Presença na Fehispor reforça internacionalização do Grupo Diário do Sul by Diario do SUL

Presença do Grupo ”Diário do Sul” na

2014 Consolidação das relações entre o Alentejo e a Extremadura

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diário do SUL

Transfronteiriço SEXTA-FEIRA , 28 DE NOVEMBRO DE 2014

FEHISPOR dura até domingo

A feira que é de Portugal e Espanha já está de portas abertas em Badajoz

Pub.

diário do

SUL

EDIÇÃO FIM-DE-SEMANA

FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA ANO: 45.º NÚMERO: 12.408

PERIODICIDADE DIÁRIA SEXTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2014

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

XV Feira

Feira Ibérica abriu portas em

BADAJOZ

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meo

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Assim se apresenta a 25ª edição da Fehispor, a feira de Portugal e Espanha, que abriu portas em Badajoz: Há moda, calçado, turismo, gastronomia, móveis e decoração. E ainda mais entre as 130 empresas e instituições que marcam presença no pavilhão do IFEBA. Por ali vão ficar até domingo, à espera de milhares de visitantes dos dois lados da fronteira. Ou da raia, como o leitor preferir.

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PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

PORTEL Rossio - Évora

arranca com cartaz diversificado para visitar até dia 30/11

Veja a reportagem no canal

No dia em que a UNESCO reconheceu o cante alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade, abriram as portas da XV Feira do Montado em Portel ao som do Grupo Tradicional de Cante Alentejano Os Almocreves. Até domingo o Montado, também ele candidato à classificação como Património da Humanidade, vai ser motivo para muitos milhares de visitantes rumarem a Portel. Com uma primeira noite dedicada ao Fado a Feira conta com um Cartaz de animação de grande qualidade. PÁG. 5

O CANTO QUE É PATRIMÓNIO DE TODOS NÓS

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UNESCO classifica ‘CANTE ALENTEJANO’

n Roberto Dores

Na inauguração estiveram presentes autarcas alentejanos e extremenhos, ao lado de empresários e responsáveis do Governo Regional da Extremadura, tendo destacado María José Solana, delegada da Feira Badajoz, que este ponto de encontro traduz uma “grande importância económica para a Extremadura e Alentejo”, alertando que a aposta surge canalizada para três vertentes: “visitantes, expositores e um amplo e importante programa de actividades”. É por aqui que os responsáveis admitem estar a criar “oportunidades estratégicas transfronteiriças”, abrindo portas à promoção e pondo em cima da mesa a “cooperação empresarial”, tentando “impulsionar a internacionalização”, acrescentou María José Solana. A edição deste ano da Fehispor conta com a forte adesão de empresas portuguesas, que ronda os 40% dos expositores, dando razão a Enrique Barrasa, quando o director geral de Acção Exterior do Governo da Extremadura afirma que “esta feira já é tanto espanhola como portuguesa. É uma oportunidade de consolidar relações, numa altura em que os dados relativos aos últimos quatro anos dão conta de que o comércio bilateral entre a região da Extremadura e Portugal aumentou a um ritmo de 25%. “É, de facto, um grande crescimento, com uma percentagem que está muito por cima da taxa de crescimento das relações entre Portugal e o conjunto de Espanha, que se ficou pelos 8%”, assinalou. Também José Calixto, presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, marcou presença para acentuar a relevância das relações com a vizinha região espanhola, defendendo que a união “sem barreiras” deve ser a palavra de ordem. “O ponto de partida para este caminho pode não ter sido o melhor, mas hoje estamos mais próximos do que nunca”, disse o edil, garantindo

Já o presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, considerou que a Fehispor está a decorrer num terreno que “propositadamente se confunde com Portugal e Espanha. É isso mesmo que queremos para o futuro, ser apenas uma cidade e uma feira como esta possibilita conjugar esses interesses”. A feira distribuiu-se por 10 mil metros quadrados de superfície, com um total de 130 empresas, mais 7% do que em 2013, das quais 60% são espanholas e 40% portuguesas.

Plenário da Euroace marca esta sexta-feira Organizado pelo Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças do Governo da Extremadura e dirigido a responsáveis das Comissões Sectoriais da Euroace e agentes de cooperação da Extremadura, Alentejo e Região

que as regiões têm conseguido tirar partido da proximidade. Exemplo? “Os cerca de 10 milhões de euros que gerimos dos dois quadros comunitários significam que há potencial”. Ainda durante a cerimónia inaugural, eis que surgiu a alusão à Eurocidade formada por Badajoz e Elvas – a mesma que se quer afirmar como a grande cidade entre

Lisboa e Madrid – ficando a saberse que está na forja a intenção de ampliar o projecto a outras cidades fronteiriças. O objectivo passa por estreitar relações entre ambos os países, com intercâmbios culturais e históricos. Enquanto o alcaide de Badajoz, Francisco Javier Fragoso, anunciou que tenciona dar o nome de Manuel Rui Nabeiro a uma rua da

A edição deste ano da Fehispor conta com a forte adesão de empresas portuguesas, que ronda os 40% dos expositores, dando razão a Enrique Barrasa, quando afirma que “esta feira já é tanto espanhola como portuguesa.

cidade, Miguel Córdoba, director geral da Competitividade e Comércio e Inovação elogiou o empenho dos dois países “em se aproximarem de uma forma que já está tão consolidada. É verdade que ainda temos muito caminho pela frente, mas temos hoje uma situação de privilégio que nos beneficia a todos. Estamos preparados para ir mais longe”, avançou ao “Diário do Sul”.

Centro, é hoje apresentada a informação sobre a gestão da Euroace e sobre o Empreendimento da Eurorregião, além de um primeiro documento sobre a Estratégia de Especialização Inteligente conjunta. Ao mesmo tempo vão ser reveladas as prioridades de investimento do Programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG Espanha-Portugal 2014-2020.

diário do SUL

Transfronteiriço SEGUNDA-FEIRA , 1 DE DEZEMBRO DE 2014

Veja o video em meo 643891

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n Roberto Dores

A cerimónia teve a Fehispor – a feira de Portugal e Espanha, em Badajoz - como palco privilegiado, enquanto António Costa Dieb sublinhava que o Alentejo vai “assumir esta responsabilidade com motivação e confiança”, tendo o objectivo de “nos anos 2015 e 2016 continuar o trabalho que se tem vindo a realizar”, disse, procurando “conduzir a bom porto um conjunto de ideias, projectos e acções, que nos conduzam à concretização prática dos objectivos identificados”. Ao lado do presidente do Governo da Extremadura, José Antonio Monago, que fez a passagem do testemunho – era a Extremadura que detinha a presidência da Euroace – Costa Dieb admitiu que o trabalho que está reservado ao Alentejo para os próximos dois anos até poderá ser facilitado. “Pelas bases já concretizadas e também pela forma concertada como a três regiões sempre trabalharam. Os desafios que temos pela frente serão, com certeza, ultrapassados com êxito, beneficiando as populações das regiões transfronteiriças”, sublinhou o mesmo responsável.

Portugal é essencial à logística extremenha Já o presidente do Governo da Extremadura, José Antonio Monago, anunciou estar a trabalhar na perspectiva de incluir Portugal na estratégia logística

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diário do SUL

Transfronteiriço QUARTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2014

Alentejo lidera Eurorregião que junta Centro e Extremadura

Feira de Portugal e Espanha já terminou em Badajoz

Uma região com mais de 3 milhões de habitantes à boleia da Euroace

E quando a missão é aproximar eis que a Fehispor aproximou

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“O Alentejo vai agora assumir a presidência da Euroace e terá a responsabilidade de dar conteúdo concreto de materialização desta estratégia, tirando partido para todos do trabalho realizado”. A frase foi proferida pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, António Costa Dieb, durante o encontro em que o representante alentejano recebeu a presidência da Eurorregião formada pelos três distritos alentejanos, Região Centro e vizinha Extremadura. Ou seja, um total de 3,3 milhões de habitantes. Com interesses comuns. extremenha, depois do Governo ter avançando que acabou de adjudicar as obras da Plataforma Logística de Badajoz após dez anos de impasse. Monago considerou que Portugal é “essencial para fortalecer essa estratégia”, tendo revelado ainda um acordo com as autoridades portuárias do nosso país, no sentido de ser traçado um plano de colaboração conjunto para que a estratégia logística da Extremadura possa ser aproveitada pelos portos portugueses. “A ligação ferroviária a Sines é muito importante para nós. Sines será o nosso primeiro porto, porque é o que está mais

perto. Vemos ali uma porta aberta para a América”, disse ao “Diário do Sul”, à margem da cerimónia, que contou ainda com a presença da presidente do Comissão de Coordenação da Região Centro, Ana Maria Pereira, além de Enrique Barrasa, director- geral de Acção Exterior do Governo da Extremadura, e Francisco Javier Fragoso, alcaide de Badajoz.

Competitividade e inovação à frente das prioridades Os dois representantes da Extremadura elogiaram as potencialidades da Euroace e os resultados obtidos até aqui, corroborando da ideia já defendida por Monago, segundo o qual, nos últimos anos “se conseguiu chegar mais longe” do que era esperado. Por seu lado, Ana Maria Pereira fez um balanço positivo da Euroace, destacando que permitiu realizar estudos em conjunto que possibilitaram fazer o diagnóstico das principais necessidades existentes nas regiões. “A partir daqui houve condições para desenvolver projectos conjuntos que envolveram universidades, associações empresariais e empresas”, referiu aquela responsável, alertando para a importância da aposta na “competitividade e inovação”. “Neste caso, estamos a falar de um fórum adequado para criar sinergias e colmatar deficiências em áreas onde temos falhas estruturais, por sermos três regiões em vias de desenvolvimento, que devem apostar na competitividade e internacionalização”, concluiu.

Num ponto todos concordam. Alentejo e Extremadura estão mais próximos com o passar dos anos e ambas as regiões têm tudo a ganhar com esse aprofundar das relações transfronteiriças. O conceito reuniu unanimidade em plena 25ª edição da Fehispor, a feira de Portugal e Espanha. O certame traduziu mais um passo nesse sentido, onde 130 empresas e instituições promoveram moda, turismo, gastronomia, artigos de decoração ao longo de quatro dias no pavilhão do IFEBA. O “Diário do Sul” ouviu vários protagonistas da feira, provenientes de ambos os lados da raia. O que foram

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Oportunidade de negócio

Francisco Javier Fragoso, Alcaide Badajoz

mostrar? Que retorno esperam obter? O que valem, efectivamente, as relações entre Alentejo e

Extremadura? Foram algumas de perguntas formuladas. Vamos às respostas.

Falemos de Portos

João Franco, Presidente da Administração do Porto de Sines

“É mais um passo que estamos a dar para proporcionar mais oportunidades de negócio aos empresários do Alentejo e da Extremadura. Esperemos que consigam tirar partido deste bom relacionamento para ajudarem a melhorar a economia e percebam em Portugal que vir a Badajoz já é a mesma coisa do que estar em Portugal. Nesta altura temos a noção de que há esperança, porque estamos no início da recuperação económica e todos temos que empurrar no mesmo sentido, porque só juntos poderemos chegar mais longe. É preciso que as pessoas percebam que somos uma zona económica única. É perfeitamente irrelevante que falemos idiomas diferentes entre os dois lados da fronteira, porque se estivermos juntos vamos conseguir chegar longe”.

Boas relações comerciais

Enrique Barrasa, Director geral de Acção Exterior do Governo da Extremadura “A Fehispor é o maior reflexo das relações comerciais entre Portugal e a Extremadura. Ainda por cima, estamos a falar de relações comerciais que não se resumem apenas a grandes empresas, mas também de pequenas e médias, que juntam empreendedores que vendem em ambos os lados da fronteira. E é graças à boa saúde de que gozam as relações entre Espanha e Portugal, que tivemos um crescimento do mercado bilateral, entre 2011 a 2014, de 25%. É um importante incremento do comércio entre Extremadura e Portugal quando a média entre o resto de Espanha e Portugal, no mesmo período de tempo, é de 8%. Estamos a falar de um valor de negócio de mil milhões de euros, fruto das políticas de apoio ao comércio, mas também devido à confiança que Portugal já tem nos nossos produtos”.

“Viemos a Badajoz dar conhecimento da nossa actividade, que está a crescer substancialmente, sobretudo no segmento de contentores. Estivemos na feira com os portos de Setúbal e Lisboa, traduzindo uma oferta conjunta para servir esta região, como meio de importação e exportação de mercadoria. Há actividades económicas na Extremadura que não têm um canal eficaz de exportação, como acontece com via de Sines. Estamos mais próximos do que outros portos e com preços mais competitivos, o que explica o interesse dos empresários desta região em nós. Temos condições para fazer chegar as mercadorias a qualquer parte do mundo, o que evita duplicações de mudanças de cais ou de navios, tornando a operação mais económica. Por outro lado, estamos interessados em chegar a Madrid”.

Empresas preparadas Terrenos que se confundem

Nuno Mocinha, Presidente da Câmara de Elvas

Miguel Córdoba, Director geral da Competitividade Comércio e Inovação do Governo da Extremadura “É bom que os territórios se comecem a confundir e isso é um avanço muito importante, mas é necessário que nessa confusão haja relações entre empresas e se aprofunde o crescimento entre o sector empresarial. Estamos a trabalhar no sentido de que, cada vez mais, as empresas possam estar melhor preparadas. As relações comerciais entre a Extremadura e Portugal vão alcançar mil milhões de euros, o que representa 25% mais do que há quatro ano, significando que as empresas de ambos os países estão preparadas para sustentarem essas relações. Os empresários extremenhos já perceberam a importância de apostar em Portugal e é preciso alertar para a importância de investirem nas exportações para o país vizinho, numa altura em que a quarta parte das nossas exportações já vão para Portugal”.

“O projecto da eurocidade que temos com Badajoz tem precisamente o propósito de que os dois território se confundam, como se de um único território se tratasse. E não interessa se a Fehispor se realiza em Espanha ou em Portugal. A feira realiza-se num terreno que é nosso, que é europeu, tratando-se de um certame que se afirmou ao longo de 25 anos, representando hoje aquilo que são os diferentes sectores do mercado ibérico. Elvas veio mostrar as nossas muralhas e o seu património classificado como Mundial pela UNESCO, que é a nossa marca de qualidade. Contudo, é importante também perceber a mais-valia que representam estas relações para Elvas, Badajoz, Campo Maior ou Olivença. Juntos somos mais fortes e mais atractivos para os visitantes”.

“Pelas bases já concretizadas e também pela forma concertada como a três regiões sempre trabalharam. Os desafios que temos pela frente serão, com certeza, ultrapassados com êxito, beneficiando as populações das regiões transfronteiriças” António Costa Dieb

Consolidar as parcerias

José Calixto, Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz

“Caminhamos, cada vez mais, para uma situação em que a fronteira não é uma barreira, mas antes algo que nos une e é nessa perspectiva que estas acções de promoção são relevantes para consolidar as parcerias, para se conseguir tirar o maior partido da aproximação a Espanha. O ponto de partida não foi o melhor, mas temos conseguido captar fundos e já gerimos juntos cerca de dez milhões de euros de fundos comunitários. No caso de Reguengos, temos um conjunto de projectos com municípios da zona da Extremadura que são consequência do bom relacionamento que temos vindo a manter de forma regular, como Alconchel, Villanueva del Fresno e Almendralejo, neste caso com projectos de maior dimensão. São nossos parceiros de referência na recente conquista da Cidade Europeia do Vinho”.

Homenagem 25 depois

María José Solana, Delegada da Feira Badajoz “Assistimos a uma edição da Fehipsor perfeitamente consolidada. Uma homenagem a quem há 25 anos atrás percebeu que hoje poderia existir um espaço destes, que é tão espanhol como português. É uma homenagem aos empresários das duas regiões, que mereceu a participação institucional portuguesa e um privilégio para nós ter esta grande presença de instituições portuguesas, onde se destacaram os portos e turismo do Alentejo, Lisboa e Algarve. São regiões que nos dizem muito, tal como o grupo Diário do Sul, que percebeu a importância das relações ibéricas. As próximas feiras deverão traduzir um salto qualitativo, mas deste ano é preciso destacar o impacto económico através, por exemplo, das reuniões ao mais alto nível empresarial, como aconteceu com a plataforma logística dos portos portugueses ou com o Euroace”.

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Transfronteiriço QUARTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2014

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Tranfronteiriço QUARTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2014

Na principal feira hispano-portuguesa

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Presença na Fehispor reforça internacionalização do Grupo Diário do Sul

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Fehispor foi oportunidade para promover a região Alentejo n

Nesta 25.ª edição da Feira HispanoPortuguesa (Fehispor), o grupo de comunicação social Diário do Sul / Rádio Telefonia do Alentejo marcou presença, mais uma vez, no certame com um stand institucional, onde a edição impressa deste jornal esteve disponível.

Roberto Dores | Marina Pardal

A XXV Fehispor - Feira Hispano-Portuguesa decorreu na IFEBA (Feira de Badajoz), entre 27 e 30 de Novembro, ocupando a totalidade deste recinto que atinge os dez mil metros quadrados. Considerada a principal feira hispano-portuguesa da Península Ibérica, a Fehispor conta habitualmente com a participação na entidades portuguesas, nomeadamente do Alentejo. Esta 25.ª edição não foi excepção e entre as mais de 130 empresas e instituições portuguesas e espanholas, a presença alentejana foi significativa. Entre as várias entidades, destacam-se a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento

Na óptica da internacionalização, o Grupo Diário do Sul quis dar a conhecer o trabalho que desenvolve, quer ao nível do Alentejo, quer na Extremadura. Foi também uma oportunidade para mostrar aos clientes que já tem nesta região espanhola, a proximidade que tem com o outro lado da fronteira. Paralelamente, o Grupo Diário do Sul deu a conhecer o Alentejo na vizinha Espanha, sendo de realçar a grande apetência que os extremenhos que estão a aprender português demonstraram pelo jornal Diário do Sul.

Regional do Alentejo, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, os núcleos empresariais da região (NERE, NERPOR e NERBE), as comunidades intermunicipais (CIMAC e CIMAA),

o Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, a Universidade de Évora, o Instituto Politécnico de Beja e o Instituto Politécnico de Portalegre, o Porto de Sines e a Câmara Municipal de Elvas.

Algumas empresas da região também aproveitaram a oportunidade para divulgar os seus serviços e produtos, como é o exemplo do gin biológico “Templus”.

Em parceria com o Grupo Diário do Sul Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre Mostrar técnicas

Maria Conceição Grilo - Directora da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre

“Viemos mostrar o nosso trabalho ao longo dos seis anos da escola, num formato muito especial, uma vez que estamos em Espanha e tivemos que adaptar a nossa gastronomia ao formato das tapas. Trouxemos as técnicas que usamos na escola, onde preparamos os alunos

Quinta de Santo António

para um serviço muito exigente numa altura em que o cliente exige muito mais com a apresentação, serviços e até com os conhecimentos da própria região. Formamos alunos para área da cozinha e restauração. Temos uma taxa de colocação no mercado

superior a 80% e reunimos capacidade para formar mais alunos, elo que estamos confortáveis para nos promovermos em Espanha e, quem sabe, a escola se possa internacionalizar aprofundando estas parcerias, vindo mesmo a servir a Extremadura”.

Algarve projecta-se

Tempo de descanso

André Laguna - Quinta de Santo António “A Quinta de Santo António procurou mostrar a sua oferta para um fim-de-semana diferente, próximo de Elvas e Badajoz, onde se pode encontrar tranquilidade e descansar longe do stresse e do trânsito. Viemos dizer que somos um paraíso junto à fronteira e que temos para oferecer uma unidade hoteleira com 30 alojamentos, com suíte júnior, quarto nupcial e jardins muitos bonitos, que vêm do ano 1715. Depois temos também uma capela para cerimónias religiosas, com condições para celebrar casamentos, além de uma gastronomia de grande qualidade com o melhor da região. Estas feiras são, cada vez mais, importantes para nós, proporcionando a divulgação da nossa quinta, que já está praticamente cheia para a noite de fim de ano, onde as famílias poderão ficar de três a cinco dias”.

Publiplanície

Publiplanície, mais uma vez presente no certame Durante a Fehispor, a empresa eborense Publiplanície foi mais uma vez parceira do Grupo Diário do Sul / Rádio Telefonia do Alentejo. Como já vem sendo habitual, a Publiplanície fez a concepção e montagem do stand onde este grupo de comunicação social esteve

O Algarve na Fehispor

representado durante o certame hispanoportuguês. Ao mesmo tempo, esta presença na Fehispor, permitiu que a Publiplanície divulgasse o seu trabalho aos clientes e potenciais clientes de ambos os lados da fronteira.

Nuno Prazeres e João Prazeres, sócios-gerentes da Publiplanície, junto do presidente do Município de Reguengos de Monsaraz, José Calixto.

A importância espanhola

Vítor Vieira, Vice-presidente da Agência de Promoção de Albufeira

Desidério Santos, Presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve “Espanha é muito importante para o Algarve, por questões de proximidade. A Extremadura tem quase dois milhões de habitantes e não nos podemos esquecer que temos um Algarve forte, com 3 milhões de dormidas em Agosto, mas depois temos 350 mil em Janeiro. É aqui que queremos dizer que o Algarve tem mais ofertas para os outros meses. Há um clima temperado, há algum património e cultura, há muita natureza, turismo desportivo e de saúde. Não podemos ficar presos a esses três a quatro meses de Verão, pelo que queremos mostrar à Extremadura a nossa oferta, que também passa pela gastronomia, como aqui provámos com as degustações da nossa cataplana de peixe. Também por isso vamos, já a seguir, para Sevilha. São regiões essenciais para ajudar a manter emprego todo o ano”.

“Há quatro anos que Albufeira se promove na Fehispor e podemos dizer que o balanço dos três anos anteriores é positivo, porque passámos a ser mais procurados por habitantes desta região. Temos os empresários que quiseram vir connosco, porque reconhecem o potencial da Estremadura, mas também do Alentejo. Aliás, podemos dizer que toda a Espanha é muito importante para nós, numa altura

em que os espanhóis já são o segundo mercado de Portugal e o terceiro ou quarto do Algarve. Daí que também Sevilha, para onde vamos agora, se apresente como uma das regiões onde queremos investir para mostrarmos os nossos recursos à Andaluzia, como as praias, mas também a gastronomia. A proximidade tem que ser potenciada e estas promoções são a melhor forma de o fazer”.

Aproveitar afinidades

Carlos Silva e Sousa, Presidente da Câmara de Albufeira “Investir em promoção na Extremadura tem um rápido retorno, sobretudo por ser uma zona da vizinha Espanha que está a três horas de caminho para se ir gozar férias. A nossa aposta aqui também significa que uma das prioridades do concelho passa por esta região, até pela afinidade que temos, tratando-se de um mercado enorme, que vamos tentar aproveitar. Por outro lado, também vimos mostrar a nossa

terra aos alentejanos que visitam a feira, porque muitos turistas que recebemos são do Alentejo e inscrevessem na relevância que temos dado ao turismo interno. Afinal, os portugueses são um mercado essencial para dinamizarem Albufeira, onde além do sol e mar, temos gastronomia e a animação nocturna que todos conhecem como um dos cabeças de cartaz”.

Reforço da internacionalização do Grupo