Edição 01 Ano 01 N 01 31 julho de 2020
1
A
revista CANAL 43, é uma publicação mensal independente com distribuição gratuita interna para filiados e simpatizantes do partido Verde PV 43. O conteúdo da revista , bem como artigos e anúncios, são de inteira responsabilidade de seus autores. Os direitos autorais pertencem à agremiação político partidária municipal de Duque de Caxias – RJ, ou ao autor do material quando assim for estabelecido. É proibida a reprodução total ou parcial do material publicado na revista sem a sua devida autorização. Diretor – Presidente Edgard Motta Editor Chefe Edgard Motta Designer Gráfico Edgard Motta Backoffice administrativo Edgard Motta Colaboradores Edgard Motta Anuncie: matriz: Tel:+55 21 99999-9999 E-mail: castroedgard@gmail Edgard Motta Nº exemplares 5.000 tiragens
grupo:
01
2
https://pv.org.br/
023
INDICE Monumento Opressor. Desafios de contextualizar a história no espaço urbano.
O pacificador de sangue. massacre dos Lanceiros Negros da revolução farroupilha
Cliping de matérias onde o Partido Verde marca presença
Alemanha na onda dos protestos racistas.
CPI contra o Ministro Ricardo Sales.
4
06 08 10 11
13
015
Monumento ao opressor No Brasil, a presença de monumentos que homenageiam figuras históricas com um passado de violência étnica também é comum. reprodução: Weslley Galzo iG Último Segundo ( 11/06/2020 ) Edição : Edgard Motta ( 28/06/2020 )
6
N
o dia 7 de junho, um vídeo causou comoção ao flagrar manifestantes antirracismo derrubando e jogando no rio uma estátua de Edward Colston, um traficante de escravos, em Bristol , na Inglaterra. No Brasil, a presença de monumentos que homenageiam figuras históricas com um passado de violência étnica também é comum. Tiradentes é conhecido como um dos maiores heróis nacional, líder da Inconfidência
foi inaugurado em 27 de janeiro de 1963 em homenagem ao bandeirante que dá nome à obra. Borba-gato foi um dos líderes responsáveis por ações violentas e escravização de indígenas e negros. A estátua foi elaborada por Júlio Guerra. Anhanguera foi outro bandeirante paulista, responsável por matar, estuprar e escravizar indígenas. O próprio nome “Anhanguera” significa “ espírito do mal “ na língua dos índios Goya. O bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva foi homenageado com o nome de uma importante rodovia e ganhou uma estátua em frente ao Parque Trianon, na Avenida Paulista, em São Paulo. Monumento às Bandeiras é um dos símbolos da cidade de São Paulo e indica o progresso por meio dos bandeirantes. A característica que marca a história dos bandeirantes é a violência no processo de exploração do interior de São Paulo, com o assassinato em massa de indígenas ou escravização para catequização. A obra criada por Victor Brecheret está situada na praça Armando Salles de Oliveira, em frente ao Palácio Nove de Julho, sede da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Mineira foi enforcado. No entanto, Joaquim José da Silva Xavier era dono de 6 escravos em 1792 quando foi executado. Sua estátua está localizada em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), local onde funcionava a Cadeia Velha em que Tiradentes ficou preso. A estátua faz alusão a um “cristo cívico” por sua contribuição durante a vida.
O doutor especialista em memória e professor de história da PUC-SP e da Unisa, Luiz Antonio Dias frisa que esta “é uma questão delicada” e defende que seja feito um debate aprofundado.
A estátua de Borba-gato está localizada na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo. O monumento de 12,5 metros de altura e cerca de 30 toneladas
Para o historiador, é necessário que seja feito um debate amplo e aprofundado com urbanistas, historiadores, representantes de movimentos
sociais e da sociedade civil organizada para retirar as estátuas e fixar memoriais , como placas, que indiquem de forma correta quem foi a figura histórica homenageada e porque ela foi retirada do local. Assim como Dias, a historiadora Adriana Lopes Pereira, especialista em História da África pelo Centro de Estudos Africanos da USP, afirma que a memória seja preservada com a manutenção dos monumentos, e que mais personalidades negras precisam ser homenageadas para garantir equilíbrio. “A retirada de estátuas ou quaisquer monumentos não alterará o passado, serve antes como orientação para que tais atos cometidos por estas personagens não mais ocorram”, avalia Adriana que também é diretora do Movimento Negro do Estado de São Paulo. A historiadora argumenta que a destruição de monumentos históricos não altera a história e algozes continuaram a ser homenageados com nomes de ruas e avenidas, além de terem suas histórias contadas em livros de história. Fonte: https://ultimosegundo. ig.com.br/brasil/2020-06-11/ homenagem-ao-opressorveja-5-estatuas-que-retratamracistas-no-brasil.html
7
O pacificador de sangue. Poupe o sangue brasileiro o quanto puder, particularmente da gente branca da Província ou dos índios, pois bem se sabe que essa pobre gente ainda pode ser útil no futuro.’ ( Duque de caxias ) Reprodução: Blog do Juarez ( 25/08/2018 ) Edição: Edgard Motta 28/06/2020
C
axias se notabilizou por ter “pacificado” (termo militar para a neutralização pela força/ violenta) várias revoltas populares, muitas com base e alta participação negra, além de grande comandante da Guerra do Paraguai. Em tese a “manu militari”( do latim “ Uso da força militar” ) serve ao poder constituído de um Estado, garantindo seus interesses e suas políticas de defesa (eventualmente de conquista) e manutenção da ordem, é portanto essencialmente patriótica, apesar disso não significar sempre algo “moral, ético e humanitário”, pelo contrário, ainda mais visto à distância no tempo. Pouco lembrado e o episódio
8
vil de traição e massacre dos Lanceiros Negros da revolução farroupilha urdida entre o General rebelde David Canabarro e o então Barão de Caxias, conforme explica Daniel Isaia: “Em novembro de 1844, conforme combinado entre os dois líderes militares, Canabarro ordenou à tropa de Lanceiros Negros para que fosse desarmada até o cerro de Porongos e lá montasse acampamento. A Caxias, coube ordenar às tropas imperiais para que também se deslocassem até o local para
combater os farroupilhas que lá estivessem. Eis um trecho da carta enviada pelo Barão de Caxias ao comandante imperial Francisco Pedro de Abreu, líder das tropas que atacariam os Lanceiros Negros: ‘Poupe o sangue brasileiro o quanto puder, particularmente da gente branca da Província ou dos índios, pois bem se sabe que essa pobre gente ainda pode ser útil no futuro.’ Desarmados e pegos de surpresa às 2h da madrugada, os negros farroupilhas foram dizimados pelos soldados imperiais. O massacre resultou
convocação para o filho do fazendeiro, ele o escondia e, em seu lugar, enviava de 5 a 10 negros. Durante a guerra, o Exército brasileiro colocou o nosso povo negro na frente de combate e foi grande o número dos mortos. Para se ter uma idéia, a população negra do Brasil era de 2 milhões 500 mil pessoas (45% do total da população brasileira). Depois da guerra, diminuiu para 1 milhão 500 mil pessoas (15% do total da população brasileira).
na morte de centenas de lanceiros (as versões variam entre 170 e 800 mortos). Os poucos que sobreviveram foram enviados ao Rio de Janeiro para serem reintroduzidos à vida de escravidão e trabalhos forçados.” Mais adiante Caxias comandou a campanha do Paraguai, aonde boa parte da população negra foi dizimada nas linhas de frente. No entanto, antes de abandonar o comando, assumido pelo genro do Imperador, o Conde D’Eu, Caxias “reconhece” o valor dos combatentes negros e o temor
que finda a guerra os valentes e experimentados soldados negros sobreviventes fizessem tal qual no caso do Haití a tomada do poder e eliminação da população branca. Conforme trecho extraído de texto do Frei David da EDUCAFRO: ” A guerra do Paraguai (1864-1870) foi um dos instrumentos usados pelo poder para reduzir a população negra do Brasil. Foi difundido que todos os negros que fossem lutar na guerra, ao retornarem, receberiam a liberdade e os já livres receberiam terra. Além do mais, quando chegava a
Os poucos negros que sobraram, eram os que sabiam manejar as armas do Exército. Duque de Caxias escreve para o imperador demonstrando temor sobre o fato, à sombra dessa guerra, nada pode livrarnos de que aquela imensa escravatura do Brasil dê o grito de sua divina e humanamente legítima liberdade, e tenha lugar uma guerra interna como no Haiti, de negros contra brancos, que sempre tem ameaçado o Brasil e desaparece dele a escassíssima e diminuta parte branca que há!’.
Fonte: https://blogdojuarezsilva. wordpress.com/2018/08/25/ caxias-e-o-medo-branco/
9
O
Partido Verde (PV) confirmou, dia 31/05/2020, durante convenção, fechada à imprensa, que irá apoiar o candidato Eduardo Paes (DEM) ao Governo do Estado do Rio. A informação foi confirmada ao G1 pela assessoria de imprensa.
D
IREITOS JÁ! REUNIRÁ FHC, MARINA, HADDAD, FREIXO, DINO. Na sopa de letrinhas partidária, legendas do DEM ao PSOL, passando pelo PV, pelo REDE, pelo MDB, pelo PDT, pelo PSB e pelo PT, além de muitos outros,
E
m plena quarentena, e quarenta anos depois do lançamento do premiado livro Os Carbonários, o escritor, jornalista e ex-deputado Alfredo Sirkis prepara o lançamento virtual do mesmo livro.
O
10
10
s Verdes, que avançam com força no tabuleiro político francês há algumas eleições, e venceram em várias das principais cidades francesas, impulsionados pela crescente tomada de consciência sobre as problemáticas ambientais.
Na onda dos protestos antirracistas
o
assassinato do afroamericano George Floyd por policiais brancos nos Estados Unidos, a Alemanha discute a eliminação do termo “raça” da Constituição do país. A proposta, lançada por membros do Partido Verde, conta com o apoio de grande parte do meio político, mas enfrenta a oposição de alguns deputados conservadores e de extrema direita.
O termo “raça” já foi eliminado da Constituição de alguns países, como França, Finlândia e Suécia. Na Alemanha, o governo já se disse receptivo à proposta. A chanceler Angela Merkel comunicou, por meio de seu porta-voz, estar aberta à retirada da expressão “raça” da Constituição, que no caso da Alemanha é chamada de Lei Fundamental. Merkel diz que apoia um debate sobre o assunto tanto no Parlamento quanto na sociedade.
Os críticos argumentam que a mudança seria apenas um procedimento cosmético que não ajudaria a sanar o problema do racismo. Reprodução: UOL notícias ( 17/06/2020 ) Edição: Edgard Motta 28/06/2020 Fonte: https://noticias.uol.com.br/ ultimas-noticias/rfi/2020/06/17/
11
12
12
coleta assinaturas para CPI contra ministro Ricardo Salles Reprodução: Flávia Sales ( 23/06/2020 ) Edição: Edgard Motta 28/06/2020
P
ara o deputado Professor Israel Batista (PV-DF), um dos autores do pedido, “Salles usa uma pandemia assassina com o objetivo de levar à frente sua agenda de interesses inconfessáveis contra o meio ambiente”. No vídeo do encontro ministerial, que teve o sigilo levantado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, Salles disse que a pandemia de
covid-19 é uma “oportunidade” para “passar a boiada” e desburocratizar processos na área ambiental. Segundo ele, é preciso aproveitar o momento em que as atenções da mídia estão voltadas para o novo coronavírus. “Precisa ter um esforço nosso aqui, enquanto estamos neste momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de covid, e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas”, disse Salles conforme registrado em um vídeo. “Ele não tem coragem de colocar suas intenções à luz do debate público, pois sabe que chocaria a sociedade de tão absurdas”, avalia o deputado Israel. Para que a CPI seja instalada, é necessária a assinatura de 175 deputados.
CPI têm poderes de investigação equiparados aos das autoridades judiciais, tais como ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar informações e documentos de órgãos e entidades da administração pública, requerer a audiência de deputados e ministros de Estado, tomar depoimentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como requisitar os serviços de quaisquer autoridades, inclusive policiais.
Fonte: https://congressoemfoco.uol.com.br/ legislativo/partido-verde-coleta-assinaturas-para-cpi-contra-ministro-ricardo-salles/
13
#NossaPart Sabemos da nossa responsabilidade neste momento e vamos continuar fazendo a nossa parte: o abastecimento de milhares de famĂlias no Brasil e no mundo, sem abrir mĂŁo da saĂşde e da segurança de todos os envolvidos no processo. Entendemos que
14
14
tePeloTodo. oferecer condiçþes de trabalho seguras para colaboradores e demais participantes de nossa cadeia Ê parte de nosso compromisso. Por isso adotamos diversas medidas para cuidar de todas as pessoas envolvidas em nosso contexto operacional.
1515
16