DIÁRIO DA MANHÃ - PASSO FUNDO E CARAZINHO, QUARTA E QUINTA-FEIRA, 20 E 21 DE MAIO DE 2020 | ANO 84 - nº 96 - Distribuição Gratuita
Foto: Leandro Bordin | JBS
Foto: Alex Borgmann | PMPF
Novas medidas de prevenção contra o coronavírus, como medição de temperatura em trevos de acesso à cidade e multa para quem não usar máscara nas ruas, já são adotadas em Passo Fundo. | Contracapa
JBS retoma atividades
Unidade do frigorífico em Passo Fundo, que estava interditada há quase um mês, vai funcionar com controle rígido de funcionários, que devem passar por triagem diária. | Pág. 4
PASSO FUNDO
Prefeitura divulga estudo sobre perfil dos óbitos de coronavírus Levantamento realizado pelo Comitê de Orientações Emergenciais (COE) detalha as mortes por Covid-19 na cidade entre 22 de março e 18 de maio. | Pág. 6
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CONTÁGIO POLÍTICO Assim como o Supremo tirou do Presidente e pôs nas mãos de governadores e prefeitos a administração das medidas preventivas da Pandemia, chega a hora de governadores transferirem aos prefeitos a decisão de apertar ou afrouxar os controles. Em 20 estados, a situação está parecida com a da Coreia do Sul. Nos três estados do Sul, com 30 milhões de habitantes, houve pouco mais de dez mortes por milhão, as UTIs estão praticamente vazias e parece ser muito seguro retomar a atividade econômica. Em 14 estados, a situação está melhor que na Coreia do Sul. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, a situação parece fora de controle, justificando um lockdown. As regiões metropolitanas de São Paulo e Fortaleza parece que se estabilizam. Preocupam Manaus, Belém, São Luís, Recife e Salvador. Sempre regiões metropolitanas. Assim, por que não transferir aos prefeitos as decisões? Municípios fora de registros de vidas em risco estão em condições de reativar a vida. A dupla crise sanitária e econômica precisa de uma visão mais técnica sem o calor do oportunismo político. Vejam o caso da Hidroxicloroquina. Desde 20 de março, só pode ser comprada com receita médica controlada. Por décadas, era vendida livremente, para malária, artrite, lúpus. Quando, depois dos chineses, Bolsonaro apostou na Hidroxicloroquina, ela foi carimbada com tarja preta. Num experimento(?) em Manaus, ministraram super doses que causaram a morte de 11 pacientes. Superdose até com aspirina pode ser gravíssima. Pareceu sabotagem contra uma solução barata e disponível, para desacreditar o Presidente que a hidroxicloroquina. Caso para a polícia apurar. A propósito, usei cloroquina quando cobria guerra em Angola, em 1982, sem sentir reação adversa alguma. Muitas dessas 17 mil vidas poderiam ter sido salvas com a medicação logo nos primeiros sintomas, tal como se recuperaram os doutores David Uip e Roberto Kalil Filho. Se Bolsonaro tivesse execrado a cloroquina, talvez teria ajudado a salvar vidas, com o remédio estimulado pela milícia midiática. O Brasil está em 28º lugar no número de mortes em relação à população - 76 por milhão de habitantes. No ano passado, entre 16 de março e 18 de maio, tivemos 55 mil mortes por pneumonia, insuficiência respiratória e SRAG(síndrome respiratória aguda). Agora, desde 16 de março, temos 67 mil mortes. São 17 mil por Covid-19, 29.500 por pneumonia, 15.700 por insuficiência respiratória, 5 mil por SRAG, em números redondos, segundo registro de óbito nos cartórios. Ou seja: num mesmo período, 50 mil mortes de outras doenças respiratórias e 17 mil de Covid-19. A Covid perde nos números mas ganha no pânico imposto, pelo poder de contágio. Contagiou até a política.
Família encontra poema incrível deixado por Célia Lopes Heilmann após seu falecimento O documento foi encontrado na última semana, em Passo Fundo
por ALINE PRESTES aline@diariodamanha.com
Após o difícil adeus de Célia Lopes Heilmann, aos 84 anos, ocorrido no dia 11 de abril, a família dela foi surpreendida ao encontrar um poema em seus pertences. Escrito no ano de 2007, período em que Célia participava da oficina de encontros do Dati em Passo Fundo, o poema descreve o sentimento de saudade. O documento foi encontrado na última semana, em Passo Fundo. Entre os versos, Célia afirma que a sauda-
Confira o poema: Saudade
de pode ser sobre pessoas, espaços físicos, lugares ou memórias. Célia faleceu na data em que se falecido marido completaria 86 anos e ela deixa duas filhas e três netos.
A saudade é um sentimento bem-vindo, pois confirma o valor de quem é ou foi importante para nós. E ao mesmo tempo um sentimento dolorido, porque acusa a ausência… e os ausentes sempre nos doem. Saudades… Saudade das pessoas Daquele lugar que ficou na memória Uma cidade Uma antiga casa A saudade de um gosto de uma comida De um cheiro no passado De um abraço. Há muitas saudades possíveis de conviver, e possíveis de matar. A única saudade, porém, que não se mata é a que se sente dos entes queridos que se foram… Pai… Mãe… Dos afetos que nos deixaram cedo demais – sempre é cedo para partir, não importa idade de quem se vai… Ficam as cenas guardadas na memória, mas elas se esvanecem. De concreto, temos fotos e as imagens de gravações caseiras, mas que, de tanto vê-las, já não as vemos… já sabemos de cor. Como, então, vencer a saudade com algo que seja mais parecido com a presença? Através do sonho! Que nunca se perca, então nossa capacidade de sonhar!
Mais amor, menos fome
Foto: Divulgação
Alexandre Garcia
Foto: Arquivo pessoal
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RADAR
No sábado (16), o projeto “Mais amor, menos fome” realizou mais uma ação solidária em Passo Fundo. Na oportunidade, foram 260 porções de refeição distribuídas para a comunidade em situação de vulnerabilidade social. A atividade foi realizada na Igreja Nossa Senhora das Graças, no loteamento Independente. A ação contou com a ajuda de voluntários que realizaram as porções e fizeram as entregas.
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Prefeitura divulga regras para academias esportivas que terão funcionamento retomado nesta segunda-feira PORTAL: diariodamanha.com
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Sem a JBS, produtores apresentam prejuízos e relatam mortes de frangos em Passo Fundo CARAZINHO: facebook.com/diarioam PASSO FUNDO: facebook.com/redediariodamanha Fundador Jornalista Túlio Fontoura (1935 1979) PresidenteS-EméritoS Dyógenes Auildo Martins Pinto (1972 1998) Vinícius Martins Pinto (1997 2003)
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POLÍTICA
Eletrocar retoma leituras habituais e atendimento ao público Recomendações foram feitas pelo prefeito Milton Schmitz, durante reunião nesta terça-feira, depois que consumidores reclamaram dos valores das contas recentes. Direção da empresa havia se antecipado ao pedido e determinado volta desta rotina Por MARA STEFFENS
redacao.carazinho@diariodamanha.com
NATHAN SCHULTZ
redacao.carazinho@diariodamanha.com
O
gabinete do prefeito de Carazinho, Milton Schmitz, recebeu na manhã desta terça-feira (19), diretores das Centrais Elétricas de Carazinho – Eletrocar para uma reunião. O encontro foi motivado pelas reclamações quanto aos valores das contas de energia elétrica emitidas pela concessionária em abril. Por causa da pandemia de Coronavírus, a empresa antedeu determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e realizou o faturamento das contas levando em consideração a média de consumo dos últimos 12 meses. O órgão de nível nacional tomou esta decisão diante das medidas restritivas de circulação de pessoas e da necessidade de afastamento de servidores das concessionárias que pertencem a grupos de risco para Covid-19. No entanto, em Carazinho, a medida não foi bem aceita por uma parcela dos consumidores que consideram os valores equivocados. Muitos usaram inclusive as redes sociais para manifestar seu descontentamento. O prefeito chamou a direção da Eletrocar para entender a sistemática das faturas e verificar se, de fato, existem inconsistências nas faturas reclamadas. Participaram vereadores e representantes da empresa: o presidente Claudio Quadros, o gerente comercial Fernando Vanin e o diretor financeiro Jonas Lampert. Também participou o coordenador do Procon, Gilvane Pedrolo, que destacou que o órgão não identificou irregularidades na maneira como os cálculos para elaboração da fatura são realizados. Os representantes da Eletrocar esclarecem que o faturamento por média de consumo foi efetuado apenas no fim de março e no começo de abril, tendo em vista a resolução emitida pela ANEEL determinando esta forma. Após, por recomendação do prefeito, optaram por retomar os atendimentos de forma presencial e também suspenderam a leitura por média. Neste período, a Eletrocar recebeu apenas 22 reclamações oficiais – de um total de quase 30 mil unidades consumidoras - através dos canais de comunicação disponíveis, como o telefone 0800, o aplicativo e mais
recentemente, de forma presencial. Claudio Quadros colocou que muitas foram direcionados via Facebook, mas que a empresa não atende por esta rede social e que pretende acionar judicialmente aqueles consumidores que foram de alguma forma agressivos em suas colocações. A Eletrocar identificou pelo menos 50 publicações desta natureza. Elas estão sendo analisadas pela assessoria jurídica e as medidas cabíveis serão tomadas. “Temos que ter cuidado na avaliação destas denúncias, ameaças e ofensas que foram feitas. Juntamos todos os comprovantes legais e vamos entrar com ações judiciais pedindo para responderem pelas ofensas e pela falta de respeito para com a empresa, direção e funcionários”, confirmou. Um vídeo de aproximadamente 8min que detalha como as leituras foram realizadas neste período foi apresentado na ocasião. O material será divulgado pela prefeitura e também através da imprensa. Segundo os diretores, o conteúdo é de fácil compreensão e a Eletrocar está à disposição da comunidade para esclarecimentos. Reconheceram que erros podem eventualmente serem cometidos e que equívocos já percebidos, como no caso da conta de energia de R$ 8 mil de um consumidor que foi revista e corrigida. Recomendações
Na reunião, o prefeito recomendou que a Eletrocar suspendesse a cobrança por média e voltasse a atender presencialmente. O presidente Cláudio Quadros informou que a empresa já havia se antecipado e retomado esta rotina. “As leituras normais e o atendimento ao público já estão ocorrendo, até porque houve flexibilização das normas relativas a pandemia. Os consumidores podem ficar tranquilos que terão um atendimento mais direto, embora ressalto que, em nenhum momento, a Eletrocar agiu em desrespeito à lei. Cumprindo as leis determinadas pela ANEEL, pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul e pelo prefeito municipal, quando emitiram os decretos relativos a pandemia”, citou. Diferença nas faturas
O diretor financeiro, Jonas Lampert, ressaltou a obediência ao decreto da ANEEL, que determinou o faturamento das contas pela média de consumo. “Como a leitura por média para alguns foi
menor do que aquele que estaria consumindo, em função de estar em casa, aumentando o consumo, agora quando veio a outra fatura, a conta se equilibrou, ou seja, com a diferença não cobrada no mês passado mais o consumo desse mês. Isso acabou ocasionando aumento no valor da fatura. Vale ressaltar que não houve aumento no valor da cobrança da fatura, mas um aumento de consumo”, colocou. O que disse o prefeito
Ao avaliar a reunião, o prefeito Milton Schmitz destacou que o encontro foi importante para esclarecer a situação. “Notamos nas redes sociais uma enxurrada de reclamações, que procuramos verificar e a direção veio esclarecer. São questões pontuais e o volume de inconformidades é muito pequeno, muito diferente dos números publicizados nas redes sociais. Determinei a volta do atendimento presencial, tomando todos os cuidados e isso já está sendo feito”, comentou, acrescentando que as leituras por médias também não ocorrerão mais. “A leitura por média sempre irá gerar um desconforto para o consumidor e a direção se comprometeu com isso, salvo que o leiturista não consiga acessar o contador”, pontuou. Schmitz destacou ainda que atualmente os clientes da Eletrocar pagam menos pela energia elétrica, num comparativo com o segundo semestre de 2018. “Porque em julho de 2019 teve decréscimo da conta na baixa na renda em torno de 7,15%. Isso foi possível porque a Eletrocar está recuperada e pode comprar no mercado energia mais barata. Com isso, pode reduzir o preço da energia para o consumidor. Estaremos atentos para estas reclamações. Algumas têm razão, mas muitas olhando a questão política, querendo manchar a marca da Eletrocar, que é de todos. Duvido que cidades vizinhas não gostariam de ter uma empresa própria de energia. Tenho certeza que teriam melhor qualidade”, lembrou. O chefe do Executivo carazinhense também comentou sobre a tributação da energia elétrica. “A questão tributária é estadual e federal. O tributo cobrado em Carazinho pela energia é o mesmo em Passo Fundo, em Porto Alegre, em qualquer lugar do Estado. A única que é diferente é o ICMS, que em Santa Catarina é mais barato que em outros estados. Mas no Rio Grande do Sul todos os tributos são os mesmos”, frisou.
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Ivaldino Tasca jornalista | itasca@uol.com.br
Tribalismo infantilizado O tribalismo assumiu postura exacerbada no Brasil? Não é de hoje! Em termos práticos fico com a vivência dos anos de 1960 quando dividimos o Brasil entre os bons e os maus, entre quem amava e quem odiava o povo. Apenas para ilustrar a baderna lembramos que existiam 38 “tribos” de esquerda durante a ditadura militar. Internacionalmente a tribo mais famosa foi a dos hippies. Nos dias de hoje, quando ingressamos na internet – que reflete o que acontece na vida real – temos sobradas razões para acreditar que sim, ou seja, o tribalismo viralizou e nos tem anulado como seres que usam a razão. Estamos de um jeito tão desgraçadamente infantilizado que ou sou adepto do Lula e por ele vou às últimas consequências ou sou bolsonaristas e, do mesmo modo, estou nesse time custe o que custar. Claro, nada contra ser apoiador do Lula ou do Bolsonaro, cada um faz o que bem entende, mas essa postura de seguir cegamente um ou outro embreta ao ponto de achar que ambos são feitos apenas de virtudes. Não importa o que façam ou digam eles sempre terão razão e apoio de seguidores infantilizados – independente de estamento social, poder aquisitivo, escolaridade... Tribalismo implica possuir uma forte identidade cultural, política, ideológica, que separe seus membros dos membros de outro grupo, sendo o forte sentimento de identidade um pré-requisito para a formação de uma sociedade tribal verdadeira. Na prática o tribalismo precisa do fanatismo para viver. Estudiosos lembram que “o significado mais comum de fanatismo diz respeito a um excesso de admiração ou zelo cego e veemente em relação a alguma coisa ou a alguém, é um sentimento de cuidado excessivo que não raramente produz desprezo e intolerância para com qualquer elemento diferente em qualquer campo ou domínio a que esteja associado”. O mundo não consegue cicatrizar as feridas do fanatismo religioso e político que marca sua história: ainda hoje se mata em nome de Deus. Lula ou Bolsonaro? Por que sou obrigado a ser vassalo cego de um ou de outro? Não posso apenas aplaudir quando acertam e criticar quando erram? Vamos por parte, como diria o esquartejador à sua vítima! Tribo é um tipo de agrupamento de pessoas unidas pela língua, costumes, instituições, interesses, tradições e, de modo bem especial, crenças. Grupo social da mesma etnia, que vive em comunidade sob a autoridade de um ou mais chefes. Roma antiga chegou a estar dividia em 35 tribos, formadas pelos plebeus, gente fora da tribo dos nobres. Na Bíblia se fala nas 12 tribos de Israel. Tribo é coisa antiga! Bem antes disso na história a tribo foi essencial, vital, para que a humanidade prosperasse até nossos dias sem que, em outra dimensão o conceito de tribo sumisse. O homem foi à lua, a inteligência artificial chegou mas cada um de nós não ainda pertencer a determinada tribo. A tribo me aceita e protege, sou fiel a ela, nela sou alguém, me sinto parte de um todo! Tudo muito bonito? Sim, não fosse a insanidade do fanatismo que levou, por exemplo, os hutus matarem 800 mil tutsis em julho de 1994 em Ruanda ou essa estupidez que coloca Lula e Bolsonaro somo seres superiores...
Nascimento Sara
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economia
JBS retoma atividades após quase um mês de interdição Foto: Leandro Bordin | Divulgação JBS
Foto: Divulgação
Unidade do frigorífico em Passo Fundo vai funcionar com controle rígido de funcionários, que devem passar por triagem diária
Frigorífico retoma abates com restrições rígidas após surto de covid-19 entre funcionários; trabalhadores passaram por triagem nessa terça-feira
por MATHEUS MORAES matheus@diariodamanha.com por REBECCA MISTURA rebecca@diariodamanha.com
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frigorífico da JBS, em Passo Fundo, retomou as atividades nesta quarta-feira (20) após quase um mês de interdição. Os serviços estavam suspensos desde 24 de abril, em razão do contágio de coronavírus entre trabalhadores da unidade – 78 apresentaram sintomas gripais e foram afastados das funções, conforme o Ministério Público do Trabalho (MPT). A retomada se dá por decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que suspendeu a determinação o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, que mantinha a interdição solicitada
pelo MPT. Na última semana, a Prefeitura de Passo Fundo também havia liberado o retorno da unidade após as readequações de segurança solicitadas. Na terça-feira (19) os colaboradores foram recebidos na unidade e imunizados com a vacina contra H1N1, passaram por treinamento de segurança e de distanciamento e ainda por um rigoroso processo de triagem de saúde. A triagem deve acontecer diariamente na empresa, inclusive nos ônibus destinados aos funcionários, que operam com a metade de capacidade. Antes do transporte, profissionais realizam a medição da temperatura: acima dos 37,8°C, o trabalhador não é autorizado a embarcar. Na chegada, em espaços demarcados de distanciamento, é feita a avaliação dos trabalhadores e aqueles que apresentarem sintomas serão submetidos a testes rápidos.
Em período sem funcionamento da empresa, produtores superlotaram aviários da região e apresentaram prejuízos
Em nota, a empresa afirmou que “buscando aperfeiçoar seus protocolos de controle, distanciamento, saneamento e limpeza de toda a empresa, implementamos rígidas medidas para evitar a propagação do vírus”. Aproveitamento aviário A interdição do frigorífico causou prejuízo ao setor aviário, que sem o abastecimento da unidade, resultou em frangos que passaram do ponto de abate. Agora, com a retomada, a produtora Natiele Albuquerque Sonza, do distrito de Bela Vista, interior de Passo Fundo, informa que o lote de aviários no local poderá ser aproveitado. “A única questão é que eles estão acima do peso previsto, houve taxa de mortalidade acima da média em virtude da densidade (quantidade de frangos por metro quadrado)”, explica. Aqueles fran-
gos que não puderem ser aproveitados no consumo, serão destinados à condena. RELEMBRE O CASO
24 DE ABRIL – Frigorífico da JBS em Passo Fundo é interditado por tempo indeterminado 11 DE MAIO – “Estamos muito apreensivos”, diz trabalhador da JBS em carreata pelo retorno das atividades da empresa 13 DE MAIO – Prefeitura de Passo Fundo desinterdita JBS e impõe condições severas – mas retomada depende da Justiça do Trabalho 15 DE MAIO – Produtores aguardam retomada da JBS e relatam mortes de frangos
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CORONAVÍRUS
HSVP registra centésima alta hospitalar e você viu, próximo ao meio dia de segunda-feira (18), em Passo Fundo, um colorido no céu, contrastando com o infinito azul, não se assuste, não eram objetos não identificados, era um sinal de esperança! Eram balões soltos pelo Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo, para celebrar a centésima alta de pacientes acometidos pela Covid-19. A ação foi realizada pela Instituição com o intuito de agradecer e renovar as energias dos profissionais que estão atuando na pandemia, parabenizar os vencedores dessa batalha e homenagear as famílias e as pessoas que, infelizmente, faleceram em função da doença. Maria da Conceição Florão, 50 anos e Anair Gollo, 79 anos, foram as duas pacientes que tiveram alta e representaram os outros 98 vencedores. Elas deixaram o Posto de Internação 9 com as tradicionais palmas dos profissionais e agradecimentos, mas não imaginavam que mais emoção estava por vir. No corredor de saída do Hospital, profissionais aguardavam as pacientes com mais palmas, com o colori-
Foto: Diogo Zanatta | Divulgação
Maria da Conceição Florão, 50 anos, e Anair Gollo, 79 anos, foram as duas pacientes que tiveram alta e representaram os outros 98 vencedores
do dos balões e ao som do violino tocado pela colaboradora Débora Marchetti e do violinista Murilo Andreolla. Lágrimas, sorrisos e muita emoção invadiram o corredor, sensibilizando o coração de todos. Na parte externa, a Médica Intensivista
Dra. Sabrina Frighetto Henrich, que faz parte da equipe que cuida dos pacientes com Covid-19, explicou a ação e pediu um minuto de silêncio àqueles que faleceram pela doença e em apoio as suas famílias. Em seguida, balões brancos foram soltos
em homenagem a eles. Após, os 100 balões de diversas cores que representavam as altas, subiram ao céu, levando esperança e fé, junto com as palmas das famílias da Maria e Anair, que emocionadas também soltaram os
seus balões. O gesto é um respiro em meio aos dias difíceis e corridos, que todas as equipes do Hospital têm enfrentado e alívio para angústia de tantas famílias. A pandemia não acabou, mas, o fôlego foi renovado. “Quando vim para o Hospital me despedi das minhas filhas, pois achei que não voltaria. Graças a Deus e essa equipe maravilhosa estou indo para casa. Muito obrigada”, relatou Maria. Anair também agradeceu a equipe emocionada e repassou o recado a comunidade. “Quem puder que fique em casa, pois é muito difícil passar por isso. Quem está lutando que tenha força”. Assim como elas, os outros 98 pacientes que tiveram a alegria da alta, na saída deixaram o agradecimento aos profissionais. A cada alta, a emoção toma conta de quem cuida e de quem é cuidado. É uma batalha enfrentada em conjunto, o inimigo é comum. “Essa alta nos dá a certeza de que estamos dando o nosso melhor e renova as equipes que tanto tem se empenhado nesses últimos meses”, destacou o Diretor Técnico Médico Dr. Adroaldo Baseggio Mallmann.
O MUNDO JA PASSOU POR CRISES, GUERRAS, CATASTROFES E ATE PANDEMIAS. O QUE ELAS TÊM EMassembleia COMUM? SUPERAÇÃO E SOLIDARIEDADE. Com o Coronavírus não será diferente. A Assembleia Legislativa tomou medidas importantes e continua trabalhando seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. • VOTAÇÃO DE PROJETOS EMERGENCIAIS DE COMBATE AO CORONAVÍRUS. • DESTINO DE R$ 30 MILHÕES DO ORÇAMENTO PARA A SAÚDE. • FÓRUM COM SETORES PRODUTIVOS PARA A RETOMADA DA ECONOMIA GAÚCHA, MEDIANTE PROTOCOLO.
FAÇA A SUA PARTE, JUNTE-SE A NÓS. A ATITUDE AGORA É DE SOLIDARIEDADE.
Foto ALRS: Joel Vargas
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Hospital homenageou pacientes e profissionais por enfrentar a batalha contra o coronavírus; momento foi de emoção e alegria
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estilo urbano
CORONAVÍRUS
DECRETO
Prefeitura divulga estudo sobre perfil dos óbitos
Academias dão sugestões de ajustes
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Desde segunda-feira (17) as academias de Passo Fundo estão autorizadas a funcionar com regras rígidas, incluindo uso obrigatório de máscaras, práticas de higienização, equipe reduzida de trabalhadores e limite de alunos/ clientes, entre outras exigências. A retomada dessas atividades foi possível em função da manutenção da cidade na classificação de bandeira laranja, no plano de distanciamento controlado do Governo do Estado. Representantes das academias de Passo Fundo estiveram reunidos com o prefeito Luciano Azevedo nessa terça-feira (18) para discutir ações que possam ser colocadas em prática neste momento de pandemia. Eles solicitaram a ampliação do número de alunos por professor, entre outras medidas que serão avaliadas pelo Município. Uma das sugestões envolve um protocolo de fiscalização conjunta. As próprias academias farão um comitê para auxiliar o poder público a fiscalizar os estabelecimentos. O grupo que representou as academias elogiou a disposição do prefeito para o diálogo e enfatizou que todos estão empenhados em cumprir as medidas que garantem a segurança de alunos e profissionais. Para colaborar com as famílias que mais precisam no Município, as academias servirão como pontos de arrecadação de alimentos, em parceria com a Secretaria de Cidadania e Assistência Social, que fará a distribuição.
Das mortes ocorridas, doze pessoas, o equivalente a 50%, procuraram atendimento diretamente nos hospitais, diz o levantamento realizado pelo Município e o Comitê de Orientações Emergenciais (COE) Prefeitura de Passo Fundo divulgou nessa terça-feira (19) um estudo sobre o perfil dos óbitos por coronavírus ocorridos na cidade. O levantamento foi feito pelo Município, em conjunto com o Comitê de Orientações Emergenciais (COE), que inclui a Secretaria Municipal de Saúde, hospitais, Faculdades de Medicina, Ministério Público, Conselho Municipal de Saúde e médicos epidemiologistas. Seguindo orientações do Ministério da Saúde e levando em consideração os cenários social, econômico e de saúde, a Prefeitura agiu no início da pandemia, de forma imediata, publicando decretos para organizar o funcionamento de atividades. Para garantir medidas de proteção por parte da população, tornou obrigatório o uso de máscaras, alertando sempre para a importância do distanciamento social. Assim que foram notificados os primeiros casos de coronavírus no país, a Prefeitura iniciou o desenvolvimento de ações para combater a epidemia e preparação da estrutura de saúde para atender a população. Houve contratação de profissionais, o Cais Petrópolis foi estruturado e definido como referência em atendimento de pessoas com sintomas gripais, funcionando 24h com o suporte de alunos da UPF, UFFS e Imed. Em parceria com a Universidade de Passo Fundo, desenvolveu o teleatendimento para tirar dúvidas da população sobre o coronavírus e ampliou a testagem. Também reforçou os hospitais com a aquisição de 11 respiradores. Os hospitais estruturaram leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19, suspeitos ou confirmados: o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) confirmou mais 20 leitos; o Hospital de Clínicas (HC) disponibilizou mais 13. Passo Fundo, até o momento, contabiliza 25 óbitos por Covid-19. As informações da Secretaria Municipal de Saúde, Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e Hospital de Clínicas de Passo Fundo (HC) possibilitam uma análise dos 24 casos registrados entre os dias 22 de março e 18 de maio de 2020. O óbito registrado na manhã desta terça-feira não está incluído no estudo. Dos óbitos ocorridos, doze pessoas, o equivalente a 50%, procuraram atendimento direta-
mente nos hospitais, o que contribuiu para que chegassem em estado grave. O tempo médio entre o primeiro atendimento até a internação (considerando o total de óbitos) foi de 1,7 dia, variando entre zero e 6 dias. Esses pacientes tinham de 51 a 90 anos, sendo que a idade média era de 75,2 anos. O tempo médio de internação foi 8,5 dias, sendo o mínimo de um dia e o máximo de 26 dias. Todos os pacientes apresentavam um ou mais problemas de saúde que estão descritos como fatores de risco, como hipertensão, diabetes e cardiopatia. Cinco deles eram pacientes com limitação de cuidados invasivos por opção da família. A letalidade do vírus em Passo Fundo segue o comportamento internacional, nacional e estadual, onde o percentual de óbitos é maior em idosos, em especial com 80 anos ou mais. Em Passo Fundo, não foram observados óbitos de pacientes jovens, sem comorbidades ou profissionais da saúde. No Rio Grande do Sul, ela ocorre a partir dos 20 anos. O tratamento dos internados em UTI, em ambos os hospitais da cidade, além do suporte de vida relacionado ao controle das complicações pelo COVID-19, tem incluso o uso de hidroxicloroquina, oseltamivir, anticogulantes e macrolídeo (azitromicina ou claritromicina). Os trabalhadores da indústria de alimentos podem apresentar maiores vulnerabilidades econômicas e sociais, esse perfil populacional tem maior dificuldade de isolar os doentes das pessoas mais velhas, em função do maior número de pessoas morando em habitações com menos cômodos, o que favorece a transmissão do coronavírus entre pessoas suscetíveis. Além disso, são pessoas com menos acesso a outros direitos fundamentais relacionados à qualidade de saúde, como saneamento básico, água tratada, prática de atividades físicas ou controle prévio de doenças crônicas, fazendo com que a COVID19 tenha maior impacto na mortalidade. Cabe ressaltar que, em nenhum momento, houve colapso dos leitos hospitalares, os hospitais já internaram 349 pessoas, dessas 113 em UTI. Sendo assim, não se pode ligar o número
de mortes a possível deficiência do sistema hospitalar. Os óbitos estão relacionados à condição clínica dos pacientes. O novo coronavírus tem se demonstrado mundialmente letal para idosos e pessoas com problemas de saúde. Esse fator reforça a necessidade de que famílias e instituições isolem os idosos, não permitindo sua exposição para a possibilidade de contato com o vírus, seja não permitindo o acesso a ambientes onde circulem muitas pessoas ou não permitindo o contato de amigos e familiares no ambiente doméstico, restringindo aos cuidadores.
Resumo em itens:
- Seguindo orientações do Ministério da Saúde, a Prefeitura agiu no início da pandemia, de forma imediata, publicando decretos para organizar o funcionamento de atividades. Para garantir medidas de proteção por parte da população, tornou obrigatório o uso de máscaras, alertando sempre para a importância do distanciamento social. - Assim que foram notificados os primeiros casos de coronavírus no país, a Prefeitura iniciou o desenvolvimento de ações para combater a epidemia e preparação da estrutura de saúde para atender a população. - Dos óbitos ocorridos, doze pessoas, o equivalente a 50%, procuraram atendimento diretamente nos hospitais, o que contribuiu para que chegassem em estado grave. - A idade média das pessoas que vieram a óbito é de 75,2 anos. - Todos os pacientes apresentavam um ou mais problemas de saúde que estão descritos como fatores de risco, como hipertensão, diabetes e cardiopatia. Cinco deles eram pacientes com limitação de cuidados invasivos por opção da família. - A letalidade do vírus em Passo Fundo segue o comportamento internacional, nacional e estadual, onde o percentual de óbitos é maior em idosos, em especial com 80 anos ou mais. Em Passo Fundo, não foram observados óbitos de pacientes jovens, sem comorbidades ou profissionais da saúde. - Não se pode ligar o número de mortes a possível deficiência no sistema hospitalar. - Os óbitos estão relacionados à condição clínica dos pacientes.
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Secretário de Agricultura acredita que interdições não afetam exportações por ALESSANDRO TAVARES alessandro@diariodamanha.com
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paralisação ou fluxo menor de plantas frigoríficas no Estado, dado a contaminação de colaboradores por coronavírus, está na pauta da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado. Nessa terça-feira (19), o secretário Covatti Filho conversou com prefeitos de municípios das regiões da Associação dos Municípios do Alto Jacuí – Amaja e da Associação dos Municípios do Alto da Serra do Botucaraí – Amasbi que estão preocupados com a situação de seus avicultores diante da possibilidade de que venham a ocorrer abates sanitários das aves. “As plantas que hoje estão fechadas são de inspeção federal. São servidores do Ministério da Agricultura que fazem as inspeções de sanidade animal,
e por isso este diálogo com Ministério da Agricultura é muito constante. A gente fez um grupo de acompanhamento destas situações nos frigoríficos juntos com a Secretaria de Saúde, nos da Agricultura, o ministério da Agricultura, a Procuraria Geral do Estado, Ministério Publico do Trabalho e estamos fazendo todo este acompanhamento até para auxiliar as empresas, em saber onde tem de investir e aonde tem de fazer o enfrentamento para poder reabrir as portas, e também como o governo, órgão público trazermos a segurança para a volta dos trabalhos”, disse ele. Conforme o secretário, o abate sanitário com descarte das aves, é uma decisão que parte da empresa ao observar normas técnicas e demandas de mercado. “É uma programação da própria empresa. A empresa é que vai fazer este levan-
sind imob
tamento. Obviamente que para fazer o abate destes animais precisam ter vários requisitos e terão de ser reavaliados, pois principalmente a criação de frangos e de suínos tem um estresse muito grande. Esta questão do abate sanitário precisa avaliar questões do bem estar animal, das doenças, e do próprio peso. Talvez até o próprio peso do animal tenha subido porque não foi abatido no tempo certo e obviamente não vai deixar de ser consumido. Então isto pode prejudicar, até porque têm regras que devem ser seguidas no abate para exportação e do mercado interno. É a empresa que terá de fazer toda esta organização e vai ter que pedir autorização por parte da Secretaria de Meio Ambiente e Fepam”, analisou. Covatti disse que o abate sanitário deve ter o acompanhamento da Secretaria e do ministério da Agricultura. “Na BRF em Lajeado o número é expressivo, porém é uma planta que abate mais de 500 mil aves/dia. Terão de abater 108 mil aves que eles achem necessário até pela questão do peso, e este abate não será 100% descartado. Estamos trabalhando para que a empresa possa fazer este abate, e através de uma autorização do ministério de Agricultura fazer a doação parcial para ajudar os programas que a Defesa Civil e o Governo do Estado estão fazendo para dar comida as pessoas que estão passando por necessidades. Já existe uma sinalização da empresa JBS de Passo Fundo para fazer um abate sanitário, mas até agora não recebemos a confirmação”, colocou. Conforme o gestor da pasta, o Estado ainda não tem números sobre o prejuízo do setor até aqui. “Ainda não temos números, as empresas conseguiram fazer um plano de logística e em muitas delas os animais que estavam previstos de fazer o abate nestas plantas frigorificas foram reorganizadas e passados para outras. É claro que teve algum prejuízo, mas hoje não temos números, estamos esperando o setor voltar ao normal de forma gradativa até para trazer esta segurança aos trabalhadores”, mencionou o secretário que traz como exemplo o episódio de Lajeado que opera em 50% da capacidade. “A princípio o que temos acompanhando, é de que para o produtor
gaúcho teve é uma demorada na retirada dos produtos, ao menos é que o foi nos foi passado até aqui, mas há prejuízos por parte das empresas, e talvez alguns adiamentos em alguns compromissos de exportação. Estas plantas têm certificados para exportação, mas estamos fazendo o acompanhamento e não é nada que gere preocupação, por enquanto, em relação ao cancelamento de contratos pois as empresas estão prestes a voltar. Se não estivessem poderia preocupar em não se cumprir alguns compromissos de exportação, como também a falta de abastecimento de proteína animal aos gaúchos”, destacou o secretário. PIB do agro gaúcho será mais afetado pela seca do que pela crise do Covid O secretário comentou que assim como as projeções do Banco Central de queda no PIB da economia brasileira, o agronegócio gaúcho também vai amargar em 2020 queda no PIB do setor, porém o peso se dará muito mais pela produção que ficou prejudicada pela estiagem do que dos efeitos que o coronavírus possa ter nos negócios. “Certamente vai cair o PIB. O ritmo do agronegócio girava numa velocidade muito maior aqui no Estado, o setor é a espinha dorsal da economia gaúcha tanto que representamos 40% do PIB, mas agora em virtude da pandemia de coronavírus, mas principalmente pela seca que resultou em uma quebra nas lavouras, na safra da soja que foi entorno de 50% e a soja é a principal cultura, terá uma queda significativa em todos os elos da cadeia do agro”, disse. “Até nas máquinas e implementos com a queda de vendas em virtude da não realização de feiras e exposições teremos uma queda nas negociações, as cooperativas e cerealistas também, o dinheiro vai girar de uma forma mais devagar na cadeia do agro este ano, e isso tem uma consequência na queda das exportações. Então o PIB do Rio Grande do Sul vai ser muito afetado, também por esta questão do coronavírus, mas muito mais pela estiagem que ainda nos atinge. Estamos preparando uma safra de inverno e ainda há
Foto: arquivo pessoal
Covatti Filho declarou que Estado ainda não tem números sobre o prejuízo do setor até aqui
Secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado, Covatti Filho
falta água”, completou Covatti, revelou que Rio Grande do Sul espera a liberação de recursos articulados pela bancada gaúcha no Congresso a serem destinados por meio da Funasa para perfuração de poços, redes de água e armazenagem. Expointer deve acontecer entre agosto e setembro Covatti confirma que a pasta trabalha para que seja realizada no mês de agosto, ou então em setembro a Expointer em Esteio. “Estamos trabalhando para que a feira aconteça de forma segura, até porque segundo os estudos que o governo do Estado esta fazendo tecnicamente, este problema do coronavírus serão amenizados entre os meses de julho e agosto, e a nossa feira esta programada para o final de agosto. Estamos trabalhando neste sentido. Poderá ter sim uma alteração na data, prorrogando para setembro, e isto estamos acompanhando com a área técnica da Secretaria de Saúde e do gabinete de crise que esta sendo comandado pelo Governador Eduardo Leite, mas o foco das entidades do agro gaúcho é de que a Expointer possa ser uma feira-marco da retomada do crescimento da agricultura gaúcha, até porque estaremos na preparação de uma nova safra de verão com expectativas boas. Estamos programando com a retirada da vacina da aftosa uma Expointer que possa ter a comercialização tanto de animais quanto de genética” cita o secretário estadual.
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educação
Ministério Público acompanha possível retorno das aulas no RS
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por ALINE PRESTES
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aline@diariodamanha.com
em aulas no Estado desde o dia 19 de março nas escolas particulares e públicas, o Ministério Público do RS, através das Promotorias Regionais da Educação, acompanha diretamente o processo de retorno efetivo. A suspensão que visa o controle da propagação da pandemia do novo coronavírus, está prevista para ter um fim definido nesta semana, caso tudo ocorra como planejado. Em razão disso, as Promotorias de Justiça Regionais de Educação do RS, apresentaram uma sugestão em relação ao plano educacional e retorno presencial das atividades das escolas, conforme explica a Promotora de Justiça Regional da Educação, Ana Cristina Ferrareze. “São várias questões, foi bem extenso e que vão desde as crianças do grupo de risco sejam autorizadas a permanecer com atividades não presenciais ou remotas e que não seja necessária uma maior burocracia pra que a escola providencie e faça a disposição dessas atividades não presenciais ou remotas. Outro ponto indicado é para aquelas crianças, que embora não são do grupo de risco, mas que tem deficiência física ou alguma ou-
tra dificuldade, ou que os familiares nos grupos considerados de risco como idosos, diabéticos, hipertensos e que moram em locais pequenos também possa haver contaminação, não possa fazer um isolamento, digamos, dentro da casa também sejam dispensadas”, aponta. A Promotora afirma que é importante aliar os protocolos sanitários e pedagógicos para a garantia do retorno com segurança. “Nós também observamos algo muito importante, são os protocolos sanitários que serão emitidos pelo Governo do Estado. Esses protocolos têm de ir de encontro aos protocolos pedagógicos, não adianta respeitar algumas restrições sanitárias e não respeitar o grupo máximo de criança que tem que ter numa creche ou escola, que são 20 ou 15 por sala, dependendo da idade. Isso tudo tem que ser visto de maneira conjunta a área de saúde com a educação. Enfim, são várias orientações neste documento”. Além disso, conforme a Promotora de Justiça Regional da Educação, a volta do ano letivo, quando acontecer, deve ser de forma gradual, controlada e acima de tudo com segurança. “O primeiro objetivo é a vida dessas crianças e desses adolescentes e das famílias, então a
volta às aulas obviamente se quer com um pedagógico muito bem estabelecido, com fluxograma de trabalho - até para recuperação das aulas. Nada adianta voltar no ano letivo e o estado de saúde das crianças ou da comunidade geral se agravar e ter um retrocesso. Nós entendemos que a volta às aulas não pode ser repartida, ou seja, primeiro voltam as particulares, depois voltam as públicas. Se o problema é sanitário, se o problema é saúde, se o problema é contaminação, isso engloba crianças da rede pública e particular. O entendimento do governo, pelo menos de início, era de que a rede particular poderia se adaptar com a comunidade porque teriam recursos. Se assim for, tudo bem, ninguém vai obstaculizar a volta às aulas, mas esses protocolos tem que ser muito claros, eles tem que ser para a rede pública e particular os mesmos. Vai haver uma rígida fiscalização pelos órgãos de saúde, e nós também vamos exigir essa fiscalização dos órgãos de educação”, observa. Ana Cristina também ressalta a preocupação nos vínculos e a socialização da criança, mesmo com o retorno, que a sensação de pertencimento seja mantida. “Isso é muito mais fácil de manter por
Foto: arquivo pessoal
Promotorias de Justiça Regionais de Educação enviaram documento ao governo do Estado acerca do retorno das aulas presenciais nos estabelecimentos de ensino públicos e privados
Ana Cristina Ferrareze é Promotora de Justiça Regional da Educação do Ministério Público
um vídeo que a professora possa postar para essas crianças, por uma cartinha que seja postar um recadinho no Facebook e quando voltar, que esses professores também possam ter um suporte para estar preparados para lidar com essa crise que vai ter, porque querendo ou não essa distancia esse isolamento, ele afeta psicologicamente não só as crianças, mas também os professores, os pais as famílias e os professores mais uma vez são aqueles que terão que lidar com isso nas escolas”, finaliza.
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REGIÃO
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Caixa inicia pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial Foto: Gabriel Loss | Diário
Beneficiários terão acesso aos valores pela conta digital, de forma escalonada. No entanto, em todo país, banco ainda paga primeira parcela do benefício para pouco mais de 8 milhões de pessoas
por ALESSANDRO TAVARES redacao.carazinho@diariodamanha.com por MARA STEFFENS redacao.carazinho@diariodamanha.com
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om uma parte dos beneficiários ainda recebendo a primeira parcela do auxílio emergencial do Governo Federal, a Caixa iniciou na segunda-feira (18) o calendário de pagamento para aqueles que tem direito a segunda parcela. O benefício está sendo concedido para trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais e inscritos no bolsa família por conta da pandemia de Coronavírus que tem impactado também na economia brasileira. O superintendente da Caixa na região, Eduardo Rockenbach, esclareceu várias questões durante entrevista à Rádio Diário AM 780. Segundo ele, o calendário para a segunda parcela começou com os beneficiários do Bolsa Família e vai até o dia 29 de maio. Em cada uma das datas até o fim do prazo, o crédito é feito pelo número do NIS. Finais 1 receberam na segunda-feira, final 2, na terça (19), 3 na quarta (20) e assim por diante. Depois, entre os dias 20 e 26 terão acesso aos recursos quem está
Caixa divulgará quais agências abrirão aos sábados
no Cadastro Único (Cad-Único) e quem se inscreveu pelo aplicativo, também obedecendo a um escalonamento conforme mês de aniversário. “Criamos uma condição para que as pessoas não precisem ir até a agência. Podem fazer a movimentação pelo aplicativo Caixa Tem. Quem não conseguir operar desta forma, pode sacar o dinheiro em espécie entre 30 de maio e 13 de junho”,
citou Rockenbach, alertando que a medida pretende evitar aglomerações. “Colocamos este modo virtual justamente para isso. A Caixa criou uma conta social virtual para todas as pessoas que tem direito ao auxílio. O aplicativo permite que a pessoa movimente estes recursos, faça pagamentos e até compras. Mas se ainda assim a pessoa tem dificuldade deve esperar o calendário
par saque presencial, que também será de forma escalonada. Assim já percebemos quase a inexistência de fila”, citou. De acordo com Rockenbach, em todo país a Caixa já creditou o auxílio a 50 milhões de pessoas. Pouco mais de 8 milhões estão podendo acessar agora a primeira parcela. Para esta faixa, o pagamento iniciou nesta terça-feira (19) e vai até o dia 29 de maio, obedecendo também um escalonamento para evitar aglomerações de pessoas. “Este público pode fazer o saque em espécie, mas momento antes deve gerar o código de saque no aplicativo”, pontuou ele, acrescentando que o código não pode ser gerado mais que 2h antes do saque sob pena de perder a validade. Se isto acontecer, um novo código terá de ser gerado. Atendimento das agências Durante o período de pandemia, a Caixa tem aberto suas agências às 8h, diariamente. Também está organizando uma lista com as agências que devem abrir aos sábados, de acordo com a demanda percebida nas cidades. Mais próximo do fim de semana, o banco deverá divulgar quais agências na região da superintendência de Passo Fundo deverão abrir.
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segurança
por VINÍCIUS COIMBRA vinicius@diariodamanha.com
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Passo Fundo
BRIGADA MILITAR
PC prende líder de grupo criminoso de roubo de veículos
Passo Fundo formará 100 novos policiais militares Aprovados em concurso farão o curso de formação no município até dezembro deste ano
Objetos foram apreendidos durante a prisão
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Passo Fundo, coordenada pelo Delegado Diogo Ferreira, efetuou a prisão de um homem pelo crime de roubo majorado, no bairro Nonoai, em Passo Fundo, na segunda-feira (18). A investigação é decorrente do roubo de veículo Jeep/Compas, ocorrido em 11 de março deste ano, na Rua Thomaz Gonzaga, na Vila Fátima. De acordo com a Draco, a investigação identificou os três indiví-
duos que participaram do roubo, e também o que receptou o veículo. Durante as buscas, com o preso, foi apreendida um revólver calibre 38, duas máscaras e um jammer (bloqueador de sinais), todos esses itens utilizados nos roubos. De acordo com o delegado Diogo Ferreira, o preso é o líder do grupo criminoso e coordena os demais, que executam os roubos. Além disso, há suspeitas de participarem de outros roubos em toda a região. O preso foi encaminhado ao Presídio Regional de Passo Fundo (PRPF).
Foto: Vinicius Coimbra | Diário
Foto: PC
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Brigada Militar realizou uma solenidade de apresentação de 90 alunos-soldados em Passo Fundo, na manhã de segunda-feira (18). A cerimônia foi realizada no 3º Regimento de Polícia Montada (3º RPMon). Outros 10 alunos soldados devem chegar a Passo Fundo ainda nesta semana, o que completará o quadro de 100. Ao todo, no Rio Grande do Sul, serão formados quase 900 novos PMs. “Para nós é um desafio e também um orgulho receber e formar novos policiais. Com certeza, isso deixa a nossa região mais forte, com maior capacidade de formação”, disse o comandante do CRPO/Planalto, coronel André Idelmir Savian Giuliani. De acordo com a BM, aproximadamente 20 são moradores de Passo Fundo e 13 de outros estados; 19 mulheres estão no grupo. Eles serão divididos em cinco turmas com 20 alunos cada e terão 1620 horas de atividades nos próximos meses. Os alunos-soldados iniciaram as atividades na segunda-feira
Alunos-soldados foram recebidos no 3º RPMon, na segunda-feira
e a previsão de término da formação é no mês de dezembro. No curso de formação, os alunos terão matérias na área de segurança pública, tiro, defesa pessoal, legislação, direitos humanos, dentre outras. No fim de cada disciplina é feita uma avaliação na qual os alunos devem ser aprovados. Os alunos-soldados terão à disposição alojamento caso precisem. As aulas serão feitas no CIEP Bom Jesus. Cuidados com o coronavírus De acordo com a capitã Andreza
Santos, a BM está tomando todos os cuidados em relação ao coronavírus. “Seguimos todas as regras dos boletins sanitários da Brigada Militar, bem como decretos estaduais e federais, como máscaras, álcool em gel, líquido, distanciamento. Teremos salas grandes, amplas, bem arejadas, para no máximo 20 alunos. Nos dormitórios também trabalhamos para deixar os alunos distanciados uns dos outros”, explicou. Ainda não se sabe quantos dos alunos-soldados ficarão em Passo Fundo e região após a formatura.
CARAZINHO
Homem morto em confronto teria participado de rapto momentos antes A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar um confronto entre policiais militares e criminosos que resultou em uma morte na noite deste domingo (18), no bairro Santa Terezinha, em Carazinho. Segundo a Polícia Civil, ao menos dois suspeitos entraram em confronto com a Brigada Militar (BM) após um suposto sequestro ocorrido em um condomínio no bairro São Jorge, por volta das 21h. A guarnição foi até o local após receber chamado de uma moradora que
teve o apartamento invadido por engano pelos suspeitos. Ao perceberem o equívoco, o grupo foi até o imóvel da frente, onde localizaram o alvo da ação. Os suspeitos utilizavam toucas e máscaras de proteção contra o coronavírus. Em entrevista à Rádio Diário AM 780, o delegado titular da Delegacia de Pronto Atendimento, Jader Ribeiro Duarte, relatou que o que se sabe até então, é de que a Brigada Militar foi informada de que a vítima do suposto sequestro ou rapto havia sido levada.
Durante as buscas, os policiais localizaram o grupo nas imediações da BR 285, onde teriam sido recebidos a tiros. Neste momento, dois suspeitos fugiram para uma área de mata onde aconteceu um novo confronto e um deles foi ferido a tiros. Um segundo suspeito conseguiu fugir do local. Com o homem ferido, os policias localizaram um revólver calibre 38 com numeração raspada e seis cartuchos, sendo cinco deflagrados e um intacto. Além disso, mais três car-
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tuchos foram encontrados em seus bolsos. Ele foi identificado como Michael Pinheiro, de 32 anos, que estava na situação de foragido do Presídio Estadual de Carazinho e foi socorrido ao Hospital de Caridade de Carazinho – HCC, mas morreu durante o atendimento. Nenhum policial ficou ferido no confronto. Também de acordo com o delegado, agora, a Polícia Civil também investiga o paradeiro do indivíduo levado e a motivação do sequestro/rapto. “A
polícia tem duas ocorrências. Uma é a do enfrentamento e a da ocorrência anterior, que é a de violação do domicílio onde houve o sequestro desse cidadão. A polícia está apurando o porquê do sequestro e a localização do homem que até agora não foi informada. Agora, a partir deste momento, a Polícia Civil e a BM apuram detalhes do enfrentamento e o que levou a ele”, disse. Além dos dois suspeitos envolvidos no confronto, a polícia investiga a participação de outras duas pessoas na ação.
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DIÁRIO DA MANHÃ - PASSO FUNDO E CARAZINHO, QUARTA E QUINTA-FEIRA, 20 E 21 DE MAIO DE 2020
por KLEITON VASCONCELLOS kleiton@diariodamanha.com
Com o fim do estoque da primeira leva do produto, clube produziu novas unidades da peça utilizada na luta contra a Covid-19 Foto Divulgação
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Ativo nos jogos do Sport Clube Gaúcho desde 2018, o mascote Periquito recebe nova roupagem em 2020. O boneco agora traz o chapéu gaudério sobre as costas e também traços mais fortes, assinados pelo artista Leandro Dóro. Confira como ficou o novo Periquito, versão 2020, apresentado pelo grupo Os Peraltas:
Máscaras custam R$ 10 e a renda obtida é destinada a projetos sociais
Onde obter
As máscaras são fabricadas em dupla face e estão disponíveis em dois modelos. Elas são produzidas pela patrocinadora da equipe, a Unique Uniformes, que fez as máscaras com alusão aos uniformes oficiais de 2020, no modelo listrado e também branco. A vendas das máscaras ocorre nos conselheiros do PFF, a Barbearia do Comércio, localizada na Rua XV de Novembro, 940, quase na esquina com a Rua Morom, no Centro. O valor de cada unidade é
R$ 10. O lucro da venda das máscaras será destinado para projetos sociais no enfrentamento ao coronavírus.
Ação solidária
Enquanto isso, a direção do Passo Fundo Futsal programa para o próximo dia 30 de Maio, no Capingui, uma ação solidária. Será através de uma live com entrevistas, reprises e show, tendo o intuito arrecadar alimentos e agasalhos. Mais detalhes devem ser divulgados na sequência.
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PESCA ESPORTIVA
Sesc Passo Fundo planeja terceira edição do Circuito Foto Divulgação
A data da primeira etapa ainda não foi definida, aguardando orientações das autoridades em saúde para liberação deste tipo de atividade
Até aqui já foram realizadas duas edições do Circuito Sesc de Pesca Esportiva
exemplar de 11,790kg. E o pescador mais ligeiro foi Fabiano, da dupla Wafferpega, que conseguiu tirar um peixe da água depois de apenas 1 minuto e dois segundos na etapa de Nova Pádua. Mas, como acima de troféus o que vale é o lazer e a integração, o Circuito Sesc de Pesca Esportiva tam-
bém reconhece os competidores mais jovens e mais experientes e o pé-frio de cada rodada, estimulando uma atividade saudável independentemente da idade, da habilidade ou da sorte. Confira o resultado completo das edições anteriores no site https://www. sesc-rs.com.br/circuitodepesca.
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Foto Divulgação
Mascote de cara nova
Engajamento através das máscaras
Quem está com saudade de praticar a pesca esportiva, pode ficar tranquilo. Mesmo sem uma data definida para a retomada dos eventos, o Sesc/RS já está planejando a terceira edição do Circuito de Pesca Esportiva e prepara novidades para surpreender os competidores. A ideia é manter pelo menos quatro etapas para definir, por meio de um ranking geral, os melhores pescadores do circuito, além de reconhecer, a cada etapa, conquistas especiais. Enquanto aguardam a nova data, os futuros competidores podem se inspirar na segunda edição do evento, que consagrou como campeã a equipe Pescadores do Pampa, de Passo Fundo. Demonstrando que além de técnica, é preciso ter consistência, a equipe participou de todas as etapas e somou 94.775 pontos. Wagner e Tati, também de Passo Fundo, ficaram na segunda colocação, somando 91.670 pontos e o bronze ficou com a equipe Wafferpega, de Casca, com 77.959. O peixe mais pesado foi capturado em Guaporé pela dupla Cassiano e Neio, de Marau, que fisgou um
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SC GAÚCHO
PASSO FUNDO FUTSAL
mbora o esporte esteja parado e poucas competições tenham reiniciado, os clubes buscam formas de manter-se ativos no período de pandemia. Não é diferente com o Passo Fundo Futsal. À espera do começo da Liga Gaúcha – algo projetado para ocorrer em agosto – os jogadores seguem treinos e on-line, cada um em sua casa. E a direção trabalha em ações sociais. Na ideia de ser um projeto feito pela comunidade e para a comunidade, o Passo Fundo Futsal realiza mais uma ação social neste momento de pandemia do coronavírus. Após ter contribuído com a doação de 22 toneladas para famílias em situação de vulnerabilidade em parceria com a Prefeitura de Passo Fundo, o clube comercializa a venda de máscaras personalizadas para evitar a disseminação do vírus na cidade. Além de prevenir na luta contra a Covid-19 e colorir a cidade com as cores do PFF, a ação ajudará projetos sociais da cidade com o valor da venda das máscaras de proteção. A iniciativa, de acordo com o gerente de marketing e comunicação do clube, Guilherme Canal, demonstra o engajamento do PFF com a sociedade. “As máscaras do clube entram na ideia de união e força que esse projeto tem. Buscamos colaborar de todas as maneiras, e essa é mais uma ação que ajuda a comunidade”, afirma.
ESPORTE
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geral
oração sto expedito
oração sagrado coração
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DIÁRIO DA MANHÃ - PASSO FUNDO E CARAZINHO, QUARTA E QUINTA-FEIRA, 20 E 21 DE MAIO DE 2020
DIÁRIO DA MANHÃ - PASSO FUNDO E CARAZINHO, QUARTA E QUINTA-FEIRA, 20 E 21 DE MAIO DE 2020
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CORONAVÍRUS
Novas medidas de prevenção já são adotadas em Passo Fundo Prefeitura iniciou sistema de triagem nessa terça-feira nos trevos de acesso ao Município; quem não utilizar máscara em espaços públicos será multado por MATHEUS MORAES matheus@diariodamanha.com por REBECCA MISTURA rebecca@diariodamanha.com
A Prefeitura de Passo Fundo começou a adotar nessa terça-feira (19) as novas medidas de prevenção ao combate contra o coronavírus. Com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de agentes de trânsito, os profissionais da saúde mediram a temperatura das pessoas que entravam em Passo Fundo pelos trevos de acesso. Essa é uma das oito ações divulgadas pelo prefeito Luciano Azevedo em coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (18). Dentre as ações, a que mais despertou atenção da comunidade foi que a população passará a ser multada caso não faça o uso de máscara em espaço público.
A multa deve ser de R$ 180. O uso obrigatório da máscara está regrado em decreto municipal e estadual, sendo essa uma medida essencial para conter o vírus. A multa também vai valer para os motoristas, caso mais de uma pessoa esteja dentro do veículo sem fazer o uso do equipamento. De acordo com o prefeito Luciano Azevedo, as medidas buscam intensificar ainda mais o combate ao coronavírus. “Nós achamos que é um momento difícil, mas que também é vivido por outras cidades. Essa insistência de dizer que só acontece aqui não corresponde ao que deve ser considerado neste momento. Nós temos agido com serenidade. E é essa serenidade que queremos passar para a comunidade, mesmo com decisões difíceis de tomar”, declarou.
Confira as novas ações: Multa para quem não utilizar máscaras nas ruas e veículos A população passará a ser multada caso não faça o uso de máscara em espaço público. A multa deve ser de R$ 180. O uso obrigatório da máscara está regrado em decreto municipal e estadual. A multa também vai valer para os motoristas, caso mais de uma pessoa esteja dentro do veículo sem fazer o uso do equipamento. Intensificação da sanitização de áreas de risco A sanitização auxilia no combate à proliferação do vírus, possibilitando a desinfecção dos acessos dos principais locais de risco, onde há probabilidade de circulação de pessoas contaminadas.
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Cabines de sanitização corporal A sanitização auxilia no combate à proliferação do vírus através da pulverização ou névoa de solução química aplicada sobre a pessoa quando passa pela cabine, ajudando assim na proteção. Busca ativa nos bairros Para orientação, medição da temperatura daquelas pessoas abordadas com termômetro a laser e distribuição de material educativo. Busca ativa nas entradas da cidade Para orientação, medição da temperatura daquelas pessoas abordadas com termômetro a laser e distribuição de material educativo. Ampliação das restrições de circulação nas ruas Tem o objetivo de diminuir o fluxo e sinalizar que as pessoas devem ficar em casa.
Medição de temperatura de passageiros que chegam na rodoviária Controle e medição de temperatura de pessoas que chegam a Passo Fundo pela rodoviária, com o objetivo de monitorar possíveis casos que possam chegar de outras regiões. Distribuição de máscaras para população em vulnerabilidade social Busca diminuir a dificuldade de acesso deste público ao uso de máscara, além de orientar os cuidados necessários. Atendimento para pessoas em situação de rua Entrega de kits de higiene, máscaras e medição de temperatura, para proporcionar higiene e cuidado pessoal, monitorar possíveis casos de contaminação nessa população.