conexão, integração e adensamento
Plano urbanístico para a Cidade Universitária
Plano Planourbanístico urbanísticopara paraa Cidade a CidadeUniversitária Universitária
conexão, conexão, integração integração e adensamento e adensamento Trabalho Trabalho Final Final de Graduação de Graduação | Diogo | Diogo Dias Lemos Dias Lemos | Dezembro | Dezembro 20152015 orientador: orientador: FábioFábio MarizMariz Gonçalves Gonçalves
conexão, integração e adensamento
Plano urbanístico para a Cidade Universitária
Plano Planourbanístico urbanísticopara paraa Cidade a CidadeUniversitária Universitária
conexão, conexão, integração integração e adensamento e adensamento Trabalho Trabalho Final Final de Graduação de Graduação | Diogo | Diogo Dias Lemos Dias Lemos | Dezembro | Dezembro 20152015 orientador: orientador: FábioFábio MarizMariz Gonçalves Gonçalves
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250 m
Plano urbanístico para a Cidade Universitária conexão, integração e adensamento
TFG FAU USP | Diogo Dias Lemos | Dezembro 2015 orientador: Fábio Mariz Gonçalves
Trabalho Final de Graduação apresentado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Diogo Dias Lemos orientador: Prof. Dr. Fábio Mariz Gonçalves Dezembro 2015
Plano urbanístico para a Cidade Universitária conexão, integração e adensamento
Sumário
5
Prólogo
7
Formação da Cidade Universitária de São Paulo
18
Barreiras
24
Ruas
32
Transformações urbanas e arquitetura como adição
40
Escalas e paralelos
60
Projeto
99
Agradecimentos
101
Bibliografia
102
Lista de imagens
Prólogo
“Na verdade todos vivemos em cidades, não em Estados ou nações. As cidades são o local onde se dá o processo de acumulação de valores históricos e de práticas sociais vividas pelos seus moradores, e todas elas, das mais simples às mais complexas, possuem um caráter, bom ou mau que seja. Contudo, freqüentemente nos esquecemos que a cidade, com seus muros, ruas, praças e edifícios, é a escola onde se forma a sociedade civil. Então, o que dizer de uma cidade que se volta inteiramente para a educação e onde todos os edifícios se voltam ao ensino?” 1
1
Fernanda Fernandes, apud Lanna, 2005, p. 59 5
Decreto n.ยบ 6.283 de 25 de janeiro de 1934 D.O.E.: 25/01/1934
Formação da Cidade Universitária de São Paulo A Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, CUASO, surge como ideal de centralização de todos os cursos da Universidade de São Paulo, seguindo modelo de campus já concretizado na Europa e nos Estados Unidos. Em 1935, um ano após decretada a criação da USP, forma-se uma comissão para a escolha do terreno e planejamento da organização do conjunto, quando as faculdades ainda eram dispersas pelo tecido urbano de São Paulo, compartilhando a vida da cidade e constituindo pontos de referência. Uma coleção de projetos não realizados ou incompletos marca o processo de ocupação do campus do Butantã. Devido ao lento processo de construção dos edifícios, sempre enfrentando a carência de recursos, a história da formação do campus é, também, pautada pelo que não foi realizado. “De 1935 a 1955, foram elaborados cerca de dez anteprojetos para a urbanização da área escolhida. A reitoria promoveu um concurso com a organização de ideias e ocorreram debates públicos em uma Semana da Cidade Universitária, realizada na Galeria Prestes Maia. Esses estudos propunham várias adaptações, mas em geral foram mantidas as linhas mestras do plano inicial, com ênfase no planejamento dos setores inseridos em áreas verdes. Umas das críticas recorrentes ao planejamento do campus era a distância que se verificava entre as várias faculdades, fato que parecia se contrapor ao espírito de integração presente na sua concepção inicial. A justificativa usualmente apresentada contra esse argumento baseavase na necessidade de expansão dos vários setores que compunham a organização do campus e também na necessidade de implantação de 7
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1 ºn odutse 8391 me sopmaC azuoS ed otsenrE rop odacilbup a erbos sodutse ed eirés adautefe iof 7391 a 5391 eD ed edadlucaF a ertne airátis revinU edadiC ad oãçatnalpmi erbos os rucsid od rasepA .ãtnatuB otutitsnI o e anicideM od oãçatnalpmi a euq es-aton ,airátis revinu oãçazilartnec edadic ad anabru ahcnam à etnelaviuqe aerá atneserpa supmac e oãs repsid ed méla ,avitu rtsnoc edadisned axiab e oãtne ed sEscola av rucPolitécnica saiv me sadazinagro ,seõçu rtsnoc sad edadiunitnocsed .ytiC aihnapmoC ad snidraj sorriab soa setnahlemes
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
Faculdade de Direito
Planta da cidade de São Paulo, 1930, SARA Brasil
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estudo nº 1 publicado por Ernesto de Souza Campos em 1938 De 1935 a 1937 foi efetuada série de estudos sobre a implantação da Cidade Universitária entre a Faculdade de Medicina e o Instituto Butantã. Apesar do discurso sobre centralização universitária, nota-se que a implantação do campus apresenta área equivalente à mancha urbana da cidade de então e baixa densidade construtiva, além de dispersão e descontinuidade das construções, organizadas em vias curvas semelhantes aos bairros jardins da Companhia City.
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Escola Politécnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
Faculdade de Direito
Planta da cidade de São Paulo, 1930, SARA Brasil
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estudo nº 1 publicado por Ernesto de Souza Campos em 1938 De 1935 a 1937 foi efetuada série de estudos sobre a implantação da Cidade Universitária entre a Faculdade de Medicina e o Instituto Butantã. Apesar do discurso sobre centralização universitária, nota-se que a implantação do campus apresenta área equivalente à mancha urbana da cidade de então e baixa densidade construtiva, além de dispersão e descontinuidade das construções, organizadas em acincvias étiloPcurvas alocsE semelhantes aos bairros jardins da Companhia City.
arutetiuqrA ed edadlucaF omsinabrU e otieriD ed edadlucaF
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edadlucaF ,afiosoliF ed e saicnêiC sarteL
Planta da cidade de São Paulo, 1930, SARA Brasil
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propostas de ocupação da Cidade Universitária dos anos de 1947,1949 e 1952. A sequência de anteprojetos sugere a mudança de caráter com que os planos foram elaborados. A planta de 1947 se assemelha a um plano de massas, onde se nota a representação dos edifícios, concentrados ao redor de praça central, hierarquia viária, com muitas ruas se conectando ao entorno, e definição da função dos espaços livres. A sequência se encerra com a apresentação do plano diretor de Hélio Duarte, em 1956, que apresentava apenas o traçado dos leitos carroçáveis e o zoneamento das quadras marcadas pelas vias, muito menos conectadas com o arruamento a cidade.
novas faculdades (...)” 2 Fruto da expansão das cidades no final do século XIX e início do XX, do consequente aumento de estudantes universitários e de novos métodos de ensino, as faculdades na Europa e nos Estados Unidos passaram a se concentrar em campi isolados das cidades, buscando o que se acreditava ser a condição ideal para o desenvolvimento do saber e do ensino acadêmico. Esses campi eram vastos terrenos urbanos nas bordas das cidades, mas de fácil acesso, compostos de conjuntos de instalações, não apenas de faculdades, institutos e escolas, mas também de locais destinados ao convívio, ao lazer, às atividades físicas e à residência dos estudantes e professores. Esses conjuntos autônomos desenvolveram-se, inicialmente, nos Estados Unidos, financiados principalmente pela iniciativa privada, como Berkeley, Columbia e Harvard. Influenciados pelos campi americanos, pelas cidades jardins presentes nos estudos de implantação da CUASO e, principalmente, pelos 2
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Fernanda Fernandes, apud Lanna, 2005, p. 62
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plano diretor de Hélio Duarte para a CUASO, 1956
Planta do zoneamento estabelecido para a Cidade Universitária e plantas de três universidades americanas cujos modelos de implantação seguem hipóteses similares ao espírito universitário da USP. Todos na mesma escala. Isolamento em relação à cidade Edifícios soltos Percursos de pedestres autônomos de cima para baixo, Columbia University, 1908 Berkeley UC, 1914 Harvard, 1896
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discursos que preconizavam a fundação da Universidade de São Paulo, os planos passaram a incorporar princípios do urbanismo moderno. Os desenhos apresentados previam o traçado de vias, indicadas apenas pelos leitos carroçáveis, o zoneamento dos setores a partir de atividades idênticas ou afins, ou seja, a divisão das áreas do conhecimento em setores diferenciados, além da segregação dos usos, considerando as funções de habitação, trabalho, circulação e lazer. Cada setor estaria subdividido em lotes referentes a cada faculdade ou área do conhecimento, sendo prevista para cada um deles as áreas de expansão. A grande avenida de ingresso (parkway) manteve o caráter de monumentalidade presente nas primeiras formulações, que propunham traços renascentistas e das cidades jardins, com seu eixo marcando a perspectiva da entrada até a praça do centro cívico (core), que então abrigaria a reitoria, a biblioteca e o teatro, funcionando como lugar de encontro e ponto de referência para todo o campus. “Da noção presente nos anos de 1940 de um campus suburbano, retirado da cidade, para que assim se criassem condições adequadas de reflexão e produção do conhecimento; da proposta de criação de cidades universitárias articuladas por um core e ordenadas por rígido zoneamento funcional respeitando as quatro funções estabelecidas nos preceitos modernistas – habitação, trabalho, lazer e circulação; da implantação de campi universitários com maior autonomia, isolamento e reprodutibilidade de suas edificações, caminhamos para situações urbanas, complexas e diversas por definição.” 3 A transferência de grande parte das atividades para o campus foi 3
14
Lanna, 2005, p. 135
acelerada em 1968, após a invasão e depredação dos prédios da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências em Higienópolis. “É opinião comum que esse acontecimento teria marcado o início de um gradual isolamento da Universidade da vida ativa do tecido urbano e um encerramento paulatino em um universo acadêmico relativamente autônomo. (...) As atividades musicais e teatrais também tenderam a se tornar progressivamente ‘universitárias’ em sentido estreito, e o próprio debate político assumiu um caráter mais acadêmico. Tornou-se mais importante a defesa de uma certa tradição uspiana, buscando preservar uma liberdade de pensamento e uma capacidade crítica herdada da década de 1960, no entanto sem a flexibilidade e a aderência ao fato social concreto que caracterizara aqueles anos.” 4 A universidade pareceu alheia às transformações do espaço, enclausurada em seu olimpo do saber, enquanto a cidade de São Paulo cresceu e abraçou a Cidade Universitária. O campus da USP é percebido como ilha privilegiada dentro da cidade e elemento qualificador do seu entorno. É, também, usufruído pela população como local de lazer, mas considerado área de conquista e produção de conhecimento, tem o ingresso controlado, regulações jurídicas próprias e, portanto, não é entendido como parte da cidade ou área urbana. O Museu de Arte Contemporânea da USP, cujo acervo é dos maiores da América Latina, tanto ilustra esse distanciamento quanto indica a possibilidade de mudança. Após a transferência das instituições de fora para dentro do campus, foi-se tornando museu progressivamente universitário, enquanto sua sede externa, no Ibirapuera, perdia peso. 4
Mammi, apud Lanna, 2005, p. 28 15
Mosaico de notícias envolvendo a Cidade Universitária da USP O campus compartilha dos mesmos problemas de disputa por espaço, segurança e violência urbana do resto da cidade, agravados por seu isolamento físico. Ora muitos tem de chegar no mesmo horário com poucas opções de locomoção, ora não há ninguém por perto para reprimir atitudes de violência ou acudir em caso de acidentes. Por anos não houve diálogo do museu com a população da cidade. Entretanto, em 2012, a nova do museu sede foi inaugurada no Palácio da Agricultura, o antigo DETRAN, de Niemeyer, vizinho ao Parque do Ibirapuera. Naquele mesmo ano, segundo anuário da USP, o museu atraiu mais de 600 mil visitantes. Adaptado às dinâmicas da cidade e não aos horários e restrições do campus, permitiu, também, ingresso aos finais de semana. Com crescente intensidade, a Cidade Universitária da USP passa a compartilhar dos mesmos problemas de disputa por espaço, segurança e violência urbana que atingem a cidade de São Paulo. Este isolamento físico não tem sido garantia de qualidade de vida. A ideia da segregação espacial, seja em relação à cidade, seja internamente, está enraizada na concepção e na gestão da Cidade Universitária, defendendo a manutenção do conceito de campus, e ainda norteando seu crescimento. Os problemas enfrentados no campus, como o vandalismo e a violência, os problemas de trânsito ou mesmo as obras irregulares, ou seja, todos os problemas comuns aos demais bairros da cidade não podem ser enfrentados do mesmo modo dentro do campus. A comunidade acadêmica entende que a Cidade Universitária é diferente dos demais bairros da cidade. Percorrendo os vários projetos e estudos que orientaram a formação da Cidade Universitária, pode-se perguntar em que medida foi atingido o objetivo de construir uma verdadeira universidade e não apenas um agregado de faculdades isoladas. A proximidade entre o local do conhecimento e a cidade é formativa, pois aproxima, também, a acumulação de valores históricos e prática sociais. É boa para o 16
estudante e para a sociedade. É boa para todos.
sanretxe sarierraB ertne sarierrab siapicnirp sa odnacidni odutsE on odaluclac emrofnoC .edadic a e supmac o arap 30h1 airavel aossep amu ,spaM elgooG e arutetiuqrA ed edadlucaF ad racolsed es ed soboL-alliV gnippohS o arap omsinabrU .00h51 sĂ ocilbĂşp et ropsnart
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Barreiras externas Estudo indicando as principais barreiras entre o campus e a cidade. Conforme calculado no Google Maps, uma pessoa levaria 1h03 para se deslocar da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo para o Shopping Villa-Lobos de transporte pĂşblico Ă s 15h00.
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Barreiras externas Estudo indicando as principais barreiras entre o campus e a cidade. Conforme calculado no Google Maps, uma pessoa levaria 1h03 para se deslocar da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo para o Shopping Villa-Lobos de transporte pĂşblico Ă s 15h00.
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Barreiras externas Estudo indicando as principais barreiras entre o campus e a cidade. Conforme calculado no Google Maps, uma pessoa levaria 1h03 para se deslocar da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo para o Shopping Villa-Lobos de transporte pĂşblico Ă s 15h00.
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sardauq sednarg | sanretni sarierraB
Estudo indicando as grandes quadras como principais barreiras dentro do campus. Conforme calculado no Google Maps, uma pessoa levaria 34 minutos para se deslocar a pé da Portaria 1 até o edifício da administração da Escola Politécnica.
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500 m
Barreiras internas | grandes quadras
Estudo indicando as grandes quadras como principais barreiras dentro do campus. Conforme calculado no Google Maps, uma pessoa levaria 34 minutos para se deslocar a pé da Portaria 1 até o edifício da administração da Escola Politécnica.
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Barreiras internas | grandes quadras
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Estudo indicando sequência de rotatórias, sistema viário e caminhos de pedestres. Nota-se a grande distância entre edifícios e presença maciça de estacionamentos a céu aberto. Se num dia de sol o deslocamento de uma pessoa entre um ponto de ônibus e o Centro de sairótator | durante sanretni asanoite rierraB práticas esportivas pode ser desgastante, ele pode ser muito inseguro.
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Barreiras internas | rotatรณrias
Estudo indicando sequência de rotatórias, sistema viário e caminhos de pedestres. Nota-se a grande distância entre edifícios e presença maciça de estacionamentos a céu aberto. Se num dia de sol o deslocamento de uma pessoa entre um ponto de ônibus e o Centro de práticas esportivas pode ser desgastante, durante a noite ele pode ser muito inseguro.
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oiráiv ametsis ,sairótator ed aicnêuqes odnacidni odutsE aicnâtsid ednarg a es-atoN .sertsedep ed sohnimac e sotnemanoicatse ed açicam açneserp e soicífide ertne ed otnemacolsed o los ed aid mun eS .ot reba uéc a ed ortneC o e subinô ed otnop mu ertne aossep amu Barreiras etion a einternas tnarud | ,etnrotatórias atsagsed res edop savit ropse sacitárp .orugesni otium res edop ele
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Ruas Planta de Roma de Nolli, cf. Arce, 1978
A planta desenvolvida por Nolli para Roma, de 1748, é extremamente importante, pois mostra a planta da cidade como a planta da totalidade dos espaços que têm relevância espacial e dimensão monumental para a o ambiente urbano. Embora possa parecer muito complexa, a rede de traçados irregulares das ruas de Roma é criteriosa e compacta. Elas conectam os pontos focais, praças e edifícios de caráter público, fundamentais para os valores da sociedade da época, o mais diretamente possível. Há rígida hierarquia das praças e a malha viária é delimitada pelos edifícios. Quando os edifícios monumentais são isolados, conforme estudos de Rodrigo Perez de Arce, seu caráter icônico é perdido, pois se perdeu sua estrutura urbana. Ou seja, o sistema de espaços livres e públicos necessita de hierarquia para fazer sentido. Em Roma, o que não é edifício é rua ou praça, conformando um sistema de espaços livres equilibrado e adequado a uma das sociedades que mais valorizava a escala humana e a vida pública. Hoje, a Cidade Universitária em muito se assemelha ao que seriam os edifícios públicos isolados na Roma de Nolli, com edifícios soltos no lote, grandes quadras, falta de plano de massas para o conjunto do lugar e, mais importante, ruas. Assim, não configura, articula ou qualifica o sistema de espaços livres. 24
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Ruas Planta de Roma de Nolli, cf. Arce, 1978
A planta desenvolvida por Nolli para Roma, de 1748, é extremamente importante, pois mostra a planta da cidade como a planta da totalidade dos espaços que têm relevância espacial e dimensão monumental para a o ambiente urbano. Embora possa parecer muito complexa, a rede de traçados irregulares das ruas de Roma é criteriosa e compacta. Elas conectam os pontos focais, praças e edifícios de caráter público, fundamentais para os valores da sociedade da época, o mais diretamente possível. Há rígida hierarquia das praças e a malha viária é delimitada pelos edifícios. Quando os edifícios monumentais são isolados, conforme estudos de Rodrigo Perez de Arce, seu caráter icônico é perdido, pois se perdeu sua estrutura urbana. Ou seja, o sistema de espaços livres e públicos necessita de hierarquia para fazer sentido. Em Roma, o que não é edifício é rua ou praça, conformando um sistema de espaços livres equilibrado e adequado a uma das sociedades que mais valorizava a escala humana e a vida pública. Hoje, a Cidade Universitária em muito se assemelha ao que seriam os edifícios públicos isolados na Roma de Nolli, com edifícios soltos no lote, grandes quadras, falta de plano de massas para o conjunto do lugar e, mais importante, ruas. Assim, não configura, articula ou qualifica o sistema de espaços livres. m 001
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Ruas Planta de Roma de Nolli, cf. Arce, 1978
A planta desenvolvida por Nolli para Roma, de 1748, é extremamente importante, pois mostra a planta da cidade como a planta da totalidade dos espaços que têm relevância espacial e dimensão monumental para a o ambiente urbano. Embora possa parecer muito complexa, a rede de traçados irregulares das ruas de Roma é criteriosa e compacta. Elas conectam os pontos focais, praças e edifícios de caráter público, fundamentais para os valores da sociedade da época, o mais diretamente possível. Há rígida hierarquia das praças e a malha viária é delimitada pelos edifícios. Quando os edifícios monumentais são isolados, conforme estudos de Rodrigo Perez de Arce, seu caráter icônico é perdido, pois se perdeu sua estrutura urbana. Ou seja, o sistema de espaços livres e públicos necessita de hierarquia para fazer sentido. Em Roma, o que não é edifício é rua ou praça, conformando um sistema de espaços livres equilibrado e adequado a uma das sociedades que mais valorizava a escala humana e a vida pública. Hoje, a Cidade Universitária em muito se assemelha ao que seriam os edifícios públicos isolados na Roma de Nolli, com edifícios soltos no lote, grandes quadras, falta de plano de massas para o conjunto do lugar e, mais importante, ruas. Assim, não configura, articula ou qualifica o sistema de espaços livres. m 001
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O edifício.
A entrada.
A praça.
A integração dos espaços.
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A rua.
O espaço da Cidade Universitária Edifícios soltos; Caminhos de pedestres separados dos leitos carroçáveis; Praças = rotatórias; Monofuncionalidade. Não há uso noturno, poucos moram, não há serviços, não há comércio. Grande parte dos percursos não tem edifícios lindeiros e janelas voltadas para eles. Edifícios públicos abertos; Entrada controlada no campus; Terras de ninguém. Espaços remanescentes entre edifícios completamente isolados e sem cuidados.
Portanto, a Cidade Universitária tem ruas ruins. Jane Jacobs, em 1961, define que a rua deve ter três qualidades principais: a. deve estabelecer demarcação nítida entre o espaço público e o privado; b. são necessários olhos para vigiar a rua, os olhos de seus proprietários naturais, seus moradores e usuários; c. a calçada deve ser utilizada ininterruptamente.
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As ruas ruins, pouco utilizadas impedem o convívio entre as diferentes áreas da universidade, pois os espaços de circulação de pedestres dentro do campus, ou seja, os caminhos de pedestres são autônomos e os edifícios soltos. Segundo Jan Gehl, nos caminhos de maior movimento das pessoas devem estar localizados lojas, restaurantes, bares, monumentos e funções públicas, para que, desse modo, as distâncias a pé pareçam mais curtas e se tenha lógica nas relações urbanas. Os grandes espaços vazios foram e ainda são justificados como reservas de áreas para expansão e construção de novas unidades e cursos, contudo, simplesmente não há plano de massas que defina mínimamente como isso vai se dar, a quem servirão ou quando. Cada edifício é projetado sem considerar qualquer conexão com os demais ou mesmo com as ampliações futuras. Parecem não levar em conta nem mesmo seu entorno imediato. Conforme o Plano Diretor de 2013 da Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, há, sim, jurisdição que regule e defina o espaço e as áreas edificáveis. O terreno do campus é divido em zonas edificáveis e zonas não edificáveis. 28
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Pela falta de um plano de massas, os espaços remanescentes são entendidos como transitórios, espaços passíveis de acomodar novos edifícios. Os espaços que podem ser entendidos como definitivamente livres não se distinguem pelo tratamento. Um plano poderia garantir que todos os vazios, tanto os reservados para ampliações como os que não se pretende ocupar, façam sentido e possam ser qualificados integralmente, provando que existe espaço suficiente e se faz necessário adensar, garantindo as virtudes características de uma universidade e espaços abertos a toda a população, resolvendo os problemas de conexão com os bairros vizinhos, conexões internas e qualificação dos espaços livres. 31
Transformações urbanas e a arquitetura como adição “É perfeitamente possível (mas não completamente realizável) traçar uma relação entre as formas de uma cidade ou de um edifício e as suas funções. Esta relação não é direta e nem sempre ficam claras as intenções por trás do desenho, mas o interessante, nesse tipo de estudo, é quando ele sofre modificações e adaptações que são resultados de novas maneiras de entender a apropriação do espaço. Cada ideologia imagina o mundo à sua maneira e o visualiza com seus próprios olhos; para mudar o mundo é preciso mudar o espaço em que vivemos e, se a função muda, a forma também deve mudar ou, no mínimo, ser adaptada”. 5 Os vários modos como cidades se expandem, se renovam e se atualizam são organizados por Rodrigo Perez de Arce em três tipos básicos: crescimento urbano por extensão, caracterizado pela urbanização de novas áreas que se incorporam à cidade; crescimento por substituição, quando novos elementos urbanos substituem pré-existentes, envolvendo demolição e reconstrução e, finalmente, crescimento por transformação aditiva, na qual o núcleo original é transformado por processo sedimentar e gradual de adição de novas partes. Essa terceira forma de crescimento tem sido quase que completamente ignorada nos recentes períodos de desenvolvimento urbano e a noção de uma forma de desenvolvimento equilibrado tem sido também desconsiderada em favor de crescimento urbano indiscriminado e descontrolado, sempre acompanhado por destruições e renovações. Transformação por adição é apenas um dos possíveis mecanismos de crescimento e mudança, mas apresenta características importantes 5
32
Marco Antonio Xavier, apud Lanna, 2005, p. 42.
para a qualidade da cidade. Por se tratar de processo gradual, a transformação por somatória garante senso de continuidade na construção da cidade e senso de ‘lugar’ em ambas concepções, histórica e espacial. No período moderno “a sociedade desperdiça seus recursos naturais como se abundância permanente fosse nada menos que obrigações da história”.
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Esse enfoque se estendeu a todas as formas de
desenvolvimento, incluindo, naturalmente, o desenvolvimento urbano. A ideia que os antigos mecanismos pelos quais as cidades evoluíram não são mais válidos para a cidade moderna ganhou apoio com a crença que a complexidade dela atingiu tamanho grau, que se tornou fenômeno único na história do planejamento e totalmente distinto das experiências passadas. Mas essa suposta complexidade é, em muitos sentidos, falácia. Consideradas do ponto de vista de seus tecidos urbanos e de suas arquiteturas, cidades modernas parecem ter pobres, às vezes até frouxas e frequentemente mecânicas e repetitivas estruturas de espaços. Essa redução de complexidade pode ser sentida em muitos níveis . “Ainda sobre o ponto de vista das atividades que se dão na cidade, houve mudança radical para padrão de zonas altamente segregadas onde diferentes atividades acontecem isoladamente (na cidade moderna). O efeito desastroso de ‘zonear’ tem sido amplamente discutido, mas vale reiterar que zoneamento constitui todavia outra 6
Segal, R; America’s recending future, Pelican, 1970. * Tradução pessoal 33
forma de esquematização compulsória e implacável da cidade em partes elementares e determinadas, que podem ser mais facilmente administradas por entidade central”. 7 A arquitetura como adições pode ser entendida em diferentes níveis. Como reutilização de materiais de edifícios existentes para novas construções, como fundações para edifícios emergentes, como suporte para estruturas adicionais, sejam eles rearranjados, subdivididos, adicionados ou transformados quanto à modificação de suas estruturas de conexões e acessos, tenham eles as condições de habitabilidade melhoradas ou seu papel simbólico modificado. Cidades precisam de permanência pelo menos tanto quanto precisam de transformação. Um lugar urbano sem memória ou nenhum tipo de referência não tem significado. Transformação por somatória ocorre em grande escala em cidades modernas, mas como processo infinitamente fragmentado de reparo e ampliação. Entender a relação entre elementos permanentes e temporários na cidade é de fundamental importância para entender e qualificar o processo de evolução urbana. Contudo, a permanência de elementos na cidade depende de suas capacidades de se transformarem e se ajustarem. Existem edifícios ou partes de cidades que se consolidam de tal maneira que podem ser intimamente associados ao caráter de cidade particular, enquanto o uso coletivo desses edifícios e partes de cidades resultam em mudanças contínuas em suas arquiteturas.
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Arce, 1978, p. 237.
A planta de uma cidade é elemento de lenta e difícil alteração, suas características essenciais permanecem por muito tempo. É difícil pensar que a estrutura inteira de ruas e espaços livres pode ser alterada, mas permite algumas mudanças. A malha de ruas pode ser adensada, espaços livres podem ser construídos sobre ela, quadras podem dar lugar a novas praças e a relação de espaços livres e edifícios é marcada por limites constantemente revisados. A arquitetura como adição tem o propósito de recapturar a integridade do tecido urbano fazendo uso de elementos pré-exitentes e criar tantos novos elementos quantos forem necessários para garantir a unidade e a continuidade que faltam à cidade moderna.
35
_Cusco
Vista de rua de Cusco. Paredes de adobe foram construĂdas pelos espanhĂłis sobre as paredes de alvenaria incas. A praça central existente antes da conquista espanhola tinha aproximadamente 600 m de comprimento.
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A praça central foi subdividida pelos espanhóis em três praças menores. Em alguns lugares, os limites incas foram reurbanizados e um arranjo espacial complexo foi criado.
Planta de Cusco em 1850
_Cusco
Vista de rua de Cusco. Paredes de adobe foram construídas pelos espanhóis sobre as paredes de alvenaria incas. sêrt me sióhnapse solep adidividbus iof lartnec açarp A marof sacni sAetpraça imil socentral ,seraguexistente l snugla mantes E .seroda neconquista m saçarp espanhola 600 .odairc iof oxtinha elpmoaproximadamente c laicapse ojnarra m u emsode dacomprimento. zinabruer
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Planta de Cusco em 1850
“Se o centro monumental de Chandigarh fosse reurbanizado da mesma maneira como foi o Palácio de Diocleciano, mas baseando essa ação num plano de reurbanização desenvolvido com relação ao desenho de Le Corbusier, um resultado surpreendentemente efetivo poderia ser obtido. O plano original contém as bases para um arranjo tridimensional quando um grid de 50 x 50 m lhe é sobreposto. “ 8
8
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Arce, 1978, p. 261.
_Chandigarh
Proposta de adensamento para o projeto de Le Corbusier.
Conjunto cĂvico
Secretariado 39
“Se o centro monumental de Chandigarh fosse reurbanizado da mesma maneira como foi o Palácio de Diocleciano, mas baseando essa ação num plano de reurbanização desenvolvido com relação ao desenho de Le Corbusier, umedresultado atsoporPsurpreendentemente efetivo poderia ser obtido. Oasplano otnem neda original contém as bases para um arranjo tridimensional um grid de 50 x 50 m o araquando p 8 lhe é sobreposto. “ eL ed otejorp .reisubroC
8
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Arce, 1978, p. 261.
_Chandigarh
Conjunto cĂvico
Secretariado 39
Escalas e paralelos Praça do Relógio tamanho x quantidade de pessoas dimensões rua x praça densidade + encontros área = contexto
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_Praça do Relógio, Cidade Universitária 780x300 m Zoneada como setor de convívio do campus; Seu programa constitui vegetação, caminhos, pedras e um monumento; Demarcada por leitos carroçáveis; Edifícios não se voltam para ela; Caminhos propostos não tem continuação no entorno; Ineficaz como lugar de encontro e problemática como de passagem. Relógio | base 10 x 4 m e altura 50 m
Escalas e paralelos Praça do Relógio tamanho x quantidade de pessoas dimensões rua x praça densidade + encontros área = contexto
m 003x087 airátisrevinU edadiC ,oigóleR od açarP_
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od oivívnoc ed rotes omoc adaenoZ ;supmac ,oãçategev iutitsnoc amargorp ueS ;otnemunom mu e sardep ,sohnimac ;sieváçorrac sotiel rop adacrameD ;ale arap matlov es oãn soicífidE met oãn sotsoporp sohnimaC ;onrotne on oãçaunitnoc e ortnocne ed ragul omoc zacfienI .megassap ed omoc acitámelborp m 05 arutla e m 4 x 01 esab | oigóleR
42
tamanho x quantidade de pessoas
_Vale do Anhangabaú, São Paulo 435x180 m Cruzamento de avenidas arteriais; Cercado pelos edifícios mais altos de São Paulo; Tem duas estações de metrô e terminal de ônibus.
saossep ed edaditnauq x ohnamat
m 081x534 oluaP oãS ,úabagnahnA od elaV_ sadineva ed otnemazu rC ;siairet ra soicífide solep odacreC ;oluaP oãS ed sotla siam ed seõçatse saud meT .subinô ed lanimret e ôrtem
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dimensões rua x praça
_Leidsestraat, Amsterdam 735 m Rua de pedestres e bondes; Conecta duas praças e transpõe cinco canais; As praças de Amsterdam são bem menores e estão espalhadas pelo tecido urbano; Proximidade das pessoas e lugares de encontro.
açarp x aur seõsnemid
m 537 madretsmA ,taartsesdieL_ ;sednob e sertsedep ed auR eõpsnart e saçarp saud atcenoC ;sianac ocnic meb oãs madretsmA ed saçarp sA olep sadahlapse oãtse e seronem ;onabru odicet seragul e saossep sad edadimixorP .ortnocne ed
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densidade + encontros
_De Uithof, Utrecht 870x540 m Campus periférico em relação à cidade que o abriga; Compacto, com edifícios bastante verticalizados e próximos; Funções concentradas e misturadas (faculdades, habitação para estudantes, biblioteca, supermercado, equipamentos esportivos, restaurantes, bar, etc.); Hierarquia viária; Espaços livres qualificados; Aproximadamente 30 mil estudantes.
sortnocne + edadisned
m 045x078 thcertU ,fohtiU eD_ o euq edadic à oãçaler me ociréfirep supmaC ;agirba e sodazilacit rev etnatsab soicífide moc ,otcapmoC ;somixórp ,sedadlucaf( sadarutsim e sadartnecnoc seõçnuF ,odacremrepus ,acetoilbib ,setnadutse arap oãçatibah ;).cte ,rab ,setnaruatser ,sovit ropse sotnemapiuqe ;airáiv aiuqrareiH ;sodacfiilauq servil soçapsE .setnadutse lim 03 etnemadamixorpA 46
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área = contexto
_Campo de Marte, Paris 735x280 m Área semelhante à Praça do Relógio; Lugar de encontro de vias arteriais para a cidade; Grande vazio contrasta com entorno denso; Torre Eiffel | base 125 x 125 m e altura 324 m
otxetnoc = aerá
m 082x537 siraP ,etraM ed opmaC_ od açarP à etnahlemes aerÁ ;oigóleR saiv ed ortnocne ed raguL ;edadic a arap siairet ra moc atsartnoc oizav ednarG ;osned onrotne m 521 x 521 esab | leffiE erroT m 423 arutla e
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50
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250 0m
_Raia Olímpica da USP 2 km de extensão; 2,5 km entre estações da CPTM; Regulada pelo Plano Diretor do campus como espaço exclusivo de treinamento e competições.
052 m0
;oãsnetxe ed mk 2 ad seõçatse ertne mk 5,2 ;MTPC onalP olep adalugeR omoc supmac od roteriD ed ovisulcxe oçapse .seõçitepmoc e otnemaniert
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9
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PSU ad acipmílO aiaR_
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_Avenida Paulista
25 00 m
Alta densidade de articulações, edifícios, equipamentos públicos, culturais e de lazer; Principal espaço público de econtro da cidade de São Paulo; Três estações do Metrô em 2,5 km.
atsiluaP adinevA_ ed edadisned atlA ,soicífide ,seõçalucit ra ,socilbúp sotnemapiuqe ; rezal ed e siarutluc ed ocilbúp oçapse lapicnirP oãS ed edadic ad ortnoce ;oluaP me ôrteM od seõçatse sêrT .mk 5,2
m 52 00
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54
_Rio Amstel, Amsterdam Rio que deu nome a Amsterdam e que organiza a mobilidade da cidade; Comporta competições e treinamento de remo, dentre outras atividades náuticas; Em suas margens há uma via de caráter local, com ciclovias, caminhos para pedestre e de contato com a água; Paralelo e próximo a ele, há uma via arterial de veículos automotores, metrô, com quatro estações em 2,5 km e ciclovias de alta velocidade.
2500
m
95 m
As universidades da cidade têm seus edifícios inseridos na malha urbana, muitos se encontram nesse eixo. Há cinco transposições nesses 2,5 km.
madretsmA ,letsmA oiR_ edadilibom a azinagro euq e madretsmA a emon ued euq oiR ;edadic ad ertned ,omer ed otnemaniert e seõçitepmoc at ropmoC ;sacituán sedadivita sartuo ,saivolcic moc ,lacol retárac ed aiv amu áh snegram saus mE ;augá a moc otatnoc ed e ertsedep arap sohnimac áh ,ele a omixórp e olelaraP solucíev ed lairet ra aiv amu moc ,ôrtem ,serotomotua e mk 5,2 me seõçatse ortauq .edadicolev atla ed saivolcic sedadis revinu sA sues mêt edadic ad an sodiresni soicífide es sotium ,anabru ahlam .oxie essen martnocne
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m 0 0 52
ocnic áH seõçisopsnart .mk 5,2 sessen
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Quantidade de alunos e tamanho do campus – Cincinnati University 35000 alunos e 0,55 km2 USP 40000 alunos 8 km2 O campus da Universidade de Cincinnati não possui barreiras físicas para a cidade. Tem uma rua principal que conduz ao setor esportivo, centro de convivência, mercados e cafés. Os edifícios periféricos correspondem aos de habitação para estudantes, professores e estacionamentos, pois não é permitida a circulação de veículos no interior do campus. O escritório de arquitetura Hargreaves Associates tem desenvolvido os planos de massa e projetos dos espaços públicos da universidade desde 1991. Além da importância de se ter projeto para desenvolvimento espacial da universidade, é fundamental que ele seja longevo e preveja revisões, entendendo que projeto e realidade são um processo intrínseco. O Plano de Massas da UC está em sua terceira edição.
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34 400 alunos
_Cincinnati University, Main Campus 0,55 km2 Tem seu plano diretor coordenado por um escritรณrio de planejamento urbano e paisagismo desde 1989.
Quantidade de alunos e tamanho do campus – Cincinnati University 35000 alunos e 0,55 km2 USP 40000 alunos 8 km2 O campus da Universidade de Cincinnati não possui barreiras físicas para a cidade. Tem uma rua principal que conduz ao setor esportivo, centro de convivência, mercados e cafés. Os edifícios periféricos correspondem aos de habitação para estudantes, professores e estacionamentos, pois não é permitida a circulação de veículos no interior do campus. O escritório de arquitetura Hargreaves Associates tem desenvolvido os planos de massa e projetos dos espaços públicos da universidade desde 1991. Além da importância de se ter projeto para desenvolvimento espacial da universidade, é fundamental que ele seja longevo e preveja revisões, entendendo que projeto e realidade são um processo intrínseco. O Plano de Massas da UC está em sua terceira edição.
sonula 004 43
2mk
55,0 supmaC niaM ,ytisrevinU itannicniC_
mu rop odanedrooc roterid onalp ues meT omsigasiap e onabru otnemajenalp ed oirótircse .9891 edsed 56
Maquete da Cincinnati University
Cincinnati University Main Street
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_Cidade Universitรกria Armando de Salles Oliveira 7,5 km2
40 000 alunos
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5,7 arievilO sellaS ed odnamrA airรกtisrevinU edadiC_
sonula 000 04 Maquete da Cincinnati University
Cincinnati University Main Street
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Estação Jaguaré CPTM
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Projeto
O trabalho iniciou-se pela pesquisa dos grandes espaços vazios dentro do campus, demarcados em laranja, e das conexões do campus com o entorno, identificando as possíveis ligações com o Jaguaré, a barreira do Butantã e as conexões com a Corifeu.
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Cidade Universitária Imaginou-se que a linha ouro do monotrilho, que CPTM
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AV Avaliou-se os principais meios de transporte . PE DR OS O Do trem da marginal e a público do entorno, que são EM OR AIS do campus, mas linha amarela. Ambos passam perto Estação sem acesso direto.
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vem do Aeroporto de Congonhas e acabaria na estação Morumbi poderia se estender até a parte alta do campus, passando pela Praça dos Museus e hospital e continuar até a estação Jaguaré da CPTM. Se tornaria a primeira linha de metrô a contornar o centro da cidade de São Paulo. Entre as estações Cidade Universitária e Jaguaré, deveria haver outra AV . AF estação RÂda CPTM, conectando o campus ao parque NIO P Villa-Lobos eEIXOao TO shopping de mesmo nome com ponte para pedestres e bicicletas. LD
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Propôs-se uma via arterial passando por avenidas L BR ASIL já existentes no campus que faria a ligação desde o Jóquei Clube Estaçãoaté Osasco, articulando o Jaguaré, o ButantãButantã e os USP bairros lindeiros, funcionando como importante via paralela à marginal, como a já existente na margem norte do rio. Conectando essas duas, propôs-se outra via arterial, fazendo a transposição do rio pela Av. Arruda Botelho. AR
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Estação Jaguaré CPTM
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Estação Butantã USP
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Ao longo do processo do trabalho, percebeu-se que na parte plana do campus se concentram as principais escolas. A FFLCH e a Politécnica são as faculdades com mais alunos, por exemplo. Entretanto, notou-se que essa área ainda é possível ser adensada e integrada com a cidade. Na parte alta do campus há os bosques da Biologia, cuja preservação se faz necessária, e o Instituto de Pesquisas Energáticas e Nucleares (IPEN), equipamentos que, pela sua escala e natureza, não vão se integrar ao resto da cidade. Portanto, a parte baixa tornou-se o foco do trabalho. As plantas nestas páginas indicam a evolução e o processo do desenho urbano realizado.
Processo
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Projeto
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Projeto
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Via arterial de apoio sul à Marginal do Pinheiros O projeto propõe a criação de uma via arterial que conecte as avenidas Afrânio Peixoto, no bairro do Butantã, e Kenkiti Simomoto, no bairro do Jaguaré, passando por vias já existentes no campus, com novo trecho apenas em área que hoje pertence ao IPT. Esta via terá papel semelhante à já existente na margem norte do rio, que faz a ligação da Lapa até o Itaim, passando por avenidas como Prof. Fonseca Rodrigues, Pedroso de Morais e Brig. Faria Lima. Abarcará linhas troncais de transporte público e terá espaço para comércio. Na Cidade Universitária os trechos da Av. da Universidade e da Prof. Luciano Gualberto são os mais importantes. O primeiro é o eixo monumental da universidade, reforçado pela implantação de novos edifícios e, o segundo, é o core da Cidade Universitária, pois contempla as faculdades com maior número de alunos. A maioria dos edifícios já existentes nesta avenida não se volta para ela. O projeto propõe que novos edifícios reforcem o alinhamento da avenida e proporcionem lugares de encontro entre as faculdades. 66
Av. da Universidade existente
proposta
67
Novos institutos
Corte transversal
mobiliĂĄrio urbano de estar
corredor para Ă´nibus e VLP
0
50 m
calçada contínua nos eixos e avenidas com mudança museu de esculturas de pavimentação nos cruzamentos
entrada para o parque esportivo
Av. da Universidade
Av. Prof. Luciano Gualberto
70
existente
proposta
Novos institutos
Avenida Prof. Luciano Gualberto
anexos aos edifĂcios voltados para a rua
edifĂcio existente Faculdade de arquitetura e Urbanismo
Fachada ativa
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Via arterial transversal Conectando as duas vias arteriais paralelas à Marginal do Pinheiros, o projeto prevê uma via arterial transversal a elas, a partir do prolongamento da Avenida Arruda Botelho, transpondo o Rio Pinheiros e oferecendo entrada direta para a Cidade Universitária desde a margem norte do rio.
Av. Arruda Botelho
proposta
situação atual
projeto
Ponte para pedestres e ciclistas conectando o Parque Villa-Lobos à Av. Prof. Almeida Prado, que se estende até a Av. Corifeu de Azevedo Marques.
Cor te longitudinal 0
76
50 m
Ponte para pedestres e ciclistas conectando o Parque Villa-Lobos e o shopping de mesmo nome à Av. Prof. Almeida Prado, passando pela nova estação proposta da CPTM.
Transposições
Ponte para ônibus, automóveis, pedestres e ciclistas prolongando a Av. Arruda Botelho até a Av. Prof. Luciano Gualberto. A ponte não possui alças de conexão direta com as vias expressas Marginais do Pinheiros.
Qualificação da Ponte Cidade Universitária com o alargamento da calçada, implantação de ciclovia e acesso direto à Cidade Universitária.
Linhas circulares de VLP | Veículo leve sobre pneus Como parte do sistema de transporte público da Cidade Universitária prevê-se a implantação de duas linhas circulares de VLP, funcionando num sistema de rótula e contra-rótula. A Linha Baixa é mais curta, conectando rapidamente os pontos principais da área mais densa do projeto. Parte do trajeto acompanha a via arterial principal, passa pela Politécnica, pela orla da Raia Olímpica e pelo Parque Esportivo. A Linha Alta, mais longa, passa pela Orla da Raia, pela Praça do Relógio, atravessa o setor das Humanas e sobe acompanhando os bosques da Biologia, alcançando as novas estações propostas para a Linha 17-Ouro do Monotrilho/Metrô, na Praça dos Museus e no Hospital Universitário.
78
700 m
Desmanche das grandes quadras
Sistema de vias expressas e arteriais
Sistema de ruas locais, ruas exclusivas para pedestres e rede de ciclovias
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Parque Esportivo Parque de cunho esportivo, aberto para a cidade. Se estende da Raia à Av. da Universidade e da Rua da Brasiliana até o Córrego Pirajussara.
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Rua elevada com vestiários embaixo
Estudo para renivelamento do campo do estรกdio
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Calçadão da Raia | Av. Prof. Mello Moraes A orla da Raia Olímpica tornou-se um parque urbano. O lago da Raia é uma das maiores porções de água limpa no meio de São Paulo e pode oferecer opção de lazer rara na cidade. Entre as pontes da nova estação da CPTM e o Parque Esportivo, este parque se torna um calçadão. A avenida segue a cur va das tipuanas hoje existentes abrindo espaço para uma linha de edifícios que se abrem diretamente para o calçadão. situação atual
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No calçadão, no térreo, se concentram serviços voltados para a população em geral, como restaurantes e bares. proposta
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ponte para pedestres, bicicletas e automรณveis
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espaรงos de contato direto com a รกgua
Calçadão da Raia
abrigo para mesas e apoio a restaurantes, bares e cafés
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situação atual
projeto
Praça do Relógio
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100 m
projeto
Praça da Raia
Praça do Relógio e Praça da Raia O projeto propõe a transformação da atual Praça do Relógio com a adição de novos edifícios e subdivisão em duas praças menores. A Praça do Relógio proposta reforça a perspectiva do Relógio para o eixo monumental, mantém o desenho de piso e se estende da Av. Arruda Botelho, o corredor cultural, até a Reitoria, cortada por uma rua na qual passa a Linha Alta do VLP. Com a diminuição da praça, que agora tem dimensões pouco maiores que as da Praça da República, no centro de São Paulo, espera-se que haja reforço do caráter universal da Universidade, a partir da mudança da escala de observação do principal monumento da USP, muito mais impactante agora. A Praça da Raia se estende da Rua do Canal até o Calçadão da Raia, aproximando o core da universidade do contato com a água. As duas praças são conectadas por uma rua de pedestres, alinhada transversalmente ao Relógio. 0
100 m
situação atual
aiaR ad açarP e oigóleR od açarP a moc oigóleR od açarP lauta ad oãçamrofsnart a eõporp otejorp O .seronem saçarp saud me oãsividbus e soicífide sovon ed oãçida
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projeto
Praรงa da Raia
0
100 m
Praรงa da Raia
eixo cultural, cinemas, teatros, museus, etc.
detalhe do Calรงadรฃo da Raia
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Relรณgio
rua de pedestres
contato com a ĂĄgua
corredor de Ă´nibus e VLP
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Ă´nibus, VPL, bicicletas, carros e pedestres
detalhe da Av. da Universidade
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detalhe da Praça da Raia e rua de pedestres
mobiliรกrio urbano de estar
rua de pedestres
91
Avenida da Universidade
Avenida Alvarenga
92
Avenida Prof. Luciano Gualberto
Cidade Universitรกria Parque Esportivo
Praça do Relógio
Orla da Raia
Praça da Raia
Rio Pinheiros
Av. Arruda Botelho
Nova estação CPTM
Ponte Cidade Universitária
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Ruas locais e Rua do Canal Estádio e Rua da Brasiliana (atual Travessa 8)
existente
proposta
As ruas do projeto de maneira geral foram pensadas para demarcarem espaços definidos, com alinhamento de edifícios, calçadas e hierarquia viária e de espaços livres, tentando, sempre que possível, preservar a vasta arborização existente. A Rua da Brasiliana foi desenhada onde antes havia duas travessas de circulação de automóveis conectando diversos bolsões de estacionamento.
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Rua do Canal, eixo de pedestres e cilovia
A Rua do Canal é proposta a partir do prolongamento de canal existente na Escola Politécnica, cuja única função é escoar a água da Escola de Engenharia Naval até o canalizado córrego da Av. Escola Politécnica. A idéia é transformar este eixo numa rua de pedestres e ciclistas, com lugares para estar. A Rua do Canal conecta a Av. Escola Politécnica até o Parque Esportivo, passando pela nova praça Ramos de Azevedo da Poli, pela ECA, pela Praça da Raia e pelo eixo cultural. 95
parque da Raia
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centro de transmissĂŁo de energia de Oswaldo Bratke
rua para pedestres e bicicletas
Avenida Escola PolitĂŠcnica
Monumento a Ramos de Azevedo
Vista aĂŠrea a partir da entrada do canal
IPT
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infraestrutura fĂsica existente
infraestrutura fĂsica proposta 98
0
500 m
Agradecimentos
otejorp ed aerá ad acisíf aruturtsearfnI
,aid me ejoh ,2m 404.257.2 a etnednopserroc ,otejorp ed aerá aN e seõplag ,socarrab ,sohnidaxup ,odniulcni ,soicífide 314 metsixe sessed oãçejorp ed aerá ad amos A .sairácerp seõçidnoc me soicífide ed axat amu a ednopserroc euq o ,2m 363.624 azilatot soicífide Agradeço .oãaos çnevmeus retni epais d aeerámeu ad 5irmão, 51,0 edque oãçdesde apuco sempre me incentivaram com muito amor e mednetcarinho a oãn euaqcorrer soicífidatrás e 212ereconquistar vomer eõpmeus orp otsonhos ejorp O;
ad soicíAos fide smeus od areamigos pse es da euqFAU edaque dilaume q edacompanharam savitatcepxe sà ,aivadot ,euqde ,10perto 2 ed odesde ãçnetunoam a r e z a f e a i r á t i s revinU eDenis, dadiC começo: Aline, Daniela, 2 9.343 a Miti, adniaRenan mednoepVictor; serroc arobme ,sodivom er soicífideMarjorie, sO . m 80Milene, Guilherme, %91 a sanepa mÀednAna opseLanna, rroc ,sotque ulosbme a serajudou olav me eedaestimulou tem ad siama .latot oãçejorp ed aerá ad construir o tema deste trabalho;
Ao Silvio, que me cativou a dar os primeiros ,sodanoicida soicífide 522 alpmetnoc anabru oãçamrofsnart A passos nessa carreira; sovon so odnamoS .oãçejorp ed aerá ed 2m 142.203 odnazilatot 64Karina, 6 es-mepelas t ,setnpalavras ecsenamesempre r so e sotão tsopsábias orp soiecíftão ide aerá ed 2m 941.À ed axat a 53carinhosas; 2,0 arap atnemua ,otnat rop ,otejorp O .oãçejorp ed Ao José Armênio, .oãçpor nev reaceitar tni ed aprontamente erá ad oãçapuco convite para participar na banca examinadora; 48 Laura, a ednoao pserLuís, roc suàpJéssica mac od elatàotMilene, adacfiidegrandes aerá A aerá A .2m 000.3À od latot aerá aamigos d edateque m adajudaram siam ocuodiretamente p a elaviuqe ona ãçconcepção nev retni ed sodanoicida soicdeste ífide strabalho; od latot adacfiide aerá a ,missa adniA .supmac od otnemua od rit rap a aditbo ,2m 000.878.1 etnemadamixorpa ed é Ao Fábio, por ter transformado este trabalho em oãs oãn serolav sessE .sotnemivap ed oidém oremún od e otirabag grande amizade e ser o melhor professor que me omsem ,euq ramrfia levíssop é sam ,sievánoicaler etnematerid já tive; a odnacfiilauq ,adíu rtsnoc aerá siam 3,2 ranoicida es-edôp ,ronem aerá E a todos que de alguma maneira contribuíram .otnemasneda od rit rap a airátis revinU edadiC para o meu desenvolvimento. 99
Infraestrutura física da área de projeto Na área de projeto, correspondente a 2.752.404 m2, hoje em dia, existem 413 edifícios, incluindo, puxadinhos, barracos, galpões e edifícios em condições precárias. A soma da área de projeção desses edifícios totaliza 426.363 m2, o que corresponde a uma taxa de ocupação de 0,155 da área de intervenção. O projeto propõe remover 212 edifícios que não atendem às expectativas de qualidade que se espera dos edifícios da Cidade Universitária e fazer a manutenção de 201, que, todavia, correspondem a 343.908 m2. Os edifícios removidos, embora infraestrutura física ainda existente mais da metade em valores absolutos, correspondem apenas a 19% da área de projeção total. A transformação urbana contempla 225 edifícios adicionados, totalizando 302.241 m2 de área de projeção. Somando os novos edifícios propostos e os remanescentes, tem-se 646.149 m2 de área de projeção. O projeto, portanto, aumenta para 0,235 a taxa de ocupação da área de intervenção. A área edificada total do campus corresponde a 843.000 m2. A área de intervenção equivale a pouco mais da metade da área total do campus. Ainda assim, a área edificada total dos edifícios adicionados é de aproximadamente 1.878.000 m2, obtida a partir do aumento do gabarito e do número médio de pavimentos. Esses valores não são diretamente relacionáveis, mas é possível afirmar que, mesmo em área menor, pôde-se adicionar 2,3 mais área construída, qualificando a Cidade Universitária a partir do adensamento. infraestrutura física proposta 98
0
500 m
Agradecimentos
Agradeço aos meus pais e meu irmão, que desde sempre me incentivaram com muito amor e carinho a correr atrás e conquistar meus sonhos ; Aos meus amigos da FAU que me acompanharam de perto desde o começo: Aline, Daniela, Denis, Guilherme, Marjorie, Milene, Miti, Renan e Victor; À Ana Lanna, que me ajudou e estimulou a construir o tema deste trabalho; Ao Silvio, que me cativou a dar os primeiros passos nessa carreira; À Karina, pelas palavras sempre tão sábias e tão carinhosas; Ao José Armênio, por aceitar prontamente o convite para participar na banca examinadora; À Laura, ao Luís, à Jéssica e à Milene, grandes amigos que ajudaram diretamente na concepção deste trabalho; Ao Fábio, por ter transformado este trabalho em grande amizade e ser o melhor professor que já tive; E a todos que de alguma maneira contribuíram para o meu desenvolvimento. 99
Apresentação do trabalho e banca avaliadora 7 de dezembro de 2015
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Bibliografia ARCE, Rodrigo Perez de. Urban transformations & the architecture of additions. Revista Architectural Design, v. 48, pp. 237-266. Londres: Architectural Design and Acroshaw Ltd, 1978; CABRAL, Neyde A, Joppert Cabral. A Universidade de São Paulo: modelos e projetos. Tese (doutorado). Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004; CHRISTIAANSE, Kees; HOEGER, Kerstin (org.). Campus and the City: Urban Design for the Knowledge Society. Swiss Federal Institute of Technology, ETH Zurich. Zurique: gta Verlag, 2007; GEHL, Jan. Cidades Para Pessoas. São Paulo, Ed. Perspectiva, 2013. JACOBS, Jane. The death and life of great American cities. Nova Iorque: Vintage Books, 1961; LANNA, Ana Lucia Duarte (org.). Cidades universitárias: Patrimônio urbanístico e arquitetônico da USP. Universidade de São Paulo. Centro de Preservação Cultural. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005; MACEDO, Adilson Costa. Idéias preliminares para o projeto urbano da Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira. São Paulo: FAUUSP, 1987. Tese (doutorado). Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1987; SÃO PAULO (Estado). Decreto Nº 6.283, de 25 de janeiro de 1934. Cria a Universidade de São Paulo e dá outras providências. Diário Oficial [do Estado de São Paulo], São Paulo, SP, num. 101, 10 maio 1934. pp. 1-3; SÃO PAULO (Município). Lei nº 16.050, 30 de junho de 2014. Plano Diretor Estratégico. São Paulo: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, 2014. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Plano Diretor da Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira” - 2013. Universidade de São Paulo, 2013. 101
Lista de Imagens p. 08 | da direita para esquerda Decreto n.º 6.283 de 25 de janeiro de 1934. D.O.E.: 25/01/1934. p. 10 e 11 Planta da cidade de São Paulo, 1930. SARA, Brasil. p. 13 | de cima para baixo Proposta de ocupação da Cidade Universitária, 1947. Acervo da Coesf-USP. Proposta de ocupação da Cidade Universitária, 1949. Acervo da Coesf-USP. Proposta de ocupação da Cidade Universitária, 1952. Acervo da Coesf-USP. p. 14 Plano Diretor de Hélio Duarte para a CUASO, 1956. Hélio de Queiroz Duarte. Roteiro do Replanejamento da Cidade Universitária p. 15 | de cima para baixo Columbia University, 1908. NY 1914 Zoning Plan Berkeley UC, 1914. Berkely University Harvard, 1896. Cambridge City Council p. 19 | de cima para baixo, da direita para esquerda Mosaico de notícias. 1. Disponível em: <http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2009/09/circular-eassaltado-em-dia-de-pagamento/>. Acesso em 27 nov. 2015. 2. Disponível em: < http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/07/alunos-vivemsituacoes-de-terror-e-inseguranca-na-usp.html>. Acesso em 27 nov. 2015. 3. Disponível em: < http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/09/violencia-na-usp-fazalunos-perderem-aulas-e-andarem-em-grupos.html>. Acesso em 27 nov. 2015. 4. Disponível em: <http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2010/03/falta-projeto-deintegracao-entre-metro-e-usp/>. Acesso em 27 nov. 2015. 5. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/ estudante+e+assassinado+dentro+da+usp/n1596964133240.html>. Acesso em 27 nov. 2015. 6. Disponível em: < http://www.vermelho.org.br/noticia/269851-8>. Acesso em 27 nov. 2015. 7. Disponível em: < http://noticias.terra.com.br/brasil/assaltos-violentos-levam-terrora-alunos-no-campus-da-usp,243899a343623b4f73fd3579b4d6e2dcx8pyRCRD.html>. Acesso em 27 nov. 2015. 102
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Implantação Geral. Plano Diretor CUASO, 2013. p. 33 Setorização da Cidade Universitária por área de conhecimento. Plano Diretor CUASO, 2013. p. 38 Perspectiva de via em Cusco. Rodrigo Perez de Arce p. 39 Planta de Cusco em 1850. Rodrigo Perez de Arce p. 41 | de cima para baixo Proposta de adensamento para o projeto de Le Corbusier, Chandigarh. Rodrigo Perez de Arce Conjunto cívico, Chandigarh. Rodrigo Perez de Arce Secretariado, Chandigarh. Rodrigo Perez de Arce p. 42 Praça do Relógio. Fábio Mariz Gonçalves p. 43 Praça do Relógio, Cidade Universitária. Google Earth, acessado em janeiro de 2015 p. 44 Vale do Anhangabaú. Fábio Mariz Gonçalves p. 45 Vale do Anhangabaú, São Paulo. Google Earth, acessado em janeiro de 2015 p. 46 Leidsestraat, Amsterdam. Thomas Schlijper p. 47 Leidsestraat, Amsterdam. Google Earth, acessado em janeiro de 2015 p. 48 | de cima para baixo Croqui. Desenho do autor De Uithof, Utrecht. Arquivo pessoal p. 49 De Uithof, Utrecht. Google Earth, acessado em janeiro de 2015 p. 50 | de cima para baixo 104
Campo de Marte, Paris. www.francebalade.com Campo de Marte, Paris. Diliff p. 51 Campo de Marte, Paris. Google Earth, acessado em janeiro de 2015 p. 52 Raia Olímpica da USP. Fotos de Fábio Mariz Gonçalves p. 53 Raia Olímpica da USP. Google Earth, acessado em janeiro de 2015 p. 54 | de cima para baixo Ciclovia da Avenida Paulista. Leon Rodrigues / SECOM Manifestação na Avenida Paulista. Revista Época p. 55 Avenida Paulista. Google Earth, acessado em janeiro de 2015 p. 56 Sequência de croquis do Rio Amstel, Amsterdam. Desenhos do autor p. 57 Rio Amstel, Amsterdam. Google Earth, acessado em janeiro de 2015 p. 59 Cincinnati University, Main Campus. Google Earth, acessado em janeiro de 2015 p. 59 | de cima para baixo Maquete da Cincinnati University. Hargreaves Associates Cincinnati University Main Street. Andrew Higley/UC p. 61 Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira. Google Earth, acessado em janeiro de 2015. p. 60 em diante Imagens de projeto. Desenvolvidas pelo autor. p.100 Apresentação do trabalho e banca avaliadora. 7 de dezembro de 2015
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