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Escritor de Jaguaruna lança o livro “Entre Fretes & Versos
Olançamento aconteceu no sábado (25) em uma Noite Cultural, que iniciou às 20 horas, no Porto's Club em Jaguaruna. Na oportunidade houve venda da obra e sessão de autógrafos, com coquetel. O escritor Gaúcho Homero Pires, radicado em Jaguaruna, lançou sua primeira obra “Entre Fretes & Versos”. O Livro relata suas andanças e experiencias por esse brasil de Deus e na América Latina. O livro destaca em versos sua experiencia na boleia de um caminhão, de um ônibus, seja fazendo fretes ou no transporte de passageiros. Muitas lembranças representaram para Homero uma viagem no tempo, reencontrando em alguns momentos o passado vivido na infância. Os velhos armazéns, tão comuns no passado, por exemplo, representando uma dessas conexões com uma idade perdida. A dinâmica da viagem, a poesia pronta para ser captada pelo observador que olha pela janela de carros, ônibus e caminhões, também está presente no livro, captada por um autor sem pressa de chegar. Ao ler o livro o leitor pode sentir a história vivida e contada por Homero em versos. As fotografias mostradas no lançamento do livro têm uma conotação de que a história precisava ser contracenada “Entre Fretes & Versos. Em cada fotografia havia um sentimento expressado por Homero: durante a “expedição” havia dependência das pessoas em relação à rodovia. Na maior parte do trajeto, a estrada é tudo para as pessoas que moram ao seu redor. A estrada é uma grande cidade, muitas vezes com vizinhos distantes, mas que se sentem unidos pela rodovia. É um lócus de trabalho. E de diversão. Em vários pontos, no final da tarde, as pessoas saem de suas casas e se sentam à margem da rodovia, para ver o mundo passar por suas vidas. Há uma irmandade de quem habita estas margens. O escritor viveu essa magia transformada em seu primeiro livro. Homero sempre sincero analisa com tranquilidade sua primeira obra e suas inspirações. “Uma hora ou outra, a inspiração sempre volta a aparecer. “Às vezes, enfrento períodos de seca, mas isso não me incomoda, pois sei que a qualquer momento pode disparar um gatilho que me leve a escrever um poema, um verso. Já fiz isso em guardanapos de papel durante um almoço ou jantar”, recordou o escritor.
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