LITERATURA INGLESA I – ORAL SEMINARS
"SHE WALKS IN BEAUTY, LIKE THE NIGHT": IDEALIZATION OF FEELING IN THE POEMS OF LORD BYRON MIRRORED IN THE MUSICALITY OF LANA DEL REY. Douglas Rosa1 Paola dos Santos2 ABSTRACT
The work entitled "She walks in beauty, like the night: idealization of feeling in the poems of Lord Byron mirrored in the musicality of Lana Del Rey" was born from the idea that the poem portrays themes of everyday life, between they, relations of love and tragedy. From the discussions in class of English Literature I, this paper presents a counterpoint between the poems of great poets, Lord Byron and, at the same time, compares "She walks in beauty", by Byron with two songs from indie pop singer Lana Del Rey, which is considered, currently, an intense and innovative singer and brings in his compositions themes like love, tragedy and idealization of feeling. OBJECTIVES
Show that both poems as music are able to bring in its essence, love experiences, able to be faithful portraits of reality. Thus, to emphasize that we can work with analysis of songs in the classroom in order to make interesting poetry teaching. METHODOLOGY
Analyze the poem "She walks in the beauty", by Lord with the songs "Dark Paradise" and "Young and Beautiful" both of Lana Del Rey. Also, let's briefly talk about the life of everyone involved, highlighting his love of amorous experiences and their cases turbulent love. Present, by comparison, aspects that are mirrored in the music and the poem and their common features. (a possible) CONCLUSION In conclusion, we try to answer the questions: How the production of Lana Del Rey and Lord Byron is connected with the function of literature? How to approach poetry and music in literature classes at school?
1 Graduando em Letras – Português/Inglês pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Email: douglas.unisinos.sl@gmail.com 2 Graduanda em Letras – Português/Inglês pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Email:
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Para estudar – aspectos da vida de Byron e de Lana Del Rey (interligados): *todos os meus comentários estão em vermelho. Podemos já aqui fazer uma tabela comparativa para apresentar e já estudar aquilo que será dito.
Byron possuía todos os aspectos de um típico ultrarromântico (podemos relacionar com os temas de Ultraviolence), boêmio, libertino, melancólico (relacionar alguma citação/menção de alguma música que traga certa melancolia, talvez, Summertime Sadness) e perfeccionista ao extremo, não restando dúvidas do quanto este grandioso poeta sofreu no meio de tamanha batalha pessoal (Podemos comparar com algum fato da vida da Lana que tenha a afetado e o motivado a escrever suas canções) .
Lord Byron na versão do tumblr “BAD ART FOR BAD PEOPLE” De uma mente perturbada e uma infindável revolta com os preceitos da época, nasce um dos maiores escritores de toda uma época. George Gordon Byron (Londres, 22 de janeiro de 1788 — Missolonghi, 19 de abril de 1824), mais conhecido como Lord Byron foi um dos mais notáveis e influentes poetas do Romantismo, transmitindo em seus poemas todo o peso de uma das fases mais sombrias e intensas (creio eu que seja um dos temas de Ultraviolence – músicas carregadas de melancolia e certa sombriedade) da época literária.
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Os pais de Byron vieram de famílias tradicionais (Os pais de Lana eram ricos, devemos apenas averiguar se eram conservadores, pois sabemos que ela morou num trailer por um tempo – podemos achar algo na família dela que se relacione com isso). Seu pai, o Capitão John Byron, acostumado a viver rodeado de luxos (os pais da Lana também tinham dinheiro, wow!) e boemias, acabou com toda a riqueza de sua família. Já Catherine Gordon Byron, sua mãe, vinha de uma família de Gordons escocês, muito conhecida pela violência e ferocidade. A criança que nasceu deste relacionamento desenvolveu desde cedo o hábito pela leitura, passando mais tempo no meio dos livros do que brincando com os garotos da sua idade, consequentemente se tornando menos social do que as demais crianças (tem algum traço da Lana que a torna pelo menos próxima dessa característica do Byron? Temos que pesquisar), traço que o acompanharia durante toda sua vida. A segunda fase intitulada de Ultra Romantismo, Mal do Século ou Byronista deixa claro a ligação que o poeta teve entre seu trabalho e os aspectos característicos deste estilo literário do século XIX. Enquanto na fase anterior do Romantismo havia o sentimento de nacionalismo, amor aos preceitos de seu país, a vontade de se manifestar e ser ativo ao que acontecia ao redor, na segunda fase já não se notava isso. O desejo de reclusão era total, de sentir a melancolia (Sentir a melancolia é tão Lana em algumas músicas. Podemos citar uma, pelo menos que se enquadre com esse aspecto do Romantismo), de sofrer por um amor platônico sem ao menos deixar claro seus sentimentos (aqui, com certeza, podemos citar Gatsby, até Anna Karenina, se for preciso), desenvolvendo uma ironia masoquista que culminava na total falta de amor próprio e na elevação da imagem feminina (elevação da imagem da pessoa que ama, no caso da Lana) tida como a morte. O ultrarromântico não aceitava a realidade, preferindo viver em um mundo ilusório de fantasia (a Lana, em suas composições, cita uma série de locais, cidades, que podem ser interpretados como “locais de fuga” para que ela e seu amor vivam em paz. Podemos citar isso também), onde pode desenvolver a perfeição em seus pensamentos e sofrer por não poder concretizar seus desejos – ele então foge para o seu mundo particular (Mundo particular – melhor definição para as canções da Lana também). Desta forma, o poeta se sente liberto das condições do mundo, crendo que não sofrerá, pois apenas viverá segundo seu próprio desejo. Feito isso ele se depara com o delírio da morte (delírio da morte tem em “Young and Beautiful”, por sinal, quando ele pede para levar ele para o Céu, inclusive), uma vez negado a vida, apegando-se à nostalgia do passado, em suas idealizações (aqui também tem Lana e seus questionamentos) e aos seus “fantasmas”.
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Lord Byron Byron possuía todos os aspectos de um típico ultrarromântico, boêmio, libertino (característica também da Lana que parece que está sempre vivendo de modo aventureiro, como em Ride), melancólico e perfeccionista ao extremo, não restando dúvidas do quanto este grandioso poeta sofreu no meio de tamanha batalha pessoal. Até mesmo a forma de sua morte, uma complicação sanguínea juntamente com febre, não foi umas das mais tranquilas formas de se despedir da vida. O que podemos afirmar é que sua rica produção literária nunca se dissipará, assim como suas agonias ainda podem ser sentidas nos corações de muitos poetas (a agonia no coração de Lana pode ser citada aqui também).