Diário da Manhã
ESPECIAL – PSICOGRAFIA
GOIÂNIA, QUINTA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2015
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FÁBIO NASSER
MESMO QUE AS PEDRAS DESMORONEM Fábio Nasser pede para Batista Custódio “acordar o leão e deixar que ele mostre a que veio”, dando o ultimato para a divulgação de verdades escondidas nos palanques da vida pública. Espírito afirma, em psicografia, que mesmo que isso reflita no Diário da Manhã – pois é parte do pesado fardo e missão do editor-geral – é inadiável lançar luz sobre os fatos ainda obscuros Arthur da Paz Diretor de Redação Diário da Manhã
A
saga do jornal Diário da Manhã, da liberdade vertiginosa das ideias, do debate saudável dos sonhos e do espadachinar das letras honradas, encontra-se, em meados deste 2015, num momento decisivo para a sobrevivência desta rosa no jardim do peito goiano. O texto pela tecla do repórter, o olhar hiperdetalhista do editor, o artista desenhando a página; no vasculhar, o cuidadoso revisor. E então, do suor à chapa, a indústria com o motor em fúria, roda as bobinas de força, da engenharia e da inteligência, na fusão de ideias e matéria-prima, forjando, às faíscas e centelhas, este levador de esperanças e sonhos aos milhares de leitores sequiosos de liberdade. Os cadernos e editoriais, com as opiniões na usina da mente, lapidando os poderes que regem as populações. Delegado desmascarador de ladrões, detetive investigador de dores para levar a luz sobre as trevas mutiladoras da fé, e o afagar em consolo aos corações aflitos. O condutor das sublimes mensagens, em todas as expressões das religiões. A voz dos bairros cansados. A luta dos que não têm pão. Há tantas metáforas bonitas e igualmente verdadeiras que podem ser feitas com o Diário da Manhã. E “mesmo que as pedras desmoronem”, o ideal desta fênix subjugadora de tempestades continuará pairando na história do Brasil para sempre. O tom não é de despedida; mas é o triste calar de quem contempla – com o coração à boca – o abismo material dos algozes e dos tiranos que asfixiam o sonho de milhões. Daqui, dos bastidores, observamos a maldade de quem deve ajuda e é indiferente ao sofrimento. E perdoamos. Sabemos que o plantio é livre e que a colheita é obrigatória nas plagas da vida, e que na marcha, a dor é o sublime incompreendido, o instrumento estranho de nossa redenção.
O AMPARO DO BEM Fábio Nasser veio novamente e virá “sempre que nossos Amigos permitirem que nossos corações estejam necessitando conversar bem próximos”, em socorro e convocação de seu pai, Batista Custódio, o editor-geral deste jornal, que agora recebe o ultimato para divulgar as verdades, anteriormente embauladas na cautela e na experiência do comunicador de 80 anos.
Fac-símile da mensagem psicografada pela médium Mary Alves, nas Obras Sociais Mãos Unidas, no dia 7 de julho de 2015. Alfredo Nasser enviou mensagem posteriormente, cuja análise, feita pelo pesquisador Emídio Brasileiro, será publicada na próxima semana E Fábio entende sobre o fardo dos anos nos ombros de seu genitor. “Pai, sinto uma emoção tamanha ao contemplar o peso de sua idade, que o castiga como um chicote invisível. / Vejo seu caminhar difícil e pergunto-me o porquê.” Na psicografia, captada pela sensitiva Mary Alves, que recebe cartas de espíritos ansiosos por se comunicarem com seus entes queridos, aqui neste plano, Fábio reafirma o que outros espíritos já disseram: que seu pai é um missionário neste canto da Terra. “Mas quando olho o seu coração, vejo a vivacidade de um jovem que chegou da Caiapônia para revolucionar o mundo... É sempre assim que o verei: esse gigante com o coração de leão, mas com o sentimento da ternura a reger sua vida.” Quem conhece a força do Batista também conhece dele a candura do coração. Com isso, muitos agem de má-fé, aproveitando de seu bondoso caráter. Porém “agora, meu pai, é necessário acordar o leão e deixar que ele mostre a que veio”, conclamou o filho ao pai, reforçando o que disse o espírito de Alfredo Nasser em psicografia recente: “Quando o tio Alfredo escreveu as linhas, chamando-o ao exercício da exposição da verdade, não é outro caminho que lhe está traçado.” “Seu coração sofreu ao guardar verdades não reveladas para poupar a A e B, agora precisa ser corrigido e mostrado o lado verdadeiro. / Mesmo que as pedras desmoronem. / É sua missão”, encerra Fábio Nasser. E agora, Batista?
Meu pai,abençoe-me. Venho e virei sempre que nossos Amigos permitirem que nossos corações estejam necessitando conversar bem próximos. Pai,sinto uma emoção tamanha ao contemplar o peso de sua idade,que o castiga como um chicote invisível. Vejo seu caminhar difícil e pergunto-me o porquê. Mas quando olho o seu coração,vejo a vivacidade de um jovem que chegou da Caiapônia para revolucionar o mundo... É sempre assim que o verei: esse gigante com o coração de leão,mas com o sentimento da ternura a reger sua vida.
Mas agora,meu pai,é necessário acordar o leão e deixar que ele mostre a que veio. Quando o tio Alfredo escreveu as linhas,chamando-o ao exercício da exposição da verdade,não é outro caminho que lhe está traçado. O que o seu coração sofreu ao guardar verdades não reveladas para poupar a A e B,agora precisa ser corrigido e mostrado o lado verdadeiro. Mesmo que as pedras desmoronem. É sua missão. Estaremos juntos. Vovó Tanila está ao seu lado. Com o amor,no carinho respeitoso do seu,sempre seu Fábio Nasser Custódio dos Santos
Dilma discute crise política com governadores,inclusive da oposição Encontro no Palácio do Planalto é para atender demanda dos governantes preocupados com a crise financeira e as dificuldades para fechar o caixa
Dilma tenta garantir rede de apoio para impedir a aprovação de eventual pedido de impeachment
AGÊNCIA GLOBO
A presidente Dilma Rousseff receberá governadores de todo o País hoje, às 16h, no Palácio do Planalto. Ainda não está definido o formato do encontro, que será fechado e, em princípio, sem a presença de auxiliares, apenas com Dilma e os governadores. A reunião consta da pré-agenda da presidente e ainda pode sofrer alterações. Na última segunda-feira, o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) afirmou que Dilma receberia os governadores atendendo a uma demanda deles, que estão preocupados com a crise financeira e as dificuldades que encontram para fechar o caixa de seus Estados. Com o rompimento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Planalto tentar ganhar o apoio dos governadores para barrar a “pauta bomba” no Congresso – projetos que significam aumento de despesas. A intenção é que eles articulem com os parlamentares dos seus respectivos Estados e evitem novas derrotas do governo.
Dilma também tenta garantir uma rede de apoio para impedir a aprovação de eventual pedido de impeachment pelo Congresso. No mês que vem, o Tribunal de Contas da União (TCU) julgará as contas de 2014 e há risco real de rejeição, abrindo caminho para tentativa de afastamento da presidente.
ENTENDIMENTO NACIONAL O possível encontro entre a presidente e os governadores foi criticado pela oposição. O senador Aécio Neves (PSBD/MG) disse que a reunião seria uma tentativa do PT e da presidente de “dividir sua crise” com os governadores. Para o tucano, o Planalto estaria constrangendo os governadores ao convidá-los para uma “reunião desnecessária”. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que defenderá uma pauta de “entendimento nacional” para sair da crise, em reunião da presidente Dilma Rousseff com governadores, inclusive da oposição. “Irei à reunião dos governadores defender pauta de entendimento naci-
onal para sair da crise, com retomada da estabilidade política. A estabilidade é fundamental para a conclusão do ajuste fiscal e retomada do crescimento econômico, com redução da taxa de juros”, escreveu Dino no Twitter. O Palácio do Planalto quer o apoio dos governadores para barrar a “pauta bomba” no Congresso – projetos que significam aumento de despesas. O cenário que já foi ruim no primeiro semestre tende a piorar com o rompimento do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo. “Uma agenda de entendimento nacional deve priorizar a estabilidade política imediata, sem debates como ‘pautas bombas e impeachment”, acrescentou Dino no Twitter. Dilma também tenta garantir uma rede de apoio para impedir a aprovação de eventual pedido de impeachment pelo Congresso. No mês que vem, o Tribunal de Contas da União julgará as contas de 2014 e há risco real de rejeição, abrindo caminho para tentativa de afastamento da presidente.