Os mitos da inspeção alimentar
Cobertura da Tecno Food Brazil Processos de Automação em Carnes
Foto: Depositphotos / Capa: Raphael Inácio
Expediente
Os mitos da inspeção alimentar
Cobertura da Tecno Food Brazil
Diretora Jussara F. S. Rocha jussara@editorarocha.com Editor Cauê Vizzaccaro caue@editorarocha.com Gerente de Contas Clécio Laurentino (11) 9 8225.4355 clecio@editorarocha.com Administrativo / Financeiro administrativo@editorarocha.com financeiro@editorarocha.com Assinatura/Subscription Brasil: R$ 130,00 USA, Latin America, Europe and Africa: US$ 150,00 Produção Gráfica Raphael Inácio (11) 9 9804.0962 rr.inacio@uol.com.br
Processos de Automação em Carnes
Tiragem: 6000
Sumário
Especial
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Os processos de automação na indústria de carnes
Consumo
24
O perfil do consumo de alimentos industrializados no Brasil
Capa
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Desvendando Mitos dos Padrões de Inspeção da Indústria de Alimentos
Especial
42
Cobertura da Tecno Food Brazil 2014
Outros Destaques 04 Expediente 06 Sumário 08 Editorial 10 Produtos 14 Especial 52 Pesquisa 56 Empresas 60 Política
Depositphotos
62 Índice de anunciantes
Editorial
Para frente Brasil A
Copa do Mundo finalmente irá começar. Muita coisa aconteceu e muita ainda irá acontecer. Já sabendo que ocorrerão manifestações pelo país, esperamos que sejam pacíficas e contra os abusos realizados pela FIFA e pelos governos federal, estaduais e municipais, mas sempre sem violência ou depredações em propriedades privadas ou públicas. Também que grupos políticos não se apropriem das ações contra a Copa do Mundo para se favorecerem. Ambicionamos que nesse período, o consumo de proteína animal cresça, mas cresça muito, seja no churrasco ou petisco regado a cerveja, para assim, melhorar o cenário do Brasil, que este ano conta com uma Copa do Mundo e Eleições que estão agitando o mercado. Nasceu a ABPA. A Associação Brasileira de Proteína Animal surgiu da junção da União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS). A ABPA aparece para ser ainda mais atuante e a maior associação no setor de proteína animal. Parabéns a Francisco Turra, ex-presidente da UBABEF e, agora, presidente-executivo da ABPA, e aos vice-presidentes Ricardo Santin e Rui Eduardo Saldanha Vargas. Nesse cenário de mudanças, também damos boas vindas ao novo diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Leandro Diamantino Feijó.
as diretrizes regionais e internacionais de segurança da indústria de alimentos mudam a cada momento, é importante para os fabricantes terem cuidado com qualquer alteração às diretrizes e regulamentos com relação à linha de produção. Desse modo, Neil Giles desvenda alguns mitos, que continuam a existir, com relação aos padrões de segurança de alimentos. A editoria Pesquisa traz um estudo da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP, que desenvolveu uma carne bovina enriquecida com vitamina E, selênio, óleo de canola e com menor nível de colesterol. Ainda nesta edição temos a Cobertura da Tecno Food Brazil, um artigo sobre os processos de automação na indústria de carnes, o perfil do consumo de alimentos industrializados no Brasil, entre outros. Boa leitura!
Na reportagem de capa desta segunda edição da revista Mais Carne é desvendado mitos dos padrões de inspeção na indústria. Como
Jussara F. S. Rocha Diretora
Divulgação
Produtos
Dublino da Sunnyvale A Sunnyvale, reconhecida no mercado de embalagens, tem como um dos destaques na sua linha de embaladoras a vácuo a embaladora automática Dublino, da italiana Saccardo. Segundo a empresa, o equipamento é considerado a solução mais adequada para os segmentos de frigorífico, carne fresca, embutidos, queijos inteiros ou em fatias, cortes de aves e de suínos, peixes, frutas, vegetais, etc. Ao pensar em todas as necessidades de seus clientes, a Dublino atende as mais exigentes normas de higienização e resiste às condições mais agressivas de operação. A embaladora a vácuo automática Dublino foi desenvolvida na Itália especificamente para as carências do mercado brasileiro, a qual tem como principais características: o aumento de produtividade, a redução de custo de mão-de-obra e de economia da sala de embalagem, além de ter melhoria no fluxo de produção e comando da produção pela máquina, e não manualmente.
Divulgação
Produtos
Balanças multicabeçotes da Ishida Valendo-se da experiência mundial, fruto de trabalho e dedicação, há mais de um século, a Ishida atua no segmento de balanças, sempre em busca de inovações tecnológicas para contribuir com o aumento da produtividade e a satisfação de seus clientes. Foi esta preocupação que deu origem, em 1972, ao desenvolvimento pioneiro de balanças combinatórias. Segundo a empresa, as balanças Ishida multicabeçotes modelo CCW “Screw Feeder” são acessíveis e de fácil operação, com elevada precisão, durabilidade e baixa manutenção. Ideal para pesagem de carnes “in natura” e produtos aderentes. O modelo de balança é projetado para prevenir aderência de produtos, garantindo alta precisão de pesagem. A construção é de fácil limpeza e higienização (IP-66). Todas as partes em contato com o produto podem ser desmontadas para limpeza, sem necessidade de ferramentas. Além disso, A empresa afirma que o equipamento possui alta velocidade, eficiência operacional e interface operacional de fácil leitura e programação.
Por Marcelo Oliveira
Nasce a ABPA E A fusão da UBABEF e ABIPECS cria a maior associação de proteína animal do Brasil
mpresas e entidades das cadeias agroindustriais de aves, ovos e suínos de todo o Brasil reuniram-se para criar a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que nasce a partir da junção da União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS). A criação da entidade foi definida em assembleias em São Paulo (SP). Francisco Turra, ex-presidente da UBABEF, foi indicado para assumir o cargo de presidente-executivo da nova entidade, que contará com duas vice-presidências: de aves, assumida pelo ex-diretor de Mercados da UBABEF, Ricardo Santin; e de suínos, comandada pelo ex-presidente da ABIPECS, Rui Eduardo Saldanha Vargas. Com a criação da ABPA, a UBABEF e ABIPECS foram extintas como entidades representativas da avicultura e da suinocultura nacionais, respectivamente. A ABPA já nasce como maior entidade representativa do setor de proteína animal do Brasil: são 132 associados. Com a união, a meta é chegar a 150 associados. Com um Produto Interno Bruto (PIB) total de R$ 80 bilhões, juntas, as cadeias produtivas avícolas e suinícolas geram 1,756 milhão de empregos diretos – sendo mais de 400 mil deles apenas nas plantas frigoríficas –, totalizando 4,155 milhões de postos de trabalho (entre diretos e indiretos). Somadas, as exportações de aves, ovos e suínos totalizaram quase US$ 10 bilhões, em 2013, ou 4,1% das exportações totais do Brasil e 10% das exportações do agronegócio brasileiro.
De acordo com Francisco Turra, um grupo de trabalho formado por associados e membros das diretorias da UBABEF e da ABIPECS realizou estudos de viabilidade e consultas aos associados durante mais de dois anos. Conforme explica, a ideia da nova entidade nasceu de empresas com produções em aves e suínos. “O objetivo foi construir uma entidade com representatividade ainda maior, que viabilizasse sinergias e ampliasse o papel político-social das antigas associações. São cadeias com demandas similares em vários aspectos, e que contam com modelos produtivos semelhantes e desafios equivalentes. A ABPA nasce para dar mais força institucional à cadeia da proteína animal brasileira, seja no mercado interno ou nas exportações”, destaca Turra. Rui Vargas explica que todos os elos deverão ser beneficiados com a unificação. Como ex-presidente da ABIPECS, ele destaca que a ABPA traz perspectivas positivas para o setor de suínos. “A tendência, com a criação da nova entidade, é o fortalecimento dos dois segmentos e a melhora dos seus respectivos desempenhos em todos os aspectos técnicos, econômicos e políticos. O segmento de carne suína vê com bons olhos a modernização através da criação da nova entidade.”, ressalta Vargas. Ex-diretor de mercados da UBABEF, o agora vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin – que coordenou os aspectos jurídicos do processo de unificação – enfatiza que a maioria dos membros dos conselhos da UBABEF e da ABIPECS será mantida na nova associação. “A ABPA seguirá um modelo de governança transparente e democrático, com câmaras temáticas que contemplarão grupos de trabalho separados para aves e suínos, trabalhando juntos nas questões de interesse de ambas as cadeias produtivas. Nos conselhos, haverá paridade de votos que garantirão equilíbrio de forças entre pequenas e grandes empresas da avicultura e da suinocultura”, explica Santin.
Membro do grupo de trabalho que realizou os estudos de viabilização da ABPA, Marcos Jank, que é diretor-executivo global de assuntos corporativos da BRF, destaca que a nova entidade vai obter maior relevância na área institucional ao mesmo tempo em que ganha eficiência operacional com o aproveitamento de sinergias nas áreas de levantamento de dados, regulamentação técnica e abertura de mercados no exterior, entre outras. “Há muito pontos em comum na agenda institucional das duas proteínas: questões e debates técnicos semelhantes, mesmos mercados alvo no exterior, entre outras. São muitas as oportunidades conjuntas a serem exploradas, que deverão gerar ganhos para agroindústrias e produtores das duas cadeias”, aponta Jank. Eleito presidente do Conselho Diretivo da ABPA, o Diretor Comercial da Aurora Alimentos, Leomar Somensi acredita que o fortalecimento institucional com a unificação dos trabalhos deverá promover resultados para os setores em pouco tempo. “Temos metas de curto, médio e longo prazo, que envolvem ações tanto no mercado interno, quando na abertura de mercados e expansão das exportações. Neste sentido, por seu perfil profissionalizado, a ABPA deverá gerar para os setores de aves, ovos e suínos grandes avanços em variadas áreas, sempre focada em um modelo produtivo marcado pelo excelente status sanitário, qualidade e sustentabilidade da produção”, assinala Somensi. José Roberto Goulart, Diretor Comercial da Alibem, ressalta os objetivos para as empresas da unificação dos setores em uma única entidade. “A união das duas entidades tem o objetivo de fortalecer a representatividade da carne suína e de aves. Além de levarmos nossas carências e demandas, comuns aos dois setores, com mais força junto aos órgãos governamentais, vamos ganhar sinergia na busca por abertura de novos mercados, que é o grande desafio da suinocultura brasileira”, disse Goulart. Fonte: ASCOM ABPA
Especial Por Ricardo Belló
Mais controle, qualidade e lucro O aumento do volume de produção e as exigências do mercado por produtos de qualidade e menor custo levaram as indústrias a redesenhar seus processos e programarem métodos de automação que viabilizassem o alcance destas exigências
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o Brasil, principalmente na indústria da carne, há uma crescente demanda por tecnologias que ampliem a competitividade do mercado, melhorando ainda mais a qualidade e o preço dos produtos. Acreditamos que a indústria da carne carece muito de investimentos na modernização dos seus processos em todos os aspectos. Existe muita oportunidade em relação à padronização de produtos, principalmente com relação a aspectos de qualidade físico-química. Esse tipo de padronização tem relação direta com aspectos nutricionais e microbiológicos. Esses aspectos são fundamentais, pois estabelecem uma confiança dos clientes para com o produto. Atualmente, existem analisadores de alimentos, aliados às tecnologias de automação que tornam os processos mais padronizados.
Nos EUA e Europa, é comum debater sobre as vantagens competitivas do uso de tecnologias, a interface entre parâmetros de controle e a operação de sistemas automáticos, sistemas de ajuste de gordura no produto e a utilização de centrais de pesagem de matéria-prima. No Brasil, esses conceitos estão começando a ter importante penetração no meio industrial, principalmente pelo ganho de custo e qualidade e pela versatididade de comunicação com interfaces de automação. As tecnologias de análise mais consagradas e comprovadamente eficientes são o infravermelho próximo e raio-X, cada uma com sua determinada aplicação. Como exemplo temos o MeatMaster II, que fornece, através da tecnologia de raio-X, medições contínuas de gordura em tempo real de toda a carne que passa pelo
Fotos: Divulgação
equipamento. O equipamento contempla a medição do teor de gordura, a determinação de peso da batida e a inspeção de objetos estranhos como metais e ossos. Já o FoodScan™ pode ser usado para verificar a porcentagem de gordura, proteína, umidade, sal e colágeno em todas etapas de processamento. Dessa forma, a análise que demorava um dia, demora menos de um minuto, servindo como ferramenta poderosa para áreas como produção, qualidade e P&D. Utilizadas em diversos ramos de atuação, essas tecnologias possuem aplicação nas mais diferentes áreas produtivas (grão, ração, leite e derivados, bioetanol etc.). A espectrometria de infravermelho próximo é a medição de comprimento de onda e intensidade da absorção de luz realizada na amostra. A luz infravermelha próxima se estende em uma faixa entre 800 nm e 2.5 µm e é tipicamente usada na medição quantitativa de grupos funcionais orgânicos, especialmente O-H, N-H, e C=O. Já a tecnologia de raio-X, utilizada para a quantificação de gordura em carnes, é constituída por uma radiação eletromagnética, cujo o comprimento de onda varia de 0,01 a 10 nm, as frequências variam entre 3 × 1016 até 3 × 1019 Hz e variação de energias de 120 eV até 120 keV. A interpretação da diferença entre os valores de baixa e alta energia diferenciam a massa magra e gorda da amostra.
A partir dos dados obtidos com essas amostras, a interpretação das mesmas é realizada por dispositivos chamados CLP (Controladores Lógicos Programáveis). Esses equipamentos utilizam uma memória programável para armazenar instruções e para programar tarefas específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, para controlar, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos. O CLP é responsável por integrar a informação do processo, feita pelo analisador, e sequencialmente fazer a comparação desta informação com os padrões de processo existentes em sua memória. Por fim, pode transmitir as necessidades de ajuste ao processo. Como podemos ver no esquema abaixo:
Controlador Sensores
Atuadores Processo
Em automação existem dois tipos de ajustes que são utilizados, dependendo do processo pelo CLP. O ajuste com controle variável e o chamado on/off.
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Especial
O ajuste de automação variável é amplamente utilizado. Ele emite um sinal variável para um determinado dispositivo (transportador ou outro dispositivo de fluxo), chamado de sistema PID (Proporcional Integral Derivativo). O sistema orienta a forma,
Figura 1
Figura 2
velocidade de resposta, comportamento de resposta entre outras características. O controle base de qualquer sistema PID se dá por três parâmetros: Set Point (sendo o padrão de processo); PV (sendo a leitura feita pelo analizador do parâmetro naquele momento); e Abertura (é o percentual de funcionamento do dispositivo). Com isso, o sistema se torna auto ajustável e continuamente alimentado de informações para a melhoria do desempenho do processo. A figura 1 mostra o PID de contole de uma esteira transportadora de recorte magro para a produção de linguiça frescal, com o objetivo de controle de gordura. Geralmente os sistemas de CLP estão combinados a um variador de frequência, que tem como principal função a modificação da frequência dos motores, variando a velocidade do motor, e finalmente alterando o fluxo do transportador. Esses motores, cuja frequência e consequentemente a velocidade são variáveis, são geralmente acoplados às esteiras transportadoras ou roscas transportadoras (os sem fins). Esse conjunto possibilita variar a quantidade de material transportado, transformando os parâmetros de interesse. A comunicação e a interpretação dos parâmetros de controle são realizadas pelo CLP. O sistema contém uma descrição do processo relacionando os parâmetros de controle principal e outros parâmetros que tenham alguma influência no processo. A figura 2 mostra um exemplo de um ajuste variável de gordura em processamento de hamburguer, com o uso do analisador MeatMaster II. Nessa aplicação, o equipamento fornece a percentual de gordura por meio da tecnologia de raio-X. O CLP
interpreta os dados e executa o controle da velocidade do transportador dos silos de carne magra e gorda para ajuste da gordura no produto final. Outro sistema, também frequentemente utilizado é on/off. Ele consiste simplesmente em um sinal para acionamento de dispositivo ocasionado pela solicitação do
CLP. Essa solicitação pode ocorrer por um desvio no processo, uma condição extrema, um limite de processo, uma condição de tempo ou de totalização. A necessidade do aumento da produtividade e eficiência da área do preparo de massa das indústrias levou a um conceito de central automática de pesagem e ajus-
Especial
Figura 3
Figura 4
te. Essa aplicação disponível para o equipamento MeatMaster II possibilita, além da redução de pessoal, diminuição de carrinhos transportadores, uma melhor confiabilidade de formulação e integração com sistemas de controle de estoque. A central automática de pesagem funciona com a integração do equipamento a sistemas de automação de abastecimento de matéria-prima. Como o princípio de funcionamento do MeatMaster II é a diferenciação com relação à densidade e dimensionamento do material, é possível fazer uma contabilização em Kg do que passou pelo equipamento. A figura 3 apresenta o display do software do MeatMaster II relacionando as diferentes matérias-primas de uma batelada. Cada tipo de matéria-prima está vinculado a um dispositivo de transporte, que é acionado conforme a sequência do processo. Por fim, a figura 4 mostra um lay-out de uma sala de preparo de massa que utiliza a aplicação da central de matéria-prima para composição de batelada. Ela exibe cinco silos de matéria-prima que são acionados conforme a demanda do processo através do MeatMaster II.
* Ricardo Belló é Gerente de Tecnologia Industrial da Foss
a figura 4 mostra um lay-out de uma sala de preparo de massa que utiliza a aplicação da central de matéria-prima para composição de batelada. Ela exibe cinco silos de matéria-prima que são acionados conforme a demanda do processo
Consumo
O perfil do consumo de alimentos industrializados no Brasil No estudo Brasil Food Trends 2020, para avaliar o grau de aderência do consumidor brasileiro às tendências internacionais, a Fiesp encomendou ao Ibope Inteligência uma pesquisa nacional realizada nas nove principais regiões metropolitanas do País
O
principal objetivo do trabalho, cujos macrorresultados serão apresentados ao longo deste texto, foi o de fazer um estudo de segmentação atitudinal a fim de validar a aderência do Brasil às tendências globais sobre o consumo de alimentos. Além da segmentação, foram levantados os principais hábitos de compra da sociedade brasileira relativos aos alimentos industrializados. METODOLOGIA A pesquisa foi realizada em duas etapas distintas, com base em técnicas qualitativas e quantitativas. A primeira etapa, de caráter qualitativo, coletou informações a partir da discussão de nove grupos de pessoas residentes em São Paulo, Recife e Porto Alegre. Esses grupos, de oito a dez indivíduos, eram compostos de homens e mulheres, de 25 a 60 anos, das classes socioeconômicas A, B e C, solteiros e ca-
sados, com e sem filhos, responsáveis ou corresponsáveis pela compra de alimentos para o abastecimento dos domicílios. A segunda etapa, quantitativa, entrevistou 1.512 pessoas com idade mínima de 16 anos e de todas as classes socioeconômicas (A, B, C, D e E – Critério Brasil), em uma abordagem domiciliar face a face, em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e Salvador (principais regiões metropolitanas do País). A mesma, probabilística, foi elaborada com base na distribuição amostral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), selecionada em três estágios, com controle pelas seguintes cotas: sexo; faixa etária; escolaridade; ramo de atividade; e se o entrevistado é empregado ou autônomo. A construção da segmentação foi realizada através de parâmetros estatísticos de cluster analisys.
AS TENDÊNCIAS ENCONTRADAS NO BRASIL Um dos importantes resultados dessa pesquisa é a confirmação de que o Brasil tem hoje uma forte aderência às tendências atitudinais de consumo de alimentos encontradas em outros países do mundo. Das quatro tendências encontradas no Brasil, três delas são similares às globais: - Conveniência e Praticidade - Confiabilidade e Qualidade - Sensorialidade e Prazer Além disso, essas três tendências possuem participação equilibrada, de acordo com o enquadramento realizado a partir da principal característica de cada consumidor de alimentos no Brasil. A 4ª tendência identificada no País
representa a fusão entre duas observadas nos estudos internacionais de referência: Saudabilidade e Bem-estar e Sustentabilidade e Ética. A tendência Conveniência e Praticidade é proporcionalmente o maior segmento atitudinal encontrado no País, com 34% dos consumidores brasileiros de alimentos. Esse grupo divide-se igualmente entre as classes sociais AB e C. Para esse segmento, a conveniência e a praticidade são, acima de tudo, as principais prioridades, pois de maneira geral, são consumidores que levam uma vida corrida, trabalham em tempo integral e dispõem de pouco tempo para cuidar da casa, dos filhos e da alimentação da família. Os alimentos industrializados, principalmente os congelados e os semiprontos, são fortes aliados desses consumidores, uma vez
Consumo
que representam mais praticidade no preparo das refeições. De maneira geral, os consumidores enquadrados nessa tendência confiam na qualidade dos produtos industrializados, ao mesmo tempo em que, no momento da compra, priorizam sabor e variedade, além de se declararem dispostos a aumentar o consumo desses produtos, especialmente se apresentarem preços mais atraentes. Esse grupo apresenta uma participação de homens ligeiramente superior à média da população. Nesse caso, destaca-se também a região Sudeste, que concentra o maior nível de renda do País. A tendência Confiabilidade e Qualidade é um forte pilar que orienta ou determina as escolhas e a fidelização dos consumidores desse grupo, sejam por empresas, marcas e tipos de produtos, sejam por estabelecimentos comerciais. Para reforçar a sua importância, é válido mencionar a disposição desse grupo em pagar mais por produtos nos quais detecta maior
A tendência Confiabilidade e Qualidade é um forte pilar que orienta ou determina as escolhas e a fidelização dos consumidores desse grupo, sejam por empresas, marcas e tipos de produtos, sejam por estabelecimentos comerciais.
qualidade e por marcas em que confia. Esses consumidores representam aproximadamente 23% do mercado de alimentos e estão mais presentes na classe C. Dentre eles, destaca-se uma forte presença de mulheres, principalmente as donas de casa ou de famílias com crianças menores de 12 anos. A tendência Sensorialidade e Prazer é amplamente valorizada quando se trata de alimentação, seja ela de que tipo ou natureza for. O importante é que a comida seja gostosa e atraente. Esse segmento representa em torno de 22% do mercado consumidor de alimentos. Sua característica sociodemográfica não difere muito do perfil da população em geral. Os consumidores desse grupo têm um estilo mais impulsivo na hora de comer, sendo guiados, sobretudo, pelo prazer e, o mais importante, sem culpa. São consumidores que adoram comer guloseimas no seu dia a dia mesmo sabendo que estas podem não fazer bem à saúde. Eles são determinados na hora de resolver dilemas de fazer opções, como, por exemplo, “comer o que é mais gostoso versus o que é mais saudável”, escolhem o mais gostoso. As tendências de Saudabilidade e Bem-estar e Sustentabilidade e Ética, embora se apresentem separadas nos estudos internacionais de referência, provavelmente por se tratar de mercados mais desenvolvidos, no Brasil, ainda não estão plenamente consolidadas individualmente. No País, o engajamento em prol do social e do meio ambiente vinculados às praticas de consumo de alimentos já está presente, porém atrelado a questões de saudabilidade e bem-estar. Esse segmento representa, aproximadamente, 21% do mercado consumidor de alimentos, com forte potencial de crescimento, estando mais presente na classe C; entre casados; com destaque para a região Nordeste. O que mais se destaca nesse grupo é a busca por alimentos que podem trazer algum benefício
à saúde. Para isso, buscam selos de qualidade e outras informações sobre a origem dos alimentos. A procura pela qualidade de vida revela-se, nesse segmento, como um ideal mais amplo, que inclui a sociedade e o meio ambiente. Esses consumidores priorizam a compra de alimentos industrializados se souberem que o fabricante protege o meio ambiente ou tem projetos sociais. Por outro lado, deixam de comprar o produto de empresas envolvidas com irregularidades, mesmo sendo de uma marca conhecida ou de confiança. O CONSUMIDOR BRASILEIRO: HÁBITOS, ATITUDES E COMPORTAMENTO Café da manhã, almoço e jantar Com relação às três principais refeições do dia: café da manhã, almoço e jantar, a pesquisa constatou que 59% dos entrevistados têm o costume de tomar café da manhã em casa. Esse momento é caracterizado por uma refeição ligeira e com familiares dispersos em diferentes horários. O almoço é o menos praticado no ambiente doméstico: 53% dos moradores dos grandes centros declararam que ao menos um dia da semana almoçam fora de casa. Essa é considerada a principal refeição do dia e é nela que se buscam pratos substanciosos, caseiros e focados no conceito particular de saudabilidade. Os que comem fora, em razão do trabalho, tentam reproduzir nessa ocasião a refeição caseira. Já o jantar é a refeição mais realizada em casa: 65% declararam que em nenhum dia da semana a realizam fora do lar. É a refeição com maior variedade de situações, podendo ser um lanche ligeiro, uma comida leve ou o mesmo prato do almoço. É no jantar que boa parte dos familiares encontra-se em casa e pode reunir-se para comer, não necessariamente à mesa, mas também em frente ao aparelho de TV. Chama a atenção o fato de 12% dos entrevistados declararem que não realizam essa refeição.
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Consumo
O ato de sair para comer fora representa situações específicas ou esporádicas, e a sua frequência e a qualidade estão intrinsecamente relacionadas à condição financeira e social da pessoa entrevistada. Verifica-se que, quanto mais altas forem a escolaridade, a renda familiar e a classe socioeconômica do entrevistado, mais frequente será o seu costume de sair para comer em restaurantes, lanchonetes, padarias ou outro ambiente que não seja o próprio lar. Esses são também os consumidores que mais relatam grande variedade de momentos e estilos de comida, demonstrando que o comer fora se dá mais pelo prazer do que pela necessidade. Entre a população em geral, os locais mais frequentados são os restaurantes por quilo, com 27% das menções. A escolha por esse ambiente está muitas vezes mais pautada na necessidade do que no prazer. Nesse caso, mesmo sendo escolhido por questões financeiras, é o local onde mais se consegue reproduzir a refeição caseira. As lanchonetes e as redes de fast-food aparecem na vice-liderança, com 19% das citações, embora os entrevistados digam que esses não são a melhor alternativa para uma refeição. Com taxas de respostas similares às das lanchonetes e redes de fast-food, as padarias e restaurantes à la carte também se destacam com 18% das citações cada. O fim de semana representa o momento de exceção, em que as refeições são diferenciadas e proliferam os lanches. É a oportunidade em que o prazer é permitido, podendo comer doces, frituras, refrigerantes, bebidas alcoólicas etc. É durante o fim de semana que as mães e esposas, geralmente responsáveis pela elaboração das refeições, podem descansar sem culpa e permitir-se pedir comida ou sair para comer fora com a família. Ou, por outro lado, é quando se prepara uma refeição com o devido capricho, na tentativa de resgatar valores familiares idealizados.
PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Quando se fala em produtos industrializados, a imagem que surge na mente de alguns consumidores é a dos congelados. E mais: quando se pensa espontaneamente em congelados, a imagem recai sobre a lasanha, a batata frita, o hambúrguer, os nuggets e as pizzas. O principal benefício percebido em tais produtos é, sem dúvida, a praticidade e ela se mostra amplamente almejada em todos os segmentos sociais. Entretanto, o uso desses produtos só não é maior devido a alguns impedimentos que se revelam de naturezas distintas. O principal é de cunho financeiro, ou seja, esses produtos são qualificados como mais caros, principalmente quando se analisa a relação custo versus benefício, tornando o valor desembolsado nem sempre justificável, principalmente em razão do sabor percebido, para alguns, distante do caseiro, idealizado. Outras categorias de produtos, mais tradicionais, encontram-se tão difundidas e incorporadas ao cardápio do dia a dia que nem sempre são percebidas como industrializadas.
Quando se fala em produtos industrializados, a imagem que surge na mente de alguns consumidores é a dos congelados. E mais: quando se pensa espontaneamente em congelados, a imagem recai sobre a lasanha, a batata frita, o hambúrguer, os nuggets e as pizzas.
A maioria desses produtos tem aparência mais natural, o que facilita a sua incorporação entre o rol de produtos considerados saudáveis, mais do que os congelados. São eles: ervilha, milho, seleta de legumes, leite condensado, creme de leite, iogurte, requeijão, margarina, queijo etc. Entretanto, há também alguns alimentos enlatados que são execrados pelos consumidores, que até questionam o motivo de sua permanência, tão longeva, no mercado, como é o exemplo de feijoada e outros produtos prontos para o consumo. Nesse contexto, as embalagens em lata são as mais criticadas e as de vidro, as mais elogiadas e desejadas. Diante desse cenário de idealizações e práticas tão díspares, alguns dilemas são resolvidos com o clássico recurso da racionalização. E, no caso da substituição do preparo caseiro do alimento pelo produto pronto ou semipron-
to, as justificativas são diversas. Uma das racionalizações apoia-se no nome e na tradição de algumas marcas ou empresas. Certas marcas, na percepção dos consumidores, despontam como benchmark nesse segmento. Portanto, recorrer à lasanha pronta, por exemplo, mesmo que eventualmente e como quebra-galho, não é entendido como “falta grave”, uma vez que a decisão está ancorada na confiança na marca. Outro mecanismo racional apela para os benefícios da praticidade que os alimentos industrializados trazem em suas propostas e apelos publicitários. Eles oferecem produtos prontos (ou semiprontos) que demandariam muito tempo, esforço e perícia em seu preparo. Outra justificativa para o consumo de produtos industrializados está no prazer que muitos deles proporcionam e, nesses casos, o fim de semana é o momento ideal para desfrutá-los.
NOVA SEDE NOVA SEDE
Lactato de sodio Lactato de sodio
Crescendo com você Crescendo com você
Carragena Carragena Eritorbato de sodio Eritorbato de sodio Gluna delta Lactona Gluna delta Lactona Glutamato Monossodico Glutamato Monossodico Gluconato de Sodio Gluconato de Sodio Proteina micronizada de Soja Proteina micronizada de Soja Redes Elasticas para Embutidos 14F Redes Elasticas para Embutidos 14F Extensa linha de BLENDS específica para sua solicitação. Extensa linha de BLENDS específica para sua solicitação.
Av. Lico Maia, 57 Didadema - SP Av. Lico Maia, 57 Didadema - SP Email: comercial@nutri.com.br Email: comercial@nutri.com.br Tel: 11 4057-4053 Tel: 11 4057-4053
Consumo
PASSADO, PRESENTE E FUTURO DOS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS Antigamente Num passado não muito longínquo, ou seja, há 15 anos, os entrevistados da pesquisa percebiam a alimentação como mais artesanal (feita em casa). Há a lembrança de uma menor variedade de ingredientes, produtos e marcas e, assim, o foco estava nos alimentos caseiros ou em alguns poucos industrializados. Mencionam também que os alimentos eram não apenas mais baratos, mas também de qualidade diferenciada. Sobretudo, havia muito pouca informação sobre as características e propriedades dos alimentos em geral. Atualmente Os consumidores pesquisados consideram que as fontes de informação são inúmeras (sabe-se muito sobre vários produtos e alimentos), mas que nem sempre garantem conscientização ou mudanças efetivas nos seus comportamentos. Consideram, atualmente, que a oferta de produtos e marcas é bastante farta e que as empresas se mostram mais conscientes de seu papel social e preocupadas com o meio ambiente. Quando são analisados os fatores mais importantes na compra de alimentos industrializados, confiança e conhecimento nas
marcas representam 59% das razões citadas pelos consumidores (por isso do sucesso do marketing da Friboi), o que pode, para a maior parte deles, assegurar a qualidade dos produtos. Outros fatores considerados importantes dizem respeito ao sabor dos produtos (47%) e o fato de serem nutritivos, ou seja, enriquecidos com vitaminas (32%). Futuramente Quando falamos em futuro, os consumidores preveem que teremos mais informação e, com isso, maior conscientização por parte das pessoas. Consequentemente, eles acreditam que estarão mais preocupados com a qualidade de vida e com a saúde e, portanto tenderão a valorizar aqueles produtos com mais atributos de qualidade e com menor utilização de produtos químicos. As marcas podem ter a sua importância relativa reduzida nesse futuro, em relação a outros atributos, principalmente aquelas que não estiverem alinhadas com as expectativas desse consumidor. Porém, continuarão sendo, destacadamente, o principal fator de decisão de compra. A seguir, serão destacadas algumas características que auxiliam na definição do perfil do consumo de alimentos no Brasil, assim como a consolidação das tendências.
Quando falamos em futuro, os consumidores preveem que teremos mais informação e, com isso, maior conscientização por parte das pessoas. Consequentemente, eles acreditam que estarão mais preocupados com a qualidade de vida e com a saúde e, portanto, tenderão a valorizar aqueles produtos com mais atributos de qualidade e com menor utilização de produtos químicos.
ZOOM: PERFIL E COMPORTAMENTO As mulheres acima de 45 anos Nessa fase da vida, a maioria das entrevistadas relata desfrutar de maior independência. Os filhos já estão em idade adulta e muitos deles já não vivem mais sob sua responsabilidade direta. Várias estão vivendo sozinhas (separadas ou viúvas) e a maioria tem ocupação fora do lar, pois, mesmo quando são aposentadas ou pensionistas, realizam alguma atividade, com fins lucrativos ou não. Esse segmento demonstra grande preocupação com a saúde, principalmente quando as mulheres percebem mudanças no organismo (decorrentes de deficiências ou doenças), e manifestações de herança familiar (como diabetes e hipertensão, entre outras). A partir de tais constatações, passam a exibir comportamentos
preventivos ou curativos que motivam mudanças alimentares mais profundas, como a redução, a eliminação ou a inclusão de certos alimentos. Essas mulheres se mostraram bem informadas quanto a ingredientes e propriedades de alguns alimentos, como ração humana, linhaça, chás, sucos, verduras, frutas etc. Foi nesse segmento que algumas mulheres relataram fazer artesanalmente molho de tomate e massa de macarrão. São as que mais seguem as receitas de pratos tradicionais de família, valorizam o fresco e o natural e demonstram alto envolvimento no preparo dos alimentos. Para esse segmento, a praticidade é almejada, mas não justifica a aceitação plena de processos percebidos como pouco naturais, como exemplo, ela própria prepara os alimentos e congela para uso posterior.
Consumo
Devido à sua condição socioeconômica favorecida, os entrevistados dessa classe social (A) conseguem estabelecer inúmeros parâmetros comparativos, como a diferença entre a margarina e a manteiga e entre produtos nacionais e importados.
A classe A Os entrevistados pertencentes a essa classe social demonstraram ter uma vida bastante atribulada e repleta de atividades e interesses. Os que têm filhos pequenos apontam grande preocupação quanto a serem bons exemplos, no âmbito geral e quanto aos hábitos alimentares em especial, e para tanto, buscam estar sempre muito bem informados. Assim, demonstram conhecimento acerca dos benefícios e malefícios de vários ingredientes (gordura saturada, gordura trans, sódio, ômega 3 etc.), bem como as propriedades de vários outros alimentos e produtos, como a ração humana, grãos e cereais, frutas e verduras etc. Devido à sua condição socioeconômica favorecida, os entrevistados dessa classe social conseguem estabelecer inúmeros parâmetros comparativos ao avaliar alguns alimentos ou produtos alimentícios, como a diferença entre a margarina e a manteiga e entre produtos nacionais e importados. Além disso, eles demonstram maior poder de crítica com relação aos componentes industriais usados na preservação de alimentos, o que lhes proporciona uma posição diferenciada na escolha dos produtos. Dentro de tal contexto, valorizam, e, muitas vezes, prestigiam empresas com posicionamento sustentável. Uma vez que essa classe
tende a encarar o ato de cozinhar mais como um hobby do que uma obrigação cotidiana, ela gosta de experimentar receitas e novos produtos, e a aparência dos pratos, alimentos e produtos é muito valorizada. A classe C Os entrevistados pertencentes a essa classe social demonstram grande preocupação com o trabalho e a família, e, consequentemente, em serem modelos positivos para seus filhos. Em razão de limitações financeiras, os entrevistados desse segmento afirmam comer fora de casa apenas excepcionalmente, mesmo quando a atividade profissional impede que façam suas refeições em casa. Nessas situações, levam a refeição pronta de casa. Preço é um importante vetor na hora da escolha da maioria dos produtos de consumo, inclusive os alimentícios. Esse segmento, portanto, demonstra valorização da fartura na alimentação e da prevalência do sabor sobre a praticidade.
Fontes: Brasil Food Trends 2020, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Instituto de Tecnologia de Alimentos, Ibope Inteligência e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
Revelamos
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os mitos dos padrões de inspeção na indústria
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Capa Por Neil Giles
Desvendando os mitos dos padrões de inspeção da indústria de alimentos
A
s diretrizes regionais e internacionais de segurança da indústria de alimentos mudam a todo instante. Dada à conscientização dos riscos de segurança no fornecimento global de alimentos, é sempre importante para os fabricantes terem cuidado com qualquer alteração às diretrizes e regulamentos com relação à linha de produção. O não cumprimento coloca em risco as vendas regionais e as exportações internacionais. Entretanto, existem alguns mitos que continuam a existir, com relação aos padrões de segurança de alimentos, que devem ser desvendados. Ao separar os mitos dos fatos, os fabricantes irão obter um melhor entendimento dos regulamentos da indústria, e isso irá ajudá-los a garantir a qualidade de seus produtos, enquanto mantém o consumidor em segurança.
MITO 1
ESTAR DE ACORDO COM UM PADRÃO GARANTE ACORDO COM TODOS Enquanto uma empresa precisa estar de acordo com qualquer tipo de regulamentos de segurança de alimentos regionais e internacionais, os padrões específicos que devem ser seguidos irão variar dependendo do fabricante, os países de operação e os revendedores ou clientes desejados. Os fabricantes podem, entretanto, considerar cuidadosamente quais padrões devem ser seguidos para a operação em seus respectivos mercados. Eles precisarão se adaptar aos sistemas e processos de inspeção de seus produtos, adequadamente, para aderir às diretrizes exigidas. Isso inclui ter o equipamento correto, com as características à prova de falhas necessárias, e ter os meios para coletar a documentação de produção e processo. Diversos regulamentos são baseados na Análise de Risco e processos de auditoria de Pontos Críticos de Controle (HACCP), que foram desenvolvidos pela NASA, nos anos 60, para garantir a qualidade e a segurança das rações de suprimentos para astronautas. Enquanto alguns regulamentos atuais compartilham objetivos similares ao do sistema HACCP, cada padrão de segurança possui variações designadas para lidar com ameaças específicas à qualidade e segurança alimentícia. Como exemplo há o Padrão de Alimentos British Retail Consortium (Consórcio Britânico de Varejistas), um dos esquemas de certificação de segurança de alimentos mais populares do mundo, com certificados emi-
tidos em todo o planeta. Originalmente, esse esquema foi criado para padronizar e monitorar a qualidade e as práticas de fabricação para selos privados. A certificação BRC Padrão de Alimento é atualmente exigida pela maioria dos varejistas em diversos países para produtos privados e, cada vez mais, para produtos de marca. Os Padrões Internacionais Apresentados (IFS) são similares aos Padrões Globais BRC, mas são aplicáveis em sua maioria nos mercados da União Europeia, particularmente na França e Alemanha. Entretanto, a Certificação do Sistema de Segurança Alimentar (FSSC) 22000 é um padrão de qualidade internacional que oferece um amplo quadro do sistema de gerenciamento de segurança alimentar, assim como, um critério específico para riscos de controle no processo de fabricação. O GFSI aprovou o FSSC 22000 como parte do seu portfólio e, portanto, ele é aceito pela maioria dos varejistas.
MITO 2
OS SISTEMAS DE INSPEÇÃO PADRÃO SE ADEQUAM A TODOS OS PRODUTOS Cada produto e linha de produção são diferentes e possuem desafios únicos para uma inspeção completa. Os sistemas padrões de detecção de contaminantes e de verificação de peso podem ser aplicados em certos casos, particularmente para pequenas e médias empresas com novas operações. Porém, diversas aplicações de produção exigem uma solução padronizada. Nesse caso, cada máquina deve ser projetada e configurada para adequar as necessidades da linha de produção, os produtos inspecio-
Capa
nados e as exigências de cada padrão de segurança alimentar aplicáveis para garantir o acordo regulamentar completo. As soluções de inspeção de produto personalizadas também podem ajudar os fabricantes a aprimorar a produtividade e proporcionar o benefício do aumento da diligência apropriada.
MITO 3
A REJEIÇÃO MANUAL DOS OPERADORES É TÃO BOA QUANTO A REJEIÇÃO AUTOMATIZADA DOS SISTEMAS Os sistemas de rejeição automáticos estão longe de serem tão confiáveis quantos os sistemas manuais, e os crescentes padrões de segurança exigem a instalação de sistemas automáticos nas linhas de produção de alimentos. De maneira alternativa, os transportadores devem estar aptos para serem parados quando se detectar contaminação, assim, os produtos abaixo do padrão ou objetos estranhos podem ser removidos. Por exemplo, o Padrão de Alimentos BRC Versão 6, Cláusula 4.10.3.3, introduzida em Janeiro de 2012, diz que os sistemas de inspeção de raios X ou detectores de metal devem incorporar um dispositivo de rejeição automático ou um sistema de parada da esteira. Um dispositivo de rejeição automático serviria para desviar produtos contaminados do fluxo de produto, para uma unidade de segurança ou caixa de rejeição bloqueável acessível somente por pessoais autorizadas. Um sistema de parada da esteira acionaria um alarme para linhas de produção com produtos sem a opção de serem rejeitados automaticamente, no caso de grandes volumes. Se o sistema foi parado devido a alguma questão suspeita de contaminação é importante que ele seja capaz somente de ser reiniciado por uma pessoa autorizada, uma vez que a questão tenha sido totalmente investigada. O Padrão de Alimentos BRC Versão 6 também exige que os fabricantes de alimentos implementem rastreabilidade e outros sistemas de segurança para prevenir a contaminação.
MITO 4
NÃO HÁ A NECESSIDADE DE TESTAR OS SISTEMAS DE INSPEÇÃO DO PRODUTO, UMA VEZ QUE ELES TENHAM SIDO INSTALADOS Os regulamentos de qualidade de alimentos regionais e internacionais exigem que os fabricantes testem regularmente o desempenho de suas inspeções por raios X, detecção de metal e sistemas de verificação de peso para garantir que todos estejam operando de maneira correta. Eles também devem continuar a seguir os padrões pré-definidos de sensibilidade. Por exemplo, no caso de sistemas de detecção de metal, o Padrão de Alimentos BRC Versão 6, Cláusula 4.10.3.4, declara que as empresas devem estabelecer e implementar procedimentos documentados para a
operação e teste de detecção de metal e equipamentos de raios X para garantir que todos os sistemas estejam funcionando, incluindo as funções de memória e de reinício. Diversos novos padrões de segurança alimentar estipulam procedimentos particulares para a realização de certos testes compreensivos de equipamentos de inspeção de produtos. O Padrão de Alimentos BRC Versão 6, Cláusula 4.10.3.6, contém recomendações com relação a amostras de materiais a serem utilizadas em testes, tamanhos e localizações das amostras de teste em linhas de produção.
MITO 5
NÃO EXISTE UM MOTIVO REAL PARA TREINAR TODOS OS FUNCIONÁRIOS SOBRE OS REGULAMENTOS DE SEGURANÇA ALIMENTÍCIA Um número crescente de autoridades de regulamentação de segurança alimentícia insiste que todos os funcionários devem estar totalmente treinados no cumprimento de normas, operações corretas e procedimentos de teste do sistema. Por exemplo, o Padrão de Alimentos IFS Versão 6, Cláusula 1.2.4 KO, que também entrou em vigor em Janeiro de 2012, declara que as empresas seniores em gerenciamento de alimentos devem garantir que os funcionários estejam conscientes de suas responsabilidades relativas à segurança e qualidade alimentícia. A cláusula também estipula que mecanismos claramente identificados e documentados devem ser postos em prática para monitorar a eficácia do desempenho do operador.
MITO 6
UM PONTO IMPORTANTE DE CONTROLE NA EXTREMIDADE DA LINHA DE CONTROLE É SUFICIENTE Em alguns processos de produção simples, um único ponto importante de controle (CCP) é suficiente. Em outros processos ou aplicações mais complexos, onde múltiplos processos são envolvidos, existe um risco maior de contaminação e pode ser prudente instalar CCPs “no processo”. Geralmente em últimos casos, para demonstrar aumento de diligência apropriada e a capacidade de rastrear contaminações na fonte, é necessário estabelecer CCPs por todo o processo de produção. Uma linha de produção típica pode ter diversos pontos onde a contaminação é possível e todos esses pontos devem ser identificados como pontos importantes de controle por uma auditoria HACCP. Isso permite a rastreabilidade de contaminação no processo de produção e permite que os fabricantes corrijam falhas e previnam contaminações futuras, de acordo com os regulamentos como o Padrão de Alimentos BRC Versão 6, Cláusula 4.10.1.4. Ao identificar a contaminação e defeitos de qualidade, como enchimento demasiado ou deficiente, tais CCPs também podem prevenir o desperdício de produção e ajudar a reduzir os custos.
Capa
MITO 7
A INICIATIVA GLOBAL PARA SEGURANÇA DE ALIMENTOS É UMA CERTIFICAÇÃO A Iniciativa Global para Segurança de Alimentos (GFSI) é uma fundação sem fins lucrativos, gerenciada pelo Fórum de Bens de Consumo, e dedica-se à conciliação dos padrões de segurança alimentar ao redor do mundo, para facilitar o cumprimento dos fabricantes com os diversos regulamentos. Essa é uma iniciativa vital em uma indústria onde os fabricantes operam cadeias de fornecimento multinacionais cada vez mais complexas, com matérias-primas de diferentes regiões de onde foram processados, e para onde os produtos finais são vendidos. Os fabricantes de alimentos não podem receber uma certificação GFSI, mas eles podem ser certificados para um padrão aprovado pela organização GFSI. Os exemplos incluem o Padrão de Alimentos BRC, Padrão de Alimentos IFS, Código do Alimento de Qualidade Segura (SQF) e o FSSC 22000. Muitas iniciativas de segurança alimentar aprovadas pelo GFSI são baseadas no sistema HACCP.
MITO 8
NÃO HÁ A NECESSIDADE DE MANTER OS REGISTROS DE INSPEÇÃO DO PRODUTO A quantidade de tempo exigida para manter a documentação do sistema de inspeção do produto varia de região para região, assim como, de fabricante para fabricante. Entretanto, é de interesse do proprietário da marca manter os registros de desempenho durante o máximo de tempo possível. Diversos produtos alimentícios, particularmente alimentos secos e processados, possuem validade estendida. É necessário levar isso em consideração quando planejar e organizar os registros de dados e o sistema de armazenamento de uma linha de produção. Isso garantirá que os fabricantes de alimentos possam demonstrar aumento de diligência apropriada se ocorrer um problema, independente do tempo de produção do produto.
MITO 9
O MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES DE FALHA, EM DISPOSITIVOS DE INSPEÇÃO, NÃO É NECESSÁRIO Diversos regulamentos de segurança alimentar agora também exigem que os sistemas de inspeção de produtos incluam monitoramento de condições avançadas, de preferência ao monitoramento tradicional de falha. Um sistema de monitoramento de falhas alerta os operadores quando há alguma falha na máquina de inspeção do produto, enquanto que um sistema de monitoramento de condição avançado gera avisos prévios de tendências adversas no desempenho, antes que a falha realmente ocorra e antes que os padrões de segurança sejam comprometidos. Ele oferece aos fabricantes a oportunidade de planejar a manutenção e o trabalho de retificação durante os intervalos naturais ou quando as linhas de produção
ou processos não funcionarem. Esse, por sua vez, dá aos fabricantes a confiança que os sistemas de inspeção estejam monitorando corretamente o desempenho de suas linhas de produção e também permite que eles reduzam a inatividade de manutenção e custos.
MITO 10
TODOS OS AUDITORES OPERAM COM A MESMA ESTRUTURA Não é o caso que todas as auditorias são a mesma. O processo de auditoria irá variar de acordo com o padrão de cumprimento do fabricante do alimento, a empresa de auditoria, os registros disponíveis do fabricante e a aplicação particular. Dependendo do tipo de ameaça contaminante, certos produtos alimentícios exigem procedimentos de auditoria específicos, que devem ser levados em consideração quando pensar em registro de dados e armazenamento. Registros corretamente documentados e registrados podem ajudar os fabricantes a reduzir o tempo das auditorias e a intensidade das investigações. Quando a documentação nos testes de inspeção do produto e na detecção do contaminante é logicamente armazenada e completa, existe uma menor necessidade de sondagem mais profunda de informações em processos e procedimentos de validação. LIDANDO COM OS PADRÕES EM MUDANÇA NA INDÚSTRIA Os padrões da indústria de alimentos estão sempre em constante mudança, enquanto os processos de fabricação evoluem rapidamente. Os fabricantes de alimentos devem ter os sistemas corretos de inspeção de produtos no local, com consultores experientes e reconhecidos para garantir que encontrem as rigorosas e crescentes exigências, impostas pelo governo e revendedores ao redor do mundo. Os proprietários de marcas de sucesso sabem que eles precisam entender totalmente e estarem de acordo com os regulamentos de segurança alimentar em mudança, para garantir que seus produtos estejam de acordo, para serem vendidos em mercados lucrativos, seja regional ou ao redor do mundo.
* Neil Giles é Gerente de Marketing e Comunicação da Divisão de Inspeção de Produtos da Mettler-Toledo, com base no Reino Unido. Atualmente é especialista em todas as quatro principais tecnologias de inspeção de produtos: raios X, detecção de metais, inspeção de visão e controle de peso. Membro do Chartered Institute of Marketing, possui mais de 20 anos de experiência nas indústrias alimentícia e farmacêutica, além de conhecimentos sobre equipamentos para os setores de embalagem, pesagem de processos e inspeção.
Cobertura da Tecno Food Brazil 2014
Feiras voltadas às cadeias da carne, do leite, tecnologia e indústria tiveram a presença de mais de 100 empresas expositoras
C
om grandes produtos para a indústria no segmento de carne e leite, a Tecno Food Brazil (TFB) e a Mercoláctea terminaram com proposta das feiras concretizada: reunir em um só lugar conhecimento e tecnologia. De acordo com a assessoria da feira, houve mais de 6.000 visitantes na feira e 1.200 expectadores somente no Pátio do Conhecimento. “É importante destacar que a grande maioria
dos nossos visitantes foi os ‘cabeças’ das empresas, ou seja, pessoas com alto poder para as tomadas de decisões”, disse Rubens Zago, presidente da TFB. Um dos grandes diferenciais do evento foi o Pátio do Conhecimento que, com palestras, seminários e workshops, promoveu discussões entre os profissionais envolvidos em toda a cadeia produtiva, proporcionando sinergia entre a indústria e os produtores.
Fotos: Cauê Vizzaccaro
Especial
No Pátio do Conhecimento, o visitante conseguiu assistir diversas palestras e seminários com pesquisadores e especialistas dos segmentos da carne e leite para entender melhor o funcionamento das cadeias produtivas, e workshops com alguns expositores para conhecer o funcionamento das máquinas e equipamentos ideais para cada tipo de negócio. Assim, o profissional poderá trabalhar de maneira mais inteligente para extrair todo o potencial que os produtos oferecem. O gerente da empresa expositora Cold Air, Libano Neto, disse que é a primeira vez que participa de uma feira, e os resultados foram muito satisfatórios. “Nossos produtos são para um público muito específico. A feira nos proporcionou alguns negócios já engatilhados e também um contato mais próximo com futuros clientes. De modo geral, nós ficamos muito satisfeitos e pretendemos participar da TFB em 2016”. Para o empresário Claudio Neto, que veio visitar o último dia de feira, essa é uma oportunidade de modernizar a empresa: “Vim em busca de alternativas para melhorar a produção e também conhecer o que há de novo no mercado e isso somente uma feira desse porte pode oferecer”. No Pátio do Conhecimento, a JBS Colágeno participou no Seminário Internacional para a Indústria da Carne promovido pelo Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos) com Beatriz Clark, especialista de P&D, como participante da Mesa Redonda e com apresentação de palestra intitulada Benefícios da aplicação de colágeno bovino na cadeia de valor da carne pela gerente comercial, Melina Valim. O seminário contou com presença de mais de 150 participantes de diversos departamentos de indústrias da carne e obteve mais de 85% de aprovação. Na Mesa Redonda foi discutida a questão: Desossa a quente de suínos e embutidos coextrusados seriam modelos viáveis para o Brasil?. São duas tecnologias já estudadas e utilizadas
em outros países e que oferecem benefícios no processamento de produtos cárneos. O evento possibilitou a apresentação dessas tecnologias e discussão sobre ponto de vista técnico de aplicabilidade e legislação para uso no país. Na palestra Benefícios da aplicação de colágeno bovino na cadeia de valor da carne foram apresentados aspectos técnicos, legais e nutricionais sobre aplicação de colágeno bovino em produtos cárneos formulados, além da apresentação das vantagens de uso em alguns produtos, como linguiça, hambúrguer, presunto, salame, mortadela e bacon. Ao final da palestra foi possível responder a questionamentos dos participantes gerando uma rica discussão sobre o assunto. “Para a JBS Colágeno foi uma oportunidade única de estar presente em um seminário muito reconhecido pela indústria da carne no Brasil, reforçando ainda mais o conceito de que inovação e tecnologia fazem parte do dia-a-dia da empresa. Além disso, foi possível estreitar relacionamento com clientes atuais e prospectar novos clientes”, afirma Melina. Segundo números da assessoria, a TFB contou com mais de cem expositores em seis mil m² de área. Além disso, a TFB propôs a discussão sobre investimento tecnológico, inovação e o mercado da indústria de carnes bovina, suína e de ave. A feira contou com a participação não só de grandes empresários, mas também de médios e pequenos. Entre os expositores, alguns destaques foram: Aboissa A Aboissa Óleos Vegetais, desde 1987, comercializa todos os tipos de óleos vegetais, gorduras e derivados, grãos, farinhas, enfim, matérias-primas para as indústrias químicas, tintas e vernizes, cosméticos, higiene e limpeza, alimentícia e ração animal. Esses produtos estiveram na Tecno Food Brazil, juntamente com a equipe de consultores especializados
Especial
em produtos e mercados, que fazem parte das unidades de negócios e desenvolvem suas negociações em ambiente seguro. Além de negócios, gerenciam informações originadas das movimentações de mercado. Esse conteúdo é diariamente repassado como Informativo, via internet, a um mailing segmentado e interessado nos indicadores financeiros e de preços, informações especializadas, notícias dos setores etc. AGPR5 Esperávamos muito mais da feira, visto que participamos da Ternocarne, Mercoagro e Avesui desde as primeiras edições. Foi muito, mas muito fraca para AGPR5. Bertolini O setor frigorífico brasileiro movimenta bilhões de dólares anualmente com a comercialização e exportação de carnes bovina e suína. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o setor de carnes é o segundo principal em exportação do agronegócio brasileiro, perdendo apenas para o complexo da soja. Percebendo esse potencial, a Bertolini Sistemas de Armazenagem apostou em soluções inteligentes para ampliar a produtividade e capacidade de armazenamento das empresas do segmento na Tecno Food. Entre os sistemas de armazenagem em evidência na Tecno Food, a Bertolini apresentou a praticidade e garantia de bons negócios com o Drive In e o Porta Pallet deslizante – ideais para câmaras frias, já que permitem rentabilizar o espaço oferecendo máxima utilização do volume disponível, com 100% de seletividade. O Drive In é uma solução formada por blocos contínuos de armazenagem, que permite uma utilização máxima do volume disponível, com a redução de corredores para empilhadeiras. Este sistema é particularmente indicado quando o custo do espaço é elevado e quando
os produtos possuem pouca variedade, já que garante o máximo de aproveitamento com eficiência, segurança e qualidade. O Porta Pallets Deslizante é composto por estantes móveis motorizadas que permitem rentabilizar o espaço de armazenagem, normalmente em câmaras frigoríficas. A estrutura de armazenagem Porta Pallet é fixada sobre carros motorizados eletricamente, que se movimentam sobre trilhos aplicados no piso. A estrutura permite ao operador da empilhadeira abrir o corredor que necessita através de um comando, aproveitando até 85% da superfície em armazenagem, com a vantagem de uma seletividade 100%. Bombadur do Brasil Nossos produtos são bombas centrífugas para recirculado de amônia e congeladoras por placas de contato. Gostamos bastante da primeira edição da feira. Boa estrutura e fácil acesso de qualquer lugar do país. Muita sorte e força aos organizadores da Tecnofood, estes são os votos da equipe Bombadur do Brasil. Cobra Correntes A Cobra Correntes fabrica e comercializa Correntes transportadoras, esteiras modulares e componentes para transportadores industriais, disponibilizando as indústrias frigoríficas, de alimentos e bebidas produtos 100% nacional, com elevada qualidade de acabamento, com entrega imediata e assistência técnica em toda América Latina tendo 28 anos de experiência em movimentação. Seja em novos projetos ou em manutenções, a Cobra Correntes oferece soluções a todas as necessidades. A Feira Tecno Food se apresenta como a nova vitrine para a indústria frigorífica e alimentícia tornando-se palco da apresentação de atuais e novas soluções para estas indústrias gerando negócios e aproximando clientes de fornecedores.
Cold Air A Feira Tecnofood Brazil 2014 foi um sucesso para a Cold Air. Com grande número de visitantes em nosso estande, a Tecnofood Brazil 2014 conseguiu aproximar as empresas do setor alimentício. O estande da Cold Air foi local de reuniões e contatos representativos para a empresa e para os clientes. A Cold Air conseguiu mostrar aos visitantes um estande amplo e funcional, com diversos de seus produtos em suas aplicações práticas. Os visitantes que compareceram ao estande puderam conferir: painéis isotérmicos, portas frigoríficas, portas vai-vem, portas rápidas e automáticas, portas seccionais e portais de selamento para docas, flexidoors e flexitiras, racks para refrigeração, e ultracongeladores. A Cold Air agradece a todos os visitantes que consolidaram a Tecnofood Brazil 2014 como um importante evento para a empresa e para o mercado da proteína animal. Dois Irmãos Foi com grande prazer que estivemos na Feira Tecno Food pela primeira vez, podendo assim sentir o mercado da região e mostrar nossa linha de produtos. Esperamos agora estreitar os contatos obtidos e futuramente participar das próximas edições. Fomento Paraná A Fomento Paraná participou da Tecno Food Brazil, 1ª feira internacional de proteína animal, com uma unidade móvel da instituição,
que esteve no evento divulgando as linhas de crédito de baixo custo da Fomento Paraná. As linhas de crédito do Banco do Empreendedor, da Fomento Paraná, financiam projetos de pessoas físicas ou jurídicas, formalizadas ou não, em valores que vão de R$ 300 (na linha Paraná Juro Zero) até R$ 3 milhões (para empresas de porte médio) e apresentam taxas de juros reduzidas, que estão entre as mais baixas do país – entre 0,51% e 1,07% ao mês – para financiar investimentos produtivos. As taxas são mais baixas para empreendedores que participam de algum curso de capacitação gerencial. A Fomento Paraná é uma instituição financeira controlada pelo Governo do Estado e voltada ao desenvolvimento regional sustentável. A empresa apoia financeiramente iniciativas que gerem emprego e renda, por meio de um modelo de crédito orientado, que é desenvolvido em parceria com entidades diversas do setor público ou privado, e linhas de crédito com juros mais baixos que os de mercado, subsidiados pelo Estado. Foss Novas soluções analíticas estão oferecendo métodos poderosos e rápidos de aumentar o rendimento e a lucratividade de produções de carne. Estivemos presentes na Tecno Food para apresentar às indústrias as novas opções disponíveis, desde simples analisadores de gordura na área de produção até as mais novas análises em linha de lotes inteiros. Os visitantes do estande da Foss tiveram a oportunidade de aprender tudo sobre o Meat-
Especial
Master™ II, um analisador de raio-X da nova geração que facilita mais do que nunca a vida de produtores com análises de teor de gordura de lotes inteiros de carne e ao mesmo tempo detecta ossos e objetos estranhos. Outra solução in-line, a solução analítica de processo ProFoss™ é relevante para aqueles que procuram um monitoramento preciso e controle de produção CMS com testes contínuos de carne. As vantagens incluem maior lucratividade e produtividade, adquiridas através do controle otimizado do teor de gordura durante a produção de produtos CMS e através do fornecimento de produtos com maior qualidade e consistência. Outro benefício do ProFoss é para análise de gordura em carne moída para produção de linguiça. Visite nosso estande para saber mais sobre essa aplicação. Outro produto exposto na feira foi o analisador de carne FoodScan™, aprovado pela AOAC, testa múltiplos parâmetros de qualidade e o MeatScan™ para análises simples e rápidas de gordura e umidade podem também ser testados no estande da Foss. Ambos os instrumentos podem ser utilizados próximos à linha de produção fornecendo os resultados que você precisa. Além de trabalhar para a indústria da carne, a Foss também apresentou soluções analíticas dedicadas aos produtores de ração. Em nosso estande apresentamos mais a fundo como soluções analíticas podem levar a formulação de ração ao nível mais otimizado possível.
Grupo Interozone O Grupo Interozone fabricante de aparelhos geradores de ozônio, desenvolveu uma técnica de aplicação onde já fechou parceria com importantes laticínios e frigoríficos no Brasil, como Tirolês, Vigor, Quatá, Polengui, Scala, Perdigão, Aurora, Mabela, entre outros, o mesmo ocorrendo em outros setores da cadeia alimentar. Esses aparelhos auxiliam no controle de micro-organismos do ar ambiente, com resultados altamente positivos dispensando o uso de produtos químicos, que além de deixar residuais tóxicos, não é tão eficiente como o ozônio, por isso esse processo esta sendo classificado como ecologicamente correto. Nossa participação na Tecno Food Brasil 2014 foi uma experiência muito gratificante, com a participação de um publico seleto, tivemos visitas e contatos importantes para nossa empresa. Temos a certeza que em poucas edições será uma feira grandiosa e a mais importante feira do setor da região sul do Brasil. Estamos satisfeitos com os resultados e os contatos obtidos neste evento, e com certeza estaremos presentes na próxima edição. Injesul A Injesul expôs seus produtos e equipamentos na Tecno Food Brazil e Mercoláctea Milk Fair. Um investimento que com certeza trará frutos futuros para a empresa, pois foi a primeira vez que a Injesul se fez presente no Paraná.
O interesse pelos produtos ligados ao setor de frigoríficos foi grande, entre eles: estrados, caixas, carrinhos de inox e polietileno para transporte e acondicionamento de alimentos. Quanto aos produtos do setor de laticínios, que são bastante conhecidos no mercado, temos como destaque a grande diversidade de formas para queijos, tanque de resfriamento de leite e equipamentos em inox. A participação da Injesul na Tecno Food Brazil e Mercolactea 2014 foi interessante por se tratar de uma feira que atendeu aos dois segmentos de mercado que a empresa trabalha. Na feira fizemos contatos com alguns clientes potenciais, conhecemos suas necessidades e apresentamos nossa linha de produtos e trabalhamos bem o institucional da empresa divulgando nossa marca no Sul do País, onde há um grande mercado para ser explorado. Nesse evento apresentamos a nova linha de dessoradores da Injesul, com tecido técnico filtrante que oferece maior durabilidade, resistência e dessoragem do mercado. Um novo processo que atende aos padrões de qualidade ISO9001:2008. Jacques Tombesi Engenharia A Jacques Tombesi Engenharia é uma empresa que está há quinze anos no mercado, prestando serviços de assessoria técnica para empresas na área de ração animal e indústria frigorífica. Com a vasta experiência adquiria e com uma equipe altamente qualificada, a Jacques Tombesi Engenharia passou a desenvolver processos industriais que buscam a autossuficiência energética. Com processos inovadores como o Siresp e Recalfrio, que visam o reaproveitamento de Energia Secundária, a empresa traz novas alternativas para o mercado buscando reduzir impactos com o meio ambiente e trazendo benefícios econômicos e produtivos para as indústrias.
A participação da Jacques Tombesi Engenharia na primeira Tecno Food Brazil 2014 trouxe uma maior visibilidade da empresa e seus produtos para o mercado, podendo também compartilhar com os participantes a visão da sustentabilidade industrial – preocupação com o meio econômico, social e ambiental, ministrando palestras e workshops direcionados para o assunto, abrindo portas e trazendo oportunidades. Jandaplast A Jandaplast fornece ao mercado uma linha bem diversificada na área láctea e a grande maioria desses itens são destinados a serem utilizados nas diversas linhas de produção dos próprios laticínios, com foco principal na formação dos diversos tipos de queijos. Os nossos principais produtos frente ao segmento como um todo, e os direcionados à estrutura fabril da linha láctea, são as formas e dessoradores para queijos. Os laticínios que utilizam as nossas formas, além de conquistarem um melhor status e performance especial desde a formação até o resultado final no acabamento dos seus queijos, obtém melhores resultados em função de uma boa relação custo/benefício. Em primeiro plano, desejamos agradecer aos promotores do evento, pois tivemos a grande oportunidade de experimentar a 1ª edição da feira em nossa região, contando com diversos contatos importantes de nossos clientes e na prospecção de vários outros pelas visitas feitas em nosso estande. Percebemos a especial qualificação do evento e a uma sensível percepção das tendências frente ao propósito determinado, pois em função de uma causa maior, aproximou-se de forma mais clara, funcional e técnica, uma conectividade natural entre os segmentos, os quais se envolveram distribuídos desde a cadeia de leite e derivados, bem como numa esfera maior, a área de carne e seus derivativos.
Especial
Compondo assim, laticínios, frigoríficos e empresas gerais, produtos e serviços interligados às estes segmentos, num atendimento universal do sistema agropecuário com um todo. Logos Refrigeração A Logos Inovação & Tecnologia esteve presente na Tecno Food Brazil, e em nosso estande apresentamos a solução Logos Refrigeração que busca manter alimentos e materiais em condições apropriadas, de modo a preservar a integridades dos mesmos. Ambientes que busquem preservar alimentos oriundos de proteínas animais devem ser estruturados de forma a garantir que 24 horas por dia, sete dias da semana, os alimentos, estejam em condições adequadas de temperatura e umidade. A solução Logos Refrigeração conta com um mecanismo que garantem aos responsáveis a informação precisa sempre que houver quaisquer anormalidades com relação as condições de armazenamento dos alimentos. O Logos Refrigeração atende de forma integrada, a necessidade de obter a temperatura e umidade, realizando o monitoramento, registrando, controlando e alertando, de forma que os responsáveis obtenham as informações online via web ou até mesmo acessando e-mails de seu smartphone, de qualquer anormalidade que ocorra no ambiente. O Logos Refrigeração é ideal para atender câmaras frigoríficas, abatedouros, veículos com baú refrigerado, supermercados e a indústria alimentícia em geral. Mannes Mangueiras e Vedações Esperávamos ter contato com empresas de grande porte, mas houve poucas visitas. Porém entendemos que é um novo evento e continuaremos acreditando nele. Acreditamos que seja necessário divulgar o evento em grandes empresas. Entre os produtos expostos pela Mannes Mangueiras e Vedações estavam as
mangueiras de higienização para fabricação de alimentos e para condução de alimento, e no grupo de vedação, as peças técnicas de borracha para vedação em tubulações para condução de alimento e a válvula controladora de vazão de água em barreira sanitária. Maqinox A Maqinox esteve presente na feira Tecno Food Brazil e teve a oportunidade de apresentar a linha completa de envase para produtos frigoríficos, com sistema de transporte, sistema de pesagem especial e toda a linha de máquinas empacotadoras. Duas linhas de produtos da Maqinox apresentados foram a Máquina SPK 250 Vertical com Balança Linear e a Balança Multicabeçotes. Máquina SPK 250 Vertical com Balança Linear é uma empacotadora automática, com sistema de formação de embalagens por bobina, sistema de automação de mordaças por servo-motor (o que permite fácil operação e redução de custos), rendimento de até 60 pacotes por minuto (dependendo do produto e o peso a ser envasado), acionamento por tela touch screen, totalmente confeccionado em aço inox, e é aplicável para todos os tipos de produtos: pastosos, congelados, in natura, líquidos, farináceos, pó etc. A Balança Multicabeçotes possui sistema de pesagem inteligente através de células de carga, cálculo de pesagem computadorizado com precisão eficiente (quando comparado a processos manuais), comando por tela touch screen com opcional em vários idiomas, 99 programas predefinidos para diferentes tarefas, variação de peso de até 0,1%, e superfície das caçambas adequadas para cada tipo de produto. MBP Isoblock A MBP Isoblock está sempre buscando participar de eventos que a aproximem dos seus parceiros e clientes. Ter participado da Tecno
Food pela primeira vez foi uma experiência interessante e uma ótima oportunidade de manter contato e criar novos laços de parceria com esse mercado, nos permitindo mostrar ao público a alta qualidade dos nossos produtos e as soluções em portas e painéis frigoríficos que a MBP Isoblock traz aos seus clientes. A MBP Isoblock é uma empresa consagrada no mercado pela fabricação de painéis isotérmicos. Utilizando de tecnologia de ponta, possui uma máquina de linha contínua, que produz com maior largura útil do mercado, otimizando a sua utilização e aplicação, proporcionando muito mais economia por m². Metalúrgica Carleo Metalúrgica Carleo, fundada em 9 de outubro de 1989, inicialmente dedicou-se a fabricação de peças em metal fundido. Em 1995, com o domínio do processo de fundição na área metal mecânica, deu-se inicio a fabricação de equipamentos para agroindústria. Hoje, a Carleo participa ativamente nos setores mais variados, como a indústria madeireira, agroindústria, metalúrgica e alimentícia. A feira foi realizada com extremos cuidados nos quesitos de organização, qualidade e conhecimentos, pois, não houve só uma exposição de equipamentos ou outros objetos, e sim uma grande troca de conhecimentos. Para o empresário, uma feira onde o público partici-
pante é estritamente selecionado no mercado, traz grandes retornos aos expositores e satisfação de um trabalho realizado. Middleby Worldwide Desde o início, nós acreditamos que a Tecno Food 2014 seria um sucesso. As palestras foram o ponto alto da feira, atraindo um grande número de interessados, e que influenciou diretamente na visitação dos estandes. Para nós, da Middleby Worldwide, a Tecno Food foi um grande sucesso. Aguardamos a próxima edição. RGO A RGO apresentou na Tecno Food Brazil soluções modernas em abate, câmaras e desossa de suínos e bovinos, tais como o box pneumático com contenção, matambreira, troca patas automático, guinchos para arranque de couro e elevação e sistema de evisceração – para bovinos. Para suínos, a empresa apresentou o restrainer, escalda e depilagem por sistema contínuo, chamuscador automático, sistema de desossa por discos. A Tecno Food Brazil foi uma feira que conseguiu atingir nossa expectativa quanto à necessidade de expor a marca RGO para muitos clientes novos e reforçar a nossa qualidade e comprometimento aos atuais. Agradecemos aos clientes, parceiros e visitantes por mais esta oportunidade de apesentar nosso trabalho.
Especial
RMBPACK A empresa RMBPACK apresentou na feira Tecno Food Brazil 2014 produtos e equipamentos desenvolvidos para atender o mercado de embalamento em geral. Várias tecnologias, desde as mais simples até as mais sofisticadas foram apresentadas, com destaque às máquinas para os segmentos frigoríficos e avícolas, além das embalagens como os potes com lacre, para o setor de laticínios. Equipamentos para embalamento com atmosfera modificada foram bastante procurados, devido à crescente necessidade do mercado. Para o qual a RMBPACK apresentou, as máquinas Oceania Mini, Top Lid e Termosseladora EHQ-4000. Máquinas para uso com filme termoencolhível poliolefínico tiveram bastante expressão, devido à alta tecnologia e produtividade. A RMBPACK traz ao mercado, não somente equipamentos de tecnologia avançada, mas também uma linha completa de consumíveis para estes equipamentos, equipe técnica com treinamento internacional e estoque de peças de reposição. Embora a visitação tenha sido menor que a esperada, a empresa acredita que os contatos feitos durante a feira podem se transformar em bons negócios futuros. Sulmaq Com atuação no Brasil e mercado internacional, a Sulmaq desenvolve projetos e fornece equipamentos para linhas completas de abate, desossa e industrializados para processadores de suínos, bovinos e ovinos, de acordo com a necessidade de cada cliente. A Sulmaq ficou muito satisfeita com a feira, pois, teve excelentes contatos. Além disso, o momento da feira foi oportuno, visto que o mercado está passando por um momento interessante em termos de competitividade, com o Brasil retornando as exportações. Foram três dias de exposição, troca de informações, co-
nhecimento das novidades de mercado e com certeza de importantes contatos com os amigos da indústria da carne. Tecmaes A Tecmaes atua há 22 anos no mercado de máquinas para fechar, codificar e etiquetar embalagens para a indústria alimentícia, de bebidas, de ração animal, farmacêutica, cosmética e produtos perecíveis em geral. A empresa que sempre participou de feiras e eventos ligados à indústria não poderia deixar de estar presente na Tecno Food Brasil 2014, que nos trouxe grandes oportunidades de negócios e se continuarmos nesse ritmo, teremos mais novidades para a próxima edição da Tecno Food 2016. Tesla Produtos Industriais Principal distribuidora de produtos Danfoss para refrigeração industrial e automação na região Sul do país, a Tesla Produtos Industriais destacou as válvulas de bloqueio, válvulas solenoides e válvulas reguladoras da linha Flexline® da Danfoss durante a Tecno Food. Apresentamos também a já conhecida linha de insensibilizadores de aves e suínos desenvolvidos pela Fluxo Eletrônica Industrial, com destaque para o lançamento do insensibilizador de aves HFX 7.0. Thermosolution Negócios gerados e expectativas superadas. Esse é o saldo que a equipe Thermosolution leva da Tecno Food 2014. Com grandes nomes do setor, foi um evento sério e focado, que trouxeram novos negócios e ajudaram a estreitar, ainda mais nosso relacionamento com clientes e fornecedores. Ao grande público, pudemos apresentar nossos produtos e serviços, para câmaras frias, frigoríficas, centros de distribuição, túneis de congelamento e diversos outros segmentos. Aproveitando as oportunidades geradas, a Thermosolution lançou um equipamento
inédito no mercado, o MBC. Um equipamento versátil, com baixa e manutenção e que dispensa instalação especializada. Desde o projeto, passando pela fabricação dos equipamentos, até a instalação em campo, a Thermosolution busca sempre a solução exata para cada cliente.
riormente visitas aos estandes. Foi uma ótima iniciativa pela comissão organizadora. Para Top Cold, a Tecno Food 2014 foi um sucesso. Principalmente pelo retorno que tivemos, após lançamento e exposição do condensador evaporativo fabricado totalmente em aço inox.
Toledo do Brasil A Toledo do Brasil entrou para a Tecno Food com o objetivo de se aproximar ainda mais de clientes da agroindústria frigorífica. O objetivo era apresentação soluções para a indústria da carne, como a Linha Inox de Balanças de Bancada e Piso com proteção IP69K, linha Ohaus e o Software de Gerenciamento MWS Toledo. Com balanças em inox com proteção IP69K que podem ser submetidas a lavagens em altas temperaturas e pressão, a empresa soluciona uma exigência sanitária desse setor: a higiene do local e dos equipamentos em contato com a carne. Outra necessidade suprida pelas soluções da Toledo é a rastreabilidade dos produtos. Com o software de gerenciamento MWS é possível armazenar informações da produção, além de acompanhar relatórios e identificar facilmente a movimentação durante o processo produtivo. É possível integrar os processos de etiquetagem, fracionamento, contagem e conferencia para estocagem e expedição com identificação e rastreabilidade dos materiais.
União Brasil Serviços Ambientais No mercado a mais de dez anos, a União Brasil Serviços Ambientais é uma empresa especializada na prestação de serviços técnicos, com análise e fornecimento de soluções ambientais, tendo ao longo destes anos, desenvolvido projetos em diversos países. A empresa é pioneira no desenvolvimento e aplicação de pesquisa para tratamentos de resíduos, visando o reuso do efluente tratado e otimização de sistema de Biodigestão de alta eficiência. Tem como objetivo trazer soluções inovadoras e específicas para seus clientes, analisando aspectos econômicos, destacando o compromisso social com a preservação do meio ambiente. Entre os serviços desenvolvidos pela União Brasil Serviços Ambientais está o desenvolvimento de projetos especiais de tratamento de afluentes e efluentes; sistemas de Biodigestão Anaeróbica de alta eficiência (biodigestores), visando reuso de recursos hídricos e recuperação de energia; desenvolvimento de máquinas e equipamentos específicos para tratamento de efluentes industriais; e assessoria ambiental para licenciamento de operação e readequações, junto aos órgãos fiscalizadores. A primeira Tecno Food foi um evento muito bem organizado, tanto em local, expositores, palestras, e acredito que para todos os expositores, os três dias de feira foram de grande valia, não somente para negócios, mas para conhecimento das tecnologias existentes no mercado atual. Torcemos para que a próxima edição tenha um número ainda maior de expositores e público, com mais palestras e cursos, abrangendo todos os setores envolvidos com o evento.
Top Cold Top Cold Refrigeração Industrial, com sede em Sapucaia do Sul (RS), atua no seguimento da refrigeração industrial, fabricando evaporadores, condensadores, máquinas de gelo e vasos de pressão. A equipe é formada por profissionais com larga experiência em projetos para diversos fins, no setor frigorífico e de laticínios. A Tecno Food 2014 mostrou uma nova tendência em feiras do setor, com workshop dedicado aos profissionais visitantes; e poste-
Pesquisa Por Elton Alisson
Carne bovina mais saudável
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lém de diferentes tipos de corte, os apreciadores da carne bovina poderão encontrar futuramente nos açougues e supermercados do país, versões mais saudáveis do produto considerado hostil à dieta saudável em razão do seu teor de ácidos graxos saturados e colesterol. Pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP), campus de Pirassununga, desenvolveram uma carne bovina enriquecida com vitamina E, selênio e óleo de canola, e com menor nível de colesterol. Os resultados das pesquisas que deram origem ao produto, realizadas com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram apresentados em congressos internacionais de ciência e tecnologia da carne e de produção animal, realizados nos últimos meses na França, Turquia e Cuba. “Suplementamos a ração de bois da raça Nelore com uma dose elevada de selênio orgânico durante um período de três meses de engorda e constatamos que, além de aumentar a quantidade de selênio no sangue dos animais, o teor desse mineral na carne produzida chegou a ser quase seis vezes maior do que a carne de bovinos que não tiveram a ração suplementada. O colesterol no sangue e na carne dos animais que tiveram a ração suplementada
com níveis elevados de selênio também diminuiu significativamente”, disse Marcus Antonio Zanetti, pesquisador, professor da FZEA e coordenador do projeto. De acordo com o pesquisador, as análises laboratoriais e estatísticas de amostras do sangue e da carne dos animais indicaram que o aumento da quantidade de selênio na dieta provocou alterações nas enzimas glutationa oxidada (GSSH) e glutationa reduzida (GSH). Essas enzimas inibem a ação da enzima responsável pela síntese do colesterol: a HMG-CoA redutase. “O mineral causou aumento da quantidade de glutationas oxidadas (GSSH) e diminuição de glutationas reduzidas (GSH), causando uma redução na síntese do colesterol pela enzima HMG-CoA redutase”, afirmou o pesquisador. Segundo Zanetti, uma das possíveis explicações para essas mudanças promovidas pelo selênio no nível de colesterol no sangue e na carne dos animais que tiveram a dieta suplementada com selênio é que o mineral faz parte da glutationa peroxidase (GPX) – enzima muito parecida com a HMG-CoA redutase, que possui a capacidade de diminuir radicais livres. Em contato com a glutationa reduzida (GSH), o mineral transforma a enzima em glutationa oxidada (GSSH), diminuindo a quantidade de substrato para a HMG-CoA redutase.
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“Já havíamos provado em outra pesquisa, também realizada com apoio da Fapesp, que o cobre possui essa capacidade de diminuir o colesterol no sangue e na carne de bovinos. O mecanismo pelo qual o cobre faz isso é diferente. Ele altera o metabolismo no rúmen do animal”, contou Zanetti. ANÁLISES EM HUMANOS A fim de avaliar se a ingestão da carne dos animais que tiveram a ração suplementada com selênio também causava o aumento da disponibilidade do mineral e a diminuição de colesterol no sangue de humanos, os pesquisadores realizaram um estudo com idosos de uma instituição assistencial na cidade de Leme, no interior de São Paulo. De acordo com o pesquisador, foi escolhido um grupo de idosos para participar do estudo porque em geral eles apresentam queda da imunidade e de anemia por deficiência de ferro e de proteína. “Foi bastante desafiador realizar o estudo com idosos porque, durante o período de acompanhamento da ingestão da carne suplementada, alguns foram transferidos para hospitais ou outras instituições assistenciais, diminuindo o número de participantes do grupo controle”, narrou Zanetti. Durante períodos de até 90 dias, a carne dos bovinos suplementados com selênio e
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Pesquisa
vitamina E foi incluída nas refeições de 80 idosos em diferentes variações, como carne moída, almôndegas e em ensopados. O controle e acompanhamento da dieta dos idosos com a carne suplementada com selênio foi feito por uma nutricionista, contratada especificamente para a realização do projeto. As análises de amostras de sangue coletado dos idosos indicaram que também aumentou a quantidade do mineral no plasma sanguíneo deles após 45 dias de consumo da carne. “As análises do nível de colesterol no sangue dos idosos que consumiram a carne ainda não foram concluídas. Mas já pudemos observar que houve um
Já havíamos provado em outra pesquisa, também realizada com apoio da Fapesp, que o cobre possui essa capacidade de diminuir o colesterol no sangue e na carne de bovinos. O mecanismo pelo qual o cobre faz isso é diferente. Ele altera o metabolismo no rúmen do animal
aumento da disponibilidade de vitamina E e de selênio no sangue dos que consumiram a carne por mais de 45 dias. ”, disse Zanetti. O selênio é considerado um importante mineral antioxidante, porque impede a formação de radicais livres, auxilia no combate infecções e aumenta a imunidade. Estudos realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP comprovaram que à exceção da população da região Norte do Brasil, onde há alto consumo de castanha-do-pará, rica em selênio, a dieta dos brasileiros é deficiente no mineral, em razão do baixo nível do composto na maioria dos solos no país. O desenvolvimento de produtos, como a carne suplementada com selênio, pode contribuir para melhorar o nível desse mineral na dieta da população brasileira, avaliou o pesquisador. “O consumo diário de 200 gramas da carne suplementada com o selênio é capaz de fornecer a dose diária recomendada de consumo do mineral (de 50 microgramas). Ao consumir diariamente 100 gramas da carne, uma pessoa adulta já atinge 50% de suas necessidades diárias do mineral”, afirmou Zanetti. Em uma pesquisa anterior, também realizada com apoio da FAPESP, os pesquisadores suplementaram a ração de vacas com óleo de girassol, selênio orgânico e vitamina E para aumentar a disponibilidade do mineral no leite produzido pelos animais. O leite suplementado foi fornecido a crianças de primeira à quarta série que estudam em período integral na Escola Professora Stela Stefanini Bacci, no município de Casa Branca (SP). Os resultados das análises mostraram que, além de trazer benefício à saúde das vacas e aumentar a produção leiteira, a ração enri-
quecida melhorou a conservação do produto e aumentou os níveis de selênio e vitamina E no sangue das crianças que consumiram o leite suplementado. “Esses dois estudos – de enriquecimento do leite e da carne de bovinos por meio da suplementação da ração – são pioneiros no mundo, ao associarem a área de zootecnia e nutrição animal com a de saúde humana”, afirmou Zanetti. AUMENTO DO PRAZO DE VALIDADE Segundo o pesquisador, a vitamina E foi combinada ao selênio na suplementação da ração dos bovinos por ter efeitos antioxidantes complementares ao do mineral. Além de diminuir o colesterol, a adição dos dois compostos antioxidantes na ração dos bovinos também diminuiu a oxidação da gordura da carne, conforme os pesquisadores observaram por meio de análises de oxidação do produto feita por meio de um método chamado TBARs. Os resultados do estudo foram apresentados na 23ª Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal (Alpa), realizada em novembro em Cuba. “Ao diminuir o tempo de oxidação do produto, a adição de selênio e vitamina E na ração de bovinos pode contribuir para aumentar o prazo de validade da carne.
Uma carne menos oxidada, com gordura menos alterada, também possui melhor sabor”, explicou o pesquisador. A adição de óleo de canola na ração dos bovinos com selênio e vitamina E teve o objetivo de melhorar o perfil lipídico da carne por meio do aumento da quantidade de ácidos graxos insaturados e da redução do nível de ácidos graxos saturados (mais nocivos à saúde). A utilização do óleo de canola com os dois compostos antioxidantes – selênio e vitamina E – evitou que o aumento da instauração da gordura alterasse o sabor do produto. “Os dados do perfil lipídico da carne estão sendo analisados para sabermos se a suplementação da ração dos animais com óleo de canola alterou a gordura da carne”, disse Zanetti. Segundo cálculos do pesquisador, a suplementação da carne só com selênio aumentaria em apenas R$ 0,20 o custo do quilo da carne. “Utilizamos a dose máxima de selênio na ração dos animais. A ideia, contudo, é realizarmos novos estudos, com doses menores. Isso diminuiria, ainda mais, o custo da suplementação. Em países desenvolvidos já existe esse tipo de produto, enriquecido naturalmente, e o consumidor paga pelo benefício à saúde que oferecem”, contou. Fonte: Agência Fapesp
Fotos: Divulgação
Empresas
Shiguen: 40 anos de sucesso A empresa tem como valores na sua gestão empresarial a tradição, idoneidade, transparência e constante busca da perfeição de seus produtos e serviços
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undada em 2 de agosto de 1974, a Shiguen nasceu da necessidade em atender um mercado emergente e que está em constante expansão, e para isso, oferece um know-how de quatro décadas no ramo de refrigeração. A Shiguen está localizada no polo industrial da cidade de Araras, no interior de São Paulo, com 12.000 m² de área construída em uma área total de 20.000 m², onde se encontra sua unidade de produção e administração. A instalação no município trouxe oportunidades de
emprego e crescimento econômico para a região, oferecendo perfeita logística aos clientes e fornecedores, ao facilitar o acesso por estar próxima às grandes rodovias, como a Anhanguera, Bandeirantes e Washington Luís. Especialista e referência na refrigeração industrial brasileira, a empresa afirma ter como objetivo alcançar a excelência na fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação de uso industrial, incluindo peças e adjacentes, e possui uma ampla linha de produtos e serviços.
A Shiguen consolidou-se no mercado com extensa experiência, projetando, fabricando e instalando equipamentos para frigoríficos e, atualmente, a empresa pode ser considerada como o resultado de muito empenho e dedicação de seu fundador e seus colaboradores. Segundo a Shiguen, a empresa é um dos principais fabricantes e fornecedores de equipamentos frigoríficos do Brasil, idônea e pioneira no ramo de refrigeração industrial, e orgulha-se em ter concretizado este feito com capital 100% nacional. A missão da empresa é atender a demanda do mercado, oferecendo a mais completa linha de produtos e serviços na refrigeração industrial, solidificando-se no mercado através de sua competência, vasta experiência e excelência na qualidade, e assim, fortalecendo a confiança dos clientes. Além de constituir e conservar uma equipe de colaboradores com conhecimentos, competências e dedicação para a realização dos objetivos da Shiguen, que é melhor atender ao mercado, tem como objetivo, sempre em parceria com os clientes, contar com uma equipe de funcionários qualificados para atender desde a venda até a instalação. A execução de obra de montagem é realizada desde o projeto inicial, seguido da fabricação dos equipamentos, até o startup da instalação. É realizada em painéis isotérmicos, instalação de equipamentos, soldagem, testes de vazamento, limpeza de sistema, isolamento térmico para tubulação de baixa temperatura, instalação elétrica, hidráulica dos equipamentos etc. Com funcionários treinados e especializados nas mais diversas áreas, o departamento de assistência técnica atende todo o território nacional e América do Sul, suprindo as mais rígidas normas nacionais e internacionais, e ainda conta com um estoque permanente de peças e componentes.
A empresa atua nas áreas de frigoríficos, abatedouros (bovinos, suínos, aves e pescados); indústrias alimentícias em geral; indústrias de bebidas; indústrias de fabricação de gelo; armazéns frigorificados; laticínios; entre outras.
A empresa atua nas áreas de frigoríficos, abatedouros (bovinos, suínos, aves e pescados); indústrias alimentícias em geral; indústrias de bebidas; cervejarias; indústrias químicas e farmacêuticas; indústrias de fabricação de gelo; armazéns frigorificados; empresas de logística; indústrias de polpa de frutas; indústrias de sucos; laticínios; indústrias de fundição, entre outras. A automação é composta com softwares para instalações frigoríficas de indústrias pesqueira, avícola, suína e bovina. A Shiguen está habilitada a fornecer equipamentos através das maiores linhas de financiamento (Finame, Leasing, Cartão BNDES, Proger, FCO, FNE, FNO), para proporcionar aos clientes várias opções para o negócio. PRODUTOS A ideia da Shiguen é preservar a tradição, com todo seu know-how e experiência, mas buscando constante desenvolvimento de novas tecnologias. Isso tudo para melhor atender o mercado, gerando maior satisfação aos clientes e aumentar continuamente a participação no mercado e a lucratividade.
Empresas
Para satisfazer os planos da empresa, foi desenvolvida a bateria do condensador evaporativo em aço inox, com parede de 1,2 mm, que oferece a maior durabilidade; facilidade de manutenção e reparo; maior resistência à corrosão; menor risco de incrustação nos tubos; maior leveza; maior higiene; e maior agilidade na entrega. Condensador evaporativo - Bateria de serpentina de tubo liso em aço inoxidável Ø1’’ norma AISI-304L, espessura da parede de 1,2 mm, completa com coletores de tubo de aço inoxidável na entrada e saída de amônia. - Eliminadores de gotas em poliestireno de alto impacto, proporcionando uma baixa perda de carga e por arraste. - Sistema de distribuição de água superior, construídos de tubos de aço galvanizados em zinco fundente, com defletores para uma distribuição uniforme de água sobre as serpentinas. - Carcaças e bacia de poliéster reforçado com fibra de vidro moldada tipo autoportante, com alimentação de água através de válvula de boia, ladrão e dreno. Câmaras frigoríficas Utilidades: Indústrias de laticínios, pesqueira, química, aves, suínos, bovinos, embutidos, bebidas e sucos. Descrição: Armazenamento de produtos “frescais” em °C, ou câmeras de estocagem que recebem e mantém produtos congelados entre -20°C a -25°C.
Túneis de congelamento Aplicação: Indústrias de aves, suínos, bovinos e pesqueira. Descrição: Túneis de congelamento estático, de congelamento girofreezer e de congelamento de esteiras continuas. Climatizações de ar Aplicação: Desossas, salas de cortes, salas de embalagens primárias e secundárias. Descrição: Climatização direta de ambientes com amônia/freon, ou indireta com água ou solução. Sistema de dutos de PVC para melhor distribuição de ar no ambiente.
Fabricadores de gelo Aplicação: Indústria de aves, pescados, embutidos, bebidas e químicas. Descrição: Fabricação de gelo em formato de escama, de gelo em barra de 12 a 25 quilos e de gelo em tubinhos cortados. Sistema de água gelada Aplicação: Indústria de aves, embutidos, bebidas, química e pesqueira. Descrição: Trocador de calor a placas, confeccionado em aço inox e com tradicional sistema de banco de gelo.
LINHA DE PRODUTOS Equipamentos frigoríficos Condensadores evaporativos, galvanizados a fogo ou com baterias em aço inoxidável; reservatórios de amônia; separadores de líquido horizontais; separadores de líquido verticais; resfriadores intermediários; bombas centrífugas para refrigeração; e acumuladores (“bancos”) de gelo. Fábrica de gelo Fabricadores de gelo em escamas; fabricadores de gelo em tubinhos; sopradores de gelo; transportadores helicoidais de gelo; britadores de gelo em barra; e agitadores de gelo. Resfriadores Evaporadores de ar forçado tipo teto; evaporadores de ar forçado tipo piso; resfriadores de líquido a placas; unidades resfriadoras de líquido a placas; resfriadores evaporativos de líquido; e torres de resfriamento. Válvulas industriais Válvulas para refrigeração; válvulas para vapor e óleo térmico; e válvulas de segurança. Cortinas de ar Conforto; comercial; industrial standart; e industrial pesada.
Política
Leandro Feijó é o novo diretor do Dipoa Servidor do Ministério desde 2002, Feijó já exercia a função de diretor substituto há sete meses
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Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) conta com novo diretor, Leandro Diamantino Feijó, nomeado nesta segunda-feira, 28 de abril. O médico veterinário é servidor da casa desde 2002 e começou a sua carreira na iniciativa privada. Possui mestrado em Tecnologia em Inspeção de Produtos de Origem Animal pela UFMG e especialização em Controle de Resíduos em Alimentos pela Escola Veterinária De Nantes, França. O novo diretor esteve à frente da coordenação do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) do Mapa no período de 2006 a 2013, momento em que os trabalhos desenvolvidos foram importantes para aprimorar os controles de saúde pública no mercado interno e internacional. Com 37 anos, Feijó também já participou do Comitê Codex Alimentarius de Drogas Veterinárias em Alimentos (CCRVDF) e do Comitê de Resíduos e Contaminantes da Federação Internacional de Laticínios (FIL/IDF). Segundo Feijó, as metas dessa gestão estão baseadas na agenda regulatória do Dipoa para o biênio 2014/2015, no aprimoramento dos atos normativos sobre os programas de autocontrole, do Plano de Análises de Conformidade e do Sisbi-Poa (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). “Espero maior profissionalização e transparência na relação do serviço público com a iniciativa privada, visando aperfeiçoar os controles no mercado interno e possibilitar a manutenção e abertura de novos mercados para o agronegócio”, acrescenta o diretor.
Índice de Anunciantes
Cold Air........................................................................ 4ª capa Food Ingredients.................................................................. 33 Handtmann......................................................................... 11 ICL....................................................................................... 21 International FoodTec Brasil.................................................. 23 Isoeste.......................................................................... 3ª capa Julian................................................................................... 37 Klainox................................................................................ 13 Metalúrgica Z....................................................................... 27 Montemil............................................................................. 15 Nutri.com............................................................................ 29 Nyroplast............................................................................. 61 Perfor.................................................................................. 17 Poly-clip................................................................................. 9 Reepack............................................................................... 53 Rool..................................................................................... 25 Shiguen................................................................................. 5 Stelka........................................................................ 2ª capa/3 Unirons................................................................................ 31