ANO 22 - EDIÇÃO 1779 - R$ 2,00
TERÇA-FEIRA 19 DE MAIO DE 2020 www.omunicipio.com
Caixa começa o pagamento da segunda parcela de auxílio emergencial PÁGINA 05
Brasil registra mais de 241 mil casos de Covid-19
Anvisa alerta sobre aumento de intoxicação por produtos de limpeza
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CONTRACAPA
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Semana de sol e tempo aberto até quinta-feira; sexta será chuvosa no Sul N
oites frias, dias quentes e ensolarados. Assim está a previsão do tempo até quinta-feira, dia 21, conforme o climatologista da Epagri, Márcio Sônego. Já na sexta-feira, dia 22, a chuva começa na madrugada e se estende ao longo do dia. Nesta segunda-feira, dia 18, o amanhecer registrou 7.3°C em Criciúma. Com céu aberto, sem nuvens, a tendência é que esquente durante a tarde chegando aos 25°C. Já na terça-feira, dia 19, amanhece com 11°C atingindo a máxima de 28°C. “Chama atenção é a condição do vento. Hoje é vento sul fraco, mas de terça até quinta-feira é direção norte/ nordeste, um pouco mais constante a tarde. Na sexta, vai virar para a direção Sul”, explica. A temperatura do mar é de 20°C e se mantém boa para a pescaria. No entanto, até quinta-feira a condição do vento é
desfavorável para a pesca da tainha. E isto deve melhorar a partir de sexta-feira, sobretudo com a previsão de frio no final de semana. Já a quantidade prevista de chuva para sexta-feira é de 15 milímetros. “Será bom para molhar lavouras, pomares e pastagens, mas não resolve o nosso problema de estiagem. A insuficiência no solo ultrapassa 80 milímetros”, informa Sônego. Terça-feira: mínima de 11°C e máxima de 28°C - Tempo aberto Quarta-feira: mínima de 12°C e máxima de 30°C - Tempo aberto Quinta-feira: mínima de 15°C e máxima de 31°C - Tempo aberto Sexta-feira: mínima de 17°C e máxima de 24°C - Previsão de chuva
Oito municípios serranos apresentaram temperaturas negativas nesta segunda-feira Mais uma vez a Serra catarinense registrou tempe-
raturas negativas e geada. Em oito municípios os termômetros atingiram marca inferior a zero grau, o mais frio deles foi Bom Jardim da Serra com -3,5°C. Em São Joaquim, a
temperatura também foi negativa e chegou na casa de -1.7ºC. E isto provocou geada, com belas imagens no “Complexo dos Vinhedos“. Entre as marcas mais baixas em Santa Catari-
na também estão os municípios de Painel (-1,9°C), Vargem Bonita (-1,8°C), Lebon Régis (-1,6°C), Água Doce (-1,5°C), Fraiburgo (-0,6°C) e Urupema (-0,1°C).
O SENHOR reina; tremam os povos. Ele está assentado entre os querubins; comova-se a terra. Salmos 99:1
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Saiba quando alguém pode ser considerado curado da Covid-19 M
ais de 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo já podem ser consideradas recuperadas da Covid-19, doença que se espalhou por mais de 180 países de todos os continentes e foi declarada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 11 de março. A infecção causada pelo coronavírus já contagiou mais de 4 milhões de pessoas no planeta, e, como a letalidade do vírus não está entre as mais elevadas de que se tem notícia, boa parte desse grupo vai se juntar aos recuperados nas próximas semanas. Um exemplo desse provável movimento nos números é a China, país que registrou em dezembro os primeiros casos da doença na cidade de Wuhan. O país, de quase 1,4 bilhão de habitantes, adotou medidas severas de confinamento e informa que conteve a epidemia em um patamar estabilizado de 84 mil casos. Desde o pico da transmissão na China, entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, os registros diários de casos foram reduzidos a menos de 100 por dia, com raras exceções. Com o crescimento do número de recuperados e a desaceleração das novas infecções, o país hoje soma cerca de 79.2 mil curados e 4,6 mil mortes, em um universo de 84 mil casos informados pelas autoridades sanitárias do país. Muitos países, no entanto, ainda registram um número alto de novos casos todos os dias, o que faz com que o total de casos confirmados da doença ainda seja mais que o dobro do de recuperados. O Brasil é um dos países nessa situação, com mais de 188 mil casos confirmados e cerca de 79 mil recupe-
rados. Como os quadros leves de infecção costumam durar 14 dias após o início dos sintomas, uma parte considerável da alta diária de casos entra na conta dos casos recuperados alguns dias depois. Mas quando alguém pode ser considerado recuperado da Covid-19? Contagem de recuperados A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera, no caso dos doentes confirmados por critério laboratorial, que estão recuperados aqueles que tiveram dois resultados negativos para coronavírus com pelo menos um dia de intervalo. Já nos casos leves, a OMS estima que o tempo entre o início da infecção e a recuperação dure até 14 dias. O Ministério da Saúde informa que no caso do Brasil o número de recuperados considera os dois critérios da OMS. De um lado, entram na conta pacientes com infecções mais graves que foram internados e passam por novos testes para identificar se o vírus continua ativo no organismo. Do outro, estão os pacientes com casos leves, que entram na conta de recuperados quando não apresentam mais os sintomas após 14 dias do início da infecção. As autoridades sanitárias do país consideram que ainda estão em acompanhamento todos os casos notificados pelas secretarias estaduais de Saúde nos últimos 14 dias que não evoluíram para óbito. Além disso, há os pacientes hospitalizados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) que foram internados nos últimos 14 dias e não tiveram registro de alta ou óbito no
Sistema de Vigilância Epidemiológica de Gripe (SIVEP Gripe). Sintomas pós-alta Para grande parte desses recuperados, os sintomas da Covid-19 terão ficado no passado. Mas, para uma parcela deles, ainda será preciso acompanhamento profissional. É o que explica a pneumologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Patrícia Canto. "Pacientes que tiveram poucos sintomas, com um quadro parecido com um resfriado ou uma gripe, se recuperam bem e não costumam ter nenhum problema depois desses 14 dias", explica ela. "Os pacientes com quadro mais moderado não saem dos 14 dias e voltam ao normal. Eles têm recebido alta e procurado os serviços de saúde novamente, ainda em recuperação, muitos com uma sensação de cansaço, ainda sem conseguir voltar às suas atividades normais. Muitos ainda apresentam falta de ar”, relata. A pneumologista explica que os casos moderados são aqueles em que houve internação sem a necessidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "O que eu tenho visto, acompanhando pacientes nessa fase pós-alta, são pacientes ainda muito cansados, com relatos de falta de ar ainda. Principalmente os que já tinham asma ou alguma doença pulmonar", revela. A comunidade científica ainda busca respostas sobre a duração dessas limitações pós-internação, já que a pandemia ainda é recente. "Relatos da China indicam que pessoas saíram de alta com algum grau de fibrose pulmonar, com cicatrizes. A
gente não sabe se isso é definitivo e em que grau isso vai comprometer a capacidade respiratória das pessoas", informa. As consequências mais sérias têm sido observadas em pacientes que desenvolvem os quadros graves da Covid-19. Nesse caso, as complicações muitas vezes vão além do pulmão durante a internação, com insuficiência renal e problemas de coagulação. "Esses vão ter um período muito mais longo de recuperação", conta. Como o tempo de internação na UTI pode chegar a semanas, a necessidade de fisioterapia respiratória e motora tem sido frequente, principalmente para pacientes idosos. O ataque do coronavírus a outros órgãos, em alguns casos, leva os pacientes graves à UTI antes mesmo da necessidade de ventilação mecânica, e a recuperação dessas partes do corpo vai demandar acompanhamento especializado após a alta. Resposta autoimune Apesar de a pneumonia viral ser a complicação mais comum dos casos graves de Covid-19, a ação disseminada do vírus no organismo tem sido observada por médicos e cientistas, e ainda não se tem certeza absoluta se o que determina essas complicações é o ataque direto do vírus ou uma resposta exagerada do sistema imunológico. "Há pacientes agravando com uma resposta imunológica muito exacerbada. O próprio sistema imune começa a trabalhar de uma forma descontrolada, e muitas dessas lesões podem ocorrer por conta dessa resposta inflamatória que o vírus desencadeia", pondera
a pneumologista, que exemplifica que esses problemas podem chegar a órgãos como o cérebro e o coração. Monitoramento A pneumologista aconselha que os pacientes recuperados que continuem apresentando sintomas como cansaço busquem o serviço de saúde para acompanhamento médico. O retorno às atividades deve ser cuidadoso, e a prática de exercícios físicos, por exemplo, deve ser retomada de forma gradual, caso não haja mais sintomas respiratórios. "Se o Messi torce o pé e fica quatro semanas sem jogar, quando ele volta, ele não vai jogar os dois tempos. Ele entrar nos 10 minutos finais de um jogo já ganho. É por aí", brin-
ca ela, que pede que o distanciamento social e os cuidados de higiene continuem, porque não há garantias de que pacientes já infectados possam ser considerados imunes à doença. "Permaneça na sua casa", aconselha. Com o crescimento do número de recuperados, a pneumologista acredita que o acompanhamento desse grupo vai gerar uma nova pressão por serviços de saúde que precisa ser observada pelos gestores da área. "A gente vê que muitos desses recuperados são pessoas ainda com algumas sequelas e sintomas, ainda que a gente não possa ter certeza de por quanto tempo elas terão esses sintomas. Veremos um aumento da demanda”, concluiu.
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Sebrae/SC realizará 12ª edição da Semana do MEI de forma 100% digital
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jovem Laís Costa é designer e resolveu empreender no ramo da moda, mais especificamente na moda afro. Proprietária da Zkaya - Moda Afro-brasileira, de Criciúma, é ela quem desenvolve as estampas exclusivas para os produtos da marca e ainda administra a empresa. Assim como milhares de brasileiros que são donos de micro e pequenos negócios, Laís foi pega de surpresa com a situação instalada pelo novo Coronavírus (Covid-19), mas não se deu por vencida e buscou maneiras de superar a crise. “Nosso maior canal de vendas era o presencial, participávamos de muitas feiras e eventos. Também tínhamos o online, mas não era nosso foco. Com o Coronavírus, tudo isso mudou. O mês de março foi o mais difícil, então decidimos apostar no online para melhorar as vendas e a primeira atitude foi ser sincera com os clientes. Postamos nas redes sobre a realidade da empresa, a importância das vendas para um pequeno negócio como o nosso e deu resultado: conseguimos a atenção de quem ainda está consumindo, pois a situação está difícil para todos, mas as pessoas ainda estão consumindo”, conta. Junto com a nova estratégia também está o planejamento. Agora, a empreendedora precisa pensar cada posta-
gem, além de interagir mais com os clientes. Outra medida foi melhorar a plataforma de vendas da Zkaya. “O nosso serviço online já existia, mas sentimos necessidade de aprimorá-lo para que o consumidor tenha uma experiência melhor de compra, isso para todo o Brasil. E usamos as redes da marca, não só para divulgar produtos, mas também para passar informações relevantes”, destaca Laís. Clareza com os clientes Assim como ela, a esteticista Josiane Modolon Corrêa usou as redes sociais para aproximar os clientes da Derma Corpos, clínica de estética da qual é proprietária, em Tubarão. Devido a pandemia do Coronavírus, a medida foi necessária porque, primeiro, a empresa precisou fechar suas portas em cumprimento ao decreto do Governo do Estado. Depois, mesmo com a liberação das autoridades, algumas pessoas estavam receosas em retornar à clínica. “Tivemos que adotar uma série de medidas para garantir a segurança dos clientes e a nossa também. Primeiro fizemos um treinamento para saber qual a melhor forma de recepcionar e atender os clientes nesse momento. O uso da máscara e do álcool gel não era um hábi-
to, por exemplo, e agora passamos a disponibilizar. Aumentamos o tempo entre um atendimento e outro, assim como adotamos novas formas de higienização entre esses atendimentos. E tudo isso foi divulgado nas nossas redes sociais”, afirma. Josiane ressalta que o Instagram tem sido a principal ferramenta de comunicação com os clientes, e a clareza na divulgação das ações da Derma Corpos trouxe mais segurança para eles. “Foi um modo de tranquilizar as pessoas e ajudou para que elas retornassem à clínica. Ainda temos clientes que preferiram não retornar, principalmente aqueles dos grupos de risco, mas, fora isso, a aceitação tem sido mui-
to boa. Acredito que vamos superar esse momento difícil, pois é nas dificuldades que ficamos mais fortes”, conclui a esteticista. Semana do MEI 2020 Para quem, assim como a Laís e a Josiane, também é empreendedor de pequenos negócios, o Sebrae/ SC convida para a 12ª edição da Semana do MEI, evento que acontece anualmente, em todo o Brasil, e, neste ano, será 100% digital. Com o objetivo de levar o maior volume possível de informações sobre gestão de negócios aos Microempreendedores Individuais (MEIs), a iniciativa digital será realizada do dia 18 a 22 deste mês. A participação é gratuita e a programação completa pode ser acessada através do link http:// sebrae.sc/semanadomei2020. Em substituição às tradicionais tendas nos centros das cidades, existirão quatro trilhas de palestras online com conteúdos voltados para quem deseja ser MEI, também para
quem já é Microempreendedor Individual e quer expandir os negócios, para aqueles que precisam se reinventar neste momento de crise e, ainda, para os empresários que desejam melhorar o marketing e as vendas do seu negócio. Santa Catarina possui mais de 404 mil MEIs formalizados, sendo que cerca de 190 mil são do setor de serviços, 102 mil do comércio, 56 mil da indústria, 54 mil da construção civil e os demais são do agronegócio. “Em todo o Brasil, já são mais de 10 milhões de MEIs formalizados. Esses empreendedores são fundamentais para manter a economia aquecida, reduzir o desemprego e gerar renda. Por isso, neste momento de crise que todos passamos, não podemos deixar de dar uma atenção ainda maior a esses empresários que precisam de informação e capacitação para se manterem competitivos”, comenta o gerente de Atendimento Empresarial do Sebrae/SC, Douglas Luís Três.
Conteúdo diversificado As palestras da Semana do MEI acontecerão diariamente às 10 horas, 12 horas, 14 horas e 16 horas. Elas irão abordar temas como marketing e vendas, transformação digital para o MEI, planejamento estratégico, gestão financeira, atendimento ao cliente, entre outros assuntos. Também serão realizados dois webinar: um no dia 20, às 18 horas, com o tema “Empreendedorismo e Ação”; e outro no dia 22, às 18 horas, com o tema “Marketing para potencializar o Pequeno Negócio”. As inscrições para os eventos também devem ser feitas no site da Semana do MEI. Além disso, todos os dias, às 9 horas, no Instagram do Sebrae (@ sebraesc), especialistas e empreendedores participarão de lives debatendo os principais desafios do universo do empreendedorismo. Também durante a Semana, a equipe do Sebrae/SC estará disponível para atendimento online ao empresário e futuro empreendedor.
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Caixa começa o pagamento da segunda parcela de auxílio emergencial A
Caixa Econômica Federal começará a pagar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a partir de desta segunda-feira, dia 18. Ao todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas no programa. O benefício é pago para trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social do governo e no Bolsa Família. O calendário está dividido conforme as datas habituais de pagamento para quem integra o Programa Bolsa Família e de acordo com o mês de nascimento para as demais pessoas que têm direito a receber o benefício. Os primeiros a receber são os beneficiários do Programa Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 1. Amanhã será a vez dos beneficiários com NIS final 2. O crédito segue
sendo feito nessa ordem, de um NIS por dia, menos no fim de semana, até o número zero, que será pago no dia 29 deste mês. São 1,9 milhão de pessoas recebendo o auxílio diariamente e podendo sacar o benefício pelo cartão do Bolsa Família, segundo o Ministério da Cidadania. A partir da próxima quarta-feira, dia 20, começa o crédito nas contas sociais digitais da Caixa para as pessoas que nasceram nos meses de janeiro e fevereiro e que não estão no grupo do Bolsa Família. No dia seguinte, o pagamento será para quem nasceu em março e abril, e assim por diante, saltando o domingo, dia 24. Saques O calendário para saques da segunda parcela é dife-
rente do calendário do crédito nas contas digitais e tem início em 30 de maio (um sábado), para os nascidos em janeiro. No dia 1º de junho, os saques serão permitidos para quem nasceu em fevereiro, seguindo nessa ordem até 13 de junho para os nascidos em dezembro. Ressaltando que no dia 7 de junho (domingo) não há saques. No último sábado, dia 16, a Caixa creditou R$ 246 milhões para 405.163 pessoas ainda da primeira parcela. Entre os dias 19 e 29 deste mês, a Caixa vai creditar a primeira parcela para mais 8,3 milhões de beneficiários. Serão disponibilizados mais R$ 5,3 bilhões nas contas indicadas no momento da inscrição. Para quem desejar realizar o saque nas agências desse novo lote da primeira parcela, o calendário tam-
bém será pelo mês de nascimento. Na terça-feira, dia 19, o pagamento atenderá os nascidos em janeiro; na quarta-feira, dia 20, para quem nasceu em fevereiro; na quinta-feira, dia 21, para os aniversariantes de março; na sexta-feira, dia 22,
para os de abril; no sábado, dia 23, para quem nasceu nos meses de maio, junho e julho. O pagamento da primeira parcela volta a ser efetuado na segunda-feira, dia 25, para quem nasceu em agosto. Na terça-fei-
ra, dia 26, para os nascidos em setembro, e assim por diante até a sexta-feira, dia 29. Quem não conseguir ir ao banco no dia correspondente ao mês de aniversário pode ir em algum dia posterior.
Caixa amplia pausa para pagamento de prestação habitacional mento diante das dificuldades que vêm enfrentando nesse período”, comentou o presidente da Caixa, Pedro Duarte Guimarães. Segundo o banco, a medida faz parte das ações para enfrentar os efeitos causados à economia pela pandemia de Covid-19. Até o momento, mais de 2,3 milhões de mutuários já solicitaram a pausa na prestação habitacional. Quem solicitar a pausa no contrato terá que pagar juros, seguros e taxas, que serão acres-
A
Caixa vai permitir, a partir desta segunda-feira, dia 18, a ampliação da pausa do pagamento de financiamentos habitacionais por um período de 120 dias para os clientes que já haviam solicitado o benefício de suspensão temporária. Anteriormente, o perí-
odo máximo era de 90 dias. Quem decidir solicitar a suspensão temporária das prestações a partir de agora já terá os 120 de pausa garantidos. A ampliação do prazo vale para pessoas físicas e jurídicas, no caso de financiamentos à produção de em-
preendimentos e para os financiamentos de aquisição e construção de imóveis comerciais – individual. “Ao estender a pausa na prestação do contrato habitacional para quatro meses, o banco oferece às pessoas e empresas a oportunidade de reprogramar seu orça-
cidos ao saldo devedor do contrato. De acordo com o banco, a taxa de juros e o prazo contratados originalmente não sofrem alteração. Os clientes com pagamentos em dia ou aqueles com pagamentos em atraso por, no máximo, 18 meses, podem solicitar a carência. Clientes que utilizaram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abater uma parte da prestação também podem solicitar o serviço. No caso de pessoas jurídicas, a
possibilidade de pausa nas prestações é permitida para quem está sem pagar no prazo no máximo duas parcelas (atraso de 60 dias). Para solicitar a pausa, basta acessar o aplicativo Habitação Caixa ou registrar o pedido pelos telefones 3004-1105 (para capitais) e 0800 726 0505 (demais localidades), ou de forma automatizada pelo 0800 726 8068, opções 2-4-2, de segunda a sexta-feira, e aos sábados entre às 10 às 16 horas (exceto feriados).
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Brasil registra mais de 241 mil casos de Covid-19 O
Brasil registrou 485 novas mortes pelo novo coronavírus (Covid-19) nas últimas 24 horas, totalizando 16.118. Até nesse sábado, dia 16, eram 15.633 mortes notificadas. A letalidade (número de mortes pela quantidade de casos confirmados) da doença no país está em 6,7%, a mesma de ontem. O país teve 7.938 novos casos confirmados e chegou ao total de 241.080. Até o sábado, eram 233.142 infectados.O número de recuperados, de acordo com o boletim diário do Ministério da Saúde, che-
gou a 94.122, 39% do total de infectados. Outros 130.840 casos (54,3%) estão em acompanhamento. Há ainda 2.450 mortes em investigação. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes (4.782). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (2.715), Ceará (1.641), Pernambuco (1.516) e Amazonas (1.413).Foram registradas mortes no Pará (1.239), Maranhão (549), na Bahia (295), no Espírito Santo (285), em Alagoas (210), na Paraíba (194), em Minas Gerais (156), no Rio Grande do
Norte (139), Rio Grande do Sul (142), Paraná (124), Amapá (119), Santa Catarina (83), Sergipe (77), Rondônia (74), Piauí (72), Goiás (70), Acre (60), Distrito Federal (59), Roraima (51), Mato Grosso (27), no Tocantins (31) e Mato Grosso do Sul (15). São Paulo tem o maior número de casos confirmados (62.345), seguido de Ceará (24.255), Rio de Janeiro (22.238), Amazonas (20.328), Pernambuco (19.452), Pará (13.864), Maranhão (12.492), Bahia (8.443), Espírito Santo (6.744) e Santa Catarina (4.776).
Governo do Estado confirma 4.776 casos e 83 mortes por Covid-19 S
anta Catarina chegou a 4.776 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus. O número foi divulgado pelo Governo do Estado neste domingo, 17. Desse total, 2.742 já se recuperaram e 1.951 estão em acompanhamento. Desde o início da pandemia, 83 mortes foram causadas pela Covid-19. A taxa de letalidade é de 1,74%. Os dois óbitos mais recentes foram de uma mulher de 70 anos que já apresentava outras doenças, moradora de Penha, e um homem de
(48) 3628-1261 (48) 98843-6550 (48) 98836-1632 Rodovia BR-101, - km-341 S-03 Humaitá de Cima, Tubarão, SC - Cep: 88708-350
75 anos, de Concórdia, sem registro de comorbidades. Há 169 municípios com pelo menos um caso confirmado, dois a mais do que no dia anterior. As cidades de Atalanta e Ipuaçu passaram a fazer parte da lista. A maior quantidade está em Chapecó, que registra 506 casos. Em seguida, estão Florianópolis (473), Blumenau (418), Joinville (308), Criciúma (281), Concórdia (243), Balneário Camboriú (179), Itajaí (176), Navegantes (161) e Braço do Norte (109).
Um total de 133 pacientes está em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) nas redes pública e privada em Santa Catarina, entre casos confirmados de infecção por coronavírus (72) e suspeitos (61). Atualmente, o Es-
tado está com 501 leitos de UTI reservados para pessoas com Covid-19 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a ocupação é de 21%. Desde o início da pandemia, 340 pacientes já tiveram alta da UTI para a enfermaria.
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SEGURANÇA
Denúncias de violações contra crianças e adolescentes aumentam 14% N
o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lamentou os dados brasileiros. Segundo levantamento das denúncias feitas por meio do Disque 100, dos 159 mil registros feitos ao longo de 2019 pelo Disque Direitos Humanos, 86,8 mil são de violações de direitos de crianças ou adolescentes, um aumento de quase 14% em relação a 2018. Segundo o ministério, uma das razões para o aumento foi justificada nesta segunda-feira (18) pela rapidez no atendimento que passou de 71 segundos em 2018, para 11 segundos no ano passado. A pesquisa aponta que quando o assunto é violência sexual, foram registrados mais 17 mil casos somente no ano passado. “Se considerarmos o que apontam estudos acadêmicos, que só 10% dos
casos serão denunciados às autoridades, a gente chega a uma cifra absurda de quase 1 milhão de casos em 2019 de violação de direitos de crianças e adolescentes. A maior parte dessas violações são perpetradas por pessoas próximas à vítima e a grande maioria delas no ambiente doméstico, o que torna mais difícil ainda nós trabalharmos com políticas políticas públicas que possam penetrar nesse ambiente doméstico”, avaliou o secretário nacional dos direitos da criança e do adolescente, Maurício Cunha. Ranking Durante a apresentação dos dados nesta segunda-feira, a ministra Damares Alves colocou sob suspeição alguns dados. Um deles de que os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes ocupem a quarta posição no dia a dia das vítimas, como indicam os
dados baseados nas ligações para o Disque 100. Por meio desse canal, os abusos sexuais vêm atrás de negligência, violência psicológica e física. Para Damares Alves a estatística não reflete a realidade subnotifucada. “Os outros tipos de violações são claramente visíveis, a violência sexual, não. Na maioria das vezes,é silenciosa. Ela aparece como a quarta no balanço. Será que ela é realmente a quarta?”, questionou. Pandemia Outra preocupação externada pela ministra tem a ver com os números pós-pandemia. É que a partir de abril deste ano, quando um maior número de estados começaram a decretar o isolamento social como medida necessária para reduzir a contaminação pela covid-19, houve uma queda de 17,1% nas denúncias, quando na verdade
era esperado uma estabilização ou um aumento delas. A suspeita é de que em casa, longe da escola, muitas crianças estejam mais expostas a situação de abuso e exploração sexual. “Quando as portas das casas começarem a se abrir e a gente começar a receber as crianças nas escolas, nas creches, o que nos aguarda? Nós estamos muito preocupados”, ressaltou a ministra. Além de reuniões com o Ministério da Educação (MEC), para identificar casos de violência contra crianças e adolescentes no retorno das aulas, o Ministério dos Direitos Humanos já está em contato com a Associação Nacional de Universidades Particulares. O objetivo é, por meio de psicólogos voluntários, capacitar os atores do sistema educacional para esse trabalho. Perfil Ainda segundo o le-
vantamento, a maioria das vítimas de violência são meninas (55%), que têm entre quatro e 11 anos. Já entre os suspeitos a maioria é mulher (52%), e tem entre 18 e 59 anos (71%). “ A mãe aparece muito como autora da violência. A maioria das famílias brasileiras são comandadas por mulheres”, lembrou a ministra lembrando que boa parte da violência praticada por elas é física e psicológica e que isso precisa ser estudado. Nos casos específicos de violência sexual, os padrastos (21%) são os principais abusadores, seguidos de pai (19%),
mãe (14%), tio (9%) e vizinhos (7%). Denúncias Até o final deste mês o Ministério promete ampliar o atendimento às vítimas por meio de um número para denúncias via whatsapp. As vítimas também poderão continuar fazendo denúncias tanto pelo Disque 100 ( Disque Direitos Humanos) quanto pelo ligue 180 ( Central de Atendimento à Mulher). Há ainda o app Direitos Humanos Brasil que pode ser baixado gratuitamente nas versões Android e IOS.
Idoso é preso após ser flagrado abusando sexualmente de uma ovelha, em Tubarão A
Polícia Civil, por meio da Divisão de Crimes Ambientais de Tubarão, prendeu, na tarde deste sábado, 16, um senhor de 75 anos suspeito de praticar maus tratos a animais por meio de relações sexuais. O sujeito se trata de indivíduo bastante conhecido dos policiais civis da Divisão. Há anos, a unidade recebe informações acerca de tal prática ilícita por parte do suspeito. Após coleta de informações, a equipe se dirigiu até o endereço próximo à casa do suspeito e flagrou o homem ten-
do relações sexuais com uma ovelha próximo à via pública. O animal, que estava com as 4 patas amarradas e com ferimentos nas partes genitais, foi resgatada pela Unidade de Vigilância de Zoonoses para os devidos tratamentos. O suspeito ainda desacatou os agentes e danificou a viatura policial, tendo sido autuado em flagrante pelos crimes de maus tratos, ato obsceno, dano qualificado e desacato. Ao final, foi encaminhado ao Presídio Regional de Tubarão.
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GERAL
Anvisa alerta sobre aumento de intoxicação por produtos de limpeza A
fim de reduzir os ris cos à saúde causados pelo aumento da exposição tóxica por produtos de limpeza no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a Nota Técnica (NT) 11/2020, que alerta a população sobre o crescimento dos casos de intoxicação. De acordo com a Anvisa, embora não haja informações que demonstrem o vínculo definitivo entre a exposição e os esforços de higienização e desinfecção para evitar a disseminação da covid-19, parece haver uma associação temporal com o aumento do uso dos produtos. O documento orienta também sobre o uso e o armazenamento adequados dos chamados saneantes domissanitários, ou seja, os saneantes de uso domiciliar que contêm substâncias ou prepara-
ções destinadas à higienização e à desinfecção. A nota foi elaborada com base nos dados dos centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox). “Para se ter uma ideia do cresci-
mento dos casos de intoxicação, de janeiro a abril deste ano os CIATox receberam 1.540 registros de intoxicação devido a produtos de limpeza envolvendo adultos, um aumento equivalente
a 23,3%, comparado ao mesmo período de 2019, e de 33,68%, com relação a 2018”, informa a Anvisa. Crianças No que se refere às
crianças, foram registrados 1.940 casos, um aumento de 6,01% e de 2,7%, em relação a 2019 e 2018, respectivamente. De acordo com a Agência, os números mostram que os acidentes domés-
ticos envolvendo exposição tóxica a substâncias químicas são mais frequentes com o público infantil e, portanto, há necessidade de dispensar mais cuidados às crianças.