Diaverum – Plano de Contingência para COVID-19

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Diaverum COVID-19 Plano de ContingĂŞncia



Índice Isenção de Responsabilidade

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Introdução

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Plano de Contingência para o COVID-19 – Visão Geral

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Política I Novo Coronavírus (COVID-19) Prevenção e gestão

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Política II Novo Coronavírus (COVID-19) Plano de Contingência

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Política III Novo Coronavírus (COVID-19) Gestão de pacientes com resultado positivo

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Formulário Novo Coronavírus (COVID-19) Lista de Verificação de Triagem

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Formulário Novo Coronavírus (COVID-19) Lista de Verificação do Plano de Contingência

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Procedimento Novo Coronavírus (COVID-19) Coleta de Amostras Nasofaríngeas com a Técnica de Swab

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Formulário Novo Coronavírus (COVID-19) Painel

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404 Clínicas

39.000 Pacientes

12.000 Profissionais da Saúde

6,0

Milhões de Tratamentos Anualmente

Isenção de Responsabilidade Legal Este documento e seu conteúdo são fornecidos como cortesia da Diaverum AB e todos os direitos referentes ao documento são protegidos por lei, e todos os direitos, titularidade e/ou participações sobre e com relação ao documento deverão permanecer investidos na Diaverum AB. Esteja ciente de que este documento é fornecido “no estado em que se encontra”, sem garantia de qualquer natureza, sendo exclusivamente para fins informativos. Este documento não tem por objetivo e não deverá criar qualquer obrigação legal para a Diaverum AB e/ou qualquer de suas afiliadas (“Diaverum”). As obrigações da Diaverum com relação a qualquer serviço da Diaverum estão sujeitas exclusivamente às leis e regulamentos aplicáveis e aos termos e condições do contrato celebrado entre a Diaverum e as entidades que adquiriram esses serviços diretamente da Diaverum. PARA EVITAR DÚVIDAS, TODOS OS RISCOS RELATIVOS AO USO, RESULTADOS E CUMPRIMENTO DESTE DOCUMENTO SÃO ASSUMIDOS PELO USUÁRIO DO DOCUMENTO, E A DIAVERUM RENUNCIA E EXCLUI, NA MEDIDA MÁXIMA PERMITIDA POR LEI, TODAS AS GARANTIAS, SEJAM ESTATUTÁRIAS, EXPRESSAS OU TÁCITAS.

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Prezado leitor, COVID-19 é uma crise que toda a humanidade está enfrentando. É por isso que estamos compartilhando nossa experiência no planejamento de nossa resposta a esta pandemia, na esperança de que todos possamos avançar juntos. Desde o início de janeiro, as equipes médica e de enfermagem da Diaverum trabalham diariamente para criar políticas no sentido de desenvolver um plano de contingência robusto, cujo objetivo é proteger a saúde e a segurança de nossos pacientes e profissionais da saúde em todas as nossas 404 clínicas, em 22 países. Pacientes em hemodiálise são especialmente vulneráveis ao COVID-19. A população de pacientes em hemodiálise tem idade média avançada, superior a 65 anos, na maioria dos países, e muitos pacientes têm múltiplas comorbidades, como doenças cardiovasculares e diabetes e um sistema imunológico enfraquecido. Além disso, vários deles vivem em casas de repouso e podem precisar frequentar hospitais regularmente. Precisam se deslocar três vezes por semana para receber tratamentos de hemodiálise, às vezes compartilhando o transporte com outros pacientes, impossibilitando o isolamento social adequado. As políticas da Diaverum sobre o COVID-19 basearam-se em liderança eficaz e firme com relação ao envolvimento efetivo de todos os profissionais e ao compartilhamento de boas práticas. Além disso, para garantir a segurança dos pacientes e da equipe, também é necessário garantir a continuidade dos tratamentos com padrões de qualidade adequados e controlar a conformidade com a estratégia da empresa. Como resultado, estabelecemos políticas rigorosas que compartilhamos neste documento para minimizar o risco de contágio, permitir o diagnóstico rápido e gerenciar o encaminhamento correto de casos. Atualizamos nossas políticas regularmente de acordo com as novas evidências científicas e feedback de nossas equipes. Garantimos que tudo seja feito de acordo com os mais rigorosos critérios científicos e epidemiológicos para minimizar a propagação desta doença. Gerenciar esta crise é uma responsabilidade compartilhada! Dr. Fernando Macário Diretor Médico, Diaverum

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COVID-19 – Plano de Contingência Um plano para garantir a continuidade e a consistência do atendimento aos pacientes em um ambiente de surto de COVID-19 e uma lista de verificação abrangente de 76 pontos para rastrear a conformidade

Desenvolvimento da equipe de incidentes

Capacidade da clínica

• Equipe de supervisão do país para implementar o plano • Definir líderes dos fluxos de trabalho • Notificação de incidentes e atualização do sistema de informações renais

Definir a capacidade máxima da clínica determinada por: • Número de estações de diálise garantindo 2 m de distância • Disponibilidade de RH • Isolar ou fazer coorte de pacientes suspeitos • Definir diferentes rotas de saída para pacientes positivos para COVID • Cancelar serviços não essenciais • Ampliar áreas de espera/tendas • Analisar transporte

Recursos Humanos

Comunicações

• Avaliação de saúde do pessoal • Política de teste prioritário • Treinamento sobre uso de EPIs e plano de contingência • Distanciamento social rígido na clínica • Gestão de absenteísmo

• Comunicação das políticas de plano de contingência • Política de comunicação sobre o COVID-19

© DIAVERUM 2020


Prevenção e controle de infecções

Case

• • • •

Sistema de triagem preciso e gestão de pacientes por: • Triagem de reconhecimento precoce e controle de origem • Teletriagem • Isolamento e teste de pacientes com suspeita de COVID-19 • Novas estratégias de transporte • Encaminhamento de casos de acordo com diretrizes nacionais

• • • •

Procedimentos/treinamentos gerais Gestão de casos positivos de COVID-19 Gestão de casos suspeitos de COVID-19 Políticas de desinfecção gerais e de terminais Principais casos suspeitos ou confirmados da equipe exclusiva Gestão de amostras de laboratório Manejo de resíduos de saúde Gerenciamento de lavanderia

Gestão de logística e suprimentos

Serviços essenciais de suporte

• Aumentar o estoque de EPI e outros materiais por período significativo • Disponibilidade contínua de testes de laboratório • Estimativa do consumo de equipamentos essenciais e alerta de escassez • Força-tarefa corporativa sobre suprimentos

• Definir equipes de transporte de contingência/ambulância designadas • Garantir backup adequado de conexões essenciais de manutenção da vida (água, energia e oxigênio)

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Novo Coronavírus (COVID-19) Prevenção e gestão Data de publicação 31-01-2020

Tipo de documento Política

Versão do documento 003

Finalidade • Garantir que todas as medidas estejam em vigor para evitar a contaminação cruzada de novas infecções por coronavírus de pacientes e de toda a equipe. • Garantir a identificação/diagnóstico precoce do COVID-19 no primeiro ponto de contato com as unidades renais da Diaverum. • Garantir uma comunicação eficaz durante o surto de COVID-19.

A política Gestão de Pacientes 1.

Uma área de triagem (deve manter uma distância segura entre os pacientes, conforme orientação - 4 metros, por paciente) deve ser criada e ter o suporte de uma equipe treinada. O formulário de triagem 648A deve ser usado e mantido • Todos os pacientes deverão ser avaliados quanto a sinais e sintomas de infecção por COVID-19, inclusive entre outros: • Febre • Tosse • Falta de ar • Risco epidemiológico • Deve ser realizado um histórico de viagens. • Quaisquer pacientes que viajaram para um país de risco segundo designação da Organização Mundial da Saúde nos últimos catorze dias devem estar sob vigilância rigorosa. Os pacientes devem usar máscaras cirúrgicas antes, durante e após o tratamento, até em casa • Qualquer paciente que, nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas, teve contato próximo com uma pessoa sob investigação de infecção por COVID-19, ou forte vínculo epidemiológico com países/regiões de alto risco, deve estar sob rigorosa observação. Os pacientes devem usar máscaras cirúrgicas antes, durante e após o tratamento, até em casa.

2. Todos os pacientes devem ter a temperatura corporal medida com um dispositivo sem toque ao entrar na clínica antes de entrar na sala/área de espera, durante o tratamento e antes da desconexão. Todos os funcionários e visitantes também devem ter a temperatura corporal aferida antes de entrar na área de espera. 3. Se os pacientes apresentarem os sinais e sintomas acima, a diálise não deve ser iniciada sem avaliação médica. O paciente deve usar máscara cirúrgica e ser isolado em uma sala exclusiva de espera e exame até nova decisão médica. O contato da equipe deve limitar-se a um enfermeiro/médico.

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4. Os funcionários que entram na sala de isolamento para examinar os pacientes devem usar EPI adequado para precauções contra gotículas e contato (máscara médica, proteção ocular, roupa de isolamento de mangas compridas e luvas). Um novo conjunto de EPI é necessário quando é oferecido atendimento a um paciente diferente. 5. A equipe e os pacientes devem higienizar as mãos nos seguintes pontos (entre outros) • Ao entrar e sair da sala de triagem • Antes de entrar e depois de sair da área de tratamento 6. O pessoal deve, além do ponto 5 acima, observar os 5 momentos de higiene das mãos. 7.

A higiene respiratória deve ser praticada por todos os pacientes e funcionários (cobrindo a boca e o nariz ao tossir e espirrar, usando máscara cirúrgica ou cotovelo flexionado, seguido de higiene das mãos).

8. Quaisquer casos suspeitos devem ser encaminhados às autoridades da saúde, de acordo com os regulamentos específicos do país. 9.

Os pacientes devem ser informados sobre riscos e prevenção de contaminação cruzada por COVID-19, precauções de viagem (de acordo com a política e procedimentos locais do país) e sinais e sintomas precoces de infecção por COVID-19 (infecção respiratória aguda).

Gestão de Pessoal 10. Todo o pessoal deve ser treinado com relação ao monitoramento e vigilância da infecção por COVID-19, inclusive, entre outros: • Precaução padrão, reforçando a higiene das mãos e colocando e retirando EPIs • Controle e prevenção da transmissão de doenças infecciosas pelo ar e por gotículas • Procedimentos nebulizados não devem ser realizados em áreas de tratamento (se necessário, somente em áreas dedicadas) • Comunicação necessária e encaminhamento correto em caso de suspeita de infecção 11. Todo o pessoal deve estar em conformidade com a higiene respiratória. 12. Os funcionários são responsáveis por fornecer informações necessária aos pacientes. 13. Os funcionários são responsáveis por autonotificar quaisquer sinais e sintomas de doença respiratória aguda.

Gestão Ambiental 14. Deve haver ventilação adequada em todas as áreas 15. Os procedimentos de limpeza e desinfecção devem ser seguidos de forma consistente e correta, incluindo altos pontos de contato (com hipoclorito de sódio ou outro desinfetante recomendado pelas autoridades locais).

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16. A limpeza e desinfecção completas da sala de isolamento devem ser realizadas após cada paciente suspeito. 17. A desinfecção de terminais (limpeza profunda de todas as superfícies e equipamentos) deve ser realizada em caso de infecção por COVID-19 confirmada ou suspeita, após cada paciente. 18. A lavagem de roupas de pacientes negativos deve seguir procedimentos de rotina seguros. As roupas de pacientes positivos e/ou com suspeita devem ser lavadas entre 60 ºC – 90 ºC ou temperatura mais alta, após cada sessão. 19. Serviços de alimentação - durante o surto, alimentos e bebidas não devem ser consumidos durante ou após a diálise. 20. As melhores práticas para manejar com segurança os resíduos do tratamento de saúde devem ser seguidas, inclusive a atribuição de responsabilidades e recursos humanos e materiais suficientes para descartar esses resíduos com segurança.

Plano de Contingência 21. Cada país deve desenvolver e seguir um plano de contingência de acordo com esta política, política corporativa de contingência e regulamentos do país, os quais incluem: • Informações sobre infecção e formas de transmissão • Informações sobre medidas preventivas para funcionários e pacientes/visitantes • Conformidade com as políticas de controle de infecção da Diaverum • Continuidade da cadeia de suprimentos de produtos e equipamentos relevantes • Uso responsável de suprimentos • Continuidade de atendimento • Informações do prestador de serviços de transporte sobre as precauções em vigor • Estratégia para realizar diálise em pacientes positivos e/ou suspeitos de COVID-19 na clínica, se aplicável. • Gestão de equipes

Comunicação de Risco 22. Qualquer COVID-19 suspeito ou confirmado deve ser notificado imediatamente ao Diretor Médico da Clínica/Gerente da Clínica e, posteriormente, notificado diretamente à equipe de crise do país. 23. O Diretor Médico do País deve notificar imediatamente o Diretor Médico. 24. O Diretor Médico alertará a Equipe de Crise do COVID-19 e agendará uma reunião (Equipe de Crise, Diretor-Gerente do País, Diretor Médico do País e Diretor de Enfermagem do País), se necessário. 25. A Equipe de Gestão do País deve garantir que as clínicas do país estejam em conformidade com os regulamentos/diretivas do país e com o plano de contingência relativo à gestão do COVID-19.

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26. A Equipe de Gestão do País deve, se necessário, desenvolver um procedimento específico para o país que cumpra a regulamentação do país e esta política.

Notificação e acompanhamento de incidentes 27. Gestão de incidentes do COVID-19 e situação do paciente em nível clínico • REGISTROS SUSPEITOS: Paciente ou equipe com SINTOMAS que sugerem COVID, E TESTADO • REGISTROS CONFIRMADOS: Paciente ou equipe, cujos TESTES TIVERAM RESULTADO POSITIVO • NÃO DEVEM SER REGISTRADOS: • Pacientes ou funcionários SEM SINTOMAS, mas cujos testes foram realizados para triagem • Pacientes ou funcionários, cujos TESTES NÃO FORAM REALIZADOS 28. O status da Notificação de Incidentes deve ser mantido como “Pendente” se não houver ainda resultados e desfechos conhecidos. 29. Seção de informações sobre Doenças – notificação de incidentes, o campo “Recuperados” deve ser atualizado de forma correspondente. 30. A situação do paciente deve ser sempre atualizada de forma correspondente: • Paciente ativo: “Admitir Permanentemente” • Hospitalização: • Evento: Hospitalizado/ausente e/ou ativo • Tratamento em hospital, mas paciente em ambulatório • Evento: Saída da Clínica Temporariamente • Morte: Cauda da Morte; Causa Detalhada da Morte; Local da Morte 31. Cada país deve designar uma pessoa para gerenciar os A26 e B6 no país. 32. Todos os incidentes devem ser acompanhados no país no iRIMS: Notificação médica Acompanhamento de Incidentes no País. As três perguntas/tópicos a seguir devem fazer parte do acompanhamento do país (em inglês) e incluir nos comentários: • Descrição do incidente • Tratamento do paciente (na clínica; no hospital: enfermaria; UTI) • Avaliação de risco epidemiológico (número de pacientes “expostos”/número de funcionários “expostos”) • Reportado/notificado a outras partes interessadas, conforme necessário (em caso afirmativo, liste o(s) nome(s), data, resultados esperados, por exemplo, família, entidades reguladoras nacionais etc.) • Apoio aos afetados (paciente, família e equipe) 33. Em caso de Morte, o formulário de incidentes A26 ou B6_Notificação incidentes graves deve ser enviado ao Corporativo dentro de 24 horas após o incidente. 34. O Diretor Médico do País e o Diretor de Enfermagem do País são responsáveis pela notificação precisa e oportuna de incidentes.

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Referências e links Lista de Verificação de Prontidão Hospitalar para COVID-19. Versão Provisória, 24 de fevereiro de 2020. file:///C:/Users/spearsta/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/ PO2IE4TM/WebPage.pdf Prevenção e controle de infecções durante o tratamento médico em caso de suspeita de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19). Diretrizes provisórias: Organização Mundial da Saúde, janeiro/2020 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-whennovel-coronavirus-(COVID-19)-infection-is-suspected-20200125 Acessado em 27 de fevereiro de 2020 Diretrizes provisórias para prevenir que o novo coronavírus 2019 (2019-COVID-19) se espalhe para outros em lares e comunidades: CDC https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-COVID-19/hcp/guidance-preventspread.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Fcoronavirus%2F2019-COVID19%2Fguidance-prevent-spread.html Acessado em 23 de março de 2020 Organização Mundial da Saúde. (2020). Uso racional de equipamento de proteção individual (EPI) para o coronavírus (COVID-19). Diretriz provisória, 19 de março de 2020. Organização Mundial da Saúde. https://apps.who.int/iris/handle/10665/331498 Licença: CC BY-NC-SA 3.0 IGOOrganização Mundial da Saúde, acessado em 23 de março de 2020

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Novo Coronavírus (COVID-19) Plano de Contingência Data de publicação 01-03-2020

Tipo de documento Política

Versão do documento 002

Definições Um plano de contingência é um curso de ações com o objetivo de apoiar as clínicas a responder efetivamente a um surto de COVID-19.

Finalidade Garantir a continuidade do tratamento de pacientes em um surto de COVID-19. Um plano de contingência para cada país/clínica deve ser desenvolvido usando as diretrizes a seguir.

A política Os países devem seguir/consultar os planos de contingência governamentais ou institucionais, quando disponíveis. Os países devem definir um grupo de tarefas específico do país (equipe de crise) para coordenar os planos, com instruções definidas para o COVID-19.

O processo 4.1. Um sistema/equipe de gestão de incidentes do COVID-19 é essencial para a gestão de clínicas durante situações de emergência. • Estabelecer uma equipe de supervisão específica do país responsável por direcionar as respostas da clínica, que deve incluir, entre outros: o Diretor Médico do País, o Diretor de Enfermagem do País, o Diretor de Recursos Humanos do País, o Diretor de Operações do País e o Diretor-Gerente do País com comunicação direta com a Equipe Corporativa de Crise • Designar um líder para cada componente principal fornecido neste documento para garantir a coordenação e a gestão apropriadas das atividades de resposta relacionadas • Garantir uma gestão eficaz e eficiente do surto de COVID-19 em conjunto com documentos internos e externos relacionados à gestão relacionada ao COVID-19. 4.2. Capacidade: a habilidade de uma clínica se expandir além de suas práticas normais de trabalho. Implementar as seguintes ações • Calcular a capacidade máxima da clínica: • determinada não apenas pelo número total de estações de diálise, mas garantindo que a distância segura (2m) entre as estações seja mantida • disponibilidade de recursos humanos (considerar aumentar a relação número de pacientes/equipe, segundo o acordo com o MS - 1:6 pode ser considerado dependendo da acuidade do paciente) • isolar ou fazer coorte de pacientes suspeitos; pacientes positivos devem estar em sala de isolamento ou divididos em coorte em turno separado

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• garantir que pacientes positivos entrem na clínica separadamente de pacientes não positivos • Os serviços não essenciais devem ser cancelados. 4.3. Prevenção e Controle de Infecções para minimizar o risco de transmissão do COVID-19 a pacientes, funcionários e visitantes. Implementar as seguintes ações. • Funcionários e visitantes não essenciais não devem entrar nas clínicas. • Garantir que funcionários e pacientes tenham consciência da respiração, higiene das mãos e prevenção de infecções. Fornecer instruções por escrito aos pacientes, cartazes informativos, folhetos. Garantir que lavatórios e álcool em gel estejam facilmente acessíveis em todas as áreas da clínica. • Certificar-se de que toda a equipe seja treinada e avaliada, e aplicar as precauções padrão para todos os pacientes. • Todos os documentos, políticas e procedimentos relevantes estejam fácil e centralmente acessíveis; todos os funcionários foram informados sobre onde encontrá-los. • Certificar-se de que toda a equipe seja treinada e avaliada, e aplicar precauções de contágio por gotículas e contato para casos suspeitos ou confirmados de COVID-19. Essas precauções devem continuar até que os resultados de pacientes suspeitos sejam negativos ou os casos confirmados se tornem assintomáticos com testes negativos para SARS-Cov2. • COVID-19 confirmado: • EPI para a equipe: roupa de isolamento de mangas compridas, toucas, proteção ocular (proteção para o rosto ou óculos), luvas e, de preferência, máscaras FFP3 ou FFP2 (N95), conforme disponíveis. Os responsáveis pela limpeza devem usar botas ou calçados de trabalho fechados e protetores de calçados. • EPI para pacientes: máscara cirúrgica antes, durante e após o tratamento, até em casa (os pacientes confirmados devem receber máscara FFP2 para usar no transporte de e para a clínica). • Pacientes com suspeita de COVID-19 • EPI para funcionários: roupas de isolamento não tecidas, toucas, proteção ocular (proteção para o rosto ou óculos), luvas e máscara cirúrgica. Os responsáveis pela limpeza devem usar botas ou calçados de trabalho fechados e protetores de calçados. • EPI para pacientes: máscaras cirúrgicas antes, durante e após o tratamento, até em casa • A colocação de EPI deve ser supervisionada por um membro sênior da equipe de enfermagem • Verificar se a equipe está aplicando precauções aéreas para procedimentos de geração de aerossóis, como ressuscitação cardiopulmonar; nebulizadores não devem ser administrados nas áreas de tratamento. EPI para a equipe: roupa de isolamento de mangas compridas, toucas, proteção para o rosto, óculos e, de preferência, máscaras FFP3 ou FFP2 (N95), conforme disponíveis. A higiene das mãos deve ser realizada em 5 momentos, antes e depois de colocar e retirar o EPI. • Verificar se o equipamento é de uso único e descartável ou se o equipamento (por exemplo, estetoscópios, medidores de pressão arterial, termômetros) precisa ser usado entre os pacientes, limpar e desinfetar entre o uso de cada paciente (por exemplo, usando álcool etílico a 70%)

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• A desinfecção de terminais deve ser realizada após cada paciente, na hipótese de casos confirmados ou suspeitos de COVID-19. Limpe e desinfete rotineiramente as superfícies com as quais o paciente está em contato. Todas as áreas devem estar livres de itens não essenciais para garantir uma desinfecção adequada. • Os itens nas áreas de espera devem ser os mínimos possíveis, revistas e outros materiais que possam ser potencialmente compartilhados devem ser removidos. Todos os resíduos gerados na espera devem ser considerados resíduos clínicos. • As estações de trabalho da equipe (PCs, consultórios médicos, telefones e controles remotos compartilhados etc.) devem ser desinfetadas com frequência e no final de cada turno da equipe. • Deve ser designada uma equipe para cuidar exclusivamente de casos suspeitos ou confirmados para reduzir o risco de transmissão. • Gerenciar amostras de laboratório, seguindo procedimentos de rotina seguros, de acordo com as diretrizes. • A lavagem de roupas de pacientes negativos deve seguir procedimentos de rotina seguros. As roupas de pacientes positivos e/ou com suspeita devem ser lavadas entre 60 ºC – 90 ºC ou temperatura mais alta, após cada sessão. • Serviços de alimentação: durante o surto, alimentos e bebidas não devem ser consumidos durante ou após a diálise. • As melhores práticas para manejar com segurança os resíduos do tratamento de saúde devem ser seguidas, inclusive a atribuição de responsabilidades e recursos humanos e materiais suficientes para descartar esses resíduos com segurança. Os resíduos médicos de pacientes confirmados ou com suspeita devem ser considerados resíduos médicos infecciosos. 4.4 Gestão de Casos: São necessários um sistema de triagem preciso e uma estratégia de gestão de pacientes. Implementar as seguintes ações. • Garantir mecanismos para implementar triagem, reconhecimento precoce e controle da fonte (isolando pacientes com suspeita de COVID-19), de acordo com a política 648. • Pacientes com suspeita devem ser testados, em uma sala isolada, de acordo com as instruções do fabricante. • O isolamento deve continuar por pelo menos 14 dias ou até que seja confirmado que o paciente permanece assintomático ou negativo. • Instruir os pacientes a entrar em contato com a clínica da Diaverum em caso de sintomas respiratórios agudos, antes de chegarem à clínica. Este sistema de teletriagem deve ser realizado por um profissional da saúde. • Assegurar que a equipe tem alto nível de suspeita clínica. • A menos que haja uma diretiva do país para realizar diálise em pacientes com COVID-19 nas clínicas da Diaverum, considerar o encaminhamento ao hospital de todos os casos suspeitos ou confirmados de infecção por COVID-19 em coordenação com as autoridades de saúde locais. Pacientes com infecção respiratória aguda por COVID-19 com comorbidades reconhecidas que apresentem risco de curso grave ou fatal devem ser internados no hospital. • Garantir a disponibilidade de oxigênio. Máscaras de oxigênio e cânula nasal devem ser de uso único. • Oferecer tratamento ao paciente seguindo diretrizes nacionais e internacionais. Garantir que todos os funcionários estejam cientes dessas diretrizes. • O contato com o paciente deve ser mantido ao mínimo de cuidados diretos, quando necessário. • As clínicas devem definir rotas diferentes para pacientes negativos e positivos. • Os horários das consultas dos pacientes devem ser revistos de forma a reduzir o tempo de contato entre pacientes.

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• As salas de espera devem ser gerenciadas em ordem de 4m2 seguros por paciente; pacientes positivos não devem aguardar nas áreas de espera. Se necessário, os pacientes negativos devem esperar do lado de fora da clínica até serem notificados de que podem entrar. • Sempre que possível, os pacientes devem ser aconselhados a usar transporte próprio. • Quando o transporte for compartilhado, deve-se restringir a no mínimo metade da capacidade dos passageiros. • O horário de chegada deve estar de acordo com o horário da consulta e não antes. • Os prestadores de serviços de transporte precisam fornecer seu plano de contingência, que deve incluir seus procedimentos de limpeza. • A equipe deve garantir que os detalhes de contato do paciente sejam atualizados. • Os pacientes não devem levar itens de casa para a clínica. 4.5. Recursos humanos, a adaptabilidade é necessária para garantir a capacidade adequada da equipe de continuidade dos serviços em resposta ao aumento da demanda mantendo, ao mesmo tempo, os serviços. Implementar as seguintes ações. • Atualizar a lista de contato dos funcionários • Estimar antecipadamente o absenteísmo da equipe e monitorá-lo continuamente • Os funcionários devem ser avaliado diariamente quanto a sintomas antes de iniciar as tarefas. Estabelecer uma política clara (a política deve definir os níveis de exposição) para monitorar e gerenciar a equipe com suspeita ou confirmação de contágio por COVID-19 ou que tenha sido exposta a um paciente confirmado, provável ou com suspeita de COVID-19. • Os funcionários devem ser rastreados (testado) se houver suspeita como questão de prioridade. • Garantir que todos os funcionários tenham sido informados e treinados nos seguintes tópicos, conforme exigido pela categoria profissional: • Higiene das mãos e respiratória • Quem deve usar o EPI: por que, quando e como • Linhas e regras de comunicação interna e externa (tanto para receber como para fornecer informações) • Proteção de dados com relação a pacientes • Procedimentos de triagem • Definições de casos • Notificação de casos, política 648 de acompanhamento de notificação de incidentes e autoridades locais • Colocação e retirada de pacientes do isolamento • Política de licença médica e o que fazer se os membros da equipe apresentarem sintomas • Onde encontrar os documentos e materiais de treinamento • Para cada clínica, identificar o número mínimo de funcionários necessários para garantir o funcionamento suficiente da unidade ou serviço. • Priorizar as necessidades de pessoal da clínica e distribuir o pessoal de forma correspondente. • Medidas rígidas de distanciamento social devem ser aplicadas a todos os funcionários, especialmente durante refeições, co�ee breaks etc. Os funcionários não devem fazer intervalos para refeições juntos e devem garantir um metro de distância de todos os pacientes e funcionários, a menos que estejam prestando atendimento direto ao paciente. • O EPI deve ser retirado antes das refeições e as mãos lavadas em água corrente. Conversas durante as refeições devem ser minimizadas para reduzir a propagação de gotículas.

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• A equipe com alto risco de complicações não deve cuidar de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. • Nomear substitutos em potencial do pessoal-chave para garantir a continuidade da tomada de decisões e da gestão de recursos em qualquer situação. 4.6. Comunicação • Garantir que todas as decisões sobre triagem clínica, medidas de prevenção e controle de infecções e políticas relacionadas à gestão de casos sejam comunicadas a todos os funcionários e partes interessadas relevantes. • Certificar-se de que a política de comunicação corporativa sobre COVID-19 seja seguida. 4.7. Logística e Gestão de suprimentos, inclusive produtos farmacêuticos • Desenvolver/manter um estoque atualizado de todos os equipamentos, suprimentos e produtos farmacêuticos; estabelecer um mecanismo de alerta de escassez e reordenação. • Estimar o consumo de equipamentos, suprimentos e produtos farmacêuticos essenciais (por exemplo, quantidade usada por semana). • Consultar os fornecedores/autoridades para garantir o fornecimento contínuo de medicamentos e suprimentos essenciais (por exemplo, estoques institucionais e centrais, acordos emergenciais com fornecedores locais). Caso haja qualquer sinal de escassez, isso deve desencadear o escalonamento para a equipe de gestão de operações e do país. • Identificar o espaço físico dentro da clínica para armazenamento e estocagem de suprimentos adicionais. Os fatores a ser considerados incluem acessibilidade, segurança, temperatura ambiente, ventilação, exposição à luz e umidade. Garantir uma cadeia de frio ininterrupta para itens essenciais que requeiram refrigeração. • Garantir um mecanismo para a pronta manutenção e reparo dos equipamentos necessários para os serviços essenciais. Adiar a manutenção e o reparo não essenciais. • Garantir a disponibilidade contínua de testes laboratoriais básicos. 4.8. Serviços essenciais de suporte • Coordenar com as redes pré-hospitalares e os serviços de transporte a criação de uma estratégia de transporte de contingência para garantir transferências contínuas dos pacientes, como equipes de ambulância designadas (conforme a evolução do surto, pode ser que a estratégia precise de mudanças). • Assegurar a disponibilidade de medidas de backup adequadas para conexões essenciais de manutenção da vida, incluindo água, energia e oxigênio.

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Referências e links Lista de Verificação de Prontidão Hospitalar para COVID-19. Versão Provisória, 24 de fevereiro de 2020. file:///C:/Users/spearsta/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/ P02IE4TM/WebPage.pdf Prevenção e controle de infecções durante o tratamento médico em caso de suspeita de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19) Orientação provisória: Organização Mundial da Saúde, janeiro de 2020 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-whennovel-coronavirus-(COVID-19)-infection-is-suspected-20200125; acessado em 27 de fevereiro de 2020 Diretrizes provisórias para prevenir que o novo coronavírus 2019 (2019-COVID-19) se espalhe para outros em lares e comunidades: CDC https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-COVID-19/hcp/guidance-preventspread.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Ecoronavirus%2F2019-COVID19%2Eguidance-prevent-spread.html; acessado em 23 de março de 2020 Organização Mundial da Saúde. (2020). Uso racional de equipamento de proteção individual (EPI) para o coronavírus (COVID-19) Diretriz provisória, 19 de março de 2020. Organização Mundial da Saúde. https://apps.who.int/iris/handle/10665/331498 Licença: CC BY-NC-SA 3.0 IGOOrganização Mundial da Saúde, acessado em 23 de março de 2020 https://academic.oup.eom/ndt/advance-article-abstract/doi/10.1093/ndt/gfaa069/5810637 por hóspede em 23 de março de 2020 Recomendações para a prevenção, atenuação e contenção da pandemia emergente de SARS-CoV2 (COVID-19) em centros de hemodiálise. Nephrol Dial Transplant (2020) 1-4 doi: 10.1093/ndt/gfaa069

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Novo Coronavírus (COVID-19) Gestão de pacientes com resultado positivo Data de publicação 14-04-2020

Tipo de documento Política

Versão do documento 001

Finalidade • Minimizar a infecção cruzada de COVID-19 em unidades renais • Garantir a adesão às precauções padrão e baseadas na transmissão.

A política Gestão de Pacientes 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

9.

10.

11. 12.

Os horários das consultas dos pacientes cujos resultados sejam positivos devem ser revistos de forma a reduzir o tempo de contato entre pacientes. Os pacientes devem ser identificados nos registros médicos eletrônicos com as exigências de isolamento necessárias. Sempre que possível, os pacientes devem ser aconselhados a usar transporte próprio. O horário de chegada deve estar de acordo com o horário da consulta e não antes. Considerar pontos de entrada dedicados à unidade. As clínicas devem definir rotas diferentes para pacientes com resultados positivos. Os pacientes não devem levar itens de casa para a clínica. Se houver itens trazidos de casa, estes devem ser mantidos em um saco plástico hermeticamente fechado. Pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 devem usar uma máscara cirúrgica no check-in e mantê-la até que deixem a unidade, inclusive no transporte. Pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 devem receber diálise em uma sala separada com a porta fechada e com Profissionais de Saúde (HCP) dedicados. Dedicado significa que o HCP é designado para cuidar apenas desses pacientes durante o turno. Pacientes com suspeita ou confirmação não devem receber diálise juntos. Se um centro de hemodiálise estiver realizando diálise em mais de um paciente com suspeita ou confirmação de COVID-19, deve-se considerar a coorte desses pacientes e dos Profissionais de Saúde (HCP) que cuidam deles juntos na seção da unidade e no mesmo turno. Considerar o último turno do dia. Se uma sala separada não estiver disponível, o paciente confirmado e usando máscara deverá ser tratado em um nicho ou em uma baia de final de corredor, longe do fluxo de tráfego principal. O distanciamento do paciente deve ser de pelo menos 2 metros do paciente negativo mais próximo (em todas as direções). O status de recuperação deve ser revisado caso a caso e com uma condição favorável do paciente, e também deve se referir ao algoritmo relevante (Apêndice I – Gestão PósAlta de pacientes com COVID-19). Para testes de laboratório relativos ao coronavírus (COVID-19) para pacientes, consulte o algoritmo relevante (Apêndice II - Testes de laboratório relativos ao coronavírus (COVID-19) para pacientes).

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Gestão de Equipes e de Tratamento 13. A equipe dedicada deve ser designada para tratar apenas desses pacientes. 14. Deve ser mantido um registro da equipe que cuida dos pacientes com COVID-19. A equipe com alto risco de complicações não deve cuidar de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. 15. Determinar de que forma as necessidades de pessoal serão atendidas de acordo com o número de pacientes. Os HCPs devem limitar-se apenas ao “essencial” para realizar os tratamentos no quarto. Considerar a proporção de 1:3. Nenhum assistente/auxiliar de saúde deve estar envolvido no tratamento de pacientes confirmados. 16. Os médicos devem, sempre que possível, manter uma distância de dois metros entre os pacientes e é necessário o uso adequado de EPI. 17. Todas as equipes devem observar as precauções, controle e prevenção padrão de transmissão de doenças infecciosas pelo ar e por gotículas. 18. Antes de entrar na sala de tratamento, a equipe deve usar equipamento de proteção individual de acordo com o Apêndice III -. A sequência de colocação deve ser seguida o tempo todo. 19. Para conexão, desconexão e procedimentos com risco de extravasamento: um segundo par de luvas e um avental devem ser usados por paciente. 20. Antes de sair da estação: fazer a higiene das mãos com as luvas, descartar o avental e o segundo par de luvas. Fazer a higiene das mãos com as mãos enluvadas. 21. Durante o turno, a equipe deve usar protetores de cabeça, respiradores FFP2 ou N95, protetores oculares, roupa de isolamento de mangas compridas e protetor de calçados. 22. Os pacientes devem ser avaliados e monitorados de acordo com os procedimentos operacionais padrão. A temperatura corporal deve ser medida e registrada a cada hora. 23. Clínica com registros em papel: o fluxograma do paciente deve ser digitalizado e carregado em registros médicos eletrônicos, se permitido pelos regulamentos do país. 24. A equipe não deve sair da sala de tratamento durante o turno do paciente. 25. Gerenciar amostras de laboratório, seguindo procedimentos de rotina seguros, de acordo com as diretrizes: as amostras devem ser identificadas com COVID-19 positivo e enviadas em dois sacos plásticos herméticos. 26. Os funcionários devem seguir rigorosamente as práticas básicas de controle de infecção entre os pacientes (por exemplo, higiene das mãos, limpeza e desinfecção de equipamentos compartilhados). 27. O EPI deve ser retirado antes de sair da sala de isolamento, de acordo com o apêndice IV, e descartado na entrada da sala de isolamento. 28. Os funcionários são responsáveis por autonotificar quaisquer sinais e sintomas de doença respiratória aguda e devem ser testados. Consulte o algoritmo relevante (Apêndice V - Testes laboratoriais referentes ao coronavírus (COVID-19) para profissionais da saúde expostos).

Gestão Ambiental 29. Deve haver ventilação adequada em todas as áreas. 30. Lavatórios dedicados e álcool em gel devem estar facilmente acessíveis em todas as áreas da clínica. Os suprimentos de higiene das mãos devem estar prontamente disponíveis para todo o pessoal em todos os locais de atendimento. 31. Os itens na sala de tratamento devem ser mantidos no mínimo necessário para o turno. 32. Todos os produtos e medicamentos devem ser preparados com antecedência e levados para a sala “positiva” somente quando necessário. Todos os produtos e medicamentos não utilizados devem ser descartados como resíduo clínico. 33. Todos os equipamentos são de uso único e descartáveis. Se os equipamentos (por exemplo, estetoscópios, medidores de pressão arterial, termômetros) precisarem ser

20


34. 35.

36. 37.

38. 39.

40. 41.

42. 43. 44. 45.

usados entre os pacientes, limpar e desinfetar entre o uso de cada paciente com álcool etílico a 70%. As estações de trabalho da equipe (PCs, telefones, tablets TGS e controles remotos compartilhados etc.) devem ser desinfetadas com frequência e ao final de cada turno da equipe. Todos os PCs, telefones, tablets TGS e controles remotos de equipamentos compartilhados devem ser envolvidos em plástico antes do início do turno. Os envoltórios plásticos devem ser desinfetados e descartados como resíduo clínico ao final do turno. Os procedimentos de limpeza e desinfecção devem ser seguidos de forma consistente e correta, incluindo altos pontos de contato (com hipoclorito de sódio ou outro desinfetante recomendado pelas autoridades locais). A limpeza e desinfecção completas da sala de isolamento devem ser realizadas após cada paciente pelos Profissionais da Saúde responsáveis pelos tratamentos: a. Remoção de roupa descartável e descartada como resíduo clínico. b. Descontaminação externa da máquina de diálise. c. Descontaminação de equipamentos compartilhados. d. Descontaminação e remoção de envoltórios plásticos do equipamento. A equipe de enfermagem deve deixar da sala de tratamento e fechar a porta, garantindo que esteja bem ventilada. seja pela abertura de uma janela ou por ventilação mecânica, e cumprir a legislação local A desinfecção de terminal (limpeza profunda de todas as superfícies e equipamentos) deve ser realizada pelo assistente do profissional da saúde após 20 minutos da saída dos pacientes da sala/área de tratamento: • Princípios genéricos: i. Equipamentos dedicados para a sala de isolamento ii. Descontaminação após cada uso (baldes e esfregões) iii. Direção: da horizontal para a vertical, sempre das áreas “limpas” para as “sujas” iv. Paredes: até a altura mínima de 1,5 metro. v. 1º - Limpe com água e sabão todas as superfícies. vi. 2º - Aplique uma solução de hipoclorito (1000 ppm) em todas as superfícies; respeitando o tempo de contato de 10 minutos. vii. 3º - Enxágue todas as superfícies com água quente. Deixe secar naturalmente! Os assistentes de saúde devem usar EPI apropriado e seguir os mesmos procedimentos de colocação e retirada. As roupas de pacientes positivos e/ou com suspeita devem ser lavadas entre 60 ºC – 90 ºC após cada sessão e após a lavagem das roupas dos paciente negativos. As roupas de cama (cobertores) devem ser removida da sala de isolamento em um saco plástico hermético. Se possível, cobertores descartáveis devem estar disponíveis. Serviços de alimentação - durante o surto, alimentos e bebidas não devem ser consumidos durante ou após a diálise. Todo o resíduo doméstico gerado (por exemplo, produtos embalados) deve ser removido antes do início dos tratamentos e descartado de forma correspondente. Todos os resíduos gerados após o início dos tratamentos devem ser considerados resíduos clínicos. As melhores práticas para manejar com segurança os resíduos do tratamento de saúde devem ser seguidas, inclusive a atribuição de responsabilidades e recursos humanos e materiais suficientes para descartar esses resíduos com segurança: a. O recipiente para resíduos clínicos deve estar na entrada da sala de isolamento. b. Após a conclusão de todos os tratamentos positivos, o profissional de enfermagem é responsável por fechar todos os sacos de resíduos clínicos e recipientes de objetos cortantes.

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c. Desinfecção externa de recipientes de resíduos e objetos cortantes d. Todos os recipientes de resíduos clínicos devem ser operados com os pés. 46. Banheiros: Se usados por um paciente positivo, devem ser imediatamente descontaminados após o uso, seguindo as etapas acima. 47. Carrinho de emergência: o material deve ser reduzido ao mínimo necessário e a medicação limitada a um kit para parada cardíaca e um kit para reação anafilática. Se o ventilador manual for usado, um filtro bacteriano/viral deve ser usado. Deve-se evitar a intubação endotraqueal. Apenas suporte de vida básico! Máscaras de respirador FFP2 ou N95 devem ser incluídas. Se usado; o carrinho de emergência deve ser submetido a uma desinfecção de terminal. Todos os suprimentos descartados e todos os equipamentos descontaminados com uma solução de hipoclorito (1000 ppm) e álcool etílico a 70% para os equipamentos

Documentos, referências e links associados Apêndice I – Gestão Pós-Alta de pacientes com COVID-19 Apêndice II – Testes laboratoriais referentes a coronavírus (COVID-19) para pacientes Apêndice III - Passos para colocar equipamento de proteção individual Apêndice IV - Passos para retirar equipamento de proteção individual Apêndice V - Testes laboratoriais referentes ao coronavírus (COVID-19) para profissionais da saúde expostos CDC. Recomendações Provisórias de Prevenção e Controle de Infecção para Pacientes com Suspeita ou Confirmação de Coronavírus 2019 (COVID-19) em Healthcare Settings. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-controlrecommendations.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Fcoronavirus%2F2019ncov%2Finfection-control% 2Fcontrol-recommendations.html#minimize. Página revisada pela última vez em 9 de abril de 2020. Acesso em 14 de abril. CDC. Diretrizes Adicionais Provisórias para Recomendações de Controle e Prevenção de Infecções para Pacientes com Suspeita ou Confirmação de COVID-19 em Centros Ambulatoriais de Hemodiálise. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/dialysis.html Acessado em 14 de abril.

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Apêndice I – Gestão Pós-Alta de pacientes com COVID-19 Gestão Pós-Alta de pacientes com COVID-19 Pacientes com: - Resolução da febre, uso de antitérmicos, e - Melhoria dos sintomas respiratórios, e - Pelo menos 2 resultados negativos consecutivos para a detecção do RNA da SARS-CoV-2 (swab nasofaríngeo) coletados com intervalo superior a 24 horas; e - Doença leve a moderada, e - >14 dias após o início dos sintomas

Pacientes com: - Somente um teste negativo, ou - Doença grave, ou - <14 dias após o início dos sintomas

Pacientes que receberam alta sem testes recentes (PCR SARS CoV-2)

Pacientes que receberam alta com teste positivo de PCR para SARS CoV-2

PCR para SARS CoV-2

Manter as precauções baseadas na transmissão por 2 semanas¹

Negativo

Positivo

Manter as precauções baseadas na transmissão por 3 semanas¹

Fim das precauções baseadas na transmissão, se completamente assintomático²

Tratar como paciente ativo para COVID-19 e seguir a política 650

PCR para SARS CoV-2

Positivo

Negativo

Manter as precauções baseadas na transmissão¹

Manter as precauções baseadas na transmissão¹

Repetir o PCR para SARS CoV-2 após 1 semana

Repetir o PCR para SARS CoV-2 após 1 semana

Positivo

Positivo

Negativo

Negativo

Manter as precauções baseadas na transmissão¹ Repetir o PCR para SARS CoV-2 após 1 semana

Positivo

Fim das precauções baseadas na transmissão final²

Negativo

1. Precauções com base na transmissão: – Os pacientes devem se separar da população em diálise geral (SARS-CoV-2 negativa) em todas as áreas do centro de diálise. – De preferência, esses pacientes devem ser submetidos a diálise em um turno de “quarentena” separado, diferente do quarto/turno ativo de COVID-19 e do quarto ou turno do paciente com suspeita. – A equipe deve usar EPI completo e seguir todos os procedimentos e medidas de proteção vigentes para casos ativos de COVID-19 ao falar sobre os cuidados desses pacientes. – Os pacientes devem ser transportados individualmente, usando todas as precauções usadas para casos ativos de COVID-19 – Os pacientes devem usar uma máscara cirúrgica o tempo todo. 2. Pacientes imunocomprometidos (por exemplo, tratamentos médicos com medicamentos imunossupressores, receptores de transplante de órgãos ou medula óssea, imunodeficiência herdada, HIV mal controlado) e pacientes com apresentação mais grave de COVID-19 podem ter períodos mais longos de detecção e derramamento de SARS-CoV-2, sendo contagioso por períodos mais longos. Adote uma abordagem mais conservadora, se considerado necessário.

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Apêndice II – Testes laboratoriais referentes a coronavírus (COVID-19) para pacientes Testes laboratoriais referentes a coronavírus (COVID-19) para pacientes O paciente apresenta um dos seguintes sintomas, entre outros: - Falta de ar - Febre - Tosse - Perda recente do olfato - Perda recente do paladar e/ou Histórico de viagens recentes para um país e/ou área de alto risco nos últimos 14 dias

SIM

Contato com Caso Confirmado

Contato de Alto Risco¹

NÃO

Paciente deve usar máscara cirúrgica até o retorno do paciente com suspeita

SIM

NÃO

Sem investigação adicional

Teste laboratorial com swab nasofaringeo para detecção de RNA de COVID-19 SARS CoV-2: No caso de tosse produtiva, colher amostra de catarro Aplique medidas de precaução baseadas em transmissão (Siga as diretrizes de uso de EPI)

Clínica com mais de 5% de pacientes que testaram positivo (suspeita de aglomeração local) e/ou Clínica localizada em uma área geográfica de alta incidência

Contato com Caso Suspeito

SIM

Considere testar o turno completo ou a clínica, dependendo da situação

Resultado de teste positivo para COVID-19 rRT-PCR de um caso suspeito

Pacientes sintomáticos devem ser observados por 14 dias, uso de máscara cirúrgica durante todas as sessões. Encerrar o caso se estiver assintomático após 14 dias

NÃO

1- Contato de Alto Risco - Viajou no mesmo veículo de transporte - Cuidado pela mesma enfermeira como caso confirmado - Esteve em contato próximo na área da clínica, incluindo para tratamento, vestiários e sala de espera (menos de 2 m2)

Siga a política relevante para orientar o atendimento de caso suspeito ou confirmado Se o paciente retornar do hospital com ou sem teste, consulte o Algoritmo para controle pós-alta

Este algoritmo NÃO substitui o julgamento clínico

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Apêndice III – Etapas para usar equipamento de proteção individual

Etapas para usar Equipamento de Proteção Individual 1

2

Coloque a proteção de calçados

4

3

Realize a higiene das mãos

5

Vista a roupa de isolamento descartável de manga comprida

7

6

Coloque máscaras respiratórias do tipo FFP2 ou N95

8

Coloque a touca

Coloque as luvas

Coloque óculos e protetores faciais

9

Vista o avental descartável ou impermeável

Coloque o segundo par de luvas sobre o punho

Remova todos os acessórios pessoais (joias, relógios, telefones celulares, canetas etc.) Realize o procedimento de colocação do EPI segundo a orientação e sob a supervisão de um observador treinado (colega).

25


Apêndice IV – Etapas para remover equipamento de proteção individual

Etapas para remover Equipamento de Proteção Individual Realize uma higiene intensa nas mãos enluvadas

1

6

10

Remova o avental, inclinando-se para a frente e tomando cuidado para não contaminar as mãos. Ao remover o avental descartável, rasgue-o na extremidade do pescoço, e enrole-o para baixo sem tocar na área frontal. Em seguida, desamarre as costas e enrole o avental para a frente.

2

Remova o protetor facial. Remova a touca, tomando cuidado para não contaminar o rosto, começando pela parte inferior traseira e enrole-a de trás para frente e de dentro para fora, e descarte-a com segurança.

Remova os óculos de proteção puxando o cordão de trás da cabeça.

13

Realize uma higiene intensa nas mãos enluvadas.

14

Remova a proteção dos calçados.

15

Realize uma higiene intensa nas mãos enluvadas.

11

Realize uma higiene intensa nas mãos enluvadas.

16

12

3

Realize uma higiene intensa nas mãos enluvadas

4

Remova as luvas externas e descarte-as com segurança.

5

Realize uma higiene intensa nas mãos enluvadas

7

Realize uma higiene intensa nas mãos enluvadas

8

Remova a roupa de isolamento desatando o nó primeiro e, em seguida, puxando de trás para frente, enrolando-a de dentro para fora e descartando-a com segurança.

9

Realize uma higiene intensa nas mãos enluvadas.

Remova a máscara por trás da cabeça, primeiro desamarrando o cordão da parte inferior da cabeça e deixando-o pendurado na frente, em seguida o cordão da parte superior ao lado de trás da cabeça, e descarte-o com segurança.

Remova cuidadosamente as luvas com a técnica apropriada e descarte-as com segurança.

17

Realize a higiene das mãos.

Realize o procedimento de colocação do EPI segundo a orientação e sob a supervisão de um observador treinado. Certifique-se de que recipientes de resíduos infecciosos estejam disponíveis na área de descarga para o descarte seguro do EPI.

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Apêndice V – Testes laboratoriais referentes a coronavírus (COVID-19) para profissionais da saúde expostos Testes laboratoriais referentes a coronavírus (COVID-19) para profissionais da saúde expostos Profissional da saúde exposto a caso suspeito¹ ou confirmado² de COVID19

Protegido³ (uso adequado de EPI)

1. Sem teste de COVID 2. Continuar com as tarefas 3. Avaliação diária por 14 dias após a exposição

SIM

NÃO

Contato de alto risco4

NÃO

SIM SIM 1. Suspender a execução de tarefas 2. Isolamento voluntário 3. Teste de RNA de SARS-CoV-2

Sintomático

NÃO LIBERAR Se pelo menos 1 PCR-COVID19 for negativo e assintomático por pelo menos 48 horas Período de observação >14 dias após a exposição

LIBERAR Se permanecer assintomático por >14 dias após a exposição

1- Caso suspeito: A. Paciente com doença respiratória aguda (febre e pelo menos um sintoma de doença respiratória, por exemplo, tosse, falta de ar E histórico de viagem ou residência em um local com notificação de transmissão comunitária de COVID19 durante os 14 dias anteriores ao início dos sintomas; OU B. Paciente com qualquer doença respiratória aguda E tendo estado em contato com um caso confirmado ou provável de COVID19 (ver definição de contato) nos últimos 14 dias anteriores ao início dos sintomas; OU C. Paciente com doença respiratória aguda grave (febre e pelo menos um sinal/sintoma de doença respiratória, por exemplo, tosse, falta de ar; E necessitando de hospitalização E, na ausência de um diagnóstico alternativo que realmente explique a condição clínica. 2 - Caso confirmado: Pessoa com confirmação laboratorial de infecção por COVID-19. Independentemente dos sinais e sintomas clínicos. 3 - EPI adequado para atendimento de casos suspeitos ou confirmados: Primeiro par de luvas, roupa de manga comprida, touca, EPI ou NSS, óculos de proteção, protetor facial e segundo par de luvas sobre o punho 4 - Contato de Alto Risco Contato significa uma pessoa que passe por qualquer uma das seguintes exposições durante os 2 dias anteriores e 14 dias após o início do sintoma de um caso provável ou confirmado: 1. Contato presencial com caso provável ou confirmado dentro de 1 metro e por mais de 15 minutos; 2. Contato físico direto com um caso provável ou confirmado; 3. Caso direto de um paciente com doença provável ou confirmada de COVID-19, sem o uso de equipamento de proteção individual adequado; 4. Outras situações, conforme indicado pelas avaliações de risco locais. Observação: para casos assintomáticos confirmados, o período de contato é medido nos 2 dias anteriores até 14 dias após a data em que a amostra foi coletada e teve de ser confirmada.

Este algoritmo NÃO substitui o julgamento clínico

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Novo Coronavírus (COVID-19) Lista de Verificação de Triagem Data de publicação 01-03-2020

Tipo de documento Formulário de Política

Versão do documento 003

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE TRIAGEM (A ser preenchido por um profissional da saúde)

Data:

/

/

1. Sintomas Temperatura corporal:

Nome do Paciente:

ºC

a) Já teve febre ou histórico de febre (37,5°C ou acima)? Sim □ Não □ b) Já apresentou algum dos seguintes sintomas? Tosse □ Falta de ar □ Dor de garganta □ 2. Viagem recente ou contato com alguém com o novo coronavírus: a) Viajou ou retornou de países ou áreas de preocupação* dentro de 14 dias? Sim □ Não □ b) Esteve em contato próximo com uma pessoa com caso de COVID-19 confirmado ou suspeito? Sim □ Não □

Se a resposta foi SIM para qualquer uma das perguntas acima, o paciente precisa ser avaliado antes de iniciar o tratamento. * A lista de países ou áreas de preocupação será atualizada regularmente - consulte o Ministério da Saúde competente.

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Documento, referências e links associados Política de Prevenção e Controle do Novo Coronavírus (COVID-19) Plano do Plano de Contingência do Novo Coronavírus (COVID-19) Lista de Verificação de Prontidão Hospitalar para COVID-19. Versão Provisória, 24 de fevereiro de 2020 http://www.euro.who.int/_data/assets/pdf_file/0004/428863/Operational-ReadinessChecklist_final-version_Feb-13.pdf?ua=1 Acessado em 23 de março de 2020 Prevenção e controle de infecção durante assistência média, em caso de orientação provisória de suspeita de infecção pelo Novo Coronavírus (COVID-19): Organização Mundial da Saúde. Janeiro de 2020 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-whennovel-coronavirus-(COVID-19)-infection-is-suspected-20200125 Acessado em 23 de março de 2020. Diretriz provisória para prevenção contra disseminação do Novo Coronavirus 2019 (2019-COVID-19) a outras pessoas em residências e comunidades: CDC https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-COVID-19/hcp/guidance-preventspread.html?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Fcoronavirus%2F2019-COVID19%2Fguidance-prevent-spread.html Acessado em 23 de março de 2020

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Dados Consolidados - Nome do País Lista de verificação do plano de contingência Exemplo Um sistema/equipe de controle de incidentes com COVID-19 é essencial para o gerenciamento de clínicas em situações de emergência. Estabeleça uma equipe de supervisão específica no país responsável por direcionar as respostas da clínica, que deve incluir, entre outros: Diretor Médico do País, Diretor de Enfermagem do País, Diretor de Recursos Humanos do País, Diretor de Operações do País e Diretor-Gerente do País com comunicação direta com a Equipe Corporativa de Crise Designe um líder para cada componente-chave estabelecido neste documento, para garantir a coordenação e o gerenciamento apropriados das atividades de resposta relacionadas Garanta um gerenciamento eficaz e eficiente do surto de COVID-19, juntamente com documentos internos e externos relacionados ao gerenciamento do COVID-19. Capacidade: a capacidade de uma clínica se expandir além de suas práticas normais de trabalho. Implementar as seguintes ações Calcular a capacidade máxima da clínica: determinada não apenas pelo número total de estações de diálise, mas garantindo que a distância segura (2 m) entre as estações seja mantida mas também pela disponibilidade de recursos humanos (considere aumentar a proporção entre número de pacientes e de pessoal, de acordo com o MS 1:6, deve ser considerado a depender da acuidade do paciente) para isolar ou dividir pacientes suspeitos, pacientes que testaram positivo devem ficar na sala de isolamento ou divididos em um turno separado garantir que pacientes que testaram positivo entrem na clínica separadamente de pacientes que não testaram positivo Serviços não essenciais devem ser cancelados. Prevenção e Controle de Infecção para minimizar o risco de transmissão do COVID-19 a pacientes, funcionários e visitantes. Implementar as seguintes ações. Funcionários não essenciais e visitantes não devem entrar nas clínicas. Garantir que equipe, pacientes e visitantes estejam cientes das medidas de proteção respiratória, higiene das mãos e prevenção de infecções. Forneça instruções por escrito aos pacientes, cartazes informativos, folhetos. Garanta que pias para as mãos e álcool em gel estejam facilmente acessíveis em todas as áreas da clínica. Certifique-se de que toda a equipe seja treinada e avaliada, e aplique as precauções padrão para todos os pacientes. Todos os documentos, políticas e procedimentos relevantes são fáceis e centralmente acessíveis; os funcionários foram informados onde encontrá-los. precauções para casos suspeitos ou confirmados de COVID-19. Essas precauções devem continuar até que os pacientes suspeitos testem negativo, ou os casos confirmados se tornem assintomáticos e que tenham testado negativo para SARS-Cov2. COVID-19 confirmado: EPI para o pessoal: roupa de isolamento de manga comprida, toucas, proteção ocular (protetores faciais ou óculos), luvas e, de preferência, máscaras FFP3 ou FFP2 (N95), conforme disponíveis. Pessoal da limpeza deve usar botas ou calçados de trabalho fechados e proteção para calçados. EPI para pacientes: máscara cirúrgica antes, durante e após o tratamento até chegar em casa (os pacientes que testaram positivo devem receber uma máscara de FFP2 para usar no deslocamento entre a clínica).

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Prazo para revisão

Em andamen to

Concluíd o

Não é viável (justificar)

Problema clínico específico

Data

Pessoa responsáv el

Data aqui

Sim

Não

Justificativa

Não é permitido na clínica devido à saúde pública

24-032020

Eu


Lista de verificação do plano de contingência Exemplo Pacientes com suspeita de COVID-19 EPI para o pessoal: roupas não tecidas, toucas, proteção ocular (protetores faciais ou óculos), luvas e máscara cirúrgica. Pessoal da limpeza deve usar botas ou calçados de trabalho fechados e proteção para calçados. EPI para pacientes: máscara cirúrgica antes, durante e após o tratamento até chegar em casa A colocação do EPI deve ser supervisionada por um membro sênior da equipe de enfermagem Certifique-se de que a equipe esteja aplicando precauções aéreas nos procedimentos de geração de aerossol, como ressuscitação cardiopulmonar; nebulizadores não devem ser administrados nas áreas de tratamento. EPI para o pessoal: roupa de isolamento de manga comprida, toucas, protetores faciais, luvas e, de preferência, máscaras FFP3 ou FFP2 (N95), conforme disponíveis. A higiene das mãos deve ser realizada em 5 momentos, antes e depois de colocar e retirar o EPI. Certifique-se de que o equipamento seja de uso único e descartável ou, se o equipamento (por exemplo, estetoscópios, medidores de pressão arterial, termômetros) precisar ser compartilhado entre os pacientes, que ele seja limpo e desinfetado entre o uso de cada paciente (por exemplo, usando álcool etílico a 70%) A desinfecção terminal deve ser realizada após cada paciente, no caso de COVID-19 confirmado ou suspeito. Rotineiramente limpe e desinfete as superfícies com as quais o paciente tiver contato. Todas as áreas devem estar livres de itens não essenciais para garantir uma desinfecção adequada. Os itens nas áreas de espera devem ser mantidos ao mínimo; revistas e outros materiais que possam ser potencialmente compartilhados devem ser removidos. Todos os resíduos gerados na área de espera devem ser considerados como resíduos clínicos. Estações de trabalho da equipe (PCs, consultórios médicos, telefones e controles remotos compartilhados etc.) devem ser desinfetados com frequência e no final do turno de cada membro da equipe. Uma equipe deve ser designada para cuidar exclusivamente de casos suspeitos ou confirmados, a fim de reduzir o risco de transmissão. Controle as amostras de laboratório, seguindo procedimentos de rotina seguros, de acordo com as diretrizes. A lavagem de roupa de pacientes que tenham testado negativo deve seguir procedimentos de rotina seguros. A roupa de paciente que testou positivo e/ou suspeito deve ser lavada à temperatura entre 60oC - 90oC ou acima, após cada sessão. Serviço de alimentação: durante o surto, alimentos e bebidas não devem ser consumidos durante ou após a diálise. As melhores práticas de controle seguro de resíduos de serviços de saúde devem ser seguidas, incluindo atribuição de responsabilidades e recursos humanos e materiais suficientes para descartar esses resíduos com segurança. Os resíduos médicos de pacientes confirmados ou suspeitos devem ser considerados resíduos médicos infecciosos. Gerenciamento de Caso: são necessários um sistema de triagem preciso e uma estratégia de gerenciamento de pacientes. Implemente as seguintes ações. Garantir mecanismos para implementar a triagem, o reconhecimento antecipado e o controle da fonte (isolando pacientes com suspeita de COVID-19), de acordo com a política 648. Pacientes suspeitos devem ser testados, em uma sala isolada, de acordo com as instruções do fabricante. O isolamento deve ser mantido por pelo menos 14 dias, ou até que o paciente tenha testado positivo negativo. Instrua os pacientes a entrar em contato com a clínica Diaverum, caso apresentem sintomas respiratórios agudos, antes de chegarem à clínica. Este sistema de teletriagem deve ser realizado por um profissional da saúde. Garanta que a equipe tenha um alto nível de suspeita clínica. A menos que haja uma diretiva do país para fazer diálise em pacientes com COVID-19 nas clínicas Diaverum, considere o encaminhamento ao hospital de todos os casos suspeitos ou confirmados de infecção por COVID-19, em coordenação com as autoridades de saúde locais. Pacientes com infecção respiratória aguda por COVID-19, que apresentarem comorbidades reconhecidas como representando risco que possa caminhar para grave ou fatal, devem ser hospitalizados. Assegure a disponibilidade de oxigênio. Máscaras de oxigênio e cânula nasal devem ser de uso único.

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Prazo para revisão

Em andamen to

Concluíd o

Não é viável (justificar)

Problema clínico específico

Data

Pessoa responsáv el

Data aqui

Sim

Não

Justificativa

Não é permitido na clínica devido à saúde pública

24-032020

Eu


Lista de verificação do plano de contingência Exemplo Gerenciamento de Caso: são necessários um sistema de triagem preciso e uma estratégia de gerenciamento de pacientes. Implemente as seguintes ações. Forneça assistência ao paciente, seguindo as diretrizes nacionais e internacionais. Garanta que todos os funcionários estejam cientes dessas diretrizes. O contato com o paciente deve ser mantido ao mínimo, com cuidados diretos, quando necessário. As clínicas devem definir rotas diferentes para pacientes que tenham testado negativo e positivo. Os horários de consulta dos pacientes devem ser revistos para reduzir o tempo de contato entre os pacientes. As salas de espera devem ser controladas de forma a garantir distância segura de 4 m2 por paciente; pacientes que testaram positivo não devem permanecer nas áreas de espera. Se necessário, os pacientes que tenham testado negativo devem, quando apropriado, esperar do lado de fora da clínica até serem chamados para entrar. Os pacientes devem ser aconselhados a usar transporte próprio, sempre que possível. Quando o transporte for compartilhado, deve ser restrito a um mínimo à metade da capacidade de passageiros. A hora de chegada deve estar de acordo com a hora da consulta, e não antes. Os fornecedores de serviços de transporte precisam fornecer seu plano de contingência, que deve incluir seus procedimentos de limpeza. A equipe deve garantir que os detalhes de contato do paciente sejam atualizados. Os pacientes não devem portar itens de casa para a clínica. Recursos humanos: a adaptabilidade é exigida para garantir a capacidade adequada da equipe de continuidade dos serviços em resposta ao aumento da demanda, mantendo os serviços. Implementar as seguintes ações. Atualize a lista de contatos da equipe Estime o absenteísmo da equipe com antecedência, e monitore-o continuamente O pessoal deve ser avaliado diariamente quanto a sintomas, antes de iniciar as tarefas. Estabeleça uma política clara (a política deve definir os níveis de exposição) para monitorar e gerenciar a equipe com suspeita ou confirmação de COVID-19, ou que tenha sido exposta a um paciente com caso confirmado, provável ou suspeito de COVID-19. Em caso de suspeita, a equipe deve ser examinada (testada) como questão de prioridade. Garanta que todos os funcionários tenham sido informados e treinados nos seguintes tópicos, conforme exigido pela categoria profissional: Higiene das mãos e das vias respiratórias Quem deve usar o EPI: por que, quando e como Linhas e regras de comunicação interna e externa (para receber e fornecer informações) Proteção de dados dos pacientes Procedimentos de triagem Definições de caso Notificação de casos; política 648 de acompanhamento de notificação de incidentes e as autoridades locais Colocação e movimentação de pacientes em isolamento e acesso de visitantes Política de licença médica e o que fazer se os membros da equipe apresentarem sintomas Onde encontrar os documentos e materiais de treinamento

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Prazo para revisão

Em andamen to

Concluíd o

Não é viável (justificar)

Problema clínico específico

Data

Pessoa responsáv el

Data aqui

Sim

Não

Justificativa

Não é permitido na clínica devido à saúde pública

24-032020

Eu


Lista de verificação do plano de contingência Exemplo Garanta que todos os funcionários tenham sido informados e treinados nos seguintes tópicos, conforme exigido pela categoria profissional: Para cada clínica, identifique o número mínimo de funcionários necessários para garantir o funcionamento suficiente da unidade ou do serviço. Priorize as necessidades de pessoal da clínica, e distribua o pessoal de forma correspondente. Medidas rígidas de distanciamento social devem ser aplicadas a todos os funcionários, especialmente durante refeições, intervalos para café etc. Os funcionários não devem fazer intervalos para refeições juntos, e devem garantir 1 m de distância de todos os pacientes e funcionários, a menos que prestem assistência direta ao paciente. O EPI deve ser removido antes das refeições, e as mãos lavadas com água corrente. Conversas durante as refeições devem ser minimizadas para reduzir a propagação de gotículas. Os funcionários com alto risco de complicações não devem cuidar de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Nomeie possíveis substitutos para o pessoal-chave, para garantir a continuidade da tomada de decisões e do gerenciamento de recursos em qualquer situação. Comunicação Garanta que todas as decisões sobre triagem clínica, medidas de prevenção e controle de infecções e políticas relacionadas ao gerenciamento de casos sejam comunicadas a todos os funcionários e partes interessadas relevantes. Verifique se a política de comunicação corporativa para COVID-19 é seguida. Logística e Gestão de insumos, incluindo produtos farmacêuticos Desenvolva/mantenha um estoque atualizado de todos os equipamentos, suprimentos e produtos farmacêuticos; estabeleça um mecanismo de alerta de escassez e abastecimento. Estime o consumo de equipamentos essenciais, insumos e produtos farmacêuticos (por exemplo, quantidade utilizada por semana). Consulte fornecedores/autoridades para garantir o fornecimento contínuo de medicamentos e insumos essenciais (por exemplo, estoques institucionais e centrais, acordos de emergência com fornecedores locais). Em caso de qualquer sinal de escassez, este deve ser escalonado para a equipe de operação e administração no país. Identifique o espaço físico dentro da clínica para o armazenamento e estoque de suprimentos adicionais. Os fatores a considerar incluem acessibilidade, segurança, temperatura ambiente, ventilação, exposição à luz e umidade. Assegure-se de existir uma corrente fria ininterrupta para itens essenciais que requerem refrigeração. Assegure-se de existir um mecanismo para a pronta manutenção e reparo dos equipamentos necessários para os serviços essenciais. Adie manutenção e reparo não essenciais. Garanta a disponibilidade contínua de testes laboratoriais básicos. Serviços de suporte essenciais Coordene com redes pré-hospitalares e serviços de transporte para estabelecer uma estratégia de transporte de contingência para garantir a transferência contínua de pacientes, como equipes designadas de ambulâncias (à medida que o surto cresce, a estratégia poderá precisar ser alterada). Assegure a disponibilidade de medidas de backup adequadas para conexões essenciais de manutenção da vida, incluindo água, energia e oxigênio.

33

Prazo para revisão

Em andamen to

Concluíd o

Não é viável (justificar)

Problema clínico específico

Data

Pessoa responsáv el

Data aqui

Sim

Não

Justificativa

Não é permitido na clínica devido à saúde pública

24-032020

Eu


Coleta de Amostras Nasofaringeas com a Técnica de Swab Data de publicação 14-04-2020

Tipo de documento Procedimento Clínico Corporativo

Versão do documento 001

Objetivos Garantir que: • Os funcionários estejam treinados para a coleta adequada de amostras nasofaringe. • Os funcionários que coletam amostras sigam rigorosamente as diretrizes de prevenção e controle de infecções. • Todas as amostras coletadas para investigações laboratoriais devem ser consideradas potencialmente infecciosas.

Procedimento Nº 1.

2.

Ações Reunir todo o material necessário: a. Máscara de Respirador FFP2 ou N95 b. Roupa de isolamento c. Óculos de proteção e protetor facial d. 2 Pares de luvas e. Swabs estéreis feitos de algodão com hastes plásticas flexíveis, com identificação do paciente, tipo de amostras e teste exigido. f. Formulário de solicitação laboratorial devidamente preenchido. g. Saco de material de risco biológico para transporte laboratorial devidamente identificado. Realize a higiene das mãos.

3.

Coloque o equipamento de proteção pessoal na seguinte ordem: Coloque: • primeiro o par de luvas, • a roupa de isolamento, • a touca, • a máscara, • os óculos, • o protetor facial • e o segundo par de luvas sobre o punho.

4.

Peça ao paciente para assoar o nariz em um lenço de papel para limpar o excesso de secreção das vias nasais.

34

Comentários/Responsabilidade Observação: Não devem ser utilizados swabs de alginato de cálcio ou swabs de madeira. Esses materiais podem inativar partículas virais ou inibir testes de PCR. Além disso, hastes de madeira são mais propensas a causar lesões no paciente.

O paciente deve estar alerta e cooperativo.


Nº 5.

6.

7. 8.

9.

10. 11. 12. 13.

14. 15.

16. 17.

Ações Diga ao paciente para inclinar ligeiramente a cabeça para trás, para que as vias nasais se tornem mais acessíveis, e apoie a cabeça com sua mão não dominante. Se necessário, incline a cabeça do paciente contra uma parede para minimizar os movimentos de espasmos. Instrua o paciente a fechar os olhos para diminuir o nível de desconforto do procedimento.

Comentários/Responsabilidade O paciente deve sentar-se em uma posição relaxada e confortável durante o processo de coleta. Certifique-se de aconselhar o paciente sobre possíveis desconfortos durante a coleta de amostras.

Fique ligeiramente afastado do paciente para evitar o risco de contaminação em caso de tosse súbita ou espirro. Segure o swab como se fosse uma caneta, entre os dedos polegar, indicador e médio, mantendo uma livre aderência que permita ao swab contornar qualquer resistência encontrada durante a coleta da amostra, a fim de reduzir o risco de ferimentos.

Comece inserindo suavemente o swab horizontalmente na narina esquerda ou direita. Introduza cuidadosamente o swab mantendo um curso próximo ao septo e assoalho nasal, paralelo ao palato. Jamais direcione o swab para cima, mas em vez disso para trás, até que a resistência seja sentida. Quando o swab atingir a nasofaringe posterior. Em adultos, isso corresponde a uma distância de viagem de aproximadamente 10 centímetros. Gire o swab suavemente contra a mucosa na nasofaringe por 10 a 15 segundos. Devagar e suavemente, remova o swab. Insira imediatamente o swab no tubo de coleta da amostra. Coloque o tubo de coleta da amostra no saco de material com risco biológico para transporte laboratorial com a ajuda de um segundo membro da equipe (protegido com EPI (avental, luvas e protetor facial) Realize uma higiene intensa nas mãos enluvadas. Retire o equipamento de proteção pessoal na seguinte ordem: • remova o par externo de luvas, realize a higiene das mãos enluvadas, • remova o protetor facial e a touca, • remova a roupa de isolamento, • realize uma higiene nas mãos enluvadas, • remova a proteção ocular e a máscara facial, • remova cuidadosamente as luvas com a técnica apropriada e descarte-as com segurança. Realize a higiene das mãos. Certifique-se de que as amostras sejam entregues prontamente no laboratório ou armazenadas (<5 dias) e enviadas a temperaturas de 2-8°C (as instruções do fabricante devem ser seguidas).

35

As amostras para detecção de vírus devem chegar ao laboratório o mais rapidamente possível após a coleta. O manejo correto das amostras durante o transporte é essencial.


Funções e responsabilidades A serem executadas apenas por equipes treinadas e com competências avaliadas para a coleta adequada de amostras de nasofaringe.

Documento, referências e links associados Prevenção e Controle do Novo Coronavírus (COVID-19) Controle de paciente que testou positivo para o Novo Coronavírus (COVID-19) Organização Mundial da Saúde. (2020). Testes laboratoriais para coronavírus 2019 (COVID-19) em casos suspeitos em humanos: orientação provisória, 2 de março de 2020. Organização Mundial da Saúde. https://apps.who.int/iris/handle/10665/331329

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3

2

1

País/ clínica

Adequado

Com restrições

Ainda não implementado

Individual

Compartilhado

Sem proteção

Transporte Implementação de triagem

Regulamentos locais

Temporariamente ampliado

Distanciamento seguro

Sala de espera

Regulamentos locais

Turno extra

Em linha com a contingência

Isolado em turno diferente Não isolado

Isolado em sala diferente

Nenhum ou transferido

Turno extra Mudança na prática médica

Acima dos índices de paciente

Suficiente

Pacientes Sala de testaram Capacidade tratamento quepositivo de RH

Não

Sim

Uso correta de EPI

Principais etapas para minimizar a contaminação

<50%

50-80%

>80%

Orientação de pacientes e formação de funcionários

Não

Sim

Normal

Melhorado

Controle de suprimentos Procedimentos de limpeza implantado Sim%

WIP%

Não%

Itens de contingência implementados n/a%

Sim

WIP

Não

n/a


Critérios de painel agrupados Não

Lista de verificação do plano de contingência

Transporte 41

Os pacientes devem ser aconselhados a usar transporte próprio, sempre que possível.

42

Quando o transporte for compartilhado, deve ser restrito a um mínimo à metade da capacidade de passageiros.

43

A hora de chegada deve estar de acordo com a hora da consulta, e não antes.

44

Os fornecedores de serviços de transporte precisam fornecer seu plano de contingência, que deve incluir seus procedimentos de limpeza.

Triagem 29

Garantir mecanismos para implementar a triagem, o reconhecimento antecipado e o controle da fonte (isolando pacientes com suspeita de COVID-19), de acordo com a política 648.

30

Pacientes suspeitos devem ser testados, em uma sala isolada, de acordo com as instruções do fabricante.

31

O isolamento deve ser mantido por pelo menos 14 dias, ou até que o paciente tenha testado positivo negativo.

32

Instrua os pacientes a entrar em contato com a clínica Diaverum, caso apresentem sintomas respiratórios agudos, antes de chegarem à clínica. Este sistema de teletriagem deve ser realizado por um profissional da saúde.

33

Garanta que a equipe tenha um alto nível de suspeita clínica.

34

A menos que haja uma diretiva do país para fazer diálise em pacientes com COVID-19 nas clínicas Diaverum, considere o encaminhamento ao hospital de todos os casos suspeitos ou confirmados de infecção por COVID-19, em coordenação com as autoridades de saúde locais. Pacientes com infecção respiratória aguda por COVID-19, que apresentarem comorbidades reconhecidas como representando risco que possa caminhar para grave ou fatal, devem ser hospitalizados.

49

O pessoal deve ser avaliado diariamente quanto a sintomas, antes de iniciar as tarefas. Estabeleça uma política clara (a política deve definir os níveis de exposição) para monitorar e gerenciar a equipe com suspeita ou confirmação de COVID-19, ou que tenha sido exposta a um paciente com caso confirmado, provável ou suspeito de COVID-19.

50

Em caso de suspeita, a equipe deve ser examinada (testada) como questão de prioridade.

Sala de espera 40

As salas de espera devem ser controladas de forma a garantir distância segura de 4 m2 por paciente; pacientes que testaram positivo não devem permanecer nas áreas de espera. Se necessário, os pacientes que tenham testado negativo devem, quando apropriado, esperar do lado de fora da clínica até serem chamados para entrar.

Sala de tratamento 4

determinada não apenas pelo número total de estações de diálise, mas garantindo que a distância segura (2 m) entre as estações seja mantida

37

O contato com o paciente deve ser mantido ao mínimo, com cuidados diretos, quando necessário.

38

As clínicas devem definir rotas diferentes para pacientes que tenham testado negativo e positivo.

39

Os horários de consulta dos pacientes devem ser revistos para reduzir o tempo de contato entre os pacientes.

38


Não

Lista de verificação do plano de contingência

Pacientes que testaram positivo 34

A menos que haja uma diretiva do país para fazer diálise em pacientes com COVID-19 nas clínicas Diaverum, considere o encaminhamento ao hospital de todos os casos suspeitos ou confirmados de infecção por COVID-19, em coordenação com as autoridades de saúde locais. Pacientes com infecção respiratória aguda por COVID-19, que apresentarem comorbidades reconhecidas como representando risco que possa caminhar para grave ou fatal, devem ser hospitalizados.

Capacidade de RH 5

mas também pela disponibilidade de recursos humanos (considere aumentar a proporção entre o número de pacientes e de pessoal, de acordo com o MS 1:6, deve ser considerado a depender da acuidade do paciente)

24

Uma equipe deve ser designada para cuidar exclusivamente de casos suspeitos ou confirmados, a fim de reduzir o risco de transmissão.

45

A equipe deve garantir que os detalhes de contato do paciente sejam atualizados.

47

Atualize a lista de contatos da equipe

61

Para cada clínica, identifique o número mínimo de funcionários necessários para garantir o funcionamento suficiente da unidade ou do serviço.

62

Priorize as necessidades de pessoal da clínica, e distribua o pessoal de forma correspondente.

65

Os funcionários com alto risco de complicações não devem cuidar de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19.

66

Nomeie possíveis substitutos para o pessoal-chave, para garantir a continuidade da tomada de decisões e do gerenciamento de recursos em qualquer situação.

Uso correto de EPI 14

EPI para o pessoal: roupa de isolamento de manga comprida, toucas, proteção ocular (protetores faciais ou óculos), luvas e, de preferência, máscaras FFP3 ou FFP2 (N95), conforme disponíveis. Pessoal da limpeza deve usar botas ou calçados de trabalho fechados e proteção para calçados.

15

EPI para pacientes: máscara cirúrgica antes, durante e após o tratamento até chegar em casa (os pacientes que testaram positivo devem receber uma máscara de FFP2 para usar no deslocamento entre a clínica).

16

EPI para o pessoal: roupas não tecidas, toucas, proteção ocular (protetores faciais ou óculos), luvas e máscara cirúrgica. Pessoal da limpeza deve usar botas ou calçados de trabalho fechados e proteção para calçados.

17

EPI para pacientes: máscara cirúrgica antes, durante e após o tratamento até chegar em casa

18

A colocação do EPI deve ser supervisionada por um membro sênior da equipe de enfermagem

19

Certifique-se de que a equipe esteja aplicando precauções aéreas nos procedimentos de geração de aerossol, como ressuscitação cardiopulmonar; nebulizadores não devem ser administrados nas áreas de tratamento. EPI para o pessoal: roupa de isolamento de manga comprida, toucas, protetores faciais, luvas e, de preferência, máscaras FFP3 ou FFP2 (N95), conforme disponíveis. A higiene das mãos deve ser realizada em 5 momentos, antes e depois de colocar e retirar o EPI.

64

O EPI deve ser removido antes das refeições, e as mãos lavadas com água corrente. Conversas durante as refeições devem ser minimizadas para reduzir a propagação de gotículas.

39


Não

Lista de verificação do plano de contingência

Orientação de pacientes e formação de funcionários 10

Garantir que equipe, pacientes e visitantes estejam cientes das medidas de proteção respiratória, higiene das mãos e prevenção de infecções. Forneça instruções por escrito aos pacientes, cartazes informativos, folhetos. Garanta que pias para as mãos e álcool em gel estejam facilmente acessíveis em todas as áreas da clínica.

11

Certifique-se de que toda a equipe seja treinada e avaliada, e aplique as precauções padrão para todos os pacientes.

12

Todos os documentos, políticas e procedimentos relevantes são fáceis e centralmente acessíveis; toda a equipe deve ser informada sobre onde encontrá-los.

13

Certifique-se de que todos os funcionários sejam treinados e avaliados, e aplique medidas de precaução contra gotículas e contado para casos suspeitos ou confirmados de COVID19. Essas precauções devem ser mantidas até que os pacientes suspeitos sejam testados negativo, ou os casos confirmados se tornem assintomáticos e tenham testado negativo para SARS-Cov2.

46

Os pacientes não devem portar itens de casa para a clínica.

51

Higiene das mãos e das vias respiratórias

52

Quem deve usar o EPI: por que, quando e como

53

Linhas e regras de comunicação interna e externa (para receber e fornecer informações)

54

Proteção de dados dos pacientes

55

Procedimentos de triagem

56

Definições de caso

57

Notificação de casos; política 648 de acompanhamento de notificação de incidentes e as autoridades locais

58

Colocação e movimentação de pacientes em isolamento e acesso de visitantes

59

Política de licença médica e o que fazer se os membros da equipe apresentarem sintomas

60

Onde encontrar os documentos e materiais de treinamento

63

Medidas rígidas de distanciamento social devem ser aplicadas a todos os funcionários, especialmente durante refeições, intervalos para café etc. Os funcionários não devem fazer intervalos para refeições juntos, e devem garantir 1 m de distância de todos os pacientes e funcionários, a menos que prestem assistência direta ao paciente.

67

Garanta que todas as decisões sobre triagem clínica, medidas de prevenção e controle de infecções e políticas relacionadas ao gerenciamento de casos sejam comunicadas a todos os funcionários e partes interessadas relevantes.

68

Verifique se a política de comunicação corporativa para COVID-19 é seguida.

Sistema de controle de suprimentos implantado 35

Assegure a disponibilidade de oxigênio. Máscaras de oxigênio e cânula nasal devem ser de uso único.

69

Desenvolva/mantenha um estoque atualizado de todos os equipamentos, suprimentos e produtos farmacêuticos; estabeleça um mecanismo de alerta de escassez e abastecimento.

70

Estime o consumo de equipamentos essenciais, insumos e produtos farmacêuticos (por exemplo, quantidade utilizada por semana).

71

Consulte fornecedores/autoridades para garantir o fornecimento contínuo de medicamentos e insumos essenciais (por exemplo, estoques institucionais e centrais, acordos de emergência com fornecedores locais). Em caso de qualquer sinal de escassez, este deve ser escalonado para a equipe de operação e administração no país.

40


Não

Lista de verificação do plano de contingência

Sistema de controle de suprimentos implantado 72

Identifique o espaço físico dentro da clínica para o armazenamento e estoque de suprimentos adicionais. Os fatores a considerar incluem acessibilidade, segurança, temperatura ambiente, ventilação, exposição à luz e umidade. Assegure-se de existir uma corrente fria ininterrupta para itens essenciais que requerem refrigeração.

73

Assegure-se de existir um mecanismo para a pronta manutenção e reparo dos equipamentos necessários para os serviços essenciais. Adie manutenção e reparo não essenciais.

74

Garanta a disponibilidade contínua de testes laboratoriais básicos.

Procedimentos de limpeza 20

Certifique-se de que o equipamento seja de uso único e descartável ou, se o equipamento (por exemplo, estetoscópios, medidores de pressão arterial, termômetros) precisar ser compartilhado entre os pacientes, que ele seja limpo e desinfetado entre o uso de cada paciente (por exemplo, usando álcool etílico a 70%)

21

A desinfecção terminal deve ser realizada após cada paciente, no caso de COVID-19 confirmado ou suspeito. Rotineiramente limpe e desinfete as superfícies com as quais o paciente tiver contato. Todas as áreas devem estar livres de itens não essenciais para garantir uma desinfecção adequada.

22

Os itens nas áreas de espera devem ser mantidos ao mínimo; revistas e outros materiais que possam ser potencialmente compartilhados devem ser removidos. Todos os resíduos gerados na área de espera devem ser considerados como resíduos clínicos.

23

Estações de trabalho da equipe (PCs, consultórios médicos, telefones e controles remotos compartilhados etc.) devem ser desinfetados com frequência e no final do turno de cada membro da equipe.

26

A lavagem de roupa de pacientes que tenham testado negativo deve seguir procedimentos de rotina seguros. A roupa de paciente que testou positivo e/ou suspeito deve ser lavada à temperatura entre 60ºC - 90ºC ou acima, após cada sessão.

27

Serviço de alimentação: durante o surto, alimentos e bebidas não devem ser consumidos durante ou após a diálise.

28

As melhores práticas de controle seguro de resíduos de serviços de saúde devem ser seguidas, incluindo atribuição de responsabilidades e recursos humanos e materiais suficientes para descartar esses resíduos com segurança. Os resíduos médicos de pacientes confirmados ou suspeitos devem ser considerados resíduos médicos infecciosos.

Não alocado no painel 1

Estabeleça uma equipe de supervisão específica no país responsável por direcionar as respostas da clínica, que deve incluir, entre outros: Diretor Médico do País, Diretor de Enfermagem do País, Diretor de Recursos Humanos do País, Diretor de Operações do País e Diretor-Gerente do País com comunicação direta com a Equipe Corporativa de Crise

2

Designe um líder para cada componente-chave estabelecido neste documento, para garantir a coordenação e o gerenciamento apropriados das atividades de resposta relacionadas

3

Garanta um gerenciamento eficaz e eficiente do surto de COVID-19, juntamente com documentos internos e externos relacionados ao gerenciamento do COVID-19.

6

para isolar ou dividir pacientes suspeitos, pacientes que testaram positivo devem ficar na sala de isolamento ou divididos em um turno separado

7

garantir que pacientes que testaram positivo entrem na clínica separadamente de pacientes que não testaram positivo

8

Serviços não essenciais devem ser cancelados.

41


Não

Lista de verificação do plano de contingência

Não alocado no painel 9

Funcionários não essenciais e visitantes não devem entrar nas clínicas.

25

Controle as amostras de laboratório, seguindo procedimentos de rotina seguros, de acordo com as diretrizes.

36

Forneça assistência ao paciente, seguindo as diretrizes nacionais e internacionais. Garanta que todos os funcionários estejam cientes dessas diretrizes.

48

Estime o absenteísmo da equipe com antecedência, e monitore-o continuamente

51

Higiene das mãos e das vias respiratórias

52

Quem deve usar o EPI: por que, quando e como

53

Linhas e regras de comunicação interna e externa (para receber e fornecer informações)

54

Proteção de dados dos pacientes

55

Procedimentos de triagem

56

Definições de caso

57

Notificação de casos; política 648 de acompanhamento de notificação de incidentes e as autoridades locais

58

Colocação e movimentação de pacientes em isolamento e acesso de visitantes

59

Política de licença médica e o que fazer se os membros da equipe apresentarem sintomas

60

Onde encontrar os documentos e materiais de treinamento

64

O EPI deve ser removido antes das refeições, e as mãos lavadas com água corrente. Conversas durante as refeições devem ser minimizadas para reduzir a propagação de gotículas.

75

Coordene com redes pré-hospitalares e serviços de transporte para estabelecer uma estratégia de transporte de contingência para garantir a transferência contínua de pacientes, como equipes designadas de ambulâncias (à medida que o surto cresce, a estratégia poderá precisar ser alterada).

76

Assegure a disponibilidade de medidas de backup adequadas para conexões essenciais de manutenção da vida, incluindo água, energia e oxigênio.

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Diaverum COVID-19 Plano de Contingência

Diaverum Brasil Escritório Central Rua do Rócio, 291 – 9º andar Vila Olímpia – São Paulo – SP 04552-000 Tel.: +55 11 4200 8052


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