Jornal Contexto na Bienal do Livro 2008

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São Paulo •Ano I •2008 •www.editoracontexto.com.br – Endereço na Bienal: Avenida 03, entre as ruas N e O.

Os 200 anos da imprensa brasileira Os autores: Ana Maria de Abreu Laurenza, Antonio Arnoni Prado, Cláudio Camargo, Ilka Stern Cohen, Flávio Aguiar, Luiza Villaméa, Marco Morel, Maria de Lourdes Eleutério e Thomaz Souto Corrêa

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Editora Contexto comemora os 200 anos da imprensa brasileira lançando o livro História da imprensa no Brasil. O ano de 1808 marcou diversos acontecimentos da nossa história. Um dos mais relevantes é o nascimento da imprensa. Em junho daquele ano, Hipólito da Costa, um fervoroso crítico do governo real, fundou o jornal Correio Braziliense, editado em Londres. Três meses depois saía a Gazeta do

Rio de Janeiro, jornal oficial da imprensa Régia de D. João VI. Para contar como foram esses anos,

de Hipólito à internet, a Contexto convidou as historiadoras Tania Regina de Luca e Ana Luiza Martins, para organizar História da imprensa no Brasil. O livro tem 11 capítulos, dividido em três partes. A primeira, “Primórdios da imprensa no Brasil”, retoma o período fundador e heróico da constituição da palavra impressa. A segunda, “Tempos eufóricos da imprensa republicana”, carrega a idéia de Ordem e Progresso e baliza as conquistas técnicas do então “novo século”, o XX. A terceira, “De 1950 aos nossos dias”, retrata a complexidade da grande imprensa, regida pelo pêndulo do mercado, irreme-

Conheça também Manual do foca (Thaïs de Mendonça Jorge)

Pauta, reportagem, lide, apuração, entrevista, texto. Os principais conceitos jornalísticos discutidos em sala de aula – e levados à prática nas redações – são minuciosamente explicados neste livro. São três partes: na Parte I, “Conceitos de notícia”, estão alinhadas as definições básicas acerca de notícia, pauta e reportagem. A segunda parte, “Produção da notícia”, discorre sobre apuração e entrevista. Finalmente, a Parte III, “Redação da notícia”, trata do texto jornalístico e inclui ainda o lide e a pirâmide. Livro imperdível para focas de todas as idades.

Os segredos das redações (Leandro Fortes)

Antes mesmo de entrar na primeira redação, há segredos que o repórter deve conhecer: como são os chefes, quem são os colegas, o que fazer em uma entrevista. Fatos que o cotidiano da redação ensina, mas que agora poderão ser degustados nesta obra. Leandro Fortes prepara os novos colegas para o que enfrentarão. E revela que, mesmo com os percalços, continua um defensor da profissão: “ser repórter é um estado de espírito, é ter a disposição de decodificar o mundo para o próximo e ter como recompensa uma nova jornada para trabalhar com mais amor e dedicação ainda. É matar um leão todo dia, toda semana, como se essa caçada atrás da notícia fosse, no fim das contas, uma razão para viver – sem que para isso seja necessário sacrificar a vida”. Outras dicas • A arte de entrevistar bem (Thaís Oyama), Escrever melhor e A arte de escrever bem (Dad Squarisi e Arlete Salvador), Os jornais podem desaparecer? (Philip Meyer).

diavelmente associado à engrenagem capitalista. Ao reunir um time de especialistas renoma-

O caçador das histórias roubadas Jack Goody abre uma janela para aqueles que querem descortinar o mundo

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título do livro nos remete a um filme hollywoodiano e o nome do seu autor caberia bem em um herói caçador de aventuras, mas O roubo da História, escrito pelo pesquisador e cientista social Jack Goody é muito mais que entretenimento. Ele é um estudo profundo e provocante de como o Ocidente se apropriou das idéias e culturas de outros lugares do mundo.

Dono de grande erudição, Goody tem uma obra variada e muito respeitada. Nesse livro, ele critica aquilo que considera um viés ocidentalizado e etnocêntrico, difundido pela historiografia ocidental. Para isso discute conceitos defendidos por autores consagrados como Braudel, Elias e Marx. O roubo da História não coloca em discussão apenas invenções como prensa, pólvora, bússola,

papel ou macarrão, mas também valores como democracia, capitalismo, individualismo e até amor. Para Goody, os ocidentais se apropriaram de tudo, sem nenhum pudor e sem dar o devido crédito. Ele recorre a pesquisas feitas na Ásia e na África para ilustrar a sua tese. O autor arrasa os medievalistas que querem transformar um período violento, repressivo, dogmático e sem muita cria-

Unidos pela língua? Guerra e paz Um livro para esclarecer as principais dúvidas sobre um assunto polêmico: O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Página 02

Demétrio Magnoli conta como nasceram as guerras, e, a partir delas o cobiçado fruto da paz, realizado através de tratados e acordos que edificaram a ordem mundial. Página 03

tividade – a Idade Média – em algo simpático e palatável, só por ser, supostamente, a época da criação da Europa. Jack Goody mostra que, ao menos em termos de capitalismo mercantil, o Oriente tem sido, ao longo da História, bem mais desenvolvido do que o Ocidente. Um tema que nem os heróis de cinema ousariam tocar.

dos de diversas áreas, História da imprensa no Brasil impõe-se como obra de referência indispensável nas

estantes dos que estudam, dos que respeitam, dos que amam e até dos que temem a imprensa.

Jack Goody é um dos maiores cientistas sociais do mundo. Ao longo dos últimos cinqüenta anos, seus escritos pioneiros nas interseções da antropologia, história e estudos sociais e culturais têm feito dele um dos escritores atuantes mais lidos, citados e traduzidos de nossos dias. Professor emérito de Antropologia Social na Universidade de Cambridge, tem feito pesquisas e proferido palestras por todo o mundo. É membro da Academia Britânica e, em 1980, foi designado Membro Estrangeiro Honorário da Academia Americana de Artes e Ciências. Em 2004, foi eleito para a Academia Nacional de Ciências e, em 2006, nomeado Commandeur des Arts et Lettres.

Povos e Civilizações Ler e escrever As culturas e tradições de japoneses, franceses, espanhóis, italianos e muçulmanos desvendadas em grandes livros. Página 04

Josette Jolibert, uma das maiores especialistas em educação no mundo, fala na Bienal sobre o socioconstrutivismo e como formar uma criança com boa leitura e escrita. Página 02


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Especialista mundial em educação faz palestra na Bienal

A educadora Josette Jolibert, referência mundial na área pedagógica e co-autora do livro Caminhos para prender a ler e escrever, fará duas palestras no dia 20 de agosto (veja programação na página 4). A obra traz uma proposta didática global e coerente para o ensino-aprendizagem da leitura e da escrita. O objetivo é formar crianças ativas e comunicativas, que sejam capazes de ler e produzir textos “de verdade”. Abaixo a entrevista com a autora. Circulando o Saber – O que é preciso fazer no ensino para ampliar o número de cidadãos plenamente alfabetizados? (Hoje apenas um quarto dos brasileiro é considerado plenamente alfabetizado) Para se concentrar sobre o aspecto pedagógico, acredito que professores e pais devam mudar a representação que têm das potencialidades das crianças. Nossa experiência mostra que as crianças podem aprender muito mais do que se pede nas escolas: são inteligentes e capazes de atender a exigências complexas e também de ser responsáveis desde que as propostas escolares façam sentido para elas. É por isso que insistimos tanto na necessidade de incluir o ensino de leitura e escrita nos projetos de aulas. Eles devem proporcionar situações em que as crianças sintam desejo e

estão aprendendo a ler e escrever dessa autêntica comunicação por meio da escrita é como negligenciar o seu desenvolvimento. Sem querer, evidentemente.

necessidade de compreender determinados textos (cartas, contos, regras de jogos, pôsteres, notícias etc.) para poderem atuar. E também para escreverem determinados textos para destinatários reais. Além disso, é muito pertinentemente falar de crianças como “cidadãos”. Os projetos de aula têm de implementar as práticas sociais de ler/escrever. Privar as crianças que

CS – Qual é a grande novidade no seu método de ensino de ler e escrever? Eu costumo trabalhar com as atividades que se propoem às crianças do ensino infantil, desde o seu primeiro contato com a escrita. Na verdade, nesse caso também é necessária uma profunda transformação da representação do que é ler e escrever. Pais e professores são vítimas da forma como nós mesmos aprendemos a ler (pensemos em quantos da nossa geração que não aprenderam a ler). Mas agora sabemos que ler não é apenas acrescentar letras e, em

seguida, sílabas, palavras etc. Ler é, desde o início – ou seja, a partir da idade de educação infantil –, procurar a compreensão de um texto e, com esse objetivo, combinar todos os elementos que uma pessoa é capaz de identificar (títulos, diagramação do texto, palavras, letras, pontuações etc.) em um dado momento. Da mesma forma, escrever é reunir os meios necessários para produzir um texto destinado a pessoas reais. Obviamente, no início, o aluno pede ajuda aos colegas e ao professor. Mas ler textos (ou melhor, tipos de textos) contribui para a sua produção e vice-versa. Além disso, o papel do professor é precisamente ajudar todos os estudantes a classificar, interpretar e memorizar (dizemos “sistematizar”) todos os índices que, pouco a pouco, eles estão observando.

dia, desde estudantes, jornalistas, professores e secretárias até executivos e advogados. No livro, Maurício Silva trata das infindáveis

relações entre a ortografia e a língua portuguesa. Discute o atual estágio da questão ortográfica, tanto em Portugal quanto no Brasil, procurando observar os principais eventos diretamente relacionados ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Por fim, apresenta uma exposição, minuciosa e didática, das alterações nas regras já existentes da ortografia do português, propostas pelo novo Acordo, bem como da formulação de novas regras, até então inexistentes na gramática da língua portuguesa.

Não tenha dúvidas, leia o livro O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Acentos, hífens e tremas que entram na lista de extinção e o que nasce com o novo Acordo Ortográfico

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ára-choque ou parachoque? Microondas ou micro-ondas? Enjôo ou enjoo? Lingüiça ou linguiça? “Detalhes” como tremas, hífens e acentos fazem parte da polêmica unificação gramatical. Para entender o que muda e o que fica, a Con-

texto lança O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, escrito pelo professor Maurício Silva, especialista em ortografia e doutor pela USP. É um guia didático, com linguagem acessível, indispensável a todos que usam a escrita no dia-a-

Geografia

21 anos circulando o saber Prof. Jaime Pinsky

Já faz 21 anos que criamos a Editora Contexto com o objetivo principal de colaborar com a circulação do saber. Educação, Jornalismo e Ciências Humanas têm sido nossa vocação e destino nesse período. Olhando para trás, a partir do agora, acreditamos ter motivos para nos orgulhar por termos estabelecido uma ligação entre um grupo sempre crescente de importantes autores e um outro, também em ampliação, de leitores fiéis. Editar, para nós, não é apenas fabricar ou vender liPara nós, vros, embora esses aspectos o autor é o segundo sejam fundamentais. Editar é, personagem antes de tudo, estabelecer uma mais importante mediação entre o conhecida cadeia editorial. mento do autor e o modo pelo qual a sociedade e o mercado Acima dele, podem e desejam receber esse só o leitor conhecimento. Para atingir nossos objetivos atuamos de diferentes formas: concebemos títulos e os encomendamos para especialistas; sugerimos a pesquisadores a adaptação de seus trabalhos para que se viabilizem como livro; sondamos a necessidade dos leitores e organizamos uma série de livros; trabalhamos arduamente no sentido de mudar a escrita de obras, por vezes pensadas para poucos interlocutores acadêmicos; e lutamos, com instrumentos modernos de divulgação e distribuição, para que nossos livros cheguem aos leitores potenciais. Para nós, o autor é o segundo personagem mais importante da cadeia editorial. Acima dele, só o leitor. É pensando no leitor que incrementamos os conteúdos, que melhoramos as capas, que passamos a utilizar tipos e espaços maiores. É pensando no leitor que acrescentamos ao nosso catálogo obras dos melhores historiadores, lingüistas, geógrafos, sociólogos, educadores, jornalistas e economistas do Brasil inteiro e mesmo de fora. É, ainda, pensando no leitor que implementamos nossa distribuição e nosso site (www.editoracontexto.com.br) e que estaremos com diversas atividades em nosso estande na Bienal (avenida 03, entre as ruas N e O). Nesses 21 anos de existência, a Editora Contexto cresceu, ganhou fôlego e até uma moderna sede própria. Constituiu um catálogo vivo com centenas de autores e ganhou muitos prêmios. Seus livros são citados em teses e pareceres de juízes. Outros são exigidos em concursos públicos e em exames vestibulares. Mas não dormimos sobre os louros. Com os pés bem plantados no chão continuamos sonhando com um país mais justo, a partir de um sistema educacional mais democrático. E, modestamente, continuamos a dar nossa contribuição para a circulação do saber...

Expediente Fundador e diretor editorial • Jaime Pinsky Diretor comercial • Daniel Pinsky

O pensamento geográfico brasileiro (Ruy Moreira)

Geografia no ensino básico (Shoko Kimura)

Mostra a atualidade e a influência dos clássicos no pensamento recente. São eles: Elisée Reclus, Vidal de La Blache, Jean Brunhes, Max Sorre, Pierre George, Jean Tricart e Richard Hartshorne.

Nesse livro, a geografia é tomada como conhecimento fruto da produção social e, dessa forma, como parte da realidade cotidiana dos estudantes. O livro destina-se a alunos dos cursos de formação de professores.

Equipe Andreia Oliveira • Administrativo Carolina Carvalho • Produção Claudia Santos • Comercial Diego Jock • Marketing Elaine Thimotio • Editorial Eliane Costa Coelho • Estagiária Fábio Diegues • Imprensa (Jornalista responsável: MTB 25.909) Gustavo S. Vilas Boas • Produção João Batista Mota • Estoque José Lourenço Faria • Estoque Lilian Aquino • Editorial Livia Barros • Comercial Luciana Pinsky • Editorial Mauricio Novais • Administrativo Rafael Roza da Silva • Administrativo Renata Zolla da Silva • Recepção Editora Contexto Rua Dr. José Elias, 520 – Alto da Lapa – São Paulo – SP – Brasil – Cep.: 05083-030 Tel/Fax: (11) 3832-5838 – www.editoracontexto.com.br


Entrevista com o sociólogo Demétrio Magnoli, organizador e autor dos livros História da paz e História das guerras Circulando o Saber – O que você destaca nos livros História da paz e História das guerras? Demétrio Magnoli – Nos dois, que são irmãos, a mesma coisa: um método realista de interpretar a paz e a guerra que se inspira na constatação de que as duas interagem como opostos complementares no fluxo incessante das relações internacionais. Há muito mais a destacar. Os textos obedecem a um programa comum, seguido por autores diferentes que têm estilos próprios. O rigor do tratamento histórico, que se casa com uma linguagem clara e, por vezes, vibrante. O respeito ao leitor, expresso no propósito de ultrapassar ou criticar o senso comum e as explicações padronizadas dos fenômenos. São, na minha opinião, leituras indispensáveis para cidadãos informados e inteligentes. CS – Qual a melhor paz? DM – Na visão clássica dos estadistas europeus do século XIX, a melhor paz é aquela fundada no equilíbrio entre as grandes potências. Esse foi o modelo do Congresso de Viena, que gerou uma ordem estável de um século, perturbada apenas por guer-

ras secundárias. Mas essa visão não foi compartilhada pelos EUA de Woodrow Wilson. No fim da Primeira Guerra Mundial, Wilson insistiu na criação de uma organização internacional que assegurasse a paz: a Liga das Nações. Nessa tradição, durante a Segunda Guerra Mundial, Franklin Roosevelt desenhou o que seria a ONU. A noção de uma paz sustentada por instituições multilaterais de segurança tornou-se dominante no pós-guerra. CS – Qual a pior guerra? DM – A guerra geral, isto é, a guerra que destroça a ordem internacional no seu conjunto. É a guerra entre as grandes potências, como a Guerra dos Trinta Anos, na primeira metade do século XVII, as Guerras Napoleônicas, na transição dos séculos XVIII e XIX, e as duas grandes guerras do século XX. Na “era nuclear”, a guerra geral representaria uma catástrofe indescritível. O seu espectro conduziu os Estados não-nucleares a aceitar um tratado desigual como o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, abordado em História da paz por Luís Fernando Panelli César.

Hot site

Nosso estande na Bienal: Avenida 03, entre as ruas N e O.

Sempre houve pessoas empenhadas em evitar guerras, prevenir situações de conflito, preservar a natureza e evitar a proliferação de artefatos nucleares O sociólogo Demétrio Magnoli reuniu uma armada poderosíssima para contar a História da paz (veja o quadro com os capítulos e autores). O livro destrincha e analisa os tratados que edificaram a ordem internacional de uma época ou registraram de forma duradoura os conceitos e as leis de nações, desde o século IV até os nossos dias. Por vezes, esses arranjos resultam de divisão de butins. Por vezes, são feitos para humilhar os perdedores. Nem sempre satisfazem

a todos. Podem até conter, nos seus termos, indícios de uma nova guerra. Alguns emanaram de guerras gerais e implantaram uma ordem nova. Outros definiram a natureza, o conteúdo e os limites do poder de impérios e grandes potências. Os ecos de todos esses acordos continuam a repercutir entre nós. Em meio a guerras e situações de conflito, a paz pode surgir como fruto de conquistas, de esforços diplomáticos, conciliação entre poderosos e acordos entre iguais e desiguais.

Os capítulos do livro e os autores Nessa legião da paz, tem jornalista, historiadores, ex-ministro das Relações Internacionais, doutor em Economia, diplomata, coronel de Estado-Maior, embaixador, doutora em Relações Internacionais e em Ciência Política. Todos grandes especialistas em suas áreas. Concílios Ecumênicos Medievais – José Rivair Macedo Tratado de Tordesilhas – Flavio de Campos Paz da Westfália – Roberto Romano Congresso de Viena – Demétrio Magnoli Tratado de Nanquim – Maria Helena Valente Senise Conferência de Berlim – Elaine Senise Barbosa Acordo Sykes-Picot – Samuel Feldberg Tratado de Versalhes – Luiz de Alencar Araripe Conferência de Bretton Woods – Gilson Schwartz Conferências de Yalta e Potsdam – William Waack Declaração Universal dos Direitos Humanos – Celso Lafer Carta da OEA – Mônica Herz Tratado de Roma – Marcos de Azambuja Tratado de Não-Proliferação Nuclear – Luís Fernando Panelli César Protocolo de Kioto –

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istória das guerras apresenta uma análise das origens, das estratégias, das táticas e até das contradições de quinze das mais importantes guerras que assolaram o mundo nos últimos 2.500 anos. É impossível conhecer a história da humanidade sem aprender sobre os conflitos que envolvem povos, cidades e nações. Cada combate é um fenômeno único, irredutível: sua motivação, suas técnicas, seu contexto o tornam singular. O livro oferece mapas históricos para que o leitor acompanhe os pensamentos estratégicos, as batalhas decisivas e, assim, possa ter uma visão geral do cenário de cada uma dessas guerras e acompanhar a história do gênio humano aplicado à destruição.

De que forma as escrituras influenciam a vida de cristão, judeus e muçulmanos? Como esses povos compreendem e praticam a palavra de Deus? A moral dos homens é, de fato, elaborada a partir da palavra divina? E como cada religião lida com questões complexas como a vida após a morte?

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s três religiões monoteístas estão intimamente ligadas. Porém, embora partilhem um vasto leque de história, tradições e ideologia, não conseguem se entender em pontos essenciais. O historiador F. E. Peters, um dos maiores especialistas em fés monoteístas do mundo, detalha a vida interna das três comunidades monoteístas e o espírito que as anima e regula. Além

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As várias faces da paz

Os monoteístas: judeus, cristãos e muçulmanos

www.editoracontexto.com.br/bienal2008 Para facilitar o trabalho da imprensa, a Editora Contexto disponibilizou todo o conteúdo deste jornal e de outros livros em um hot site. Basta acessar o endereço e fazer download de fotos em alta resolução, releases, depoimentos e fontes. Para mais informações, entre em contato com Fábio Diegues, nosso assessor de imprensa. Contatos: tel: (11) 3832-5838 – cel.: (11) 8399-4331 – e-mails: imprensa@editoracontexto.com.br ou fabiodiegues@gmail.com.

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disso, o autor as coloca lado a lado para mostrar semelhanças e diferenças de crenças e práticas religiosas em cada tradição. A luta entre os monoteístas, lembra o autor, é uma briga pela herança, cada um deles se declarando o mais fiel herdeiro. Mas, no final das contas, judeus, cristãos e muçul-

manos são parentes, todos descendentes de Abraão. Livro denso e revelador, mas claro e de leitura agradável, Os monoteístas: as palavras e a vontade de Deus é uma obra recheada de preciosas análises. Já nasce como leitura essencial a todos os interessados no tema, desde religiosos e historiadores a estudiosos das relações internacionais e sociólogos.

Os povos de Deus Os monoteístas – volume 1: os povos de Deus conta a origem e o desenvolvimento dos três sistemas religiosos, descreve a sua organização sociopolítica e analisa a relação entre Igreja e Estado. É interessante observar as formas com que cada religião apresenta sua filosofia, solicita rituais de seus praticantes e se relaciona com o poder, com o qual, por vezes se identifica.


A humanidade nas páginas da coleção Povos e Civilizações Mulçumanos, italianos, espanhóis, franceses e japoneses espalharam pelo mundo sementes culturais que hoje fazem parte do cotidiano de diversas nações.

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mundo mulçumano – apresenta uma rica e fascinante história que encanta com seus folclores e paisagens exóticas, ao mesmo tempo em que instala desconfiança e medo, gerados pelo terrorismo. Os muçulmanos constituem uma ameaça ao mundo ocidental? O islã é uma religião de violência? Peter Demant, um dos maiores especialistas internacionais no assunto, responde a essas e outras perguntas nesse livro provocativo e esclarecedor. Os italianos – o livro escrito pelo historiador João Fábio Bertonha, relata a dominação romana, a

genialidade dos artistas e a gastronomia inconfundível de um país geograficamente magnífico. Uma nação que, após ter sido derrotada na Segunda Guerra, viu milhões de cidadãos deixarem a Velha Bota para buscar melhor sorte em outras terras. Muitos deles vieram para o Brasil, ampliando a colônia italiana no país.

Contexto na Bienal Fala Professor Dia 20 – quarta feira, 1ª palestra, às 10h / 2ª palestra, às 14h Palestrante: Josette Jolibert Tema: Como ensinar a ler e escrever Espaço Universitário Dia 16 – sábado, às 10h15 Palestrante: Tania Regina de Luca Tema: 200 anos de imprensa Dia 18 – segunda-feira, às 16h30 Palestrante: José de Souza Martins Tema: O Brasil já está no Primeiro Mundo? Dia 19 – terça-feira, às 14h Palestrante: Célia Sakurai Tema: 100 anos da presença japonesa no Brasil Dia 21 – quinta-feira, às 14h Palestrante: Maurício Silva Tema: Acordo Ortográfico. O que o Brasil ganha com isso? Dia 21 – quinta-feira, às 16h15 Palestrante: Dad Squarisi Tema: Escrever bem – não é difícil (o bom texto em tempos de internet) Dia 22 – sexta-feira, às 14h Palestrante: Demétrio Magnoli Tema: O planeta entre a guerra e a paz

Os espanhóis – a obra discorre sobre o percurso histórico e cultural de um dos povos mais antigos da Europa. Seu autor, o espanhol Josep M. Buades, explica de onde vem a histórica braveza, o motivo que os faz notívagos, o que é a siesta e como é a prática da tertúlia. Há capítulos dedicados aos mitos como El Cid, Dom Quixote, Don Juan e Carmen, além de ícones artísticos como Dalí e Picasso. Os franceses – a obra retrata esse povo contraditório, muitas vezes considerado sofisticado, refinado, culto, mas também briguento, revolucionário, reacionário

e xenófobo. O autor, Ricardo Corrêa Coelho, adverte: aqueles que vêem, em primeiro lugar, suas características positivas costumam admirá-los. Já os que enxergam antes o lado negro da sua alma tendem a desgostar deles. Mas raros são os que permanecem indiferentes ao seu caráter e forma de ser.

Cem anos de Brasil e milênios de cultura e tradição Em Os japoneses, conhecemos desde os mitos de origem, que ainda povoam o imaginário japonês, até o momento em que a montadora Toyota superou as rivais americanas. A autora, Célia Sakurai, doutora em Ciências Sociais e grande especialista em imigração, relata no capítulo “Japoneses no mundo” a chegada deles aos Estados Unidos até, enfim, aportarem em terras brasileiras: dentre os destinos dos imigrantes, o Brasil foi o último e o mais significante. “Só no período de 1908 a 1979, o país recebeu mais de 250 mil japoneses. Hoje somos a maior colônia fora do Japão”, explica a autora, que é sansei.

O café. Da manhã, da tarde, da noite e do mundo

Além de ser o maior produtor mundial de café, o Brasil está entre os que mais consomem a bebida

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uando um simples criador de cabras observou que um dos seus animais ficara eufórico após comer o fruto do café, não imaginava que a partir dali nasceria uma das bebidas mais consumidas no mundo. Seu alcance foi realmente além da imaginação. Traçou o perfil e a história de muitos países que se desenvolveram à sua sombra, vincando-lhes a sociedade e a cultura. O livro História do café, escrito pela historia-

dora Ana Luiza Martins, conta o que o café representou e ainda representa econômica, cultural e socialmente. O livro descreve a origem do café na África, seu avanço no Oriente e a chegada ao Brasil e a sua importância na construção do Império. O café divide a República em dois momentos: antes e depois da crise de 1929. No livro, Ana Luiza analisa o avanço contemporâneo das plantações de café e as práticas que

vêm definindo seu uso, manejo e consumo no novo milênio. O café

abriu estradas rodoviárias e ferroviárias, como uma onda verde que invadiu sertões e marcou momentos distintos do país e do nosso cotidiano. Desde sua descoberta, a Coffea arabica traçou novas rotas comerciais, aproximou países distantes, criou espaços de sociabilidades até então inexistentes, estimulou movimentos revolucionários, inspirou a literatura e a música, desafiou monopólios consagrados, mobilizou trabalhado-

As histórias, as culturas e as influências africanas no Brasil

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m 2003 foi assinada a lei nº 10.639, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. Veja alguns títulos da Contexto que discutem preconceito, racismo, discriminação e raças.

Lançamentos

História e cultura afrobrasileira – Regiane Augusto de Mattos

Traz os paradoxos históricos e a influência da cultura africana no nosso país.

África no Brasil: a formação da língua portuguesa – José Luiz Fiorin e Margarida Petter (orgs.) Apresenta as relações das línguas africanas com o português brasileiro, destacando suas influências diretas e indiretas. Diáspora negra no Brasil – Linda M. Heywood (org.) Atualização histórica sobre a presença dos centro-africanos no Brasil.

Unesco

Raízes do preconceito

Raça Pura – Pietra Diwan A eugenia pretendia implantar um método de seleção humana baseado em premissas biológicas e teve seguidores no Brasil. A invenção das raças – Guido Barbujani Há uma única raça humana. Nossa espécie não é um mosaico de grupos biologicamente muito distintos. Racismo e discurso na

res a serviço da Revolução Industrial e tornou-se o elixir do mundo moderno, consolidando as cafeterias como referências internacionais de convívio, debate e lazer.

América Latina – Teun A. van Dijk (org.) Uma análise de como o racismo está embutido em vários tipos de discurso, fazendo parte do cotidiano e muitas vezes passando despercebido.

A Editora Contexto firma parcerias com importantes entidades. É o caso da Unesco, que por meio do seu Conselho Editorial apóia os livros História e cultura afrobrasileira e Racismo e discurso na América Latina. “Tratase de uma Editora que, pela qualidade e relevância das obras editadas, procura dar respostas a alguns dos principais desafios do nosso tempo”, afirma o assessor especial da Unesco no Brasil, Célio da Cunha.


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