Ds 07 01 2016 by Diario do SUL

diário do

SUL Pub.

FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA ANO: 46.º NÚMERO: 12.684

PERIODICIDADE DIÁRIA QUINTA-FEIRA, 7 DE JANEIRO DE 2016

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Rossio - Évora

Guia Técnico apresentado ERT do Alentejo e Ribatejo em parceria com a Esdime e a Terras Dentro promovem diagnóstico de acessibilidade do destino turístico

O Guia Técnico de Acessibilidade do Destino Turístico, promovido pela Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, foi apresentado ontem em Évora, no Hotel Vila Galé. Este diagnóstico dá a conhecer as condições de acessibilidade ao nível turístico existentes no Alentejo e no Ribatejo, tendo este trabalho sido desenvolvido em parceria com duas associações de desenvolvimento local, a Esdime e a Terras Dentro. .... PÁG. 7

Reguengos de Monsaraz

Exposição Nacional e Pré-Ibérica de Columbofilia apresenta mais de 400 exemplares .... PÁG. 8

Vinhos em 2015

Alentejo consolida-se como região preferida dos portugueses

Universidade de Évora

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Luís Pardal deixa hoje direcção da AAUE

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diário do SUL

Regional

QUINTA-FEIRA , 7 DE JANEIRO DE 2016

Instituto da Vinha e do Vinho divulga dados sobre vinhos em 2015

Alentejo consolida-se como região preferida dos portugueses n Maria Antónia Zacarias

“

O que é regional é bom! A comprovar, uma vez mais isso, estão os vinhos do Alentejo que foram os que cresceram mais em vendas em 2015, fazendo deles os preferidos dos portugueses. Os dados são avançados pelo dinheirovivo.pt resultado de um estudo realizado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e que diz respeito ao período entre janeiro e setembro do ano transato. Para o responsável pelo marketing da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), Tiago Caravana, esta realidade espelha o esforço que tem sido feito pelos vitivinicultores alentejanos no sentido de produzir vinhos de grande qualidade que foi, agora, mais uma vez reconhecida.

egundo os últimos números do Instituto da Vinha e do Vinho, nos nove meses do ano passado, os vinhos da região Alentejo reforçaram a sua quota de vendas em volume na distribuição (hiper e supermercados) e no canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés) de 18,9 por cento para 20,1 por cento, comparativamente com o período homólogo de 2014, protagonizando assim o maior crescimento. Também em valor, os vinhos deste território lideram, reforçando a sua quota para 25,6 por cento. De acordo com o responsável pelo marketing da CVRA, a região teve o dobro do crescimento do mercado global, mostrando-se igualmente forte no

posicionamento que ocupa em termos da distribuição. “Mesmo estando numa altura de crise, o Alentejo tem uma grande fatia de mercado, estando ligado à distribuição e fazendo tudo para a acompanhar”, salienta. Tiago Caravana sublinha os vinhos alentejanos são muito bons, “há uma consistência de qualidade de ano para ano que é uma grande valia”, acrescentando que são as características do clima e dos solos que permitem esta diferenciação e valorização. “Temos vinhos encorpados e frutados, mas suaves que agradam o consumidor”, frisa, reiterando que os fatores do sucesso assentam na qualidade e na promoção do produto. O mesmo responsável pelo

marketing da CVRA anuncia que a colheita de 2015 “foi maravilhosa, o que permite esperar que tenhamos vinhos muito bons também em 2016”, evidenciando que tudo indica que a região continue a evoluir positivamente. Em declarações ao dinheirovivo.pt, o crítico de vinhos João Paulo Martins destacou a consolidação do Alentejo como região preferida dos portugueses, lembrando que “há já muito tempo” que a região é “líder”.

“Moda” de beber um bom vinho faz aumentar vendas A tradição de beber um copo de vinho voltou ao Alentejo e a Portugal. Há quem defenda mesmo que está na moda, talvez pelo reconhecimento que esta bebida tem tido, quer a nível nacional, como internacional, bem como pelas referências que são, cada vez mais, no mercado. Os produtos relacionados

com este produto, desde as novas tecnologias onde é possível comprar vinho on-line em garrafeiras, a blogs e guias sobre os melhores néctares têm levado os portugueses a comprar mais vinhos nacionais, como avança o Instituto da Vinha e do Vinho. Os dados deste instituto mostram que o mercado nacio-

nal comprou maior quantidade vinho entre janeiro e setembro (mais quatro por cento), face ao mesmo período de 2014, e que o valor gerado pelas vendas aumentou 2,7 por cento também face aos primeiros nove meses do ano passado, apesar de se ter registado uma diminuição no preço médio de venda.

ALMODÓVAR

BEJA

Detido jovem de 21 anos por suspeitas de tráfico de droga A GNR anunciou ontem a detenção de um jovem, de 21 anos, perto de Beja, por suspeitas de tráfico de droga e que tinha na sua posse 96 doses individuais de haxixe e 40 de canábis. Segundo a GNR, o jovem foi detido durante uma operação efetuada durante a noite de terça-feira e

a madrugada de ontem por militares da Secção de Informações e Investigação Criminal do Comando Territorial de Beja. Após a detenção do jovem, a Guarda apreendeu a droga e artigos relacionados com o crime e participou os factos à autoridade judiciária

competente, explica a GNR, num comunicado enviado à agência Lusa. O detido foi constituído arguido e vai ser presente na Instância Local de Serpa do Tribunal da Comarca de Beja para interrogatório judicial e eventual aplicação de medidas de coação.

Escola com melhores condições de segurança

A Câmara de Almodôvar, no distrito de Beja, anunciou que vai investir 135 mil euros numa intervenção para melhorar as condições de conforto e segurança da Escola do 1.º ciclo do Ensino Básico da vila. Segundo o município, a intervenção, que arranca ainda este mês, inclui, numa primeira fase, o alarga-

mento da entrada da escola para permitir que os pais estacionem em segurança enquanto deixam os filhos numa entrada segura e a construção de um corredor com cobertura para que as crianças, em dias de condições meteorológicas adversas, “possam chegar à sala de aula abrigadas e confortáveis”. Para “tornar ainda mais segura” a

entrada na escola, a circulação do trânsito na rua do Parque Infantil, junto ao edifício, foi alterada e tem apenas um sentido único, refere a autarquia, indicando que, numa segunda fase, irá avançar com a construção da cobertura do parque desportivo da escola para permitir a prática de desporto “em qualquer situação climatérica”.

BEJA

ALVITO

Concerto de Guitarras no sábado Cinco músicos portugueses vão atuar num “Concerto de Guitarras” no sábado, no Centro Cultural de Alvito, no distrito de Beja, anunciou o município. Segundo a Câmara de Alvito, o

concerto, com entradas gratuitas e promovido pelo município para dar “boas-vindas ao novo ano”, vai decorrer a partir das 21:00. No concerto vão atuar os músicos Jorge Tuna (guitarra Portu-

guesa), Armando Carvalho Homem (viola Coimbra), João Torre do Valle (guitarra portuguesa Lisboa), Rui Manuel da Silveira (viola Lisboa) e Manuel Mesquita (Guitarra Clássica).

Câmara divulga património arqueológico da Idade do Bronze A Câmara de Beja, em parceria com o Projeto Outeiro do Circo, vai promover este ano um programa de atividades para divulgar “o rico património arqueológico” da Idade do Bronze no concelho. Segundo a autarquia, o programa

“12 lugares, 12 meses, 12 histórias: a Idade do Bronze na Região de Beja” inclui uma conferência, uma exposição e um percurso pedestre em cada uma das freguesias do concelho para dar a conhecer vestígios e levar o conhecimento produzido sobre

aquele período às comunidades. O programa vai ser apresentado no dia 12 deste mês, a partir das 18: 30, no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, numa conferência sobre a Idade do Bronze na região de Beja.

diário do SUL

QUINTA-FEIRA , 7 DE JANEIRO DE 2016

NOTA NOTA DO DO DIA DIA

DIRECTOR MADEIRA PIÇARRA

1 – Um dos maiores desejos das populações é António Barreto lembrava há dias num texto opor-

aperceber-se de que a crise estar a ter fim.

E isto porque foram 4 anos de grande sacrifício familiar e empresarial. Neste espaço de tempo fecharam centenas de pequenas empresas e muitas das maiores fizeram preocupantes despedimentos. Nas famílias o arrasar com que o Fisco penhorou tudo o que pôde levou à miséria milhares de pessoas sem lar e muitas destruindo as famílias.

tuno que é preciso haver esses novos caminhos, produzindo, exportando, criando emprego.

2 – Um trabalho importante do economista

Augusto Mateus para a Fundação Francisco Manuel dos Santos revela que a qualidade de vida dos portugueses recuou para 1990 e a 25% abaixo da média europeia, e o País continuava com os mais elevados impostos. E salienta que as famílias são cada vez mais pequenas e os idosos são cada vez mais. E conclue: Isto tudo foi em nome da crise e nela há culpas são 5 milhões de portugueses emigrados, a maior da bem grandes da estratégia da Banca avida com os Europa. juros e a desafiar os clientes para consumos exagerados e viagens à farta. Ainda hoje isso acontece. Estes números dão para pensar. Mas se a crise vai acabar e oxalá o seja, o País terá que enveredar por novos caminhos. O sociólogo

Primeiro bebé do Alentejo nasceu na maternidade do Hospital de Évora

diário do SUL

Tanto o “Menino Jesus”, nascido a 25 de dezembro de 2015, como a “Boa Nova” do ano novo de 2016 escolheram a maternidade do Hospital do Espírito Santo de Évora para se fazerem ouvir. Estamos a falar de um menino e de uma menina que quiseram assumir o protagonismo de serem os primeiros bebés a nascerem em toda a região do Alentejo em datas a assinalar.

O Rodrigo nasceu às 00:03 do dia 25 de dezembro, de parto normal e pesou 4,700Kg. Os pais são residentes em Estremoz. A enfermeira Especialista do Serviço de Obstetrícia, Rosa Grachinha afirmou que “foi um momento muito especial porque foi um trabalho de parto muito rápido e não estávamos à espera que fosse logo à meia noite e seis minutos.

De certa forma foi maravilhoso porque não estávamos a contar com um bebé logo nos primeiros minutos. Foi uma surpresa agradável para toda a equipa que estava a trabalhar!“ e que assistiu ao parto afirmou que: Na corrida para ser a bebé do ano esteve uma menina, de Montoito, que nasceu às 00:06 do dia 1 de janeiro de 2016. O parto também foi normal e a bebé pesou 3,275 kg.

DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

CONTACTOS (geral): Tels:

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

ASSINATURAS: ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA Codex Tels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: assinaturas@diariodosul.com.pt

DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA EDITORES EXECUTIVOS: PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214) JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216) e-mail: administracao@diariodosul.com.pt

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL COORDENADORES PUBLICITÁRIOS: ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZ e-mail: publicidade@diariodosul.com.pt

Agora também na TV

Câmara de Portel quer requalificar escola e reforçar apoios sociais este ano O município alentejano de Portel conta para este ano com um orçamento de 10,2 milhões de euros, ligeiramente inferior ao de 2015, cujas prioridades são a requalificação da escola básica e o reforço dos apoios sociais. As opções do plano e o orçamento para este ano da Câmara de Portel, no distrito de Évora, já foram aprovados por maioria pelo executivo e pela assembleia municipal, com os votos a favor dos eleitos do PS e a abstenção da CDU. O presidente da câmara, José Manuel Grilo, eleito pelo PS, explicou que o orçamento municipal, cujo valor baixou cerca de 400 mil euros em relação ao do ano passado, “é de continuidade”, tendo em conta a existência de “algumas indefinições”. O documento “foi feito numa altura de alguma instabilidade política, em que o próprio orçamento geral do Estado não

266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva (Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: redacao@diariodosul.com.pt COLABORADORES:

(...)Isto tudo foi em nome da crise e nela há culpas bem grandes da estratégia da Banca avida com os juros e a desafiar os clientes para consumos exagerados e viagens à farta(...)

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Ano Novo, vida nova - 2016

n Maria Antónia Zacarias

Tema de Abertura

A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIAL

Manuel José Madeira ..................... 8,12% Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97% Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97% Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97% José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97% ESTATUTO EDITORIAL: ver em www.diariodosul.com.pt Impressão Rotativa: Grafialentejo - ÉVORA TIRAGEM: 4.500/Edição N.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

está aprovado”, tendo sido elaborado “com base naquilo que a autarquia recebeu por parte da administração central no ano anterior”, disse. Por outro lado, o autarca alentejano realçou que o orçamento municipal reflete também “algumas indefinições” relacionadas com as regras do novo quadro comunitário, indicando que as candidaturas do município “estão sinalizadas”, mas “não têm financiamento comunitário garantido”.

Quanto às prioridades, José Manuel Grilo revelou que o município quer reforçar os apoios sociais e avançar com a requalificação da Escola E.B. 2/3 D. João de Portel, com o apoio de fundos comunitários. Segundo o autarca, entre outros projetos, está também prevista a ampliação das piscinas municipais, com meios próprios da autarquia, a continuação do projeto de requalificação urbana das freguesias e a melhoria dos serviços municipais.

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Opinião

QUINTA-FEIRA , 7 DE JANEIRO DE 2016

DEFENDER O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PARA TODOS

António Jorge Jara Médico Cardiologista

Apesar de várias Revisões Constitucionais, a nossa Constituição persiste como uma plataforma de convergência de democratas. É a lei suprema do País, consagra os direitos fundamentais dos cidadãos e os princípios essenciais porque se rege o Estado Português, e es-

tabelece, também, as regras de organização de poder político. No seu artigo 64º, sobre a Saúde, refere: 1) Todos têm o direito à protecção da saúde e os deveres de a defender e promover; 2) O direito à protecção da saúde é realizado, como diz a alínea a), através de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal e geral e, tendo em

conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito. A política prosseguida, sobretudo nos últimos 4 anos no governo do PSD/CDS com Passos Coelho e Paulo Portas, consistiu na desresponsabilização do Estado das suas competências e no desmantelamento do SNS, nomeadamente através

www.otrosmundos.cc

2016 Acabámos de viver esta meia dúzia de dias, entre o Natal e o Ano Novo, em que todos depositamos enormes expetativas. E agora? O que fazer entre o Ano Novo e o Natal? Este Natal a vida convidou-me a mudar alguma coisa, não resisti e fui atrás, tentei fazer algo que me fosse útil no tal longo período do Ano Novo ao Natal, para

rida, sem desperdícios, que não é para dar lucro, e que deve ser suportada pelos impostos (para entregar aos Bancos -BPN, BES e Banif- utilizaram milhões do dinheiro dos nossos impostos!). Desde o 25 de Abril, que a conquista do direito à saúde através de um SNS para todos, de qualidade e tendencialmente gratuito, é um dos bens mais queridos e inestimáveis de todos, que está garantido pela nossa Constituição, e que temos que defender, nomeadamente através da eleição de um Presidente que cumpra e faça cumprir nossa Constituição.

pregue partidas. Cinco dias de caminhada, cinco jornadas como contributo para a mudança. O cinco corresponde ao Pentagrama, a estrela de 5 pontas, que representa o Homem diante do Universo, a versatilidade através da busca de liberdade para nos lançarmos em direção a novas oportunidades, simboliza a revolução sem a qual a transformação e a evolução não serão possíveis. É o número da transformação. Mas há mais, muito mais. Independentemente de sermos, ou não, crentes, neste início de um novo ano um novo ciclo se inicia, com a devida gratidão a todos os bens que

usamos e vivemos. Gratidão a tudo o que devemos valorizar, à Terra que nos dá a vida (ar, água, solo…), aos alimentos, a todos os que nos prestam serviços, aos amigos e à família. Sabemos e sentimos que são graves os problemas que vive a família humana, uma profunda ignorância e indiferença individual atravessa as comunidades e torna-as doentes e pouco solidárias. Para contrariar esta doença estamos convocados a semear a paz unidos numa gratidão de amor universal sobre a vida de cada dia, como humildes e simples. O que posso oferecer? Ofereço-vos os meus obje-

tivos para 2016, as atitudes a que vou estar mais atendo e que trabalharei particularmente durante este ano como forma de as tornar numa prática persistente de paz e bem para o que vivo e me rodeia. Antes de concluir, devo confessarvos que ultimamente têm sido particularmente importantes para mim os meus vizinhos, a eles em especial, direciono as palavras força do ano: perdão, gratidão, misericórdia. Perdão, como forma de libertação. Gratidão, agradecer a vida de todos os dias. Misericórdia, como o poder do serviço, da compaixão e do amor universal.

Manel alguma preocupação que se estende à Gestrudes e pressinto neles uma vontade de agradar e de se meterem comigo a propósito de tudo e de nada. Aos poucos as barreiras do meu orgulho e intransigência começam a abrir brechas. Perante o frio de rachar que começo a sentir nas pernas, á chegada a Moscovo ainda tenho esperança que algum dos outros companheiros, à exceção do Vitor que também não tinha, me disponibilize as suas ciroulas. Nenhum deles TRUGE nem MUGE. Entretanto não havia dia nenhum em que o meu quase amigo de novo, Zé Manel e a mulher não me oferecessem as ciroulas…., dele, é claro. Começo a soltar-me e contagiado com a presença bem disposta e agradável da TÂNIA começo

a dizer umas larachas, recito o belíssimo poema de ANTÓNIO JACINTO, Carta de um Contratado que ainda vai dar muito que falar, e resolvo-me então a PEDIR AS CIROULAS AO ZÉ MANEL para celebrar a passagem do ano devidamente ACONCHEGADO. De imediato foram ao quarto e aprecem-me os dois, ele com a cara iluminada por um grande e expressivo sorriso e ela com aquela maravilhoso sorriso nos olhos que quase me comoveram até às lágrimas, pois entenderam, e bem que aquela era a última e definitiva barreira que nos separava. Nunca umas CIROULAS foram tão importante na aproximação entre dois homens e por arrastamento e marginalmente… uma mulher. (Continua)

É PRECISO AFIRMAR ABRIL E GARANTIR O CUMPRIMENTO DA NOSSA CONSTITUIÇÃO

otros mundos

n Carlos A. Cupeto*

dos cortes nos Orçamentos para a Saúde. Daqui resultaram graves consequências, na transferência de custos da saúde para os utentes (taxas moderadoras - consultas, internamentos, serviço de urgência, exames e tratamentos -, retirada do transporte de doentes não urgentes…), na desvalorização profissional e social dos

profissionais de Saúde - destruição das carreiras, cortes nos ordenados e nas férias, redução de 50% no pagamento de horas extraordinárias, obrigação de número de horas extraordinárias excessivas… (com a consequente saída de médicos, enfermeiros e técnicos para o Sector Privado ou para o Estrangeiro), na redução, encerramento de serviços e valências em Centros de Saúde e Hospitais, numa estratégia Neo -Liberal de entrega da Saúde ao Privado (cujo objectivo é o lucro!). O Orçamento para a Saúde, deve garantir uma Saúde de qualidade para todos, bem ge-

além de comprar o Borda d’ Água. Com todo o simbolismo que isso possa ter, o efeito transformador de umas dezenas de quilómetros com uma mochila às costas, o sentir o ar do campo e a visão de magníficas paisagens, imbuído de uma tradição, de uma memória e de uma carga emocional que se perdem nos séculos, no passado dia 31 cheguei a Santiago de Compostela a pé. Uma experiência gratifi-

cante que pontualmente tem iluminado e transformado a minha existência. Cada um de nós tem os seus elixires, a sua forma de carregar baterias e de compreender o sentido da vida. Não importa a forma, às vezes não é preciso sair de casa como eu faço, basta encontrar uma forma singela de viver e de se relacionar, fraternalmente, no trabalho, em casa, com a família, com os amigos e com os vizinhos; mesmo que, por vezes, a vida supostamente nos

A SEGUNDA VIAGEM À RUSSIA (II) :: António Velez O Zé Manel tinha e suponho que ainda tem em casa, uma mansão ali para os lados da Comenda, na cave, uma mesa de pingue pongue onde costumávamos jogar umas partidas. O pingue pongue que pratiquei com frequência na minha juventude é um dos desportos mais completos que conheço pois permite uma movimentação física e mental muito saudável e por isso permite uma agilização de movimentos e de reflexos muito interessante. De maneira que comecei a frequentar a casa do Zé Manel com alguma regularidade, se calhar com demasiada regularidade, e sempre por minha insistência, deixando-o ganhar uma ou outra vez para ele não desanimar. Se calhar não o deixei ganhar vezes suficiente, pois passado algum tempo não só deixou de me convidar, sendo que na verdade era mais eu que me convidava, como me instou a que tirasse lá de casa os ténis que habitualmente usava para a jogatana.

Aliado este desagravo a uma inexplicável INDIFERENÇA relativamente ao meu ultimo espetáculo de teatro ENSAIO SOBRE O SERMÃO… do padre António Vieira, resolvi que tinha que me zangar com ele, para o que no meu entender, tinha motivos de sobra. Fui lá a casa, à mansão, buscar os ténis, passados uns dias, dei umas larachas com a GESTRUDRES, que estava acompanhada pela Sofia e pelos netos, a quem não dei conta do meu mal estar, peguei nos ténis e saí, jurando nunca mais ali pôr os pés. A tentativa que fiz e que tanto me custou emocionalmente de o convidar, no verão passado para ir a Portel comer umas sardinhas de talarim, preparadas por mim e assistir a um espetáculo do A. Zambujo não resultou, antes confirmou a frieza do nosso relacionamento. Entretanto vejo-o a aproximar-se com as sandes e viro a cara para o lado. Insistente atira-me as sandes para o colo e vai-se embora. Logo a seguir vem a G. com um bocado de bolo rei que aceito com relutância, pois se já tinha aceite as sandes… tanto …. com um …como com dois. Procuro um caixote do lixo para onde atirar as indesejadas

ofertas, sem que eles se apercebam e nisto, sem querer, destapo ligeiramente o papel prata onde vinham enroladas as sandes. Começo a sentir o cheiro palpitante do paio alentejano e, imprudente, dou uma primeira dentada. ESTOU PERDIDO… constatei de imediato e logo me atirei ao resto da sandes que devorei sem dó nem piedade, já que a TÂNIA, enxofrada, não tinha fome. A seguir joguei-me ao bolo rei e confesso que nunca um bolo rei me soube tão bem como este. Mais reconfortado e para quebrar o isolamento entro na conversa do grupo que versava sobre o equipamento polar de que cada um vinha munido, constatando que só eu e o Vitor não vinhamos equipados com CIROULAS. Pensei que era um exagero do VLAD e que nunca iria precisar das ditas ciroulas pois as temperaturas não o iriam justificar, não percebendo então, ainda, o que me esperava em Moscovo. Fico então estarrecido com nova oferta do Zé Manel que se disponibiliza para me emprestar umas CIROULAS das dele. ERA SÓ O QUE ME FALTAVA penso, e mentalmente mando-o… à fava… para não dizer outra

coisa. A Gestrudes, esperta como é, de certo já pressentira o mal estar entre ambos e insiste na oferta e disponibilidade das ciroulas ….do marido…. evidentemente. Recuso com arrogância. De repente, nem de propósito encaro com a FÁTIMA e com o SIMÃO com quem estive zangado e de relações cortadas durante QUINZE ANOS, sem que eles, nem eu soubéssemos o motivo da zanga e desperdicei quinze anos de salutar convívio, rejeitando todas as tentativas de aproximação que ambos ensaiaram, com dois bons amigos que tanta falta me fizeram num período particularmente difícil e dramático da minha vida. Felizmente que a FÁTIMA engolindo o seu natural orgulho e amor próprio me procurou em termos profissionais e permitiu uma reaproximação, e a baba e o ranho que então chorei já nada remediavam, pois esses quinze anos já tinham ido á vida. Começo a fazer analogias e começo a duvidar da minha intransigência. Será que ainda tenho quinze anos para me arrepender da minha arrogância e insensatez? E se nós não perdoamos aos amigos perdoamos a quem? Aos inimigos? Entretanto pressinto no Zé

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Regional

QUINTA-FEIRA , 7 DE JANEIRO DE 2016

Luís Pardal despede-se hoje da AAUE

“Estes dois anos foram difíceis para os estudantes mas ainda conseguimos vitórias importantes” n Roberto Dores

com o sentimento do dever cumprido que Luís Pardal passa hoje o testemunho a Manuel Marchante à frente da direção da Associação Académica da Universidade de Évora. Em jeito de balanço, reconhece que os tempos não foram fáceis, porque a crise se fez sentir, mas fala de algumas vitórias alcançadas que permitiram dar novas garantias, sobretudo, aos alunos mais carenciados. Que balanço faz do seu mandato, que coincidiu com algumas dificuldades vividas pelo país em tempos de austeridade? Ao longo destes dois anos procurei trabalhar em rede, contando com diversas estruturas nas diversas áreas, como desporto, cultura, área social e política educativa. De facto, foram dois anos marcados pela presença da troika, contenção de custos, desinvestimento na educação, mas a luta dos estudantes não parou e conseguimos algumas vitórias. Destacaria alguma vitória em particular? No ano letivo passado tivemos talvez a maior vitória na ação social quando conseguimos proceder a diversas alterações ao regulamento de atribuição de bolsas de estudos aos estudantes do ensino superior. Conseguimos incluir este regulamento para cerca de mais 4 mil estudantes, que podem agora ser apoiados. Ou seja, estes dois anos foram difíceis para os estudantes, mas ainda conseguimos vitórias importantes. Consegue vislumbrar tem-

tas. Bem pelo contrário. O nosso objetivo, enquanto associação académica, é representar os estudantes e acolhê-los da melhor forma para que eles se sintam bem e não coagidos ou obrigados a determinadas exposições.

pos de mudança para o ensino depois da crise que marcou os últimos anos? Noto alguma esperança neste novo ato governativo. Há um novo ciclo em marcha em que os estudantes não devem parar de apontar as suas reivindicações.

Quer recordar no que constou a Praxe Ativa? Tivemos alunos em várias instituições da região a ajudar, por exemplo, a dobrar a roupa, outros foram ajudar no canil municipal e ainda se pintaram muros e arranjaram jardins. Diria que promovemos a participação cívica com uma boa convivência.

Alguma prioridade? É imprescindível analisar o regime jurídico, fazer o balanço de como se implementou e de como está a ser traduzido. Depois é preciso perceber se faz falta fazer alterações, mas sem receio de alterar alguma coisa. É que os estudantes perderam influência em determinados órgãos de gestão das instituições de ensino superior e hoje é importante reforçar essa autonomia com uma maior presença dos estudantes. Do que experienciou durante estes dois anos, acha que os estudantes estão sensibilizados para a importância dessa participação associativa? Ou estão hoje mais fechados no seu reduto, comparando com há uns anos atrás? Não conheci a realidade de há dez ou 15 anos, mas percebo determinadas coisas. É um facto que as dificuldades económicas dos estudantes e das suas famílias têm um grande peso no percurso académico. Hoje em dia o estudante está bastante preocupado em conseguir boas avaliações e em terminar o seu ciclo de estudos. É natural que num momento ou noutro não esteja muito virado para as questões da participação na vida associativa. O próprio Processo de Bolonha veio reduzir a maioria dos ciclos de formação de cinco para três anos. Quer isso dizer que os estudantes estão hoje menos tempo na universidade, logo têm menos tempo para o associativismo?

Penso que sim. Há uma conjugação de fatores que leva os estudantes a estar menos tempo no ensino superior. Mas penso que é hoje cada vez mais importante chamar os estudantes para participarem e integrarem as associações estudantis e os diferentes órgãos de gestão da universidade. Isso também é um ponto muito importante que as próprias associações devem de ter em conta. Faz falta mostrar o trabalho à comunidade e é preciso que toda a gente perceba a importância que o associativismo assume. Consegue resumir o que foi o seu mandato ao longo de dois anos em termos de atividades? Houve muito trabalho da associação académica em várias frentes. A ação social e a promoção do voluntariado foram algumas das prioridades, o que demonstra a preocupação por um contexto de proximidade. Tentámos ao máximo combater alguma dificuldade que cada estudante possa ter sentido.

A solidariedade foi mesmo necessária nesta fase? Exatamente, por isso mesmo nós fizemos diversas atividades de sensibilização ao longo do ano. Estamos a falar de iniciativas como o Traje para Dar, em que estudantes ou ex-estudantes, que já não precisavam do seu traje, prescindiram dele e o doaram a estudantes com dificuldades económicas. Lançámos o banco de roupa para apoiar alunos carenciados, assim como de manuais escolares, em colaboração com a câmara. Também ajudámos os alunos do primeiro ano a procurarem casas para alugar com boas condições, após um levantamento do mercado imobiliário da cidade. E qual foi o impacto da designada Praxe Ativa? Correu muito bem. Foi uma maneira de receber os novos alunos e de os integrar ajudando quem também precisa. A praxe, hoje em dia, tem uma conotação muito negativa para a comunidade em geral, mas a associação não coopera com praxes violen-

Defendia uma proximidade entre associação e alunos. Conseguiu atingir o objetivo? Sem dúvida. Gostava de destacar os vários inquéritos às cantinas, bares e polos da universidade para aferirmos a qualidade dos serviços prestados aos alunos, por exemplo. Fizemos cerca de 800 inquéritos presenciais e alcançámos uma mostra bastante significativa, cujos relatórios apresentámos aos serviços de ação social para tentarmos arranjar soluções. Depois houve um esforço financeiro de gestão que nos permitiu, finalmente, disponibilizar um apoio de 5 mil euros para a ação social da universidade. 2 mil euros foram aplicados na compra de equipamentos necessários para as residências universitárias e os outros 3 mil atribuímos ao Fundo de Auxílio de Emergência. No que consiste esse fundo? É um fundo diferente que não tem um regulamento tão restritivo. Por exemplo, não restringe o apoio ao rendimento do agregado familiar. É antes apoio para estudantes que, de um dia para o outro, viram a sua situação económica complicar-se. O fundo ajuda a que possam continuar a

estudar. Olhando ainda para estes tempos de crise, deparou-se com casos de estudantes em dificuldades económicas ao ponto de terem que interromper os estudos? Tivemos situações dessas, sim. Agora até me arrepia pensar em alguns casos que nos chegaram. Mas lembro-me de um estudante em particular que me desabafou a sua vida sem me conhecer. Problemas económicos que surgiram impossibilitaram-no de continuar a estudar, quase de um dia para o outro. Foi o primeiro momento da minha presidência em que percebi a responsabilidade que tinha. Felizmente, conseguimos ajudar de diversas formas e ele continuou a estudar. Em boa hora, porque é um ótimo aluno. Este é o exemplo de um aluno que se poderia ter perdido. A aposta no desporto como veículo de promoção A promoção da prática desportiva informal e de competição junto dos estudantes da Universidade de Évora foi também uma preocupação permanente da Associação Académica. “A Universidade de Évora está consciente da elevada relevância que a obtenção de resultados desportivos de excelência assume no panorama nacional”, diz Luís Pardal, considerando o desporto universitário “uma excelente oportunidade de promoção da imagem da Instituição por todo o país, podendo alavancar futuros estudantes da Universidade de Évora e otimizar o empenho desportivo dos atletas universitários. Em cada prova que participamos levamos todos os valores e empenho que a Universidade merece”, sublinha, depois de ter promovida a Gala do Desporto em 2014, no Palácio Dom Manuel de Évora e em 2015 na Sala do Atos da Universidade de Évora.

Cerca de 300 empresas de Portalegre fecharam portas em 2015 - diz núcleo empresarial Cerca de 300 pequenas empresas sediadas na zona de Portalegre, no Alto Alentejo, encerraram a atividade em 2015, revelou o presidente do núcleo empresarial da região, Jorge Pais. De acordo com o dirigente associativo, os pequenos negócios, como bares, salões de cabeleireiro, boutiques e mercearias, as empresas familiares e as microempresas foram as áreas mais afetadas, num distrito em que o tecido empresarial é “bastante débil” e o mercado é

“diminuto”. “Numa região como a de Portalegre, com os constrangimentos que tem, o encerramento destes pequenos negócios têm outro impacto, sente-se muito mais do que em zonas onde há mais alternativas e mais dinâmica económica”, disse o presidente do Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR). Lamentando o encerramento de várias empresas e a subida do número de desempregados na zona, Jorge Pais considerou que,

em 2015, a situação económica do distrito de Portalegre “estagnou, se é que não retrocedeu”. “Há anos que nós vimos clamando para a necessidade de haver medidas específicas para estas zonas do interior do país, medidas que ajudem a dinamizar as economias regionais e que deem outra competitividade”, defendeu. Considerando que situação da zona de Portalegre constitui um “caso gritante”, devido à falta de “massa crítica”, o presidente do NERPOR defendeu

que o distrito necessita de um “empurrão” para sair da posição em que se encontra. “Portalegre é uma capital de distrito que tem vindo a decrescer em população, ao contrário das outras. Atualmente, a cidade tem 15 mil habitantes, o que não dá para comparar, por exemplo, com Castelo Branco, que tem mais do dobro, ou com a Guarda, que tem o triplo”, disse. Para tentar inverter a situação e “impulsionar o investimento”, o NERPOR vai avançar este mês

com um Centro de Empreendedorismo do Alentejo para incentivar os empresários que já estão instalados na região, mas, principalmente, todos aqueles que queiram criar a sua própria empresa. “Nós vamos avançar no início deste ano com o centro e esperamos enquadrar o projeto numa candidatura a fundos comunitários, que nos possa proporcionar outros recursos financeiros e materiais para dar outra solidez e outro alcance a esta iniciativa”, disse.

Através do centro, vocacionado para “pequenos projetos empresariais”, o NERPOR espera dar aos empresários, que queiram investir na região, ferramentas que permitam que as suas empresas possam ter viabilidade e durabilidade. “Nós temos uma bolsa de ideias, de pequenos projetos, podemos ajudar as pessoas a instalarem-se e dar-lhes assistência para que não sejam negócios que ao fim de pouco tempo estejam sem solução”, disse.

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Educação Comunitária em foco na Rádio TELEFONIA DO ALENTEJO

assim, conversas entre as alunas e os responsáveis das instituições em torno de temáticas como: a educação financeira, educação para a inclusão, educação ambiental, educação para a participação social, educação para a cidadania, educação para a saúde mental e educação para o desenvolvimento sustentável. As emissões na RTA ocorrem nos primeiros sábados de cada mês entre as 14 e as 15 horas (com repetição da emissão na 4.ª feira seguinte, entre as 23 e as 24h). O Ciclo de Entrevistas sobre Educação Comunitária é uma iniciativa enquadrada no projeto “Janelas Curriculares de Educação Popular no Ensino Superior Universitário” promovido pela Universidade Popular Túlio Espanca, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e é coordenado cientificamente pelos Profs. Bravo Nico e Lurdes Pratas Nico. Conta, ainda, com a parceria formal da Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário/Escola Comunitária de São Miguel de Machede e do grupo de comunicação social Diário do Sul.

o âmbito do projecto “Janelas Curriculares de Educação Popular no Ensino Superior Universitário”, promovido pela Universidade Popular Túlio Espanca da Universidade de Évora, irá realizar-se um conjunto de programas radiofónicos, na RTA, acerca de diferentes dimensões da Educação Comunitária. O Ciclo de Entrevistas sobre Educação Comunitária – concretizado através de uma parceria com a Rádio Telefonia do Alentejo e o Centro Unesco Aldeia das Ciências (na pessoa do Dr. Aires de Carvalho) – tem, como objectivo, dar a conhecer, à comunidade, os trabalhos e o conhecimento adquirido pelos alunos da Licenciatura em Ciências da Educação, da Universidade de Évora, em algumas unidades curriculares, nomeadamente na disciplina de Educação Comunitária. Para o efeito, sete estudantes foram para a realidade da comunidade local identificar e conhecer projectos que promovem a valorização das diferentes dimensões da vida das pessoas (trabalho, lazer, cultura, voluntariado, família, saúde, economia familiar, educação não formal e a participação). As entrevistas na rádio serão,

Para ouvir e aprender um pouco mais, basta sintonizar a Rádio Telefonia do Alentejo em 103.2 MHz

Jerónimo de Sousa quer impedir “ajuste de contas” do PSD e CDS-PP

secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, alertou que PSD e CDS-PP, através das eleições presidenciais, vão “tentar vingarse” das legislativas, pelo que é preciso “impedir esse ajuste de contas” e “derrotar a direita”. “Estas eleições presidenciais têm uma grande importância” porque “o PSD e o CDS, que foram derrotados em outubro, vão tentar vingar-se desse resultado e recuperar o que perderam com essas eleições de outubro”, argumentou o líder comunista. Por isso, continuou, “é importante” a participação “nesta batalha, com grande empenhamento, impedindo que a direita consiga alcançar nas presidenciais o que não conseguiu nas eleições legislativas”. Jerónimo de Sousa, que falava durante um encontro-convívio na sede do Grupo Coral de Alvito

Portalegre

n João Trindade

João Carlos Laranjo, Vice Presidente do PSD demitiu-se O João Carlos Laranjo, VicePresidente da Comissão Politica Distrital do PSD de Portalegre apresentou a sua demissão do cargo. Refira-se que “há mais Militantes descontentes no PSD de Portalegre”. João Carlos Laranjo assumiu frontalmente em declarações à RP que a “sua demissão assenta no facto de não concordar com as orientações e estratégia da CP Distrital e especialmente com o seu Presidente Armando Varela, que adoptou um modelo de gestão e a actuação com o qual não concorda nem está habituado”, daí esta drástica decisão. Para Armando Varela “as divergências políticas são naturais, mas observa

que a ”estratégia seguida foi anteriormente referenciada e aprovada, é uma questão interna do PSD cujos interesses devem ser preservados. Os principais cargos da Comissão Política são de Armando Varela Presidente, e João Carlos Laranjo e Roberto Grilo, como vice-presidentes.

GNR 151 condutores autuados por infracção rodoviária O Comando Territorial de Portalegre da Guarda Nacional Republicana informa o resumo das ocorrências na sua área de responsabilidade durante o período de 28 de Dezembro de 2015 a 3 de Janeiro de 2016.criminalidade geral; Neste período foram participadas 27 ocorrências De entre estas, oito correspondem a crimes contra as pessoas. Sinistralidade rodoviária :Registaram-se quinze acidentes de viação, dos quais resultaram além dos danos materiais, seis feridos

leves. No decorrer destas operações foram submetidos ao teste de alcoolémia setecentos e noventa e dois condutores, dos quais cinco apresentaram valor superior ao permitido por lei. Foram detectadas e autuadas cento e cinquenta e uma infracções à legislação rodoviária. Foram efectuadas três detenções: Operação Ano Novo Durante os quatro dias e, comparativamente a igual período de 2014/2015, registaram-se 08 acidentes (mais 04); 00 mortos (menos 01); 04 feridos leves (mais 02).

PSP detecta 37 infracções 11 por excesso de velocidade Em comunicado de Imprensa a PSP de Portalegre entre outras dá a conhecer as seguintes ocorrências Actividade Operacional;3 acções de visibilidade em zonas de maior aglomeração de população e zonas de maior sinistralidade rodoviária;14 operações de

fiscalização rodoviária, tendo sido controladas 1024 viaturas/ condutores e detectadas 37 infracções, das quais destacamos; 01 por não cedência de passagem dos peões na passadeira;1 por falta de seguro obrigatório; 02 por falta de inspeção periódica da viatura; 11 por excessos de velocidade.

CPT S. CRISTÓVÃO COM ANIMAÇÃO DO DESPORTALEGRE

“Papa Borregos”, no distrito de Beja, insistiu que, nas eleições agendadas para o próximo dia 24, é preciso “impedir” que o PSD e o CDS-PP “façam o ajuste de contas”, atendendo ao “resultado

negativo que tiveram para a Assembleia da República”. E Marcelo Rebelo de Sousa, segundo o secretário-geral do PCP, “é o candidato da direita”. “Eles têm um candidato”,

afirmou, realçando que Marcelo Rebelo de Sousa é que “finge que não” e diz-se “independente” e que “o PSD e o CDS nem sequer dizem que apoiam”, mas sim “que recomendam o voto” nele.

António Guerra, foi o vencedor dos jogos recreativos organizados pelo Centro Cultural e Desportivo Desportalegre, no Centro

Popular de Trabalhadores de S. Cristóvão, em Portalegre. Daniel Aranha e Ernesto Figueiredo ocuparam os restantes lugares do pódio e receberam prémios oferecidos pela Delta Cafés. O Desportalegre vai realizar jogos ao longo do ano de 2016 com o apoio da União de Freguesias da Sé e S. Lourenço.

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Diagnóstico feito em parceria com a Esdime e a Terras Dentro

ERT do Alentejo e Ribatejo apresentou Guia Técnico de Acessibilidade do Destino Turístico n Marina Pardal

Guia Técnico de Acessibilidade do Destino Turístico, promovido pela Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, foi apresentado ontem em Évora, no Hotel Vila Galé. Este diagnóstico dá a conhecer as condições de acessibilidade ao nível turístico existentes no Alentejo e no Ribatejo, tendo este trabalho sido desenvolvido em parceria com duas associações de desenvolvimento local, a Esdime e a Terras Dentro. Para fazer esta “radiografia” foram aplicados cerca de 1000 questionários, em 58 concelhos das duas regiões. A informação agora disponibilizada permite saber os pontos em que é mais premente intervir no sentido do Alentejo e do Ribatejo serem destinos turísticos mais acessíveis. À margem da sessão realizada em Évora, António Ceia da Silva, presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, contextualizou a importância deste guia. “Um destino turístico hoje em dia não se constrói apenas com promoção e com marketing, há toda uma componente de valorização e qualificação do destino que enobrece as suas características, nomeadamente no que diz respeito às questões da acessibilidade”, frisou o responsável. Referiu ainda que “há um turista que cada vez tem mais idade e que felizmente pode

Manuela Fialho, da Terras Dentro; António Ceia da Silva, presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo; e Isabel Benedito, da Esdime.

fazer férias, mas que, por vezes, tem problemas de acessibilidade”. Nesse sentido, Ceia da Silva reforçou que “nós temos de construir o destino percebendo quais são de facto as insuficiências que o destino tem na área da acessibilidade, tendo sido isso que se fez com esta avaliação”.

Conhecer a realidade para melhorar as acessibilidades Depois desse trabalho, o mesmo responsável defendeu que “agora é necessário passar à acção”, lembrando que “todos os agentes, desde as autarquias aos empresários, poderão aproveitar este quadro comunitário no sentido de melhorar a acessibilidade aos monumentos, aos museus, aos hotéis ou às unidades de turismo rural,

por exemplo”. Para conhecer melhor as potencialidades do Guia Técnico de Acessibilidade do Destino Turístico, falámos com Isabel Benedito, da Esdime - Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste, e com Manuela Fialho, da Terras Dentro, que coordenaram o projeto de elaboração deste documento. De acordo com Isabel Benedito, “o guia, por um lado, é destinado aos empresários e às entidades que desenvolvem a atividadeturística”. Acrescentou também que “foi feito um trabalho muito aprofundado de identificação daquilo que são as condições básicas para o acesso a esses locais e recursos turísticos por todas as pessoas, independentemente da sua condição e, por isso mesmo, o ‘feedback’ que resulta desse diagnóstico está a ser dado a conhecer a esses empresários e instituições”. A representante da Esdime salientou ainda que “a outra componente do guia, que é também fundamental, é informar a pessoa que quer utilizar qualquer um dos recursos turísticos, seja alojamento, restauração, animação turística, museus, entre outros, quais são exatamente as condições que esses locais têm, se existe algum tipo de condicionalismo que impossibilita o acesso a qualquer um dos recursos”. Para Isabel Benedito, “apesar de existirem algumas condições que podem ser melhoradas, o que importa ressaltar é a adesão dos agentes, quer públicos, quer privados, a este projeto que assenta numa área que é estratégica para o desenvolvimento do turismo no Alentejo e Ribatejo”. Por sua vez, Manuela Fialho realçou que “com este guia o que se fez foi uma radiografia das condições de acessibilidade dos equipamentos turísticos,

duma amostra que foi escolhida com base numa série de critérios e com a colaboração das autarquias”, focando que “foram aplicados cerca de 1000 questionários, em 58 concelhos do Alentejo e do Ribatejo”. Na sua perspetiva, “tornar um destino acessível tem de ser um trabalho de cooperação entre todos os agentes, das diferentes áreas”, considerando que “o facto de termos ido ao terreno e de termos contactado com muitos atores, permitiu também sensibilizá-los para esta questão”. A outra coordenadora do guia, Isabel Benedito, evidenciou também que “a maisvalia das duas associações de desenvolvimento local estarem envolvidas no processo é, não só conhecerem esta realidade, como o facto de terem uma experiência prévia no âmbito da cooperação transnacional por via do anterior programa Leader, de apoio ao desenvolvimento rural”. Precisou ainda que “como

gerirmos esses instrumentos financeiros de apoio ao desenvolvimento rural, podemos contactar os agentes no sentido

de informar sobre os meios financeiros que podem ser aproveitados para tornar mais acessíveis os locais”.

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Juízes vão selecionar os pombos para representarem Portugal na exposição ibérica

Exposição Nacional e Pré-Ibérica de Columbofilia de Reguengos de Monsaraz vai apresentar mais de 400 pombos-correio

A 43ª Exposição Nacional e Pré-Ibérica de Columbofilia vai decorrer nos dias 9 e 10 de janeiro no Pavilhão Multiusos do Parque de Feiras e Exposições de Reguengos de Monsaraz. O certame vai abrir ao público no sábado, pelas 9h, decorrendo a cerimónia protocolar às 11h, com a presença de José Tereso, Presidente da Federação Columbófila Internacional. A Exposição Nacional e PréIbérica de Columbofilia está integrada na programação da Cidade Europeia do Vinho 2015 e é uma organização conjunta da Federação Portuguesa de Columbofilia, da Associação Columbófila do Distrito de Évora e do Município de Reguengos de Monsaraz. Este certame tem

como objetivo a conciliação da vertente desportiva, através da mostra dos melhores exemplares nacionais da modalidade, à vertente comercial, com cerca de 50 expositores de empresas ligadas ao setor da columbofilia. Na sexta-feira, dia 8 de janeiro, entre as 20h e as 23h, chegam os mais de 400 pombos-correio que vão estar em exposição. Estes exemplares vão ser classificados no sábado de manhã por 16 juízes nacionais de acordo com critérios como a plumagem, ossatura, asa e visual, selecionando os três primeiros das classes de Standard e Sport para representarem Portugal na exposição ibérica que se vai realizar no dia 16 de janeiro em Huesca, Espanha.

Igualmente no sábado, pelas 15h, vai decorrer a cerimónia de entrega dos prémios dos campeonatos nacionais e provas nacionais de fundo que se realizaram no ano passado, seguindo-se uma hora mais tarde o colóquio “Genética e Testes de ADN nos Pombos-correio”. Este colóquio vai ser moderado por David Madeira, columbófilo especializado em pombos-correio, e terá intervenções de Ruben Lanckriet, veterinário belga especialista em testes de ADN em pombos-correio, Guillermo Barrallo Fernández, veterinário da Real Federación Colombófila Española, e José Cruz, veterinário da Federação Portuguesa de Columbofilia. No domingo, a partir das

9h30, todos os interessados poderão realizar visitas turísticas à vila medieval de Monsaraz, ao Centro Oleiro de S. Pedro do Corval e ao Grande Lago Alqueva. No Pavilhão Multiusos, pelas 10h15, decorre o colóquio “Meteorologia na Columbofilia”, com Fernando Garrido, meteorologista da Federação Portuguesa de Columbofilia que faz as previsões meteorológicas para as provas nacionais. Às 11h realiza-se a cerimónia de homenagem aos columbófilos mais antigos de cada distrito e que se evidenciaram na modalidade. Pelas 11h45 decorre a entrega de prémios da 43ª Exposição Nacional e Pré-Ibérica de Columbofilia.O certame vai estar aberto ao público no

sábado entre as 9h e as 19h e no domingo das 9h às 17h. A Comissão de Honra da 43ª Exposição Nacional e Pré-Ibérica de Columbofilia é composta por Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, José Manuel Tereso, Presidente da Federação Columbófila Internacional, José Luís Jacinto, Presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia, José Maria Ga-

vito, Presidente da Real Federación Colombófila Española, José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz e Domingos Manuel Passinhas, Presidente da Associação Columbófila do Distrito de Évora. A columbofilia é uma das modalidades desportivas com mais prémios internacionais, estimando-se que existam cerca de 12 mil praticantes em Portugal.

Obras do Centro de Apoio às Microempresas de Redondo começam na segunda-feira As obras do Centro de Apoio às Microempresas (CAME) de Redondo, num investimento municipal de 300 mil euros, arrancam na segunda-feira e envolvem a reconversão do antigo mercado da vila. “Vamos avançar com a cons-

trução do ‘ninho’ de empresas na segunda-feira”, devendo o equipamento “estar pronto em junho”, revelou o presidente da Câmara de Redondo, António Recto. O CAME, disse o autarca, implica a reconversão do

espaço do antigo mercado, transferido, há uns anos, para outras instalações, e vai ser “vocacionado para apoiar o empreendedorismo e para acolher empresas ligadas à inovação, ambiente e energias alternativas”.

“É um centro para apoiar empresas, em fase de arranque, porque este apoio é fundamental para quem se quer estabelecer e criar o seu negócio”, frisou António Recto. Segundo o presidente do município, outra prioridade

vai ser o projeto para avançar com o Centro Interpretativo das Ruas Floridas, evento que consiste na decoração de ruas da vila, de dois em dois anos, com flores e figuras feitas em papel. “Além de ter uma parte

museológica, o centro interpretativo vai oferecer ateliês de formação, para que as pessoas aprendam a fazer as flores de papel e os bonecos ou aperfeiçoem os seus conhecimentos em relação à ‘construção’ das ruas”, explicou.

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MONTEMOR-O-NOVO: Galeria acolhe “Prelundium – Espaço de Osmose” “Prelundium – Espaço de Osmose” é o título de uma exposição de artes plásticas, de Sofia Gomes e Silvia T, que vai

poder ser visitada em Montemoro-Novo, no distrito de Évora, a partir de sábado, divulgou a câmara.

A mostra vai estar patente na Galeria Municipal de Montemor-o-Novo, até ao dia 05 de fevereiro, indicou o município.

ELVAS: Concerto de ano novo na antiga Sé A Igreja de Nossa Senhora da Assunção (antiga Sé), em Elvas, no distrito de Portalegre, vai acolher um concerto de ano novo,

no sábado, com o Coral Públia Hortênsia de Castro. O concerto, que conta com a organização da Junta de Fregue-

sia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, está agendado para as 17:00.

ÉVORA: Passeio de bicicleta solidário no domingo A Associação Mundo BTT organiza, no domingo, em Évora, um passeio de bicicleta solidário, cujo valor das inscrições reverte para Associação de

Dadores Benévolos de Sangue do Distrito de Évora. Trata-se do 6.º Passeio de Reis BTT Solidário da Associação Mundo BTT, que conta com um

ÉVORA: Acidente de viação Numa rotunda desta cidade um motociclista ficou ferido

devido a choque com um automóvel.

percurso, de baixa dificuldade, com cerca de 30 quilómetros, nos arredores de Évora. A partida realiza-se, às 09:00, junto às piscinas municipais.

Bombeiros, INEM e PSP acorreram ao local.

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Évora prepara-se para acolher a 1ª Edição do Festival CONDOMÍNIO | Évora

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O Festival CONDOMÍNIO | ÉVORA pretende afirmar-se na cidade como um espaço de apresentação de propostas diferenciadas que sejam representativas da cultura local, em espaços privados de carácter habitacional. O Festival CONDOMÍNIO conta já com 6 edições em Lisboa, sendo esta a 1ª Edição a ter lugar em Évora, programada e produzida por uma equipa de pessoas desta cidade. Durante todo o fim de semana de 16 e 17 de Abril será possível descobrir propostas diferentes, um pouco por toda a cidade: de teatro, de dança, de música ou de cinema. Podem também ser performances, leituras ou conversas.

NECROLOGIA FELIZARDA DE JESUS D’OLIVEIRA VARANDAS RISSO

Faleceu dia 06/01/2016 em Évora, a senhora Felizarda de Jesus D’Oliveira Varandas Risso, de 85 anos de idade natural da Nossa Senhora da Boa Fé (Évora), casada com o senhor Custódio Francisco Risso, e que residia em Évora. Dia 07/01/2016 na Igreja de Boa Fé, será celebrada encomendação de corpo presente às 11 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério de Boa Fé. Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

ARLETE NASCIMENTO ASSIS

Faleceu no dia 05 de Janeiro de 2016, em Elvas, Arlete Nascimento Assis, de 90 anos, solteira, natural do Caia (S. Pedro) e residente em Elvas. Dia 06-01-2016, no Complexo Funerário de Elvas, pelas 15:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério de Elvas. Agência Funerária Elvas – Servilusa

Mas também exposições ou workshops. As inscrições decorrem até 14 de Fevereiro. Se os projetos da 1ª edição deste Festival, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Évora, podem nascer de diferentes áreas, os espaços onde têm lugar podem ser casas, terraços, jardins interiores, salas de estar, vivendas, apartamentos, caves, sótãos, varandas, marquises, estúdios, ateliers... O objetivo deste Festival é integrar um conjunto significativo de projetos locais num programa diversificado que permita criar um diálogo a partir do lugar que habitamos.

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

ROQUE JOAQUIM CORREIA TIMÓTEO

Faleceu no dia 06 de Janeiro de 2016, em Évora, Roque Joaquim Correia Timóteo, de 60 anos, casado com Luísa Maria Joana Prates Timóteo, natural de Montemor-o-Novo e residente em Igrejinha. Hoje dia 07-01-2016, na capela mortuária de Igrejinha, pelas 15:00 horas, será celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério de Igrejinha. Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

MATILDE MARIA D´OLIVEIRA

Faleceu no dia 06 de Janeiro de 2016, em Montemor-o-Novo, Matilde Maria D´Oliveira, de 91 anos, viúva de José Domingos Batista, natural de Nossa Senhora da Boa-fé e residente em Évora. Hoje dia 07-01-2016, na igreja da Sagrada Família (Álamos) – Évora, pelas 10:30 horas, será celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o cemitério dos Remédios - Évora. Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

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Eventos QUINTA-FEIRA , 7 DE JANEIRO DE 2016

organização do evento «Évora Solidária — Cidade Viva» vai lançar no dia 15 de Janeiro, um concurso para apurar a Montra Mais Votada, das 54 lojas participantes no evento de dia 12 de Dezembro/ 2015. O regulamento da votação, que será feita on-line através do Facebook, será apresentada nesse dia e permitirá a votação da população, dos lojistas, dos modelos participantes e do júri composto pela Organização e pelos Convidados, que durante esse dia ajudaram a promover o Comércio Local e as Associações presentes na Praça do Giraldo.

Fotos Exclusivas

Inês Nunes, Leandro Pires; Leonor Andrade; Isabel Figueira; José Figueiras; Edmundo; Micaela; Tinho; Miguel Breyner; Tiago Cabaço; Cândido Ferreira; Falcão e Carlos Ferreira (Restaurante Jardim do Paço), farão parte do júri.

Por-o-Alentejo promovemos a excelência da região

PROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 06:30 Bom Dia Portugal 10:00 A Praça 13:00 Jornal da Tarde 14:30 Os Nossos Dias 15:00 Agora Nós 18:00 Portugal em Direto 19:15 O Preço Certo 20:00 Telejornal 20:45 Debates Presidenciais 2016 21:45 Fatura da Sorte 22:00 The Big Picture 23:00 Três Dias Que Chocaram Paris 00:00 Terapia 00:45 Automobilismo: Rali Dakar 2016 01:00 Dexter 02:00 Ainda Bem Que Vieste! 02:45 Os Nossos Dias 04:15 Televendas 05:45 Online 3

RTP 2 06:32 Repórter África 07:00 Zig Zag 11:25 Tarbossauro, O Rei Do Cretácico 12:20 O Mentalista 13:10 Viagem Às Profundezas 14:00 Sociedade Civil 15:10 A Fé Dos Homens 15:40 Euronews 16:10 Zig Zag 20:30 Cougar Town 21:00 Jornal 2 21:48 Página 2 22:00 Revolução 22:45 Super Diva - Ópera Para Todos 23:15 Death Of A Stasi Man 00:10 Rockefeller 30 00:35 No Ar 01:05 Universidade Aberta 01:35 Um Crime, Um Castigo 02:30 Sociedade Civil 03:35 Euronews

SIC 06:00 Violetta 07:00 Edição Da Manhã 08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema 10:00 Queridas Manhãs 13:00 Primeiro Jornal 14:30 Dancin’ Days 15:30 Grande Tarde 18:30 Babilónia 20:00 Jornal Da Noite 21:30 Coração D’Ouro 22:30 Poderosas 23:30 A Regra Do Jogo 00:30 Ray Donovan 01:30 Cartaz Cultural 02:15 Podia Acabar O Mundo 03:00 Televendas

TVI

DISTRITO DE BEJA ALJUSTREL – Pereira ALMODÔVAR – Ramos ALVITO – Nobre Sobrinho BARRANCOS – Barranquense BEJA – Silveira CASTRO VERDE – Alentejana CUBA – Misericórdia FERREIRA DO ALENTEJO – Fialho MOURA – Nataniel Pedro SERPA – Serpa Jardim VIDIGUEIRA – Pulido Suc. DISTRITO DE PORTALEGRE ALTER DO CHÃO – Alter; Portugal ARRONCHES – Esperança; Batista AVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo Maior CASTELO DE VIDE – Freixedas CRATO – Misericórdia; Matos ELVAS – Moutta FRONTEIRA – Vaz GAVIÃO – Gavião MONFORTE – Jardim NISA – Ferreira Pinto; Moderna PONTE DE SÔR – Matos Fernandes PORTALEGRE – Elvas SOUSEL – Mendes Dordio; Andrade LITORAL ALENTEJANO ALCÁCER DO SAL – Alcarense GRÂNDOLA – Moderna; Silva Ângelo SANTIAGO DO CACÉM – Barradas SINES – Atlântico

meo meo6438917000

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ANO: 46.º NÚMERO: 12.684 PVP: 0,75€ QUINTA-FEIRA, 7 DE JANEIRO DE 2016

Em Dia de Reis mandam as Janeiras e o bolo

/webtvalentejo n Bruno Calado Silva

Celebrou-se ontem e a data de 6 de Janeiro assinala, segundo a tradição cristã, o episódio em que os três Reis Magos - Gaspar, Belchior (ou Melchior) e Baltasar - foram visitar e oferecer ouro, incenso e mirra ao Menino Jesus. Em alguns

países, especialmente nos países hispânicos, é tradição dar as prendas de Natal às crianças. Por cá, nomeadamente na região de Évora, cantam-se as Janeiras na véspera e no próprio dia, o Bolo-Rei não pode faltar à mesa na noite do dia

6 e os católicos fazem questão de ir à missa. Mas será que numa cidade como Évora ainda se mantém a tradição? O Diário do Sul foi tentar saber como comemoram os eborenses, o Dia de Reis. Fotos Exclusivas

Cesaltina Almeida, enfermeira

Rosa Maria, reformada

Fábio Calado, operador especializado

A grande tradição é cantarmos as Janeiras. À meia-noite estamos à porta das pessoas, principalmente dos mais velhos. Cantamos vestidos a rigor, com o capote e botas caneleiras, o alforge. Foi o que fiz com amigos em Valverde (Évora). Para além disso, comemos o tradicional Bolo-Rei e uma salada de sete frutas, que enquanto se degusta, pedem-se sete desejos. Bem, e como sou católica, em Dia de Reis, tradicionalmente vou à missa, claro.

Hoje já não se vive a tradição, como acontecia na minha juventude, em que íamos cantar as Janeiras, de capote. Nessa altura íamos de casa em casa e as pessoas davam-nos o que podiam como uns rebuçados, uns bolinhos e, se tinham, um bocado de Bolo-Rei ou de linguiça para os mais velhos. Hoje em dia, em minha casa, apenas comemos o Bolo-Rei ao jantar. Depois do Dia de Reis, tradicionalmente, desmanchamos a árvore de Natal.

Nesta época costumamos ter Bolo-Rei lá em casa e o tradicionalmente compramos de propósito para a data. Mas tirando isso não fazemos mais nada. É que a tradição foi-se perdendo... Talvez hoje ainda se mantenha nas aldeias e nas vilas, mas aqui na cidade já não há tanta, como noutros tempos. Da tradição em si, lembro-me quase só do que os meus avós me contavam. Sei que iam cantar as Janeiras e com aquilo que lhes era oferecido, no final, faziam um ‘lanchinho’. Pub.

PSD acusa Governo de fazer 154 nomeações em 41 dias sem as publicar na internet O vice-presidente da bancada do PSD Hugo Soares acusou o Governo de ter feito 154 nomeações em 41 dias, sem as publicitar, e sugeriu que o executivo quer acabar com a comissão de recrutamento na administração pública. “Observamos de imediato uma legião de adeptos partidários ávidos de colocação, provenientes, quiçá, dos diferentes quadrantes da frente de esquerda. Até hoje, este Governo já fez para os seus ministérios 154 nomeações, 154

nomeações em 41 dias”, acusou Hugo Soares. O ‘vice’ da bancada socialdemocrata acusou ainda o executivo de não cumprir a exigência legal de publicar no sítio do Governo as nomeações. “Ou o Governo não conhece a lei, o que é revelador de uma atroz negligência ou incumpre propositadamente e o grupo parlamentar do PSD exige saber porquê. Fica a conclusão: este é um Governo sem pudor a nomear. Mas com vergonha em divulgar”, declarou.

Nos pedidos de esclarecimento, o vice-presidente da bancada do PS João Galamba aconselhou Hugo Soares a não se armar “em virgem”, acusando o anterior executivo PSD e CDS-PP de terem partidarizado a administração pública. João Galamba argumentou que essa partidarização foi total na Segurança Social, onde as nomeações ocorriam ao arrepio da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP).

Utentes denunciam que unidade de alcoologia do sul vai encerrar, ARS nega Os utentes do serviço de Internamento da Unidade de Alcoologia do Sul receiam o “fecho anunciado” daquele serviço por falta de profissionais, o que deixará estes doentes sem hipótese de tratamento, mas as autoridades garantem que o serviço não fecha. O grupo de utentes e amigos do serviço de internamento das Unidade de Alcoologia do Sul denunciou “o fecho anunciado deste serviço, que deixa este mês de receber utentes e de salvar vidas”.

Segundo Pedro Múrias, do grupo de utentes e amigos do serviço de internamento, aquela unidade tem capacidade para 25 pessoas e tem em lista de espera 60 utentes, que ficam sem hipóteses de ser tratados. “Neste momento está com seis utentes. Entram os dois últimos hoje ou amanhã, por falta de técnicos, essencialmente enfermeiros, que estão a metade”, disse à Lusa. Segundo Pedro Múrias, o risco de encerramento daquele serviço chegou ao conheci-

mento dos utentes através da própria direção do serviço, que considerou humanamente impossível manter o seu funcionamento nas atuais condições. Este utente afirmou que os enfermeiros têm estado a fazer turnos de 18 horas e de 24 horas. Contactada pela Lusa, a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa garantiu que aquele serviço não vai ser encerrado e adiantou que está já a ser procurada uma solução.