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DIÁRIO DA MANHÃ - PASSO FUNDO E CARAZINHO, QUARTA E QUINTA-FEIRA, 26 E 27 de agosto DE 2020 | ANO 84 - nº 128 - Distribuição Gratuita
Foto Matheus Moraes | Diário
Com o cancelamento da Divisão de Acesso, Esporte Clube Passo Fundo volta as atenções para as categorias de base. Aulas nas escolinhas já foram retomadas. Pág. 15
TÁXI
Redução de 90% nas corridas
Ausência de atividades presenciais e de estudantes da região, além da redução de linhas na Rodoviária, são os principais motivos para queda em meio à pandemia | Pág. 6
CARAZINHO
PASSO FUNDO
ESTADO
Mais contratações que demissões
Recuo nos pedidos de seguro-desemprego
Governo desiste de retomar aulas presenciais em agosto
Conforme números do Caged, julho teve saldo positivo de 78 colocações no mercado de trabalho. | Pág. 5
Apesar do alto número no ano, mês de junho e julho apresentaram queda das solicitações do direito do trabalhador. | Pág. 4
Apesar de manter a proposta de retomada do ensino público e privado de forma gradual e escalonada, o Estado estabelecerá novo prazo, a partir de setembro. | Pág. 4
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DIÁRIO DA MANHÃ - PASSO FUNDO E CARAZINHO, QUARTA E QUINTA-FEIRA, 26 E 27 de agosto DE 2020
RADAR
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Alexandre Garcia COMO UM PRESIDENTE Nesta semana, convergiram ao Palácio do Planalto, 100 médicos de todos os estados, representando um grupo de mais de 10 mil médicos, chamado Brasil Vencendo a Covid19”. Foram confirmar ao Presidente da República que o protocolo de tratamento precoce com hidroxicloroquina e outros medicamentos salva vidas. A médica paraense, Dra. Luciana Cruz, relatou o colapso em Belém, quando as pessoas morriam na porta dos hospitais, por falta de vagas. A partir do uso emergencial do protocolo sugerido pelo Dr. Roberto Zeballos, os resultados foram surpreendentes. A Unimed de lá fez 55 mil tratamentos com hidroxicloroquina, e nenhum caso de arritimia foi registrado. Derrubou-se uma narrativa e as internações despencaram. A cloroquina é usada há 90 anos. No mundo, 220 milhões de pessoas são tratadas com hidroxicloroquina para a malária, isso sem contar os tratamentos para lúpus e artrite. A campanha contra a cloroquina foi cruel. Médicos foram demitidos e houve censura nas redes sociais. A palavra hidroxicloroquina foi tabu na mídia; foi boicotada, proibida e a cada momento raro em que era pronunciada, vinha com uma tarja preta: “Sem comprovação científica”. Mas o protocolo em que ela desponta, agora tem nível de evidência científica 2-A, numa escala em que o ideal é 1-A e a evidência mais fraca é 5-D. E foi graças à audácia e à coragem de médicos brasileiros. A Dra Raissa Oliveira, que estava ontem no Palácio, lembrou ao microfone do seu desespero quando postou nas redes sociais um apelo por hidroxicloroquina, que havia sumido de Porto Seguro. Ela foi atendida depois que o Presidente ligou para ela. “Em mil pacientes, chorei por um óbito”- contou ela, emocionando a todos. E pediu um minuto de silêncio pelos que não tiveram oportunidade de vencer o vírus. Esse grupo de médicos, que desafiou uma imposição política, é composto de voluntários independentes, que desde abril todos os dias trocam experiências e resultados, como em permanente seminário, unidos e conectados. Chegaram a conclusões eficazes e seguras, em que a clínica é soberana e cada paciente reage de uma forma diferente. Talvez nunca tenha se espalhado pelo país uma difusão de conhecimento e resultados médicos como nesta pandemia. O portavoz do grupo, Dr. Luciano Dias Azevedo, de Campinas, afirmou que a Covid19 tem tratamento, simples e barato, que evita internamento e morte e diminui sofrimento. Esses médicos fazem um apelo aos governantes de estados e municípios e a seus colegas que também querem salvar vidas, que dêem chance de tratamento acessível a todos, porque a maioria da população não têm recursos para ter o médico e o medicamento. “Ao primeiro sintoma, não fique em casa; procure o médico. Nos dêem a liberdade e as ferramentas para salvar vidas; teremos cada vez menos pessoas intubadas; tem que acabar com tanta morte” - disse o portavoz dos médicos na tribuna do palácio. Como Bolsonaro, 65 anos, foi tratado por esse protocolo, o Dr. Luciano lembrou que é justo que todo brasileiro tenha a chance de ser tratado como um presidente da República.
Simpasso retoma atendimento presencial Impedido de funcionar para atendimento presencial desde o início da Pandemia do Coronavírus (por força de Decretos Municipais), o Sindicato dos Servidores Municipais de Passo Fundo, SIMPASSO, voltou a receber os associados de forma presencial, autorizado pelo Decreto 125/2020, com restrições. O atendimento presencial se limita aos atendimentos administrativos e casos de urgência e emergência nos consultórios odontológicos em três dias da semana. Em ambos os casos, o atendimento será feito mediante agendamento. O departamento jurídico seguirá atuando à distância atendendo por telefone e WhatsApp. Os agendamentos de atendimentos devem ser feitos pelos fones (54) 3045-3859 e (54) 3045-3298. Só poderão ingressar nas sedes
central e pátio os associados que tiverem hora marcada para atendimento, que realizarem medição de temperatura corporal, estiverem usando máscara de proteção e com as mãos higienizadas com álcool gel. Para o atendimento odontológico não será permitida presença de
acompanhante, e além do protocolo acima, será necessário preenchimento de declaração de ausência de sintomas gripais. Os eventos nas sedes sociais seguem suspensos, bem como as atividades do Departamento Tradicionalista.
Campanha contra violência à mulher Uma das frentes que atua no combate à violência contra a mulher em Passo Fundo, o grupo das Promotoras Legais Populares (PLP’s) prepara o lançamento de uma campanha de conscientização contra esse crime em meio ao período de distanciamento social, na pandemia do coronavírus. O mês de agosto é o da conscientização pelo fim da violência contra a mulher desde 2016, quando foi instituída a campa-
nha Agosto Lilás, que, desde então, é realizada em diferentes estados do país com o objetivo de promover ações de conscientização e de combate à violência contra a mulher. As PLP’s estão na linha de frente do Comitê Popular de Passo Fundo – articulação de organizações sociais que atuam no enfrentamento ao Covid-19 no município -, coordenando o grupo de trabalho Direitos das Mulheres. “Entre as ações que desenvol-
vemos estão atividades educativas, debates, palestras, orientações e triagem de demandas de violações de direitos das mulheres”, destaca a advogada e Promotora Legal Popular, Eva Valéria Lorenzato, ao lembrar que o grupo atua na perspectiva de ampliação das condições de acesso à justiça, na tentativa de servir como uma ponte que aproxima as mulheres dos serviços públicos de acolhimento e combate à violência.
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geral
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Maioria dos pacientes Covid-19 chegam em estágio inicial ao HCC
O
médico Darlan Lara, diretor clínico do Hospital de Caridade de Carazinho – HCC, informou na manhã desta terça-feira (25), em entrevista à Rádio Diário AM 780, que a maioria dos pacientes que chegar à instituição com Covid-19 estão no estágio inicial da doença, o que facilita o tratamento e a cura. “O município tem orientado a população neste sentido e com a procura precoce por atendimento conseguimos mapear aqueles que possuem mais fatores de risco, os mais sintomáticos. O monitoramento tem funcionado muito bem neste sentido e os pacientes tem sido atendidos no início, ao contrário dos primeiros dias de pandemia em que as pessoas chegavam aos serviços de saúde já em situação dramática”, confirmou. A busca imediata por atendimento, aos primeiros sintomas que indicam possível Covid-19 também influencia, conforme o profissional, no período de internação dos pacientes. “Aqueles com abordagem mais precoce, em geral, fica internados por menos tempo. Já aqueles que chegam com a doença
já avançada, com comprometimento pulmonar e sistêmico maior, tem internações mais longas”, citou. Nos últimos dias, o boletim diário do Comitê de Combate ao Coronavírus de Carazinho, tem informado a internação de vários pacientes de outros municípios. Conforme Lara, esta situação já era esperada, diante da habilitação dos leitos Covid-19 no HCC. “O Estado passou a regular a utilização dos leitos e mais do que isso, como não temos tido pacientes tão graves em Carazinho, os leitos especialmente os de UTI estavam menos ocupados. Isto fez com eu mais pacientes de fora sejam encaminhados para cá, e geralmente em situação mais grave do que aqueles que temos acompanhados que são daqui”, comentou. O médico acredita que o momento atual é próximo ao pico da Covid-19 na região. Isto se deve ao fato de que a ocupação dos leitos nos hospitais da região está perto do limite. “Nunca estivemos tão próximos do limite na nossa macrorregião. O número de casos não tem diminuído e estamos há duas
Foto Arquivo Diário
Diretor clínico da instituição, Darlan Lara, observa que um dos fatores é a eficácia do monitoramento dos pacientes, que orienta as condutas que devem ser tomadas
semanas ou mais neste ritmo. Estamos chegando perto do pico. Talvez isso persista. O sonho é chegar no próximo fim de semana com diminuição importante das internações e progressivamente ir diminuindo os casos, ao longo de setembro, para que se chegue ao fim do próximo mês e poder dizer que não precisamos mais de leitos extras. Mas possivelmente essa não seja uma realidade que se possa vivenciar logo”, observou. Sobre planejamento e investimentos na saúde obrigados pela Covid-19 e que possam servir de aprendizado para o futuro, o diretor clínico do HCC declarou que todos os serviços de saúde devem pensar na melhor estrutura possível, buscando meios para ampliar a capacidade. “No entanto, a pandemia mostra que por vezes a questão não é falta de recursos ou vontade. Estamos vivenciando uma falta de medicação no país, em boa parte do mundo. Tem países que estão fechando fronteiras para exportação de insumos. O Rio Grande do Sul, inclusive, teve carga interceptada, e com encomenda para o HCC, e
Diretor técnico do HCC, Darlan Lara
encaminhada para outro estado. É uma ação predatória, cada um pensando em sua realidade”, criticou. “Também não podemos superdimensionar uma estrutura diante da demanda. Alguma expansão é desejável e certamente todas as tecnologias que foram agregadas vão qualificar os serviços já oferecidos”, completou. Felizmente, segundo o médico, até o momento não faltou medicamentos no HCC para tratamento da Covid-19. “Mas já chegamos a ter
estoques bastante reduzidos de determinadas drogas, especialmente as de sedação de pacientes graves. Se faz um monitoramento diário e as vezes se encomenda 300 ampolas, chegam, 10, 30, ou 50. Emprestamos algumas e quando chega encomenda devolvemos. Algumas medicações que custavam centavos hoje custam mais de 2 dígitos de reais. Sabemos que o mercado é movido pela oferta e pela procura, mas as vezes isso chega a ser um pouco assustador”, mencionou.
Sindicar completa 15 anos em Carazinho Entidade criada para apoiar empresas do transporte de cargas também atua em outras frentes de interesse da comunidade, como asfaltamento e duplicação de rodovias e campanhas de auxílio por conta da pandemia de Covid-19
Presidente do Sindicar, Moises Knopf dos Santos
Em 2002 um grupo de empresários formou uma associação para defender interesses dos transportadores de Cargas de Carazinho e região. Três anos mais tarde, em 2005, formou-se um sindicato com personalidade jurídica. Assim, em 26 de agosto de 2020 está completando 15 anos de atuação. A carta sindical foi concedida pelo Ministério do Trabalho em 2006. Em junho de 2015, já com o presidente Moises Santos, o Sindicar envolveu-se na instalação da unidade local do Sest/Senat, um sonho antigo, para atender os trabalhadores do transporte e seus familiares na área da saúde. Entre os serviços ofertados
– HCC. Também realizou campanha de arrecadação de agasalhos, alimentos e máscara para a secretaria de Desenvolvimento Social de Carazinho, que distribuiu para famílias assistidas. O Sindicato também distribuiu mais de três mil máscaras para as empresas associadas e seus colaboradores. O Sindicar ainda se envolve em várias questões de interesse da comunidade, junto com outras entidades de classe e o poder público. Um dos exemplos foi a participação na cobrança por asfaltamento da RS 142,
entre Carazinho e Não-Me-Toque, inaugurada em março deste ano. Representantes do sindicato foram até Cruz Alta levar a reivindicação para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT da manutenção e duplicação da BR 386, entre Carazinho e Lajeado, e da BR 285, entre Carazinho e Passo Fundo. Como possui estreitamento política com alguns deputados federais, o Sindicar também encaminhou correspondência sobre estes pleitos ao Ministério dos Transportes.
Fotos Divulgação Sindicar
Sede do Sindicar
estão odontologia e fisioterapia. No Sest/Senat, a categoria também tem a disposição cursos profissionalizantes e de atualização, como direção defensiva e econômica. Entre os serviços ofertados pelo Sindicar, atualmente, está o cadastro de empresas junto a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e realização de convenções coletivas junto com o sindicato laboral. O Sindicar também tem se empenhado em várias ações sociais, entre elas doações de alimentos e agasalhos para entidades que atendem pessoas em vulnerabilidade social. Este tipo de ação ocorre mais de uma ver por ano e objetiva minimizar as dificuldades de pessoas que estão sem trabalho ou que sofrem em razão de alguma doença que as impossibilitam de trabalhar. Atualmente, o Sindicar é presidido por Moises Knopf dos Santos e tem como vice-presidente João Schwengber, mas todas as diretorias tiveram papel fundamental na construção da trajetória de sucesso da instituição. A entidade tem suporte também, na Federação das Empresas de Logística e Transporte do Rio Grande do Sul – Fetransul, presidido atualmente por Afrânio Kieling. Em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, a entidade empenhouse em auxiliar financeiramente o Hospital de Caridade de Carazinho
Estrutura interna do Sindicar disponível a associados e seus colaboradores
Edgar Oliveira Garcia Advogado edgar_garcia1@hotmail.com
FRONTEIRAS FECHADAS As fronteiras de todos os países têm restrições para todas as nacionalidades. O mundo globalizado jamais será o mesmo. Parece que há muita preocupação com restrições de viagens de brasileiros para os Estados Unidos e países da União Europeia. O motivo é a pandemia que atinge o planeta. O vírus começou sua jornada na China, atravessou o continente europeu e chegou à América. Aí começa a incoerência de algumas afirmações. É preciso dizer que muito poucos brasileiros têm condições de viajar para o exterior em condições normais. Neste momento histórico ninguém quer correr riscos, o que é natural. Mesmo aqueles que têm poder financeiro não estão viajando, porque é perigoso. Por outro lado, as companhias aéreas não estão voando para esses países. As viagens de turismo não estão acontecendo. Falando nisso, aqui mesmo na América Latina as fronteiras estão fechadas. Por que razões a grande mídia brasileira tem essa preocupação? Temos problemas internos para resolver, antes de desejar viajar pelo mundo. A primeira delas é armar culpa contra o governo federal. Aliás, a grande mídia brasileira, aliada à esquerda, quer salvar o couro dos governadores. As políticas de isolamento social não surtiram o efeito desejado. Talvez nenhum objetivo tenha sido atingido, a não ser quebrar a economia. Aqui na região sul da América Latina as fronteiras continuam fechadas. A curva do vírus, conforme essa mesma mídia, não declinou ainda. Há necessidade de restringir todas as viagens para o exterior, inclusive as que chegam ao Brasil. Esse uso político de restrições de viagens é coisa de quem não tem argumento. As viagens globais estão restritas a casos de absoluta necessidade. Muitas companhias aéreas estão quebrando, porque não têm passageiros. Apenas referindo à Europa, sabemos que há partidos socialistas ou comunistas por lá. E apoiam a esquerda brasileira. Talvez essas restrições de viagens seja a preocupação da esquerda. Essa ideologia somente traz prejuízos ao País. Fazem campanha junto à OMS para desprestigiar o Brasil. Cabe uma indagação: o que a OMS faz para conter as doenças endêmicas e epidêmicas na África, justamente de onde é oriundo o seu presidente? Precisamos conter essa corrida ideológica em benefícios do Brasil. É a saída inteligente para o País vencer esse vírus.
Governo do RS desiste de retomar aulas presenciais no final de agosto Apesar de manter a proposta de retomada do ensino público e privado de forma gradual e escalonada, o Estado estabelecerá novo prazo, a partir de setembro
Foto: Matheus Moraes | Arquivo Diário
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DIÁRIO DA MANHÃ - PASSO FUNDO E CARAZINHO, QUARTA E QUINTA-FEIRA, 26 E 27 de agosto DE 2020
GERAL
por ALINE PRESTES aline@diariodamanha.com
O
Governo do Rio Grande do Sul desistiu de retomar as aulas presenciais no final de agosto. A informação foi anunciada nesta terça-feira (25) pelo secretário de Articulação e Apoio aos Municípios, Agostinho Meirelles, após reunião entre o Estado e Federação das Associações de Municípios (Famurs). Conforme o secretário, o Estado mantém a proposta de retomada do ensino público e privado de forma gradual e escalonada, mas estabelecerá novo prazo, ainda não definido, a partir de setembro, e não mais em 31 de agosto. “A retomada ficará, provavelmente, para a primeira quinzena de setembro nos últimos dias do inverno”, disse Meirelles. O secretário reforçou no encontro que o calendário do retorno das aulas presenciais pelo Estado é facultativo e a decisão
A retomada deverá ocorrer na primeira quinzena de setembro
final cabe, pela ordem, aos municípios e aos pais responsáveis pelas crianças. “O calendário também é flexível e somente poderá haver a retomada das aulas presenciais em regiões com as bandeiras laranja e amarela”, destacou Meirelles. Vale lembrar que, o Governador Eduardo Leite anunciou no dia 11 deste mês, sobre o planejamento de retorno nas escolas de rede pública e privada. As aulas estão suspensas no Estado desde o dia 19 de março. A nova data deverá ser definida pelo Governador Eduardo Leite em reunião com o colegiado do executivo na próxima quinta-feira (27).
NOTA DO MP
Na última semana, o Ministério Público do RS emitiu uma nota sobre o planejamento de retorno das aulas presenciais no RS. Na nota, o MP salienta que a decisão de forma ou ordem, cabe exclusivamente ao Poder Executivo, porém destaca a necessidade de garantir a conciliação entre o direito à educação de qualidade e o asseguramento do direito à saúde. Além disso, os promotores afirmam a necessidade de que seja garantida em todas as redes de ensino, como medida sanitária, a manutenção do ensino remoto, concomitantemente ao presencial, assegurando aos pais o direito à opção, independentemente do aluno pertencer a grupo de risco.
PASSO FUNDO
Pedidos de seguro-desemprego recuam por MATHEUS MORAES matheus@diariodamanha.com
Os pedidos de seguro desemprego em Passo Fundo reduziram nos meses de junho e julho. De maio para junho, a queda foi de 22,5% na solicitação na agência FGTAS/ Sine da cidade. Em maio foram 1.341 pedidos, enquanto em junho foram 1.038 solicitações do direito dos trabalhadores. De junho para julho, menos ainda, com 370 pedidos de seguro-desemprego. Desde o início do ano, Passo Fundo teve 5,7 mil pedidos de seguro-desemprego em oito meses, o que resulta numa média de 720 pedi-
MG SAUDE
dos por mês. O número representa o impacto da crise em virtude da pandemia do coronavírus. Os segmentos que mais apresentaram pedidos de seguro-desemprego foram o comércio e a indústria. Outro setor que apresentou crescimento foi o de serviço doméstico. De acordo com o coordenador da agência FGTAS/Sine, Cassiano Paim Bandeira, houve uma redução nos últimos meses, se comparado com o início da pandemia. “Co-
meçou a dar uma recuada. Estamos tentando realocar as pessoas no mercado de trabalho. Ainda vai demorar um pouco para voltar ao normal”, afirma. A diminuição nos pedidos também se deve a retomada da economia da cidade, que retornou em diversos setores com a cogestão municipal, que possibilita abertura com restrições de alguns setores mesmo em bandeira vermelha, no modelo de distanciamento controlado.
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CARAZINHO
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Estrada para Santa Rita receberá quebra molas
A
estrada que liga o perímetro urbano de Carazinho até o santuário de Santa Rita, em direção à comunidade de Bela Vista, receberá sinalização com placas e quebra-molas para obrigar condutores a diminuírem a velocidade no trecho. Além do objetivo de proporcionar segurança para que trafega por lá, o Departamento Municipal de Trânsito – DMT quer coibir uma prática que tem sido denunciada com frequência naquela região, a disputa de rachas durante a noite e nos fins de semana. O serviço deve ser executando, conforme o diretor Ivânio Lima Martins, ainda nesta semana. “Queremos evitar também es-
Foto: Gabriel Loss | Diário
DMT tem recebido denúncias de que trecho é utilizado para rachas com motocicletas durante os fins de semana
Asfalto no acesso ao Santuário de Santa Rita terá quebra molas
tas confusões que tem ocorrido. Também pretendemos fiscalizar
o trecho munidos de etilômetros para identificar condutores em-
briagados. Quem sabe pagando multa estas pessoas criam juí-
zo”, disse ele, em entrevista à Rádio Diário AM 780. Martins também criticou o comportamento de uma parcela da população carazinhense que não tem obedecido às regras determinadas no decreto municipal e continuam realizando aglomerações. No distrito Industrial, por exemplo, uma pessoa chegou a ser presa pela Brigada Militar acusada de realizar racha com uma motocicleta. No local estavam muitas pessoas. “Está bastante complicado. A impressão que se tem é que tudo voltou ao normal e as pessoas já podem sair e comemorar em postos de gasolina”, observou.
Empresas carazinhenses contrataram mais do que demitiram em julho Isso ocorreu em todos os setores. O saldo foi positivo em 78 contratações por ALESSANDRO TAVARES alessandro@diariodamanha.com
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED divulgados pelo Ministério da Economia indicam que o país teve o primeiro resultado positivo no mercado de trabalho formal desde o início da pandemia. Em julho a diferença entre contratações e demissões no país foi de pouco mais de 131 mil vagas. No Rio Grande do Sul, o saldo positivo em julho foi de 1251 vagas. O mês de julho também fechou com saldo positivo de empregos em Carazinho. Foram 78 contratações a mais do que as demissões. A atualização do novo CAGED indica que no mês julho as empresas de Carazinho procederam 411 contratações frente a 333 demissões. Durante o julho, o saldo positivo interrompeu um ciclo de três meses seguidos de saldos negativos na geração de empregos que vinham sendo verificados desde abril quando a pandemia começou a ter reflexos na geração de empregos na cidade. Em julho todos os setores apresentaram desempenho positivo em Carazinho. A maior parte do saldo positivo se deve ao desempenho da indústria que demitiu 62 pessoas, mas contratou 109,
saldo positivo de 47 vagas. O setor de serviços apresentou o segundo melhor desempenho do mês analisado tendo saldo positivo de 14 contratações, foram 150 contrações e 136 demissões. No segmento de construção o desempenho foi positivo em 9 vagas. Em julho o setor de construção civil fez 25 contrações e 16 demissões. O comércio fez 126 contrações e demitiu 119 pessoas, saldo positivo de 07 vagas. O segmento agropecuário também fez uma contratação. O bom resultado de julho, no entanto, ainda não foi suficiente para cobrir o déficit acumulado dos sete primeiros meses do ano que ainda é de 403 vagas já que os meses de abril, maio e junho fecharam 597 vagas na cidade. O mês de abril deste ano foi o que mais impactou negativamente só naquele mês tinham sido fechadas 281 vagas. Assim como Carazinho (78), Não Me Toque (83), Chapada (16) Sarandi (55) e Marau (18) também fecharam o mês de julho com saldos positivos nas contratações. Passo Fundo, no entanto, pelo quinto mês consecutivo teve mais demissões do que contratações, em julho foram 83 demissões a mais do que o número de contratações.
Taxistas sofrem com redução de 90% do movimento
Ivaldino Tasca jornalista | itasca@uol.com.br
Maracanã, Elite, Oásis, Nápole, Barranco, Boka...
Foto: Matheus Moraes | Diário
por MATHEUS MORAES matheus@diariodamanha.com
O
s taxistas de Passo Fundo lutam para sobreviver em meio à pandemia. A baixa procura por táxi e a diminuição de serviços presenciais ou ausência de atividades na cidade, como aulas em universidades, consultas médicas e linhas de ônibus na Estação Rodoviária, culminaram numa crise para o setor. De acordo com a Associação dos Taxistas de Passo Fundo, a queda no movimento das corridas diminuiu em 90% desde março, no início da pandemia no município. Muito disso se deve a menor vinda de pessoas da região para Passo Fundo em busca de serviços. Atualmente, são 123 táxis espalhados pela maior cidade do Norte do Rio Grande do Sul, divididos em 37 pontos com alvará. Segundo o presidente da Associação dos Taxistas de Passo Fundo, Jair Embarach, desde o início da pandemia, a situação já foi mais crítica, mas ainda está longe de ser solucionada. Segun-
A própria Associação realizou uma campanha de arrecadação de alimentos entre os profissionais da categoria da cidade para contribuir com os que mais necessitavam no momento.
Motoristas auxiliares procuraram outra forma de renda A maioria dos taxistas de Passo Fundo possui um motorista auxiliar, aquele que faz o trabalho em horários contrários ao proprietário do táxi. Segundo Embarach, em razão da queda das corridas, muitos precisaram buscar outra forma para viver. “São vários que procuraram outra forma de renda, senão iriam passar fome junto da família, porque parou tudo. Muitos buscaram outra opção de trabalho”, completa o presidente.
do ele, a queda no movimento se deve a diminuição de atividades presenciais no município, o que fazem as pessoas diminuírem o deslocamento. “De todos os pontos, a Rodoviária talvez seja o mais prejudicado, porque dependemos dos ônibus. Quem trabalha próximo dos mercados, ainda consegue mais corridas, mas isso do dia 1o ao dia 15. Se você não tiver clientes, fica difícil. Estamos numa fase muito complicada”, declara. No caso da Rodoviária, o local fecha às 23h e abre às 6h.
“Sempre suspeitamos que é criminoso ou acidental”, diz secretário sobre incêndios no Banhado da Vergueiro Secretaria de Meio Ambiente vistoriou área particular na segunda-feira e não identificou nenhum dano aos animais Foto Divulgação
O momento exato do surgimento da taberna, pub, bar, restaurante ou estalagem – esse tipo comércio de bebida, comida, pouso – ninguém estabeleceu. Mas é coisa antiga. O local que reúne homens, mulheres, idosos, casais, namorados, jovens de todos lugares, com histórias pessoais diferentes para interagir descontraidamente comendo e bebendo vem dos primórdios da humanidade. Há que diga que o primeiro boteco foi aberto por consumidores do hidromel, tida como a bebida alcoólica mais antiga do mundo com registro de consumo de 10 mil anos atrás. De fácil elaboração – fermentação natural de mistura de mel e água –, era a escolha mais comum dos povos antigos para encher copos (tinha copo?) e bater um papo. Estudiosos de diferentes áreas garantem que entre as necessidades humanas vitais está a taberna/pensão, ou pub, ou bar, ou restaurante (churrascaria/lancheria). É tema para novos estudos essa prática de sentar, beber, comer, conversar, conservar, conversar. Mais: enquanto esse segmento empresarial impacta o Produto Interno Bruto (PIB) de municípios, de Estados, do País? Quantas pessoas em Passo Fundo ganham a vida propiciando que gente de todos os recantos possa sentar, beber, comer e conversar? Nesse contexto alguns desses negócios tem vida curta, outros longa, dependendo da qualidade oferecida e do carisma, da empatia, da sensibilidade, do talento e do prazer de agradar pessoas que o dono possuir. A máxima do dono de estabelecimento dessa natureza é fazer o cliente se sentir como rei. Ponto final. Digo mais: o atendimento, a comida e a bebida pesam bem mais do que instalações sofisticadas. O Edu do Boka – o Eduardo Otto Wentz, jovem que veio de Panambi e fez história – era do ramo e provou ao começar num pequeno cubículo na rua Independência. O Boka não era apenas um negócio... Décadas depois a fama do “X” (e outros pitéus) não respeita fronteira, vira grife e visitar Passo Fundo sem conhecer o Boka ficou fora de questão. Hoje dá para dizer que além do trem, hospitais, escolas secundárias, cervejaria, UPF, do Cassino Palácio ou da Maroca, boates, atacadistas e frigoríficos essa plêiade de bares, restaurantes, hotéis foram essenciais para nos consolidar como Capital do Planalto. Quando cheguei aqui, no início dos anos de 1960, tratei logo de ganhar uns trocos para o famoso filé com fritas e chope Brahma no Restaurante Maracanã, ao lado dos Correios. Não dava para ser considerado gente sem o pastel e o cafezinho do Café Elite de um ao lado da Catedral eis que do outro tinha (ainda tem) o indefectível Bar Oásis. Tarde da noite, com sede, fome e muito o que conversar aonde ir? Claro, no Bar Gaúcho, na avenida Brasil, quase esquina da General Netto, para um bife com ovos... Outro ponto de dar água na boca foi a Cantina Napole e o incrível filé à parmegiana da dona Olga. Teve ainda as churrascarias do Jeremias, Gaúcha (do Vincenzo e do Aquiles), Primavera! Tem quem lembre do Corujinha, Aguadero, Roda-Viva, City, Sonora, dos hotéis Internacional, Glória, do Comércio, Avenida, Brasil... Alguns desses estabelecimentos acabaram grudados ao nome as cidades, como os que mencionei aqui de Passo Fundo e o Gambrinus, Copacabana, Barranco e Walter em Porto Alegre, para citar quem está na ativa. O Spaghettilândia fez história, como o Hotel Maroso e o Café Natal em Palmeira das Missões. Passo Fundo tem belíssima tradição no setor de comes e bebes e a variedade de hoje é incrível. Entre os que podem ser conferidos estão Franz, Chico, Mango’s, Natus, London, Trattoria Toscana, Panorâmico, Claudião, Quinta do Conde, Don Gentil, Mac Leth, General 904, Bella Veneto... Como ando saindo pouco devo ter esquecido muitos! E agora só imagino o papo do Edu, lá no alto, com os colegas que foram antes: quem, mais do que eles, tem tantos acontecimentos, momentos, histórias – alegres ou tristes – para rememorar? Queiramos, ou não, raros são os locais aonde a vida pulsa com tanta intensidade como esses aonde as pessoas sentam para beber, comer e conversar – e bota conversar nisso!
Ausência de atividades presenciais e de estudantes da região, além da redução de linhas na Rodoviária, são os principais motivos para queda em meio à pandemia
Foto: Matheus Moraes | Diário
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PASSO FUNDO
Incêndio foi de grande proporção por MATHEUS MORAES matheus@diariodamanha.com
Mais um incêndio foi registrado no Banhado da Vergueiro, em Passo Fundo, no domingo (23). Sem causa conhecida pelas chamas em grande proporção, o fogo se alastrou numa vegetação baixa de propriedade privada, nas proximidades da sede da Secretaria de Meio Ambiente (SMAM) de Passo Fundo. Esse é, pelo menos, o terceiro incêndio que ocorre na vegetação do banhado nos últimos meses.
Na segunda-feira (24), a equipe da SMAM vistoriou a área e identificou apenas a vegetação queimada, sem atingir nenhum bicho que vive por ali. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Rubens Astolfi, quando acontecem incêndios deste porte no local, geralmente são ocasionados por acidente ou por alguma atitude irresponsável, como atirar bituca de cigarro acesa na vegetação. “Sempre que isso acontece, suspeitamos que seja algo criminoso ou acidente. Isso pode acontecer ao jogar um toco
de cigarro, coisas que atiram. Ali tem área que muitas pessoas circulam”, afirma. Após a repercussão do incêndio deste domingo, diversas pessoas questionaram sobre os animais que por ali vivem. Segundo Astolfi, a área tem vegetação de aves, como saracura e preá. “Nós vistoriamos e não identificamos nenhum dano com animais. Provavelmente, se tinha algum na hora, tenha escapado”, declara. Geada contribuiu para combustão Um dos fatores que contribuiu para que o fogo se espalhasse rapidamente no domingo foi a geada que ocorreu em Passo Fundo na última semana. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, a palha da vegetação estava seca em razão da geada, o que facilita a combustão. “É uma vegetação densa, que quando seca, fica de fácil combustão. Sempre que tem queima, perdemos material vegetal, pode ocasionar em prejuízo para a fauna também. Existe um impacto”, declara Rubens Astolfi.
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CARAZINHO
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Semana da Pessoa com Deficiência tem programação virtual Pandemia de Covid-19 segue impedindo realização de atividades com reunião de pessoas, mas nem por isso APAE e CMPD deixam de promover reflexões com seus usuários Foto: Alessandro Tavares | Diário
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por MARA STEFFENS mara@diariodamanha.com
or causa da pandemia de Covid-19, que impede que sejam realizadas atividades com reunião de indivíduos, duas entidades carazinhenses que atuam em prol das pessoas com deficiência organizaram suas programações da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de forma virtual, marcada entre os dias 21 e 28 e agosto. A Escola de Educação Especial Laços de Ternura – APAE já realizou várias atividades no sentido de refletir sobre o tema “Protagonismo empodera e concretiza a Inclusão Social”. Hoje (26) a programação tem seguimento com uma interação entre profissionais da instituição e usuários no Google MEET. Segundo a diretora Katia Caseragui, a programação segue na quinta-feira (27) quando também através da internet, os usuários gravarão trechos
Lidiane e Katia, da APAE de Carazinho
da música “Ai que saudade D’ocê” que depois serão juntados e farão parte de uma única canção, como forma de amenizar a
A realidade não é muito diferente no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e ou Superdotação/ Altas Habilidades – CMPD de Carazinho. Quase todas as atividades da programação estão sendo realizadas em meio virtual. O presidente, Alessandro de Moraes, anuncia que nesta quarta-feira (26), em parceria com a Ulbra, ocorre um debate sobre acessibilidade universal e garantia de direitos no Google MEET. O CMPD estará disponibilizando o link para quem deseja participar. No dia 30 de agosto, em parceria com a Igreja Batista da Glória será realizado via facebook da igreja o culto inclusivo, como ocorre todos os anos. A pregação será feita por um deficiente auditivo. A namorada dele fará a interpretação. Outra novidade, cujos detalhes ainda precisam ser definidos, diz respeito ao esporte. “Vamos reviver nosso grande clássico local, entre Pinheiro e Sercesa. Será um clássico virtual e em breve termos a definição de como irá funcionar. Ainda não temos uma data, mas possivelmente resolveremos até a sexta-feira”, anuncia. Analisando a realidade carazinhense, Moraes destaca a conquista de várias coisas. “Já conseguimos avançar muito na acessibilidade, conseguimos o passe livre municipal que era uma luta antiga, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, apesar de não ser o ideal, entre outras. A sociedade está um pouco mais consciente, afinal, hoje você pode não ser um deficiente, mas amanhã acontece algo e você passa a ser um”, comenta. Na visão do presidente do CMPD, infelizmente, ainda há muito preconceito para com este público. “Ainda é comum as pessoas nos pedirem indicação de profissionais com deficiência mais leve. Isso
Foto: Arquivo Diário
Atividades também no CMPD
falta que os usuários sentem da escola, assim como os profissionais sentem em relação a eles. A última atividade de interação através do mundo virtual será na sexta-feira (28). Conforme Lidiane Silva, coordenadora pedagógica da instituição, as famílias participarão dando depoimentos sobre a importância da APAE na vida dos familiares especiais. Assim como em toda rede educacional, a APAE também precisou adaptar aulas e atendimentos. As ativida-
des domiciliares são enviadas para as famílias por meio de rede social e aqueles alunos que não conseguem ir até a escola e precisam de atendimento está recebendo a equipe interdisciplinar (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo entre outros) em casa. “Estamos tendo a oportunidade de usar mais estas ferramentas tecnológicas para garantir que os usuários sigam bem atendidos. A pandemia está sendo difícil para todo mundo e é emocionante ver a ligação deles com os profissionais”, menciona Katia. Lidiane lembra que a continuidade das atividades, mesmo que não presencial na escola, tem sido garantida também com o comprometimento das famílias. “Elas estão empenhadas em ajudar, em colaborar, dando continuidade ao trabalho que existe, amenizando um pouco a saudade que sentimos deles e eles de nós”, cita, acrescentando que a APAE possui atualmente 206 usuários.
black
Alessandro de Moraes, presidente do CMPD quer dizer que estão fazendo uma seleção e que não posso encaminhar qualquer pessoa com deficiência. Por exemplo, um cadeirante, chega numa empresa que não possui banheiro adaptado, como ele ficará?”, menciona. “Também tem o lado do empresário que precisa ser pensado. Tornar um espaço todo acessível tem um custo muito grande, mas temos sim pessoas com deficiência preparadas que podem assumir cargos importantes, não só as funções auxiliares, pois buscaram formação”, coloca. Segundo o presidente, cerca de 1400 pessoas com deficiência buscam auxílio na entidade. Mesmo com a pandemia, o CMPD tem atendido seus usuários respeitando as normas sanitárias. Entre os serviços oferecidos estão encaminhamento da carteirinha de passe livre municipal, intermunicipal e interestadual, vaga de estacionamento em Carazinho, mercado de trabalho e consultas médicas.
doce alegria
sindicar
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por ALINE PRESTES aline@diariodamanha.com
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VISUALIZADOR DE VEIAS
Tecnologia facilita a coleta de sangue Fotos: Divulgação
Laboratório Widal Pacheco de Passo Fundo é o único da região norte do RS a disponibilizar essa novidade
Q
uando você vai realizar um exame de sangue é sempre aquele sofrimento para encontrar sua veia? Graças à tecnologia do visualizador de veias que está disponível no Laboratório Widal Pacheco de Passo Fundo, você não precisará mais se preocupar na coleta. Conforme o diretor-geral do Laboratório Widal Pacheco, Mauricio Dalbosco, o visualizador de veias funciona como um scanner e permite a melhor visualização na hora do exame. “Por meio da emissão de luz infravermelha que é possível localizar as melhores veias para a coleta em questão, pois o aparelho é capaz de
‘enxergar’ os vasos em uma profundidade de até 10 milímetros”, explica. O equipamento do Laboratório Widal Pacheco é da marca VeinViewer Flex é a base de bateria portátil e a luz emitida não representa riscos à saúde do paciente, segundo Mauricio. “O equipamento é colocado sobre a pele do paciente e ele possibilita que a coleta de sangue seja mais rápida e precisa, evitando picadas desnecessárias que geram incomodo e dor”, esclarece. Indicada para todos os pacientes, principalmente aqueles com difícil acesso venoso, o visualizador de veias facilita inclusive a visualização dos flui-
VeinViewer Flex é a base de bateria portátil e a luz emitida não representa riscos à saúde do paciente
dos que passam por ela. “O aparelho foi importado dos EUA e já está disponível na Unidade Paissandu e nós somos os únicos na região Norte do Estado com esta tecnologia”, comenta Mauricio. CONTATO O aparelho está disponível na Unidade Paissandu, do Laboratório Widal Pacheco, localizada na Rua Paissandu, 470, no centro de Passo Fundo. Os telefones para contato são o 54 35810017 ou 54 9 8157-0009. Assista o vídeo do visualizador de veias em nosso perfil no Facebook (https://www.facebook.com/ redediariodamanha).
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O visualizador de veias possibilita que a coleta de sangue seja mais rápida e precisa, evitando picadas desnecessárias que geram incomodo e dor
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Através da tecnologia de emissão de luz infravermelha é possível visualizar as melhores veias para a coleta de sangue
Mauricio Dalbosco
Diretor-geral do Laboratório Widal Pacheco
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Deslinde
UTI lotadas?
Entenda como são divididos os leitos em Passo Fundo
A
ocupação das vagas de Unidades de Tratamento Intensivo em Passo Fundo tem gerado diversos questionamentos entre a população. Atualmente, nosso município tem 124 leitos de UTI adulto cadastrados na plataforma do Governo do Estado, mas desses, apenas 53 são destinados a pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19.
Destes 53, são 23 leitos disponibilizados pelo Hospital São Vicente de Paulo e 20 pelo Hospital de Clínicas. Nessa soma, não são diferenciados se o paciente é via SUS ou privado, os leitos são ocupados conforme a demanda dos hospitais. Vale ressaltar que, estes leitos UTI Covid são utilizados por Passo Fundo e região.
Dr. Francisco Carlos dos Santos Filho
Outros leitos
Psicanalista, Doutor em Psicanálise pela PUCSP, Professor titular do Curso de Psicologia da Universidade de Passo Fundo e pesquisador colaborador do PPGEDu/UPF; Fundador do PROJETO – Associação Científica de Psicanálise e Humanidades de Passo Fundo
Ainda, no município estão cadastrados outros 71 leitos para pacientes não Covid. Os quais estão divididos nos seguintes hospitais: •Hospital de Clínicas: 20 •Hospital São Vicente de Paulo: 39 •Hospital São Vicente de Paulo Unidade Uruguai: 10 • Hospital Pronto Clínicas: 10
Enzo Rafael Beck Faccio é um dos pacientes que venceu a Covid-19 em Passo Fundo. Com menos de um mês de vida, ele precisou ficar internado no Hospital São Vicente de Paulo e longe dos pais. A mãe Emanuele Alecsandra Beck e o pai Rafael Jose Faccio, foram diagnosticados com Covid-19 e precisaram seguir os cuidados e orientações do isolamento. Apesar dos sintomas leves, uma Bolsa rota, termo que se usa para a ruptura espontânea da bolsa amniótica, adiantou o nascimento de Enzo. No dia 01 de agosto, às 14h54min, o bebê veio ao mundo, com 33 semanas de gestação. O parto precisou ser realizado levando em conta todos os cuidados de segurança, pela mãe ter a Covid-19. Em razão disso, ela não conseguiu pegar o filho no colo e viu ele rapidamente, já que o pequeno precisou ir para a UTI Neonatal. Na UTI Neonatal, Enzo ficou em isolamento e, como recomendam os protocolos do Ministério da Saúde, coletou o
Foto Assessoria de Comunicação HSVP
Recém-nascido vence a Covid-19 em Passo Fundo
No dia 19 de agosto, Enzo recebeu alta hospitalar.
teste para o Coronavírus cinco dias após seu nascimento. Emanuele e Rafael, foram para casa, sem o filho nos braços. Cinco dias teste de Enzo deu positivo, e ele precisava seguir em isolamento na UTI Neonatal. 13 dias após o seu nascimento, Enzo estava melhor e tinha con-
dições de ir para o quarto, momento em que poderia receber a companhia do pai e da mãe. No final da manhã do dia 13 de agosto, os pais finalmente puderam conhecer o pequeno. Ele precisou ficar mais 5 dias internado e no dia 19 de agosto, Enzo recebeu alta hospitalar.
Tenho lido desde ontem mensagens lindas de exaltação à profissão de psicólogo. Acho bonitas. Admiro quem escreve, mas não me iludo. Já vi o bastante para formar uma opinião pessoal a respeito. Ser psicólogo - para mim, particularmente, psicanalista - é DESLINDE. É DESLINDAR as capas de normalidade adaptada que todos vestimos; é DESLINDAR-SE do jogo das aparências, da vaidade, do narcisismo, da soberba, dos arroubos de responder a tudo, da pressa. Depois de todo esse desligamento, é suportar o contato com aquilo que habita cada sujeito por detrás das coberturas da mesura social. Essa disposição nos leva a conhecer o pior de cada pessoa. É uma constante, cotidiana e não menos dolorida despedida da arrogância, do desejo de
reconhecimento assim como se pratica em nosso convívio habitual, dos presentes, dos brilhos e dos mimos. É conviver sem foguetes e purpurina com a dor e o sofrimento dos seres humanos, trabalhar numa região que não é epiderme, mas carne viva, ali onde o devia ser carícia soa como dor aguda. Esta disponibilidade pode nos brindar, às vezes, não muitas, com o encontro da força criativa e com aquilo que algumas dessas pessoas têm de melhor. Quando for assim, há que saber desfrutar, porque é genuíno e justo, mas nunca frequente. Por isso, justamente por isso, porque esta prática é uma prática de solidão e de falta, é que se agranda a importância do laço fraterno, do laço fraterno verdadeiro, sem adornos ou adulação, qualidade humana que nos sustenta e conforta.
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balanço
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balanço
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por VINÍCIUS COIMBRA vinicius@diariodamanha.com
SEGURANÇA
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PASSO FUNDO
BARRACÃO
BM prende traficante Família espera há cinco anos por notícias de produtor desaparecido com maconha e cocaína
que pesavam 943 gramas, 40 gramas de cocaína, uma balança de precisão, papel-alumínio. O morador do apartamento foi identificado na sequência. Durante o atendimento da ocorrência, os brigadianos receberam outra informação de que um indivíduo do mesmo prédio teria mais drogas. Os policiais foram ao apartamento e a mãe do suspeito autorizou a entrada. Foi encontrada uma pequena porção de maconha e outra de crack, mas o suspeito não foi localizado. O traficante foi preso em flagrante e levado à delegacia e, por fim, ao Presídio Regional de Passo Fundo (PRPF). Foto BM
Fotos divulgação
Romeu Silveira Pacheco tinha 86 anos quando sumiu de fazenda de 2,5 mil hectares, sem deixar pistas
Policiais da Brigada Militar prenderam um homem por tráfico de drogas no bairro Boqueirão, em Passo Fundo, na noite de segundafeira (24). De acordo com o 3º RPMon, a BM recebeu uma informação de uma ocorrência de tráfico de drogas em um apartamento na rua Pedro Lessa. Policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) 1º Esquadrão foram ao endereço e encontraram a porta aberta. No interior, a guarnição localizou uma quantidade de maconha em uma mesa. Após busca no imóvel foram encontrados três tijolos de maconha
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Propriedade rural está situada às margens da BR-470, no município de Barracão
este mês, o desaparecimento do produtor Romeu Silveira Pacheco, de 86 anos, completa cinco anos. Ele morava sozinho na propriedade rural às margens da BR-470, no município de Barracão. A rodovia liga o município até Lagoa Vermelha e corta as terras do fazendeiro. Desde agosto de 2015, o idoso não foi mais visto. Nada foi levado da propriedade, nem mesmo documentos, pertences ou a camionete. No entanto, a arma de Pacheco não foi localizada pela polícia, por ocasião das buscas. “Não sabemos o que aconteceu com nosso pai. Era alguém muito bem quisto por todos, só tinha amigos e estava bem de saúde. Mantínhamos uma ótima convivência”, disse Luiz Carlos Mendes Pacheco. Nos 2,5 mil hectares de terra da propriedade rural, Pacheco criava mais de mil cabeças de gado de corte. Porém uma parte da área, a que era destinada ao plantio de grãos, fora arrendada a um fazendeiro vizinho.
Investigação O inquérito policial colheu, na época, depoimentos dos filhos, parentes, empregados e outros que mantinham alguma relação com a rotina de Pacheco. Algumas oiti-
vas, posteriormente, incluíram o uso do Polígrafo, aparelho popularmente conhecido como detector de mentiras. Na tentativa de localizar o corpo – o homicídio foi uma das linhas de investigação –, buscas foram feitas por equipes da polícia e dos Bombeiros. Toda a propriedade, além de açudes e campos foi vasculhada, mas sem sucesso. Desde então, ninguém tem notícias do desaparecido. Paralelo ao processo de investigação criminal na Justiça, que busca por evidências sobre o desaparecimento, outro trata da divisão da herança milionária que fora deixada com o legado de Pacheco. Porém, os filhos ainda não tiveram acesso a nenhum dos bens. Desde o ano passado um dos empregados – sobrinho do fazendeiro –, tenta na Justiça a filiação socioafetiva. Um reconhecimento jurídico da paternidade com base no afeto, sem que haja vínculo de sangue entre as partes. Palavra do advogado Conforme o advogado Luiz Fernando Pereira Neto de Passo Fundo, que atua no caso, a parte criminal está na fase investigativa e há um Inquérito Policial em andamento. “A ocorrência de um crime de homicídio com ocultação de cadáver certamente é uma
forte hipótese analisada pela Polícia, sem desprezar outras linhas. A parte cível, que trata da divisão dos bens e envolve os herdeiros, está em andamento perante a Justiça. É um processo altamente complexo e nele não se discute se houve crime ou não, apenas se busca preservar o patrimônio do ausente e encaminhar a divisão dos bens aos herdeiros”, explicou Pereira Neto. Conforme o advogado, a partilha até poderia ter sido feita antes, na sua forma provisória, conforme a legislação prevê. Mas, na ocasião preferiu-se aguardar os cinco anos em função da complexidade do caso e a possibilidade de elucidação da investigação criminal.
Produtor de gado está desaparecido desde 2015
PASSO FUNDO
Homem é preso após furtar vaca no interior Um indivíduo foi preso por uma ocorrência de furto abigeato em Passo Fundo, na madrugada de terça-feira (25). Segundo informações da Brigada Militar, um morador da localidade de São Miguel relatou à polícia que teria ouvido barulhos na propriedade e que dois homens haviam furtado uma vaca. Os bandidos colocaram o animal no interior de um veículo VW/Gol.
O carro foi encontrado estacionado na rua Walter Barbieux, no bairro Leão XIII. PMs da Força Tática foram deslocados para a ocorrência e avistaram dois indivíduos próximos ao carro. Os dois correram ao notar a presença policial. Um deles, um criminoso de 35 anos, foi abordado e confessou ter furtado o animal. Ele estava sujo de sangue e fezes do animal, conforme o relato policial.
Além disso, o abordado indicou quem o outro autor do crime disse que a vaca seria carneada onde mora. A guarnição fez buscas e localizou a vaca morta e outras três facas. O outro autor do crime não foi localizado até o momento. O abordado foi preso em flagrante e levado à delegacia para registro do fato. O fato será investigado pela Polícia Civil.
Drogas foram encontradas após uma denúncia anônima
CARAZINHO
Motorista é assaltado após estacionar veículo Um agricultor de Tio Hugo foi roubado por assaltantes após estacionar o veículo para falar ao telefone na segunda-feira (24) no bairro Conceição, em Carazinho. Conforme a Polícia Civil, a vítima tinha acabado de estacionar a caminhonete Hilux nas imediações da Rua Senador Salgado Filho, quando foi abordada por dois suspeitos, ao me-
nos um deles armado. Em seguida, eles obrigaram o agricultor a entregar o veículo e fugiram levando a caminhonete em direção à BR 285. A Toyota Hilux tem cor preta e placas NIZ-7G91, de Tio Hugo. Ainda durante a tarde, a polícia realizou buscas, mas o veículo não foi localizado. Até o fechamento desta edição não havia informações de prisões.
casamento CZO
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variedades
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br Material do traje antifogo O maior cestinha dos Jogos Olímpicos
© Revistas COQUETEL
Resposta à batida na porta
Aqueles que têm o mesmo nome Capanga; jagunço (pop.) Defensora
O carro "rodado"
Cruel; opressor
Regime predominante na América Latina na década de 1970
Quase, em espanhol Código (abrev.) Ponto, Prato típico da em inglês culinária Incomoda italiana (a ferida)
Irwin Shaw, teatrólogo dos EUA
Urso, em espanhol Boca de (?): diz-se da progaganda ilegal no dia da eleição (?) Tatum, pianista Alma, em inglês Praticante do crime de extorsão
Principal porto da Grécia
Que desconhecem um assunto
Prévia seleção no prontosocorro
Medida de resistência elétrica Manda (alguém) em missão
Avivar (o fogo)
Forma ilegal, no Brasil, de redução da concorrência Hiato de "maestro" Fora, em inglês
Ceará (sigla)
Outorgue
Tudo, em "onipotente" Órgão da FAB Lutécio (símbolo)
Videoteipe (abrev.)
3/dot — oso — out. 4/casi — soul. 5/pireu. 11/mantenedora.
BANCO
Vogal de (?) genéticos: cauligação sam as mutações em "habilidade" Bebo aos poucos
Classificação geométrica da bissetriz
1.000, em romanos Ivone Lara, sambista Espantoso; extraordinário (fig.)
Pronome oblíquo da 2ª pessoa Fazenda de criação de cavalos de corrida Declarar ter visto
Regina Duarte, atriz paulista
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por KLEITON VASCONCELLOS kleiton@diariodamanha.com
ESPORTE
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LIGA GAÚCHA
Sem Divisão de Acesso e de olho na base
Passo Fundo Futsal conhece a tabela de jogos Foto Divulgação
EC PASSO FUNDO
Foto Divulgação
Tricolor saldou pagamentos junto aos jogadores e agora aposta nas categorias de base enquanto aguarda definição sobre a realização da Copinha
O
Foco agora é a base no Vermelhão da Serra
fim de um martírio. Assim pode ser descrito o capítulo final da Divisão de Acesso 2020. A competição, paralisada ainda em março, não será retomada e teve o seu cancelamento decretado na semana passada
pela Federação Gaúcha de Futebol. Para os clubes participantes, um alívio, pois encerrou um longo de período de dúvidas e incertezas. É o caso do Esporte Clube Passo Fundo. O Tricolor vinha mantendo o grupo de jogadores primeiro
com pagamento de salários em dia, depois incluindo os profissionais na MP 936, que suspendia os contratos por dois meses. “Dívidas são normais no futebol. Mas conseguimos saldar todas as nossas contas, as obrigações junto aos jogadores, cumprimos o que foi acordado” diz o presidente Volnei Trapassom. Entretanto, ainda há possibilidade do retorno do futebol profissional ainda neste ano. Depende, sobretudo, da Federação conseguir realizar a Copinha. “Aguardamos se haverá condição de ter a Copinha em novembro, mas só se melhorar muito o dia a dia” completa Trapasson. Enquanto isso, o foco volta para a base. As escolinhas voltaram a ter atividades na segunda-feira (24), tendo que cumprir um exigente protocolo sanitário. Entre as ações, aulas em três campos (Taschetto, Vermelhão da Serra e Industrial), com grupos reduzidos de alunos. “Não podemos parar” encerra o presidente.
GAUCHÃO
Caxias e Grêmio abrem finais A quarta-feira (26) marca a abertura da fase final do Campeonato Gaúcho. O Caxias, campeão da Taça Ewaldo Poeta, recebe o Grêmio, que ganhou a Taça Francisco Noveletto, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul. A bola rola a partir das 21h30min. A grande decisão está marcada para o domingo (30), na Arena. O Caxias vem treinando desde o início de agosto. De lá para cá, o técnico Rafael Lacerda teve mudanças no elenco. Enquanto alguns jogadores deixaram o Centenário, o clube contratou os atacantes Marcelo Campanholo, William e Claudinho. Já o Grêmio vem em ritmo nor-
mal de treinos e jogos pela disputa do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, o treinador Renato Portaluppi também tem novidades à disposição, como o meia Robinho (exCruzeiro) e os atacantes Everton
Foto Divulgação
(ex-São Paulo) e Luiz Fernando (ex-Botafogo). Até aqui, em dois jogos ao longo do Gauchão 2020, o Caxias venceu duas vezes o Grêmio, incluindo na final do 1º turno.
Rotina de jogos do Passo Fundo Futsal inicia dia 10 de setembro em Lagoa Vermelha
A Liga Gaúcha definiu a tabela de jogos válidos pela primeira fase da Liga Gaúcha 1. As nove equipes participantes disputam a competição a partir de 10 de setembro. De acordo com a tabela, o Passo Fundo Futsal faz a sua estreia exatamente no dia 10, uma quinta-feira, frente ao Lagoa Futsal em Lagoa Vermelha. O horário da partida ainda será definido. A fase classificatória será disputada até dia 05 de novembro. Entretanto, vale ressaltar que a competição será disputada em turno único, com os nove clubes enfrentando-se todos contra todos. Classificam-se os oito melhores para a disputa das quartasde-final e o início dos playoffs. Conforme o protocolo elaborado
e aprovado pelo Governo Estadual, a cada partida serão permitidas, no máximo, 56 pessoas no ginásio, entre delegações, staff e envolvidos no evento. Ou seja, não haverá torcida presente. 1ª rodada, dia 10/09
Guarany x AMF Atlântico x ACBF Lagoa x PFF AFUCS x Guarani (dia 29 de setembro) Folga: Horizontina
Jogos do Passo Fundo Futsal 10/9 – Lagoa x PFF 17/9 – Folga da rodada 24/9 – PFF x Horizontina 1/10 – AMF x PFF 8/10 – PFF x Atlântico 15/10 – PFF x ACBF 22/10 – Guarany x PFF 29/10 – PFF x AFUCS 5/11 – Guarani/FW x PFF
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Foto Gabriel Loss | Diário
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CARAZINHO
Em breve, quebra-molas na Estrada para Santa Rita Denúncias apontam que trecho é utilizado para rachas com motocicletas durante os fins de semana. | Pág. 5 PREVISÃO DO TEMPO
PASSO FUNDO
CARAZINHO
PORTO ALEGRE
12°C
13°C
12°C
Mínima
24°C
Máxima
Mínima
24ºC
Máxima
Batata Mais Batata Bem Brasil
Máxima
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Congelada 2kg
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19°C
Mínima
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