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Os autores

André Roberto de A. Machado é professor do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É graduado e doutor em História pela Universidade de São Paulo (usp) e realizou pós-doutorados no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), na Universidade Brown e na Universidade Harvard. Suas pesquisas e publicações estão concentradas na história do Brasil no século xix , com especial destaque para o processo de formação do Estado e da nação e, mais recentemente, para o estudo da manutenção de sistemas de trabalho compulsório de indígenas no mesmo período.

Antonio Simplicio de Almeida Neto é professor do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde atua no Programa de Pós-Graduação em História (acadêmico) e no ProfHistória (mestrado profissional em ensino de História). Possui bacharelado e licenciatura em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (puc-sp) e mestrado e doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp).

Augusto Nalini Aigner de Paula é mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É bacharel e licenciado em História (2018) pela mesma universidade. Sua área de pesquisa envolve a história do Brasil do século xviii, desejando compreender os diversos papéis sociais ocupados pelos indígenas, suas possibilidades de sobrevivência dentro do sistema colonial e o modo como as negociações entre índios, funcionários régios, colonos e missionários eram conduzidas. Neste livro, colaborou com os organizadores na edição de textos.

Cláudia R. Plens é professora associada de Arqueologia Histórica do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), professora do Programa de Pós-Graduação em História da Unifesp e criadora e coordenadora do Curso de Especialização em Antropologia Forense e Direitos Humanos na mesma universidade. É bacharel em Arqueologia na Universidade Estácio de Sá (Unesa), mestre e doutora em Arqueologia pela Universidade de São Paulo (doutorado sanduíche na Universidade de York, bolsa Alban). Responsável pelo Laboratório de Estudos Arqueológicos (lea/Unifesp) e membro do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (caaf/Unifesp), atua em pesquisas sobre os períodos pré-colonial (processo de formação de sítios arqueológicos, arqueologia da alimentação e bioarqueologia) e histórico (arqueologia do colonialismo, pós-colonialismo, territorialidade, questões indígenas, ditadura militar e ciências forenses). Publicou os livros

A arqueologia da São Paulo oitocentista: Paranapiacaba (Annablume/ Fapesp, 2016) e Objetos, paisagens e patrimônio: arqueologia do colonialismo e as pessoas de Guarulhos (Annablume/Fapesp, 2017).

Cristina Pompa , mestre em Antropologia e doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é professora no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É autora de Religião como tradução: missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial (Edusc, 2003) e de numerosos artigos em revistas nacionais e internacionais nas áreas de antropologia e história das religiões, história indígena e das missões e dos movimentos messiânicos.

Fernanda Sposito é pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pela Universidade Brown, Estados Unidos. Possui licenciatura e bacharelado em História pela Universidade de São Paulo e, pela mesma instituição, mestrado e doutorado em História Social. Vem lecionando em instituições públicas e privadas, do ensino básico ao superior, há quase duas décadas. No mestrado estudou a temática indígena durante a formação do Estado nacional brasileiro, entre as décadas de 1820 e 1840, trabalho que resultou em livro publicado. No doutorado pesquisou as dinâmicas da colonização do Novo Mundo, analisando as relações entre espanhóis, portugueses e indígenas na América meridional entre os séculos xvi e xvii, abordando especialmente os temas das bandeiras e das missões jesuíticas. Em seus textos mais recentes, vem analisando a construção das políticas indigenistas de Portugal e Espanha entre os séculos xvi e xviii, relacionando-as com as políticas ameríndias.

Ilana Seltzer Goldstein é mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (usp) e doutora em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente, é professora do Departamento de História da Arte e membro do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É cocoordenadora da Cátedra Kaapora, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Unifesp, cuja missão é promover diálogos entre a universidade e os saberes tradicionais e não hegemônicos. Suas pesquisas e publicações giram em torno da interface entre as ciências sociais e as artes.

José Carlos Vilardaga é professor de História da América no Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutor em História pela Universidade de São Paulo (usp, 2010), possui experiência docente em ensino fundamental, médio e superior. Estuda os impérios coloniais ibéricos no período moderno, com especial ênfase nas conexões luso-castelhanas na América meridional. Atualmente, desenvolve um trabalho de pesquisa em torno da formação da espacialidade colonial platina entre os séculos xvi e xvii . Autor dos livros Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498-1554) (Annablume, 2010) e São Paulo no império dos Felipes: conexões na América meridional (1580-1640) (Intermeios, 2014).

Lavinia Santos de Souza Oliveira é enfermeira formada pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (eeusp), especialista em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ensp/Fiocruz-rj), mestre e doutora em saúde pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (fsp-usp). Desde 1999 é coordenadora de Recursos Humanos do Projeto Xingu, programa de extensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (spdm). Atua como docente e pesquisadora da Unidade de Saúde e Meio Ambiente do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina (epm-Unifesp), com ênfase na formação profissional de indígenas e não indígenas para o trabalho de saúde, especialização em saúde indígena, saúde da mulher indígena, epidemiologia dos serviços de saúde e processos educativos em saúde indígena. Tem experiência prática nas áreas indígenas do Xingu, do rio Negro e dos Guarani, no estado de São Paulo.

Luiz Weymilawa Suruí, do povo Paiter Suruí, possui licenciatura em Educação Básica Intercultural e mestrado em Educação Escolar pela Universidade Federal de Rondônia (Unir). É professor e morador na Terra Indígena Sete de Setembro, em Cacoal (ro). Em 2016, recebeu o prêmio “Educador Nota 10” da Fundação Victor Civita, com o projeto “Lap Gup: Nossa casa, nosso lar”, voltado para alunos do ensino fundamental ii da aldeia G̃apg̃ir.

Marcos Pereira Rufino é professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (usp), onde também realizou o seu doutorado em Antropologia Social, em que tratou da atuação missionária católica contemporânea junto aos povos indígenas. Atuou no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e no programa Povos Indígenas no Brasil do Instituto Socioambiental (isa) e lecionou na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp-sp). Atualmente, pesquisa a apropriação de temas, categorias simbólicas e bandeiras políticas do movimento ambientalista pela Igreja católica e algumas de suas pastorais sociais.

Maria Cristina Troncarelli é educadora do Projeto Xingu, programa de extensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em convênio com a Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (spdm Saúde Indígena), onde atua na formação de profissionais de saúde indígenas e não indígenas. Cursou Comunicação Social no Instituto Metodista de Ensino Superior de São Bernardo do Campo e Aperfeiçoamento em Prática de Tutoria: Ações Educativas em Ambientes Virtuais de Aprendizagem, na Unifesp. Atuou como professora no Parque Indígena do Xingu (Funai, 1984-1988) e na formação de professores indígenas de Rondônia (Instituto de Antropologia e Meio Ambiente/Iamá, 1993-1995). Coordenou o Projeto Urucum/Pedra Brilhante, bem como a formação de professores indígenas do Parque Indígena do Xingu para o Magistério (Instituto Socioambiental, 1996-2005) e a formação no ensino fundamental de agentes indígenas de saúde (Projeto Xingu/Unifesp, 2006-2011).

Poty Poran Turiba Carlos , do povo Guarani, possui licenciatura no curso de formação universitária do professor indígena para educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp). É moradora da Terra Indígena Jaraguá e é membro do Fórum de Articulação dos Professores Indígenas do Estado de São Paulo (Fapisp). Foi uma das coordenadoras do curso de extensão “Por uma licenciatura indígena no Estado de São Paulo”, ministrado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em 2018 e 2019.

Rodrigo Barbosa Ribeiro é bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp, 1997). Realizou seu mestrado (2001) e seu doutorado (2008) em Ciências Sociais (área de concentração em antropologia) pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (puc-sp). Atuou em diversas instituições de ensino públicas e particulares, tendo ministrado cursos de graduação de várias áreas do saber, tanto em bacharelados como em licenciaturas, ensinando disciplinas das ciências sociais (sociologia, metodologia de pesquisa e do trabalho científico e antropologia). Atualmente é docente da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus Guarulhos, atuando na subárea de antropologia do Departamento de Ciências Sociais. Tem experiência de pesquisa na área de antropologia, com ênfase em etnologia indígena e em teoria antropológica, atuando principalmente nos seguintes temas: povos autóctones (Kaingang, Krahô e Maxakali), colonialismo, violência e uso de bebidas alcoólicas.

Valéria Macedo é professora na área de antropologia na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), vinculada ao Departamento de Ciências Sociais e a seu programa de pós-graduação. Concluiu mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (usp), bem como pós-doutorado na Universidade da Califórnia, Berkeley. É pesquisadora associada ao Centro de Estudos Ameríndios (ce st a) da usp. Atua nas áreas de etnologia indígena e antropologia do corpo. É uma das coordenadoras da Cátedra Kaapora (Unifesp), voltada para diálogos com conhecedores indígenas, tradicionais e de coletividades contra-hegemônicas. Publicou diversos artigos em livros e periódicos; em parceria com Dominique Tilkin Gallois, organizou o livro Nas redes Guarani: saberes, traduções e transformações (Hedra, 2018).

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