ANO 23 - EDIÇÃO 1987- R$ 2,00
SEGUNDA-FEIRA 15 DE MARÇO DE 2021 www.omunicipio.com
Matriz de Risco alerta para todas as regiões catarinenses em estado gravíssimo pela terceira semana PÁGINA 04
Em 24 horas, 113 mortes são registradas por coronavírus em SC
Crise faz aumentar busca pelo Bolsa Família, e mais de 2,1 milhões de famílias estão na fila do benefício
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CONTRACAPA
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Em 24 horas, 113 mortes são registradas por coronavírus em SC
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anta Catarina já registrou 728.567 casos confirmados de Covid-19. Desses, 681.061 são considerados recuperados e 38.891 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado neste sábado, 13. O novo coronavírus causou 8.615 óbitos
no estado desde o início da pandemia. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,18%. Na comparação com o boletim anterior, há 113 óbitos a mais. A quantidade de casos confirmados aumentou 4.460 e outras 4.297 pessoas passa-
ram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado. Registrou-se um aumento de 50 no número de casos ativos. Há casos confirmados em todos os 295 municípios catarinenses, e há 287 com pelo
menos um óbito. O Governo do Estado estima que haja 291 com casos ativos. O local com a maior quantidade de pessoas que já contraíram Covid-19 é Joinville, que contabiliza 69.751 casos. Na sequência, aparecem Florianópolis (64.186),
Blumenau (38.518), Chapecó (28.777), São José (28.343), Criciúma (24.947), Palhoça (21.884), Balneário Camboriú (19.814), Brusque (18.957) e Itajaí (18.585). Atualmente, há 1.355 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sis-
tema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 1.342 estão ocupados, sendo 927 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 99% e há 13 leitos livres atualmente.
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Salmos 127:1
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Santa Catarina confirma 728.567 casos, 681.061 recuperados e 8.615 mortes
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anta Catarina já registrou 728.567 casos confirmados de Covid-19. Desses, 681.061 são considerados recuperados e 38.891 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado neste sábado, dia 13. O novo coronavírus causou 8.615 óbitos no estado desde o início da pandemia. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,18%. Na comparação com o boletim anterior, há 113 óbitos a mais. A quantidade de casos confirmados aumentou 4.460 e outras 4.297 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado. Registrou-se um aumento de 50 no número de casos ativos. Há casos confirmados em todos os 295 municípios catarinenses, e há 287 com pelo menos um óbito. O Governo do Estado estima que haja 291 com casos ativos. O local com a maior quantidade de pessoas que já contraíram Covid-19 é Joinville, que contabiliza 69.751 casos. Na sequência, aparecem Florianópolis (64.186), Blumenau (38.518), Chapecó (28.777), São José (28.343), Criciúma (24.947), Palhoça (21.884), Balneário Camboriú (19.814), Brusque (18.957) e Itajaí (18.585). Atualmente, há 1.355 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 1.342 estão ocupados, sendo 927 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 99% e há 13 leitos livres atualmente.
SC mantém a menor taxa de desemprego do país U
m dos setores mais afetados pela pandemia do novo coronavírus em Santa Catarina, o de serviços, fechou janeiro com alta de 3,7% em volume frente ao mesmo mês de 2020. O desempenho do Estado foi bem acima
da média nacional (-4,7%) e o melhor da região Sul, já que Paraná (-9,2%) e Rio Grande do Sul (-9,1%) apresentaram queda. Os dados foram divulgados nessa terça-feira, dia 9, na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.
Os dados positivos da variação mensal de janeiro em Santa Catarina foram puxados, principalmente, pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (31,1%); informação e comunicação (8,7%); transportes, servi-
ços auxiliares aos transportes e correio (0,8%), outros serviços (0,8%). A única queda foi nos prestados às famílias (-22,5%). “O crescimento em janeiro nos mostra a importância e a força da representatividade catarinense
neste momento pandêmico em que atravessamos. Crescemos quase que na mesma proporção em que a média nacional caiu. Este dado é muito relevante neste momento desafiador. Mostra que podemos avançar e nos inspira
a continuar nesta trajetória trabalhando em conjunto para medidas e ações que gerem oportunidades e segurança ao catarinense”, declara o Secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Luciano Buligon.
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Matriz de Risco alerta para todas as regiões catarinenses em estado gravíssimo pela terceira semana
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Secretaria de Esta do da Saúde divulgou neste sábado, 13, os dados da Matriz de Risco Potencial em relação ao novo coronavírus. O mapa aponta que todas as regiões catarinenses se encontram em nível gravíssimo (cor vermelha) pela terceira semana seguida. Das 16 regiões, cinco receberam nota máxima em todos os quesitos analisados, o que, ainda que seja alto, apresentou uma melhora em comparação à semana passada. A região Oeste, que havia obtido a classificação mais elevada em todos os índices por duas semanas seguidas, desta vez conseguiu manter a tendência de redução de índices de transmissibilidade – semana passada, o índice era
de 3,0, enquanto nesta está em 2,5. “Essa melhora em regiões como o Oeste mostra que as ações que o Estado e a Secretaria têm tomado nas últimas semanas estão começando a surtir o efeito necessário”, destacou a cientista de dados Bianca Vieira. Ela acrescenta, no entanto, que ainda é fundamental ter atenção e seguir com os cuidados, porque “o sistema de saúde ainda não consegue absorver toda a demanda gerada”. Desde o início da gestão da pandemia, Santa Catarina ampliou de 546 para mais de 1,5 mil leitos de UTI ativos no Estado. Só neste ano, foram ativados 161 novos leitos de UTI em diversas regiões catarinenses.
Estado ativou 161 novos leitos de UTI desde o começo ano
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esde o início do ano, Santa Catarina já ativou 161 novos leitos de UTI. O número representa o esforço do Governo do Estado, em parceria com muni-
cípios e hospitais filantrópicos, em ampliar a oferta de serviços em saúde por conta da pandemia de Covid-19. Além dos 161 já abertos, há ainda outros
269 leitos intensivos já pactuados, que devem ser disponibilizados nas próximas semanas. Dessa maneira, o total de novos leitos de UTI apenas em 2021
deve chegar a 430. O governador Carlos Moisés destaca que a ampliação da capacidade de atendimento da rede hospitalar foi prioridade desde o início da pandemia. “Estamos enfrentando um período extremamente difícil, mas não vamos medir esforços para garantir atendimento hospitalar e preservar a saúde dos catarinenses. Essa é e sempre foi nossa prioridade”, reforça Carlos Moisés. Segundo o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, já houve uma expansão significativa dos leitos para Covid-19 desde
o ano passado, porém ele ressalta a agressividade das novas variantes do coronavírus e reafirma a necessidade de a população manter a etiqueta sanitária. “Estamos em um momento grave. O Governo do Estado tem atuado incansavelmente para expandir os serviços em saúde para o cidadão e diminuir a velocidade de transmissão do vírus com medidas restritivas. No entanto, é preciso reforçar que a população precisa fazer a sua parte e respeitar os protocolos sanitários. Além da vacinação, as principais armas nesse mo-
mento ainda são o uso de máscaras, o distanciamento social e a higienização de mãos e superfícies”, ressalta Motta Ribeiro. Dentre os leitos ativados neste ano, estão incluídos cinco no Hospital Beira Mar Norte. Esses são os primeiros contratados pelo Governo do Estado dentro da rede privada. A unidade deve ativar outros 15 leitos intensivos nos próximos dias. Além destes, as ativações mais recentes ocorreram no Hospital Celso Ramos, em Florianópolis; no Rio Maina, em Criciúma, e no Hospital de Gaspar.
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Jogo entre Marília e Criciúma pela primeira fase da Copa do Brasil será em Varginha (MG) O
Criciúma vai disputar o primeiro jogo da Copa do Brasil em Varginha (MG), mesmo o adversário sendo a equipe do Marília (SP). É que o Governo do Estado de São Paulo suspendeu a realização de atividades esportivas coletivas, inclusive o futebol, a partir da próxima segunda-feira, dia 15. A medida será válida por 15 dias. Com isso, ficará proibida a realização de jogos no Estado. Como Marília e Criciúma estava agendado para a próxima quarta-feira, dia 17, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) transferiu o jogo para Minas Gerais, onde não há restrições. O confronto foi mantido para a próxima quarta-feira, às 15h30. O estádio que irá receber a partida é o Dilzon Melo, casa do Boa Esporte. A primeira fase da competição nacional será disputada em jogo único, com a vantagem do empate para a equipe visitante. A etapa inicial conta com 80 equipes participantes e a edição terá uma mudança importante: as equipes que entravam nas oitavas de final passam a entrar na competição na terceira fase.
Com R$ 165 milhões em dívidas, Figueirense solicita recuperação judicial O
Figueirense Futebol Clube entrou com um pedido de recuperação judicial na Vara Regional de Recuperações Judiciais, Falências e Concordatas da Comarca de Florianópolis. O documento, assinado por cinco advogados de escritórios contratados para elaborar o pedido foi encaminhado nessa quinta-feira, dia 11. Conforme o texto, o time alvinegro acumula dívidas de mais de R$ 165 milhões. Para tentar reverter a situação, o clube pede a suspensão da exigibilidade de "todos e quaisquer créditos trabalhistas e quirografários", além do levantamento de "todos e quaisquer ativos do Clube que tenham sido
objeto de bloqueios ou arrestos, assim como os dados em caução ou depósito, nos processos em que se discutem os créditos trabalhistas e quirografários que serão restruturados no âmbito do processo". Em um trecho do documento, os advogados afirmam que as dificuldades financeiras presentes se devem “principalmente aos recentes anos pregressos de gestões temerárias (forjadas sob uma ‘parceria’ com um grupo investidor vendida como chave para o sucesso, mas que se revelou desastrosa em todos os sentidos) e aos efeitos catastróficos que a pandemia da COVID-19 gerou sobre
a sua capacidade de manutenção de determinadas fontes de receita e de geração de novas”. Ainda segundo o pedido, caso uma solução não seja encontrada o clube corre risco de decretar falências e encerrar as suas atividades no futebol. “O Figueirense, instituição centenária de destaque no desporto brasileiro, não possui condições de continuar a sua operação-futebol sem o auxílio de um procedimento que lhe permita renegociar seu endividamento passado de maneira organizada, global e com proteção dos seus ativos”, afirma outro trecho. A renegociação das dívidas seria necessária
para que “se preserve a operação-futebol dos Requerentes e se assegure o resultado útil do processo de recuperação, a ser instaurado perante este MM. Juízo na forma da LRF e no prazo de 30 (trinta) dias”. Atualmente, o Figueirense possui uma folha salarial do Figueirense Futebol Clube gira em torno de R$ 150. Somado a este valor está a folha de pagamento da Figueirense Ltda., que custa aproximadamente R$ 60 mil. “Esta operação gera, ainda, mais de R$ 120 mil a título de tributos mensalmente”. Os advogados solicitam que o pedido seja concedido em caráter de urgência.
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Comércio varejista de SC cresce acima da média nacional em janeiro E
m Santa Catarina, o comércio varejista ampliado começou 2021 com crescimento de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Um desempenho melhor que a média nacional (-2,9%) e entre os estados do Sul do país, em que Rio Grande do Sul (-9,2%) e Paraná também registraram queda (-2%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 12, pelo IBGE, na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O crescimento, na comparação com janeiro de 2020, foi impulsionado pelos segmentos de materiais de construção (13,0%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (10,1%); hi-
permercados e supermercados (4,9%); móveis e eletrodomésticos (1,0%); e tecidos, vestuário e calçados (0,7%). "Mais uma vez Santa Catarina mostra sua resiliência diante da crise provocada pela pandemia. O setor de construção civil foi um dos que mais puxou o comércio varejista e nos trouxe um saldo positivo diferente da média nacional, marcada pela retração. Com o comando do Governo do Estado em conjunto com os demais setores, Santa Catarina segue na contramão da crise e sairá na frente na retomada econômica", pontuou o secretário da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE),
Luciano Buligon. Frente ao mês anterior, dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal, o Estado catari-
nense apresentou retração de 0,4%, enquanto o Brasil recuou 2,1%. Já na variação acumulada de 12 meses, Santa Cata-
rina se destaca com alta de 2,4%. Em receita nominal, o comércio varejista ampliado cresceu 0,3% em
janeiro, frente ao mês anterior, 10,2% na comparação com o mesmo mês de 2020 e 7,4% em 12 meses.
‘Só queria acabar com a dor’, diz mulher que foi resgatada da ponte por policiais em Tubarão O
ntem, 12, policiais militares conseguiram resgatar uma mulher que tentava o suicídio em uma ponte no bairro Morrotes, em Tubarão. Solange Trocade dos Santos, de 46 anos, estava com o corpo para fora da ponte, agarrada a uma estrutura de metal. Ela mora no bairro junto com o marido e três filhos. Desde os 12 anos sofre de profunda depressão e conta que esta não foi a primeira vez que tentou o suicídio. “Não aguento mais. Só queria acabar com a dor e todo esse sofrimento”, diz.
Além da depressão, Solange foi diagnosticada com câncer no estômago, ovário e no útero e recentemente iniciou o tratamento de quimioterapia. Ela também tem graves problemas no coração e dores constantes por conta da fibromialgia. O marido começou a trabalhar recentemente e esta é a única renda da família. Dependente de insulina e outras medicações, Solange se desesperou quando sua geladeira estragou e acabou perdendo a medicação. Sem os efeitos dos remédios e com as dores
intensas, se viu sem alternativas e sem esperança de continuar vivendo. “Sai correndo, estava muito agitada. Não tinha mais o que fazer. Só percebi que estava na ponte. O trânsito estava no horário de pico e de repente passou uma viatura”, explica. A tubaronense agradece os policiais que a resgataram. “Eu comecei a gritar quando vi os policiais, mas eles conseguiram me acalmar e só tenho a agradecer por todo o cuidado e atenção que tiveram comigo”. A família de Solange precisa de ajuda, pois
ela e o esposo não conseguem pagar o aluguel, que já está acumulado em mais de R$ 3 mil, e nem manter os itens básicos dentro de casa, como alimentação. “Não estamos pedindo dinheiro, só precisamos de uma ajuda. Quem tiver uma geladeira usada pra doar e puder contribuir com alimento, já seria útil”, enfatiza. Além da alimentação, o filho mais novo também necessita de doação de material escolar. Quem puder colaborar com a família pode entrar em contato pelo telefone (48) 9 9694-2639.
(48) 3628-1261 (48) 98843-6550 (48) 98836-1632 dc@transportesdc.com.br Rodovia BR-101, - km-341 S-03 Humaitá de Cima, Tubarão, SC - Cep: 88708-350
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Mais de 44 mil fiscalizações para cumprimento a decreto D
esde a adoção de medidas mais restritivas para o controle da pandemia de Covid-19, em 25 de fevereiro deste ano, as forças de segurança de Santa Catarina já realizaram 44.309 fiscalizações em todo o Estado. Trata-se de uma média de quase três mil registros diários. Nesse período, a Polícia Militar destacou 500 agentes exclusivamente para esse trabalho e realizou 90 interdições de estabelecimentos comerciais e 1.281 notificações. A corporação também expediu 103 boletins de ocorrência, fez 51 prisões e promoveu a assinatura de 1.051 termos circunstanciados. Na visão do presiden-
te do Colegiado de Segurança Pública e Perícia Oficial do Estado, coronel BM Charles Alexandre Vieira, o momento requer união da sociedade e respeito aos protocolos sanitários. “Seguiremos atuando enquanto for necessário para garantir segurança e saúde a todos. É fundamental contar com a colaboração da sociedade para superarmos este momento difícil. Cada um de nós precisa fazer a sua parte”, frisa Vieira. Segundo o comandante-geral da PMSC, coronel Dionei Tonet, os números mostram o resultado do trabalho realizado. “Estamos fazendo um trabalho diuturno para atender a todas as
demandas de descumprimentos das regras de Saúde e de operações diárias para garantir a segurança dos catarinenses. Precisamos contar com a ajuda de todos para que possamos vencer este momento”, diz o comandante. Fim de semana de fiscalização reforçada Assim como já havia ocorrido nos dois fins de semana anteriores, as forças de segurança reforçaram a mobilização para o sábado e o domingo. As Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar seguem com o trabalho orientativo e de media-
ção de conflitos em Santa Catarina. “Estamos atuando em defesa das vidas e contamos com a conscientização das pessoas”, afirma o delegado-geral
Paulo Koerich, chefe da Polícia Civil. Os números da fiscalização deste terceiro fim de semana de restrições serão divulgados na segunda-feira, 15. As de-
núncias podem ser feitas pelos canais da PMSC, por meio do número 190 e do aplicativo PMSC Cidadão, e da Polícia Civil, no 181 ou WhatsApp (48) 98844-0011.
Polícia Militar de Tubarão prende mulher e apreende droga
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Policia Militar atra vés da guarnição do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) prendeu uma mulher de 38 anos por tráfico de drogas no bairro Fábio Silva, em Tubarão. Segundo a PM, a
mesma confessou ter engolido duas pedras de crack. Em revista pessoal foi localizado em suas vestes, a quantia de R$178, em notas de diversos valores. Na sequência, com auxílio do cão de faro do Canil, fo-
ram localizadas cerca de 57 pedras de substância semelhante à crack em local próximo de onde a mulher foi abordada. Ainda conforme a PM, ela é bastante conhecida pelos policiais
pela sua frequente participação no tráfico ilícito de entorpecentes naquela região. Após ser detida, foi conduzida à Central de Polícia Civil para lavratura do flagrante. Esse fato aconteceu por volta das 16h21.
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Crise faz aumentar busca pelo Bolsa Família, e mais de 2,1 milhões de famílias estão na fila do benefício M
ais de 2,1 milhões de famílias estavam na fila de espera pelo Bolsa Família no país em dezembro. Os números, levantados pelo Profissão Repórter, mostram que o aumento do desemprego e o fim do Auxílio Emergencial têm levado cada vez mais famílias pobres a buscarem o programa de transferência de renda. Os dados são Gru-
po de Trabalho Vigilância Socioassistencial Nordeste/Comitê Técnico Assistência Social no Consorcio Nordeste, com base em informações do Ministério da Cidadania, da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) e do sistema de Consulta, Seleção e Extração de Informações do CadÚnico (Cecad). Em setembro, segundo dados divul-
gados pela ‘Folha de S.Paulo’, o número de famílias que preenchiam os requisitos, mas ainda aguardavam para entrar no programa, era de 999.673. Ou seja, teria havido um salto de mais de 1 milhão de pedidos em três meses. O Bolsa Família atende às famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda de até R$ 89 mensais por pessoa, e pobreza, com
renda de R$ 89,01 a R$ 178 por pessoa. Questionado pelo G1, o Ministério da Cidadania não informou o número de famílias que estão à espera do benefício no momento, mas afirma que o governo federal “trabalha com a lógica de ninguém ficar para trás nas ações de proteção social, principalmente os mais vulneráveis”. E cita como exemplo desse compromisso o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que prevê R$ 34,8 bilhões para o Programa Bolsa Família em 2021, ante R$ 32,5 bilhões no ano passado. O ministério informou ainda que tem trabalhado na reformulação do programa, que prevê
ampliar o número de famílias contempladas e reajuste nos valores dos benefícios pagos atualmente. Em fevereiro deste ano, o número de famílias atendidas pelo Bolsa Família era de 14.264.964, com valor médio pago de R$ 186,83. Os dados do gover-
(48) 3624 2423
no mostram ainda que o número de famílias beneficiadas tem se mantido estável no patamar de 14 milhões desde abril de 2020, quando houve o agravamento da primeira onda da pandemia no ano passado. E esse cenário coincide com a liberação do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600.