - foi Angola. Segue-se o Brasil. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
Estalagem do Espinhal
Indicadores
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2007
2008
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Volume negócios (€)
62.538.053 70.060.653 85.008.214 87.267.582 113.560.038
Resultados líquidos (€)
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Colaboradores no final do ano
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Lar de Terceira Idade
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Carvalhos – Santa Eufémia - 3230-227 Penela T. 239 550 010 | F. 239 550 019 | Tel. 913 171 519/20
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Inserida numa quinta com amplas vistas e um ambiente acolhedor a Estalagem do Espinhal é a solução simples que olha pelo seu bem-estar. Quartos individuais, duplos e triplos equipados com telefone, televisor e aquecimento central. Ginásio de reabilitação, assistência médica, de enfermagem e apoio social.
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Grupo Almedina quer ganhar os mercados brasileiro e africano A primeira livraria nasceu em 1955 em Coimbra. A trabalhar na edição e venda de livros, o grupo integra um total de 130 colaboradores e uma faturação anual de 11 milhões de euros na edição e venda livros. Além das 11 livrarias no país – Coimbra, Porto, Braga e Lisboa – o grupo incorpora três marcas editoriais: Almedina, Edições 70 e Actual. O resultado? Um total de 130 colaboradores e uma faturação anual de 11 milhões de euros. Mas o grupo quer ir mais longe. “Como este país não está para aventuras, vamos para fora de portas”, revela José Miguel Marques Mendes. Os países de língua oficial portuguesa são, agora, prioridade da empresa que, em Portugal, pretende apenas manter a “sustentabilidade e credibilidade” da marca, explica. O grupo já está no Brasil há sete anos e comercializa os seus livros em vários
países africanos. Mas José Miguel Marques Mendes quer ir mais longe. Angola, Moçambique e Cabo Verde terão, até ao final do próximo ano, pelo menos uma livraria Almedina aberta nos seus territórios. E a ideia passa, também, por começar a editar e comercializar autores africanos nos seus países. As filiais serão constituídas com quadros do grupo, deslocados para fora do país. Esse é, aliás, um dos trunfos da empresa. “Temos recursos humanos muito antigos, com muita experiência, e assim é mais fácil criar rotas”, aplaude. Sandra Mesquita Ferreira sandra.ferreira@asbeiras.pt 34519
111 Até 2014, o grupo Almedina quer crescer 30 por cento. África e Brasil são as prioridades da marca, que espera abrir a primeira livraria em Angola ainda no primeiro trimestre de 2012. Depois de mais de meio século de atividade como empresa familiar – a primeira livraria nasceu em Coimbra em 1955 e vendia essencialmente livros para professores universitários – a Almedina entregou a gestão da marca a profissionais. José Miguel Marques Mendes é, desde o início do ano, o CEO do grupo e mostra-se “entusiasmado” com os “muitos projetos” que tem em mãos. A Almedina trabalha em duas frentes:
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Embalagens personalizadas para embrulhar artigos de excelência A Coimpack, que ocupa um lugar de referência em Coimbra, foi este ano – pelo terceiro ano consecutivo – eleita PME Líder com base na avaliação do IAPMEI ao desempenho financeiro e notoriedade 111 Embalagens personalizadas, materiais para todo o tipo de embrulhos, sacos para prendas e brindes originais são a especialidade da Coimpack, nome de referência deste setor em Coimbra. Ocupando a posição 132 das maiores empresas do concelho e o 189.º lugar das maiores empresas do distrito, foi empresa PME Líder em 2011, pelo terceiro ano consecutivo, com base na avaliação do IAPMEI ao desempenho financeiro e notoriedade. Duas décadas após a fundação, não há outro caminho para a Coimpack que não seja “acrescentar valor aos produtos dos seus clientes”. São vários os setores de atividade que apostam na imagem da sua empresa, com o objetivo de conferir mais-valia aos seus produtos e serviços. É exatamente aqui, que a Coimpack entra em cena com a produção de caixas e sacos personalizados. Ourivesaria, decoração e pronto-a-vestir representam o grosso de clientes da Coimpack, com as caixas de jóias e de relógios a exigirem uma distinção especial. A quadra natalícia começa a ser preparada em janeiro Embora mantenha produção todo o ano, é nos últimos quatro meses (de setembro a dezembro) que se concentra a maior procura dos serviços prestados pela Coimpack. Sabendo disso, a empresa foca os seus esforços na preparação da quadra natalícia. “Em janeiro de cada ano começamos logo a trabalhar para
esta época que representa 50 por cento do volume de negócios”. “As alterações registadas pelo mercado na última década em função da crise, determinaram reajustamentos e a necessidade de encontrar negócios alternativos” afirma Luís Rocha, sóciogerente. E dá alguns exemplos: embalagens para espaços gourmet (atualmente representam 10 por cento do negócio da Coimpack), novas tecnologias e venda de folhas de seda para as tradicionais flores que decoram os carros dos finalistas no cortejo da Queima das Fitas. Presença marcante na Queima das Fitas de Coimbra “Somos um dos maiores fornecedores de papel para esta festa. Desde há quatro anos, vendemos milhares de folhas de seda não só em Coimbra, mas também para outras cidades”, refere o responsável que, realça haver sempre oportunidades de negócio desde que estejamos atentos”. Desta forma, o responsável acredita que, com a equipa de trabalho que dispõe, será possível ultrapassar todas as adversidades. “Quem conseguir resistir a esta crise fica preparado para qualquer crise”, reconhece. “Temos um bom gabinete de design que trabalha a ideia do cliente ou que o aconselha”, reforça. Ao todo, a Coimpack dispõe de 8.500 referências, o que faz dela fornecedora global de embalagens.
Luís Rocha, gerente da Coimpack, explica que começa a preparar a quadra natalícia em janeiro desse ano
Estas podem ser visualizadas na página online da empresa (www.coimpack.pt), onde também está reservada uma área para encomendas. Aposta na internacionalização A Coimpack marca também presença além fronteiras, em países como Angola, Cabo Verde, Moçambique e na vizinha Espanha. Até à data com um franchising no país vizinho, a empresa de Coimbra está a formalizar a criação da “Coimpack SC”, empresa de direito espanhol com sede na Corunha. Como forma de ter produtos atuais e que respondam às necessidades do mercado, a Coimpack participa em grande feiras internacionais (Europa e outros continentes) em busca de “novos conceitos de embalagens, novas cores e novas funcionalidades”. É, de resto, de alguns desses países (como Brasil) que a empresa de Coimbra importa alguns dos materiais usados (vidro, plástico, madeira e papel, por exemplo). Assim, nos produtos standard consegue um preço mais competitivo.
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Inovação na Indústria desde 1989 - Construção de Máquinas
Inovação na Indústria desde 1989
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- Construção de Máquinas
- Reconstrução/Reconversão na Indústria desde 1989 Inovação na IndústriaInovação desde 1989
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Inovação na Indústria desde 1989 Inovação nana Indústria desde 1989 Inovação Indústria desde 1989
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João Cardoso (ao centro), presidente do conselho de administração da Litocar, defende um crescimento sustentável no setor
Gestão da Litocar baseada no triângulo qualidade, ambiente e segurança 2011 fica marcado pela expansão da empresa de Coimbra para outras cidades da região Centro 111 O ano de 2011 representa para a Litocar (distribuição automóvel) uma oportunidade de renovação, mas também de expansão. A abertura da Litocar BI - representante da marca Nissan na Beira Interior -, o relançamento do site do Grupo Litocar e a obtenção da tripla certificação são os sinais exteriores das apostas consolidadas do grupo. Embora a Renault seja a marca mais forte do grupo, também a Honda, Nissan e Dacia mostraram ter trunfos para resistir à retração do mercado automóvel, a par da insígnia “Usados 100%”, que conquistou, aliás, um espaço próprio no site do Grupo Litocar.
Ao mesmo tempo, a Litocar alcançou a certificação do seu Sistema de Gestão Integrado de Qualidade, Ambiente e Segurança. Um triângulo apoiado na prestação de serviços, cumprimento dos requisitos legais aplicáveis, incluindo os aspetos ambientais e de higiene, segurança e prevenção de incidentes/ acidentes. Oito cidades em quatro distritos Atualmente o Grupo Litocar está presente em quatro distritos e oito cidades da região Centro com mais de 170 colaboradores. Os eixos estratégicos definidos passam pela consolidação
da marca Litocar, manter uma equipa de colaboradores motivados e prestar serviço de excelência, reconhecido pelo cliente e ao melhor preço. Sétima maior empresa do concelho Cumpridos estes requisitos, a estrutura empresarial alcançou em 2010 o 16.º lugar da tabela das maiores do distrito e o 7.º lugar do concelho de Coimbra, com uma faturação anual de 57 milhões de euros. O presidente do conselho de administração, João Cardoso, não tem dúvidas de que, para isso, é necessário combinar uma estrutura de custos competitiva
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com uma rentabilidade que permita garantir um crescimento sustentável da atividade.
António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
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Três décadas de existência A origem deste grupo remonta há quase 30 anos, quando em 1982 nasceu a concessão Renault da Figueira da Foz enquanto estrutura autónoma da empresa que estava presente na cidade desde 1970. Treze anos depois, a estrutura empresarial passou a sociedade anónima e aumentou o seu capital social, expandindo a sua área de negócio a Coimbra, para onde foi transferida a sua sede social. Os serviços de apoio anunciados são oito. Com o serviço “24 horas”, é possível deixar o veículo a qualquer hora e levantá-lo contactando apenas o recepcionista. Para clientes profissionais há um acompanhamento personalizado durante toda a vida da viatura. O “aluguer de curta duração” adequa-se a todas as necessidades pontuais, desde o fim-de-semana em família, à mudança de casa ou a uma viagem. Quanto à inspeção periódica, é possível beneficiar de controlo de pré-inspeção gratuito. Depois é levar o automóvel à inspeção e devolvêlo regularizado, num só dia. A mecânica é garantida em oficinas modernas com formação permanente dos técnicos. Com confiança nos “serviços rápidos” a Litocar convida: “Não marque, apareça”. Ao mesmo tempo o “centro de colisão multimarca” promete a reparação do automóvel a 100%, a que se acrescenta o serviço de peças e acessórios
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Belarmino Azevedo, responsável máximo da Sirmaf, explica que o grosso da produção se destina a exportações
Linhas de montagem concebidas em Taveiro ultrapassam fronteiras Sirmaf não baixa os braços perante as dificuldades do setor onde tem clientes e cresce para novos mercados 111 Algumas linhas de montagem de airbags, caixas de velocidades e bancos de marcas europeias de automóveis são instaladas pela Sirmaf, empresa de Coimbra especializada em conceção, e construção de sistemas e equipamentos. Isto significa que o grosso da produção se destina além fronteiras, o que deixa o diretor da empresa, Belarmino Azevedo, tranquilo, mesmo constatando como dirigente associativo da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) as dificuldades por que passam algumas empresas da região. Na perspetiva do empresário, o tecido económico português só deverá come-
çar a meter a cabeça fora de água lá para 2014, depois de ultrapassar as grandes dificuldades que se anunciam para o próximo ano e se deverão prolongar para 2013. No caso da sua própria empresa, é na indústria automóvel e de acessórios que estão os principais clientes: a Sirmaf concebe máquinas, linhas de montagem e postos de trabalho para as fábricas da Bosch, Renault e Grupo PSA, entre outras. Gabinete de projeto e oficinas Todavia, como a estrutura empresarial conta com engenheiros polivalentes
das áreas de mecânica, eletrónica e informática (cerca de 40 colaboradores), também já criou, nos seus gabinetes de projeto e oficinas, máquinas especializadas no aperto e aparafusamento de peças, montagem de válvulas de gás e de painéis termosolares, ou de teste de funcionamento de esquentadores, monitorizando possíveis fugas de gás e de caudais. Sirmaf está a exportar para mercados emergentes que garantem o futuro Depois de ter registado um valor recorde de faturação em 2007 com 2,8 milhões – exatamente no ano em que
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passou a laborar em instalações ampliadas no parque Empresarial de Taveiro o volume de negócios baixou para 2,5 milhões no ano passado, mas tende agora a crescer de novo. A esta realidade não é alheio o facto de muitos dos clientes da Sirmaf serem exportadores e trabalharem para mercados emergentes, sublinha Hugo Azevedo, diretor da Solien, estrutura empresarial que nasceu em 2007 no seio da Sirmaf, especializada na execução de projetos de engenharia. Belarmino Azevedo defende uma postura empresarial baseada no estabelecimento de parcerias, estratégia que, quando regressou de França em 1989 - depois de duas décadas como responsável fabril naquele país - foi muito complicado de implementar no mercado português, que era desconfiado”. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
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Biocant Park no centro da ciência nacional e internacional
O futuro parece risonho para o Parque de Biotecnologia instalado em Cantanhede que cria condições para cativar grandes grupos internacionais 111 Está localizado no Centro do país e afirmou-se como o centro da ciência em Portugal. Falamos do Biocant Park – Parque de Biotecnologia, localizado em Cantanhede e que, desde que foi inaugurado em 2005, tem vindo a crescer numa clara resposta às necessidades do mercado. Uma aposta que, como sublinha Carlos Faro ao DIÁRIO AS BEIRAS, correu bem “porque os promotores sabiam para onde queriam ir”. “Ao contrário do nosso país, que não sabe para onde vai, nem conseguiu definir uma estratégia que lhe permita inverter rapidamente a situação em que se vive, o Biocant Park partiu de um planeamento com estratégia”, reforça Carlos Faro, explicando que se definiram três fases que estão a ser cumpridas. No caminho das grandes empresas Numa primeira fase, avançar com um centro de inovação que trouxesse mais valia para a região e para o país. Numa segunda fase, procurar criar massa crítica que coloque o Biocant no caminho das grandes empresas nacionais e internacionais. E, como sublinha Carlos Faro, a instalação do Centro Nacional de Ciência no Biocant vai permitir a
integração de mais cerca de 200 pessoas contribuindo para a consolidação do projeto. Uma terceira fase vai permitir a atração de investimentos estrangeiros, nomeadamente, de um grande grupo ligado às biotecnologias. “O Biocant vai ser a porta de entrada às empresas da biotecnologia, nomeadamente, do Brasil, de Angola e Moçambique”, adiantou, admitindo que “se está a perceber onde há oportunidades para cativar grandes investimentos. Sublinhando que hoje já há massa crítica em Portugal suficiente para garantir crescimento dos centros de ciência como o Biocant, Carlos Faro reconhece, no entanto, que é preciso cativá-los para que se mantenham cá. O fututo da biotecnologia passa por Cantanhede Um dos objetivos da Câmara de Cantanhede e dos seus parceiros neste arrojado projeto, é ter no Biocant Park um cluster de biotecnologia. E o caminho vai nesse sentido,desde a abertura do edif ício do Biocant, centro de I&D em biotecnologia. Hoje, reúne-se ali a excelência da investigação das universidades de Coimbra e de Aveiro na área da
biotecnologia e desenvolve-se atividade de I&D, em ligação com alguns dos mais prestigiados centros nacionais e internacionais de investigação científica. O Biocant Park surgiu através de um arrojado investimento por parte da Câmara de Cantanhede e do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC, e tomando partido do investimento nacional na área das ciências da vida ocorrido nos últimos anos, foi possível estabelecer uma estratégia de desenvolvimento que promove, simultaneamente, o empreendedorismo e o crescimento económico. Uma estratégia que “corre” no sentido oposto ao verificado no país… “e, nomeadamente, na cidade de Coimbra”. “Basta olhar para Coimbra e percebese que a cidade tem dificuldade em se identificar a si própria enquanto referência no país”, lamenta Carlos Faro, reconhecendo que se vai entrar num período muito dif ícil pois, para além das dificuldades internas, há fatores externos muito complicados que não nos permitem alterar as coisas”. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
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Avelino Gaspar, presidente do Conselho de Administração, garante a importância da gestão de qualidade e do ambiente
Lusiaves controla a cadeia alimentar do grão ao frango de churrasco Com um crescimento sustentado ao longo de três décadas, a indústria avícola com sede na Marinha das Ondas, Figueira da Foz, atingiu em 2010 o 5.º lugar no ranking das maiores empresas do distrito 111 A Lusiaves Indústria e Comércio Agro-Alimentar ocupa um lugar de grande destaque no ranking das empresas do distrito em todos os indicadores, mas especialmente porque em 2010 duplicou os resultados líquidos para cerca de três milhões de euros, em função do aumento da faturação que quase atingiu os 139 milhões. Com cerca de seis centenas de trabalhadores, alcançou assim, pela primeira vez, o “top 5” das maiores do distrito. Uma meta conquistada ao fim de um quarto de século de laboração. Fundada e gerida desde sempre por Avelino Gaspar, a sua atividade não se resume à produção e abate de aves, mas também ao fabrico, armazenamento e comercialização de alimentos compostos para animais. Se no início a laboração se baseava num pequeno centro de abate e quatro
pavilhões com a capacidade de produção limitada a 43 mil frangos, a Lusiaves foi ganhando dimensão nacional e chegou à liderança do mercado avícola português. Coloca no mercado, atualmente, um milhão de frangos por semana e começa a investir na agricultura, para produzir o seu próprio grão. Racentro é unidade de produção autónoma Já tem uma unidade autónoma de produção de alimentos compostos para animais: a Racentro, onde se faz o controlo direto sobre o processo produtivo desde as matérias-primas ao produto final. Como na indústria alimentar o controlo de qualidade é absolutamente crucial, a aposta é feita nos “mais sofisticados sistemas de gestão da Qualidade
e do Ambiente”, garantindo assim o respeito pelo meio ambiente e segurança alimentar. A crescente exigência da segurança alimentar levou a Lusiaves a ser a primeira empresa do setor avícola em Portugal certificada com a nova norma NPEN ISO 22000, atribuída pela SGS ICS, Sistema de Gestão da Segurança Alimentar. Este é um daqueles casos de sucesso empresarial que cresceu grão a grão, literalmente. A empresa com sede na Marinha das Ondas, Figueira da Foz, tem como meta liderar o mercado avícola na Península Ibérica com um negócio vertical, ou seja do grão ao frango no churrasco. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
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Investir na internacionalização
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Vítor Marujo Presidente da direção do NERCAB
o actual contexto, um dos desafios mais importantes com que se confronta a economia portuguesa e consequentemente o nosso tecido empresarial, consiste em trazer para o terreno da exportação uma faixa das PME, bastante superior à atual. Assim, temos que investir no reforço da cadeia de valor das empresas e da economia, o que para tal também se afigura importante conhecer as tendências inerentes do novo paradigma. Incentivar as empresas a exportar e a internacionalizarem-se implica também em investir na sua modernização e redimensionamento, onde a cooperação empresarial nos seus diversos formatos, incluindo as fusões, deverá ter um maior acolhimento na cultura empresarial. Vivese um processo de mutação de ordem mundial, alterando-se significativamente as relações de poder à escala mundial, onde entre outros aspetos, as grandes economias emergentes, ganham maior expressão com grande protagonismo na cena internacional. Consideramos fundamental uma interação entre boas políticas públicas e estratégias empresariais alicerçadas no conhecimento, cujo fio condutor terá que ser o acesso aos mercados. É neste sentido que o NERCAB - Associação Empresarial da Região de Castelo Branco, tem vindo a defender uma estratégia que tem como objectivo trazer para o terreno da internacionalização uma franja das PME muito superior à actual. A sua prossecução exige, uma politica orientada para o redimensionalismo e modernização, alterando aspectos substantivos da cultura empresarial, pouco dada à cooperação e às redes, o que é incompatível com o mundo actual que não só as valoriza como as torna imprescindíveis. Alias, afiguram-se uma condição para as PME ganharem a massa crítica que lhes confere capacidade para acederem e afirmarem-se nos mercados externos. O objectivo exportação é indissociável
da diversificação de mercados, dado que se assiste a uma concentração insustentável do nosso comércio internacional na União Europeia. Deste modo, devemos diversificar as nossas exportações nos mercados europeus e extra-europeus. Os desafios da actual conjuntura exigem um associativismo empresarial forte, como um actor da mudança. Sendo este um dos objectivos do NERCAB ao longo destes anos de actividade, pois é através deste associativismo empresarial, que as empresas ganham capacidade negocial e expressividade, algo essencial à sua competitividade e afirmação nos mercados.
A par da qualificação de empresários, é preciso que os trabalhadores se consciencializem que a sua qualificação é algo que nunca estará definitivamente concluído
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O único caminho é o da mudança... e a todos os níveis
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Joao Cotta AIRV - Associação Industrial da Região de Viseu
Mudança significa abertura, inovação, novos mercados, novos clientes, novos países e novas formas de gestão. Mudança significa atrair, reter e desenvolver taletos, conhecimento, determinação, compromisso
stamos perante o desafio das nossas vidas. Ou nos adaptamos, muito rapidamente, às novas condições de concorrência ou entraremos numa espiral recessiva de onde dificilmente alguma vez sairemos. A sustentabilidade futura de Portugal e das empresas assenta nos três pilares fundamentais, económico, social e ambiental. São poucos os sectores que hoje estão protegidos da competição global. O mundo gira cada vez mais depressa já que com a rapidez com que a realidade se altera, da noite para o dia, as empresas ficam fora do mercado. O único caminho é o da mudança. Mudança significa abertura, inovação, novos mercados, novos clientes, novos países e novas formas de gestão. Mudança significa atrair, reter e desenvolver talentos. Mudança significa qualificação, conhecimento, determinação, compromisso. O pilar económico implica sermos competitivos. É causa e consequência de tudo. Significa melhor gestão, liderança pelo exemplo, trabalho em rede, ambição, atitude de superação, apostas consistentes na inovação. Temos de ser diferentes e melhores nos processos, nos produtos, nos serviços, no marketing, incomparáveis na criação de valor para os nossos clientes. O reforço das qualificações dos empresários reforçará a sua capacidade de liderança, a competitividade das suas empresas e a capacidade de concorrer internacionalmente. O pilar social e humano significa que a competitividade das empresas depende das pessoas e da envolvente em que se inserem. A satisfação e motivação dos colaboradores, a cultura empresarial empreendedora, o alinhamento com a estratégia da empresa são potenciadoras da produtividade. Os empresários têm de criar estas condições. Quem não se identifica com os valores corporativos deve sair das empresas e procurar novas
oportunidades. Acredito particularmente que em momentos como o que atravessamos, uma política empresarial de responsabilidade social pode também ser geradora de mais-valias. A aposta das nossas empresas na sua relação com os seus stakeholders, com a sua comunidade, e muito concretamente com os seus trabalhadores e famílias poderá ser geradora de valor que a prazo se repercutirá na produtividade e competitividade das empresas. O pilar ambiental significa boas práticas que preservem o mundo em que vivemos, algumas delas com elevado impacto económico como a eficiência energética. A energia será um bem cada vez mais escasso e mais caro. Preservar os recursos naturais é fonte de prosperidade, de poupança, de notoriedade e uma forte vantagem competitiva face à concorrência internacional. Estes vários desafios que aqui referi estarão em destaque no 4.º Congresso Empresarial que a AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu irá realizar em Novembro. Com os contributos de empresários, académicos e gestores, iremos discutir os caminhos a trilhar, envolvendo os empresários nessas tomadas de decisão. Sob o mote "Só os inovadores podem enriquecer " debateremos estratégias para a competitividade e crescimento das nossas empresas e da nossa economia. Várias das empresas que participarão neste fórum integram também esta listagem das maiores empresas da região Centro. São bons exemplos de iniciativa, crescimento, resiliência e aposta na internacionalização que me fazem acreditar no futuro da nossa região. Serão estas empresas que continuarão a criar valor, a mudar a face da nossa economia e liderar a nossa região e as nossas empresas na direcção certa... Aproveitemos os seus exemplos!
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Qualificar, inovar e internacionalizar de negócios que, muito provavelmente, os tornaria dos melhores do mundo. A par desta qualificação de empresários, é preciso que os trabalhadores se consciencializem que a sua qualificação é algo que nunca estará definitivamente concluído. A criatividade e a inovação serão outros dos factores que urge estimular no actual contexto em que os modelos de negócio parecem entrar em colapso. E não se trata apenas de criar novos produtos ou serviços, é necessário acrescentar valor aos que já produzimos e sobretudo criatividade na forma de fazer as coisas, ou seja nos processos. Por fim, mas não em último lugar, face à retracção da procura no mercado interno é fulcral que as empresas portuguesas procurem alternativas em mercados externos. Há muitos anos que a NERLEI tem um entendimento inequívoco de que as empresas da região podem, devem e têm capacidade para aumentar o seu grau de internacionalização. Nesta lógica tem
apostado nos serviços que presta nesta área, através do Departamento de Apoio à internacionalização, desenvolvendo um vasto conjunto de acções (missões empresariais e feiras internacionais) que têm como objectivo iniciar ou consolidar os processos de internacionalização das empresas participantes. Entre 2008 e 2011 foram apoiadas 170 empresas. Em 2012 vamos realizar a Feira Ambiente (com 30 empresas participantes já confirmadas); seis missões empresariais aos mercados de Moçambique, Brasil, México, Angola, Cabo Verde e Marrocos; e duas missões inversas a Espanha e França. Muitos outros desafios se colocam actualmente às empresas, mas seguramente que alcançar resultados positivos nestas três áreas representará já uma boa parte do caminho percorrido. José Ribeiro Vieira Presidente da direção do NERLEI 34568
Falar sobre os desafios da economia nesta fase tão incerta será sempre um exercício de procurar caminhos alternativos para sairmos da crise profunda em que vimos a mergulhar, de forma lenta, nos últimos cinco anos, alguns dirão até mais. Apesar de esse exercício não ser fácil, qualquer que seja a estratégia seguida pelas empresas deverá passar sempre por aumentar a qualificação, de trabalhadores e gestores/empresários; fomentar a inovação e a criatividade; e apostar na internacionalização. No que se refere à qualificação, temos de reconhecer que nos últimos anos evoluímos muito, mas será que não poderíamos ter evoluído mais? Alguns dos nossos empresários, apesar de serem grandes empreendedores, têm baixos níveis de qualificação quando comparados com os congéneres mundiais que, a serem aumentados, lhes trariam um acréscimo de valor em termos de capacidade de gestão
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Que caminhos devemos seguir em Portugal?
É
João Gabriel Silva Reitor da Universidade de Coimbra
decisivo definirmos coletivamente qual a via que queremos seguir para sair das dificuldades em que o nosso país se encontra. Os cortes só por si apenas nos fazem definhar. Há três modelos base para o nosso desenvolvimento. O primeiro é baseado em mão-de-obra barata. Foi o modelo que Portugal seguiu nas décadas de 60 a 90 do século passado, atraindo para o país muitas indústrias do norte da Europa, principalmente dos setores de têxtil e calçado. Com o desenvolvimento económico de Portugal, em boa parte resultante da nossa entrada na União Europeia em 1986, os nossos salários subiram como desejávamos, mas isso representou um aumento dos nossos custos de produção e essas empresas abandonaram-nos, indo essencialmente para a Ásia e para a Europa de Leste. Voltar a esse modelo significaria um abaixamento brutal do nosso nível de vida, pois teríamos de competir com salários de 150 euros por mês, típicos na China. O segundo é baseado na exploração dos recursos naturais. Há muitos países que vivem dessa fonte de riqueza, como no Médio Oriente, ou como Angola, mas para isso é preciso dispor desses recursos, que em Portugal não existem. O petróleo de Peniche, o gás do Algarve, o ferro de Moncorvo ou o ouro de Jales, poderão vir a ter algum significado, mas não o suficiente para o país poder viver deles. O terceiro é baseado no conhecimento avançado e na inovação que gera produtos de alto valor acrescentado. Esses produtos são a base da nossa capacidade exportadora, o único setor que nos poderá tirar das dificuldades em que estamos, pois só exportando poderemos pagar as enormes dívidas que contraímos, quer públicas quer privadas. É
também o conhecimento avançado que nos permite encontrar novas vias de sustentabilidade social, aprendendo a viver mais dos recursos que nos estão próximos e não dos que vêm de longe, diminuindo desta forma as importações e tornando a sociedade mais resistente às crises. Ora, a fonte principal (mesmo que não exclusiva) desse conhecimento avançado encontra-se, sem dúvida, nas Universidades e nos seus Centros de Investigação. Coimbra é um bom exemplo disso: quase toda a capacidade exportadora da região incorpora conhecimento avançado vindo da Universidade. A conclusão é clara: só este último modelo de desenvolvimento é interessante para o país. Os outros modelos poderão ser relevantes numa situação ou outra, mas apenas como complemento do modelo base. Temos por isso coletivamente de decidir onde o nosso dinheiro é mais bem gasto: se a permitir aos nossos jovens aceder ao conhecimento avançado numa universidade, ou a pagar buracos financeiros de empresas de transportes, bancos duvidosos, autarquias e regiões com gestão desastrosa, ou ainda juros astronómicos de dívida pública.
Temos de decidir onde o nosso dinheiro é mais bem gasto: se a permitir aos jovens aceder ao conhecimento numa universidade, ou pagar buracos financeiros de empresas de transportes, bancos duvidosos ou autarquias com gestão desastrosa
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O Politécnico como recurso ao serviço das empresas
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Rui Antunes Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra
a avaliação do sistema de ensino superior português, conduzida pela OCDE em 2007, especificase que os Politécnicos diferem das Universidades essencialmente em 4 pontos: Dão mais ênfase às aprendizagens práticas; Têm menores custos por aluno; Dirigem a sua formação para as necessidades do mercado de trabalho; Oferecem cursos de mestrado dirigidos para a produção de conhecimento tecnológico e profissional. Estas características vocacionam o ensino Politécnico para uma colaboração estratégica com o tecido económico e produtivo assente: (1) na qualificação e formação contínua dos seus quadros técnicos e (2) na inovação dos processos produtivos e de gestão através da investigação aplicada e da transferência de tecnologia. Ciente de que essa matriz Politécnica é fundamental ao desenvolvimento da Região e do País, o Politécnico de Coimbra, para além de uma extensa actividade de formação inicial de quadros técnicos através das suas licenciaturas e mestrados, tem em curso vários projectos de formação de técnicos especializados, assim como projectos de investigação aplicada e de prestação de serviços que têm por objectivo a modernização tecnológica. Estas acções são desenvolvidos a pedido de empresas que pretendem inovar e modernizar os seus processos produtivos, de controlo da qualidade e de gestão. É um facto indiscutível que os empresários e gestores portugueses têm uma consciência cada vez maior de que o sucesso das suas empresas passa pela capacidade de se modernizarem e de adoptarem soluções de gestão e de modernização tecnológica que as tornem mais eficientes e competitivas. O Poli-
técnico de Coimbra está preparado e motivado para colaborar e responder aos desafios que os empresários e empresas nos coloquem. É para isso que serve o Politécnico.
O Politécnico de Coimbra está preparado e motivado para colaborar e responder aos desafios que os empresários e empresas nos coloquem
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Centro hospitalar consolida projeto do Hospital de Santo André
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Licínio de Carvalho Vogal executivo do Centro Hospitalar de Leiria-Pombal
despesa pública com a saúde representa cerca de 25% do Orçamento de Estado anual e a despesa total já desde 2008 que ultrapassa os 10% do PIB. Há muito que se reconhecia a insustentabilidade da tendência, particularmente nos últimos anos em que a despesa pública do SNS cresceu em média 6% por ano (de 2002 a 2010), representando o triplo do crescimento da economia no mesmo período. Resultado 1: excesso de despesa face à receita disponível. Resultado 2: geração de sucessivos défices. Resultado 3: dificuldades de tesouraria e atrasos de pagamentos aos fornecedores. Resultado 4: necessidade de ajustar a despesa (através da sua redução…) à receita disponível. Resultado 5: implementação de medidas de redução de despesa e aumento das receitas. De entre as medidas amplamente conhecidas, enunciadas no Memorando de Entendimento da Troika e também no Programa do (XIX) Governo destacamse as relativas às despesas com pessoal (que representam 50% dos custos dos hospitais) e com medicamentos (27%) e, em menor escala, intervenções ao nível da estrutura da rede hospitalar, com fusões e encerramentos previstos.
projecto do ex-HSA enquanto hospital de referência desta região, conferindo escala que permitirá uma maior diferenciação técnica e uma maior capacidade de atracção de profissionais e meios. Esta oportunidade, estamos certos, viabilizará melhorar a organização (mais eficácia para o utente; mais eficiência na utilização dos recursos) e melhorar a operação qualificando-a com mais e melhor competências, beneficiando da cultura de partilha e de interacção com provas dadas a vários níveis.
O CHLP Neste particular falemos agora do CHLP, EPE, entidade empresarial que resulta da fusão do Hospital de Santo André e do Hospital Distrital de Pombal e cujo funcionamento pleno se iniciou no passado dia 21 de Novembro de 2011, com a nomeação do respectivo Conselho de Administração.
O CHLP representa uma oportunidade forte na consolidação do projeto do ex-Hospital de Santo André enquanto hospital de referência desta região
O CHLP. Oportunidades A criação do CHLP representa uma oportunidade forte na consolidação do
O CHLP. Risco O contexto actual, com as limitações da capacidade de gestão impostas pelo cenário da crise, pode representar um risco, ao condicionar a necessária capacidade de adaptação da estrutura do Centro à estratégia que o Conselho de Administração tem para o mesmo. Mas esse, afinal, representa apenas mais um estímulo para projectar o CHLP como um futuro caso de sucesso assistencial, social, económico e financeiro, replicando-se o desempenho do ex-HSA.
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O seguro de créditos: relevância e contributo para a região Centro
O Berta Dias Cunha Administradora da Cosec
Seguro de Créditos é uma solução financeira que cobre o não pagamento das vendas a crédito de bens e serviços, efectuadas em Portugal ou nos diferentes mercados externos para os quais as empresas decidam exportar. Estão também prevenidos, os riscos de falência judicial, concordata ou moratória e insuficiência de meios do devedor comprovada judicialmente. Este seguro disponibiliza um serviço que abrange o acesso a informação de qualidade e actualizada sobre a carteira de clientes em qualquer mercado, a análise e vigilância de risco das empresas e a recuperação dos créditos em mora. Estas três componentes permitem às empresas para além de um ganho de eficiência e de melhor conhecimento sobre a sua carteira de clientes nos diferentes mercados onde actuam, uma redução dos prazos de recebimento, maior eficácia na recuperação dos créditos e melhor protecção contra os incobráveis. Na sequência da actual crise que afecta as principais economias mundiais, com especial incidência nos países do sul da Europa, assiste-se a um aumento do número de falências e intervenções nas empresas. Portugal não foge à regra, com os primeiros nove meses de 2011 a registar um aumento de 10% de insolvências face ao período homólogo. Na região Centro e até Setembro passado, os distritos de Castelo Branco e Leiria registaram um grande crescimento das insolvências. O distrito de Aveiro registou um pequeno crescimento e Coimbra, em contra-ciclo, reduziu o número de insolvências face a 2010. A COSEC tem uma presença muito significativa na região centro, sobretudo em PME’s de sectores tradicionalmente exportadores e denota um crescente interesse por parte das empresas pelo produto seguro de créditos. É natural,
dada a actual conjuntura, que as empresas estejam mais propensas a acautelar os riscos das suas transacções comerciais, procurando deste modo reforçar o acompanhamento do risco dos seus clientes e minimizar a sua exposição a eventuais incumprimentos dos seus clientes. A forte componente exportadora existente na região justifica também uma maior preocupação em soluções que permitam gerir o risco de incumprimento do pagamento por parte dos seus Clientes e, por outro lado, enquanto meio de obtenção de informações especializadas sobre a qualidade creditícia dos seus parceiros comerciais e, mais genericamente sobre os mercados de destino das suas vendas. Para além das vantagens anteriormente enumeradas, resta salientar que possuir um Seguro de Créditos é mais do que uma mera protecção contra o risco de incumprimento dos Clientes, é também uma forma de, com maior segurança empreender e gerir novas apostas, factor de grande relevância para o desenvolvimento das empresas da região.
Na região Centro, e até Setembro, os distritos de Castelo Branco e Leiria registaram um grande crescimento das insolvências com Coimbra a reduzir esse número face a 2010
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As empresas não vão aguentar mais uma pancada
O Paulo Mendes Presidente da Associação Comercial e Industrial de Coimbra
orçamento de Estado para 2012 foi aprovado. Talvez seja o orçamento mais importante do período de vivência democrática deste país. E, por estranho que pareça, vai ser o menos “social” deste período. Toda a nossa “maneira de viver” vai ser posta em causa. Espero é que vá ser posta em causa com resultados futuros. Que resulte num Estado mais magro, que cumpra as funções sociais, que crie condições para que os portugueses vivam, percebendo para onde vai o dinheiro dos seus impostos. Espero que daqui resulte que os nossos impostos, resultem no concretizar de direitos como o do acesso á Educação ou á Saude, como o direito de ter uma velhice condigna, como o direito de usufruir de uma reforma para a qual trabalhámos…. Infelizmente, durante todo este período democrático, assisti ao engordar do Estado, ao sustentar de “boys”, á criação de riquezas “esquisitas”…. Espero que todo este esforço resulte algo em de positivo. E que os portugueses saiam melhor do que estão. E o que vão sentir as empresas portuguesas com este orçamento? Faço várias leituras. A primeira que me surge tem a ver com a diminuição do poder de compra do consumidor, acarretando enormes problemas para o depauperado comercio português. Milhares de empresas de comercio, que aguentaram 25 anos de concorrência desleal, não vão aguentar mais uma pancada. A segunda é a alteração das taxas de IVA para determinados produtos e serviços. Daqui vai resultar mais uma diminuição de vendas, e consequentemente mais encerramentos, mais desemprego e menos capacidade de criar riqueza. De positivo para as empresas, só vis-
lumbro duas questões: A primeira a que altera o número de horas de trabalho. Toda a indústria terá uma diminuição de custos o que tornará os seus produtos mais concorrenciais. Pena é que esta medida não seja estendida ao sector público. A segunda prende-se com a alteração ás Leis Laborais. A nossa democracia dá todos os direitos aos trabalhadores e nenhuns aos empregadores. Está na altura de, uma vez por todas, fazer uma reforma do nosso sistema laboral. E os trabalhadores que não tenham medo. Porque nenhum patrão despede um bom trabalhador. Tem o problema é da não poder despedir os que não trabalham. Estranha democracia esta que valoriza o medíocre e o facilitismo. Espero que o pós orçamento 2012/2013/2014, este nosso país consiga ter condições para ser mais democrático.
Nenhum patrão despede um bom trabalhador. Mas tem um problema que é o de não poder despedir os que não trabalham
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Centro: que futuro?
Armando França Diretor Regional de Economia
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Região Centro a que aqui me refiro é a que corresponde à área territorial de intervenção da CCDR Centro, composta por 12 NUTS, 100 municípios, com uma população residente de 2.327.026 indivíduos (censos de 2011) e 28.200km2 de área (30,6% do território nacional). A Região é servida por importantes rodovias: A14, A17, A23, A25, A29, e IP3; pelas ferrovias do Norte, do Oeste, linhas da Beira Alta e da Beira Baixa e ligação ao Porto de Aveiro; pelas plataformas multimodal de Aveiro/Cacia, logística da Figueira da Foz, transfronteiriça da Guarda e aeroportuária de Monte Real; pelos portos de mar de Aveiro e da Figueira da Foz. Três universidades: Coimbra, Aveiro e Beira Interior. Além disso, Institutos politécnicos, centros de incubação e parques de ciência e inovação concentram competências, saber e investigação científica. A natureza é rica e variada, os solos são genericamente férteis e o clima ameno. No sub-solo há minério economicamente relevante (urânio e o volfrâmio). A Região também tem outros recursos geológicos de peso: águas minerais, rochas ornamentais, (Portugal é a 9ª potência mundial) e
rochas industriais. A principal actividade económica da Região tem uma base industrial, nomeadamente a do papel e pasta, cerâmica e vidro, química e química pesada, moldes e agro-indústria, aglomerados de madeira, metais, máquinas e ferramentas, componentes para automóveis, indústria do mar. No sector primário releva a vinha e produção vinícola, a fruticultura, a produção hortícola e a criação de gado. A floresta tem importância e peso económico. O sector terciário tem vindo a crescer. Predominam as micro e pequenas empresas, muitas de base familiar, mas também há médias e grandes empresas de grandes grupos económicos de capital nacional e estrangeiro (no total mais de 200.000 empresas, segundo a AICEP). A actividade turística tem vindo a crescer (menos na Região do que no País, segundo recentes dados do INE) e os seus indicadores revelam melhorias na hotelaria e na restauração, sendo que a capacidade instalada acolhe mais crescimento. O desemprego na Região Centro, no 2º trimestre deste ano (dados do INE), é o mais baixo do País, cifrando-se em 9,5% (média da EU). A taxa de emprego é maior que a média nacional (em Portugal 54,2% e na Região 56,5%). Ora, apesar de todos estes dados favoráveis, há dois importantes indicadores que nos deixam preocupados: o PIB e a Demografia. O PIB, que sinaliza o desenvolvimento e a criação de riqueza na Região, sendo o 3º mais importante, não ultrapassa os 19% do total gerado no País (dados AICEP). O que é francamente pouco. Quanto à Demografia, os resultados preliminares dos Censos 2011 revelam uma preocupante realidade demográfica: por um lado, a Região Centro perdeu 1% da população nos últimos 10 anos (Centro e Alentejo foram as únicas das 7 regiões do País que perderam população); por outro lado, nestes 10 anos, acentuou-se dramaticamente o despovoamento do interior; e, finalmente, verifica-se um notório envelhecimento da população. Isto é, a Região, nestes 10 anos, não só não se fortaleceu com activos populacio-
nais, como viu aumentado o desequilíbrio na distribuição demográfica pelo território. Temos, assim, um problema: a Região cria pouca riqueza e não está a fixar nem a captar suficientemente população, como não está a fixar “massa crítica” e inteligência, de modo a garantir um projecto de desenvolvimento equilibrado, coeso e sustentável. Temos, por isso, um grande desafio pela frente. Ora, sendo grande o desafio, há que enfrentá-lo com realismo, humildade e forte vontade política. E considerando os resultados negativos, creio que devemos começar por questionar o modelo de desenvolvimento. E não basta dizer, como eu próprio tenho dito, que é preciso construir a ligação ferroviária para mercadorias Aveiro/Salamanca. É necessário ir muito mais fundo. É necessário considerar toda a Região com a sua dimensão e potencialidades e assegurar as inerentes economias de escala num novo modelo de desenvolvimento. É necessária a participação dos municípios e respectivas associações e combater simultaneamente os bairrismos e localismos. É indispensável a intervenção das Universidades e centros de saber e apostar fortemente em I&D. É também indispensável o envolvimento activo das maiores empresas e associações empresariais e das entidades públicas e institucionais regionais que desempenhem funções de relevo no desenvolvimento, bem como das regiões espanholas confinantes. Temos, pois, que é necessário montar uma nova estratégia regional de desenvolvimento.
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A realidade do distrito de Viseu
D Gualter Mirandez Presidente da ACDV - Associação de Comerciantes do Distrito de Viseu
Os desafios que se colocam à nossa economia, às nossas empresas e à nossa região são sobretudo desafios de contra-corrente, são desafios de resistência que muitos não conseguirão suportar
o ponto da vista do comércio, a realidade do Distrito de Viseu, não é diferente da realidade do resto do País, e mesmo da Europa. Eventualmente encontraremos algumas diferenças de escala, mas a conjuntura de dificuldades sem dúvida que é a mesma. A Associação Comercial do Distrito de Viseu, conhecedora da realidade das suas empresas, pequenas PME’s de cariz essencialmente familiar, tem a percepção do estrangulamento a que chegou a situação de algumas dessas empresas, que se vêm na eminência do encerramento como último recurso. As vendas caem a cada dia, as dificuldades de recurso ao crédito e de financiamento junto da banca são cada vez maiores, e muitas empresas comerciais admitem a dispensa de pessoal por incapacidade de manutenção dos postos de trabalho. Segundo dados recentes da CCP, cem estabelecimentos comerciais fecham diariamente devido à crise, e esses são espaços que dificilmente voltarão a abrir. Contudo, parece-nos que o período mais crítico terá início na próxima época natalícia, com a diminuição do rendimento disponível das famílias, e sem dúvida que se agravará nos próximos dois anos. A restauração, sendo uma área muito sensível será porventura a mais atingida pela crise e os encerramentos aqui serão mais significativos. Por isso, preocupa-nos a forma como, a propósito da questão da redução da TSU, o Governo parece olhar para o nosso tecido produtivo, pugnando por uma discriminação, relativamente ao conjunto de nosso tecido produtivo, a favor das empresas exportadoras da indústria transformadora, ignorando a realidade da maioria das nossas pequenas e médias empresas. E o O.E. não contemplando novos cenários de crescimento da economia, apresenta medidas que agravam forte-
mente as condições de vida da generalidade dos portugueses e que exercem um efeito recessivo sobre a economia no seu conjunto, traduzido em encerramento de empresas e mais desemprego. A pouca relevância dada ao crescimento da economia e à competitividade das empresas em geral e o agravamento da carga fiscal, faz-nos acreditar que o cenário de crescimento em 2013, estará ainda num futuro mais longínquo do que seria desejável. Mas, do ponto de vista do nosso posicionamento geográfico, sem dúvida que as dificuldades são ainda mais acentuadas, sobretudo quando sabemos da eliminação dos benef ícios fiscais à interioridade O combate à desertificação está longe de estar ganho e a conjuntura económica existente é propícia à deslocalização de pessoas e empresas para as zonas interiores, menos desenvolvidas, pelo que não é aceitável a supressão desses benefícios. Neste cenário os desafios que se colocam à nossa economia, às nossas empresas, e à nossa Região são sobretudo desafios de contra-corrente, são desafios de resistência que muitos não conseguirão suportar. São autênticos exercícios de sobrevivência e são desafios diários que deixam pouca margem de manobra para traçarmos cenários de médio e longo prazo. Numa conjuntura de constante mudança, de decisões políticas com impacto na economia, quase diárias, a alternativa é para já responder aos desafios com a dignidade possível, suportando as opções que não são nossas, mas que ainda acreditamos que possam ser o caminho para a continuidade. Uma continuidade que também é um desafio diário para nós, mas que pode ser a resposta para uma futura saída da recessão. E nesse caso, seremos os sobreviventes do desafio, e ao mesmo tempo os protagonistas de um novo crescimento. E isto aplica-se às nossas empresas e também à nossa Região.
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O futuro das empresas
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Valdemar Coutinho AIDA
É imperioso que o tecido empresarial se adapte às necessidades do mercado, não esquecendo que em 2012 termina o QREN, o que implica para as empresas a necessidade de assegurar fontes de autofinanciamento
erante um futuro incerto, marcado pela crise a nível nacional e internacional, as empresas têm de se preparar eficientemente e num curto espaço de tempo para subsistir no mercado global altamente competitivo, em que a concorrência, asiática e não só, trabalha em circunstâncias muito diferentes, com legislação menos exigente em vários domínios. Percebemos que a melhor solução para as empresas conseguirem ultrapassar esta conjuntura, que se prevê longa, é a definição e aposta em estratégias inovadoras contemplando políticas activas, assentes na melhoria contínua e diferenciação de produtos/serviços produzidos/prestados, na presença em novos mercados e na qualificação dos recursos humanos. Embora a economia nacional revele um cenário cada vez mais negativo, segundo os últimos dados do INE estamos a perder riqueza ao ritmo de 8,2 milhões de euros por dia e o sector privado apresenta uma quebra de confiança aliada às progressivas dificuldades de sustentabilidade financeira, há “trabalho de casa” que é preciso ser feito. O associativismo empresarial é uma importante aposta, a criação de parcerias para fortalecer determinados sectores industriais é essencial. Todavia, não se pode esquecer a necessidade de apoio inequívoco do Estado quanto à implementação de reformas em diversos domínios indispensáveis para a sobrevivência da indústria e para atracção de capital ou investidores estrangeiros. A desadequação da legislação laboral, da segurança social e fiscal, a desarticulação entre as ofertas formativas e as necessidades do mercado de trabalho, a falta de preparação para a internacionalização, a insuficiência de instrumentos dinamizadores de apoio ao empreendedorismo, são apenas alguns dos obstáculos encontrados e que impossibilitam ou dificultam as empresas de explorar todo o seu potencial de crescimento. Agentes do desenvolvimento económico da Região e consequentemente do país, os empresários da Região Centro são reconhecidos pelo seu dinamismo e empreendedorismo. Embora o tecido empresarial seja constituído por
um elevado número de micro, pequenas e médias empresas, salienta-se que é nesta Região que estão igualmente implementadas algumas das indústrias com expressivo peso na economia portuguesa. Esta Região está dotada de grande diversidade em termos de recursos naturais, possui uma boa localização geográfica, boas infra-estruturas rodoviárias, marítimas e gradualmente ferroviárias. Possui, ainda, importantes clusters e pólos de competitividade, bons estabelecimentos de ensino que garantem a valorização do capital humano. A existência de uma, cada vez maior, proximidade entre a indústria e os centros de saber, permite o desenvolvimento de melhores métodos, processos e produtos ao serviço da indústria e da comunidade em geral, aumentando desta forma, a sua competitividade e notoriedade. Todas estas valências são relevantes quando comparadas com outras regiões. Todavia a retracção na economia regional é uma realidade actual e futura. É imperioso que o tecido empresarial se adapte às necessidades do mercado, não esquecendo que em 2012 termina o QREN, o que implica para as empresas a necessidade de assegurar fontes de auto-financiamento. Essa adaptação passa, preferencialmente, pela oferta de novos serviços, em áreas como o ambiente, a responsabilidade social, a eficiência energética, a inovação, a propriedade industrial, factores diferenciadores que propiciam uma maior competitividade. A internacionalização é também uma forte aposta, pelo que a AIDA ampliou os mercados de intervenção objectivando aumentar a representatividade e as exportações das empresas no exterior, em especial nos países em vias de desenvolvimento, caso dos PALOP, entre outros, refira-se o caso de Marrocos, um mercado de proximidade onde a construção civil está em grande pujança e o o País a crescer a um ritmo muito interessante. Face ao dinamismo do tecido empresarial do Centro e apesar do difícil contexto económico, a AIDA confia na capacidade das suas empresas para se afirmarem competitivamente no mercado internacional.
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O desafio de resistir do “motor” da economia – as exportações, estar também sob pressão, na medida em que devido à crise existente na Zona Euro a economia deverá abrandar mais do que o previsto. Face a este dramático cenário o que fazer? Sobre os caminhos a percorrer, todos os dias somos bombardeados com receitas mais ou menos milagrosas para inverter estas tendências, mas como sempre é muito mais fácil falar do que executar. A Região Centro e as suas empresas têm ao longo dos anos evidenciado uma grande capacidade de resistência, nomeadamente, em cenários adversos. Somos uma região que exporta mais do que importa, temos uma das mais baixas taxas de desemprego do País, e uma rede de cidades de média dimensão com valências complementares, e uma forte estrutura de ensino superior, que potencia o desenvolvimento do empreendedorismo e a criação de novas empresas.
Face a esta realidade, prevê-se que a região Centro esteja em condições excepcionais de conseguir ultrapassar com êxito estes próximos dois anos. Não será certamente fácil, mas temos capacidade para construir um novo caminho através da união entre empresas, com a criação de parcerias, como forma de optimizar custos de estrutura e produzir ao melhor preço possível. O arranque de projectos de valorização do espaço urbano também faz parte deste novo caminho a seguir, a “Regeneração Urbana” permitirá que as cidades se tornem mais atractivas e essencialmente mais competitivas. Enfim, o grande desafio é trabalhar melhor, em rede: empresas/ associações empresariais/ poder local e central, só assim será possível resistir. João Cardoso ACIFF
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111 É do conhecimento de todos que 2012 será um ano bastante difícil para o País, exigindo enormes sacrifícios a todos os agentes, com a generalidade dos indicadores económicos a apresentarem uma degradação significativa. Espera-se que 2013 seja o ano do início da recuperação económica, apesar de nem todos pensarem desta forma. No início da semana a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico revelou as piores previsões para o desempenho da economia portuguesa em 2012, estimando uma contracção do crescimento económico superior ao previsto com a maior diminuição do consumo privado registado nas últimas cinco décadas, um forte crescimento da taxa de desemprego que poderá em 2013 atingir valores máximos de 14,2% e uma quebra do produto interno bruto maior do que o previsto pela “Troika”. Acresce a este cenário o facto
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“Uma ideia para vencer a crise”. O desafio foi lançado pelo DIÁRIO AS BEIRAS a empresários, dirigentes e responsáveis pelo suce
A resolução da crise passa por decisões macro-eonómicas nomeadamente por políticas económicas, monetárias e fiscais de relançamento da economia europeia. Depois disso, o sucesso da nossa economia passa pelo aumento da produtividade e pela presença em setores “mar azul” e não pela redução do rendimento disponível das familias, ainda longe da média europeia. A minha receita passa por: conhecer de forma profunda o mercado em que a empresa está inserida e ter uma poítica ativa de “benchmark”; analisar tendências e adaptar-se através de inovação cooperando em rede; dar primazia às pessoas na organização, envolvê-las, motivá-as, criar bons ambientes de trabalho e, já agora, recolocar a Direcção de Capital Humano (ou Pessoas ou Recursos Humanos) no organigrama das empresas. Hermano Sousa Altri
“Produzir mais e melhor” Carlos Nunes Carlos Nunes & Irmãos
Não tenho uma varinha de condão para apresentar soluções de imediato, mas só vejo uma solução, que é desenvolver uma política que permita aos bancos emprestar dinheiro às empresas e, concomitantemente, desenvolver a economia e o emprego. Hoje, quem fica desempregado aos 40 anos nunca mais arranja emprego. Essa é a grande tragédia, não só de Portugal ou da Europa a 27, mas nos EUA e Japão. Em Portugal não vejo solução, até porque o OE de 2012 só contempla recessão e cortes. Mesmo empresas sólidas com terrenos, fábricas e máquinas não conseguem ir à banca. Perante esta conjuntura não resta outra solução às empresas do que despedir. Nunca tive uma situação tão complicada em 43 anos de trabalho e também já tive de negociar rescisões de contrato. Álvaro Pereira, Administrador da Fucoli-Somepal
Com paciência e muito trabalho”. Fernando Cardoso Sorefoz, Figueira da Foz
Portugal e os portugueses vivem um momento especialmente difícil e de exigência. Eu acredito que os grandes problemas se resolvem com a capacidade de resolver cada um dos pequenos problemas. Não há soluções mágicas. É importante que cada cidadão se supere, por mais comum que seja a sua tarefa. A disciplina, o rigor, o esforço, a solidariedade, a confiança, a capacidade de risco e a ética poderão ser os ingredientes necessários para nos ajudar a ultrapassar este momento. Esta é a nossa responsabilidade enquanto Povo. Paulo Júlio, Secretário de Estado da Administração Local
Desenvolver a capacidade de fazer diferenciado. Dessa forma, não só transmitimos valor acrescentado aos clientes, como passamos uma imagem corporativa de excelência de todo o grupo”. Gonçalo Tralhão Móveis Tralhão
Para vencer a crise, é importante tentar em primeiro lugar não ouvir as notícias que nos chegam diariamente, que tem efeitos negativos na nossa atitude, arrastando-nos muitas vezes para o medo e para a inércia. Existem soluções para todos os problemas, temos apenas que correr atrás. Uma motivação forte e definir desafios conseguem fazer do nada uma coisa com valor. Num mercado global onde os grandes grupos assumem todo o seu poder, as empresas de menor dimensão tem de deixar de pensar de forma isolada e ver alguns dos outros players da mesma dimensão como concorrentes, mas sim como parceiros, definindo estratégias em conjunto. A inovação de produtos e serviços capazes de gerar diferenciação no mercado, a definição de novos objetivos para empresa é hoje vital para o sucesso num mercado tão competitivo. Tem que haver também da parte dos empresários uma capacidade empreendedora e de desenvolver ações positivas capazes de serem transmitidas para toda a estrutura da empresa. As crises também têm benefícios, pois colocam-nos em dificuldades e obriga-nos a pensar, a refletir e a procurar novas soluções para resolver as nossas dificuldades, tornando-nos por vezes mais fortes e melhor preparados para o futuro. Paulo Bandeira Alves Bandeira & Companhia, Lda
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elo sucesso das empresas da região Centro. Com poucas variações, o conselho vai no mesmo sentido: trabalhar mais e melhor
Nem sequer se trata de uma solução para a crise, é uma evidência: é preciso trabalhar mais e melhor para sermos competitivos e atingir um patamar de igual para igual com o que se faz lá fora. A Crioestaminal segue nesse sentido. Isso está nas nossas mãos. Tudo o resto, não está diretamente sob o nosso controlo. Raul Santos Administrador da Crioestaminal
A solução para a crise passa pela recuperação do gosto de ser português. E interiorizarmos que em qualquer ato se deve privilegiar a produção nacional que proporcione criação de riqueza nacional. Se continuarmos a fazer filas nas grandes catedrais do consumo onde não há quase nada do que é português, estamos a dar tiros nos pés. Nós podemos. Nós conseguimos. Basta querer”. Arnaldo Baptista, Vasco da Gama
Trabalhar cada vez mais porque aí reside a fórmula do êxito e do sucesso. Parece que as pessoas se esqueceram de conceitos básicos como trabalhar e poupar. Ter uma atitude austera parece ter passado de moda. Mas é assim que tem de ser nestes tempos para depois traçar novas metas de investimento e competitividade. Paulo Barradas Administrador da Bluepharma
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A principal medida será produzir e exportar mais. Para as outras empresas que não podem exportar, é reduzir custos”. José Redondo, Licor Beirão
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A primeira ideia tem a ver com a revisão da política dos subsídios. As pessoas habituaram-se aos subsídios e afastaram-se do mercado de trabalho. É necessário apoiar e incentivar quem realmente precisa e quem quer voltar a trabalhar de forma correta, efetiva e não para cumprir horário. A segunda, é sermos capazes de fazer mais e melhor. As pessaos não podem continuar encostadas à crise Sofia Monteiro ERA-Buarcos (Figueira da Foz)
Obviamente, a solução passa por se trabalhar mais e se ser cada vez mais competitivo. Durante dois ou três anos o país devia suspender aquilo que é extraordinário como as regalias e as benesses. Devíamos ultrapassar o nosso individualismo e potenciar a nossa capacidade de sermos solidários, unindo esforços para obter um objetivo comum que é endireitarmos o país. Isso depende de nós. O resto não. Carlos Faro Biocant
Se tirarmos o “s” de crise, encontramos a solução: crie. E, claro, trabalhar mais. Também podemos tirar o s de crise para simplificar”. José Manuel Marques Grupo Somitel, Figueira da Foz
Trabalhar mais e melhor. Reorganizar as empresas e afinálas da melhor maneira possível para que possam responder aos desafios internos e externos. A reorganização interna, quer em termos humanos, funcionais ou financeiros, é seguramente, a chave do sucesso das empresas. Sermos melhores do que éramos antes para podermos responder aos desafios empresariais”. Luís Monteiro Proquifa
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10 11 12 13
45110 23131 29320 41200
Auto-Sueco (Coimbra), Lda Saint-Gobain Mondego, S.A. Mahle - Componentes de Motores, S.A. Ramos Catarino, S.A.
Coimbra Figueira da Foz Cantanhede Cantanhede
102507454 85054154 81607610,45 79115917,64
16,846907 5,376532681 42,32835305 27,29819311
7786047 14802324 9650336,93 700173,25
14
46430 Sorefoz - Electr. e Equipamentos, S.A.
Figueira da Foz 61698413,08
18,36421493
2000746,97
15
45110
Litocar - Distribuição Automóvel, S.A.
Coimbra
57163553,9
127,4787029
1337650,52
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
46460 45110 46430 35112 22292 46332 46350 46731 10130 31093 43210 10110 45110 01410 27122 28140 35113 46430 36002 17120 47300 92000 10612 47111 47111 25110 86100
Empifarma - Produtos Farmacêuticos, S.A. Sodicentro - Comércio de Veículos, Lda Macorlux - Electrodomésticos, S.A. Soporgen - S. P. G. Elect. d Calor, S.A. Plasfil - Plásticos da Figueira, S.A. Cidacel - C. e I. Azeites Central Lousanense, S.A. Beiradis - Com. de Máq. e Prod. Alim., Lda Abastena - Soc. Abastecedora De Madeiras, Lda Probar - Indústria Alimentar, S.A. Aquinos, S.A. Canas - Electro-Montagens, S.A. Incarpo - Indústria e Comércio de Carnes, S.A. M.Coutinho Centro - Comércio Automóvel, S.A. Terra A Terra, Produtos Agrícolas, Lda Efapel - Emp. Fabril de Produtos Eléctricos, S.A. Roca Torneiras, S.A. Parque da Pamp. da Serra - Energia Eólica, S.A. Mário Miranda de Almeida, S.A. Ac, Águas De Coimbra, Eem Prado - Cartolinas Da Lousã, S.A. Aníbal Antunes Bandeira, Lda Sociedade Figueira Praia, S.A. Ernesto Morgado, S.A. Figueiradis - Sociedade de Distribuição, S.A. Distrimarialvas - Distr. Alim. de Cantanhede, S.A. Metalúrgica Ideal do Mondego, S.A. Sanfil - Casa De Saúde de Santa Filomena, S.A.
Coimbra Coimbra Cond.-A-Nova Figueira da Foz Figueira da Foz Lousã Coimbra Coimbra Coimbra Tábua Figueira da Foz Cond.-A-Nova Coimbra Soure Lousã Cantanhede Pamp. da Serra Cantanhede Coimbra Lousã Lousã Figueira da Foz Figueira da Foz Figueira da Foz Cantanhede Coimbra Coimbra
54053824,43 47912584,44 38799850,82 34668389 33763298,91 32827316,71 32212801,48 32177897,3 29672348,12 28414130,98 28170737,88 27670901,66 26793966,92 26519433,6 25839272,87 25382892,26 24884616,9 24565519,33 24445289,79 23506990,95 23073381,23 22589632,59 22282243,51 22075535,59 21258193,27 21098949,54 21040715,36
15,3544708 32,64924276 16,27233424 -16,40556801 13,18609877 9,655437243 -2,160909734 20,2822104 2,068072577 25,65163973 20,94003342 8,809898704 7,907156465 17,31268264 4,117825918 -6,43844645 2,902159996 27,9128459 14,79855769 11,00370127 -5,113500083 -1,606179367 2,628471731 1,26535684 3,433900766 42,7499494 25,62499608
1781009,27 896411,44 2425267,28 1277022 661393,7 235617,89 122571,26 199764,66 -746698,8 101770,31 378357,79 -145264,3 79352,24 -109617,5 1792472,85 619204,66 8289208,72 1038228,43 -1469834,22 1698757,45 3694,12 3105175,35 134590,29 83288,59 166705,43 87761,94 2293457,79
43 44 45 46
45110 10203 35113 41200
Auto Maran (Coimbra), S.A. Cofisa - Conservas de Peixe Da Figueira, S.A. Parque Eólico do Trevim, Lda Bascol - Construção Civil, S.A.
Coimbra Figueira da Foz Lousã Coimbra
21020065,85 20063590,07 19630067,81 19623655,58
14,64502303 -5,035785807 27,029957 -26,8700755
455087,88 327848,79 3519281,17 -7032983,55
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 97
adstreet
os de Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Leiria e Viseu foram criteriosamente elaborados com base na recolha de informação da prestigiada empresa “Informa D&B”. ço e Demonstração de Resultados referentes ao exercício de 2010. Os rankings ordenam as empresas pelo respectivo Volume de Negócios.
idos
CAE: Classificação de Atividade Económica
VAB: Valor Acrescentado Bruto
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
rentab. Activo (%)
rent. Cap. próprio (%) solvabilidade (%)
123450000 77500000
747 240
199394642 126786516
16,08 12,09
22,82 4,02
79,27 15,26
40,43 35,76
22229540 232151600 10000000 6500000
4660 205 611 276
122870214
0,19
0,07
0,63
12,94
20185821 6252626,29
2,22 0,62
2,75 1,88
8,99 7,01
44,13 36,72
20000000 2500000 27500000
362 210 300
8986391,97 19483774,8 18162752,5
1,48 2,83 2,62
0,68 3,39 1,83
1,11 9,59 4,6
159,94 54,8 66,07
15000000 22446000 9456050 1750000
444 236 482 223
14562844 36479415 28574652,8 9626309,99
7,6 17,4 11,83 0,88
3,17 22,02 17,05 2,02
6,24 33,01 26,03 16,95
103,59 200,43 189,94 13,55
97
11007050
81
6385025,77
3,24
7,44
14,88
100,09
2
4000000
128
5789355,04
2,34
7,46
21,56
52,89
7
60000 498797,9 4597875 50000 11500000 751500 150000 225000 9000000 1197000 3000000 3000000 1250000 1500000 10320000 9976000 50000 2500000 39140176,44 2000000 399038,32 7500000 1000000 55308 62500 1567800 5700000
14 117 45 0 221 35 16 10 290 547 361 168 71 44 292 93 0 42 306 130 41 122 58 119 81 349 73
2479033,15 3905987,75 5511504,21 6665439 10042050,8 1305707,77 610977,74 671841,73 6374848,39 6894960,95 10386239,6 3057895,3 2025365 683692,55 12313755,5 4997958,21 23166210,4 1074629,67 11131368,8 5309896,48 875283,06 17544362,9 2681981,26 2036589,89 1253482,01 8286043,91 5437750,87
3,29 1,87 6,25 3,68 1,96 0,72 0,38 0,62 -2,52 0,36 1,34 -0,52 0,3 -0,41 6,94 2,44 33,31 4,23 -6,01 7,23 0,02 13,75 0,6 0,38 0,78 0,42 10,9
5,71 6,73 10,7 4,85 1,61 1,3 2,4 2,64 -1,83 0,52 2,38 -0,98 0,71 -1 5,47 3,01 8,25 8,39 -1,66 8,29 0,08 3,62 0,7 1,39 3,46 0,62 11,42
32,62 22,35 22,6 16,52 4,66 5,03 20,39 7,32 -4,39 2,87 8,65 -3,1 2,4 -8,57 10,16 3,43 91,97 33,49 -2,29 14,86 0,24 4,52 2,72 13,43 18,58 3,09 22,08
21,23 43,1 89,98 41,5 52,81 34,75 13,31 56,37 71,72 22,17 38,06 45,87 41,92 13,18 116,72 720,17 9,85 33,42 261,67 126,09 44,91 400,28 34,76 11,55 22,86 25,02 107,14
2500000 4823703,26 100000 4000000
93 149 0 142
2670093,16 2518404,55 17655930,5 780012,84
2,17 1,63 17,93 -35,84
6,33 2,54 3,81 -19,7
10,41 7,71 43,98 -3750,19
154,98 49,2 9,49 0,53
0,8
48 8
1
5
93
8
5
72 3 22 5
5
9
8
55
98 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
500 maiores empresas do distrito de Coimbra Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
47
10130
Indubeira - Indústria Alimentar, S.A.
O. do Hospital
18892856,58
1,124236479
108915,69
48 49 50 51 52
24510 10395 41200 42110 23312 45110
Fucoli - Somepal - Fundição de Ferro, S.A. Maçarico, S.A. Vidal, Pereira & Gomes, Lda Isidoro Correia da Silva, Lda Dominó - Indústrias Cerâmicas, S.A. Ferreira Morais & Morais, Lda
Coimbra Mira Cantanhede Penela Cond.-A-Nova Coimbra
18720339,75 18610917,5 18579728,36 18461328,38 18223809,99 18189099,34
0,343553206 5,716004677 43,92760833 -19,5383033 -0,12760919 20,41760553
994795,07 277049,84 5030,37 108832,38 383862,62 218327,33
54 55 56 57 58 59 60
49391 35113 38212 45310 46331 11013 21201
Rodoviária da Beira Litoral, S.A. Pea - Parque Eólico da Serra, Unipessoal, Lda Ersuc - Resíduos Sólidos do Centro, S.A. Euro-Tyre B.V - Sucursal Portugal Vetagri Humana, S.A. J.Carranca Redondo, Lda Bluepharma - Indústria Farmacêutica, S.A.
Coimbra Pamp. da Serra Coimbra Montemor Cantanhede Lousã Coimbra
17866108,79 17598772,7 17414722,42 17311264,98 17195640,8 17105498,46 16339504,23
-1,744047334 40,33989521 9,741754436 63,65283003 -27,53435665 64,78047119
1689852,54 -1989875,16 1182740,62 543244,98 625388,11 7441185,35 2952094,84
61 62
47111 22112
Supercondeixa - Supermercados, Lda José Aniceto & Irmão, Lda
Cond.a-a-Nova 15911120,82 Cantanhede 15832301,67
5,646841627 28,5090213
408001,18 1007757,01
63 64 65 66 67 68 69 70 71
10201 36002 10310 41200 17220 14131 45110 43210 45110
Frijobel - Indústria eComércio Alimentar, S.A. Águas do Mondego - Bairrada, S.A. S & A - Sociedade Industrial de Aperitivos, S.A. Construcentro - Constr. Civis do Centro, Lda Trevipapel - Transf. e Corte de Papel, Lda C.B.I.- Indústria de Vestuário, S.A. Cjr Motors, S.A. Quadromor - Elect. e Instrumentação, S.A. Automóveis do Mondego, Lda
Penela Coimbra Montemor Coimbra Lousã Tábua Coimbra Montemor Coimbra
15820694,9 15741873,65 15562331,71 15437190,3 15067395,55 14924011,64 14677861,94 14644763,74 14405864,11
15,33487712 12,76729812 3,315309859 6,004550843 21,17142936 16,12424953 208,1156994 19,27472969 12,00705322
408677,65 962746,77 481575,59 125536 83052,82 180617,76 104576,07 49795,73 88566,12
72 73 74 75 76 77
10130 20130 45110 62010 21201 11071
Sulpasteis - C. d Ind. de Prod. Al. Cong., Lda Speciality Minerals (Port.) - Esp. Minerais, S.A. Garagem De Santa Cruz, Lda Critical Software, S.A. Farmalabor - Produtos Farmacêuticos, S.A. Águas das Caldas de Penacova, S.A.
Arganil Figueira da Foz Coimbra Coimbra Cond.-A-Nova Penacova
14380718,48 14358828,79 13194817,19 12222975,29 12078875,05 11964178,84
10,2600156 -10,40732899 28,5740023 -22,00430262 -8,085606134 14,74295531
1353226,68 1526238,83 12160,53 689211 -39837,07 492618,55
78 79 80 81
10204 28150 46382 46312
Lugrade - Bacalhau de Coimbra, S.A. Sramport - Transmissões Mecânicas, Lda Pereira & Santos, S.A. Batatas Mirense, Lda
Coimbra Coimbra Coimbra Mira
11841528,95 11479182 11407168,08 11238278,95
0,003895172 35,88237445 1,581955124 36,7646395
438160,66 402816 234140,33 211818,24
82 83 84
47111 Montesodi - Supermercados, Lda 14131 Davion - Indústria de Vestuário, S.A. 46460 Proquifa - Soc. Quí. Farm. do Centro, Lda
Mont.-O-Velho 11111953,29 O. do Hospital 11090900,71 Coimbra 11050349,95
1,605929615 17,78593215 11,7043048
80372,82 27503,25 580275,1
85 86 87
20152 23312 47523
Leal & Soares, S.A. Mira 11050266,48 Cliper Cerâmica, S.A. Figueira da Foz 10969612,69 Matobra - Materiais de Construção e Decoração, S.A. Coimbra
33,37459631 11,04111923 10969309,99
240076,66 386605,23 -13,51484635
88 89 90 91 92 93 94 95 96 97
46460 36001 47111 43222 41200 41200 46450 43210 25300 46711
Lobo, Alves, Amaral - Siloal, S.A. Águas da Figueira, S.A. Amol - Armazéns de Mercearia Oliveirense, Lda Climacer - Climatização Do Centro, Lda Centro-Cerro - Emp. Cons. Civ. d Ob. Púb., S.A. Os Novos Constr. de Cidálio Soares Ramos, Lda Socigene - Soc. de Produtos de Higiene, Lda Ipc - Instalações Técnicas, S.A. Ambitermo - Eng.e Equip. Térmicos, S.A. Gásprocar - Distribuição Combustíveis, Lda
13,44493651 6,604537952
200664,73 1449038,71 548163,86 379173,88 537242,17 49967,59 219487,29 930685,12 89704 211217,56
Coimbra Figueira da Foz O. do Hospital Coimbra Figueira da Foz Cantanhede Lousã Coimbra Cantanhede Figueira da Foz
10494585,56 10406598,04 10372271,11 10346776,13 9956207,24 9919071,68 9867461,64 9692416,61 9506553 9482631,82
37,32536271 -51,08696568 -16,73928 16,00959422 26,34299371 -34,46324756 47,29714063
dos
4 6
4
8 3
35
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 99
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
rentab. Activo (%)
rent. Cap. próprio (%) solvabilidade (%)
1250000
99
1929147,83
0,58
0,91
6,92
15,2
6450000 5500000 450000 2000000 2500000 525000
347 189 133 165 192 66
8488740,32 3992785,52 2729413,89 5226501,59 4950326,49 1331645,11
5,31 1,49 0,03 0,59 2,11 1,2
5,27 0,63 0,04 0,51 1,55 4,51
11,76 0,91 0,23 1,58 3,34 14,83
81,15 223,39 19,57 47,73 86,7 43,77
6008349,22 33652595 8500000 500000 250000 1625000
264 6 287 14 5 33 158
2879704,45 13445526,7 10099478,7 1247121,79 797122,24 12031049,7 6998314,6
9,46 -11,31 6,79 3,14 3,64 43,5 18,07
7,6 -1,47 1,05 7,59 7,45 12,3 10,63
14,72 -7,78 8,08 74,24 19,97 15,55 23,67
106,86 23,35 15,02 11,39 59,52 378,4 81,56
110000 500000
55 28
1251595,28 2426170,96
2,56 6,37
15,37 11,52
28,01 38,19
121,63 43,2
1000000 18513586 3706734 600000 1500000 125000 977778,13 800000 750000
88 68 97 92 65 202 60 412 60
2251140,19 10729794,5 2876251,37 2811542,59 1507553,9 3052298,31 527032,26 12712201,5 1267732,11
2,58 6,12 3,09 0,81 0,55 1,21 0,71 0,34 0,61
4,73 0,5 3,62 1,44 0,95 1,48 1,78 0,8 1,28
12,02 4,96 9 11,75 5,25 7,31 8,52 4,1 5,59
64,91 11,28 67,19 13,92 22 25,49 26,4 24,15 29,74
1500000 2669650 350000 1000000 3550000 2500000
113 11 19 255 121 60
4549198,59 2568637,4 239919,75 9792196,88 3809429,15 2789584,47
9,41 10,63 0,09 5,64 -0,33 4,12
14,09 11,21 0,36 4,49 -0,41 4,59
26,96 15,02 3,99 24,16 -0,99 9,54
109,47 294,35 9,79 22,83 69,64 92,62
2000000 139663,4 325000 850000
46 91 44 52
1834496,4 3103789 1142183,13 3138406,25
3,7 3,51 2,05 1,88
5,39 4,24 6,18 2,45
11,39 5,4 13,84 7,58
89,87 365,58 80,67 47,67
62500 1350000 150000
48 247 14
1058684,31 2508207,53 1048447,03
0,72 0,25 5,25
3,48 0,26 11,16
7,4 0,79 22,5
88,57 49,3 98,34
800000 5125000 38449,69
80 80 500000
2249424,62 3541898,84 65
2,17 3,52 1166435,96
2,3 1,68 0,35
9,76 7,74 0,35
30,79 27,74 1,58 28,58
750000 1500000 65000 605000 600300 500000 500000 450200 1971020 350000
22 101 45 47 90 73 16 70 117 24
889386,35 7003346,13 1254570,42 2048231,78 2830843,46 1895345,74 892461,95 2773740,26 2727449 635588,19
1,91 13,92 5,28 3,66 5,4 0,5 2,22 9,6 0,94 2,23
4,75 2,47 25,15 8,37 1,88 0,69 4,99 22,08 0,98 6,15
20,49 75,09 83,05 40,45 8,51 2,7 21,89 39,41 3,32 17,72
30,19 3,4 43,44 26,09 28,25 34,34 29,51 127,37 41,69 53,16
100 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
500 maiores empresas do distrito de Coimbra Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116
41100 38322 16101 21201 46421 45320 47111 23610 46430 10110 23312 46430 46341 86906 16101 47111 85591 47111 46312
Bascol Ii - Promoção Imobiliária, S.A. Vidrociclo - Reciclagem de Resíduos, Lda Pinewells, S.A. Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, S.A. E P Garment Company, Lda Runkel & Andrade, S.A. Superfoz - Supermercados, Lda Soplacas, S.A. Ibertrade - Exp. de Importação E Imóveis, S.A. Fresbeira - Indústria ee Carnes, Lda Cerdomus - Indústrias Cerâmicas, S.A. Gonfil - Armaz. e Imp.ee Material Eléctrico, S.A. Nsdu - Distribuição Alimentar, Lda Crioestaminal - Saúde E Tecnologia, S.A. Santos & Santos, S.A. Superlavos - Supermercados, Lda Profiforma - Gab. Consult. e Form. Prof., Lda Supersoure - Supermercados, Lda Oliveira, Pinho & Filhos, Lda
Coimbra Figueira da Foz Arganil Coimbra O. do Hospital Coimbra Figueira Da Foz Cantanhede Figueira da Foz V. N. de Poiares Coimbra Coimbra Coimbra Cantanhede Cantanhede Figueira da Foz Coimbra Soure Mira
9453943,88 9420408,51 9314347 9172869,46 9134068,74 8664879,67 8652087,13 8569745,7 8366864,41 8265435,79 8188856,11 8183065,44 8136766,45 8115924,23 8054591,25 7884021,26 7853023,59 7846632,06 7776497,27
-17,78575375 -4,482609621 752,1812631 51,83144441 186,7421402 7,110587174 -1,003828122 -8,820946957 126,1184608 40,39156321 -1,963187252 6,328113523 1,398370142 73,03771965 0,190131357 -9,491953271 13,91650757 35,76580969
-5799125,59 495705,31 -991801 284661,44 96053,19 -429244,37 118265,65 452715,38 22881,1 32283,04 -834487,69 378432,22 255169,55 139994,64 133619,51 74782,33 1435514,8 -189771,92 208370,76
117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136
45401 46311 45110 47111 14131 46211 03210 86100 14190 47300 29320 41200 14131 46620 47300 10110 46900 17120 47523 47610
Masac - Comércio e Importação de Veículos, S.A. Fruti-Taipina, Lda Coimbracar - Soc. Com. de Automóveis, S.A. Sodilousã - Supermercados, Lda Amma - Industria De Confecções, S.A. Ibanidis, Lda Acuinova - Actividades Piscícolas, S.A. Intercir - Centro Cirurgico De Coimbra, S.A. Acorfato - Industria De Confecções, S.A. Somaro, Lda Tridec - Sist. Direc. Para Semi-Reboques, Lda Torrespaço - Urbanismo E Construção, Lda Silva & Irmãos, Lda Pecomark Portugal A.V.M.Costa - Com. de Comb. E Pneus, Lda Matadouro Regional Da Beira Serra, S.A. Paul Stricker, S.A. Socortel - Sociedade De Corte De Papel, S.A. Centrotorneiras, Lda Joaquim Machado, S.A.
Cantanhede Cantanhede Coimbra Lousã Arganil Coimbra Mira Coimbra Tábua Figueira Da Foz Cantanhede Figueira Da Foz O. Do Hospital Coimbra Figueira Da Foz O. Do Hospital Cantanhede Figueira Da Foz Coimbra Coimbra
7766572,25 7698547,81 7664751,35 7555806,35 7491689,08 7409271,69 7397106,92 7359681,22 7359299,13 7323308,74 7299288 7268400 7200272,93 7145027,02 7136497,84 7094885,4 7077771,3 7050440 6980999,45 6977099,29
0,773254083 13,04186257 16,19667974 44,82779231 32,53441321 7,886362948 208759,2929 9,21189432 19,90596284 9,024826399 29,27389918 718,0528981 21,71010088 25,20869393 3,458877258 -0,945856834 -3,545742021 -0,908005501 20,16001167 -5,578363613
-249113,84 134056,76 -602703,16 -39758,35 18621,37 63197,67 481945,2 254003,24 -163666,56 64545,62 584857 -40037,69 33296,29 392826,67 47796,89 47977,93 148687,83 85059 124835,91 -478452,1
137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147
25734 47112 10394 47111 49391 42990 42990 43210 49410 23420 27122
Alron - P. Jantes Em Alumínio, Unipessoal, Lda Quinta De Jugais - Com.o De Prod. Alim., Lda Frutorra - Pimenta, Lda Sodimiranda - Supermercados, Lda Etac - Emp. De Transportes António Cunha, S.A. A.Baptista De Almeida, S.A. Calado & Duarte, Lda Helenos, S.A. Dias & Filhos - Transportes Internacionais, Lda Sanindusa 2 - Indústria De Sanitários, S.A. Quitérios - Fábrica De Quadros Eléctricos, Lda
Cantanhede O. Do Hospital Soure Mir. Do Corvo Coimbra Coimbra Coimbra Figueira Da Foz Mont.-o-Velho Cantanhede Mira
6970646,95 6916152,11 6904736,44 6898401,16 6829451,57 6686614,09 6669324,95 6619223,52 6545395,38 6541948 6522034,06
-4,108076774 0,446927875 -12,65518403 35,29260543 -62,46400939 13,35553531 6,221216982 12,22758385 21,43124435 -20,11858108
938855,79 463141,77 67565,63 -208413,81 879570,38 36717,81 774565,4 219526,69 132790,98 226314 970950
148 149 150 151 152 153 154
45110 45401 46690 49410 46732 49410 14140
Mário De Almeida Caetano, Lda Jovimoto - Veículos, Máq. E Equipamentos, S.A. Reproset - Com. Consumíveis Informáticos, Lda Pelichos, Lda Macop - Materiais De Construção, S.A. Transportes Mariano & Filhos, Lda Hélix - Indústria De Confecções, S.A.
Figueira Da Foz Cantanhede Coimbra Cantanhede Penacova Figueira Da Foz Figueira Da Foz
6404574,54 6337384,04 6289690,87 6254612,25 6149056,29 6134717,94 6122219,88
11,12656086 -0,229505461 -9,746451475 17,6770522 18,4122557 18,73707485 -8,389234518
16973,14 14993,63 108523,14 29712,59 374880,57 -89447,11 78926,69
idos
59
7
9
6
6
1
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 101
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
rentab. Activo (%)
rent. Cap. próprio (%) solvabilidade (%)
3000000 636448,16 4500000 1326935 50000 50000 99999 3000000 900000 500000 1000000 750000 5000 17898083 400000 69000 250000 62500 123701,89
20 21 32 43 3 45 46 136 8 37 105 18 22 46 77 26 31 44 16
-3499338,5 1616510,68 676736 1909463,18 146824,02 686948 870542,26 2759247,63 410308,96 710610,82 2404055,42 1016642,12 639849,08 2402227,38 1604411,14 453797,1 3117426,7 487239,54 640347,28
-61,34 5,26 -10,65 3,1 1,05 -4,95 1,37 5,28 0,27 0,39 -10,19 4,62 3,14 1,72 1,66 0,95 18,28 -2,42 2,68
-14,05 10,83 -5,19 3,11 2,1 -4,96 4,65 3,13 0,61 0,6 -8,3 5,37 8,61 0,38 1,65 6,02 29,67 -12,18 6,69
-324,8 15,45 -30,92 8,2 49,89 -46,12 13,33 8,97 6,55 2,36 -67,2 8,01 11,96 0,83 10,67 13,51 36,9 202,81 16,65
4,52 234,76 20,16 61,03 4,39 12,06 53,59 53,43 10,3 34,39 14,1 204 257,47 84,35 18,26 80,35 410,65 -5,66 67,18
1590000 125000 2000000 62500 1625000 30000 35650000 502095 100000 58335 5000 299278,74 1496395,35 1000000 14963,94 1080000 1000000 200000 400000 50000
42 42 31 48 244 17 73 103 176 37 58 1 295 13 11 46 46 3 32 70
1060380,76 1413252,07 207456,14 680692,83 3549117,29 609898,45 7751372,02 2778163,02 2105413,53 720202,42 2122946 102746,31 3149800 1135489,56 237246,84 771630,75 1807045,37 320232 1082403,53 981929,73
-3,21 1,74 -7,86 -0,53 0,25 0,85 6,52 3,45 -2,22 0,88 8,01 -0,55 0,46 5,5 0,67 0,68 2,1 1,21 1,79 -6,86
-2,71 4,08 -9,8 -1,52 0,15 3,6 0,24 1,93 -3,33 3,93 12,47 -1,7 0,66 10,73 8,99 1,96 1,49 8,46 2,62 -9,84
-7,63 9,16 43,36 -19,04 0,37 35,77 0,53 8,82 -57,8 8,19 22,84 -4,77 1,19 20,02 20,35 2,44 3,69 38,74 21,18 -57,94
55,06 80,45 -18,44 8,65 70,14 11,2 81,11 28,06 6,11 92,5 120,14 55,5 125,45 115,33 79,12 400,7 67,52 27,95 14,12 20,46
2000000 5000 100000 200000 500000 1500000 249398,95 1500000 600000 5000000 5000000
77 15 40 37 126 73 115 148 61 82 49
3365797,69 1147475,57 1029678,17 348230,88 3186753,1 1615326,49 2900710,55 2968114,02 2808748,02 3525073 2532377,16
13,47 6,7 0,98 -3,02 12,88 0,55 11,61 3,32 2,03 3,46 14,89
11,28 6,44 1,83 -9,41 17,91 0,36 14,71 3,7 3,6 1,38 13,06
13,08 26,17 4,37 60,32 46,38 0,94 25,89 6,12 8,85 2,41 15,44
626,23 32,67 71,93 -13,5 62,93 61,5 131,68 153,7 68,65 132,24 549,06
149639,36 1005000 100000 264362,89 1005000 1047475,58 2000000
32 36 7 56 33 54 186
667107,61 1242149,05 168446,07 2142784,58 1419653,57 1792806,23 2343049,28
0,27 0,24 1,73 0,48 6,1 -1,46 1,29
0,84 0,22 4,86 1,02 6,78 -3,02 1,11
1,94 0,82 8,73 4,57 13,36 -6,9 2,25
76,64 36,87 125,54 28,89 103,17 78,1 97,66
102 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
500 maiores empresas do distrito de Coimbra Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
155
41200
Ramos Catarino Dois - Arq. De Int. E Constr., Lda
Coimbra
6077674,18
110,4209547
265602,84
156 157 158 159 160 161 162 163 164
43120 46382 74900 43210 46170 47300 41200 36002 43222
Sodrenagens - Drenagens, Lda Casa Do Frio - Distribuição Alimentar, Lda Olympus Service Facility Portugal Barata E Marcelino - Engenharia Energética, S.A. Vidis C - Distrib. De Produtos Alimentares, Lda Petropostos - Comércio De Combustíveis, Lda Amadeu Gonçalves Cura & Filhos, Lda Inova - E. Des. Eco. Social de Cantanhede, Eem Electroclima - Electricidade E Climatização, Lda
Cond.-A-Nova Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra O. Do Hospital Cantanhede Coimbra
6074077,79 6050928,93 6042117 5995249,6 5861059 5860496,85 5752137,64 5723767,14 5722712,77
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10544,3 34578,8 188326 206348,5 -11680 43183,63 301948,03 465376,1 254516,59
165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212
10110 46750 47293 38321 45110 28920 68100 47640 49410 46390 47111 46732 46350 10395 46390 10395 35113 46711 79110 43992 47300 42220 46460 46762 41200 45190 31030 31091 47300 47300 10204 93210 46740 47410 31091 43992 46750 46740 46382 45110 49410 46382 14390 23120 46421 41200 45110 26110
Janeiro Dos Leitões, S.A. Carsistema Portugal - Representações, S.A. Dalifal - Dist. De Produtos Alimentares, Lda J.Soares & Filhos, Lda Neves & Bandeira, Lda Vieira Cordeiro, S.A. Rio State - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Campilusa - Art. De Camp. E Móv. De Jardim, Lda Transactor, Logística - Transp. E Serviços, Lda Eurocash 2 - Cash And Carry, Lda Supertábua - Supermercados, Lda Armar - Arm. Reunidos Mat. Para Constr., Lda Antonio Simões Lopes, Sucrs., Lda Naturar, S.A. Armazéns De Mercearia A.Monteiro, S.A. Cantoliva - Prep. Cons. De Prod. Hortícolas, Lda Entreventos, Energias Renováveis, S.A. Gazmondego - Dist. De Combustiveis, Lda Passe Partout - Viagens E Turismo, Lda Domingos Góis Simões & Filhos, Lda Irmãos Louro, Lda Eólica Do Espigão, S.A. Bluepharma Genéricos - Com. Med., S.A. Ertecna - Emp. De Revestimentos Tecnicos, Lda Cadimarte - Construções, Lda Auto Abast. De Comb. De Santos & Pratas, Lda Novaqui - Equip. E Mobiliário De Conforto, S.A. Lusimat Ii - Móveis, S.A. Centripneus - Centro De Manutenção Auto, S.A. Irmãoscombustíveis, Lda Fricar - Comércio E Indústria De Peixe, Lda Celoli - Actividades Turísticas, Lda Carlos Alberto Da Fonseca Neto, Lda Espectro - Sistemas De Informação S.A. Eurotábua, S.A. Guilherme Gonçalves Correia & Filhos, Lda Centroquímica - Soc. Prod. Quí. Do Centro, Lda Vítor Manuel Fachada Papizes, Lda Nutrimpor - Importação E Nutrição, Lda Carband - Automóveis, Lda Opertrans Ii Por - Distribuição Terrestre, Lda Dispan - Dist. Con. De Mat.-Pri. Para Panif., Lda Unitefi - Indústrias Têxteis Da Figueira, S.A. Cristalmax - Indústria De Vidros, S.A. A.M.C.- Representações Têxteis, Lda Construções Irmãos Peres, S.A. Espaço Renamotores - Com. Veíc. Autom., S.A. Cwj - Componentes, S.A.
Cond.-A-Nova Coimbra Coimbra V. N. De Poiares V. N. De Poiares Soure Coimbra Coimbra Figueira Da Foz Cantanhede Penacova Coimbra Lousã Mont.-O-Velho O. Do Hospital Cantanhede Coimbra Mont.-O-Velho Coimbra Cond.-A-Nova Cantanhede Mir. Do Corvo Coimbra Figueira Da Foz Cantanhede Soure Tábua Cantanhede Coimbra O. Do Hospital Coimbra Coimbra Cantanhede Coimbra Tábua Figueira Da Foz Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra Cond.-A-Nova V. N. De Poiares Figueira Da Foz Cantanhede Coimbra O. Do Hospital Coimbra Figueira Da Foz
5721448 5661675,51 5590196,48 5554384,41 5550799,32 5422120,08 5389763,04 5389629,28 5388387,73 5360689,44 5354411,66 5306939,81 5288747,94 5260106,05 5224677,01 5218035,48 5203463,63 5194099,72 5186077,05 5185221,29 5184110,44 5182770,41 5161539,45 5136623,12 5096885,55 5065252,35 4975978,4 4962643,35 4950549,11 4949338,63 4834303,07 4823165,51 4791984,88 4765875,55 4727963,9 4726101,81 4686141,86 4683783,21 4681822,47 4666551,19 4665173,44 4624102,68 4616802,97 4591820,94 4580470,86 4545267,82 4537101,86 4507144,34
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idos
4
17
6
8
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 103
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
rentab. Activo (%)
rent. Cap. próprio (%) solvabilidade (%)
50000
12
695425,55
4,37
6,79
34,02
24,95
255000 374098,42 100000 1000000 20000 980000 74819,68 11647332 20000
128 37 93 142 19 16 66 132 60
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0,11 1,45 3,54 3,38 -0,45 1,41 4,05 1,98 6,88
0,76 5,42 4,69 10,37 -43,05 4,14 7,63 3,12 10,79
17,69 36,43 308,02 48,37 1,05 51,65 112,96 173,31 175,98
1035375 500000 295000 250000 1000000 100000 4200000 87500 125000 39903,84 50000 498797,88 12469,96 5000000 500000 49879,79 450004,9 300000 100000 99759,58 329206,62 50000 2000000 230000 500000 5000 1010000 1749000 400000 50000 99759,58 1000000 149639,37 270000 2418000 299278,74 100000 450000 60000 250000 320000 100000 3000000 300200 500000 500000 716065 200000
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1,12 19,24 7,05 34,66 -0,25 -10,07 0,06 20,61 16,74 10,38 13,04 -7,25 7,34 185,14 -1,53 6,41 32,11 14,42 8,59 2,99 12,85 83,62 26,8 0,33 33 7,1 0,76 2,54 244,79 49,03 0,49 22,51 8,89 21,76 4,28 1,23 9,23 8,92 9,25 7,36 1,94 6,67 0,16 11,81 -2,52 3,51 33,32 9,95
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104 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
500 maiores empresas do distrito de Coimbra Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239
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Reetec Ibérica - Energias Renováveis, Lda Unioeste - Representações De Bebidas, Lda Rei & Rei, Lda Caldeira & Caldeira, Lda Pascoais (Irmãos), Lda Briosa - Conservas De Pescado, Lda Rui & Dinora, Lda Edições Almedina, S.A. Haut De Gamme - Mestres Em Mobiliário, S.A. Manuel Silva Pereira, Lda M.N.Carvalho & Ca., Lda Lineve - Mat. Constr., Máq. E Fer., Lda Distriarganil - Supermercados, Lda Soc. De Construções Joaquim Rosa & Filhos, Lda Cinov - Indústria E Comércio, S.A. Wit-Software, Cons. E Sof. Internet Móvel, S.A. Joaquim Fernandes Marques & Filho, S.A. Coimbra Editora, S.A. Vale & Teixeira, Lda Arnaut & Filhos, Lda A.S.F. - Soc. De Serv. De Vigil. E Alarmes, Lda Carlos Gil - Ob. Pub., Cons. Civil Mont. Electr., Lda António Maria Veloso & Ca., S.A. Lupabiológica - Laboratórios Cosmética, S.A. Indústria De Carnes Da Gândara, Lda Litofish, Lda José Tavares & Filhos, Lda
Pamp. Da Serra Mont.-O-Velho Cantanhede Figueira Da Foz Cantanhede Figueira Da Foz Góis Coimbra Mira Penacova V. N. De Poiares Mont.-O-Velho Arganil Coimbra Coimbra Coimbra O. Do Hospital Coimbra Coimbra Mir. Do Corvo Coimbra Lousã O. Do Hospital Figueira Da Foz Figueira Da Foz Figueira Da Foz Coimbra
4500798,22 4496387,25 4485912,33 4457482,16 4457094,36 4425168,46 4416574,11 4409027,54 4375363,93 4373744,81 4357476,04 4314872,16 4314248,15 4314000 4275766 4261055,85 4247765,13 4242366,55 4233000,21 4209373,65 4206353,57 4199563,59 4177115,92 4172342,77 4170185,37 4151631,14 4117820,94
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240 241 242 243 244
47784 46750 45110 28920 08121
Carlos Nunes & Irmãos - Frio Ind. Comercial, Lda Portepim - Sociedade De Representações, S.A. Antonio J.C.Duarte, Unipessoal, Lda Simões & Rodrigues, S.A. L.R.P. - Britas Do Centro, S.A.
Cond.-A-Nova Coimbra Arganil Penela Soure
4073625,27 4054252,83 4037574,86 4026934,9 4011911,08
14,42529794 5,535138097 15,15542141 30,78639232 -22,2238035
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245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270
15201 47111 49410 46350 43222 46732 47300 47300 71120 85310 46311 82990 41200 47523 47721 18120 45401 41200 47730 10120 47523 41200 46711 81220 25120 49410
Eurodavil - Indústria De Calçado, Lda Sodiveira - Supermercados, Lda Sociedade De Transportes Poiarense, Lda Valente & Neto, Lda Sistclima - Sist. De Clim. E Automação, Lda Macoimbra - Materiais De Construção, S.A. Gaudêncio, Almeida & Cunha, Lda Subsoniza, Lda Isa - Intelligent Sensing Anywhere, S.A. Instituto Educativo De Souselas, Lda Fernando Lameira - Frutas E Transportes, Lda Recicom, Lda Comocel - Construtora Moderna Do Centro, Lda Montael - Mat. De Const. E Repres., S.A. Leonel & Coutinho, Lda G.C. - Grafica De Coimbra, Lda Supermoto - Com. De Máquinas E Veículos, S.A. Pascoal & Pascoal - Construções, Lda Farmacia São José, Unipessoal, Lda Litoral Coelho - Abate E Comer. De Coelho, S.A. Foz Brico - Soc. De Distrib. De Bricolage, Lda Cpvi - Constr., Prom., Venda Imóveis, S.A. Silvagas, Lda Jtp 2 - Construção E Prestação De Serviços, Lda Serrialu - Serralharia Civil, Lda Transportes Gameiro, S.A.
V. N. De Poiares O.Do Hospital V. N. De Poiares Cantanhede Coimbra Coimbra Coimbra Figueira Da Foz Coimbra Coimbra Coimbra Figueira Da Foz Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra Cantanhede Coimbra Coimbra Cantanhede Figueira Da Foz Penacova V. N. De Poiares Figueira Da Foz V. N. De Poiares Figueira Da Foz
4009908 3954163,11 3946778,91 3903049,29 3894222,09 3889480,52 3886901,56 3882544,89 3876076,33 3868991,17 3843546,75 3838649,94 3804937,5 3801505,12 3780864,86 3775161,47 3763703,75 3721500 3707167,46 3689254,23 3666863,39 3652956 3634097,07 3629447,73 3622272,57 3611078,87
73,08303059 -13,05457803 3,539108845 7,699065888 15,31522649 15,77459068 18,12996771 26,20718466 -5,038109984 4,389147365 36,15551983 30,86656533 2025,663408 12,97855168 4,129390733 -5,239388564 25,09306399 392,9139073 6,986071106 -9,606477885 6,637579299 25,87935698 3,039399927 24,12965901 58,26869117 -8,811385119
30666,49 -275091,61 108510,65 9110,58 236913,47 19246,13 -58939,65 3708,02 48781,78 224486,53 105579,66 114851,06 675076,45 50011,19 -633817,18 -364667,01 30488,46 -208967,09 314215,95 43081,6 220025,18 827370,47 69649,13 33729,94 118892,33 -434899,02
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 105
dos
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
rentab. Activo (%)
rent. Cap. próprio (%) solvabilidade (%)
4
110000 60000 12469,94 99760 50000 748196,83 10000 50500 1100200 20000 660000 100000 200000 249398,95 1000000 525000 600000 79807,66 25200 124699,47 149639,37 49879,78 250000 275000 139664 200000 250000
98 22 3 16 27 52 18 37 45 22 22 15 32 5 14 93 36 51 13 26 318 68 23 41 29 15 47
2691697,38 550010,47 202510,77 510609,56 592422,3 1062058,59 317732,94 1400897,07 1802007,35 832924,1 613547,11 319355,13 554095,89 530444,98 733524,04 3528229,78 1086700,16 648915,79 471099,2 688981,01 4088233,04 1855843,72 671927,16 1970275,85 560974,95 534429,83 767221,43
-18,75 0,28 2,52 2,81 0,39 5,44 0,28 2,44 8,1 7,66 4,46 0,72 1,88 4,55 1,62 17,9 7,37 -1,78 2,5 2,92 0,11 0,51 2,09 6,97 0,81 3,26 0,94
-21,2 0,54 2,01 8,05 1,03 12,54 0,95 1,37 3,26 16,53 6,07 0,98 8,02 2,45 1,23 14,84 7,43 -0,78 14,71 6,85 0,19 0,57 2,03 11,65 1,46 4,56 0,78
-56,42 4,19 11,75 14,99 8,02 27,64 56,29 5,94 12,45 23,85 10,1 2,42 17,94 5,33 2,6 18,81 23,71 -4 25,34 10,23 2,34 2,46 4,92 17,49 7,28 27,45 3,83
60,19 14,64 20,58 115,89 14,77 83,03 1,71 29,86 35,49 225,78 150,76 68,21 80,77 84,91 89,89 373,83 45,64 24 138,5 202,93 8,78 30,27 70,37 199,65 25,19 19,91 25,65
50000 500000 5000 150000 1000000
37 10 3 38 49
1044971,31 1016589,91 -1863044,8 1247745,13 940738,8
1,59 6,04 -47,44 10,3 1,79
1,76 8,05 -57,97 9,68 0,89
8,36 11,98 100,12 17,63 2,59
26,7 205,4 -36,67 121,85 52,6
115000 62500 500000 5000 100000 250000 120000 5000 1011000 200000 150000 186750 1000000 300000 75000 813041 300000 1000000 5000 450000 75000 200000 99759,58 100000 220000 1685000
88 37 49 4 22 17 10 8 76 90 7 88 10 26 58 69 23 5 20 26 21 3 13 139 56 47
1343169,69 343315,08 1596431,12 44914,73 957268,41 623890,52 109413,52 101549,24 2566321,17 2763503,63 263553,95 2437425,22 1164028,72 678399,38 331642,07 1835386,06 682237,65 216297,07 981330,01 111380,87 629842,55 1252608,61 361567,34 2335117,87 1333135,33 1220605,13
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1,54 -13,28 2,87 2,75 8,16 0,58 -5,03 1,39 0,58 6,41 9,85 3,88 10,08 1,5 -20,33 -3,12 0,83 -2,94 12,75 1,42 18,23 20,04 7,19 1,72 4,65 -16,88
11,49 -38,38 6,98 3,83 19,3 2,06 -7,18 19,22 1,93 11,78 25,84 18,51 17,95 4,02 559,27 -13 4,27 -16,06 40,48 9,94 58,88 30,81 37,89 8,81 14,96 866,05
15,49 52,92 69,82 256,44 73,26 39,39 234,71 7,81 43,14 119,49 61,65 26,51 127,97 59,81 -3,51 31,53 24,31 22,38 46 16,7 44,83 186,2 23,42 24,25 45,08 -1,91
7
1
9
2
106 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
500 maiores empresas do distrito de Coimbra Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281
47300 45110 42990 47300 23610 52240 46610 03111 55111 46382 47220
Estação De Serviço A Paragem, Lda Ondacentro - Comércio Automóvel, S.A. Briopul - Soc. De Obras Públicas E Privadas, Lda Petrofoz - Gestão De Áreas De Serviço, Lda Pavicer - Pavimentos Cerâmicos, Lda Operfoz - Oper. Do Porto Da Figueira Da Foz, Lda Inland Geo, Lda Empresa De Pesca São Jacinto, S.A. Quinta Das Lágrimas - Activid. Hoteleiras, S.A. Catarinos - Alimentação Especializada, Lda Carlos Fileno, Lda
Tábua Coimbra Coimbra Figueira Da Foz Tábua Figueira Da Foz Figueira Da Foz Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra
3552843,03 3538959,91 3526675,32 3511712,63 3468384,66 3453329,23 3449439,95 3446701,47 3403677,77 3398540,54 3384044,58
-4,054441726 -8,506870801 40,61294548 7,140038559 -14,98225491 26,16992791 6,886699647 19,3775134 40,46921887 -1,410253441 0,187727241
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282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329
10712 45320 49410 49410 46382 49410 46900 47300 02200 27900 43290 47300 86901 46450 47300 45310 49391 46230 43221 35220 29320 85591 86901 47420 46170 47730 86100 46390 46491 35113 47300 41200 47750 86220 82990 47111 47300 47300 46460 45110 43221 55111 85202 18110 46190 47111 55111 41200
Nova Gama Gourmet - Indústria Alimentar, S.A. S.V.P.Auto - Sociedade De Venda De Peças, Lda Transportes Ferrão & Martins, Lda Transniza - Sociedade De Transportes, Lda Oliveiralimentar, Lda Transportes Augusto Gomes Dias, Lda Astropor - Act. Comerciais Representações, Lda Julio De Oliveira & Ca., Lda Resimadeiras - Resinas E Madeiras, Lda Fimartel - Industrial Eléctrica De Coimbra, Lda Manuel Silva Batata & Filhos, Lda Viuva Borralho & Filhos, Lda Laboratório Aeminium, Lda Perfume-Arte - Com. Art. Cosm. Do Centro, Lda Fernando Azenha & Filho, Lda Puche, Lda Moisés Correia De Oliveira Pereira & Cruz, Lda Ernesto Alves Pinto & Ca., Lda Chamagás - Central Distribuidora De Gás, Lda Tormetais - Soc. De Comer. De Metais, Lda Idesec - Inst. De Des. Educativo Do Centro, Lda Labor. De Aná. Clínicas José Manuel Chau, S.A. Modainteractiva, Lda Nutriva - Distribuição Alimentar, Lda Videira & Filhos, Lda Clínica De Montes Claros, Lda Morgados & Ca., Lda Marthas & Ca., S.A. Eólica Das Serras Das Beiras, S.A. Pereira, Monteiro & Almeida, Lda Argoconstrutora - Construção Civil, Lda Monteiro & Fresco, Lda Imacentro - Clín. De Imag. Médica Do Centro, S.A. Távolanostra - Eventos Globais, Lda Solanum - Com., Imp. E Exp. De Prod. Alim., Lda Operbravo, Lda Petrogir - Combustiveis E Lubrificantes, Lda Britos, Acessórios De Farmácia, Lda Lufthafen, S.A. Piclima, Proj. E Instalações De Climatização, Lda Quinta Das Lagrimas - Soc. Imob. E Constr., S.A. Centro De Des. Educativo De Cantanhede, Lda Fig Indústrias Gráficas, S.A. Equipan - Com., Prod., Indústria Alimentar, Lda Superpoiares - Supermercados, Lda Vila Galé Coimbra - Inv. Tur. E Imobiliários, S.A. Estrela Do Vento - Sociedade Imobiliária, S.A.
Coimbra Coimbra Arganil Figueira Da Foz O. Do Hospital Mont.-O-Velho V. N. De Poiares Cantanhede Arganil Coimbra Figueira Da Foz Mira Coimbra Soure Figueira Da Foz V. N. De Poiares Mont.-O-Velho Cantanhede O. Do Hospital Coimbra O. Do Hospital Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra Arganil Coimbra Arganil O. Do Hospital Arganil Coimbra Coimbra Arganil Mira Figueira Da Foz Coimbra Coimbra Coimbra Mir. Do Corvo Coimbra Cantanhede Coimbra Coimbra V. N. De Poiares Coimbra Cond.-A-Nova
3383150,14 3377644,88 3371653,72 3368685,24 3364538,52 3331517,08 3297397,18 3292549,04 3281327,36 3280803,57 3243535,79 3228038,2 3222726,96 3188673,44 3179788,28 3178271,78 3174725,54 3156426,1 3153002,12 3149037,8 3147122,8 3137709,93 3134726,76 3131454,7 3128571,09 3128264,69 3119888,52 3118386,27 3103601,4 3051270,33 3038261,32 3027417,89 3022792,6 3022366,81 3014517,65 2986863,41 2981097,21 2977879,26 2967561,41 2966291,94 2935181,9 2931582,48 2918578,96 2907290,34 2904091,32 2903398,48 2890877,88 2890347,04
-1,661077361 1,310857067 21,91275872 46,81234473 1,583445109 716,8760754 0,025104278 12,83452553 39,07101607 -7,7323217 13,38796563 32,35796562 -2,105329884 61,76909522 10,05318089 21,56102758 13,74036385 31,76263227 54,3902319 -0,502727238 26,77952411 -1,330796087 26,54267595 -13,23131213 -22,01869074 -17,34944529 -6,129771635 -5,784704715 -12,07827869
28725,93 28493,25 26477,49 20336,28 26562,97 11420,39 74001,57 47705,29 59708,47 142719,63 9151,88 11759,87 350276,4 93840,25 77275,43 144337,09 88477,35 12262,55 9331,87 17526,11 47842,27 247184,7 349497,14 251782,11 6843,95 111347,94 717790,48 -72919,79 34137,75 359163,32 51917,29 74838,95 -23226,28 299116,25 13814,67 13252,44 -8044,21 7043,94 147401,42 145685,34 252324,7 -762298,31 86718,12 64375,03 25386,45 1241,32 -682166,16 309840,77
42,73995891 -30,04079581 -3,951277085 -5,177125703 57,23884273 -2,152744291 -2,737379743 5,280441877 -3,488782147 80,3879343 173,1725956 -1,715828407 28,26260397 -8,625090625 3,235150668 7,359561711
dos
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 107
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
rentab. Activo (%)
rent. Cap. próprio (%) solvabilidade (%)
49879,78 200000 199519,16 50000 500000 600000 158335 1500000 110000 100000 250000
11 9 41 4 29 16 16 47 75 15 13
114787,01 298251,8 843484,87 75128,42 815472,59 1282434,45 822708,43 1436016,37 1049524,66 393136,19 475691,48
-0,39 1,37 1,29 0,5 3,17 4,81 0,24 6,38 -12,83 1,24 0,09
-3,58 4,58 2,1 10,75 2,61 4,82 0,53 4,13 -20,28 2,81 0,14
-17,55 14,71 13 16,81 3 17 7,02 4,97 -1237,4 8,57 0,96
25,64 45,17 19,23 177,16 679,73 39,56 8,22 492,34 1,67 48,87 17,4
250300 598557,48 249398,95 250000 50000 249398,95 12469,95 24939,89 9975,96 149640 168086 80000 195141,22 124699,47 50000 30000 302272 100000 480000 34915,86 500000 59855,75 133340 15000 10000 50000 13966,34 200000 760000 50000 7481,97 105000 250000 50000 25000 174579,27 90000 300000 50000 50000 15000 1546900 5000 550000 49879,79 24939,9 5000000 300000
81 54 32 39 5 9 12 6 12 28 182 10 35 19 6 6 73 9 41 18 44 108 47 26 34 11 42 13 30 0 8 32 39 13 9 23 8 7 10 8 33 62 70 1 22 21 49 3
1477535,75 1205823,12 1013741,69 883356,22 85306,48 566619,5 782380,18 160280,18 218145,32 790139,15 2989530,27 126067,86 1549283,54 516327,27 250509,95 348466,25 1881029,22 125890,63 662359,13 546685,03 1280082,06 2482394,85 1451960,29 828420,29 394851,82 513929,54 1659239,81 177253,59 537798,48 4660282,81 108473,1 793972,8 638915,72 1073595,79 340008,65 335273,73 116121,55 142323,73 446951,52 453281,85 871847,79 1483769,85 2065006,07 284926,84 431271,96 313365,73 1768081,96 590353,08
0,85 0,84 0,79 0,6 0,79 0,34 2,24 1,45 1,82 4,35 0,28 0,36 10,87 2,94 2,43 4,54 2,79 0,39 0,3 0,56 1,52 7,88 11,15 8,04 0,22 3,56 23,01 -2,34 1,1 11,77 1,71 2,47 -0,77 9,9 0,46 0,44 -0,27 0,24 4,97 4,91 8,6 -26 2,97 2,21 0,87 0,04 -23,6 10,72
0,84 0,78 1,46 0,73 2,61 0,5 1,31 6,67 4,19 5,17 0,86 5,85 4,2 5,03 6,88 6,74 7,09 1,01 0,57 0,77 1,28 5,96 8,67 8,87 0,53 11,02 20,65 -9,5 1,22 0,33 10,75 2,27 -1,2 4,66 2,63 1,21 -4,07 0,49 9,87 10,71 11,89 -6,28 2,18 1,91 1,53 0,11 -3,11 2,76
4,4 1,55 12,01 5,02 3,32 4,23 4,3 14,37 17,23 18,57 3,07 9,1 38,79 16,55 12,8 121,41 53,64 6,25 1,75 4,62 7,46 9,32 17,32 17,23 17,92 26,5 72,83 47,96 3,96 -14,19 14,46 19,73 -1,78 13,03 7,48 3,04 -3600 2,43 13,03 22,46 34,92 176,14 9,66 4,3 9,27 1,39 -7,43 63,6
23,6 100,11 13,87 17,11 371,88 13,54 43,76 86,65 32,17 38,6 38,88 180,16 12,15 43,63 116,05 5,87 15,24 19,33 48,06 19,88 20,74 177,67 100,22 106,15 3,05 71,16 39,56 -16,54 44,28 -2,25 290,47 13 205,37 55,72 54,36 65,83 0,11 24,99 312,71 91,08 51,63 -3,44 29,14 79,66 19,79 8,47 71,86 4,54
108 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
500 maiores empresas do distrito de Coimbra Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348
46311 56103 78200 47730 47300 49410 45200 03111 58130 46341 45110 70220 25210 47300 10130 49410 49410 47111 46762
Frutibairrada - Com. De Frutas E Legumes, Lda Solumburguer - Refeições Rapidas, Lda Regivir - Emp. Trab. Temp. E Form. Pessoal, Lda Silva & Grade, Lda J.J.Herminios, Lda Transportes A.Monteiro Da Silva, Lda Autogarsilva, Lda Sociedade De Pesca Novo Horizonte, Lda Diário De Coimbra, Lda Paulino & Rodrigues, Lda Barreiros & Vilas, Lda Ch Business Consulting, S.A. Fabrica De Radiadores Do Alva, Lda Silveirinho - Madeiras E Automoveis, Lda Salsicharia Soares & Damião, Lda Transportes Rod. De Merc. De Aguieira, S.A. Transportes De Merc. Da Serra Do Sico, Lda Poupança Inteligente, Lda Coimpack - Embalagens, Lda
Coimbra Coimbra Figueira Da Foz Lousã Cantanhede V. N. De Poiares Mir. Do Corvo Mira Coimbra Cantanhede Coimbra Coimbra Arganil Penacova Arganil Penacova Soure Tábua Coimbra
2889787,23 2888090,24 2886652,3 2880463,96 2877467,81 2869402,82 2855964,58 2854553,44 2848527 2832976,11 2821803,22 2796746,06 2777728,66 2767916,26 2758624,85 2753215,75 2745186,32 2741489,72 2724540,96
15,20706305 8,003514941 -4,420232828 -2,404852121 11,95783781 13,45511227 14,00012731 9,006510654 -3,709164233 -0,929174677 0,497265014 114,5389074 -26,09634366 31,36122062 -12,13352695 -0,275546087 -4,709860455 299,098632 -6,311401495
40471,71 235358,77 6729,16 167429,4 17307,52 234636,06 101649,08 -3702,94 11374,78 159906,26 -76416,71 555030,19 142813,28 69807,44 4416,97 -182171,77 -17825,41 45376,68 37191,47
349 350 351 352 353 354 355 356 357
41200 28992 46382 46620 46460 43210 46332 79110 46492
Veiga Lopes, Lda Silvas, S.A. Nutriva Berlys - Produtos Alimentares, Lda Megafluxo - Com. De Equip. Industriais, Lda Zx Pharm - Com. De Prod. Farm., Unipessoal, Lda Homar - Instalações Técnicas Em Edifícios, Lda Fernandes & Henriques, Lda Beta Viagens E Turismo, Lda José De Almeida Gomes & Filhos, Lda
Penacova Figueira Da Foz Coimbra Coimbra Cantanhede Mont.-O-Velho Penacova Coimbra Coimbra
2723644,26 2708164,91 2663672,36 2654317,75 2651424,96 2638284,9 2606392,61 2599668 2593222,11
52,26227734 11,67536814 12,94432351 52,6882625 23,78720698 8,902925928 30,85107808 -3,565535741
34176,04 60814,98 -130418,88 248090,48 4192,6 215463,33 -99728,21 -18466,07 49997,6
358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387
47300 47783 10130 35113 47300 47730 35113 45110 58110 52220 46900 43222 47730 47111 46900 10510 49410 42990 46211 82990 49410 23312 45110 46732 47522 47111 47730 45401 47521 86906
Pacocal - Posto Abast. Comb. Da Catraia, Lda B. R. - Comb. E Lubr. Da Mealhada, Unipes., Lda Salsicharia Beira-Serra, Lda Pel - Parque Eólico Da Lousã, Lda Lubricentro Dois - Com. De Comb. E Aut., Lda Farmácia Saúde, Lda Parque Eólico De Malhadas - Góis, S.A. V.A.B. - Veículos Automóveis Das Beiras, S.A. Livraria Arnado, Lda Apff - Admi. Do Porto Da Figueira Da Foz, S.A. Ezequiel Panão Jorge, Lda Fortclima - Instalações Mecânicas, Lda Cnca Farmácias, Lda Graça Carvalho & José, Lda Propyro - Produtos Pirotécnicos, Lda Serqueijos Pimenta - Fab. De Quei. Rabaçal, Lda Transportes Mortaguense, Lda B.B.F. - Tecnologias Do Ambiente, Lda Abel Dinis O.Santos, Lda Nutragest, Lda Transfraga - Transp. De Mercadorias, Lda Nbk Ibéria Terracota Arquitl, Unipessoal, Lda Sérgio Carvalho - Comércio Automóveis, Lda Ferroalva - Fer. E Mat. De Const. Do Alva, Lda J.Cardoso & Filhos, Lda Proposta Do Dia, Lda Farmácia Isabel Folhas, Unipessoal, Lda M.S.C.- Soc. De Equipamentos E Veículos, S.A. Frias & Teles Gonçalves, Lda Clinica Oftalmologica Joaquim Mira, Lda
O. Do Hospital Cantanhede O. Do Hospital Penela Mont.-O-Velho Figueira Da Foz Góis O. Do Hospital Coimbra Figueira Da Foz Coimbra Cantanhede Coimbra Mir. Do Corvo Cantanhede Penela Penacova Coimbra Cantanhede Coimbra V. N. De Poiares Figueira Da Foz Soure Penacova Figueira Da Foz Cantanhede Coimbra Cantanhede Coimbra Coimbra
2576541,02 2570069,14 2549830,94 2545592,63 2545252,23 2525664,55 2519754,1 2517990,4 2512821,65 2510118,59 2509555,73 2481740,34 2462951,27 2453701,68 2441228,85 2440510,93 2437284,97 2426784,38 2419616,88 2416092,5 2415652,04 2415526,37 2399372,42 2398110,85 2383215,49 2382936,17 2380472,02 2376707,94 2365926,54 2359931,36
4,610773626 79,75089197 6,213159944 0,145297651 4,998780794 0,330896394 0,280307229 2,066715372 18,91204264 -13,15605932 -1,127693299 12,12349249 1,208532271 43,11987333 -3,769258264 0,688708091 23,11705316 10,98334174 -3,811300746 580,1181435 1,574991948 -66,77760094 -3,418136799 56,49501117 -8,2132575 30,57063438 10,23162472 -11,50199781 15,6119934 -12,56172757
20397,77 29516,22 228221,14 731701,85 4865,86 23274,94 562404,68 141803,52 1327889,51 627665,02 74944,66 21173,77 59732,01 8657,55 150052,25 29485,92 35847,45 49006 40441,02 6328,61 14305,22 -1148312,83 5288,04 7498,52 61174,99 48395,32 217934,15 -48408,49 44699,78 901677,98
idos
6
8 8
8
3
9
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 109
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
rentab. Activo (%)
rent. Cap. próprio (%) solvabilidade (%)
125000 100000 99759,58 5000 50000 1450000 250000 100000 24941,1 29927,87 50000 100000 175000 99759,58 1200000 501500 150000 300000 300000
12 62 9 11 8 33 17 41 13 15 20 29 35 12 46 46 12 18 43
345377,01 1037739,99 2806855,84 676991,4 176696,85 1297892,07 373076,95 1376764,58 288956,05 467280,33 -138053,67 1321485,81 712981,49 232668,91 767236,63 1046929,42 263172,05 307988 870483,57
1,4 8,15 0,23 5,81 0,6 8,18 3,56 -0,13 0,4 5,64 -2,71 19,85 5,14 2,52 0,16 -6,62 -0,65 1,66 1,37
5,73 14,78 0,52 10,84 2,91 7,44 9,19 -0,12 0,46 10,33 -8,8 20,13 5,34 7,31 0,13 -11,68 -0,88 3,51 1,04
14,92 25,65 0,99 13,71 10,73 15,08 60,76 -0,94 2,51 12,57 -58,15 56,78 15,5 21,3 0,26 -58,3 -3,55 14,78 2,79
62,36 135,95 109,19 376,66 37,19 97,28 17,83 14,58 22,76 461,15 17,83 54,94 52,57 52,25 104,63 25,06 33,08 31,09 59,38
150000 374430 200000 5010 100000 250000 19951,92 100000 100000
12 66 34 11 6 24 9 7 13
440519,11 1203099,59 365466,89 152526,76 41544,93 944710,51 74502,74 199344,4 239673,43
1,25 2,25 -4,9 9,35 0,16 8,17 -3,83 -0,71 1,93
2,23 2,51 -5,62 12,82 0,48 13,41 -8,14 -3,33 3,19
11,37 6,28 -27,53 33,43 4,11 22,96 -59,02 -6,55 6,44
24,39 66,7 25,64 62,24 13,29 140,38 15,99 103,47 97,83
249398,96 29927,87 34915,85 1332002 5000 100000 1500000 149738,9 250000 50000 74819,68 125000 100000 5000 80000 449000 249897,7 280000 24939,89 25000 249398,96 5000 100000 99759,58 300000 80000 5000 400000 150000 5000
11 12 12 0 8 13 0 17 24 37 13 32 15 24 5 21 21 14 7 7 28 27 3 9 16 12 10 7 11 9
222804,44 200469,43 610848,06 2106063,89 115406,21 488183,9 2084167,09 431005,52 2131397,64 1297965,88 412843,25 720097,94 637685,01 371041,99 498750,16 722508,13 433434,58 651705,02 198763,33 430264,98 696128,87 526239,35 141341,2 242702,46 384196,18 207574,69 572683,89 212483,48 443918,56 1527934,06
0,79 1,15 8,95 28,74 0,19 0,92 22,32 5,63 52,84 25,01 2,99 0,85 2,43 0,35 6,15 1,21 1,47 2,02 1,67 0,26 0,59 -47,54 0,22 0,31 2,57 2,03 9,16 -2,04 1,89 38,21
2,43 7,71 9,66 7,21 2,43 0,88 6,52 6,01 12,65 2,66 2,44 1,31 4,19 0,94 6,79 1,37 3,65 1,93 2,53 0,4 0,71 -7,97 0,42 0,42 4,62 6,66 15,56 -1,56 3,26 38,19
4,4 26,75 16,02 33,56 4,77 9,2 24,92 41,23 13,25 3,95 5,66 5,02 64,89 5,29 15,62 4,03 20,73 3 4,32 11,97 2,2 -29,19 3,04 4,09 8,82 35,28 21,62 -3,91 10,79 45,84
123,4 40,47 151,89 27,38 103,63 10,52 35,43 17,06 2080,6 206,89 75,58 35,43 6,9 21,47 76,89 51,43 21,4 179,96 141,38 3,5 47,48 37,55 16,27 11,34 109,86 23,27 256,66 66,45 43,3 499,57
110 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
500 maiores empresas do distrito de Coimbra Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
388 389 390 391 392 393 394
41200 47510 56101 47730 52291 77390 47591
Svias, Lda Lopes, Rodrigues & Sousa, Lda Moura & Santos, Lda Clara Fortunato - Sociedade Unipessoal, Lda Agencia Maritima Eurofoz, Lda A.P.A. - Importação E Exportação, Lda Catarino - Mob. E Decoração De Interiores, S.A.
Penacova Coimbra Cond.-A-Nova V. N. De Poiares Figueira Da Foz Figueira Da Foz Cantanhede
2355573,72 2348262,41 2337515,85 2335807,22 2326722,72 2325042,11 2317658,08
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395 396 397 398 399 400 401 402 403 404
49410 41200 47730 46320 46381 31091 56101 03111 45110 42990
Transoliveira - Transportes De Mercadorias, Lda Pontefoz - Cons. Civil Obras Pub., Unipes., Lda Maria Inácia Chaves Teles Grilo, Unipessoal, Lda Grande Conhecedor - Unipessoal, Lda Teixeiramar - Comércio De Peixe, Lda Brasão De La Espada Combo & Gorgulho, Lda Empresa Figueirense De Pesca, Lda Azenha & Gonçalves, Lda Construções Alberto Vasco, S.A.
O. Do Hospital Figueira Da Foz Figueira Da Foz Mir. Do Corvo Figueira Da Foz Mira Cond.-A-Nova Figueira Da Foz Figueira Da Foz Lousã
2310480,81 2308404,41 2288757,28 2285503,54 2278562,69 2247077,04 2244995,26 2238949,87 2225992,79 2219807,61
-2,06764989 42,67790199 4,108551839 121,0663131 -18,51952589 54,82834876 -51,97331261 -39,10422231 14,17586893 -42,1373461
24413,65 5846,58 94301,81 4201,99 17870,66 8015,38 -198795,26 -31223,61 6860,21 -103593,18
405 406
46610 47784
Novapercampo, Lda Higimarto - Ind. Com. De Prod. Hig. E Limp., Lda
Mont.-O-Velho 2216333,17 Coimbra 2204591,14
43,56143747 5,852697222
339,46 252180,31
407 408 409 410 411 412 413 414
47300 68100 46762 47721 10712 47111 46690 28410
Fernando De Oliveira Inocencio - Unipessoal, Lda Kuboline - Soc. De Invest. Imobiliários, Lda Oftaltec - Instr. Cirúrgicos De Qualidade, Lda Silvina & Romeu, Lda Frisalgados - Fab. Distr. De Prod. Alim., Lda Minicash - Com. De Prod. Alimentares, Lda Bft - Com. De Aut. E Material De Segurança, S.A. Sirmaf - Soc. Ind. De Rec. De Máq. - Fer. Lda
Mira Cantanhede Coimbra Coimbra Tábua Pamp. Da Serra Coimbra Coimbra
2201519,81 2201100 2190330,03 2184706,56 2165321,76 2161357,1 2158122,06 2151040,95
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415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443
71110 45110 46750 82990 45200 47730 47260 47300 01130 10850 47523 47730 46732 49410 49410 46620 45110 18120 49410 46382 47522 46510 86220 47523 13920 47783 47300 25120 27900
Inplenitus - Arqui. E Soluções, Unipessoal, Lda Chavevantagem - Automóveis, Lda Vasco Figueiredo, Lda Conductor Manutenção E Serviços, Lda Mobipeople - Tecnologia E Inovação, Lda Maria Murta - Farmácia, S.A. Vícios Urbanos - Rep. E Comércio, Lda Central Comercial - Com. Ser. De As. Auto, Lda Quinta Do Celão, Unipessoal, Lda Faster - Produtos Alimentares, Lda Macodal - Com. E Transp. De Mat. Constr., Lda Farmácia Cruz, Unipessoal, Lda Deleme Com., Ges. E Dis. Ele. Para Edifícios, S.A. Transportes João Carlos Rosa, Lda Transfresco - Transportes De Mercadorias, Lda Intertools - Com. De Máq. E Ferramentas, Lda Ademiauto - Comércio Internacional, Lda Litografia Coimbra, S.A. Transportes Marginal Do Mondego, Lda Costa & Figueiredo, Lda Sotinar - Soc. De Representações De Tintas, Lda Openlimits - Business Solutions, Lda Leite & Leite - Microcirurgia Ocular, Lda Bricocantanhede - Soc. Distr. De Bricolage, Lda Armindo De Freitas Carregado, Lda Telomir - Distribuição De Gas, Lda Petrocoja - Combustiveis E Serviços, Lda Metalcentro - Constr. Metalomecanicas, Lda Prisnov - Ind. De Quadros Eléct. E Autom., Lda
Coimbra Coimbra Soure Figueira Da Foz Coimbra Figueira Da Foz Coimbra Coimbra Coimbra Lousã Figueira Da Foz Cantanhede Cantanhede Cantanhede Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra Penacova Figueira Da Foz Coimbra Cond.-A-Nova Coimbra Cantanhede Soure Lousã Arganil Cantanhede Coimbra
2149650,78 2138212,16 2127492,64 2120815,22 2113611,2 2106520,5 2101782,56 2099742,67 2098161,86 2090563,86 2083510,01 2081240,78 2076125,25 2070281,88 2061276,03 2060068,27 2050975,22 2040326,43 2034649,05 2029044,51 2027910,3 2021161,23 2018742,83 2014770,37 2012565,21 2009815,52 2006857,52 2005695,93 2003602,72
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500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 111
idos
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
rentab. Activo (%)
rent. Cap. próprio (%) solvabilidade (%)
1
232000 100000 5000 5000 199519,16 249398,94 150000
25 31 60 12 4 14 26
399152,59 534412,48 1054795,49 718924,82 -203205,58 727863,55 314320,59
0,08 1,79 1,45 11,72 2,41 1,54 -20,71
0,1 1,93 4,96 13,53 5,84 0,43 -9,97
1,11 3,05 70,19 15,88 13,49 3,27 -319,76
10,41 172,18 7,61 574,33 76,3 14,98 3,22
142000 27000 5000 5000 10000 2634775 5000 1247749,5 74819,68 100000
32 150 9 12 9 39 44 36 4 37
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1,06 0,25 4,12 0,18 0,78 0,36 -8,86 -1,39 0,31 -4,67
0,89 0,62 14,21 0,51 5,71 0,13 -22,01 -1,3 0,28 -3,08
4,41 1,84 43,62 25,47 38,27 0,26 243,37 -5,52 1,07 -10,86
25,17 50,73 48,3 2,05 17,55 90,69 -8,29 30,76 35,93 39,56
5000 450000
10 13
202304,32 772566,11
0,02 11,44
0,03 9,89
2,42 17,47
1,13 130,38
50000 5000 34915,86 550000 10000 5000 200000 200000
6 5 10 24 38 10 10 27
179852,7 508520,55 817455,22 491915,04 797652,25 124818,11 547558,18 947237,83
3,6 7,09 13,86 1,4 0,82 0,14 6,39 2,87
12,82 31,35 16,11 0,71 1,1 1,25 11,17 2,9
24 98,55 22,96 3,82 3,84 2,32 23,12 9,07
114,74 46,64 235,1 23 40,38 117,62 93,43 46,93
200000 5000 5000 94775 30000 542000 20000 266112,58 300000 450000 249398,94 250000 400000 280000 250000,01 750000 9975,96 500000 125000 50000 150000 160000 5000 105000 1560000 300000 40000 100000 150000
38 0 6 55 37 10 13 8 45 22 16 10 33 15 34 13 6 36 15 18 14 17 20 15 27 11 9 68 11
917034,41 12309,95 105447,12 1030357,77 610415,49 425411,21 192868,25 10605,62 846742,01 469611,84 486044,92 490730,93 672145,23 431213,08 804271,16 573816,45 145105,43 838945,82 718468,73 307792,19 468722,86 594891,05 1269556,92 352834 563670,82 332643,93 168073,33 1295013,86 457067,91
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6,88 0,94 6,13 4,39 0,72 2,52 4,19 -7,19 -0,74 2,33 13,28 5,2 0,44 0,81 -0,16 1,64 9,01 4,14 12,77 -4,74 4,79 6,21 9,84 5,28 0,12 7,99 -2,89 4,01 5,28
23,75 94,76 19,36 -497,48 4,44 3,72 8,91 -79,47 -4,79 7,53 16,65 9,67 1,89 3,09 -0,79 4,65 23,95 7,89 45,32 -36,97 5,85 26,43 28,12 174,62 0,36 13,61 -159,97 8,99 16,94
40,79 1 46,31 -0,87 19,42 211,72 88,67 9,95 18,35 44,73 394,49 116,4 30,52 35,33 25,2 54,35 60,3 110,51 39,24 14,71 449,45 30,72 53,81 3,12 48,35 142,25 1,84 80,75 45,3
6
8
6
112 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
500 maiores empresas do distrito de Coimbra Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500
Empresa De Cerâmica Da Carriça, S.A. Hélder Domingues Félix - Soc. Unipessoal, Lda Construções Antonio Carrinho, Lda Antonio Carvalho, Unipessoal, Lda Construções Correia & Marques, Lda Somisis - Soc. De Man. Sistemas Industriais, Lda Jarry - Com. Comp. Aces. Ind. De Moldes, Lda Pneus Recta Do Norte, Lda Sabir Hoteis, Lda Aquitral - Comércio De Combustíveis, Lda Silva & Carmo, Lda Farmácia Gonçalves De M. Da Conc. Gonçalves Predicentro - Predial Do Centro, Lda Irmãos Lopes & Cardoso, Lda Sol Alva - Mecânica De Precisão, S.A. Acontrol - Automação E Controle Industrial, Lda Tibério Cabral, Herdeiros, Lda Silva Tomé Irmãos, Lda My Dara International, Lda Cauliareias - Caulinos E Areias, S.A. Prediband - Predial Bandeiras, Lda Civifran, Construções, Lda United Resins - Produção De Resinas, S.A. Coimbra Aparthotel, S.A. Cedap - Centro Diagn. Anátomo-Patológico, Lda Rosete - Construções, Lda Irmãos Pais Alves, Lda Sojormédia Beiras, S.A. Elizabete Alves Lopes Baptista, Unipessoal, Lda Centropack - Comercio De Embalagens, Lda Sociedade Industrial Duartes, Lda Gil & Pedrosa, Lda Mxdtrade - Imp., Exp., Distr. E Comércio, Lda José Alexandre Das Neves Figueiredo, Lda Dom Mira, Lda Costa Ferreira & Ca., Lda Silcopinta - Soc. de Constr. Unipessoal, Lda Farmácia Antunes, Unipessoal, Lda Mário Cunha & Cunha, Lda In Tocha In Hotelaria, Lda António Borges Travassos, Lda Manuel Lourenço Gonçalves, Lda Pneus Do Oceano - Com. Pneus E Aces., Lda Unitractores - Equip. Flor. Industriais, Lda Violeta Claro - Farmácia, Lda Idragan, Lda Lucas & Fonseca, Lda Bim Kemi Portugal - Produtos Químicos, Lda Frutas Do Mondego, Lda Iraldistribuição - Distr., As. E Montagens, Lda Mondegopeças - Com. De Aces. Para Aut, Lda Flexitel - Engenharia E Construções, Lda Logidoc - Equip. Escr. E Edição Documentos, Lda Opinião Positiva, Lda Cnp - Combustiveis E Lubrificantes, Lda Cavaleiro & Ca., Lda Habitafoz - Sociedade De Construções, Lda
Arganil Penela Coimbra Coimbra Mir. Do Corvo Figueira Da Foz Coimbra Cantanhede Figueira Da Foz Mont.-O-Velho Mont.-O-Velho O. Do Hospital Coimbra O. Do Hospital Arganil Coimbra O. Do Hospital Figueira Da Foz Lousã Mir. Do Corvo V. N. De Poiares O. Do Hospital Figueira Da Foz Coimbra Coimbra Cantanhede Figueira Da Foz Coimbra Coimbra Coimbra Cantanhede Figueira Da Foz Coimbra O. Do Hospital Mira Arganil Coimbra Mir. Do Corvo Lousã Cantanhede Arganil Coimbra Coimbra V. N. De Poiares Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra Coimbra O. Do Hospital Coimbra Coimbra Coimbra Tábua Cantanhede Figueira Da Foz Figueira Da Foz
2002633,93 2002364,55 1990000 1989652,49 1989218,52 1986405,63 1968057,19 1961888,97 1959385,07 1956047,73 1955584,11 1955529,44 1939837,28 1931960,98 1927855,86 1919412,89 1908833,17 1908146,7 1905004,07 1903465,07 1898309,3 1897403,83 1895838,11 1894899,95 1893942,39 1890303,18 1884242,08 1882694,66 1881289,55 1874802,85 1868325,13 1866382,33 1865992,73 1836326,95 1836253,08 1835323,64 1832832,87 1828756,49 1824004,43 1819441,1 1816214,18 1816000,58 1815955,48 1812555,04 1811162,73 1808950,76 1803620,94 1803509,7 1789366,52 1779904,4 1777637,76 1776417,05 1773712,44 1772909,65 1768212,48 1767010,35 1762000
-886444,84 153364,09 -167693,3 17414,84 196010,53 45224,03 59436,65 17521,04 -50640,4 25040,57 1399 22748,35 17386,57 104879 3106,32 35143,86 149,75 38204,81 160134,87 19407,57 233059,6 59584,28 -1027582,67 28802,32 434440,12 40705,1 2147,28 -656416,45 209358,24 -8901,83 84755,35 9012,39 78667,05 10147,85 54742,46 7204,26 6937,51 288909,57 3053,84 80039,1 19096,78 8055,78 16578,25 16494,31 -507000,11 67461,39 23496,34 -75,96 78971,38 31423,58 34002,89 20429,15 11325,51 2313,07 5273,33 133464,6 -47958,99
23322 47730 41200 45110 43290 33120 46690 45320 55121 47300 43992 47730 41200 42990 29320 43210 45200 46341 14310 08121 41200 41200 20141 55116 86901 41200 46214 58130 47730 17212 16101 49410 47784 47784 15201 31091 42220 47730 43330 56305 45110 41200 45320 46140 47730 43221 47783 46750 46311 46660 45320 71120 46660 47111 47300 41200 41200
-14,59952977 13,07753493 3084 12,15667096 -42,16581035 -1,97878968 12,20903121 -6,505247435 22,9710189 27,06095786 15,633883 -8,368997585 102,1215457 -1,954898444 25,83502465 9,184759498 21,89754148 6,208346242 0,96757096 -21,91497682 217,2635712 24,01181544 -1,17769654 -1,323708215 21,53008218 -8,658213893 -14,12895613 2,218956971 20,6196292 19,78759188 31,30078373 53,72506868 13,8794388 -11,06300629 16,47699263 -20,94065859 -5,453062328 -65,84355016 14,25071968 13,92414402 -24,43580601 846,4424877 29,28729251 61,11045764 28,1096669 9,492902586 8,728782289 29,42242697 -8,80031162 9,800504825 -10,10292352 53,19675871 63,51755006 -29,00125974
idos
84
67
5 4
7
1
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 113
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
rentab. Activo (%)
rent. Cap. próprio (%) solvabilidade (%)
2000000 218000 1000000 5000 872896,32 25000 25000 50000 175000 12500 150000 50084,84 748200 220500 900000 219000 36911,04 20000 150000 115001 50000 100000 2500000 176400 50000 49879,8 135000 100000 5500 25000 124699,48 249398,95 100000 125000 20000 165000 49879,79 25000 200000 250000 124699,48 99759,58 5000 250000,01 6000 25000 14964 5000 50000 49879,79 82500 180000 39903,8 5000 25000 200000 310000
54 9 2 9 13 34 7 10 50 4 21 9 15 48 40 26 8 6 18 27 14 29 9 30 14 20 11 14 5 15 26 27 7 2 44 34 29 5 31 18 8 17 3 14 9 22 10 3 7 10 16 40 7 19 6 21 9
750999,2 557682,35 2398,78 174598,19 558624,04 991565,02 355499,9 155627,59 1195478,28 117662,5 470874,66 329910,33 431855,24 1138229,22 1087008,54 901466,3 108705,87 129589,58 443607,91 825941,19 605448,26 456003,76 122660,67 692278,62 1176121,18 287044,34 200811,88 292070,88 474203,25 358121,92 469555,75 633903,07 192665,6 45888,99 480007,08 531360,39 837151,63 460991,46 1049901,29 322941,06 236772,94 460145,53 123626,36 451971,86 -247496,98 503711,21 235808,22 -52431,54 270053,3 276710,25 420188,94 886324,13 344618,13 151241,23 70143,52 740707,81 178693,1
-44,26 7,66 -8,43 0,88 9,85 2,28 3,02 0,89 -2,58 1,28 0,07 1,16 0,9 5,43 0,16 1,83 0,01 2 8,41 1,02 12,28 3,14 -54,2 1,52 22,94 2,15 0,11 -34,87 11,13 -0,47 4,54 0,48 4,22 0,55 2,98 0,39 0,38 15,8 0,17 4,4 1,05 0,44 0,91 0,91 -27,99 3,73 1,3 0 4,41 1,77 1,91 1,15 0,64 0,13 0,3 7,55 -2,72
-7,93 6,25 -6,66 2,14 1,65 3,81 3,84 3,5 -0,32 4,45 0,14 1,66 0,24 5,89 0,13 1,74 0,04 3,75 7,6 1,35 8,58 3,87 -5,33 1,36 13,12 2,11 0,15 -22,03 12,61 -0,58 6,45 0,62 9,28 1,28 6,01 0,28 0,48 17,89 0,06 5,01 1,01 0,23 0,81 0,81 -54,52 13,03 3,43 -0,01 13,71 2,02 2,22 0,92 0,85 1,09 4,05 3,16 -1,32
-14,62 21,95 -17,7 3,25 5,62 4,84 14,34 11,16 -1,66 7,59 0,24 1,96 0,81 17,39 0,28 10,8 0,16 25,65 14,09 9,15 85,44 19,19 -20,65 2,35 24,7 8,47 0,84 -80,31 14,08 -10,15 11,96 2,74 37,64 4,77 11,91 1,8 4,61 20,51 0,08 96,73 2,01 1,62 1,35 2,8 54,4 43,73 8,46 -0,13 31,59 23,07 6,06 18,39 4,78 31,63 -9,84 7,56 -7,77
118,5 39,8 60,38 192,4 41,73 368,37 36,51 45,78 23,69 141,6 140,58 555,64 42,02 51,24 84,58 19,18 34,43 17,13 117,03 17,3 11,16 25,24 34,79 137,11 113,29 33,13 22,4 37,8 860 6,11 117,13 29,07 32,73 36,68 101,83 18,12 11,57 683,77 262,99 5,46 100,25 16,59 153,56 40,84 -50,05 42,42 68,08 6,32 76,67 9,62 57,81 5,29 21,64 3,56 -29,16 72,04 20,
114 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
Celuloses e setor da saúde lideram volume de negócios em Coimbra Enquanto as duas fábricas de papel da Figueira da Foz reforçam a sua posição no ranking empresarial do país, Coimbra continua a garantir os melhores índices de sucesso nos negócios relacionados com a prestação de cuidados médicos 111 É fácil identificar as duas empresas líderes do distrito de Coimbra segundo os critérios de volume de negócios e número de trabalhadores, respetivamente. A Soporcel, fábrica de pasta de papel instalada na Figueira da Foz, comanda as vendas com quase o dobro da faturação da sua vizinha Celbi, que labora no mesmo setor e ocupa o 2.º lugar. De acordo com os dados recolhidos pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a Portucel Soporcel (também com fábrica em Setúbal), é a 34.ª maior empresa portuguesa, acima, por exemplo, dos CTT e da Siemens – só para dar dois exemplos – de uma lista liderada pela gigante Petrogal. A seguir na tabela do distrito surgem os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC/EPE – Entidade Pública Empresarial) que, por sua vez, ocupa um primeiro lugar destacadíssimo em número de funcionários. São 4.660 trabalhadores, tantos quantos existem no total das dez maiores empresas empregadoras que lhe seguem na lista do distrito de Coimbra, todas elas do setor industrial. É através destes três super-pesados da economia regional que o distrito de Coimbra alcança uma boa performance
em relação aos seus vizinhos da região Centro, com as empresas do “top 20” a conseguirem um volume de faturação conjunta que ultrapassa 2,6 mil milhões de euros, mais do dobro do total das 20 melhores do distrito de Leiria e cerca de 380 milhões acima da faturação conjunta das 20 que mais vendem em Aveiro, um distrito tradicionalmente industrial e exportador. Coimbra e Figueira da Foz lideram Numa abordagem geral do distrito de Coimbra, a tabela das 50 maiores em volume de negócios mostra que são os concelhos de Coimbra e Figueira da Foz que albergam o grosso destas empresas (com 19 e 13, respetivamente), seguindo-se um segundo pelotão onde se incluem Cantanhede e Lousã (com seis e cinco empresas, respetivamente). Quanto a resultados líquidos, os cerca de 102 milhões de euros da Soporcel apresentam-se como um valor muito acima da média dos restantes grupos empresariais, com a Celbi a alcançar resultados de 40 milhões e a fábrica de vidro Saint Gobain, também da Figueira da Foz, a contabilizar quase 15 milhões
de euros, subindo ao terceiro lugar neste índice, embora ocupe o 12.º lugar das maiores em faturação. Acima dos cinco milhões de euros de proveitos ainda aparece a Mahle, Parque Éolico da Pampilhosa da Serra, AutoSueco e J. Carranca Redondo. Maior crescimento anual O maior crescimento de atividade entre 2009 e 2010 foi registada pela Acuinova, empresa de viveiros de peixe de Mira recentemente inaugurada. Seguem-se as Construções António Carrilho, a construtora Comocel, a Pneus Oceano e a Pinewells, com sede em Arganil. Por áreas de atividade, entre a mesma meia centena de empresas que compõem a liderança da tabela, 11 dedicamse à produção e transformação de bens alimentares, 10 ao mercado automóvel e combustíveis e nove à produção e transformação de materiais de ferro, vidro, plástico e madeira. Os subsetores da saúde, produção de energia e papel compõem o restante lote das 50 maiores. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 115
Coimbra 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Hospitais Da Universidade De Coimbra, E.P.E. Plural - Cooperativa Farmacêutica, C.R.L. Alves Bandeira & Ca., Lda Auto-Industrial, S.A. Mrg - Engenharia E Construção, S.A. Auto-Sueco (Coimbra), Lda Litocar - Distribuição Automóvel, S.A. Empifarma - Produtos Farmacêuticos, S.A. Sodicentro - Comércio De Veículos, Lda Beiradis - Comércio De Máquinas E Produtos Alimentares, Lda
259.856.096,22 172.265.246,00 125.961.167,54 114.139.158,15 113.560.038,94 102.507.454,00 57.163.553,90 54.053.824,43 47.912.584,44 32.212.801,48
4660 205 276 362 210 444 128 14 117 16
10 maiores empresas por número de empregados N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Hospitais Da Universidade De Coimbra, E.P.E. Auto-Sueco (Coimbra), Lda Auto-Industrial, S.A. Metalúrgica Ideal Do Mondego, S.A. Fucoli - Somepal - Fundição De Ferro, S.A. A.S.F. - Sociedade De Serviços De Vigilancia E Alarmes, Lda Ac, Águas De Coimbra, Eem Probar - Indústria Alimentar, S.A. Ersuc - Resíduos Sólidos Do Centro, S.A. Alves Bandeira & Ca., Lda
259.856.096,22 102.507.454,00 114.139.158,15 21.098.949,54 18.720.339,75 4.206.353,57 24.445.289,79 29.672.348,12 17.414.722,42 125.961.167,54
4660 444 362 349 347 318 306 290 287 276
Arganil 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sulpasteis - Com. E Indústria De Produtos Alimentares Congelados, Lda Pinewells, S.A. Amma - Industria De Confecções, S.A. Distriarganil - Supermercados, Lda Antonio J.C.Duarte, Unipessoal, Lda Transportes Ferrão & Martins, Lda Resimadeiras - Resinas E Madeiras, Lda Morgados & Ca., Lda Eólica Das Serras Das Beiras, S.A. Argoconstrutora - Construção Civil, Lda
14.380.718,48 9.314.347,00 7.491.689,08 4.314.248,15 4.037.574,86 3.371.653,72 3.281.327,36 3.118.386,27 3.051.270,33 3.027.417,89
113 32 244 32 3 32 12 13 0 32
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Amma - Industria De Confecções, S.A. Sulpasteis - Comé. E Indústria De Produtos Alimentares Congelados, Lda Empresa De Cerâmica Da Carriça, S.A. Salsicharia Soares & Damião, Lda Antonino Dias Fernandes, Lda Sol Alva - Mecânica De Precisão, S.A. Fabrica De Radiadores Do Alva, Lda Costa Ferreira & Ca., Lda Pinewells, S.A. Distriarganil - Supermercados, Lda
7.491.689,08 14.380.718,48 2.002.633,93 2.758.624,85 1.483.003,50 1.927.855,86 2.777.728,66 1.835.323,64 9.314.347,00 4.314.248,15
244 113 54 46 42 40 35 34 32 32
10 maiores empresas por número de empregados
116 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
Cantanhede 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fapricela - Indústria De Trefilaria, S.A. Mahle - Componentes De Motores, S.A. Ramos Catarino, S.A. Roca Torneiras, S.A. Mário Miranda De Almeida, S.A. Distrimarialvas - Distribuição Alimentar De Cantanhede, S.A. Vidal, Pereira & Gomes, Lda Vetagri Humana, S.A. José Aniceto & Irmão, Lda Os Novos Construtores De Cidálio Soares Ramos, Lda
104.069.014,83 81.607.610,45 79.115.917,64 25.382.892,26 24.565.519,33 21.258.193,27 18.579.728,36 17.195.640,80 15.832.301,67 9.919.071,68
300 482 223 93 42 81 133 5 28 73
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mahle - Componentes De Motores, S.A. Fapricela - Indústria De Trefilaria, S.A. Ramos Catarino, S.A. Soplacas, S.A. Vidal, Pereira & Gomes, Lda Inova - Emp. De Desenvolv. Económico E Social De Cantanhede, Eem Ambitermo - Engenharia E Equipamentos Térmicos, S.A. Roca Torneiras, S.A. Lusimat Ii - Móveis, S.A. Sanindusa 2 - Indústria De Sanitários, S.A.
81.607.610,45 104.069.014,83 79.115.917,64 8.569.745,70 18.579.728,36 5.723.767,14 9.506.553,00 25.382.892,26 4.962.643,35 6.541.948,00
482 300 223 136 133 132 117 93 90 82
10 maiores empresas por número de empregados
Condeixa-a-Nova 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Macorlux - Electrodomésticos, S.A. Incarpo - Indústria E Comércio De Carnes, S.A. Dominó - Indústrias Cerâmicas, S.A. Supercondeixa - Supermercados, Lda Farmalabor - Produtos Farmacêuticos, S.A. Sodrenagens - Drenagens, Lda Janeiro Dos Leitões, S.A. Domingos Góis Simões & Filhos, Lda Opertrans Ii Por - Distribuição Terrestre, Lda Carlos Nunes & Irmãos - Frio Industrial E Comercial, Lda
38.799.850,82 27.670.901,66 18.223.809,99 15.911.120,82 12.078.875,05 6.074.077,79 5.721.448,00 5.185.221,29 4.665.173,44 4.073.625,27
45 168 192 55 121 128 31 95 84 37
10 maiores empresas por número de empregados N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Dominó - Indústrias Cerâmicas, S.A. Incarpo - Indústria E Comércio De Carnes, S.A. Sodrenagens - Drenagens, Lda Farmalabor - Produtos Farmacêuticos, S.A. Domingos Góis Simões & Filhos, Lda Opertrans Ii Por - Distribuição Terrestre, Lda Moura & Santos, Lda Supercondeixa - Supermercados, Lda Macorlux - Electrodomésticos, S.A. Combo & Gorgulho, Lda
18.223.809,99 27.670.901,66 6.074.077,79 12.078.875,05 5.185.221,29 4.665.173,44 2.337.515,85 15.911.120,82 38.799.850,82 2.244.995,26
192 168 128 121 95 84 60 55 45 44
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 117
Figueira da Foz 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Soporcel - Sociedade Portuguesa De Papel, S.A. Celulose Da Beira Industrial (Celbi), S.A. Lusiaves - Indústria E Comércio Agro-Alimentar, S.A. Saint-Gobain Mondego, S.A. Sorefoz - Electrodomésticos E Equipamentos, S.A. Soporgen - Soc. Portuguesa De Geração De Electricidade E Calor, S.A. Plasfil - Plásticos Da Figueira, S.A. Canas - Electro-Montagens, S.A. Microplásticos, S.A. Sociedade Figueira Praia, S.A.
635.188.519,20 330.296.587,00 138.652.310,33 85.054.154,00 61.698.413,08 34.668.389,00 33.763.298,91 28.170.737,88 24.205.796,15 22.589.632,59
747 240 611 236 81 0 221 361 203 122
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Soporcel - Sociedade Portuguesa De Papel, S.A. Lusiaves - Indústria E Comércio Agro-Alimentar, S.A. Canas - Electro-Montagens, S.A. Celulose Da Beira Industrial (Celbi), S.A. Saint-Gobain Mondego, S.A. Plasfil - Plásticos Da Figueira, S.A. Microplásticos, S.A. Hélix - Indústria De Confecções, S.A. Manuel Silva Batata & Filhos, Lda Unitefi - Indústrias Têxteis Da Figueira, S.A.
635.188.519,20 138.652.310,33 28.170.737,88 330.296.587,00 85.054.154,00 33.763.298,91 24.205.796,15 6.122.219,88 3.243.535,79 4.616.802,97
747 611 361 240 236 221 203 186 182 173
10 maiores empresas por número de empregados
Góis 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Rui & Dinora, Lda Parque Eólico De Malhadas - Góis, S.A. Cnido Farma, Unipessoal, Lda Vicente & Vicente - Industria De Iluminação E Decoração, Lda Prorresina - Produtos Resinosos, Lda
4.416.574,11 2.519.754,10 1.409.816,05 1.112.140,67 990.592,50
18 0 7 32 7
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vicente & Vicente - Industria De Iluminação E Decoração, Lda Rui & Dinora, Lda Cnido Farma, Unipessoal, Lda Prorresina - Produtos Resinosos, Lda Parque Eólico De Malhadas - Góis, S.A.
1.112.140,67 4.416.574,11 1.409.816,05 990.592,50 2.519.754,10
32 18 7 7 0
10 maiores empresas por número de empregados
118 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
Lousã 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Prorresina - Produtos Resinosos, Lda Cidacel - Comércio E Indústria De Azeites Central Lousanense, S.A. Efapel - Empresa Fabril De Produtos Eléctricos, S.A. Prado - Cartolinas Da Lousã, S.A. Aníbal Antunes Bandeira, Lda Parque Eólico De Trevim, Lda J.Carranca Redondo, Lda Trevipapel - Transformação E Corte De Papel, Lda Socigene - Sociedade De Produtos De Higiene, Lda Sodilousã - Supermercados, Lda
990.592,50 32.827.316,71 25.839.272,87 23.506.990,95 23.073.381,23 19.630.067,81 17.105.498,46 15.067.395,55 9.867.461,64 7.555.806,35
7 35 292 130 41 0 33 65 16 48
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Efapel - Empresa Fabril De Produtos Eléctricos, S.A. Prado - Cartolinas Da Lousã, S.A. Carlos Gil - Obras Publicas, Construção Civil E Montagens Electricas, Lda Trevipapel - Transformação E Corte De Papel, Lda Fábrica De Pastelaria E Confeitaria S.Silvestre, Lda Sodilousã - Supermercados, Lda Tipografia Lousanense, Lda Aníbal Antunes Bandeira, Lda Construções Alberto Vasco, S.A. Cidacel - Comércio E Indústria De Azeites Central Lousanense, S.A.
25.839.272,87 23.506.990,95 4.199.563,59 15.067.395,55 1.688.774,07 7.555.806,35 1.312.422,67 23.073.381,23 2.219.807,61 32.827.316,71
292 130 68 65 55 48 43 41 37 35
10 maiores empresas por número de empregados
Mira 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maçarico, S.A. Batatas Mirense, Lda Leal & Soares, S.A. Oliveira, Pinho & Filhos, Lda Acuinova - Actividades Piscícolas, S.A. Quitérios - Fábrica De Quadros Eléctricos, Lda Haut De Gamme - Mestres Em Mobiliário, S.A. Viuva Borralho & Filhos, Lda Solanum - Com., Import. E Exportação De Produtos Alimentares, Lda Sociedade De Pesca Novo Horizonte, Lda
18.610.917,50 11.238.278,95 11.050.266,48 7.776.497,27 7.397.106,92 6.522.034,06 4.375.363,93 3.228.038,20 2.986.863,41 2.854.553,44
189 52 80 16 73 49 45 10 23 41
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maçarico, S.A. Leal & Soares, S.A. Acuinova - Actividades Piscícolas, S.A. Batatas Mirense, Lda Quitérios - Fábrica De Quadros Eléctricos, Lda Haut De Gamme - Mestres Em Mobiliário, S.A. Dom Mira, Lda Sociedade De Pesca Novo Horizonte, Lda Brasão De La Espada - Design, Prod. e Comerc. de Mobiliário, S.A. Montalvo - Pecuária E Turismo, S.A.
18.610.917,50 11.050.266,48 7.397.106,92 11.238.278,95 6.522.034,06 4.375.363,93 1.836.253,08 2.854.553,44 2.247.077,04 1.633.753,58
189 80 73 52 49 45 44 41 39 26
10 maiores empresas por número de empregados
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 119
Miranda do Corvo 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sodimiranda - Supermercados, Lda Eólica Do Espigão, S.A. Arnaut & Filhos, Lda Piclima, Projectos E Instalações De Climatização, Lda Autogarsilva, Lda Graça Carvalho & José, Lda Grande Conhecedor - Unipessoal, Lda Construções Correia & Marques, Lda Cauliareias - Caulinos E Areias, S.A. Farmácia Antunes, Unipessoal, Lda
6.898.401,16 5.182.770,41 4.209.373,65 2.935.181,90 2.855.964,58 2.453.701,68 2.285.503,54 1.989.218,52 1.903.465,07 1.828.756,49
37 0 26 33 17 24 12 13 27 5
10 maiores empresas por número de empregados N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Contraforma - Construções, Montagens E Instalações Eléctricas, Lda Casa De Repouso - O Solar Das Chãs, Lda Arborlusitania - Produtor De Plantas Ornamentais, Unipessoal, Lda Sodimiranda - Supermercados, Lda Piclima, Projectos E Instalações De Climatização, Lda Cauliareias - Caulinos E Areias, S.A. Arnaut & Filhos, Lda Graça Carvalho & José, Lda Autogarsilva, Lda Joalplas - Industria De Plasticos, Lda
1.166.830,51 1.157.012,66 1.205.803,89 6.898.401,16 2.935.181,90 1.903.465,07 4.209.373,65 2.453.701,68 2.855.964,58 1.670.176,15
50 47 39 37 33 27 26 24 17 17
Montemor-o-Velho 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Euro-Tyre B.V - Sucursal Portugal S & A - Sociedade Industrial De Aperitivos, S.A. Quadromor - Electricidade E Instrumentação, S.A. Montesodi - Supermercados, Lda Dias & Filhos - Transportes Internacionais, Lda Naturar, S.A. Gazmondego - Distribuidores De Combustiveis, Lda Unioeste - Representações De Bebidas, Lda Lineve - Materiais De Construção, Máquinas E Ferramentas, Lda Transportes Augusto Gomes Dias, Lda
17.311.264,98 15.562.331,71 14.644.763,74 11.111.953,29 6.545.395,38 5.260.106,05 5.194.099,72 4.496.387,25 4.314.872,16 3.331.517,08
14 97 412 48 61 120 24 22 15 9
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quadromor - Electricidade E Instrumentação, S.A. Naturar, S.A. S & A - Sociedade Industrial De Aperitivos, S.A. Moisés Correia De Oliveira - Gestão E Inovação De Transportes, Lda Dias & Filhos - Transportes Internacionais, Lda Viveiros Plancert - Plantas Selleccionadas, Lda Montesodi - Supermercados, Lda António & Cristina, Lda Valmarques - Sociedade Agrícola E Pecuária, Lda Gazmondego - Distribuidores De Combustiveis, Lda
14.644.763,74 5.260.106,05 15.562.331,71 3.174.725,54 6.545.395,38 1.312.795,96 11.111.953,29 1.005.282,80 1.214.608,70 5.194.099,72
412 120 97 73 61 58 48 40 29 24
10 maiores empresas por número de empregados
120 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
Oliveira do Hospital 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Indubeira - Indústria Alimentar, S.A. Davion - Indústria De Vestuário, S.A. Amol - Armazéns De Mercearia Oliveirense, Lda E P Garment Company, Lda Silva & Irmãos, Lda Matadouro Regional Da Beira Serra, S.A. Quinta De Jugais - Comércio De Produtos Alimentares, Lda Amadeu Gonçalves Cura & Filhos, Lda Armazéns De Mercearia A.Monteiro, S.A. Irmãoscombustíveis, Lda
18.892.856,58 11.090.900,71 10.372.271,11 9.134.068,74 7.200.272,93 7.094.885,40 6.916.152,11 5.752.137,64 5.224.677,01 4.949.338,63
99 247 45 3 295 46 15 66 31 4
10 maiores empresas por número de empregados N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Silva & Irmãos, Lda Davion - Indústria De Vestuário, S.A. Indubeira - Indústria Alimentar, S.A. Amadeu Gonçalves Cura & Filhos, Lda Construções Armindo Oliveira, Unipessoal, Lda Mundiveste - Indústria E Comércio De Vestuário, Lda J.Guerra, Lda Irmãos Lopes & Cardoso, Lda Socorreias - Materiais De Construção, Águas E Electricidade, Lda Matadouro Regional Da Beira Serra, S.A.
7.200.272,93 11.090.900,71 18.892.856,58 5.752.137,64 1.571.706,12 1.040.771,54 1.723.431,88 1.931.960,98 1.658.592,15 7.094.885,40
295 247 99 66 62 62 50 48 47 46
Pampilhosa da Serra 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Parque Da Pampilhosa Da Serra - Energia Eólica, S.A. Pea - Parque Eólico Da Serra, Unipessoal, Lda Reetec Ibérica - Energias Renováveis, Lda Minicash - Comércio De Produtos Alimentares, Lda Conforlux - Comércio De Electrodomésticos E Combustíveis, Lda Moveis E Comercio De Combustiveis Da Portela De Unhais, Lda
24.884.616,90 17.598.772,70 4.500.798,22 2.161.357,10 1.386.615,14 1.111.409,23
0 6 98 10 4 4
10 maiores empresas por número de empregados N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Reetec Ibérica - Energias Renováveis, Lda Minicash - Comércio De Produtos Alimentares, Lda Pea - Parque Eólico Da Serra, Unipessoal, Lda Conforlux - Comércio De Electrodomésticos E Combustíveis, Lda Moveis E Comercio De Combustiveis Da Portela De Unhais, Lda Parque Da Pampilhosa Da Serra - Energia Eólica, S.A.
4.500.798,22 2.161.357,10 17.598.772,70 1.386.615,14 1.111.409,23 24.884.616,90
98 10 6 4 4 0
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 121
Penacova 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Águas Das Caldas De Penacova, S.A. Macop - Materiais De Construção, S.A. Supertábua - Supermercados, Lda Manuel Silva Pereira, Lda Cpvi - Construção, Promoção, Venda Imóveis, S.A. Silveirinho - Madeiras E Automoveis, Lda Transportes Rodoviários De Mercadorias De Aguieira, S.A. Veiga Lopes, Lda Fernandes & Henriques, Lda Transportes Mortaguense, Lda
11.964.178,84 6.149.056,29 5.354.411,66 4.373.744,81 3.652.956,00 2.767.916,26 2.753.215,75 2.723.644,26 2.606.392,61 2.437.284,97
60 33 33 22 3 12 46 12 9 21
10 maiores empresas por número de empregados N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Águas Das Caldas De Penacova, S.A. Transportes Rodoviários De Mercadorias De Aguieira, S.A. Macop - Materiais De Construção, S.A. Supertábua - Supermercados, Lda Svias, Lda Manuel Silva Pereira, Lda Transportes Mortaguense, Lda Transportes Marginal Do Mondego, Lda Fapilor - Fabrica Paliteira De Lorvão, Lda Silveirinho - Madeiras E Automoveis, Lda
11.964.178,84 2.753.215,75 6.149.056,29 5.354.411,66 2.355.573,72 4.373.744,81 2.437.284,97 2.034.649,05 1.525.835,63 2.767.916,26
60 46 33 33 25 22 21 15 14 12
Penela 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Isidoro Correia Da Silva, Lda Frijobel - Indústria E Comércio Alimentar, S.A. Simões & Rodrigues, S.A. Gadanha - Pavimentos, Lda Serqueijos Pimenta - Fabrico De Queijos Do Rabaçal, Lda Fernandes & Calados - Materiais De Construção, Lda Hélder Domingues Félix - Sociedade Unipessoal, Lda Sterimed - Produtos Médico-Hospitalares, Lda Silvino Costa & Costa, Lda Petrodavid - Comércio De Combustíveis, Lda
18.461.328,38 15.820.694,90 4.026.934,90 1.162.152,59 2.440.510,93 1.536.894,40 2.002.364,55 1.307.771,03 1.051.144,52 979.956,94
165 88 38 27 21 11 9 9 7 3
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Águas Das Caldas De Penacova, S.A. Transportes Rodoviários De Mercadorias De Aguieira, S.A. Macop - Materiais De Construção, S.A. Supertábua - Supermercados, Lda Svias, Lda Manuel Silva Pereira, Lda Transportes Mortaguense, Lda Transportes Marginal Do Mondego, Lda Fapilor - Fabrica Paliteira De Lorvão, Lda Silveirinho - Madeiras E Automoveis, Lda
11.964.178,84 2.753.215,75 6.149.056,29 5.354.411,66 2.355.573,72 4.373.744,81 2.437.284,97 2.034.649,05 1.525.835,63 2.767.916,26
60 46 33 33 25 22 21 15 14 12
10 maiores empresas por número de empregados
P P P S T
122 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
Poiares 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fresbeira - Indústria De Carnes, Lda J.Soares & Filhos, Lda Neves & Bandeira, Lda Dispan - Dist. Conimbricense De Matérias-Primas Para Panificação, Lda M.N.Carvalho & Ca., Lda Eurodavil - Indústria De Calçado, Lda Sociedade De Transportes Poiarense, Lda Silvagas, Lda Serrialu - Serralharia Civil, Lda Astropor - Actividades Comerciais Representações, Lda
8.265.435,79 5.554.384,41 5.550.799,32 4.624.102,68 4.357.476,04 4.009.908,00 3.946.778,91 3.634.097,07 3.622.272,57 3.297.397,18
37 24 27 16 22 88 49 13 56 12
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Eurodavil - Indústria De Calçado, Lda Serrialu - Serralharia Civil, Lda Sociedade De Transportes Poiarense, Lda Fresbeira - Indústria De Carnes, Lda Transportes A.Monteiro Da Silva, Lda Brossecar - Indústria E Comércio De Escovas Auto, Unipessoal, Lda Transfraga - Transportes De Mercadorias, Lda Neves & Bandeira, Lda J.Soares & Filhos, Lda Nutriprodução - Produção Alimentar, Lda
4.009.908,00 3.622.272,57 3.946.778,91 8.265.435,79 2.869.402,82 1.104.136,91 2.415.652,04 5.550.799,32 5.554.384,41 993.270,62
88 56 49 37 33 30 28 27 24 24
10 maiores empresas por número de empregados
Soure 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Terra A Terra, Produtos Agrícolas, Lda Supersoure - Supermercados, Lda Frutorra - Pimenta, Lda Vieira Cordeiro, S.A. Auto Abastecedora De Combustiveis De Santos & Pratas, Lda L.R.P. - Britas Do Centro, S.A. Perfume-Arte - Comercio De Artigos Cosmeticos Do Centro, Lda Transportes De Mercadorias Da Serra Do Sico, Lda Sérgio Carvalho - Comércio Automóveis, Lda Vasco Figueiredo, Lda
26.519.433,60 7.846.632,06 6.904.736,44 5.422.120,08 5.065.252,35 4.011.911,08 3.188.673,44 2.745.186,32 2.399.372,42 2.127.492,64
44 44 40 56 12 49 19 12 3 6
10 maiores empresas por número de empregados N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vieira Cordeiro, S.A. L.R.P. - Britas Do Centro, S.A. Terra A Terra, Produtos Agrícolas, Lda Supersoure - Supermercados, Lda Le Marsouin - Redes De Pesca, Lda Frutorra - Pimenta, Lda Armindo De Freitas Carregado, Lda Cruz & Cruz, Lda Perfume-Arte - Comercio De Artigos Cosmeticos Do Centro, Lda Lapo & Temido, Lda
5.422.120,08 4.011.911,08 26.519.433,60 7.846.632,06 1.313.240,33 6.904.736,44 2.012.565,21 1.556.354,54 3.188.673,44 1.090.898,91
56 49 44 44 41 40 27 24 19 16
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 123
Tábua 10 maiores empresas por faturação N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Aquinos, S.A. C.B.I.- Indústria De Vestuário, S.A. Acorfato - Industria De Confecções, S.A. Novaqui - Equipamentos E Mobiliário De Conforto, S.A. Eurotábua, S.A. Estação De Serviço A Paragem, Lda Pavicer - Pavimentos Cerâmicos, Lda Poupança Inteligente, Lda Frisalgados - Fabrico E Distribuição De Produtos Alimentares, Lda Opinião Positiva, Lda
28.414.130,98 14.924.011,64 7.359.299,13 4.975.978,40 4.727.963,90 3.552.843,03 3.468.384,66 2.741.489,72 2.165.321,76 1.772.909,65
547 202 176 60 35 11 29 18 38 19
N.º
NOME
FATURAÇÃO
N.º EMPREGADOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Aquinos, S.A. C.B.I.- Indústria De Vestuário, S.A. Acorfato - Industria De Confecções, S.A. Novaqui - Equipamentos E Mobiliário De Conforto, S.A. Frisalgados - Fabrico E Distribuição De Produtos Alimentares, Lda Eurotábua, S.A. Pavicer - Pavimentos Cerâmicos, Lda Cunfil - Indústria De Carroçarias, Lda Opinião Positiva, Lda Poupança Inteligente, Lda
28.414.130,98 14.924.011,64 7.359.299,13 4.975.978,40 2.165.321,76 4.727.963,90 3.468.384,66 1.338.507,57 1.772.909,65 2.741.489,72
547 202 176 60 38 35 29 29 19 18
10 maiores empresas por número de empregados
Dimensão das empresas é fortemente condicionada pelas assimetrias regionais As maiores empresas do distrito concentram-se no triângulo Coimbra – Figueira da Foz – Cantanhede, com Condeixa-a-Nova e Lousã a espreitar as oportunidades de negócio 111 Só as empresas com volume de negócios anual acima de 1,77 milhões de euros conseguem entrar no lote das 500 maiores do distrito de Coimbra. Esta fasquia mínima é inflacionada por empresas que se localizam na faixa litoral do distrito, enquanto as empresas do Pinhal Interior revelam grande dificuldade em acompanhar a performance média do tecido económico regional. Só duas empresas do concelho de Góis e quatro da Pampilhosa da Serra conseguem faturar mais de 1,77 milhões de euros. É necessário descer das 15 maiores
empresas do concelho da Lousã, das 50 de Cantanhede, ou das 180 de Coimbra, para excluir as respetivas empresas das 500 mais. No pólo oposto, as áreas territoriais de Coimbra, Figueira da Foz e Cantanhede apresentam-se como polígonos empresariais de destaque: as 10 maiores empresas sediadas no concelho de Coimbra faturam 1,1 mil milhões de euros, sendo que 1/3 deste volume é obtido através do setor da saúde, onde pontificam os HUC e as empresas de produtos farmacêuticos Plural e Empifarma. Na Figueira da Foz, o grosso da faturação
dos 1,4 mil milhões das 10+ pertence as celuloses Soporcel e Celbi, responsáveis por 2/3 das vendas, em grande parte destinadas à exportação. Em Cantanhede, o trio Fapricela/Mahle/Ramos Catarino contabiliza anualmente e em conjunto cerca de 260 milhões de euros, o que também representa 2/3 da faturação do top 10 do concelho. Lousã e Condeixa, respetivamente com 179 milhões e 138 milhões de euros de faturação entre as 10 maiores de cada um dos concelhos, revelam uma dinâmica empresarial que as coloca em bons lugares da tabela.
124 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
20 maiores empresas do distrito de Aveiro Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C.A.C.I.A. - Comp. Av. De Comp. Ind. Aut., S.A. Bosch Termotecnologia, S.A. Faurecia - Assentos De Automóvel, Lda Comp. Ind. De Resinas Sintéticas, Cires, Lda Ferpinta - I. Tubos Aço Fern Pinho Teixeira, S.A. Grohe Portugal - Componentes Sanitários, Lda Colep Portugal, S.A. Dow Portugal - Prod. Quí., Soc. Unipessoal, Lda Bosch Security Systems - S. Segurança, S.A. Portugal Telecom, Inovação, S.A. Sorgal - Sociedade De Óleos E Rações, S.A. Lusitaniagás - Comercialização, S.A. Gestamp Aveiro - Ind. De Aces. De Aut., S.A. Teka Portugal, S.A. Gametal - Metalúrgica Da Gandarinha, S.A. Simoldes - Plásticos, S.A. Trecar - Tecidos E Revestimentos, S.A. Eda - Estofagem De Assentos, Unipessoal, Lda Gres Panaria Portugal, S.A. Lusitaniagás - Comp. De Gás Do Centro, S.A.
Aveiro Aveiro S. J. Da Madeira Estarreja O. Azeméis Alb..-A-Velha V. De Cambra Estarreja Ovar Aveiro Ovar Aveiro Oliv. Azeméis Ílhavo Oliv. Azeméis Oliv. Azeméis S. J. Da Madeira S. J. Da Madeira Ílhavo Aveiro
251675553 240807205,7 237279895,7 151610454 145606493,9 132274262,1 132036905 105592988,5 91208161 84546741 80217067,72 70166460,06 69046713 67785624,08 66552347,2 64300594,44 62833035,21 60499294,75 58714158,56 57965678,47
10815527 21849836,16 4842211,61 -104486 14611555,36 9441825,92 9014580 4381735,93 1904184 9913941 2177573,56 1089860,59 15655449 1962059,53 469415,59 2471893,53 1007233,99 2113755,87 3800151,27 16142328,26
29320 27520 29320 20160 24200 28140 25920 20160 26300 61900 10912 35230 29320 27510 29320 29320 13920 29320 23312 35220
29,73210332 3,085746428 13,75382741 43,08526777 39,091677 20,9709054 7,970980118 4,812271688 47,41379216 -5,473999809 12,49164928 -7,72872105 26,49414965 6,767876064 47,37556534 16,35236969 27,46301608 6,616300775 0,408975869 9,880070153
20 maiores empresas do distrito da Guarda Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Coficab Portugal - Comp. De Fios E Cabos, Lda E.S.T.- Empresa Senense De Tabacos, Lda Dura Automotive Portuguesa Indústrias Alimentares Gelgurte, Lda Toiguarda - Comércio De Veículos, Lda Águas Do Zêzere E Côa, S.A. Matos & Prata - Veíc., Máquinas E Peças, S.A. Chupas E Morrão - Constr. Obras Públicas, S.A. Gonçalves & Gonçalves, Lda Transportes Bernardo Marques, Lda Floponor - Flor. E Obras Públicas Do Norte, S.A. Lusolã - Fabricação Fios Têxteis, S.A. Palegessos - Ind. E Com. De Pal. E Gessos, Lda Friguarda - Produtos Congelados, Lda Garagem Dom José, Lda M.Rogeira, Lda Superguarda - Supermercados, Lda Finiclasse 2000 - Com. Gest. Aut., Inter., Lda Cdv - Comércio E Distribuição De Veículos, Lda Oit - Transportes Internacionais, Lda
Guarda Seia Guarda Guarda Guarda Guarda Guarda Trancoso Guarda Guarda Trancoso Seia Sabugal Guarda Guarda Seia Guarda Guarda Guarda Guarda
121381020,4 63250092,45 46108044,25 28111319,81 25964954 19616522,45 17898179,21 15706370,91 15533965,26 13271265,22 12963206,62 12423868,13 12360337,67 11835257,24 11591954,56 11248890,77 10174554,76 9968230,29 9614220,83 9306539,31
7999649,88 355814,19 -3608157,25 430051,04 260549,74 54530,55 74067,98 53407,52 475126,86 758376,22 1515634,15 62135,34 1355605,47 201577,07 15939,18 14909,11 7591,83 69855 53032,98 3113,72
27320 46350 29320 10510 45110 36001 45110 42110 42990 49410 02200 13102 46732 46381 45110 46390 47111 45110 45110 49410
65,07956652 37,40099107 14,39102512 -4,200374855 -3,723680664 29,65045184 12,3050066 -33,58933648 36,1552067 14,27384538 34,14739647 24,83970232 12,30685664 11,05690242 -12,91785155 -17,6357224 1,742988052 8,830157381 24,05027919 14,45304106
dos
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
6
9980000 2500000 14975000 15000000 10000000 4987978,97 27000000 4762575 100000 2500000 5730000 50000 12000000 10000000 1700000 2000000 1500000 50000 16500000 20500000
1005 932 1632 119 301 800 940 109 417 406 190 0 396 316 397 609 420 127 455 69
61937771 65814300,68 39243869,93 9345869 32151650,61 26487988,67 36431690 16555733,9 14715798 36466342 6929778,24 974971,52 15737575 13357646,9 13990778,26 19468995,53 11425413,82 6034447,07 20717843,55 33370811,05
4,3 9,07 2,04 -0,07 10,03 7,14 6,83 4,15 2,09 11,73 2,71 1,55 22,67 2,89 0,71 3,84 1,6 3,49 6,47 27,85
idos
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
2000000 300000 1050000 2500000 748196,86 26607560 3250000 2283113 1500000 500000 260000 500000 299278,75 500000 750000 99759,58 109735,53 500000 400000 400001
230 22 289 146 83 121 76 173 34 149 112 221 42 31 25 5 53 29 14 88
14212458,54 1018409,73 966350,73 5808801,85 655682,8 12712153,51 1274892,42 2445595,5 583739,15 5549746,6 3443694,83 3307083,19 2659033,07 1115560,14 317353,22 10726,26 840530,23 896247,44 286147,68 1847278,06
6,59 0,56 -7,83 1,53 1 0,28 0,41 0,34 3,06 5,71 11,69 0,5 10,97 1,7 0,14 0,13 0,07 0,7 0,55 0,03
6
6 2
3
9
3
3 9
88
25
7
| 125
Trio maravilha disputa máximo de vendas 111 Com uma faturação a rondar os 250 milhões de euros cada, há três empresas do Aveiro que disputam o primeiro lugar de volume de negócios: C.A.C.I.A, fabricante de caixas de velocidades e componentes para motores destinados especialmente à Renault; Bosch Termotecnologia, que fabrica os esquentadores Vulcano; e a Faurecia, outra multinacional, especializada na produção de assentos de automóveis. As três, juntas, representam 1/3 das vendas das 20+ do distrito, onde figuram outros grandes grupos com nomes sonantes como a Cires, Ferpinta, Grohe, Colep, PT Inovação e Lusitaniagás. As três que mais cresceram foram a Bosch Security Systems, a metalúrgica Gametal e a Cires. Pelo contrário, PT Inovação e Lusitaniagás sofreram uma retração nas suas contas. Mesmo assim, a Lusitaniagás apresentou elevados resultados líquidos, a par do trio constituído pela Bosch Termoeléctrica, Gestamp (acessórios de automóveis) e Ferpinta (tubos de aço), todos com lucros a partir de 15 milhões de euros.
Indústria resiste na Beira Interior 111 Com um tecido empresarial muito diversificado, a Guarda alberga uma empresa de grande dimensão que lidera tradicionalmente as tabelas do volume de negócios no distrito: Coficab – Companhia de Fios e Cabos. 2010 não foi diferente de anos anteriores, com uma faturação que representou o dobro do segundo classificado (EST – Empresa Senense de Tabacos), o que continua a garantir-lhe a liderança no critério do crescimento face ao ano anterior. De resto, a Coficab ocupa o 3.º lugar em rentabilidade e 2.º lugar em número de funcionários. Quanto a força de trabalho, o maior empregador é o grupo multinacional de componentes automóveis Dura Automotive que, todavia, liderou a tabela de perdas em 2010 no distrito. A fábrica têxtil Lusolã, a construtora Chupas e Morrão e os Transportes Bernardo Marques são três outros grandes empregadores. Os maiores lucros no ano transato pertencem à Floponor (Florestas e Obras Públicas do Norte) e à Palgessos (paletes e gessos).
126 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
20 maiores empresas do distrito de Castelo Branco Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Celtejo - Empresa De Celulose Do Tejo, S.A. Uls De Castelo Branco, E.P.E Ams - Goma Camps, S.A. Paulo De Oliveira, S.A. Lestenergia - Explor. De Parques Eólicos, S.A. Constrope - Construções, S.A. A Penteadora - Soc. Ind. Pent. Fiação De Lãs, S.A. Centauro Internacional - Troc. De Calor, Lda Francisco Laia Nunes, Lda Fábricas Lusitana - Produtos Alimentares, S.A. Sociedade Ind. De Confecções - Dielmar, S.A. Districovilhã - Supermercados, Lda Sojitz Beralt Tin And Wolfram (Portugal) S.A. Águas Do Centro, S.A. Mrn - Manutenção De Rodovias Nacionais, S.A. José Afonso & Filhos, S.A. José Lourenço - Pneus E Comb., Unipessoal, Lda Fitecom - Com. E Indust. Têxtil, S.A. Palser - Bioenergia E Paletes, Lda Litocar Bi - Comércio Automóvel, S.A.
V. V. De Rodão Castelo Branco V. V. De Rodão Covilhã Penamacor Belmonte Covilhã Castelo Branco Sertã Castelo Branco Castelo Branco Covilhã Covilhã Castelo Branco Castelo Branco Oleiros Pro.-A-Nova Covilhã Sertã Covilhã
91786256 75854913,67 34616501,97 31878530,85 27229096,51 26934508,09 20574501,63 16035781,8 15728844,87 15228470,14 14202640,39 13943068,14 13756652,09 13138475,42 13026846,17 12470206,94 12202213,87 11118381,37 10847627,61 10060075,27
8494930 -4465286,41 53974,33 9067131,9 4786334,8 93954,92 2199315,96 86961,82 201989,82 990820,11 60378,44 44477,38 -2522324,86 -2666554,45 6514075,92 444204,25 647005,38 750755,58 255281 108878,33
17110 86100 17120 13202 35113 42990 13202 28250 46711 10613 14131 47111 07290 36001 42110 16101 45320 13202 16240 45110
60,21937332 372,6165028 13,6919174 14,42790812 -22,14574032 26,68088498 2,477549965 36,71590248 7,385513707 -7,242231907 -0,815981362 -0,850869668 1,816338685 35,42099104 9,741743298 24,77392076 35,31356781 -47,37501586
20 maiores empresas do distrito de Leiria Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Lena Engenharia E Construções, S.A. C.M.P. - Cimentos Maceira E Pataias, S.A. Mibepa - Imp., Comércio E Exportação, Lda Hospital DIstrital Santo André Racentro - Fábrica De Rações Do Centro, S.A. Sotrapex - Trans. Rod., Exp. Imp. De Cereais, Lda Metalmarinha - Com. Int. Res. Met., S.A. Respol - Resinas, S.A. Auto Júlio, S.A. Roca, S.A. Cabopol - Polymer Compounds, S.A. Gallovidro, S.A. Promor - Abast. De Prod. Agro-Pecuários, S.A. Bomcar - Automóveis, S.A. Sociedade De Construções José Coutinho, S.A. Sociedade Agrícola Da Quinta Da Freiria, S.A. Crisal - Cristalaria Automática, S.A. Suinicomércio - Comércio De Suínos, Lda Sodicel - Sociedade De Representações, S.A. Key Plastics Portugal, S.A.
Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Caldas Rainha Mar. Grande Leiria Caldas Rainha Leiria Porto De Mós Mar. Grande Leiria Leiria Caldas Rainha Bombarral Mar. Grande Leiria Leiria Leiria
165433938,3 96219217 79200834,88 77173716 76417661 63856821,08 62697939,08 61232549,38 55496297,3 52388868,11 51198438,1 49443585,95 48068776,71 46358831,58 46095786,73 44587666,78 41656934,4 41622765,36 40807538,52 40803907,18
-4429803,46 9799965 2571255,71 3891270 573881,87 163164,84 480728,81 4393420,39 328228,19 8732774,58 4600304,24 3476785,35 -167826,36 466993,27 60717,9 1692426,15 -2668994,35 713212,72 713093,08 81427,3
41200 23510 46762 10912 46214 46771 20160 45110 23420 20160 23131 10912 45110 41200 01470 23132 46230 46341 22292
-22,30850399 -4,545919049 43,00200485 3,48 8,736182366 32,18430036 116,7452061 98,14899607 17,10158239 -4,577089047 46,48829081 -1,731915245 -4,890040058 99,75609554 -4,865363084 2,860444093 17,235042 -5,866423768 0,021941128 14,07175493
dos
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
37500000 8516000 11000000 2500000 10250000 1000000 8120000 249403 54867,77 200000 6700000 110000 12260929 24000000 50000 700510 1000000 450000 3800000 1000000
186 1209 82 475 2 121 402 89 20 97 398 77 322 106 26 84 75 120 89 14
26423259 41023767,23 4102727,18 14242547,34 23757570,86 4496213,2 7014618,49 3049085,37 572724,44 4146154,24 6096357,54 977147,32 6285861,89 7489076,73 9350506,09 2740081,46 2129292,07 3931612,69 2693741,01 545020,47
9,26 -5,89 0,16 28,44 17,58 0,35 10,69 0,54 1,28 6,51 0,43 0,32 -18,34 -20,3 50,01 3,56 5,3 6,75 2,35 1,08
dos
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
46
50000000 85375000 6510000 45904744 3000000 1400000 50000 10000000 675000 13359850 3750000 10000000 12677785 668660 1500000 6125180 22815000 1000000 324229,47 7150000
877 304 10 1477 46 54 16 87 63 583 72 303 124 94 157 305 374 19 267 707
10472038,86 33126721 4618255,45 51038,176 1916521,87 2023656,29 4279675,77 10742769,92 681998,3 23915730,82 7344351,59 21266998,06 6111836,86 3799014,13 7629170,81 1878617,45 11972183,58 1325549,26 7641452,61 16224784,92
-2,68 10,19 3,25
41
86 45 2
9
8 4 5
35
0,75 0,26 0,77 7,17 0,59 16,67 8,99 7,03 -0,35 1,01 0,13 3,8 -6,41 1,71 1,75 0,2
| 127
Celulose, hospital e confeções 111 Quase 92 milhões de euros de faturação fazem da fábrica de celulose Celtejo, com sede em Vila Velha de Ródão, a líder incontestada das maiores empresas do distrito de Castelo Branco. Tal como em Coimbra, também nesta zona da Beira Interior, o hospital da sede do distrito gerido sob o conceito de Entidade pública Empresarial (EPE) ocupa uma posição cimeira (2.º lugar) da tabela, passando a liderar a lista se o critério escolhido for o número de trabalhadores, quase tantos quanto o total das três empresas que se seguem, todas de lã, fiação e confeções com mão-de-obra intensiva: Grupo Paulo Oliveira, A Penteadora e Dielmar. Quanto a resultados líquidos, o Hospital Amato Lusitano registou valores negativos de 4,5 milhões de euros. Também no negativo fecharam o ano de 2010 as empresas Águas do Centro e Sojitz Beralt, ambas a rondar -2,5 milhões. O melhor valor de proveitos coube ao Grupo Paulo de Oliveira, seguido pela Celtejo e MRN – Manutenção de Rodovias Nacionais.
Construção civil e cimentos a baixar 111 Um crescimento sustentado nas últimas três décadas coloca a Mibepa (transporte de matérias primas para a indústria de plásticos) no pódio das que têm maior volume de negócios no distrito de Leiria, atrás dos grupos históricos Lena (engenharia e construções) e Cimentos Maceira e Pataias, vulgarmente designado Maceira Lis. Mesmo com uma quebra de negócios a rondar os 22 por cento, o Grupo Lena mantém a liderança na faturação, embora ocupe a cauda do top 20 nos resultados líquidos do ano com uma perda de 4,5 milhões de euros. Também no vermelho, seguem a cristalaria Crisal e a Promor (produtos agropecuários), igualmente com valores negativos. Na lista de maiores empregadores de 2010 surge, naturalmente, o Hospital Santo André, que está no 4.º lugar no volume de negócios, mas conta com 1477 colaboradores, seguido pela Lena Construções, com cerca de 900 funcionários, mais 200 que a Key Plastics (componentes da indústria automóvel) e mais 300 que a Roca (equipamentos sanitários).
128 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
20 maiores empresas do distrito de Viseu Posição cae
nome
concelho
volume negócios (vn) var. vn 2009/2010 %
result. Líquidos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Peugeot Citroen Automóveis Portugal, S.A. Prio Energy, S.A. Sonae Indústria - Pro. Com. Der. Madeira, S.A. Martifer - Construções Metalomecânicas, S.A. Viatel - Tecnologia De Comunicações, S.A. Martifer Solar, S.A. Patinter - Port. De Aut. Transp., S.A. Labesfal - Laboratórios Almiro, S.A. Rui Costa E Sousa & Irmão, S.A. Huf Portuguesa - Fáb. Comp. Para Aut., Lda Prio Biocombustíveis, S.A. F.H.C. - Farmacêutica, S.A. Edivisa - Empresa De Construções, S.A. Borgstena Textile Portugal, Unipessoal, Lda Martifer Energia - Equip. Para Energia, S.A. Lubridão - Com. De Comb. E Lubrificantes, S.A. Avicasal - Sociedade Avícola, S.A. Visabeira - So. Técnica De Obras E Proj., Lda Norte Aves - Produção Avícola, Lda Ascendi Beiras Litoral E Alta
Mangualde Oliv. De Frades Mangualde Oliv. De Frades Viseu Oliv. De Frades Mangualde Tondela Tondela Tondela Oliv. De Frades Mortágua Viseu Nelas Oliv. De Frades Viseu S. Pedro Do Sul Viseu Viseu Viseu
351194035,2 241913671 216507985,5 147381309 130691222 110289084 99405459,71 98279585,98 71886699,19 70463699,73 55795623 53941234,7 49415071,76 43853542 42715643 42575488 41389481,02 41263135 40579147,55 38856171,56
2985865,41 993969 1735213,32 3556852 5549179 3744801 1683438,68 12072329,18 995016,26 373690,74 628236 3504393,63 730993,52 19810 -3804973 355459 1272842,64 586581 283172,62 32580094,85
29100 47300 16211 25110 42220 27110 49410 21201 10204 29320 20591 46460 42990 13993 25110 46711 10120 43992 01470 52211
30,4324656 38,55975813 6,864567905 -1,550644011 9,325185497 46,93296825 9,722545879 21,00538967 7,446926135 6,646394897 -28,03167915 7,355324418 20,30246389 41,35734774 -22,07482908 31,84727107 11,18115095 -8,077666198 -2,334430823 -69,25380807
idos
41
68 18
63 2
4
4,85
500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA | DIÁRIOASBEIRAS
| 129
capital
empregados
vab
rentab. Vn (%)
Mínimo de 100 milhões para oito gigantes
75000 450000 17898430 1885000 16000000 50000000 3500000 6500000 5000000 1500000 6700000 5000000 10000000 3591344,86 1000000 1346760 2242500 3491585 1000000 51000000
846 130 585 868 253 179 1106 459 131 346 27 38 143 214 281 52 238 433 83 14
27894834,08 7920976 25957475,17 28536399 13181485 12465586 34870604,32 32480769 7052868,67 17122448,08 5583795 4941158,21 6619708,66 5729516 5123985 2228409 5523288,17 6152961 1599091 25746051,3
0,85 0,41 0,8 2,41 4,25 3,4 1,69 12,28 1,38 0,53 1,13 6,5 1,48 0,05 -8,91 0,83 3,08 1,42 0,7 83,85
111 Viseu surpreende pela grande dimensão das oito maiores empresas do distrito, todas com volume de negócios a rondar os 100 milhões de euros ou mais. Aliás, muito mais para o caso das três primeiras: Peugeot/Citröen (351 milhões), Prio – Comercialização e Distribuição de Combustíveis (242 milhões) e a Sonae Indústria – derivados de madeiras (216 milhões). Duas empresas do Grupo Martifer, assim como a Viatel (instalação de comunicações), Patinter (transportes internacionais) e laboratórios Labesfal fecham o primeiro pelotão dos que mais faturaram em 2010. Numa avaliação feita sob o critério de “resultados líquidos”, a concessionária de autoestradas Ascendi (Beiras) sobe para o 1.º lugar. Em número de empregados, a Patinter (Mangualde) regressa ao topo, com mais de um milhar de colaboradores, seguida pela Martifer (Oliveira de Frades) e Peugeot Citroen, também de Mangualde.
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130 | DIÁRIOASBEIRAS | 500 MAIORES EMPRESAS DO DISTRITO DE COIMBRA
O CENTRO NOS DIAS DA TROIKA M U D A R PA R A V E N C E R conferência convidados
João Duque
Professor do ISEG/ Lisboa
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