Revista 562 PROJETO - 3ª Edição

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2018.1





APRESENTAÇÃO “Se nos perguntassem qual o benefício mais precioso da casa, diríamos: a casa abriga o devaneio, a casa protege o sonhador, a casa nos permite sonhar em paz.” Gaston Bachelard / A poética do espaço Prezado leitor, A revista 562 chega à sua terceira edição apresentando os projetos residenciais produzidos pelos alunos da turma 2018.1 da disciplina Projeto de Arquitetura III. Projetar uma habitação unifamiliar é o objetivo principal do programa da disciplina e a experiência de refletir, com base em leituras e pesquisas, sobre lugares e seus significados, lares e moradas, cidades e sustentabilidade, constitui etapa que fundamenta a jornada até o esquema projetual. A ideia de expor o resultado desse processo em forma de revista partiu de alunos que já passaram pela disciplina, e o objetivo manteve-se ao longo das edições seguintes: dar visibilidade ao conteúdo produzido, tornando-o fonte de pesquisa e inspiração para estudantes e profissionais da arquitetura e urbanismo. As diretrizes de produção da revista garantem total liberdade expressiva na forma de representação dos projetos aos autores dos materiais aqui publicados. Os organizadores


REVISTA 562 PROJETO 3aª edição / Período 2018.1 - Teresina, Orientadores: Profa. Ma. Ana Rosa Negreiros e Prof. Me. Eduardo Aguiar. Organizadores: Edilson Melo, João Angelo Ferreira, Mônica Alves e Emmanuelle Alencar Arquitetura e Urbanismo - Universidade Federal do Piauí, 2018.1. 1. Habitações. 2. Projeto Arquitetônico III. 3. Residências.


SUMÁRIO

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BAIRRO CENTRO LOCALIZAÇÃO PERFIL DOS CLIENTES PROGRAMA DE NECESSECIDADES CASA T Iara Leal e Ruth Faustino

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CASA ÂMAGO Maria Belo e Victória Prescott

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CASA VISTA Edilson Melo e Mônica Alves

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CASA C4 Daniele Lira e Elid Frota

34

CASA CANTEIRO Ana Júlia Fonseca, Filipe Moura e Ilana Carvalho

40

CASA IP Ê Aline Veloso e Igo José

46

CASA Nº 1 Ricardo Pinheiro e Rodrigo Costa

52

CASA L Daniele Adriano e Isabelle Gonçalves

58

CASA 510 Jhon Cleison e Luíza Kronenberger

64

CASA EVAN Isabela Nunes e Pedro Aquino

70

CASA NOAR Henrique Lima e Janielle Borges

76

CASA FLAMBOYANT Alana Saunders e Laura Fonsêca

82

CASA PÉRGOLA Emmanuelle Alencar e João Angelo Ferreira

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AGRADECIMENTOS


BAIRRO CENTRO O Centro de Teresina foi escolhido como localização para as propostas de projeto desta edição. Nesse bairro, o terreno da residência se situa na ZC1 - Zona Comercial 1, caracterizada pela relevância histórica e complexidade das suas circunstâncias e problemas atuais. A ZC1 corresponde ao núcleo urbano inicial da cidade de Teresina, por isso abriga grande quantidade de edificações com valor patrimonial e sua paisagem urbana revela traços dos diversos momentos da história da cidade. Com o crescimento urbano, o Centro tornou-se um local de grande concentração de comércios e serviços com relevância econômica talvez única na capital. Esse processo afastou a população residente, o que ocasionou uma série de problemas que afligem esse espaço urbano. Diante desse cenário, estabeleceu-se o objetivo de refletir sobre a problemática desse espaço urbano e trabalhar o tema de reabitar o centro da cidade, de modo que os projetos propusessem habitações para os novos residentes no local.

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LOCALIZAÇÃO Teresina Bairro Centro Zona Comercial 1 - ZC1 Rua Quintino Bocaiúva, 510

TERRENO Área: 337,03m2 Recuo frontal: 2,5m Recuo posterior: 2,5m Recuo lateral: 1,5m ou nulo Taxa de ocupação máxima: 80% Índíce de aproveitamento máximo: 4,0

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Teresina

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Bairro Centro

LEGENDA TERRENO

Zona comercial 1

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PERFIL DOS CLIENTES

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Nilo Noar Pai Arquiteto 28 anos 1,75m

Yoga e meditação Jardinagem Coleciona lápis de museus Contato com a natureza Gosta de spa Ouve blues e jazz

Antônio Ricardo Pai Chef 30 anos 1,79 m

Cozinha em destaque Extrovertido Ciclismo Aprecia bons vinhos Costuma receber amigos Frequenta academia

Valentina Filha Estudante 10 anos 1,37 m

Curte tecnologia Companheira Joga games Jardinagem Adora banho de piscina Gosta de ler

Enzo Filho Estudante 5 anos 1,09 m

Atencioso Joga games Gosta de passear com a família e de brincar com os amigos Ama banho de chuva e de piscina

Sarabi Animal de estimação Protetora da casa 2 anos Pequeno porte

Sem raça definida Amiga Gosta de cavar buracos Tem medo de gatos Adora ar livre Corre em volta casa


PROGRAMA DE NECESSIDADES Propõe o desenvolvimento de um projeto residencial unifamiliar adequado às necessidades dos clientes, contemplando os ambientes propostos em uma área construída em torno de 150m².

SETOR SOCIAL Sala de estar Espaço para jantar

SETOR ÍNTIMO Suíte para o casal Quarto para as crianças Quarto de hóspedes/ térreo Banheiro social Mezanino

SETOR DE SERVIÇO Garagem Cozinha Área de serviço

EXTRAS Espaço para leitura Espaço de estudos Local para yoga/meditação Jardim Árvore de grande Piscina Coradouro Espaços integrados

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CASA T

Iara Leal e Ruth Faustino

FICHA TÉCNICA Escritório: Ir Arquitetura Área construída: 167m² Índice de aproveitamento: 0,5 Taxa de ocupação: 49,5% Área permeável: 73,67m²

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FACHADA LESTE

CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUDINAL

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FACHADA OESTE


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CASA ÂMAGO Maria Belo e Victória Prescott

FICHA TÉCNICA Escritório: 98 ARQUITETURA Área construída: 156m² Índice de aproveitamento: 0,46 Taxa de ocupação: 27% Área permeável: 136,64m²

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Casa Âmago

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CASA VISTA

Edilson Melo e Mônica Alves

FICHA TÉCNICA Escritório: Mínima arquitetura Área construída: 160,6m² Índice de aproveitamento: 0,53 Taxa de ocupação: 29,8% Área permeável: 127,43m²

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C O N C E I TO Nem sempre o ambiente urbano é privilegiado com belas paisagens, fator que está na gênese do desafio de criar “vistas interessantes” em uma residência localizada no centro da cidade, o que inspirou o conceito deste projeto. Assim, a Casa Vista volta suas aberturas para um interior verde e aconchegante criado para compor paisagens próprias. Desse modo, a residência oferece um refúgio da poluição visual, um espaço agradável de se observar, uma vista para descansar o olhar.

EDIF

ÍCIO

VIST A

O C O N C E I TO N O E S PAÇ O

VO LU M E B Á S I C O

PA R T I D O Para proporcionar vistas interessantes à casa, optou-se pela divisão do terreno no eixo de seu comprimento. A casa se ergue de um dos lados com suas aberturas maiores voltadas para o outro, onde um jardim com piscina e varanda compõem a paisagem vista das janelas. Os elementos vazados verticais nas fachadas constrastam com a horizontalidade da casa e criam perspectivas interessantes para quem olha de dentro para fora, valorizando visualmente as aberturas. Esses elementos também compõem a identidade única da casa, integrando o visual dos ambientes interno e externo. A visão do verde e da natureza próxima ou no ângulo de visão das aberturas materializa a composição das “vistas interessantes”.

A D I Ç ÃO

I N T E R AÇ ÃO E N T R E O S VO LU M E S

VO LU M E S U N I D O S

S U BT R AÇ Õ E S

VO LU M E F I N A L

M AT E R I A L I Z AÇ ÃO DA S V I S TA S

VO LU M E T R I A Resultando da união de dois volumes simples, o volume final é prismático e estende-se no eixo longitudinal do terreno. A junção cria um espaço recuado e protegido do exterior. Assim, na paisagem interna, mantém-se a privacidade do jardim e da área de lazer, para onde se voltam as grandes aberturas da casa.

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P L A N TA B A I X A

P L A N TA B A I X A

PAV I M E N TO S U P E R I O R

TÉRREO

S E TO R I Z AÇ ÃO E F LUXO S A setorização da casa foi orientada principalmente para combater os incovenientes térmicos e materializar o conceito de vistas interessantes para área externa. Há dois fluxos relativos ao acesso a casa, o principal segue entrando pela garagem indo direto para a sala de estar. O outro fluxo caminha pela lateral da garagem, seguindo pelo jardim até a entrada lateral que também dá acesso à sala de estar e cozinha pela varanda, podendo ser usado como fluxo de serviços. No térreo, foram alocados os ambientes sociais e de serviços enquanto o segundo pavimento é dedicado apenas ao setor íntimo. Apenas o quarto de hóspedes e o BWC social permaneceram no térreo pela possibilidade de uso por visitantes.

área de íntima área de serviço área social

F LU XO S

PAV I M E N TO T É R R E O

área de íntima área social

PAV I M E N TO S U P E R I O R

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C O N F O R TO A locação da casa é estratégica em termos de conforto térmico, porque protege da insolação oeste as aberturas maiores e os espaços de longa permanência. Mesmo assim, optou-se pela construção de parede dupla de alvenaria para melhorar o conforto em um dos quartos, que apresenta fachada cega para oeste. A ventilação natural desses espaços é favorecida pela orientação da casa junto com o uso de grandes painéis vazados de madeira, estilo muxarabi. As grande aberturas propostas pelo conceito recebem proteção de beirais generosos e, no pavimento superior, de uma fachada dinâmica composta de brises corrediços.

cobogó

I N S O L AÇ ÃO

E S T R AT É G I A S D E C O N F O R TO

brise cobogó

V E N T I L AÇ ÃO

E S T R AT É G I A S D E C O N F O R TO

S U S T E N TA B I L I DA D E Três aspectos integram as propostas de sustentabilidade para a casa: o uso de cisterna, a cobertura em teto verde e o muro verde. A cisterna, com capacidade de 5000l, atende às exigências de drenagem e viabiliza o aproveitamento da água da chuva, principalmente para a irrigação da vegetação externa. O potencial sustentável do uso do teto verde aliado a sua estética agradável, vista do segundo pavimento, favorecem a composição de uma paisagem mais natural e ecologicamente funcional. A opção pelo muro verde também concilia o conceito da casa às exigências do programa. Parte de um dos muros recebe recipientes de concreto suspensos, com impermeabilização adequada. Esses compartimentos permitem o cultivo de pequenas plantas e/ou de uma horta doméstica, além de comporem o fundo da paisagem criada pela piscina e jardim.

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FAC H A DA 0 4

FAC H A DA 0 3


C O R T E LO N G I T U D I N A L

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CORTE TRANSVERSAL

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VIDRO

MADEIRA

C O N C R E TO L I S O

Uso de materiais com aparência natural tais como concreto, madeira e vidro destacam-se. O concreto é empregado na estrutura da edificação, ao longo de seus contornos (lages, vigas), trazendo um caráter mais urbano e contemporâneo além do contraste com a pintura branca escolhida para o revestimento. O uso da madeira, a pedido dos clientes, traz a integração com a natureza e aconchego aos espaços. Nos elementos vazados, ela permite a transição suave e protegida do olhar de dentro para fora dos espaços. O padrão geométrico traz privacidade, permitindo a entrada de luz solar e ventilação aos ambientes em que foram usados. A transparência do vidro é essencial na composição das vistas. Usado em forma de grandes folhas, ele delimita e veda o espaço, mas ainda mantém a vista para as paisagens exteriores, tornando possível a integração com o ambiente externo da casa.

C O N C R E TO C O M T E X T U R A

M AT E R I A I S

COBERTURA A cobertura é composta de dois sistemas: em telha termoacústica e estrutura metálica no volume maior da casa, e em teto verde, nas marquises e no volume menor. A platibanda em concreto armado eleva-se para esconder o telhado e estruturar os beirais/ marquises.

FAC H A DA 0 2

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FAC H A DA 0 1

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CASA C4

Daniele Lira e Elid Frota

FICHA TÉCNICA Escritório: PL Arquitetura e Urbanismo Área construída: 153,02m² Índice de aproveitamento: 0,45 Taxa de ocupação: 25,91% Área permeável: 231,03m²

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CASA C4

O nome "Casa C4" faz referência à tipologia do projeto e seus moradores. O "C" remete à palavra "casa", já que se trata de um projeto residencial que é o lar dessa família, onde vai vivenciar seus momentos cotidianos; e o "4" representa o número de membros da família. O motivo para esta escolha é devido ao foco nos moradores que representam uma família, que é o alvo principal do projeto. Desta forma, a casa procura atender às necessidades de seus usuários tanto no uso de suas atividades diárias, quanto no uso de receber visitas, sem perder a privacidade que prezam.

RQUITETURA E URBANISMO

A volumetria do projeto é constituída por dois blocos adjacentes, articulados com recuos, permitindo um movimento que visualmente aparenta ter três blocos. Esse movimento foi idealizado com o intuito de deixar a entrada de pedestres na casa mais reservada e criar um jogo de sobreposição de sombras pelos volumes.

1ª P R O P O S T A

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2ª P R O P O S T A

3ª P R O P O S T A

O projeto buscou dois conceitos que trouxessem para casa a sensação de dinamismo, praticidade e bem estar, então decidiu-se trabalhar integração e vegetação . A integração dos ambientes da casa se destaca pela sala de estar com cozinha, ambientes separados apenas pelo mobiliário, ganhando assim mais espaço nesses ambientes de convivência da família e sensação de continuidade.

PERSPECTIVAS

Fachada principal (nordeste) e noroeste

Fachada noroeste e posterior (sudoeste)

Fachada posterior (sudoeste) e sudeste

Fachada sudeste e principal (nordeste)


PLANTA BAIXA SUPERIOR E: 1/150

O acesso de pedestres foi recuado para haver uma maior projeção de cobertura para proteger as pessoas das intempéries. Na área de entrada de veículos para a garagem foi deixada uma área livre para eventual estacionamento dos veículos de visitas, quando estas forem passar muito tempo na casa, já que os moradores gostam de receber amigos.

PLANTA BAIXA TÉRREO E: 1/150

FLUXO INTERNO

Levando em consideração as preferências dos clientes por jardins e a ideia das projetistas em trazer sensação de bem estar para família, foi adotado um teto jardim para ser utilizado como ambiente de meditação e cultivo de pequenas plantas. Ele possui acesso pelo mezanino e dá vista para a área de lazer da residência, além de permitir ventilação e iluminação natural para a parte superior da casa. Foi trabalhado a vegetação na varanda da suíte e parte externa da casa, com a adoção de jardins e horta.

Trabalhou-se a ideia de um mezanino para criar um ambiente de estudo para as crianças e que proporcionasse uma vista da sala, Os quartos foram colocados no lado leste do terreno permitindo uma visão geral imediata para evitar o sol da tarde e aproveitar os ventos vindos desta direção. sobre o interior da casa, sem perder A escada foi colocada na parede oeste por se tratar de uma área de a privacidade desejada pelos passagem, deixando assim as paredes “sombreadas” (do lado leste) livres para clientes, visando também um a instalação das áreas de permanência. melhor aproveitamento da área ofertada. 31


FACHADA SUDESTE E: 1/150

Uma árvore de médio porte foi colocada na entrada da residência visando harmonizar a vegetação e contribuir com o microclima, e outra de grande porte foi inserida no quintal para sombrear a área de lazer e também a casinha do Sarabi (localizada abaixo dela), principalmente durante a tarde.

FACHADA NOROESTE E: 1/150

Trabalhou-se nas fachadas da residência linhas horizontais, através do telhado em platibanda e nas linhas dos portões para proporcionar equilíbrio da SUSTENTABILIDADE composição, além de formas simples e tons neutros, através do concreto aparente e A implantação de toda construção tijolinhos de concreto de produz algum tipo de impacto ambiental. cor mais escura para Considerando este fato, buscou-se trazer dar um contraste soluções sustentáveis e que atenuassem os danos entre os volumes. ao meio ambiente. Projetou-se uma cisterna para armazenar água coletada da chuva e esta é direcionada para as torneiras do jardim. Do aspecto de eficiência energética, optou-se por telhado termoacústico, para diminuir o consumo do ar condicionado.

FACHADA SUDOESTE E: 1/150

PRINCIPAIS MATERIAIS

FACHADA NORDESTE E: 1/150

Concreto aparente

Madeira 32

Telha termoacústica

Tijolinho de concreto

A escolha dos materiais foi definida a partir de quatro princípios: o gosto dos clientes, preferências das projetistas, economia e eficiência energética. A partir desses pontos, usou-se telha termoacústica para melhorar o conforto térmico e reduzir o uso de ar condicionados; madeira jatobá como preferência dos clientes; tijolinhos de concreto e concreto aparente por escolha das projetistas como medidas econômicas e de composição arquitetônica.


O projeto aderiu às texturas naturais que o concreto aparente e a madeira trazem, aplicados nas superfícies externas da residência e em algumas partes do seu interior. Somados a alguns elementos de vidro, a fim de levar boa luminosidade ao interior da casa. Em formas simples e cores neutras, a casa busca expressar simplicidade, harmonia e acolhimento aos moradores. A mobília também segue os tons neutros para dar continuidade à composição simples e harmoniosa do projeto.

Na sala há uma iluminação de temperatura mais quente para trazer sensação de aconchego nos momentos de reunião da família. Já na cozinha, optou-se por uma iluminação mais trabalhada, por ser um ambiente de serviço e de maior uso dos moradores. E na suíte do casal adotou-se uma iluminação geral combinada com iluminação direta, propondo um ambiente visualmente flexível e confortável.

CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUDINAL

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CASA CANTEIRO

Ana Júlia Fonseca, Filipe Moura e Ilana Carvalho

FICHA TÉCNICA Escritório: Grupo 3+ Arquitetura Área construída: 182,29m² Índice de aproveitamento: 0,5343 Taxa de ocupação: 53,43% Área permeável: 110,48m²

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CONCEITO, PARTIDO E VOLUMETRIA

PERSPECTIVA 1 Com grande presença do verde, tanto no interno quanto no externo, somado ao fato de um dos clientes ter a jardinagem e o cultivo de hortas como hobbie, a casa acaba por se tornar um grande canteiro, como o próprio nome já diz, que intenciona aumentar a conexão entre seus habitantes e a natureza.

Dessa forma, optou-se por um projeto que visasse unir arquitetura e paisagismo. Assim, os materiais rústicos utilizados, principalmente, madeira e concreto, buscam uma a p r o x i m a ç ã o m a io r c o m u m ambiente de natureza. E com três volumes que se contrastam e, ao mesmo tempo, se complementam, procurou-se gerar movimento e dinamicidade na obra.

PERSPECTIVA 2

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FACHADA PRINCIPAL O primeiro volume, destinado à garagem , é aberto e, na sua parte superior, abriga um terraço-jardim, que se alinha ao conceito proposto. Já no segundo volume, com um telhado com água única aparente e estrutura em madeira, também à mostra,, buscou-se fazer alusão às casas de campo, local de paz e tranquilidade, sensações estas que devem ser transmitidas aos futuros moradores.

E o terceiro volume, com duas alturas e uma delas superior ao primeiro , constitui-se um prisma com uma parte rebaixada, onde decidiu-se posicionar, na sua parte elevada, os aparelhos de apoio à casa (caixa d’água com boiler, condensadora e painel solar), de modo que não afete diretamente nas fachadas

FACHADA POSTERIOR

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PROGRAMA DE NECESSIDADES Para atender às necessidades dos moradores, a casa une sala de estar, sala de jantar e cozinha, que, aliados ao pé direito duplo da primeira sala, promovem integração, amplitude e uidez de forma, também, a aumentar o convívio e a aproximação da família. Um dos moradores é chef de cozinha e, com seu parceiro, recebe amigos para reuniões. Dessa forma, a cozinha se torna o ponto central que conecta a área social à área de lazer, que conta com piscina, espreguiçadeiras, mesa, cadeiras e jardins, com enfoque no jardim vertical, ao fundo, logo após a piscina, local calmo e revigorante, destinado, também, à prática de yoga, feita por um dos habitantes. Ao lado da cozinha, encontra-se um hall retangular, que dá acesso ao banheiro social, ao quarto de hóspedes, que também funciona como escritório, para maior utilização do cômodo, e à lavanderia, que se encontra embaixo da escadaria, visando a maior ocupação de espaço e economia. Ao seu lado encontra-se um coradouro, que é protegido por elementos vazados de madeira, material recorrente nos anseios dos moradores e que se aproxima do conceito, existente também no fundo da garagem, de modo a não permitir o encontro dos ambientes.

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FACHADA LATERAL ESQUERDA PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO 1. Garagem/Hall 2. Sala de estar/sala de jantar/ cozinha 3. Hall 4. Banheiro social 5. Quarto de hóspedes/ escritório 6. Lavanderia 7. Coradouro

CORTE AA 38


PROGRAMA DE NECESSIDADES

Ao longo de boa parte da região integrada, tem-se a escadaria, que não é totalmente preenchida, deixando espaço para um jardim interno. Ao subí-la, chega-se a outro hall, que permite a passagem para um banheiro, o quarto das crianças e a suíte do casal. Por último, um mezanino , que parte do mesmo hall anterior e guia até o terraçojardim, na frente da casa, com jardins, árvore, mesa e cadeiras. Um espaço que pode ser utilizado de diferentes formas, desde contemplação e leitura até brincadeiras e pequenas festas.

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11. Hall 12. Quarto das crianças 13. Suíte do casal 14. Closet 15. Banheiro 16. Banheiro 17. Mezanino 18. Terraço-jardim

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FACHADA LATERAL DIREITA

PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIOR

CORTE BB 39


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CASA IP Ê

Aline Veloso e Igo José

FICHA TÉCNICA Escritório: P3 STUDIO Área construída: 168m² Índice de aproveitamento: 0,48 Taxa de ocupação: 33% Área permeável: 198,11m²

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Com a finalidade de resolver os problemas dos clientes, os arquitetos aplicaram soluções práticas que trouxeram a funcionalidade à “Casa Ipê”, como a integração dos espaços. Além disso, foram adotados elementos que corroboram com o conceito de interpenetração dos espaços, havendo uma ligação da área externa e interna através da natureza, onde a beleza e o aconchego das plantas ultrapassam as barreiras físicas e se integram ao interior da casa.

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PERSPECTIVA Fachada Nordeste e Noroeste

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ÁREA DO TERRENO: 337,77m ÁREA CONTRUÍDA: 162,13m TAXA DE OCUPAÇÃO: 33% ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: 0,48

COMPOSIÇÃO VOLUMÉTRICA A “Casa Ipê” apresenta uma volumetria simples com elementos decorativos e D estruturais em destaque, como o teto jardim e o pilar amarelo. É notório o equilíbrio entre as linhas verticais e horizontais, no qual a verticalidade foi conferida através da escolha de um pé direito alto e a horizontalidade da disposição dos cômodos, em que a garagem se encontra encostada no muro, dando uma ideia de maior aproveitamento do terreno. A platibanda e as marquises evidenciam esse equilíbrio dos sentidos das retas, além de se destacarem pela simplicidade e beleza das linhas, proporcionando um ar de contemporaniedade para a residência. As aberturas de vidro foram colocadas estrategicamente com a finalidade de conferir maior conforto térmico e visual para o interior da casa, sem perder a proposta de evidenciar a natureza presente na área externa.

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CORTE TRANSVERSAL

Como soluções sustentáveis, o projeto traz como destaque a economia hídrica e elétrica. Para a captação de água pluvial, a solução escolhida foi o uso de cisterna, no qual, nessa residência, a água é utilizada para as descargas dos vasos sanitários. Além disso, outra solução adotada com a finalidade de economizar o consumo de água foi o uso de torneiras com arejadores em spray, o qual poupa em média treze litros de água por minuto, em comparação as torneiras com vazão em arejadores. A solução escolhida para a economia de energia elétrica foi o uso de placas fotovoltáicas, em decorrência da alta incidência de luz solar na região.

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STUDIO

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COZINHA PAVIMENTO TÉRREO

PAVIMENTO TÉRREO

1- GARAGEM 2- TERRAÇO 3- SALA DE ESTAR 4- SALA DE JANTAR 5- COZINHA 6- BANHEIRO SOCIAL 7- QUARTO DE HÓSPEDE 8- ÁREA DE SERVIÇO 9- LAVABO

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A planta baixa da “Casa Ipê” foi pensada de forma a conferir uma integração dos espaços iternos, com a finalidade de melhorar a circulação, visualização e interação. No pavimento térreo, a sala de estar, sala de jantar e cozinha fazem parte de um único ambiente aberto e amplo. Além deles, no térreo ainda se encontram o quarto de hóspedes, banheiro social, área de serviço e lavabo. Os materias escolhidos seguem uma linha padrão já utilizados na parte externa, com destaque a madeira e a cor amarela, evidenciados na cozinha. Outro destaque desse pavimento é o jardim localizado abaixo da escala, que reafirma o conceito de integrar as áreas externas e internas, com bastante uso de áreas verdes.

PLANTA BAIXA Pavimento Térreo

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1,4m

PRINCIPPAIS MATERIAIS UTILIZADOS:

- Porcelanato: Travertino Branco - Mármore Carrara - Granilite Cinza - Madeira Maciça

VISTA INTERNA: INTEGRAÇÃO DO PRIMEIRO PAVIMENTO


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STUDIO P3 STUDIO PAVIMENTO SUPERIOR STUDIO P3 STUDIO STUDIO 10- MEZANINO P3 STUDIO 11- TETO JARDIM STUDIO 12- SUÍTE CASALP3 STUDIO 13- BANHEIRO CASAL STUDIO P3 STUDIO 14- SUÍTE CRIANÇAS 15- BANHEIRO CRIANÇAS STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO STUDIO P3 STUDIO

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QUARTO DO CASAL PAVIMENTO SUPERIOR

O pavimento superior é acessado através de uma escada que têm bastante destaque na volumetria da casa, em decorrência da tela de vidro existente na fachada sudoeste que possibilita a visualização do Ipê Amarelo. Neste pavimento, está localizado o mezanino, o qual interliga as ambientações existentes nesse andar, como o teto jardim e as duas suítes. A proposta do quarto do casal foi trazer uma divergência em relação ao resto da casa, com o uso de materiais mais modernos, como o cimento queimado, o linho, pre sente na cabeceira, e o destaque de cor em azul marinho, visto no conjunto de cama.

Em contrapartida, a proposta para o banheiro das crianças foi algo bem lúdico e colorido, com destaque ao silestone amarelo na bancada e a pastilha colorida do box.

BANHEIRO DAS CRIANÇAS PAVIMENTO SUPERIOR

0

1,4m

PLANTA BAIXA Pavimento Superior

STUDIO

ALINE MARIA FERREIRA VELOSO alineveloso_@oulook.com | @alineveloso_ IGO JOSÉ ALVES CAMPOS igo_josé@hotmail.com | @igojose_

P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3 P3

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CASA Nº 1

Ricardo Pinheiro e Rodrigo Costa

FICHA TÉCNICA Escritório: RCP Arquitetos Associados Área construída: 183,74m² Índice de aproveitamento: 0,54 Taxa de ocupação: 35,87% Área permeável: 119,19 m²

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Casa Nº 1

Conceito

Partido

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O conceito da Casa N° 1 é trazer uma abordagem moderna para a residência familiar do século XXI, buscando a constante harmonia entre homem e natureza de uma maneira que se crie um ambiente aconchegante, porém mantendo uma estética limpa e contemporânea. Há uma grande preocupação com a integração dos espaços, criando ambientes amplos e com grandes aberturas para a área externa, influenciado pelo grande arquiteto modernista Mies van der Rohe.


O projeto parte da orientação e formato em “L” da planta, buscando aproveitar o vento e iluminação matutina utilizando-se de grandes aberturas na Fachada Leste que dão vista a uma grande piscina e o deck de madeira,

Pavimento Superior

integrando o espaço interior com a área externa. A Piscina funciona como uma área central por onde a casa se desenvolve, podendo ser vista de todos os ambientes principais.

Pavimento Térreo

0

1

2

3

4

5

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7

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A natureza serve como um elemento humanizador no projeto, criando uma maior sensação de conforto e privacidade para os residentes. O uso da vegetação aumenta o desempenho térmico da casa, diminuindo o custo energético e contribuindo para uma maior adaptação ao clima Tropical da cidade de Teresina.

Outro elemento importante é o uso da piscina, tanto como um elemento estético que valoriza as vistas internas e externas quanto um elemento humidificador para o clima seco da capital, aumentando o conforto dos moradores. A residência também utiliza de grandes beirais e paredes verdes para diminuir o impacto da insolação direta nos ambientes.

Fachada Norte

Fachada Leste 50

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Fachada Oeste

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Fachada Sul

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7

Corte Transversal (BB)

0

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Corte Transversal (AA)

1

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6

7

O projeto utiliza uma estrutura mista, alternando entre concreto e estruturas metálicas, buscando explorar as vantagens de cada sistema, criando uma obra limpa e eficiente que permite grandes vãos e aberturas. Na sala há um grande pé-direito duplo que expande o espaço interno ao mesmo tempo que contribui para um maior fluxo de ar entre os ambientes.

Indicação de Cortes

0

1

2

3

4

5

6

7

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CASA L

Daniele Adriano e Isabelle Maria

FICHA TÉCNICA Escritório: ID Arquitetura Área construída: 158,7m² Índice de aproveitamento: 0,47 Taxa de ocupação: 47,58% Área permeável: 55,63m²

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Casa L FICHA TÉCNICA ARQUITETURA: ID Arquitetura AUTORAS: Daniele Adriano e Isabelle Silva ANO: 2018 ÁREA: 158,7 m² LOCALIZAÇÃO: Teresina, Brasil MATERIAIS DE DESTAQUE: Madeira, Concreto e Vidro

COMPOSIÇÃO VOLUMÉTRICA

A CASA L está locada em um terreno retangular, o que conversa com suas formas retilíneas e favorece a composição de espaços longilíneos. Com uma fachada recuada e semiaberta pela presença de peles de vidro a casa aguça a curiosidade de quem passa e ajuda a manter os olhos na rua daqueles que a habitam. A vegetação é aspecto que enriquece a vista logo que se ultrapassa o portão de entrada, com a presença de um teto verde no pavimento superior, árvores de grande porte e um trabalho de jardinagem por todo o entorno da casa. DECOMPOSIÇÃO. A forma da casa é simples, derivada da união de vários volumes retangulares que se encaixam e se sobrepõem. E a partir da decomposição dessas formas em suas linhas mais simples foi possível chegar ao nome da casa. CASA L. A forma em L foi explorada em diversos elementos de composição e estruturais, como pilares e partes da fachada nordeste, assim como na piscina.

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PLANTA DE LOCAÇÃO


CASA L. A frente de uma casa assume um papel importantíssimo, pois é o primeiro contato que o visitante ou morador tem com a residência. A concepção desta fachada deriva do conceito de uma arquitetura em que se relacione com a rua, por isso há alguns espaços permeáveis na composição do muro, que revela uma diferente concepção de estética na fachada. Outro conceito utilizado, que é o mesmo que dá nome à casa, é a silhueta da letra L, onde pode ser observada na fachada principal (Nordeste).

VISTA NORTE

ÁREAS E ÍNDICES ÁREA DO TERRENO : 333,5 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 158,7 m² ÁREA ÚTIL: 148,4 m² TAXA DE OCUPAÇÃO: 47,58% ÍNDICE DE PERMEABILIDADE: 55,63% PISCINA: 22,5 m²

CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUDINAL

INTEGRAÇÃO. Com espaços sociais bastante integrados, parte da casa permite que amigos e família estejam em contato contínuo, além do aproveitamento de mesmas áreas para funções diversas. Levando-se em conta os aspectos de privacidade, a área íntima da casa, na parte superior se torna mais compartimentada, o que remete a intimidade. Tetos e paredes verdes, além de intenso exercício de arborização na parte externa, garantem o contato com a natureza e a melhora do microclima local.

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Ao entrar na casa no pavimento térreo podese abranger todo a sua extensão com um só olhar, pois a busca por espaços integrados fez com que sala de estar, jantar e cozinha fossem organizados longitudinalmente e sem barreiras visuais. O acesso ao pavimento superior se dá pela escada vazada no térreo e leva ao espaço íntimo da casa, como espaço de leitura e varanda verde, da qual se pode ter uma visão da piscina e área de lazer.

“Aspecto de grande importância para a família, assim como a interação com amigos, sem perder aspectos da privacidade. Contato com a natureza e busca incansável por uma ligação com ela, fazem da casa não só uma moradia, mais também um refúgio”

PAVIMENTO TÉRREO 1. 2. 3. 4.

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Garagem Sala de Estar Quarto/Escritório Cozinha

5. Banheiro 6. Área de Serviço 7. Hall Piscina


PAVIMENTO SUPERIOR 8. Espaço de Leitura 9. Hall 10. Suíte 11. Quarto 1

12. Banheiro 13. Quarto 2 14. Varanda Verde

A suíte e os quartos dos filhos estão na parte superior da casa, dispostos ao longo do caminho do mezanino. Possuem aberturas com janelas em fita, que permitem um maior controle da entrada de luz e ventilação, além de uma melhor composição na fachada.

Casa Casa LL

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CASA 510

Jhon Cleison e Luíza Kronenberger

FICHA TÉCNICA Escritório: JK studio Área construída: 144,81m² Índice de aproveitamento: 0,429 Taxa de ocupação: 34,32% Área permeável: 175,29m²

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Casa 510

RUA QUINTINO BOCAIÚVA

Diálogo. O diálogo é um conceito grego, uma conversa entre duas partes, uma manifestação de ideias e sentimentos. O diálogo estabelece e permite uma conexão entre partes, funcionando assim como um meio de comunicação, e é através da comunicação que se compartilha informações procurando estabelecer algo comum.

A partir das principais características do diálogo a casa 510 foi concebida tendo como principal elemento volumétrico a escada, sendo esta a principal componente da fachada. A escada estabelece o diálogo e a comunicação na edificação criando assim uma conexão entre os pavimentos. A ideia de comunica-se, tornar algo comum é aplicada na cada 510 com a utilização de espaços integrados.

PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTURA

MATERIAIS

VIDRO

CONCRETO

PEDRA

studio

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VISTAS

FACHADAS NORDESTE E NOROESTE

studio

FICHA TÉcNICA: ARQUITETURA : JK studio AUTORES : Luíza Kronenberger & Jhon Cleison

ANO : 2018

FACHADAS SUDOESTE E SUDESTE

ÁREA : 144,81 m² LOCALIZAÇÃO : Teresina | PI

A preocupação com a sustentabilidade está presente com a presença de uma cisterna de coleta e reaproveitamento das águas pluviais, diminuindo o consumo da residência. Já em relação ás esquadrias, tais foram pensadas e posicionadas de modo a aproveitar ao máximo as condições de iluminação e ventilação naturais, sem precisar saturar o uso de técnicas de manutenção térmica artificiais.

CORTES A casa 510 apresenta uma volumetria simples, porém sofisticada com o emprego de formas simples como o prisma, o cubo e o plano horizontal que compõe a cobertura da garagem. O prisma é o elemento de destaque na volumetria, pois sobressai na composição dando ênfase a fachada principal da edificação. o cruzada, como da ventilação seletiva proporcionando ambientes mais agradáveis e mais confortáveis.

CORTE BB TRANSVERSAL

CORTE AA LONGITUDINAL 61


PAVIMENTO TÉRREO Coradouro

.1

Área de Serviço

.2

Despensa

.3

Quarto de Hóspedes

.4

Banheiro

.5

Estar Social

.6

Estar & Cozinha

.7

Garagem

.8

VISTA INTERNA

Durante o percurso de entrada pelo passeio sente-se a monumentalidade do volume da escada, todo revestido em pedra. Vê-se também o fundo do lote, onde fica a piscina e o deck de apoio logo abaixo de um bloco do quarto de casal suspenso, “flutuando” sustentado pelo muro. Continuando o trajeto, a entrada se dá por uma imensa parede de vidro, que se abre para a parte social da casa, onde funcionam cozinha e sala de jantar. Na integração cozinha/sala de jantar está a escultura da casa, a escada. Embaixo dela está o outro acesso da casa pela garagem, tornando mais cômodo a chegada nas vezes em que o automóvel será utilizado.

8

Continuando no térreo, adjacente á sala tem-se outra parede de vidro, abrindo-se para o jardim e pergolado, funcionando como área de descanso mental e proporcionando uma melhor ventilação e iluminação natural do espaço interno.

6

Ao fundo se situa o quarto de hóspedes e um banheiro, e em seguida a despensa. Todos esses cômodos são acobertados por um enorme painel que se abre em duas folhas. Na parte mais externa a área de serviço é coberta com uma estrutura em laje de concreto como acontece na garagem.

2

7

3 5 1

PLANTA BAIXA TÉRREO

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4


PAVIMENTO sUPERIOR 1.

Banheiro

2.

Quarto Crianças

3.

Suíte Casal

4.

Banheiro Suíte

5.

Estar Íntimo

6.

Escada

VISTA INTERNA

Na lateral Sul, evidencia-se a enorme abertura com fechamento em vidro, sendo essa também a principal forma de acesso a edificação. Nesta fachada encontra-se o deck e a área de apoio a piscina, logo abaixo do bloco suspenso. Encontra-se na lateral Norte a área de pergolados bem ao lado da edificação, área essa que também funciona como jardim suspenso e área de meditação e pratica de ioga.

As principais aberturas para os banheiros e para os quartos, com exceção do quarto suíte, estão dispostas na fachada oeste, mas devido as altas temperaturas e forte insolação que a fachada oeste é submetida há a presença de uma árvore de porte médio a grande funcionando como elemento de proteção para as aberturas.

6

5

2

3 LUÍZA DE CASTRO RÊGO K. SOARES

1

4

luizakronenberger@hotmail.com | @luizakronenberger

JHON CLEISON P. DA SILVA jhoncleison19972015@gmail.com | @jhon_cleison

PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIOR

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CASA EVAN

Pedro Aquino e Isabela Nunes

FICHA TÉCNICA Escritório: Geodo Arquitetura Área construída: 162,24m² Índice de aproveitamento: 4,0 Taxa de ocupação: 31,17% Área permeável: 44,46m²

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CASA EVAN Integração com o ambiente sem perder a individualidade, essa é a proposta que trás a Casa EVAN, residência projetada pela Geodo Arquitetura para o um casal com duas crianças. O nome “EVAN” refere-se a um anagrama feito com a letra inicial do nome de cada integrante da família: Enzo e Valentina (crianças), Antônio e Nilo (casal). A residência localizada na rua Quitino Bocaiúva, no Centro de Teresina, tem como um dos objetivos chamar atenção para essa região no sentido de habitação, uma opção que por muitos foi desconsiderada ao longo dos anos.

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CONCEITO

FACHADA FRONTAL

FACHADA POSTERIOR

FACHADA LATERAL DIR.

FACHADA LATERAL ESQ.

O entorno do terreno é trabalhado com o objetivo de que toda a casa seja abraçada pela natureza, usando elementos como o jardim vertical e teto verde, além de um quintal em que a piscina divide espaço com arborização e vegetação que torna-o em um ambiente muito confortável. Essa integração é reforçada internamente pelo uso de grandes aberturas, sendo as mesmas janelas que aproveitam a iluminação natural, grande portões e uso de brises, que deixam a casa mais aberta e arejada.

O conceito que direcionou o projeto da residência partiu de uma análise sobre seus usuários e suas profissões. Nilo e Antonio são profissionais que possuem uma relação intrínseca com a natureza e o ambiente, sendo Nilo, como arquiteto, um modificador do ambiente, e Antonio, como cozinheiro, dependente na natureza como matéria prima. A residência apresenta ter uma personalidade própria que pode ser identificada pelo jogo de volumes, as cores empregadas na casa e os brises que ficam na fachada posterior e lateral da residência, que além de um elemento estético, também protege os cômodos dessas fachadas da insolação da tarde.

Os materiais externos que chamam atenção visual são: revestimento com textura de concreto, silhar de pedras, vidro e vegetação natural.

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FLUXO

PLANTA 2° PAV

Ao entrar na casa tem-se acesso aos espaços sociais, tais como sala de estar e espaço de refeição, este que foge da organização habitual e situa a cozinha antes da sala de jantar. Isso se dá pelo motivo de que a mesa de refeições está adjacente ao ambiente externo, onde há a área de lazer com piscina.

O pavimento superior, o qual se acessa por uma escada bastante iluminada (com grandes aberturas), acomoda a área íntima da casa, contendo a suíte do casal, quarto das crianças e espaço de estudo para a família. Além disso, este pavimento possui um mezanino que dá para o telhado verde.

PLANTA 1° PAV

CORTE TRANSVERSAL 68

0

2

4

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SUSTENTABILIDADE E LAZER

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No quesito da sustentabilidade foram propostas 3 soluções: O uso de cisterna, o teto verde e o jardim vertical O jardim Vertical fica localizado no muro, na fachada lateral esquerda, criando nessa passagem um ambiente agradável através da amenização da temperatura nesse ambiente. QUINTAL/PISCINA

O teto verde foi posto na cobertura da garagem. Ele é responsável por amenizar a temperatura da garagem, além de auxiliar na drenagem da água da chuva.

COZINHA COM ABERTURA DE VIDRO PARA O QUINTAL

A cisterna foi adotada para armazenagem de água da chuva, sendo ela coletada por calhas e levada por canos para a cisterna instalada abaixo do solo, próximo a piscina.

CORTE LONGITUDINAL

0

2

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8 69


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CASA NOAR

Henrique Lima e Janielle Borges

FICHA TÉCNICA Escritório: J² Arquitetura Área construída: 150,24m² Índice de aproveitamento: 0,44 Taxa de ocupação: 33,29% Área permeável: 135, 76m²

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casa noar CONCEITO

o conceito arquitetônico da casa noar provém dos estilos dos autores do projeto cuja preferência de um é a reta, enquanto a do outro é a curva, ou seja, razão e emoção.

PARTIDO

O partido arquitetônico é a composição harmônica entre formas retas e curvilíneas,evidenciado pelo traçado ortogonal das alvenarias e do coroamento da edificação com a cobertura curva.

propostas

A Casa Noar foi concebida juntamente com seu entorno paisagístico preenchido com plantas de diversas espécies, tamanhos, texturas e cores, conforme o gosto do cliente. Além disso, a Casa oferece espaços amplos e integrados principalmente na área social, afim de proporcionar maior relacionamento entre a família. Outra diretriz importante para compreender a residência está nos inúmeros elementos sustentáveis que compõem a Casa Noar.

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J2 Arquitetura


Zoneamento A residência foi zoneada sob a intenção de proteger as áreas de convívio social – sala de estar e jantar e varanda - da insolação solar mais intensa, a oeste, e expondo as áreas de serviço, como cozinha e lavanderia para essa região.

Cortes:

J2 Arquitetura

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Elementos de sustentabilidade: 1 )O sistema estrutural é metálico, pois torna a construção mais limpa, racional e ágil.

2) A cobertura curva é de telha termoacústica com poliuretano de 6 cm que auxilia no conforto térmico, retendo grande parte do calor incidido sobre a Casa.

3) As placas fotovoltaicas alimentam todas as lâmpadas de LED da edificação.

4) A queda d’água única da cobertura conduz toda a água pluvial para uma área no chão onde a água é conduzida por uma tubulação para uma cisterna enterrada. Essa água é utilizada para irrigação automatizada das plantas dos jardins.

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J2 Arquitetura


Elementos de sustentabilidade:

5) Bloco de concreto drenante que proporciona a absorção de água pelo solo (mais áreas permeáveis).

6) Vegetação abundante e variada. Inclusive com horta vertical irrigada pelas águas pluviais filtradas. Auxilia a compor um microclima mais agradável do entorno, influenciando a área social que se abre para o exterior.

7) Teto jardim no pavimento superior.e Cobogó no pé direito elevado para permitir a saída de ar quente do ambiente interno, além de favorecer a ventiação natural no mesmo.

J2 Arquitetura

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CASA LAMBOYANT Alana Saunders e Laura Fonsêca

FICHA TÉCNICA Escritório: LA Arquitetura Área construída: 168.72m² Índice de aproveitamento: 0,54 Taxa de ocupação: 24.84% Área permeável: 129.67m²

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CASA PÉRGOLA

Emmanuelle Alencar e João Angelo Ferreira

FICHA TÉCNICA Escritório: nu studio Área construída: 164,36m² Índice de aproveitamento: 0,49 Taxa de ocupação: 32,29% Área permeável: 12,29m²

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O projeto propõe a criação de um lar para a família do casal Nilo Noar e Antônio Ricardo. Possuem dois filhos, Enzo e Valentina, e um cachorro, como animal de estimação, a Sarabi. Dessa forma, a casa busca integrar familiaridade, harmonia e relaxamento. Por meio de um ambiente acolhedor e equilibrado interiormente e exteriormente, proporcionando um estilo de vida contemplativo e simplista, baseado em relações de respeito entre família e natureza.

DIRETRIZES

O projeto procurou, ainda, explorar os conceitos e noções de lar, casa e residência e a forma com que os moradores percebem e refletem sobre o local em que vivem. Principalmente devido a localização do lar em questão. O centro de Teresina. Bastante presente na memória popular da capital piauense, devido a sua importância para a movimentação da cidade e devido, também, ao sentimento de territorialidade existente por quem mora ou frequenta o lugar.

Espaços integrados;

Para materializar os princípios da casa Pérgola, utilizou-se de elementos de peso psicológico, como o arquétipo de casa e as pérgolas laterais como elemento de destaque. As cores neutras e terrosas não conversam com a materialidade local. Além disso, os ambientes sociais e íntimos possuem grandes aberturas que direcionam o olhar para fora, induzindo uma maior integração dos ambiente interno com a natureza, em destaque a piscina e as pérgolas.

Tons terrosos;

Cisterna para captação de água da chuva;

Teto verde;

Teto verde;

Pérgolas.

Uso de paredes duplas a leste e oeste;

NÃO

Pele de madeira protegendo aberturas;

A Casa Pérgola busca perpetuar a estreita relação entre o centro e os moradores. Por meio de um lar agradável, confortável e passível de fugir do material. Torna-se memória, patrimônio e amor.

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SIM Territorialidade; Memória; Lar; Elevação espiritual; Contato com a natureza; Espaços para mente; Espaços sociais; Vista para rua; Conforto térmico; Iluminação natural; Cor branca; Madeira;

Espaços escuros; Metal aparente; Cores frias; Excessos; Espaços isolados; Falta de expressão.

Sol nascente Sol Poente Ventos

SUSTENTABILIDADE E CONFORTO TÉRMICO

Piscina próxima a casa, resfriamento evaporativo; Pérgólas a oeste; Uso de telha termoacústica.


O volume da Casa Pérgola surge com um prisma comum inicial. Este passa por uma série de processos que reformulam a volumetria geral da casa. O projeto apresenta volumes advindos da abstração do ideal de casa. Tenta utilizar e reaproveitar formas e materiais já conhecidos e associados ao lar: madeira, em janelas e em um deck; alvenaria em cor branca, em paredes, afim de construir uma sensação de territorialidade, ideal para os propósitos do cliente e para a harmonia do centro da cidade. Outros elementos importantes são os elementos naturais, água na piscina, e a paisagem natural. Estes criam um ambiente contemplativo, que contribui para elevação espiritual proposta.

Vista Leste

Utiliza-se da repetição da forma dois volumes da edificação, para, dessa forma, proporcionar ritmo e continuidade à composição, porém sem comprometer a proporcionalidade e a unidade dos volumes. Além disso, as pérgolas, comprometem-se a continuar a inclinação do telhado, o que contribui ainda mais para a homogeneidade e unidade no projeto.

Vista Oeste 85


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AGRADECIMENTOS A nossa turma de Projeto III, que colaborou para a produção desta edição, não apenas com o fornecimento do conteúdo projetual, mas também com a dedicação e o empenho ao longo da disciplina. Esperamos ter produzido uma revista representativa das intenções de todos nós como futuros profissionais da área. Aos professores Ana Rosa Negreiros e Eduardo Aguiar, pelo valioso auxílio e incentivo, sobretudo por compartilharem conosco experiências e conhecimentos fundamentais. Vocês foram muito importantes em nossa jornada pelas disciplinas de projeto! Aos alunos criadores da primeira edição da revista 562, pela ideia de divulgar o material produzido na disciplina de Projeto Arquitetônico III, fornecendo, desse modo, mais um referencial importante para os futuros alunos.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE TECNOLOGIA ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇAO CIVIL E ARQUITETURA PROJETO DE ARQUITETURA III — 2018.1 PROFs.: ANA ROSA NEGREIROS E EDUARDO AGUIAR



2018.1


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