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ESPECIAL COLONO E MOTORISTA
JORNAL OPINIÃO n 25 de julho de 2014
A Origem A definição do 25 de julho como Dia do Colono deu-se em 1924, em meio às comemorações do centenário de vinda dos primeiros alemães para o Rio Grande do Sul. A data simboliza a chegada da primeira leva de imigrantes à Feitoria Real do Linho Cânhamo, atualmente, cidade de São Leopoldo. O Dia do Colono foi instituído, através da Lei Federal nº 5.496, de 5 de Setembro de 1968.
A colonização Os alemães rumaram à futura colônia navegando em lanchões Rio dos Sinos acima, partindo de Porto Alegre, numa iniciativa que teve a intervenção direta do Imperador D. Pedro I e da Imperatriz Dona Leopoldina. Os imigrantes, num total de 43, com seus pertences, instalaramse provisoriamente em um paradeiro da Feitoria Velha, pertencente ao Império, para iniciar a ocupação da propriedade. Embora o Dia do Colono faça menção oficialmente à chegada dos germânicos a São Leopoldo – constituindo a primeira entre várias outras colônias bemsucedidas no processo colonizatório do Rio Grande do Sul, na época ainda quase desabitado –, a vinda de alemães para o Brasil, dentro de projetos de colonização, é um pouco anterior. Já em maio de 1824, dois navios com imigrantes haviam aportado no Rio de Janeiro. Esses colonos foram encaminhados para a região serrana do Estado, à localidade de Nova Friburgo, onde já havia uma pequena comunidade de imigrantes suíços. No entanto, as terras daquela região, inadequadas para o cultivo, logo desestimularam os alemães, dispostos à agricultura. Assim, muitos dos primeiros imigrantes posteriormente migraram de volta à capital do Império, o Rio, ou mesmo ao Sul, para a colônia de São Leopoldo, que então principiava. Por essa razão, o ciclo de imigração para a região serrana do Rio de Janeiro – também Teresópolis e Petrópolis – não vingou como no Sul, embora ainda hoje seja possível identificar marcas da contribuição alemã também nessas cidades cariocas.
Relvado festeja colonos e motoristas O município, juntamente com a Pároquia Santo Antônio, Emater/RS – Ascar e Sindicato dos Trabalhadores Rurais, realizou no dia 20 de julho, a Festa do Colono e Motorista. A programação contou com Missa na Igreja Matriz, seguida de carreata com bênção de máquinas e veículos, almoço no salão Paroquial, com um vasto cardápio, sorteio de mais de 70 brindes ofertados
Almoço lotou o Salão Paroquial
por pessoas e empresas e posteriormente baile animado pela Banda Modelo. O município parabeniza todos os Colonos e Motoristas pela sua data, 25 de julho. Agradece a participação e a colaboração de todos por propiciar a realização de mais um grande evento em Relvado promovendo a integração e valorização das pessoas, nosso maior patrimônio.
Fotos: Angelo Delavy e Divulgação
Bênção de veículos e máquinas
Assando o churrasco
Prefeito com uma das máquinas novas
Sorteio de brindes
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MOTORISTA
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Fotos: arquivo pessoal
Vocação familiar Vitória Stürmer Bortoletti João Henrique, 23 anos, herdou de seu pai, João Carlos Cucioli, a carreira de motorista. Impossível não ser outra. Hique, como é carinhosamente chamado pelos familiares e amigos, viajava com seu pai desde criança. "Saíamos nas férias escolares de inverno e verão. Visitamos inúmeras cidades, mas principalmente o estado do Paraná, onde íamos com frequencia", lembra a Rejane, mãe de Henrique e dos gêmeos Rômulo e Joana, de seis anos, que acompanhava as viagens. No fechamento desta edição, Henrique estava em São Paulo. Por telefone, disse ser apaixonado pela profissão. "Me criei em cima de um caminhão. Desde pequeno sempre quis seguir a carreira de motorista por sentir orgulho do meu pai e inspiração na profissão. Esperei completar 21 anos, idade mínima para dirigir caminhão, e iniciei minha trajetória pelo Brasil", afirma. Hoje, o muçunense transporta grãos, couro e açúcar. Permanece fora de casa de 10 a 12 dias. "O que mais eu sinto é saudade da família, principalmente dos meus dois irmãos. Chego a ligar duas vezes ao dia para saber como estão". Segundo Rejane, entre as vantagens citadas pelo filho em relação à profissão está o vencimento no fim do mês e a vantagem de conhecer coisas e lugares que nunca imaginava visitar.
30 anos de estrada João Carlos está desde os 20 anos na estrada. Hoje, com 50 anos, ele faz do caminhão sua casa: possui quarto e cozinha e passa por limpeza após as entregas. "Sou vidrado em dirigir. Tentei ficar parado por um ano, quando os gêmeos nasceram, mas não consegui. É impossível ficar longe da estrada", afirma. Cucioli acorda às 5h e encerra o expediente às 24h. Transporta farelo, grãos e produtos químicos e inflamáveis. "Mesmo perigoso, sendo um horário puxado e tendo que ficar dias sem ver a família eu amo o que faço", sustenta. Além de conhecer o Brasil, João já transportou para o Uruguai e Argentina. Sobre os perigos, revela ter cuidado. "Graças a Deus nunca sofri acidente algum. Uma raridade nesses milhares de quilômetros percorridos", revela.
João Henrique e o pai, em 1995, viajando para São Paulo
Em 1998, com oito anos, João Henrique seguia viagem com o pai nas férias escolares
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SUCESSÃO RURAL
Jovens administram negócios da família
O Brasil saiu de uma produção de 7,3 bilhões de litros de leite na década de 1970 para atuais 35 bilhões de litros, um aumento de 480%. A expectativa é de que o país assuma este ano a terceira colocação em produção mundial de leite. A atividade leiteira só não é realizada em 50 municípios brasileiros. O setor representa 1,5% do PIB. Por ano, a pecuária leiteira movimenta cerca de R$ 60 bilhões. Na classificação geral, o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite no país, atrás somente do estado de Minas Gerais.
Vitória Stürmer Bortoletti Vitória Stürmer Bortoletti
Estímulo cooperativo A fim de garantir a promoção da sucessão nas propriedades rurais, a Dália Alimentos realiza o Projeto Sucessão Rural desenvolvendo conhecimentos de gestão com jovens cooperativados nos municípios de abrangência da Cooperativa. O público alvo são os jovens, filhos de proprietários rurais com atividades preferenciais de leite ou suínos, associados da cooperativa. Os participantes devem residir na propriedade, participar das atividades realizadas e terem interesse em serem os sucessores. As atividades são desenvolvidas de forma dinâmica, aliando a teoria à prática, partindo com a divulgação do programa com datas, locais, sistemática e definição de conteúdos programáticos a serem desenvolvidos, tanto em termos de encontros mensais quanto de visitas sistemáticas. A implementação e operação se desenvolve de duas formas: 15 encontros mensais e duas visitas sistemáticas às propriedades dos participantes para implementação de sistemas de gestão. Os encontros mensais, que têm a duração máxima de três horas, são realizados na sede da cooperativa e contam com palestras; aulas expositivas dialogadas; apresentação, análise e discussão de dados gerenciais das propriedades dos envolvidos. Na capacitação, através de reuniões, são discutidos os itens que fazem parte do processo de gestão, definidas as tarefas a serem realizadas pelos integrantes nas suas propriedades e análise das dúvidas e problemas existentes em relação às tarefas já realizadas. Atualmente, a Dália Alimentos conta com 2.050 produtores de leite. A média é de 18,5 litros de leite/ vaca/dia. A capacidade atual de industrialização é de um milhão de litros/leite/dia. No total, a região conta com 232 agricultores assistidos pela Cooperativa.
Diogo e a esposa Gabriela cuidam da propriedade em Arroio das Pedras Altas
Três gerações de empreendedores O jeito e a forma de gerenciar o empreendimento rural, passando de pai para filho há três gerações, levou Diogo Zambiasi, de 29 anos, a colocar em prática o Projeto Sucessão Rural, da Dália Alimentos. Auxiliando a família na roça desde criança, Diogo assumiu, em setembro do ano passado, as atividades da propriedade rural localizada na linha Arroio das Pedras Altas, em Novas Bréscia. Mesmo contando ainda com o auxílio do pai nos afazeres, é ela quem administra a avicultura e a bovinocultura leiteira. Diogo possui outros dois irmãos: Isabel Cristina e Tiago. Porém, é o único que motivouse pelo campo. Ao herdar os negócios agrícolas, o bresciense incentivou ainda a esposa, Gabriela Bagatini, de 24 anos, a trabalhar na propriedade. A jovem deixou o emprego em uma loja e assumiu a atividade rural a fim de atingir resultados mais
exitosos, controlar os custos, a qualidade do leite e os lucros. Hoje, o casal é encarregado pelo manejo de 16 vacas, que produzem, diariamente, aproximadamente 330 litros de leite. Alimentadas com silagem, pasto e feno, semeados em uma área de 11 hectares, as vacas são das raças jersey e holandesa. Conforme Diogo, foram investidos R$ 77 mil em novas e modernas instalações para o gado leiteiro, construindo uma sala de ordenha canalizada e uma ternereira para criação de animais. A estimativa é ampliar o rebanho em até 22 cabeças, a fim de aumentar o volume de leite. "Em cinco anos queremos estão com toda a propriedade 100%. Nosso foco não é quantidade de vaca, mas qualidade, o que garante um leite mais saboroso para o consumidor", afirma.
Hoje, o casal é encarregado pelo manejo de 16 vacas, que produzem, diariamente, aproximadamente 330 litros de leite.
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Condomínios garantem maior participação A Dália Alimentos prevê, que em 2015, os Projetos Associativos de Produção Leiteira – Condomínios de Leite estejam operando em suas quatro unidades. As obras de terraplanagem e início da construção das edificações que abrigarão a ordenha robotizada devem iniciar no mês de agosto. Os condomínios, cujo projeto é inédito no Estado do Rio Grande do Sul, serão construídos nos municípios de Arroio do Meio, Candelária, Nova Bréscia e Roca Sales, de forma associativa. O investimento da Dália Alimentos será de R$ 16 milhões, sendo R$ 4 milhões para cada unidade. Ao todo, serão 60 famílias envolvidas diretamente na iniciativa. Cada produtor será responsável pela produção de alimento equivalente ao número de animais que alojará no projeto. Essa produção acontecerá
nas propriedades dos produtores e será adquirida pelo condomínio. A remuneração do alimento será feita pela qualidade e pelo volume do produto final. No condomínio, os trabalhadores serão funcionários normais. Ao todo, serão de três a quatro funcionários por projeto. Os sócios do condomínio que tiverem interesse em trabalhar como funcionários estarão regidos pela CLT como qualquer trabalhador brasileiro. As sobras da operação serão rateadas de acordo com a cota que cada produtor terá na sociedade. Cada projeto irá produzir, após a estabilização do seu rebanho, em torno de 2,3 milhões de litros de leite por ano. O principal objetivo com o projeto é mostrar que é possível produzir leite de maneira coletiva, diluindo os custos e otimizando os recursos.
Escola do Leite: assistência itinerante As aulas da Escola do Leite iniciaram-se em outubro de 2013. O projeto consiste em uma camioneta Sprinter, equipada com sistema de som, áudio, vídeo e material didático, que se desloca até as propriedades, onde são ministradas as aulas sobre assuntos ligados ao leite. Durante os encontros, realizados mensalmente, os produtores de leite têm a possibilidade de sanar dúvidas e observar, na teoria e na prática, como qualificar a produção leiteira, além de interagir com os demais produtores e parceiros da atividade. A sala de aula motorizada será equipada com um toldo aéreo de proteção para sol e chuva, televisor de 65 polegadas, sistema de áudio, vídeo e retroprojetor. A capacidade é
para 40 pessoas sentadas, que receberão todo material apresentado durante as aulas em apostilas, incluindo cada módulo e assunto estudado durante os encontros. Os temas apresentados serão discorridos por veterinários, zootecnistas e técnicos que congregam o corpo técnico da Dália Alimentos. Ao término de dez meses, o produtor que frequentar todas as aulas receberá um certificado de conclusão do curso. Neste mês, os assuntos a serem abordados relacionam-se à “Qualidade do Leite e Manejo de Ordenha”; no mês de agosto, “Controle de Mastites”; e em setembro, como décimo e último módulo, o tema será “Sanidade do Rebanho".
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Estruturas serão montadas em quatro municípios da região
O LEITE NO BRASIL • 35 bilhões de litros/ano • 1,5% do PIB • R$ 60 bilhões em movimentação • Rio Grande do Sul, segundo maior produtor do país
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FEIRA DO PRODUTOR
Da terra para a mesa do consumidor Vitória Stürmer Bortoletti A Organização das Nações Unidades (ONU) instituiu 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar a fim de aumentar a visibilidade do importante papel da agricultura familiar e dos pequenos agricultores na erradicação da fome e da pobreza no mundo e para o desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais. Em todo o mundo, os agricultores familiares são responsáveis por 56% da produção agrícola. Entre os impulsos para o fortalecimento da agricultura familiar estão as feiras do produtor, que incentivam a comercialização de produtos da região, estimulando a produção agrícola em pequenas propriedades e contribuindo diretamente com a fixação do produtor na área rural. Oportunidade para expandir as vendas e valorizar a matériaprima, as feiras se fortalecem na região. A variedade de produtos, preços acessíveis e a busca por produtos frescos e sem agrotóxicos são atrativos para os clientes da zona urbana. A maior feira da região alta do Vale do Taquari ocorre em Encantado, três vezes por semana: terças, sextas e sábado, pela manhã, das 6h às 11h. O evento está localizado na Praça da Bandeira. Oito expositores ofertam produtos com qualidade e sabor em estandes de 12m². Argemiro Castoldi
Fotos: Vitória Stürmer Bortoletti
tem 15 anos de participação. Iniciou na feira ainda quando as tendas eram cobertas por lonas, localizadas em frente ao espaço atual. "Revindicamos e ganhamos esse ótimo espaço", afirma. Morador da linha Lajeadinho, Castoldi cultiva verduras, frutas, mel, compotas e derivados de suínos e da cana-de-açúcar em três hectares de área. "Não conseguiria viver sem isso. É o sustento da família; meu ganha pão", afirma. A cana é o seu "carro chefe", sendo a mais procurada entre os clientes, como Maria de Fátima Vendramini, que não sai da feira sem comprar melado. "Ninguém faz igual, tão bom, barato e de qualidade. Somente o seu Argemiro", qualifica.
Em Encantado, Feira ocorre três vezes por semana
Melhorias estão previstas Associação dos Agricultores Familiares de Encantado está formalizada desde outubro de 2013. Porém, atua na Praça da Bandeira desde julho de 2007, completando nesse mês sete anos no atual espaço, que foi criado pela secretaria de Agricultura de Encantado, juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o escritório municipal da Emater-RS/Ascar. Conforme o secretário da Agricultura, André Boeri, em torno de 1.400 pessoas circulam mensalmente pela feira. Sobre os incentivos concedidos aos produtores, Boeri lembra da disponibilização do local ao feirantes; repasse de recursos para regularização das agroindústrias; e benefícios na aquisição de mudas frutíferas. Entre as melhorias previstas para o local está reformas no acesso externo, na exposição dos produtos
com expositores e equipamentos (balanças eletrônicas e máquinas), e o fechamento das tendas de exposição. "Estamos finalizando o modelo de convênio a ser assinado entre a associação e o município para que eles detenham a titularidade do local visando soluções mais rápidas para suas demandas, haja um gerenciamento mais adequado e responsável do local. Queremos ainda oportunizar maior número de participantes da feira através da associação ou outros tipos de parcerias e também a efetivação de novas fontes de recursos para manutenção do local e investimento em outros projetos de
interesse dos associados", afirma. Para atrair novos expositores, o secretário diz que a pasta e as entidades estão estimulando o surgimento de novos empreendedores para fazer uso do espaço em mais turnos durante a semana, assim como um futuro trabalho com os Clubes de Mães.
1,4 mil pessoas circulam pela feira por mês
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Vitória Stürmer Bortoletti
MUÇUM
Venda de peixe passa a ser mensal Sete expositores fazem parte da Associação
ROCA SALES
Regulamentação garantirá benefícios A Associação dos Feirantes de Roca Sales recebeu dia 11 a inscrição oficial no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). O hortifrutigranjeiro e presidente da entidade, Roque Schneider, recebeu em mãos do cadastro, que foi criado para legalizar as atividades da entidade e buscar recursos junto ao Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (FEAPER). Para este ano está prevista a liberação de R$ 39,5 mil destinados à aquisição de uma balança com capacidade para 30 quilos; um freezer de balcão e uma câmera fria para armazenamento de até 15 toneladas de alimento. A Feira do Produtor Rural foi fundada em março de 1981 e ocorre semanalmente, nas sextas-feiras, das
13h30min às 17h30min. Está localizada na Rua Theobaldo Zart, popularmente conhecida como Rua Coberta. Conforme o técnico agrícola do escritório municipal da EmaterRS/Ascar, Deoclesio Piccoli, para a próxima safra a intenção é disponibilizar à população frutas da estação em grande escala e com preço reduzido, promovendo o desenvolvimento da fruticultura de Roca Sales. Atualmente, sete expositores fazem parte da entidade: Agroindústria Agostini – pães e massas; Agroindústria Salvadori – embutidos; União Roca-Salense de Clube de Mães – artesanato e quatro produtores de frutas e verduras. Além disso, Na segunda sexta-feira de cada mês são vendidas porções de peixe frito.
A partir deste mês, a Feira do Peixe Vivo de Muçum é realizada mensalmente. Na oportunidade, são comercializadas cerca de 400 quilos de carpas das espécies pintada, capim, cabeça grande e húngara com preços acessíveis ao consumidor: R$ 7 ao quilo. Os peixes são criados em açudes do interior do município, movimentando a economia local e incentivando a piscicultura. Divulgação
O maior produtor é Leandro Araldi, da Linha Treze de Maio. A comercialização ocorre em frente à prefeitura. O evento conta com o apoio da Administração Municipal, através da secretaria da Agricultura e Produção e Emater-RS/Ascar. A próxima feira ocorre dia 9 de agosto. Em setembro, haverá comercialização durante a 27ª Semana Farroupilha.
Peixes são criados em açudes do interior
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Divulgação
1° DE AGOSTO - NOITE DO FILÓ Arquivo/Juremir Versetti
Audiências no governo do Estado em busca do acesso asfáltico
Viagem a Brasília
As viagens do prefeito e vice a Brasília trouxeram bons resultados. Nos dias 15, 16 e 17 de julho participaram da reunião da CNM para discutir o repasse de 2% do FPM aos municípios. Ficou decidido e aprovado por unanimidade que o repasse será de 0,50% no ano de 2015 e mais 0, 50% em 2016. No mês de agosto vão ocorrer mais reuniões para discutir os royaltes do petróleo. Foram feitas visitas e protocolados vários projetos de emendas nos gabinetes dos ministérios, senadores e deputados.
Acesso asfáltico
Há mais de uma década, a comunidade de Coqueiro Baixo reivindica e aguarda, com muita expectativa, a definição de parte do
governo do Estado sobre a execução do projeto que prevê o asfaltamento da rodovia que liga ao município de Nova Bréscia, numa extensão de 8,5 km. A Administração Municipal, coordenada pelo prefeito Veríssimo Caumo e vice-prefeito Reginaldo Zambiasi, não tem medido esforços no sentido de que esta necessidade comunitária e microrregional se transforme em realidade. De parte do governo do Estado, a promessa é que, em breve, as obras deverão ser iniciadas. Isto já foi repetidamente, afirmado pelas autoridades competentes. A angústia da comunidade coqueirense se justifica na medida em que a execução desta importante obra trará inúmeros benefícios e, certamente, impulsionará maior desenvolvimento do munícipio e dos seus moradores.
Apresentações: Músicas e danças italianas com sanfona e violão à noite toda; Cardápio: Polenta e salame sapecados na chapa, salame, queijos, grostoli, torresmo, copa, brodo com pien, biscoito caseiro, morcilha, queijo de porco, figadel, pão assado em forno a lenha, pinhão, pipoca, amendoim, rapadura, esfregolon e vinho. Ingresso: um prato típico ou R$ 5,00 por pessoa Início: 19h Local: Salão Comunitário da Capela São José de Coqueiro Baixo, Centro Contato: Prefeitura de Coqueiro Baixo
CONQUISTAS
No ano de 2013 até julho de 2014, a Administração Municipal adquiriu 11 máquinas e veículos novos: 1 motoniveladora, 1 caminhão, 2 ônibus, 1 retroescavadeira, 1 ambulância, 4 veículos spim (2 na secretaria da saúde, 1 na secretaria da educação e 1 na secretaria da assistência social), 1 Montana para a secretaria de obras, 1 fiat uno na secretaria da agricultura. As máquinas e veículos foram conquistados com recursos do governo federal, estadual e contrapartida do município.
COQUEIRO BAIXO
município da Canção Italiana