38 minute read

Trabalho remoto amplia número de processos contra empresas por assédio - Pág

Trabalho remoto amplia número de processos contra empresas por assédio

Provas obtidas a partir de e-mails e aplicativos de mensagens com conteúdo envolvendo discriminação, racismo, orientação sexual, religião e gordofobia têm levado a Justiça a decidir por indenizações, inclusive coletivas, por assédio moral.

Advertisement

Apandemia da Covid-19 aumentou significativamente a comunicação profissional por via eletrônica. E-mails, mensagens por aplicativos como WhatsApp e Telegram - incluindo voz e videoconferências são alguns exemplos de ferramentas que tiveram seu uso turbinado a partir de 2020 por conta do distanciamento social, seja para troca de informações e orientações para as equipes, mas também como forma de monitorar, medir desempenho e até mesmo demitir funcionários. Se por um lado a tecnologia possibilitou a continuidade dos negócios, ela também escancarou um problema relevante: o assédio moral. O alerta é da especialista Juliana Souto Alves de Figueirêdo, do Martinelli Advogados, um dos maiores escritórios de advocacia do País.

“O assédio no ambiente de trabalho precisa ser olhado com muita atenção pelas empresas. Questões relacionadas a discriminação, racismo, identidade de gênero, orientação sexual, religião e gordofobia vêm pautando diversas ações na Justiça e as provas obtidas a partir de ferramentas como e-mail e aplicativos de mensagens já são aceitas. Isso tem levado a Justiça a decidir por indenizações, inclusive coletivas, tanto por danos morais, quando a prática não é reiterada, quanto por assédio, quando há ‘tortura psicológica’ recorrente”, afirma a advogada Juliana Souto Alves de Figueirêdo.

O assédio pode acarretar para as empresas consequências relevantes que impactarão diretamente na diminuição da produtividade, maior rotatividade de empregados, aumento de erros e acidentes de trabalho, multas administrativas, danos para a marca, dentre outras. Ela explica que o Compliance é uma fer-

ramenta de combate ao assédio, uma vez que através de políticas claras sobre o que é adequado e, principalmente, inadequado, no ambiente de trabalho, exige o cumprimento da legislação e cria uma cultura operacional focada na ética e nas boas práticas. Além disso, as empresas têm o dever de ensinar e promover treinamentos para orientar os seus colaboradores em relação ao que se fala e escreve, mas também o modo como essa comunicação se dá.

“Isso inclui a maneira como se referir a um colaborador em função da sua identidade de gênero, apelidos pejorativos, comentários grosseiros ou inapropriados, inclusive de cunho sexual e até mesmo a forma como as cobranças são realizadas, que podem submeter o colaborador a situações de constrangimento. São alguns exemplos de atitudes que podem configurar assédio e as empresas precisam ficar atentas a isso”, completa a especialista do Martinelli Advogados.

DUAS PERGUNTAS:

Aproveitamos o assunto e fizemos duas perguntas à advogada Juliana Souto Alves de Figueirêdo, do Martinelli Advogados. Confira:

REVISTA ABEINFO - Como dito no release, o “trabalho remoto amplia número de processos contra empresas por assédio”. Na sua opinião, isso se deve a maior conscientização/informação das pessoas somado ao fato das pessoas terem mais provas (trechos de vídeos, calls, e-mails) para poder fazer a acusação?

JULIANA SOUTO ALVES DE FI-

GUEIRÊDO - A questão do assédio se tornou um fenômeno social, uma vez que aumentou a rejeição e tolerância da sociedade com condutas que afetam diretamente o psicológico do ser humano. O distanciamento social e o home office trouxeram um novo cenário propício para a ocorrência de comportamentos abusivos pois a comunicação, na maioria das vezes, ocorre apenas entre duas pessoas, deixando o assediador mais à vontade. Esse fato, em regra, dificulta a produção de provas, uma vez que na justiça do trabalho o meio tradicional mais utilizado é a prova testemunhal. Contudo, essa cultura vem se modificando e as provas digitais vêm ganhando cada vez mais espaço no meio jurídico. Os recursos tecnológicos utilizados no trabalho a distância produzem inúmeros registros digitais, que trazem mais eficiência e robustez probatória à lide.

RA - Na matéria, é mencionado sobre o dever das empresas em ensinar e promover treinamentos para orientar os seus colaboradores em relação ao que se fala e escreve. Como isso poderia ser aplicado nas empresas, teria algum exemplo?

JULIANA - As empresas terão que desenvolver treinamentos periódicos com o objetivo de informar, conscientizar e ensinar os empregados, de forma clara e objetiva, sobre as boas práticas corporativas. Esses treinamentos capacitam os colaboradores para que possam prevenir, identificar e combater casos de assédio no ambiente de trabalho, além de estabelecerem a cultura comportamental da empresa sobre o tema. Importante também que as empresas fomentem políticas de prevenção e combate aos abusos e torturas psicológicas que possam ocorrer no ambiente presencial e remoto de trabalho. Essas práticas devem sempre focar na preservação da saúde mental dos empregados e no ambiente de trabalho salubre.

Juliana Souto Alves de Figueirêdo, do Martinelli Advogados

Go to Site

Access completa a aquisição da Agiliza Online

Em sua sexta aquisição no país, Access dá continuidade ao seu plano de expansão, ao adquirir empresa com foco em BPO

Por Allan Costa, Intelligenzia

AAccess acaba de anunciar a aquisição da empresa Agiliza Online, empresa nacional de tecnologia, com foco em processos de BPO. A nova aquisição une a tecnologia da Access à plataforma digital da Agiliza, com a perspectiva de um desenvolvimento futuro de novos produtos e serviços baseados na gestão digital de documentos para empresas.

A nova aquisição soma à operação da Access um time de 77 colaboradores e 33 novos clientes, além de um aumento de 3 milhões no Ebtida das operações da empresa na América Latina. Essa é a 180ª aquisição que a Access realiza no mundo, sendo seis delas no Brasil. “A incorporação das operações da Agiliza Online vai fortalecer o portfólio da Access em serviços de BPO para bancos e seguradoras. Com isso, esperamos um crescimento ao longo de 2022, impulsionado em parte pela demanda cada vez mais crescente de processos digitais”, diz Inon Neves, vice-presidente sênior da Access LATAM.

A aquisição da Agiliza Online faz parte do plano de crescimento da empresa no Brasil, lançado em 2021, que previa um orçamento de US$ 500 milhões para aquisições no país -- dentro desse plano, houve a aquisição de duas outras empresas no ano passado -- a T4Log, de Ribeirão Preto, e a Memovip, em Belo Horizonte.

“Esse ano vamos adentrar em novos estados no Brasil e também vamos continuar o plano de expansão para toda a América Latina. Seguimos apostando no potencial do nosso país, que tem um papel importante na operação global da empresa, e esperamos anunciar novas aquisições no Brasil ainda esse ano. Além disso, a Access também tem expandido suas atividades em outros países latino-americanos, com o início da operação em Porto Rico recentemente”, finaliza executivo.

Operação brasileira

No Brasil, a Access possui mais de 1000 clientes, 770 colaboradores, opera mais de 800 mil contratos formalizados mensalmente, gerencia 2,3 milhão de caixas armazenadas, digitaliza 10 milhões de páginas por mês em suas seis unidades localizadas em São Paulo (SP), Itupeva (SP), Ribeirão Preto, Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Belo Horizonte.

Globalmente, a Access possui 3 mil colaboradores, atende +40 mil clientes e há 12 anos registra presença no ranking Inc. 5000 como uma das empresas que apresenta taxa de rápido crescimento.

Go to Site

Com o crescimento da automação inteligente no Brasil, Stoque ganha destaque em ranking do ISG

Por Dayane Bazzo, Analista/Assessoria de Imprensa na Dialetto

Ouso de automação inteligente vem crescendo no mercado brasileiro com as empresas investindo cada vez mais na contratação de fornecedores especializados na aplicação de inteligência artificial. É o que aponta o relatório ISG Provider Lens Intelligent Automation – Solutions & Services 2021, da líder global de consultoria e pesquisa ISG (Information Services Group). Segundo o estudo, muitas empresas ainda estão nos estágios iniciais da jornada de automação, mas estas tecnologias se tornarão a norma até 2025.

A Stoque, empresa brasileira que há mais de 18 anos desenvolve soluções de automação inteligente e digitalização de processos e documentos, foi reconhecida pelo estudo como “Rising Star” no quadrante Automação Inteligente de Negócios, com forte potencial para se tornar líder de mercado. A empresa se destaca entre um total de 61 companhias avaliadas. O estudo independente compara os provedores em suas soluções e serviços proprietários e os posiciona com base em seus portfólios e perspectivas. A Stoque também foi indicada como “Product Challenger” no quadrante de Processamento Inteligente de Documentos, por conta da sua plataforma Ábaris, solução SaaS de gestão de conteúdo e automação de fluxos. O resultado do relatório reflete a expansão da companhia, que passou a investir cada vez mais na frente de automação, impulsionada pela alta demanda do mercado, principalmente com o início da pandemia e a aceleração da transformação digital. “A Stoque vem incorporando novas tecnologias a processos historicamente executados por BPOs mais tradicionais e de forma intensivamente manual, para entregar aos seus clientes mais eficiência em seus processos, acuracidade e, principalmente, a capacidade de competir em um ambiente onde o cliente final passa a exigir, cada vez mais, uma experiência mais ágil e mais digital”, comenta Thiago de Assis, CEO da companhia.

Mercado de crédito automatizado

Presente em cinco capitais, incluindo a sede em Belo Horizonte (MG), e mais de 230 clientes em todo país, a Stoque oferece, entre outras soluções, uma plataforma de automação inteligente para o setor de crédito, incluindo empréstimos consignados e imobiliários, tendo na carteira grandes bancos tradicionais e digitais, financeiras e seguradoras. Este amplo portfólio e a capacidade da empresa se reinventar com sucesso explorando oportunidades de negócios que requerem alto grau de automação e conhecimento especializado, foi um dos principais diferenciais para a indicação no quadrante que analisa os provedores de serviços de automação inteligente de negócios.

“Com a nossa solução, todo o processo do crédito consignado após a originação, como análise de documentos e formalização do contrato, ocorre de forma automatizada, com mais de 65% das propostas sendo analisadas sem a necessidade de um check humano”, explica Assis. O relatório ISG destaca ainda que a Stoque também se tornou um dos maiores provedores de serviços para os processos de empréstimo imobiliário no país, tendo processado mais de 3.5 milhões de pedidos de crédito (entre consignado e imobiliário) desde 2020.

O estudo também aponta a capacidade da companhia de integrar o Ábaris, sua solução proprietária, com plataformas globais, como por exemplo a Kofax, para a captura de documentos e RPA. “Desta forma, a empresa oferece uma solução de ponta a ponta com as melhores tecnologias de automação em uma arquitetura SaaS com um baixo custo de entrada. Isto permite que a empresa dê suporte às necessidades especiais de clientes de uma maneira acessível”, afirma o relatório.

De acordo com Assis, esse resultado chancela os investimentos que a Stoque vem fazendo em novas tecnologias com foco em hiperautomação, como inteligência cognitiva, Processamento de Linguagem Natural (NLP), tecnologia OCR, reconhecimento visual, entre outras, além da contratação de executivos experientes para os cargos de CTO e diretor comercial. “Eu vejo um futuro promissor para o mercado de automação inteligente, pois as empresas estão no início dessa jornada e nós, como provedores destas tecnologias, estamos atentos às demandas e necessidades dos clientes, desenvolvendo soluções que suportem o crescimento do mercado e proporcione mais agilidade, eficiência e redução de custos”.

Processamento Inteligente de Documentos

De acordo com o relatório, 80% das empresas perceberam que não conseguem realizar o verdadeiro valor da automação inteligente sem uma base sólida de dados. A Stoque também foi indicada no quadrante de Processamento Inteligente de Documentos por oferecer um software que pode integrar tecnologias de inteligência artificial para filtrar e analisar grandes volumes de dados não estruturados em vários formatos para posterior processamento, armazenagem e uso em outros aplicativos.É o caso do Ábaris, plataforma proprietária de processamento inteligente de documentos que atende diversos setores, incluindo o de educação. A solução permite que as instituições de ensino superior digitalizem todo o seu acervo acadêmico, com armazenamento seguro em nuvem, e emitam o diploma digital, seguindo as exigências do Ministério da Educação.

Além disso, o estudo destacou como pontos fortes a possibilidade de ser facilmente integrada, por meio de APIs padrão, a todos os tipos de aplicações e atuar como um ponto de entrada para outras soluções da empresa, como gerenciamento de conteúdo empresarial (ECM), sistema de gestão eletrônico de documentos ou automação comercial inteligente (IBA).

Conselho Federal de Medicina (CFM) lança programa inédito de Identificação com tecnologia Valid

Por Soraya Simón (3S Comunicação)

OConselho Federal de Medicina (CFM) lançou em dezembro o projeto SIIM – Sistema Integrado de Identidade Médica para emissão de documentos de identificação profissional.

Em uma experiência única, ágil e segura, o profissional conseguirá obter a Cédula de Identidade Médica física e digital (CIM e E-CIM), a Carteira Profissional de Médico física e digital (CPM e E-CPM) e o certificado digital padrão ICP-Brasil.

Após processo licitatório vencido pela Valid SA, multinacional brasileira de soluções seguras de identificação, o CFM tornou-se também a primeira Autoridade de Registro (AR) Valid com módulo eletrônico credenciada no Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI.

Com a parceria estabelecida, o CFM passa a oferecer Certificado Digital gratuitamente a todos os médicos brasileiros. “Vamos oportunizar a mais de 520 mil médicos no Brasil o acesso às tecnologias mais seguras de identificação integrada.

O Programa SIIM representa um grande avanço para o país na transformação digital” afirma Hideraldo Cabeça, 1º Secretário do CFM.

O certificado é a única solução que possibilita assinar digitalmente o registro de informações médicas, agiliza os procedimentos de teleconsulta, permite a prescrição e assinatura digital de exames, receituários – inclusive de controle especial – com a garantia de autoria, integridade e autenticidade do documento, de maneira ágil e sem a necessidade de impressão em papel.

Gleidson Porto, Coordenador de Tecnologia da Informação do CFM, destaca os benefícios deste projeto, entre eles a incorporação dos processos de validação e atestados realizados pelo Sistema de Conselhos de Medicina (SCM) e o aproveitamento da estrutura de dados do CFM com base de confiança para validação e emissão do certificado digital.

“Nossa expectativa é que para 2022, aproximadamente 400 mil médicos já estejam com suas biometrias cadastradas e certificados emitidos”.

Para o Diretor Comercial e Marketing da Valid, Ilson Bressan (foto), o projeto do CFM é inédito no Brasil e representa a integração das tecnologias de segurança Valid aplicadas à identificação profissional. “Nossa missão de promover a transformação digital está bem representada neste programa do CFM, uma síntese do que podemos oferecer em inovação à sociedade brasileira em termos de segurança e integridade na identificação segura de pessoas e processos nos meios físico e digital.”

Ilson Bressan, Diretor Comercial da Valid

Go to Site

Procenge integra solução fiscal da Systax ao ERP Pirâmide 360

Por Bianca Bispo (IDEIACOMM)

José Claudio, CEO da Procenge

Com 49 anos de mercado, membro do Porto Digital, um dos maiores clusters de tecnologia do mundo, a Procenge é uma empresa de TI que oferta soluções para gestão empresarial personalizadas e integradas. O objetivo da empresa é agregar à rotina dos clientes processos operacionalizados de forma inovadora, com ganho de eficácia e de eficiência. Para aprimorar aspectos tributários de seu ERP, a companhia passa a contar com a Systax, empresa de inteligência fiscal e única a sistematizar a tributação de todos os segmentos econômicos nas 27 Unidades Federativas, que integra uma base de dados de mais de 22 milhões de regas tributárias.

A principal solução desenvolvida pela Procenge é o Pirâmide 360, uma plataforma de gestão que atende às necessidades de transformação digital das empresas. A parceria com a Systax potencializa a oferta fiscal e tributária da plataforma, sendo que, agora, os usuários terão mais agilidade e redução gradual de erros. “Os usuários dos ERPs precisam parametrizar e manter atualizadas as regras fiscais e tributárias para cálculos corretos pelo sistema. Isso exige acompanhamento constante das mudanças na legislação, ainda mais no Brasil, que possui uma grande complexidade tributária. A parceria proporcionará mais produtividade e agilidade para os clientes manterem essas parametrizações atualizadas, além de reduzir erros de configuração ou de dados desatualizados”, diz José Claudio Oliveira, CEO da Procenge.

Atualmente, a Procenge conta com mais de 200 clientes em todo o país, em segmentos como agronegócio, logística, comércio e distribuição, educação, saúde, entre outros. A ação conjunta à Systax agregará valor à plataforma e, por consequência, trará ganhos expressivos às operações dos clientes. Oliveira explica que “parcerias com empresas referência, como a Systax, aumentam a visibilidade e agregam qualidade ao nosso produto, tornando-o ainda mais atrativo para o mercado. Isto potencializa não apenas novas vendas, mas também o aumento da satisfação dos clientes com os novos recursos agregados ao ERP”.

De acordo com Jerson Prochnow, CEO da Systax, a integração é estratégica a todos os usuários do ERP que precisam lidar com a volatilidade e complexidade da tributação brasileira. “São diversos desafios vivenciados na rotina corporativa, e manter as áreas fiscal e tributária em conformidade com a legislação pode ser o maior empecilho encontrado caso os processos sejam feitos manualmente”, comenta. O CEO ainda ressalta que “o compliance é primordial para qualquer operação e nossa parceria com a Procenge busca entregar governança aos clientes que, ao implementar a solução, passam a ter um cenário fiscal mais seguro”.

Para o futuro, a expectativa é que a parceria alavanque o crescimento por meio da integração das soluções disponibilizadas pelas empresas, aumentando, assim, suas ofertas. Além disso, é esperado, também, a expansão para novos mercados, resultando no aumento da base de clientes. “O Pirâmide 360 é uma plataforma completa com um poderoso ERP embarcado e a Systax chega para complementar nossa solução trazendo o que há de mais moderno em termos de parametrização de regras fiscais e tributárias”, finaliza José Cláudio.

Parceria SicoloS + ROSSUM

Por SicoloS

ASicoloS iniciou 2022 trazendo uma significativa novidade para projetos que demandam tratamento inteligente de documentos, firmamos parceria com a ROSSUM para oferecer ao mercado brasileiro esta incrível plataforma de tratamento e extração de dados de documentos.

Diferente de outras soluções que precisam de esforço de programação ou usam templates, a solução ROSSUM oferece recursos baseados em inteligência artificial com layouts e mais de 50 campos pré-treinados.

A entrada de dados (“Data Entry”) sempre foi e é um desafio na maioria das organizações, para se ter uma ideia dessa carência, ainda hoje, estima-se que 90% das invoices são processadas manualmente, gerando atrasos nos serviços e aumento de custos que poderiam ser evitados. A ROSSUM utiliza um conceito tecnológico próprio de “OCR espacial” para varrer todo o documento, reconhecendo e entendendo sua estrutura, padrões e significados, e com a rede neural gera os dados candidatos, escolhendo o mais adequado com base na pontuação de confiabilidade (score).

Dados com baixo score ou não identificados poderão ser tratados por uma pessoa, em uma tela específica da plataforma.

Importante, tudo que é tratado manualmente torna-se aprendizado e já serve como treinamento para a inteligência artificial. A solução atende diferentes tipos de documentos e idiomas.

ROSSUM permite criar workflows para todo o fluxo de informação:

Importar Extração de dados/Validação Exportar

A solução ROSSUM é 100% baseada em nuvem, e com menor esforço disponibilizamos seu espaço pronto para uso, permitindo começar o projeto imediatamente. Tipicamente, um processo de leitura de dados automatizado é 6 a 8 vezes mais rápido que se realizado manualmente. ROSSUM é a plataforma ideal e a SICOLOS entrega os melhores serviços de automação de processos de negócios, e agora com maior acuracidade em fluxos de captura de dados, desta forma sua jornada de hiperautomação se torna mais rápida e robusta.

Agende uma demonstração com o time da SicoloS - https://sicolos.com.br/contato/

Go to Site

eBox Digital e Beelegal e lançam parceria inédita e movimentam mercado de adequação à LGPD

Por Arlindo Junior, M2 Comunicação

ABeelegal Soluções Tecnológicas - lawtech que oferece ferramentas tecnológicas para adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) - acaba de firmar importante parceria com a eBox Digital, empresa especializada em soluções para organização, digitalização e armazenamento de documentos com tecnologia e segurança.

Com mais de 200 clientes, a eBox é a única empresa do segmento no Brasil com a certificação ISO 27701 adequada à LGPD e integrada com a ISO 27001 em gestão de segurança da informação. A parceria, inédita no país, possibilitará o mapeamento de LPGD documento a documento, facilitando a jornada de adequação dos clientes.

Segundo o engenheiro eletrônico Ruy Rede, especialista em Compliance, Inovação e automação e CEO da Beelegal Soluções Tecnológicas, o fato de a eBox ter forte presença no mercado, com clientes qualificados, caiu como uma luva na estratégia da empresa.

“Criamos, conjuntamente, um produto diferenciado e inovador, com a possibilidade de identificação de dados pessoais on demand, capturando a informação na origem e reduzindo o risco de inadequação à Lei. Com a parceria, temos a possibilidade de oferecer ao cliente uma melhor distribuição do custo na jornada de adequação”, explica Ruy.

Entre as soluções que a parceria irá propiciar, destaque para o mapeamento de dados pessoais na origem e a garantia da privacidade desde o início da captura de cada documento. “O cliente já identifica se o documento está aderente e, se não estiver, já é possível criar um plano de ação para mitigar este risco e avaliar o impacto. Todo o processo é capaz de garantir a manutenção e rastreamento de evidências que podem ser úteis em uma auditoria, deixando a empresa pronta para eventuais fiscalizações das autoridades de proteção de dados”, ressalta o CEO.

Diretor Comercial da eBox, Marcelo Araújo cita que a parceria chega em ótimo momento, pois diante das mudanças na área de segurança da informação ocorridas nos últimos anos, as empresas precisam redefinir suas estratégias. “Cada vez mais, vemos a importância de uma boa gestão em segurança da informação, com sistemas inteligentes, por isso buscamos essa parceria com a Beelegal, que reúne requisitos técnicos neste aspecto, agregando valor para as duas empresas. E o cliente será o principal beneficiado, pois qualquer documento que seja digitalizado ou documentos que já nascem digitalmente podem ser analisados e receber uma criticidade com relação aos dados sensíveis. A partir deste momento, o cliente toma as ações necessárias em relação à LGPD”.

Marcelo Araújo, Diretor Comercial da eBox Digital S.A.

SOLUÇÕES EM BPO E GESTÃO DE DOCUMENTOS

A Central Inf atua no segmento de BPO (Business Process Outsourcing) e de Gestão de Documentos disponibilizando soluções e processos com o mais alto padrão de qualidade e tecnologia, além de equipe treinada e especializada.

Através de uma acessoria personalizada, desenhamos soluções exclusivas para os departamentos e verticais de sua empresa.

Nosso objetivo é ser maisque um fornecedor, é ser seu parceiro de negócio, trazendo melhorias significativas nas operações de backoffice e permitindo que você concentre seus esforços em ações estratégicas. SOLUÇÕES EM BPO E GESTÃO DE DOCUMENTOS

Conjunto de soluções com foco em automatizar os processos de negócio e a gestão documental de sua empresa

Go to Site

SISTEMAS ESPECIALIZADOS PARAAUTOMAÇÃO DE PROCESSOS E GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS

SIMPLIFICANDO PROCESSOS

INOVAÇÃO

Soluções Web integradas para o Gerenciamento de processos, informações e Documentos.

EFICIÊNCIA

Serviços executados com adoção de melhores Serviços executados com adoção de melhores práticas do mercado e equipe permanentemente treinada e capacitada.

SEGURANÇA

Controles e procedimentos rigorosos para garantir a segurança física e lógica de nossas instilações e operações.

INFRAESTRUTURA DE PONTA

Data Center com servidores virtualizados de última geração com redundância de dados, link dedicado, geradores de energia entre outros.

A POLÍTICA DE QUALIDADE DA CENTRAL TEM O COMPROMISSO DE ATUAR COM OS SEGUINTES VALORES:

Confiabilidade

Qualidade na prestação de serviços e aprimoramento constante de nossos processos internos.

Desenvolvimento pessoal

Treinamento e qualificação de nossos colaboradores com foco no trabalho em equipe.

Visão estratégica

Busca constante por inovação tecnológica.

Previsões de compliance para 2022

Gustavo Leite,

Country manager da Veritas para o Brasil

1. As empresas precisarão unificar a privacidade, risco e descoberta de dados para evitar multas

Em 2022, dois desafios de negócios entrarão em conflito e exigirão que as organizações unifiquem suas estratégias de conformidade. Em primeiro lugar, a transformação digital e a mudança para o trabalho híbrido fragmentaram os dados em uma gama cada vez mais diversificada de ferramentas, de mensagens e colaboração. Em segundo lugar, como as regras acerca da privacidade de dados continuam a evoluir em diferentes países, está se tornando cada vez mais desafiador ficar em conformidade com as novas legislações.

A abundância de soluções de gerenciamento de dados, privacidade e conformidade que muitas empresas adotaram para se manter em conformidade e capturar, arquivar e descobrir todos os seus dados está rapidamente ficando fora de controle. Em 2022, esses dois desafios chegarão ao ápice, à medida que as organizações perceberem que não têm os recursos para continuar expandindo - e gerenciando - sua bancada de ferramentas, mas também não podem se dar ao luxo de sair da conformidade. Isso começará a conduzir uma mudança para uma abordagem mais unificada, na qual as empresas serão capazes de gerenciar arquivamento de dados, privacidade, risco e descoberta de uma única plataforma unificada e integrada - levando a um gerenciamento simplificado e maior eficiência.

2. As linhas entre as comunicações comerciais e pessoais continuarão a se confundir - e as empresas precisarão tomar medidas

O uso de canais pessoais ou não oficiais para fins comerciais é um problema que quase todas as organizações enfrentarão no novo ano - quer percebam ou não. Isso ocorre principalmente porque a mudança para uma cultura de “trabalhar de qualquer lugar” está aumentando o volume de conversas em trânsito por texto, telefone, vídeo, plataformas sociais ou chat, com os funcionários entrando e saindo de diferentes ferramentas para falar para contatos diferentes. Por exemplo, com a interação face a face minimizada durante o COVID, é muito mais provável que um corretor possa primeiro encontrar um cliente online, por exemplo, através do Clubhouse, e então, uma vez assinado, é natural que ele continue sua correspondência lá. Porém, o que é impulsionado pela conveniência para os trabalhadores do conhecimento causa complexidade para a equipe de compliance, porque se essas conversas se relacionam ao negócio, elas devem ser capturadas e monitoradas. No início de 2022, as organizações precisarão adaptar proativamente suas políticas para garantir que, se uma ferramenta social ou de colaboração estiver sendo usada no curso dos negócios, ela será incluída em sua estratégia de conformidade.

3. Os algoritmos de IA permitirão uma mudança para o monitoramento preventivo

A AI / ML oferece às empresas a oportunidade de supervisionar as informações

regulamentadas em uma escala que nunca foi possível antes - sem a necessidade de expandir suas equipes de conformidade. A capacidade de monitoramento adicional que os bots serão capazes de fornecer em 2022 permitirá que as empresas mudem de uma postura reativa, onde abrem investigações com base em suspeitas de violações de conformidade, para uma abordagem proativa, onde a amostragem de dados pode ser feita em um grande o suficiente dimensionar para detectar preventivamente problemas em potencial antes que eles sejam relatados. Isso não apenas permitirá que as organizações minimizem o impacto da não conformidade interrompendo-a logo no início, mas também evitará a publicidade negativa que poderia potencialmente ocorrer após uma investigação formal.

4. A análise de dados mudará para comunicações multimodais

As informações criadas pela mudança para ferramentas de colaboração durante a pandemia atingirão uma massa crítica para mineração de dados em 2022. A pesquisa da Veritas descobriu que a quantidade de tempo gasto em ferramentas de colaboração, conferência e mensagens aumentou 20% desde o início da pandemia. A boa notícia é que essas ferramentas capturam dados que normalmente são perdidos durante reuniões pessoais, e o corpo de informações que agora possui um registro está ficando grande o suficiente para pintar um quadro significativo e holístico. Por exemplo, no setor de saúde, as comunicações entre um médico e um paciente por meio de anotações escritas de pacientes, chamadas de áudio e consultas de vídeo podem ser capturadas e analisadas para extrair o sentimento de palavras escritas e até mesmo expressões faciais ou tom de voz. Isso pode ser compilado em conjunto para ajudar a construir uma imagem mais holística para auxiliar no diagnóstico, antes de ser arquivado para HIPPA ou outros fins regulamentares.

5. A previsão de informações inteligentes ganhará impulso

Como sabemos, a mudança para o trabalho híbrido causou um grande aumento na quantidade de dados gerados em várias fontes, e é essencial para as empresas de hoje serem capazes de capturar, arquivar e descobrir esse volume de dados em rápido crescimento.

No entanto, esse processo pode ser bastante caro com base na quantidade de dados sendo gerados e, o problema é, muitos desses dados são classificados como ‘dados obscuros’ - o que significa informações que são coletadas, processadas e armazenadas, mas não são usadas para quaisquer outros fins. No novo ano, as organizações começarão a prever de forma proativa o conteúdo inteligente no limite para ter uma ideia melhor de quais dados realmente importam. Ao fazer isso, a tecnologia pode aproveitar uma combinação de padrões e políticas de dados de IA para fazer uma previsão inteligente de qual conteúdo realmente precisa ser capturado e analisado, o que, por sua vez, reduzirá significativamente os custos e aumentará a eficiência. Esta é a próxima onda de gerenciamento não apenas de dados, mas de informações em sua origem.

6. A leniência da COVID aumentará - portanto, as empresas precisam estar preparadas

Muitos vigilantes da conformidade se mostraram indulgentes durante a pandemia do COVID, com os reguladores reconhecendo que as empresas frequentemente não tinham largura de banda para corresponder à conformidade com suas atividades COVID de emergência, nem os fundos para pagar suas multas. À medida que nos aproximamos do segundo aniversário de viver com a COVID, podemos esperar que a tolerância comece a secar à medida que os reguladores internacionais começam a sentir que o tempo para desculpas já passou. As organizações que precisaram concentrar suas atenções em outro lugar devem fazer questão de atualizá-las rapidamente antes que as multas comecem a rolar.

Go to Site

O que esperar de 2022 no setor da saúde?

Genilson Cavalcante,

CEO da Green - Soluções Sem Papel

Ociclo de 2021 reservou grandes mudanças para o mundo da saúde. As instituições estão cada vez mais conectadas, preocupadas com a sustentabilidade e o relacionamento com os pacientes através do mundo digital. A pandemia do corona vírus mudou os processos através do uso de tecnologias para implementar esta relação, mas no “retorno ao novo normal”, é preciso estar atento ao que foi deixado como herança. Para se ter uma ideia, a tendência é que neste ano paciente, especialista e instituições, estejam ainda mais conectados.

Então, o que 2022 ainda reservará para nós? Entre as tendências para a saúde, o uso da tecnologia aliada ao atendimento ao paciente será o tema central, com diversas ferramentas auxiliando desde a recepção até o diagnóstico do paciente. Claro, tudo isso permeado pelo discurso da sustentabilidade e com cada vez menos papel sendo utilizado.

A projeção é que a maioria dos hospitais e clínicas registrem um menor custo para o atendimento dos pacientes e uma melhoria da qualidade dos serviços com menos erros e retrabalhos em um mundo totalmente digital.

Para isso, alguns mecanismos ditarão os rumos do mercado em 2022:

Tempo-real: as empresas têm cada vez mais tentado desenvolver soluções que facilitem o acesso ao paciente em tempo real, incluindo a telemedicina, visando ações preventivas para melhorar a saúde através de informações disponíveis para os pacientes. O atendimento com alta qualidade de imagem e boa conexão tende a ficar ainda melhor com o advento do 5G no Brasil, que pode propiciar melhores condições em grandes centros urbanos;

Mobilidade clínica: cada dia mais os serviços estarão na palma da mão. Ao invés de um prontuário em papel ou uma simples receita anotada à mão, médicos e enfermeiros passarão a utilizar mais os smartphones, tablets e outros dispositivos móveis, para consultar exames, diagnósticos e outras informações sobre a saúde do paciente. Aplicações nesta área serão priorizadas no ecossistema de saúde;

Engajamento do paciente: não bastará apenas oferecer uma solução moderna, mas será preciso que o paciente faça parte do processo. Para isto as aplicações devem seguir as principais tendências de mercado no que diz respeito a experiência do usuário (UX), buscando um uso intuitivo de cada uma das APPs. Por isso, uma tendência para a saúde em 2022 será a busca pelo engajamento desse cidadão, seja através do uso de tecnologias emergentes, incluindo a telemedicina. A colaboração contínua com o auxílio de aplicativos e acessórios conectados e fáceis de usar, vão fazer a diferença;

Modernização de infraestrutura:

quando usamos a palavra “infraestrutura” na saúde, costumamos apontar tudo o que é palpável como os equipamentos que compõe um hospital ou clínica. Mas isso vai além. As empresas, além de apostar em ferramentas modernas e robustas, tendem também a usar tecnologia em nuvem visando melhorar o acesso, escalabilidade, confiabilidade, disponibilidade e segurança das informações sobre a saúde do paciente.

Soluções sem papel: a utilização de softwares que ajudem a eliminar o papel das instituições é uma tendência forte para o ano que vem. Com todas as informações do paciente em formato digital, menos papel será utilizado, o que torna melhor e mais seguro o acesso às informações, além de contribuir para a sustentabilidade. O planeta agradece.

São estes pontos que ditarão o ritmo este ano e que deixo como dica para vocês. Basta estar antenado aos movimentos de mercado e observar aquilo que possa conectar cada vez mais sua instituição para sair na frente rumo a uma saúde 100% digital e sustentável.

O avanço do nosso lixo do dia a dia

Sônia Martinêz,

Jornalista e Idealizadora da Fonte Sustentável

Entra ano, sai ano e seguimos brilhando como um dos maiores produtores de lixo do mundo, posição que não nos traz orgulho algum. Não conseguimos dar o tratamento adequado a tantos resíduos e mandamos para a natureza, indevidamente, milhares de toneladas de detritos que impactam fortemente o meio ambiente e a saúde humana.

O dado mais recente, atualizado na nova edição do Panorama de Resíduo Sólido (2021), da Abrelpe, entidade que congrega empresas de limpeza pública e resíduos especiais em nível nacional, mostra que alcançamos, em 2020, a marca aproximada de 82,5 milhões de toneladas de lixo, contra quase 80 milhões da medição anterior. Esse crescimento coloca na conta de cada brasileiro cerca de 390 quilos de lixo produzidos ao ano ou pouco mais de um quilo diário por habitante.

O surgimento da pandemia, dentre vários aprendizados, nos trouxe um despertar para a questão do lixo. Confinadas e com o delivery bombando, assim como as compras pela internet, as pessoas passaram a se dar conta da imensa quantidade de resíduo diário que geram.

Até então nunca estivemos cara a cara com tanto lixo dentro de casa. Afinal, trabalhávamos fora e espalhávamos boa parte dele por onde passávamos (trabalho, escola, rua, complexos comerciais, etc).

O lixo precisa estar na pauta diária das empresas e da população em geral pela relevância ambiental, social e econômica, pois tende a se agravar ainda mais num futuro próximo. De acordo com mapeamento da Abrelpe, em 2030, o Brasil alcançará 100 milhões de toneladas de resíduos ao ano.

Frear essa produção, com resultados efetivos, é um grande desafio. Temos trilhado o caminho da reciclagem, que vem ganhando espaço com o fortalecimento das cooperativas, maior conscientização das organizações e também da população. Mas longe do potencial do país. O Brasil tem condições de reciclar até 30% de todo o resíduo produzido em seu território. Entretanto, travamos na casa dos 3%.

Em janeiro, o governo federal assinou decreto regulamentando a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída em 2010, por meio da Lei 12.305. Na mesma canetada também criou o Programa Nacional de Logística Reversa.

Em 11 anos, a PNRS avançou pouco e a expectativa é de que a revisão nas regras traga efeitos concretos, como o fim dos quase três mil lixões espalhados pelo país, que deveriam ter sido extintos em 2014. É inadmissível que pessoas, inclusive crianças, tirem o pão de cada dia desses ambientes.

Não temos saída a não ser somar esforços (governos, empresas e sociedade civil), com cada um fazendo a sua parte. E se não for por amor, tudo indica que será pela dor. Os grandes geradores de resíduos amargam o custo do lixo há décadas, conforme prevê a legislação. O Marco de Saneamento Básico, por sua vez, validado em 2020, prevê ao cidadão o pagamento de uma taxa ou tarifa referente a serviço de limpeza, como varrição de rua e manejo de resíduos sólidos.

Naturalmente, a medida causa barulho, mas indignação maior é o recurso financeiro gasto anualmente com a coleta de lixo pelos governos em suas cidades. Só na capital paulista, até o ano passado o montante superava a casa dos R$ 2 bilhões. Ou seja, pagamos para jogar o lixo fora, direta ou indiretamente. Faz sentido isso? Parece que não.

Como dito lá atrás, a reciclagem tem um enorme potencial e há várias frentes de atuação nessa cadeia. Quem ainda não promove a coleta seletiva, pode começar já. Aos poucos e de forma simples. Já os praticantes podem ampliar o trabalho, estimulando o seu entorno e firmando novas parcerias, por exemplo.

O lixo é um tema muito interessante sob todos os aspectos. E quando mudamos a nossa relação com os resíduos que produzimos e pelos quais somos responsáveis, descobrimos um universo que contempla a todos em nível econômico, social e ambiental. Até a arte e a cultura se beneficiam. Um exemplo tocante é um filme de 2010, “Lixo Extraordinário”. Fica a dica!

Go to Site

Metaverso e privacidade: sonho ou pesadelo?

Cezar Taurion,

VP Inovação e estratégia CiaTécnica, mentor e investidor em startups O termo do ano foi metaverso. Apareceu inclusive no sisudo Financial Times. No mundo da tecnologia digital, quase todo ano aparece um novo termo que acaba sendo superamplificado. Vira o hype do momento e chovem seminários, posts, vídeos e palestras sobre o assunto. Em 2022 veremos eventos e mais eventos sobre o assunto! O difícil é separar uma “trend” de uma “trending’. Trend ou tendência, é algo consistente, que vai amadurecendo e se disseminando ao longo do tempo. Como exemplos, temos a computação em nuvem, Machine Learning e mobilidade. Começaram com muita gente falando, pouca ação e muitas dúvidas, mas se estabeleceram de forma consistente. “Trending” é fashion, como a cor do ano. Fala-se muito, mas fica nisso e em pouco tempo desaparece.

Hoje é difícil saber se metaverso é apenas fashion ou vai se consolidar. Já é um conceito relativamente comum em games, como Fortnite e Roblox. A geração que nasceu em um mundo onde os smartphones são o pano de fundo, aprendeu a interagir com computadores jogando em 3D. Mas, esse contexto não está no dia a dia das pessoas e das empresas fora do universo dos games. A proposta do metaverso, pelo menos a expressada pela Meta (ex-FB) e outras BigTechs como Apple e Microsoft é fazer as pessoas ficarem imersas no mundo virtual praticamente para tudo. Hoje já passamos muito do nosso tempo no mundo digital, com a internet no nosso bolso: nas compras online, nas transações financeiras, nas reuniões online, nas redes sociais, nos grupos de bate-papo no WhatsApp ou Telegram, e por aí vai. A pandemia nos mostrou que a vida na Internet não é mais opcional. O trabalho está cada vez mais indo para casa. A proposta futurista do metaverso é amplificar essa imersão. Para as BigTechs é uma grande oportunidade de aumentar a sua presença e importância nas nossas vidas e, claro, embolsar muitas dezenas de bilhões de dólares a mais.

A Internet permitiu que as empresas rastreassem seus clientes movendo o mouse ou olhando para uma tela. No metaverso, eles serão capazes de rastrear o movimento corporal, as ondas cerebrais e as respostas fisiológicas à diferentes estímulos. Informações muito mais pessoais e sensíveis.

Acende aqui um sinal amarelo. Privacidade! Muitos consumidores tendem a aceitar as políticas de privacidade ao baixar um novo app sem lê-las. Eles podem até estar cientes de que empresas e agências de publicidade usarão seus dados como localização e cliques para lhes entregar anúncios direcionados. E alguns também sabem que as empresas solicitam e são atendidas em seus pedidos para compartilhar seus dados com terceiros, sem que não tenham nenhum controle sobre eles. Mas, deixam para lá. Entretanto, quando estoura um escândalo sobre vazamento de dados ou uso indevido de dados do usuário do app, isso gera indignação…

Agora, pensemos no metaverso. É preocupante pensar que esse tipo de comportamento do consumidor provavelmente irá migrar para o metaverso, à medida que mais pessoas compram fones de ouvido e óculos de RV/RA. Hoje,

Go to Site

esses óculos não são naturais. Mas, se fizermos uma analogia com a computação, em 1981 tínhamos um PC na nossa mesa, cheia de fios. Hoje temos um computador no nosso bolso, milhares de vezes poderosos. Em 40 anos. Talvez daqui a 10 anos os óculos de RA/ RV sejam bastante próximos dos que usamos rotineiramente.

Assim, embora o metaverso possa criar um mundo de infinitas possibilidades para as marcas criarem experiências e se envolverem com os clientes de maneiras totalmente novas, a tecnologia não é isenta de perigos. Deepfakes e ataques cibernéticos podem prejudicar uma marca e seus clientes. As empresas não devem mergulhar no metaverso sem atenção a esses aspectos.

Todo progresso tecnológico tem um preço. O metaverso irá transformar a forma como interagimos e socializamos uns com os outros, como viajamos, fazemos compras e consumimos informações, oferecendo atividades online que só podemos imaginar.

Com esse universo interconectado, podemos esperar novos desafios e riscos, principalmente no que diz respeito à nossa privacidade. O metaverso irá coletar mais informações sobre nós do que qualquer outra plataforma. Consequentemente, as consequências serão mais preocupantes.

Ao incorporar anúncios no metaverso, é importante considerar o impacto sensorial da experiência. Os exemplos de hiper-realidade já nos mostram como os anúncios sobrepostos na experiência podem gerar sobrecarga sensorial.

E essa sobrecarga pode desencadear convulsões em pessoas que sofrem de epilepsia. Locomoção com óculos de RV/ RA em um ambiente desconhecido pode provocar acidentes. Já sabemos que o que as pessoas vivenciam na realidade virtual impacta sua memória, pode dessensibilizá-las ou fazer com que elas sintam que já realizaram alguma ação antes, mesmo que nunca a tenham feito na realidade.

O marketing para adultos no metaverso é uma coisa, mas para as crianças é outra. Teoricamente, qualquer um pode ser qualquer coisa no metaverso, mas com isso torna-se importante conhecer algumas informações, como a idade de uma pessoa. Mesmo que alguém se passe por um adulto, as empresas ainda precisam confirmar se são realmente, e agir adequadamente. As experiências para crianças e adultos não serão as mesmas. Vimos os impactos disso nos documentos do Facebook publicados pelo Wall Street Journal, onde mostrou-se claramente o impacto do Instagram na saúde mental de adolescentes.

Entrar no metaverso vai exigir investimentos em segurança cibernética para evitar escândalos de dados e manipulação de marcas. Deepfakes, avatares hackeados e objetos manipulados são alguns dos tipos de comportamentos maliciosos que poderão surgir e que precisarão ser controlados.

Obviamente que não existe regulação para o metaverso e provavelmente nem existirá, mas indiscutivelmente que a prioridade e responsabilidade das empresas deverá ser agir com ética e garantia de privacidade de seus usuários nessa imersão. Um metaverso como proposto pela Meta e outras BigTechs ainda está distante. Hoje é mais um conceito que realidade. Mas, à medida que construímos esses admiráveis mundos novos hiperconectados, alimentados pelas RA/RV, precisaremos abordar proativamente a segurança, a privacidade e a ética. Precisamos ter regras de convivência adequadas no metaverso, porque sem consentimento informado e falta de consciência sobre os riscos que essas tecnologias sofisticadas podem trazer, podemos ficar muito próximos de um cenário distópico.

Go to Site

This article is from: