Opinião Especial Lajeado 121 Anos

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ESPECIAL Lajeado 121 anos

Janeiro de 2012

A história

Arquivo Municipal

Praça da Matriz

1º Período Da formação até 1898 A ocupação inicial da cidade, que hoje é Lajeado, remonta ainda no século XIX, quando essas terras pertenciam a José Inácio Teixeira em 1824. Em 1853 passaram a pertencer a Antônio Fialho de Vargas, que instala o primeiro estabelecimento colonial, iniciando então, a colonização efetiva da área. Mas o povoado de Lajeado se formou, posteriormente, à margem direita do Rio Taquari, em local jusante ao primeiro estabelecimento em função das atividades portuárias que já eram evidentes naquela época. Destacando-se complementarmente a esta a função de entreposto comercial com a região. A morfologia do tecido urbano, neste primeiro momento, apresenta um traçado ortogonal definido a partir de dois eixos. Estes, refletem os dois principais fatores de crescimento do povoado: um paralelo ao Rio Taquari abrigando as funções portuárias e outro, perpendicular a esse, no divisor de águas dos Arroios do Engenho e Encantado, onde desenvolvem-se as atividades de prestação de serviços voltados ao abastecimento da população rural, principalmente da Colônia de Conventos, atual distrito de Conventos. Dentre estas atividades destacam-se o "Armazém Seccos e Molhados" e o "Engenho" pertencentes à Antônio Fialho de Vargas, proprietário das terras onde desenvolve-se o núcleo do povoado. Percebe-se a influência da cultura portuguesa na implantação da estrutura espacial urbana. Tanto no tra-

çado ortogonal como na ocorrência de dois núcleos, um portuário e outro comercial. Em 1891, Lajeado torna-se sede do município.

2º Período De 1898 a 1953 Este período corresponde diretamente às modificações na densidade demográfica, que cresceu numa taxa anual de 5% ao ano. A cidade, por sua vez, começa a abrigar esse contingente populacional com um acréscimo também nas suas funções, que neste momento começam a ser incrementadas pelo setor industrial. A navegação perde o seu apogeu, do mesmo modo que as estradas vão ganhando importância, visto as melhorias na infra-estrutura que dão melhores condições de acesso por terra. Principalmente as ligações a Passo Fundo (via Encantado) e a Soledade. O núcleo urbano toma corpo tendo por base o traçado urbano proposto nos "estudos preliminares do Plano Diretor" (1946). O crescimento é periférico e contínuo destacando-se a direção Norte, induzida pelas rodovias citadas e pelo favorecimento topográfico, já que as demais são limitadas pela hidrografia.

3º Período De 1953 a 1969 O crescimento de Lajeado ainda estava voltado para uma economia ligada profundamente ao setor primário. Todavia, um fator externo contribuiu sobremaneira no desenvolvimento de Lajeado. A BR 386 "antiga RS 13", que une a capital, Porto Alegre, à região da produção, Nordeste - Noroeste do Estado, ficando conhecida por "Estrada da Produção". A rodovia atravessou a cidade, nesta época, perifericamente. O eixo principal de crescimento urbano (Norte-Sul) tem sua direção invertida para Leste-Oeste (paralelo à BR 386), proporcionando uma nova configuração à malha urbana. O primeiro, caracterizado pelos usos de comércio e serviços (principalmente varejista), e o segundo pelas atividades industriais, de comércio e prestação de serviços de apoio ao transporte rodoviário. Não obstante a inegável contribuição desse fato, a locação da rodovia gerou a especulação imobiliária no sítio urbano, que levou a valorizar grandemente aquele eixo. Por outro lado, transformou-se em barreira física (óbice) suscitando no lado norte uma ocupação de população de baixa renda, criando áreas marginalizadas, muito embora, atualmente, esta área não possua mais essa característica. Assim, a função de apoio a produção agro - pastoril cede espaço à industrialização, ao comércio e aos serviços, principalmente de apoio ao setor de transportes.


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4º Período De 1970 a 1979

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Parque do Engenho

Este período, bem como os dois posteriores, são organizados a partir dos dados de aprovação dos projetos de loteamentos constantes do Cadastro Imobiliário Urbano do Município de Lajeado, criado em 1974. A ocupação ocorre predominantemente contínua à mancha urbana consolidada. No entanto, alguns loteamentos são implantados sem a preocupação de garantir essa continuidade. É o caso da vila Santo Antônio (ao sul da área urbanizada) e do Bairro Montanha (ao oeste) que, conforme verifica-se no Diagnóstico do Plano Diretor Integrado (1973), não existiam quando da implantação do perímetro urbano. Com isso são criadas "novas localizações", surgidas em função da definição, pelo PDI (1973), de um perímetro urbano cuja área de abrangência (aproximadamente 28,85 km² ) supera os espaços já urbanizados e consolidados. Essas geram a valorização dos interstícios, a chamada "especulação imobiliária". Nesse processo um "lugar" não chega a saturar-se e partese para a "criação" de outro, ocasionando um aumento dos custos de implantação e manutenção da infra-estrutura e de serviços urbanos, por parte do poder público, bem como o risco da descontinuidade da malha viária. Quanto à geometria das áreas parceladas, consistem em retângulos correspondentes às glebas rurais. O PDI tem efeito positivo no que diz respeito a elaboração e implementação de novas leis como a do código de edificações.

5º Período De 1980 a 1989

Parque Histórico

Este período é marcado pela intensificação do processo de criação de "novas localizações", cada vez mais distantes do centro urbano, principalmente para Oeste. Ocorre em proporção maior que a ocupação das áreas contíguas ao núcleo urbano consolidado. È visível o agravamento dos problemas já citados, quando o poder público tem que suprir e manter a infra-estrutura urbana de parcelas distantes e com baixíssima densidade de ocupação.

6º Período De 1990 a 2000

Assim, como no período anterior, verifica-se que o processo de criação de "novas localizações" predomina sobre a ocupação de áreas contíguas à infra-estrutura urbana existente. A diferença está na direção predominante das "novas localizações". Na década de 80 observa-se um vetor de crescimento urbano para Oeste, enquanto na de 90, este ocorre para Sudoeste em função das expansões do perímetro urbano, respectivamente, em 1992 e 1998. A área do perímetro urbano de 1992 é de aproximadamente 41,45 km², enquanto a do atual é de 78,22 km².

Hoje

Em 2010, o Censo do IBGE indicou que 99,6% da população lajeadense residia em área urbana. Neste ano, 71.180 pessoas residiam na área urbana e 265 na rural, indicando que se manteve o grau de urbanização do ano de 2007. Lajeado teve a transição de município de caráter rural para município urbano em princípios da década de 1980, quando mais da metade de sua população passou a residir na cidade. Desta forma, o município elevou um grau de urbanização de 32%, no início da década de 1970, para os atuais 99%, o que se deve parcialmente às consecutivas emancipações dos distritos e à ampliação do perímetro urbano do município. A microrregião em que o município se insere ainda possui ¼ da população em zona rural, percentual superior ao do estado e do país.

Jardim Botânico

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Fotos: Arquivo Municipal


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Entrevista

Divulgação

SIDINEI ZEN prefeito em exercício - Qual a importância de Lajeado, hoje, para a região? Lajeado, sem dúvida é muito importante, em vários fatores, para o Vale. Fechamos o ano entre os 10 do RS com melhor ambiente para a geração e desenvolvimento de pequenos empreendedores, segundo o Sebrae, por exemplo. No ano passado tivemos um aumento de 7% da oferta de trabalho, com geração de 2400 novos empregos, somente até final de outubro na cidade, sendo que a oferta total de trabalho é de 33 mil postos, o que corresponde a 35% das ofertas do Vale do Taquari. Temos números, orçamento, história e perspectivas expressivamente positivas, mas sempre seremos um. Com isso quero dizer que dentro da Região, lutaremos para o desenvolvimento local juntamente com nossos vizinhos. A força conjunta é muito mais substancial.

- O que faz de Lajeado uma cidade especial na sua opinião? A dinamicidade. Nossos habitantes são muito cultos, o que os faz exigentes. As pessoas desejam o melhor e tem razão de desejá-lo. O crescimento, tanto do comércio, quanto da indústria e do número de profissionais liberais atuando na cidade exige que analisemos constantemente a direção a seguir. Buscamos a flexibilidade, com muita seriedade e responsabilidade, para sempre andarmos no sentido do progresso.

“O crescimento, tanto do comércio, quanto da indústria e do número de profissionais liberais atuando na cidade exige que analisemos constantemente a direção a seguir”

Revitalização da área antiga A prefeitura, através de engenheiros, arquitetos e ambientalistas, começou um projeto de revitalização na antiga área da cidade. A proposta inicial é de resgatar o valor cultural da área, bem como incentivar o comércio no local. No primeiro momento, a proposta é reavivar as ruas Carlos Spohr Filho, Oswaldo Aranha, Francisco Oscar Karnal e Bento Gonçalves. Segundo o secretário do Planejamento, João

Alberto Fluck, a intenção é incentivar a construção de novos prédios e restaurar os atuais, mantendo as fachadas das casas, recriando a história. Para tanto deve ser encaminhado, em março, à Câmara de vereadores, um projeto de Lei contemplando incentivos aos investidores, moradores em especial, para o inventário cultural da parte antiga da cidade de Lajeado. Joilson Pereira

- Qual a sua expectativa para o futuro da cidade? As melhores. Temos obras e ações por todo o município. Estamos viabilizando a maior parte dos serviços, cabíveis ao Município, para a população. Andamos a passos largos, acompanhando os anseios da comunidade.

Região onde será desenvolvido o projeto de revitalização


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CouNtry Club, há 11 anos em lajeado Fotos: Divulgação

Joilson Pereira

O Country Clube iniciou suas atividades no dia 27 de Agosto de 2000, e desde então vem se firmando na região como um ponto de encontro das mais diversas gerações que tem em comum o gosto pelo estilo musical sertanejo e bailão. O seu proprietário, Ivair Giovanella já atuava nesse ramo de entretenimento desde os seus 17 anos. Em seu primeiro baile, o Country Club teve um número pequeno de frequentadores, e apenas uma cerveja foi vendida. Hoje, semanalmente passam pelos ambientes da casa cerca de 4500 pessoas. Segundo o proprietário, o sucesso do Country Clube se deve ao trabalho de bem atender os clientes e proporcionar aos mesmos bons momentos. Nesses quase 12 anos de casa, já tocaram no palco do “Country”, como é carinhosamente chamado por seus clientes, bandas de grande renome no cenário sertanejo e bailão como Rick e Renner, Gilberto e Gilmar, Grupo Tradição, Tchê Garotos, entre outros. Para 2012, Giovanela promete novidades. “Olha uma novidade pra dois 2012 estamos viabilizando o Show com Milionário e Jose Rico que ficamos devendo no a no de 2011, Outras novidades o pessoal pode ir acompanhando pelo nosso site: www.countryclube.com e também pelas redes sociais twitter , Facebook” conta. Mas Giovanella ressalta que o mais importante para o Country Clube são os clientes. “Agradeço as milhares de pessoas que passam por aqui, são elas que dão o brilho das festas ou Country Clube ... Onde é só alegria” afirma.


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ErENo Dörr

há 52 anos transportando os lajeadenses Joilson Pereira Tudo começou quando o estrelense Alfredo Ereno Dörr adquiriu a empresa de ônibus Piraí, sediada no bairro de mesmo nome, e isso aconteceu de forma oficial no dia dois de janeiro do ano de 1960. Você leitor que está se perguntando onde fica este bairro Piraí¿ Este bairro é atualmente chamado de São Cristóvão, um dos maiores e mais bem estruturados de Lajeado. E a história da Ereno Dörr começou com apenas um itinerário, que partia da sede da empresa, que permanece a mesma, na avenida Senador Alberto Pasqualini até a parada oito, no centro. E esse trajeto era feito 4 vezes por dia. “Ia no começo da manhã, voltava perto do meio dia, depois descia por volta das 13hs e regressava ao fim do dia” conta o atual gerente da empresa, Fabiano Schneider. Com o passar dos anos, a empresa foi crescendo, a família de seu Alfredo mudou-se para Lajeado e em 1969 iniciou a linha entre Cruzeiro do Sul e Lajeado, e neste mesmo ano, adquiriu um ônibus para atender a demanda crescente na região onde hoje fica o município de Forquetinha, na época, território de Lajeado. A empresa prosperou nas mãos de seu fundador. Ainda na década de 1980 a área de atuação foi expandida para o ramo de transporte de cargas, com a aquisição de dois caminhões. Mas em 1987, Seu Alfredo, iniciou seu processo de afastamento do comando da empresa, repassando o cargo de diretor ao filho Paulo Gilberto Dörr e mantendo como acionistas as filhas

Elaine e Eneida. Seguindo a linha do tempo da empresa, em 1990 foram adquiridos dois carros de turismo, que em uma ação pioneira para a época fazia a rota Porto Alegre-Paraguai, sem escalas. E ainda AM 1990, a Ereno Dörr transportes venceu a concorrência publica para atender exclusivamente a linha São Cristóvão-Centro-Moinhos. Em um dia nove de junho de 1999, Alfredo Ereno Dörr falece no Hospital Bruno Born, e com o passamento de seu fundador, a empresa passa por uma reformulação administrativa. A empresa de transporte de cargas passou a ser administrada por Paulo Gilberto Dörr, que renomeou-a como PGD transportes, e a empresa de ônibus ficou sob direção de Darci Werner e dos sócios Elaine Werner, Eneida Wagner e Paulo Wagner. Devido a essa nova estrutura foi criada uma nova identidade visual e renovada a frota. E o crescimento continuou, em 2004, a empresa J. Sartori, foi comprada por uma de suas acionistas, a Ereno Dörr, quando passou a ser chamada de Viação Sartori.

Diretor Darci Werner. Ao fundo quadro com a imagem do fundador Ereno Dörr

A ereno Dörr transportes hoje: - 75 funcionários na Ereno Dörr, e 22 na Viação Sartori - 46 carros (26 na Ereno Dörr, e 20 na Viação Sartori)

O futuro O gerente Fabricio Schneider acredita que o futuro do transporte coletivo deve ser com veículos sempre modernos, e o pagamento das passagens será feito todo eletrônicamente. “No Japão já existe essa tecnologia no metro. A pessoa entra no transporte e automaticamente o aparelho de selular se conecta e faz o debito” comenta.

RetROmAC, fazendo história em Lajeado Em 1997 os irmãos Márcio e Pércio Klaus de Lajeado fundaram, em 25 de maio de 1997 a empresa Retromac Máquinas e Equipamentos, atuando no ramo de prestação de serviços e comércio de maquinário pesado. A matriz segue em Lajeado mas hoje a empresa já se espalhou pelo estado, mantendo sedes nos municípios de Canoas, Caxias do Sul e Santa Maria. Entre os setores administrativo e oficina a sede em Lajeado tem 67 funcionários quando em todo o grupo são mais de 200 empregados. De acordo com com seu site (www.retromac.com.br) a missão da empresa é “Prestar um serviço de excelência no ramo do maquinário pesado, fornecendo produtos de qualidade, e contribuindo para a satisfação dos seus clientes. Para que isso aconteça, a Retromac tem como base uma ação fundamental: a busca constante por soluções reais. Em outras palavras, oferecer mais do que o óbvio para seus clientes. Oferecer produtos e serviços da mais alta qualidade, sempre buscando resultados concretos que

Joilson Pereira

Divulgação

facilitem a vida de seus clientes e que proporcionem excelentes negócios e tranqüilidade para todos”. E dentro de sua filosofia administrativa, são elencados como valores da empresa “Ética nas relações comerciais, qualidade dos produtos e serviços, o bem-estar de seus funcionários, o crescimento, o lucro, e a imagem perante o ambiente em que está inserida”. A matriz de Lajeado está situada na Rodovia RS 130, KM 69 e atende todo o marcado do Vale do Taquari.

- Desde 2008 toda a frota é adaptada para transporte de pessoas com necessidades especiais.


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Joilson Pereira

Clube Esportivo lajeadense

ANo NoVo, EStÁDIo NoVo

Joilson Pereira O Reinício Era o ano de 2008, o Vale do Taquari há tempos não via uma equipe local representar a região em competições de futebol profissional no estado, quando o então presidente do clube 7 de Setembro de Lajeado, Nilson Giovanela convocou a imprensa regional para anunciar o projeto de reativação do futebol profissional do Clube Esportivo Lajeadense, e ao seu lado estaria um outro Giovanela, recém vindo da Europa, o ex-jogador Éverton que fez história no alviazul e teve passagens pelo Inter e por diversos clubes europeus, este cuidaria diretamente do futebol. E não houve nenhum entrave, Nilson Giovanela assumiu a presidência e no ano seguinte o alviazul movimentava o Estádio Florestal para disputa da Segunda Divisão do campeonato gaúcho. O projeto era conseguir o acesso a elite do futebol gaúcho no ano do centenário, 2011, mas o desempenho da equipe em seu segundo ano de atividades neste novo ciclo levou o Lajeadense ao vice campeonato da Segundona e por conseqüência o acesso a primeira divisão do estadual, e o ano do centenário foi comemorado junto aos grandes do futebol gaúcho.

Despedida do Florestal Mas o projeto ia além do retorno a primeira divisão, a diretoria queria mais, e para fazer futebol de forma sustentável o alviazul precisava saldar dividas, e investir ao mesmo tempo. Foi então que em 2010, em assembléia geral dos associados decidiu-se pela venda do estádio Florestal, que foi adquirido meses depois por um grupo de empresários por cerca de R$6 milhões. Com isso o clube precisaria de uma nova casa, e então uma área de terras de 20 hectares foi adquirida no bairro Floresta, na divisa com o município de Cruzeiro do Sul. Durante o ano de 2011 o Lajeadense ainda disputou o Campeonato Gaucho e a Copa RS nas dependências do Florestal, que de acordo com a diretoria só seria entregue aos novos donos após a construção do novo estádio. E foi na Final da Copinha que o alviazul se despediu daquela que foi sua casa por mais de meio século, em jogo contra o Juventude, que terminou em 2x1 para a equipe de Caxias do Sul.

A nova Casa do Alviazul A nova casa está pronta, foi inaugurada esta semana em jogo contra a S.E.R. Caxias pela segunda rodada do Gauchão 2012. A festa contou com show da Banda

Studio e uma partida preliminar disputada entre membros da comissão técnica e prefeitos da AMVAT (que foi vencida pelos políticos por 1x0 gol de Paulo Kohlrausch, prefeito de Santa Clara), no jogo oficial, o Caxias acabou vencendo por 2x0 (Gols de Gabriel contra e Fabinho). Mas a diretoria espera que o resultado não desanime o torcedor, e quer o crescimento do clube junto de sua torcida. “Queremos que o torcedor sinta-se parte do time, que saiba o quanto tem papel importante nas conquistas que almejamos. O novo Estádio vai estar de portas abertas para a comunidade regional”, disse o presidente do Clube Esportivo Lajeadense, Mario Dutra.

Homenagem O estádio Alviazul, como está sendo chamado, faz parte de um complexo maior, que tem mais de 8 mil metros quadrados de área construída, pois além do estádio, com campo oficial de 106 metros de comprimento por 76 metros de largura (A FIFA permite o máximo de 120x90 metros), dois campos suplementares, com mais um em fase de construção, quatro vestiários (dois para as categorias de base, um para o adversário e um para o time da casa), academia, res-

taurante, e o projeto de um ginásio esportivo coberto para o futuro, todo esse complexo esportivo foi batizado em homenagem ao presidente que fez história e levou o Lajeadense de volta a elite, e deu ao clube uma nova e moderna casa, o mesmo citado no começo da matéria, Nilson Giovanela, que segue acompanhando o alviazul, agora como vice-presidente de futebol.

O Compromisso para 2012 O atual presidente, Mário Dutra, comemora as novas instalações mas sabe da responsabilidade que tem em seu primeiro ano como presidente. “Vai ser um desafio grande esse ano, a responsabilidade aumenta pela campanha que fizemos no ano passado no Gauchão, a expectativa do torcedor, com certeza a responsabilidade é bem maior”. Dutra ressalta a política de profissionalização que a diretoria pretende manter “Todo o jogador que está trabalhando no Lajeadense tem o passe vinculado, a nossa idéia é essa, formar jogadores pra se destacar dentro do clube e também pra negociar, colocar em outros times, e até fora do país pra dar sustentação a clube, isso também é muito importante” conta.



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