GPS - Revista da Corrida de Orientação

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Turismo #p.6 Cerrado e Sustentabilidade #p.12 Gastronomia #p.30

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Revista da Corrida de Orientação Edição Especial | Brasília | 2014 Tiragem: 1000 exemplares

Expediente Diretor Geral Pe Emídio Soares da Costa Direção Econômico Administrativa Cristina Royer Coordenação Pedagógica Catarina Alves Cleber Pinheiro Supervisão Pedagógica Ana Cláudia Goldner Assistententes Pedagógicos Juliano Moraes Michelle Lopes Serviço de Animação Pastoral José Carlos Silva SOE - Serviço de Orientação Educacional Lucimar Brandino Serviço Social Renata Passeri Comunicação e Marketing Flávio Medeiros Educadores Responsáveis André Luiz Lucinéia Nepomuceno Fernando Pinheiro Projeto Gráfico/ Designer Flávio Medeiros Digitação Geni Regert | Daniel Nepomuceno Revisão Lucinéia Nepomuceno Editoração Ana Cláudia Goldner Daniel Nepomuceno Lucinéia Nepomuceno Foto de Capa Flávio Medeiros Impressão Gráfica e Editora Moderna

Foto: Flávio Medeiros

A Corrida de Orientação é um projeto pedagógico realizado anualmente, que envolve toda a comunidade educativa desde 2012. A Orientação, como atividade, acompanha o homem desde sua origem No entanto, como esporte, surgiu nos países nórdicos há mais de cem anos, tem o propósito de realizar atividades física ao ar livre, mantendo a mente do praticante ocupada em toda a sua execução, e contribuindo para a educação.


Editorial Acreditando que precisamos associar a teoria à prática para tornar a aprendizagem significativa assim, idealizamos algumas saídas de campo, sendo a Corrida de Orientação, uma delas. Em 2012 iniciamos o projeto. O lugar escolhido foi Pirenópolis, Góias. Lançamos nossos alunos na mata para trabalhar coordenação espacial, azimutes, solidariedade, partilha dentre outras coisas importantes para a sobrevivência e o alcance de objetivos propostos. Por dois anos consecutivos essa foi nossa rota… Em 2014, sentimos a n e c e s s i d a d e d e p a r t i r p a ra o u t r o s conteúdos programáticos, acrescentando mais vivências e outros objetivos préestabelecidos… a semente havia sido plantada e era a hora de colocar as mãos à obra para a montagem dessa nova aventura. A equipe pedagógica passou um final de semana na cidade de Pirenópolis testando as rotas, criando pistas de acordo com os conteúdos programáticos e avaliando as dificuldades… Tudo pronto, era a hora de motivar os alunos, contagiálos com a nossa experiência fantástica… e isso aconteceu, completar a equipe foi fácil, o difícil foi aguentar a ansiedade dos alunos até o dia marcado para a viagem. Aprendizado, lazer, companheirismo, partilha, superação… Palavras-chave desse momento. Agora é com vocês, preparemse para conhecer mais detalhes dessa aventura… A equipe.


Turismo | 6

Mapa da Mina

Cerrado e Sustentabilidade | 12


Cultura e Aprendizado | 18

Claustrofobia | 26

Gastronomia | 30


“Pirenópolis. Terra bonita e charmosa, que surpreende por sua simplicidade, e encanta por sua hospitalidade. Povo goiano, povo feliz. Lá eu descobri, de um jeito inimaginável, mas de forma amável, que quanto mais aprendo, mais me torno aprendiz...” Daniel Nepomuceno.

Foto: Cachoeira Santa Maria | Foto: Ouro Brasil

Turismo


Turismo

Pirenóplis | Foto: Internet

Nossa Jornada em Pirenópolis Por Daniel Nepomuceno

“O sucesso de uma viagem está no processo de sua organização e realização... Sempre haverá surpresas e saudades eternas.” Lucinéia Nepomuceno

Pirenópolis é um município histórico em Goiás, sendo um dos primeiros do estado. Com uma cultura peculiar, apresenta um mix de pontos turísticos que estão diretamente ligados à sua história. A cidade possui arquitetura colonial do século XVIII, de quando foi fundada. Todas essas características passam uma

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sensação bacana aos visitantes, um lugarzinho que ainda resiste às mudanças realizadas nos centros urbanos decorrentes do avanço da humanidade e da tecnologia.. O Colégio Dom Bosco de Brasília, levou os educandos de 9º ao 3º ano do Ensino Médio para conhecerem Pirenópolis e lá aplicarem conhecimentos adquiridos em sala de aula, além de muitas novas descobertas. Com o auxílio da Ouro Brasil, empresa de turismo, os alunos tiveram a oportunidade de desfrutarem uma viagem regada a conhecimento e aprendizagem de forma dinâmica e divertida. Saíram de Brasília às 6:00 da manhã do dia 12 de Setembro com volta prevista para as 20:00 do dia 13 de Setembro. Em um ônibus espaçoso, a viagem foi tranquila com muitos momentos de distração, união e companheirismo d o s e s t u d a n t e s q u e e s t a va m ansiosos para a chegada, estavam com muita fome. Enfim, o destino certo: a Fazenda Vagafogo. Lá, descobriram as maravilhas de uma alimentação orgânica. Todos os alimentos do cardápio são cultivados ali mesmo. Após se alimentarem muito bem, foram guiados pelo dono da propriedade, que explicou-lhes como tudo era feito e disponibilizou uma caminhada no interior da fazenda, onde tudo ocorria. Puderam beber água de uma fonte sem a necessidade de tratamento,


pois era pura. V i s i t a ra m u m a p e q u e n a cachoeira, árvores importantes, como o Jatobá de 300 anos e uma escultura que se equilibra sem nenhuma sustentação, apenas aplicando a Lei da Inércia, proposta por Newton. Durante todo o percurso, divertiram-se com brincadeiras, músicas e os cachorros da fazenda. Em seguida, pegaram o ônibus de volta para a cidade e seguiram em direção à Pousada dos Pirineus, uma das melhores pousada da cidade. Organizaram-se em seus quartos e saíram para o almoço. Logo após, estavam liberados para utilizarem as áreas de lazer da pousada. No mesmo dia participaram da Corrida de Orientação, que ocorreu nas ruas da cidade. Cada equipe foi devidamente equipada com bússola, uniforme e foram amarrados uns aos outros para o incentivo de trabalho em equipe.

A Equipe Vermelha destacouse e encontrou 4 pistas de 5, enquanto as outras tentavam encontrar a primeira. No final, acabou perdendo por ter a última pista escondida em um lugar improvável. Após a competição, deliciaram-se em uma pizzaria da cidade. Voltaram para onde estavam hospedados, com muita conversa sobre o dia. À noite aconteceu a festa de confraternização entre alunos, guias e a equipe pedagógica. No dia seguinte, acordaram cedo, tomaram café e aproveitaram toda a estrutura da Pousada. Almoçaram em um restaurante no centro e seguiram para uma das cachoeiras da cidade e passaram a tarde neste paraíso. Pegaram tudo, colocaram no ônibus e voltaram para Brasília. Por volta das 20:00 chegaram à Capital, receberam a proposta de trabalho sobre a viagem e encontraram seus familiares com saudades. Cachoeira Santa Maria | Foto: Ouro Brasil


Turismo

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Fazenda Vagafogo Foto: Internet

O Turismo radical em Pirenópolis - Por Júlio Fretes Além de ser considerado um patrimônio histórico , o centro da cidade de Pirenópolis mantém ainda os casarões do século XVIII, igrejas e museus, aninhados sobre ruas de pedras quartzíticas e debruçados sobre o límpido Rio das Almas. É realmente encantadora! Também possui um lado atrativo que são os seus esportes e aventuras, como: Caminhada e montanhismo Caminhar pelos campos e cerrados das serras de Pirenópolis é uma paixão dos pirenopolinos. Temos trilhas de todos os níveis, de

1 a 5 dias, com pernoite selvagem ou pernoites em pousadas rurais e hotel fazenda. Cercada de serras e morros, Pirenópolis se destaca geograficamente por possuir trilhas de exuberante variedade fitofisionômica e grande beleza cênica, com diversos mirantes e muitas cachoeiras. Como diz o poeta: "O cerrado tem a altura do homem". É passear por um jardim e um bosque feito pela natureza. As principais trilhas de c a m i n h a d a s ã o : a Tr i l h a d o s Bandeirantes, a Trilha do Arena, o Parque dos Pireneus, a Cachoeira dos Dragões e a Cidade de Pedra.


Foto: Internet

Foto: Internet

Rafting - Descida de bote inflável pelo rio saltando por entre as corredeiras. Em Pirenópolis, fazemos a operação no Rio Corumbá apenas entre os meses de dezembro a março. São 12 km de descida com corredeiras de níveis 1, 2 e 3, com duração média de 3 horas.

Rapel (Abseiling) - Descida por cordas praticado em cachoeiras, paredões e grandes árvores. Em Pirenópolis, a atividade é praticada por pessoas qualificadas e equipamentos apropriados. É uma atividade do Turismo de Aventura que proporciona grande satisfação, podendo ser praticado por jovens e adultos com médio preparo físico. O mais comum em Pirenópolis é o rapel de cachoeira, também conhecido como cachoeirismo, onde o praticante desce sustentado por cordas, dentro ou bem próximo à queda d´água. Há também o rapel no seco, onde o praticante desce em árvores ou paredões rochosos.


Turismo

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Fazenda Vagafogo | Foto: Ouro Brasil

A natureza de Pirenópolis - Por Juliana Oliveira Re g i ã o r i c a e m b e l e z a s naturais, possui um fator histórico de excelência e é muito preservado. É um lindo lugar para as pessoas que buscam conhecimentos, não só na parte histórica, como também na biológica ou lazer. Possui muitas espécies de animais que, às vezes, estão em extinção e buscam refúgios. A Fazenda Vagafogo foi planejada para que ocorra mais qualidade de vida e sustentação, os alimentos são plantados, colhidos e preparados no próprio local. Pirenópolis foi, por muito tempo, um local de exploração de

minérios e até hoje existem lugares que ainda possuem as marcas dessa época. As reservas de Pirenópolis, como a Fazenda Vagafogo, possuem áreas de transição em que as árvores são apropriadas para as mudanças do clima. Nesse espaço, as plantas possuem grandes raízes e buscam nutrientes muito abaixo do solo. Sua polinização pode ser por meio do vento, animais ou insetos que se aproveitam das sementes. Essa consciência de preservação que o povo de Pirenópolis tem, acaba atraindo muitos turistas e pessoas de outras regiões, movimentando a economia e fazendo com que a cidade fique mais conhecida.


Cerrado e Sustentabilidade

‘‘Por que não somos como o cerrado? Que bom seria se, quando chovesse dentro de nós, brotasse a primavera.’’

Foto: Internet

Rosa Berg


Cerrado e Sustentabilidade

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Fazenda Vagafogo | Foto: Ouro Brasil

O Cerrado: Uma aula interdisciplinar - Por Júlia Portilho Durante o primeiro trimestre de 2014, nas aulas de Geografia, Biologia e Literatura, estudamos sobre os biomas que compõem a natureza brasileira. Assim, durante a saída pedagógica, pude colocar em prática a teoria vista em sala. A cidade de Pirenópolis, em Goiás, região Centro-Oeste é composta pelo bioma Cerrado, que é do tipo savana que ocorre no Brasil, constituindo-se num dos seis grandes biomas brasileiros. A paisagem do Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica. Pouco afetado até à década de 1960, desde então está em crescente devastação. O clima predominante no Cerrado é o Tropical Sazonal, com inverno

seco. A temperatura média anual é de 25°C, podendo chegar a marcações de até 40°C na primavera. Pode-se encontrar a vegetação do cerrado, principalmente na região CentroOeste. Suas principais características são: árvores com galhos tortuosos e de pequeno porte, as cascas dessas são duras e grossas, as folhas são cobertas de pelos, presença de gramíneas e ciperáceas no estrado das árvores, dentre outras. O Cerrado é uma vegetação típica de locais com as estações climáticas bem definidas e regiões de solo de composição arenosa. Logo, é importante que a comunidade escolar promova tais atividades para que se coloque em prática a teoria aprendida em sala de aula.


Foto: Internet

Natureza a favor da vida - Por Gustavo Bessa Pirenópolis é uma pequena cidade de Goiás, comumente conhecida por suas festas, suas cachoeiras e seu artesanato. O artesanato de lá, hoje é conhecido em todo o Brasil e nasceu de uma migração hippie, que começou na década de 60. Esses hippies chegaram e começaram a criação de comunidades alternativas ao redor da cidade. A primeira a ser criada foi a Terra Nostra, que tinha o intuito de ensinar aos jovens o primor do artesanato em pedras e prata. O objetivo das famílias (comunidades) era dar uma infância de qualidade para os filhos, entendiam que a vida no campo era mais saudável, tanto para o físico, quanto para o emocional e o espiritual. A sociedade na época era

bastante conservadora e religiosa, eles viam os hippies como um povo inadequado, eles saíam pelas ruas com roupas curtas e pequenas, nas cachoeiras locais era comum vê-los nus e praticando sexo. .


Cerrado e Sustentabilidade

Fauna e flora da fazenda Vagafogo - Por Júlia Nunes e Luísa Oliveira Na trilha da Fazenda Vagafogo pode-se observar uma biodiversidade imensa. Em 1530 me t r o s , o b s e r va mo s d i ve r s a s árvores típicas, animais, e até mesmo uma cachoeira. A maior parte da trilha é guiada por estruturas de madeiras que ajudam na preservação desse bioma, que é o Cerrado. Em predomina, na trilha, a mata ciliar e onde, se observa diversos tipos de árvores, tais como: jatobá, jequitibás, angico e paus d'ólio. Além disso, encontra-se diversos tipos de plantas, contando com aproximadamente 23 espécies de orquídeas, algumas peperômias, bromelácias, musgos e cactáceas. O local tem diversos arbustos e árvores de pequeno porte, como samambaias, musáceas e begônias. Durante a trilha, pode-se observar o cuidado que foi imposto a essa

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vegetação. Os proprietários mantêm a natureza com toda a sua liberdade e beleza. A principal característica desse bioma são as árvores enormes (típicas do bioma do Norte) e as famosas árvores retorcidas (típicas do cerrado). O importante nesta fazenda é que o homem não interfere na vida dos animais, pois acredita que o instinto dos bichos prevalece. São encontradas várias espécies de animais, tais como: Macacos-prego, micos-estrelas, barabados (maiores primatas do cerrado), quatro espécies diferentes de tatus, tamanduá-mirim, veado campeiro, dentre outras espécies. Ao visitar a Fazenda Vagafogo, você pode apreciar tanto o lado do cerrado de Pirenópolis, como o encontro com a floresta amazônica, motivo pelo qual deu-se o nome à fazenda, no local é po ssí ve l se n t ir e o bse r var as mudanças da vegetação e do clima. Fazenda Vagafogo | Foto: Ouro Brasil


Plantas insetívoras ou carnívoras As plantas insetívoras são espécies de vegetais que capturam, matam e digerem insetos ou outros pequenos animais, devido à presença de enzimas digestivas que extraem compostos que utilizam como fonte de nutrientes. Estas espécies de plantas vivem em solos pobres e encharcados (como brejos), com pouca quantidade de nutrientes que são fundamentais para síntese de clorofila. “Existe mais de 500 espécies de plantas carnívoras distribuídas no mundo todo com exceção da Antártida. São encontradas em diversas regiões desde áreas quentes e florestas tropicais úmidas, e até mesmo nas tundras gélidas da Sibéria. No Brasil há mais de 80 espécies diferentes, sendo considerado o segundo país do mundo a possuir mais espécies destes vegetais, perdendo somente para a Austrália” . Essas plantas utilizam-se de várias armadilhas para atraírem e capturarem suas presas como: Armadilhas de "sucção": Este tipo de armadilha é encontrado em todas as espécies que vivem submersas em água doce ou brejos. Possuem utrículos que se assemelham a pequenas bolsas, contendo uma minúscula entrada cercada por gatilhos, e ao serem estimulados provocam a abertura dessa entrada. Ascídios - São folhas inchadas e ocas, altamente especializadas, similares a jarras, com uma entrada no topo e em seu

interior contém um líquido digestivo. Armadilhas "folhas colantes" Este tipo de armadilha em relação às outras existentes é a mais simples. São glândulas colantes espalhadas nas folhas e podem estar presentes até mesmo na planta toda. Jogo Rápido: Planta insetívora - Por Emily Taila - O que é uma planta insetívora? Qualquer planta que capturem insetos para se alimentar. Também são documentos são chamadas de plantas carnívoras. Essas plantas vivem em geral em lugares úmidos. - Como essa planta atrai os insetos? Essas plantas possuem órgãos especiais com os quais capturam os insetos. Algumas plantas insetívoras têm flores coloridas que, à distância aparentam o aspecto ou o cheiro de carne em decomposição. - Como elas fazem para capturar os seus alimentos? Elas desenvolvem vários dispositivos de captura. Algumas espécies, como os nepentes têm folhas em forma de tubo que coletam água das chuvas, na qual os insetos se afogam. Outras como as dróseras (encontradas na Vagafogo). Possuem rosetas de folhas providas de pelos pegajosos. As folhas das dioneras funcionam como armadilhas de aço; fecha-se sobre o inseto, e o mantêm preso.


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Cerrado e Sustentabilidade

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do a z i d n e r ! p a a d i e v er a z d a e l t n de a i s d o t o n m e s Mom entusia O


Cultura e Aprendizado

‘‘Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura.’’

Foto: Internet

Betinho


Cultura e Aprendizado

Em Pirenópolis, as festas culturais são ricas em detalhes e nos remetem para pluralidade de nosso país, dentre elas temos: Festa do Divino Espírito Santo - Por Vinícius Aquino e Igor Cardin É uma grande festa que envolve a cultura e a religião de Pirenópolis, sob a influência dos jesuítas. Esta festa chegou ao Brasil no século XVIII e envolve toda a população de Pirenópolis desde seu início, além de movimentar grande parte da renda da cidade e é uma das festas mais tradicionais de Goiás. Esse festejo reúne muitas manifestações religiosas e folclóricas, como novenas, missas, procissões, mascarados, deentre outras. A festa tem início 50 dias após o término da Páscoa. São doze dias de festeijos, sendo o domingo o principal dia da comemoração. É uma das comemorações religiosas mais expressivas do Brasil, a segunda no país a ganhar o título “Patrimônio Histórico Oral Imaterial Nacional” pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional). A s c a v a l h a d a s - Po r Beatriz Monteiro e Monelle Mensah Em Pirenópolis, as festividades que mobilizam toda a população e atraem muitos turistas para verem as cores, as alegrias, as encenações e os famosos

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mascarados da grande festa. As Cavalhadas são festejos c o m e m o ra d o s d e s d e a é p o c a colonial, ela representa a luta entre mouros e cristãos na Península Ibérica durante a Idade Média e lembram muitos eventos que aconteciam em Portugal, os famosos torneios medievais, no qual guerreiros provavam sua força e valentia. Este evento foi introduzido no Brasil a partir da chegada de padres jesuítas que vinham para cá com o objetivo de catequizar os índios e escravos e aqui se estabeleceu. As cavalhadas possuem um longo ritual de três dias seguidos, cujos preparativos começam uma quinzena e antes; por uma semana os cavalheiros se reúnem em um espaço não oficial e começam os ensaios para o grande dia. Nesse dia a Banda de Couros sai pelas ruas avisando a população da região. O Exército de Cavaleiros é composto por doze homens, o mais alto posto é o do Rei, abaixo deste, o Embaixador e os dez restantes são cavaleiros. O cargo de Rei só é passado em fila hierárquica, caso haja morte ou desistência, o mesmo ocorre para embaixador. Elas são caracterizadas pelas suas lindas encenações e também pelos famosos mascarados. Eles utilizam roupas coloridas e máscaras, saem pelas ruas da cidade, montados em seus cavalos, alegrando as pessoas que


encontram pelo caminho, fazendo brincadeiras, pulando, dançando, flertando, etc. O festeijo ocorre todos os anos na cidade e vale muito a p e n a v i s i t á - l a d u ra n t e t a i s acontecimentos.

A Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário: incêndio e reconstrução - Por Igor Pereira A igreja central de Pirenópolis, maior centro de fé católico goiano, já sofreu um incêndio. No dia 5 de setembro de Desenho: Victor Hugo | Foto: Ana Cláudia

2002, a igreja sofreu um incêndio por volta das 2:00 da manhã. Nesse dia, a população sentiu-se como se tivesse perdido um ente querido. O motivo nunca foi descoberto.

“No dia 5 de setembro de 2002, a população de Pirenópolis chorou. Nossa Igreja havia pegado fogo... Neste dia, minha mãe avistou o fogo de nossa casa, me pegou no colo e saiu correndo em direção à igreja.” (Salvador Bergo - Aluno Salesiano e ex-morador de Pirenópolis)

A reconstrução dela durou cerca de três anos, sendo aberta para visitação um ano após o começo da restauração. O canteiro aberto atraiu muitos visitantes do Brasil e sensibilizou a todos. Lá haviam diversos painéis explicativos, informando sobre a história e a importância da igreja e os turistas podiam ajudar com críticas e sugestões. Em 2006, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário ressurge das cinzas como uma Fênix!


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Invasão à Igreja - por Daniel Nepomuceno Durante a viagem , aconteceu a Corrida de Orientação. Os estudantes foram divididos em equipes para a orientação na área urbana. Diante de todo aquele aparato, a EquipeVermelha, organizou-se e colocou em prática os seus conhecimentos. Os jovens guerreiros mostraram suas habilidades, com bússola, mapa e garra, foram atrás da vitória. A equipe rapidamente adquiriu quatro pistas de cinco e, disparadamente, era a primeira. Enquanto isso, as outras equipes lutavam para encontrar a primeira pista. Quando iam para a última, cruzaram com a Equipe Verde, que disse: “Boa sorte!”, como se estivessem prevendo o que iria ocorrer. O time que era o primeiro, não encontrou a peça que faltava para o quebra-cabeça da vitória, mas persistiu. Após alguns minutos, o desespero começou a surgir, pois queriam ganhar, mas não sabiam

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quem estava na liderança. O enigma anterior os mandou para a igreja. Então, como último escape, resolveram entrar no local. Já eram 18:00, e a missa havia começado... Depararam-se com muitas pessoas e com vergonha, saíram. Contudo, a vontade de finalizar a prova era maior. Com a igreja lotada, não quiseram nem saber, invadiram (com todo o respeito e silêncio). Devagarinho, procuravam nos cantos, perguntavam para os sacerdotes e nada! No fim, não encontraram e voltaram para o ponto de início. Assim, desanimados e cansados, pensaram em desistir. Entretanto, com a ajuda da equipe, voltaram para o local e localizaram a última pista; era tarde, haviam perdido horas e horas procurando, ganharam a experiência de conviver em equipe, tolerância um com o outro e principalmente, saber reconhecer a vitória da outra equipe.


Artesanato - Por Marjorie Botti É uma das formas mais espontâneas da expressão cultural pirenopolina. Em várias partes do município, é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, feita com matéria-prima regional e criada de acordo com a cultura e o modo de vida local. Esta diversidade torna o artesanato pirenopolino rico e criativo. Os artesanatos são: - Arte em cerâmica; - Artesanato em metal; - Máscaras; - Artesanato Mineral; - Quartzito Goias; - Pedra Sabão.

Foto: Internet


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Macaco Bugio | Foto: Internet


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O dia seguinte na visão de 3 guereiros da Corrida de Orientação - Por Cícero Vinycius, Lucas de Azevedo e Pedro Zerbinato Era sábado de manhã, todos acordaram cansados pelo fato de que no dia anterior houve a corrida e andou-se muito, mas mesmo assim estavam animados, pois o dia estava lindo e, após o almoço, visitariam a cachoeira. Para alguns, era a primeira vez , já outros estavam animados, porque sabem o quanto a cachoeira é boa. Tomou-se café reforçado. Para passar o tempo, jogou-se sinuca, xadrez, tomou-se banho de piscina. A hora de se despedir do hotel havia chegado; as malas foram colocadas no ônibus. Na hora do almoço, no centro da cidade, estava um sol muito forte, ruim para ficar na fila, mas bom para estar em uma cachoeir; muitos aproveitaram para comprar algumas lembrancinhas pelas lojas da cidade. Finalmente, todos bem alimentados, entraram em vans escolares e saíram a caminho da cachoeira. Apesar do desconforto das vãs e da neblina de poeira, o cansaço foi amenizado com a bela paisagem do cerrado, piadas e histórias. No caminho para a cachoeira faz-se uma pequena trilha pedagógica com informações sobre a fauna e a flora. Todos estavam muito cansados, pois Pirenópolis é uma cidade de muitas ladeiras, mas ainda tínhamos que

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andar mais uma trilha para chegar à cachoeira. Quanto mais se aproximava, mais se animava e a expressão “enfrentar a trilha” mudou para “curtir a trilha”. Ao chegar à cachoeira, todo o cansaço, o estresse, o sono, o calor e a impaciência foram embora. Na mesma hora, a única preocupação na cabeça era tirar a camisa e entrar na água, naquele lugar paradisíaco, com uma queda d´agua grande, areia de praia e a água parecendo um lago, chamando-nos para entrar. O primeiro pé para medir a temperatura da água, o segundo p a r a a c o s t u m a r, t o m a m o s distância, corremos e afundamos na água! O sentimento de bem estar tomou conta de todos nós, o sol a nosso favor, tudo nos revitalizou, um pulo de cabeça e nossos problemas, o cansaço da viagem, o estresse, tudo foi levado com as águas que caíam da cachoeira. Quem estava doente não apresentava mais sintomas, alguns estavam machucados nas pernas, nos braços, até no ouvido e coração, já não sentiam mais nada. Revitalizados, prontos para outra, percebemos que tudo vale a pena e que realmente o caminho para qualquer paraíso não é fácil, terá estrada de terra, calor, e , uma trilha com mosquitos nos picando, mas devemos concentrar-nos no barulho da água para não desanimar, e seguir em frente, que no final da trilha, sempre terá uma cachoeira , um paraíso.


Claustrofobia

“A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.”

Foto: Flávio Medeiros

Mário Quintana


Claustrofobia

A claustrofobia é uma fobia, ou seja, um medo exagerado diante de uma situação. É um tipo de transtorno psicológico em que a pessoa não consegue permanecer muito tempo em ambientes fechados com pouca circulação de ar, como nos elevadores, trens lotados, ônibus ou salas fechadas, por exemplo. Essa doença pode atingir crianças, jovens, adultos ou idosos, sem distinção da classe social e deve ser tratada com medicação e psicoterapia. Os sintomas da claustrofobia são: - Ansiedade generalizada; - Sentimento de medo; - Sudorese, taquicardia e boca seca. Basicamente, o indivíduo acredita que as paredes estão se movendo, o teto está baixando, o espaço diminuindo e então começam a aparecer os sintomas físicos, acima citados. Tr a t a m e n t o p a r a claustrofobia - Pode ser feito através de sessões de psicoterapia que por vezes pode estar associada a medicamentos ansiolíticos e antidepressivos que ajudam a diminuir os sintomas da doença e o risco de desenvolvimento de uma depressão, já que é hábito destes indivíduos isolarem-se do mundo em locais que eles acham ser seguros como o próprio quarto. O tratamento é demorado, mas alcança bons resultados, e por isso a claustrofobia tem controle. O

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tratamento deve ser seguido corretamente. Ta n t o o c l a u s t r o f ó b i c o quanto seus familiares devem aprender a aceitar esta realidade, antes de tentar transformá-la. Só assim será possível eliminar de vez estes efeitos incômodos do cotidiano, muitas vezes massacrante da nossa civilização. O autoconhecimento e a compreensão de si mesmo podem ajudar o paciente a se libertar desta e de outras fobias.

Entrevista - por Renata Passeri Renata Passeri - O que foi a Corrida de Orientação para você? Thaís Carmona - Primeira experiência em que viajei sozinha, sem meus familiares e que apresentei o primeiro quadro de fobia por lugares fechados. RP - Qual o maior desafio encontrado por você? TC - O ter resistido a viagem dentro do ônibus até o nosso destino. RP - Qual foi a sua motivação para superar esse desafio?


TC - A paciência e atenção dos educadores e a consciência de que perderia muitas atividades legais com as minhas amigas, caso não fosse. RP - Teve algum educador que te ajudou nessa superação? TC - Teve sim. A Ana Claudia, O Cristyano e a Michelle. A confiança que eles me passaram e a atenção que tiveram com o meu problema me deixou mais segura. RP - Faça uma análise sobre você. Quais os fatores ligados à sua personalidade que podem contribuir para desencadear fobia? TC - Sou uma pessoa bastante determinada e o que eu tiver que fazer para ajudar a mim mesma, nesse problema vou fazer. RP - Depois dessa experiência, você participará novamente de uma atividade como a Corrida de Orientação? TC - Sim. Porque embora eu tenha passado por esse problema, achei a viagem inesquecível voltei com vários amigos novos.


Claustrofobia

Curiosidades Fobias mais comuns: - Acrofobia – Medo de altura. A acrofobia pode ser perigosa, pois quem sofre com isso pode ter ataques de pânico e não conseguir sair do lugar alto. É comum entre os alpinistas. - Agorafobia – É o medo de estar em espaços abertos ou na multidão. Muitas vezes a agorafobia é uma sequela do transtorno do pânico. O agorafóbico sente medo de não poder sair do meio da multidão e não da multidão em si. - Motefobia – Medo de borboletas ou mariposas. Não é um medo real, pois a borboleta é um ser inofensivo. O problema está no sentimento ruim ao ver este bicho. - Escotofobia – Medo do escuro. A escotofobia é geralmente originada de traumas da infância. Ou seja, luzes acesas sempre! Fobias esquisitas: - Filemafobia: Medo de beijar. Quem tem esta fobia sente nojo e medo de beijar, chegando a ficar trêmulo e com a boa seca. - Anatidaefobia: Medo de ser observado por patos. Sim, é estranhíssimo. Este termo foi inventado a partir de uma invenção fictícia do autor Gary Larson. - Caetofobia: Medo dos pelos. O caetofóbico não pode enxergar pessoas com cabelos longos e volumosos. - Hexacosioi-hexeconta-hexafobia: Medo do número 666. Este temor está relacionado com a crença no número da Besta e suas

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implicações. O ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan e sua esposa Nancy sofrem coma Hexacosioihexecontahexafobia e mudaram o número de sua casa de 666 para 668. · Coulrofobia – Medo de palhaços. É comum entre crianças e adolescentes, mas também acomete adultos. Ao se depararem com um palhaço, quem sofre desta fobia fica em pânico, suando e sem fôlego. Alguns personagens da ficção são coulrofóbicos como Billy (As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy), Kraemer (da série Seinfeld) e Cory (As Visões de Raven). · Geliofobia - Medo de rir. Piadas, circos, programas humorísticos estão fora do roteiro do geliofóbico. Famosos fóbicos: Os atores Johnny Deep, Daniel Radcliff e o rapper Diddy têm fobia de palhaços. O cineasta Woody Allen é o campeão em fobias, veja só: luz do sol, cores gritantes, cachorros, crianças, veado, altura, lugares fechados e câncer. Ufa! Quantas fobias! A cantora Madonna tem pavor de trovões. A atriz Pamela Anderson não pode ver seu reflexo em lugar algum. Ela odeia espelhos e qualquer coisa que mostre sua imagem. A modelo Tyra Banks odeia golfinhos. Ela sofre desta fobia desde os oito anos de idade.


Gastronomia

“Sou mais doceira e cozinheira do que escritora, sendo a culinária a mais nobre de todas as Artes: objetiva, concreta, jamais abstrata, a que está ligada à vida e à saúde humana.”

Foto: Internet

Cora Coralina


Gastronomia

Gastronomia Pirenopolina Por Bárbara Mello e Salvador Bergo Os pratos típicos da gastronomia pirenopolina, como: o arroz com pequi, a pamonha, o empadão goiano, a guariroba, a paçoca de pilão, as quitandas e os doces podem ser apreciados pelos visitantes, da mesma forma que pratos mais refinados de uma gastronomia elaborada para gostos diferenciados. Durante a viagem à cidade de Pirenópolis, degustamos comida caseira, tipicamente goiana na reserva de Vagafogo. Ao chegar, ficamos hospedados no principal hotel da cidade, a Pousada dos Pirineus, em que tivemos uma ótima hospedagem com boa alimentação. Ao final da corrida de orientação, fomos a uma pizzaria, localizada após à igreja do Bonfim, comemos muito e cantamos. A gastronomia local causou boa impressão, pois é uma cultura rica e de tradição, já que a cidade foi construída em meados de 1860. Fazenda Vagafogo | Foto: Ouro Brasil

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Huumm... Frango com Pequi

Foto: Internet

Ingredientes: - 1 frango em pedaços; - 1/2 kg de caroços de pequi; - 1 pimenta ardida; - Sal a gosto; - 2 dentes de alho; - 2 cebolas; - Açafrão a gosto; - Coentro e cebolinha verde a gosto; - Óleo para fritar; - 500 ml de água. Modo de preparo: Numa panela doure o alho, a cebola e o açafrão. Frite o frango. Acrescente os caroços de pequi e refogue. Coloque a água e cozinhe até ficar suculento. Acrescente os demais ingredientes. Sirva acompanhado de arroz branco e salada.


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Doce de Cidra

Foto: Internet Foto: Internet

Ingredientes: - 3 cidras; - 7xícaras de açúcar; - 3 pedaços de canela em pau; - 6 cravos-da-índia; - 1 colher (sopa) de erva-doce. Modo de preparo: Lave as cidras, enxugue-as, rale as cascas, não atinja a polpa. Coloque as cascas numa bacia e polvilhe com sal, deixe descansar por duas horas. Lave em água corrente, esfregando , até sair todo o sabor amargo e escorra. Coloque a cidra em uma panela, junte o açúcar, leve ao fogo alto, deixe ferver, mexa de vez em quando e continue o cozimento até o doce ficar com uma calda espessa, acrescente água se for necessário, coloque as especiarias e deixe ferver por mais 5 minutos. Tire do fogo, deixe esfriar completamente, coloque em uma compoteira.

Bolo de Doce de Leite - 1 xícara de chá de margarina; - 4 ovos (gemas e claras separadas); - 2 xícaras de chá de açúcar; - 2 xícaras de chá de farinha de trigo; - 1 xícara de chá de leite; - 1 colher de sopa de fermento; - 1 xícara de chá de guaraná; - Margarina para untar; Recheio e cobertura: - 400g de doce de leite com ameixa; - 1 lata de creme de leite. MODO DE PREPARO Bata a margarina com as gemas, junte o açúcar e bata por 5 min. Adicione a farinha, o leite, bata até ficar homogêneo e transfira para uma tigela. Bata as claras em neve e misture o fermento. Despeje em uma forma untada e enfarinhada. Asse por 30 minutos. Misture o doce de leite com o creme até ficar homogêneo. Regue com o guaraná, e cubra com o recheio. Dica: Salpique com avelã.


Gastronomia

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Empadão Goiano Massa: - 1/2 kg de farinha de trigo; - 100 g de gordura vegetal; - Água fervente ( 700ml); - 2 colheres de fermento em pó; - 1 pitada de sal; Recheio: - 2 peitos de frango; - 2 ovos cozidos; - Cheiro verde; - 1 lata de milho verde; - 1 lata de palmito; - 1 vidro pequeno de azeitona; - 200 g de linguiça de porco; - 200 g de mussarela em cubos; - 1 copo de leite; - 2 colheres de maisena; - 1 caldo de galinha; - Extrato de tomate (a gosto). MODO DE PREPARO Massa: Coloque numa bacia a farinha de trigo, no meio coloque a gordura vegetal. Acrescente aos poucos a água quente, mexa para misturar e derreter a gordura. Não coloque muita água, se a massa estiver seca e a gordura estiver derretida e macia, a massa está no ponto.

Acrescente o sal e o fermento, misture bem e deixe crescer por 30 minutos. Recheio: Frite bem o frango, pingue sempre um pouco de água para não ficar duro, depois desfie e reserve. Na mesma panela que fez o frango frite a linguiça e reserve também. Refogue o alho em uma colher de gordura e coloque o extrato de tomate, faça um molho grosso. A c r e s c e n t e : f ra n g o, l i n g u i c a , azeitona, palmito, cheiro verde, milho e o caldo de galinha. Cozinhe tudo, acrescente a maisena dissolvida no leite. Ao engrossar, desligue. Abra a metade da massa numa forma, coloque o recheio, distribua os cubos da mussarela e os ovos cortados. Cubra a massa com o restante. Pincele com ovo batido. Dicas: 1- Sirva quente com pimenta. 2- Use outros recheios.


Múltiplos conhecimentos

“Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.”

Foto: Flávio Medeiros

Paulo Freire


Múltiplos conhecimentos

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A Saída de Campo é aprendizado puro… Os alunos tiveram questões para realizar durante todo o processo… Entenda como isso aconteceu! QUESTÕES INTERDISCIPLINARES DE ARTES, HISTÓRIA E LITERATURA. 9° ANO FUND. II E 1ª série do Ensino Médio. Registre com fotos, no decorrer da viagem imagens que identifiquem elementos característicos dos tempos coloniais (arquitetura, produções artísticas, etc.). As imagens deverão vir com descrições pertinentes, que possam levar o leitor/turista a se interessar por conhecer o local apresentado por você, por meio de linguagem verbal e não verbal. Ao final de seus registros você deverá escolher uma foto e desenhá-la. 2ª. série do Ensino Médio. “Eia, estamos na Bahia, onde agrada a adulação, onde a verdade é baldão e a virtude hipocrisia: sigamos esta harmonia de tão fátua consonância, e inda que seja ignorância seguir erros conhecidos, sejam-me a mim permitidos se em ser besta está a ganância" (MATOS, Gregório de. ln: HANSEN, João Adolfo. "A sátira e o engenho": Gregório de Matos e a Bahia do Século XVII. São Paulo, Cia. das Letras, 1989. p.34.) Os poemas satíricos de Gregório de Matos constituem uma das expressões do que veio a se definir como Barroco Brasileiro. Nos versos acima, o poeta aponta a adulação e a ganância como traços negativos de comportamento, que revelariam uma crise de valores na Colônia naquele momento. Gregório de Mattos morreu em 1695 ou 1696, tendo acompanhado a retomada da empresa colonizadora portuguesa após o término da União Ibérica. A. Explique resumidamente os três ciclos econômicos que ocorreram durante o Barroco Brasileiro. B. Fotografe e descreva monumentos presentes na cidade que apresentem características do Barroco e que estejam presentes nos versos de Gregório de Matos. 3ª. série do Ensino Médio. CABIDE DE MOLAMBO de João da Bahiana: "Meu Deus eu ando com o sapato furado, tenho a mania de andar engravatado. A minha cama é um pedaço de esteira, e uma lata velha que me serve de cadeira. Minha camisa foi encontrada na praia, a gravata foi achada na Ilha da Sapucaia. Meu terno branco parece casca de alho, foi a deixa de um cadáver, do acidente no trabalho. O meu chapéu foi de um pobre surdo e mudo, as botinas foi (sic) de um velho da revolta de Canudos. Quando eu saio a passeio as damas ficam falando: trabalhei tanto na vida pro malandro tá gozando. A refeição é que é interessante, na tendinha do Tinoco, no pedir eu sou constante. O português, meu amigo, tenho orgulho, me sacode um caldo grosso, carregado no entulho". Desde o século XVI, a sociedade brasileira tem se estruturado de modo a produzir a pobreza. Já em 1642 o padre Antônio Vieira se perguntava: "Mas não sei que injusta condição é a deste elemento grosseiro em que vivemos, que as mesmas igualdades do céu, em chegando à terra, logo se desigualam". A. Cite e explique as duas características principais da economia brasileira que ajudam a entender a permanência multissecular da exclusão social entre nós. B. O texto em estudo apresenta características da Segunda Fase Modernista, momento em que os artistas estavam preocupados em apresentar linguagem nacional e o regionalismo. Fotografe e descreva elementos presentes na cidade que comprovem a afirmativa.


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