GUIA GASTRONOMICO DE NITEROI - 1ª EDIÇÃO

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Direção Geral Marcelo Barros de Carvalho Sergio Brandão Mattos Soraya Lewicki Alves Comercial Sergio Brandão Mattos Marcelo Barros de Carvalho queroanunciar@ guiagastronomicodeniteroi.com.br Projeto Gráfico Saleta Design Direção: Bruno Ventura Assistente: Gabriela Feigel Publicidade DM3 Marketing Jornalista responsável Maria Isabel Alencar Assessoria Jurídica Milner Curi & Lahud Mello Advogados Revisor Marcelo B. Mattos Colaboradores Criz Gonzales, Caique Maciel, Juliana Benício, Beatriz Vasconcellos Dias, Gustavo Renha, Sergio Miceli, Max de Tomassi, Janaina Bernardes A Revista Guia Gastronômico de Niterói é uma publicação de caráter informativo ao público em geral, idealizada e editada pela empresa DM3 Marketing. Os textos, imagens, artes-finais de anúncios e demais criações só poderão ser reproduzidos com autorização expressa da direção do Guia Gastronômico de Niterói, seus contratantes e respectivos autores. Distribuição Gratuita no comércio e residências Tiragem e Periodicidade 20.000 exemplares trimestrais Escritório (21) 2619.2764 contato@guiagastronomicodeniteroi.com.br

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Editorial

Niterói está situada em uma região particularmente bela no litoral do Rio de Janeiro, conhecida por seus altos índices em qualidade de vida. Com uma das melhores rendas per capita do país, ela se tornou referência em termos de uma culinária saborosa e bem elaborada. O Guia Gastronômico de Niterói é destinado ao público que sabe apreciar e valorizar a arte da culinária, não importando a sua nacionalidade e, sim, o sabor de uma comida cuidadosamente preparada. Embarque nessa Vida Gourmet e experimente as delícias dos bons restaurantes, bistrôs, botequins, bares, cafés e outros serviços da cidade que mais gosta de receber convidados para sua gastronomia. Para tornar este GUIA mais atrativo ao leitor - e não apenas uma ferramenta de pesquisa momentânea - resolvemos transformá-lo em um meio de leitura e informação. Como entrada, oferecemos aos leitores entrevistas com celebridades, falando sobre seus dotes culinários, seu prato predileto e os locais que gosta de frequentar. Mas o nosso cardápio não para por aí. Nossos leitores também poderão saborear nossas colunas fixas assinadas por consagrados especialistas em gastronomia, como: Matéria e bate-papo com CHEF DE COZINHA oferecendo receita e boas dicas; MESTRE CERVEJEIRO falando sobre as novidades das cervejas; SOMMELIER comentando sobre o mundo dos vinhos e o charme de consumi-los. O modelo compacto foi feito para estar sempre com você, na bolsa, no carro, no trabalho ou onde costuma parar para saborear uma boa leitura. Além disso, a disposição dos estabelecimentos no GUIA facilita a vida do leitor, ao separá-lo por bairros. Completo, Informativo e Inovador... Essas são as prioridades do Guia Gastronômico de Niterói. Boa leitura e bom apetite!


Índice 06 22 24 25 26 28 33 34 36 40 45 44 46 48 52

Colunas 08 Murilo Benício / 10 As delícias de Niterói / 12 O sabor das estações / 14 Vinho a hora da transformação / 16 As brasileirinhas / 18 Max de Tomassi / 20 Educação alimentar / 22 Abre a conta

Boa Viagem / Ingá Cafubá Camboinhas Centro Icaraí / Jardim Icaraí Itacoatiara Itaipú Pendotiba Piratininga Ponta da Areia Santa Rosa São Francisco Fornecedores Especiais


convidado especial

Murilo Benício entrevista Guia Gastronômico de Niterói - 22 set 2012

Você está na novela Avenida Brasil. Como você definiria seu momento profissional? É um momento muito especial, até pela audiência alcançada pela novela e pelo envolvimento dos telespectadores com a história do meu personagem, o Tufão. É muito bacana fazer parte desse momento de transformação da forma de dirigir telenovelas, um novo conceito de direção imposto pelo Ricardo Waddington, que marca essa nova geração de diretores de tv inspirados nos cineastas hollywoodianos, a exemplo do que aconteceu com a série Lost. Comer para você é sinônimo de prazer? Muito prazer! Uma das coisas que mais gosto é ir a bons restaurantes bem acompanhado, com amigos e principalmente com a minha familia. Isso tudo me dá muito prazer além de apreciar uma boa comidinha caseira. Uma coisa que nos chamou a atenção foi o fato de você ter uma chef de cozinha em casa, nessa novela, em vez de uma cozinheira convencional. Você acha que essa opção significa um alto grau de exigência em relação à comida? Você teria uma chef de cozinha para o seu dia a dia? 6

Sim, acho que todos nós gostaríamos de ter uma chef de cozinha em casa e isso despertou o desejo das pessoas. Quem pode ter o luxo de um chef cuidando diariamente da sua alimentação, por que não? Você é adepto da refeição balanceada, comida saudável ou peca pela gula? Quem gosta de comer bem sempre exagera. Agora, no dia a dia temos que nos controlar até por questão de saúde e exemplo para os nossos filhos, mas dá para ter uma alimentação saudável e às vezes sair da dieta. Sem neurose!


De vez em quando se arrisca a incursões pela cozinha? Que tipo de prato você gosta de preparar? Não sou muito chegado a aventuras fortes. Hahaha. Sou o melhor provador da comida dos outros! (Brincadeira...) Quando me arrisco, prefiro as massas ou um belo risoto que aprendi com um amigo. Niterói é conhecida por sua diversificada gastronomina. Você tem o costume de frequentar restaurantes daqui? Sim. Gosto demais da minha cidade e dos restaurantes daqui. Costumo frequentar alguns restaurantes que já conheço, então é mais difícil ficar experimentando novos lugares. Normalmente, venho para Niterói para ver a minha família e alguns amigos quando dá tempo. Quais os critérios que você observa quando decide ir a um restaurante? Depende do momento. Mas

costumo procurar restaurantes que tenham atendimento diferenciado e privacidade, pois esses momentos de prazer são especiais e não devem ser interrompidos ou atrapalhados. Outra coisa importante é evidentemente um cardápio variado e uma bela carta de vinhos. Você sugere algum lugar gostoso na gastronomia de Niterói para os leitores do guia? Sim, tenho excelentes lembranças de vários restaurantes da cidade. Seguem algumas dicas: churrasco no Mocellim, um choppinho no Noi e, para uma escapada, o Maria da Praia. Uma dica quente é o bar que será inaugurado em Icaraí, na esquina da Mariz e Gavião – Geraldinos e Arquibaldos que será um bar temático e com a pretensão de ter o melhor chopp da cidade, além de uma carta de cervejas especiais. Confiram! Porque eu também vou!

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o guia indica

AS DELÍCIAS DE NITERÓI Seguem as grandes delícias da cidade que o Guia Gastronômico de Niterói SUPER INDICA!!!

Quasar Fundada em 1982 por Gilberto Lino da Rocha, a empresa mantém o seu padrão de qualidade utilizando-se de um processo de fabricação artesanal, com produtos naturais e sem o uso de gorduras hidrogenadas, conservantes e aromatizantes, ou seja, além de serem deliciosos, fazem bem a nossa saúde. São Francisco: Praia de São Francisco 2610.3289 / Icaraí: R. Tavares de Macedo, 71 / Camboinhas: Camboinhas Mall / Avenida Central, Itaipú

Torna Pub Um dos novos gastropubs da cidade é o Torna, filhote da Tratoria Torta e do Torninha. A casa tem decoração inspirada nos pubs escoceses e uma adega envidraçada, visível até da rua, onde ficam guardados vinhos e as cervejas da casa. A carta de cervejas é um dos diferenciais do Torna: Elaborada pela sommelière Deise Novakoski, ela tem 70 rótulos premium e artesanais, vindos de dez países. End: Rua Cinco de Julho, 305, Jardim Icaraí. Tel: 3629.1556

Camarão Crocante do Maria da Praia Indicamos esse prato para quem quer além de apreciar e degustar um bom frutos do mar, curtir também o astral de estar de frente para o mar escutando um boa música ao vivo. Avenida Almirante Tamandaré, 1807 Piratininga Tel: 2619.1408 8


Cookie do Chef Station Os cookies feitos artesanalmente são os verdadeiros “pupilo do Chef”. Com ingredientes altamente selecionados e uma receita exclusiva, não levam conservante e surpreendem pela textura crocante e macia. Os sabores são os mais variados: Tradicional, castanha-do-pará com passas, amêndoas com chocolate branco, castanha de caju com chocolate belga e macadâmia de coco. Vale a pena experimentar essa delícia!!!! O bistrô fica na Estrada Francisco da Cruz Nunes, 1611, loja C, Itaipu – 2609.1477.

Noi Começa a engarrafar Localizada em Itaipu, a Fábrica da Noi vai se tornando parte do roteiro turístico da cidade. Niteroiense ou não, desperta muita curiosidade em quem passa pela Estrada Francisco da Cruz Nunes o prédio de arquitetura única, que ocupa mais de 800 metros quadrados, cuja fachada é decorada por tanques com capacidade para 2 e 4 mil litros de cerveja protegidos por paredes de vidro, deixando à mostra parte do processo de fabricação da Noi. Agora vem a novidade... A Noi vai começar a engarrafar suas cervejas!!!! Aí estão as primeiras garrafas passando pelo processo de pasteurização! Agora falta pouco para termos a Noi em garrafas!

Blog do Marcelo Scofano http://estilogourmetsc.blogspot.com.br Indicamos o Blog Estilo Gourmet Azeite, escrito por Marcelo Scofano que é um estudioso em azeites, formado como Sommelier pela International Extravirgin Oliveoil Agency. Realiza palestras introdutórias com preparações harmonizadas dirigidas àqueles que se interessam em aprofundar o conhecimento a partir da experiência única da degustação, ampliando o mundo sensorial, conduzindo um resgate da relação pessoal com o alimento. O Blog está sempre cheio de novidades saudáveis, “aromas” e dicas saborosas. 9


colunista chef

O Sabor das Estações texto Beatriz Dias

A primavera chegou! É tempo

de temperaturas agradáveis, do fim da estiagem e de chuvas que nos pegam de surpresa no fim da tarde. É também o tempo em que a natureza desperta e nos brinda com as flores. São os sinais de uma nova estação. E o que isso tem a ver com gastronomia? O chef Laurent Suadeau tem um excelente livro que se chama O Sabor das Estações de onde tirei a ideia para este texto, como podem ver pelo título desta coluna. O Sabor das Estações expressa a ideia de que cada estação do ano tem sabores, aromas e experiências gastronômicas diferenciadas. Entretanto, hoje em dia quando vamos ao mercado, percebemos pouco a mudança das estações. Isso porque os meios de transporte 10

modernos possibilitaram um sistema de abastecimento em que é possível manter a oferta de quase todos os produtos durante o ano inteiro. Para garantir isso, os produtos são trazidos de regiões distantes. Assim sendo, mesmo que aqui seja inverno buscam os produtos de verão em regiões mais quentes, garantindo com isso, que tenhamos uma grande variedade à disposição por todo o ano. Se por um lado temos quase tudo à nossa disposição, por outro perdemos em qualidade já que os produtos são colhidos ainda muito verdes para que possam viajar longas distâncias ou para serem armazenados por amplos períodos em câmaras frias. Assim, podemos comer abacaxi e manga em julho, mas


perdemos o que essas frutas têm de melhor: o perfume e a doçura. Poucos perfumes são tão intensos como o de um abacaxi maduro... Além disso, os produtos da estação são sempre mais baratos. Essa é uma boa dica para sabermos quais são os produtos de cada estação: aqueles que são mais baratos, maduros e perfumados. Por isso os chefs defendem a ideia de que a boa cozinha é aquela que respeita as estações valorizando o que cada ingrediente tem de melhor. Como já disse o grande chef Paul Bocuse, o calendário deveria entrar na composição de nossos menus. Agora é primavera, tempo de uma bonita couve flor e de grandes brócolis, de verdes espinafres e perfumados alhos poró. É a estação dos melhores pimentões amarelos, da berinjela, da abobrinha e dos tomates. Assim, quando for cozinhar ou a um restaurante, vale a pena considerar a escolha das coloridas caponatas, das massas com abobrinha ou berinjela grelhadas e pratos à base de tomates perfumados com manjericão. Outra possibilidade maravilhosa são as flores comestíveis como a capuchinha, que podem ser utilizadas

em saladas ou para a decoração dos pratos. Deliciosas também são as flores das abóboras empanadas ou acrescentadas aos risotos. Comendo assim, vamos saboreando a primavera e fazendo de cada prato um canteiro de aromas e sabores!

Beatriz Vasconcellos Dias é mestre em História pela UFF e ao longo dos anos, motivada por uma paixão pela gastronomia, foi se especializando através da pesquisa, em História da Alimentação no Brasil. Fez a sua formação em Chef de Cozinha no Italian Culinary Institute for Foreigners/UCS. Leciona História da Alimentação, Culinária Brasileira e é Coordenadora da Pós-Graduação em Gastronomia, Cultura e Gestão na Unilasalle-RJ. Coordena ainda o Projeto Social Jovem na Cozinha, resultado de uma parceria entre a Unilasalle-RJ e a CEG/Gás Fenosa.

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sommelier

Vinho

Hora da transformação texto Sergio Miceli

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nfim chegou a primavera, onde os dias ensolarados e temperaturas amenas são convidativos para apreciar um bom vinho, seja de forma gastronômica, em que esse néctar dos Deuses cumpre seu papel direitinho, ou numa agradável e descontraída reunião com amigos, sem falar na forma romântica onde a sedutora bebida com seus aromas e cores se faz presente. Como o município de Niterói possui paisagens deslumbrantes, segue a dica para apreciar vinhos brancos e 12

rosés nos finais de tarde contemplando o pôr do sol. Então, por que não entendermos brevemente como acontece a transformação das uvas em vinho? Vamos lá. Para que a uva se transforme em vinho, após a colheita, preferencialmente de forma delicada, as uvas deverão ser transportadas para a vinícola o mais rápido possível, porque a partir desse momento já começa o processo de fermentação e precisa ser controlado. Depois das uvas serem levemente espremidas para a extração


do sumo, os talos e as sementes são retirados para que o sumo possa ser bombeado para dentro de um tanque onde ocorrerá a maceração, esse é o processo em que o sumo fica em contato ainda com a casca, ou seja, quanto mais tempo de contato mais cor. Por 12 a 48 horas ocorre a extração dos sabores e aromas onde o sumo que escorre livremente da primeira espremida é fresco e filtrado o bastante para ser usado para o vinho branco. No caso dos vinhos rosés, o tempo de maceração é muito breve. Independentemente da uva tinta ou branca, lembrem-se, toda polpa de uva é branca, ou seja, você pode fazer vinhos brancos a partir de uvas tintas, porém jamais fazer vinhos tintos de uvas brancas. Um bom exemplo é a elaboração de espumantes, onde a uva Pinot Noir é bastante utilizada, e é tinta. Após o processo de maceração

ocorre o da fermentação, que é feita de forma controla a frio em tanques de aço inoxidável. A fermentação feita diretamente em barris não é economicamente viável, mas ainda existem produtores que mantém esse processo. Depois da fermentação em tanques de inox o vinho está tecnicamente pronto de acordo com a avaliação do enólogo, podendo envelhecer em barris de carvalho, que dão complexidade e aromas variados nobres ao vinho, além de controlar a acidez. É uma escolha. A maioria dos vinhos brancos não passa por barril, o que é importante para manter sua acidez, que é responsável pelo frescor. Hoje em dia, existem processos de vinificação usando alta tecnologia que só veio ajudar nessa milenar e delicada transformação. Bons Vinhos!

Sergio Miceli é membro da equipe comercial e consultor da Importadora Hannover no interior do Estado do Rio de Janeiro e o município de Niterói, onde tem participação na elaboração das carta de vinhos para restaurantes expressivos da região, promove apresentação e degustações para clientes e interessados no mundo do vinho. Motivado pela paixão pelo vinho herdada de família aprofundou seus conhecimentos em visitações em várias vinícolas conceituadas no Sul do Brasil e em participações de palestras de vinícolas renomadas do novo e do velho mundo.

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mestre cervejeiro

As Brasileirinhas texto Gustavo Renha

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s cervejas artesanais não param de chamar atenção no Brasil. É cada vez mais comum, em bares, restaurantes e supermercados, encontrarmos uma enorme variedade de cervejas importadas e, ao lado, disputando por igual, as nossas brasileirinhas. O Brasil, com a sua vontade de inovar, vem mostrando para o mundo a qualidade dos nossos produtos. Sempre soubemos que, na região de Santa Catarina, pela sua influência alemã, não era preciso andar muito para achar uma boa cerveja. Lá temos, por exemplo, a OPA em Joinville, a BIERLAND em Blumenau,

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a EISENBAHN em Blumenau, a DAS BIER em Gaspar, e várias outras. Agora, com o aquecimento do mercado, temos muitas novidades por aí. Nunca iremos, e não devemos, deixar de lado a nossa querida loira gelada, mas estamos aprendendo que existe vida após as latas tradicionais. Diversos estilos diferentes da clássica pilsen estão bombando nos tanques das nossas cervejarias. Stout, Pale Ale, Weiss, IPA e Porter são alguns exemplos de estilos que o Brasil está fabricando, e com excelente qualidade. Em Ribeirão Preto/SP, temos a


Cervejaria Colorado, que junto com a Bamberg, de Votorantim/SP, não param de ganhar prêmios. Temos diversas medalhas de Ouro, Prata e Bronze, em campeonatos de cervejas

de todo o mundo. A Cervejaria Wals, de Belo Horizonte/MG, além de coleção de prêmios, foi eleita esse ano a melhor cervejaria da América do Sul, no South Beer Cup, disputando com inúmeras cervejarias de qualidade da Argentina e outros países vizinhos. Falando em Minas, outro detalhe chama atenção, a criatividade. Lá temos campeonatos regionais de cervejas, onde você tem que ter algum ingrediente nativo do Brasil. Entre tantas cervejas “exóticas”, a campeã foi uma cerveja com doce de leite. Outros ingredientes chamam atenção, como café, mandioca, rapadura, mel, bacuri, guaraná, entre outros... Esses últimos citados, encontramos em Niterói, em diversas casas do ramo. A dica é: sempre experimente novos sabores, compare, teste, deixe seu preconceito de lado e vamos apreciar e valorizar o produto nacional! Um brinde!

Gustavo Renha é formado Beer Sommelier pela ABS-SP e ASI (Association de Sommellerie Internationale), e está na reta final do curso de Mestre em Estilos de Cervejas pelo ICB. Membro fundador da AcervA Regional Niterói, atua a 4 anos no meio de bares e restaurantes e do mercado cervejeiro, disseminando a cultura cervejeira através de palestras e degustações. Contato: gustavorenha@gmail.com

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espaço aberto

Max de Tomassi texto Guia Gatronômico de Niterói

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o dia 22 de setembro deste ano, o consagrado Max de Tomassi esteve, a convite da coordenadora geral de Pós-graduação do Lasalle, Juliana Benício, e da coordenadora da Pós-graduação de Gastronomia da mesma instituição, Beatriz Vasconcellos Dias, junto com a turma de Gastronomia, falando um pouco dos seus dotes culinários e da sua paixão por essa atividade, que é uma verdadeira arte. A Equipe do Guia Gastronômico de Niterói teve a honra de participar desse encontro cheio de delícias, histórias temperadas, degustações de dois pratos inesquecíveis e até testemunhar um fato incrível... O querido Max de

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Tomassi criou uma receita na hora, que estaremos aqui, passando para vocês. Um pouquinho do Max de Tomassi... Em 2001 passou a redigir e apresentar, na principal emissora de rádio italiana, Radio1 RAI, o programa “Brasil”. São 5 horas ao vivo, na noite de domingo, sobre música, cultura, turismo, economia. Entre os nomes entrevistados ao longo dos 11 anos em exibição estão: Chico Buarque de Hollanda, o Presidente Fernando Henrique Cardoso, Caetano Veloso, Marisa Monte, Gilberto Gil, Gal Costa. O programa ainda conta com a cantora Mafalda Minnozzi, que participa como correspondente de São Paulo. “Brasil”, que é definido pela


Caetano Veloso, Chico Cesar, Vanessa da Mata, entre outros. Recentemente, por merecimentos relativos ao trabalho, foi condecorado pelo Embaixador do Brasil na Itália, com a comenda Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, que conferida aos estrangeiros que se destacaram, fora do Brasil, na difusão da cultura brasileira.

Linguini

a Max de Tomassi

INGREDIENTES:

• 1 abacate maduro • 150gr de castanha de caju

crítica e pelo público como “cult”, é o programa da Radio Uno com mais downloads. O número chega a 50.000 downloads em média, muitos deles realizados do Brasil. Os ouvintes semanais chegam a 700.000, tendo a Radio Uno Rai uma média de quase 8 milhões de ouvintes por dia. O programa conta com um perfil oficial de Facebook, que recebe a cada mês 700.000 comentários em média e que tem um fluxo de 2.000.000 usuários mensais. Desde 2007, atua como diretor artístico do selo “Brasil!” que publica na Itália, com a gravadora Rai Trade, a nova MPB. Lançou trabalhos discográficos de artistas como: Djavan, Adriana Calcanhotto, Chico Buarque,

triturada • ½ quilo de tomate cereja cortato em 4 partes • 3 dentes de alho • azeite • mangericão • 1 pitada de sal • 750gr de linguini PREPARO: Amassar o abacate com o garfo e colocar em uma frigideira com azeite. Cozinhar o linguini ao dente, juntar o tomate, o alho, a castanha de caju, o manjericão à massa cozida ao dente. Servir em seguida. Bom apetite!!!

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coluna da cris

Educação Alimentar texto Cristiane Gonzalez e Caique Maciel

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uando começamos as aulas de culinária para crianças, pensamos nos nossos filhos e nas dificuldades que tínhamos na aceitação de determinados alimentos. A maior surpresa foi a rapidez nos resultados e a grande interação com a família, proporcionando uma maior chance de associação de momentos bons com boas práticas alimentares. Muitas vezes nos pegamos pensando sobre que tipo de contribuição podemos dar aos nossos filhos para que eles tenham uma vida melhor. Educação talvez seja a palavra chave para essa questão. Conceitos éticos, religiosos, afetivos e culturais fazem parte da imensa quantidade de informações que julgamos fundamentais 18

para viver em harmonia na sociedade. Mas será que isso é suficiente? Vejamos. Uma das doenças que mais assolam a população mundial nos últimos tempos é a obesidade. Estudos mostram que, via de regra, esse transtorno se origina na infância, com a aquisição de hábitos alimentares inadequados, e se estendem por toda a vida do indivíduo. Será que estamos oferecendo aos nossos filhos educação nutricional? Mais do que isso, será que estamos dando bons exemplos de hábitos alimentares a eles? Essa é uma questão fundamental para uma vida saudável: alimentação saudável. Por isso, quanto mais cedo as crianças tiverem contato com os conceitos de uma vida saudável, mais receptivas


elas serão aos bons hábitos alimentares. Não podemos perder de vista o fato de que os valores firmados na infância, estejam eles ligados à religião, cultura ou à própria alimentação, serão a identidade de nossas crianças no futuro.

Crianças e legumes Temos duas turmas seguidas: uma de adolescentes e a outra de crianças menores. Ensinamos, para os mais velhos, cortes e preparações com legumes. Qual foi a surpresa! Os mais novos provaram a receita dos mais velhos e adoraram. Estamos mandando a receita:

Berinjelas ao forno 04 Berinjelas cortadas em cubos

04 Colheres de sopa de molho de soja 04 Dentes de alho picadinhos 04 Colheres de sopa de azeite PREPARO: Colocar todos os ingredientes misturados em uma assadeira. Assar em forno alto (pré-aquecido) por aproximadamente 20 minutos (ou até amolecer). Tirar do forno – regar com bastante azeite (guardar na geladeira e servir no dia seguinte). *Esse prato pode ser servido com: • Abobrinhas grelhadas • Cogumelos grelhados • Pimentões assados • Tomates picados (sem pele e sementes) • Castanhas, nozes, passas • Folhas de manjericão, salsinha, cebolinha

Cristiane Gonzalez é chef de cozinha, formada pela Universidade Estácio de Sá. Comandou o espaço culinário Café em Pauta, no Rio de Janeiro. Hoje dá aulas na Unilasalle Niterói e é coordenadora dos cursos de culinária no Mezzanino Gourmet - mezanino do restaurante Gruta di Capri Itaipu - onde também ministra diversas aulas.

Carlos

Henrique

Pontes

Maciel

é nutricionista formado pela Universidade Federal Fluminense, com mestrado em ciência e tecnologia de alimentos pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro . Hoje dá aulas na Unilasalle Niterói e atua como consultor na área de controle de qualidade de alimentos.

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gestão

Abre a conta texto Juliana Benício

S

im, vivemos no sistema capitalista. Não, a história da gastronomia não acaba quando pedimos para o garçom fechar a conta. Por mais que os amantes da gastronomia encontrem na mesa um prazer capaz de transcender e se recusem a sentir em sua paixão o aroma do capital, a verdade é que, o setor gastronômico, assim como as artes em geral, depende do mercado para se expandir. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, o setor de Gastronomia emprega hoje, mais que a construção civil e, em 2011, movimentou 180 bilhões de reais. Apesar do crescimento fermentado (80% em 20

5 anos), a grande parte deste setor é gerenciada por micro e pequenos empresários que encontram na gastronomia sua forma de ganhar a vida. Já foi o tempo em que trabalhar com gastronomia resumia-se a gostar de reproduzir as receitas da família, atualmente, demanda-se dos profissionais da área muito profissionalismo. A concorrência é intensa e a busca por melhores práticas de gestão fez o número de cursos de gastronomia no Brasil ter um crescimento de 2500%. Contudo, a intuição ainda é o grande suporte dos gestores de bares e restaurantes na condução de seus


empreendimentos. No Brasil, poucos descobriram como a profissionalização da cozinha pode trazer frutos ao seu negócio. Isso ocorre porque este setor caracteriza-se uma concorrência monopolística. O que é isso ???? Definimos em Economia concorrência monopolística àquele setor que por mais que as empresas estejam submetidas a uma intensa concorrência, elas conseguem se diferenciar em seus mercados pela qualidade dos seus produtos. Então, na maioria das vezes, as empresas, por mais que sejam ineficientes em sua produção, conseguem manter-se no mercado apoiados na qualidade do produto oferecido. Mas esse comportamento já foi comprovado ser insustentável no longo prazo; um bar ou restaurante que

queira se manter no mercado, deve se reestruturar e entender que nem sempre um prato bem servido significa dinheiro no bolso. Esta coluna vai explorar a gestão da gastronomia; falaremos de gestão de pessoas, estoque, finanças, marketing, qualidade de produto e serviço. Iremos quebrar alguns mitos como o de que um bom gestor tem que estar presente no minuto em que o negócio abre até seu fechamento. Iremos reforçar algumas caretices como a de que a comida feita com amor tem outro sabor. Sim, gestores podem (e devem) ter coração! Teremos muito assunto para discutir pela frente, porque no mundo dos negócios não há receita para o sucesso. Garçom, fecha a conta!

Juliana Benício é Engenheira de produção formada pela pela UFF, mestre em economia pela UFF, doutoranda em engenharia de produção pela UFF, especialista em macroeconomia e finanças internacionais pela FGV, assessora da presidência do IPEM-RJ e coordenadora geral de Pós graduação La Salle.

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Boa Viagem / Ingรก


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Ingรก


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Cafubรก


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Camboinhas


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Centro



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Icaraí / Jardim Icaraí


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Icaraí / Jardim Icaraí



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Icaraí / Jardim Icaraí


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Icaraí / Jardim Icaraí


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Itacoatiara


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Itaipú




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Pendotiba


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Pendotiba



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Piratininga



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Piratininga


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Piratininga

Santa Rosa


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Ponta PontadadaAreia Areia


Lei aprovada pela Câmara e sancionada pelo Prefeito obriga os restaurantes a expor um cartaz referente a uma recomendação do Ministério da Saúde para uma alimentação saudável.

São Francisco

Dez passos para uma alimentação saudável. 1

Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e faz bem à saúde.

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Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis.

3

Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.

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Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação.

5

Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.

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Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.

7

Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.

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Faça pelo menos três refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.

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Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos em sua forma mais natural.

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Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches. Fonte Ministério da Saúde

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S達o Francisco







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Especiais











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