Ds dia 11 04 2016

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SUL

diário do

FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 11 DE ABRIL DE 2016

ANO: 47.º NÚMERO: 12.749

Desafi o junta alunos

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Rossio - Évora

No âmbito da iniciativa conjunta com a cidade de Mérida

pela Saúde

do concelho em caminhada das escolas Na manhã de sexta-feira, que antecedeu o arranque oficial do “Desafio pela Saúde”, cerca de dois mil alunos do 1.º ciclo do ensino básico do concelho de Évora participaram na Caminhada das Escolas. A Praça do Giraldo foi o “palco” para a partida e para a meta desta iniciativa que envolveu sobretudo alunos das escolas que se puderam deslocar a pé até ao centro da cidade. O chefe de Divisão de Juventude e Desporto do Município de Évora, José Conde, explicou ao «D.S.» os contornos da iniciativa. .... PÁG. 7

Universidade

Reitora de Évora critica corte com cativação de verbas

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Poluição visual

Outdoors da campanha eleitoral continuam de pé três meses depois Recorde-se que, apesar de ser proibido, não há praticamente estrada de acesso às principais cidades alentejanas que não exiba cartazes e outdoors, não faltando mesmo incumpridores da lei que proíbe a colocação de publicidade a menos de cinquenta metros das estradas nacionais..... PÁG. 5

IMI - Centro Histórico

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CMÉvora acredita que moradores deixem de pagar imposto em 2017

.... ÚLT. PÁG.

Pub.


diário do SUL

Tema de Abertura

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SEGUNDA-FEIRA , 11 DE ABRIL DE 2016

NOTA NOTA DO DO DIA DIA

DIRECTOR MADEIRA PIÇARRA

Um dia — há tantos anos — perguntei no Governo Civil de Évora ao então Presidente Marcelo Caetano uma questão que continua pertinente. Quis obter dele uma resposta sobre o que ele pensava da descentralização do Poder Político sobre o território aqui no Continente. Olhou-me atrás dos óculos grossos que sempre usou com o mesmo ar acutilante com que o vi a primeira vez nas aulas da Faculdade de Direito no Campo de Santana. Recostado no maple perguntou-me logo se eu já lera Alexandre Herculano e as suas ideias sobre o Municipalismo. Estávamos em 1971, quando então o indaguei apenas com duas questões: Disse-me em síntese: "está lá tudo sobre o território"."Não vale a pena pensar-se em descentralização. O Terreiro do Paço seja qual fôr o inquilino nunca largará mão do Poder de Lisboa".

irão a essa forma de autonomia nas decisões regionais".

No caso do Alentejo, um terço do território, a questão presta-se a largos debates já que é uma discussão muito sensível que envolve os interesses partidários e as próprias Autarquias.

(...) Pretende-se hoje acelerar o Poder Regional julgo que aspirando a maior autonomia. Isto reclama bom senso; independência democrática e acima de tudo AMOR ao futuro do Alentejo. (...)

Quem e como se governaria o Alentejo? Quais os riscos de duplicação da nomenclatura política da região?

Agora também na TV

Hoje as Comissões de Coordenação são instituições emergentes dessa descentralização e já vão longe em muitas áreas. Extintos os Governos Civis — o que discordo — as CCR's são o topo do Poder Regional embora possam ser vistas como as correias de transmissão do Poder Central, com ou outros afluentes de Bruxelas. Pretende-se hoje acelerar o Poder Regional julgo que aspirando a maior autonomia.

Isto reclama bom senso; independência democrática e acima de tudo AMOR ao futuro do Alentejo. Veremos.

"Estude-se a Desconcentração dos poderes e por aí

PSD questiona Governo sobre traçado da nova linha ferroviária entre Sines e Caia

diário do SUL

O PSD questionou o Governo sobre o traçado da nova linha ferroviária entre Sines e Caia, considerando que vai prejudicar a cidade de Évora e degradar a qualidade de vida dos habitantes ao atravessar uma zona urbana. Numa pergunta dirigida ao Ministro do Planeamento e Infraestruturas, um grupo de deputados sociais-democratas manifesta-se contra o traçado da linha ferroviária de transporte de mercadorias que vai ligar Sines e o Caia, entre as cidades de Elvas e Badajoz (Espanha), apresentado pela Infraestruturas de Portugal . “Não é colocada em causa a importância do investimento, mas sim o troço urbano da linha Évora - Estremoz, que, no nosso entender, merece uma reavaliação”, afirmam, na pergunta, os deputados António Costa da Silva, Luís Leite Ramos, Virgílio Macedo,

Paulo Rios e Joel Sá. Segundo os parlamentares do PSD, o traçado previsto “vai implicar o isolamento das populações” na cidade de Évora, mas também “agravar significativamente os riscos, devido à passagem de 60 comboios por dia, muitos com 750 metros de comprimento e carregados de matérias perigosas provenientes da refinaria de Sines”. Assinalando que o traçado “está a ser fortemente contestado pela população de Évora”, os deputados sociais-democratas consideram que a situação “vai prejudicar claramente Évora e degradar a qualidade de vida dos seus habitantes”. O grupo de deputados explica que a pergunta ao Governo surgiu após a “análise do documentobase apresentado pela empresa Infraestruturas de Portugal, no qual se prevê que o traçado de

comboio de mercadorias venha a atravessar parte da zona urbana de Évora”. O município também já contestou o traçado da nova linha, por passar na zona urbana da cidade, na freguesia da Senhora da Saúde, alertando que, caso avance, provoca “significativos prejuízos” para Évora e para a “qualidade de vida dos habitantes”. Na sua página da Internet, a IP refere que o projeto do corredor ferroviário entre Sines e Caia inclui intervenções já concluídas, entre as quais a modernização do troço Bombel/Casa Branca/Évora, e outras em planeamento. Das obras que estão em planeamento, segundo a IP, está a ligação entre Évora e Caia, na zona raiana de Elvas, cuja contratação do projeto de execução está em curso, estando a conclusão da empreitada prevista para 2020 e a entrada em exploração em 2021.

DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

CONTACTOS (geral): Tels:

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

ASSINATURAS: ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA Codex Tels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: assinaturas@diariodosul.com.pt

DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA EDITORES EXECUTIVOS: PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214) JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216) e-mail: administracao@diariodosul.com.pt

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL COORDENADORES PUBLICITÁRIOS: ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZ e-mail: publicidade@diariodosul.com.pt

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Reitora de Évora critica corte com cativação de verbas A reitora da Universidade de Évora (UÉvora) criticou o corte entre 700 mil e 800 mil euros no orçamento da academia para este ano, devido à cativação de verbas nas dotações financeiras das universidades e politécnicos. “As percentagens de cativação são diferentes entre instituições. Na UÉvora, são cerca de 2,5 por cento”, o que representa um corte de “700 mil a 800 mil euros”, adiantou a reitora da academia alentejana, Ana Costa Freitas. O Governo, através do Ministério das Finanças, decidiu cativar, em 57 milhões de euros, as dotações orçamentais do Estado, de 2016, para as universidades (44 milhões) e os institutos politécnicos (13 milhões). Ana Costa Freitas disse que a dotação orçamental da UÉvora, com a qual a academia estava a “prever o ano”, foi comunicada

266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva (Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: redacao@diariodosul.com.pt COLABORADORES:

A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIAL

Manuel José Madeira ..................... 8,12% Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97% Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97% Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97% José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97% ESTATUTO EDITORIAL: ver em www.diariodosul.com.pt Impressão Rotativa: Grafialentejo - ÉVORA TIRAGEM: 4.500/Edição N.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

pelo ministro da tutela, em dezembro, lamentando ter sido agora confrontada com “esta cativação sem pré-aviso e completamente sem nexo”. “Tínhamos da parte do ministro a garantia de que teríamos o orçamento igual ao do ano passado, apesar de o orçamento para o ministério ter sido mais baixo”, sublinhou a reitora, realçando que o Orçamento do Estado foi “discutido e nunca isto foi falado”. Alertando que “esta decisão tem efeitos na Universidade de Évora”, Ana Costa Freitas adiantou que uma das consequências é ficar sem efeito o aumento de saldos que a academia conseguiu nos últimos meses, após “um esforço muito grande”. A reitora da UÉvora advertiu, por outro lado, que continua sem ter indicações do Governo sobre o

reforço orçamental que é devido às instituições pela reposição da massa salarial de professores e funcionários. “Aumentámos os salários de acordo com a decisão do Governo em janeiro, vamos tornar a aumentar em abril e nada disto está contemplado, apesar de dever ser objeto de um reforço orçamental”, assinalou. Ana Costa Freitas concluiu que “as duas coisas juntas” colocam a Universidade de Évora “numa situação difícil em termos orçamentais e de insegurança sobre o futuro”. O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) e o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) já manifestaram o seu desagrado em relação a esta anunciada cativação de verbas para o ensino superior.

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Opinião SEGUNDA-FEIRA , 11 DE ABRIL DE 2016

otros mundos

CRÓNICA DA SEMANA Visto do Alentejo N.º 1.196

C

Carta Estratégica

Como Membro da Assembleia Municipal de Montemor-o-Novo tive a oportunidade de participar dia 1 de abril numa reunião extraordinária em que foi debatida a “Carta Estratégica” para aquele Concelho para a próxima década. Foi uma reunião com enorme significado político, porque permitiu concluir algo de muito importante, sobretudo num Município governado desde que há poder local democrático pelo Partido Comunista e pela sua visão centralista democrática, ou seja, pela ideia que as políticas públicas substituem os cidadãos no comando e controlo dos caminhos de desenvolvimento. Esta abordagem já falhou no passado e no atual quadro social é inviável. A “Carta Estratégica” tem que ser debatida de forma alargada por toda a população e só terá sucesso se conseguir um compromisso forte com a execução daquilo que nela for proposto. Com a oportunidade de acederem aos fundos do Portugal 2020 e a necessidade de começarem a preparar o novo ciclo de políticas de desenvolvimento e coesão pós 2020 é provável que um pouco por todo o País os territórios estejam

a pensar o seu futuro e as suas prioridades. O Governo aliás está a dar o exemplo ao lançar um debate alargado sobre o Programa Nacional de Reformas e os eixos estratégicos para combater os constrangimentos ao crescimento económico à criação de emprego no País. As palavras-chave nestes processos têm que ser compromisso e ação. Compromisso e ação dos órgãos de poder democrático e compromisso e ação dos cidadãos e da sociedade civil. Publiquei há alguns anos um ensaio sobre a Gestão da Felicidade (Bnomics 2012 ) em que parti da ideia base de que o esforço quotidiano que fazemos para sermos felizes é o outro lado do espelho do combate que fazemos fugirmos ao medo. Ao medo físico de não sobrevivermos, ao medo social de não sermos incluídos e ao medo psicológico de não encontrarmos um sentido para a vida. Nesse ensaio refleti sobretudo sobre a forma como as políticas públicas deviam ser desenhadas para reduzir as condições de medo e em consequência para ajudarem as pessoas a serem felizes. Tudo o que aí escrevi contínua atual. As políticas públicas são muito importantes para mobilizar a ação.

Dr. CARLOS ZORRINHO No entanto, o principal combate tem que ser travado por cada um de nós, com a sua atitude, com a sua participação e com o seu compromisso com as respostas necessárias. A necessidade de implicação e compromisso está em todo o lado e em todos os desafios. Infiltra as questões globais e também as questões das políticas de proximidade. É parte da vida e dos seus desafios, tal como eles se configuram neste tempo de revolução tecnológica e política. A Política feita dos diretórios para os cidadãos levou ao desinteresse e ao afastamento da participação e ao medo. O melhor contributo que cada um de nós pode dar contra o medo é ser protagonista duma forma de viver que dê menos espaço aos fatores de risco quer em termos da segurança, quer em termos da exclusão, quer em termos da capacidade de realização das pessoas no quadro de comunidades viáveis e saudáveis. Por isso as “cartas estratégicas” sejam aplicadas no domínio ou no patamar que forem, não podem ser missivas dos “mandantes aos mandados”. Só terão sucesso se forem assinadas por todos e sentidas como um compromisso de todos na sua concretização.

ODEMIRA: Três detidos por burla e furto de objetos em ouro A mesma fonte adiantou à Lusa que os objetos em ouro foram restituídos aos lesados, um casal de idosos e uma mulher idosa. Os suspeitos foram presentes ao Tribunal de Odemira para

Estremoz: Recuperação de aves de rapina

Militares do Núcleo de Proteção Ambiental de Estremoz, recuperaram, entre os dias 4 e 7 duas corujas do mato encontradas por dois cidadãos: a primeira, uma ave juvenil encontrada em Santa Vitória do Ameixal e a segunda, uma ave já adulta encontrada na Freguesia dos Arcos, ambas apresentando sinais de subnutrição, não conseguindo voar. As aves foram tratadas, alimentadas e entregues ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas de Portalegre para avaliação, recuperação e posterior devolução ao seu habitat natural.

www.otrosmundos.cc

AS RELVAS DA NOSSA INSUSTENTABILIDADE

Regional

A GNR deteve duas mulheres e um homem, em São Luís, no concelho de Odemira, pelos crimes de burla e furto de objetos em ouro que foram recuperados, disse fonte da força de segurança.

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primeiro interrogatório judicial, tendo ficado sujeitos a Termo de Identidade e Residência (TIR) como medida de coação, passando o processo à fase de inquérito.

Elvas: Apreensão de droga e armas brancas

Militares do Núcleo de Investigação de Elvas identificaram ontem, dia 7 de abril, um suspeito pela prática do crime de tráfico de estupefacientes, em Elvas. A ação envolveu uma busca domiciliária que permitiu apreender: 74 doses de liamba; 20 doses de haxixe; meia dose de cocaína; 9 armas brancas. O suspeito foi sujeito a termo de identidade e residência.

publicidade@diariodosul.com.pt

n Carlos A. Cupeto*

As “cidadezinhas” onde vivemos não contam para os enormes desafios globais (alterações climáticas por exemplo) mas podem ser muito mais ajustadas a novos tempos: escassez de água, energia cara, subida da temperatura... Em oposição às “florestas urbanas” (em Évora há dois bons exemplos: na linha de água a jusante do lago no Bairro da Malagueira e não muito longe entre a escola do primeiro ciclo a secundária André de Gouveia e o Pingo Doce), que escrevi a semana passada, há a cultura dos relvados. Uma aberração. O tema dos relvados, que cobrem vastas áreas entre betão, é excelente para exemplificar o país que somos e que não podemos continuar a ser. A relva serviu e serve para tudo, generalizou-se de tal maneira que hoje poucos lhe ligam. Exceção feita aos cães de donos mal-educados que a “fertilizam” abundantemente com dejetos.

Como sempre entre nós, as contas fizeram-se, quando se fizeram, apenas aos custos de construção. Entretanto, sem se saber porquê, criou-se a cultura dos relvados por todo o lado – quantos mais metros quadrados melhor. Haverá aqui uma relação direta com o número de votos? Chegou-se à conclusão, indiscutível, que qualificar o meio urbano, e não só – fazem-se relvados artificiais no campo, nas margens dos rios, etc. - é estender tapetes de relva. O clima do nosso país é totalmente contrário a esta opção nacional. Só é possível manter relvados à custa de muito dinheiro. Continuamos sem fazer contas; quanto custa a energia, a água tratada, o sistema de rega, o corte frequente e demais manutenção de um relvado? Alguém faz estas contas? Façam-se as contas – exige-se que os autarcas as façam – e rapidamente se chegará à conclusão da insustentabilidade desta opção nacional. O passo seguinte vai ser “descobrir” que há outras opções brutalmente mais

económicas e ajustadas ao país que somos. Soluções estética, cultural e ecologicamente muito mais adequadas às nossas terras. A solução não será aplicar as novas soluções aos novos espaços a construir mas optar, quanto antes, pela reconversão dos existentes. Não dá para esperar que o tempo faça a reconversão. Cada dia que passa são muitos euros que vão por água abaixo. A água, ainda não demos por isso (?), é um bem escasso para ser mal usada, por exemplo, a regar relvados patéticos. Portugal tem das melhores escolas de arquitetura paisagista do mundo e, por isso, não há razão nenhuma para que também nesta matéria não comecemos a ser, rapidamente, um país mais normal, ou seja, mais sustentável. Estamos em crer que também nesta matéria, como em outras, se não tomarmos as decisões certas, alguém nos vai ensinar, nem que seja a falta de água. Só sem estragar dinheiro é que este nos vai chegar para o essencial – saúde, educação e cultura. Ou alguém dúvida? Pub.


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domQuixote SEGUNDA-FEIRA, 11 DE ABRIL DE 2016

Cíclica Primavera

dom Quixote

Suplemento de Artes e Letras

Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente

DEAMBULAR

Vou andando devagar Sem pressa de crescer Vivo a vida a cada momento Estando sempre a aprender

Há 38 anos por aí deambulando Por este mundo incerto Umas vezes lá perto Outras, sem dúvida, acertando

Amo a vida hoje Tal como ficou para mim Espero que assim seja Sempre até ao fim

Sempre que a dor me procura Faço com que não seja dura Porque o que perdura É a minha certeza pura e dura

Hoje olho para trás Revejo toda a minha vida Mesmo não tendo sido ela perfeita Foi uma lição aprendida

À vida que vivi e “curti” Envolta em alguma saudade Eu digo “Estou aqui”!

Tenho a vida que quero Não que os outros querem Sou eu quem manda em mim Mas vagueio com os que quiserem

Helena Amaro Eleutério

Sem rumo a percorrer, Vou a deambular, Para assim puder, A minha alma refrescar.

Os passos são cada vez mais curtos O cansaço já vem ao cimo Levantar de madrugada É tudo pormenores que já mal consigo

Num campo florido, onde perco a razão, Cheirando a primavera, Onde, meu coração Reflete uma emoção sincera. Dina Marques

ATÉ QUANDO?... Nos meus oitenta e três anos de existência Vivi guerras senti muita violência E da Vida não descobri o mistério Passei muitas angústias e tormentos Tive bons e alguns maus pensamentos E vi ruir, a meus pés, um grande IMPÉRIO. Dum século pra outro, fiz a travessia E foi-me dada também a primazia De passar dum milénio para outro também Mas quantas vezes andei desiludido E tantas outras me senti vencido Olhando em volta e não ver ninguém. Andei por terras pelo sol mordidas Senti desespero e muitas horas sofridas E algumas vezes atravessei o mar salgado Dos batuques ouvi os seus lamentos Fui testemunha de muitos sofrimentos E senti o perigo a espreitar ali ao lado. Há hoje, em mim, um certo cansaço Há falta de forças no meu braço Há muitos ais e também alguns gemidos Meus passos são de inseguro caminhante Por vezes, já pareço um astro errante Entre muitos que nos céus andam perdidos. Mas a ser responsável ‘inda me obrigo Ainda me vou encontrando comigo Mas cada vez mais débil vou caminhando E numa ansiedade dolorida Vai-se desenrolando a minha vida Até quando, meu Deus, até quando???

Bem no centro da cidade Foste vistas de prisão. Tens uma fonte coroada E um local d’oração.

Por entre as gotas de orvalho da manhã, Percorro um caminho sombrio, Onde, os raios de sol invadem a minha mente Sã, E o meu corpo frio.

Ando e vou andando E aproxima- se um dia feliz Amo a pessoa que está a meu lado É à nossa pequena petiz

Não gosto de dizer ai! Não sou nem gosto de ser fraca Mas já mal posso com o corpo E só daqui a uns meses acaba.

Do Giraldo é teu nome

Quando o silêncio me faz falta Procuro-o no meu abrigo Que me traz de volta à ribalta

Vou andando hoje Conforme a vida quer Não corro nem faço planos Conforme o mundo prefere

Os pombos que em ti habitam Carregam mágoas ancestrais Da igreja p’ró taboleiro. Nos seus vôos caprichosos Num burgo de porte altaneiro. E escutam de quem chega Elogios à sua liberdade E ao ouvido dizem segredos. A quem desbrava por curiosidade Do alheio!... - pecados e medos. Do “Giraldo” é o teu nome Proteges tuas gentes nas arcadas D’Évora és praça principal. De poetas e pintores inspiradora Fazes parete dum tema musical.

Júlio Amaral

O Fado Um cântico sentido e magoado A voz da alma que nos faz chorar O eco dum destino malfadado De quem sofreu na vida, por amar.

Foi então, enquanto estava Divagando, me deparei Com um rouxinol que cantava, E eu até me emocionei. Vagueando sem destino, Por esse caminho ruim, Num grande desatino, Meu coração dá o fim.

Quem canta à guitarra acompanhado Só nos comove e nos faz lembrar A vida do presente e do passado, Que afaga o coração e faz sonhar.

Inês Ferreira

A MUI NOBRE Mui nobre e sempre leal Cidade de Évora - Portugal És - disse alguém - confirmo eu Rainha do Alentejo e cidade museu. Teu nome é, já lendário, É velho, mas sempre belo, centenário. Quantas etnias por ti passaram!... Quantas lutas por ti se travaram!... Até que chegou o Sem Pavor Para a lei cristã aos conquistados impor. Desde então coisas belas e tristes se passam Contigo. Desde então que és, disseram

Velez Correia

Ao sabor da imaginação, deixei que o meu espírito se deleitasse ao sentir no ar o sortilégio da Primavera que mais uma vez nos premeia. Se há estações do ano que me motivam e encantam, a Primavera é a primeira. Vivo o projecto de esperança, talvez ingénua e utópica. A Primavera é um tempo de sonho inatingível. A brancura das amendoeiras, o perfume das laranjeiras, o multicor das flores silvestres, o trinar das aves, a amena brandura do clima predispõem confortavelmente o meu espírito e todo o meu sentir. Os prados matizados de boninas, os tufos de verdes canas delimitando os riachos, toda esta explosão de vida mostra a verdade e o exagero da felicidade terrena, a única que a breve trecho conheço e vivo avidamente. Veementemente procura agarrar este tempo de esperança e cristalizá-lo no âmago do meu sentir. É um tempo de paz compensadora pelo sofrimento causado por invernos transactos. José António Banha

Cidade do Alentejo, cidade de Portugal Mui nobre, sempre bela, sempre leal. Eleutério Cordeiro Santos

Na terra dos poetas e artistas Fidalgos, marinheiros e fadistas Respira-se a saudade em todo o lado. Já vem de longe a nossa tradição Feita de poesai e de paixão Na voz do nosso povo, que é o Fado.

Leolinda Trindade

Breve Separação Não faz sentido chamar Morte à Vida! Simplesmente a matéria foi vencida. Eterno não existe na matéria O nosso Além está à nossa espera Uma certeza em forma de quimera Lá não existem guerras nem miséria. Ali não há depois, há só agora O tempo eterno sobrepõe-se à hora É final de missão que foi cumprida. Ali nessa morada, finalmente Desfrutaremos paz, tranquilamente Compreendendo então o que é a Vida! Não chorem meus queridos, se eu morrer Apenas terminei minha missão Minha vida foi toda um bem querer ...Apenas é... BREVE SEPARAÇÃO!!!

Maria Tereza Grave


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SEGUNDA-FEIRA , 11 DE ABRIL DE 2016

Queixas de poluição

Outdoors da campanha eleitoral continuam de pé 3 meses depois n Roberto Dores Fotos Exclusivas

J

á passaram quase três meses sobre as eleições que elegeram Marcelo Rebelo de Sousa como novo Presidente da República, mas ainda são visíveis sinais do que restou da campanha eleitoral pelos vários concelhos alentejanos. Sobretudo os outdoors com as gigantescas caras dos candidatos a Belém continuam à espera de ser removidos, enquanto não faltam alertas sobre a poluição e o perigo que estes cartazes representam para a natureza e para quem circula na estrada. Recorde-se que, apesar de ser proibido, não há praticamente estrada de acesso às principais cidades alentejanas que não exiba cartazes e outdoors, não faltando mesmo incumpridores da lei que proíbe a colocação de publicidade a menos de cinquenta metros das estradas nacionais.

A legislação é clara, quando diz que não é permitida publicidade à beira das estradas nacionais, em postes, árvores, sinais de trânsito ou outro qualquer suporte, mas os concelhos alentejanos exibem outdoors na beira das estradas que chegam a prejudicar a circulação do trânsito e dos peões, tapando mesmo a visibilidade dos automobilistas sobre a sinalização rodoviária. Em declarações ao “Diário do Sul”, o presidente da Associação de Cidadãos Automobilizados (ACAM), Manuel João Ramos, alerta que as bermas das estradas portuguesas têm um “nível de publicidade só comparável à Grécia”, lamentando que se invista tanto neste género de mensagens publicitárias. “São políticos em campanha, anúncios a cervejas, telemóveis, ouro ou feiras. O problema é que não há fiscalização e existe ainda a ambiguidade entre aquilo que é a área da responsabilidade dos municípios e a área de responsabilidade das Infraestruturas de Portugal”, recorda o dirigente, alertando que, sobretudo, os outdoors “são motivo de distração para quem vai ao volante”. Também a Quercus já se insurgiu contra o fenómeno, sublinhando a associação ambientalista que a região é das

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mais afetadas pela multiplicação destes cartazes publicitários, sendo muitos os exemplos de plásticos que não são recolhidos para reciclagem, acabando por se fragmentar e poluir o meioambiente. Alguns chegam mesmo ser comidos por animais, vindo a entrar na cadeia alimentar. Quem o diz é Carmen Lima, dirigente da Quercus, contestando esta modalidade publicitária por considerar ser bastante lesiva para o meio ambiente. “Qualquer plástico que se solte de um poste ou de uma árvore e seja levado pelo vento para um descampado, pode demorar 500 anos a decompor-se”, sublinha, considerando ainda provável que ao mudarem de cor durante o processo de decomposição sejam confundidos com alimento pela fauna. “Desde que um animal o coma, todos estamos em risco. Por isso dizemos que se trata de uma ameaça para a saúde pública”, acrescenta, aconselhando as autarquias a fazer apostas menos ameaçadoras para a natureza, justificando estar já provado que o processo de recolha dos plásticos para posterior reciclagem não se tem revelado eficaz, uma vez que têm sido encontrados muitos exemplares perdidos nos campos e rios dos três distritos alentejanos. Pub.

Santa Casa da Misericórdia de Evoramonte

“FAMÍLIA MONTE”

Um projeto de envolvimento familiar

O

dia-a-dia ganhou velocidade devido às exigências do mundo atual. Nos nossos dias queremos cumprir as obrigações no emprego, em casa com a família e com os nossos amigos. Queremos praticar vários desportos, passear, estar na moda e ter uma vida social ativa. Desejamos atingir os nossos sonhos, que nos foram incutidos por uma educação para o sucesso. Aceitamos muitos compromissos, sendo que por vezes nos perdemos, sem darmos conta, das nossas prioridades. Assim vivemos, enquanto ativos. Sem nos darmos conta, vamos envelhecendo e a institucionalização poderá vir a ser uma realidade para muitos de nós. Sem podermos alterar este percurso, todos ficamos mais separados, mais culpados, mais frágeis. Institucionalizados e familiares. Estes sentimentos estão presentes no discurso de todos os dias. Por isso nos surgiu a necessidade de um projeto, “Família Monte” que pretende ser

um projeto de aproximação efetiva entre os seniores institucionalizados e as suas famílias ou outros significativos. Através de diversas ações, espera-se que o sénior institucionalizado possa contactar com os membros da sua família ou outros significativos, com maior regularidade, do que é habitualmente, registado. Os familiares ou significativos envolvidos serão também eles beneficiários diretos, uma vez que serão conduzidos a desenvolver atividades conjuntas, de manutenção dos laços afetivos e/

ou diminuição de possíveis conflitos. Este projeto teve a oportunidade de ser aprovado pelo Movimento Mais para Todos da iniciativa do Lidl e Sic Esperança. Estamos muito satisfeitos em contar com esta parceria que confiou na Santa Casa da Misericórdia de Evoramonte, sendo que fomos um dos 62 projetos aprovados em 1604 candidaturas recebidas por este movimento. Iremos trabalhar para que os afetos continuem a ser um fio condutor essencial para a manutenção das relações humanas.


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Regional

SEGUNDA-FEIRA , 11 DE ABRIL DE 2016

Projeto AGER(E), lança o AGERINHO

Porque a riqueza patrimonial de Évora não está apenas na Cidade Évora rural é rica de igrejas, palácios, conventos, castelos, sítios e monumentos arqueológicos, natureza, fauna, flora, paisagens … mas também de pessoas, costumes, lendas e tradições, saberes e sabores… Por isso nasceu o AGER(E), um projeto lançado pelo Município de Évora em dezembro de 2014 e cuja dimensão se estende, no seu conceito de património, a toda a vastidão das suas vertentes material e imaterial. O objetivo principal foi o de salvaguardar e ao mesmo tempo promover o património de maior relevância cultural existente nas freguesias rurais do Concelho de Évora. Durante a fase de levantamento inicial e ao longo do estudo que nunca termina, foram definidas as seguintes seis áreas temáticas, de acordo com os grandes traços de identidade histórica e cultural das freguesias rurais: “Paisagem Arqueoambiental” - megalitismo, romanização e renascimento; “Do Sagrado ao Profano” - lendas e tradições; “O Património da Água”; “Saberes e Sabores” - cortiça, artesanato e gastronomia; “Caminhos da Memória Cantada e Contada” - música e oralidade; “Cultos Antigos em Terras de Cante” - o cante tradicional alentejano. No âmbito da criação de instrumentos de gestão foi realizado trabalho de forma-

ção junto dos agentes locais, tendo em conta também o interesse na fruição do património. Nesse sentido foram desenvolvidas várias ações de animação cultural durante o ano de 2015: visitas guiadas ao património histórico, passeios culturais, concertos de Natal, cante tradicional e brincas. Foi ainda concebido um Tour Rural em formato editável com dois percursos temáticos que ligam todas as freguesias rurais do concelho. Sabendo que o investimento na educação é um dos mais importantes meios potenciadores da valorização do património, surgiu agora, no âmbito do AGER(E) um projeto educativo: o AGERINHO. Graças ao trabalho desenvolvido em parceria com o meio escolar e agentes locais, foi possível pôr em prática um projeto marcado pela originalidade e forte interação

dos mais jovens com o ambiente cultural das freguesias rurais. O AGERINHO consiste na realização de um ciclo de visitas guiadas de escolas urbanas ao património rural, cujo acolhimento e dinamização será feito por alunos das escolas rurais anfitriãs. O objetivo também inclui preservar os conteúdos destas ações, editando o AGERINHO em forma de livro/caderno de exploração pedagógica. As visitas deverão ter lugar em fases, de forma a envolver todas as freguesias rurais do concelho. Assim, para além da abordagem e divulgação do património cultural existente no meio rural, estaremos a investir na educação através de instrumentos pedagógicos inovadores, despertando o interesse dos jovens pela cultura numa perspetiva diferente do ambiente tradicional.

De 04 a 07 de Maio

Cidade de Évora recebe III Edição da EXIB Música Inserida nas comemorações do 30º aniversário da classificação de Évora pela UNESCO como Património Mundial, a cidade de Évora e a Expo Ibero-americana de Música – EXIB Música, apostam na Identidade como premissa para a realização da III Edição da Expo. Após o sucesso das duas últimas edições em Bilbau, o encontro anual da música Ibero-americana na Europa - EXIB Música, comemora a sua III Edição numa emblemática cidade, caracterizada pelos seus valores culturais. Esta parceria pretende promover e aumentar o diálogo intercultural e fortalecer a indústria musical da Ibero-América, num ambiente que valoriza particularmente a sua identidade e que conta com o apoio de consagradas entidades como a Câmara Municipal de Évora, o Turismo do Alentejo - ERT, e a colaboração de importantes instituições locais, nacionais e internacionais. De 4 a 7 de Maio, Évora acolhe a música ibero-americana,

expositores, debates, músicos e profissionais em torno de uma programação que mais uma vez, coloca especial ênfase no estímulo da circulação das músicas ibero-americanas, no reconhecimento da diversidade das suas expressões, no compromisso dos seus conteúdos e no valor de cooperação como principal elemento no fortalecimento da indústria musical e cultural da Ibero-América e desta com o mundo. 18 showcases de música ao vivo irão ocupar os palcos da Praça do Giraldo e do Templo Romano, com acesso livre à população da cidade. A programação da III Edição, destinada a profissionais credenciados, conta com importantes eventos que dãocontinuidadea conteúdos de importante relevância para a Expo.O I Encontro de

Imprensa Musical: O Jornalismo Musical na Ibero-Américapropõe um olhar inovador face às músicas iberoamericanas, revela técnicas do jornalismo de investigação aplicadas à área musical, aposta na identidade e propõe a reflexão sobre uma profissão em constantemutação. O II Encontro de Festivais pelas Músicas da Ibero-América é um encontro orientado para convocar festivais de todo o mundo, com o objetivo de acrescentar valor à difusão e à circulação da música iberoamericana (América Latina, Portugal e Espanha). Oito micro-conferências e/ou lançamentos de projetos, acompanham os expositores na Zona de Encontro Profissional, localizada no Palácio D. Manuel, onde irá decorrer também a II Tertúlia sobre Música e Línguas Originais. A programação será igualmente constituída pela Masterclass de Flautas do músico brasileiro, Carlos Malta e pelo Ciclo de Documentários de

Física Corpuscular versus Filosofia Ondulatória Materialismo e idealismo… foi apresentado na Sala dos Leões da Câmara Municipal de Évora em quinta feira; trata-se, portanto, da publicação resultante de uma dissertação sobre Tese de Mestrado desenvolvida para a Universidade de Lisboa; e, ainda, mais concretamente, por quem está agora a trabalhar no Centro de Filosofia das Ciências da mesma Instituição de Cultura. Ana Henriques Pato – Licenciada em Filosofia (2007) e Mestre em História e Filosofia das Ciências (2012) – apresentou-nos uma obra que tem como pano de fundo a luta conceptual que tem percorrido as duas grandes tendências na Física; e, nomeadamente, quando se refere ao demarcado período de transição entre os séculos XIX e XX; mas que, grosso modo, se pode aplicar às diferenças existentes entre o Materialismo e o Idealismo – como correntes de pensamento que estão, necessariamente, relacionadas com a Filosofia Ocidental. Colheu-se a impressão de que a mensagem – ou aquilo que à partida se nos afigurava como de não fácil resolução - foi bem trabalhada no sentido de uma metodologia ao alcance de não especialistas nem em Física nem em Filosofia. Tal se deve à forma como foram abordados tais tópicos, pois, pareceu-os não ser por acaso aquela coincidência de efeméride com René Descartes … Ou seja, cumpriam-se exactamente quatrocentos e vinte anos de nascimento (31/ 03/1596-11/02/1650) sobre o Autor do Discours e la méthode recordando-nos como as coisas devem primar pela simplicidade: claras, simples, divisão e revisão nas ideias. Empirismo e Idealismo As teorias filosóficas que tratam de se ocupar da origem do conhecimento têm-se desenvolvido, de um modo geral, entre as que sublinham a importância da experiência – e, por isso, ditas de empíricas – e as que dão maior pendor aos domínios de ordem abstractos – e, daí, consideradas idealistas. O livro que foi apresentado tem muitos fôlegos – e de que abriremos pulmão, brevemente, dos seguintes: - a destrinça entre materialismo e idealismo aplicados à Física; - um ponto de partida filosófico baseado em Materialismo e Empiriocriticismo; - e,também, a discussão acerca da natureza do mundo subatómico corpúsculo/onda. Trata-se de uma obra muito útil para quem se deseje familiarizar com questões tão importantes para a compreensão de conceitos nucleares próprios do nosso mundo de Filosofia Ocidental – e, particularmente, no criticismo de Vladimir Ilitch (22/04/1870-21/01/1924) ao Empiriocriticismo: a assunção que vale a pena apostar na praxis

para cumprir as peugadas do Materialismo de Feuerbach - bem como para a compreensão das grandes questões em torno da Física e respectiva confrontação entre as perspectivas quer corpusculares quer ondulatórias que tanto trabalho teórico têm suscitado. Senso Comum e não só... Se puséssemos as questões nestes termos de MATERIALISMO & IDEALISMO quase apostamos que todas as Leitoras e Leitores teriam pensado que nos estávamos a referir a quotidianidades; pois, com efeito, quem há que, acerca do Materialismo o não relacione de imediato com a actualidade de «uma época plena de consumismo e em que os valores de aparência tenham uma grande representatividade»? Tal como, alusivamente aoIdealismose não relacione com a «emotividade de quantos acreditam nos gestos de altruísmo e dedicação a maiores causas de índole alheias que aos interesses próprios»? Ora, do que tratámos foi de um assunto um tanto ou quanto distinto: Materialismo e idealismo na física do final do século XIX e início do século XX […]. Aliás, abordou-se um tema que muito tem a ver com a nossa orientação de leitura no início deste articular; assim, concretizemos, o que aqui nos concita é a impressão recolhida na apresentação de um livro, cujo, nome ainda se continua: … a partir do Materialismo e Empiriocriticismo de Lénine. E, para finalizar, uma espécie de subcapítulo: O caso complementar da interpretação bohriana da mecânica quântica; por fim, aqui a totalidade desta temática que tem uma notável extensão, não só quanto aos conteúdos apresentados, como no referente às épocas históricas; de onde poderia resultar alguma confusão ao desenrolar-se tanto de matérias. Bem se comprova, afinal de

contas, que as palavras não eram assim tão simples de descodificar como, nem tão complexas, acerca da sua impossibilidade de lidação. Mestria de Apresentação A conferencista teve a virtude de corresponder com respostas fáceis às perguntas difíceis que expressavam o complicado deslindar natural de matérias não muito acessíveis como são as tratadas na obra publicada – e que versa aspectos tão especializados como as grande questões da Física: a que se somam particularidades da Filosofia do Materialismo. À colação vieram aspectos como os atinentes a Niels Bohr (7/10/1885-18/11/1962) e a chamada Escola de Compenhaga – e com outros vultos de grande magnitude no pensamento, sobretudo, alemães: e muitos outros Prémios Nobel da Física. A sessão teve como apresentador da conferencista, Carlos Pinto de Sá, o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Évora. A Sala dos Leões estava repleta e percebeu-se a atenção e empenho de todos pelo elevado número de questões que conduziram a um prolongado e frutuoso debate sobre as temáticas abordadas pela Mestre em História e Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa Ana Henriques Pato (Lisboa, 16/08/ 1983). Costa Coelho


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Iniciativa aconteceu no âmbito do “Desafio pela Saúde”

Cerca de duas mil crianças participaram na Caminhada das Escolas n Marina Pardal Fotos Exclusivas

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a manhã de sexta-feira, que antecedeu o arranque oficial do “Desafio pela Saúde”, cerca de dois mil alunos do 1.º ciclo do ensino básico do concelho de Évora participaram na Caminhada das Escolas. A Praça do Giraldo foi o “palco” para a partida e para a meta desta iniciativa que envolveu sobretudo alunos das escolas que se puderam deslocar a pé até ao centro da cidade. O chefe de Divisão de Juventude e Desporto do Município de Évora, José Conde, explicou que “foi proposto aos alunos e professores que participassem nesta atividade que, por um lado, proporcionava a possibilidade de caminhar e entrar no espírito do ‘Desafio pela Saúde’, por outro lado, ver a cidade com outros olhos e ficarem a conhecer um pouco mais deste património que é riquíssimo”. Salientou ainda que “tivemos uma grande participação, que ultrapassou as nossas expectativas, pois esperávamos cerca de mil crianças e tivemos seguramente o dobro”. Esta caminhada esteve também associada ao projeto municipal “Serpente Papa-Léguas”, que, de acordo com a vice-presidente da Câmara de Évora, Élia Mira, “pretende incentivar as crianças e os pais a deslocarem-se para a escola a pé ou de bicicleta, de modo a promover a prática de exercício físico, tendo ainda preocupações ao nível ambiental”. Na sua perspetiva, “é essencial fazer esta aposta junto dos mais novos, de forma a apreenderem estes comportamentos que conduzam a estilos de vida saudáveis, incluindo quando foram adultos” No final da caminhada, com um percurso de cerca de três quilómetros, os alunos e respetivos professores participaram numa coreografia na Praça do Giraldo, pelo meio-dia, assinalando-se simbolicamente o início das 24 horas do “Desafio pela Saúde”. Este evento aconteceu em simultâneo em Évora e em Mérida, tendo sido promovido pelo município alentejano e pelo município extremenho, em conjunto com uma série de parceiros de ambos os lados da fronteira.

Da parte portuguesa destacamse a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares – Região Alentejo, Hospital do Espírito Santo de Évora, Administração Regional de Saúde do Alentejo, Agrupamento dos Centros de Saúde do Alentejo Central, Instituto Português do Desporto e Juventude e Universidade de Évora. Para além da grande diversidade de atividades de exercício físico realizadas até às 12 horas de sábado, o evento incluiu rastreios de saúde, sessões de informação, seminários e mostra de produtos alusivos à dieta mediterrânica. De acordo com a vicepresidente da Câmara de Évora, “o nosso objetivo com este projeto é alertar as pessoas para a importância de adotar estilos de vida saudáveis”. Lembrou ainda que “o foco este ano esteve na Diabetes, já que este foi o tema escolhido pela

Organização Mundial de Saúde para assinalar o Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 7 de abril”.

Participantes focaram importância do evento Durante o percurso da caminhada existiram momentos de animação, incluindo uma recriação de aspetos etnográficos ligados ao Alentejo. A “Cozinha dos Ganhões” foi um desses momentos, que contou com a participação de alunos do ensino secundário. Ana Gomes, aluna do curso de Técnico de Apoio Psicossocial da Escola Secundária Severim de Faria, contou que “participámos na parte de mostrar a gastronomia típica da região e numa atuação com um rancho folclórico”. Na sua opinião, “esta iniciativa permitiu mostrar um pouco do nosso curso”, considerando que “o ‘Desafio pela Saúde’ tem um

papel importante para incentivar à prática do desporto e à alimentação saudável, principalmente junto das crianças”. Essa ideia foi partilhada por uma das professoras de 1.º ciclo que esteve presente. Ana Maurílio, professora na Escola do Bairro da Câmara, garantiu que “gostámos muito de participar na caminhada, pois incentivou a praticar

exercício físico e permitiu conhecer outros locais de Évora que não estão acessíveis, por exemplo, quando nos deslocamos de carro”. Para além disso, frisou que “os alunos puderam provar alguns produtos da dieta mediterrânica, através de um workshop que estava a decorrer, e eles gostaram bastante. Para a professora, “esta é uma

forma de ensinar diferentes conteúdos”, frisando que “eles aprendem bastante com estas experiências”. O workshop de dieta mediterrânica realizado na manhã de sexta-feira na Praça do Giraldo foi desenvolvido pelo IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional). O diretor do Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora, José Ramalho, explicou que “participámos no evento através do curso de cozinha e do curso de mesa e bar, aproveitando para divulgar a dieta mediterrânica”. Nesse sentido, “os formandos confecionaram algumas iguarias com produtos da região, como o pão ou o azeite, que depois puderam ser apreciados por quem nos visitou”, realçou José Ramalho, frisando que “foi uma oportunidade para os alunos porem em prática aquilo que aprendem em contexto formativo”.


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A GARE está no terreno há 11 anos A GARE – Associação para Promoção de uma Cultura de Segurança Rodoviária, nasce oficialmente a 11 de Abril de 2005, para tentar contribuir para a sensibilização de crianças e jovens para os valores da cidadania, apoiando as escolas e os técnicos de educação e de saúde para práticas comportamentais seguras no ambiente rodoviário muito agressivo que se vivia naquela época. Durante este período de 11 anos de existência da GARE, muita coisa mudou, muito trabalho foi desenvolvido por muitas entidades públicas e privadas e por muitos profissionais das mais diversas áreas, pela redução do risco rodoviário, mas muita coisa ainda há para fazer. Se em 2004 morreram 1135 pessoas nas estradas portuguesas e 4190 ficaram gravemente feridas, em 2014 ainda morreram 482 pessoas e 2152 ficaram gravemente feridas, apesar de termos melhores estradas, de a generalidade dos veículos serem mais seguros, de as nossas forças de segurança, a PSP e a GNR, serem mais competentes e mais atuantes, de a legislação ter melhorado e a sociedade civil, em áreas como a educação, a saúde, e a comunicação social terem tido um papel muito importante na sensibilização do país para as questões das segurança rodoviária. Parece que os responsáveis políticos de Portugal ficaram encadeados com o sucesso Pub.

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dos números que citei e nos últimos anos parou completamente o investimento em segurança rodoviária, seja a nível central, seja a nível local. Os concursos para financiamento de atividades de segurança rodoviária por ONG’s, com verbas do Fundo de Garantia Automóvel, não se fazem desde 2011 e os financiamentos diretos do Orçamento de Estado, já não há memória de quando foi o último. Os Planos Municipais de Segurança Rodoviária, consequência da Estratégia Nacional Segurança Rodoviária, aprovada em 2009 onde estão? Talvez nem 5% dos Municípios deste país deu os primeiros passos neste sentido, isto é, nem a criação de Observatórios Municipais de Segurança Rodoviária se iniciou. No entanto, desde há muito tempo que todos sabemos, que a sinistralidade rodoviária tem aumentado sistematicamente nos últimos anos, dento das localidades. De que estamos à espera? A GARE está no terreno há 11 anos. Muito trabalho, muitos projetos, muitos de grande qualidade e por isso alguns têm sido reconhecidos internacionalmente. Muitas dificuldades também. Obrigado a todos os que têm estado connosco. Venham visitar-nos no dia 11 depois das 17 horas, porque as portas estão abertas, como sempre!

‘Menina do Mar’ abre 5.ª edição do Programa Sensibilização para a Educação Patrimonial em Castelo de Vide Na abertura da 5.ª edição do Programa Sensibilização para a Educação Patrimonial, dia 12 de abril, às 14h, será apresentado no Cineteatro Mouzinho da Silveira, em Castelo de Vide, o espetáculo ‘Menina do Mar’, pela Theatron – Associação Cultural. Tendo por base o texto de Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX, este espetáculo, dirigido a alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, enquadra-se nas comemorações do Dia Internacional do livro Infantil, celebrado

a 2 de abril. Nesta data nasceu o escritor dinamarquês do século XIX, Hans Christian Andersen, autor de algumas das histórias para crianças mais lidas em todo o mundo, que é assim homenageado. Organizado pela Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo), o Programa Sensibilização para a Educação Patrimonial surgiu da necessidade de formar públicos e de sensibilizar a faixa etária infanto - juvenil para a importância da preservação e valorização do património cultural edificado. Contemplando um conjunto de iniciativas

Breves Homenagem 25 de Abril

O Presidente da República vai atribuir dia 25 de Abril a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade ao Professor João Lobo Antunes e ao dr. António Arnaud.

• Beja: Tribunal iliba advogado

O advogado dr. Hugo Machado viu arquivado pelo Ministério Público as acusações sobre contratos a trabalhadores estrangeiros.

em diversas áreas artísticas contribui também para a dinamização dos imóveis afetos à DRCAlentejo, envolvendo escolas e diversos municípios da região. No âmbito da abertura desta 5.ª edição, após o espetáculo ‘Menina do Mar’, apresentado pela Theatron – Associação Cultural, de Montemor – o – Novo, os alunos realizarão uma vista guiada ao castelo de Castelo de Vide, classificado como Monumento Nacional, desde 1910. Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Vide.

TGV Madrid-Badajoz

A União Europeia aprovou o projecto da linha TGV de Madrid a Badajoz no valor de 313 milhões de euros e estará pronta até Janeiro de 2017.

• Vendas Novas: Detido em flagrante delito por furto

Militares do Posto Territorial de Vendas Novas detiveram, em flagrante delito, um homem de 22 anos, por furto no interior de um estabelecimento comercial. O indivíduo foi detido e o material apreendido.


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Sociedade SEGUNDA-FEIRA , 11 DE ABRIL DE 2016

NECROLOGIA

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VITOR DE SOUSA RIBEIRO JUNIOR

Faleceu dia 08/04/2016, em Évora o senhor Vítor de Sousa Ribeiro Júnior de 84 anos de idade, natural de Peso da Régua, casado com a senhora Maria de Jesus Dias Ramalho Ribeiro, e que residia em Évora. Dia 09/04/2016 na capela do hospital foi celebrada missa de corpo presente às 12 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério de Elvas. Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

AUGUSTO ANTÓNIO MOTA

Faleceu no dia 7 de Abril de 2016, em Évora, Augusto António Mota, de 60 anos, natural de Évoramonte (Santa Maria) e residente em Évora. Dia 8 de Abril de 2016, na igreja Nossa Senhora De Fátima (Bacêlo) Évora, pelas 15:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o cemitério do Espinheiro - Évora. Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

SERVILUSA

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JOSUÉ ANTÓNIO PAULO

Agradecimento e Missa de 7.º Dia Sua esposa, filho, nora e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento do seu ente querido. Aproveitam para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso na segunda-feira dia 11 de Abril, pelas 18:30 horas, na Igreja da Sagrada Família (Alamos) , agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato. Agência Funerária Maurício Évora

(800 204 222

SERVILUSA

JOSÉ ANTÓNIO FRANCO

MARIA DO CARMO PAES ABELHA RICARDO

Participação e Agradecimento

Seus familiares na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar o falecimento do seu ente querido no passado dia 2 de Abril de 2016. Informam que o corpo se encontrou em câmara ardente na Igreja da Senhora da Cabeça - Évora, onde dia 3 de Abril de 2016, pelas 11:15 foi celebrada emcomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o Cemitério de Igrejinha. Agradecendo desde já a quem se dignou a assistir a tão piedoso acto, assim como a todos os que de alguma forma lhes manifestarm o seu pesar.

Participação e Agradecimento Seu marido Miguel António Cutileiro Ricardo e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar o falecimento da sua ente querida no passado dia 7 de Abril de 2016, informam que o corpo se encontrou em câmara ardente na Igreja de Azaruja, onde dia 8 de Abril de 2016, pelas 08:30 foi celebrada emcomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o Crematório de Elvas. agradecendo desde já a quem se dignou a assistir a tão piedoso acto, assim como a todos os que de alguma forma lhes manifestarm o seu pesar.

Agência Funerária Pestana

SEBASTIÃO MENDES BOLAS Missa de 27.º Aniversário do seu falecimento

(800 204 222

Agência Funerária Pestana

MARIA DAS NEVES PIMENTA MENDES BOLAS

JOAQUIM FILIPE PIMENTA MENDES BOLAS

Missa de 13.º Aniversário do seu falecimento

Missa de 76.º Aniversário Natalício

A sua família participa que será celebrada Missa pelo eterno descanso dos seus saudosos familiares, amanhã, Terça-feira, dia 12 de Abril, pelas 12 horas, na Igreja de Santo Antão, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.

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JOAQUIM JOSUÉ ROCHA Missa de 27.º Aniversário de falecimento

MARIANA MARIA DAS DORES FURTADO Missa de 10.º Aniversário de falecimento

Suas filhas, genros, netos e bisnetos e restante família, participam que será celebrada Missa pelo eterno descanso dos seus saudosos familiares amanhã, Terça-feira, dia 12 de Abril, às 12 horas, na Igreja de Santo Antão. Agradecemos desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.


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Desporto SEGUNDA-FEIRA , 11 DE ABRIL DE 2016

Festa do Basquetebol Juvenil – Albufeira 2016

Basquetebol alentejano merece elogio! Terminou a festa juvenil do basquetebol em Albufeira. A festa juvenil do basquetebol reune as selecções sub 14 e sub 16 de todo o país. Mais do que a competição em si, durante 6 dias os/as jovens tiveram oportunidade de conviver, revir amigos, fazer novas amizades. Estiveram presentes os futuros jogadores das seleções nacionais, mas que agora são crianças. Alguns destes poderão ser oriundos de regiões do interior do país e o Alentejo tem contribuído para que alguns jovens atinjam niveis mais elevados de competição. Mas qual foi o balanço das equipas do Alentejo? As quatro seleções tiveram sucesso, face às expectativas que cada uma levava à saída de Évora. O maior sucesso de todas as equipas foi o do sector feminino. A seleção de sub 16 recebeu na cerimónia de encerramento, das mãos da selecionadora Mariana Kostourkova, um prémio que destacava o comportamento de respeito pelos valores do desporto. Com efeito, a expressão da sua

capitã Tânia Murteira, reflete uma felicidade bem maior do que os presentes poderiam supor e esta imagem vale mais do que mil palavras. A jovem representa uma geração de raparigas que se despedem das festas juvenis. Não voltarão, a não ser como espetadoras. Começaram cedo na modalidade, empenharam-se nos seus clubes da melhor forma para evoluir nas diferentes competições. Discutiram nas competições nacionais e obtiveram resultados cada vez melhores. Sempre que representaram a sua região foram votadas a preparações pouco ou nada cuidadas. Nunca lhes foram dadas condições de treino e competição para chegar a estas festas e obter melhores resultados. Nos quatro anos, nunca fizeram qualquer jogo treino ou torneio pelas diferentes seleções do Alentejo. Nem se esperava que esta seleção de sub 16 feminina vencesse qualquer jogo. Afinal venceram 3! E ficámos todos com a sensação que poderiam vencer mais. Todos os que acompanharam os diferentes jogos saíram sempre do pavilhão com um respeito mais

profundo jovens atletas!

por

estas

A surpresa foi a equipa de sub 14 feminino. A seleção das miúdas mais novas era constituídas por atletas que disputaram um campeonato em sistema de 4x4. A maioria nunca tinha feito um jogo 5x5 e algumas das jovens nem sequer tinham feito qualquer jogo oficial. Deste grupo não se esperava qualquer sucesso desportivo. Pedia-se apenas que não fossem cilindradas por números excessivos. Também elas nunca foram privilegiadas com a presença em jogos particulares ou torneios... O primeiro jogo deixava prever essa possibilidade, pois a equipa apenas converteu 11 pontos. Ao longo da competição foram melhorando significativamente e venceram DUAS partidas, sendo uma dessas vitórias obtida com um cesto nos últimos segundos! No sector masculino o destaque vai para os sub 14 masculinos. O tridente Luís Serrano (André de Resende), vasco lança (Beja) e Pedro Leitão (Reguengos)

mostraram qualidade superior . Todos os atletas defendiam muito bem e quando os contra ataques não apareciam, as ações individuais destes 3 jovens resolvia. Ficaram a um passo de subir ao primeiro nível ao perder com Santarém, num jogo que venciam por 16 pontos ao intervalo e sofreram um parcial de 0-24 no 3º período. Ficou em todos este amargo na boca, mas tal não retira o brilho do conseguido. A equipa de sub 16 masculina era a que tinha maiores expectativas. Foi a que treinou mais e melhor. Era igualmente a mais organizada nas diferentes fases do jogo. Defendeu sempre muito bem e não permitiu aos adversários grandes facilidades, mas falhava no ataque, marcando sempre poucos pontos. Desportivamente foi a seleção com o pior resultado, mas na verdade foi a que mais ganhou. Trabalharam durante meses com a qualidade e exigência que todos o deveriam ter feito. Estão de parabéns os três treinadores e os atletas saíram com a noção do dever cumprido. Luís Francisco.

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IDOSOS MONTE CARVALHO JOGAM COM DESPORTALEGRE Os utentes do Centro Social de Nossa Senhora da Esperança, usufruíram de uma actividade de recreação desportiva promovida pelo Centro Cultural e Desportivo Desportalegre. Maria Helena Henriques foi a vencedora seguida de Martinho Nunes e José Henriques. Os vencedores receberam prémios oferecidos pela Delta Cafés e pela Fundação PT.

Foi mais uma manhã divertida em que os idosos se empenharam para realizar com sucesso uma série de jogos individuais.

DESPORTALEGRE ANIMA UTENTES CPT S. CRISTÓVÃO O Centro Cultural e Desportivo Desportalegre, em parceria com a União de Freguesias da Sé e S. Lourenço, organizou uma actividade de recreação na sede do Centro Popular de Trabalhadores de S. Cristóvão. Luis Crespo, foi o vencedor dos jogos seguido de António Guerra e Ernesto Figueiredo. Os sócios do popular clube do bairro do Atalaião disputaram nove divertidos e diferenciados individuais.

multi-jogos

desportivos

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RTP 2 07:00 Zig Zag 11:05 Coleção De Sonhos E Desilusões 12:00 A Valsa dos Continentes 13:00 O Alto 13:30 Termas no Centro de Si 14:00 Sociedade Civil 15:05 A Fé Dos Homens 15:39 Euronews 16:00 Zig Zag 20:30 Cougar Town 21:00 Jornal 2 21:47 Página 2 21:55 Hora Da Sorte 22:00 Uma Aldeia Francesa 22:50 Visita Guiada 23:30 Estilo E Sedução 00:30 Portugal 3.0 01:30 Esec-TV 02:00 Sociedade Civil 03:00 Euronews

SIC 06:00 Edição Da Manhã 08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema 10:00 Queridas Manhãs 13:00 Primeiro Jornal 14:30 Dancin’ Days 15:45 Grande Tarde 19:00 I Love Paraisópolis 20:00 Jornal Da Noite 21:30 Coração D’Ouro 22:30 Poderosas 23:30 A Regra Do Jogo 00:30 Mentes Criminosas 01:30 Investigação Criminal 02:30 Podia Acabar O Mundo 03:15 Televendas

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DISTRITO DE BEJA ALJUSTREL – Pereira ALMODÔVAR – Ramos ALVITO – Nobre Sobrinho BARRANCOS – Barranquense BEJA – J. Delgado CASTRO VERDE – Alentejana CUBA – Misericórdia FERREIRA DO ALENTEJO – Singa MOURA – Nataniel Pedro SERPA – Serpa Jardim VIDIGUEIRA – Pulido Suc. DISTRITO DE PORTALEGRE ALTER DO CHÃO – Alter; Portugal ARRONCHES – Esperança; Batista AVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo Maior CASTELO DE VIDE – Roque CRATO – Misericórdia; Matos ELVAS – Calado FRONTEIRA – Vaz GAVIÃO – Gavião MONFORTE – Jardim NISA – Ferreira Pinto PONTE DE SÔR – Cruz Bucho PORTALEGRE – Esteves Abreu SOUSEL – Mendes Dordio; Andrade LITORAL ALENTEJANO ALCÁCER DO SAL – Alcarense GRÂNDOLA – Costa SANTIAGO DO CACÉM – Jerónimo SINES – Atlântico

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06:30 Diário Da Manhã 10:10 Você Na TV! 13:00 Jornal Da Uma 14:45 Mundo Meu 16:00 A Tarde É Sua

Elvas Forte da Graça

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Farmácia de Serviço DISTRITO DE ÉVORA ALANDROAL – Alandroalense ARRAIOLOS – Misericórdia BORBA – Carvalho Cortes ESTREMOZ – Godinho ÉVORA - Infante de Sagres MONTEMOR-O-NOVO – Sepúlveda MORA – Falcão, Central MOURÃO – Central PORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da Cunha REGUENGOS MONSARAZ – Paulitos VENDAS NOVAS – Santos Monteiro VIANA DO ALENTEJO – Nova VILA VIÇOSA – Torrinha

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ANO: 47.º NÚMERO: 12.749 PVP: 0,75€ SEGUNDA-FEIRA, 11 DE ABRIL DE 2016

Reposição da isenção do IMI em centros históricos classificados pela UNESCO

Câmara de Évora acredita que moradores deixem de pagar imposto em 2017 n Maria Antónia Zacarias

V

ozes de protesto, sobretudo no caso particular de Évora, faziam-se ouvir desde 2009, quer pelos municípios, quer pelos munícipes moradores no centro histórico. Recorde-se que durante estes anos, foram muitas as denúncias sobre “o não reconhecimento das isenções, na retirada de isenções anteriormente reconhecidas pelas Finanças, em reclamações de pagamentos retroativos de IMI correspondentes a períodos cobertos pela isenção, e em confisco de salários e pensões a quem procurou contestar pela via judicial o pagamento desta tributação ilegal”. Neste momento, o presidente da Câmara Municipal de Évora

A isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em prédios urbanos situados em centros históricos classificados como Monumento Nacional (onde se incluem os classificados como Património da Humanidade pela UNESCO) será reposta de forma universal, embora talvez só em 2017. As Câmaras Municipais de Évora, Porto e de Guimarães, bem como os movimentos de moradores destes espaços há muito que reclamavam da decisão da Administração Tributária cobrar um imposto “ilegal”. Em declarações ao “Diário do Sul”, o presidente da Câmara de Évora afirmou que esta é uma “grande” vitória, sobretudo no ano em que esta cidade assinala três décadas como Património Mundial. Carlos Pinto Sá salientou que com este benefício fiscal e com o programa de reabilitação urbana que vai ser submetido ao Alentejo 2020, será mais fácil cumprir aquilo que considera decisivo para Évora – a requalificação do centro histórico. anunciou ao “Diário do Sul” que está a aguardar “informação pormenorizada sobre todo este processo” e como vai funcionar. No entanto, explicou que tendo em conta que o pagamento do IMI

está agendado para este mês de abril, “este ano, os residentes do centro histórico ainda têm que pagar o imposto, ficando isentos, assim espero, a partir de 2017”. Carlos Pinto Sá sublinhou que

ainda está à espera de mais dados, mas congratulou-se com o facto “de ter sido reposta uma lei que não estava a ser cumprida”. Esta parece ser a “cereja em cima do bolo”, uma vez que esta decisão governamental coincide com o trigésimo aniversário do centro histórico de Évora como Património Mundial. Recorde-se que o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, informou que os moradores dos prédios integrados nestes centros históricos passam a beneficiar da isenção da taxa de IMI. A exigência, era que “todos os edifícios que estão no perímetro classificado como Património Mundial tenham isenção” do pagamento deste imposto. Contudo, e apesar de durante anos esse princípio ter sido aplicado em algumas cidades, a verdade é que algumas

repartições de finanças começaram a cobrar o IMI a moradores. “As preocupações e exigências das três câmaras, que se reuniram em Guimarães, com a participação de Rui Moreira, parecem agora ter resultado num esclarecimento do governo que concede esse benefício aos moradores.

Benefício fiscal visa ajudar à regeneração urbana O presidente da Câmara Municipal de Évora evidenciou que a anulação deste imposto vai “aliviar as contas dos proprietários de edifícios”, sobretudo quando o executivo diz querer chamar, cada vez mais, residentes para este espaço, bem como para iniciar o apoio aos proprietários que queiram requalificar os edifícios.

Este programa de regeneração urbana está contemplado no Alentejo 2020 e, de acordo com o autarca, esta medida vai ajudar certamente “a que haja algum olhar para a reabilitação urbana”, garantindo que o município de Évora “vai adequar a sua atividade para poder ir buscar financiamento em parceria com outras entidades”. Carlos Pinto Sá criticou, uma vez mais, o facto dos centros históricos estarem a sofrer “do modelo de crescimento desadequado e que apenas apostou na especulação imobiliária, passando a ideia da construção nova como imprescindível para criar família. Foi um erro crasso que vivemos nas últimas décadas e que levou à degradação ao abandono pela população destes centros históricos”. Pub.

Soares/demissão

PS compreende razões e defende que caso não tem natureza política O líder parlamentar do PS afirmou compreender os motivos da demissão do ministro da Cultura, João Soares, aceite pelo primeiro-ministro, e salientou que o sucedido não foi uma decorrência de um evento de natureza política. Carlos César falava aos jornalistas no final da sessão plenária na Assembleia da República, após ser interrogado sobre as consequências da demissão de João Soares do cargo de ministro da Cultura - demissão que já foi aceite pelo líder do executivo, António Costa. “Compreendo as razões que o dr. João Soares invocou para a sua demissão e respeito-as. Agora compete ao primeiro-ministro, tendo aceite essa demissão, proceder à nomeação do novo ministro da Cultura. E o assunto está encerado”, considerou o presidente do PS. Interrogado se este caso representou uma fragilização do executivo socialista, Carlos César respondeu: “O que aconteceu não é decorrência de qualquer evento de natureza política”, sustentou.


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