Introdução à homotoxicologia
IAH AC Introdução à homotoxicologia
© IAH 2009
A homotoxicologia, desenvolvida pelo médico alemão Hans-Heinrich Reckeweg, é um conceito científico subjacente à medicina anti-homotóxica. É uma forma diferente de abordar o paciente e sua doença. Na medicina convencional o conceito de “terreno do paciente” é desconhecido, e portanto, com freqüência parece que trata-se o paciente unicamente pelos sintomas que apresenta.
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Objetivos • Conhecer os princípios básicos da homotoxicologia • Doença e saúde • A homotoxina • A origem e a história da tabela de seis fases • A dinâmica de uma doença na tabela de seis fases • O princípio da evolução da doença
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Muitos aspectos da medicina anti-homotóxica são diferentes da medicina convencional. Embora com freqüência utilize-se a mesma terminologia, referemse a temas diferentes. Portanto, é importante compreender bem o que significam saúde e doença em homotoxicologia. Na homotoxicologia, as causas da doença são vistas como homotoxinas. Portanto, deveríamos poder defini-las. Pode-se encontrar informações mais específicas sobre as homotoxinas no tema “IAH AC Homotoxinas”. Como se verá com detalhes em outros temas, a Tabela de Evolução da Doença (TED) é um instrumento dinâmico para avaliar a evolução da doença do paciente. É um instrumento essencial na abordagem anti-homotóxica do paciente. O fato de que com o tempo o paciente evolui ou de que o tipo de doença mude na tabela é muito importante, porque dirigirá nossa decisão de como tratar o paciente e que medicação é adequada para fazê-lo de uma maneira homotoxicologicamente correta.
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O pai da homotoxicologia: o Dr. H-H Reckeweg
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O Dr. Hans-Heinrich Reckeweg foi o “pai” da homotoxicologia. Devido a seu imenso trabalho e a suas publicações, a homotoxicologia se converteu em uma abordagem holística da medicina. Não só a teoria, senão também o uso diário de medicamentos anti-homotóxicos, está presente em mais de 70 países em todo o mundo. Atualmente, especialistas em homotoxicologia de todo o mundo seguem investigando este campo e tem feito da homotoxicologia uma abordagem adequada na medicina moderna. A convicção do Dr. Reckeweg levou muitos médicos a tratar seus pacientes de uma maneira diferente. Mesmo após mais de 20 depois de sua morte, a homotoxicologia é um conceito muito apreciado na medicina complementar e cada vez mais vai transformando-se mais em uma “revelação” no âmbito da medicina convencional. Desta forma, o Dr. Reckeweg conseguiu realizar seu sonho com êxito: construir uma ponte entre a medicina convencional e a medicina complementar.
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“Um dia gostaria de unir a homeopatia com a corrente dominante na medicina”
H.-H. Reckeweg 1905-1985
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De fato, a homotoxicologia é um conceito facilmente compreensível, tanto para o médico da medicina não convencional como para o médico da medicina convencional. Embora às vezes pareça que ambos os tipos de medicina são opostos, atualmente vemos que os médicos com formação convencional abremse cada vez mais à medicina anti-homotóxica e os homeopatas estão vinculados de maneira menos estrita à terapia clássica unicista. Isso deve-se aos avanços da biologia molecular, que fazem com que seja mais evidente o mecanismo de ação da medicina anti-homotóxica. O Dr. Reckeweg realmente estabeleceu uma ponte entre a alopatia e a homeopatia, e desta forma, criou uma plataforma integradora que abre caminho com facilidade à prática médica diária.
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O que é a homotoxicologia?
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Estudemos agora com mais profundidade os princípios básicos da homotoxicologia. O que é a homotoxicologia e de que forma se diferencia da abordagem médica convencional do paciente e sua doença?
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HOMO
TOXICO
Homem
Toxina
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LOGIA
Estudo
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O termo Homotoxicologia é formado por três palavras: “homo” que significa ser humano, “tóxico” que provém de toxina ou veneno, e finalmente “logia” que provém do grego “logos”, que significa estudo. Em resumo, podemos descrever a homotoxicologia como o estudo da influência das substâncias tóxicas sobre os seres humanos.
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A homotoxicologia é o estudo da influência das homotoxinas sobre o organismo humano A homotoxicologia é uma ponte entre a medicina complementar e a medicina convencional
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Em homotoxicologia estudamos como a presença de homotoxinas influirá sobre as funções da célula e através destas, sobre as funções de todo o organismo humano. A reação ou o bloqueio dos mecanismos de defesa contra a homotoxina definirá a situação clínica em que se encontra o paciente. Os sintomas são a expressão da intenção do organismo em eliminar as toxinas. Como a abordagem em homotoxicologia continua sendo clínica, se tem pesquisado sobre o modo de ação deste tipo de medicamentos. A homotoxicologia está muito relacionada com a medicina convencional e é muito valorizada por médicos convencionais de “mente aberta”, porque os mecanismos de ação dos medicamentos anti-homotóxicos podem ser explicados através dos modelos de biologia molecular desta medicina convencional. Por outro lado, e ao contrário do que ocorre com os medicamentos alopáticos, a maioria dos medicamentos anti-homotóxicos contém micro doses ou nano doses de componentes ativos e, portanto não são tóxicos. A escassez de efeitos secundários e de contra-indicações, a ausência de interações medicamentosas e sua segurança e eficácia fazem com que a homotoxicologia classifique-se como uma terapia “suave”. Desta maneira, a homotoxicologia constitui uma ponte entre a medicina convencional e a homeopatia. Esta ponte refere-se ao sólido diagnóstico da medicina convencional e ao tratamento suave e não tóxico da terapia anti-homotóxica.
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Definição homotoxicológica de doença • As doenças são a expressão de alguns mecanismos de defesa biologicamente orientados contra as homotoxinas endógenas e exógenas, ou a expressão da tentativa do organismo para compensar a lesão tóxica que recebeu.
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Do ponto de vista homotoxicológico, a doença é produzida pela reação do corpo diante da presença de homotoxinas prejudiciais. O que reconhecemos como sintomas clínicos da doença é o resultado da reação do sistema à ameaça. Isto significa que a doença não é a presença de sintomas por si só, mas que estes somente devem ser vistos como uma demonstração de uma atividade de defesa contínua. Enquanto se considere os sintomas clínicos somente como uma ameaça para a qualidade de vida do paciente e todo o tratamento vise à eliminação destes sintomas, os resultados serão superficiais e na realidade estaremos comprometendo a longo prazo a saúde do paciente. Um tratamento bioterapêutico leva em conta as homotoxinas causadoras da enfermidade e mediante a estimulação do próprio sistema de defesa do corpo, irá atuar sobre as causas reais da doença. A bioterapia sempre é um tratamento regulador e não um tratamento supressor.
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Definição homotoxicológica de doença • As doenças são a expressão de alguns mecanismos de defesa biologicamente orientados contra as homotoxinas endógenas e exógenas, ou a expressão da tentativa do organismo para compensar a lesão tóxica que recebeu.
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Expressão: O que vemos não é o que temos. Os sintomas são somente a conseqüência de uma atividade do organismo contras as agressões tóxicas. Se, por exemplo, há uma inflamação, o tratamento causal indica que teremos que fazer algo para a inflamação desencadeada pelas homotoxinas, o qual se pode realizar através da regulação da atividade de defesa. A mera supressão dos sintomas pode ser comparada como empurrar um iceberg para debaixo da água com a esperança de que o mesmo nunca voltará a aparecer. Se deixarmos de fazer pressão, o iceberg voltará a aparecer. Este fenômeno explica a recorrência das doenças na medicina convencional. Pode-se fazer outra comparação. Os sintomas clínicos são somente a expressão de algo mais profundo, da mesma maneira que as palavras que diz uma pessoa são a expressão de seus pensamentos. A supressão das palavras, a proibição de falar, não irá modificar as causa da fala, que são os pensamentos na mente da pessoa que fala. O tratamento da mente, como na psicoterapia, dará lugar automaticamente a diferentes expressões. Da mesma forma, a supressão da febre nas doenças virais, pode parecer eficaz a curto prazo. No longo prazo, só aumentará a proliferação do vírus porque a febre tem um efeito virostático já que as citocinas atuam melhor com altas temperaturas.
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Definição homotoxicológica de doença • As doenças são a expressão de alguns mecanismos de defesa biologicamente orientados contra as homotoxinas endógenas e exógenas, ou a expressão da tentativa do organismo para compensar a lesão tóxica que recebeu.
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Biologicamente: “Bios” significa vida, “logos” significa palavra, estudo, ou também “regra”. Biológico significa “segundo as regras da vida”. Qualquer ação terapêutica que vá contra este feito biológico vai contra os aspectos básicos da vida. Se suprimirmos uma inflamação e este processo inflamatório tiver como objetivo eliminar as homotoxinas e/ou suas influências negativas sobre os tecidos, estaremos interrompendo um processo de limpeza e ficaremos com os efeitos da intoxicação. Ao bloquear o efeito de limpeza de um processo inflamatório tomamos uma medida contra a vida porque as homotoxinas persistirão e seguirão intoxicando com mais intensidade a longo prazo, o que significa que o efeito das homotoxinas será mais evidente na célula que na matriz extra-celular.
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Definição homotoxicológica de doença • As doenças são a expressão de alguns mecanismos de defesa biologicamente orientados contra as homotoxinas endógenas e exógenas, ou a expressão da tentativa do organismo para compensar a lesão tóxica que recebeu.
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Orientados: Este termo é extremamente importante na definição homotoxicológica da doença. Significa que a reação do sistema de defesa será proporcional às necessidades para se chegar ao objetivo. Isso inclui todos os aspectos reguladores que se refere à homotoxicologia. A mobilização da defesa realiza-se no nível necessário para se chegar ao objetivo, que na maioria dos casos é a eliminação da homotoxina e sua atividade interativa negativa com a célula e com seu ambiente, e a restauração da homeostase. A regulação do nível de atividade realiza-se mediante um mecanismo complexo de sistemas auto-reguladores que atuam entre si, e isso através de muitos mediadores e sistemas de retro-alimentação diferentes. A maioria das reações do sistema de defesa está orientada, mas se pode produzir reações inadequadas (não orientadas) que geram doenças por si mesmas. Por exemplo, as doenças auto-imunes são uma reação inadequada do sistema de defesa. O sistema imune ataca os próprios tecidos, que em condições normais seriam tolerados e não atacados. Ocorre o mesmo em reações alérgicas como a febre do feno. A reação do sistema de defesa não guarda relação com o risco do agressor (o pó ou o pólen) e, portanto não está orientada.
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Definição homotoxicológica de doença • As doenças são a expressão de alguns mecanismos de defesa biologicamente orientados contra as homotoxinas endógenas e exógenas, ou a expressão da tentativa do organismo para compensar a lesão tóxica que recebeu.
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O mecanismo de defesa está aí para proteger o organismo da agressão tóxica. Não funciona só quando o antígeno está atacando o sistema. O mecanismo de defesa deve ser um sistema em alerta em todo o momento. Desta maneira se há alteração na homeostase pode-se ativar a resposta adequada, seja ela imune, hormonal ou enzimática, etc.. Só estando em espera e alerta o tempo todo, é possível uma defesa eficaz e orientada. A falha do sistema produzirá uma intoxicação. Os mecanismos reguladores estão muito controlados mediante sistemas de retro-alimentação positivos e negativos. O bloqueio ou derivação destes sistemas de retro-alimentação impedirá a regulação e produzirá doenças crônicas.
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Definição homotoxicológica de doença • As doenças são a expressão de alguns mecanismos de defesa biologicamente orientados contra as homotoxinas endógenas e exógenas, ou a expressão da tentativa do organismo para compensar a lesão tóxica que recebeu.
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Definimos uma homotoxina como QUALQUER substância que seja tóxica para o organismo humano (homo=ser humano, tóxico=veneno). A toxicidade pode ser um efeito molecular bioquímico direto, um efeito bloqueador físico ou ainda um efeito interativo prejudicial. Portanto, a nós não nos interessa unicamente a homotoxina por si mesma, mas também, e talvez principalmente efeitos que ela produz (inclusive a distância) sobre a célula. Diferenciamos entre homotoxinas endógenas e exógenas. As homotoxinas exógenas são substâncias que por definição já são tóxicas para o organismo humano em certas situações (ver o slide anterior). Algumas delas são bem conhecidas (tabaco, álcool, drogas/fármacos de muitos tipos), outras são menos conhecidas (substâncias aromáticas, colorantes, corantes alimentares) e outras desconhecidas (cádmio, evaporação de adesivos, gases, radiações...). As homotoxinas endógenas são produzidas no próprio corpo. A maioria são produtos intermediários ou finais de processos metabólicos (p. ex. CO2). Outras homotoxinas endógenas são a conseqüência de um desequilíbrio de secreção hormonal (p. ex. estrógeno/progesterona), a inibição ou ausência de um mediador ou da secreção de uma substância intermediária (p.ex. insulina na diabetes, serotonina na depressão) ou de sua recaptação acelerada (p. ex. concentrações baixas de serotonina na depressão) ou justamente o contrário, o aumento da estimulação continua e persistente de um aporte de mediadores (p. ex. hormônio tireoidiano no hipertireoidismo). É essencial a atividade de interferência ou de bloqueio das homotoxinas sobre o funcionamento normal dos sistemas orgânicos e dos sistemas ativadores ou reguladores (sistema hormonal, sistema nervoso...). Se desejar informações mais detalhadas sobre as homotoxinas, ver o tema “IAH AC Drenagem e desintoxicação”.
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A Tabela de Evolução da Doença (previamente denominada tabela de seis fases) é um instrumento para avaliar a evolução da doença do paciente. A utilização correta da mesma não somente dá uma idéia da gravidade da doença do paciente, mas também ajudará o médico a estabelecer um plano terapêutico eficaz. A Tabela da imagem foi a primeira Tabela da Evolução da Doença ou Tabela de seis fases original de Reckeweg, traduzida do alemão para o espanhol (versão alemã de 1957).
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Na faixa horizontal vemos seis fases nesta versão inicial. A fase de inflamação (nome atual) se chamou “fase de reação” porque o corpo está reagindo à homotoxina. A atual “fase de ‘desdiferenciação” (contrária a diferenciação embrionária das células) se denominou “fase neoplásica” devido a nova formação de tecido nos tumores. Também é interessante o fato de que tivera 2 blocos de 3 classes cada um deles, separados por uma divisão biológica. Ao lado esquerdo desta divisão estão todas as doenças nas quais as homotoxinas causadoras ou seus efeitos são extra-celulares. Do lado direito da mesma a presença ou o efeito da homotoxina é principalmente intra-celular. A referência a matriz extra-celular, ou a Matriz Vivente, tal como se conhece na histologia moderna atualmente, não existia no momento da elaboração desta tabela (1957) porque ainda não se conhecia esta conceito. (Sistema da Regulação Basal, Pischinger, 1975). Embora Reckeweg tenha se referido a mesma incluindo o nível mesenquimatoso como um nível separado (o mesênquima deve estar debaixo da camada mesodérmica), a matriz só adquiriu importância em uma nova tabela de seis fases no início da década de 1990. Atualmente sabemos que a Matriz Vivente tem três níveis que atuam entre si: a matriz extra-celular, a matriz intra-celular e a matriz intra-nuclear. Analisaremos esta última nesta conferência,e ainda, com mais detalhes no tema “IAH AC Histologia e fisiologia da matriz vivente.” Como o Dr. Reckeweg estava muito interessado na toxicologia, há poucas referências às doenças relacionadas com a mente. Também isso é completamente diferente na última versão da tabela.
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Nesta faixa vertical reconhecemos as 3 camadas embrionárias: o ectodermo, o endodermo e o mesodermo. Como se afirmou no slide anterior, o mesênquima se refere à fase prévia do que posteriormente de denominou matriz extra-celular. De um ponto de vista embriológico puro deve-se classificar como mesodermo e não aparecer como uma diferenciação tissular separada. É importante a ordem em que se classificam as fases e as camadas embrionárias (e os tecidos resultantes). È evidente que Reckeweg inspirou-se em Hering porque ambos referem-se à lei de Hering em Homeopatia. A lei de Hering afirma que as doenças evoluíram com o passar do tempo do exterior para o interior, de órgãos e tecidos menos importantes para outros mais importantes e de doenças não-celulares para doenças celulares.
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Segunda tabela das homotoxicoses Saúde Fases humorais Tecidos
Excreção
Inflamação
Ectodermo Entodermo Mesênquima Mesodermo
Inter-celular
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Doenças Fases da matriz Deposição
D I V I S Ã O B I O L Ó G I C A
Impregnação
Fases celulares Degeneração
Desdiferenciação
Intra-celular
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Ao final da década de 1980 realizaram-se mudanças fundamentais na tabela existente. Para compreendermos temos que recordar alguns aspectos histológicos que se descobriram e colocaram em prática naquele momento. O dado principal é que se acrescentaram as Fases matriciais ao conceito existente de Reckeweg.
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O terreno do paciente • «La bactérie n’est rien, c’est le terrain qui fait tout.»
• “As bactérias não são nada, o terreno é tudo”
Claude Bernard Século XIX
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No século XIX o histologista francês Claude Bernard elaborou a terminologia “terreno interno” ou meio interno. Estava-se referindo ao ambiente direto da célula, tanto estrutural como fisiológico. A qualidade de vida da célula se relaciona diretamente com a pureza de seu ambiente direto, porque esta é a zona de que toma seu alimento e sua energia e onde deposita seus produtos finais. Louis Pasteur, o descobridor dos microorganismos na medicina moderna, referiu-se a Claude Bernard quando mencionou que uma infecção bacteriana está mais relacionada com uma modificação do meio interno do paciente do que com a presença de uma bactéria ou de outro microorganismo. A bactéria não é a causa de uma infecção bacteriana, mas o meio interno do paciente se converte em um meio de cultura que favorece a proliferação do microorganismo. Por este motivo, os antibióticos, deste ponto de vista, não são o tratamento causal para todos os pacientes (terreno individual) da mesma maneira. Em um terreno adequado,um antibiótico pode ser um tratamento puramente sintomático uma vez que muitas vezes náo houve necessidade para ser administrado. Os antibióticos inibem diretamente a proliferação das bactérias. O tratamento causal deve ser limpar o terreno de tal forma que o mesmo se converta em um terreno inadequado para as bactérias inibindo assim sua proliferação por privação. Isso favorece o sistema de defesa, que deve eliminar menos agressores e sobretudo, um terreno limpo dará menos chance para uma recorrência.
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Célula de parênquima de um órgão Membrana basal
Célula de defesa
Substância basal
Elastina
Fibroblasto Axón
Virchow
O sistema Pischinger
Colágeno
Axón
Mastócito Capilar Endócrinio
SNC
Pischinger
Biorritmo
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O meio interno de Claude Bernard é um feito histológico. Na histologia moderna denomina-se atualmente a Matriz Vivente (MV), formada por diferentes níveis ou componentes (extra-celular, intra-celular e intra-nuclear). A matriz extra-celular é uma zona de transmissão entre todos os sistemas reguladores e a célula. Os nervos, os capilares, os vasos linfáticos...todos terminam ou começam na matriz extra celular (MEC). Nenhum deles termina nem se origina na célula. As interações entre os diferentes sistemas (sistema nervoso, corrente sanguínea, sistema de defesa, estrutura basal...) tem lugar nas trocas dos mediadores muito diferenciados que encontram-se na matriz extra-celular (MEC). Desta forma a célula se relaciona diretamente com a matriz extra-celular, e a qualidade da função e sua capacidade dependem da pureza da matriz extra-celular e de suas característica de transmissão.
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A própria matriz extra-celular está formada por uma rede tridimensional fina de proteoglucanos e glucosaminoglucanos (mucopolissacarídeos). Um proteoglucano está formado por uma molécula de ácido hialurônico sobre a qual se fixa a proteína central, unidas mediante proteínas de união. Horizontalmente, em uma estrutura arbórea, fixam-se proteínas transversais que transportam complexos de açúcares (glucosaminoglucanos, por exemplo, condroitín sulfato). Se deseja informações mais detalhadas sobre a estrutura da matriz, consulte também o tema “IAH AC Histologia e fisiologia da matriz vivente.”
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Segunda tabela das homotoxicoses Saúde Fases humorales Tecidos
Excreção
Inflamação
Ectodermo Entodermo Mesênquima Mesodermo
Inter-celular
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Doenças Fases da matriz Deposição
D I V I S Ã O B I O L Ó G I C A
Impregnação
Fases celulares Degeneração
Desdiferenciação
Intra-celular
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O principal motivo pelo qual na década de 1980 incorporou-se a matriz à tabela de seis fases foi o fato de que naquele momento os homotoxicologistas acreditavam que o depósito das homotoxinas acontecia na matriz. É claro que atualmente temos dúvidas sobre este ponto. Nesta versão da tabela permaneceu a classificação embriológica dos tecidos (como na tabela do Dr. Reckeweg), mas as fases classificaram-se em 3 blocos de 2 fases. De uma divisão incial da tabela em dois blocos (fases humoral e celular) a tabela se dividiu em 3 blocos, integrando a matriz como um feito histológico (fases humorais, matriciais e celulares). Para ser mais corretos na terminologia da fases, a fase de Reação, se converteu em uma fase de “Inflamação” porque a reação do sistema de defesa é uma inflamação na segunda fase. A fase de “Neoplasia” se converteu na fase de “Desdiferenciação” devido a característica das possibilidades onipontentes da célula em processo de desdiferenciação (o contrário da célula embionária em processo de diferenciação).
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Seis fases das homotoxicoses • Excreção: expulsão dos produtos tóxicos • Inflamação: inicia a limpeza mediante a ativação do sistema de defesa • Depósito: armazenamento dos produtos tóxicos no espaço extra-celular • Impregnação: o principal efeito da intoxicação se faz intracelular. Começa a alteração dos sistemas enzimáticos • Degeneração: a intoxicação destrói a célula • Fases de desdiferenciação: a célula se desdiferencia a uma célula indiferenciada, se criam neoplasias
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Aqui vemos as principais características das seis fases da tabela. Posteriormente estudaremos com mais detalhes as caracteríticas de cada uma delas.
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A divisão biológica marca a diferença entre a intoxicação extracelular e a intra-celular Do ponto de vista orgânico a divisão biológica é com frequência o ponto sem retorno
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A divisão biológica (o corte biológico) é a linha imaginária que divide as fases de depósito e impregnação da antiga tabela de seis fases do Dr. Reckeweg. Isso significa que encontra-se no centro da tabela de seis fases e no meio das fases da matriz. Não é simplesmente uma linha divisória. É simbólica e sua utilidade terapêutica estratégica é muito grande. Todo efeito intoxicador que atravessa a divisão biológica produz uma lesão com freqüência irreparável da célula, ou a própria homotoxina , por seu efeito, colocará em perigo a saúde da célula, porque se produzirá uma interação destrutiva no núcleo celular e nas estruturas intercelulares. Por este motivo a divisão biológica é a linha divisória entre as doenças com bom prognóstico e as doenças com um prognóstico duvidoso, entre a pureza intra-celular relativa e uma situação intacta, e uma intoxicação intra-celular ou um estado de deficiência, entre a inibição reparável da função e a lesão irreparável. Em termos gerais também pode-se considerar que forma-se a linha divisória entre as patologias principalmente agudas e as patologias principalmente crônicas. Quando se cruza a divisão biológica, o tratamento deverá ser mais profundo. Afinal, as fases da esquerda da divisão podem associar-se a recuperação completa se estimular-se corretamente o mecanismo defensivo do próprio corpo e se conseguir uma drenagem e uma desintoxicação adequados. Não só desaparecerão os sintomas clínicos, mas o terreno do paciente dará menos oportunidade para que produzam novas agressões e intoxicações. À direita da linha divisória já se pode observar a participação da célula, que jã vai estar lesionada. É aqui onde se devem integrar os 3 pilares da homotoxicologia na estratégia terapêutica. Estes 3 pilares são: 1. Drenagem e desintoxicação; 2. Imuno-modulação; e 3. Apoio orgânico e celular.
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A divisão biológica marca a diferença entre a intoxicação extracelular e a intra-celular ou seu efeito, entre a auto-regulação e a compensação Do ponto de vista orgânico, a divisão biológica é o ponto sem retorno
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Á direita da divisão biológica o tratamento está focado em interromper a disfunção intracelular, devido aos processos de intoxicação observados pela presença intra-celular de homotoxinas ou pela presença extra-celular destas com um efeito desestabilizador intracelular, (p. ex. estimulando a respiração celular mediante a utilização de catalisadores do ciclo do ácido cítrico ou dando suporte aos órgãos mediante os princípios dos medicamentos compositum), “purificando” o espaço intersticial (drenagem) e compensando a lesão celular permanente produzida pela intoxicação intra-celular avançada (na medida do possível). Além disso, com frequência devem-se aplicar medidas terapêuticas imuno-moduladoras (p. ex. fármacos reguladores da inflamação) e medidas de drenagem e desintoxicação (que formam os 3 pilares da homotoxicologia). Ao final se tentará devolver o organismo a sua auto-regulação. As fases que estão em contato com a divisão biológica à esquerda e à direita da tabela caracterizam-se por períodos latentes de ausência de sintomas, o que permite que um organismo evolua discretamente através da divisão. Por este motivo o tratamento das fases de depósito e de impregnação são mais difíceis para o médico porque os sintomas nem sempre expressam a gravidade da doença. As oportunidades de uma avaliação terapêutica nestas fases medianas com frequência são imprecisas e estão mascaradas pela ausência de sintomas. Ademais, também se deverá tratar o paciente mesmo quando não tenha sintomas clínicos em absoluto, algo que algumas pessoas consideram completamente desnecessário. Afinal, não é necessário tratar alguém que não sente-se doente. Além de ativar os mecanismos de defesa ao nível de espaço extra-celular, a drenagem também é um fator crucial. Às vezes ainda pode-se estimular os processos inflamatórios para conseguir a “purificação” rápida dos tecidos intoxicados. Esta inflamação também pode aparecer espontaneamente como outra faceta do processo de cicatrização. Chamamos isso de “avanço para a saúde” forçada ou espontânea, ou deslocamento sintomático no bom sentido.
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O corpo maneja as homotoxinas de 6 formas diferentes. O Dr. H-H Reckeweg classificou as homotoxicoses (doenças) neste quadro dinâmico, ou seja, a tabela de seis fases das homotoxicoses, como a chamou. Com o tempo uma doença pode evoluir desde a fase de excreção, através da inflamação (previamente as fases de reação), às fases de depósito. Posteriormente há uma evolução das fases de impregnação, através das de degeneração, até as de desdiferenciação (previamente as fases de neoplasia). O corpo pode omitir certas fases, ou seja, a evolução pode ocorrer sem sintomas devidos a aparição destas fases. O sistema da tabela de seis fases não somente nos permite conhecer a gravidade de uma doença (nível de intoxicação e reação do corpo a esta intoxicação), mas também fazer prognóstico terapêutico. A tabela de seis fases dá ao médico uma classificação clara das doenças e lhe permite interpretar corretamente qualquer alteração dos sintomas. Além de sua utilidade como ferramenta de avaliação para o médico, possui também uma importância fundamental para determinar os medicamentos anti-homotóxicos reais (a maioria dos produtos relaciona-se diretamente com uma determinada situação do organismo) para estimular a evolução favorável no menor tempo possível. As seis fases em questão, se assignam a três grupos de dois (as fases humorais, matriciais e celulares), que se dividem no meio do caminho entre as fases da matriz pela sua divisão biológica. Uma vez que se cruza esta divisão, isso indica que as homotoxinas ou seus efeitos evoluíram do meio extra-celular ao intra-celular, em outras palavras, as homotoxinas que inicialmente estavam fora da célula podem avançar para o interior da célula, ou a homotoxina está fisicamente fora da célula mas o efeito de intoxicação se produz principalmente dentro da célula.
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As fases humorais são as fases de excreção e de inflamação Caracterizam-se por esforços repetidos por parte do corpo de conseguir a desintoxicação (eliminação) espontânea. As estruturas intra-celulares sempre permanecem intactas, embora veremos que pode-se perder numerosas células no processo de inflamação, se bem que serão substituídas por células intactas e sadias posteriormente. Há um tendência espontânea rumo a melhora. Isso significa que se impedir uma intoxicação adicional e o paciente estiver em uma situação em que se favoreça a eliminação (p. ex. repouso), a doença desaparecerá, sempre que não haja obstáculos mecânicos (p. ex. seio congestionado na sinusite). O prognóstico das doenças nas fases humorais geralmente é favorável e o processo de recuperação pode acelerar significativamente mediante o tratamento com medicamentos anti-homotóxicos, com um risco insignificantes de efeitos secundários.
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As fases matriciais são as fases de deposição e de impregnação. As doenças destas fases produzem-se no nível da substância basal, o sistema básico de biorregulação (SBBR) o denominado espaço de Pischinger ou o Sistema de regulação basal segundo Pischinger. Todos estes termos são sinônimos. As fases matriciais são cruciais na evolução do paciente porque nestas fases se produzem a passagem real da presença ou o efeito extra-celular da homotoxina à presença ou o efeito intracelular. A importância de um sistema básico de biorregulação que funcione adequadamente, ou seja, que não está intoxicado, é fundamental para a proteção do corpo contras as doenças degenerativas crônicas. As fases celulares são as fases de degeneração e de neoplasia ou de desdiferenciação. Estão do outro lado da divisão biológica. Isso significa que a intoxicação se produziu não somente entre as células mas também dentro das células, ou que a intoxicação extra-celular tenha efeitos intracelulares. De maneira lenta, mas segura, se inibem as funções das células até o ponto de sua destruição. Os mecanismos de autorregulação fracassam e o corpo tenta compensá-los. A eliminação das células mediante apoptose e a atividade dos linfócitos granulares grandes (LGG); linfócitos citolíticos naturais (linfócitos NK, células NK ou células agressoras naturais) e linfócitos citotóxicos (linfócitos Tc) é insatisfatória. A condensação ou o depósito das homotoxinas na células é o princípio fundamental das fases celulares. Como já mencionado antes, pode ser a presença de uma homotoxina intra-celular ou a presença de uma toxina extra-celular que tem um efeito intra-celular. Neste momento a ruptura da passagem normal de mediadores para a célula poderia produzir uma disfunção intra-celular. Portanto, a intoxicação do ambiente da célula e a alteração da oxigenação celular também pode produzir a morte ou a disfunção celular. As estruturas intra-celulares podem lesionar-se de maneira irreversível. Há uma tendência espontânea ao agravamento dos sintomas (se não se administra nenhum tratamento a situação do paciente se agravará, por exemplo um paciente com artrose que deixa de se mover se não recebe nenhum suporte terapêutico) e o prognóstico geralmente será ruim. Ainda no caso de uma drenagem completa (na medida do possível) das homotoxinas, o paciente permanece doente de maneira latente. A lesão intra-celular segue existindo, mesmo quando o paciente já não mostrar sintomas clínicos.
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Do ponto de vista homotoxicológico os sintomas do paciente podem ser aliviados, mas com frequência não podem ser curados completamente. A lesão intra-celular e a morte celular são irreversíveis e a cicatrização depois da lesão permanece para sempre. Além disso, qualquer nova intoxicação significativa na zona ou órgão afetado dará lugar à criação acelerada de uma nova fase celular em progressão. Isso significa que há uma probabilidade elevada de que um paciente com artrose sempre siga sendo um paciente com artrose ao nível celular, mesmo quando estiver assintomático, tendo melhor mobilidade, etc.. Podemos melhorar muito sua situação, mas ao nível celular ficaram os tecidos da degeneração. Deixando à parte as patologias mentais, esta tabela proporciona uma classificação homotoxicológica surpreendentemente simples das doenças. A nova tabela estabelece diferenças em relação com os diversos órgãos e sistemas orgânicos. Também inclui as doenças psicológicas, como já havia feito pela primeira vez do médico e homotoxicologista italiano Dr. Ivo Bianchi. A tabela proporciona vários exemplos de homotoxicoses em cada quadrante. A classificação de todos os milhares de doenças nesta tabela, com este tipo de letra, provavelmente daria lugar a uma tabela de seis fases tão grande quanto uma quadra de tênis. Pretende-se que esta tabela seja uma ajuda ao raciocínio, não uma enciclopédia. As doenças podem ser colocadas corretamente na tabela mediante analogia. A tabela não contém sintomas porque é possível que um mesmo sintoma apareça em várias doenças. Por exemplo, a dor pode fazer parte de uma fase de inflamação (p. ex. na artrite), de uma fase de depósito (p. ex. formação de cálculos), de uma fase de impregnação (p. ex. angina de peito), de uma fase de degeneração (p. ex. na artrose) ou de uma fase de desdiferenciação (p. ex. câncer intestinal).
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A importância do espaço extra-celular tornou-se evidente a partir da descrição do sistema da regulação basal de Prof. Alfred Pischinger. Por este motivo se integrou à tabela de seis fases. Como o depósito e a impregnação das toxinas ou seus efeitos à distância da célula se relacionam com a localização das homotoxinas (presentes na MEC), ambas fases de denominam fases matriciais. A alteração da regulação da matriz tem um efeito direto sobre a matriz extracelular e intra-celular. Se os mecanismos de reparação e os mecanismos reguladores já não podem compensar o efeito das toxinas sobre a matriz, se produzem doenças ao nível celular. Por este motivo as doenças que somente afetam as enzimas reguladoras e produzem depósitos na matriz extra-celular se encontram nas fases de deposição e fases de impregnação, respectivamente. Deste forma criaram-se 3 blocos de 2 fases cada um no lugar de 2 blocos de 3 fases, como aparecia na tabela original de seis fases do Dr. Reckeweg. Se deseja mais informação sobre a MEC, estude o tema “IAH AC Histologia e fisiologia da matriz”.
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Tabela da Evolução da Doença (TED) Ano 2007
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Na versão da década de 1990 da tabela de seis fases, os diferentes tecidos não se denominaram de acordo com sua origem embrionára. Os nomes dos tecidos se referiam a nomenclatura que se utiliza na medicina moderna. Devido a isso perdeu-se a importância da origem embrionária do tecido. Era muito necessário combinar a precisão da origem embrionária com a terminologia tissular moderna tal e como se utiliza na prática diária. Por este motivo em 2006 especialistas em homotoxicologia trabalharam juntos para elaborar esta nova tabela de seis fases, denominada agora Tabela de Evolução da Doença ou TED. Há muitas mudanças em comparação com as tabelas anteriores. Ademais se tem atualizado os exemplos das doenças que aparecem nesta tabela. A tabela atual inclui ou classifica os tecidos novamente segundo sua origem embrionária, fazendo referência a suas vicariações mais plausíveis na mesma camada embriológica. O princípio das seis fases segue sendo o mesmo, embora tenha-se acrescentado um código de cores para simbolizar, do branco ao preto, a pureza de um organismo excretor e o prognóstico sombrio da morte celular e a desdiferenciação. Ao contrário da tabela original do Dr. Reckeweg, o mesênquima se classifica no mesmodermo porque do ponto de vista embriológico origina-se nele mesmo. Não é nada mais do que classificá-lo corretamente do ponto de vista histológico. Segundo a abordagem homeopática do paciente, e em relação com a materia medica, a “mente” está na parte superior da tabela, e já não na inferior.
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Ectodérmico
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Em primeiro lugar, vemos que desapareceu a classificação das fases humorais, da matriz e celulares da parte superior da tabela. O motivo disso é deixar muito claro que esta tabela de nenhum modo quer referir-se a posição topográfica da homotoxina no corpo, mas unicamente a localização de seu principal efeito e a reação do corpo ante esse efeito. Como a maioria das fases dilui-se entre si, como também os diversos níveis da matriz vivente se diluiam entre si, qualquer referência a localização topográfica da homotoxina em si mesma poderia dar lugar a conclusões falsas porque uma doença poderia ser produzida devido ao efeito de uma homotoxina muito longe do ponto em que está alojada a própria homotoxina. O principais tecidos que se originam na camada ectodérmica são a pele, as vias respiratórias superiores, o sistema nervoso, o olho e o sistema nervoso autônomo. As doenças relacionadas com estes tecidos encontram-se nesta parte da tabela de seis fases.
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Endodérmico
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O tecidos endodérmicos são o aparelho respiratório inferior, o tubo digestivo e aparelho urogenital (não os rins). Além deste tecidos, também se encontram aqui os tecidos exócrinos (sexuais, digestivos e respiratórios) e o sistema endócrino com suas glândulas. As doenças relacionadas com estes tecidos encontram-se nesta parte da tabela de seis fases.
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Mesodérmico
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A maior parte da tabela está formada pelos tecidos mais profundos. Como já se mencionou antes, e ao contrário da classificação do Dr.Reckeweg, o mesênquima (nome antigo do tecido conectivo) pertence a camada mesodérmica. Os tecidos que se originam na camada mesodérmica são o tecido conectivo, o tecido ósseo, o sangue, o sistema cardiovascular, o sistema linfático, as articulações (estrutura intra-articular), os rins, o tecido seroso, os tecidos germinais (ambos os sexos) e os músculos. As doenças relacionadas com estes tecidos encontram-se nesta parte da tabela de seis fases.
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O Dr. H-H Reckeweg recebeu formação em homeopatia tradicional. Um dos pilares do ensino desta medicina é a lei de Hering. Esta lei afirma que uma doença que evolui até a recuperação da saúde, o fará do interior para o exterior, dos órgãos vitais até os órgãos menos vitais, do tronco até as extremidades (de maneira centrífuga). Uma doença que se reprime ou se torna crônica tende a mover-se até os tecidos (órgãos) mais profundos (de maneira centrípeda). O Dr. Reckeweg incorporou essa lei e esta idéia a sua homotoxicologia, como se define em sua tabela de seis fases. Ao deslocamento dos sintomas o chamou “vicariação”. Atualmente tem-se abandonado o termo “vicariação” devido a sua origem etimológica. O termo antigo “vicariação progressiva” denomina-se atualmente “a evolução da doença”. A evolução da doença indica o que realmente é: o movimento dos efeitos da intoxicação da esquerda para a direita e da parte superior até a parte inferior da tabela.
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Evolução da doença A progressão de uma doença, na qual o movimento se dirige da fase da esquerda para a fase de direita na tabela de seis fases, se chama evolução da doença. Para o paciente isso significa um agravamento da situação, porque as homotoxinas estão tendendo a uma fase de depósito, possivelmente da zona extra-celular para a intra-celular, ao invés de serem processadas e eliminadas. Uma vez mais queremos enfatizar o fato de que não é crucial a localização topográfica de uma homotoxina, mas o efeito que tem. Na evolução da doença os efeitos da intoxicação se movem da esquerda para a direita da tabela e da parte superior à parte inferior. A evolução da doença induz doenças crônicas. Com frequência existe um tratamento supressor atrás desta evolução. Quando se trata uma doença aguda com tratamento supressor, as homotoxinas poderiam condensar ou poderiam unir-se à matriz extra-celular. Depois de algum tempo as toxinas poderiam alterar os processo de regulação interativos ao nível da MEC, poderiam entrar na célula ou alterar a função celular do exterior e interferir com a comunicação entre as células e a matriz e com a comunicação intra-celular, dando lugar a doenças celulares e ainda a genotoxicidade, que produz câncer. Se por exemplo, se suprime um eczema (p. ex. utilizando uma pomada de corticóides de uso externo), as homotoxinas que produziram o eczema (o eczema é a defesa biologicamente eficiente contra as homotoxinas que se apresentam no nível da pele) se moveram pelo corpo até um canal de eliminação alternativo. Isso se pode realizar pelo SBBR, a circulação sanguínea e o sistema linfático. Se estas homotoxinas se depositam nas células dos brônquios com a intenção de serem eliminadas através do aparelho respiratório, afetarão o sistema respiratório e, por exemplo, podem produzir asma brônquica. A evolução da doença pode durar décadas. Isso significa que pode haver anos de saúde aparente entre duas fases da doença. Isso porque as fases de depósito quase sempre passam desapercebidas. Muitas doenças aparentemente leves como a gripe, as doenças virais da infância, o herpes labial, etc., são mais graves do ponto de vista homotoxicológico que outras doenças inflamatórias aparentemente graves e agudas do ponto de vista da medicina tradicional como a artrite, a nefrite ou a inflamação purulenta da bexiga. Afinal de contas, o primeiro grupo é viral e portanto atravessa imediatamente a parede celular, produzindo uma intoxicação intra-celular que supõe um risco real de lesão celular irreparável. O segundo grupo que inclui todas as fases da inflamação, que pode ser acompanhada de dores parecem mais graves, mas nas quais a intoxicação tem lugar entre as células. As estruturas intra-celulares não correm risco de lesão salvo se houver complicações.
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A comparação anterior mostra a necessidade de adotar uma atitude diferente se quiser que um resultado seja uma avaliação homotoxicológica correta da gravidade da doença. Não devemos concentrar simplesmente nos sintomas subjetivos do paciente, mas também devemos determinar sua posição na Tabela de Evolução da Doença e, o que é mais importante, em que medida é provável que esta doença se mova para a direita ou para a esquerda nesta tabela. A supressão dos mecanismos de defesa corporais orientados biologicamente, como a febre em caso de infecções virais, só é aceitável se a situação realmente parece estar escapando das mãos. A supressão nunca deve ser a resposta aos primeiros sintomas. Este tipo de abordagem terapêutica não é recomendada para a prevenção em nenhuma circunstância. A possível complicação bacteriana de uma rinitis vírica raras vezes justifica um antibiótico de amplo espectro. Sem dúvida, muitos médicos gerais prescrevem antibióticos de maneira rotineira, Do ponto de vista homotoxicológico isso é uma catástrofe. Se reservamos os tratamentos supressores dos sintomas (antibióticos, corticóides, fármacos para reduzir a febre) para as situações potencialmente mortais, atuaremos muito bem nestes momentos. Se já temos usado de maneira extensa em um paciente, encontraremos que os mesmos terão perdido sua eficácia e será necessário aumentar consideravelmente a dose (tóxica).
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As doenças que se movem da direita para a esquerda na Tabela de Evolução da Doença se denominam evolução para a saúde. O termo anterior era “vicariação regressiva”. Eliminou-se este termo devido à origem etimológica que não diz nada sobre o que realmente está ocorrendo no corpo. As evoluções para a saúde aparecem em um corpo em “recuperação” e tem um único objetivo: a eliminação. O paciente se é referido acima com sua asma brônquica, que já não tem mais crises depois de certo tempo, mas que apresenta eczema, está apresentando uma evolução para a saúde. As homotoxinas estão evoluindo dos tecidos mais profundos para a superfície. O homotoxicológico terá a intenção de tratar o eczema bioterapeuticamente, de modo que de estimulem os mecanismos de defesa localmente na MEC e as homotoxinas se tornem inofensivas e sejam eliminadas. A evolução para a saúde nem sempre é mais agradável para o paciente do que a doença prévia. A artrite é mais dolorosa que a artrose, o eczema é visível e a asma nem sempre é evidente, a diarréia depois de uma constipação crônica pode ser uma benção do ponto de vista homotoxicológico mas pode ser um inferno para o paciente. Portanto, é essencial proporcionar o paciente o suporte adequado para motivá-lo e explicá-lo porque são tão importantes as fases de reação e eliminação. Em qualquer caso, o tratamento supressor dos sintomas devidos à evolução para a saúde está absolutamente contra-indicado pelos motivos que já foram explicados. É necessário proporcionar suporte bioterapêutico aos mecanismos de defesa do corpo e não querer controlá-los. Este último possivelmente significaria que estaríamos atuando contra os próprios mecanismos de defesa orientados do corpo, algo que deve-se evitar por todos os meios.
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Como classificar as doenças na Tabela da Evolução da Doença? Árvore de decisão
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Nesta perte da conferência vão ser analisadas com detalhes as características de cada uma das fases. Ao final se apresenta uma árvore de decisão mediante a qual se seleciona a fase correta da doença atual com perguntas simples. Como a terapia anti-homotóxica depende da fase em que está o paciente, é obrigatória uma classificação correta das doenças por parte do estudioso.
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• A Tabela da Evolução da Doença é uma classificação homotoxicológica dinâmica das doenças. As seis fases se referem à forma na qual o organismo maneja os diferentes tecidos com as homotoxinas presentes.
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A principal característica da Tabela de Evolução da Doença é que leva em consideração o aspecto dinâmico de uma doença. A mesma homotoxina pode, com o passar do tempo, criar doenças em diferentes fases. Para avaliar o nosso paciente hoje devemos olhar as evoluções da doença que houveram no passado (história do paciente) e as evoluções da doença que provavelmente poderiam ocorrer (abordagem profilática). A reação do corpo à presença das homotoxinas determina a fase na qual está o paciente. Portanto, o parâmetro principal não é a própria homotoxina , mas a forma na qual o corpo a maneja.
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Fases de excreção • O organismo está em um estado de hiperexcreção, sem nenhuma mobilização das defesas. • Além do aumento da excreção não há nenhum sinal clínico de doença.
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As fases de excreção incluem todas as hipersecreções (endócrinas) e hiperexcrecões que o paciente realiza em seus diferentes órgãos e tecidos. Como todas estas secreções e excreções são mais altas em comparação com os valores normais da população, devem-se ver como um primeiro estado da doença. É claro, a presença de homotoxinas é um perigo latente e é necessária a eliminação e a desintoxicação, mas em condições normais os órgãos desintoxicadores e os sistemas de excreção as eliminarão sem que se manifeste nenhum sintoma clínico. Embora a forma de vida normal traz uma carga de intoxicação, o corpo a maneja sem que se produza nenhuma manifestação de defesa. Portanto, a eliminação das toxinas passa por um processo normal de aumento da excreção e o paciente não tem nenhum outro sintomas clínico em absoluto.
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Fases de inflamação • Mobilização das defesas • O processo de inflamação é uma limpeza da MEC • -itis
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Uma vez que as homotoxinas se acumulam, se mobilizará a defesa ao nível da MEC para neutralizar a situação de intoxicação. Uma manifestação local de defesa de denomina “inflamação”, o motivo pelas quais nas inflamações agudas o paciente está em uma fase de inflamação. Todas as inflamações agudas classificam-se nesta fase. É importante que vejamos esta inflamação com uma vontade do organismo de libertar-se das toxinas. Pode-se considerar que a fagocitose é o primeiro passo da desintoxicação. Poderiam estar presentes todas as características de inflamação: inchaço, vermelhidão, dor, aumento da temperatura e perda do tecido afetado. Se deve considerar a inflamação como uma “turbo limpeza” da matriz. A célula não está afetada, embora os processos de inflamação possam lesionar a célula (p. ex. os radicais livres liberados por neutrófilos frustrados).
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Fases de deposição • As homotoxinas se armazenam na MEC • Sem sintomas clínicos graves, poucas queixas • Risco grave de transtorno da função celular e de intoxicação a longo prazo pelo armazenamento próximo à célula
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Se as vias de inflamação se bloqueiam ou se a quantidade de homotoxinas escapa das mãos, o organismo elegerá um processo de armazenamento (temporal) ou depósito das homotoxinas. Em última análise isto se realizará ao nível da MEC. Literalmente as homotoxinas unem-se à rede tridimensional de proteoglucanos. Desta maneira se produz uma situação bastante perigosa, porque nas fases de depósito se vêem poucos sinais clínicos com muito poucos sintomas (a princípio) por parte do paciente, mas ao mesmo tempo o armazenamento desta carga tóxica ameaçará a célula viva e colocará em perigo seu funcionamento adequado. É somente questão de tempo para as homotoxinas impregnarem o interior da célula ou interferirem desde o exterior da célula com a função celular, onde pode ter muitos efeitos sobre as funções celulares.
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Fases de impregnação • As homotoxinas impregnan o interior da célula ou permanecem fora da célula, mas tem efeitos de intoxicação intra-celular • As doenças aparecem com frequência em crises, com grandes períodos de latência • Podem-se dar situações agudas potencialmente mortais
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Uma vez que as homotoxinas impregnam da MEC até o interior da célula ou tem efeito ao nível intra-celular ,aparecerão as doenças das fases de impregnação. Uma célula após outra apresenta uma maior ou menor obstrução intra-celular de seus processos metabólicos. Observa-se um funcionamento inadequado da célula, e as reações do organismo contra as homotoxinas freqüentemente já não são ,mais orientadas.. Com frequência vemos períodos de latência prolongados enquanto uma carga mínima de uma homotoxina específica produz uma reação excessiva das defesas do organismo (asma, febre do feno, enxaqueca, úlcera gástrica...). Se pode chegar às fases de impregnação em um período muito curto. Depende das características das homotoxinas. A maioria dos vírus tentará entrar em uma célula hospedeira para proliferar. Se produz rapidamente e embora o organismo tente elaborar uma defesa específica (Ig) (eliminação induzida pela atividade dos linfócitos T e NK), a situação aguda é uma fase de impregnação devida a presença intra-celular da homotoxina. Ainda se posteriormente se produzir a restauração completa do tecido e se substituirem as células perdidas, a situação viral permanece na fase de impregnação durante todo o tempo que está presente o vírus, porque o vírus se incorpora ao material genético da célula. Nas síndromes pós virais esta situação pode durar um período prolongado, inclusive anos.
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Fases de degeneração • A célula morre por intoxicação • Transtornos degenerativos • -osis • Perda e endurecimento de tecido
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A intoxicação intra-celular pelas homotoxinas ou por seu efeito de intoxicação intra-celular está no nível em que a célula morre. A progressão da intoxicação produz perda de função da célula afetada até sua morte. A longo prazo vemos perda tissular e declínio da função de todo tecido afetado. Por definição, as fases de degeneração incluem doenças degenerativas crônicas, a maioria delas irreversíveis com o tempo.
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Fases de desdiferenciação • Crescimento celular incontrolado • Omnipotência das novas células (de regreso as origens antes da diferenciação) • Câncer, tumores • Perda das funções tissulares
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As fases de desdiferenciação incluem todas as doenças nas quais a principal característica é a proliferação celular (crescimento tissular). As células perdem sua especificidade e se desdiferenciam a células onipotentes (especificidade embrionária invertida) que podem migrar facilmente a outras localidades do corpo (metástases). Todos os tumores malignos, os cânceres, classificam-se aqui.
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Nos slides seguintes analisaremos algumas perguntas mediante as quais é mais fácil classificar a doença de um Tabela de Evolução da Doença. A árvore de decisão nem sempre é conclusiva, embora na maioria dos casos será de grande ajuda. As perguntas podem ser respondidas começando com os dados clínicos, e permite sua classificação na fase correta. Como se verá em outras conferências, a classificação da doença do paciente na tabela tem conseqüências tanto sobre a gravidade da doença como sobre o plano terapêutico que se deve aplicar para tratar a situação atual.
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Árvore de decisão
Dados
Características da fase
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Tratamento
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Em primeiro lugar devemos analisar as características que apresenta o paciente, compará-las com as características das fases da Tabela de Evolução da Doença e extrair estas conclusões para determinar a estrutura de nosso tratamento. Nem todas as fases são tratadas, da mesma maneira e portanto, deve-se utilizar esta árvore de decisão.
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Dano cromossômico, células atípicas, neoplasia maligna franca
Neoplasia maligna presente Pré-neoplasia maligna presente
SIM: Tratamento GPP, GPM; GPC, GPOR
NÃO Destruição tissular
Degeneração presente
SIM: Tratamento GPP, GPM; GPC, GPOR
NÃO Dano enzimático, lesão funcional Piora com períodos de normalidade
Transtorno funcional a nível tissular
SIM: Tratamento GPP, GPM; GPC, GPOR
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Na árvore de decisão iniciamos à partir de um cenário do pior caso para o melhor. Em primeiro lugar olhamos de uma abordagem médica convencional pura se há uma neoplasia maligna ou uma lesão pré-cancerosa. Ao nível da célula isso significa que há uma lesão cromossômica, que poderia haver células atípicas ou uma neoplasia maligna evidente pura. Se ocorre isso, estamos na fase de desdiferenciação e o tratamento serão os 3 pilares completos da homotoxicologia que são: 1. Drenagem e desintoxicação; 2. Imuno-modulação; e 3. Apoio orgânico e celular. Estes 3 pilares se constroem com medicamentos que contém grupos de preparados de plantas (GPP), grupos de preparados de minerais (GPM), grupos de preparados de catalisadores (GPC) e grupos de preparados de órgãos (GPOR). Se não há uma neoplasia maligna, descemos pela árvore até a fase seguinte e olhamos se há degeneração. Clinicamente encontraremos destruição tissular. Se ocorre isso, estamos na fase de degeneração e de novo é necessário a abordagem dos 3 pilares, porque além do tratamento da MEC, o sistema de defesa deve recuperar sua capacidade de regulação, o suporte das células e o suporte dos órgãos deve compensar a lesão celular. Se tampouco há degeneração deve-se buscar uma desordem funcional ao nível tissular. Poderse-ia descobrir a lesão de uma enzima, uma lesão funcional, períodos de piora com períodos de normalidade. Se ocorre isso, o paciente está na fase de impregnação e devem-se incluir os 3 pilares do tratamento homotoxicológico no protocolo terapêutico.
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Tecidos agregados em crescimentos benignos anormais, ou as substâncias se agregaram para formar um depósito
Depósito presente
SIM: Tratamento GPP, GPM;
NÃO Processo inflamatório, processo único
Inflamação aguda presente
SIM: Tratamento GPP, GPM;
NÃO Aumento da secreção de um processo fisiológico normal ante a presença de uma homotoxina
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Aumento da excreção de líquidos, neurotransmisores
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Se não há nenhuma lesão enzimática nem tissular, deve-se buscar se há depósito. Clinicamente poder-se-iam encontrar tecidos agregados em crescimentos benignos anormais ou substâncias que se agregaram para formar depósitos. Se ocorre isso, o paciente está na fase de depósito e deve-se tratar com os 2 primeiros pilares (drenagem e desintoxicação por um lado e imunomodulação por outro lado). Não se utilizam grupos de preparados de órgãos nem grupos de preparados de catalisadores. Se não há depósitos, deve-se buscar uma inflamação aguda. Clinicamente deveríamos encontrar um processo de inflamação evidente. Se ocorre isso, o paciente está na fase de inflamação. Também aqui são necessários os dois primeiros pilares do tratamento homotoxicológico. Se não há inflamação mas vemos um aumento da excreção de líquidos, neurotransmissores ou outras substâncias do corpo, o paciente encontra-se em uma fase de excreção. Neste caso será suficiente principalmente o primeiro pilar do tratamento homotoxicológico (a drenagem deveria ser suficiente para proporcionar suporte ao paciente). Em alguns casos poderia ser interessante a imuno-modulação para acelerar o processo de limpeza e para evitar a recorrência.
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Três Pilares da homotoxicologia: MARCOS TEMPORAIS DO TRATAMENTO DESINTOXICAÇÃO
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IMUNOMODULAÇÃO
REGULAÇÃO ORGÂNICA
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Uma vez que estamos à direita da Divisão de Regulação / Compensação da Tabela de Evolução da Doença, devemos saber que uma simples drenagem, combinado com uma terapia imuno-moduladora, não será suficiente devido ao caráter celular da doença. À direita da divisão, a célula está afetada ao nível intra-celular. Para evitar uma lesão adicional à célula (do tecido e portanto também do órgão) é necessário adicionar suporte das células e dos órgãos. Na medicina antihomotóxica o suporte dos órgãos realiza-se mediante a aplicação de medicamentos compositum. O suporte das células se consegue principalmente mediante a aplicação de catalisadores (isolados ou incorporados aos medicamentos compositum).
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Perguntas básicas em homotoxicologia (1) • Qual é o diagnóstico clínico hoje? • Onde eu situaría esse diagnóstico na Tabela de Evolução da Doença? • Que dados clínicos me dá a história do paciente? • O diagnóstico atual provavelmente relaciona-se com um ou mais dados de sua histária?
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As perguntas dos slides seguintes devem nos ajudar a estabelecer uma abordagem terapêutica, começando com a história do paciente e sua situação atual e com as evoluções anteriores da Tabela de Evolução da Doença. A seqüência lógica das perguntas deve levar a eleição correta do tipo de medicamentos anti-homotóxicos que deveriam figurar no protocolo terapêutico final.
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Perguntas básicas em homotoxicologia (2) • Que tipo de evolução está se produzindo neste paciente: para a saúde ou para a doença? • Quais são as consequências terapêuticas desta evolução? • Como se integrarão no protocolo para o tratamento da doença atual?
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Perguntas básicas em homotoxicologia (3) • Quais medicamentos se deve levar em consideração? • Medicamentos para a drenagem • Fármacos reguladores da inflamação • Suporte celular • Suporte da função orgânica • Qualidade de vida • Sintomatologia • Que aspecto tem o protocolo final?
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Biblioteca de suporte
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Hans-Heinrich Reckeweg • Nasceu em 9 de maio de 1905 em Herford • 1924-1930 Estudos de medicina em Würzburg, Berlín, Münster e de novo em Berlim • 1930 Obteve o doutorado com uma tese sobre o tratamento dietético da úlcera de estômago • 1930-1932 Médico residente em Völklingen e Harburg
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Nascido em Herford, Westphalia, Alemanha, em 1905, Hans-Heinrich foi o filho mais velho de uma família de cinco filhos. Teve interesses muito variados. HansHeinrich interessou-se por música (piano) que praticou até ter experiência que lhe permitia muitas vezes ganhar elogios de seu público ocasional. Mais tarde começou a pintar em seu tempo livre. Seu pai, Heinrich-Friedrich Reckeweg, era professor da escola, mas posteriormente tornou-se homeopata, e ficou muito satisfeito pela fato de seu filho menor escolher a medicina como profissão. Estudou nas Universidades de Würzburg, Berlim e Münster., para finalizar em Berlim. Durante seus estudos em medicina, já estava muito interessado em toxicologia e em medicina natural. Especialmente nas aulas do Prof. August Bier, que o levaram a decisão de praticar uma medicina suave, o que o levou a aprofundar os estudos na homeopatia. Suas primeiras experiências práticas como médico, foram nos dois anos em que foi médico residente em Vöklingen y Harburg.
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Hans-Heinrich Reckeweg • Em 1º de maio de 1935 iniciou seu exercício como médico em Berlim com direitos de dispensação • 1936 Fundou a Heel (Herba est ex luce) • 26 produtos próprios: Gotas Heel • 1948-1949 Desenvolveu a teoria das homotoxinas
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Depois de 2 anos como residente abriu seu próprio consultório em 1935. Como era hábito naquela época, também dispensava fármacos. Como também estava utilizando suas próprias fórmulas homeopáticas, necessitava de um laboratório pata tê-las a disposição. Por este motivo em 1936 fundou a Heel. O nome é a abreviatura de Herba Est Ex Luce que significa “as plantas medicinais obtém seu poder curativo da luz”. Inicialmente criou 26 produtos que denominou “Heel´s Tropfen”, que em alemão quer dizer “gotas de Heel”. Posteriormente ampliou muito a gama de produtos até a variedade que conhecemos atualmente. Em 1948 e 1949 finalizou a teoria das homotoxinas como causadoras das doenças.Embora já houvesse artigos e conferências anteriores sobre os princípios básicos da homotoxicologia, em 1955 foi publicado sua obra básica sobre homotoxicologia, denominada: “Homotoxinas e homotoxicose: princípios de uma síntese em medicina”.
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Hans-Heinrich Reckeweg • 1945-1955 Exerceu em Triberg • 1952 Publicação no Münchener Medizinische Wochenschrift • “As homotoxinas e as opções para tratar as homotoxicoses” • 1955 “Homotoxinas e homotoxicoses: Princípios de uma síntese em medicina”
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O Dr. Reckeweg foi um grande palestrante e tinha a capacidade de convencer muitas pessoas de seu público para que seguissem o caminho da medicina suave e integradora que defendia. Depois de anos de prática, de muitas conferências e artigos, finalmente publicou sua abordagem integradora em um livro de 1955. Esta obra básica segue inspirando a muitos estudantes a obter um conhecimento mais profundo da homotoxicologia.
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Hans-Heinrich Reckeweg • 1955 Mudou-se para Baden-Baden • 1961 Fundou a Sociedade Internacional de Homotoxicologia • 1962 “Homotoxin-Journal” (Diário das homotoxinas) • Fundou a SociedadeInternacional de Medicina Biológica • 1972 Iniciou a publicação periódica “Biologische Medizin” (Medicina Biológica)
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Depois de mudar-se para Baden-Baden, Alemanha, a expansão dos remédios Heel foi um feito. Ali as instalações cresceram rapidamente. Em 1961 o Dr. Reckeweg fundou a Sociedade Internacional de Homotoxicologia para agrupar os médicos homotoxicológicos, primeiro somente em território alemão e posteriormente também no exterior. A revista “Homotoxina “ era um instrumento para informar os médicos dos protocolos eficazes, os congressos, etc. Em 1972 desaparecia a revista “Homotoxina” que foi substituída pela revista médica “Biologische Medizin” (Medicina Biológica).
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Hans-Heinrich Reckeweg • 1976 “Homotoxicologia, visão exaustiva de uma síntese em medicina” • 1978 “Problemas de câncer” • 1977 e 1981 Homeopatia Antihomotóxica • 1978 Vendeu a empresa Heel à Quandt • 1978 Imigrou para os Estados Unidos
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Nos anos seguintes, o Dr. Reckeweg publicou inúmeros livros sobre diferentes temas homotoxicológicos. Inclusive publicou uma matéria medica e um repertório dedicado exclusivamente aos componentes que utilizava em suas fórmulas. Em 1978 o Dr. Reckeweg vendeu sua empresa, que até então tinha sido uma empresa familiar a Delton Gruop, cujo principal acionista é o Sr. Stefan Quandt. Com grandes investimentos foi possível desenvolver o Laboratório Heel, que nos anos seguintes disponibilizava seus produtos em mais de 70 países em todo o mundo. O Dr. Reckeweg e sua família, mudaram-se para os Estados Unidos, onde em Albuquerque, no estado do Novo México, fundou uma nova empresa, BHI (Biological Homeopathic Industries), para conquistar os Estados unidos com a homotoxicologia. Criou uma gama de 52 novos produtos, conhecidos como produtos BHI. Atualmente também esta empresa tornou-se propriedade completa e subsidiária de Ego-Pharm, um braço farmacêutico do portfólio financeiro “Delton”, propriedade de Stephan Quandt. BHI mudou seu nome para Heel Inc.
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Hans-Heinrich Reckeweg • 1978 Fundou a BHI, desenvolveu 52 novos fármacos homeopáticos • 13 de junho de 1985 morreu no hospital Bircher-Benner, Zürich
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No princípio da década de 1980 o Dr. Reckeweg sofreu em acidente vascular cerebral do que nunca se recuperou completamente. Transferiu a propriedade de sua empresa norte-americana para sua filha Mônica Doerper-Reckeweg e a seu genro Friedrich Doerper. O Dr. Hans-Heinrich Reckeweg morreu aos 80 anos de idade em Zurich, Suíça. Entretanto, a empresa que fundou tornou-se a número 2 mundial em medicina complementar. A homotoxicologia é atualmente um conceito na medicina que é estudado e seguido por milhares de médicos generalistas e especialistas de todo o mundo. Um de cada dois medicamentos homeopáticos complexos que se utilizam em todo mundo é da Heel.
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