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Ana Maria Da Costa Roque
Ana Roque. Sou natural de Lisboa, tenho 64 anos. Formação inicial em Secretariado e Relações Públicas,. Aos cinquenta anos e por gostar de pessoas, tirei o Mestrado em Psicologia Clínica no ISPA. Trabalhei vinte cinco anos em moda, e doze em Turismo. Sempre gostei de escrever, e neste momento reformada por força da pandemia, dedico-me à leitura e à escrita. Frequentei o Curso de Escrita Criativa, de Analita Alves dos Santos, segui para o Livro em Ação, onde faço parte da coletânea de contos que neste momento está a ser terminada. Faço parte do Clube dos Writers onde participo em desafios de escrita assim como Masterclasses com diversos escritores. Sou apaixonada pela natureza, pelo mar e bem-estar físico e mental, fiz desporto desde sempre. Acredito que com todas as histórias que tenho em mente e no papel, um dia irei escrever e publicar um livro. @ana.m.roque.73 (instagram) Ana Maria Roque )Facebook) Ana.costa.r@hotmail.com
A IMPORTÂNCIA DA EMPATIA EM TEMPO DE PANDEMIA
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Nos dias de hoje falamos muito de Empatia, e da sua importância. No entanto, toda a nossa vida saiu transformada, após o confinamento e a falta de afetos, do toque de tudo o que nos faz despertar sentimentos.
Colocarmo-nos no lugar do outro é imprescindível para viver em sociedade, podendo melhorar a nossa saúde, será que em excesso também nos poderá prejudicar?
O segredo reside no seu equilíbrio, emocional com o racional. A pandemia mostrou-nos que a vida acelerada nos distancia de nós mesmos, o isolamento ajudou-nos a resgatar a nossa identidade, e a vulnerabilidade do outro.
A falta de abraços e de empatia do exterior, aumentou a necessidade de conexão social e os comportamentos de ajuda, melhoraram a nossa ansiedade por vivermos oprimidos.
Ser solidário, ouvir os outros, imaginar que estamos na situação de outra pessoa são formas de construir empatia.
Numa época de distanciamento social e de isolamento pela quarentena, foi fácil ficarmos mais centrados em nós e nos nossos familiares. No entanto, a empatia desenvolveu-se de outras formas, através das redes sociais com eventos online, desenvolvendo ações de ajuda, colaborando com instituições de caridade.
A perda de emprego para alguns, o fecho do comércio em geral, todas as restrições que levaram a perda de qualidade de vida em muitas pessoas, fez com que houvesse mais união e espirito de entreajuda. A partilha de bens essenciais, movimentando os que conseguiram colaborar de várias formas dentro do possível, tornou-se de igual forma, de uma estratégia empática muito importante.
A ideia de que as pessoas ficaram melhores com a experiência da pandemia pode ser uma ilusão, tudo depende de como cada um se sentiu e da sua verdade. Quem já tinha o poder de ser empático, intensificou as suas virtudes, no entanto há quem tivesse ficado mais individualista.
O medo inicial de algo novo e desconhecido, a solidão de muitas pessoas, principalmente idosos, a conexão do cérebro com o corpo físico, levou a que se desenvolvessem situações de ansiedade extrema.
Podemos estar distanciados fisicamente das pessoas, sem nos distanciarmos emocionalmente.