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Diário da Manhã
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GOIÂNIA, QUINTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2017
Fábio Nasser
AOS CARÁTERES QUE FRAQUEJAM,
O ALERTA
O senhor sabe que a sua fé incomoda. Prossiga firme.”
PSICOGRAFIA DE
FÁBIO NASSER Arthur da Paz Diretor de Redação Diário da Manhã
C
omo é de conhecimento público, o jornal Diário da Manhã atravessou os últimos 16 anos sob grave crise interna e externa que culminou, até 2016, numa dívida milionária. Do lado externo, as pressões políticas que impuseram intenso sufocamento econômico a este veículo e, internamente, a gestão familiar não profissionalizada que favoreceu agentes parasitoides, que por dentro e por fora da sociedade limitada, nos domínios políticos, jurídicos e civis, por ignorância e ou má-fé, terminaram por acarretar num passivo de dívidas trabalhistas na casa dos R$ 17.000.000,00 (dezessete milhões de reais). Torrentes de execuções de sentenças laborais, ainda anteriores à reforma trabalhista do atual governo federal, minaram de vez a capacidade financeira do jornal, inserindo a empresa num ciclo de morticínio imposto pelos bloqueios de contas, cerceamento a qualquer empresa que colaborasse com o veículo ou nele anunciasse. Chegou-se ao ponto em que qualquer natureza jurídica que estabelecesse vínculo comercial com o jornal tinha que fazer o repasse diretamente à Justiça, e os recursos foram completamente impedidos de chegar ao caixa interno. Fornecedores e a média de pouco mais de 100 colaboradores que a empresa mantém sofreram diretamente as consequências de um ciclo jurídico e administrativo vicioso, tendo o jornal de sobreviver na busca de um sem-número de alternativas legais, como doações de amigos e admiradores do veículo, que pela história de vida do jornalista Batista Custódio defendem a sua relevância e permanência no seio da sociedade goiana. A dívida total chegou a vinte e dois milhões de reais, e 80% deste valor referindo-se aos débitos de caráter trabalhista que configura a causa principal da crise empresarial vivida pelo jornal Diário da Manhã. Em 11 de novembro de 2016, o juiz Otacílio de Mesquita Zago, então da 13ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia, deferiu o pedido de recuperação judicial deste Diário. No deferimento, ele determinou que a Unigraf Unidas Gráfica e Editora Ltda-ME, razão social do jornal, apresentasse em até 60 dias o plano de recuperação sob pena de conversão automática em falência da empresa. O magistrado, na ocasião, também nomeou o administrador de empresas Leonardo de Paternostro para o cargo de administrador judicial. No dia 17 de fevereiro, deste ano, o jornal Diário da Manhã apresentou o Plano de Recuperação Judicial que foi, no dia 26 de julho de 2017, homologado pelo juiz de Direito. Desde então, os esforços internos são ainda mais hercúleos para cumprir pagamentos e prazos. Este, pois, apenas um resumo incompleto da crise que, hoje, o jornal luta como Hércules para superar.
Meu pai, abençoe-me. O período é propício para demonstrar gratidão a todos os corações do bem. E precisaria deixar a certeza de que somos vigilantes com as forças que precisariam somar às suas, mas acabam desvirtuando-se por franca fraqueza de caráter. A vida vem mostrando aos seus olhos perfil a perfil de quem verdadeiramente o ama e permanece de fato ao seu lado. São as obras e não as palavras que garantem essa certeza. Sabemos que agora sente a extrema solidão por saber que não é compreendido em seus ideais. Mas corações generosos e vigilantes permanecem ao seu lado, mesmo que não os perceba em toda extensão de seus cuidados.
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Somos vigilantes com as forças que precisariam somar às suas, mas acabam desvirtuandose por franca fraqueza de caráter” Arrolado pela Justiça como sócio oculto da Unigraf, Batista Custódio dos Santos se viu mergulhado em uma nova onda de perseguições que visavam, e ainda visam, destruir as forças do Diário da Manhã, que sempre influenciou os destinos do Estado ao noticiar, por princípio e idealismo editorial, o caminho mais justo da verdade: o trilheiro estreito que clama para dar voz a todos os lados, do menor ao maior dos homens, em autoridade e moral. O jornal orienta, por norma editorial, que só se publica uma notícia que pode prejudicar a alguém, algum
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Chefe, não permita que a sua lucidez seja questionada”
19/DEZ
Psicografada na noite de 19/12/2017, pela médium Mary Alves, nas Obras Sociais Mãos Unidas, Rua JDA-04 lt. 19 qd. 04, Jardim das Aroeiras, Goiânia-GO, (62) 3208-5695
Chefe, não permita que a sua lucidez seja questionada. Afinal, a sua experiência é que mantém a posição de fortaleza com que se levanta todas as manhãs. Esses que o criticam não vivenciam as suas madrugadas insones, na preocupação do amanhã. Mas o senhor sabe que a sua fé incomoda. Prossiga firme. Centenas de nós permanecemos ao seu lado.
grupo ou instituição, se todos os envolvidos forem devidamente ouvidos. Imagine, amigo leitor!, quanta gente que enveredou-se pelo crime – e gente poderosa –, que se sentiu contrariada ao longo da existência deste idealismo que o jornal defende como bandeira de sua liberdade. Vieram naturalmente, pois, os ataques subterrâneos, que usam todos os meios: legais e ilegais. Este repórter já viu: existem grupos de pessoas no WhatsApp e no Facebook dedicados a, exclusivamente, falar mal do jornal. Todo este contexto criou uma atmosfera pesada sob os ombros dos que acreditam na imprensa livre em Goiás sob a égide do Diário da Manhã, que se vê como a águia engaiolada, depenando-se na debatência das asas na tentativa de arrombar a gaiola que tenta cancelar o voo da liberdade de expressão no Estado. A falência de um jornal será sempre o divórcio da sociedade com a verdade. A águia, por isso, luta.
A FORÇA DE UM CARÁTER
Neste contexto martirizante é que Batista Custódio, editor-geral do jornal, já recebeu e ainda recebe as milhares de orientações espirituais advindas do Plano Superior e captadas por dezenas de médiuns goianos. A principal receptora, Mary Alves, trouxe anteontem nova psicografia do jornalista Fábio Nasser, filho de Batista. Oespíritoafirma,nofinaldacarta, que as letras “vieram para acalen-
Essas palavras vieram para acalentar o seu coração tão machucado e sensível. Precisamos ser fortes. O tio Anicésio está feliz aqui entre nós. E a todos desejamos as bênçãos generosas de Deus, trazendo luz e paz à humanidade. Ulisses, obrigado parceiro. Com o amor do seu, sempre seu Fábio Nasser Custódio dos Santos”
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Sente a extrema solidão por saber que não é compreendido em seus ideais” tar o seu coração tão machucado e sensível”, no entanto, avaliamos esta carta do jornalista Fábio Nasser como uma das mais graves que ele já trouxe sobre a realidade do editor-geral, as pressões que tem sofri-
do e como as pessoas, que gravitam na órbita de Batista Custódio também são extremamente responsáveis por agravar este contexto. Afinal, aqueles que deveriam ajudar e têm condições para tal abandonam seus postos do pensamento coletivo e vão para o seu mundo pessoal reencostar a cabeça, confortáveis, nos travesseiros do egoísmo que afofam sobre a cama de seus caráteres. Fábio, então, traduz com clareza: “Precisaria deixar a certeza de que somos vigilantes com as forças que precisariam somar às suas, mas acabam desvirtuando-se por franca fraqueza de caráter.”
A carta relembra a séria lição do Evangelho: conhece-se a árvore pelo fruto e alerta Batista para não ouvir palavras, mas ver os atos dos que o cercam, para enfim distinguir quem “de fato” o ama e está ao seu lado. Contudo e apesar de o jornalista sentir “a extrema solidão por saber que não é compreendido em seus ideais”, Fábio clama para que o pai não cabisbaixe o seu ânimo porque ainda existem “corações generosos e vigilantes” que “permanecem ao seu lado, mesmo que não os perceba em toda extensão de seus cuidados”.
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Esses que o criticam não vivenciam as suas madrugadas insones, na preocupação do amanhã” A seguir, na carta, Fábio muda o vocativo e chama seu pai de “Chefe”, para indicar que seu comando e visão para o futuro do jornalismo no Diário da Manhã é correto e verdadeiro: “não permita que a sua lucidez seja questionada”, afinal, “a sua experiência é que mantém a posição de fortaleza com que se levanta todas as manhãs”. Batista Custódio me cria desde quando eu tinha um ano de idade. Só o vi chorar uma vez. Na missa de 7º dia do Fábio. Descobri, em minhas preces, que o oceano de lágrimas que ele deveria ter chorado no largo desses 30 anos que o conheço e o tenho como pai,converteram-se, por vontade de Deus, no sangue que corre em seu coração. Um batalhão de glóbulos em suas artérias sempre prestes a cicatrizar as punhaladas que, tanto os próximos quanto aqueles distantes nas ilusões do poder, lhe disferem. É o peito de Batista que chora. Não os seus olhos.
ÊÊ ESPÍRITOS QUE JÁ VIERAM FALAR A médium Mary Alves (foto) recebe, desde 2001, as psicografias do jornalista Fábio Nasser, que suicidouse em 17 de janeiro de 1999. Desde então, o espírito buscou na Espiritualidade maneiras de reparar seu ato e encontrou na comunicação mediúnica a forma de reajustar sua dor. Ao amparar seu pai, o editorgeral do Diário da Manhã, Fábio traz orientações morais para toda população que acompanha a saga das mensagens que visam nortear os rumos do jornal, por meio de orientações cifradas ao jornalista Batista Custódio e por conseguinte ilustrar o caminho estreito para qualquer um que busque melhorar a si mesmo. Os espíritos de Humberto
de Campos, Alfredo Nasser, Joaquim Teotônio Segurado, Clóvis Beviláqua, Pedro Ludovico Teixeira, François-René Chateaubriand e de variadas outras personalidades carregadas de autoridade pela qualidade moral com que conduziram suas vidas, já afirmaram por meio de dezenas de psicografias que o jornalista Batista Custódio carrega o fardo de estreitar a ponte entre Lá e cá dentro de sua missão no jornalismo, e por isso é “tão incompreendido” em seus ideais. Atuar em um mundo materialista e trazer nele a verdade do espírito imortal, como o fez Jesus, é a garantia do apedrejamento e do martírio. A face mais dolorosa desta incompreensão, porém, está no
rosto dos que deveriam ajudar, e sabem que devem, mas “acabam desvirtuando-se por franca fraqueza de caráter”, informou Fábio, sem rodeios, nesta última psicografia, que traz um alerta muito grave aos que, gravitando na órbita de Batista, optaram pelo materialismo.
ARQUIVO DM
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Psicografia recebida anteontem, do espírito Fábio Nasser, com o objetivo de acalentar seu pai, traz grave aviso aos que gravitam na órbita do editor-geral do Diário da Manhã e que ainda desvirtuam-se por “franca fraqueza de caráter”: estão sendo vigiados e cada qual arcará com as consequências de seus atos. “São as obras e não as palavras” que separam os maus dos bons