Espaço Coletivo de Trabalho: uma proposta para Ribeirão Preto

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Espaço Coletivo de Trabalho: uma proposta para Ribeirão Preto Maria Eduarda Montans Semmelroth


Maria Eduarda Montans Semmelroth Espaço Coletivo de Trabalho: uma proposta para Ribeirão Preto Estácio UniSEB — Arquitetura e Urbanismo Orientadora: Ana Teresa Cirigliano Villela Ribeirão Preto 2016


Sumário Introdução Capítulo 1: O surgimento e conceitos dos espaços de coworking 1.1 O surgimento ................................................................................................................................................... 7 1.2 Linha do tempo ............................................................................................................................................... 8 1.3 O papel das mídias sociais na reformulação dos espaços de trabalho .............................................................. 10 1.4 Perfil dos profissionais .................................................................................................................................... 12 1.5 Praticidade ..................................................................................................................................................... 14 1.6 Economia ................................................................. .................................................................................... 15 Capítulo 2: Os espaços de coworking 2.1 We Work ....................................................................................................................................................... 17 2.2 No Brasil ....................................................................................................................................................... 18 2.3 Em Ribeirão Preto ......................................................................................................................................... 20 Capítulo 3: Leituras Projetuais 3.1 Google ............................................................................................................................................................ 23 3.2 Dropbox .......................................................................................................................................................... 28 3.3 Facebook ........................................................................................................................................................ 29 3.4 Green Desk ...................................................................................................................................................... 33 3.4 Referências ..................................................................................................................................................... 37 Capítulo 4: Espaços Coletivos de trabalho: uma proposta para Ribeirão Preto 4.1 Apresentação da cidade ................................................................................................................................... 39 4.2 Escolha e análises da área ................................................................................................................................ 45 4.3 Diretrizes de projeto ........................................................................................................................................ 50 4.4 O Projeto..........................................................................................................................................................51

Fonte da figura da capa:https://lpcopy.wordpress.com/2013/11/12/


Introdução

O presente trabalho trata se a respeito de espaços coletivos corporativos e às novas formas e meios de trabalho, o que influencia seu crescimento tanto no Brasil quando em todo o mundo. Além disso, outros fatores como a praticidade, a economia, a autonomia e tantas outras experiências vivenciadas e adquiridas pelos usuárias de espaços de coworkings também são analisadas. Por fim, é realizado uma breve leitura sobre a cidade de Ribeirão Preto, com ênfase no setor sul da cidade, onde estão localizados os dois bairros de estudo e análise para abrigar o projeto proposto. 4


Justificativa e Objetivos Apesar de espaços de coworking virem ganhando cada vez mais espaço, segundo pesquisas, tanto nas mídias quanto no mundo todo, principalmente na Europa, a presença dele no Brasil ainda é pequena e pouco estudada. Contudo, o interesse por esses espaços é cada vez maior, devido às questões de descolamento e economia, principalmente em grandes cidades, afim de descongestionar os centros urbanos e onde os alugueis de salas comerciais são mais elevados. Outra questão é a praticidade desses espaços pelo fato de possuírem a estrutura que ambientes de trabalho necessitam, como internet, telefone, copiadora, recepcionista, lanchonetes e cafés, evitando que os usuários saiam em busca de tais, além de salas de reunião e conferência. Segundo ranking do IBGE, Ribeirão Preto está entre as 10 maiores cidades do estado de São Paulo, o qual se destaca pela concentração de atividades econômicas do país.

Londres

Nova Iorque

População: 8,539 milhões

População: 8,406 milhões

São Paulo

Curitiba

Rio de Janeiro

População: 11,320 milhões

População: 1,752 milhões

População: 6,320 milhões

O principal propósito deste projeto é em função da praticidade e economia, conforme será aprofundado em capítulos posteriores. A princípio, o coworking será destinado à pequenos empresários que buscam um local fixo de trabalho. Contudo, também poderão usufruir do espaço pessoas que queiram passar apenas parte do dia, tanto para trabalhar quanto para estudar, local onde todos possam compartilhar e aprender uns com os outros. Outro objetivo é que o ambiente se integre à cidade e que não seja única e exclusivamente um edifício comercial corporativo, mas que seja também um espaço atrativo que proporcione não só trabalho, mas também momentos de lazer. 5

Figuras 1-5: Mapas das respectivas cidades com indicação de localização de coworkings. Fonte: Google Maps


Surgimento e conceito dos espaรงos de coworking

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O surgimento dos espaços de coworking O termo CoWorking, que significa “trabalhando junto” foi criado no ano de 1999, por Bernie Dekoven, que utilizou este conceito para descrever o trabalho corporativo virtual. Porém, o termo passou a ser mais conhecido com a estruturação física de um coworking em 2005, quando um jovem americano engenheiro de computação, Brad Neuberg, que buscava integrar o convívio social à sua independência financeira, implementou o conceito e montou em seu loft o primeiro espaço coletivo de trabalho, o Spiral Muse. Os espaços de coworking consistem em ambientes dinâmicos, destinados ao público que busca local para trabalhar e/ou estudar de maneira flexível, onde possam surgir novas ideias, projetos, contar com ajuda de colegas e dar início a parcerias, tendo em vista o fato de ser um lugar onde há diversas pessoas de diferentes ramos profissionais. “O termo coworking foi cunhado, então, para determinar os núcleos de espaço compartilhado organizados para atender à demanda crescente de pequenos empreendedores: a solução para quem queria trocar o homeoffice (sem condições de alugar um espaço próprio) em busca de uma imagem profissional mais consistente. [...] Para completar, não só não precisariam se preocupar com os custos, mas também com o trabalho de gerenciá-los, uma vez que os responsáveis pelo espaço se certificariam do funcionamento da internet, da higiene do local e da manutenção de toda infraestrutura necessária para que o empreendedor se concentrasse única e exclusivamente em seu trabalho.” (KLAFKE, 2014)

Figura 6. Desenho ilustrativo de salas com divisórias, como nos escritórios convencionais e salas abertas, como nos espaços de coworking.

*Bernie De Koven, é um americano designer de jogos e escritor, que ao descobrir uma ferramenta no computador que o ajudava na elaboração do projeto dos jogos podendo projetar vários ao mesmo tempo, decide criar o site coworking.com, que partia do mesmo princípio, um espaço para reunir grupos com intuito de facilitar a troca de informações e organização das ideias. *Brad Neuberg, engenheiro da computação, notou que tanto trabalhando em empresas quanto trabalhando por conta própria fazendo consultorias, ele não estava satisfeito. Com a ideia de aliar as qualidades de cada um, sendo a liberdade e a independência de trabalhar sozinho à estrutura e comunidade da empresa, ele cria o espaço coletivo de trabalho, onde permaneceu trabalhando para a empresa Rojo, mas dentro de um espaço com estrutura e com pessoas de outras áreas de trabalho. * Homeoffce: Diz respeito à pessoas que trabalham em casa. 7


Linha do Tempo Abre em Viena o primeiro espaço comunitário para empresários, o Schraubenfabrik. Em 2004 a rede expande e abre a Hutfabrik, e por fim Rochuspark, em 2007. Os espaços eram operado pela empresa Konnex Communities, rede importante neste ramo.

É fundado em Berlim o C-base, primeiro hackerspace. É considerado um pré modelo do coworking.

A palavra em questão passa a aparecer nos campos de busca em sites de pesquisas.

Figura 7. Bernard De Koven

1995

2007

2002 1999

Bernie De Koven passa a utilizar a palavra coworking para descrever método de trabalho corporativo virtual.

2005

Brad Neuberg inaugura o Spiral Muse, em São Francisco, primeiro espaço físico chamado COWORKING SPACE (espaço de coworking).

Ainda neste ano, uma empresa de software cria em Nova Iorque um ambiente flexível, parecido ao que futuramente vão chamar de espaços de coworking. Figura 8. Brad Neuberg

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Figura 9. Matéria a respeito de coworkings na revista The New York Times. Fonte: www.nytimes.com/ 2008/02/20/ business/businessspecial2/20cowork.html?_r=0

Já existem mais de 600 coworkings, sendo mais da metade deles nos Estados Unidos.

2010 2008

É integrado em um coworking um espaço para cuidado de crianças. Neste ano já existem em média 160 espaços coletivos de trabalho e é publicado o primeiro livro e a primeira matéria a respeito deles no jornal The New York Times.

A partir daí passam a acontecer conferências, palestras e encontros a respeito do termo em questão e a disseminação aumenta a cada ano.

Neste ano são contabilizados mais de 2.000 coworkings espalhados pelo mundo.

2014

2012 2011

Grandes companhias criam seus próprios espaços de coworking, como o Modul 57 na Alemanha, da empresa de turismo TUI e o Network Orange em Toronto, do Banco ING.

2013

Mais de 100.000 trabalhando em espaços coletivos de trabalho. Com o rápido crescimento, redes passam a operar em

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O papel das mídias sociais na reformulação dos espaços de trabalho Em decorrência das grandes mudanças e avanços, principalmente tecnológicos, ficam evidentes diversos fatores resultantes, tendo em vista a função do presente trabalho destacar e apresentar as mudanças nas formas de trabalho. Com a evolução da internet, surgem as mídias sociais, que são plataformas digitais com diversas finalidades, entre elas a troca de informações, postagens de fotos e vídeos, sites de diversas finalidades, busca por determinados temas, notícias, entre tantos outros. Todos estes novos meios de comunicação e plataformas digitais promovem o desvinculo do espaço físico de trabalho, permitindo que as pessoas possam trabalhar de outros lugares, como suas próprias casas, espaços públicos, ou justamente em espaços de trabalho coletivo, onde já foram citados os diversos pontos positivos destes ambientes.

A EVOLUÇÃO DO FUNCIONÁRIO PASSADO Trabalho das 9 às 17 h

Trabalho no escritório

Equipamentos da empresa

Foco nas demandas

Escalar escada corporativa

FUTURO Horário flexível

Trabalho em qualquer lugar

Qualquer equipamento

Foco nos resultados

Crie sua própria escada

Figura 10 Quadro traduzido a respeito da evolução do funcionário Fonte: https://br.pinterest.com/pin/844493655377739/

“O homem ganhou uma autonomia para se trabalhar e para decidir o que seria essencial em sua vida, a tecnologia também manteve sua influência diante dessa nova concepção, proporcionando uma maior liberdade entre ir e vir, chegando ao ponto de se poder realizar o trabalho em sua própria residência.“ (SILVA, 2014)

Figura 11. Steve Jobs

Steven Paul Jobs foi um empresário que revolucionou o ramo da informática e da tecnologia. Passou a ser conhecido mundialmente pelo seu cargo de diretor na Pixar, animação por computação gráfica e anos depois, ao fundar a empresa Apple Inc. Foi ele quem deu início aos estudos em relação à evolução tecnológica da comunicação e informática.

Segundo Andreas Kaplan e Michael Haenlein as mídias sociais permitem a criação e troca de conteúdo, podendo ter diferentes formatos como blogs, compartilhamento de fotos, videologs, e-mail, mensagens instantâneas, compartilhamento de músicas, entre outros, por exemplo facebook, youtube, outlook, netflix, weeazy, twitter, etc. Outro fato que definitivamente colaborou para tal reformulação foi a fato do desvinculo também do computador, com a nova era de tablets, smartphones e notebooks, que são capazes de realizar as mesmas tarefas que o computador e podem ser deslocados com facilidade. 10


Na mídia: Novos ambientes de trabalho O segredo de empresas que proporcionam bemestar no trabalho

(...) De acordo com Mirlene, pós-doutora em Psicologia Organizacional do Trabalho pela Universidade de Coimbra, a primeira e mais básica característica que uma companhia precisa ter para conseguir uma equipe feliz, é adotar políticas que ofereçam suporte para o colaborador. É necessário que a corporação ofereça todos os recursos e ferramentas indispensáveis para que ele consiga exercer bem a sua função. Além disso, ela também precisa ter projetos que estimulem o bem-estar pessoal dos funcionários. Aqui entram medidas como assistência médica, previdência privada, seguros, horário flexível e ações de incentivo à saúde, por exemplo. "A empresa também precisa saber retribuir para o colaborador tudo o que ele dedica a ela. Ele tem que acreditar que, no momento em que precisar, a organização servirá de apoio", afirma Mirlene. (...) Fonte: Revista Exame, Luisa Melo 29/11/2013 - Acessado em 14/04/2016

Coworking: como escolher o escritório ideal

O modelo de escritórios compartilhados chegou ao Brasil em meados dos anos 90. Já o conceito de coworking, em que profissionais de diferentes empresas e segmentos dividem o mesmo ambiente de trabalho e, muitas vezes, se beneficiam dessa integração, foi consolidado por aqui somente nos últimos quatro anos. E público não falta para os espaços de coworking que, segundo estimativa da Associação Nacional dos Centros de Negócios e Escritórios Virtuais (ANCNev) crescem entre 30% e 40% ao ano. São profissionais liberais em busca de um canto longe das distrações domésticas do home office (e perto de possíveis parceiros nos negócios), autônomos à procura de um escritório temporário para receber seus clientes, empreendedores que necessitam de abrigo para os primeiros passos antes de o negócio decolar e grandes empresas dispostas a alugar um espaço enquanto organizam eventos em outro estado. (...)

Fonte: Revista Veja, Daniela Macedo 21/09/2014 - Acessado em 20/04/2016

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Perfil dos profissionais

Com o aumento e disseminação do home office, que inicialmente era designado para realizar trabalhos dentro de casa, e com a criação de startups, a procura por estes ambientes tem sido cada vez maior devido, principalmente, à praticidade, economia e sociabilidade. Além disso, outro fator que intensifica essa busca são as novas tecnologias que desvinculam o trabalho do espaço físico. Estes escritórios compartilhados são procurados geralmente por profissionais liberais, que muitas vezes trabalham independente ou estão no início de um empreendimento, ainda sem condições de arcar com altos custos de escritórios tradicionais. As áreas que mais buscam estes espaços são dos ramos de marketing, design, arquitetura, jornalismo e relacionados à tecnologias e mídias sociais. Além dessa proximidade com outras pessoas, há também a questão da praticidade pelo fato de que os profissionais não precisam se preocupar com demais serviços necessários em um espaço corporativo privativo, como recepcionista, limpeza, mobiliário, serviços técnicos e manutenção. Quanto à economia, o proprietário arca com todas as despesas, portanto o aluguel do espaço compensa por ser rateado entre diversas outras pessoas deste meio. Outro atrativo é o fato de que apesar da estrutura já estar pronta para o usuário, ele pode caracterizar seu espaço de trabalho como quiser, conforme sua necessidade e vontade.

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Figura 12. Infográfico a respeito das principais áreas atuantes em coworkings. Fonte: http://movebla.com/1032/infografico-coworking-numeros/


Figura 13. Infográfico. Fonte: http://movebla.com/1032/infografico-coworking-numeros/

Figura 14. Redes de relacionamento formais e informais. Fonte: http://hbrbr.com.br/uma-visao-antropologica-das-redes-sociais/

O infográfico feito em 2012 pela Usina Interativa (coworking em Porto Alegre), mostra a satisfação e o rendimento dos usuários destes espaços de trabalho coletivo, conforme porcentagens descritas. As pesquisas mostram que usuários passaram a estar mais motivados e relatam a economia e a preferência em relação ao homeoffice. Além disso mostram palavras aleatórias referentes às relações vivencias em coworkings, como amizade, pelo fato de conhecer pessoas que frequentam estes espaços, colaboração, pois dentro destes espaços os usuários se ajudam, economia, pois por dividirem o espaço também dividem os gastos, networking, por lá trabalhar diversas pessoas de diferentes áreas profissionais, liberdade, pois podem definir seus próprios horários. 13 * Networking: Expressão em inglês que significa rede de contatos.


Praticidade Segundo a Revista Nacional de Gerenciamento de Grandes Cidades outro ponto de destaque que torna este campo atrativo é a redução de deslocamento e tempo em eventuais congestionamentos principalmente em grandes cidades e com problemas relacionados á mobilidade urbana. Portanto, é um espaço capaz de sintetizar as novas necessidades e demandas do mundo de trabalho do século XXI, de profissionais independentes que este conceito. (SANTOS, 2014) Conforme mostra a tabela do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) realizada em 2010, a média de tempo para o trajeto da casa ao trabalho chega à 42,8 minutos. Ainda assim, em novo s dados de 2013 do IPEA, afirmam que quase 20% dos brasileiros levam mais de 1 hora para percorrer a rota casa x trabalho. Contudo, o percurso pode demorar até 2 horas nas grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, devido ao aumento na quantidade de veículos no país, segundo o Instituto.

Tabela 1. Fonte: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1813.pdf

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Economia Outro fato que faz com que a procura por espaços de coworking seja cada vez maior é o alto valor do aluguel de salas de escritórios, além das contas, do mobiliário e do condomínio, caso seja um prédio comercial, entre outros custos. Tendo em vista que espaços coletivos de trabalho compartilham as despesas do local, torna se uma boa opção aos que buscam a autonomia e independência destes lugares junto à economia.

Figura 15. Imagem retirada do site da imobiliária Martinelli, com valores de aluguel de salas nos bairros Alto da Boa Vista e City Ribeirão, os quais serão analisados para área de projeto. 15


Os espaรงos de coworking

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We Work

Figura 16. Mapa de Londres com indicação das unidades de We Work.

We Work é uma rede de coworkings que atualmente possui 103 unidades distribuídas em 29 cidades no mundo. Nova Iorque e Londres lideram, com 30 unidade e 11 unidades, respectivamente. Figura 17. Mapa de Nova Iorque com indicação das unidades de We Work.

Figura 18. Fotos internas de unidades em Londres e Nova Iorque.

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Coworking no Brasil

A partir da análise de mapas e infográficos feitos em 2015 pelo grupo Ekonomio em parceira com a B4i e a Coworking Brasil, os espaços coletivos de trabalho se concentram principalmente nas regiões sudeste, sul, centro oeste e nordeste, sendo que o estado de São Paulo lidera este ranking, em contrapartida a região norte, até então não consta nenhum coworking, conforme imagem acima. Embora ainda pouco disseminado no Brasil, no ano de 2014 foram inaugurados novos 56 espaços de coworking, o dobro do ano anterior. A tendência é que os números aumentem a cada ano.

Figura 19, 20 e 21. Infográfico relativo as atividades de coworking no Brasil.

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Coworking no Brasil

Figura 22 e 23. Infogrรกfico relativo as atividades de coworking no Brasil.

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Coworking em Ribeirão Preto

Figura 24. Mapa de Ribeirão Preto com indicação dos espaços de coworking. Fonte: Google Maps

Ribeirão Preto População: 590,393 mil (2010)

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CoWork 16 O espaço CoWork 16 partiu de uma proposta diferente do usual. Os sócios de uma construtora montavam seu espaço de trabalho em um container, onde migravam de acordo com suas obras e possuíam um espaço o qual era uma galpão que abrigava os materiais. Em 2014 decidiram montar seu próprio espaço de trabalho fixo, onde migrariam para o depósito, contudo, era um espaço grande para eles. Com isso, deram origem ao atual espaço coletivo que conta com 42 posições de trabalho e 3 salas de reunião. Figura 25, 26, 27 e 28: Fotos da área interna do espaço CoWork 16

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Figura 29: Croqui da planta do CoWork 16, realizada em visita no local.


Leituras e referĂŞncias projetuais

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GooglePlex

Figura 30 Pátio aberto do Googleplex.

A sede do Google, conhecida como Googleplex, ocupa grande parte do Vale do Silício*, possuindo em média 45 edificações em sua área, com 18 restaurantes. Por ser um ambiente extenso, a empresa promove a locomoção dentro do completo via bicicletas. A empresa é dignamente reconhecida por proporcionar um ambiente de trabalho descontraído, mas sempre pensando em seus funcionários, proporcionando lhes as melhores condições. O ambiente conta com área esportiva, com quadras de vôlei, piscinas e salas de jogos, onde os funcionários podem utilizadas inclusive durante seus turnos de trabalho. Além disso existe o termo Dog Friendlly que permite que os cachorros de estimação dos funcionários passem o dia junto à eles. Creche para os filhos, médicos, massagistas e como se não bastasse tudo isso, há uma sala onde podem descansar, chamada de google Sleep Pod, que também são exclusividades disponíveis. Todas estas características estimulam o desenvolvimento da produtividade e qualidade no trabalho do complexo do Google, o que os coloca entra as 5 melhores empresas no mundo para trabalhar. * Vale do Silício: região na Califórnia, onde está situado um conjunto de empresas de tecnologia.

Figura 31. Mapa de localização de Montain View Figura 32. Vista aérea da sede do Google. Fonte: Google Earth

O campus corporativo Googleplex está localizada em Mountain View, na Califórnia. O complexo foi construído em 2004 e em 2013 iniciou um projeto de extensão, quando passou de 190.000 para 290.000 m². 23


Figura 33. Maquete do Googleplex, sede da empresa Google.

Figura 34. Espaço de alimentação dentro da sede.

Figura 35. Ambiente de trabalho coletivo.

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Figura 36. Espaço aberto Figura 37. Auditório Figura 38. Spa Figura 39. Quadra de vôlei de areia

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Figura 40. Croqui do Googleplex

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Figura 41. Área interna / Circulação Figura 42. Área de alimentação Figura 43. Equipamento SleepPod Figura 44.Sala de reunião

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Figura 45. Croqui do Googleplex


Foi realizado um convite do Google para que escritórios desenvolvessem projetos para análise e escolha do mais adequado para implantar a nova sede da empresa. Segundo o escritório escolhido para realizar o projeto, a Clive Wilkilson Architects, o projeto foi escolhido pois planejava criar um campus diversificado, integrando todas a diferentes áreas de trabalho, tecnologia, alimentação e recreação . O ambiente mais se parece com um parque, com grande parte ao ar livre, áreas de lazer e o layout moderno e descontraído. A imagem ao lado destaca os ambientes de convívio em uma escala do mais claro ao mais escuro, mostrando as áreas de menos convívio ás áreas de maior convívio, respectivamente.

Figura 47. Planta do pavimento térreo e do pavimento superior.

Figura 46. Descrição dos ambientes que compõem a sede do Googleplex.

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Dropbox

Figura 48. Sala de trabalho coletivo

Figura 49. Sala de trabalho coletivo

Figura 50. Sala de trabalho coletivo

Recentemente as companhias de internet tem alavancado grande sucesso devido o crescimento das diversas tipologias das mídias sociais, com isso, novos projetos são realizados para abrigar as fantásticas sedes . Não foi diferente com a empresa Dropbox, localizada em São Francisco, na Califórnia, responsável pelo armazenamento de dados e arquivos. O projeto realizado pela Boor Bridges Architects de um espaço linear com estrutura aparente, contem tanto espaços privativos quanto coletivos, salas de reunião, refeitório, entre outros. Possui diversas aberturas em vidro o que possibilita uma grande incidência de iluminação natural além de incorporar vegetação no interior da edificação.Os espaços de trabalho coletivos e privados são separados por vidros, mantendo a integração do ambiente. Na parte central ficam ambientes abertos de trabalho ou lazer, enquanto as salas fechadas ficam nos extremos da edificação, conforme mostram as imagens. Quanto à forma linear e funcional, segundo os arquitetos, possibilita e facilita a execução de um novo layout e ampliação, caso necessário.

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Figura 51. Salas de trabalho coletivo

Figura 52. Sala de reunião

Figura 53. Área de alimentação


Facebook

Figura 55. Frank Ghery.

Figura 54. Vista aérea do campus do Facebook.

Projeto de Frank Gehry, o novo campus do Facebook, conhecido como MPK20, se conecta e dá apoio à sede vizinha em Menlo Park, CA, também no Vale do Silício. O campus possui cerca de 40.000 m² e um grande terraço com 400 árvores, pista de caminhada, bancos e espaço para lazer com quiosques de café. Quanto a parte interna do escritório, apesar de não haver fotos do ambiente de trabalho, apenas da decoração, foi descrita por Mark Zuckerberg como o maior piso plano aberto no mundo. "Nosso objetivo era criar um espaço perfeito para nossas equipes para trabalhar em conjunto", disse Zuckerberg, dono da empresa.

Frank Gehry ( 87 anos) é um arquiteto canadense famoso por suas grandes obras, como o Museu de Guggenheim, na Espanha, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, a Casa Dançante, em Praga, dentre tantos outros. Na maioria das vezes são obras peculiares e exóticas. Gehry é vencedor do importante prêmio da arquitetura, o Pritzker em 1989. 29


Figura 56. Frank Gehry, Mark Zuckerberg e funcionários em reunião para discussão à respeito do campus do Facebook.

Figura 57. Maquete física,onde é mostrado principalmente o projeto de paisagismo do campus.

Figuras 58, 59, 60 e 61. Fotos do terraço do campus, encontradas no Instagram (aplicativo de compartilhamento de imagens) de funcionários da empresa com o filtro de busca #mpk20. 30


O campus se conecta com a sede jĂĄ existente por caminhos para bicicletas, pedestres e vans, como mostra a imagem ao lado, existem rotas compartilhadas e exclusivas para cada categoria de deslocamento.

Campus Leste

Campus Oeste

Figura 62. Croqui dos dois campus do Facebook.

N

Campus Leste

Campus Oeste Figura 64. Vista aĂŠrea dos campus leste e oeste da empresa facebook.. Fonte: Google Earth 31 Figura 63. Croqui dos dois campus do Facebook.


Figura 65. Planta do pavimento térreo do campus do Facebook.

A planta do pavimento térreo indica a disposição de alguns equipamentos e salas. Devido à forma linear, é importante manter uma boa disposição para que não haja excesso de deslocamento entre ambientes. Primeiramente, em vermelho, são pontos de informação, os quais são dispostos um em cada extremidade da edificação.As salas de reunião e salas de conferência são representadas pelas formas laranjas, as quais são distribuídas por todo o campus. Os pontos em amarelo indicam alguns equipamentos, como copiadora, sala de jogos, despensa e lavanderia. Quando aos banheiros, representados em azul claro, são 9 unidades por todo o campus. Por fim, áreas de alimentação em verde, totalizando 5 pontos. Quando a planta da cobertura, fica evidente a importância do projeto de paisagismo e a preocupação com áreas verdes, onde existe grande variedade de vegetação e espaços para sentar, caminhar e fazer intervalos.

Figura 66. Planta da cobertura do campus do Facebook. 32


Green Desk

Figura 67. Sala de trabalho do Green Desk.

A rede de coworking Green Desk nasceu no ano de 2008 em Nova Iorque e hoje já possui mais de 4.000 membros nas 10 unidades espalhadas nos bairros Brooklyn e Queens. Dentre os principais serviços que todo espaço corporativo coletivo possui, a Green Desk também oferece espaços ao ar livre, bicicletário, serviço 24 horas durante os 7 dias da semana, cafeteria, serviço de segurança com câmeras e guardas, entre outros. É o escritório ideal tanto para profissionais independentes, grupos pequenos, quanto para empresas em crescimento que necessitam mais espaço. Figura 68. Mapa indicativo das unidades da rede Green Desk.

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Figura 69. Sala de trabalho

Figura 70. Sala de jogos

Figura 71. Sala de trabalho

As unidades seguem o mesmo padrão, tanto quanto á materialidade e o mobiliário, quanto ao plano de atividades e serviços oferecidos pela rede. A Green Desk propõe circulação em corredores que dão acesso à todos os ambientes dos espaços, os quais possuem fechamento em vidro, para que haja integração entre os ambientes ainda que tenham privacidade. Muitos destes coworking estão inseridos em zonas industriais e permitem que as salas tenham vistas para diversos pontos da cidade devido a presença de grandes janelas de vidro. Todas as unidades possuem salas de trabalho, salas de reunião, banheiros, copa, algumas com área de descanso e sala de jogos.

Figura 72. Corredor de acesso aos ambientes

Figura 73. Sala de trabalho

Figura 74. Sala de reunião

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Dumbo 155 Water Street fica localizada na região Dumbo, a qual concentram 25% das empresas de tecnologia de Nova Iorque. A unidade possui 26 salas de diferentes tamanhos de salas, conforme diagramação em cores na planta acima, podendo abrigar desde pequenos empreendedores à grupos maiores com mais funcionários.

Figura 75. Planta da unidade 155 Water Street da rede Green Desk.

A circulação é feita por um único corredor que dá acesso à todas os ambientes 35 do espaço de trabalho coletivo e a sala de conferência, disposta no centro.


Figura 76. Planta da unidade 42 West Street da rede Green Desk.

42 West Street., Greenpoint está locada em um prédio onde funcionava uma antiga fábrica de cordas a qual possuía grandes janelas do chão ao teto, as quais foram mantidas. As salas variam, desde individuais até grandes salas para empresas com maior número de funcionários, conforme diagrama de cores. A circulação feita através de um único corredor que dá acesso à todos os ambientes, assim como em diversas outras unidades, pois seguem o mesmo padrão. A sala de reunião, os banheiros e a copa ficam na área central do espaço, junto aos elevadores que dão acesso à

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Referências Projetuais Contenedores Food Place, Colômbia

Wahaca, Londres

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Figuras 78, 79, 80, 81 e 82: Imagens da edificação de containers Food Place.

Figuras 82, 83, 80, 814e 85: Imagens de restaurante edificado em containers Wahaca.


Capítulo 4: Espaços Coletivos de trabalho: uma proposta para Ribeirão Preto

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Apresentação da cidade

Figura 86. Mapa do estado de São Paulo. Fonte: Google Maps

Figura 87. Mapa de Ribeirão Preto. Fonte: Google Maps

A cidade de Ribeirão Preto, fundada em 1856, fica localizada no nordeste do estado de São Paulo e está entre as 10 maiores cidades do estado, com população em torno de 700.000 habitantes, IDH de 0,800 e o PIB e em 27º do Brasil e 10º do estado de São Paulo. A cidade é ponto de referência nos quesitos saúde, com a presença do Hospital do Câncer e quanto à educação, devido a presença de instituições tanto de ensino médio quanto ensino superior com universidades e faculdades como a USP, UNAERP, Moura Lacerda, Barão de Mauá, UNIP, Estácio UniSEB entre outras. Com tantos equipamentos institucionais, uma grande quantidade de pessoas se formam a cada ano na região, fato que pode agregar interesse em espaços coletivos de trabalho.

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Setor Sul de Ribeirão Preto

Figura 89. Mapa com perímetro do bairro Alto da Boa Vista. Fonte: Google Maps

Figura 88. Setor sul da cidade com representação dos bairros em análise para escolha do terreno. Fonte: Google Maps

Figura 90. Mapa com perímetro do bairro City Ribeirão. Fonte: Google Maps 40


Bairro City Ribeirão

Figura 91. Vista aérea do bairro City Ribeirão

O bairro que está localizado no setor sul da cidade se consolidou por volta de 1977, quando novos loteamentos foram aprovados pela Câmara Municipal, onde parte deles foram realizados nesta área. Uma de suas caracterizações se deve ao fato da proximidade do Anel Viário. Este bairro é predominantemente residencial, com comércio predominantemente nas avenida, a maioria é composto por 1 ou 2 pavimentos. (FIGUEIRA, 2013)

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Lotes vazios

Figura 92. Vista aérea da localização de lote no bairro City Ribeirão

Figuras 94 e 95. Fotos do terreno

Figura 93. Vista aérea da localização de lote no bairro City Ribeirão

Figuras 96 e 97. Fotos do terreno

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Bairro Alto da Boa Vista

Figura 98. Imagem aérea do bairro Alto da Boa Vista

Alto da Boa Vista é um bairro também localizado no setor sul da cidade, onde a predominância é de lotes residenciais de 1 ou 2 pavimentos, conforme mapas a seguir. Instalações comerciais se concentram nas avenidas presentes no bairro, enquanto os equipamentos de prestação são distribuídos por todo o bairro.

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Lotes vazios

Figura 99. Vista aérea do bairro Alto da Boa Vista indicando duas possibilidades de terreno.

Figura 101 e 102. Imagens de opção de terreno.

Ambos terrenos estão localizados na Avenida Professor João Fiúza, bairro Alto da Boa Vista no setor Sul da cidade e estão próximos a equipamentos de comércio e prestação de serviço. Figura 100. Imagem do térreo na Avenida Professor João Fiúza.

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Terreno escolhido para desenvolvimento da proposta O terreno escolhido para realizar o projeto de um espaço de coworking em Ribeirão Preto ocupa 8 lotes na Avenida Professor João Fiúza, com mais duas ruas que dão acesso ao lote que são as ruas Garibaldi e Adolfo Serra. Conforme análises e estudos realizados, a área possui fácil acesso e equipamentos de comércios, prestação de serviços e instituições que atendem os moradores do próprio bairros e de bairros vizinhos, conforme será apresentado nos mapas a seguir. Contudo, a região é pouco frequentada pelos pedestres, o que, com a implantação do projeto, deve tornar se um atrativo , aumentando o fluxo de pessoas nesta área. Figura 103. Vista aérea da localização de lotes escolhidos para desenvolvimento do projeto.

45

Figura s 104 , 105 e 106. Imagens do terreno escolhido para desenvolvimento do projeto.


A área total do terreno é de 2.407 m² , divididos em 8 lotes, com em média 300m² cada um deles. 1

Λ

1 2 3 4

Λ

2

5 6 7 8

Figura 107. Foto aérea do terreno.

1 Figura 109. Foto do terreno escolhido para desenvolvimento do projeto.

Figura 108. Terreno com cotas e lotes numera-

2 Figura 110. Foto do terreno escolhido para desenvolvimento do projeto.

46


Uso do Solo Conforme mostra o mapa de uso e ocupação do solo da área localizada no bairro Alto da Boa Vista, notamos que a região é predominantemente residencial , seguido das prestações de serviço, onde foram constados na maioria equipamentos de saúde e salões de beleza. Os lotes com estabelecimentos comerciais se concentram principalmente nas avenidas localizadas na área de estudo, que são Avenida Professor João Fiúza, Avenida Caramuru e Avenida Independência. Em relação aos equipamentos institucionais existe pequenas escolas de música, cursos preparatórios de literatura e redação e por fim ocupando uma quadra inteira a Escola Estadual Alcides Corrêa. Ainda existe grande quantidade de lotes vários na área de estudo no eixo próximo à Avenida Caramuru.

47

Figura 111. Mapa de uso e ocupação do solo


Gabarito

Segundo mapa realizado para estudo do gabarito dos lotes, as edificações variam entre lotes vazios à 3 pavimentos, ainda que a maioria possua 1 ou 2 pavimentos. É possível notar que na região norte da área de estudo os lotes são maiores e a predominância é de edificações de 1 pavimento, enquanto na região sul da área os lotes são menores e a predominância é de edificações de 2 pavimentos. Além disso ainda existe grande quantidade de lotes sem edificação, ao contrário da região ao norte, onde não existem mais lotes vazios .

48

Figura 112. Mapa de gabarito


Hierarquia Viária

O terreno escolhido para o projeto de um coworking está situado em uma área de fácil acesso devido a presença de 5 vias arteriais, que são a Avenida Professor João Fiúza, Avenida Independência, Avenida João Palma Guião, Avenida Caramuru e Avenida Manir Calil. O bairro, por ser predominantemente residencial, possui em sua maioria vias locais, contudo, por existirem equipamentos de prestação de serviços, como clínicas, e escritórios, torna o fluxo destas vias de intensidade média.

49

Figura 113. Mapa de hierarquia viária


Diretrizes de projeto

Recepção

A partir de todos os estudos realizados, foi montado um fluxograma de atividades preliminares com base nas principais necessidades e demandas de espaços coletivos de trabalho.

Banheiros

O programa conta com salas de diferentes tamanhos para abrigar desde profissionais autônomos e independentes à empresas com até em média 5 funcionários, desde uma grande sala coletiva, onde também podem instalar se equipes, à salas privativas. Devido ao fato de o terreno possuir acessos por 3 ruas, o espaço poderá ser acessado por 2 entradas distintas, da mesma forma em que foi feito o fluxograma esquemático ao lado. Além de uma cafeteria logo na entrada, para reuniões informais, também haverão salas fechadas para reuniões formais e um auditório para eventuais palestras e workshops.

Terraço

Sala de Reunião

Serviços de copiadora

Salas Privativas Pequenas Sala Coletiva

Copa / DML Depósito

Cafeteria

Sala de tecnologia

Workshops Palestras

Banheiros

Bicicletário

50


Referências bibliográficas

• FIGUEIRA, Tânia Maria Bulhoes. Produção urbana da cidade contemporânea: os rebatimentos morfológicos dos condomínios urbanísticos e loteamentos fechados de alto padrão da Avenida Professor João Fiúsa e Rodovia José Fregonesi no tecido urbano de Ribeirão Preto/SP. 2013. Dissertação de Pós Graduação -USP São Carlos. • GOROSTIZA ARAUJO, Jon. El coworking: un nuevo concepto de organización del trabajo. 2014. Tese (Mestrado). Universidad Del País Vasco. • KLAFKE, Rachel. Design para interações sociais: projeto de plataforma catalisadora de encontros em eventos de networking. 2014. 162 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Disponível em http://www.fau.usp.br/ fauforma/2015/assets/raquel_klafke.pdf . Acessado em: 09/05/2016 • SANTOS, Claudia. Coworking: contribuições de um modelo de consumo colaborativo e da arquitetura corporativa para o gerenciamento das cidades. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades. V. 02 - Nº 12. P. 84-95. 2014. • SILVA, Luana Amaral. Espaço Coworking. 2014. Centro Universitário Moura Lacerda - Ribeirão Preto. Disponível em https://issuu.com/ luanaasilva/docs/tfc_-_espa__o_coworking/1.

51



1

Espaço de Trabalho Coletivo: Uma proposta para Ribeirão Preto Cafeteria: São dois containers interligados, sendo um destinado ao preparo dos alimentos e o outro para atendimento e retirada de

A

A

B

B

C

D

Vestiários: devido ao objetivo deste projeto ser atender principalmente o bairro, há vestiários com chuveiros e armários para os usuários deste coworking que forem de bicicleta, a pé, ou qualquer outra forma. D

1

Muro de arrimo aproveitado para área do bicicletário.

B + 0,05

Figuras 114 e 115: Imagens do projeto. Tratamento gráfico feito por Marina Gritzback Massei.

2

A

A 3 + 0,05

+ 0,05

N

B C

Planta do pavimento térreo

-

esc.: 1:250


Espaço de Trabalho Coletivo: Uma proposta para Ribeirão Preto

2

A

A

B

B

C

D

Sala de tecnologia: Por ser um espaço que necessita energia constantemente devido à utilização de computadores e outros aparelhos eletrônicos, houve a necessidade de destinar uma sala especificamente às funções de geradores e racks. Auditório: Esta será de uso esporádico, em eventuais cursos, palestras ou workshops, o qual terá fechamento em alvenaria e vidro.

1 + 0,40

D B

2

A

A 3

N

B

Figuras 116: Imagem do projeto. Tratamento gráfico feito por Marina Gritzback Massei.

Planta do 2º pavimento

-

esc.: 1:250

C


3

Espaço de Trabalho Coletivo: Uma proposta para Ribeirão Preto Estações de trabalho: Nestes espaços o mobiliário é meramente ilustrativo, pois o layout pode ser modificado conforme a necessidade dos usuários do espaço coletivo de trabalho, podendo ser mesas separadas ou unidas. Esta área de composta por três containers com grandes aberturas em vidro, permitindo ampla visão da cidade.

A

A

B

B

C

D

E

F

G

Salas privativas: Únicos containers que podem ser utilizados por equipes ou empresas pequenas com até 5 integrantes. 1 D B

Copiadora: Dois containers interligados foram utilizados para realizar serviços de impressão e cópia.

Salas de Reunião: Cada container possui uma sala de reunião, com grandes janelas de vidro com vista para área externa da edificação.

2

A

A impressora

3

impressora

impressora

N

B Planta do 3º pavimento

-

esc.: 1:250

C

Figuras 117: Imagem do projeto. Tratamento gráfico feito por Marina Gritzback Massei.


Espaço de Trabalho Coletivo: Uma proposta para Ribeirão Preto

4

Terraço: área de descanso, com bancos e vista para a cidade de Ribeirão Preto. Piso de concreto ripado.

A

A

B

B

C

D

E

F

G

Caixa de escada que se repete em todos os andares, funcionando como recepção no térreo e no 2º pavimento.

D

1

Modulação estrutural: Pilares de 0,40 x 0,40 a cada 12 metros, com vigas também a cada 12 metros. Nos módulos onde há mais carga, as vigas são a cada 4 metros,

B

2

A

A 3

N

B Planta de Cobertura

-

esc.: 1:250

C

Figuras 116: Imagem do projeto. Tratamento gráfico feito por Marina Gritzback Massei.


5

Espaรงo de Trabalho Coletivo: Uma proposta para Ribeirรฃo Preto

+ 0 ,40

Corte B

-

esc.: 1:250

Corte A

-

esc.: 1:250


Espaço de Trabalho Coletivo: Uma proposta para Ribeirão Preto

6

Detalhe janela tipo basculante

Fechamento em alvenaria

Elevação B Elevação A

-

-

esc.: 1:250

esc.: 1:250

Fechamento em alvenaria

Elevação D

Elevação C

-

esc.: 1:250

-

esc.: 1:250


7

Espaรงo de Trabalho Coletivo: Uma proposta para Ribeirรฃo Preto

Figuras 117: Imagem do projeto. Tratamento grรกfico feito por Marina Gritzback Massei.

Figuras 118: Imagem do projeto. Tratamento grรกfico feito por Marina Gritzback Massei.

Figuras 119: Imagem do projeto. Tratamento grรกfico feito por Marina Gritzback Massei.


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