ANO 23 - EDIÇÃO 1917 - R$ 2,00
QUINTA-FEIRA 03 DE DEZEMBRO DE 2020 www.omunicipio.com
Defesa Civil alerta para tempestades severas, vendaval e alagamentos em SC PÁGINA 02
Covid-19: Prefeitos de SC Amurel não tem mais leito de assinam acordo por vacina UTI Covid-19 disponível em hospitais públicos no próximo dia 10 PÁGINA 03
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GERAL
Defesa Civil alerta para tempestades severas, vendaval e alagamentos em SC A
Defesa Civil emitiu um alerta para tempestades severas, rajadas de vento e granizo, com início no final da tarde desta quarta-feira (02) até a manhã da quinta-feira (03). Os temporais devem atingir principalmente as regiões Oeste, Meio-Oeste e planaltos Sul e Norte do Estado. O órgão destaca que as rajadas de vento podem chegar a 60 km/h e há a possibilidade de alagamentos de forma pontual. Na região Oeste e Planalto a previsão é de que as tempestades comecem por volta das 17h desta quarta-feira.
Já o Litoral Sul e a Grande Florianópolis devem ser atingidos no decorrer da madrugada de quinta. Outras regiões também podem ser afetadas, mas com menor intensidade. Conforme a Epagri, a previsão de temporais é por conta do deslocamento de um ciclone no Rio Grande do Sul, associado à formação de uma frente fria (que é um sistema de chuva). A instabilidade no Estado deve ocorrer até às 10h desta quinta-feira. Cuidados em caso de tempestade A Defesa Civil reco-
menda que em caso de tempestade a população proteja-se em local abrigado, longe de placas, árvores, postes de energia e objetos que podem ser arremessados pelo vento. Se não encontrar um abrigo, indica-se agachar-se com os pés juntos e com a cabeça encostada no peito ou entre os joelhos e as mãos cobrindo suas orelhas ou apoiadas em seus joelhos. Se estiver em casa ou em qualquer outro local abrigado, desligue os aparelhos eletrônicos, não use o telefone e fique longe das janelas.
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Salmos 127:1
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Covid-19: Prefeitos de SC assinam acordo por vacina no próximo dia 10 E
stá marcada para o próximo dia 10 de dezembro a assinatura de um protocolo de intenções entre a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e o Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo, para compra de vacinas contra a Covid-19. O presidente da entidade e prefeito de Rodeio, Paulo Roberto Weiss, levará uma comitiva a São Paulo para firmar a parceria. O acordo abre uma possibilidade de compra futura pelos municípios do Estado. A vacina produzida pelo Instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac seria distribuída para as prefeituras de Santa Catarina. Apesar da assinatura, o produto ainda não foi certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O documento não prevê uma quantidade de vacinas a serem compradas, o que seria discutido mais para frente. O custo deve ser de R$ 30 por dose. Cada pessoa precisa receber duas doses. A ponte entre os municípios e o governo de São Paulo tem sido intermediada pelo catarinense Vinicius Lummertz, que é secretário de Turismo do Executivo paulista. O médico e ex-deputado Jailson Lima da Silva tem participado das negociações em nome da Fecam. “O Ministério da Saúde não tem um plano de imunização para o Coronavírus. […] A vacina do Butantan é até o momento a mais eficiente já produzida. Precisamos ‘desi-
deologizar’ a vacina”, disse Lima da Silva, em reunião da comissão de Saúde da Alesc nesta quarta-feira (2), que debateu o assunto. “Se é do Butantan eu acredito”, complementou. A assinatura está marcada para as 14 horas do dia 10. Em seguida, às 15h30, a comitiva visita a sede do Instituto Butantan e às 17h estarão na sala de crise da Covid-19 do governo paulista. Conflito O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, mostrou desconforto com a parceria. “Nós temos toda a campanha de vacinação estruturada
para o ano que vem. Só lamento que foram trazidas duas frentes para essa discussão. Quando se aproxima de São Paulo antes de se aproximar do Estado de Santa Catarina isso causa uma certa dualidade na condução do processo”, disse. “É muito complicado se imaginar que vacinas pontuais em pequenos grupos de municípios do Estado tenha a eficácia que nós gostaríamos que tivesse”, acrescentou. Segundo ele, a pasta já comprou agulhas e seringas e estuda a aquisição de refrigeradores e outros equipamentos necessários para a vacinação. Além disso, prepara um treinamen-
to para os profissionais e tem recurso reservado para compra dos imunizantes (cerca de R$ 200 milhões). O presidente da comissão de Saúde na Alesc, deputado Neodi Saretta (PT), vê um conflito entre os entes da federação. “É público e notório que o Ministério da Saúde está perdido. Tem jogado apenas numa única vacina e não tem admitido, pelo menos ao que se vê publicamente, outra. A vacina que o Ministério está apostando, esperamos que dê certo, ainda está em fase de estudos”, disse. Essa falta de certeza do governo federal foi o que mobilizou os prefeitos catarinenses.
Já o governo de Santa Catarina sinalizou que espera a vacina via Ministério da Saúde. Prioridade A superintendente de vigilância em Saúde de Santa Catarina, Raquel Ribeiro Bittencourt, disse que conscientizar a população pela necessidade da vacina é um desafio, mas defendeu a programação do Executivo estadual. “Temos uma estrutura muito boa. Santa Catarina responde muito bem às campanhas de vacinação. Durante a pandemia, os municípios se prepararam muito bem com agendamento das vacinas do calendário normal”, dis-
se. Além disso, Bittencourt apresentou as prioridades para a vacina estabelecida pelo Ministério da Saúde: Primeira etapa – Profissionais de saúde, pessoas acima de 75 anos, pessoas acima de 60 anos que residam em instituições psiquiátricas ou de longa permanência (antigos asilos), e população indígena; Segunda etapa – Pessoas entre 60 e 74 anos; Terceira etapa – Pessoas com comorbidade; Quarta etapa – Professores, trabalhadores da forças da segurança e salvamento, do sistema prisional, e presos.
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Produção industrial cresceu 1,1% em outubro, diz IBGE P
elo sexto mês seguido, a produção da indústria nacional registrou crescimento em outubro, de 1,1%, se comparado a setembro. Com o resultado acumulado de 39% em seis meses, o setor está 1,4 ponto percentual acima do patamar de fevereiro – antes da pandemia de covid-19. No acumulado do ano a produção ainda é negativa (-6,3%), sendo que nos últimos 12 meses foi registrada queda de 5,6%. Em relação a outubro de 2019, a produção subiu 0,3%. Na comparação com o nível recorde de produção, alcançado em maio de 2011, a indústria ainda se encontra 14,9% abaixo do pico. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Os dados mostram que tem algum grau de recuperação. As medidas emergenciais foram importantes, mas ainda tem um espaço para ser considerado”, disse o gerente da pesquisa, André Macedo. De acordo com os dados, duas das quatro grandes categorias econômicas apresentaram crescimento, com destaque para bens de capital que avançou 7% de setembro para outubro; e bens de consumo duráveis com alta de 1,4%. Essas categorias também tiveram o sexto mês seguido de expansão na produção, com acumulados de 111,5% e 506,7%, respectivamente. Bens de capital está 3,5% acima do pa-
tamar de fevereiro, enquanto bens de consumo duráveis ainda está 4,2% abaixo. A categoria de bens intermediários registrou queda de 0,2% e bens de consumo semi e não duráveis de 0,1%. Os recuos interromperam cinco meses consecutivos de crescimento na produção, com ganhos acumulados de 26,6% e 30,4%, respectivamente. Para o gerente, o crescimento de outubro refletiu um comportamento diferente dos últimos meses, que vinha com avanços disseminados entre os ramos. Agora, 15 dos 26 ramos
pesquisados mostraram alta na produção. Em setembro foi de 22 das 26. Segundo André Macedo, o efeito da pandemia foi evidente no setor, principalmente, nos meses de março e abril, com medidas de distanciamento social mais rigorosas. “Mesmo com essa sequência de altas e a recuperação ao patamar de fevereiro, o acumulado do ano ainda é negativo”, disse. Atividades A influência mais relevante entre as atividades na passagem de setembro para outubro foi
de veículos automotores, reboques e carrocerias, que subiu 4,7%. O ramo foi muito prejudicado nos meses críticos da pandemia e acumulou expansão de 1.075,8% nos últimos seis meses. Mesmo assim, está 9,1% abaixo do patamar de fevereiro. “As perdas foram muito acentuadas em março e abril”, pontuou o gerente. Também tiveram influência positiva no resultado do mês na indústria a metalurgia (3,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,5%), máquinas e equipamentos (2,2%), produtos de me-
tal (2,8%), couro, artigos para viagem e calçados (5,7%), produtos de minerais não metálicos (2,3%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,0%) e produtos de borracha e de material plástico (2,1%). Os principais impactos negativos entre as atividades foram em produtos alimentícios (-2,8%), que vinha de três meses de altas seguidas com acumulado de 4,3%. Também contribuíram negativamente o setor de indústrias extrativas (-2,4%), que teve o segundo mês de queda seguido e perda acumulada de
7,0%. Conforme a pesquisa, houve recuos relevantes em coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%), Produtos do fumo (-18,7%) e Outros produtos químicos (-2,3%). Para o avanço de 0,3% na comparação com outubro de 2019, contribuíram os resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 50,8% dos 805 produtos pesquisados. Isso ocorreu apesar de outubro de 2020 ter dois dias úteis a menos do que o mesmo mês do ano anterior.
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Amurel não tem mais leito de UTI Covid-19 disponível em hospitais públicos O
prefeito de Imbituba, Rosenvaldo Júnior confirmou nesta terça-feira que o Hospital São Camilo não tem mais leitos de UTI Covid-19 disponível. O prefeito fez um vídeo com a médica responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HSC Winnie Olinek explicando as dificuldades que os profissionais e pacientes encontram neste momento. A médica responsável pela UTI disse que todos os pacientes estão em quadro extremamente grave e sem previsão de melhora da situação.
“Todos os dias tem pedido de vaga para UTI vindo de todo Estado”. Mais cedo em Tubarão, o Hospital Nossa Senhora da Conceição informou que não tem mais leito de UTI Covid-19 disponível e no Socimed há apenas 1 leito disponível. O Hospital Bom Jesus dos Passos, em Laguna está lotado desde a semana passada. “Atualmente na Amurel tem 10 pacientes esperando vagas de UTI”, disse o prefeito. Sendo assim, a Amurel não tem mais leitos de UTI Covid-19 disponível em hospitais públicos.
Dólar cai para menor valor em quatro meses com euforia externa
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m um dia marcado pela euforia no mercado externo, o dólar fechou na menor cotação
em quatro meses. A bolsa subiu mais de 2% e chegou ao nível mais alto desde o fim de feve-
reiro. O dólar comercial fechou esta segunda-feira (1º) vendido a R$ 5,228,
com recuo de R$ 0,118 (-2,21%). A divisa está no menor valor desde 31 de julho, quando tinha fechado em R$ 5,218. No mercado de ações, o dia também foi marcado pelo otimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta segunda aos 111.216 pontos, com alta de 2,13%. Depois da realização de lucros ontem (30), quando investidores vendem ações para embolsarem ganhos recentes, o Ibovespa voltou a subir e está no melhor nível de fechamento
desde 21 de fevereiro, quando tinha fechado em torno dos 113 mil pontos. Em relação ao ambiente internacional, o mercado está otimista com a expectativa de que a administração de Joe Biden injete dinheiro na economia norte-americana, o que estimula a migração de capitais para países emergentes, como o Brasil. Ao apresentar a equipe econômica, Biden pediu ao Congresso que aprove um pacote de US$ 908 bilhões em es-
tímulos para enfrentar a crise decorrente do coronavírus. O pacote anterior venceu em julho, e a renovação ficou paralisada por causa das eleições norte-americanas. No Brasil, o anúncio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, de que pretende pôr em pauta no próximo dia 16 a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021 também trouxe alívio aos investidores. A votação indicará um rumo para as negociações do orçamento do próximo ano.
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Novo cangaço: o que é a modalidade criminosa que foi praticada em Criciúma? O
novo cangaço é uma expressão que faz referência às ações que eram praticadas por cangaceiros. A modalidade criminosa foi praticada em Criciúma, na madrugada de terça-feira, dia 1º de dezembro, por um grupo de assaltantes. O professor, especialista e estudioso da expressão "novo cangaço", Rogério Greco, em entrevista ao jornalista João Paulo Messer, na Rádio Eldorado, comentou nesta quarta-feira, dia 2, sobre como o grupo formado por cerca de 30 pessoas agiu e o que caracteriza a expressão "cangaço". Portando fuzis, armas longas, o equivalente a um patrimônio de R$1 milhão,
ainda não há informação se esse grupo é uma facção independente ou é ligada a uma facção. O que se sabe é que essas pessoas fizeram um planejamento perfeito, tanto que não houve reação, disse o doutor. "A estrutura é muito grande, a necessidade de um planejamento estratégico, as pessoas tem que ter uma participação no dia a dia da cidade muito antes do crime. Fizeram o levantamento completo. Tem que saber quantos policias militares têm na cidade, quantos policiais civis têm, leva tempo, para chegar nesse ato oficial. Essa prática leva um tempo", afirmou. O Banco do Brasil já
havia comunicado durante o dia do assalto, na terça-feira, dia 1º, que não informaria a quantidade de dinheiro levada pelos criminosos. A informação extraoficial dada pela Rádio Eldorado, é de que o valor chegaria a R$ 90 milhões. Greco explica que o grupo entendeu que é fácil para eles a prática de entrar numa cidade pequena, em regiões do interior, fazendo reféns, e utilizando-os para evitar um confronto com a Polícia Militar. "O bandido nao quer o confronto. Eles querem facilidade. Eles sabem da realidade de muitas cidades do interior, que tem um número menor de efetivo, então a primeira coisa que
eles fazem quando chegam é prender os policiais", explicou. "Eles são muito covardes por utilizarem pessoas como escudo, mas eles fazem muito pior, eles ficam por trás das pessoas na hora da fuga, porque sabem que a polícia jamais vai atirar num carro em que uma pessoa está fazendo escudo, é preferível deixar fugir do que balear um inocente". Dinheiro na rua é caos na fuga Questionado sobre a ação dos criminosos em deixar notas roubadas do banco pelas ruas, ele disse que a atitude não tem o intuito de apenas ganhar simpatia, mas
que faz parte do plano colocar nas ruas nesse momento as pessoas, para que se torne um caos e facilite o momento da fuga. "É tudo planejado, nada é feito por acaso", disse. Se
a população estivesse armada, com base em seus estudos, Greco não acredita que haveria confronto, justamente, pelo fato de que os criminosos portavam fuzis.
Quatro pessoas presas após assalto não possuem relação com roubo A
Polícia Civil atualizou a informa ção nesta manhã sobre os quatro suspeitos presos após o assalto em Criciúma. Ficou constatado que nenhum deles têm envolvimento com o roubo, e que recolheram o dinheiro que os criminosos haviam deixado espalhados em via pública. Os suspeitos haviam sido presos em flagrante em um apartamento próximo do banco com R$ 810 mil - sendo detidos pelo crime de furto qualificado. O Ministério Público pediu a conversão da prisão em preventiva. A Justiça afirmou que a prisão em flagrante foi legal, mas despachou pela concessão da liberdade provisória. Agora, eles respondem em liberdade.
(48) 3628-1261 (48) 98843-6550 (48) 98836-1632
Rodovia BR-101, - km-341 S-03 Humaitá de Cima, Tubarão, SC - Cep: 88708-350
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SEGURANÇA
IGP apreende materiais em galpão; local teria sido utilizado por assaltantes A
s investigações após o atentado em Criciúma iniciaram ainda na madrugada de terça-feira, dia 1. Após o roubo na agência do Banco do Brasil, a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) começaram uma força-tarefa em buscas de evidências que levem aos criminosos. Em coletiva na tarde de ontem, o perito-geral do Instituto Geral de Perícias (IGP), Giovani Adriano, garantiu que não há crime perfeito. Nesta quarta-feira, dia 2, os policiais en-
contraram um galpão supostamente utilizado pelos criminosos. O galpão foi alugado e dentro estavam latas de tintas utilizadas para pintar os carros usados durante o assalto. Os peritos informaram a reportagem do Portal Engeplus que encontraram garrafas de água, ferramentas e galões de tinta. Além disso, foram encontradas digitais, entretanto ainda não relataram se realmente são dos assaltantes ou de pessoas que já trabalharam no local.
‘Este será um inquérito policial bastante complexo’, afirma diretor da DEIC A
Polícia Civil de Santa Catarina iniciou ainda na madrugada de terça-feira, dia 1º, as investigações sobre o assalto contra a agência do Banco do Brasil na área central de Criciúma. A ação é coordenada pela Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), sob o comando do delegado de Polícia Civil, Anselmo Cruz. O diretor da DEIC, delegado de Polícia Civil Luis Felipe Fuentes, afirmou que várias informações estão sendo recolhidas pelos investigadores. “Estamos trabalhando intensamente, em fase de reunião de informações, vestígios, indícios. Há várias linhas de trabalho e uma série de diligências sendo realizadas com o apoio de colegas de es-
pecializadas da DEIC e de várias unidades policiais de Santa Catarina, além da integração com policiais de outros Estados”, ressalta. O diretor da DEIC destaca o alto desempenho obtido pela Polícia Civil nas investigações e operações policiais complexas desencadeadas em Santa Catarina. “Este será um inquérito policial que se desenha bastante complexo, volumoso. Mas Polícia Civil tem de-
monstrado em operações recentes que está cada vez com a capacidade maior e um desempenho melhor nas investigações. Temos conseguido levar ao Judiciário inquéritos policiais muito bem instruídos, o que se comprova pelo índice de condenações e o sucesso das operações quando desencadeadas”, finalizou. Nesta quarta-feira, dia 2, os policiais encontraram um galpão supostamente utilizado
pelos criminosos. O local foi alugado e dentro estavam latas de tintas utilizadas para pintar os carros usados durante o assalto. Os peritos informaram a reportagem do Portal Engeplus que encontraram garrafas de água, ferramentas e galões de tinta. Além disso, foram encontradas digitais, entretanto ainda não relataram se realmente são dos assaltantes ou de pessoas que já trabalharam no local.
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Emprego: Santa Catarina registra o maior nível de ocupação do Brasil S
anta Catarina sai mais uma vez na frente e mantém índices acima da média nacional em relação ao emprego. O estado catarinense registrou o maior nível de ocupação do país em outubro: 57,6%. Eram 3,43 milhões de pessoas ocupadas, entre as 5,97 milhões que tinham idade de trabalhar, segundo dados divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Covid19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 1º. O nível nacional foi de 49,3%, e o da região Sul, 56%. “Esse é mais um resultado que mostra que estamos no caminho certo. Desde o início da pandemia, nossa prioridade foi preservar vidas, garantindo o atendimento a todos os pacientes. Porém, também investimos em ações para garantir o emprego e renda das famílias catari-
nenses”, ressalta o governador Carlos Moisés. Santa Catarina também apresentou o menor número de pessoas desocupadas entre todos os estados em outubro, 7,7%, o que representa 288 mil entre as 3,72 milhões que estavam na força de trabalho. Resultando em um recuo de 0,1 pontos percentuais em relação a setembro (7,8%). O índice cai desde junho (8,6%). Neste quesito, a média nacional ficou em 14,1%. “Nosso estado manteve o menor índice de desemprego do país pelo quarto mês consecutivo. Os números comprovam o resultado do trabalho que vem sendo feito pelo Governo, sempre em parceria com a entidades e a força do empreender catarinense. Seguimos agindo em união com as demais diretorias da SDE, fortalecendo ações e políticas públicas que
fomentem o desenvolvimento, renda e emprego em Santa Catarina”, pontua o diretor de Emprego e Renda da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ramon Fernandes. Informalidade diminui Em relação às pessoas ocupadas na informalidade, Santa Catarina apresentou queda no mês de outubro e sustenta o menor percentual entre os estados, 20,1%. Já no país, a taxa de informalidade foi de 34,5%. Auxílio Emergencial A proporção de domicílios que receberam algum auxílio emergencial também foi o menor do país: 22,9%. O percentual caiu 1,2 pontos percentuais em relação a setembro (24,1%), quando iniciou a tendência de queda.
(48) 3624 2423