ANO 23 - EDIÇÃO 1960 - R$ 2,00
QUINTA-FEIRA 04 DE FEVEREIRO DE 2021
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Barra do Camacho é assunto em reunião com Deputada Estadual Paulinha PÁGINA 03
Municípios registram recorde de volume de chuva em janeiro
Homem de 60 anos morre afogado em Jaguaruna nesta terça-feira
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Municípios registram recorde de volume de chuva em janeiro O mês de janeiro terminou com grandes volumes de chuva em todas as regiões de Santa Catarina, com recordes em alguns municípios. O balanço foi divulgado nesta terça-feira, dia 2, pelo setor de Meteorologia da Epagri/Ciram. Em algumas localidades choveu mais do que o dobro da média de janeiro. O maior registro foi de 686,4 milímetros em Florianópolis. O recorde do município até então era de janeiro de 2018, quando choveu 652 mm. “Os maiores acumulados foram especialmente no Litoral. Na Grande Florianópolis, em um único dia, choveu 240 mm, o que corresponde à média do mês inteiro que é de 200 a 250 mm. A medição foi feita na estação da Casan, no Centro de Florianópolis”, relatou a
meteorologista da Epagri/Ciram, Laura Rodrigues. Entre Joinville e Garuva, os totais do mês ficaram acima de 500 mm. Em Schroeder,
os acumulados foram superiores a 600 mm. Já em Urupema, o total de chuva de 391,2 mm é o maior volume mensal absoluto registrado no município
neste período. Em Urubuci (340mm) e Rancho Queimado (445,6mm), os totais também representam recordes para janeiro. Em boa parte do in-
terior do Estado e Litoral Sul os volumes de chuva ficaram acima de 100 mm. Na primeira quinzena de janeiro, foi registrada pouca chuva em Santa Cata-
rina, com totais inferiores a 75 mm em grande parte do interior. Na semana entre 17 e 25, a chuva atingiu grandes volumes especialmente em Florianópolis.
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Salmos 127:1
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Barra do Camacho é assunto em reunião com Deputada Estadual Paulinha N
esta quarta-feira (03), o prefeito de Jaguaruna Laerte Silva e o vice-prefeito Henrique Fontana, receberam no Paço Municipal a deputada estadual e ex-prefeita de Bombinhas, Ana Paula da Silva, conhecida como Paulinha. No encontro foi debatido a necessidade de um desassoreamento definitivo do canal da Barra do Camacho. O prefeito Laerte pontuou detalhes importantes referentes à obra, como a construção dos molhes e o projeto em desenvolvimento junto a Amurel. Na oportunidade, solicitou à deputada apoio emergencial para a realização desta obra que será de extrema importância para a pesca e o turismo da região.
Sine tem mais de 4 mil vagas em aberto em Santa Catarina M
ais de 4 mil vagas de empregos estão disponíveis em Santa Catarina. É a oportunidade de começar o ano com emprego e vida nova. As ofertas são disponibilizadas por intermédio do Sine para toda as regiões do Estado. As vagas são para profissões como auxiliar administrativo, marceneiro, técnico de contabilidade, personal trainer, vigilante, entre outras. Coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, o Sistema Nacional do Emprego de Santa Catarina (SINE) atende empresas interessadas em contratar, divulga as vagas e recruta candidatos. Interessados podem procurar por uma das 100 unidades distribuídas nas ci-
dades catarinenses. Por conta da pandemia de Covid-19, o atendimento ocorre mediante agendamento prévio, via telefone. Para consultar as vagas disponíveis dentro do perfil cadastrado, basta acessar o aplicativo Sine Fácil que pode ser baixado gratuitamente pela Play Store ou Apple Store, ou pelo site. Vagas Das 4.431 oportunidades, 134 são para pessoas com deficiência (PCD). Entre as regiões do Estado, o Oeste lidera com maior número de vagas: 2.210, seguido pelo Vale do Itajaí com 876 e o Norte tem 488. O Sul conta com 468 ofertas e a Grande Florianópolis 389.
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Governo do Estado investirá R$ 56,5 milhões para aumentar a produtividade das lavouras em Santa Catarina O
Governo do Estado anuncia o Programa Terra Boa 2021 com mais recursos e tecnologias à disposição dos produtores rurais de Santa Catarina. Em sua nova edição, a iniciativa terá R$ 56,5 milhões para apoiar a aquisição de sementes de milho, calcário e kits para melhoria de pastagens e do solo, além do incentivo à apicultura e à meliponicultura. O governador Carlos Moisés e o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, lançaram o Terra Boa nesta quarta-feira, 3, durante a abertura online do 17º Dia de Campo Agroacelerador da Cooperja. “Ações como essa reforçam nosso compromisso de seguir investindo no agronegócio catarinense e na agricultura familiar. Santa Catarina, com 1,12% do território brasileiro, é um modelo para todo país. Nós queremos reiterar essas parcerias para que os produtores rurais tenham ainda mais qualidade de vida e renda e sigam cumprindo sua importante missão de alimentar os catarinenses e, por que não dizer, o mundo”, ressaltou o governador. Em 2021, o Terra Boa irá incentivar a aquisição de 200 mil sacas de milho; 300 mil toneladas de calcário; 3 mil kits forrageira; 500 kits apicultura e mil kits solo saudável. O Programa terá R$ 5 milhões a mais de recursos e o Governo do Estado pretende ampliar o número de beneficiários. No último ano, foram mais de 70 mil famílias rurais atendidas.
portações do grão e fortalecer ainda mais o agronegócio catarinense. “Vamos nos esforçar para incentivar a produção e a produtividade de milho no estado. O grão é um dos motores da nossa economia é o que faz toda a cadeia produtiva de proteína animal girar. Queremos depender cada vez menos da importação de outros estados e incrementar a produção local”, destacou. O Programa é umas das políticas públicas mais tradicionais para o meio rural de Santa Catarina. O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro), Claudio Post, explica que o Terra Boa está sendo fundamental para aumentar a produtividade de milho no estado e para melhorar a renda das famílias rurais. “Santa Catarina tem uma agricultura forte em vários setores e precisa de muitos insumos, principalmente de milho para atender a pecuária. O Terra Boa é a contribuição do Governo do Estado para que, em pequenas áreas, consigamos ter grandes produtividades. Com o apoio do Governo do Estado, das cooperativas e das agroindústrias, vamos fazer uma agricultura cada mais forte porque temos produtores empenhados, perseverantes e que acreditam num futuro melhor”, frisou. O Terra Boa é resultado de um convênio firmado entre a Secretaria da Agricultura e a Fecoagro.
Incentivo à produção de milho
Em sua fala, o governador fez questão de destacar ainda a importância do sistema cooperativista de Santa Catarina para o desenvolvimento da agropecuária e a forte parceria do Governo do Estado e do setor produtivo. “Vamos trabalhar juntos para melhorar ainda mais a qualificação daqueles que
Um dos grandes objetivos do Terra Boa é incentivar a produção de milho em Santa Catarina. Segundo o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, a intenção é diminuir as im-
Força do cooperativismo
produzem, levando mais tecnologia, internet e energia elétrica de qualidade. Queremos pensar juntos em soluções para potencializar nossos investimentos, fazer com que esses recursos cheguem nas mãos do produtor rural”, ressaltou. O presidente da Comissão da Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado estadual José Milton Scheffer, também destacou a união de esforços entre o setor público e privado para fomentar o setor produtivo de Santa Catarina. “A essência e o legado do Terra Boa são a mudança trazida para a vida dos agricultores. A participação do Programa na melhoria da renda e da qualidade de vida do agricultor”, disse. Mais tecnologia Desde o ano passado, o Programa apoia a aquisição de milho de alto valor genético, o que gera um rendimento maior por hectare plantado e representa mais de 70% das sementes retiradas pelos produtores. A Secretaria da Agricultura investirá R$ 23,1 milhões para apoiar a compra de 200 mil sacas de sementes. Santa Catarina é um dos maiores importadores de milho do Brasil. O estado utiliza aproximadamente sete milhões de toneladas de milho por ano para alimentação animal, sendo que mais de quatro milhões de toneladas são trazidas de outros estados e países. Com o Programa, o agricultor receberá até cinco sacos de semente e devolverá em sacos de milho no próximo ano, com o produto da colheita. O tipo de semente e o nível tecnológico definem a proporção de troca. Calcário A distribuição de 300 mil toneladas de calcário será feita em duas moda-
lidades: via cooperativa ou direto das minas. Serão mais de R$ 23,6 milhões em investimentos. Cada agricultor poderá retirar nas cooperativas até 30 toneladas de calcário e devolverá no próximo ano com o resultado da colheita. Caso, opte por retirar o calcário nas empresas mineradoras, o produto é gratuito. Kit Solo Saudável O Terra Boa traz ainda uma opção para os agricultores investirem na correção do solo. Serão mil Kits Solo Saudável disponíveis com insumos, sementes de adubos verdes e fertilizantes. Cada kit custa mil reais e o produtor terá dois anos de prazo para pagamento, com parcela anual em juros, ou caso o produtor optar em adiantar o pagamento da segunda parcela para a mesma data de vencimento da primeira, este terá um desconto de 60% sobre o valor da segunda parcela. Kit Forrageira Para melhorar a produção de pastagens em Santa Catarina e incentivar a produção de carne e leite no estado. Serão 3 mil kits forrageira no valor unitário de R$ 2 mil. Cada kit é formado por mais de 80 produtos fornecidos a partir de um projeto técnico elaborado pela Epagri. O produtor pode pagar o investimento em
três parcelas anuais, sem juros. Caso opte em fazer um pagamento único, no vencimento da primeira parcela, terá um desconto de 30% sobre o valor da segunda parcela e de 60% sobre o valor da terceira. Kit Apicultura Serão mais R$ 1,4 milhão investidos para apoiar os apicultores e meliponicultores de Santa Catarina. O Kit Apicultura, composto por equipamentos fundamentais para implan-
tar e aprimorar a produção de mel e de produtos apícolas, custa cerca de R$ 2,4 mil. O produtor terá dois anos de prazo para pagamento, com parcela anual em juros, ou caso o produtor optar em adiantar o pagamento da segunda parcela para a mesma data de vencimento da primeira, este terá um desconto de 60% sobre o valor da segunda parcela O Terra Boa contempla ainda o fornecimento de abelhas rainhas.
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Alesc oficializa composição de blocos parlamentares A
Assembleia Legislativa de SC (Alesc) formalizou nesta terça-feira (2) a nova composição dos blocos parlamentares para o biênio 2021/2022. A proporção é utilizada para indicação de nomes para as comissões permanentes, temáticas, e comissões parlamentares de inquérito (CPIs), por exemplo. Os maiores blocos tem dez deputados. O MDB – que tem nove parlamentares – uniu-se ao Novo – que tem apenas um. Já o PSL – que tem seis – formou composição com o PL – que tem quatro. Na sequência está o Bloco Social Democrático, formado por PSD – que tem cinco parlamentares – e PSC – que
tem um. O PSB (2) compôs com o PP (3) e formou um bloco de cinco deputados. O mesmo número tem o Bloco Social Democrático Republicano, formado por PDT (2), PSDB (2), e Republicanos (1). O PT – quatro deputados – vai atuar sozinho. A mudança mais significativa foi a dissolução do maior bloco que havia nos dois primeiros anos da legislatura. PSDB, PSD, PDT e PSC atuavam juntos, com dez parlamentares. A composição enfrentou rachas internos quando houve a indicação para a comissão do impeachment e parcela governista ficou de fora. Na
época, Paulinha (PDT) e Vicente Caropreso (PSDB) reclamaram da atuação do líder do bloco, Milton Hobus (PSD). Outra mudança foi
o MDB, que atuava sozinho e agora criou um bloco inusitado com o Novo para garantir duas cadeiras nas comissões.
Maioria do comércio abrirá no Carnaval L
evantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) mostra que a maioria do comércio do Estado abrirá nos dias de Carnaval. Sem festividades por conta da pandemia do novo Coronavírus, o governo do Estado também anunciou que não haverá ponto facultativo por parte dos serviços públicos no âmbito estadual nos dias de Carnaval deste ano. No comércio, segundo o levantamento da entidade, em 53,7% das lojas haverá expediente normal nos dois dias. Em 17,7% dos casos, os estabelecimentos estarão fechados nos dois dias. Em 17,1%, as lojas abrem na segunda-feira (15) e fecham na terça-feira (16). E, por fim, em
11,3% fecham na segunda (15) e abrem na terça (16). A pesquisa foi realizada com 5,9 mil empresários de 131 municípios catarinenses. O presidente da FCDL/SC, Ivan Rober-
to Tauffer, lembra que o Carnaval não é feriado oficial e a decisão de abrir ou fechar o comércio é uma prerrogativa dos municípios, em conjunto com os sindicatos do varejo e órgãos pú-
blicos municipais e deve ser oficializada. Em anos com festividades na data, como os desfiles oficiais e os blocos de rua, muitas empresas e o governo do Estado concediam ponto facultativo.
Como ficou: MDB/Novo – 10 deputados PSL/PL – 10 deputados PSD/PSC – 6 deputa-
dos PP/PSB – 5 deputados PDT/PSDB/Rep – 5 deputados PT – 4 deputados
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Tubarão: Vítima de assalto toma arma de bandido e tenta atirar U
m assalto a um estabelecimento comercial de Tubarão quase terminou em tragédia na noite dessa terça-feira, dia 2. Por volta das 22h, no bairro São João, bandidos armados invadiram o local e pegaram o dinheiro do caixa. Um deles estava com uma pistola e o outro com uma garrucha. Em determinado momento, o funcionário de 21 anos percebeu que o infrator havia largado a arma e a mochila e decidiu apontar a garrucha
para o invasor apertando o gatilho, mas não houve disparos. Nisso, o meliante pediu para o seu comparsa atirar na vítima, o que não aconteceu. Os autores do roubo fugiram com o dinheiro e entraram em um matagal. A Polícia Militar foi acionada, e constatou que a garrucha estava sem munições. Os policiais realizaram rondas pelas proximidades, mas não encontraram nenhum suspeito. Diante dos fatos, foi registrado um boletim de ocorrência.
Número de trabalhadores em home office diminui em novembro de 2020
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percentual de pessoas em home office, trabalho remoto, se manteve em queda em novembro de 2020 e atingiu 7,3 milhões de pessoas trabalhando remotamente, redução de, aproximadamente, 260 mil pessoas em relação ao mês anterior. O resultado representa 9,1% dos 80,2 milhões de ocupados e não afastados. Os números fazem parte do estudo sobre o trabalho remoto no país durante a pan-
demia de covid-19, divulgado hoje (2) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o Ipea, a remuneração desses profissionais somou R$ 32 bilhões, valor equivalente a 17,4% dos R$ 183,5 bilhões da massa de rendimentos efetivamente recebida por todos os ocupados no país. No mês anterior, 9,6% das pessoas ocupadas e não afastadas foram responsáveis por 18,5% da massa
de rendimentos. O estudo mostrou ainda que as mulheres e pessoas brancas são a maioria no perfil dos trabalhadores em home office, que tem se mantido estável desde a primeira análise, baseada nos dados de maio de 2020. Em novembro, 57,8% das pessoas em trabalho remoto eram mulheres, 65,3% eram da cor branca, 76% tinham nível superior completo e 31,8% apresentavam idade entre 30 e 39 anos. O setor formal continua predominando no teletrabalho, que representa 6,2 milhões de pessoas ou 84,8% do total. Já na informalidade eram 15,2% dos trabalhadores ou 1,1 milhão de pessoas que desempenhavam as funções remotamente. Conforme o estudo, 30% da massa de rendimentos na distribuição por
atividade, foi gerada por pessoas no setor de serviços que não estavam em home office, 16,4% corresponderam ao setor público, 14,7% na indústria e 10,7% no comércio. A contribuição das pessoas em trabalho remoto é similar à registrada com os trabalhadores da indústria ou do setor público, uma vez que elas foram responsáveis por 17,4% da massa em novembro. O Brasil tinha 2,85 milhões de pessoas trabalhando remotamente em novembro no setor público e 4,48 milhões no setor privado. Isso significa que País tinha 2,85 milhões trabalhando remotamente no setor público e 4,48 milhões no setor privado em novembro, sendo que 38,9% em home office eram do setor público , o que corresponde
ao maior percentual observado desde o início da análise. Segundo o Ipea, o estudo utilizou dados da última análise da Pnad Covid-19, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para Geraldo Góes, um dos autores da pesquisa intitulada O Trabalho Remoto e a Pandemia: o que a Pnad Covid-19 nos mostrou, conclui uma etapa de avaliações sobre os impactos da pandemia no mercado de trabalho. “Essa nota encerra um ciclo que nos permitiu fazer um retrato do trabalho remoto no país”, observou. Regiões O Sudeste continuou sendo a região que concentrou a maior parte de pessoas em trabalho remoto (58,3%) e o Distrito
Federal (20%), Rio de Janeiro (15,6%) e São Paulo (13,1%) tiveram os maiores percentuais de pessoas nessa situação. Já os menores percentuais foram registrados no Pará (3,1%), no Amazonas (3,5%) e no Mato Grosso (3,8%). Desigualdade Os estados do Nordeste, Sudeste e Sul, incluindo ainda o Amapá e o Pará apresentaram os maiores índices de desigualdade, enquanto os estados do Centro-Oeste registraram os menores índices. A análise foi feita também com base nos dados da Pnad Covid-19, com os quais os pesquisadores calcularam o Índice de Gini, utilizado para medir a desigualdade, do rendimento de todos os trabalhos remotos, por Unidade da Federação.
(48) 3628-1261 (48) 98843-6550 (48) 98836-1632
Rodovia BR-101, - km-341 S-03 Humaitá de Cima, Tubarão, SC - Cep: 88708-350
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PM flagra dois homens comercializando pedras de crack em Tubarão A
Polícia Militar (PM) fla grou dois homens de 18 e 31 anos comercializando pedras de crack no bairro Passagem, em Tubarão. O fato aconteceu na noite dessa terça-feira, dia 2, às 21 horas, na rua Antonio Depieri Sobrinho. Conforme a PM, após denúncias de tráfico de drogas, os policiais se deslocaram até o endereço e perceberam dois homens comercializando pedras de crack. Os militares abordaram os envolvidos e apreenderam 105 pedras de crack e R$ 252. Os dois traficantes foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil.
Homem de 60 anos morre afogado em Jaguaruna nesta terça-feira U
m homem de 60 anos de idade morreu afogado na localidade de Balneário Janaína, em Jaguaruna, nesta terça-feira, dia 2. Por volta das 16h20, os guarda-vidas foram acionados para atender a vítima que estava cerca de 700 metros ao sul do posto. Conforme os bombeios a vítima pescava de rede e portava coletes salva-vidas quando ocorreu o afogamento. O homem foi retirado da água por populares, e atendido na sequência pelos guarda-vidas. Ele apresentava afogamento grau 6 (parada cardiorrespiratória), e por isso, de imediato os guarda-vidas fizeram as manobras de reanimação. A Aeronave Arcanjo-01 dos bombeiros foi acionada e os socorristas continuaram a reanimação. Após cerca de 1h40 de atendimento, foi constatado o óbito no local pela equipe médica da aeronave. Atuaram na ocorrência os bombeiros militares de Jaguaruna, guarda-vidas militares, guarda-vidas civis, equipe do serviço aeromédico, Samu de Morro da Fumaça e bombeiros voluntários.
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Ciclistas enfrentam obstáculos na BR-101 Sul O
s ciclistas da região Sul têm enfrentado alguns obstáculos – literalmente, enquanto trafegam pela BR-101 Sul. Os tachões, popularmente conhecidos como “tartarugas”, e os acostamentos com espaço limitado, têm colocado as pessoas que utilizam esse meio de transporte, como atividade de lazer ou a trabalho, em situação de risco. A CCR ViaCosteira, responsável pela administração do trecho, afirma que os dispositivos implantados seguem as recomendações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O ciclista de Criciúma, Eduardo Schaucoski, convive constantemente com o problema, já que utiliza o trecho com frequência para treinos de fundo e longa distância. “Na BR-101, onde é seguro para os ciclistas, estão criando esses obstáculos que são as tartarugas.
Elas estão sendo colocadas em toda a BR-101 praticamente. Isso está criando um certo risco, porque os ciclistas chegam ali, alguns podem tentar fazer a travessia e serem projetados ao chão”, explica. Além disso, Schaucoski avalia que a concessionária deveria fazer acostamentos nas marginais. “A maioria não tem, nem recuo, muitas vezes é a calçada e logo em seguida o meio-fio”, enfatiza. O ciclista ainda comenta que em alguns lugares o excesso de tachões tem prejudicado o trânsito. “Estão botando vários redutores de velocidade, um ciclista passa tranquilo, mas quando está em um pelotão de ciclistas, chegam nesses pontos, tem que reduzir a velocidade, porque qualquer tipo de erro, essa tartaruga vai derrubar os ciclistas. Isso não foi feito pen-
sando nos outros meios de transporte, está se tornando uma situação desconfortável”, acrescenta. A situação é sentida por outros ciclistas da região. “Durante as férias eu estive fazendo o trajeto Criciúma a Balneário Camboriú e notei algumas coisas diferentes, isso tudo veio à tona, mais colegas estão se lamentando e tentando dialogar com a concessionária referente ao acostamento. Os tachões, para os motoristas, favorece, mas para os ciclistas dificulta, criaram vários obstáculos”, finaliza Schaucoski. Os guardrails, barras de proteção embaixo dos viadutos, também impossibilitam a passagem dos ciclistas pelo acostamento. “Fizeram com que quem esteja no acostamento seja projetado para a pista”, finaliza o criciumense.
Ofício encaminhado à CCR ViaCosteira De acordo com o ciclista e membro do Instituto John Bike, João Virtuoso, um ofício foi encaminhado à CCR ViaCosteira com o objetivo de cobrar explicações sobre o excesso de tachões. “Eu recebi uma ligação do nosso jurídico perguntando se eu poderia apurar com mais apreciação no local para mandarmos um ofício. Constatamos que real-
mente ficaram muito perigosos esses tachões, o que nós pedimos, no mínimo, é uma abertura de 20 centímetros para a roda da bike passar. Se não passar por ali, o ciclista tem que ir pelo rolamento da BR e isso é muito complicado com trânsito intenso, então mandamos o documento e estamos aguardando”, explica. Conforme a CCR ViaCosteira, cerca de 40 mil novas tachas refletivas estão sendo implantadas em todos os acessos de
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entrada para a via principal, juntamente com as marcas viárias, com o objetivo de aumentar de forma significativa, a orientação e segurança para a integração do tráfego urbano com o rodoviário. O projeto de sinalização implantado pela empresa cumpre obrigações contratuais descritas no Programa de Exploração da Rodovia e a ação faz parte dos trabalhos iniciais de melhorias previstos no contrato de concessão federal em Santa Catarina.