diário do
SUL
FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA ANO: 46.º NÚMERO: 12.662
Hoje
Évora assinala o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
PERIODICIDADE DIÁRIA QUINTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2015
PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Rossio - Évora
Mostra de Doçaria Alcáçovas abre amanhã
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Alentejo
Pessoas a viverem sozinhas triplicam na região
.... PÁG. 2
XVI Edição do certame presta homenagem aos chocalheiros A partir de amanhã, dia 4, os doces conventuais e palacianos vão ser as “estrelas” da Mostra de Doçaria que abre as portas ao público, em Alcáçovas, a partir das 18h3o, numa organização do Município de Viana do Alentejo e da Junta de Freguesia de Alcáçovas. Vinte e quatro doceiras e doceiros oriundos de vários pontos do país vão mostrar durante o certame diversas iguarias de fazer crescer água na boca. .... PÁGS. 5 e 7
Iniciativa juntou investigadores e especialistas do sector
Portel promoveu Jornadas Ibéricas sobre o Montado
.... ÚLTIMA PÁG.
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diário do SUL
Tema de Abertura
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QUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015
NOTA NOTA DO DO DIA DIA
DIRECTOR MADEIRA PIÇARRA
Um casal do Norte do País a quem saiu o prémio elevado do Euromilhões passada a surpresa e emoção pelo sucedido, vieram dizer que tencionam investir boa parte desse Prémio numa Instituição Social de apoio a crianças e idosos.
trabalho a várias pessoas e será um meio de ajuda permanente aos que irão precisar.
Nunca percebi a razão pela qual os prémios dos Euromilhões são tão elevados melhor parecendo que fossem divididos por mais apostadores. Em vez de um milionário podiam ser dez e isso dava mais apetência.
E a verdade é que isso também os alivia de milhentos espertalhões que nestes casos estão atentos com propostas habilidosas para iludir os premiados.
Mas o que interessa nesta nota é referir que os premiados lá do Norte têm a vontade de ser solidários criando uma Instituição que dará
É um exemplo que deveria acontecer mais vezes já que desse modo a consciência dos beneméritos servirá de memória a quem os conhece.
(...) É um exemplo que deveria acontecer mais vezes já que desse modo a consciência dos beneméritos servirá de memória a quem os conhece. (...) Agora também na TV
Oxalá venham a fazer aquilo que anunciaram pois isso é um destino que alegra a condição humana. Canal 502 e escolha Rádios Nacionais
Tendência
Pessoas que vivem sozinhas no Alentejo triplicaram nos últimos 50 anos n Roberto Dores
O
número de pessoas que vivem sozinhas tem vindo a aumentar na região desde 1960, mas com especial incidência ao longo das duas últimas décadas. O Alentejo
registava uma média de 23,7% famílias unipessoais em 2011, contra 8,8% em 1960, tratandose de uma evolução que pode ser atribuída ao envelhecimento da população, “mas também a mudanças na vida privada de indivíduos em idades mais jovens, sobretudo solteiros e divorciados”, segundo avançam
os especialistas do Instituto Nacional de Estatística (INE). Comparando 2011 com 1991 verifica-se que o número de famílias unipessoais nos três distritos alentejanos disparou, quase duplicando, com um aumento de 13,8 para 23,7, traduzindo um peso superior aos 8% no conjunto da população
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DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA
CONTACTOS (geral): Tels:
PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.
ASSINATURAS: ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA Codex Tels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: assinaturas@diariodosul.com.pt
DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA EDITORES EXECUTIVOS: PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214) JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216) e-mail: administracao@diariodosul.com.pt
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residente na região. Esta evolução é também evidente no peso crescente que as pessoas que vivem sós têm vindo a assumir no total das famílias. Por sub-regiões e voltando a recuar até 1960 para alcançarmos a referência ao longo do último meio século, o Litoral Alentejano tinha 12 famílias clássicas unipessoais para cada cem famílias, passando a 26 em 2011. Já o Baixo Alentejo tinha 11% vindo a passar para 24%, enquanto o Alto Alentejo subiu de 9,5 para 24 e o Alentejo Central de 7,6 para 23,6. Olhando para a evolução isolada das capitais de distrito nos últimos 50 anos, Évora conheceu um aumento de 8 para 24,7, Portalegre foi de 9,5 para 23,7 e Beja de 7,8 para 24,5. Odemira, Mértola e Alvito (por esta ordem) são os municípios onde o fenómeno ultrapassa a média alentejana, fixada nos 23,7%. Assim sendo, Odemira assistiu a um aumento de 14,6 para 30,2, seguindo-se Mértola (de 9,6 para 30,1) e Alvito (de 7,5 para 29). No sen-
266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411
REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva (Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: redacao@diariodosul.com.pt COLABORADORES:
A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.
Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.
CAPITAL SOCIAL
Manuel José Madeira ..................... 8,12% Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97% Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97% Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97% José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97% ESTATUTO EDITORIAL: ver em www.diariodosul.com.pt Impressão Rotativa: Grafialentejo - ÉVORA TIRAGEM: 4.500/Edição N.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816
tido oposto está Campo Maior, onde menos aumentaram as pessoas que vivem sós, subindo de 12,5% para 18,9. Mais atrás vêm Vendas Novas e Monforte, onde o aumento se estende dos 7,4 para 20,3. Ainda segundo o INE, após a atualização de dados este ano, o sentido deste crescimento tem sido similar para mulheres e homens, mas a população do sexo feminino regista valores mais elevados de famílias unipessoais. Em 2011, 5,2% das mulheres e 3% dos homens viviam em famílias unipessoais, o que representa um acréscimo face aos valores registados em 2001 (4% e 2,1%, respetivamente) e 1991 (3,1% e 1,3%, respetivamente). Esta evolução acompanha os principais padrões de distribuição das famílias unipessoais na Europa. A população portuguesa regista, no entanto, uma proporção de famílias unipessoais no total da população residente (8,2%) abaixo da média europeia (UE27), que se situa nos 14,5%, sendo que cerca de 8% são mulheres e 6% são homens
(Eurostat, EU-SILC, 2011). A distribuição das pessoas que vivem em famílias unipessoais em Portugal é variável consoante o sexo, mas também de acordo com a estrutura etária. Perto de metade das pessoas neste tipo de famílias tem 65 e mais anos de idade (46,9%), distribuindo-se em proporções similares nas diferentes faixas etárias até aos 84 anos. Se a este valor for acrescida a proporção de quem tem idade compreendida entre os 50 e os 64 anos (21,6%), a percentagem de indivíduos em famílias unipessoais com 50 ou mais anos de idade aumenta para 68,5%. A proporção de pessoas com idade até aos 49 anos é substancialmente inferior: 7,4% têm entre 15-29 anos e 24% têm idades compreendidas entre30 e 49 anos. A análise comparativa desta distribuição face aos dados censitários de 1991 demonstra que a população adulta (com mais de 20 anos) a residir numa família unipessoal aumentou em todos os grupos etários.
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diário do SUL
Regional QUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015
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Fotos Exclusivas
20 anos da comunidade “Fé e Luz” em Évora
Coordenadora afirma que “há um longo caminho a percorrer até à inclusão”
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oje, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, falar-se de inclusão na sociedade ainda é uma utopia. As barreiras arquitetónicas têm sido mais fáceis de derrubar que as mentalidades. “Há ainda um longo caminho a percorrer”. A afirmação é feita por Alice Caldeira Cabral, uma das fundadoras e coordenadora da comunidade “Fé e Luz” em Évora que assinalou, no passado sábado, duas décadas de existência. Na festa promovida pela associação foi possível criar uma sociedade mais justa, onde as pessoas com deficiência conviveram de forma natural com todas as outras ditas normais. A alegria e a fé em Deus, sendo esta uma comunidade cristã, estiveram sempre presentes em todos os momentos. No final da festa, Alice Caldeira Cabral apelou à participação de mais famílias neste movimento com vista a ajudar a uma verdadeira integração de todos na comunidade em que vivemos. precisamos de famílias novas que estejam na disposição de se n Maria Antónia Zacarias juntarem a nós”, frisou. A mesma responsável lamentou dois factos. O primeiro que A coordenadora da comuni- assenta nas famílias estarem dade “Fé e Luz” salientou que, muito centradas sobre si mespassados 20 anos, é preciso mas, “sendo difícil deixar que olhar para a história desta as- os filhos convivam com pessoas sociação e perceber para que com deficiência”. Por outro lado, é que está vocacionada, bem o problema das próprias famícomo perceber o que não foi lias que têm descendentes com alcançado. “Não conseguimos problemas que “não partilham muitos dos objetivos que connosco as suas vivências, optínhamos e que era que hou- tando por viverem sós”. E acresvesse outras comunidades, ter centou: “Temos, atualmente, pais que se juntassem a nós. A seis famílias e precisamos mais nossa comunidade está a ficar e famílias com capacidade de um bocadinho envelhecida e levar isto para a frente”. com poucas famílias, por isso, Alice Caldeira Cabral afirmou
que a “Fé e Luz” quer quebrar esse isolamento, quer ter mais jovens, “como estes que estão aqui e que gostam dos nossos filhos como eles são. Daí que esta festa ajuda-nos muito e dá-nos muita força”, sustentou. Contudo, lamentou que o caminho “ainda é muito longo”. A seu ver, a sociedade vê a deficiência ainda como um estigma, algo que torna menor uma pessoa. “O desafio é que olhe para as pessoas com deficiência, sim, como um desafio de todos e não só daquela pessoa que tem uma limitação. Temos que ver como é que desfazemos aquelas barreiras que tornam as limitações pesadas e difíceis de viver”, asseverou.
Padres devem ser sensibilizados à participação das pessoas com deficiência nas eucaristias Sendo este um movimento que visa a inclusão das pessoas na sociedade, mas muito especificamente na igreja, a coordenadora criticou o facto da maioria dos padres não perceberem a vantagem destas pessoas participarem ativamente na eucaristia. “Não é ficarem ali no seu cantinho sossegadinhas. A participação delas vale a pena porque cada uma destas pessoas tem um dom”, reforçou. E
prosseguiu: “Há atividades pontuais em que eles aceitam bem e temos tido experiências muito interessantes, mas não está nada organizado. “Por exemplo, se uma catequista tem uma criança surda ou com uma deficiência intelectual mais importante, onde é que ela vai buscar orientações? Como é que um surdo se confessa?”, questionou Alice Caldeira Cabral, afirmando que não há padres com conhecimento de língua gestual. “Em alguns pontos do país já começa a haver missas também em língua gestual, mas ainda é vista como algo acessório”, reiterou. A responsável pela comunidade “Fé e Luz” disse estar cons-
ciente de que a acessibilidade do ponto de vista das barreiras arquitetónicas “já começou a entrar um bocadinho na conversa, mas não se trata somente disso, é preciso uma verdadeira inclusão a todos os níveis”. Uma inclusão como foi a festa de aniversário dos 20 anos de existência da associação que começou com uma concentração na Praça do Giraldo, uma arruada pelo Gigabombos – Do Imaginário e a festa no auditório Mateus de Aranda com um espetáculo de dança inclusiva e com um teatro sobre a história de um movimento que não desiste de mostrar que todos somos diferentes, todos somos iguais. Pub.
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diário do SUL
Opinião
QUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015
Pub.
otros mundos
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Património da Humanidade n Carlos A. Cupeto*
Tive a oportunidade de assistir, nos Paços do Concelho, à comemoração dos 29 anos da classificação de Évora como Património da Humanidade (UNESCO). A oportuna alusão do Presidente da Câmara não só historiou como apontou o caminho. Évora assume o seu património e tem uma estratégia. Apenas ouvi os tópicos que o Presidente entendeu transmitir e não conheço a dita estratégia. Seja como for, no limite, qualquer coisa é melhor que nada, como aconteceu nos últimos anos, anos de mais. Durante muito tempo, Évora esqueceu-se do que é, esqueceu e perdeu muito da sua identidade. Perdeu muitos anos de oportunidade. Vamos em frente e recuperemos o possível desse tempo perdido. O governo local (Câmara Municipal), como entidade liderante, deve ser ambicioso, sair da Praça do Sertório e exigir que o próprio país assuma o património de Évora como seu e estrategicamente essencial, designadamente para a atividade turística. Portugal não pode prescindir de Évora patrimonial; Évora Património é, inequivocamente, um recurso nacional. Este estatuto adquire-se e conquista-se em Lisboa, junto do governo central, sem politiquices, com cabeças abertas, como Pub.
os para-quedas para poderem voar, e bem cientes dos atuais tempos. A sessão nos Paços do Concelho mostrou uma grande fragilidade, a sala estava a um terço. Isto é, atrevo-me a escrever que quase uma mão chegava para contar os que estavam para além dos obrigatórios – entidades oficiais e dirigentes da Câmara Municipal de Évora (CME). Na prática, os poucos eborenses que vão existindo (bem sei que nunca houve muitos) estão completamente afastados da cidade e do seu património. Muito provavelmente, esta é a maior fragilidade de Évora e da sua marca. Os portugueses emgeral, e os eborenses em particular, não sabem, não querem saber e ninguém lhes exige que saibam que têm deveres. Um desses deveres chama-se participar e participar é estar presente e dar. Isto é, na prática e objetivamente, Évora será aquilo que todos fizermos, e cada um de nós tem o direito de exigir que cada parte faça o que deve. Não há volta a dar, é só isto. Todavia, como é natural, uns têm mais deveres e responsabilidades que outros. À cabeça destes está a CME. A esta, exige-se “visão estratégica”, exigem-se rasgos “out ofthe box”. Évora Património é vulgar e muito pouco, não acrescenta nada, é óbvio e natural. Évora é muito mais do que o património que a UNESCO distingue. O conjunto de patrimónios de Évora e envolvente são invulgares, únicos e ri-
cos. Sem grande esforço, lembro, desde logo, cultura, tradição, artes, gastronomia, religião (alguma cidade em Portugal tem a densidade de edifícios religiosos de Évora?), natureza, etc. Daqui se infere, obviamente, que a marca Évora não deve ser Évora Património mas antes Évora Patrimónios. Um passo em frente, sem custos e com grande valor acrescentado. Do outro lado, o que não é bom, Évora é igualmente exemplar, um pacote de maus exemplos e de péssima governança que saltam à vista mesmo dos mais distraídos. Uma das notas estratégicas que o Presidente apontou respeita ao comércio no centro histórico, a aposta no comércio. Não será a altura para questionar que comércio? Vale a pena pegar num “bom” exemplo cuja propriedade e gestão são autárquicas: o mercado da Praça 1º de Maio. Desde logo, o comentário dos comerciantes ali instalados é inequívoco e claro: “o relacionamento com a Câmara é péssimo”. Como é possível, pergunto? O resto, o edifício, as suas funcionalidades, a sua gestão, etc., está à vista de um cego: vale a pena escrever? Aproveito para deixar uma última questão, independentemente de todas as razões técnicas que se possam evocar: para quando o fecho ao tráfegoda via que passa mesmo em frente à igreja de S. Francisco, criando um espaço pedonal que integre as três estruturas,jardim/ Palácio de D. Manuel-igreja- mercado?
Apontamento Semanal
Eles não são culpados!
J. Ventura Trindade Os recentes e trágicos acontecimentos em França vieram “complicar” a situação, já de si própria complicada da integração dos refugiados que chegam à Europa, fugidos das guerras, da fome e das perseguições nos seus países. Uns resquícios de racismo e de xenofobia que, um pouco por todo o lado, em vários países, tinham surgido no início deste acolhimento aos largos milhares de refugiados, agravaram-se agora de forma mais notória. Acontece que os acontecimentos trágicos de Paris vieram acirrar os ânimos anti-refugiados, como se aquelas pobres famílias — pais, crianças e idosos — sofrendo intempéries quase invernosas nas suas longas caminhadas a pé ou correndo os riscos
de morte nos mares por onde se arriscam a fugir em busca de paz e liberdade, tivessem algo a ver com os actos tresloucados de fanáticos criminosos do Estado Islâmico que apostaram em espalhar o terror e a morte no Mundo, de forma especial na Europa, como vimos há dias em Paris. Importa lembrar que a Europa está a pagar os erros Bush (pai e filho), dos Estados Unidos da América, quando atacaram e mataram gente inocente no Iraque e mataram Sadam Hussein sem nunca terem descoberto quaisquer espaços com armas com que justificaram o mal que fizeram e também Kadafi acusado de estar a apoiar o terrorismo. Afinal com aquilo que então eles acusaram os 2 líderes árabes sem concretizarem as acusações, acabaram por semear ódios que agora estão a resultar na barbárie que por aí vai e não se sabe, ao certo, como e quando acabará. Os americanos semearam os ventos e nós, na Europa estamos agora a colher as tempestades. Os milhares largos de refugiados são, ao fim e ao cabo, as vítimas que se juntam aos também largos milhares de vítimas que os americanos fizeram no Iraque e na Líbia anos atrás.
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Regional
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XVI Mostra de Doçaria de Alcáçovas presta homenagem aos chocalheiros
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A partir de amanhã e até domingo, abre as portas ao público, em Alcáçovas, a 16ª edição da Mostra de Doçaria. Um fim de semana que promete adoçar a boca aos muitos visitantes esperados. Até 6 de dezembro, Alcáçovas reúne doceiros de todo o país, numa mostra organizada pela Câmara Municipal de Viana do Alentejo e Junta de Freguesia de Alcáçovas e que vai prestar homenagem aos chocalheiros da vila.
A Mostra de Doçaria tornou-se um dos principais eventos de inverno da região. O que tem de especial esta mostra? A Mostra de Doçaria tem vindo a afirmar-se como um dos principais eventos da região nesta altura do ano pela qualidade a que já nos habituou e aos muitos visitantes que todos os anos passam pelo certame. Este evento tornou-se ainda um local privilegiado de encontro para muitas famílias que aproveitam para se reunir e conviver. O êxito da mostra deve-se sobretudo às doceiras e doceiros que todos os anos participam no certame, muitos deles desde a primeira hora, e que com a sua arte e sabor nos deliciam com as melhores iguarias. Com cerca de 24 expositores, com particular destaque para os expositores do Concelho, reconhecidos pela qualidade dos seus produtos, os visitantes vão ter a oportunidade de apreciar não só a doçaria característica do concelho, como o Bolo Real, o Bolo Conde de Alcáçovas, as afamadas Sardinhas Albardadas e os Amores de Viana, mas também doçaria oriunda de outros pontos do país. O que é que os visitantes podem ver na Mostra de Doçaria? Queria destacar nesta edição da Mostra de Doçaria, que pretende ser um espelho da doçaria local e regional, a homenagem que a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas vão prestar, no domingo, pelas 17h30, aos chocalheiros da vila, na semana em que a UNESCO classificou o fabrico dos chocalhos como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente. Na cerimónia vai ser entregue a cada chocalheiro, a medalha alusiva à salvaguarda das artes chocalheira e esquilaneira, especialmente concebida para este fim, e que muito nos orgulha. Pelo 4º ano consecutivo vai decorrer
também o Concurso de Doçaria Conventual e Palaciana que pretende preservar e promover receitas tradicionais e impulsionar a doçaria característica do Concelho. Pretende-se ainda com este concurso incentivar a criatividade e inovação, o empreendedorismo, e quem sabe, a criação de um novo produto que possa ter sucesso no mercado. No sábado, crianças e adultos podem participar num showcooking com a participação do formador Pedro Rolim, da Escola Profissional de Alvito. Outro dos atrativos da Mostra de Doçaria é o programa cultural que inclui a dança e muita música. Pelo palco vão passar, ao longo do fim de semana, a Banda da Sociedade União Alcaçovense, José Liaça e Carlos Coincas, o grupo de dança da Junta de Freguesia de Alcáçovas, a Orquestra Royal, o Grupo Soul Gospel Project, os Cavaquinhos do Alentejo e as Vozes de Alqueva. A encerrar a Mostra de Doçaria, no domingo, vai estar o projeto A Monda. À semelhança de anos anteriores, o cante alentejano, classificado o ano passado como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, está presente no certame mostrando as nossas raízes e identidade nas vozes dos grupos corais da freguesia de Alcáçovas. Para ver ou participar há ainda atividades desportivas como a “Doce Caminhada” organizada pelo Alcáçovas Outdoor Trails/Associação dos Amigos das Alcáçovas, e o XVII Critério de Corta Mato Paulo Guerra, organizado pela Associação de Atletismo de Évora, CIMAC, Câmara Municipal de Viana do Alentejo e Junta de Freguesia de Alcáçovas. Destaca-se ainda o Passeio Fotográfico Alcáçovas e para os mais jovens o programa Altas Horas que, a partir das ooh00, promete muita animação e música pela noite dentro, no pavilhão da
Vai-se prestar homenagem, no domingo, pelas 17h30, aos chocalheiros da vila, na semana em que a UNESCO classificou o fabrico dos chocalhos como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente João Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo Gamita. A UNESCO classificou esta semana o Fabrico dos Chocalhos como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente. Em que é que esta distinção irá beneficiar a arte chocalheira? Em todo o país existem apenas 13 mestres chocalheiros, sendo Alcáçovas o local com maior número de chocalheiros em atividade. Tendo em conta que esta arte corre o risco de se extinguir, a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas têm vindo, desde 2009, a apoiar a construção de um projeto que levasse à salvaguarda do fabrico dos chocalhos em Alcáçovas. Neste caminho, o Município de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas encontraram a Turismo do Alentejo e Ribatejo e o antropólogo Paulo Lima, o rosto da candidatura do Cante Alentejano, classificado no ano passado como
património da humanidade. Esta parceria concretizou-se em maio de 2014, com a apresentação da candidatura do fabrico dos chocalhos a Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente à UNESCO. Paralelamente à candidatura, está, igualmente, a ser desenvolvido um Plano de Salvaguarda com o objetivo de garantir a sustentabilidade e transmissão de uma arte que faz parte da identidade e da genuinidade do nosso concelho, em particular, e do Alentejo, em geral. O fabrico do chocalho está enraizado nas nossas tradições, constituindo uma marca identitária não apenas de Alcáçovas, mas de todo o Alentejo. O selo agora atribuído pela UNESCO ajudará a valorizar este património único e a salvaguardar uma arte que nos identifica como comunidade e que, ao mesmo tempo, pode constituir um importante fator de atração turística e desenvolvimento local, associado a uma enorme riqueza patrimonial que o Concelho de Viana do Alentejo já detém. Esperamos, obviamente, que a conquista desta distinção facilite a preservação e proteção desta arte secular, apostando em medidas de salvaguarda e promoção turística da mesma. No ano passado a Mostra de Doçaria mudou de local. Foi uma aposta ganha? Sem dúvida. A mudança de local prendeu-se essencialmente com o facto de ser mais acessível e haver mais espaço para o estacionamento. No ano passado
tivemos um feedback muito positivo quer dos visitantes quer dos próprios doceiros que ficaram agradados com a mudança de local. Qual o impacto que a Mostra de Doçaria tem no concelho e na sua economia? A Mostra de Doçaria gera um impacto direto bastante positivo a vários níveis. Desde logo, na economia loca, ao nível da venda direta na Mostra de Doçaria, mas também ao nível dos negócios que se perspetivam ao longo do ano. Depois, ao nível do turismo, restauração e alojamento local, que por estes dias tem uma maior procura. Mas, o impacto indireto também tem grande importância através da promoção do que o concelho tem para oferecer, nomeadamente, a nossa cultura, a nossa identidade, os nossos produtos e que é difícil quantificar. O Município pretende com a Mostra de Doçaria, à semelhança de outros eventos, apoiar todos os seus agentes económicos no desenvolvimento ou manutenção dos seus negócios, promover e preservar as tradições e cultura das suas gentes, onde a doçaria palaciana e conventual adquire particular relevo. Para além disso, fomentar ainda o turismo local e o desenvolvimento económico. Quer deixar uma mensagem para que visitem a Mostra de Doçaria em Alcáçovas? Quero deixar um apelo para que se desloquem até Alcáçovas nos dias 4, 5 e 6 de dezembro e apreciem a doçaria, um dos cartões-de-visita do nosso concelho, e desfrutem da programação cultural que vai decorrer ao longo do fim de semana e que é gratuita. Para além da doçaria, temos muito mais para oferecer: a gastronomia, o artesanato, o património e as nossas tradições. Aproveitem também para conhecer o fabrico dos chocalhos, classificado esta semana como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente, o mais recente selo da UNESCO atribuído à região Alentejo, deixando o convite para a homenagem que vai ser feita a todos os chocalheiros e esquilaneiros da freguesia de Alcáçovas, no dia 6 de dezembro, a partir das 17h30, no espaço da Mostra.
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n João Trindade Clube de Vólei de Évora Portalegre Igreja do Salvador esteve representado recebe ‘Nasceu Jesus GNR “STOP” à violência doméstica – Presépios de Delfim Manuel’ num Projecto Internacional na Suíça A Guarda
Dia 5 de dezembro, sábado, às 18h, inaugura na Igreja do Salvador, em Évora, a exposição ‘Nasceu Jesus – Presépios de Delfim Manuel’, organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo e Cabido da Sé de Évora. Sob a invocação “NASCEU JESUS”, Delfim Manuel, reconhecido como o melhor ceramista português, na atualidade, apresenta, em Évora, uma exposição dos seus presépios, celebrando com os seus amigos, admiradores e o público em geral, mais uma quadra natalícia. No dia da inauguração será apresentado um breve apontamento musical proporcionado com a gentileza do Coral Évora. Natural de Vila Nova de Famalicão, Delfim Manuel tinha 10 anos de idade quando tomou pela primeira vez contacto com o barro, matéria – prima que lhe moldou a vocação artística, cuja criatividade se tem orientado para variados temas religiosos e profanos. Um misto de cultura popular e voluptuosidade barroca caracterizam a cenografia dos seus presépios, principalmente daqueles que evidenciam uma maior complexidade figurativa, partilhando histórias que povoam o nosso imaginário. Patente até 30 de janeiro de 2016, a exposição poderá ser visitada de terça a sexta – feira das 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h e, Pub.
Entre os dias 23 e 29 de Novembro o Clube de Vólei de Évora (CVE) esteve representado num projecto Internacional intitulado “Connecting Cultures” na localidade de Kandersteg, na Suíça. Este projecto teve como propósitos principais a multiculturalidade, o conceito de estereótipos e a imigração de modo desenvolver o diálogo sobre problemas interculturais patentes na sociedade. De forma a dotar os participantes de conhecimentos e competências relacionados com estes temas, a metodologia utilizada passou por exercícios que exploraram as questões multiculturais e de diálogo, com base no trabalho em grupo. Estiveram presentes neste projecto dois membros do CVE e representantes associativos de Portugal, Espanha, Roménia, Reino Unido, Itália, Bulgária, Tunísia, Israel, Palestina, Kosovo, Irlanda e Suíça. O Clube de Vólei de Évora aproveita este meio de comunicação para projectar o que é feito a nível internacional e agradecer à organização de acolhimento em Kandersteg, pela oportunidade da participação de dois dos seus membros neste projecto, assim como por todo o trabalho de cooperação desenvolvido entre as diversas entidades participantes. Esta foi uma experiência Internacional bastante enriquecedora que no futuro se pode tornar palco de diversas práticas.
N a c i o n a l Republicana Comando de Portalegre na comemoração do “Dia Internacional para a Eliminação da Violência sobre a Mulher”, levou a efeito em todo o distrito diversas acções de sensibilização, pelos militares das Secções de Programas Especiais e por efectivos da estrutura de apoio a vítimas específicas dos vários Destacamentos Territoriais. Além de visar temáticas alusivas à violência sobre a mulher, foram ainda abordados temas sobre outros comportamentos violentos, como violência no namoro, violência doméstica, bullying.
Banda Musical na Quina das Beatas O regresso dos Anderskor à Quina das Beatas faz-se com a apresentação de novas composições e o lançamento do seu primeiro EP de originais, mas sempre com a mesma energia habitual de concertos inesquecíveis. Banda de Portalegre, fundada e lançada no ano de 2005, os Anderskor provêm do caráter “_”, com um estilo bastante alternativo, que funde a música tribal com o new metal, a banda apresentou em 2013 uma reestruturação quase completa da sua antiga formação, e é atualmente composta por Bruno Azeitona, no baixo e didgeridoo, Luís Reis, nas teclas e percussão, Miguel Vintém, na guitarra, Hugo Correia, na voz e
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diário do SUL 8 Publicidade Évora assinala o Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência QUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015
A Câmara Municipal de Évora em conjunto com as associações ligadas à temática da deficiência assinala esta semana o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, com uma exposição e uma feira de produtos e trabalhos das instituições. Esta celebração realiza-se desde 1998, ano em que a Organização das Nações Unidas avançou com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. O tema deste ano centra-se na necessidade de dar mais visibilidade às capacidades das pessoas com deficiência, nomeadamente através de mais poder de decisão, autonomia e participação. Deste modo, hoje, dia 3 de Dezembro, é inaugurada a exposição Incluarte no Museu de Évora, onde são apresentados trabalhos realizados pelos clientes destas instituições, orientados por artistas plásticos. Esta mostra insere-se no âmbito do programa ECID. Évora, Cidade Educadora desde 2000, procura investir
na educação de cada pessoa, de maneira a que esta seja cada vez mais capaz de exprimir, afirmar e desenvolver o seu potencial humano, a sua singularidade, a sua criatividade e a sua responsabilidade. A exposição “Incluarte” é um testemunho de uma verdadeira sociedade sem exclusões, que nasceu da participação ativa da totalidade das instituições de apoio às pessoas com deficiên-
cia do concelho, sendo a prova de que as pessoas com deficiência não querem continuar a ser protagonistas passivos da vida
social. É preciso encontrar o lugar que na realidade lhes cabe, sendo que esta exposição representa uma experiência de consolidação de plena cidadania, valorizando e reconhecendo os seus conhecimentos, capacidades e papel social. Esta exposição foi possível porque desde o primeiro momento foi delineada, construída, discutida com todos os intervenientes, num efetivo processo de trabalho em rede. Contou-se com a experiência e criatividade de seis artistas plásticos: Joaquim Tavares, Beatriz Agria, Inês Gomes, Beatriz Pereira, Nazaré Almandamin, Maria Leitão e Tiago Costa, que num ambiente de forte cumpli-
cidade, ajudaram a exteriorizar “um pedaço de mundo” das potencialidades da Teresa Romão, Filomena Borges, Luís Rebocho, Valentina Pardal, David Marques, Alexandra Pinto, David Vareta, Sara Roque, Daniela Direitinho, Sara Caeiro, Ana Canhoto e Marta Ruivo. Uma Feira da Solidariedade
está agendada durante todo o dia 4, na Praça de Giraldo, na qual participam sete instituições do concelho ligadas à área da deficiência. De salientar ainda a realização de mais uma edição da Feira Solidária dos Salesianos, este sábado, dia 5, também na Praça de Giraldo.
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Grande Abertura 6.ª feira - 4 Dezembro
NOVO BAR
Desassossego Travessa do Janeiro, 15 c/ gerência de Vasco e Lisranber
A PARTIR DAS 22H30
NECROLOGIA ANTÓNIO RUI CANELAS AZINHAIS
Faleceu no dia 29 de novembro de 2015, em Badajoz, António Rui Canelas Azinhais, de 77 anos, casado com Maria Clementina Cipriano Caeiro Azinhais, natural e residente em Campo Maior. Dia 02-12-2015, no convento de Campo Maior, pelas 09:30 horas, foi celebrada missa de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o cemitério de Campo Maior. Agência Funerária Campo Maior - Servilusa
Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.
JOAQUIM ANTÓNIO FIGUEIRAS FRANCO
Faleceu no dia 01 de dezembro de 2015, na Amadora, Joaquim António Figueiras Franco, de 72 anos, casado com Perpétua Bernardina Pontes Franco, natural de Arraiolos e residente na Venteira - Amadora. Dia 02-12-2015, na capela de Arraiolos, pelas 15:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o cemitério de Arraiolos. Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa
MANUEL JOÃO GAMITO
Faleceu dia 02/12/2015 em Évora, o senhor Manuel João Gamito, de 92 anos de idade natural de Évora, viúvo da senhora D. Mariana da Conceição Sodinho Gamito, e que residia em Évora. Dia 03/12/2015 na Igreja da Sagrada Família (Álamos), será celebrada encomendação de corpo às 10 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora. Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ÉVORA
JOSÉ ABEL ELISEU NUNES Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Sua esposa, filha, genro, netos e bisnetos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento do seu ente querido. Aproveitam para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso no dia 6 de Dezembro (domingo), pelas 18h00m, na Igreja do Convento Novo, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.
A Santa Casa da Misericórdia de Évora de harmonia com o Art.º 8º no seu n.º 5. do Compromisso, manda celebrar na Igreja da Misericórdia nos Sábados 05/12/2015, 12/12/2015 e 19/12/2015 pelas 17,00 horas Missas por Alma do Irmão Paulo Luís Cary de Potes Cordovil. Agradecemos desde já a quem participar nestes piedosos Actos. O Provedor
(Francisco Lopes Figueira)
ANTÓNIO JOÃO PASSÃO LOPES
Missa de 1.º Aniversário Suas filhas, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, dia 5 de Dezembro, pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.
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Arte Chocalheira
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Património Cultural Imaterial
PROGRAMAÇÃO TELEVISÃO RTP 1
RTP 2
SIC
06:30 Bom Dia Portugal 10:00 A Praça 13:00 Jornal da Tarde 14:21 Os Nossos Dias 15:54 Agora Nós 18:00 Portugal em Direto 19:05 O Preço Certo 19:50 Direito de Antena 20:00 Telejornal 20:50 As Palavras e os Atos 21:41 Fatura da Sorte 21:56 Bem-vindos a Beirais 22:52 Quem Quer Ser Milionário - Alta Pressão 23:51 5 Para a Meia-Noite - Pedro Fernandes 01:01 Gotham 01:51 Os Mosqueteiros 02:48 Ainda Bem Que Vieste! 03:34 Os Nossos Dias 04:56 Televendas 05:57 Manchetes 3
07:00 Zig Zag 11:16 DOP 12:07 Desalinhado 14:00 Sociedade Civil 15:07 A Fé dos Homens 15:39 Euronews 15:59 Zig Zag 20:09 Pais Desesperados 21:00 Jornal 2 21:50 Página 2 22:05 Os Homens da Fé 23:00 Super Diva - Ópera para Todos 23:42 Lisboa Vista do Rio 00:41 Janela Indiscreta VII 01:18 Universidade Aberta 01:48 Um Crime, Um Castigo 02:46 Sociedade Civil 03:50 Euronews 06:32 Repórter África
06:00 Violetta 07:00 Edição Da Manhã 08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema 10:00 Queridas Manhãs 13:00 Primeiro Jornal 14:30 Dancin’ Days 15:30 Grande Tarde 18:30 Babilónia 20:00 Jornal Da Noite 21:30 Coração D’Ouro 22:30 Poderosas 23:30 A Regra Do Jogo 00:30 Ray Donovan 01:30 Cartaz Cultural 02:15 Podia Acabar O Mundo 03:00 Televendas
TVI 06:30 10:10 13:00 14:30 16:00 19:15 Tarde 20:00 21:45 22:45 23:45 01:00 02:00 03:00 04:00 05:00
Farmácia de Serviço DISTRITO DE ÉVORA ALANDROAL – Alandroalense ARRAIOLOS – Vieira BORBA – Central ESTREMOZ – Carapeta e Irmão ÉVORA - Teixeira MONTEMOR-O-NOVO – Sepúlveda MORA – Falcão MOURÃO – Central PORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do Povo REGUENGOS MONSARAZ – Moderna VENDAS NOVAS – Santos Monteiro VIANA DO ALENTEJO – Nova VILA VIÇOSA – Torrinha
DISTRITO DE BEJA ALJUSTREL – Pereira ALMODÔVAR – Ramos ALVITO – Nobre Sobrinho BARRANCOS – Barranquense BEJA – Central CASTRO VERDE – Alentejana CUBA – Misericórdia FERREIRA DO ALENTEJO – Singa; MOURA – Rodrigues; SERPA – Oliveira Carrasco; VIDIGUEIRA – Pulido Suc. DISTRITO DE PORTALEGRE ALTER DO CHÃO – Alter; Portugal ARRONCHES – Esperança; Batista AVIS – Nova de Aviz
CAMPO MAIOR – Campo Maior CASTELO DE VIDE – Freixedas CRATO – Misericórdia; Matos ELVAS – Rosado e Silva FRONTEIRA – Vaz; GAVIÃO – Mendes; Pimentel; MONFORTE – Jardim NISA – Ferreira Pinto; Moderna; PONTE DE SÔR – Cruz Bucho; PORTALEGRE – Portalegrense SOUSEL – Mendes Dordio; Andrade LITORAL ALENTEJANO ALCÁCER DO SAL – Alcarense GRÂNDOLA – Moderna; Silva Ângelo SANTIAGO DO CACÉM – Jerónimo SINES (Porto Covo) – Monteiro Telhada
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Tempo Quinta-feira, 3
Évora
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Portalegre
Sol Máx.: 19º C Min.: 10º C
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Telefones de Urgência Évora - PSP- 266760450 - GNR - 266748400 - Protecção Civil- 266777150 - Bombeiros Voluntários- 266702122 - Hospital Espírito Santo - 266740100 - Taxis- 266734734 - Estação Caminhos Ferro - 707210220 - SEF- 266 788 190 / 808 202 653 - Universidade de Évora- 266740 800 - Acção Social U.E.- 266 745 610 - Piscinas Municipais- 266 777 186 Elvas - Bombeiros Voluntários- 268636320 - PSP - 268639470 - GNR - 268637730 - Hospital Santa Luzia - 268 637600 - Centro Saúde - 268622719 - EDP - LTE - 800505505 - Serviço de Águas - 268622267 - Câmara Municipal Elvas - 268639740 - Táxis - 268622287 - Estação Caminhos Ferro - 707210220 - Rodoviária do Alentejo - 268622875 - Tribunal Judicial Elvas - 268639156
- Repartição Finanças - 268622527 Beja - PSP - 284313150 - GNR - 284311670 - Protecção Civil - 284313050 - Bombeiros Voluntátios - 284311660 - Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno) - Câmara Municipal - 284311800 - Serv. Protecção Civil - 284311814 - Posto de Turismo - 284311913 - EMAS - 284313450 / 284313455 - EDP - 284005000 / 800506506 - Táxis de Beja - 284 322 474 - Gare Rodoviária - 284313620 - Caminhos de Ferro CP - 707210220 Portalegre - PSP- 245300620 - GNR -245330888 - Protecção Civil- 245201203 - Bombeiros Voluntários - 245300120
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ANO: 46.º NÚMERO: 12.662 PVP: 0,75€ QUINTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2015
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Iniciativa juntou investigadores e especialistas do sector
Portel promoveu jornadas ibéricas sobre o montado n Marina Pardal
I
ntegradas na XVI Feira do Montado, realizada em Portel entre os dias 26 e 29 de novembro, decorreu a 12.ª edição das Jornadas Ibéricas do Montado. A iniciativa teve lugar no segundo dia do certame e o objetivo foi “dar relevância a muitas das ameaças ao ecossistema do montado, colocando em destaque a importância da sua defesa e valorização, bem como da necessidade de boas práticas e políticas adequadas para o setor”, segundo adiantou o Município de Portel, a entidade organizadora. O programa incluiu intervenções cientificas de especialistas e investigadores de Portugal e Espanha, ligados ao ensino e investigação universitária, institutos públicos e associações privadas. Segundo José Manuel Grilo, presidente da Câmara de Portel, “para além de toda a animação e da própria exposição da Feira do Montado, estas jornadas são uma das iniciativas que também
diferenciam o certame”. Referiu ainda que “foram apresentados estudos e reflexões sobre alguns problemas relacionados com o uso dos montados, a sua sustentabilidade ou a maneira de os defender”, evidenciando que “estes estudos são uma grande ajuda para os produtores florestais, para que usem os montados de uma melhor forma”. O autarca recordou que “o sobreiro é uma árvore que demora muito tempo a dar rentabilidade e é importante não perdermos esta riqueza por um mau uso dos solos ou por utilizar uma pecuária que não é muito consistente com o montado, por exemplo”. Garantiu ainda que “estas jornadas têm por hábito ser muito informais, nas quais todos podem intervir, havendo partilha de ideias e de experiências”. Quanto a uma possível candidatura do montado a Património da Humanidade da UNESCO, José Grilo precisou que “esta é uma área complexa o que exige um estudo sobre todo o ecossistema do montado”, adiantando que “no próximo dia 16 deste
Guilherme Santos, em representação do diretor do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo; José Manuel Grilo, presidente da Câmara de Portel; e Ramón Santiago Beltrán, em representação do Cicytex.
mês vai decorrer em Portel uma reunião da comissão executiva para aferir em que ponto estamos”. De acordo com o presidente do Município de Portel, “são várias autarquias e entidades envolvidas na candidatura, num conjunto de 50 parceiros”, assegurando que “queríamos, e é vontade da Entidade Regional
de Turismo do Alentejo e Ribatejo, que a candidatura fosse apresentada no próximo ano, mas ainda está tudo em aberto”.
Mecanização do descortiçamento Na sessão de abertura destas jornadas interveio também
Ramón Santiago Beltrán, em representação do Cicytex - Centro de Investigaciones Científicas y Tecnológicas de Extremadura, que falou sobre “o estado de arte das novas tecnologias na tiragem da cortiça, o que foi feito até agora e quais são os desafios para o futuro próximo”. Revelou que “o desafio passa por mecanizar todo o descortiçamento que atualmente se faz, sobretudo, com o machado”, reforçando que “todo o processo até chegar à indústria preparadora da cortiça deve ser mais tecnológico”. O investigador salientou que com este avanço, “em primeiro lugar, são os tiradores de cortiça que vão sair beneficiados porque os machados são perigosos e este é um trabalho que exige muito esforço”, esclarecendo que “as novas máquinas e ferramentas vão permitir que tenham um trabalho menos penoso”. Além disso, Ramón Santiago Beltrán frisou que “com a mecanização vão poder trabalhar no montado durante seis meses ao longo do ano, enquanto que
agora o período de descortiçamento ronda os três meses, o que poderá contribuir para a profissionalização dos operários”. Em relação às próprias jornadas evidenciou a sua importância, pois é “uma maneira de transmitir os avanços respeitantes à silvicultura, produções do montado ou aspetos relacionados com a cortiça”, lembrando que “estão incluídas naquela que penso ser a única feira temática do montado da Península Ibérica”. No ato inaugural participou ainda Guilherme Santos, em representação de Pedro Azenha Rocha, diretor do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo. Relativamente a esta iniciativa, Guilherme Santos sublinhou que “como entidade responsável em termos da aplicação da legislação no âmbito do setor florestal, temos todo o interesse nestas jornadas e nas suas conclusões, até porque o montado está a atravessar algumas dificuldades, em termos sanitários, bem como alguns desafios em termos de gestão”. Pub.