Relat贸rio anual 2014
Greenpeace Brasil Relat贸rio Anual 2014
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as r t on c r Luta ra mas t n co into ó s não os s O mundo ao nosso redor muda rápido. Cada vez mais. Um mundo onde as diferentes crises – sociais, políticas e econômicas – misturam-se cada vez mais com as questões ambientais. O Greenpeace nasceu em 1971, quando um grupo decidiu colocar seus corpos como único meio para impedir um teste nuclear no arquipélago de Amchitka, no Alasca. No Brasil, o Greenpeace começou fazer campanhas durante a Conferência da Terra, no Rio de Janeiro, em 1992. Passaram-se quase quarenta e cinco anos do começo dessa organização, sendo quase vinte e cinco aqui no Brasil. Ao longo destes anos, disputamos grandes batalhas na busca de um futuro verde, pacífico e justo, como reza a nossa missão. Mas os desafios que vêm pela frente são cada vez maiores, e de escala global. Precisamos hoje, após um quarto de século, adaptar o trabalho da organização a este mundo – bem diferente daquele dos anos noventa. Os desafios são grandes, mas nossa vontade e força são maiores. E o Greenpeace reagirá com mais força do que nunca a essa realidade. Para isso, é preciso foco e ação efetiva. É preciso de milhares, centenas de milhares de pessoas, brasileiros e brasileiras, que somem os seus esforços, os seus atos de coragem e vontades numa mesma direção. Com essa força, será possível não só acabar com as ameaças concretas de destruição ambiental, mas conseguiremos mudar as causas que estão na raiz desses sintomas, e assim produzir uma mudança real que permita manter o planeta vivo, harmônico e em paz.
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Diretor executivo Greenpeace Brasil
© Marc Tawil
© Greenpeace
Asensio Rodríguez
Leda Machado
No Brasil, precisamos atuar rápido e com ímpeto para frear a destruição da Amazônia, recompondo um bioma único e necessário para o equilíbrio climático global. Precisamos, no meio de uma crise energética na qual vivemos, mudar o modelo energético devastador e sem sentido por outro sustentável e renovável. Vamos unir nossas forças para mudar as cidades, fazendo delas habitáveis.
Presidente do conselho Greenpeace Brasil
Iremos até as raízes dos problemas, pois tudo está interligado. A seca no Sudeste e Centro-Oeste, a floresta, a produção de energia, os carros que fazem inabitáveis nossas cidades, o que comemos, nosso modelo produtivo, a pobreza, as desigualdades, os direitos das pessoas, as mudanças climáticas... Lutar contra as causas, não só contra os sintomas. Esse é o grande desafio. Ainda há muito por fazer. Mas muitas pessoas ainda acreditam que um outro mundo, um outro Brasil, são possíveis. Sejamos exemplo de que essa mudança é possível. Juntos, somaremos uma força implacável. Sou bem otimista de que essa coragem está aí, em milhões de brasileiros e brasileiras. Só é preciso construir com eles um grande movimento de mudança. O ano de 2014 foi para nós um período de transição, um ano decisivo para tomar o rumo que nos levará a enfrentar desafios que a organização, tanto no Brasil como no mundo, tem pela frente. Somos uma organização de estrutura sólida. Reunimos o que foi feito de melhor neste ano para dar um salto quantitativo e qualitativo à frente. Assumimos com compromisso, respeito e enorme orgulho a direção deste navio, para colocar o melhor de nós e atingirmos nossa missão – a mesma nesses quase 50 anos: fazer campanhas para garantir um mundo mais verde, pacífico e justo.
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A extração ilegal de madeira é um problema antigo na Amazônia. Mas poucos sabiam que, nos dias de hoje, esse crime pudesse ocorrer com o respaldo de documentos oficiais do governo, por meio de fraudes e debilidades do sistema de controle madeireiro. Além de destruir a floresta, a madeira ilegal também causa violência e injustiça na Amazônia. Foi uma profunda investigação do Greenpeace – realizada durante dois anos no estado do Pará e publicada em maio de 2014, com o lançamento da campanha Chega de Madeira Ilegal – que trouxe à tona quais são as principais formas de burlar o sistema, desvendando uma teia de corrupção, mentiras e fraudes que contribuem para a destruição da maior floresta tropical do mundo. As investigações continuaram. Em meados de 2014 fizemos uma arriscada incursão pelo interior da floresta no oeste do Pará para instalar rastreadores com GPS em caminhões que carregavam a madeira retirada de áreas sem autorização para serrarias da região. O destino final era o mercado nacional e internacional, como se fosse tudo legal. A investigação revelou que o descontrole no setor é tão grande que nem o documento oficial é capaz de garantir a origem legal 4
da madeira. E que o trânsito de caminhões carregados de toras trazidas de áreas sem manejo florestal até as serrarias é completamente livre. Ela resultou também em denúncias ao Ministério Público Federal do Pará, além de uma audiência pública no Congresso Nacional. Também foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta para coibir a ilegalidade. Mais: a comercialização de madeira ilegal da Amazônia na Europa ganhou as manchetes no Velho Continente. Na Bélgica, por exemplo, denunciamos a chegada de um contêiner que trazia madeira de uma das serrarias denunciadas na investigação. Muitas empresas da Europa estão quebrando contratos com as serrarias brasileiras envolvidas no escândalo. A luta continua em 2015. Precisamos realizar a revisão dos planos de manejo e reformar o sistema de controle madeireiro de modo a acabar com esse crime. O Greenpeace acredita que, assim como mercados vêm fechando suas portas para a madeira ilegal, o governo terá que tomar uma atitude. A sociedade tem muito a contribuir nesse processo de cobrança por soluções duradouras para a floresta. Já vencemos algumas batalhas, mas muitas outras estão por vir. Contamos com você ao nosso lado!
© Greenpeace / Otávio Almeida
te n e r à legal f e e t a d omba eira i h n i Na l no c mad
© Greenpeace / Marizilda Cruppe
cer e m e n t s erma ó j a p p e O Ta que livr
A Amazônia é considerada a nova fronteira para a expansão de geração de energia no Brasil. Mas a corrida para a construção de grandes hidrelétricas na região impacta os povos da floresta, principais responsáveis por sua preservação: índios e ribeirinhos que dependem dos rios para sobreviver e têm seu modo de vida baseado no vai e vem das águas. Eles cultivam, pescam e navegam conforme o regime de secas e cheias naturais dos rios que, agora, estão sendo drasticamente alterados pela construção dessas gigantescas obras que, além de inundar grandes áreas de floresta, forçam a remoção de pessoas e impactam a fauna e a flora da Amazônia. Cinco hidrelétricas estão previstas no rio Tapajós, no Pará, uma região rica em biodiversidade e casa do povo Munduruku. Mas estes bravos índios são guerreiros e estão lutando incansavelmente pela garantia de seus direitos. Para contribuir com sua luta - que é a de todos nós -, temos apoiado os Munduruku em
várias frentes, incluindo oficinas realizadas em novembro de 2014 em parceria com o Ministério Público Federal do Pará e outras ONGs a respeito da Convenção 169 da Organização Mundial do Trabalho, que prevê o direito à consulta prévia livre e informada dos povos tradicionais. Como resultado, os Munduruku formalizaram um protocolo sobre como querem ser consultados. Também realizamos uma ação ao lado dos Munduruku para chamar atenção para as ameaças representadas pelos projetos de hidrelétricas. Em uma praia do Tapajós, escrevemos com pedras a mensagem “Tapajós Livre”. O Greenpeace apoia a luta pela garantia dos direitos dos povos tradicionais e se opõe à construção de novas usinas hidrelétricas na região amazônica. Para atender à demanda de energia elétrica do Brasil, temos que investir em fontes renováveis, como solar, eólica e biomassa. A revolução energética já começou e ela deve ser social, econômica e ambientalmente responsável.
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© Greenpeace / Otávio Almeida
um ara o d an turo p rtico t n oÁ fu Mo
Uma empresa de petróleo usando brinquedos infantis para maquiar suas operações ilegais no Ártico. Foi esse o plano da anglo-holandesa Shell por muito tempo. Hoje a história é outra. A famosa marca de brinquedo Lego, amada por crianças e adultos do mundo todo, mantinha uma parceria milionária com a petrolífera para produzir peças com o logotipo da Shell. O Greenpeace iniciou uma intensa mobilização global e, após três meses, mais de um milhão de pessoas do mundo inteiro pediram à Lego pelo fim de sua parceria com a Shell. A pressão internacional foi tão grande que obrigou a Lego a anunciar que não iria renovar o contrato. Foi uma grande vitória para o Ártico, região fundamental para o equilíbrio climático do planeta, de biodiversidade 6
única e que vem sendo ameaçada por planos de exploração de petróleo cada vez mais ambiciosos e irresponsáveis. Um vazamento de óleo nessas águas geladas teria impacto catastrófico. Temos que seguir lutando pela preservação da região. Salve o Ártico! uito es m estõ diosos u q nta or estu a d p l leva fanti ebatido sicóloga ue n i e d d q p , a é a n d c i o i Lin us ue xpl blic A pu eis e seu ro. Susan arvard, e fância q er n v i i í eg e H s t a t n o e n e r i e d s ndo edicina s durant preciso p zões, u m ra M ço do : “é árias la de vida am la s Esco nças cri resto da rcas por v lorar sua o”. a i a p nd o r x u c m e a s r s m e a m pa ças dessa e delas d visão de e u g se ian essidad ver sua l as cr noss do a nec desenvo n e i inclu as ideias ri próp
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O Greenpeace participou ativamente das eleições de 2014 ao lado de seus colaboradores com o projeto “Pressione Verde”. Com demandas pontuais e propostas estratégicas, ancoradas em metas específicas, os candidatos foram pressionados a assumir compromissos cruciais para a promoção de um modelo de desenvolvimento sustentável, priorizando fontes de energia limpa, a proteção das florestas, a mitigação das mudanças climáticas, mobilidade urbana e o fim da extração de madeira ilegal. Mas o trabalho não parou por aí. Seguindo o objetivo de questionar e pressionar os candidatos, o “Pressione Verde” lançou seis vídeos com o mote “Chega de perder tempo!”, além de uma plataforma online para os eleitores lerem as propostas do Greenpeace e
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enviarem suas demandas aos candidatos. O Greenpeace fez seu papel como uma organização da sociedade civil: estudou os planos de governo, propôs metas pontuais, informou e mobilizou a população para uma eleição mais justa e com menos ladainha. Tá cansado? Chega de perder tempo: aumente a pressão. m Pressione Verde! toma
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O desmatamento da Amazônia ainda é um grave problema no Brasil. Mas os índices vêm caindo ano a ano e, de acordo com levantamento da União dos Cientistas Preocupados (Union of Concerned Scientists UCS), um dos grandes motivos para isso são os acordos de mercado encabeçados pelo Greenpeace: a Moratória da Soja - renovada em novembro de 2014 - e o Compromisso Público da Pecuária. As empresas signatárias destes acordos, vigentes desde 2006 e 2009, respectivamente, se comprometeram a não comprar ou negociar soja ou carne bovina produzidos em áreas recém-desmatadas na Amazônia, transformando o desmatamento, na prática, em um “mau negócio”. Os acordos também tiveram sua eficácia 8
reconhecida em artigos e estudos mais recentes, e seu cumprimento vem sendo acompanhado através do monitoramento de paisagem realizados com o apoio de imagens de satélite, sobrevoos e incursões em campo. Graças a pressão exercida pelo Greenpeace, os três maiores frigoríficos do país – JBS, Marfrig e Minerva – assinaram um Termo de Referência sobre transparência da informação e tornaram públicos seus esforços para eliminar o desmatamento de suas cadeias produtivas, divulgando os resultados das auditorias de seus sistemas de controle para a compra de gado da Amazônia e, assim, mostrando ao mundo que é possível produzir de maneira responsável. Nossa meta agora é ampliar e fortalecer estes acordos, contamos com você nesta caminhada!
© Greenpeace / Marizilda Cruppe
cio ó g o nt mo ne e o d m ndoesmatam péssi e z u d Fa
© Greenpeace
tia n a ar o s g a t a s s re nos futur o l f são de As
No final de 2014 o Brasil começou a sentir com mais intensidade os efeitos das mudanças climáticas: enquanto algumas localidades eram devastadas por cheias de rios e desabamentos de encostas, outras regiões viram seus reservatórios de água secarem, dando início a uma crise hídrica sem precedentes Essas são tragédias anunciadas. Há anos a ciência vem afirmando que o desmatamento de florestas tropicais, de matas ciliares e a ocupação desenfreada em áreas de mananciais afetariam o clima e o ciclo natural da água. Situação agravada com o novo Código Florestal, aprovado em 2012, que reduziu a proteção destas áreas. O Greenpeace luta ativamente pela aprovação de uma lei que estabeleça o Desmatamento Zero no Brasil. O movimento já conta com o apoio de 1,1 milhão de brasileiros e cresce a cada dia. As ameaças às florestas continuam sendo tramadas na Amazônia como no Congresso Nacional, incluindo propostas que colocam em risco Unidades de Conservação (UCs) e Terras Indígenas (TIs), instrumentos
eficazes para preservar a floresta. Um desses exemplos é a PEC 215 (Proposta de Emenda Constitucional), que está tramitando na Câmara Federal. Diante disso tudo, acabar com o desmatamento tornou-se ainda mais urgente. Precisamos zerar o desmatamento no Brasil, com a ajuda de uma lei que proíba, de uma vez por todas, a destruição de nossas florestas nativas. Esta não é uma demanda apenas do Greenpeace, mas de todo o povo brasileiro. Desmatamento Zero, já! as ivers nta d tica e e r f il en ia, polí stá g Bras e te, o , de ener as elas, não n e d m a l o u í a t g a u p s é de At eá raiz nto o s–d tal crise mica. Na al. enqua ambien ntinuar ô t o co n n ã s e o ç i c o e b te o e m ot se am que a pr turo, va justamen crise: i r c a u f r e o e de od nd uçã ente garantia omo sol a situaçã el dos c s v e a noss entando ado a es esponsá a. Diant h r v a s r n e i e d i l r t n e s i p e a o a n no a-se o pla rolad tem o que descont de noss ero torn m futur s Z u o uso sos finito tamento segurar s . r a recu o Desm – para a ra todos , o a i o p r s á a s ss id di de v nece mais ualidade q com
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Este ano começou com declarações do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, de que o Brasil não sofreria um novo apagão. O governo também sinalizou que o aumento na conta de luz decorreria dos baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas - que levam ao aumento do uso das caras e poluentes usinas termelétricas. Enquanto isso, o Greenpeace apontava para a solução que está nos céus: a energia solar. Durante as eleições de 2014, propusemos aos candidatos presidenciais a instalação de sistemas solares em 1 milhão de residências brasileiras até 2018, o que geraria uma economia de cerca de R$1,3 bilhão por ano; hoje, gasto na compra de parte da energia térmica. Para dar o exemplo, o Greenpeace instalou sistemas fotovoltaicos em dois de seus escritórios, em Manaus e em São Paulo, que passaram a ter parte de seu consumo abastecido por energia solar. No Brasil, terminamos o ano com cerca de 300 sistemas de micro e minigeração instalados e conectados à rede. Apesar de pequeno para o potencial do país, o número representou um crescimento de mais de 100% em relação ao índice do ano anterior (131). Além desse crescimento positivo, 2014 também foi o ano em que a energia solar participou pela primeira vez de um leilão nacional de eletricidade que contratou 31 empreendimentos. O Greenpeace continuou ampliando o público com quem dialoga e lançou o “Super Trunfo” 10
de Energia, baralho com 21 cartas que trazem informações, dados e características das mais diversas fontes usadas no Brasil e no mundo: hidrelétrica, usina nuclear, solar fotovoltaica, eólica, entre outras. Dessa forma, crianças podem compreender o tema da energia - e seus impactos e benefícios - de uma forma acessível e divertida. Linhas: ligando os pontos das energias no Brasil Com o mesmo objetivo de ampliar o entendimento sobre os dilemas da energia no Brasil, em 2014, lançamos a minissérie audiovisual Linhas, um mergulho no passado, presente e futuro da energia. Com seis vídeos protagonizados cada um deles por um personagem que tem sua vida diretamente transformada de alguma maneira pela produção energética, 36 fotografias e textos que complementavam as histórias dos personagens e ilustrações, a minissérie foi um sucesso! A reportagem do Greenpeace - junto com a cineasta Eliza Capai e a fotógrafa Carol Quintanilha - passou por Ilha Solteira, interior de São Paulo; Altamira, às margens do Rio Xingu, no Pará; aldeia Sawré Muybu, do povo Munduruku, na beira do Rio Tapajós; comunidade de Sobrado, no Rio Negro, Amazonas; município de Juazeiro, interior baiano, por onde passa o Rio São Francisco; e uma comunidade Ashaninka, na Amazônia peruana.
© Greenpeace / Marlon Marinho
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Protesto contra energia nuclear na França © Daniel Mueller/Greenpeace
Protesto COP Machu Picchu projeções em diversas línguas © Thomas Reinecke (TV News)/Greenpeace
Protesto contra a P&G na Noruega - ações simultâneas em 5 países
o o rr a C dern mo rro é ca iente efic Com tanto carro rodando no Brasil – são cerca de 50 milhões – imagine a quantidade de poluição emitida diariamente. Ainda pior, os carros produzidos no país têm motores ultrapassados, que poluem cerca de 40% mais do que os mesmos automóveis que rodam nos países considerados desenvolvidos. É claro que o Greenpeace foi tirar satisfação. O desafio de enfrentamento das mudanças climáticas é global e as montadoras precisam trazer para o Brasil suas tecnologias mais modernas, produzindo carros mais eficientes. Três grandes montadoras - Fiat, Chevrolet e Volkswagen - foram alvo de ações da organização no ano passado. Os protestos pediram a adoção da tecnologia mais moderna em seus carros, para que eles consumam menos combustível e emitam menos Gases de Efeito Estufa.
© Greenpeace / Paulo Pereira
© Christian Åslund/Greenpeace
Protesto contra primeiro carregamento de petróleo do Ártico
Mais de 100 crianças formam banner no México: DETOX OUR FUTURE
© Valeria Botte/Greenpeace
© Ivan Castaneira/Greenpeace
Ativistas pedem o fim da Usina Nuclear de Tihange, na Bélgica
Ativistas vestidos de Lego em Londres pedem o final dos laços da empresa com a Shell
© Philip Reynaers/Greenpeace
© Kristian Buus/Greenpeace
ONU recebe do Greenpeace nos Mais de 1200 pessoas pedalam EUA uma esfera com 6 milhões pelo Ártico na Tailândia © Roengchai Kongmuang/Greenpeace de gotas derretidas do Ártico © Michael Nagle/Greenpeace
Ativistas ocupam uma plataforma na Itália por 34 horas
Energia solar ilumina o futuro das crianças na Índia
Greenpeace Brasil Relatório Anual 2014 © Francesco Alesi/Greenpeace © Vivek M./Greenpeace
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sos ários s o n unt vol O Greenpeace é uma das maiores organizações ambientais do mundo, e não à toa conta com milhares de voluntários dos cinco continentes. No Brasil não é diferente. No total, são 258 voluntários divididos em oito grupos atuantes nas seguintes capitais: Manaus, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Salvador, Brasília e Rio de Janeiro.
Lego, desencaixe da Shell!
Veja a seguir algumas das atividades que os voluntários organizaram no ano passado:
No fim do ano passado ocorreram as eleições presidenciais e também para governadores e deputados. Em oito cidades nossos voluntários foram às ruas pressionar os políticos para que adotassem medidas visando a sustentabilidade e o meio ambiente como energias renováveis, mobilidade urbana, proteção das florestas nacionais, entre outros.
Pegada Verde Pintar as folhas com os pés foi uma diversão. Para denunciar a retirada de madeira ilegal da Amazônia, um grande desenho de árvore foi estendido nas maiores avenidas do país para que as pessoas a “folhassem” com a sola dos sapatos, ao atravessar a rua. Uma tinta verde removível ficava em cada extremo da travessia, assim o pedestre podia “molhar” os pés e encher a árvore de vida.
Etiquetagem P&G Os grupos de voluntários também tomaram partido contra a extração desenfreada de óleo de palma na Indonésia, pela empresa P&G, para a produção de cosméticos, como xampu. Eles etiquetaram diversos produtos da empresa nas lojas e mercados do Brasil, lembrando ao consumidor a origem da mercadoria que se consome.
ão ç a iliz b o m Desde as suas origens o Greenpeace é uma organização que coloca campanhas nas ruas por meio de pessoas. Acompanhe os números de mobilização no mundo virtual e no real: 12
Mais uma etiquetagem, dessa vez visando a empresa de brinquedo Lego, que após vitoriosa campanha do Greenpeace encerrou um contrato milionário com a empresa de petróleo Shell.
Eleições: menos blablablá
Ponto Verde Os famosos Pontos Verdes estão espalhados por todo o Brasil, desde o parque da cidade e a avenida movimentada, até o calçadão que dá para o mar, e são a maior ferramenta dos voluntários para interagir com o público na rua. Os grupos montam uma tenda com diversos materiais das campanhas do Greenpeace e explicam a quem passa a importância de trabalhar por um planeta mais limpo e justo para as futuras gerações.
258
Voluntários
Offline
.......................................................... 708.439
Seguidores no Twitter
Curtidas no Facebook 1.444.750
Ciberativistas
Google Plus
Seguidores no Instagram
ONline
1.228.726 385.999 4.482
ios ár n o i c fun
IDADE em anos
Total de funcionários = 166
mulheres
homens
56%
44%
Abaixo de 25 26 a 30 31 a 35 36 a 40 40 ou mais
- - - - -
74 35 22 18 17
NACIONALIDADE
163 3
Funcionários brasileiros Funcionários estrangeiros
{Nacionalidades: Dinamarca, Panamá e Holanda}
res s o o d s nos abora col SEXO mulheres
IDADE em anos
homens não informado
40% 52%
8%
região Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul não informado
- - - - - -
Abaixo de 25 26 a 35 36 a 50 acima de 50 anos não informado
- - - - -
21% 30% 23% 23% 4%
tempo de doação
2% 7% 3% 74% 12% 4%
Até 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 5 anos mais que 5 anos
- - - -
34% 21% 18% 27%
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Relatório FINANCEIRO 2014
O Greenpeace é uma instituição sem fins lucrativos e independente, que não aceita doações de governo, empresas ou partidos políticos.
de
as R$ milh spes
ões
)
(em
Campanhas Informação pública e difusão Aquisição/ relacionamento com colaboradores Organizacional
2014 2014 2013 12.194 45% 44%
TOTAL DESPESAS
26.979
re
a ceit
(em
ilh R$ m
2.462
9%
ões
14
9%
20%
100%
)
arrecadação 2014 2014 2013 Contribuições do Greenpeace Internacional 15.369 53% 59% Captação nacional 12.751 47% 41% TOTAL RECEITAS
25%
12%
6.807 25% 27% 5.516 20% 18% 100%
45%
28,120
100%
100%
53% 47%
te n e i ed p x E
GREENPEACE BRASIL Conselho diretor: Presidente Membros
Leda Machado Marcos Nisti Alexandre Mansur Atila Roque Hugo Marques da Rosa Marcela Coelho Paulo Mindlin Pedro Jacobi Vera Frascino
Diretor-executivo Asensio Rodriguez Diretora de programas Lisa Gunn Diretor de políticas públicas Sérgio Leitão Diretora de marketing e captação de recursos Samantha Federici (interina) Diretora do organizacional Karla Battistella
RELATÓRIO ANUAL 2014
rg ace.o 151 35 1 greenpe .org.br 0 3 11 ento@ peace n nto: m dime elaciona ww.gree Aten r w
Editor Editor de fotografia Redatores Revisão Foto capa
Bruno Weis Caio Paganotti Alan Azevedo Luana Lila Marina Yamaoka Rosana Villar Clarissa Beretz Marlon Marinho
Designer gráfico Impressão Tiragem
W5 Criação e Design Hawaii Gráfica & Editora 34,2 mil exemplares
s E cípios e r valo prin O Greenpeace é uma organização global e independente que atua para defender o ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e comportamentos. Investigando, expondo e confrontando crimes ambientais, desafiamos os tomadores de decisão a rever suas posições e adotar novos conceitos. Também defendemos soluções economicamente viáveis e socialmente justas, que ofereçam esperança para esta e para as futuras gerações. Nossos valores – independência, não-violência, confronto pacífico e engajamento - são a expressão dos princípios que nos guiam e em que acreditamos. Utilizamos estes valores para orientar o desenvolvimento de nossas campanhas, nossa comunicação e nossa mobilização de recursos.
br . g r o e. c a e np e e r g . www 0 2 155 o, 35 16-00 35-1 utinh EP 054 | 11 30 o C |C /SP ique Frad inheiros ão Paulo Rua P S
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