Portefólio Produção Gráfica

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05 prĂŠ-impressĂŁo 09 impressĂŁo

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45 materiais 51 acabamentos 49 63 nota final

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Este trabalho foi desenvolvido a partir das visitas que a turma realizou ao longo do mês de Novembro, nomeadamente às empresas seguintes: CEM - ARTES GRÁFICAS; DIÁRIO DO MINHO; RONACA; UVPLAST; NOBRINDE; TIPOGRAFIA TEIXEIRA LOURENÇO. Os textos presentes neste portefólio foram criados a partir dos seguintes meios: Anotações das visitas mencionadas acima, PDFs fornecidos pelo docente da cadeira, excertos do livro “Manual Prático de Produção Gráfica”.

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PRÉIMPR ESsão


A pré-impressão e a impressão passaram, nos últimos anos, por uma revolução tecnológica. Hoje em dia é necessário conhecer-se bastante bem os procedimentos e as características dos processos de impressão para se tirar partido de todas as suas potencialidades. Cada processo de impressão tem diferentes especificações, usa diferentes materiais e exige diferentes procedimentos de pré-impressão. É o sistema de impressão que determina a forma como se processa a pré-impressão, mas é esta que determina a qualidade final do trabalho.

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A PREVENÇÃO É MUITO IMPORTANTE.

É na fase da pré-impressão que devem ser prevenidos todos os problemas que possam surgir na impressão, de forma a preparar adequadamente os ficheiros e garantir que o resultado final não traga surpresas, nem para o cliente, nem para as pessoas envolvidas na produção.

É na pré-impressão que se definem praticamente todos os parâmetros que vão determinar a qualidade duma peça impressa: a qualidade das imagens, dos textos, das formas e das cores. E é também nesta fase que devemos antecipar os problemas que podem ocorrer durante a impressão e nos acabamentos.


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imp res s達o

PRO CESSOS COVEN CIONAIS


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Dependendo do material a imprimir, da qualidade e da quantidade desejadas, escolhemos o processo de impressão. Os processos de impressão convencionais exigem tempos de preparação bastante mais longos do que os processos de impressão digital.

UV PLAST (Nov 2014) / Impressão Convencional

Nos processos convencionais, existe um transportador de imagem, que pode ser a chapa de alumínio em offset, o quadro em serigrafia ou a chapa de fotopolímero em flexografia. A distinção é feita normalmente por processos fotomecânicos. Este tipo de impressão é ideal para grandes tiragens, enquanto que a digital é indicada apenas para pequenas tiragens, com vantagem de permitir personalizar cada cópia com informações diferentes ( o ficheiro digital vai diretamente para o papel, não havendo mecanismos intermédios).

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DIÁRIO DO MINHO (Out 2014) / Impressão Convencional


UV PLAST (Nov 2014) / Impress達o Convencional


tipografia / letterpress


A tipografia é o método de impressão mais antigo (curiosamente é o que menos tem evoluído nos últimos anos). A técnica foi inventada pelos Asiáticos e desenvolvida mais tarde por Gutenberg. Este processo usa um suporte de base dura, metal ou mais frequentemente de fotopolímero, com a zona de imagem em relevo em relação aquela que não tem imagem. É aplicada uma tinta bastante espessa e pastosa e a imagem é transferida para o papel através de pressão (tipo carimbo). A única diferença deste processo para a flexografia é mesmo a utilização de um suporte de base dura e da tinta espessa.

Os custos de preparação são elevados comparativamente a outros processos de impressão tais como a litografia ou a flexografia. Hoje em dia esta técnica é mais utilizada para trabalhos artísticos ou para certos trabalhos muito específicos. Existe também a tipografia rotativa utilizada para fins industriais, principalmente para a indústria de embalagens, etiquetas e rótulos. TINTA: Pastosa, quase semissólida, para se manter na superfície em relevo, sem escorrer para a zona sem imagem. Apesar de ser espessa, quando passa para o papel a tinta é previamente trabalhada por uma série de rolos que a transformam num fio de tinta fino e uniforme.

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flexografia


A origem do processo utilizado em flexografia é muito parecida com a da Tipografia rotativa, mas com algumas diferenças. As chapas de fotopolímero são mais flexíveis, as tintas mais fluídas e os custos de preparação mais baixos. É o processo que tecnologicamente mais tem evoluído nos últimos anos. O seu crescimento está associado ao crescimento da indústria das embalagens, que cada vez mais é considerado um veiculo privilegiado na promoção do produto.

Tal como acontece com outros processos, a flexografia também tem as suas limitações. Apesar da qualidade ter vindo a melhorar consideravelmente, em alguns aspectos ainda fica aquém da qualidade conseguida em rotogravura ou em offset. TINTA: Por haver apenas um rolo a transportar a tinta, usam-se tintas de baixa viscosidade, fluidas, à base de solventes, que secam rapidamente e tornam este processo adequado para imprimir material não absorvente, como plásticos. Dependendo do material a imprimir, as tintas podem ser à base de solvente, à base de água ou tintas ultravioletas.

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rotogravura


A rotogravura, tal como o nome indica, é um dos processos mais utilizados para impressão de rótulos de elevada qualidade, bem como para impressão de catálogos ou revistas também de qualidade, e principalmente com tiragens muito elevadas. O seu elevado custo de preparação, nomeadamente no que toca à gravação dos cilindros, limita a sua aplicação às grandes tiragens. É frequente encontrarmos rótulos de produtos de grande consumo impressos em rotogravura, tais como as embalagens de snacks tipo KitKat, Mars ou qualquer outro deste género, bem como as tampas dos iogurtes ou plástico que envolve as garrafas de sumos.

Os processos que concorrem diretamente com a rotogravura são a tipografia rotativa e a flexografia, ambas consideravelmente mais baratas, mas de qualidade inferior na reprodução de cor e da fotografia. TINTA: A tinta utilizada em rotogravura é muito fluida e escorre como água no cilindro. Por ser uma tinta à base de solvente, seca muito rapidamente por evaporação do solvente. São tintas ideais para imprimir a alta velocidade em materiais não absorventes, como plásticos por exemplo.

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litografia offset


É o processo de impressão mais popular quando se trata de imprimir papel com mais qualidade ao mais baixo custo. Ao contrário das outras técnicas mencionadas anteriormente, em que existe uma distinção de alto e baixo relevo entre a zona de imagem e a zona sem imagem, em offset as zonas de imagem e sem imagem encontram-se aos mesmo nível na chapa de alumínio, de acordo com aquilo a que se chama “processo planográfico”.

A Litografia é o único processo em que não há contacto directo entre a chapa e o suporte a imprimir – daí o nome offset. TINTA: A viscosidade das tintas de offset exige um tinteiro com vários rolos, para se poder trabalhar a tinta e transformá-la num fino fio que depois é aplicado. As tintas devem ser à base de óleo, para que funcione a relação de repulsa com a água.

Esta foi uma das principais inovações da litografia: água e tinta não se misturam.

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TIPOGRAFIA TEIXEIRA LOURENÇO (Nov 2014) / Impressão Convencional


TIPOGRAFIA TEIXEIRA LOUREÇO (Nov 2014) / Impressão Convencional


serigrafia


Este processo de impressão utiliza uma tela de poliéster ou nylon onde a imagem é desenhada, presa por uma moldura de metal a que se chama “quadro”. A tela de poliéster pode ser mais aberta ou mais fechada conforme tenha mais ou menos fios por centímetro, dependendo da qualidade do trabalho.

passe para o papel através dos buracos abertos na tela, que definem a imagem. Este processo oferece algumas vantagens relativamente aos outros e uma das principais é o facto de se utilizar uma tinta muito espessa que resulta numa intensidade e numa opacidade extraordinárias.

Trabalhos com mais definição exigem mais fios por centímetro, e por norma, para trabalhos de publicidade, o numero de fios pode variar entre 15 e 200 por centímetro. É, de todos os processos, o mais rudimentar.

TINTA: A tinta de serigrafia é 30 vezes mais espessa do que a tinta de offset, e muito mais densa. Por esse motivo, dura mais tempo e torna-a ideal para ser utilizada em trabalhos de publicidade exterior, tais como mupis e outdoors.

As unidades de impressão são muito simples: o papel ou material a imprimir é colocado por baixo do quadro, a tinta por cima e , com a ajuda de uma espátula, faz-se pressão na tinta, para que esta

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UV PLAST (Nov 2014) / Impress達o Convencional



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imp res s達o

DIGITAL


30 RONACA (Nov 2014) / Impress達o Digital


RONACA (Nov 2014) / Impressão Digital

Mais do que imprimir, os sistemas de impressão digital representam uma nova forma de criar e de comunicar. Com prazos cada vez mais apertados e tiragens reduzidas, a impressão digital tem ganhado cada vez mais adeptos, principalmente em publicidade. Eliminando os tempos da pré-impressão necessários para produzir os fotolitos e as chapas, é possível imprimir algumas centenas de folhetos em poucas horas, em vez de dias. A impressão digital apresenta como pontos fortes a rapidez e o baixo custo, quando se trata de pequenas tiragens, e como ponto fraco as limitações na variedade de substratos e na qualidade, cujo critério é sempre bastante subjectivo.

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impress達o a jacto de tinta


De todos os processos de impressão digital, o jacto de tinta é dos mais que tem evoluído em termos de qualidade e versatilidade. Hoje em dia, é possível imprimir quase tudo com jacto de tinta.

Existem máquinas que imprimem materiais flexíveis, como papel, lonas ou tecidos, e imprimem também materiais rígidos, como PVC, acrílico, vidro, madeira e outros. Tudo isto com uma qualidade a nível da reprodução da fotografia e das cores muito elevada.

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34 RONACA (Nov 2014) / Impress達o Digital


35 RONACA (Nov 2014) / Impress達o Digital


RONACA (Nov 2014) / Impress達o Digital



tecnologia de sublimação


“Sublimação” significa passagem directa do estado sólido ao estado gasoso sem a intervenção de um estado líquido.

O processo de sublimação deriva da impressão a cera térmica, na qual os pontos de cera colorida são derretidos a elevadas temperaturas para aderirem ao suporte a imprimir.

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computer to press / offset digital


Este processo tem como base o sistema de offset convencional, mas dispensa os fotolitos, sendo o processo de revelação da chapa feito digitalmente na própria máquina que vai imprimir o trabalho. A chapa é de poliéster e revestida por uma camada de silicone, que serve para distinguir as áreas de impressão das áreas de não-impressão, uma vez que se trata de um processo de impressão sem molha.

raios laser que cria pequenas cavidades na camada de silicone e formam a imagem. A tinta adere a essas cavidades e é repelida pelas áreas onde ainda existe silicone. Estas chapas nao podem voltar a ser carregadas em cada impressão, nem alteradas depois de gravadas, o que torna este processo desaconselhável para impressões personalizadas. A tinta utilizada é tinta de offset sem molha e as máquinas podem ter quatro ou cinco cores.

Antes de se iniciar a impressão, são projectados digitalmente para a chapa

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MAT ERI AIS


ESCOLHER O PAPEL Conhecer os papeis existentes no mercado, as suas características e a sua melhor aplicação é de extrema importância para o designer, diretor de arte ou produtor gráfico, por duas razões principais: primeiro, por esse ser um dos elementos do design que afeta a qualidade do trabalho e, segundo, por ter um peso significativo no orçamento da produção (cerca de 30 a 40% do custo total do trabalho).

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Quando se trata de escolher o papel, uma das primeiras questões é a seguinte: será que ele resulta no processo de impressão a utilizar? As diferentes tecnologias de impressão digital tem diferentes especificações re-

lativamente ao tipo de papel que imprimem. Por exemplo, as tecnologias que imprimem à base de toner exigem papeis mais lisos e com uma superfícies suave, pois os papeis texturados prejudicam a adesão do toner à superfície do papel. O mesmo acontece com a tecnologia a jato de tinta, pois os jatos da tinta são tão pequenos que podem ficar distorcidos pela textura irregular do papel. No caso da impressão convencional, há papeis que não funcionam na impressão em offset, mas podem funcionar em serigrafia, como acontece com os muito texturados, muito absorventes ou de cores mais escuras.


características do papel As perguntas mais frequentes quando se escolhe um papel são: liso ou texturado? Coated ou uncoated? Muito ou pouco brilhante? Muito ou pouco opaco? Forte? Muito espesso? Branco ou com cor?

Para além dos tamanhos e das gramagens, há toda uma série de características dos papéis a conhecer, importantes umas sob o ponto de vista técnico, pois afetam a forma como se processa a impressão, e outras sob o ponto de vista estético. Algumas, como a absorção resistência, afetam ambos os aspetos, embora de forma diferente.

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CARACTERÍSTICAS DAS TINTAS PARA IMPRESSÃO Imprimir não é mais do que pintar o papel com tinta. Se o papel é um elemento extremamente importante no design, a tinta não o é menos. Cada processo de impressão requer tintas diferentes. De uma maneira geral, todas as tintas são compostas por pigmentos, que produzem a cor, a resina, onde os pigmentos são dispersos, por solventes ou outros fluidos e por aditivos para acionar a secagem ou realçar as propriedades necessárias da tinta.

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As tintas de offset ou tipografia são espessas e necessita de ser bastante tra-

balhadas pelos cilindros da tinta de forma a conseguir a espessura necessária para imprimir. As tintas de flexografia e rotogravura são muito fluidas e secam rapidamente através da evaporação dos solventes. As tintas de serigrafia são bastante espessas e são as que mais se assemelham às tintas normais. Quando se fala em tintas para impressão, as principais características que convém ter em consideração são: a cor ou a intensidade da cor, o corpo ou consistência e as características de secagem.


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ACAB AMEN TOS


Depois de impresso, o papel tem de passar por outros procedimentos até dar origem ao produto final. Pode-se colocar verniz, fazer um cunho ou estampagem a quente, fazer um corte especial ou simplesmente vincar, dobrar e aparar.

Os acabamentos são as operações efetuadas depois de o trabalho estar impresso e incluem operações muito especificas que fazem das várias folhas impressas uma peça gráfica – um livro, um catálogo, um desdobrável... É aconselhável pensar e testar os acabamentos antes de a peça ser impressa, de forma a antecipar eventuais problemas.

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DOBRAS E VINCOS O sistema de dobra e a imposição das páginas impressas são fases relacionadas entre si. Antes de o trabalho ser dobrado, à folha impressa chama-se “plano”: Algumas gráficas utilizam a imposição standard de 8, 16 ou 32 páginas.

Existem vários tipos de máquinas com variadas configurações. Para facilitar as dobras, principalmente em papéis de gramagens superiores, o trabalho começa por ser vincado e só depois é dobrado. Depois de o plano impresso estar dobrado em cadernos, há que alceá-los, ou seja, coloca-los por ordem, para serem depois cosidos numa peça só, como é o caso nos livros e catálogos.

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cortes simples ou cortante especial O trabalho pode ser cortado de duas formas: com a guilhotina ou com um cortante especial. Quando o corte é simples, como por exemplo quando se apara um cartaz de 50x70cm, utiliza-se a guilhotina.

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Quando o trabalho apresenta um corte fora do normal, com formas complicadas, é necessário criar um molde com esse corte. A este molde chama-se “cortante” e é feito numa base de madeira na qual o desenho do corte é feito a laser e depois preenchido com lâminas finas que cortam o papel quando pressionado.


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verniz e plastificação O verniz e a plastificação são muitas vezes considerados opções alternativas, mas é possível combinar os dois. É frequente vermos trabalhos com plastificação mate e verniz ultravioleta brilhante localizado por cima.

O verniz pode ser aplicado no geral ou com reservas localizadas, o que não acontece com a plastificação que é sempre geral. Tanto um como outro protegem o trabalho de marcas ou sujidade, embora o plástico ofereça mais resistência ao trabalho.

estampagem a quente Este processo usa folhas metálicas ou pigmentadas. A folha é posta em contacto com o suporte debaixo de calor e pressão. A imagem pressionada passa definitivamente para o suporte.

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É necessário criar antes uma gravura de metal à semelhança do que acontece com o relevo a seco, mas a gravura é mais fina para não provocar uma grande distorção no papel.


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cunho ou relevo O cunho ou o relevo dão à imagem impressa uma terceira dimensão: a profundidade. Podemos falar em alto relevo quando a imagem se eleva acima do papel e baixo relevo quando se eleva abaixo do papel. Em ambos os casos, a imagem à quando se pretende dar relevo é moldada em metal, a gravura, de forma a que, quando pressionado no papel, resulta na distorção, dando um efeito tridimensional.

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NOTA FINAL


resumos 1º dia No dia 29 de Outubro realizamos as nossas primeiras visitas para esta proposta de trabalho. Visitamos 2 empresas: a CEM – Artes Gráficas, sediada em Barcelos, e a gráfica do Diário do Minho, em Braga. A CEM – Artes Gráficas é especializada em offset. No seu armazém de produção têm uma das únicas máquinas do género do país, equipada com 5 cauchus (as outras apenas existem em Lisboa).

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Além dessa tinham também duas máquinas offset mais pequenas, de 2 cauchus, uma para imprimir apenas a

uma cor e mais uma série de máquinas para acabamentos. São especializados maioritariamente em livros. Na gráfica do Diário do Minho tivemos a oportunidade de ver o lado da pré-impressão. Estivemos à conversa com um dos funcionários da empresa, que nos explicou como se processava a recepção dos PDFs por parte dos editores e como se preparavam os ficheiros para a produção das chapas. Além desse lado inicial de todo o processo de produção gráfica, pudemos observar a máquina offset rotativa em funcionamento, onde naquele momento estavam a imprimir uma série de jornais. A empresa também estava equipada com uma máquina offset plana de 4 cauchus.



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2º dia Dia 5 de Novembro visitamos a Tipografia Teixeira & Lourenço, em Barcelos. Visto ser uma empresa caseira, as condições e o espaço não eram os melhores. Em contrapartida, a dedicação do senhor que nos recebeu era notável, capaz de nos responder a qualquer pergunta ao maior detalhe. Naquele espaço pudemos ver em funcionamento uma máquina letterpress e uma offset de uma cor.

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3º dia Dia 10 de Novembro, último dia de visitas. Começámos cedo ao visitar em Barcelos a Ronaca, empresa que pertence ao grupo espanhol Acanor. Completamente especializada em impressão digital, a Ronaca tinha no seu armazém uma impressora electrofotográfica (máquina a laser capaz de imprimir grandes formatos através de cargas electroestáticas), uma impressora a jacto de tinta que podia ser carregada com os mais variados tipos de materiais, desde tecido, pvc, papel e vinil. Tinham também disponível uma máquina de corte de grande formato.

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Nos escritórios tivemos a oportunidade de conversar com a Natasha, responsável pela área de pré-impressão. Devido à sua vasta experiência e apesar da sua timidez natural, foi interessante perceber a sua forma de trabalho e também a maneira como age em determinadas situações e como fala e transmite as suas ideias aos clientes.



Ao início da tarde visitamos a Uvplast, empresa de Vila Nova de Gaia que se dedica na sua grande maioria a acabamentos gráficos. Após visita à sala de apresentação dos seus produtos/acabamentos, pudemos ver de tudo um pouco no armazém de produção, desde estampagem, gofra-

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gem, serigrafia, plastificação, aplicação de verniz UV, cortantes e vincos. Acompanhamos o processo inicial de produção de uma tela através do meio serigráfico bem como a impressão de embalagens usado flexografia e rotogravura.



No final do dia visitamos a Nobrinde, empresa especializada em brindes conforme o nome indica. Aí existiam vários processos de impressão, desde tampografia, serigrafia sem relevo até quatro cores, impressão digital, estampagem, transferência digital,

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transferência serigráfica e cerâmica, termogravura e estamparia. Vimos de tudo um pouco, desde como funcionava a tampografia, a produção de rótulos da Coca-Cola em serigrafia, impressão em cerâmica, estamparia em coletes, etc.



nota final A área de produção gráfica é bastante minuciosa, tendo inúmeras variantes ao longo de todo o processo de produção. Quer o designer que desenha o projecto, o técnico de pré-impressão que recebe e prepara os ficheiros para produção até ao técnico de produção que produz o trabalho final, todos eles têm pontos específicos que requerem bastante atenção e conhecimento da pessoa em causa.

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Ao longo destas visitas no último mês pude constatar todos esses processos de desenvolvimento até chegar ao produto final. Tivemos a oportunidade de conversar com profissionais que já estão na área gráfica à décadas, podendo partilhar assim dúvidas e experiências. Sem dúvida que foi e irá ser com certeza uma mais valia para o meu futuro como profissional na área.



IPCA 2014 D IOGO COSTA (8 7 3 7 ) / D G- PL


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