Caderno Vida & Saúde Julho 2013

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THAIS ORTEGA ENTREVISTA Médico Enrique Ortega

Tratamentos estéticos e cuidados com a pele Página 4

Caderno Especial JULHO 2013

Os perigos da DEPRESSÃO

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Julho 2013

Nas próximas duas décadas, a depressão deverá se tornar a doença mais comum no mundo, superando problemas de saúde como o câncer. É o que estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta: cerca de 121 milhões de pessoas sofrem com o problema – dessas, 17 milhões estão no Brasil.

DEPRESSÃO: causas e sintomas Doença do século

A doença Segundo a Federação Mundial para a Saúde Mental, a depressão é um transtorno cerebral que pode ter muitas formas diferentes. É possível ter apenas um episódio de depressão durante toda a vida, ter crises recorrentes e até ser cronicamente depressivo. Ela pode ou não ter uma causa aparente e afeta mais do que a forma como o paciente enxerga as coisas – pode prejudicar também a saúde física, já que interfere no sono, na disposição e no apetite. O problema é mais comum em mulheres e, apesar de ser recorrentes em países ricos, a população mais afetada é aquela em condições econômicas desvantajosas. A genética também é fator de risco para a doença: quem tem pai, mãe ou irmão com o trastorno tem duas ou três vezes mais chances de desenvolver depressão. Ainda não é possível explicar porque uma pessoa fica com depressão, apenas citar os fatores de risco, que se combinam entre biológicos, genéticos e emocionais. O que é possível afirmar é que o transtorno necessita de cuidados médicos.

A depressão é uma doença que entra em cena quando o sofrimento vem do nada ou é completamente desproporcional ao motivo que o disparou, se arrastando por meses e até anos. Essa triste realidade abala cerca de 340 milhões de pessoas no mundo - algo entre 2% e 5% da população. O cenário é tão grave que a Organização Mundial da Saúde calcula que em 20 anos a depressão ocupará o segundo lugar no ranking dos males que mais matam. Não à toa: além de comprometer o jeito como a pessoa vê o mundo, a doença afeta a própria saúde física, abrindo caminho para vários outros problemas. Sem falar no risco de suicídio, que atinge entre 15% e 20% dos deprimidos. Ninguém consegue sair desse poço sem ajuda, na base da boa vontade. A boa notícia é que, com tratamento médico, 70% desses pacientes se curam.

Números A depressão é uma das principais causas de afastamento no trabalho. No primeiro semestre de 2008, foram 2.279 casos de auxílio-doença concedidos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O governo do Japão afirma que depressão e suicídios custaram quase US$32 bilhões à economia do país em 2009, somando custos como renda perdida, tratamentos e benefícios sociais. Entre os países desenvolvidos, a França está no topo do ranking de maior população com ao menos um episódio de depressão durante a vida. São 21% das pessoas, com idade média de 28 anos. Na lista de pessoas com depressão nos países em desenvolvimento, o Brasil ficou em primeiro lugar, com 18,4%. Os pacientes tem em média 24 anos. Pesquisas estimam que entre 30% e 50% das pessoas já preencheram, em algum momento da vida, os critérios diagnósticos da depressão.

"Com tratamento médico, 70% dos pacientes se curam"

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"Desde que vem havendo uma maior divulgação do trabalho da psiquiatria, as pessoas vem perdendo o preconceito em procurar tratamento. Na região dos Vales, vem diminuindo esses índices de suicídio".

Entrevista: Enrique Etges Ortega

Diogo Daroit Fedrizzi

"A medicação não causa dependência" O médico Enrique Etges Ortega é clínico e especialista em dependência química. Ele atende em Encantado no Centro Médico, na Rua Duque de Caxias, 503, sala 204. Nesta entrevista, Dr. Enrique dá mais detalhes sobre a depressão.

Jornal Opinião – Quais são os problemas mais corriqueiros que chegam ao consultório? Enrique Etges Ortega - Invariavelmente, de semana a semana, o que mais aparece são queixas depressivas e sintomas ansiosos. Hoje, a gente sabe que tanto no consultório como em qualquer ambulatório médico, 40% das queixas estão associadas a algum fator de depressão e ansiedade, que muitas vezes passa batido e não é dado a sua devida importância. A gente sabe que cada vez mais a prevalência de depressão na população vem aumentando. São dados da Organização Mundial da Saúde.

JO - Por quê? Enrique - Principalmente, pelo estilo de vida que vem se levando. Cada vez mais as pessoas estão mais atarefadas, não tem mais tempo para relaxar, estão preocupadas cada vez mais com as contas. É um estilo de vida moderno, que acaba levando a um estresse muito grande e a pessoa acaba muitas vezes não sabendo canalizar isso. JO – E como é feito o diagnóstico? Enrique - A gente tem que cuidar para não cair no simplório de chamar qualquer tristeza de depressão. É bem estabelecido um diagnóstico. São alguns critérios que tem que ser classificados e a pessoa tem que ter, no mínimo nos últimos 15 dias, apresentado isso: humor deprimido na maior parte do tempo, a pessoa dorme demais ou de menos, alterações no apetite, fadiga, a pessoa se sente sem energia e anedonia, que é caracterizado por uma total falta de prazer nas situações do cotidiano. Esse quadro completo caracteriza a depressão. Muitas vezes, o que as pessoas chamam de depressão não é depressão. São momentos onde a pessoa está mais triste, passou por algum período de luto na vida, foi demitido ou está com uma conta para pagar, e a pessoa fica mais triste. Isso não é depressão. Mas se preencher aqueles critérios que citei anteriomente, isso sim é doença e tem que ser tratado. JO - Mas as pessoas só devem lhe procurar num tempo muito além desses 15 dias... Enrique - Sim, até porque muitas vezes a pessoa que está deprimida...

como ela está com falta de energia, ela não tem nem ânimo para procurar ajuda. Muitas vezes precisa um familiar identificar essa alteração na pessoa e ajudá-la, indicar que ela procure uma ajuda. É corriqueiro a gente receber pacientes que estão há meio ano, um ano deprimidos. 'Ah, estou com uma coisa que não tá legal'. Não dão tanta importância para aqueles sintomas como deveria.

JO - E estes sintomas são contínuos ou aparecem de vez em quando? Enrique - Não são contínuos. As pessoas podem, durante esse período, ter momentos de certa alegria, estar se sentindo bem. É caracterizado pela maior parte do tempo, na maior parte dos dias, durante esse período. E quando eu digo esse período, não são só 15 dias. Pode ser muito maior esse tempo. Mas para o diagnóstico é caracterizado no mínimo 15 dias. Esses sintomas vêm ao longo do tempo evoluindo para chegar ao momento mais grave.

JO – Depressão é doença moderna? Enrique - Já vem lá de trás. Há relatos na própria Bíblia de pessoas deprimidas. Isso é uma doença que faz parte da humanidade. O que infelizmente vem acontecendo é o aumento da prevalência dela na população. As pessoas devem ter conhecimento de diversos casos na família ou de pessoas que se suicidavam no passado. Muito mais comum que hoje em dia. Mas não se falava em depressão. Provavelmente, muitas dessas pessoas sofriam de depressão. Ou tinham outros transtornos psiquiátricos associados. Imaginem o grau de sofrimento que uma pessoa tem que ter para chegar ao extremo de fazer isso consigo mesmo. Não era falado sobre esse tema. JO - E o que a medicina oferece de ajuda para essas pessoas? Enrique - Hoje em dia, a gente

Diogo Daroit Fedrizzi

sabe tratar muito melhor isso. Há medicações extremamente eficazes que dão uma resposta muito boa ao quadro depressivo. Além disso, a gente geralmente indica uma psicoterapia para tratar também a causa da depressão. As medicações têm tido um resultado muito bom. Com medicações modernas, a gente não tem mais os mesmos efeitos colaterais do passado, com medicações mais antigas, que provocavam boca seca, ganho de peso, insônia. As pessoas reclamavam que se sentiam alteradas. Hoje, muitas pessoas nem percebem que estão tomando medicação. JO - É um tratamento demorado? Enrique - Depende de pessoa para pessoa. Mas geralmente nos primeiros três meses a gente consegue ter uma boa resposta. Depois disso, entramos na fase de manutenção do tratamento. Essa fase pode variar. Por que varia? Se a pessoa já teve episódios depressivos antes, se já usou medicação, se tem comorbidade clínica ou não e o quão grave era a depressão dessa pessoa.

JO - A nossa realidade da região, qual é a média de idade de pessoas depressivas? Enrique - A média fica em torno de 30 a 40 anos. Embora se tenham muitos casos de pessoas com mais idade. E nas pessoas mais jovens seriam mais questões ansiosas. Nessa

faixa etária, é o momento que as pessoas saem de casa, começam a constituir família, assumem responsabilidades que não estavam acostumadas a assumir, idade onde se começam a perder familiares, momentos de luto.

JO – E esse temor de tomar remédio contra depressão porque acha que ficar dependente para o resto da vida. Isso é mito? Enrique - É mito. As medicações para depressão não causam dependência. Alguns ansiolíticos sim, que são os faixas-preta. Principalmente, aqueles que as pessoas tomam para dormir. Ao longo do tempo, as pessoas não dormem mais sem essa medicação. Agora, o remédio para tratamento da depressão e de manutenção da ansiedade, não causa dependência. O que acontece é que depois de um certo tempo a pessoa deve fazer uma retirada gradual da medicação sob supervisão médica. Procedendo desta forma não há perigo de dependência. JO - É normal durante o tratamento a pessoa ter uma recaída? Enrique - É bastante comum. A pessoa que começa a tomar medicação não vai melhorar imediatamente. Não é como infecção de garganta, que tu tomou um antibiótico, melhorou, resolveu, pronto. Vai ter dias que ela vai melhorar, vai ter dias que ela vai regredir um pouco. Depois vai chegar um período em que ela vai estar bem. Passando esse tempo, ela pode ter uma recaída, isso não é sinal que a doença está voltando. É um ciclo onde dali para frente as coisas começam a melhorar. Deve ser avaliado cada caso por um profissional. JO - O senhor falou dos riscos da depressão, de uma pessoa chegar ao ponto de se matar... Enrique – Você imagina o sofrimento da pessoa para acreditar que a única forma de terminar com aquele sofrimento é terminar com

a própria vida junto. Por isso que muitas vezes a gente orienta os familiares da necessidade de uma vigilância 24 horas. Em muitos casos, as pessoas precisam ser internadas para evitar que consigam fazer isso consigo mesmas. Tem muito mito em torno desse tema. As pessoas muitas vezes falam ‘ah, quem quer se matar não avisa’, ‘está fazendo chantagem, não vai acontecer’. E a gente sabe que realmente acontece. Muitas vezes, as pessoas tentam uma, duas, três vezes, da mesma forma, e a família não dá o devido valor para aquele grito de socorro que a pessoa está dando. Nada mais é do que um grito de socorro. E isso deve ser muito bem trabalhado, precisa ser visto por um profissional, precisam ser atendidos estes casos, porque é uma grande tragédia, que pode ser evitada. Desde que vem havendo uma maior divulgação do trabalho da psiquiatria, as pessoas vem perdendo o preconceito em procurar tratamento. Na região dos Vales, vem diminuindo esses índices de suicídio. Ano a ano vem caindo, pelo fato de as pessoas estarem melhores tratadas, estarem procurando ajuda. JO - Uma pessoa que chega a falar em suicídio, é uma pessoa que está sem tratamento algum? Enrique - Não, muitas vezes, pessoas em tratamento falam também em suicídio. Precisa ser revista a medicação, o tratamento. Mas via de regra, se a pessoa não está sendo tratada, e fala em suicídio, é muito mais grave. JO – A orientação é para os familiares ficarem atentos... Enrique - Exato, procurar o profissional e se lembrar que uma vida pode estar sendo salva em função disso.

"As pessoas muitas vezes falam ‘ah, quem quer se matar não avisa’, ‘está fazendo chantagem, não vai acontecer’. E a gente sabe que realmente acontece".


ENTREVISTA: THAÍS ORTEGA, farmacêutica e cosmetóloga

Os benefícios do tratamento estético Diogo Daroit Fedrizzi A farmacêutica e cosmetóloga, com especialidade em estética, Thais Ortega, há um ano atende em Encantado. A clínica está localizada na sala 204 do Centro Médico, na Rua Duque de Caxias, 503. O atendimento é de segunda a sábado, com hora marcada. Pós-graduanda em Cosmetologia Clinica e Dermocosméticos, Thaís aprofundou seus estudos na área de estética e cosmética com cursos realizados em Porto Alegre e São Paulo. Possui também Curso de especialização e capacitação para aplicação de peelings quimicos, Curso de aperfeiçoamento em ácidos e peelings cosméticos e Formação Internacional em pré e pós - operatório de cirurgia plástica e estética. Os tratamentos oferecidos no seu Espaço de estética visam promover o embelezamento, a manutenção e a recuperação da saúde da pele. Utilizando recursos da eletroterapia, laser, fototerapia e cosmética . Ela realiza diferentes procedimentos, entre eles, limpeza de pele profunda e com sucção; aplicação de peelings; tratamento para estrias; cuidados estéticos para gestantes; depilação definitiva com laser, pré e pós - operatório de cirurgia plástica e estética; tratamentos para rugas e linhas de expressão, tratamentos para acne eoleosidade e cosmetoterapia. Nesta entrevista, ela dá algumas dicas sobre os benefícios dos tratamentos estéticos JO - O que as pessoas mais procuram com relação à face? Thaís Ortega - Melhorar a aparência, tratar acne, reduzir as rugas e linhas de expressão, combater a flacidez e a oleosidade, reduzir os poros dilatados,e principalmente as manchas.Meus tratamentos são todos personalizados, faço uma anamnese completa através de entrevista e exame físico da pele para poder traçar um plano de cuidados específicos para as necessidades de

cada paciente. Utilizo bastante o recurso de peelings. O peeling tem um efeito muito bom e eficaz a médio e a longo prazo, quando bem administrado, ele promove ótimos resultados deixando a pele mais firme, lisa, macia e uniforme.

JO - Em quais momentos é recomendado o tratamento de peeling? Thaís Ortega – Hoje são realizados peelings como os de ácidos Mandélico, Glicólico, Málico, Lático, Tartárico, Cítrico, glutonolactona, ácido elágico, ácido ferúlico, entre outros. Podem ser utilizados sozinhos ou em associação entre eles e outros agentes hidratantes, despigmentantes ou de efeito lifting, para uma maior eficácia nos tratamentos realizados por profissionais da área estética. O peeling possui diversas indicações. Ele serve para estimular a renovação celular. É muito utilizado para rejuvenescimento, para manchas, melasmas, para controlar a oleosidade, cicatrizes de acne, para melhorar a superfície do relevo cutâneo.. Posso fazer peeling para tratamento de estrias.... os resultados são ótimos! Ele restaura o colágeno inibindo a expressão da enzima colagenase que destrói as fibras colágenas e, ativando inibidores dessa enzima no próprio tecido. JO - E a limpeza de pele... Thaís Ortega – A limpeza restaura o pH da pele e fortalece o seu tônus. Outro benefício é a prevenção de formação de irregularidades como cravos e espinhas proporcionando uma pele perfeita. A limpeza também proporciona a renovação celular da maneira correta, estimulando a circulação superficial

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

possibilitando a melhor permeação de ativos cosméticos. Durante a limpeza de pele são retirados cravos e espinhas, grãos de milium e cistos sebáceos. A limpeza de pele costuma ser indicada já na adolescência quando as mudanças começam acontecer alterando a produção de sebo, fator que irá resultar nas espinhas. A limpeza de pele pode ser profunda ou com sucção. A limpeza com sucção é feita através de um aparelho de vácuo que suga os cravos e as impurezas. É uma limpeza mais superficial e indolor, recomendado para peles sensíveis e para casos de acne grau I, conhecida como acne comedogênica, onde há somente a presença de cravos pretos e brancos. Nos quadros de acne grau II e III onde há presença de processo inflamatório, pústulas, pápulas e nódulos, a limpeza com sucção é contra-indicada, podendo agravar ainda mais o quadro. Nestes casos, a limpeza de pele profunda é a mais indicada, onde a extração é realizada manualmente, onde não há descompactação do tecido cutâneo, e com isso descartamos uma possível agravação do quadro. No método manual, são utilizados ativos cosméticos anti-sépticos e

ativos calmantes para reduzir o desconforto durante a extração, tornando a extração mais agrádavel.

JO - Pessoas com a pele oleosa devem usar hidratantes? Thaís Ortega – Sim. A pele oleosa também precisa de hidratação. A oleosidade refere-se ao óleo (sebo) produzido pelas glândulas sebáceas, e que se mantém no extrato córneo. Já a hidratação refere-se ao teor de água nas camadas internas da pele . Podemos ter uma pele oleosa, mas que não tenha quantidade de água suficiente na composição do manto hidrolipídico (camada que mantem a hidratação da pele). Porém, é preciso usar o hidratante correto para este tipo de pele. Em muitos casos, as pessoas não sabem o tipo de pele que tem e fazem uso de cosméticos inadequados.

JO - Fale sobre o tratamento com peeling de diamante... Thaís Ortega – O peeling de diamante é um peeling bem superficial, mas que tem resultados muito bons. Às vezes, as pessoas ficam com medo de fazer peeling, achando que vai queimar, arder, que vai tirar a pele. Mas não é isso que acontece, o peeling de diamante é uma técnica de microdermoabrasão não cirúrgica, onde, raro são os casos, que você vê vermelhidão e descamação. O efeito que ele proporciona na pele é fantástico, promove o amaciamento da pele, deixando a pele mais macia, jovem e iluminada. Os resultados irão depender muito da idade do paciente e do tipo de pele. JO – Quais as indicações da

hidratação facial? Thaís Ortega - A hidratação facial é indicada para peles flácidas, desidratadas, desvitalizadas, no pós-peeling e para todos os tipos de pele que necessitem hidratação, inclusive as sensíveis. E também no pré e pós-operatório de cirurgias faciais, a hidratação facial é indicada para melhorar e aumentar a resistência e a elasticidade da pele.

JO - Qual é o dano que o banho quente provoca na pele? Thaís Ortega – Em dias frios, tomar banho é uma delícia. A água quentinha vai aquecendo o corpo e levando as tensões ralo abaixo. Para evitar ressecamento da pele, é melhor tomar banhos rápidos, de cerca de 5 minutos, e preferir água morna ao redor de 37 graus. Isso porque a pele tem uma camada natural de proteção, formada por água e gordura, que é retirada quando a água está quente demais. O uso de sabonetes em barra, que são mais abrasivos, também é problema. Para o corpo, nem tanto, mas para o rosto eu recomendo usar um sabonete líquido. O pH do sabonete líquido se assemelha mais com o pH da pele, portanto ele não agride tanto, e sua composição é mais elaborada por conter ativos hidratantes e regeneradores que equilibram a função barreira da pele. JO - E os homens, têm cuidado da pele? Thaís Ortega – Sim, tenho vários pacientes homens que fazem limpeza de pele. É um público que está buscando cada dia mais os tratamentos estéticos. O homem precisa ter uma aparência saudável, precisa se conscientizar que cuidar da estética é também cuidar da saúde. E não há nada de errado nisso. JO - De quanto em quanto tempo é recomendada uma limpeza de pele? Thaís Ortega – A limpeza pode ser feita mensalmente, salvo as peles oleosas, a cada 45-60 dias.

Dica da Thaís para cuidar da pele neste inverno Lave o rosto com água morna ou fria com sabonete ou loção de limpeza adequada duas vezes ao dia. Use hidratantes e nutritivos mais ricos em ativos emolientes e calmantes, vitaminas e antioxidantes em veículos que deixem um filme de proteção na pele, inclusive para a área dos olhos, colo e pescoço. Utilize o FPS diariamente com proteção acima de 30 e beba bastante água.

Contatos Telefone: 9714-3961 Email: thaisortegaa@hotmail.com facebook.com/ThaisEsteticaOrtega


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