6° aula ct

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Tomografia Computadorizada

Antes da realização dos exames

Observar o pedido, e checar os dados do paciente; Checar se o questionário foi corretamente preenchido; Antes de colocar o paciente na mesa observar se o mesmo tem condições de permanecer imóvel durante o período do exame; Verificar se a região a ser examinada não contem objetos metálicos;

Atentar para o posicionamento correto da região a ser estudada; Utilizar o protocolo adequado de acordo com a indicação clinica. (Solicitação do Médico)


Tomografia Computadorizada Inicio do exame

Posicionamento o paciente em decúbito dorsal, na mesa de exame, entrando primeiro os pés. (Caudocranial) Os braços são estendidos para a cabeça do paciente, muito cuidado no posicionamento dos braços, na maioria das vezes o paciente já está puncionado, com jelco na veia. O gantry deve estar perpendicular. (Em aquisição volumétrica não tem inclinação.)


Tomografia Computadorizada Marcação do exame: (Linhas para planejamento do exame, elas são acionadas no gantry.)

Inicio do exame ou zero deve ser marcado dois centímetros acima do apêndice xifoide. A linha lateral (Coronal) deve estar localizada no meio do abdômen do paciente. Os cortes iniciam dois centímetros acima do apêndice xifoide ou diafragma e finalizando um centímetro abaixo do ísquio.


Tomografia Computadorizada Planejando o exame: Fazer uma imagem para planejamento, topograma/escanograma coronal. (Topograma, imagem base para o planejamento dos cortes.)


Tomografia Computadorizada Protocolo: Janelamento: 60c (Centro) 360w (Largura) Incremento de 1,5 ou 2,5 mm Corte de 1,5 ou 2,5 mm Fator de passo ou PIT: 2:2, possibilitando uma melhor analise e uma reconstrução de qualidade.

Filtro: Matriz de 512x512 Reconstrução para partes moles em coronal e sagital.

F.O.V de 350 a 400 mm KV: em torno de 120, na suspeita de artefato Strike é recomendado aumentar o Kv. mAs: em torno de 90, paciente com muito tecido adiposo é recomendado aumenta o mAs.


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Contraste, com autorização do Médico. Contraste iodado não iônico, as recomendações são: 2.0ml/kg injetado de 2.0 a 3.0 ml/segundo em bomba injetora. Dose máxima de 120 ml, não iônico. OBSERVAÇÃO: O grau de impregnação está diretamente relacionado ao volume de contraste administrado e ao tempo entre o inicio de entrada do contraste e o inicio da radiação (retardo). Fazer quatro fases: pré contraste, Arterial (30 segundos após a liberação do contraste), Portal (60 segundos após a liberação do contraste), excretora (5 minutos após o inicio da liberação do contraste). Em aquisição volumétrica o

contraste não pode ser injetado manualmente.


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Contraste via oral, as recomendações são:

Um litro de água para 40ml de contraste iodado não iônico, não esquecer de colocar um ingrediente que neutralize o gosto do contraste, refresco em pó. Agitar e servir, o paciente deve toma três copos de contraste minutos antes do

inicio do exame. Prepara-se aproximadamente de 1.000 a 2.000 ml da solução, devendo-se orientar o paciente a ingerir + ou – 200 ml a cada 5 a 10 minutos, dependendo do grau de aceitação. Em pacientes na vigência de náuseas ou vômitos, pode-se aumentar o intervalo de injeção e reduzir a quantidade para 100 ml de cada vez.


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Inicio da exposição: Todos os cortes são realizados em apneia. Evitando assim artefatos de movimento.

Indicações clinicas: Varias são as indicações clinicas: hepatite, cirrose, câncer, pancreatite, colite, acide, hemorragia digestiva, hérnia de parede, entre outros. Quando a indicação e litíase renal não e necessário contate.


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Manobra de Valsalva: O paciente coloca a mão na boca e faz força para enrijecer o abdômen. Esta manobra e usada para visualizar hérnia da parede do abdômen. Aumenta a pressão intra-abdominal, diminui o retorno venoso ao coração e aumenta a pressão arterial.


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TABELA DE VALORES DA UNIDADE DE HOUNSFIELD A atenuação do tecido é medida em unidades de Hounsfield. Os diversos tecidos do corpo humano possuem coeficientes Hounsfield característicos. Estrutura / Tecido Ar Pulmão Gordura Água Rins Sangue normal Músculo Sangue coagulado Fígado Ossos Osso denso

Unidade Hounsfild -1000 -900 A -400 -110 A -65 0 30 35 A 55 40 A 60 80 50 A 85 130 A 250 1000 A 2.000


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TABELA DE VALORES DA UNIDADE DE HOUNSFIELD

Cada pixel tem um coeficiente de atenuação específico, que na imagem vai ser traduzido pelo seu brilho. Como referência de calibração é usado o coeficiente de atenuação da água, sendo a ele atribuído o valor ZERO na escala de Huonsfield.


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DENSIDADE

Quando comparamos densidades de estruturas circunvizinhas usamos as denominações: • • •

Hipodensa; Isodensa; Hiperdensa.

Esta representação esta intrinsecamente ligada as suas densidades: • • •

Menor densidade; Igual densidade; Maior densidade.


Tomografia Computadorizada Notar que a lesão apresenta-se hipodensa (seta azul) em relação ao parênquima hepático normal. (seta vermelha)

CORTE EM FASE ARTERIAL (PRECOCE) - 25 segundos após injecção


Tomografia Computadorizada Notar o preenchimento à periferia da lesão com contraste ( imagem hiperdensa periférica indicada pela seta vermelha ). O centro da lesão mantêm-se hipodenso nesta fase (seta azul).

CORTE EM FASE VENOSA aos 60 segundos.


Tomografia Computadorizada A lesão já apresenta maior preenchimento aos 60 segundos aumentondo a àrea hiperdensa visível.

CORTES TARDIOS aos 5 minutos.


Tomografia Computadorizada

TERMINOLOGIA EM DENSIDADE Les達o isodensa: les達o que capta o meio de contraste e tornase de igual densidade as estruturas vizinhas;

Les達o hipercaptante: les達o que capta muito o meio de contraste;


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TERMINOLOGIA EM DENSIDADE Lesão hipocaptante: lesão que capta pouco o meio de contraste;

Lesão não captante: lesão que não capta o meio de contraste;

Lesão espontaneamente lisa: lesão de alta densidade sem a injeção do meio de contraste.


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DENSIDADE


Tomografia Computadorizada Meduloblastoma. Grande lesão no hemisfério cerebelar D, heterogênea, predominantemente hiperdensa em relação ao córtex e com áreas hipodensas em seu interior, com halo de edema, invadindo e deslocando o tronco cerebral e deslocando o IV ventrículo. Há forte captação de contraste pelo tumor.


Tomografia Computadorizada Meningioma. Tomografias axiais pela porção mais superior do crânio mostrando lesão sólida, homogênea, com hiperdensidade nas tomografias sem contraste e impregnação forte e homogênea pelo contraste iodado. O tumor é de base dural parasagital E.


Tomografia Computadorizada DENSIDADE ESTUDO COM BASE NA ESTRUTURA DO PÂNCREAS

Calcificações no pâncreas.


Tomografia Computadorizada DENSIDADE ESTUDO COM BASE NA ESTRUTURA DO Pร NCREAS

2

3

1 2

3 1

1) Cabeรงa, 2) Corpo,3) Cauda.


Tomografia Computadorizada DENSIDADE ESTUDO COM BASE NA ESTRUTURA DO PÂNCREAS

1) Cabeça, 2) Corpo,3) Cauda. Veia esplênica


Tomografia Computadorizada DENSIDADE ESTUDO COM BASE NA ESTRUTURA DO PÂNCREAS

1 2 8

3

4

5

9

1) Figado, 2)Cabeça, 3)Corpo, 4)Canal, 5) Cauda, 8) Aorta, 9) vértebra.

Com a ECO é possível determinar as dimensões do órgão, definir os seus contornos e avaliar a sua eco estrutura.


Tomografia Computadorizada DENSIDADE ESTUDO COM BASE NA ESTRUTURA DO PÂNCREAS

Os parâmetros a avaliar são as dimensões, os contornos, a densidade e os espaços adjacentes. As artérias e as veias devem ser visualizadas na fase de pico da opacificação pelo contraste administrado por via endovenosa.


Tomografia Computadorizada DENSIDADE ESTUDO COM BASE NA ESTRUTURA DO PÂNCREAS

1)Vesícula biliar contendo numerosos cálculos 2) dilatação do colédoco 3) Cabeça do pâncreas de volume aumentado 4) Corpo do Pâncreas heterogêneo, de limites parcialmente definidos, mostrando múltiplas áreas hipodensas, correspondentes à necrose.


Tomografia Computadorizada PROTOCOLO DO ABDÔMEN, AQUISIÇÃO VOLUMÉTRICA. Posicionamento do paciente

Caudocranial

Angulação do gantry Zero do corte

Em aquisição volumétrica não tem inclinação. Dois centímetros acima do apêndice xifóide

Topograma Inicio e finalização dos cortes

Coronal Os cortes iniciam no apêndice xifóide finalizando um centímetro abaixo do ísquio.

Espessura de corte Incremento FOV KV mAs Filtro Reconstrução Janelamento Matriz

1,5 mm 1,5 mm 350 mm 120 90 Ósseo Partes moles, coronal e sagital. Partes moles: W 360 C60 512


Tomografia Computadorizada PROTOCOLO DO ABDÔMEN, AQUISIÇÃO VOLUMÉTRICA. Respiração

Apneia durante a realização dos cortes.

Fase um

Pré contraste.

Contraste: critério médico

Retardo

Dose adulto de 2ml/kg (média 120 ml), não iônico. O grau de impregnação está diretamente relacionado ao volume de contraste administrado e ao tempo entre o inicio de entrada do contraste e o inicio da radiação (retardo). Fazer três fases com contraste: Arterial (30 segundos após a liberação do contraste), Portal (60 segundos após a liberação do contraste), excretora (5 minutos após o inicio da liberação do contraste).

Injetar o contraste por meio de bomba

2 a 3ml/s

Documentar em CD

Partes moles e as reconstruções multiplanares


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TOPOGRAMA ABDOME SUPERIOR VARREDURA (topograma)


Tomografia Computadorizada Anatomia tomográfica do Abdômen

1)Lobo direito do fígado; 3)Veia cava inferior; 5)Lobo esquerdo do fígado; 10)Estomago; 11) Flexura cólica esquerda; 12)Diafragma; 15)Processo espinhoso (vértebra/Coluna); 17)Canal vertebral e medula espinhal; 21) Baço; 24) Pulmão esquerdo.


Tomografia Computadorizada Anatomia tomogr谩fica do Abd么men


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Tomografia Computadorizada Anatomia tomográfica do Abdômen

12) Estomago; 13) Veia Esplênica; 14) Pâncreas; 15) Jejuno; 16) Cólon transverso 17) Cólon Descendente; 27) Aorta Abdominal; 32) Rim esquerdo; 33) Pulmão Esquerdo; 35) Baço.


Tomografia Computadorizada Anatomia tomogr谩fica do Abd么men


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Veia cava inferior Veia EsplĂŞnica


Tomografia Computadorizada Anatomia tomográfica do Abdômen

1Figado; 2) Veia cava inferior; 3) Vesicula Biliar; 5) Duodeno (porção descedente) 6) Pâmcreas (cabeça); 7) Arteria e veia mesentérica; 9) Cólon transverso; 10) Jejuno; 16) Rim direito; 21) vertebra; 25) Aorta abdominal.


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Ureter


Tomografia Computadorizada ArtĂŠria e veia mesentĂŠrica


Tomografia Computadorizada Anatomia tomogr谩fica do Abd么men


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1) Arco costal 2) Aorta

3) Tronco celíaco 4) Mesentérica Superior

5) Esplênica 6) Baço

7) Helíacas 8) Crista do ilíaco


Tomografia Computadorizada

MesentĂŠrica Superior saindo da aorta


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Tomografia Computadorizada Anatomia tomográfica do Abdômen

1) Fígado; 2) Artéria renal direita; 3) Vesícula Biliar; 6) Veia cava inferior; 7) Artéria e veia mesentérica; 8) Aorta abdominal; 9) Veia renal esquerda; 10) Cólon transverso; 11) Músculo reto do abdome; 16) Rim direito; 19) Córtex renal; 23) Canal vertebral; 26) Músculo longo do tórax; 27) Artéria renal esquerda.


Tomografia Computadorizada Anatomia tomogr谩fica do Abd么men


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Tomografia Computadorizada Anatomia tomogr谩fica do Abd么men Contrastado


Tomografia Computadorizada Anatomia tomográfica do Abdômen

1) Fígado; 3) Íleo; 4) Cólon transverso; 5) Artéria testicular direita; 6) Veia cava inferior; 8) Aorta Abdominal; 10) Ureter esquerdo; 16) Pirâmides renais; 17) Cálices renais; 18) Seio renal; 19) Ureter direito; 21) Vértebra?; 28) Rim esquerdo.


Tomografia Computadorizada Anatomia tomogr谩fica do Abd么men


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