ANO XLV - ABRIL/2016 Nº 416
Pastor: quem é ele num mundo tão secularizado?
"O secularismo, aos poucos, vem dominando nosso povo e apagando a busca do que é eterno. Busca-se muito o material, o transitório, o aqui e agora, o desfrutar deste mundo, o prazer... Quem é o pastor hoje neste secularismo?" Pág. 3
Presbitério Catarinense comemora 31 anos com grande encontro, jubilação e ordenação de pastores
Pág. 5
Págs. 8 e 9
Em sua cerimônia de jubilação, pastor Dario José Caetano lança seu segundo livro
Palavra do presidente
Dia do Índio: uma oportunidade de reflexão bíblicomissional 19 de abril é Dia do Índio, ou Dia dos Povos Indígenas. A data, além de ser um motivo de reflexão sobre os valores culturais dos indígenas e a importância da preservação e respeito desses valores, trata-se de uma motivação para refletirmos sobre o grande desafio e a urgência da evangelização desses povos. Pág. 2
#missões & #atitude fazendo + para o reino de Deus
O avivamento na região de Teófilo Otoni, MG
Págs. 6 e 7
Maria Aparecida Linhares Nascimento narra como o avivamento espiritual chegou a Teófilo Otoni na década de 1960
Perseguição a cristãos triplica nos últimos dois anos
Pág. 11
Palavra do Presidente
DIA DO ÍNDIO: UMA OPORTUNIDADE DE REFLEXÃO BÍBLICO-MISSIONAL
19
de abril é Dia do Índio, ou Dia dos Povos Indígenas, criado pelo presidente Getúlio Vargas, por meio do decreto-lei 5540, de 1943. Essa data foi proposta pelas lideranças indígenas do continente americano que participaram do 1º Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. A data, além de ser um motivo de reflexão sobre os valores culturais dos indígenas e a importância da preservação e respeito desses valores, trata-se de uma motivação para refletirmos sobre o grande desafio e a urgência da evangelização desses povos, abrangidos por Jesus em Mateus 28:19, bem como uma oportunidade para homenagearmos nossos obreiros e igrejas nas tribos indígenas, nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazônia, São Paulo e outros.
Jesus foi categórico em afirmar que todas as nações deste planeta precisam conhecer o seu nome, que está acima de todo nome (Mt 28:19; Mc 16:15; At 1:8). O apóstolo Paulo diz que, um dia, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor, para a glória de Deus (Fp 2:10-11). São evidentes as palavras de Jesus, registradas por Mateus, que dizem que, enquanto o evangelho não for pregado nos cantos e recantos deste mundo, em testemunho a todas as gentes, o fim não virá (Mt 24:14). É impressionante a velocidade com que o tempo está passando e as profecias estão se cumprindo. O Cristianismo é, hoje, a maior religião do mundo. Seu crescimento tem sido gradativo e constante, mas há ainda milhões e milhões de pessoas que nunca ouviram falar de Jesus. Nem é preciso falar dos mais de 3 milhões que vivem na Janela 10x40 e que sequer ouviram falar de Jesus. Verdade é que existem muitas etnias que ainda precisam ser alcançadas pelo evangelho. Conceito de etnia Segundo a missiologia, etnia é um grupo de pessoas distinto de outro grupo humano, devido à sua língua e cultura. Ou seja, são povos ou gente que possuem crenças, valores e instituições totalmente diferentes. Por exemplo, os japoneses no Brasil são um grupo de pessoas etnicamente diferente dos coreanos que aqui residem. As diferenças entre essas etnias são várias: comida, aparência, comportamento social, religião, modo de pensar, etc. Nesse aspecto, os povos indígenas, que provavelmente vieram da Ásia e depois se espalharam pelas Américas, estão inclusos nas palavras de Jesus no texto da Grande Comissão, e precisam ser alcançados pelo poder do evangelho. Aliás, os grupos indígenas que vivem no Brasil podem ser considerados verdadeiras nações de costumes absolutamente diferentes. Vale ressaltar que nação, aqui, não se trata de país politicamente consolidado, mas de um grupo de gente que tem sua própria cultura. Gente carente de Jesus Antes da descoberta do Brasil, por Pedro Álvares Cabral, os indígenas já estavam aqui e dominavam as terras brasileiras. Um índio Caimbé, referindo-se a eles como os primeiros habitantes do solo brasileiro, disse: “O Brasil não foi descoberto, o Brasil foi roubado”. O censo de 2010 do Instituto 2
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a população indígena é de quase 897 mil, sendo que 63,8% vivem na zona rural e 36,2%, na urbana, distribuídos em 305 etnias. A maioria dos indígenas mora na bacia amazônica, os demais estão espalhados pelo Brasil, sendo 38,2% na região Norte, 25,9% no Nordeste, 16% no Centro-Oeste, 11,1% no Sudeste, e 8,8% no Sul. Dos mais de 250 povos indígenas brasileiros, 133 possuem presença missionária evangélica e 20 têm igrejas com liderança autóctone. Dessas 20 igrejas, apenas 14 possuem o NT traduzido para a sua língua. Precisamos orar para que Deus levante tradutores, pois se sabe que grande parte dos tradutores não consegue conciliar tradução e evangelização, devido à intensidade do trabalho. O número de tribos que não possuem nenhuma porção da tradução da Bíblia é ainda muito grande. As etnias indígenas carecem de grande empenho para serem alcançadas. A Igreja precisa se inteirar da situação cultural, social e religiosa desses povos para apresentar-lhes o Evangelho Integral Sustentável. Igrejas autóctones O que seria uma igreja autóctone? É a igreja nascida em um país e que não possui influência externa, ou seja, influência cultural importada, já que os seus padrões são todos nativos. A igreja autóctone atenta mais para os princípios da Palavra de Deus do que para os métodos, de forma que a exposição do evangelho seja compatível com o povo no meio do qual ela existe ou está sendo plantada. Jesus não interferia na cultura e nos costumes dos povos evangelizados (Jo 4:1-30). Ele anunciava o reino de Deus e, com isso, as cidades eram transformadas, porque as pessoas eram, primeiramente, transformadas pelo poder de sua Palavra (Jo 6:63). Esse deve ser o foco para plantação de igrejas em outras culturas, isto é, ter como objetivo primeiro a criatura humana (Mc 16:15), para que, depois de convertida, o evangelho alcance o grupo de pessoas no meio do qual ela vive. Desta forma, as verdades bíblicas serão muito mais proveitosas pelo grupo étnico alcançado. Por isso, precisamos admitir que um obreiro indígena possui suas particularidades étnicas, e que não temos como exigir que ele se enquadre dentro dos princípios de um obreiro não-indígena. Um pastor autóctone tem maiores possibilidades de ser bem-sucedido como missionário do que um obreiro que não seja daquele contexto. Somos gratos a Deus pela vida dos irmãos Carmo da Silva e Emenergildo Balbino, hoje pastores/missionários autóctones da IPRB nas aldeias indígenas de Miranda, MS. Deus abençoe suas vidas, famílias e igrejas indígenas renovadas no Brasil. Igreja missional A igreja em Antioquia era a “base missionária” da igreja primitiva. É o protótipo para todas as demais igrejas. De lá saíram os primeiros missionários: Paulo e Barnabé. Por isso, missões é tarefa da igreja local, e não exclusiva das agências missionárias. Estas devem funcionar como parceiras das igrejas na evangelização. A igreja local é o celeiro, Jornal Aleluia
de onde homens e mulheres são chamados e enviados para os campos missionários, e ela deve prover os recursos necessários para manutenção dos missionários. O leitor poderia perguntar: mas o que seria uma igreja missional? Seria uma igreja missionária? Sim, mas o conceito do termo “missional”, segundo Rubens Muzio, é uma forma de enfatizar a verdadeira vocação da igreja na terra como povo chamado e enviado para servir e evangelizar. Isto é, o termo impõe sobre a igreja uma responsabilidade mais aguda, exigente e urgente. Ser uma igreja missional significa ser uma igreja urbana que faz o mesmo trabalho de um missionário, a partir do bairro onde está inserida. A igreja missional cumpre o que está escrito em Atos 1:8, evangelizando em Jerusalém (dimensão urbana-local), Judeia (dimensão urbana-nacional), Samaria (dimensão urbana-continental) e os confins da terra (dimensão urbana-mundial). Em outras palavras, igreja missional significa adotar a postura profética de um missionário, que se adapta ao contexto do outro sem perder de vista a essência dos ensinos da Bíblia Sagrada. Ser uma igreja missional é um estilo de vida cristã. Missionário em potencial Discipular ou fazer discípulos de todas as etnias é a missão dada à Igreja. O desafio da evangelização do indígena não é uma tarefa apenas das agências missionárias, mas de qualquer cristão. Ou seja, cada crente é considerado um “missionário em potencial”. Ninguém pode se eximir dessa responsabilidade, dizendo: “Eu não posso sair da minha cidade”. Se não podemos ir, podemos contribuir ou até mesmo orar a favor das tribos indígenas, para que Deus levante pessoas para trabalhar entre esses povos. O apóstolo Paulo, escrevendo aos crentes de Corinto, traça de maneira prática o perfil de um missionário: “Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isso conforme o Senhor concedeu a cada um” (1Co 3:5). Missionário é, portanto, um servo de Deus, por meio de quem as pessoas vão crer em Jesus (2Co 3:4). É claro que cada um tem a sua especificidade. Um foi chamado para plantar, outro foi para regar e assim por diante. Cada um faz para Deus aquilo que está vinculado ao propósito divino para sua vida (1Co 3:6-8). Todo cristão deve ser uma testemunha viva da Palavra de Deus (At 1:8). Para refletir “Era uma vez quatro indivíduos chamados: Todo Mundo, Alguém, Ninguém e Qualquer Um. Quando havia um trabalho importante para ser feito (por exemplo, a obra de Deus), Todo Mundo estava certo de que Alguém faria; Qualquer Um poderia ter feito, mas Ninguém o fez. Quando Ninguém o fez, Alguém ficou nervoso, porque isso era obrigação de Todo Mundo. No final, Todo Mundo culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito”. Jesus disse: “Trabalhemos enquanto é dia, porque a noite vem” (Jo 9:4). Pr. Advanir Alves Ferreira Presidente da IPRB
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ABRIL 2016
Reflexão
Pastor: quem é ele num mundo tão secularizado? Podemos definir a secularização como o processo através do qual a religião perde sua influência sobre as variadas esferas da vida social. Essa perda de influência tem seus reflexos tanto na quantidade da membresia e suas práticas, como no prestígio das igrejas e organizações religiosas. Isso tem seu impacto na cultura e na desvalorização das crenças. Muitos indivíduos ainda se definem como religiosos, mas não têm participação ativa nos serviços religiosos nem orientam seus valores e comportamentos pela religião que dizem professar. Creio que o pluralismo religioso contribuiu, em parte, para o fenômeno da secularização ao relativizar a crença. A secularização, ao combinar-se com esse pluralismo, age sobre a religiosidade individual, de modo que cada indivíduo construa sua própria identidade religiosa, tornando-se, assim, distante em relação às instituições religiosas e aos princípios que elas enunciam. A secularização que tomou conta da Europa e de países desenvolvidos está chegando em nosso país como um desafio grandioso para a igreja que pretende manter sua espiritualidade e crença nas Escrituras. Segundo Champlin, em sua enciclopédia de Teologia e Filosofia, “o secularismo procura aprimorar as condições humanas, desprezando tudo que é sagrado. Usa-se a razão da ciência e os esforços humanos, excluindo Deus de todas as formas”. Entendo que o secularismo e o ateísmo caminham juntos e possuem o objetivo de tirar Deus do foco e deixar o homem como o centro. As estatísticas mostram que o povo brasileiro, que se diz majoritariamente cristão, está sofrendo uma mudança radical: há um avanço do ateísmo em nosso país. Sem dizer de muitos que se intitulam “cristãos”, mas não creem nas Escrituras. Creio que o avanço da ciência e da tecnologia vem contribuindo para que nosso povo, a cada dia, fique mais descrente. ABRIL 2016
Edição 416
Para mim, particularmente, definir o pastor neste mundo secularizado não é tarefa fácil. Qual é a função do pastor hoje? Permita-me usar minha própria experiência para falar do que é ser pastor hoje e o que foi ser pastor há 40 anos. Quando comecei meu ministério, em janeiro de 1975, tudo era diferente. Havia ardor no coração do crente. Havia um verdadeiro avivamento que o impulsionava para as coisas espirituais. O desejo de evangelizar, ganhar almas, santificar a vida, participar de encontros e congressos espirituais; enfim, buscava-se muito mais Deus e as coisas espirituais. O secularismo, aos poucos, vem dominando nosso povo e apagando a busca do que é eterno. Busca-se muito o material, o transitório, o aqui e agora, o desfrutar deste mundo, o prazer, o hedonismo. O pastor não consegue mais trazer o povo para a escola bíblica dominical, para o culto de ensino. A meu ver, a liturgia está banalizada. O culto é mais um divertimento do que um momento de adoração a Deus. A doxologia acabou! Os hinos não são mais cristocêntricos, mas antropocêntricos. É a volta para si mesmo. Não sou contra a canção animada, vibrante, sou contra as letras que não dizem nada. Reservo-me o direito de mencionar também a questão dos cantores evangélicos, chamados de cantores gospel, que mais fazem show do que enaltecem a Deus, com algumas exceções, é claro. Cobram valores exagerados para se apresentarem em nossas igrejas. Querem ficar nos melhores hotéis
da cidade. Querem a honra que pertence a Deus. Então quem é o pastor hoje neste secularismo? É o homem de Deus que precisa orar muito e tentar pregar uma mensagem bíblica contextualizada para levar o povo de Deus a um avivamento. A igreja evangélica brasileira está crescendo muito. Todavia, em nossos templos existem muitas pessoas que não experimentaram o novo nascimento, ainda não se converteram. O neopentecostalismo, com sua teologia da prosperidade, vem deformando as igrejas que ainda procuram pregar a cruz, a salvação em Cristo. Na mídia e nos púlpitos, pregam um evangelho de barganha, de troca, usando os mais diversos amuletos, coisas até absurdas, para atrair multidões e aumentar a própria fama e riqueza. Este é um desafio grandioso para nós que pretendemos pregar um evangelho bíblico e teologicamente correto. Devido às barbaridades dos nossos dias, o pastor não é uma figura bem vista. Mancharam nosso título, rotularam nossa boa imagem, denegriram nossa honra. Somos ridicularizados e, perante a sociedade, somos tidos como despreparados. Isso é devido aos muitos pilantras, falsários e mercenários. Homens que só buscam fama e títulos. A ideia que se tem é de que não basta ser pastor; é preciso ser bispo, apóstolo. Recebi, recentemente, em meu gabinete, alguns pastores desconhecidos que vieram saber sobre nosso curso teológico. Assim que os recebi, disseram: “Pastor João, o senhor já é apóstolo, não é?” PaJornal Aleluia
rei, pensei no que lhes dizer e respondi: “Olha, irmão, estou no ministério há 40 anos e não consegui ser pastor direito ainda. Como vou ostentar o título de bispo ou apóstolo?” E mudei de assunto. Quero encerrar meu ministério como pastor e mestre, foi essa a vocação que Deus me deu. Não pretendo nem almejo cargo, função, posição e glória deste mundo. Vejo também que o pastor é um homem solitário. Ajuda todo mundo e ninguém se preocupa com ele. Só mesmo o sumo pastor, Jesus Cristo, que é nosso verdadeiro amigo e companheiro. Em nossos concílios, temos inúmeros companheiros de obra, fazemos parte de uma agremiação, mas não temos amigos. Às vezes, temos, sim, inimigos. Não estou me referindo a denominações e ministérios diferentes, não! É dentro de nosso próprio arraial que temos verdadeiros opositores, oponentes que querem nossa cabeça. Quando me refiro a inimigos, estou dizendo de parceiros que querem nos derrubar para ocupar nosso posto. São aqueles que até brigam para conquistar destaque em diretoria eclesiástica. Concluindo, vejo que são tantos os desafios para nós, pastores, nestes tempos modernos, que é só com a graça de Deus que poderemos superar. E lamento em dizer que as coisas vão piorar ainda mais. As leis que estão sendo aprovadas no Congresso Nacional, a pressão do mundo e de Satanás contra nós estão piorando mais, a cada dia que se aproxima a volta de Cristo. Finalizo com as recomendações do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15:57-58: “Mas graças a Deus que nos dá a vitória em Cristo Jesus. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na oba do Senhor, sabendo que nosso trabalho no Senhor não é em vão”. Que Deus nos abençoe e nos dê graça. Pr. João Batista de Oliveira Ponta Grossa, PR 3
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Antônio Lopes Souza Filho Anápolis GO Eurípedes de Menezes Taguatinga DF Nelson Nunes da Silva São Carlos SP Moacir Gomes da Silva Ponto dos Volantes MG José Costa de Souza Contagem MG Ailton José da Silva Ipojuca PE Aparecido da Silva Paula S. J. dos Quatro Marcos MT Marcos Valério Fernandes Votuporanga SP Erivaldo Souza de Oliveira Teixeira de Freitas BA Jonas Manoel Jaguariúna SP Manoel de Paula Silva Campina Grande PB Lucas Lima Rocha Barueri SP Isaías Gomes de Oliveira Santo André SP Paulo de Melo Jesus Paranatinga MT Ronaldo Ferreira da Cruz Brasilia DF Augusto José da Silva Anápolis GO Antônio Carlos Paiva Cianorte PR Leandro Carlos de Moura Diadema SP Ítalo de Sousa Moraes Iguatu PR Samuel Rodrigues São Carlos do Ivaí PR Moizés Rodrigues dos Santos Salvador BA Thiago Lopes da Silva Aparecida de Goiânia GO Silas Moreira da Silva Pereira Barreto SP Aldeir Goulart de Oliveira Betim MG Elvécio Juvenal da Silva Goiânia GO André Silva Sola Sto. Antonio da Platina PR Marco Antônio Pacheco Bruxelas Bélgica Samuel da Costa Filho Joinville SC Jesus Soria Vargas Havana Cuba Manuel Lopes Varela Praia Altair Rodrigues de Castilho Assis SP Cléber de Oliveira Santos Paulista PE Héctor Antônio Vilugron Troncoso Tuneiras do Oeste PR Cláudio Roberto Gondim Goiânia GO Valdecir Canela São Pedro do Ivaí PR Gerivaldo Rodrigues de Lima Aracaju SE Fábio Marucci Rodrigues Sapucaia RJ José Anselmo Ribeiro Rocha Governador Valadares MG Marcos Alexandre Sgorlon Campo Grande MS Genival Bispo dos Santos Itabuna BA Valdecir de Souza Moraes Limeira SP Daniel Cotrin Leme SP Benedito da Silva Rodrigues Itapema SC João Luiz Sgarioni Juranda PR Jucelino Costa dos Santos Goioerê PR Alessandro Francisco da Silva Barueri SP Valmir de Jesus Moreira Camaçari BA Gordon Chown Itupeva SP Eder Carlos Silvério Cornélio Procópio PR Gerson Teixeira Cruz Feira de Santana BA Amós Pereira da Silva Olinda PE Ernesto Swartele Cocalzinho GO Paulo Alves Barbosa dos Santos Itapetinga BA Mauro Moreira da Costa Tanabi SP Luís Grangeiro de Lima Itaobim MG Márcio Fernandes Gomes Douradina PR Lucas Tadeu Maciel Costa Juína MT Élder Antônio Lopes de Oliveira Paraguaçu Paulista SP José Eduardo Brandão Duartina SP Anderson Cleiton Souza Oliveira Governador Valadares MG Paulo Donizete Perussi Santo André SP José Vicente da Silva Filho São Paulo SP Juraci Gomes dos Santos Ribeirão das Neves MG Denisart de Almeida Júnior Palmital PR João Batista de Melo Theobroma RO José Roberto de Moraes Auriflama SP Ademilson Alves da Costa Ribeirão das Neves MG Márcio de Alencar Abrucez Faxinal PR Rodrigo Moreira Silva Vazante MG Leandro César da Silva Assis SP José Carlos Caldeira de Santana Recife PE Edvan Antônio de Oliveira Samambaia DF Marcos Pereira de Andrade Aracaju SE Gerosino Gonçalves de Assis Teófilo Otoni MG Magno Santos Martinelli Ariquemes RO Rubens Nazareth dos Santos Anápolis GO Marcos Soares da Rocha Londrina PR Marcionílio Alves Sobrinho São Jorge do Ivaí PR José Bonfim de Carvalho Ubiratã PR Ismael de Souza Rezende Ariquemes RO Gizely Santos da Luz Silva Contagem MG Mauro Ney Costa Santos Alto Garças MT Charles Bruno da Silva Myclos Governador Valadares MG Jorge Alves Rodrigues São Bernardo do Campo SP Adir da Silva Ribas Rio de Janeiro RJ José Barbosa dos Santos Filho Maceió AL Ademar Pereira dos Anjos Neto Pedra Azul MG Joezer da Silva Lençóis Paulista SP Hélio Annanias Neto Santa Bárbara d'Oeste SP Lucimaro de Goes Maringá PR Gilberto Meirelles Lopes de Oliveira Passa Quatro MG Renato Esteves Damasceno Diadema SP Silas Lima Rocha Uruana de Minas MG Fernando dos Santos São Felix do Araguaia MT Esdra Pereira Filho Paranatinga MT Marcos Aurélio de Souza Santa Maria RS Henrique Zomerfeld São Domingos SC João de Paula Marcelândia MT Altair Mateus Nunes Júnior Osasco SP Wilson Silva Vidal Gandu BA Gilson de Souza Caçapava SP Jadson Farias de Mendonça Sapezal MT Edson Batista Teodoro Sto A. do Descoberto GO Elias dos Santos Ponte Nova MG Denair Gonçalves Dias Potim SP Adelson Batista Barros Pimenta Bueno RO
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Igreja em ação
Presbitério Catarinense realiza grande Encontro Em 12 de março de 2016, realizou-se o Encontro do Presbitério Catarinense, no auditório da Secretaria de Educação de Itajaí, SC. Pastores, líderes e membros da
IPR de diversas cidades participaram do encontro. Foi um tempo muito especial de comunhão, adoração e de reavivamento espiritual. O preletor do evento foi o Pr. Mar-
cos Zengo, que também representou a Diretoria Executiva da IPRB. O encontro foi coordenado pelo Pr. Jadilso Crispim. Na ocasião, houve a jubilação do Pr. Dário Caetano
e a ordenação dos pastores Eliabe Caetano e José Carlos. “A presença de Deus marcou a vida de todos os participantes”, declarou o Pr. Marcos Zengo.
Café para homens na 2ª IPR de Curitiba, PR A 2ª IPR de Curitiba, PR, também conhecida como IPR de Vila Camargo, promoveu, em 11 de março, o primeiro Café para Homens, sob o tema: “Homens de quem Deus não se envergonha”. A Palavra foi ministrada pelo Pr. Oscar, de Curitiba. Ao final, houve um momento de comunhão e confraternização. Informou o Pb. Valdinei Valim Terra.
5ª IPR de Londrina, PR, homenageia pastor e esposa Em homenagem aos seus 15 biteriana Renovada de Londrina, estão à frente da igreja desde a sua anos de existência, comemorados PR, homenageou o Pr. Adilton Sil- fundação. Informou o Pb. Aristino mês de março, a 5ª Igreja Pres- va e sua esposa, Márcia Silva, que des de Peder Junior.
Batismos Birigui, SP
A IPR de Birigui, SP, recebeu, em 6 de março, sete novos membros, sendo quatro por batismo e três por jurisdição. Informou o Pr. Jucier Vieira dos Santos.
Mauá, SP Batismo realizado na IPR de Mauá, SP, em dezembro de 2015. Informou o Pr. João Olímpio Araujo.
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Jornal Aleluia
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IPRB - Nossos Presbitérios
As origens da IPRB e do avivamento no Presbitério de Teófilo Otoni
D
écada de 1960. Eram tempos difíceis para a Igreja do Senhor, não só nesta região, mas em várias outras. Frequentávamos uma igreja conservadora, bem estruturada, mas espiritualmente apagada. Muitos crentes viam-se sugados pelos cuidados deste mundo que lhes arrebatava toda vitalidade espiritual e, por isso, estavam exaustos, com pensamentos negativos. Estavam amargurados como se Deus estivesse longe demais. Boa parte dos líderes acreditava que o Pentecostes foi só para os apóstolos e que, para nós, hoje, só restava o contar da história de que um dia ele aconteceu mesmo. Dada a insatisfação, em 27 de junho de 1965, um grupo de 33 irmãos renunciou à jurisdição da Igreja Presbiteriana do Brasil. A ideia inicial era formar um grupo independente que tivesse o mesmo posicionamento com relação a alguns pontos da fé. Por voto comum, foi escolhido como líder o então presbítero Altair Batista Linhares, que julgou por bem ter mais prudência e esperar um pouco.
Por Maria Aparecida Linhares Nascimento - Teófilo Otoni, MG
cujo esposo era parente do pastor Eduardo Carlos Pereira, fundador da Igreja Presbiteriana Independente (IPI). Esses irmãos pertenciam à IPI de Belo Horizonte. Ela comentou com o grupo sobre a denominação, que era da mesma origem, mas de doutrinas um pouco diferenciadas. O pastor Jonas Holanda de Oliveira era o pastor da 1ª IPI em Belo Horizonte e, feitos os contatos, ele foi a Teófilo Otoni e recebeu o grupo como congregação de sua igreja. Ele passou a ser o pastor responsável pela congregação, indo a Teófilo Otoni mensalmente celebrar a ceia do Senhor. Bons ventos sopram
A essa altura, as coisas caminhavam para melhor: muita oração, evangelismo e desejo de uma vida à disposição do Senhor. Coisas sublimes aconteceram nesse período. O salão ficava sempre cheio. Na maioria das vezes, a rua ficava parcialmente interditada por causa da quantidade de visitantes. Conseguimos bancos com encosto, pelo menos para os visitantes, e outros feitos pelos próprios membros, usando tábuas de caixotes. As primeiras reuniões Além do salão para os cultos, O grupo reuniu-se pela primeira vez no lar do irmão Geraldo conseguimos alugar um salão meRosa Gouveia, no dia 27 de junho nor para a EBD. Os trabalhos conde 1965, na Rua Galdin Martins. tinuavam cada vez mais frequenAntes de completar um mês de tes, em busca de um verdadeiro reuniões, conseguimos alugar um despertamento espiritual. O presbitério de São Paulo nos salão na Rua Coronel Ramos, com seis meses de pagamento anteci- deu grande apoio, enviando o Rev. pado, já que não tínhamos fiador. Jonas Nogueira de São Paulo para trabalhar conosco aos finais de seA maioria do grupo era de jomana, sem ônus algum para a convens, mas os mais experientes se gregação. alinhavam aos jovens em todas as A visita do presidente ações: oração até meia-noite, vigído Supremo Concílio lias contínuas, jejuns o dia todo, reuniões na igreja, etc. Havia maCerta vez, em um domingo de drugadas em que fazíamos visitas outubro, congregação cheia, pesaos irmãos. Os que não acordavam soas na calçada, ocupando até com os hinos recebiam, por baixo parte da rua, a irmã Irenaide toda porta, uma advertência para es- cando o acordeão no momento tarem vigilantes, porque a volta de do louvor, quando chegam umas Cristo também será de surpresa. pessoas desconhecidas junto com Nesse período, chegou à nos- o pastor Jonas. Tão logo o pastor sa cidade a irmã Adair Pereira, Jonas tomou a direção do culto, 6
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apresentou a todos o presidente do Supremo Concílio da IPI, Rev. Daily Resende França, sua esposa e o tesoureiro do presbitério. Após as apresentações, o culto passou a ser dirigido pelo Rev. Daily Resende que, de maneira muito amorosa, saudou a todos em nome da denominação e em nome da comitiva. Ele pregou uma vibrante mensagem, que promoveu a visitação do Espírito Santo no meio da congregação. Após o culto, convocou o dirigente da congregação e o presbítero Altair Batista Linhares para conversarem em particular.
mas chegou a hora de você alcançar o objetivo tão desejado. E mesmo que você não possa comparecer ao Presbitério de São Paulo, uma comissão virá a esta cidade e, aqui, você será ordenado, a igreja será organizada e entregue a você para pastoreá-la. Melhor é ser pentecostal ganhando almas para Jesus do que ser membro da nossa denominação que não ganha almas e só dá trabalho.” O presbítero Altair ainda argumentou que se fosse enviado um pastor de São Paulo seria mais conveniente, mas o argumento foi refutado pelo Rev. Daily, que mostrou a realidade dos pastores que Chamado para a ordenação poderiam ir, mas que não atendepastoral riam ao que a congregação preA primeira preocupação foi cisava para continuar. Disse ele: questionar se a congregação já ti- “Lá está cheio de pastores que, nha conhecimento da chegada de- na linguagem popular, ‘comem e les. Ao saber que foi surpresa ge- dormem’, de maneira que não daral, não escondeu sua admiração riam continuidade a esta obra tão pela quantidade de pessoas e pelo maravilhosa que até aqui tem feito entusiasmo delas. Ele expressou: o Senhor”. “Estou profundamente impressioRompendo definitivamente nado com a quantidade de pessoas com as raízes ávidas pelo aprendizado da PalaEnquanto esperávamos o dia da vra de Deus”. Assim, ele autoriordenação, a Congregação Presbizou o supervisor do campo a dar teriana da antiga Águas Vermelhas os passos para a organização da – hoje, Padre Paraíso – renunciou congregação em igreja pelo presà jurisdição daquela igreja históribitério de Teófilo Otoni, e disse ca e filiou-se à Igreja Presbiteriana ao presbítero Altair: “Você deverá Independente do Brasil, tornandocomparecer à nossa reunião para -se a IPI de Teófilo Otoni, com o ser examinado e, posteriormente, total de 25 membros. ordenado ao sagrado ministério. Nos primeiros dias de janeiro, Já tomei conhecimento de todas reunido o Presbitério de São Paulo, as lutas durante anos e, agora, chedesignaram uma comissão para esgou a hora”. tar em Teófilo Otoni em 12 e 13 de O Pb. Altair foi tomado de fevereiro, para organizar a igreja e grande emoção, mas respondeu ordenar o presbítero Altair Batista que não poderia aceitar, pois, após Linhares ao sagrado ministério. muitas lutas, já havia decidido ficar A comissão foi formada pelos só atendendo aos obreiros que prereverendos Abival Pires da Silveicisassem, mesmo sem ordenação, ra (presidente do Presbitério de e também pela sua grande família, São Paulo), João Velu Galvão (deque dependia exclusivamente de signado para presidente da nova seu trabalho secular. Outro fator igreja), Jonas Holanda de Oliveira era a crença na manifestação dos e o presbítero Cariolano Souza. dons espirituais, um ponto de vista A organização da igreja que divergia da denominação. O Rev. Daily respondeu: “Suas No domingo de manhã, sob a alegações podem até proceder, presidência do reverendo Abival Edição 416
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IPRB - Nossos Presbitérios Pires da Silveira, foi organizada a Igreja Presbiteriana Independente de Te ó f i l o Otoni, com Pr. Altair Batista Linhares eleição de três presbíteros e três diáconos. Na mesma noite, foram eles ordenados e empossados. O reverendo João Velu Galvão foi empossado para pastorear a igreja de T. Otoni. O então presbítero Altair Batista Linhares foi ordenado pastor e assumiu como assistente do Rev. João Velu Galvão. A Igreja de Teófilo Otoni marchava firme buscando uma vida espiritual mais intensa. Enquanto isso, o Senhor ia acrescentando e distribuindo dons do Espírito Santo aos membros. O pastorado do Rev. João Velu Galvão, no estilo conservador, foi muito bom. Ele foi um excelente administrador. Conseguiu tirar a igreja do aluguel e colocá-la num salão próprio, muito amplo e bom. Havia também uma grande propriedade, para que um templo definitivo fosse construído futuramente, além
de algumas outras propriedades conquistadas na gestão dele. Foram quatro anos de ótima administração patrimonial. Por outro lado, foram anos de seca espiritual. Um novo tempo Em 1970, o Rev. Altair Batista Linhares assumiu como titular. Não demorou muito, veio a “chuva serôdia”, e a semente do avivamento começou a brotar. Numa campanha intensa de oração, jejum e ação evangelística, inspirado numa ordem bíblica usada por um ilustre pastor americano, foi lançado o “glorioso comando dos setenta”, com base na passagem em que Jesus mandou seus discípulos de dois em dois e de casa em casa. Inicialmente só se conseguiu formar 12 duplas, sendo um líder e outro auxiliar. Todos os domingos, das 14 às 16 horas, as duplas saíam para evangelizar. Com um impresso próprio para ser preenchido pelos líderes, eles relatavam os acontecimentos principais em cada lar visitado. Isso acontecia em vários bairros da cidade. Vale registrar que só eram visitados lares que ainda não conheciam a Jesus. Não demorou muito e logo foram surgindo os resultados, culminando com uma bela campanha de
evangelismo e avivamento espiritual realizada em maio do mesmo ano. O preletor foi o saudoso pastor Altair Monteiro da Silva. Naquela ocasião, a casa de oração ficou repleta de visitantes, os irmãos tiveram de ceder seus lugares e ficar de fora. No domingo, quando foi feito o apelo, cerca de 100 pessoas declararam aceitar a Jesus. Setenta por cento dos decididos foram batizados, engrossando as fileiras dos salvos, e também multiplicando o grupo dos setenta. Daí até os irmãos serem batizados com o Espírito Santo foi questão de pouco tempo. Havia manifestações espirituais de várias maneiras: dons espirituais, salvação em massa, libertação dos oprimidos. Enfim, passamos a viver um clima espiritual como nos dias da Igreja Primitiva. Vale lembrar que tudo isso acontecia quando ainda éramos Igreja Presbiteriana Independente. Nasce a Igreja Presbiteriana Independente Renovada No primeiro trimestre de 1972, o Supremo Concílio reuniu-se em Brasília e votou a lei proibindo totalmente os cultos pentecostais, como diziam eles. Isso levou irmãos a serem excluídos da deno-
minação. No dia 21 de abril de 1972, foi legalmente organizada a Igreja Presbiteriana Independente Renovada, em Assis, SP. A liderança da Igreja julgou por bem, em 23 de junho de 1972, sugerir a todos os avivados que pedissem o desligamento. Assim, naquele dia, boa parte da Igreja, incluindo pastor, oficiais, presbíteros, diáconos e membros, assinaram o documento de pedido de desligamento espontâneo e juntaram-se à Igreja Presbiteriana Independente Renovada do Brasil. Dia histórico, solene. Todos cantaram jubilosamente “O cativeiro acabou”. A Igreja do Senhor continua pregando em tempo e fora de tempo a Palavra Eterna, que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. Vale ressaltar que já havia congregações em Padre Paraíso, Monte Formoso, Medina, Araçuaí. Destas, a única que preferiu permanecer com a IPI foi a de Araçuaí. As demais abraçaram a causa com o maior amor. Cerca de 250 irmãos em todo o campo. Em síntese, essa é uma fiel história do avivamento em Teófilo Otoni e região. Hoje são dois bons Presbitérios da IPRB. Toda a glória seja a Jesus. Aleluia!
Presidente do PRESLAP enfatiza necessidade de comunhão entre os Presbitérios da IPRB No mês de fevereiro, do dia 2 ao 16, o presidente do Presbitério Planalto Paranaense (PRESLAP), pastor José Lucchetta e sua esposa, Maria Dirce Lucchetta, visitaram igrejas dos Presbitérios de Rondônia (P-RON) e Amazônia (PREAM). As cidades
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visitadas foram Ariquemes, Alvorada do Oeste, Presidente Médici e Rolim de Moura. Destacando a visita realizada a esses Presbitérios, o Pr. José Lucchetta enfatiza a necessidade de uma comunhão mais abrangente entre os membros dos
Presbitérios da IPRB, para troca de experiências e aprendizado. A viagem contou com a visita a uma casa de recuperação para dependentes químicos – projeto CERNA –, cujos coordenadores são o Pr. João Batista e Joní Eler, sua esposa.
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Pastor José Luccheta e Maria Dirce externam sinceros agradecimentos ao pastor Joaz e esposa, pastor Sebastião e esposa, pastor Madson e esposa e demais membros das igrejas que os receberam. Informou Sandro Melo.
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Nossos pastores
Pastor Dario José Caetano é jubilado pelo Presbitério Catarinense
Cerimônia teve ordenação de novos pastores e comemoração de 31 anos do P-CAT O dia 12 de março de 2016 vai ficar para história do Presbitério Catarinense (P-CAT) como uma data memorável, o dia em que se comemorou seu 31º aniversário. O culto de celebração e agradecimento a Deus foi promovido em unidade pelas igrejas do Presbitério. Nessa data, ocorreu também a jubilação do Pr. Dario José Caetano, o primeiro presidente do Presbitério Catarinense. Em clima descontraído e alegre, a celebração foi cheia da presença de Deus. Foi um momento de comunhão e reencontros. Houve também a ordenação de dois pastores: José Carlos e Eliabe Marcio Caetano, sendo este o terceiro filho do Pr. Dario a ser ordenado ao sagrado ministério.
A reunião foi presidida pelo Pr. Jadilso Crispim. A cerimônia de jubilação foi conduzida pelo Pr. Wanderley da Silva, que, ao falar sobre honra, disse: "Quando aplaudimos um homem de Deus, aplaudimos e honramos o próprio Deus, pois é impossível arrancar Deus de dentro de um homem de Deus". Estavam presentes os cinco filhos do Pr. Dario e a maior parte dos genros, noras e netos. Dois filhos e a esposa tiveram oportunidade para falar (Pr. Elias Marcelo
Caetano, Pr. Eliã Marcos Caetano e Ivone Caetano). O Pr. Eliã ponderou que a jubilação de um pastor não é aposentadoria, e sim honra, e que as atitudes do Pr. Dario são semelhantes às de Calebe, quando da conquista da terra prometida, que disse que aos 85 anos se sentia com o mesmo vigor de quando tinha 40 (Js 14:7,10-12). E olha que são 45 anos de ministério! A ocasião foi também propícia para o lançamento do segundo livro escrito pelo Pr. Dario, #mis-
sões & #atitude: fazendo + para o reino de Deus. O preletor da noite foi o Pr. Marcos Zengo, primeiro secretário da IPRB, que pregou com muita graça e poder de Deus. Pastor Marcos declarou estar honrado por participar de um momento tão especial para a família Caetano e que, em seus primeiros passos no ministério, foi influenciado pelo exemplo ministerial do Pr. Dario. Informou o Pr. Eliã Marcos Caetano.
Biografia do Pr. Dario José Caetano D a r i o José Caetano, nascido em lar evangélico, teve sua experiência com Jesus no final de 1963. Aos quinze anos, começou a pregar. Sua primeira mensagem foi em Hebreus 12:1-3, na Igreja Presbiteriana de Munhoz de Mello, PR, uma quinta-feira. Sua mãe sempre orava pedindo a Deus para cumprir seu desejo de ter um filho pastor. 8
No final de 1966, o adolescente Dario foi convocado por Deus. Era a confirmação do seu chamado. Foi conhecer o então Instituto Bíblico Presbiteriano de Cianorte - IBPC, atualmente Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte – SPRC. Em fevereiro de 1967, ingressou como estudante, formando-se em dezembro de 1970. Em 10 de janeiro de 1971, foi recebido como missionário na Igreja Cristã Presbiteriana – ICP, na reunião em Maringá, PR, sendo designado para pastorear a igreja em Perobal, PR. O dia 31 de dezembro de 1971 Jornal Aleluia
foi especial, pois Dario uniu-se pelos laços do sagrado matrimônio com sua mais bela e especial ovelha, Ivone Ferreira dos Santos, que a partir dali era Caetano. Em 1972, foi designado para pastorear Cruzeiro do Oeste, PR, quando nasceu seu filho primogênito. Em janeiro de 1973, foi ordenado a pastor na ICP de Cruzeiro do Oeste e designado para a ICP de Pérola, onde pastoreou de 1973 a 1975, ano da fusão da ICP com IPIR – Igreja Presbiteriana Independente Renovada. Em 1976 respondeu a um chamado missionário, dirigindo-se
para o campo missionário em Corpus Christis, Paraguai. Ali permaneceu de 1976 a 1977. Retornou ao Brasil e assumiu a segunda IPR de Cianorte, de 1978 a 1980. Em Cianorte, fundou o trabalho em Tuneiras do Oeste e Aparecidinha e organizou a congregação de Tapejara em igreja. Voltou a pastorear a IPR de Pérola, de 1981 a 1984, oportunidade em que abriu uma congregação em Esperança Nova e organizou-a em igreja. Construiu novos templos em Pérola, Boa Esperança e Altônia. Em 1985, assumiu a IPR de Florianópolis, a qual pastoreou até Edição 416
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Nossos pastores o final de 1996. Em 1997, assumiu a congregação presbiterial de Biguaçú, SC. Atualmente as congregações em Tapejara, Tuneiras, São Jorge do Patrocínio, Esperança Nova, Biguaçu e Palhoça são igrejas organizadas. Em sua caminhada ministerial, pastor Dario fez parte de momentos históricos da IPRB. Participou da fundação da IPRB em 1975; no mesmo ano, participou da organização do Presbitério de Cianorte; no ano seguinte participou da fundação do Presbitério Vale do Piquiri, do qual foi presidente; participou da fundação do Presbitério Catarinense, sendo o seu primeiro presidente; fez parte da diretoria da MISPA; foi presidente do conselho de pastores de Cianorte e de Florianópolis, SC. Pastor Dario fez história como diretor e locutor de vários programas de rádio prestigiados e ouvidos por grande público em todo o Brasil. Dirigiu os seguintes programas de rádio: Voz da verdade, rádio Cultura de Umuarama; Voz da verdade, rádio Rainha do Oeste Altônia; Renovada em marcha, rá-
dio Guarujá, rádio Marumbi; Cultura de Florianópolis, Gazeta de São José; Madrugada com Deus, rádio Transamérica de Santa Maria, RS. Teve como principal influência ministerial os pastores Jonathan Ferreira dos Santos, Décio de Azevedo e Celsino Marques de Azevedo, que, além de supervisores, foram seus mentores. Ele mesmo tem muitos filhos ministeriais espalhados pelo Brasil e pelo mundo, os quais, sem sombra de dúvida, se pudessem, se manifestariam aqui. A família do Pr. Dario cresceu e hoje é assim composta: Ivone Ferreira Caetano, esposa; Eliã Marcos Caetano, Eliabe Márcio Caetano, Elias Marcelo Caetano; filhos e pastores da IPRB; Erika Mara Caetano Soares e Ellen Márcia Caetano Machado, filhas. São cinco filhos, todos casados e servindo ao Senhor na IPRB. Pastor Dario também tem 13 netos e mais um a caminho, sendo que o neto mais velho já é casado. Há mais de uma década, Pr. Dario fundou a Associação Missioná-
ria Jeovah Jireh, entidade missionária que tem por finalidade dar suporte a missionários no interior do Brasil. A Associação, inclusive, já patrocinou a construção de um seminário teológico na aldeia indígena Moreira, da tribo Terena. Ajudou na construção de templos nas tribos Terena e Xavante, na aquisição de terrenos e construção de templos em Moçambique, e também se dedica a apoiar missionários que estão em países distantes, sem suporte das grandes missões. Seu maior desafio é levantar recursos para enviar aos campos missionários necessitados. A Jeovah Jireh é a maior parceira da MME - Missão Mãos Estendidas, dirigida pelo Pr. Elias Marcelo Caetano, que tem operado, há vários anos, principalmente em países da África, tais como Moçambique, Malawi, Zimbábue e Zâmbia. Pastor Dario já escreveu dois livros. O primeiro é Amaleque não prevalecerá, e o mais recente é #missões & #atitude: fazendo + para o reino de Deus, lançado em março deste ano, ambos
editados e distribuídos pela Editora Aleluia. Além de se dedicar a escrever livros, apoiar e cuidar de missionários em várias partes do mundo, pastor Dario tem viajado pelo Brasil e pelo mundo, servindo o Reino, participando de congressos, convenções e seminários. Os dois mais marcantes foram com Billy Graham, no Maracanã, em outubro de 1974 e o 1º COMIBAM, no Ibirapuera, em São Paulo, em novembro de 1987. Seu maior impacto hoje é na área da intercessão. Investe horas diárias em oração intercessória. Como filho primogênito, quero expressar meu orgulho e gratidão por ter sido presenteado por Deus com um pai amigo, pastor, referencial de caráter ilibado, generosidade, abnegação e amor a Deus, ao próximo e aos perdidos. Estou certo de que transmito o sentimento de toda nossa família. Este texto todo pode ser resumido pela palavra GRATIDÃO. Pr. Eliã Marcos Caetano Pinhais, PR
Com a esposa, Ivone, fazendo programa de rádio, em 1987.
Junto com Pr. Décio de Azevedo, quando era aluno do Seminário e Instituto Bíblico de Cianorte, na década de 1960.
Com o Pr. João Batista de Oliveira.
Com a esposa Ivone e os filhos Eliã e Eliabe.
Em Florianóplis, em evento que reuniu a liderança da IPRB.
Batismo quando Dario era pastor 2ª IPR de Cianorte, 1979.
Pr. Dario José Caetano.
Em 1978, cantando com a sua esposa, Ivone, no XI Encontro Nacional de Avivamento em Cainorte. Com a esposa, Ivone, e o filho Elias, em Portugal.
Com a esposa, Ivone, e os cinco filhos: Eliã, Eliabe, Elias, Erika e Ellen, na década de 1980. ABRIL 2016
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13ª Encontro de Avivamento em Cianorte, em 1980.
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Igreja em ação Família
Vice-presidente da IPRB e outras lideranças evangélicas reúnem-se com a presidente Dilma Rousseff para discutir ações de combate ao Aedes aegypti
No dia 18 de fevereiro de 2016, o Pr. Marcos Andrade, vice-presidente da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil, esteve no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff e líderanças evangélicas para mobilização das igrejas a fim de vencer os problemas causados pelo mosquito Aedes aegyp-
ti. Nessa reunião também estavam presentes Ricardo Berzoini (ministro-chefe de Secretaria do Governo), Marcelo Castro (ministro da Saúde) e senador Marcelo Crivella. A presidente destacou a importância das igrejas no alcance das massas populacionais na luta contra o mosquito. O pastor Marcos Andrade, oportunamente, salientou o papel espiritual daquela reunião, pois representava o reconhecimento do Estado Nacional para a força que a igreja tem em nosso país. E que essa luta de combate ao mosquito não será
apenas material, mas revelará o poder que há em uma igreja unida por uma causa. Como resultado dessa reunião, o pastor Marcos já esteve com o secretário da Saúde do Estado de Sergipe, Zezinho Sobral, para planejar ações envolvendo o poder público, entidades privadas e a igreja. De imediato, a IPR de Aracaju contou com a presença do secretário em seus cultos de domingo
para conscientização do papel da família em cada residência, priorizando a higiene de áreas que sejam suscetíveis à formação de focos de procriação do mosquito.
Curso de Capacitação Missionária 2016 Jesus, em sua Palavra, nos dá um imperativo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. Diária e continuamente temos feito essa oração aqui na Mispa, pedindo ao Senhor para enviar mais ceifeiros para os campos e
também para despertar outros vocacionados para a obra missionária. Deus tem respondido nossas orações, por isso nosso coração se alegra em contemplar os feitos do Senhor. O dono da obra tem sido fiel. Este ano recebemos dezesseis novos alunos de várias cidades e regiões do Brasil no CCM – Curso de Capacitação Missionária. Deste total, onze são internos e cinco são externos. Desde o começo
do curso temos desfrutado da bondade e fidelidade do Senhor para conosco. Em pequenos detalhes temos visto Deus nos favorecer. Cremos que Deus já os comissionou para a obra missionária e o nosso desejo é enviá-los aos vastos campos que temos no Brasil e fora dele. A Mispa, hoje, possui, além de outros, dois grandes projetos: O PAR – Projeto América Renovada – e o PAS – Projeto Ação no Sertão. Ambos com desafios já vencidos e outros que, com certeza, virão, pois a obra missionária se move através da fé e é vivenciada com amor e sacrifício. Nosso outro desafio é encorajá-lo a vir para a EMPA – Escola de Missões Priscila e Áquila –preparar-se para ser enviado aos campos missionários. Atualmente, a MISPA oferece o CCM regular, CCM
modular e Bacharel em Teologia. Não se deixe vencer pela procrastinação. Não deixe para os próximos anos uma decisão que pode ser tomada agora. Há pessoas sedentas de ouvir as Boas Novas e essa responsabilidade é sua. Não negue aos que estão em trevas a oportunidade de encontrar a luz e o caminho da verdade, que é Jesus Cristo. Os campos estão brancos para a ceifa e poucos são os trabalhadores. Reflita e deixe o Espírito Santo incendiar seu coração por MISSÕES. Mispa – Missão Priscila e Áquila Contatos: www.mispa.org.br empa@mispa.org.br (18) 3302.4800
Biografia do pastor Denivaldo Henrique Soares Denivaldo Henrique Soares é pastor da IPRB desde 25 de novembro de 2006. Atualmente está filiado ao presbitério de Londrina e pastoreia a IPR de Rolândia, Paraná. É casado com Rosinéia Rosa Soares e é pai de Juliana Rosa 10
(adoção) e Kauanny Cristina Rosa Soares. Formou-se Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte, PR; Bacharel em Serviço Social pela Universidade Estadual do Paraná - Unespar, em Apucarana, PR; Jornal Aleluia
Especialista em Serviço Social e Intervenção profissional pela Unespar, em Apucarana. Pastor Denivaldo já pastoreou as IPRs de Mauá da Serra, PR (2006-2009); Kaloré, PR (20102013); e Apucarana, PR (20142015). Edição 416
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Família Atualidade
Número de cristãos assassinados por causa de sua fé triplica nos últimos dois anos
Segundo a Open Doors (Portas Abertas), organização internacional que ajuda cristãos perseguidos, o número de cristãos assassinados por causa de sua fé passou de 2.100 para 7.100, em âmbito mundial, ou seja, mais que o triplo, em dois anos. No dia 27 de março, data em que se comemorou a Páscoa cristã, um ataque contra cristãos, realizado por um homem-bomba, deixou 65 mortos e 300 feridos no
Paquistão. O atentado aconteceu no estacionamento de um parque popular entre a comunidade cristã local e estava lotado de famílias celebrando a Páscoa. O grupo radical islâmico Taleban assumiu a autoria do ataque e declarou que “o alvo foram os cristãos” e que os “homens-bombas manterão esses atentados”. O Paquistão ocupa o sexto lugar na lista da Portas Abertas dos 50 países onde os cristãos são
mais perseguidos. Com cerca de 190 milhões de habitantes, o Paquistão é uma nação de maioria muçulmana, predominantemente sunita. Os cristãos correspondem a 2% da população. De acordo com a Portas Abertas, Oriente Médio, África e Ásia Central são as áreas em que a perseguição cresce mais rapidamente. Em 2015, alcançou o pico de aproximadamente 4.000 cristãos assassinados na Nigéria, 1.200 na África Central e 700 em Chade. Entre as razões que aumentam a perseguição estão o autoproclamado Estado Islâmico e a falta de leis de proteção às minorias religiosas dos ataques provenientes de extremistas muçulmanos, hindus e budistas. As Escrituras afirmam: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3:12). Ore-
mos ao nosso Deus por sua graça e misericórdia para com nossos irmãos perseguidos, sabendo que amanhã podemos ser nós. “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram” (Ap 6:9-11).
3ª IPR de Osasco, SP, comemora Bodas Borda da Mata, MG de Prata de pastor e esposa Casal membro da Recebimento A 3ª IPR de Osasco, SP, fesOs pastores e as igrejas repreIPR de Borda da de membro tejou, em dezembro de 2015, as sentadas celebraram a Deus pela Em 27 de março, no culto de Bodas de Prata do Pr. Roberto An- vida da família pastoral e pelos Mata comemora 49 Páscoa, a IPR de Borda da Mata e de sua fiel ajudadora, irmã 25 anos de dedicação ministerial. anos de casamento recebeu Suelen Souza como mem- tônio Rute. A comemoração foi realiza- Durante a cerimônia, o casal foi bro e celebrou a Páscoa com um da no templo da 1ª IPR de Osasco, culto abençoado. Informou o Pr. em um clima de muita alegria e Héverton Luiz Bacha. gratidão a Deus. O pregador foi o Pr. Altair Mateus.
homenageado com uma placa da 1ª IPR de Barueri, igreja já pastoreada pelo Pr. Roberto. Informou o Pr. Alessandro Silva.
A IPR de Borda da Mata alegrou-se junto com os membros Luminato Assis Cherubine (presbítero) e Diomar Assis Cherubine que, em março de 2016, completaram 49 anos de casados. O casal recebeu oração e felicitações de toda a igreja. ABRIL 2016
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Editora Aleluia Conheça a série
Escola de Discipuladores Uma nova proposta para a formação de líderes A Editora Aleluia coloca à sua disposição o primeiro volume da série Escola de Discipuladores. A série é composta de quatro módulos: 1. Fundamentos 2. Crescimento 3. Discipulado 4. Ministério
O material produzido pelo Pr. Gleidson Costa une conhecimento com prática, proporcionando um discipulado que ultrapassa os muros da igreja. Ao fim dessa série, os alunos estarão habilitados para ensinar, um a um, as Escrituras Sagradas. Assim, tornandose discipuladores uma a um, poderão liderar Pequenos Grupos de Crescimento e Discipulado.
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