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ACONTECÊNCIAS
from Edição 695
Começo o texto de hoje parafraseando Caetano Veloso: “Alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial”.
Quando ouvimos falar sobre a Nova Ordem Mundial (NOM) muitos pensam em uma teoria da conspiração surreal, algo beirando a ficção. Porém, a realidade é muito simples: esse é o nome dado às transições de poder que existem na geopolítica histórica. De tempos em tempos novas potências surgem ditando uma nova ordem mundial. Viajando pela história posso exemplificar a queda do Império Romano que logo deu início uma NOM; ou quando os EUA tomaram a hegemonia global que pertencia a Inglaterra. Portanto, é natural pensar que existem projetos sendo colocados em prática hoje para derrubar a ordem vigente e instaurar uma “NOM”, onde “players” coadjuvantes poderão tomar o protagonismo que ainda é dos EUA. Isso existe, isso é real e isso não é uma novidade dos tempos atuais. Atualmente não existe um único projeto de nova ordem, mas alguns: como o projeto da China, o projeto do mundo islâmico, o projeto dos globalistas ocidentais, o projeto da Rússia ... todos eles sendo colocados em prática e lutando entre si para desbancar a ordem americana vigente.
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A China representa o bloco comunista. A ONU e outras instituições internacionais como a OMS apadrinhadas por bilionários como George Soros e os Rockefeller representa o bloco Globalista. Cada qual com seu próprio projeto para dominar o mundo. Muitas vezes competem entre si, porém existe uma cooperação quando há interesses em comum.
Tanto o comunismo quanto o globalismo são projetos que necessitam dominar e destruir a cultura, os valores, as instituições tradicionais para implantar uma nova ordem. O co- munismo visa o controle onipotente do povo pelo Estado, defende que o cidadão dependa completamente do Governo, já o globalismo visa o controle dos próprios Estados por instituições internacionais. Os comunistas atuam para chegar ao poder, subjugar o poder econômico e se apropriar das riquezas geradas pelo capitalismo.
O capitalismo é uma livre competição por isso há uma viabilização democrática que possibilita a ascensão de qualquer indivíduo dentro desse sistema. Porém, quando se chega ao topo dessa cadeia, não há mais necessidade de competição, logo o poder começa a valer mais que o dinheiro. Com o poder em mãos, há um impedimento da possibilidade de qualquer concorrência, assim surgem os impérios multimilionários. Nesse sentido os grandes capitalistas acabam se tornando os maiores inimigos do capitalismo puro, os globalistas de hoje.
Quando pensamos em comunismo logo surge a antiga União Soviética em nossos pensamentos, a guerra armada, violenta, sangrenta. O comunismo é responsável pela morte de mais de 100 milhões de pessoas mundo afora, sempre dentro de uma barbárie incalculável.
Atualmente os comunistas entenderam que não precisam mais partir para guerra armada como ocorreu também na China e Cuba, mas eles podem tentar o domínio de uma forma eufemística: sem violência, atacando ideologias, valores morais e éticos. Não há mais necessidade de empunhar armas: basta contaminar a educação e passar a doutrinar alunos e professores, dominar as mídias e fazer uma lavagem cerebral coletiva e o resultado é exatamente esse que estamos vivendo atualmente.
Enfim ... o Amor venceu?