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Reunião Anual da Comissão Regional
CNBB Sul 1 (CRP Sul 1)
Dias 28/02 e 01/03 aconteceu na casa de encontros “Seminário Santo Antônio” na cidade de São Pedro, centro do Estado de São Paulo, a Reunião Anual da Comissão Regional de Presbíteros - CNBB Sul1. Foram momentos de oração, celebração, fraternidade presbiteral: na terça-feira à tarde, acolhida, reflexão sobre a Pastoral Presbiteral, trocas de experiências e testemunhos - uma tarde rica de partilhas.
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À noite aconteceu a confraternização marcada por muita alegria e fortalecimento da amizade presbiteral. Na quarta feira dia primeiro, iniciamos celebrando a santa missa, e no período da manhã houve a revisão da proposta do regimento interno da Comissão Regional dos Presbíteros, com base no Estatuto da Comissão Nacional dos Presbíteros, com contribuições ao texto, que deverá ser revisto nas reuniões das Sub-Regiões até o final de julho de 2023, com votação final em Assembleia no Paulistão Presbiteral em setembro: preparativos para o 19° Encontro Nacional dos Presbíteros, eletivo do regimento interno e da nova diretoria, seguindo o regimento. Foi encaminhado o Paulistão Presbiteral que acontecerá de 25 a 28 de setembro no município de Passa Quatro em Minas Gerais. O padre Fausto deu notícias sobre o 19º ENP - Aparecida 2024, tema, lema e
de Presbíteros
Sumário Projeto do texto base. Foi realizada a Prestação de contas desde o ano de 2017. Aprovado o aumento da Contribuição Anual de cada Presbítero para a partir de 01/03/2023. Exposição sobre o Grupo de Apoio aos Presbíteros: membros, reuniões, Plataforma e-presbíteros, Programa das Formações via Lives para 2023 e convite a novos colaboradores. Solicitada mais uma vez contribuição de cada representante das Arquidioceses para abastecer o banco de dados, será contratado outro técnico em TI, foi aprovada a proposta para ampliar a Plataforma para servir em âmbito nacional com contribuição da CNP e execução da CRP Sul 1. O encontro foi encerrado às 12h com a oração e almoço, agradecimentos à contribuição sempre valiosa, presente e amiga do Bispo Referencial Dom Vicente Costa que deu apresentou as considerações finais seguida da benção e envio.
O Padre Romualdo Nunes de Almeida, representante dos presbíteros da Diocese, esteve presente no encontro.
Fonte: CNP Comissão Nacional de Presbíteros
Pe. Romualdo N. de Almeida Representante dos Presbítros
Páscoa e Felicidade!
Você pode se transformar numa pessoa melhor!
Você é feliz? Se o motivo da sua felicidade está baseado no seu poder de compra, saiba que isso não é felicidade e sim conforto material. Os bens materiais perdem o efeito com o decorrer do tempo e têm que ser renovados constantemente gerando uma necessidade compulsiva de adquirir mais para tentar manter o nível de prazer. Mas, será que é possível ser feliz sem contar com recursos materiais? O monge budista Matthieu Ricard, foi considerado a pessoa mais feliz do mundo, de acordo com imagens do seu cérebro obtidas através de ressonância magnética. E o que ele faz para ser feliz? Nada, simplesmente medita práticas de compaixão e autocompaixão.
O estresse mata. A felicidade, do ponto de vista fisiológico, está ligada à ausência de estresse e essa condição pode ser detectada por intermédio
Falando Da Vida
da atividade de uma pequena glândula localizada no sistema límbico, chamada amígdala cerebral. Pessoas estressadas apresentam grande atividade nessa área do cérebro e maior probabilidade de desenvolver, entre outras doenças, diabetes, hipertensão, infarto e AVC. Herdamos o estresse do homem primitivo, que tinha que lidar com perigos extremos como caçar e defender-se de predadores. Hoje, os perigos são outros, mas o nível de estresse é o mesmo.
Entretanto, nos últimos anos, a ciência tem demonstrado o que as religiões sempre pregaram, ou seja, que a compaixão e a bondade vivenciadas de forma genuína, trazem um nível de felicidade sustentável que não se altera nem mesmo diante de condições adversas. A compaixão pelo próximo, altera a configuração do nosso cérebro, desenvolvendo um estado de calma e segurança. A boa notícia é que ela pode ser treinada e cultivada, portanto, você não precisa ser um monge para desfrutar de uma felicidade plena, basta cultivar atitudes bondade em relação a si mesmo e ao próximo.
A Páscoa traz um sentido profundo de libertação e transformação, oportunidade perfeita para rever a nossa relação com a vida e com o mundo que estamos construindo dentro e fora. Como lido com as minhas perdas, minhas frustrações e meus fracassos? Sou auto compassivo? E em relação aos outros, sou empático e pratico boas ações? As respostas negativas a essas perguntas estão ligadas ao estresse, caminho que nos leva à doença e à morte. Mas a compaixão e a autocompaixão representam vida nova e a oportunidade de ser feliz de verdade, porque a única riqueza que importa de fato é aquela que ninguém pode roubar: a sua paz e a sua liberdade. Isso é Páscoa!
R.
Retiro Diocesano da Pastoral do Dízimo
Nodia 18 de março, no Seminário Imaculada Conceição, Lavras, aconteceu o Retiro Anual Diocesano da Pastoral do Dízimo. A convite da equipe de assessores, que, com muito carinho, preparou esse encontro, os agentes se reuniram para meditar, vivenciar e partilhar o tema “Dai-lhes vós mesmos de comer”.
Ministrou a pregação, com muita sabedoria e graça, a leiga consagrada Elenilce da Silva, da Família Missionária Verbum Dei. Pe. Ítalo Sá, Assessor Diocesano da Pastoral do Dízimo, juntamente, com algumas colocações, também conduziu o retiro sabiamente.
“Durante a quaresma, cuidar um pouco mais do espírito é prioridade. No entanto, a parte física não pode ser esquecida. O Senhor nos diz: “Dai-lhes vós de comer”. Esta é nossa responsabilidade. Devemos cuidar dos necessitados, sejam as necessidades espirituais, físicas ou emocionais. O Senhor não fez o pão, Ele multiplicou a partir do que lhe deram. E ainda hoje, Ele quer fazer isto. Ele mesmo nos deixou o exemplo.” continuação...
Participaram deste retiro 140 agentes representantes das diversas paróquias da Diocese, onde o contato com a Palavra de Deus foi intensificado dentro dos 2 momentos de deserto. Por fim, fora celebrada a Santa Missa em honra a São José e em Ação de Graças pelo retiro realizado.
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A EXPANSÃO TERRITORIAL:
Davi conseguiu expandir ao máximo o seu reino:
1.º contingente conquistado: a área ocupada pelas dez tribos do Norte e pelas 2 tribos do Sul;
2.º contingente conquistado: conseguiu submeter Edom, Moab, Amon, Aram-Soba e Aram de Damasco, obrigando-os a pagar-lhe tributos; em Aram de Damasco e Edom foram colocados israelitas para governar esses estados (2Sm 8, 1 – 14; 10, 18 – 19);
3.º contingente conquistado: reinos vassalos da Filistéia (1Cr 20, 4), Gessur (2Sm 3, 3; 13, 37), Emat da Síria (2Sm 8, 9 – 10) e Tiro, governado por Hiram (2Sm 5, 11).
Foi um domínio complexo, do ponto de vista militar, administrativo e político, porém habilmente governado pelo rei Davi (2Sm 3,3; 13, 37).
O ESTADO DE DAVI (ISRAEL)
Aos poucos, o poder comunitário do sistema tribal se torna CENTRALIZADO; Davi promove a formação de um grande estado; isso é mérito pessoal de Davi.
As causas para que Davi formasse um Estado em Israel foram:
- o Egito perdera toda a hegemonia e influência sobre Canaã;
- as ameaças externas foram amenizadas por Davi (ex.: os filisteus, os amonitas, os edomitas, os moabitas e os arameus);
- a diplomacia de Davi com os vizinhos;
- a união de forças internas: Judá (Sul) e Israel (Norte) sob um mesmo rei;
- a manutenção de um exército profissional permanente;
- aresidência em Jerusalém, lugar estratégico;
- a burocracia criada e a autonomia do rei;
- a organização de cargos (2Sm 8, 16 – 18; 20, 23 – 25);
- a perda da influência das tribos frente ao governo estatal centralizado.
A IDOLATRIA E OS PROFETAS GAD E NATÃ
Davi promove assim o “SINCRETISMO DE ESTADO”; com isso, visava unir as tribos no plano religioso; entretanto, foi desaconselhado pelo profeta Natã a construir um “templo ao Senhor” (2Sm 7, 1 – 3); Porém, alguns elementos do culto cananeu foram incorporados à fé de Judá e Israel na época de Davi:
- a idolatria régia e promessa de dinastia eterna (2Sm 7, 15);
- a ideia de que o rei é “filho da divindade” (Sl 2; 45, 7; 72, 17; 1Rs 21, 11 – 14);
- a pena de morte a quem ofendesse a Deus e ao rei (Is 8, 21);
- a atribuição de vida eterna ao rei (Sl 21, 5);
- a supremacia dos reis sobre os seres (2Sm 23, 1);
- as funções de proteção e promoção social (2Sm 21, 17; Lm 4, 20);
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- a relação com a fecundidade da terra (Sl 72, 6 – 7. 16);
- as funções sacerdotais atribuídas ao rei.
Em 2Sm 24, 1 o profeta Gad faz uma dura crítica a Davi por causa do recenseamento. Recensear era reconhecido como “direito de Deus”. Mas os interesses de Davi eram atualizar a arrecadação de tributos, explorar as forças e recursos do povo e recrutar homens para o exército (Comparar com 1Sm 8, 10 – 17). Porém, Davi reconhece o seu ERRO! (2Sm 24, 10) E PEDE PERDÃO a Deus!
Também o profeta Natã repreendeu Davi por causa do ADULTÉRIO com Betsabeia, esposa do general hitita Urias (1Sm 12, 1 – 25). Esse pecado de Davi oferecia três problemas: Davi se fez dono da vida e da morte de Urias, como se o rei fosse um Deus; atentado contra o matrimônio (adultério) e a família; e a mentira de Davi, quando tentou ocultar seu erro. As consequências desse pecado de Davi podemos ver em 2Sm 12, 10.
SUCESSÃO AO TRONO DE DAVI:
Houve divisões e tensões na família davídica (2Sm 9 – 20; 1Rs 1 – 2). Os problemas enfrentados por Davi foram: a revolta de seu filho Absalão (2Sm 15, 1 – 23) e seu desfecho (1Rs 18, 1 – 32); a rebelião de Seba, da tribo de Benjamim (2Sm 18, 1 – 32); e a ação de Adonias, filho de Davi, (1Rs 1, 5 – 7.9 – 10) em disputa pelo trono com Salomão, o filho preferido de Davi (1Rs 1, 28 – 34).
Surge, então, A INTRIGA entre 2 grupos opostos: (veja 1Rs 1, 5 – 48)
A favor de Adonias estavam o general de Davi, Joab, e Abiatar, o sumosacerdote.
A favor de Salomão estavam Betsabeia (mãe de Salomão), o profeta Natã, Sadoc (sacerdotes), Semei, Banaía e o próprio rei Davi.
E é claro: Salomão se tornou o sucessor de Davi.
OSacramento da Penitência e Reconciliação está intimamente ligado ao mistério pascal: Cristo é o vencedor do pecado e da morte. O fiel cristão participa do movimento da graça libertadora e vivificadora que vem da Páscoa do Salvador: ele nos livra das amarras do pecado e da morte.
Nas chamadas parábolas da misericórdia, nosso Senhor Jesus destaca a alegria do encontro da ovelha perdida, que foi ansiosamente buscada pelo pastor: “Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido. Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”.(Lucas 15, 6-7) Igualmente refere a alegria da mulher que procurara sua moedinha perdida até encontrá-la: “E tendo-a encontrado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Regozijai-vos comigo, achei a dracma que tinha perdido. Digo-vos que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.” (Lucas 15, 9-10)
Por fim, Jesus descreve o movimento libertador da graça do Pai misericordioso que gera a vida nova no filho, perdido, buscado, reencontrado, festejado alegremente: “comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa.” (Lucas 15, 23-24)
“O fato novo, o anel e o banquete festivo são símbolos desta vida nova, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta para Deus e para o seio da família que é a Igreja. Só o coração de Cristo, que conhece a profundidade do amor do seu Pai, pôde revelar-nos o abismo da sua misericórdia, de um modo tão cheio de simplicidade e beleza.” (CIC 1439)
Nas parábolas da misericórdia acima referidas, a ovelha desgarrada é reintegrada ao rebanho; a moeda perdida volta à coleção de sua dona, e o filho perdido e encontrado, volta ao seio da família.
O pecado é ruptura com Deus e com a Igreja. Por essa razão a conversão proporciona, simultaneamente, o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja. O rito sacramental da penitência celebra liturgicamente esse perdão e essa reconciliação.
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Jesus, o filho de Deus, tem o poder de perdoar os pecados e o transmitiu a sua Igreja.
O Senhor desejou quis que a sua Igreja sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos conquistou pelo preço do seu sangue. O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que, através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20).
“Jesus não somente perdoou os pecados, como também manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os tinha afastado ou mesmo excluído. Sinal bem claro disso é o facto de Jesus admitir os pecadores à sua mesa, e mais ainda: de se sentar à mesa deles, gesto que exprime ao mesmo tempo, de modo desconcertante, o perdão de Deus, e o regresso ao seio do povo de Deus” (CIC 1443). A reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus.
O Sacramento da Penitência e Reconciliação cura as feridas do pecado, devolve a graça batismal àquele que a perdeu pelo pecado, reintegra à comunhão com toda a Igreja, fortifica o fiel para a vivência das virtudes cristãs e concede a plena alegria e exultação: “e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria.” (Jo 16,22)
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