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Apresentação:LuísPimentel, ohumoreodiaadia
Luís Pimentel começou do zero, mas logo viu que o zero era a letra “o” e não se contentou apenas com essa vogal; aprendeu todo o alfabeto para poder decifrar a vida e escrever sobre o mundo que via e queria entender.
Criança criativa, viu que o zero podia ser um bambolê e aprendeu a rebolar, pois tinha uma estrada difícil para seguir. Baiano do sertão, nasceu em 1953, trabalhou duro, ainda menino, em feira na cidade de Feira de Santana, fez outras virações, estudou, conheceu o teatro e, um dia, quando se tornou jornalista, o anjo de riso torto do humor apareceu em sua vida e disse: “Vai, Pimentel, ser Groucho na vida”.
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Foi para o Rio de Janeiro e, astronauta solto no universo humorístico, fez contato com seres especiais na revista MAD e no jornal O Pasquim – eram os anos 1970. Começou no humor, mas foi para o jornalismo das redações e, paralelamente, iniciou sua obra literária, escrevendo livros infantis.
Como o humor fica na fronteira da poesia, ele só deu um passo para o lado para ser o excelente poeta que é. E é nessa fronteira que mora, com um pé lá e outro cá.
Trabalhador braçal das letras, retira de sua caixa de instrumentos literários as ferramentas certas para crônicas, contos, biografias, livros infantis, frases, roteiros para humorísticos de TV e pesquisas sobre a música popular brasileira. Tem dezenas de li- vros publicados e coleciona prêmios nacionais, entre eles o Cruz e Souza, Prêmio Jorge de Lima e Literatura para Todos. Excelente redator, trabalhou no Jornal do Brasil, O Dia e mais “n” publicações; foi editor-executivo da revista Bundas, d´OPasquim21 e do caderno B do JB.
A crônica de Luís Pimentel é um olhar sobre o dia a dia: inquiridor, crítico e perplexo, sem perder o humor e a delicadeza. Crônicas Contemporâneas é o nome desta coleção que é inaugurada pelo seu talento.
Nani