Informativo do Curso Superior de Engenharia Elétrica - IFSUL
Edição #1 Janeiro/2014 Distribuição gratuita
Engenharia
HISTÓRIA DO CURSO
INFRAESTRUTURA
MERCADO DE TRABALHO
NOTÍCIAS
ENTREVISTAS
CONVÊNIOS
EDITORIAL curso de Engenharia Elétrica do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense é o primeiro em caráter gratuito disponível no turno da noite na região, e baseia-se em uma formação generalista do seu corpo discente, englobando de maneira equilibrada as principais áreas do IFSUL afins com a Engenharia Elétrica: Controle e Automação, Eletrônica, Eletrotécnica e Telecomunicações. Não obstante desta sólida formação básica, os alunos terão a oportunidade, em função de seu perfil individual, de efetuarem a composição de um significativo conjunto de disciplinas eletivas, observada à necessária coerência dos assuntos nelas abordados. Além disso, existe um forte investimento na relação teoria-prática, através da adoção de elementos práticos nas disciplinas do curso e pela manutenção dos laboratórios abertos durante o dia e aos sábados, o que incentiva os alunos, principalmente aqueles que trabalham, a participarem de grupos de pesquisa e atividades de extensão para contabilizar horas de atividades complementares, necessárias para integralização do curso. Há, também, através de disciplinas de projetos integradores, um incentivo aos alunos para tornarem-se empreendedores a fim de aumentar a quantidade de empresas na região. Sendo assim, a revista Infocircuito tem por objetivo divulgar as atividades realizadas pelos estudantes e professores do curso de Engenharia Elétrica, além de apresentar a estrutura deste, bem como notícias e informações sobre o mercado de trabalho e áreas afins.
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EXPEDIENTE Nome Diogo Tatsch dos Santos Instituição Instituto Federal Sul-Rio-Grandense Curso Técnico em Comunicação Visual Disciplina Projeto Editorial Tipografia Oswald PT Serif Tipo de papel Capa: couché fosco 230g Miolo: couché fosco 120g
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COORDENADORIA
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CARACTERÍSTICAS DO CURSO
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HISTÓRIA DO CURSO
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INFRAESTRUTURA
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CONVÊNIOS
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SUMÁRIO ENTREVISTAS Júlio Ruzicki, Coordenador
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Rodrigo Vaz, ex-aluno
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Diana Penha, aluno
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MERCADO DE TRABALHO
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NOTÍCIAS
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COORDENADORIA Adão Antônio de Souza Júnior _____________________________________ adaojr@gmail.com Anderson da Silva Martins ________________________________________ andersonmartins@pelotas.ifsul.edu.br Andre Arthur Perleberg Lerm ______________________________________ alerm@pelotas.ifsul.edu.br André Pinto Geraldo ____________________________________________ geraldo@pelotas.ifsul.edu.br Carlos Mendes Richter __________________________________________ richter@pelotas.ifsul.edu.br Eduardo Costa da Motta _________________________________________ ecmotta@pelotas.ifsul.edu.br José Ubirajara Núñez de Nunes ____________________________________ jnunes@pelotas.ifsul.edu.br Luciano Ludwig Loder ___________________________________________ loder@pelotas.ifsul.edu.br Roberto Tomedi Sacco __________________________________________ rsacco@pelotas.ifsul.edu.br Sérgio Luiz Schubert Severo ______________________________________ sergiosevero@pelotas.ifsul.edu.br Marcel Souza Mattos ___________________________________________ msmarcel@pelotas.ifsul.edu.br Júlio César Mesquita Ruzicki
_____________________________________ jcmr@pelotas.ifsul.edu.br
HORÁRIO DE ATENDIMENTO A Secretaria da Coordenação realiza atendimento das 14h às 21:30h.
ENDEREÇO Praça Vinte de Setembro, 455, Centro, Pelotas - RS CEP: 96015-360
TELEFONE (53) 2123-1000
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CARACTERÍSTICAS DO CURSO Regime do curso Semestral
Eixo tecnológico / Área Engenharia / Tecnologia / Gestão
Turno Noturno
Título Engenheiro-Eletricista
Número de vagas 50 vagas por semestre
Campo de atuação Indústrias Empresas de geração, transmissão e distribuição de energia Empresas de telecomunicações Empresas prestadoras de serviços Empresas de consultorias Instituições de ensino Instituições de pesquisa Órçãos regulamentadores Órgãos públicos
Duração 5 anos Carga horária total 4.310h Estágio curricular obrigatório 160h
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HISTÓRIA DO CURSO
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o ano de 2007, a região compreendida pela metade sul do RS, onde está inserido o Município de Pelotas, enfrentava uma grave crise econômica como resultado dos cenários socioeconômicos, nacional e internacional. Baseada fortemente no setor primário (agropecuária), esta região caracterizava-se por possuir uma reduzida diversificação em sua cadeia produtiva. Apesar dos diversos esforços envidados por diversos setores da sociedade, entre públicos e privados, os indicadores econômicos ainda registravam um grande distanciamento da almejada solução. Entendia-se que o oferecimento de cursos de graduação com forte embasamento científicotecnológico, tal como a Engenharia Elétrica, podia ser um elemento importante na diversificação dos setores econômicos da região. Este fato era reforçado pela expectativa de instalação e manutenção de empresas de base tecnológica na Metade Sul do RS. Os cursos de engenharia em área correlata à elétrica oferecidos na Região de Pelotas eram bastante restritos, existindo apenas aqueles oferecidos pela UFPel, Engenharia Agrícola, pela UCPel, Engenharia Elétrica, e, distante de cerca de 60 Km, pela FURG, em Rio Grande, o Curso de Engenharia de Computação. Apesar de já existir um curso de Engenharia Elétrica em Pelotas (UCPel), as elevadas mensalidades praticadas pelas instituições privadas impossibilitavam o acesso de grande parte da população interessada em um curso como o citado, dadas as restrições financeiras a que estava sujeita. Assim, o IFSul cumpriu uma importante função social através do aumento na oferta de Cursos de Engenharia em Instituições Públicas na Metade Sul do RS. Além disto, era de consenso da comunidade interna do IFSul que qualquer curso de engenharia a ser oferecido por esta possuiria elementos diferenciadores de outros que porventura já existam na região. A busca da integração do curso de Engenharia Elétrica do IFSul, nos níveis nacional e internacional, continuaria na linha já percorrida
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pelo ensino superior e a pesquisa da área de engenharia, onde o IFSul mantinha convênios de intercâmbio de alunos de graduação e outras formas de cooperação com as Universidades Tecnológicas de Compiègne, Troyes e BélfortMontbéliard, na França, a Universidade do Trabalho do Uruguai, a Universidade Tecnológica Metropolitana do Chile, a Universidade do Chile, e a Universidade Autônoma do Estado de Hidalgo, no México. Existiam, ainda, projetos de pesquisa em andamento com o Instituto Politécnico de Milão, Itália, bem como com as empresas HydroQuèbec, Canadá, AES Tietê, São Paulo, Petrobrás/ Transpetro, AES Uruguaiana e CEEE, no Estado do Rio Grande do Sul. Também há participação em projetos da Agência Brasileira de Cooperação internacional. Nota-se que o IFSul mantinha muitas outras atividades equivalentes às citadas e que os exemplos selecionados se limitavam às atividades do ramo da engenharia elétrica, e que contavam, portanto, com uma grande potencialidade de serem estendidas também ao
curso de engenharia elétrica. O então CEFET-RS apresentou um conjunto de condições altamente favorável ao oferecimento de cursos de graduação na área de engenharia. O compromisso da Direção Geral do CEFETRS na implementação destes cursos era de corroborar com uma série de medidas propícias, tais como a melhoria da estrutura administrativa, o investimento na manutenção e criação de novos laboratórios, o favorecimento à contínua capacitação do seu corpo docente, o incentivo às atividades de pesquisa e de extensão, além da implementação de parcerias nacionais e internacionais através de diversos convênios firmados com outras Instituições. As condições mencionadas, em adição à experiência adquirida pelo CEFET-RS na condução dos cursos de tecnologia, entre os quais destacava-se os cursos de Telecomunicações e Automação Industrial, em áreas afins, permitiam a elaboração de um curso de graduação na área da engenharia elétrica.
Foto: IFSUL
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IFSUL possui uma infra-estrutura adequada para o desenvolvimento das atividades de um curso em engenharia como o indicado. Tais recursos encontram-se alocados em diversos setores do Campus Pelotas. Além dos laboratórios gerenciados pelo próprio Curso de Engenharia Elétrica, existem outros como aqueles dos setores de Eletrônica, Eletromecânica, Eletrotécnica, Física e de Telecomunicações. Indica-se no que segue uma descrição dos principais recursos materiais e físicos disponibilizados para este fim.
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Salas de aula lém de áreas para outras finalidades, a Unidade Sede do CEFET-RS conta com aproximadamente 3.357 m2 em salas de aula, 1.000 m2 em auditórios e miniauditórios, 9.757 m2 em oficinas e laboratórios e biblioteca, 742 m2. Considerando que a legislação prevê a “utilização compartilhada dos laboratórios e dos recursos humanos pelos diferentes níveis e modalidades de ensino” (DL 5224), esta estrutura deverá estar à disposição do Curso de Engenharia Elétrica, conforme planejamento dos órgãos competentes ao longo do andamento do Curso.
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INFRAESTRUTURA
Fotos: IFSUL
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Laboratórios seguir, estão listados os laboratórios do IFSUL a serem utilizados pelo Curso. Tais laboratórios tem por função atender as diversas disciplinas previstas na estrutura curricular da Engenharia Elétrica.
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Laboratórios específicos da Engenharia Elétrica Lab. de Antenas, Microondas e Eletrônica de RF Lab. de Sistemas Digitais Lab. de Circuitos Microprocessados Lab. de Automação e Instrumentação Industrial e Predial Lab. de Controle Lab. de Prototipação e Eletrônica Avançada Lab. de Circuitos, Eletrônica e Instrumentação Lab. de Desenvolvimento de Sistemas de Energia Lab. de Acionamentos Elétricos Lab. de Alta Tensão Lab. de Eletromagnetismo Lab. de Sistemas de Comunicação
Laboratórios de uso compartilhado Lab. de Microcontroladores I - (Setor de Eletrônica) Lab. de Microcontroladores I (Setor de Eletrônica) Lab. de Eletrônica Geral I (Setor de Eletrônica) Lab. de Eletrônica Digital I (Setor de Eletrônica) Lab. de Instrumentação II (Setor de Eletrônica) Lab. de Máquinas Térmicas e Hidráulicas (Setor de Eletromecânica) Lab. de Automação Hidráulica e Pneumática I (Setor de Eletromecânica) Lab. de Informática Industrial (Setor de Eletromecânica) Lab. de Instrumentação I (Setor de Eletromecânica) Lab. de Transformadores (Setor de Eletromecânica) Lab. de Medidas Elétricas (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Eletrônica I (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Eletrônica II (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Projetos Elétricos I (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Projetos Elétricos II (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Instalações Elétricas I (Setor de Eletrotécnica)
Fotos: IFSUL
Lab. de Instalações Elétricas II (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Instalações Elétricas III (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Informática I (Setor de Eletrotécnica) Laboratório de Informática II (Setor de Eletrotécnica) Laboratório de Eletromagnetismo (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Automação Industrial (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Sistemas de Potência (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Máquinas Elétricas I (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Máquinas Elétricas II (Setor de Eletrotécnica) Lab. de Eletrônica Industrial I (Setor de Telecomunicações) Lab. de Multiplexação (Setor de Telecomunicações) Labs. de Física (Setor de Física) Labs. de Química (Setor de Química)
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Instituto Politécnico de Milão Itália - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
HydroQuèbec Canadá - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
CONVÊNIOS curso superior de Engenharia Elétrica realiza convênios com empresas públicas e privadas de todo o Brasil. Estas parcerias funcionam como um agente facilitador do processo de integração do meio acadêmico com as necessidades do mercado e da comunidade, tendo o suporte administrativo e tecnológico para viabilizar projetos, desenvolvimento, transferência de tecnologia, extensão e ações do ensino de alcance e interesse da comunidade interna e externa, em suas áreas de atuação. A seguir, estão listadas as empresas e instituições conveniadas com o curso de Engenharia Elétrica.
Petrobrás/Transpetro Rio Grande do Sul - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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Agência Brasileira de Cooperação Internacional Brasil - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica Rio Grande do Sul - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
AES Uruguaiana Rio Grande do Sul - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
AES Tietê São Paulo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Lifemed Pelotas
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ENTREVISTA ulio Cesar Mesquita Ruzicki é natural e residente da cidade de Pelotas. Possui graduação em Engenharia Elétrica Hab. Eletrônica pela Universidade Católica de Pelotas (2007). Atualmente é professor no Curso de Engenharia Elétrica do Instituto Federal Sul-Rio-grandense e Mestrando do Curso de Ciências da Computação da UFPel. Tem experiência nas áreas de Sistemas Embarcados, Automação Industrial e Instrumentação.
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JÚLIO RUZICKI COORDENADOR
Qual o perfil do egresso do curso de Engenharia Elétrica?
O egresso da Engenharia Elétrica é um profissional com sólida formação técnico-científica em controle e automação, eletrônica, eletrotécnica e telecomunicações, o que o capacita a desenvolver novas tecnologias, atuando crítica e criativamente na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade..
Quais os campos de atuação para estes egressos? Os profissionais egressos do Curso atuarão nos diversos campos relacionados à Engenharia Elétrica: indústrias, na operação, manutenção ou supervisão de sistemas ou processos industriais; na manutenção das redes de distribuição de transmissão e distribuição de energia; na operação, planejamento, projeto, manutenção e controle dos equipamentos ou sistemas de energia elétrica; empresas de telecomunicações; no estudo de viabilidades, na manutenção, em projetos e supervisão de sistemas de Engenharia Elétrica; empresas de consultorias instituições de ensino; órgãos regulamentadores; instituições de pesquisa..
Quais características do curso você destacaria?
Oferecemos aos alunos acesso total aos laboratórios, mantendo-os abertos durante as tardes e disponíveis aos sábados. Contamos com
Júlio Cesar Mesquita Ruzicki
monitorias nas disciplinas iniciais do curso, onde se encontra o maior índice de reprovação, e incentivamos os alunos a participarem de grupos de pesquisa e atividades de extensão para contabilizar horas de atividades complementares, necessárias para integralização do curso.
Como o curso se desenvolve?
Até o sexto semestre os alunos cursam disciplinas obrigatórias e profissionalizantes, comuns entre todas as áreas e que fazem parte da formação de qualquer engenheiro. A partir do sétimo semestre, poderão escolher disciplinas de conteúdos específicos das quatro áreas de conhecimento do curso que formarão o seu perfil profissional.
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ENTREVISTA odrigo Vaz tem 29 anos e é natural da cidade do Rio Janeiro. No IFSUL, formou-se em Eletrotécnica e, posteriormente, em Engenharia Elétrica. Atualmente, reside na cidade de Macaé/RJ, onde trabalha para a National Oilwell Varco (NOV), empresa multinacional americana líder mundial no fornecimento de equipamentos e componentes utilizados em operações de perfuração e produção de petróleo e gás, serviços de campo petrolífero e serviços de integração da cadeia para a indústria de petróleo e gás.
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RODRIGO VAZ EX-ALUNO
Porque escolheste o curso de Engenharia Elétrica? Sempre me identifiquei com a área das exatas e engenharia elétrica sempre foi o curso que me interessou.
Frequentaste algum curso pré-vestibular? Sim. Como conheceste o Curso?
Eu já era aluno do antigo CEFET-RS e fiquei sabendo por meio de palestras e reuniões.
O que tu achaste do Curso?
O curso é excelente, com profissionais extremamente qualificados.
Encontraste alguma dificuldade durante o curso? Se sim, qual(is)?
Encontrei as dificuldades corriqueiras de um bom curso de engenharia elétrica, como cálculos, eletromagnetismo, entre outras.
Desenvolveste algum projeto/pesquisa durante o curso? Se sim, recebeste incentivo dos professores? Não. Na sua opinião, é a infraestrutura do curso? Como são os laboratórios?
A estrutura de laboratórios do curso é realmente muito preparada para desenvolver as atividades necessárias, visto que conta com toda a infraestrutura dos cursos técnicos da instituição.
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Rodrigo Vaz
Qual era a tua expectativa com o curso? Foi atendida?
As expectativas foram mais que atendidas. Quando um aluno ingressa em um curso de engenharia, ele não tem a dimensão de quão diversificada e de quanto empenho deve-se ter para alcançar seus objetivos.
Qual a tua opinião sobre o mercado de trabalho? O mercado de trabalho hoje para a área de engenharia elétrica está muito acolhedor sendo importante salientar a importância do conhecimento em outros idiomas.
Qual a importância do curso na tua vida?
O curso de engenharia me proporcionou não apenas o diploma mas sim um amadurecimento pessoal e intelectual o que é extremamente importante para o meu sucesso profissional.
ENTREVISTA iana Penha tem 22 anos e é natural e residente da cidade de Pelotas. No IFSUL, ela concluiu o Curso Técnico em Eletrotécnica e, atualmente, está entre o quarto e o quinto semestre do Curso Superior em Engenharia Elétrica. E essa formação já lhe rendeu uma oportunidade profissional, sendo contratada como técnica no setor de Engenharia Clínica da Lifemed, empresa cuja missão é pesquisar, desenvolver, produzir e comercializar produtos e serviços que ofereçam soluções para a área da Saúde.
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DIANA PENHA EX-ALUNA
Porque escolheste o curso de Engenharia Elétrica? Devido ao curso técnico eu tive contato com professores dos quais alguns eram engenheiros, e isso despertou em mim certo interesse pela profissão.
O que tu estás achando do curso?
O curso é bem puxado, os professores são muito rigorosos, mas não acho isso ruim. Acredito que o profissional que conseguir se formar na Engenharia do IFSul será reconhecido por isso.
Estás encontrando alguma dificuldade durante o curso?
Sim, mesmo estando recém no quarto semestre já passei por cadeiras bem difíceis como Cálculo II, Equações Diferenciais, Física III, entre outras.
Na tua opinião, como é a infraestrutura do curso?
Ainda tenho pouco contato com os laboratórios, mas acredito que já melhoramos bastante desde a criação do curso, quando os laboratórios eram bem escassos.
Estás desenvolvendo algum projeto de pesquisa durante o curso? Ainda não, mas pretendo.
Ao iniciar o curso, qual era a tua expectativa com o curso? E hoje, essa expectativa mudou? Minha expectativa era de que teria mais contato com a elétrica e menos com a engenharia, o que não aconteceu. Hoje, entendo que pra chegar na parte técnica é preciso ter uma boa base de cálculos e físicas.
Diana Penha
Qual a tua opinião sobre o mercado de trabalho? A engenharia elétrica tem um vasto campo de trabalho, desde a área médica até eletrônica, sistemas de energia, automação e controle, telecomunicações, etc. O aluno pode escolher qualquer área que com certeza terá emprego futuramente.
Qual a importância do curso na tua vida?
A engenharia é de grande importância pra mim, pois meu futuro depende da seriedade com a qual irei cursá-la.
Gostaria de dizer algo para incentivar futuros alunos?
Para fazer este curso o requisito não é ser inteligente, ou usar o tempo para estudar; é necessário ser persistente, esforçado, gostar de desafios. Quem tem essas características e gosta da elétrica que seja bem vindo!
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ssim como nas outras engenharias, o mercado de trabalho para o profissional em Engenharia Elétrica está em alta. Alguns dos fatores que aquecem a área são as obras de infraestrutura necessárias para o crescimento do país, como a construção de usinas geradoras de energia elétrica, obras relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016 e à descoberta do pré-sal. A necessidade de ampliação e modernização do parque industrial e do setor de comunicações, alinhada com a visão de sustentabilidade e o uso cada vez maior de fontes de energia renováveis para geração de energia elétrica, aumenta a contratação desse profissional. As áreas com mais oportunidades de trabalho são a de eletrotécnica e a de automação. Além disso, as áreas de pesquisa e desenvolvimento em empresas de energia, computação e telecomunicações também contratam o profissional. Concessionárias de energia, construtoras, empresas de tecnologia da informação são empregadoras tradicionais. As melhores oportunidades estão nos polos industriais das regiões Sul e Sudeste. Mas o crescimento do Norte e do Nordeste promete boa chance também.
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MERCADO DE TRABALHO
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Salário inicial: R$ 3.732,00 Piso salarial: varia entre R$ 4.500,00 e R$ 5.300,00 Fonte: CREA-SP.
graduação em Engenharia Elétrica oferece formação técnico-científica e profissional multidisciplinar nas áreas de Eletrônica Eletrotécnica, Controle de Automação e Telecomunicações. Durante o curso de graduação, o aluno desenvolve sua capacidade de absorver novas tecnologias e atuar em equipes multidisciplinares. Ao final da graduação, quando é entitulado como Engenheiro Eletricista, ele estará preparado para atuar de forma crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, através da aplicação de seus conhecimentos gerais que abrangem aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. O mercado exige que o formando tenha uma boa base teórica que permita se aperfeiçoar constantemente nas novas tecnologias. Além disso, é preciso uma sólida formação ética e liderança para atuar em equipes multidisciplinares ou conduzir projetos. A faculdade ajuda o aluno a entrar no mercado de trabalho através de convênios estabelecidos com empresas para estágio, o qual é uma das portas de entrada do mercado de trabalho. A faculdade promove também eventos com profissionais da área para debater o mercado e suas tendências, além de oferecer visitas técnicas para os alunos.
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Controle e Automação
É a área dentro da engenharia voltada ao controle de processos industriais e automação de processos de manufatura, utilizando-se para isso de elementos sensores, elementos atuadores, sistemas de controle, Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados e outros métodos que utilizem os recursos da elétrica, eletrônica, da mecânica e da informática.
Eletrotécnica
É o ramo da engenharia elétrica que estuda a produção, o processamento, o transporte, a distribuição e o armazenamento de energia elétrica, bem como os aparelhos elétricos ligados aqueles sistemas, incluindo geradores, motores elétricos e transformadores.
Eletrônica
Lida essencialmente com grandezas elétricas de pequena amplitude e de elevadas frequências, os chamados sinais elétricos ou eletrônicos. A engenharia eletrônica cuida da energia elétrica sob os microaspectos de controle, automação e telecomunicação. O estudo da engenharia eletrônica fornece meios para o desenvolvimento de componentes, dispositivos, sistemas e equipamentos como transistores, circuitos integrados e placas de circuito impresso.
Telecomunicações
É o segmento da engenharia que se ocupa do projeto, da operação e da manutenção de equipamentos e sistemas de telecomunicações, do desenvolvimento e implantação de redes de telecomunicações. Ocupa-se também com a criação, o planejamento e a construção de aparelhos e equipamentos utilizados nas telecomunicações e dá manutenção aos sistemas e redes implantados. Foto: Wallsave.com 15
NOTÍCIAS
Engenharia Elétrica do IFSUL conquista primeiro lugar nacional no ENADE s
corpo de alunos da graduação em Engenharia Elétrica do campus Pelotas obtiveram a nota mais alta do Brasil no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A prova, aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, a estudantes concluintes dos 130 cursos de Engenharia Elétrica de universidade públicas e privadas de todo o país, é empregada para avaliar o rendimento em relação aos conteúdos programáticos dos cursos. Os alunos do campus Pelotas obtiveram nota 4,63, numa faixa que vai até cinco. O coordenador do curso, André Lerm, atribui o alto desempenho ao envolvimento dos alunos e professores no decorrer do curso, assim como ao engajamento da equipe diretiva - avaliação compartilhada pelo chefe do Departamento de Graduação e Pós-graduação, Róger Albernaz de Araujo. “O índice de cobrança do curso é alto, mas os alunos percebem isso como um fator positivo e importante para sua formação, não só profissional, mas também pessoal”, diz Róger. O curso de Engenharia Elétrica do campus Pelotas prevê uma sólida formação generalista, para preparar profissionais capacitados a atender às diferentes solicitações, com uma visão crítica, ao mesmo tempo em que oferece um significativo conjunto de disciplinas eletivas, o que proporciona aos alunos a composição curricular de acordo com um perfil individual de formação. Estão previstas ainda uma expressiva quantidade de atividades práticas, com laboratórios abertos também aos sábados, o que facilita o acesso e incentiva a participação dos alunos que trabalham durante a semana. “Nosso projeto pedagógico prevê uma forte teoria, ao mesmo tempo em que proporcionamos a aplicabilidade desta, fazendo com que eles reforcem o conhecimento a partir da aplicação do mesmo”, relata Lerm. A primeira turma da graduação em Engenharia Elétrica ingressou em
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agosto de 2007 e receberá o diploma no dia 20 de dezembro, em cerimônia no auditório do campus Pelotas. Entre os formandos, estão alunos como Vinícius Obadowski, que já possui quatro artigos técnicos publicados em congressos, sendo dois deles internacionais, e Fabrício Ferreira, cujo projeto de final de curso será patenteado. Para o diretor-geral do campus Pelotas, José Carlos Pereira Nogueira, o desempenho dos alunos comprova que o instituto está no caminho certo. “Aliamos um planejamento ousado e dinâmico, voltado para a aprendizagem dos alunos, a uma infraestrutura de ponta e um corpo docente qualificado, e com isso estamos formando os melhores profissionais da área do país”, comemora Nogueira.
Foto: Veja
NOTÍCIAS
Campus Pelotas automatiza redes elétricas de climatização campus Pelotas do IFSul já conta com controle automático dos circuitos de alimentação dos aparelhos de ar condicionado. Os sistemas são controlados através de dispositivos que efetuam o acionamento e o desligamento automático das redes, evitando que aparelhos fiquem funcionando em períodos que não são utilizadas as dependências da Instituição e permitindo que sejam desligados ou ligados em períodos pré-programados, conforme a necessidade do setor. As melhorias no sistema de climatização estão sendo realizadas pelas coordenadorias de Refrigeração (COIMR) e de Manutenção Elétrica (Coime), do Departamento de Manutenção da Estrutura (Deme). O sistema já está em funcionamento nos corredores de Física, Eletrônica, Telecomunicações e Engenharia Elétrica, e na Coordenadoria de Manutenção Elétrica, sala do servidor de Informática da Instituição, Coordenadoria de Informática
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e Central Telefônica. Estes locais estão monitorados por controladores da marca Full Gauge, e acionados através de um computador localizado no Departamento de Manutenção. Por enquanto, as temperaturas são controladas apenas na Central Telefônica e no Data Center. Nos demais espaços cabem aos servidores ligarem, desligarem e regularem a temperatura, dentro dos horários liberados pelo sistema.
Foto: IFSUL
Aluno do IFSul é classificado em primeiro lugar no mestrado em Engenharia da UFRGS luno do último semestre do curso de graduação em Engenharia Elétrica do campus Pelotas, Vinicius Novicki Obadowski foi aprovado em primeiro lugar para o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Obadowski, que será orientado pelo professor Arturo Suman Bretas, vai desenvolver um projeto na linha de pesquisa Sistemas de Potência. O estudante pretende continuar o trabalho desenvolvido no Laboratório de Sistemas de Energia do campus Pelotas, onde, na condição de bolsista da Fundação para o Desenvolvimento de Bauru, auxilia o grupo que pesquisa a constituição de um equipamento para melhorar a eficiência energética das oficinas hidrelétricas.
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“Este trabalho de pesquisa, somado ao currículo do curso de graduação, foram essenciais para a aprovação no mestrado”, avalia Obadowski.
Foto: IFSUL
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NOTÍCIAS
Empresa AES Tietê acompanha pesquisa da Engenharia Elétrica ngenheiros da empresa brasileira do setor de geração de energia AES Tietê estiveram no campus Pelotas do IFSul, na última sexta-feira (28), para acompanhar o projeto desenvolvido na Instituição para a companhia. O Grupo de Pesquisas em Sistemas de Energia (GPSE), vinculado ao curso de Engenharia Elétrica, trabalha na construção de um sistema capaz de incrementar a eficiência e a confiabilidade do serviço auxiliar de usinas hidrelétricas. O gerente do projeto na AES, Wagner Ciarelli, e o consultor de pesquisa e desenvolvimento da empresa, Fábio Dotto, foram recebidos pelo diretorgeral do campus, José Carlos Pereira Nogueira, pela diretora de Ensino, Clóris Dorow, e pelo coordenador do GPSE, André Lerm. Onze pesquisadores, sendo quatro deles alunos de Engenharia Elétrica, estão envolvidos no projeto, que prevê a criação de um sistema de hardware e software para incremento da eficiência do serviço auxiliar AC de usinas hidrelétricas. O grupo pretende empregar técnicas inovadoras para o controle de sincronização e de geração de potência de geradores síncronos auxiliares instalados em usinas hidrelétricas. Segundo Lerm, o projeto está de acordo a concepção do curso de Engenharia, de realizar pesquisas aplicadas. “Buscamos soluções para problemas reais, e
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empregamos para isso tecnologias consideradas de ponta”, diz. O trabalho tem resultado também no desenvolvimento de artigos técnicos – somente este ano, oito já foram publicados em congressos nacionais e internacionais, e outro está sendo preparado para submissão a uma revista técnica internacional da área. O trabalho será desenvolvido ao longo de três anos, dois dos quais destinados ao desenvolvimento conceitual e de implementação em bancada, e o último à aquisição e de equipamentos necessários e instalação na usina hidrelétrica de Promissão.
Foto: IFSUL
IFSUL forma primeira turma em Engenharia Elétrica no Campus de Pelotas s estudantes da primeira turma do curso de Engenharia Elétrica do campus Pelotas, receberam na noite do dia 20 de dezembro, seus diplomas de graduação. A solenidade de formatura foi realizada no auditório Enilda Feistauer. O evento contou com a presença da pró-reitora de Desenvolvimento Institucional, Janete Otte, representando o reitor da
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instituição, Antônio Carlos Barum Brod, e do diretor-geral do campus Pelotas, José Carlos Pereira Nogueira. Colaram grau os alunos Vinícius Obadowski, Fabrício Ferreira, César Dias e Ricardo Prediger.
NOTÍCIAS
Professor emérito da universidade de Tampere palestra em Pelotas s professores da graduação em Engenharia Elétrica do campus Pelotas, Adão de Souza Júnior e Eduardo Motta, participaram no dia 20 de julho do programa Café com Tecnologia, promovido pela empresa Lifemed, costumeiramente às sextas-feiras. Os docentes assistiram, juntamente com outros convidados, à palestra do professor emérito da universidade finlandesa de Tampere, Tapio Varis, que relatou a experiência daquele país com um ambiente cultural da inovação. Varis é especialista em Comunicacão e Educação Vocacional, consultor da Microsoft e Nokia em educação corporativa, diretor da Cátedra Unesco de Global e-learning e foi reitor da Universidade para a Paz Internacional,
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mantida pela Unesco na Costa Rica. Ele é ainda consultor do governo finlandês em programas de intercâmbio internacional em educação, ciência e tecnologia e, atualmente, atua como professor visitante e consultor técnico do projeto “Inovar as universidades comunitárias do RS para inovar a sociedade rio-grandense”, promovido pelo Centro Universitário Univates, de Lajeado.
Foto: IFSUL
Alunos do IFSul são premiados em feira na Itália daptando a ideia da reutilização de materiais, os alunos André Lemke e Thales Ferreira, do curso técnico integrado de eletrônica do câmpus Pelotas do IFSUL, construíram robôs com base em inteligência artificial, reaproveitando placas e outras peças eletrônicas disponíveis no Laboratório 14 do curso de Eletrônica. O objetivo? Criar uma competição de robôs. Sob orientação do professor Rafael Galli, o projeto já foi premiado em feiras brasileiras como a Mostratec. Agora é reconhecido internacionalmente, tendo participado da feira internacional O Jovem e a Ciência, realizada em Milão, na Itália, na primeira semana de maio de 2013. A feira reuniu 42 projetos de jovens do mundo inteiro, e das três premiações disputadas por estrangeiros, os alunos do IFSul levaram a mais cobiçada: o prêmio Excellence in Computer Science, certificado de excelência da Intel – a produtora de microcontroladores mais popular do mundo. Para o diretor-geral do câmpus Pelotas, Rafael
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Leitzke, a premiação dos alunos em Milão mostra a qualidade de ensino do IFSul e a capacidade dos professores e alunos de trabalharem com pesquisa. Segundo Leitzke, a participação do instituto nas feiras internacionais é essencial para motivar os alunos a se interessarem pela pesquisa. “Hoje nós temos condições de levá-los para as feiras, e isso os incentiva, juntamente com os grupos de pesquisa que o câmpus oferece e que os alunos desde o nível técnico podem se envolver”, avalia.
Foto: IFSUL
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