ANO 23 - EDIÇÃO 1975- R$ 2,00
QUINTA-FEIRA 25 DE FEVEREIRO DE 2021 www.omunicipio.com
Estado recebe mais 59,5 mil doses da vacina Oxford-AstraZeneca PÁGINA 03
Apresentação de relatório da Saúde vira cobrança por vacinas
Clientes da Celesc podem parcelar faturas em atraso no cartão de crédito
PÁGINA 02
PÁGINA 03
02
• www.omunicipio.com
25 de Fevereiro de 2021
GERAL
Apresentação de relatório da Saúde vira cobrança por vacinas A
audiência públi ca promovida pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesc) na manhã desta quarta-feira, dia 24, era para a Secretaria de Estado da Saúde (SES) apresentar o relatório de prestação de contas do terceiro quadrimestre de 2020, mas o assunto ficou em segundo plano. Deputados e convidados – como membros de conselhos relacionados à área e Ministério Público – concentraram foco na situação atual do enfrentamento à pandemia da Covid-19 em Santa Catarina. Com o secretário André Motta Ribeiro em Brasília, coube ao adjunto, Alexandre Lencina Fagundes, apresentar o que o Estado tem feito para frear o avanço da doença e as alternativas de Santa Catarina para driblar as dificuldades de obtenção de vacinas, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou que estados e municípios comprem o imunizante diretamente das empresas fabricantes. Cobrado pelos deputados Neodi Saretta (PT), Valdir Cobalchini (MDB) e Dr. Vicen-
te Caropreso (PSDB), Fagundes disse considerar muito importante não ficar apenas dependente do governo federal e seu Plano Nacional de Imunização (PNI). O superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Eduardo Macário, revelou que a secretaria vai pedir ao governador que faça contato com a Pfizer para comprar vacinas da empresa caso o imunizante da empresa não seja incluído no PNI. “Há entendimento técnico de que a responsabilidade do PNI é do governo federal, mas temos que ter planos B, C e D para garantir a imunização. Espero que o governo cumpra seu papel, mas o governador Carlos Moisés anunciou R$ 300 milhões para compra de vacinas”, afirmou Fagundes. A deputada Ada de Luca (MDB) foi além. Para ela, é necessário formar uma espécie de consórcio entre os três estados da região Sul para facilitar a compra de vacinas e ter maior poder de barganha, conseguindo melhores preços, atitude já tomada pelos estados nordestinos. “O Nor-
deste fez e funcionou. Tem que copiar. Tem que fazer qualquer coisa, pois se esperar só do governo...”, avaliou Ada de Luca. Os parlamentares também criticaram o que chamam de “politicagem” em torno da vacinação. “É muita solenidade e muito pouca vacina”, disse Saretta. “Está havendo muita politização, muita vaidade, de várias autoridades”, completou Ada de Luca. Medidas restritivas Todos concordaram que a vacinação é condição essencial para a vitória sobre a pan-
demia. No entanto, a imunização em massa também é vista como medida de médio prazo. Para atuar no curto prazo e diminuir os números crescentes de contaminação, as medidas restritivas de circulação são as mais defendidas. “Vacina não vai resolver em duas semanas, portanto, tem que tomar outras medidas”, ressaltou o superintendente de Regulação da SES, Ramon Tartari. “Não adianta soluções futuras para problemas imediatos. Precisamos de soluções imediatas”, completou. Tartari apresentou um quadro preo-
cupante do estado. “Santa Catarina está vivendo o pior cenário desde o início. A ocupação é de 95,4%, mas, na prática, é de 100%, porque da porta para fora, temos vários pacientes com indicação de terapia intensiva”, alertou. Para ele, a ampliação do número de leitos de terapia intensiva é importante, mas não pode ser a única frente de trabalho. “Não vamos conseguir superar esse momento trabalhando apenas nessa lógica. Tenho 783 leitos de UTI covid, todos novos e todos ocupados. Problema não está só no número de leitos.
Cama física e colchão não salvam pacientes. O que salva são médicos, oxigênio, medicamentos. Se houver crise de oxigênio, de medicamento, não adianta ter leito.” A possibilidade de desvinculação das receitas destinadas à saúde e à educação no orçamento da União – que deve ser avaliada pelo Congresso Nacional ainda nesta quarta – foi outro assunto que rendeu manifestações. “Se aprovado dessa forma, teremos R$ 35 bilhões a menos para a saúde em relação ao orçamento de 2020”, protestou Neodi Saretta.
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Salmos 127:1
Expediente Fundado em 07 de junho de 1997
Fones: (48) 3624-2456
Editor Chefe: Reinor Marcolino - Reg.SC 02.423-JP Designer/Diagramação: Fabio Julio Gonçalves Desenhos: Vitor Bitencourt Colaboradores: Jaison Bez Fontana, Evandro Marques Pacheco, Arilton Barreiros, João Carlos Idalêncio. Impressão: Gráfica Alternativa - Criciúma
Whatsapp: (48) 99671-3638
Rua Bernado Schimitz - Centro - Jaguaruna - SC
E-mail: diarioomunicipio@gmail.com Site: www.omunicipio.com Facebook: http://www.facebook.com/ jornalomunicipiojaguaruna Circulação: Gravatal, Jaguaruna, Sangão,
Treze de Maio, Pedras Grandes, Morro da Fumaça, Capivari de Baixo e Tubarão. Assessoria Jurídica: Diógenes Luiz Mina de Oliveira - OAB/SC 26.894
Matérias assinadas e colunas são de responsabilidade de seus autores
25 de Fevereiro de 2021
www.omunicipio.com •
03
GERAL
Estado recebe mais 59,5 mil doses da vacina Oxford-AstraZeneca O
Governo do Estado recebeu na manhã desta quarta-feira, dia 24, mais um lote de vacinas contra o novo coronavírus. A remessa de 59,5 mil doses da Oxford-AstraZeneca chegou no aeroporto, em Florianópolis, por volta das 9h30 e foi transportada à Central Estadual de Rede de Frio, em São José. Com mais esse lote de vacinas, Estado dá continuidade à aplicação de doses em idosos acima de 85 anos, além dos demais grupos prioritários que já estavam sendo vacinados: trabalhadores da saúde, idosos e pessoas com deficiência institucionalizados e população indí-
gena. “Anunciamos nesta semana o reforço da fiscalização, R$ 1 bilhão para medidas de enfrentamento à pandemia e agora temos a chegada de mais um lote de vacinas. Com todas essas ações e o apoio de todos os catarinenses, vamos conseguir conter o avanço da doença no estado”, reforça o governador Carlos Moisés. O secretário da Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, que está em Brasília nesta quarta-feira participando da assembleia do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), informou que o Estado atuará
para efetuar, mais uma vez, a distribuição das vacinas às regionais em tempo recorde. "O Estado está fazendo sua parte garantindo que essa vacina chegue rapidamente aos municípios. Precisamos destacar que não podemos relaxar com os cuidados para evitar a proliferação do vírus", comenta. Estado recebeu mais de 357 mil doses Até o momento, Santa Catarina recebeu do Ministério da Saúde (MS) um total de 357.640 doses de vaci-
na contra Covid-19 em cinco remessas. Agora, o novo lote é preparado para ser distribuído às 17 unidades descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVES) das Regionais de Saúde de Santa Catarina. “O Estado não tem medido esforços para garantir que as doses sejam entregues às regionais, e consequentemente, aos municípios, o quanto antes, para que possamos rapidamente avançar nas etapas de imunização do povo catarinense”, afirma Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de SC.
Confira as remessas que chegaram ao estado: • 18.01.2021 – 144.040 doses Butantan/Coronavac – Distribuído: (D1: 19/01 e D2: 02/02) • 24.01.2021 – 47.500 doses Oxford/Astrazeneca Distribuída (D1: 25/01) • 25.01.2021 – 21.600 doses Butantan/Coronavac – Distribuído (D1: 02/02 e D2: 19/02) • 07.02.2021 – 85.000 doses Butantan/Coronavac Distribuída – metade: 42.500 (D1: 08/02) • 24.02.2021 – 59.500 doses Oxford/Astrazeneca
Clientes da Celesc podem parcelar faturas em atraso no cartão de crédito
E
stá disponível na Celesc a opção de pagamento parcelado das faturas de energia elétrica em atraso, por cartão de crédito. A medida traz mais conforto aos clien-
tes, pois amplia suas opções para pagamento e dá mais agilidade ao atendimento presencial, já que a negociação pode ser feita em aproximadamente 80 lojas de
atendimento e Unidades da Celesc, em todas as regiões do estado. Pelo site você confere as lojas de atendimento que disponibilizam o parcelamento via cartão de crédito. O parcelamento via cartão de crédito está autorizado apenas para as faturas de energia elétrica inadimplentes (com pagamentos em atraso), por CPF do solicitante ou unidade consumidora (UC), que deverá estar ativa (ligada ou com a energia cortada por falta de pagamento, não podendo estar,
atualmente, sem vínculo com a Celesc). Ou seja, aos clientes com as contas em dia não será permitido parcelar a fatura. “A Celesc tem uma finalidade social e pública de importância para a comunidade, por isso, ações como essa, que apoiam os consumidores e ajudam a reduzir a inadimplência, são muito importantes e representam um grande passo na qualidade no relacionamento entre eles e a empresa. Antes desse recurso, o cliente somente poderia negociar o parcelamento da fatura me-
diante uma entrada de 33% do valor do débito e efetuar o pagamento em casas lotéricas ou agências bancárias”, explica o gerente do Departamento Econômico-financeiro, Fernando Yamakawa. Consumidores dos Grupos A (unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, como grupo industrial, comercial, serviços e outras atividades) e B (consumidores com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, como grupos residenciais, rurais, ser-
viço público, iluminação pública) podem aderir a essa modalidade de pagamento, com parcelas de 5 a 12 vezes, sem entrada, para débitos entre R$ 450 e R$ 10 mil. De acordo com Yamakawa, a iniciativa permite que o cliente faça a negociação e o pagamento sem que haja necessidade de uma entrada de 33% do valor da fatura em aberto, procedimento exigido na negociação padrão com a empresa, quando o pagamento não é realizado com cartão de crédito.
04
• www.omunicipio.com
25 de Fevereiro de 2021
GERAL
Pesquisa revela potencial catarinense para produzir café especial H
á gerações, cafezais crescem no Leste de Santa Catarina sob a sombra da Mata Atlântica ou de outros cultivos agrícolas. Um conhecimento de famílias agricultoras que optaram pela convivência harmoniosa da natureza com o cultivo do grão, que vai dar origem a um café especial, com alto apelo econômico e ambiental. Um estudo comprovou que o café arábica variedade mundo novo, produzido sob a sombra de bananais orgânicos em Araquari, se enquadra como café especial excelente. A pesquisa foi realizada por profissionais da Epagri em parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC) - campus Araquari e com o Instituto Federal do Sul de Minas - campus de Machado. O levantamento concluiu ainda que Santa Catarina possui áreas com condições climáticas potencialmente aptas para o cultivo de café arábica especial, considerando a colheita seletiva e adequado processamento pós-colheita para explorar a máxima qualidade sensorial e evitar defeitos físicos nos grãos. Por fim, a pesquisa apontou a necessidade de mais estudos, tanto sobre a adaptabilidade ao grão ao litoral catarinense, como do manejo de cultivo e pós-colheita. Wilian Ricce e Fábio Zambonim, pesquisadores da Epagri/Ciram, delimitaram o mapa com a região potencialmente apta, de acordo com o clima, para o cultivo de C. arábica em Santa Catarina. “Queremos mostrar o potencial que o café especial arábica tem na região litorânea de Santa Catarina. Cultivado
em sistemas agroflorestais, ele pode ser usado como estratégias de restauração e uso econômico de áreas de preservação permanente nas propriedades rurais familiares”, descreve Zambonim, pesquisador da Epagri. Ele lembra que a expansão da cultura no Estado teria apelo ambiental e também econômico. “Tem muito agricultor familiar indo bem economicamente com essa cultura”, relata. Bandeira mostra tradição do café no estado A cafeicultura já foi uma atividade de expressão econômica em Santa Catarina. Prova disso é a bandeira do Estado, criada em 1895, que traz a imagem de um ramo de café com frutos. “As primeiras plantações de café em Santa Catarina foram estabelecidas no final do século XVIII e, apesar de sua pequena escala, quando comparada às grandes lavouras da região Sudeste do Brasil, o produto catarinense sempre se destacou pela sua qualidade”, avalia Fernando Prates Bisso, professor do IFC - campus Araquari e um dos autores do estudo. Ele conta que, frequentemente, os grãos colhidos no território catarinense eram utilizados para compor e melhorar lotes exportados para mercados mais exigentes, como Uruguai e Holanda. O cenário mudou na década de 1960, como resultado de uma política pública nacional de erradicação de cafezais para regulação dos estoques mundiais do grão. A partir daí a produção de café no Leste catarinense migrou do status
comercial para uma cultura de subsistência. No entanto, levantamento realizado pelo IBGE em 2017 mostrou que pequenos cultivos isolados se mantiveram em 15 municípios de Sul a Norte da costa catarinense, evidenciando a adaptabilidade da cultura às condições de clima e relevo da região. O sistema de produção e de colheita adotado na região produtora de café no Estado foi o diferencial que garantiu a qualidade do produto catarinense quando era produzido em escala comercial. Os pesquisadores explicam que, cultivado preferencialmente sob a sombra de espécies arbóreas da Floresta Atlântica, o café arábica se adaptou e se desenvolveu muito bem no litoral do Estado. Por outro lado, a colheita dos frutos, realizada predominantemente de forma seletiva e escalonada ao longo da safra, garantia que os frutos fossem coletados no ponto ideal de maturação. A atividade é trabalhosa e onerosa, porém viável no contexto típico das propriedades rurais familiares. Pesquisas espalhadas pelo estado Aspectos de mercado de cafés especiais e do sistema produtivo agroflorestal de Santa Catarina despertaram o interesse da pesquisa agropecuária, da extensão rural, de gestores públicos, de produtores rurais e da iniciativa privada. Em Major Gercino, município da Grande Florianópolis, o extensionista da Epagri, Remy Narciso Simão iniciou um trabalho em parceria
com o agricultor Amauri Batisti. Eles implantaram 1,8 hectare de cafés arábica das variedades Icatu, Tupi e também de plantas formadas com sementes de cafezeiros tradicionais da região. O extensionista aposta que a cultura do café, que faz parte da tradição dos agricultores do Vale do Rio Tijucas, pode ser uma importante fonte de renda associada à manutenção da cobertura florestal existente no município. No litoral Norte do Estado, no município de São Francisco do Sul, o extensionista da Epagri Claudio Souza observa que, na comunidade da Vila da Gloria, os cafezais são cultivados sob cobertura de árvores nativas. Segundo ele, apesar da produtividade não ser considerada alta, os valores obtidos com a comercialização do café torrado e moído pelos agricultores diretamente aos consumidores tornam a atividade uma importante fonte de renda complementar às propriedades. No município do José Boiteux, no Alto Vale, o jovem agricultor Matheus Eliaser Lunelli recebeu orientação da extensionista da Epagri, Deborah Ingrid de Souza para aderir à produção de café no sistema agroflorestal. Mas quem deu a ideia foi o avô do Matheus. “O pai dele tinha café plantado e produzia muito bem na nossa propriedade”, conta o agricultor, que recentemente implantou 150 pés numa área de 600 metros quadrados. Ele está muito satisfeito com os resultados obtidos até o momento. Deborah conta que a escolha do café para montar o sistema agro-
florestal na propriedade de Matheus resgata a cultura e o potencial do Alto Vale para esse cultivo, dada suas características geográficas e de clima. Segundo ela, o grão produzido em sistema agroflorestal se aproxima das condições originais do café, que é uma planta que se desenvolve na companhia e à sombra de outras espécies. Isso proporciona ao fruto final uma composição mais interessante, com mais açúcares e outros elementos diferenciados. “O grande desafio vem depois, o beneficiamento do grão”, afirma. Ela também destaca o aspecto ambiental, já que o sistema é agroecológico, ou seja, não usa agrotóxicos e adubos químicos. Em Itapema, iniciativas interessantes do cultivo agroflorestal de café têm garantido a renda de produtores rurais familiares. Os agricultores Selmo Manoel Santos e seu genro Renato Alberto de Souza, integrantes do Grupo Ecológico Costa Esmeralda, cultivam cerca de 600 plantas de café em sistema agroflorestal consorciado com banana. A produção possui certificação orgânica pela Rede Ecovida. Inseridas em reserva de Mata Atlântica e sob influência da brisa marítima, as plantas desenvolvem-se em
condições específicas de microclima, que influenciam e conferem uma identidade própria na qualidade dos grãos e da bebida. Todo o café produzido é beneficiado pelos próprios produtores, que assim agregam valor à produção comercializada na feira de orgânicos do município. A família vivencia o seu cultivo há muito tempo, sendo uma das pioneiras na região. Resgate da cafeicultura A Associação dos Bananicultores de Corupá (Asbanco), idealizadora do projeto de Indicação Geográfica (IG) de Denominação de Origem (DO), da Região de Corupá como produtora da Banana Mais Doce do Brasil, agora vislumbra o potencial econômico de cafés especiais, sombreado pelas lavouras de banana, principal atividade econômica do município. “Corupá é uma região rica em história e nossos agricultores mantém a tradição do cultivo de café para consumo da família há mais de 80 anos. Não imaginávamos que nosso café teria os atributos e seria classificado como café especial, o que muito nos orgulha”, comenta Eliane Müller, diretora administrativa da Asbanco.
www.omunicipio.com •
25 de Fevereiro de 2021
05
GERAL
Judiciário de Santa Catarina volta a suspender atendimento presencial pela Covid-19 O
Poder Judiciário de Santa Catarina, através da resolução conjunta GP/CGJ n. 4/2021, acaba de suspender o atendimento presencial em toda a Justiça Estadual - Tribunal de Justiça e 111 comarcas - por conta do recrudescimento da doença causada pelo Coronavírus (Covid-19) e da gravíssima situação sanitária enfrentada em todas as regiões de saúde do Estado de Santa Catarina. A medida terá início já nesta quinta-feira, dia 25 de fevereiro, e se estenderá inicialmente até 12 de março. Neste período, fica reestabelecido o cumprimento do expediente remotamente, em regime de home office. O principal objetivo
da resolução é preservar a integridade física e a saúde de magistrados, servidores, terceirizados, colaboradores e jurisdicionados e demais operadores do Direito. Por conta do crescente fluxo de pessoas recebido diariamente nas dependências do Poder Judiciário, acrescenta o documento, ficou claro a necessidade de estabelecer medidas aptas a evitar a contaminação e restringir os riscos, bem como de garantir a manutenção contínua da prestação jurisdicional e demais serviços por parte do Poder Judiciário, uma vez que os recursos de tecnologia da informação disponíveis já demonstraram a possibilidade de
realização das atividades laborais em regime de home office, inclusive com alto índice de produtividade. "Suspendemos os atos presenciais, mas continuaremos com o trabalho remoto, reconhecidamente produtivo e eficiente. Nossa decisão visa contribuir com a desaceleração do contágio e o distensionamento do sistema de saúde, chamando a atenção dos catarinenses no sentido de que é preciso obedecer as regras dos protocolos: isolamento, distanciamento, asseio, uso de álcool gel e máscaras", destacou o presidente do Poder Judiciário de Santa Catarina, desembargador Ricardo Roesler.
Assembleia organiza grupo de trabalho para tratar sequelas graves do coronavírus A
organização de um protocolo para atender os pacientes de coronavírus que receberam alta hospitalar e tiveram sequelas graves é o principal objetivo do grupo de trabalho GT Pós-Covid, que será instituído pela Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Saúde. Autora do requerimento para a composição do GT, a deputada estadual Ada Faraco de Luca (MDB) foi designada, nesta quarta-feira (24), para coordenar as ações. “Nós não vamos gerar custos para o Estado, nós vamos organizar a estrutura já existente e oferecer apoio ao ci-
dadão”, afirmou Ada. Sob a coordenação de Ada, o primeiro passo do GT Pós-Covid será um levantamento geral sobre as ações prestadas aos pacientes catarinenses que recebem alta. Na sequência, serão convocados representantes de secretarias de Saúde e Assistência Social do Estado e dos Municípios, dos hospitais públicos e filantrópicos, vigilâncias sanitárias, Ministério Público, entre outras entidades representativas. “Vamos trabalhar com um grupo multidisciplinar para encarar a situação com coragem e com base na realidade, sem achis-
mos nem chutes. Mais uma vez, nós, os 40 deputados, somos chamados para a ação. O cidadão nos pede respostas, e nós precisamos entregar essas respostas”, afirmou Ada, reforçando o protagonismo do Legislativo catarinense
nas ações em combate ao coronavírus. Com base em pesquisas científicas, Ada citou consequências do coronavírus como problemas pulmonares, cardíacos, renais, neurológicos e psicológicos, entre outros. “Por mais que a gen-
te esteja em um momento de colapso, de tragédia, nós precisamos reforçar a nossa crença de que iremos vencer esta guerra. A esperança de que poderemos viver novamente tempos melhores”, disse Ada em plenário.
06
• www.omunicipio.com
25 de Fevereiro de 2021
GERAL
Amurel faz processo seletivo para contratação de estagiários A
Associação de Muni cípios da Região de Laguna (Amurel) abriu processo seletivo simplificado para contratação de estagiários de Engenharia Civil e/ou Arquitetura que estejam cursando a partir do terceiro semestre do seu respectivo curso de graduação. O período de inscrição abriu nessa segunda-feira, dia 22, e segue aberto até dia 26 de fevereiro. A Amurel também abriu vaga para selecionar estagiário cursando a partir do terceiro se-
mestre das áreas de Administração, Contabilidade ou Direito. O edital 002/2021 você confere no site da Associação. Da mesma forma, as inscrições começaram nessa segunda-feira e podem ser feitas até dia 26 de fevereiro. A Amurel está situada na rua Rio Branco, 67, no bairro Vila Moema em Tubarão. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: administracao@amurel.org.br ou na sede da Amurel, das 8 às 12 horas.
Acidente entre carro e moto deixa uma pessoa ferida na SC-390, em Tubarão U
m acidente de trânsito foi registrado nesta quarta-feira (24), na SC390, no bairro São João Margem Direita, em Tubarão. O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência, tratava-se de uma colisão entre automóvel GM Corsa com placas de Lauro Müller e uma motocicleta Honda Bros com placas de Tubarão. O motociclista de 34 anos, foi conduzido ao hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) estável, apresentando suspeita de fratura no Membro Inferior Direito (pé). Os demais envolvidos não apresentaram ferimentos.
(48) 3628-1261 (48) 98843-6550 (48) 98836-1632 dc@transportesdc.com.br Rodovia BR-101, - km-341 S-03 Humaitá de Cima, Tubarão, SC - Cep: 88708-350
www.omunicipio.com •
25 de Fevereiro de 2021
07
GERAL
Governo do Estado pactua ampliação de 110 novos leitos de UTI em Santa Catarina O
Governo de Santa Catarina pactuou a ampliação de 110 novos leitos de terapia intensiva em diversas regiões catarinenses e abriu 165 novos leitos clínicos de retaguarda Covid-19 no Oeste. Para verificar as demandas das regiões, o secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, visitou várias unidades hospitalares e municípios, entre eles Chapecó, São Miguel do Oeste, Jaraguá do Sul e Blumenau, na última semana. O secretário da Saúde esteve no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, em São Miguel do Oeste, acompanhado do prefeito e do diretor do Hospital na tarde do último domingo, dia 21. Durante a visita, Ribeiro conheceu a estrutura e discutiu ações para reforçar o enfrentamento ao coronavírus na região. Três dias antes, o secretário esteve em Jaraguá do Sul, onde inaugurou a ala nova na Maternidade Jaraguá e visitou o Hospital São José. No mesmo dia, cumpriu agenda em Blumenau – com visitas técnicas aos Hospitais Santo Antônio e Santa Isabel. Também se reuniu com o prefeito Mário Hildebrant, a fim de tratar da oferta de serviços de oncologia na região. Ainda na semana passada, no Oeste do Estado, o secretário da Saúde e o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, formalizaram um grupo de trabalho para fortalecer o enfrentamento ao coronavírus na região, por determinação do governador Carlos Moisés. Também o novo secretário adjunto da SES, Alexandre Lencina Fagundes, e o superinten-
dente dos Hospitais Públicos, Márcio Mesquita Judice, fizeram visitas ao Norte do Estado, especificamente em Joinville, no Hospital Hans Dieter Schmidt, nessa segunda-feira, dia 22. A pactuação dos 110 novos leitos de terapia intensiva no estado ocorreu em: Chapecó, com 29 leitos de UTI ampliados no Hospital Regional do Oeste Concórdia, com quatro leitos de UTI ampliados no Hospital São Francisco Florianópolis, com 10 leitos no Hospital Florianópolis, 12 leitos no Hospital Governador Celso Ramos e seis leitos de UTI no Hospital Nereu Ramos Jaraguá do Sul, com
cinco leitos de UTI ampliados no Hospital São José Joinville, com 10 leitos no Hospital Municipal São José e oito leitos de UTI no Hospital Bethesda São José, com 12 leitos de UTI ampliados no Hospital Regio-
nal Homero de Miranda Gomes São Miguel do Oeste, com 10 leitos de UTI ampliados no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso Xanxerê, com quatro leitos de UTI ampliados no Hospital Regional São Paulo.
Já as ampliações dos leitos de retaguarda Covid-19 ocorreram nas seguintes unidades: Hospital Municipal de Dionísio Cerqueira (10 leitos) Associação Beneficente Hospital São Lucas, em Guaraciaba (10) Hospital de Iporã do Oeste (10) Hospital de Modelo (10) Hospital de Mondaí (20) Hospital Regional do Oeste, em Chapecó (50) Hospital de Cunha Porã (20) Associação Hospitalar Padre João Berthier, em São Carlos (10) Hospital São Cristóvão, em Faxinal dos Guedes (15) Hospital Frei Bruno, em Xaxim (10).
08
• www.omunicipio.com
25 de Fevereiro de 2021
GERAL
Dívida pública sobe em janeiro e atinge R$ 5,06 trilhões D
epois de ultrapassar a barreira de R$ 5 trilhões em dezembro, a Dívida Pública Federal continuou a subir em janeiro. No mês passado, o indicador encerrou em R$ 5,06 trilhões, com alta de 0,99% em relação a dezembro. A informação foi divulgada hoje (24) pelo Tesouro Nacional. A dívida pública mobiliária (em títulos) federal interna subiu 1,16% passando para R$ 4,821 trilhões. No mês passado, o governo emitiu R$ 25,41 bilhões a mais do que resgatou. Além disso, houve a incorporação de R$ 29,92 bilhões em juros, quando o governo reconhece gradualmente os juros que incidem sobre a dívida. A dívida pública externa caiu de R$ 243,45 bilhões em dezembro
para R$ 237,88 bilhões em janeiro. Apesar de o dólar ter subido 5,37% no mês passado, o vencimento de R$ 18,59 bilhões em títulos brasileiros em circulação no mercado externo contribuiu para a redução do indicador. Tr a d i c i o n a l m e n te, os resgates superam as emissões de títulos em janeiro porque, no primeiro mês de cada trimestre, ocorre a concentração de vencimentos de papéis prefixados (com taxas definidas antecipadamente). No entanto, nos últimos meses, o Tesouro tem emitido mais títulos públicos para recompor o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência), que foi parcialmente consumido no início da pandemia do
novo coronavírus. Em janeiro, o Tesouro emitiu R$ 155,354 bilhões, acima de R$ 150 bilhões pelo quinto mês consecutivo. No entanto, os resgates soma-
ram R$ 129,94 bilhões, impulsionados principalmente pelo vencimento de R4 43,2 bilhões em títulos prefixados. Por meio da dívida pública, o governo
pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos,
(48) 3624 2423
com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).