Empreendedorismo pra quem quer estar sempre a frente.
sumário caminhos do sucesso
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ideal é o diferencial
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cidades criativas
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PB: mais que um investimento
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mercados em potencial
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PB: uma cidade criativa
C cr ID iat AD iva E S s Conheça as cidades criativas: municípios ou espaços urbanos que preconizam a integração entre atividades artísticas, culturais, sociais com o governo e a indústria.
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s Cidades Criativas unem três características: inovação, conexão e cultura. Inovar é enxergar possibilidades e soluções. Na Noruega, por exemplo, um problema sempre afetou o turismo na cidade de Bergen: chuva demais. Começaram a perceber que, em tempos de falta de água potável, isso agora pode ser trabalhado como um atrativo. Já as conexões são entre público e privado, local e global. Entender as relações entre bairros, mostrando como eles podem ser complementares. Assim a cidade deixa de ser um arquipélago para se tornar um sistema. A cultura, por sua vez, deve ser entendida como um conjunto de manifestações, bens e serviçosresponsável por criar um ambiente mais favorável às inovações.
As vantagens trazidas pela integração entre atividades artísticas, culturais, sociais com o governo e a indústria são inúmeras: aumento da produção cultural e artística na cidade; atração e retenção de talentos; promoção da diversidade social; aumento da oferta de empregos; aumento do potencial criativo das empresas; e atração de turistas. Dessa forma, contribui significativamente para a economia da cidade e qualidade de vida de seus cidadãos. Por ter foco em produção artística e cultural, a Cidade Criativa está intimamente ligada à Economia Criativa. Portanto, é extremamente necessário promover projetos relacionados à Economia Criativa e a incentivar o empreendedorismo.
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a cidade das flores,
Guaramiranga. Guaramiranga, no Ceará, cidade de 5 mil habitantes a 100 km de Fortaleza. No período áureo do café, eles produziam muito e, depois, caíram no ostracismo. Antigas serestas e tertúlias promovidas por famílias abastadas inspiraram duas produtoras culturais de Fortaleza, que criaram o Festival de Jazz e Blues na cidade. Já está na 12.º edição, em uma cidade que nem tinha infraestrutura para receber turistas. Mas inventaram: fazendas se converteram em pousadas, gaiteiros e sanfoneiros foram mapeados... Guaramiranga se reconectou à sua história, e o festival assumiu papel reconhecido na economia da região.
De vários locais da cidade é possível ver o Mirante do “Pico Alto” (13 km do centro), ponto culminante do Maciço de Baturité, com 1.115 metros de altitude o 2º maior do Ceara e 3º do Nordeste. Do Pico, podese avistar a transição da serra com o sertão cearense, além de parte do rio Pacoti. O acesso ao local pode ser feito através de trilhas ecológicas ou por estradas de asfalto. Outro local e “Linha da Serra” (11 km do centro), Seu acesso é por via asfaltada e tem altitude média de 950 m e vista panorâmica de toda a serra, tanto para o lado do litoral como do sertão. É o local ideal para um convívio mais próximo à natureza.
O bairro Pedra Branca, na cidade de Palhoça, Santa Catarina, é outro exemplo que segue o modelo das Cidades Criativas, onde acredita-se em uma cidade feita para as pessoas. Um lugar onde a vida acontece em toda a sua intensidade e a diversidade dá o tom: nesta cidade, cada dia é um convite a novas descobertas. Ela é leve, conectada e funcional, e nela o convívio floresce naturalmente e os bons negócios são gerados com muita criatividade. Esta Cidade Criativa tem seu ponto de encontro no Passeio Pedra Branca, a primeira rua compartilhada do país. Um cenário estimulante e cheio de inspiração. Aqui você encontra os sabores mais especiais, momentos de cultura e lazer: tudo para deixar a sua vida mais completa.
Cumprindo a missão de “Melhorar a cidade para as pessoas” e acreditando que o ato de caminhar deixa a cidade mais viva e saudável, a Pedra Branca apresenta o Passeio Pedra Branca. Desfrute de um local único, onde a convivência floresce ao alcance de um estimulante passeio a pé. Nesta rua, a prioridade é você, pedestre, que compartilha harmoniosamente o mesmo espaço com os ciclistas, e os carros. No seu projeto e execução envolveu uma grande equipe de profissionais, verdadeiros artesãos, que caprichosamente, selecionaram e instalaram equipamentos urbanos exclusivos para lhe proporcionar beleza, conforto e funcionalidade. Curta o seu passeio. Viva a Rua. Compartilhe momentos.
PEDRA BRANCA, a cidade criativa.
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ENTREVISTA
uma utopia
que deu certo. São Francisco lidera o ranking das criativas Nos EUA. Luis Cancel, diretor da Comissão de Artes da cidade, conta por quê: Como São Francisco tornou-se uma cidade criativa? A cidade atraiu aventureiros de todo o mundo durante a Corrida do Ouro. Eles fizeram fortuna e investiram na construção de teatros, bibliotecas, museus. Em 1906, um grande terremoto seguido de incêndio arrasou a cidade e a elite decidiu reinventar um lugar bonito, ativo, com espaço e valor para a arte e a cultura. Foi criada a Comissão Municipal de Artes, responsável por financiar artistas, projetos e formar uma coleção de arte que conta hoje com 3,5 mil peças.
Quais são os problemas que ela enfrenta? Por ser pequena e atrativa, o preço dos imóveis foi às alturas e a cidade está perdendo parte da classe criativa para as cidades vizinhas. Mas São Francisco ainda é o centro de lançamentos e os artistas participam de sua vida cultural. A expansão da força criativa para as redondezas gerou o sucesso do Vale do Silício. Mas, infelizmente, as riquezas de lá estão realimentando negócios embrionários e não retornando à sociedade. Descobrir como engajar os jovens bilionários da tecnologia é um desafio.
São Francisco é mais convidativa aos negócios por ser criativa? Muitas corporações buscam profissionais qualificados que escolheram morar na cidade. Mas a política fiscal afugentou grandes empresas para as cidades vizinhas. Hoje há forte concentração de pequenos empreendimentos ligados à internet e à web 2.0, que atraem novos investimentos.
O que nela atrai a classe criativa? São Francisco tem uma atmosfera que acolhe e encoraja o espírito de comunidade e a liberdade de expressão, e a cidade sabe preservá-los. Também existe estrutura econômica que garante trabalho e moradia, e espaços de criação e exibição das diversas habilidades. São ateliês, galerias, museus, teatros, feiras, festas, cafés, parques e a própria rua.
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CAMINHOS DO SUCESSO
Conheça a história de vida de 3 empresas que sonharam grande, pensaram o não pensado e abriram novas fronteiras para o empreendedorismo no Brasil. Os Empreendedores de sucesso fazem porque têm paixão. Porque acreditam que estão resolvendo um problema, que sua empresa vai crescer e gerar mais empregos. É a filosofia de muitos. Mas cada um faz do seu jeito. Mistura paixão e razão na sua medida e sabe quando usar mais de um e menos de outro. A livre circulação de ideias, a troca de experiências e a possibilidade de aprender uns com os outros fortalece mutuamente e cria um ambiente onde todos podem crescer, fortalecendo o empreendedorismo no Brasil. Criamos uma lista com 4 incríveis histórias de vida de empreendedores de sucesso brasileiros, que misturam ousadia e pragmatismo, os mesmos ingredientes que transformam sonhos grandes em negócios de alto impacto, para te ajudar a descobrir que você pode mais do que imagina e que seu sonho tem potencial para ir muito além do seu campo de visão. No empreendedorismo moderno, o dinheiro não é uma prioridade absoluta, mas uma consequência de um trabalho criativo e diferente do convencional. Aliás, fugir da convencionalidade é uma característica tanto do empreendedorismo comum, quanto do empreendedorismo moderno. Todo mundo quer ganhar dinheiro, por isso existem milhares de empresas espalhadas pelo mundo todo, por isso é necessário ser diferente do convencional e é essa a ideia do empreendedorismo moderno. Comenta-se muito que o Brasil de hoje é o Estados Unidos da década de 50: um país propício a empreendedores dispostos a resolver problemas. A verdade é que atualmente o nosso país é melhor do que os Estados Unidos da década de 50. Temos um país cheio de oportunidades e problemas a serem resolvidos, desde uma
estrutura falha de logística até a ascensão de uma nova classe média ansiosa por novos produtos e serviços. Esse cenário criou um país aberto para novas empresas interessadas em criar valor para os seus consumidores. Nunca se teve tanto acesso à internet, por exemplo. Nunca tantas pessoas estiveram em contato umas com as outras como agora. Isso tudo, mesmo ainda com entraves burocráticos e com pouco dinheiro, cria um país perfeito para se empreender.
Um país de novas oportunidades Comenta-se muito que o Brasil de hoje é o Estados Unidos da década de 50: um país propício a empreendedores dispostos a resolver problemas. A verdade é que atualmente o nosso país é melhor do que os Estados Unidos da década de 50. Temos um país cheio de oportunidades e problemas a serem resolvidos, desde uma estrutura falha de logística até a ascensão de uma nova classe média ansiosa por novos produtos e serviços. Esse cenário criou um país aberto para novas empresas interessadas em criar valor para os seus consumidores. Nunca se teve tanto acesso à internet, por exemplo. Nunca tantas pessoas estiveram em contato umas com as outras como agora. Isso tudo, mesmo ainda com entraves burocráticos e com pouco dinheiro, cria um país perfeito para se empreender. Em território verde amarelo, esses empreendedores ganham cada vez mais espaço, e há muita gente querendo entrar no clã: 76% dos brasileiros prefeririam ter um negócio próprio a ser empregado de terceiros — essa é a segunda maior taxa do mundo, somente atrás da Turquia.
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Da necessidade de um taxi a uma ideia milionária: Saiba como Tallis Gomes se tornou um dos novos milionários do Brasil. Há pouco mais de um ano, o empresário Tallis Gomes, fundador e diretor-executivo da start-up carioca Easy Taxi, se esforçava para convencer taxistas de que valia a pena se cadastrar em sua recém-lançada plataforma de pedido de táxi pelo smartphone. Hoje, após contar com cerca de 30 mil motoristas no sistema, estar presente em 11 cidades brasileiras e nove estrangeiras, a Easy Taxi se prepara para planos mais ambiciosos. A empresa anunciou, nesta segunda-feira, um aporte de R$ 30 milhões, realizado pelo fundo de investimento LIH (Latin America Internet Holding), da Rocket Internet e da Milicom, e planeja estar presente em 25 países até o fim do ano. Essa é a segunda rodada de investimentos da start-up. A primeira, em outubro de 2012, foi de R$ 10 milhões. Desde então, o aplicativo, disponível para Android, iOS e BlackBerry Z10 (uma versão para Windows Phone está a caminho), já acumula 1 bilhão de downloads, em um segmento bastante movimentado: uma busca pela palavra “taxi” na loja de apps do Android retorna com pelo menos oito serviços semelhantes, como 99Taxis, SaferTaxi e Resolve Aí. Apesar da forte concorrência, a empresa, criada em abril de 2012, afirma ser pioneira na América Latina. A ideia para o aplicativo surgiu ainda em 2011, a partir de uma constatação da realidade carioca, que se estende a diversas metrópoles, sentida na pele por Tallis: em muitas ocasiões, ainda é difícil conseguir um táxi rapidamente. — Estava participando de um evento de start-ups no Leblon e fiquei cerca de meia hora esperando por um táxi, em uma noite chuvosa. Na época, planejava fazer um aplicativo de monitoramento de ônibus, mas mudei de ideia e resolvi investir nessa solução.
Como funciona: o app usa o GPS do celular para localizar o usuário. É possível confirmar o endereço exato e informar pontos de referência. Também é possível fazer o pedido pelo desktop. Quando um cliente emite um pedido, o sistema busca um motorista livre que esteja próximo. A ferramenta é independente de cooperativas e gratuita para os passageiros. Dos taxistas, é cobrada uma taxa de R$ 2, única fonte de monetização da empresa. — É mais do que o suficiente. Queremos ganhar na quantidade. Chegamos a esse valor perguntando de porta em porta, nos hotéis, quanto que as pessoas que agenciam táxi cobram de gorjeta. A média era de R$ 2, e decidimos adotar esse valor — explica o diretor. O executivo afirma que a empresa priorizará países que tenham problemas de mobilidade urbana, planejando atuar no vácuo de ineficiência do sistema de transportes. Em julho, o serviço estreia na Tailândia, Filipinas e Hong Kong. No Brasil, o principal objetivo é investir em divulgação. Além de continuar a investir em campanhas sociais, como a “se beber, vá de Easy Taxi”, feita em parceria com uma cervejaria, a empresa precisa conseguir novos motoristas. A relação entre os taxistas e a start-up não é a mesma que ocorre em uma cooperativa. Com exceção da “gorjeta eletrônica” de R$ 2, não há qualquer cobrança de taxas. No entanto, convencê-los a lidar com uma ferramenta 100% online ainda exige uma mudança cultural. Desde o início a Easy Taxi já ganhou prêmios como: Startup Weekend Rio 2011, IBM Smartcamp Brazil 2011, Startup Farm RIO 2011, TNW Awards Brazil 2012, Spark Awards 2013 e Prêmio LIDE de Empreendedorismo 2013.
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Cheguei a investir do próprio bolso para comprar 20 smartphones para eles. Ainda tem essa visão de que smartphone é artigo de luxo.
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MIL A I ION DE ÁR IA IA
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C Us OVO A B LO N E P
Conheça o empreendedor que investiu em um mercado pouco explorado na época e fez disso sua fortuna. O Buscapé é um dos casos de sucesso mais famosos do Brasil. O site, que compara preços de produtos em lojas de todo país, revolucionou o mercado e serviu de exemplo para que outros brasileiros se arriscassem no empreendedorismo, especialmente usando a internet. Mas, para quem achou que o Buscapé nasceu por acaso, assim como a maioria das empresas de sucesso, se enganou. Quando os estudantes Romero Rodrigues, Rodrigo Borges, Ronaldo Takahashi e Mario Letelier se uniram, eles já planejavam abrir um negócio. A escolha pelo mercado online se deu por um motivo simples: eles queriam inovar e a internet era a melhor opção para isso. Depois de algumas pesquisas, o grupo percebeu que não existiam sites que exibiam listas de preços praticados por diversas lojas de um mesmo produto e resolveram criar um. Em junho de 1999, cada um dos envolvidos investiu dinheiro para a compra de três computadores pessoais e mais R$ 4.800 para iniciar o projeto. Eles se reuniam em uma pequena sala de um edifício corporativo e começaram a fazer parcerias com lojas que também estavam começando como o Magazine Luiza, por exemplo. Rodrigo Borges criou um software de compilação e comparação de dados e, após ser licenciado, o grupo correu atrás de preços dos mais diversos produtos e lojas. “A ideia original era listar até lojas de ruas e shoppings, porque o e-commerce não existia quando nós começamos. Mas, essa ideia era muito romântica, porque era difícil o consumidor exercer o poder de compra naquela época. As lojas mal davam o preço do produto pelo telefone”, lembra Romero em um vídeo institucional da empresa. Este software foi a plataforma inicial do Buscapé que, ao longo dos anos de operação da empresa, passou por diversas atualizações.
A inauguração do site só aconteceu em 1999, depois que o “QuantoCusta” se tornou o “Buscapé”. O nome inicial da empresa já estava registrado e eles tiveram que trocar. A palavra Buscapé (nome regional para fogos de artifício, geralmente usada em festas juninas) estava em vigésimo lugar de uma lista extensa de opções e foi escolhido pela sonoridade. “No início o site tinha pouco mais de 25 mil usuários, enquanto hoje temos mais de 60 milhões de consumidores usando nossos serviços todos os meses. Ao mesmo tempo, quando colocamos o site no ar, eram 30 empresas cadastradas e hoje já temos mais de meio milhão de empresas listadas”, conta. Em 2000, com a bolha da internet e o crescimento do comércio eletrônico no Brasil, os fundadores conseguiram atrair investidores como a E-Plataform, Merrill Lynch, Unibanco e Brasil Warrent (grupo Moreira Salles). Primeiro houve a injeção de US$ 500 mil e depois um segundo aporte de US$ 6 milhões. Com o caixa cheio, em 2002, a empresa se tornou rentável. Romero, no entanto, ainda não estava satisfeito e, paralelamente à gestão do BuscaPé, ele iniciou a expansão internacional do projeto. O grupo abriu escritório no México, Argentina, Chile e Colômbia. No final de 2005, mais novidades. Os grupos que contribuíram com a empresa venderam suas participações para o fundo norte-americano Great Partners Hill. A Great Partners, por sua vez, comprou o maior concorrente do site, o Bondfaro, e o restante do competidor foi fundido com o BuscaPé, transformando a empresa resultante no maior site de pesquisa de preços da América Latina. As empresas continuaram existindo como sites de comparação de preços independentes e os sócios do Bondfaro passaram a ser sócios do Buscapé, sendo que alguns deles ainda permanecem na operação e outros venderam suas participações.
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Conquistar a liderança em audiência é um troféu que começamos a buscar lá no início. Inovação & Negócios
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Conheça a história do médico que abandonou tudo para seguir o seu sonho e hoje é dono da maior empresas nacionais de surf. A juventude permite romantizar a vida, a existência e o futuro. Talvez por isso o médico Marco Aurélio Raymundo conseguiu convencer a família, ainda com 24 anos, a deixá-lo partir de Porto Alegre (RS) para viver em Garopaba (SC), um pedacinho de paraíso sem água encanada e energia elétrica. Quase 40 anos depois, o surfista não só alcançou os propósitos humanitários que o levaram até a região, mas também fundou a Mormaii, marca nacional de peso que concorre com gigantes mundiais como Billabong e Quicksilver. “Eu fui treinado para ser médico. Sabe esses malucos que largam tudo e vão salvar vidas na África? Eu fiz isso, mas no Brasil”, conta Morongo, apelido pelo qual ele é conhecido. O começo difícil mostrou logo de cara os desafios para o moleque de ideais hippies. “Para resolver um problema de saúde local eu tive que virar empresário”, afirma Morongo, que instalou latrinas na cidade quando não havia saneamento básico e distribuía amostras grátis de medicamentos. Morongo solucionou também outro ‘inconveniente’ em Garopaba. Praticante de surfe, ele sofria muito com a água gelada do litoral catarinense. Para enfrentar o frio, fez em casa, sem muitas noções de costura, uma roupa de neoprene para não deixar de lado o seu passatempo preferido durante o inverno do Sul. Da experiência, nasceu a Mormaii. “Quando eu vim morar aqui fiquei por muito anos só com luz de lampião. A minha geladeira funcionava a querosene e eu caminhava um quilômetro para pegar
água em uma gruta. Mas eu estava me realizando. Eu não ganhava um tostão, mas também não precisava de dinheiro”, conta o empreendedor de sucesso. Bem sucedido, Morongo, diferente da maioria dos colegas, prefere levar uma vida modesta. “Eu não tenho frescuras! É legal ter dinheiro, mas ainda como a mesma comida de quando cheguei”, diz. “Às vezes esquecemos que caixão não tem gavetas e a gente não vai levar nada quando partir.” Por isso, quando não está trabalhando, está no mar.“ Acerto: morongo acredita que a formação médica o ajuda na gestão da Mormaii. “Geralmente os empresários são treinados em universidades que falam muito sobre números e administração. E eu estudei sobre o ‘bicho homem’. E como cuidar de uma empresa nada mais é do que administrar esse bicho, eu posso até dizer que me dei melhor”, afirma o empreendedor. Erro: nos quase 40 anos de existência da Mormaii, o fundador não aponta dificuldades ou erros pontuais. “Só deu certo!”, diz. Mas ele ensina a fórmula para quem decidir testar. “As coisas foram dando certo porque nunca perdi o entusiasmo. É fato também que quando você implanta um sistema mais democrático, menos ‘mim chefe, você escravo’, fica mais fácil”, diz. Dica: para o médico e empresário, saber conduzir a gestão dos funcionários é fundamental para que qualquer projeto vá para frente. “Administrar uma empresa nada mais é do que administrar pessoas. Só. Então, se você colocar as pessoas certas nos lugares certos, você também atrai as pessoas que estão alinhadas com a empresa”, garante Morongo.
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Eu fui treinado para ser médico. Sabe esses malucos que largam tudo e vão salvar vidas na África? Eu fiz isso, mas no Brasil.
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ESCRITÓRIOS
CRIATIVOS
É cada vez mais comum para os locais de trabalho terem design descolado e alternativo: selecionamos 5 dos escritórios mais legais pelo mundo!
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IN VE LA NT ND ION Com mais de 65 mil metros quadrados possui 15 cenários de fantasia diferentes – desde barcos piratas, casas na árvore e até uma sala que tem a forma de um sapato gigante. E a sala em que eles fazem suas reuniões é chamada de Inventalot (palavra adaptada do inglês “invent a lot”, que quer dizer “invente muito” e, ao mesmo tempo, um trocadilho com Camelot, a cidade do rei Arthur – eles tem até uma Távola Redonda). A Inventionland não só é feita para inspirar os funcionários como é equipada com as últimas tecnologias de vídeo, som e animação, para ajudar os inventores a ter as melhores ideias. Aliás, os funcionários da Inventionland não são chamados apenas de “inventores”, mas sim de “criadores” e usam jalecos brancos.
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D RE LL BU No caso da Red Bull, empresa que busca identificação com a inovação, com as artes, a música e os esportes, a estrutura do escritório situado em Amsterdam sugere energia e movimento e ainda serve de suporte para expressões artísticas como ilustrações, doodle art e mosaicos, mantendo ainda uma atmosfera minimalista. Usando uma arquitetura toda formada de camadas remetendo a uma dupla personalidade, em um momento penhascos e no outro rampas de skate. Desenvolvido pela parte de arquitetura da Sid Lee que também é a sua agência de propaganda, o novo escritório fica localizado na parte norte do porto de Amsterdam, uma área que inspira a cultura artística das ruas e também os esportes radicais!
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GO OF O FIC GL E E A grande referência quando o assunto é ambientes de trabalho criativos está nos escritórios do Google espalhados pelo mundo. Cada um deles absorve características do local onde estão situados assimiladas aos conceitos que a empresa carrega – criatividade, liberdade, inovação. No escritório localizado em São Paulo, aqui no Brasil, a inspiração foram os bairros tradicionais da capital paulista. A decoração informal simula feirinhas livres e até sítios, em espaços como cozinha, salas de descanso, de reuniões e de jogos. Como não se sentir inspirado em ambientes como esses?
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OK BO E CE FIC FA OF Parece que estamos olhando para um verdadeiro clube. Mas na verdade este espaço concentra uma série de atividades para manter seus funcionários em constante processo criativo. Grandes praças de alimentação ou recreação e espaços de convívio favorecem a interação entre os funcionários da empresa, que conta com um espaço fora do comum. A decoração do escritório em arte grafiti é um estilo cada vez mais procurado por designers de todo o mundo para personalizar ambientes.
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SP OF OT FIC IF Y E Com sedes em Nova York e Estocolmo, a Spotify é responsável por um serviço musical em streaming digital, onde o usuário é capaz de montar sua própria trilha sonora de acordo com o seu gosto. Seus escritórios contam com uma linguagem bastante descontraída, com pufes, sofás, uma pequena biblioteca e fliperamas para os momentos de ócio criativo de seus funcionários. A empresa também organiza eventos onde todos apresentam suas habilidades musicais – o que conversa diretamente com a proposta da Spotify -, os funcionários podem ainda tomar um merecido café e fazer as refeições ao longo do dia em uma cozinha estilizada e pensada para eles.
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IDEAL É
o diferencial. Bares e restaurantes são a alavanca do Brasil empreendedor, conheça quatro estabelecimentos que inovaram e cresceram Ao descomplicar a vida dos donos dos bares e restaurantes, o país terá feito uma pacífica revolução na sua cultura empreendedora. Isso significará o florescimento de um setor que hoje representa 16% do total das empresas brasileiras. Ou seja, o Brasil tem 6,4 milhões de estabelecimentos empresariais, sendo que 99% deles são de micro e pequenas empresas. Estimase que haja, nacionalmente, um total de um milhão de bares e restaurantes. A priorização do setor de bares e restaurantes, no projeto de se melhorar o ambiente de negócios em todo o país, é “inegavelmente estratégica”, como afirma o presidente executivo da Abrasel, Paulo Solmucci. O primeiro motivo é que o negócio do bar ou do restaurante confunde-se com a pessoa do próprio dono. “Ele trabalha lado a lado, em todas as atividades, com seus empregados e auxiliares, sendo que estes muitas vezes são pessoas de sua família”, observa. Além da relação cotidiana e direta com os que com eles trabalham, os donos de um bar, de uma lanchonete e de um restaurante mantêm seus estabelecimentos abertos para as ruas. Daí porque os bares e restaurantes são um fator de segurança de suas vizinhanças. Cada estabelecimento, por menor que seja, é um ponto iluminado, um fator de animação e de referência nas ruas e esquinas das 5.570 cidades brasileiras.
O setor de bares e restaurantes emprega seis milhões de pessoas. “Poderia empregar mais dois milhões se, olhando-se o que se pratica nos EUA e nos países europeus, fosse permitida a jornada por hora com escala móvel. Ou seja, para o jovem, significa a oportunidade de conciliar trabalho e estudos com tranquilidade. É comum que os nossos jovens, em programas de intercâmbio, façam isso no exterior”, argumenta Solmucci. Se o bar ou restaurante propicia um relacionamento muito próximo, entre dono e empregados, ao mesmo tempo em que a existência do estabelecimento é fator de comodidade e de segurança pública, para a sua vizinhança, o setor como um todo poderia ser enquadrado dentro da visão da economia solidária. Os estabelecimentos provocam um efeito multiplicador de pequenas escalas que, no conjunto, aciona uma extensa cadeia produtiva. Faz girar os negócios das feiras livres, das padarias, dos açougues, dos supermercados, das lavanderias, de encanadores, eletricistas, pintores, marceneiros. Em Florianópolis e principalmente na Pedra Branca, bairro da cidade de Palhoça, os novos empreendedores investiram em estratégias de bares e restaurantes diferenciados, separamos os bares e restaurantes que adotaram essa estratégia e obtiveram bons resultados:
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Bernino gourmet Pedra Branca, Palhoça
The Liffey Brew Pub Pedra Branca, Palhoça
O bar é inspirado nos pubs irlandeses, seu nome Liffey faz referência ao rio que corta a cidade de Dublin, capital da Irlanda. Um dos seus diferenciais é que suas cervejas são fabricas no próprio local e os clientes conseguem ver o ambiente onde é preparado a cerveja. O bar possue dois andares com diferentes áreas. Na parte interna existe a opção de sentar de frente pro balcão, uma característica marcante dos Pubs Na área externa criaram um outro ambiente com mais mesas para tomar uma cerveja enquanto acompanha o movimento na rua. São 12 torneiras divididas em duas traves com chopes artesanais e importados, sem falar da carta de cervejas em garrafa com uma média de 60 rótulos. Bandas que tocam sucessos do rock apresentam-se ali de terça a sábado e atraem um público acima dos 30 anos. A carta de bebidas valoriza mais os uísques, com 32 rótulos, entre eles o inglês Old Parr (R$ 18,00 a dose). De quinta a sábado, rola música ao vivo (rock, jazz e blues). Chope irlandês Guinness servido no pint (R$ 20,00).
O Bernino Gourmet propõe uma gastronomia diferenciada baseada na cultura europeia. Seu ambiente é único e especial, com arquitetura contemporânea e aconchegante, adequado para desfrutar momentos especiais.A sustentabilidade esta presente em cada detalhe, desde o cultivo orgânico de seus produtos ao cuidado com seus resíduos. No Bernino você pode degustar o tempo a dois, acompanhado dos amigos, junto a família ou sozinho em busca de novas amizades, onde o sabor e o aroma de nossos pratos aliado a um preço justo vão surpreender a gastronomia gourmet. O Bernino Gourmet propõe uma gastronomia diferenciada baseada na cultura europeia. Seu ambiente é único e especial, com arquitetura contemporânea e aconchegante, adequado para desfrutar momentos especiais.A sustentabilidade esta presente em cada detalhe, desde o cultivo orgânico de seus produtos ao cuidado com seus resíduos. O Bernino também segue esse grau de conceito, tem uma arquitetura inspirada na Europa e o lugar é muito aconchegante, come-se com os olhos desde a decoração e tem um atendimento muito, mas muito gentil e simpático.
Blue Bird Bar Centro, Floripa
Secret bar
Campinas, São Paulo Até algum tempo atrás, a balada era rodeada de mistério. Não fazia alarde de sua programação e uma rigorosa hostess só deixava participar das noitadas quem tinha nome na lista. Agora, a entrada é liberada e todos são bem-vindos. Seu ambiente se tornou conhecido pela frequência de moderninhos e famosos. Madonna e Bono Vox já estiveram por lá. O espaço conta com sofás e lustres antigos,quadros de paisagens. Recentemente, a casa passou por reforma e ganhou uma área externa destinada aos fumantes além de uma janelinha do Chez Burger que serve sanduíches até as 4 horas da manhã. Aposte em um look de roupas ousadas, recém-saídas das passarelas de grifes descoladas. A programação segue focada em rock e eletrônico. Se você já foi até a porta do Bar Secreto (Bar Sem Nome, para alguns) e não conseguiu entrar, não se desespere nem se sinta mal. A casa tem como política barrar quem não tiver nome na lista (exceto se sua fama for muito grande). Isso tudo para manter um certo nível de critério para os frequentadores. É comum ver celebridades aparecerem por lá (Marília Gabriela já foi vista dando show de dança no queijo, Seu Jorge já deu as caras algumas vezes, e por aí vai).
O Bluebird Coffee Pub é uma novidade na capital catarinense. Segundo o dono do estabelecimento, Dion Mocots, o pub é mais do que um lugar para você almoçar correndo antes de voltar ao trabalho. É um lugar para comer numa boa, mesmo que seja rapidinho. Sua ideia é transformar tempo em momentos. Seja limpando o prato na hora do almoço, tomando um café para dar aquela pausa na correria ou relaxar do trabalho com um chopp gelado. Seu diferencial é na parte musical se você curte fazer um som, o estabelecimento possue um palco livre, sempre aberto aos talentos que querem se divertir e animar outras pessoas. O Bar Oferece almoço, café e happy hour. Abre de terça-feira a domingo, com programação variada às terças e quartas. Porém, os mais dedicados à música, não devem perder as noites de quinta, com o Hammond Grooves, um trio formado por Daniel Latorre no órgão Hammond B-3, Wagner Vasconcelos na bateria, e Daniel Daibem no violão. Daibem apresentou na Rádio Eldorado FM o adorado ‘Sala dos Professores’, de 2003-2011, e, apesar do programa ter acabado, parte do charme da banda está nas conversas musicais entre Daniel e os outros membros da banda, que compartilham os seus muitos conhecimentos de jazz.
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CIDADES & NEGÓCIOS Confira a lista que vai de norte a sul das dez melhores cidades brasileiras para se empreender! O ambiente empreendedor brasileiro ainda sofre com burocracias e impostos altos. Hoje, apenas 35 mil das 5 milhões de empresas existentes são consideradas de alto impacto, ou seja, capazes de mudar de forma radical seus mercados e crescer bem acima da média. Para estimular mais negócios a terem este perfil, a Endeavor, que apoia empresas de alto impacto, criou o Índice de Cidades Empreendedoras, divulgado em primeira mão pela edição da revista Exame que chegou às bancas na última semana Ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura foram os pilares que nortearam a escolha das melhores cidades para empreendedores. No total, quase 50 indicadores dentro destes pilares foram usados no cálculo. Nesta edição, entraram no ranking apenas capitais. Florianópolis lidera a lista, com a melhor nota. Recife, Fortaleza e Salvador estão entre as piores cidades para quem pensa em abrir um negócio. Veja o ranking completo no infográfico a seguir, com notas que vão de zero a 10.
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Manaus Manaus no Amazonas, é a 10ª. A cidade abre uma empresa em cerca de 50 dias. O preço do m² é baixo, cerca de R$ 3.500, e a energia chega rápido ao estabelecimento, em torno de cinco dias. Manaus dobrou seus investimentos em 2010, somando um montante de R$ 366,6 milhões, mantendo a liderança do ranking das cidades que mais investiram na Região Norte. Com o melhor desempenho, Manaus passou da 17ª para a sétima colocação no ranking nacional dos maiores investimentos municipais.
10 Rio de Janeiro O Rio ocupa a 9 ª posição. O aeroporto recebe voos de praticamente todas as partes do mundo. Com um turismo forte, a cidade tem o segundo maior PIB do país: R$ 209 bilhões. A cidade é atraente para o investidor devido as vantagens oferecidas a ele na instalação de empresas e de novos investimentos, possui uma população economicamente ativa e uma malha para escoamento de produção fantástica porque conta com rodovia e porto.
9 Goiânia Goiânia capital de Goiás, ocupa a 8ª posição. Na cidade, um empreendedor abre uma empresa em 32 dias (o menor tempo do país). A mobilidade urbana também é um ponto forte: 38% demoram 30 minutos no trajeto de casa para o trabalho. A cidade possui distintas e diversificadas vocações econômicas e boa parte das condições necessárias para a instalação e sucesso de negócios. E no momento do crescimento ora vivenciado, vem se dotando de infraestrutura, em variados graus, a exemplo da oferta de rodovias, centros de formação e intermediação profissional, fornecedores de insumo, rede de serviços.
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Porto Alegre
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A 7ª posição é de Porto Alegre. A educação é o forte da cidade: 29% dos adultos têm diploma universitário. O preço dos imóveis também é um atrativo: o m² custa em torno de R$ 4.900. A cidade rio grandense conta com uma ampla rede de ensino profissionalizante e instituições de ensino superior de qualidade. Além das instituições particulares, são seis instituições públicas federais e uma estadual oferecendo formação superior gratuita, de qualidade, com reconhecimento internacional. Soma-se a isso mais de cem instituições de formação tecnológica que oferecem cursos profissionalizantes.
Belo Horizonte A mineira Belo Horizonte fica com a 6ª posição do índice das cidades para se abrir um negócio. O empreendedor que aposta na cidade encontra um tempo razoável para abrir uma empresa, 55 dias, e uma comunidade científica bastante inovadora: foram quase mil pedidos de patentes neste ano. Investir em imóveis em Belo Horizonte sempre será um bom negócio. Tomando os cuidados necessários e contando com assessoria especializada, é uma excelente alternativa para investir seu dinheiro, gerando uma renda extra e fazendo crescer o patrimônio.
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A capital federal, Brasília, é a 5ª melhor cidade para empreender do país. As razões: 28% da população adulta têm ensino superior, e o aeroporto faz conexões com todo o país. Sede de governo do Distrito Federal, sendo a quarta cidade brasileira mais populosa. No censo demográfico realizado pelo IBGE em 2010, sua população era de 2.562.963 de habitantes. Brasília também possui o segundo maior PIB per capita do Brasil (R$ 40.696,00) entre as capitais, faz do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília a região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro. Além de ser centro político, Brasília é um importante centro econômico.
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Curitiba Centro econômico do estado do Paraná e o quarto maior PIB do país.10 Em parte, isso se deve à população de mais de três milhões de habitantes, se for considerada a sua região metropolitana; a cidade se destaca por ter a economia mais forte do sul do país,97 contando o trabalho de exportação das novecentas fábricas instaladas no bairro Cidade Industrial e das duas grandes indústrias automobilísticas que estão localizadas na Grande Curitiba, Renault e Volkswagen. Curitiba foi eleita várias vezes como “A Melhor Cidade Brasileira Para Negócios”, segundo ranking elaborado pela revista Exame, em parceria com a consultoria Simonsen & Associados. A capital paranaense, é a 4ª colocada: a cidade oferece boa mobilidade urbana, uma comunidade cientifica efervescente (com quase 800 pedidos de patentes) e tempo mediano para abrir uma empresa: 60 dias.
4 Vitória O potencial econômico e a qualidade de vida de Vitória, entre outros fatores, tornam a capital uma cidade atrativa para a abertura de novos negócios e local apropriado para investir. O relatório “American Cities of the Future 2015/2016”, divulgado pelo FDI Intelligence (setor de inteligência do periódico Financial Times), apontou que Vitória é a sétima cidade mais promissora nas Américas para investidores estrangeiros, na categoria médio porte. A capixaba Vitória leva o 3º lugar do índice. O empreendedor encontra na cidade 35% da população adulta com ensino superior completo, 74% da população com acesso à web e uma das três melhores redes de transportes do país.
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São Paulo A cidade de São Paulo, motor financeiro do país, ocupa a 2ª posição do estudo. O empreendedor gasta 36 dias para abrir uma empresa, e o município tem o maior PIB do país (R$ 477 bilhões) e voos para todas as partes do mundo. Reconhecido como maior polo econômico e industrial do Hemisfério Sul, São Paulo responde por mais de 32% da receita nacional do comércio e 43% do total de prestação de serviços. É responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, volume maior que o de países inteiros, como Argentina, Indonésia, Holanda e Turquia. Com o objetivo de reduzir o custo de produção e estimular o crescimento da economia, o Governo de São Paulo oferece vários incentivos fiscais que beneficiam diversos setores produtivos.
2 Florianópolis Quem conhece Florianópolis sabe o motivo de tanta gente escolher a cidade como destino para as férias. Praias paradisíacas, natureza exuberante e o clima fazem da capital de Santa Catarina um lugar único. Apesar de sempre ter sido procurada apenas para atividades de lazer, atualmente a ilha se tornou um ótimo cenário para e negócios de sucesso. Excelentes praias, polo inovador e sustentável, aliados a uma excelente qualidade de vida tornam Florianópolis um lugar perfeito para iniciar um novo investimento.A cidade conta ainda com localização privilegiada, pois está a menos de 200km das outras duas maiores cidades do Estado de Santa Catarina – Joinville e Blumenau. A capital catarinense Florianópolis é a campeã. A cidade, que tem atraído um grande número de startups, leva quase 100 dias para abrir uma empresa, mas, em compensação, tem 77% da população com acesso a internet, melhor mobilidade urbana do país e qualidade de vida.
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FLORIPA COMO REFERÊNCIA. Qualidade de vida, infraestrutura, nível educacional e condições de inovação são os principais elementos que qualificaram Florianópolis como a melhor cidade do país para empreender e desenvolver os negócios no primeiro Índice das Cidades Empreendedoras (ICE). Entre os quesitos analisados, a capital catarinense se destacou principalmente em dois: acesso da população à internet (77%) e mobilidade urbana (só 28% dos trabalhadores levam 30 minutos ou mais para chegar ao trabalho), ambos enquadrados dentro do indicador infraestrutura.Apesar dos bons resultados, Florianópolis ainda tem muito a crescer. A cidade possui um grande potencial de consumo, mas um mercado restrito, com o menor Produto Interno Bruto (PIB) entre todas as 14 capitais analisadas pela pesquisa. Por isso, empreendedores que busquem abrir grandes negócios deverão, provavelmente, tentar expandir as fronteiras para outras cidades. A lentidão burocrática é outro entrave ao empreendedorismo florianopolitano. Com uma média de 80 dias de espera, a cidade é a terceira mais lenta para se abrir um negócio novo – muito mais que o primeiro lugar (Goiânia, 32 dias) e menos que o último (Porto Alegre, 245 dias em média). Mas há outros aspectos positivos aos empresários quando se pensa em abrir um negócio na cidade. Os salários praticados na capital catarinense estão abaixo da média das cidades analisadas: dirigentes em Florianópolis têm um salário médio aproximadamente igual a 45% dos praticados em São Paulo, sinaliza o estudo. A cidade também apresenta infraestrutura equilibrada, com fácil mobilidade, boa segurança e custos de imóveis e energia elétrica abaixo da média.
Jamie Jones Coordenador da Endeavor em SC
Há 30 anos, Florianópolis contava com poucas empresas. Hoje é candidata a ter cada vez mais companhias de alto crescimento no futuro. Entre todas as cidades analisadas, Florianópolis foi a que obteve os resultados mais equilibrados e positivos.
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PEDRA BRANCA
mais que um investimento. Inova莽茫o & Neg贸cios
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A Pedra Branca é conhecida por ser polo de desenvolvimento econômico. Porém, seus projetos vão além, provando que criatividade, inovação e economia podem andar lado à lado.
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m 1999 o fundador e presidente do bairro Pedra branca, Valério Gomes Neto iniciou o projeto que ganhou espaço e que hoje é o vencedor do Prêmio Master Imobiliário, um dos mais importantes do Brasil. A fazenda de 250 hectares no município da Palhoça se transformou em referência mundial de empreendedorismo, economia criativa, cidade criativa e urbanismo em apenas 15 anos. Mas os planos não param por aí, segundo Valério os projetos estão só começando. A aposta foi certeira! O fundador do projeto enxergou que o cenário atual mundial abria espaço e precisava de cidades criativas. Resolveu então surfar na onda de inovação e coisas boas que estavam acontecendo ao redor do mundo. Idealizou e vem concretizando um lugar que seja agradável, facilite encontros, que induza as pessoas à convivência, que use a tecnologia a seu favor. A proposta é abrigar um misto espaço de coworking, pré-incubação, hub de startups e spinoffs universitárias, bem como desenvolver cursos, eventos e disciplinas ligadas à inovação e empreendedorismo, além de prestar serviços de consultoria e assessoria.
A Unisul traz jovens capacitados e mão de obra qualificada para a cidade. O Inaitec (Intituto de Tecnologia e Inovação no Continente), que é uma incubadora, foca em atrair empreendedores e fazer com que boas idéias virem realidade. Os empreendimentos, como as iniciativas privadas, o Aeroparque e futuramente o teatro em parceria com a Unisul, geram empregos para os moradores e fazem com que a cidade crie o seu próprio cenário econômico. Para fechar o cíclo, o bairro possui uma rica área de lazer, com bares e restaurantes que são atração mesmo para quem não mora no bairro, além da estrutura do bairro que é voltada para que as pessoas usufruam dos espaços públicos. Todos esses detalhes somados toram a Pedra Branca um bairro que virá um bairro ideal e completo. A estrutura pensada minuciosamente para que a cidade funcione como um organismo vem dado cada vez mais certo e se tornou referência mundial. Esse bairro prova que uma cidade pensada para pessoas e para ser sustentável pode e muito se tornar uma potência econômica. Para o crescimento da Pedra branca o céu é o limite.
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Acreditamos em uma cidade feita para as pessoas. Um lugar onde a vida acontece em toda a sua intensidade e a diversidade dá o tom. Nesta cidade, cada dia é um convite a novas descobertas. Ela é leve, conectada e funcional.
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MERCADOS EM
POTENCIAL Uma das grandes dificuldades para quem sonha em ter o próprio negócio é saber como e onde começar. Saiba quais os principais mercados que estão em potencial de crescimento no momento.
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brir um negócio já é o objetivo de mais da metade dos universitários brasileiros e de boa parte da população. E mesmo a economia brasileira não estando em sua melhor fase muitas pessoas estão aproveitando o momento para empreender. Pesquisar é essencial para quem quer ter uma pequena empresa. O processo, no entanto, começa com uma boa ideia de negócio. É preciso também fazer uma análise de mercado, com objetivo de determinar as perspectivas de venda do produto e indicar a melhor maneira de se obter os melhores resultados. Busca revelar se o produto poderá ser vendido a um preço razoável e em quantidade satisfatória. Também permite analisar os mercados que oferecem melhores perspectivas, os padrões de qualidade exigidos pelo mercado importador e o tempo necessário para se alcançar o nível ideal de vendas. Conhecer, na medida do possível, as características gerais do país-alvo é de grande utilidade na hora de optar por esse ou aquele mercado. Estas características abrangem aspectos, tais como: geografia, população, aspectos culturais, religiosos e econômicos, meios de transporte e comunicações, organização política e administrativa. Apesar de muitas pessoas negarem (especialmente aquelas ligadas ao governo), estamos, sim, passando por um momento de crise no Brasil. Inflação elevada, demissões, juros lá em cima e crescimento econômico prejudicado são as partes mais visíveis do problema atual. E ainda vem mais por aí. Mas isso não deve ser motivo para você ficar desanimado com a vida, parar de investir ou achar que não temos possibilidades crescer e melhorar mesmo em tempos turbulentos. A crise não é um momento
de total retração em todos os setores e nem tampouco uma fase apenas de piora ou falta de oportunidades. Mesmo com a redução no consumo, alguns mercados crescem e o potencial para investimentos é grande. Bill Clinton e Abilio Diniz alertaram nas últimas semanas: a despeito das condições econômicas e políticas atuais, a conjuntura e a demografia brasileiras abrem espaço para otimismo. A alcunha de país do futuro pode ter caído em desuso, mas o Brasil ainda é um país de oportunidades. Para o ex-presidente americano, que esteve na quinta-feira 12, em Brasília, há “poucos lugares no mundo” para ser tão otimista. “A capacidade do País de fazer as coisas acontecerem é incrível”, disse. Já o empresário brasileiro e presidente do conselho de administração da BRF defendeu, em Nova York, que o País está em “liquidação”, devido à desvalorização do real, mas que não está liquidado. “A minha confiança no Brasil é total”, disse Diniz. Outros importantes empresários e executivos de grandes empresas concordam e contaram à DINHEIRO quais são as oportunidades que enxergam: “Devido a fatores como clima, extensão de terras e disponibilidade hídrica, o Brasil possui uma vocação natural para a produção de commodities agrícolas e, atualmente, existe uma demanda crescente para esta produção nacional.” Para ajudar os empreendedores, a revista americana Inc fez um levantamento de mercado novos, com potencial de crescimento e de conquistar o consumidor, para elaborar uma lista com as oito ideias de negócios mais promissoras. A lista foi feita com base no mercado americano e levou em conta levantamentos de mercado, fontes especialistas e pesquisas.
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E-commerces especializados
Educação à distância
Os sites de nicho conseguem atrair consumidores muito focados, garantindo o sucesso do negócio. Nos Estados Unidos, sites de convites de casamento, óculos de sol, decoração e customização de roupas crescem neste movimento. O e-commerce deve funcionar bem, com plataforma acessível e provedor seguro, para conquistar a confiança do cliente. De acordo com uma pesquisa feita pela A.T. Kearney e divulgada hoje, o Brasil é o 8º país do mundo com maior potencial no mercado varejista online. Através do Índice de E-Commerce de Varejo Global, a consultoria avaliou 186 países em nove quesitos, divididas em quatro questões essenciais: atratividade do mercado on-line, comportamento do consumidor, infraestrutura e potencial de crescimento. Com a estabilidade e maturidade dos mercados norte -americano, canadense e europeu, o Brasil é a bola da vez na atenção dos empresários estrangeiros. Cada vez mais empresas investem em display mídia, trazendo novas campanhas que foquem maior conversão.
Também já bastante presente no Brasil, o mercado de educação online permanece em crescimento. Seja para atender universidades ou empresas, as oportunidades para aulas e treinamento via internet dependem de investimento e podem render bons resultados se a empresa tiver um diferencial. Dar início a uma empresa não é algo simples de colocar em prática sem uma boa base de conhecimento sobre negócios. Quanto mais o profissional conhece sobre o assunto, mais chances tem de alcançar o êxito. Por isso, uma opção para quem quer investir em capacitação antes de empreender são os cursos gratuitos online.Na internet, há uma vasta quantidade de opções deles. Basta estar determinado, investir tempo e ter acesso aos ambientes virtuais para realizar um curso - seja ele sobre gestão de recursos humanos1, finanças ou empreendedorismo em geral. No País, os setores que aproveitam o crescimento da classe média são os mais promissores, segundo o fundador da Aceleradora.
Dispositivos vestíveis
Cervejas artesanais
Apesar de ainda existir muita crítica ao mercado de dispositivos vestíveis — especialmente em relação à utilidade dos SmartWatches —, não é possível negar que este é um nicho que está crescendo e que realmente veio para ficar. Alguns produtos já estão sendo lançados no Brasil e muitos podem ser adquiridos em lojas e sites fora do país, sendo que existem opções de vários tipos e para diversas funções. Relógios, pulseiras inteligentes, anéis, óculos e muitos outros dispositivos vestíveis já podem ser encontrados nas lojas e em campanhas de crowdsourcing. Na onda de Google Glass e relógios superinteligentes, o mercado de aplicativos e outros serviços para estes dispositivos deve crescer exponencialmente. Espera-se que negócios que atendam esta demanda ganhem força nos próximos anos e criem um setor tão grande quanto o de smartphones. Com essa iniciativa podemos esperar dispositivos inteligentes ainda mais inteligentes possibilitando que o nível de todos os produtos vestíveis aumente.
O Brasil é um dos maiores consumidores de cerveja do mundo. A média anual de litros consumidos por cada habitante cresce ano a ano. Uma pesquisa realizada pelo Ibope em novembro de 2013 revela que a cerveja é a bebida preferida de 2/3 dos brasileiros para comemorações, com 64% da preferência.Enquanto a classe C opta pelas grandes marcas, as classes A e B buscam a produtos que apresentem diferenciação. Atributo fortemente encontrado nas cervejas artesanais, cujo consumo é majoritariamente masculino, com idades entre 18 e 65 anos. As mulheres que as consomem têm entre 30 e 65 anos, de acordo com dados da Associação Brasileira de Bebidas – Abrabe.Este mercado ganha tração no Brasil há algum tempo já, com marcas bem posicionadas e espaço para novos negócios. O mercado de cervejas produzidas de forma artesanal, como uma boutique, deve crescer até 30% ao ano. Um dos grandes desafios para os empreendedores no Brasil é a burocracia e as normas específicas de produção.
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Tecnologia para saúde
Impressão em máquina 3D
Apps para emagrecer ou monitores de pressão e diabetes são ideias de negócios que têm potencial dentro do mercado de tecnologia para saúde voltado ao consumidor final. No ano passado, empresas do tipo receberam mais de 1 bilhão de dólares de investimento de fundos nos Estados Unidos. Atualmente o ser humano está muito interessado – e este interesse crescerá muito daqui para a frente – em cuidar do seu bem-estar (wellness), da sua forma física (fitting) e da sua saúde (health). Este interesse está estimulando um grande negócio no segmento da Mobilidade. Esse nicho é conhecido como Mobile Health. Vemos um crescimento substancial na home care de alta tecnologia. Uma população envelhecendo e uma crescente carga de doenças crônicas apontam para um mercado largo e em expansão. Mas os stakeholders em home care devem adquirir os modelos corretos de reembolso e se assegurar que as tecnologias fazem realmente a diferença para pacientes e resultados finais.
Cada vez mais o uso de Impressoras 3D vem-se popularizando em diversas áreas, desde a produção de objetos simples até próteses para serem usadas na medicina. O que talvez você não saiba é que o investimento na compra de uma Impressora 3D pode ser recuperado em menos de 1 ano! Se você tem um dinheiro guardado esperando por uma boa ideia, talvez a tenha encontrado. O que parecia ficção científica começa a se mostrar uma boa oportunidade para empreendedores. Segundo o levantamento, o momento da impressão 3D chegou. Além do setor médico e espacial, o crescimento de 3 bilhões de dólares até 2018 inclui brinquedos e joias. s impressões em 3D deixarão de ser apenas casuais. O potencial de mercado dos equipamentos é de fato promissor – cogita-se, inclusive, que as impressoras 3D poderão ocupar o centro de produção em determinados tipos de negócios (uma vez que a relação custo/benefício mostra-se praticamente implacável).
Data room virtual
Especialistas em cruzeiros
Melhor acesso de dados: A maioria dos prestadores de servicos profissionais iriam permitir o acesso de upload, bem como fazer o download dos documentos, juntamente com as ferramentas on-servidor edição também. Como resultado, pode-se usar o VDR como o escritório central, onde pessoas de todo o mundo pudessem se reunir e trabalhar juntos.Aumento da eficiência no local de trabalho: Geralmente, os arquivos que são carregados nas salas de dados on-line são acessíveis por qualquer da pessoa que esta sendo autorizado a partir de qualquer canto do mundo. Assim, basta ter uma conexão com a internet iria ajudar na criação de uma rede de trabalho ativo entre os escritórios que aumentem a eficiência no local de trabalho. Assim como o Dropbox, outras startups dentro deste formato devem crescer com oportunidades para armazenar dados de transações complexas, como legais e financeiras. Este mercado deve dobrar de tamanho até 2017, chegando a 1,2 trilhão de dólares.
A pesquisa realizada por “Travel Weekly” em 2012, no mercado norte-americano é claro, pois não foi ainda realizada uma pesquisa tão profunda em detalhes no Brasil… Conclui que o Agente de Viagens ainda é procurado pela maioria dos que pretendem viajar. São três em cada quatro dentre os que pretendem viajar. O fazem para as viagens mais longas, viagens ao exterior e que tem um investimento por dia mais alto em despesas – patamar mínimo de US$ 351 por dia/ por pessoa. Uma nova demanda por experiências de viagens ajuda a fazer o mercado de cruzeiros se tornar interessante aos novos empreendedores. Dentro deste setor, a pesquisa destaca serviços especializados, como alimentação e atendimento a estrangeiros, como oportunidades de novos negócios. Navios de cruzeiro não são apenas espaços para lazer e diversão. Muitas companhias oferecem também as instalações de suas embarcações para eventos corporativos de empresas e entidades de classe.
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ECONOMIA BRASILEIRA A economia brasileira não está em sua melhor fase e o cenário é de incertezas. Mesmo assim, muitas pessoas estão aproveitando o momento para empreender. De acordo com dados do Serasa Experian, 800 mil empresas foram abertas no Brasil entre janeiro e maio deste ano. O número é 69% maior ao verificado em 2010, quando foram criadas aproximadamente 575 mil empresas no mesmo período. Além disso, de julho de 2011 a julho de 2015, houve um salto de 10,5% no número de profissionais que trabalham por conta própria, de acordo com dados do IBGE. Atualmente, o País tem 4,3 milhões de trabalhadores autônomos, que representam 19,3% da população ocupada.O empreendedor e fundador da Contabilizei, Vitor Torres, listou cinco motivos para esquecer a crise e abrir seu próprio negócio mesmo em momentos difíceis. Confira:
1. Segurança social: abrir um negócio próprio requer disposição para o risco, mas isso não significa que o empresário estará desprotegido. De início, cabe entender qual modalidade de empresa se adequa melhor a sua necessidade. Além do Microempreendedor Individual, para empresas com rendimentos de até R$ 60 mil por ano, há ainda a EIRELI e a LTDA. “Seu consultor contábil é o profissional ideal para orientá-lo na melhor decisão”, explica. “Também é preciso pensar na aposentadoria e na contribuição mínima de INSS”. 2. Condições de crescimento: Após todo movimento de crise se segue um ciclo de crescimento vertiginoso e essa é a hora de armar o negócio para quando a maré vir a seu favor. É durante o período de crise que o empreendedor tem que levantar as bases do seu negócio, para ter as condições de usufruir do crescimento quando ele vier.
3. Mercados aquecidos: durante a crise, alguns mercados continuam bem aquecidos, como é o caso do setor de serviços. Hoje, ele é responsável por 75% dos empregos formais no país e representa mais de 60% do PIB nacional, de acordo com o Serasa Experian. Portanto, é estratégico oferecer serviços que acompanham as atuais necessidades do mercado, especialmente com vista a atender as grandes empresas que procuram alternativas viáveis para reduzirem seus custos. 4. Corte de vagas: os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, apontam para 8,15 milhões de desempregados no trimestre que se encerrou em maio. Além disso, a taxa de desemprego do período subiu para 8,1%. “Uma leitura destes dados é que arriscado seria deixar de empreender para manter uma posição dentro de uma empresa”, afirma Torres. 5. Fim da burocracia: em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto de lançamento do programa “Bem Mais Simples”, um pacote de medidas que visa aliviar parte da burocracia na abertura de micro e pequenas empresas. Além disso, recentemente a Receita Federal anunciou a criação de um sistema para facilitar a abertura, regularização e até fechamento das empresas. Serviços de contabilidade online também podem ser uma alternativa para agilizar todo o processamento e fluxo contábil para novos negócios.
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INCUBADORAS: LARGANDO NA FRENTE
Os primeiros anos de existência são tão importantes para novos negócios que, na metade dos casos, resultam em portas fechadas. A cada 100 empreendimentos iniciados, 48 não sobrevivem um triênio, diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As perspectivas de continuidade no mercado diminuem quando o alvo é a empresa de pequeno porte. De acordo com o IBGE, menos de 50% das organizações sem pessoal assalariado permanecem em funcionamento depois desse período. Para se manter além das estatísticas, uma opção que tem provado seu valor é o apoio das incubadoras de empresas. Elas funcionam, basicamente, como os equipamentos hospitalares de mesmo nome: dão suporte aos recém-nascidos. Com ambiente flexível e facilidades diversas, oferecem às startups ferramentas para promover o crescimento e evitar a taxa de mortalidade de pequenos negócios. Os empreendedores que ainda estão iniciando as atividades em uma empresa sabem como qualquer tipo de ajuda é bem-vindo. No entanto, na maioria das vezes, estão por conta própria ou com o apoio de poucos investidores. A boa notícia é que, nos últimos anos, o mercado vem criando excelentes alternativas para aprimorar uma ideia de negócio enquanto ela ainda está em seu estágio inicial: além do investimento direto, os empreendedores também estão procurando organizações como as incubadoras. Somente no Brasil, existem mais de 300 dessas entidades, que já abrigam mais de 2 mil empresas em sua estrutura e graduaram milhares de outras. Apesar
de muitas empresas já terem usufruído desse suporte, alguns empreendedores ainda não compreendem bem como podem alavancar seu negócio com a oferta de serviços das incubadoras. Saiba como elas podem ajudar sua empresa:
Desmistificando as incubadoras O termo serve para definir as entidades que promovem e estimulam empreendimentos inovadores, estejam eles nascendo agora ou já operando há algum tempo. Essas organizações têm como principal objetivo oferecer suporte material e intelectual aos empreendedores para que eles possam aprimorar suas ideias de negócio e conseguir transformá-las em uma empresa de sucesso, por meio da comercialização de produtos e serviços no mercado. Em geral, elas buscam o desenvolvimento de micro e pequenas empresas. As incubadoras não possuem fins lucrativos e costumam ser mantidas por instituições públicas. Por isso, é comum que elas estejam associadas ao ambiente acadêmico e governamental, buscando empresas de acordo com diretivas governamentais que buscam fomentar um segmento específico em uma determinada região. As incubadoras costumam receber as empresas por até três anos em sua sede e costumam cobrar uma taxa de manutenção durante todo esse período. E vale lembrar que a inovação é um dos requisitos para que uma empresa seja aceita em uma incubadora: atualmente, estima-se que 98% das empresas incubadas inovam em suas atividades.
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Ajuda crucial para o negócio Mas, afinal, como as incubadoras podem contribuir para um negócio prosperar? A resposta é bem simples: essas entidades oferecem uma infraestrutura ideal para as empresas incubadas trabalharem, que contempla escritórios, laboratórios, salas de reunião, auditórios e outros recursos. Com isso, os empreendedores podem usufruir de ferramentas e serviços que dificilmente conseguiriam obter por conta própria em um estágio inicial do negócio. Além disso, as incubadoras também oferecem suporte gerencial, orientando, conectando com mentores ou prestando consultoria aos empreendedores em diferentes campos de conhecimento, como gestão empresarial, gestão tecnológica, captação de investimentos, marketing, assistência jurídica, entre outros. Nas incubadoras mais estruturadas, os empreendedores e seus funcionários também podem ter acesso a cursos e treinamentos que ajudam a complementar sua formação, além de obter orientação na busca por investimentos governamentais ou privados. No Brasil, existem cerca de 400 incubadoras - a maior parte delas ligadas a universidades - que contam com 3.200 empresas incubadas. Os dados são de Sergio Risola, diretor executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) - incubadora ligada à Universidade de São Paulo (USP). “A missão da incubadora é ajudar a criar empresas mais organizadas, que possam viver mais e melhor. O país e a sociedade ganham com isso”, aponta Risola. Segundo ele, a taxa de mortalidade de uma empresa incubada no Cietec é de 20%, percentual inferior ao de empresas que não contaram com a ajuda de uma incubadora. Além do desenvolvimento da ideia do negócio, é também nesses espaços que muitos viram empreendedores de fato. “A maior parte dos que se interessam pelas incubadoras são alunos e ex-alunos das faculdades. Eles têm um projeto inovador, mas ainda precisam aperfeiçoar o enfoque empresarial”, diz Elaine. Depois de passar pelo período de incubação, a empresa é graduada e pode usar isso como maneira de agregar valor ao seu produto ou serviço. De acordo com a gerente do Sebrae-GO, o mercado já reconhece a preparação de qualidade pela qual a empresa passou e dá credibilidade aos iniciantes. “As incubadoras são uma caminho sem volta para o Brasil. O governo e a iniciativa privada já sabem como elas são importante para alavancar negócios, principalmente os de ‘pegada’ inovadora”, diz Elaine. Prova disso é que não apenas as universidades - que são tradicionalmente centros de pesquisa e inovação - têm feito o seu papel. Em Goiás, o Sebrae tem projetos específicos para apoiar as incubadoras, oferecendo ajuda para a captação de recursos e fornecendo consultores para dar suporte aos incubados, por exemplo. De acordo com Risola, a maior parte das cidades com 100 mil habitantes ou mais já possuem incubadoras. O desafio, agora, é levar estes centros para os municípios menores a fim de fomentar o empreendedorismo local.
Instituto de Apoio à Inovação, Incubação e Tecnologia, A Cidade Criativa Pedra Branca entendeu a importância que as incubadoras representam para a economia e para o desenvolvimento econômico e criou o Instituto de Apoio à Inovação, Incubação e Tecnologia, conhecido como Inaitec, é um centro de inovação colaborativa, que permite que ciência, negócios e empreendedorismo se conectem. Seu objetivo é apoiar empreendedores e proporcioná-los condições para o desenvolvimento sustentável do projeto, com integração de ensino, pesquisa e empreendedorismo. Pensando no desenvolvimento da sociedade, com a modernização e melhora da qualidade dos serviços e bens, o Inaitec acredita e apoia tecnologias sociais, economia criativa e políticas culturais. Com o objetivo de apoiar empreendedores e trabalhos inovadores, desenvolveu em seu site um local aonde é possível que as pessoas possam enviar seus projetos para serem avaliados e quem sabe virar novos incubados. E é por acreditar em talentos, que possibilita encontrar também oportunidades de trabalho em algum dos projetos que estão incubados. Inovar. Esse é o lema do iLab – Laboratório de Inovação e Empreendedorismo da Unisul Campus Grande Florianópolis – Pedra Branca, que será inaugurado no dia 5 de outubro, às 19 horas. A ideia é implementar no iLab um modelo de espaço de coworking, um novo modelo de ambiente de trabalho compartilhado. Empreendedores autônomos, micro empreendedores e estudantes poderão atender seus clientes neste espaço e ainda aumentar seu networking. O ambiente possibilita a promoção da inovação e do empreendedorismo, além de potencializar as competências dos alunos, complementando as ações desenvolvidas em sala de aula. Os alunos da 8ª fase do curso de Publicidade e Propaganda da Unisul desenvolveram a proposta de revitalizar o local, que estava ocioso, e transformaram em um espaço Inovação e Empreendedorismo. Como a ideia é que o uso seja coletivo, até a criação e projeto do ambiente seguiram esta ordem. Os alunos promoveram um bate-papo entre comunidade acadêmica e profissionais para amadurecer ideias relacionadas e desenvolver a co-criação do ambiente. A proposta é abrigar um misto espaço de coworking, pré-incubação, hub de startups e spinoffs universitárias, bem como desenvolver cursos, eventos e disciplinas ligadas à inovação e empreendedorismo, além de prestar serviços de consultoria e assessoria.
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Incubadoras No Brasil, existem cerca de 400 incubadoras - a maior parte delas ligadas a universidades - que contam com 3.200 empresas incubadas. Os dados são de Sergio Risola, diretor executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) - incubadora ligada à Universidade de São Paulo (USP). “A missão da incubadora é ajudar a criar empresas mais organizadas, que possam viver mais e melhor. O país e a sociedade ganham com isso”, aponta Risola. Segundo ele, a taxa de mortalidade de uma empresa incubada no Cietec é de 20%, percentual inferior ao de empresas que não contaram com a ajuda de uma incubadora.
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estilo de vida
substantivo composto
1. estilo de vida é uma expressão moderna que se refere à estratificação da sociedade por meio de aspectos comportamentais, expressos geralmente sob a forma de padrões de consumo, rotinas, hábitos ou uma forma de vida adaptada ao dia-a-dia.
estilo de vida
TEMPO é dinheiro! C
om o crescimento das cidades e com a constante falta de tempo, não tem como ficar perdendo tempo no trânsito. As grandes distâncias para chegar onde se trabalha pode se tornar um empecilho nesse momento, já que com esse crescimento, crescem também número de carros e o número de pessoas se deslocando no mesmo horário. Esse tempo perdido no deslocamento pode ser melhor aproveitado com a sua saúde, física e mental, com lazer, com a família, entre outras tantas coisas que por muitas vezes deixamos de fazer por falta de tempo. Por esse motivo que muitas pessoas estão migrando para locais próximos ao trabalho. Observando essa demanda de cada vez mais pessoas com vontade de trabalhar mais próximo às suas casas, diversas construtoras e proprietários de imóveis tem investido em aluguel de salas comerciais em bairros residenciais. E empreendimentos residenciais em bairros conhecidos por ser tipicamente comerciais, ou em bairros próximos aos bairros comerciais. Analise o lugar que você mora, se é longe do trabalho, se as condições de transporte são boas, etc. O lugar geralmente vale a pena se o transporte que você pega para o trabalho (metrô, ônibus, trem) não for muito lotado. Esses fatores combinados geram muito estresse e na perda de qualidade de vida. Quando aceitamos um trabalho, na hora esses fatores não parecem ser muito relevantes, mas com o passar do tempo, se tornam um grande empecilho, já que o número de carros e pessoas em deslocamento tende a crescer cada vez mais. Se você possui um negócio próprio, ou uma carreira que te
possibilita trabalhar perto de casa, a melhor coisa a se fazer é procurar um local para executar seu trabalho. O publicitário Ademir, de 35 anos mora a 10 minutos do seu trabalho. Morador da lapa, e trabalhando no Centro do Rio de Janeiro, atesta que a qualidade de vida melhorou muito após sua mudança. Antigo morador de vila da penha, onde morava com os pais descreve que levava de 40 a 60 minutos só no deslocamento para o trabalho. Hoje considera sua mudança muito vantajosa, e diz: “É maravilhoso voltar para casa após um dia de muito trabalho, melhor ainda quando essa volta é rápida, não dá nem tempo de ficar estressado com o trânsito.” Especialistas dizem que se você gasta mais de 3 horas no deslocamento casa-trabalho, é bom repensar a casa ou o trabalho. O ideal é gastar menos de duas horas no deslocamento, ou poder usar transportes alternativos, como bicicletas, transporte público ou ate mesmo ir a pé. O fisioterapeuta Daniel, trabalhava em uma clínica na Zona Sul do Rio, mas como morava na Barra perdia muito tempo e se estressava muito no deslocamento. Esse tempo perdido o levou a dividir o aluguel de um consultório com um colega na Barra da Tijuca. Os dois decidiram trabalhar perto de onde moram, já que com frequência precisam ficar depois do horário de trabalho e agora não é mais um problema já que em 15 minutos estão em casa. Com isso economizaram no tempo, em passagem e combustível para deslocamento, e até mesmo no dinheiro do almoço, já que por ser perto de casa, geralmente almoçam em casa e tem a possibilidade de resolver algo em um curto período de tempo pela proximidade.
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Pedra Branca: UMA CIDADE CRIATIVA
estilo de vida
Cumprindo a missão de “Melhorar a cidade para as pessoas” e acreditando que o ato de caminhar deixa a cidade mais viva e saudável, a Pedra Branca apresenta o Passeio Pedra Branca. Conheça um lugar único, onde a convivência floresce ao alcance de um estimulante passeio a pé. Nesta rua a prioridade é você, pedestre, que pode ir da sua casa ao trabalho, compartilhando harmoniosamente o mesmo espaço com os ciclistas, e os carros. No seu projeto e execução envolveu uma grande equipe de profissionais, verdadeiros artesãos, que caprichosamente, selecionaram e instalaram equipamentos urbanos exclusivos para lhe proporcionar beleza, conforto e funcionalidade. A Cidade Universitária Pedra Branca começou a ser desenvolvida no ano de 1997 onde, até então, as terras que compõem o maior e mais desenvolvido empreendimento da região faziam parte de uma fazenda destinada à agropecuária. Percebendo o grande crescimento e o potencial urbano da Grande Florianópolis notou-se a oportunidade de implantar um projeto de urbanização nos mais de 250 hectares disponíveis.
Sabendo da necessidade de uma empresa âncora para dar início ao projeto e, ao mesmo tempo, tendo conhecimento que a Unisul procurava um local para instalar seu novo campus em Florianópolis, foi realizada uma parceria entre bairro e universidade, através da qual, a Unisul ganhou um terreno para implantar o Campus Pedra Branca e o bairro encontrou a âncora que precisava para o seu lançamento. Após mais de 10 anos, a Cidade Universitária Pedra Branca, defende o conceito de Urbanismo Sustentável integrando uma preocupação com os pedestres, com as construções sustentáveis e a qualidade dos espaços públicos, além de toda uma infra-estrutura de alta performance desenvolvida para as áreas de tecnologia e saúde. Arquitetos e consultores do empreendimento concluem que a cidade “apresenta um grande potencial para se tornar uma centralidade urbana de primeira grandeza, por estar localizada na região litorânea de Santa Catarina, onde se encontram as maiores densidades populacionais do Estado”. Assim, nasce um novo conceito imobiliário na região de Palhoça.
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um shopping
A CÉU ABERTO Um shopping a céu aberto é um empreendimento que se tornou popular em várias cidades do Brasil. Mais que isso, a Pedra Branca se tornou um bairro completo, com diversão e atrações para todas as idades, em todos os horários. Pessoas e bicicletas circulam ao ar livre, tornando o ambiente de compras mais agradável. Com uma natureza e urbanismo exuberante, as pessoas se sentem bem para trazer seus filhos para ter momentos bons enquanto fazem suas compras. Com lojas, restaurantes, bares, serviços e
supermercado facilitam a vida de quem só tem o final de semana livre para fazer suas necessidades. Entre uma na esquina, um café na calçadas, uma caminha à luz do dia você pode fazer da sua casa muito mais que um llugar para moradia, mas para trabalho, estudo e diversão. Eles sonham em construir não apenas mais um empreendimento imobiliário, mas uma comunidade onde as pessoas possam morar, trabalhar, estudar e se divertir em harmonia com a natureza ao alcance de uma caminhada.
destino
gastronômico O passeio Pedra Branca tornou-se o maior polo gastronômico além da Palhoça e região. Com uma paisagem agradável, o bairro possui ótimas opções de restaurantes, bares e confeitarias e variedade de cardápio para atender todos os gostos. São, no momento, dezoito empresas especializadas em alimentação, onde você pode possui diversas opções para o almoço, jantar, aquele cafezinho ou até mesmo um happy hour com seus amigos, tudo num só lugar e disponível todos os dias, em horário extendido. Doces e salgados, além
de almoço e jantar, cafés e confeitarias, tudo perto de você. O bairro dá preferência para pedestres por sua política de cidade criativa, portanto escolha caminhos alternativos. Se você é fã de comida oriental, os restaurantes Lai Lai e Osanai são boas opções, sendo que este segundo oferece regularmente promoções em seu site. Para os amantes de churrascaria, a Costelaria Ponta da Agulha é a costelaria mais tradicional da região, além de muito saborosa! Você ainda tem as opções do Bernino Gourmet.
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referência
EM URANISMOa A cidade voltada para as pessoas conquistou o Prêmio Master Imobiliário, considerado o “Oscar” do setor no Brasil. Com o case “Pedra Branca Cidade Criativa – Melhorar a Cidade para as Pessoas”, a empresa foi vencedora na categoria Desenvolvimento Urbano.O conceito de cidade para as pessoas, adotado pela Pedra Branca, em Palhoça, com a primeira rua compartilhada do Brasil, começa a gerar um efeito multiplicador. O arquiteto André Schmidt, responsável pelo projeto, diz que muitos prefeitos estão visitando o local para conhecer em detalhes. Adotamos um conceito de urbanismo que evita deslocamentos. A proposta é
de cidade completa, com residências, empresas, comércio, serviços e calçadas largas – explica Schmidt. O ambiente compreende alguns espaços físicos integrados, como salas para atividades de trabalho, aprendizagem e entretenimento; um apartamento para acolhida e acomodação; além de área externa para eventos, reuniões, conversas, entre outras ações. O projeto mantém um grupo virtual no Facebook chamado: O Campo (Pedra Branca), onde será disponibilizada a agenda virtual.Ele está ligado a novas formas de organização e trabalho em rede, através de colaboração e integração entre pessoas.
variedade
EM SERVIÇOS Para facilitar o seu dia-a-dia e suprir suas necessidades, no Passeio Pedra Branca você encontra farmácia, loja de bicicletas, salão de beleza, bancos, livrarias e muito mais. Ao escolher a Cidade Pedra Branca você participa de uma ideia integrada de cidade. Com um projeto desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de renomados profissionais, a Pedra Branca tem na qualidade de vida o seu principal conceito. A cidade criativa dá um grande espaço para a cultura, tendo lugares para pequenos eventos, shows musicais e atrações periodicas para atrair a família inteira.
Além disso, frequentemente tem ocorrido eventos para empreendedores como “Palhoça Exponential Day” e o “Qual sua desculpa?” voltado para empresários, estudantes e empreendedores com a proposta de instigar empreendedores a descobrirem o que falta para seus projetos deslancharem e fomentar a inovação na cidade, instigando o novo, a pluralização do conhecimento e as novas formas de fazer negócios. Apoiam a inovação, a criatividade e o empreendedorismo. Acreditamos que as pessoas podem transformar o meio em que vivem.
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COLOQUE SEU IPAD ABAIXO DA PÁGINA, POSICIONE NA ÁRE DEMARCADA E SINTA A EXPERIÊNCIA DE VIVER NA PEDRA BRANCA.