ANO 23 - EDIÇÃO 2020 - R$ 2,00
SEGUNDA-FEIRA 03 DE MAIO DE 2021 www.omunicipio.com
Acusado de cometer homicídio é preso pela Polícia Civil de Jaguaruna PAGINA 07
Decreto permite transição para retorno de serviços e eventos no estado
População vai às ruas em diversos estados para apoiar Jair Bolsonaro
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CONTRACAPA
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GERAL
Número de cervejarias registradas no país aumentou 14,4% em 2020 O
número de cervejarias está aumentando no Brasil. De acordo com o Anuário da Cerveja 2020 divulgado nesta sexta-feira, dia 30, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), existem 1.383 cervejarias registradas no Brasil. O número é 14,4% maior do que o registrado no ano anterior. Segundo o levantamento, só no ano passado foram registradas 204 novas cervejarias no país, enquanto 30 foram canceladas – o que dá um saldo positivo de 174 novas cervejarias no ano. Além disso, pela primeira vez, todos as unidades federativas têm, em seu território, pelo menos uma cervejaria, após ser aberta a primeira fábrica desse tipo de produto no Acre. As regiões Sul e Su-
deste continuam sendo as que concentram o maior número de cervejarias, com 85,6% do total de empreendimentos desse tipo registrados no Ministério da Agricultura. O Anuário da Cerveja 2020 aponta que o Piauí foi o estado que obteve maior crescimento de cervejarias (200%), seguido da Paraíba, que apresentou uma alta de 60%. No caso dos municípios, o maior crescimento foi o registrado em Ribeirão Preto (aumento de 50%) e São Paulo (44%). O número de municípios com cervejarias aumentou em 5%, chegando a 609 em 2020, informa o anuário que apresenta, também, um levantamento que calcula a densidade por habitantes. “Nesse quesito, o estado de Santa Ca-
tarina aparece em primeiro lugar, com 41.443 habitantes por cervejaria registrada. Em nível municipal, nove dos 10 municípios com maior densidade por habitante estão no Rio Grande do Sul, com destaque para Santo Antônio do Palma (RS), com 1.062 habitantes por cervejaria registrada no Mapa”, informou, em nota, o ministério. A ampliação do número de pequenos municípios que têm empresas ou locais onde vendem cervejas é explicada pelo atendimento a demandas locais e pela ocupação já saturada de espaços nos grandes centros urbanos. “Por isso, os novos estabelecimentos passam a se instalar em cidades menores, em regiões menos atendidas”, explica o coordenador-
-geral de Vinhos e Bebidas do Mapa, Carlos Vitor Müller. O Mapa concedeu 8.459 novos registros de produtos para cerveja em 2020. O número, no entanto, representa uma queda de 15% na comparação com 2019. Segundo a pasta, é a primeira vez que isso ocorre. “Sabemos que muitos desses lançamentos de novos produtos foram impactados pela pandemia, pelas restrições de consumo e restrições econômicas de forma geral. Com um menor número de lançamentos, se faz um menor número de registros de produtos também”, justifica Müller. Só em São Paulo, foram registrados 2.347 novos produtos voltados à cerveja em 2020. Em Santa Catarina foram
1.413 e em Minas Gerais, 1.233 produtos foram registrados. O registro dos estabelecimentos é feito pelo Mapa que autoriza o funcionamento de cervejarias. Essa autorização considera elementos como capacidade técnica e condições higiênico sanitárias do empreendimento.
“A solicitação de registro de estabelecimento deve ser feita pela internet por meio do Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários, e toda a gestão da relação da cervejaria com o Mapa é realizada exclusivamente neste sistema”, informa a pasta.
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Salmos 127:1
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Coronavírus em SC: 15 das 16 regiões de Saúde apresentam risco gravíssimo A
Matriz de Risco Potencial divulgada neste sábado, 1° de maio, aponta que apenas a região da Grande Florianópolis se manteve no patamar grave (cor laranja) para a transmissão da Covid-19. Todas as outras 15 regiões foram classificadas em nível gravíssimo (cor vermelha). Em comparação com a Matriz divulgada no dia 24, as regiões de Laguna, Médio Vale do Itajaí e Oeste obtiveram um aumento no ris-
co para a doença, saindo do nível grave para o gravíssimo. De acordo com a cientista de dados Bianca Vieira, isso ocorreu principalmente devido ao aumento no número de casos entre as semanas, que é medido pelo índice de transmissibilidade. As regiões do Alto Uruguai Catarinense, Meio-Oeste e Planalto Norte são as que se encontram no nível mais crítico. Esses locais receberam nota máxima
em todos os índices analisados pela matriz, sendo eles: evento sentinela (elevação do número de óbitos); transmissibilidade (variação do número de casos); monitoramento (número de exames RT-PCR para Covid-19 processados pelo Lacen) e capacidade de atenção (ocupação dos leitos de UTI). Ocupação de leitos Os dados seguem apontando uma elevada ocupação dos leitos
de UTI. Apenas a região da Grande Florianópolis possui uma taxa abaixo dos 80%, todas as outras encontram-se com ocupações acima dos 90%. Embora Santa Catarina tenha apresentado uma queda expressiva no número de pacientes aguardando por transferência para leitos de UTI, reduzindo de 457 no dia 17 de março, para 38 no dia 30 de abril, o sistema de saúde ainda trabalha em capacidade máxima.
No dia 29, o Estado recebeu 218,5 mil doses da vacina contra a Covid-19, e neste sábado,1, mais 29,6 mil, pos-
sibilitando uma aceleração na vacinação. O novo mapa será divulgado no dia 8 de maio.
Decreto permite transição para retorno de serviços e eventos no estado
C
om a publicação do Decreto nº 1.267/2021, no Diário Oficial desta sexta-feira, dia 30, o Governo do Estado inicia uma política efetiva de equilíbrio entre as necessidades socioeconômicas e o combate à pandemia em Santa Catarina. O texto que começa a valer a partir deste sábado, 1º de maio, prevê novas alterações relacionadas ao funcionamento de es-
tabelecimentos e à realização de eventos sociais. A governadora Daniela Reinehr destaca que os resultados obtidos nos últimos 30 dias, com a ampliação e a agilidade na vacinação, promoveram melhora significativa nos indicadores relacionados à pandemia. “Aceleramos a vacinação e estamos concluindo o grupo prioritário de 60 anos ou mais”, disse. E reforça que, para
continuar avançando na redução de contágio da Covid-19 e suas variantes, é fundamental que a população colabore com a estrita observância das normas sanitárias. “É importante reforçar que os protocolos sanitários continuam valendo e é imprescindível que cada cidadão faça a sua parte, seguindo as normas sanitárias e os cuidados com a saúde individual e coletiva, visto que o problema ainda existe. Precisamos retomar a vida com a maior normalidade possível e em segurança”, disse a governadora. A partir de agora, o horário de consumo de bebida alcoólica no estabelecimento comercial foi estendido para as 23h,
nos níveis gravíssimo e grave, e para a meia-noite, no nível alto. O novo decreto permite a realização de eventos sociais, como casamentos e aniversários, até às 23h nos níveis gravíssimo e grave, desde que cumpridos os regramentos da Portaria SES nº 455, publicada nesta sexta-feira, 30. Consideram-se eventos sociais aqueles restritos a convidados sem cobrança de ingresso. Casas noturnas, boates e pubs poderão abrir no nível gravíssimo e grave, utilizando apenas o espaço do salão para realização de eventos sociais, com limite de ocupação e funcionamento das 6h às 23h. Confira todas as alterações abaixo.
Da mesma forma, congressos, palestras e reuniões de qualquer natureza podem ocorrer das 6h às 23h nos níveis gravíssimo e grave, novamente com cumprimento da Portaria SES nº 455. O escalonamento do horário de funcionamento de comércio e outras atividades, que limitava a ocupação em 25%, agora permite uma capacidade de 50% para piscinas de uso coletivo, clubes sociais e esportivos; parques temáticos e zoológicos; áreas de uso coletivo em hotéis e similares; e demais atividades e serviços privados não essenciais. Demais estabelecimentos não terão limite de ocupação ou estão regrados por portarias (veja
tabela abaixo). A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, explica que a abertura de algumas atividades só pode ser repensada porque foram criadas normas específicas para seu funcionamento, ouvidos os setores. “Na prática, o que está sendo feito é a abertura gradual e responsável de atividades com base no regramento seguro. É importante que cada um tenha ciência e comprometimento com as normas para que a gente não venha a retroceder mais à frente. A responsabilidade individual e coletiva é fundamental para vencermos essa pandemia”, afirmou. As medidas valem até 17 de maio de 2021.
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Confiança da indústria cresce em 18 setores, revela pesquisa A
s expectativas da indústria para os próximos seis meses melhoraram em 18 dos 30 setores em abril, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) divulgado nesta sexta-feira, dia 30, pela entidade, “celulose e papel, couros, bebidas, móveis e obras de infraestrutura, que estavam sem confiança em março, ultrapassaram a linha divisória dos 50 pontos neste mês, indicando que voltaram a ficar confiantes”. O ICEI varia de zero a 100 pontos, sendo 50 pontos a linha de corte, separando otimismo de pessimismo, por parte dos empresários. O levantamento aponta que os setores com as maiores altas de confiança em abril foram bebidas (+7,8 pontos); celulose e papel (+5,2 pontos); e couro e artefatos (+4,2 pontos). Já os que apresentaram as maiores quedas de confiança foram biocombustíveis (-7,9 pontos); outros equipamentos de transporte (-2,9 pontos); e manutenção e reparação (-2,6 pontos).
IBGE estima mais de 14 milhões de desempregados no Brasil O
número de desempregados no Brasil foi estimado em 14,4 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira, dia 30, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas em relação ao trimestre anterior, de setembro a novembro de 2020, quando a desocupação foi calculada em 14 milhões de pessoas. Mesmo assim, segundo o IBGE, a taxa de desocupação ficou estável em 14,4% em relação ao
trimestre anterior (14,1%), mas apresentou alta de 2,7 pontos percentuais na comparação com igual trimestre do ano passado, quando foi estimada em 11,6%. Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, embora haja a estabilidade na taxa de ocupação, já é possível notar uma pressão maior com 14,4 milhões de pessoas procurando trabalho. A pesquisadora destacou que não houve, nesse trimestre, geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa como o comércio, a indús-
tria e alojamentos e alimentação. Trabalho informal “O trimestre volta a repetir a preponderância do trabalho informal, reforçando movimentos que já vimos em outras divulgações - a importância do trabalhador por conta própria para a manutenção da ocupação”, disse Adriana, em nota. De acordo com o IBGE, a estabilidade do contingente de pessoas ocupadas - aproximadamente 85,9 milhões no trimestre encerrado em fevereiro de 2021 – é decorrente da informalidade, com o aumento dos trabalhadores por conta própria. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o contin-
gente de pessoas ocupadas apresentou queda de 8,3%, representando uma redução de 7,8 milhões de empregados. Apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que totaliza 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), significando a adição de 716 mil pessoas neste contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador apresentou uma redução de 824 mil postos. As demais categorias apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior. Os trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinada foram calculados em
29,7 milhões de pessoas. Os empregadores e trabalhadores do setor privado sem carteira assinada somam 9,8 milhões de pessoas. E os empregadores são 3,9 milhões de pessoas. Estabilidade A população fora da força de trabalho - que não estava nem ocupada nem desocupada na semana de referência - manteve-se estável em 76,4 milhões, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2020. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 15,9% com o acréscimo de 10,5 milhões de pessoas. A analista do IBGE disse, ainda, que esse é um
indicador que cresceu muito em 2020, em função do afastamento das pessoas do mercado de trabalho, voltando a se retrair a partir de outubro e agora encontra-se estável. “Essa população fora da força foi afetada pelas restrições de funcionamento das atividades econômicas e pelas medidas de proteção. Muitas deixaram de procurar trabalho, outras perderam o trabalho e não viam condições de se reinserir, parando de exercer pressão no mercado de trabalho. Quando confrontamos com fevereiro de 2020, a população fora da força de trabalho é muito maior em função da própria dinâmica que a pandemia trouxe para o mercado de trabalho”, afirmou.
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No Dia do Trabalho, SC comemora os bons resultados na geração de empregos N
o Dia Mundial do Trabalho, comemorado neste sábado, 1º, os dados na geração de empregos em Santa Catarina mostram a continuidade da recuperação econômica, apesar da pandemia do novo coronavírus. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) reforçam o bom momento, com a ampliação de 86,8 mil postos formais no primeiro trimestre de 2021. O resultado é o maior saldo de empregos para os três primeiros meses do ano em toda a série histórica, iniciada em 2004. Além disso, só em 2020, o Sistema Nacional do Emprego de Santa Catarina (Sine/SC) encaminhou mais de 71 mil pessoas ao mercado de trabalho. Nesta semana, são 4.698 abertas no Estado, pelas agências do Sine. “O empreendedoris-
mo é a grande mola propulsora do emprego. Nossa missão será fomentar o crescimento e a competitividade de Santa Catarina, para que tenhamos um ambiente de negócios cada vez mais favorável. E assim, as empresas que já estão aqui, se desenvolvam, e as que quiserem vir, que sejam bem-vindas e tenham todas as possibilidades, para ampliar a produção, crescer, gerar mais empregos e renda aos catarinenses”, frisa o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Ricardo de Gouvêa. Carteira assinada Moradora de Capivari de Baixo, no Sul do Estado, Gabriela da Luz da Silva, de 26 anos, deixou para trás a rotina de entregar currículos e, por meio da intermediação do Sine, atua em uma área em que nunca tra-
balhou. “Sou formada em pedagogia, e atualmente trabalho como auxiliar administrativo. Tudo novo, uma experiência nova que gosto bastante. E pra mim, este emprego representa o meu desenvolvimento profissional”, comemora ela. Para quem vive em São Miguel do Oeste, no Oeste Catarinense, a abertura de postos de trabalho trouxe novas perspectivas e reforço na renda. No caso de Giordana Postai, mesmo em meio à pandemia, ela conseguiu dois empregos. “Na verdade eu já estava trabalhando, porém tinha algumas horas disponíveis. Desta forma, pela questão financeira, decidi procurar outro emprego, em um horário específico, que conseguisse conciliar os dois. Por meio do Sine, fiquei sabendo de uma vaga que se encaixaria no meu caso, fui encaminhada e em poucos dias já estava
trabalhando. O começo foi muito difícil, pois é um ambiente novo e fora da rotina, mas é muito gratificante”, conta a auxiliar administrativo e monitora de produção em um frigorífico. Já para Mauro Victor Antunes Morgado, residente em Florianópolis, a vaga intermediada pelo Sine representa um novo recomeço. “Sou PCD e estava dois meses sem trabalhar. Recebi vários “nãos”, mas em nenhum momento desis-
Gasolina e diesel ficam mais baratos hoje nas refinarias
A
Petrobras reduz, a partir de hoje (1o), os preços de venda da gasolina e do diesel em suas refinarias. O litro da gasolina vendido às distribuidoras passou a
custar R$ 0,05 menos, ou 1,9%, e está sendo comercializado, em média, a R$ 2,59, segundo informações da estatal. Já o litro do diesel ficou R$ 0,06 mais bara-
to, ou 2,2%, e passou a ser vendido às distribuidoras por R$ 2,71. Este é o preço vendido às distribuidoras. Até chegar ao consumidor final, o combustível so-
fre acréscimos relativos a tributos federais e estaduais, mistura obrigatória com biocombustíveis e margens de lucro de distribuidoras e postos revendedores.
ti dos meus objetivos e graças a Deus não passei dificuldades. Ao menos, uma vez por semana, eu agendava para ir na agência verificar as oportunidades disponíveis e me candidatar. A vaga que estou atuando hoje não é na minha área, mas trabalho na operacional e estou me adaptando super bem. O importante é não se acomodar e nunca desistir”, expõe ele, que já atuou em grandes empresas catarinenses.
Quero uma vaga Quem está buscando recolocação no mercado ou deseja encontrar a primeira oportunidade, basta procurar as vagas disponíveis em Santa Catarina e se inscrever pelo aplicativo Sine Fácil, que está disponível na Play Store e Apple Store. Ou, a partir de segunda-feira, agendar um atendimento presencialmente na unidade do Sine mais próxima.
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DIVE/SC alerta sobre aumento de casos de dengue no estado S
anta Catarina já tem 2.710 casos de dengue confirmados em 2021. Do total de casos, a maioria (2.606) é autóctone, ou seja, são casos que foram contraídos dentro do estado. Já são 112 municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados completos sobre a doença foram divulgados em um boletim nessa quinta-feira, 29, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (DIVE/SC). Joinville é a cidade que concentra mais casos e está em situação de epidemia. Por lá, foram registrados 2.317 casos autóctones, o que representa 88,9% do total registrado no estado no ano de 2021. A taxa de incidência na cidade é de 387,7 casos por 100 mil habitantes. A caracterização de epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitan-
tes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes. Alto risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) divulgado essa semana pela DIVE/SC revela que 17 municípios (16,2%) infestados pelo Aedes aegypti apresentam alto risco de transmissão de dengue, zika e febre de chikungunya. Os dados do LIRAa também mostram que 58 municípios (55,2%) apresentam médio risco e 30 (28,6%) apresentam baixo risco de transmissão das doenças transmitidas pelo mosquito. O levantamento inspecionou 90.788 recipientes que continham água parada,
ou seja, potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. A maioria era de pequenos recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes (35,9%), seguido de lixo e sucata (27,7%) e dos recipientes fixos como calhas e piscinas (15,9%) “O LIRAa é realizado duas vezes por ano e ajuda no direcionamento das ações nos municípios. Os dados mostram o quanto todos temos que estar atentos ao ambiente. É preciso manter os quintais limpos, descartar corretamente o lixo. E não esquecer dos potenciais criadouros maiores, como caixas d’água e calhas”, enfatiza Tharine Dal-Cim, bióloga da DIVE/SC. Dengue Dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mun-
do. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C) de início abrupto, que tem duração de 2 a 7 dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes. Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti: – evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda; – guarde garrafas com o gargalo virado para baixo; – mantenha lixeiras tampadas; – deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas
d’água; – plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água; – trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana; – mantenha ralos fechados e desentupidos; – lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana; – retire a água acumulada em lajes; – dê descarga, no mínimo uma vez por semana,
em banheiros pouco usados; – mantenha fechada a tampa do vaso sanitário; – evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue; – denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde; – caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.
Governo de SC aumenta ICMS e litro da gasolina deve bater R$ 6 em maio O
governo do Estado de Santa Catarina anunciou que vai aumentar o ICMS da gasolina. O valor médio do litro, considerado pela Secretaria de Estado da Fazenda, passará de R$ 4,77 para R$ 5,04. O reajuste foi publicado no Diário Oficial da União. A medida, somada à alta do barril de petróleo, que ronda os US$ 70 dólares, pode fazer com que, a partir do próximo mês, o litro de gasolina passe a ser de R$ 6, em média, diz o presidente
do Sindipostos (Sindicato de Comércio de Combustíveis de Florianópolis), Joel Fernandes. “Já era uma alteração prevista, o governo estava há mais de 45 dias sem alterar os preços da base. Isso, consequentemente, vai ser repassado para o consumidor. Subirá no mínimo sete centavos”, afirma. Atualmente, diversos postos comercializam o litro da gasolina em um valor abaixo de R$ 5, com valores promocionais. Nacionalmente, San-
ta Catarina é conhecida por ter o menor índice de ICMS de todo o país (25%), além de outras taxas relacionadas ao mercado automotivo que são relativamente baixas. Agora, com a alta do parâmetro, para cada litro de gasolina vendido, R$ 1,26 ficará com o governo. A elevação da cobrança aumentará a arrecadação estadual, mas deve forçar uma alta no preço da gasolina. Estado explica a alta As informações foram
divulgadas em nota de esclarecimento da gestão estadual, que tinha uma tendência de reajustes menores nos anos anteriores. O governo estadual ressaltou que o ICMS da gasolina no Brasil varia de 25% a 34% e que o Estado tem o menor percentual do país desde que o imposto foi criado, em 1988. “A Diat (Diretoria de Administração Tributária) esclarece que a base de cálculo utilizada para retenção do ICMS por
substituição tributária deixou de ser definitiva. Por consequência, a base de cálculo do ICMS do combustível é o seu preço de venda ao consumidor, definido livremente pelos estabelecimentos revendedores conforme critérios próprios”, diz a nota. “Quando a venda do combustível ao consumidor se realiza por valor inferior ao que serviu de base de cálculo para a retenção do imposto por ST (Substituição Tributária), é devida a restituição do ICMS correspondente
à diferença entre o PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final) e o preço de venda ao estabelecimento que realizou a venda. Da mesma forma, quando a venda do combustível ao consumidor se realiza por valor superior, é devido o pagamento do ICMS correspondente à diferença entre o PMPF e o preço de venda ao estabelecimento. A partir de 1º de maio, a base de cálculo utilizada para fins da ST será de R$ 5,04, uma das menores do país”, acrescenta.
(48) 3628-1261 (48) 98843-6550 (48) 98836-1632 dc@transportesdc.com.br Rodovia BR-101, - km-341 S-03 Humaitá de Cima, Tubarão, SC - Cep: 88708-350
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Acusado de cometer homicídio é preso pela Polícia Civil de Jaguaruna A
Polícia Civil apreendeu arma, munições e prendeu um homem investigado por homicídio nesta sexta-feira, dia 30, no bairro Campo Bom, em Jaguaruna. O crime ocorreu no dia 8 de abril deste ano, quando a vítima foi morta no interior de um veículo com três tiros. A ação foi realizada pela equipe da Delegacia de Polícia de Jaguaruna e contou com o apoio de policiais da Delegacia de Polícia de Sangão para o cumprimento de um mandado de busca na casa do suspeito.
Durante as buscas foram apreendidas uma arma e munições que teriam sido utilizadas no crime, fato admitido pelo investigado durante interrogatório. Além disso, foram apreendidas três porções de maconha e um simulacro. O homem foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, uma vez que o revólver tinha a numeração raspada e posse de drogas. Também houve representação do delegado pela decretação da prisão temporária do suspeito.
Homem é encontrado sem vida em terreno de prédio em construção, na Vila Moema, em Tubarão O
tubaronense Rodrigo Porto Siebert foi encontrado sem vida na manhã desta sexta-feira (30) em um terreno de um prédio em construção no Bairro Vila Moema. O corpo de Papito, como era conhecido, foi encontrado por volta das 10 horas. Os Bombeiros chegaram a ser acionados, mas Papito já estava sem vida. O Instituto Médico Legal foi chamado para recolher o corpo. A Polícia Civil investiga o caso para apurar as circunstâncias da morte. Neste primeiro momento a suspeita é de que Papito tenha caído de um dos andares da prédio em construção e não está descartada a hipótese de suicídio. O corpo de Rodrigo será velado neste sábado (1), na Capela da funerária Santa Rita. O sepultamento será no cemitério Horto da Saudade. Rodrigo era proprietário do estacionamento privativo localizado atrás da agência do Banco do Brasil no Centro da cidade.
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População vai às ruas em diversos estados para apoiar Jair Bolsonaro E
m diversas cidades brasileiras, neste sábado (1), a população foi às ruas para defender o presidente da República, Jair Bolsonaro. Enchendo as ruas de verde e amarelo, os manifestantes também apoiaram a medida de voto impresso para as eleições de 2022. Foram registradas manifestações em pelo menos oito estados e no Distrito Federal. Sob os gritos de “eu autorizo, presidente”, os manifestantes percorreram várias ruas e avenidas pelo Brasil, utilizando-se de passeatas e carreatas. Nenhum tumulto ou briga foi registrado até o momento. No estado do Rio de Janeiro, a Avenida Atlântica, em Copacabana, foi interditada e milhares de pessoas participaram da manifestação. Já no estado de São Paulo, a manifestação ocorreu na Avenida Paulista. Um caminhão-palanque foi instalado em frente à sede da FIESP e os manifestantes ocuparam ambas as faixas da avenida. Além de apoiar o governo Bolsonaro, a população também pediu a saída do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Em Brasília, manifestantes ocuparam o gramado do Congresso Nacional. Inicialmente, a Esplanada dos Ministérios estava fechada, mas por conta da grande quantidade de car-
ros e possível congestionamento que poderia causar, o local foi aberto para a carreata pró-governo. Alguns parlamentares, como os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL/SP), Caroline de Toni (PSL/SC), Alê Silva (PSL/MG) e o Sargento Fahur (PSD/PR), além do ministro da Defesa, Braga Netto, participaram da manifestação no Distrito Federal. O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, sobrevoou o protesto. Também ocorreram manifestações em Recife, Belém, Salvador, Natal, Fortaleza, Belo Horizonte e cidades do interior como Campinas (SP), Limeira (SP) e Ipatinga (MG). O Dia do Trabalho, geralmente tomado por manifestações de esquerda, teve diversos movimentos conservadores nas ruas neste ano. O presidente Bolsonaro comemorou a mudança das manifestações de 1°
de Maio. “Essa questão [das comemorações do 1º de maio] mudou hoje e bastante. Hoje estamos tendo o prazer e a satisfação de ver bandeiras verde e amarela por todo o nosso país, homens e mulheres que trabalham de verdade, que sabem que o bem maior que podemos ter é a liberdade, e com a união dessas pessoas de bem podemos aproveitar esse nosso direito”, declarou o presidente. “No passado, nesta data, no 1º de Maio, o que mais víamos no Brasil eram camisas e bandeiras vermelhas tremulando como se aqui fosse um país socialista”, completou Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, apoiadores do governo postaram vídeos e fotos com as carreatas e manifestações. A tag “#EuAutorizoPresidente” chegou a ficar como o assunto mais comentado no Twitter neste sábado (1), atingindo mais de 336 mil tuítes. Já a grande mídia pouco noticiou a manifestação popular.
(48) 3624 2423