ED.2011 - SEG 19-04-2021

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ANO 23 - EDIÇÃO 2011- R$ 2,00

SEGUNDA-FEIRA 19 DE ABRIL DE 2021 www.omunicipio.com

Idoso de 61 anos fica ferido em acidente entre dois carros em Jaguaruna PÁGINA 07

Coronavírus em SC: Estado confirma 855.902 casos, 822.243 recuperados e 12.582 mortes

Nova planta rara nunca vista no mundo é encontrada em Santa Catarina

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CONTRACAPA


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GERAL

Sul do Estado tem cinco finalistas no Prêmio Inovação Catarinense A

espera acabou! A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) divulgou os finalistas do Prêmio Inovação Catarinense Professor Caspar Erich Stemmer. São 32 personalidades, empresas e instituições disputando os primeiros lugares em 11 categorias. Destes, cinco são da região Sul do Estado. Serão premiados os três primeiros lugares com R$ 15 mil, R$ 10 mil e 5 mil. A cerimônia será realizada totalmente on-line no dia 27 de abril, a partir das 14h. Quem quiser acompanhar, poderá assistir pelo YouTube da Fapesc ou pelo Facebook. O destaque da região ficou com as instituições de ensino. A Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC) tem dois finalistas e a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), um. A SATC disputa enquanto instituição dedicada à inovação na categoria ICT Inovadora. O case de sucesso do Centro Universitário é Centro Tecnológico que dará suporte ao desenvolvimento de projetos de pesquisa, tecnologia, empreendedorismo e inovação. A construção dessa estrutura

contou com apoio da Fapesc e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Os estudantes Kamili Guimarães da Silva e Marcelo Loch também são representantes da SATC na categoria Projeto Acadêmico Inovação. Os alunos desenvolveram um modelo de negócio para solucionar o problema de clipagem de áudio, comum em assessorias de imprensa. A criação desse produto envolve tanto o curso de Jornalismo quanto o de Engenharia da Computação. Já a Unesc está na disputa com Paulo César Lock Silveira, que tenta o primeiro lugar como Agente da Inovação. Ele lançou em 2017 o Centro Especializado em Reabilitação (CER). Ele tem também uma startup na área de fisioterapia, a Health Tech, que está incubada na universidade. Saindo um pouco da área acadêmica, o Sul também tem representantes no prêmio que são da iniciativa privada. A Betha Sistemas disputa como Empresa Inovadora com um sistema de inteligência artificial capaz de antecipar as possibilidades de evasão e reprovação escolar. Com o uso do machine lear-

ning para a educação, as escolas têm condição de reverter um quadro negativo para o aluno, possibilitando uma ação imediata dos professores e dos pais. A única instituição fora de Criciúma a representar o Sul no prêmio é a Sulgesso Indústria e Comércio. A empresa concorre na categoria Inovação de Impacto Socioambiental ao aplicar conceitos de engenharia química, engenharia reversa e agronomia para dar um destino útil a subprodutos. Esses rejeitos se tornam mercadorias, especialmente para o campo, como fertilizantes. surpreendidos com a diversidade de projetos Sobre o Prêmio submetidos ao Prêmio Inovação CatarinenSegundo o presi- se, o que demonstra a dente da Fapesc, Fábio qualidade e a presenZabot Holthausen, os ça da ciência, tecnoobjetivos do prêmio são logia e inovação por incentivar a geração de toda Santa Catarina", inovação e reconhecer comenta a gerente de pessoas, empresas e Inovação da Fapesc, organizações que ino- Gabriela Mager. vam em todo o EstaA Fapesc já realizou do. “Além de fomentar oito edições do Prêmio e apoiar, precisamos Inovação Catarinense inspirar as pessoas. O Professor Caspar Erich Prêmio Inovação Cata- Stemmer. Desde 2009, rinense é um misto de foram homenageadas homenagem, reconhe- mais de 100 personalicimento e incentivo”, dades, empresas e insdestaca. tituições. A fundação Nessa edição, a também destinou mais Fapesc recebeu nú- de R$ 2,3 milhões para mero recorde de ins- esses trabalhos e trajecrições com 226 can- tórias de destaque no didatos. "Ficamos Estado.

Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Salmos 127:1

Expediente Fundado em 07 de junho de 1997

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Associação Catarinense de Imprensa lança portal com Banco de Talentos A

Associação Catarinense de Imprensa colocou no ar o novo portal de notícias da entidade. Desenvolvido pela Nacionalvox, o portal traz notícias da entidade, informações históricas, bio dos diretores e também outras funcionalidades, como um Banco de Talentos e a possibilidade de conectar empresas a profissionais em busca de uma colocação no mercado. Segundo o diretor da Nacionalvox, Gustavo Trentini, o novo site da ACI vai contribuir para ampliar a presença digital da entidade. “É um site otimizado para classificação orgânica com

uma navegação fluida e adequada para dispositivos móveis. Uma estrutura preparada para um melhor compartilhamento de conteúdos dando suporte também às mídias sociais”. Para o diretor de Inovação da associação, Fabrício Umpierres, esta reformulação do site vai fortalecer também a prestação de serviços aos associados, a oferta de parcerias com outras entidades para capacitação dos jornalistas catarinenses, além de ser um espaço de debate sobre a profissão, oportunidades de trabalho e novos negócios. "Estamos organi-

zando uma série de encontros online, além de ações para o fortalecimento institucional do jornalismo e dos jornalistas em Santa Catarina. Há uma forte demanda por capacitação e também por conexão entre os profissionais e as empresas locais, seja em veículos ou agências de comunicação. O novo espaço digital da ACI nasce para ser um ponto de referência em oportunidades, eventos, informações e oportunidades para os colegas da imprensa", avalia o diretor. Segundo a presidente da ACI, Déborah Almada, o novo portal vai aproximar a Associação do seu público,

fortalecer parcerias, dar mais visibilidade às atividades da Diretoria e também simplificar o processo de inscrição, já que tudo

poderá ser feito pela internet. “Estamos trabalhando para modernizar processos, fortalecer canais digitais e diretorias regionais,

além de buscar incessantemente a sustentabilidade da entidade. Teremos muitas novidades nos próximos meses”.

Coronavírus em SC: Estado confirma 855.902 casos, 822.243 recuperados e 12.582 mortes H

á 855.902 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina, sendo que 822.243 estão recuperados e 22.077 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado neste domingo, dia 18. A Covid-19 causou 12.582 mortes no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,5%. Esses números representam um acréscimo de 41 óbitos em comparação com o último boletim. Registrou-se uma alta de 1175 na quanti-

dade de confirmados. Casos de infecção pelo novo coronavírus já foram confirmados em todos os 295 municípios de Santa Catarina. No total, 292 municípios registraram óbitos. As maiores altas foram registradas em Joinville, com 158, Jaraguá do Sul, com 102 casos e Blumenau, com 87 casos. Os detalhes podem ser acessados no BI disponível no site www.coronavirus.sc.gov. br, no menu do topo, opção Transparência e escolhendo Painéis: casos e óbitos.


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Santa Catarina alcança o maior valor de produção agropecuária da história cipação de suínos, bovinos, soja e leite e perda de participação dos frangos e do tabaco.

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m 2020, o Valor de Produção Agropecuária (VPA) de Santa Catarina ficou em R$ 40,9 bilhões, o maior da história, superando o recorde anterior, alcançado em 2017. No ano passado, a agropecuária catarinense também bateu a melhor marca em relação à participação no valor de exportações do Estado: 70,2%. Estes e outros números fazem parte da 41ª edição da Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, publicação da Epagri/Cepa lançada em evento virtual nesta quarta-feira, 14. Na ocasião também foi lançado o livro Indicadores de Desempenho da Agropecuária e do Agronegócio de Santa Catarina 2019/2020. As duas publicações trazem os resultados do mais recente ciclo agrícola do Estado. “O agronegócio é um dos motores mais importantes da nossa economia. Os números refletem essa grandiosidade e mostram que o setor se mantém forte e ativo, no mercado interno e também internacional,

graças ao empreendedorismo, à força dos trabalhadores do campo e à qualidade dos nossos produtos”, afirma a governadora Daniela Reinehr. O secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, destaca que Santa Catarina tem um conjunto de líderes com vocação natural para o agro, fazendo do estado um sucesso no setor, demonstrado nos números das publicações da Epagri/Cepa. “Temos trabalhado fortemente com municípios e Epagri para impulsionar os fatores de produção do Estado, como estradas rurais de qualidade, melhorias no fornecimento de energia elétrica e de água e acesso à internet”, afirma. A presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, lembra que os resultados positivos se deram apesar das adversidades que o agronegócio catarinense enfrentou na safra 2019/20. O clima não ajudou, e estiagem, granizo e até tornados afetaram cultivos pelo Esta-

do. A pandemia foi outro empecilho que agricultores e profissionais da Epagri precisaram contornar para seguir garantindo segurança alimentar para a população brasileira. VPA O VPA de R$40,9 bilhões alcançado pelo Estado em 2020 é 21,1% superior ao de 2019, quando ficou em R$33,8 bilhões. Entre 2018 e o ano seguinte, o índice já havia registrado variação positiva de 8,7%. O aumento nos preços recebidos pelos produtores foi a principal razão do crescimento do VPA estadual nos dois períodos, com destaque para suínos, bovinos, leite e grãos. Para alcançar o VPA histórico em 2020, Santa Catarina contou principalmente com a produção de suínos, que participou com 23% do total, de frangos (17,5%) e de leite (11,9%). A Síntese aponta que nos últimos anos houve grandes variações na composição do VPA catarinense, com ampliação da parti-

Exportações Em 2020 o agronegócio catarinense exportou US$5,7 bilhões, valor 6,7% menor do que em 2019 (US$6,1 bilhões). Apesar da redução no valor total das suas exportações, o setor agropecuário seguiu a trajetória de aumentar sua participação nas exportações de Santa Catarina, chegando a 2020 como responsável por mais de 70% do valor total exportado pelo Estado. Mesmo com a expressiva queda de 2019 para 2020, a carne de frango segue como principal produto das exportações do agronegócio de Santa Catarina, representando 26,3% do valor exportado pelo setor. Confira abaixo o desempenho de algumas das principais cadeias produtivas do Estado na safra 2019/20 e algumas estimativas para o período agrícola 2020/21. Alho Santa Catarina é o terceiro maior produtor de alho do país, respondendo por 11,78% da produção nacional. Na safra 2019/20, a produção catarinense foi de 16,4 mil toneladas, redução de 7,34% em relação ao ciclo anterior. A safra 2019/20 foi afetada pela ocorrência de estiagem, mas mesmo assim o volume produzido ficou dentro da média dos últimos anos, que tem oscilado entre 15 e 20 mil toneladas. A produção catari-

nense no ciclo mais recente foi de boa qualidade comercial, apesar dos bulbos de menor calibre. Assim, os produtores de alho do Estado obtiveram bons resultados econômicos na safra 2019/20. A safra 20/21 está sendo colhida agora, com estimativa de produção de pouco mais de 15,5 mil toneladas. Estiagem e granizo provocaram perdas. Arroz A produção catarinense de arroz é a segunda maior do país, chegando na safra 2019/20 a 1.254.139 toneladas, o que representa 11% do total nacional. A produtividade média foi de 8,4 toneladas por hectare, o que representa um incremento de aproximadamente 9% em relação ao período agrícola anterior. O arroz irrigado é produzido em 93 municípios catarinenses, concentrados no Litoral Sul (61,9%), Médio/Baixo Vale do Itajaí e Litoral Norte (25,2%), Alto Vale do Itajaí (9,04%) e Litoral Centro (3,9%). A alta do dólar fez da exportação uma boa alternativa para os rizicultores catarinenses em 2020. De janeiro a outubro do ano passado Santa Catarina exportou 47,9 mil toneladas, contra 6,1 mil toneladas exportadas em 2019. Cebola Santa Catarina é o maior produtor nacional de cebola, cultivada basicamente por agricultores familiares, em pequenas áreas. Na safra 2019, a produção bruta colhida foi de 528.440 mil toneladas. A colhei-

ta da safra 2020/21 está ocorrendo normalmente, mas perdas causadas pela estiagem e outros eventos climáticos devem derrubar a produção em 25% em relação à safra anterior, finalizando em volume inferior a 400 mil toneladas. Feijão A cultura do feijão foi menos produtiva na safra catarinense 2019/20, com 101.295 toneladas. Problemas climáticos, como estiagem próxima da época de colheita da primeira safra e durante toda segunda safra, reduziram o potencial produtivo das lavouras, acarretando num volume cerca de 2% menor do que na safra anterior. Para a safra 2020/21, que está a campo, a expectativa é de aumento da produção em Santa Catarina, com estimativa de alcançar 105.117t. As últimas nove safras catarinenses de feijão enfrentaram declínio sistemático da área plantada, com redução de aproximadamente 33%. Na safra catarinense 2019/20, mais uma vez observou-se queda, desta vez de 3%. Milho Na safra 2019/20 Santa Catarina produziu 2.866.905 toneladas de milho. Para a safra 2020/21 a estimativa de produção, que era de 2,3 milhões de toneladas em dezembro, deve se reduzir em função da estiagem e da incidência da cigarrinha-do-milho no início de 2021.A Epagri/ Cepa estima que Santa Catarina precisará adquirir mais de 5 milhões de toneladas de milho


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GERAL em 2021. Em 2020, a demanda total de milho grão em SC chegou a 7,37 milhões de toneladas, um incremento de 2% em relação ao ano anterior. Com a oferta de 2,58 milhões de toneladas, houve um déficit de 4,36 milhões de toneladas, atendido pelas importações interestaduais e de países como Paraguai e Argentina. Soja A Epagri/Cepa estima que as lavouras catarinenses produziram 2,24 milhões de toneladas de soja em 2020. Para a safra 2020/2021 a expectativa é de produzir 2.308.070t. O crescimento é impulsionado pelo aumento da área plantada. Entre as safras de 2012/13 e 2019/20, foram incorporados cerca de 167 mil hectares para a produção da oleaginosa e a elevação da produção chegou próximo de um milhão de toneladas no período. Na safra 2020/21 o cultivo da soja deve ocupar uma área próxima a 700 mil hectares no Estado. Tabaco No território catarinense, a estimativa para a área plantada de tabaco na safra 2020/21 praticamente se manteve em relação à safra anterior, com apenas 0,4% de aumento. Em sentido oposto, estima-se uma redução de 5,6% na safra em relação à anterior em decorrência de eventos climáticos, como estiagem e granizo. Entre 2013 e 2020 Santa Catarina observou queda da área plantada (-3,7% ao ano) e da produção (-2,4% ao ano). Tomate Segundo estimativas da Epagri/Cepa, Santa Catarina deve produzir 149,4 mil toneladas de tomate na safra 2020/21, contra 139,9 mil tone-

ladas produzidas em 2019/20. Santa Catarina é o sétimo maior produtor de tomate no Brasil. Contribuiu, segundo dados da PAM/IBGE de 2019, com 4,5% da área total plantada e 4% da produção total nacional. Os municípios de Caçador e Lebon Régis são os maiores produtores do Estado. Trigo Na safra 2019/20 Santa Catarina produziu 154.774t e para este período agrícola espera-se 188.490t. No ciclo agrícola 2019/20, foi cultivada no Estado uma área de aproximadamente 50,8 mil hectares, o que representa uma redução de 5,8% em relação à safra anterior. Mesmo com redução da área, a produção estadual cresceu 13,8%, resultado do incremento de 20,8% na produtividade média das lavouras. Para a safra 2020/21, é esperado um plantio de 64,5 mil hectares, o que representaria um crescimento de 26,9% em relação a 2019/20. Uva e vinho Na safra 2019/20 Santa Catarina produziu 154.774t e para este período agrícola espera-se 188.490t. No ciclo agrícola 2019/20, foi cultivada no Estado uma área de aproximadamente 50,8 mil hectares, o que representa uma redução de 5,8% em relação à safra anterior. Mesmo com redução da área, a produção estadual cresceu 13,8%, resultado do incremento de 20,8% na produtividade média das lavouras. Para a safra 2020/21, é esperado um plantio de 64,5 mil hectares, o que representaria um crescimento de 26,9% em relação a 2019/20. Carne bovina Segundo dados da Cidasc, em 31 de dezembro de 2020 o re-

banho bovino catarinense era constituído por 4,51 milhões de cabeças, 3,91% abaixo da quantidade registrada no ano anterior. Dentre outros fatores, esse resultado tem relação com a significativa alta nos preços do boi gordo observada em 2020, o que estimulou o aumento no abate. No ano passado Santa Catarina abateu 827.794 cabeças de gado, contra 750.666 em 2019. A mesorregião Oeste Catarinense (microrregiões de Chapecó, Joaçaba, São Miguel do Oeste, Xanxerê e Concórdia) foi responsável por 52,31% dos bovinos produzidos no ano de 2020, levando-se em consideração o abate inspecionado, o autoconsumo e o comércio interestadual. Quando são contabilizados somente os animais abatidos em estabelecimentos inspecionados, o Oeste Catarinense responde por 50,22%. O preço de dezembro de 2020 pago aos pecuaristas catarinenses foi 27,17% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior. Na comparação com fevereiro de 2019, a diferença é de 66,72%.

asdadad

Carne de frango Em 2020, foram produzidos no Estado e destinados ao abate 848,31 milhões de frangos, segundo a Cidasc, alta de 0,7% em relação ao ano anterior. A mesorregião Oeste Catarinense foi responsável por 79,76% da produção catarinense em 2020, pequeno recuo em relação ao ano anterior, quando respondeu por 80,53% Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do país, tendo sido responsável por 25% das receitas brasileiras com esse produto em 2020. Por outro lado, ano passado a quantidade de carne de frango exportada pelo Estado caiu 24,05%, enquanto a variação das receitas foi de -32,17%. Carne suína De acordo com os dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, em 2019 a produção catarinense atingiu 1,12 milhão de toneladas de carcaça, alta de 3,31% em relação ao registrado em 2018. Nos três primeiros trimestres de 2020, as variações foram ainda mais

expressivas em relação ao mesmo período do ano anterior: aumento de 14,84% no número de animais abatidos e de 18,51% na produção de carcaça. Até a finalização desta publicação, o IBGE ainda não havia divulgado os dados do 4º trimestre. Em 2020, 7.318 suinocultores catarinenses destinaram suínos para abate em estabelecimentos inspecionados, queda de 3% em relação ao ano anterior. Entre 2015 e 2020, o número de produtores caiu 15,57%, o que indica um processo de concentração em curso no setor, com produções cada vez maiores e um número decrescente de suinocultores. A mesorregião Oeste (microrregiões de Concórdia, Joaçaba, Chapecó, São Miguel do Oeste e Xanxerê) foi responsável por 79,40% dos animais produzidos em 2020. Assim como observado no cenário nacional, as exportações catarinenses de carne suína também apresentaram crescimento significativo em 2020: foram embarcadas 523,39 mil toneladas, aumento de 25,63% em relação ao ano anterior, o que

mantém Santa Catarina no topo do ranking de maiores exportadores da proteína do país. As receitas registraram incremento ainda mais expressivo: US$ 1,17 bilhão, alta de 35,30%. Tais resultados representam recordes históricos nas exportações de carne suína do estado, tanto em valor como em quantidade. Os bons resultados de 2020 devem-se, principalmente, ao crescimento dos embarques para a China. Em relação a 2019, as exportações para aquele país cresceram 70,32% em quantidade e 76,32% em valor. Moluscos A produção catarinense de moluscos na safra 2019 foi de 15.156t, valor 6,62% maior que no ano anterior. A produção do Estado segue crescendo desde 2018. O aumento em 2019 foi impulsionado pela produção de ostras, com crescimento de 29,5%, enquanto a produção de mexilhões teve incremento de 2,4% em 2019. Um total de 485 produtores estiveram envolvidos no cultivo de moluscos em Santa Catarina em 2019.


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Criciúma empata com Concórdia e permanece na zona de rebaixamento C

oncórdia e Criciúma não saíram do 0 a 0 em jogo disputado na tarde deste domingo, dia 18, no estádio Domingos Lima, em Concórdia. Ambas equipes precisavam da vitória e pouco se arriscaram no ataque no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Tigre chegou a colocar três atacantes, mas tanto o tricolor carvoeiro quanto o Galo do Oeste fizeram uma partida de baixa qualidade técnica e não conseguiram marcar. O resultado é ruim para o Concórdia, mas pior ainda para o Criciú-

ma, que segue no Z-2. O Criciúma agora se prepara para enfrentar o Avaí na última rodada da primeira fase do campeonato. O jogo está agendado para a próxima quarta-feira, dia 21, no estádio Heriberto Hülse. Para escapar da queda para a Série B, o time criciumense precisa vencer o Leão e torcer para que o Hercílio Luz ou o Concórdia seja derrotado. O Galo do Oeste visita Juventus, em Jaraguá do Sul, já o Hercílio Luz recebe o Joinville, em Tubarão. Todos os jogos acontecem às 21h30 na quarta-feira.

Próspera vence o Figueirense e garante vaga na segunda fase do Campeonato Catarinense O

Próspera está classificado para a segunda fase do Campeonato Catarinense. A vaga foi confirmada com vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense na tarde deste domingo, dia 18, no estádio Heriberto Hülse. O gol da classificação foi em cobrança de pênalti, cobrado com categoria pelo volante Jessé já no segundo tempo. Com a vaga carimbada, o Time da Raça encerra a participação na primeira fase na próxima quarta-feira, dia 21, quando visita o Brusque no estádio Augusto Bauer. Já o Figueirense duela com o Marcílio Dias, também na quarta, no Orlando Scarpelli.

(48) 3628-1261 (48) 98843-6550 (48) 98836-1632 dc@transportesdc.com.br Rodovia BR-101, - km-341 S-03 Humaitá de Cima, Tubarão, SC - Cep: 88708-350


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PM apreende pistola calibre 380 da marca Taurus A

Polícia Militar (PM) de Tubarão apreendeu uma arma de fogo do tipo pistola de calibre 380 da marca Taurus na madrugada deste sábado, dia 17. A arma estava em posse de um homem, de 34 anos, que estava em uma boate no bairro Revoredo. Os policiais receberam a informação de que o homem estava armado, foram até o local e encontraram o suspeito. A arma estava devidamente registrada, porém o proprietário não tinha autorização para o porte. A pistola foi recolhida e o homem encaminhado para a delegacia.

Idoso de 61 anos fica ferido em acidente entre dois carros em Jaguaruna U

ma colisão entre dois carros deixou uma pessoa ferida, em Jaguaruna. O acidente aconteceu na tarde deste sábado na Estrada Geral Porto Vieira. De acordo com os Bombeiros Voluntários, o acidente envolveu um Fiat Pálio com placas de Criciúma, e uma VW Saveiro. A vítima é um idoso de 61 anos, condutor do Pálio. Conforme os Bombeiros, ele apresentava suspeita de fratura no braço esquerdo. Quando foi atendido estava consciente, orientado e foi encaminhado para o Hospital de Caridade de Jaguaruna. Não há informação sobre seu estado de saúde. O motorista da Saveiro não teve ferimentos.


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Nova planta rara nunca vista no mundo é encontrada em Santa Catarina

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ma nova espécie de planta nunca registrada antes no mundo foi encontrada no Parque Nacional de São Joaquim, na Serra Catarinense, por pesquisadores do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração – Biodiversidade de Santa Catarina (PELD-BISC). Denominada Delairea aparadensis, a espécie é muito curiosa, pois é mais parecida com um gênero africano do que com as da América do Sul. Segundo Luís Funez, pesquisador da UFSC que faz parte do projeto, o que mais chama atenção na planta é a folhagem, que tem formato triangular. Ele

explica que não existe outra espécie de planta nessa região, ou mesmo em Santa Catarina, que tenha uma folha com esse formato, por isso é mais semelhante a um gênero nativo da África. — A maior possibilidade é que seja uma mera semelhança na aparência delas, mas a origem é completamente diferente. Nós acreditamos que seja um gênero novo de planta, ainda não descrito. Revisamos vários herbários, que são coleções de coletas de plantas, muitas vezes do século passado, e ninguém coletou isso até agora. É o primeiro registro da planta no mundo — ex-

plica o pesquisador. Localizada no Morro da Igreja, a Delairea aparadensis é uma planta bastante resistente, capaz de enfrentar temperaturas abaixo de zero e geadas, que são comuns na região. A sua floração ocorre em março e ela possui um odor desagradável — uma mistura de doce com cheiro de fezes. Por isso, costuma atrais pequenas moscas. A planta teve sua descoberta confirmada pela revista científica Phytotaxa. As novas espécies só são reconhecidas após sua publicação em uma revista científica especializada.

(48) 3624 2423


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