ANO XLV - AGOSTO/2016 Nº 420
Seminários de revitalização e plantação de igrejas contemplam propósitos do pesc
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Pastor Rubens Paes completa 30 anos de serviço ao Senhor na Gráfica e Editora Aleluia
4ª IPR de Londrina, PR celebra Jubileu de Pérola Em maio, a 4ª IPR de Londrina comemorou seus 30 anos de história afirmando: "Ebenézer! Até aqui nos ajudou o Senhor". Pág. 3
"Uma mesa tem sido meu púlpito nos últimos 30 anos." Págs. 6-8
Presbitério do Grande ABCD realiza 5º Encontro das Famílias Renovadas O ENFARE 5 ocorreu em julho. Foram dois dias de bênçãos. Houve participação de todas as igrejas do Presbitério com ministérios de louvor, peças teatrais e coreografias. Pág. 11
Palavra do presidente
A complexidade da voz profética da igreja evangélica brasileira Uma reflexão bíblico-teológica alusiva ao Dia da Independência do Brasil “Meu filho, tema a Deus, o Senhor, e respeite as autoridades. Não se envolva com as pessoas que se revoltam contra elas, pois num instante elas podem se arruinar” (Pv 24:21).
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ue o Brasil é um país abençoado por Deus, disso não temos dúvida alguma. Somos uma terra fértil e produtiva, um povo simpático e querido por todos no mundo inteiro. Apesar do momento político e econômico da nação brasileira não ser completamente favorável a ninguém, somos um país sem guerras, sem terrorismo e sem derramamento de sangue. Por certo, o leitor já ouviu falar que Deus é brasileiro. Mas seria Deus brasileiro? A crença popular verde-amarela de que Deus é brasileiro não passa de um bairrismo nacional que acaba descontraindo as pessoas. Estamos certos de que Deus é divino e não humano-brasileiro; eterno e não passageiro; celestial e não terreno, espírito e não matéria; santo e não contaminável; grande e não pode ser contido; é majestoso e está entronizado entre os querubins e os serafins. Deus tem o governo absoluto do mundo que criou em suas mãos. O Brasil pertence a Deus! Esta tem sido a oração de milhões e milhões de cristãos evangélicos brasileiros. Não há dúvidas de que tudo poderia estar ainda pior em nossa nação, se não fosse a presença da igreja, como agência de Deus neste mundo. A data comemorativa de 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, é um momento oportuno para refletirmos sobre alguns conceitos bíblico-teológicos concernentes à complexidade da voz profética da igreja frente ao contexto político-econômico de nossa nação. A HONRA ÀS AUTORIDADES Honra e respeito às autoridades constituídas por Deus é o imperativo bíblico-salomônico: “respeite as autoridades”. O apóstolo Paulo afirma que toda autoridade, seja ela eclesiástica ou não, é constituída por Deus (Rm 13:1). Ou seja, toda autoridade tem o pleno consentimento divino para o exercício de suas funções. A doutrina bíblico-teológica da providência divina ensina que Deus é quem permite ou impede tanto o querer como o efetuar: “Porque Deus é o que opera em vós, tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”, (Fp 2:13). Portanto, negligência, desonra e desrespeito a qualquer tipo de autoridade é um princípio antibíblico, que foge da legalidade de um viver coerente para com Deus, com o próximo e consigo mesmo. O papel da igreja é fazer a diferença, para que o Brasil tenha sempre a proteção divina. Agora, em se tratando da submissão às autoridades políticas brasileiras, é bom seguirmos os trilhos dos ensinos bíblicos que regem a conduta cristã, lembrando sempre que somos o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5:13-14). A NATUREZA DA POLÍTICA O ser humano é por natureza político. A política está presente na família, na escola, na igreja, no trabalho e em quase todos os ambientes e segmentos em que estamos inseridos. Segundo Leonardo 2
Sampaio, educador político, existem diferenças evidentes entre política, ser político e fazer política. Política se traduz pela ciência, arte ou meio de fazer o bem comum ou promover a felicidade humana. Ser político é fazer valer os direitos dos cidadãos e o dever do Estado, conforme prevê a Constituição. É esse tipo de político que se constitui como verdadeira autoridade quando eleito ou nomeado para ocupar um cargo público. Agora, fazer política é outra questão, que exige da pessoa que vai exercer um cargo ou mandato o senso da ética, do compromisso, da dignidade, da honestidade e do conhecimento da função. Talvez esses aspectos constituam o cerne da problemática atual da política brasileira. No Antigo Testamento e na antiguidade, os reis e os juízes (1390 a 1030 a. C.) de Israel tinham compromisso exclusivo com a nação, pois lutavam (literalmente) e faziam prevalecer os direitos do povo. É de políticos assim que precisamos na atualidade. Autoridades que defendam e façam prevalecer os direitos da população. A ANTIGUIDADE DA CORRUPÇÃO O termo corrupção, do latim “corruptus”, significa o "ato de quebrar aos pedaços" ou decompor e deteriorar algo. Seria o efeito de corromper alguém em troca de algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros, usando meios ilegais e mentirosos. Que a corrupção é tão antiga quanto o pecado, disso não temos dúvidas. Foi dessa forma que a serpente agiu com os habitantes do jardim do Éden e continua agindo em nossos dias. Ela usou da artimanha corrupta para ludibriar Eva e seu marido, Adão: “Porque Deus sabe que no dia em comerdes se vos abrirão vossos olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3:5). A proposta de “ser como Deus” pareceu muito vantajosa à mulher: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer [...], tomou-lhe do fruto e comeu e deu também a seu marido, e ele comeu” (Gn 3:6). A corrupção será sempre o resultado de uma ambição desenfreada, da mentira e do descumprimento do pacto de confiança com Deus e com o próximo. Propostas de barganha, negociações, licitações fraudulentas, serviços facilitados e propinas são notícias veiculadas diariamente nas mídias em geral. A igreja não pode compactuar com esse modelo de vida (Ml 3:18; Ef 2:1-3). A VOZ DOS PROTESTOS Corrupção gera déficit. Déficit gera crise. Crise gera desemprego. Desemprego gera descontentamento e protestos. Esse foi o cenário pós-Éden, depois das “sanções penais” sofridas pela humanidade devido à desobediência corrupta: tristezas, brigas, dores, sofrimento, trabalho dobrado, fadigas, improdutividade da terra e demissão do paraíso (Gn 3:15-24). Antes da maldita corrupção no jardim, era tudo muito bom. Deus andava pelo Paraíso, conversava com seus habitantes, a terra Jornal Aleluia
produzia abundantemente e não existiam cardos nem espinhos (Gn 3:17-10). O contexto político-econômico dessa cidade era uma maravilha. No entanto, a ambição levou o casal e toda a humanidade a uma vida de intenso trabalho e calamidade. A partir de então, surgiram as manifestações como forma de protestos. A construção da Torre de Babel, por exemplo, foi uma expressão de descontentamento da população daqueles dias, que serviu como álibi de preservação da vida. Parecia uma forma correta de manifestação pública. Mas, na verdade, não passava de um ato de rebelião, que levou Deus a intervir na história, anulando os planos daquele povo (Gn 11:1-9). O cristão pode reivindicar seus direitos, sim, desejar galgar novas posições, adquirir riquezas, etc., mas desde que tudo esteja de conformidade com a Palavra de Deus, não se envolvendo com aqueles que estão descontentes com as autoridades. O FATOR DA COMPLEXIDADE Mas nem tudo está perdido, porque apesar de Deus não ser brasileiro, ele faz a chuva cair sobre os bons e os maus (Mt 5:45). Porém, o contexto emaranhado em que vive o Brasil criou uma complexidade na vida do brasileiro, gerando insegurança, medo, desemprego, maior número de assaltos e criminalidade. O fator da complexidade da vida diz que ninguém é dono de sua própria vida, e que todos estamos sujeitos ao Estado. Segundo os estudiosos, o brasileiro sofre de personalidade múltipla, ou seja, ele exerce diversos papéis sociais ao mesmo tempo, tais como: eleitor, militante, trabalhador, contribuinte, etc. A complexidade da vida se torna ainda mais difícil quando sabemos que temos direito a uma boa educação, assistência médica adequada e melhor qualidade vida, o que não condiz com nossa realidade. Sem falar das pesadas cargas tributárias que as empresas e indústrias têm de pagar para se manter no mercado de trabalho e gerar empregos à população. Mas nem por isso a igreja deve sair às ruas para protestar contra os governantes e se aliar aos revoltados, pois essa não é a forma coerente para que ela exerça sua voz profética. Ademais, a igreja deve e precisa pagar o preço de uma vida de oração, intercessão, consagração, e denunciar, dentro dos padrões bíblicos e da legislação brasileira, as mazelas que destroem nossa nação (1Tm 2:1-4). À igreja compete o papel de ser presente e não ausente; atuante e não dormente; atenta e não despercebida; disposta e não indisposta; preparada e não acomodada; quente e não morna; ativa e não passiva. Ela precisa ser o termostato de Deus neste mundo, sem jamais se omitir ou terceirizar sua missão de transformar o mundo pela Palavra de Deus (Mt 28:18-20). Que Deus abençoe a todos e o nosso Brasil. Pr. Advanir Alves Ferreira Presidente da IPRB
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AGOSTO 2016
Igreja em ação
4ª IPR de Londrina celebra Jubileu de Pérola “EBENEZER! Até aqui nos ajudou o Senhor”! São 30 anos de história, milagres e bênçãos. A 4ª IPR de Londrina é fruto de um avivamento que resgatou muitas pessoas do reino das trevas e enviou missionários e pastores para o mundo.
ja, juntamente com a comemoração dos 30 anos do Círculo de Oração. O pastor Marcelo Gaspari, sua esposa Alexia e a liderança das irmãs organizaram uma linda festa em agradecimento ao Senhor por todos estes anos de poder e bênçãos que têm sido derramadas sobre a igreja. Nos dias 27, 28 e 29 de maio foi No dia 27, o preletor foi o pascelebrado o Jubileu de Pérola da igre- tor José Soares da Rocha, da 1ª
IPR de Londrina. Foi uma grande honra receber o pastor que plantou a IV IPR de Londrina há 30 anos. No dia 28, ministrou a Palavra a missionária Salete. Nesse dia houve a consagração do pastor João Henrique Proença Lemes, que é responsável pela Congregação do Mister Thomas. No dia 29, o pastor Vitor Hugo pregou a Palavra. As irmãs, como
sempre, fizeram um excelente trabalho, preparando louvores e apresentando peças teatrais. “Estamos animados para continuar uma história de bênção, crendo que muito mais vamos viver em Deus neste tempo”, informa Valdecy Fernandes, agente do Jornal Aleluia.
Ministério Jovem de Montes Claros comemora aniversário
Nos dias 17, 18 e 19 de junho de 2016, o Ministério Jovem “MEA” - Mocidade Estrela do Amanhecer - da 1ª Igreja Presbiteriana Renovada de Montes Claros, MG, comemorou seu 33º aniversário. Foram três dias de festa, com o tema “Poderosamente Vivo”, celebrando a Deus por estes trinta e três anos de existência a serviço do reino. As ministrações falaram muito
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aos corações, trazendo à memória da igreja que nosso Deus está e continuará poderosamente vivo. Na ocasião foram homenageados alguns dos fundadores do Ministério Jovem que ainda estão na igreja. São eles os irmãos Geraldo Soares, Arlete Amaral, Arlene Amaral, Rita Durães e Marinalva Aguiar, os quais receberam um certificado de Honra
ao Mérito como agradecimento. Também foram homenageados alguns jovens, representando as primeiras gerações: Pb. Gilson Humberto, Pb. Valdney Flecha, diácono Idelson Soares, Rosângela Silva Cruz e Renata de Freitas Pereira. Essa nova geração de jovens que hoje comemora seus trinta e três anos tem-se esforçado e dedicado muito à obra do Senhor. São
Jornal Aleluia
jovens que estão sendo usados através do louvor, da dança, do teatro como ferramentas de adoração para, assim, exaltar ao Senhor e atrair outros jovens. “Agradecemos a Deus por tudo até aqui realizado. Fomos mais fortalecidos para continuar essa linda obra, que é do Pai”, declarou Samuel de Freitas, líder dos Jovens.
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Institucional Institucional
Seminários de revitalização e plantação de igrejas contemplam propósitos do PESC Cumprindo o cronograma dos Seminários de Revitalização e Plantação de Igrejas para o triênio 2016-2018, a Diretoria Executiva da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPRB) deu início a esses eventos no mês de julho, visando despertar e conscientizar os pastores e líderes em geral das igrejas locais, bem como dar suporte aos propósitos do Planejamento Estratégico de Crescimento Integral Sustentável (PESC).
Nessas oportunidades, compartilharam suas experiências nessa área, como fundamentos prático-teóricos das ministrações.
Os preletores, pastores Ricardo Agreste e Renato Camargo, do CTPI (Centro de Treinamento para Plantadores de Igrejas) abordaram temas, como: Revitalizar para plantar, plantar para revitalizar; etapas da plantação de uma igreja; o desafio da plantação de uma igreja.
liderada pelos pastores Nilton Vieira de Matos e Oziel Vicente de Souza, que juntamente com a equipe da Secretaria Central cuidaram de toda a logística do evento em Cianorte.
Os trabalhos nas duas cidades cumpriram o programa de todas as atividades propostas, realizadas nos períodos da manhã, tarde e noite. A Diretoria Executiva da IPRB, representada pelo Pr. Advanir Alves Ferreira, agradece aos Presbitérios anfitriões de Cianorte, na pessoa de seu presidente, Pr. Edimar Guidino, O I Seminário foi realizado em Cianorte, e Vale do Aço, Pr. Geraldo Gabriel que, sePR, no dia 19 (terça-feira), e contou com a gundo ele, os trabalhos em Ipatinga superaparticipação de cerca de 300 participantes, ram todas as expectativas. vindos dos Presbitérios dos Estados do Paraná, Agradece, também, aos Presbitérios que se Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. empenharam para que seus pastores e líderes O II Seminário, por sua vez, foi em Ipatinga, em geral pudessem participar dos trabalhos, MG, no dia 21 (quinta-feira), teve a presença aos preletores que foram dinâmicos e eficienaproximada de 150 participantes, dos Presbi- tes em suas ministrações, à direção do Semitérios de Minas Gerais e Espírito Santo. nário de Cianorte e à equipe de seminaristas,
Reflexão
“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3:2)
A ação humana, boa ou má, nasce primeiro na mente. Os pensamentos manifestam as nossas cobiças ou os nossos desejos mais dignos. Paulo adverte: “Se já ressuscitastes com Cristo, pensai nas coisas que são de cima”. Se o pecado domina a pessoa, ela vive na terra, porém espiritualmente está morta. Quando entrega sua vida a Jesus, confessa os pecados e se converte a Deus, ela “morre” em sua natureza carnal e “ressuscita” uma nova criatura. Devemos morrer para as paixões mundanas, para o pecado, para a vida meramente carnal e os desejos pessoais, a fim de fazermos a vontade de Deus. 4
Secretaria Central da IPRB
Cristo não nos resgatou para sermos simples cumpridores de obrigações religiosas, mas para uma vida intensa de comunhão e serviço a Deus, visando às coisas eternas. Satanás tem aprisionado muitos em atividades seculares, em que eles se preocupam mais com as coisas terrenas do que com o crescimento espiritual, da família. A busca pelas causas terrenas forma um povo religioso bem-sucedido, mas infrutuoso no reino de Deus. Se você já ressuscitou com Cristo, encha sua mente com as “coisas do alto”. As coisas da terra nos enchem de preocupações, fazem-nos correr
atrás de conquistas passageiras. As “coisas do alto” nos levam a olhar para Deus, com fé e consciência de que somos forasteiros nesta terra e de que “nossa pátria está nos céus”. Os perigos, tentações e problemas que nos assolam podem nos fazer sucumbir, mas, se enchermos os pensamentos com os valores cristãos que nos identificam com Cristo, nossas ações corresponderão a esses pensamentos. Pense em Deus, na eternidade, no amor, na paz, no perdão e entregue a Ele tudo que possa roubar a sua visão das coisas eternas.
Jornal Aleluia
Alaid Schiavone Maringá, PR
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Celso Teodoro da Silva Rubinéia SP José Luiz da Silva Planalto SP Eledilson Risson de Souza Paty do Alferes RJ Job Ferreira da Cunha Resplendor MG Edilson Ferreira Rocha São José dos Campos SP Eliandro da Costa Cordeiro Cianorte PR Sebastião Alves de Almeida Leópolis PR Sinvaldo dos Santos Rancho Alegre do Oeste PR Alcides de Sousa Diadema SP Francisco Agamenon Moreira Goiânia GO Moisés Camargo Cunbayury Goianésia GO Oziel de Souza São Gonçalo RJ Renato Dias São Paulo SP Renildo Lima dos Santos Jussari BA Sebastião Pedro de Souza Salto do Céu MT Ariosto Moreira de Almeida Feira de Santana BA João Maria Lima Ponta Grossa PR Reginaldo Brás Magalhães Jequié BA Valter de Jesus Freitas Santa Luzia BA Joaquim José Carvalho Goiânia GO Rogério Vasconcellos dos Santos Rio de Janeiro RJ Waldelino José Barbosa Aparecida de Goiânia GO Carlos Otávio Bammesberger Johannesburg África do Sul Daniel de Miranda Castilho SP Gerson Ladeia de Faria Cáceres MT Takemi José Luiz Tagata Campo Mourão PR Getúlio Nazaré de Almeida Goiânia GO Luís Fernando da Silva S. J. dos Quatro Marcos MT Luiz Antônio Pereira Parecis RO Noé da Silveira Betim MG Porsidônio Fortunato Sarmento Cachoeira Dourada GO Claudio Cezar Soares Gurupi TO Denivaldo Henrique Soares Rolândia PR Reinaldo Ortiz Filho Porto Feliz SP Rodrigo Sandro Batista Colombo PR Glauber Danilo Silva Três Fronteiras SP Cláudio Gurgel Brasília DF Antônio Cipriano De Souza Poços De Caldas MG Clodoaldo Cardoso Ewerton Nascimento dos Santos Manaus AM Jucier Vieira dos Santos Birigui SP Marcelo Alberto Pinto Guarapuava PR Paulo Henrique Camargo Pinas Campo Mourão PR Airton de Andrade Pereira Sonora MS Ary Barbosa Carneiro Mandaguari PR Otávio Rocha do Nascimento Zurique Suíça Sebastião Lemos Sobrinho Governador Valadares MG Agenor Pereira da Silva Lambari MG Donizeti Soares Nora Cambé PR Marcos Alves Correia Boituva SP Francisco Pinto da Costa Teresina PI Josué Lucas Anápolis GO Rubens dos Santos Aracaju SE Saulo Cezar Matheus Olimpia SP Agnoval Gonçalves Viana Porto Seguro BA João Quadra da Costa Colíder MT Márcio Ramires Bueno Bauru SP Daniel Ferreira Silva Belo Horizonte MG Luciano Araújo de Arruda Jandaia do Sul PR André Luiz Porfirio Sales Tarumã SP Antônio Ferreira Sobrinho Governador Valadares MG Efraim Thomaz Mirante da Serra RO João Batista Botoni Aripuanã MT Antônio Roberto Mendes De Góes Ponta Grossa PR Francis Farias da Silva Goiânia GO Humberto Luiz Barros Reis Jequié BA Sandoval de Jesus Rialma GO Dorvaí Benedito do Nascimento Peixoto de Azevedo MT Euclides José de Santana Porto Seguro BA Juvenal Irene dos Santos Jabaquara SP Wellington Domingues Oliveira Formoso GO Wilton Carlos dos Santos Jussara GO Ailton Ribeiro Souza Jequitinhonha MG Éder Cláudio Scaramal Surrey Inglaterra Euclides Bolonheze Alta Floresta MT Fernando Bezerra Domeneguetti Minaçu GO José Maurício Soares Guajará-Mirin RO Wilson Anedino de Oliveira Londrina PR Fernando Eduardo Pereira São José dos Campos SP Marco Aurélio Cerdeira Nova Esperança PR Marcos Aurélio Fabrício da Silva Paulista PE Marlécio Franskoviak Araguaína TO Silvano Lopes Colombo PR David Rosa Dos Santos Colombo PR Fábio Vinicius Firbida Faxinal PR Roberto Braz do Nascimento Arapongas PR Samuel Pereira Bitencourt Sta. Cruz do Escalvado MG Thiago Fernando Pereira Da Silva Governador Valadares MG Vagner Pereira dos Santos Maringá PR Benedito Franciscatti Salto Grande SP Elias Menezes dos Santos Itaquaquecetuba SP Ismael da Silva Santana Alta Floresta MT Joel Rodrigues dos Santos Manaus AM Júlio César da Silva Natal RN Oriel Rodrigues Cianorte PR Valdeci Domingos da Silva Santa Fé do Sul SP Adilson Vítor De Sousa Teófilo Otoni MG Carlos de Pina Ferreira dos Santos Aparecida de Goiânia GO Cristian Gonçalves Foz do Iguaçu PR Izaías Gomes da Silva Santana PA José Sidnei Dantas Cianorte PR Daniel da Silva Rodrigues Palmeiras de Goiás GO Ednélson Honorato De Paiva Tupã SP Marcondes Hermes Cardoso Goiânia GO Roberto Cosme dos Santos Assis Chateaubriand PR Sirineu Panini Fretez Campo Novo do Parecís MT Abraão Pereira da Silva Cuiabá MT Eurípedes Silva de Albuquerque Rio Verde GO Rodrigo Campelo Ferreira Paço de Lumiar MA Ednélson Vieira Duarte Jeova Batista Ribeiro Goiânia GO José Carlos Cruz Campo Mourão PR Geraldo Gomes De Oliveira Filho Unaí MG Gilberto do Nascimento Governador Valadares MG João Firmo de Melo Ilha Solteira SP Manoel Messias da Silva Caldeira Cianorte PR Sebastião Gerônimo de Oliveira Ivaiporã PR
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AGOSTO 2016
Igreja em ação
2ª IPR de Teófilo Otoni promove eventos para crianças e adolescentes Noite dos Talentos 2016 No dia 21 de junho, o ministério “Canta Criança” da 2ª IPR de Teófilo Otoni realizou a " Noite dos Talentos 2016". Os alunos apresentaram os talentos que têm desenvolvido nas oficinas do “Canta Criança”. Apesar do nome "Canta Criança", os alunos do projeto vão dos 4 aos 17 anos. Durante a semana, são ministradas aulas de violão, bateria, teclado, teatro e flauta doce. Neste ano, teve início o coral infantil, que abrange crianças de
4 a 10 anos, sob a liderança do irmão Marcos Dothling. O “Canta Criança” oferece, também, aulas de pintura. Um estande foi montado para expor e comercializar o trabalho dos alunos. Além do aspecto consolidador para a fé das crianças e adolescentes, o trabalho é de caráter evangelístico. Muitos alunos não têm seus pais na igreja e estes são convidados para presenciar a apresentação dos filhos, sendo, então, criada a oportunidade de evangeliza-
ção. Muitos já se firmaram na igreja por meio desse trabalho. O “Canta Criança” tem rendido frutos para a igreja, formando novas gerações de músicos. Alguns líderes de departamentos da igreja foram lapidados nas aulas e oficinas. Com o aprendizado da música, alguns ex-alunos, hoje, ministram aulas de música na rede pública de ensino de Minas Gerais, graças ao programa "Música na Escola" de-
senvolvido pelo governo do Estado. “A 2ª IPR agradece a Deus pelas bênçãos derramadas sobre esse ministério. Agradece, também, pelos diversos professores que já se gastaram e deixaram-se gastar por essa causa. E, finalmente, agradece ao Senhor pela coordenadora, irmã Zilly Linhares, que tem atuado de forma incansável há mais de uma década junto a esse ministério. A Deus toda glória”, declarou o Pr. João Ferreira.
No domingo, dia 26, na EBD, falou o jovem Adriano Oliveira, e à noite ministrou o presbítero Jackson Alves, ambos de Teófilo Otoni. Foram ministrações abençoadas e edificantes. A organização do congresso ficou sob a responsabilidade do casal Carlos Henrique Pimenta e Neusiane Fernandes.
O pastor Vanderlei Nascimento Moraes agradeceu a Deus pela equipe que trabalhou na organização do evento e convocou todos os membros para abraçar, acompanhar, apoiar, acolher e interceder pelos adolescentes da igreja, informou o pastor João Ferreira.
Congresso de Adolescentes Nos dias 25 e 26 de junho, foi ocorreu, na 2ª IPR de Teófilo Otoni, o 2º Congresso Anual de Adolescentes. No sábado, dia 25, foram realizadas atividades diferenciadas. Inicialmente, houve uma reunião em que a professora Marília Cruz ministrou aos participantes. Depois, para as meninas, foi organizado um Spa,
Todos temem a morte; ninguém quer morrer. Há, porém, um outro tipo de morte. Em linguagem metafórica, podemos falar de uma morte em nossos sentimentos e desejos. O nosso “eu” deve ser esquecido, para que a vontade de Deus se manifeste poderosamente em nós. Jesus disse: “Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto” (Jo 12:24). O grão de trigo ainda em vida é apenas um grão de trigo e nada mais. Todavia, ao cair no solo e morrer, nascerá uma árvore que dará muito fruto. Esta sempre foi a pedagoAGOSTO 2016
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onde profissionais da área da beleza e estética ofereceram corte de cabelo, unha, limpeza de pele, hidratação, escova, chapinha, etc. Já, para os rapazes, foi organizado um campeonato de videogame. Foi também oferecido um saboroso lanche, preparado pelas professoras das classes do departamento de adolescentes.
É preciso morrer
gia de Jesus: usar de metáforas e parábolas para ensinar a verdade. Não é o meu corpo que precisa morrer, mas sim as minhas vontades, minhas opiniões, meus desejos, minha carne. A minha natureza terrena é que deve morrer, como ensina o apóstolo Paulo: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é a idolatria” (Cl 3:5). Jesus, por meio de um simples grão de trigo, ensina que, se eu deixar morrer a vontade da carne, muitos frutos serão produzidos no reino de Deus. Caso contrário, apenas uma semente permanecerá. Convenhamos, isso não
é nada fácil para o ser humano. Quando a escolha oscila entre o certo e o errado, é mais fácil, pois temos a Bíblia, é só consultar. Mas, quando se trata de fazer do meu jeito ou do seu; ou ainda, quando se trata de uma questão de estilo, aí a chapa esquenta, porque ninguém quer abrir mão de sua opinião. Até nas orações, quando substituímos o “eu quero” pelo “Tu queres”, mais frutos são produzidos. O maior exemplo está na oração de Jesus no Getsêmani. Mesmo transpirando sangue pela agonia do Calvário que aproximava, colocou em primeiro lugar a vontade do Pai: “Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem que Jornal Aleluia
eu o beba, faça-se a Tua vontade” (Mt 26:42). O agradecimento e o pedido na oração são influenciados pelos meus desejos. Quando eu aprender a orar pedindo a morte para as “sementes de trigo” da minha vida, serei abundantemente frutífero e abençoado. É preciso morrer para dar frutos no reino de Deus. Sei o quanto isso é difícil, mas nada acontece sem esforço e abdicação de nossos desejos. Afinal, nossos desejos nem sempre se compatibilizam com os desejos de Deus. Marcos Aparecido de Toledo Advogado, empresário e teólogo Lençóis Paulista, SP 5
Nossos pastores
30 anos servindo ao Se
A trajetória ministerial de três décadas do Pr. Rubens Paes, diretor d
Por Pr. Rub Dominical. Talvez, por isso, não consiga entender o desprezo que alguns nutrem pela EBD. Na minha infância, também fui pastoreado pelo Pr. Nilton Tuller, na IV IPI de Assis. Pr. Rubens, seu filho Gustavo e sua esposa Gisele. Com a chegada do movimento de Em agosto de 1986 comecei a trabalhar na Junta de Publicações renovação espiritual, minha mãe (Gráfica Aleluia) como redator deixou a IPI e foi para a Igreauxiliar. Não imaginei que essa ja Presbiteriana Independente carreira duraria tanto tempo. Eu Renovada; depois, IPR – Igreja não poderia deixar de registrar, Presbiteriana Renovada. Fui junnesta edição, minha gratidão a tamente com ela. O pastor Abel Deus pela oportunidade de servi- Amaral Camargo me batizou -lo nos últimos 30 anos na Gráfi- por imersão em 25 de janeiro de 1976, aos catorze anos de idade. ca e Editora Aleluia. Foi nessa época que o Senhor faUma vocação lou fortemente ao meu coração, Minha trajetória na IPR vem vocacionando-me para o sagrado desde sua fundação. Quando nas- ministério. ceu a IPIR – Igreja PresbiteriaCom a vocação veio o desena Independente Renovada - em jo de estudar Teologia. Com 16 1972, lá estava eu, conduzido por anos, fui para Seminário e Insminha mãe. Éramos oriundos da tituto Bíblico de Cianorte. FiIgreja Presbiteriana Independen- quei lá dois anos (1978 e 1979). te. Eu estava para completar 11 Ávido por estudar em uma das anos. Cresci na igreja. Fui batimais bem-conceituadas escolas zado por aspersão aos seis meteológicas da época, em janeiro ses pelo saudoso reverendo Azor de 1980 fiz minha matrícula na Etz Rodrigues, na I IPI de Assis. Faculdade Teológica Batista de Cresci ouvindo seus sermões, São Paulo, em Perdizes. Aprendi frequentando a Escola Bíblica muito aos pés de grandes mestres, como o Dr. Russel Shedd. A I IPR de Osasco tornou-se minha igreja. Ronaldo Tavares foi o pastor que me acolheu. Quanta gratidão tenho a Deus por ele e, também, pelos meus familiares que me abrigaram em Osasco. Quando concluí o bacharelado em Teologia em São Paulo, o pastor da Igreja Batista de Perdizes me chamou para trabalhar com ele, pastoreando os jovens. Embora honroso o convite, não o aceitei. Afinal, durante os quatro Seminário e Instituto Bíblico de anos de estudos, eu trabalhara na Cianorte, PR - 1978. I IPR de Osasco. De lá saíra par6
Jornal Aleluia
te do meu sustento. Eu não podia virar as costas para a minha denominação. Em dezembro de 1983, fui recebido na IPR. À época, éramos chamados de “evangelistas” (hoje, pastores auxiliares). Nos primeiros anos de ministério pastoral, auxiliei o pastor Ronaldo Tavares na I IPR de Osasco; também pastoreei duas congregações presbiteriais em Carapicuíba. Fui o responsável por alguns cursos teológicos por extensão que eram ministrados no Presbitério de Osasco. Por algum tempo, lecionei no Instituto Bíblico Jovens da Verdade, que ficava na Praça da Sé, em São Paulo, e também na Missão Antioquia, em Araçariguama, SP. Trabalhei na secretaria da Mispa e morei em Palmital, SP, quando foi dado início à IPR daquela cidade.
O convite para trabalhar na gráfica Em 1986, recebi o convite do professor Joel Ribeiro de Camargo para trabalhar na Gráfica Aleluia. O pastor Valteno Hercílio de Oliveira, então redator, estava deixando a Gráfica e indicara meu nome para substituí-lo. Havíamos sido contemporâneos nos tempos da Faculdade Teológica. Lembro-me das enormes dúvidas que tive. À época eu era funcionário de Edições Vida Nova, em São Paulo. Cursava uma pós-graduação em Novo Testamento na Faculdade Teológica Batista de São Paulo, orientado pelo Dr. Shedd. Mas tomei a decisão de deixar a capital paulista e mudar-me para Arapongas. Em 1996, dez anos depois que eu residia no Paraná, fui novamente convidado para voltar a trabalhar na Vida Nova. A proposta era muito atraente. Novamente, as dúvidas foram grandes. Mas fiquei em Arapongas.
Minha ordenação não foi um ponto pacífico no Presbitério de Londrina. Como meu trabalho era na editora, e não em uma igreja local, alguns membros do Presbitério se opunham a que eu fosse ordenado. Talvez não compreendessem a natureza do meu chamado.
Ordenação ao pastorado pelo Presbitério de Londrina - abril/1987.
Em Arapongas, trabalhando na gráfica, auxiliei o pastor Marcos Antônio Pereira, atendendo algumas congregações, pregando, ensinando. Em Arapongas fiz grandes amigos, constituí família. Aqui estudei Letras; em Londrina, na Universidade Estadual, estudei Direito. Fiz tudo sempre pensando no crescimento que o conhecimento nos traz.
Meu púlpito, uma mesa Ao longo destes trinta anos de atividades na Editora Aleluia tenho procurado fazer meu trabalho com muita dedicação. Sei da grande responsabilidade que pesa sobre meus ombros. O caminho em que o Senhor me colocou para anunciar sua Palavra foi por meio do trabalho editorial. O púlpito que ele me deu foi uma mesa. Os ouvintes, estes não sei quantificar.
Nas dependências da Editora Aleluia 1994. Edição 420
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Nossos pastores
enhor na Editora Aleluia
da Junta de Publicações da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil
bens Paes Lembro-me da primeira revista de EBD em que trabalhei na Editora Aleluia. Foi a de número 19, intitulada “Jesus Cristo é o Senhor”. Foi publicada em dezembro de 1986 para utilização no primeiro semestre de 1987. Hoje estamos na revista de nº 91. Participei da editoração de todos os números, sem exceção. Na maioria das edições, ajudei a preparar o currículo. Em todas elas, dediquei-me à preparação de texto, à revisão de estilo e de conteúdo, além de fazer a diagramação. Foram tantos trabalhos ao longo desses trinta anos. Publicação de revistas de estudos bíblicos, traduções de livros, redação de artigos e folhetos, elaboração do Jornal Aleluia. É tanta coisa que não dá para enumerar. O trabalho, porém, nunca é individual, mas sempre em equipe. Sem os escritores, não publicaríamos nada. Sem gente competente por perto, não avançaríamos. Durante duas décadas, trabalhei como auxiliar ao lado do professor Joel Ribeiro de Camargo. Em minha jornada na Editora, os pastores Davilson José de Araújo e Francisco Araújo Barretos Neto também foram companheiros.
Com o prof. Joel e o Pr. Davilson, em São João Clímaco, SP.
Mais recentemente, o pastor Sebastião Alves Ferreira Júnior auxiliou na elaboração de currículos e na revisão de revistas. Não poderia deixar de mencionar a atual redatora auxiliar Luana Cimatti Zago Silvério, que tem mostrado enorme competência no trabalho editorial. Graduada em Letras e em Teologia, é AGOSTO 2016
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também mestre em Linguística. E conto com a equipe de profissionais gráficos, competente e dedicada, sob a gerência de Ivan Mazzaron de Aguiar, que trabalha na gráfica há 27 anos. Quando digo que uma mesa tem sido meu púlpito, refiro-me ao prazer de ser, assim, um instrumento para colocar nas mãos de milhares de pessoas estudos bíblicos que propiciarão debates saudáveis em torno da Palavra de Deus. Críticas ao nosso trabalho existem. Mas ao longo do tempo a gente aprende a conviver elas. Algumas são mais ácidas. A gente absorve aquelas que ajudam a edificar e despreza as procedentes de fontes duvidosas.
Nosso mercado editorial
caído em uma linha férrea. Essa pessoa, em profunda crise, leu o folheto, procurou uma igreja e lá entregou sua vida a Cristo. Depois, enviou-nos a carta, relatando sua experiência. Quantos outros casos semelhantes a esse haverá? Com frequência enviamos literatura para presídios. E recebemos cartas informando que as revistas e os materiais enviados são utilizados para estudos bíblicos entre os detentos. Sou entusiasta da Série Formação Cristã, para discipulado. Já foram vendidos mais de 94 mil exemplares da série. Lembro-me do dia em que a professora Ednalda Maria Montanha veio até mim com uns cadernos, com espiral, interessada na publicação. Vi o material, manuseei os livros. Demos, então, os passos necessários para disponibilizar essa literatura tão relevante. Já recebemos muitos testemunhos de pessoas que tiveram a fé consolidada por meio dessa série. Publicamos, há alguns anos, a Bíblia com o Hinário Aleluia. Alguns não acreditaram no projeto. Talvez desconhecessem o uso que ainda se faz do hinário na seara presbiteriana renovada. E vendemos mais de cinco mil exemplares. Recebo, constantemente, pedidos de uma nova edição. Porém, os custos são altos e não temos previsão de nova edição. O Hinário Aleluia é um dos produtos que mais vendemos.
Houve um tempo em que a Editora Aleluia alcançava apenas os presbiterianos renovados. Ampliamos nosso mercado. Hoje, grupos das mais variadas denominações utilizam nossa literatura. Dentre elas, há igrejas das Assembleias de Deus, do Evangelho Quadrangular, metodistas, presbiterianas, batistas, etc. Nossas revistas de EBD têm ampla aceitação. Elas nunca foram publicadas com a pretensão de serem manuais de teologia. A linguagem direta, o intuito não polêmico, o estilo simples são marcas de nossas publicações. Mantemos a fidelidade às Escrituras, fruto do nosso compromisso com a verdade bíblica. Já imprimimos milhões de folhetos com mensagens evangelísticas. Lembro-me de que, certa vez, recebemos uma carta de alguém que encontrara um de nossos folhetos no chão. Salvo engano Culto de celebração pelos 25 anos de ministério do prof. Joel à frente da Aleluia - 1999. meu, o folheto estava Jornal Aleluia
Não damos conta de produzir tanto hinário para atender a demanda. Lançamento da pedra R e f o r - fundamental da Gráfica m u l a m o s Aleluia - 23/10/1992. há algum tempo o Hinário Aleluia com Música. A edição anterior tinha alguns problemas que foram corrigidos. Com a nova edição, os músicos não precisam mais virar as páginas do hinário na hora de executar as melodias. E incluímos nessa edição as cifras. Recentemente, foi reformulada toda a parte visual da revista Mel e Leite. O material ficou excelente.
Cópias ilegais Não tenho como negar que é revoltante saber que, em muitas igrejas, utilizam cópias de materiais que publicamos. Isso não deveria acontecer. É um desrespeito para com o autor e para com os editores.
Como é bom fazer a obra do Senhor e ver os frutos Nestes 30 anos vi a Gráfica Aleluia crescer. Trabalhei 20 anos ao lado do professor Joel Ribeiro de Camargo. A Gráfica Aleluia foi a realização de seu sonho. E ele fez desse trabalho seu ministério. Nas duas décadas em que trabalhamos juntos, vi muito de perto sua dedicação a esta causa. Sempre fui admirador do seu trabalho. Contemplei suas lutas administrativas, suas preocupações por causa da falta de recursos financeiros. Lembro-me de suas falas nas assembleias, reivindicando maior apoio dos pastores à instituição. 7
Nossos pastores Quando o professor Joel se aposentou, em dezembro de 2005, fui chamado pela Diretoria Executiva da Igreja e convidado para assumir a direção da Junta de Publicações. Eu sabia que a tarefa seria árdua. Porém, diante do apoio que me foi prometido pela Diretoria Executiva, aceitei o desafio. Nunca havia almejado a direção da Junta de Publicações. Mas entendi que, como já estava na instituição, poderia dar seguimento ao meu ministério aqui, especialmente com a promessa de que seria apoiado pela Diretoria da Igreja. Desde janeiro de 2006, tenho estado na direção da instituição. Já se foram dez anos. Há cerca de três anos adquirimos uma impressora Heidel-
berg 4 cores. Antes de comprar o equipamento, vimos a máquina acompanhados pelo presidente da Igreja, pastor Advanir Alves Ferreira, e pelo vice-presidente da Junta de Publicações, pastor Adilton Aparecido da Silva. Fomos incentivados a adquirir a máquina. Caso contrário, a gráfica perderia completamente a competitividade. Compramos, também, alguns outros equipamentos voltados para acabamento de serviços gráficos. Estamos, ainda, pagando a impressora. A mensalidade é alta.
úno atividades administrativas, além das editoriais. Tenho visto que o tempo que eu poderia dedicar à criação de projetos, a traduções, a revisões vem sendo subtraído pelas demandas que a administração exige.
A Gráfica Aleluia, como sempre digo, tem dois braços. Um é o editorial, que atende as igrejas. Diariamente, hinários, folhetos, livros, revistas de EBD, materiais para secretaria e tantos outros recursos são enviados para todas as reOs dois braços giões do Brasil. Outro braço da Gráfica e Editora da instituição é voltado para Aleluia os serviços comerciais. ImAdministrar não é tarefa fá- primimos catálogos, folders, cil. Estar à frente de uma ins- panfletos. Enfim, todo tipo de tituição não é brincadeira. Re- material gráfico.
No entanto, a igreja utiliza pouco sua gráfica e editora. Os serviços comerciais respondem por cerca de 80% do faturamento mensal da empresa, enquanto as vendas para as igrejas giram em torno dos 20%. Isso quer dizer que, a cada R$ 100,00 vendidos, R$ 80,00 são referentes a serviços comerciais; apenas R$ 20,00 provêm de vendas para igrejas. Talvez seja o momento de a da igreja repensar a instituição e estudar novos rumos que lhe queira dar. O Brasil enfrenta dura crise. O momento econômico não é nada agradável para as empresas. Estamos também sentindo, duramente, os efeitos desse momento. Cortes no quadro de funcionários vêm sendo feitos.
Com o Pr. Nilton Tuller.
Durante a inauguração da livraria, em Arapongas - 1987.
Com o Pr. Ivailton, diante do primeiro computador adquirido pela editora - um TRS 80. Participando de treinamento para editores cristãos, em Colorado Springs, Estados Unidos - 2000.
Em Erlangen, Alemanha, em uma editora, reunido com pastores luteranos - 1997.
Com equipe de colaboradores da Gráfica Aleluia e o Pr. Marcos A. Pereira e sua esposa Selma - 1988. Participando de treinamento para editores cristãos, em Colorado Springs, Estados Unidos - 2000.
Em Munique, Alemanha, em visita à Verlag Evangelisch Pressverband - Junta de Publicações Luterana, durante intercâmbio de grupo de estudos promovido pelo Rotary Club - 1997.
Na Editora Aleluia, década de 1990.
Quanto a mim, depois de três décadas na editora, vejo que o fim da carreira vai se aproximando. Não sei quanto tempo ainda du-
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rará. Certamente não serão mais muitos anos. O ritmo de trabalho é desgastante e, muitas vezes, solitário. Sabemos, porém, que novas gerações estão chegando. São pessoas competentes, com nova visão, cheias de energia e aptas para o trabalho. Não posso deixar de dizer que nós, vocacionados, sentimos prazer em deixar-nos gastar na obra Jornal Aleluia
do Senhor. Dinheiro não é, nunca foi e nunca será minha motivação. Gosto de sempre cantarolar este hino, fazendo dele meu lema:
No serviço do meu Rei eu sou feliz, Obediente e corajoso; Na tristeza ou na alegria sei sorrir, No serviço do meu Rei.
No serviço do meu Rei eu sou feliz, Satisfeito, abençoado; Proclamando do meu Rei a salvação, No serviço do meu Rei.
No serviço do meu Rei eu sou feliz, Jubiloso e consagrado; Ao seu lado desafio a todo mal, No serviço do meu Rei.
No serviço do meu Rei Minha vida empregarei; Gozo, paz, felicidade, Tem quem serve a meu bom Rei.
No serviço do meu Rei eu sou feliz, Venturoso e decidido; Quanto tenho no serviço gastarei, No serviço do meu Rei. Edição 420
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Missões
Mispa, preparando obreiros para a seara do Senhor Lançamento do Curso de Missiologia em Serra Talhada, PE Nos dias 17 e 18 de junho, foi realizado o primeiro módulo do Curso de Missiologia, em Serra Talhada, no sertão de Pernambuco. A disciplina “Introdução à Missiologia” foi ministrada pelo professor Pr. Paulo
César. “Louvamos a Deus por este grande sonho que se realizou e agradecemos a todos que estão apoiando a formação de obreiros no sertão nordestino”, declarou o Pr. Samuel Maschio, coordenador do curso.
Formatura CCM 2016 Em 2 de julho, foi realizado na IPR da Vila Rodrigues, em Assis, SP, o culto de formatura da Turma 2016 do Curso de Capacitação Missionária da Mispa. Estiveram presentes, compondo a mesa de honra, a prof. Edilene de Ataídes, o Pr. Florencio de Ataídes, a missionária Vera Risatto e o pastor Sebastião A. Ferreira Júnior. Formaram-se 14 alunos, de diferentes regiões do país. A partir de agora, poderão desenvolver o projeto que fizeram no decorrer do curso.
Você, que tem um chamado missionário, pode vir preparar-se na EMPA – Escola de Missões Priscila e Áquila.Contatos por email: empa@mispa. org.br; por telefone: (18) 3302-6800.
O JEM - Jovens em Missão realizou esse evento em parceria com irmãos de várias partes do Brasil, contando com 46 participantes, que levarão consigo os ensinamentos e experiências para toda a vida.
Você, adolescente, jovem e líder poderá participar do EMUF 2017. Contatos por email: jem@mispa.org.br; facebook.com/jovensmispa; telefone: (18) 3302-6800. Visite a homepage da Missão Priscila e Áquila: www.mispa.org.br.
EMUF 2016 A EMUF – Escola de Missões Urbanas de Férias 2016 – tem como finalidade o despertamento missionário e a capacitação de jovens e líderes. Realizada de 4 a 10 de julho, houve devocionais, palestras, oficinas, vigília e visita
à Casa de Recuperação Maanaim. Ao final, os participantes fizeram evangelismo de casa em casa em um bairro da cidade e cultos numa escola para toda a comunidade. O culto de encerramento foi na IPR do Pq. Universitário de Assis, SP.
Presidente da Mispa visita o Presbitério de Teófilo Otoni
Nos dias 4 a 8 de junho de 2016, o Presbitério de Teófilo Otoni recebeu a visita do presidente da Mispa, pastor Florencio Moreira de Ataídes. Durante sua estada na região, o presidente visitou igrejas do Presbitério, divulgou o trabalho da Missão e esteve com pastores, edificando os renovados do nordeste de Minas Gerais. No dia 5, o pastor Florencio participou da reunião extraordinária do Presbitério e ministrou aos presentes. Também pregou no
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culto de pré-inauguração do novo templo da Congregação Presbiteriana Renovada de Novo Cruzeiro. No dia 6, ministrou na 2ª IPR de Teófilo Otoni e fez uma abençoada e descontraída visita ao pastor Altair Batista Linhares, fundador da Mispa. Teve a rica oportunidade de ouvir histórias e testemunhos. Ambos trocaram experiências, além de discutir projetos e sonhos, numa noite muito agradável. No dia 7, ministrou na 3ª IPR. Encerrou sua visita ministrando
na 1ª IPR, onde a Mispa foi gerada. Esse dia foi marcado por um encontro de gerações da diretoria da Mispa, estando presentes o atual presidente, Florencio Ataídes, o primeiro presidente e vice-presidente da Missão, pastores Altair Batista Linhares e Vanderlei N. Morais. Pioneiros da IPR em Teófilo Otoni, que presenciaram o nascer da Mispa, também se fizeram presentes, como a irmã Alda, além do casal Pedro e Erotides Dutra.
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O Presbitério de Teófilo Otoni agradece a Deus pelo privilégio de receber tão ilustre visita. A oração das igrejas da região é pelo avanço da missão em cumprir o propósito de levar o evangelho a Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra (At 1:8), sonho plantado por Deus no coração dos pioneiros, e que se mantém aceso no coração dos atuais gestores e missionários, informou o pastor João Ferreira, presidente do Presbitério de Teófilo Otoni.
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Reflexão Família
Independência ou morte! O grito de liberdade ecoado na cruz do Calvário “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / De um povo heroico o brado retumbante, / E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, / Brilhou no céu da pátria nesse instante. / Se o penhor dessa igualdade / Conseguimos conquistar com braço forte, / Em teu seio, ó Liberdade, / Desafia o nosso peito a própria morte! [...]” A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. O caso mais conhecido é o de Tiradentes, executado pela Coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu uma carta da Corte de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nessa ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil, e a presença de D. Pedro impedia esse ideal. D. Pedro, porém, respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico". Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o "cumpra-se", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência. O príncipe fez uma rápida viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os úl-
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timos acontecimentos, pois acreditavam que tudo isso poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole. Essas notícias chegaram às mãos de D. Pedro quando estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou: "Independência ou Morte!". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil. Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. D. Pedro recorreu a empréstimo da Inglaterra para pagar a independência brasileira. (Fonte: http://www.suapesquisa.com/independencia). Surge então uma pergunta: quais as lições prático-pedagógicas extraídas desse marco histórico que completa 284 anos? Como cristãos, o que podemos aprender com esse dia cívico-político? Verdade é que todo acontecimento, de qualquer espécie, tem sempre uma lição de casa a nos transmitir, ainda mais quando se trata de fatos que podemos relacionar às verdades bíblicas. Lição 1: O ato da independência do Brasil leva-nos a refletir sobre o momento da independência da hu-
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manidade proclamada por Cristo na cruz do Calvário, séculos antes de D. Pedro. Enquanto esse imperador proclamou a independência do Brasil com um grito e uma espada, junto ao rio Ipiranga, SP, rebelando-se contra a ordem vinda de Portugal, num ato legítimo de guerra, Jesus, transpassado por uma espada, bradou lá no Calvário: Independência ou morte. Ou seja, ele estava morrendo pela independência do pecado de toda a humanidade: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito, está tudo consumado” (Lc 23:46). Lição 2: O ato de independência do Brasil por D. Pedro foi a favor da nação brasileira, ou seja, uma atitude local, militar e governamental, que não envolvia valores espirituais, como a alma do brasileiro. O ato de independência proclamado por Jesus envolveu toda a humanidade, todo aquele que nele crê, visando livrar os pecadores da condenação eterna. Neste aspecto, Jesus morreu pela humanidade, enquanto D. Pedro não morreu pelos brasileiros quando bradou às margens do rio Ipiranga: Independência ou morte! Lição 3: O ato de independência e liberdade custou ao Brasil 2 milhões de libras esterlinas. D. Pedro precisou recorrer à Inglaterra e buscar empréstimos para pagar a Colônia Portuguesa. Com isso, o Brasil passou a ser um país independente, mas devedor. O preço pago por Jesus para dizer “independência ou morte” foi o seu próprio sangue, derramado na cruz (1Pe 1:19). Ele não precisou pegar empréstimo de ninguém, mas humilhou-se até a morte e morte de cruz (Fp 2:511). Estávamos em dívida com Deus, mas agora tudo está pago. Lição 4: D. Pedro, apesar de ter sido uma autoridade política muito importante para os brasileiros, foi um homem falho e mortal. Está sepultado, aguardando, juntamente com todos os mortos, o juízo final. Nessa ocasião, uns ressuscitarão para a vida eterna e outros para a vergonha eterna (Dn 12:2 e Ap 21:11-15). Jesus, por sua vez, morreu e foi sepultado, mas ressuscitou ao terceiro dia
(1Co 15:4). A morte, o inferno, Satanás e os demônios não puderam nem celebrar a morte de Jesus, porque no terceiro dia ele ressurgiu dentre os mortos (Mt 28:6). Lição 5: O grito de independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marcou o fim do domínio português e a conquista da autonomia política brasileira. Segundo a história, muitos morreram por essa causa, em nome de uma liberdade terrena. A morte de Jesus, por sua vez, é o marco mais relevante de todos os tempos, pois Cristo conquistou na cruz a liberdade espiritual da humanidade, que caminhava a passos largos para o inferno, dando-lhe a oportunidade de se livrar da morte eterna. Jesus morreu a nossa morte por esse ideal. Lição 6: O Brasil completa, no dia 7 de setembro de 2016, quase três séculos de independência política. Historicamente, é uma data para não ser esquecida, jamais. No entanto, o país continua escravo de uma economia instável e insustentável, deixando os brasileiros aterrorizados. O governo de D. Pedro passou, como tantos outros. O governo de Jesus jamais passará, pois é eterno. Diz a Bíblia que os salvos irão governar com Cristo nesta terra, por ocasião do milênio e, depois, estarão para sempre com Jesus nos céus (Is 60:10-15, Zc 14: 9, 1Ts 4:16-17). Lição 7: O dia 7 de setembro será sempre um momento para que as igrejas possam orar, jejuar e se consagrar com mais intensidade pelo Brasil, levantando nesse dia mãos santas e suplicando as misericórdias do Senhor (Sl 15, Lm 3:30, 1Tm 2:1-4). É um dia que nos desafia a sairmos às ruas (das regiões celestiais) e protestarmos, ajoelhados e humilhados perante o Senhor, em oração contrita, contra toda a corrupção, mentiras e falcatruas que têm dominado quase todos os setores da política brasileira (Ef 6:10-18.) Que Deus abençoe, proteja e salve o Brasil! Secretaria Central da IPRB Edição 420
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Família Igreja em ação
Presbitério do Grande ABCD realiza ENFARE 5 Nos dias 16 e 17 de julho, foi realizado o ENFARE 5 – Encontro das Famílias Renovadas do Presbitério do Grande ABCD. Foram dois dias de bênçãos. Houve participação de todas as igre-
jas do Presbitério com ministérios de louvor, peças teatrais, coreografia etc. Ministraram a Palavra o Pr. André Davi, do Ministério Jesus para as Nações; o Pr. Lucas de Paula, da IPR de Registro,
SP; e o Pr. Isaías Gomes, presidente do presbitério. “A cada ano Deus tem-nos surpreendido com esse evento, que se tornou uma festa anual em nosso presbitério, declarou o Pr. Isaías Gomes.
Congresso de Avivamento em Mauá, SP Pastor Manuel Sabino recebe título em Governador Valadares A IPR de Mauá, SP, promoveu natural de Deus sobre sua igreja”,
no mês de julho um Congresso informou Mylena Segatti. de Avivamento. As reuniões foram realizadas às terças, sextas e domingos. O tema foi do evento foi: "O fogo arderá continuamente sobre o altar, não se apagará" (Lv 6:13). Nesses dias, edificantes mensagens foram pregas. “Foram dias de muitas bênçãos e de um agir sobre-
O pastor Manuel Sabino Neto, da 2ª IPR de Governador Valadares, MG, recebeu o Diploma de Cidadania Honorífica, na Câmara Municipal daquele município, em 08 de julho de 2016.
Congregação em Montes Claros vive o perdão A Congregação da 1ª IPR de Montes Claros, MG, situada no bairro Cidade Industrial, realizou, de 4 a 10 de julho, a campanha “Perdoar é preciso”, com base nos textos de Pv 28:13 e Ef 3:14. Os preletores da semana foram Presb. Gilmar Ferreira dos Santos, Presb. Tiago Gonçalves, Diác. Alexandre Alves, Diác. Edmar Santos, Diác.ª Beatriz Pereira, Hélio Duarte e Willian Duarte. AGOSTO 2016
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O propósito do Presb. nos ensinou a viver e praGilmar Ferreira, diri- ticar o perdão”, declarou gente da Congregação e Ângela Gonçalves. idealizador da campanha, foi despertar os irmãos para a busca da virtude de perdoar. Viver o perdão é viver o evangelho de Cristo diariamente. “Foi uma semana em que Deus
Jornal Aleluia
"Ministro do Evangelho" Em 30 de julho, o Presbitério Sul de Minas, por meio de seu presidente, Pr. Agenor Pereira da Silva, concedeu ao Pr. Héverton Luiz Bacha o título de Ministro do Evangelho.
A entrega do título ocorreu na IPR de Lambari, MG, onde o Pr. Héverton iniciou seu ministério. Na ocasião, a igreja comemorou seu aniversário de 38 anos.
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Lançamentos Editora Aleluia Conheça a nova série de Josadak Lima
Formação Espiritual Integral
Faça o seu pedido! Série Estudos Bíblicos - nº 91
Movidos pela esperança A fé, o amor e a perseverança daqueles que aguardam o Filho de Deus
Estudos em 1 e 2 Tessalonicenses
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