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NOVEMBRO
MÚSICA
TEATRO
CINEMA
EXPOSIÇÕES
DANÇA
CONFERÊNCIAS/DEBATES/COLÓQUIOS
ATELIÊS
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Um espetáculo familiar, para pais e filhos, em que a música empresta novos e inebriantes matizes à narrativa das histórias que alimentaram a imaginação de todos os povos e todas as gerações. As fábulas são histórias, geralmente passadas entre animais, mas ocasionalmente também entre seres inanimados ou entre pessoas, que pretendem inculcar uma verdade, uma moral, uma regra de vida. Nelas, a frequente utilização dos animais permite tornar mais eficaz a sátira aos humanos, extrapolando as suas virtudes e defeitos. Desde a Antiguidade pré-clássica e numa multiplicidade de culturas as fábulas tiveram uma muito prolixa presença na tradição popular. Daí que as suas verdades se tendam a confundir com princípios universais e intemporais de vida e de conduta. De entre os grandes autores/compiladores de fábulas importa referenciar o grego Esopo (“A Cigarra e a Formiga”, “A Lebre e a Tartaruga”, etc.), o romano Fedro, ou, mais recentemente, os clássicos Perrault e La Fontaine (séc. XVII) e Lessing. A autores como Gil Vicente, Bocage, Curvo Semedo, Garret e João de Deus, devemos as melhores traduções e adaptações em língua portuguesa. Com tão forte presença no imaginário coletivo da humanidade, as fábulas não poderiam deixar de ser uma importante fonte inspiradora para músicos e compositores de todas as épocas. Notas de Luís Pacheco Cunha
UNIÃO DE RESISTENTES ANTIFASCISTAS PORTUGUESES NÚCLEO CONCELHO DA MOITA
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“Desde criança tenho muito presentes as imagens a que, fascinado, assistia na televisão e que me davam a conhecer um pouco do que são os costumes de inverno transmontanos – caretos, chocalheiros, diabos, figuras que sempre exerceram sobre mim um magnetismo especial. Vi na criação deste espetáculo uma oportunidade para explorar cenicamente o cruzamento da sacralidade ritual destas celebrações ancestrais, com uma linguagem de dança contemporânea. Situado entre o sagrado e pagão, ancestral e contemporâneo, humano e sobrenatural, “Inverno” procura transmitir a magia que se vive por estes lugares na altura do solstício de inverno, retratando o pulsar da terra, a emancipação dos jovens, as arruadas, a postura de transgressão - mas tão regrada por práticas fixas – e o forte misticismo cultural. Este é um trabalho sobre o que está vivo, mas também sobre a memória. Sobre aquilo e aqueles que já viveram os locais que hoje experimentamos.” Bruno Duarte Criação: Bruno Duarte | Cocriação: Bruno Duarte, Carlota Sela, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão e Raquel Tavares | Interpretação: Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão, Raquel Tavares e Vitor Afonso Música: Galandum Galundaina, Roncos do Diabo, Cabra Çega, Urze de Lume, Colin Stetson | Figurinos: Nuno Nogueira | Cenografia: Carlota Machado e Bruno Duarte | Desenho de luz: Stageplot – Filipa Romeu | Imagem promocional: Ester Gonçalves | Ensaiadora e assistente de coreógrafo: Maria João Lopes | Seleção musical e sonoplastia: Bruno Duarte Coprodução do Teatro Municipal de Bragança e Companhia de Dança de Almada.
(C) CCimagemLX
(C) Joana Linda
06 Novembro | 16:00H 01 Outubro | 21:30H
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PLANTA DA SALA