ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO NOSSA METODOLOGIA DE ENSINO E CONFECÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO ESTÃO ESTAGNADOS. O LIMITE DESTES MÉTODOS TRADICIONAIS NÃO ESTÁ APENAS NOS RECURSOS UTILIZADOS E NA SUA PROPORÇÃO HIERARQUIZADA E DETERMINISTA, MAS NA FORMA EM QUE SE DESENROLA A CRIAÇÃO DO PROJETO. A EXATIDÃO CARTESIANA ABSOLUTA, MANIFESTAÇÕES BIDIMENSIONAIS E PERSPECTIVAS LINEARES E ESTÁTICAS NÃO PODEM REPRESENTAR A COMPLEXIDADE DA ARQUITETURA NEM TODAS AS POSSÍVEIS RESPOSTAS PROJETIVAS. REPRESENTAR E COMPREENDER O ESPAÇO SIGNIFICA IR ALÉM DISSO. ESTAMOS IRREVERSIVELMENTE ENGAJADOS EM UMA HISTÓRIA ABERTA EM QUE SE EXPERIMENTA O QUE PODEM O HOMEM E A SOCIEDADE. DESTE MODO, A DIVERSIDADE DE RECURSOS NO PROCESSO DE CRIAÇÃO E PENSAMENTO DA ARQUITETURA NOS PROPICIA ALCANÇAR NOVAS POSSIBILIDADES EM UM CENÁRIO EVOLUTIVO.
COM A NATUREZA DE CADA ETAPA, DE MODO QUE POSSA HAVER UM MELHOR ENTENDIMENTO DO PROCESSO E UMA APROXIMAÇÃO DE SUAS CARACTERÍSTICAS IMPLÍCITAS. A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DO TEXTO DE OCTAVIO LACOMBE - O PROJETO COMO DESCOBERTA - DEFINIMOS O ATO DE PROJETAR EM: PROCESSO CONCEPTIVO, EXPERIMENTAÇÃO E PRODUTO FINAL. EM CADA ETAPA TEMOS UM CONJUNTO DE ANALOGIAS E RACIOCÍNIOS QUE INFLUEM NO RESULTADO FINAL DO OBJETO, EM TERMOS FORMAIS, FUNCIONAIS E ESTÉTICOS. INICIALMENTE, AO NOS DEPARARMOS COM UM EXERCÍCIO DE CRIAÇÃO, SOMOS APRESENTADOS A UM QUESTIONAMENTO OU CONDICIONANTES DE ONDE SE INICIA O PROCESSO CONCEPTIVO. NESSE MOMENTO PASSAMOS POR UMA DIAGRAMAÇÃO ABSTRATA DO PENSAMENTO, ONDE LEVA-SE EM CONTA ALGUNS PARÂMETROS DE INFLUÊNCIA SOBRE O RESULTADO DESSE RACIOCÍNIO. NOSSAS EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DAS MAIS DIVERSAS ORIGENS E NATUREZAS, NOSSOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS, FORMAM UM REPERTÓRIO DO QUAL UTILIZAMOS A TEORIA APLICADA E AS ANALOGIAS MENTAIS PARA
EXTRAIRMOS AS CONDICIONANTES MAIS ALINHADAS AO EXERCÍCIO PROPOSTO.
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DESSE PROCESSO, PURAMENTE ABSTRATO, CHEGAMOS A UM RESULTADO QUE CHAMAREMOS “RACIOCÍNIO”. ELE APRESENTA NOSSAS PRIMEIRAS RESPOSTAS AO EXERCÍCIO. A PARTIR DESTE PONTO, SEGUE-SE PARA A FASE DE EXPERIMENTAÇÃO, ONDE PRODUZIMOS A CONTEXTUALIZAÇÃO DO RACIOCÍNIO DE ACORDO COM AS DIVERSAS ESFERAS DE INFLUÊNCIA PROJETUAL. CONDICIONANTES SOCIAIS, AMBIENTAIS, ECONÔMICAS E CULTURAIS GERAM CONTRAPONTOS SOBRE O EXPERIMENTO, IMPLICITAMENTE, DURANTE A CRIAÇÃO. A EXPERIMENTAÇÃO SEGUE POR LINHAS LIVRES, SEJAM BIDIMENSIONAIS OU TRIDIMENSIONAIS, EM QUAISQUER MATERIAIS OU TÉCNICAS. AO FINAL TEMOS UM “ÍCONE”, RESULTADO DA MATURAÇÃO DO “RACIOCÍNIO”. A REAFIRMAÇÃO DO PROCESSO CONTEXTUAL, DE FORMA EXPLÍCITA, ADICIONADO A CONSIDERAÇÕES ESTRUTURAIS, ESTÉTICAS E LEGAIS NOS LEVA A FORMULAÇÃO DO PRODUTO FINAL. CADA ETAPA É CÍCLICA E RETORNÁVEL, ENTRE RACIOCÍNIO E ÍCONE, ASSIM COMO ENTRE ÍCONE E PRODUTO. PORTANTO, TEMOS O ENTENDIMENTO DO PROCESSO PROJETUAL.
A ABORDAGEM CONCEITUAL DA PROPOSTA PARTE DA ANÁLISE DO PROCESSO PROJETUAL DE CRIAÇÃO, DIVIDINDO-O EM PARTES DE ACORDO
PROCESSO CONCEPTIVO
EXPERIMENTAÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO
EXPERIÊNCIAS
SOCIAL
CONHECIMENTO
CULTURAL
TEORIA APLICADA
AMBIENTAL
ANALOGIAS
ECONÔMICO
RACIOCÍNIO
ADAPTAÇÃO EXEQUIBILIDADE
LEGAL ESTÉTICO ESTRUTURAL
PRODUTO
ÍCONE
APÓS O ENTENDIMENTO DO PROCESSO PROJETUAL, APLICADO AO ATUAL CENÁRIO DA ACADEMIA, BUSCAMOS DIAGNOSTICAR AS DEFICIÊNCIAS EM ALGUNS PONTOS.
ACERCA DAS PROBLEMÁTICAS APRESENTADAS. A CONCEPÇÃO SUBJETIVA ADVÉM DE DIAGRAMAÇÕES MENTAIS E EXPERIÊNCIAS PROJETUAIS, E TUDO ISSO NEM FALAMOS AINDA EM DESENHO OU MAQUETE.
SOBRE O CICLO ENTRE PROCESSO CONCEPTIVO E EXPERIMENTAÇÃO, É POSSÍVEL IDENTIFICAR A POUCA EXPLORAÇÃO QUANTO AS POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS E REPRESENTAÇÕES DESTE CICLO EM MEIOS FÍSICOS. A RESOLUÇÃO DE UM EXERCÍCIO PROPOSTO COMO MOMENTO DE DESCOBERTA URGE POR UM REENCONTRO COM A SUA DIMENSÃO TRANSCENDENTE E CRIATIVA. A PERMISSÃO PARA QUE HAJA MÚLTIPLAS REPRESENTAÇÕES E SIGNIFICADOS DEVE PARTIR DE NÓS MESMOS, AO NOS LIBERTARMOS DAS RESPOSTAS PRÉ-CONCEBIDAS QUE CARREGAMOS
REAPRENDERMOS A PROJETAR DIRETAMENTE A IDÉIA COM NOSSAS PRÓPRIAS MÃOS, EM CONTRAPONTO AO ATO DE FAZER DA FORMA O PROJETO, É O PRIMEIRO PASSO. EM RESUMO, VIVER A EXPERIÊNCIA INTENSAMENTE NO PROCESSO DE SUA CONSECUÇÃO, AGINDO COM LIBERDADE DE PROCEDIMENTOS E MATERIAIS REPRESENTATIVOS. AO PASSARMOS DOS LIMITES IMPOSTOS POR SIGNOS E PELA CULTURA E DEFENDERMOS O CONHECIMENTO IMPLÍCITO NO PROCESSO CRIATIVO E COGNITIVO HUMANO, ESTAMOS AFINAL DEFENDENDO UM ASPECTO ÚNICO
E UNIVERSAL A TODOS: A LIBERDADE CRIATIVA. POSTERIORMENTE, DEVEMOS ATENTAR A CONSTANTE CRÍTICA SOBRE O PROCESSO METODOLÓGICO E A POSTURA DE CADA ATOR ENVOLVIDO. A ESTAGNAÇÃO EVOLUTIVA DO ENSINAR E APRENDER ATINGE TAMBÉM O PROCESSO PROJETUAL. A TEORIA NÃO É CRIAÇÃO DE FÓRMULAS, MAS AMPLIAÇÃO DA PRÁTICA DE PROJETO. ELA ACONTECE SIMULTANEAMENTE, EXPLICANDO OS FATOS, AO SER APLICADA. TODOS SOMOS ALUNOS DO CRIAR E PODEMOS APRENDER JUNTOS, SOBRE ELE E COM ELE. SOMOS PROTAGONISTAS DE NOSSAS PERCEPÇÕES. COM PARTICIPAÇÃO E COLABORAÇÃO, FAZEMOS PARTE DA CONSTRUÇÃO DE UMA MESMA ESCOLA E DE UM MESMO CONHECIMENTO.
PROPOR UM ESPAÇO ONDE A INTERDISCIPLINARIDADE POTENCIALIZE O PROCESSO METODOLÓGICO, ADEQUANDOO ÀS NOVAS NECESSIDADES
INCENTIVAR MAIOR PROTAGONISMO DOS ALUNOS EM UMA RELAÇÃO MAIS ABERTA E HORIZONTALIZADA
ESTABELECER RELAÇÕES MAIS DINÂMICAS, FORTALECENDO OS MOMENTOS DE DISCUSSÃO COLETIVA
CONCEBER MODELOS DE MOBILIÁRIO QUE REFORCEM A MULTIFUNCIONALIDADE DOS ESPAÇOS PROPOSTOS
ENFATIZAR AS CONTRIBUIÇÕES NO DIÁLOGO ENTRE ESPAÇO E USUÁRIO
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N
ESQUADRIA POSSIBILITA INTEGRAÇÃO COM EXTERIOR BANCADA DE COMPUTADORES E DEMAIS ATIVIDADES ARMÁRIO PARA GUARDAR MATERIAIS E ILHA DIGITAL LOUSA FIXA QUE PODE TAMBÉM RECEBER PROJEÇÃO
PLANTA DE LAYOUT 0
ESPAÇO DE AULAS PRÁTICAS (43,50m²/02UND) -COMPORTA 21 USUÁRIOS SENTADOS; -DISPÕE DE MOBILIÁRIO QUE PERMITE O USO DO COMPUTADOR DE MESA E ÁREA DE TRABALHOS MANUAIS, PODENDO SER COMPARTILHADA; -POSSIBILITA USO DE EQUIPAMENTO DE PROJEÇÃO EM DUAS FACES DO AMBIENTE; -DIVISÓRIAS MÓVEIS PERMITEM A INTEGRAÇÃO TOTAL DOS AMBIENTES E ATENDEM À FUNÇÃO DE ANTEPAROS EXPOSITÓRIOS; -INTEGRADA AO AMBIENTE EXTERNO POR MEIO DE NOVAS ESQUADRIAS; -POSSUI MOBILIÁRIO GUARDA-VOLUMES PARA MATERIAIS DIVERSOS E PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO, ASSIM COMO UTENSÍLIOS DE USO INDIVIDUAL E TEMPORÁRIO
1m 2m
LOUSA VOLANTE DE LIVRE POSICIONAMENTO COM USO AMPLIADO À TELA DE PROJEÇÃO
5m
ESPAÇO DE AULAS TEÓRICAS (63,80m²/01UND) -COMPORTA 42 USUÁRIOS. 02 VAGAS ALÉM DA CAPACIDADE MÍNIMA EXIGIDA. PODE SER UTILIZADA POR PROFESSORES ORIENTADORES, REPOSIÇÃO DE AULAS E ALUNOS OUVINTES. SEU USO SE ESTENDE À ORIENTAÇÕES, REUNIÕES E AMBIENTE DE ESTUDO; -PROPORCIONA LIVRE DISPOSIÇÃO DO MOBILIÁRIO, AFIM DE ATENDER CADA USO E SUAS DINÂMICAS; -POSSIBILITA USO DE EQUIPAMENTO DE PROJEÇÃO EM QUALQUER FACE VERTICAL DO AMBIENTE, INCLUINDO A LOUSA VOLANTE; -DIVISÓRIAS MÓVEIS PERMITEM A INTEGRAÇÃO TOTAL DOS AMBIENTES E ATENDEM À FUNÇÃO DE ANTEPAROS EXPOSITÓRIOS; -INTEGRADA AO AMBIENTE EXTERNO POR MEIO DE NOVAS ESQUADRIAS
BANCADA DE RECARGA DE NOTEBOOKS E CELULARES CABIDEIRO DE APOIO PARA PERTENCES PESSOAIS *PROPOMOS QUE O ALUNO ENTRE NO RITUAL DO ATELIÊ DESAPEGANDO DOS PERTENCES QUE NÃO SERÃO UTILIZADOS NAS AULAS, POSSIBILITANDO MAIOR CONCENTRAÇÃO E ENVOLVIMENTO, DESOBSTRUINDO O ESPAÇO E FACILITANDO A ADAPTAÇÃO DO MOBILIÁRIO
PERSPECTIVA EXPANDIDA SEM ESCALA
A PRIMEIRA DAS INÚMERAS POSSIBILIDADE PROPÕE USO DO ESPAÇO EM TRÊS GRANDES GRUPOS DE TRABALHO
LAYOUT TEÓRICA 01 0 1m 2m
5m
A TERCEIRA POSSIBILIDADE PROPÕE A INTEGRAÇÃO DOS ESPAÇOS POR MEIO DO DESLIZAR DAS DIVISÓRIAS NO TRILHO CENTRAL QUE, JUNTO COM AS MESAS, GANHARÃO FUNÇÃO DE EXPOSITORES
A SEGUNDA POSSIBILIDADE PROPÕE USO DO ESPAÇO EM SETE PEQUENOS GRUPOS DE TRABALHO
LAYOUT TEÓRICA 02 0 1m 2m
5m
LAYOUT TEÓRICA 03 0 1m 2m
5m
N SALA TEÓRICA A=63,80m² 1 1
VISTA 01
VISTA 02
PERSP. 01 0
PLANTA BAIXA 1m
2m
AMBIENTE FECHADO
1
2
LOUSA FIXA
LOUSA VOLANTE
VISTA 01
0
1m
2m
1
LEGENDA DE MATERIAIS PISO 1 PISO VINÍLICO TONALIDADE AMADEIRADO 2 CIMENTO QUEIMADO ACABAMENTO POLIDO
3
BANCADA DE RECARGA
MURAL COMUNICATIVO
0
VISTA 02
1m
2m
0
SEÇÃO LOUSA 0,5m
1m
TETO 1 FORRO EM GESSO ACARTONADO PINTADO NA COR BRANCA COM APLICAÇÃO DE ISOLAMENTO ACÚSTICO TIPO LÃ DE ROCHA
PERSP. 02 1 2 3 4
PAREDE CHAPISCO FINO COM PINTURA ACRÍLICA COR BRANCO NEVE REVESTIMENTO CERÂMICO COM ASPECTO DE TIJOLO NA COR BRANCO FOSCO TINTA ESMALTE FOSCO VERDE ESCOLAR TINTA ACRÍLICA COR BRANCO NEVE
AMBIENTE INTEGRADO
SALA PRÁTICA A=43,50m²
VISTA 02
N
1 2
1 1
VISTA 01
0
PLANTA BAIXA 1
2
1
PERSP. 01
1 0
VISTA 01
1
2
2 1
4 2 3 4
1 GUARDA VOLUME EM CESTOS PLÁSTICOS
GRELHA EM VERGALHÕES VERMELHOS (GUARDA-VOLUME)
0
VISTA 02 1
2
LEGENDA DE MATERIAIS PISO PISO VINÍLICO TONALIDADE AMADEIRADO CIMENTO QUEIMADO ACABAMENTO POLIDO PAREDE CHAPISCO FINO COM PINTURA ACRÍLICA COR BRANCO NEVE REVESTIMENTO CERÂMICO COM ASPECTO DE TIJOLO NA COR BRANCO FOSCO TINTA ESMALTE FOSCO VERDE ESCOLAR TINTA ACRÍLICA COR BRANCO NEVE TETO FORRO EM GESSO ACARTONADO PINTADO NA COR BRANCA COM APLICAÇÃO DE ISOLAMENTO ACÚSTICO TIPO LÃ DE ROCHA
PERSP. 02