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desenvolvedora de disjuntores DC Scibreak
A Arctech, fornecedora líder mundial de soluções de sistemas de montagem e rastreamento solar, anunciou que implementou um projeto de 312 MW, fornecendo o rastreador solar SkyLine II no Azerbaijão, o maior projeto solar do país.
Como o maior país, cobrindo 550 hectares, o projeto solar está localizado no sudoeste de Baku, capital do Azerbaijão, e a 12 km de distância da faixa litorânea, o que requer equipamentos de rastreamento de proteção anticorrosiva nível C3/C4. A média anual estimada de geração de eletricidade é de 500 milhões de kw/h.
De acordo com um relatório publicado pela Câmara de Comércio Alemanha-Azerbaijão, o potencial total de contribuição da energia solar no Azerbaijão é de 8.000 MW.
O governo do Azerbaijão também planeja transformar totalmente as regiões autônomas de Carabaque (Garabagh), e leste de Zangazur, em uma zona de “Emissão líquida zero”, como prioridade dos projetos de reconstrução e desenvolvimento em andamento, além de reduzir as emissões de dióxido de carbono em 40%, até 2050.
Para lidar efetivamente com o ambiente complexo, a Arctech aplicou aço estrutural de baixa liga. O SkyLine II adota o perfil H de aço, com um nível avançado de rigidez, e o aço usado foi aplicado com galvanização por imersão a quente, pré-galvanização e outros tratamentos anticorrosivos, garantindo que o produto atenda aos requisitos de tratamento anticorrosivo C3 ou C4 durante toda a vida útil de 25 anos.
O SkyLine II é o principal produto, com uma vantagem peculiar no mercado global. O primeiro rastreador 1P (onein-portrait) projetado, com um tubo de torque pentagonal e mecanismo de acionamento multiponto síncrono, oferece uma nova possibilidade de projetar a usina usando rastreadores com configurações de estacas idênticas, superando a incerteza enfrentada no estágio inicial do projeto e da construção da usina.
A tecnologia síncrona do mecanismo de acionamento multiponto enrijece o rastreador, até o ponto de habilitar o modo de posição de defesa a 0 graus em caso de ventos fortes, reduzindo assim a diferença da pressão do vento e as cargas posteriores entre o exterior e o interior da usina fotovoltaica. Com isso, o Skyline II proporciona uma alternativa à projeção da usina.
A Mitsubishi Electric fechou o contrato de transferência de ações para aquisição total da Scibreak AB, empresa com sede na Suécia, desenvolvedora de disjuntores de corrente contínua (DCCBs – Direct-current circuit breakers).
As duas empresas visam a, com a unificação, fortalecer a competitividade de seus negócios, trabalhando em estreita colaboração no desenvolvimento de tecnologias DCCB para sistemas de transmissão de corrente contínua de alta tensão (HVDC – High-voltage direct current), apoiando a crescente demanda global por energia renovável.
A adoção da geração de energia renovável, assim como a da energia eólica, está aumentando em todo o mundo, visando a alcançar a neutralidade de carbono. Na geração de energia eólica offshore, em particular, o HVDC é usado para transmissão de longa distância entre centros de carga offshore e onshore, pois, oferece menores perdas de energia e custo, quando comparado à transmissão CA.
No futuro, devem ser desenvolvidas redes HVDC multiterminais, para uso especialmente na geração de energia eólica offshore na Europa, permitindo a transmissão eficiente de energia transfronteiriça. Essas redes exigirão DCCBs, que desempenharão um papel crítico na proteção do sistema de energia.
E como os disjuntores HVDC exigem tempos de operação muito rápidos, da ordem de alguns milissegundos, as empresas estão intensificando o desenvolvimento tecnológico para atender a demanda por DCCBs mais compactos, de alto desempenho e econômicos.
A Scibreak, fundada em 2014, é líder de mercado na tecnologia DCCB, tanto em termos de tempo de operação quanto de pegada de carbono. Por meio da aquisição de ações, o objetivo da Mitsubishi Electric é utilizar a tecnologia e o know-how da Scibreak, para ser líder na comercialização de DCCBs no mercado, fortalecendo seu negócio global de sistemas HVDC, e contribuindo para alcançar a neutralidade de carbono, por meio da maior oferta e consequente adoção da energia renovável.