diário do
SUL
FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA ANO: 47.º NÚMERO: 12.768
PERIODICIDADE DIÁRIA SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2016
PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Rossio - Évora
HESE
Doente adulto possui sistema pioneiro
implantou
cardiodesfibrilhador subcutâneo no Alentejo O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) implantou, na passada quinta-feira, o primeiro sistema de cardiodesfibrilhador (CDI) totalmente subcutâneo na região alentejana. A cirurgia foi efetuada pela equipa da Unidade de Pacing e Arrirmologia do Serviço de Cardiologia do HESE, coordenada pelo cardiologista Pedro Dionísio. De acordo com o médico, o processo foi um “sucesso” e decorreu sem complicações. .... PÁG. 2
Amanhã
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Museu de Évora celebra Dia Internacional dos Museus
Odemira
Redução de enfermeiros no serviço de urgência básica
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Exposição “Labore”
Litoral Alentejano
Foi por mero acaso, como o próprio diz, que nasceu em Moçambique, mas a ascendência alentejana está bem patente na vida de Luís Sertório Ovídio. Desde logo, pela ligação familiar a esta terra, onde volta sempre que pode. Após a passagem profissional pela aeronáutica, dedicou-se agora à fotografia e já inaugurou a primeira exposição. A mostra fala de “Labore com sabedoria, força e beleza”. .... PÁG. 7
Com um grande cartaz musical e este ano com quatro dias de feira – de 26 a 29 de maio - a SANTIAGRO poderá vir a registar “a maior enchente de sempre”. A convicção é de Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC, que deixou esta ideia forte na apresentação da 29.ª Feira Agropecuária e do Cavalo.
Fotógrafo com origens alentejanas presta homenagem ao trabalho
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SANTIAGRO 2016 “espera a maior enchente de sempre”
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diário do SUL
Tema de Abertura
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SEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016
NOTA NOTA DO DO DIA DIA
DIRECTOR MADEIRA PIÇARRA
Os leitores do Diário do Sul sempre souberam que as suas opiniões são aqui acolhidas com a devida consideração a quem contribue com a sua presença para ter este jornal nas suas casas. Muito embora as considerações não sejam obrigatoriamente a de todos os leitores, todavia, é justo e admissível que as noticiemos. Um casal, professores, escreve-nos preocupado com as sucessivas alterações nas normas do Ensino parecendo que nunca mais se acerta no interesse da Escola Portuguesa. Com certa ironia escrevem que na verdade até os exames finais seriam desnecessários se fosse confiado ao Professor o acompanhamento do aluno ao longo do ano, distinguindo-o com rigor pelo que estudou. E para tal haveria Inspectores-Professores para analisarem a justiça da Nota.
(...)
Mas acrescentam ainda que nenhum aluno seria Muito embora as considerações reprovado. Para isso a nota final escalonada de zero a não sejam 20 daria o diploma afixando-a.
obrigatoriamente a de todos os Daí no ingresso ao Curso Superior valeria a média atribuída. Quanto mais alta mais valia para o ingresso leitores, todavia, é justo e na vida profissional. admissível que as noticiemos. Mas salvaguardam também que a qualificação do (...)
Professor teria que ser fundamental bastando para isso a frequência de inspectores como sempre havia.
Finalmente apelam para a segurança na Escola para alunos, professores e funcionários e sugerindo que se impõe uma aliança muito forte entre a Escola e as Famílias. Isso afinal é difícil mas merece estudo. Isto disseram os dois leitores.
Agora também na TV
Canal 502 e escolha Rádios Nacionais
Doente foi um jovem adulto de 37 anos
HESE implantou primeiro cardiodesfibrilhador subcutâneo no Alentejo
O
Hospital do Espírito Santo de (HESE) Évora implantou, na passada quinta-feira, o primeiro sistema de cardiodesfibrilhador (CDI) totalmente subcutâneo na região alentejana. A cirurgia foi efetuada pela equipa da Unidade de Pacing e Arrirmologia do Serviço de Cardiologia do HESE, coordenada pelo cardiologista Pedro Dionísio. De acordo com o médico, o processo foi um “sucesso” e decorreu sem complicações. n Maria Antónia Zacarias
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Segundo o cardiologista Pedro Dionísio, estes cardiodesfibrilhador subcutâneos podem ser usados para prevenção primária ou secundária de morte súbita em qualquer doente “em que se preveja o surgimento de uma arritmia potencialmente fatal como é uma fibrilhação ventricular”. O mesmo responsável explicou que estes sistemas totalmente subcutâneos têm a vantagem de pouparem o contacto direto com o coração e grandes vasos, obviando-se as principais complicações dos sistemas convencionais transvenosos, que
são normalmente problemas relacionados com os electrocatéteres intravasculares. “Poupam-se assim também territórios vasculares que poderão vir a ser necessários no futuro da vida do doente”, frisou. Pedro Dionísio avançou que são, por isso, atualmente os sistemas de primeira escolha na prevenção da morte súbita em crianças e adultos jovens, em doentes hemodialisados ou naqueles com antecedentes de disfunção ou infeção prévia de sistemas transvenosos convencionais. No caso concreto desta cirurgia pioneira no Alentejo, o clínico lembrou que este
cardiodesfribilhador subcutâneo foi implantado num jovem de 37 anos, “transferido para o nosso centro, vindo do Hospital de São Bernardo, em Setúbal”, com síndrome de Brugada, para prevenção primária de morte súbita.
Método de prevenção de morte súbita De acordo com o especialista, este doente era portador desde os 27 anos, de um cardiodesfibrilhador convencional (transvenoso). “Com este novo sistema
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totalmente subcutâneo (sem eléctrodos intravasculares ou intracardiacos) eliminam-se as principais disfunções relativas aos electrocatéteres podendo-se abandonar
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REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva (Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: redacao@diariodosul.com.pt COLABORADORES:
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definitivamente os antigos disfuncionantes”, sublinhou. Pedro Dionísio realçou que a cirurgia pioneira em terras alentejanas contou
também com a colaboração de Diogo Cavaco (arritmologista dos Hospitais de Santa Cruz e da Luz) e de Juan do Serviço de Anestesia do HESE.
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Opinião SEGUNDA-FEIRA , 9 DE MAIO DE 2016
ÉVORA PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE, TRINTA ANOS DEPOIS
CRÓNICA DA SEMANA Visto do Alentejo N.º 1.200
MATRIX (o Homem e a “Máquina”)
J
á atingiu a idade da adolescência a famosa trilogia cinematográfica que tinha como enredo central a luta entre o Homem e a Máquina, assumindo esta o poder de estar conectada em rede e de ter adquirido a capacidade de “aprender” usando os algoritmos da inteligência artificial. Como acabará a “luta” entre máquinas cada vez mais em conexão e seres humanos cada vez mais sós na sua relação entre si e ligados também eles às máquinas da informação e das redes sociais? Esta é uma questão chave da modernidade. A recente vitória de uma máquina (AlphaGO) sobre Lee Sedol, um Sul Coreano reconhecido como o melhor jogador de “Go” do mundo (um jogo de lógica combinatória) por 3-1 é um sinal de grande importância. As máquinas podem aprender. Aprendem connosco, mas aprendem o melhor e o pior que há em nós. O AlphaGo aprendeu o suficiente para vencer 3 vezes consecutivas Seedol, mas à quarta partida este percebeu a lógica da máquina e deu um salto em frente, vencendo-a. Passemos esta história para o Pub.
quotidiano. O desenvolvimento das capacidades de captura, armazenamento e interpretação com recursos a algoritmos dinâmicos de inteligência artificial de quantidades cada vez maiores de dados está a evoluir de uma forma geométrica. Essa evolução quebra barreiras legais e territoriais e abre portas a novos modelos de funcionamento da economia, que serão bons ou maus em função da matriz ética que a eles presidir. Esta matriz ética é função da política, na sua asserção nobre de representação do bem comum e do interesse público. A expressão brutal do poder das máquinas aplicada a novos modelos de negócio coincide com um momento de grande descrédito em relação à função reguladora da política. Esta dicotomia é muito preocupante. A credibilidade dos políticos não populistas e capazes por isso de não responder à emoção das massas, mas à razão do interesse comum num determinado quadro ideológico, está de rastos. Em muitos casos a razão da perda de credibilidade dos políticos prende-se com comportamentos corruptos e de abuso de poder em relação aos quais nenhum relativismo faz sentido. São deploráveis e
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Dr. CARLOS ZORRINHO absolutamente condenáveis. Noutros casos contudo, a erosão da credibilidade política tem outros fundamentos. Exigese num mundo em mudança permanente, que os políticos assumam compromissos sem terem a possibilidade de controlar o contexto em que vão ter que os cumprir. Se Lee Sedol continuasse a jogar sempre da mesma forma continuaria sempre a perder com AlphaGO. A aposta de Lee Sedol não foi ganhar ao computador seguindo a mesma estratégia, mas alterar a estratégia o necessário para atingir o objetivo maior de vencer a máquina. Neste contexto, considero que faz cada vez menos sentido os Partidos Políticos concorrerem com programas detalhados de ação. O contexto da ação vai mudar e manter o programa não fará sentido. O que faz sentido é concorrer em nome duma matriz de princípios e validar a sua aplicação em permanente interação com os eleitores. Só assim a humanidade poderá ganhar o jogo. Não o jogo de “Go”, mas o jogo contra os que usam as pessoas e o planeta para exacerbar o seu poder discricionário, destruindo o sonho legítimo de um mundo melhor para todos.
n
João Andrade Santos*
Comemoram-se em 2016 os trinta anos da classificação do Centro Histórico de Évora como Património da Humanidade pela UNESCO. Esta classificação consagrou um conjunto patrimonial único no nosso País, mas também uma candidatura de grande qualidade que veio coroar a” Metodologia para a Intervenção no Centro Histórico” que, a par do primeiro Plano Director Municipal elaborado em Portugal e de outras intervenções autárquicas pioneiras entre nós, marcaram o Município de Évora como um exemplo do Poder Local criativo, tecnicamente avançado, e inovador. Estes 30 anos de Évora, Património da Humanidade, trouxeram muito de bom à nossa Cidade, e sobretudo, um orgulho acrescido dos eborenses pela sua emblemática cidade histórica, intervenções de recuperação patrimonial nomeadamente no domínio do urbanismo comercial, e um importante desenvolvimento turístico que a partir da âncora que é Évora alastrou a todo o Alentejo, valorizando os nossos recursos e património aos olhos de residentes e forasteiros e fazendo crescer a hotelaria, a restauração, o artesanato e outras actividades económicas ligadas ao turismo. Mas este período não teve só aspectos positivos, pois boa parte destes anos foram de esquecimento, abandono, e traição a este património identitário que é o Centro Histórico de Évora. Os principais serviços camarários de atendimento ao público foram “exportados” para o Parque Industrial, privando o casco histórico e o seu comércio do tráfego e da animação
que tradicionalmente traziam à cidade intra-muros. Os investimentos viabilizados pelos poucos financiamentos disponíveis concentraram-se na acrópole, onde menos necessários eram, ignorando as maiores necessidades deste conjunto arquitectónico. A degradação patrimonial foi acelerada e tornada mais visível pela multiplicação de cablagens à vista nas fachadas e nos atravessamentos. O rebentar da bolha imobiliária que criou milhares de alojamentos novos desocupados no nosso País, trouxe a paragem das empresas e o desemprego dos trabalhadores da construção civil, e agravou a crise bancária que os portugueses pagam diariamente. Procura-se agora na recuperação patrimonial a alternativa para o aproveitamento da capacidade instalada das empresas e para a redução do desemprego neste sector, como se pode ver num dos eixos do Programa Nacional de Reformas que acaba de ser aprovado na Assembleia da República. Surgiu assim uma janela de oportunidade, com a existência de financiamentos suscitada pela CME no programa comunitário Alentejo 2020 para intervenções de revitalização do Centro Histórico de Évora. A Câmara agarrou essa oportunidade, e preparou uma candidatura a financiamento de um conjunto de obras significativo em edifícios e espaços públicos, mas também em edifícios de entidades exteriores à Autarquia e, sobretudo, de apoio à recuperação de imóveis privados de uso habitacional, campanha esta a desenvolver até 2020. Importa agora mobilizar os habitantes, os comerciantes, e os proprietários de imóveis no Centro Histórico de Évora para a participação empenhada neste processo, promovendo um debate vivo sobre o centro histórico em que queremos viver, e recuperar uma visão estratégica deste processo de revitalização profundamente participada pelos cidadãos, ultrapassando as consequências de mais de uma década de confusão e resigna-
ção face ao abandono da cidade histórica. A Câmara actual herdou um Município arruinado, com uma dívida de 88 milhões de Euros que ultrapassa largamente as receitas de dois anos de funcionamento municipal, com um quadro de pessoal operário profundamente desfalcado por anos seguidos de saídas de trabalhadores sem reposição de efectivos nem de capacidades, com um parque de máquinas e viaturas envelhecido e com falta de manutenção, e com o crédito cortado na praça por motivo de atrasos generalizados de pagamentos a fornecedores ultrapassando mais de dois anos. Ao longo destes últimos dois anos e meio, boa parte do trabalho dos eleitos e funcionários municipais foi consumido na recuperação da situação económica e financeira e da capacidade operativa dos meios camarários. Este foi um trabalho ingrato, invisível para os munícipes que esperam obras e intervenções visíveis. Mas os resultados aí estão: a dívida herdada foi já reduzida em perto de 13 milhões de Euros, os prazos de pagamento a fornecedores foram reduzidos em cerca de seis meses, e no final de 2015 a execução orçamental foi finalmente fechada com resultado positivo. A par disso, o programa de obras municipais foi-se desenvolvendo, com a recuperação da Escola André de Rezende, com a entrega de 40 fogos de habitação social, com intervenções em diversas outras escolas do Concelho e em estradas municipais. Mas vai ser no regresso ao trabalho de revitalização do Centro Histórico, enquadrado pela redefinição - com os cidadãos – dos grandes objectivos e linhas de orientação da gestão da nossa cidade histórica, que o Município retomará a criatividade e o vigor que marcaram as primeiras décadas do Poder Local democrático, e os eborenses sentirão plenamente renascer a confiança no devir desta cidade. * Economista
Dia Internacional do Enfermeiro — 12 de Maio —
O Conselho Internacional de Enfermagem elegeu, para 2016, o tema, para a celebração do Dia Internacional de Enfermagem: “Enfermeiros: Uma força de mudança – melhorando a resiliência de Sistemas de Saúde”. Nesse sentido, diversas instituições/ organizações do Alentejo se associaram para festejar esse Dia, refletindo sobre a garantia do acesso aos cuidados de enfermagem ao longo do ciclo vital. A Escola Superior de Enfermagem da Universidade de Évora (UÉESESJD); Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA); Hospital Espírito Santo de Évora (HESE), Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central (ACES); Associação Católica dos Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS); Ordem dos Enfermeiros (OE - SRS) e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), uniram esforços para comemorarem no Alentejo o Dia Internacional do Enfermeiro.
PROGRAMA 9:30h Abertura do Dia Internacional do Enfermeiro com participação de todos os parceiros (local: Escola Superior de Enfermagem) 10: 00h -13:00h - Unidade Móvel na Praça do Giraldo com docentes, alunos e Enfermeiros Nota: Colocação de faixa alusiva ao evento na Praça do Giraldo; Póster colocado nas instituições de saúde sobre o lema do Dia Internacional de Enfermeiro definido pelo CIE/ICN (Conselho Internacional do Enfermeiro) A comissão organizadora Prof.ª Doutora Gorete Reis – UÉESESJD Enf.ª Paula Marques - ARSA Enf. José chora - HESE Enf. Fernando Roque - ACES Prof. Doutor João Mendes - ACEPS Prof.ª Doutora Ermelinda Caldeira - OE Edgar Santos - SEP
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domQuixote SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2016
dom Quixote
Amor de Mãe
Poema de embalar
Suplemento de Artes e Letras
Este Suplemento é parte integrante do jornal «Diário do Sul» e não pode ser vendido separadamente
SONETO: MÃE, A MAIOR PALAVRA DO MUNDO///
Cantava de noite e dia Mesmo que estivesse triste E deixou-me essa magia Que ainda hoje é a alegria Que dentro de mim existe.
Mãe
Saudade, palavra tão portuguesa/ que s’ ouve p’ra definir uma nação! É pouca p’ra dar conta da tristeza/ que neste dia m’apert’ o coração...//
Mãe, tua imagem recordo tanta vez Sempre que careço dum braço terno Saudosa, minha mente evoca tua vez E peço a Deus o teu descanso eterno.
Mãe...na sua suposta singeleza/ é o conceito da maior emoção/ de que se pode dizer com certeza/ ser próprio da humana condição!//
Mãe, minha vida teve solidez Sobrou coragem para o tempo hodierno Ensinaste a fugir da mesquinhez E a dar-me a todos em amor fraterno.
Os anos passam, fic’ a memória/ qu’ as lágrimas, muit’ a custo contidas,/ revelam ser esta lut’ inglória!//
Recordo a tua força de guerreira E disso me imprimias tua herdeira Mas perto de ti, eu era imagem pálida.
Nunc’ em nós morrem as horas vividas,/ em momentos ditos sem história,/ nos regaços de mães enternecidas/// Carlos Eduardo da Cruz Luna
Resta ainda agora a saudade cálida De ti mulher dinâmica, obreira Tu que tornaste minha vida válida.
Eu sou feliz a sonhar O sonho traz-me a lembrança Da minha mãe a cantar Uma canção de embalar Quando eu era criança.
E se a luz do seu olhar Um dia ficar escurecida Vai dar para me iluminar Sem me deixar tropeçar Nos meus caminhos da vida. Mesmo que seja velhinha Ficará sempre presente No seu amor acarinha E enquanto ela for minha Viverei sempre contente.
Segundo o município, os concorrentes têm de construir um poema livre a partir do mote: “Enquanto quis Fortuna que tivesse/Esperança de algum contentamento,/O gosto de um suave pensamento/Me fez que seus efeitos escrevesse”, de Luís de Camões. A edição deste ano do prémio vai atribuir aos três primeiros classificados, respetivamente, 750,
375 e 250 euros, prevendo ainda o regulamento a atribuição de menções honrosas. Os trabalhos concorrentes têm de ser entregues até ao dia 15 de julho, sendo que cada participante pode concorrer apenas com um trabalho, e os prémios serão entregues a 22 de outubro, no auditório do Centro Cultural de Redondo. Ensaísta e investigador, Hernâni
Ó Sol sê meu amigo dá-me notícias do céu porque é lá onde tu moras é tudo que Deus te deu! Meus olhos só veem terra terra que nada me deu e tudo aquilo que encerra fica bem longe do céu! Ó Sol vem me buscar para o céu onde tu moras deixa-me morar contigo serei eu a tua aurora! Maria Tereza Grave
PRIMAVERA
Da obra do Criador A mãe é a mais distinguida Na essência do amor Foi moldada com primor Para dar origem à vida.
Maria Vitória Afonso
Felícia Hortinhas
Prémio Literário Hernâni Cidade deste ano dedicado ao texto poético O Prémio Literário Hernâni Cidade, instituído pelo município de Redondo, contempla este ano a modalidade de texto poético, revelou a autarquia. A iniciativa pretende homenagear a memória do professor e escritor Hernâni Cidade, natural daquela vila alentejana, e incentivar a criatividade literária entre jovens e adultos.
Oração ao Sol
António Cidade, doutorado em Filologia Românica, foi professor de liceu e das faculdades de Letras do Porto e de Lisboa. Dotado de grande erudição, Hernâni Cidade contribuiu para o estudo da história da cultura e da literatura portuguesa, da qual é considerado um grande especialista, tendo-se notabilizado pelos seus ensaios sobre Camões.
Colaborador de A Águia, Seara Nova e do Primeiro de Janeiro, entre outros títulos da imprensa periódica, codirigiu o Diário Liberal e deixou o seu nome ligado à fundação da Colóquio: Revista de Artes e Letras, e da Colóquio/ Letras. Hernâni Cidade nasceu em Redondo em 1887 e faleceu em Évora em 1975.
Surgiu, finalmente, esplendorosa, Encantou-me de forma singular! Têm meus dias, agora, outro ar Foi-se a estação triste, rigorosa. Foi-se o inverno e chegas graciosa, Estação qu’rida, pra me alegrar! És tu- primavera- céu a brilhar Da mãe natureza a mais ditosa. Meu ser se renova em ti, amada! Por ti eu sinto minha alma lavada Sou, agora, de novo, outro ser. Sê bem-vinda, primavera gestante! Eu te louvo e amo, sou teu amante Contigo, p’ra sempre, quero viver. JGRBranquinho - “Zé do Monte”
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EM REUNIÃO DE 4 DE MAIO
Câmara de Évora tomou conhecimento das graves dificuldades nas escolas A grave falta de pessoal não docente nos Estabelecimentos de Educação do Concelho de Évora foi um dos temas tratados na reunião pública do Executivo Municipal. Com a apresentação de análise técnica ao Contrato de Execução, celebrado com o Ministério da Educação e Ciência em 2008, a Vice-Presidente, Élia Mira, expos a insustentável situação em que se encontram as escolas devido à escassez de pessoal não docente. Problema gerado pelas
políticas governamentais que definem um rácio de pessoal não docente abaixo das necessidades das escolas e que não tem em linha de conta as funções da escola a tempo inteiro, as reformas, as baixas médicas e a dispersão geográfica das escolas que integram os agrupamentos. A Vice-Presidente sugeriu que este ponto se mantivesse em aberto até à próxima reunião e que a Câmara tome posição sobre a matéria afim de que possa unir-se
com outros municípios e resolver a problemática antes do início do novo ano lectivo. Tanto os Vereadores do PS como do PSD reconheceram a importância deste assunto e manifestaram a sua disponibilidade para, em conjunto, procurar solucioná-lo. O Vereador Eduardo Luciano informou sobre as comemorações dos 20 Anos da Escola de Artes/Universidade de Évora, que terão lugar na próxima semana. Estas, darão origem a
vários espectáculos, associando-se a autarquia à sua organização. Neste âmbito, o Presidente Carlos Pinto de Sá propôs um voto de saudação àquela instituição que foi subscrito por todos. Foram aprovados por unanimidade dois votos de pesar, um pelo falecimento do funcionário da autarquia, Laureano dos Santos Augusto, apresentado pelo Presidente do Município, e outro pelo falecimento de Paulo Duarte, Presi-
dente do Grupo de BTT da Malagueira, proposto pela Vice-Presidente, Élia Mira, que recordou o seu trabalho em prol da comunidade. Aprovação unânime mereceu também o projecto de Sinalética de Emergência – Zona da Garraia, elaborado pela Comissão de Moradores da Garraia, que permitirá melhorar as condições de socorro aos moradores, segundo explicou o Vereador João Rodrigues. Uma iniciativa de cidadania activa
que vale a pena realçar e valorizar, considerou também o Presidente da autarquia eborense, Carlos Pinto de Sá. Foi ainda aprovada por unanimidade a minuta de protocolo de colaboração para promoção da Mostra de Atividades Económicas da Feira de S. João 2016, a celebrar entre a Câmara Municipal a Associação Comercial do Distrito de Évora, a Associação Nacional de Jovens Empresários e o Núcleo Empresarial da Região de Évora.
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Regional
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“Castelo em Imagens” em Portel
De 8 a 14 de Maio, o Cinema está em Festa!
C
omeçou ontem em Portel mais uma edição do “ Castelo em Imagens”. A festa do Cinema de Portel, que este ano decorre entre 8 e 14 de Maio, teve ontem a sua sessão de inauguração com a presença do Diretor do Festival Lauro António e do Presidente da Câmara Municipal de Portel, José Manuel Grilo. E a noite acabou em grande com o teatro de comédia “Uma casa de gente safada”, apresentada pelo grupo de teatro Restolho Searanova. E hoje segunda-feira, vão ter início as sessões de cinema ao longo do dia, todas sob o tema da comédia também. 10.00 h – Animação - Dartacão e os três Moscãoteiros I Para os mais novos, a série de animação que cativou gerações de crianças pelo mundo
fora. Dartacão (voz de João Lourenço) é um jovem e impetuoso espadachim que ruma até Paris com o seu cavalo Rofty para se tornar um membro da guarda real do rei de França, os Moscãoteiros. Após vários contratempos, acaba por se tornar amigo de três bravos moscãoteiros, Mordos (voz de João Perry), Dogos (Manuel Cavaco) e Arãomis (António Montez), além de se perder de amores por Julieta (Isabel Ribas), uma aia da Rainha. Outros companheiro habituais são o metediço rato Pom ( João Perry) e leal Planchet ( José Gomes). À medida que Dartacão vai adquirindo a destreza e a maturidade para ser um Moscãoteiro, ele e os seus amigos vão descobrindo os planos do pérfido Cardeal Richelião (António Montez) para usurpar o trono de Fran-
ça, que passam por expor uma ligação perigosa entre a Rainha Ana e o Duque de Buckingham, uma intriga que vai testar como nunca as capacidades dos Moscãoteiros. Entre os aliados de Richelião estão o abrutalhado Widimer ( José Gomes), o Conde de Rocãoforte (Manuel Cavaco) e a misteriosa Milady (Maria Emília Correia). 15.00 h – A Quimera do Ouro Neste filme de 1925, Charles Chaplin mantém aqui a sua criação, Charlot, o seu vagabundo, agora numa expedição ao Alasca como pesquisador de ouro. Esta é a América da corrida ao ouro (gold rush) em que milhares de pobres diabos se abalançavam montanha acima, enterrando as botas na lama e na neve, em demanda da riqueza que lhe diziam estar enterrada algures
Aero Clube de Évora
Taça de Portugal A Equipa de paraquedismo do Aero clube de Évora, disputou no passado fim-de-semana de 30 abril e 1 de maio, na Chamusca, a primeira prova da 17ª Taça de Portugal tendo obtido o 1º lugar por equipas deixando para trás, em 2º lugar a equipa da Associação de Pq do Tejo Norte (Oeiras), e a equipa das águias da Lezíria em 3º lugar respetivamente. Estiveram em competição 8 equipas nacionais perfazendo 36 atletas. No capítulo individual, Luís Pina atleta da equipa Eborense arrecadou o 1º lugar com vantagem para o 2º classificado António Rocha da Sky Fun Center (Braga) e Nuno Almeida 3º classificado da equipa do Tejo Norte (Oeiras). A próxima prova da Taça está agendada para os dias 21 e 22 maio em Leiria, onde a equipa Eborense irá fazer tudo para manter o 1º lugar de equipas obtido na Chamusca, uma vez que este ano, a disputa da etapa Final da Taça será organizada pelo Aero Clube e realizada no Aeródromo Municipal de Évora em setembro.
e que era necessário descobrir e desenterrar. Este foi um dos sonhos que construiu a América das oportunidades, do “self made man”, do indivíduo transformado em herói do seu próprio destino. No final houve alguns que conseguiram transformar a neve em pepitas e milhões que sucumbiram na miséria e nos despenhadeiros. Foi assim que se criou a filosofia de vida da “american way of life”, com virtudes e defeitos, que perdura até hoje. Com o título original The Gold Rush e realização, argumento, produção e música de Charles Chaplin, estreado nos Estados Unidos em 1925, foi visto em Portugal pela primeira vez em 28 de Março de 1927. Alem de Charles Chaplin, interpretam tambem este filme, Mack Swain, Tom Murray, Henry Bergman,
Malcolm Waite e Georgia Hale, entre outros. 21.30 h – Frankenstein Júnior Frankenstein Júnior é uma obra-prima da comédia com argumento escrito a quatro mãos por Gene Wilder e Mel Brooks, assinando este último a realização. Neste filme de 1974, a homenagem e a sátira aos grandes clássicos dos anos 30 é constante, com particular incidência na belíssima fotografia a preto e branco de Gerald Hirschfeld, bem acompanhada pela partitura musical de John Morris, e ainda pela direcção artística de Dale Hennesy, a decoração de Robert De Vestele o apropriado guarda-roupa da responsabilidade de Dorothy Jeakins. O elenco é excepcional: Gene Wilder é um brilhante e frenético Dr.
Frankenstein, Peter Boyle cria um monstro bipolar, tão depressa violento como amorosamente terno, Marty Feldman é um Igor inesquecível, Madeline Kahn uma divertida Elizabeth, Cloris Leachman tem um dos melhores papeis da sua carreira, com Frau Blücher, Teri Garr concebe uma sedutora Inga, Kenneth Mars é o incrível Inspector Kemp com o seu braço articulado, Gene Hackman surge numa curta, mas brilhante, aparição como cego e Mel Brooks empresta a sua voz ao ancestral barão Victor Frankenstein. Amanhã, terça-feira, a comédia no Cinema continua em Portel com Pamplinas Maquinista e Oito vidas por um título. Com entrada grátis, o “Castelo em Imagens” de Portel promete boa disposição!
Cultura – “Portugal Canal” A ideia de abarcar todo o conteúdo multimédia de um só país num site é inédita em Portugal. Mas este é o projeto de dois jovens estudantes que frequentam a Escola Secundária Gabriel Pereira em Évora. Estivemos à conversa com Luís Vieira e Lourenço Alves: “Quisemos criar um site (www.portugalcanal.com) com o objetivo de ser um espaço que privilegie Portugal na internet. Dedicámo-nos a compreender o porquê de grande parte da nossa cultura (entenda-se música, filmes, etc..) passar despercebida e chegámos a algumas conclusões. O problema da cultura e no geral da produção de conteúdo em Portugal está na difusão. É impossível chegar às pessoas de uma maneira eficaz e acabasse por não se conseguir criar um público. “Com o objetivo de colmatar todos estes problemas, o PortugalCanal deseja assegurar o apoio aos produtores de conteúdo (portugueses obviamente) dando-lhes uma plataforma para destacarem o seu trabalho.” “Na área da música, por exemplo, somos uma plataforma que quer ajudar os artistas. É lá que facilitamos o acesso à música nacional, através de uma navegação intuitiva e listas de reprodução rapidamente acessíveis. Com isto, oferecemos um espaço propício à criação de um público, coisa que as novas bandas têm sempre dificuldade em fazer. Queremos também referir que não temos qualquer tipo de lucro com o site, não há anúncios nem conteúdo patrocinado, fazemo-lo por gosto apenas. Isto faz com que este serviço de apoio seja absolutamente grátis aos artistas.” “Criámos o site com o objetivo de ser um espaço que privilegie Portugal na internet. A nossa aposta principal é a cultura. Funcionamos
como um agregador de conteúdo sobre Portugal e/ou em português (a maior parte deste feito por portugueses). Queremos funcionar como elo de ligação entre os produtores de conteúdo e o público, dando assim a conhecer o melhor que Portugal tem para oferecer em música, filmes, documentários, e tanto mais.” “Na área do cinema queremos ser uma plataforma que promove a produção exclusivamente nacional, fornecendo um apoio essencial aos produtores/directores de cinema. Lá facilitamos o acesso aos filmes portugueses, através de uma
navegação intuitiva e categorizada, que permite ao utilizador explorar o nosso cinema. Com isto, oferecemos um espaço propício à criação de um público, coisa que falta à indústria cinéfila portuguesa.” “Acreditamos que as pessoas definem a sua região. Se estas forem deprimidas, naturalmente também as suas terras o serão. Se o que dizem do Alentejo é verdade e que realmente tem um potencial enorme, não fazer cumprir esta promessa é um atentado à confiança daqueles que acreditam em nós. Temos as qualificações e temos as oportunidades. É a hora.
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Exposição para visitar até 28 de Maio em Lisboa
O fotógrafo com origens alentejanas que presta uma homenagem ao trabalho final, melhorando o desempenho dos trabalhadores. E como veio aqui parar esta exposição, que é a sua primeira exibição pública? É um gosto que eu tenho por esta atividade, que nada tem de profissional, mas antes de lúdica, como forma de passar tempo, embora venha sendo aperfeiçoada através de alguns cursos de fotografia que fiz. Surgiu a ideia de fazer este projeto como homenagem ao trabalho e penso que para primeira experiência aqui na Fábrica Braço de Prata resultou dentro do que eu estava à espera.
n Roberto Dores Fotos Exclusivas
F
oi por mero acaso, como o próprio diz, que nasceu em Moçambique, mas a ascendência alentejana está bem patente na vida de Luís Sertório Ovídio. Desde logo, pela ligação familiar a esta terra, onde volta sempre que pode. Após a ligação profissional aeronáutica, dedicou-se agora à fotografia e já inaugurou a primeira exposição. A mostra fala de “Labore com sabedoria, força e beleza, numa clara homenagem ao trabalho. As fotos estão pelas paredes da sala Kandinsky, na Fábrica Braço de Prata, junto ao porto de Lisboa, e traduzem um “itinerário pelo âmago de duas profissionais”. Das oficinas dos canteiros ao bloco operatório. O que o levou a investir
fotograficamente nesta homenagem ao trabalho? Quis exortar a importância do trabalho na vida das pessoas. Um dos aspetos principais para o homem estar bem consigo próprio, é estar motivado para trabalhar e fazer bem aquilo que produz para a sociedade. Num gesto de cidadania procurei homenagear o trabalho, tentando confrontar dois tipos de profissionais nas várias etapas em que eles desenvolvem os trabalhos, procurando pôr à vista de todos as semelhanças e as diferenças. E aqui surge esse triplo vértice entre força, sabedoria e beleza? Que é fundamental no trabalho. A beleza serve para a pessoa fazer o seu trabalho mais bem feito e aperfeiçoado. A sabedoria tem a ver com a motivação da pessoa na aprendizagem, porque é preciso estar sempre a aprender e a melhorar. Depois
temos a força. Não no sentido de força, pura e dura, mas antes no sentido da atitude para com o trabalho, onde estamos sempre com vontade de trabalhar. Encontrou muitas semelhanças entre a medicina, onde se trata da saúde humana, e as oficinas, onde os canteiros formatam pedras? De facto, sendo profissões completamente diferentes, elas acabam por ter ali uma ponte comum. O canteiro opera a pedra com minucia e rigor, tal como o cirurgião que opera com meticulosa exatidão. As fotografias mostram ainda os detalhes das ferramentas utilizadas nestes trabalhos. Procurei evidenciar que o trabalho tem muitas vezes que ser feito manualmente, mas também pode ser feito com a utilização de utensílios que ajudam a melhorar o resultado
O que é a Fábrica do Braço de Prata?
Trata-se dum edifício meio abandonado, que o próprio diretor Nuno Nabais, professor da Faculdade de Letras, apresenta como um vestígio do lugar da administração da antiga fábrica de material de guerra. Hoje a Fábrica do Braço de Prata transpira cultura pelas 12 salas
mutantes, que tanto são salas de concerto, como galerias de arte, gabinetes de curiosidades, estúdios de cinema, ateliers de artes plásticas, oficinas de ourivesaria, lojas de roupas usadas e de outras coisas a usar, salas de jantar, bares, ou simplesmente livrarias. Mas também é um imenso muro exterior, que desenha por fora um terreiro, e onde várias camadas de graffiti se têm vindo a depositar como películas de memória. Já foi uma tenda de circo durante dois anos, onde houve concertos, feiras, performances e acrobacia aérea. E também é uma esplanada enorme, lugar para espetáculos de teatro e circo, concertos de verão, e jogos de bola para crianças em domingos à tarde. Falaremos deste espaço com mais detalhe um dia destes.
E tenciona caminhar por aí e ter mais projetos em breve? Tenho um grande gosto por fotografia, pelo que é possível que outros projetos venham a surgir. Talvez algum dedicado ao Alentejo. Quem sabe! Pub.
Dia da Europa da EUROACE 11 de maio de 2016, Castelo Branco
A Eurorregião EUROACE irá comemorar uma vez mais o Dia da Europa, este ano sob a organização da CCDR Centro em estreita colaboração com a congénere do Alentejo e a Junta da Extremadura, tendo como tema central a recente classificação do Tejo Internacional como Reserva da Biosfera pela UNESCO, a 3ª Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Península Ibérica. Esta classificação veio atestar a qualidade da biodiversidade do Tejo Internacional e obter um reconhecimento que permitirá
uma cada vez maior promoção e difusão desta área protegida, a funcionar como um autêntico laboratório vivo de desenvolvimento sustentável. Na presente edição, o Dia da Europa da EUROACE será celebrado a bordo do Barco do Tejo permitindo a todos os participantes o grato privilégio de poderem beneficiar de um magnifico cenário de inegável beleza patrimonial, natural e paisagística, onde se cruzam elementos pré-históricos, abundantes vestígios megalíticos, um valioso património artístico e etnográfico e diversidade cultural.
De realçar o muito trabalho, investimento e interesse que tem norteado a atividade da cooperação transfronteiriça nesta autêntica charneira geográfica, realçando a excelente colaboração que tem vindo a ser desenvolvida pelo Parque Natural do Tejo Internacional, permitindo um trabalho conjunto de elevada qualidade e a criação de uma dinâmica muito interessante em todos os municípios envolvidos, à qual a EUROACE tem estado particularmente atenta, adotando também ela uma estratégia inclusiva.
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Autarquia empenhada na consolidação das ruínas das Termas Romanas de Évora
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Câmara Municipal de Évora iniciou nos primeiros dias de Maio a obra de consolidação das ruínas das termas romanas situadas no edifício dos Paços do Concelho. Dia, 5 de Maio, realizou-se uma reunião de trabalho entre técnicos municipais e responsáveis pela obra. O Vereador do Pelouro da Cultura, Eduardo Luciano, tomou parte
inteirando-se do decurso dos trabalhos. Descobertas em 1987 quando decorriam obras no interior do edifício dos Paços do Concelho e desde então abertas ao público, são neste momento um dos mais visitados monumentos da cidade. No entanto, com o tempo, foram apresentando problemas de conservação a que urgia responder: alvenarias
degradadas, problemas de infiltração que originaram degradação de revestimentos, para além da necessidade urgente de estabilização de elementos estruturais. Contando com a colaboração técnica da Direção Regional de Cultura do Alentejo, procedeuse à inspeção e mapeamento das zonas a reparar, com programação das intervenções a realizar de acordo com o diagnóstico efetuado. Dado o elevado nível de exigência técnica, a obra foi adjudicada a 2 empresas nacionais especializadas. Prevê-se que os trabalhos tenham a duração de 5 semanas com um custo total de 18.650,00 €. A intervenção justifica-se por razões estritas de conservação desta importante estrutura arqueológica e insere-se no respetivo programa de valorização e musealização.
JUBILEU DOS DOENTES E DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:
O sofrimento e a doença são "lugares" de misericórdia
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o contexto do Ano Santo Santo da Misericórdia, está prevista a celebração do Jubileu do Doente e das Pessoas com Deficiência. Na nossa Arquidiocese essa celebração jubilar vai realizar-se no dia 10 de Junho, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa. Aqueles que são tocados e feridos pela doença, ou pela deficiência, na sua experiência vital, são também, acredita a a Igreja, destinatários preferenciais do amor de Deus e dos seus discípulos. O Jubileu é uma ocasião de encontro e uma oportunidade para celebrar esse amor do Pai por todos os que sofrem e, ao mesmo tempo, para promover a comunhão entre doentes,
familiares, cuidadores, técnicos de saúde e todos os que, directa ou indirectamente, sentem a presença da doença nas suas vidas. A celebração decorrerá durante a manhã. À medida que vão chegando ao Santuário, os peregrinos terão tempo para celebrar os sinais jubilares: passar pela Porta da Misericórdia, celebrar o sacramento da
reconciliação, fazer oração. Depois, o Arcebispo de Évora, D. José Alves, presidirá à Eucaristia, durante a qual será administrado o Sacramento da Unção dos Doentes. O Seminário Menor de Vila Viçosa disponibiliza o espaço do refeitório para quem quiser levar o almoço para partilhar. Espera-se que o Jubileu possa ser uma "Festa de Misericórdia".
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Arminda Nogueira Verdasca apresenta exposição No silêncio dos olhares” na vila medieval de Monsaraz A artista moçambicana Arminda Nogueira Verdasca vai apresentar a exposição de pintura “No silêncio dos olhares” na vila medieval de Monsaraz. A mostra integra o ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto e poderá ser apreciada até 3 de julho das 9h30 às 13h e entre as 14h e as 17h30, na Igreja
de Santiago – Galeria de Arte. “No silêncio dos olhares” a artista reforça os sentimentos que manifesta através da arte. Arminda Nogueira Verdasca explora o universo das coisas que a rodeia e procura sempre adaptar o material em função do trabalho que pretende realizar, apresentando assim a sua visão do belo de uma forma peculiar, onde cada detalhe é feito minuciosamente. Devido à sua tendência de moldar, trabalhar e modificar os objetos que adquiriu na infância, aos 16 anos apresentou, ainda em Moçambique, a primeira exposição intitulada “Arte Expressão D’alma onde a beleza é ritmo e a sensibilidade no belo é mote”. A artista formou-se em Portugal em escultura decorativa e lecionou entre 1973 e 2008, altura em que sentiu a necessidade de se dedicar em exclusivo às artes plásticas. Durante este percurso frequentou vários cursos e participou em exposições individuais e coletivas, em diversas vertentes das artes plásticas, como no “Festival IN 2015” e no “VERA World Fine Art Festival”. A sua última exposição individual, intitulada “Consciências Intimas”, realizou-se no final do ano passado no NH Hotel do Campo Grande, em Lisboa.
NECROLOGIA VIRGÍNIA DA SILVA VITORINO
Faleceu dia 06/05/2016, em Évora a senhora Virgínia da Silva Vitorino 90 anos de idade, natural de Mosteiros (Arronches), casada com o senhor José Maria Palma e que residia em Évora. Dia 07/05/2016 na Igreja da Misericórdia será celebrada encomendação de corpo presente às 09 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora. Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.
JOSÉ MANUEL MARTINS POÇAS
Missa de 2.º Aniversário Sua esposa e filhos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, dia 10 de Maio, pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso ato. Pub.
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Aceita Idosos Residência para Seniores Vista Alegre Num local priveligiado na cidade de Évora, com quartos duplos e individuais, com wc privativo, amplas salas, espaços circundantes ajardinados, máxima higiene e ambiente familiar. Visite-nos, estamos na Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 385 Tm: 929 372 974
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MOVIREG apresenta exposição “Memórias da Nossa Infância – Recordar é Viver”
A MOVIREG - Associação de Voluntariado em Movimento de Reguengos de Monsaraz vai organizar com o apoio do Município de Reguengos de Monsaraz a exposição de bonecas e de brinquedos tradicionais “Memórias da Nossa Infância – Recordar é Viver”. Esta mostra pode ser apreciada até 30 de junho, de segunda a sexta-feira das 10h às 13h e entre as 14h e as 19h, e aos sábados também das 14h às 19h, na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz. Nesta exposição participam dez instituições e associações do concelho de Reguengos de Monsaraz e da localidade de Vendinha, nomeadamente o Centro de Atividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz, Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Santo António do Baldio, Centro Social e Paroquial do Sagrado Coração de Jesus do Campinho, Lar de São João Lucas, Unidade de Cuidados Continua-
dos Inácio Coelho Perdigão, Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, Centro Social Paroquial Nossa Senhora do Rosário de S. Pedro do Corval, Associação de Idosos e Reformados de S. Vicente do Pigeiro e a Casa das Avós. Desta forma pretendeu-se dinamizar e motivar todos os utentes e dar a conhecer ao público o seu trabalho, fazendo também refletir sobre a forma de olhar para os idosos e portadores de deficiência. “Memórias da Nossa Infância – Recordar é Viver” é recuar no tempo e abrir um livro de vivências e sabedoria numa altura em que nada se comprava e tudo se criava a partir de pequenos objetos ou coisas a que hoje não se dá valor. Os utentes destas instituições recordaram e viveram o seu tempo de crianças, colocaram muito amor e dedicação a cada peça que criavam pelas suas mãos enrugadas pelo desgaste do tempo, e nem as suas dificuldades motoras e psíquicas os impediram
de criar obras recheadas de pormenores e perfeição. Sobre a MOVIREG A MOVIREG foi constituída em 2013 como serviço voluntário dirigido a todos os utentes do Centro de Saúde de Reguengos de Monsaraz que necessitavam de prestações de cuidados de saúde, com o objetivo de os apoiar, encaminhar e ajudar, humanizando desta forma os serviços de saúde e minimizando o tempo de espera. Atualmente conta com um grupo de 41 voluntários e outro de oito jovens que exercem este serviço não apenas no Centro de Saúde mas também em lares da terceira idade. A MOVIREG desenvolve atividades lúdicas que potenciem a criatividade, promovam a autoestima e um envelhecimento ativo. Em paralelo, promove igualmente vários eventos e exposições que proporcionam aos idosos o convívio com outros escalões etários.
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Museu de Évora celebra Dia Internacional dos Museus Dias 10, 17, 18 e 21 de Maio
Criado pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus, o Dia Internacional dos Museus, celebra-se anualmente a 18 de maio, através da organização de diversas atividades. O tema proposto para 2016 - “Museus e Paisagens Culturais” –, visa promover a ideia de museu enquanto centro territorial de uma proteção ativa da paisagem cultural. O Museu de Évora aderiu a estas comemorações, com um conjunto de iniciativas que terão lugar nos dias 10, 17, 18 e 21 de maio, pretendendo sensibilizar os diferentes públicos para a importância dos museus na comunidade, cumprindo a sua missão de promover o património cultural material e imaterial. Dia 10 de maio, às 18h, é inaugurada a exposição “15 anos da Associação de Gravura Água – Forte”, mostra da Obra Gráfica/Gravura Comemorativa dos 15 anos da Associação, por ocasião do 20.º aniversário das Artes da Universidade de Évora, inserida nas comemorações dos 30 anos da classificação da cidade de Évora como Património Mundial da UNESCO. A exposição é organizada pelo Departamento de Artes Visuais e Design da Escola de Artes da Universidade de Évora. Às 19h segue-se um recital de acordeão, interpretado pelo Professor Gonçalo Pescada, no claustro do Museu. Dia 17, às 14h, integrada no Programa Sensibilização para a Educação Patrimonial 2016, organizado pela DRCAlentejo, realiza-se a oficina ‘Dança Antiqua’, orientada por Ema Inácio (Projeto Terra.Corpo) dirigida aos alu-
nos inscritos, do 3.º ano do Ensino Básico. Nesta atividade, o corpo a dançar e a interpretar a Paisagem/Arquitetura através do movimento faz recuar até estruturas coreográficas ancestrais de grupo. Neste âmbito será efetuada uma breve abordagem para as crianças, sobre a história do Museu e o espaço/sala onde decorrerá a iniciativa. Dia 18, às 10h, abre a exposição Descodificando “A Cor”- Coleção de Paramentos do Museu de Évora, com visita guiada, pelas 10h30. No mesmo dia, entre as 10h e as 15 horas, o Museu vai à Rua apresentando um conjunto de cenários que reproduzem peças da sua coleção, colocados em vários pontos da cidade, convidando a população a fotografar-se junto aos mesmos e, em seguida, a visitar o Museu. Às 15 horas, os cenários serão reunidos no largo em frente ao Museu, apelando à participação do público nestas celebrações. Esta iniciativa conta com a parceria da Escola de Artes da Universidade de Évora, através da colaboração da Dra. Teresa Furtado e do envolvimento dos seus alunos. Dia 21 de maio, às 18h, está prevista a atuação da Escola de Ballet, de Amélia Mendonça, a confirmar, e, às 22h, será realizado um concerto pelo Ensemble de Alaúdes que inicia a Noite dos Museus, na qual o Museu de Évora estará aberto até à meia - noite. No âmbito da programação apresentada, organizada/acolhida pela Direção Regional de Cultura do Alentejo - Museu de Évora, a entrada no Museu é livre.
PROGRAMAÇÃO TELEVISÃO RTP 1 06:00 Manchetes 3 06:30 Bom Dia Portugal 10:00 A Praça 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Bem-vindos a Beirais 15:00 Água De Mar 16:00 Agora Nós 18:00 Portugal em Direto 19:00 O Preço Certo 20:00 Telejornal 21:00 The Big Picture 22:00 Prós e Contras 00:00 5 Para a Meia-Noite 01:15 Forever 02:00 Números do Dinheiro 03:00 Os Nossos Dias 03:45 Televendas 05:00 Decisão Nacional 05:30 Hora dos Portugueses (Diário) 05:45 Online 3
RTP 2 07:00 Zig Zag 11:05 Che Guevara 12:00 Inesquecíveis Viagens De Comboio 13:00 Liberdade 14:00 Sociedade Civil 15:00 A Fé Dos Homens 15:30 Euronews 20:38 Rapazes Do Nada 21:00 Jornal 2 21:48 Página 2 21:55 Hora Da Sorte 22:00 Uma Aldeia Francesa 22:50 Visita Guiada 23:30 Estórias Do Tempo Da Outra Senhora 00:30 Portugal 3.0 01:25 Esec-TV 01:55 Sociedade Civil 02:55 Euronews
SIC 06:00 Edição Da Manhã 08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema 10:00 Queridas Manhãs 13:00 Primeiro Jornal 14:30 Dancin’ Days 15:45 Grande Tarde 19:00 I Love Paraisópolis 20:00 Jornal Da Noite 21:00 E Se Fosse Consigo? 21:30 Coração D’Ouro 22:15 Rainha das Flores 23:15 Poderosas 00:00 A Regra Do Jogo 00:45 C.S.I. 01:30 Investigação Criminal 02:30 Jura 03:15 Televendas
TVI
DISTRITO DE BEJA ALJUSTREL – Pereira ALMODÔVAR – Ramos ALVITO – Nobre Sobrinho BARRANCOS – Barranquense BEJA – Palma CASTRO VERDE – Alentejana CUBA – Misericórdia FERREIRA DO ALENTEJO – Fialho MOURA – Faria SERPA – Serpa Jardim VIDIGUEIRA – Pulido Suc. DISTRITO DE PORTALEGRE ALTER DO CHÃO – Alter; Portugal ARRONCHES – Esperança; Batista AVIS – Nova de Aviz
CAMPO MAIOR – Campo Maior CASTELO DE VIDE – Roque CRATO – Misericórdia; Matos ELVAS – Europa FRONTEIRA – Vaz GAVIÃO – Gavião MONFORTE – Jardim NISA – Ferreira Pinto PONTE DE SÔR – Matos Fernandes PORTALEGRE – Cunha Miranda SOUSEL – Mendes Dordio; Andrade LITORAL ALENTEJANO ALCÁCER DO SAL – Alcarense GRÂNDOLA – Moderna; Silva Ângelo SANTIAGO DO CACÉM – Barradas SINES – Atlântico
meo meo6438917000
06:30 Diário Da Manhã 10:10 Você Na TV! 13:00 Jornal Da Uma 14:45 Mundo Meu 16:00 A Tarde É Sua 19:00 Massa Fresca 20:00 Jornal Das 8 21:42 A Única Mulher
Romaria a Cavalo Moita-Viana do Alentejo 2016
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22:50 Santa Bárbara 00:00 Love On Top: Extra 01:30 Grimm 02:30 O Escritório 03:30 Love On Top: Extra 05:00 Queridas Feras
Farmácia de Serviço DISTRITO DE ÉVORA ALANDROAL – Alandroalense ARRAIOLOS – Misericórdia BORBA – Carvalho Cortes ESTREMOZ – Godinho ÉVORA - Motta MONTEMOR-O-NOVO – Misericórdia MORA – Falcão, Central MOURÃO – Central PORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da Cunha REGUENGOS MONSARAZ – Martins VENDAS NOVAS – Ribeiro VIANA DO ALENTEJO – Nova VILA VIÇOSA – Torrinha
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Telefones de Urgência Évora - PSP- 266760450 - GNR - 266748400 - Protecção Civil- 266777150 - Bombeiros Voluntários- 266702122 - Hospital Espírito Santo - 266740100 - Taxis- 266735735 - Estação Caminhos Ferro - 707210220 - SEF- 266 788 190 / 808 202 653 - Universidade de Évora- 266740 800 - Acção Social U.E.- 266 745 610 - Piscinas Municipais- 266 777 186 Elvas - Bombeiros Voluntários- 268636320 - PSP - 268639470 - GNR - 268637730 - Hospital Santa Luzia - 268 637600 - Centro Saúde - 268622719 - EDP - LTE - 800505505 - Serviço de Águas - 268622267 - Câmara Municipal Elvas - 268639740 - Táxis - 268622287 - Estação Caminhos Ferro - 707210220 - Rodoviária do Alentejo - 268622875 - Tribunal Judicial Elvas - 268639156
- Repartição Finanças - 268622527 Beja - PSP - 284313150 - GNR - 284311670 - Protecção Civil - 284313050 - Bombeiros Voluntátios - 284311660 - Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno) - Câmara Municipal - 284311800 - Serv. Protecção Civil - 284311814 - Posto de Turismo - 284311913 - EMAS - 284313450 / 284313455 - EDP - 284005000 / 800506506 - Táxis de Beja - 284 322 474 - Gare Rodoviária - 284313620 - Caminhos de Ferro CP - 707210220 Portalegre - PSP- 245300620 - GNR -245330888 - Protecção Civil- 245201203 - Bombeiros Voluntários - 245300120
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SANTIAGRO 2016 espera “maior enchente de sempre”
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om um grande cartaz musical e este ano com quatro dias de feira – de 26 a 29 de maio - a SANTIAGRO poderá vir a registar “a maior enchente de sempre”. A convicção é de Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC, que deixou esta ideia forte na apresentação da 29.ª Feira Agropecuária e do Cavalo. “Aproveitando o feriado de dia 26, apostámos neste 4º dia e esperamos, com essa circunstância, podermos aumentar o número de visitantes”, algo que Álvaro Beijinha considera ser “extremamente positivo para a economia local, em especial para a restauração e para o alojamento, bem como para a própria feira, como é natural”. Às boas expectativas atendendo ao fim de semana prolongado, junta-se “um cartaz muito bom” em termos musicais. “Temos tido a preocupação de procurar um
cartaz diversificado, tentando atingir vários públicos”, sublinha o Presidente da CMSC. C4 Pedro (dia 26), AGIR (27), António Zambujo (28, com patrocínio do Crédito Agrícola da Costa Azul) e D.A.M.A (29) são os nomes fortes que vão subir ao palco principal da SANTIAGRO e animar as noites da Feira, complementados, no dia 26, por baile com Rui Soares & Lau; no dia 27, pelo DJ Dadão; e, no dia 28, pelo DJ Rui Miguel. Estes ‘condimentos’ poderão vir a “dar uma nova pujança à feira, que tem vindo a crescer em número de visitantes, em particular nos últimos dois anos”. Álvaro Beijinha destaca “as áreas da agropecuária, do cavalo e também a vertente turística” como destaques maiores da feira, não esquecendo, para que tudo seja possível, “o conjunto de parceiros que se associam à Câmara”.
Passeios equestres, ordenha de animais, showcookings, demonstração de horseball (uma novidade da edição deste ano), colóquios, demonstrações da arte de cocaria, degustações e desfile de corais são algumas das ofertas que o programa oferece ao longo de quatro dias preenchidos. A SANTIAGRO 2016 conta com um total de 205 expositores - sessenta na zona coberta e os restantes no terrado da feira - e ainda com 31 espaços de restauração e bebidas. O
orçamento total ronda os 180 mil euros, considerados por Álvaro Beijinha como “um investimento e uma mais-valia para a economia local e da região”. O bilhete diário terá o custo de 2 euros e o bilhete geral (4 dias) custa 6 euros. As entradas são grátis até aos 12 anos (inclusive). O recinto volta a ser o Parque de Feiras e Exposições, em Santiago do Cacém. A apresentação do programa, contou também com a presença de patrocinadores, parceiros e
apoiantes do certame, entre os quais do presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, do Presidente do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul, Jorge Nunes, e do Chef André Lopes, que volta este ano à feira para abrilhantar a vertente gastronómica. Álvaro Beijinha esteve acompanhado, na apresentação, pelos Vereadores Albano Pereira e Margarida Santos. Pub.
Évora “enche-se” de arte com semana artística promovida pela universidade Vídeo-projeções em fachadas de edifícios, concertos, exposições, teatro e performances compõem o programa da primeira Semana das Artes, que a Universidade de Évora (UÉ) vai promover, a partir de hoje, em vários locais da cidade. O evento, que vai ter lugar até
dia 14, sábado, pretende comemorar o 7.º aniversário da Escola de Artes da UÉ, os 20 anos do ensino das artes na academia alentejana e o 30.º aniversário da classificação de Évora como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura (UNESCO). “Comemoramos estas três efemérides no mesmo evento e, por isso, fomos ampliando a programação até este formato final, da Semana das Artes”, explicou o diretor da Escola de Artes, Christopher Bochmann.
Redução de enfermeiros na urgência de Odemira “coloca utentes em risco” O sindicato dos enfermeiros criticou a decisão da unidade de saúde do litoral alentejano de reduzir o número de enfermeiros no Serviço de Urgência Básica de Odemira, considerando que a medida “coloca os utentes em risco”. “É suposto estarem três enfermeiros, dois no Serviço de Urgência Básica (SUB) e um na SIV [ambulância de Suporte Imediato de Vida]”, disse Zoraima Prado, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), alegando que “desde o início deste mês” os serviços são assegurados por “apenas dois enfermeiros”. O sindicato, num comunicado divulgado no seu website, considera que a decisão “coloca os utentes em risco” e que representa uma “grosseira ilegalidade”. “O Ministério da Saúde determinou, através do Despacho n.º
5058-D/2016 que os SUB devem ter três enfermeiros por turno (dois em permanência e um para a tripulação do meio SIV/ambulância)”, pode lerse no documento. A organização sindical, segundo adiantou Zoraima Prado, enviou “há cerca de uma semana” uma carta à administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) “a perguntar quais os pressupostos que levaram a esta decisão”, à qual ainda não obteve resposta. Contactado pela agência Lusa, o presidente do conselho de administração da ULSLA, Paulo Espiga, que referiu ter recebido “apenas” na quinta-feira a missiva, justifica a redução e enfermeiros com o fim do período de contingência da gripe. Segundo o despacho n.º 5058-D/ 2016, publicado a 13 de abril, “deve ser assegurado, no âmbito da integração das equipas de enfermagem
das ambulâncias SIV nos Serviços de Urgência, que se encontrem devidamente escalados pelo menos dois enfermeiros para a atividade nos SUB e um enfermeiro para a tripulação do meio SIV”. Contudo, para o conselho de administração da ULSLA, “dois enfermeiros são suficientes” para assegurar o SUB de Odemira, no distrito de Beja, tendo em conta que “nos últimos cinco anos a média de saída da SIV é de duas vezes por dia e de uma saída de quatro em quatro noites”, enquanto o SUB atende uma “média de 65 utentes por dia”. “Perante aquilo que o secretário de Estado emitiu em abril [Despacho n.º 5058-D/2016], vamos enviar um comunicado à tutela a expor a nossa situação”, revelou Paulo Espiga, defendendo a manutenção dos serviços com dois enfermeiros por turno.